Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo do município de Alto Rio Novo
Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo Setur - ES junho – 2009
MARCUS VICENTE Secretário de Estado de Turismo DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER Gerência de Gestão do Turismo
PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO RIO NOVO / ES - 2009 / 2012 EDSON SOARES BENFICA Prefeito Municipal de Alto Rio Novo - ES LAUDINA FARIA CALDEIRA Secretária Municipal de Turismo
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
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Sinopse Apresentação Organização da Oficina - Metodologia Cronograma de Atividades Brainstorming Síntese de Cenários Futuros Análise Swot Resultado das Variáveis da Análise Swot Oportunidades Ameaças Pontos Fortes Pontos Fracos Método GUT-A Plano de Ação – Curto e Médios Prazos Considerações do Consultor Avaliação dos Participantes Comentários dos Participantes Registros fotográficos
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Relação dos Participantes
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04 06 07 09 10 11 12 13 13 15 17 19 21 25 39 43 44
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Sinopse
Quando um município é jovem por natureza e pressionados pela globalização vê seu filhos partirem em busca de novas oportunidades, geralmente é hora de rever seus valores e a refazer sua dinâmica de atuação para imprimir sua história, como acontecido em 1918, quando chegou no Povoado de Alto Rio Novo uma expedição de aventureiros vindo de Aimorés (MG) em busca de novas fronteiras. Esses primeiros moradores plantaram milho, feijão e arroz. O plantio de café começou em 1925 e até hoje é o principal produto do município. Outras famílias chegam depois, formando uma pequena povoação, que passa a denominar-se Patrimônio de São José do Alto Rio Novo. Em 1925 o patrimônio é elevado a vila. Em 11 de maio de 1988 é criado o município de Alto Rio Novo, pela Lei nº 4.071, emancipando-se do município de Pancas. A instalação deu-se em 1º de janeiro de 1989. O município possui topografia acidentada, com altitude que varia de 500 a 900 metros. A sede está a 500m. Monte Carmelo e Palmerino são os outros distritos do município. A temperatura varia de 12 a 32 graus. O relevo acidentado dá origem a diversas quedas d´água, entre elas a Cachoeira de Santana (21 km da sede), do Brechó (3km da sede) e de Monte Carmelo (7 km da sede). Outras atrações são o Pico dos Abelheiros, com 900 metros de altitude, e a Igreja de São José, na praça Carlos Manoel Klen. Entretanto, no início dos anos 90, os baixos preços do produto afugentaram muitos moradores, que venderam suas terras e migraram para Estados como Rondônia, Pará e Mato Grosso. O plantio de café continua, mas divide espaço com outras culturas, como arroz, feijão, milho, eucalipto e banana. Após a década de 90 esta tem sido a realidade do município, à exceção da exploração nas jazidas de granito que tem beneficiado alguns proprietários rurais, mas nada relevante à que impulsione à economia local. Desta feita, a necessidade de se ter uma cidade cada vez melhor, é reunir seus pontos fortes para desenvolver ações conjuntas para o bem-estar da coletividade na busca de alternativas econômicas através da exploração do turismo. A forma conservadora – também, no agir da cultura local - a repetição de hábitos e costumes, muitas vezes impedem novas idéias e propostas pró-ativas de organização da sociedade, baseadas no cuidado com o homem e sua ambiência. O processo da Oficina de Planejamento para Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Alto Rio Novo inicia-se por meio de sensibilização dos componentes da Secretaria Municipal de Turismo e do prefeito Edson Soares Benfica com o objetivo de produzir unidade, perseverança e fortalecimento da vontade de transformar a realidade local. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
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Na Oficina, cada participante convidado descobrirá o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito, da sociedade, do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas: A nível federal Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”. A nível estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional da Região Doce Pontões Capixaba, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente” e mais especìficamente ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional. É propósito da Secretaria de Turismo (SETUR-ES) em conjunto com outras instituições e a sociedade local efetivar uma nova conquista no exercício da cidadania, porém, para discutir, formular, propor e decidir em conjunto; temos que encontrar mecanismos que criem agendas de compromissos. Uma agenda comum (Oficina) que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de propostas, e nesta Oficina, tudo dependerá da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão deverão se repetir continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria.
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Apresentação
A Secretaria de Estado do Turismo com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, através da Gerência de Gestão do Turismo promoveu em parceria com a Prefeitura de Alto Rio Novo, uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo, que aconteceu nos dias 16 e 17 de junho de 2009, nas instalações da Secretaria de Ação Social. A solenidade de abertura ficou sob a responsabilidade da Secretária de Turismo, Sra. Laudina Faria Caldeira e logo em seguida passou à Coordenação à Gerente de Gestão da Setur, Sra. Diomedes Maria Caliman Berger, enfatizou ainda e agradeceu a presença dos convidados, dando-lhes boas vindas e sinalizando o objetivo da Oficina para os dois dias de trabalho, apresentando os conceitos da regionalização do turismo e as ações da Setur frente aos desafios em todas as regiões turísticas. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com uma dinâmica de grupo para interação e integração dos participantes realizando uma corrente para fortalecimento do trade, com participação efetiva do prefeito. Durante os dois dias de trabalho foram realizados metodologias com o objetivo de extrair ao máximo as contribuições dos participantes para o fortalecimento do turismo local. No segundo dia, realizamos o fechamento do Plano de Curto e Médio Prazos com 13 problemas possíveis de serem sanados a fim de nivelar o município frente à importância do fortalecimento do turismo como fonte de geração alternativa de riqueza e renda para os munícipes..
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Organização da Oficina - Metodologia
Após a abertura partiu-se para a produção de estímulos à formação dos Grupos de Trabalho (GTs). Foi formado um grande círculo com todos os participantes e se fizeram apresentar da seguinte forma: 1. Nome? 2. Qual é a sua expectativa com relação a oficina de turismo? 3. O que você e a instituição que representa, pode contribuir para o fortalecimento do turismo local e regional? Essa dinâmica proporciona a desinibição dos presentes, apesar de se conhecerem, e confirma através da construção de uma rede a integração de todos os envolvidos para o fortalecimento do turismo do município. Após encerrado o aquecimento da Oficina, foi apresentado algumas considerações, tais como: a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, e principalmente de não se apropriarem da coisa pública. Fez-se uma explanação sobre a organização político-administrativa, e a gestão pública compartilhada, a saber: O que é governo? O que é Estado? O que é governabilidade? O que é gestão compartilhada? Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza Foi ressaltado ainda que as mudanças no ambiente externo, sempre afetam de maneira homogênea todas as organizações que atuam numa mesma área geográfica e num mesmo mercado e, desta forma, representam oportunidades ou ameaças iguais para todo mundo. Quando ocorre uma mudança na legislação, por exemplo, todas as organizações são afetadas. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
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Quando acontecem essas intervenções, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as conseqüências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno deve ser monitorado permanentemente. Para tanto não basta apenas habilidade, mas competência para exercer a governabilidade. (Figura 1- Slide da Oficina)
Competência na governabilidade... •X
Atitudes: - Querer fazer - Identidade - Determinação
Conhecimento: - Informação - Saber o quê - Saber o porquê.
COMPETÊNCIAS
Habilidades: - Técnica - Capacidade - Saber como
Assevera-se que, boa parte do sucesso dependerá da maturidade dos participantes para superar prováveis obstáculos que limitam o início e dificultam o desenrolar de todo o processo e em primeiro lugar, estimula que é importante fazer uma relação de quais são as variáveis das fraquezas e das forças que devem ser monitoradas, por exemplo: Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
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Avaliação da gestão municipal de turismo; Capacidade de atendimento dos nossos equipamentos aos turistas; Demanda pelos serviços prestados de qualidade; Satisfação do público alvo com o atendimento; Crescimento do número de turistas; Nível de investimentos em infra-estrutura; Capacidade de gestão das lideranças do trade turístico; Flexibilidade das instituições, etc.
