Revista Yacamim - Inverno 2014

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Expediente Direção Rozani Grein Marketing Pamela Caitano Fábrica Rua: Barra Velha, 52 (lado A), Floresta Joinville - SC 47 3026-2664 Lojas Joinville - SC Shopping Cidade das Flores loja 42 – Centro – 47 3433-9016 Joinville Garten Shopping loja 130 – Bom Retiro – 47 30439038 Shopping Mueller Joinville loja 33/4 – Centro – 47 3028-4018 Itapema - SC Meia Praia Av. Nereu Ramos, 3370 – esquina com a Rua 240 – 47 3268-3100 Balneário Camboriú - SC Atlântico Shopping Center loja 44 – 47 3056-5400 Loja Virtual modayacamim.com.br (47) 3027-5273 Contato revista@modayacamim.com.br

Publisher Peterson Guerreiro peterson@revistapurai.com.br Escritório e redação Rua 1500, 577 sala 23 Balneário Camboriú contato@revistapurai.com.br Textos Lilian Phillipi Fotos Banco de imagens Design e projeto gráfico Matheus Goularte Tratamento de imagens e ilustração Otacílio O. Pacheco Operacional Anna Myrelle Pinheiro Impressão Gráfica Coan 10.000 exemplares Inverno 2014

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Editorial

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Indie Flowers

Revista Yacamim Edição 04 Inverno 2014

Editorial “A lei da atração diz que tudo que acontece em sua vida – de bom ou ruim - foi atraído por você, e que o universo devolve tudo que recebeu da mesma forma. Por acreditarmos que a energia que você emana é a energia que você recebe, a Yacamim faz tudo com o máximo de cuidado, amor e dedicação. Nas páginas dessa revista, você vai encontrar somente boas vibrações. Essa energia está refletida na positividade do Festival Psicodália, e em cada matéria que compõe a edição. No mundo moderno, em que cada vez mais se vive numa sociedade acelerada e regida pelo tempo, é muito comum que os detalhes e as pequenas delicadezas passem despercebidos. Com isso, deixamos de desfrutar de muitos momentos bons e de valorizar aquilo que realmente importa, como um abraço, um sorriso sincero, ou praticar uma boa ação. Por isso, queremos propor uma leitura que faça desacelerar. Queremos que você aproveite o seu tempo com sabedoria. Com o tempo, podemos refletir e valorizar novamente o sabor e a delícia das pequenas coisas, a beleza do simples, o carinho contido nos detalhes. Que essa leitura te faça pensar sobre coisas positivas e que as nossas palavras estejam carregadas de boas vibrações. Faça o bem, inspire-se, agradeça, ame, transmita paz.”

Boa Viagem!

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Indie Flowers Pรกg 08

Arte de Qualidade Pรกg 30

Antes que eles deixem

de existir

Cozinha Caseira Pรกg 42 Inverno 2014

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aFREAKa 38 Projeto me ignorar 46 Pare de da arte 66 Moradas

80 Música to Positivo n e m a s n e P 84 prias mãos ó r p s a m o 88 C k 92 Lookboo rios 98 Acessó

Chapeu

Floppy Pág 70

Turismo em Duas rodas Pág 74

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Fotógrafo: Marcellus Kimont Modelo: Veronica Zardo

Música, cultura, natureza e muita atitude positiva. O festival Psicodália surgiu em 2001 e logo se tornou um movimento de paz, amor e cultura. Realizado durante os dias do carnaval, ele reúne música de qualidade, oficinas de arte e muito contato com a natureza. São seis dias de apreciação da arte e do meio ambiente que geram amor e felicidade para um ano inteiro. Inverno 2014

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Arte

Arte de Qualidade Os artistas contemporâneos brasileiros que se destacam no mercado internacional

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ualidade, visão e criatividade. Essas três palavras definem a arte contemporânea no Brasil, que passa por um período de franco desenvolvimento e apreciação. Vários novos artistas estão surgindo no mercado e conseguindo viver de arte. O que até algumas décadas atrás era um privilégio apenas de artistas mais consolidados, impossível para novos talentos emergentes, hoje

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é uma realidade até para artistas recém-saídos da universidade. Assim como a economia do país, a arte contemporânea brasileira passa por um bom momento. Os artistas despontam no cenário mundial e sua arte está cada vez mais cotada por colecionadores. Até mesmo artistas mais maduros e com carreiras mais longas estão atingindo o auge do sucesso agora, porque há décadas

a arte brasileira não estava tão valorizada. Muitas vezes a arte é comparada ao mercado financeiro, já que a sua aquisição exige muita pesquisa e quanto maior for o risco, maior o lucro. As galerias de arte no Brasil estão aquecidas e obras de artistas nacionais são vendidas por mais de um milhão de reais. Conheça alguns dos artistas que têm chamado a atenção de amantes da arte.


Arte

Adriana Varejão A artista carioca está há mais 25 anos no mercado brasileiro de artes e utiliza a pintura para expressar sua releitura da herança colonial que sofremos. Para isso ela utiliza elementos como os azulejos portugueses, a arquitetura e a carne humana. A artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Já teve suas obras expostas em várias partes do mundo como o MOMA, em Nova Iorque; a Fundação Cartier, em Paris; o Centro Cutural de Belém, em Lisboa; e no Hara Museum, em Tóquio. Em 2008, Adriana recebeu um pavilhão onde estão expostas suas obras dentro do Centro de Arte Contemporânea de Inhotim, em Minas Gerais, um dos mais renomados centros de artes do mundo.

Beatriz Milhazes Alegre, colorida e festiva, a artista Beatriz Milhazes busca referências na abstração geométrica no carnaval e no modernismo para criar pinturas onde aparecem flores, arabescos, alvos e quadrados. Umas das artistas mais valiosas da atualidade, Beatriz teve, em 2008, um quadro leiloado na Sotheby’s, em Nova Iorque, uma das casas de leilões mais conceituadas do mundo. O lance inicial foi de 350 mil dólares com expectativa de chegar a 700 mil dólares, com sorte. O quadro foi arrematado por um milhão e quarenta e nove dólares, o maior montante já alcançado por uma obra de um artista brasileiro vivo.

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Arte

Ernesto Neto Conhecido por suas instalações gigantes, que permitem ao público uma imersão em suas cápsulas de arte contemporânea, o artista plástico Ernesto Neto utiliza temperos, tecidos com elasticidade, isopor e a força da gravidade como principais elementos para as criações de suas obras. As formas orgânicas relacionam-se com a observação do corpo como representação da paisagem interna do organismo, ou numa analogia entre o corpo e a arquitetura. Quando era criança, sonhava em ser astronauta. Adulto, encontrou uma forma criativa e artística para trabalhar com a gravidade.

