Doutrinas fundamentais cristianismo

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Imprensa Cristã Lições de Escola Dominical 1º Trimestre/2016

Doutrinas Fundamentais

I g1 r ej a A s s e m b l e i a de D e u s Imprensa G u i Cristã n e eEditora nse


Editorial Imprensa Cristã - Editora da Sociedade Bíblica da Guiné Bissau, fundada pelo Missionário Pr. Lucas Alves Pereira com o objetivo de divulgar a Bíblia Sagrada como a única Escritura Divinamente Inspirada e sua mensagem como instrumento de salvação e transformação integral do ser humano e da sociedade. Revista da Escola Dominical - Periódico editado e impresso trimestralmente pela Sociedade Bíblica da Guiné-Bissau em exclusividade para a Igreja Assembleia de Deus Guineense.

Presidente de Sociedade Bíblica da Guiné-Bissau e da Imprensa Cristã Editora: Pr. Lucas Alves Pereira Presidente da Igreja Assembleia de Deus Guineense: Pr. Cláudio da Silva e Silva Vice Presidente da Igreja Assembleia de Deus Guineense: Pr. Augusto Mendes Comentarista: Pr. Lucas Alves Pereira Doutor em Teologia da Fé pela Universidade da Bíblia São Paulo/Brasil Supervisão: Missionario José Wilian Andrade

Impressão: Imprensa Cristã - Bissau/2015

SOCIEDADE BÍBLICA DA GUINÉ-BISSAU

Espalhando o Fogo do Evangelho na Guiné 2

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ÍNDICE

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01 Fundamentos da Nossa Fé

04

02 A Biblia Sagrada

07

03 A Estratégia do Inimigo

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04 O Milagre da Salvação

13

05 O Batismo nas Águas

16

06 Ministério Messiânico

19

07 O Nosso Consolador

23

08 O Batismo Com Fogo

26

09 Os Dons Espirituais

29

10 O Corpo de Cristo

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11 Anjos, Os Ministros de Deus

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12 Deus e o Homem

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13 O Fim de Todas as Coisas

Imprensa 42 Cristã Editora


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Aula 01

Fundamentos da Nossa Fé TEXTO ÁUREO: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoado dos que o buscam.” Hebreus 11.6

CRIOL: “Ninguin ka pudi pui Deus kontenti ku el sin fe, pabia kil ku na bai pa el i ten ku fia kuma el i ten, kuma i ta da pagamentu tambi pa kilis ku buskal.” Ebreus 11.6

Introdução A Fé é o fundamento do Cristianismo, mas qual o significado da palavra Fé? Fé é crer em algo, acreditar em alguma coisa. Quando o homem deixa de acreditar nas coisas passa a ser um homem cético e na vida espiritual esse é o risco que correm as pessoas que não desejam conhecer a Deus, passam a desacreditar que Ele existe e se afastar cada dia mais do propósito divino da Salvação assim sendo não podem agradar a Deus já que se tornaram

céticos, descrentes, quanto à realidade espiritual em que vivem. Ao crer que Deus existe e acreditar nEle, torna-se possível receber a salvação de Deus pois o homem toma conhecimento da vida pecaminosa que está levando e se aproxima de Deus com humildade e arrependimento. A fé é o firme fundamento (cf. Hb 11 . 1 ) , o fi r m e f u n d a m e n t o somente pode ser lançado por Deus, portanto a Fé, como veremos a diante, vem apenas de Deus e não das nossas obras.

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1 - A Fé em Deus. Hebreus 11.1 e 6 diz: “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Esses textos nos definem o que é a Fé e nos dizem que para se chegar a Deus devemos primeiramente crer que ele existe, ou seja, é impossível nos aproximarmos de alguém que não acreditamos que ele exista. Em segundo passo devemos crer que ele é poderoso para dar o galardão (recompensa) para aqueles que o buscam, é muito natural as pessoas dizerem que creem em Deus mas não acreditam que receberão dele aquilo que buscam. Deus é poderoso para cumprir suas promessas como escreveu Paulo aos Filipenses 1.6: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Jesus assevera: “…Credes em Deus, crede também em mim. João 14.1. 5

2 - A Fé em Jesus Cristo. João 6.40: “De fato, esta é a vontade daquele que me enviou: que todo aquele que vir o Filho e nEle crer tenha a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia”. É importante compreender o relacionamento entre a vontade de Deus e a responsabilidade humana. Não é da vontade de Deus que o homem pereça, mas o homem possui a liberdade de escolher o seu Senhor, se deseja servir a Deus, ou se deseja servir ao diabo. O homem foi criado por Deus para a salvação, porém ao pecar se afasta de Deus e torna impossível a salvação (cf. Isaías 59.2), mas Deus em sua infinita misericórdia nos deu seu Filho amado para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna (cf. João 3.16). A Fé em Jesus Cristo é que propiciará a salvação. 3 - A Fé Natural e Fé Salvífica. A fé natural é a capacidade humana de crer em alguma coisa possível e alcançável não passando do simples fato de acreditar em alguma coisa. Por outro lado a Fé Salvífica é a fé dada por Deus através do Espírito Imprensa Cristã Editora


Santo para que possamos crer que Deus existe e assim agradar a Deus. A Fé Salvífica é dada por Deus para nos propiciar a Salvação e não é dada devido ao nosso próprio esforço, mas sim pela graça e infinita misericórdia de Deus, no entanto para que ela possa operar em nossa vida dependerá de nossa obediência a Deus, sendo assim a fé e a obediência andam sempre juntas. sendo definida assim: Fé Salvífica = Fé + Arrependimento. O capítulo 11 de Hebreus demonstra a natureza do único tipo de fé aceita por Deus e que triunfará na pior das situações. É uma fé que crê nas realidades espirituais (v.1), que leva a justiça (v.4), que busca a Deus (v. 6) que crê na sua bondade (v. 6), que tem confiança na sua palavra (vv. 7,11), que obedece aos seus mandamentos (v. 8), que vive segundo as promessas de Deus (vv. 13,29), que rejeita o espírito deste presente mundo mau (v. 13), que vê o invisível (v.27), que pratica poderosos atos de justiça (vv. 33-35), que sofre por amor a Deus (vv. 25,35-38) e que não volta àquela pátria donde haviam saído essa pátria que o autor fala 6

é o mundo com todo o seu sistema diabólico de cerimônias e práticas de feitiçarias (vv. 14-16). 4 - A Fé na Atualidade. Com o desenvolvimento e explosão da ciência e tecnologia somos levados a crer primeiramente nas soluções humanas para os nossos problemas. Ao conquistar riquezas logo deixamos de confiar em Deus e depositamos nossa confiança no dinheiro. Ao primeiro sintoma de uma doença buscamos primeiramente os médicos. E assim nos afastamos de Deus por deixar de confiar no p o d e r d e n o s s a l v a r. P a r a fortalecer nossa fé em Deus devemos seguir quatro passos: 1. Crer em Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador; 2. Se arrepender do pecado e se afastar dele; 3. Obediência a Palavra de Deus (cf. Rm 1.5b). 4. S i n c e r a d e d i c a ç ã o pessoal e fidelidade a Jesus Cristo que se expressa por amor, gratidão e lealdade a Deus.

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Aula 02

A Bíblia Sagrada TEXTO ÁUREO: “ To d a E s c r i t u r a é i n s p i ra d a p o r D e u s e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver”. 2 Timóteo 3.16. Introdução A Bibliologia é a matéria que estuda a Bíblia Sagrada interpretando-a como Palavra de Deus e destacando pontos importantes para a compreensão atual tais como: A Formação da Bíblia, a Inspiração Divina, Palavra de Deus Infalível. O estudo da Bíblia Sagrada deve levar em consideração o fato de que apesar de ter sido escrita por inspiração divina as palavras possuem significados humanos e,