Feita a fase introdutória da Oficina, apresentou-se o cronograma de atividades para os dois dias, sendo assim pré-estabelecido: Cronograma de Atividades 1º Dia Manhã 09:00hs – Abertura do evento 09:30hs – Apresentação do Programa de Regionalização do Turismo - “Roteiros do Brasil”, Edição Espírito Santo – Sra. Diomedes Caliman Berger 10:00hs - Início da Oficina (rede de interrelações – quem somos – apresentação dos participantes. Objetivos da Oficina, do programa e da metodologia. 10:30hs - Café
2º Dia Manhã 08:00hs – Identificação das Prioridades –
10:45hs – Metodologia do Planejamento e Fortalecimento do Sistema Municipal de Turismo. 11:00hs - Identificação e apresentação das Oportunidades - Plenária 12:00hs - Almoço 13:00hs - Identificação e apresentação dos Pontos Fortes - Plenária
10:15hs – Plano de Ações 2009 Encaminhamentos + Responsabilidades Prazos
- Separar prioridades para a avaliação final por grupos - Definição das prioridades em plenária - Identificação dos responsáveis frente às prioridades. 10:00hs - Café – +
15:00hs - Café
12:00hs - Almoço 13:00hs – Continuação do Plano de Ações 2009 – Encaminhamentos + Responsabilidades + Prazos - Plenária 16:00hs - Café
15:30hs – Identificação e apresentação dos Pontos Fracos - Plenária 17:00hs – Identificação e apresentação das Ameaças Encerramento
16:30hs – Formatação do Conselho Municipal de Turismo 16:45hs – Plenária 17:30hs – Avaliação da Oficina. Encerramento
Após a formação da rede, foram dispostos slides com estímulos à reflexões, a saber:
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Desafio Coletivo da Oficina Este é o desafio que queremos enfrentar e assumir coletivamente...? Queremos construir alternativas com a comunidade e queremos começar olhando para o mundo a partir do lugar onde vivemos: nossa rua, nosso bairro? É aqui onde vivemos, “é onde queremos viver melhor”?
Estímulos à Reflexão É daqui que queremos compartilhar problemas e soluções com os outros segmentos representativos da sociedade? É aqui que queremos, conhecendo nossas forças e fraquezas, descobrir nossas potencialidades para construir coletivamente, alternativas para hoje e amanhã? É daqui que queremos projetar ações e estabelecer prioridades nesse processo em que todos somos atores sociais e do qual queremos participar cada vez mais?
Mandamentos de Comportamentos na Oficina
Estarem de corações e mentes, abertos; Respeitar a tese do parceiro; Não se abster do debate; Focar no turismo sustentável; Manter celular desligado ou no vibra-call; Respeitar o horário previsto; Evitar conversas paralelas entre grupos; Convergir da idéia pessoal para o consenso do grupo.
Brainstorming (Tempestade de Idéias) Em seguida, os participantes formaram grupos de 3 a 4 pessoas e refletiram sobre os objetivos do trabalho proposto e foram orientados para a prática do Brainstorming (tempestade de idéias) considerando as perguntas estimuladas para os Cenários Futuros, Pontos Fortes, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças para o município e região. Sequencialmente os GTs, realizaram uma reflexão sobre as tendências dos Cenários Futuros, ou seja, as forças que movimentam o mundo e o Brasil; e que podem afetar o turismo do município de Alto Rio Novo.
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Cenários Futuros
Cenários Econômicos
Síntese
Que o município tenha um turismo rural e ecoturismo desenvolvido nas propriedades rurais. Que o município estimule a agroindústria para gerar emprego e renda. Que o município tenha uma estrutura hoteleira capaz de receber bem os turistas.
Cenários Ambientais Que o município seja auto-suficiente na produção agrícola sem agredir ao meio ambiente Que o município tenha suas áreas degradadas totalmente reflorestadas. Que o município tenha um sistema viário adequado com suas ruas e acessos sinalizados
Que o município de Alto Rio Novo tenha desenvolvido um turismo rural e ecoturismo nas propriedades rurais com uma agroindústria que gere emprego e renda aos seus cidadãos através da auto-suficiência agrícola sustentável com uma estrutura hoteleira capaz de receber bem os turistas e servidos de um sistema viário adequado com ruas e acessos sinalizados que encante os turistas, pela beleza, zelo, receptividade e cultura de seu povo.
Cenários Sociais Que o município encante os turistas, pela beleza, zelo e receptividade de seu povo. Que o município tenha sua cultura incentivada pela prefeitura e valorizada pelos cidadãos rionovense.
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Análise Swot - Concepção da Estratégia como Formulador de Idéias
Utilizou-se a aplicação da Análise Swot, criada por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Harvard Business School. A análise SWOT examina a organização segundo quatro variáveis: strengths (forças); weaknesses (fraquezas); opportunities (oportunidades); e threats (ameaças). O acesso à informação quanto ao assunto, é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa, dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local. O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção da visão de futuro através do plano a ser desenvolvido. Os participantes fizeram uma reflexão sobre a situação do turismo do município, nos painéis de Oportunidades, de Ameaças, dos Pontos Fortes e dos Pontos Fracos, encontrados e no segundo dia a avaliação dos problemas identificados e sua hierarquização através do Plano de Curto e Médio Prazos.
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Resultado das Variáveis por Grupos de Trabalhos (GT’s), da Análise Swot Estimulados pelas perguntas assinaladas, os GT’s discutiram e condensaram nas respostas abaixo:
Oportunidades 1. Quais são as alterações previsíveis no município que podem transformar-se em oportunidades de negócios? 2. Em quais segmentos turísticos poderão promover uma demanda da procura? 3. Que novos emissores turísticos poderão despontar? 4. Que eventuais alterações nas variáveis econômicas, políticas, tecnológicas ou sociais terão um maior impacto na municipalidade? 5. A Região Doce Pontões Capixaba, promovida pela Setur-ES, incentiva os empresários locais em investimentos nos seus negócios? 6. Quais outras oportunidades que estão acenando para o turismo, a cultura e o esporte do município?
Foram relacionados, os seguintes: 1 - Quais são as alterações previsíveis no município que podem transformar se em oportunidades de negócios?
A ligação de 26km de asfalto de Floresta de MG à Mantenópolis – ES que poderá proporcionar maior circulação de veículos por Alto Rio Novo, proveniente de Minas Gerais e vice-versa. Pronaf – Financiamentos à Produção Agrícola Familiar incrementando a produção familiar. Desenvolvimento da Apicultura nas propriedades rurais fomentando o setor
2 - Em quais segmentos turísticos poderão promover uma demanda da procura.
Turismo de Aventura O Turismo Rural e o Ecoturismo O Turismo de Negócios da Agricultura (agrobusiness)
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3 - Que novos emissores turísticos poderão despontar?
Minas Gerais
4 - Que eventuais alterações nas variáveis econômicas, políticas, tecnológicas ou sociais terão um maior impacto na municipalidade?
O aumento do preço da café O desenvolvimento da apicultura Investimentos em agro-indústrias de café
5 – A Região Doces Pontões Capixaba, promovida pela Setur-ES, incentiva os empresários locais em investimentos nos seus negócios?
Ainda não
6 - Quais outras oportunidades que estão acenando para o turismo, a cultura e o esporte do município?
