Revista InteRural Novembro

Especial leilões

Página 24

EVENTOS

CAFÉ

LEilão

EXPO Rio Preto

Secagem e armazenagem de café

1º Leilão Haras Bruno Magalhães

Página 80

Página 88

r$ 7,90 | nº 39 | Novembro de 2010 | ANO 4

O Brahman sem Fronteiras

a 46

Págin

Brahman Canaã: Canaã: melhor melhor criador criador do do congresso congresso mundial mundial 2010 2010 Brahman melhor criador criador ee expositor expositor do do ranking ranking 2010 2010 melhor

BCAN 1463 Milk da Canaã Campeã Bezerra durante o Congresso Mundial

BCAN 644 – Ecoema da Canaã x JDH MR Woodman Manso

BCAN 1487 – Amazon da Canaã – filho da Ecoema da Canaã – BCAN 644 x JDH MR Woodman Manso

www.interural.com editorial

C

hega a suas mãos a edição de novembro da Interural -

a sua revista especializada no agronegócio. Entre os vários assuntos destacamos a realização XV Congresso Mundial da Raça Brahman. O evento que aconteceu em Uberaba, capital do Zebu, reuniu criadores brasileiros e representantes de 20 países. Foram debatidos importantes assuntos voltados ao crescimento do Brahman, uma raça zebuína que ganha espaço dentro da pecuária de corte. O Diretor Comercial da InteRural, Mário Knichalla Neto, esteve em São José do Rio Preto, onde aconteceu a exposição agropecuária do município, uma das mais movimentadas do estado de São Paulo. O evento apresentou crescimento em volume de negócios e mostrou muitas novidades no setor da agricultura e pecuária. De Pirajuí, ainda no estado de São Paulo, conhecemos a Fazenda da Grama, onde existe um dos principais criatórios de Senepol do País, que acaba de realizar uma série

de testes sobre o desempenho da raça.

Esta edição traz também uma matéria especial sobre a vacinação contra a febre aftosa em búfalos, na Ilha do Bananal TO. O local é reconhecido nacionalmente por ser um grande plantel de búfalos e, no período de chuvas, o trabalho é dobrado para os agentes sanitários. Do interior de Alagoas, apresentamos uma reportagem sobre a expansão do cultivo de hortaliças. Com a diversificação de culturas, pequenos agricultores investem em mais uma alternativa para aumentar a renda e garantir o sustento das famílias. A valorização nos preços do boi gordo em Minas Gerais, a médio e longo prazo, poderá contribuir para a retomada dos investimentos na ampliação e na qualidade dos rebanhos. Dezessete produtores da região noroeste do Paraná foram autuados pelo uso de agrotóxico ilegal. Ao todo, foram apreendidas 77 embalagens, em uma fiscalização controlada pelo MAPA. A reportagem sobre a situação da caça do Javali, no Rio Grande do Sul também tratou de um assunto que nos chamou a

atenção. Agricultores estão preocupados com a grande quantidade de animais, depois que a caça foi proibida.

Nesta edição apresentamos uma novidade, que é um espaço destinado a dicas de comportamento e saúde animal. Em cada edição vamos ouvir profissionais especializados, para saber detalhes de como devemos nos comportar diante dos animais que criamos. Enfim, procuramos realizar uma edição bem diversificada com assuntos interessantes. Ainda a tempo, trazemos a movimentação dos leilões rurais. As leiloeiras de várias partes do Brasil realizaram grandes remates ofertando animais de alta qualidade, com destaque para o leilão de Quarto de Milha do haras Bruno Magalhães, de Uberlândia. Obrigado pela preferência e uma BOA LEITURA. Wolney Domingos jornalista

expediente A revista InteRural é uma publicação mensal.

Todos os anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus autores. É estritamente proibida a reprodução parcial ou total sem autorização de seus autores.

Direção Geral e Comercial Mário knichalla Neto mario@interural.com

Revisão Luiz Fernando revisaodoluiz@gmail.com

Consultoria Jurídica Breno Henrique Alfonso de Arruda

Impressão Gráfica Brasil

Jornalista Responsável Wolney Domingos Mtb 04847-MG

Diagramação Thaís Guetta diagramacao@interural.com

Fotógrafos Colaboradores Clécio Duarte / Francisco César

Diretora Executiva Layse Bento layse@interural.com

Consultoras de Venda Lydiane Caixeta lydiane@interural.com Daiane Lemes daiane@interural.com

Colaboradores Agripoint / ReHagro

InteRural Uberlândia - MG Rua Rafael Marino Neto nº 600 Bairro Karaíba, Ubershopping, loja 56 contato@interural.com (34) 3210-4050

Pré-impressão

XPress Digital

InteRural Itumbiara - GO Av. Beira Rio, 1001, sala 07 interural.go@hotmail.com

Sumário

O Brahman sem Fronteiras

a 46

Págin

Brahman Canaã: Canaã: melhor melhor criador criador do do congresso congresso mundial mundial 2010 2010 Brahman melhor criador criador ee expositor expositor do do ranking ranking 2010 2010 melhor

Interural News 06 |

Produtor de Sucesso Eventos News

50 |

Abertas inscrições deGenética

Brahman

NOTAS 08 |

Notas

Notícias em Alta 18 |

52 | 54 |

78 | 80 |

EXPO Rio Preto CAT

Congresso Mundial Internacional Shopping

Alta Genética

agricultura 20 | 26 |

Cafeicultura Silagem de MIlho

ovinos 28 |

Dorper

Pecuária 32 |

leilões Girolando

Dicas Animais 44 |

84 | 86 |

A Genética dos Ácidos Graxos

Cães

70 |

Capanegra Leilão Haras Bruno Magalhães

FEILEITE

ovinos

Espaço Gourmet 74 |

Fazenda Valinhos e Java Pecuária

Classificados

Negócios 76 |

Recuperação Juducial

90 |

Fique por dentro dos preços e realize bons negócios nos classificados da InteRural

Alta SÊMEN SEXADO

com o 511 é assim...

Alta

ACELERANDO AO MÁXIMO A PRODUÇÃO DE FÊMEAS

CO

AAM R I F N

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E SEXADOS DO MERCADO R BATERIA D O H L E Touros Provados REM

Alta

Touro

Pai

Mãe

PTA Leite

Guardião Lácteo Major Nobre Vaidoso Vale Ouro

Paxá Hábil Paxá Hábil Espantoso Everest Benfeitor Cal Caju Brasília

Umidade Cal Umidade Cal Paquera Senxém Rocar Induzia Nata Silvania

149,70 173,80 256,20 338,10 579,80 359,70

Touros em Teste de Progênie ADO

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Touro

Pai

Apache Cal Apollo Cal Astro Casper Destaque Dialogo Dom Espelho Estanho Fargo Gabinete Hargo Jutai Kalika Mustang Planalto Procan Renovado Segredo Tabu Vazão Cal

Marcante Benfeitor Sansão Sansão Modelo Gandy Meteoro Everest Benfeitor Barbante Dom Modelo Sansão Radar Emulo Uaçaí Jaguar Everest Oriz Ozano Radar Nobre

Mãe Nagy Cal Lenda Exilada Ovação Cafona Groselia Garbha Profana Nefrita Ovação Ametista Azaléia Bacabal Solução Afinal Inacia Cal Nefrita Chandrakali Lembrança Juliana Planta

Lactação 10.356 11.118 7.225 10.354 11.950 9.577 12.463 17.182 9.041 10.354 10.585 9.063 6.887 8.956 11.520 8.540 9.041 6.899 9.181 12.480 10.281

Interural News

O

leilão Internacional Brahman, realizado no Parque Fernando Costa, além de convidados especiais e investidores tiveram as presenças dos leiloeiros João Batista Oliveira (Uberaba) e de Cássio Paiva da Interural Leilões. Nesta edição você confere o resultado do remate. (usar foto Cássio Paiva e JB)

Na fazenda Querença, em Uberaba registramos o International Shopping, com a coordenação do competente gerente, Moisés Campos.

A

Interural fez uma ampla cobertura sobre o Congresso Mundial da Raça Brahman.

Acompanhamos todos os eventos. Na fazenda Morro Alto em Uberlândia, foi realizado o Farm Tour. Nossa equipe foi bem recepcionada e tivemos um encontro com o Presidente da ABCB José Amauri Dirmázio, que nos concedeu uma entrevista exclusiva e falou da grande satisfação de trazer para o Brasil o importante Congresso. No mesmo local assistimos o dono do criatório UberBrhaman, Aldo Valente, em uma apresentação sobre a característica dos animais.

A

O

inda em Uberaba, acompanhamos a realização da 4º Exposição Nacional da Raça Dorper e White Dorper. O pavilhão recebeu a visita de milhares de pessoas que ficaram impressionadas com a beleza dos animais.

A

espaço gourmet especial foi realizado na Fazenda Valinhos e Java Pecuária, em Monte Alegre de Minas.

Os proprietários Daniel e Magnólia e Daniella Martins e Paulo Melo, receberam os convidados para uma tarde de muita descontração com música ao vivo e ofereceram um delicioso carneiro com ervas finas.

realização do 1º leilão HBM movimentou Uberlândia.

Centenas de pessoas foram presenciar os animais Quarto de Milha, do criador Bruno Magalhães e convidados. O leilão foi um dos mais concorridos do mês. A qualidade dos animais ofertados e a excelente organização contribuíram para o grande sucesso do evento.

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InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

17 anos

InteRural - Revista do Agroneg贸cio | Novembro 2010

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NOTAS

ANVISA deixa de exigir registro de palmitos em conserva

O

palmito em conserva passou a ser isento de registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A medida, que visa a desburocratização, está incluída na Resolução RDC27/2010 e inclui 15 categorias de alimentos, como sal, água mineral, alimentos para atletas e adoçantes dietéticos. Porém, no caso do palmito, como a produção ilegal ainda é uma realidade no país, o consumidor

precisa ficar atento na hora da compra. Uma das formas de identificar um bom produto é procurar pelo selo Palmito Seguro. O selo foi criado por acadêmicos com o objetivo de combater a falta de critérios na produção e garantir segurança ao consumo.

Atualmente já pode ser encontrado nas embalagens de algumas marcas de palmito, disponíveis nas grandes redes de supermercados.

“A medida da ANVISA pode ser

um risco se você considerar que 80% dos produtos disponíveis no mercado têm algum tipo de não conformidade”, comentou Khalil Yepes Hojeije, fundador do Instituto Palmito Seguro e especialista no tema. Segundo ele, a entidade considera que a isenção não representa um risco para o segmento do palmito, porque a vigilância sanitária deve realizar inspeções nas fábricas para verificar as condições de produção do alimento. “Por outro lado, a morosidade na fiscalização diminui a segurança do produto.

Sempre há uma resistência do consumidor de comprar palmito, justamente por não saber se sua origem é legalizada”, garante Khalil.

O selo é uma forma de atestar que o produto foi elaborado segundo as mais modernas técnicas, convertendo-se em garantia para os consumidores e suas famílias, que terão à disposição um palmito saboroso, nutritivo e seguro sanitariamente, cuja fabricação é absolutamente limpa, não contendo ingredientes nocivos à saúde. “É uma forma que o consumidor tem de reconhecer que o produto que está consumindo é de boa qualidade”, explicou Khalil.

Fornecedores querem novas leis para a cana

A

s principais entidades que representam os fornecedores de cana-de-açúcar no País se reuniram na semana passada para discutir propostas de reformulação da Lei n. 4.870/65, que regulamenta o setor sucroalcooleiro.

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Cana-de-açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gerson Carneiro Leão, muitos dos artigos desta lei não são cumpridos desde a extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), em 1990.

Ele explica que, sem um órgão para regular o segmento, os produtores têm recebido preços cada vez mais baixos pela tonelada da 10

matéria-prima comercializada e recolhem contribuições que oneram a cadeia produtiva. “Há muitos dispositivos caducos que estão nos prejudicando”, afirmou Leão em encontro que teve a participação da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do País (Orplana) e da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida). Um dos pontos defendidos pelos fornecedores é a revogação do artigo 36 da Lei.

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Exportações dos últimos 12 meses já superam recorde histórico

A

s exportações do agronegócio entre outubro de 2009 e setembro de 2010 somaram US$ 72,3 bilhões. O valor é recorde na série histórica do período e já supera em US$ 550 milhões, o maior resultado já obtido com a exportação de produtos agropecuários em 2008, quando os embarques totalizaram US$ 71,8 bilhões. Passada a crise financeira mundial e a partir da retomada dos preços das commodities agrícolas, a previsão é que o recorde anual seja superado.

Na análise de setembro, a arrecadação com as vendas externas foi de US$ 7,363 bilhões, aumento de 28,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado também é recorde para o nono mês do ano. As importações subiram 32,6%, alcançando o valor de US$ 1,174 bilhão.

Como resultado, a balança comercial do agronegócio registrou superávit de US$ 6,189 bilhões. Os setores que mais contribuíram para o incremento das exportações foram café (44,3%); carnes (14,2%); cereais, farinhas e preparações (151,5%); sucos de frutas (117,3%); produtos florestais (18,3%); complexo soja (6,7%); e fibras e produtos têxteis (58,7%).

As vendas do complexo soja cresceram 6,7%, com arrecadação de

US$ 1,445 bilhões. O valor exportado de soja em grãos aumentou 0,7% em relação ao valor registrado em setembro de 2009 (de US$ 817 milhões para US$ 823 milhões). A quantidade exportada aumentou 9,7% e os preços foram 8,2% inferiores.

A receita de exportações de carnes aumentou 14,2%, passando de US$ 1,023 bilhão em setembro de 2009, para US$ 1,169 bilhão em setembro de 2010. Os ganhos obtidos com os embarques da carne bovina in natura foram 15,9% superiores; os da carne de frango in natura, 26,7% maiores e os da carne suína in natura, 8,5% mais altos em relação a setembro de 2009.

O faturamento do complexo sucroalcooleiro aumentou 47,2% (passando de US$ 1,051 bilhão para US$ 1,546 bilhão), o que resultou do aumento dos preços do açúcar (23,4%) e do álcool (20,5%), além do aumento da quantidade exportada de açúcar e da redução do etanol.

De janeiro a setembro, as vendas de açúcar atingiram o valor de US$ 8,9 bilhões, quase US$ 1 bilhão por mês.

Destinos - Na análise por país, destacaram-se as taxas de crescimento das exportações para Argélia (337%), Egito (113,4%), Arábia Saudita (68,0%), Irã (63%), Itália (62%), Japão (55,9%), China (50,8%), e Coréia do Sul (46,7%).

Safra brasileira de trigo pode encalhar mais uma vez

Depois de ser exportada como matéria-prima para ração por falta de qualidade na safra passada, a produção brasileira de trigo corre risco de encalhar novamente neste ano. A previsão de grande excedente exportável na América do Sul tem paralisado os negócios com o cereal nacional e já pressionam os preços para baixo. Apenas 15% da safra de 3,2 milhões de toneladas estimada para o Paraná, maior produtor brasileiro, foram vendidos, quando a média é de 20%. Em anos de safra boa, esse percentual chegou a 33%, segundo a Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná).

Entre as razões para o encalhe está a preocupação com a qualidade da safra paranaense, que não estaria com características que permitem seu uso para fabricação de farinha de panificação. O segmento é responsável por 60% do consumo de farinha no Brasil. Além disso, os vizinhos do Mercosul devem ter excedente exportável maior do que em 2009, o que mantém os moinhos confortáveis para postergar compras.

Outro fator de pressão sobre o trigo nacional é que daqui um mês a produção argentina entrará no mercado, elevando a possibilidade de encalhe da safra brasileira.

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Remate promovido pelo NCA negocia R$ 285 mil em Cachoeira

O 6º Remate Núcleo Centro Angus realizado no último dia 2 de outubro, em Cachoeira do Sul (RS), negociou mais de R$ 290 mil com a venda de 59 animais da raça Angus Aberdeen Angus. Os 13 touros PO saíram pelo valor médio de R$ 5,5 mil e os 25 machos PC ao valor médio de R$ 5,1 mil. As cinco fêmeas Angus PO tiveram média de R$ 3.1 mil e as 16 PC registraram média de R$ 2,6 mil. “Com pista ágil, o remate liquidou a oferta em aproximadamente 2 horas”, informou o escritório da leiloeira Querência Remates. “O que nos surpreendeu foi a grande procura pelos touros Angus, que deram maior agilidade na pista, seguindo as médias já praticadas em leilões Angus no Estado”, avalia o proprietário da Cabanha Seival del Toro, Luiz Henrique Sesti, que é presidente do Núcleo Centro Angus. Esta foi a comprovação, justifica Sesti, do excelente momento da raça Aberdeen Angus no centro do Estado.

O maior comprador foi Norberto Pacheco de Antoni, de Cachoeira do Sul, ao adquirir cinco touros Angus no valor de R$ 23,7 mil. O maior comprador de fêmeas, foi Fernando Medeiros, de Restinga Seca, que levou nove fêmeas PC pelo valor total R$ 21,3 mil. Prestigiaram o evento, organizado pelo Núcleo Centro Angus, compradores de diversas regiões do estado como Porto Alegre, Cacequi, Pântano Grande, Rio Pardo, Restinga Seca e Guaíba, além dos tradicionais pecuaristas de Cachoeira do Sul. “A grande presença de produtores, que na parte da manhã acompanharam o julgamento de animais a campo da 58ª Feapec, garantiu agilidade nas vendas com pista limpa para animais avaliados pelo Promebo”, evidenciou Sesti. De acordo com o leiloeiro Guilherme Minssen, houve qualidade dos touros do início ao fim do remate com procura parelha por touros de pelagem preta e vermelha.

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Contato: Antonio Ananias (34) 9118-9838 (34) 3662-7774

Gir

Escritório: Chácara Bella Vista, Br 262 - KM 684 - Trevo Araxá / Patos de Minas Email: fazendaengenho@terra.com.br

Butucada da Benfeitor X Batucada ·Reservada Campeã Novilha Maior EXPORIOPRETO 2010 ·2ª Melhor Novilha EXPORIOPRETO 2010 ·Campeã Novilha Menor EXPOARAXÁ 2010

Bionda Fiv da Teatro X Nalinda Poti ·Melhor Novilha EXPORIOPRETO – SP 2010 ·Campeã Novilha Maior EXPORIOPRETO – SP 2010 ·1º Prêmio Categoria Novilha Menor, Passos – MG 2009

Amadeus da Nobre X Princesa ·Campeão Macho Jovem FENAMILHO 2010, Patos de Minas – MG ·Reservado Campeão Macho Jovem Passos – MG 2009 ·Campeão Macho Jovem FEILEITE 2009 ·Campeão Bezerro CAMARU 2008, Uberlândia – MG Fotos: Clécio Duarte

Girolando www.fazendaengenho.net.br

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Girolando ½ Sangue ·Campeã Terceira Melhor Fêmea Jovem CAMARU, Uberlândia-MG ·Reservada Campeã Categoria Bezerra Mirim EXPOARAXÁ 2010

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LAFE 0162 Patron Girolando ¾ Sangue ·Campeã Terceira Melhor Fêmea Jovem CAMARU 2010, Uberlândia – MG ·Campeã Bezerra Mirim 2010 Passos - MG

·Campeã Terceira Melhor Fêmea Jovem 2010 Passos – MG

NOTAS

Produtores têm a possibilidade de aumentar produção leiteira

Com o objetivo de melhorar o alimento para o gado e garantir uma maior produção de leite, o Programa de Gerenciamento de Produção Leiteira foi implantado em Rio Claro (SP). Visitas técnicas estão sendo realizadas nas propriedades do município. A primeira propriedade visitada foi a do senhor José Divino, localizada no Rio das Canoas.

A visita teve a presença do pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Artur Chinelato.

O programa, idealizado pela Embrapa, está presente em 23 estados e recebeu o nome de “Balde Cheio” em alguns lugares. A principal iniciativa é mostrar ao produtor a eficiência do manejo intensivo de pastagem, que funciona de forma que, ao invés de deixar as vacas soltas no pasto, elas ficam em piquetes. Assim os animais comem o capim sempre verde, que é mais nutritivo.

Este trabalho já está sendo desenvolvido na propriedade de José Divino e vem dando resultados. De acordo com o supervisor da Emater-Rio, Cláudio de Almeida, o aumento da produção de leite é certo. “O gado come o capim no melhor ponto, andando pouco e gastando menos energia, o que proporciona aumento do leite”, explicou.

Além da técnica, é ensinado ao pecuarista como fazer o controle mensal, em que ele passa a anotar tudo, despesas, receitas, dados climáticos, quando a vaca pariu. O produtor deve fazer esse registro para ter direito ao programa. Mas, de qualquer forma, ele acaba beneficiado com a melhora que a organização traz.

“O programa provoca ainda uma mudança no produtor e na família, com melhor a auto-estima“, concluiu Cláudio. No município, a parceria entre Emater-Rio, secretaria municipal de Atividades Econômicas e Agricultura, Sindicato Rural, Senar, Sebrae e Rica garantem a execução do programa.

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Fiscais autuam 17 produtores por uso de agrotóxico ilegal no Paraná

D

ezessete produtores da região noroeste do Paraná foram autuados pelo uso de agrotóxico ilegal. Ao todo, foram apreendidas 77 embalagens desses produtos, sendo 55 vazias e 22 cheias. Das 232 propriedades fiscalizadas, 7% estavam irregulares. A operação de fiscalização foi realizada, de forma integrada, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e órgãos estaduais. A ação contou com o trabalho de 45 agentes, entre fiscais e policiais.

O objetivo da medida era verificar se os produtos tinham registro no Ministério da Agricultura. “Os agrotóxicos ilegais trazem prejuízos para o agricultor, já que apresentam baixa eficiência, causam danos ao meio ambiente, à saúde do aplicador e do consumidor“, explica Antônio Miyasaka, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura.

Miyasaka ressalta, ainda, a importância das boas práticas agrícolas para a produção de alimentos, por meio do uso correto de insumos idôneos e de qualidade, para obten-

ção de alimentos seguros, tanto no mercado nacional, quanto internacional.

A operação envolveu 30 municípios do Paraná: Araruna, Astorga, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Cianorte, Dr. Camargo, Eng. Beltrão, Farol, Floraí, Floresta, Goioere, Itambé, Ivatuba, Janiópolis, Juranda, Jussara, Luiziana, Mamborê, Mandaguaçu, Marialva, Maringá, Nova Cantu, Ourizona, Paiçandu, Peabiru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, São Jorge do Ivaí e Ubiratã.

Outras ações realizadas no estado, nos últimos meses, resultaram na apreensão de mais 352 embalagens de agrotóxicos ilegais. Todos os produtos serão encaminhados para incineração em local adequado e licenciado.

Os interessados em fazer denúncias sobre contrabando e uso de agrotóxicos ilegais podem ligar para a Ouvidoria do Ministério da Agricultura no 0800-704-1995. Outro canal à disposição da população é o do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (SINDAG), telefone 0800-940-7030.

InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

Proibição da caça do javali ameaça lavouras da Serra Gaúcha A Associação de Controle do Javali estima mais de 120 mil bichos em solo gaúcho

A

o retirar a autorização para caça do javali no Rio Grande do Sul, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) acentuou as preocupações dos produtores rurais da região da Serra gaúcha.

Os agricultores temem investir no plantio de grãos por receio de ver boa parte das lavouras comprometidas por causa dos ataques do animal, que tem, em média, três gestações num intervalo de 14 meses. A cada parto, nascem, pelo menos, seis filhotes.

Esses bichos costumam fuçar na terra e comer a vegetação, além de também atacar rebanhos de cordeiros pequenos e se alimentar de outros tipos de animais.

Em cidades como Vacaria, São Francisco de Paula, Ipê e Antônio Prado, os donos de plantações de grãos já convivem com a ação dos javalis, só que conseguiam amenizar o problema por meio do abate feito por caçadores autorizados, com a ajuda de cães.

A partir da interdição dessa possibilidade pelo IBAMA, o quadro tende a piorar, prospectam os agricultores e pecuaristas.

A situação é delicada, na perspectiva

dos direitos dos animais, mas quem proibiu a caça do javali é co-responsável pela destruição de espécies da fauna e flora. Há desinformação por parte de quem é contrário à liberação da caça — pontua o agrônomo e secretário municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Vacaria, Dorlei Marcos Cole.

Os javalis são animais fortes e pesados. Segundo o veterinário da mesma pasta, Ivalcir Peruchin, um javali puro pesa de 90 a 100 quilos.

Já os javaporcos, que surgem do cruzamento de javalis com porcos de grande porte, seriam maiores. Alguns podem chegar a 200 quilos. Eles comem tanto carnes como vegetais.

Iniciamos o plantio do milho e a proliferação dos javaporcos preocupa. Estamos recebendo reclamações de vários agricultores que perderam parte das lavouras. O puma poderia ser seu predador, mas eles têm se respeitado, pois não há registros de javalis atacados por pumas. Sem a caça, a situação deve se agravar — frisa o veterinário da Secretaria Municipal da Agricultura e do Meio Ambiente de Vacaria, Ivalcir Peruchin.

O agricultor Raul Basso relata que, desde 2004, é comum ver lavouras de sua propriedade danifi-

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cadas pelos javalis. No ano passado, por exemplo, Basso perdeu 10% de uma plantação de milho de 40 hectares. O prejuízo foi de cerca de cinco mil reais.

Presidente da Associação Gaúcha de Controle do Javali Asselvajado (AGAJA), Cassiano Bocchese estima que existem no Estado mais de 120 mil bichos dessa espécie soltos na natureza e a tendência é aumentar.

O coordenador da Gestão do Uso de Espécies de Fauna do IBAMA, Vitor Hugo Cantarelli, explica que a portaria que autorizava a caça do javali no Rio Grande do Sul foi publicada no ano de 2005, em caráter experimental. Como o órgão não teria recebido provas de que houve o controle do animal, decidiu proibir o abate a partir de agosto deste ano.

Paralelamente, o órgão, em conjunto com os ministérios da Agricultura, da Saúde e do Comércio Exterior, está trabalhando na formação de um grupo para pensar um plano de controle do javali capaz de atender a todo o Brasil.

Até o final do ano, esperamos ter esse grupo de trabalho formado.

O objetivo é viabilizar um controle efetivo da população de javali, que já vem sendo considerado uma praga — informa Cantarelli.

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NOTAS

Mais de 27 mil bovinos são vacinados contra aftosa na Ilha do Bananal

Localizada na região sudoeste do Tocantins, cercada pelos rios Araguaia e Javaés, a Ilha do Bananal é a maior ilha fluvial do mundo, com uma área aproximada de dois milhões de hectares. Como fica alagada a maior parte do ano, a vacinação antiaftosa dos animais é feita anualmente e ocorre no período de estiagem das chuvas.

A fim de resguardar o status sanitário do Tocantins, considerado livre de febre aftosa com vacinação, a Adapec – Agência de Defesa Agropecuária – imunizou 100% dos 27.187 bovinos existentes na Ilha do Bananal. A ação ocorreu entre os dias 3 de agosto e 10 de setembro.

Para que todo o rebanho da Ilha, independente da idade, fosse vacinado contra a febre aftosa, a equipe da Adapec, formada por oito fiscais e um médico veterinário, percorreu 97 retiros. ”Além das dificuldades de locomoção, o fogo que castigou a região foi mais um fator que teve que ser superado pelos nossos técnicos”, explica o presidente da Adapec, José Luciano Azevedo Carlos.

