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ESPECIAL MOTOCATÁLOGO 2024 BAJAJ Dominar 400
DUCATI DesertX
HONDA XRE 300 Sahara
HUSQVARNA TE 300
KAWASAKI ZX-4R
ROYAL ENFIELD Hunter 350
SHINERAY SHE-S
SUZUKI GSX-S1000GT
TRIUMPH Scrambler 400 X
YAMAHA R15
HARLEY-DAVIDSON Sportster S
KTM 1290 Super Adventure
193 motos
1á9gin4as!
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SELEÇÃO DE TESTES DA MOTOCICLISMO
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Sumario ´
ESPECIAL Nº 22 • 2024
5 Introdução
116 Shineray Guia das motos
10 Bajaj Dominar
124 Suzuki GSX-S1000
13 Bajaj Guia das motos
134 Suzuki Guia das motos
16 Ducati DesertX
136 Haojue Guia das motos
25 Ducati Guia das motos
138 Kymco Guia das motos
36 Honda NC750 X DCT
139 Zontes Guia das motos
44 Honda ADV
144 Triumph Tiger 1200 Rally
51 Honda Guia das motos
154 Triumph Guia das motos
60 Husqvarna Norden 901
168 Yamaha YZF R15
68 Husqvarna Guia das motos
174 Yamaha XMax ABS
82 Kawasaki Vulcan S
177 Yamaha Guia das motos
88 Kawasaki Guia das motos
182 BMW Guia das motos
98 Royal Enfield Hunter
186 Dafra Guia das motos
104 Royal Enfield Guia das motos
187 Harley Guia das motos
110 Shineray SE1
191 KTM Guia das motos
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Introducao Um ano importante e cheio de boas novas O ano de 2023 foi expressivo para o mundo do motociclismo brasileiro em todos os sentidos. Muitos lançamentos, novas marcas chegaram por aqui e os emplacamentos voltaram à casa do 1,5 milhão de unidades, número importante se considerarmos os resultados alcançados desde a pandemia. Ainda temos um bom caminho a percorrer para alcançar os recordes históricos, mas estamos no rumo certo. Este catálogo, que você tem em suas mãos, é o mais tradicional, completo e fidedigno, além de ser uma ótima ferramenta de consulta, onde você vai encontrar a grande maioria das motos à venda no Brasil. Nele, como de costume, republicamos algumas das matérias mais lidas em nossos canais para você se deleitar com a leitura. O 22º Motocatálogo da Revista MOTOCICLISMO que você lê é supercompleto e contempla também as duas marcas recém-chegadas ao Brasil, a Bajaj e a Zontes, a primeira é indiana e a outra chinesa. Elas chegam para brigar entre si e também com as maiores do setor, Honda e Yamaha, para tentar conquistar os motociclistas brasileiros. É com orgulho que nós entregamos para você este importante e valioso Motocatálogo o qual você ainda pode colecionar para mostrar para seus filhos e netos no futuro. Boa leitura!
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www.motociclismoonline.com.br motociclismomagazine @motociclismo_br motociclismoonline @motociclismo_br DIRETORIA ISABEL REIS REDAÇÃO Ismael Baubeta Willian Teixeira Alexandre Nogueira COLABORADORES Andréa Guimarães (arte) COMERCIAL Marcelo Cervantes marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br MARKETING Thomas Bento thomas@helloweventos.com.br ASSINATURAS assinaturas@motociclismoteam.com.br GRÁFICA Hawaii Gráfica e Editora Ltda. Rua Augusto Piacentini, 454 - Jd. Independência São Paulo/SP - CEP 03223-190 www.hawaiigrafica.com.br DISTRIBUIÇÃO AR Distribuidora Avenida Nova São Paulo, 270 Nova Itapevi – São Paulo - SP REVISÃO Ok Linguística atendimento@oklinguistica.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Isabel Reis - MTB 17311 Motociclismo Magazine ISSN 1415-1863. Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados. MOTOR MÍDIA Empresa de conteúdos, soluções digitais e eventos
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Bajaj
Bajaj do Brasil Com uma história de 78 anos, presente em mais de 70
A Bajaj chega por aqui com a promessa de movimentar
países - dos quais em 17 é líder de vendas-, a terceira
o setor motociclístico, com uma nova geração de motos
maior montadora de motocicletas do planeta marcou
de baixa e média cilindradas que aliam segurança, ro-
sua chegada no Brasil em dezembro de 2022. A larga e
bustez, desempenho, tecnologia construtiva e confor-
histórica expertise na produção de scooters e motoci-
to. Toda a linha dotada de ABS, suspensão invertida e
cletas de baixa/média cilindrada, culminou em acordos
3 anos de garantia.
operacionais com marcas europeias mundialmente re-
Com o compromisso de fortalecer sua atuação no brasil,
conhecidas como KTM, Husqvarna e Triumph.
a Bajaj anunciou a construção de sua fábrica em Ma-
Com quase um ano de operação no Brasil, a marca con-
naus (AM), essa será a primeira fábrica de motocicletas
ta com 9 concessionárias em funcionamento, sendo
fora da Índia e terá capacidade de produzir 20 mil unida-
cinco no estado de São Paulo, uma em Santa Catarina,
des por ano. Com isso a Bajaj será capaz de atender à
uma no Rio de Janeiro, uma no Distrito Federal e uma
crescente demanda brasileira por seus produtos e ex-
na Bahia. Nos próximos meses chegará à capital minei-
pandir ainda mais sua rede de concessionárias.
ra. Com três modelos de motocicletas à venda: Domi-
A inauguração da nova planta está prevista para o segun-
nar 400, Dominar 200 e Dominar 160 a Bajaj do Brasil já
do semestre de 2024, marcando mais um importante pas-
entregou aproximadamente 3.700 motocicletas.
so para a consolidação da Bajaj no mercado brasileiro.
DOMINAR 400: A SPORTS TOURER MAIS COMPLETA E ACESSÍVEL DO PAÍS A Dominar 400 é autenticamente a Sports Tourer mais completa e acessível do país. Feita sob medida para pilotos que buscam a adição de componentes que maximizam o conforto em viagens, o modelo encontra um espaço único no mercado nacional. A Dominar 400 possui os mais importantes atributos tecnológicos disponíveis para oferecer uma experiência ímpar na pilotagem e se destacar diante da concorrência. Por exemplo no moderno motor monocilíndrico, entre outras tecnologias, destacam-se o comando duplo para as quatro válvulas, o sistema de ignição com três velas (DTSi), o câmbio de seis marchas com embreagem deslizante e assistida, que rende 40 cv e 3,57 kgf.m de potência torque máximos respectivamente. Ao motor, de respostas competentes e instigantes, somam-se o conjunto de suspensões com bengalas inverti-
das de 43 mm e o monoamortecedor com reservatório de gás, freio a disco nas duas rodas assistidos por ABS e uma série de componentes eletrônicos, como iluminação total LED e dois painéis digitais repletos de informação. A Dominar 400 definitivamente subiu o sarrafo no segmento de média cilindrada.
• Motor 373,3 cm³ • Potência 40 cv a 8.800 rpm • Torque 3,57 kgf.m a 6.500 rpm 6 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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DOMINAR 200: DESIGN, POTÊNCIA E O MELHOR CUSTO/BENEFÍCIO DA CATEGORIA A Dominar 200, assim como a irmã maior, foi concebida cheia de tecnologia e atributos de sobra para seduzir quem pilota a motocicleta diariamente, seja a trabalho ou como meio locomoção. Seu estilo contempla design moderno e estiloso e sua beleza é reluzente. O motor monocilíndrico segue a receita vencedora da Dominar 400. Refrigeração líquida, quatro válvulas e comando único no cabeçote, injeção eletrônica e três velas de ignição. Essa configuração lhe permite render 24,5 cv e 1,9 kgf.m de potência e torque máximos respectivamente. A ciclística conta com chassi perimetral, bengalas invertidas de 33 mm de diâmetro e monoamortecedor com reservatório de gás.
O sistema de freios conta com disco nas duas rodas e assistência de ABS na dianteira. Esse é um pacote de componentes que aliam desempenho, segurança e confiabilidade para rodar por muitos quilômetros com muito conforto.
• Motor 199,5 cm³ • Potência 24 cv a 9.750 rpm • Torque 1,89 kgf.m a 8.000 rpm
DOMINAR 160: A MAIS POTENTE DA CATEGORIA! Modelo mais acessível da Bajaj no Brasil, a Dominar 160 é direcionada àqueles que buscam uma alternativa ao transporte público no seu dia a dia ou como ferramenta de trabalho. A Dominar 160 oferece componentes e recursos absolutamente incomuns ao segmento de entrada no Brasil. A Dominar 160 tem motor monocilíndrico de 160,3 cm³, é refrigerado a ar e tem radiador de óleo, quatro válvulas, comando único no cabeçote, injeção eletrônica, sistema de ignição com duas velas e câmbio de cinco marchas. Este motor rende 17 cv e 1,49 kgf.m de potência e torque máximos respectivamente. A ciclística tem no chassi perimetral um dos grandes diferenciais na categoria, as bengalas invertidas de 31 mm de diâmetro e o monoamortecedor têm funcionamento refinado e oferece excelente nível de conforto. O sistema de freio tem dois discos e é assistido por ABS na dianteira para oferecer maior segurança para o mo-
tociclista. Definitivamente a Dominar 160 tem todos os atributos para conquistar quem pretende sair do transporte público ou precisa de um meio para ter outra renda e ainda se divertir.
• Motor 160,3 cm³ • Potência 17 cv a 9.000 rpm • Torque 1,49 kgf.m a 7.250 rpm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 7
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APRESENTAÇÃO • BAJAJ DOMINAR 200
Pacote completo para tocada excitante A nova Bajaj Dominar 200 é o modelo da marca indiana que chega ao Brasil para ser uma excelente opção recheada de tecnologia para brigar na concorrida categoria das motos de pequena cilindrada
A
texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifanio
Bajaj Dominar 200 é a irmã do meio da família Dominar da marca indiana, composta pelos modelos de 160, 200 e 400 cilindradas e, assim como as irmãs, oferece diferenciais técnicos e um pacote mais completo de equipamentos e acessórios para seduzir os motociclistas. Outra preocupação da marca foi com o preço programado das revisões de suas motos, um bom argumento para os interessados. A Dominar 200 chega custando R$ 18.990 nas cores branca, cinza, vermelha e azul. Ela também recebe grafismos nos aros das rodas que são codificados com as cores da moto e dão uma aparência descolada. Outros diferenciais no visual são o spoiler embaixo do motor, o suporte de placa em metal e um paralamas traseiro maior e mais protetivo.
Tocada excitante
A Dominar 200 tem uma tocada surpreendente, e mostra muita semelhança com sua prima KTM Duke 200 na qual foi inspirada, mas a Dominar 200 troca a agilidade afiada da KTM Duke 200 por uma sensação mais equilibrada e pouco menos radical. As peças do conjunto também são menos exóticas do que a Duke 200, mas em uma estrada sinuosa a Dominar 200 pode ser tão envolvente e emocionante de pilotar quanto a sua inspiradora austríaca, algo que os pilotos irão apreciar. A qualidade do passeio é ótima, embora um pouco mais firme por conta do comportamento esportivo da moto. Os pneus MRF aderem bem no seco e transmitem um bom nível de confiança para uma tocada mais radical.
Motor mais potente da categoria
O motor da Dominar 200 tem 199,5 cm³ de capacidade volumétrica e conta com a inovadora tecnologia DST-i que utiliza três velas de ignição para aproveitar toda a mistura na combustão e melhorar seu desempenho. Esse motor é capaz de gerar 24 cv de potência máxima 9.750 rpm e 1,9 kgf.m de torque a 8.000 rpm, números que a colocam na vanguarda da cilindrada. Só para comparação, a Fazer FZ25 da Yamaha gera 21,3 cv e a nova Honda CB 300F Twister é capaz de produzir 24,7 cv. Já a Bajaj perde um pouco no torque, menor que o das concorrentes brasileiras, com
O design da Dominar 200 agrada bastante, mas alguns componentes também se destacam, caso do chassi perimetral e o amortecedor traseiro com reservatório de gás (Nitrox)
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2,1 e 2,61 kgf.m para Yamaha e Honda respectivamente. O câmbio de seis marchas é bem escalonado e aproveita muito bem a entrega do motor. O motor da Dominar 200 é esperto e suas respostas começam a entusiasmar a partir dos 4.000 giros, quando ele começa a empurrar com mais volúpia e o seu som começa a se fazer presente nos seus ouvidos. Achei o ronco desse motor bem parecido com o da KTM 200 Duke. Apesar da cilindrada ele foi capaz fazer a moto chegar a 148 km/h, limitados pela eletrônica, uma boa marca para um 200 cm³. Achei o nível de ruído do motor um pouco alto, mas essa é uma característica, assim como nos motores da KTM. Na cidade ela roda com agilidade, você larga do semáforo e vai trocando as marchas rapidinho e então é possível rodar de sexta e última marcha a 60 km/h com consumo médio de 45 km/l. Por vezes percebi que a sexta marcha para rodar na cidade só vai bem nas avenidas mais planas, mas na cidade rodei de quinta marcha boa parte do trajeto e as médias de consumo se mantiveram. Na estrada o consumo depende da mão do condutor, pois consegui entre 40 e 45 km/l a 80 km/h constantes, mas com o acelerador totalmente aberto para manter 130 km/h na estrada o consumo cai bruscamente para 17 km/l. O tanque de combustível comporta 12 litros, então com o tanque cheio a Dominar 200 pesa 157 kg. Vale lembrar que as condições da estrada nesse dia não eram das melhores, pois havia um vento forte assolando o litoral norte, onde costumo fazer os testes de estrada. Mas posso garantir que acelerando fundo a emoção da tocada é bem adrenalizante por conta do motor sempre esperto e pedindo rotações.
O sistema de freio tem dois discos, é eficiente e tem assistência de ABS na roda dianteira para maior segurança
No mata-cachorro uma útil trava para capacetes. Esse tipo de acessório não se encontra em nenhuma das concorrentes ANUÁRIO 2024 | motociclismo 11
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APRESENTAÇÃO • BAJAJ DOMINAR 200
! CONCLUSÃO
Ciclística e freios bem acertados
O conjunto ciclístico da Dominar 200 também foi bem acertado com a escolha da suspensão dianteira com bengalas invertidas de 33 mm de diâmetro e o monoamortecedor traseiro com reservatório de gás montados no chassi perimetral de dupla vida, proporcionando um conjunto bastante equilibrado e preciso. O conjunto mostrou que é capaz de enfrentar o asfalto com bastante harmonia e progressividade, permitindo até uma tocada esportiva com um feedback bastante positivo da moto. É bem perceptível e prazeroso o bom funcionamento da máquina contornando curvas, com estabilidade e segurança acima da média da categoria. As rodas em liga leve com aro de 17 polegadas são montadas com os pneus MRF que também casam perfeitamente com as boas suspensões ampliando a confiança na tocada em quaisquer situações. O sistema de freios da Dominar 200 têm funcionamento eficiente, o freio dianteiro com disco único tipo margarida de 300 mm de diâmetro e ABS tem um pequeno atraso entre o acionamento do manete e a efetiva resposta na frenagem, mas quando ela acontece é firme e potente. O disco traseiro de 230 mm não conta com o sistema antitravamento. O pacote de equipamentos para o piloto é dos melhores e conta com um belo e completo painel com conta giros analógico bem ao centro ladeado à direita por um visor LCD convencional com velocímetro, odômetros total e parciais, indicador de marcha, indicador de combustível, relógio e computador de bordo com consumo médio e instantâneo. Ao lado esquerdo as luzes de advertência do ABS, farol alto, setas, marcha neutra, baixa pressão de óleo, alta temperatura do motor e baixo nível de recarga da bateria. Acessório bem legal e descolado é o protetor tipo mata-cachorro em duas partes e com uma super útil trava de capacete no lado direito. O semi-guidão tem uma pegada bem neutra e confortável, mas não consegui regular a altura dos manetes, pois eles ficam travados em conjunto com os punhos retroiluminados que são bem legais durante a noite. A Bajaj Dominar 200 ainda vem equipada com cavalete central, mas ao rodar com garupa é preciso ficar atento nas curvas, pois o cavalete chega a raspar no chão, por isso se você roda muito com garupa é bom adequar a pré carga da mola do amortecedor traseiro da sua jóia. A rabeta com banco bipartido evoca o dom esportivo e proporciona conforto para a garupa, que tem duas alças de alumínio para segurar.
Eu gostei demais do pacote geral da Dominar, ela é agradável, eficiente, confortável, prazerosa de andar, seu preço é muito atrativo e as revisões com preços programados ajudam os interessados a calcular se vale a pena a aquisição. A Bajaj Dominar 200 tem três anos de garantia. Eu pegaria uma branca, tirava logo aquele para lama traseiro e, futuramente, quem sabe, pintaria as rodas de branco. Show de motinho.
O painel tem de um lado as luzes espia, ao centro o contagiros analógico e à direita um visor LCD com as informações
O banco bipartido oferece boa dose de conforto para piloto e garupa. As alças têm boa empunhadura para se segurar
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Bajaj Bajaj • Dominar 160 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar/óleo, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
160,3 cm³ 17 cv a 9.000 rpm 1,4 kgf.m a 7.250 rpm Dupla trave em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor com Nitrox Disco com ABS Disco
Bajaj • Dominar 200 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 2 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
199,5 cm³ 24 cv a 9.750 rpm 1,8 kgf.m a 8.000 rpm Dupla trave em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor com Nitrox Disco com ABS Disco
Bajaj • Dominar 400 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
373,2 cm³ 40 cv a 8.800 rpm 3,5 kgf.m a 6.500 rpm Dupla trave em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor com Nitrox Disco com ABS Disco com ABS
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Estilo, Sofisticação e Alta Performance A Ducati amplia sua linha de produtos no Brasil Há 11 anos em território nacional, a Ducati fixou raízes no país através da sua subsidiária, a Ducati do Brasil. Com uma equipe local especializada, a Ducati vem ampliando a sua presença no Brasil. Hoje são 18 concessionários distribuídos pelos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás, Paraíba e Amazonas. Além de pontos de assistência que amplificam o atendimento do pós-vendas da marca para ainda mais cidades no Brasil. “Com maior capilaridade, a Ducati deve atingir em 2023 o melhor resultado operacional e de vendas dos últimos anos”, antecipa Daniel Paixão, CEO da Ducati do Brasil. O sucesso pode ser traduzido na ampla oferta de modelos. Com forte posicionamento no segmento acima de 500 cc, a Ducati atende aos desejos dos motociclistas mais exigentes. Desde o modelo Monster e Ducati Scrambler, a marca italiana se destaca por onde quer que passe. Os modelos Diavel 1260S e Streetfighter V4S, por exemplo, são modelos icônicos da marca e que colecionam premiações,
seja pelo design ou pelo desempenho. Exclusividade já se tornou a assinatura da marca Ducati e vem sendo reforçada a cada novo lançamento. Reforço na família bigtrail Em 2023 a Ducati comemora os 20 anos da Multistrada. Projetada para todos os terrenos, a Multistrada ainda é um dos produtos de maior volume de vendas em todo o mundo. No Brasil, os modelos Multistrada V4S e Multistrada V2S confirmam a preferência do consumidor. Robustez, agilidade, leveza e muito desempenho. Estas são as características dos produtos Ducati e que a cada nova edição ganham um pacote tecnológico atualizado com as mais recentes novidades disponíveis no mercado. Em junho deste ano, com o desembarque do modelo DesertX - um produto com vocação para enfrentar desafios ainda mais exigentes - a Ducati abriu espaço no segmento off-road. O modelo é uma resposta da marca aos consumidores que preferem explorar terrenos com maior diversidade.
DUCATI STREETFIGHTER V4S Moderna e tecnológica, a Streetfighter V4S é a supernaked. Um modelo que pode ser descrito como uma Panigale V4S sem carenagens laterais, com um guidão alto e largo, com apenas 178 kg, motor Desmosedici Stradale de 1100 cc entregando 208 cv altamente controláveis graças as asas laterais e um pacote eletrônico de última geração.
• Motor 1.103 cm³ • Potência 208 cv a 13.000 rpm • Torque 12,5 kgfm a 9.500 rpm 14 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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MULTISTRADA V4S A Multistrada V4S é a primeira motocicleta do mundo equipada com radar dianteiro e traseiro, com sistemas Adaptive Cruise Control (ACC) e Blind Spot Detection (BSD) que representam conforto na pilotagem e segurança ainda maior, especialmente em viagens longas. Além disso, a Multistrada V4S possui intervalos de manutenção de referência com controle de folga de válvulas definido a cada 60.000 km. Uma moto única que combina o prazer da pilotagem esportiva no asfalto com a plena satisfação e facilidade de pilotagem off-road, oferecendo ao mesmo tempo um conforto sem precedentes tanto em viagens mais longas quanto na utilização no dia a dia.
• Motor 1.158 cm³ • Potência 170 cv a 10.500 rpm • Torque 12,6 kgfm a 8.750 rpm
MULTISTRADA V2S Extremamente versátil no uso diário e na cidade, a Multistrada V2S mantém a esportividade e o estilo inconfundível que caracterizam cada Ducati. A Multistrada V2S é uma moto tecnologicamente avançada, com uma ciclística sofisticada e um pacote eletrônico extremamente completo, sem esquecer o motor, a mais recente evolução do Testastretta 11° de 937 cc representa a porta de entrada perfeita para o universo Ducati de turismo.
• Motor 937 cm³ • Potência 113 cv a 9.000 rpm • Torque 9,7 kgfm a 7.750 rpm
DESERTX Equipada com roda dianteira de 21 polegadas e roda traseira de 18 polegadas, a Ducati DesertX foi projetada para enfrentar até mesmo os terrenos mais desafiadores. Um projeto de desenvolvimento dedicado a off-road que foi combinado com a experiência em estrada da Ducati, resultando em uma moto responsiva e de fácil maneabilidade que fica à vontade em todos os tipos de trilhas e asfalto.
• Motor 937 cm³ • Potência 111 cv a 8.500 rpm • Torque 9,3 kgfm a 6.500 rpm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 15
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TESTE • DUCATI DESERTX
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A italiana quer conquistar os amantes do off-road Primeira moto da marca com espectro realmente voltado ao off-road, pretende se firmar em terreno onde outras grandes marcas têm presença há muito anos. Essa é uma tarefa difícil, mas a DesertX tem virtudes para encantar os aficionados pelo estilo aventureiro texto: Alexandre Nogueira fotos: Gustavo Epifanio
Veja mais aqui!
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TESTE • DUCATI DESERTX A ergonomia e a agilidade que a DesertX oferece na pilotagem de pé sobre as pedaleiras é impressionante. Ela é obediente, rápida e precisa em qualquer situação
A
Ducati DesertX surgiu em 2019 como uma moto-conceito aventureira radical no salão de Milão, o EICMA. O estilo de moto-conceito da DesertX era bastante semelhante a uma moto de rali dos anos 1990, radicalmente bem diferente das outras máquinas de aventura modernas e esse visual repercutiu positivamente mundo afora. Porém sua tarefa de se posicionar em um universo onde BMW, KTM, Honda e Triumph dominam não vai ser fácil, mas ela demonstrou que tem excelente capacidade para agradar os mais exigentes pilotos.
O painel em TFT vertical é completo e permite a navegação como em um road book. O acesso à eletrônica também é bastante simples
Os punhos têm aparência simples, mas o acesso e os ajustes são bem intuitivos
Motor consagrado
Quando a moto-conceito apareceu pela primeira vez, ela ostentava a arquitetura e o motor de 1.100 cilindradas refrigerado a ar que equipava a Scrambler, mas para a versão de produção a Ducati adotou o Testastretta, o mesmo motor L-twin de 937 cm³ de refrigeração líquida que equipa a Monster, a Hypermotard e a Multistrada V2, mas com uma afinação exclusiva para as característi-
cas de uso off-road da DesertX. Esse motor rende agora 110 cv de potência a 9.250 rpm e 10,4 kgf.m de torque a 6.500 rpm. Ele foi aprimorado para intervalos de manutenção a cada 15 mil quilômetros e verificação do sistema de válvulas a cada 30 mil. A entrega de potência do motor para a roda traseira é através de um câmbio de seis marchas equipado com um quickshifter (DQS) bidirecional de série, e quando comparado com a Multistrada V2, o câmbio tem as marchas da primeira à quinta encurtadas, com a primeira e a segunda marchas especialmente mais curtas para permitir a facilidade de uso em terrenos mais acidentados e de baixa velocidade. A sexta marcha é uma overdrive mais longa para viagens confortáveis na estrada.