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CRIOL: "Tudu skritura, i Deus ku nspiral; i ten purbitu pa nsina, pa raprindi, pa kurizi, pa mostra manera di yanda diritu" 2 Timótiu 3.16

portanto devemos interpretá-las corretamente. Além disso, devemos buscar o conhecimento a respeito das circunstâncias em que a passagem que lemos foi escrita para que possamos compreender melhor a mensagem que Deus tem para nós hoje. Não podemos cometer o erro de acreditar, por exemplo, que uma Carta só é válida para a Igreja que foi destinada na época que foi escrita. A regra de ouro da interpretação bíblica é a seguinte: Imprensa Cristã Editora


qualquer passagem deve apontar para Jesus Cristo. Ao ler um texto bíblico devemos identificar a referência a Jesus Cristo, caso isso não seja possível é sinal de que estamos interpretando errado e devemos rever nossos conceitos. 1 - A Formação da Bíblia Sagrada. A Bíblia Sagrada, também chamada de Cânon Sagrado, levou vários séculos para ser consolidada no formato que temos hoje em nossas mãos. Levou 1.600 anos para ser escrita e passou por vários concílios para ser reconhecido cada um dos livros que compõe a Bíblia, sendo escrita por mais de 40 autores com 39 livros compondo o Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. Os livros que compõe a Bíblia passaram por criteriosos estudos para averiguar a autoria e a inspiração divina do livro, o texto deveria notoriamente conter a inspiração do Espírito Santo. Em relação ao texto estudava-se: o conteúdo, as doutrinas, o caráter edificativo, a harmonia da parte com o todo e em relação ao autor verificava-se 8

se era digno de confiança e com notória proximidade de Deus. 2 – A Divina Inspiração. As palavras das Escrituras devem ser consideradas palavras do Espírito Santo. A Divina Inspiração significa que o Espírito Santo exerceu sobre os escritores uma ação sobrenatural que os levou a produzir, de maneira infalível, única e sobrenatural, a Palavra de Deus, em diferentes lugares e em diferentes épocas, livros individuais que se completam e concordam entre si não sobrando espaço para dúvida e discussão. Nenhum outro livro foi inspirado por Deus de maneira sobrenatural e inconfundível e nenhum outro livro exerceu tanta influência sobre o ser humano e sobre toda a humanidade como a Bíblia Sagrada exerce até o dia de hoje. 3 – A Bíblia é Infalível. Dizer que a Bíblia é Infalível significa dizer que tudo o que está registrado nela irá se cumprir independente da vontade humana. Mesmo que o homem procure formas de impedir o cumprimento da Palavra de Deus, Imprensa Cristã Editora


ele não terá êxito, pois está escrito em Isaías 55.10 e 11: “Como a chuva e a neve descem dos céus e não retornam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, a fim de que ela produza sementes para o semeador e pão para os que dele se alimentam, assim também acontece com a Palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas realizará toda a obra que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.”. Sendo assim concluímos a respeito da Bíblia que: suas promessas são rigorosamente cumpridas, suas profecias se cumprem de forma detalhada e clara e o Plano da Salvação é executado apesar das oposições satânicas. 4 – Interpretação Bíblica. Existem algumas regras que devem ser observadas ao interpretar a Bíblia Sagrada. Levando-se em consideração ser a Palavra de Deus não podemos atribuir a Bíblia um significado que seja conveniente para nós. No entanto devemos buscar em Deus a interpretação correta a fim 9

de não pecarmos e levarmos outras pessoas a pecar. Regras de Interpretação a. Interpretação Literal – Leva em consideração o significado das palavras b. Iluminação Espiritual – Buscar em Deus a iluminação, a revelação. c. Princípios Gramaticais – Seguir corretamente as r e g r a s d e o r t o g r a fi a e concordância. d. Contexto Histórico – Levar em consideração as circunstâncias em que foi escrita. e. E n s i n o T e o l ó g i c o – Podemos seguir a interpretação dos Mestres. (Ef. 4.11). f. Simetria Bíblica – A Bíblia interpreta a si mesma. Todas as doutrinas bíblicas fundamentam-se em vários pontos da Bíblia e não podem ser contrariados por nenhuma passagem sequer.

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Aula 03

A Estratégia do Inimigo TEXTO ÁUREO: “Porque o Salário do Pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por intermédio de Cristo Jesus, nosso Senhor!”. Romanos 6.23

CRIOL: “Pagamentu di pekadu i mortu, ma kil ku Deus ta danu di grasa i vida ku ka ta kaba, pabia di Kristu Jesus no Siñor" Romanus 6.23

Introdução Apesar do nome do estudo tratar diretamente do pecado e ao longo da lição o olhar se volte quase que exclusivamente para o fato pecaminoso, não podemos esquecer que estamos aprendendo o que é o pecado para evitá-lo e que devemos sempre lembrar que Jesus Cristo é a garantia de perdão para nossos pecados. O nome da matéria que estudaremos é Hamartiologia, esse nome é uma junção de duas

palavras gregas hamartia (pecado) logos (logia = Estudo). Essa palavra é encontrada e s p e c i fi c a m e n t e n o N o v o Testamento no original Hatta’t que s i g n i fi c a e r r a r o a l v o propositalmente, ou seja, acertar outro alvo diferente do alvo proposto. A queda do homem, registrada em Gênesis capítulo 3, é a origem do pecado e consequentemente de todo o mal sobre a humanidade. Eva sabia que não podia comer do fruto da árvore proibida, no entanto

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engodada pela serpente, Satanás, ela aceitou cometer o erro. Como está registrado em Tiago 1.14: “Cada um, porém é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por esse iludido e arrastado”. Além de nascermos pecadores ainda ao longo da vida pecamos contra Deus, com isso nos afastamos ainda mais da possibilidade de salvação conforme registrado em Isaías 59.2. 1 – A Queda do Homem O homem ao ser criado à imagem e semelhança de Deus o homem vivia em inocência perante Deus, porém ao dar ouvidos a serpente, Eva se deixou seduzir e desobedeceu a ordem de Deus, além disso levou o fruto da árvore proibida para que Adão também comesse, assim sendo os dois cometeram um pecado contra Deus contrariando o propósito divino para a Criação no Jardim do Édem. Com isso Deus amaldiçoou o homem e o expulsou do paraíso e a partir de então o homem carregou a maldição do pecado que gera 11

todo o mal que existe no mundo, violência, doenças e etc. Todos os que nascem re ce b e m e m si a n a tu re za pecaminosa de Adão e portanto são tratados todos como pecadores, é por isso que o salmista Davi declara no Salmo 51.5: “Reconheço que sou pecador desde o meu nascimento. Sim, desde que me concebeu minha mãe”. 2 – A Culpa do Pecado A culpa é o sentimento que o homem tem após cometer um erro, esse sentimento é motivado pelo Espírito Santo que atua no homem. Segundo Jesus Cristo o Espírito Santo desempenha sua tarefa em três etapas no coração do homem em pecado: Convencendo do pecado, da justiça e do juízo (cf. João 16.8). E assim despertando o sentimento de culpa e arrependimento. O agir do Espírito Santo no homem tanto leva a tristeza pelo pecado como leva a felicidade quando alcança o perdão. Já aqueles que não permitem que o Santo Espírito trabalhe em seus corações Imprensa Cristã Editora


permanecem insensíveis ao pecado e assim impossibilitados de alcançar o perdão de Deus. 3 – O Castigo do

essa morte é a separação do homem de Deus, isso significa estar debaixo do pecado e debaixo do seu domínio cf. Efésios 2.1,5.

Pecado. Ao praticar um pecado o homem assume obrigatoriamente a consequência do pecado, ou seja, a todo pecado existe um juízo, um castigo conforme Romanos 6.23: “Porque o salário do pecado é a morte...”. Dividiremos em dois pontos: o castigo imediato e o castigo final do pecado. O Castigo imediato do pecado: podemos entender como imediato aquilo que o pecado causa em ato contínuo, ou seja, o cigarro gera doenças no pulmão, a bebida alcoólica gera doenças no fígado, etc. além disso entendemos que todas as doenças e males que encontramos na terra, incluindo guerras e desastres naturais, são consequências do pecado levando o homem a morte física. O c a s t i g o fi n a l d o pecado: A morte física é a separação do corpo da alma e é parte do castigo do pecado, no entanto não é a punição final, pois ainda existe a morte espiritual e 12

4 – O Perdão dos Pecados. Como citamos apenas o Espírito Santo tem poder para mover o homem em busca de perdão, isso porque o homem natural não é capaz de reconhecer seu estado pecaminoso, sendo assim todos os homens que não permitem a entrada do Espírito Santo se consideram corretos na sua maneira de viver e assim prosseguem “enganando e sendo enganados”, por isso ao ouvir a palavra de Deus devemos abrir nosso coração, conforme Hebreu 3.7 e 8. A única forma de perdão é apresentada pela Bíblia Sagrada quando Jesus Cristo, em Mateus 11.27 – 30. Jesus Cristo ao morrer na cruz do calvário abriu as portas para que todos quantos queiram se aproximem dele e entreguem seus fardos de pecados para que Ele dê descanso para nossa alma.

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Aula 04

O Milagre da Salvação TEXTO ÁUREO: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;” Efésios 2.8.

CRIOL: “I pabia di si fabur ku bo sedu salbu, na bo fé. Es i kA Bin di bos; i kusa ku Deus pati;” Efesius 2.8.

Introdução A palavra salvação é de profundo significado e de infinito alcance. É uma milagrosa transformação espiritual, operada na alma e na vida (caráter) de toda a pessoa que, pela fé, recebe a Jesus Cristo como seu único Salvador pessoal. “Portanto se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que tudo se fez novo!” 2º Coríntios 5.17. Com esse versículo podemos iniciar a definição de Salvação, uma transformação completa que

obriga todas as coisas velhas a darem lugar a novos costumes e nova cultura. A salvação em seu caráter imediato livra o pecador da punição do pecado anulando seus pecados e tornando-o inocente perante Satanás que é o acusador e limpo diante de Deus que é o Salvador. Já o caráter progressivo da Salvação fala do crescimento gradativo e continuo que o crente desenvolve a medida que busca a Deus para o conhecer e para receber dele a salvação.

