Maio de
2012
Relat贸rio da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama-ES
Alexandre Passos Secretário de Estado de Turismo Diomedes Maria Caliman Berger Subsecretária de Estado de Turismo Márcia Abrahão Gerente de Gestão do Turismo Vania Chiabai Secretária Executiva do Conselho Estadual de Turismo CONTURES
Mário Cesar Correia Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura SEBRAE Gladston Muniz Santana Gestor de Projetos de Turismo da Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura SEBRAE
Joana Rangel Prefeita Municipal de Sooretama - ES – 2009-2012 Alexsandro Tozi Pinto Secretária Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer
Consultor - Moacir Durães Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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Sumário 1 - Apresentação
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2 – Avaliações quali-quantitativa da ambiência turística
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3- Análises de Cenários
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3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos
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3.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos
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4 - Análises Ambientais do turismo
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4.1 – Oportunidades
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4.2 – Ameaças
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4.3 – Pontos Fortes
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4.4 – Pontos Fracos
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5- Hierarquizações de Prioridades
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6 – Encaminhamentos e Intervenções
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7 - Percepções do Facilitador
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8- Relação de presença dos participantes
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9- Avaliações qualitativas dos participantes
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10- Avaliações quantitativas dos participantes
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1 - Apresentação A Secretaria Estadual de Turismo – SETUR, em parceria com o SEBRAE-ES com o objetivo de analisar e avaliar o sistema municipal de turismo buscando identificar a potencialidade turística, econômica, e cultural, para proceder a uma melhor organização, fortalecimento e integração da governança municipal e integrá-la à governança regional do turismo, promovem uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal de Turismo no sentido de ampliar as ações do Programa Nacional de Regionalização do Turismo do Ministério do Turismo. O sucesso da oficina se dá em relação à disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável através das temáticas e experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas: Na instância federal Macro programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”. Na instância estadual, o Macro programa I – Gestão e Relações Institucionais Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025 edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”; Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual; Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; Estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores; Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e Secretaria de Turismo na esfera municipal Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e planejamentos municipais e regionais; Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana. Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos produtivos locais de turismo A solenidade de abertura contou com a presença do Secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer Sr. Alexsandro Tozi Pinto que agradeceu a presença dos convidados e desejou que os trabalhos realizados contribuíssem para que o município possa desenvolver o turismo considerando que os turistas passam pela cidade através da BR 101 no norte para o sul e vice-versa e que esta então seria uma grande oportunidade de ver a cidade com outros olhos pela população. Em seguida o representante da prefeita Sr. Felix C. Zando Meneghi recepcionou os convidados informando que a prefeita não estava bem de saúde por isso o seu não comparecimento e desejou a todos os presentes sucesso na oficina. A diretora do Centro de Referência em Assistência Social - CRAS, Sra. Joelma Bazoni Pagung também usou da palavra e exalta o turismo como atividade de inclusão social e de fortalecimento de renda familiar recepcionando a todos e desejando bons trabalhos. Em seguida a representante da Secretaria Estadual de Turismo, a Secretária Executiva do Conselho Estadual do Turismo, Sra. Vania Chiabai fez uma explanação das ações frente ao Programa de Regionalização do Turismo. Desta feita, eu Moacir Durães, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e depois de encerrado os aquecimentos foram citados algumas considerações, tais como: a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território municipal, a necessidade de Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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levantar dados que gere informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, a velocidade da comunicação de massa através da rede internacional de computadores - internet, a competitividade versus novas tecnologias, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem remetem à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, desta forma, aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). O analista técnico do SEBRAE, Sr. Pedro Veloso também se fez presente e se colocou à disposição as demandas que por ventura viessem ocorrer e ao mesmo tempo desejando sucesso na realização da oficina.
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2 – Avaliações quali-quantitativa da ambiência turística Foi realizada uma pesquisa com 17 perguntas com respostas múltiplas e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. Responderam ao questionário dezesseis pessoas. Os temas são variáveis e para melhor compreensão do facilitador os elementos e variáveis fornecerão dados onde percepções podem ser medidas e que os gestores municipais possam se aprofundar nas questões com mais objetividade. O objetivo desta pesquisa evidencia a descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município.
1.
Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo atende ao desenvolvimento do turismo que se espera para o município? A) B) C) D)
Atende muito bem pela sua versatilidade de atendimento Atende regularmente em razão das suas condições de trabalho Não atende por falta de pessoal necessário à sua funcionalidade NRA
Avaliação: 70% escolheram a resposta “C”. Demonstra que a Secretaria carece de pessoal para seu melhor desenvolvimento operacional.
2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende aos projetos apontados para cada ano? A) B) C) D)
Atende muito bem ao atendimento dos projetos Atende precariamente o calendário de eventos Não. Os projetos de turismo não são considerados relevantes no orçamento anual do município. NRA
Avaliação: 60% optaram pela letra “D”. Sinaliza que os participantes não tem conhecimento quanto ao orçamento da secretaria.
3.
O Conselho Municipal de Turismo é considerado pelo empresariado local: A) B) C) D)
Como uma instituição sem muita importância para o desenvolvimento do turismo Em razão de que os gestores públicos não conseguem arregimentar as lideranças empresariais. Como peça importante, mas espera pela iniciativa do poder público à sua funcionalidade. NRA
Avaliação: 50% escolheram a letra “D”, seguidos de 40% da letra “C”. Evidencia que existem outras razões que precisam ser descobertas, no entanto, o empresariado ainda espera pela iniciativa do poder público.
4. A população percebe a importância do turismo como atividade econômica para o município? A. Não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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B. Não interage e integra por não entender que turismo se trabalha em conjunto C. Ao contrário, não consegue interagir e integrar por questões político-partidárias. D. NRA Avaliação: 50% optaram pela letra “B”, seguidos de 40% pela letra “C”. Evidencia que a população não desenvolve melhor o turismo por não compartilhar seus negócios em rede. Urge então a necessidade de se implantar programas de mobilização para tal.
5. A estrutura turística para o desenvolvimento do turismo do município: A) B) C) D)
Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa do planejamento. Está em fase de planejamento com muita motivação, mas sem dotação orçamentária. Está sendo atendida, porém são necessários mais recursos para sua manutenção. NRA
Avaliação: 60% dos entrevistados escolheram a letra “B”. Fica claro de que o planejamento carece de recursos para sua implementação. É necessário ampliar a dotação orçamentária inclusive em outras secretarias para atividades afins.
6.
O Inventário Turístico de 2005 e as pesquisas de demanda turística, do município: A) São utilizados pelos gestores e empresários para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino. B) Não são socializados com a sociedade nem tampouco seu resultado é debatido. C) Não são atualizados sistematicamente, no entanto, esporadicamente quando necessário. D) NRA
Avaliação: 60% dos entrevistados escolheram a letra “C”. Fica aparente que os participantes desconhecem a importância do Inventário Turístico e as pesquisas de demanda para o desenvolvimento do turismo.
7.
O que falta para o município manter sua potencialidade turística? A. B. C. D.
Planejamento de curto, médio e longo prazo, exequíveis. Integração empresarial, social e política. Vontade política dos gestores públicos associado ao interesse empresarial do setor. NRA
Avaliação: 70% optaram pela letra “C”. As opções demonstram claramente que os entrevistados responderam que o município precisa programar uma política de integração empresarial, social e política associado a uma maior vontade política dos gestores públicos.
8.
A capacitação e qualificação da mão-de-obra local, no município. A) É uma realidade constante em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação. C) Tem disponibilidade de cursos de capacitação o bastante, mas não existe clientela suficiente para suas realizações. D) NRA
Avaliação: 90% escolheram a letra “B”. Este resultado evidencia que a informação não está chegando aos participantes de forma homogênea quanto à capacitação e qualificação de pessoal do trade turístico. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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9.