Do rebanho total, 5.787 cabeças são de propriedade indígena e 21.400 pertencentes a produtores

A

não indígenas. Todo o trabalho foi realizado pela Adapec, sem despesas ao produtor/retireiro, que custeou somente a vacina. As despesas, com a aquisição das doses para a imunização do rebanho Indígena, foram custeadas pelo Governo do Estado.

A segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Febre Aftosa teve inicio dia 1/11 e vai até 30 de novembro em Minas Gerais. A expectativa é que o índice de 98,4% alcançado no mesmo período do ano passado seja ultrapassado. Nesta etapa serão vacinados os animais entre 0 e 24 meses nas 340 mil propriedades pecuárias mineiras.

Atualmente, Minas Gerais é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMS) como área livre de febre aftosa com vacinação. No entanto, o estado está empenhado em transformar o seu território em área livre da doença sem vacinação.

Por isso, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está convocando todo o segmento da agropecuária mineira para participar diretamente dessa etapa de imunização que significa o fim da batalha de mais de trinta anos contra a aftosa.

O diretor-geral do IMA, Altino

Rebanhos devem ser valorizados em Minas Gerais

valorização nos preços do boi gordo em Minas Gerais a médio e longo prazos poderá contribuir para a retomada dos investimentos na ampliação e na qualidade dos rebanhos. De janeiro a setembro, a arroba acumulou aumento de 25% no estado. A expectativa para os próximos meses é de sustentação dos preços, porém com tendência mais moderada nas altas.

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Rodrigues Neto, ressaltou que ainda não é possível abrir mão da vacinação contra a febre aftosa visto que ainda existem regiões com riscos desconhecidos em relação à doença. “O melhor neste momento é continuar com a vacinação do rebanho por pelo menos mais dois anos para termos segurança de que não existe mais a circulação do vírus em território brasileiro”, finaliza.

O status de área livre de febre aftosa sem vacinação permitirá a exportação de carne bovina para mercados como Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos. Além disso, o consumidor terá uma melhora na qualidade do produto.

O aumento dos preços do boi gordo foi atribuído à situação desfavorável dos pecuaristas nos últimos cinco anos e à redução de animais confinados em 2010.

De acordo com dados da Afrig (Associação dos Frigoríficos de Minas Gerais, Distrito Federal e Espírito Santo), o gado confinado no estado foi reduzido a 50%. A medida foi adotada devido aos resultados negativos registrados nos anos anteriores: os produtores investiram no confinamento e não tiveram retorno com a comercialização dos animais. Conforme Rodrigo Padovani, analista de agronegócio da FAEMG, a alta do boi gordo está favorecendo a geração de lucro para os confinadores que, nos próximos anos, terão condições de investir na recomposição dos rebanhos.

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Produção de hortaliças desenvolve economia local em AL

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ensando no desenvolvimento da produção de hortaliças no Agreste alagoano, a Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (SEPLAN), desenvolve atividades de apoio ao Arranjo Produtivo Local (APL) Horticultura no Agreste. O projeto visa ampliar a comercialização, agregação de valor aos produtos e o aumento no número de ocupação e renda dos pequenos produtores da região.

O APL Horticultura no Agreste abrange cerca de 210 agricultores dos municípios de Arapiraca, Lagoa da Canoa, Feira Grande, São Sebastião, Junqueiro, Limoeiro de Anadia e Taquarana. A produção de hortaliças nessa região é predominantemente desenvolvida por agricultores familiares e tem como características principais: o uso massivo da mão de obra e a geração de faturamento regular aos produtores.

Segundo o relatório do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), o programa de apoio aos produtores de hortaliças visa desenvolver ações de marketing e comercialização para os produtos, implantando assistência técnica e extensão rural nos municípios, para melhorar e aumentar a produtividade.

Entre as principais vantagens que incrementam o aumento no plantio de hortaliças na região do Agreste, estão, a fertilidade do solo, as áreas com boa oferta de água, mão de obra disponível e a existência de mercado consumidor.

Atualmente, a região produz e comercializa cerca de 90% das folhosas consumidas em Alagoas, fazendo com que o Estado seja autossuficiente nesse segmento e ainda abasteça parte dos mercados de Pernambuco, Sergipe e Bahia.

Programa Garantia-Safra em Minas tem mais adeptos

O número de produtores que ingressaram no Programa Garantia-Safra em Minas Gerais cresceu 53% na safra 2010/2011 se comparado com a adesão registrada no ano agrícola anterior. A maior confiança dos agricultores no recebimento do seguro, em caso de perdas da safra, é o principal fator atribuído ao incremento significativo registrado de um ano para o outro. A expectativa do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável é que as adesões continuem em ritmo crescente. Somente em Minas Gerais serão liberados cerca de R$ 5,7 milhões.

Na safra passada aproximadamente 9,6 mil dos 14,3 mil produtores familiares inscritos, registraram perdas significativas nas culturas e já estão recebendo o seguro. O valor, para cada produtor, é de R$ 600 divididos em quatro parcelas. As adesões para a próxima safra foram encerradas mês passado. Ao todo, 22 mil produtores poderão ser beneficiados caso ocorram perdas na safra 2010/2011. O programa tem como objetivo garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sujeitos a perda de safra.

Vicente Nogueira Netto é reeleito presidente da FEPALE

O empresário Vicente Nogueira Netto foi reeleito, por unanimidade, presidente da Federação Panamericana de Leite (FEPALE).

A eleição, realizada durante a Assembleia Geral Anual da Federação, ocorreu na Cidade de Lugo (Espanha), entre os dias 27 e 29 de outubro. Também foram eleitos os membros da Mesa Executiva para o biênio 2011-2012.

Nogueira, que é Coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), inicia seu terceiro mandato à frente da FEPALE. Ele destacou que, nos últimos anos, a Federa-

ção tem alcançando um forte crescimento. “A FEPALE tornou-se uma verdadeira referência internacional do setor leiteiro”, enfatizou.

A Assembleia reuniu delegados de 15 países: Argentina, Brasil, Costa Rica, Chile, Equador, México, Paraguai, Perú, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Israel, Portugal, Suécia e Espanha.

A FEPALE é uma organização formada por instituições e empresas, públicas e privadas, relacionadas com todo o setor leiteiro nas Américas e no mundo. Além dos sócios de quase todos os países da América, também são membros da

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Federação instituições e empresas da Austrália, Dinamarca, Espanha e Holanda. Os países que compõem a FEPALE respondem por mais de 30% da produção mundial de lácteos.

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Notícias em Alta

Central Alta recebe participantes do Congresso Mundial do Brahman

Luiz Maurício Pereira Assessor de Comunicação

M

ais de 400 pessoas participaram na manhã de ontem, 20 de outubro, de um farm-tour realizado pela Alta, em parceria com o Brazillian Catlle Genetics e com a Associação dos Criadores de Brahman do Brasil.

A visita faz parte da programação do Congresso Mundial do Brahman, que teve início no dia 18 de outubro e vai até o próximo dia 24, em Uberaba, MG.

Entre os visitantes, estiveram criadores de países como Argentina, África do Sul, Alemanha, Austrália, Bolívia, Botswana, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Filipinas, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela, além de criadores brasileiros.

“A Alta é a Central Oficial do Programa de Teste de Progênie da Raça Brahman bem como a Central com a maior bateria de touros Brahman do mercado”, afirma Guilherme Marquez, gerente de comunicação da empresa.

Divididos em dois grupos, os participantes assistiram a uma apresentação institucional da empresa e em seguida, acompanharam um desfile de touros. Entre os animais apresentados, estão os que participam do Pro-Brahman, programa de avaliação genética da raça lançado durante o congresso.

Ainda na Central, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a painéis sobre gado de Corte

e de Leite, ocasião em que conheceram produtos Alta de várias raças.

Equipes de seis programas de televisão participaram da cobertura da visita, que contou com a participação do senador norte-americano Javier Souto.

“É extremamente importan-

te abrir as portas da nossa Central para a visita de um grupo de criadores tão interessados no desenvolvimento da raça. Os resultados fortalecem e promovem o crescimento da raça a nível mundial”, comenta Heverardo Rezende de Carvalho, diretor da Alta no Brasil.

Alta Genetics faz apresentação e desfile de touros durante Congresso Mundial Laura Pimenta (Mtb 08756/MG)

Assessoria de Imprensa da ACBB

Referência em genética bovina, a empresa Alta Genetics será uma das atrações que irão compor o roteiro de farm tours do XV Congresso Mundial da Raça Brahman, entre os dias 17 e 24 de outubro, em Uberaba/MG. A empresa receberá a visita dos congressistas na manhã do dia 20 de outubro, quando será feita uma breve apresentação da central e um desfile de touros da raça Brahman.

Neste desfile, serão apresentados os touros: Big Lark POI 129, Mr. IMA POI 78, Mr. Querença 2346, Mr. 20

Querença 2945, Mr. Querença 3000, Mr. Santa Fé 114, Mr. V8 920/5, Azau da Canaã, GES Houston 1048, Mr. Ima 5, Mr. OXO FIV 894, Mr. BR 77 0096 FIV, Mr. BR 77 133 FIV, Mr. Beer Tinajas 636, Calton, JDH Sampson de Manso, entre outros. No mesmo dia, será realizado um desfile de animais da raça Dorper.

Sobre a empresa

Com sede na cidade de Uberaba, a Alta encontra-se presente em todo o território nacional através de uma rede de 66 escritórios regionais, que contam com o apoio de

uma equipe de campo de mais de 500 profissionais. Acreditando no potencial do mercado interno brasileiro, a empresa investiu na construção da mais moderna Central de Produção e Tecnologia de Sêmen da América Latina.

Como resultado deste investimento e do padrão de qualidade reconhecido pelo mercado, a empresa comercializou em 2008 mais de 2 milhões de doses de sêmen e em 2009.

A empresa está localizada na rodovia BR 050 – Km 164 (Sentido Uberaba – Uberlândia).

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Grupo IMA e Alta mostram a versatilidade da raça Brahman

Luiz Maurício Pereira Assessor de Comunicação

Durante a Expobrahman 2010, o Grupo IMA trouxe pela primeira vez uma amostra da versatilidade da raça Brahman. O cruzamento entre a fêmea Brahman com touros da Raça Holandesa proporciona fêmeas leiteiras com grande aproveitamento do machos. Esse cruzamento, chamado de Brahmolando, é largamente utilizado em paises como Equador, Venezuela, Panamá e Austrália. As fêmeas apresentadas pelo Grupo IMA foram os primeiros animais registrados pela ABCZ, e são filhas de MIC e Sylvester, touros que fazem parte da bateria de reprodutores Alta.

O grupo IMA possui uma forte parceria com a Alta, sendo essa responsável pela disseminação da genetica de seus touros, destaca-se os animais MR. IMA 78, MR IMA 05 e o touro Houston. (na foto acima, Rafael Oliveira, gerente de produtos da Alta e André Zambrini, do grupo IMA. Abaixo, animais da raça Brahmolando).

Alta participa de Dia de Campo do Luiz Maurício Pereira Programa Nelore Qualitas

Assessor de Comunicação

O

programa Nelore Qualitas dirigido por Leonardo Souza e Emerson Moraes, promoveu no dia 20 de agosto, um Dia de Campo que reuniu criadores, técnicos e estudantes para a discussão de vários aspectos da criação de gado de corte. No evento, realizado em parceria com a Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Goiás, foi inaugurado o Centro de Avaliação de Touros Nelore Qualitas.

Parceira do Programa Qualitas, a Alta, que tem em sua bateria re-

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produtores como Dacota, Fantástico e Fascinante, promoveu palestra sobre o uso de ferramentas que auxiliam o criador na busca de melhores resultados quanto a produtividade das fêmeas em seu rebanho. O tema “Apartação de Grupo para fêmeas de produção”, foi um dos mais apreciados. Houve ainda uma palestra proferida Dani Bonsma, Ex-Diretor do Programa de Melhoramento de Gado de Corte Sul-Africano e consultor do Programa Nelore Qualitas desde 2000.

Para Marcos Labury, gerente de produtos de corte, a participação da Alta reforça a parceria da empresa com o programa Qualitas “estar presente neste evento nos mostra a importância que é desenvolver uma parceria com o Nelore Qualitas, que tem em nossa bateria reprodutores de destaque”, afirma.

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Agricultura

Cafeicultura Calagem em Taxas Variáveis de Aplicação

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os dias atuais, muito tem se escutado a respeito de agricultura de precisão. Mas, afinal, qual seu uso na cafeicultura?

Primeiramente, vamos esclarecer o que é agricultura de precisão: Agricultura de precisão é uma técnica que tem como principal conceito aplicar no local correto, no momento adequado, as quantidades de insumos necessários à produção agrícola, para áreas cada vez menores e mais homogêneas, de acordo com a tecnologia e os custos envolvidos (Dodermann & Ping, 2004).

Então, trazendo este conceito para o manejo da lavoura do cafeeiro e, mais precisamente, para a prática da calagem, será que, ao realizarmos calagem em uma gleba de café, a quantidade aplicada de calcário teria que ser a mesma em toda a área?

Certamente não seria, então, esta é a principal diferença entre uma calagem convencional e uma calagem usando taxas variáveis de aplicação, que é uma ferramenta que podemos usar quando aderimos à agricultura de precisão. Ao realizarmos a calagem convencional, realizamos a amostragem de solo da gleba, calculamos a necessidade de calagem para a gleba e aplicamos o calcário na mesma quantidade em toda a área. Aplicando taxas variáveis, primeiramente faz-se um grid amostral por programas de computadores, que identifica os locais onde serão feitas as amostragens de solo.

Depois, com o auxílio de um GPS, realizam-se as amostragens de acordo com o grid amostral, enviam-se as amostras para o laboratório.

Com o resultado das amostras em mãos, faz-se a confecção de mapas de solo da gleba usando ferramentas de geoestatística. Depois, através de equipamentos adaptados com GPS, controladores, etc. fazem-se a aplicação em taxas variáveis. Este não é um procedimento barato, que se aplica em pequenas propriedades, 22

Luiz Paulo Vilela, graduando em agronomia – Equipe ReHAgro

mas para grandes propriedades onde o custo que se investe certamente poderá ser recuperado pela economia de insumos e aumento de produtividade.

Na figura abaixo pode-se observar uma máquina fazendo a aplicação de calcário em taxas variáveis de aplicação e pode-se notar a diferença de quantidade aplicada na figura em dois locais indicados.

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A seguir, um esquema para melhor entender o sistema: Grid amostral feito por programas de computadores:

2-

Quadriciclo dotado de rosca motorizada para realização da amostragem e GPS:

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3- Mapas de solo que terão as informações de dosagens e coordenadas geográficas passadas para um controlador para que aplique a dosagem correta no local correto:

4- Controladores, que são computadores que ficam a bordo da máquina e controlam a saída do insumo na dosagem e local correto:

5- Motores de acionamento hidráulico que atuam regulando o fluxo de vazão passada pelo controlador, no implemento esparramador:

Bibliografia Ferraz, G.A.S. (2010) Agricultura de Precisão. Notas de Aula da Disciplina GNE 162 – Agricultura de Precisão. Lavras.

Barros, M.M. (2010) Agricultura de Precisão. Notas de Aula da Disciplina GNE 162 – Agricultura de Precisão. Lavras.

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Agricultura

O valor da gestão financeira por índices na empresa rural

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Diego Palucci Pantoni e Regis Henrique Ferreira - médicos veterinários – Equipe ReHAgro

á alguns anos, tem-se falado sobre a necessidade de profissionalização da produção do agronegócio num contexto geral. Mas, o grande porém é, como gerenciar a produção de maneira moderna, visando a sobrevivência e o crescimento da empresa rural ao longo dos anos, visto que, o setor produtivo do agronegócio, por representar o elo mais frágil da cadeia produtiva, é aquele que mais intensamente tem sofrido as consequências das novas exigências do mercado.

As inovações exigidas no campo vão desde a adoção de tecnologias até a administração, que deverá ser, cada vez mais, baseada em conceitos de mercado e exigência do consumidor.

Assim, é evidente que os novos tempos da economia brasileira passam a exigir atenção redobrada do empresário rural na administração de sua empresa, visto que a estabilidade da economia e a maior con-

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corrência, empurram para baixo as margens de lucro. Nesse contexto, a gestão eficiente e ativa é fundamental na condução da empresa.

Quando se fala em gestão eficiente e ativa, um ponto de extrema importância é a formação de dados para visualizar a situação real, discutir pontos para melhoria da empresa e realizar Benchmarkings (comparações). Como exemplo de dados importantes nas tomadas de decisões, podemos citar: quanto custa o quilo de volumoso que você fornece aos seus animais? Qual o valor do seu “contas a pagar” para os próximos 15 dias? Há saldo na conta para pagamento deste montante? Qual o valor da novilha ao parto em sua propriedade? Qual a idade média ao 1° parto? Quanto custa o litro de leite produzido em sua fazenda? Qual o valor da hora trabalhada do seu trator?

Qual o ponto de equilíbrio da atividade na sua propriedade? Estes são

apenas alguns dentre outros tantos pontos que merecem controle.

Se tratando de gestão financeira e econômica, duas ferramentas são essenciais e nos trazem grande número de informações que são importantes e vitais para a administração do negócio sendo elas fluxo de caixa e custo de produção. A gestão financeira e econômica deve estar sempre aliada a uma gestão técnica, com o objetivo constante da eficiência.

Fluxo de caixa

Consiste na demonstração das saídas e entradas de recursos financeiros na empresa. O fluxo de caixa, para ser usado como uma ferramenta de gestão, deve sempre estar aliado a um orçamento detalhado mensalmente, pois, somente com ele, não será possível enxergar o futuro da empresa, principalmente os compromissos futuros ainda não estabelecidos. O acompanhamento do

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orçamento ajuda o empresário rural a não perder o foco do projeto estabelecido, pois o capital que está em sua conta bancária (e que parece estar sobrando), quando melhor estudado, pode ser usado para a compra estratégica de insumos da safra. Os principais objetivos do fluxo de caixa e orçamento são: -Representação visual das quatro dimensões do capital: moeda, valor, tempo (data) e direção (pagamento ou recebimento); - Informação do saldo diário, semanal, mensal ou anual da empresa rural visando a tomada de decisões (investimentos, planos de expansão, gerenciamento de passivos e ativos, compra e venda estratégicas, compras associadas, negociação com fornecedores e clientes); - Previsão da necessidade de dinheiro em caixa para pagamentos e a quantidade estimada de recebimentos, possibilitando visualizar a necessidade ou não de capital externo; - Possibilidade de uma análise para os novos investimentos a serem realizados e quando poderão ser pagos; - Possibilidade de comparação do previsto x realizado, mostrando o impacto disto no caixa e, principalmente, na viabilidade da atividade; - Possibilidade de criação de estratégias de compras, conhecimento de quanto se pode gastar e visualização de opções de pagamentos.

Custo de produção

O cálculo do custo de produção é uma ferramenta de suma importância para o empresário que pretende acompanhar a constante evolução de sua empresa. De posse das várias informações que o controle de custos nos permite ter, o empresário agrícola terá maior fundamentação para tomada de decisão adequada a fim de melhorar seu sis-

tema de produção, tendo uma melhor capacidade de negociação.

As estimativas de custo de produção servem também para o governo elaborar políticas agrícolas, estabelecendo preços mínimos, subsídios e linhas de crédito. Para as entidades de classe, serve como parâmetro para a reivindicação de melhorias de preço do produto e isenção de impostos, como também ao planejamento da atuação para favorecer os produtores rurais.

A utilidade mais ampla de controle de custos é a avaliação econômica da atividade. Com um bom controle é possível, ao final de um período, avaliar o desempenho econômico. Essa avaliação é importante para que se visualize a sustentabilidade da atividade.

A gestão de custo mostra ao empresário rural, no resultado econômico, os índices passíveis de serem comparados a outras atividades (remuneração do capital investido, lucro/ha, margem líquida/litro de leite) possibilitando, assim, tomar a decisão de permanecer ou sair da atividade.

É importante dizer que os custos de produção são muito variáveis de região para região e até entre fazendas vizinhas, pois cada sistema de produção é muito particular.

A abertura e divulgação dos custos de produção são comuns na atividade agropecuária, o que pode se tornar muito perigoso para o produtor, pois os clientes com este número em mãos, podem ter um poder de negociação muito maior. É impossível imaginar a Coca- Cola, por exemplo, mostrando o custo de produção de um litro de refrigerante, mas é muito comum entramos em vários sites de estudos de custo de produção agropecuário e buscar o custo de produção de várias atividades.

Na gestão técnica, dentre as ferramentas disponíveis, a mais conhecida e utilizada é o Monitoramento de Índices. O monitoramento de índices com estabelecimento de metas tem grande potencial para geração de resultados na empresa.

O monitoramento de índices é elaborado de uma forma lógica,

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onde são definidas e implantadas variáveis de controle (índices), metas e interpretações. Funciona como um sistema de mensuração do desempenho que fornece suporte às decisões estratégicas.

Para cada índice há uma meta previamente definida, sugerida pelo técnico da fazenda, que deve ser perseguida por todos os envolvidos. A cada período são fechados os índices técnicos e comparados com a meta. Se houve desvio, descobre-se a causa e traça-se um plano de ação para corrigi-lo de maneira que, na próxima análise, a meta possa ser alcançada. Quanto menor o intervalo de análise dos índices, maior as chances de alcançar a meta, pois se atua sobre as causas dos desvios com maior frequência.

A gestão por índice mostra o quanto se está sendo eficiente e quanto ainda é possível melhorar.

Ajuda também a mostrar o impacto positivo ou negativo de uma nova conduta técnica.

Esta gestão mostra que o técnico envolvido no projeto tem que estar sempre em busca de novos conhecimentos com o objetivo constante de trazer novas soluções técnicas que impactem em uma redução de custo, mostrando assim uma maior eficiência.

Considerações finais

Como se pode perceber, a implementação de ferramentas de gestão traz muitos ganhos para uma administração eficaz da empresa.

Planejar, executar, comparar o planejado com o executado, traz um grande conhecimento para empresa sobre o negócio.

É importante ressaltar que toda e qualquer gestão precisa, como pré-requisito básico, de um rumo, uma definição, pois, para chegar rápido ao sucesso é preciso que se caminhe com velocidade, porém na direção correta. Quem caminha na direção errada pode estar aumentando o tamanho do percurso ou até mesmo não chegara nenhum lugar.

Sendo assim, antes de começar a correr, defina para onde você quer ir.

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Agricultura

Alternativas tecnológicas para secagem e armazenagem de café

A

Cristiane Pires Sampaio, doutora em Pós-Colheita e Qualidade do Café e pesquisadora PDJ EPAMIG/FAPEMIG

produção de café de boa qualidade representa, atualmente, a melhor alternativa para a cafeicultura brasileira, principalmente quando o enfoque é a viabilidade econômica desta atividade.

O processamento do café, fase que inclui preparo, secagem e armazenagem, é determinante tanto na obtenção da qualidade como na composição do custo de produção.

Técnicas corretas e manejo racional do sistema de processamento são essenciais para a o sucesso da atividade cafeeira.

A secagem, por sua vez, é uma operação muito importante, tanto pelo fato de que, se mal conduzida, pode acarretar em perdas qualitativas e, se mal gerenciada, pode acarretar em elevado custo de produção.

Diversos aspectos devem ser observados antes da secagem propriamente dita: a remoção de impurezas e a separação dos grãos por estágio de maturação são procedimentos que, se adotados, irão contribuir sobremaneira na qualidade final do produto, assim como possibilitarão uma secagem mais uniforme.

O café recém colhido, em virtude do método de colheita empregado, é constituído de uma mistura de frutos verdes, maduros (cereja e verdoengos), passas e secos, folhas, ramos, torrões e pedras. Após a colheita por derriça ao chão, no pano ou mecanizada, o café deve ser submetido aos processos de separação das impurezas, que podem ser feitos por peneiramento manual ou por máquinas de pré-limpeza. Deve-se salientar que a separação de impurezas é o primeiro passo para a obtenção de qualidade.

Uma alternativa tecnológica, de baixo custo e acessível ao pequeno produtor, é a utilização da abanadora mecânica com acionamento manual, cuja proposta é deixar ainda na lavoura boa parte das impurezas, além de reduzir o esforço físico e a insalubridade, quando comparada com o processo convencional.

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Figura 1- Separador Hidráulico (lavador) para café

Subsequentemente à operação de pré-limpeza, o café deve passar pelo separador hidráulico, no qual a separação é feita de acordo com o estágio de maturação dos frutos, ou seja, separando os cafés bóias (secos, brocados, mal formados e verdes) dos frutos perfeitos ou cerejas, que devem ser secados e armazenados separadamente. Além de manter o potencial de qualidade do café recém-colhido, a lavagem ou separação reduz o desgaste das máquinas durante o descascamento, a secagem e o beneficiamento. Após a separação de impurezas e lavagem, o café é então encaminhado para o processo de preparo, via seca ou via úmida. O processo via úmida consiste nas operações de descascamento, lavagem e retirada de parte da mucilagem antes do café ser submetido à secagem, dando origem aos cafés descascados/lavados e despolpados.

Os cafés despolpados têm a vantagem de diminuir consideravelmente a área de terreiro e o tempo necessário para secagem. Entretanto, apesar das inúmeras vantagens oferecidas pelo processamento via úmida, deve-se atentar às questões ambientais: a lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro geram um grande volume de águas residuárias com alto potencial poluente, necessitando de tratamento prévio para o despejo em cursos d’água.

Devido ao elevado teor de umidade inicial, geralmente cerca de 60%, a secagem do café é compara-

tivamente mais difícil de ser executada do que a de outros produtos. A velocidade de deterioração em sua primeira fase de secagem é maior, causando redução na qualidade do produto. Deve-se, portanto, promover a sua secagem imediata logo após a colheita e promover o armazenamento em condições que permitam manter a qualidade do produto após a secagem. Independentemente do método de secagem utilizado, devem ser ressaltados os seguintes aspectos para se obter êxito no processo pós-colheita do café: Evitar fermentação indesejável durante o processo; evitar temperaturas excessivamente elevadas (o café tolera a temperatura do ar de secagem próximo a 40 °C por um ou dois dias, 50 °C por poucas horas e 60 °C por menos de uma hora sem se danificar); secar os grãos no menor tempo possível até 18% b.u. de umidade e procurar obter um produto que apresente uniformidade em coloração, tamanho e densidade.

A secagem em terreiros é o método mais utilizado pelos produtores em pelo menos uma fase do processo de secagem. Entretanto, a baixa taxa de secagem e a exposição do produto a agentes biológicos, juntamente com a possibilidade de ocorrência de condições climáticas desfavoráveis, como acontece no sul da Bahia, norte do Espírito Santo e parte da Zona da Mata mineira, por ocasião da colheita.

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Figura 2- Rodo enleirador para café e novo manejo do terreiro.

Na Figura abaixo, pode-se apreciar uma unidade armazenadora de baixo custo, com capacidade de armazenar até 3,5 toneladas de grãos. Sua construção é simples, e todo material necessário pode ser encontrado em mercados próximos às propriedades rurais.