Vik Muniz Utilizando restos de comidas, lixo, algodão e até chocolate, o artista plástico compõe imagens icônicas e lhes repropõe significações. Atualmente, suas obras são representadas em fotografias, mas já transitou pelo tridimensional, pelo desenho e até pela escultura. As fotografias feitas por Vik Muniz estão expostas em galerias em São Francisco, Madri, Paris, Moscou e Tóquio, além de museus como Tate Modern e o Victoria & Albert Museum, em Londres, o Getty Institute, de Los Angeles, e o MAM, em São Paulo. A obra “Boom”, integrante da série “The Sarzedo Drawings”, de 2002, fotografia de gelatina de prata com viragem, está disponível a apreciação no Museu do Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais. Inverno 2014

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Arte

Luis Zerbini Multitalentoso, o artista carioca é pintor, escultor, cenógrafo, escritor e compositor. Há mais de 20 anos expõe seu trabalho em galerias e museus pelo Brasil e pelo mundo. Volúvel e ansioso, Zerbini não se prende apenas a uma forma de se expressar, ele vai da pintura à escultura, à instalação e de novo à pintura com muita facilidade. Autor de obras que reproduzem imagens de cenas domésticas, paisagens urbanas, paisagens naturais, e o abstrato. Ele utiliza as cores para brincar com a luz e a sombra causando fascinação a quem vislumbra as suas obras.

Tunga Artista renomado, Tunga iniciou sua carreira na década de 70. Escultor, desenhista e artista performático, ele investiga áreas do conhecimento como literatura, filosofia, psicanálise, teatro, além de disciplinas das ciências exatas e biológicas para realizar seu trabalho. A partir da década de 90, a expansão das peças muitas vezes foi conquistada na interação do trabalho tridimensional com as performances, como em Inside Out, Upside Down (Ponta Cabeça) (1994/1997) e Resgate (2001). Para ele a bagunça é uma grande incentivadora da sua arte. “Sempre gostei de bagunça. Não de ordem nem desordem. Bagunça. O que tenho a mão vou mexendo até perder, para depois achar de novo. Achando o que perdi acho o novo de novo, reencontro o novo no velho – É como a luz, a velha luz, descansada e sempre nova de novo”.

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Fotografia

Antes que eles deixem

de existir Um registro fotográfico do que restou da pureza humana

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uitas vezes eles estão em locais isolados, enfrentando adversidades e tentando manter a sua cultura. São tribos que ainda resistem à modernização e ao avanço da tecnologia e se mantêm fiéis aos seus rituais, na maioria das vezes, milenares. Nas montanhas, no gelo, na selva, ao longo dos rios e nos vales. Com o objetivo de registrar essas culturas antes que elas deixem de existir, o fotógrafo inglês Jimmy Nelson viajou o mundo com

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sua câmera e uma vontade imensa de dividir com essas tribos suas vibrações. “Em 2009, eu planejei me tornar um convidado de 29 tribos isoladas e visualmente únicas. Eu queria ser testemunha das suas tradições e participar de seus rituais (...). Queria criar um documento fotográfico ambicioso que permaneceria pelo resto dos tempos. Um insubstituível registro etnográfico de um mundo que está desaparecendo em alta velocidade” relata Nelson.


Fotografia O projeto se chama Before they pass away, e o resultado das viagens e fotografias de Nelson se transformaram em um livro que pode ser adquirido através do site oficial do projeto (www.beforethey.com). Lá, é possível acessar todas as suas jornadas atrás dessas civilizações isoladas. No total, são 29 tribos de todas as partes do planeta, fotografadas durante 13 viagens. Com sua câmera,

Nelson conseguiu registrar o inimaginável, como a beleza de guerreiros africanos com suas vestes impecáveis e cabelos produzidos. Homens distintos, que ao serem vistos de costas se parecem com esbeltas mulheres, mas que possuem a coragem de lutar contra os leões que tentam atacar seus camelos. Ou a felicidade dos integrantes de uma comunidade que vive isolada na Sibéria por-

que se sentem mais felizes vivendo na adversidade, contando apenas uns com os outros. As fotos produzidas por Jimmy Nelson com sua câmera analógica possuem uma estética incrível. O livro disponível pelo site é uma edição limitada de 500 exemplares numerados. Em inglês, o livro de 464 páginas possui 500 imagens inéditas.

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Fotografia

Um artista aventureiro Jimmy Nelson nasceu em 1967 na região de Kent, na Inglaterra. Estudou em um colégio interno no Norte do país enquanto seus pais rodavam o mundo a trabalho. Quando Nelson tinha 16 anos, ao retornar de uma viagem à África, onde tinha ido encontrar seus pais, ele contraiu malária. De volta ao colégio interno, quando estava sendo tratado da doença, o médico cometeu um erro e ele acabou receitando o remédio errado que exterminou os pelos do seu corpo. “Eu não tinha mudado, e eu não me sentia diferente. Mas a forma como as pessoas me tratavam era diferente e eu percebi que o seu visual pode influenciar tudo”, relata Nelson em uma palestra para o TED. Cansado do tratamento especial, ao terminar o colégio, ele resolveu visitar o Tibete, contando com o fato de que lá as pessoas não estranhariam o seu visual. Ele percorreu toda a exten-

são do país fotografando a cultura, e assim iniciou sua carreira de fotógrafo e a vontade de registrar essas culturas. Trabalhou como repórter fotográfico cobrindo a guerra na Iugoslávia e o envolvimento da Rússia no Afeganistão. Em 1994, junto com sua esposa holandesa produziu o Literary Portraits of China, um projeto que durou dois anos e meio onde puderam explorar a nova abertura da República da China. As fotos foram expostas em Beijing e depois saíram em turnê pelo mundo. Em 1997, ele começou a ter sucesso com fotografias para campanhas comerciais e ao mesmo tempo começou a acumular imagens de remotas culturas tiradas com sua câmera de 50 anos. Várias premiações surgiram, e assim estava criado o entusiasmo necessário para o seu último projeto, o Before they pass away.

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projeto

uiu criar eg ns o c e u q e it s o a eç Conh rasil e a à frica B o e tr en al u rt vi e nt po uma Inverno 2014

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uito se ouve falar sobre os problemas do continente africano, mas será possível que um continente que ocupa 20% da área total da Terra, com uma população de cerca de um bilhão de pessoas e com 54 países independentes possa ser resumido em pobreza, violência, guerras e doenças? Com o objetivo de mostrar ao Brasil o outro lado desse continente colorido, alegre, festivo, artístico e próspero, a jornalista Flora Pereira da Silva e o designer gráfico Natan de Aquino Giuliano criaram o projeto Afreaka onde informações positivas sobre a África são

compartilhadas no site do projeto. Nele, é possível encontrar informações sobre tendências, música, literatura, arte, culinária, arquitetura, e etc. São mais de 100 reportagens e ilustrações inéditas, inúmeros vídeos e fotografias e uma seção de dicas para o turismo local. O projeto já conta com mais de 30 mil fãs nas redes sociais. Através do crowdfunding (uma rede de financiamento coletivo online) conseguiu mais de 300 apoiadores. Para participar do projeto é possível contribuir com qualquer quantidade, contratar serviços ou

ainda colaborar com matérias sobre o continente africano. Além de contar uma nova história sobre o continente que fica do outro lado do oceano, o projeto ajuda a prática do olhar horizontal, quando vemos tudo do mesmo patamar, nada está acima ou abaixo. E a valorização da cultura de um continente onde a maioria é negra ajuda com a erradicação do preconceito. Em um artigo de 2008, foi feita uma análise sobre o conteúdo existente e a conclusão é que a imagem do negro no Brasil e da sua história também é enxergada de maneira passiva.

