Vila do Conde - Branding Proposal

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DOSSIER DE PROJECTO:

CONCURSO PARA O DESIGN DO LOGÓTIPO DO MUNICÍPIO DE VILA DO CONDE JURI

GRUPO 1

Dr. José Aurélio Baptista da Silva

Beatriz Sá

Dra. Maria Elisa de Carvalho Ferraz

Cristiana Gouveia

Dr. Pedro Serapicos

Mónica Pereira

Dr. Steven Sarson

Ricardo Silva

Dr. Telmo Carvalho

30 DE NOVEMBRO 2014 Design do logótipo do município de Vila do Conde | Grupo I


ÍNDICE 3 Introdução 4 Briefing 5 Vila do Conde 7 Pesquisa/Moodboard 19 Memória Descritiva 22 Logótipo 23 Esboços 24 Evolução 30 Tipografia 32 Grelha de Construção 36 Codificação Cromática 37 Variantes 38 Versão a preto e branco/escala de cinzas 40 Comportamento sobre fundos de cor/monocromáticos 42 Variações de Escala 43 Padrões

45 Aplicações 47 Estacionário 49 Cartazes 51 Merchandising 53 Plataforma digital 54 Animação

56 Conclusão 57 Bibliografia

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INTRODUÇÃO

Este dossier de projecto revela-se como o resultado e conclusão do concurso de criação de um logótipo para o município de Vila do Conde. Ao longo do dossier irão ser reveladas o processo de pesquisa e de recolha (informativa e imagética), assim como todas as fases do desenvolvimento do trabalho em questão (desde dos esboços iniciais às aplicações e respetivas simulações). O manual básico de uso de logótipo está integrado na secção “logótipo“ demonstrando o pedido: tipografias, relação de tamanhos e situação entre elementos, versões em cor, preto e branco e em escala de cinzas, entre outras opções e características consideradas relevantes. Verificar-se-á ainda uma pequena contextualização do concelho em questão.

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BRIEFING

O briefing consistia na elaboração de uma nova imagem/identidade para o concelho e câmara municipal de Vila do Conde e respectivas aplicações aos diversos meios de comunicação existentes. O objectivo seria posicionar Vila do Conde como um local de grande potencial turístico com raízes históricas, um foco para o desenvolvimento económico (impulsionando a empregabilidade e a criação de negócios) e ainda afirmar a identidade/singularidade deste concelho conjugando o conceito de tradição com modernidade. O logótipo criado terá de reflectir a principal componente da identidade corporativa do Município, de forma a alcançar as expectativas em todas as actividades realizadas, promovendo de modo permanente o seu desenvolvimento institucional. Terá ainda de ser “variável“ no sentido de se adapatar a todos os suportes pretendidos, seja em formato impresso (cartazes, estacionário, documentos,...) ou em formato digital (website, redes sociais,..).

Design do logótipo Design do município do logótipo de Vila do do município Conde |de Grupo Vila do I Conde | Grupo I

BRIEFING | Dossier de Projecto

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VILA DO CONDE

Vila do Conde é uma cidade portuguesa localizada na região norte do

A internacionalização desta cidade é conseguida através da pesca,

país (margem norte da foz do rio Ave) e é actualmente subdividida em

como já referida, do desporto (Futebol Clube Rio Ave), da escrita/poe-

30 freguesias. Assume uma posição de importância extrema no centro

sia (José Régio, Eça de Queirós, Antero de Quental...) e ainda través de

industrial, no porto de pesca e na zona balnear e turística.

acontecimentos como o Festival Internacional de Curtas Metragens,

Vila do Conde é um dos termos mais antigos da região norte de Por-

No Verão, Vila do Conde é palco de vários eventos de prestígio: o Festi-

tugal, uma vez que as suas origens remontam para a época da pré-

val Internacional de Curtas Metragens, a Feira Nacional de Artesanato, a

fundação do território português. A primeira referência (953), Villa de

Feira da Gastronomia, a Feira das Actividades Agrícolas , as Festas a S.