Rodas para o off-road
Embora o motor seja familiar para os entusiastas da marca italiana, as rodas de aro 21 e 18 polegadas focadas no off-road são um grande diferencial, pois esta é a primeira vez na história moderna da Ducati que ela usa uma roda dianteira de 21 polegadas em uma de suas motocicletas.
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TESTE • DUCATI DESERTX Mesmo com tanta terra em seu DNA, ao contrário do que possa parecer, a DesertX também é muito equilibrada sobre o asfalto As rodas de raios cruzados permitem o uso de pneus sem câmaras, portanto a Ducati DesertX vem equipada com os ótimos pneus Scorpion Rally STR da Pirelli, um pneu reconhecidamente bom em todos os ambientes.
Suspensões supercompetentes
O conjunto de suspensão de longo curso é da KYB, com um garfo dianteiro invertido e multiajustável de 46 mm de diâmetro com 220 mm de curso. O monochoque traseiro também multiajustável tem 180 mm de curso e um ajuste de pré-carga através de um manípulo lateral de fácil acesso. As tarefas de frenagem ficam por conta de um par de pinças monobloco de quatro pistões, M50 da Brembo na dianteira, e uma pinça de dois pistões na traseira. O ABS possui três configurações e é sensível ao ângulo de inclinação em sua configuração mais alta. O ABS pode ser desligado completamente com um toque de um botão no punho esquerdo, mas se você quiser marcar diferentes níveis de ABS, isso é feito através da tela TFT de cinco polegadas.
Freio bem calibrado
À primeira vista achei que duas pinças dessa envergadura poderiam ser drásticas para o uso no off-road, mas a Ducati utilizou pastilhas com uma composição que permitem frenagens sem a tradicional pegada das pinças esportivas, o que deixou o sistema excelente também no off-road. Mesmo assim é possível parar a moto na maioria das situações usando apenas um dedo na alavanca de freio, exceto nas de frenagem mais extremas sobre o asfalto. O sistema Brembo proporciona um grande poder de frenagem com uma sensação muito progressiva.
Pacote eletrônico
Na tela TFT os pilotos podem escolher os modos de pilotagem Sport, Touring, Urban, Wet, Enduro e Rally,
e cada um desses seis modos de pilotagem pode ser configurado com três níveis de ABS, oito níveis de controle de tração (DTC), quatro níveis de controle de wheeling (DWC), três níveis de frenagem do motor (EBC) e duas opções de resposta do acelerador. Há quatro modos voltados para a rua, o Sport e o Touring entregam a potência total de 110 cavalos, mas os modos Wet e Urban reduzem a potência para 95 cavalos, amansam a resposta do acelerador e começam a aumentar o nível de intervenção dos auxiliares de segurança ao piloto. Há dois modos off-road dedicados, o Enduro e o Rally, o primeiro é destinado a pilotos menos experientes com o fora de estrada. Ele reduz a potência para 75 cavalos e deixa o ABS ligado e com capacidade reduzida em ambas as rodas, enquanto o modo Rally oferece todo o potencial do motor, desativa o ABS na roda traseira e o reduz ainda mais na roda dianteira, além de diminuir a intervenção do controle de tração e ambos podem ser desativados. Para todas as configurações eletrônicas, além da frenagem do motor, o número maior significa um maior nível de intervenção. No entanto, apenas para a opção de frenagem do motor, quanto maior o número, menos freio-motor. A verdade é que são infinitas possibilidades para ajustar as combinações eletrônicas da DesertX capaz de atender qualquer tipo de piloto.
Na pilotagem
Pilotar a Ducati DesertX é realmente uma experiência excitante com seu motor de respostas sempre de prontidão ao menor toque no acelerador. A entrega de potência se torna mais brutal a partir das 4.000 rpm e empurra forte e linearmente até a faixa vermelha a 10.000 rpm, pouco antes de esbarrar no limitador de rotação.
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A unidade testada tinha vários acessórios, entre eles o tanque extra de oito litros na traseira sob o banco. O quickshifter é equipamento original e funciona muito bem
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TESTE • DUCATI DESERTX
O poderoso sistema de freio dianteiro pode parecer muito potente para a prática do off-road, mas ele é bem modulável e tem ótimo tato
Apesar dos pneus Pirelli Scorpion Rally STR terem perfil mais voltado para o off-road, eles também oferecem excelente desempenho no asfalto, permitindo bastante diversão para contornar curvas
Rodando nas ruas no modo Touring e abaixo de 4.000 rpm, o motor parece um pouco preguiçoso, mas no modo Sport ele fica mais alerta, agressivo e divertido. Na estrada, ele vai “relaxado” e perfeitamente em casa, girando a cerca de 5.000 rpm para manter 120 km/h em sexta marcha. Não me agradou o modo Urban, que torna as respostas do acelerador, digamos, meio podadas, com a redução para 95 cavalos de potência significativamente mais fraca do que as configurações Sport e Enduro. A ergonomia no DesertX é surpreendentemente espaçosa, com um alcance amplo e confortável para o guidão, já o assento tipo rali que foi instalado na unidade testada é bem rígido e pouco
confortável para jornadas mais longas, mas permite mais movimentos para atacar o off-road e rodar em pé nas pedaleiras. O para-brisa fixo não é dos mais amplos, mas fez um ótimo trabalho para fluir o vento suavemente sobre meu capacete sem nenhum golpe desconfortável. No geral, a DesertX é uma motocicleta extremamente divertida e emocionante e o desempenho no ambiente fora de estrada é simplesmente fantástico e transmite muita confiança, diria que tem a mesma agilidade de uma Africa Twin. O tanque de combustível comporta 21 litros e garante uma autonomia bastante satisfatória se você for contido, e rodar a 100 km/h, já que nessa pegada o consumo é de 20 km/l. Esta versão que testamos estava cheia de acessórios exclusivos que podem ser comprados nas concessionárias da marca, como o tanque traseiro extra, o assento em peça única, o protetor de tanque, de cárter e o protetor do farol, tornando a moto ainda mais exclusiva. O preço desta belezura parte de R$ 97.990 mais o frete conforme a região, já todos os acessórios instalados na versão testada custam aproximadamente 30 mil reais.
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FICHA TÉCNICA • DUCATI DESERTX
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Dados de fábrica MOTOR Tipo Bicilíndrico em L a 90° Arrefecimento A líquido Válvulas 8 Alimentação Injeção eletrônica Cilindrada 937 cm³ Diâmetro x curso do pistão 94 x 67,5 mm Taxa de compressão 13,3:1 Potência máxima 111 cv a 9.250 rpm Torque máximo 9,4 kgf.m a 6.500 rpm TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária
Multidisco banhada a óleo 6 marchas Corrente
CHASSI Tipo Balança Cáster/trail
Multitubular em aço Balança de alumínio 27,6° / 122 mm
SUSPENSÃO Dianteira Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens
Garfo telescópico inv. de 46 mm 230 mm Totalmente ajustável Monoamortecida 220 mm Totalmente ajustável
FREIOS Dianteiro Pinças Traseiro Pinça
Discos de 320 mm Radiais de 4 pistões e ABS Disco de 265 mm Dois pistões e ABS
PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro
Pirelli Scorpion Rally STR 90/90-21 M/C 54V 150/70-18 M/C 70V
MEDIDAS Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso aprox. (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga DADOS DE FÁBRICA Potência específica Relação peso-potência Relação peso-torque Consumo/autonomia média CORES
2.390 mm 960 mm 1.615 mm 880 mm 250 mm 21 litros 223 kg 242 kg
118,5 cv/l 2 kg/cv 23,72 kg/kgf.m 17 km/l /357 km
OPINIÃO: DIVERSÃO SEM LIMITES
A Ducati entra em um segmento em que suas concorrentes são muito conhecidas e algumas até veneradas, mas acima de tudo estão consolidadas e se tornaram desejo de muitos aventureiros, embora a grande maioria deles não pratique efetivamente o off-road, essa é a proposta dessas motos. A DesertX tem virtudes que a colocam em condição de disputar espaço principalmente para conquistar aqueles motociclistas realmente aficionados pelo off-road. Sua contrapartida é o menor nível de conforto para enfrentar longas jornadas pelo asfalto. Os R$ 97.990 (+ frete) pedidos por ela são justos.
Nossa avaliação MOTOR Rendimento
10%
Velocidade máxima Aceleração Retomada
9 9,5 9
Motor
15%
Entrega de potência Resposta ao acelerador Nível de vibração Aspereza
9 9 8,75 8,5
Transmissão
5%
Tato e precisão do câmbio Relação de marchas
9 9,25
CHASSI Comportamento
20%
Estabilidade em retas Estabilidade em curvas Precisão da direção Agilidade Suspensões
9 8,75 8,75 9,25 9,5
Média final técnica Preço:
Suspensões com garupa Distância livre do solo Comportamento frenagem
9 9,5 8,75
Freios 10% Potência Dosagem
9,25 9
USUÁRIO Uso diário
20%
Facilidade para manobrar Posição de pilotagem Conforto do piloto Conforto do garupa Sensação de qualidade Prazer ao pilotar Autonomia Equipamentos Acabamento
8,75 9 8,5 8,5 9,5 9,5 8,75 9 9
Economia
20%
Preço de aquisição Garantia Consumo médio
8,75 8 8,75
8,91 a partir de R$ 97.990 + frete
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Ducati • DesertX Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 8 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
937 cm³ 111 cv a 9.250 rpm 9,5 kgf.m a 6.500 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Ducati • Diavel 1260 S Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 8 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.262 cm³ 158 cv a 9.500 rpm 12,9 kgf.m a 5.000 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Ducati • Monster Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 8 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
937 cm³ 111 cv a 9.250 rpm 9,5 kgf.m a 6.500 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Ducati • Multistrada V2 S Bicilíndrico em L I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 8 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
937 cm³ 113 cv a 9.000 rpm 9,8 kgf.m a 7.750 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 25
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Ducati • Multistrada V4 S Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 16 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.158 cm³ 170 cv a 10.500 rpm 12,6 kgf.m a 8.750 rpm Monocoque em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Ducati • Panigale V4S Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 16 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA 1.103 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 217 cv a 13.000 rpm TORQUE MÁXIMO 12,4 kgf.m a 10.000 rpm QUADRO Monocoque em alumínio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Dois discos com ABS Bosch cornering FREIO TRASEIRO Disco com ABS Bosch cornering
Ducati • Scrambler Icon Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a ar e óleo I Desmodrômico 4 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
803 cm³ 73 cv a 8.250 rpm 6,7 kgf.m a 5.750 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Ducati • Streetfighter V4S Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 16 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA 1.103 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 208 cv a 13.000 rpm TORQUE MÁXIMO 12,6 kgf.m a 9.500 rpm QUADRO Monocoque em alumínio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Dois discos com ABS Bosch cornering FREIO TRASEIRO Disco com ABS Bosch cornering
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Ducati • XDiavel S Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido I Desmodrômico 8 válvulas I 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.262 cm³ 152 cv a 9.500 rpm 12,6 kgf.m a 7.500 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Honda
Um caminho sem volta, mas com muitas curvas Explore o mundo das duas rodas com a excelência e liberdade da Honda Motos A paixão por motos é assim: quando entra nesse mundo, não tem como voltar, só seguir em frente. Com mais de 50 anos de estrada, a Honda Motos é uma marca que continua realizando sonhos e promovendo a mobilidade no dia a dia de muitos brasileiros. Nossos modelos estão sempre em busca por excelência para atender as necessidades e garantir uma experiência incomparável em todo trajeto. Seja para os amantes de velocidade, para hobbies e trabalho do dia a dia.
Sua inovação e compromisso com o consumidor as tornam uma referência no mundo das duas rodas. E isso se reflete em seu amplo catálogo, onde você vai encontrar modelos para todos os gostos, desde motos esportivas a scooters, tudo pensado para se encaixar no seu estilo e modo de pilotagem Por isso que a Honda é muito mais do que uma marca, ela representa um estilo de vida, com um compromisso de colocar você sempre em primeiro lugar.
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Honda ADV O que chama atenção na Honda ADV é o seu estilo aventureiro. Com sua versatilidade, ela oferece capacidade para enfrentar terrenos mais desafiadores. Cheia de personalidade, ela vem equipada com recursos que proporcionam conforto e esportividade. Com Suspensão Twin Subtank Showa, Smart Key e Painel 100% digital, tudo o que você precisa para sua rotina sair da mesmice. Entre no modo aventura com sua nova paixão. • Motor 149,3 cm³ • Potência 13,2 cv a 8.500 rpm • Torque 1,38 kgfm a 6.500 rpm
Honda PCX
Quando o assunto é tecnologia, a PCX vem sempre em primeiro lugar pois é uma scooter moderna e cheia de vantagens que facilitam a sua rotina. Painel 100% digital, Smart Key, Idling Stop, Tomada USB, tudo pra te deixar conectado e mais confortável durante todo o caminho. É a facilidade que você precisa e ainda não conhecia.
• Motor 156,9 cm³ • Potência 16 cv a 8.500 rpm • Torque 1,5 kgfm a 6.500 rpm *As fotos podem não corresponder ao modelo atual
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Honda
Honda CB 300F TWISTER Se você está em busca de muito mais evolução, prepare-se para dar uma twistada com a CB 300F Twister. Com um design mais robusto, esta moto apresenta melhorias na performance e nos sistemas ABS. Além disso, com o potente motor de 300cc, iluminação full LED, uma nova carenagem, traseira elevada e linhas arrojadas, ela elevará sua experiência de pilotagem a um outro nível. Tudo para surpreender e impressionar por onde passar. Com uma máquina dessas, os amantes de duas rodas têm tudo o que precisam para elevar a adrenalina. • Motor 293,5 cm³ • Potência 24,5 cv a 7.500 rpm • Torque 2,61 kgfm a 5.500 rpm 30 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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Honda NC 750X Honda CB 500X
A Honda NC 750X é aquela moto que se destaca pela sua versatilidade e inovação. Com um design marcante e uma proposta que foge do óbvio, ela traz um novo conceito ao universo duas rodas. São infinitas possibilidades para explorar caminhos de forma ágil, rápida e segura, graças ao seu bom torque e excelente controle no aumento de velocidade. Seu sistema de iluminação Full LED é o maior aliado do piloto e ainda oferece mais tecnologia, como o Dual Clutch Transmission (DCT), para você aproveitar ao máximo cada viagem.
Faça além de stories, faça histórias com a CB 500X. Explorar seus lugares favoritos com ela te dá um novo significado. Não apenas pelo conceito de explorar seus mundos, mas todo o conforto e praticidade que ela traz ao pegar uma estrada de forma econômica sendo a sua parceira para todo tipo de terreno. Prepare-se para explorar suas próprias aventuras no mundo real.
• Motor 745 cm³ • Potência 58,6 cv a 6.750 rpm • Torque 7,03 kgfm a 4.750 rpm
• Motor 471 cm³ • Potência 50,2 cv a 8.500 rpm • Torque 4,54 kgfm a 7.000 rpm
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Honda Honda CB 650R Inspirada nas motos customizadas Café Racers, a CB 650R traz, com sofisticação, o espírito marcante desse movimento. Mesclando design minimalista com a agressividade clássica, a moto apresenta 649 cc de pura potência. Mostrando a sua esportividade com um toque contemporâneo, mas sem perder a autenticidade. Descubra a emoção única proporcionada pela CB 650R.
• Motor 649 cm³ • Potência 88,4 cv a 11.500 rpm • Torque 6,13 kgfm a 8.000 rpm
Honda CB 1000R Combinando um design mais minimalista com as clássicas linhas das Café Racer, a CB 1000R deixa a vida com gostinho de liberdade. Se você gosta de uma pilotagem mais emocionante, ela é a escolha ideal para você, com suas 998cc de muita potência e mais detalhes que vão provocar o máximo de emoção. Esteja preparado para se surpreender. • Motor 998,4 cm³ • Potência 142,8 cv a 10.500 rpm • Torque 10,2 kgfm a 8.250 rpm 32 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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Honda CRF 1100L Africa Twin Adventure Sports
Honda CRF 1100L Africa Twin MT
Descubra você mesmo a Africa Twin, uma Big Trail que é um mix de tecnologia, conforto e beleza para garantir as melhores histórias pelos caminhos que
Africa Twin é o verdadeiro sonho de consumo de todo motociclista. Afinal, uma Big Trail que nasceu no deserto topa qualquer desafio. Ela é um mix de tecnologia, conforto e beleza para garantir as melhores histórias pelos caminhos em que você passar. Falando em caminhos de pilotagem, aí vai uma dica: a moto contempla o novo sistema ABS, que
você passar. Com trocas de marcha super-rápidas, o DCT (Dual Clutch Transmission) permite uma experiência de pilotagem mais suave e ainda mantém seu desempenho off-road, sendo a escolha ideal para quem valoriza a versatilidade.
oferece dois modos de condução separadamente, on-road e off-road. Eles trabalham integrados para um melhor desempenho de frenagem em qualquer circunstância, mesmo em superfícies de pouca aderência. Realize o sonho de pilotar essa máquina de 1.084 cc e ganhe um novo estilo de vida.
• Motor 1.084 cm³ • Potência 99,3 cv a 7.500 rpm • Torque 10,5 kgfm a 6.000 rpm
• Motor 1.084 cm³ • Potência 99,3 cv a 7.500 rpm • Torque 10,5 kgfm a 6.000 rpm
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TESTE • HONDA NC 750X DCT
DCT: praticidade e conforto texto: Ismael Baubeta | fotos: Gustavo Epifanio
A Honda NC 750X DCT é uma motocicleta prática e fácil de pilotar, que tem como diferencial um compartimento de armazenamento muito conveniente, e é claro, o câmbio automatizado DCT para proporcionar um ótimo desempenho em qualquer condição de utilização, inclusive no off-road
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Veja mais aqui!
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TESTE • HONDA NC 750X DCT
A O top case é vendido como acessório e aumenta a versatilidade da moto com mais espaço
Honda NC 750X DCT vem equipada com um motor de dois cilindros paralelos de 749 cm³ DOHC de oito válvulas com design do virabrequim de 270 graus que gira o câmbio de seis velocidades, equipado com o exclusivo e complexo sistema de dupla embreagem e acionamento automático das trocas de marchas, para proporcionar o máximo desempenho, conforto e prazer na pilotagem nos mais diversos ambientes. O motor tem uma curva de torque regular que começa logo acima da marcha lenta, propiciando aceleração instantânea, funcionando perfeitamente em baixas e médias rotações, com a faixa de corte em tranquilos 6.500 rpm. A potência máxima é de 58,6 cv a 6.750 rpm e o pico máximo de torque de 7,3 kgf.m chega logo às 4.750 rpm. Rodando na estrada a 100 km/h, o motor roda abaixo de 3.000 rpm, a 140 km/h está a pouco mais de 3.500 rpm e sua velocidade final beira os 200 km/h. Tive uma experiência alucinante pilotando as motos da Honda em Interlagos fazendo várias saídas com a NC DCT. Dei algumas voltas mais radicais, com o espírito de piloto incorporado e consegui apontar no final da reta dos boxes a 179 km/h e o painel mostrava que as rotações estavam antes dos 6.000 rpm, portanto até a faixa de corte a NC 750X DCT pode sim chegar aos 200 km/h.
Tecnologia
O painel em LCD é completo e nos punhos você comanda os modos de pilotagem e seleciona a forma de atuação do câmbio DCT
Eu sou um fã incondicional da tecnologia embarcada nas motocicletas e, portanto, me acostumei bem rapidinho com o câmbio automatizado DCT, onde você pode trocar as marchas pelos dois botões no punho esquerdo, bem como rodar preocupando-se apenas em acelerar e frear, pois o sistema troca as marchas automaticamente aproveitando a melhor faixa de rotação e eficiência do motor conforme a solicitação do piloto e modo de pilotagem escolhido. Eu uso a NC DCT em todas as condições de asfalto
deixando as trocas para subir as marchas automaticamente, mas as reduções eu gosto de assumir conforme a condição, seja na tocada esportiva ou em emergência. Se você vem rodando na cidade numa boa acompanhando o fluxo, o sistema DCT faz todo o trabalho e você pilota tranquilamente, mas é preciso pegar o jeito da tocada, porque na cidade, onde a velocidade é por volta de 50 km/h, não é possível rodar em quinta ou sexta marcha, pois até o câmbio não permite, então o consumo ficou na casa dos 23 km/l. Já na estrada, rodando a 100 km/h, bem na pontinha do acelerador, consegui atingir 34 km/l em média, e a 120 km/h consegui entre 28 e 30 km/l, médias exibidas no computador de bordo do painel LCD, por isso você pode dosar a mão direita e ganhar muito em consumo de combustível. Já tive o prazer de pilotar diversas vezes a NC, desde seu lançamento em 2012 ainda na versão de 700 cilindradas até esta última geração DCT que testamos e desde sempre apreciei a sua proposta de motor responsivo em baixas rotações e a ótima eficiência do conjunto de chassi e suspensões muito bem equilibrado em esportividade e conforto.
Proposta
A Honda NC 750X DCT é uma motocicleta prática e bastante acessível para todos os níveis de motociclistas. Para os amantes de viagens e longas jornadas, a NC 750X DCT encanta com o conforto do bom assento e do guidão largo de pegada perfeita para a facilidade de dominar a moto em qualquer situação. No entanto, a NC 750X nunca foi uma verdadeira moto de aventura, principalmente por ela vir equipada com uma roda dianteira de 17 polegadas, e ainda mais nesta nova geração que tem o curso da suspensão dianteira Dual Bending reduzido em mais de 25 mm, o que demonstra que seu território é o bom asfalto. Mas ela encara estradas de chão batido numa boa, contanto que não tenha obstáculos mirabolantes e crateras lunáticas.
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A NC 750X DCT é mais asfáltica pelas rodas de 17 polegadas e por estar um pouco mais baixa. Ela pode encarar estradas de terra batida, mas tem suas limitações nessa condição
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TESTE • HONDA NC 750X DCT A unidade testada veio com alguns acessórios, como barras protetoras, faróis de milha e top case
O design moderno da NC agrada muito e a eficiência do câmbio DCT confere muita praticidade e conforto na pilotagem Sim, a redução na altura torna a moto menos capaz no ambiente fora de estrada e mesmo nos percursos urbanos é preciso ficar bem atento, pois ao passar em lombadas mais altas ela chega a raspar a parte de baixo, principalmente com garupa. Mas é fato que a redução na altura tornou a moto muito mais acessível para pilotos mais baixos.
Frenagens
O banco é confortável para os dois ocupantes. Sob o da garupa está o tanque de gasolina, e no lugar do tanque há um prático porta-objeto
O sistema de freios conta com disco simples na dianteira e na traseira, ambos assistidos pelo ABS, garantindo frenagens suaves para o percurso urbano e para o fora de estrada, pois a mordida inicial é bastante modulável, mas também tem uma ação bastante potente para segurar a máquina nas altas velocidades, graças ao disco dianteiro tipo wave de 320 mm mordido
por uma pinça de pistão duplo. O disco traseiro de 240 mm é mordido por uma pinça de pistão simples e é combinado com o freio dianteiro, proporcionando alto controle nas frenagens. A NC 750X vem equipada com o sistema Emergency Stop Signal (ESS), uma tecnologia de prevenção de colisões traseiras já adotada em automóveis de luxo, que agora equipa também todas as motocicletas de alta cilindrada da Honda. No caso de uma frenagem brusca, o sistema aciona automaticamente o pisca-alerta, fazendo as setas traseiras piscarem para alertar os veículos que estão atrás, ajudando a prevenir os acidentes. A nova NC 750X oferece quatro modos de pilotagem, permitindo ao piloto configurar a motocicleta para qualquer tipo de viagem e terreno.