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Bamboo Bikes Um dos exemplos de conteúdo postado no site do Afreaka é a matéria sobre os criadores da Bamboo Bikes, uma organização que nasceu em 2009 com o objetivo de criar um modelo de transporte sustentável, de alta qualidade e ao mesmo tempo acessível para os trabalhadores rurais de Gana. Atualmente, a fábrica produz até 20 mil bicicletas com aro de bambu, que são comercializadas a preços acessíveis para os trabalhadores das regiões carentes do país. Além de o bambu ser uma árvore nativa local, o material é considerado ainda mais adequado para a construção dos quadros do que o próprio aço ou carbono. Isso porque é apto para a vibração e consequentemente melhor para o amortecimento. Por ser mais leve, é também mais apropriado para as condições das estradas locais. Além disso, elas podem ser utilizadas para diferentes necessidades, como o transporte de cargas agrícolas, passageiros, comida, água e medicamentos.

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A comunidade perfeita Você sabia que na Etiópia existe uma comunidade onde a igualdade entre homens e mulheres, respeito aos direitos das crianças, cuidado com os idosos, trabalho cooperativo e divisão igualitária dos lucros realmente existem e são praticados? Fundada em 1972, por cerca de 20 pessoas, hoje, a comunidade de Awara Amba conta com aproximadamente 500 membros. Apesar de todas as crises, conflitos, perseguições e boicotes ao longo das últimas décadas, Awara Amba vem fortalecendo-se e tornando-se reconhecida nacional e internacionalmente como uma experiência exemplar de desenvolvimento comunitário sustentável. A comunidade vive de acordo com seus próprios princípios, organização política e produtiva. Educação de qualidade, igualdade entre os gêneros e solidariedade são práticas cotidianas. Todos procuram viver como se fossem irmãos e irmãs. E visitantes são sempre muito bem-vindos.

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Cozinha Caseira Simples e divertida, a comida caseira pode ser a solução para uma vida melhor

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a era do imediatismo, onde o acúmulo de tarefas e a pressa para dar conta de todos os compromissos é a realidade de muitas pessoas, a comida caseira virou artigo de luxo e a mesa de jantar, homeoffice. São os hábitos do novo milênio, somados à praticidade dos fast foods e da comida a quilo, que transformaram a nossa forma de se alimentar. Comer fora é prático, rápido e mantém a cozinha limpa. Por outro lado a comida caseira é mais saborosa, saudável e divertida. Vários chefes de cozinha incentivam a comida caseira

como algo simples e descontraído para se fazer em casa, que permite reunir a família e amigos. É claro que no dia a dia isso pode até não parecer tão simples, principalmente para quem não tem como voltar para casa no meio dia e fazer seu próprio almoço. A tentação de ir para um restaurante com comida a quilo ou com um cardápio cheio de opções numeradas com “combos” de batata e bebida é grande, até porque as propagandas são apelativas o suficiente para transformar o ato de comer em uma cilada.

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Saúde

Leve a sua marmita Se a opção de voltar para casa e preparar o seu próprio almoço está fora de questão, opte pela marmita. Além de economizar um bom dinheiro e manter uma boa saúde, ainda ajuda a manter a forma, além do que, cozinhar estimula a criatividade. Ao descobrir que tinha problemas de pressão, a executiva Ana Carolina de 32 anos passou a levar o seu almoço para o trabalho. “Eu costumava almoçar todos os dias em restaurantes a quilo, mas o tempero da comida desses lugares começou a me fazer mal. Minha rotina é bem intensa, preciso estar saudável e bem alimentada

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para dar conta das minhas tarefas. É por isso que resolvi começar a trazer a comida para o trabalho”, comenta. Ao compararmos duas culturas pelo que comem, podemos ver que a comida caseira pode ser a solução para problemas de saúde pública. No Japão, país onde a cultura da marmita é antiga e praticada por muitas pessoas o índice de obesidade é menor do que 10%. Já nos Estados Unidos, o país dos fast foods, donuts e cup cakes a obesidade está acima dos 50%, ou seja, mais da metade do país está a cima do seu peso.


Saúde

Cozinhar pode ser divertido Fazer a sua própria comida dá trabalho, mas o resultado é gratificante e o processo pode ser bem divertido e revelador. Em sua luta contra os fast foods, o chef britânico Jamie Olivier, faz de sua profissão um meio para ajudar as pessoas a voltarem para a cozinha e se alimentarem melhor. Ao expor em um programa de televisao o modo como os hambúrgueres do MacDonald’s eram fabricados, Olivier conseguiu vencer uma ação contra a gigante dos fast foods que

parou de colocar amônia no processo de produção do hambúrguer. Divertido, o chef britânico ensina em seus programas e livros de culinária como preparar uma refeição saudável, saborosa e criativa em apenas 15 minutos, mostrando que a desculpa da falta de tempo não justifica o ato de comer fora. Para desmistificar que cozinhar é algo apenas para quem tem o dom com as panelas, a chef brasileira Rita Lobo apresenta em

Cozinha Prática, seu programa na televisão, e em seus livros, receitas simples e deliciosas explicadas passo a passo, para quem não tem nenhuma experiência na cozinha. Além das receitas e ingredientes, Rita também dá uma aula sobre os utensílios necessários para cada receita. A verdade é que nenhum restaurante, por melhor que seja, pode substituir a conquista de produzir a sua própria comida, na medida para a sua fome e para o seu paladar.

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Comportamento

Pare de me ignorar!

