Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha - ES
Foto: Urias E. Takatohi
Foto: Ricardo Soares
Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR - ES Agosto de 2010
JOÃO FELÍCIO SCARDUA Secretário de Estado de Turismo MARCIA ABRAHÃO Gerente de Gestão do Turismo DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER Secretária Executiva do CONTURES GELISA BOZZI Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura EDUARDO DONATELLI SIMÕES Gestor da Unidade de Turismo e Cultura
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL DA PALHA- ES - 2009 / 2012
RAQUEL FERREIRA MAGESTE LESSA Prefeito Municipal de São Gabriel da Palha - ES ANTONIO CESAR DA SILVA Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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SUMÁRIO
1 - Apresentação
04
2 Análise de Cenários
06
2.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos
06
2.2 – Descrição dos Cenários Desejados por Grupos
06
3 - Análise Ambiental
07
3.1 – Oportunidades
07
3.2 – Ameaças
07
3.3 – Pontos Fortes
08
3.4 – Pontos Fracos
08
4 - Hierarquização de Prioridades
09
5 - Método GUT-A – Problemas Identificados
10
6 - Plano de Ação – Curto e Médios Prazos
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7 - Percepções do Consultor
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8- Relação dos Participantes
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9- Avaliação Qualitativa
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10- Avaliação Quantitativa
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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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1 - Apresentação O processo da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo – ES, é uma iniciativa da Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, em convênio com o SEBRAE, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local e regional. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer do município de São Gabriel da Palha, arregimentou num período exíguo a representação de vários segmentos, numa proposta de estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões. Nesta oficina, tudo depende da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Na Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas: A nível federal Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”. A nível estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: ... organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros”; e mais especìficamente ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: “estimular a criação e funcionamento dos Conselhos e Fundos Municipais de Turismo; intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; incentivar a criação de consórcios intermunicipais, de amplitude regional; monitorar e avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipal de turismo; apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores; incentivar e apoiar a estruturação organizacional para a implantação de Conselhos e de Secretarias de Turismo na esfera municipal.” Neste contexto, a Secretaria de Estado do Turismo - SETUR com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, através da Gerência de Gestão do Turismo promoveu em parceria com a Prefeitura de São Gabriel da Palha ES uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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A solenidade de abertura contou com a presença do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer, Sr. Antônio César da Silva, representando a prefeita Raquel Ferreira que agradeceu a presença dos convidados, dando-lhes boas vindas. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e após encerrado o aquecimento da Oficina, foi citado algumas considerações, tais como: a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e a gestão pública compartilhada, e principalmente da população não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza, como é o caso da participação do município na Região Turística Pedras, Pão e Mel. Quando acontecem essas intervenções, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as conseqüências das ameaças. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).
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2 – Análise de Cenários O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local. Tomamos como base a descrição dos cenários inerciais e cenários desejados.
2.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos
Grupo: Futurista “A situação do turismo em São Gabriel é caquética!” (José Luiz da conceição, Marcioni Polidório, Rafael Canal, Carlos Alberto e Maria da Penha Zoni)
Grupo: Tempo Novo “Município com grandes potenciais, mas carente de planejamento na área de turismo, com falta de comunicação das pessoas interessadas no processo. Falta um plano de desenvolvimento do turismo no município. Falta de comunicação.” (Tânia Regina, Cassiano Penitente, Antonio César da Silva, Mariana Marçal e Jaciro José da Silva)
2.2 - Descrição dos Cenários Desejados por Grupos
Grupo: Futurista “Estar inserido do roteiro turístico do café, através de um espaço do café com um agroturismo fortalecido” (José Luiz da conceição, Marcioni Polidório, Rafael Canal, Carlos Alberto e Maria da Penha Zoni)
Grupo: Tempo Novo “Agregação de valores turísticos do rótulo “A Capital do Café! Com uma cidade adequada às indústrias têxteis municipais. Evento de turismo esportivo com várias modalidades.” (Tânia Regina, Cassiano Penitente, Antonio César da Silva, Mariana Marçal e Jaciro José da Silva) Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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3 - Análise Ambiental O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido. 3.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruíla. Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local? Divulgação da cotação do café conilon no programa Globo Rural da Rede Globo, diàriamente. Melhoria na rede rodoviária da região Cursos de capacitação turística para o município Oficinas realizadas pelo governo do Estado para fomentar o turismo Incentivo financeiro do governo estadual A trafegabilidade da Rodovia do Café que corta o município
3.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la. Quais são as ameaças do município / região que podem transformar o turismo local?
Enchentes provocadas por chuvas torrenciais Crise econômica internacional Desmatamento na região A entrada de drogas no município A queda do preço do café devido à grande demanda internacional
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3.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo. Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?
Parque da Ilha - Local com rio e cachoeira com infra-estrutura (serviços de bar, área para churrasco) Sítio Serafim – Área de lazer (serviços de bar e restaurante) Sistema corporativista (COOABRIEL, MPA, Central das Associações, etc)
Ser pioneiro em referência no café conilon Ampliação do pólo de confecções Acessibilidade a outros municípios Cachaça da Onça
3.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo. Quais são os pontos fracos do município / região que podem transformar o turismo local?