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FICHA TÉCNICA • HONDA NC 750X DCT Dados de fábrica MOTOR Tipo Bicilíndrico Arrefecimento A líquido Válvulas 8 OHC Alimentação Injeção eletrônica Cilindrada 745 cm³ Diâmetro x curso do pistão 77 x 80 mm Taxa de compressão 10,7:1 Potência máxima 58,6 cv a 6.750 rpm Torque máximo 7,03 kgf.m a 4.750 rpm
! NC 750X DCT
O câmbio DCT ainda é desconhecido por muitos motociclistas que poderiam ter motos com essa tecnologia. É preciso entendê-lo para tirar o melhor proveito do sistema, seja no tráfego urbano ou na estrada. É certo que ele oferece muitas possibilidades e agrega praticidade e conforto na tocada, incluindo a esportiva
Nas frenagens de emergência o câmbio faz as reduções automaticamente de forma rápida e muito precisa, a menos que esteja no modo manual As configurações atuam diretamente e de formas diferentes na potência, no freio motor, no ABS e no controle de torque (HSTC) para otimizar a experiência de pilotagem. O painel LCD é bastante completo e dotado de computador de bordo, a iluminação é full LED e o acelerador eletrônico Throttle by Wire conta com um sensor que oferece maior precisão nas respostas garantindo melhor controle da motocicleta em quaisquer condições. A Honda disponibiliza como acessórios opcionais um kit top box com acabamento de alumínio escovado com sistema de abertura one key, ou seja, as malas são abertas com a mesma
chave do contato. Também está disponível um protetor das carenagens em alumínio escovado altamente resistente, e também um kit de faróis auxiliares em LED para neblina. A Honda NC 750X DCT é oferecida nas cores branca perolizada ou vermelha com preço sugerido de R$ 58.346 mais o frete conforme o estado. A Honda ainda oferece três anos de garantia sem limite de quilometragem, juntamente com o Honda Assistance, um serviço gratuito por todo o período da garantia do produto, com uma cobertura que abrange Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária
Multidisco banhada a óleo 6 marchas Corrente
CHASSI Tipo Balança Cáster/trail
Tipo diamond em aço Balança de alumínio 27° / 110 mm
SUSPENSÃO Dianteira Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens
Garfo telescópico de 41 mm 153 mm Sem ajustes Monoamortecida 150 mm Ajuste na pré-carga de mola
FREIOS Dianteiro Pinça Traseiro Pinça
Disco 320 mm Axiais de 2 pistões e ABS Disco de 240 mm De um pistão e ABS
PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro
Metzeler Tourance Next 120/70-17 160/60-17
MEDIDAS Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso aprox. (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga
2.210 mm 846 mm 1.535 mm 802 mm 145 mm 14,1 litros 235 kg 209 kg
DADOS DE FÁBRICA Potência específica 78,65 cv/l Relação peso-potência 4,01 kg/cv Relação peso-torque 33,42 kg/kgf.m Consumo/autonomia média 26 km/l / 366,6 km CORES
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APRESENTAÇÃO � HONDA ADV 150
O scooter para ir um pouco além do asfalto O Honda ADV é um scooter aventureiro cheio de personalidade e que inaugurou com sucesso uma nova tendência no segmento texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifanio 44 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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APRESENTAÇÃO � HONDA ADV 150
As suspensões mais rígidas e os pneus Metzeler dão ao ADV excelente capacidade para absorver as pancadas vindas do asfalto e contornar curvas com precisão
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Honda ADV tem um design imponente, com iluminação total LED, para-brisa ajustável, guidão cônico e painel 100% digital com computador de bordo. O preço público sugerido para as cores prata metálico ou vermelha é de R$ 22.660, ao qual há de se incluir o frete.
Conjunto mecânico consagrado
O Honda ADV utiliza a já bastante consagrada base mecânica do agora antigo irmão urbano PCX 150, um motor monocilíndrico de 149,3 cm³, de refrigeração líquida, com injeção eletrônica e sistema Idling Stop, que desliga o motor nas paradas para economizar combustível. Este motor rende 13,2 cv de potência a 8.500 rpm e 1,38 kgf.mm de torque em 5.000 rpm e essa força é entregue a um câmbio CVT muito bem acertado, que proporciona arrancadas rápidas e muita suavidade na condução. O tanque de combustível comporta 8 litros, e durante meus testes na cidade consegui um consumo médio (marcado no painel) na casa dos 50 km/l, rodando numa boa e não ultrapassando 1/3 do curso do acelerador, o que foi mais que suficiente para enfrentar o corre corre da cidade. Na estrada tudo vai depender da sua pressa, pois nos meus testes de estrada consegui até 60 km/l rodando a 80 km/h num trecho plano, porém acelerando tudo para manter os 105 km/h limitados pela eletrônica o painel digital mostrava 30 km/l no consumo instantâneo do computador de bordo.
Suspensões reforçadas
Por conta das novas suspensões, rodas e pneus, o comportamento dinâmico do Honda ADV é mais aprimorado e proporciona um rodar mais eficiente e de melhor qualidade do que o PCX. É claro que a faceta off-road que o estilo inspira na prática não é tão eficaz, mas em compensação o conjunto ficou excelente para encarar o dia a dia na cidade. A nova suspensão dianteira Showa é mais larga que a do PCX por conta do aro de 14 polegadas ser mais largo para comportar o pneu Metzeler Tourance 110/80 de perfil aventureiro. Na traseira os amortecedores Showa com molas progressivas de três estágios e reservatório de óleo melhoram a eficiência em condições mais severas. As suspensões trouxeram maior progressividade, equilíbrio e conforto ao conjunto e é bastante perceptível que o ADV é mais firme que o PCX quando passa por imperfeições do piso. A roda traseira é de 13 polegadas para comportar o pneu Tourance 130/70, mais alto.
O painel digital do tipo blackout é cheio de informações e o para-brisa é ajustável em sua altura. O sistema Idling Stop pode ser acionado pelo punho direito, e basta apertar um botão para abrir o banco ou acessar o tanque de combustível
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APRESENTAÇÃO � HONDA ADV 150 A proposta do ADV faz sucesso mesmo que seu apetite pela aventura seja limitado, mesmo assim é possível se divertir com ele por qualquer caminho
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Os pneus são protagonistas da obra
Os pneus são os grandes protagonistas do apelo aventureiro do Honda ADV, e eles garantem maior segurança na tocada. Mesmo que você faça uso da máquina apenas no ambiente urbano, o perfil aventureiro dos pneus tem melhor eficiência nos dias de chuva, então você pilota com muito mais confiança nessa condição. Se você quiser dar uma esticada fora da cidade no final de semana, o Honda ADV está pronto para uma incursão de leve por estradas de terra para chegar naquela prainha escondida ou no sítio com aquela casinha rústica para curtir o inverno. O sistema de freios com disco dianteiro e traseiro é bastante poderoso para o tamanho da máquina e, auxiliado pelo sistema ABS apenas na roda dianteira, você tem garantia de ótimas frenagens no asfalto nos dias de chuva e controle de força na medida certa para a terra. Fiz o teste de frenagem com toda a força na alavanca do freio dianteiro e pude comprovar a perfeita eficiência do sistema ABS nos dois ambientes de rodagem, e na terra, principalmente, você realmente fica livre da insegurança dos escorregões da dianteira por causa da frenagem, então essa confiabilidade na máquina proporciona uma tocada mais segura e portanto mais relaxada. Gostei demais da estabilidade do ADV 150 e tenho certeza que os pneus me deram a confiança necessária para enfrentar terrenos acidentados, empoeirados ou com cascalho, e que me faz sentir seguro o suficiente para uma tocada mais agressiva naquela escapada da rodovia.
Cockpit bem equipado
É indiscutível que bons acessórios agregam valor, não só ao produto, mas também quanto à percepção do piloto, por isso o Honda ADV tem o cockpit bem equipado e sofisticado para ampliar a qualidade do passeio e torná-lo ainda mais prazeroso. O painel do ADV é totalmente digital tipo blackout e achei que a visualização é bem melhor do que o LCD padrão.
O design do ADV é inconfundível e os pneus não só compõem o desenho e saltam aos olhos como também transmitem muita segurança ANUÁRIO 2024 | motociclismo 49
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APRESENTAÇÃO �
150
Dados de fábrica Monocilíndrico I arrefecido a líquido 4 válvulas I câmbio tipo CVT
Iluminação total LED assina a identidade visual do ADV; farol e DRL dão ar agressivo O pacote de informações é bem completo e conta com hodômetros total e parciais, marcador de combustível, hora e data, barra de economia de combustível e o conveniente computador de bordo com consumo médio e instantâneo. Muito legal é a solução da marca da asa para as luzes de advertência que ficam em um painel separado logo abaixo do LCD. O para-brisa tem duas posições, a posição fechada que agrega esportividade e a posição mais alta que é feita puxando dois botões nas laterais do acessório, obrigando a fazer a regulagem com a máquina parada. Na parte superior esquerda da carenagem frontal há um pequeno compartimento com tomada USB para recarregar periféricos eletrônicos. A chave é por sensor de presença. O guidão cônico é regulável como nas motos, o que ajuda a adaptar o scooter ao gosto e ao biotipo do piloto. Esse scooter é surpreendente, com seu visual único e sua incrível combinação de operação fácil, intuitiva e impecável, e com uma qualidade do passeio ímpar na categoria. Ele ainda oferece a liberdade de fazer da vida uma aventura. O Honda ADV dá nova vida à categoria dos scooter, quase sempre previsível. Eu quero um desse prata metálico para ir até a praia e pisar na areia, afinal o meu caminho para chegar lá é de terra.
Cilindrada Potência máxima Torque máximo Diâmetro x curso do pistão Taxa de compressão Quadro Cáster Trail Suspensão dianteira
Suspensão traseira
Freio dianteiro
Freio traseiro Modelo do pneu Roda dianteira Roda traseira
149,3 cm³ 13,2 cv a 8.500 rpm 1,38 kgf.m a 6.500 rpm 57,3 mm x 57,9 mm 10,6:1 Berço duplo em aço 26°30’ 85 mm Garfo telescópico com 130 mm de curso Biamortecida ajustável na pré-carga e 120 mm de curso Disco de 212,7 mm com pinças de 2 pistões e ABS Disco de 185,8 mm, pinça de 1 pistão e ABS Metzeler Tourance 110/80-14 130/70-13
MEDIDAS Comprimento • 1.950 mm Altura do assento • 795 mm Tanque • 8 litros
Entre-eixos • 1.324 mm Largura • 763 mm Peso (seco) • 127 kg
Preço: R$ 22.660 (+ frete)
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Honda Honda • X-ADV Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 8 válvulas 6 marchas, câmbioi DCT, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
745 cm³ 58,6 cv a 6.750 rpm 7.03 kgf.m a 4.750 rpm Tipo diamond Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Honda • ADV Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149,3 cm³ 13,2 cv a 8.500 rpm 1,38 kgf.m a 6.500 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco
Honda • Biz 110i Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
109,1 cm³ 8,3 cv a 7.250 rpm 0,89 kgf.m a 5.500 rpm Monobloco em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Tambor Tambor com CBS
Honda • Biz 125 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
124,9 cm³ 9,2 cv a 7.500 rpm 1,04 kgf.m a 3.500 rpm Monobloco em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 51
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Honda Honda • CB 300 F Twister Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
293,5 cm³ 24,5 / 24,7 cv a 7.500 rpm 2,61 / 2,67 kgf.m a 5.500 rpm Diamond em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS ou CBS Disco com ABS ou CBS
Honda • CB 500F Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
471 cm³ 50,4 cv a 8.500 rpm 4,55 kgf.m a 6.500 rpm Diamond em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Honda • CB 500X Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
471 cm³ 50,4 cv a 8.500 rpm 4,55 kgf.m a 6.500 rpm Diamond em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Honda • CB 650R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 88,4 cv a 10.500 rpm 6,13 kgf.m a 8.000 rpm Diamond em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Honda • CB 1000R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
998,4 cm³ 141,4 cv a 10.500 rpm 10,2 kgf.m a 8.000 rpm Diamond em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Honda • CBR 650R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 88,4 cv a 10.500 rpm 6,13 kgf.m a 8.000 rpm Diamond em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Honda • CBR 1000RR-R Fireblade Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
998,4 cm³ 216,2 cv a 14.500 rpm 11,5 kgf.m a 12.500 rpm Diamond em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Honda • CG 160 Cargo Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162,7 cm³ 14,9 / 15,1 cv a 8.000 rpm 1,40 / 1,54 kgf.m a 6.000 rpm Estampado em chapa de aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 53
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Honda Honda • CG 160 Fan Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162,7 cm³ 14,9 / 15,1 cv a 8.000 rpm 1,40 / 1,54 kgf.m a 6.000 rpm Estampado em chapa de aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Honda • CG 160 Start Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162,7 cm³ 14,9 / 15,1 cv a 8.000 rpm 1,40 / 1,54 kgf.m a 6.000 rpm Estampado em chapa de aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Honda • CG 160 Titan Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162,7 cm³ 14,9 / 15,1 cv a 8.000 rpm 1,40 / 1,54 kgf.m a 6.000 rpm Estampado em chapa de aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Honda • CRF 250F Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249,6 cm³ 22,2 cv a 7.500 rpm 2,28 kgf.m a 6.000 rpm Twin tube em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Disco
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Honda • CRF 1100L Africa Twin DCT Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 8 válvulas 6 marchas DCT, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.084 cm³ 99,3 cv a 7.500 rpm 10,5 kgf.m a 6.000 rpm Berço semi duplo em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Honda • Elite 125 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
124,5 cm³ 9,34 cv a 7.500 rpm 1,05 kgf.m a 6.000 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Honda • Forza 350 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
330 cm³ 29,2 cv a 7.500 rpm 3,24 kgf.m a 5.250 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Honda • GL 1800 Goldwing Seis cilindros tipo Boxer I 4T I arrefecimento a líquido I OHC 24 válvulas I 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.833 cm³ 126 cv a 5.500 rpm 17,3 kgf.m a 4.500 rpm Diamond twin tube Duplo braço oscilante Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 55
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Honda Honda • NC 750X DCT Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
745 cm³ 58,6 cv a 5.500 rpm 7,03 kgf.m a 4.500 rpm Diamond em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Honda • NXR 160 Bros Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162,7 cm³ 14,7 cv a 8.500 rpm 1,6 kgf.m a 5.500 rpm Berço semi duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Disco com CBS
Honda • PCX Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149,3 cm³ 13,2 cv a 8.500 rpm 1,38 kgf.m a 6.500 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco
Honda • Pop 110i Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
109,1 cm³ 7,9 cv a 7.250 rpm 0,9 kgf.m a 5.000 rpm Monobloco em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Tambor Tambor com CBS
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Honda • XRE 190 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
184,4 cm³ 16,3 / 16,4 cv a 8.500 rpm 1,65 / 1,66 kgf.m a 6.000 rpm Berço semi duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Disco com CBS
Honda • XRE 300 Sahara Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
293,5 cm³ 24,8 cv a 7.500 rpm 2,7 kgf.m a 5.750 rpm Semi berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Husqvarna
Uma história rica e oportunidades promissoras à frente Desde 1903, a Husqvarna Motorcycles tem sido pioneira no desenvolvimento de motocicletas, ganhando destaque como uma das marcas mais respeitadas no cenário mundial. A trajetória da empresa foi marcada por uma história repleta de sucessos e desafios. Na década de 1980, dois engenheiros deixaram a marca para fundar a Husaberg, enquanto a divisão de motocicletas da Husqvarna foi adquirida pela italiana Cagiva. Ao longo dos anos, a marca mudou de mãos, passando da BMW para a KTM. Em março de 2013, a Husqvarna e a Husaberg se reuniram sob a bandeira da KTM Group, conhecida como Pierer Mobility. Atualmente, a Husqvarna Motorcycles se inspira na era dourada da cultura motociclística, buscando retomar os dias lendários e defender as virtudes do passado.
O compromisso da marca com a inovação e a revolução no motociclismo é evidente. Além da ampla variedade de modelos para enduro, motocross, supermoto e esportes competitivos, a Husqvarna apresenta modelos travel. Recentemente, lançou a linha 2024, as cinco máquinas de motocross e as três de cross-country são diferenciadas por um impressionante esquema de cores de inspiração sueca e capas de assento de alta aderência, além de apresentarem atualizações de suspensão específicas do segmento para melhorar ainda mais o manuseio de cada motocicleta, que é referência. Todos os modelos são equipados com a mais recente tecnologia e avanços eletrônicos, que garantem que todos os pilotos possam correr com confiança e com o melhor de sua capacidade.
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Norden 901 Estabelecendo um alto padrão no segmento de motocicletas de aventura, a Norden 901 permite que os entusiastas de turismo descubram os recantos escondidos do globo. Altamente capaz na estrada e excelente fora de estrada, essa máquina ideal para viajar longas distâncias foi projetada para aprimorar o conforto do piloto em viagens mais longas. Propulsada por um motor potente e suave de dois cilindros paralelos de 889 cc, alojado em um quadro de treliça leve de aço, a Norden 901 tem uma série completa de componentes premium, oferecendo a máxima performance e confiabilidade. Explore o mundo do seu jeito com a Norden 901.
• Motor 890 cm³ • Potência 105 cv a 8.000 rpm • Torque 10 kgfm a 6.500 rpm
TE 300 2024 Com a TE 300 você pode ir aonde poucos estiveram antes. Projetada com foco no desempenho, o novo motor, completo com a introdução da Injeção do corpo do acelerador (TBI), torna as subidas mais técnicas mais fáceis do que nunca graças à sua entrega de potência forte e suave. Junto com um novo quadro e suspensão WP, a pilotagem e o manuseio da TE 300 foram aprimorados significativamente em relação à geração anterior. Completa com um visual novo e impactante para 2024, a TE 300 é a máquina de enduro definitiva.
• Motor 293,2 cm³ • Peso seco 106,4 kg • Curso de suspensões D. 300 mm, T. 300 mm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 59
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APRESENTAÇÃO � HUSQVARNA NORDEN 901
Para além do horizonte
A Norden 901 é uma moto que foi criada para que o motociclista amante das viagens com aventura possa chegar tão longe quanto puder imaginar Texto ISMAEL BAUBETA
Fotos GUSTAVO EPIFANIO
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alvez você não saiba, mas a Husqvarna é uma marca centenária sueca que iniciou a fabricação de motos em 1903 e nos anos 1930 participou dos Gran Prix de velocidade nas categorias de 350 e 500 cm³, quando então a marca competia com motores em V e chegou a conquistar quatro vitórias seguidas no GP da Suécia. Já nos anos 1950 a Husqvarna direcionou seus esforços ao motocross, modalidade que ganhava expressão e onde a marca, graças a suas inovações tecnológicas, chegou ao final dos anos 1960 como força reconhecida mundialmente, faturando 14 títulos mundiais no motocross e 24 mundiais de enduro. Hoje nas mãos da KTM, a Husqvarna mantém seu DNA off-road, mas vai ampliando seus horizontes em outros segmentos como o das motos supermotard, das naked, com a Svartpilen e Vitpilen, e agora no concorrido segmento das Maxitrail, com a Norden 901. Uma moto bastante exclusiva por aqui, que a própria marca descreve que nasceu para o turismo de aventura, ou seja, pronta para ir muito além do fim da estrada, e, acredite, ela pode ir além do que você pode imaginar, basta ter os R$ 165.000 da etiqueta. Com a aquisição pela KTM, a Husqvarna pode compartilhar componentes e tecnologia com a marca austríaca reforçando seu DNA off-road. Um bom exemplo dessa troca entre as marcas é o motor da Nordeon (o mesmo que equipa a KTM 890) e as suspensões WP de longo curso.
Design
O desenho da Norden 901 foi inspirado nas motos do rali Dakar do final dos anos 1990, com o tanque envolvendo boa parte do motor e formando conjunto uníssono com as laterais da moto. No caso da competição, o tanque enorme é para maior autonomia, na Norden ele tem capacidade de 19 litros e é dividido em duas peças para melhor distribuir o peso e baixar o centro de gravidade da moto. Soluções bem acertadas pelo equilíbrio e agilidade que ela demonstrou em nosso primeiro contato com a moto.
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APRESENTAÇÃO � HUSQVARNA NORDEN 901 DNA Não é à toa que a Norden 901 tem design inspirado nas motos de rali do final dos anos 1990, pois ela tem o off-road em seu íntimo
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DE RALI O tanque dividido em duas metades, além de remeter às motos de grandes ralis, permite melhor distribuição de peso e baixar o centro de gravidade
O farol redondo, além de remeter às motos da época de rali, também vem sendo utilizado pela Husqvarna como assinatura de seus modelos de rua, Svartpilen e Vitpilen. Suas formas arredondadas me agradaram bastante no conjunto da obra.
PAINEL TFT O painel também tem conectividade via Bluetooth
Nas alturas
Como toda boa moto que pretende ter boa capacidade no fora de estrada, a Norden tem porte de cavalo puro-sangue, é alta, o banco está a 854 mm de distância do solo e a traseira, do alto de seus 215 mm de curso de suspensão, exige atenção para subir, descer e apoiar os pés no chão nas paradas, afinal ela foi feita para superar qualquer obstáculo de frente. Na roda dianteira são 220 mm de curso e regulagens para deixá-la de acordo com o peso, seu gosto e experiência. O banco tem dois ajustes de altura para minimizar essa condição. A posição de pilotagem sobre o banco é mais de ataque, e o corpo tem distância otimizada para o bom manejo do guidão, que é largo como é nas motos de off-road em geral. O banco avança sobre a base do tanque para permitir que você se desloque um pouco mais para a frente e tenha maior controle do guidão com cotovelos para cima e postura genuína do off-road na pilotagem de pé sobre as pedaleiras. O banco oferece bastante conforto com boa camada de espuma, e a Power Husq, representante da marca no Brasil, coloca à disposição um banco ergonômico e aquecido como opcional, assim como as manoplas aquecidas, para ampliar as fronteiras de quem não tem medo de chegar a lugares longínquos e frios.
SIMPLES O comando nos punhos parece simplório, mas é funcional
IGUAL O bocal do tanque mostra capricho no acabamento ANUÁRIO 2024 | motociclismo 63
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APRESENTAÇÃO � HUSQVARNA NORDEN 901
VERSÁTIL Apesar dos pneus de uso misto e do aro 21 polegadas na dianteira, a Norden 901 se sai muito bem no aslfato
Desempenho
O motor que equipa a Norden é o mesmo de dois cilindros paralelos, 889 cm³, comando DOHC, oito válvulas e refrigeração líquida que empurra as KTM 890. Os 105 cv a 8.000 rpm descritos na ficha técnica parecem pouco diante das respostas ao giro do acelerador e à capacidade de aceleração que este propulsor oferece. Se você quiser andar só na “casquinha” do acelerador, ele é suave e até manso, mas, se você torcer o punho com vontade, prepare-se para agarrar o guidão e sentir a roda dianteira separar do chão se você deixar no modo de pilotagem mais permissivo. É verdade que ao ligar o motor você pode estranhar o barulho, ele faz mesmo mais barulho do que provavelmente você está acostumado, mas é característico dele, assim como a discreta vibração. Características que são facilmente suplantadas pelo prazer que ele é capaz de oferecer, pois é difícil não se empolgar de esquina à esquina passando suavemente as marchas com leves toques no pedal de câmbio, assistido pelo excelente quickshifter bidirecional. Outra boa funcionalidade desse equipamento é permitir as reduções sem ter o acelerador totalmente fechado, condição que em algumas motos não permite a redução ou é preciso utilizar força extra no pedal.
Molejo
As suspensões também são compartilhadas com a KTM 890. O equipamento é produzido pela WP (White Power), marca pertencente à marca austríaca e são do tipo Apex totalmente reguláveis manualmente. É redundante dizer que engolem qualquer coisa e que poderiam equipar qualquer moto de hard enduro de alto desempenho.
FRENAGENS O sistema de freio é poderoso, tem bom tato e função otimizada para o off-road.
COMBINAÇÃO As linhas da Norden 901 são harmoniosas. O banco é espaçoso, confortável e pode receber aquecimento como opcional
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OFF-ROAD A posição de pilotagem de pé sobre as pedaleiras é bem natural
Progressivas e previsíveis no asfalto, na terra também permitem copiar e superar todos os solavancos imagináveis. O longo curso da dianteira (220 mm) em frenagens fortes no asfalto tende a fazê-la mergulhar bastante, mesmo assim mantém a moto estável e aprumada, transmitindo segurança. As regulagens das bengalas são feitas por pequenas borboletas na extremidade superior, e o amortecedor tem um manípulo para o ajuste rápido da pré-carga da mola e os hidráulicos por chave de fenda.
KTM O motor é o mesmo das 890 da marca austríaca. Ele é um pouco barulhento, mas sua pegada se sobrepõe
TECNOLOGIA A iluminação é total LED e o câmbio tem quickshifter bidirecional
Dados de fábrica
Freios
Bicilíndrico paralelo I arrefecido a líquido 8 válvulas DOHC I câmbio 6 marchas
O sistema de freio, embora estampado com o logotipo da Husqvarna, é assinado pela marca espanhola J Juan, que, embora seja pouco conhecida por aqui, fornece componentes de primeira linha para algumas marcas premium. O sistema tem potência de sobra para fazer frenagens rápidas e precisas e é muito progressivo. O ABS é do tipo cornering e permite sua atuação com a moto inclinada, aumentando a segurança nas frenagens. Outros importantes componentes eletrônicos estão presentes na Norden 901, como piloto automático, painel em TFT com conectividade via Bluetooth e o modo de pilotagem Explorer, que permite ajuste de nove níveis de controle de tração e diferentes mapas de entrega do motor. Um ajuste manual interessante é o da altura do farol feito por uma pequena roldana que permite corrigir a altura do foco de luz mesmo com a variação por conta do peso carregado.