Conversar e olhar para o celular ao mesmo tempo é phubbing

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ocê sabe ou já ouviu falar sobre a palavra em inglês Phubbing? Ainda não há tradução para o português, mas deveria. Phubbing é um verbo que significa: o ato de esnobar alguém durante um encontro social ao olhar para o telefone ao invés de prestar atenção. Ela é a soma das palavras phone (telefone) e snubbing (esnobar). Criada pelo australiano Alex Haign, a palavra virou uma

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campanha, que tem como objetivo o resgate da boa educação das pessoas em situações sociais. Divertido, o site possui explicações e estatísticas sobre esse novo mal que está nos consumindo. Você não odeia sair com um amigo para contar uma novidade e no meio do assunto percebe que ele estava o tempo todo olhando para o celular e ainda pede para

você repetir o que estava falando? Se você odeia esse tipo de situação o site da campanha Stop Phubbing vai ajudá-lo a mandar uma mensagem direta para as pessoas que te colocam nessa situação. E para você que é uma dessas pessoas que fica praticando phubbing com seus amigos, o site tem ótimas dicas para você ver o que o seu comportamento está causando. Segundo a campanha, é


Comportamento preciso acabar com esse mal agora ou no futuro as relações vão ser baseadas na atualização do status de redes sociais e casais ficariam sentados lado a lado em completo silêncio. A verdade é que para muitos esse futuro já chegou. Em resposta a esse comportamento, alguns donos de bares e restaurantes começaram outra campanha para restaurar a confraternização olho no olho entre as pessoas. “Não temos Wi-Fi, conversem entre si”, é uma manifestação simples, que exige apenas uma placa e a falta de sinal wi-fi para obrigar os consumidores a trocarem algumas palavras enquanto apreciam suas comidas ou bebidas. Alguns lugares chegam a oferecer desconto para quem não utilizar o wi-fi durante a refeição. Segundo a campanha Stop Phubbing, se esse

mal fosse uma praga ele já teria dizimado seis Chinas. Além disso, 97% das pessoas acham a comida ruim quando são vítimas de phubbing durante a refeição. De onde surgiram essas estatísticas, não se sabe ao certo, mas o fato é que o Brasil possui mais de 70 milhões de smartphones. Isso significa que as chances de você ser um phubber são enormes. Segundo a estudante de arquitetura Isabela Cabral, o ato é quase involuntário, “entre uma conversa e outra, quando tem um momento de silêncio as pessoas acabam dando uma conferida no celular, e quando vê a mesa toda está no celular”, comenta. De fato os smartphones e tablets facilitam muito a nossa vida, mas não podemos deixar que atrapalhem nossas relações pessoais, transferindo o mundo real para o virtual.

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Arte

Moradas da arte As melhores instituições de arte no Brasil

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ão é mais novidade que o mercado de arte no Brasil está em alta, graças ao nosso bom momento na economia e aos nossos talentosos artistas que nos surpreendem com sua criatividade e refinamento. Apreciar uma obra de arte, além de estimular o cérebro a pensar e interpretar as expressões do

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artista, ajudam a melhorar a cultura. Para difundir esses trabalhos brilhantes e abrir as portas do Brasil para o que está sendo feito lá fora, as galerias e instituições de arte buscam suprir essa nova e cada vez menos tímida paixão nacional. Confira a lista dos locais de arte mais badalados do Brasil.


Arte

Galeria Vermelho Com seu projeto assinado por Paulo Mendes da Rocha, na Galeria Vermelho há um acervo de artistas mistos, como as já consagradas Rosangela Renno e Cinthia Marcelle com os artistas em desenvolvimento como João Loureiro, Rafael Assef e Lia Chaia. Atualmente, a galeria expõe no Hall 1, o Aquário Suave Sonora de Chelpa Ferro; no Hall 2, O Informante de Henrique Cesar; e no Hall 3 obras de Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado. O espaço fica na Rua Minas Gerais, em São Paulo.

Galeria Laura Marsiaj Inaugurada em 2000, no bairro Ipanema, a Galeria Laura Marsiaj se consolidou como um espaço difusor de arte e artistas contemporâneos. Ela aposta no potencial da cidade maravilhosa e vem trabalhando o intercâmbio e a inserção de novos nomes no circuito nacional e internacional. Atualmente expõe as obras de Cristián Silva-Avária, Mind the gap e no Anexo as obras de Rodrigo Martins.

Galeria Celma Albuquerque Fundada em 1998, a galeria se localiza em Belo Horizonte, Minas Gerais, situada a apenas 60 km do Instituto INHOTIM, um dos mais importantes Centros de Arte Contemporânea da América Latina. Atualmente os sócios Flavia e Lucio Albuquerque dão continuidade ao trabalho de sua mãe, Celma Albuquerque colecionadora e fundadora da galeria que leva seu nome. Atualmente, expõe uma coletiva de diversos artistas representados pela galeria.

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Arte

Galeria Luciana Brito Com uma escolha de artistas bastante perspicaz, na Galeria Luciana Brito é possível se deparar com obras da performer Marina Abramovic, as fotos de Caio Reisewitz e as instalações de Regina Silveira. Além do videoartista Anthony Mccall. Localizada em São Paulo, atualmente expõe as obras de Alex Katz.

Galeria Anita Schwartz Localizada na Gávea, Rio de Janeiro, a Galeria Anita Schwartz tem 700 metros quadrados e se divide em três andares. No primeiro, sobre um espelho d’água, fica um salão principal inteiramente planejado para receber obras de grandes proporções. No segundo andar, uma sala de exposições e um terraço com um container destinado a vídeo-instalações. Atualmente recebe a exposição coletiva Matriz e Desconstrução.

Dotart Galeria de arte Há mais de 30 anos no mercado de arte, a Galeria Dotart busca investir em telas de artistas consolidados nacionais e internacionais ao mesmo tempo em que abre suas portas para novos e talentosos artistas. Localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais. Atualmente expõe obras do artista Amilcar de Castro.

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Galeria Luciana Caravello A Luciana Caravello Arte Contemporânea surgiu em 2011, em Ipanema, Rio de Janeiro. A galeria é fruto dos mais de 15 anos de atuação da marchand Luciana Caravello com artistas visuais do Rio de Janeiro e outras regiões do Brasil, comprometidos com pesquisas sobre suportes variados. Hoje, o espaço que leva seu nome tem arquitetura privilegiada e reúne artistas maduros e jovens. Atualmente expõe as obras de Marcelo Solá intituladas de Amor e Agressividade.

Galeria Fortes Vilaça A galeria mais poderosa do Brasil que representa Vik Muniz, Adriana Varejao, Jac Leirner, Thiago Carneiro da Cunha, Rivane Neuenschwander e Iran do Espírito Santo. Nos nomes internacionais, o alemão Franz Ackermann e o japones Hiroshi Sugito. A Fortes também tem um segundo espaço, o galpão na Barra Funda. Atualmente expõe as obras de Sobre o céu de 8º grau do artista José Damasceno.

Galeria Murilo Castro A Galeria Murilo Castro, possui um trabalho consistente de divulgação da arte contemporânea, tanto com exposições em Belo Horizonte de artistas de todo o país quanto com participações em feiras nacionais e internacionais. Atualmente, a galeria expõe as obras de Felipe Barbosa,” De casa em casa”.