Figura 4. Formação da parede do silo-armazenador de descarga central

No terreiro, o desenvolvimento de microrganismos na superfície dos frutos e o aumento da respiração e da temperatura do produto são fatores que aceleram o processo de fermentação. Apesar desses riscos, pequenos e médios produtores utilizam intensivamente os terreiros como única etapa na secagem do café. Entretanto, com um manejo correto do terreiro, observando-se detalhes como a orientação das leiras e utilização de rodos mais eficientes, pode-se otimizar o processo de secagem bem como reduzir as perdas qualitativas advindas da utilização deste método de secagem.

O terreiro secador, desenvolvido pela UFV/CBP&D-Café, visa contornar as dificuldades da secagem em terreiros convencionais. O terreiro secador nada mais é que um terreiro convencional, preferencialmente concretado, onde se adaptou um sistema de ventilação com ar aquecido por uma fornalha, para a secagem do café em leiras, na ausência de radiação solar direta ou em período

chuvoso. Essa tecnologia já disponível para o cafeicultor, foi aprovada por produtores de diversas regiões do Brasil, caracterizando-se como mais uma alternativa para a secagem de café, onde é possível aliar baixo custo de implantação e qualidade final do produto, reduzindo assim, expressivamente, o custo de produção desta cultura.

Os processos de secagem e armazenagem apresentam contribuições expressivas sobre a qualidade final do produto, sendo, portanto, muito importante na escolha correta da infra-estrutura para atender à fase final da produção de grãos.

Vários fatores concorrem para dificultar a adoção de técnicas mais adequadas no processo de armazenamento. Entre os mais importantes podemos citar a tendência de muitos técnicos e extensionistas rurais em tratar separadamente produção, secagem e armazenagem, sendo que, pelo menos, as duas últimas etapas deveriam ser consideradas de forma integrada.

Figura 5. Vista lateral do detalhe da descarga

Figura 3- Terreiro-secador

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Agricultura

Saiba como avaliar a silagem de milho da sua propriedade

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silagem de milho é uma importante fonte de energia na dieta de ruminantes no Brasil e em diversas partes do mundo por reunir diversas características positivas, tais como: alta ensilabilidade, produtividade e elevado valor nutritivo. Contudo, apresenta custo moderadamente elevado, justificando o seu uso somente em dietas de animais que possuem boa eficiência alimentar e produtiva, ou seja, indivíduos de baixo potencial genético não devem ser alimentados com esse tipo de volumoso.

Devido às características peculiares deste alimento, expostas acima, é de extrema importância que a silagem tenha qualidade final bastante satisfatória, pois do contrário, a propriedade estaria negligenciando os fatores mais importantes que este volumoso apresenta, não justificando o seu uso.

Com o objetivo de avaliar se os critérios técnicos sobre a silagem de milho estão sendo obedecidos na sua propriedade, nós disponibilizamos uma tabela (Tabela 1), a qual pode ser utilizada para ranquear o seu alimento de maneira bastante prática e simples. Contudo, ressalta-se que a avaliação da composição química também é de muita relevância na avaliação de silagens, principalmente quando o interesse é realizar o balanceamento da dieta.

Abaixo se encontram algumas dicas que podem ser utilizadas para se fazer uso da tabela. a) O item I (proporção de grãos) pode ser avaliado da seguinte forma: retire amostras da silagem, homogenize essas amostras e faça uma nova amostragem do material homogeneizado.

Pese essa amostra e anote o peso. Separe os grãos da amostra, pese-os e anote o peso. Divida o peso dos grãos pelo peso da amostra e multiplique por 100. Desse modo, você terá a proporção de grãos na massa. b) Os demais itens são observativos, ou seja, são de interpretação individualizada. c) Procure não amostrar silagem que 28

Thiago Fernandes Bernardes e Rafael Camargo do Amaral

se encontra na região periférica do silo (topo e próxima as laterais), pois esta zona pode sofrer maior deterioração aeróbia (efeito da presença de ar) que a região central. d) Atribua pontos, inserindo-os na coluna da direita, de acordo com o intervalo mostrado na coluna do meio.

Terminada a aplicação dos pontos, some-os. O valor obtido deve ser comparado com os índices mostrados ao final da tabela, o que indicará se

a silagem de milho produzida na sua propriedade é excelente, satisfatória, moderadamente satisfatória ou insatisfatória. e) Caso a pontuação seja inferior a 80, é necessário que o manejo da ensilagem seja revisto (melhorado), ou que haja mudança de cultura para a produção de silagens, pois índice inferior a este não pode ser permitido em fazendas produtoras de volumosos conservados.

Tabela 1. Avaliação da silagem de milho com base em características físicas e organolépticas

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Curso Online

Irrigação de Pastagem

CURSOS ONLINE

AGRIPOINT

Irrigar é distribuir água de maneira artificial em pastagens, garantindo que se produza como planejado, sem que a falta de chuvas altere os índices de produtividade e de rentabilidade previamente estabelecidos.

O manejo adequado inclui a manutenção dos equipamentos e o monitoramento da água nos sistemas de produção. E para que a implantação da irrigação seja adequada é necessário conhecer o equipamento de irrigação, o clima, o solo, e a necessidade de água das plantas.

Aprenda neste curso online os fatores mais importantes em um projeto de irrigação, os principais sistemas de irrigação de pastagem, a fertirrigação e aplicação de águas residuárias, o manejo racional da irrigação, entre outros aspectos fundamentais.

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ovinos

4ª Exposição nacional da raça dorper É uma das melhores edições já realizadas no brasil

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ela primeira vez na história da Associação Brasileira de Criadores de Dorper (ABCDorper) a entidade realizou sua Exposição Nacional de forma independente, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba/MG, de 17 a 24 de outubro. O evento foi um marco para as grandes exposições da raça no Brasil, com uma programação pontual e excelente organização.

Criadores de norte a sul estiveram presentes na 4ª edição da Nacional do Dorper, que classificou os melhores animais das raças Dorper e White Dorper e fomentou novos negócios entre criadores do mercado da ovinocultura brasileira.

A exposição aconteceu paralelamente ao XV Congresso Mundial da Raça Brahman e atraiu milhares de olhares, e interessados presentes, pela raça que mais cresce no país em termos de genética e qualidade de 30

carne. “A realização de Campeonatos Nacionais Migratórios - num país continental como o nosso - é de extrema importância, pois, expande e fortalece a raça Dorper” – disse Luiz Alberto Vicente Teixeira, vice-presidente da ABCDorper e representante dos criadores do nordeste.

A 4ª Exposição Nacional da Raça Dorper e White Dorper ultrapassou de 800 inscrições para julgamento e, para incentivar a participação dos criadores, a diretoria da ABCDorper sorteou duas motos 0km, onde os contemplados foram Eduardo Avelino Bergstein (Cabanha Álamos – PR) e Jamer e Jaqueline Marques (Cabanha Interlagos – SP). “A Nacional 2010 deu muito trabalho, mas fomos recompensados pelo êxito do evento.

Penso que a Raça Dorper quebrou uma barreira por estar em Uberaba, junto ao Congresso Mundial de Brahman. Tudo saiu a contento e imagino

que os criadores que lá estiveram, ou que participaram, saíram com a certeza de que as Raças Dorper e White Dorper têm anos a frente de crescimento e bom mercado no Brasil”. – diz Valdomiro Poliselli Junior, presidente da ABCDorper.

Nesta edição, os animais das raças Dorper e White Dorper foram julgados por três exigentes juízes internacionais de alto gabarito, credenciados pela Association of South African Dorper. Raymond Read (Sul-Africano) Adrian Veitch (Australiano) e Freddie Dreyer (Namibiano) pontu-

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aram individualmente os melhores animais e criadores da raça, que disputaram as pistas de julgamento.

“A organização da Nacional foi ótima lá estavam reunidos os melhores criadores do país. Os ovinos tinham um excelente padrão genético e pudemos comprovar isso nos dois leilões que trouxemos durante a Nacional: “Integração Nacional” e “Pérolas da Raça”, que apresentaram ótimos índices em vendas” - comentou Leonardo Vidal, da Cabanha Monte Olimpo.

Vejam as classificações no site da ABCDorper: www.abcdorper.org.br.

A

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Dorper – Valdomiro Poliselli Júnior – lançou, durante a Nacional da Raça, o Programa de Avaliação das raças Dorper e White Dorper, através da DEPS (Diferença Esperada da Progênie). O projeto foi batizado como “DORPER 2020”, data em que a diretoria pretende ter todas as criações brasileiras inseridas no programa. O objetivo é conhecer os animais, não só pelo que apresentam fenotipicamente, mas também pela carga genética que carregam para características produtivas. Assim, acredita-se que os criadores darão um grande passo na ovinocultura tropical brasileira. Os trabalhos de gestão dos dados das duas raças estarão a cargo do Dr. Arnaldo Dantas (Médico Veterinário) e Dr. Bento Ferraz (Zootecnista e Engenheiro de Alimentos da USP Pirassununga). Mais informações no site oficial da ABCDorper – www.abcdorper.org.br.

O Conselheiro Técnico da ABCDorper, Giancarlo Antoni, afirmou: “O volume e a qualidade dos animais impressionaram os visitantes e criadores presentes do XV Congresso Mundial da Raça Brahman”. Um grande exemplo disso foi a declaração de Mário Márcio da Costa Moura (Coor-

denador do Departamento de Jurados das Raças Zebuínas) que afirmou, sobre o evento, ter ajudado a movimentar o Parque Fernando Costa com a presença de criadores e entusiastas da raça. “Os visitantes estrangeiros que vieram para o Congresso puderam ver a pujança dos animais Dorper e White Dorper aqui apresentados para julgamento e eu, como Coordenador do Departamento de Jurados da ABCZ, me senti muito honrado em participar da reunião dos jurados estrangeiros junto com o Presidente da ABCDorper - Valdomiro Poliselli Junior - e diretores. Fiz questão de ajudar no que estivesse ao meu alcance e assistir aos trabalhos de julgamento, para que pudesse traçar um paralelo com os nossos trabalhos desenvolvidos em pista com o Brahman.” – conclui Moura.

Alguns criadores de Brahman, que criam animais Dorper e White Dorper, ficaram muito interessados pelos resultados dos julgamentos. Os estrangeiros ficaram impressionados com a qualidade dos animais e os jurados foram muito competentes em orientar os presentes brahmistas, sempre que possível.

A próxima edição da Nacional da Raça Dorper, acontece de 26 de novembro a 04 de dezembro, na cidade de Salvador/BA, em 2011.

A força da ovinocultura no TriânguloMineiro

Exposição Nacional do Dorper, realizada em Uberaba, Minas Gerais, foi um marco para a ovinocultura mineira.

A cidade, que é referência na pecuária mundial, recebeu os grandes criadores de Dorper do Brasil e do mundo.

Os ovinos da raça Dorper, de origem sul-africana, com excelente conformação de carcaça e alta produção de carne, tem bom comprimento de corpo, cobertos por pêlo curto e lã. Além disso, mostram adaptabilidade, resistência, taxas excepcionais de reprodução e alta habilidade materna.

Para Cassius Sena- Ovinos do Sena- criador de Dorper, mostrar ao mundo a força da ovinocultura no mercado nacional e internacional é de extrema importância, além da rica troca de experiências com outros criadores. “A busca de melhorias para o rebanho e aprimoramento na área são nossos principais objetivos.

E nesta exposição ter o trabalho reconhecido nos traz a certeza de que estamos no caminho certo ”, afirma o Médico Veterinário e ovinocultor.

A Ovinos do Sena exibe várias premiações recebidas em feiras e exposições em todo o Brasil. Nesta exposição grandes animais “Do Sena”

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foram premiados e classificados entre os melhores do país.

Outro fato importante a se destacar foi a oportunidade de se fazer negócios e contatos comerciais.

Estima-se que o volume de compra e venda tenha alcançado altos valores na capital do Zebu, que por horas pôde ser chamada de capital do Dorper.

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ovinos

Agropecuária Águas Cristalinas

A Agropecuária Águas Cristalinas iniciou suas atividades em 2006, na cidade de Uberlândia /MG. O projeto da Agropec. Foi iniciado por Wellington e Carlos Sabbag, que em 2006 compraram mais de 2.000 matrizes da raça santa Inês e Dorper.

Hoje o projeto dos ovinos é a paixão da Admistradora de Empresas, que deixou a sua rotina agitada para se dedicar integralmente a família e aos animais.

É muito prazeroso lidar com os animais, eles são dóceis e muito tranqüilos. Hoje todo o manejo da fazenda é realizado pensado no bem estar do animal. Cuido pessoalmente da inspeção dos animais diariamente.

Mantemos um histórico detalhado de cada um de nossos animais. Nos preocupamos com a higiene das instalações, com a qualidade da água, clima e até com a higiene do animal.

Com um trabalho sério e dedicação a seleção e melhoramento genético o nosso projeto aumentou seu investimento e melhorou em qualidade trazendo animais da África do sul e Austrália.

O bom trabalho realizado vem sendo confirmado não só nas melhores exposições do país, mas também nos resultados das vendas para criadores de outros países, como África, Colômbia, Paraguai.

Fechamos o ano de 2010 com chave de ouro, conquistamos prêmios importantíssimos dentro da exposição nacional do Dorper. Dentre eles um Borrego de apenas 06 meses de idade conquistou o Prêmio campeão de Categoria e em seguida o Titulo de Campeão Borrego Menor.

Temos animais a venda da raça Santa Inês, ½ sangue, ¾ da raça Dorper para iniciantes na ovinocultura.

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Título de Campeão Borrego Menor InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

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pecuária

Agregando valor nutricional ao leite a genética dos ácidos graxos Juliana Petrini Engenheira Agrônoma Mestranda PPG “Ciência Animal e Pastagens” (ESALQ/USP) Gerson Barreto Mourão Zootecnista Prof. Dr. Departamento de Zootecnia (ESALQ/USP)

A

Introdução

combinação de lipídios no leite mais favorável à saúde humana corresponde a 30% de ácidos graxos saturados, 60% de monoinsaturados e 10% de poliinsaturados (Hayes & Khosla, 1992).

Distante destas proporções, o leite se caracteriza pela predominância de ácidos graxos saturados (70%), associados a altos níveis de colesterol de baixa densidade e, consequentemente, ao aumento do risco de doenças cardiovasculares; estando relacionado negativamente à saúde humana (Parodi, 1999). No entanto, a fração de ácidos graxos do leite também pode possuir vários componentes benéficos, como os ácidos graxos insaturados, principalmente o ácido oléico (C18:1) e o ácido linoléico conjugado (CLA).

A partir de modelos experimentais existem indicativos de que o CLA pode estar associado à inibição do crescimento de tumores, a um efeito anti-aterogênico, à redução na deposição/secreção de gordura, à restauração da sensibilidade à insulina e à modulação da resposta imunológica (Pariza et al., 2001).

Estes resultados remetem à necessidade da manipulação da composição da gordura do leite, tornando este produto mais saudável e atraente ao consumidor, sendo a genética uma importante ferramenta para tal fim.

Conhecimento Atual

Em estudo envolvendo as raças Holandesa e Pardo Suíço, Kelsey et al. (2003) determinaram o efeito da raça sobre o perfil de ácidos graxos do leite, sendo ainda identificada uma maior concentração de ácido linoléico conjugado (CLA) na gordura do leite da raça Holandesa compara34

da à raça Pardo Suíço. Diferenças no perfil de ácidos graxos dentro e entre raças bovinas leiteiras também foram encontrada (Famula et al.,1995) e Soyeurt et al., 2006), indicando ser possível alterar a composição dos ácidos graxos do leite através da seleção genética e do uso de cruzamentos, explorando-se assim os efeitos de heterose e complementaridade entre raças.

Recentemente, foram determinadas as primeiras estimativas de parâmetros genéticos (Arnould & Soyeurt, 2009) associadas a esta característica. Valores de coeficiente

de herdabilidade variáveis foram obtidos nos diferentes trabalhos, com estimativas de herdabilidade baixas (Bobe et al., 2008; Mele et al., 2009, Garnosworthy et al., 2010) a medianas e altas (Soyeurt et al., 2007; Stoop et al., 2008) para os mesmos ácidos graxos (Tabela 1); possivelmente devido a variações na metodologia e nos dados empregados. Há, contudo, concordância entre os estudos de que existe variabilidade genética para as concentrações de ácidos graxos na gordura do leite, o que sugere a possibilidade de inclusão desta característica como critério de escolha

de reprodutores.

Tabela 1. Coeficientes de herdabilidade para proporção dos ácidos graxos saturados butírico (C4:0), láurico (C12:0), mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), esteárico (C18:0) e os ácidos graxos insaturados oléico (C18:1) e linoléico conjugado

(CLA) na gordura do leite.

O padrão de correlações genéticas encontrado por Stoop et al.

(2008) é sugestivo de que a seleção para aumento de produção de leite favorece o aumento da proporção dos ácidos graxos palmítico (C16:0) e oléico (C18:1), com os quais esta característica está correlacionada positivamente, em detrimento dos ácidos graxos láurico (C12:0), mirístico (C14:0), esteárico (C18:1) e lino-

léico conjugado (CLA), com os quais possui correlação genética negativa. Já foi demonstrado que em vacas selecionadas para alta produção de leite também há um aumento da proporção de C16:0 e diminuição de ácidos graxos monoinsaturados (Kay et al., 2005). Observa-se ainda que um aumento na proporção de gordura e proteína no leite ocasiona um aumento de C16:0 e uma redução de C18:1 e CLA (Tabela 2) (Stoop et al.,

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2008).

Tabela 2. Correlações genéticas entre os ácidos graxos individuais, grupos de ácidos graxos e características de produ-

ção de leitea.

Adaptado de Soyeurt et al., 2007.

a

Entre os ácidos graxos individuais, têm-se estimativas de correlações genéticas moderadas e negativas entre o ácido butírico (C4:0) e a maioria dos demais ácidos graxos.

As correlações genéticas entre os ácidos graxos de cadeia curta e média (C6:0 a C14:0) são negativas, enquanto C16:0 apresenta correlações negativas com todos os ácidos graxos à exceção dos ácidos butírico (C4:0), capróico (C6:0) e esteárico (C18:0).

O ácido esteárico (C18:0) também apresenta correlações negativas com os demais ácidos graxos, no entanto estas são baixas. As correlações entre os ácidos graxos insaturados de cadeia longa, ou seja, de 18 carbonos, são positivas (Stoop et al., 2008) (Tabela 3).

Estas correlações genéticas refletem os processos fisiológicos envolvidos na produção dos ácidos graxos do leite. Consequentemente, seus valores podem ser interpretados biologicamente. O ácido butírico (C4:0), correlacionado negativamente com a maioria dos demais ácidos graxos, é formado parcialmente no rúmen através de processos microbiológicos, juntamente ao acetato e proprionato, e é precursor da maioria dos ácidos graxos de cadeia curta e média. Aumentando a síntese lipídica na glândula mamária é possível converter mais C4:0 nestes ácidos graxos e portanto, menos ácido butírico estará presente no leite, ocasionando a correlação negativa.

O grupo correspondente aos

ácidos graxos de cadeia curta e média (C6:0 a C16:0) é sintetizado na glândula mamária em um ciclo a partir do acetato e butirato (Bobe et al., 1999). O C16:0, entretanto, é parte sintetizado na glândula mamária e parte excretado do sangue, podendo apresentar um padrão de correlações distinto dos demais ácidos graxos saturados.

Enquanto isso, os ácidos graxos insaturados de cadeia longa (C18) e o ácido linoléico conjugado (CLA) são originados principalmente da dieta, e suas proporções são altamente dependentes da biohidrogenação no rúmen e da atividade da enzima Δ9-dessaturase na glândula mamária (Macgibbon & Taylor, 2006).

Devido a essas rotas metabólicas, é esperado que os ácidos graxos de cadeia curta e média estejam sob maior controle genético que os ácidos graxos de cadeia longa. De fato, a herdabilidade estimada para o grupo de ácidos graxos saturados é maior (0,60) do que a estimada para os ácidos graxos insaturados (0,25), enquanto que a proporção da variância atribuída a efeito de ambiente é menor para o grupo composto pelos ácidos graxos saturados (0,25) quando comparada a proporção obtida para os ácidos graxos insaturados (0,50) (valores aproximados, estimados por Stoop et al., 2008).

Porém, há a perspectiva de que uso de técnicas moleculares ajude na compreensão do controle genético desta característica, com o consequente uso de marcadores mo-

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leculares. Vários polimorfismos relacionados ao perfil de ácidos graxos do leite tem sido identificados (Khatkar et al., 2004), dentre os quais destacam-se os polimorfismos nos genes DGAT1 (Grisart et al., 2002) e SCD1 (Taniguchi et al., 2004).

Baseado nestes resultados é possível inferir que existe potencial para se incluir o perfil de ácidos graxos do leite nas avaliações genéticas em programas de melhoramento animal. Contudo, algumas considerações devem ser feitas.

Primeiramente, ressalta-se que as informações acerca deste assunto são recentes e necessitam ser confirmadas, para então incluir tais características como critérios de seleção. Tais pesquisas são a base para o desenvolvimento de estudos mais abrangentes, que avaliem as diferenças entre as estimativas dos parâmetros genéticos ao longo da lactação, a interação genótipo-ambiente, a influência dos efeitos de raça e de heterose sobre a composição da gordura do leite bem como metodologias e modelos matemáticos mais adequados a estas avaliações.

Além disso, ainda não foram estimados os parâmetros genéticos ou validados os marcadores moleculares referentes à composição da gordura nos rebanhos brasileiros, sendo precoce a definição da estratégia de melhoramento genético adequada às condições nacionais de produção leiteira.

A implantação de um programa de melhoramento genético depende primeiramente da informação sobre a estrutura genética da população. Assim, é necessário obter dados genealógicos e fenotípicos dos animais e sua progênie para o subseqüente cálculo dos parâmetros genéticos, os quais serão utilizados na predição dos valores genéticos e do ganho genético. Para uma característica específica, estes parâmetros são indicadores da eficiência do processo de seleção genética como ferramenta para se alcançar o progresso genético do rebanho e para avaliar o impacto do processo de seleção para uma característica sobre as demais. É, portanto, um processo que requer 35

pecuária

Tabela 3. Correlações genéticas entre as proporções dos ácidos graxos butírico (C4:0), capróico (C6:0), láurico (C12:0), mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), esteárico (C18:0), oléico (C18:1) e linoléico conjugado (CLA) na gordura do leiteb

b

planejamento em longo prazo.

Considerações Finais

Dessa forma, anteriormente à inclusão do perfil de ácidos graxos em avaliações genéticas, é fundamental o desenvolvimento de trabalhos que envolvam essa temática e o recolhimento de informações que suportem esses estudos, os quais irão prover uma melhor compreensão do controle genético desta característica e permitir a melhoria da qualidade do leite através da seleção de animais superiores para a reprodução.

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36

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InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

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pecuária

Estratégia nutricional para estação reprodutiva Ingrid Monteiro Medina, Zootecnista, Mestre em Ciência Animal e Pastagens, Professora UEMS Andressa Santanna Natel, Zootecnista, Mestre em Zootecnia

Para ter uma boa taxa de prenhes, é necessário o produtor investir na matriz. A taxa de ovulação é influenciada por vários fatores, principalmente a nutrição.

Síntese:

E

mpregando os conceitos de nutrição, na tentativa de aumentar a taxa de ovulação, tem sido utilizada uma alimentação reforçada fornecida às ovelhas nas semanas que antecedem o início da época de cobertura, conhecida como flushing a fim de obter melhor desempenho reprodutivo, por conferir aumento do peso e na condição corporal da ovelha durante a fase reprodutiva.

Para suprir a atual demanda nacional de carne ovina os produtores necessitam atingir alta produtividade do rebanho, especialmente no que se refere à reprodução, procurando obter melhoras nos índices zootécnicos da propriedade. Neste aspecto, uma boa fertilidade, por exemplo, contribui largamente para uma alta produtividade e é influenciada pela taxa de concepção, prolificidade e taxa de mortalidade dos cordeiros (Thieme et al., 1999).

Desta forma para se ter inicialmente uma boa taxa de prenhes, é necessário investir na matriz. Para melhorar a taxa de parição e a prolificidade, deve-se aumentar a taxa de ovulação, sendo essa influenciada por vários fatores, principalmente, a nutrição (Viñoles, 2003). A nutrição pode afetar a atividade do estro, a taxa ovulatória e a sobrevivência embrionária em ovinos (Mori et al., 2006) com resultados positivos no índice de partos duplos.

Empregando os conceitos de nutrição, na tentativa de aumentar a taxa de ovulação, tem sido utilizada uma alimentação reforçada fornecida às ovelhas nas semanas que antecedem o início da época de cobertura, conhecida como flushing, a fim de obter melhor desempenho reprodutivo, por conferir aumento do peso e melhoria na condição corporal da ovelha, durante a fase reprodutiva.

O flushing é uma prática de manejo muito usada pelos irlande38

ses desde o século passado. Tradicionalmente restringia-se o plano nutricional das ovelhas durante o período pós-desmame, fazendo com que abaixassem, marcadamente, o peso corporal, quando as mesmas apresentavam elevada condição corporal. A queda de peso sensibilizaria as ovelhas para que respondessem a uma “mudança na alimentação” iniciada 4 a 5 semanas antes da cobertura. O objetivo desta “mudança na alimentação” (flushing) seria fazer com que, neste período que precede a cobertura, as ovelhas passassem a ganhar peso, resultando num maior número de partos múltiplos.

Atuação do flushing

O aumento do escore de CC está positivamente correlacionado com o aparecimento do pico de LH nas ovelhas, bem como com a sua frequência. A ligação entre o escore de CC e o hipotálamo, onde a secreção de GnRH é iniciada, parece indicar a secreção de leptina, pelo tecido adiposo, como envolvida nesta via, uma vez que a leptina informa ao hipotálamo a suficiência de reservas energéticas para o início da atividade reprodutiva (Blache et al., 2000).

Assim parece existir um efeito local, ao nível do ovário, do balanço energético. O balanço energético positivo leva ao aumento das concentrações plasmáticas de leptina e de insulina, e ao aumento de glicose disponível, verificando-se que estas alterações parecem afetar o ovário diretamente, estando associadas ao aumento da foliculogênese e da taxa de ovulação nas ovelhas (Scaramuzzi et al., 2006).

Vale ressaltar que embora o uso do flushing influencie o aumento da taxa de ovulação, o tamanho folicular e o número de embriões vivos, seus resultados são variáveis entre animais de raças diferentes e sua explicação não é bem compreen-

dida (NRC, 1985). Sendo, a diferença entre raças, condição corporal dos animais no início do flushing, ingredientes da dieta e o tempo de suplementação, os principais fatores de variação observados na resposta pela prática desse manejo.

Recomendações:

Lembrando que o escore de condição corporal dito aceitável para se alcançar máximo desempenho reprodutivo dos animais deve estar entre 3 a 3,5 (escala 1 a 5). De modo geral, as ovelhas que melhor respondem a esse manejo, são aquelas com baixo peso (ECC=1 a 2) ou as que estavam em pastejo. Ribeiro et al.

(2003) trabalhando com ovelhas Corriedale, observaram relação positiva entre CC e prenhez a partir da CC 2,5 (Tabela 1), sugerindo ser esse o escore crítico para garantir uma aceitável porcentagem de prenhez.

Como recomendação geral, a alimentação especial, ou flushing, deve começar ao redor de 15 a 30 dias antes da estação de monta com a finalidade principal de aumentar a taxa de ovulação e continuar duas a três semanas depois da estação de monta, com a finalidade de diminuir a mortalidade embrionária, consequentemente, há um melhora nos índices zootécnicos reprodutivos.