Conclusão
A Norden 901 é uma moto empolgante para aquele motociclista que gosta de acelerar rápido e se identifica com a agilidade de uma moto que tem corpo e alma aventureiros. Toda sua exclusividade tem um preço, R$ 165.000, o que não é pouco para o segmento, mas faz valer o investimento.
POSITIVO • Dinâmica • Motor PODERIA SER MELHOR • Nível de ruído
Cilindrada 890 cm³ Potência máxima 105 cv a 8.000 rpm Torque máximo 10 kgf.m a 6.500 rpm Diâmetro x curso do pistão 90,7 mm x 68,8 mm Taxa de compressão 13,5:1 Quadro Treliça em aço tubular Cáster n.d. Trail n.d. Suspensão dianteira Garfo telescópico invertido totalmente ajustável e 220 mm de curso Suspensão traseira Monoamortecida com ajuste totalmente ajustável e 215 mm de curso Freio dianteiro Discos de 320 mm com pinças radiais de 4 pistões e ABS Freio traseiro Disco de 260 mm, pinça de 2 pistões e ABS Modelo do pneu Pirelli Scorpion Rally STR Roda dianteira 90/90-21 54V Roda traseira 150/70-18 70V MEDIDAS Comprimento • n.d. Entre-eixos • 1.513 mm Altura do assento • 854 mm Largura • n.d. Tanque • 19 litros Peso (seco) • 204 kg
Preço: R$ 165.000
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701 Enduro Sem limite, o caminho se torna infinito.
N 9
E
al e po de te n um to
Criada para dominar todos os terrenos. A 701 Enduro, atinge o próximo nível de versatilidade. Combinando alta performance com a típica funcionalidade sueca em um design elegante e moderno
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se
Aventura em sua essência.
Norden 901 Expedition alcançar paisagens longínquas e épicas e descobrir diversas culturas. Apoiada por 240 mm de suspensão wp xplor topo de gama, a nova norden 901 expedition tem todas as características de que necessita para viajar mais longe. Basta um girar das rodas e palavras totalmente novas estão ao seu alcance.
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31) 2115-6030
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Husqvarna Husqvarna • 701 Enduro Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
692,7 cm³ n.d. n.d. Treliça em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • 701 Supermoto Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
692,7 cm³ n.d. n.d. Treliça em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FC 250 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FC 350 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349,7 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
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Husqvarna • FC 450 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
449,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FC 250 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FE 250 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FE 350 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349,7 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco ANUÁRIO 2024 | motociclismo 69
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Husqvarna Husqvarna • FE 350 Pro Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349,7 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FE 450 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
449,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FE 350 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349,7 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FE 501 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
510,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
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Husqvarna • FE 501 Heritage Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
510,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • FE 450 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
449,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • Norden 901 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA 889 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 105 cv a 8.000 rpm TORQUE MÁXIMO 10,2 kgf.m a 6.500 rpm QUADRO Dupla vida em aço cromo molibdênio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Disco com ABS FREIO TRASEIRO Disco com ABS
Husqvarna • Norden 901 Expedition Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA 889 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 105 cv a 8.000 rpm TORQUE MÁXIMO 10,2 kgf.m a 6.500 rpm QUADRO Dupla vida em aço cromo molibdênio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Disco com ABS FREIO TRASEIRO Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 71
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Husqvarna Husqvarna • TC 125 Heritage Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
124,8 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TC 250 Heritage Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TE 150 Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
143,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TE 150 Heritage Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
143,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
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Husqvarna • TE 250 Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249,9 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TE 250 Heritage Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TE 300 Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
293,2 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TE 350 Heritage Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco ANUÁRIO 2024 | motociclismo 73
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Husqvarna Husqvarna • TE 300 Pro Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
293,2 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Husqvarna • TX 300 Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
293,2 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço cromo molibdênio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
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O SCHUBERTH C5 é uma verdadeira inovação em termos de segurança e conforto. O seu design aerodinâmico e compacto fazem deste capacete uma escolha perfeita para motociclistas que procuram um equipamento confortável e seguro. IMPORTADO E DISTRIBUÍDO POR SACRAMENTO MOTORSPORTS.
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Impulsionando o futuro Tecnológico A marca Kawasaki é mais do que uma empresa - é uma força global que impulsiona projetos tecnológicos de grande escala e oferece produtos para o dia a dia e momentos de lazer. Com um olhar atento à humanidade e ao meio ambiente, a Kawasaki celebra um século de inovação que a solidificou como líder na vanguarda da tecnologia. Estamos prontos para liderar o caminho no próximo século, avançando junto à humanidade e impulsionando uma nova era de inovação.
A Kawasaki tem a tecnologia que domina as ruas desde a concepção de nossa primeira motocicleta em 1953. A Kawasaki nunca parou de evoluir, fornecendo tecnologia de ponta para os motociclistas dominarem as estradas. Cada moto é resultado de engenharia avançada, testes rigorosos e uma paixão incansável. Nossas inovações, desde os recursos pioneiros até as mais recentes, continuam a alimentar a paixão dos motociclistas em todo o mundo.
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NINJA ZX-10R Encare seu lado mais veloz! Domine suas emoções e explore os limites a bordo da lendária motocicleta desenvolvida para ser uma verdadeira campeã! A expertise do Kawasaki Racing Team no World Superbike e a consagrada performance que faz da Ninja ZX-10R a mais temida pelos adversários. Motor e chassi projetados para ser a mais rápida das pistas, design que une forma e função, extraindo desempenho em cada curva de suas carenagens. Eletrônica de ponta que permite aprimorar ainda mais o gerenciamento de todos os itens que fazem desta motocicleta, uma máquina superesportiva de alta performance.
• Motor: 998cc • Potência 203cv (213cv com Ram Air) a 13.200 RPM • Torque 11,7 kgf.m a 11.400 RPM
NINJA ZX-6R Desenvolvida nas pistas de corrida, mas que também pode ser exibida nas ruas. Sob as afiadas carenagens que cortam o vento e impõem respeito por onde passam está o lendário poder Ninja, um potente motor de 636cc com tecnologias de desempenho avançadas. Das curvas pelos circuitos de todo o mundo para as mãos de todo apaixonado por esportividade, a leveza do chassi e o pacote tecnológico entregam ao piloto uma experiência emocionante de pilotagem.
• Motor: 636cc B• Potência 130cv (136cv com Ram Air) a 13.500 RPM • Torque 7,2 kgf.m a 11.000 RPM
NINJA 650
Avanços tecnológicos de último nível, estilo sofisticado e um motor esportivo que incorpora a performance da respeitada família Ninja. Uma moto para ser pilotada todos os dias. Seja nos deslocamentos diários, mantendo o conforto graças a sua ergonomia com posição ereta e leveza nas manobras, ou incorporando o espírito da esportividade Ninja, despejando a potência do motor na roda traseira aliado ao que há de mais moderno em conectividade, sistemas de gerenciamento de desempenho e o inconfundível visual que remete aos modelos superesportivos da marca.
• Motor: 649cc • Potência 68cv a 8.000 RPM • Torque 6,5 kgf.m a 6.700 RPM ANUÁRIO 2024 | motociclismo 77
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NINJA ZX-4R A Kawasaki apresenta um modelo Supersport revolucionário, A Ninja ZX-4R com um motor de quatro cilindros em linha de 399cc com desempenho líder na categoria, em um chassi compacto e ágil. Na pista ou nas ruas, experimentar o prazer da potência sem precedentes da Ninja ZX-4R, o som inebriante em altas rotações e seu manuseio preciso e ágil certamente despertarão a super esportividade adormecida dentro de você.
• Motor: 399cc • Potência 77cv (80cv com Ram Air) a 14.500 RPM • Torque 3,9 kgf.m a 13.000 RPM
NINJA 300
A Ninja de entrada, a moto que assumiu o legado de revolucionária e aumentou ainda mais os parâmetros do que é ser uma esportiva para iniciantes. Com seu motor bicilíndrico que gosta de roncar alto, a emoção e o desejo de voar baixo afloram naqueles que a pilotam. Além do design que faz jus a família Ninja, aspectos como a leveza na condução e trocas de direção, a suspensão bem equilibrada e o pneu traseiro 150/60-17, que permitem uma pilotagem mais precisa, estão presentes e demonstram a proposta do modelo, ser amigável sem abrir mão da esportividade.
• Motor: 296cc • Potência 39cv a 11.000 RPM • Torque 2,8 kgf.m a 10.000 RPM
Z650 Estimule todos os sentidos a bordo de uma Naked ágil nas respostas, com torque aprimorado em baixas e médias rotações e chassi leve que oferecem emoção também para pilotagem esportiva. O design segue o conceito Sugomi (predador em posição de ataque) que inspira toda linha Z e enaltece a força e a beleza nos detalhes com o mínimo de carenagens, privilegiando o máximo em desempenho. O bicilíndrico paralelo entrega respostas vigorosas enquanto quem pilota tem à disposição, a confiança do pacote tecnológico embutido no modelo.
• Motor: 649cc • Potência 68cv a 8.000 RPM • Torque 6,5 kgf.m a 6.700 RPM 78 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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Z400 A naked ideal para quem deseja ser visto e curte o melhor do estilo streetfighter. Leve, ágil e com desempenho que inspira confiança. Posição de pilotagem ereta, baixa altura do assento e guidão que colocam o piloto na posição ideal para um controle ativo, facilitando a pilotagem dinâmica e esportiva. O característico visual inspirado nas irmãs maiores da linha Z e o som do motor de dois cilindros paralelos reforçam a atitude agressiva desta pequena notável.
• Motor: 399cc • Potência 48cv a 10.000 RPM • Torque 3,9 kgf.m a 8.000 RPM
Z1000 A supernaked mais radical se livra das amarras e entrega desempenho de esportiva com funcionalidade e estilo únicos. O design agressivo inspirado no conceito Sugomi elimina todas as frivolidades e ressalta sua verdadeira força. O conjunto, motor de 1.043cc, com 4 cilindros em linha e chassi rígido, proporcionam precisão na pilotagem e diversão para se libertar e curtir sobre duas rodas.
• Motor: 1043cc • Potência 142cv a 10.000 RPM • Torque 11,3 kgf.m a 7.300 RPM
Z650RS
Pilotar com classe nunca foi tão atual! Com design de influência retro incorporado a performance das tecnologias mais recentes, essa Retro Sport proporciona o prazer de pilotar uma esportiva sem deixar de lado o estilo. Inspirada no clássico modelo Kawasaki de 1970, de seu esquema de cores ao farol redondo, que agora é super moderno e utiliza LED’s, do painel bipartido com mostradores analógicos e precisos ao motor mais potente, responsivo e que recebeu uma gama de dispositivos eletrônicos de gerenciamento, a Z650RS é uma motocicleta para aqueles que sabem apreciar o prazer de pilotar.
• Motor: 649cc • Potência 68cv a 8.000 RPM • Torque 6,7 kgf.m a 6.500 RPM ANUÁRIO 2024 | motociclismo 79
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APRESENTAÇÃO • KAWASAKI VULCAN S 650
Loba solitária A Vulcan S 650 é a única custom de média cilindrada disponível no Brasil, mas não é só isso que a faz ser um sucesso de vendas. Ela tem excelentes atributos para ocupar uma vaga na sua garagem texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifanio
A
Kawasaki Vulcan S 650 é uma custom de estilo contemporâneo que combina curvas sensuais a uma linha baixa e longa com elementos modernos que lhe dão personalidade forte, como o farol em forma de gota e suas rodas de liga leve com cinco raios largos. O modelo alia tradição às novas tendências agradando seu público. A Vulcan S é diferenciada com seu estilo New School e estabelece um novo paradigma para atrair um público mais jovem e descolado, que não segue os tradicionalistas da velha escola e vive suas próprias regras. Os preços partem de R$ 50.530.
Dois cilindros paralelos
Particularmente, eu adoro esta máquina, principalmente por causa do forte motor bicilíndrico que também equipa a Z650, a Ninja 650 e a Versys 650. O motor de dois cilindros paralelos e 650 cm³ adota um cabeçote DOHC de oito válvulas, refrigeração líquida e injeção eletrônica, mas, desde a versão 2016, teve sua potência reduzida de 72 cavalos para 61 cavalos a 7.500 rpm, com torque máximo de 6,4 kgf.m nas 6.600 rpm. A nova diagramação dos comandos de válvulas prioriza o torque em baixas e médias rotações, melhorando as acelerações e retomadas. Este motor tem uma pegada bastante agressiva e responde muito bem a qualquer toque do acelerador, proporcionando fortes arrancadas e muita diversão nas saídas de curvas, graças também ao preciso e bem escalonado câmbio de seis marchas, que tem as primeiras marchas mais curtas e a última marcha mais longa tipo overdrive, priorizando as baixas rotações para a estrada. A 100 km/h constantes em sexta marcha, o motor gira a baixas 4.500 rpm, mas basta acelerar fundo que o motor responde imediatamente com bastante vigor e sem necessidade de reduções, o que colabora ainda mais para uma tocada tranquila e confortável. O consumo deste propulsor pode ser bastante econômico, rodando a 100km/h com a indicação ECO no painel, ele fez 25 km/l, já acelerando forte a 140 km/h o consumo cai drasticamente, chegou a marcar 12 km/l no painel. Na cidade, andando de boa, ela chegou a marcar 23 km/l. Os 14 litros de capacidade do tanque lhe permitem uma boa autonomia se você dosar o peso da mão direita.
O design da Vulcan é fluido e combina linhas suaves com alguns componentes aparentes como o amortecedor lateral
O painel tem conta-giros analógico, e as demais informações estão no display digital. Os punhos são simples
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APRESENTAÇÃO • KAWASAKI VULCAN S 650
Uma das grandes virtudes da Vulcan S é sua grande agilidade na condução. Ela se comporta muito bem, seja no trânsito, seja na estrada. O motor também empolga com suas respostas rápidas desde baixas rotações Ciclística
O chassi é de aço tubular tipo Diamond e tem ótima rigidez, sua geometria, mesmo com ângulo de cáster mais aberto, não atrapalha as manobras de baixa velocidade em meio ao trânsito apertado. Ela é muito fácil de pilotar, diferente de outras custom, maiores e mais pesadas. A baixa altura do banco ainda ajuda nas manobras e no apoio dos pés no chão, a agilidade é um dos pontos fortes, mesmo pesando 228 quilos em ordem de marcha. A Vulcan S é extremamente ágil e divertida. Sua desenvoltura no trânsito é excelente, só não é melhor pela largura do guidão e das pedaleiras, que podem limitar a passagem pelos corredores. Nas estradas ela se apresenta com maestria nas curvas de alta, onde mostra o seu potencial para contorná-las com bastante estabilidade, se comparada a outras custom. A suspensão dianteira utiliza garfo telescópico convencional, e a traseira, um monoamortecedor com sete ajustes na pré-carga da mola. Sua posição é deslocada para a direita da balança, compondo um visual agressivo e diferenciado. O funcionamento do conjunto é muito eficiente e uma tocada mais esportiva é muito bem aceita pela Vulcan S 650.
O banco é confortável e permite rodar por muitos quilomêtros sem causar cansanço, já a garupa não tem tanto conforto
O escape é pequeno e compõe o visual da lateral da moto, juntamente com o amortecedor
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A boa ergonomia da Vulcan permite rodar por muitos quilômetros sem reclamações A ergonomia é típica de custom com as pernas mais à frente, mas ela tem uma pitada de esportividade. As pedaleiras do piloto são reguláveis e permitem o acerto perfeito para qualquer biotipo e experiência do condutor. O assento baixo e o chassi estreito permitem apoiar os dois pés no chão com facilidade, contribuindo para a confiança do piloto nas manobras em baixa velocidade.
Mais virtudes que defeitos
Os freios são a disco nas duas rodas e contam com a assistência eletrônica do ABS, garantindo curtos espaços de frenagem, apesar do disco simples na dianteira. O banco é amplo e muito confortável, mesmo para jornadas mais longas na estrada, mas a garupa, como em quase toda moto custom, sofre com o tamanho reduzido do assento. O guidão é grande e largo, proporcionando uma posição ereta e bem confortável para as viagens e uma pegada segura para serpentear uma serrinha cheia de curvas. A tocada mais esportiva transborda adrenalina por conta das altas rotações e do forte ronco do motor, mas, certamente, fica limitada por causa das pedaleiras que não permitem inclinações mais ousadas, porém a Vulcan S 650 pode arrancar um largo sorriso no rosto de qualquer motociclista. A regulagem dos manetes ajuda a melhorar a ergonomia. Os punhos são tradicionais e de bom acabamento. Detalhe bastante pecaminoso é a ausência de alças para a garupa e ganchos para amarrar a bagagem.
O freio a disco traseiro é equipado com ABS e a pequena ponteira de escape deixa à mostra o conjunto da roda
O disco de 300 mm de diâmetro é mordido por uma pinça de dois pistões; o conjunto oferece frenagens consistentes ANUÁRIO 2024 | motociclismo 85
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APRESENTAÇÃO • KAWASAKI VULCAN S 650
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KAWASAKI VULCAN S
A Vulcan S não tem destaque somente por ser a única representante de média cilindrada no segmento, ela tem atributos geniais para se pilotar, tanto nas ruas das cidades como nas estradas, se seu estilo é esse, ela merece uma vaga na sua garagem. Vale o test ride! A versatilidade da Vulcan chama a atenção. O acesso fácil e sua leveza permitem uma pilotagem sem estresse e bastante natural, inclusive para os pilotos novatos. Isso é uma grande virtude
O motor de dois cilindros é o mesmo que equipa Z650 e Versys 650. Ele tem boas respostas e suas retomadas são vigorosas
Dados de fábrica Bicilíndrico I arrefecido a líquido 8 válvulas I DOHC I câmbio 6 marchas Cilindrada Torque máximo (gasolina)
6,4 kgf.m a 6.600 rpm
Diâmetro x curso do pistão
83 mm x 60 mm
Taxa de compressão
Modernidade
O belo painel também é moderno, mescla um grande conta-giros analógico central e um display digital completo de informações. O visual clássico com elementos de modernidade é o grande trunfo desta motocicleta, com várias peças em preto fosco no lugar dos cromados e as rodas de liga que dão uma abordagem mais esportiva logo ao primeiro olhar. O farol em formato de gota garante a forte personalidade desta custom oriental. A Kawasaki Vulcan S 650 é muito bem resolvida e foi projetada para atender diversos tipos de motociclistas, o iniciante, que vai comprar sua primeira moto ou aquele que quer subir ou até mesmo mudar de categoria. Para quem curte o universo custom, a Vulcan S 650 tem estilo e atributos de sobra para atender aos pilotos que procuram um visual mais descolado do que o clássico old school. A Vulcan S 650 é perfeita para livrar o segmento custom da ideia de que este tipo de moto tem que ser grande, pesada e difícil de pilotar. Para os motociclistas que acham isso, fica o convite para subir em uma Vulcan e, provavelmente, rever seu conceito, afinal uma das virtudes dela é a agilidade e a facilidade na pilotagem, seja onde for, inclusive no tráfego mais intenso e apertado, pois ela tem ginga e com certeza vai surpreender quem não a conhece.
649 cm³
Potência máxima (gasolina) 61 cv a 7.500 rpm
10,8:1
Quadro
Perimetral em aço
Cáster
31°
Trail Suspensão dianteira
120 mm Garfo telescópico
convencional de 130 mm
de curso
Suspensão traseira
Monoamortecida
com 80 mm de curso e
regulagem de pré-carga
da mola
Freio dianteiro
Disco de 300 mm com pinça de 2 pistões e ABS
Freio traseiro
Disco de 250 mm com
pinça de 1 pistão e ABS
Modelo do pneu
Dunlop Sportmax
Roda dianteira
120/70-18
Roda traseira
160/60-17
MEDIDAS Comprimento • 2.310 mm Entre-eixos • 1.575 mm Altura do assento • 705 mm Largura • 880 mm Tanque • 14 litros Peso (o.m.) • 229 kg
Preço: R$ 50.530 (+ frete)
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Kawasaki • KLX110R Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
112 cm³ 7,3 cv a 7.500 rpm 0,82 kgf.m a 4.000 rpm Backbone em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Tambor Tambor
Kawasaki • KLX450R Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
449 cm³ 6n.d. n.d. Perimetral em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Kawasaki • KX250 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249 cm³ n.d. n.d. Perimetral em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Kawasaki • KX250X Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249 cm³ n.d. n.d. Perimetral em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
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Kawasaki • KX450 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
449 cm³ 6n.d. n.d. Perimetral em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Kawasaki • KX450X Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
449 cm³ 6n.d. n.d. Perimetral em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Kawasaki • Ninja 300 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
296 cm³ 39 cv a 11.000 rpm 2,8 kgf.m a 10.000 rpm Diamond em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Ninja 400 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
399 cm³ 48 cv a 10.000 rpm 3,9 kgf.m a 8.000 rpm Treliça em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 89
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Kawasaki • Ninja 650 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 68 cv a 8.000 rpm 6,7 kgf.m a 6.500 rpm Treliça em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Ninja ZX-4R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
399 cm³ 77 cv a 14.500 rpm 4,0 kgf.m a 13.000 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Ninja ZX-6R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
636 cm³ 130 cv a 13.500 rpm 7,2 kgf.m a 11.000 rpm Perimetral em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Ninja ZX-10R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
998 cm³ 203 cv a 13.200 rpm 11,7 kgf.m a 11.400 rpm Longarina dupla em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Kawasaki • Versys 650 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 67 cv a 8.500 rpm 6,2 kgf.m a 7.000 rpm Diamond em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Versys 1000 GT Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.043 cm³ 120 cv a 9.000 rpm 10,4 kgf.m a 7.500 rpm Tubo duplo em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Versys-X 300 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
296 cm³ 40 cv a 11.500 rpm 2,6 kgf.m a 10.000 rpm Backbone em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Vulcan 650 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 67 cv a 8.500 rpm 6,2 kgf.m a 7.000 rpm Diamond em aço Bengalas convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 91
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Kawasaki • Z400 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
399 cm³ 48 cv a 10.000 rpm 3,9 kgf.m a 8.000 rpm Treliça em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Kawasaki• Z650 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 68 cv a 8.000 rpm 6,7 kgf.m a 6.500 rpm Treliça em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Z650RS Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
649 cm³ 68 cv a 8.000 rpm 6,7 kgf.m a 6.500 rpm Treliça em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Z900 Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
948 cm³ 125 cv a 7.700 rpm 10,1 kgf.m a 7.700 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Kawasaki • Z900RS Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
948 cm³ 125 cv a 7.700 rpm 10,1 kgf.m a 7.700 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kawasaki • Z1000 Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.043 cm³ 142 cv a 10.000 rpm 11,3 kgf.m a 7.300 rpm Tubo duplo em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Royal Enfield
Royal Enfield traz novos modelos e mira novos pilotos Mais um ano a Royal Enfield amplia a linha de motocicletas e reforça os investimentos no segmento de média cilindrada para fortalecer sua presença no país. Novos modelos chegaram para compor o catálogo com a Interceptor, Himalayan, Continental GT, Meteor e Classic, que continuam com boa aderência local. A chegada da Scram 411, lançada em abril, valida esse cenário e vem surpreendendo o público pela versatilidade como moto urbana que também performa bem no off-road leve. Recentemente, o Brasil conheceu a Hunter 350, que tem um perfil especial de público, porque é uma motocicleta fácil de pilotar, ágil e muito
adequada para a vida intensa dos centros urbanos, um modelo que supera 200 mil unidades no mundo. Para Claudio Giusti, diretor geral da Royal Enfield no Brasil, a empresa entende que muitos dos motociclistas querem cada vez mais evoluir em sua pilotagem, tendo uma experiência única, seja qual for a proposta. Por isso, a linha da Royal Enfield traz o conceito de PURE MOTORCYCLING para toda sua linha, seja urbana, off road ou cruiser. E para levar essa experiência a todo país, a marca, que já possui 25 concessionárias e tem um plano de expansão para atender cada vez mais o público brasileiro.