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Moda

Chapeu

Floppy A tendência que está fazendo a cabeça das mulheres

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o inverno ele protege do frio, no verão do sol. O chapéu floppy além de ícone da moda é lindo e útil. Produzido com lã, feltro ou palha, ele é leve e ao mesmo tempo grande. Suas abas largas e flexíveis permitem que seja ajustado da maneira que achar melhor. Popular na década de 70 e imortalizado pela atriz Brigitte Bardot, ele é elegante, versátil, sensual e sofisticado. Seu tama-

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nho chama muita atenção, por isso é preciso ter atitude ao vestir esse acessório. Seu uso voltou aos topos das cabeças das mulheres mais lindas e descoladas trazendo de volta a magia dos anos 70 direto para os dias de 2014. A grande vantagem de um chapéu de grande proporção é o efeito que ele causa até em looks mais simples. Por incrível que pareça, o

chapéu Floppy fica ótimo com qualquer tipo de roupa, desde que não sejam justas demais. Ele faz uma boa combinação com peças feitas em tecidos fluidos. Neste sentido, vestidos curtos ou longos, saias longas e até mesmo calças ficam ótimas com o acessório. Para as mais baixinhas, é preciso ficar atenta ao tamanho da aba do chapéu, quanto maior ele for mais baixa a pessoa irá parecer.


Moda Para usar corretamente o chapéu Floppy deve-se, primeiramente, perder a timidez. Muitas pessoas ainda têm coragem de usá-los apenas para banhos de sol. Com pequenos cuidados, é possível montar um look discreto, elegante e, ao mesmo tempo, descolado. Pode-se acostumar com seu uso, começando por modelos de cores neutras. Apesar da versatilidade do chapéu Floppy seu uso se

restringe ao dia. Para as mulheres que são adeptas do estilo vintage e folk, os modelos grandes em camurça marrom e bege são perfeitos. As mais clássicas devem optar pelos tons de preto ou bege, mais discreto. Se optar por uma composição mais clássica, a proposta é aliá-lo as atemporais pantalonas ou dar um toque de romantismo aos vestidos acinturados, sobrepondo ao look.

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A musa do Floppy De tempos em tempos surgem personalidades com um estilo único e que personificam a época em que vivem. Hoje em dia, mais do que em qualquer outra época, é a era das celebridades. Com a internet temos acesso rápido e imediato ao que todos estão fazendo e principalmente usando. Mas não é de hoje que as celebridades inspiram as pessoas. Foi no começo do século 20 que as

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celebridades realmente se tornaram indispensáveis para a moda. Todos queriam as roupas em que elas apareciam nas fotos dos jornais e revistas. Em 1930 os filmes com as atrizes glamourosas de Hollywood, fizeram as pessoas copiarem as tendências lançadas, como os trench coats de Greta Garbo e as ombreiras de Marlene Dietrich. E foi assim que tudo começou.


Moda

Brigitte Anne-Marie Bardot é conhecida por ser uma das atrizes francesas mais famosas de todos os tempos e símbolo sexual dos anos 60. Começou a carreira dançando e cantando no Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris . Além do balé, em 1949 ela começou a trabalhar como modelo e foi assim que ela conheceu o cineasta Roger Vadim, grande divulgador do seu talento e também seu primeiro marido. O cabelo loiro e volumoso, os olhos marcados e os dentes ligeiramente separados se tornaram sua marca registrada, assim como o chapéu floppy, assessório favorito da atriz que sempre lançou tendência. A primeira atriz a usar um biquine no cinema foi ela. Brigitte é o ícone de estilo de hoje por ter uma beleza incrível, uma personalidade divertida e um estilo atemporal, simples e interessante.

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Turismo

Turismo em Duas rodas Roteiros para conhecer o mundo em cima de uma bicicleta

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nir exercício ao ar livre com uma vista incrível é o sonho de qualquer amante do ciclismo. Já imaginou pedalar pelo mundo? Sim, isso é possível para todos. Até para quem não tem um espírito de aventura muito forte ou extremo preparo físico? Sim, até para essa grande maioria. Ao contrário do que muitos pensam viajar de bicicleta não significa subir na bike e ir pedalando até outro país. Hoje existem empresas especializadas que permitem que

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você escolha um destino e lá você irá pedalar apenas algumas horas por dia, recendo apoio se cansar ou desistir. A vantagem de viajar de bicicleta é que, além da superação e do bem-estar você consegue aproveitar os aromas, para observar uma bela paisagem ou se deliciar com uma boa gastronomia. Mas com tantos lugares no mundo, por onde começar a aventura? Veja dez opções perfeitas para quem está buscando uma viagem em duas rodas.


Turismo

Vale do Loire, França Há algo mais charmoso do que andar de bicicleta pela França? No Vale do Loire há vários castelos para serem descobertos a cada pedalada. No meio do passeio uma parada para uma atividade bem francesa: o piquenique. Com direito a baguetes, queijos e vinhos. Uma das opções de roteiros oferecida pelas empresas especializadas em turismo de bicicleta oferece 200 km com circuitos diários de 30 km em média. As paradas incluem noites em castelos de contos de fadas, e parreirais exuberantes compõem a paisagem da famosa região no Sul do país. No roteiro estão os principais pontos turísticos, como Chissay-em-Tourraine, Parc dês Mini-Châteaux, Floresta de Amboise e o grandioso Château de Chenonceau. A melhor época para visitar essa região as França é de abril a junho ou setembro e outubro, quando a temperatura é mais agradável.

Toscana, Itália Romântica, a região da Toscana é um presente para quem a visita. Com paisagens pitorescas e degustação de vinho, o passeio é quase que obrigatório para quem gosta de turismo sob duas rodas. Em um roteiro de 240 km, que parte da região de Chianti, ela passa pelas charmosas cidades de Siena e Val d’Orcia, onde estão os famosos vales e colinas toscanos. Outro ponto alto do roteiro é a Abbazia di Monte Oliveto Maggiore, onde vivem cerca de 20 monges. Com um nível de dificuldade mais alto, esse roteiro percorre 50 km por dia, com muitas subidas e descidas pelas colinas que compõem o inesquecível cenário. Para não ficar muito forçado há paradas para atividades como um piquenique à margem do lago Trasimeno, vinhos ao cair do dia, passeios pelos mercados e cidadelas medievais e a doce e romântica paisagem avivada pela luz mágica da Toscana. 75

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Turismo

Rota dos Castelos, Alemanha Muito procurada por turistas com suas bicicletas, essa pequena região concentra mais de 100 fortalezas e castelos. Há quatro roteiros bem conhecidos que variam entre 210 e 310 km. Tudo depende da sua vontade e disposição. Com partida e chegada à cidade de Münster, a capital alemã das bicicletas, e pedalando uma média de 55 km diariamente, pode-se completar um dos circuitos em seis dias bastante tranquilos. Na região de Münsterland é preciso pedalar muito pouco para chegar aos lugares mais interessantes como jardins, mercados, praças, igrejas e construções antigas extremamente bem conservadas.

