Revista InteRural - Maio de 2012

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expediente

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Diretor Comercial Mário Knichalla Neto mario@interural.com Conselho Editorial Gustavo Ribeiro Paula Arruda Mário Knichalla Neto Editor Chefe Gustavo Ribeiro redacao@interural.com Redação Gustavo Ribeiro e Rodrigo Silva Revisão Aline Defensor alinedefensor@hotmail.com Colaboradores

João Paulo Ribeiro Romualdo Martins

Paginação Wilson Vilela www.housedesigngrafico.wordpress.com Coordenação editorial Paula Arruda 34 9174-1377 vendasinterural@gmail.com Consultoras de vendas Liliane Franklin comercialinterural@gmail.com

Marcella RIbeiro marcellainterural@gmail.com Muriell Paes Leme contatointerural@gmail.com Financeiro Ludmilla Pádua financeiro@interural.com

Jurídico

Breno Henrique Afonso de Arruda

Capa Agência ML Pré-Impressão CTP Xpress Digital Impressão Gráfica Brasil Tiragem 10.000 exemplares Anúncio e assinaturas 34 3210 4050 Rua Rafael Marino Neto, 600 Jardim Karaíba - Ubershoping Endereço - Loja 56 contato@interural.com 34 3210-4050

Editorial

O Brasil cresce de mãos dadas

Gustavo Ribeiro Editor

A união faz a força, faz açúcar, forma condomínios, acelera o crescimento do planeta e pode transformar o rumo da economia mundial. Nestes tempos de crise econômica nos países desenvolvidos e de oportunidades abundantes nos emergentes, o que interessa é criar valor agregado para os produtos. Uma boa forma agregar valor no bem produzido é procurar conhecer como é feito o trabalho de pessoas que tenham o mesmo interesse que o seu, uma simples troca de experiências, mas que agrega valores fundamentais. Conhecer o interesse, perceber a paixão e o desejo em produzir animais Girolando F1 superiores, é esse o método de seleção que a Fazenda do Basa utiliza para formar a Rede Gado Bom, uma associação que vai mudar um rumo da pecuária leiteira nacional. Empenhando em melhorar significativamente o rebanho brasileiro, Evandro Guimarães um empresário, pensador e produtor rural, aposta na substituição das vacas leiteiras de baixa qualidade, por animais de genética superior e muita produtividade. Para isso ele vai utilizar as melhores fêmeas Gir Leiteiro disponível no mercado, com grandes touros holandeses provados, fazendo o Girolando dos sonhos. Outro exemplo de união que promove o crescimento dos seus associados e da sociedade é a trajetória de sucesso da Cooprata (Cooperativa dos Produtores Rurais do Prata). A cooperativa é uma das mais modernas do país, e não mede esforços para melhorar a qualidade de vida dos seus parceiros e da região onde está inserida. Hoje a Cooprata colhe os frutos de ter trabalho sempre pensando em conjunto. Uma turma de mulheres dedicadas ao agronegócio, também apostaram na união para fazer um grande leilão durante a maior feira de gado leiteiro do Brasil. As Divas do Girolando se uniram por uma raça, e vão mostrar dentro da Megaleite a força e eficiência da mulher dentro do agronegócio. Jataí no Sudoeste Goiano é uma referência nacional devido à sua economia agrícola, que supera os recordes obtidos a cada safra. O município é um dos maiores produtores de milho do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na segunda safra deste ano, foram cultivados 160 mil hectares com esta cultura. A produção poderá chegar a mais de 912 mil toneladas do grão. O cultivo da soja também é relevante no município. Na safra de verão, a oleaginosa ocupou 240 mil hectares das lavouras jataienses e a produção alcançou média de 864 mil toneladas. O Sindicato Rural de Jataí, empenhado em melhorar ainda mais o setor, promove no mês de junho a 40ª edição da Exposição Agropecuária de Jataí, que vem repleta de novidades para o homem do campo. Em um país que caminha a passos largos para o desenvolvimento e já imensamente rico em recursos naturais, é fundamental agregar valor aos produtos desenvolvidos, tornando a agropecuária mais forte, para que possa suprir o aquecido mercado interno, e ao mesmo tempo exportar o excedente, mantendo o equilíbrio da economia. Nessa edição, você amigo leitor, vai perceber que unidos nós somos mais fortes.

Convido a todos para uma leitura sem rédeas. Muito obrigado Gustavo Ribeiro

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião desta revista, assim como declarações emitidas por entrevistados. É autorizada a reprodução total ou parcial das matérias, desde que citada a fonte.

“Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; esse é a ordem que recebi do meu Pai.” (João 10,18) É melhor buscar refúgio no Senhor do que pôr no ser humano a esperança. Envie sua sugestão de pauta, dúvida ou reclamação para redacao@interural.com Sua opinião constrói uma revista melhor!

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as Capas da edição

índice InteRural News.............................................................. 8 Cana de Açúcar..........................................................12 AGronegócio Mineiro........................................18 Exportação de café solúvel................20 Áreas degradadas................................................. 22 Novo Código Florestal................................30 Mais vacas abatidas em 2011.........................34

As fazendas do basa vendem seu grande sonho parte 1 - página 56

Agronegócio mineiro mantém tendência de crescimento em 2012

Artigo Fialdini..............................................................36 Cuidados com vacas e bezerros ao parto.................................................................................38 Vendas de carne....................................................... 42 Actinobacilose em bovinos...................... 44 Artigo genoma............................................................46 Criador de sucesso.............................................52 Morena fatura Expobahia.........................66

Conheça a história de uma empresária que aposta em cotas de genética

Vida de Jurado.............................................................70 Sumário trilíngue...................................................78 Divas do Girolando............................................82 MEGALEITE 2012...................................................................86 Botton de identificação.............................88

triângulo leite cooprata parte 2 - página 74

Circuito Team Penning 2012......................92

Divas do Girolando Unidas por uma raça

22º Congresso Brasileiro.............................96 Gigante pela Própria Natureza.......98 Exportações de Carne Suína..............100 Espaço Gourmet Porco à paraguaia.............................................. 102 FEMEC 2012..............................................................................106 38º ExpoAraxá...............................................................108 Leilão Excelência dos Araxás............. 112 4º leilão fiv........................................................................... 114 Fazenda Java e Valinhos................................116

jataí - as meninas dos olhos de goiás

Estrelas dos Araxás............................................118

parte 2 - página 122

12ª intercalu.................................................................... 120

Conheça o gigante Dog Alem



InteRural

InteRural News

Fazendas do Basa

Uma das melhores entrevista que eu já realizei. Uma verdadeira aula, não só de agronegócio, mas de mercado, de filosofia de trabalho, de aposta em um negócio, e não posso deixar de falar de empreendedorismo. As Fazendas do Basa possuem um dos trabalhos mais sólidos e bem fundamentados do Brasil na criação e reprodução de Gir Leiteiro e de Girolando de qualidade superior e muita produtividade. Não perca a oportunidade de ler a nossa matéria de capa e conhecer um pouco do trabalho de Evandro Guimarães a frente das Fazendas do Basa.

Excelência dos Araxás

Gustavo Scheibe (E), Gerente-Geral das Fazendas do Basa e Gustavo Ribeiro (D), no Octavio Café, em São Paulo, em entrevista com Evandro Guimarães, o Basa

Estrelas dos Araxás

A noite de gala para os principais animais Girolando do Brasil, movimentou a economia da pecuária nacional. O Excelência dos Araxás, que em 2012 chegou a sua segunda edição, foi mais uma vez sucesso absoluto de vendas, de publico e repercussão. Uma noite inesquecível, em um dos mais luxuosos hotéis da América Latina, onde foram vendidos animais consagrados da raça Girolando. A InteRural não podia perder uma festa de tamanha grandeza, e nesta edição vocês vão saber tudo que aconteceu na noite de sexta feira 13, no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá.

O leilão Estrelas dos Araxás veio para ficar. Realizado em um moderno tatersal em formato de “bolha” que foi montado ao lado da pista de julgamento da ExpoAraxá, vendeu 250 animais de muita produtividade e movimentou a tarde de sábado, (14) do Parque de Exposições Agenor Lemos. Parabéns aos organizadores que já estão preparando a próxima edição. Mas antes de pensar no leilão do ano que vem, confira essa grande festa de negócios, no nosso caderno de eventos. 12 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012


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InteRural News

Leilão Virtual Fazenda Java e Valinhos O tradicional Leilão Virtual das Fazendas Java e Valinhos, chegou a sua quarta edição e ficou marcado pela democratização da genética superior Girolando para diversas regiões do país. O evento teve o salão de eventos The Place, em Uberlândia, MG como ponto de apoio. Diversos criadores prestigiaram o leilão no local, e também pela televisão, fazendo do evento um grande sucesso, com 100% de liquidez. Confira aqui, quem foi o grande destaque, o maior comprador e os resultados.

ExpoAraxá

A charmosa e agradável terra de Dona Beja, recebeu criadores de todo o Brasil para quase 20 dias de festa. A Arap (Associação dos Ruralistas do Alto Paranaíba) promoveu a 38º ExpoAraxá. O evento mais uma vez superou a expectativa dos organizadores e do público que prestigiou a festa. Houve quebra de recorde mundial em torneio leiteiro, quebra de recorde no número de animais inscritos e julgados, consagrando a festa como a segunda maior exposição nacional da raça Girolando. A InteRural ficou atenta a toda programação e agora trás para o amigo leitor, os resultados dessa grande festa do agronegócio.

FEMEC

Mais um evento que entra em definitivo para o calendário de grandes feiras agropecuárias do Brasil. A primeira edição da FEMEC movimentou o agronegócio no Brasil Central, como planejavam os organizadores. Agora os produtores rurais terão anualmente uma oportunidade de adquirir em Uberlândia, máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, com condições especiais e preços diferenciados. Parabéns ao competente Sindicato Rural de Uberlândia por promover uma feira de tamanha envergadura e muito importante para o desenvolvimento de Uberlândia e região. 14 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012


AQUI A QUALIDADE É TÃO GRANDE QUANTO A SATISFAÇÃO DOS COMPRADORES.

4º Grande Leilão Anual

GIROLANDO Sábado, 26 de maio de 2012. A partir das 14h. Sorteio de 1 trator New Holland entre os compradores. Trator 4x4 – 0 km – Modelo TT3840

Fazenda Pantanal VALENTINO RIZZIOLI Paraopeba (MG) ADRIANO PAIVA

(31) 9929-8111

Fazenda do Riacho CLEMENTE DE FARIA Matozinhos (MG) LÚCIO MACHADO

(31) 9976-2796

250 fêmeas criteriosamente selecionadas.

TAXA DE RECOMPRA DE MAIS DE 50%. Transmissão:

Realização:

Patrocínio e Financiamento:

Local: Restaurante Panela de Pedra Rodovia MG 424 – km 23 Pedro Leopoldo (MG)

SOMENTE 70 LOTES. www.leilaopantanaleriacho.com.br

Apoio:

LEILÕES RURAIS

EVENTOS RURAIS

- Sky Canal 104 Parabólica Banda C e L Via Embratel Canal 109

www.embral.com.br ruralia@embral.com.br (11) 3864-5533

www.embral.com.br embral@embral.com.br (11) 3864-5533

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Agricultura

Cana-de-açúcar Qual é a melhor época para o plantio? Marcos Evangelista Lopes Engenheiro agrônomo, Equipe ReHAgro

A cana-de-açúcar é uma cultura de grande importância para a pecuária brasileira, amplamente cultivada pelos produtores devido ao fácil manejo, simples condução da lavoura e capacidade de produzir grandes quantidades de volumoso por unidade de área. Se bem manejada, esta cultura pode produzir 150 a 200 toneladas/ha de massa verde em um único corte. A época de plantio deve ser baseada no objetivo da sua produção. A baixa produtividade obtida por alguns produtores está diretamente ligada à utilização de práticas inadequadas de manejo como: controle de pragas e doenças, combate a plantas daninhas, adubação de cobertura, época de corte, dentre outras.

Escolha das variedades A escolha da variedade a ser implantada vai depender de uma série de fatores como:           

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resistência a pragas e doenças; ausência de joçal; resistente ao tombamento; produtividade alta; ciclo da cultura; época de colheita; fertilidade do solo; área total de plantio; tipo de colheita; época de colheita; ciclo de maturação;


Tabela 1: Época de Colheita em Função do Ciclo de Maturação das Variedades Abril

Maio

Junho

Julho

Precoce

Agosto

Setembro

MÉDIA

Outubro

Novembro

tardia Fonte: Oliveira (2010)

Plantio das mudas  Com base na finalidade do canavial e de acordo com o planejamento anual da fazenda, são definidas três épocas distintas para o plantio da cana-de-açúcar: Canade-ano, Cana-de-ano-e-meio e Cana-de-inverno. Antes do plantio da cana, devem ser observados alguns fatores como:  aquisição de mudas sadias;  correção do solo;  enterrio correto das mudas;  adubação de acordo com a análise de solo;  combate eficiente de plantas

daninhas; espaçamento e densidade de plantio de acordo com a capacidade produtiva do cultivar a ser implantado.

O cumprimento de todas essas etapas e o monitoramento da cultura ao longo de todo o ciclo, aliado às condições ambientais favoráveis durante o ciclo da cultura, garante ao produtor a chance de explorar todo potencial produtivo da cana-de-açúcar. Épocas de Plantio Cana de ano Esse método é muito utiliza-

do por pecuaristas com urgência de alimentos para os animais, pois proporciona rápida produção de alimento. O canavial apresenta baixa produtividade no primeiro ano. Nesse sistema, o plantio da cana é realizado no início da estação chuvosa (outubro a dezembro). A planta tem o seu desenvolvimento paralisado nos meses de março a abril e nos próximos meses inicia-se o processo de maturação. Após o primeiro corte, a cana-soca passa a ter um ciclo de 12 meses. A seguir, segue o custo de formação de um canavial na região central de Minas Gerais.

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Agricultura

Quadro 1: Custo de Formação de Canavial na Região Central de Minas Gerais Safra 2011/2012 Serviços e Insumos

Unidade

Qtde

Preço (R$)

Custo/ha

Correção e Preparo do Solo Calcário

Ton

2,5

R$ 38,00

R$

Transporte do Calcário

-

1,0

R$ 100,00

R$ 100,00

95,00

Distribuição do Calcário

Hm

1,2

R$ 55,00

R$

Aração

Hm

2,0

R$ 55,00

R$ 110,00

Gradagem Pesada

Hm

1,2

R$ 55,00

R$

66,00

Gradagem Leve

Hm

1,0

R$ 55,00

R$

55,00

Ton

12,0

R$ 11,00

R$ 132,00

-

1,0

R$ 150,00

R$ 150,00

Sulcação

Hm

2,5

R$ 55,00

R$ 137,50

66,00

Plantio Aquisição de Mudas Tranporte das mudas Plantio

Dh

6,0

R$ 35,00

R$ 210,00

Inseticida de Solo

Kg

0,3

R$ 700,00

R$ 210,00

Aplicação de Inseticida de Solo

Dh

0,6

R$ 35,00

R$

Adubo de Plantio NPK (10-30-10)

Ton

0,4

R$1250,00

R$ 500,00

Distribuição do Adubo

Dh

0,8

R$ 35,00

R$

Herbicida Pré-emergente

Kg

3,5

R$ 33,60

R$ 117,60

1ª Aplicação Herbicida

Dh

1,2

R$ 35,00

R$

42,00

Herbicida Pré-emergente

Litros

3,5

R$ 15,00

R$

52,50

Herbicida Pós-emergente

21,00 28,00

Tratos Culturais

Litros

2,5

R$ 16,20

R$

40,50

2ª Aplicação Herbicida

Dh

0,6

R$ 35,00

R$

21,00

Adubo de Cobertura NPK (30-00-20)

Ton

0,5

R$1310,00

R$ 655,00

Distribuição do Adubo

Dh

0,8

R$ 35,00

R$

TOTAL No sistema de cana-deano, deve ser tomado grande cuidado durante o plantio em solos sujeitos à erosão, já que ficará exposto durante toda a estação chuvosa. Cana de ano e meio É um método onde a cultura terá de 15 a 18 meses para se desenvolver, obtendo-se assim altas produtividades logo no primeiro ano. É um método muito usado por usinas e destilarias. A cana de ano e meio é

28,00

R$ 2.837,10 plantada nos primeiros meses do ano (janeiro a março) época em que a planta encontra condições ideais de temperatura e umidade para seu desenvolvimento, permitindo assim brotação rápida e completo pegamento das mudas, reduzindo também o índice de doenças nos toletes. O crescimento da planta é reduzido com a chegada do inverno (abril a setembro) e finalmente tem o seu desenvolvimento paralisado nos meses de outubro a abril. Nos meses seguintes, a

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planta inicia o seu processo de maturação até completar 15 a 18 meses. Após o primeiro corte, a cana-soca passa a ter um ciclo de 12 meses. Uma grande vantagem desse sistema é que o plantio não coincide com a colheita e há um melhor controle de plantas daninhas e também menor incidência de doenças. Na figura a seguir, é possível perceber o comportamento do desenvolvimento de uma cana-de-ano em relação a cana-de-ano-e-meio.


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Agricultura

Cana de inverno Esse sistema é adotado em propriedades em que há disponibilidade de irrigação, pois o plantio é realizado na época seca do ano. O canavial apresenta altas produtividades já no primeiro ano, pois é possível controlar a disponibilidade de água no solo. Experimento conduzido por Moura et al (2005) no município de Capim-PB, comprovaram que a irrigação contribui para uma maior produção de matéria verde do canavial quando comparada com um tratamento sem irrigação.

Figura 1: Ciclos de Cana-de-açúcar e variações na temperatura e pluviosidade na Região Centro-sul do Brasil. Pantio cana de ano Temperatura Pluviosidade

Emergência Pefilhamento

Desenvolvimento Lento

Máximo Desenvolvimento

Colheita

Pefilhamento

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Fonte: Castro (1999) citado por Maximiliano (2002)

Produção de Matéria Verde (t/ha) Com Irrigação

44 (N) + 41 (K2O)

68,11

86 (N) + 81 (K2O)

89,89

157 (N) + 148 (K2O)

104,23

236 (N) + 222 (K2O)

107,69 Sem Irrigação

44 (N) + 41 (K2O)

64,69

86 (N) + 81 (K2O)

78,16

157 (N) + 148 (K2O)

82,34

236 (N) + 222 (K2O)

83,01 Fonte: Adaptado Moura et al (2005)

O melhor sistema é aquele que atenderá as necessidades de cada produtor. Para isso, é necessário avaliar bem cada sistema levando em consideração a finalidade de sua produção e os recursos disponíveis em sua propriedade.

Maturação

Emergência

Adubação de cobertura

Considerações finais

Colheita

Pantio cana de ano e meio

Figura 3: Produção de Cana-de-açúcar em relação a Diferentes Adubações de Cobertura em Áreas Com e Sem Irrigação.

(Kg/ha)

Maturação Máximo Desenvolvimento

A cana-de-açúcar é uma cultura que se bem conduzida exigirá reforma ou replantio após 5 a 6 anos de produção. Porém, só será produtivo durante todo esse tempo com produtividade alta se forem seguidas todas as recomendações de correção do solo, adubação, manejo de pragas

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e controle eficiente de plantas daninhas, colheita no período correto conforme recomendado pelo técnico responsável. Referências: Cardoso, M. G. Produção de Aguardente de Cana. Lavras-MG, 445 p. 2006 Moura, M. V. P. S. et al. Doses de Adubação Nitrogenada e Potássica em Cobertura na Cultura da Cana-de-açúcar, Primeira Soca, Com e Sem Irrigação. Ciência Agrotécnica. Lavras, v. 29, n. 4, p 753-760, jul/ago, 2005. Oliveira, R. B. Modelagem da Produtividade da Cana-de-açúcar Para as Principais Regiões Produtoras de Minas Gerais. Dissertação de Pós-Graduação. 110 p. ViçosaMG. 2010. Pinto et al. Plantio Irrigado de Cana de Inverno. Projeto Cana Pede Água. Encarte 2, 2011. Disponível em: http://canapedeagua. com.br/index.php?option=com_ docman&Itemid=6. Acesso em 28/03/2012. Scarpari, M. S. Modelos Para a Previsão da Produtividade da Cana-de-Açúcar (Sacchrum spp.) Através de Parâmetros Climáticos. Dissertação de Mestrado. 94 p. São Paulo-SP. 2002.


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Agricultura Fotos divulgação

Agronegócio mineiro mantém tendência de crescimento em 2012 PIB do setor começa ano em plena expansão Seapa O PIB do agronegócio mineiro mantém expectativa favorável de crescimento para este ano. Em janeiro, o aumento registrado foi 0,2%, projetando renda anual para R$ 117,7 bilhões (valores atuais). Desse montante, 57,5% vêm do agronegócio da agricultura e 42,5% do agronegócio da pecuária. O PIB do agronegócio mineiro representa a soma das riquezas do setor de quatro grupos: produção básica (dentro da porteira), insumos, agroindústria e distribuição.

O levantamento foi elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, encomendado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e pelo Sistema Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais). A tendência de crescimento para 2012 se deve aos preços das commodities, que vêm se mantendo altos em função dos baixos estoques mundiais. A evolução da renda agrícola dentro da porteira foi beneficiada, principalmente, pelos preços positivos e

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aumento da produção. O café, produto que apresenta peso significativo dentro do segmento básico da agricultura, foi um dos que contribuíram para o resultado positivo do PIB do agronegócio em janeiro. Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, essa contribuição se deve ao aumento da produção mineira na safra 2012/2013. “A estimativa é de crescimento de 15,67% em relação à safra anterior, que poderá não ser suficiente para acompanhar o crescimento da demanda glo-


alta de preços Outras culturas devem contribuir para a expansão do faturamento do agronegócio mineiro, em função do aumento de preço

123,2% 54,2% 25,4%

Cana-de-açúcar

bal e recompor os estoques, o que poderá resultar em bons preços” analisa. Esse quadro pode fazer com que os preços sigam atrativos aos produtores durante todo o ano, ampliando o PIB do agronegócio no estado. O milho vem sendo beneficiado pela conjuntura econômica no país. “Devido ao crescimento da renda interna da população brasileira, influenciado pelo aumento do salário mínimo, vem-se constatando a elevação da demanda por carnes (bovina, suína, frango e pescado). Isso favorece o mercado de grão, um dos principais insumos da pecuária”, explica o secretário. Outras culturas que devem contribuir para a expansão do faturamento do agronegócio mineiro, em função do aumento de preço são: cana-de-açúcar (25,4%), feijão (123,2%), batata-inglesa (54,2%), tomate (70,7%) e banana (10,8%). As atividades da pecuária foram uma das variáveis que limitaram maior projeção do PIB mineiro para este ano. O setor começou o ano com retração de 0,41%. Isso se deve ao comportamento

70,7% 10,8%

Feijão

dos preços, principalmente na bovinocultura, suinocultura e avicultura, sendo positivo apenas para o leite. De acordo com o presidente do Sistema Faemg, Roberto Simões, as cadeias produtivas de carnes são mais sensíveis ao cenário econômico mundial. “Como o Brasil tem grande importância no comércio mundial desses produtos, a volatilidade de preços e os riscos no mercado internacional têm influenciado o

Batata-inglesa

Tomate

Banana

abate e as cotações no mercado interno”, analisa. O segmento de insumos do agronegócio mineiro iniciou o ano com crescimento de 0,75% da renda. O desempenho positivo é resultado do aumento de preços e da elevação em volume de fertilizantes e corretivos. Destaca-se que a alta desses insumos, apesar de contribuírem para o crescimento do PIB, pesam sobre os custos e pressionam a renda dos produtores.