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Scram 411 Motocicleta de uso misto, a Scram 411 alia as características de uma scrambler acessível e empolgante para encarar a rotina do dia a dia com algumas pitadas de uma moto aventureira. Com motor LS-410 e chassi projetado pela Harris Performance, o modelo dá continuidade ao histórico da Royal Enfield em construir motocicletas que demonstram agilidade nos trajetos urbanos e que está pronta para todos os desafios que surgirem pelo caminho. • Motor 411 cm³ • Potência 24,3 cv a 6.500 rpm • Torque 3,3 kgfm a 4.250 rpm
Hunter 350 A mais nova na linha Royal Enfield e muito aguardada, a Hunter 350 é aquela motocicleta desenhada exatamente para motociclistas que vivem a rotina intensa do dia a dia nas grandes cidades, mas que não querem deixar de lado estilo e os detalhes que só o motopurismo oferece. A Hunter faz parte da plataforma J juntamente com Meteor 350 e Classic 350 e oferece autêntica experiência urbana com sua ciclística especialmente projetada para privilegiar agilidade e mudanças de direção, características fundamentais para o uso urbano. • Motor 349 cm³ • Potência 20,2 cv a 6.100 rpm • Torque 2,8 kgfm a 4.000 rpm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 95
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APRESENTAÇÃO • ROYAL ENFIELD HUNTER 350
Novidade da Royal promete atrair novos motociclistas texto: Alexandre Nogueira| fotos: Royal Enfield
A Hunter chega para comprovar que o binômio eficiência/ custo serve tanto para seduzir motociclistas experientes como para encorajar pessoas a entrar ao mundo da motocicleta. A tônica é a facilidade e docilidade na condução e preço extremamente competitivo
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Veja mais aqui!
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APRESENTAÇÃO • ROYAL ENFIELD HUNTER 350 A ergonomia da Hunter permite um excelente engajamento com a moto na pilotagem
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A
Royal Enfield Hunter 350 é a nova moto da marca indiana concebida para quem procura um modelo cheio de estilo e personalidade, na qual você pode rodar sem limites com um largo sorriso no rosto pela cidade, seja a trabalho ou a lazer. A Hunter 350 foi projetada para atrair novos pilotos não só para a marca, mas também para o mundo do motociclismo. Uma moto acessível, leve, ágil e econômica. A apresentação que a Royal Enfield usou para lançar e testar as duas versões da Hunter 350 foi durante a noite passando por lugares icônicos na cidade de São Paulo, como a Avenida Paulista, o Estádio do Pacaembu e o Beco do Batman. O grande objetivo da Royal Enfield é mostrar a nova Hunter 350 aos jovens da Geração Z de todas as origens e tentar remixar uma marca conhecida pela nostalgia clássica das motos britânicas com um take moderno. Estilo à parte, a Hunter tem algumas mudanças distintas que têm sensível impacto no caráter de pilotagem da moto em comparação com as outras motos da marca que carregam o mesmo motor de 350 cm3.
Assim como na Scram 411, a Hunter tem uma paleta de cores bem diversificada
Na versão topo de linha Rebel, há o navegador por direção Tripper (relógio menor)
Mudanças no projeto
A Hunter 350 tem um quadro totalmente novo desenvolvido pela famosa Harris Performance, com componentes de suspensão mais rígidos, rodas de 17 polegadas e uma distância entre eixos mais curta que o de suas congêneres. Ela também é por volta de 20 quilos mais leve quando comparada com os outros modelos da marca, nitidamente para proporcionar maior agilidade, afinal, uma moto urbana deve ser leve, superágil e fácil de manobrar. Ao montar você já sente um ar imediato de confiança com os dois pés apoiados no chão graças à magreza da máquina, e, como ela é leve, você pode facilmente empurrar, puxar e manobrá-la conforme necessário. Uma característica de destaque para mim foi a amplitude de movimento do guidão que gira sem resistência e com muita leveza, seja numa manobra rápida para serpentear em meio ao trânsito ou uma curva mais apertada, a Hunter pode mudar de direção com muita facilidade. A suspensão me pareceu mais rígida em comparação com a Meteor 350, por isso ela se mostrou melhor e mais grudada no chão, em compensação, ela transmite mais ao piloto os buracos do pavimento, mas nada que chegue a incomodar.
O banco em dois níveis é bem confortável e permite jornadas mais longas sem cansar
Propulsor
Embora não haja mudanças internas no motor que é o mesmo utilizado na Meteor e Classic 350, ela pareceu um pouco mais esportiva em comparação com suas irmãs devido às mudanças de marcha para os diferentes tamanhos de roda, ajustes na entrada de ar e o novo escapamento. Com apenas 20,2 cv de potência a 6.100 rpm, ele não assusta e é suficiente para tornar as arrancadas nos semáforos divertidas. O torque de 2,8 kgf.m a 4.000 rpm permite que você rode tranquilamente sem precisar reduzir marchas para ganhar velocidade ou encarar uma ladeira.
As linhas arredondadas dão o tom no design. A lanterna traseira e os piscas confirmam isso ANUÁRIO 2024 | motociclismo 101
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APRESENTAÇÃO • ROYAL ENFIELD HUNTER 350 O conjunto de iluminação traseiro redondo é muito bem integrado ao design da moto
! OPINIÃO Ao sair dos limites da cidadel ela pode sofrer um pouco, afinal as autoestradas não são muito amigáveis para motocicletas de menor cilindrada. Como o teste de primeiras impressões foi na cidade, não pude esticar todas as cinco marchas para saber da velocidade final, mas deve ficar em torno de 120 km/h. Rodando numa boa na cidade e sem elevar as rotações do motor ao limite, o consumo é por volta de 30 km/l.
Para frear
O sistema de freios conta com disco único na dianteira e na traseira, ambos assistidos por ABS. As frenagens são coerentes com a proposta da moto e o mais legal é que o freio dianteiro é bastante modulável e não tem aquela grampeada inicial violenta como outras motos mais apimentadas. O sistema ABS se mostrou bastante eficiente e de funcionamento quase imperceptível.
Demais aspectos
A posição de pilotagem é bem ereta e neutra com os pés bem alinhados com o corpo. O banco em dois níveis tem a maciez correta e não cansa mesmo nas jornadas mais longas, e permite se encaixar muito bem no cockpit, mesmo para os pilotos mais altos. A iluminação é convencional e o farol conta com um elegante emblema da marca por dentro, bem em frente à lâmpada ainda halógena. Gostei bastante da traseira com as setas bem ao lado da bela lanterna traseira, as três redondas.
Versões e preços
A Hunter 350 tem duas versões que se diferenciam pelas cores e pelo tripper. A Dapper é pintada com uma cor e a Rebel é mais elegante e pintada em duas cores e ainda conta com o tripper que pode ser pareado via Bluetooth com seu telefone celular para indicar a rota escolhida. A Hunter 350 é uma moto amigável, nada ameaçadora, e certamente não foi construída para exagerar na adrenalina, e sim para ser uma fiel companheira. Para o preço sugerido chocantemente baixo de R$ 19.990 para a Dapper e R$ 21.990 para a Rebel, é de se considerar que a Hunter 350 permitirá que as gerações mais jovens façam planos para possuir sua própria máquina, bem como se torna uma ótima opção para pilotos mais experientes que procuram uma motocicleta para deslocamentos na cidade, sem se preocupar tanto com os meliantes. Eu gostei demais da Rebel azul com branco, essa teria uma vaga em minha garagem.
A nova Hunter 350 é uma moto que inspira confiança na pilotagem pela leveza e suavidade com que o motor é capaz de responder. Certamente ela é mais uma boa opção tanto para o motociclista experiente que busca uma escolha em conta, como para quem quer ingressar no mundo das motos.
Dados de fábrica Monocilíndrico I arrefecido a ar e radiador de óleo 2 válvulas SOHC I câmbio 5 marchas Cilindrada 349 cm³ Potência máxima 20,2 cv a 6.100 rpm Torque máximo 2,8 kgf.m a 4.000 rpm Diâmetro x curso do pistão 75 mm x 85,8 mm Taxa de compressão 9,5:1 Quadro Berço semiduplo em aço Cáster 25º Trail 96 mm Suspensão dianteira Garfo telescópico com 130 mm de curso Suspensão traseira Monoamortecida com ajuste de pré-carga e 102 mm de curso Freio dianteiro Disco de 300 mm com pinça de 2 pistões e ABS Freio traseiro Disco de 270 mm, pinça de 1 pistão e ABS Modelo do pneu CEAT Roda dianteira 110/70-17 54P Roda traseira 140/70-17 66P
MEDIDAS Comprimento • 2.055 mm Entre-eixos • 1.370 mm Altura do assento • 790 mm Largura • 800 mm Tanque • 13 litros Peso (O. M.) • 181 kg
Preço: R$ 19.990 (Dapper) e R$ 21.990 (Rebel)
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Royal Enfield Royal Enfield • Classic 350 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar e óleo, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349 cm³ 19,9 cv a 6.100 rpm 2,8 kgf.m a 4.000 rpm Diamond em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Royal Enfield • Continental GT Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a ar e óleo, SOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
648 cm³ 47 cv a 7.250 rpm 5,3 kgf.m a 5.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Royal Enfield • Himalayan Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
411 cm³ 24,5 cv a 6.500 rpm 3,3 kgf.m a 4.250 rpm Meio cavalete duplex em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS comutável
Royal Enfield • Interceptor 650 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a ar e óleo, SOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
648 cm³ 47 cv a 7.250 rpm 5,3 kgf.m a 5.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Royal Enfield • Meteor 350 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar e óleo, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349 cm³ 19,9 cv a 6.100 rpm 2,8 kgf.m a 4.000 rpm Diamond em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Royal Enfield • Scram 411 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
411 cm³ 24,5 cv a 6.500 rpm 3,3 kgf.m a 4.250 rpm Meio cavalete duplex em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS comutável
Royal Enfield • Hunter 350 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar e óleo, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
349,3 cm³ 20,2 cv a 6.100 rpm 2,8 kgf.m a 4.000 rpm Berço semiduplo Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Shineray
Maior montadora de elétricas do país, Shineray acelera expansão A marca, que ocupa o 3º lugar em vendas do Brasil, estreou no universo das injetadas, lançou ecommerce e agora investe no compartilhamento de motos Maior montadora de motos elétricas do país, a Shineray do Brasil não para de inovar o mercado sobre duas rodas. Aliando tecnologia, qualidade e economia em uma diversificada linha de produtos, a companhia acelera a sua expansão com uma estratégia comercial completa, que passa pelo lançamento das suas primeiras motos com injeção eletrônica, além da estreia da marca no ecommerce (https://loja.shineray.com.br/) e da inauguração do serviço de compartilhamento de motos com a Top Locações, nova empresa do grupo. O primeiro modelo injetado da Shineray chegou às lojas em agosto de 2023 e abre alas para uma série de lançamentos nos próximos meses. Modelo aclamado pelos fãs da marca, o ciclomotor Phoenix S EFI foi o escolhido para estrear a novidade das motos injetadas com o selo Shineray. Mas a terceira montadora em vendas do Brasil também investe nos pro-
dutos de maior cilindrada e já programa o lançamento de motos com até 400cc em 2024! Hoje, elas estão disponíveis nas versões 125cc, 150cc e 175cc. “Além de ampliar toda a cadeia de serviço com as lojas próprias, também decolamos com o modelo das revendas. Em 12 meses, a Shineray triplicou o número de pontos de venda que tinha em todo o país, numa parceria imbatível com os franqueados. A rentabilidade sobre moto vendida chega a 40%”, comemora o diretor de Supply Chain da Shineray do Brasil, Thomas Medeiros. A meta da montadora é encerrar o ano de 2024 com 300 revendas. A Shineray do Brasil é uma empresa de capital 100% nacional, possui 17 anos de operações no país e, desde 2015, atende o mercado consumidor com montadora própria. O parque fabril da Shineray é localizado no Complexo Industrial de Suape (PE), a 40 km do Recife, no município do Cabo de Santo Agostinho.
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Motos injetadas: um marco na evolução da Shineray do Brasil Movida pela inovação, a Shineray do Brasil passou por uma recente disruptura: o início da produção de motos com o diferencial tecnológico da injeção eletrônica. Os novos modelos injetados da Shineray do Brasil representam um marco na
evolução dos produtos da montadora, que sempre investe em tecnologia de ponta, desempenho e design inovador em seus modelos, mantendo o compromisso de oferecer qualidade a baixo custo.
Foto: Ricardo Henri
PHOENIX S EFI A Shineray Phoenix S EFI foi o primeiro modelo a aportar no mercado com injeção eletrônica, em agosto de 2023. o revolucionário ciclomotor chegou ao mercado desembarcando ainda mais ágil e econômica, entregando até 15% de economia no consumo de combustível. A iluminação é full LED com setas sequenciais. Com uma notável autonomia média de 48 km por litro de gasolina e preço público sugerido de R$ 8.290, a moto agradou os fãs da marca com linhas modernas e design estiloso.
• Câmbio 4 marchas • Embreagem Semiautomática • Motor Monocilíndrico, 4T, 2 Válvulas, OHC • Cilindrada 47,6 cc • Potência máxima: 6,79 CV a 8.000 RPM • Torque máximo: 6,7 N.M a 6.000 RPM
Foto: Ricardo Henri
JET 125 SS EFI Um dos modelos mais vendidos da montadora, a Shineray JET 125 SS EFI também ganhou sua versão injetada, esbanjando economia e desempenho. A moto de 125 cilindradas apresenta um design que agrega elegância e funcionalidade. O painel é 100% digital com indicadores de gasolina, marcha, farol alto, velocidade e odômetro. Guarda-volume e porta USB com carregamento de 5v fazem parte das funcionalidades do modelo, disponível a partir de R$ 10.790,00.
• Câmbio: 4 marchas • Motor: Monocilíndrico, 4T, 2 Válvulas, OHC • Cilindrada: 123,67 cc • Potência máxima: 8 CV a 7.500 RPM • Torque máximo: 9,0 N.M a 5.500 RPM ANUÁRIO 2024 | motociclismo 107
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Shineray Pioneirismo na mobilidade elétrica scooters e motos elétricas com destaque em autonomia e segurança fazem da gama da montadora, uma das mais completas do mercado.
SHINERAY SHE-S Shineray SHE-S é um modelo futurista, cheio de inovações e tecnologia. Com design moderno e confortável, a motocicleta elétrica tem velocidade máxima de até 79,5 km/h e autonomia de até 75 km por bateria. Traz o painel 100% digital em TFT, com indicador
Foto: Ricardo Henri
Além de ser pioneira na produção de veículos elétricos no mercado nacional, a Shineray do Brasil é a montadora que mais investe em variedade de produtos focados na mobilidade limpa. Patinetes,
de nível de bateria, indicador de velocidade, modo de condução, hodômetro, temperatura e setas. Para gerar ainda mais praticidade, a bateria é removível, com capacidade de 72v 35Ah. O motor é livre de manutenção, com 3.000W de potência, e resistente à água com certificado IP67. Preço a partir de R$ 19.290.
SHINERAY SE1 A Shineray SE1 é uma scooter compacta e elegante, com linhas modernas, acabamento premium e agilidade para uma perfeita mobilidade urbana. O modelo tem velocidade máxima de até 59km/h, e autonomia de até 60km por bateria. O painel é 100% digital, o que facilita a
Foto : Ricardo Henri
• Motor Elétrico Indutivo Brushless • Potência 3.000W • Velocidade máxima Até 79,5 km/h • Bateria LifePo4, capacidade 72V 35AH • Tempo de recarga 3 a 5 horas • Autonomia até 75km
visualização de todos os indicadores necessários para a condução. A SE1 tem capacidade para duas baterias removíveis de 60v 23,4Ah. O motor Bosch é livre de manutenção, com 2.000W de potência e resistente à água, com certificado IP67. Preço a partir de R$ 14.990.
• Motor: Elétrico Indutivo Brushless (Bosch) • Potência: 2.000W • Velocidade máxima Até 59 km/h • Bateria: Lítio removível • Capacidade: 60V 23,4Ah • Tempo de recarga: de 6 a 8 horas • Autonomia até 60 km por bateria 108 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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Foto: Ricardo Henri
SHINERAY SE2 A Shineray SE2 é uma scooter com um visual retrô, equilíbrio perfeito entre novas tendências e a preservação de traços clássicos, para quem se importa com sustentabilidade e exige qualidade. A bateria é removível e a scooter tem capacidade para duas baterias de 60v 23,4Ah. A potência é de 2.300W, com velocidade máxima de até 59km/h. A autonomia é de até 60km por bateria, ideal para o dia a dia nos centros urbanos. A SE2 tem preço a partir de R$14.990.
Foto: Ricardo Henri
• Motor Elétrico Indutivo Brushless (Bosch) • Potência 2.300W • Velocidade máxima Até 59km/h • Bateria Lítio removível • Capacidade 60V 23,4H • Tempo de recarga 6 a 8 horas • Autonomia até 60 km por bateria
“Além de ampliar toda a cadeia de serviço com as lojas próprias, também decolamos com o modelo das revendas”, reforça Thomas Medeiros, diretor de Supply Chain da Shineray do Brasil ANUÁRIO 2024 | motociclismo 109
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APRESENTAÇÃO • SHINERAY SE1
Um scooter elétrico para quem não tem pressa Se você faz trajetos curtos pela cidade ou se mora em um condomínio, o Shineray SE1 pode ser uma opção econômica e acessível para percorrer distâncias curtas. Por outro lado, o motor de 2.000 Watts pode ser pouco para encarar algumas avenidas e subidas mais íngremes, e, nesses casos é preciso ter calma e continuar acelerando
A
texto: Ismael Gonzalez | fotos: Gustavo Epifanio
s opções de transporte elétrico se multiplicam pelo mundo e não é diferente no Brasil. Entre as motocicletas a tendência também cresce e a Shineray investe pesado no segmento com uma gama extensa de modelos, de scooter a motocicletas entre outros veículos eletrificados de duas rodas para a mobilidade urbana. A Shineray está sediada em Pernambuco e há 17 anos atua no mercado de motocicletas e vem ampliando sua atuação com o aumento dos modelos de seu line up, assim como nos modelos de motos elétricas. O plano de expansão inclui uma nova empresa subsidiária dedicada ao aluguel das motos eletrificadas da marca, a Top Locações, a qual já tem empresas de grande porte alugando, principalmente os modelos SHE-S . A Shineray também quer facilitar o acesso à compra de suas motos elétricas, para isso desenvolveu um e-commerce dedicado às vendas de todo o line up eletrificado da marca. Uma boa forma de aproximar seus modelos de um público ainda maior, já que também não é cobrado frete.
Para trajetos curtos
O scooter elétrico SE1 é bonito e tem seu desenho marcado pelo belo escudo frontal e seu DLR em LED em formato de um xis, que marca fortemente sua identidade chamando muito a atenção, principalmente à noite quando todos os LED estão acesos. O SE1 é muito compacto, leve e de fácil acesso. Ao subir sobre ele você percebe a boa ergonomia e o encaixe com bastante espaço no cockpit para a pilotagem. Ao levantar o descanso lateral você vai confirmar o baixo peso do scooter e basta colocá-lo em movimento para sentir o ruido do movimento e só. O SE1 tem um alarme acionado por um chaveiro, parecido ao dos carros, com o qual você pode travar o sistema (que bloqueia a roda traseira através do motor), e através dele também é possível acionar e desligar o alarme sonoro caso haja movimentação da moto quando parada. As baterias têm tempo de recarga completa de seis a oito horas e ela é feita com o carregador que acompanha a moto em tomada residencial simples de 110 ou 220 volts. É possível retirar a bateria da moto e levá-la para dentro de casa ou ligar o cabo do carregador à tomada na frente do banco do scooter.
O design do SE1 é moderno, o bloco óptico com DLR em formato de X é chamativo e deixa a fente do scooter frondosa. O painel é do tipo blackout e bem completo
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Veja mais aqui!
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APRESENTAÇÃO • SHINERAY SE1
Apesar de ser bastante compacto, não faltou espaço para meu 1,8 metro de altura no SE1 Motor na roda e seu comportamento
O SE1 tem motor de 2.000 Watts acoplado à roda traseira e uma bateria de 60v 23,4Ah que lhe confere uma autonomia de até 40 quilômetros, dependendo dos três modos de entrega de potência que você selecionar para seu rolé. A moto comporta duas baterias no compartimento sob o banco, o que pode duplicar sua autonomia, mas elas não são conectadas simultaneamente. Quando acabar a carga da primeira é preciso desconectá-la e conectar a outra para sua utilização. Ao girar a chave, silêncio total, somente o pequeno painel, em LCD de caracteres brancos e bem legíveis se acende. Nele você tem, à esquerda, o mostrador do nível de carga da bateria, ao centro o velocímetro e do lado direito o modo de entrega selecionado. Sob eles aparecem o tempo de uso da bateria, a partir da partida, e o hodômetro parcial (que se alterna com o total, quando você para a moto).
O banco é confortável e sob ele há espaço para até duas baterias que não funcionam simultanemente ligadas. Quando uma acaba é preciso desconectá-la e conectar a outra
Questão de costume
Para sair acelerando é preciso apertar o botão “P” no punho direito, que desbloqueia o modo de segurança, ativado assim que o descanso lateral é abaixado. As acelerações são eficientes e chegar aos 40 km/h é tarefa rápida, principalmente se você utilizar o modo 3, que libera toda a potência do motor. O SE1 nesse modo é capaz de atingir os 60 km/h, marcados no painel, mas a partir dos 50 km/h há certo esforço para chegar lá. As subidas também são enfrentadas com desenvoltura, mas quanto mais íngreme, mais é preciso usar da paciência, porque em potência máxima chegou a fazer entre 23 e 25 km/h, tornando demorado vencê-las.
A iluminação da traseira da moto é por lâmpadas tradicionais de filamento; o conjunto merecia a tecnologia de LED
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A leveza do conjunto do SE1 se traduz também em uma rodagem confortável, pois suas suspensões são bastante eficientes É preciso se acostumar a algumas características na pilotagem do SE1, digo isso porque, por exemplo, ao acionar o freio traseiro, o sistema corta a aceleração do motor, causando o efeito freio-motor, transferindo o peso para a dianteira da moto e, caso você estiver fazendo uma curva, ocorre um pequeno desequilíbrio por conta disso. Já o freio dianteiro não causa a desaceleração e facilita as manobras desse tipo e as de baixa velocidade, então você tem que fazer ao contrário do que normalmente faria com uma moto tradicional. O mesmo para as saídas em ladeira, se o freio traseiro estiver acionado, você não consegue acelerar a moto e ir soltando o freio, é preciso fazer essa operação com o freio dianteiro.
Ciclística e freios
Apesar da simplicidade de sua construção, as suspensões com bengalas convencionais e os dois amortecedores na traseira, o conjunto se mostrou bastante competente e confortável. Diria que o conforto realmente me chamou a atenção. A leveza dos 86 quilos da SE1 ajuda as suspensões a fazer menos esforço para absorver as irregularidades do asfalto, e o banco também colabora com excelente densidade na espuma. As vibrações no guidão (naturais dos scooter) também pouco são sentidas. As rodas de liga leve com aro de 12 polegadas vestidas com os pneus de medidas 90/90 fazem os movimentos de inclinação muito rápidos, por isso é bom se habituar aos movimentos para não exagerar, mas os pneus oferecem boa aderência e transmitem confiança na pilotagem. Em avenidas na cidade de São Paulo, cuja velocidade máxima permitida é de 50 km/h, é possível acompanhar o trânsito, mas sem folga para ultrapassagens, e nesse caso é preciso ficar esperto e dar passagem. O SE1 é um scooter interessante e divertido, mas tem suas limitações. Por isso, ele é ideal para trajetos curtos ou para utilização dentro de condomínios. Os R$ 14.990 não são exorbitantes, mas a proximidade de outros scooter (a combustão) podem fazer o cliente considerar outras possibilidades, mas se você quer estar na onda da mobilidade limpa, o SE1 é uma boa opção.
! DEVAGAR E SEMPRE
O SE1 tem suas limitações não só de autonomia (até 40 quilômetros com uma bateria), como de velocidade (máxima de 60 km/h), mas o rodar suave e silencioso pode ser uma boa opção para quem precisa percorrer trajetos curtos pelo bairro ou pelo condomínio. Uma boa surpresa ao rodar com o SE1 é a suavidade no trabalho das suspensões e o nível de conforto, esse scooter consegue ser mais macio que muitos outros scooter tradicionais.
Dados de fábrica Motor elétrico Indutivo Brushless (Bosch) Bateria Potência
Lítio 60V 23,4AH
2.000w
Tempo de recarga
6 a 8 horas
Autonomia
Até 60 km
Quadro
Berço duplo em aço
Cáster
n.d.
Trail
n.d.