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
Falta de planejamento de órgão público Falta de competências para o desenvolvimento do planejamento do turismo local Falta de interesse da sociedade Falta de capacitação dos atrativos turísticos Falta de conhecimento do turismo como atividade econômica Falta de incentivo do município Falta de conselho do turismo Falta de conhecimento turístico Falta ao município explorar turisticamente a marca do Capital nacional do Café conilon 10. Falta de interesse da iniciativa pública e privada no desenvolvimento turístico do município 11. Falta a inclusão de um artigo considerando o turismo como fator de desenvolvimento econômico social
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4 - Hierarquização de prioridades Os Pontos Fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local, conforme quadro abaixo:
8. 9.
Ambiência
Tendência
4. 5. 6. 7.
Falta de uma secretaria específica de turismo Falta de competências para o desenvolvimento do planejamento do turismo local Falta de conhecimento da sociedade local em perceber o turismo como atividade econômica e de conhecimento da exploração do turismo Falta de interesse da iniciativa pública e privada no desenvolvimento turístico do município Falta de planejamento dos órgãos públicos com referência ao turismo Falta de conhecimento dos atrativos turísticos e culturais Falta de Conselho Municipal de Turismo a fim de atender ao Programa Nacional do Turismo 2007/2010 Falta de um calendário de eventos Falta de capacitação técnica dos empresários do trade
Urgência
1. 2. 3.
Gravidade
Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local
Total
5 5
5 5
5 5
5 5
625 625
5 5 5 4
5 5 5 5
4 5 4 5
5 4 4 5
500 500 400 400
5 5 3
5 5 5
3 3 3
5 4 5
375 300 225
5 – Método GUT-A - Problemas Identificados Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados, como apresentado abaixo:
TOTAL
AMBIÊNCIA
TENDÊNCIA
PROBLEMAS
URGÊNCIA
GRAVIDADE
Nota: Para efeito de avaliação de totalização dos pontos igual a outro item, levou-se em conta a nota maior da variável Abrangência; se persistir o empate, a nota maior da variável Tendência e assim por diante.
Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos; 5 5
625 625
TOTAL
URGÊNCIA
PROBLEMAS
5 5
AMBIÊNCIA
5 5
TENDÊNCIA
5 5
GRAVIDADE
1. Falta de uma secretaria específica para o turismo 2. Falta de competências para o desenvolvimento do planejamento do turismo local
Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente; 3.
Falta de conhecimento da sociedade local em perceber o turismo como atividade econômica e de conhecimento da exploração do turismo
4.
Falta de interesse da iniciativa pública e privada no desenvolvimento turístico do município
5. 6.
Falta de planejamento dos órgãos públicos com referência ao turismo Falta de conhecimento dos atrativos turísticos e culturais
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
5
5
4
5
5 5 4
5 5 5
5 4 5
4 4 5
10
500 500 400 400
TOTAL
AMBIÊNCIA
TENDÊNCIA
URGÊNCIA
GRAVIDADE
PROBLEMAS
Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo. 7.
Falta de Conselho Municipal de Turismo a fim de atender ao Programa Nacional do Turismo 2007/2010 –
8. 9.
Falta de um calendário de eventos Falta de capacitação técnica dos empresários do trade
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
5 5
5 5
3 3
5 4
3
5
3
5
11
375 300 225
6 – Plano de Ação – Curto e Médio Prazos Neste quadro foram verificados 09 problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.
Plano de Ação de Curto e Médio Prazo Problema 1
Como resolver ou amenizar o problema 1. 2.
Falta de uma 3. secretaria específica para o turismo 4.
Problema 2
Falta de competências para o desenvolvimento do planejamento do turismo local
Tempo
Responsável/Envolvidos
Buscar a Lei organizacional da Prefeitura e avaliar as condições atuais para possível proposta futura Buscar modelos organizacionais de turismo que contemplem os anseios da comunidade em razão da atividade econômica alternativa Garantir orçamento para 2011 a fim de implementar a Secretaria para o desenvolvimento do turismo.
Até: Homologação lei.
1.
Identificar pessoal com perfil para desenvolver atividades para o turismo na administração pública baseando na Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Joaquim Bloom: conhecimento, habilidades e atitudes.
2.
Verificar junto à secretaria de Administração pessoal que possa ser remanejado para o órgão.
3.
Que estes perfis tenham conhecimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo, Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo ou que possam ser capacitados
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da
Participantes: Gabinete, Secretaria de Administração e/ou Planejamento, Assessoria Jurídica, Câmara de Vereadores Parceiros: SETUR.
Envolver e convencer o gabinete sobre a importância da secretaria para o desenvolvimento de atividades econômicas nas aeras rurais e urbanas.
Como resolver o problema
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar
Início: 01/10/2010
Tempo
Responsável/Envolvidos
Responsável: Gabinete
Início: 01/10/2010
Participantes: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio
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4.
Identificar quais as demandas para buscar capacitação e qualificação de pessoal
5.
Buscar parcerias para capacitação e qualificação
6.