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1 – Como Receber a Salvação. Há 3 passos necessários para um pecador receber a gloriosa salvação em Cristo. 1º - Reconhecer mediante o evangelho que é pecador (Rm 3.23). 2º - Confiar em Jesus como seu único e suficiente Salvador (At 16.31). 3º - Confessar que o Senhor Jesus é seu Salvador pessoal (Rm 10.10). A obediência honesta do pecador movido por Deus a esses três passos resultará na sua salvação, operando o Espírito Santo e a Palavra. Isto não se trata de uma teoria; é a verdade de Deus sobre a salvação do pecador revelada aos homens segundo a infalível palavra de Deus. Em Hebreus 2.3 encontramos a expressão “uma tão grande salvação”, se todos os crentes tivessem uma plena visão da salvação; se pudessem ver plenamente ao longe a tão grande salvação que receberam, com certeza teriam atitudes diferentes no seu dia-a-dia. Teríamos tanto regozijo, tanta motivação, tanto entusiasmo, tanta convicção, 14

tanto anseio e desejo pelo céu, que não haveria na Terra um só salvo descontente, descuidado, negligente e embaraçado com as coisas desta vida e deste mundo, mas todos estariam buscando a presença de Deus como se a volta de Jesus fosse ocorrer em alguns minutos. 2 – A Graça de Deus. No estudo da Doutrina da Salvação, também chamada de Soteriologia, a ênfase é sobre a graça de Deus. A graça de Deus relacionada com a salvação é a atitude do Senhor como um favor ao indigno pecador. Essa atitude resulta da parte de Deus na forma de: misericórdia (1º Tm 1.2; 2º Tm 1.2; Tt 1.4; 2º Jo v3; Jd v.21); benevolência (Lc 2.14); paz (resultado da misericórdia de Deus no coração dos homens); gozo (que é mais profundo); alegria, beleza e adornos espirituais (Rm 12.6). A "graça" é tanto o sentimento de misericórdia como a atitude de Deus em nos salvar ainda que não sejamos merecedores.

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3 – A Salvação Imediata. Romanos 10.9 “Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo!”. A salvação no aspecto imediato trata do evento que ocorre no momento da conversão, é o momento exato em que a pessoa confessa publicamente através de palavras ou de ato (como ir à frente da congregação) aceitando a Jesus como salvador. Essa salvação abrange o fato de "salvar" o homem da condenação imediata a que ele está sujeito, ou seja, é livrar o homem do risco de ser condenado. O momento em que um homem clama pela salvação pode ser comparado a uma criança que ao perceber o perigo de cair de um lugar alto grita por socorro, assim somos nós que ao clamarmos “Hosanas” estamos dizendo “Salva-nos Senhor!” assim sendo Jesus Cristo com o seu sangue, livra-nos da queda fatal e perdoa nossos pecados em um único instante não sobrando nada que o Diabo possa nos acusar. Caso sejamos chamados à eternidade neste exato momento cf. Eclesiastes 15

12.1-8 temos a certeza da salvação eterna em Cristo Jesus. 4 – A Salvação Progressiva. Mateus 24.13: “Aquele, porém que continuar firme até o final será salvo.”. A Salvação opera no homem em três aspectos, todos simultâneos, a saber: a) Justificação: É a mudança de posição do pecador, de condenado para justificado no ato da conversão (Romanos 8.30-33). b) R e g e n e r a ç ã o : É a mudança de condição do pecador, de servo do pecado para Filho de Deus no momento da conversão (João 1.12). c) Santificação: É a mudança de caráter; e a mudança de serviço em Cristo, ou seja, a mudança interior obriga a prática da doutrina divina (Romanos 8.5).

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Aula 05

O Batismo nas Águas TEXTO ÁUREO:

CRIOL:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não c r e r s e rá c o n d e n a d o .” Marcos 16.15,16

"I fala elis: "Bo bai pa tudu mundu, bo konta Bon Noba pa tudu jinti." 16 - Kin ku seta, i batisadu, i na sedu salbu, ma kil ku ka setal i na k o n d e n a d u . " M a r k u s 16.15,16

Introdução O batismo nas águas, figurativamente sepulta nossos pecados para Deus, o batismo é para perdão de pecados, conforme a pregação de João Batista, para ser batizado é necessário confessar os pecados. Mateus 3.11: “Eu em verdade vos batizo com água, para arrependimento;”. Atualmente muitos são os que pregam não haver necessidade do batismo para que alguém seja salvo, veremos, no entanto os argumentos contrários

a esta teoria alegando a justiça de Deus para aqueles que não tiveram oportunidade do batismo, quanto a oportunidade de salvação trataremos oportunamente com mais profundidade, basta saber agora que a porta está aberta a todos desde o nascimento, sendo nossa opção aceitar ou rejeitar. O modelo de batismo, segundo a Bíblia Sagrada é o batismo de João Batista, no qual Jesus Cristo foi batizado. Assim sendo tratamos a seguir da forma e dos motivos do batismo.

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1 – O Batismo de João Batista. João Batista foi enviado por Deus para ser o precursor de Jesus Cristo. João foi descrito por Jesus como o maior homem nascido de uma mulher. A missão de João Batista era preparar o caminho para o Messias. A pregação de João era constituída de um ataque severo contra o pecado acumulado ao longo dos anos e um anúncio da vinda do Salvador: “Arrependeivos, porque o Reino dos céus está próximo.” (Mt 3.2), atacou firmemente os hipócritas: “E vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: ‘Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, sim, frutos que mostrem vosso arrependimento!’”. O Batismo de João tinha por objetivo levar o povo a um quebrantamento como preparação a pregação de Jesus Cristo. Não existe nenhum registro de batismo antes de João, pois o batismo é o selo da religião fundamentada em Cristo. É a identidade do cristianismo. Após batizados, tinham seus pecados perdoados, não por 17

João Batista, mas pelo ato figurativo do batismo que faz parte do propósito divino da redenção do homem. 2 – O Batismo de Jesus Cristo. Quando João Batista estava no rio Jordão apregoou ao povo dizendo: “Eu. em verdade, vos batizo com água, para arrependimento; mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Mt 3.11). Com isso João expos que ele era apenas um servo daquele que viria trazer algo maior do que o Batismo nas águas. Ao ver Jesus Cristo na margem do rio, João apontou dizendo: “Eis o Cordeiro De Deus, que tira o pecado do mundo!”. Ainda que João soubesse que Jesus não tinha pecados aceitou batiza-lo para que se cumprissem as Escrituras. Logo após ser batizado, ou seja, Jesus Cristo foi imerso na água e quando João o retirou houve uma manifestação espiritual como nunca antes houvera. A Bíblia descreve que o Imprensa Cristã Editora


Céu se abriu e o Espírito Santo desceu em forma corpórea de pomba e pousou sobre Jesus, ao mesmo tempo a voz de Deus soou no céu dizendo: “Este é meu Filho Amado, em quem muito me agrado”. 3 – A Forma do Batismo. O Batismo nas águas é um batismo de imersão, ou seja, o candidato deve ser mergulhado completamente na água. A Bíblia Sagrada fala acerca do batismo de Jesus dizendo que “saindo Jesus da água”, isso quer dizer que Jesus foi completamente mergulhado nas águas do rio Jordão. O batismo denominado “batismo por aspersão” é praticado por outras religiões, como a Igreja Católica, e constitui-se apenas no borrifar de água abençoada, ou seja, uma água que após ser consagrada passa a ser denominada “água benta”, e essa água é jogada sobre a pessoa, esse batismo contraria o batismo de Jesus Cristo e é inválido perante Deus para a salvação, sendo obrigatório que a pessoa seja batizada no batismo verdadeiro. 18

4 – Batismo de Crianças. O batismo de crianças, além de antibíblico é completamente demoníaco, pois impede a compreensão da verdadeira doutrina cristã. Muito embora a Igreja Católica se denomine cristã, permanece na prática do batismo de crianças e muitas outras práticas contrárias à doutrina cristã. A Bíblia nos orienta a apresentação de crianças assim como Jesus Cristo foi apresentado. “De igual modo, ao completar-se o tempo da purificação deles, de acordo com a Lei de Moisés, José e Maria levaram o bebê Jesus até Jerusalém para apresentá-lo a Deus no Templo.” Ao alcançar idade em que possa discernir o certo do errado e o bem do mal, então essa pessoa já está apta para responder sobre sua própria salvação, assim sendo passa a ter autonomia para escolher o evangelho. Com isso notamos que Deus não nos obriga a aceita-lo mas deixa a porta aberta, que entrar achará salvação. Imprensa Cristã Editora


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Aula 06

Ministério Messiânico TEXTO ÁUREO: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo 3.16

CRIOL: "Deus ama jinti di mundu dimas, tok ida si uniku Fiju, pa tudu kil ku setal ka ta pirdi, ma i ta tene vida ku ka ta kaba" Jon 3.16

Introdução O estudo da doutrina de Jesus Cristo, chamada de Cristologia, levará, nessa lição, em consideração primeiramente a pessoa de Jesus Cristo como Deus e como homem, e após estudaremos o ministério terreno de Jesus, sabemos de antemão que não poderemos esgotar toda a matéria em apenas uma aula, já que as obras de Jesus e sua doutrina formam nossa fé e nossa crença e o seu ministério a cada dia se perpetua vitorioso sobre as portas do inferno.

