Camaru 2010

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Página 20

PECUÁRIA

CAFÉ InteRural

Nem dependência nem morte

Produção de Leite em Pasto

Página 92

Especial leilões LEilão

Fazenda Panorama comercializa 230 animais Girolando

Página 36

Revista do Agronegócio r$ 7,90 | nº 37 | SETEMBRO de 2010 | ANO 4

www.interural.com

Caçamba Bolton Boa Fé - 62,973Kg Campeã Torneio Leiteiro Girolando Muquém

ano 4 | SETEMBRO de 2010 | nº 37

CAMARU 2010

Página

50

Girolando Muquém bate recorde da raça Girolando no Torneio Leiteiro e ganha uma Pick up Strada

Página

64



T

editorial

odos os meses, procuramos

coisas. Hoje, 3 anos depois, muitas dessas

tivéssemos feito isso, vocês só receberiam

trazer muitas notícias e re-

desacreditadas, procuram-me e me elo-

os resultados do Camaru 2010 em outubro

portagens que agreguem

giam pela nossa evolução. Sinto-me honra-

e, não consideramos isso justo.

conhecimentos ao leitor.

da por nosso trabalho, pois sei que é feito

Portanto, em destaque, na capa, o Camaru

Mas, essa edição, particularmente, é muito

com prazer; e quando levantamo-nos, to-

2010, com todos os resultados das raças

especial para nós da InteRural, porque em

dos os dias, animados e felizes, tenho cer-

Gir, Girolando, Brahman, Nelore, Mangalar-

setembro comemoramos nosso aniversá-

teza que isso é reflexo do nosso trabalho

ga Marchador, além das provas equestres,

rio. Completamos 3 anos. Somos ainda

também, afinal, passamos quase um terço

rodeio e o torneio leiteiro, que premiou com

muito jovens na idade, mas bem maduros

de nossas vidas nele. É muito tempo. En-

um carro zero o animal campeão. Caçamba

no conhecimento, critério e profissionalis-

fim, de coração, e em nome de toda a Fa-

Bolton Boa Fé, um animal 5/8, de proprie-

mo. Para comprovar isso, procuramos al-

mília InteRural, nosso muito obrigada, por

dade da Girolando Muquém, conquistou

guns de nossos, amigos, parceiros e leito-

fazerem parte de nossas vidas, por todo

não só o carro e o torneio, mas superou em

res para que pudessem, em algumas

esse tempo. Espero contar com vocês por

16% o recorde da raça, sagrando-se como

palavras, expressar seu conceito sobre

longos anos. Ainda quero fazer bodas de

recordista nacional da raça Girolando com

essa publicação. Estamos muito orgulho-

ouro à frente dessa revista. Como eu acre-

62,973 kg. Para quem não participou do

sos e satisfeitos com o feedback que rece-

dito que tudo que queremos, conseguimos,

Camaru, basta ler a matéria, porque tudo o

bemos. Foram vários depoimentos que de-

com certeza estaremos juntos.

que aconteceu por lá está na InteRural, não

monstram o carinho que as pessoas têm

Bom, entrando no conteúdo, peço descul-

ficou nada de fora.

por nós. Aos amigos, que nos enviaram o

pas aos leitores, pois atrasamos alguns

Além da capa, pecuária, agricultura, ovi-

seu depoimento, declaro: o nosso respeito,

dias nossa publicação de setembro, mas

nos, resultados dos principais leilões, en-

carinho e admiração sem dúvidas são recí-

por uma boa causa. Como é de conheci-

fim, como eu sempre digo, é uma das mis-

procos. Falo sempre no plural porque não

mento da maioria, a Exposição Agropecuá-

sões da InteRural: Tudo que você leitor,

sou eu, Renata, nem meu sócio, Mário

ria da Cidade de Uberlândia, o Camaru

empresário do meio rural, precisa saber

Neto, quem fazemos a InteRural. Somos

2010, que teve início dia 28 de agosto,

para ficar informado sobre o nosso agrone-

uma equipe, muito unida e, acima de tudo,

encerrou-se no dia 7 de setembro, então

gócio está aqui. Espero que gostem dessa

amiga.

liberamos o material para a gráfica no dia 8

edição e aguardo-os em outubro.

Lembro-me das primeiras edições da Inte-

de setembro, para que você leitor esteja

Rural, em que várias pessoas não acredita-

sempre atualizado com as informações.

vam no nosso trabalho, negavam-nos as

Como nossa publicação é mensal, se não

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expediente Direção geral Mário knichalla Neto mario@interural.com Renata Paiva renata@interural.com

Pré-impressão XPress Digital

Revisão Ivone Assis e Ione Mercedes

Lydiane Caixeta lydiane@interural.com

Diagramação Thaís Guetta diagramacao@interural.com

Consultoria Jurídica Impressão Breno Henrique Alfonso de Arruda Gráfica Brasil

Editora e jornalista responsável Renata Paiva Mtb 12.340 Mg

Redação Wolney Domingos wdqueiroz@gmail.com

Fotógrafos Colaboradores Clécio Duarte Francisco César

Diretor Comercial Mário Knichalla Neto

Consultoras de Venda Daiane Lemes daiane@interural.com

Colaboradores Agripoint / ReHagro

InteRural Uberlândia - MG Rua Rafael Marino Neto nº 600 Bairro Karaíba, Ubershopping, loja 56 contato@interural.com (34) 3210-4050

InteRural Itumbiara - GO Av. Beira Rio, 1001, sala 07 Itumbiara-GO interural.go@hotmail.com www.interural.com A revista InteRural é uma publicação mensal. Todos os anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É estritamente proibida a reprodução parcial ou total sem autorização de seus autores.

Renata Paiva Diretora de Jornalismo


sumário

CAMARU 2010

Página

06

| Notas

agricultura

50

EVENTOS

Brahman 68 | 70 |

Teste de Progênie Curso de Domação

88 | 89 |

Expogenética Interleite

GIROLANDO ovinos 76 |

20 | 26 |

Feira Pró-Genética comercializa touros Girolando

lEILÕES

Nem dependência nem morte Esqueletamento de Cafeeiros

92 | 100 |

ovinos 34 |

NEGÓCIOS

Ovinocultura e abate clandestino

pECUÁRIA 36 | Produção de Leite em Pasto 40 | Touro de Qualidade 44 | Higiene do Equipamento de Ordenha

Fazenda Panorama Leilão Elo do Leite

82 |

A lei de Cultivares

eSPAÇO GOURMET 86 | Confira três pratos da Tropical Genética

cLASSIFICADOS 102 | Fique por dentro dos preços e realize bons negócios nos classificados da InteRural


As Melhores Opções em MGT possuem

Grande Peso na Bateria de Touros Alta Nelore - 63 touros TOP 0,1% a 5% Guzerá - 07 touros entre os TOP 10 disponíveis Pensou touros TOP na Pensou

ANCP

Bem-Vindos ao Mundo Alta: BR 050, Km 164 - Uberaba/MG (34)

3318.7777 - (34) 3318.7701 - www.altagenetics.com.br


NOTAS

Agricultores do alto Paranaíba estão satisfeitos com a safra de cebola Agricultores da região do alto Paranaíba, em Minas Gerais, estão satisfeitos com a safra de cebola. A produtividade e o preço agradam ao produtor.

M

inas Gerais é o sexto maior produtor de cebola do país. A cultura ocupa cerca de 2,3 mil hectares, que devem render, este ano, cerca de 120 mil toneladas. Entre os municípios que se destacam, está Perdizes, no alto Paranaíba. São quase oito mil toneladas por ano. O agricultor Jair Varaldo quis aproveitar o bom momento. Ele aumentou a área plantada. “No ano passado, eu trabalhei com 22 hectares. Esse ano, aumentei para 38”, comentou. Para garantir melhores preços, o produtor adiantou em 20 dias a colheita da safra plantada em fevereiro. Segundo o agrônomo Araquém Toledo Pires, o saco de 20 quilos está sendo vendido a uma média de R$ 25,00, graças aos problemas que a Argentina vem sofrendo com a cultura.

A

“A cebola brasileira está melhor em qualidade do que a cebola argentina. A Argentina está com muitos problemas de transporte. Como eles tiveram problemas de controle fitossanitário, eles estão precisando repassar essa cebola e estão tendo uma perda muito grande”, explicou Pires. A cebola está bonita e melhor, rendendo mais. São cerca de 50 toneladas por hectare. São dez toneladas a mais do que na última sa-

fra. O clima ajudou, e seu Jair está rindo a toa. “Esse ano superou na produção e no preço. Então, a gente acaba ficando bem mais feliz do que no ano passado”, comemora. Quem também ganha são os responsáveis pela colheita. Diferente de outras culturas, colhedeira não entra na plantação de cebola. O trabalho é todo manual. Como o mercado é exigente, são necessários alguns cuidados. Um deles é a aparência. Por isso, a cebola também passa por beneficiamento. O caminhão chega ao barracão, e os funcionários já começam a tirar a sujeira e separar as cebolas consideradas impróprias para o comércio. Mas da produção nada é descartado. Elas são classificadas por tamanho de um a cinco. Oitenta por cento da cebola produzida na região são classificados como de tipo três, considerados a de melhor qualidade.

Algodão ocupa área de soja e deve avançar até 20% em 2011

área de algodão no Brasil vai aumentar entre 15% e 20% na safra 2010/2011, segundo especialistas ouvidos pelo Diário Comércio e Indústria (DCI). O Mato Grosso, principal produtor do País, deve ter um espaço ampliado entre 10% e 15%, de acordo com a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). Atualmente, foram plantados 422 mil hectares da cultura no estado e, se a previsão se mantiver, o número será de 483 mil hectares para a próxima temporada. Atualmente, há, aproximadamente, 836 mil hectares de plantação de fibra no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), com o aumen8

to de área, a produção do algodão poderá subir para 1 milhão de toneladas. “Os preços [do algodão] estão atrativos e, por isso, os produtores já venderam parte de seus cultivos”, afirmou Haroldo Cunha, presidente da Abrapa. Segundo o executivo, foram vendidas, até agora, entre 300 mil e 400 mil toneladas. “A maior parte foi negociada com o mercado internacional”, contou. O acréscimo de espaço para a cotonicultura no país será proporcional aos estados que mais produzem algodão. Para o presidente da Abrapa, Mato Grosso terá ganho de 90 mil hectares; enquanto Bahia, 50 mil; e Goiás, 25 mil hectares. Gilson Ferrúcio Pinesso,

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presidente da Ampa, também atribui o acréscimo da área da cotonicultura aos contratos já acertados para os mercados externo e interno. “Principalmente, o mercado doméstico, que está consumindo bem”, afirmou. Segundo Miguel Biegai Júnior, especialista da Safras & Mercado, o ideal é que produtores tenham entre 50% e 60% de negócios definidos com a exportação e a demanda interna. “Até 60%, o produtor está na margem de segurança. Se tudo correr bem, sem interferências climáticas, ele poderá ter lucro na próxima safra”, explicou Biegai. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), até o momento, foi colhido. www.interural.com


AGU aprova limite de venda de terras do País a estrangeiros imóveis rurais destinados à implantação de projetos agrícolas, pecuários e industriais que estejam vinculados aos seus objetivos de negócio previstos em estatuto. Esses projetos devem ser aprovados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. As restrições alcançam também o tamanho da terra. A soma das áreas rurais pertencentes a empresas estrangeiras ou controladas por estrangeiros não poderá ultrapassar 25% da superfície do município.

Histórico

O

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o advogado-Geral da União, ministro Luís Inácio Lucena Adams, aprovaram, no dia 23 de agosto, um parecer da Consultoria-Geral da União (CGU), que limita a venda de terras brasileiras a estrangeiros ou empresas brasileiras controladas por estrangeiros. O documento, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), levou em consideração alterações no contexto social e econômico no Brasil, assim como aspectos como a valorização das mercadorias agrícolas, a crise

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mundial de alimentos e o desenvolvimento do biocombustível. Com a nova interpretação, as compras de terras serão registradas em livros especiais nos cartórios de imóveis. Todos os registros feitos por empresas brasileiras controladas por estrangeiros devem ser comunicados trimestralmente à Corregedoria de Justiça dos Estados e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário. O parecer prevê, entre outras restrições, que as empresas não poderão adquirir imóvel rural que tenha mais de 50 módulos de exploração indefinida. Só poderão ser adquiridos

Em 1994, a pedido do Ministério da Agricultura, a Consultoria Geral da União (CGU) emitiu parecer argumentando que só poderia haver restrições à compra de terras por empresas brasileiras de capital estrangeiro, caso esse impedimento estivesse expresso no texto constitucional, o que não ocorria, segundo o entendimento da época, em conformidade com Constituição Federal de 1988. Mais tarde, em 1998, o parecer foi ratificado pela AGU. Nas duas primeiras manifestações, a AGU sustentou que as restrições impostas aos estrangeiros na aquisição de imóveis rurais no Brasil não era extensível às empresas brasileiras controlas por estrangeiros.

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NOTAS

Entra em vigor nova lei de defesa sanitária animal em Mato Grosso do Sul

D

esde de 1º de julho, entrou em vigor a nova lei de defesa sanitária animal em Mato Grosso do Sul. Feita em “parceria” com o setor produtivo e o Governo do Estado, a Lei n.º 3.823 é um instrumento que flexibiliza os direitos e deveres das partes – produtores e órgão de defesa – contribuindo, ainda, para a criação de um canal de conscientização entre as partes envolvidas. A nova versão da Lei disciplina, de modo abrangente, as matérias relativas à defesa sanitária animal no Estado, uma vez que a Lei n. 1.953, de abril de 1999, era extremamente sucinta deixando de regular diversos assuntos de interesse setorial. Entre os avanços da Lei, está a criação de um canal de conscientização com a adoção de palestras socioeducativas, além de flexibilizar ao produtor/empresário a liberdade de ele mesmo gerir as atividades dos estabelecimentos pecuários e outros, apoiado por um responsável técnico. Outro importante avanço estabelecido pela nova Lei é quanto à implementação e reativação do Conselho Estadual de Saúde Animal (CESA) e, também, do Grupo de Atenção a Suspeita de Enfermidades Emergenciais (GEASE), que, além de levar às partes envolvidas o conteúdo prático da Lei, ainda propõe solucionar possíveis impactos sanitários entre outras deficiências que os municípios possam vir a apresentar. A primeira redação teve início em 2007, sendo levada à Assembleia Legislativa para apreciação. A pedido do Governo do Estado, a versão foi tirada de pauta para novas discussões, o que ocorreu durante o ano de 2009, com a participação de técnicos da Agência Estadual de Defesa Sani10

tária Animal e Vegetal (Lagro), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e Sindicato Rural de Campo Grande, representando, portanto, a média das aspirações. Nos últimos meses, a Lei foi novamente apreciada pela Assembleia Legislativa e, dessa vez, sancionada pelo governador André Puccinelli, sendo publicada no dia 22 de dezembro de 2009, na edição n.º 7.609 do Diário Oficial do Estado. Sobre a Lei A Lei n.º 3.823 institui a defesa sanitária animal no Estado de Mato Grosso do Sul e dispõe, também, sobre matérias correlatas. Passam a integrar o conteúdo normativo, além das suas definições, “os Órgãos de Deliberação Coletiva”; “o Grupo Especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas” e o “Serviço de Inspeção e Fiscalização Sanitária do Estado”; “os Deveres Instrumentais do Administrado e da Inidoneidade de Documentos”; “a Redução do Valor da Multa, do Parcelamento e da Atualização de Débito”; “a Indenização de Pessoa, da Reparação de Dano e da Modalidade Especial de Pagamento de Multa”; “as Medidas Socioeducativas”; “o Prazo de Validade do Instrumento do Mandato e dos Atos na Sucessão Causa Mortis” e “o Dever de Sigilo”.

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Volume de moagem tem alta de 33% Minas Gerais já moeu cerca de 16 milhões de toneladas de cana-de-açúcar neste ano. A produção, entre março e a primeira quinzena de junho, cresceu 33% ante a obtida no mesmo período do ano anterior, quando a moagem atingiu cerca de 12,1 milhões de toneladas. A expansão deve-se à antecipação da colheita e às condições climáticas favoráveis. Os dados são do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais. A produção de açúcar, entre março e a primeira quinzena de junho, atingiu 803 mil toneladas. O montante ficou 53% superior ao registrado em igual período de 2009.

Na mesma base de comparação, no caso do etanol, já foram produzidos 659 milhões de litros, com aumento de 33% diante dos 495 milhões de litros registrados no mesmo período do ano passado. A qualidade da cana está 6% superior à da colhida no ano passado. A variação é atribuída ao baixo índice de chuvas registrado nas regiões produtoras. O mix de produtos originários da cana é dividido em 57% para produção de etanol e 43% para o açúcar. No estado, 40 usinas já iniciaram a safra. A antecipação da colheita teve como objetivo aumentar a oferta interna de etanol. www.interural.com


Erradicação da aftosa no país depende de controle em países vizinhos

O

diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, esclareceu, recentemente, que a conquista, pelo Brasil, do status de livre de aftosa, que atinge principalmente o rebanho bovino, depende do controle da doença em países vizinhos. Segundo ele, o país já tem mais de dois terços de seu território livre da doença com vacinação e é um “exemplo de política de controle eficaz de enfermidades”, mas tem áreas de fronteira que ainda são de alto risco. “É preciso assegurar que países por onde circula o vírus da doença, como Venezuela e Equador, adotem uma política de vacinação muito dura”, explicou. “É possível a erradicação total em breve, mas não sei quando, porque, em alguns

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estados, o trabalho de vacina é muito difícil por razões logísticas, como o Amazonas”, afirmou Vallat, comentando a meta, anunciada no ano passado pelo ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, de erradicar a doença até o final de 2010. O atual ministro, Wagner Rossi, no entanto, não se mostrou confiante com a meta. “Eu não sei quem estabeleceu essa meta. Eu não fui”, assegurou. Depois, informado sobre quem tinha estabelecido a meta, Rossi declarou que o país está ajudando na imunização da doença em países de fronteira, para acelerar a conquista do status de livre com vacinação por todo o país. “Estamos avançando em várias partes do país e, sobretudo, sobre o território dos nossos vizinhos, para ajudá-los”, afirmou.

Segundo Rossi, não adianta o país estar livre da doença se ela existir nos países vizinhos, porque isso ameaçaria as nossas fronteiras e o plantel de gado bovino nacional. Vallat, que veio ao país para participar de um congresso de médicos veterinários, aproveitou para ver o trabalho feito para a erradicação da aftosa na fronteira com a Bolívia, no estado de Rondônia. Ele ressaltou que o país deve adotar a estratégia de ir avançando aos poucos nas áreas reconhecidas livres sem vacinação, começando pela Região Sul, onde o controle está mais avançado. Atualmente, apenas Santa Catarina tem esse status. Segundo o diretor, o Paraná deve ser o próximo estado a conseguir esse reconhecimento pela OIE.

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NOTAS

Uberaba/MG é destaque na genética para a avicultura

A

lém de se distinguir na área da produção de material genético para bovinos e ovinos, Uberaba também é destaque, quando se trata de material genético para a avicultura. Isto devido à instalação no município de uma empresa líder mundial em melhoramento genético de frangos e perus, com vários programas genéticos integrados em diferentes continentes, proporcionando maior segurança de suprimento e rentabilidade para a indústria avícola mundial. Trata-se da empresa Aviagen do Brasil, do Grupo Erich Wesjohann, cujos veterinários Eduardo de Albuquerque e Heraldo Ribeiro estiveram reunidos com o titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagri), José Humberto Guimarães. A unidade da empresa em Uberaba emprega, atualmente, 75

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funcionários e está localizada na Fazenda Carasa, no sentido Uberaba/ Uberlândia. A escolha para se instalar aqui, de acordo com o titular da Sagri, se deu em virtude da excelente localização do município tanto na obtenção de insumos quanto na questão da distribuição de seus produtos. “A instalação da empresa em Uberaba evidencia a importância do município no cenário da biotecnologia”, destaca Guimarães. Segundo ele, no município, existem mais de 200 aviários que produzem frangos, perus e ovos de uma forma integrada com as empresas processadoras. Também em quase todas as propriedades rurais, existem pequenos criatórios de aves campestres ou caipiras. Como uma das preocupações da empresa é com a sanidade avícola, aos visitantes o secretário de

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Agricultura falou sobre o programa desenvolvido pela Sagri em parceria com a Certrim, que objetiva fomentar a produção de aves e ovos caipiras para o consumo familiar e venda do excedente e também orientar os pequenos produtores, dispensando a eles assessoria técnica, zootécnica e gerencial, o que inclui o manejo sanitário das aves. “Mostramos a eles que estamos vigilantes no que diz respeito à maneira de atuação dos nossos pequenos produtores para que essa atividade, tão importante para o nosso município, não venha a prejudicar esse empreendimento de grande porte da empresa”, explicou o secretário. No final do encontro, ficou acertado que a empresa irá participar de encontros promovidos pela Sagri, quando seus profissionais poderão também orientar os avicultores uberabenses.

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PARA VENCER O JOGO É PRECISO SEMPRE ESTAR COM AS CARTAS CERTAS

Os Melhores Programas

Os Melhores Técnicos A Melhor Genética Fábio Fogaça

Rodrigo L. Robson Vilela

Jayz Wildman

Ângelo R.

Reginaldo S. Christian M.

Baxter Minister

Davi Oliveira

Daniela C.

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Ricardo B.

Mac

Faça parte do Grupo de Campeões: BR 050, Km 164 Uberaba/MG 13 InteRural - Revista do www.altagenetics.com.br Agronegócio | Setembro 2010 Fone: (34) 3318.7777 (34) 3318.7701


NOTAS

A TIRALEITE Empresa instala ordenhadeira mecânica para dar suporte ao Torneio Leiteiro e participa da 9ª edição Fazenda Escola

A

empresa TIRALEITE / SULINOX de Uberlândia foi uma das parceiras do Sindicato Rural de Uberlândia, durante a realização da 47ª Exposição Agropecuária. A TIRALEITE participou das atividades voltadas para a realização do “Torneio Leiteiro”. No local, foi instalada uma ordenhadeira mecânica com capacidade para ordenhar ate 15 animais, simultaneamente. De acordo com o empresário Paulo César Garcia (TIRALEITE), a iniciativa do Sindicato em montar um equipamento dessa magnitude foi muito importante, porque oferece melhores condições para quem participa do torneio leiteiro e está em busca de comprovar o potencial de seus animais. Durante o evento, o leite do torneio ficou acondicionado em um tanque de resfriamento com capacidade para 3 mil litros. Equipamento recém adquirido pelo Sin-

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dicato Rural, fornecido pela TIRALEITE / SULINOX. Para Paulo César, a parceira é importante como forma de divulgar os produtos, equipamentos e serviços, uma vez que as pessoas que passam pelo setor são maioria produtores rurais com atividade leiteira. Outra participação da TIRALEITE no CAMARU 2010 foi na tradicional “Fazenda Escola”. No local, em parceria com a Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia –

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CALU –, foi montada uma estrutura para apresentar a cadeia produtiva do leite. “Nós levamos para o local uma ordenhadeira mecânica e um tanque de resfriamento para ilustrar como é o processo da ordenha e a armazenagem do leite, antes de seguir para a indústria”, explica Paulo Garcia. De acordo com o empresário, a TIRALEITE sempre participa da Fazenda Escola por ser um projeto de cunho educativo e social.

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CALU programa a construção da nova indústria

Após a aprovação da maioria dos cooperados, durante Assembleia Extraordinária realizada no dia 26 de agosto, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberlândia (CDL), a Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia – CALU – prepara-se para a construção da nova indústria. O projeto já está concluído, e a nova planta abrange todo o laticínio da Cooperativa, que será

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transferido para o distrito industrial de Uberlândia. São mais de 60 mil metros quadrados de área, que, além da fábrica, abrigarão a área administrativa da CALU. De acordo com o presidente da Cooperativa, Eduardo Dessimoni, a atual indústria capta, em média, 200 mil litros de leite por dia. A nova unidade terá capacidade de industrialização dobrada. “Haverá também a modernização do maqui-

nário e dos processos de produção”, adianta o presidente. O valor inicial do investimento é de R$ 15 milhões. Atualmente, a CALU conta com, aproximadamente, 3 mil associados, sendo em torno de 1 mil cooperados ativos, ou seja, fornecedores de leite. Com a criação da nova fábrica, a expectativa é que esse número cresça e a Cooperativa fortaleça a atuação na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. O mercado também ganhará com a nova indústria da CALU. “Nós teremos a possibilidade de ampliar nosso portfólio de produtos e atender a mercados potenciais que não foram atingidos ainda porque nossa produção está limitada, devido à atual estrutura do laticínio”, explica o diretor geral Ulysses de Freitas. A CALU atende, hoje, além do mercado do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a regiões do Norte, Nordeste do país, e cidades no interior do Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo.

InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

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NOTAS

Pragas prejudicam soja armazenada A quantidade de pragas que têm se mostrado presentes nas unidades armazenadoras de soja pode colocar produtores e indústrias em alerta. Conforme resultados de pesquisa realizada pela Embrapa Soja desde 2008, e que teve resultados divulgados recentemente, a cadeia produtiva do grão poderá ter sérios prejuízos, caso não se atente ao problema. No Estado onde ocorreram levantamentos em Espumoso a maior preocupação é com a incidência de carunchos e traças. Segundo o pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini, também já foram identificadas oito espécies de besouros e traças em unidades que armazenam soja nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná (Palotina, Londrina e Mandaguari), São Paulo (Orlândia) e Mato Grosso (Alto Garças). “Não se pode permitir que os compradores de nossos grãos apontem os contaminantes que existem em nossos produtos, criando barreiras para a sua comercialização e desvalorizando-os num mercado conquistado com tantos esforços”, ressalta. O também pesquisador da Embrapa Soja José de Barros França esclarece que três amostragens foram realizadas desde o início dos estudos. Uma em novembro de 2008, outra em junho de 2009 e a última em novembro do ano passado. Em cada ação realizada e em cada local visitado, foram coletadas amostras de grãos e de sementes, que passaram por análises patológicas. Conforme os pesquisadores, o relatório mostra que a quantidade de pragas nas unidades de-

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ve-se ao maior tempo de armazenagem da oleaginosa e à crescente disponibilidade de alimentos para as invasoras. Lorini ressalta que a produção de grãos aumentou, mas a capacidade de armazenagem não cresceu na mesma proporção. “Até pouco tempo, os grãos de soja entravam no armazém para o beneficiamento e já eram destinados para a exportação ou para o consumo interno. O que observamos é que o tempo de armazenagem tem aumentado, muitas vezes, ocorrendo sobreposição de duas safras”, argumenta. As análises apontaram presença de fragmentos de insetos, deterioração da massa de grãos, contaminação fúngica, presença de micotoxinas. Embora ainda em baixa frequência, o besouro da espécie Lasioderma Serricorne é o que apresenta maior potencial de dano, tonando-se uma das maiores preocupações. A praga é muito comum em fumo prensado e está migrando para a soja. “Este besouro fura o grão ou semente para se alimentar, o que traz prejuízos econômicos por causa da redução no peso e também abre uma porta para a entrada de fungos e toxinas. Portanto, interfere também na qualidade do produto”, explica Lorini. Atualmente, só existe um produto registrado para o controle das pragas, à base de gás fosfina, que faz o expurgo dos insetos. No entanto o maior desafio dos armazenadores é a prevenção. “Precisamos desenvolver um trabalho mais voltado para a difusão de cuidados na colheita, na armazenagem e na

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secagem, para termos grãos de qualidade”, comentou França, salientando que, no final deste mês, deverá ocorrer uma reunião entre o setor produtivo, a Conab e a Embrapa para discutir métodos mais precisos de prevenção, como higienização de estruturas de armazenagem, máquinas e equipamentos. Novas análises têm sido feitas ao longo deste ano e o objetivo é dimensionar o problema para, então, apontar soluções. Segundo Lorini, a safra brasileira de grãos, nos últimos dez anos, saltou de, aproximadamente, 80 milhões de toneladas para cerca de 140 milhões de toneladas, na safra 2009.