Buscar definição do Executivo sobre a aplicabilidade ou não dessas competências.
7.
Estabelecer prazos para obtenção de resultados
1.
Realizar eventos (reuniões, oficinas, seminários dentre outros), com a participação de representantes do poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino, para que conheçam e se interessem pelas estratégicas do órgão de turismo
2.
Apresentar casos e iniciativas de sucesso para demonstrar as vantagens e a necessidade de fortalecer e aumentar a oferta de produtos turísticos e de melhorar a qualidade dos serviços e equipamentos
3.
Mostrar as vantagens e os benefícios de desenvolver a atividade turística associada ao cultivo do café para o mercado nacional
4.
Estimular e estabelecer contato entre as pessoas, instituições, empresas e comunidade, para que ocorra o envolvimento, a participação e o comprometimento desses atores, responsáveis pelas ações de execução do programa municipal.
Problema 3
Falta de conhecimento da sociedade local em perceber o turismo como atividade econômica e de conhecimento da exploração do turismo
Como resolver o problema
5.
6.
Ampliar a participação dos agentes locais relacionados ao poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino Motivar permanentemente a comunidade envolvida em todas as etapas e fase do processo, de modo que eles participem e se comprometam permanentemente com as ações que visam
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
Até: Julho/2011
Cézar, Secretaria de Administração e/ou Planejamento. Parceiros: SETUR.
Tempo
Início: 01/10/2010 Até: Julho/2011
Responsável/Envolvidos
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar, Participantes: Secretaria de Administração e/ou Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.
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ao desenvolvimento municipal e regional. 7.
Fazer diagnóstico das potencialidades (resgatar o Inventário Turístico) e disponibilizá-lo
8.
Incluir essas potencialidades na educação escolar através do processo transversal para que as crianças e adolescentes compreendam o turismo como atividade econômica
9.
Criar artesanato como expressão da cultura local e transformar a atividade em negócio e não como uma condição de ação social.
Parceiros: SETUR, SEBRAE,CDL, Instância de Governança Pedras, Pão e Mel, Ministério do Turismo.
10. Incentivar e promover a gastronomia com produtos da terra 11. Criar um site para disseminar informações do poder público, mas principalmente de divulgar os pontos positivos do município, que carece de informação. 12. Atualizar informações no Wikipédia.org: Falta símbolo da bandeira municipal, a história e dados gerais do município. 13. Envolver no processo aqueles atores que ainda não estão participando dos procedimentos formais
Como resolver ou amenizar o problema
Problema 4 1.
Identificar lideranças envolvidas com a atividade turística na área rural e urbana
2.
Identificar empreendedores nos negócios vinculados ao turismo
Falta de interesse da iniciativa pública e privada no 3. desenvolvimento turístico do município 4.
Identificar as causas que ofertam aos participantes da oficina de exprimirem a visão de falta de interesse público e privado sobre o desenvolvimento do turismo Fazer com que os processos e ações já existentes nas secretarias no município se harmonizem e se completem com as outras secretarias municipais
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Tempo Início: 01/10/2010 Até: Ação constante
Responsável/Envolvidos Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar, Participantes: Gabinete, Secretaria de Administração e/ou Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, COOABRIEL, INCAPER, CDL.
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5.
Realizar pesquisa qualitativa sobre a atividade do turismo no município
6.
Focar no turismo de eventos e de negócios voltados para a atividade cafeeira. Adensar os outros serviços que virão por adesão.
7.
Implementar as ações do problema 3, para que a questão social se transforme em fato econômico.
Como resolver ou amenizar o problema
Problema 5 1.
2.
Falta de planejamento dos órgãos públicos com referência ao turismo
3.
4.
Verificar se há interesse do Executivo Municipal em desenvolver o turismo como atividade econômica alternativa no município Se consolidar interesse positivo, buscar instrumentos legais a fim de subsidiar estrutura necessária O Gabinete colocar em discussão com as secretarias de atividades-meio quais são as possibilidades de interação de ações para o desenvolvimento do turismo Consolidar um nome (recurso humano) que represente e que congregue os anseios da sociedade para o desenvolvimento do turismo
5.
Buscar parcerias para inserção do turismo na economia local
6.
Dotar o órgão com pessoas que tenham competências de elaborar e monitorar planejamento estratégico
1.
Identificar os atrativos turísticos e atrativos imateriais com potencial que ainda não se apresentam em condições de comercialização (receber o turista);
2.
Identificar os atores (proprietários e participantes) e envolvê-los;
Problema 6 Falta de conhecimento dos atrativos turísticos e culturais
Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Pedras, Pão e Mel, Ministério do Turismo.
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar, Início: 01/10/2010 Até: Ação constante
Participantes: Secretaria de Administração e/ou Planejamento, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, INCAPER, IDAF, Câmara de Vereadores. Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Pedras, Pão e Mel, Ministério do Turismo.
Como resolver o problema
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3.
Fazer levantamento de demandas de qualificação dos atores
4.
Qualificar os atrativos turísticos que apresentem demanda de visitas;
5.