A demanda de turistas pelo turismo rural, pelo turismo de aventura e ecoturismo.
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Ameaças 1. Estará a administração pública vulnerável a acontecimentos imprevistos para o desenvolvimento do turismo? 2. Quais são as prováveis alterações previsíveis na região que poderão transformar-se em ameaças para a exploração do turismo? 3. Será que a política nacional / estadual poderá influir negativamente na economia local, com relação ao turismo? 4. Será que questões de origens ambientais poderão aumentar as barreiras para a exploração do turismo local? 5. Instituições financeiras têm demonstrado interesse em financiar projetos para o desenvolvimento do turismo do município?
Foram relacionados os seguinte ítens: 1 - Estará a administração pública vulnerável a acontecimentos imprevistos para o desenvolvimento do turismo?
A não asfaltamento de 26km da Estrada que liga Floresta - MG à Mantenópolis. A não percepção dos políticos e do empresariado local sobre as novas exigências e tendências do mercado.
2 - Quais são as prováveis alterações previsíveis na região que poderão transformar-se em ameaças para a exploração do turismo? O aumento da criminalidade. A manutenção do alto custo de vida no município. A queda do preço do café. O êxodo rural dos jovens do município buscando oportunidades nos grandes centros. 3 - Será que a política nacional / estadual poderá influir negativamente na economia local, com relação ao turismo? Sim. Se mantiver deficiente a atuação da Segurança Pública. Sim. Pela falta de interiorização dos investimentos no município, por parte do Governo do Estado. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
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4 - Será que questões de origens ambientais poderão aumentar as barreiras na exploração do turismo local?
A comunidade acredita que o clima frio nos períodos de maio a setembro, afugenta os turistas O aumento da degradação do solo devido à extração de pedras ornamentais. O aumento de queimadas no município, promovendo a desertificação. A manutenção de manejo de solo mal feitos no município.
5 - Instituições financeiras têm demonstrado interesse em financiar projetos para o desenvolvimento do turismo do município?
Não. O representante do Nosso Crédito foi convidado para participar e não compareceu à oficina, alegando outros afazeres de origem interna da instituição.
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Pontos Fortes 1. 2. 3. 4.
Quais são os pontos fortes do turismo do município? Quais são as segmentações turísticas mais atraentes? Quais as estratégicas que a distinguem dos municípios do seu entorno? Será que essas forças se traduzem em vantagens competitivas do destino turístico ou da satisfação dos turistas? 5. Quais forças estão adormecidas em relação à sociedade local? 6. Podemos revigorar essas forças para a exploração do turismo, como atividade econômica local e de que forma?
Desta forma, foram relacionados: 1 - Quais são os pontos fortes do turismo do município?
O Município atendido em 95% do território com eletrificação rural. Abundância na fonte de recursos hídricos Relevos acidentados ofertando cachoeiras Florestas e belezas naturais Diversificação cultural e étnica (italiano, alemão, português, espanhol, suíço, africano e indígena) Clima variando entre 12 e 32º Diversidade da comida típica (broas de milho, de arroz, de melado, melado de cana etc.
2 - Quais são as segmentações turísticas mais atraentes?
A exploração do turismo de aventura, em razão da sua topografia, altitude e fazer parte do Bioma da Mata Atlântica. (rampa vôo livre, motocross, off-road,) Turismo Rural Ecoturismo
3 - Quais as estratégicas que a distinguem dos municípios do seu entorno?
18 associações de pequenos e médios produtores rurais presentes nas comunidades. Povo hospitaleiro Sítios que estão desenvolvendo o turismo o rural.
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4 - Será que essas forças se traduzem em vantagens competitivas de destino turístico ou da satisfação dos turistas?
Boa localização geográfica (pouca distância entre as cidades vizinhas) Piscinas de águas naturais Árvores centenárias Topografia variada Festas religiosas Rodeios e cavalgadas
5 – Quais forças estão adormecidas em relação à sociedade local?
Cachoeiras e lagos Centro Comercial Jaconias de Faria Rodeios e cavalgadas A exploração do turismo de aventura
6 - Podemos revigorar essas forças para a exploração do turismo, como atividade econômica local e de que forma?
Sim, Sim, Sim, Sim,
fortalecer o evento de Rodeios e Cavalgadas que acontece anualmente. promover os eventos religiosos capacitar os proprietários rurais para o turismo rural transformar o Centro Comercial Jaconias de Faria em atrativo turístico.
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Pontos Fracos (Fraquezas) 1. Quais são os pontos fracos do turismo do município? 2. Quais as competências que precisam de reforço? 3. Será que essas fraquezas implicam numa desvantagem em relação aos municípios vizinhos? 4. Será que estrutura (rodovias e acessos, hospedagem e restaurantes, saneamento, limpeza pública, atrativos, patrimônio histórico e cultural, o turismo de aventura, o turismo rural e segurança) implica numa maior vulnerabilidade na atração turística? 5. A sociedade contribui para essa vulnerabilidade inserida nesse processo? 6. Quais fraquezas podem ser transformadas em pontos fortes?
Foram relacionados, os seguintes: 1 - Quais são os pontos fracos do turismo do município?
Falta de recursos orçamentários para o desenvolvimento do turismo Falta de praças e áreas de eventos e lazer no município. Pouca preocupação dos produtores rurais com os recursos naturais do município, na utilização indevida de agrotóxicos, degradação do solo, da água e matas nativas. Lançamento do esgoto “in natura” nos mananciais da cidade prejudicando a qualidade de vida dos cidadãos e poluindo nossos recursos hídricos
2 - Quais as competências que precisam de reforço?
Falta de planejamento para o desenvolvimento do Turismo Sustentável do Município Falta de qualificação dos empreendimentos turísticos e das propriedades rurais, a serem explorados, que apresentam baixa qualidade dos serviços prestados à comunidade local e aos turistas.
Falta de espaço para a divulgação de produtos desenvolvidos no município.
Desmotivação do Produtor Rural e da Sociedade com relação ao turismo local (produtores desunidos, por falta de não exercitarem a política da boa vizinhança) Falta de gerenciamento do local para comercialização de produtos artesanais. Falta de credibilidade, por parte dos atores locais, no potencial turístico do município e sua consequente evolução econômica. Falta de conhecimento sobre capital de giro das empresas.
3 - Será que essas fraquezas implicam numa desvantagem em relação aos municípios Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
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vizinhos?
Sim, pela falta de cumprimento da Legislação (Exercício de cidadania) por parte da sociedade quanto à urbanidade: Lei de Parcelamento do Solo p/ fins Urbanos, Código de Obras, Código de Posturas, Regulamentos Sanitários, preservação de seu patrimônio, limpeza e embelezamento da cidade.
4 - Será que estrutura (rodovias e acessos, hospedagem e restaurantes, saneamento, limpeza pública, atrativos, patrimônio histórico e cultural, o turismo de aventura, o turismo rural e segurança) implica numa maior vulnerabilidade na atração turística?
Sim, pois a população não consegue manter a cidade limpa. Sim. Pois o serviço de limpeza pública é deficiente o que contribui para o agravamento da situação. Sim, não há infraestrutura turística nas ruas da sede da cidade e estradas vicinais do município.
5 - A sociedade contribui para essa vulnerabilidade inserida nesse processo?
Sim. Pela falta de “hospitalidade” – (Conjunto de competências, serviços, infraestrutura e outros recursos destinados a receber bem os visitantes, acolhê-los com satisfação e servi-los com excelência)
6 - Quais fraquezas podem ser transformadas em pontos fortes?