Segundo Mori et al. (2006), houve aumento significativo no desempenho reprodutivo e prolificidade de ovelhas submetidas ao flushing ao longo de duas semanas anteriores e três semanas após o início da estação de cobertura. Também, de acordo com o mesmo autor, a suplementação alimentar com milho triturado, antes e durante a estação de monta, pode influenciar, positivamente, o desempenho reprodutivo de ovelhas, elevando a taxa de natalidade.

As formas de alimentação podem ser, a ovelhas confinadas ou semiconfinadas, um aumento quantitativo e qualitativo do concentra-

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Tabela 1 – Número e porcentagem de ovelhas Corriedale prenhez e vazias por categoria de condição corporal no início do encarneiramento.

Figura 1- Efeito da oferta e massa de forragem para ovelhas

Fonte: Ribeiro et al., 2003

do ofertado (200 a 250 g/ovelha/ dia), uma ração com elevado nível energético protéico. Sendo importante ressaltar a consulta a um profissional, que melhor estabelecerá a quantidade e formulação de uma boa dieta para os animais em questão.

Para os animais em sistemas de pastejo, busca-se ofertar uma pastagem de melhor qualidade e com maior oferta de forragem (Figura 1). Assim, há uma menor restrição alimentar e maior é a chance dada ao animal de escolher a sua dieta, resultando em melhor desempenho. O uso da prática de tosquia, em rebanhos lanados, também atuam como um flushing natural, pois aumentam o consumo voluntário de alimento.

Quanto aos efeitos dos nutrientes específicos sobre a taxa de ovulação, numerosos trabalhos têm demonstrado ser a energia o principal nutriente. Entretanto, alguns autores afirmam que a utilização de dietas com níveis protéicos mais elevados também podem aumentar a taxa de ovulação.

Segundo Waghorn et al.

(1990) esta resposta na taxa de ovulação à suplementação proteica pode ser devido ao aumento na retenção de nitrogênio. Esse aumento ocasionaria um aumento também na concentração plasmática de alguns aminoácidos essenciais. A taxa

de ovulação também está altamente correlacionada com os níveis plasmáticos de alguns aminoácidos essenciais.

Dufour e Wolynetz (1977) avaliaram a suplementação energética em dois níveis (alto e baixo), obtendo maiores taxas de ovulações múltiplas para ovelhas no alto nível energético. Os autores relatam que 68% das ovelhas apresentaram ovulações múltiplas em comparação a 26% das ovelhas do baixo plano energético. Com relação à suplementação protéica, Mazzari et al. (1976) encontraram maior número de cordeiros nascidos/parto para ovelhas recebendo concentrado com 20% de proteína bruta em relação aos não suplementados, obtendo-se, em média, 1,6 e 1,1 cordeiros nascidos/parto, respectivamente.

Contudo, o flushing é uma técnica barata e fácil de ser introduzida no manejo dos animais e converte em bons resultados para o produtor.

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pecuária

Tecnologia e Qualidade sem Limites

E

Estas são as palavras chave do Pro-Leite, no município de Córrego Danta-MG

m busca de melhoria na economia interna do município, a Prefeitura Municipal de Córrego Danta implantou no final do semestre de 2010 o Projeto Pro-Leite, sendo que hoje a economia do município é basicamente rural, com enfoque para sua sustentabilidade. Atualmente os números não são favoráveis quando comparados à realidade de seus confrontantes de municípios e obtendo mais de 90% de sua agricultura familiar, o município até então não possui muitos atrativos para investidores que necessitam de matéria prima para exploração e mão de obra qualificada.

Grande parte dos pequenos produtores rurais do município possui matrizes de leite e nem sempre estas têm condições de expressar sua produção por falta de manejo adequado, mesmo não sendo animais geneticamente melhorados suas respectivas produções estão muito abaixo da média. Segundo o secretário municipal de agricultura Wanderson Maia, atualmente o município possui aproximadamente cerca de 7.200 (sete mil e duzentas) matrizes produzindo leite, sendo sua produção diária de pouco mais de 15.000 (quinze mil) litros de leite/dia. Não obtendo nem 2,5 litros media por animal, isso além de refletir economicamente na receita direta do produtor, também reflete na estabilidade econômica do município e é desta forma que o Prefeito atual Geraldo Albano Baía Pinto colocou como um de seus objetivos, iniciar a mudança da historia da agricultura familiar do município.

A Gestão municipal coloca à disposição para os produtores assistência técnica, mecanização para preparo do solo, qualificação profissional com realização de cursos, palestras e viagens técnicas em busca de novas experiências, proporcionando também oportunidades aos diversos parceiros que contribuem e depositam sua credibilidade no projeto Pro-Leite, a fim de potencializarem as propriedades e a vida dos produtores.

Atualmente o projeto está em fase piloto, mas já têm resultados positivos e produtores já colhendo frutos em apenas seis meses de sua implantação. Prova disso é o produtor João Batista da Cruz, que juntamente com sua esposa Leila e seus filhos João Marcos e Nicole, inseriram-se no projeto. Tendo hoje pouco mais 40

de 39 hectares, o mesmo produzia diariamente 160 litros de leite e não tinha meios de buscar novas expectativas de preços por não ter condições ideais para produzir um leite de qualidade. Hoje, este produtor, produz cerca de 280 litros de leite por dia, comprou um tanque de resfriamento, melhorando consideravelmente seu preço por litro, além de ter adquirido uma ordenha mecânica, que reduz a mão de obra, ofertando mais tempo para cuidar de outras tarefas em sua propriedade. Já inicializou um programa de melhoramento genético em seu rebanho através da técnica de Inseminação Artificial e ainda possui mais de 21.000 mil pés de eucalipto do programa DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável) que é considerado a poupança futuro da propriedade.

Hoje, o mesmo comercializa seu leite com um rigoroso controle de qualidade e com isso busca insaciavelmente os centavos de bonificação, mas somente por ter saído do antiquado leite de latão já sentiu uma diferença de 40% para mais em sua receita. E com toda esta dedicação o mesmo despertou motivos a mais dos parceiros, sendo hoje participante do mais novo programa de qualidade Itambé em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que ira monitorar a qualidade do leite extraído vaca por vaca.

Este monitoramento individual tem como objetivo cuidar da saúde de seu rebanho, aumentando a qualidade do produto final e buscando o maior preço pela qualidade.

Mesmo com todas estas atividades em execução, o projeto ainda tem muitos desafios para o futuro de fazenda. Os objetivos de produção são de 1000 litros/dia e para isso devem-se mobilizar diversos setores da propriedade. Ainda este ano implantará o sistema de piquetes rotacionais, aumentando a área de cana para produção de volumoso, expandindo assim a concentração de matrizes produtoras de leite.

“Não acreditava que seria possível fazer tudo isso tão rapidamente! Dedico-me o máximo em tudo o que os técnicos me recomendam, pois até o momento tudo que me passaram para executar me trouxe um rápido retorno econômico. Hoje não me assusto quando falam em números, como por exemplo, 1000 litros de leite por dia e nos benefícios que terei produzindo um leite de qualidade. Acredito agora na possibilidade de produzir este volume, aumentar minha renda e melhorar a qualidade de vida de minha família.” Palavras de Sr. João Batista.

Texto: Wanderson Maia Consultor de Bovinos

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A natureza sabe fazer bem feito...

Nós também!

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pecuária

Contato: Paulo - 34 - 9969-3601 Antônio Neto - 34 - 9971-2668

A

inseminação artificial em tempo fixo (IATF) consiste em uma tecnologia, que com o uso de hormônios, permite inseminar uma grande quantidade de vacas em dia e hora pré-determinados. Com esta ferramenta, temos a seguinte vantagem: - elimina a observação de cios para a inseminação.

- indução de ciclicidade nas vacas em anestro, fazendo com que elas ciclem normalmente no cio de retorno (20 dias após a IATF); ficando prenhes mais facilmente com a insemi-

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nação natural ou repasse de touros.

- aumenta o índice de prenhez no inicio da estação de monta.

- concentração das parições e as desmamas em determinados meses, facilitando o manejo, diminuindo a condição de vaca prenhe/parida na seca e aumentando somente a condição de vaca prenhe na seca.

- uniformidade de lotes, obtendo maior remuneração pela média dos animais.

- diminui o intervalo entre os partos do rebanho.

- diminui o descarte de fêmeas na estação de monta.

Para a implementação desta tecnologia deve-se ter um excelente manejo sanitário, identificação de todas as fêmeas, instalações como seringa, tronco e brete de contenção; utilização de sêmem de boa qualidade e com resultados comprovados na IATF.

Os bons resultados que viemos obtendo, nos dá segurança de investir em genética cada vez melhor, utilizando touros de excelentes méritos genéticos provados, que nos dão garantia da produção, sendo ela voltada para habilidade materna, precocidade sexual e qualificação de

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carcaça.

Todo o sucesso obtido na Rezende Agropecuária em termos de estação de monta é na verdade um agrupamento de diversos fatores, sendo eles internos e externos à fazenda.

Fatores externos tais como: • Utilização de proteinado no período da seca ( NUTRI-SECA da Agroceres).

• Suplemento alimentar para as vacas adquirirem score corporal desejado ( Ração agrobife-Agroceres) e pasto a vontade.

• Vermifugação controlada

com uso Máster LP 4% Ouro Fino, que garante proteção prolongada contra vermes, bernes, carrapatos para animais jovens, e para vacas utilizamos Ivermectina 1% Ouro Fino.

No ano de 2011 estaremos levando excelentes animais nas melhores exposições do país, sendo eles filhos de: Basco da Santarém, Donato, Damásio, Tecelão e Estatuto de Naviraí, Quark da Colonial e Kandaki da J. Galera.

Tais touros estão na atualidade com excelentes índices de qualidade genética.

Texto: Wesley Pereira Carneiro - Veterinário

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pecuária

Programa Safiras avalia capacidade da raça Senepol Fazenda da Grama pioneira na criação do Senepol

O

Senepol chegou ao Brasil em 1995, com as primeiras doses de sêmen que foram importadas. Em 2000, vieram os primeiros animais, importados dos melhores rebanhos dos EUA e das Ilhas Virgens. A importação inicial envolveu dois líderes genéticos da raça e as melhores fêmeas Senepol com provas fantásticas. Graças a esta genética, os selecionadores multiplicaram a qualidade fazendo do Brasil um celeiro da genética mundial.

O animal é uma excelente opção para acabamento de animais e pasto e tem grande capacidade de encontrar alimentos onde nenhum outro encontraria e são considerados de baixa manutenção nutricional.

A carne do Senepol produz um dos melhores valores de maciez medidos pela força de cisalhamento. O cruzamento com o Senepol pode reduzir, efetivamente, o problema de maciez da carne do zebuíno. Foram realizados vários testes com animais da raça no laboratório Genestar, que determinaram a maciez da carne através da identificação de genes pela maciez. No confinamento, os resultados são excelentes. O Senepol continua provando através de programas de pesquisas que é um animal de alta performance tanto em confinamento como em programas de terminação a pasto. A Fazenda da Grama foi a pioneira na importação de embriões, em 2000, ao lado da Agropecuária Stéfani e Sacramento Agricultura e Pecuária.

A Fazenda da Grama acaba de concluir a realização de um teste de desempenho dos animais. O programa foi denominado “Safiras”. O nome Safiras é uma alusão às pedras preciosas. “Dizem que as Safiras douradas são pedras preciosas altamente valiosas. Antigos mágicos e sacerdotes privilegiavam as Safiras por elas lhes darem o poder de consultar o futuro. Por conseguinte, pretendemos com o teste encontrar as Safiras douradas .” Comenta Júnior Fernandes, coordenador do programa.

O objetivo é avaliar jovens fêmeas POI, do desmame ao sobreano, com o intuito de gerar credibi44

lidade na comercialização além de gerar orientação para os acasalamentos e melhoramento genético das mesmas. No ano passado foram 53 fêmeas, de 10 diferentes criatórios. Neste ano estamos com 74 novilhas (+ 39%) de 13 criatórios diferentes. Os critérios foram:

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Este programa demonstrou, no ano de 2010, sua credibilidade percebida no momento da comercialização das mesmas. Os animais selecionados, como Safiras 2009, foram vendidos no Leilão Parceiros do Senepol 2010 – na Feicorte, com um sobrepreço conforme abaixo: Comparativo Novilhas x Safiras (18-24 meses) Novilha 18-24 meses POI R$ 22.778 Novilha (Safiras) 18-24 meses POI

R$ 43.833

R$ 21.055 (93%)

Além disto, o Programa é fundamental para a consolidação da raça na medida em que estamos dando total credibilidade às nossas vendas através de informações confiáveis. Isto é, segurança total ao comprador. De acordo com Júnior Fernandes, o crescimento da raça passa necessariamente por três pontos: 1) Venda de fêmeas: Facilitar o ingresso de novos investidores é importante, para que raça não se torne exclusividade de alguns poucos criadores iludidos por acreditarem que serão os únicos a vender reprodutores; 2) Qualidade da raça: O Senepol vem provando a cada dia que está adaptado ao Brasil, o que é facilmente explicado pela sua origem – Ilha de Saint Croix –totalmente tropical.

3) Qualidade das informações: é preciso avaliar, mensurar exaustivamente e selecionar animais superiores para venda.

“Por esta razão, criamos o programa Safiras do Senepol, está aberto aos demais criadores para que também possamos, em conjunto, comparar o grau de desenvolvimento de nossos animais com os demais. Se fizéssemos uma prova fechada teríamos a sensação de superioridade pela nossa história, algo que a ser comprovado pelas provas” Destaca Júnior fernandes.

Fazenda da Grama - uma filosofia de trabalho

Localizada em Pirajuí, no interior de São Paulo, a Fazenda da Grama trabalha com pecuária e cana-de-açúcar, e é um dos maiores criatórios da

raça Senepol do Brasil.

José Antônio Fernandes Netto e Dejanira B. Fernandes, sempre se importaram em desenvolver um trabalho série e honrado e, assim, conquistaram seus objetivos de vida.

Acima de tudo, sempre ensinaram seus filhos que a união familiar faz a grande diferença. O patriarca desta família, também conhecido como Zé Torneiro, pois trabalhava com produção de torneiras, começou a trabalhar com pecuária em 1979, através de sua fazenda Santo Antônio da Grama, localizada em Pirajuí, região de Bauru, interior de São Paulo.

Aproveitando o apelido, foi criada a marca ZT e, com ela, a família Fernandes consolidou o trabalho da Fazenda da Grama. A fazenda, de 660 hectares, se divide entre a produção de cana e a criação de animais da raça Senepol. Um dos destaques na história da Grama foi o prêmio de Melhor Inseminação do Brasil, concedido pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal, em 1995. Dois anos depois, em 1997, teve início o processo de transformação da fazenda em empresa, para aumento da rentabilidade e continuidade na pecuária.

Em 1999, a perseverança de José Antônio mais uma vez marcou a história da fazenda. A Fazenda da Grama foi uma das pioneiras na importação de embriões da raça Senepol. Acreditando na força da raça, a Grama importou 700 embriões ao lado da Stéfani Agropecuária e Sacramento Agricultura e Pecuária.

A fazenda trabalha hoje com a venda de touros, matrizes e embriões, contando com parceiros espalhados pelo Brasil (detalhes neste site - Parcerias). Os filhos de José

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Antônio, o médico veterinário Junior Fernandes e a engenheira agrônoma Carolina Fernandes também trabalham ativamente na fazenda.

“Fazemos um trabalho baseado em planejamento, respeito com os colaboradores e compromisso com os parceiros e clientes. Uma fórmula que garante um programa de qualidade cada dia mais eficiente”, avalia Junior Fernandes.

A gestão da Fazenda da Grama é exemplar, tanto que já foram realizados diversos cursos sobre o assunto na fazenda, a pedido de muitos pecuaristas. A propriedade é certificada com o Eurepgap (Euro-Retail Produce Working Group), que considera critérios internacionais de boas práticas agrícolas, conferida a produtores que atuam dentro de procedimentos adequados ao manejo, com respeito ao meio ambiente, saúde animal, integridade humana, uso racional de defensivos e mecanismos para rastreabilidade.

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dicas Animais

Enfermidades prostáticas nos cães

N

a atualidade é grande a preocupação com o bem estar e a prevenção de doenças nos animais de estimação.

Quando se trata de aparelho reprodutivo, as atenções se voltam para a fêmea, pelo fato da gestação, trabalho de parto e amamentação dos filhotes, além de patologias ovarianas, uterinas e mamárias.

Os cães machos tem uma particularidade em comum com o homem, onde a única glândula acessória do trato reprodutivo é a próstata, que também nos cães, pode apresentar patologias sérias.

A próstata canina se localiza anexa a uretra e a entrada dos ductos deferentes testiculares. Esta glândula é responsável pela produção da maior fração do líquido seminal, que contém proteínas e substancias que além de nutrir, facilita a movimentação dos espermatozóides. Sua atividade é estimulada diretamente pelo hormônio testicular denominado

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Kele Amaral Aves/ Médica Veterinária/ Mestranda em Saúde Animal- UFU kelevet@gmail.com

testosterona.

A partir dos seis anos de idade, as células prostáticas apresentam crescimento de sua multiplicação, devido a constante presença da testosterona, constituindo uma alteração fisiológica denominada Hiperplasia Prostática Benigna.

Com o aumento do número de células, aumenta também a receptividade da testosterona o que pode ocasionar alterações patológicas. Devido ao íntimo contato com o trato urinário, a próstata pode servir de abrigo a agentes infecciosos do mesmo, os quais atravessam as barreiras glandulares e ficam protegidos de altas doses medicamentosas e de anticorpos. Esses agentes podem causar a infecção na próstata designada Prostatite, ficar isolados no parênquima prostático formando Abscessos e retornar mais resistentes ao trato urinário, sendo responsável pelas infecções recorrentes na bexiga e pelve renal, trazendo muito pre-

juízo a saúde do animal.

Outra alteração preocupante é a multiplicação desordenada das células prostáticas constituindo o Tumor Prostático, que tem características malignas, pode causar metástases em outros órgãos e resulta em grande incômodo ao cão.

O diagnóstico mais preciso das alterações prostáticas é o exame de ultra-sonografia. Através dele, é possível acompanhar alterações nas dimensões da glândula e nas características de seu parênquima. O diagnóstico precoce é essencial para evitar problemas maiores, por isso a partir da idade senil, recomenda-se este exame a cada seis meses.

A melhor alternativa preventiva é a orquiectomia (castração) visto que a testosterona produzida nos testículos é responsável pelo início das alterações na próstata.

O cuidado constante com nossos amigos de estimação não só é uma questão de ética e responsabilidade, mas também de respeito a natureza evolutiva da humanidade.

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Brahman Cana茫 InteRural - Revista do Agroneg贸cio | Novembro 2010

Brahman Canaã é a marca da seleção da raça da agropecuária Leopoldino

C

A marca que em poucos anos tem se tornado referência no Brahman

ontabilizando cerca de 134 alqueires próprios, o Brahman Canaã localiza-se no município de São Carlos, interior do Estado de São Paulo. No comando da seleção da raça Brahman, está João Leopoldino, que norteia sua seleção e trabalho com seriedade em busca de animais de alta capacidade reprodutiva. Como empreendedor nato em 2004 buscando uma raça zebuína para investir na pecuária seletiva, João Leopoldino encontra no Brahman características como precocidade, habilidade materna , resistência, docilidade que o fascinaram e fizeram com que ele entrasse no negócio.

Dentro do grupo Bandeirantes que engloba construção pesada e agronegócio. A Agropecuária Leolpoldino Ltda acredita no trabalho para a valorização do homem em todos os segmentos produtivos e sociais, associados a um conceito de sustentabilidade. Entre os serviços prestados pela Agropecuária Leopoldino, destaca-se o criatório de gado da raça Brahman, um dos melhores da pecuária de corte do país. O trabalho com gado Brahman começou em 2004, quando a seleção desta raça começou, nos plantéis da Beer, Brumado, Pilar, Imperial e Querença, que foram fortes inspirações e serviram de base para a formação do plantel Canaã, além de algumas fêmeas importadas dos Ranchos Hudgins, Double J no Texas/ EUA e também, linhagem Tinajas Colombiana.

O plantel Canaã seleciona genética das principais matrizes dos Hudgins nos Estados Unidos. Vale ressaltar que a seleção de Brahman Hudgins é a mais tradicional do mundo na atualidade, o que justifica a contínua busca pela excelência do plantel de João Leopoldino. Em 2009 uma importante parceria com um criatório que preserva uma tradição de 25 anos na Colômbia, a Agropecuária Las Tinajas, de onde foram importados cerca de 1000 embriões, contribuiu de forma significativa para a evolução e fortalecimento dos animais Brahman do plantel Canaã no mercado. Atualmente o Brahman Canaã é uma indústria de genética com 350 matrizes, produzindo até 450 prenhezes ao ano por TE e FIV.

“Desde então somos surpreendidos, graças aos esforços para fazermos da genética a seleção do que é correto para a pecuária, como reunir animais portadores da melhor genética formados no Brasil, assim buscando outros grandes animais nas criações do mundo inteiro, como colombianas, paraguaias e americanas”. Destaca João Leopoldino Neto.

Do criatório da Agropecuária Leopoldino, surgiram campeões, grandes campões, raçadores e matrizes que colaboram com a evolução genética em várias regiões.

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Produzindo machos com características de touros próprios das raças de corte, para realmente produzir mais carne com qualidade e precocidade. Fazendo fêmeas com feminilidade a flor da pele e com musculatura equilibrada. Para terem boa habilidade na cria dos seus filhos e transferirem genética de peso. É assim que vem sendo conduzido o criatório que tem levado todos os prêmios em todas as exposições que participa. O trabalho de desenvolvimento da raça Brahman, na Agropecuária Leopoldino, é levado para demonstração e avaliação nas principais feiras do país.

Em 2010 o Brahman Canaã conquistou títulos importantes como, por exemplo: Melhor Expositor, Melhor Criador do Ranking Nacional e Melhor Criador do Congresso Mundial da Raça Brahman realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba. O evento reuniu os principais criadores do mundo, e ser destaque entre os melhores, é uma tarefa árdua e ao mesmo tempo o reconhecimento de um trabalho feito com grande esforço, aliado a utilização de uma genética de alta qualidade.

Em maio, durante a EXPOZEBU também sagrou-se como Melhor Criador. Tudo isso conquistado em apenas seis anos, o que deixa claro a grande vocação do Brahman Canãa, e com certeza é muito pouco perto do que ainda pretendem na seleção do Brahman. O criatório se comporta como veterano apesar da pouca idade.

“O importante é saber que estamos no caminho certo na produção de animais, prenhezes e sêmen que atendam as expectativas dos nossos clientes, para os quais trabalhamos. Nós fazemos um bom gado e ofertamos nossos produtos sem restrições. Tudo que leva a marca Canãa está alicerçado em um programa de acasalamentos dos melhores touros em matrizes de muita consistência genética. O criador entende que somar e multiplicar é uma tarefa, e a vocação para a pecuária é uma herança que vem dos antepassados italianos, que adotaram o Brasil como pátria. “A palavra Canaã, nos remete a um episódio do Novo Testamento, desejamos que o nosso trabalho pecuário, seja como uma transformação da melhor água, no melhor vinho, para ser servido sempre.

O reconhecimento é resultado do trabalho focado na qualidade e no profissionalismo.

A gestão de grandes negócios foi usada para garantir produção de qualidade que é tratado com a máxima seriedade em todas as etapas desde as receptoras, nascimento, recria e com a equipe de treinadores, na escolha do gado para a pista e no trabalho nas baias para correção de aprumos. Dedicação e experiência ajudam no caminho, mas é a raça que leva ao topo. Conclui João Leopoldino Neto.

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Capa

Procurando colaborar com o crescimento e a divulgação da raça Brahman, João Leopoldino Neto, foi um dos fundadores da Associação Paulista de Criadores de Brahman (APCB), da qual, também teve a honra de ser um dos presidentes.

Além do gado de corte a Agropecuária Leopoldino conta com a criação de Cavalos Árabes onde também se destaca por ser um dos mais importantes selecionadores na linhagem Egípcia no mundo. A disposição para pecuária está na família desde seus antepassados, há mais de 50 anos a família desenvolve a pecuária, atualmente são duas propriedades que reúnem cerca de 40 mil cabeças na região de Água Boa - MT, onde criam, recriam e engordam, e onde fazem experiemtnos com a raça Brahman, há algum tempo com muito sucesso no cruzamento industrial, tanto com o nelore quanto com o 1/2 sangue Nelore/Angus.

A mistura do Brahman com o Árabe engrandece a paixão pela criação, e faz com que a Agropecuária Leopoldino seja destaque em todos os campeonatos.

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produtor de sucesso

João Leopoldino

Todos os meses a InteRural, por meio da coluna “Produtor de Sucesso” conta a história de alguém cujo trabalho merece destaque. Neste mês nosso homenageado é João Leopoldino, empresário de sucesso, proprietário da Agropecuária Leopoldino e titular do Brahman Canaã.

Os animais com a marca CANAÃ vêm ganhando destaque cada vez maior, comprovando que o trabalho de seleção feito por João Leopoldino e sua equipe é um dos melhores do Brasil, seus animais são destaque em pistas e leilões.

Mr.Noel da Canaã, Mr.Ivam da Canaã, Miss Jussara da Canaã e Miss Alebisa Fiv 204 são representantes da raça que por onde passaram foram premiados e demonstraram a perfeição das características do Brahman.

Durante o Congresso Mundial da Raça Brahman, realizado na cidade de Uberaba, no ultimo mês o Brahman Canaã foi destaque nos leilões com as fêmeas Ilana, Leonor e Dandy, excelentes doadores vendidas no Leilão Estrelas do Congresso Mundial que com certeza trarão muitas alegrias e vitórias para os novos proprietários. Já Robson da Canaã e Henoque da Canaã, proeminentes raçadores, foram vendidos no Leilão Internacional de Touros.

A pecuária em nosso país é uma atividade que, 52

tradicionalmente, passa de que estamos no rumo certo. pai para filho, é o seu caso?

Sim, é o meu caso. Meus avós já eram Qual o segredo do seu sucesso? fazendeiros e o meu contato com o agronegócio aconteceu desde que nasci.

Como conheceu a raça Brahman e desde quando é criador?

Conheci a raça através do saudoso Sergio Rutowisch e seu filho André, em 2004. Posso dizer que foi através do Sérgio que me entusiasmei com a raça.

Foi um verdadeiro professor para mim.

E como foi o início de seu plantel?

Comecei adquirindo genética Pilar que possuo até hoje. Na seqüência fui incorporando genética dos melhores criadores do Brasil e do mundo.

Qual é o critério de seleção empregado em seu criatório?

Buscamos um animal de frame médio, com muita carcaça e beleza racial, sem esquecer nunca da fertilidade.

Na minha visão o segredo fica por conta do profissionalismo com que encaramos todas as etapas da criação. Desde a escolha da genética, parceria com gente especializada em nutrição, produção de embriões, passando pela cria , recria, escolha dos animais para as exposições, etc.

Também nosso pessoal esta muito envolvido e incentivado com a criação.

O que acredita faltar para a raça Brahman avançar ainda mais e conquistar novos investidores?