Envolver a Secretaria de Educação para disseminar o potencial dos atrativos para as crianças e adolescentes da cidade por meio transversal
Início: 01/10/2010
6.
Hierarquizar a estruturação dos atrativos turísticos conforme sua importância como atrativo e comercialização
Até: Ação constante
7.
Identificar qual segmento o turístico que o atrativo se apresenta para efeito de comercialização;
8.
Envolvimento dos atores (proprietários) para liberação do atrativo e sua exploração.
9.
Buscar parceria com a SETUR e o SEBRAE para a formatação do circuito (qualificar) e criação de folheteria;
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar Participantes: Secretaria de Administração e/ou Planejamento, Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Secretaria de Educação, INCAPER, IDAF, Câmara de Vereadores. Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Pedras, Pão e Mel, Ministério do Turismo.
10. Garantir recursos no orçamento municipal
Problema 7
Falta de Conselho Municipal de Turismo a fim de atender ao Programa Nacional do Turismo 2007/2010
Como resolver o problema 1.
Arregimentar conselheiros do trade e/ou lideranças.
2.
Convencer o prefeito a baixar decreto empossando os conselheiros, ainda neste ano.
3.
Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais;
4.
Criar comunicação direta com a população e o trade turístico para operacionalização do Conselho;
5.
Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo, de modo a considerar as especificidades da cidade.
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
Tempo
Responsável/Envolvidos
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar Início: 01/10/2010
Final: 31/11/2010
Participantes: Câmara de Vereadores, Associação dos Produtores Rurais, CDL, Artesãos, Bares e Restaurantes, Hotéis e Pousadas, COOABRIEL.
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6.
Avaliar e apoiar os projetos elaborados pelos diversos agentes do trade turístico
7.
Participar do planejamento e apoiar a gestão dos roteiros e produtos turísticos;
8.
Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias do Plano de Curto e Médio Prazo, realizado pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal.
9.
Descentralizar as ações da coordenação deslocando-as para as comissões temáticas;
Problema 8
Falta de um
Como resolver o problema 1.
Identificar todos os eventos culturais, esportivos, cívicos, religiosos etc e relacioná-los para levantamento de identificação turística
2.
Dimensionar o evento, se pequeno, médio ou grande porte
3.
Definir material gráfico de divulgação (convites, adesivos, folders, folhetos, mapas)
4.
Criar programação visual: faixas, letreiros de identificação, painéis fotográficos, placas de sinalização de áreas externas
5.
Criar material para imprensa (fotos, press kit, press release)
6.
Criar material para participantes (blocos, brindes, crachás, pastas etc)
7.
Criar condições de assistência médica (pronto socorro, médico, enfermeiros, ambulância etc).
8.
Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos pertinentes.
9.
Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações, instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
Parceiros: SETUR, SEBRAE, Instância de Governança Pedras, Pão e Mel, Ministério do Turismo.
Tempo
Responsável/Envolvidos
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar Início: 01/10/2010
Participantes Conselho Municipal de Turismo, Câmara de Vereadores, Secretaria de Administração, Secretaria de Agricultura
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calendário de eventos
de limpeza, pessoal de manutenção, secretaria geral 10. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção, coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiros.
Final: 31/12/2010
e Meio Ambiente, Secretaria de Educação. Parceiros: SETUR, Instância de Governança Pedras, Pão e Mel.
11. Verificar recursos materiais: gerador, palanque ou palco, projeção (data-show, filmes, retroprojetor, telas) 12. Estudar e avaliar os custos direcionados para os eventos durante o todo ano 13. Identificar suporte de alimentação e bebidas 14. Convocar os agentes promotores para elaboração de rotinas para realização de eventos; 15. Estabelecer cronograma de atividades do evento; 16. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final. 17. Garantir no orçamento anual os eventos de interesse turístico
Problema 9
Como resolver o problema 1.
Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes,
2.
Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de subsidiar dados econômicos para empreendedores em equipamentos turísticos;
3.
Elaborar um diagnóstico municipal sócio-econômico, através de dados do IBGE, IJSN, MDA, Junta Comercial, Ministério do Trabalho a fim de subsidiar informações para composição de projetos de viabilidade econômica de novos empreendimentos
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
Tempo
Responsável/Envolvidos
Responsável: Secretaria Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer – Antônio Cézar
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Falta de capacitação técnica dos empresários do trade
4.
Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios para empreendedores
5.
Levantar os setores a serem priorizados inicialmente que fazem parte da cadeia direta do turismo.
6.
Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais no contexto do turismo.
7.
Divulgar potencial do município como oportunidade de negócios nas atividades rurais e do turismo.
8.
Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhamento de custos, de capacitação para definição de preços de venda.
9.
Incrementar o turismo rural no município para ampliar a oferta de Unidades de Hospedagem;
Início: 15/09/2010
Participantes: Gabinete, Secretaria de Administração, CDL, Secretaria de Finanças.