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Agricultura

Exportação mineira de café solúvel cresce 55,1% Fonte: Seapa

Nos primeiros três meses do ano, as exportações mineiras de café solúvel descafeinado registraram crescimento de

55,1% em relação ao valor comercializado no mesmo período do ano passado, atingindo

US$ 3,2 milhões

Minas Gerais é, tradicionalmente, um estado exportador de café em grãos, mas um novo mercado vem se abrindo. Nos primeiros três meses do ano, as exportações mineiras de café solúvel descafeinado registraram crescimento de 55,1% em relação ao valor comercializado no mesmo período do ano passado, atingindo US$ 3,2 milhões. Os números foram analisados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base nas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo a assessora da Superintendência de Política e Economia Agrícola da Seapa, Márcia Aparecida de Paiva Silva, o bom desempenho das exportações do segmento foi impulsionado pelo aumento do valor médio do café solúvel exportado. No primeiro trimestre de 2012, o valor médio atingiu US$ 5,5 mil a tonelada, registrando crescimento de 19,9% em relação ao valor de 2011. Os principais destinos do café solúvel mineiro foram Finlândia, Rússia e Malásia. Juntos, esses países responderam por 65,4% das exportações mineiras. “Entre os países

importadores, o destaque foi a Rússia, que apresentou crescimento nas importações de 779,6% entre o primeiro trimestre de 2011 e 2012, somando US$ 637,2 mil. Neste contexto, o país passou de sétimo para segundo maior importador do café solúvel de Minas Gerais” analisa a assessora técnica da Seapa. O crescimento do interesse internacional pela bebida abre nova perspectiva para os cafeicultores mineiros. De acordo com a assessora técnica da Seapa, o café solúvel apresenta maior agregação de valor, o que lhe confere maior remuneração. Além disso, a

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praticidade no preparo é um facilitador para se introduzir o café em mercados não tradicionais, fundamental ao processo de expansão do consumo. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo mundial de café solúvel na safra 2011 atingiu 14,8 milhões de sacas, que representa 11% do consumo mundial de café total (em grão e solúvel). Rússia, Filipinas, União Europeia e Estados Unidos são os principais consumidores mundiais, que juntos, respondem por 58,9% do consumo mundial da bebida.


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Agricultura

Recuperação de áreas degradadas Áreas degradadas são aquelas que perderam sua capacidade de produção, sendo difícil retomar a um uso econômico. As principais atividades degradadoras são: agricultura, mineração e urbanização. A recuperação da área degradada é o retorno do local a uma forma de utilização, de acordo com um plano pré-estabelecido para uso do solo, implicando em uma condição estável, que será obtida em conformidade com valores ambientais, econômicos e sociais. A metodologia principal de recuperação é aquela em que as espécies estejam em conformidade com o ambiente e que as práticas e manejos envolvidos priorizem a matéria orgânica do solo e a manutenção da água no ecossistema.

Zilda Corrêa de Lacerda* Introdução O crescimento da população mundial, a maior expectativa de vida e o aumento do consumo são causas da tendência de utilização indiscriminada dos recursos naturais. Isto porque muitas técnicas hoje empregadas na exploração dos recursos naturais, não estão adequadas à manutenção do meio ambiente. O desmatamento, o manejo inadequado da agricultura, o superpastejo, a superexploração da vegetação para produção

de energia e a atividade industrial são as principais causas para a degradação. Áreas degradadas são aquelas caracterizadas por solos empobrecidos e erodidos, instabilidade hidrológica, produtividade primária e diversidade biológica reduzidas. Usa-se o solo como base para classificação de área degradada. Pois é no solo que as esferas hidrológicas, biológicas, atmosféricas e geológicas interagem. O depauperamento da potencialidade de um solo e sua conseqüente degradação pode ser de três naturezas: Degradação Física: refe-

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re-se às alterações de características ligadas ao arrajamento das partículas de solo, tendo como principais parâmetros a permeabilidade, a densidade, a estrutura, a aeração e a coesão. Alto grau de compactação, baixa aeração, alta friabilidade, alta susceptibilidade à erosão, baixa retenção de água e alteração topográfica do terreno são exemplos de degradação física do solo. Degradação Biológica: este tipo de degradação demonstra haver baixa ou nula atividade da fauna e flora do solo. Isto é conseqüência dos baixos valores de matéria orgânica presente. Degradação Química: essa forma de degradação mostra a presença de elementos indesejáveis no solo, ou então a perda de elementos essenciais para o equilíbrio do mesmo. Por exemplo, a decomposição de substâncias tóxicas em um aterro pode degradar quimicamente o solo. Assim entende-se que áreas degradadas são extensões de terras que perderam a capacidade de recuperação natural, após sofrerem distúrbios induzidos pelo homem ou por acidente natural que diminui a atual e futura capacidade produtiva do ecossistema. São áreas que perderam sua capa-


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cidade de produção, sendo difícil retomar a um uso econômico. A recuperação pode ser conceituada como o processo de reconversão do recurso perturbado à sua condição anterior ou a outros usos produtivos. A recuperação significa que o local degradado será retomado a uma forma de utilização de acordo com o plano pré-estabelecido para o uso do solo. Implica que uma condição estável será obtida em conformidade com os valores ambientais, econômicos, estéticos e sociais da região. Atividades Degradadoras São várias as atividades degradadoras, entretanto algumas se sobressaem, como a seguir: 1- Agricultura: A agricultura contribui com elevada percentagem na contaminação da água e do solo em nível mundial. Com isso, torna-se uma atividade que possui potencial de causar grande degradação se não manejada adequadamente. Existem muitos fatores relacionados com a agricultura que podem causar degradação do solo, da água, do ar, dos organismos e da topografia. Entre estes podemos enfatizar a inaptidão do ambiente, a compactação, o preparo de solo inadequado, o monocultivo, a irrigação inadequada, o superpastejo e a cobertura de solo insuficiente. O uso do solo fora da sua aptidão natural resulta em dois tipos de problemas, um de ordem econômica, porque o sistema exigirá adições crescentes de insumos para manter a

atividade, e outro ambiental, pois a capacidade de depuração do ambiente esta acima das expectativas dos interventores da área. Cobertura inadequada do solo decorrente do monocultivo intensivo gera a perda gradativa da matéria orgânica. A presença de matéria orgânica no solo aumenta a infiltração, reduzindo a ocorrência de escoamento superficial e erosão. A baixa capacidade em manter água no sistema, devido a pouca quantidade de matéria orgânica no solo determina a fragilidade do ambiente. Sistema de preparo inadequado, para cultivo, pode resultar em degradação do solo. O preparo do solo interfere na estrutura e nas condições da superfície, já que, o manejo da cobertura está intimamente ligado às práticas de preparo. A prática constante de revolver o solo pode provocar maiores perdas de matéria orgânica, aumentando a densidade aparente do solo nos primeiros 30 cm superficiais, formando o chamado pé de grade. Diminuindo a porosidade e aeração, prejudicando o enraizamento, a fauna edáfica e a infiltração da água. A irrigação inadequada utilizando grandes volumes de água provoca o desperdício de água e a salinização do solo, desenvolvendo o processo de desertificação dessas áreas, como ocorre em algumas regiões semi-áridas do Brasil. Superpastejo consiste em colocar um número de animais superior ao que aquela área pode suportar. Os animais promovem no seu caminhar um pequeno revolvimento na

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camada superficial do solo, causando a desagregação do mesmo. Estas pequenas áreas descobertas mantêm o solo exposto, facilitando a ação do vento (erosão eólica), podendo resultar num processo de desertificação. 2- Mineração: Não representa grande área em extensão, se comparada aos demais agentes degradadores. Sua ocorrência é pontual, limitando-se a pequenas áreas, se comparada à agricultura, por exemplo. Entretanto, seus efeitos são drásticos ao meio ambiente. A mineração causa grande impacto, devido à movimentação profunda das camadas do solo, retirada da vegetação e alteração do regime de escoamento da água. O grande problema da extração de minerais é que estes se encontram em camadas heterogêneas, em veios ou misturados a minerais sem valor econômico. Isto implica na necessidade de excessiva remoção de terra, gerando um grande volume inconsolidado, susceptível a erosão severa. 3- Urbanização: O crescimento demográfico, o aumento da industrialização e a concentração populacional têm sido preocupações constantes na sustentabilidade dos grandes centros. A construção de uma cidade causa inúmeras conseqüências sobre o equilíbrio do meio ambiente. Os principais problemas decorrentes são: desestruturações da topografia e da hidrologia local, produção de sedimentos associada pelos vários tipos de erosão (superficiais, voçorocas, desmoronamentos e deslizamentos), contaminação


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dos mananciais por resíduos e deposição de entulhos. As demandas de energia e água e a busca para suprir necessidades básicas resultam na exploração de centenas de km² ao redor das cidades. Estas explorações indiscriminadas da vegetação e dos recursos hídricos, para abastecimento tanto da população como das indústrias, transformam os arredores das cidades em áreas degradadas. A urbanização excessiva gera como conseqüência a incapacidade de suportar os níveis de resíduos produzidos. Geralmente o destino dado a estes resíduos não é o mais adequado, no que se refere a sua decomposição e reaproveitamento. Técnicas de Recuperação de Áreas Degradadas Dependendo do grau de degradação técnicas simples podem ser utilizadas na recuperação de áreas degradadas, como a seguir: 1- Regeneração natural: A regeneração natural é geralmente o procedimento mais simples e barato de recuperação de áreas degradadas. Entretanto, o tempo necessário a regeneração natural é longo e está intimamente ligado ao grau de degradação. Os fatores mais importantes que condicionam a regeneração natural são aqueles relacionados com a disponibilidade de sementes, que afetam a germinação e o crescimento inicial. O primeiro passo para a recuperação seria implantar espécies que auxiliem na formação de um substrato favorável a implantação de outras espécies.

Como metodologia básica de recuperação de áreas degradadas, alguns passos devem ser seguidos para o sucesso da recuperação. No primeiro momento devem-se observar as características ecológicas da região e fazer um levantamento da vegetação regional e de suas espécies características. 2- Rotação e consórcio de culturas: A rotação de culturas consiste em um planejamento racional das diversas plantações, alternando a distribuição no terreno em certa ordem e por certo número de anos. A prática da rotação permite escalonar as diferentes culturas, melhorando o controle de plantas daninhas, propicia uma melhor absorção de nutriente, mantém o solo coberto, promove a variação radicular e aumenta a produtividade. O consórcio de culturas é um grande aliado na recuperação de áreas degradadas, pois cada espécie utilizada possui diferentes características que trazem benefícios distintos ao ecossistema, dentre eles podemos destacar: mobilização e absorção de elementos nutritivos poucos solúveis em grandes profundidades; conservação de nutrientes no solo, mantendo-o disponível para as próximas culturas; melhoria das condições físicas do solo (estrutura, porosidade, temperatura, umidade etc.) e proteção contra erosão. 3- Adubação verde: Destaca-se entre as técnicas sustentáveis que procuram aperfeiçoar o aproveitamento e os benefícios da matéria orgânica. Contribuindo para uma melhor manutenção da fauna e flora edáfica essa técnica visa

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à proteção superficial do solo, bem como a melhoria e manutenção de suas características físicas, químicas e biológicas. 4- Uso de leguminosas arbóreas: Em princípio, qualquer espécie leguminosa pode ser usada na recuperação de áreas degradadas. Mesmo aquelas que não nodulam, apresentam baixa relação C/N em seus tecidos, o que irá favorecer uma rápida decomposição e reciclagem de material orgânico adicionado pela queda de folhas ou morte da planta, criando condições propícias e ativando a vida microbiana no solo. As espécies leguminosas arbóreas apresentam uma maior concentração de nitrogênio associada à maior produção de biomassa. Uma opção eficiente para recuperação de áreas degradadas é a utilização de espécies leguminosas noduladas e micorrizadas, associadas com fosfato de rocha e composto orgânico. Outro exemplo é o uso de leguminosas produtoras de grãos, que embora sendo mais exigentes, podem compor um esquema de rotação de culturas, o qual é muitas vezes imprescindível à recuperação de áreas degradadas pelo cultivo intensivo que deverá ser incorporado novamente ao sistema produtivo. Dependendo das características e objetivos do processo de recuperação bem como das condições climáticas e edáficas do local, têm-se diversas opções de espécies a utilizar. 5- Sistemas agroflorestais: Alguns sistemas que associam espécies florestais com agrícolas ou pastoris trazem grandes benefícios na recuperação de áreas degradadas.



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Estes sistemas são a combinação de culturas agrícolas anuais e árvores, pastagem e árvores e culturas anuais, pastagens e árvores. O sucesso ou não da implantação de um sistema agroflorestal dependerá das características da área para que este se torne viável, identificando criações e consórcios ou combinações agroflorestais, que compatibilizem ao mesmo tempo demandas de ordem social, com gerações de empregos e de renda, e ambiental, como recuperações do solo, do microclima, da fauna e da flora, com necessidade de lucratividade econômica em locais, cuja preocupação principal é a recuperação das áreas degradadas. Os principais aspectos positivos que os sistemas agroflorestais proporcionam à recuperação de áreas degradadas são: redução do risco de perda total da espécie principal, melhoramento das características químicas, físicas e biológicas do solo, fornecimento de maior biodiversidade para o meio ambiente e maior facilidade de adaptação a um manejo agroecológico. Quando se pensa em recuperação de áreas degradadas normalmente se imagina a recuperação de uma área que foi minerada, ou que sofreu corte ou aterro para a construção de uma grande barragem ou algo similar. Embora tais tipos de impacto sejam de alta intensidade local, visualmente bastante ofensivo e de difícil recuperação, sua abrangência é bastante restritiva. No entanto as atividades agropecuárias apesar de freqüentemente serem responsabilizadas pela destruição de

áreas de vegetação natural, raramente são consideradas atividades degradadoras. Afinal o produtor esta melhorando o solo, através da correção de sua acidez, do aumento da disponibilidade de fósforo e de bases trocáveis e da elevação da sua produtividade. O conceito de degradação de uma área embora inclua a idéia de degradação do solo vai, além disso, engloba a deterioração da diversidade biológica e o rompimento dos processos ecológicos. As atividades agropecuárias, em especial os monocultivos extensivos, estão atualmente entre as atividades humanas responsáveis pela maior extensão de áreas degradadas. Mesmo restringindo a degradação apenas ao aspecto do solo, verifica-se que esta é a assustadora e preocupante. As áreas desertificadas e em desertificação vem crescendo acentuadamente desde o século XX. As razões dessa desertificação estão ligadas principalmente ao uso agrícola intensivo e superpastoreio não sustentáveis. As perdas de solo no mundo, devido às atividades agrícolas, são enormes e muito acima do seu desgaste natural, se o conceito de área degradada for ampliado para o seu real significado, indo além da simples degradação do solo. Conclusões Diversas propostas para recuperar áreas degradadas apresentam-se com alta eficiência e rapidez. Porém, não se justificam, porque são onerosas ou não fornecem os subsídios de sobrevivência para aqueles que dela dependem.

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O primeiro passo no planejamento de um projeto de recuperação de áreas degradadas é o levantamento das características naturais e sociais do ambiente anterior à degradação. No segundo momento, identificam-se os principais agentes que estão a causar a degradação, sejam eles antrópicos, sejam eles naturais, químicos, físicos, ou biológicos. Com base nestes estudos pode-se executar a metodologia que melhor se enquadra nas exigências ecológicas, sociais e econômicas da região. É importante frisar que na recuperação de áreas degradadas, a metodologia principal é aquela em que as espécies utilizadas estejam em conformidade com o ambiente e as práticas e os manejos envolvidos, principalmente, a matéria orgânica do solo e a manutenção da água no ecossistema, o que facilita e resulta em baixos valores de entropia no sistema. Outra observação importante é a inter-relação dos ecossistemas. Além do entendimento das áreas degradadas é necessário considerar as implicações das áreas de entorno sobre aquelas degradadas. Para o sucesso do planejamento e execução de um programa de recuperação de área degradada é importante considerar a microbacia hidrográfica como unidade central, para o conjunto de ações que tenham repercussão global no futuro. Zilda Corrêa de Lacerda* Engenheira Agrônoma – CREA 19903/D M. Sc. em Agronomia/Solos Professora Campus Uberlândia - IFTM


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Política

Câmara aprova

novo Código Florestal O texto do relator, aprovado por

274 votos a 184

O Plenário aprovou, no último dia 25, o parecer do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) para o novo Código Florestal (PL 1876/99). O relator propôs a retirada de diversos pontos do texto que veio do Senado, e os deputados aceitaram a maior parte dessas exclusões. O novo código será enviado para a sanção da presidente Dilma Rousseff. Por questões regimentais, permaneceu no texto a necessidade de recomposição de um mínimo de 15 metros de mata nas áreas de preservação permanente (APPs) em torno de rios com até 10 metros. Piau tinha proposto a retirada dessa parte do texto, mas o Regimento Interno não permite isso porque a regra foi aprovada tanto na Câmara quanto no Senado. O texto do relator, apro-

vado por 274 votos a 184, mantém as atividades agropecuárias iniciadas até 22 de julho de 2008 em APPs, mas as demais regras de replantio da vegetação foram excluídas. A lista do que é APP continua praticamente igual à já aprovada antes na Câmara. Para quem não desmatou e para as situações futuras, as faixas de proteção variam de 30 a 500 metros em torno dos rios, lagos e nascentes (conforme seu tamanho) e encostas de morros. A diferença em relação ao atual código é que as faixas serão medidas a partir do leito regular e não do nível mais alto das águas no período de cheias. Na prática, isso pode diminuir a área preservada. Anistia As multas por infrações

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ambientais cometidas até 22 de julho de 2008 serão suspensas a partir da publicação da nova lei e enquanto o proprietário que aderiu ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) estiver cumprindo o termo de compromisso ajustado. Segundo o relator, as faixas de proteção foram aumentadas a partir da década de 80, e os agricultores com ocupação mais antiga não podem ser punidos pela falta de regulamentação dessas áreas de proteção. “Se a presidente Dilma ouvir a verdade por parte dos agricultores, ela não vetará o texto”, afirmou. Para os governistas, entretanto, a retirada das regras de replantio de APPs significa uma anistia aos desmatadores. O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-


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Política

-SP), disse que a proposta aprovada pela Câmara nesta noite é “insuficiente” e já nasce precisando de mudanças. “Depois de tantos anos, estamos talvez produzindo uma peça que não vai parar fácil em pé”, disse Chinaglia. Reserva legal O novo código determina a suspensão imediata, nas reservas legais, de atividades em áreas desmatadas irregularmente após 22 de julho de 2008. Os percentuais de reserva legal continuam os mesmos da lei atual (80% em florestas da Amazônia, 35% em cerrado da Amazônia e 20% nos demais casos). Pequenos rios A regra de manter ao me-

nos 15 metros de APP em torno dos rios de até 10 metros foi reintroduzida pelo relator antes mesmo da votação devido à decisão favorável do presidente da Câmara, Marco Maia, em questão de ordem do depu-

Os percentuais de reserva legal continuam os mesmos da lei atual (80% em florestas da Amazônia, 35% em cerrado da Amazônia e 20% nos demais casos).

tado Sarney Filho (PV-MA). Segundo Maia, como Casa iniciadora, a Câmara tem a prerrogativa de manter o

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texto inicialmente aprovado de um projeto em detrimento daquele vindo do Senado, mas não pode suprimir partes que tenham sido aprovadas pelas duas Casas, como é o caso dessa regra. Devido à conexão com o tema, Piau recomendou e foi aprovado o parágrafo do texto que garante um “gatilho” aos pequenos produtores para limitar a área total de APPs. Elas não poderão ultrapassar o limite exigido a título de reserva legal. Outra medida prevista no texto aprovado permite a continuidade de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e turismo rural que já existiam em APPs até 22 de julho de 2008. Esses locais serão considerados áreas consolidadas.



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Negócios

Mais vacas abatidas em 2011

Por Hyberville Neto, médico veterinário e analista de mercado da Scot Consultoria. A carne bovina é um produto com ciclo de produção de mais de quarenta meses, da gestação à idade de abate. A manutenção de uma vaca no pasto é um risco, um investimento do pecuarista, que poderia tê-la vendido, considerando que este é um ativo de alta liquidez. Gado é sinônimo de dinheiro em caixa (em maior ou menor quantidade, dependendo do mercado). Quando o preço da cria não está atraente, entre outras razões, aumenta a participação de fêmeas nos abates. Este aumento pressiona o mercado do boi gordo e caracteriza a fase de baixa do ciclo de preços.

OS BEZERROS DE HOJE Os bezerros que estão sendo desmamados atualmente são filhos de vacas que emprenharam no final de 2010. Estas vacas poderiam ter ido para o gancho nos preços re-

cordes de novembro daquele ano. Quem não as abateu apostou na venda dos bezerros. Ainda assim, a tentação dos preços dos animais terminados acabou levando mais fêmeas para o gancho naquele mês. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação de novembro de 2010 com novembro de 2009 o abate de vacas sob inspeção aumentou 6,8%, enquanto os abates de bois caíram 4,7%. Naquele mês, as vacas compuseram 35,0% da soma de bois e vacas, nos abates inspecionados. Desde o mês anterior, outubro de 2010, a participação de vacas nos abates tem aumentado, em relação ao mesmo período do ano anterior. Veja a figura 1.

Figura 1. Diferença entre a participação* de vacas nos abates inspecionados e no mesmo período do ano anterior (eixo da esquerda, em pontos percentuais) e preços do boi gordo deflacionado pelo IGP-DI (eixo da direita, em R$/@, a prazo).

* vacas / (bois+vacas) Fonte: IBGE / Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

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A última vez que isto ocorreu foi em meados de 2002 e deu início ao aumento na participação de fêmeas nos abates. Isto acabou pressionando as cotações. Veja a figura 2. Em 2011 as vacas compuseram 38,8% dos abates (bois e vacas), aumento de 3,9 pontos percentuais em relação a 2010. O primeiro aumento desde 2006. A figura 2 deixa no ar uma questão. Como a participação aumentou mesmo com preços do boi firmes? PREÇOS MAIORES E MAIS FÊMEAS NO GANCHO?

Figura 2. Participação* de fêmeas nos abates (eixo da esquerda) e preços do boi gordo deflacionado pelo IGP-DI (eixo da direita, em R$/@, a prazo).

* vacas / (bois+vacas) Fonte: IBGE / Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

Figura 3. Variação ano a ano Índice Scot de Custo da Pecuária e dos preços dos bezerros (desmama e doze meses) no Mato Grosso do Sul (eixo da esquerda) e participação* das fêmeas nos abates (eixo da esquerda).

O aumento dos custos pode ser uma explicação. Veja a figura 3. Nos anos em que os custos variam acima dos preços do bezerro, há um desestimulo em função da pressão negativa sobre o lucro da atividade. O abate de fêmeas aumenta. Figura 3. Em 2011 o custo subiu mais que o preço do bezerro e pode explicar o descarte de fêmeas que aconteceu. A boa oferta de bezerros atual, associada ao aumento na participação de fêmeas nos abates deixa mais próxima a

* vacas / (bois+vacas) Fonte: IBGE / Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

possibilidade de estarmos na fase de baixa do ciclo de preços. Diante de quadro, estamos no momento de dimen-

sionar investimentos, com base na possibilidade, dos preços da arroba do boi gordo vindouros não serem tão atraentes como nos últimos anos.