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Informe Publicitário | INTERURAL NEWS

s o n a 3mpo até você! Levando a informação do ca ‘‘’A Revist a InteRura l tem se vez mais um tornado cada produtore a ponte de inform ações entr s, unindo e os a cas, que, té cn ic a às boas jun prátia profissio tas, geram o conh ecimento nalização para do setor. (que vem A mudando raça Sene pol conceitos resultado s positivo e produzi s) ndo com a R evista Inte encontrou, na par ceria Rural, um de aproxi a oportu mação co nidade m os prod divulgand utores da o os resu re ltados do volvidos s projetos gião, tanto no desenpura. Em cruzamen 3 anos de to como n parceria, que o Sen podemos a raça epo mostrar de resultad l é a porta de entr ad o, vestir no fu levando o produto a da pecuária r modern turo.’’ o a in-

“Conhecimento e inform ação são primordiais ao desenvolvim ento do setor rural mineiro. Parabén s à InteRural que cumpre esse pape l com extrema eficiência.” Eduardo Dessimoni Diretor Presidente da CALU

Ricardo P. Carneiro Senepol da Soledade

“A Revista InteRural traz a cada edição um ótimo panorama sob re o agronegócio brasileiro. São questõe s sempre pertinentes e essenciais para o crescimento da pecuária naciona le o desenvolvimento de nosso país , o que condiz com os objetivos da Tortuga, e é por isso que nossa parc eria perdura ao longo dos anos.”

“Vi a InteRural nascer e cres cer com a mesma cara de quem está fazendo a Revista: humildade e pro fissionalismo com qualidade e resp eito aos clientes e parceiros. Continu e assim no excelente trabalho de info rmar e mostrar as belezas de nossa lida rural. Deus abençoe e santifique a todos. Um grande abraço.” Jerônimo Gomes Ferreira Morada Corinthiana

Juliano Sabella Gerente de Marketing da Tortuga

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Informe Publicitário | Notícias em Alta

Notícias em Alta 1º Alta na Fazenda teve mais de 500 participantes Fabio Nogueira Fogaça Gerente de Produto fogaca@altagenetics.com http://www.altagenetics.com.br/

Entre os dias 11 e 13 de agosto, a Alta realizou o 1º Alta na Fazenda. O evento aconteceu na propriedade de Ronald Rabbers, em Castro, PR. Mais de 500 pessoas visitaram as estações montadas na Fazenda Rhoelandt e puderam conhecer diferentes realidades de uma propriedade produtora de leite que gera lucratividade. O Alta na Fazenda é um novo projeto, lançado pela Alta, com o objetivo de promover a integração das varias responsabilidades que cercam a atividade leiteira, utilizando, para o programa, propriedades rurais consideradas modelo e assistidas pela Alta. Diferentes empresas são convidadas a montar seus módulos de apresentação, relacionados exclusivamente com a realidade diária da produção. Nessa oportunidade a Alta mostra em loco o resultado real da genética que oferta expondo animais provenientes de seus reprodutores e de seus programas. O local e a data do primeiro Alta na Fazenda foram escolhidas por serem referencial no setor leiteiro. A Rhoelandt é reconhecida nacionalmente como uma das melhores e mais eficientes propriedades de leite do país, e carrega títulos como: Melhor Média de Rebanho Brasileiro, Melhor Criador da Raça Holandesa, Criador Supremo e etc. Já a data, foi escolhida por coincidir com a Agroleite, uma das feiras genéticas e tecnológicas mais importantes do setor leiteiro no Brasil. “Essas escolhas foram feitas para atrairmos um público mais profissional e tecnificado que pudesse observar o que a Alta faz em uma fazenda bem como comprovar cada vez mais o porquê de nossa decisão tomada há mais de 10 anos, de focar nossos esforços em serviços, 20

programas e pessoas, e principalmente em entender o nosso parceiro em suas mais diversas demandas. O que desejamos mostrar são vacas e novilhas eficientes e integradas perfeitamente na necessidade do produtor e o que ele irá receber. Sem mentiras e nem surpresas. Queremos passar aos produtores que nós fazemos parte de sua luta diária , e por isso nos preocupamos com o seu sucesso.” Afirma Heverardo Carvalho – Diretor Geral da Alta Genetics no Brasil. O 1º Alta na Fazenda teve a parceria das empresas Delaval, (conforto animal); a QGN ( nutrição e importância da gordura protegida no balanceamento de dietas); a Pioneiros CastroVet (reprodução e terapias embrião). As estações da Alta, mostraram a genética de vacas em produção e genética em bezerras e novilhas. “A Rhoelandt possui hoje cerca de 600 animais, sendo mais de 300 vacas em lactação. Sua historia em melhoramento genético ultrapassa 57 anos, o que nos cria um desafio muito grande para melhorarmos cada geração. O que mostramos aqui foram vacas funcionais, que se destacam em seu universo pelo mais correto balanço entre o máximo de produção e conformação funcional. A cada geração a Alta está incrementando milhares de kg

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na produção e pontos na classificação para tipo. Tudo isso por que temos a confiança e liberdade nos dada pelo amigo Ronald.” Complementa Fabio Fogaça – Gerente de Leite Alta. “Abrir a fazenda para mais de 500 convidados é uma situação delicada, pois estamos sujeitos a varias observações do que fazemos ou do que somos. Mas a parceria da Alta nos dá muita tranqüilidade e confiança em que as observações feitas seriam plenamente respondidas e que o mérito genético e de produção de nossa fazenda foram com certeza o assunto principal de cada visitante. E foi exatamente isso que aconteceu, estou muito seguro e satisfeito com a Alta, pois ela funciona como um departamento da fazenda. Ela participa de nosso dia a dia bem como de nossos desafios e sucessos.” Afirma Ronald Rabbers.

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Destaques da Estancia Dolly tem sêmen disponível na Alta Edson Ramos Siqueira Gerente de Produto Caprinos e Ovinos edson.siqueira@altagenetics.com

Chegaram a central da Alta Genetics em Uberaba, dois reprodutores de destaque da Estancia Dolly: Mr. Dicalli

Paiakan

Paiakan é filho do grande Takaká foi Grande Campeão Nordestino, da Expovelha e de muitas outras pistas. Mas seu maior destaque não é na campanha nos rebanhos elite. Paiakan é um exímio ganhador de peso. Sua produção é realmente extraordinária e reflete suas excelentes características frigoríficas. Carneiro de muito arqueamento e volume de carcaça com posterior convexo. Muito profundo e com virilhas baixas que demonstram sua precocidade. Paiakan pesa 150Kg , e todo esse peso e volume corporal é sustentado por membros de aprumos perfeitos. Paiakan foi utilizado em larga escala nos animais de campo da Estância Dolly, seus filhos foram abatidos aos 120 dias com média de 35 kg vivo e rendimento de carcaça de 51% e muitas de suas filhas utilizadas para a reposição de matrizes. Uma excelente opção para rebanhos multiplicadores, que buscam me-

lhorar suas matrizes e reprodutores. MR. DICALLI é filho do Pajé com Amaralina 334, ovelha destacada dos rebanhos de elite que foi recorde de preço no primeiro leilão Marambaia em 2006. Mr. Dicalli foi grande campeão em diversas pistas no estado de São Paulo. Sua campanha foi destacada por onde passou foi campeão. Excelente caracterização racial e comprimento corporal diferenciado, Mr. Dicalli é uma excelente opção de animais precoces e para o cruzamento com linhagens fechadas. Suas filhas são excelentes matrizes com boa estrutura corporal e habilidade materna. Seus filhos também se destacam pela precocidade de ganho de peso. Mais uma vez a parceria Alta e Estância Dolly, coloca no mercado reprodutores destacados, e agora com o Santa Inês Peso Pesado. Invista e melhore o seu rebanho utilizando o sêmen de um reprodutor peso pesado.

Superiora FIV COMAPI, Filha do Posther da COMAPI X Hilare da UNIMAR, consagrou-se como Primeiro premio Bezerra de 08 a 09 meses da raça Nelore. Marcos Labury Gonçalves Gerente de Produto Corte mlabury@altagenetics.com

“Posther vem fazendo filhas com muita beleza racial. Além disso é impressionante a capacidade de transmissão de caracteristicas como volume de posterior e uma linha dorso lombar forte que permite seus animais andarem muito facilmente em seus aprumos.” comenta Marcos Labury - Gerente de Produto Posther da Comapi é filho de Basco da Naviraí em matriz Panagpur, sua avó materna é uma das matriarcas da raça, a famosa Libra da CB. Posther é provado pelo Sumário ANCP e pelo Sumária Embrapa/ ABCZ.

Sobre a Exposição de Araçatuba A raça Nelore participou do primeiro turno de julgamentos da 51ª Exposição Agropecuária de Araçatuba, que aconteceu de 08 a 13 de Julho. www.interural.com

Cerca de 650 animais, de 60 expositores dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia, participaram da feira. De acordo com a zootecnista e organizadora da raça Nelore na Expo Araçatuba, Daniele Marques de Almeida, o destaque para 2010 foi a qualidade dos animais em pista. “A Expo Araçatuba é uma feira muito importante e tradicional em nosso país, por isso sempre tivemos aqui os melhores animais”, afirma. A Exposição de Araçatuba é parte do Ranking da ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil), contando pontos para o ranking estadual e nacional. Estavam presentes todos os animais com disputa pelo Ranking: animais participantes e ganhadores de várias Exposições Rankiadas. Os julgamentos da raça aconteceram no dia 07 de julho e terminaram

no dia 11. Os jurados responsáveis pelo julgamento do Nelore foram : Rodrigo Cançado; Otavio Vilas Boas e José Augusto de Barros, que fazem parte do quadro de jurados da ABCZ e ACNB.

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AGRICULTURA

Café

Nem dependência nem morte Celso Luis Rodrigues Vegro, mestre em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade e Pesquisador do IEA. Félix Schouchana, Economista, consultor e professor de derivativos agropecuários da FGV e BM&FBOVESPA.

A

sociedade brasileira completa 25 anos de democracia plena, sob o mandamento de eleições amplas e sucessão saudável de orientações políticas na condução da Nação. Concomitantemente, a sociedade civil aprendeu a se organizar, ecoando seus pleitos junto às estruturas de tomada de decisão, conferindo maior vitalidade para a organização política do país. Por mais reconhecidos que sejam os defeitos da democracia brasileira, temos que aceitar que ainda não se descobriu outra forma melhor para se organizar o convívio social. A manifestação da sociedade civil, em muitas ocasiões, concentra-se apenas na denúncia, carecendo de uma via afirmativa que nos liberte de posições “sinucadas”, que até podem atrair a atenção dos inconformados, mas que não constituem bases para o avanço do conhecimento e, consequentemente, das suas ações. A temática do aceite da origem brasileira nas negociações dos contratos C na bolsa de Nova Iorque¹ constituiu-se em um assunto que motivou posicionamentos prós e contras com as mais diferentes matizes2. Em razão dessas divergências, faz-se necessária a continuidade das análises sobre essa questão. As bolsas de futuros constituem-se em lócus de formação para as cotações de dezenas de produtos que, além de aceitação global, exigem homogeneidade e grandes volumes ofertados. Trata-se de espaço organizado de encontro entre os ofertantes e demandantes. Nesse encontro, ocorre a arbitragem das cotações que, na grande maioria dos casos, servirá como sinalizador dos preços a serem praticados nas transações, quer tenham ou não as bolsas como ente participante. Suas receitas advêm dos emolumentos que são gerados pelo fluxo de li22

quidez dos contratos negociados. Portanto, seu permanente interesse é que a liquidez se amplie, valorizando suas ações e a fortalecendo como instituição financeira. As bolsas não induzem preços. Tampouco administram os mercados ou geram qualquer artificialismo para as transações entre as partes vendedora e compradora. Não é sua prerrogativa estabelecer diferenciais de remuneração em razão das qualidades diferenciadas dos tipos de um mesmo produto. Não favorece nem prejudica a ninguém. Para a decepção de alguns, tudo aquilo que ocorre diariamente nas bolsas não ratifica as teorias conspiratórias. A qualidade do movimento bursátil consiste em agregar transparência para a formação das cotações. Ademais, oferece condições para o planejamento do investimento, uma vez que a sinalização de cotações também precifica o futuro. A possibilidade de transferência de riscos entre os agentes permite uma gestão da comercialização dos produtores com claras vantagens para toda a sociedade, pois, desse modo, não se assiste a escaladas abruptas de preços dos produtos de sua imediata necessidade. Nas transações envolvendo café nas bolsas, formam-se cotações que refletem as diferenças entre: os tipos (arábica e robusta); a qualidade da bebida; as despesas logísticas; com impostos e a posição relativa de oferta disponível das diferentes origens na composição do suprimento global. A conjunção de todos esses fatores confere alta complexidade para a formação das cotações, e o surgimento de diferenciais é disso um reflexo. A ocorrência de diferencial é um fenômeno intrínseco do mercado e que atua em âmbito das commodities agrícolas e minerais³. Em situações de livre mercado, como é o caso dos negócios

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que ocorrem com o café brasileiro, a transmissão de preços (contabilizado o diferencial vigente no momento) pode ser considerada plena. Essa situação atual já torna indiferente a decisão entre entregar café na BM&F ou em Nova Iorque mesmo sem considerar o aceite desta última bolsa para a origem brasileira. Nova Iorque sinaliza com o aceite, pois precisa incrementar fontes de liquidez para seus negócios. Ao atrair novos agentes, os administradores da bolsa contribuem para uma formação de preços mais justa e, consequentemente, melhor para os cafeicultores, que, por natureza do ofício (obviedade necessária), comercializam café. Outros fatores pró-Nova Iorque podem ser explicitados. A abertura de mais uma alternativa para a venda do café fortalece o poder de barganha dos cafeicultores perante seus clientes (traders, exportadores, torrefadores). Nova Iorque sempre será um canal de comercialização de última instância, pois, como salientamos, num ambiente de transferência plena de preços (livre mercado), torna-se indiferente entregar lá ou em São Paulo. Não há como diminuir a facilidade, que é a possibilidade de entregar em São Paulo, comparativamente à sua exportação para Nova Iorque. A opção de criar um novo www.interural.com


contrato na Bolsa de Chicago (CME) esbarra no foco de maior competência dessa bolsa, que são os grãos. A atração dos especuladores por meio de emolumentos mais vantajosos, por si, não cria nem desenvolve mercado, pois essa taxa é um componente meramente marginal na precificação do produto. Um contrato de café natural em Chicago iria causar a canibalização desse mercado em prejuízo de todos que atuam com café, especialmente, as duas maiores bolsas estadunidenses. A verdadeira competição entre as bolsas deve ocorrer em suas capacidades em atrair liquidez, visando à valorização de suas ações em ambiente que cada vez mais pressiona para movimentos de consolidação do capital (as chamadas fusões progressivamente mais comuns entre as bolsas por meio da troca de ações). Se existir de fato um vivo interesse em se criar um contrato de natural no exterior, a inteligência comercial nacional deveria apontar para a Bolsa de Xangai ou de Dalian, com participação ativa da BM&FBovespa, por meio da integração de suas mútuas Câmaras de Compensação. Os chineses estão mais dispostos a carregar risco em face da monumental liquidez que sua economia exibe. Essa alternativa para os contratos de café natural permitiria inclusive o desenvolvimento do mercado para a bebida, que ainda é apenas uma promessa para o futuro. Todavia, para que a entrega

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da origem brasileira não se transforme no “dito gato por lebre”, algumas condicionantes precisam ser observadas, como: O contrato terá que definir onde o café poderá ser entregue no físico (estimado em menos de 1% do total a ser negociado).

O credenciamento de armazéns incluirá estabelecimentos situados no país? •quais os critérios a serem utilizados para determinar o diferencial a ser aplicado para a origem brasileira; •caso o diferencial exiba um deságio muito inferior àquele que tradicionalmente vigora para o natural, corre-se o risco de que os cafeicultores brasileiros partam para entrega no físico, ocorrência totalmente indesejável para a bolsa; •se apenas os armazéns estadunidenses estiverem credenciados para a entrega no físico, os custos logísticos incorridos desestimularão a participação dos cafeicultores brasileiros em operar com Nova Iorque; e •se o deságio estipulado pela bolsa de Nova Iorque estiver fora das expectativas do mercado, os prêmios e deságios em Santos irão equilibrar a conta para o trader. Assim, se o deságio da bolsa for grande, os prêmios em Santos aumentarão para refletir a oferta e a demanda disponível no momento e vice-versa.

Portanto, não basta colocar o produto brasileiro no contrato de Nova Iorque, é preciso definir tanto os aspectos acima como outros, não aqui detalhados, para que a iniciativa não seja brindada com frustração generalizada. Independente da decisão final dos gestores da bolsa de Nova Iorque, a trajetória para a cafeicultura brasileira continuará firmemente apoiada no alicerce da inovação tecnológica/desenvolvimento, fortalecimento da cafeicultura vinculada às cooperativas de produção; o incremento da qualidade por meio de atenção total à pós-colheita e das políticas públicas pró-mercado com apoio das bolsas de mercadorias, em que os riscos do negócio podem ser mitigados. 1. O Ministro da Agricultura brasileiro formalizou o pedido de inclusão do café brasileiro nas operações da Bolsa de Nova Iorque (ZAFALON, M. Brasil quer ficar livre da aftosa ainda em 2011. Folha de São de Paulo, Mercado, B10. 19/07/2010). 2. Apontamos apenas dois artigos que refletem ponto de vistas divergentes: “Reconhecidos pelo Mérito”, representando o ponto de vista favorável, e “Independência ou Morte”, que não percebe qualquer vantagem na abertura novaiorquina. Ambos os artigos podem ser localizados nesse portal. 3. No caso do petróleo existem cotações para o tipo Brent e para os tipos mais pesados. Nos minerais, de modo geral, intercede o teor de pureza e os tipos de misturas que compõem a rocha originária.

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AGRICULTURA

Mercado

O quê e quanto será plantado na safra 2010/2011? Wagner Tompson Estanislau Engenheiro Agrônomo – DSc. Equipe Técnica de Agricultura – ReHAgro

M

uito interessante essa pergunta, pois retrata a real situação do empresário do agronegócio. Qual o nível de interação que os produtores têm com o mercado, para que possam obter bons resultados no seu negócio e, coerentemente, vender sua produção com rentabilidade. Qual a solução, senão acompanhar o mercado com suas respectivas informações e suas perspectivas? Informações essas originadas de estudos e avaliações sobre o histórico das produções, demandas, estoques reguladores e preços. O agronegócio brasileiro está passando por um processo muito importante, que vem se ajustando ao longo de 10 anos. Ainda há muito que construir, já que a agropecuária ganhou uma força muito grande no cenário nacional e internacional. Junto com esse desenvolvimento, que tem colocado o Brasil entre os principais líderes mundiais do agronegócio, com grande tendência para ser o líder, também cresceram outros fatores, como, a competitividade, a necessidade de estudos, os planejamentos e investimentos. Uma vez que o agronegócio é composto de vários setores, um dos mais pertinentes é a unidade de produção - a empresa rural. Sem avaliar esses fatores, fica muito frágil o negócio, fazendo com que o produtor se torne alvo fácil do mercado, podendo cair em círculos viciosos e deixar de constituir uma empresa sólida e rentável. A CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) tem sido um agente muito necessário nesse processo, evoluindo sempre na importante missão de oferecer infor24

mações cruciais sobre a safra brasileira, como produtividades, demandas e estoques. Informações que podem ser objetos de estudo para o planejamento da safra. É de suma importância o acompanhamento de mercado para estabelecer objetivos com relação ao que se vai plantar e, principalmente, ao modelo de produção. Culturas de verão e safrinha ou culturas de inverno têm que compor o ano agrícola das unidades produtivas, com o intuito de otimizar a sua área, levando em conta se as condições climáticas permitem um segundo plantio. O último levantamento realizado pela CONAB contou com a contribuição de 68 técnicos do órgão, em vários municípios de peso no agronegócio, agregando produtores, agrônomos e técnicos, cooperativas, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural, agentes financeiros e revendedores de insumos, os quais possibilitaram

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obter um conjunto de informações sobre a safra de grãos com grande propriedade e confiabilidade. Com a colaboração do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi organizado um plano de harmonização das estimativas das safras no Brasil. Essa união de órgãos federais, estaduais e municipais só pode gerar um trabalho rico de informações e de grande importância, podendo ser usado como auxílio para a tomada de decisão nos mais diversos setores envolvidos com o agronegócio. Os grandes riscos e incertezas são condições a que os produtores estão sempre sujeitos na agricultura, portanto, informações técnicas e econômicas devem ser a base para administrar e minimizar esses riscos. As previsões ajudam muito, mas é planejando que se diminuem os riscos. Cada vez que se intensifica uma atividade, análises são mais importantes ainda, observando sempre a viabilidade técnica e econômica de cada siswww.interural.com


tema, ou seja, a rentabilidade e a lucratividade. Entendendo um pouco o mercado, sobre o “milho”, por exemplo, considerando as safras de verão e safrinha 2009/2010, mesmo com a área reduzida em

torno de 8,7%, houve um incremento na produtividade de quase 15%. Com uma produção 4,8% maior quando comparado com o resultado da safra 2008/2009. Esses números positivos são resultado, principalmente, da adoção de

tecnologia no sistema produtivo e do clima favorável dessa safra. Para a “soja”, o comportamento climático foi decisivo no resultado positivo da produção. Com a safra 2009/2010 superior em 20,2% com relação a safra

Tabela 1: Área plantada, produtividade e produção de milho no mundo, fonte: USDA no período de 2006 a 2010. ÁREA (milhões de Ha) 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 149,91 28,59 28,46 14,00 2,80 7,38 1,47 1,06 1,22 2,56 0,31 7,80 1,06 3,30 1,70 1,17 0,72 2,31 1,07 1,00 1,00 2,90 4,70 2,19 1,25 0,43 29,17

MUNDO EUA BRASIL ARGENTINA PARAGUAY BOLÍVIA URUGUAY CHINA KOREA DO NORTE JAPÃO INDIA CANADÁ UKRÃNIA RÚSSIA INDONÉSIA VIETNAM TAILÃNDIA MYANMAR(BURMA) ITÁLIA FRANÇA ÁFRICA DO SUL NIGÉRIA UGANDA SÉRVIA MÉXICO IRAN OUTROS

160,67 35,01 29,48 14,70 3,26 7,35 1,53 1,01 1,08 2,55 0,26 8,30 1,37 3,56 1,90 1,21 0,72 2,74 1,15 1,00 1,30 3,30 4,00 2,32 1,30 0,45 29,82

157,38 31,83 29,40 14,20 2,25 7,45 1,75 1,06 1,20 2,50 0,32 8,40 1,17 3,70 2,40 1,30 0,73 2,66 1,20 1,02 1,65 3,00 4,70 2,30 0,80 0,52 29,57

PRODUTIVIDADE (milhões de Ton)

PRODUTIVIDADE (Ton/Ha) %

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010

156,00 100,00 32,21 20,65 30,40 19,49 8,33 13,00 2,70 1,73 6,23 3,99 1,06 1,65 0,59 0,92 1,18 0,76 1,51 2,35 0,17 0,27 5,13 8,00 0,74 1,15 2,01 3,13 1,35 2,10 0,77 1,20 0,83 0,53 1,61 2,51 0,77 1,20 1,00 0,64 0,71 1,10 2,08 3,25 4,90 3,14 1,28 2,00 1,10 0,71 0,32 0,50 31,12 19,95

4,75 9,39 5,33 3,64 8,04 3,03 8,70 8,87 6,64 3,32 4,08 1,94 8,47 2,03 3,76 5,48 8,58 2,39 3,96 3,80 3,60 2,52 1,66 2,30 0,56 6,59 2,26

4,93 9,46 5,17 3,99 6,40 3,08 9,49 9,41 3,73 1,54 6,57 2,33 8,50 2,11 3,89 3,36 8,58 2,65 4,00 3,85 3,04 3,99 1,63 2,41 0,40 6,44 2,27

5,19 10,34 2,10 4,08 8,33 3,42 9,27 8,63 6,36 3,19 6,23 2,16 8,31 2,65 5,00 5,33 8,21 2,48 4,40 4,10 3,59 4,31 1,79 1,95 0,59 8,00 2,10

5,00 9,66 5,63 3,49 6,00 3,36 9,03 9,53 7,47 3,00 5,68 2,08 9,06 2,09 4,75 4,62 8,52 2,57 4,17 4,02 4,00 3,50 1,68 2,22 0,40 7,78 2,39

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 712,28 267,50 151,60 51,00 22,50 22,35 12,78 9,40 8,10 8,50 1,26 15,10 8,99 6,70 6,40 6,42 6,15 6,23 4,25 3,80 3,60 7,30 7,80 5,00 0,70 2,80 66,05

786,47 307,39 165,50 49,50 13,50 25,00 15,80 10,10 8,96 7,50 1,84 17,50 10,60 7,75 11,40 6,00 6,18 6,84 5,00 4,10 6,60 10,50 7,90 5,10 0,32 4,15 71,44

786,47 307,39 165,50 49,50 13,50 25,00 15,80 10,10 8,96 7,50 1,84 17,50 10,60 7,75 11,40 6,00 6,18 6,84 5,00 4,10 6,60 10,50 7,90 5,10 0,32 4,15 71,44

809,02 333,10 155,00 53,00 22,50 21,30 15,30 7,90 7,50 7,50 1,71 17,30 9,56 8,30 10,50 6,40 6,82 6,24 5,28 4,10 3,95 14,00 8,76 3,90 0,65 4,00 74,45

% 100,00 39,08 21,04 6,29 1,72 3,18 2,01 1,28 1,14 0,95 0,23 2,23 1,35 0,99 1,45 0,76 0,73 0,87 0,64 0,52 0,84 1,34 1,00 0,65 0,04 0,53 9,08

Tabela 2: Área plantada, produtividade e produção de soja no mundo, fonte: USDA no período de 2006 a 2010. ÁREA (milhões de Ha) 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 MUNDO EUA BRASIL ARGENTINA PARAGUAY BOLÍVIA URUGUAY CHINA KOREA DO SUL KOREA DO NORTE JAPÃO INDIA CANADÁ UKRÃNIA RÚSSIA INDONÉSIA VIETNAM TAILÃNDIA MYANMAR(BURMA) ITÁLIA FRANÇA ÁFRICA DO SUL NIGÉRIA UGANDA SÉRVIA MÉXICO IRAN OUTROS

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94,28 30,19 20,70 16,30 2,40 0,85 0,37 9,28 0,09 0,14 0,14 8,12 1,20 0,71 0,82 0,62 0,21 0,15 0,15 0,18 0,05 0,18 0,43 0,15 0,17 0,05 0,10 0,53

90,81 25,96 21,30 16,60 2,60 0,73 0,42 8,70 0,08 0,14 0,14 8,80 1,17 0,63 0,71 0,60 0,28 0,14 0,15 0,13 0,03 0,17 0,44 0,15 0,15 0,05 0,10 0,44

96,64 30,21 21,30 17,50 1,80 0,73 0,49 9,30 0,09 0,14 0,14 9,60 1,21 0,55 0,73 0,62 0,28 0,12 0,15 0,14 0,02 0,23 0,44 0,15 0,15 0,07 0,11 0,37

PRODUTIVIDADE (milhões de Ton)

PRODUTIVIDADE (Ton/Ha)