A falta de recursos orçamentários que podem ser sanadas no PPA, LDO e LOA. A falta de planejamento do turismo sustentável que podem ser amenizadas com a execução do Plano de Curto e Médio Prazos. A falta de integração das 18 associações de produtores rurais. Falta de espaço para a divulgação de produtos desenvolvidos no município.
Falta de praças e áreas de eventos e lazer no município.
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Método GUT - A
O método consiste na pontuação dada a cada item, identificados nas fraquezas, com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local.
Valores
Gravidade
Urgência
Tendência
Variáveis
Conseqüência se nada for feito
Prazo para tomada de decisão
Proporção do problema no futuro
Os prejuízos ou É necessária dificuldades uma ação são imediata extremamente graves
Se nada for feito, o agravamento da situação será imediato.
5
4
Muito graves
Com alguma urgência
Vai piorar a curto prazo
3
Graves
O mais cedo possível
Vai piorar a médio prazo
2
Pouco graves
Pode esperar um pouco
1
Sem gravidade
Não tem pressa
Abrangência Resultado Ambiência Impacto sobre a região e todo município O impacto incide sobre todo o município
GxUxTxA
625
256
Restringe-se a parte do município
81
Vai piorar à Restringe-se a longo prazo um órgão Não vai piorar e pode até Ação pontual esperar
16 1
Desta feita, os 04 (quatro) Grupos de Trabalho individualmente, utilizaram a metodologia GUT –A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência) e identificaram os Pontos Fracos (Fraquezas), e obtivemos o seguinte resultado:
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Problemas
Gravidade
Urgência
Tendência
Ambiência
Total
3
2
1
4
24
5
5
4
5
500
4
4
5
3
240
4
5
3
5
300
5
5
5
4
500
6. Falta de qualificação dos empreendimentos turísticos e das propriedades rurais, a serem explorados, que apresentam baixa qualidade dos serviços prestados à comunidade local e aos turistas. 7. Desmotivação do Produtor Rural e da Sociedade com relação ao turismo local (produtores desunidos, por falta de não exercitarem a política da boa vizinhança) 8. Falta de gerenciamento do local para comercialização de produtos artesanais. 9. Falta de credibilidade, por parte dos atores locais, no potencial turístico do município e sua consequente evolução econômica.
4
5
4
4
320
2
3
3
4
320
1
2
1
1
2
4
5
4
4
320
10. Falta de conhecimento sobre capital de giro das empresas.
3
3
4
2
64
3
5
1
5
75
5
5
5
5
625
1. Falta de recursos orçamentários para o desenvolvimento do turismo 2. Pouca preocupação dos produtores rurais com os recursos naturais do município, na utilização indevida de agrotóxicos, degradação do solo, da água e matas nativas. 3. Falta de Praças e áreas de eventos 4. Lançamento do esgoto “in natura” nos mananciais da cidade rejudicando a qualidade de vida dos cidadãos e poluindo nossos recursos hídricos. 5. Falta de planejamento para o desenvolvimento do Turismo Sustentável do Município
11. Falta de cumprimento da Legislação (Exercício de cidadania) por parte da sociedade quanto à urbanidade 12. A população não consegue manter a cidade limpa e o serviço de limpeza pública é deficiente o que contribui para o agravamento da situação. 13. Não há infraestrutura turística nas ruas da sede da cidade e estradas vicinais do município.
Todos os problemas relacionados acima foram novamente avaliados desta vez em plenária, para que o consenso fosse o mais abrangente possível, e o resultado é o que se segue abaixo:
PROBLEMAS
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA AMBIÊNCIA TOTAL
Pontuação de 625a 257: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos. 1. Falta de qualificação dos empreendimentos turísticos e das propriedades rurais, a serem explorados, que apresentam baixa qualidade dos serviços prestados à comunidade local e aos turistas
5
5
5
5
625
2. Lançamento do esgoto “in natura” nos mananciais da cidade prejudicando a qualidade de vida dos cidadãos e poluindo nossos recursos hídricos
5
5
4
5
500
3. Falta de recursos orçamentários para o desenvolvimento do turismo
5
5
5
4
500
4. Falta de cumprimento da Legislação (Exercício de cidadania) por parte da sociedade quanto à urbanidade: Lei de Parcelamento do Solo p/ fins Urbanos, Código de Obras, Código de Posturas, Regulamentos Sanitários, preservação de seu patrimônio, limpeza e embelezamento da cidade.
5
5
5
4
500
5. Falta de infraestrutura turística precária nas ruas da sede da cidade e estradas vicinais do município
5
5
4
4
400
6. Pouca preocupação dos produtores rurais com os recursos naturais do município, na utilização indevida de agrotóxicos, degradação do solo, da água e matas nativas.
5
5
3
5
375
7. Falta de credibilidade, por parte dos atores locais, no potencial turístico do município e sua consequente evolução econômica.
4
5
4
4
320
8. Falta de planejamento para o desenvolvimento do Turismo Sustentável do Município
3
4
5
5
300
9. População que não consegue manter a cidade limpa e serviços de limpeza pública deficiente que contribui para o agravamento da situação.
3
5
4
5
300
Nota: Para efeito de avaliação de totalização dos pontos igual a outro item, foi considerado a nota de maior da variável Abrangência, se persistir o empate, a nota maior da variável Tendência e assim por diante.
PROBLEMAS
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA AMBIÊNCIA TOTAL
Pontuação de 256a 81: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos. 10. Falta de praças e áreas de eventos e lazer no município.
4
4
5
3
240
11. Falta de gerenciamento do local para comercialização de produtos artesanais
5
5
4
2
200
12. Desmotivação do Produtor Rural e da Sociedade com relação ao turismo local (produtores desunidos, por falta de não exercitarem a política da boa vizinhança)
3
3
3
4
108
13. Falta de conhecimento sobre capital de giro das empresas
3
3
5
2
90
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
24
Plano de Ação – Curto e Médio Prazos
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
25
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1- Identificar os empreendimentos turísticos a serem contemplados;
01
Falta de qualificação dos empreendimentos turísticos e das propriedades rurais, a serem explorados, que apresentam baixa qualidade dos serviços prestados à comunidade local e aos turistas.
Implementar, no município, um conjunto de competências, serviços, infra-estrutura e outros recursos destinados a receber bem os visitantes, acolhê-los com satisfação e servi-los com excelência, sem perder as características fundamentais da relação entre as pessoas.
- Início do levantamento: 01/07/2009;
3- Formar Grupo de Trabalho responsável (Secretarias de Turismo, Agricultura, Ação Social e um empresário – Silvana, João, Ângela Patrícia, Leonícia, Jeulhiana;
- Entrega do levantamento: 6 A 15/07/2009;
5 – Efetivar um calendário semestral de cursos para o município. 6 – Divulgar a proposta via rádio e imprensa escrita 7 – Sensibilizar os empresários e produtores rurais para exploração do turismo.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
R (RESPONSÁVEL)Secretarias de Turismo - Laudina:
2-Fazer o levantamento das carências e demandas da qualificação;
4 – Contactar a Aline, no SEBRAE, para fornecer cursos de capacitação.
ENVOLVIDOS
- Contactar Aline: 08 de julho - Efetivar calendário: 30/07/2009. - Divulgar proposta de qualificação e seus objetivos: Imediato.