Comite, encontra-se numa carta de venda de bens, escrita por Flamula

João, padroeiro de Vila do Conde e as Festas do Corpo de Deus (onde

Deo-Vota ao Mosteiro de Guimarães.

de 4 em 4 anos se realizam os tapetes de flores).

No início do século XVI, Vila do Conde apresentava-se intimamente li-

Atualmente, Vila do Conde pretende manter a dinâmica de uma cida-

gado à expansão marítima, observava-se um alargamento do espaço

de direcionada para o futuro e as últimas intervenções que têm vindo

geográfico e o sucesso crescente no comércio internacional. É no de-

a acontecer nos principais pontos da cidade comprovam-no. Alguns

correr deste século que Vila do Conde atinge o seu apogeu comercial e

locais alvos de reconstrução foram: a zona envolvente ao Mosteiro de

marítimo através da construção naval (proximidade com os Descobri-

Santa Clara, a intervenção na zona do Cais da Alfândega e a construção

mentos), cuja tradição se estende até aos dias de hoje.

e musealização de uma replica de uma nau quinhentista.

Vila do Conde é um local de tradição e de história, levando o visitante a frequentar o Centro de Memória (de modo a conhecer a sua história na íntegra), visitar o Museu das Rendas de Bilros e a zona pescatória - Caxinas (assimilando a tradição) e observar os monumentos arquitectónicos (aqueduto, Mosteiro de Santa Clara, Capela da Nossa Senhora do Socorro, a Igreja Matriz, o Forte de S. João Baptista, entre outros).

1 Vi l a d o Co n d e 2 A z u ra ra 3 Á r vo re 4 Mindelo 5 Fa j oze s 6 Vi l a C h ã 7 M o d i va s

8 Labruge 9 Vi l a r 1 0 Ave l e d a 1 1 Vi l a r d o P i n h e i ro 1 2 M o ste i ró 1 3 G u i l h a b re u 14 Malta

15 Gião 16 Canidelo 1 7 Va i rã o 1 8 Fo r n e l o 1 9 M a c i e i ra d a M a i a 2 0 Fe r re i ró 2 1 Pa ra d a 2 2 O u te i ro M a i o

25 24 27 26

22

28

21

29

1

23 20

30 2

19 3

18 17 5

4

16 15

23 24 25 26 27 28 29 30

B a g u n te A rco s Rio Mau J u n q u e i ra To u g u i n h ó To u g u i n h a To u g e s Re to r t a

14 6

7

13 9 12

8

10

11

Fig. 1 As 30 freguesias que constituem o concelho de Vila do Conde.

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VILA DO CONDE | Dossier de Projecto

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«Pela Portaria nº8071, publicada em 8 de Abril de 1935 no Diário do Governo, I série, nº80, ficou determinada a constituição heráldica das armas, bandeira e selo do Município de Vila do Conde. Em 1988, Vila do Conde foi elevada a cidade, por deliberação da Assembleia da República, decisão expressa na Lei nº5/88, publicada em 1 de Fevereiro de 1988, no Diário da República nº26 – I série, pelo que na coroa mural, presente nas armas, onde figuravam quatro torres de prata, passaram a figurar cinco torres de prata.

Armas – de negro, com uma caravela de vermelho, vestida, mastreada, Figs. 2 e 3 O brasão actual e o logótipo utilizilizado pela Câmara Municipal de Vila do Conde, respectivmente.

encordoada, realçada com âncora de ouro, vogante num mar composto de sete faixas ondadas de prata e verde. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: “Vila do Conde”. Bandeira – gironada de oito peças de amarelo e vermelho. Cordão e borlas de ouro e vermelho. Haste a lança de ouro. Selo – circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: “Câmara Municipal de Vila do Conde”. »

Texto retirado de http://www.cm-viladoconde.pt (Autarquia › Heráldica)

Figs. 4 e 5 O brasão da freguesia de Vila do Conde e a bandeira, respectivmente.