Não podemos esquecer que a raça e muito recente em nosso pais . Apenas tivemos os primeiros exemplares a partir de 1994. Só precisamos mostrar mais o Brahman e suas qualidades com raçador. Num país como o Brasil, o Brahman tem muito para contribuir com a maior pecuária do planeta, trazendo precocidade e aumentando a qualidade da carne aqui produzida.

Quais foram os primeiros resultados conquistados pelo Brahman Canaã? Quais suas perspectivas para Acho que desde que iniciamos em o desenvolvimento da raça 2004, viemos galgando degraus que Brahman no Brasil para os culminou este ano com os títulos de próximos anos? melhor criador e melhor expositor da raça, o que é motivo de muito orgulho para nós, pois temos grandes criadores hoje na raça, e demonstra

Tenho certeza que estamos num caminho sem volta. Com a qualidade do pecuarista brasileiro, a raça estará cada vez mais em evidência. Veja

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por exemplo o que vem acontecendo com o touro Brahman. Tudo o que se oferta de qualidade tem mercado certo. Isto é o reflexo de que quem usou gostou e quer usar mais. De que quem usou ganhou e aumentou seus lucros, que e o que realmente importa. Além do mais o Brahman e um zebuíno que esta em todo o mundo tropical, e isto nos dá muita força para continuarmos.

E sua avaliação do que representou para o Brahman brasileiro a realização do Congresso Mundial?

Diria que o congresso foi um marco para a raça no Brasil, um divisor de águas. Muitas delegações de muitos países aqui estiveram e avaliaram positivamente o trabalho do brahmista nacional. E para o pecuarista daqui foi fácil entender porque o Brahman cresce tanto. Acho que tivemos um evento sem falhas. Parabéns ao Dr

Amaury e toda sua equipe pela condução profissional de um congresso de nível elevadíssimo.

O Brahman Canãa tem feito um trabalho excepional nas pistas, mas sabemos que vocês também têm um projeto no Mato Grosso com gado de corte, nos fale um pouco sobre ele.

O projeto no MT é voltado para a cria, recria e engorda de bovinos. A base do plantel são vacas nelore, pois é o que temos em nosso pais, mas é um gado muito selecionado, principalmente no que diz respeito a fertilidade, característica que não abrimos mão.

São usados na inseminação as raças angus, brahman e nelore. O repasse é feito com touros brahman e nelore.

Na f1 angus x nelore, sempre colocamos o brahman, que tem dado um gado de muita precocidade.

No leilão internacional o grupo adquiriu um dos animais mais desejados, Mister Natural Uber153 que já tem seu sêmen sendo vendido para outros países, quais são os planos?

Os planos para este touro e de justamente usá-lo no projeto do MT. Principalmente por ser um touro muito avaliado, e para nós tudo que é medido é o que deve ser usado para minimizarmos os erros e para alcancarmos os obetivos traçados para a producão dos bovinos por nos programados.

E como vocês vem o Brahman na pecuária de corte?

Evidentemente, vemos o Brahman como primordial para a melhoria de muitas características do rebanho nacional de corte, tais como precocidade, habilidade materna, qualidade da carne, resistencia ao clima tropical.

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brahman

XV Congresso Mundial da Raça Brahman é Sucesso Evento apresentou novidades e gerou bons negócios

O

congresso foi realizado de 17 à 24 de outubro, em Uberaba-MG. A solenidade de abertura,aconteceu no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, no parque Fernando Costa (ABCZ) e contou a com a presença do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Márcio Portocarrero, do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues; do vice-prefeito de Uberaba, Paulo Mesquita; do presidente da ABCZ, Eduardo Biagi; do presidente da ABCDorper, Valdomiro Poliselli Júnior; do ex-presidente da ABCZ e atual presidente da FUNDAGRI, José Olavo Borges Mendes e do presidente da ACBB, José Amauri Dimarzio.

Durante a abertura da cerimônia, representantes de 21 dos países que participaram do congresso foram chamados a frente do palco para representarem suas delegações. Para os homenageados foram entregues a medalha Sérgio Rutowisch, criada in memorian a um dos pioneiros da raça Brahman no Brasil.

O ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, ministrou a conferência inaugural do evento. Rodrigues chamou a atenção do público para os desafios do Brasil quanto à produção de alimentos. O ex-ministro citou a falta 54

de governança global e a crise econômica de 2008 como as principais fortalezas de proteção econômica dos países, além de afirmar que desde então se criou um embate entre o protecionismo e o processo de globalização. Rodrigues também discorreu sobre a inibição de decisão favorável a agricultura mundial e o desafio de compatibilizar produção de alimentos e sustentabilidade, para o atendimento da demanda global. “Entre o ano 2000 e 2030, deixaremos de serem 6 bilhões e 100 milhões de habitantes para ser 8 bilhões e 200 milhões. Além disso, o crescimento da renda da população continuará aumentando a demanda da agricultura e pecuária”.

“A sustentabilidade é um desafio brutal para o Brasil”, alertou Rodrigues, questionando ao final se o país está preparado para o desafio.

Para o ex-ministro, o país está “mais ou menos” preparado. “Temos muitas vantagens competitivas, como terra fértil, tecnologia e o melhor produtor do mundo. O que falta agora é o estabelecimento de uma política agrícola eficiente. Mas para que a política seja implementada é preciso que haja um esforço do Governo Federal, principalmente, ao liberar os recursos financeiros adequados”, finalizou.

O presidente da ACBB, José

Amauri Dimarzio, deu boas vindas a todos os participantes e destacou a contribuição da raça Brahman, no crescimento da pecuária de corte do Brasil. Durante os 08 dias do encontro, os participantes tiveram uma agenda extensa sobre as atividades relacionadas a raça Brahman, sobre tudo do desenvolvimento nos criatórios brasileiros e a utilização de uma genética de ponta que desperta o interesse de criadores de todo mundo.

Essa é a primeira vez que o país sedia um Congresso Mundial do Brahman.

A raça existe há 16 anos em terras brasileiras e já é o terceiro maior rebanho do mundo, atrás de Austrália e Colômbia, respectivamente. José Amauri Dimarzio, explicou que foi um esforço muito grande trazer o evento para o Brasil, mas o resultado das atividades têm mostrado a força e o desenvolvimento do Brahman no país.

“O Brasil tem pleiteado o congresso, mas tem sido preterido por outras nações que têm mais tradição na criação da mesma, já que por aqui a raça Nelore é predominante. Mas o Brahman vem crescendo muito, principalmente no cruzamento com vacas nelore e o resultado fala por si só. Nos últimos cinco anos passamos de cinco mil animais puros para 30 mil no último ano e isso chamou a atenção do restante do mundo”, expôs Dimarzio.

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Uma das grandes atrações do congresso foram os farm tour, visitas guiadas à fazendas e centrais de genética, da região de Uberaba. Na manhã do dia 18 de outubro, a fazenda Duplo P, demonstrou animais de elite e produção, além de expor alguns exemplares dos plantéis das fazendas Continental, Tijuco, Kiko e Baroneza.

Na parte da tarde, uma das mais importantes centrais de inseminação

C

Farm tours

do país, a ABS Pecplan apresentaou sua bateria de touros Brahman. No dia 19 de outubro, mais de 400 pessoas visitaram a fazenda Morro Alto II, em Uberlândia, onde os visitantes acompanharam a apresentação dos animais do plantel, palestra técnica e confraternização com comida e música tipicamente brasileiras. Já no dia 20, a Alta Genetics fez uma apresentação da central e um desfile de

touros da raça Brahman. Neste desfile, foram apresentados os touros participantes do PROBRAHMAN. À tarde, a fazenda Querença demonstrou animais e colocou alguns à venda durante um shopping. Foram apresentadas doadoras destaques do criatório, além de animais brahmolando, fruto do cruzamento do Brahman com a raça holandesa.

Fazenda Morro Alto II de Uberlândia recebe participantes

omo parte da programação do evento, criadores, estudantes e selecionadores da raça Brahman participaram do Farm Tour na Fazenda Morro Alto II, em Uberlândia. Foi uma visita técnica. Os participantes puderam conferir mostra de animais, palestra sobre melhoramento genético e o trabalho do criatório com seleção a pasto

O secretário interino de Desenvolvimento Econômico e Turismo, de Uberlândia Frederico Prudente de Queiroz, fez uma exposição sobre as características da cidade.

“É uma cidade referência pelo turismo de negócios e o agronegócio está presente nesse aspecto.

Mostramos a acessibilidade e o reconhecimento do nosso município frente a esse passo importante, tanto é, que estamos representando o Brasil e a América na Expo Xangai 2010, a maior feira de exposições do mundo.

A Secretaria de Agropecuária e Abastecimento Walkíria Naves Loreno que na ocasião representou o Prefeito Odelmo Leão fez questão de levar alguns pecuaristas para verem in loco o que vem sendo feito no criatório uberlandense, pois acredita que só o melhoramento genético pode mudar os rumos da pecuária, somando rentabilidade e uma questão mui-

to importante a sustentabilidade.

O produtor José Lúcio de Medeiros, foi um dos pecuaristas convidados pela Secretária, ficou impressionado com a qualidade dos animais do criatório UberBrahman e já pensa em reforçar seus investimentos. “É um gado diferente. Havia visto anteriormente em uma exposição, mas no volume que vejo aqui hoje é a primeira vez. É um animal excepcional e já me interessei em fazer uma criação de Brahman. Todos estão de parabéns pela iniciativa de mais uma vez no dar chances de vermos essas novidades aqui hoje”, disse.

O Triângulo Mineiro é conhecido por reunir pólos de genética e a Fazenda Morro Alto II, desenvolve o trabalho a pasto há vários anos.

Segundo um dos proprietários da Fazenda, Aldo Valente, isso atrai pecuaristas do mundo inteiro. “Sermos reconhecidos e estarmos recebendo todos esses pecuaristas e selecionadores de Brahman, é uma satisfação muito grande. Principalmente pelo interesse deles utilizarem nossa genética e acreditarem que ela possa contribuir com a pecuária de outros países.

Nos sentimos orgulhosos, mas com uma responsabilidade muito grande. Diariamente criadores do

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mundo inteiro chegam à região do Triângulo em busca da genética que utilizamos. A raça Brahman associada à capacidade e ao talento do produtor brasileiro de produzir gado a pasto é relevante para produzirmos animais capazes de fazer uma revolução na pecuária do país e colaborar com os criadores estrangeiros”, destacou. Durante a visita a Morro Alto II, Aldo Valente, falando em nome do sócio Carlos Balbino, fez uma apresentação de alguns animais com a finalidade de mostrar aos visitantes o trabalho de melhoramento genético e o resultado da prova de ganho de peso considerada a mais completa já realizada na raça Brahman e oficializada pela ABCZ.

O criador César Tomé Garetti, do estado de São Paulo, foi conhecer o trabalho desenvolvido na fazenda Morro Alto. De acordo com ele, por se tratar de manejo a pasto, os animais dispõem de um grande percentual de rendimento de peso. César Tomé Garetti, há 06 anos desenvolve um trabalho planejado voltado para criação do Brahman, no município de Mirassol-SP.

No Encerramento do Farm Tour, o criatório UberBrahman ofereceu aos participantes um almoço com a apresentação de músicos da cidade.

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brahman

A

Querença de Uberaba realiza International Shopping

Querença empresa rural também participou de um dos Farm Tour e fez a demonstração de vários animais e colocou alguns à venda durante um shopping. Foram apresentadas doadoras destaques do criatório, além de animais brahmolando, fruto do cruzamento do Brahman com a raça holandesa. A fazenda que fica as margens da BR 050, próxima a Uberaba, faz parte de um projeto que trabalha com a criação do Brahman há 16 anos e, é uma das pioneiras do Brasil.

A Querença obteve o reconhecimento mundial pela qualidade de seu gado e por sua forma inovadora de comércio da raça. Conhecida por ter uma política de vendas totalmente aberta e sem restrição oferece genética tanto para criadores brasileiros e estrangeiros. A Querença foi à primeira fazenda de seleção de Brahman a conseguir o certificado platina, o qual reconhece os rebanhos de alto desempenho animal dentro do programa de melhoramento genético da ABCZ. De acordo com Moisés Campos gerente da Querença o congresso é a grande oportunidade que o Brasil precisava para mostrar para o mundo a evolução do Brahman . “Nossos animais não deixam nada a desejar em relação aos que são criados lá fora e nosso trabalho está no caminho certo”. Destaca Moisés.

A Querença já produziu vários campeões de pista e desde 2005 tem figurado entre os três primeiros na categoria de melhor criador. O produtor Daniel Dias, do estado da Pará, é um dos que depositam confiança no trabalho desenvolvido pela Querença e no criatório dele existem animais, resultado de uma parceria que tem como objetivo produzir gado de alta qualidade na produção de carne. “Para mim a realização desse congresso, é da mais alta importância, é a grande oportunidade que temos para mostrar o aperfeiçoamento da nossa genética”. Lembra Daniel

O jogador de Base Ball, da liga americana, Carlos Lee, que é criador de Brahman em seu pais de origem(Panamá) e no Texas (EUA) foi um dos visitantes do Shopping Internacional da Querença. Considerado um dos melhores rebatedores em sua modalidade esportiva, Carlos Lee, também desenvolve um trabalho de seleção de genética da raça. Sempre atento, ele observou com detalhes os 56

animais da Querença e procurou obter muitas informações sobre o trabalho de melhoramento que é feito nas fazendas do Brasil.

Para o fazendeiro do estado do Texas, nos Estados Unidos, Will Detering, as conferências do Farm Tour mostraram que os criadores brasileiros têm muito conhecimento para ser repassado. “Aprendemos sobre a transformação de embriões e foi muito interessante, pois o Brasil é conhecido pelo seu avançado desenvolvimento genético. Ainda tem muito mais para aprendermos. O país é lindo e o gado também”, disse.

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Leilões

P

ela primeira vez, lotes internacionais foram comercializados durante leilões de um congresso mundial da raça.

Além de lotes brasileiros, foram ofertados lotes do Panamá, Colômbia, Estados Unidos e Austrália. Os três remates realizados durante o congresso movimentaram juntos um montante de R$ 4.541.236,80. Na noite do dia 21 de outubro, o primeiro remate do evento, o Estrelas do Congresso Mundial da Raça Brahman, promovido por César Tomé Garetti e convidados, faturou um total de R$ 1.715.400,00, com a venda de 27 animais. O Leilão Internacional de Genética Brahman, promovido pela Braúnas, Grupo IMA, Brahman Montreal e Uberbrahman, na noite do dia 22, comercializou 34 lotes, que atingiram um faturamento total de R$ 1.017.600,00, com média geral de R$ 22.121,74.

Já o Leilão Internacional de Touros, promovido pelo Uberbrahman e a Braúnas Agropecuária, na tarde do dia 23 de outubro, superou todas as expectativas dos promotores ao alcançar um faturamento total de 2.435.836,00 A média por lote foi de R$ 16.458,35. O lote mais valorizado foi o touro americano JDH Mister Modelo Manso, arrematado por R$ 132.000,00, pelo criador brasileiro Aldo Silva Valente Júnior & Carlos Balbino. O leilão Internacional de Touros encerrou a temporada de remates do XV Congresso Mundial da Raça Brahman, comprovando mais uma vez a valorização da raça.

Campeões

Os julgamentos do XV Congresso Mundial da Raça Brahman foram encerrados no dia 24/10, com a escolha dos grandes campeões do evento. Mais de 650 animais participaram da disputa na pista. A grande campeã foi à matriz Miss Santa Fé FIV 185, do expositor Paulo de Castro Marques. A reservada grande campeã foi Miss Lince 559, de César Tomé Garetti. Já o grande campeão foi o touro Mr Jack 10/8 JOF, de João Orávio de Freitas, enquanto o reservado grande campeão foi Mr 1062 Imperial, do ex-

positor Luiz Carlos Monteiro.

O jurado norte-americano, Jim Williams, um dos maiores especialistas em julgamento da raça Brahman, foi o responsável pela escolha dos animais. “Os criadores brasileiros devem sentir-se orgulhosos, pois estão fazendo um ótimo trabalho de seleção da raça Brahman. Não é preciso falar muito dos animais campeões, pois eles falam por si só”, afirmou ele durante os comentários do julgamento.

Confira as campeãs e os campeões de cada categoria: Fêmeas:

Baby: MISS ONIX 62 (OLIDIOI CARLOS B. GOMES OUT/COND) Bezerra: MILK DA CANÃA (Expositor: ABEL T. LEOPOLDINO OUTROS COND) Novilha menor: AIKA DA CANÃA (Expositor: AGROPECUARIA LEOPOLDINO LTDA) Novilha maior: MISS VERONA 368 R55 (Expositor: JOAO ALFREDO RIBEIRO NETO Fêmea jovem: MISS SANTA FE FIV185 (Expositor: PAULO DE CASTRO MARQUES) Vaca adulta: LINCE 559 (Expositor: CESAR TOME GARETTI)

Machos:

Baby: MR 55 REPOL (Expositor: EUSTAQUIO SOARES MAIA) Bezerro: MUZZI EBANO (Expositor: RICARDO MUZZI GUIMARAES) Júnior menor: MR FAZ. MONTREAL 301 (Expositor: JOSE AMAURI DIMARZIO) Júnior maior: CHIVA DA CANÃA (Expositor: ABEL T. LEOPOLDINO OUTROS COND) Touro jovem: MR JACK 10/8 JOF (Expositor: JOAO ORAVIO DE FREITAS) Touro sênior: MR 1062 IMPERIAL (Expositor: LUIZ CARLOS MONTEIRO) Progênie de mãe:

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filhas de IPC Gloria 154 (Expositor: PAULO DE CASTRO MARQUES) Progênie de pai: filhos de JDH Madison Manso (Expositor: CÉSAR TOMÉ GARETTI) 57

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Inauguração da Casa do Brahman

Autoridades e pecuaristas do Brasil e do mundo se reuniram no final da tarde do dia 20 de outubro no parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, para prestigiar a inauguração da Casa do Brahman, sede oficial da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB).

Além do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, representando o Presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva, Márcio Portocarrero, a solenidade de inauguração contou com a participação de outras autoridades, como Paulo Afonso, representante do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, do senador Aelton Freitas, do vice-prefeito de Uberaba, Paulo Mesquita do presidente da ABCZ, Eduardo Biagi e do presidente da ACBB, José Amauri Dimarzio.

Os convidados assistiram a uma apresentação da Orquestra de Violeiros de Uberaba e logo após o espaço foi inaugurado. No local, foi realizada ainda uma benção ecumênica.

Assinatura do acordo Brasil-Colômbia

A assinatura oficial do primeiro contrato de intercâmbio comercial entre Brasil e Colômbia para a importação de embriões da raça Brahman aconteceu no dia 22 de outubro. O acordo é resultado da parceria entre o criador João Leopoldino Neto, do Brahman Canaã e Julio Olaya, representante de vários criadores colombianos.

“O objetivo do intercâmbio é oferecer, aos criadores brasileiros, novas alternativas de linhagens para ampliar as opções genéticas do Brahman no Brasil”, afirmou o cônsul comercial e diretor da Proexport Colômbia, Carlos Rodríguez.

Kieswetter, um acordo de cooperação técnica entre os dois países.

Durante o encontro, foi entregue ao ministro uma carta de intenções. Nela, a ACBB se compromete a disponibilizar gratuitamente 6.600 doses de sêmen dos 22 touros participantes do PROBRAHMAN (Programa da Avaliação de Touros Brahman) para serem utilizadas em vacas que compõem o rebanho do Panamá, além de oferecer orientação e cooperação técnica para o uso deste sêmen e melhor proveito da genética Brahman, bem como dispor de toda a metodologia e direcionamento para a implantação e realização de provas de ganho em peso, nos moldes das realizadas no Brasil.

Na carta, o Panamá é convidado a participar do PROBRAHMAN 2011 com dois touros do país. Dessa forma, a ACBB se compromete a receber, processar e gerar a avaliação genética internacional em 2014 com informações dos touros brasileiros e panamenhos.

Em contrapartida, a carta

propõe que o Panamá disponibilize 3.300 matrizes 100% zebuínas para que sejam inseminadas com essa genética brasileira, além de oferecer uma equipe técnica panamenha para a orientação e coleta de informações durante a execução de todo o processo. O ministro informou que avaliará a proposta e afirmou que está bastante interessado em desenvolver inúmeras parcerias com empresas, órgãos públicos e associações de raça brasileiras, como a ACBB e ABCZ, especialmente no que se refere à introdução da tecnologia e genética brasileira na pecuária do Panamá.

Para o Diretor Executivo da ACBB Lydio Cosac de Faria, o congresso superou todas as expectativas planejadas. A participação de criadores do exterior foi além do que os organizadores esperavam. Toda a programação foi desenvolvida com a grande presença de público. “Mas o mais importante foi avanço das cooperações internacionais. É o Brahman fortalecendo as relações com países

Cooperação técnica Brasil-Panamá

O presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), José Amauri Dimarzio, propôs no dia 23/10 ao ministro do Desenvolvimento Agropecuário do Panamá, Emílio 58

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interessados em produzir animais de boa produção de carne. Todos que estiveram envolvidos na organização do congresso e, sobre tudo, os criadores, estão de parabéns”. Disse.

O empresário Adalberto Cardoso, dono do criatório Brahman Braúnas, que desenvolve um trabalho de produção diferenciada de genética Brahman, também avaliou como positivo o resultado do XV Congresso Mundial. De acordo com ele, a prova do sucesso pôde ser verificada no grande movimento dos leilões e sobre tudo na qualidade dos animais apresentados na pista de julgamento. “Tenho certeza que a realização do congresso deu uma grande contribuição para pecuária de corte brasileira”. Ressaltou.

Próximos congressos

Reunião da World Brahman Federation, definiu os países que sediarão o evento até 2020. Os próximos congressos acontecerão na Austrália (2014), África do Sul (2016), Colômbia (2018) e Paraguai (2020). Durante a reunião, o presidente Dimarzio apresentou algumas propostas que foram aprovadas pelo plenário. Dentre elas, a criação de um banco de dados mundial com estatísticas sobre a raça Brahman. Na oportunidade, o presidente apresentou ainda estatísticas completas da criação de Brahman em dez países. Foi proposta e aprovada, também, a criação de um calendário anual de eventos da raça.

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brahman

Sessão Pôster

Os melhores trabalhos expostos durante a Sessão Pôster do XV Congresso Mundial da Raça Brahman foram conhecidos e premiados no final da tarde do dia 22/10, na pista de julgamento do Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG.

Os autores que tiveram seus trabalhos científicos escolhidos pela Comissão da Sessão Pôster foram: Ariel Jiménez Rodrígues, em primeiro lugar; Edson A. Simielli Filho, em segundo lugar e Yeda Watanabe, em terceiro lugar. Os prêmios para primeiro, segundo e terceiro lugar foram respectivamente R$ 2 mil, R$ 1 mil e R$ 500,00. Na categoria técnica, os melhores trabalhos foram de autoria dos pesquisadores: em primeiro lugar, Thiago Camargo Vieira; em segundo lugar, Isaac Cohen Persiano e em terceiro, Antônio João de Almeida. Além do Brasil, foram expostos trabalhos de outros países como Colômbia e Venezuela.

Registro de animais Brahmolando

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) realizou na tarde do dia 22/10, o primeiro registro de um animal fruto do cruzamen-

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Brahmolando

to entre Brahman e Holandês.

O registro foi feito na pista de julgamento do Parque Fernando Costa. Os animais fruto deste cruzamento já podem ser registrados pela ABCZ em todo o território nacional através do CCG (Certificado de Controle de Genealogia), mas ainda não poderão ser considerados uma raça.

Foram apresentados três animais frutos do cruzamento entre Brahman e Holandês. O primeiro registro foi o da fêmea Alice, do criatório Brahman IC, de Isaac Persiano e Mônica Vargas Ramos Persiano. A fêmea está com 32 meses e é filha da matriz Brahman MISS IC POI com o touro holandês Towch Dow. Outros dois animais, do Grupo IMA, também foram registrados no dia 22. São eles: Linda da IMA, que é filha da matriz Brahman Pilar 573 com o touro Holandês Silvester e Deusa da IMA, filha da matriz Brahman MISS V8 397/3 com o touro Holandês MIK, ambas com 13 meses de idade. As duas matrizes CCG apresentaram cio desde os nove meses de idade e foram cobertas aos 12 meses, demonstrando boa fertilidade.Segun-

do André Zambrim, diretor do Grupo IMA e da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), os animais mestiços frutos deste cruzamento serão bem recebidos pelo mercado pecuário. “Acreditamos que além da alta produtividade e do baixo custo de produção das vacas F1, os machos produzidos por estas fêmeas terão maior valor agregado que os das demais raças leiteiras, o que aumenta a lucratividade do negócio”, afirma.

Desde 2008, quando o grupo começou a produzir animais mestiços foram produzidas e vendidas aproximadamente 70 fêmeas F1. A intenção do grupo é desenvolver uma média de 300 fêmeas F1 por ano e à medida que o mercado começar a absorver estes produtos, ampliar a produção.

Outros criatórios de Brahman já estão investindo no cruzamento.

Este é o caso da Querença e do Uberbrahman.

Fonte : Laura Pimenta - Assessoria Imprensa ACBB Colaboração: Marcilélia Guimarães – MGR Assessoria Comunicação & Eventos

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Leilão Internacional de Touros supera média de R$ 16 mil O remate foi promovido pelos plantéis UberBrahman e Braúnas na tarde de 23 de outubro em Uberaba/ MG e fez parte da programação do XV Congresso Internacional da Raça Brahman.

O

s Promotores Aldo Valente e Carlos Balbino (UberBrahman) e Adalberto Cardoso (Braúnas Agropecuária) comemoraram o excelente resultado com a comercialização dos 148 lotes Brahman durante o Leilão Internacional de Touros, realizado dia 23 de outubro em Uberaba/ MG. No remate os animais foram valorizados no total de R$ R$ 2.435.836,00 com média de R$ 16.458,35.

Neste leilão, os organizadores entregaram ao mercado o que prometeram: os mais promissores reprodutores da raça Brahman, tanto do Brasil como de outros países.

O Leilão, que contou com seis horas de duração, foi aquecido do inicio ao fim. A mesa operadora da Leiloeira, por várias vezes, congestionada. A Estância Bahia, organizou o remate, conduzido pelos Leiloeiros Claudio Gasperine e Adriano Barbosa.

A Leiloeira, conhecida por seus mega-leilões com dezenas de milhares de cabeças, celebrou no evento seu ingresso também nas transações internacionais.

“Sempre estivemos atentos as oportunidades do mercado e o Brahman, por ser uma raça difundida em todo o mundo traz muitas oportunidades também fora do Brasil. Foi uma grande satisfação para toda a equipe da Estância Bahia organizar um Evento, que certamente será durante muitos anos um marco e um motivo de orgulho para nossa pecuária. Disse Maurício Tonhá – sócio diretor da Leiloeira.

Logo na abertura, algumas famílias foram homenageadas, representadas por suas mulheres, devido a base de sustentação que deram à raça Brahman. Foram elas Lana Jo (bisneta de Mollie Hudgins), Esmeralda Brito, Tabita Campos e Leda Bicalho.

O UberBrahman, de Aldo Valente e Carlos Balbino, arrematou o lote mais valorizado do leilão, o touro americano JDH Mr. Modelo Manso, que foi comercializado por R$ 132 mil

por Mark Forgason, do Texas/ EUA, do conceituado Rancho JDHudgins.