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Negócios Fotos Divulgação

Tomador de serviços também pode responder por acidente de trabalho sofrido por empregado da contratada Milhares de ações judiciais de indenização são propostas anualmente por conta de acidentes de trabalho. E a cada dia torna-se mais comum o direcionamento desse tipo de processo não só contra a empresa da qual o acidentado é empregado, mas também

contra o tomador dos serviços. Em caso emblemático julgado em 2010 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo , o funcionário de uma empreiteira contratada por uma fabricante de ração, ao fazer reparos no telhado sem o uso de qualquer equipamento de segurança,

sofreu acidente e veio a falecer. A família do falecido ingressou com processo contra a empregadora (empreiteira) e contra a empresa de rações que a contratara. Referido julgamento, além de abordar diversos aspectos relevantes sobre o

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tema em questão, na verdade confirmou uma tendência que vem se consolidando a cada dia: a responsabilidade por acidentes de trabalho em virtude da não utilização de equipamentos de segurança é solidária em relação ao prestador e ao tomador de serviços. Vale dizer: ambos respondem pelos danos causados. Obviamente, para que isso ocorra, é necessário que estejam presentes determinados requisitos, não se podendo afirmar que a responsabilidade solidária se dá de forma automática e em todas as situações. O julgador analisará caso a caso. Para constatar a presença da responsabilidade solidária, deve ser possível concluir que houve participação do tomador de serviços para que o acidente ocorresse, sendo que tal participação manifesta-se, na grande maioria dos casos, na forma de omissão quanto ao uso de equipamentos básicos de segurança. No caso julgado pelo Tribunal, por exemplo, o trabalhador escalou um telhado de mais de quinze metros de altura sem qualquer equipamento de segurança, tendo feito isso na frente dos funcionários de ambas as empresas. Assim, conclui-se que ambas – empregadora e contratante - foram omissas ao permitir essa prática. E, se houve omissão, houve culpa. Em última análise, é necessário que se prove a culpa do contratante para que ele seja responsabilizado. Outra questão importante relativa ao tema e que também foi objeto do julgamento diz respeito à existência, no

contrato firmado entre tomador e prestador, de cláusula excludente da responsabilidade de pagamento de indenização por parte do tomador. Usando ainda como exemplo a caso analisado pelo Tribunal, havia no contrato uma cláusula que estabelecia que, em caso de acidente, o contratante não seria responsável pelo pagamento de indenização. A mencionada cláusula foi aceita como válida pelo juiz de primeira instância para absolver o tomador de serviços, mas foi afastada pelo Tribunal sob o argumento de que essa disposição só tem efeito entre as partes e não perante um terceiro prejudicado. O Tribunal acrescentou, ainda, que se o tomador agiu com a chamada culpa in eligendo, ou seja, elegeu mal a empresa que lhe prestaria serviços, deve arcar também com o prejuízo. Mas vale aqui ressaltar que a mencionada cláusula é de fato importante e deve constar nos contratos do gênero. Isso porque sua existência confere ao tomador de serviços o cha-

mado direito de regresso, isto é, se o tomador for condenado e tiver que indenizar terceiros, poderá, posteriormente, buscar o ressarcimento da quantia despendida junto ao prestador de serviço. Por fim, quanto aos danos passíveis de ressarcimento, é comum a presença de pedido de danos materiais e os morais. Os danos materiais consistem no prejuízo que a vítima ou sua família sofreram. No exemplo em comento, foram eles fixados em dois terços do salário do acidentado, devidos até a data em que seu filho atingisse a maioridade. Já os danos morais visam amenizar a dor da família e também coibir a repetição da prática que acarretou o acidente. O valor será apurado conforme as peculiaridades de cada caso. A título de curiosidade, no julgamento em questão foram arbitrados em duzentos salários mínimos. ________ (Para maiores informações, contate Fialdini Advogados – www.fialdiniadv.com.br)

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Pecuária

Cuidados com vacas e bezerros ao parto grandes e representados pelas altas taxas de mortalidade da categoria, gastos com medicamentos, e com mão de obra especializada ou não, além de atraso nos objetivos dos programas de melhoramento genético. Ainda, os bezerros que se recuperam invariavelmente apresentam desempenho produtivo abaixo do desejável,quando comparados com bezerros saudáveis. Cuidados durante acasalamento e gestação Sandra Gesteira Coelho Juliana Aparecida Mello Lima Bruna Figueiredo Silper Juliana Mergh Leão Departamento de Zootecnia Escola de Veterinária da UFMG

A criação de bezerros deve ser considerada como uma das principais atividades em um sistema de produção de leite, pois a cria de bezerros representa a possibilidade do aumento do rebanho e do melhoramento genético. Uma vez que a melhoria genética depende do descarte anual de vacas com baixa produção de leite ou com problemas reprodutivos e de casco, e sua substituição por animais jovens e de potencial produtivo mais elevado é interessante. Apesar de sua importância, a criação de bezerros é uma etapa mui-

tas vezes negligenciada pelos produtores, devido aos custos elevados relativos ao aleitamento e mão de obra e às altas taxas de morbidade e mortalidade, sendo assim, uma atividade de alto risco financeiro. Os bezerros têm diversas particularidades, que quando conhecidas e manejadas corretamente por técnicos e proprietários resultam em bons índices zootécnicos e animais saudáveis. Dentre essas a cura do umbigo e a transferência da imunidade passiva, representada pela boa colostragem dos animais recém nascidos, merecem destaque. Em uma fazenda de leite, os animais mais jovens são os mais susceptíveis a doenças. Os prejuízos econômicos resultantes das doenças são

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O primeiro passo na criação de bezerras, para que se obtenham bons animais para reposição do rebanho, é a escolha do touro a ser utilizado no acasalamento e peso ideal da novilha e da vaca ao parto. Quando estes fatores não são controlados adequadamente aumentam as chances de dificuldades no parto, resultando em abortos, bezerros fracos e perdas econômicas. Durante a gestação é necessária atenção a nutrição e manejo adequados para bom desenvolvimento fetal, formação do colostro e boa condição corporal ao parto. No último mês da gestação as exigências nutricionais da vaca seca correspondem à produção de 3 a 6 litros de leite. Se as novilhas e vacas são mantidas apenas


em pastagens, e se estas não suportam esta produção de leite, o animal irá mobilizar sua reserva corporal antes do parto para manter o crescimento fetal e para a formação do colostro. Neste caso o animal vai parir fraco e a produção de leite será comprometida. Aproximadamente um mês antes da data prevista para o parto, a vaca gestante deve ser levada para um piquete maternidade, localizado próximo às instalações, permitindo assim, monitoramento dos partos. Este piquete deve ter boas condições de higiene, ou seja, seco, com boa drenagem e com boa cobertura vegetal. Deve oferecer, ainda, conforto aos animais, com área de sombra de 4 m²/vaca, baixa taxa de lotação (56m2/animal) e espaço de cocho suficiente (70cm/animal). A manutenção de condições adequadas do piquete maternidade é importante não só para a vaca, mas também para o bezerro. É de extrema importância que este nasça em um ambiente limpo e seco, para reduzir a ocorrência de infecções umbilicais e impedir que os bezerros mamem o colostro em tetos sujos de fezes, urina e barro. As bactérias, vírus e protozoários que causam diarréia estão presentes nas fezes e quando os bezerros mamam o colostro em tetos sujos eles se contaminam podendo apresentar diarréia alguns dias após o nascimento. Cuidados com os bezerros após o nascimento O parto deve ser observado e auxiliado quando necessário. É importante que o

Figura 1. Bom piquete maternidade

auxílio seja feito por pessoas treinadas e que cuidados com a higiene sejam sempre adotados. Logo após o nascimento deve-se observar o bezerro e, se necessário, fazer a remoção das membranas fetais, muco do nariz e boca. Nos casos de partos auxiliados, esses cuidados são ainda mais importantes, sendo necessário além da remoção das membranas fetais, secar e levar o bezerro para um local aquecido. A cura do umbigo e a colostragem, são fundamentais após nascimento, e devem ser feitas o mais rápido possível. Toda essa atenção deve ser dada aos bezerros para aumentar as taxas de sobrevivência, minimizar a incidência de doenças e otimizar seu desenvolvimento, proporcionando um bom ambiente e condições adequadas no nascimento. CURA DO UMBIGO Dos problemas sanitários que afetam os bovinos jovens, as infecções de umbigo ocupam lugar de destaque. As infecções umbilicais e suas consequências são responsáveis por altas taxas de mortalidade em bezerros e os animais que não vão a óbito, tem perdas de aproximadamente 25% no desempenho produtivo em

relação a outros animais da mesma idade. O umbigo representa a ligação da mãe com o feto durante a gestação, e é por meio deste que o feto recebe todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. O cordão umbilical liga a placenta a estruturas internas do feto por meio de três vasos, sendo duas artérias, uma veia e o úraco. As artérias estão conectadas a circulação sanguínea geral do bezerro, a veia ao fígado e o úraco à bexiga. No momento do parto, devido à distensão, o cordão umbilical se rompe, os vasos sanguíneos e o úraco retraem e ficam posicionados próximo a parede abdominal, a pele que envolvia estas estruturas não retrai e forma o coto umbilical. O coto umbilical desta forma representa a porta de entrada mais importante de microorganismos causadores de doenças no recém nascido. O local do nascimento e de criação dos bezerros nos primeiros dias de vida é muito importante para o controle das infecções umbilicais. Este local deve ser limpo e seco para que o umbigo não esteja exposto às contaminações do ambiente. Além disso, a presença de matéria orgânica no umbigo diminui a ação do iodo,

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InteRural

Pecuária

reduzindo a eficiência da cura de umbigo aumentando o risco de infecções. A cura de umbigo é importante para proteger contra a entrada de microorganismos e por desidratar o coto umbilical, fechando gradualmente esta porta de entrada. Este procedimento deve ser realizado nas primeiras horas após o nascimento com tintura de iodo (5 a 7%) e deve ser repetido no mínimo uma vez por dia, durante três a cinco dias consecutivos, ou até que o cordão umbilical caia. O iodo deve ser aplicado sob a forma de imersão para permitir a entrada da solução no coto umbilical. Outras soluções não são recomendadas para cura do umbigo, por não conseguir efetivamente desidratar o coto umbilical fechando esta passagem. A cura de umbigo mal feita, ou a não realização desta, leva frequentemente a infecções de umbigo. Estas podem se restringir a infecções locais ou causarem infecções graves em diversos órgãos do bezerro, como mostrado na figura abaixo, ou levarem até mesmo à morte por septicemia

Figura 2. Estrutura anatômica do umbigo

(distribuição de patógenos na corrente sanguínea). Os bezerros com inflamação do umbigo ingerem menos alimento e ganham menos peso, comprometendo seu desempenho, e também são mais susceptíveis a ocorrência de outras doenças que podem agravar o caso.Além da cura do umbigo, é preciso incluir na rotina diária o monitoramento da ocorrência de infecções no umbigo, o que pode ser feito por exame de palpação. O umbigo saudável é macio e flexível, e o bezerro não deve sentir incômodo no exame. Quando há infecção, o um-

bigo pode estar com volume aumentado e firme, podendo manifestar dor ao exame, secreção no umbigo e febre. Nos casos de infecção deve ser feito tratamento orientado por um médico veterinário. Um bom manejo do bezerro recém nascido pode reduzir a ocorrência de infecções no umbigo, assim como a ocorrência de outras doenças e sequelas que possam comprometer a vida produtiva do animal. Bezerras bem criadas e com um desenvolvimento saudável tem grandes chances de se tornarem vacas mais produtivas e eficientes no rebanho.

Figura 4. Complicações das infecções de umbigo

Infecção de umbigo

Figura 3. Cura do umbigo com solução de iodo

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Artérias

Pneumonia Artrite Septicemia

Veia

Diarréia Abcessos no fígado Spticemia

Úraco

Infecções em rins e bexiga


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Pecuária Fotos divulgação

Vendas de carne do Brasil caem 2,2% no primeiro trimestre Queda nas exportações para o Irã é um dos principais responsáveis pelo recuo ScotConsultoria adaptado pela InteRural

A

Rússia

permaneceu como o principal destino da carne bovina brasileira

A exportação de carne bovina do Brasil no primeiro trimestre de 2012 somou 258,5 mil toneladas, queda de 2,2% comparado ao mesmo período de 2011, refletindo em parte o forte recuo nas vendas para o Irã, informou nesta a Abiec, entidade que representa os exportadores. A receita com a exportação de carne bovina do país nos três primeiros meses do ano atingiu 1,22 bilhão de dólares, queda de 0,5% ante o mesmo período de 2011. Já o preço médio da carne

bovina exportada pelo Brasil no trimestre foi de 4.733 dólares por tonelada, alta de 1,7% ante o mesmo período de 2011. Os dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) mostram que o setor sentiu o efeito da queda nas exportações para o Irã, terceiro maior importador em 2011, com uma participação de 12%. Neste ano, o país não figura nem entre os dez principais importadores, devido às sanções econômicas impostas por Estados Unidos e UE por conta do programa nuclear iraniano. As vendas para o Irã despencaram 92,2% em volume,

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para 3,14 mil toneladas, contra 40,6 mil toneladas nos primeiros três meses de 2011. Principais mercados A Rússia permaneceu como o principal destino da carne bovina brasileira, apesar de ainda manter o embargo parcial de frigoríficos de três estados brasileiros - Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná. O mercado russo recebeu 60,1 mil toneladas no trimestre com uma receita de 265,6 milhões de dólares, quedas de 13% e 12,7%, respectivamente. O segundo mercado consumidor no período foi Hong Kong, com aumento de 23,6%


no volume, de 54,9 mil toneladas, e crescimento de 41,3% da receita obtida, que somou 211,4 milhões de dólares. O salto na receita se explica pelo embarque de outros tipos de cortes. «Desde o anúncio da abertura da China, Hong Kong passou a configurar um cardápio diferente de cortes, cortes que no passado não eram adquiridos», disse o presidente da Abiec, Antônio Camardelli, a jornalistas em entrevista coletiva. Otimismo Camardelli disse ainda que a entidade mantém suas previsões de encerrar o ano com receita de exportação

acima de 6 bilhões de dólares, o que aconteceria pela primeira vez. A expectativa da Abiec é que o setor reverta a queda de 10,8% nas vendas totais do ano passado, quando foram embarcadas 1,09 milhão de toneladas, para um aumento de 10% em 2012. Segundo dados da Abiec, o Brasil vem ampliado seu mercado consumidor, com vendas para a Líbia, EUA e Angola, que passaram a figurar este ano na lista dos principais compradores, ainda que representem baixos volumes do produto. “Essa inserção de novos países me leva a ser otimista”, disse Camardelli.

Seleção das Arábias “Produzir genética responsável, através de animais melhoradores construindo assim um relacionamento de confiança e satisfação com nossos parceiros”

Comprador: Alexandre Honorato- Fazenda Sonata - Araxá MG Animal: Nação FIV das Arábias - 1/4 (Palafita das Arábias x Vaidoso da Silvânia), 7 meses.

Valor: R$ 13.680,00

Agradecemos à todos os participantes do 2º Leilão Virtual Seleção das Arábias. Nesta 2ª edição além de novos cliente tivemos a grata surpresa de vender para clientes participantes da 1ª edição, isto muito nos honrou, pois demostrou a confiança em nosso trabalho. Desejamos a todos compradores sucesso com os produtos adquiridos e que os mesmos possam trazer muitas realizações, pois nossa missão é: “ Produzir genética responsável, através de animais melhoradores construindo assim um relacionamento de confiança e satisfação com nossos parceiros”

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Pecuária

Actinobacilose em bovinos (Língua de Pau) divulgação

Bovino apresentando Actinobacilose ( língua de pau), observar a exposição da língua para fora da boca e a expressão de sofrimento.

Por Humberto Eustáquio Coelho

A Actinobacilose é uma doença infecciosa não contagiosa, crônica do tipo granulomatosa que afeta os tecidos moles como a língua e linfonodos sublinguais, mandibulares e retrofaríngeos, dai advém seu nome popular, língua de pau. Provoca uma lesão do tipo piogranulomatosa, na qual se vê pequenos nódulos com discreta produção de pus. O agente etiológico é o Actinobacillus lignieresii, um microorganismo encontrado na cavidade oral de bovinos, em condições normais. Todavia quando ocorre um ferimento acidental na língua abre-se uma porta de entrada para este microorganismo se multiplicar e imediatamente desenvolve se a enfermidade, que tem caráter crônico. Trata se de uma enfermidade de ampla distribuição mundial que se apresenta de forma esporádica e acomete especialmente bovinos; alimentos grosseiros são in-

criminados como fatores predisponentes provocando ferimento na cavidade oral e permitindo a invasão do Actinobacillus lignieresii . Os sinais clínicos se baseiam na incapacidade do animal em movimentar a língua, consequentemente impedindo a apreensão de alimentos, em especial as gramíneas que são cortadas com a própria língua. Os animais emagrecem, apresentam sialorréia (salivação excessiva) e se isolam da manada. Não há tratamento, não se pode fazer correção cirúrgica, pois os bovinos dependem da língua de forma decisiva no ato de pastar. Assim os animais que apresentam essa enfermidade são condenados ao sacrifício, caso contrário, morrem por inanição. O diagnostico é tardio por se tratar de uma enfermidade crônica que não apresenta sinais clínicos clássicos e por tanto o prognóstico é sempre desfavorável. Considerações finais

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Trata-se de uma enfermidade crônica esporádica que pode ser evitada, cuidando melhor da alimentação dos bovinos. Sabe se que estes não possuem um paladar muito apurado e conseguem comer objetos estranhos como: pregos, arames e outros materiais metálicos, talos e farpas de madeira. Assim sendo há como impedir que estes corpos estranhos cheguem ao cocho dos animais e favoreçam o aparecimento desta indesejável enfermidade que não tem cura. Referências Bibliográficas AQUINO,N.H.B.; Prevalência de actinobacilose em ruminantes em Campina Grande- PB 2005-2010 BEER, J.; Doenças infecciosas em animais domésticos, editora Roca, São Paulo,1999 COELHO, H.E.; Patologia Veterinária, Editora Manole, Barueri-SP, 2002 COELHO,H.E.; SILVA,L.C.;SILVA JUNIOR,D.P.; PAIVA,W.A.; CARVALHO,T.F.; BARBOSA,C.H.G.;ALBERTO, H.; Actinobacilose em um bovino provocando a chamada língua de pau IX Congresso Brasileiro de Buiatria, Gôiania-GO, 2011 McGRAVIN, M. D, ZACHARY, J.F; Bases da Patologia em Veterinária 4ª ed Editora Elsevier Rio de Janeiro, 2009 QUEIROZ,R.P; SZABO,M.P.J.; Alterações inflamatórias e doenças crônicas granulomatosas, Uberlândia,2006 RADOSTITS, D.M.; GAY C.C.; BLOOD D.C.; HINCHELIFF,K.W. Clínica Veterinária: Um tratamento de doenças de bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos 9ª ed Editora GuanabaraKoogan, Rio de Janeiro, 2000 REBHUM, W.C.; Doenças do Gado Leiteiro, editora Roca, São Paulo,2000 RIET-CORREA, F.; SHELD, A.L.; LEMOS, R.A.A.; BORGES J.R.J.; Doenças de ruminantes e equídeos 3ªed Editora Pallotti Santa Maria, 2007 SMITH,B.P.; Medicina Interna de Grandes Animais 3ªed Editora Manole, Barueri-SP, 2006


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Pecuária

Genoma

Passado e futuro henrique vieira da rocha

Tem se falado muito de Genoma durante o ano passado e este ano. Tem tido muita informação para se ler e coompreender, portanto aqui temos um breve resumo de tudo que possa ajudar a entender o que é o Genoma e como funciona a técnica e a utilização na escolha de touros genômicos. Este artigo mostra também uma nova comparação genética de touros genômicos e que agora foram provados por teste de progênie, ou seja tenham filhas com lactações encerradas.E veremos também uma rápida passagem do que vai ser o futuro do genoma . Voltando ao começo. Cada célula bovina contém 30 cromossomos. Os cromossomos contém cadeias de DNA. O DNA consiste em pares diferentes de nucleotídeos, que são as pequenas letras da sequencia do DNA. A sequencia de DNA tem 3 bilhões de nucleotídeos , que contem toda a informação do bovino. As diferentes sequencias de nucleotídeos entre animais em teste, são aquelas que fazem um animal ser melhor do que o outro, em provas de características e produção.

A seleção genomica é um processo que combina informação de um grande grupo de marcadores genéticos ( que é o genoma completo) com valores genético tradicionais, para selecionar os melhores animais. O que são os marcadores genéticos? São os SNP ( Polimorfismos de nucleotídeo único) . São as variações em uma sequência de DNA que ocorre , alterando um único nucleotídeo. Como se coleta informação dos marcadores genéticos? Se coleta primeiramente amostras de sangue, pelo ou sêmen. Após a coleta o material é levado ao laboratório onde extraem o DNA das amostras enviadas. O DNA é colocado em um “CHIP”, que examina mais de 50.000 SNP,s distribuídos uniformemente, através dos 30 cromossomos bovinos. O departamento de agricultura dos EUA, o USDA em suas pesquisas afirma que mais ou menos 38.000 SNPs dos 50.000 de um DNA bovino, são informações para calcular as avaliações genomicas. O USDA chegou a esse numero, analisando milhares de touros, com sêmen coletados durante os últimos 40 anos.As associações observadas, entre os

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SNPs e as habilidades genéticas conhecidas desses touros de alto nível de confiabilidade e provados por suas progênies (filhas), tornou a possível identificar os SNPs, que são os genes para características de produção e conformação, que o mercado leiteiro precisa. O genoma tem tido um grande impacto na industria e no mercado da genética leiteira, pois os geneticistas já podem analizar o DNA de um bezerrinho ou bezerrinha e determinar a melhor habilidade genética desses animais, ou seja já podem ser selecionados ao nascer não precisam mais ter filhos para serem provados, eles são avaliados simplesmente pelos seus marcadores moleculares, que mostram suas caracterisicas desejáveis, que estão no seus DNAs. O Dr. Kent Weigel da universidade de Wisconsin – Madison explica que o melhoramento genético hoje, é muito mais confiável, e consequentemente, as provas genomicasvão ter um aumento de confiança. “ O desvendamento do genoma, mostra que podemos juntar a média do pai e da mãe de um tourinho jovem ou novilha holandesa com a informaçãogenomica e obter


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Quadro 3 - Promedios de PTAs para touros ativos de I.A em USA por raça Progenie Holstein

Houlstein Genómico

Preogenie Jersey

Genómicos Jersey

Número de Touros

607

626

137

134

Leche

+634

+925

+404

+764

Grasa

+29

+49

+32

+42

Proteína

+20

+32

+18

+28

SCS

2.88

2.79

3.00

2.97

Vida Prod.