P (PARTICIPAÇÃO)– Secretarias de Agricultura, Ação Social, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Cultura, Esporte e Lazer Câmara de Vereadores, IDAF, INCAPER, Rádio, Entidades Religiosas, Empresários, Sindicato Rural, Central das Associações de Produtores Rurais;
Patrocinador: SENAR; SEBRAE e Prefeitura Municipal;
26
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL – Secretaria de Obras - Pedro;
1- Monitoramento da execução do projeto existente; 2- Desenvolver projetos para captação de recursos para as demais bacias hidrográficas;
02
Lançamento do esgoto “in natura” nos mananciais da cidade prejudicando a qualidade de vida dos cidadãos e poluindo nossos recursos hídricos
1- Execução do Projeto de Tratamento de Esgoto de Alto Rio Novo; 2- Estruturar o Município com excelência em balneabilidade de seus recursos hídricos
3- Promover campanha para evitar despejos de dejetos e defensivos agrícolas nos córregos e rios; 4 – Envolver a sociedade para fiscalizar o processo de despoluição dos mananciais;
1- Em andamento – Monitorar até 31 de dezembro para fechamento do exercício; 2- Em negociação a contratação de empresa para elaboração dos projetos até 30 de agosto; 3 – A partir setembro/2009;
PARTICIPAÇÃO: – Secretarias de Meio Ambiente, Saúde, Administração, Câmara Municipal, IEMA, IDAF, CESAN, SEAG.
de
4 – De imediato; 5 – Efetuar análise da qualidade das águas dos recursos hídricos (córregos e riachos) para implementar ações preventivas de poluição;
5 – Imediato, para parametrização futura;
PATROCINADOR: FUNASA / CESAN / IEMA / SEAMA
6 – De imediato;
6- Envolver a Seama, IEMA, SEAG
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
27
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1-Levantamento das necessidades e atividades da secretaria;
PARTICIPAÇÃO – Secretaria de Administração, Finanças e Planejamento e o Conselho Municipal de Turismo
2Desenvolver projetos prioritários para alavancagem do turismo;
03
Falta de recursos orçamentários para o desenvolvimento do turismo
Dotar o Município de Recursos previstos no PPA 2010/2013, LOA e LDO na Secretaria de Turismo e nas demais secretarias afins;
3Atualizar projetos existentes, suas planinhas, busca de recursos e parceiros; 4- Formar técnicos para desenvolver projetos junto à Secretaria de Finanças.
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL – Secretaria de Turismo – Laudina;
- Início:22 de junho; - Término: 30 de setembro;
5- Elaborar o Plano Diretor de Turismo a fim de atender a Setur-ES e ao Ministério do Turismo. 6 – Constituir o Conselho Municipal de Turismo para garantir a manutenção dos recursos previstos no PPA e nos Orçamentos Anuais.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
28
PR
04
PROBLEMA
Falta de cumprimento da Legislação (Exercício de cidadania) por parte da sociedade quanto à urbanidade: Lei de Parcelamento do Solo p/ fins Urbanos, Código de Obras, Código de Posturas, Regulamentos Sanitários, preservação de seu patrimônio, limpeza e embelezamento da cidade
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1- Promover campanhas de conscientização de obediência à legislação vigente;
Conscientizar e mobilizar o cidadão altorionovense ao exercício da cidadania, obedecendo à legislação municipal, estadual e federal para o desenvolvimento do turismo.
2- Qualificar e promover ações conjuntas entre os setores de fiscalização de obras, postura e meio ambiente; 3- Envolver a Procuradoria/Assessoria Jurídica, Promotoria Pública, Tribunal de Contas do ES e a Câmara Municipal; 4 – Buscar apoio ao Instituto Jones dos Santos Neves –IJSN para a implementação do Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM – Exigência da Lei 10.257 de 2001. 5 – Consultar e buscar recursos junto à CEF, para implementação do PDM.
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL – Setor de TributaçãoSalmista/SMO Pedro
1- Início da campanha: 1º de agosto; 2- Início da qualificação dos fiscais: setembro/2009; 3- Prazo: imediato
PARTICIPAÇÃO – Procuradoria/Assess oria Jurídica, Câmara Municipal, Secretarias de Turismo, Ação Social, Meio Ambiente, Educação, Saúde, Agricultura, Esportes, Associação de moradores, Igrejas, Central de Associações de produtores rurais, Sindicato Rural, Comércio etc
6 – Prover recursos no PPA, LDO e LOA.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
29
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1- Fazer o diagnóstico das estradas vicinais e estaduais;
05
Infraestrutura turística precária nas ruas da sede da cidade e estradas vicinais do município
Melhorar a capacidade do sistema viário do município, com sinalização indicativa e utilização de engenharia adequada para manutenção das vias vicinais do município prioritárias para o desenvolvimento do município.
ENVOLVIDOS
2- Planejar a execução da manutenção das estradas prioritárias para o desenvolvimento do Turismo;
1- Início do diagnóstico: 1º de julho até dia 31 de agosto;
RESPONSÁVEL – 1- SEMOB – Pedro 2- SEMOB – Pedro 3- SEMFA - Renan 4- SEMFA – Renan 5 –SEMOB – Pedro 6 – SEMTUR - Laudina
3- Desenvolver projetos para captação de recursos (capacitar um técnico da prefeitura para ser o multiplicador e coordenador dos projetos;
2- Planejar a execução: 1º de setembro a 30 de setembro;
PARTICIPAÇÃO: Laudina – SEMTUR SEAG - SEMAM;
4- Ampliar o sistema de manutenção preventiva do maquinário existente;
4 – Idem
5- Estudar processos de terceirização de equipamentos; 6- Buscar apoio da SETUR (Mariana 3224-6066 – mariana.rodrigues@turismo.e s.gov.br):
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3 – Idem
5- Início do estudo: 1º de julho até 15 de agosto: 6- Buscar apoio da SETUR (Mariana 3224-6066 – mariana.rodrigues @turismo.es.gov.b r): Início: imediato;
Imagens Satélites – IEMA/SEAMA – Google Heart – Secretaria Estadual de Estradas e Rodagem
PATROVINADOR: Ministério do Turismo (sinalização turística)
30
PR
06
PROBLEMA
Pouca preocupação dos produtores rurais com os recursos naturais do município, na utilização indevida de agrotóxicos, degradação do solo, da água e matas nativas.
ESTRATÉGIA
Assegurar ao município a sustentabilidade nas atividades rurais a fim de ampliar a qualidade de vida dos cidadãos.
COMO FAZER 1- Realizar campanhas de conscientização para utilização correta de defensivos agrícolas e suas embalagens; 2- Fomentar a produção orgânica; 3-Treinamento para manuseio correto do solo; 4 – Controle de erosão com uso de técnicas rígidas e flexíveis em margens de cursos d’água. 5 - Implementar programa de plantio gramas e matas ciliares nos córregos e rios; 6- Promover cursos de capacitação para aumento da produtividade agrícola; 7 – Incentivar os produtores rurais em transformar o município em pólo produtor de algum produto agrícola específico ou referência de técnica agrícola de prevenção de seus recursos. 8 – Elaborar Cartilhas de Aprendizado.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
TEMPO
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL – SEMAG – João Moreira
1- Em andamento 2- Início julho
1º
de
3- Em andamento 4 – a partir de agosto de 2009
PARTICIPAÇÃO – Secretaria de Meio Ambiente, INCAPER, IDAf, Central das Associações Rurais, Sindicatos Rurais, Igrejas, Promotoria Pública, Câmara de Vereadores
5 – a partir de agosto de 2009; 6 – Idem; 7 – De imediato.
31
PR
07
PROBLEMA
Falta de credibilidade, por parte dos atores locais, no potencial turístico do município e sua consequente evolução econômica.
ESTRATÉGIA
Garantir à municipalidade a capacidade de desenvolvimento do turismo local através do aumento da auto-estima da população e a valorização do turismo como atividade econômica.