Provence, França A paisagem, os aromas de lavanda e temperos fazem da bicicleta o maior aliado do turista de Provence. São inúmeros roteiros disponíveis para essa região. Você pode iniciar a sua aventura no Chateau D’Arpaillargues em Uzès, rodeado por campos de lavanda e com a impressionante ponte por onde passa o aqueduto romano construído no século 1 a.C., a Pont du Gard, para então cruzar a região de Languedoc-Roussillon, com seus vinhedos, montanhas e o Parque Nacional do Languedoc. A arquitetura é um espetáculo em cada ponto de parada, seja o vilarejo medieval de Saint Guilhem le Désert, Patrimônio Mundial pela Unesco, ou a belíssima Carcassonne, conhecida por ser a cidade medieval mais bem conservada da Europa.

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Turismo

Alentejo, Portugal Passando por Alentejo e Algarve, com média diária de 67km, há um roteiro que parte de Sesimbra até Lago, em Algarve. O roteiro contempla o Parque Natural do Sudoeste Alentejano, a Costa Vicentina e Sagres, ponto de partida das caravelas dos Descobrimentos. Para relaxar, a travessia de uma densa floresta de sobreiros, árvores da qual se extrai a cortiça, e as belas praias de azul intenso da costa.

Mendoza, Argentina Aqui ao lado há roteiros belíssimos para se fazer de bicicleta. Permitindo unir a pedalada à boa gastronomia e degustação de excelentes vinhos, a cidade de Mendoza é o paraíso dos turistas. Em um roteiro de seis dias com pedaladas mais tranquilas, passando pelos vinhedos mais conhecidos e a Bodega Catena Zapata, considerada uma das melhores do país, é possível percorrer 140 km. Entre novembro e abril é a melhor época para esse tipo de viagem.

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Turismo

Nova Zelândia No país dos esportes radicais, o que não falta é aventura. Uma das trilhas mais conhecidas e curtas, para se fazer de bicicleta é a Queen Charlote Track. Com ponto de partida em Ship Cove, são 71 km que você pode dividir em até três dias. Há também um circuito mais longo no país, que parte de Christchurch e vai até Queenstown em nove dias. A pedalada começa nas planícies de Canterbury na companhia das ovelhas e tem direito a paradas para apreciar bons vinhos. Um dos pontos mais belos da viagem é o lago Tekapo com suas impressionantes tonalidades de azul contrastando com o Monte Cook, a maior montanha da Nova Zelândia. Os trajetos diários variam de 20 a 50 km, com dificuldade moderada.

África do Sul A Cidade do Cabo está em alta no turismo, sendo uma das mais procuradas do mundo. Não poderia ser diferente em relação às bicicletas. Vários roteiros existem para o país e a opção de início na Cidade do Cabo facilita a logística. Pedalar pela margem da costa africana é um deleite, onde dá para observar pinguins, conhecer simpáticos vinhedos e provar o inusitado pinotage. Na cidade Mongatu é possível apreciar a arquitetura vitoriana dos tempos da colonização. Na cidade de Hermanus a observação de baleias é parada obrigatória. Com 30 km por dia é possível completar um roteiro em sete dias.

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Turismo

San Francisco, Estados Unidos Os roteiros para essa cidade americana apaixonada por bicicletas são muito gratificantes. Atravessar de bicicleta pela famosa Golden Gate é emocionante. Os roteiros são curtos, para se completar em um dia, e passam pelo Fisherman’s Wharf, o cais da cidade onde há várias lojas de aluguel de bicicleta. Próximo à marina, pipas de kitesurf deixam tudo ainda mais colorido e especial. A travessia da ponte deve ser feita por lados diferentes de acordo com o dia da semana e logo que a cruza está em Sausalito, com ótimas opções de restaurante para “reabastecer”. Do outro lado, aproveite e visite Alcatraz.

Argentina e Uruguai Partindo de Buenos Aires, onde é possível aproveitar as ciclovias da cidade para conhecer os seus pontos turísticos, aproveite para assistir a um show de tango e curtir o visual de Puerto Madero, antes de peguar um barco para o Uruguai. O terminal fluvial do Tigre é o ponto de partida de lanchas e catamarãs com destino às ilhas do delta e Carmelo, cidade uruguaiana. De Carmelo a Colonia del Sacramento são cerca de 70 km pelas tranquilas e campestres vias do país e passando por algumas praias de rio. Reserve pelo menos um dia para Colonia, uma cidade encantadora onde o centro histórico é considerado Patrimônio Cultural pela Unesco porque preserva em sua arquitetura marcos do período colonial português e espanhol. Se preferir voltar a Buenos Aires, basta pegar os barcos que partem direto de Colonia para a capital argentina.

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Música

Mart’nália

Dona de uma voz marcante e um jeitão despreocupado, Mart’nália é fruto do samba

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art’nália é o resultado da soma de um sambista e uma cantora. Filha de Martinho da Vila e Anália Mendonça, o talento musical corre entre as suas veias. Criada no bairro de Pilares, Zona Norte do Rio de Janeiro, desde pequena frequentava as quadras de samba da Vila Isabel. Lá, aprendeu a cantar, sambar e dançar. Em suas entrevistas Mart’nália conta que quando era criança seu pai tocava um Reco-Reco rosa numa roda de samba com amigos. A pequena Mart’nália achava o máximo o fato de o pai sair pela porta, e como num passe de

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mágica, entrar na televisão. “Minha casa era uma festa. Cresci com Clara Nunes e João Donato na minha sala”, conta a cantora. “O seu canto é doce, negro, suingado e o seu timbre é especial”. É assim que Martinho da Vila descreve a filha. Precoce, a cantora iniciou sua carreira aos 16 anos de idade fazendo backing vocal junto com a irmã nas apresentações do pai. Privilegiada por poder ter acesso aos grandes nomes da música brasileira, foi Caetano Veloso que dirigiu Mart’nália para a percussão. Apadrinha por Veloso que a consi-

dera sua pupila e a admira por sua maneira única de se apresentar, a cantora teve ajuda na faixa título do álbum Pé do Meu Samba. Durante a turnê do álbum, o padrinho e mentor Caetano Veloso foi convidado especial, assim como Moska, Fernanda Abreu, Zélia Duncan, Lenine e Martinho da Vila. Seu pai é seu maior fã, e considera a filha uma artista completa. “A ‘Sonora Mart’nália’, como algumas pessoas se referem a ela, é musicista, cantora e compositora e está entre as artistas mais completas que eu conheço”, escreveu Martinho da Vila sobre a filha.


Música

Seu trabalho Entre as décadas de 80 e 90, a artista lançou dois discos, o primeiro chamado Mart’nália, foi lançado em 1985 pela gravadora 3M e tinha direção musical de Ruy Quaresma. O segundo disco viria apenas dez anos depois. Intitulado como “Minha Cara”, o disco foi produzido por seu pai, sob os cuidados musicais de Ivan Machado e lançado pela gravadora ZFM. Para a cantora, esses dois primeiros discos foram apenas uma brincadeira, nada sério, como os outros que viriam pela frente.