+1.5

+3.5

+2.2

+3.2

DPR

-0.1

+0.1

0.0

+0.2

MNV$

+263

+487

+243

+358

Fonte: USDA-AIPL, 04/11

Quadro 2 Rasgo

Holstein

Hersey

Pardo Suizo

Merito Neto de por Vida $

23

9

3

Leche

23

11

0

Grasa

33

15

5

Proteína

22

4

1

Grasa %

43

41

10

Proteína %

34

29

5

um PTA genomico desse animal com uma confiança de 60 a 70%. Issso é muito melhor que ter só a confiabilidade das médias de seus pais, que são normalmente de 30 a 40% de confiabilidade. São confiáveis os rankings genomicos? Sem dùvidas o “chip” de 50.000 SNPs bases, em média, pode dizer com certeza o mérito genético dos touros. No primeiro ano de publicação das características genomicas de um touro, são provadas mais uma vez quando, suas as filhas encerram uma lactação, nos mostrando que estas previsões genomicas estavam corretas. E melhor ainda, os touros estão em plena produção de sêmen, o que não acontece com as provas de progênie, onde os touros vão ser provados quando já não produzem tanto sêmen mais ou mesmo já

morreram. Acarretando numa grande perda econômica e genética. Existem hoje mais de 6.200 touros testados por provas genomicas. Se encontram atualmente no mercado mais de 350 touros ativos e provados genomicamente, e comercializados por em presas de inseminação artificial (I.A). Ganho Genético Touros Genômicos fornecem várias vantagens, uma destas vantagens, é que os animais podem ser genotipados e avaliados em uma idade menor. Testes e valores genéticos podem ser determinados com alta precisão. Por exemplo, Centrais de inseminação Artificial recebem as avaliações genéticas dos tourinhos, com menos de 3 meses de idade e usam essas informações para tomar decisões para seu

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programa de melhoramento genético. Este permite que as centrais de I.A ,escolha, separe e oferece aos produtores apenas touros de alto valor genético e aumentarão a produção do criador. Outra vantagem é o aumento da precisão ou confiabilidade touros. A maior confiabilidade significa que os produtores podem escolher animais com maior certeza que vai ter resultados na sua fazenda, em seus valores genéticos verdadeiros. Usando os animais que tenham sido testados genomicamente em programas de inseminação artificial, o prodututor vai ter um aumento do potencial de lucro de rebanhos leiteiros, porque eles cortaram o intervalo de geração,ou seja não precisam esperar tanto tempo para se ter certeza que o touro vai ser provado. Os touros agora podem ser usados como pais de touros para o futuro, com isso estão prontos para produzir sêmen. Fêmeas de alta classificação também pode ser usado como mães, quando atingem a puberdade e estão prontos para serem coletadas ou aspiradas(FIV ou TE), para transferência de embriões. Produtores de leite que querem melhoramento genético o uso de touros com valores mais elevados de criação,levam certamente a resultados de ganho em produtividade e em melhoramento genético do seu rebanho. Muitos dos traços, taxas e resultados de touros genomicos são baseadas em evidências avaliações e não dados de teste de progênie. No entanto, note que a seleção do rebanho genético padrão deve ser maior


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Touros Progênie

Touros Genômicos

Abril/09

Abril/11

Cambio

Abril/09*

Abril/11

Cambio

Número

812

812

--

139

139

--

#Hijsd

2,020

4,323

+2,303

0

117

+117

MNV Promedio

175

173

-2

388

305

-83

Promedio TPI

1,589

1,562

-27

1,939

1,765

-174

* Ajustado para câmbio de base 2010 para os touros, que foram testados genomicamente.Pois terão um maior numero de touros testados.com isso terá a possibilidade de testar um numero gigantesco de tourinhos antes mesmo de chegar a fase adulta, o que resultava em grandes despesas econômicas e e menor nuero de touros testados.Além do que quando o touro era aprovado já tinha pouco tempo para produção de sêmen, ou mesmo já estavam mortos. Com os touros genomicos não teremos mais estes problemas, aos 3 meses de idade eles são testado e já sabemos toda as informações produtivas dele, que estão contidas no seu DNA, que que pode resultar em retorno genético rapidamente. Exatidão nas avaliações genômicas: A pergunta lógica que se segue é: será que toda a ciência que está por trás do genoma são reais práticas? Este conceito tem sido exaustivamente analisados. No ano passado, a Genex avaliou a correlação de PTAs. PTAs dados pela prova genômica de touros, e PTAs destes mesmos touros nas suas provas do teste de progênie, quando acrescentaram seus descendentes (lactação das filhas) para suas

avaliações genética. Esta análise foi baseada em 1.221 touros nascidos entre 2002 -2003. A análise mostra as correlações entre PTAs genômico e PTAs dos testes de progênie, com uma confiabilidade de 78-92 - Indicando um alto nível de confiança em previsões genômicas. A verdadeira razão para utilizar touros com PTAs genômicos, é para aumentar o nível genético no rebanho do produtor e alcançar o progresso genético da maneira mais rápida possível. Simplificando, touros genômicos, têm genética mais recentes modernas, oferecendo de forma consistente níveis mais elevados de genética. O que nos trará no futuro? Provas genômicas conhecidas como “Chip” de 50.000 SNP , já passaram a ser usados atualmente os chips HD de 770.000 revolucionando ainda mais a seleção de touros para a inseminação artificial, e tiveram um impacto significativo, entre os criadores e produtores de gado,para a produção e comercialização de genética, leite e carne. Pode-se pensar que o genoma é um passo a mais adiante quando se pensa em melhoramento animal e genético. Já

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está em estudo um mini “chip” que abrirá mais ainda o leque de opções para serem selecionadas e com maior confiabilidade. E selecionar somente para a característica de produção, conformação e saúde . Toros Progênie Já tem estudos também em relação de rastrear geneticamente pelo genoma animas diferentes dentro do próprio rebanho. Assim o produtor poderá agrupar suas vacas em lotes diferentes de acordo com as necessidades nutricionais de cada uma, isso vai está nas informações do seu DNA, baseado no seu genótipo, que foi mapeado. O teste genômico revolucionou a genética a indústria pecuária. A seleção de touros para inseminação artificial mudou significativamente. O uso de touros genomicamente testados, pode ser uma decisão sábia para aqueles que querem estar na vanguarda, em relação a progresso genético. Era genômica trouxe mudanças positivas e ainda tem um grande potencial para aumentar estas mudanças .Touros genomicos já são uma realidade basta agora aqueles que não usam e não confiam, começar a confiar e usar. Está provado que é a saida para o futuro da genética bovina .


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Sucesso Criador de

A aposta na união Conheça a história de uma empresária que aposta em cotas de genética por gustavo ribeiro O Criador de Sucesso desta edição da InteRural conversou com uma mulher determinada, inteligente e, acima de tudo, empreendedora. Rossana Debis é Psicóloga nata, dona de uma retórica incontestável, mostra-se esclarecida e, como toda boa empresária, conta com uma fundamental visão de futuro. Especializada em Planejamento Estratégico, encontrou no agronegócio uma maneira de expandir seus negócios e contribuir para o crescimento da pecuária do Triângulo Mineiro e de todo o Brasil por meio de projetos sustentáveis e muito bem direcionados. Conheça um pouco mais da história de sucesso dessa força feminina da agropecuária brasileira.

trajetória na pecuária e, claro, depois especificamente no Brahman? Além desse trabalho, você atua em algum outro setor? Sou Psicóloga Organizacional, atuante em empresas de diversos segmentos, especialista em Planejamento Estratégico. Quando jovem herdei uma propriedade rural no município de Araguari-MG e

Como foi o início de sua 56 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012

somente em 2009 decidi ser pecuarista. Esta decisão me custou uma série de mudanças na minha vida profissional e pessoal, mas eu estava disposta a mudar e encarar uma nova realidade. Vários fatores me influenciaram a planejar a condução dos negócios. O fato de a atividade pecuária brasileira ser a que mais cresceu nos últimos 10 anos, de o agrone-


Fotos arquivo pessoal

gócio ser o motor propulsor da economia e, principalmente, de a projeção da produção agropecuária crescer cerca de 40% até 2019, colocando o Brasil na liderança mundial de alimentos, classificando-o como celeiro do mundo. Outro fator é a localização privilegiada da fazenda numa rota estratégica ao turismo (BR MG 413, divisa dos estados de Minas e Goiás), que dá acesso ao 3° maior polo em visitação turística no Brasil. Assim, desenvolvi a estratégia do negócio criando uma aliança entre Genética e Ecoturismo. O pequeno produtor lida com sérias dificuldades advindas da tributação, do pouco capital de investimento e baixa lucratividade da pecuária tradicional. Analisando este cenário, usando a experiência e criatividade, propus um projeto que minimiza estes impactos através da composição de grupos de pessoas que investem no agronegócio como parceiros de desenvolvimento, de rentabilidade e de qualidade de vida. A primeira iniciativa foi convidar um grupo de gestores da área e reformular a Ross Agropecuária, iniciando a criação de gado de Elite e fundando o Criatório Brahman Pontal. Recordo da época de minha infância de um bezerro Zebu importado da Índia pelo meu pai, de nome Lord, que é uma raça que me marcou pela extrema docilidade. Atualmente, esta raça demonstra ter muito a contribuir geneticamente para o agronegócio brasileiro, incrementando e tornando o mercado da carne mais quantitativo e de alta qualidade.

Como é a rotina na sua propriedade? Quantos funcionários fazem parte da sua equipe e quais atividades são desenvolvidas na fazenda? Minha rotina atual compreende a gestão direta da fazenda, envolvendo treinamento de equipes de produção, de recepção e de comercialização. O perfil dinâmico e comunicativo me impulsiona a participar de eventos e feiras da área, a relacionar-me com pessoas que já possuem vivências e experiências de sucesso e que queiram compartilhar. Cuido também do desenvolvimento estratégico da marca do meu negócio – Chumbinho. Este está presente em acessórios de luxo, cachaça de bolso e em produtos aromáticos. Os produtos selados com a marca Chumbinho são 100% nacionais e os parceiros recebem o selo de certificação Ecopontal – certificação de sustentabilidade para empresas de atitudes ecologicamente corretas. Estou diretamente envolvida também com o processo sucessório do meu negócio.

Formei um filho economista e advogado, que trata da parte financeira e jurídica, orientando os investimentos, e outro filho veterinário, que está embarcando para Austrália a fim de se especializar na área de genética. Assim, a continuidade e o crescimento do negócio estão garantidos. O que é o Brahman Pontal? Como esse condomínio é formado? De onde surgiu a ideia de fundá-lo? O Brahman Pontal é uma das áreas de atuação da Ross Agropecuária. É um sistema moderno de trabalho em equipe, no segmento do agronegócio, ofertando cotas de Genética, denominadas de CONDOMÍNIOS. O Condomínio é formado por pessoas que buscam alternativas de rentabilidade com risco dinâmico, que se identificam com a natureza, que valorizam a qualidade de vida e bons relacionamentos e que acreditam que Condomínios trazem lucratividade com investimento reduzido. Assim, sem

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Sucesso Criador de

possuir uma propriedade rural e sem ter intimidade com as atividades do campo, a pessoa pode usufruir o turismo ecológico, praticar sustentabilidade, ter bem-estar e retorno financeiro de médio e longo prazo. Esta ideia inovadora e ousada surgiu da necessidade de se urbanizar o meio rural, ou seja, oferecer atividades que promovam a reflexão e a integração entre homem e natureza, em inter-relação vivencial com o ecossistema, com os costumes e com a história centenária da fazenda. Quais as metas Brahman Pontal em 2012? Ainda no 1° semestre de 2012, vamos finalizar a comercialização das cotas de genética, que já estão segmentadas em: Condomínio Doctor, Condomínio Teen, Condomínio Exact e Pink Chumbinho. As cotas Ecológicas, Poupança Verde e Responsabilidade Socioambiental já têm programação para sediar o Encontro Internacional de Escoteiros e o Evento Internacional de Cinema Rural. Firmamos parcerias para a plantação da floresta medicinal, recuperação de 5 nascentes, plantação de 6 mil mudas de seringueiras e a criação da horta orgânica. A Ross Agropecuária possui uma sólida atuação na criação e no desenvolvimento de simpósios de formação da consciência pessoal e comportamental dentro de empresas e para grupos informais. Como você conheceu a raça Brahman? O que busca nesses animais?

O maior motivo foi a tradição familiar em pecuária. A maior necessidade e desafio foi entender que a genética é possibilidade e garantia de bons negócios. Então visitamos vários criatórios de diferentes raças e optamos pelo Brahman, primeiro pela indicação de um grande amigo e depois por entendermos que o Brahman é o gado dócil, de fácil manejo,

Vários fatores me influenciaram a planejar a condução dos negócios. O fato de a atividade pecuária brasileira ser a que mais cresceu nos últimos 10 anos, de o agronegócio ser o motor propulsor da economia e, principalmente, de a projeção da produção agropecuária crescer cerca de 40% até 2019, colocando o Brasil na liderança mundial de alimentos

que tem ganho rápido de peso, conversão e adaptabilidade excelentes. Defendemos a ideia da oportunidade e acreditamos que, estendendo a pecuária a outras pessoas, disponibilizando genética e criando uma consciência coletiva, as ações estratégicas se tornam mais eficazes. O nosso plantel é formado por animais comprovados, garantidos geneticamente de diferentes criatórios, por entendermos que a diversidade

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vai nos colocar na situação de ofertar ao mercado produtos excelentes e diferenciados. O resultado da genética é de longo prazo, mas percebemos que na raça Brahman este caminho é agilizado, pois temos matrizes e touros de excelente qualidade. O Brahman Pontal foi escolhido pelo Conselho Nacional da Indústria como um trabalho modelo em inovação no agronegócio. Como vocês receberam essa notícia? O planejamento estratégico foi determinante para a concretização dos projetos em ações e resultados. Sermos reconhecidos por uma entidade referência como o CNI foi para nós o termômetro e o divisor de águas. Como você avalia a atual situação da pecuária brasileira? Não podemos negar a significativa evolução da pecuária, da indústria e das exportações brasileiras, colocando o Brasil em posição de destaque no cenário mundial. Contudo, ainda existem muitos mitos e verdades sobre a pecuária brasileira. Acredito que precisamos, urgentemente, ter uma cadeia produtiva organizada e sustentável, que envolva: gestão, melhoria da qualidade do rebanho e consequente melhoria no valor de mercado, ou seja, melhoria das práticas de aproveitamento do rebanho. Os pecuaristas não investem em Planejamento Estratégico. Você gosta de participar de exposições e pistas de julgamento? Já conquistou títulos? Caso tenha conquistado, al-


gum desses pode se dizer especial? O criatório Brahman Pontal participa de pistas de julgamento e de exposições através da aquisição de cotas de animais de outros criatórios. O reconhecimento através de títulos é importante, pois premia o esforço de toda uma equipe e potencializa os investimentos. O que pode melhorar na pecuária de corte brasileira? O resultado do nosso trabalho é medido na venda dos animais. No caso da engorda, ficamos a mercê de variáveis que não temos acesso ou interferência. Como a pecuária tem um ciclo, deveríamos ser uma classe mais organizada na venda dos nossos produtos.

O que mais a faz sentir realizada no seu trabalho? Receber pessoas na propriedade, mostrar as possibilidades de negócios e elas se tornarem parceiras. Fazer com que elas enxerguem que o agronegócio é acessível a qualquer pessoa sem ter que ter fazenda. Seu filho, apesar de jovem, já está ingressado no agronegócio. Para a senhora, qual é a importância da família nos negócios? Em primeiro lugar, família é a instituição mais importante da sociedade. Como psicóloga, analiso a desestrutura das pessoas por faltar uma base

sólida de limites e valores que adquirimos pela família. Nos negócios, creio ser um desejo dos pais de continuidade, pois isso leva em conta tradição e experiência. O que não quer dizer que o inverso possa ser considerado fracasso. Acho importante aceitar as escolhas dos nossos filhos. Coincidentemente, da geração do meu avô até os meus filhos, acreditamos na continuidade do negócio. Sou uma mãe e profissional realizada, aceito os limites e desafios que a vida me propõe e conto sempre com aquele que verdadeiramente pode nos guiar e ajudar: Deus.

Além do Brahman, existe outra raça que chama a sua atenção? Sim. Trabalho no desenvolvimento de plataforma de vendas diferenciadas para que no futuro próximo possa comercializar outras raças. 59 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012


InteRural

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Basa Fazendas do

Selecionando genética e produtividade com o Gir Leiteiro para fazer o Girolando F1 que vai mudar o rumo da pecuária nacional

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Fotos ZZn Peres.com

Conhe莽a a hist贸ria de um dos maiores projetos de leite do Brasil 61 | Interural - a revista do agroneg贸cio | maio de 2012


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POR GUSTAVO RIBEIRO Natural de Leopoldina-MG, Evandro do Carmo Guimarães carrega no sangue a paixão pela terra. Sua família é de produtores rurais: o avô, João do Carmo, foi um pioneiro plantador de café na região da Zona da Mata mineira e viveu boa parte dos seus 94 anos dedicados à agropecuária. As Fazendas do Basa iniciaram os trabalhos na década de 1970, em Muriaé, MG. A atividade desenvolvida era exclusivamente a produção de leite com vacas Girolando. Naquela época, com um plantel ainda de baixa produtividade, Evandro procurava melhorá-lo através de processos de inseminação e com touros de repasse em um rebanho relativamente extenso. Preocupado com a monta natural, chegou a importar, junto com Pedro Conde, embriões de animais excepcionais, como G Starbuck, filho direto do consagrado Starbuck - animal que agregou muito ao rebanho da Fazenda. No final dos anos 1990, Evandro adquirira outra propriedade no município de Le-

opoldina-MG (sua terra natal), e implantou um sistema de ordenha mecânica, aumentando a capacidade de produção de leite. Além disso, o criador foi o pioneiro na realização do método FIV (Fertilização In Vitro) na região, abrindo caminho para essa nova tecnologia. No ano 2000, já era um dos maiores produtores de leite da região, com 2.000 fêmeas Girolando em seu plantel. Evandro, cuja grande paixão é o aprimoramento genético do rebanho leiteiro, é um exemplo para os criadores da região, que muitas vezes se espelham no seu trabalho. Durante 20 anos fez reprodução do Girolando com o melhor sêmen Holandês e utilizando boas fêmeas Gir padrão, de alta qualidade, oriundas da Epamig. Essa foi a base do plantel das Fazendas do Basa até 2008. São mais de 30 anos de tradição, com uma filosofia de trabalho bem definida: selecionar os melhores touros e as vacas de maior lactação para gerar animais com alta capacidade produtiva e valor genético.

GIROLANDO F1 QUE SERÁ OFERTADO NO LEILÃO

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O GIR LEITEIRO DAS FAZENDAS DO BASA Pela necessidade de informações a respeito da evolução dos touros da raça, Evandro sempre acompanha o desenvolvimento do Gir Leiteiro, por isso, inseminou centenas e centenas de doses de sêmen de Caju, Benfeitor, Meteoro, Impressor... - os principais touros da raça foram utilizados para formar seu rebanho Girolando. Sempre atento ao mercado, verificou, através de revistas especializadas e dos testes de progênie, que o rebanho Gir Leiteiro estava aumentando. É de conhecimento geral que o Gir padrão produz pouco leite, mas, através do melhoramento genético, a produção é aumentada e ainda diminui-se o grau de variabilidade que existe quando se utiliza o Gir Padrão como matriz do Girolando. “Eu percebi que já existia uma boa quantidade de doadoras Gir Leiteiro acima de 8.000kg de leite. Então decidi liquidar todo o nosso plantel de Gir Padrão e fazer um investimento que me desse muito orgulho. Fixei a produção de


Fotos ZZn Peres.com

leite como principal característica das minhas aquisições. De 2008 a 2010, eu investi em dezenas de animais, precisamente 132 doadoras, sempre exigindo alta lactação da mãe e da avó. Comprei pouquíssimos animais com lactação abaixo de um valor extremamente confortável”, destaca Evandro. O plantel do Basa é formado por animais adquiridos dos mais respeitados criatórios do Brasil: da Fazenda Brasília, filhas de Setiba, Proteína, Surpresa, Luzíada, Rotina, Ofe-

renda, Ameixa, União, Tática, Soja, Ordenha, Deusa, dentre outras; da Calciolândia, filhas de Lenda, Polina, Prateada, Nagy, Planta, Paineira, Quica, Heresia, Profana, Quimbanda, Norina, e muito mais; da Mutum, filhas de Deliciosa, Edra, Eda, Lactose e Urgência 3R; da Estância Silvania, filhas da Brancura, da Elite, Unidade, e da Fábula. Do pioneiro Kinkão, ele destaca filhas da Siberinha, Ventosa, Sacada. Tem ainda filhas de outras vacas consagradas como Coraça, Bonita,

Taça, Biriba, Fiara, Damini, Dádiva e Domada. São mais de 70 filhas de vacas com produção oficial superior a 10.000 kg de leite. De acordo com Evandro, o Gir Leiteiro é uma das principais descobertas do povo brasileiro. “O trabalho tenaz, dedicado e iluminado desses pioneiros do Gir Leiteiro, as fazendas que ao longo de 50 anos perseguiram características leiteiras na raça Gir e constituíram essa raça única, extremamente rústica, bonita,

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produtiva, longeva - fizeram do Gir Leiteiro uma benção, que está apenas começando a ser disseminada no mercado brasileiro. Nós temos um rebanho leiteiro de aproximadamente 30 milhões de vacas. O número de animais Gir Leiteiro ainda é muito pequeno dentro desse universo e poderá ser extremamente ampliado para alguns milhões”, avalia. Além de ser importante como raça, o Gir Leiteiro é fundamental para produzir a raça brasileira maravilhosa que é o Girolando. Especialmente o Girolando superior, concebido a partir de fêmeas Gir Leiteiro de alta produção. Ainda assim, o Brasil precisa melhorar substancialmente cerca de 80% do seu rebanho leiteiro. O Gir Leiteiro é fundamental para estabelecer a troca de pelo menos 10 ou 15 milhões de animais Girolando que estão no Brasil.

Nas Fazendas do Basa só é feito Girolando, se mães e avós das matrizes tiverem lactações controladas oficialmente acima de 5.000 kg.

“Já temos na fazenda mais de 260 bezerras filhas de vacas com mais de 10.000 kg de leite. Eu tenho muita alegria em verificar que estamos produzindo uma grande melhoria, com foco no leite, em um rebanho que é composto, hoje, por cerca de 850 animais”.

CURRAIS VERMELHOS Nas Fazendas do Basa existem dois currais com

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exemplares Gir Leiteiro. Num deles são ordenhados até 45 animais com lactação média acima de 20 kg/dia. No outro são ordenhados cerca de 70 animais, sendo que alguns estão oferecendo leite com altíssima média em apenas duas ordenhas. Evandro acredita que, em breve, currais constituídos só com animais Gir Leiteiro vão existir em maior número no Brasil, mesmo afirmando que, nesse atual momento, a produção de leite com animais Girolando é, sem dúvida, a mais acessível. Destaca ainda que não conhecemos toda a potencialidade do Girolando nem do Gir Leiteiro. A revolução de qualidade no Girolando recém começou. Agora, mais do que em qualquer outro momento da história, fazendas importantes, focadas na produção de


genética, estão produzindo os animais Girolando superiores que vão revolucionar a pecuária nacional e aumentar nossa produção para muito mais do que os 30 bilhões de litros já produzidos anualmente, e com menor número de reses.

adequando-se a política ABC (Agricultura de Baixo Carbono). Essa é a direção que o Brasil vai seguir. “Com o auxílio de políticas publicas, acho que o Brasil poderá produzir 80 bilhões de litros de leite, derrotando de uma vez por todas a miséria no

rá ser ampliada e melhorada com o aumento da qualidade do leite que advirá com o melhoramento genético do rebanho”, avalia Evandro. É de conhecimento dos produtores que, infelizmente, os governantes ficam a dever uma política de preços mí-

“Com o auxílio de políticas publicas, acho que o Brasil poderá produzir 80 bilhões de litros de leite, derrotando de uma vez por todas a miséria no campo, com excedente para exportar para nações famintas por proteína, como as da África. O Brasil ainda poderá desenvolver uma poderosa indústria láctea, que já tem muitas qualidades, mas que poderá ser ampliada e melhorada com o aumento da qualidade do leite que advirá com o melhoramento genético do rebanho”

Desta forma, o Brasil vai praticar a chamada revolução ambiental, com menor número de animais iremos precisar de menos áreas de pastagens, podendo aproveitar a terra de outra maneira sustentável e

campo, com excedente para exportar para nações famintas por proteína, como as da África. O Brasil ainda poderá desenvolver uma poderosa indústria láctea, que já tem muitas qualidades, mas que pode-

nimos para o leite, o que, em última instância, traz insegurança ao produtor e, em alguns momentos e através da importação de leite, acarreta a deterioração dos preços do leite produzido aqui.

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PROFISSIONALISMO O manejo do Gir Leiteiro nas Fazendas do Basa é feito de uma maneira que Evandro considera muito apropriada, separando os animais sempre em piquetes, com diferença de no máximo dois meses de idade e considerando também o peso dos animais. A estratégia é oferecer piquetes aonde as receptoras vão amamentar as crias - e nunca o contrário, pois é foco de problemas. Os piquetes sempre são feitos em declive, devido à fazenda situar-se em uma região montanhosa. “Temos o prazer de dizer que produzimos o Gir Leiteiro que ‘sobe morro’. Desde os primeiros dias eles sobem áreas em declive e, a nosso ver, isso faz com que os animais desenvol-

Fel do Basa – touro em teste de progênie

vam fenótipos bem adequados à sua idade”, pondera Evandro. Depois da desmama, os animais são separados em piquetes de acordo com as referidas idades: grupos de 10 a 12 meses, de 12 a 14, até o momento em que estarão prontas para serem fertilizadas. O

Fábrica FIV de Brasília – doadora com títulos nas pistas e em torneios leiteiros

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rebanho desmamado das Fazendas do Basa é tratado basicamente a pasto, mas sempre com um pequeno atrativo dentro dos piquetes para que os animais desçam das pastagens e possam desenvolver temperamento dócil a partir do contato com os peões.