101,92 30,91 23,50 18,60 2,68 0,90 0,80 8,80 0,08 0,14 0,15 9,60 1,38 0,63 0,79 0,62 0,20 0,11 0,16 0,14 0,04 0,31 0,44 0,15 0,15 0,08 0,12 0,44

% 100,0 30,33 23,06 18,25 2,63 0,88 0,78 8,63 0,08 0,14 0,15 9,42 1,35 0,62 0,78 0,61 0,20 0,11 0,16 0,14 0,04 0,30 0,43 0,15 0,15 0,08 0,12 0,43

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2,52 2,88 2,85 2,99 2,58 1,94 2,94 1,72 1,73 1,19 1,58 0,95 2,88 1,25 0,99 1,31 1,47 1,45 1,17 3,10 2,73 1,13 1,02 1,10 2,12 1,48 2,40 1,92

2,43 2,81 2,86 2,78 2,62 1,44 2,00 1,61 1,50 1,19 1,63 1,06 2,31 1,03 0,92 1,30 1,46 1,50 1,17 3,14 2,75 1,71 1,02 1,10 2,20 1,43 2,40 1,58

2,32 2,67 2,68 2,50 2,22 1,64 1,75 1,81 1,59 1,19 1,63 1,04 2,73 1,45 0,97 1,29 1,46 1,50 1,17 3,41 2,75 1,74 1,02 1,10 2,41 2,46 2,36 1,86

2,55 2,96 2,94 2,93 2,69 1,85 2,00 1,67 1,71 1,08 1,57 0,91 2,54 1,68 1,19 1,29 1,50 1,55 1,19 3,50 2,59 1,89 1,02 1,10 2,41 1,50 2,17 1,84

237,54 87,00 59,00 48,80 6,20 1,65 0,82 15,97 0,16 0,16 0,23 7,69 3,46 0,89 0,81 0,82 0,31 0,21 0,18 0,55 0,12 0,21 0,44 0,17 0,35 0,08 0,24 1,02

220,88 72,86 61,00 46,20 6,80 1,05 0,83 14,00 0,11 0,16 0,23 9,30 2,70 0,65 0,65 0,78 0,41 0,21 0,18 0,41 0,09 0,28 0,45 0,17 0,33 0,08 0,24 0,71

224,15 80,54 57,00 43,80 4,00 1,20 0,85 16,80 0,14 0,16 0,23 10,00 3,30 0,80 0,70 0,80 0,41 0,18 0,18 0,46 0,07 0,40 0,45 0,17 0,35 0,16 0,26 0,74

259,70 91,42 69,00 54,50 7,20 1,67 1,60 14,70 0,13 0,15 0,23 8,75 3,50 1,05 0,94 0,80 0,30 0,17 0,19 0,49 0,11 0,59 0,45 0,17 0,35 0,11 0,25 0,88

InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

% 100,00 35,20 26,57 20,99 2,77 0,64 0,62 5,66 0,05 0,06 0,09 3,37 1,35 0,40 0,36 0,31 0,12 0,07 0,07 0,19 0,04 0,23 0,17 0,07 0,13 0,04 0,10 0,40

25


AGRICULTURA

2008/2009, chegando a 68,71 milhões de toneladas. Esse cenário positivo, com grandes safras no Brasil, como também nos Estados Unidos e China, maiores produtores de milho e soja, mostra uma tendência dos estoques se equilibrarem com um volume acima da média. Os EUA, a China e o Brasil significam, juntos, em torno de 66% da produção mundial de milho e 67% para a soja, lembrando que a China precisa importar para atender a sua própria demanda. Diante disso, o produtor pode esperar uma situação de custos mais baixos para a próxima safra (2010/2011), mas também seguida de margens apertadas. O setor tem que entender que isso é uma realidade, maiores produtividades, menores custos e menores margens. Olhando o mercado interno de milho e soja (Tabela 3), os estoques estão altos, inclusive para produtos derivados

da soja. Por outro lado, as exportações também estão com boas perspectivas. Os EUA, até este período, exportaram 38,3 milhões de toneladas de milho, 10% superior ao que foi negociado no mesmo período de 2009. A Argentina está com previsão de 13 milhões de toneladas de milho para esse ano, contra 8,3 milhões em 2009. Para o Brasil, não é diferente, atrás dos EUA e da Argentina no cenário mundial, como exportador de milho, em 2007, exportou 11 milhões de toneladas, um recorde, uma vez que, nessa ocasião, a União Europeia sofreu uma grande quebra de safra, demandando maiores quantidades de milho. Apesar de, em 2010, as exportações estarem 27% inferior em relação ao mesmo período de 2009, considerando que, no segundo semestre, as exportações são maiores. A expectativa é de que as exportações, em 2010, al-

cancem um volume maior do que as 8 milhões de toneladas previstas pelo Ministério da Agricultura. Segundo os analistas, o Brasil tem que exportar pelo menos 10 milhões de toneladas de milho em 2010 com o intuito de aliviar a pressão do mercado nos preços. As expectativas são de maiores colheitas com menores ganhos, mostrando que, mesmo com a redução de custos, o preço pago por produto vai ser menor. Esse estudo vem ao encontro da necessidade de fazer com que o conhecimento chegue aos profissionais do agronegócio com qualidade, e que, a partir desse ponto, possa entender um pouco mais sobre a cadeia que envolve o produto em questão, seja ele milho, soja ou qualquer outro, não só na parte técnica, como também na gestão, que, hoje, é uma ferramenta imprescindível para quem atua nos mais diversos setores.

Tabela 3: Dinâmica do mercado, produção e consumo de milho e soja no Brasil no período de 2003 a 2010. PRODUTO

SAFRA

ESTOQUE INICIAL

PRODUÇÃO

IMPORTAÇAO

SUPRIMENTO

CONSUMO

EXPORTAÇAO

ESTOQUE FINAL

MILHO

2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10

8.553,60 7.801,70 3.135,40 3.268,30 3.300,20 11.860,50 11.026,80

42.128,50 35.006,70 42.514,90 51.369,90 58.652,30 51.003,80 53.459,70

330,5 597,0 956,0 1095,5 808,0 1132,9 500,0

51.012,60 43.405,40 46.606,30 55.733,70 62.760,50 63.997,20 64.986,50

38.180,00 39.200,00 39.400,00 41.500,00 44.500,00 45.205,00 46.359,00

5.030,90 1.070,00 3.938,00 10.933,50 6.400,00 7.765,40 8.500,00

7.801,70 3.135,40 3.268,30 3.300,20 11.860,50 11.026,80 10.127,50

2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10

4.522,00 4.522,20 2.734,70 2.469,70 3.675,60 4.540,10 675,00

49.988,90 52.304,60 55.027,10 58.391,80 60.017,70 57.161,60 68.707,90

349,0 368,0 48,8 97,9 96,3 100,0 70,0

54.859,90 57.194,80 57.810,60 60.959,40 63.789,60 61.801,70 69.452,90

31.090,00 32.025,00 30.383,00 33.550,00 34.750,00 32.564,00 37.300,00

19.247,70 22.435,10 24.957,90 23.733,80 24.499,50 28.562,70 27.030,00

4.522,20 2.734,70 2.469,70 3.675,60 4.540,10 675,00 5.122,90

FARELO DE SOJA

2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10

2.155,40 2.030,60 1.824,60 1.782,60 2.306,60 3.053,00 2.087,80

22.673,00 23.127,00 21.918,00 23.947,00 24.717,00 23.187,80 25.679,50

187,8 188,7 152,4 101,2 117,3 100,0 100,0

25.016,20 25.346,30 23.895,00 25.830,80 27.140,90 26.340,80 27.867,30

8.500,00 9.100,00 9.780,00 11.050,00 11.800,00 12.000,00 12.200,00

14.485,60 14.421,70 12.332,40 12.474,20 12.287,90 12.253,00 12.900,00

2.030,60 1.824,60 1.782,60 2.306,60 3.053,00 2.087,80 2.767,30

ÓLEO DE SOJA

2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10

319,90 330,10 279,00 214,50 275,10 246,20 289,80

5.510,40 5.692,80 5.479,50 5.909,00 6.259,50 5.872,20 6.503,30

27,0 3,2 25,4 44,1 27,4 15,0 30,0

5.857,30 6.026,10 5.783,90 6.167,60 6.562,00 6.133,40 6.823,10

3.010,00 3.050,00 3.150,00 3.550,00 4.000,00 4.250,00 4.980,00

2.517,20 2.697,10 2.419,40 2.342,50 2.315,80 1.593,60 1.380,00

330,10 279,00 214,50 275,10 246,20 289,80 463,10

SOJA EM GRÃOS

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AGRICULTURA

Esqueletamento de cafeeiros, a moda e o modo

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O

esqueletamento é, atualmente, o tipo de poda mais utilizado na cafeicultura. Porém, nos dois últimos anos, essa poda vem aumentando substancialmente sem respeitar as condições necessárias para sua execução.

depauperadas ou atingidas por intempéries como granizo e geadas; 4) Promover um reequilíbrio entre a parte aérea e o sistema radicular; 5) reduzir a altura da planta, melhorando a colheita; 6) escalonamento de colheitas (Sistema Safra Zero); 7) racionalização de custos; 8) aumentar e renovar a quantidade de ramos produtivos.

Situações importantes: Quando falamos em esqueletamento, temos que raciocinar em cima de quatro questões básicas: 1) Esqueletar quando? 2) De quanto em quanto tempo? 3) O esqueletamento realmente aumenta a produtividade? 4) Posso reduzir adubação e tratamento fitossanitário em lavouras podadas? 1) Quando esqueletar?

Definição: O esqueletamento consiste no corte dos ramos laterais associado a um decote. O ideal do corte lateral é fazêlo em forma cônica, iniciando-se o corte no terço superior entre 20 e 30 cm de distância do ramo ortotrópico e terminando-o no terço inferior com 30 a 50 cm. Caso esse corte seja mais longo entre 50 e 70 cm de distância do ortotrópico, essa poda passa a ser chamada de desponte. Já o corte do topo da planta (decote) pode ser feito de 1,2 a 2 metros de altura, sendo de extrema importância para a quebra da dominância apical, melhorando a brotação dos ramos laterais.

O esqueletamento deve ser feito, o quanto antes possível, a partir do mês de Julho. Ensaios realizados na Fazenda Experimental de Varginha comprovam que as melhores épocas de esqueletamento, no ano seguinte à poda, para o cultivar Mundo Novo, são os meses de julho e agosto, sendo

o mês de setembro intermediário e a partir de outubro inferior. Já para o cultivar Catuaí, o mês de julho foi superior, os meses de agosto e setembro foram intermediários e a partir de outubro inferior. No ano seguinte, houve uma compensação e as épocas inferiores no ano anterior passaram a ser superiores no ano seguinte. Portanto, quando se analisa, em dois anos, não há diferença para a época de esqueletamento, mas é recomendável que seja realizado o quanto antes possível para recuperação do capital investido no ano de vegetação da planta (Tabela 1). Dessa forma, a colheita deve ser planejada com antecedência, pois os talhões destinados ao esqueletamento devem ser colhidos anteriormente.

De quanto em quanto tempo? O esqueletamento deve ser realizado sempre que as condições vegetativas da planta necessitarem dessa prática; mas, geralmente, é recomendável que seja realizado em prazos ímpares de colheitas, ou seja, uma, três, cinco ou mais safras. Isso devido à bienalidade de produção após a poda. Entretanto deve-se sempre observar a resposta de produção, que pode sofrer influência de fatores

Tabela 1. Produtividade média das cultivares Mundo Novo e Catuaí submetidas à poda de esqueletamente em difeentes epocas do ano 2005.

Finalidades do Esqueletamento: Dentre as diversas finalidades do esqueletamento, podemos citar: 1) abertura de lavouras fechadas; 2) recuperação da saia de lavouras sombreadas (antes da morte desses ramos); 3) recuperação de lavouras 28

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bióticos e abióticos, alternando o ano de alta produção, a fim de que não se efetue a poda em uma lavoura projetando uma alta carga. Caso específico é verificado no sistema Safra Zero, pelo qual se colhe uma safra alta em um ano e zero no outro.

2) O esqueletamento aumenta a produtividade? O esqueletamento, por si só, não aumenta a produtividade. Diversos são os ensaios que comprovam que, na maioria das vezes, a testemunha apresenta produtividade igual ou maior aos tratamentos podados. Na realidade, o esqueletamento racionaliza o custo de produção, pois, em anos em que as safras seriam menores, a lavoura encontra-se somente em desenvolvimento de ramos, reduzindo, assim, o gasto com a colheita, que fica toda concentrada no ano seguinte. Aumentos de produtividade só são observados em caráter corretivo, quando algum fator que possa gerar depauperamento está atuando na planta. Por isso, tem que haver muita cautela na recomendação de um esqueletamento. 3) Posso reduzir adubação e tratamento fitossanitário? Com relação à adubação, o importante não é reduzir, mas, sim, equilibrar. O material vegetal que cai no solo, fruto do esqueletamento, é rico em macro e micronutrientes. Apesar de haver mais de 250 Kg de nitrogênio, a relação C/N desse material é alta, e, por isso, é necessária a realização de adubações nitrogenadas para equilibrar essa relação. Já com relação ao potássio, são raros os casos de lavouras que, após a poda, necessitam desse nutriente, pois é requerido em grandes quantidades em anos de safras altas. O equilíbrio nutricional da planta é fundamental para que a produtividade não seja limitada. Desta forma, deve-se proceder à análise mineral de solo de 0-20 e 20-40, a fim de identificar e corrigir os teores de macro e micronutrientes de acordo com os critérios indicados pelo Novo Manual de Recomendações do Livro www.interural.com

Tabela 2.

Quantidade de macro e micronutrientes nas partes podadas do cafeeiro, cafezal

Mundo Novo, 9 anos, 3,5 x 1,5m (1904 covas/ha). Alfenas, 1986.

Fonte: Garcia, Malavolta, Gonçalves e outros.

Cultura de Café no Brasil (Ed 2005). O fornecimento de N ainda precisa ser mais estudado, especialmente devido à imobilização deste pelo material vegetal oriundo da poda. Recomendase que seja fornecido logo no início das chuvas, considerando o intervalo entre a imobilização e re-disponibilização as plantas após decomposição da matéria orgânica. Com relação aos tratamentos fitossanitários, é pertinente ficar bastante atento às pragas de solo como nematóides, cigarras, berne de raiz e

cochonilha de raiz. Caso haja histórico dessas no solo, é indicada a realização do seu controle, pois lavouras esqueletadas registram uma mortalidade de, aproximadamente, 80% do sistema radicular aos 120 dias (Tabela 3). Cabe ressaltar que algumas doenças foliares, tais como a Ferrugem e a Phoma, são bastante intensas em lavouras esqueletadas. Em alguns casos, a Phoma reduz drasticamente a produtividade dessas lavouras no ano de safra. Dessa forma, é oportuna a

Tabela 3 . Mortalidade de raízes de c afeeiros em vários tipos de podas em cafezal Mundo Novo, 7 anos, 3,5 x 1,5m (3-4 hastes/cv). Alfenas-MG, 1986. % de raízes vivas (em peso) Tipos de podas

Aos 30 dias A

os 60 dias A

os 120 dias M

édia

Recepa 8

7

32 1

7

44

Esqueletamento 7

5

37 1

7

42

Decote 9

0

55 7

7

77

100

100

Testemunha sem poda

100

100

Fonte: Miguel, Oliveira, Matiello e Fioravante. In Anais 11º CBPC, p. 240-241.

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AGRICULTURA

Cafeeiro antes da poda de produção (esqueletamento):

RAMOS IMPRODUTIVOS

PODA constatação da presença de pragas de solo e aplicação de inseticidas/ nematicidas logo no início das chuvas, momento em que as novas raízes serão formadas. O monitoramento da ferrugem deve ser realizado a partir da emissão do terceiro par de folhas. Ao contrário de uma planta não podada, os cafeeiros sem produção, durante a vegetação, ficam extremamente susceptíveis ao ataque de ferrugem. Esse monitoramento deve ser realizado nas lavouras esqueletadas, pois nestas a ferrugem aparece mais cedo com uma curva de progressão mais agressiva. Durante esse período, são utilizados fungicidas triazóis em mistura com cúpricos, geralmente, aplicados no mínimo em duas épocas, com intervalo de 60 dias, sempre que o índice da doença for superior a 3% de folhas atacadas. Durante o ano de produção, deve-se também controlar a ferrugem, mantendo a planta bem enfolhada, servindo como fonte de nutrientes e fotoassimilados para os frutos que são drenos preferenciais. Em altas produções, essa força de dreno exercida pelos frutos é visivelmente notada a partir do período de expansão rápida, quando a planta tende a mudar a tonalidade das folhas, de verde intenso a amareladas. Outra doença de grande importância nesse momento é a Cercosporiose. Além de causar a desfolha das plantas, atacam os frutos desde verdes até cerejas, sobre tudo 30

na região apical das plantas, causando queda dos frutos ainda imaturos, perda de qualidade dos grãos e seca de ramos nas plantas. Um fator primordial que deve ser considerado para a execução do esqueletamento refere-se às características genéticas da cultivar. O potencial de produção pós-poda das cultivares é bastante heterogêneo, não só pela herança genética, mas também pela interação com as condições ambientais e de manejo. Conforme verificado por produtores e melhoristas, algumas cultivares tendem a ser mais responsivas a podas que outras, em maior amplitude de condições am-

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bientais. Porém deve-se realizar um estudo localizado, levando em consideração esta interação e as condições de manejo, a fim de potencializar a expressão genética de produção. O estande também é muito importante, pois espaçamentos antigos, com pequeno número de plantas por hectare, não alcançam as altas produtividades almejadas no primeiro ano produtivo. Outro fator relevante a ponderar é a arquitetura da planta, pois plantas com pequena ramificação lateral ou sem saia ou com excesso de brotos ladrões não têm sucesso produtivo.

Cafeeiro um ano após a poda de produção (esqueletamento):

NOVOS RAMOS LATERAIS

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AVICULTURA

Frango

Os perigos do uso da cama de frango na alimentação de bovinos

O

uso da cama de frango, como alternativa de complemento alimentar para bovinos é proibido no Brasil de acordo com norma do ministério da agricultura. Com o objetivo de esclarecer o produtor rural, a revista interural publica nesta edição uma entrevista com o coordenador regional do Instituto Mineiro de Agropecuária(IMA) de Uberlândia Luiz Carlos Oliveira, que faz importantes esclarecimentos sobre como o produtor deve se proceder para cumprir as exigências sanitárias e evitar problemas com a fiscalização.

O que é Cama de frango? A cama de aviário é uma mistura de várias substâncias: • É formada por um substrato composto por materiais que tem como objetivo evitar o contato direto da ave com o piso, servir de substrato para a absorção da água, incorporação das fezes e penas e contribuir para a redução das oscilações de temperatura no galpão. É muito utilizado na avicultura a maravalha, casca de arroz, entre outros. • Fezes das aves, que possuem nitrogênio, fósforo e bactérias; • Restos de ração • Penas

Quais são realmente os principais riscos da cama de frango na alimentação dos bovinos? Os principais riscos sanitários da utilização da cama de aviário na alimentação de ruminantes é a transmissão do botulismo, que é uma enfermidade causada por uma

bactéria, que provoca uma alta mortalidade no rebanho bovino e a transmissão da Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como “Doença da Vaca Louca”, que é uma enfermidade que coloca em risco a exportação da carne bovina brasileira, devido ao embargo sanitário e coloca em risco a saúde da população humana, por ser uma zoonose.

Há a informação de que alguns criadores ainda utilizam essa cama na alimentação de bovinos? O Instituto Mineiro de Agropecuária recebe denúncias sobre a utilização do uso de cama de aviário na alimentação de ruminantes da população em geral. Quando atendemos essas denúncias, não é raro confirmamos o uso proibido de cama de aviário na alimentação de ruminantes em propriedades rurais que criam bovinos de leite e bovinos de corte. A partir dessas verificações, as medidas previstas

em Lei são adotadas.

A cama de frango tem valores nutricionais? Ela pode trazer algum benefício para suplementação alimentar? Em relação ao valor nutricional da cama de aviário para alimentação de ruminantes, há vários trabalhos científicos que citam que esta é rica em proteína. Porém esses trabalhos são antigos e não devem ser levados em consideração para a formulação de alimentos para ruminantes, uma vez que essa cama não poderá ser utilizada na alimentação de ruminantes, devido a legislação federal que proíbe. Em contrapartida, há inúmeros trabalhos que mostram o risco da contaminação do rebanho bovino com botulismo e a baixa disponibilidade de nutrientes digestíveis totais (NDT) nessa cama, limitando o ganho de peso e a produção leiteira. Sendo assim, todos (população em geral, técnicos e pesquisadores) devem ter cuidado e visão crítica ao citar trabalhos sobre o uso da cama de aviário na alimentação de ruminantes.

O que o Ministério da Agricultura fala sobre legislação? O Ministério da Agricultura tem várias legislações sobre a prevenção da Encefalopatia Espongiforme Bovina, mas a Legislação que proíbe o uso de proteína e gordura de origem animal, incluindo a cama de aviário, na alimentação de ruminantes é a Instrução Nor34

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Luiz Carlos Oliveira

mativa MAPA n°08, de 25/03/2004. A Instrução Normativa n° 41, de 08/10/2009, também refere-se a cama de aviário na alimentação de ruminantes, pois aprova os procedimentos a serem adotados na fiscalização de alimentos de ruminantes em estabelecimentos de criação e na destinação dos ruminantes que tiveram acesso a alimentos compostos por subprodutos de origem animal proibidos na sua alimentação

Desde quando está proibida essa prática? A proibição do uso de subprodutos de origem animal na alimentação de ruminantes é desde 1996 e a Legislação atual que fala sobre essa proibição é a Instrução Normativa MAPA n° 08, de 25/03/2004. Quanto à sanidade, realmente há risco de que a cama de frango possa causar o botulismo ou a doença da vaca louca? Sim, como já foi falado anteriormente há o risco de transmissão dessas duas enfermidades. A transmissão do Botulismo se deve ao ambiente dessa cama, que pode ter carcaças de aves. Além disso, o pH dessa cama varia entre 6 a 9, sendo um pH ótimo para o crescimento da bactéria Clostridium botulinum, agente causador do botulismo. Em relação a transmissão da Vaca Louca, o que ocorre é que as aves podem ingerir alimentos contendo proteína e gordura de origem animal (o que é proibido para os ruminantes). Ao ingerir esse alimento, um pouco desse cai sobre a cama ou mesmo saem www.interural.com

nos resíduos dessas aves (fezes). Se esse alimento destinado às aves conter o Prion, que é o agente causador da vaca louca, e se a cama de aviário for destinada a ruminantes, coloca-se em risco a saúde dos ruminantes, já que a principal forma de transmissão da Vaca Louca é a ingestão de produtos que contenham proteína e gordura de origem animal contaminados com o Prion.

Qual a Posição do IMA quanto a essa atividade? O IMA, como é um Órgão Executor das Legislações Federais, está exercendo essa atividade de fiscalização da alimentação de ruminantes conforme está previsto na IN MAPA n°41/2009.

Como está sendo feita a fiscalização? As fiscalizações estão sendo feitas, como já foi dito, de acordo com o previsto na IN MAPA n° 41/2009: os fiscais vão até um estabelecimento rural, verificam se há irregularidades em relação a alimentação de ruminantes. Caso verifique a presença de subprodutos proibidos na alimentação de ruminantes, coleta-se a amostra de alimento e envia ao Laboratório pertencente a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários. No momento da colheita dessa amostra de alimento para envio ao laboratório, os animais passíveis de terem tido acesso ao alimento proibido ficarão interditados, não podendo sair da propriedade até autorização do Serviço Veterinário Oficial. As

amostras são sempre coletadas em duplicata, sendo uma amostra de fiscalização e uma amostra de contraprova (caso o proprietário queira realizá-la). Confirmando a presença de produtos proibidos na alimentação de ruminantes, os animais que tiveram acesso a esse alimento proibido deverão ser eliminados, conforme previsto no Anexo II, Art. 5°, da Instrução Normativa MAPA n° 41/2009. As fiscalizações estão sendo feitas pelos Fiscais do IMA e do MAPA, em parceria.

Quais as punições para quem ainda utiliza a cama de frango como alimentação para o gado? As punições, quando confirmada a presença de proteínas e gordura de origem animal, são: • Eliminação dos ruminantes, mediante o abate em estabelecimento inspecionado e devidamente registrado sob inspeção oficial, com aproveitamento de carcaça e remoção e destruição de material de risco para encefalopatia espongiforme bovina (EEB) conforme estabelecido pelo MAPA; ou • Eliminação dos ruminantes, mediante destruição na propriedade sob acompanhamento da autoridade de defesa sanitária animal. • Além disso, encaminha-se o caso para a Promotoria Pública, pois o produtor estará cometendo um crime federal, já que a legislação que fala da proibição do uso de cama de aviário na alimentação de ruminantes é federal.

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OVINOS

Ovinocultura e abate clandestino: um problema fiscal ou uma solução de mercado?

P

ara este mês, iria escrever sobre um tema que considero fundamental para qualquer atividade econômica, principalmente para agropecuária: informação, este seria o âmbito que nortearia nossa prosa deste mês. Mas, ao ler uma excelente reportagem da revista de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, mudei o rumo da conversa, deixando o primeiro assunto para uma próxima oportunidade, não que não seja relevante. Pois bem, o título deste texto é o mesmo da revista, em que, na minha interpretação, se procurou estudar um pouco mais sobre os motivos da grande informalidade existente na ovinocultura. Também ressalto que este tema já propiciou grandes e proveitosos debates porém acredito que não seja assunto esgotado. A cadeia produtiva ovina vem ganhando destaque no cenário do agronegócio nacional, sendo estimulada pela necessidade de diversificação das atividades econômicas nas propriedades rurais. Segundo dados do IBGE (2009), no período correspondente a 1990-2007, a produção de carne ovina brasileira oscilou em torno de 78 mil toneladas, apesar de o nosso rebanho ter diminuído em torno de 40%, sendo que esta diminuição se deu principalmente no estado do Rio Grande do Sul. Sabemos que, no sistema produtivo ovino, o abate informal (clandestinidade) supera, e muito, o abate oficializado, com inspeção, estimulado por uma fiscalização insufi-

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ciente e por outros aspectos do ambiente institucional a que daremos destaque no decorrer deste texto. Segundo dados do Sebrae (2005), o baixo consumo da carne ovina, no Brasil, se deve aos seguintes fatores: - a falta de hábito do consumidor de acrescentar ao seu cardápio o produto (hoje, só se consome carne ovina em dias festivos como Páscoa, Natal); - a má qualidade do produto colocado à disposição dos consumidores, aliado à sua má apresentação (embalagem e cortes); A precária qualidade do produto encontrado, muitas vezes, se deve ao abate de animais com idade avançada e mal terminados e também pela insuficiência de processo correto de abate. Ainda, a precariedade da fiscalização sanitária contribui para a pouca procura pela carne, pois a vigilância sanitária, geralmente, fiscaliza a apresentação do produto e não a sua origem. O setor industrial apresenta ainda poucas plantas frigoríficas para abate de ovinos e com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Esse desinteresse, por parte da iniciativa privada, em construir frigoríficos para ovinos talvez possa ser resolvido a médio e longo prazo por meio da integração dos criadores, criando maior volume, uma vez que, em várias regiões, a produção é oriunda de pequenos rebanhos, inviabilizando o transporte dos animais até os frigoríficos (onde existem).