Quando tratamos da combinação da divindade e da humanidade de Jesus exige mais de revelação do Espírito Santo do que explicação humana, no entanto podemos estudar por um lado os atributos divinos e por outro lado as ações humanas de Jesus.

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1 – Jesus Cristo Deus. Os atributos de Jesus são os mesmos de Deus, uma vez que se trata de um só Deus conforme a doutrina da Trindade Divina, o

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Trinitarianismo. Abaixo segue alguns atributos: Onipotência – a Bíblia Sagrada apresenta o supremo poder pessoal do Filho de Deus, em Isaías são citados 5 nomes de Cristo referindo-se a onipotência de Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Is 9.6. Onipresença – Como Deus, Jesus Cristo nunca esteve limitado às dimensões geográficas e as limitações físicas de paredes, mas ao mostrar-se com o poder divino atravessou paredes para estar com seus discípulos cf. João 20.19. Onisciência – O profeta evangelista, Isaías no capítulo 11.2 diz: “E repousará sobre Ele o espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor”. Além desses muitos outros atributos de Jesus são citados pela Bíblia Sagrada, tais como: Santo (Lc 1.35); Justo (At 3.14); Manso (Mt 11.29); Humilde (Mt 11.29); Inocente (Hb 7.26); 20

Obediente (Fl 2.8); Imaculado (Hb 7.26); Amoroso (Jo 13.1); Sem pecado (Hb 4.15). 2 – Jesus Cristo Homem. Jesus Cristo ao ser enviado por Deus ao mundo veio através de Maria que concebeu por obra do Espírito Santo conforme Mt 1.18; Lc 1.35; assim sendo nasceu Jesus Cristo sem pecado e com a missão de levar o pecado de todo o mundo. Ao crescer foi ensinado na Lei de Moisés com todo o rigor judeu, no entanto desde pequeno já demonstrou uma sabedoria sobrenatural que não era compreendida, como exemplo a Bíblia nos mostra Jesus questionando os mestres da Lei no Templo Lc 2.46. Já no final do capítulo 2 Lucas afirma a perfeita e completa humanidade pela qual Deus passou a encarnar-se em Jesus de Nazaré, seu Filho. Como qualquer pessoa Jesus passou pelas diversas fases do desenvolvimento humano, porém sempre de forma brilhante, perfeito e sem pecado. José, o pai terreno de Jesus, morreu quando Ele era ainda muito jovem, deixando para Ele toda a responsabilidade de cuidar de Maria, sua mãe, e dos seus Imprensa Cristã Editora


irmãos. E Jesus ajudou a sustentar a família por muito tempo, trabalhando como carpinteiro e pedreiro (Mc 6.3; Mt 13.55). 3 – Ministério Messiânico e Terreno de Jesus Cristo. O ministério messiânico de Jesus Cristo envolve três ofícios: Sumo Sacerdote, Rei e Profeta. Cristo como Sumo Sacerdote: 3 sacerdotes, na Bíblia, receberam ofícios sacerdotais diretamente de Deus: Melquisedeque, Arão (sacerdócios temporais) e Jesus (sacerdócio eterno). Cristo como Rei dos Reis: nas regras da realeza, a criança nasce príncipe e depois se torna rei, no entanto, Jesus Cristo já nasceu rei (Mt 2.2). Cristo como Profeta: Jesus foi levantado como profeta em substituição única e definitiva conforme Lucas 24.19 “...foi varão profeta, poderoso em obras e palavras”. Quanto ao ministério terreno de Jesus devemos separar em etapas, a saber: Sua humilhação: Se fez homem, sendo rico se fez pobre, sendo santo, foi feito pecador, foi 21

feito menor que os anjos (Hb 2.9; Sl 8.5). Início do Ministério: Após seu batismo, Jesus inicia seu ministério. O batismo era para arrependimento de pecados, Jesus não possuía pecados mas foi batizado para cumprir toda a justiça e nos deixar o exemplo (Mt 3.14,15).7 Sua Preparação no Deserto: Após ser batizado por João Batista, Jesus foi levado ao deserto pelo Espírito Santo, a fim de jejuar 40 dias e 40 noites. A tentação que Jesus sofreu por parte de Satanás relata apenas como uma parte da preparação do ministério de Jesus, a Bíblia omite o que Jesus Cristo passou nesse período, mas sabemos perfeitamente que foram dias de oração e também de angústia, pois desde o início Jesus Cristo estava consciente da missão que deveria cumprir. A Duração do Seu Ministério: O ministério de Jesus durou cerca de 3 anos, o cálculo é feito com base nas festas pascais que Ele esteve. O início do ministério se deu na véspera de uma Páscoa (Jo 2.11,13); depois, participou de mais duas (Jo 5.1; 6.1,4) e morreu na véspera de outra (Jo 19.14). O primeiro ano foi o da Imprensa Cristã Editora


obscuridade; o segundo, o do favor público; e o terceiro, o da oposição. Abrangência do Ministério: 8 meses na Judéia, 2 anos na Galiléia, 4 meses na Peréia. Supõe-se que Ele também tenha feito umas cinquenta viagens de extensões variáveis. 4 – Ascensão e Volta de Jesus Cristo. A ascensão de Jesus Cristo ocorreu no monte das Oliveiras em torno do ano 34 da nossa era. Esse era o fim do ministério terreno de Jesus Cristo, mas não o fim da sua missão, essa missão seria continuada pelo Espírito Santo quando ele viesse sobre os discípulos. Quando Jesus estava reunido com seus discípulos ordenou que todos voltassem para Jerusalém e aguardassem o cumprimento da promessa do Pai (At 1.8), essa promessa se cumpriria no Pentecoste com a descida do Espírito Santo (At 2.2-4). Esse advento marca a transição da atual de Jesus, saindo do plano terreno e alcançando o plano unicamente espiritual, visto que de hora em diante ele estaria ao lado do Pai 22

intercedendo em favor dos santos. Do céu ele continua sua condução da Igreja a Deus, enquanto vai sujeitando todas as coisas para submete-las ao Pai conforme 1Co 15.28. Havendo Jesus subido ao céu nos dá ele duas promessas, mandaria o Consolador para estar conosco (Jo 14.16) e por fim viria Ele mesmo para nos buscar (Jo 14.3). Com a sua volta todos os salvos serão arrebatados e então se iniciará outra dispensação que é o objetivo final do ministério de Jesus Cristo. Com o arrebatamento todos nós seremos transformados e conheceremos a Deus na sua completude, não apenas “por espelho” como diz a Bíblia, mas conheceremos como somos conhecidos. Maravilhosa promessa que não devemos esquecer nunca, pois ainda que as gerações passem, a terra se transforme e tudo se destrua, ainda assim sabemos que Jesus voltará para nos buscar. “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.” 2Co 4.8,9. Imprensa Cristã Editora


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Aula 07

O Nosso Consolador TEXTO ÁUREO: “O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele vive convosco e estará dentro de vós”. Jo 14.17.

CRIOL: "Ku sedu Spiritu di bardadi ku jinti ku ka kunsi Deus ka pudi risibi, pabia e ka ta nota pa el, nin e ka kunsil; ma abos bo kunsil, pabia i mora ku bos; i na sta na bos." Jon 14.17

Introdução O estudo da doutrina do Espírito Santo se divide em duas partes: o estudo da Pneumatologia e o estudo da Paracletologia. A segunda parte será estudada na próxima lição Em resumo, o Espírito Santo foi enviado por Deus a pedido de Jesus Cristo (Jo 14.16) e para dar continuidade no ministério messiânico terreno (Jo 15.26). Mas a primeira dúvida que surge é a respeito da pessoa do Espírito Santo. Logo após

desejamos saber como ele se apresenta e onde trabalha e finalmente queremos saber qual a função específica, qual a missão do Espírito Santo. É suma importante conhecer o Espírito Santo para que posamos nos aproximar ainda mais de Deus e ter maior comunhão com Ele, visto que a ação do Espírito Santo é voltada no convencimento do pecador e n a s a n t i fi c a ç ã o d o s a l v o , preparando-nos para nos encontrarmos com Jesus Cristo nas nuvens.