O GIROLANDO DOS SONHOS O foco das Fazendas do Basa para os próximos três anos é ter o melhor Gir Leiteiro para produzir um Girolando F1 de excelência. O compromisso com esse cruzamento é tal que o criadouro não formará animais em outros graus de sangue. Dedicada ao aperfeiçoamento do Girolando, seu objetivo é produzir animais operários, produtivos, rústicos e sadios, o que será uma grande contribuição para a melhoria do plantel brasileiro. Para isso, o manejo é feito de acordo com as mais modernas tecnologias, além do assessoramento devido, como, por exemplo, na produção de bezerras ½ sangue no sistema de aleitamento em receptoras e também na criação em casinhas. Atualmente, o quem tem proporcionado maior prazer a Evandro é perceber a melhora, mensalmente e trimestralmente, da qualidade dos animais produzidos. Ele e toda sua equipe estão fazendo um trabalho diferenciado, profissional, de encher os olhos. “Já temos na fazenda mais de 260 bezerras filhas de vacas com mais de 10.000 kg de leite. Eu tenho muita alegria em verificar que estamos produzindo uma grande melhoria, com foco no leite, em um rebanho que é composto, hoje, por cerca de 850 animais”. REDE GADO BOM A Rede Gado Bom é um empreendimento e uma iniciativa das Fazendas do Basa que se destina a reunir fazen-

“Eu percebi que já existia uma boa quantidade de doadoras acima de 8.000kg de leite. Então decidi liquidar todo o nosso plantel de Gir Padrão e fazer um investimento que me desse muito orgulho. Fixei a produção de leite como principal característica das minhas aquisições. De 2008 a 2010, eu investi em dezenas de animais, precisamente 132 doadoras, sempre exigindo alta lactação da mãe e da avó. Comprei pouquíssimos animais com lactação abaixo de um valor extremamente confortável”.

das e produtores rurais da região da Zona da Mata mineira, na divisa com os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, para uma espécie de comunidade, sob iniciativa, orientação e administração do Basa. Tal trabalho visa a produzir o Girolando de alta qualidade a partir de fêmeas Gir Leiteiro com os melhores touros Holandeses. A Rede Gado Bom pode ser chamada de clube, condomínio, associação. No fundo é uma paixão de produtores que têm interesse em produzir animais de qualidade. Neste primeiro momento, a rede é focada na produção de Girolando F1 de valor genético superior. “Nosso objetivo é permitir a democratização de animais de qualidade para os produtores de leite. As fazendas que se associarem terão apoio técnico, genético e também apoio comercial no momento em que queiram vender parte dos seus animais”, destaca Evandro. De acordo com o Basa, a Rede Gado Bom está come-

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çando sem pressa, cuidadosamente, selecionando seus parceiros, com o objetivo de definir exaustivamente as rotinas de troca de ideias entre os participantes, para que seja extremamente produtiva e lucrativa para os associados. O lançamento oficial da rede será feito dia 19 de maio, durante o tradicional leilão GIROLANDO das Fazendas do Basa, no Parque de Exposições de Muriaé, MG, a partir das 14:00 hs, com transmissão ao vivo do Canal Rural. TOURO HOLANDÊS EM FÊMEAS GIR LEITEIRO DE ALTA LACTAÇÃO

imensa de touros holandeses que já o foram. Então é a forma mais eficaz”, destaca. O BASA POR EVANDRO GUIMARÃES Foi no requintado Octávio Café, na Avenida Brigadeiro Faria Lima em São Paulo, que eu tive a oportunidade de conhecer um pouco mais da história de um dos executivos mais influentes do Brasil, por seu trabalho nas Organizações Globo. E foi também nessa mesma ocasião que percebi o quanto Evandro é empreendedor, otimista, sempre com um olhar voltado para as questões macroeconômicas. Preocupado não só com o destino das suas propriedades, mas com o futuro do Brasil. Tive a chance de conhe-

Essa é a estratégia para produzir o Girolando dos sonhos das Fazendas do Basa. Evandro aposta que, com esse cruzamento, é mais viável produzir Girolando F1 superior no Brasil. “Acreditamos que seja a forma mais econômica e funcional. Veja bem: As fêmeas Gir Leiteiro Bezerras 1/2 sangue de Gir produzem mais oóciLeiteiro de alta tos que as holandesas. lactação Além disso, existem relativamente poucos touros Gir Leiteiro provados, mas uma quantidade

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cer também a curiosa história do apelido de Evandro, contada por ele mesmo. Basa é um apelido que meu filho Evandro me deu quando tinha em torno de 8 ou 9 anos. Deriva do nome de um jogador de futebol, lateral esquerdo do Corinthians, chamado Ari Bazão. Por ter vindo das categorias de base do time paulista, ficou conhecido como Ari Bazão. Ari Bazão era um lateral esquerdo extremamente robusto e por quem a bola nem o adversário passavam. Eu frequentava o estádio do Pacaembu com meu filho, e a gente adorava quando o Ari Bazão “engatava a segunda” e voltava para defender a zaga do Corinthians. Nas tradicionais “peladas” que a gente organizava na fazenda, eu me assemelhava ao Ari Bazão e derrubava vários adversários, muitas vezes até companheiros de time. Então meu filho gritava “Vai, Ari Bazão, vai, Ari Bazão, vai, Basa!”, e esse Basa “caiu como uma luva”, e quando precisávamos de quatro letras para registrar os animais Girolando na associação, minha mulher não hesitou em escolher tal apelido.


Rede Gado Bom  Democratização e propagação de genética leiteira de alta qualidade (rusticidade e produtividade) 

Renovação dos rebanhos com animais superiores de alta qualidade genética e produtividade.

 Aumento significativo na produção leiteira. 

Difusão de tecnologias de gestão na pecuária de leite (reprodução, seleção, manejo, administração e comercialização)

Melhora de resultado de pequenos e médios produtores

Qualificação do emprego rural

Maximização de recursos produtivos (terra, instalações, rebanho, plantações para nutrição)

Preservação do Meio Ambiente (Através da política ABC)

Troca contínua de experiências e informações

OPORTUNIDADE DE COMPRAR GENÉTICA BASA Durante a Expozebu, em Uberaba-MG, as Fazendas do Basa irão participar de dois grandes leilões de elite de Gir Leiteiro. No dia 02 de maio promovem, em parceria com a Calciolândia, Fazenda Engenho e Gir Veredas, o leilão Excelência da Raça, no Tatersal RKC, dentro do Parque de Exposições Fernando Costa. O evento será transmitido pelo canal Terra Viva. As Fazendas do Basa irão ofertar sete lotes da cabeceira do seu plantel. “Nós vamos vender a Florina, filha de Soja x Sansão, doadora de 9,798 kg de leite, que no momento está parida e produzindo mais de 36 kg leite/dia, sendo o segundo maior valor genético do Basa. Os outros animais são filhas de Fábrica, (animal mais premiado do plantel), filha de Lustra Kubera, de Época, Estrada e da consagrada União de Brasília. Venderemos animais que gostaríamos de comprar, com ex-

celentes lactações e muita beleza racial”, destaca Evandro. No dia 03, Evandro Guimarães se junta a Luiz Ronaldo de Paula, Luiz Evandro Aguiar, José Mário Miranda Abdo e Paulo Ricardo Maximiano para realizarem no Tatersal da Leilopec, com transmissão ao vivo do Terra Viva, o 2º leilão Seleção de Ouro do Gir Leiteiro. Serão ofertados cinco lotes de cada promotor com mais 5 lotes de convidados, contabilizando 30 animais. O BASA VENDE O SEU SONHO No dia 19 de maio, a partir das 14:00 hs, no Parque de Exposições de Muriaé-MG, as Fazendas do Basa vão vender as “Netas das Mães”, bezerras Girolando F1 de Mães e avós consagradas e de alta produtividade, com os melhores touros holandeses. Bezerras F1 que são um sonho. O leilão terá transmissão do Canal Rural, a leiloeira responsável pelos remates é a Programa Leilões.

Oferta especial das Fazendas do Basa no Leilão Seleção de Ouro do Gir Leiteiro, dia 3 de maio, na Expozebu Firmada FIV do Basa C.A. Sansão x Florida FIV de Brasília

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Gir Leiteiro

Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro Av. Edilson Lamartine Mendes, 215 Parque das Américas - Uberaba/MG (34)3331-8400 | girleiteiro@girleiteiro.org.br www.girleiteiro.org.br

Patrocínio

Morena fatura Expobahia no torneio leiteiro e na pista Augusto Andrade, dono da Morena Agro, no município baiano de Catu, faturou o torneio leiteiro e conquistou o grande campeonato de fêmeas de Gir Leiteiro, em Salvador (BA) Portal Gir Brasil

Augusto Andrade Criador de Gir leiteiro em Catu (BA)

Augusto Andrade, da Morena Agro, de Catu (BA) foi o grande vencedor da exposição de Gir Leiteiro da Expobahia, realizada entre os dias 9 e 15 de abril. A grande campeã do Torneio leiteiro foi Graúna Fiv BCC, com média de 31,507 quilos de leite e a reservada foi JAY Dalila (CA Sansão X Planta Cal), com média de 30,667, am- T.A. Belina (Nata Lajeado X CA Sansão) Lajeado X CA Sansão) e a rebas de propriedade de Augusto servada grande campeã foi Andrade. A campeã Fêmea JoAurora do Sumaré, ambas do vem foi o animal JAY Diadema, criador Augusto Andrade. O com média de 21,180 quilos de grande campeão de pista foi o leite, do criador Edvaldo Brito touro Fahir Rosarinho (Astro Filho. Morada dos Ventos X Tainha A grande campeã de pisde Brasília), do criador Rubem ta foi a vaca T.A. Belina (Nata

Sérgio Santos de Oliveira, da fazenda Morada dos Ventos, em Alagoinha (BA). Augusto foi o melhor criador e melhor expositor da Expobahia. O julgamento foi realizado pelo jurado oficial da ABCZ, Rubenildo Rodrigues.

Resultado do Torneio Leiteiro da Expobahia 2012 Fêmea Jovem Nome

Registro

Média

Expositor

Jay Diadema

JGCF 20

21.180

Edvaldo Brito Filho

1P MU

Vaca Jovem Jay Dalila

JGCF10

30.667

Morena Agropecuária

RC

T.A.Belina

ECAR50

26,733

Morena Agropecuária

2P MU

Balsa Belina

SQP792

17,293

Augusto Alberto da Silva Andrade

3P

Vaca Adulta Graúna FIV BCC MAMJ

MAMJ282

31,507

Morena Agropecuária

GC MU

Aurora do Sumaré

Sum9

29,527

Augusto Alberto da Silva Andrade

2P

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Veja abaixo o resultado geral da Expobahia Pontos por Expositor 998 455 313 258 247 Pontos Por Criador Morena Agropecuária 691 Jaymilton Gusmão Cunha Filho 294 Erik Carbonari 220 Rubem Sérgio Santos de Oliveira 213 Elza Silva Pereira 164 Grande Campeonato - Fêmeas Grande Campeã T.A.Belina Expositor Morena Agropecuária Criador Erik Carbonari Reservada Grande Campeã Aurora Do Sumare Expositor Augusto Alberto da Silva Andrade Criador Wellington M. De Azevedo Grande Campeonato - Machos Grande Campeão Moag Fahir Rosarinho Expositor Rubem Sérgio Santos de Oliveira Criador Beira Rio Agropecuária Res. Grande Campeão Aliado Fiv Morena Expositor Morena Agropecuária Criador Morena Agropecuária Morena Agropecuária Augusto Alberto da Silva Andrade Rubem Sérgio Santos de Oliveira Edvaldo Brito Filho Perivaldo Machado de Vasconcelos

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Jurado Vida de

Tatiane Tetzner Por Gustavo Ribeiro O “Vida de Jurado” desta edição da InteRural traz para o amigo leitor a história da primeira mulher a se destacar como Jurada nas pistas de julgamento do Brasil. Tatiane Almeida Drummond Tetzner quebrou um tabu de mais de 15 anos em que uma mulher não atuava na EXPOZEBU e, em 2007, atuou na famosa pista de julgamento do Parque Fernando Costa em Uberaba, posicionando de vez a mulher no agronegócio. Pouco tempo depois, Tatiane novamente foi Jurada da EXPOZEBU nas edições de 2009 e 2011. Tatiane é mineira, nascida em Ituiutaba-MG, apaixonada por suas raízes rurais. Estudou Medicina Veterinária em Uberlândia-MG e posteriormente cursou Pós-graduação em Jaboticabal-SP. Atualmente, reside em Ribeirão Preto-SP, mas possui uma rotina intensa de viagens. Conheça um pouco mais da experiência da veterinária que atua há 6 anos como Jurada e que acumula mais de 8.000 animais julgados, contando as raças zebuínas e a raça sintética Girolando. Tatiane é uma verdadeira apaixonada pelo que faz, tanto empenho e pro-

fissionalismo coloca o nome da Jurada em evidência na pecuária nacional. Quais raças você julga e há quanto tempo é jurada efetiva? Sou jurada efetiva da ABCZ desde 2006 e, dessa forma, apta a julgar todas as raças zebuínas. No entanto, julgo com maior frequência o Gir Leiteiro e o Nelore. Credenciada na ABCGIL e ACNB, cursei as atualizações em Gir Leiteiro promovidas pela associação e o Curso de formação de Jurados de carcaças promovido pela ACNB. Também já julguei Guzerá e Indubrasil em outros países da América Latina. Sou ainda jurada efetiva da Raça Girolando desde 2005, com atuações durante a Nacional da Raça Girolando, durante a Megaleite e também julgamentos no exterior. Como despontou sua vocação para a profissão e depois para atuar como juíza? O amor pelos animais começou na verdade muito cedo, criei meus “bichinhos de estimação” em casa, na casa de meus avós e na chácara em Ituiutaba, onde passei os melhores anos da minha vida em convívio diário com coelhos, cães, pássaros, pôneis, cava-

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los e bovinos. A convivência intensa com os animais na minha infância, sem sombra de dúvida, me levou à escolha pela Medicina Veterinária. Algumas pessoas também foram fundamentais nesse processo, toda minha família, mas, principalmente, meus pais, o Vô Rui, a Vó Vera e meu tio Arlindo, os quais me incentivaram e me apoiaram

“O amor pelos animais começou na verdade muito cedo, criei meus “bichinhos de estimação” em casa, na casa de meus avós e na chácara em Ituiutaba”

sempre. Tenho origem rural tanto na família de meu pai, como de minha mãe, em que todos vivem da terra, agricultura ou pecuária. Qual a sua formação? Graduada em Medicina Veterinária na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 2004; Especialista em Julgamento das Raças Zebuínas pela FAZU em 2006; Mestre (2007) e Doutora (2011) em Medicina Veterinária, área de


concentração em Reprodução Animal pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Além de ser jurada, quais outras atividades você desenvolve? Sou Gerente de Produto Leite Zebu da CRV LAGOA desde junho de 2010. Desenvolvo ainda trabalhos de consultorias e assessorias em pecuária de leite, seleção de doadoras e acasalamentos dirigidos. Pela formação acadêmica e pós-graduação, participo de grupos de pesquisa com artigos científicos publicados nas áreas de Biotecnologias da Reprodução Animal e Melhoramento Genético. Como foram as experiências no exterior e quais os países em que você já atuou como Jurada? O aprendizado é constante na profissão e as experiências de trabalho nos outros países onde atuei foram fantásticas, tanto pelo lado profissional como também pelo aprendizado sociocultural, hábitos e costumes, conhecimentos

Tatiane e Tio Arlindo

gerais e amizades eternas. Quando estive pela primeira vez atuando em julgamento na Guatemala não falava espanhol. Assim que retornei ao Brasil, me dediquei ao estudo da língua espanhola e, em seis meses, já estava me comunicando bem.

Tive a oportunidade de atuar por diversas vezes na Colômbia (estive em nove localidades diferentes, regiões ao norte, centro e sul do país), no Equador (Santo Domingo de Los Colorados, Quito e Guayaquil) e também na Guatemala, México e mais recentemente

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Jurado Vida de

na República Dominicana. Qual exposição mais lhe marcou? Cada exposição, cada julgamento é um momento único. Cada atuação é marcante pela evolução de cada raça, e com as biotecnologias da reprodução, como IA, IATF, TE e FIV, o progresso no melhoramento genético é muito acelerado. A cada geração temos animais mais produtivos e funcionais, e é assim que deve ser, uma evolução constante. A última exposição em Santo Domingo, na República Dominicana, foi especial. Com a pista de julgamento a poucos metros do mar do Caribe, belíssimo lugar, um verdadeiro cartão postal, nos intervalos do julgamento eu dividia os olhares entre animais que adentravam para a próxima categoria e o mar tão azul, um contraste digno de ser contemplado. Qual o segredo para se manter como Jurado ano após ano?

Tatiane e irmã Talita

“A cada geração temos animais mais produtivos e funcionais, e é assim que deve ser, uma evolução constante” Acredito que o segredo do sucesso é iniciar o trabalho de julgamento como se aquele fosse o primeiro, com direito a “frio na barriga” e tudo mais, pois assim é possível dar o

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máximo de si no julgamento, nos comentários zootécnicos e na atenção para com os criadores, selecionadores, apresentadores e público presente. Todo bom jurado deve ter consigo alguns pontos fundamentais: honestidade, conhecimentos técnicos atualizados, sensatez e boa memória. Claro que a parte técnica é essencial, além da constante atualização. É obrigação do


Jurado conhecer os padrões de cada raça, os modelos a serem seguidos, e acredito que o diferencial de um profissional de sucesso esteja na forma de lidar com o ser humano, olhar no olho, ser transparente e seguir uma linha de raciocínio do início ao fim do julgamento, para que a avaliação fenotípica seja coerente e a busca pelo animal ideal seja sintetizada nos Grandes Campeões da Raça em questão.

“Como a mulher é mais detalhista, e também perfeccionista, creio que agrega na atividade um certo “toque” de delicadeza, sensibilidade e criatividade e ao mesmo tempo, nuances da força própria feminina”

O que te deixa mais realizada no seu trabalho? Adoro atuar como Jurada nas pistas de julgamento do Brasil e do exterior. Cada julgamento é único. O contato com os animais, a interação com os apresentadores, é uma sinergia interessantíssima desde a entrada de cada categoria e campeonato, passando pela avaliação fenotípica comparativa e concluindo com o comentário zootécnico aos criadores e selecionadores, técnicos e público geral. Sou extremamente feliz por ter aberto um espaço de trabalho em que antes era 100% masculino. Hoje, poder contar

com as colegas atuando nas pistas é extremamente gratificante. Quando eu iniciei, em 2006, não era comum a presença de uma mulher atuando nessa área, era foco de curiosidade até, com inclusão em notícias e comentários na mídia. Atualmente, são várias as exposições com presença feminina em pista. Fico muito contente por participar desse processo e ter iniciado a quebra de paradigmas. Sou muito feliz e realizada com a minha profissão, se pudesse voltar no tempo, escolheria seguir os mesmos passos para chegar até aqui! É recente, a entrada em definitivo das mulheres no agronegócio, um setor que por tradição, teve sempre a frente homens. O que o “olhar feminino” acrescenta para a pecuária nacional? Acredito que não só o “olhar”, mas a presença feminina traz para a pecuária mais atenção aos detalhes. Como a mulher é mais detalhista, e também perfeccionista, creio que agrega na atividade um certo “toque” de delicadeza, sensibilidade e criatividade e ao mesmo tempo, nuances da força própria feminina, que consegue realizar inúmeras atividades, conciliando com agilidade e perspicácia importantes etapas de trabalho no agronegócio, principalmente nos temas de gestão de pessoas e inovações. A conquista de um espaço em um ambiente predominantemente masculino exige da mulher alguns pontos que considero essenciais: discrição, competência, humildade,

Tatiane na infância

sensatez, aprendizado e atualização constantes. Para finalizar, quais são seus planos para 2012? Meus planos para 2012 são tantos... Depois de muitos anos de estudos, pós-graduação intensa, nesse momento estou em um período de “break”, na verdade só um intervalo mesmo, pois já iniciarei um MBA em Gestão no segundo semestre, pois a atualização profissional deve ser constante para se obter sucesso. No trabalho, pretendo seguir na linha de atuação atual, pois sou realizada e feliz na profissão! São muitos também os planos profissionais e pessoais. Acredito que o “sonho” é o primeiro passo para que o mesmo se torne realidade. Dessa forma, sempre inicio meus planejamentos a partir de sonhos, altos... pois o céu é o limite quando se tem força de vontade e disposição!

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Capa

Triângulo Leite A cidade de Prata se prepara para receber o maior evento do agronegócio da região

Por Gustavo Ribeiro A Cooperativa dos Produtores Rurais do Prata Ltda. foi fundada em 21 de fevereiro de 1965 no Prata, centro do Triângulo Mineiro, por um grupo pequeno de 22 Produtores Rurais que acreditaram na força da união para um trabalho forte e seguro e formaram com recursos individuais um capital coletivo para garantir o sucesso da cadeia produtiva da pecuária leiteira da região. Com a colaboração mútua entre os associados, a Cooprata cresceu. Em apenas

cinco anos o quadro de associados, o capital e a capacidade de recepção de leite pela Cooprata dobraram e a empresa adquiriu as instalações da usina de beneficiamento de leite Pádua & Cia. em 1970. Em agosto do mesmo ano as instalações da Cooperativa foram transferidas da Rua Coronel Emídio Marques para a Rua Segismundo Novais, onde estão até hoje. A Cooprata diferencia-se dos demais tipos de sociedades por preservar os interesses de seus associados e ser, ao mesmo tempo, uma associa-

Cronologia

1965 Fundação da Cooprata

1970 Compra da Usina de Beneficiamento de Leite “Pádua & Cia.”

1972 Criação do Armazém; Aquisição da marca Rádio

1974 Aquisição de máquina de beneficiamento de arroz; Serviço de Assistência Essencial ao Associado; Contratação de um Economista

1975 Compra de 2 cavalos mecânicos e 1 tanque de 23 mil litros para transporte do leite; Compra de máquina colhedora de forragem, Aquisição da Casemg

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1976 Aquisição de um secador de grãos e balança; Inauguração do prédio do escritório

1977

1978

Compra de Primeira equipamento produção de moderno vindo leite em pó da Holanda. Inauguração da Usina de Beneficiamento do Leite: Fábrica de Manteiga, Fábrica de Queijo e Pasteurização de Leite

1981 Inauguração do Supermercado


ção de pessoas e também um negócio. Para conseguir bons resultados, busca o equilíbrio entre o aspecto social e o econômico, visando à inovação e o aperfeiçoamento continuo de suas atividades e filosofia de negócio. Hoje a cooperativa conta com 1345 associados e capta diariamente 243.000 litros de leite. É a maior geradora de empregos e de arrecadação de impostos do município, além de oferecer conforto e comodidade à comunidade de Prata

1982 Nova plataforma da indústria de laticínios

1983 Criação do Depósito Fechado

e região através do Laticínio Cooprata, da fábrica de rações e suplementos minerais Cooprata, pelo Supermercado e pela Loja Agropecuária Cooprata. A Cooprata é fabricante dos produtos lácteos da marca Rádio, e de rações e suplementos minerais Cooprata que são o grande destaque de sua atividade na atualidade, sendo uma das mais modernas fábricas do Brasil, com equipe altamente qualificada, excelência no processo de seleção

1985

1988

Aquisição de uma balança com capacidade para 60 toneladas

Inauguração do posto de resfriamento de Jardinésia

1989 Novo prédio administrativo

dos ingredientes e sanidade 100% controlada. A empresa têm mudado o conceito do mercado em nutrição animal e produtividade leiteira. Compromisso com o Meio Ambiente O compromisso da Cooprata não é apenas com os bons resultados dos seus cooperados. A cooperativa investe e zela pelo Meio Ambiente, promovendo ações e programas de educação contínuos junto aos seus associados e colaboradores para a preser-

1992

1993

Inauguração Instalação da do prédio do fábrica de ração Departamento Agropecuário – Filiação à CEMIL

1997 Aquisição da Chácara Cooprata, com 87,12 ha, para recebimento de débito de associado

1999 Construção de um barracão para depósito de ração e aquisição de novo misturador automático de sal mineralizado, triplicando a capacidade de produção

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vação e recuperação da natureza. A Estação de Tratamento de Efluentes (resíduos industriais sólidos e líquidos), programa de reciclagem de lixo Rural Legal e são algumas de suas ações. Outra importante política socioambiental da Cooprata é o programa internacional de Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas na Fazenda (BPF) são premissas na gestão socioambiental da Cooprata, além da utilização de nutrientes redutores da emissão de gás metano pelos animais em sua linha de rações, o que reforça os conceitos da pecuária sustentável, ou a chamanda ABC (Agricultura de Baixo Carbono). Compromisso Social Para o sucesso da coope-

rativa e fortalecimento do cooperativismo é importante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços entre associados e cooperativa. Para concretizar este trabalho, através de 12 comunidades rurais a Cooprata promove o desenvolvimento do cooperativo. O Comitê Educativo é composto por um Coordenador e um Secretário de cada comunidade, onde vinte e quatro associados, representam as doze comunidades. O Comitê Educativo, órgão auxiliar da administração, se reúne mensalmente na Cooprata para discutir os anseios dos associados, o que permite ao conselho de administração alinhar as diretrizes operacionais na

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busca de soluções e esclarecimentos. Triângulo Leite Cooprata O Triângulo Leite Cooprata, em 2012, chega à sua 6ª edição, sendo um dos principais eventos de agronegócio de Minas Gerais. Em 2011, em quatro dias de feira, foram comercializados mais de 35 milhões de reais em insumos Cooprata e produtos das mais de 60 empresas participantes, que levaram o que há de mais moderno em tecnologia, implementos agrícolas e manejo. Além de laboratórios veterinários voltados à produção de leite e sanidade animal. A feira conta ainda com julgamento e shopping permanente de venda de animais, dia de campo, shows e diversas


atividades que agitam a cidade de Prata e região. A expectativa dos organizadores é fazer um evento ainda maior que o do ano passado, oferecendo aos participantes condições especiais para adquirir produtos da cooperativa. Serão disponibilizadas linhas de crédito especiais e diversas oportunidades para trocar experiências, conhecer novas tecnologias e as novas ferramentas do mercado. De acordo com o Administrador Geral da Cooprata, Celivio Freitas, as perspectivas são as melhores. “Nosso objetivo é chegar a 50 milhões de reais em negociações diretas, um crescimento de 15% em relação ao volume do ano passado”, destaca. É uma oportunidade única para os criadores se anteciparem ao mercado, garantindo preços melhores para todo o ano. “No Triângulo Leite a Co-

oprata se posiciona estrategicamente no mercado com a formação de volume e preço fixo para fornecimento de rações e insumos de maio a dezembro Cooprata. Dessa forma, viabiliza ao produtor uma opção de garantir a manutenção dos custos de produção na fazenda sem correr riscos no mercado do segundo semes-

tre, haja vista que no segundo semestre normalmente as commodities sobem e o preço do leite cai”, conclui Celivio. Outro ponto importante é que no Triângulo Leite Cooprata é o único momento no ano em que o produtor vai comprar no varejo com preço de atacado e com a garantia de qualidade e entrega Cooprata.