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Nei Antônio Kukla

Como resolver isso? Iniciativas de formação de núcleos e associações de criadores, alguns órgãos de pesquisa para a ovinocultura e alguns poucos extensionistas apaixonados pela atividade (pois tem que haver paixão pelo que se faz) estão dando os primeiros passos para a profissionalização. Há iniciativas de trabalhar no sistema de integração, pelo qual, geralmente, um criatório maior faz parcerias com pequenos criadores, oferecendo-lhes assistência técnica e, posteriormente, absorvendo a produção, formando volume pela agregação dos pequenos criadores e completando o ciclo de entrega desses animais a um frigorífico. Muitos ainda pagam uma bonificação pelo produto bem acabado, seguido de todas as recomendações técnicas, aliás, procedimento que deveria ser adotado por qualquer frigorífico inserido na cadeia produtiva, pois esta é a melhor forma de profissionalizar a atividade, com o produtor estimulado a aderir a tal profissionalização. Enfim, é preciso fazer da ovinocultura uma atividade de grande escala e competitiva, dando retorno financeiro a todos os elos da cadeia produtiva. O governo pouco tem feito por essa cadeia, embora já existam alguns avanços, mas longe do ideal, e esta “despreocupação” governamental talvez se deva ao fato de a ovinocultura ser pouco geradora de impostos, já que a maioria dos abates não é oficial. Mas é preciso que o ente público olhe com mais carinho para a atividade, para que haja estímulos e investimentos. Sendo assim, haverá geração de divisas em forma de receita para o criador, para o frigorífico, para o fisco e, como deixar de citar, a geração de um alimento nobre e de qualidade para o consumidor. www.interural.com


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PECUÁRIA

Leite

Produção de leite em pasto: simplicidade que o sistema oferece Marco Aurélio Factori; Pós-Graduando em Zootecnia – FMVZ/UNESP/Botucatu/SP Franciele de Oliveira; Pós-Graduanda em Zootecnia – FMVZ/UNESP/Botucatu/SP Marcos Paulo Benedetti; Zootecnista - CATI - Casa da Agricultura de Serra Negra/Regional Bragança Paulista/SP

D

esde antigamente, em meados à domesticação dos animais busca-se o aprimoramento das técnicas de criação. Nas últimas décadas são consideráveis os avanços no campo da nutrição e alimentação de ruminantes. Novas técnicas de alimentação e manejo foram propostas para minimizar os prejuízos e aumentar a renda dos diversos setores e sistemas produtivos. A maior produção em menor preço é meta a ser seguida. Em consequência disso, vários comentários foram feitos, vários textos publicados e muitas tecnologias implantadas. Dentro deste contexto, definem-se os diversos sistemas utilizados, bem como normas e/ou receitas a serem empregadas foram se estabelecendo a fim de se obter sucesso. Para tanto, cabe ressaltar que principalmente na bovinocultura de leite, não há necessidade de complicar aquilo que é muito simples. Ainda, sobre o mesmo ponto de vista, a vaca de leite não precisa de luxo e sim de premissas básicas e eficientes para se construir um sistema simples e consolidado. Para que aumente a eficiência do sistema, torna-se fundamental uma base alimentar consolidada, pois já diziam nossos avôs “crianças bem alimentadas não ficam doentes”. Em se tratando de gado de leite, como na maioria dos sistemas de produção animal, a alimentação significa a maior parte dos custos da produção e o uso de um alimento barato e de fácil oferecimento é fundamental para o sucesso. Em se tratando de produção de leite em pasto, em que a forragem é diretamente pastejada pelo 38

animal, a diminuição dos custos torna-se consequência. A oferta de alimento no momento certo (ponto ótimo de manejo da forragem) e em quantidade certa permite uma dieta volumosa adequada para que as vacas possam produzir até 12 litros de leite por dia (Deresz e Matos, 1996), desde que este tenha potencial genético. Assim, um sistema com pastagem bem consolidada, de baixo custo de implantação em comparação aos demais sistemas de produção de leite, confere segurança e versatilidade para o sistema frente aos altos preços de insumos e baixo preço do leite, que a cada dia, decepciona os produtores rurais, vertiginosamente. Considerando como base o pasto (volumoso de verão), é de fundamental importância que se utilize um sistema mais produtivo possível (lotação/ha) com um capim que seja também produtivo. Assim, dentre estes sistemas, aconselha-se o uso do pastejo de lotação rotacionada, que nada mais é que uma área subdividida em piquetes (por meio de cerca elétrica), que tem como finalidade fornecer ao animal um capim no seu ponto ótimo e após o pastejo

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dos animais, este capim será adubado (verão) e receberá um período de descanso, que varia para cada capim, a fim de proporcionar sua recuperação rápida e eficiente, para novamente ser pastejado no próximo ciclo de pastejo. Este sistema, originalmente, foi desenvolvido para beneficiar o capim, com o respeito ao seu crescimento, porém, este sistema também permitiu aumentar as taxas de lotação, conseguindo-se até 15 UA/ ha, ou 15 animais adultos de 450 kg de peso vivo. Como dito anteriormente, a adubação de verão, feita após a saída dos animais do piquete pode ser feira por meio da adubação mineral (uréia e/ou sulfato de amônio -N, cloreto de potássio -K) e também adubação orgânica como a cama de frango (Benedetti et al., 2009). Um sistema tão simples, que em pequenas propriedades, a adubação pode ser feita no fim da tarde, com um balde ou recipiente, de forma rápida e rotineira, distribuída manualmente no pasto. No inverno, o uso da cana de açúcar substitui a silagem ou feno, alimentos mais caros (Tabela 1) utilizados nos sistemas de www.interural.com


confinamento. O fato de que os animais sairiam do pasto e passariam a comer no cocho, poderia ser um agravante no aumento do preço dos custos de produção. Porém, a cana é hoje o volumoso mais barato depois do pasto e que embora proporcione baixas produções de leite por animal por dia (4-6 litros) é atrativa por ser barata e de fácil manejo, principalmente para pequenos produtores que não possuem maquinários (trator, colhedora de forragem) para fazer

silagem e que a quantidade de animais arraçoados é pequena e pode ser tratada diariamente por meio do corte da cana. Como o animal é tratado no cocho na época seca, muitos podem considerar um custo exuberante com a aquisição de cochos. Esse é outro aspecto interessante presente nas pequenas propriedades produtoras de leite, pois em cada uma o conhecimento de novas formas de reciclagem de utensílios é verificado (figu-

ra 1). A reutilização de tambores, banheiras antigas e outros se enquadra muito bem nos diversos sistemas de produção de leite em pasto, seja ele com vacas de alta, média ou baixa genética. Para um consumo efetivo de água pelos animais, não há necessidade de que os cochos e bebedouros sejam de material nobre, mas que estejam limpos e bem posicionados (fácil acesso). Grande parte da composição do leite é água. Portanto, água de qualidade é aquela potável que deve existir em quantidade suficiente para atender o consumo dos animais e ao mesmo tempo esteja livres de micróbios, matéria orgânica e outros contaminantes. Portanto, limpeza constante de bebedouros é fundamental para a produção. Quanto à suplementação das vacas ao longo do ano, estas não precisam de rações que contenham produtos milagrosos que, a um passo de mágica, farão com que os animais de uma hora

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PECUÁRIA FIGURA 1. Aproveitamento de tambor de plástico para cochos e bebedouros

pra outra, aumentem sua produção. Uma ração bem formulada, mesmo que seja à base de milho e soja (protéico e energético), com a opção de acrescentar um mineral ou este sendo fornecido a vontade no cocho, atende a todos os requisitos de uma vaca que produz leite em pasto. No entanto, aconselha-se que um animal comendo pasto mais concentrado seja de média produção, utilizando-se animais de até 30 litros de leite por dia, uma vez que animais com produções maiores, com certeza deverão comer um alimento de maior qualidade para que este desempenhe seu potencial, dentre os quais, podemos destacar a silagem de milho associada ao concentrado. O uso de subprodutos da agroindústria como parte desta suplementação, tem se tornado prática comum, com resultados positivos para o sistema. Preços atrativos reduzindo o preço da ração utilizada é uma das principais

causas da utilização. No entanto, cabe ressaltar que a variabilidade da qualidade nestes subprodutos pode ser considerável no momento de sua utilização, pois, em alguns casos, sua padronização não é seguida a risca. Outro aspecto importante é a disponibilidade inconstante ao longo do ano, prejudicando demasiadamente a utilização diária e compra destes alimentos. No entanto, uma compra estratégica e antecipada poderá ainda mais, baratear os custos e salvar o sistema em determinados períodos. É como dizem, “uma boa compra vale mais que uma boa venda”. Para fechar um sistema simples e objetivo, o armazenamento do leite produzido deve ser levado a sério, mesmo que os preços para se produzir leite em pasto sejam menores, em comparação à produção de leite com vacas confinadas. Embora as lucratividades, segundo a literatura, sejam por volta de 20 a 30 %

Tabela 1 - Preços (R$) do Kg de massa seca dos volumosos Volumosos

Preço (R$) / Kg de Massa Seca

Silagem de Milho

0,25

Silagem Sorgo

0,19

Feno de Coastcross

0,29

Cana de Açucar

0,15

Pastagem de Coastcross

0,13

Pastagem de Tanzânia

0,08 Adaptado de CEPEA/ESALQ/USP

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sem considerarmos mão de obra, a obrigação é que o leite seja entregue ao caminhão que vem até a fazenda ou levado até um tanque comunitário, para que este chegue de forma intacta ao laticínio ou ao seu destino onde será processado. Para tanto, mesmo que pequenos produtores não tenham condições de adquirir um tanque de expansão (resfriador) para armazenamento do seu leite, com certeza, a união destes produtores poderá resolver estes problemas facilmente com a redução do custo deste tanque. Assim, para produzir com lucratividade e simplicidade não precisamos mais inventar sistemas. Com certeza temos um sistema que demanda poucos investimentos inicias e, além de tudo, está adequado para o clima e os recursos que nós Brasileiros temos em nosso país. Para tanto, todo e qualquer sistema requer orientação técnica e acompanhamento por meio de planilhas de custos para que tenhamos eficiência dos fatores de produção, que embora simples, requerem atenção. Assim e somente assim conseguiremos que nossas propriedades rurais se tornem empresas eficientes e lucrativas. Para finalizar, o Brasil é um país que podemos produzir leite com nossas vacas criadas 100% em pasto.

Literatura citada BENEDETTI, M.P.; FUGIWARA, A.T.; FACTORI, M.A.; COSTA, C.; MEIRELLES, P.R.L. Adubação com cama de frango em pastagem. Águas de Lindóia. Anais... Águas de Lindóia. ZOOTEC. 2009. CD Rom. CEPEA/ESALQ-USP Metodologia do índice de preços dos insumos utilizados na produção pecuária Brasileira. Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. DERESZ, F.; MATOS, L. L. Influência do período de descanso da pastagem de capim elefante na produção de leite de vacas mestiças Holandês x Zebu. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 33, 1996, Fortaleza. Anais... Fortaleza: SBZ, 1996. v.3, p.166-167. www.interural.com


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PECUÁRIA

Touro de qualidade traz custo menor e produtividade maior Está dada a largada para a temporada de reposição dos touros nas fazendas de corte espalhadas pelo país. Paulo de Castro Marques, empresário e pecuarista, é proprietário da Casa Branca Agropastoril, especializada na criação de gado angus, brahman e simental sul-africano. Artigo publicado no jornal Folha de São Paulo no dia 14/07/2010.

A

s estatísticas não são muito precisas, mas estima-se a venda de 50 mil reprodutores até o final do ano. São machos com média de dois anos de idade, nascidos, portanto, em 2008, e prontos para iniciar a cobertura do impressionante rebanho de fêmeas das mais diferentes raças, especialmente, de origem Zebuína (Nelore, Brahman, Guzerá e outras) e Taurina (Simental, Angus e outras). Estima-se que a pecuária brasileira tenha mais de 50 milhões de fêmeas em idade de reprodução e, dessa forma, prontas para acasalamento e produção de bezerros. Considerando que cada macho cobre, em média, 20 fêmeas e que há ainda a venda de mais de 4 milhões de doses de sêmen de corte por ano, são utilizados, todos os anos, 2 milhões de reprodutores na pecuária brasileira. Sem dúvida, está aí mais um número espetacular da atividade. Os especialistas recomendam que um macho deva permanecer em reprodução durante cinco ou seis anos. Depois desse tempo, a eficiência reprodutiva cai, gerando a consequente redução da produção de bezerros por ano. Torna-se, assim, necessária a reposição de cerca de 20% do plantel de machos a cada ano. O leitor mais atento percebe que 20% representam algo em torno de 400 mil reprodutores por ano. Mas como, se a venda estimada é de 50 mil machos por ano? 42

Pois é. A verdade é que: 1) Os pecuaristas brasileiros estão estendendo, e muito, a utilização de machos na reprodução; 2) Muitos criadores -e aqui, infelizmente, está incluída a maioria- colocam em reprodução animais sem avaliação, sem qualidade genética. O grande desafio da pecuária nacional nos próximos anos é avançar em termos de qualidade genética. E tudo começa agora, com a comercialização de machos para reprodução. Oferta há. E de excelente qualidade. Um núcleo de selecionadores está fazendo o trabalho mais difícil: colocar genética aditiva e melhoradora à disposição das centenas de milhares de projetos pecuários que ajudam a compor a pecuária brasileira.

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Essa genética já está perfeitamente adaptada às condições do país e pronta para ser multiplicada. E a preços bastante atrativos para os produtores. Dependendo da raça, pode-se adquirir um reprodutor de excelente padrão a partir de R$ 4.000. Se o criador fizer contas, fará esse investimento de olhos fechados, porque equivale de cinco a sete bezerros de corte. Como o touro gera mais de cem bezerros em sua vida reprodutiva, é mais do que compensador. Infelizmente, essa é uma conta que somente os pecuaristas profissionais fazem. A grande maioria, porém, ainda não se deu conta de que a compra de touros de qualidade agora significa redução de custos e aumento da produtividade. Ou seja, mais renda nas fazendas.

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Informe Publicitário | INTERURAL NEWS

3 anos

Levando a informação do campo até você! “Acompanho o trabalho da revista InteRural desde sua criação. A Embral sabe que o setor rural depende muito de informação. Isso é o que fortalece o setor. Para nós, a revista InteRural cumpre esse papel com imparcialidade e dinamismo. É o canal direto do produtor. Parabéns à InteRural e à sua equipe, pelo excelente trabalho e brilhantismo com que promove o mercado da pecuária leiteira brasileira.”

“A Sementes Adriana parabe niza a Revista InteRural pelo relevante trab alho em prol dos agricultores do estado de Minas Gerais. Sempre com muito compromis so com a qualidade, tem levado informações importantes a seus leitores, fazendo a diferen ça no mercado em que atua. A participação da Revista InteRural no Encontro Técnico de AD R’s, ocorrido em novembro de 2009, em Uberlâ ndia (MG), e no 2º Encontro Tecnológico que aconteceu em abril deste ano, na sede da Faz enda Adriana, em Alto Garças (MT), muito nos honrou. Parabéns e muito obrigado!”

Odílio Balbinotti

Sementes Adriana

Leonardo Beraldo Diretor Embral Leilões Rurais

mídia, ovo de mais n lo u veíc dos er um jante e ar de s onegócio pu la competên s e p a l, r e , a g p r 0 a u e 1 R ntec e 20 a um “A Inte reiro d nciaectada o. Isto só aco e n v o e c f u nasce mund res. Em do anu e edito r isto, quan , ocorrido dos do a avança us diretores e m do Leit confir ALE se cia de a alegria de anamericano rceria da FEP G a P s p E o o a FA M gress o pela tivem 0º Con e, organizad echeria) com s Geais). 1 o s a nt mo eL de Min Horizo inicana d em Belo ion Panamer ra e Pecuária dos, para, no o u o c t a lt a c a u r alifi d gric raiu (Fede o da A rtamente at m amplo e qu Leite”. ã ç a r e e a, c (Fed bre o m co de cap parare mades so Matéria revista, se de itos e Verda iagramação, cM d a té , d s e a o “O evist lidad terior ordand alidade da r os e sua qua Que me b a o t qu tex ad s: “ lação à s abord ius de Morae l”. Grande Com re fico, assunto íc ta n in e V lho, rá do dam terial g mesmo citan beleza é fun s pelo traba m u ó as bén nica, s eias, m eRural, para inguirem com Int m as f t a e In is o A d d a r G s d e N p s no O a todo VIDA L os por abraço gradeciment certamente a ,é nossos diferenciado o t u d o r p l!!” A teRura ite da CN de Le Alvim Pecuária ant’Anna cional de a N Rodrigo S o ã s omis ente da C 44Presid sidente da FAEMG Vice - Pre InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

“Inform aç agilidad ão de quali dade, e, jorn pro alismo ança e modern fissionalismo prazer , n o, étic e bom o que a, c faz g que po osto”. Várias , simpatia, se onfirie de s vista In ríamos desta ão as caract dade erística car no teRural. s t rab Mas há ta a at enção: uma qu alho da Reé o qu nome: e chama e ela c Int muiarreg das gra eratividade co ndes ca m o pú a no próprio rências b agrone gó na cad lico alvo, uma eia pro Parabé cio. Por isso, dutiva ns pelo somos do s seus seus p idade, p 3 arceiro a n os de v orém m s. ida: jov adura n em na a ação de info rmar!” Celso M Beef Milk

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Fotos: Luciene Fraklin

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PECUÁRIA

Produção

Higiene do equipamento de ordenha e tanque de refrigeração

O

s equipamentos de ordenha são locais propícios para acúmulo de resíduos de leite, formando um ambiente ideal para a multiplicação bacteriana. O objetivo principal de uma higiene adequada do equipamento é a remoção dos resíduos dos componentes do leite das superfícies internas das tubulações, evitando a multiplicação microbiana e a contaminação do leite. Muitos dos problemas com a limpeza de equipamento são devidos a deficiências de instalação, dimensionamento e construção das salas de ordenha, cujo planejamento não foi adequado para garantir a eficiência da limpeza. O centro de ordenha deve ser planejado de forma a facilitar a drenagem dos resíduos de limpeza. A análise da água é importante para verificar a dureza e a concentração da solução tampão, permitindo a seleção de produtos químicos compatíveis com a água e dosagens necessárias.

Tipos de resíduos de componentes do leite

Os resíduos orgânicos são a proteína, a gordura e a lactose do leite. Podem-se aderir com mais ou menos intensidade à tubulação, dependendo da umidade, da temperatura e do tempo de contato. O início da limpeza imediatamente após o final da ordenha é um dos requerimentos para reduzir a adesão ao equipamento e evitar o depósito dos componentes orgânicos. Gorduras: a remoção depende da alcalinidade (pH) e da temperatura da solução de limpeza. Como a gordura do leite tende a se solidificar 46

1

Soraia Rodrigues Fernandes1 Estagiária ReHAgro, graduanda de Veterinária UFMG

Figura 1 Figura 2

em temperaturas abaixo de 35ºC, é essencial que as soluções de limpeza sejam mantidas sempre acima de 38ºC durante o enxágue e a limpeza alcalina. Os detergentes devem ter uma alcalinidade suficiente para quebrar os glóbulos de gordura (emulsificação), o que facilita sua remoção no enxágue. Proteínas: são quebradas em partículas menores pelo cloro do detergente alcalino clorado. Pode ocorrer formação de filme incolor ou amarelo, com o acúmulo destes resíduos, cuja a remoção é bastante difícil (figuras 1 e 2). Os resíduos inorgânicos são os minerais presentes no leite e na água da limpeza, como cálcio, magnésio e ferro. São removidos pelos detergentes ácidos. Se a remoção desses sais não é adequada, eles precipitam e se aderem ao equipamento. E, quando isso ocorre, parte dos resíduos orgânicos fica retida e forma um filme conhecido como “pedra do leite”. Caso haja umidade suficiente, esse filme propicia o desenvolvimento de bactérias contaminantes. Parte da formação da pedra do leite está ligada à dureza da água, que

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deve ser sempre levada em conta para a adequação das concentrações de detergente.

Sistemas de limpeza de circuito fechado (CIP) Deve-se iniciar a limpeza imediatamente após a ordenha, enquanto as tubulações de leite ainda estão mornas e não ocorreu a adesão dos resíduos. A limpeza manual da parte externa do equipamento pode ser realizada antes ou após a limpeza interna. Etapas da limpeza do equipamento Enxágue: imediatamente após o término da ordenha. Tem por objetivo remover os resíduos de leite solúveis em água. Deve ser realizado com água morna, 38 a 55ºC (SANTOS, 2007). Recomenda-se que a água circule pelo sistema de ordenha apenas uma vez, sendo drenada em seguida. É necessário que a temperatura da água do enxágue não exceda 55ºC, pois podem ocorrer desnaturação de proteínas e aderência às superfícies do equipamento. Também é importante manter a temwww.interural.com


peratura da água acima de 35ºC, uma vez que a gordura do leite se solidifica a temperaturas mais baixas, formando um filme gorduroso (SANTOS, 2007). Quando feito de forma adequada, esse ciclo de enxágue remove de 95 a 98% dos resíduos da linha de leite, bem como os dos componentes vinculados a ela (PHILPOT, 2002). Limpeza com detergente alcalino clorado: Tem por objetivo remover a gordura e a proteína. O detergente reduz a tensão superficial da água, facilitando a penetração desta nos resíduos aderidos. Ele se torna mais eficaz com a elevação da temperatura da água, e menos eficaz com o aumento da dureza. A temperatura inicial deve ser de, aproximadamente, 70ºC e não inferior à 40ºC no final. A solução deve circular no equipamento por 10 minutos. O gargalo nas fazendas leiteiras é a falta de um bom suprimento de água quente para essa etapa e o monitoramento, para certificar que está alcançando a temperatura adequada. Limpeza com detergente ácido: Importante na remoção de depósitos de minerais originados da água e do leite. Pode-se utilizar água fria ou levemente aquecida (35 a 43ºC). A solução deve ter pH Figura 5

Processo de Limpeza com detergente

Figura 3

Figura 6

Figura 4

menor ou igual 3,5 e deve circular no equipamento por 5 minutos, para que se obtenha uma ação efetiva. A frequência de uso depende da dureza da água, sendo recomendado, no mínimo, duas vezes por semana. Outra opção é a realização do enxágue ácido, onde é realizado seu uso sem enxágue, em concentração menor e com água à temperatura ambiente. Desinfecção ou Sanitização: Tem por objetivo reduzir a contaminação bacteriana. A solução de sanitizante é circulada no equipamento antes de iniciar a ordenha, visando reduzir a contaminação bacteriana. Os resíduos e filmes aderidos à superfície impedem a ação dos sanitizantes. Os compostos à base de cloro são os mais empregados devido ao seu amplo espectro de ação e boa eficácia.

Referências bibliográficas: SANTOS, M. V.; FONSECA, L. F. L. Estratégias para Controle da Mastite e Melhoria da Qualidade do Leite. DeLaval. Barueri, SP: Manole; Pirassununga, SP: Ed. dos Autores, 2007. PHILPOT, W.N.; NICKERSON, S. C. Vencendo a Luta Contra a Mastite. Westfalia Surge. Ed. Milkbizz. Novembro 2002. www.interural.com

Figura 7

Figura 8

Figura 9

Figura 10

InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

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PECUÁRIA

Efeitos do plano nutricional sobre a qualidade da carne produzida

O

André A. de Souza

Brasil possui um rebanho de bovinos predominantemente Bos indicus, que apresenta uma carne reconhecidamente mais dura que dos animais Bos taurus. Isso se deve ao fator genético atuando sobre a quantidade e atividade das enzimas calpaína (quebra da fibra muscular) e calpastatina (inibidora da calpaína) no período pós-abate. A melhora na maciez da carne pode ser obtida por meio de tecnologias de suplementação pré-abate ou injeção pós-abate de algumas substâncias, como, por exemplo, as vitaminas. O transporte, manejo, privação de água e alimentos pré-abate causam estresse nos animais, resultando em diminuição do peso das carcaças, bem como na diminuição da qualidade da carne. O estresse pré-abate tem grande importância nas perdas ocasionadas a indústria e frigoríficos. O estresse induzido pelo manejo agita e excita os animais, resultando em consideráveis alterações fisiológicas. Os ajustes fisiológicos que ocorrem durante o período de estresse são auxiliados pela liberação hormonal, sendo estes, a epinefrine, norepinefrina, adrenalina e hormônios tireoideanos. Quando esses hormônios são liberados, os músculos se tornam preparados para uma rápida e forte contração, como numa situação de emergência (JUNQUEIRA, 2000).

50

Forragens x grãos na terminação A utilização de uma alta proporção de grãos na dieta aumenta o ganho diário de peso, consequentemente, diminuindo o período até o abate, porém não afetando os parâmetros de palatabilidade da carne. Os graus de terminação dos animais interferem na qualidade da carcaça, sendo que animais terminados com 10 mm de gordura subcutânea têm apresentado melhores resultados em maciez e marmoreio em relação a 7 mm de gordura de cobertura, não havendo diferença em relação à intensidade de sabor (MANDELL et al., 1997). A proporção de grãos/forragem na dieta de terminação de bovinos irá influir na qualidade da carne. Animais terminados a pasto apresentam carcaças com menor quantidade de gordura, maior proporção de carne magra e menor área de olho de lombo (BOWLING et al., 1978). Essas características vão ocasionar diminuição da maciez e escurecimento da carne. A espessura de gordura é diretamente relacionada com a maciez e o escurecimento da carne devido à maior propensão da ocorrência do “cold shortening”, que é um processo de encurtamento das fibras musculares e, consequentemente, diminuição da maciez. A camada de gordura de

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cobertura funciona como um isolante envolvendo a carcaça, o que impede a desidratação da superfície que levaria ao escurecimento da carne. Os efeitos da utilização de forragens na terminação de bovinos podem ser melhorados, significativamente, pela utilização de um período com o fornecimento de grãos durante a terminação. Dietas altamente energéticas promovem uma diminuição na hipoglicemia resultante do estresse de transporte, proporcionando uma melhora na qualidade das carcaças. Animais em ganho compensatório apresentaram carcaças com cor mais intensa, menor perda por gotejamento e no cozimento, porém registraram maiores valores de “shear force” (maciez). Houve, também, maior gordura de cobertura, com menor grau de gordura intramuscular (marmoreio) (HORNICK et al., 1998). Referências bibliográficas: BOWLING, R.A.; RIGGS, J.K.; SMITH, G.C.; CARPENTER, G.L.; REDISH, R.L.; BUTLER, E.D. Production, carcass and palatability characterisiticsof steers produced by different management systems. <b>J. Anim. Sci</b>, v. 46, p. 333-340, 1978. HORNICK, J.L.; EANAEME, C.V.; CLINQUART, A.; DIEZ, M.; ISTASSE, L. Different periods of feed restriction before compensatory growth in Belgian Blue Bulls: Animal performance, nitrogen balance, meat characteristics, and fat composition. <b>J. Anim. Sci</b>, v. 76, p. 249-259, 1998. JUNQUEIRA, J.O.B. Estresse pré abate - a importância do manejo pré abate. <b>Pecuária 2000</b>, Anais, Pirassununga, 2000. MANDELL, I.B.; GULLET, E.A.; BUCHANAN-SMITH, J.D.; CAMPBELL, C.P. Effects of diet and slaughter endpoint on carcass composition and beef quality in Charolais cross steers. <b>Canadian Journal of Anim. Sci.</b>, v.77, n. 3, p. 403-414, 1997. www.interural.com


A fazenda Genipapo agradece aos investidores que prestigiaram os leilões e adquiriram animais ofertados durante o CAMARU 2010.