Em 2002, pela gravadora Natasha Records, Mart’nália lançou o álbum “Pé do meu samba”, produzido por Celso Fonseca e dirigido por Caetano Veloso, obteve as melhores críticas e teve alta aceitação do público, resultando numa lon longa e produtiva temporada de shows, registrada em CD e DVD. “Mart’nália ao Vivo” foi lançado em 2004 pela Natasha Records. Com produção musical da própria Mart’nália, e direção, roteiro e concepção de Marcia Alvarez. O show foi gravado no Olimpo, Rio de

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Música Janeiro, e teve participação especial de Caetano Veloso, Celso Fonseca, Djavan, Martinho da Vila, Moska e Zélia Duncan. O seu quinto álbum, “Menino do Rio” foi lançado em 2006 pelo selo Quitanda, de Maria Bethânia, que fez a direção artística do álbum e emprestou a sua voz e seu maestro Jaime Além para a direção musical. Esse álbum é bem diversificado e contém a música “Cabide”, presente da Cantora Ana Carolina. No mesmo ano Mart’nália lançou um segundo álbum, “Mart’nália em Berlim” que foi indicado ao Grammy como o melhor CD de samba. Após o grande sucesso de “Menino do Rio”, Mart’nália sabia que todos estavam com grandes expectativas

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sobre o seu próximo trabalho. Com produção musical de Arthur Maia e Celso Fonseca, e direção artística de Marcia Alvarez, nasceu, em 2008, o “Madrugada”, sétimo álbum da carreira da cantora. A música de Abertura “Alívio” é de autoria de Arthur Maia e Djavan, mostrando que o ritmo do novo álbum vai para um novo lado, com um samba mais manso, de voz macia e quente. Em 2010, na Ilha de Luanda, nasceu o álbum “Mart’nália em África”. Seu último álbum, “Não tente compreender” foi lançado em 2012 pela gravadora Biscoito Fino e tem Djavan como produtor musical. Inclusive uma das faixas, “Itinerário”, é de autoria do filho dele, Max Viana. O jeitão despojado e doce da cantora fica evidente nesse

álbum tão completo e complexo, que não foi feito para ser compreendido, apenas para ser aproveitado. Multitalentosa, a artista foi convidada por Miguel Falabella para mostrar seu talento na dramaturgia. No seriado “Pé na Cova”, exibido pelo canal Globo, Mart’nália interpreta a borracheira Tamanco, casada com a filha do personagem de Miguel Fabela. Divertida e extrovertida, Tamanco tem muito da própria Mart’nália. Mas, apesar do sucesso da personagem a cantora não pretende seguir com a carreira de atriz. “Existem aquelas coisas que os atores precisam ter e eu não tenho, como boa dicção, boa memória (risos). É difícil decorar texto, até decorar música é difícil” explica.


Música

Quem é Mart’nália?

“Parece ser despojada, mas é valiosa; dá a impressão de ser uma pessoa desligada, mas está sintonizada em tudo que acontece, principalmente no mundo da música e como todos os grandes artistas, é sonhadora” define o pai. Com um jeito desengonçado, engraçado, divertido e amável, Mart’nália surpreende quando solta a voz. Sua postura “desajustada” se transforma em uma cativante elegância quando canta e sorri para seu público. Amante da vida, Mart’nália teme a morte. “Tenho pânico! Quem me conhece sabe que eu tenho medo de cemitério, de fantasma e de morrer. Sou meio fraca para isso. A morte é uma sacanagem, não gosto dela”, diz a cantora. Sempre bem-humorada, com um sorriso honesto e permanente no rosto, Mart’nália acredita que o segredo do seu bom-humor é não se preocupar demais com as coisas, até porque, muitas coisas não tem jeito. “Você está à toa e cai um avião na sua cabeça, vem um carro e te atropela, meteoros caem. Não sei viver prestando atenção nesse perigo todo”. Homossexual assumida, a tranquilidade e despreocupação da cantora em não tentar nadar contra a corrente faz desse assunto algo bem banal em sua vida. E declara: “Nunca sofri preconceito. Sempre fui assim e não teve nenhum papo sobre isso com minha família, sempre foi uma coisa simples. Minha avó dizia que nasci trocada. Meu pai, por exemplo, não se mete na minha vida e eu não me meto na dele. Ele não tem as mulheres dele? Eu tenho as minhas”. Nunca foi casada e atualmente está solteira, mas não pensa em casar e ter filhos. Para ela, os dez sobrinhos suprem essa necessidade. Assim como foi abençoada por nascer filha de Martinho da Vila, muitas pessoas a questionam se isso não atrapalha em algum momento, se sofre com alguma comparação feita entre pai e filha. A verdade é que Mart’nália não sofre com a paranoia de ser filha de artista e reconhece que ser filha de Martinho a ajudou na carreira. “Ajudou, claro. Meu pai é superquerido e tem toda uma trajetória artística, política e familiar. Comparações sempre vão existir, mas é normal. Eu nasci filha do Martinho da Vila, então, esse problema eu sempre tive”. Já que o pai lhe deu o talento e o nome, decidiu usufruir os dois. “Antigamente tinha essa coisa de juntar os nomes. Ainda bem que nasci com cara de Mart’nália (risos)”. 83

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Comportamento

Positivamente O caminho para uma mente mais positiva

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egundo a lei da atração, tudo o que acontece com você, seja positivo ou negativo, foi atraído por você. As energias que você emana para o universo ele devolve da mesma forma que recebeu. Com a rotina multitarefas que acumulamos e o estresse a qual nos submetemos é muito comum o ritual diário de reclamações, porque as coisas são caras, porque o trânsito está horrível, porque o chefe pega no pé ou porque o funcionário não executa a tarefa do jeito certo. Todas essas reclamações

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são energias negativas liberadas para o universo que em certo momento irá devolver para você, gerando um ciclo de reclamações e frustrações. Mas como sair desse padrão? Há três passos básicos para quem busca a cura da insatisfação: peça, acredite e receba. Em resumo, tudo aquilo que você faz e pensa positivamente ao longo da vida retorna para você de forma positiva. Por isso, é preciso treinar a mente para tentar diminuir tudo aquilo de ruim que, sem percebermos, liberamos para o universo.


Comportamento

Medite

Se você parar para meditar durante cinco ou dez minutos, todos os dias, sua mente irá relaxar e seu cérebro ficará mais forte. A clareza interior é extremamente necessária para que a sua vida possa ser preenchida com sucesso, amor e saúde. A meditação tem o poder de aumentar o bem-estar físico e mental, reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar a concentração, a criatividade, o autocontrole e o equilíbrio.

Acredite

É importante saber o que quer e não desistir do objetivo. Mentalizar o seu pedido ao universo é um dos principais passos para conseguir realizar o objetivo. É importante também ter certeza do que quer. A incerteza gera uma frequência obscura que poderá se converter em resultados não desejados. Nossa mente tem que acreditar, sentir e ter pensamentos positivos para atrair boas energias, viver em ambientes alegres e ter oportunidades para concretizar metas e sonhos. Nossa vibração tem que ser positiva. A fé e a esperança são essenciais para que sejamos pessoas mais positivas, felizes e realizadas.