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PESQUISA / MOODBOARD

A primeira fase deste projecto consistiu na recolha de informações,

Foi possível captar momentos diferentes de execução: o desenvolvi-

conceitos e imagens que poderiam vir a influenciar o desenvolvimento

mento de uma peça elaborada, o concluir de uma peça mais pequena e

e o conceito do trabalho. Pesquisamos exemplos de identidades corpo-

a preparação necessária entre o fim de uma peça e o começo de outra.

rativas, de modo a dividi-los em dois grupos: bons e maus exemplos (e

Mostraram-se ainda bastante afáveis, permitindo assim existir uma co-

compreender o porquê). Inevitavelmente foi necessário fazer uma visita

municação mútua de esclarecimento de dúvidas e curiosidades técni-

a Vila do Conde, observar os espaços, cores, padrões e monumentos.

cas. De todos os locais visitados, foram recolhidos folhetos e brochuras

Foram ainda realizadas duas visitas: uma visita guiada ao Centro de Me-

informativas. De entre os locais que frequentámos em Vila do Conde,

mória (bastante interessante tendo em conta que explica toda a história

destacamos a Praça D. João II (incluindo a Capela do Socorro), a zona

e tradição do concelho, de forma interactiva e inovadora) e ainda ao

centro (Câmara Municipal, Teatro Municipal e Tribunal) e ainda a zona

Museu das Rendas de Bilros, onde para além de se poder observar to-

costeira onde se encontra a nau quinhentista. As fotografias captura-

dos os utensílios e materiais necessários, estavam ainda patentes todos

das, incidiram-se mais na recolha de padrões (nomeadamente azulejos)

os tipos de criações feitas a partir das rendas (colarinhos, véus, peças

e de formas geométricas.

decorativos) e os tipos de rendas de bilros existentes (entre eles a ren-

A presença e análise de livros foram também cruciais uma vez que per-

da dos malmequeres, a renda da pinha e a renda dos corações). Ainda

mitiram uma contextualização do local e da tradição, os temas analisa-

no Museu das Rendas de Bilros, observamos um pequeno filme projec-

dos foram a história global de Vila do Conde, o artesanato e as rendas

tado em 3D, onde é retratado um pouco da essência de Vila do Conde,

de bilros.

concluindo assim com a tradição das rendas de bilros. As rendilheiras

Ainda na fase de pesquisa foi necessária a criação de um mind-map de

presentes permitiram a captação de imagens, demonstrando a rapidez

modo a aglomerar todos os conceitos e elementos que, na nossa opi-

de execução e a concentração exigida.

nião, definem Vila do Conde e acabaria por complementar o rumo que tomámos ao executar a proposta.

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A I d e n t i d a d e M u n i c í p i o d e A l e n q u e r p o r M i g u e l Pa l m e i ro e E m í d i o C a r re i ra B I va n o Fra n k i vs k m o d u l a r i d e n t i t y p o r J ova n Ro c a n ov C I d e n t i t y co n ce p t fo r B u d a p e st p o r K i ss m i k l o s D Lo g o a n d p ayo f f co n ce p t fo r B o l o g n a c i t y b ra n d i n g p o r A n n a Kő fa ra g ó

A

B

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C

D

Fig. 6 Alguns projectos de branding/rebranding que consideramos “bons exemplos”, devido à sua simplicidade, desconstrução e forte conceito.

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A B ra n d i n g M a d r i d p o r L a n d o r B I d e n t i t y fo r B u r g o s p o r A n u n c i a n To r m e n t a C Syd n ey R e b ra n d i n g p o r Au to r d e s co n h e c i d o D O p e n Co p e n h a g e n p o r P e o p ! e G ro u p

A

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B

C

D

Fig. 7 Alguns projectos de branding/rebranding que consideramos “maus exemplos”, devido à escolha tipográfica e ao falhar em representar a essência da cidade.