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CAPA

Camaru 2010

A

exposição agropecuária de Uberlândia foi realizada de 28 de agosto a 07 de setembro. O evento aconteceu no tradicional parque do CAMARU, instalado em uma área de fácil acesso, pois conta com a ligação de uma das principais avenidas de Uberlândia, a João Naves de Ávila, que dispõe de um corredor de ônibus. De acordo com o Presidente do Sindicato Rural, o evento foi realizado com pleno sucesso e alcançou todos os objetivos planejados. “Todos os anos, quando começamos os primeiros preparativos para a realização do Camaru, sempre dedicamos uma atenção especial ao público que nos visita. Nosso

objetivo maior é oferecer conforto e segurança às famílias de Uberlândia e região, que deixam o conforto dos seus lares e vêm participar conosco deste grande evento, que é a nossa feira agropecuária”, disse Ferolla. O CAMARU, como é conhecido nacionalmente, se transforma em um centro de negócios, com diversas atividades voltadas para as práticas rurais. Dezenas de empresas ocuparam os espaços reservados para expor produtos e serviços ligados ao agronegócio. O prefeito de Uberlândia Odelmo Leão, que já foi presidente do Sindicato Rural, considera o evento um dos mais importantes do setor, e destaca a força do produtor rural, que tem a responsabilidade de produzir alimento para abastecer

o país. Na solenidade de abertura, o prefeito de Uberlândia lembrou a importância da política agrícola, uma vez que o Brasil é um dos países que mais produzem alimento em todo o mundo. A parte de shows musicais foi bastante diversificada e reuniu artistas para agradar a todos os gostos. O público marcou presença em grande número para ver cantores como Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Luan Santana e em especial Alexandre Pires, que é natural de Uberlândia, e leva o nome da cidade para o cenário nacional. Mas como se trata de uma feira agropecuária, o setor dos animais ganha destaque. Os pavilhões ficaram lotados. “Se tivéssemos mais espaço, com certeza,

CAMAR 52

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o número de animais seria maior, lembrou o presidente do SRU, Paulo Ferolla, afirmando que a procura foi intensa de produtores de várias partes do país, querendo trazer os animais para o Camaru 2010”, informou Paulo Ferolla. A feira reuniu animais das raças Girolando, Gir, Brahman, Nelore, Senepol e Equinos, todos sinônimos de investimento em genética de ponta. A feira de animais aconteceu em um único turno. “Nós decidimos valorizar a qualidade. Foi bom para Uberlândia e para o Camaru, o que aconteceu em anos anteriores, quando realizamos aqui uma das maiores exposições do país em número de animais. Isso contribuiu para projetar nossa exposição e despertar o interesse de grandes criadores brasileiros. Agora, queremos nos destacar também pela

qualidade. Sabemos que, limitando o número de argolas, estaremos contribuindo para que venham para a feira apenas os melhores animais”, avaliou o presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Paulo Ferolla da Silva. Na pista de julgamento de animais, a movimentação é intensa. Pelo local desfilam animais de alta qualidade racial e grande valor financeiro. Para o gestor executivo da associação mineira de criadores de Nelore, a exposição de Uberlândia está se consolidando como uma das mais importantes feiras do país. De acordo com ele, os criadores entendem que um animal vencedor na exposição de Uberlândia ganha espaço no mercado, uma vez que feira procura reunir os melhores. Outro aspecto que movimentou o CAMARU 2010 foi a realização dos leilões

de animais. Entre as oportunidades de negócios, durante a feira, estiveram 06 leilões de bovinos e equinos, que colocaram à venda o que há de melhor em genética voltada para o melhoramento de plantel. Leilão Cavalos do Brasil Haras Capim Velho, 1º Leilão de Touros Nelore Berdinazzi e Convidados, IX Leilão de Fêmeas Nelore Elite da ACNTM, IV Leilão Top do Leite Girolando e Holandês, Leilão Virtual Estrelas do Leite (organizado pela InteRural leilões e transmitido pelo canal Terra Viva, II Leilão Terra do Gir. “Não tenho dúvidas de que todos aqueles que participarem dos leilões deste ano, no Camaru, sejam como vendedor ou como comprador, fizeram bons negócios e ficaram bastante satisfeitos com os resultados”, concluiu Cássio Paiva, leiloeiro da InteRural leilões.

RU 2010 www.interural.com

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CAPA

Agradecimento

C

hegamos ao final de mais uma exposição agropecuária da cidade de Uberlândia com muita honra e satisfação. Podemos resumir os dias 28 de agosto a 07 de setembro em uma só palavra, SUCESSO. Sucesso esse que não conseguimos sozinhos. Atingimos esse resultado graças à união de vários fatores, que tornaram o Camaru 2010 uma referência do agronegócio, não só do interior de Minas Gerais, mas de todo o Brasil. Prova disso foi a realização do torneio leiteiro, que premiou com um carro zero km um animal Girolando 5/8, o qual não ganhou apenas o torneio do Camaru, mas conquistou o recorde nacional da raça, superando o anterior em 16%. Aproveito o contexto para parabenizar todos os expositores

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que participaram do nosso evento, trazendo seus animais que lotaram o nosso parque e abrilhantaram a nossa exposição. Gostaria de deixar registrado todo o meu respeito e admiração por todos e espero que tenhamos conseguido atingir, e melhor ainda, superar as expectativas de todos. Espero poder contar com vocês em 2011. Não podemos nos esquecer dos parceiros que apoiaram a feira, destacando o maior deles, a prefeitura de Uberlândia, na pessoa do nosso prefeito, Odelmo Leão, bem como aos secretários, que nos ofereceram e prestaram todo o apoio durante o Camaru 2010. Lembrando também da Câmara Municipal, com os vereadores que reconhecem a tradição da exposição agropecuária de Uberlândia e em nenhum momento colocou qualquer empecilho

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na aprovação de leis que viessem favorecer e melhorar a qualidade do nosso meio rural e do nosso evento. Agradeço também a população de Uberlândia e região que compareceu no parque, participando dos eventos, e prestigiando não só o agronegócio exposto no parque, mas toda a programação artística do evento. Para encerrar, mais uma vez meu muito obrigado a todos, e já adianto que toda a nossa diretoria está empenhada em trabalhar, cada vez mais, em benefício da classe rural e proporcionar sempre o melhor. Já começamos a preparar a próxima exposição. Espero poder contar com a participação de todos novamente em 2011. Paulo Ferolla Presidente do Sindicato Rural de Uberlândia

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Torneio Leiteiro

Torneio Leiteiro

O

Torneio Leiteiro foi outra atração da 47ª Exposição Agropecuária de Uberlândia — Camaru 2010. Cerca 60 criadores de todo o Brasil participaram da competição, que, neste ano, premiou o criador do animal campeão com um caro zero. O critério para escolha do animal campeão foi estabelecido com base nos recordes nacionais. Segundo Paulo Roberto Andrade Cunha, que cria gado Gir há mais de dez anos, e concorreu ao torneio, os dois itens indispensáveis para que as vacas possam produzir em escala competitiva é a genética e o manejo. Paulo Roberto afirmou que tudo começa com o controle total do cruzamento dos animais. De acordo com ele, os touros precisam ser selecionados com base na comprovação por testes, e somente esse cuidado já garante um alto percentual de que futuramente as vacas sejam boas produtoras. Cada criador concorreu com até três animais. Para Diogo Rodrigues da Cunha, responsável pela organização da competição, o objetivo do torneio foi atingido e os criadores apresentaram animais de excelente qualidade leiteira. Na hora da premiação, o momento é de muita descontração e o tradicional banho de leite não pode faltar. Neste ano, o mais feliz foi o produtor Tomaz Sérgio Andrade Oliveira Júnior, da Girolando Munquém, dono do animal vencedor da competição. “Estou muito feliz, isso é o resultado de um trabalho sério que nós fazemos no dia a dia na fazenda. Quero agradecer a todos que colaboram por esse momento maravilhoso”, disse Tomaz. A vaca 5/8 atingiu média de 62,973 litros, batendo o recorde nacional da raça. Veja ao lado o animal vencedor do torneio leiteiro Camaru 2010. Foto da pick up Strada doada pela Curinga Veículos. www.interural.com

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CAPA

Mangalarga Marchador

Mangalarga Marchador

R

aça inicia o calendário e os julgamentos da 47ª exposição agropecuária de Uberlândia e surpreende pela qualidade e preços alcançados no leilão Em sua 11ª edição, a Exposição Especializada do Cavalo Mangalarga Marchador, movimentou o parque de exposições do Camaru e reuniu, em um só lugar, animais de Minas Gerais, Goiás e São Paulo, entre os dias 27 e 28 de agosto. Foram 212 animais que mostraram que Uberlândia é realmente uma referência na exposição de equinos. “Surpreendeu-me a qualidade dos animais, os criadores trouxeram realmente o melhor. A tropa presente durante a exposição foi de elite”, afirmou Rose Peçanha,

organizadora da exposição que completou, “Fiquei muito feliz também em ver os novos criadores da raça, que já estão participando de exposições e mostrando que querem realmente o melhor para a raça”. Antônio Clarete Zandonaide, do Haras Zandonaide, de Sacramento, em Minas Gerais, é criador de Mangalarga há 22 anos, e participou de todas as exposições da raça em Uberlândia, e se diz muito satisfeito com a organização e qualidade do evento. “A pista este ano estava muito pesada, principalmente em relação às fêmeas que se apresentaram em sua melhor forma”, afirma. Encerando a XI Exposição Especializada do Cavalo Mangalarga Marchador, o 6° Leilão Cavalos do Brasil e Haras Capim velho, obteve ótimas médias e superou as expectativas. O leilão apresentou 30 lotes,

além de alguns lotes que dispunham de vendas de coberturas com preços pré-fixados. Vários lotes foram disputadíssimos no leilão. O animal mais valorizado da agradável tarde proporcionada pelos organizadores, no parque do Camaru foi a Fêmea Guta Peppy San FH, do criador Flávio Humberto, do Haras Cutting Horse. A fêmea Quarto de Milha é um animal pronto para o Team Peanning. Filha de Peppy Doc San e Guta Gamay Oak, ela foi arrematada pelo Haras Kanakan, por R$ 24 mil reais disputada lance a lance por vários interessados no animal. A Fêmea Naomi Olena ALB, de Alexandre Biagi, da Alebisa Agronegócios, foi outro destaque da tarde. A potra Quarto de Milha, de 10 meses, foi arrematada por Bruno Magalhães e João Paulo Siqueroli, por R$ 19.200,00 reais.

Confira os resultados da XI Exposição Especializada do Cavalo Mangalarga Marchador de Uberlândia: Convencional - Marcha Batida

Campeões de Categoria 1 - MEIRELLES GUITARRA Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Mirim 4 - FLORA CARTAGENA Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Mirim 7 - CATARINA IANU Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Jovem 8 - CABOCLINHA DOS QUATRO VENTOS Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Jovem 11 - MEIRELLES FLAUTA Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra 56

13 - DOMINIQUE RAINHA DA PAZ Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra 16 - TATUAGEM DO PASSO FINO Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Maior 20 - BETINA DO CHIMARRÃO Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Maior 22 - QUALITY FORUM Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Júnior 27 - EDIÇÃO H.C. Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potra Júnior 32 - RESERVA FORUM Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potro Mirim

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30 - OLHAR DA ESM Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potro Mirim 33 - AMARAL DANÚBIO Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potro Jovem 38 - BRUTAL DO VALE VERMELHO Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potro Jovem 41 - QUIOSQUE FORUM Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potro 40 - DECRETO RAINHA DA PAZ Reserv.Campeão(ã) - Jovem - Marcha Batida - Potro 45 - BARONESA IANU Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Júnior www.interural.com


54 - BALADA DA LENDA VIVA Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Júnior 62 - ROMARIA DA BOA FÉ Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Jovem 58 - RICOTA DA SANTA ESMERALDA Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Jovem 73 - OBRA FORUM Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua 81 - CABOCLA DO QUELÉ Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua 96 - KHADIJA DO RANCHO DO ACASO Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Adulta

90 - QUILHA DO PASSO FINO Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Adulta 102 - MARQUEZA FORUM Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Sênior 99 - ATHINA DO TUIUTI Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Égua Sênior 116 - PIONEIRO FORUM Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Júnior 119 - BRILHO DA LENDA VIVA Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Júnior 121 - PAPA FORUM Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Jovem 126 - LORD DA ESM

Convencional - Marcha Picada

Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Jovem 132 - MEIRELLES CHAMEGO Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo 136 - DESTAQUE RIO NEGRO Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo 138 - AMULETO DA LENDA VIVA Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Adulto 142 - RITMO DO PASSO FINO Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Adulto 153 - HERDEIRO DA ESM Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Sênior 147 - QUILATE DO PASSO FINO Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Batida - Cavalo Sênior

Convencional Marcha Picada Campeões de Marcha

Campeões de Categoria 185 - HABANERA DA CAVARÚ-RETÃ Campeão(ã) - Adulto - Marcha Picada - Égua Júnior 183 - ÉDEN DOS TRÊS BRILHANTES Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Picada - Égua Júnior 191 - OBELIX DA CALCIOLÂNDIA Campeão(ã) - Adulto - Marcha Picada - Cavalo Júnior 190 - LANCEIRO DAS GARIROBAS Reserv.Campeão(ã) - Adulto - Marcha Picada - Cavalo Júnior

185 - HABANERA DA CAVARÚ-RETÃ Campeão(a) - Marcha Picada - Égua Júnior 191 - OBELIX DA CALCIOLÂNDIA Campeão(a) - Marcha Picada - Cavalo Júnior

Convencional - Marcha Batida Campeões de Marcha 45 - BARONESA IANU Campeão(a) - Marcha Batida - Égua Júnior 59 - QUIMOEDA DO ESPINHO PRETO Campeão(a) - Marcha Batida - Égua Jovem 81 - CABOCLA DO QUELÉ Campeão(a) - Marcha Batida - Égua 86 - QUADRILHA H.Z. Campeão(a) - Marcha Batida - Égua Adulta 99 - ATHINA DO TUIUTI Campeão(a) - Marcha Batida - Égua Sênior 116 - PIONEIRO FORUM Campeão(a) - Marcha Batida - Cavalo Júnior 121 - PAPA FORUM Campeão(a) - Marcha Batida - Cavalo Jovem 133 - RASTRO DO PASSO FINO Campeão(a) - Marcha Batida - Cavalo 139 - QUIOSQUE DA SANTA ESMERALDA Campeão(a) - Marcha Batida - Cavalo Adulto 147 - QUILATE DO PASSO FINO Campeão(a) - Marcha Batida - Cavalo Sênior www.interural.com

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CAPA

Brahman

E

m mais uma edição, a exposição da raça Brahman apresentou 179 animais em pista durante a 47ª exposição agropecuária de Uberlândia. A genética selecionada pelos expositores mostrou que Uberlândia é referência na exposição da raça. Os animais voltados para a produção de carne tiveram excelentes resultados, comparados com a avaliação nacional. Além do julgamento dos animais, outro evento fez parte da programação do Brahman no Camaru, foi o V Encontro de Criadores, realizado pela fazenda Uberbrahman no dia 4. No evento, os resultados da prova de ganho de peso, coordenada pela ABCZ, a 1ª Prova de Ganho de Peso Coletiva Uberbrahman, teve a finalidade de formar grupos contemporâneos precisos, em que a padronização do meio ambiente (alimentação, clima e manejo) permite que a diferença na performance entre os animais seja altamente correlacionada às diferenças genéticas. A prova durou 294 dias, testou 51 animais submetidos às mesmas condições climáticas, nutricionais e de manejo. Confira a cobertura completa do evento no caderno do Brahman.

Expositores 1 º César Tomé Garetti 2 º Agropecuária Leopoldino 3 º Querença Agropecuária 4 º Heleno Henrique Silva 5 º Wilson Lemos de Moraes Júnior Criadores 1 º Querença Agropecuária 2 º César Tomé Garetti 3 º Agropecuária Leopoldino 4 º Heleno Henrique Silva 5 º Wilson Lemos de Moraes Júnior

Veja agora a relação dos campeões e maiores pontuadores em suas categorias Grande Campeã Miss Querença 3544 Querença Agropecuária Fazenda Querença – Inhaúma/MG Reservada Grande Campeã Miss Lince 559 César Tomé Garetti Fazenda Lince – Neves Paulista/SP Grande Campeão Mister Querença 3593 Querença Agropecuária Fazenda Querença – Inhaúma/MG Reservado Grande Campeão Mister Querença 3822 Querença Agropecuária Fazenda Querença – Inhaúma/MG 58

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Classificação

Nelore

Nelore apresenta 198 animais durante o camaru e comemora ótimos resultados

O

s Jurados Rodrigo Ruchel Lopes, Guilherme Queiroz, Rafael Mazão e Gustavo Vieira Alves Gouvea, tiveram o trabalho de julgar durante a exposição do Camaru 198 animais, desses 131 fêmeas e 67 machos, de criadores de várias regiões do país. Foram 30 expositores que participaram de mais uma exposição da raça Nelore em Uberlândia. Para o gestor executivo da Associação Mineira de Criadores de Nelore, Loy Rocha, o evento superou as expectativas da entidade, que junto ao Sindicato Rural de Uberlândia, demonstrou muito profissionalismo na organização do julgamento de animais. De acordo com ele, a exposição de Uberlândia está no caminho certo para se consolidar como uma das mais importantes feiras agropecuárias do país. A seguir você confere o quadro com o resultado geral.

Grande Campeã Pandora Fiv MRA Jonas Barcelos Correa Filho Mata Velha – Uberaba/MG

Criadores 1° Pecuária Santa Clara 2° Terra Mata Agropecuária 3° Udelson Nunes Franco Angico 4° ntegral Pecuária 5° Marco Paulo Cardoso Carneiro

Reservada Grande Campeã Debora Fiv Santa Cruz EAO Agropecuária Fazenda Reunidas – Uberaba/MG Grande Campeão Fiel Fiv JWW Pecuária Santa Clara Santa Clara – Cordeiro/MG Reservado Grande Campeão Veredico FIV Angico Agropecuária Santa Bárbara Estância Santa Bárbara – Uberaba/MG Expositor 1° Agropecuária Santa Bárbara 2° Pecuária Santa Clara 3° EAO Agropecuária 4° Terra Mata Agropecuária 5° Mata Velha

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CAPA

Gir

Gir Leiteiro e Dupla aptidão apresentam o melhor da raça durante julgamentos

M

ais um ano a raça Gir marca presença nas pistas do CAMARU. Na categoria Gir dupla aptidão 36 animais, dentre eles 28 fêmeas e 8 machos passaram sobre o olhar criterioso do juiz José Ivan Carvalho Soares, que ficou com a responsabilidade de escolher os principais animais expostos durante o Camaru 2010. Já na categoria

Resultados Gir Dupla Aptidão Grande Campeã ESBELTA DOBI José Luiz Junqueira Barros Fazenda Café Velho Cravinhos – SP Reservada Grande Campeã FAVORITA DOBI José Luiz Junqueira Barros Fazenda Café Velho Cravinhos – SP Grande Campeão GABÃO BI José Luiz Junqueira Barros Fazenda Café Velho Cravinhos – SP Reservado Grande Campeão GOLPE TE SANTA Joel Machado Diniz Fazenda Santa Catarina Vazante-MG

Gir Leiteiro, a 3.ª Exposição Especializada do Gir Leiteiro no Camaru reuniu vários criadores de diversos Estados. Foram 43 expositores participando da disputada pista da raça. Para encerrar a participação da raça, no CAMARU 2010, o 2° Leilão Terra do Gir Leiteiro ofertou 31 lotes de vários pecuaristas da região, que estavam expondo animais em pista. O lote de maior cotação ofertado foi o animal Gené-

tica FIV, da Tropical Genética e José Naves de Ávila Neto. Mário Florêncio Cuesta, da Agropecuária Singular arrematou Genética por R$ 90 mil reais. O leilão atingiu média de R$ 20.355,00.

Criadores 1° José Luiz Junqueira Barros 2° Joel Machado Diniz 3° Alcides Rodrigues Filho 4° Sociedade Educ. Uberlandense 5° Heda Borges Machado

Expositores 1° José Luiz Junqueira Barros 2° Joel Machado Diniz 3° Alcides Rodrigues Filho 4° Sociedade Educ. Uberlandense 5° Heda Borges Machado

Resultados Gir

Criadores 1° José Luiz Junqueira Barros 2° Joel Machado Diniz 3° Alcides Rodrigues Filho 4° Sociedade Educ. Uberlandense 5° Heda Borges Machado

Dupla Aptidão Grande Campeã ESBELTA DOBI José Luiz Junqueira Barros Fazenda Café Velho Cravinhos – SP Reservada Grande Campeã FAVORITA DOBI José Luiz Junqueira Barros Fazenda Café Velho Cravinhos – SP Grande Campeão GABÃO BI José Luiz Junqueira Barros Fazenda Café Velho Cravinhos – SP

Expositores 1° José Luiz Junqueira Barros Reservado Grande Campeão 2° Joel Machado Diniz GOLPE TE SANTA 3° Alcides Rodrigues Filho Joel Machado Diniz 4° Sociedade Educ. UberlandFazenda Santa Catarina ense Vazante-MG 60 5° Heda Borges InteRuralMachado - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

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Girolando

Uberlândia apresenta os grandes campeões da raça Girolando

E

ncerrado dia 3, o julgamento de animais da raça Girolando movimentou as dependências do Parque de Exposição Camaru. Criadores de várias regiões do país inscreveram os animais, considerando que um campeão da exposição de Uberlândia tem grande repercussão e o animal vencedor ganha prestígio para futuras comercializações. Para o presidente do sindicato rural, Paulo Ferolla da Silva, o julgamento de Girolando correspondeu à expectativa da organização, levando em conta a qualidade de animais, que apresentaram uma grande evolução genética. A criadora Daniela

Martins, da Java Pecuária, disse que o evento foi excelente, além da boa organização, os animais em pista apresentaram resultados fantásticos em todos os aspectos. Finalizando a participação da raça no CAMARU, no dia 4 de setembro, o 5° Leilão Top do Leite apresentou ótimos resultados e agradou aos vendedores e compradores, que realizaram ótimas aquisições. A média geral de novilhas em lactação atingiu R$ 17.785,00; as aspirações, R$ 15.336,00; prenhezes, R$ 11.232,00; e vacas em lactação, R$ 6.534,00. A média dos tourinhos foi de R$ 5.832,00, das novilhas prenhe R$ 4.320,00 e bezerras R$ 1.988,00.

Resultados Grande Campeã 1/2 Sangue Cenoura Markowicz Criador: Salvador Markowicz Neto Proprietário: Agropecuária Boa Fé LTDA

Reservada Grande Campeão 3/4 Sangue Firenzi Billy Fancy Paul Y Criador: Renato da Cunha de Oliveira Proprietário: Ilza Helena Kefalas Oliveira

Reservada Grande Campeã 1/2 Sangue Espanhola Fiasco MAMJ Criador: Milton de Almeida Magalhães Jr. Proprietário: Tropical Genética

Grande Campeã 5/8 Lama Preta Kamuela Lheros Arpoador Criador: Agropecuária e Promoções LTDA Proprietário: Paulo M.S. Gonçalves/ Daniella M. da Silva

Grande Campeã 3/4 Argentina 2l da Ressaca Criador: Liosmar Francisco de Souza e Outro Proprietário: Agropecuária Boa Fé LTDA

Reservada Grande Campeã 5/8 Sangue Fragata Nena Sertão Criador: Nazareth Dias Pereira Proprietário: Renato da Cunha Oliveira

Reservada Grande Campeã 3/4 Sangue Carícia Windstar TE Tannus Criador e Proprietário: Delcio Vieira Tannus

Grande Campeão 5/8 Astro Nordic Tannus Criador e Proprietário: Delcio Vieira Tannus

Grande Campeão 3/4 Stratus Billy Fancy Paul Y Criador: Renato da Cunha Oliveira Proprietário: Ilza Helena Kefalas Oliveira

Reservada Grande Campeão 5/8 Sangue Franco Feiticeiro Y Criador: Renato da Cunha de Oliveira Proprietário: Ilza Helena Kefalas Oliveira

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CAPA

Senepol

Senepol

A

raça Senepol apresentou no CAMARU um novo conceito de exposição de animais. Foram colocados à disposição dos visitantes 70 animais, sendo 23 machos POI, 15 animais procedentes de cruzamento absorvente (do meio sangue ao puro por cruza) e o restante, novilhas e doadoras POI. O objetivo da feira foi de divulgar as qualidades do Senepol, um animal que adquiriu respeito pelo seu potencial genético, fantástica adaptação, rusticidade, precocidade e qualidade de carne reconhecida no mercado. A cada ano, esta raça taurina ganha espaço entre os criadores,

com aceitação em todas as regiões do país. A título de esclarecimento, vale lembrar que o Senepol ainda é recente no Brasil – passou a ser criado a partir de 1995, quando foram realizadas as primeiras importações de animais e sêmen. De acordo com Carlos Junior, coordenador de marketing da ABCBS, a quantidade de pecuaristas que visitaram o Território Senepol foi grande e muitos demonstraram interesses na criação da raça (seja no gado puro, seja no cruzamento com uso de touros a campo). Tradicionais criadores de outras raças já têm a opinião formada e encararam o desafio de investirem no Senepol, como opção de cruzamento industrial com o Nelore, principalmente pela rusticidade dos touros (acompanhando a vacada a campo) com altos índices de pr-

enhezes, pela ótima conversão alimentar relacionada a uma baixa manutenção nutricional. A raça oferece resultados positivos nos confinamentos por apresentar um animal de alto desempenho e precocidade de acabamento, produzindo carne de qualidade e maciez. A feira foi realizada pela Fazenda Soledade (Ricardo Carneiro) e Estância Goudard (Gilmar Goudard), os animais expostos no Camaru 2010 pertenciam a 10 criatórios da região, que foram convidados a participarem e somarem forças. Durante o evento foram comercializados tourinhos e garrotes. A feira também serviu para divulgar o Leilão Território Senepol, que será realizado dia 18 de setembro, em Uberlândia.

Camarote reúne diretoria e convidados Os shows do Camaru movimentaram a cidade e principalmente a sociedade Uberlandense. Os shows em sua maioria tiveram início entre as 9 e 10 horas da noite, encerrando mais cedo que o habitual. Essa iniciativa fez com que mais pessoas comparecem ao Camaru e aproveitassem a festa não só em seus eventos diurnos, mas noturnos também, sem falar é claro do baixo índice de violência registrado pela Polícia Militar. 62O camarote da diretoria foi mon-

tado para que todos os diretores comparecessem e pudessem receber seus convidados. No camarote, várias autoridades estiveram presentes, a alta sociedade uberlandense, além dos funcionários do sindicato rural. Artistas como Leo, da dupla Vitor e Leo, Alexandre Pires, Marco e Mário, Bruno, da dupla Bruno e Marrone e Sidney do Serrado, participaram não só dos palcos do Camaru 2010, mas também do camarote, prestigiando a festa. Algumas empresas

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também aproveitaram a idéia e montaram camarotes particulares para receber convidados. “Para 2011 a idéia é aprimorar essa idéia, o camarote esse ano já foi um sucesso, muitas pessoas que não participavam dos shows antigamente agora nos prestigiam com sua presença, ano que vem vamos melhorar ainda mais e atrair ainda mais público”, disse Claudionor Nunes, diretor do sindicato. www.interural.com


Projeto Fazendinha Camaru Mais uma vez, a chamada “Fazendinha” foi sucesso na exposição agropecuária de Uberlândia. O projeto tem como objetivo, transmitir, aos visitantes da feira, conhecimento sobre as atividades rurais. O local recebe uma decoração característica, que realmente lembra uma fazenda de verdade. Além de objetos decorativos, tem a presença de animais, como, por exemplo, mini-vacas, pôneis e cavalos. A fazendinha se transforma em atração e as crianças são a maioria entre os visitantes. Como a proposta da fazendinha é transmitir conhecimento, muitas escolas de Uberlândia organizam visitas para levar os alunos. A professora Eliane Dias Ribeiro levou uma turma de alunos de uma escola estadual. “Acho a proposta muito interessante, assim os alunos possam ter mais contatos com animais, já que eles são mansos, no próximo ano vou trazer outra turma de alunos”, destacou. Este ano, a organização escolheu como tema “A cadeia produtiva do leite“. Os visitantes receberam informações de como é produzido e processado o leite que chega às casas dos consumidores. Em parceria com a Cooperativa Agropecuária de Uberlândia (CALU) foram repassadas informações de como acontece o processo de embalagem. A empresa TIRALEITE levou para o local equipamentos de ordenha mecânica. Os visitantes, principalmente as crianças, tiveram conhecimento de como o leite é tirado das vacas por meio de instrumentos e não pelas mãos do homem. O empresário Paulo César Garcia (TIRALEITE) considera a fazendinha do Camaru, uma excelente iniciativa como forma de proporcionar integração entre as atividades rurais e a população urbana.