A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município: A) Está acontecendo normalmente para atender às expectativas dos turistas. B) Está adormecido porque os empresários não acreditam no crescimento do turismo local. C) Não está acontecendo por que os empresários não têm recursos suficientes para sua ampliação e melhorias. D) NRA
Avaliação: 60% justificam a escolha pela letra “B”. O quadro representa que há um crescimento vegetativo na ampliação e melhoria dos serviços ofertados. Esta evidência reflete a falta de informações econômicas sobre o setor e para o setor.
10. Os atrativos turísticos e culturais do município: A) B) C) D)
São preservados e de fácil acesso às suas exposições Em razão de sua importância, não estão preservados como deveriam. Não são explorados sustentavelmente como deveriam ser, inclusive, economicamente. NRA
Avaliação: 80% dos entrevistados optaram pela letra “C”, demonstrando claramente de que os atrativos turísticos não são explorados sustentavelmente, há de se rever o processo de gestão.
11. A divulgação do turismo do município é feita... A) Pelas instituições de governo municipal e estadual. B) De parcerias entre governo e empresas do município, através da Instância de Governança Regional de Turismo. C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA Avaliação: 60% sinalizam letra “C”. Este dado sinaliza de que não existe parceria para a divulgação do município.
12. Os participantes acreditam que o município... A) É referência como destino na Região Turística. B) Está deixando de ser referencial em razão da competitividade de outros novos destinos. C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de ecoturismo, de turismo de aventura e cultural...) para ampliar sua competitividade. D) NRA Avaliação: 30% optaram pela letra “C”, seguidos de outros 30% pela letra “D”. Evidencia que os participantes não tem conhecimento sobre os segmentos do turismo que possam ser praticados.
13. O município organiza a receptividade dos turistas... A) B) C) D)
Com antecedência e em discussão com toda comunidade. Através da informação da pesquisa de expectativa dos turistas, extraída de pesquisas de demanda. Não. Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos e dos eventos. NRA
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Avaliação: 60% registram a escolha pela letra “C”. Há a necessidade de preparar o trade para a inserção do tema hospitalidade no negócio turismo.
14.
A Secretaria Municipal de Turismo tem conhecimento sobre a taxa de ocupação hoteleira? A) As empresas do setor repassam rotineiramente o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), conforme Decreto 7.381 de 02/12/2010. B) Os empresários não repassam por desconhecer a Lei Geral do Turismo C) Acham que o repasse não é importante para o planejamento municipal D) NRA
Avaliação: 40% dos entrevistados escolheram a letra “D”. Evidencia que os gestores e participantes não tem conhecimento da Lei Geral do Turismo para efeito de planejamento.
15.
Os planos de turismo elaborados... A) Tem contribuído satisfatoriamente para o desenvolvimento no município. B) Faz com que a sociedade empresarial tenha abraçado e ajudado na sua execução. C) Perdeu a referência de instrumento gerenciador para execução de atividades e ações. D) NRA
Avaliação: 30% dos entrevistados escolheram a letra “D”, seguidos de 20% pela letra “C”. Nota-se que os participantes não têm conhecimento sobre alguma estratégia municipal de turismo.
16.
A Roteirização Turística no município é devida... A) Ao fato do conhecimento do empresariado sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. B) Pela excelente mobilização dos gestores públicos e empresários para sua efetivação C) Ao esforço de alguns empreendedores que reconhecem que a roteirização é boa oportunidades de novos negócios D) NRA
Avaliação: 40% dos entrevistados optaram pela letra “D’ seguidos de 30% pela letra “C”, sinaliza o a iniciativa de empreendedorismo local.
17.
A gestão e relações institucionais do órgão de turismo contribuem... A) B) C) D)
Porque as secretarias municipais são integradas com a Secretaria Municipal de Turismo Porque o Executivo Municipal, assim determina a sua integração. Porque o pessoal lotado na Secretaria de Turismo persevera na sua versatilidade. NRA
Avaliação: 60% optaram pela letra “D”. Evidencia que os participantes não tem conhecimento de como são as relações institucionais da secretaria municipal de turismo com as outras.
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Dinâmica de Grupo: Fortalecimento para Formação de Rede
Registro do fechamento da Formação de Rede do Trade Turístico de Sooretama
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3 – Análises de Cenários O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de ideias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.
3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos expuseram suas contribuições e estas aprovadas em plenária, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:
Grupo: Despertar “Em meio do belo cenário obtemos no município e possuindo grande capacidade de exploração turística e cultural, é preciso tomar medidas para contornar esta situação, fazendo movimentar o turismo regional”.
Componentes: Joelma Bazoni Pagung, Marta Mocenti Motis, Marina Menezes Rosa, Paulo Henrique do Espírito Santo, Priscyla Mara A. Soares, Letiane da Rosa, Arlene Aparecida Alves
Grupo: Ação e Desenvolvimento ”Sooretama até o dia de ontem, estava na inação mas a partir de hoje com o auxílio de oficinas, podemos vencer desafios e desenvolver uma estrutura para a realização de um bom turismo para o nosso município”.
Componentes: Ronivaldo Alves Santos, Lucas Bazoni Pagung, Elis Regina Prado, Ana Célia Jubine, Joédima Cássia Torquato Santana, Hermes de Almeida Neves, Maria das Dores Silva de Moura Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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Grupo: Inovação ”Ofertada de muitas belezas naturais, porém não reconhecidas pela população”.
Componentes: Luana Rodrigues, Sonia Pereira dos Santos, Kátia Trevezani Almeida, Eliene Dutra Dias, Milton Jorge, Marlene de Souza, Claudionária Vicente Falcão
Grupo: Futuro Promissor
”Despertando enriquecido”.
o potencial adormecido para
um futuro
mais
Componentes: Félix C. Zando Meneghi, Rosana Pereira da Silva Fraga, Alexandro Tosi Pinto, Sirley Alves Coração, Carlos Roberto Gomes Cândido e Márcia Eliana de Jesus
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3.2 - Descrições dos Cenários Desejados por Grupos Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.
Grupo: Despertar “Sooretama hoje reconhecida como cidade com cenário exuberante, com belezas naturais artísticas e culinária encantadora, valoriza este cenário cumprido com obrigações sociais, realizando um seguimento turístico reconhecido nacionalmente como pleno em hospitalidade e excelência ao atendimento ao turista”.
Componentes: Joelma Bazoni Pagung, Marta Mocenti Motis, Marina Menezes Rosa, Paulo Henrique do Espírito Santo, Priscyla Mara A. Soares, Letiane da Rosa, Arlene Aparecida Alves
Grupo: Ação e Desenvolvimento “Sooretama, hoje tem um turismo desenvolvido com rede de hotéis, vários restaurantes, entre outros. E temos alcançado alto índice de geração de renda”. Componentes: Ronivaldo Alves Santos, Lucas Bazoni Pagung, Elis Regina Prado, Ana Célia Jubine, Joédima Cássia Torquato Santana, Hermes de Almeida Neves, Maria das Dores Silva de Moura
Grupo: Inovação “Reconhecido e valorizado pelas suas belezas naturais”. Componentes: Luana Rodrigues, Sonia Pereira dos Santos, Kátia Trevezani Almeida, Eliene Dutra Dias, Milton Jorge, Marlene de Souza, Claudionária Vicente Falcão
Grupo: Futuro Promissor “Aqui é bom demais viver, lugar maravilhoso... é tanta gente que vem e vai... as lagoas nem se fala... cada vez mais sendo apreciadas e a nossa cavalgada! Até gaúcho Tchê vem participar. Fora os Japoneses, fora os que já vivem aqui e não querem mais ir embora. – A chegada do município que era vista como fria, agora é motivo de apreciação onde muitos passam e tiram fotos para recordação. Os Folders que são distribuídos, têm ajudado e muito essa divulgação desta bela cidade. A pesca, festa dos pescadores, os artesanatos e o melhor, sãos também com produtos naturais, valorizando a matéria prima e muito mais”. Componentes: Félix C. Zando Meneghi, Rosana Pereira da Silva Fraga, Alexandro Tosi Pinto, Sirley Alves Coração, Carlos Roberto Gomes Cândido e Márcia Eliana de Jesus
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4 - Análises Ambientais do Turismo O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes uma visão de objetividade para o desenvolvimento do turismo e produzir subsídios para a construção de caminhos a serem percorridos, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.