COMO FAZER 1- Sensibilizar e Mobilizar os atores envolvidos na atividade turística, promovendo seminários, palestras e viagens técnicas; 2 – Inserir na Lei Orgânica Municipal atendimento ao art.180 da Constituição Federal, em reconhecer o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico. 3 – Manter a funcionalidade do Conselho Municipal de Turismo e seus resultados junto às Secretarias afins e comunidade local. 4 – Utilizar os meios de comunicação para atingir todos os munícipes sobre a importância do turismo.
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TEMPO
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL – SEMTUR – Laudina
Início: 15 de julho (constante)
PARTICIPAÇÃO – Secretaria de Ação Social, Agricultura, INCAPER, Empresários
PATROCINADORES: SEMTUR / SETUR/SEBRAE
32
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER 1- Promover uma educação ambiental envolvendo escolas, igrejas, imprensa escrita e falada; 2- Promover mutirões de limpeza regularmente, de toda a cidade, terrenos baldios, quintais, etc;
08
População que não consegue manter a cidade limpa e serviços de limpeza pública deficiente que contribui para o agravamento da situação.
Garantir uma cidade limpa e aprazível de se morar sem lixo e entulhos nas ruas com a prefeitura agindo com eficácia na gestão da coleta e destinação de seus resíduos.
3- Elaborar projeto para aquisição de lixeiras envolvendo a sociedade empresarial. 4- Implementar coleta de entulhos e restos de construção civil (efetuar concessão pública para coleta de entulhos e seu destino final) 5- Implantar horário de coleta de lixo com distribuição de panfletos nas residências através da divulgação na imprensa escrita e falada; 6- Elaborar projeto de paisagismo da cidade; 7 – Ampliar a fiscalização e aplicar penalidades.
TEMPO
1- Início: 1º de julho até 31 de dezembro; 2- Planejamento dos mutirões: 18 de junho. Mutirão será realizado no dia 08 de agosto de 2009. 3-Idem 4 – A partir de julho/2009. 5- Distribuição dos panfletos e publicação via rádio: 1º de agosto 6- Início: imediato 7 – A partir de 01 de agosto/2009
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL1- SEMOB – Pedro; 2- SEMOB – Pedro; 3- SEMOB – Pedro; 4- SEMOB – Pedro; 5- SEMOB – Pedro; 6 – SEMMA PARTICIPAÇÃO 1- SEMED/SEMMA 2- SEMAS/CÂMARA MUNICIPAL/SEMSA/ AGRICULTURA/ESCO LAS/ASSOCIAÇÃO DE MORADORES/IGREJA S 3 – SEMOB 4 – SEMFA – SEMOB PROCURADORIA 5- SEMOB - CÂMARA MUNICIPAL/ASSOC. DE MORADORES/IGREJA S/COMÉRCIO- SEMSA (AGENTES DE SAÚDE) AÇÃO SOCIAL/RÁDIO. 6- SEBRAE 7 – SEMOB - SEMFA PROCURADORIA
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33
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1- Monitorar o Plano de Ação de Ação de Curto e Médio Prazo através do Conselho Municipal;
RESPONSÁVEL – Secretaria de Turismo – LAUDINA PARTICIPAÇÃO:
2- Executar as Ações previstas no Plano de Ação de Curto e Médio Prazos;
09
Falta de planejamento para o desenvolvimento do Turismo Sustentável do Município
Inserir o Município no contexto do Programa de Regionalização do Turismo Roteiros do Brasil
ENVOLVIDOS
Todas as Secretarias, entidades civil, religiosas e empresariais.
3 – Consultar os Cadernos de Turismo, módulos: I, II, III, IV, V (baixar PDF) no site do Ministério do Turismo – Programa de Regionalização do Turismo. Início: Imediato 4 – Aplicar os Cadernos junto às secretarias afins e sociedade local. 3- Dotar as Secretarias Municipais de recursos para implementação; 4- Inserir o Plano do Município no planejamento regional da Região Doce Pontões Capixaba. 5 – Implementar calendário anual de eventos e fazer constar no orçamento anual.
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34
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1 – Efetuar levantamentos das praças públicas da cidade;
10
Falta de praças e áreas de eventos e lazer no município.
Garantir à população condições de vida melhores através da construção de áreas de entretenimento, negócios e lazer.
2 – Desenvolver projetos de paisagismo das praças públicas para captação de recursos;
ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL 1 – SEMOB 2- SEMOB
1- Imediato 2- Imediato
PARTICIPAÇÃO: SEMTUR - SEMA
3 – Idem 3- Elaborar o projeto para captação recurso; 4- Consultar o PDU para as áreas em loteamentos, obediência à Lei Federal para espaços públicos; 5 – Implantar projeto de “Praças adotadas” pela sociedade. 6 – Identificar área para grandes eventos, tais como: festa da cidade, exposições agrícolas, festivais e shows.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
35
PR
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
COMO FAZER
TEMPO
1- Acionar o Secretário de Agricultura para avaliação da gestão atual no Mercado;
11
Falta de gerenciamento do local para comercialização de produtos artesanais
Dotar o Mercado Municipal Jaconias de Faria de uma Gestão Participativa para ampliação da oferta de suas instalações para a sociedade e ao turista.
2- Elaborar um calendário de utilização do espaço com as secretarias afins; 3- Planejar a utilização do espaço para venda de produtos artesanais, exposição de grupos culturais e artísticos;
ENVOLVIDOS RESPONSÁVELSecretaria de Agricultura
1- Inicio – Imediato 2- imediato 3- Imediato 4- Imediato
PARTICIPAÇÃO – Secretarias de Turismo, Ação Social, Educação, INCAPER, Central das Associações Rurais; Associação dos Artesãos
4- Divulgação para a sociedade local sobre a disponibilização do espaço e suas atividades culturais. 5 – Manter o calendário de eventos para o local.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
36
PR
12
PROBLEMA
ESTRATÉGIA
Desmotivação do Produtor Rural e da Sociedade com relação ao turismo local (produtores desunidos, por falta de não exercitarem a política da boa vizinhança)
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
COMO FAZER
TEMPO
ENVOLVIDOS
Identificado no Problema 7
37
PR
13
PROBLEMA
Falta de conhecimento sobre capital de giro das empresas
ESTRATÉGIA
Estruturar o empresariado local de conhecimento sobre gestão empresarial a fim de inseri-los na cadeia de exploração do turismo de forma mais efetiva e atuante.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
COMO FAZER
TEMPO
1 – Identificação dos setores a serem contemplados para treinamento;
ENVOLVIDOS RESPONSÁVELSecretaria de Finanças
1- Imediato 2 - Realizar treinamento de gestão empresarial aos interessados; 3 – Desenvolver a Formação de Redes: Consultar o Conteúdo Fundamental - Vide Caderno de Turismo, página 16 a 37.