Final: 31/12/2011
Parceiros: SETUR, INCAPER, SENAR, SEBRAE
10. Inserir no município subsídios fiscais específicos para o desenvolvimento do turismo. 11. Efetivar parcerias com instituições afins;
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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7 - Percepções do Consultor
São Gabriel da Palha é município que se tornou referência nacional de abnegação e empreendedorismo na produção de café conilon. Os cidadãos que contribuíram por tal fato é motivo de orgulho da sociedade gabrielense, pela coragem de desbravar paradigmas quanto à uma nova cultura no Brasil. Hoje seu nome é pronunciado em todas as manhãs no Globo Rural, informando a cotação do café conilon e referenciado na maioria dos informativos financeiros de cotações no Brasil, como a “Capital Nacional do Café Conilon”. No entanto, a prefeitura não dispõe de um site para dinamizar informações do município e se contactar com o mundo através das suas potencialidades. O site do Instituto Jones do Santos Neves, instituto de pesquisa do Espírito Santo também não apresenta o Perfil Municipal de São Gabriel da Palha, que pode estar em fase de atualização. Pelo fato de não ter elaborado o seu Inventário Turístico, importante ferramenta no contexto de exigências do Ministério do Turismo, não consta no site da Secretaria de Estado do Turismo, registros de fotos de atrativos turísticos nem de calendário de eventos. Na enciclopédia virtual (wikipédia) encontramos apenas algumas características geográficas como mapa de localização e indicadores fornecidos pelo IBGE. Em razão disso buscamos informações no site da COOABRIEL que disponibiliza um artigo de Relatório de 1997 e que o mesmo, é fonte para a Revista Cafeicultura, no qual transcrevemos aqui para melhor entendimento, com o titulo: A Origem do Café Conilon em São Gabriel da Palha. “Com a expansão do café no Estado, São Gabriel da Palha - antes da sua emancipação - já tinha boas áreas de plantio da cultura cafeeira, sendo que a maioria das lavouras composta da espécie coffea arábica - variedade Bourbon (arábica) e poucas espécies coffea canephora - variedade de Conilon (robusta). Esta variedade era insignificante para a renda dos produtores rurais, já que o comprador daquela época não queria nem ouvir falar em conilon, pois surgiu-se a idéia absurda de que ele seria veneno. Possivelmente, foi a cafeicultura de bourbon que serviu como fator de peso ao lado, da pecuária, extração de madeiras e serrarias, que incentivaram a geração de renda para a região e consequentemente agilizando a emancipação de São Gabriel da Palha, em 1963. No mesmo ano, foi fundada a COOABRIEL, com objetivo de melhorar a comercialização do café no mercado e equilibrar o quadro econômico-social dos cafeicultores. Pouco tempo depois da emancipação da cidade de São Gabriel da Palha e da fundação da Cooperativa, ambas começaram a sofrer com o impacto dos problemas econômicos provocados pela erradicação do café, incentivada pelo Governo Federal. A crise se acentuou em 1966/67 quando houve um elevado êxodo rural, sobrando então, apenas algumas lavouras de café pertencentes a uma pequena quantidade de produtores que ainda se mantinham esperançosos com a reação dos preços do produto. Embora tivesse algumas lavouras isoladas de plantio, ainda não era o suficiente para a arrecadação do município, cedendo lugar à expansão da pecuária, que tinha pouco valor comercial na época. Mas mesmo assim, a crise perdurava e a arrecadação da cidade era mínima e os resultados desastrosos. O Governo Federal lançou recursos para recuperar cafezais, entretanto, as regiões privilegiadas foram somente aquelas que tinham acima de 600 metros de altitude e com plantio de arábica. Portanto, São Gabriel da Palha havia ficado de fora do benefício, pois localiza-se abaixo de 400 metros. Em 1971, na administração do Prefeito Dário Martinelli, foi montado o primeiro viveiro de mudas de café conilon em São Gabriel da Palha, sendo o primeiro do Estado. A partir daquela data, as autoridades em parceria com técnicos da ACARES (hoje EMCAPER) e religiosos, promoveram uma campanha de conscientização entre os produtores, incentivando o plantio do robusta. A Prefeitura local chegou a doar mudas de café para aqueles que desejassem plantar em curvas de nível, sendo orientados pelos técnicos.