4.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.
Quais são as oportunidades do município que podem transformar o turismo local?
Implantação de novas empresas no ramo moveleiro Ampliação hoteleira por redes hoteleiras nacionais Educação estruturada em novas instituições de ensino privado Aumento da renda familiar promovido pelo poder aquisitivo da Classe C Empreendedores de outros municípios da construção civil Ampliação de Construção civil turística para o nosso município Oferta de cursos profissionalizantes técnicos pelo Sistema S. Olimpíada 2016 Jornada mundial da Juventude 2013 Rodeios em cidades vizinhas e região Copa 2014 Carnaval que promove grande circulação de turistas na cidade Indústria Moveleira Itatiaia Centro de pesquisa, reserva da Vale proporcionando a vinda de turistas Visitação, oportunidade de empregos (Itatiaia Setor Moveleiro) Reserva florestal de Sooretama Convênio com Universidades Fácil acesso rodoviário promovido pela BR 101 SUDENE – e sua abrangência na linha de financiamentos
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4.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.
Quais são as ameaças do município que podem transformar o turismo local? Trabalhadores da colheita do café vindos de outras regiões Crescimento desordenado em razão da forte imigração do sul da Bahia e Minas Gerais Poucos investimentos na educação, saúde e moradia. Aumento da população pressionando o atendimento à saúde pública Poluição dos rios, distribuição da natureza (vinda das indústrias) Fácil acesso a BR101 para entrada de drogas O cenário externo não é bem visto devido à violência A imagem do município não é bem vista e a violência ainda está sem controle, alto índice e homicídios A crescente prostituição e consumo de drogas às margens da BR 101 em Sooretama Andarilhos que passam por Sooretama e até ficam por um bom tempo Tráfico de drogas
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4.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.
Quais são os pontos fortes do município que podem transformar o turismo local?
Região turística integrante da rota do verde e das águas Lagoa Juparanã, Ilha do imperador, Reserva Florestal e Seringueiras Recursos florestais que possibilitam a recepção do público estrangeiro Artesanato local: Telas e Bordados Gastronomia local: Moqueca, Feijão Tropeiro, Compotas... Potencialidades da agricultura – cultivo do maracujá, café conilon e mamão Pesque e Pague – Córrego Rodrigues Área disponível privada para camping e prática de Tirolesa Reserva da VALE REBIO – (Juncado) Sooretama Reserva Biológica BIONATIVA (Reflorestamento) Corpus Christie - Confecção de tapetes A realização mensal da Feira Cultural Campeonato municipal de Futebol de Sooretama Futebol (Michelin) A oferta da pesca esportiva na Lagoa de Juparanã A oferta de passeios turísticos em embarcações náuticas até a Ilha do Imperador Espaço com possibilidade de trilha ecológica na reserva Biológica de Sooretama A oferta de explorações das belezas naturais Apresentação forte piscicultura com grande variedade de peixes: tilápia, curumatã e tucunaré Exploração da agricultura local, focada ao agroturismo. Realizando oficinas com produtos cultivados no município como, geleias, compotas, sucos e artesanato Diversificação de culturas: negra, indígena, alemã, italiana e japonesa Grupo grande de mulheres empenhadas para um objetivo; EX. Missionários, Pastorais, Terceira Idade, Obreiras Forte organização de associações sociais e ONGs ambientais no município O aniversário da cidade Campeonato de futebol masculino e feminino reunindo as famílias de muitas comunidades
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4.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.
Quais são os pontos fracos do município que podem prejudicar o turismo local?
Falta de interesse da população em aceitar o novo, como a exploração do turismo para o desenvolvimento do município. - Falta de compromisso dos comerciantes e da população com o turismo Aparente desorganização dos empresários do setor turístico - Falta de interesse dos empresários para o desenvolvimento do turismo Ausência de produto turístico formatado que possa ser informado Frequente rotatividade de gestores da secretaria de turismo provocando descontinuidade de processos. Não houve conhecimento do Programa de Regionalização do Turismo Alta criminalidade apresentada na sede e interior O município tem pouca oferta de atividades de incentivo ao esporte e ao lazer. Incipiente meios de comunicação nas áreas do município, afetando comunidades de interesse turístico. Falta de incentivo para associações que surgem no município (qualificação para formação de associações) Falta de capacitação de pessoal e qualificação da comunidade local para o trade turístico Falta de cursos profissionalizantes de capacitação para a área de turismo. Marketing incipiente do município. Falta de oferta de equipamentos turísticos - O município carece de oferta de equipamentos turísticos para atender aos viajantes e turistas Baixa preocupação da população como meio ambiente urbano Ausência de um calendário de eventos municipal Não existe conhecimento sobre legislação que crie o Conselho Municipal de Turismo - O município não tem ainda um Fundo Municipal de Turismo O município ainda não se sente como integrante da Instância de Governança da Região Turística do Verde e das Águas. Falta de um diagnóstico que levante os atrativos e equipamentos turísticos, fatores culturais e históricos do município.
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5 - Hierarquizações de Prioridades
Ambiência
Ausência de produto turístico formatado que possa ser informado Alta criminalidade apresentada na sede e interior e região Não existe conhecimento sobre a importância do Conselho e Fundo Municipal de Turismo O município ainda não se sente como integrante da Instância de Governança da Região Turística do Verde e das Águas. 5. Baixa preocupação da população como meio ambiente urbano 6. O município carece de oferta de equipamentos turísticos para atender aos viajantes e turistas 7. Falta de interesse dos empresários para o desenvolvimento do turismo 8. Não há um devido conhecimento do Programa de Regionalização do Turismo 9. O município tem pouca oferta de atividades de incentivo ao esporte e ao lazer. 10. Incipientes meios de comunicação (internet e telefonia móvel) nas áreas do município, afetando comunidades de interesse turístico. 11. Falta de interesse da população em aceitar o novo, como a exploração do turismo para o desenvolvimento do município. 12. Falta de capacitação e qualificação da comunidade local e trade turístico 13. Falta de um diagnóstico que levante os atrativos e equipamentos turísticos, fatores culturais e históricos do município. 14. Falta de integração entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo 15. Frequente rotatividade de gestores da secretaria de turismo provocando descontinuidade de processos. 16. Marketing incipiente do município. 17. Aparente comodismo da população no município por qualificação e formação associativista 18. Ausência de um calendário de eventos municipal 19. Falta de sinalização aos atrativos turísticos
Tendência
1. 2. 3. 4.
Urgência
Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local
Gravidade
Os pontos fracos foram identificados em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local:
Total
5 5 5
5 5 5
5 5 5
5 5 5
625 625 625
5
5
5
5
625
5 5 4 4 4
5 5 5 5 5
4 4 5 4 4
5 5 4 5 4
500 500 400 400 320
5
5
3
4
300
3
5
4
4
240
4
5
3
4
240
4
5
3
4
240
5
5
3
3
225
3
3
4
5
180
2 3 3 5
4 3 3 5
4 4 3 1
5 4 5 5
160 144 135 125
Total
Ambiência
Tendência
Urgência
de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;
Gravidade
Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união
5
5
5
5
625
2. Alta criminalidade apresentada na sede e interior e região
5
5
5
5
625
3. Não existe conhecimento sobre a importância do Conselho e Fundo Municipal de Turismo
5
5
5
5
625
4. O município ainda não se sente como integrante da Instância de Governança da Região Turística do Verde e das Águas.
5
5
5
5
625
5
5
4
5
500
6. O município carece de oferta de equipamentos turísticos para atender aos viajantes e turistas
5
5
4
5
500
7. Falta de interesse dos empresários para o desenvolvimento do turismo
4
5
5
4
400
8. Não há um devido conhecimento do Programa de Regionalização do Turismo
4
5
4
5
400
prioridades pontuadas anteriormente;
Urgência
Tendência
Total
Gravidade
Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de
Ambiência
5. Baixa preocupação da população como meio ambiente urbano
Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as
Gravidade
Tendência
Total
Urgência
Ambiência
1. Ausência de produto turístico formatado que possa ser informado
9. O município tem pouca oferta de atividades de incentivo ao esporte e ao lazer.
4
5
4
4
320
10. Incipientes meios de comunicação (internet e telefonia móvel) nas áreas do município, afetando comunidades de interesse turístico.