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1 – O Consolador. Faz parte da Trindade Divina, pois ele é Deus. A Bíblia nos mostra a atuação do Espírito Santo desde a fundação do mundo quando em Gênesis a descrição usa o verbo no plural “Façamos”, da mesma forma em o u t r a s p a s s a g e n s i s s o fi c a evidente quando se refere especificamente ao “Espírito de Deus” ou ao “Espírito do Senhor”. A Bíblia faz distinção do Espírito Santo do espírito do homem e em 1º Co 2.11 Paulo faz uma comparação do conhecimento e da capacidade de discernimento do espírito do homem e do Espírito de Deus. O Espírito de Deus conhece todas as coisas, pois é Onisciente, já o espírito humano conhece apenas a si mesmo. O espírito do homem conhece apenas as coisas do mundo, no entanto o Espírito Santo conhece as coisas de Deus. Logo, aquele que é dominado pelo próprio espírito é considerado um homem natural ou carnal, mas quem é dirigido pelo Espírito Santo é considerado pela Bíblia um homem espiritual conforme escrito em 1º Co 2.15. 24

2 – Habitação e Missão do Espírito Santo. No Antigo Testamento o Espírito Santo agia entre o povo de Deus (Ag 2.5; Is 63.11b), mas com o sacrifício de Jesus e a mediação por Ele estabelecida, o Espírito Santo habita no crente (Jo 2.21,22). Este privilégio é também reafirmado em 1º Co 3.16; 6.19; 2º Co 6.16 e Gl 4.6. O novo nascimento abrange a regeneração e a conversão, que são dois lados de uma só realidade. Enquanto a regeneração enfatiza o nosso interior, a conversão, o nosso exterior. A expressão “de novo” utilizada em João 3.3 no original pode ser melhor traduzida como “nascer do Alto, de cima, das alturas”, ou seja, um nascimento espiritual. O homem natural desconhece esse novo nascimento. (Jo 3.4-12; Jo 16.7; Tt 3.5). Em razão de suas operações dinâmicas, no Antigo Testamento é mais usado o Termo “Espírito” e no Novo Testamento Espírito Santo, o que destaca o seu principal ministério na Igreja: santificar o crente.

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3 – Pecados Contra o Espírito Santo. Os pecados contra o Espírito Santo afetam terrivelmente a santidade. Ele é o Espírito Santo que nos santifica se pecamos contra Ele o afastamos de nós e torna-se impossível ser perdoado, pois afastamos o único que pode nos levar ao arrependimento. Resistir ao Espírito Santo – (At 7.51) É dizer não continuamente, recusar ouvir, ler e praticar a Palavra de Deus, recusar os impulsos do Espírito Santo dentro de nós. Insultar o Espírito Santo – (Hb 10.29) É o mesmo que fazer agravo, afrontar, debochar, zombar, injuriar, insultar com desdém. Tentar ao Espírito Santo – (At 5.1-10) É o mesmo que mentir, enganar os servos de Deus como Igreja do Senhor, é a prática da hipocrisia. Entristecer ao Espírito Santo – (Ef 4.30,31) É provocar dor, aflição, angústia, praticar aquilo que não agrada ao Espírito Santo, ser ingrato, negligente e ingrato, ser mundano (Tg 4.5), e ser carnal (Gl 5.16). 25

Apagar o Espírito Santo – (1º Ts 5.19) É o mesmo que extinguir o Espírito Santo como fogo, abafar, reprimir, sufocar o calor e a luz proveniente dEle. Blasfêmia contra o Espírito Santo – (Mt 12.31,32; Mc 8.28-31) É atribuir continuamente os atos do Santo Espírito a Satanás, trata-se de um pecado eterno (Mc 3.29). 4 – A Plenitude do Espírito Santo. Em Efésios 5.18 Paulo fala “[...] Enchei-vos do Espírito Santo”. Quando somos cheios do Espírito Santo nosso culto é caracterizado por “salmos, hinos e cânticos espirituais” (Ef 5.19). Em João 1.16 o Apóstolo diz que “da sua plenitude todos nós temos recebido, graça sobre graça”. Isso nos leva a entender que todos podemos receber a plenitude do Espírito Santo, recebendo o batismo, os dons e desenvolvendo o fruto do Espírito. Em Gálatas 5.22 e 23 Paulo descreve que “o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”. Imprensa Cristã Editora


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Aula 08

O Batismo Com Fogo TEXTO ÁUREO: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a fa l a r n o u t ra s l í n g u a s , conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” Atos 2.4

CRIOL: "Tudu fika na ki ora incidu ku Spiritu Santu; e kumsa na fala na utru linguas, suma ku Spiritu da elis puder di fala" Atus 2.4

Introdução O Batismo com o Espírito Santo é a capacitação do crente por parte do Espírito Santo para o trabalho segundo o padrão de Jesus Cristo. Essa capacitação dá poder e autoridade aos crentes de forma que poderão enfrentar os desafios e as tentações vindas da parte de satanás. Esse poder e essa autoridade dados ao crente não são para uso material e sim espiritual conforme Efésios 6.12 – Porquanto, nossa luta não é

contra seres humanos (carne e sangue), e sim contra principados e potestades, contra dominadores deste sistema mundial em trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Ou seja, não usaremos o poder espiritual para vencer outra pessoa, mas para vencer a ação de satanás dentro de nós mesmos, nesse aspecto lutaremos contra a carne no sentido de lutar contra os pecados que nosso corpo deseja, tais como a lascívia, a prostituição, as relações sexuais ilícitas, inveja, fofocas, soberbas e

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demais pecados conforme descritos em Gálatas 5.19-21. 1 - O Batismo com o Espírito Santo Como descrito em Atos 2.1-4 o batismo com o Espírito Santo é um poder que vem do alto, isso é o cumprimento da promessa de Deus descrita no Antigo Testamento em Joel 2.28-32 e reafirmado por Jesus Cristo em Lucas 24.49 descrita como “A promessa de meu Pai”. Os cristãos que receberam o batismo em Atos 2.4 estavam unidos em oração. O Espírito Santo jamais descerá sobre uma igreja desunida que não busca, que não ora e que não faz a vontade do Pai. O Espírito Santo habita somente no meio de uma Igreja unida no propósito divino conforme a doutrina de Jesus Cristo. O Batismo com o Espírito Santo deixa marcas que estudaremos a seguir: Novas Línguas, Poder e Autoridade e Abertura para os Dons Espirituais. 2 - Novas Línguas ou Línguas Estranhas Ao receber o batismo o crente passa a falar em línguas 27

estranhas conforme o Espírito Santo lhe conceder, as línguas estranhas são a evidência física que prova que o crente recebeu o batismo. Sem essa evidência considera-se que o crente não é batizado mesmo tendo recebido uma grande unção e tendo o Espírito Santo em sua vida. O Espírito Santo habita no crente desde o momento da conversão, mas isso é diferente do crente ser batizado. As Línguas Estranhas ou Novas Línguas podem ser línguas existentes ou não, algumas vezes são línguas comuns de outros povos e Deus se utiliza disso para entregar uma mensagem para uma pessoa especificamente em sua língua. Em Atos 2.6 cada pessoa ouvia a sua língua materna, mas os Discípulos de Jesus falavam uma língua estranha para eles que eles nunca haviam estudado e que não podiam traduzir por si mesmo, dependendo do Espírito Santo para dar a interpretação do que falavam. 3 - Poder e Autoridade O poder e a autoridade conferida aos crentes no Imprensa Cristã Editora


momento do batismo são para serem utilizados na luta contra os pecados e contra as ações de satanás na vida de outras pessoas também. Em Marcos 16.17 Jesus Cristo declarou: “Estes sinais seguirão aos que crerem: em meu Nome expulsarão demônios; falarão em novas línguas. (v. 18) Pegarão serpentes com as mãos; e, se beberem algo mortífero, de modo nenhum lhes fará mal; sobre os enfermos imporão as mãos e eles serão curados.”. As evidências do poder iniciam-se ao expulsar os demônios no Nome de Jesus Cristo, assim fica claro que o poder é de Jesus que atua através do crente, mas o poder não é do crente. Ao dizer que o crente pegará em serpentes e beberá algo mortífero e nada de mal lhe acontecerá Jesus está se referindo a uma situação em que o Crente é atacado pelo diabo e que corre perigo de morrer por consequência da pregação do evangelho, mas em momento algum a Bíblia orienta o crente a realizar essas atitudes para “demonstrar” o poder de Deus. O Poder e a Autoridade serão manifestados quando, onde 28

e como o Espírito Santo desejar, conforme a necessidade do momento. 4 - Dons Espirituais Os Dons Espirituais são um tema de igual complexidade e portanto deverão ser estudados a parte do Batismo com o Espírito Santo, até mesmo porque eles serão acrescentados após o batismo aos crentes batizados que se entregarem a busca e ao trabalho divino. Os Dons mostram a maneira multiforme da ação do Espírito Santo, em Romanos 12.6-8 encontramos uma pequena lista dos Dons: P r o f e t i z a r, S e r v i r, E n s i n a r, Encorajar, Contribuir, Liderar, Misericórdia. No entanto esses não são os únicos podemos ver mais uma lista dos dons em 1º Coríntios 12.7-11: Palavra da Sabedoria, Palavra do Conhecimento, Fé, Dons de Curar, Profecia, Operação de Milagres, Discernimento de Espíritos, Variedade de Línguas e Interpretação de Línguas. Quem deseja alcançar os Dons devem primeiro passar pelo Batismo no Espírito Santo. Imprensa Cristã Editora


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Aula 09

Os Dons Espirituais TEXTO ÁUREO: “Existem diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo”. 1 Coríntios 12.4

CRIOL: ""I ten manga di koldadi dons, ma mesmu Spiritu ku ta da elis." 1 koríntius 12.4

Introdução A expressão utilizada no original para a palavra dons no versículo 1 é pneumatikõn, referindo-se ao crente capacitado pelo Espírito Santo para servir o Reino de Deus e cooperar (encorajar) aos outros crentes, já no versículo 7 (texto base) encontramos a palavra grega charismatõn que se refere a poderes miraculosos que Deus cocede aos Crentes em Cristo, por meio do Espírito Santo (Rm 12.3-8; 1º Pe 4.10). Paulo diz que há diversos dons (capacitações espirituais) para diversas aplicações e serviços na Igreja.