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Comportamento

Transforme o seu pensamento

Evite os pensamentos negativos e sua rotina de pessimismo. Após reclamar, busque saídas positivas para a situação, mentalize-as e deseje que se realizem. Mude a essência do pensamento para o lado mais positivo. Segundo o autor de autoajuda Robert Collier “o sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia sim, e no outro dia também”. Quando algo de ruim acontecer e seu pensamento não for bom, pense em coisas que você adora, como cidades, serviços, música, filmes e pessoas. A nossa mente está estruturada pelas nossas experiências, frustrações e equívocos vivenciados. Por isso, é claro que não vamos criar nada novo se não nos livrarmos dos pensamentos torturantes.

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Comportamento

Agradeça Saiba agradecer pelas coisas boas que já recebeu e continua recebendo. Mesmo aquilo que você acha que é ruim, há algo bom pelo que agradecer. Se alguém que lhe tratava mal parou, isso é motivo para agradecer. Se você nunca sofreu um acidente, é um motivo para agradecer. Agradeça pelas coisas boas, pela falta de coisas ruins e pela superação das dificuldades. A energia de um agradecimento mostra o respeito que você tem pelo universo fortalecendo o poder do seu pensamento.

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Arquitetura

~ Com as proprias maos `

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á ouviu falar no estilo de vida off-grid? Em português significa algo como “fora do padrão”. Esse estilo de vida é adotado por aqueles que vão morar fora do sistema de energia elétrica ou até mesmo esgoto, água e gás. O principal objetivo dessas pessoas é causar o menor impacto ambiental possível, reduzindo os excessos a somente o que é necessário. São casas construídas para serem sustentáveis e econômicas. Para ser um off-grid é preciso ser desapegado, não se importar com espaços apertados e estar disposto a abandonar a televisão. A estimativa é que, atualmente, 180 mil americanos vivem em lares com energia totalmente renovável. Isso prova que estar “fora do padrão” pode acabar por se tornar um padrão.

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Arquitetura

Os Berzins

Com um orçamento de 12 mil dólares, a família Berzins composta por Karl, Hari e seus dois filhos, construíram um loft de 30 metros quadrados nas montanhas de Blue Ridge, nos Estados Unidos. A casa possui sala de estar, jantar, cozinha, varanda, banheiro, quarto, sótão e um escritório. Com o objetivo de otimizar o espaço ao máximo, criando um ambiente confortável e funcional, os móveis foram planejados para ter mais de uma utilidade. Na sala, por exemplo, o banco também serve como armário para guardar calçados. E a varanda é também uma cozinha ao ar livre. Com o objetivo de construir a casa com um baixo custo, o casal a fez com as próprias mãos utilizando um velho trailer como base para a sua nova casa. Além do trailer, a pia da cozinha e o chuveiro são reaproveitados, assim como a madeira de uma casa local que seria demolida e uma geladeira aproveitada do antigo restaurante da família. Quando o espaço fica pequeno para a família, a vida ao ar livre é a solução. “A chave para não se sentir enclausurado é colocar as coisas fora!” conta Hari, a mulher da casa, em entrevista ao site Inhabitat. Ao contrário da vida de consumo, onde as pessoas passam a adquirir coisas supérfluas e estocar em casa, nesse estilo de vida a falta de espaço impede essa atitude impulsiva.

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Arquitetura

Tim Eddy e Hannah Fuller No meio de uma floresta na região de Tahoe, Califórnia, está a pequena casa de Tim e Hannah. O terreno possui 20 hectares e fica apenas a 15 minutos da cidade através de uma trilha rústica. Construída pelas mãos do casal, a casa utiliza materiais reaproveitados como telha, metal e madeira. Elevada sob partes de tronco de árvores, a casa possui uma vista incrível para a floresta e montanha, fazendo qualquer visitante esquecer que está apenas a 15 minutos da cidade. Com o espaço limitado, o casal teve que aprender a viver de forma organizada, já que qualquer peça fora do lugar dá uma sensação de bagunça. A mesa é fixada na parede e armada somente quando utilizada, e as cadeiras ficam penduradas. O casal encontrou no projeto da casa a felicidade.

Michael Buck

Inconformado com o alto custo das hipotecas, o professor de artes aposentado pela Universidade de Oxfordshire, na Inglaterra, resolveu utilizar seu tempo livre para construir uma casa sustentável. Com apenas 150 libras (algo em torno de 600 reais), o professor utilizou os principios básicos da construção em COB, um material composto por argila, areia e palha, similar ao adobe. Esse material é a prova de fogo e resistente a abalos sísmicos. Durante dois anos Buck coletou materiais locais que pudessem ser reaproveitados, como pedaços de ferro, madeira, vidros retirados das janelas de um caminhão abandonado e até mesmo o assoalho de um barco abandonado por um vizinho. Com um estilo natural e bem cenográfico, a casa de Michael Buck foi construída no jardim de sua casa e é um belo exemplo para quem deseja uma vida mais simples. No interior da casa há um fogão à lenha que também serve como aquecedor para as noites mais frias de inverno. A água utilizada na casa vem de um pequeno riacho que corre na proximidade do local.

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Arquitetura

Brian Schulz

Inspirado pela milenar arquitetura japonesa, o instrutor de caiaque americano, Brian Schulz, resolveu construir a sua própria casa utilizando madeiras reaproveitadas de origem local. O resultado é uma pequena e aconchegante casa, na floresta de Nehalem, em Oregon, Estados Unidos. Decidido a escapar dos altos valores cobrados para a construção de casas tradicionais, Schulz desenhou sua casa com traços minimalistas e decoração simples utilizando móveis de madeira, esquadrias de bambu e lanternas de papel no interior. Para não gastar com materiais o americano buscou recursos oferecidos pela própria floresta, colhendo os galhos caídos de árvores após tempestades e limpando o lago local com seu caiaque, de onde retirou pedaços de madeira flutuantes. No estaleiro local ele coletou materiais descartados. Com apenas 11 mil dólares a casa mais charmosa de Oregon pode ser construída, e agora está disponível no site do Airbnb para quem quiser alugar por uma temporada.

Steve Areen Com o objetivo de provar que é possível unir beleza e qualidade gastando pouco e causando baixo impacto, o ex-comissário de bordo americano Steve Areen criou a habitação batizada de Dome Home. Sustentável, a casa foi construída na Tailândia em seis semanas. O custo total saiu em torno 18 mil reais e foram utilizados materiais reaproveitados e tijolos de concreto. A casa possui aberturas para a entrada de luz diminuindo a necessidade de iluminação artificial. As janelas do quarto também servem como bancos e no interior a decoração conta com plantas e bambus. No lado externo, há uma estrutura de madeira coberta de palha com uma rende. O local mais elevado é o local perfeito para relaxar e curtir a paisagem.

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