5
5
3
4
300
sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
20
Ambiência
4
240
4
5
3
4
240
13. Falta de um diagnóstico que levante os atrativos e equipamentos turísticos, fatores culturais e históricos do município. 14. Falta de integração entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo
4
5
3
4
240
5
5
3
3
225
15. Frequente rotatividade de gestores da secretaria de turismo provocando descontinuidade de processos.
3
3
4
5
180
16. Marketing incipiente do município.
2
4
4
5
160
17. Aparente comodismo da população no município por qualificação e formação associativista
3
3
4
4
144
18. Ausência de um calendário de eventos municipal
3
3
3
5
135
Mínima Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. 19. Falta de sinalização aos atrativos turísticos
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
5
5
1
Ambiência
Tendência
4
Tendência
Urgência
5
Urgência
3
não afetam diretamente o contexto geral.
Gravidade
Gravidade
Total
11. Falta de interesse da população em aceitar o novo, como a exploração do turismo para o desenvolvimento do município. 12. Falta de capacitação e qualificação da comunidade local e trade turístico
Baixa Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que merecem atenção ao seu monitoramento, mas
5
Total
125
21
6 – Encaminhamentos e Intervenções No quadro abaixo foram selecionados 19 (dezenove) problemas a fim de serem enfrentados e/ou amenizados. A disposição deste resultado se apresenta com um formato de fácil assimilação para os Responsáveis/Envolvidos na busca da resolutividade de cada problema. A proposta não é estática e pode ser facilmente flexibilizada frente aos processos praticados por cada gestor em determinados períodos estabelecidos.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
22
Problema 1
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Município ainda não despertou para a exploração das suas potencialidades através do turismo 1. Entender que um produto turístico é: “o conjunto de atrativos, equipamentos e serviços turísticos acrescidos de facilidades, localizados em um ou mais municípios, ofertado de forma organizada por um determinado preço.” , segundo o Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, Ministério do Turismo. 2. Buscar a formatação de um produto turístico diferenciado e com imagem forte, que tenha condições de competir por uma fatia do mercado turístico potencial.
Ausência de produto turístico formatado que possa ser informado
3. Transformar a matéria-prima de uma cidade ou região em produto turístico requer visão econômica, política, cultural e social, para tanto o turismo depende de planejamento, gestão profissional, operação responsável, controles eficientes, logística e distribuições racionalizadas, marketing bem estruturado, objetivos bem definidos, capacidade de atender, manter-se sempre atualizado e eficiente em um campo extremamente dinâmico e competitivo, como lazer e turismo. 4. Buscar apoio na Secretaria Estadual de Turismo para apoio na elaboração de um circuito turístico a fim de promover um produto turístico.
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Início: Julho/2012
Término: 31/12/2013
Participantes: Alcino da Silva – Secretaria de Agricultura – Hermes de Almeida Neves – Secretaria de Meio Ambiente, Mirian Batista da Silva Reizen – Secretaria de Trabalho, Ação social e Cidadania Parceiros: SETUR, SEBRAE, INCAPER, SENAR, IDAF, IEMA, IBAMA, SEAG.
5. Estabelecer comunicação direta e democrática como habilidade mais importante de todos aqueles que lidam com o setor de turismo. A relação entre as pessoas é o principal diferencial de todo o trabalho. 6. Buscar parceria com o SEBRAE e SENAR para qualificação dos envolvidos no processo.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
23
Problema 2
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Declínio de cidadania com relação à vida humana, sua banalização associada ao uso de drogas e a impunidade
Alta criminalidade apresentada na sede e interior e região
1.
Convidar o Comandante da Cia da Polícia Militar Local e a Polícia Civil para uma reunião a fim de discutir o problema em pauta.
2.
Levantar as causas que proporcionam esse sentimento de insegurança por parte da população refletida nos participantes da oficina
3.
Levantar os índices de criminalidade do município
4.
Identificar as causas destes crimes e promover palestras em escolas e comunidades sobre o tema
5.
Envolver a sociedade para identificação de problemas nas comunidades e incentivar órgãos municipais em oferecer programas e oficinas com o objetivo de ocupar os jovens em períodos que estiverem fora da escola.
6.
Promover uma integração da sociedade com as instituições de Segurança do Estado (Civil e Militar), Promotoria Pública para promover melhor sensação de segurança aos moradores do município.
7.
Garantir à população condições de segurança em parceria com a Secretaria de Estado, através da implementação do Conselho Interativo.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
Início: Julho/2012
Até: Ação constante
Responsável: Mirian Batista da Silva Reisen – Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania Participantes: Polícia Militar, Polícia Civil, Igrejas, Clubes de Serviços Parceiros: Promotoria Pública
24
Problema 3
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Desconhecimento dos gestores locais sobre a exigência do Conselho e Fundo Municipal como requisitos do Programa de Regionalização do Turismo 1. Sensibilizar, mobilizar e arregimentar novos conselheiros do trade e/ou lideranças. 2. Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais para possível assunção de conselheiro;
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo
3. Envolver a Câmara Municipal para agilizar aprovação do projeto de lei
Não existe conhecimento sobre a importância do Conselho e Fundo Municipal de Turismo
4. Promover assembleia com representatividade, com órgãos entidades de classe e entidades civis a fim de aprovar a proposta
públicos,
5. Enviar à Prefeita o Projeto de Lei para análise e posteriormente enviar à Câmara Municipal para votação.
Início: Julho/2012
6. Baixar decreto a fim de empossar urgentemente os conselheiros. 7. Criar comunicação direta com os conselheiros e trade turístico para operacionalização do Conselho; 8. Atentar para o Macro programa 1 – Gestão e Relações Institucionais, Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo – 2025, edição 2010 – Tópico que se refere à exigência da institucionalização do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Fundo Municipal de Turismo (FMT), Planos de Desenvolvimento do Turismo e Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM) etc.
Até: Ação constante
Participantes: Felix Zan, Márcia Eliana, Rosana e Shirley A. Coração, Maria da Conceição dos Santos – Secretaria de Administração
Parceiros: Carlos – INCAPER, Ezequias, SETUR, Instância de Governança Regional
9. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal. 10. Criar o Fundo Municipal aproveitando o mesmo dispositivo que cria o Conselho de Turismo. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
25
Problema 4
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: O município não despertou para o princípio da cooperação e do trabalho em conjunto com os municípios da Instância de Governan ça da Região Turística do Verde e das Águas. 1. Tomar conhecimento da Política Nacional do Turismo (PNT 2007/2010)
O município ainda não se sente como integrante da Instância de Governança da Região Turística do Verde e das Águas.
2. Acompanhar a aprovação da nova Política Nacional do Turismo (PNT 2012/2015 na Casa Civil do Governo Federal) 3. Implementar o processo de sensibilização quanto à Instância de Governança Regional no trade local através de: palestras e reuniões, oficinas participativas, conversas e negociações informais e envolvimento das lideranças locais e regionais... 4. Implementar o processo de mobilização para a regionalização do turismo através da Instância de Governança Regional, no município 5. Compreender o art. 180 da Constituição Federal: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento econômico e social.” 6. E fazer acontecer o art. 143 da Lei Orgânica Municipal: “O Município apoiará o turismo reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e econômica.” Em seu parágrafo único: O Município, juntamente com os segmentos envolvidos do setor, estabelecerá à política municipal de turismo e nela assegurada à adoção de um plano integrado e permanente, na forma da lei, para o desenvolvimento regionalizado do turismo.”