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Fig. 8 a 11 Pormenores de algumas brochuras e folhetos recolhidos da Biblioteca Municipal de Vila do Conde, no Centro de Mem贸ria e no Museu das Rendas de Bilros.

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Fig. 12 a 15 Pesquisa de algumas imagens e documentos já existentes.

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Fig. 16 a 18 Mind-map e alguns esboços iniciais.

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Fig. 19 a 24 Esboços que retratam alguns pormenores de edifícios de Vila do Conde, a calçada da praça D. João II, o forte de S. João, entre outros19

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Fig. 25 a 29 Esboços que demonstram algumas experimentações tipográficas.

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Figs. 30 a 36 Alguns registos fotográficos de locais simbólicos de Vila de Conde (Capela do Socorro, Nau Quinhentista, Praça da Câmara Municipal, Aqueduto, etc.)

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Figs. 37 a 45 Alguns registos fotográficos de pormenores de azulejos. A cor predominante é o azul, que viria a influenciar o tom utilizado no logótipo.

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Figs. 46 a 52 Alguns registos fotográficos do Centro de Memória e respectiva exposição.

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Figs. 53 a 59 Alguns registos fotográficos do Museu das Rendas de Bilros.

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MEMÓRIA DESCRITIVA

As principais influências para a elaboração deste logótipo provém das

da forma primoridal, estes elementos encontram-se noutra cor: um tom

rendas de bilros e do aqueduto.

verde água. Esta cor foi eleita porque simboliza a água, a natureza, e

A partir destes dois factores foi conseguida a forma do semi-círculo, no

a frescura conjugado com o moderno, a saúde e a sustentabilidade.

entanto, na aplicação do logótipo esta forma não será preenchida, por

Curiosamente, Vila do Conde dispõe de um serviço de serviço de bici-

isso denominar-se-á de semi-circunferência.

cletas de uso partilhado (biConde), exatamente com a intenção de se

Inicialmente o arco seria a forma eleita, porém para esta opção de-

tornar um local sustentável, saudável e moderno; a cor acaba também

cidimos não ir por um caminho “directo“, o objectivo seria realmente

por remeter ao tom utilizado na criação do logótipo.

remeter para os arcos mas de forma menos óbvia. Após algumas ex-

A tipografia utilizada (canela), foi alterada nalguns aspectos, nomeada-

perimentações, a forma da semi-circunferência revelou-se polivalente,

mente nas letras: a, b, e, f, g, h, k, m, p, e r - a tipografia é escrita em cai-

assegurando em si vários significados: a parte superior do arco (aque-

xa alta (em bold quando se refere a Vila do Conde e em regular quande

duto), as escamas dos peixes (caxinas/zona pescatória) e as ondas do

se refere ao departamento). O logótipo é variável, podendo ser aplica-

mar (zona costeira/praia).

do na sua forma original, na vertical, ao rodar 180° e ainda pode variar

Verificou-se ainda, através de um passeio por Vila do Conde, que a for-

em termos de escala (assumindo-se como um ícone/símbolo, dando

ma da semi-circunferência encontra-se bastante presente: em portas,

destaque ao título). Esta vertente adaptável é uma mais valia no que

janelas, padrões de azulejos, cúpulas, no brasão, entre outros.

toca às aplicações (desde do mupi ao favicon).

O logótipo principal (representando o município de Vila do Conde) é

Este logótipo é ainda complementando por várias opções de padrões,

formado por cinco semi-circunferências, construídas na vertical, ten-

que pode assumir a sua forma principal ou variar entre escamas e on-

do como base uma linha recta. Este logótipo é constituído apenas por

das (ao repetir a forma da semi-circunferência e variar o espaçamento

uma cor: o preto. Foram também elaborados quatro variantes distintas,

e orientação), permitindo assim uma identidade completa, adaptável,

onde o logótipo é adaptado consoante o contexto (câmara municipal,

simples e directa.

acção social, ambiente e protecção civil). Para cada uma das situações foram acrescentados outros elementos para além

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Figs. 60 a 69 Alguns registos fotográficos de locais e pormenores que contêm a semi-circunferência.