Suspensão dianteira
Garfo telescópico convencional
Suspensão traseira
Biamortecida
Freio dianteiro
Disco com
Freio traseiro
Disco com
pinça de 2 pistões pinça de 1 pistão Modelo do pneu
Chao Yang
Roda dianteira
90/90-12
Roda traseira
90/90-12
MEDIDAS As suspensões e o sistema de freio funcionam muito bem, oferecendo boa dose de conforto e muita segurança na pilotagem. O motor na roda de 2.000W, apesar de não superar os 60 km/h, tem boas arrancadas
Comprimento • 1.960 mm Altura do assento • n.d. Baterias • até 2
Entre-eixos • 1.400 mm Largura • 700 mm Peso (seco) • 86 kg
Preço: R$ 14.990 ANUÁRIO 2024 | motociclismo 113
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Shineray Shineray • Jet 50s Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
49 cm³ 2,7 cv a 8.000 rpm 0,26 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Shineray • Jef 150s Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 10,3 cv a 7.500 rpm 1,4 kgf.m a 6.000 rpm TIpo diamond em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Tambor
Shineray • Jet 125 SS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
123,67 cm³ 7,2 cv a 7.500 rpm 0,8 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Shineray • Jet 125 SS EFI Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
123,67 cm³ 8 cv a 7.500 rpm 0,9 kgf.m a 5.500 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com CBS Tambor
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Shineray • Phoenix S EFI Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
47,6 cm³ 6,79 cv a 8.000 rpm 0,67 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Shineray • Phoenix S Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
47,9 cm³ 5,6 cv a 8.500 rpm 0,66 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Shineray • SE 1 Motor elétrico Brushless Bosch (na roda) I Bateria 60V / 23.4Ah AUTONOMIA POTÊNCIA MÁXIMA VELOCIDADE MÁXIMA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
Até 60 km 60V/2.000 Watts 59 km/h Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco
Shineray • SE 2 Motor elétrico Brushless Bosch (na roda) I Bateria 60V / 23.4Ah AUTONOMIA POTÊNCIA MÁXIMA VELOCIDADE MÁXIMA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
Até 60 km 60V/2.300 Watts 59 km/h Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco ANUÁRIO 2024 | motociclismo 117
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Shineray Shineray • SE3 Motor elétrico Brushless (na roda) I Bateria 72V / 32Ah AUTONOMIA POTÊNCIA MÁXIMA VELOCIDADE MÁXIMA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
Até 80 km 72V/2.000 Watts 59 km/h Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco
Shineray • SHE-3000 Motor elétrico Brushless (na roda) I Bateria 72V / 50Ah AUTONOMIA POTÊNCIA MÁXIMA VELOCIDADE MÁXIMA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
Até 120 km 72V/3.000 Watts 79,5 km/h Berço semiduplo Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco
Shineray • SHE-JEF Motor elétrico Brushless (na roda) I Bateria 72V / 50Ah AUTONOMIA POTÊNCIA MÁXIMA VELOCIDADE MÁXIMA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
Até 80 km 72V/3.000 Watts 89 km/h Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
Shineray • SHE-S Motor elétrico Brushless (na roda) I Bateria 72V / 32Ah AUTONOMIA POTÊNCIA MÁXIMA VELOCIDADE MÁXIMA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
Até 75 km 3.000 Watts 79,5 km/h Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco
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Shineray • SHI 175 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
173,6 cm³ 14,2 cv a 8.000 rpm 1,4 kgf.m a 6.500 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com CBS Disco
Shineray • Worker 125 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
123,7 cm³ 7,2 cv a 7.500 rpm 0,8 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Shineray • Worker 150 Cross Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
144,8 cm³ 8,5 cv a 7.500 rpm 1,2 kgf.m a 7.500 rpm Berço duplo Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
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Suzuki
31 anos da Suzuki Motos no Brasil Os grupos J. Toledo Suzuki Motos e JTZ Motors, represen-
drada com alta qualidade e ótimo custo-benefício.
tantes das marcas Suzuki, Haojue, Kymco, Zontes e Hisun,
Com o crescimento do segmento de scooters no Brasil, a
ultrapassaram a marca de 800 mil motocicletas produzi-
Kymco também se juntou ao grupo em 2017. É a maior
das em seus 31 anos de operação no Brasil, completados
produtora de scooters e líder em vendas em Taiwan e na
em 2023. São mais de três décadas sempre prezando pela
Europa, somado a qualidade e excelente desempenho de
qualidade, durabilidade e tradição de seus produtos. Para a
seus modelos.
J. Toledo Suzuki Motos do Brasil, o ano de 2023 foi marca-
Por fim, em 2022 a JTZ Motors anunciou oficialmente a
do pelo lançamento das novas GSX-S1000 e GSX-S1000
vinda da Hisun, fabricante de quadriciclos e UTVs, e da
GT e das novas V-Strom 1050 e V-Strom 1050 XT. As novi-
Zontes para o Brasil, com motocicletas premium de média
dades traduzem, sobre duas rodas, o investimento do gru-
cilindrada com alta tecnologia.
po em novas tecnologias, design agressivo e qualidade da marca, que todo mundo conhece. A Suzuki dispensa apresentações. É referência em qualidade e desempenho de suas motocicletas não só no Brasil, mas em todo o mundo. Com modelos que marcaram gerações e criaram um estilo de vida único, para diversos estilos de clientes, sempre prezando pela qualidade e durabilidade de cada produto. A Suzuki Haojue teve seu início em uma joint venture com a Suzuki, produzindo as motocicletas de baixa cilindrada da gigante japonesa, como YES 125 , GSR 150 , Burgman i e Intruder 125, tornou-se uma das maiores produtoras de motocicletas da China, e veio ao Brasil por meio da JTZ Motors em 2017 produzindo motocicletas de baixa cilin-
Meta é chegar a 20 mil motos produzidas por mês Os grupos J. Toledo Suzuki Motos e JTZ Motors dobraram a produção de motocicletas nos últimos anos e planejam chegar à marca de 20 mil unidades de motos produzidas por mês nos próximos cinco anos. Os números foram revelados pelo presidente do grupo, João Toledo, durante uma visita da equipe da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) ao polo fabril da empresa em Manaus (AM). “Apesar do impacto significativo da pandemia de Covid-19, já registramos retornos positivos e temos como meta chegar à produção de 20 mil unidades de motos por mês nos próximos cinco anos”, afirma Toledo.
V-STROM 1050 XT
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GSX-S1000: A BELEZA DA AGRESSIVIDADE NAKED A naked une um motor de 152 cavalos de potência a um chassi compacto e leve. Tudo isso aliado à muita tecnologia e um ronco inigualável. A potência da GSX-S1000 é gerada por um motor quatro cilindros em linha DOHC de 999 cm³ de alto desempenho, refrigerado a líquido. Tem uma curva de torque mais ampla e suave e brilha, particularmente, nas faixas de rotação média a alta. O sistema de escape 4-2-1 foi completamente redesenhado e ajustado para maximizar o desempenho geral e melhorar o ronco do motor.
• Motor: 999 cm³ • Potência: 152 cv a 11.000 rpm • Torque: 10,8 kgf.m a 9.250 rpm
GSX-S1000GT: O PRAZER DA PILOTAGEM GRAND TOURER A nova Sport Touring da Suzuki combina desempenho, conforto, funcionalidade e estilo luxuoso, característico de uma verdadeira Grand Tourer. Reflete o prazer em viagens de longa distância confortáveis e emocionantes. Seu motor DOHC de quatro cilindros, refrigeração líquida e 999 cm³ foi completamente revisado e atualizado para ter um desempenho ideal em todos os tipos de tráfego e condições de pilotagem. O Suzuki Intelligent Ride System (SIRS) introduz uma coleção de sistemas eletrônicos para otimizar as características da GT e se encaixar ao estilo de condução de cada piloto. Através do painel em TFT, através do aplicativo Suzuki my Spin, é possível conectar o seu celular.
• Motor: 999 cm³ • Potência: 152 cv a 11.000 rpm • Torque: 10,8 kgf.m a 9.250 rpm
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Haojue MASTER RIDE: MAIS ESTILO PARA O DIA A DIA A Master Ride 150 é uma releitura atualizada do estilo consagrado entre as motos estradeiras americanas. Alia beleza, muito conforto, segurança e economia. Um dos destaques é o farol, cuidadosamente esculpido em formato de um valioso diamante, tornando-a ainda mais charmosa. O farol complementa a instrumentação clássica do modelo, oferecendo assim o visual elegante de uma custom moderna. Feita para quem procura uma moto de estilo custom de baixa cilindrada. • Motor: 149 cm³ • Potência: 12.1 cv • Torque: 1,16 kgf.m
DR 160: AGRESSIVA, IMPONENTE E ÚNICA
• Motor 162 cm³ • Potência: 15 cv • Torque: 1,42 kgf.m
Com design e características técnicas diferenciadas, a DR 160 incorpora tecnologias vistas normalmente em motos de altas cilindradas, como suspensão dianteira invertida, que dá maior segurança nas curvas e acentua o efeito de amortecimento nas vibrações. O torque de baixa e alta rotação é ideal para quem pilota diariamente. Destaque ainda para a suspensão traseira monoamortecida e freios com discos nas duas rodas. O modelo também chama atenção pelos detalhes, como painel 100% LCD e assento bipartido (em níveis diferentes) e escapamento elevado.
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Kymco AK 550: UM NOVO CONCEITO DE SCOOTER A AK 550 é uma vitrine de tecnologias. Equipado com um design centrado no piloto, o modelo tem a integração perfeita entre design esportivo e premium, oferecendo uma experiência de pilotagem “Super Touring” incomparável com o máximo de atenção a cada detalhe. A maxi-scooter ganhou para-brisa redesenhado, ajustável eletronicamente por meio de um interruptor montado no guidão. Conta também com auxílios eletrônicos para o piloto, como ABS atuante em curvas, controles de tração e de cruzeiro. • Motor: 550 cm³ • Potência: 51 cv a 7.500 rpm • Torque: 5,2 kgf.m a 5.500 rpm
V310: A REVOLUÇÃO SOBRE 2 RODAS Uma moto com estilo, para quem gosta de modelo custom, mas com um toque moderno e futurista, além de muita tecnologia embarcada. O modelo tem itens inéditos na categoria, como alerta de pressão dos pneus, painel TFT colorido com diversas possibilidades de visualização, dois modos de pilotagem (econômico e esportivo), chave por aproximação e punhos retroiluminados. Destaque ainda para abertura elétrica do tanque e do assento, trava de segurança do guidão, suspensões dianteiras invertidas e tomadas USB para carregamento de dois celulares.
• Motor: 312 cm³ • Potência: 35,3 cv a 8.600 rpm • Torque: 3,06 kgf.m a 7.500 rpm ANUÁRIO 2023 | motociclismo 123
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TESTE • SUZUKI GSX-S1000
Veja mais aqui!
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A sedutora streetfighter puro-sangue japonesa A Suzuki GSX-S1000 2023 chega ao Brasil de cara nova, com capacidade para entregar desempenho e potência de sobra e com atualizações que a deixaram mais prazerosa de pilotar no dia a dia texto: Alexandre Nogueira fotos: Gustavo Epifanio
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TESTE • SUZUKI GSX-S1000
Com design agressivo, a GSX-S1000 tem manejo fácil e bastante confortável, considerando a esportividade do conjunto
O painel digital do tipo blackout tem difícil leitura e os comandos de acesso do punho esquerdo não são muito intuitivos
O banco bipartido oferece boa dose de conforto para o piloto, já o garupa, como de costume nas naked, é sofrível
A
Suzuki GSX-S1000 2023 destaca o estilo agressivamente atualizado do corpo e do conjunto de faróis tri-LED, pequenos ajustes no chassi e na ergonomia, refinamentos no motor para aumentar a potência, bem como atualizações na eletrônica para auxiliar o piloto em quaisquer situações de rodagem. Agora a streetfighter puro-sangue está de cara nova para continuar entregando ainda mais potência e emoção. A GSX-S1000 foi lançada em 2015, idealizada como um novo modelo para trazer esportividade e diversão aos pilotos que utilizam motocicleta diariamente nas ruas. Uma versão de rua equipada com o poderoso motor da Suzuki GSX-R1000, uma superbike consagrada com inúmeras vitórias nas pistas.
Atualização da GSX-S1000
Esta nova versão foi lançada em 2020 no Japão, Estados Unidos e Europa, e desde então eu já vinha acompanhando algumas críticas dos amigos pilotos de testes da gringa, muitos alegando que a nova versão é apenas “mais do mesmo” e que só renovaram o corpo com um farol com desenho bem marcante. Eu estava bastante curioso para degustar a novidade, quando recebi a ligação do editor-chefe comunicando a chegada da nova GSX-S1000 para o teste, o que me deixou eufórico.
Ao primeiro olhar já tive uma ótima impressão, um forte impacto com suas linhas retas e agressivas, e a forte personalidade da frente que a pequena carenagem com os dois faróis em LED causa. Quem já é familiarizado com a GSX-S1000 sabe que ela não é uma moto totalmente nova, afinal o conjunto mecânico é o mesmo desde a versão 2017, mas para os iniciantes na categoria ainda há muito a explorar, pois essa supernaked de 1.000 cm³ da casa de Hamamatsu está em sintonia com as mais atualizadas tendências tecnológicas da categoria.
Simplicidade no painel
Estranhamente a Suzuki não trouxe alta tecnologia ao painel, já que a GSX-S1000 vem equipada com um arcaico painel LCD do tipo Blackout de difícil visualização por alguns motivos: a luz solar direta causa reflexo no painel e acaba ofuscando, ele é demasiadamente recheado de informações e os números são relativamente pequenos e bem amontoados. O acesso às informações importantes, como modos de pilotagem e controle de tração, é feito através do desafiador e nada intuitivo controle no punho esquerdo, portanto é conveniente estudar e aprender a manipular o painel para não perder o foco da tocada quando quiser fazer alguma alteração.
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O berro sinfônico do motor de quatro cilindros inebria os sentidos não só pelo som, mas também e principalmente pela sua pegada vigorosa
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TESTE • SUZUKI GSX-S1000 Ergonomia
Normalmente as motos naked são um tanto altas para se montar, superada a subida, a GSX-S1000 tem um acesso surpreendentemente fácil para a maioria, pois o assento é bem estreito perto do tanque de combustível, permitindo alcançar os dois pés no chão com facilidade para a maioria dos motociclistas. Logo ao montar gostei do guidão mais largo e da alavanca do freio dianteiro ajustável, que é sempre bem-vinda para ampliar a confiança e o conforto. A ergonomia de pilotagem é ereta e neutra, com apenas uma pitada de esportividade. Eu me senti bastante confortável no cockpit durante o passeio até a estrada onde faríamos a sessão de fotos da máquina, e o nosso glorioso fotógrafo Gustavo Epifanio também teve a mesma impressão durante seu passeio na volta da sessão.
Tecnologia embarcada
A Suzuki GSX-S1000 vem equipada com o mesmo motor K5 DOHC de quatro cilindros em linha com 999 cm³. Em busca da conformidade com os índices de emissões da Euro5, a Suzuki fez pequenos ajustes no motor para aumentar a potência e trazer mais dois cavalos para chegar aos 152 cavalos a 11.000 rpm, mas o principal atributo veio na curva de torque total de 7,9 kgf.m a 9.250 rpm. Esta curva de torque mais refinada com os novos ajustes eletrônicos do acelerador proporcionam uma experiência de pilotagem bem diferenciada em relação àquela da geração anterior. A GSX-S1000 não tem diferentes modos de pilotagem como nas outras motocicletas, mas ela traz três modos de aceleração e cinco modos de controle de tração diferentes. O piloto pode escolher de forma independente as diversas combinações para adequar a motocicleta ao seu gosto. O modo “A” é mais agressivo, com as respostas bem ariscas, o modo “B” é o modo normal e achei o mais adequado, gerenciável e previsível para passeios na rua. O modo “C” deixa a fera mais mansa e mais parecida com uma 750, porém, exclusivamente na naked da Suzuki, cada modo de aceleração ajusta a entrega de potência, mas com o acelera-
dor totalmente aberto a potência está 100% disponível em qualquer modo, diferentemente das outras marcas onde o modo chuva fornece entre 60% a 80% da potência total com o acelerador totalmente aberto. Isso significa que nos dias de chuva não convém andar no modo “C” esperando que estará tudo sob controle, portanto é preciso alterar o controle de tração para a devida condição. Combinado com a mais nova embreagem deslizante e assistida, o quickshifter bidirecional da Suzuki GSX-S1000 é muito preciso e engata as seis marchas tão perfeitamente que você nem sente as trocas de marchas, principalmente quando o acelerador está totalmente aberto. A embreagem é bem macia e não cansa nada no percurso urbano.
Ciclística
O chassi da GSX-S1000 adota uma configuração bem organizada, com um conjunto de suspensões ajustáveis KYB, perfeito para a proposta desta supernaked, e faz com que ela ataque curvas com muita precisão e segurança. O acerto original das suspensões me parece mais rígido do que o normal para naked, mas não chega a incomodar nos rolês dentro da cidade e garante uma boa diversão para pilotar agressivamente em estradas sinuosas ou na pista. O conjunto de suspensão dianteira invertida KYB de 43 mm totalmente ajustável e traseira com link e um monoamortecedor com ajuste de pré-carga da mola e velocidade do retorno são bem rígidas e com uma pitada de esportividade e reagem de forma eficiente a diferentes superfícies da estrada para manter uma sensação ágil e estável. Como as suspensões são ajustáveis, uma configuração de rua mais bem adequada pode ser ajustada conforme o peso e as preferências do piloto.
A ponteira de escape é minimalista e deixa a balança e a roda traseira bem à mostra. As rodas de 17 polegadas são calçadas com os pneus Dunlop Sportmax Roadsport 2 que garantem muita aderência
Freios
As frenagens são poderosas, com as duas pinças Brembo radiais de quatro pistões equipadas com ABS na dianteira e casadas com discos flutuantes de 310 mm. A mordida inicial é suave para rodar em meio ao trânsito e nas altas velocidades é só apertar a alavanca com um pouco mais de força para garantir frenagens vertiginosas.
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TESTE • SUZUKI GSX-S1000 A tocada da GSX-S1000 pode ser pacata na cidade, mas é preciso de autocontrole para segurar a empolgação ao acelerar esse motorzão
O farol com dois focos separados está em posição baixa e marca a frente da moto com personalidade. Detalhes de textura nos plásticos imitam o camuflado e chamam a atenção Na traseira um disco com pinça de pistão simples garante a estabilidade correta nas frenagens fortes em altas velocidades. Para manter a GSX-S1000 grudada no chão, um par de aros de 17 polegadas montados com os novos pneus radiais Dunlop Sportmax Roadsport 2, que foram atualizados na estrutura e no composto para garantir bom desempenho aumentando a aderência tanto no seco quanto na chuva, seu aquecimento é rápido e garante o grip necessário e seguro assim que se começa a rodar. A combinação desses novos pneus com as suspensões dianteira e traseira casam harmoniosamente para garantir grande aderência, estabilidade e agilidade para um desempenho esportivo. O tanque de combustível comporta 19 litros, e a média de consumo urbano e estradeiro fica na casa dos 17 km/l, conforme indica a função de consumo instantâneo do painel.
A eletrônica embarcada avançada que compõem o Suzuki Intelligent Ride System (SIRS) permite que cada piloto otimize as características de desempenho para melhor se adequarem às condições de condução e às diferentes superfícies da estrada, bem como ao seu nível de confiança e experiência, beneficiando o piloto com maior confiança e concentração para ampliar e desfrutar do prazer da pilotagem. No final do passeio e após algumas reflexões, a minha conclusão é que a GSX-S1000 é realmente uma moto muito melhor do que eu imaginava. Eu sou um fã inveterado das supernakeds, por isso me diverti genuinamente no rolê sinuoso da Estrada dos Romeiros, no interior de São Paulo, então não tenho queixas a fazer quanto às suas capacidades. Um ponto a se considerar é a garupa sofrível como nas superbikes, mas o tempo de passeio com garupa é praticamente insignificante. Um painel TFT poderia deixá-la mais atual, principalmente diante da concorrência, embora isso provavelmente não seja um fator tão decisivo na hora da compra. A Suzuki GSX-S1000 é forte e capaz de agradar a maioria dos pilotos em quaisquer demandas exigidas, e com extrema competência. Apesar de ter tecnologia e eletrônica mais simples em comparação com suas concorrentes, a GSX-S1000 agrada pelas suas virtudes dinâmicas e pelo excelente motor de quatro cilindros, uma paixão nacional, e, melhor ainda, com um preço difícil de discutir. ANUÁRIO 2024 | motociclismo 131
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FICHA TÉCNICA • SUZUKI GSX-S1000
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Dados de fábrica MOTOR Tipo Tetracilíndrico Arrefecimento A líquido Válvulas 16 Alimentação Injeção eletrônica Cilindrada 999 cm³ Diâmetro x curso do pistão 73,4 x 59 mm Taxa de compressão 12,2:1 Potência máxima 152 cv a 11.000 rpm Torque máximo 10,8 kgf.m a 9.250 rpm TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária
Multidisco banhada a óleo 6 marchas Corrente
CHASSI Tipo Balança Cáster/trail
Dupla trave em alumínio Balança de alumínio 25° / 100 mm
SUSPENSÃO Dianteira Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens
Garfo telescópico invertido 120 mm Totalmente ajustável Monoamortecida 130 mm Ajuste de pré-carga da mola
FREIOS Dianteiro Pinça Traseiro Pinça
Discos de 310 mm Radiais de 4 pistões e ABS Disco de 250 mm Pistão simples e ABS
PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro
Dunlop Sportmax Roadsport 2 120/70-R17 58W 190/50-R17 73W
MEDIDAS Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso aprox. (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga DADOS DE FÁBRICA Potência específica Relação peso-potência Relação peso-torque Consumo/autonomia média CORES
2.115 mm 795 mm 1.460 mm 810 mm 140 mm 19 litros 214 kg n.d.
152,15 cv/l 1,41 kg/cv 14,07 kg/kgf.m 17 km/l /323 km
EXCELENTE PACOTE
A Suzuki GSX-S1000 é uma naked de respeito, pode não ser a mais potente, nem ter o design mais mirabolante, mas está longe de ser insossa e sem graça. Embora com poucas mudanças em relação à versão de 2020, a marca de Hamamatsu conseguiu unir um bom pacote ciclístico ao consagrado motor de quatro cilindros que empolga a cada acelerada. A ergonomia e o nível de conforto são muito bons para o segmento das naked, e o preço também ajuda a querer levá-la para minha garagem, só ficaria em dúvida na cor, mas acho que esta preta certamente me atenderia.
Nossa avaliação MOTOR Rendimento
10%
Velocidade máxima Aceleração Retomada
10 9,5 9
Motor
15%
Entrega de potência Resposta ao acelerador Nível de vibração Aspereza
9,3 9,5 9,2 9,3
Transmissão
5%
Tato e precisão do câmbio Relação de marchas
9,5 9,5
CHASSI Comportamento
20%
Estabilidade em retas Estabilidade em curvas Precisão da direção Agilidade Suspensões
9,5 9,2 9,2 9 9,1
Média final técnica Preço
Suspensões com garupa Distância livre do solo Comportamento frenagem
8,7 8,3 9,2
Freios 10% 9,5 9,1
Potência Dosagem
USUÁRIO Uso diário
20%
Facilidade para manobrar Posição de pilotagem Conforto do piloto Conforto do garupa Sensação de qualidade Prazer ao pilotar Autonomia Equipamentos Acabamento
8,9 9 8,9 8,2 9 9,5 8,6 8,5 9
Economia
20%
Preço de aquisição Garantia Consumo médio
9 7 8,2
8,94 R$ 79.600 + frete
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DISPONÍVEL EM TODAS AS CONCESSIONÁRIAS SUZUKI MOTOS DO BRASIL
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Suzuki Suzuki • GSX-R1000R Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
999 cm³ 202 cv a 13.200 rpm 12 kgf.m a 10.800 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Suzuki • GSX-S750A Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
749 cm³ 114 cv a 10.500 rpm 8,26 kgf.m a 9.500 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Suzuki • GSX-S1000 Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
999 cm³ 152 cv a 11.000 rpm 10,8 kgf.m a 9.250 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Suzuki • GSX-S1000GT Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
999 cm³ 152 cv a 11.000 rpm 10,8 kgf.m a 9.250 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Suzuki • Hayabusa Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 16 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.340 cm³ 190 cv a 9.700 rpm 15,3 kgf.m a 7.000 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Suzuki • V-Strom 650 XT ABS Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
645 cm³ 71 cv a 8.000 rpm 6,32 kgf.m a 6.500 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Suzuki • V-Strom 1050 Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.037 cm³ 107 cv a 8.500 rpm 10,5 kgf.m a 6.000 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Suzuki • V-Strom 1050 XT Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.037 cm³ 107 cv a 8.500 rpm 10,5 kgf.m a 6.000 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 135
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Haojue Haojue • Chopper Road 150 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
150 cm³ 11,2 cv a 8.000 rpm 1,16 kgf.m a 6.000 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Disco com CBS
Haojue • DK 150 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 11,2 cv a 8.000 rpm 1,16 kgf.m a 6.000 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Haojue • DK 160 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162 cm³ 15 cv a 8.000 rpm 1,43 kgf.m a 6.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Haojue • DR 160 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
162 cm³ 15 cv a 8.000 rpm 1,43 kgf.m a 6.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Disco com CBS
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Haojue • Lindy 125 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
124 cm³ 8,4 cv a 7.500 rpm 0,92 kgf.m a 6.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Haojue • Master Ride 150 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 11,2 cv a 8.000 rpm 1,16 kgf.m a 6.000 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor
Haojue • Nex 115 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
113 cm³ 9 cv a 7.500 rpm 0,92 kgf.m a 4.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Haojue • NK 150 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 12 cv a 8.000 rpm 1,24 kgf.m a 6.000 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Tambor ANUÁRIO 2024 | motociclismo 137
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Haojue Haojue • VR 150 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
150 cm³ 10,8 cv a 7.000 rpm 1,17 kgf.m a 5.000 rpm Monobloco Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com CBS
Kymco Kymco • AK 550i Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
550 cm³ 51 cv a 7.500 rpm 5,1 kgf.m a 5.500 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Kymco • People GTi300 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
298,9 cm³ 28,6 cv a 7.500 rpm 3,07 kgf.m a 6.250 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Zontes • R 310 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
312 cm³ 35,3 cv a 8.600 rpm 3,06 kgf.m a 7.500 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Zontes • T 310 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
312 cm³ 35,3 cv a 8.600 rpm 3,06 kgf.m a 7.500 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Zontes • V 310 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, OHC I 2 válvulas 4 marchas, transmissão corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
312 cm³ 35,3 cv a 8.600 rpm 3,06 kgf.m a 7.500 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Triumph
Dez anos de sucesso absoluto e recordes no Brasil A Triumph segue colecionando motivos para comemorar no Brasil. Em pouco mais de uma década de presença oficial por aqui e com fábrica instalada em Manaus desde 2013, a fabricante sediada em Hinckley vem trazendo ao nosso mercado diversos modelos com o que há de melhor em tecnologia e design. Tamanho sucesso começa a ser traduzido em números. Em setembro deste ano a planta brasileira da Triumph alcançou o marco histórico de 50 mil motos montadas no país desde o início de suas atividades por aqui, marca atingida por uma unidade da novíssima Tiger 900 GT Aragón Edition. Ou seja, mais um sinal de que as motos daqui estão em linha com o que está disponível no exterior.