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo
Início: Julho/2012
Até: Ação constante
Participantes: Felix Zan, Márcia Eliana, Rosana e Shirley A. Coração, Maria da Conceição dos Santos – Secretaria de Administração
Parceiros: Carlos – INCAPER, Ezequias, SETUR, Instância de Governança Regional
26
Problema 5
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Carente educação ambiental da população aliada ao precário serviço de coleta 1. Prover o município de condições gerenciais, de equipamentos, de recursos humanos, de local para destino final dos resíduos a fim de manter uma cidade limpa e bonita de se ver. 2. Promover uma educação ambiental envolvendo escolas, igrejas, imprensa escrita e falada a fim de manter limpos os terrenos baldios
Responsável: Hermes de Almeida Neves – Secretaria de Meio Ambiente
3. Promover mutirões de limpeza regularmente em toda a cidade.
Baixa preocupação da população como meio ambiente urbano
4. Penalizar os infratores com multas e inserir em dívida pública no IPTU sobre a limpeza de terrenos baldios.
Início: Julho/2012
5. Implementar coleta de entulhos e restos de construção civil (efetuar concessão pública para coleta de entulhos e seu destino final) 6. Incentivar empreendedores a locar coletoras de entulhos na cidade. 7. Implantar horário de coleta de lixo com distribuição de panfletos nas residências através da divulgação também na imprensa escrita e falada;
Até: Ação constante
Participantes: Secretaria Municipal de Educação, Igrejas, Clubes de Serviços Parceiros: Nort Recicla
8. Ampliar a fiscalização e aplicar penalidades a quem produzir sujeira à cidade 9. Informar a fonte de recursos para a comunidade desta despesa e de onde está sendo retirada. 10. Realizar campanha de mobilização para implantar projeto de coleta seletiva;
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
27
Problema 6
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: O município ainda não está preparada para receber turistas por não ter rede de hotéis, bons restaurantes e até um bom movimento cultural. Falta de informação econômica para despertar para o turismo. 1. Pesquisar no Inventário Turístico quais são os equipamentos existentes no município, se caso não houver, utilizar da nova metodologia do Ministério do Turismo 2. Realizar um diagnóstico econômico sobre a atividade econômica do município com objetivo de oferecer aos empreendedores locais e externos. 3. Apresentar esses dados ao empresariado local sobre as potencialidades e oportunidades que são oferecidas às atividades do turismo.
Início: Julho/2012
O município carece de oferta de 4. Fortalecer projetos de formação musical, teatrais, danças e manifestações equipamentos folclóricas. turísticos para atender aos viajantes 5. Identificar os potenciais a fim de compor a rede de atendimento e de e turistas negócios. Até: 6. Mobilizar os proprietários com o objetivo de incrementar a hospitalidade no município 7. Capacitar e qualificar os empresários interessados na melhoria de qualidade em seus produtos e serviços.
Ação constante
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Participantes: Felix Zan, Márcia Eliana, Rosana e Shirley A. Coração, Parceiros: Carlos – INCAPER, Ezequias, SETUR, Instância de Governança Regional
8. Criar circuitos turísticos a fim de aumentar o giro de negócios garantindo sustentabilidade aos mesmos. 9. Incentivar outros empresários a compor a rede de negócios dos circuitos.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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Problema 7
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Falta de conhecimento do possível investimento dos empresários e principalmente de incentivo do poder local. 1. Sensibilizar os empresários para os benefícios de implantação de meio de hospedagem, bares, restaurantes, lanchonetes, cafeterias etc.
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo
2. Promover reuniões e seminários com o objetivo de despertar o empresariado sobre a atividade econômica do turismo, principalmente o segmento do turismo náutico, utilizando a Lagoa Juparanã.
Falta de interesse dos empresários para o 3. Elaborar pesquisa de fluxo de turistas para subsidiar informações para elaboração de projetos de viabilidade econômica de empreendimentos. desenvolvimento do turismo
4. Fazer levantamento de proprietários interessados em explorar o turismo rural, incluindo hospedagem 5. Incentivar os empresários a ter conhecimento sobre turismo e focando em visitas nos pontos turísticos do município e visitas técnicas em outros.
Início: Julho/2012 Até: Ação constante
Participantes: Felix Zan, Márcia Eliana, Rosana e Shirley A. Coração, Parceiros: Carlos – INCAPER, Ezequias, SETUR, Instância de Governança Regional
6. Incentivar empresários a buscarem parceria com o SEBRAE a fim de atentar para a exploração do turismo nos seus negócios 7. Utilizar das ações previstas no Problema nº 06 - O município carece de oferta de equipamentos turísticos para atender aos viajantes e turistas
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
29
Problema 8
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Secretaria municipal sem profissionais com conhecimento em turismo
Não há um devido conhecimento do Programa de Regionalização do Turismo
1. Baixar o Caderno: Introdução à Regionalização do Turismo no site: http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/introducao_turismo.pdf 2. Disseminar o caderno entre participantes da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal de Turismo, que ocorreu em maio/2012. 3. Solicitar parceria da Secretaria Estadual de Turismo para promover a disseminação do Programa de Regionalização do Turismo. 4. Solicitar à presidência da Instância de Governança Regional palestras sobre o estágio atual da Instância de Governança da Região do Verde e das Águas.
Início: Julho/2012 Até: Ação constante
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Participantes: Trade Turístico Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Regional
5. Solicitar ao SEBRAE parceria para realização de palestras sobre o assunto.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
30
Problema 9
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: O município carece de uma política desportiva e de lazer para a comunidade local 1. Realizar uma pesquisa de avaliação sobre a oferta das atividades esportivas e ao lazer à população. 2. Verificar quais são as expectativas da sociedade com referência ao tema. 3. Elaborar consultas às Secretarias Estaduais sobre a oferta de atividades esportivas aos municípios.
O município tem pouca oferta de atividades de incentivo ao esporte e ao lazer.
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo
4. Promover seminário com a sociedade com o objetivo de elaborar um estudo sobre quais atividades esportivas devam ser priorizadas para sua efetivação. 5. Fazer cumprir o art. 199 – “O Município fomentará as práticas desportivas formais e não formais, dando prioridade aos alunos de sua rede de ensino e à promoção desportiva das associações desportivas locais.” § 1º - O Município incentivará o esporte amador para pessoa portadora de deficiência.
Início: Julho/2012 Até: Ação constante
Participantes: Trade Turístico Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Regional
§ 2º - O Município incentivará o lazer, como forma de promoção social e assegurará a utilização criativa, mediante oferta de exposições públicas para fins de recreação e execução de programas culturais e de projetos turísticos intermunicipais. § 3º - Fica assegurada a participação democrática, na formulação e acompanhamento da Política Municipal do Desporto e Lazer. 6. Assim como o art. 200 – Cabe ao Poder Público: I – estimular e facilitar, através da destinação de recursos, espaços culturais, esportivos e de lazer, voltados para a criança e o adolescente; Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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II – demarcar áreas para as práticas desportivas, contribuindo com a sua infraestrutura; III – aproveitar e adaptar rios lagoas, matas e outros recursos naturais, como locais de passeio e distração; IV – criar ruas de lazer; V – apoiar os praticantes de modalidades esportivas individuais. Complementando através do art. 201 – O Município apoiará e incentivará a prática esportiva nas comunidades, priorizando o esporte amador e profissional.
Problema 10
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Falta de interesse das operadoras em telefonia em prestar o serviço aliado ao desconhecimento dos gestores de perceber oportunidades em torno do assunto. 1. Promover articulação nas comunidades para o enfrentamento do problema.