1 – Dons de Manifestação Do Espírito. A Palavra de Sabedoria – Trata-se de uma mensagem falada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Aplica a revelação de Deus e a sabedoria do Espírito Santo (At 6.10). A Palavra da Ciência – Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando o conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas, se relaciona com o dom de Profecias (At 5.1-10; 1º Co 14.24,25).

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Dom de Discernimento de Espíritos – Capacidade de diferenciar os espíritos e identificar as coisas que vem do Espírito Santo e as que vêm de Satanás (1º Jo 4.1). Dom extremamente necessário à Igreja (1º Tm 4.1). 2 – Dons que Manifestam o Poder de Deus. Fé – É uma fé miraculosa que supera e elimina os obstáculos e impedimentos, sejam quais forem, opera em conjunto com outros dons (Hb 11.1). Dons de Curas – Esses dons são concedidos para a cura de doenças físicas por meios espirituais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Dom de Operação de Maravilhas – Trata-se de atos sobreaturais de poder que alteram as leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos. (Js 10.12,13).

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3 – Dons de Manifestação da Mensagem de Deus. Dom de Profecia – Tratase de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo. A profecia deve ser julgada se está de acordo com a Bíblia (1º Jo 4.1). Dom de Variedade de Línguas – podem ser humanas e atuais (At 2.4-6), ou línguas desconhecidas na terra (1º Co 13.1), a língua falada através desse dom não é aprendida nem entendida, tanto por quem fala (1º Co 14.14) como por quem ouve (1º Co 14.16). Para que seja entendida é necessária à interpretação. Ao falar em línguas o crente jamais perde o controle ficando inconsciente. Dom de Interpretação de Línguas – É a capacidade do crente de interpretar as línguas estranhas faladas por ele mesmo ou por outra pessoa e transmitir o significado das línguas. 4 – Dons Ministeriais para a Igreja. E fé s i o s 4 .11 : “ E E l e mesmo deu uns para apóstolos, e Imprensa Cristã Editora


outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.”. Apóstolos: o título se a p l i c a e s p e c i fi c a m e n t e a o s discípulos de Jesus Cristo, sendo completamente antibíblico a consagração ao apostolado na atualidade. Profetas: De valor inestimável e necessidade absoluta na Igreja (Pv 29.18). Sua m e n s a g e m v i s a a d m o e s t a r, exortar, animar, consolar e edificar (1º Co 12.10; 14.3 e 4); A mensagem do profeta não deve ser considerada infalível. Devemos julgar se a mensagem é de Deus (1º João 4.1); o profeta deve proceder com sabedoria (1º Co 14.29-33). Evangelistas: Homens capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho. Filipe (At 21.8); O Evangelista está intimamente ligado a Obra Missionária (Mc 16.15). Pastores: São homens capacitados por Deus para cuidar e dirigir a Igreja local, refutar a heresia (Tt 1.9-11), ensinar a Palavra de Deus (1º Ts 5.12; 1º Tm 3.1-5), ser um exemplo de pureza e da sã doutrina (Tt 2.7,8); 31

proteger o rebanho das falsas doutrinas e os falsos mestres. Doutores ou Mestres: são aqueles que têm o dom especial p a r a e s c l a r e c e r, e x p o r e proclamar a Palavra de Deus (Ef 4.12). 5 – Dons de Ministérios Práticos. Esses dons são exercidos para administração de serviços práticos. Ministérios – Rm 12.7 – Ministração, servir, prestar serviço material e espiritual sem esperar recompensa, reconhecimento ou retribuição financeira. Ensinar – Rm 12.7 – Ensinar no sentido didático, tanto na teoria, como na prática. Exortar - Rm 12.8 – Ajudar, assistir, encorajar, animar, consolar, admoestar. Repartir – Rm 12.8 – Dar generosamente, doar, oferecer, distribuir aos necessitados sem esperar por recompensa, reconhecimento ou retribuição financeira. Presidir – Rm 12.8 – É conduzir, dirigir, organizar, liderar, governar com segurança. Exercer Misericórdia – Rm 12.8 – Assistência aos Imprensa Cristã Editora


sofredores, necessitados, carentes; fracos, enfermos, presos com compaixão e amor. Socorros – 1º Co 12.28 – No original literalmente “Achegarse para socorrer”. É o caso de enfermos, exaustos, famintos, órfãos, viúvas, desterrados. Governos – 1º Co 12.28 – É um dom relacionado com o de presidir, o termo no original sugere pilotar uma embarcação com segurança, destreza e responsabilidade. 6 – Poder e Autoridade O apóstolo Paulo descreve que os dons são uma forma de capacitação dada por Deus através do Espírito Santo para que o crente desempenhe alguma tarefa ou missão específica, conforme 1º Co 12.7: “A cada um, contudo, é concedida a manifestação do Espírito, com a finalidade de que todos sejam beneficiados”. Vejamos que Paulo destaca o beneficiamento de todos e não da pessoa que possui o dom. Na segunda parte do capítulo 12 (versículo 12 ao 27) Paulo compara a Igreja de Jesus Cristo ao próprio Corpo de Cristo demonstrando a necessidade de 32

que todos se beneficiem daquilo que Deus dá a um membro do corpo. Vemos que Deus não deseja que estejamos sujeitos ao poder do Diabo, por isso ele tem sua forma de nos encher de poder e autoridade pelo Espírito Santo para que através do poder dEle possamos vencer os ataques do Diabo. No entanto devemos perceber que somente podemos desfrutar desse poder a medida que nos aproximamos dEle e fazemos a sua vontade, e isso aumenta com nossa busca e nossa dedicação em agradar a Deus. Mas ao nos afastamos de Deus, passamos a viver carnalmente e não podemos desfrutar do poder de Deus visto que Deus só opera em santidade, para o bem da Igreja. Assim também o poder e a autoridade que nos é dada por Deus através dos dons espirituais é para o beneficio da Igreja e crescimento do Reino de Deus. Santidade e separação do mundo é o requisito básico para que possamos alcançar o Espírito Santo e os Dons Espirituais. Imprensa Cristã Editora


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Aula 10

O Corpo de Cristo TEXTO ÁUREO: “Da mesma maneira Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Mt 16.18.

Introdução A Igreja do Senhor Jesus Cristo jamais perdeu a sua relevância histórica, não obstante as frustradas e constantes tentativas perpetradas pelo Inimigo para destruí-la através dos tempos. Ainda hoje, cerca de dois mil anos após a sua inauguração no Pentecostes, suas fronteiras continuam em expansão através do mundo, suportando todos os ventos contrários e cumprindo a missão para a qual foi por Deus estabelecida. To d a i n s t i t u i ç ã o / organização tem três fases definidas, crescimento, ápice e 33

CRIOL: "Tambi N na falau kuma abo i Pedru. Riba de pedra N na kumpu ña igreza. Forsa di nfernu ka na bin pudi ku el." Mateus 16.18

decadência, após essas fases submerge nas lembranças do passado, com a Igreja de Jesus Cristo essa regra não pode ser aplicada, pois ainda atualmente ela permanece em crescimento, e em muitos lugares que eram completamente fechados para o evangelho hoje são países com grande número de convertidos. O segredo está na origem da Igreja, apesar da constituição humana, tem procedência divina, pois foi estabelecida pelo próprio Deus, que a sustenta e faz com que tudo quanto Ele projetou para ela se realize. O aspecto que estudaremos nesta lição é a Imprensa Cristã Editora


Igreja como corpo de Cristo, ainda que separada pela distância de milhares de quilômetros, onde quer que haja uma congregação ou mesmo duas ou três pessoas reunidas no nome de Jesus, ali será considerado uma parte da Igreja do nosso Senhor Jesus Cristo e terá a mesma missão, independente do lugar que estiver estabelecida. 1 – A Igreja Universal como Corpo de Cristo. Ao longo da história a Igreja de Jesus Cristo, apesar de todas as perseguições, conseguiu se instalar em praticamente todo o mundo com a maior característica da Igreja, o pentecostalismo que nada mais é do que a operação multiforme do Espírito Santo. Ao enviar os seus discípulos pregar a toda a criatura em todos os lugares e em todos os momentos e circunstâncias Jesus Cristo estava dividindo o seu próprio corpo por todo o mundo, atualmente todos os continentes estão sendo bombardeados pelo evangelho, ainda que muitos sejam por interesses pessoais, porém o 34

evangelho está sendo pregado (Fl 1.15-18). A Igreja Perseguida é a denominação dada para a Igreja que sofre perseguição oficial, como é o caso da Igreja na Coréia, China e outros países nos quais os crentes são forçados a cultuar a Deus escondidos para proteger a própria vida. Segundo Jesus Cristo, nós devemos sentir o que eles sentem orar e suplicar por eles, pois se estamos em uma situação d e c o n f o r t o é p e l a i n fi n i t a misericórdia de Deus, mas é bem certo que o evangelho mais se alastra sob o fogo da perseguição. 2 – A Igreja Local como Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo na 1ª Carta aos Coríntios 12.12-28 faz uma analogia da Igreja de Cristo com um corpo humano, esse aspecto trata da igreja local e das atribuições divididas entre cada um dos membros que formam este corpo. P a u l o b e m d e fi n e a necessidade da hierarquia e da união para que a Igreja subsista aplicando o ensinamento de Jesus Cristo acerca do reino Imprensa Cristã Editora