2 – Início: 01/08/2009 3 – Início: 01/08/2009
PARTICIPAÇÃO Secretaria de Turismo Patrocinador: SETUR/SEBRAE
38
Considerações do Consultor
A abertura foi realizada pela Secretária de Turismo de Alto Rio Novo, Sra. Laudina Caldeira, acompanhada pelo prefeito Sr. Edson Soares Benfica que agradeceu a presença de todos e desejou um bom trabalho na Oficina; posteriormente a Gerente de Gestão da Secretaria Estadual de Turismo, Sra. Diomedes Caliman Berger apresentou conceituações sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo e as ações da secretaria estadual frente a esse desafio: a de fortalecer a gestão municipal de turismo em todos os municípios capixabas. Logo em seguida, a Sra. Diomedes Berger nos repassou a condução dos trabalhos para o desenvolvimento da Oficina. Percebemos, como de costume, a ausência de alguns convidados que exercem cargos de Secretários na Prefeitura, no entanto, tivemos a presença do vice-prefeito, a presença constante do vereador Djalma de Faria, inclusive a do Presidente da Câmara Municipal e acreditamos que essa ausência seja fruto da falta de conscientização da importância do turismo para a economia local, conforme levantado pela própria comunidade como problema relatado como Prioridade de nº 7: “Falta de credibilidade, por parte dos atores locais, no potencial turístico do município e sua consequente evolução econômica”, da tabela acima o que realmente ficou comprovado através do total de 320 pontos na Tabela GUT-A, onde registra a importância de sua resolução dentro da classificação de 625 a 257 pontos. Foi sugerido que se fizesse uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo de Alto Rio Novo, por todos os participantes do processo, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições e comissões formadas, de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicas oriundos dessa oficina. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta baixa auto-estima com relação ao seu processo de desenvolvimento, salientando sempre de que em Alto Rio Novo a situação é diferente. Que os problemas são mais difíceis de resolver em função de sua situação de município com população com mais de 6.000 habitantes e receita própria baixa. Nos fez perceber que os gestores, embora motivados, nutrem um grau de impotência sobre alguns problemas locais e justificam esses resultados à gestões anteriores. Percebemos também, que existe uma diversidade cultural existente entre italianos, alemães, espanhóis, portugueses, suíços, indígenas e negros em que formam a sustentabilidade da produção agrícola do município, que está muito arraigada no meio rural desde a década de 30 quando da chegada dos mineiros oriundos de Aimorés - MG. A abertura de suas propriedades para a exploração do turismo rural ou agro-turismo associado à sua produção
agrícola merecerá estudos de compatibilidade de atividades que por eles serão exercidas através de uma sensibilização e mobilização constante. Nota-se portanto, que o prefeito Edson Soares acredita na exploração do turismo como fator econômico para o município e para tanto criou a Secretaria de Turismo com pessoas motivadas. Tem apoio de vários vereadores da Câmara o que favorece o desenvolvimento demonstrando liberdade de ação para promover o desenvolvimento municipal dando enfoque ao turismo, frente às relações que têm mantido com a Setur - ES. Para nossa surpresa o município já tem instituído o Conselho Municipal através da Lei nº 382 de 24/06/2003, bastando para tanto sua adequação às novas tendências o que será feito com propostas que serão enviadas à Câmara Municipal para apreciação. Vale ressaltar, que o município que embora com pouco mais de 6.000 habitantes, se se representar através do Conselho para a implementação da exploração do turismo será um exercício de cidadania e de democracia, adormecido desde 2003. Percebe-se portanto também, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades, exprimem generalidades para seu futuro, mas estão em busca... e acreditamos que este Plano de Ação de Curto e Médio Prazos, possa alavancar esse direcionamento. O prefeito fez sua parte e nos encantou com sua presença em grande parte da Oficina nos dois dias, com uma demonstração de que unidos poderão encontrar um caminhos que os levem à uma melhor qualidade de vida através do turismo. E será justamente através do fortalecimento da gestão com pequenas ações voltadas para a resolutividade de problemas do município que o Conselho Municipal de Turismo juntamente com a Secretaria de Turismo poderá proporcionar a gestão compartilhada contribuindo com o processo democrático de direito, onde seus resultados serão a sustentabilidade futura. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, praticados na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, foram praticados. As oportunidades podem ser classificadas, oportunamente, com a atratividade e a probabilidade de sucesso. A probabilidade de sucesso do plano não depende apenas da força do “negócio turismo”, das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes. A mera competência não constitui uma vantagem competitiva. O município de melhor desempenho será aquele que possa gerar o maior valor para o turista e sustentá-lo ao longo do tempo. Na oficina foi demonstrada que os pontos fortes estão fortemente adormecidos, carecendo principalmente de iniciativas próprias, da comunidade, para a exploração do turismo. Na realização da oficina, os representantes constataram que as atividades do turismo produzem um efeito multiplicador na economia local, envolvendo vários outros setores. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
40
Houve, também, a compreensão de que o tamanho das fraquezas e dos benefícios depende do grau de envolvimento e cumplicidade no desenvolvimento do turismo municipal. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do processo: não há produto sem serviços e os serviços de Alto Rio Novo precisam urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, INCAPER e outros, para sua qualificação. As ameaças podem ser classificadas, quando da efetividade do Plano Diretor de Turismo, conforme seu grau de relevância e probabilidade de ocorrência. Claramente, não é necessário corrigir todas as fraquezas evidenciadas na oficina, nem destacar tanto suas forças. A grande questão é: se o “negócio turismo” deve ficar limitado aos pontos fortes e nas oportunidades oferecidas. A iniciativa do Executivo oportuniza ao Município a vontade política de agregar valor à diversidade econômica através do turismo, oferecida pela Secretaria de Turismo do Estado. Vale ressaltar que em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil e mais importante ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores direto do Executivo. É possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, etc, no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Talvez a grande questão será a Administração Pública local definir com mais precisão quais são as Secretarias de Atividades-Meio e conferir-lhes suporte a fim de garantir as Secretarias de Atividades-Fim, o apoio irrestrito para assim atingir seus objetivos estabelecidos nos Plano de Ação. Após o município ter definido seu foco para o turismo e examinado seu ambiente externo e interno, ele pode desenvolver metas específicas para o período de planejamento. Este estágio do planejamento estratégico é denominado formulação de metas. O prazo máximo está próximo para a formulação do Plano Plurianual - PPA, Lei das Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei de Orçamento Anual –LOA, que deve ser enviado à Câmara Municipal até setembro/2009, para sua aprovação. É aconselhável, que se recorra aos orçamentos anuais para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis facilita o planejamento, a implementação e controle. O município de Alto Rio Novo tem vários desafios considerando sua localização na microrregião administrativa do Pólo de Colatina, formada pelos municípios de Baixo Guandu, Colatina, Governador Lindenberg, Marilândia e Pancas. Esta microrregião está inserida no Pólo de Desenvolvimento Integrado Noroeste do Espírito Santo, com uma base produtiva focada no café conilon, que é a força impulsionadora da dinâmica econômica, sendo responsável em larga escala pela geração de ocupações e renda. Destaca-se, ainda, que a pecuária extensiva e a fruticultura irrigada como integrantes dos agronegócios de grandes potencialidades. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
41
Outras vocações identificadas na microrregião podem ser definidas como oportunidades de novos investimentos, tais como: beneficiamento/industrialização do café, agroindústrias processadoras de polpa de frutas tropicais, indústria de alimentos em geral, beneficiamento e extração de rochas ornamentais, confecções, aqüicultura e piscicultura, além da ovinocaprinocultura. O setor de serviços necessita de modernização. Em termos sociais, a situação da microrregião traduz-se em baixo nível de desenvolvimento humano, que resulta da combinação de indicadores agregados nas dimensões longevidade, educação e renda. Esta microrregião, além de estar inserida na área de prioridade para o desenvolvimento regional como extensão do Semi-árido Nordestino, abriga dois pólos industriais em processo de consolidação: o de confecções em Colatina e extração e beneficiamento de granito em Baixo Guandu, o que lhe confere maior possibilidade de atração de investimentos, através de incentivos fiscais e econômicos. Poucos municípios procuram apenas um objetivo, a microrregião oferece várias oportunidades para a exploração do turismo, portanto a hierarquização dos objetivos, partindo do mais importante para o menos importante, é o mais viável. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá. Ficou evidenciado que a falta de disponibilidade de recursos para desenvolvimento do turismo em Alto Rio Novo, não é exclusividade deste município, portanto a Secretaria de Turismo deverá convergir ações para minimizar esse impacto, apresentando propostas em outras instituições federais e estaduais para a concretização de seus programas e projetos.