Incipientes meios de comunicação 2. Promover envolvimento da Prefeitura para articulação com as operadoras de (internet e telefonia telefonia móvel para evitar sombreamento em comunidades de interesse turístico. móvel) nas áreas do município, afetando 1. Acessar o site Guia das Cidades Digitais: comunidades de http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/secao/guia-tcnico-inatel, a interesse turístico. fim de conhecer o Programa das Cidades Digitais. 2. Baixar
os
quatro
módulos
do
Guia
Técnico
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
Inatel,
para
melhor
32
compreensão: Módulo Módulo Módulo Módulo
1 2 3 4
-
Etapas de um projeto e dimensionamento do sistema Tecnologia WiMAX VoIP Tecnologia Wi-Fi
3. Buscar informações na Caixa Econômica Federal sobre financiamento do Programa através do PNMAT – Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos. 4. Etapas do projeto para se construir uma Cidade Digital:
Levantamento de dados do município Pontos a serem conectados Localização dos pontos Necessidades de tráfego de cada ponto Dimensionamento do sistema
Início: Julho/2012 Até: Ação constante
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Participantes: Trade Turístico Parceiros: SETUR, FAPES, Instância de Governança Regional, Operadoras de telefonia móvel, Caixa Econômica Federal
Topologia da rede Meio de transmissão Largura de banda e throughput Padronização Especificação dos equipamentos Em outro módulo do Guia Técnico Inatel, serão detalhados os aspectos relativos:
Elaboração da proposta e edital Avaliação das propostas Acompanhamento da implantação e validação Estudos do impacto social e econômico
5. Solicitar parceria da Secretaria Estadual do Turismo para interveniência juntamente com a FAPES para elaboração de estudos.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
33
Problema 11
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Aspecto cultural de um município recentemente emancipado baseado na exploração da agricultura. 1-
Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo como fator econômico, na geração de emprego e renda através de campanhas de valorização do município.
2-
Fomentar a importância do turismo junto aos empresários, fortalecendo a rede de serviços e suas oportunidades, para o desenvolvimento do turismo.
3-
Fortalecer a conscientização sobre a importância do turismo e a valorização dos atrativos turísticos nos segmentos identificados no município e região
4-
Fortalecer as associações ligadas à cadeia de serviços do turismo
Falta de interesse da população em 5aceitar o novo, como a exploração 6do turismo para o desenvolvimento do município. 7-
Inserir a Secretaria de Educação para o turismo sustentável como conteúdo interdisciplinar para a educação infantil e fundamental Estruturar o município com políticas de turismo alinhavadas com o Plano Estadual e Nacional de Turismo Realizar campanhas educativas internas à prefeitura voltadas para o turismo sustentável;
8-
Realizar oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões informais constantemente
9-
Promover uma política efetiva de expansão da preservação ambiental e paisagística;
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Início: Julho/2012 Até: Ação constante
Participantes: Trade Turístico Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Regional, Ministério do Turismo
10- Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos turísticos 11- Implementar e fortalecer a política de turismo através do Conselho de Turismo para mobilização constante Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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Problema 12
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: A comunidade local não despertou que o atendimento em excelência pode ser o grande diferencial do destino.
Falta de capacitação e qualificação da comunidade local e trade turístico
1.
Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;
2.
Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes,
3.
Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;
4.
Buscar os recursos e desenvolver os programas;
5.
Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania os resultados dos cursos de capacitação e qualificação.
6.
Participar da política estadual do turismo.
7.
Fomentar a melhoria do atendimento dos Meios de Hospedagem Bares, Restaurantes e similares.
8.
Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios e de capacitação gerencial para os empresários do trade.
9.
Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da cadeia direta do turismo.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
Início: Julho/2012 Até: Ação constante
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Participantes: Trade Turístico, Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania, Associações civis Parceiros: SETUR, SEBRAE, SINDBARES, Instância de Governança Regional, Ministério do Turismo
35
Problema 13
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Desconhecimento dos gestores públicos sobre o contexto da política estadual de turismo
Falta de um diagnóstico que levante os atrativos e equipamentos turísticos, fatores culturais e históricos do município.
1. Buscar no site da Secretaria Estadual de Turismo, o Inventário da Oferta Turística do município, realizada em 2005 para conhecimento: http://www.turismo.es.gov.br/_midias/pdf/60-4b84243480c4a.pdf
Início: Julho/2012 Até: 31/12/2012
2. Contratar empresa para atualização do referido Inventário, considerando a nova Metodologia indicada pelo Ministério do Turismo.
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Participantes: Maykson Antonio Monte – Secretaria de Finanças Parceiros: SETUR, Ministério do Turismo
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Problema 14
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Ausência de compreensão pelos representantes das secretarias municipais sobre o art. 1º da Lei Orgânica Municipal
Falta de integração entre as secretarias municipais pertinentes às atividades do turismo
1. Compreender o art. 1º da Lei Orgânica Municipal onde estabelece que: “O Município de Sooretama, em união indissolúvel ao Estado do Espírito Santo e à República Federativa do Brasil, constituído dentro do Estado Democrático de Direito, em esfera do governo local, objetivando, na sua área territorial e competencial, o seu desenvolvimento com construção de uma comunidade livre, justa e solidária, fundamentada na autonomia, na cidadania, na dignidade de pessoa humana, nos valores sociais do trabalho, na iniciativa e no pluralismo político, exercendo o seu poder por decisão dos munícipes, pelos seus representantes eleitos diretamente, nos termos da Constituição federal, da Constituição Estadual e desta Lei Orgânica.” 2. Identificar as Secretarias de Atividades Meio e as Secretarias de Atividades Fim para desenvolvimento de projetos voltados para o turismo;
Responsável: Gabinete da Prefeita
Início: Julho/2012
3. Solicitar ao Gabinete para promover esta integração; 4. Identificar as atribuições de cada uma delas e fazê-las cumprir; 5. Divulgar frequentemente as ações cooperadas; 6. Sensibilizar, mobilizar e arregimentar novos conselheiros do trade e/ou lideranças para o fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo. 7. Realizar planejamento, monitoria e a avaliação das estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal realizados em maio de 2012.
Até: Ação constante
Participantes: Maria da Conceição Deodoro dos Santos – Secretaria de Administração, Maykson Antonio Monte – Secretaria de Finanças, Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Parceiros: ESESP, SETUR, Instância de Governança Regional
8. Levantar na Prefeitura se já existe algum programa de gestão e qualidade sendo implantado a fim de que se estenda à Secretaria de Turismo. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
37
9. Implantar um choque de gestão administrativa através da implantação do Sistema de Gestão de Qualidade nos serviços públicos 10. Solicitar parceria com a Escola de Serviço Público do Espírito Santo – ESESP a fim de oferecer cursos de capacitação aos funcionários públicos. 11. Identificar as Secretarias de Atividades Meio e as Secretarias de Atividades Fim para desenvolvimento de projetos voltados para o turismo;
Problema 15
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Desconhecimento da gestão municipal sobre a importância econômica que o turismo possa proporcionar... 1. Fortalecer o Conselho Municipal de Turismo a fim de que contribua com a gestão local indicando perfis profissionais com identidade com a atividade do turismo.
Frequente rotatividade de gestores da secretaria de turismo provocando descontinuidade de processos
Responsável: Gabinete da Prefeita Início: Julho/2012
2. Apresentar ao Executivo Municipal relatório que contribua para a exploração do turismo como alternativa econômica viável para o município. 3. Solicitar apoio à Instância de Governança Regional quanto à implementação de ações para o desenvolvimento regional e a importância de sua continuidade administrativa.
Até: Ação constante
Participantes: Maria da Conceição Deodoro dos Santos – Secretaria de Administração, Maykson Antonio Monte – Secretaria de Finanças, Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Parceiros: Câmara de Vereadores, SETUR, Instância de Governança Regional
Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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Problema 16
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Falta de percepção da importância do marketing do município como instrumento de gestão. 1. Relacionar os atrativos naturais, culturais, diversidade ambiental e posição geográfica com interesse turístico (consultar o Inventário Turístico). 2. Promover na imprensa a valorização das potencialidades e imagens positivas do município para mobilizar a sociedade local e atrair turistas.