O Jovem touro é uma das grandes promessas mundiais e já apresenta excelentes resultados, principalmente em rebanhos americanos e australianos. “Modelo é o touro do futuro, DEPs funcionais bastantes altas, membros e patas fortes, com peso ao nascimento baixo e colaborará muito com a pecuária mundial. Vínhamos tentando comprar sêmen deste touro há mais de um ano sem sucesso e, agora, iremos disponibilizar esta genética abertamente”, afirmou Aldo Valente. O Condomínio UberBrahman em parceria com o Brahman Braúnas, também adquiriu o primeiro touro Colombiano com sêmen disponível no Brasil. A Colômbia é referencia mundial na produção de um gado Brahman produtivo e funcional.

O maior investidor em número de animais foi o criador Guilherme Pinezzi Honorio, de Bom Jesus do Araguaia/ MT, que comprou 21 reprodutores. O remate recebeu, também, importante pecuaristas que, diante da qualidade dos reprodutores escolheram o Evento para ingressar na raça Brahman. Comitivas internacionais prestigiaram os animais à venda.

Investiram criadores da Bolivia, Colômbia, Panamá, Tailândia e Venezuela que, no total, arremataram 7 lotes.

O leilão Internacional de Touros também propiciou a negociação de 4 lotes estrangeiros, provenientes dos EUA e Colômbia. “Conseguimos, através deste leilão inserir o Brasil entre os principais endereços de negócios com a raça Brahman no mundo. Nunca antes houve um Leilão de Touros assim! Vendemos e compramos animais que servem para todos os perfis de produtores e poderão gerar resultados excepcionais nos plantéis para onde seguirão”, finalizou Aldo Valente, do UberBrahman. Mark Forgason, representante da família Hudgins, a mais tradicional da raça Brahman no mundo, destacou a grande qualidade e liquidez dos reprodutores, reunidos num único remate.

“Servirá como exemplo para

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todos os demais países e foi uma grande satisfação participarmos de um evento histórico como este”, afirmou o mais tradicional criador da raça e que exporta genética Brahman para dezenas de países.

Informações complementares sobre o Leilão Internacional de Touros podem ser obtidas através do site www.leiloesbrahman.com.br / FONTE: Matriz da Comunicação Assessoria / Jornalista Responsável: Luciene Gazeta Fotos: Matriz da Comunicação

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brahman

2010: O ano do Brahman – crescimento e reconhecimento da raça que mais cresce no país Associação dos Criadores de Brahman do Brasil comemora, em 2010, o décimo sexto ano da introdução da raça no Brasil, com plantéis presentes em todos os Estados, confirmando a veracidade que a raça é feita para o Brasil.

C

om o mercado de genética bastante consolidado, altos preços de venda nos remates elite, e a baixa oferta de gado, os selecionadores brasileiros precisaram encorpar sua base de produção, e a raça Brahman inicia sua jornada, rumo à base da pirâmide, com destino às mãos dos produtores de carne. Este caminho está sendo desbravado pelo uso dos touros da raça na criação extensiva. Estudos e índices importan¬tes reforçam a força da raça, em recente balanço realizado pela ASBIA em 2009 apontou um crescimento de 400% na venda de sêmen no Brasil e no exterior.

A diretoria da ACBB, presidida por Dr. Amauri Dimarzio, come¬mora o sucesso da raça no Brasil e a evolução dos plantéis entre os inves¬tidores da raça. “O rebanho Brahman superou este ano a marca de 180 mil cabeças, é o número de animais registrados de abril de 1994 a setembro de 2010. Temos no Bra¬sil, as melhores genética do mundo”.

Com um padrão racial adap¬tável e criadores dedicados, a raça Brahman não tardou a ganhar o mundo. No ano de 1994 chegaram ao país, os primeiros animais, selecionados nos melhores rebanhos dos EUA. A partir desta base, o Brahman manteve em terras brasileiras a tendência para resultados rápidos.Os dezesseis anos de melhoramento genético, contados já a partir da chegada oficial da raça em solo brasileiro, em 1994, culminam, hoje, em reprodutores de aprumos fortes e umbigos corrigidos, além de vacas de boa habilidade materna – quesitos básicos para o sucesso de qualquer raça nas nossas terras.

O Brahman tem as qualidades zootécnicas do zebuíno aliadas a muitas dos taurinos. Por isso, na lista estão: rusticidade, precocidade, resistência a doenças e aos endo e 62

exo-parasitas, habilidade materna, boa conversão alimentar, docilidade, conformação frigorífica, rendimento de carcaça, qualidade de carne. Tem provado que tem “selo de qualidade” desde a seleção natural dos seus ancestrais. Reúne produtividade com qualidade, as duas palavras que mais insistimos como objetivos para todos que desejam participar do mercado mundial.

Em uma terra abençoada como é o Brasil, comprovadamente produtora de carne para o mundo e que, só internamente, tem demanda potencial da ordem de 60 milhões de consumidores de cortes de carne nobre, a raça caminha firmemente para fortalecimento ainda maior da oferta.

A pecuária está mudando: Com a crescente competitividade, o setor tem que se superar a cada dia em ra¬pidez na terminação e qualidade dos produtos já que os mercados buscam animais adaptados, que sejam capazes de man¬ter a alta produtividade independente do clima e das condições de manejo. A raça conquistou funcionalidade associada à carcaça diferenciada, portanto o Brahman tem sido o grande atrativo para os rebanhos comerciais. Algo também possível, graças ao trabalho de produtores que se especializaram na seleção de touros, que estão estrategicamente localizados em todas as regiões do País. Desta forma, pecuaristas de Norte a Sul do Brasil

conheceram as qualidades da raça e, cada vez mais, aderem à heterose proporcionada pelo zebuíno no cruzamento industrial.

“O touro é o caminho mais rápido para se provar a raça. Se for bom, teremos altos índices de prenhezes - já visíveis ao final da estação de monta - e bezerros mais pesados à desmama, incentivando novas aquisições para a próxima estação reprodutiva”, assinala André Zambrim Mendonça, presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Mato Grosso (ACBMT), apontando que o Brahman está conseguindo boa penetração no Estado.

“Temos observado que os clientes estão sendo fidelizados e que novos compradores estão surgindo a cada momento, incentivados pelos resultados vistos em outras propriedades”, complementa. É por isso que os machos Brahman vêm sendo vendidos com facilidade ainda dentro da porteira.

Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), José Amauri Dimárzio, o Brahman é, atualmente, a raça que mais cresce na pecuária brasileira. O dirigente apoia-se principalmente na crescente entrada de novos criadores, faturamento de leilões, presença em exposições, número de registros de nascimento e venda de sêmen. Neste último, a raça vem liderando com vantagem.

Veja os números Ano 2006 2007 2008 2009 2010*

RGN 17.918 18.200 16.260 17.823 16.146

RGD 7.751 10.463 10.908 11.480 7.782

TOTAL 25.670 28.664 27.168 29.303 23.958

*Parcial de janeiro a 10 de outubro O crescimento no número total de registro foi de 14,15% quando comparado 2006 com 2009.

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É interessante também a utilização da raça por pequenos produtores de leite que usam os touros Brahman ou as inseminam com eles.

O bezerro nasce com mais agilidade, crescem mais sadios e com a venda de machos e fêmeas conseguem buscar reposição com menor custo. Já compram fêmea em lactação com a venda de quatro bezerros desmamados. As bezerras são vendidas para os que procuram receptoras para os programas de transferência de embriões ou fertilizações in vitro.

E Este ano de 2010 só veio consolidar ainda mais a raça, com a realização do XV Congresso Mundial superando todas expectativas com resultados extremamente positivos.

O evento contou com a participação de quase 2.000 congressistas, devidamente credenciados pela equipe do Agrocentro. Deste público, mais de 500 pessoas eram oriundas de outros países, sendo: Bostwana, Canadá, Argentina, Cuba, México, Colômbia, Venezuela, Peru, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Filipinas, Paraguai, Panamá, Namíbia, Alemanha, Costa Rica, Equador, Guatemala, Tailândia e Bolívia.

O evento contou com diversas atividades: Conferências, Leilões e negócios, Farm tours, Inauguração da Casa do Brahman, Sessão Pôster, Registro de animais Brahmolando, Academia Brahman, Cavalgada e concurso de comitivas e julgamento de animais.

Pela primeira vez, lotes internacionais foram comercializados durante os leilões de um congresso mundial da raça. Além de lotes brasileiros, foram ofertados lotes do Panamá, Estados Unidos e Austrália.

Os números do Brahman no Brasil

O Brahman foi a raça zebuína de corte mais valorizada no ano de 2009, conforme dados abaixo oriundos do anuário DBO Brahman: 2.544 lotes = R$ 10.297,00 Valorização de TOUROS Brahman de 2007 a 2009 2007 – 562 Lotes, valor médio R$ 3.784,00 2009 – 1727 Lotes, valor médio R$ 5.113,00 35% de valorização no valor médio praticado de 2007 para 2009 ANIMAIS REGISTRADOS NA RAÇA BRAHMAN DE 1994 A OUTUBRO DE 2010* 1994 a 2006 F = 47.255 + M = 24.958 = 72.213 2007 a 2009 F = 53.619 + M = 31.516 = 85.135 2010 até outubro F = 14.050 + M = 9.878 = 23.958 Total Geral até janeiro de 2010 F = 114.924 + M = 66.352 = 181.276 animais registrados junto a ABCZ *dados da ABCZ EVOLUCAO DA COMERCIALIZACAO DE SÉMEN DE 1997 A 2009 1997 - 22.442 1998 - 46.186 1999 - 27.775 2000 - 68.568 2001 - 79.346 2002 - 122.748 2003 - 149.219 2004 - 197.627 2005 - 178.395 2006 - 187.408 2007 – 184.045 2008 - 192.614 2009 – 245.690 TOTAL: 1.702.063 doses de sêmen comercializadas DADOS DBO BRAHMAN Ano 2005 2006

InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

Lotes 2.406 2.313

Média (R$) 18.140 18.671<span

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brahman

Farm Tour Uberbrahman supera expectativas e recebe mais de 400 visitantes

P

arte da programação oficial do Congresso Internacional da Raça Brahman, este foi o único Farm Tour que ocorreu fora da cidade sede do Congresso, em Uberaba/MG

Cerca de 500 pessoas estiveram presentes no Farm Tour organizado pela Fazenda Uberbrahman no dia 19 de outubro. A participação dos visitantes internacionais foi bastante expressiva, quase 300 pessoas de diversos países, dentre eles Colômbia, Canadá, África do Sul, Austrália, Alemanha, Panamá, Equador, Filipinas, dentre outros.

Durante o evento, o criador e titular da Uberbrahman, Aldo Valente, proferiu uma palestra que abordou o trabalho em prol da evolução da raça Brahman desenvolvido por seu criatório. O conteúdo abordado foi muito elogiado pelos visitantes.

Uma apresentação de samba e um show sertanejo animaram o Farm Tour, mostrando um pouco da cultura brasileira para os visitantes internacionais. Mesmo após o encerramento do evento, no final da tarde, os estrangeiros continuavam animados na fazenda solicitando mais samba, que foi demonstrado ao público presente através da presença de passistas de uma escola carnavalesca.

Foram muitas as presenças importantes, como por exemplo, a do Consul Comercial e diretor da Proexport Colômbia no Brasil, Carlos Rodrigues, que prestigiou o evento da fazenda Uberbrahman e elogiou bastante a evolução do gado. “O Brasil ocupa hoje o terceiro lugar entre os países que mais registram animais da raça Brahman, sua evolução é fantástica e vai contribuir muito para o Brahman no mundo. Estamos trabalhando há alguns anos nos protocolos sanitários entre Brasil e Colômbia, para permitir a entrada de genética do Brahman colombiano no país”, disse.

Carlos informou em primeira mão durante o Farm Tour UberBrahman que anunciará a assinatura de um acordo de parceria entre Brasil e Colômbia para a importação de 300 embriões dos melhores rebanhos co64

Foto:Clécio Duarte

lombianos. O astro do beisebol americano, Carlos Lee, também criador de Brahman no Panamá, prestigiou o Farm Tour e ficou impressionado com o gado brasileiro e as formas de manejo na fazenda Uberbrahman. “Os animais estão muito bem preparados e os criadores desenvolvem um excelente trabalho de produção”, comentou o criador.

Outras importantes autoridades prestigiaram o Farm Tour, como o ex-vice-presidente da American Brahman Breeders Association (ABBA-USA), Chris Shivers , que afirmou estar encantado com a evolução genética da raça brasileira em apenas 16 anos de criação. “Foi muito importante a realização deste evento no Brasil, país que vem se destacando no cenário mundial. Os selecionadores estão empenhados e esperamos ver nas pistas e nos leilões, a reunião de criadores do mundo inteiro com um único objetivo: agrupar a melhor genética da raça”, disse.

Representantes da Austrália também foram conferir de perto o trabalho desenvolvido por Aldo Valente e Carlos Balbino no projeto Uberbrahman. Rodger Jefferis titular do Elrose Brahman, ex presidente da Australian Brahman Breeders Association (ABBA-AU) ressaltou que o mais importante das visitas internacionais são exatamente os farm

tours, que permitem aos criadores mostrarem o gado na fazenda para pessoas do mundo inteiro. “O gado não é criado apenas na baia e é muito interessante esse trabalho desenvolvido pelo Aldo Valente com a criação a campo e seu completo programa de provas de ganho de peso”, enfatiza.

O ex-Ministro da Agricultura da África do Sul, Jan Serfontein, ponderou que acredita no potencial do Brahman brasileiro e, impressionado com o rebanho Uber, ressaltou que Aldo Valente e Carlos Balbino criam um gado no padrão mundial da raça.

“Gostei muito da festa, da recepção na fazenda, uma produção incrível e a criação a pasto do Uberbrahman é de grande destaque”, finalizou.

“Um dos nossos principais objetivos, que foi ressaltar as vantagens da seleção do Brahman a pasto para o mundo, foi conquistado com excelência. Estamos muito gratos com as visitas que recebemos e de porteiras abertas para todos os criadores que se interessarem por conhecer de forma mais peculiar o trabalho genético que desenvolvemos” finalizou Aldo Valente.

Mais informações sobre o plantel UberBrahman podem ser obtidas no site www. uberbrahman.com.br ou através do twitter WWW.twitter.com/uberbrahman Fonte: Amanda Ribeiro (Unique Comunicação) e Luciene Gazeta (Matriz da Comunicação)

InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

Obrigado a todos os amigos, clientes, parceiros que contribuiram para que todos os nossos eventos fossem um grande sucesso.

Equipe UberBrahman

Aldo Valente & Carlos Balbino Fazenda Morro Alto II - Uberl芒ndia - MG (24) 2453-3434 / (21) 25-1090 uberbrahman@hotmail.com.br InteRural - Revista do Agroneg贸cio | Novembro 2010

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brahman

Melhoramento Genético Criadores comprometidos com a evolução genética da raça, fazem a diferença, realizando no Brasil, em 2010 a mais completa PGP do mundo

M

elhoramento genético da raça no Brasil é o objetivo da Associação e dos criadores e, portanto, falar em melhoramento genético é por em prova potencial fenótipo x carga genética dos indivíduos,daí pode-se afirmar que aquilo que é medido pode ser comparado e, quando se compara com certeza é difícil superar a raça Brahman.

As provas de ganho em peso tratam-se da avaliação técnica do desempenho de animais, como produtores de carne. Como as características são altamente herdáveis, aqueles animais que se destacam na prova são considerados melhoradores de plantéis, podendo transmitir parte dessa superioridade à sua progênie. Dessa avaliação zootécnica participam futuros reprodutores, em grupos contemporâneos postos as mesmas oportunidades e desafios no ambiente e manejo.

As PGPs são uma forma importante e eficaz para a correta identificação de animais e famílias geneticamente evoluídos, sobretudo, permitindo dados estatísticos de grande valor para a seleção. Além da habilidade da conversão alimentar também fica provada outras aptidões relevantes para os rebanhos, todas relacionadas à produtividade, redução de custo no manejo e qualidade do produto final: carne.

Como vantagens inerentes a Prova de Ganho em Peso e da utilização de reprodutores testados, pode-se salientar a melhora no valor genético de plantéis das raças de corte.

Além de possibilitar a venda animais comprovados, permite a seleção dentro e entre rebanhos e promove a integração de criadores que tem uma visão moderna do negócio, tratando o melhoramento genético e a qualidade dos produtos, como a maneira mais eficaz e segura de competir no mercado.

Assim, visando disponibilizar ao mer¬cado somente reprodutores geneticamente superiores e capazes de trans¬mitir às suas progênies todo poten¬cial esperado, a raça utiliza de programas, em parceria com institutos públicos e privados, para avaliação, se¬leção e classificação de animais. Outros projetos em andamen¬to avaliam machos e fêmeas, visam identificar e comprovar o desempenho da raça quanto ao seu ganho de peso, reprodução e 66

precocidade, puberdade e andrologia, aparelho e ciclo reprodu¬tivo, adaptação e tolerância ao verão e ao inverno, resistência a parasitas, den¬tre outros grupos de estudo contempo¬râneos feitos em parceira com a UFU, UFMG, FAZU, USP, UNESP, e empresas privadas. Através das provas zootécnicas, Controle do Desenvolvimento Ponderal (CDP) e Prova de Ganho em Peso (PGP), o programa oferece as principais vantagens de seleção, para animais com aptidão para corte: - Identificar os melhores animais existentes na Raça e nos rebanhos através das Avaliações Genéticas; - Melhorar a fertilidade e eficiência reprodutiva do rebanho, através de acasalamentos dirigidos; - Evidenciar os animais mais precoces e que deverão ter a sua participação otimizada no rebanho; - Evidenciar os animais/linhagens com maior potencial de ganho em peso; - Buscar a melhora do intervalo entre gerações; - Colocar à venda animais testados e comprovados, agregando valor comercial aos mesmos; - Melhorar a relação do custo benefício, através do acréscimo na qualidade dos produtos; - Aumentar a lucratividade do criatório.

Comprova-se assim a concretização do trabalho que vem sendo feito, e demonstra-se que o mesmo está no caminho certo, sendo que pode-se apontar os três principais motivos: o primeiro é que quan¬do as centrais de inseminação artificial contratam animais, elas mesmas recomendam ao criador/cliente a utilização da raça; o segundo é que o produtor brasileiro, tradicional na pecuária, passa a acreditar na raça e confiar no desempenho deste zebuíno e por fim, mas não menos relevante, as delegações de outros países - como Bostwana, Canadá, Argentina, Cuba, México, Colômbia, Venezuela, Peru, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, Filipinas, Paraguai, Panamá, Namíbia, Alemanha, Costa Rica, Equador, Guatemala, Tailândia e Bolívia. - vêem conhecer de perto a evolução genética do Brahman brasi¬leiro, motivados pelo competente tra¬balho de melhoramento genético que está

sendo realizado aqui.

Sendo assim, durante o XV Congresso Mundial da Raça Brahman na seção pôster, na qual foram apresentados vários trabalhos sobre melhoramento genético, tanto de pesquisadores brasileiros quanto estrangeiros, o primeiro lugar ficou com o plantel UberBrahman que já é referência em avaliações na raça Brahman, com a apresentação do trabalho “Ampliação do Escopo de Avaliação em Provas de Ganho de Peso a Pasto” que foi apresentado pelo médico veterinário e gerente do plantel UberBrahman, Thiago Camargo Vieira e contou, também, com a participação na autoria de Aldo Valente (titular do plantel), Luis Sérgio Mendes Serra (médico veterinário do plantel UberBrahman), Lydio Cosac de Faria (ACBB), além dos pesquisadores Eduardo Werneck Barroso e Adalberto Rezende Santos (Frutab S/A).

O conteúdo apresentado abordou uma das principais ferramentas para avaliação genética na pecuária: a avaliação comparativa entre animais de grupos contemporâneos submetidos às mesmas oportunidades e desafios em um mesmo ambiente. A metodologia de avaliação UberBrahman complementou a PGP Coletiva a Pasto Oficial ABCZ com outras provas, visando aprimorar comprovações e a analisar correlações. Estas provas extras foram: avaliação de carcaça por ultrassonografia, (AOL, EG e Rendimento), ambiência, adaptabilidade em três medições por animal e uma verificação dos níveis endócrinos de Tiroxina e Triodotironina. Também foram incluídos testes de temperamento, avaliação andrológica, marcadores moleculares Igenity, Epmuras e Exames Parasitológicos, entre outras. Realizando na Fazenda Morro Alto II, em Uberlândia-MG a mais completa PGP. Todas as provas adicionais incluídas pelo UberBrahman fizeram parte do certificado oficial, emitido pela ABCZ.

Os resultados classificaram os animais em quatro categorias: Elite, Superior, Regular e Inferior, de acordo com o desempenho de cada indivíduo nas provas. “As avaliações se mostraram muito eficientes, permitindo promover importantes avanços para a pecuária Brahman e acelerar significativamente o melhoramento genético dos plantéis, através de ferramentas disponíveis no mercado e acessíveis aos demais produtores”,

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ressaltou Thiago Camargo. Com o objetivo de contribuir para a evolução genética da raça Brahman e, em conseqüência, fortalecer a pecuária nacional,solidificando assim a postura dos criadores que não tem medidos esforços na busca de animais competitivos, raçadores.

Características que geram resultados

De olho nessas qualidades é que Guilherme Caldeira, proprietário do Sítio Tabor, em Adamantina (SP), comprou os primeiros lotes de reprodutores Brahman para cobrir a vacada Nelore da propriedade.Na busca por melhoramento genético, concluiu que a raça seria a melhor solução. “É uma raça que reúne docilidade, precocidade, rusticidade, enorme habilidade materna, ótima cobertura muscular e bom acabamento de carcaça”, descreve Caldeira. Segundo ele, os bezerros nascem com peso na faixa de 28 a 35kg, não gerando qualquer dificuldade no parto, porém se desenvolvendo muito rápido já nos primeiros 30 dias de vida. O peso, à desmama da primeira leva de bezerros nascida no sítio, registrou 240kg para machos e 210kg para as fêmeas, com apartação aos oito meses. Em virtude da precocidade e da velocidade de ganho de peso da raça, Caldeira quer eliminar o estágio de recria e partir da desmama direto para a engorda, proporcionando abates aos 24 meses. “Para o pecuarista que tem a cria como objetivo, o bezerro Brahman agrega muito valor aos bezerros destinados à venda”, ressalta.

Uma valorização que pode chegar a 20% por uma desmama de qualidade.

Outro bom exemplo é a fazenda 20 de Maio (Novo Horizonte/ SP), pertencente ao Condomínio JB Agropecuária, a primeira propriedade reconhecida SISBO-ERAs para a exportação de carne bovina à Europa. Nela, o Brahman é utilizado desde 2004 sobre vacas meio-sangue (F1) de Nelore com Marchigiana, Montana, Blonde D’Aquitaine, Piemontês ou Angus, para a formação do tricross. A base Nelore é extensa, cerca de 1,8 mil vacas. Cerca de 17 touros Brahman da primeira leva foram acasalados com 391 vacas F1 na estação de monta do ano seguinte, com índice de prenhez batendo excelentes 91,8%. Na desmama, as fêmeas alcançaram média de 246,96kg contra 274,97 dos machos. Vale lembrar que estes são clássicos exemplos de cruzamentos para produção de superprecoces, nos quais o choque de

sangue gera animais muito pesados.

Na estação de 2007/2008, novo sucesso. Exatos 27 touros serviram 716 matrizes obtendo-se uma taxa de prenhez ainda acima da anterior: 92,46%.

Na fazenda 20 de Maio, a raça norte-americana provou colocar mais peso comparativamente ao Nelore, cerca de uma arroba a mais. À desmama essa diferença ainda sobe para 7,5 arrobas. Estes animais não contam com creep-feeding, mas, assim como as mães, recebem pastos de boa qualidade e mineralização.

A suplementação é feita com cana, melaço, levedura líquida, além de farelo de soja, polpa cítrica e gérmen de trigo. Tudo acompanhado de um rigoroso controle sanitário, com prioridade para vacinações e vermifugação estratégica. A média de terminação da propriedade é de 24 meses. Os animais de sangue Brahman, inteiros, ganham 1,73 kg/dia, para um peso final de 308 kg aos 27 meses, em média, com rendimento de carcaça de 57% e média de 3mm de espessura de gordura. Toda a carne dos 9,3 mil bois gordos da propriedade é exportada para a Europa e até o final do ano passado recebiam por este gado bonificação em torno de 13% sobre a arroba, pela qualidade de carne e carcaça. Além disso, os cortes oriundos de 1,5 mil vitelos têm o Egito como destino, a um preço 7% acima do mercado.

Revista InteRural Agosto/2010

Criar Brahman tem muitas vantagens, conheça algumas.

Seja qual for o modelo da propriedade, o objetivo do produtor é fazer com que sua atividade seja lucrativa. Diante de um cenário de mudança de conceitos de gestão, novo posicionamento de produção sustentável e reposicionamento dos membros da cadeia produtiva, o pro¬dutor precisa analisar as informações do mercado e diagnosticar dentro do seu objetivo de negócio, quais as fer¬ramentas se enquadram melhor em seu sistema produtivo para que sua atividade se mantenha lucrativa.

As características da raça fa¬vorecem ao produtor muito mais do que apenas precocidade e peso.

São características raciais que no manejo desempenham funções produtivas, porém fazem com o produtor pense a respeito de alguns processos onde a escolha da raça pode ser fundamen¬tal. Criar Brahman tem muitas vanta¬gens, conheça alguns Pontos Fortes da Raça Brahman Tolerância ao calor e a temperaturas baixas:

A capacidade do Brahman de

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tolerar altas temperaturas faz dele o animal de corte ideal para as áreas quentes e úmidas, principalmente por possuir pêlo curto, grosso e sedoso que reflete os raios de sol. A pele é solta com pigmentação escura o que contribui para sua tolerância ao calor. No frio, sua pele se contrai, aumentando a grossura de pele e a densidade do pêlo, que fica longo e tosco com uma pelagem inferior densa.

Resistência a insetos:

Sua cor clara atrai pouco os insetos e a pelagem curta e grossa impede a penetração dos mesmos.

Facilidade de parto:

O bezerro Brahman pesa, em média 27 a 29 kg ao nascer, o que descartam as possibilidades de problemas no parto. Mas contribuem também o fato de a vaca possuir a grande área pélvica, bem como a cabeça e ombro do bezerro não serem desproporcionalmente grandes ao nascer, o mesmo acontece com as fêmeas F1 híbridas do Brahman.

Desempenho reprodutivo:

Uma marca da adaptação ambiental do Brahman está na sua capacidade de reproduzir-se regularmente - as vacas parirem um bezerro com bom potencial de crescimento todos os anos e os touros montarem um número normal de vacas numa determinada época, isto devido à alta tolerância do Brahman a temperaturas altas onde acontecem a maioria das estações de monta.

Resistência a doenças:

Esta característica está estreitamente associada à sua capacidade de tolerar temperaturas altas.

Por possuírem pigmentação escura ao redor dos olhos, praticamente não padecem de câncer do olho.