Além disso, a Triumph também consolidou em setembro passado seu novo recorde de produção mensal no Brasil, superando a marca de 1.000 motos produzidas. Números conquistados graças a qualidade, tecnologia e esportividade que só as motos da Triumph oferecem aos motociclistas brasileiros. A Triumph quer oferecer o melhor atendimento a seus clientes e investe pesado no pós-venda, com um extenso estoque de peças de reposição para pronta-entrega. Ao mesmo tempo vai ampliando a rede de concessionárias com a 30ª loja inaugurada no Brasil em novembro, consolidando sua presença em todas as regiões do Brasil e esse crescimento vai continuar.
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Família Tiger – aventura e robustez na mesma moto Formada por três modelos – 900, 1200 e Sport 660, a linha Tiger certamente é um dos best-sellers da história da Triumph. Não à toa, todas contam com o que há de mais avançado na engenharia de motos, e em várias faixas de cilindrada, para atender os mais diversos motociclistas e formas de utilização das motocicletas.
Tiger Sport 660
A Tiger 900 é a moto mais vendida da marca inglesa no mercado brasileiro, com sua família representando cerca de 40% da produção anual em Manaus. Enquanto isso, a Sport 660 é a mais potente e leve da categoria crossover, é a única com quickshifter como item opcional e tem um dos maiores intervalos de revisão (a cada 16.000 km).
Tiger 900 Rally Aragon
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Triumph Street Triple R e RS: da Moto2 para as ruas brasileiras A família de roadsters da Triumph tem como principais expoentes no mercado brasileiro as Street Triple R e RS, motocicletas que foram desenvolvidas em um dos mais precisos laboratórios do mundo – as pistas do Mundial de Motovelocidade, mais precisamente na categoria Moto2, classe de acesso para a MotoGP.
E para oferecer tamanha performance e esportividade, os modelos contam com motor de três cilindros, 765 cm³ e até 130 cv de potência, além de equipamentos de série de última geração, como quickshifter e embreagem deslizante, além de ABS para curvas e os competentes pneus Diablo, da Pirelli.
Street Triple R
Street Triple RS
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Família T-Series Temos aqui duas motos que são o divisor de águas na Triumph e certamente vão mexer com o público e vão reforçar a reputação da Triumph no país, nesse caso com motos de média cilindrada, são elas: Speed 400 e Scrambler 400 X. Ambas já fazem sucesso aqui, afinal as 400 unidades destinadas à pré-venda se esgotaram em poucas horas. Para cativar os motociclistas brasileiros, as novas
clássicas de entrada da marca apostam na alta tecnologia com custo-benefício de arrasar com preços competitivos, intervalos de revisão de 16.000 km, financiamento acessível por meio do plano Triumph Smart – com parcelas a partir de R$ 400 – e as duas primeiras revisões por R$ 100 cada (condições especiais para o primeiro lote). Uma boa oportunidade para quem quer comprar uma destas belas máquinas!
Scrambler 400 X
Speed 400
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TESTE • TIGER SPORT 660 TOURING
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Em busca de novos motociclistas A Triumph segue o mesmo caminho que outras marcas estão buscando com novas vertentes de negócios ampliando o line up em segmentos e cilindradas difíceis de se imaginar em um passado bem próximo texto: Ismael Gonzalez fotos: Gustavo Epifanio
Veja mais aqui!
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TESTE • TIGER SPORT 660 TOURING
A Tiger Sport 660 é leve e compacta; a excelente posição de pilotagem permite longas jornadas sem cansaço. Ela é bastante ágil e permite boa dose de diversão para contornar curvas. A boa proteção aerodinâmica proteje o piloto principalmente rodando na estrada e o baú ajuda na praticidade de levar e guardar seus pertences
E
mbora a Triumph tenha uma linha bastante diversificada com muitos modelos de estilo clássico, é com as maxitrail que a marca faz mais sucesso no Brasil. Aqui é o país onde mais se vendem as Tiger 900 e 1200. Mas a Triumph quer mais e busca ampliar seus negócios conquistando novos clientes. Para isso desenvolveu mais um modelo de média cilindrada que tem tudo para agradar e entusiasmar motociclistas que buscam subir de categoria com uma moto de custo mais acessível, sem abrir mão de tecnologia e que seja boa e fácil de pilotar. A naked Trident 660 e a Tiger Sport 660 são as motos que vão ocupar a média cilindrada da marca inglesa por ora. O próximo passo da marca já tem horizonte nas motos de baixa cilindrada, provavelmente entre 300 e 400 cm³, que já estão sendo desenvolvidas em conjunto com a indiana Bajaj.
Belo apelo visual O painel em TFT tem todas as informações necessárias e o acesso a ele é feito pelo punho esquerdo sem dificuldade
Impossível não admirar as belas formas da Tiger Sport 660 Touring, uma moto charmosa e discreta. Ela é bastante compacta, mas é preciso algum esforço para montá-la, e eu
com meu 1,8 metro, precisei alongar bem a perna direita para passar sobre o banco do garupa e me acomodar ao guidão. O desenho lembra o da Tiger Sport 1050 que saiu de linha há algum tempo. Seus faróis em LED de formato alongado e as linhas arredondadas fazem uma bela composição visual com os vincos de alguns componentes. A bolha oferece boa proteção aerodinâmica e tem regulagem de altura, o que aumenta o conforto principalmente na estrada. O escape é discreto tanto pelo tamanho quanto no posicionamento sob o motor, mas sua sonoridade é imponente, e quanto mais alto o giro do motor mais você sente vontade de acelerar.
Mais equipada
Esta versão touring tem dois equipamentos a mais do que a versão standard, o quickshifter, para fazer as trocas de marcha sem uso da embreagem, e o top case, o que a faz ganhar muita praticidade, lembrando os scooter, em que você pode guardar e levar suas coisas. A Tiger 660 Sport Touring me cativou, pois é o tipo de moto que me faz querer fazer tudo com ela.
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A boa ergonomia permite longas jornadas, tanto para o piloto quanto para a garupa, e a regulagem do para-brisa ajuda na proteção contra o vento
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TESTE • TIGER SPORT 660 TOURING O motor de três cilindros da Tiger Sport 660 tem pegada e sonoridade dignos da empolgação na pilotagem sem pudor Se precisasse ir ao mercado ou à padaria eu montava sobre ela e ia, sem me preocupar em levar uma mochila para trazer as compras, colocando tudo no topcase. Ágil por qualquer caminho, prazerosa e rápida, impossível não curtir sua tocada. Atraso? Só mesmo se você se distrair e ficar perambulando por aí pelo simples prazer de andar com a Tiger Sport 660.
Posição de pilotagem
A ergonomia é bem confortável tanto na distância até o guidão quanto na posição das pernas do piloto. A garupa também vai bem acomodada no banco que o deixa com plena visão, já que fica com a cabeça sobre a do piloto, para desfrutar do caminho, o que eu acho bem legal. O banco também é confortável e você pode passar horas pilotando e curtindo sem sentir cansaço.
Tecnologia e motorização
O projeto da Tiger 660 Sport Touring é bastante simples, mas não simplório. Ela tem tudo que é necessário para garantir segurança e a boa pilotagem. A Triumph optou pelo seu tradicional motor de três cilindros, mas com 660 cm³ e 81 cv de potência máxima, o qual oferece respostas rápidas e lineares, tem um funcionamento bastante suave e se mostra muito agradável. Esse motor tricilíndrico permite pilotar suavemente no trânsito da cidade em qualquer regime, mas está sempre pronto para ser exigido, e se você quiser ele pode rugir alto com uma bela pegada, emanando aquele som que só o motor de três cilindros Triumph é capaz de emitir. O câmbio de seis marchas é bem escalonado e tem engates bastante precisos. O quickshifter que equipa somente a versão Touring funciona com precisão tanto para subir as marchas como nas reduções e, depois que você se acostuma a usá-lo, só vai usar a embreagem nas ar-
rancadas. Embora você possa desligar o quickshifter, é divertido deixá-lo ligado a todo momento e apenas se preocupar em tocar no pedal para trocar as marchas mesmo que seja para ir só até a padaria.
Ciclística e freios
Quando falo da simplicidade do projeto não digo isso de modo pejorativo, mas para mostrar a proposta de um projeto mais acessível. O chassi, por exemplo, é do tipo tubular em aço, mesmo material com que é fabricada a balança. A suspensão dianteira tem bengalas invertidas, mas sem regulagens, e o amortecedor traseiro só tem regulagem de pré-carga da mola. Apesar dessa “simplicidade” o conjunto tem funcionamento muito eficiente. As duas suspensões têm 150 mm de curso e funcionam muito bem na cidade, oferecendo uma boa dose de conforto. Mesmo sobre pavimento ruim e por estradas sinuosas, elas também garantem muita diversão. Os pneus Michelin Pilot Road 5 garantem excelente grip, inclusive com piso molhado. O conjunto é muito harmonioso de forma geral, transmitindo muita confiança na tocada, seja em baixa ou em alta velocidade, dentro ou fora do ambiente urbano. Outro exemplo de equipamento menos sofisticado são as pinças de freio de ancoragem axial, mas elas mostraram que têm uma boa potência de frenagem em qualquer situação, sempre com bom tato no acionamento, com excelente desempenho de frenagem. O compacto painel em TFT tem conectividade via Bluetooth para comandar uma câmera GoPro e interagir com o celular, inclusive com navegação do tipo direcional.
Componenetes eletrônicos
A eletrônica é limitada aos dois modos de pilotagem, controle de tração e ABS.
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O único ajuste nas suspensões é o da pré-carga da mola do amortecedor traseiro através do manípulo lateral. O banco é confortável, e o top case, espaçoso
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TESTE • TIGER SPORT 660 TOURING A Triumph está aproximando a marca de uma fatia maior de mercado com suas motos de entrada e já mira também as de baixa cilindrada que estão em desenvolvimento
A dianteira da Tiger Sport é precisa e as bengalas Showa têm boa capacidade de absorver impactos e permitir a pilotagem mais esportiva com segurança Reconheço que o controle de tração e o ABS são itens importantes para a segurança, mas rodando na cidade em asfalto ruim, em alguns momentos, ao acelerar a moto, o controle de tração entra em ação precocemente, o que me incomodou um pouco, por isso preferi andar com ele desligado, já que não estava com piso molhado. Por sua vez, o ABS deixa a roda traseira dar uma pequena travada instantes antes de entrar em ação em frenagens de emergência, e em algumas situações como com a moto inclinada numa entrada de curva pode desestabilizá-la e prejudicar a trajetória. É melhor ter cuidado no acionamento do pedal. A Tiger Sport tem dois modos de pilotagem, Road e Rain, que permitem amansar suas respostas caso o piloto ache necessário, seja pela falta de experiência ou por conta do pavimento com menor aderência, uma boa ferramenta independentemen-
te do caso. Além disso, a autonomia média de 340 quilômetros com seu tanque de 17,2 litros é mais do que suficiente para encarar boas doses de estrada. O topcase é um acessório muito útil, mas quando vazio inevitavelmente faz barulho e isso incomoda um pouco, afinal parece que há alguma coisa solta atrás da moto o que pode ser um pouco irritante. Em resumo, a Tiger Sport 660 é uma moto muito agradável e empolgante ao pilotar, tanto se você quiser apenas passear e curtir de boa um rolé pela cidade quanto se você quiser sair de viagem com acompanhante ou ainda se deliciar com uma pilotagem mais esportiva por estradas sinuosas, afinal, as respostas do motor são rápidas e o som que ele emite empolga. Sua precisão e capacidade de contornar curvas cravada no chão também faz o coração bater mais forte. Outra virtude da Tiger Sport 660 Touring, como de costume nas motos da Triumph, é o primoroso nível de acabamento, marca registrada da Triumph. A versão Standard é uma das motos de entrada da marca inglesa a R$ 56.990, já a Touring tem preço sugerido de R$ 62.880, não é uma moto barata, mas dentro do line up da Triumph ainda é das mais acessíveis. Sem dúvida ela é digna de nota pelo equilíbrio geral na pilotagem e ótimo acabamento. Uma moto fascinante.
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FICHA TÉCNICA • TIGER SPORT 660 TOURING Dados de fábrica MOTOR Tipo Tricilíndrico Arrefecimento A líquido Válvulas 12 Alimentação Injeção eletrônica Cilindrada 660 cm³ Diâmetro x curso do pistão 74 x 51,1 mm Taxa de compressão 11,95:1 Potência máxima 81 cv a 10.250 rpm Torque máximo 6,7 kgf.m a 2.750 rpm TRANSMISSÃO Embreagem Câmbio Secundária
Multidisco banhada a óleo 6 marchas Corrente
CHASSI Tipo Balança Cáster/trail
Perimetral em aço Balança de aço 23,1° / 97,1 mm
SUSPENSÃO Dianteira Curso Regulagens Traseira Curso Regulagens
Garfo telescópico inv. de 41 mm 150 mm Sem ajustes Monoamortecida 150 mm Ajuste de pré-carga da mola
FREIOS Dianteiro Pinça Traseiro Pinça
Discos de 310 mm Axiais de 2 pistões e ABS Disco de 280 mm Pistão simples e ABS
PNEUS Modelo Dianteiro Traseiro
Michelin Road 5 120/70-R17 58W 180/55-R17 73V
MEDIDAS Comprimento Largura Entre-eixos Altura do assento Distância mínima do solo Capacidade do tanque Peso aprox. (em ordem de marcha) Capacidade máxima de carga DADOS DE FÁBRICA Potência específica Relação peso-potência Relação peso-torque Consumo/autonomia média CORES
2.071 mm 834 mm 1.418 mm 835 mm n.d. 17,2 litros 206 kg n.d.
122,73 cv/l 2,54 kg/cv 30,74 kg/kgf.m 20 km/l /344 km
! SUFICIENTE
A Tiger Sport 660 Touring é uma boa porta de entrada para o mundo dos motores de três cilindros da Triumph. Apesar de os 81 cv não serem uma exorbitância, o motor tem respostas instigantes e seu ronco ao subir de giro empolga um bocado. A boa dinâmica também chama a atenção. Esta versão com quickshifter e topcase une a esportividade à praticidade de carregar suas coisas para onde você for.
Nossa avaliação MOTOR Rendimento
10%
Velocidade máxima Aceleração Retomada
9 9,25 8,9
Motor
15%
Entrega de potência Resposta ao acelerador Nível de vibração Aspereza
9 9 9 9,25
Transmissão
5%
Tato e precisão do câmbio Relação de marchas
8,75 9,5
CHASSI Comportamento
20%
Estabilidade em retas Estabilidade em curvas Precisão da direção Agilidade Suspensões
9,5 9 9 9 8,75
Média final técnica Preço
Suspensões com garupa Distância livre do solo Comportamento frenagem
8,75 8,5 9
Freios 10% 9 8,75
Potência Dosagem
USUÁRIO Uso diário
20%
Facilidade para manobrar Posição de pilotagem Conforto do piloto Conforto do garupa Sensação de qualidade Prazer ao pilotar Autonomia Equipamentos Acabamento
9 9,5 9 9 9,5 9 9 9 9,5
Economia
20%
Preço de aquisição Garantia Consumo médio
8,5 8 9
8,93 R$ 62.880 + frete ANUÁRIO 2024 | motociclismo 151
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Triumph Triumph • Bonneville Bobber Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.200 cm³ 78 cv a 6.100 rpm 10,8 kgf.m a 4.000 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Bonneville T120 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.200 cm³ 78 cv a 6.100 rpm 10,8 kgf.m a 4.000 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Rocket 3 GT Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
2.500 cm³ 167 cv a 6.000 rpm 22,4 kgf.m a 4.000 rpm Alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Rocket 3 R Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
2.500 cm³ 167 cv a 6.000 rpm 22,4 kgf.m a 4.000 rpm Alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Triumph • Scrambler 400 X Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
398,15 cm³ 39,5 cv a 8.000 rpm 3,9 kgf.m a 6.500 rpm Viga híbrida em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Triumph • Scrambler 900 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
900 cm³ 65 cv a 7.250 rpm 8,2 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Triumph • Scrambler 1200 XE Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.200 cm³ 90 cv a 7.250 rpm 11,2 kgf.m a 4.500 rpm Berço tubular em aço Bengalas invertidas Duplo amortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Speed 400 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
398,15 cm³ 39,5 cv a 8.000 rpm 3,9 kgf.m a 6.500 rpm Viga híbrida em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 155
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Triumph Triumph • Speed Twin 900 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
900 cm³ 65 cv a 7.500 rpm 8,2 kgf.m a 3.800 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Triumph • Speed Twin 1200 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.200 cm³ 100 cv a 7.250 rpm 11,4 kgf.m a 4.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas invertidas Duplo amortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Bonneville Speedmaster Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.200 cm³ 78 cv a 6.100 rpm 10,8 kgf.m a 4.000 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Street Triple 765 R Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
765 cm³ 120 cv a 11.500 rpm 8,1 kgf.m a 9.500 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Triumph • Street Triple 765 RS Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
765 cm³ 120 cv a 11.500 rpm 8,1 kgf.m a 9.500 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Bonneville T100 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
900 cm³ 65 cv a 7.250 rpm 8,2 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Triumph • Tiger 900 GT Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
888 cm³ 95,2 cv a 8.750 rpm 8,9 kgf.m a 7.250 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Triumph • Tiger 900 Rally Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
888 cm³ 95,2 cv a 8.750 rpm 8,9 kgf.m a 7.250 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 157
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Triumph Triumph • Tiger 1200 GT Explorer Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA 1.160 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 150 cv a 9.000 rpm TORQUE MÁXIMO 13,5 kgf.m a 7.000 rpm QUADRO Tubular em aço com subquadro em alumínio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Dois discos com ABS FREIO TRASEIRO Disco com ABS
Triumph • Tiger 1200 Rally Pro Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA 1.160 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 150 cv a 9.000 rpm TORQUE MÁXIMO 13,5 kgf.m a 7.000 rpm QUADRO Tubular em aço com subquadro em alumínio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Dois discos com ABS FREIO TRASEIRO Disco com ABS
Triumph • Tiger 1200 Rally Explorer Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA 1.160 cm³ POTÊNCIA MÁXIMA 150 cv a 9.000 rpm TORQUE MÁXIMO 13,5 kgf.m a 7.000 rpm QUADRO Tubular em aço com subquadro em alumínio SUSPENSÃO DIANTEIRA Bengalas invertidas SUSPENSÃO TRASEIRA Monoamortecedor FREIO DIANTEIRO Dois discos com ABS FREIO TRASEIRO Disco com ABS
Triumph • Tiger Sport 660 Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
660 cm³ 81 cv a 10.250 rpm 6,6 kgf.m a 6.250 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Triumph • Trident 660 Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
660 cm³ 81 cv a 10.250 rpm 6,6 kgf.m a 6.250 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Yamaha
Yamaha Brasil: 53 anos de história, inovação e sustentabilidade
A Yamaha chegou ao Brasil em 1970, como a primeira fabricante de motocicletas do país. Hoje o total de colaboradores, entre a fábrica e o setor administrativo, soma cerca de 4.000 funcionários. O ano de 2023 marcou a mudança da sede administrativa e do centro logístico. Os dois estavam na antiga sede de Guarulhos, o primeiro mudou-se para o bairro Cidade Jardim, na Zona Sul de São Paulo, já o centro logístico e a área de treinamento foram para o município de Jandira, na grande São Paulo. Esta mudança proporcionará acesso rápido ao recebimento e embarque de materiais para a fábrica de Manaus, aprimorando a distribuição de peças e acessórios à rede de concessionárias. A Yamalog coloca a experiência em logística da marca
para oferecer serviços sob medida para seus clientes. Além disso, a Yamaha também conta com Serviços Financeiros para facilitar a acessibilidade aos seus produtos com taxas atrativas. Sediada em Manaus, a fábrica trabalha para o menor impacto ambiental nos processos de produção. O projeto Aterro Zero, recicla todos os resíduos sólidos, e o Brasil atingiu a meta global de redução de 50% nos resíduos 30 anos antes do previsto e caminha para atingir a meta de 50% de redução de CO2. Desde 2020, a Yamalube R3 bLU cRU Championship neutraliza o carbono gerado na realização do evento, em parceria com a iplantForest, com o plantio de milhares de árvores.
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YZF R15 ABS
A Yamaha lançou a primeira e única moto esportiva de
tato, ele funciona à perfeição e permite frenagens rápi-
baixa cilindrada no Brasil, a YZF R15. Com design que re-
das e progressivas.
mete às motos de competição da Yamaha, a R15 foi con-
A nova esportiva da Yamaha chega com tudo para con-
cebida cheia de tecnologia e componentes diferenciados
quistar os motociclistas apaixonados pela motoveloci-
para conquistar os amantes das motos esportivas.
dade e que se identificam com as motos de competição
O design tem inspiração na M1, da MotoGP e nas espor-
da marca.
tivas R1, R6 e R3. O desenho aerodinâmico é extrema-
A R15 também vai fazer história com a Yamalube R15
mente funcional e, além de diminuir o arrasto, permite
bLU cRU Championship, na qual a Yamaha vai fazer uma
melhor refrigeração e dissipação do calor do motor.
copa para jovens de 9 a 15 anos, com o intuito de lançar
Tecnicamente é uma das mais avançadas motocicletas da
novos talentos na motovelocidade. Agora a YZF R15 é a
cilindrada. O motor de 155 cm³ recebeu cilindro com a exclu-
moto com a qual os futuros profissionais desse emocio-
siva liga DiASil, para maior durabilidade e menor atrito in-
nante esporte a motor poderão iniciar suas carreiras e
terno, tem quatro válvulas com comando variável VVT para
seguir em projeção latino-americana e mundial.
otimizar a subida de giros, a refrigeração é liquida e o câmbio de seis marchas tem embreagem deslizante e assistida. O chassi é do tipo perimetral, batizado de Deltabox e o conjunto de suspensões, com bengalas de 41 mm de diâmetro e monoamortecedor com regulagem de pré-carga da mola e balança em alumínio, foi projetado para combinar bom nível de conforto para a correria do dia a dia com esportividade para quem gosta de acelerar em pista. O competente sistema de freio tem disco nas duas rodas e é assistido por ABS em ambas. Potente e de excelente
• Motor: 155 cm³ • Potência: 18,8 cv a 10.000 rpm • Torque: 1,5 kgf.m a 8.500 rpm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 161
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Yamaha Fazer FZ25 ABS A Fazer FZ25 foi a primeira moto da categoria a receber
rante extrema durabilidade. O propulsor também prima
injeção eletrônica, a trazer a tecnologia Flex de combustí-
pela economia e boas respostas ao acelerador.
vel, a contar com freio a disco na roda traseira e a ser equi-
O conjunto ciclístico conta com suspensões robustas, as
pado com assistência ABS de série nas duas rodas.
bengalas têm 41 mm de diâmetro e 130 mm de curso,
O seu moderno design contempla linhas arrojadas, banco
atrás o amortecedor único tem compressão ajustável em
bipartido, iluminação total de LED, onde o farol conta com
sete níveis e tem 120 mm de curso. As suspensões filtram
projetor exclusivo e DRL (Daytime Running Light - Luz de
com desenvoltura as irregularidades do piso, conferindo
rodagem diurna). A FZ25 também tem uma excelente er-
segurança e conforto na pilotagem.
gonomia para rodar no dia a dia por muitos quilômetros.