Rodeio Se nos anos anteriores o Rodeio Camaru já foi um espetáculo à parte dentro da Exposição Agropecuária de Uberlândia, este ano não foi diferente. A JR Rodeios, uma das empresas mais conceituadas no ramo, juntamente com toda a diretoria do Sindicato Rural de Uberlândia, preparou um show a parte, recheado de qualidade e tecnologia. As montarias em touros aconteceram de 4 a 7 de setembro, a partir das 20 horas. Para que a festa ficasse completa participaram peões consagrados no Brasil e no exterior, com destaque para Wagner Elias, campeão do Rodeio Camaru no ano passado e Rogério Ferreira, finalista do mundial em Las Vegas, em 2009. Os competidores enfrentaram os mais temidos touros do Brasil, trazidos pelos tropeiros Companhia São Francisco www.interural.com

(Taguaritinga-SP), Companhia Márcio Ventura (Uchoa-SP), Companhia Tholinha (Barretos-SP), Companhia Santa Bárbara (Uberlândia MG). Mais uma vez, o público lotou as dependências da arena para prestigiar os peões. Depois de 04 dias de montaria, o grande campeão foi Rogério Ferreira (36 anos), de Votuporanga-SP, que levou para casa um carro zero km. Rogério Ferreira é um dos melhores pões do Brasil e, em seu currículo já conquistou 47 carros, 46 motos e 05 caminhonetes; em 2º lugar ficou Rednei Moreira, Tabatinga-SP, que ganhou uma moto; em 3º lugar ficou Jânio dos Santos Menezes, de Nossa Senhora das Dores-SE, que levou uma moto; em 4º lugar ficou Antônio Carlos de Oliveira, de Uberlândia-MG, este levou R$ 8.000,00 (o uberlandense é top 40º PBR/Brasil e já foi campeão em Londrina-PR), e em 5º lugar ficou marcos Alexandre de Urãnia-SP, que ganhou R$ 5.000,00. InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

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CAPA

Provas Equestres Cavalgada A tradicional cavalgada de abertura do Camaru 2010 aconteceu no dia 22 de agosto de, com a participação de cavaleiros e amazonas de diversas regiões do Triângulo Mineiro e alto Paranaíba. Reuniu aproximadamente mil cavaleiros e amazonas que partiram da Praça Sérgio Pacheco e realizaram um belo desfile pelas ruas da cidade até a sede do Sindicato Rural de Uberlândia – CAMARU, onde os cavaleiros e amazonas foram recebidos com um almoço de boas vindas.

Prova da Cadeira A prova da cadeira é uma brincadeira entre amigos e amantes dos cavalos, em que são colocadas 10 (dez) cadeiras, no final da pista, para 11 (onze) cavaleiros. Os cavaleiros são posicionados no lado contrário da pista, e ficam todos enfileirados, ao sinal do juiz, em disparada, correm em direção às cadeiras, descem do cavalo e se sentam, sempre sobrando um competidor em pé, que é eliminado. A prova vai até sobrar apenas 02 (dois) cavaleiros e uma cadeira para a disputa final, vence a prova o último cavaleiro que conseguir descer do cavalo e se sentar na cadeira primeiro.

Três Tambores

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Team Penning O team penning é uma prova da família, em que 03 (três) competidores devem, no menor tempo possível, encurrala 03 (três) bezerros, com a mesma numeração, no curral que fica ao fundo da pista. O tempo é registrado por intermédio de aparelho eletrônico denominado “fotocélula”. Nesta prova, é proibido qualquer tipo de agressão, seja no cavalo ou no bezerro, também é proibido o uso de palavras de baixo calão e contato físico com o gado. Ocorrendo qualquer dessas hipóteses é considerado SAT (Sem Aproveitamento Técnico). O tempo máximo da prova, por trio, é de 90 (noventa) segundos. Nesta prova, o animal é vistoriado ao final, pelo juiz de prova, e não poderá apresentar qualquer sangramento, seja ele proveniente de espora ou chicote. Em sendo detectadosangramento no animal o competidor é, imediatamente, desclassificado da prova.

Na prova dos 03 (três) tambores, os competidores devem contornar os 03 (três) tambores no menor tempo possível. O tempo é registrado por intermédio de aparelho eletrônico denominado “foto-célula”. Para cada tambor derrubado o competidor é penalizado com o acréscimo de 05 (cinco) segundos em seu tempo final. Nesta prova o animal é vistoriado, ao final, pelo juiz de prova, o qual não poderá apresentar qualquer sangramento, seja ele proveniente de espora ou chicote. Em sendo detectado sangramento no animal o competidor é, imediatamente, desclassificado. InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

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PRODUTOR DE SUCESSO

Tomaz Oliveira

Girolando Muquém apresenta sua genética e reforça sua aposta na raça!

C

açamba, uma novilha 5/8, em sua primeira lactação, animal jovem com uma dentição com apenas dois dentes produziu uma média diária de 62,973 kilos de leite, superando, assim, os recordes anteriores de todos os graus de sangue 1/2, 5/8, 3/4 e se torna a recordista absoluta da raça. Tomaz Oliveira é o idealizador da Girolando Muquém. Proprietário das Fazendas Muquém (Prata/ MG) e Ponte Alta (Conceição das Alagoas/MG), até a década passada, dedicava-se à pecuária de corte. Em 2003, Tomaz decidiu transformar completamente a gestão e as atividades fins das propriedades. O objetivo era agregar mais valor à pecuária, buscando maior equilíbrio econômico e social. A ideia era migrar da pecuária de corte para a atividade de seleção genética e produção leiteira, com foco no desenvolvimento e disponibilização de animais, embriões e prenhezes de genética superior. Em 2004, após efetuar análise de viabilidade, dentre as diversas raças leiteiras, Tomaz optou pela raça Girolando, por acreditar ser aquela que apresenta o melhor custo benefício dentro da atividade leiteira, proporcionando ao criador e produtor um melhor equilíbrio, ao se ponderar rusticidade, produção e manejo, viabilizando uma atividade leiteira verdadeiramente sustentável. A busca pela excelência genética foi definida dentro da raça Girolando, com foco no grau de sangue 5/8, objetivando a formação de um rebanho de alta qualidade genética e produtiva. Na busca da melhor qualidade genética e produtividade leiteira comprovada, em 2005, Tomaz Oliveira adquiriu matrizes (doa66

doras) de extraordinária qualidade genética, oriundas de diversos criadores consagrados em nível nacional. Desta forma, cerca de 30 doadoras de diversos graus de sangue formariam um alicerce genético extremamente sólido, possibilitando, desde o início das atividades, contar com um plantel de altíssima qualidade. Formado o time de doadoras, a Girolando Muquém optou pela aceleração da reprodução por meio da metodologia FIV, realizando, já no primeiro ano (2006), 180 produtos FIV (sendo 90% fêmeas com grau de sangue 5/8 Holandês, 3/8 Gir). Desde 2006, os investimentos são contínuos, buscando sempre a melhora nas propriedades, visando ao melhor manejo e, principalmente, ao fortalecimento do rebanho genético. Os investimentos foram macivos e continuam a ser feitos. Na última Mega-Leite, nos leiloes que giraram em torno desta, foram investidos, aproximadamente, R$ 250.000 em compra de genética superior; foram adquiridas prenhezes, bezerras das mais consagradas matrizes e recordistas ½ sangue, Matrizes Gir, 5/8 e ½ sangue. “Estamos construindo um banco genético extremamente sólido, sem dúvida, um dos melhores do Brasil, visando à produção do melhor 5/8’, comenta Tomaz Oliveira. Além do investimento em aquisição de genética, a Girolando Muquém está em fase final de construção do Núcleo das campeãs. Uma estrutura inovadora de hospedagem de Doadoras (serviço completo de hospedagem e acompanhamento de aspirações), hospedagem de matrizes em lactação e realização do controle leiteiro e hospedagem de matrizes e preparação para torneio leiteiro. As hospedagens ocorreram

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Tomaz Oliveira

em piquetes e/ou baias, sendo instaladas na fazenda Ponte Alta (à beira da represa hidrelétrica de Volta Grande). Nos últimos meses, a Girolando Muquém renovou sua imagem com a criação de uma nova logomarca, construção de uma web site muito avançado (www.girolandomuquem.com.br), criação da rede de relacionamento no Twiter (www. twitter.com/girolandomuqem). Na área de consultoria técnica, além de reforçar e desenvolver o quadro de profissionais, a Girolando conta com o suporte técnico da empresa Beef&Milk Brasil, liderada por Celso Ribeiro Menezes. A Genética é disponibilizada de diversas formas, com a venda de aspirações, embriões, prenhezes e bezerras, matrizes e futuros reprodutores. Atualmente, a Girolando Muquém tambem oferece serviços como casqueamento, treinamento (doma), preparação de animais. A Girolando Muquém também prepara o anúncio do NÚCLEO DAS CAMPEÃS, uma central de hospedagem, que receberá e acomodará diversos animais cujos serviços conwww.interural.com


Equipe Girolando Muquém

templarão controle de aspirações, controle leiteiro e/ou preparação para torneio leiteiro. A Girolando Muquém busca a melhoria contínua. A confiança e aposta no futuro do Brasil, bem como na atividade sustentável da pecuária leiteira, é a sua motivação, e norteia seus investimentos. Os últimos resultados em pista e torneio leiteiro, como o Camaru 2010, indicam que o objetivo de buscar o animal perfeito (animal de pista e também de altíssima produção leiteira) começa a ser atingido. As conquistas diversas, as exposições oficiais e a produtividade das novilhas em regime de campo mostram que a estratégia definida e o caminho trilhado estão corretos. A maior satisfação é receber feedbacks dos clientes, atestando sobre a qualidade e a produtividade de nossos animais. Tomaz Oliveira, da Girolando Muquém, foi considerado expositor revelação da Megaleite 2010 e também foi o Quarto Expositor Nacional (categoria 5/8). O foco da Muquém é a geração de animais de grau de sangue 5/8 & OS, portadores de genética verdadeiramente superior. “Somos apaixonados pelo 5/8”, enfatiza Tomaz. O grande diferencial da raça Girolando é a sua produtividade aliwww.interural.com

ada à rusticidade. “Acreditamos que o grau de sangue 5/8, além de ser grau de sangue estabilizador da raça, é o que melhor retrata o superior equilíbrio entre os pilares produtividade, rusticidade, adaptabilidade, habilidade materna e não podemos nos esquecer do fator liquidez financeira”, destaca Tomaz. “Nós da Girolando Muquém temos como norte a seguinte expressão: ‘Genética e Qualidade Orientadas ao Girolando do Futuro’. Entendemos que o futuro é o 5/8 e o PS (Puro Sintético)”, completa.

Camaru é palco da quebra de um recorde Mundial “A Raça Girolando e não a Girolando Muquém é a grande vencedora deste último torneio leiteiro (Camaru 2010)”, comenta Tomaz Oliveira. O que parecia impossível foi realizado. Uma novilha 5/8 (em sua primeira lactação, animal jovem com uma dentição com apenas 2 dentes) produziu uma média diária de 62,973 kilos de leite, superando, assim, os recordes anteriores de todos os graus de sangue (1/2, 5/8 e ¾), Isto mostra o potencial do Girolando e o potencial de produção do grau de sangue 5/8. A recordista Caçamba teve sua primeira aspiração vendida para o criador e atual presidente da Girolando José Donato. Outra recordista do plantel Girolando muquém é o animal Lana II Vargem (vaca ½, que foi a vencedora geral do torneio leiteiro neste último Camaru 2010). Lana foi campeã em Santo Antônio de Pádua-RJ, 2010, com média de 67.060 kg em 2 ordenhas e campeã igualmente em Paraíba-MG, é detentora do em 2010, com média de 65,860 também em 2 ordenhas. Bateu o recorde nacional em 2 ordenhas e obteve um controle leiteiro de 16.200 kilos, (não oficial da Girolando), em segunda cria. Lana é filha de Liva Lana Luke com Modelo de Brasília.

Novilha Caçamba Bolton Boa Fé

62,973Kg

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3 anos

Levando a informação do campo até você! Júlio Cé

sar Pere

Fazenda

ou demonstr , s 3 anos, e d te a s d e li n a l, u q ra “A InteRu vista de ótima in e re grand ser uma onteúdo e com ra a p o c rand excelente , colabo a região s parceiros e cli n ia c n ê u e flu s te e n d a ento import o crescim firmando como óe agroneg s o e d entes é icação n o u p m a o ip c n e e veículo d l. A Fazenda G a a na proveit cio nacio e sucesso, e a r toda a iza ess prova d de para paraben o a sionalism id s n fi u ro rt p o lo op e p l teRura equipe In erto ncia.” tê e Paulo Rob e comp

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“A Revista Inte Rural veio pr eencher uma lacuna que existia no mercado, ao conc iliar artigos té cnicos de alto nível, cases de suce sso de produtores co m espaço de mídia de grande ab rangência, tu do isto encartado nu m material de alta qualidade elab orado por um a competente equipe jornalística.” Mauricio Silveira Médico Veteriná

Coelho

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“O Grupo Bo a Fé – Ma Sh ou Tao busca celência em a exseus produto s e serviços bém busca pa e tamrceiros com essa mesma A Revista In visão. teRural, nest es 3 anos d conseguiu ex e vida, pressar a no ssa linha de mento, valori pensazando o trab alho daquele lidam no cam s que po, mostrand o ao público fidelidade, to , com da essa rique za e compet que o agrone ência gó trabalho para cio brasileiro possui. Isso é gente séria e comprom com a credib etida ilidade da in formação, co o caso da eq mo é uipe da Inte Rural. Uma jovem, que, revista além de ser um veículo de belo visu leve e al, tem o mai s importante teúdo. Parab : conéns!” Diretor Executivo - Grup

Jônadan Ma

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o Boa Fé – Ma Sh

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BRAHMAN

Genética

Teste de progênie avaliará desempenho produtivo e reprodutivo da raça Brahman Laura Pimenta Assessoria de Imprensa da ACBB

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esde que foi importado dos Estados Unidos pela Querença Agropecuária, há nove anos, o touro JDH Sir Marri Manso apresentou-se como um “divisor de águas” para o rebanho Brahman, que estava em processo de formação no Brasil. Graças à consistência genética dos acasalamentos feitos a partir de Marri Manso, o rebanho Brahman brasileiro ganhou maior padronização racial, além de ser aprimorado com outras características valiosas próprias da raça, como habilidade materna nas fêmeas. A contribuição desse touro e de animais com a marca QUERJ para o rebanho Brahman nacional foi tão significativa, que boa parte dos exemplares inscritos para participar do PROBRAHMAN (PROGRAMA BRAHMAN DE AVALIAÇÃO DE TOUROS), o primeiro teste de progênie da raça Brahman, possuem em seu pedigree algum grau de parentesco. Ao todo, 40% dos touros inscritos para a primeira fase do programa são filhos de matrizes desse criatório. “Acreditamos que o PROBRAHMAN será uma ferramenta importante para provar, com dados científicos, quais animais são superiores e quais são destaques em determinadas características. Isso facilitará muito os acasalamentos”, prevê Moisés Fernandes, diretor da Querença Agropecuária. Para conhecer a eficiência dos animais como difusores de genética de qualidade, o criador Bruno Aurélio Ferreira Jacintho foi um dos muitos que aderiram ao PROBRAHMAN. Ao selecionar os três touros de seu criatório que participariam do programa, o criador levou em conta aqueles ani70

mais que foram destaque desde a desmama. “Um dos touros é o GOOD Brahmania 1068, que é filho do touro americano JDH Mr. Elliot Manso, em uma excelente matriz, a Miss Querj Brahmania 99. Acredito que o PROBRAHMAN irá evidenciar justamente animais melhoradores, que podem não ser premiados nas pistas de julgamento, mas que são boas opções para a nossa pecuária extensiva”, garante Bruno. O PROBRAHMAN é uma realização da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), em parceria com a Alta Genetics, com o apoio da ABCZ e ANCP. A expectativa é de que, aproximadamente, 20 touros participem desta primeira fase da avaliação. O programa será desenvolvido em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Jaboticabal e Botucatu, e será o primeiro teste de progênie de touros Brahman, cujo objetivo principal é avaliar touros jovens, a partir do desempenho produtivo e reprodutivo dos seus filhos. O teste de progênie em touros da raça Brahman fornecerá informações valiosas a serem utilizadas na seleção de reprodutores de qualidade superior. A partir destes resultados, a Associação disponibi-

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lizará avaliações genéticas acuradas dos touros, que permitirão a escolha e a utilização do sêmen de reprodutores de acordo com os objetivos de seleção de cada criador. Realização Os criadores tiveram até o dia 25 de junho para enviar as inscrições dos touros. Entre os dias 10 a 15 de julho, houve a pré-seleção dos touros por parte do comitê técnico a ser estabelecido em conjunto com a ACBB/Alta Genetics. Até o dia 20 de julho, todos os touros escolhidos deverão dar entrada na central para coleta de sêmen. A distribuição do sêmen dos touros participantes do PROBRAHMAN aos criadores apoiadores terá início no dia 01 de outubro e irá até 31 de dezembro. Após o período de gestação das matrizes inseminadas, os primeiros produtos deverão nascer a partir de agosto de 2011. Neste período, terá início a coleta de dados (peso ao nascer), na sequência, peso, aos 365 dias, e aos 450 dias, perímetro escrotal, aos 365 e 450 dias de idade. No primeiro semestre de 2013, haverá a divulgação final de todos os resultados dos touros.

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BRAHMAN

Genética

Curso de doma e apresentação de bovinos de pista da fazenda querença Uberaba

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A fazenda Querência, do município de Uberaba, realizou, em agosto passado, mais um curso de doma e apresentação de bovinos. O objetivo é de ensinar tratadores, criadores e admiradores de bovinos de pista. O curso foi ministrado pelo professor Nilson Dornellas, considerado, atualmente, um dos melhores profissionais do país nessa modalidade. Durante 5 dias, foram passadas aos participantes técnicas que melhoram o relacionamento homem/animal. São aulas teóricas e práticas, em que os participantes aprendem alguns dos princípios básicos da doma de bovinos, apresentado a importância de técnicas fundamentais para o trabalho no campo e nas pistas. A finalidade é que, após o curso, os participantes adotem uma nova maneira de lidar com o gado, utilizando técnicas como a observação, firmeza e percepção no trabalho diário com animais. A Querência está localizada na BR 050, próxima a Uberaba-MG, e possui uma estrutura invejável para oferecer cursos de varias modalidades rurais, propiciando alojamento de qualidade, internet, sala para apresentação de slides e alimentação. A fazenda possui 40 baias, dois grandes lavatórios de gado e uma pista, onde é realizado o curso de doma e a apresentação de animais para exposição. De acordo com Paulo César Campos, responsável pela fazenda Querência, o resultado do curso foi excelente, uma vez que os participantes demonstraram um grande índice de aproveitamento. Para novembro, a fazenda já tem outro curso programado. 72 InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010

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BRAHMAN

Uberbrahman apresenta os resultados da maior prova coletiva de ganho de peso no V Encontro de Criadores em Uberlândia

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evento faz parte da programação da feira agropecuária Camaru, ocorrida no início de setembro, e apresentou os resultados da prova que durou 294 dias, testou 51 animais submetidos às mesmas condições climáticas, nutricionais e de manejo. Coordenada pela ABCZ, a 1ª Prova de Ganho de Peso Coletiva Uberbrahman teve a finalidade de formar grupos contemporâneos precisos, em que a padronização do meio ambiente (alimentação, clima e manejo) permite que a diferença na performance entre os animais seja altamente correlacionada às diferenças genéticas. As PGPs foram adotadas pelo plantel Uberbrahman como ferramenta para a seleção dos machos e a identificação de famílias mais produtivas, com direcionamento para produção de carne. A primeira prova foi realizada pelo plantel em 2006 e, desde então, se tornaram práticas adotadas como referência para seleção do rebanho. Porém esta é a primeira prova coletiva, ou seja, que recebe animais de outros criatórios para as avaliações simultâneas e comparativas, cujos resultados possibilitarão um salto genético para toda a pecuária da raça Brahman. No dia 5 de janeiro, a Fazenda Morro Alto II – Uberbrahman – realizou a abertura oficial da 7ª Prova de Ganho em Peso a Pasto, contando com 51 animais, em teste, de diversos criatórios nacionais, dentre eles: Casa Branca

Agropastoril, Brahman Nossa Senhora Aparecida, Fazenda Querença, Brahman JLuz, Rancho Itália, Estância Nova Esperança, Brahman Nova Pousada, Brahman Muzzi, Brahman Interpar, Paulo Jesus Frange e Uberbrahman. De acordo com um dos promotores, Aldo Valente, e proprietário da Uberbrahman, essa prova representa o desafio mais completo a pasto já realizado em todo o país pela raça Brahman. “Esta prova tem uma peculiaridade, pois foi iniciada no começo da estação das águas e está sendo concluída na fase mais dura da estação seca, possibilitando-nos quebrar definitivamente paradigmas e preconceitos sobre a rusticidade e a produtividade da raça Brahman”, ele ressalta. Na prova, entram os bovinos machos, com idade entre 180 e 303 dias de vida, obedecendo ao limite de 90 dias entre o animal mais novo e o mais velho. Para a realização da prova a pasto, é necessária a participação de, no mínimo, 20 animais, sendo todos portadores de registro

genealógico de nascimento. O presidente da associação, brasileira dos criadores de Brahman, José Amauri Dimársio, apoiou a prova, junto com a associação e esteve presente na apresentação dos resultados e comentou que a iniciativa dos criadores é de extrema importância para a raça, “Temos vários sistemas de melhoramento genético, mas o que esses criadores realizaram é algo muito avançado. Eles utilizam todas as ferramentas, hoje, ao nosso alcance para diagnosticar quais são realmente os melhores animais. Eu não conheço nenhum programa de melhoramento genético tão completo como esse que foi desenvolvido aqui”, disse o presidente. O líder do ranking da raça no país, João Leopoldino Neto, do Brahman Canaã, esclareceu que há bastante tempo já realiza a prova também em sua propriedade e parabenizou a iniciativa do Uberbrahman e de todos os criadores que também participaram da prova, “O pecuarista está ficando cada vez

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mais profissional, ele precisa de dados para usar determinado tipo de touro. Quando acontece uma prova dessas, você tem cada vez mais dados para oferecer sempre o melhor para seu cliente”, explica e completa, “É por meio desse tipo de prova que nós conhecemos os melhores touros e conseguimos as linhagens para saber qual touro é melhor para cada acasalamento”. A prova a pasto tem uma duração de 294 dias, sendo os primeiros 70 dias o período de adaptação dos animais, e 224 dias o período de prova efetiva. A alimentação dos animais deve ser totalmente a pasto com mineralização, podendo ocorrer

uma suplementação, se necessário, no período de baixa disponibilidade de pastagem de qualidade. Além da pesagem oficial de abertura da prova, são realizadas mais 3 pesagens intermediárias com intervalos de 56 dias, todas com os animais em jejum de 12 horas. E, ao final dos 294 dias, a pesagem final. Ao término da prova, são calculados os índices de desempenho dos animais, tendo como parâmetros a ponderação dos valores de Ganho Médio Diário (GMD), do Peso Calculado aos 550 dias (PC550), do Empuras, da Circunferência Escrotal (CE), da Área de Olho de Lombo (AOL) e Espessura de Gordura (EG). Os animais participantes da

prova também são avaliados em outras características, como temperamento, ambiência e adaptabilidade, marcador molecular, andrológico, aos 15 e 18 meses, e avaliação de carcaça por ultrasonografia. Moisés Campos, da Querença Agropecuária, participou da prova com 3 animais e conquistou o título de melhor touro com Mister Querença 4040, o animal que se destacou dentre os 51 animais, o que deixou o pecuarista satisfeito, “Nós utilizamos uma ferramenta fantástica, que foi colocar vários animais de um grupo contemporâneo nas mesmas condições e descobrimos quais foram os animais que se destacaram”.

Confira a classificação dos animais que mais se destacaram: 1° - Mister Querença 4040; 2° - Casa Branca Farisco 1363; 3° - Mister N Pous 1597; 4° - Mister N Pous Poi 1603; 5° - Mister Esperanza Poi 234;

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6° - Casa Branca Fanti 1340; 7° - Casa Branca Fanon 1336; 8° - Mister Uber Poi 405; 9° - Mister Uber Poi 403; 10° - Muzzi Esparta 115.

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Informe Publicitário | INTERURAL NEWS

Revista falo da is vem e u q prazer dia, ma “É com que, a cada rande forma g ral, InteRu lidando como eio rural. A m so n o o d c e o s alavanunicaçã ta que o do de com é uma revis ao lad us l á t a r s e u R e e qu Int s me ócios e po. Todos o l vêm g e n a c ra do cam InteRu enho homem feitos pela e t io r ó s at s anúncio torno satisf mpresa e re as as d o o d t n r a o d p revista isito.“ visto a egócio que v on do agr gre

3 anos

Levando a informação do campo até você!