dividido (Mt 12.25), se a Igreja de Jesus Cristo, o Pai das luzes, ou seja, o Pai da sabedoria (Tg 1.17) como então procederemos sem harmonia, sem comunhão? 3 – A Missão da Igreja. Há quem divida a missão da Igreja em Missão Urbana e Missão Transcultural, no entanto o único objetivo da Igreja é a busca pelas almas a serem salvas por Deus. Assim sendo podemos definir o objetivo da Igreja como sendo a Colheita de Almas para o Reino de Deus. A Igreja e o Princípio da Semeadura – A Lei da Semeadura é algo claro na pregação de Jesus Cristo, e repetida por Paulo aos Gálatas 6.7 e 8: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Destacamos a seguir alguns pontos importantes para compreensão. Conhecimento – Devemos ter um conhecimento mínimo (que deve ser aprimorado 35

cada dia mais) sobre o plantio, a época de plantar, como plantar, onde plantar e como cuidar da semente para que germine e dê fruto. Jesus nos fala em parábola a cerca de um semeador que semeou em vários tipos de solo, em outra ocasião Jesus falou do tempo da colheita (Mt 16.2,3). Preparo da Terra – Quem prepara o coração do homem é o Espírito Santo, porém o Espírito Santo somente agirá conforme a fé e a santificação do semeador. Escolha da Terra e da Semente - Devemos conhecer muito bem o assunto que estamos pregando e sempre procurar as melhores palavras que trarão o melhor resultado. A Hora da Colheita – O semeador deve estar atento para o momento da colheita, um fruto colhido antes do tempo se bem cuidado ainda pode amadurecer, mas um fruto colhido depois do tempo está estragado e para nada servirá. O Fruto – Essa é a parte mais conhecida da Lei da Semeadura, somente colheremos aquilo que plantar “[...] Portanto tudo que o homem semear, isso também colherá”. Gl 6.7. Imprensa Cristã Editora


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Aula 11

Anjos, Os Ministros de Deus TEXTO ÁUREO: “Quanto aos anjos, Ele afirma: ‘Ele faz dos seus anjos ventos, e dos seus servos, labaredas de fogo’ ”. Hb 1.7

Introdução Em hebraico: mal’ak; Em grego: angelos. Ambos os termos definem o mesmo ser celeste, no grego clássico o termo significa “mensageiro”. O nome “ANJO” em português vem do termo grego e por isso o nome da matéria seja “Angelologia”. A palavra Angelos é usada umas poucas vezes no N o v o Te s t a m e n t o p a r a mensageiros humanos (Lc 7.24; 9.52; Tg 2.25; em português já traduzido para “mensageiro”). Na maioria das vezes, a palavra refere-se aos mensageiros de Deus que habitam no céu e assistem em sua presença. 36

CRIOL: "I fala di anjus: ‘Kil ku ta fasi si anjus pa e sedu bentus, si servus e sedu linguas di fugu’ ”. Eb 1.7

Os anjos são, segundo as Escrituras Sagradas, uma ordem de seres sobrenaturais ou celestiais, cuja atividade é adorar a Deus e também servirem de mensageiros de Deus a favor do povo salvo cf. Hebreus 1.13,14. 1 – Criação dos Anjos. Um ser eterno é aquele que não foi criado e que não terá fim, o único Eterno é o Senhor nosso Deus, assim sendo os anjos não são eternos, pois foram criados por Deus, a Bíblia afirma com clareza que Jesus Cristo é o Criador dos anjos cf. Colossenses 1.16: “porquanto nEle foram criadas todas as coisas nos céus Imprensa Cristã Editora


e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou dominações, sejam governos ou poderes, tudo foi criado por Ele e para Ele.”. Sendo os anjos seres criados por Deus, devem a Ele toda submissão, no entanto aqueles que se negaram a adorar a Deus foram expulsos do céu e deram origem a uma classe de anjos denominados pela Bíblia Sagrada como “demônios”, essa classe será estudada posteriormente, para o momento nos basta ter conhecimento de sua existência e de que trabalham contra os salvos para os induzirem a pecar, e que estão sob o comando direto de Satanás, o inimigo de nosso Senhor Jesus Cristo e, portanto, nosso inimigo. Não existe na Bíblia Sagrada nenhum registro da criação de qualquer ser após a criação do mundo e do homem cf. Gênesis 2.1,2: “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito”. Isso nos impede de precisar a época exata em que os anjos foram 37

criados. Não havendo nada antes de Deus e não havendo criação após o homem conclui-se que foram criados em um lapso de tempo antes da fundação do mundo como conhecemos atualmente. 2 – Natureza dos Anjos. A natureza fala das características que identificam uma pessoa ou, neste caso, os anjos. Listaremos a seguir as características com uma descrição sucinta: 1ª São Criaturas: são seres espirituais e não forças espirituais. Salmos 148.2-5. 2ª São Incorpóreos Fisicamente: São espíritos, portanto não possuem corpo físico, não estão limitados às condições físicas e materiais, são capazes de aparecer e desaparecer e capazes de se deslocar numa velocidade extremamente rápida. Hb 1.14; Dn 9.21; Lc 24.39. 3ª São Imortais: os anjos não estão sujeitos a morte, muito embora possam ser destruídos por Deus. Lc 20.36. 4ª São Numerosos: Não podemos ter ideia da quantidade de anjos que existem. A Bíblia Imprensa Cristã Editora


Sagradas os descreve como “multidões”. Dt 33.2; Sl 68.17; Hb 12.22. 5ª Dotados de Personalidade e Inteligência Sobrenatural: Cada anjo possui uma identidade e tem consciência disso, em Lucas 1.19 diz: “Eu sou o anjo Gabriel, que assisto diante de Deus”. Possuem sabedoria sobrenatural cf. 2º Samuel 14.20; Daniel 10.14; Ap 17.7. 6ª São Poderosos: Têm elevado poder cf. Salmos 103.20; 2º Pedro 2.11. M a n i f e s t a ç õ e s extraordinárias dos anjos Com relação ao castigo de Davi, um anjo destruiu 70 mil pessoas em e dias (2º Sm 24.15,16); Numa única noite, um só anjo destruiu 185 mil soldados do exército do rei da Assíria (2º Rs 19.35,36); Ação dos anjos na ressurreição de Cristo (Mt 28.2); na libertação dos apóstolos Pedro e João da prisão (At 5.19,20) e na futura prisão de Satanás (Ap 20.1-3).

inteligência, a Bíblia menciona o nome de Miguel e Gabriel. Arcanjos – A palavra Arcanjo significa “Anjo Principal” e o único citado na Bíblia é o Arcanjo Miguel cujo nome significa “Quem é como Deus?”. Querubins – O significado da palavra querubim é “Guardar/ Cobrir”, tudo indica que os querubins constituem uma classe mais elevada de anjos. Estão diretamente ligados a santidade de Deus e à sua adoração. Serafins – Esse nome quer dizer “Ardentes” relacionado a o f o g o d o S e n h o r. S ã o mencionados apenas em Isaías 6.2-7. Pouco se sabe acerca dos serafins, mas acredita-se que constituam a classe mais elevada de anjos cuja característica que os define é o flamejante amor a Deus. Outros seres angelicais: S e r e s Vi v e n t e s , A n j o s d a s Nações, Anjos Eleitos, Anjos com designações específicas, Anjo do Senhor, entre outros.

3 – Categorias de Anjos. Anjos – São seres espirituais criados, dotados de apurado juízo moral e alta 38

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Aula 12

Deus e o Homem TEXTO ÁUREO: “Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o teu coração, E cada manhã o visites, e cada momento o proves?” Jó 7.17,18

Introdução Que é o homem? Que ser é esse? De onde ele veio? Para onde ele vai? Essas são algumas perguntas que inquietam aqueles que se dedicam a estudar a realidade humana e se interessam por saber de onde viemos e para onde vamos e principalmente o porquê passamos pela terra. A Bíblia Sagrada nos responde essas e outras perguntas a respeito do homem e do propósito da criação, descrevendo desde a origem até 39