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Girolando

Associação Brasileira dos criadores de girolando Rua Orlando Vieira do Nascimento, 74 Vila São Cristovão - Uberaba-MG Fone: (34) 3331-6000 - girolando@girolando.com.br www.girolando.com.br

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Raça Girolando mira mercado internacional e lança Sumário trilíngue Anuário vai facilitar o acesso dos criadores a todas as informações dos animais

AI Girolando Responsável por 80% do leite produzido no Brasil, a raça Girolando tem chamado a atenção de países de clima tropical por manter uma alta produção, mesmo em regime de pastagem, com custo mais baixo de produção. Para atender essa demanda do mercado internacional pela genética da raça, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando lançará este ano o Sumário de

Touros 2012 em três línguas: inglês, espanhol e português. Com isso, criadores de outros países poderão ter acesso às informações sobre as avaliações genéticas dos reprodutores da raça, cujos dados são essenciais na seleção de animais altamente produtivos. A nova versão do Sumário de Touros será divulgada no dia 3 de julho, durante a Megaleite 2012. Outras novidades para aprimorar o Programa de Melhoramento Genético da

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Raça Girolando (PMGG) foram definidas na terça-feira (03/04/12), durante reunião na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG). Durante o encontro, a equipe coordenadora do PMGG e os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite finalizaram o planejamento de atividades do programa para 2012. Um dos assuntos abordados foi em relação às coletas de amostras de leite para análise da composição, que será prioridade em 2012.


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Fotos divulgação

Reunião com a Embrapa

Participaram da reunião os pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, Marcos Vinícius Barbosa da Silva (Coordenador Geral do PMGG), Ary Ferreira de Freitas, Marta Martins, Elisângela Guedes e Bruno Campos. Da Girolando, participaram o superintendente Técnico, Leandro Paiva, o coordenador operacional do PMGG, Marcello Cembranelli, e o responsável técnico pelo escritório do PMGG em Juiz de Fora, Wewerton Rodrigues. Com o crescimento do Serviço de Controle Leiteiro, a Girolando lançará pela primeira vez um anuário com todas as lactações encerradas em 2011, juntamente com os recordes de produção e índices zootécnicos da raça. “Este anuário passará a ser divulgado todos os anos, onde todas as informações sobre o controle leiteiro, o desempenho de produção e os índices zootécnicos estarão disponíveis”, informa Paiva. Parceria com Holandês Como a raça Girolando tem em sua formação a genética do Holandês, além do Gir Leiteiro, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando

está desenvolvendo uma série de parcerias com associações da raça europeia para aprimorar os serviços prestados aos associados em todo o Brasil. Durante a visita à Juiz de Fora, o superintendente do SRGRG da Girolando, Leandro de Carvalho Paiva, reuniu-se com o superintendente Técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais, Cleocy Júnior, para tratar dessa interação entre as raças, visando dinamizar e aprimorar cada vez mais os trabalhos que as duas entidades realizam. Outro assunto debatido durante a reunião foi a participação do gado Holandês na Megaleite 2012, que este ano

A nova versão do Sumário de Touros será divulgada no dia 3 de julho, durante a Megaleite 2012

volta a participar da feira, com julgamento, torneio leiteiro e leilão. Considerada a maior feira de pecuária leiteira, a Megaleite será de 1 a 8 de julho, em Uberaba (MG). A interação também será feita com a Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH) e com a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH). Entre os dias 29 e 31 de março, uma comitiva da Girolando esteve no Paraná para definir detalhes dessa parceria. Na sede das duas entidades, em Curitiba, foram

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conhecidos os sistemas de gestão de fazendas e de controle informatizado. Durante a visita, o presidente da Girolando José Donato Dias Filho apresentou o desempenho da raça no Brasil e no mundo, que está demandando uma grande reestruturação da entidade, tanto em Recursos Humanos quanto na informatização dos serviços. Ficou definido que será feita uma sólida integração das associações, com imediata interação entre os departamentos técnico e de tecnologia da informação, para que os dados e os sistemas de ambas as associações possam ser melhor utilizadas pelos seus associados. Participaram da visita o presidente José Donato Dias Filho, os vice-presidentes Maurício Silveira e Jônadan Ma, o diretor Milton Magalhães Filho, o superintendente Técnico Leandro Paiva, o gestor de Informática, Luís Fernando de Melo e o associado Adriano Camargo. A comitiva da Girolando foi recebida pelo presidente da APCBRH e da ABCBRH, Hans Jan Groenwold, pelos diretores Ronald Rabbers e Lucas Rabbers, pelos técnicos Altair Antônio Valloto e Pedro G. Ribas Neto, pelo assessor especial da ABCBRH Altamir Marques e pelo conselheiro da APCBRH Newton Pohl Ribas. O grupo da Girolando ainda esteve na cidade de Castro para conhecer fazendas de pequeno porte, com produção de leite até 600 litros/dia, e outras de grandes produções, com mais de 15.000 litros/dia. Na Cooperativa de Castrolanda, o grupo conheceu o Sistema WEB + Leite.


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Girolando

Divas do Girolando Unidas por uma raça, um grupo de mulheres poderosas vão surpreender durante a Megaleite

Um grupo de mulheres com um amor em comum ao agronegócio, aproximadas pelo trabalho, pelo amor à terra e pela pecuária leiteira, decidiu se unir, mas não para falar de grifes de roupas ou sapatos, muito menos sobre shoppings centers e novelas. Donas de consagrados plantéis de Girolando, elas ocupam uma posição chave para o desenvolvimento da raça. O “Divas do Girolando”, como foi denominado o condomínio, é formado pelos tra-

dicionais criatórios: Fazenda Baixadinha, Fazenda Recreio, Fazenda São Domingos, Fazenda Valinhos, Java Pecuária e Tropical Genética. Essa turma de mulheres unidas pretende dar um novo olhar, uma perspectiva feminina acerca do agronegócio, além de revolucionar os tradicionais leilões. Juntas, elas discutem e trocam experiências sobre mercado, gestão de propriedades, infraestrutura de produção, demandas de mercado, nutrição animal, manejo,

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compra e venda de animais e qualquer assunto acordado entre elas. Engana-se quem pensa que essas mulheres não possuem punho forte para lidar com a árdua vida de produtor rural. Muitas delas herdaram suas propriedades de seus pais e avós, então carregam no sangue a tradição na pecuária. Tamanha experiência credita a essas supermulheres a possibilidade de realizarem um leilão especial dentro da maior feira de gado leiteiro do planeta.


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Girolando

A Megaleite nunca mais será a mesma O tradicional Parque Fernando Costa, em Uberaba-MG, do dia 1º ao dia 08 de julho, recebe a exposição brasileira do agronegócio do leite. A Megaleite promete mais uma vez fazer história. Julgamentos, Concurso Leiteiro, as Novidades do Setor, Leilões e Fóruns de Debates são algumas das atrações da feira. No que tange aos leilões, criadores, preparem-se. As Divas do Girolando vieram para fazer história. Apesar de Daniella, Magnólia, Mila, Maria Helena, Ilza e as Mulheres da Tropical não terem adiantado muito o que elas estão preparando, foi possível perceber pelo empenho do grupo o quanto esse leilão vai ser diferente. De acordo com o grupo, elas vão disponibilizar os maiores valores genéticos de cada plantel e não vão medir esforços para fazer do leilão uma festa inovadora, descontraída, mas acima de tudo com o melhor do Girolando. “A Megaleite é uma vitrine na pecuária nacional. O mercado de leite está aqueci-

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do, o crescimento do Girolando é muito expressivo. Vamos disponibilizar os melhores animais do nosso plantel. Nosso objetivo é colocar o Divas do Girolando na programação da Megaleite e no calendário de todos os criadores do Brasil”, declara Mila. “As mulheres estão de fato dentro do agronegócio, cada promotora é uma prova disso. Então, por que só os homens promovem leilões? Haja vista que estamos presentes

“Tamanha experiência credita a essas supermulheres a possibilidade de realizar um leilão especial dentro da maior feira de gado leiteiro do planeta”

em todas as exposições, feiras, nos próprios leilões, a gente compra, vende, cobra, então, por que não fazer um leilão? Foi assim que nós resolvemos nos unir para fazer algo diferente. É um desafio para nós e temos certeza que vamos nos superar”, conclui Maria Helena.


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Girolando

Fotos clécio duarte

Girolando e Parceiros Master definem novidades para a MEGALEITE 2012 Os preparativos para a MEGALEITE 2012 já começaram. Na manhã do dia 15 de abril a diretoria da Girolando reuniu-se com os dez Parceiros Master da entidade para definir várias ações para a principal feira da pecuária leiteira do Brasil. A MEGALEITE 2012 será de 1º a 8 de julho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), e vai reunir as principais raças leiteiras do país para disputas de julgamentos e torneiros leiteiros. Durante a reunião, foram tratados alguns temas, entre eles: premiação do tor-

Girolando lançará Anuário do Controle Leiteiro Leandro Paiva Superintendente Técnico do SRGRG Com o crescimento do Serviço de Controle Leiteiro, a Girolando irá divulgar pela primeira vez um anuário com todas as lactações encerradas em 2011, juntamente com os recordes de produção e índices zootécnicos da raça. Devido a isto, o relatório do Serviço de Controle Leiteiro não foi divulgado nas duas primeiras edições da revista “O Girolando” de 2012, sendo estas lactações incluídas no documento, com previsão de publicação para o mês de maio. Este anuário passará a ser divulgado todos os anos, onde todas as informações sobre o controle leiteiro, desempenho de produção e índices zootécnicos estarão disponíveis. 90 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012

neio leiteiro, espaço para os Parceiros Master divulgarem seus trabalhos e a participação de todos na MEGALEITE. A reunião foi conduzida pelo vice-presidente da Girolando Jônadan Ma. Também participaram do encontro o vice-presidente da entidade Fernando Brasileiro, o superintendente Técnico Leandro Paiva, a assessora de Comunicação e Marketing Consuelo Mansur e os representantes das empresas Nutron, Embrio Sêmen, Elanco, Pfizer, Semex, MSD Saúde Animal, CRV Lagoa, RealH, ABS Pecplan e Alta Genetics.


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Girolando

Girolando divulga orientações sobre botton de identificação particular do animal O novo sistema de identificação da Girolando já está em vigor. O superintentendente Técnico do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando, Leandro Paiva, explica como utilizar o Botton de identificação e em que situações ele é necessário. O que é o Botton de identificação particular? O Botton é a identificação particular do animal no novo sistema de identificação da raça Girolando. O Sistema de Identificação Unificado – SIU foi implantado em 2012, após aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Qual o conteúdo do Botton? A série única do criador (três ou quatro letras) e a numeração particular do rebanho (antigo CGN ou RGN) são os dados impressos na frente do Botton. No verso está estampada a logomarca da Girolando. Para que serve o Botton? Ele é uma identificação auxiliar do SIU. É oficial e obrigatório para os animais nascidos a partir da implantação do sistema nas propriedades inscritas no Programa Girolando. Serve para identificar com mais precisão o animal no banco de dados e nas atividades campo. Exemplo: ABC 0135. Significa que este animal é proveniente do criador com a Série Única “ABC” cadastrada na Girolando e com a sequência numérica do rebanho nº “0135”. Uma mesma Série Única pode ser utilizada por mais de um criador? Não. Cada criador deve possuir sua série única, específica, cadastrada na Girolando. Se ele possuir mais de uma fazenda cadastrada com numerações distintas (antigo CGN ou RGN), cada propriedade deverá ter uma série única diferente, composta somente por letras.

Se um animal estiver identificado apenas com o Botton significa que ele está registrado? Não. O Botton é uma identificação feita na fazenda e não garante o controle ou registro do animal. Ele apenas é um auxiliar do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando (SRGRG). O animal estará registrado somente após a inspeção, marcação a fogo do G “baldinho” na face direita do animal e aplicação do brinco com a numeração unificada, na orelha direita, todas feitas pelo técnico. Quais os animais devem ser identificados com o Botton? Apenas os animais que tiveram os nascimentos devidamente comunicados à Girolando, através do preenchimento e envio da Comunicação de Nascimento (CDN), via formulário ou portal Web Associado. O número do Botton deve ser informado na CDN, juntamente com as informações do animal. A identificação deve respeitar a ordem crescente da numeração dos Bottons e a ordem cronológica de nascimento dos animais. Quando identificar um animal com o Botton? Ao receber a primeira remessa de Bottons, o criador deverá identificar os animais no prazo máximo de 30 dias após o nascimento, respeitando a sequência numérica fornecida. Os animais já nascidos, comunicados e ainda não inspecionados que não receberem os Bottons serão identificados conforme o sistema antigo, sem a aplicação do Botton.

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Em que parte do animal é aplicado o Botton de identificação? O criador deverá aplicar o Botton na orelha esquerda do animal, no centro do pavilhão auditivo, com os dados da série única e numeração voltada para frente. Recomenda-se fazer uso de produto cicatrizante no ato na aplicação. Para aplicar o Botton o criador deverá utilizar um aplicador específico para esta finalidade, que poderá ser adquirido em lojas agropecuárias. Como fazer novas solicitações de Bottons? Cada criador receberá uma quantidade determinada, que será disponibilizada pela Girolando gratuitamente. Assim que o estoque estiver abaixo de 10% o criador poderá efetuar uma nova solicitação de Bottons à Girolando, através de e-mail ou via Portal Web Associado. Em caso de perda, como realizar a reposição do Botton? Como o Botton é uma identificação auxiliar, sua reposição poderá ser feita pelo próprio criador, antes ou depois da inspeção do animal. Para solicitar a reposição, basta entrar em contato com a Girolando e fazer o pedido, devendo informar a série única e o número do Botton. Informações adicionais: Para mais informações, consulte a nova versão do regulamento do Serviço de Registro Genealógico da Raça Girolando, disponível no site www.girolando.com.br, ou entre em contato com a Girolando.


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Jaci FIV de Brasília

Modelo de Brasília x Estreia FIV de Brasília Em 2001, seu pai foi o grande campeão nacional. Sua mãe foi campeã Fêmea Jovem, Melhor Úbere Jovem, Campeã Torneio Leiteiro e Melhor Úbere Fêmea Jovem Torneio Leiteiro Feileite 2008. Registrada com 16,385 Kgs de leite ajustada. E sua avó, Luzíada de Brasília, com 15,685 Kgs de leite oficial.

Engenho da Rainha Betânia

Castelo TE de Kubera x Engenho da Rainha Desdemona 1ª lactação: 15.148 kg Recorde nacional na categoria Vaca Jovem

Amêndoa Sambo Vila Rica

Long Haven Sambo ET x Alga Crepúsculo Lactação: 10.756 kg Campeã do torneio leiteiro da Megaleite 2009 com média de 70,8 kg Campeão do torneio leiteiro de Rifaina/SP com médi ade 74,300 kg

Lola FIV de Brasília

C.A Sansão x União TE de Brasília Pai do líder absoluto dos Rankings EMBRAPA/ABCGIL e ABCZ/UNESP. O melhor touro da atualidade combinado à família de maior valor génetico da Fazenda Brasília. Lactação da mãe: 15.011 Kg de Leite. Neta da Luziada De Brasília! E Sua mãe é irmã das premiadas: Surpresa, Deusa, Ovação, Estrela, Estampa, Coral e Finta.

Palativa Markowicz

Pinhalzinho Araras M437 Pascoal x Flávia Markowicz Doadora de exceção, símbolo de perfeição com toda beleza morfológica: produção e tipo. Lactação: 19,617 Kg. Campeã em Vaca Adulta, Melhor Úbere adulto e campeã Nacional em 2007. Em 2009, foi a grande campeã do Torneio Leiteiro em Brasília, com média de 73,460 kgs de leite, e em São José do Rio Preto com média de 71,900 Kgs. Nesta mesma lactação chegou à marca de 19,617 Kgs em 365 colocando-a no top 5 da raça Girolando 1/2 sangue. Considerada a mais premiada do Brasil nas Pistas e nos torneios leiteiros.

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Jasmim de Brasília

Supra Sumo de Brasília x Esfera TE de Brasília Bezerra de pedigree invejável. Sua mãe, é uma das principais descendentes da Profana de Brasília, que sagrou-se Grande Campeã Torneio Leiteiro e Pista de Julgamento da Expozebu 2010.

Dengosa FIV Fundão

Fardo FIV Mutum x Virna FIV Fundão A mãe foi a Res. Grande Campeã na Megaleite 2011.

Profana FIV Ouro Bahia Nobre TE Cal x Profana de Brasília Grande campeã nacional 2001/2005 Lactação: 17.182 kg Recordista de valorização no Leilão Girmânia 2011

Castanhola Herdeiro MAMJ Herdeiro de Brasília x Bandeja Bela Vista Recordista Nacional de Valorização 1/4 Girolando 1ª lact.: 9.614 kg | 2ª lact.: 12.400 kg

Figo Balissa FIV Radar dos Poções x Abelha TE da Ubre Lactação da mãe: 8.572 kg em 365 dias (ajustada)

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Equinos

Associação dos criadores de cavalos do camaru sdfasdfasdf

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Fotos Larissa Santos

Entrosamento e união é o segredo dos bons resultados. Lucas Abdala, Jaú e Natalia. 13 seg.

Circuito Team Penning 2012 – ACC Trio de Uberlândia permanece na liderança

2ª Etapa do campeonato de Tean Penning, esta muito disputada

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A Associação dos Criadores de Cavalo do Camaru (ACC) realizou no dia 14 de abril, no Parque de Exposições do Camaru, a 2ª etapa do 5º Circuito de Team Penning. O evento mais uma vez foi um grande sucesso. Com a casa cheia, competidores de diversas regiões mostraram suas habilidades e garantiram pontos importantes no campeonato. O trio que lidera o campeonato é formado por Rodrigo Belizario, Rafael Belizario e Pitchula, do Haras Curicaca. É importante destacar, que no circuito de Team Penning do ano passado, esses mesmos competidores, participavam da categoria iniciante e neste ano, eles são os lideres da categoria livre, com 100% de pontuação nas duas etapas. Uma conquista que rendeu aplausos. A 3ª etapa do circuito está marcada para o dia 26 de maio, às 13 horas, no Parque de Exposições de Araguari. Agende-se.


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Equinos Confira a classificação da 2ª Etapa Team Penning - ACC - Associação dos Cavaleiro do Camaru 5º Circuito - Classifição Geral Iniciante - até 2ª Etapa Competitor A

Competidor B

Competidor C

Saldo

Etapa 9

1

Gustavo Henrique

Sidiney

Pedro Paulo

8

2

Tigrin

Gustavo Henrique

Pedro Paulo

10

3

Luiz Martins

Fernando Martins

Diego Martins

4

Fernando Martins

Amanda

Luis Martins

9

5

Kiara

Marcio Junior

Igor Gama

5

6

Lucas Lanza

Carlos Ferreira

Mateus Rodrigues

7

Marcio Junior

Igor Gama

Paula Oliveira

Luiz Martins

Mabio

Fernando Martins

9

Guilherme

Helem

Gleissom

6 4

17 10

10

8

Total

10 9

4

9

8

8

7

7

7

7 6

10

Mateus Rodrigues

Gustavo Henrique

Pedro Paulo

2

6

11

Lucas Lanza

Gleissom

Guilherme

6

6

12

Lucas Lanza

Bruno

Helem

5

5

13

Neirian

Renata

Fabinho

14

Sabrina Silveira

Sidiney

Pedro Paulo

3

3

15

Brendo

Rafaela

Mauqui

2

2

16

Gustavo Henrique

Tigrin

Celin

1

1

17

Netim

Wesley

Alexandre

3

3

1

1

Team Penning - ACC - Associação dos Cavaleiro do Camaru 5º Circuito - Classifição Geral Livre - até 2ª Etapa Competitor A

Competidor B

Competidor C

Saldo

Etapa

Total

1

Rodrigo Belizario

Rafael Belizario

Pitiula

6

10

16

2

Juliano

Zezim

Preto

10 9

3

Lucas Abdala

Jau

Natalia

4

Patricia

Marcilio

Vitor Machado

5

Elaine Cristina

Pedro Antonio

Eduardo Faria

6

Frederico Lima

Mauri

Gustavo Borges

7

Leo

Vitor Machado

Marcilio

8

Barbara Lelis

Cleitom

Rodrigo PGM

9

Cleitom

Jau

Natalia

10

Maria Marcia

Junara

Lucas Abdala

11

Vitor Machado

Gustavo Henrique

Leo

12

Frederico Lima

Gustavo Borges

Pablo

13

Rodrigo Belizario

Rafael Belizario

Curicaca

14

Pamela Gomes

Paola Gomes

Eduardo Faria

15

Gaucho

Adelmo

Mario Augusto

16

Netim

Leandro

Careca

17

Pamela Gomes

Paola Gomes

Lie Gomes

18

Rodrigo PGM

Gaucho

Ligero

19

Frederico Lima

Gaucho

Carlos Eduardo

98 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012

10 9 9

8

9 8

8 7

8 7

7

7

6

6

5

5 5

4

5 4

4 3

4 3

3 2

3 2

2 1

2 1

1

1


99 | Interural - a revista do agroneg贸cio | maio de 2012


InteRural

Equinos

22º Congresso Brasileiro

Evento superou as expectativas dos organizadores e quebrou recordes

Competidores do Triangulo Mineiro marcam presença no 22 Congresso da ABQM 2012 Dedé Gonzaga - E os irmão Lincon e Eduardo do Haras Costa Ferreira de Uberaba MG

Bom publico prestigia provas no congresso ABQM - 2012

Ranch Sorting uma modalidade em alta nas provas da ABQM - Dupla do Triângulo Mineira leva o Reservado Campeão

Eduardo e Lincon do Haras Costa Ferreira de Uberaba- Reservados Campeões no Ranch Sorting

Nova pista coberta da ABQM - Mais uma realização da administração do presidente Paula Farah . Parabéns!