Um dos argumentos utilizados, era o acordo firmado com a indústria de solúvel, que se comprometeria em comprar o robusta produzido no município. Embora o descaso do Governo em relação ao Conilon, o café foi ganhando espaço e adeptos. A sua expansão era tão satisfatória entre os gabrielenses, que chegou rapidamente aos municípios vizinhos, entre eles: Pancas, Boa Esperança, Nova Venécia e Barra de São Francisco. Após observar o crescente interesse pela cultura, o Governo Federal designou alguns técnicos para estudarem o desenvolvimento da cultura em São Gabriel da Palha como lavoura experimental. Comprovada a qualidade do robusta, em 1975, abriam-se as primeiras linhas de financiamento para o robusta em todo o Brasil, graças ao trabalho e as solicitações de São Gabriel da Palha. Com o uso do café solúvel em todo o mundo, o conilon passou a ser matéria prima com características excelentes para o comprador: menor preço, paladar neutro, maior concentração de extratos e maior rendimento industrial. Hoje, São Gabriel da Palha, é reconhecida como a "CAPITAL NACIONAL DO CAFÉ CONILON" e berço do avanço genético do robusta no mundo.” http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=3906
A produção cafeeira está representada na maioria dos brasões e bandeiras capixabas como atividade econômica importante para os municípios, em São Gabriel da Palha isso não é diferente, ao contrário, a economia é dependente essencialmente da produção agrícola do café conilon como retratado, desde 1963, ano de sua emancipação. Com a expansão urbana do município associado ao aumento do mercado no ramo de confecções, São Gabriel, despertou para esse novo segmento e tem se destacado no cenário estadual. No entanto, com essas duas atividades, a comunidade ainda, não despertou para a exploração dos segmentos de turismo de eventos e negócios vinculados à essas duas atividades, para o fortalecimento da economia local. O conceito de turismo na sociedade gabrielense passa distante, embora o município tenha participado efetivamente dos eventos representando a Região Turística Pedras Pão e Mel. A oportunidade da vinculação da produção e comercialização do café com a exploração do segmento turismo de negócios e eventos, com o agroturismo e o ecoturismo, podem consorciados quebrar os paradigmas criados e apresentar novas alternativas econômicas para o município, onde todos possam usufruir dessa mesma atividade, em razão da abrangência do mercado de trabalho. A Região Turística de Pedras, Pão e Mel, constituída pelos municípios: Água Doce do Norte, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Ecoporanga, Nova Venécia, Vila Pavão, Vila Valério e São Gabriel da Palha, faz parte do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, implementado pela Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, com o objetivo de descentralização das ções de desenvolvimento do turismo. Esta mesma região apresenta baixos índices de desenvolvimento humano acompanhado de alto êxodo rural e oferece seus atrativos turísticos para a exploração do segmento turismo de aventura, Nota-se que suas potencialidades adormecidas na região são percebidas pelos gestores municipais de turismo, mas no entanto, enfraquecidos por falta de política pública definida para o turismo de aventura que cresce 10% ao ano, no mundo, conforme a Organização Mundial do Turismo - OMT. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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A ocorrência desse fato deve-se à dependência da atividade cafeeira que se instituiu no município desde 1963 e que ao mesmo tempo é fator de orgulho de sua população ser um referencial no cenário nacional. Neste cenário a população se encontra numa zona de conforto... adormecida... como se não houvesse competitividade na produção do café, no Estado e que outros municípios não pleiteiam serem referenciais na produção de café conilon, reinvidicando para si as luzes do mercado. Em recente divulgação da Revista Finanças dos Municípios Capixabas, edição 2010, divulga que o município de São Gabriel da Palha teve uma queda de arrecadação apresentando R$ 43.960,40 (mi) em 2008 para CR$ 42.592,50 (mi) em 2009, num percentual de –3,1%. Essa queda demonstra que a atividade principal do município encontrou fatores de impactos negativos, que podem ser reproduzidas, como evasão de impostos associados à crise internacional, a perversa competitividade global do café. Dessa forma, o município pode e deve buscar alternativas econômicas enxergando o turismo de negócios e eventos, agroturismo e ecoturismo como fonte alternativas de geração de riqueza e renda. Este fato pode levar os gestores públicos a planejar as ações municipais na redução do custeio e de focar os investimentos de resultados, capacitar pessoal para desenvolver projetos e buscar recursos, principalmente de repensar as alternativas econômicas como é o caso do turismo; e se atentarem para o art. 180 da Constituição Federal e a lei Orgânica Municipal poderá fazer muito. A prefeitura apresenta uma grave falha de comunicação vertical e horizontal no órgão de turismo, associados à isso, gira um desejo de atendimento de egos e deixa transparecer também que o mesmo órgão carece de uma liderança que os façam enxergar os resultados que o turismo pode oferecer e que culmine na concentração de esforços dos liderados. Dessa forma a mobilização e a troca de interesses no desenvolvimento da região como um todo, através da Regionalização do Turismo pode oferecer o despertar para a exploração do turismo sustentável. Na oficina, sentimos a ausência de alguns convidados que exercem cargos de secretários na Prefeitura e outros da sociedade local, e acreditamos que essa ausência seja fruto da falta de interação do comércio local e dos produtores rurais sobre a importância do turismo para sua a economia, conforme levantado pela própria comunidade na Oficina como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados: Problema 1: Falta de uma secretaria específica para o turismo, com 625 pontos; Os presentes deixaram claro que as ações para o turismo estão sendo diluídas com as outras atividades da Secretaria, e acreditam que as funções atribuídas de “desenvolvimento econômico, turismo, esporte e lazer” afetam os resultados e objetividades. Problema 2: Falta de competências para o desenvolvimento do planejamento do turismo local, também com 625 pontos; Da mesma forma, os presentes, reconheceram que as competências (Taxonomia de Benjamin Bloom) para o exercício das atividades da Secretaria deixam a desejar por falta de uma definição de política pública como também de identidade das pessoas que a exercem. Como a atividade turística não despertou a comunidade, sua qualificação, profissionalização e seus serviços de atendimento carecem de treinamento e capacitação.