“Anunciamos, na Re vista, por considerarmos a for ma em que seus profission ais tratam a pecuária brasileira de grande valia para o nosso negó cio. Parabéns pelos 3 anos e qu e continuem neste caminho.” Jose Luiz Junqueira Barros

Eduardo

Mila

Milagre Estância

( Bi )

Fazenda café Velho

InteRural já diz, “O próprio nome da o setor rural ra eg integração. Ela int rio. É uma cuá pe o te en e principalm ler a revista, sensação muito boa transparente é porque seu conteúdo a a divulgatod de m e verdadeiro. Alé do a raça Brahção que ela vem fazen ecializado. É esp man em um caderno excepcional”. sidente da associação

José Amauri Dimarzio, pre

Brahman. brasileira dos criadores de

l uma re“Considero a InteRura gente e ran ab , rna de vista mo gostosa. ito de uma leitura mu ela, sou a sso ace Desde que tive íduo. ass or leit e iro rce cliente, pa Parabéns à equipe.” Moisés Campos Querença Agropecuária

“A Revista Inte Rural comem ora 3 anos, e quem somos nós é presenteados . No presente sal, 3 vertente mens ficam bastan te evidenciad 1º) A da plural as: idade de seu conteúdo, em agronegócio que o é tratado com a abrangênci cessária; a ne2ª) A da cred ibilidade, pela seriedade e op tunidade com orque os assunt os são aborda 3ª) A da beleza dos; e , expressando o cuidado e o gosto observ bom ados em suas edições. A Girolando se nte-se honrad a e orgulhosa esta parceria. com Parabéns, que o sucesso cont inue e vida lo nga.” José Donato Dias

Filho Presidente da Gi rolando

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GIROLANDO

Feira Pró-Genética

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Pequenos e médios criadores mineiros de Pratinha e outras cidades vizinhas puderam adquirir touros da raça Girolando utilizando recursos de linhas do crédito rural. As compras aconteceram durante a Feira de Touros do Pró-Genética, realizada no sábado (07/08), pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Pratinha, em parceria com a Emater-MG e o Governo de Minas. Os criadores de Girolando Roberto Melo Carvalho, de Cássia (MG), e Udelson Nunes Franco, de Campina Verde (MG), participaram da feira, ofertando reprodutores da raça. O objetivo do evento é democratizar a genética de ponta, fazendo com que pequenos e médios criadores também tenham condições de adquirir animais de alto valor genético para melhorar a produção de carne e leite de suas propriedades. As vendas podem ser financiadas com juros baixos e período de carência e pagamento mais longo que outros financiamentos. Na hora da compra, os criadores contam com a assistência de técnicos da Emater e das associações de criadores. Segundo o superintendente Técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Leandro Paiva, todos os animais colocados à venda atendem aos requisitos exigidos pelas associações. “No caso dos touros Girolando, só podem participar da feira animais com Registro Genealógico Definitivo na categoria de Puro Sintético da Raça Girolando, avaliação genética positiva para produção de leite, controle leiteiro da mãe, entre outras exigências”, explica Paiva, que participou da feira do Pró-Genética em Pratinha. Outras feiras do Pró-Genética serão realizadas este ano. O calendário será divulgado pela Emater. 78

Girolando prepara 1º Encontro de Controladores de Leite

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écnicos de todo o Brasil que atuam como controladores de leite oficiais da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e outros profissionais da área participarão, em outubro, do 1º Encontro de Controladores de Leite da Raça Girolando. O evento contará, ainda, com a participação de representantes de associações de criadores de outras raças leiteiras. De acordo com o superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, as palestras técnicas e as práticas de campo abordarão os procedimentos realizados pelo Controle Leiteiro Oficial da entidade. Os interessados em participar do evento devem procurar o Departamento de Provas Zootécnicas para realizar a inscrição. A primeira edição do Encontro de Controladores de Leite será

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realizada entre os dias 7 e 9 de outubro, na cidade de Uberaba (MG), e está sendo organizada em parceria com a Embrapa Gado de Leite. O Controle Leiteiro é um dos serviços prestados pela Girolando que mais cresce. O número de fazendas inscritas nesta prova zootécnica vem crescendo significativamente nos últimos anos. De 2008 para 2009, houve elevação de quase 100%, passando de 199 para 347 rebanhos inscritos. A entidade fechou o ano com mais de sete mil lactações encerradas. “A participação dos rebanhos no Controle Leiteiro é de suma importância para o progresso genético da raça, pois os dados de produção nos permitem identificar as melhores matrizes por meio do mérito genético para produção de leite, obtido mediante avaliações genéticas”, afirma Paiva. www.interural.com


Criadores do Paraná aderem ao Teste de Progênie Girolando

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ara evitar que a produção de leite seja afetada pelas mudanças climáticas, criadores do Paraná estão investindo na raça Girolando, considerada mais rústica e ideal para os Trópicos. No município de Chopinzinho, cinco propriedades rurais passaram a atuar como “Rebanho colaborador” do Teste de Progênie Girolando/ Embrapa. O técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, André Junqueira, esteve no município para entregar aos criadores doses de sêmen de touros do 11º Grupo do Teste de Progênie. O material genético foi distribuído gratuitamente e será utilizado para inseminar as matrizes das fazendas cadastradas como colaboradoras. Junqueira ainda ministrou palestra

sobre o programa para criadores da cidade. A iniciativa de participar do programa partiu dos pecuaristas de Chopinzinho, que procuraram a associação para receber as doses de sêmen. Segundo os criadores, a região passou a registrar temperaturas mais altas, o que está dificultando a criação apenas de animais de raças europeias, indicadas para clima frio. Já os animais Girolando são ideais para os Trópicos por conseguirem manter uma alta produção de leite em regiões quentes, com alimentação à base de capim e sem apresentarem problemas de ectoparasitas. Com isso, o custo de produção é menor. A distribuição do material genético dos animais que participam do Teste de Progênie Embrapa/Girolando começou em

abril deste ano e vai até este mês. Mais de cinco mil doses de sêmen serão distribuídas em todo o Brasil. Os 12 touros em teste passaram por uma criteriosa seleção. O intuito da associação é buscar animais de genética superior, capazes de transmitir aos seus descendentes características que venham a melhorar a produção de leite, morfologia e características de manejo. O resultado do 11º Grupo, composto por touros Girolando de vários graus de sangue e Puro Sintético (PS), será divulgado em 2015.

Criatório Gir leiteiro e Girolando Venda permanente: Prênhez Sexada Animais Gir e Girolando

Cleverson Alves da Costa (34) 9993-6493 / 3214-6436 girolandodacassia@bol.com.br Uberlândia - MG 79

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GIROLANDO

Fazenda Nossa Senhora da Abadia em Tupaciguara investe na pecuária leiteira

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fazenda Nossa Senhora da Abadia, propriedade do Sr. Júlio Alexandre de Araújo, está localizada no município de Tupaciguara-MG, a 38 km da cidade. No local, desde 2007, está sendo implementado um arrojado projeto voltado para a pecuária leiteira. O projeto é desenvolvido com a ajuda dos filhos do Sr. Júlio Alexandre: Juliano Araújo Costa e Vinícius Araújo Costa. O projeto conta também com acompanhamento técnico especializado, que colabora para a obtenção de excelentes resultados, e com uma equipe de funcionários motivada e comprometida com o que faz. Atualmente, na propriedade há 200 animais Girolandos, sendo que, destes, 65 vacas são responsáveis por uma produção de 1.500 litros de leite por dia. De acordo com Juliano Araújo Costa, o objetivo é fazer um trabalho de melhoramento genético, que, em um futuro próximo, possa garantir o aumento da produção de leite, a seleção de animais de alta qualidade para participar de torneios leiteiros e apresentação no mercado de matrizes com grande potencial genético. “Hoje, na fazenda Nossa Senhora da Abadia, possuímos animais que foram adquiridos de conhecidos criatórios da pecuária leiteira”, destaca. “São animais que adquirimos de importantes reservas da região, como, por exemplo, fazenda Santa Luzia (José Coelho Victor), fazenda Americana (José Sab Neto), fazenda Valinhos (Daniel da Silva e Magnólia) e, recentemente, animais da fazenda Panorama (Moacir Inácio da Costa) e Xapetuba Agropecuária (José Antônio da Silveira e filhos)”. O investimento em tecnologia já proporcionou os primeiros resultados positivos. A fazenda tem hoje 15 animais provenientes de FIV (geração 2010), filhas de doadoras de ponta

na produção de leite, que fazem parte do plantel da propriedade. “No início, parecia ser difícil, mas logo percebemos que o bom resultado do processo de FIV compensa todo o trabalho e investimentos”. Além do uso da genética para a melhoria na qualidade da produção de leite, toda a alimentação do rebanho é produzida na propriedade, desde

o volumoso até o concentrado, há também investimentos na melhoria da estrutura da fazenda, como ampliação de bezerreiro, construção de pista de alimentação, ampliação de tanque de 1500l para tanque de 4000l. E, em agosto, a propriedade iniciou nova etapa de FIV, contando com a assistência do Médico Veterinário Guilherme Barbosa Musse.

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GIROLANDO

Fazenda Santa Teresa: Histórico que reúne tradição e qualidade na busca pela genética do girolando A fazenda Santa Teresa está localizada em uma das regiões de grande valor histórico de Minas Gerais. Situada no município de Tapira, a fazenda está próxima ao distrito de Desemboque (município de Sacramento), considerado o berço da civilização mineira. Quem passa pelo local se surpreende com tanta beleza natural, resultado de um esforço para a preservação. Até 1987, a fazenda foi administrada pelo advogado e juiz Ronaldo Cunha Campos, um apaixonado pelas coisas da “roça”. A partir desta data, a fazenda Santa Teresa passou a ser cuidada pela esposa de Ronaldo, a senhora Anna Maria Borges Campos Cunha. Com cerca de 800 hectares, as atividades estão voltadas exclusivamente para a pecuária leiteira. São cerca de 370 animais Gir ½ sangue,

5/8 e ¼ e outros 270 animais Girolando, resultado de uma criteriosa seleção de matrizes. A qualidade dos animais da fazenda Santa Teresa foi comprovada recentemente. Em julho, foi realizado o primeiro leilão virtual da fazenda. Foram ofertados 80 animais e o resultado foi 100% de venda, com uma excelente média de R$ 3.000,00 por animal. “Foi um grande leilão, tivemos propostas de criadores de várias regiões dos país, o que só reforça a seriedade de nosso trabalho e da genética utilizada”, destaca Anna Maria. A fazenda é essencialmente abastecida de água, possui vários córregos e nascentes e ainda tem o privilégio de estar à margem do Rio Araguari. Os animais são criados a pasto, livre, e durante a seca recebem um reforço alimentar

à base de silagem de milho. A casa/ sede é moderna, tem um jardim planejado, escritórios, amplas salas e uma decoração com vários tipos de objetos. A parte de manejo dispõe de boa infraestrutura e os funcionários são, constantemente, informados sobre as mudanças técnicas que o setor exige.

Fazenda Santa Luzia recebe Troféu Agroleite 2010

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FFazenda Santa Luzia recebeu o Troféu Agroleite 2010, na categoria Melhor Produtor. A premiação aconteceu no Memorial da Imigração Holandesa, no dia 12 de agosto, em Castro (PR). O pecuarista Maurício Silveira Coelho, diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, recebeu o prêmio em nome da família. “Para nós, da Santa Luzia, é uma honra receber este prêmio de abrangência nacional em uma votação recorde, conforme anunciado durante o evento, o que nos enche de orgulho e entusiasmo para continuar nossa caminhada. Dedico este prêmio à minha família, que sempre me deu total apoio, aos nossos parceiros e aos produtores brasileiros em geral, pela alegria de poder representá-los neste ato”, declara Maurício Silveira Coelho, da Fazenda Santa Luzia. O objetivo do Troféu Agroleite é homenagear os maiores e melhores destaques dos segmentos ligados à cadeia do leite, como forma de 82

reconhecimento e valorização da contribuição de cada um, em todas as etapas de produção, desde as atividades desenvolvidas, da porteira para dentro, até aquelas voltadas ao consumidor final. Concorreram ao prêmio todas as empresas do segmento leiteiro durante cinco meses de votação. Os membros da Castrolanda selecionaram os mais votados em cada categoria e elegeram um dos indicados para receber o prêmio. Além da categoria Melhor Produtor, receberam o troféu os mais votados nas seguintes categorias: Genética; Nutrição; Medicamentos; Forragens; Fertilizantes; Sementes; Defensivos Agrícolas; Ordenha

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e Resfriamento; Implementos para Mistura Total; Implementos para Fenação e Ensilagem; Tratores Agrícolas; Produtor de Leite (referencial em liderança, tecnologia e qualidade); Personalidade do Ano; Líder Classista; Prestador de Serviços Agrícolas; Agente Financeiro; Cooperativismo; Laticínio; Embalagens Lácteas; Programa de Qualidade do Leite; Revista; Televisão – Mídia Rural; Jornal; Portal do Leite. www.interural.com


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NEGÓCIOS

Cultivares

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A Lei de Cultivares

ultivares são variedades de qualquer gênero ou espécie vegetal produzidas por meio de técnicas de cultivo, normalmente, não encontradas em estado silvestre. Até o final da década de 90, o desenvolvimento de melhoramentos no setor agropecuário não gerava ao inventor qualquer tipo de proteção ou benefício, visto que as novas variedades poderiam ser livremente reproduzidas por quais-

quer terceiros sem que houvesse necessidade de retribuição ao melhorista. Visando a incentivar a pesquisa e ao incremento na produção de novas variedades no âmbito do agronegócio brasileiro, é que, em 1997, foi instituído um oportuno marco regulatório, a Lei de Proteção de Cultivares. Essa nova ferramenta possibilitou a proteção dos direitos do inventor no campo do melhoramento vegetal, o que refletiu de

forma positiva para o avanço no desenvolvimento de novas cultivares. A proteção, aliás, se estende a todos os países signatários da Convenção Internacional para Proteção das Obtenções Vegetais (UPOV), que garante que os direitos dos obtentores de novas cultivares sejam respeitados pelos países-membros. Ou seja, as cultivares desenvolvidas no Brasil não poderão ser exploradas comercialmente nos países filiados à UPOV sem o pagamento de direitos aos melhoristas brasileiros.

Como obter a proteção A proteção é conferida pelo registro da cultivar junto ao Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) do Ministério da Agricultura, por prazo que varia de 15 a 18 anos. Esse registro assegura ao seu detentor o direito de exploração sobre variedades vegetais novas, obtidas a partir de processo de seleção e melhora. O titular do registro de cultivares tem exclusividade sobre a variedade produzida, podendo licenciar seus direitos a terceiros, mediante remuneração. A venda, o oferecimento à venda, a reprodução, a importação, a exportação, a em-

balagem ou o armazenamento e a cessão de material de propagação de cultivar protegida sem autorização do titular implica a obrigação de indenizar, apreensão do material e pagamento de multa. Contudo existem algumas exceções a essa exclusividade. Não são considerados violação ao direito de propriedade sobre a cultivar, por exemplo, o plantio de sementes para uso próprio ou a utilização da cultivar como fonte de variação no melhoramento genético ou na pesquisa científica. Ademais, o governo pode, se entender necessário, determinar a licença compulsória da cultivar,

para assegurar sua disponibilidade no mercado a preços razoáveis, sua regular distribuição e manutenção de sua qualidade, mediante remuneração razoável ao titular do direito. O produtor rural que desenvolve novas variedades de cultivo pode proteger suas melhorias contra o uso por terceiros, devendo buscar assistência especializada para obter o registro das cultivares e, assim, auferir vantagens concorrenciais e econômicas. ________ (Para maiores informações, contate Fialdini Advogados – www.fialdiniadv. com.br)

ÁREAS DE ATUAÇÃO AMBIENTAL Contratos - Societário - Investimento Internacional Administrativo - Bancário - Proprietário Intelectual Tributário - Civil - Trabalhista - Imobiliário Consumidor - Securitário - Solução de Controvérsias Regulatório - Medicamentos Av. Brig. Faria Lima 1478, 19º andar, cj.1909 a 1916 CEP 01451-001 São Paulo/SP - Brasil Tel.: 55 (11) 3097-9991 | Fax: 55 (11) 3097-9903 fialdiniadv.com.br fialdiniadv@fialdiniadv.com.br 84

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Brasília Rio de Janeiro Uberlândia São Paulo www.interural.com


3 anos

Levando a informação do campo até você!

e pal novidad l foi a princi ó eg n ro “A InteRura ag ação para o te. n ce re em comunic o d o no passa . cio brasileir r de águas eiro diviso ad rd ve m U teRural!” Parabéns In

e seu l desd var, a r u R e er Int de obs evista ho a R três anos, pu o aspecto n a p m sde “Aco estes ção, de ade de ento. N lançam ês, sua evolu até a maturid crescim jo o ginas a cada a dia, ve uas pá s a d e a o que d c l visua ens. A ia de mercad muito g a t r o p é c suas re a abrangên ando, e isso a e e noss ist d o u t q n n io e c o c m ó lg á a e t s n e e o gr sd ral InteRu te para o a participamo emos , n iv t a sa import omo empre ta e sempre o sucess vis .C e o o r iã a e g u d e r q s e l a õ r iç !’ u ed teR éns gumas Desejo à In . Parab u lado . e o s n r o o a t re pre es ue sem Guimarã contin Afonso Rogério

g Cargill A

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tica Tropical Gené

ta “Gostaria de parabenizar a revis A rio. ersá aniv um s mai por InteRural redas uma o com a-se firm , ano cada óvistas mais importantes do agroneg is cipa prin dos ra ertu cio, com cob do o den reen surp r, seto e dess tos even leitor a cada edição. Sucesso e para ipe.” equ béns a todos da Adelino José Pereira Neto Presidente da Cooprata

te, quané o seguin ade do r e iz d o alid que poss com a qu s “Olha, o ssionado ria, muita re p té a im m i e a u q u fi o i e m ie it c to de le , que do anun imensão rodutores d p a e oe s re o o riad benizand trabalh ligaram (c saiu, para ualidade. e a m ri s té a a o m pess aq ue a ado e a su leilão, fiz a depois q foi divulg amigos) u e e u m q l o a d ri ui mate cesso me pelo ois contrib para o su p o , it te u n m e e m l a u v ra to o u n n R e i te sc re In Acre lho. A rteza, fa a e c b a m tr o c o m , e ss s faz , o no matéria e que você ulgação d o iv d lh a a os b n a tr o paramo-n e muit o belo amos, de rar, com v o o d e b n d la e n z o o c a fa nal, veio údo nível nacio om seu belo conte nte. Vocês m e , je o h c a e ion ural é impress ista InteR ista o muitos, com a rev que a rev sã o s ss io e c g lo su e o s dih o e n , d a o a m ss suce e muit pelo ta abalho, d ito parabéns tr u e m d te n o o h ã le n e st e mor, te um exc a e e d e o h to n e u ri o ca Rural, d faz, é fr com muit ês da Inte us conc o o it v fe s o e d o caçã ue De o de to sucesso, q e ser amig ral orgulho d e desta história de ue a Revista InteRu q rt re a e p p s m os se os você ter feito . Estarem ando tod o o ç ss n e e c b a su s.” tinue muito e parabén fazendo co o a todos ç continue ra ano Fran b a rm e e d G n ra g m u juntos, o rm

a ora do C

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Nos Fazenda


Rezende Agropecuaria

www.rezendeagropecuaria.com.br contato@rezendeagropecuaria.com.br O Brasil detém o segundo maior rebanho comercial do mundo e é o maior exportador mundial. Perde apenas para os Estados Unidos da América do Norte em volume produzido. Aproximadamente, 140 países compram hoje a carne bovina brasileira. Para tais resultados, investimentos em tecnologia, genética e manejo são essenciais. Pensando nisso, a Rezende Agropecuária imprime em seu rebanho pesados investimentos, tanto em genética quanto em sanidade, atingindo índices de ganho de peso acima da média nacional. No mês de setembro, a Rezende Agropecuária expôs no parque de exposições do Camaru (Uberlândia-MG) animais que sobressaíram pela sua beleza racial, volume de carcaça, precocidade, docilidade e sanidade, expondo uma seleção altamente qualificada. A alta performance aos nossos animais apresentados no Camaru é graças ao seu índice genético, a sanidade dos animais e a dieta a eles aferidos. Para isto utilizamos a linha Advanced de Sais Minerais da Agroceres Nutrição Animal e dietas balanceadas com as rações MAX GP – Agroceres. Devemos lembrar que os suplementos minerais do mercado basicamente têm dois diferenciais que devem ser levados em consideração na hora da escolha, já que as fontes de macro e microminerais utilizadas são praticamente as mesmas para todas as empresas. Sendo assim, o primeiro diferencial é a empresa, pois temos que ter a garantia de encontrar no produto o que está escrito no rótulo, pois há os riscos de deixar o bovino carente de algum mineral ou até mesmo intoxicá-lo com excessos. Um sal mineral deve ser homogêneo e livre de contaminações cruzadas no momento da fabricação. Somente uma empresa confiável pode dar esta garantia. Com a Agroceres nós temos obtido sucesso. A linha Advanced, da Agroceres, possui altos níveis de microminerais, que garantem a suplementação do sal mineral e maior aproveitamento do mineral pelo próprio animal. Ao longo da exposição, utilizamos no tratamento dos pêlos dos animais o sabão branqueador Ouro Fino, que realça e intensifica a cor dos pêlos, mantendo os animais sempre limpos, higienizados e desodorizados.

(34)-9969-3601 (34)-9971-2668


EDA da Rezende - 11 meses

ses

Bodrum da Rezende - 09 me


ESPAÇO GOURMET INTERURAL

Tropical Genética oferece um maravilhoso Espaço Gourmet e mostra que não é boa apenas em genética leiteira

M

ês de setembro é sempre especial para nós da InteRural. Uma prioridade nossa foi sempre participar e estar perto dos nossos clientes, parceiros e amigos que acompanham a InteRural mês a mês, para que nossas edições cresçam sempre, não só em qualidade, mas também pela seleção das notícias. Pensando nessa proximidade com os leitores, criamos o Espaço Gourmet, e vem sendo bastante disputado quando decidimos escolher o local todos os meses. Esse mês o Espaço Gourmet foi na Tropical Genética, uma empresa formada por amigos que estão conosco desde a primeira edição. Antes da formação da Tropical Genética, há dois anos, a Gama Pecuária, de Milton de Almeida Magalhães Júnior e o filho, Milton Neto, e a Curicaca Agropecuária, dos irmãos Joaquim Lima e Vicente Nogueira, já estavam presentes na InteRural. Eles já estiveram na capa da revista 4 vezes, em 37 edições, apresentando todo o excelente trabalho que vêm desenvolvendo na pecuária leiteira nacional, sempre com uma criteriosa seleção genética com foco na produção e longevidade, buscando alta qualidade e sustentação econômica, produzindo animais de excelência nas raças Gir e Girolando. Quatro vezes na capa, além, é claro, de várias outras reportagens no interior da revista. Atualmente, a Tropical está setorizada em quatro propriedades, uma fazenda que funciona como uma maternidade, que abriga apenas receptoras em fase final da gestação; e recria das bezerras, com cerca de 250 receptoras em fase final de gestação; outra fazenda é a Tropical Leite, onde os animais em lactação são ordenhados. Nesse caso, são dois centros de ordenha, 88

um para o gado Girolando e outro para o Gir leiteiro. Além de mais duas outras fazendas, uma específica para os animais que são levados em pista, e a última é a central de receptoras. Na Central, as 2 mil receptoras passam por um rigoroso controle sanitário, em um sistema de pastejo rotacionado, adubação química e orgânica dos piquetes. São 700 hectares de pastagem de alta qualidade, e, para suplementação dos animais na entressafra, são utilizadas forragens conservadas no processo de ensilagem e fenação. Bom, é qualidade e profissionalismo que não acabam mais, todavia, o nosso assunto aqui hoje é culinária, assunto em que a Tropical mostrou também que é “fera”. Durante o Congresso Internacional do Leite realizado em Uberlândia, MG, no mês de agosto, a Tropical reuniu vários amigos na Tropical Leite para uma jantar, onde realizamos nosso Espaço Gourmet. Ninguém foi para cozinha, contratamos um buffet, já que cozinhar para quase 100 pessoas não seria uma tarefa simples. Dentre os pratos servidos, selecionamos o de maior aceitação, para apresentar a você, leitor. Anote a receita e encha a boca de água com um delicioso frango com molho branco, filé com tomate seco e rondeli.

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Filé de Frango ao Catupiry

Ingredientes

02. Tempere os filés com sal e arrume-os em uma forma refratária, se possível, em uma só camada. 1 kg de filé de frango; 03. Espalhe os pedaços de catupiry sal; por cima. 1/2 caixa de catupiry picado; 04. Depois vá acrescentando o 3 colheres (de sopa) de catchup; 2 colheres (de sopa) de mostarda; catchup, a mostarda, o orégano e o cogumelo (se forem grandes, 1 colher (de chá) de orégano; pique-os), sempre procurando dis1 xícara (de chá) de cogumelo; tribuí-los por igual. 1 xícara (de chá) de leite. 05. Regue tudo com o leite e leve ao forno já quente. Modo de Preparo 01. Pré-aqueça o forno em tem- 06. Deixe assar até que a carne fique macia. peratura moderada.

Filé com tomate seco 1 xícara de azeitonas pretas, azeitoIngredientes nas pretas sem caroços 1 filé mignon 300 ml de vinho tinto seco 2 cebolas, picadas 5 dentes de alho, picados 1 xícara (de chá) de Salsa e cebolinha 1/2 xícara (de chá) de alecrim 1 colher (de sopa) de ervas secas 1 xícara (de chá) de azeite de oliva 1 colher (de sopa) de amido de milho 1 xícara (de chá) de óleo de milho

Rondeli Ingredientes Massa: • 400 g de farinha de trigo • 4 ovos • 4 colheres (sopa) de água

Recheio: • 1 peito de frango grande cozido e processado (pode ser desfiado ou moído) • 300 g de requeijão cremoso • 2 tomates • 1 cebola pequena • 2 dentes de alho • Cheiro verde • Sal e pimenta do reino www.interural.com

1 xícara de tomate seco Sal e pimenta a gosto

Preparo Misture o vinho, a cebola, o alho, as ervas frescas e secas, o azeite, o sal e a pimenta. Deixe a carne nesse tempero por, no mínimo, 3 horas. Retire a carne e limpe-a de todos os temperos. Enxugue com papel absorvente. Reserve o tempero. Frite a carne dourando-a, por igual,

• Óleo, para refogar • Molho, para o gratinado • 3 copos de leite (600 ml) • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo • 1 cebola ralada • Cascas de limão, ralada • Sal • 1 colher (sopa), rasa, de margarina • 150 g de queijo parmesão ralado • 5 colheres (sopa) de nozes, ralada Modo de Preparo Massa: 1. Misture todos os ingredientes, amasse muito bem, abra com o rolo. 2. Acerte as laterais e cozinhe em assadeira, com água e um pouco de sal.

07. De vez em quando, agite ligeiramente a forma, para que os ingredientes se misturem, e o catupiry envolva os filés por igual. 08. Sirva-os em seguida, acompanhando com arroz branco e os legumes de sua preferência.

em 1 xícara de óleo de milho. Retire da panela e desfaça-se do óleo. Na mesma panela, coloque a o tempero da carne e deixe engrossar. Volte a carne à panela e deixe cozinhar por 15 minutos. Leve-a a um refratário e adicione o tomate seco e as azeitonas pretas, sem caroço.

Recheio: 1. Refogue o frango nos temperos, acrescente o requeijão e empregue o recheio na massa, que deve estar pré-cozida. Molho para o gratinado 1. Refogue a cebola na margarina derretida 2. Junte o leite com a farinha de trigo e bata no liquidificador 3. Mexer até engrossar 4. Acrescente o sal e o limão 5. Coloque sobre as fatias de rondeli 6. Salpique parmesão ralado e nozes 7. Leve para gratinar

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EVENTOS

ExpoGenética 2010 traz as novidades na área genética

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om uma programação diversificada e quase 800 animais inscritos, a terceira edição da ExpoGenética destacou os avanços nas áreas de melhoramento genético e de seleção genômica. O evento foi realizado de 14 a 22 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), e proporcionou, em sua programação, o 2º Fórum de Melhoramento Genético Aplicado em Zebuínos, 10 leilões e exposição de animais. “A ExpoGenética está se consolidando como a maior mostra de animais geneticamente avaliados. Além disso, a feira tornou-se uma referência para o encontro periódico dos criadores, das instituições, dos pesquisadores, das empresas, dos gestores públicos e dos profissionais, que, juntos, produzem o dia a dia do melhoramento genético das raças zebuínas”, informou o presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes. Durante cinco dias, 680 pessoas acompanharam as novidades de diversos programas de melhoramento genético e também da área de genoma bovino apresentadas durante o Fórum. Uma comitiva norte-americana participou da ExpoGenética. O grupo conheceu o trabalho desenvolvido pela ABCZ, visitou as Faculdades Associadas de Uberaba (FAZU) e uma central de inseminação artificial. Pequenos e médios produtores rurais da região do Triângulo Mineiro tiveram programação especial na ExpoGenética. Cerca de 500 produtores assistiram a palestras sobre a importância do uso de touros avaliados para a melhoria do rebanho e sobre o Pró-Genética (programa que permite a compra financiada de touros de qualidade genética em feiras promovidas em vários estados do Brasil). Eles ainda realizaram visitas guiadas pelos pavilhões onde estavam os animais que ficam expostos da feira e puderam conhecer as novidades dos programas de melhoramento genético. Esse trabalho foi realizado pela ABCZ e pela Emater-MG. 90

A ExpoGenética ainda foi palco de doação de animais para pesquisa. A FAZU assinou acordo de cooperação técnica com as fazendas Morada da Prata e São José para doação de 50 animais, que serão utilizados em pesquisas da faculdade. A criadora Maria Helena Dumond Adams, proprietária da Morada da Prata, doou 29 fêmeas tabapuã e o criador Aluísio Cristino doou 20 exemplares sindi. Segundo Maria Helena, as pesquisas irão possibilitar novos avanços para as raças com base em dados científicos. De acordo com o coordenador do projeto Pecuária Intensiva Sustentável e professor da FAZU, Alexandre Bizinotto, os animais serão utilizados em uma série de pesquisas na área de nutrição, pastagem, melhoramento genético, todas com enfoque na sustentabilidade. Touros Jovens - Com o objetivo de identificar novos reprodutores para atender à grande demanda por este tipo de animal no país, o Programa Touros Jovens da ABCZ selecionou, durante a ExpoGenética reprodutores das raças nelore, guzerá e tabapuã para a próxima fase do programa, que é a da coleta de sêmen. O material genético que será coletado pelos animais que forem contratados por alguma central de inseminação será, posteriormente, distribuído gratuitamente para rebanhos colaboradores do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos. O sêmen recebido deverá ser utilizado em dois anos e somente em matrizes das categorias Puros de Origem – PO ou Livro Aberto – LA. Caso o material genético não seja utilizado neste período, o saldo deverá ser devolvido ao proprietário do touro. Compete aos rebanhos colaboradores o compromisso de participar inscrevendo os produtos filhos dos touros no CDP – Controle do Desenvolvimento Ponderal –, registrar as medidas de perímetro escrotal – PE, e outras ações determinadas pelo programa até a idade de 21 meses.