100 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012

O 22º Congresso Brasileiro da raça Quarto de Milha 2012, prova Oficial AQHA, foi realizado de 16 a 22 de abril, em Avaré (SP). O evento foi um grande sucesso, com quebra de recorde de inscrições e negócios. O Departamento de Esportes da Associação computou 4.648 inscrições (4.222 na ABQM e 426 na AQHA). Em 2011 foram apurados 3.935 inscritos (3585/ABQM e 350/AQHA), representando um crescimento superior a 18%. Foram 1.926 baias só para os cavalos que participaram das competições, o que representa a participação de 1.200 competidores aproximadamente, vindos de quase todo o Brasil. O parque contou também com uma média de 250 animais, que foram ofertados em cinco leilões da raça, todos apoiados pela ABQM. Só os leilões movimentaram mais de 9 milhões de reais, mais um recorde batido na feira. Além da parte esportiva, os participantes tiveram a oportunidade de visitar aproximadamente 50 estandes de empresas do mais variados segmentos, entre elas: Mitsubishi, Vetnil, Guabi, Mineral Fanton, Organnact, e ainda do segmento vestuário, como a Bonnet - representante da Grife ABQM, Rodeo Way, Martins Country, Show Horse, entre outros expositores. O evento tem como patrocinadores oficiais As empresas John Deere e SUPRA.



InteRural

PET

Gigante

pela própria natureza

O Dog Alemão mostra-se grande não apenas no tamanho, mas também, no amor e afeto ao seu dono Da redação A nossa relação com os cães é fundamentada na paixão e no respeito por esses grandes amigos. Faz parte da nossa vida o convívio diário, desde criança, com o amor incondicional, a cumplicidade, a

amizade e a dignidade desses seres maravilhosos que nos ensinam, a todo momento, o quanto o homem vem se afastando dos valores mais importantes que deveriam permear as relações sociais: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. O Dog alemão está entre nós

02 | Interural 102 | Interural - a revista - a revista do agronegócio do agronegócio | maio |demaio 2012de 2012

há séculos. Há divergências sobre sua origem. Alguns afirmam que ele veio da Dinamarca, o que explica o nome que a raça recebe em certos países: dinamarquês ou grande dinamarquês. Outros, afirmam que é uma raça alemã da região de Württemberg. A Federação Cinológica


fotos divulgação

PADRÃO DA RAÇA DOG ALEMÃO

O padrão é, naturalmente, o fator que define uma raça. Originário da Alemanha, o Dog Alemão é essencialmente um cão molosso.

Internacional (FCI) opta pela segunda hipótese. O Dog Alemão, embora a princípio fosse utilizado para a caça, era também criado para a proteção de propriedades (cão de guarda). Com quase um metro de altura, estruturado em musculosas patas, o Dogue Alemão era utilizado para a caça de javalis e como cão boiadeiro. Referências Bibliográficas  www.dogalemao.com.br  petmag.uol.com.br  www.cbkc.org

APARÊNCIA GERAL E CARÁTER O Dog Alemão tem aspecto imponente, majestoso e elegante, o que dá à sua aparência um aspecto nobre. É um dos maiores da raça canina. Seu temperamento é amigável. É um cão que esbanja amor e afeto com seus donos, especialmente com crianças, mostrandose, contudo, reservado e desconfiado com estranhos. Se ele é submetido a condições de perigo, mostra-se corajoso e não teme ataques. É um cão que, fisicamente, cresce rápido. Aos doze meses já tem o seu tamanho definitivo. Porém, sua maturidade só é alcançada por volta dos vinte e quatro ou trinta meses. Por este motivo, não se deve esperar do Dog Alemão um comportamento adulto antes deste tempo.

Características do Dog Alemão CABEÇA

DENTES

Imponente e expressiva, com um stop (talhe naso-frontal) fortemente marcado. O focinho é preto (exceto o Dog arlequim), os lábios são volumosos e as mordeduras são em tesoura. O focinho, da ponta do nariz ao stop, deve ser, na medida do possível, da mesma extensão que a parte posterior da cabeça (topo).

São fortes e claros, com mordedura em tesoura.

OLHOS De tamanho médio, redondos, escuros, expressivos e com grandes cílios.

PESCOÇO Forte, de inserção alta, sem pele solta (papada ou barbela).

CORPO Apresenta-se quadrado em relação à altura; tórax à altura do cotovelo; ventre esgalgado. Tem boa garupa, sendo levemente afundada, formando uma linha contínua com a raiz da cauda.

MEMBROS

Apresentam inserção alta e bom tamanho. Obs: No Brasil, o corte é opcional.

Devem ser fortes, com boa musculatura, sendo que os anteriores devem ser retos até os pés. Os pés devem ser arredondados, com dedos curtos e fechados.

NARIZ

CAUDA

É largo e preto (exceto o Dog arlequim), mantendo a linha reta da cana nasal.

É de tamanho médio, com inserção larga e alta, afinando na ponta.

ORELHAS

Nome da Raça Dogue Alemão ou Dinamarquês ou Grand Danois Origem Alemanha Utilização Guarda e proteção Porte Molosso Pelagem Pelo curto e denso Cores Dourado, tigrado, arlequim, preto e azul aço Temperamento Amigável, leal, companheiro e brincalhão

103 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012


InteRural

Negócios

Carne suína Exportações mineiras batem recorde no trimestre

Receita cresceu 218,3% em relação à registrada em 2011 Seapa A receita das exportações mineiras de carne suína alcançou US$ 24,7 milhões no primeiro trimestre de 2012, aumento de 218,3% em relação à cifra de 2011. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram analisados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). O valor médio da carne exportada foi recorde: US$ 2,7 mil a tonelada, aumento de 11,1% ante o registrado há um ano, informa a assessora técnica Márcia Aparecida de

Paiva Silva, da Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea). Já o volume embarcado (9 mil toneladas) apresentou crescimento de 186,4% na comparação com o acumulado de janeiro a março de 2011, Ela diz que o comportamento das exportações mineiras de carne suína foi superior ao registrado pelo Brasil. “Entre o primeiro trimestre de 2011 e o de 2012, as exportações brasileiras de carne suína ficaram praticamente inalteradas, com incremento de 1,3%. Dessa forma, entre os dois períodos, a participação de Minas nas exportações

Carne suína/MG: vendas aquecidas Exportações janeiro-março

US$ 24,7 milhões Aumento de

218,3%

Preço médio

US$ 2,7 mil a t (+11,1%) Embarques

9 mil t (+186,4%) Principal destino, Rússia

US$ 11,3 milhões

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brasileiras de carne suína passou de 2,5% para 8,0%”. Recuperação O bom desempenho das exportações mineiras de carne suína em 2012 mostra a recuperação do segmento diante dos resultados negativos do ano anterior. Segundo Márcia Silva, em 2011, embora as exportações agregadas do agronegócio tenham registrado recorde, as vendas externas de carne suína não obtiveram resultados animadores. No primeiro trimestre de 2012, o aumento das exportações foi beneficiado por


fatores como a ampliação do valor médio e o aquecimento das compras dos mercados de destino. “Houve também o crescimento do número de importadores. Entre os primeiros três meses de 2011 e 2012, o número de países de destino da carne originária dos frigoríficos mineiros passou de 18 para 21”, informa a assessora. Além do maior número de países compradores houve significativa expansão do montante dos principais importadores. A Rússia, que foi o principal país de destino em 2012, expandiu suas importações da carne suína mineira em 2.928,9%, que atingiram US$ 11,3 milhões. O Estado de Minas Gerais não foi afetado pelo embargo da Rússia, deflagrado em junho de 2011, que afetou as plantas

frigoríficas do Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná. Os países que seguiram a Rússia no ranking dos principais destinos – Hong Kong, Ucrânia e Albânia – também registraram individualmente um incremento nas compras. Os quatro principais mercados citados, juntos, somaram 90,0% da receita de vendas externas de Minas Gerais. No grupo dos produtos que compõem o segmento de carne suína, a carne congelada respondeu por maior participação, referente a 93,0%, e a receita de vendas chegou a US$ 23,0 milhões. A cifra é 235,4% superior à obtida no primeiro trimestre de 2011. Entre os primeiros três meses de 2011 e 2012, a participação de Minas no ranking

dos principais Estados exportadores da carne suína congelada passou de 2,8% para 9,3%. Com essa evolução, o Estado deixou o sétimo lugar para ocupar o quarto entre os maiores exportadores. Os problemas decorrentes dos embargos comerciais como da Rússia e, recentemente, da Argentina não afetaram as vendas externas dos frigoríficos mineiros, acrescenta Márcia Silva. “Esse fato é positivo para o mercado estadual, uma vez que o embargo à carne resulta em aumento da disponibilidade de produto no mercado interno, que pressiona as cotações para baixo. Assim, os produtores sofrem prejuízos pela perda de mercado e pela menor remuneração de seus produtos”, finaliza.

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Espaço Gourmet

Porco à

Paraguaia

Uma delícia que caiu nas graças da culinária brasileira Por Gustavo Ribeiro O Espaço Gourmet desta edição da InteRural traz para o leitor a receita do tradicional Porco à Paraguaia, uma verdadeira especiaria da culinária que vocês terão a oportunidade de conhecer sua história e os segredos de como elaborá-la. A história da iguaria vem

do tempo em que as tropas de Solano Lopez invadiram o Brasil, dando início à Guerra do Paraguai, em 1864. Os combatentes da Coluna Prestes, movimento guerrilheiro dos anos de 1920, disseminaram o Porco à Paraguaia depois de tê-lo conhecido na Região Oeste do Paraná. Paraguaios ensinaram-lhes como preparar a iguaria. A receita foi

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adaptada ao gosto dos sulistas de origem alemã e italiana que colonizaram a região com o uso de temperos fortes, além de sal e limão, os dois únicos ingredientes ainda hoje adotados pelos assadores mais conservadores. O porco à moda “paraguaia” passou por varias adaptações no sul do país. Aos poucos, a receita foi levada por


gaúchos, catarinenses e paranaenses para outros estados. Um oferecimento Jussara Desde 18 de junho de 1954, quando foi fundada pelo médico Amélio Rosa Barbosa, a Usina de Laticínios Jussara sempre teve como compromisso proporcionar boa nutrição para uma vida mais saudável. A Jussara, além de proporcionar melhor qualidade de vida por meio do seu leite longa vida e dos produtos lácteos, ofereceu também a todos os participantes da Exposição Agropecuária de Araxá o famoso “Porco à Paraguaia”. A empresa montou um amplo estande dentro da ExpoAraxá para divulgação dos seus produtos e na sexta-feira, 13 de abril, data em que foi encerrado o julgamento da raça Girolando, presenteou a turma com a iguaria. O diretor da Jussara, Odorico Alexandre Barbosa, recebeu o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, acompanhando do Deputado Estadual Bosco e do ex-prefeito de Araxá, Antônio Leonardo Lemos, que prestigiaram o evento e ressaltaram a importância da Jussara para o município de Araxá e para a economia do país. Todos experimentaram e não pouparam elogios à especiaria. Foram mais de 12 horas de trabalho para que os 118 kg de porco fossem preparados e assados completamente. A Jussara trouxe de Franca, interior de São Paulo, o Chef de Cozinha que preparou o prato. Adriano Silva Morandi é um

jovem muito simpático e com extrema habilidade no preparo do Porco à Paraguaia. Segundo ele é o prato que tem maior prazer em preparar. Sorte nossa! A receita O preparo do prato começou às 5h da manhã, quando Adriano e seu ajudante, Gilmar José Martins, de São Tomás de Aquino-MG, utilizando 180 blocos de cimento, montaram uma churrasqueira que assa a carne no estilo “bafo”. Essa maneira de assar a carne evita que o carvão tenha contato direto com o ar, assim o porco é assado de forma lenta, deixando a carne muito macia e suculenta. O porco assa por 10 horas consecutivas de um lado só, depois ele é virado e assado por mais uma hora. Passado esse período, o chefe minunciosamente coloca o tempero

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Espaço Gourmet na carne, perfurando-a para que absorva bem o tempero. Depois de temperada, assa-se por mais uma hora e está pronta para ser fatiada e servida. Amigo leitor, com toda sinceridade, esse Porco à Paraguaia é um espetáculo. A acidez do vinagre de limão combinada com a leveza do vinho branco e das ervas finas utilizadas no tempero tiram o gosto forte que geralmente encontramos quando se assa um leitão inteiro. O sabor é impressionante, leve, a carne fica muito macia, suculenta e vai bem em todas as ocasiões.

Ingredientes: As medidas abaixo são referentes ao preparo de um porco de 60kg de peso bruto.  9 cabeças de alho  6 cabeças de cebola  3 pacotes de Ajinomoto  1 pacote de Sal Amil – Alho e Sal  3 litros de Vinho Branco de Mesa Seco – Mioranza  1 litro de Vinagre de Limão  50 kg de carvão  Manjericão  Alecrim  Cebolinha  Pimenta Cumari – a gosto A dica do Chef é não exceder no vinagre, pois um pouco a mais do produto pode fazer com que o gosto forte e ácido do vinagre sobressaia no tempero.

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InteRural

Eventos

FEMEC 2012 Feira entra definitivamente para o calendário de grandes eventos do agronegócio nacional A primeira edição da FEMEC (Feira de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas do Camaru) aconteceu do dia 27 ao dia 30 de março e agitou o agronegócio do Brasil Central. A FEMEC foi realizada no Parque de Exposições do Camaru, em Uberlândia, MG e contou com a participação de diversas empresas e das principais marcas do mercado como: New Holland, Stara, John Deere, Massey Fergunson, Montana, Jacto, Baldan, Kuhn, Jumil, Mepel, Uniparts, Landini,

Planti Center, Budny, Interagro, Towner. Além deles, mais de 80 expositores mostraram seus produtos e fizeram do evento uma grande feira de negócios. A feira contou ainda, com a importante participação de instituições políticas e de fomento ao agronegócio, tais como: SEBRAE-MG, IMA, FIEMG, EMATER-MG, Prefeitura de Uberlândia, SENAR, FAEMG e Universidade Federal de Uberlândia, que não mediram esforços para levar conhecimento e novas experiências

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aos participantes, através de palestras, cursos, e conversa direta com profissionais, que esclareceram as dúvidas dos participantes durante todo o evento. Mais de 15 mil pessoas, passaram pelo Camaru durante os quatro dias de feira e mais de 500 milhões de reais, foram comercializados. De acordo com André Machado, Presidente do CAT (Clube Amigos da Terra) que é um dos parceiros da FEMEC, o evento é uma iniciativa importante que promove conheci-


mento e troca de experiência entre os participantes. “Parabenizo o Sindicato e os parceiros pela feira, Uberlândia com todo seu potencial produtivo, precisava de um evento anual dessa magnitude. Os produtores encontram aqui, taxas especiais de financiamento, facilidades de credito e muitas opções de negócios. Um evento muito importante para quem vive da terra”. O Gerente de Vendas da Maqnelson, Pedro Paulo afirma ressalta a importância de participar de eventos como a FEMEC. “É uma oportunidade de estar em contato direto com o produtor rural. É uma feira de fundamental importância para o nosso crescimento e para o produtor conhecer as novas tecnologias e os novos produtos que o mercado oferece. Realizada em uma data estratégica, em um local com amplo espaço e total infraestrutura, tem tudo para ser uma das maiores do país”, conclui Pedro.

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InteRural

Eventos

38º ExpoAraxá

Uma festa para ficar para história Por Gustavo Ribeiro Depois de quase um mês de competições, eventos e muito trabalho, a Associação dos Ruralistas do Alto Paranaíba (Arap) terminou, na noite do dia 22 de abril, a 38ª edição da Exposição Agropecuária de Araxá. A feira foi realizada de 09 a 22 de abril e foi uma festa marcada por surpresas e inovações propostas pela nova diretoria da Arap, além de recordes superados. Os julgamentos de animais na ExpoAraxá, foi uma atração a parte. Na pesada pista de julgamento do Girolando, foram julgados 527 animais dentre os

600 inscritos, um crescimento de cerca de 25% comparado a edição de 2011, configurando a exposição, como a segunda maior da raça Girolando, atrás apenas da Megaleite, em Uberaba, MG. Os melhores animais do país, passaram pela pista de julgamento, destaque para a doadora ¾ Baronesa Jurist Santa Luzia, de propriedade de Alexandre Saraiva da Fazenda Apipucos, conquistou o título de Grande Campeã Nacional da raça. Em 2011 ela já havia faturado o título de Grande Campeã na Megaleite e na Feileite. Pela primeira vez na história, uma vaca conquista a “tríplice coroa”, nas principais feiras do país.

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A 38º ExpoAraxá também foi marcada pela homologação oficial da 1ª exposição de Gir Leiteiro de Araxá, que agora entra em definitivo para o calendário da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro. Foram inscritos 105 animais, sendo que 84 foram inscritos, superando as expectativas dos organizadores. Torneiro Leiteiro O primeiro torneio leiteiro de gado Gir da 38ª Expoaraxá, teve recorde mundial, um marco na história da pecuária. A vencedora da categoria Fêmea Jovem foi Mimosa FIV Vila Rica, que na soma atingiu a média de 42,072 quilos de


Luciano Gouveia e Sérgio Fonseca convidam para o...

MB Domingo, 27 de Maio às 13 horas, Na sede da Fazenda Mamona | Ituiutaba-MG

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leite. Satisfação para o dono do animal, o pecuarista Dilson Cordeiro, de Goiás, que também é proprietário da recordista mundial Vaca Adulta, Iaia TE Vila Rica, com a estrondosa média de 59,16 kg de leite. O torneio leiteiro do Girolando teve como grande campeã a vaca Fantasia, pertencente ao produtor Francisco Rangel Gontijo de Queiroz, da cidade de Paraopeba (MG). Foram 221,728 quilos de leite no total de todas as ordenhas. Na média diária, a vaca produziu 73,909 quilos de leite. O concurso aconteceu do dia 2 a 5 de abril. A vaca foi campeã suprema e da categoria 5/8. O prêmio foi um carro zero km.

premiação de R$ 20 mil. Tivemos a felicidade de ter na final do rodeio o locutor Gleydson Rodrigues, os melhores touros do país e profissionais experientes. A média de público foi muito boa e ficamos satisfeitos com a repercussão da festa”, ressalta Emílio. Além dos rodeios a arena e as arquibancadas ficaram completamente lotadas para os show da ExpoAraxá. De acordo com o vice-presidente, mais de 100 mil pessoas passaram pelo Parque durante a feira. Agradecimento Especial A 38º ExpoAraxá, fez his-

Leilões Os leilões realizados durante a ExpoAraxá, foram uma atração a parte e movimentou a economia da cidade. “Em 2012 nós realizamos oito leilões, dentro do Parque de Exposições, onde foram comercializados 4,5 mil cabeças de gado, movimentado cerca de 5,5 milhões de reais, mais um recorde que foi batido. Já planejamos para que no ano que vem a gente possa fazer nove, dez ou até doze leilões, que é nosso carro-chefe de arrecadações e promoções aos nossos expositores e vendedores”, ressalta o Vice-Presidente da Arap, Emílio Carlos Pereira Vale. A Arena Na arena e palco, um grandioso espetáculo foi preparado pela Arap, apresentações de se encher os olhos. “Não tivemos acidente com nenhum peão e demos uma 114 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012

tória. A diretoria da Arap por intermédio do seu Vice-Presidente Emílio, agradece em especial a toda diretoria e funcionários da Arap, a população Araxaense, a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração) e a Prefeitura Municipal de Araxá. Emilio ficou muito satisfeito com o que viu na 38º ExpoAraxá. “A festa foi um sucesso absoluto, superou todas as expectativas, tanto para diretoria quanto para população, ficamos muito satisfeitos com o grande número de público que passaram pela festa, sem nenhum acidente. Um evento para ficar para a história”, conclui.


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Eventos

Leilão Excelência dos Araxás vive

noite de gala

Nem a sexta feira 13 conseguiu atrapalhar o sucesso do leilão da redação Noite de sexta feira 13, considerado popularmente como o dia de azar em que nada da certo, o numero da má sorte. Um dia de ficar em casa e não fazer nada, certo? Errado! Sexta feira 13 foi um dia de gala e de sucesso para quem promoveu e participou do 2º leilão Excelência dos Araxás. O evento aconteceu no luxuoso salão Minas Gerais, do Tauá Grande Hotel e Termas do Araxá. No leilão os melhores exemplares da raça Girolando do País, garantiam um evento de alto nível, animais que faturaram títulos e a grande campeã do torneio leiteiro da pesada pista de julgamento da ExpoAraxá eram peças de ouro no Excelência dos Araxás. O evento foi transmitido ao vivo pelo canal Terra Viva e teve a assessoria de Boi e BMB. Sob o martelo dos leiloeiros Paulo Marcus Brasil e de Cássio Paiva foram comercializados 35 lotes do mais alto valor genético do Brasil. O faturamento total do leilão foi de R$ 816.816,00, com média de R$ 23.337,60 por animal. O grande destaque do leilão foi o lote 22, Escopeta Fiv

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Sansão GAM, uma fêmea ¼ de cinco meses, que traz em sua linha alta o grande Raçador C.A Sansão e na linha baixa a atual recordista de produção em torneio leiteiro, com mais de 80 kg de leite/dia, Barbara Teatro Pedra. O vendedor foi Geraldo Marques e a compradora foi a Fazenda São José, que investiu R$ 72.000,00 por essa bezerra de futuro promissor na raça Girolando. A maior compradora do Excelência dos Araxás foi a Fazenda São José, que desembolsou R$198.480,00. O maior vendedor foi Leandro Aguiar da Fazenda Engenho, que vendeu R$ 120.240,00. Investimentos dignos de um grande evento que ofereceu o que há de melhor no mercado e tudo aprontado com o mais fino trato, desde luzes especiais a altura do som, tudo para oferecer conforto a quem buscava bons negócios. Empolgado com os resultados um dos diretores da Tropical Genética, Milton de Almeida Magalhães Neto, disse: “Nos conseguimos reunir os melhores animais do Brasil em um hotel que dispensa comentários. É um evento com perfil diferente dos leilões tradicionais, a venda de animais foi muito positiva, com bom faturamento e liquidez”. Em uma noite de sexta feira 13 o Leilão Excelência dos Araxás se consagra e entra para a lista dos melhores leilões do Brasil.

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Eventos

4º Leilão FIV

Tropical Genética realiza mais um leilão de Fertilização In Vitro

Evento gera expectativas para o mês de Julho Por Gustavo Ribeiro A Tropical Genética se diferencia em sua atuação por fortalecer a genética de alto nível das raças Girolando e Gir Leiteiro por meio de um banco genético de excelentes doadoras. Na raça Gir Leiteiro, o trabalho de seleção já ultrapassa 20 anos e na raça Girolando, disponível em todos os seus graus de sangue, já colhe excelentes resultados. Os animais da Tropical são reconhecidos internacionalmente por títulos conquistados nas mais importantes pistas de julgamento, em torneios leiteiros e também com a quebra de recordes de valorização. A empresa também possui uma Central de receptoras com mais de 2 mil animais rigorosamente selecionados. Essa

estrutura está preparada para oferecer todo suporte interno necessário nas técnicas de Fertilização in vitro (FIV) e Transferência de Embriões (TE) Com a missão de vender a melhor genética e serviços de reprodução bovina, com alta tecnologia e sustentabilidade a Tropical Genética chega a 4º edição do Leilão FIV, realizado dentro da Megaleite. É importante destacar que a Tropical foi pioneira na realização de um leilão dentro da Megaleite ofertando apenas animais produzidos através do trabalho de FIV (Fecundação In Vitro). O 4º Leilão FIV Tropical acontece no dia 07 de Julho as 13:00 horas, no Tatersal RKC, no parque de exposições Fernando Costa em Uberaba, durante a MegaLeite 2012.

Serão ofertadas 120 animais de Fertilização In Vitro (FIV) do melhor aproveitamento genético das raças Gir Leiteiro e Girolando. O batida do martelo fica por conta da Cassio Paiva Leilões, com transmissão ao vivo pelo AgroCanal e assessoria de Boi e BMB. O leilão ainda contará com ofertas especiais de prenhezes Gir Leiteiro e Girolando que estarão disponíveis das 10:00 às 13:00 horas do dia 07. O leilão é um dos mais aguardados por criadores de todo o Brasil, uma aposta sólida no alto valor genético produzido pela Tropical Genética. 4º Leilão FIV Tropical Genética, É avaliando os nossos resultados no pasto que continuamos a produzir a melhor genética Tropical.