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Problema 3: Falta de conhecimento da sociedade local em perceber o turismo como atividade econômica e de conhecimento da exploração do turismo, com 500 pontos; Por uma sequência quase que lógica, o terceiro problema evidencia, por questão histórica o estágio da atividade turística no município. Este problema não é exclusivo do município até porque a exploração do turismo no Brasil é relativamente nova. Historicamente ainda estamos no Ciclo do Café, embora, com outras técnicas muito mais evoluídas, mas como a monocultura do café promove um ganho de capital, na busca de preços melhores onde se permite sua estocagem. Esta economia permeia ano a ano, de colheita em colheita, na venda e/ou permuta de estoques antecipados provocando uma dependência cultural, até mesmo com medo do novo, isto é da exploração de outras atividades econômicas. Problema 4: Falta de interesse da iniciativa pública e privada no desenvolvimento
turístico do município, com 500 pontos; Se a sociedade não tem conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado à outras atividades econômicas, é natural que o município careça de iniciativas públicas e privadas para sua implementação. Reconhecem que o turismo pode ser uma alternativa econômica, na exploração do segmento de turismo de negócios e eventos voltados para a atividade cafeeira, e portanto, vêm que algumas iniciativas podem servir de instrumento de fortalecimento da cadeia produtiva. Problema 5: Falta de planejamento dos órgãos públicos com referência ao turismo, com 400 pontos. Já a falta de planejamento é fruto da ausência de política pública mais definida. É questão política de governo e essa questão é um reflexo de todos os problemas citados anteriormente. Pelo fato do turismo ser uma atividade econômica em que sua movimentação financeira não é estabelecida na produção; mas sim no consumo, o município, não diferente dos outros municípios capixabas, não desenvolve pesquisas para que os gestores públicos enxerguem a importância do segmento e dessa forma a elaboração de projetos para seu fortalecimento. Por fim, reconhecem também que são fragilizados sua rede de contatos em razão até mesmo de sua incipiente participação no trade turístico Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos colaboradores. Na oficina, foram identificados 09 (nove) problemas e que após democratizados em plenária concentrou-se em 84 (oitenta e quatro) ações para serem resolvidos ou amenizados. Quanto aos conceitos adotados, na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, foram praticados. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e de uma dependência histórica da produção cafeeira e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nos fez perceber, também, que os gestores nutrem um grau de impotência sobre alguns problemas locais (a exemplo dos problemas 1, 2, 3, 4 e 5) e justificam esses resultados à questões políticoadministrativa e, principalmente pela falta da participação efetiva da comunidade rural e empresarial. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados, que reflete: “...se desejam é porque ainda não vêem contemplado, no município.” Resta à população local, após redefinida a estrutura organizacional do órgão de turismo, a realização de novas oficinas de mobilização e trazer à tona a identidade de seus atributos e exercitá-los para a exploração do turismo associado à produção cafeeira que podem ser através dos atrativos naturais, gastronomia e seus valores culturais e econômicos, a exemplo da COOABRIEL – Cooperativa de Agricultores de São Gabriel da Palha. E será justamente através do fortalecimento da gestão com pequenas ações voltadas para à resolutividade dos problemas do município que o Conselho Municipal de Turismo juntamente com o órgão de turismo e associações poderão proporcionar a gestão compartilhada contribuindo com o processo democrático de direito, onde o resultado será a sustentabilidade futura, como ocorrido em 1963, quando culminou com sua emancipação política. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo, principalmente de iniciativas endógenas, do próprio órgão público de turismo e da comunidade para a exploração do mesmo, principalmente no processo de comunicação horizontalizada e verticalizada. Deixa-se de divulgar potenciais informações administrativas e de reconhecimento público à sua comunidade que carece de auto-estima. Essa reflexão de olhar endógeno talvez seja a grande possibilidade da comunidade, juntamente com a administração pública e o empresariado, implantar a rede de cooperação para melhorar a qualidade de vida local. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, incluí-se aí, atendimento com excelência a fim de atender as expectativas do turista. Como participante da Região Turística Pedras, Pão e Mel e vizinha de municípios com possibilidades de implementar circuitos turísticos intermunicipais, as oportunidades, é claro, se apresentam e podem ser classificadas, oportunamente, com a atratividade e a probabilidade de sucesso. A probabilidade de sucesso não depende apenas da força do “negócio turismo”, das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes. O município de melhor desempenho da Região Turística será aquele que possa gerar o maior valor para o turista e sustentá-lo ao longo do tempo. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, INCAPER e outros, para sua qualificação. Se os pontos fortes do município são os segmentos do turismo de eventos e negócios, agroturismo, turismo de aventura, turismo cultural e ecoturismo estabelecem-se aí então, um diferencial competitivo. Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
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Vale ressaltar que em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. É possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, que forneça um leque de atividades esportivas, um relevante patrimônio histórico conservado etc., no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Talvez a grande questão seja o Executivo definir com mais precisão quais são as Secretarias de Atividade-Meio e conferir-lhes suporte a fim de garantir as Secretarias de Atividades-Fim, o apoio irrestrito para assim atingir seus objetivos estabelecidos no Plano de Ação de Curto e Médio Prazo, aqui elaborados pelos participantes. É aconselhável, que o município recorra ao orçamento anual para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo para 2011. Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, o mês de setembro de 2010, será de suma importância para a definição de propostas enviadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Esportes, Cultura e Lazer ao Executivo e este à Câmara Municipal a fim de inseri-los no orçamento de 2011, pois o orçamento de 2012 estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal. O município tem vários desafios considerando sua localização e pertencente à Região Turística Pedras, Pão e Mel. A região oferece várias oportunidades para a exploração do turismo, portanto a hierarquização dos problemas identificados, partindo do mais importante para o menos importante, é o mais viável. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município e região.