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Cada rebanho colaborador receberá 30 doses de sêmen de três touros diferentes participantes do programa. O programa absorverá 600 doses de cada touro participante. As demais doses de sêmen produzidas serão comercializadas pelas centrais.

Leilões Os dez leilões que fizeram parte da programação da ExpoGenética tiveram faturamento de R$10.129.041,00. Esse montante é quase R$ 3 milhões superior ao total registrado nos sete leilões da edição do ano passado. O “Leilão Matrizes Matinha & Terra Brava” abriu o calendário da ExpoGenética 2010, no dia 14 agosto, e comercializou R$1.244.040,00. Já o “Leilão Touros de Uberaba”, realizado no dia 15, rendeu R$ 2.064.000,00. No dia 16 de agosto, o “Leilão Genética Uberaba”, R$ 868.080,00. No dia 17, ocorreram dois pregões: “Leilão Mocho Brasil”, com faturamento de R$ 660.720,00, e “Leilão Pioneiros do Gir”, que rendeu R$ 813.000,00. O “Leilão Virtual CRV Lagoa” movimentou R$ 533.000,00 e foi realizado no dia 18 de agosto. O “Leilão Top Cen”, no dia 19 de agosto, faturou R$ 517.200,00. O “Leilão Berço do Tabapuã”, realizado no dia 20, movimentou R$ 452.905,00. Já o “Leilão Touros Melhoradores Colonial” teve as vendas finais fechadas em R$ 1.368.096,00. Durante o evento, efetivado na tarde do dia 21 de agosto, foram comercializadas por R$ 44.400,00, 50% da posse do touro Houston COL, participante do Programa de Avaliação Nacional de Touros Jovens da ABCZ, mostrando que o mercado está aquecido para touros jovens com avaliações genéticas. O comprador foi o pecuarista Flávio Sérgio Wallauer. O calendário de pregões da ExpoGenética 2010 foi encerrado no dia 22 com o “Leilão Naviraí/Camaparino”, que rendeu R$ 1.614.000,00. www.interural.com


Interleite

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vento se consolida como um dos mais importantes e tradicionais do setor leiteiro mundial Desde 1994, é sinônimo de informação qualificada e ponto de encontro de quem movimenta a produção e o mercado de leite. Neste ano, o evento chegou à décima edição em grande forma. O Simpósio Internacional sobre Produção Intensiva de Leite realizado tradicionalmente em Uberlândia, MG, entre os dias 19 e 21 de agosto, foi considerado pelos participantes, como uma das melhores edições realizadas nestes 16 anos. Foram quase dois mil inscritos, entre produtores rurais, técnicos e consultores ligados à produção de leite, estudantes, dirigentes de laticínios e membros do governo e pesquisadores envolvidos com políticas públicas para o setor. “O fato de termos essa participação em um momento de redução de preços

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demonstra que o evento está consolidado, além de termos acertado na programação”, constata Marcelo Pereira de Carvalho, Coordenador do evento. Na programação, tiveram lugar 16 palestras abordando várias áreas, como mercado de leite e insumos, fidelização de produtores, sistemas de produção de leite, uso de genoma aplicado em fazendas leiteiras entre outros. O especialista do Ministério da Agricultura de Israel, senhor Israel Flamenbaum, abordou o tema “Redução de perdas reprodutivas e produtivas por meio de instalações e práticas de resfriamento corretas em rebanhos de alta produção”. Pela primeira vez, o projeto Leite Verde, de produção a pasto no Oeste baiano, foi apresentado em um simpósio. Sobre este tema, o palestrante foi Craig Bell, um dos sócios do empreendimento. O Interleite 2010 ganhou apoio de empresas e de estrutura dentro da programação. As empresas Itambé

(patrocinadora master), DeLaval, Intervet - Schering Plough, Merial, QGN, 3M e CRV Lagoa garantiram participação no evento. “Dada a demanda e a importância do evento, neste ano, estamos locando todo o complexo do Center Convention de Uberlândia e faremos junto ao Interleite uma Feira de Negócios, aproveitando a qualidade do público do congresso”, informa Marcelo Carvalho, coordenador do evento.

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LEILÕES

CADERNO ESPECIAL DE LEILÕES

Vida de Leiloeiro

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oão Carlos Rodrigues da Cunha (65 anos) é um dos leiloeiros rurais mais conhecidos de Uberlândia e de toda a região do Triângulo Mineiro. Simplicidade e muito conhecimento técnico da atividade são as características principais do leiloeiro, que, no circuito, é chamado carinhosamente pelos amigos de apenas João Calu. A identificação com as atividades rurais começou ainda na juventude, quando decidiu estudar Medicina Veterinária, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi com essa formação que João Calu foi trabalhar na EMATER-MG, como extensionista. A função foi exercida durante 15 anos. No período em que trabalhou na Emater, João Calu fez parte do projeto da empresa que implantou o programa de feiras de bezerros na região de Divinópolis, no centro do estado de Minas Gerais. Em 1982, foi transferido para Uberlândia e, por intermédio da Emater, passou a organizar os primeiros leilões do Sindicato Rural de Uberlândia (CAMARU). A cada ano, João Calu ficava mais envolvido com os negócios. Foi quando, em 1986, deixou a Emater e passou a dedicar– se exclusivamente aos negócios do leilão rural. Em parceria com Carlos Augusto Ribeiro Franco, fundaram a “Plantel Leilões Ltda.”, empresa nacionalmente conhecida, que chegou a ser considerada a terceira maior empresa do país a vender animais. Mas, até esse período, João Calu, ainda não ostentava o martelo. Foi só a partir de 1989 que percebeu que tinha vocação e um grande talento para vender os animais como leiloeiro. “No começo, tudo era novidade, mas sempre levei muito a sério, pois, afinal, o leiloeiro tem grande responsabilidade de representar um produto que pertence 92

a terceiros”, enfatiza João Calu. Diante desse novo desafio, João Calu começou a viajar para várias regiões, fazendo leilão. “Houve uma época em que cheguei a rodar de carro 6 mil km e fazer 23 remates em um único mês”, lembra. Durante a entrevista, João Calu fez questão de recordar o grande esforço que os dirigentes de sindicatos rurais fizeram para dar credibilidade à atividade leiloeira na região. “Trabalhei em um período difícil, pois existia desconfiança por parte do produtor, na hora de levar o animal para venda nos leilões. Hoje, está bom”. Sobre a chegada da televisão a esse mercado, João Calu considera natural, pois gera muitos benefícios, principalmente para quem trabalha com gado de elite, que não precisa locomover os animais pelas estra-

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das do país. Para quem gosta de um bom bate-papo e muita agitação, recomenda o leilão de recinto, onde a adrenalina está sempre a mil. Para fazer essa matéria, João Calu atendeu à reportagem com a velha elegância e educação. A voz meio rouca é marca desse profissional, que, todos os domingos à tarde, está no tatersal do Sindicato Rural de Uberlândia, fazendo o tradicional leilão de gado de corte. Aproveitou para contar histórias engraçadas do meio rural, lembrar o tempo da Emater e da vida de estudante no Rio de Janeiro. Profissional realizado, João Calu destaca o apoio da esposa Marilei Marquezelli Rodrigues da Cunha e dos filhos Vinício e Rodrigo. Nos dias de folga, João Calu costuma ficar em casa, onde recebe os amigos para um churrasco e um bom bate papo. www.interural.com


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CADERNO ESPECIAL DE LEILÕES

Leilão

Fazenda Panaroma aquece o mercado e comercializa 230 animais girolando

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emonstrando muito profissionalismo e competência na organização, InteRural e Embral Leilões realizaram em conjunto um dos melhores leilões de leite deste ano. Foi em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro. O local para a realização foi a fazenda Panorama, do conceituado pecuarista Moacir Inácio da Costa. O proprietário desenvolve um programa de criação de gado leiteiro, utilizando genética de ponta e alcançando resultados acima da média. Com as “porteiras” da fazenda abertas, a InteRural, a Embral e o senhor Moacir não medi94

ram esforços para promoverem um evento de sucesso. A fazenda Panorama está localizada a cerca de 6 km de Tupaciguara. Para orientar os convidados, foram instaladas placas de sinalização nas margens das rodovias. A estrada de acesso ao local do evento recebeu uma camada de cascalho para melhorar o trânsito dos veículos, mas principalmente dos caminhões que transportam os animais. A prefeitura de Tupaciguara deu total apoio à realização do leilão e destinou para o local uma ambulância com enfermeiros e instalou sanitários químicos. “Este tipo de evento é muito importante para todos e vem mais

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uma vez mostrar a força da pecuária em nosso município, que é um dos principais setores da nossa economia com geração de emprego no campo”, enfatizou o prefeito de Tupaciguara Alexandre Berquó. Outro fator importante que o prefeito mencionou foi à presença do canal

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Terra Viva, que, além de transmitir o leilão ao vivo, divulgou o município para todo Brasil, por meio de uma pecuária forte. “Temos a obrigação de apoiar um evento desta envergadura, isso é dever do agente público”, disse Alexandre Berquó. Um show a parte foi a presença dos leiloeiros. Cássio Paiva e Eduardo Vaz dividiram os trabalhos e, com muito brilhantismo e com um grande conhecimento no assunto, prenderam a atenção de todos até a comercialização do último lote. O empresário Fernando de Angelis, que foi até a fazenda prestigiar o evento, ficou surpreso com atuação dos leiloeiros. Foi sensacional. Para receber os participantes, foi instalada uma tenda climatizada, e nem o forte calor, neste período na região, incomodou as pessoas. O leilão comercializou 230 animais, com uma excelente média por animal. 77 bezerras Girolando R$ 1.893,51; 10 novilhas Girolando

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animal mais disputado pelos investidores foi do lote 69 do criador Marcion Inácio da Costa. A vaca Girolando ½ sangue foi arrematada por R$ 12.000,00, pelo casal de produtores Daniel da Silva e Magnólia Silva, da fazenda Valinhos, município de Monte Alegre de Minas. A Castanhola, da Eldorado, é uma doadora que tem uma produção diária de 54.8 kg, está com uma cria ao pé de 03 meses, filha do Roswell, e foi inseminada no dia 02/08 com material do Wildman. De acordo com o criador Moacir Inácio da Costa, para a realização do leilão, foi elaborado um planejamento bem detalhado sobre todos os aspectos que envolvem a comercialização de animais. Segundo ele, é necessário oferecer um produto de alta qualidade, pois quem está comprando quer levar um animal de boa procedência. “Aqui na Fazenda Panorama, nós temos um trabalho de melhoramento gené-

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R$ 3.200,00; 42 novilhas Girolando prenhas R$ 3.530,77; e 99 vacas em lactação Girolando R$ 4.214,14. O volume geral comercializado foi de R$ 744.600,00. A oferta de animais de ponta aumentou a concorrência. Foram registrados lances de várias regiões do país. A maior parte das vendas foi para compradores da

região de Tupaciguara-MG, Campina Verde-MG e Itumbiara-GO. Entre os compradores destaques, podem ser citados Leandro de Paula Mendonça, com 24 animais; Juliano Araújo Costa, com 52 animais; Célio dos Santos Severino, com 21 animais; e Alencar José da Silva, também com 21 animais.

tico de mais de 45 anos”. Disse Moacir. Para a realização deste, Moacir Inácio fez questão de destacar o trabalho de todos os funcionários. Emocionado com sucesso do evento, Moacir Inácio fez um agradecimento especial à esposa e aos filhos pelo apoio incondicional nos trabalhos desenvolvidos para o crescimento das atividades da fazenda. Ainda vale ressaltar que, na abertura

do leilão, foram vendidas duas bezerras, com renda destinada à APAE de Tupaciguara, para ajudar no trabalho de desenvolvido pela entidade. Além das bezerras ofertadas por Moacir Inácio e Marcion Inácio da Costa, também foram feitas doações espontâneas. No total, foram arrecadados, em favor da APAE, cerca de R$ 8.000,00.

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CADERNO ESPECIAL DE LEILÕES

Genética de alta qualidade no 11º Leilão Nelore Katayama Comprovando o sucesso do programa de melhoramento genético da Pecuária Katayama, o 11º Leilão Nelore Katayama comercializou touros, novilhas, bezerras Elite e prenhezes das vacas pelo faturamento total de R$ 1.441.190,00. O remate ocorreu no dia 22 de agosto em Araçatuba (SP) e vendeu 141 touros Nelore PO, alcançando a excelente média de R$ 6.990,00 por cabeça. “O mercado reconheceu nosso investimento em machos criados em condições de pasto, prontos para cobertura, com idade média de 28 meses e em torno de 700 kg”, destaca o proprietário da Pecuária Gilson Katayama. Outros 28 reprodutores Nelore LA também foram comercializados pela média de R$ 5.450,00. Além dos machos, a Katayama vendeu 20 lotes de novilhas PO top 10%, com 24 meses

de idade. Mais uma vez, o mercado valorizou os animais, que tiveram preços médios de R$ 8.100,00. Outra importante atração do 11º Leilão Nelore Katayama foi a oferta de 5 bezerras Nelore Elite da Katayama prontas para pista e com alto desempenho. Os animais saíram pela média de R$ 14.200,00. A Katayama também ofertou um lote de prenhezes diferenciadas, comercializados por R$ 70.000,00. O lote foi composto por prenhezes de fêmeas e machos das melhores doadoras da fazenda: Niágara, Ravanna, Kachari e Anadeusa. “Foi um leilão de alta qualidade, que comprova o bom momento da pecuária e reconhece a qualidade genética da Pecuária Katayama”, ressalta Gilson Katayama. Ao todo, 42 pecuaristas de sete estados fizeram investimentos no evento.

Leilão de liquidação da fazenda 3L Com uma tradição de 23 anos produzindo animais de alta qualidade leiteira, o criador Sebastião Célio Rodrigues da Cunha, realizou no dia 01 de agosto, o leilão de liquidação total de animais holandês, da fazenda ouro verde, que fica há 60 km de Goiânia. Foram colocados a venda 380 fêmeas, 100 novilhas inseminadas e prenhas, 80 bezerras de inseminação e 30 tourinhos HPB PO e PC servindo. O leilão foi transmitido pelo novo canal. Na oportunidade foram apresentados lances

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de várias regiões do país, demonstrando interesse pela boa qualidade dos animais oferecidos. O total vendido foi de R$ 1.590,192, 00 com média de R$ 3.706,00 por animal.

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50% da propriedade do touro Quibelo de CV é comercializada em leilão O touro Nelore Mocho Quibelo de CV, do rebanho de Carlos Viacava, foi o lote mais valorizado do 12º Leilão Nelore Mocho CV: 50% da posse do animal foram arrematados por R$ 76.800 por Valdenir Rossi, da Fazenda Alzira, localizada em Vista Alegre (SP). O leilão, promovido por Carlos Viacava, foi marcado por bons preços e liquidez, e o resultado foi um faturamento de 1.625.760 com a venda de 134 machos (R$ 1.387.440) e 22 novilhas (R$ 283.320). A média dos tourinhos alcançou R$ 10.354 e das novilhas, R$ 10.832. Além disso, foram comercializadas 7.100 doses de sêmen por R$ 101.750. O leilão também vendeu nove touros da raça Brahman, do criatório de Ricardo Viacava, por R$ 75.360 e média de R$ 8.373. Considerando as vendas de Nelore Mocho e de Brahman, o faturamento bateu na casa de R$ 1.802.870. “O mercado está bastante aquecido para a venda de tourinhos. Foi um excelente resultado”, comemorou o selecionador de Mocho Carlos Viacava. “Os animais foram disputados por 80 compradores diferentes”, acrescenta Ricardo Viacava, que dirige o criatório que este ano completa 25 anos de seleção da marca CV. Segundo ele, 31% das vendas foram realizadas pelo Canal do Boi, que fez a transmissão do leilão. Realizado no dia 25 de julho, na Fazenda São José, em Paulínia (SP), o 12º Leilão Nelore Mocho CV foi organizado pela Programa Leilões. www.interural.com



LEILÕES

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Resultado Leilão 1º leilão Excelência dos Arachás

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1º Leilão Excelência dos Arachás reuniu animais das conceituadas fazendas Engenho, Calciolândia, Figueira, Gir Veredas e grupo Monte Verde. O leilão foi transmitido pelo canal Terra Viva, e os convidados foram recebidos no Grande Hotel do Barreiro, em Araxá. O remate obteve um excelente resultado de vendas em suas categorias. A média por animal foi de R$ 47.300,00 e a média geral de R$ 51.000,00. O lote mais valorizado foi o que apresentou a progênie de mãe campeã nacional da Megaleite 2010 – Malaio/Meiga – TE Monte Verde, por R$ 126.000,00. Destaque para o pacote de prenhez (03), vendido por R$ 56.500,00. O maior investidor do leilão foi a COMAPI Agropecuária Ltda. de Lins-SP com R$ 225.000,00, e o maior vendedor foi o Grupo Monte Verde, de Uberaba, com R$ 213.000,00. O faturamento total foi de R$ 1.030.000,00. Os organizadores consideram o resultado excelente e depositam o crédito ao trabalho dos criadores, que apresentaram animais de muita qualidade genética leiteira.

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V leilão de Equino da Fazenda Engenho

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V leilão de Equino da Fazenda Engenho foi realizado no dia 28 de agosto, no Tauá Grande Hotel & Termas do Barreiro de Araxá. O remate teve a transmissão ao vivo do Canal Terra Viva. A seleção dos animais e o cronograma geral do leilão foram organizados por André Cruz, gerente geral da criação de equinos da Fazenda Engenho. A organização, a decoração e a montagem do palco e tendas tiveram a coordenação de Elisângela Fagundes, funcionária do escritório central da Fazenda Engenho, em Araxá-MG. O leilão é uma realização bi-anual da Fazenda Engenho, na qual o proprietário, Leandro de Aguiar, cria cavalos há mais de 30 anos e sempre focado em animais com vocação funcional, mas sem se esquecer da beleza morfológica, como um atrativo a mais. Dos 44 lotes ofertados, das raças Puro Sangue Árabe, Mangalarga e Paint Horse (esta última criada pelo senhor Antonio Ananias de Aguiar), foram efetivamente vendidos 37 animais. O lote de maior valor foi para o animal ENGENHO QUESTION FELA, da raça Paint, R$ 27.600,00. O comprador foi William Pereira de Moraes, de Araxá. Como destaques de preço, também houve a venda da égua Puro Sangue Árabe UNIC CARAMEL JP, adquirida por R$ 24.000,00, por Daniel Vale de Aguiar, e do Mangalarga ATIVO FELA, comprado por Luciano Prata Rodrigues Borges, por R$ 20.400,00. O valor total do leilão foi de R$ 425.688,00, com média de R$ 11.505,08. A condição de pagamento do leilão foi de 24 parcelas. A empresa leiloeira foi a Âncora Leilões, de Belo Horizonte, de propriedade do senhor Paulo Miranda. O leiloeiro foi Rodrigo Costa, um dos melhores do Brasil. 12 lotes foram comercializados por intermédio da mesa operadora do canal. 100

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Leilão Elo do Leite O leilão virtual elo special do leite, foi realizado dia 29 de agosto e fez parte da programação de leilões do camaru-2010. A transmissão foi do agro-canal e organização da nova Sat. O tatersal ficou lotado por criadores de várias regiões do país, interessados em adquirir genética de alta qualidade leiteira. Fora ofertados 49 lotes. Animais de renomados criadores como JPZ agropecuária, Xapetuba Agropecuária e fazenda funddão JR. O resultado do remate deixou os organizadores satisfeitos e apresentou as seguintes médias.Bezerras gir R$ 8.640,00,vacas gir R$ 16.200,00,prenhez R$ 6.480,00,novilhas R$ 4.428,00,vacas 6.850,29,aspiração R$ 21.600,00.Lote 46 foi mais valorizado com a venda de uma bezerra por R$ 6.742,29 criação da agropecuária xapetuba. O investidor foi Joanada Min Ma

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Leilão Anual Fazenda São Domingos e Convidados A região de Luiziânia-GO, mais uma vez, ficou movimentada com a realização do leilão anual da fazenda São Domingos e convidados. O evento foi organizado pela Embral e com transmissão do Agrocanal. Foram comercializados 46 animais, apresentando um resultado acima da média esperada pelos organizadores. Animais Girolando, bezerras R$ 10.000,00; novilhas a inseminar R$ 4.320,00; vacas em lactação R$ 5.724,00; machos R$ 5.000,00; e prenhez R$ 5.292,00. Holandês, vacas em lactação R$ 4.320,00. O Faturamento total foi de R$ 259.200,00.

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Leilão liquidação total da Estância Santa Izabel Um dos leilões mais concorridos durante o mês de julho, organizado pela embral, foi o da Estância Santa Izabel, localizada em Alvares Floresce estado de são Paulo. O leilão de liquidação ofereceu 200 fêmeas HPB PO e PC, 90 vacas paridas, 60 novilhas inseminadas e prenhas, 50 bezerras de inseminação até 14 meses e 03 tourinhos HPB. De acordo com o criador Walter José Trindade, são animais de alta qualidade genética, resultado de uma experiência de mais de 15 anos com 100% de inseminação artificial com acasalamento genético dirigido. Com tanta qualidade oferecida o resultado de venda foi de R$ 582.228,00 com média de R$ 3.756,00 por animal. www.interural.com


Leilão Virtual Fazenda Boa Vista

No dia 20 de agosto, a InteRural Leilões – empresa do agronegócio –, realizou o leilão da fazenda Boa Vista. O evento contou com a parceria da Tropical Genética, outra conceituada empresa de Uberlândia, que desenvolve assessoria em várias propriedades da região. A fazenda boa vista está localizada no município de Uberlândia-MG e pertence ao senhor Chiang Wui Chin, um criador que tem ampla admiração pela pecuária de corte. Na oportunidade, foram ofertados 38 lotes com Tourinhos Brahman e Nelore, novilhas Brahman e Nelore e Bezerros Brahman e Nelore. Resultado de um criterioso trabalho que a Fazenda Boa Vista desenvolve com o emprego de uma genética apurada para o gado de corte. O leilão foi transmitido para todo Brasil, através do canal Terra Viva, parceiro da InteRural na realização de leilões de virtuais. O leiloeiro foi Cássio Paiva. O remate obteve uma média de R$ 3.540,00 para tourinos Brahman; R$ 3.400,00 para tourinhos nelore; R$ 1.700,00 para novilhas Brahman; R$ 2.100,00 para novilhas nelore; e R$ R$ 1.630,00 para bezerros nelore. O lote destaque ficou por conta de uma novilha Brahman (Odalisca), vendida por R$ 4.260,00. Odalisca é uma Novilha Filha de THE ROCK MR V8 846/5, em MS Querença, que mostrou, harmonia, estrutura e musculosidade. O comprador foi o Joselito Naves Souto.

Leilão Misto Em parceria com os pecuaristas Márcio Teodoro (Teodoreco), Aluisio Nogueira e Evandro Teodoro, do município de Prata-MG, a InteRural leilões promoveu um “ Leilão Misto”, que agitou o merwww.interural.com

cado do Triângulo Mineiro. Foram ofertados 1360 animais, distribuídos em 36 lotes. O remate teve transmissão do canal Terra Viva, e o leiloeiro foi Cássio Paiva, considerado um dos melhores do país, devido ao profissionalismo, conhecimento e grande versatilidade na hora de bater o martelo. “O leilão misto foi especial para nós, organizadores, pois deu-se em um horário diferente dos que normalmente acontecem. Apostamos na força no canal Terra Viva, na qualidade dos animais e não tivemos receio de abrir os trabalhos em pleno sábado às nove horas da manhã”, explicou Cássio Paiva. A média de venda por categoria foi a seguinte: vaca nelorada R$ 1.160,00; novilha nelore R$ 960.000,00; novilha cruzamento industrial R$ 780.000,00; garrote nelore R$ 830.000,00; mula R$ 2.800,00; burro R$ 2.100,00. O destaque do leilão foi o lote que reuniu 199 novilhas nelore, ofertadas pelo criador Ildeu Silva Melo e que teve como investidor o pecuarista Sandro Vilela Teodoro de Prata-MG.

Leilão Fazenda Araquá Através da interural leilões, o criador José orlando Bordin, de Charqueada-SP, realizou no dia 18 de agosto, o leilão virtual da Fazenda Araquá, reunindo animais de excelente qualidade da pecuária leiteira. O remate foi cercado de muita expectativa positiva por parte de investidores, uma vez que produtor

José Orlando Bordin é tradicionalmente conhecido por investir em tecnologia de ponta. O leilão contou com a assessoria da renomada GLEITE, que tem na direção Rafael Veloso, que inclusive fez parte da transmissão como comentarista dos lotes. O leilão foi transmitido para todo Brasil, através do canal terra viva, do grupo bandeirantes de comunicação. No total foram 62 animais, distribuídos em 40 lotes. O leilão foi bastante movimentado, os telefones da mesa operadora não pararam um só instante. “ Fiquei impressionado com o grande interesse dos compradores”. Destacou o leiloeiro Aguinaldo Agostinho. A média de venda por categoria superou a expectativa dos organizadores. Novilha Gir R$3.430,00, novilha gir prenhe R$ 3.920,00, vaca gir PO R$ 5.240,00, tourinho girR$ 2.100,00 e tourinho holandês R$ 2.360,00. O maior comprador do leilão foi Rogério Paiva da Agropecuária Sal Paiva II, de Ibiá-MG

Leilão de Liquidação Sitio Sol Nascente Com a organização da Embral e transmissão do Terra Viva, foi realizado, no dia 14 de agosto, o leilão de liquidação total do rebanho Holandês do sítio Sol Nascente, município de Nova Granada-SP. Na oportunidade, também foram oferecidos equipamentos de leite e máquinas agrícolas. Mais uma vez, o leilão atraiu o interesse de vários criadores da região, que foram em busca de animais de alta qualidade leiteira. No total, foram comercializados 148 animais com a seguinte média: 36 bezerras de R$ 2.207,99; 04 machos R$ 2.538,00; 04 novilhas a inseminar R$ 2.700,00; 20 novilhas inseminadas R$ 3.477,60; 10 novilhas P+ R$ 3.499,20; 86 vacas em lactação R$ 4.297,39. O faturamento total foi de R$ 522.612,00. 103

InteRural - Revista do Agronegócio | Setembro 2010


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