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LOGÓTIPO

Nesta secção do dossier será desenvolvido com mais profunidade o desenvolvimento do logótipo. Serão abordados todas as variantes de escalas e de utilização, as cores utilizadas, a construção e respectivas medidas, os comportamentos verificados sobre fundos de cor e monocromáticos e ainda a aplicação do próprio logótipo em escalas de cinza. A acrescentar a esses elementos serão também abordados questões como a tipografia utilizada e respectivas modificações e ainda os padrões que tiveram o logótipo como origem.

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A forma da semi-circunferência foi conseguida através do corte pelo diâmetro da circunferência. Foram experimentadas diversas opções com o intuito de chegar à forma final. Foi através da semi-circunferência que foi executada uma construção sólida, simples e estética.

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Foram realizadas várias opções utilizando orientações e tipografias distintas. Iniciou-se também a procura de uma paleta cromática e experimentações com a mesma no próprio logótipo.

câmara municipal

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Após definir a tipografia, iniciou-se a construção de um logótipo para cada departamento através da desconstrução do logótipo principal. Alguns acabariam possuir mais do que uma opção para depois, ao observar o todo, perceber quais se encaixariam da melhor forma. Apesar desta experiência, a maior parte das propostas foram postas de lado por serem considerados demasiado figurativos. E assim se procedeu à simplificação dos mesmos.

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O logótipo referente ao município de Vila do Conde, tem como principal influente os esquemas complexos das rendas de bilros, conjugando com a forma semi-circular do arco, das escamas e das ondas do mar como já referido. É a partir deste logótipo que os restantes são desenvolvidos.

Para o logótipo representativo da Proteção Civil, houve uma simplificação do logo principal e foi ainda acrescentado uma forma geométrica (triângulo - remetendo para o logótipo actual) que se encontra a verde água. Os restantes logótipos sofrerão também uma simplificação das formas e como se verifica neste, os elementos inseridos (que não pertencem a forma principal) encontram-se a verde àgua.

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O logótipo referente à Câmara Municipal de Vila do Conde, encontra-se mais uma vez de forma simplificada, no entanto foi adicionado um elemento caraterístico do próprio edifício.

Em relação a área de intervenção: Ambiente, a semi- circunferência central aumentou personificando assim o sol. Representa assim a sustentabilidade e a preocupação ambiental que este município reflecte.

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Outra área de intervenção representada é a da Ação Social, que se baseia na integração social, na gestão habitacional, no voluntariado, entre outras funções. O logótipo representa assim, de forma sintética três pessoas (uma para cada semi-circunferência).

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CANELA REGULAR (tipografia original)

A tipografia de origem denomina-se Canela, no entanto em conjugação com o símbolo criado, algumas letras sofreram alterações para haver uma melhor ligação entre os dois constituintes. A letra “A“ foi mais arredonda-

As alterações realizadas

da, e as barras/braços das restantes letras (B, E, F, G, H, M, P, R) foram alinhados ao mesmo nível.

Na combinação da tipografia com o símbolo a tipografia assume dois pesos distintos. “Vila do Conde“ encontraA tipografia adaptada

se a bold (e com um stroke de 0,01 cm) e o domínio associado encontra-se a regular (ambos possuem um tracking de 100pt). É ainda de salientar que a tipografia á escrita em caixa alta, podendo a sua versão em caixa baixa ser utilizada na elaboração de documentos escritos ou mesmo optar pela tipografia secundária, a Gotham.