Cruzamento:

O Brahman que é um Bos Indicus (Zebu) não tem nenhum parentesco com o Bos Taurus, o que lhe proporciona uma vantagem notável no vigor híbrido maior crescimento, eficiência de conversão alimentícia e produção de carne magra, ou seja, sem gordura entremeada. 1.702.083 de doses é o acumulado de venda de sêmen de 2005 a 2009.

•848% é a valorização dos touros de •2005 a 2009.

•400% é a valorização das fêmeas de •2005 a 2009.

•270 é o número de touros em coleta nas centrais.

•Exclusivamente a pasto, o gado é abatido em torno dos 30 meses, com 530 kg.

Fonte ACBB

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brahman

UberBrahman alcança conquistas importantes durante Congresso Internacional do Brahman

O plantel UberBrahman, de Aldo Valente e Carlos Balbino participou ativamente da programação do XV Congresso Internacional da Raça Brahman, que ocorreu em Uberaba/ MG e conquistou resultados importantes, superando expectativas iniciais.

Dos dias 17 a 24 de outubro, toda equipe do plantel UberBrahman, cujas fazendas estão localizadas em Uberlândia/ MG e em Valença-RJ, esteve ativamente envolvida nas atividades promovidas durante o XV Congresso Internacional da Raça Brahman, que ocorreu este ano em Uberaba/ MG. Os trabalhos em prol da participação do plantel no Congresso estavam em andamento há cerca de um ano e os frutos colhidos após o evento foram muito positivos e alguns, surpreendentes.

Foto:Clécio Duarte

Farm Tour

A fazenda UberBrahman foi a única propriedade fora da cidade de Uberaba escolhida pela organização do Congresso para sediar um FarmTour, que aconteceu no dia 19 de outubro. O motivo é a estrutura oferecida e seriedade dos trabalhos desenvolvidos, sobretudo experimentos científicos com a raça a pasto. Cerca de 500 pessoas estiveram presentes no Farm Tour Uberbrahman. A participação dos visitantes internacionais foi bastante expressiva, somando mais de 300 pessoas provenientes de cerca dos 22 países presentes no Congresso, como África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Bostwana, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Guatemala, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Tailândia e Venezuela. Todos os participantes acompanharam uma palestra proferida por Aldo Valente que abordou os trabalhos coordenados pelo plantel em prol do melhoramento genético da raça Brahman. As comitivas internacionais também apreciaram uma apresentação de escola de samba e música sertaneja, que entusias68

Foto:Clécio Duarte maram bastante o público presente até o início da noite.

Brahman In Box

Na ocasião do Farm Tour, foi lançado o projeto Brahman In Box, mais uma inovação promovida pelo UberBrahman. “Percebemos uma grande demanda por animais geneticamente provados, por isso desenvolvemos estes produto, que é muito fácil de ser utilizado e em condições tão acessíveis”, comentou Thiago Vieira, Coordenador Técnico

do UberBrahman. O produto consiste em um pacote tecnológico, com amplo apoio técnico, que assegura um volume de prenhezes ao investidor, com inúmeras garantias de qualidade. Há versões que possibilitam ao pecuarista produzir Touros, Matrizes, animais especializados em carne de alto padrão e, também, fêmeas de Brahmolando, que são amplamente utilizadas em rebanhos de outros países com grande sucesso. “Venderemos condições de gerarem produtos similares ao que temos de melhor”, afirmou Carlos Balbino, um dos titulares da marca UBER. Pecuaristas de

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vários países e do Brasil, já adquiriram os primeiros kits do Brahman in Box, que promete democratizar genética Brahman de ponta e facilitar muito a formação de novos rebanhos.

Seção Pôster

Integrantes da equipe do plantel UberBrahman participaram da apresentação de trabalhos científicos e técnicos que ocorreram dias 21 e 22 de outubro. Do total de 51 trabalhos apresentados, 7 trabalhos eram de autoria UberBrahman e foram apresentados na Categoria Científica e 1 na Categoria Técnica, que conquistou o primeiro lugar! O responsável pela apresentação foi Thiago Camargo, médico veterinário e gerente do plantel, apresentou o trabalho “Ampliação do Escopo de Avaliação em Provas de Ganho de Peso a Pasto”, que conquistou o primeiro lugar entre 10 apresentações realizadas. O conteúdo apresentado abordou uma das principais ferramentas para avaliação genética na pecuária, que é a avaliação comparativa entre animais de grupos contemporâneos submetidos às mesmas oportunidades e desafios em um mesmo ambiente.

O trabalho já é reconhecido como o mais completo desafio a pasto já realizado no mundo com a raça Brahman.

Leilões

Julgamentos

O plantel UberBrahman integrou a equipe de promoção de dois remates dos três que compuseram o Congresso. O primeiro, Leilão Internacional de Genética Brahman, aconteceu na sexta-feira dia 22 de outubro. Neste, Aldo Valente e Carlos Balbino comercializaram dois animais, sendo que o lote 08, que ofereceu ao investidor adquirir uma das opções de acasalamento de Lady Uber POI 23 X Livre Acasalamento ou MS Quitumba POI 91 X Livre Acasalamento foi o segundo lote mais valorizado do leilão, arrematado por R$ 42 mil e vendido para o condomínio Panamenho integrado por Carlos Lee e Luciano Penteado da Silva.

No sábado, dia 23 de outubro, ocorreu o segundo leilão que também contou com promoção do UberBrahman, juntamente com a Agropecuária Braúnas. Este remate conquistou resultados excepcionais, com faturamento total de R$ R$ 2.435.836,00 com média de R$ 16.458,35 e contou com a presença maciça de diversas comitivas internacionais e criadores da Bolivia, Colômbia, Panamá, Tailândia e Venezuela que arremataram 7 lotes. O leilão Internacional de Touros também propiciou a negociação de 4 lotes estrangeiros, provenientes dos EUA e Colômbia sendo que um deles, o touro americano JDH Mister Modelo Manso, foi comercializado por R$ 132 mil por Mark Forgason, do Texas/ EUA configurando-se como o lote mais valorizado deste remate, além do primeiro touro Colombiano com sêmen disponível no Brasil e os mais promissores touros nacionais da raça.

Embora o foco do trabalho do plantel UberBrahman seja direcionado para o melhoramento genético e aperfeiçoamento das qualidades da raça Brahman, alguns animais também apresentam potencial para disputar boas colocações em pista de julgamento. Para o Congresso Internacional, Thiago Camargo – gerente da fazenda, selecionou poucos representantes, em virtude das muitas atividades nas quais a marca esteve envolvida. Entre eles, dois animais merecem destaque por seu desempenho: Mr UBER POI 401 conquistou o 1º Prêmio na Categoria Junior Maior.

Outra boa colocação foi conquistada por Mr Atina UBER POI 353, ganhador de muitas pistas e que classificou-se como 2º Prêmio na Categoria Touro Sênior e ficou como quarto colocado no Campeonato Touro Sênior. Ambos foram comercializados para condomínios internacionais, durante o Leilão Internacional de Touros.

“Participei ativamente da busca e da organização deste Congresso, além de Coordenar o Congresso Brasileiro e Latino Americano. No associativismo, não medimos esforços para mostrar nossa raça e como criador, procuramos nos preparar para, também, entregarmos nossa parcela de contribuição em um momento tão importante e estratégico para o Brahman produzido em nosso país.”, concluiu Aldo Valente, um dos titulares do plantel UberBrahman juntamente com Carlos Balbino.

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Para mais informações sobre o plantel UberBrahman, acesse o site www.uberbrahman.com.br ou o twitter www.twitter.com/uberbrahman./FONTE: Matriz da Comunicação Assessoria/Jornalista Responsável: Luciene Gazeta

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Girolando

Girolando e FAESE firmam parceria para ampliação do PMGG em Sergipe

O

s criadores de Sergipe terão maior acesso ao Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG). Parceria firmada entre a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (FAESE) vai permitir que os pecuaristas sergipanos com animais inscritos no PMGG contem com a assistência de um técnico.

O profissional, que pertence ao quadro de funcionários da federação, será treinado pela Girolando para executar o serviço de Controle Leiteiro Oficial nos rebanhos dos criadores da raça no estado. O treinamento ocorrerá em Uberaba (MG), na sede da associação, e terá como objetivo o aprimoramento dos conhecimentos técnicos sobre a raça

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e a padronização dos procedimentos para execução das atividades de campo do Controle Leiteiro Oficial.

O presidente da FAESE, Eduardo Silveira Sobral, disponibilizou ainda toda a estrutura da entidade para apoio ao PMGG. “A parceria entre a Girolando e a FAESE proporcionará aos produtores um acesso maior e mais facilitado às principais ferramentas de seleção da raça, importantíssimas para o desenvolvimento e crescimento da pecuária leiteira e aumento da rentabilidade das propriedades. Este é um grande passo que a raça Girolando está dando no estado de Sergipe”, diz Leandro Paiva, superintendente Técnico da Girolando.

Paiva participou, no município de Carira (SE), do 1º Encontro de Criadores de Girolando do Esta-

do de Sergipe. O evento, organizado pela FAESE, contou com cerca de 100 pessoas, entre criadores de Girolando e produtores de leite da região.

Junto com o vice-presidente da Girolando, Fernando Brasileiro, o superintendente Técnico da Girolando ministrou palestra sobre a evolução e importância da raça Girolando para o Brasil. O público assistiu a outras palestras técnicas sobre pecuária leiteira. No período da tarde, os participantes visitaram a fazenda do criador Bosco, onde puderem esclarecer dúvidas sobre a raça Girolando. O técnico da Girolando, Ranilson Rego, conduziu as atividades durante a visita à fazenda.

O evento teve o apoio do Sebrae, da ABS Pecplan, da Tortuga, de criadores de Girolando e do técnico credenciado no estado, Ranilson Rego.

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Girolando

Vacinação de animais inscritos para Feileite deve ser antecipada

O

s criadores que inscreveram animais para a Feileite 2010 deverão antecipar a vacinação contra febre aftosa dos exemplares. O produtor deverá requerer autorização para a compra da vacina antiaftosa antecipada no escritório do órgão responsável pela sanidade animal no estado. De acordo com orientação do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), para cumprir a legislação para o trânsito de animais, o prazo de vacinação será: 15 dias para animais primovacinados, 7 dias para animais com duas vacinações e a qualquer momento para animais acima de duas vacinações.

Recorde: Superando o número de animais ins-

critos de 2009, quando quase 300 exemplares disputaram os campeonatos, a raça Girolando será uma das atrações da Feileite 2010. Cerca de 360 animais de criatórios de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro estão inscritos para a feira.

O julgamento da raça Girolando será nos dias 10 e 11 de novembro (neste dia o julgamento será somente no período da tarde) e ficará a cargo do jurado Euclides Prata dos Santos Neto. A Feileite será realizada entre os dias 9 e 13 de novembro, no Centro de Exposições Imigrantes da capital paulista. Durante o evento, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando realizará a 17ª Exposição Interestadual – São Paulo.

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Girolando vai implantar novo modelo de identificação animal

Os animais da raça Girolando passarão a contar com um novo sistema de identificação a partir do próximo ano.

Mais moderno e seguro, o Sistema de Identificação Unificado (SIU) trará desde os dados do registro genealógico até foto do bovino. Para definir como será o novo modelo dos brincos de identificação, uma equipe técnica da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando visitou, em Joinville (SC), a fábrica da Alflex, empresa que distribui brincos visuais e eletrônicos para identificação de rebanhos, leitores de radiofrequência e chips (implantes) sub-cutâneos.

A visita técnica será feita pelo superintendente Técnico da Girolando, Leandro Paiva, pelo gestor do Serviço de Controle de Genealogia, Jair Francisco de Morais Júnior, e pelo superintendente Administrativo, Eduardo Izoldi.

Todos os anos, a Girolando registra em média 100 mil animais. Responsável por 80% da produção leiteira nacional, a raça vive um momento de forte expansão tanto no Brasil, quanto em outros países. A entidade espera atingir nos próximos meses a casa de um milhão de registros, sendo uma das entidades das raças leiteiras que mais emite registros genealógicos no Brasil. “O Registro Genealógico é a pedra angular no processo de melhoramento zootécnico de qualquer rebanho.

O criador está cada vez mais consciente disso, pois o registro agrega valor aos animais, além de possibilitar várias alternativas de lucratividade”, diz o superintendente da Girolando, Leandro Paiva.

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Girolando

Girolando Muquém é sucesso na Expo Rio Preto 2010

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epois de ter conquistado os títulos de recordista mundial na Categoria Novilha, sendo também Campeã do Terceiro Torneio Leiteiro consecutivo, no CAMARU 2010 em Uberlândia-MG, Girolando Muquém (Tomaz Oliveira) faz sucesso na Expo Rio Preto como: - Melhor expositor 1/2 sangue - Melhor Expositor 5/8 - Melhor Fêmea Jovem 1/2

- ICH Gulosa Outside da Girolando Muquém sagrou-se Grande Campeã da categoria Girolando 5/8 Melhor Fêmea Jovem, FINESA FIV DO IAIA da Girolando Muquém foi destaque na categoria ½ sangue.

Veja todas as conquistas da Girolando Muquém acessando: www.girolandomuquem.com.br/performance-do-rebanho

Girolando realiza 1º Workshop do PMGG e encontro de controladores de leite

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om a participação de mais de 60 profissionais de todo o Brasil que atuam na pecuária leiteira, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando realizou em outubro o 1º Workshop do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando e Encontro de Controladores de Leite.

O encontro teve como objetivo apresentar a padronização dos procedimentos e critérios para execução do Controle Leiteiro em todo o Brasil, além de discutir diversos assuntos referentes ao programa de melhoramento genético da raça. Entre os participantes, estão representantes de entidades de pesquisa, associações de criadores, técnicos credenciados e prestadores de serviços.

O primeiro tema foi “Classificação Linear e Prova de Touros”. A palestra, que aconteceu na Alta Genetics, foi ministrada pelo jurado da Girolando e gerente de Produto da Alta, Fábio Fogaça. Outros temas do dia foram o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando e suas ferramentas de seleção, como o Controle Leiteiro. No final da série de palestras, os participantes conheceram as instalações da Alta Genetics.

As novidades na área de marcadores moleculares, avaliações genéticas e o controle de carrapatos e verminoses bovina foram os assuntos debatidos durante o segundo dia do Worshop. Houve visita às instalações da central de inseminação ABS Pecplan. Na parte da tarde, ocorreu aula prática no campus da FAZU. Os participantes também tiveram aulas práticas sobre controle leiteiro no campus do IFET (Instituto Federal Tecnológico).

O evento foi promovido em parceria com a Embrapa Gado de Leite e contou com o apoio da Alta Genetics, Pfizer, ABS Pecplan, IFET – Campus Uberaba e FAZU. A programação completa do evento está disponível no site: www.girolando.com.br.

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A mais de 20 anos, contribuindo com a raça Girolando, fazendo animais de conformação e produção para melhor atender o mercado Fruto de um trabalho com seriedade e muito amor.

Imagem Curimatã Valinhos 5/8 Lactação de 9972,00 Kg leite SUPREMA CAMPEÃ CAMARU 2009!!!

III Leilão Virtual Fazenda Valinhos e Java Pecuária 2011 Aguardem.. .

Proprietários: Daniel da Silva / Magnolia M. Silva 34 9979-1754 / 9971-8984 Monte Alegre de Minas - MG InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

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Espaço Gourmet

na Fazenda Valinhos e a Java Pecuária

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oi com muita alegria que a Fazenda Valinhos e a Java Pecuária, receberam seus amigos para saborear um delicioso Carneiro com Ervas Finas, preparado pelo médico veterinário Cleiton Acelves.

Foi uma tarde de muita descontração que contou com a presença da dupla Robson e Fernando, cover de Milionário e José Rico.

A Fazenda Valinhos, de propriedade de Daniel e Magnolia, está situada no município de Monte Alegre de Minas a 87Km de Uberlândia.

Há 20 anos a fazenda dedica-se a pecuária leiteira na criação de animais da raça Girolando 100% livro fechado.

No mesmo lugar, encontra-se a Java Pecuária, vinda da união de Paulo Melo e Daniella Martins, que também criam animais da raça Girolando. Juntas, as duas fazendas oferecem o melhor em genética da raça ao mercado, em um leilão anual que acontece todo mês de Abril.

Carneiro com ervas finas

Ingredientes: 1 pernil de carneiro 30g de ervas finas (manjericão, alecrim, hortelã desidratada) 3 copos de vinho branco seco 100 ml de caldo de azeitona Sal e alho a gosto

Modo de preparo: Preparar o carneiro com todos os ingredientes e deixar dormir no tempero. No dia seguinte, embrulhar no papel aluminio e levar ao forno. Quando estiver macio, retirar o papel e deixar dourar.

Servir com arroz branco, feijão tropeiro e vinagrete.

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Negócios

Os procedimentos da recuperação judicial

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a edição passada, comentamos sobre a possibilidade de o produtor rural se beneficiar do instituto da Recuperação Judicial, criado pela Lei 11.101/2005, desde que esteja regularmente inscrito no Registro Público de Empresas Mercantis (Junta Comercial) há mais de 2 (dois) anos.

Neste artigo, abordamos de forma sintética os procedimentos para requerimento da recuperação judicial.

Para requerer a recuperação judicial, o devedor deve exercer a atividade regularmente há mais de 2 (dois) anos e não pode ser falido, ter obtido concessão de recuperação judicial há menos de 5 (cinco) anos ou ter sido condenado por crime falimentar (ou ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por tais crimes).

Sujeitam-se à recuperação todos os créditos existentes na data do pedido, vencidos ou vincendos, exceto os decorrentes de alienação fiduciária, arrendamento mercantil (leasing) e adiantamento a contrato de câmbio, além dos créditos fiscais.

A recuperação pode ser pleiteada a qualquer tempo pelo devedor, ou ser requerida, pelo devedor, no prazo de 10 (dez) dias contados de eventual pedido de falência por terceiros.

O pedido de recuperação deve conter uma série de informações e documentos, a saber: (i) exposição das causas concretas da

situação patrimonial do devedor e das razões da crise econômico-financeira; (ii) demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios; (iii) relação completa dos credores e empregados; (iv) certidão de regularidade na Junta Comercial e contrato social atualizado; (v) relação dos bens particulares dos sócios controladores e dos administradores do devedor; (vi) extratos atualizados das contas bancárias do devedor e de suas eventuais aplicações financeiras de qualquer modalidade; (vii) certidões dos cartórios de protestos; e (viii) relação de todas as ações judiciais em que o devedor figure como parte.

Estando tudo em termos, o juiz nomeará um administrador judicial, a quem compete, primordialmente, fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação. Ressalte-se que, em princípio, os administradores do devedor são mantidos na condução da atividade empresarial. A função do administrador judicial é apenas supervisionar os atos praticados pelo administrador da empresa em recuperação.

A partir desse momento, todas as ações em curso contra o devedor (à exceção das execuções fiscais) ficarão suspensas por 180 (cento e oitenta) dias. Naquelas ações em que o valor do débito ainda não foi definido, o processo continua correndo,

até definição do valor. Contudo, nenhuma execução prosseguirá dentro do prazo indicado.

O devedor terá, então, 60 (sessenta) dias para apresentar um plano de recuperação, que conterá discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serem empregados (como, por exemplo, concessão de prazos e condições especiais para pagamento dos credores ou venda parcial dos bens, entre outros), demonstração de sua viabilidade econômica e laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, elaborado por profissional ou empresa especializada.

O plano será levado ao conhecimento dos credores.

Caso qualquer um dos credores apresente objeção ao plano, o juiz convocará uma assembleia geral, na qual os credores e o devedor discutirão o plano, tentando chegar a um acordo quanto aos seus termos. Se as partes não chegarem a um acordo e o plano for rejeitado pelos credores, será declarada a falência do devedor. Por outro lado, uma vez aprovado o plano, o juiz concederá a recuperação judicial e todos os créditos nele previstos passarão a ser pagos na forma e condições constantes do plano. ________ (Para maiores informações, contate Fialdini Advogados – www.fialdiniadv. com.br)

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Brasília Rio de Janeiro Uberlândia São Paulo

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Eventos

Qualidade dos animais e grandes negócios marcaram a 49ª Expo Rio Preto Expo Rio Preto movimenta mais de R$ 12 milhões

A 49ª Exposição Agropecuária de São José do Rio Preto gerou mais de R$ 12 milhões em negócios durante dez dias. Mais de dez mil pessoas passaram diariamente pelo Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto para acompanhar os julgamentos, passear, participar das palestras, negociar ou para assistir aos shows durante a noite.

Para o presidente da Expo Rio Preto 2010, Moacyr Seródio, que acumula o cargo de secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, esta edição da feira foi muito positiva e recolocou Rio Preto no cenário do agronegócio nacional. “Com a Expo deste ano nos credenciamos ainda mais para receber os grandes campeonatos. Em 2011, quando a feira completará 50 anos, estamos pensando em realizar três turnos de julgamentos, pois teremos ainda mais animais na pista, considerada o ‘coração’ da Expo”, diz o presidente.

De acordo com Seródio, os julgamentos realizados em Rio Preto servirão de referência para as próximas etapas dos rankings estadual e nacional 80

de cada uma das raças. “Rio Preto serve como base para os principais rankings do País. Este é o ponto alto de toda Exposição Agropecuária”, afirma.

O criador de Nelore Mocho Luiz Porto Xavier diz que a feira cresceu muito e que no ano que vem pretende dobrar o número de animais na pista. “A qualidade dos animais estava muito boa. Poucas exposições reúnem tanta qualidade”, diz. “A feira conseguiu reunir os maiores criadores do Estado, por isso muitos negócios foram fechados durante o evento. Eu mesmo consegui vender nove reprodutores e ainda fiz muitos contatos que devem gerar futuros negócios.”

César Garetti, um dos maiores criadores da raça Brahman do Estado de São Paulo, também fechou negócios na feira. “Não sei precisar o valor dos contratos fechados, mas vendemos alguns reprodutores. Nosso foco na feira são os julgamentos, nesse aspecto, a qualidade dos animais surpreendeu”, afirma.

Dorival Bianchi, da Fazenda Porto Seguro, que ficou em primeiro lugar

no Ranking de melhor criador da raça Nelore na Expo Rio Preto, disse que o evento cresceu muito e que vencer em Rio Preto é uma ótima oportunidade de valorizar ainda mais o plantel. “A Expo Rio Preto abre o ranking da raça Nelore, isso faz com que os animais fiquem ainda mais valorizados para as próximas etapas do Ranking. Somos vistos com outros olhos pelos juízes”, afirma o criador.

Dorival também foi um dos organizadores do leilão Riquezas da Raça Nelore. O evento reuniu cerca de 600 criadores e arrecadou mais de R$ 800 mil. “No ano que vem vamos realizar mais leilões. O público da Expo é muito qualificado e tem potencial de compra. Tivemos um aumento expressivo no valor dos lotes, que foram vendidos em média por R$ 30 mil cada um”, explica Bianchi.

O criador de ovinos Jonas Sanchez, membro da Anpovinos, fez grandes e importantes negócios durante a feira. “Conseguimos movimentar cerca de R$ 50 mil durante a Expo. Fizemos muitos contatos que certamente vão resultar em mais ne-

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gócios”, declara Sanchez.

Não só os criadores saíram satisfeitos com a Expo Rio Preto 2010. Empresários que apostaram no evento para promover suas marcas obtiveram bons resultados. É o caso de Antonio Brizoti Junior, sócio da BFCrp Alimentos, um dos patrocinadores da feira.

“Sem dúvida foi um grande evento. A marca Expo tem peso e tradição no calendário de eventos de Rio Preto e região e é uma festa que envolve a família. Encontramos o público ideal durante a exposição, já que nossos produtos são voltados para o lar, para a família”, diz Brizoti.

O proprietário do Mercadão de Tratores, Osmair Guareschi, afirma ter vendido aproximadamente R$ 2,5 milhões em máquinas agrícolas e tratores durante a feira. “Nosso produto tem qualidade e é voltado para o público que estava no Recinto.

Saímos muito satisfeitos com a maturidade que o evento vem conquistando. No ano que vem estaremos na feira e com ainda mais opções para serem apresentadas aos nossos clientes”, afirma o empresário.

O 5º Seminário de Agronegócios realizado durante a Expo reuniu aproximadamente 500 pessoas, que

puderam se atualizar sobre diversos assuntos do setor como borracha, abate de frangos, além de conhecer cases de sucesso.

Outro destaque da Expo Rio Preto 2010 foi a qualidade dos shows e a segurança do evento. Na segunda-feira, dia 11, o recinto ficou lotado para receber o grupo Exaltasamba.

Mais de 12 mil pessoas cantaram os sucessos do conjunto que completa, este ano, 25 anos de carreira. “Trouxemos para a Expo toda a família.

Foram shows para as crianças, jovens e adultos de todas as idades. Todos puderam se divertir com muita segurança”, afirma o presidente.

Confira o resultado dos julgamentos

Reservado Grande Campeão: Arcanjo Porangaba, de Morro Agudo (SP).

Grande Campeão: Mister Ivam da Canaã, da fazenda Canaã, São Carlos (SP).

Nelore Mocho

Grande Campeã: Beladona da Fazenda São Pedro, de Itapetininga (SP).

Reservada Grande Campeã: Acácia FIV, da Fazenda Angico de Campina Verde (MG).

Grande Campeão: Cartucho da Car, da Fazenda São José do Car, de Santa Maria da Serra (SP).

Reservado grande campeão: Prometeu FIV JCM. Melhor Expositor e Criador: Dalila Cleopath Toledo.

Nelore Padrão

Tababuã

Grande Campeã: Harmoniosa, da fazenda Carandá, de Matrinchã (GO).

Reservado Grande Campeão: CABR Doncaster 958, da fazenda Água Limpa, Fama (MG).

Reservada Grande Campeã: Espanhola da Goly, da fazenda Matão – Catiguá (SP).

Grande Campeã ½ sangue: Engenho da Rainha Balada, fazenda Boa Fé, Conquista (MG).

Grande Campeão: Aporé da DB, da fazenda Dona Branca – Ibitinga (SP).

Grande Campeã ¾: Paloma AAO, da estância Santo Antonio, Guapiaçu (SP).

Reservado Grande Campeão: Euro FIV da Goly, da fazenda Beatriz – São Luis (MA).

Grande Campeã 5/8: ICH Gulosa Outside, da fazenda Muquem, Prata (MG).

Melhor Expositor: Neide Sanches Fernandes.

Grande Campeão 5/8: Astro Nordic Tannus, da fazenda Machado, Uberlândia (MG).

Gir Leiteiro

Girolando

Guzerá

Grande Campeã: Jatiuca FIV da RFA, da Fazenda Planalto da Santa Marta de Itapetininga (SP).

Grande Campeã: Luziada FIV Kubera, da fazenda Santa Albertina, Campo Florido (MG).

Grande Campeã: Cambuci Villefort, da fazenda Curralinho, Morada Nova de Minas (MG).

Reservada Grande Campeã: Izabella FIV Fort VR, da Fazenda Tapijhara, de Arandú (SP).

Reservada Grande Campeã: Labry TE da São José, sitio São João, Marília (SP).

Reservada Grande Campeã: Bagunça SMPF, da fazenda São Marcos, Paulo de Faria (SP).

Grande Campeão: Grande Campeão: Elegante Fiv da Cass, da Fazenda Por- Elbef Apag, da fazenda Santa Albertito Velho, de Boa Esperança do Sul (SP). na, Campo Florido (MG).