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42
Avaliação da Oficina pelos que responderam ao questionário. Foi apresentado um questionário onde foi solicitado que os 19 participantes presentes no final do segundo dia, às 18 horas, avaliassem cada aspecto da Oficina, utilizando uma escala de 0 a 10.
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Itens de Avaliação Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina Grau de atingimento dos objetivos da Oficina Coerência do desenvolvimento dos conteúdos Adequação da comunicação ao nível do grupo Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa Grau de participação do grupo Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados Grau de satisfação em relação à organização da Oficina Qualidade global da Oficina
10. Satisfação em relação ao Facilitador - Conhecimento técnico - Condução do grupo
5
7
10,52
9
10
Total
% de notas de 8 a 10
5,26 5,26
10,52 15,78 10,52 5,26
73,68 78,94 84,21 89,47
19 19 19 19
89,46 100,00 100,00 100,00
5,26 15,78
26,31 26,31
63,15 52,63
19 19
94,72 94,72
21,05
78,94
19
100,00
15,78 10,52
84,21 89,47
19 19
100,00 100,00
5,26 10,52
89,47 73,68
19 19
100,00 100,00
8
8,5
5,26 5,26
5,26 5,26
5,26 15,78
Nota: Apresentamos uma coluna com avaliação em percentual das notas dadas de 8 a 10, pelos participantes, para avaliação futura do contratante, onde demonstra que há uma necessidade de uma melhor mobilização por parte do município, conforme item 1, da mesma forma rever o tempo de cada etapa da oficina (item 5) e a motivação de participação do grupo (item 6). Com esses resultados, acreditamos que atingimos nosso objetivo proposto à Gerência de Gestão da Secretaria Estadual de Turismo do Espírito Santo.
Comentários, observações e/ou sugestões:
“Bom!!!” “Ótimo!!!” “Ótimo desempenho!!!” “Foi bom esse trabalho. A minha sugestão é a seguinte, como falado sobre calçamento de ruas, gostaria de dar uma sugestão da troca do calçamento das ruas de pedras por broquetes” “Como iniciante na gestão pública fiquei muito satisfeito pelo grande conhecimento que adquiri com esta oficina. Obrigado!!!” “Parabenizo a Secretaria de Estado do Turismo pelo brilhante trabalho desenvolvido e, em especial, do Secretário de Turismo pelo gerenciamento exercido nesta secretaria.” “Gostei muito! Nos ajudou muito! Obrigado!” “Gostaria que voltasse mais vezes ao município realizando oficinas e capacitações, e o que acho primordial que tivesse uma fiscalização rigorosa quando o Conselho estiver ativo. Porque acho as propostas são boas e criativas, mais acho que não vai sair do papel, pois eu acredito na mudança, mais, o povo é muito desmotivado, não se tem um apoio do município, é muito falado de boca.” “Que a equipe da Secretaria de Turismo volte sempre que possível ao município, para continuar irrigando a semente que hora foi semeada em Alto Rio Novo. Temos a esperança que nossa cidade seja realmente um terreno fértil para o turismo.”
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44
Registros Fotográficos
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Relação dos Participantes
NOME COMPLETO 1. Ângela Patrícia Bruna S. de Faria 2. Antônia Mª Spagnol Bastos Silva 3.
Claudete Aparecida Faria Ribeiro
4. Conceição Maforte Hot Lopes 5.
Dari Monteiro da Veiga
6.
Degasito Coelho da Silva
7.
Diomedes Maria Caliman Berger
8. Djalma de Faria 9. Edson O. Timóteo 10. Edson Soares Benfica
11. Eloir Amaral de Faria
Entidade/Empresa Prefeitura/A. Social
E-MAIL ang.patricia@hotmail.com
Vereadora Advogada e Artista Plástica
Telefone 9704-0704 3746-3046
claudetefaria2@hotmail.com canaldoturismo.com.br/claudetefari a
3746-1506
Produtor Rural 3746-5208
SETUR/ES
meideberger@yahoo.com.br
Vereador
fariadjalma@yahoo.com.br
3224-6053
9234-3933
3746-1353
9914-6685
Secretaria de Saúde
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
9812-1143 9918-4877
Juiz de Paz
Presidente da Associação Rionovense de Apicultores Criadores de Abelhas Melíficas Europeias ARACAME
8834-3124 9806-8395
Rádio
Prefeito Municipal
CELULAR
9709-5926 gabineteprefeitoarn@hotmail.com
3746-1322
9947-2533
9839-7850
46
12. Filipe Augusto Pereira 13. Hugo Faria Caldeira 14. Jeulhien Lopes de Almeida Venâncio 15. João B. Moreira 16.
José Gonçalves
17. José Pinto da Silva 18. José Roberto de Faria 19. Josely Abreu Silva 20. Laudina Faria Caldeira 21. Leunice Teixeira de Souza 22. Luiz Antônio S. Colnago 23. Luziana Cássia Vilela Hote
Prefeitura Municipal – Secretaria de Agricultura Tribunal de Justiça
filipepancas@hotmail.com hugofc19@hotmail.com
Hotel e Restaurante JUKARLA Prefeitura Municipal – Secretaria de Agricultura Vereador
26. Renan Faria Maforte 27. Renan Leal de Oliveira
9809-2308 9852-4039
3746-1280
9901-9599
3746-1261
9928-0694 98519604
Presidente da Câmara 9931-1080
Vice Prefeito CRAS Prefeitura - Secretária de Turismo Câmara Municipal – Assistente Legislativo Secretaria de Obras Secretaria de Educação SEMED
joselyabreu@hotmail.com
9883-8026
laufariacaldeira@hotmail.com
3746-1506
leunice22@hotmail.com
9829-4783 9882-5105
secretariaobrasarn@hotmail.com luzianahot@hotmail.com
24. Maria da Glória Faria Maforte 25. Moacir Durães
3746-1248
3746-1743
9998-6777 9926-2028
Moderador Prefeitura Municipal Secretaria de Finanças Prefeitura Municipal – Secretaria de Saúde
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
moadur50@yahoo.com.br
9984-8994 9977-5828
lealo11@yahoo.com.br
47
28. Rosiléa V. Faria Moreira
Prefeitura Municipal – Chefia de Gabinete
gabineteprefeitoarn@hotmail.com rosefariamoreira@htmail.com
3746-1111
29. Salmira de oliveira Benfica
30. Sebastião Tiago de Oliveira 31. Silvânia achado Amorim Faria
9963-0243 3746-1115
Prefeitura Municipal – Secretaria de Agricultura – Técnico Agrícola Prefeitura - Secretaria de Turismo
32. Valter Norberto Bezerra
Assessor Planejamento
33. Wilsonita Mauro Cristo Caetano
Produtor Rural – PesquePague Professor Aposentado
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Jaguaré-ES Consultor: Moacir Durães
tiago2556@hotmail.com
3746-1248
9959-9201
silvania-faria@hotmail.com
3746-1353
9804-1709
3746-1111
9804-4037 9827-9953 9921-7212
48
“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”.
“HENFILL”
Em 28/06/2009
Moacir Durães Facilitador
Rua Zigomar Cardoso – 217 – apatº 101 Fradinhos – Vitória – ES CEP: 29.042.410 Fone: (27) 3322.7700 – (27) 9984.8994 e-mail:moacir.duraes@hotmail.com