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8 - Relação dos Participantes
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal do Turismo do Município de São Gabriel da Palha – 12 e 13 de agosto de 2010 - 8h às 18h LISTA DE PRESENÇA
Nome
Instituição
Telefone
CPF
1.
Ana Nilce Pereira Gonçalves
Desenvolvimento Econômico
Aninha_sgp@hotmail.com
9911.0861
2.
Antonio Cézar da Silva
Secr. de Desenvolvimento, Turismo, Esporte e Lazer
depsgp@hotmail.com
9983.7300
3.
Camila Lucas Angelo
Departamento de Esportes
Mis_camilinha@hotmail.com
9754.3199
4.
Carlos Alberto Aganetti da Silva
Taxista
Carlos.aganetti@hotmail.com
9831.5009
813.117.376-34
5.
Cassiano Penitente Gozer
Secretaria de Desenvolvimento, Turismo, Esporte e Lazer
Cassiano_crvg@hotmail.com
9944.5512
144.100.637-07
6.
Delair Zumack
Diretor do NAC
delairzumack@hotmail.com
7.
Gilcimar de Oliveira
9901.7340
008.504.327-40
8.
Jaciro José da Silva
Associação de Moradores
3727.3738
478.488.207-34
9.
José Luiz da Conceição
Secr.Desenvolvimento, Turismo, Esporte e Lazer
9908.2234
719.405.537-68
10. Kaniry Gomes Prudencio
781.826.387-04
Desenvolvimento Econômico
karinygp@hotmail.com
8178.0306
11. Marcioni Polidório
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
marcmionsgp@hotmail.c
9787.7069
110.110.737-57
12. Marcos Bonatto
Parque da Ilha - Agroturismo
9994.0600
022.858.337-22
13. Maria da Penha Zani
ADM/SEBRAE
penhazani@hotmail.com
9849.2335
576.872.427-34
14.
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
Nanaml_sgp@hotmail.com
9723.2859
15. Rafael Canal de Souza
Secretaria de Agricultura
rafaelcanal@oi.com.br
9871.3089
16. Sinézio Picinatti Ferreira
Departamento de Esportes
depsgp@hotmail.com
3727.4786
17.
Secretaria de Agricultura
Mariana Marçal de Laia
Tânia Regina Canal de souza
18. Zeferino Pinaffo
Taxista
zeferinopinaffo@hotmail.com
059.109667-66
9968.2699
763.749.047-53
9908.1422
117.186.642-34
9– Avaliação Qualitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo
“A oficina é muito satisfatória, gostei muito, os meios de informação são bem proveitosos. Parabéns!!! – Mariana Marçal de Laia – Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Esporte e Lazer “Gostaria de agradecer o convite recebido para participar desta oficina, especialmente ao consultor Moacir Durães por passar seu conhecimento com toda clareza e objetividade. Sugiro mais divulgação nas próximas oficinas.” – Tânia Regina Canal de Souza “Houve pouca participação na Oficina por falta de divulgação o que é um apena, pois a oficina foi muito interessante.” – Maria da Penha Zani – ADM – Agência de Desenvolvimento Municipal “Ser melhor divulgado antes. Ser melhor assumido pelos gestores políticos e empresários.” – José Luiz da Conceição – Secretaria Municipal de Educação “Apesar do comparecimento de poucos segmento da nossa sociedade, por motivos de convites de última hora, poderia ser mais enriquecedor nas oficinas. Mas de tudo exposto foi muito proveitoso, e diante do meu segmento abriu-se muitas janelas a ser melhoradas. Muito Obrigado!!! – Carlos Alberto Agnetti - taxista
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10 -Avaliação Quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo Sobre o Curso: 1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 4. Grau de participação do grupo 5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 6.Qualidade global Oficina Sobre o Facilitador: 7 – Conhecimento técnico do facilitador 8 – Condução da Oficina pelo facilitador
Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de São Gabriel da Palha – ES Consultor: Moacir Durães
Muito satisfeito 71,42 28,58 100,00 85,71 85,71
100,00 100,00
Satisfeito
Insatisfeito
Total
42,85 28,58 71,42
57,15
100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
14,29 14,29
100,00 100,00
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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando, mas a maneira com que respondemos ao desafio. Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre as coisas: só nos obriga a sermos conscientes. Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”. “HENFILL” Em 06/09/2010
Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7
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