CRIOL: "Kin ki omi, pa bu pui sintidu nel, pa bu pui bu korson riba del? 18 - Bu ta jubil parmaña, sempri bu ta probal. " Jo 7.17 e 18

o fim deste mundo, e porque fomos criados, no entanto a Bíblia não se resume a responder a essas perguntas mas vai além ditando como devemos viver para que o propósito da criação seja cumprido em nós. 1 – A Origem do Homem. Ao analisarmos o primeiro capítulo do Livro de Gênesis observamos que o Criador fez surgir o Universo a partir do nada. Isso significa que todas as coisas foram criadas segundo a Palavra Imprensa Cristã Editora


de Deus, é por isso que no Evangelho de João encontramos Jesus Cristo sendo chamado de “Verbo”. A palavra simplesmente falada deu origem ao mundo tal e qual conhecemos. No entanto o homem foi criado pelas “mãos”, mesmo que Deus pudesse ordenar e milhares de homens seriam formados em apenas um segundo, mas preferiu Deus formar o homem com as próprias mãos, fazendo um boneco de lama e soprando nas suas narinas o fôlego de Vida, ou o Espírito de Vida Conforme Gênesis 2.7 e 22. 2 – Imagem e Semelhança de Deus. O homem foi formado pelas mãos de Deus, mas segundo uma palavra de ordem. “Então Deus determinou: Façamos o ser humano à nossa imagem, de acordo com a nossa semelhança....”. O significado da expressão “imagem e semelhança” pode ser mais facilmente explicado se dividido em três aspectos: 1º o Homem é um ser espiritual apto para a imortalidade; “Pois é obrigatório que este corpo corruptível se 40

revista da incorruptibilidade, e o que é mortal se revista da imortalidade.”, 1º Coríntios 15.53 (grifo do comentarista). 2º o homem é um ser moral que tem a semelhança de Deus, mas não exatamente como Deus. “Mas todos nós, que com a face descoberta contemplamos, por meio de um espelho, a glória do Senhor, conforme a sua imagem estamos sendo, transformados com glória crescente, na mesma imagem que vem do Senhor que é o Espírito.” 2º Coríntios 3.18; (grifos do comentarista). 3º Um ser intelectual com a capacidade da razão e de governo (“Deus os abençoou e lhes ordenou: Sede férteis e multiplicai-vos! Povoai e sujeitai toda a terra; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todo animal que rasteja sobre a terra”. (grifos do comentarista). 3 - Macho e Fêmea os Criou. A diferença entre o homem e a mulher é de fundamental importância. Por isso foi mencionado no texto sagrado que conta a história da criação do Imprensa Cristã Editora


ser humano. É também a reprovação expressa de Deus contra o homossexualismo. O termo utilizado em Gênesis 1.27 define que o modo de vida de cada um deve ser diferente. Nos costumes, na maneira de portar e na maneira de se vestir (Deuteronômio 22.5). Inclui-se neste estudo a base de combate ao homossexualismo uma vez que Deus, ao criar, deu a ordem para a multiplicação, ou seja, caso o objetivo de Deus fosse o relacionamento entre dois homens ou entre duas mulheres com certeza teria criado um homem para ser o companheiro de Adão. No entanto a Bíblia declara que para Deus tal relacionamento é abominável. Cf. Rm 1.26 e 27. 4 – A Dimensão Espiritual do Corpo. Corpo do Pecado (Rm 6.6). Nesta passagem, Paulo afirma que uma vez que somos novas criaturas, devemos saber “que o nosso velho homem foi com Cristo crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado”. A expressão “corpo do pecado” refere-se ao homem 41

antes da conversão, que antes de ser transformado por Deus, pela aceitação de Cristo como Salvador, vivia usando o corpo instrumento para o pecado. Para melhor entendimento dividiremos estudaremos alguns termos individualmente: Homem Exterior: Paulo disse: “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. Isso quer dizer que não devemos desfalecer diante das lutas pois ainda que morramos nosso corpo espiritual se renova em Cristo Jesus e não envelhece nunca. Corpo desta Morte: Termo utilizado em Rm 7.24 é uma referência ao fato de que o pecado utiliza-se dos membros do corpo para nos levar a morte espiritual. (Ef. 2.1). Templo do Espírito Santo: Espiritualmente nosso corpo é o lugar de habitação do Espírito Santo, e assim entendemos que a ação do Espírito Santo além de ser do interior para o exterior atinge primeiramente a nós e depois aqueles que nos rodeiam.

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27/03

Aula 13

O Fim de Todas as Coisas TEXTO ÁUREO: “E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” Mateus 24.3 Introdução Como diria o Apóstolo Pedro, Escatologia é um estudo que envolve doutrinas “difíceis de entender” (2º Pedro 3.16). Por isso devemos nos prender apenas ao que diz a Bíblia Sagrada, desprezando qualquer teoria que não esteja fundamentada inteiramente nas Sagradas Escrituras. Ao iniciar o estudo das Últimas Coisas, a Escatologia, devemos aceitar que não 42

CRIOL: "Oca i sinta na monti di Oliveira, si disipulus bai pa el aparti, e falal: "Kontanu kal tempu ku e kusas na kontisi. kal sinal ku na mostra kuma bu na bin, kuma mundu na kaba?" “ Mateus 24.3

poderemos desvendar todos os mistérios da Bíblia Sagradas, até mesmo o Apóstolo Paulo, o “doutor dos gentios” declarou: “agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido”, 1º Coríntios 13.12. Que nunca nos esqueçamos da “Glória que em nós há de ser revelada”, isso fala que muitas verdades somente poderão ser conhecidas no futuro quando já estivermos com Deus e que alguns mistérios serão Imprensa Cristã Editora


revelados somente a quem Deus quiser revelar conforme Mateus 11.25 e 26: “Naquela ocasião, em resposta, Jesus proclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor dos céus e da terra, pois escondeste estas coisas dos sábios e culto, e as revelastes aos pequeninos. Amém, ó Pai, pois assim foi do teu agrado!” 1 – Principais Eventos Escatológicos. Passamos a descrever os eventos escatológicos de forma sucinta com as devidas referências, o estudo aprofundado de cada evento nos tomaria um longo tempo, por isso apenas descreveremos sem nos prender a discussões teológicas a respeito dos eventos. a. Arrebatamento da Igreja – Nos ares (1º Ts 4.16,17); b. O Tribunal de Cristo – Ainda nos ares (Ap 22.12; 1º Pe 5.4); c. A Grande Tribulação – Na Terra (Dn 9.25-27); d. As Bodas do Cordeiro – Nos ares (Ap 19.1-9); e. A Vinda de Jesus a Terra – Em poder em glória, para a batalha do Armagedom 43

f.

g.

h.

i. j.

(Zc 14.1-4; Jl 3.2; Ap 16.13; 17.14); O Fim do Império do Anticristo – (Ap 19.19-21); O Julgamento das Nações – (Jl 3.12-14; Mt 25.31-46); Revolta do Diabo e seu julgamento – O inimigo será solto por pouco tempo e logo então será preso e com suas hostes será julgado e condenado. (Ap 20.7-10; Jo 16.8-11; Rm 16.20); O Juízo Final – (Ap 20.11-15); Novos Céus e Nova Terra – (Ap 21-22; 2º Pe 3.7). 2 – O Arrebatamento da

Igreja. O arrebatamento se dará após alguns sinais, Jesus Cristo em Mateus 24 revela os sinais da proximidade do arrebatamento, tais como: falsos Cristos, guerras e rumores de guerras, fomes e epidemias, terremotos e coisas espantosas, perseguições, escândalo, traição e ódio, iniquidade e esfriamento do amor, falta de fé, grandes sinais do céu, multiplicação da ciência, Imprensa Cristã Editora


escarnecedores, tempos perigosos e apostasia. O Arrebatamento se dará por ordem de Deus e ação do Espírito Santo que ressuscitará os mortos primeiramente e então juntará os salvos em todo o mundo e os levará em corpos transformados para encontrar com Jesus Cristo nos ares. Apenas os que morreram em Cristo ressuscitarão na ocasião do Arrebatamento, os que morreram sem Cristo aguardarão para ressuscitar no momento do julgamento. 3 – As Bodas do Cordeiro. Ao subirem aos ares em um corpo glorificado, os salvos encontrarão Jesus Cristo, o Cordeiro, e então ali ocorrerá as “Bodas dos Cordeiro”. Nas Bodas do Cordeiro a Igreja é comparada a uma noiva, estará pronta e bem arrumada (Mt 25.10), chegará ao local do banquete devidamente vestida com as vestes nupciais e Jesus com grande alegria, a apresentará diante do Pai (Mt 10.32), e dos seus anjos (lc 12.8).

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4 – Novo Céu e Nova Terra. Após o Juízo Final, o Universo dará lugar a um novo céu e uma nova terra (2º Pe 3.13), na qual haverá uma Santa Cidade, a Nova Jerusalém (Ap 21.1 e 2). João viu que a nova Jerusalém descia do céu, “arrumada como uma esposa para o seu marido”. Ouvir-se-á, então, um grande voz, dizendo: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus”. (Ap 21.3). Na Nova Jerusalém não haverá mais tristeza, pranto, dor ou choro (Ap 21.4), não haverá mais morte (Ap 20.14), não haverá mais pecado, pecadores e maldição (Ap 21.17; 22.3), não haverá mais templo, sol, lua e noite (Ap 21.22,23; 22.5). Haverá lá grande alegria, pureza e santidade (Ap 21.2-11), haverá um grande e alto muro com doze portas (Ap 21.12), haverá o rio e a árvore da vida (Ap 22.1,2,14,19), para sempre serviremos ao Senhor (Ap 22.3), aqueles que tiverem sido servos do Senhor aqui hão de continuar a servi-lo ali. Imprensa Cristã Editora


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