Reservado Grande Campeão: Reservado Grande Campeão: Hasumati TE Port, da Fazenda Porto Gênio FIV APAG, da fazenda Santa AlSeguro, Nova Granada (SP). bertina, Campo Florido (MG).

Melhor Criador e Expositor: Dorival Antonio Bianchi, da Fazenda Porto Seguro.

Sindi

Grande Campeã: Primavera da Estiva, de Novo Horizonte (SP).

Reservada Grande Campeã: Ruanda FIV da Estiva, de Novo Horizonte (SP).

Grande Campeão: Registro da Estiva, de Novo Horizonte (SP).

Grande Campeão: Irlo EB da IPE, da fazenda São Marcos, Paulo de Faria (SP).

Reservado Grande Campeão: Fakamu FIV da Tir, da fazenda 3 irmãos, de Brasilândia (MS).

Melhor expositor e criador: Antonio Paulo Abate.

Brahman

Grande Campeã: Miss Lince 559, da fazenda Lince, Neves Paulista (SP).

Reservada grande campeã: CABR Fetiche, da fazenda Água Limpa, Fama (MG).

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Eventos

CAT Uberlândia realiza Fórum Regional de Produtividade da soja

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om o objetivo de apresentar e debater os resultados obtidos no Desafio de Máxima Produtividade - safra 2009/2010 - o Clube Amigos da Terra de Uberlândia (CAT) realizou, dia 19 de outubro, na sede do Sindicato Rural, o Fórum Regional de Produtividade de Soja. O evento proporcionou aos participantes, oportunidades para troca de experiências no cultivo da soja, atualização sobre tecnologias, práticas diferenciadas e as perspectivas que o mercado reserva para o cultivo da cultura. Na oportunidade, foi apresentado aos participantes o nome do vencedor do desafio e a produção que o mesmo conseguiu.

O produtor Leandro Ricci, 29 anos, de Mamboré-PR, foi o vencedor do 1º Desafio Nacional de Máxima Produtividade, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), entidade que reúne profissionais e pesquisadores da oleaginosa. Em uma área experimental de oito hectares, colheu 108.4 sacas de soja (6.504 kg), o que representa 60 sacas a mais do que a média nacional, de 48 sacas. Como prêmio, visitou a agricultura americana. Humilde, deixou claro que sem a boa condição do clima, jamais teria atingido a média. Sobre o segredo do sucesso, o agricultor diz que usou técnicas simples, mas eficazes, como o plantio cruzado, sistema onde a área é duas vezes semeada, com o cruzamento das linhas. Ricci também recorreu a uma variedade transgênica de alto desempenho, ao tratamento de sementes e, por fim, adubou bem o terreno. Nesse sis82

tema você passa com a plantadeira duas vezes na mesma área, em direções opostas, o que faz com que haja muito mais pés de soja por hectare.

“Foram 511 mil pés por hectare, enquanto nos meus outros 470 hectares tenho uma média entre 270 mil e 280 mil plantas”.

Safras estima recuo de 1% na produção de soja

A produção brasileira de soja na temporada 2010/2011 deverá totalizar 67.685 milhões de toneladas,

recuando 1% na comparação com a safra anterior, que ficou em 68,073 milhões de toneladas. A previsão é da Safras & Mercado. No levantamento anterior, de intenção de plantio, divulgado em julho, a previsão era de 67,175 milhões de toneladas.

A estimativa de área plantada passou de 23,335 milhões de hectares para 24,024 milhões, com aumento de 3%. A Safras trabalha com rendimento médio de 2.817 quilos por hectare, contra os 2.918 quilos obtidos em 2009. O Brasil deve exportar 30,2 milhões de toneladas de soja em 2011, um aumento de 5%.

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Feira de Produtos Rurais completa três anos

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á três anos surgiu na Praça Cívica do Centro Administrativo Municipal uma feira de produtos rurais voltada ao público da cidade. Além de valorizar a agroindústria familiar e ser uma alternativa para a geração de emprego e renda, a feira desenvolve o potencial existente no município para o turismo rural.

Em média, 15 produtores comercializam doces, laticínios, licores, artesanatos, derivados do milho, da cana, culinária do mel e o tradicional almoço com galinhada, tutu e vinagrete. Na quarta-feira (03/11), em comemoração ao aniversário, foi oferecido um café da tarde aos visitantes, enquanto o saxofonista Ricardo Nocera se apresentou com um repertório variado. “A ideia da comemoração partiu dos produtores e a Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento (SMAAB) está dando todo o apoio.

Foi uma confraternização bem descontraída com a participação

de servidores, autoridades e da população. Afinal, é um evento semanal que merece o reconhecimento e o público tem nos dado essa atenção”, disse a secretária Walkiria Borges Naves.

A Feira de Produtos Rurais foi reestruturada nesse segundo semestre. Ela passou a acontecer semanalmente (toda quarta-feira, das 10h às 19h) e conta agora com uma

estrutura padronizada, com tendas individuais. A SMAAB ainda capacitou os produtores rurais em oficinas de agroindústria realizadas em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-MG). Uma consultoria também está sendo oferecida para prestar orientações aos produtores sobre acondicionamento e exposição de produtos, prática de preços e atendimento ao público.

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leilões

Vida de Leiloeiro

Guillermo Sanchez O entrevistado desta edição é Guillermo Garces Sanchez Júnior. Leiloeiro há quase 03 décadas, já percorreu o Brasil inteiro organizando e trabalhando em remates de todas as categorias. Acostumado aos grandes eventos, Guillermo não dispensa convites e, por isso é um dos mais solicitados pelas leiloeiras de todo país.

Além da atividade de leiloeiro, atualmente é Presidente do Sindicato Nacional dos Leiloeiros Rurais (SNLR).

A entidade tem associados em quase todas as regiões brasileiras.

Desde que passou a presidir o Sindicato da categoria, Guillermo Garces colocou em prática muitas ações que vão de encontro aos interesses dos profissionais do martelo, que conseqüentemente fortalece a classe, que também faz parte do agronegócio do país. Profissional sério e dedicado conta o respeito e admiração dos colegas. Os leiloeiros Cássio Paiva (Uberlândia) e João Batista Oliveira (Uberaba), consideram Guillermo, um dos melhores leiloeiros e digno representante da classe.

O trabalho dele, já rompeu barreira e os convites para atuar no exterior são constantes. Apesar da agenda lotada e dos poucos dias que tem para descanso com família, Guillermo Garces Sanchez Júnior, atendeu com muita simpatia e acima de tudo com respeito a reportagem da Revista Interural. Os detalhes da entrevista você confere a seguir.

-Há quanto tempo o senhor está na profissão?

Desde agosto de 1.986.

- Como tudo começou?

Comecei trabalhar em Leilões muito por acaso. Minha irmã trabalhava na ABCCA (Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Árabes) e foi a partir dai que comecei a ir aos eventos. Sempre tinha convite para os remates. Fui convidado pelo José Eduardo Matuck (Nova Leilões) que era gerente da Remate Leilões para trabalhar como pisteiro e ai começou a minha vida nos Leilões. No começo relutei um pouco, achava estranho ficar gritando, mas como os valores recebidos na época, davam para custear meus estudos comecei achar muito interessante.

- Onde foi o início da carreira?

Meu primeiro Leilão como Leiloeiro aconteceu em agosto de 1986 na cidade de Caçu Goiás, uma oportunidade dada pelo empresário José Eduardo Prata Carvalho que era o dono da Remate Leilões e a qual sou muito grato até hoje. Fui o leiloeiro mais novo a atuar no Brasil.

- Antes de ser leiloeiro o que o senhor fazia?

Comecei muito cedo no mercado dos leilões, quando fui convidado para ser pisteiro, estava estudando edificações e logo após ingressei na Universidade na carreira de Ciências Econômicas na PUC de São Paulo (3 anos). Passei pelos cursos de Matemática (2 anos) e Direito (1 ano), mas os Leilões tomaram conta da minha vida de tal forma que não conclui nenhum destes cursos.

- O que mais te fascina na profissão?

A profissão de Leiloeiro me traz beneficos incalculáveis, como as amizades que conquistei em várias partes do Brasil e do mundo. Poder conhecer novas culturas, costumes e países. Muita gente que sai comigo uma vez fica impressionado, pois difi84

cilmente não encontro alguma pessoa amiga envolvida com leilões. Tenho orgulho de ser o Leiloeiro brasileiro que mais atua fora do país e até já recebi um prêmio Internacional na Bolívia, que foi o “Cebu de Oro Internacional” dado em 2009 pela Asocebu (Similar a ABCZ) pela contribuição dada ao mercado do país vizinho onde atuo a mais de 15 anos. Já fiz Leilões na Guatemala e fui convidado para trabalhar em Angola, México e Paraguai. Poder conhecer criadores e pessoas tão destacadas nós seus negócios não tem preço.

- Como o senhor divide o trabalho com a família?

Esta é a parte mais complicada do trabalho, pois como as viagens são constantes deixo de participar de muitos eventos familiares. Meu filho mais velho nasceu e eu estava fora do Brasil fazendo um leilão, e em 10 anos de vida nunca passei um aniversário com ele, imagine a cobrança.

Casamentos e festas familiares são eventos raros, e isso acarreta uma cobrança muito grande em casa. Mas sempre tenho um tempo para a família, quando estou em São Paulo faço questão de levar os meninos

InteRural - Revista do Agronegócio | Novembro 2010

para escola, levar minha mulher aos seus lugares preferidos ou até mesmo um simples passeio ao supermercado faço com muito prazer. Sou casado há 11 anos com Ana Claudia Sanchez que é o grande PILAR da nossa família, pois além de ser mãe, esposa e companheira, ela faz o papel de pai muitas vezes. Ela deixou sua carreira de Advogada para ser meu braço direito em tudo. Tenho dois filhos, um de 10 anos Guillermo Nieto e outro com oito anos que e o Enrico.

- Como é dividir a profissão com as atividades no Sindicato?

O SNLR (Sindicato Nacional dos Leiloeiros Rurais) é uma entidade que tenho orgulho de presidir, sou um dos mais antigos associados e temos um trabalho de muita valia. Para minha facilidade o SNLR tem sua sede em SP no Parque da Água Branca o que me facilita muito e sempre que possível estou na nossa sede despachando com a secretária e alguns diretores.

- Qual é a atribuição do Sindicato?

Temos um trabalho focado na valorização e apoio aos nossos profissionais. Com parcerias importantes conseguimos destacar nossos leiloeiros. Mensalmente divulgamos uma lista com todos os nossos associados em revistas e jornais do nosso meio para que todos que organizam leilões saibam quem são os nossos profissionais. Todos os nossos sindicalizados tem um seguro de vida custeado pelo SNLR. Mantemos um escritório em SP, que pode ser utilizado por qualquer um dos nossos profissionais com toda estrutura necessária. Damos apoio jurídico para nossos profissionais quando necessário. Estamos sempre buscando valorizar nossos associados. E lembro que trabalhar com um leiloeiro sindicalizado é uma garantia para o promotor do evento de estar sendo atendido por um profissional legalizado, sério e comprometido com o mercado.

- Para quem deseja entrar

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na profissão, quais as recomendações ou conselho o senhor daria?

A trajetória de sucesso e êxito para um profissional começa em dedicar-se incondicionalmente ao que ele vai fazer. Estudar, aprimorar-se, conhecer a fundo o mercado e amar acima de tudo sua profissão, estes são preceitos fundamentais para quem quer ter sucesso. O leiloeiro tem a responsabilidade de ter em suas mãos um “bem precioso” de um produtor, que muitas vezes representa um trabalho de várias gerações e com isso não se pode brincar. Responsabilidade, profissionalismo, caráter e seriedade são pontos determinantes para uma carreira de sucesso.

Neste momento eu gostaria de cumprimentar a Revista Interural pelo espaço dedicado aos profissionais de todo o país. Isso tem sido de grande importância, pois é uma forma dos colegas conhecerem o trabalho e a trajetória de cada um. Muito obrigado pela oportunidade.

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leilões

Pista ágil no Capanegra

O remate Capanegra, realizado na 98ª Expofeira de Bagé, teve pista limpa e ágil. Em apenas 1h10min, foram negociados os 91 bovinos da Cabanha Capanegra, de Dom Pedrito. Foram leiloados 21 touros Aberdeen Angus, 13 Brangus e seis Red Angus. Entraram em pista também 32 fêmeas Aberdeen Angus, dez Brangus com cria, duas Red Angus e sete Red Brangus com cria. As vendas somaram R$ 339.675,00, simbolizando um aumento de 5,1% em relação aos R$ 323.175,00 de 2009, quando foram vendidos 96 exemplares. A média geral ficou em 3,73 mil reais.

O proprietário da Capanegra, Fernando Pons, comemorou o aumento na média geral dos animais que, em 2009, foi de R$ 1,5 mil. Nesta edição, eles registraram preço médio de R$ 1,96 mil. Os da raça Brangus tiveram média de R$ 2,02 mil; os da Aberdeen Angus, de R$ 1,9 mil; as Red Angus, de R$ 1,65 mil e os da Red Brangus, de R$ 2,15 mil. “Só um comprador de São Paulo levou 25 ventres”. O exemplar mais valorizado em pista foi o touro Red Angus Capanegra O141, vendido por R$ 7,5 mil a Uverfil Echevarria, de Bagé. O reprodutor incrementou as médias dos machos, que ficaram em R$ 5,9 mil para os Aberdeen Angus; R$ 6,9 mil para os Red Angus e R$ 5,58 mil para os Brangus.

Este ano, o leilão integrou o programa do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé, através do qual o comprador dá um sinal no momento do remate e o restante paga em terneiros nas feiras de novembro (2010) e de maio (2011).

Potrancas brilham em Pelotas/RS

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Remate Potrancas de Seleção, realizado em Pelotas, teve pista limpa com a venda das 15 fêmeas ofertadas. A média geral ficou em R$ 14,8 mil. O maior preço da noite foi de R$ 30 mil, obtido na venda de três lotes diferentes. De acordo com o leiloeiro responsável da Crioulo Remates, Gabriel Lappe, em uma única batida de martelo a Cabanha Procópio, de Nilma Fernandes, de Pelotas, arrematou três potrancas, por R$ 30 mil cada uma. Elas são dos lotes 01 (tordilha ABO Espora, da Cabanha Butiá); do lote 03 (potranca rosilha Donde Estás da Querência Colorada, da Cabanha Querência Colorada) e do lote 06 (picaça Estrela Negra da Aliança, da Cabanha Aliança).

O evento foi promovido pelo Núcleo Sudeste de Criadores de Cavalos Crioulos (NSCCC) e contou com a participação de importantes cabanhas da raça, como a Butiá, a Puruã, a Querência Colorada, a Tamanca, a Rebuliço, a Aliança, a Las Callanas, a Liberdade, a Felicidade, a Santa Anita do Minuano, a Rincão da Feitoria, a Potreador, a Guaçu, a São João e a 3J.

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1° Leilão Virtual RH Speed Yearling

Realizado dia 19/10/10, por Rodrigo Costa Henriques e a WV Leilões. O destaque do leilão foi o lote surpresa com a venda do embrião (Dash Ta Fame x Cream Cheese) que saiu do RH Ranch (RJ) para Haras Dan Dan (MG) no valor de R$ 69.000,00.

Seguido foi a fêmea Debarcadere BR (Signed To Fly x Gray Cashmere) que saiu da Agropecuária Grumarim (RJ) para Mario A. Goulart Marins (RJ) no valor de R$ 57.000,00.

O leilão obteve a média de R$ 24.319,35.

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10º Leilão de Touros Nelore ZAN realiza média de R$ 6.5 mil

s Fazendas Bonsucesso e Bela Alvorada realizaram um excelente leilão de touros Nelore no sábado, 02 de outubro, no Boitel em Araçatuba/ SP, que se caracterizou pela alta padronização dos 141 lotes comercializados pelos selecionadores e promotores do remate, Flávio Aranha e Michel Caro, conquistando a média de R$ R$ 6.550,00 e comemorando 100% de liquidez.

Segundo os promotores, o remate foi excelente tanto pela soma de 36 compradores, como pela abrangência nacional dos plantéis que receberão a genética Nelore ZAN, distribuídos nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, São Paulo e Minas Gerais, o que confirma que o leilão se configurou por criadores interessados em reprodutores avaliados.

Entre os investidores, dez adquiriram o total de 1258 doses de sêmen, que conquistaram R$ 32.600,00. Entre os animais que se destacaram na comercialização de sêmen, estão Berloque da Bons e Adept da Bela.

Sagrou-se como maior vendedor do remate a Fazenda Bonsucesso, que comercializou o total de 75 lotes; como comprador, o investidor Jorge Ismael de Biasi Filho e Outros,

da Fazenda 20 de Maio de Novo Horizonte / SP, que arrematou 6 lotes, entre eles, o animal Gaijin da Bons, o mais bem cotado do remate, sendo adquirido por R$ 21.400,00. “Nossa aquisição foi motivada, pois, este animal apresenta uma caracterização racial muito boa, além de índices de desempenho de crescimento e MGT muito positivos”, comentou o Clair Balero, Gerente Geral da Fazenda 20 de Maio. Segundo ele, o animal não agradou apenas ao plantel de sua fazenda, mas também a mui-

Leilão Nelore União bate recorde de faturamento na Expoagro

O Leilão Nelore União, comandado por Sílvio Márcio Paiva (SMP) e Agropecuária Olival Tenório, bateu recorde de faturamento em sua última edição, realizada na noite 27 de outubro, durante a Exposição Agropecuária e Produtos Derivados de Alagoas (Expoagro 2010), no Parque da Pecuária, em Maceió. Os arremates ultrapassaram os 500 mil reais, obtendo um crescimento de mais de 30% em relação ao ano passado.

No total, 55 animais foram leiloados, entre touros e matrizes P.O

de pista e de campo. De acordo com a Agreste Leilões, a média de preço das fêmeas P.O foi de 11.500 reais e os touros foram arrematados por cerca de 7 mil reais.

Mauro Paiva, um dos promotores do leilão, explica que este resultado foi fruto de um trabalho árduo. “Nós estamos sempre trabalhando para melhorar o Leilão Nelore União e, pensando nisso, este ano investimos ainda mais no melhoramento genético dos animais e realizamos uma seleção rigorosa”, lembrou.

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tos selecionadores, pois foi bastante disputado. “Nosso projeto é coletar este touro e já iniciamos os contatos para iniciar este procedimento”, ele finalizou.

Segundo os promotores, outros animais que também chamaram atenção dos investidores de forma diferenciada durante o 10º Leilão de Touros Nelore ZAN e Convidados, foram os filhos de Nadã da Bonsucesso.

O remate contou com transmissão do Canal do Boi e foi organizado pela Central Leilões.

56º LEILÃO MATRIZES OB DELIVERY

A Estância Bahia realizou, no dia 9 de outubro em Cuiabá-MT, o leilão virtual Matrizes OB Delivery, da Guaporé Pecuária S/A. Foram Comercializadas 346 Matrizes PO, alcançando uma média de R$ 2.641,39.

O valor total comercializado foi de R$ 913.920,00. O maior lote foi comprado pela fazenda Santo Caranda, reunido sete animais atingindo o valor de R$ 4.080,00. Maiores compradores foram: Fazenda Agropec, com 84 animais, Valor R$ 172.680; Fazenda São João, com 49 Animais, R$ 118.320,00; Carlos Viacava, 38 animais R$ 94.080,00.

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leilões

1º Leilão Haras Bruno Magalhães e Convidados é Sucesso Absoluto Remate vendeu R$ 672.000.00

H

á muito tempo Uberlândia não presenciava um leilão de animais Quarto de Milha, dessa envergadura. Essa foi à frase mais pronunciada entre os presentes no 1º Leilão HBM e convidados, realizado no domingo (07/11), no salão de festa Castelli Hall em Uberlândia-MG. O responsável pela façanha foi o jovem criador Bruno Magalhães. “Fizemos um leilão com base em um planejamento, onde o mais importante foi ofertar animais de alta qualidade, com procedência dos melhores haras da região e acima de tudo uma genética de ponta, fatores imprescindível para quem deseja realizar bons negócios e melhorar a qualidade dos plantéis nos criatórios”.

Destacou Bruno

O leilão recebeu a presença de criadores de vários municípios do Triângulo Mineiro e também de outros Estados. O local ficou lotado.

O evento contou com a organização da WV Leilões, assessoria de Herlon Alves Rodrigues, na batida do martelo o leiloeiro Agnaldo Agostinho e teve a transmissão para todo Brasil 88

pelo Novo Canal.

Em uma tarde de muita concorrência, foram ofertados 43 lotes, sendo 06 coberturas de garanhões destaques da raça nacional. O primeiro animal a entrar na pista foi MISS PLAY uma fêmea PO do Haras Bruno Magalhães e foi suficiente para mostrar aos participantes que a qualidade dos animais era de grande excelência.

Para o criador Roger Crosara Mansur, da Fazenda Bandeira-GO, o leilão foi sensacional. “O que estou vendo aqui, é uma coisa maravilhosa, muito profissionalismo na organização e excelentes animais, tenho certeza que a partir de agora Uberlândia vai entrar na rota dos grandes leilões de eqüinos, quero parabenizar o Bruno Magalhães e convidados pela competência na realização do mesmo”.

Disse Roger

Para o criador Gustavo Brandão, Uberlândia estava carente de um leilão dessa qualidade. A região tem grandes criatórios, mas não contava com bons eventos para mostra

e comercialização. “O que o Haras Bruno Magalhães fez, é digno só de elogios, para realizar um leilão desse nível é necessário provar que possui uma grande visão empreendedora”.

Comentou Gustavo

O leilão teve quase 100% de venda com um faturamento total de R$ 672.000,00 e média por animal de R$ 19.764,00. O maior destaque foi o lote 10. A fêmea ALLIANCE PLAYBOY VSJ foi vendida por R$ 33.000,00. O segundo lote mais valorizado do remate foi o 27 GINGER SPARK B2B, vendido por R$ 30.000,00. Para o criador Bruno Magalhães, o resultado do leilão não poderia ser melhor.

Tudo transcorreu dentro da normalidade e os participantes ficaram satisfeitos. “Gostaria imensamente de agradecer a todos que forma direta ou indireta colaboraram para essa realização. Tenho certeza que compradores e vendedores saíram de Uberlândia satisfeitos. Agora é fazer desse evento, um ensinamento e quem sabe começar a planejar o próximo”. Destacou Bruno

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Imagens: Ga煤cho - Fotos e Site InteRural - Revista do Agroneg贸cio | Novembro 2010

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leilões

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Leilão Álvaro Vasconcelos aumenta faturamento em edição comemorativa Fazenda Val Paraíso, está localizada em Chã Preta

romovido por Álvaro Vasconcelos e Filhos, o Leilão Nelore AV, que em 2010 completa 30 anos de seleção, chegou a sua 4ª edição registrando aumento no faturamento em relação ao ano anterior.

Foram leiloados 38 lotes de animais, divididos entre fêmeas, touros, bezerros para recria e bezerras de pista. “Este ano, apresentamos como novidade os quatro lotes de bezerras de pista, que foram todos vendidos; e tivemos ainda, como destaque, os bezerros para recria”, explicou o promotor Álvaro Filho. Segundo ele, o faturamento desta edição foi ainda maior e os compradores não economizaram elogios. “O leilão

2º Leilão Anual Fazenda São Domingos

A Embral leilões realizou, no dia 1 de outubro em Luziânia-GO, o 2º Leilão Anual da Fazenda São Domingos e Convidados. O rebanho girolando da fazenda São Domingos é, desde 2008, o mais premiado do estado de Goiás. O evento foi transmitido, para todo o Brasil, através do canal Terra Viva e o responsável pela apresentação dos animais foi o leiloeiro Eduardo Vaz.

A concorrência mais uma vez foi acirrada e o leilão obteve ótimas médias: Girolando, Bezerras R$ 7.848,00; Novilhas a Ins R$ 5.940,00; Prenhez R$ 7.776,00; Vacas em Lactação R$ 13.788,00. Gir Leiteiro, Aspiração R$ 21.600,00; Prenhez R$ 9.126,00; Bezerras R$ 12.744,00; Vacas em lactação R$ 13.319,99. Holandês, Novilhas a Ins R$ 3.240,00. Total geral R$ 276.048,00.

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foi bastante elogiado pela sua organização e também pela qualidade dos animais ofertados. Não podemos deixar de agradecer a presença de criadores e amigos que fizeram parte dessa noite”, frisou o criador.

A criação de nelore começou há mais de 30 anos, mas, oficialmente, o primeiro registro da raça em sua propriedade aconteceu em abril de 1980. A escolha pelo nelore, explica o criador, se deu em função da adaptação, rusticidade e produtividade, sendo a raça considerada a melhor para a pecuária de corte para as condições de Alagoas.

Segundo Álvaro Vasconcelos Filho, o Nelore AV foi o primeiro a

sair de Alagoas para participar de exposições e leilões da raça em outros estados, a exemplo de Sergipe, após a reclassificação de Alagoas para zona de médio risco da febre aftosa.

A seleção, que vem se consagrando há 30 anos busca a qualidade genética a partir do investimento em tecnologias de reprodução, a exemplo da inseminação artificial, transferência de embrião e fertilização in vitro (FIV). “Procuramos sempre buscar o que existe de melhor na genética. Usamos os melhores reprodutores e as melhores matrizes, para que possamos obter êxito em nosso trabalho”, ressaltou Álvaro Vasconcelos Filho.

1º Leilão Exporiopreto

Em outubro a Embral Leilões também esteve presente na Exporiopreto, em uma das mais concorridas feiras agropecuárias do estado de São Paulo. O Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, recebeu a presença de grandes investidores de toda a região.Os negócios tiveram ótimas médias.

Girolando, 2 Bezerras R$ 8.942,40; 2 novilhas a inseminar R$ 8.942,40; 2 novilhas P+ R$ 11.016,00; 18 vacas em lactação R$ 9.288,00; 1 vaca mestiça em lactação R$ 9.331,20 e 24 Ovinos média de R$ 10.216,80. Total geral do leilão R$ 243.496,80

1º Leilão Estrelas Sul de Minas

O 1º Leilão Estrelas Sul de Minas foi realizado no dia 24 de outubro em Eloi Mendes. Foram ofertadas 250 fêmeas, expressando o resultado dos melhores criatórios da região, onde a pecuária leiteira do estado de Minas Gerais se destaca pela alta produção, com níveis acima da média nacional. Com a organização da Embral, o leilão foi transmitido pelo Canal do Boi.

O índice de venda superou a expectativa da organização e apresentou as seguintes médias. Girolando: bezerra R$ 1.772,18; novilhas a Inse R$ 2.160,00; novilhas Ins R$ 3.196,80; novilhas P+ R$ 4.017,60; penhez R$ 5.400,00; vacas em lactação R$ 4.400,00; vacas P+ R$ 5.238,00. Holandês: um macho de R$ 4.320,00; prenhe R$ 5.832,00; bezerras R$ 2.116,49; novilhas a Ins R$ 2.052,00; novilhas Ins R$ 3.888,00; novilhas P+ R$ 5.184,00; vacas em Lactação R$ 5.862,85; vacas P+ R$ 5.097,60. Jersolando: bezerras de R$ 1.296,00. Pardo Suiço: bezerras R$ 2.160,00. Média Geral R$ 3.423,00. Faturamento total R$ 486.108,00.

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