0,2 cm de outline

+ 0,01 cm de outline

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Gotham Thin

Gotham Light Italic

Gotham Bold Italic

A B C DE FG H I J K L MNOP QRSTUVWXYZ a b cd e fgh i j k l m o pqrst uvwyxz , ; . : ! ”# % &/ ( ) = ? *[]« »…“ ” ‘ ’

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Gotham Thin Italic

Gotham Book

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Gotham Extra Light

Gotham Book Italic

Gotham Black Italic

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Gotham Extra Light Italic

Gotham Medium

Gotham Ultra

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Gotham Light

Gotham Medium Italic

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A grelha de construção é constituída por uma série de quadrados, cujo valor unitário de cada quadrado é o valor de x. Em altura o logótipo mede 7x e na horizontal, mede o dobro desse valor (14x). Todos os logótipos respeitam estas medidas.

Relativamente à tipografia, mantém uma relação de centralidade para com o símbolo. O termo “Vila do Conde” encontra-se com corpo 21pt e distancia-se do logótipo a 1,7x, com um comprimento de 12x. O termo secundário, que designa a área de intervenção, está em corpo 14pt e distancia-se do termo principal a 1x, com um comprimento de 6x - variável.

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A área de protecção é definida pela grelha de construção do próprio logótipo e por uma margem em seu redor cuja largura corresponde ao valor de x. Esta área tem como intenção garantir a legibilidade e evitar que o logótipo colida com elementos circundantes.

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PANTONE P 121-4 C

PANTONE P PROCESS BLACK C

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C 43%

R 138

M 0%

G 211

Y 13%

B 221

K 0%

C 0%

R 35

M 0%

G 31

Y 0%

B 32

K 100%

LOGÓTIPO | Dossier de Projecto

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Como já referido, o logótipo é de fácil adaptação, podendo diferir em escala e ângulo. Inclusive é possível utilizar a nomenclatura em separado do símbolo e vice-versa. Nos exemplos seguintes é utilizado o logótipo principal (Município) mas também se aplica aos restantes.

Rotação 90°CCW + Redução 60%

Rotação 180° + Redução 60%

Redução 50%

Redução 30%

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Redução 40%

Redução 20%

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Versão Monocromática PANTONE P PROCESS BLACK C

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Versão Monocromática PANTONE P 1-1 C

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Versão Escala de Cinzentos PANTONE P 179-5 C

Design do logótipo do município de Vila do Conde | Grupo I

Versão Escala de Cinzentos PANTONE P 179-5 C

LOGÓTIPO | Dossier de Projecto

38


Design do logótipo do município de Vila do Conde | Grupo I

LOGÓTIPO | Dossier de Projecto

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Design do logótipo do município de Vila do Conde | Grupo I

LOGÓTIPO | Dossier de Projecto

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Relativamente às escalas podemos verificar que à medida que a escala diminui alguns elementos vão sendo dispensados, chegando a persistir apenas o símbolo a partir dos 40% de redução. O símbolo continua legível e funcional quando respeita as medidas de um favicon (32px x 32px).

Favicon width 32px

Redução 80%

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Redução 70%

Redução 60%

Redução 50%

Redução 40%

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De modo a complementar a criação do logótipo foram criados três padrões distintos, para a consequente utilização nos vários meios de comunicação ou simplesmente como mero ornamento. Cada padrão foi criado a partir do semi-círculo, origem idêntica ao do logótipo.

Escamas

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Ondas

Rendas

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43


LOGÓTIPOS

SÍMBOLOS

CORES

PADRÕES

TIPOGRAFIA TIPOGRAFIA

CANELA PANTONE P 121-4 C

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

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LOGÓTIPO APLICAÇÕES

Nesta secção do dossier serão apresentadas algumas aplicações, nomeadamente em estacionário, vários artigos de merchandising, cartazes e meios publicitários, uma simulação do que seria a plataforma digital e ainda o desenvolvimento de uma animação. Todos estes elementos teriam como principal objectivo promover e estabelecer a nova identidade.