Início: Julho/2012 Responsável: Maria da Conceição dos Santos – Secretaria de Administração
3. Utilizar intensamente as mídias regionais e estaduais na promoção com o objetivo de ampliar a circulação de capital no município.
Marketing incipiente do município
4. Contemplar a realidade local frente às expectativas do turista, através da realização de pesquisas qualitativas; 5. Buscar com os parceiros (SETUR e Instância de Governança) a existência de pesquisas já realizadas na Região Turística do Verde e das Águas (SETUR); 6. Operacionalizar o Fundo Municipal de Turismo para ajudar a custear o plano de marketing.
Até: Ação constante
Participantes: Maykson Antonio Monte – Secretaria de Finanças, Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Parceiros: SETUR, Ministério do Turismo
7. Atualizar o site da Prefeitura com mais conteúdo e empreendimentos reconhecidos pelo Ministério do Turismo, fotos com alta resolução, calendário de eventos com enfoque turístico. 8. Fomentar a criação de um site empresarial junto à CDL ou associação empresarial, corretores etc.
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9. Criar material tais como kit press e informativos para impressa em geral. 10. Realizar e participar de eventos, com a finalidade de divulgar os atrativos do município na mídia estadual e regional, junto às operadoras e potenciais investidores; 11. Participar junto com a SETUR-ES, em eventos regionais; 12. Convocar a sociedade para rateio das responsabilidades (inclusive financeira) do plano de marketing estabelecendo parcerias com o setor privado na divulgação do turismo local; 13. Intensificar divulgação de eventos promovidos no período de baixa e média temporada; 14. Garantir recursos orçamentários no Orçamento de 2013 e buscar parceiros; 15. Promover avaliações periódicas do Plano de marketing adequando-o às mudanças do mercado.
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Problema 17
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Falta de percepção de que a força está no conjunto das ações das pessoas 1- Cadastrar os empreendedores e as possíveis associações a serem criadas; 2- Consultar e envolver o SEBRAE para o fortalecimento do Associativismo
Aparente comodismo da população no município por qualificação e formação associativista
3- Sensibilizar e mobilizar as entidades cadastradas para sua capacitação e qualificação.
Início: Julho/2012
4- Promover a capacitação relativa à importância do associativismo e definição do seu papel neste processo de desenvolvimento do turismo 5- Promover seminário de sensibilização sobre as vantagens da atividade turística e empreendedorismo (como casos de sucesso); 6- Estabelecer responsabilidades associativista
entre
os
associados
no
processo
7- Estruturar espaço físico com equipamentos e pessoal para assistirem às associações na Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania
Até: Ação constante
Responsável: Mirian Batista da Silva Reizen - Gabinete da Prefeita Participantes: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo, Associações civis, artesãos etc. Parceiros: SEBRAE, SENAR, INCAPER, SETUR, Instância de Governança Regional
8- Estimular a criação de outras associações de interesse privado
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Problema 18
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Não considerar que o Calendário de Eventos Municipal seja uma ferramenta de gestão pública 1. Convocar os agentes promotores para elaboração de rotinas para realização de eventos com coleta de informações das manifestações culturais, eventos religiosos, esportivos, grupos musicais etc. 2. Fazer a classificação dos eventos prioritários, ouvindo o Conselho Municipal de Turismo 3. Dimensionar os eventos, se pequenos, médios ou de grande porte
Início: Julho/2012
4. Escolha dos locais onde vão ser realizados os eventos
Ausência de um Calendário de Eventos Municipal
5. Levantar custos e desenvolver projetos a fim de garantir recursos no orçamento municipal de 2013 e buscar parcerias; 6. Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos pertinentes e assistência médica (pronto socorro, médico, enfermeiros, ambulância etc.). 7. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações, instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de manutenção, secretaria geral, suporte de alimentação e bebidas etc. 8. Verificar recursos materiais: gerador, (Datashow, filmes, retroprojetor, telas)
palanque
ou
palco,
projeção
9. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final. Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
Até: Dezembro de 2012.
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo Participantes: Maykson Antonio Monte – Secretaria de Finanças, Adebora Agnezzi Pubel – Secretária de Saúde, Sebastião Evandro Rangel – Secretaria de Obras Parceiros: SETUR, Instância de Governança Regional , Ministério do Turismo
de
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Problema 19
Como resolver ou amenizar o problema
Tempo
Responsável/Envolvidos
Provável causa: Falta de iniciativa e comodismo por parte dos gestores públicos pelo fato de conhecerem todos os acessos. 1. Fazer o levantamento dos atrativos e os locais a serem sinalizados;
Responsável: Alexsandro Tozi Pinto Secretaria de Turismo
2. Consultar a SETUR para desenvolvimento do projeto
Falta de sinalização aos atrativos turísticos
3. Contratar elaboração do projeto executivo 4. Captar recursos junto ao Ministério do Turismo; 5. Executar e acompanhar a implantação do projeto
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Início: Julho/2012 Até: Dezembro de 2013.
Participantes: Maykson Antonio Monte – Secretaria de Finanças, Parceiros: SETUR, Instância de Governança Regional, Ministério do Turismo
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7 – Percepções do Consultor Moacir Durães O município de Sooretama ao norte do Espírito Santo vê passar todos os turistas do sul do país, no tráfego rodoviário com interesse no turismo dos estados do nordeste e ao mesmo tempo os turistas no nordeste com interesse em conhecer os estados do sul do país. Assim se comporta o movimento da BR 101 que corta a cidade. Um município jovem com apenas 18 anos de emancipação desponta na cafeicultura do conilon e fruticultura. Desperta para o turismo rural e o náutico através da Praia do Patrimônio da Lagoa e do Rio José que desagua suas águas na Lagoa Juparanã, a segunda maior lagoa do Brasil em volume d’água. Conforme dados da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lagoa_Juparan%C3%A3), cita que: “ao norte da Lagoa Juparanã, encontra-se a Ilha do Imperador que tem um marco que celebra as duas visitas ilustres que recebeu: Imperador Dom Pedro II, em 1860 e o então Presidente Getúlio Vargas, em 1954. A ilha mantém sua vegetação natural e, de lá, tem-se uma vista magnífica da extensão da lagoa e também do ondeado das praias; seu acesso é por barcos, e o ponto de terra mais próximo é a Praia em Pontal do Ouro. A ilha do Imperador é patrimônio pertencente ao Governo do Estado e serve de limite físico triangular entre os municípios de Linhares, Sooretama e Rio Bananal. A lagoa Juparanã possui mais de quarenta praias em suas margens, estando a maioria dentro de propriedades privadas. Das praias de acesso público podemos citar a Praia das Três Pontas, Praia do Caju, Praia do Minotauro (com horário restrito), Praia da Jesuína (em Rio Bananal-ES) e Praia do Patrimônio da Lagoa (em Sooretama-ES).” É neste contexto de suas potencialidades que os gestores públicos de turismo e participantes da Oficina de Planejamento veem as probabilidades de se incrementar o turismo como atividade econômica e de inclusão social e dessa forma seguem alguns aspectos constantes no Tópico 2 – Quali-quantitativa pág. 7, que devem ser monitorados. Aspectos esses que foram apresentados aos participantes e respondidos logo na abertura da oficina, sem que tivessem nenhuma motivação pelas metodologias aplicadas. Durante a Oficina, os participantes nos fizeram perceber de que o interesse em desenvolver o turismo no município está latente, no entanto, carecem excessivamente das ações de fomento da Prefeitura. Exprimem uma série de fatores básicos de falta conscientização da população sobre a atividade aliado a uma incipiente orientação estratégica municipal. Evidencia-se que os participantes apresentaram cenários inerciais diversos e críticos e exprimem generalidades bastante comuns para seu cenário desejado conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 3.2: Descrições dos Cenários Desejados por Grupos, pág. 14. Vale acrescentar que quanto as metodologias aplicadas na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos pertinentes ao turismo local, para que reconheçam o seu papel de cidadão e que atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores com o objetivo de contribuir para o êxito das ações específicas oriundas dessa oficina.
Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, foram praticados, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil. Quanto à hierarquização do enfrentamento, os participantes destacaram alguns para serem resolvidos ou amenizados e sinalizaram o problema abaixo com pontuação máxima de 625 pontos: Problema nº 1. Ausência de produto turístico formatado que possa ser informado, com 625 pontos. Este problema retrata a percepção dos participantes quanto ao conhecimento sobre sua potencialidade como destino turístico. Reconhecem que ainda tem um longo caminho a percorrer até se estabelecerem um produto turístico. Necessário se faz o estudo do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil solicitando apoio na Secretaria Estadual do Turismo. Problema nº 2. Alta criminalidade apresentada na sede e interior e região, com 625 pontos. Este problema não é exclusividade do município. A falta de cidadania aos valores familiares associada a entrada de drogas no município tem acarretado este alto índice de criminalidade. Urge a integração entre a sociedade com as forças que fazem a prevenção e a correção da segurança local. Problema nº 3. Não existe conhecimento sobre a importância do Conselho e Fundo Municipal de Turismo, com 625 pontos. Este problema reitera de que os gestores o trade não tem conhecimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo e seus requisitos fundamentais. O primeiro pela descentralização das discussões com a sociedade através do Conselho Municipal e o segundo sobre a prerrogativa de estabelecer garantias financeiras para desenvolvimento do turismo local. Problema nº 4. O município ainda não se sente como integrante da Instância de Governança da Região Turística do Verde e das Águas, também com 625 pontos. Os participantes manifestam que o município está distante da Instância de Governança por vários aspetos tanto internos ao município quanto externo. A própria Instância se manteve distante de seus municípios membros por um bom tempo e com isso provocou essa elasticidade, por outro lado e mudança de secretários municipais sem o devido conhecimento do Programa de Regionalização colaborou para esse afastamento. Ressalta-se que estes quatro problemas estão enquadrados na concepção de “Máxima Prioridade” onde os gestores e a cadeia produtiva deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra esses aspectos.
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Se atentarmos com mais atenção podemos verificar que o enfrentamento destes problemas poderá oferecer resultados com maior abrangência quanto aos outros problemas apresentados. Dessa forma, fica registrado que a população deixa transparecer é a de que a mesma não exercita o conhecimento sobre as vantagens do turismo. Destaca-se também que mobilizar a sociedade será um dos maiores desafios a serem enfrentados, já que a municipalidade conta com dispositivo legal para a aplicação de ferramentas, através do art. 143 da Lei Orgânica Municipal, onde estabelece que: “O Município apoiará o turismo reconhecendo-o como forma de promoção social, cultural e econômica.” E em seu parágrafo único: “O Município, juntamente com os segmentos envolvidos do setor, estabelecerá a política municipal de turismo e nela assegurada a adoção de um plano integrado e permanente, na forma da lei, para o desenvolvimento regionalizado do turismo.” Sendo dessa forma é só aplica-los. Na oficina, foram identificados 19 (dezenove) problemas e que após, socializados concentrou-se em 145 (cento e quarenta e cinco) ações para serem resolvidos ou amenizados. Notadamente sugere-se que a Secretaria de Turismo recorra aos objetivos específicos e referentes à magnitude e tempo até setembro quando poderão motivar ao Executivo para que o mesmo envie para Câmara Municipal para aprovação. A garantia de rubricas para o Orçamento de 2013 é imprescindível a fim de associar as ações municipais com as estaduais sem haver rupturas de processos de desenvolvimento turístico regional. Para tanto, o ano de 2013 será o ano de investimentos por parte dos gestores públicos que se sentirem como alvos do público da Copa 2014. Por outro lado, a Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral, neste ano de 2012, podem afetar algumas iniciativas. Grande oportunidade surge para o município com a realização da Jornada Mundial da Juventude 2013, que será sediada no Rio de Janeiro. Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas contratada pelo Ministério do Turismo, na Copa da África em 2000, apresentou resultados de entrevistas face a face com 4.835 turistas, onde 83% dos turistas teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos onde representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. E em seguida as Olimpíadas de 2016.
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8- Relação de presença dos Participantes
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9- Avaliação dos participantes quanto à oficina “Muito bom a oficina para aprendermos muito mais” - Anônimo “Sempre que tiver oportunidade de fazer outra oficina para aprimorar nosso conhecimento.” Luana Rodrigues - Coordenador de Cultura. “Eu no meu modo de pensar, acho que foi muito bom e ótimo, acho que depende do interesse de todos ara que possamos atingir o nosso objetivo e fazer coisas que só em grupo consegue atingir.” - Alexandro Tozi Pinto - Secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer. “Poderia ter mais imagens de locais turísticos que os apresentadores passaram.” Paulo Henrique do F. L - E.M.E.F Lagoa Juparanã “Gostaria de pedir aos responsáveis pela oficina, que mantivessem contato com a secretaria de turismo de Sooretama, ajudando, orientando, auxiliando, pois o secretariado tem pouco conhecimento. Agradeço”. – Kátia Frezani Almeida - Secretaria de Turismo, Cultura, Esporte e Laser “Muito obrigado pelo curso e espero que Sooretama seja beneficiada com o turismo. O Turismo e a cultura é a porta para diminuição da criminalidade. Gostaria que até o final do ano vocês palestrantes, se informassem sobre a eficiência do curso, se houver resultado”. Felix C. Zando Meneghi. - Gabinete da Prefeitura do Município de Sooretama “Os palestrantes foram bem claros e descontraídos. Pena que o tempo foi pouco, pois o assunto é amplo. Sugiro que voltem para acompanhar esse plano e os desenvolvimentos das ações”. – anônimo “Foi tudo muito bom. Espero participar de outras... parabéns”! – Marina Meneses Rosa “Ter uma duração e participação maior por parte dos representes das secretarias e comércio local”. –Letiane da Rosa – Vale S/A “Eu gostei muito, mas poderia se estender por mais uns dias... com isso, ganhamos muito conhecimento e informação. Os instrutores são pessoas incríveis e nos motivaram a começar um projeto lindo de turismo”. Ana Celia Jubini “A oficina de planejamento e fortalecimento do turismo municipal serviu para dar suporte para o planejamento do turismo local, devendo ser realizada a cada 06 meses.” – Anônimo
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Participantes que finalizaram a Oficina de Planejamento de Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Sooretama - ES
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10 - Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento
Grau de Instrução % Primeiro Grau Segundo Grau Superior Pós-graduado
7 30 35 28 100%
Ocupação % Empresário Servidor Público Municipal Servidor Público Estadual Sociedade Civil Organizada Outro
21 58 7 7 7 100%
Idade % Menos de 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos Acima de 50 anos
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7 14 58 21 0 100
53
Quanto à oficina
Muito satisfeito
Satisfeito
01
Atendeu ás minhas expectativas
79
21
02
Trouxe informações novas e importantes
79
21
03
Será útil para o meu desenvolvimento profissional no setor turístico
65
35
04
O tempo de duração foi suficiente para todas as atividades
29
71
05
As atividades da oficina me ajudaram a compreender melhor o turismo
71
29
06
Ajudou a avaliar minhas características para obtenção de melhores resultados
65
25
07
As instalações foram adequadas (mesas, cadeiras e ambiente)
50
50
Muito satisfeito
Satisfeito
Quanto ao Instrutor 08
Foi claro e objetivo na condução da oficina
65
35
09
Demonstrou conhecimento e segurança sobre o tema
79
21
10
Cumpriu o programa por inteiro
79
21
11
Estimulou a participação e o diálogo entre os participantes
85
15
12
Utilizou os recursos disponíveis
71
21
13
Utilizou exemplos e casos da realidade
71
29
14
Manteve boa apresentação pessoal
79
21
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Insatisfeito
Insatisfeito
7
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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. “E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.” “HENFILL” Em 12/06/2012
Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7 Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento Municipal do Turismo de Sooretama – ES Consultor: Moacir Durães
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