Diretoria Tropical Genética. (Da esquerda para direita) Milton de Almeida Magalhães Júnior, Vicente Nogueira, Milton Neto, Joaquim Lima

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Fazenda Java e Valinhos promovem 4º Leilão Virtual Leilão virtual Java e Valinhos movimentam mercado pecuário leiteiro da redação Em time que esta ganhando não se mexe! Essa máxima elenca o sucesso dos leilões promovidos pelas fazendas Java e Valinhos. O evento promovido por Paulo Melo e Daniella Martins (Fazenda Java), Daniel da Silva e Magnólia Silva (Fazenda Valinhos), no domingo 22 de Abril foi um sucesso. Em sua 4º edição o leilão virtual foi transmitido ao vivo pelo Agro Canal com a Nova Sat Leilões responsável pelo martelo, a assessoria ficou por conta de Boi e BMB. O Leilão recebeu seus convidados no salão de Eventos The Place, em Uberlândia, onde os lances eram acompanhados e ofertados pessoalmente. Com disputa acirrada entre compradores virtuais e de quem marcava presença no ponto de apoio do evento, aos poucos os lotes foram sendo comercializados. O Leilão teve resultado positivo, com mais de 20 compradores, média geral de R$: 6.027,00 por animal, o destaque ficou para Orivaldo Pereira Martins da cidade de Edeia - GO como o maior comprador do evento. Os organizadores ficaram satisfeitos com os resultados do Leilão, que mais uma vez movimentou o mercado da pecuária leiteira nacional e já se preparam para a 5º edição do evento. 120 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012


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Estrelas dos Araxás um leilão que veio para ficar Em terras dos antigos índios Araxás, Leilão se torna referência no Girolando da redação Expectativa foi o que não faltou para o primeiro grande leilão Estrelas do Araxás. Uma equipe de peso se reuniu para a consagração de um grande evento, os promotores foram: Fazenda Engenho, Fazenda Balde Branco e Carlos Henrique Aguiar e Irmãos. O leilão aconteceu na tarde de sábado dia 14 de abril em um tatersal montado ao lado da pista de julgamento da ExpoAraxá, um espaço convidativo que resultou em um evento de grandes negócios, com casa lotada e transmissão ao vivo pelo Agro Canal o leilão obteve praticamente 100% de liquidez. A leiloeira responsável pelos arremates foi a Nova Sat Leilões, com a assessoria de Boi e BMB. O leiloeiro Cássio Paiva foi o responsável pela batida do martelo. Foram negociados os principais animais dos planteis de cada criador participante, ao todo 250 animais Girolando registrados e de alta produtividade. Para a primeira edição de um leilão de estrelas o evento foi um sucesso, tendo grande visibilidade, por ter sido realizado

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dentro do Parque de Exposição Agenor Lemos na 38º ExpoAraxá, e transmitido ao vivo pelo Agro Canal. O Leilão Estrelas dos Araxás bateu o martelo e fechou o evento com chave de ouro, foram negociados 72 lotes com arrecadação de mais de um milhão de reais, uma média de R$: 4.880,00 por animal, o maior investidor foi Horácio Moreira Dias. Gustavo Aguiar proprietário da Fazenda Congonhas e um dos promotores do leilão fala que o evento foi positivo, “Foi uma grande festa de negócios, casa cheia, vendemos muito bem, superou nossas expectativas. Os criadores podem esperar que no ano que vem as Estrelas dos Araxás vão brilhar mais uma vez”. Agora é só colocar na agenda, O Estrelas dos Araxás veio pra ficar! .Fazenda Congonhas, Fazenda Engenho, Fazenda Balde Branco e Carlos Henrique Aguiar e Irmãos, reuniram os animais destaques dos seus planteis e disponibilizaram para pequenos, médios e grandes criadores de várias regiões do país, 250 animais Girolando, registrados e de muita produtividade.


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12º Intercalu terá exposição ranqueada da raça Girolando Os preparativos para o Intercalu 2012 – Exposição Agropecuária da Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia – Calu - estão na reta final e as expectativas são as melhores, afinal marcará as comemorações dos 50 anos da Cooperativa. O evento acontece do dia 04 ao dia 09 de maio, no Parque de Exposições Camaru, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e vai movimentar o agronegócio da região. São esperados mais de 3.000 visitantes que terão a oportunidade de comercializar animais, por meio do shopping e do repasse de tourinhos das raças Gir aptidão leiteira, Girolando e Holandês, além do tradicional Leilão de Elite, que

será realizado no dia 09, a partir das 19 horas. Palestras técnicas, gratuitas, também vão marcar o evento. Ministradas por profissionais de renome, as explanações contarão com temas de grande interesse para os produtores de leite, com espaço para discussões e atualizações técnicas. Esse ano, o assunto abordado refere-se a casos de sucesso da interação homem-animal, no controle de células somáticas. A comunidade também será agraciada durante o Intercalu. As crianças da rede pública de ensino participarão de uma ação social que contempla apresentações teatrais que resgatarão a história da

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Calu, abordando a importância do leite na alimentação e como funciona toda a cadeia produtiva. Pela primeira vez, o Intercalu realizará a exposição ranqueada da raça Girolando. Esperam-se mais de 400 animais expostos no Camaru, frutos do Programa de Melhoramento Genético da Cooperativa e do plantel de vários convidados. No dia 06, será realizada uma grande festa em comemoração ao aniversário da Cooperativa, com homenagens aos parceiros e colaboradores, presença de representantes de cooperativas, autoridades e os convidados especiais da Calu, que são os seus associados e colaboradores.


Programação completa 03/05 - Quinta Entrada dos animais 04/05 - Sexta Registro dos animais 05/05 - Sábado Preparação de animais (manhã) Julgamento Fêmeas Jovens 1/4 , 3/8 e 7/8 e machos (à tarde) 06/05 - Domingo Abertura Oficial INTERCALU Comemorações 50 Anos Calu / Abertura da 4º Feira Negócios e Shopping de Animais 07/05 - Segunda Julgamento Fêmeas Adultas 7/8, 3/4 e 1/2 sangue (manhã) e Julgamento Fêmeas Adultas 5/8 , 3/8 e 1/4 sangue (tarde) Recepção Escolas com teatro

Feira de Negócios

09/05 Quarta – Julgamento Fêmeas Jovens 3/4 sangue (manhã) Julgamento da Raça Gir e Progênie Girolando 19:00h Leilão de Elite 12º Intercalu 10/05 - Quinta Saída dos animais

Fonte: Assessoria de Imprensa da Intercalu

08/05 - Terça Julgamento Fêmeas Jovens 1/2 sangue e 5/8 (manhã) 14:00h Ciclo de Palestras Técnicas 16 h Fechamento Shopping de Animais / Repasse Tourinhos

Uma megaestrutura será montada no Camaru para atender bem os visitantes. Para a 4ª edição da Feira de Negócios, são esperadas mais de 60 empresas parceiras, que montarão estandes oferecendo produtos com condições especiais e negociação direta com os produtores. De acordo com o diretor geral da Calu, Cássio Vinícius Vieira, as expectativas para o evento são as melhores. “Nossa perspectiva é crescer tanto na comercialização de insumos, quanto na de genética, consolidando a Cooperativa como referência na região”, ressalta. Cássio deixa uma sugestão aos produtores que pretendem comprar durante a feira. “Tragam anotados os dados do svocê gastou, no ano passado, com insumos agrícolas, ração, suplementos

minerais, Calumax, produtos veterinários, sêmen, entre outros, para facilitar a decisão na hora da compra. Atualize seus gastos anteriores com o rebanho atual, garantindo uma aquisição segura dos produtos que irão utilizar durante este ano. É uma forma de maximizar seus lucros”, diz o diretor. Oportunidade em dobro Além dos preços e condições especiais que os participantes da InterCalu encontrarão durante a feira, a Cooperativa preparou algo especial que vai tornar o evento ainda mais atrativo. Trata-se do sorteio de um carro Fiat Uno Mille Way 0 km. Para cada R$ 1.000,00 em compras no recinto do Parque de Exposições Camaru, o cliente terá direito a 01 cupom para participar do sorteio que será realizado no dia 12 de maio.

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MENINA DOS OLHOS DE GOIÁS Jataí é um dos municípios que mais crescem na produção agropecuária por Tássia Fernandes

Foto: Thiago Oliveira

Localizado no Sudoeste Goiano, Jataí tem destaque nacional devido à sua economia agrícola, que supera os recordes obtidos a cada safra. O município é um dos maiores produtores de milho do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na segunda safra deste ano, foram cultivados 160 mil hectares com esta cultura. A produção poderá chegar a mais de 912 mil toneladas do grão. O cultivo da soja também é relevante no município. Na safra de verão, a oleaginosa ocupou 240 mil hectares das lavouras jataienses e a produção alcançou média de 864 mil toneladas. A agricultura forte na região facilita a manutenção da atividade pecuária no município, já que o grão é a matéria-prima básica utilizada na produção da ração animal. Devido a esta facilidade logística, os produtores jataienses têm investido cada vez mais no rebanho de corte e, principalmente, de leite. Prova disso é a divulgação do IBGE de que Jataí é o município que mais produz leite em Goiás. Na Pesquisa Pecuária Municipal, divulgada pelo Instituto, Jataí ocupa o primeiro lugar no Ranking de Produção de Leite do Estado. A média de produção no município tem ficado acima de 326 mil litros por dia, o que corresponde a 119, 256 milhões de litros por ano.

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Foto Aérea Parque de Exposições de Jataí/GO em 2011 / Fotógrafo: Dayner Costa

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alorizando o trabalho do agropecuarista, o Sindicato Rural de Jataí (SRJ) investe, cada vez mais, na Exposição Agropecuária do município. Em 2012, não poderia ser diferente, já que a feira está completando 40 anos de existência. Para comemorar a jornada de trabalho, que é desempenhada sempre ao lado do produtor rural, a Exposição Agropecuária de Jataí vem repleta de novidades para o ho-

mem do campo. Neste ano, a Expaja acontecerá de 12 a 17 de junho e a expectativa do Sindicato Rural de Jataí é de superar a Exposição do ano passado, quando cerca de 60 mil pessoas estiveram presentes no evento. Considerada uma grande oportunidade para fechar bons negócios, em 2011, a Expaja recebeu mais de 70 expositores, que comercializaram máquinas agrícolas, veí-

culos, motos, entre outros produtos, e contribuíram com o aquecimento da economia da região, movimentando cerca de R$ 3,5 milhões. A exposição de máquinas e implementos de 2012 já está confirmada e, de acordo com o Sindicato Rural, o número de expositores já supera o do ano passado. Agora, a pretensão é de que a quantidade de negócios gerados durante a feira também seja superada.

ranqueamentos do gado Gir Leiteiro e Girolando, o Torneio Leiteiro e o Leilão Goiás Leite. O primeiro ranqueamento do gado Girolando no município aconteceu em 2011, com a presença de 206 animais em pista, todos de alta qualidade e com livro fechado. Par-

ticiparam do evento 28 expositores, de diversos estados, entre eles Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Durante os dois dias de julgamentos realizados no ano passado, esteve presente, na Expaja, o

• Exposição de Animais Na Expaja, os negócios também giram em torno da aquisição de animais. Com a finalidade de fomentar a atividade leiteira no município, foi criada a Expaja Leite, que, a partir deste ano, integra o evento. Compõem a Expaja Leite, as exposições de gado leiteiro de diversas raças, os

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Sindicato Rural de Jataí organiza 40ª EXPAJA, uma das maiores exposições agropecuárias do Centro-Oeste.

presidente da Associação dos Criadores de Girolando, José Donato. Neste ano, a feira vai receber o vice-presidente, Fernando Brasileiro, e diversos diretores da associação, que estará com estande disponível para atender os criadores, tirar dúvidas dos interessados e divulgar a raça no município. Em 2011, a Expaja recebeu as principais campeãs nacionais da raça Girolando, animais que participaram da Mega Leite, em Uberaba (MG), e também vieram para as pistas de Jataí. Depois de realizar o maior ranking da história de Goiás e ficar entre as cinco maiores exposições do Brasil, agora, a expectativa dos organizadores é de que, em 2012, o ranqueamento de Girolando receba em torno de 300 animais. A exposição ranqueada da raça contará pontos para o Ranking

Goiano e, também, para o Ranking Nacional, que é concluído em julho, durante a Mega Leite. “Em 2011, a Expaja teve uma expressão muito grande perante os ranqueamentos e foi uma exposição de peso para os criadores”, afirma Rogério Corrêa (2RJataí), um dos organizares. A grande novidade da Expaja Leite, em 2012, é a exposição oficial da raça Gir Leiteiro, que será homologada pela Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e já tem participação confirmada dos principais rebanhos da raça, provenientes de todas as regiões do país. O Gir ocupa o segundo lugar entre os animais registrados no Brasil e apresenta bons resultados em cruzamentos, principalmente na produção de leite. Durante a exposição, os produtores poderão conferir os melhores animais da raça.

O presidente da ABCGIL, Sílvio Queiroz, declarou total apoio na realização da primeira exposição oficial de Gir Leiteiro em Jataí. A Associação de Criadores de Gir no Estado de Goiás, a GirGoiás, na pessoa do presidente Luiz Alberto de Paula e Souza, também está empenhada na realização da exposição. Toda a equipe da Associação está mobilizada para auxiliar na divulgação do evento. O ranqueamento de ovinos também foi sucesso em 2011 e foi equiparado à qualidade da Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco). Para este ano, são esperados mais de 20 expositores e mais de 300 animais. O evento vai contar pontos para o Ranking Goiano, Ranking Nacional e para a Feinco.

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• Torneio Leiteiro A Expaja Leite também estará realizando o primeiro Torneio Leiteiro Indoor de Jataí, das raças Gir Leiteiro e Girolando, que acontecerá dentro do pavilhão. Os competidores vão disputar uma das premiações mais altas do Brasil, no valor de mais de R$ 63.000 reais, distribuídas entre as categorias avaliadas. Tratando-se do Girolando, serão premiadas a melhor vaca e a melhor novilha, em cada grau de sangue (3/4, 5/8, 1/2 e 1/4). Cada criador poderá participar da competição com três animais, dos quais ele terá que escolher dois (uma novilha e uma vaca) para formarem um conjunto. Também serão premiados os três primeiros conjuntos que obtiverem a maior somatória de produção de leite. No caso do Gir Leiteiro, serão premiados os três melhores animais em cada categoria, os quais se subdividem em fêmea jovem (até 36 meses), vaca jovem (de 36 a 48 meses) e vacas adultas (acima de 48 meses). Também haverá premiação para os ordenhadores, com a finalidade de valorizar e estimular o trabalho dos profissionais. Segundo Rogério Corrêa, da Estância 2RJataí e um dos organiza-

Ranking Nacional do Nelore

dores do evento, “o torneio leiteiro já é tradicional no município, mas este será o primeiro torneio Gir e o primeiro torneio Girolando oficial”. Um dos propósitos da inserção do gado Gir Leiteiro no torneio é comprovar a qualidade da raça no que diz respeito à produção de leite. O local onde será realizado o torneio contará com estrutura de conforto para os trabalhadores que estarão cuidando dos rebanhos e, também, com estrutura adequada para os próprios animais. A segurança também foi pensada pelos organizadores, assim o local terá uma

rede de câmeras de monitoramento e a presença de profissionais especializados em garantir a segurança dos animais e dos expositores. Na mesma área, ficaram as pistas de julgamento e os Stands dos expositores. “O objetivo de montar este espaço é proporcionar que haja uma interação maior entre produtores, expositores e visitantes”, afirma Rogério Corrêa. Além da Expaja, a única feira que realiza o torneio leiteiro em estrutura coberta é a Feileite, realizada em São Paulo, no Centro dos Imigrantes.

• Informação e Conhecimento A atividade agropecuária evoluiu e, junto com ela, o comportamento do produtor rural também mudou. Atualmente, o profissional está sempre em busca de mais conhecimentos e, pensando nisso, o Sindicato Rural organizou uma série de palestras para serem ministradas durante a 40ª Exposição Agropecuária de Jataí. O circuito de palestras vai abrir a Expaja e, pela primeira vez, a abertura oficial do evento será durante o dia, na quarta-feira (13/06). Entre os palestrantes já confirmados estão Vicente Nogueira, da Tropical Genética, que vai falar a respeito do futuro do leite no país e na região, e Luiz Carlos Silva de Moraes, membro da Advocacia Geral da União, que vai falar sobre a atual situação do Código Florestal Brasileiro. 130 | Interural - a revista do agronegócio | maio de 2012

Ranking Nacional de Ovinos


• Shows e Rodeio Diversão e entretenimento também não poderiam faltar na maior festa do Sudoeste Goiano. A animação já começa, no dia 30 de maio, com show de Victor & Leo. A dupla é a grande atração do Baile do Cowboy, evento oficial que dá início à temporada da 40ª Expaja. Durante os dias da exposição, a primeira apresentação é do cantor Luiz Cláudio. O show será no dia 13 de junho, com entrada franca. A festa segue com os shows de Cristiano Araújo (14/06) e Jorge Henrique e Rodrigo (16/06). No dia 17 de junho, a animação será em dobro, com as duplas Denilson e Tiago e Orfeu e Menestrel. O Sindicato Rural também já confirmou a presença de uma das duplas mais tradicionais do sertanejo, Chitãozinho e Xororó. As grandes estrelas da música brasileira também estão completando 40 anos de carreira e, no dia 15 de junho, estarão em Jataí para prestigiarem e agitarem a 40ª Expaja. O rodeio profissional em touros, que foi sucesso em 2011, também promete surpreender o público. Grandes competidores de todo o Brasil vão disputar uma das maiores premiações de Goiás. A festa será comandada pelo renomado locutor Almir Cambra. A arena também já está preparada para receber os com-

petidores das provas funcionais de laço e tambor. Na 40ª Exposição Agropecuária de Jataí, os agropecuaristas e empresários encontrarão oportunidades para concretizarem bons ne-

gócios em 2012. O evento também vem com a finalidade de oferecer conhecimento para estes profissionais, que estão cada vez mais antenados com o que acontece no mundo.

José Donato (Presidente da Girolando),Lírio Brignoni (Vice-presidente SRJ) e Ricardo Peres (Presidente SRJ)

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LEILÃO GOIÁS LEITE promete agitar o Sudoeste Goiano

Depois do sucesso obtido em 2011, o Leilão Goiás Leite está a caminho da sua segunda edição. Novamente, o evento será realizado durante a 40ª Exposição Agropecuária de Jataí (GO), no recinto de leilões do parque de exposições do município, integrando a Expaja Leite. Durante o evento, serão leiloados 50 lotes de gado Gir Leiteiro e Girolando da melhor qualidade, com alto padrão racial e genético. O leilão é promovido pelo Grupo Goiás Leite e realizado pelo Programa Leilões, em parceria com a Cássio Paiva Leilões. A assessoria fica por conta da Boi Assessoria e da Beef Milk Brasil. O evento acontecerá no dia 15 de junho, a partir das 20 horas, e também será transmitido ao vivo, pelo Agro Canal, para todo o Brasil. O 2º Leilão Goiás Leite contará com uma grande oferta de gado para produção de leite. Serão mais de 150 animais, entre eles, animais jovens, como vacas com no máximo duas crias, novilhas prenhas e bezerras. O Leilão também contará com a oferta de animais destaque, que possuem genética para serem utilizados como doadores, animais de pistas e torneios leiteiros. Entre os destaques, serão ofertadas prenhezes provenientes do acasala-

Leilão Goiás Leite na 39ª Expaja

Grupo Goiás Leite

mento de importantes vacas da raça Gir Leiteiro e Girolando com os melhores touros Holandeses e Girolando do mundo. Entre estas vacas, estão famílias de recordistas, campeãs nacionais e outras. Um dos organizadores do evento, Milton Neto (Tropical Genética), destaca que todos os animais, inclusive aqueles destinados para produção, são geneticamente melhorados, altamente selecionados e grande parte possui livro fechado, ou seja, já tem toda a genealogia reconhecida. “Os animais também estão em perfeitas condições de sanidade, com total garantia averi-

guada por médicos veterinários. O gado que estará presente no Leilão é proveniente de criatórios renomados e passou pela aprovação da Assessoria de Davi (Boi) e Celso Menezes (BMB), no quesito qualidade de produção e genética”. O Leilão Goiás Leite foi criado a partir da união de seis importantes criatórios de animais leiteiros, com o objetivo de fomentar a atividade pecuária no Estado de Goiás. O Grupo Goiás Leite é formado pela “2R Jataí - Gir Leiteiro e Girolando”, propriedade de Roberto Peres e Rogério Corrêa, localizada em Jataí (GO), pela “Girolando Rio Verde”, propriedade de Ildo Ferreira e Cristina Ferreira, localizada em Rio Verde (GO), pela “Tropical Genética”, propriedade de Vicente Nogueira, Joaquim Lima, Milton Magalhães e Milton Neto, localizada em Uberlândia (MG), pela “Fazenda São Domingos”, propriedade de João Domingos, de Luziânia (GO), pela “Fazenda Serrinha I”, propriedade de Itamir Faria e Itamir Antônio, de Itarumã (GO) e pela “Fazenda Ariranha”, propriedade de Mauro Bafutto e Neia Vilela, localizada em Jataí (GO). O 2º Leilão Goiás Leite vai contar com a participação de importantes criadores e convidados, que acreditam na proposta do grupo, que é ofertar, ao mercado, animais

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com muita qualidade, produtividade, rusticidade e, acima de tudo, com a garantia de sanidade e reprodução. “O lema do grupo sempre foi e será trabalhar com sinceridade, honestidade, transparência e respeito ao cliente e parceiro Goiás Leite”, afirma Rogério Corrêa (2RJataí). Em 2011, o 1° Leilão Goiás Leite, realizado durante a 39° Expaja, contou com a participação de produtores de diversas regiões do Estado de Goiás e do Brasil, incluindo vendedores e compradores. Mais de 600 convidados prestigiaram o evento, que também foi transmitido ao vivo para todo o país. O recinto onde foi realizado o leilão recebeu o toque especial das esposas dos promotores, que, com dedicação, preparam o local para recepcionarem os convidados da melhor forma possível. A beleza do recinto foi um dos comentários dos participantes, que elogiaram a criatividade das organizadoras ao decorarem o espaço. Palco de um grande sucesso que movimentou toda a cadeia produtiva do setor leiteiro, o Leilão Goiás Leite, realizado em 2011, obteve um faturamento em torno de meio milhão de reais. O recorde de valorização de animal foi de uma vaca Gir Leiteiro, vendida no valor de R$ 72.000,00, já o recorde de prenhez atingiu R$ 21.000,00. Para 2012, a meta é atingir um faturamento ainda maior, próximo a um milhão de reais em comercialização de animais leiteiros. Os promotores do leilão já estão a todo vapor para garantirem que neste ano o evento também seja um sucesso; os produtores de leite são as peças fundamentais para que isto aconteça. O Leilão Goiás Leite é voltado para todos os envolvidos na atividade leiteira e ofertará lotes de animais acessíveis aos pequenos produtores de leite e também aos grandes selecionadores de genética. Pensando na facilidade do produtor adquirir animais geneticamente melhorados e poder pagá-los com a própria

produção de leite, os promotores decidiram trabalhar com a forma de pagamento em 24 parcelas, sendo 2+2+20 parcelas mensais. “O Leilão Goiás Leite será uma excelente oportunidade para que os produtores tenham acesso a animais de boa qualidade e alta

genética. Também será um momento agradável para que façam novas amizades e revejam os amigos de profissão. Teremos a maior honra em receber todos os produtores no evento, que, sem dúvidas, será um marco na exposição jataiense”, convida o grupo Goiás Leite.

Compradores do lote recorde de valorização

Gatilla FIV F.Mutum (Recorde de Valorização no Leilão Goiás Leite - R$ 72.000,00)

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João Domingos (Fazenda São Domingos), Ricardo Peres (Presidente SRJ), Leonardo Vilela (Dep. Federal), Vicente Nogueira (Tropical Genética), José Donato (Presidente da Girolando), Rogério Corrêa (2RJataí)


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