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As seguintes imagens simulam a aplicação da identidade em estacionário. Possui duas versões: escalas de cinza e a conjugação do preto com a sua cor original.

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Relativamente à publicidade feita no exterior, encontram-se apresentadas diversas opções e sugestões para cartazes e consequente aplicação noutros meios de suporte.

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Os artigos de merchandising vêm complementar toda a linha de publicidade e de estacionário. Os artigos variam desde t-shirts a canecas.

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Simulação de página de Facebook, e layout básico para a criaão da plataforma digital.

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A criação de uma animção (do género motion graphics) teve origem nos padrões. A intenção seria criar uma animação de modo a explicar todo o conceito que a identidade/logótipo representa, sem haver justificação escrita ou verbal. O vídeio inicia-se com a formação de um arco cuja parte inferior desprende, permanecendo apenas a semi-circunferência. É a partir deste momento que o padrão referente às escamas se desenvolve e a silhueta de um peixe é traçado. Este, ao mergulhar a forma das escamas transforma-se em “ondas“ e estas repartem-se em direcções opostas. O padrão seguinte, preenche todo o écran e através de um efeito de opacidade revela o logótipo.

Ficha Técnica Realizador/ Autoria: Mónica Pereira Música: The Verve - Bittersweet Symphony (Instrumental) Duração: 00:21 Programa: Adobe After Effects CS6 Dimensões: 1920x1080

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LOGÓTIPO CONCLUSÃO

A participação neste concurso foi um processo bastante trabalhoso e o desafio tornou-se ainda maior uma vez que os membros do grupo não se conheciam. Apenas o tempo permitiu observar e compreender os métodos de trabalho e personalidade de cada um, para aí sim conseguirmos trabalhar como um todo. Cada membro contribuiu de alguma forma para este projecto: mais ou menos quantidade, mais ou menos disponibilidade. Apesar de algumas dificuldades (nomeadamente no encontro de todos os elementos num espaço físico) o objectivo foi conseguido. Os nossos encontros como grupo não aconteciam com muita frequência no espaço disponibilizado, uma vez que a Beatriz Sá reside em Santa Maria da Feira - optávamos por combinar noutro local de modo a que fosse acessível para todos.

Foi uma experiência positiva, acima de tudo, permitindo a cada um do grupo evoluir e crescer dentro da sua àrea que se revelou comum.

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LOGÓTIPO BIBLIOGRAFIA

Almeida, C. A. B (coord.), Dias, A.E, Laranja. C, Moreira J.E, Miranda, M & Pinto, P.C. Rendas de Bilros de Vila do Conde (Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde & Câmara Municipal de Vila do Conde). Vila do Conde: Tipografia Minerva

Dias, A.S., Moreira. J. & Laranja. C.B (1998). Artesanato Português (Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde). Vila do Conde: Tipografia do Ave, Lda.

Pereira, J.M.R., et al (2004). Vila do Conde 1050 Anos de História: A Memória dos Séculos Monásticos (Câmara Municipal de Vila do Conde). Vila do Conde: Tipografia fo Ave, Lda.

Neves, J.P (1991) Vila do Conde (Edição da Secção Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde).

Câmara Municipal de Vila do Conde (2014) O Concelho [em linha] Câmara Municipal de Vila do Conde. Acedido a Novembro 27, 2014, em http://www.cm-viladoconde.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=27799.

Câmara Municipal de Vila do Conde (2014) Áreas de Intervenção [em linha] Câmara Municipal de Vila do Conde. Acedido a Novembro 15, 2014, em http://www.cm-viladoconde.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=27930.

Junta de Freguesia Vila do Conde (2014) A História de Vila do Conde [em linha] Junta de Freguesia Vila do Conde. Acedido a Novembro 27, 2014, em http://www.jf-viladoconde.pt//pagina/1/7

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GRUPO 1 Beatriz S谩 Cristiana Gouveia M贸nica Pereira Ricardo Silva

30 DE NOVEMBRO 2014

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