Todos esses atributos fazem da Fazer FZ25 um grande
Seu motor é o consagrado monocilíndrico com a tecnolo-
sucesso de vendas e de admiração entre os motociclistas
gia DiASil no cilindro e conta com pistão forjado, o que ga-
brasileiros.
• Motor: 249 cm³ • Potência: 21,5 cv a 8.000 rpm • Torque: 2,1 kgf.m a 6.500 rpm 162 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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Crosser ABS A Crosser ABS é a moto mais completa e inovadora da categoria, são provas disso o moderno conjunto óptico e lanterna traseira de LED, o painel totalmente digital e a tomada 12 volts junto ao guidão. Seu design é atraente e tecnológico e suas qualidades se tornaram referência em agilidade, durabilidade, economia e conforto. O motor durável e econômico de 150 cc, conta com a tecnologia Blueflex, para que o piloto possa abastecer com gasolina, etanol ou ambos. A Crosser está disponível em duas versões, S e Z. A versão S traz um estilo mais urbano, com o para-lama baixo, próximo ao pneu e motor com acabamento em preto fosco, reforçando a pegada esportiva e mais urbana da moto. Já a versão Z traz inspiração do universo off-road, com o para-lama mais alto, que garante um visual mais radical e aventureiro. Ambas as versões contam com freio ABS de série, o que evita o travamento da roda dianteira nas frenagens bruscas ou em baixa aderência como dias de chuva, garantindo maior controle na pilotagem. No pacote de inovações, traz itens exclusivos na categoria como o conjunto óptico com projetor de LED, que garante melhor iluminação, lampejador de farol, lanterna
A Yamaha oferece três anos de garantia para a Crosser e
de LED, painel multifuncional 100% digital, com relógio,
o programa de Revisão Preço Fixo, garantindo o mesmo
indicador de marchas, conta-giros e função ECO, que in-
preço em todas as revisões da moto.
dica o momento de pilotagem mais econômico.
Para reforçar a excelente capacidade da Crosser ABS en-
Sinônimo de conforto na categoria, a Crosser tem assen-
frentar os mais difíceis trajetos, a Yamaha criou um de-
to amplo em dois níveis e guidão com ajuste de altura,
safio para pilotos de diferentes estilos, é o Tour da Cros-
assim o piloto ajusta a ergonomia ao seu biotipo para a
ser. A iniciativa consiste em fazer uma viagem por
posição ideal de pilotagem. Sua suspensão dianteira de
lugares inusitados e de difícil acesso pelo Brasil, para
longo curso e a exclusiva suspensão traseira com link,
comprovar quão capacitada essa moto é para enfrentar
proporcionam ótimo conforto e absorção de impactos,
qualquer obstáculo. Este ano o Tour da Crosser percorreu
fazendo com que longos trajetos possam ser realizados
3.000 km entre as regiões Centro Oeste e Norte, partin-
com maior conforto e controle na pilotagem.
do de Cuiabá (MT) e chegando em Palmas (TO).
• Motor: 149 cm³ • Potência: 12,4 cv a 7.500 rpm • Torque: 1,3 kgf.m a 6.000 rpm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 163
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Yamaha
Fazer FZ15 ABS A Fazer FZ15 ABS é perfeita para quem busca uma
Com design esportivo e itens de série até então presen-
moto para o dia a dia com visual diferenciado, tecnolo-
tes apenas em motos de maior cilindrada e que tornam
gia e segurança. Com design único e imponente, ela
a pilotagem ágil e fácil, a Fazer FZ15 ABS provoca admi-
tem diferenciais que revolucionaram a categoria de
ração por onde quer que passe. Sua carenagem transmi-
motos urbanas de baixa cilindrada. Com a Fazer FZ15,
te robustez e imponência, com destaque às linhas agres-
a Yamaha estreou a categoria premium de motos ur-
sivas do conjunto óptico, tanque e entradas de ar, que
banas de baixa cilindrada. Ela foi pioneira em oferecer
carregam a atitude da família Fazer. São três opções de
design e atributos modernos e tecnológicos de mode-
cores, preta, Midnight Black, Racing Blue e vermelha,
los de maior cilindrada, como projetor e lanterna de
Magma Red.
LED, freio a disco nas duas rodas com ABS na diantei-
Com garantia de 3 anos, a Fazer FZ15 carrega a qualidade
ra, suspensão monocross na traseira, pneus radiais
japonesa Yamaha e está contemplada no programa de
largos e painel completo 100% digital, que inclui con-
Revisão Preço Fixo Yamaha para que o cliente encontre o
ta-giros, indicador de marchas e função ECO, que indi-
mesmo preço do serviço na rede autorizada, garantindo
ca o momento de pilotagem mais econômico.
transparência, economia e valorização do modelo.
• Motor: 149 cm³ • Potência: 12,4 cv a 7.500 rpm • Torque: 1,3 kgf.m a 5.500 rpm 164 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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Yamaha Racing O pilar Yamaha Racing é um convite à vivência do espírito Yamaha. Seu DNA carrega a audaciosa estratégia da matriz japonesa de destacar sua chegada ao mercado de motocicletas demonstrando o desempenho da YA-1 no mundo das corridas. A Yamaha Motor Co. apostou seu futuro na vitória, participou das corridas para vencer e venceu! Conquistou novos fãs para marca e os cativou com a construção desenhada globalmente no universo das corridas. É essa história vitoriosa que a Yamaha quer escrever no esporte a motor brasileiro. Além de criar fãs para a vida toda, que torçam pela marca e a admirem. Em 2023, se sagrou tricampeã do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, em apenas 4 anos de atuação na
modalidade. Foi, também, duas vezes campeã do Rally dos Sertões na Moto1 e Geral, e uma vez campeã na Moto2. No Campeonato Brasileiro de Motocross, em 12 anos de participação, de 2012 até 2023, foram 12 títulos somando as duas principais categorias, 8 vezes na MX1 e 4 vezes na MX2, além de mais 6 títulos no Arena Cross, 5 vezes na categoria AX1 e 1 vez na AX2. O programa bLU cRU, oferece benefícios aos pilotos que não são de fábrica, mas competem de Yamaha. Isso amplia a imagem vitoriosa Yamaha Racing, pois constantemente estes pilotos estão no pódio de categorias onde não há pilotos de fábrica, além de promover a venda dos modelos da marca. E através do bLU cRU, a marca constrói uma brilhante trajetória de formação de pilotos no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, com a Yamalube R3 bLU cRU América Latina, que em 2024 terá a inclusão da categoria R15 bLU cRU América Latina. O ano de 2024 também marcará a estreia Yamaha Racing na formação de jovens pilotos no Campeonato Brasileiro de Motocross, com a YZ125 bLU cRU Championship. O propósito Yamaha é criar Kando para os fãs, clientes e o time, desenhando um legado de vitórias. Para isso a marca forma e recruta atletas de ponta que carreguem os valores de Garra, Força, Foco, Fair Play e Diversão! Um time coeso, que trabalha duro, que não desiste e nem se vangloria, que quando chega ao topo, sabe descer dele para recomeçar até chegar lá novamente. ANUÁRIO 2024 | motociclismo 165
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APRESENTAÇÃO � YAMAHA YZF R15
Yamaha YZF R15: linda, tecnológica e prazerosa A pequena esportiva recém-chegada da marca dos diapasões tem dotes para ser um sucesso. Tudo nela agrada, do design vindo das pistas ao divertido desempenho que pudemos comprovar em circuito, mas o excelente preço também é um destaque texto: Ismael Gonzalez | fotos: Gustavo Epifanio
F
inalmente temos uma moto esportiva de baixa cilindrada no Brasil. Me lembro como me encantou, em minha passagem pela Espanha, a quantidade de modelos desse tipo à disposição dos motociclistas de todas as idades.
Modelos da era 2T
Ainda na era dos motores dois tempos, eram as Aprilia RS 50, 125 e 250 cm³, Honda NSR 50, 125 e 250 cm³ e as Yamaha YSR também em várias cilindradas, só para citar alguns modelos, visto que por lá ainda havia outras marcas europeias, como as espanholas Derbi, Rieju e a italiana Cagiva, por exemplo. Na Europa sempre houve uma grande paixão pelo mundo das competições de moto, por isso a grande quantidade de réplica de modelos de competição, um deleite para quem curte as motos esportivas. Esse tipo de motocicleta esteve em alta por aqui também, mas nunca tivemos exemplares oficiais com cilindrada abaixo de 150 cm³, pois nossos modelos começavam em 250 cm³.
O painel em LCD é completo e inclui conta-giros por barras, indicador de marcha e shift light
Representante única
A Yamaha aposta na diferenciação de seu line up com A YZF R15, que passa a ser a única representante do segmento esportivo em baixa cilindrada no Brasil. Essa moto também vai representar um importante passo para a revelação de novos talentos na motovelocidade, já que ela também vai integrar com uma copa monomarca, a Yamaha R15 bLU cRU Latin America, no Campeonato Brasileiro, dedicada a garotos de 9 a 15 anos de idade.
Tecnologia e design de esportiva
A Yamaha aposta na diferenciação de seu line up com a YZF. A concepção do projeto foi pensada para garantir alta performance para este modelo de baixa cilindrada. Muitos componentes desse modelo são iguais aos utilizados em motos de maior cilindrada, e isso garante um ótimo desempenho. Não por acaso o design da R15 identifica-se com aqueles das R3, R6 e R1. Basta olhar para ela de frente e identificar a entrada de ar entre os faróis que faz alusão ao design da M1, da MotoGP. Todas as linhas e o conceito aerodinâmico seguem as das irmãs maiores.
O cuidado com os detalhes aerodinâmicos salta aos olhos, como nas motos esportivas de alta cilindrada
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Veja mais aqui!
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APRESENTAÇÃO � YAMAHA YZF R15
A boa ergonomia da R15 permite que ela seja utilizada no dia a dia sem causar cansaço por esforço físico na pilotagem A carenagem com seus defletores laterais e passagens de ar não só diminuem o arrasto aerodinâmico como ajudam na refrigeração e dissipação do calor do motor. As guelras sobre o tanque e as passagens de ar da rabeta são detalhes inspirados nas suas irmãs maiores.
Motor
O propulsor desta pequena esportiva recebeu uma boa dose de tecnologia e é digno de nota. Entre os componentes que melhoram o desempenho do motor monocilíndrico de 155 cm³, de quatro válvulas e refrigeração líquida destacam-se o comando de válvulas variável, o câmbio de seis marchas com embreagem deslizante e assistida e a exclusiva tecnologia Diasil, com a qual o cilindro é fabricado com uma liga de alumínio com silício que, segundo a Yamaha, melhora a dissipação térmica e aumenta a resistência mecânica no atrito entre pistão, anéis e a camisa. É bem divertido acelerar a R15, as respostas do pequeno motor de 155 cm³ são bastante interessantes e os 18,8 cv de potência estão em plena disposição a 10.000 rpm. Na pista é preciso se acostumar para andar sempre acima de 8.000 rpm para aproveitar toda a possibilidade desse motor, já que o 1,5 kgf.m de torque máximo chega às 8.500 rpm. Para andar no limite, como exige quem gosta de acelerar no autódromo, um descuido deixando o giro do motor cair pode obrigar uma redução de marcha para retomar a velocidade.
Os modernos defletores na rabeta compõem o design radical da YZF R15; a Yamaha caprichou no estilo
A entrada de ar entre os faróis foi inspirada na M1, da MotoGP
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APRESENTAÇÃO � YAMAHA YZF R15
A versão de pista tem modificações em alguns componentes para torná-la ainda mais apta para a copa monomarca que a Yamaha vai realizar com a garotada Na simulação de utilização urbana foi possível sentir a boa entrega de torque em baixa e média rotações, onde o motor mostra esperteza nas arrancadas, graças ao comando variável VVT.
Ciclística
O chassi é do tipo perimetral e leva a assinatura Delta Box da Yamaha, conceito utilizado em outros modelos da marca que também levam a sigla R, como a YZF R6 e R1. Segundo a Yamaha, o chassi permite maior rigidez torcional, melhorando a estabilidade do conjunto. A suspensão dianteira tem bengalas convencionais com tubos de 41 mm de diâmetro, mesmo tamanho das utilizadas na FZ25. Na traseira, o monoamortecedor é preso à bela balança de alumínio através de links. No teste realizado no autódromo de Capuava, no interior de São Paulo, o conjunto ciclístico da R15 se mostrou bastante competente, oferecendo muita estabilidade, tanto nas frenagens fortes quanto no contorno de curvas de diferentes raios. Confesso que quando vi os pneus indianos MRF fiquei ressabiado, mas eles se mostraram uma boa surpresa, oferecendo bastante aderência na pilotagem em pista.
A suspensão traseira tem o monoamortecedor ligado à balança por meio de links
Freios
Os freios também são muito bem dimensionados e não sofreram qualquer tipo de fadiga. Na dianteira, o disco de 282 mm de diâmetro tem boa pegada com a pinça de dois pistões, e, atrás a pinça de pistão único também é pegajosa. A R15 conta com ABS nas duas rodas.
O sistema de freio é muito eficiente e é assistido por ABS nas duas rodas ANUÁRIO 2024 | motociclismo 171
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APRESENTAÇÃO � YAMAHA YZF R15
! A diversão rolou solta no autódromo de Capuava, no interior de São Paulo. A R15 é realmente competente e divertida
A R15 é uma moto muito compacta e leve, mas seu desempenho pode divertir muito. Na utilização em pista é imprescindível manter o giro alto para aproveitá-la melhor O sistema tem bom tato e potência de sobra para frenagens de respeito, e apenas em algumas frenagens mais fortes, quando o peso é transferido para a dianteira, eu senti o ABS traseiro entrar em ação, mostrando bom funcionamento. A R15 me fez lembrar a época em que eu queria correr de motocicleta e não perdia uma esportiva de vista. Sei o que a molecada que sonha em pilotar uma moto nas pistas sente quando se depara com uma moto como esta, é a possibilidade de realizar o sonho de se tornar piloto.
Conforto
Apesar de ser uma motocicleta esportiva, ela oferece um bom encaixe para o piloto, e sua posição não é demasiadamente carregada sobre o guidão, o que lhe confere bom nível de conforto para quem pretende fazer uso no dia a dia. Ela também oferece a possibilidade de uma tocada esportiva, escondido atrás da bolha com o capacete colado ao tanque, e quem gosta de um track day sabe do que estou falando. Linda, equilibrada e muito boa de pilotar, a leveza e agilidade da R15 ajudam na sua condução, independentemente da experiência do piloto. Ela se apresenta como excelente opção para quem quer entrar no mundo da motocicleta com uma moto carenada, mas também serve para o motociclista mais experiente que queira uma moto pequena e ágil para o corre do dia a dia. Outro grande atrativo da Yamaha YZF R15 é o preço, afinal os R$ 18.999 (mais frete) são mais do que justos para esta belezinha. Ela está disponível em três cores: azul, prata e preto que mistura brilho e fosco. Com certeza é uma moto que vai realizar o sonho de muito marmanjo e de algumas crianças afortunadas que poderão pilotá-la na pista participando da Yamaha R15 bLU cRU Latin America. Não é demais?
OPINIÃO
A Yamaha continua mostrando arrojo em seus lançamentos, e a R15 é mais um bom exemplo disso. Nunca tivemos no segmento de motos esportivas um modelo com menos de 250 cm3 montado por aqui. A R15 já mostrou na pré-venda que vai ser um sucesso.
Dados de fábrica Monocilíndrico I arrefecido a líquido 4 válvulas I DOHC I câmbio 6 marchas Cilindrada
155 cm³
Potência máxima (gasolina) 18,8 cv a 10.000 rpm Torque máximo (gasolina)
1,5 kgf.m a 8.500 rpm
Diâmetro x curso do pistão
58 mm x 58,7 mm
Taxa de compressão
11,6:1
Quadro
Dupla trave em aço
Cáster
n.d.
Trail
n.d.
Suspensão dianteira
Garfo telescópico convencional de 130 mm de curso
Suspensão traseira
Monoamortecida com 97 mm de curso e regulagem de pré-carga da mola
Freio dianteiro
Disco de 282 mm com
Freio traseiro
Disco de 220 mm com
pinça de 2 pistões e ABS pinça de 1 pistão e ABS Modelo do pneu
MRF Nylongrip
Roda dianteira
100/80-17
Roda traseira
140/70-17
MEDIDAS Comprimento • 1.990 mm Altura do assento • 815 mm Tanque • 11 litros
Entre-eixos • 1.325 mm Largura • 725 mm Peso (o.m.) • 141 kg
Preço: R$ 18.990 (+ frete)
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APRESENTAÇÃO • YAMAHA XMAX ABS
O companheiro perfeito para a cidade ou para a estrada. Você é quem decide onde levá-lo O Yamaha XMAX ABS é um scooter que faz com que quem esteja atrás do seu guidão se sinta o máximo. E apesar do trocadilho, isso é algo muito verdadeiro, pois ele desperta muita atenção de todos que estão no trânsito, seja de carro ou em motos de qualquer cilindrada
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texto: Ismael Gonzalez | fotos: Gustavo Epifanio
ogo que chegou ao mercado brasileiro, o XMAX balançou o segmento de scooters de média cilindrada, nicho que tinha até então o Citycom 300 como seu principal exponente. Em questão de meses o modelo da Yamaha assumiu a liderança da categoria, deixando a concorrência para trás. E o XMAX ABS tem atributos que fazem jus a tamanho sucesso. Apesar de ter sido lançado em 2019 durante o Salão Duas Rodas, ele ainda tem uma aparência bem moderna, com linhas ousadas e que lhe conferem um visual invocado e instigante e que também impressiona pelo porte, que parece de um scooter maior, com a extensão e a largura do banco dando boa parte nessa impressão de tamanho. As linhas marcadas por vincos e ângulos e os faróis alongados e delineados pelo DRL (Daytime Running Light) em LED dão ar de fúria ao scooter japonês. O XMAX ABS é encorpado, basta montar nele para você perceber que há espaço de sobra para se acomodar. Sentado com meu 1,8 m de altura, as pernas ficam com excelente espaço até o escudo frontal. A garupa também vai muito bem acomodada em um assento bastante amplo e confortável para encarar horas a fio. O guidão pode ser regulado em até 20 mm para frente ou para trás, e o completo painel digital está fixo na carenagem frontal do scooter, dando mais sensação de amplitude. Debaixo do grande assento do Yamaha XMAX cabem dois capacetes fechados. No escudo frontal há dois compartimentos, um deles com trava e tomada 12V. O XMAX ABS tem motor monocilíndrico de quatro válvulas e refrigeração líquida, capaz de render, segundo a Yamaha, 22,8 cv a 7.000 rpm e 2,5 kgf.m a 5.550 rpm de potência e torque máximos, respectivamente. Silencioso e de respostas rápidas, é a partir das 4.500 rpm que você sente o empurrão mais forte, ganhando velocidade rapidamente. Eu estava curioso para saber da desenvoltura do XMAX nas estradas e por isso este teste teve sua maior parte de rodagem nas rodovias de São Paulo, pelo litoral norte e pelo interior. Parti da praia de Camburi, em São Sebastião, em direção a São Pu-
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lo, num percurso de 160 km, e de São Paulo parti rumo a São Roque, a pouco mais de 100 km da capital paulista. A rodovia Rio-Santos é bastante sinuosa, cheia de subidas e descidas e longas retas, então pude comprovar a ótima performance do motor de 250 cilindradas, com ótimas retomadas e forte aceleração nas ladeiras, bem como ótima velocidade de cruzeiro nas retas, onde cheguei a ver 140 km/h no belo mostrador analógico, e sem o menor esforço. O motor diverte, acelera rápido e tem baixo nível de vibração e ruído. As respostas permitem uma tocada tranquila na cidade e na estrada. Nas rodovias é possível viajar em velocidade de cruzeiro de 120 km/h com sobra no acelerador. O XMAX é o único da categoria de média cilindrada com controle de tração, é difícil senti-lo atuar, mas em paralelepípedos ou em piso muito liso, às vezes é possível sentir o corte da ignição para evitar as derrapadas. Quanto ao consumo, mostrado no computador de bordo do amplo display digital, cheguei a ver entre 25 e 30 km/l rodando a 100 km/h, e 20 a 25 km/l rodando a 120 km/h, uma excelente marca para um motor de 250 cilindradas que carrega 180 kg de peso do conjunto.
Sob o confortável banco há muito espaço para guardar até dois capacetres e algumas bugigangas a mais
Mais virtudes do Yamaha XMAX ABS
O Yamaha XMAX ABS impressiona pela suavidade com que roda na cidade, as suspensões absorvem muito bem as irregularidades e, diferente da maioria dos scooter, não tem o desagradável trepidar no guidão, nem aquela pancada nas costas vinda dos amortecedores traseiros de pouca progressividade. O XMAX tem o garfo dianteiro igual ao de motocicletas, com duas mesas, garantindo maior firmeza ao conjunto frontal. A di-
No porta-luvas há um carregador de 12v para carregar dispositivos, mais um interessante componente ANUÁRIO 2024 | motociclismo 175
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APRESENTAÇÃO • YAMAHA XMAX ABS
reção do XMAX é precisa, e fazer curvas com ele é divertido, podendo inclinar bastante sem preocupação, e ele transmite bastante confiança para o piloto. O scooter da Yamaha tem sistema de freios assistido por ABS para cada disco das duas rodas, o que ajuda nas frenagens de emergência, é um tanto áspero, principalmente em piso escorregadio. É preciso tato, pois ele atua depois de uma pequena derrapagem da roda traseira, o que pode causar sustos. O maior número de novidades tecnológicas do XMAX, a ciclística mais avançada e o design mais atual agradam desde o motociclista iniciante até os mais experientes. Mobilidade é a ordem do momento, por isso os scooters estão em alta. A praticidade dos porta-objetos, a agilidade dentro da cidade e a economia de combustível são os fatores que agradam. Os médios de 250 até 300 cilindradas são excelente opção para quem já tem experiência com um scooter menor e quer subir de categoria, já que proporcionam desempenho superior e muito satisfatório, inclusive para encarar estradas em pequenas viagens. Embaixo do assento o espaço é bastante amplo e comporta dois capacetes e mais algum ítem pequeno, e ainda há dois compartimentos na carenagem frontal, com um deles dotado de tomada 12 V para recarregar periféricos eletrônicos e ainda é trancado pelo sistema de chave por sensor de presença. O farol e a lanterna traseira são em LED mas as seta ainda usam lâmpadas convencionais. O comando do painel é através de um botão no punho direito onde seria o botão de partida, que agora fica junto com o botão para desligar o motor. Vale lembrar que ao baixar o descanso lateral o motor também é desligado por segurança para evitar quedas caso um desavisado acelere a máquina. O XMAX é um projeto moderno e recheado de soluções inovadoras em tecnologia para ajudar na pilotagem e ampliar a segurança, entregando praticidade e diversão com muita competência. O preço é de R$ 30.690 e as cores oferecidas são azul fosco, verde fosco e vermelho sólido. O Yamaha XMAX ABS também conta com quatro anos de garantia, a maior do mercado para a categoria.
Visto de frente as linhas dos faróis e da carenagem impõem respeito e chamam a atenção por onde o Xmax passa
O painel mescla harmonicamente velocímetro e conta-giros analógicos com o painel LCD central, carregado de informações
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Yamaha Yamaha • Crosser S ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 12,2 / 12,4 cv a 7.500 rpm 1,3 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco
Yamaha • Crosser Z ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 12,2 / 12,4 cv a 7.500 rpm 1,3 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco
Yamaha • Factor 125 UBS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
125 cm³ 11,0 / 11,1 cv a 7.500 rpm 1,2 kgf.m a 6.000 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com UBS
Yamaha • Factor 150 UBS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
125 cm³ 12,2 / 12,4 cv a 7.500 rpm 1,3 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco Tambor com UBS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 177
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Yamaha Yamaha • Fluo ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
125 cm³ 9,5 cv a 8.000 rpm 1,0 kgf.m a 5.500 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Tambor
Yamaha • Fazer 150 UBS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 12,2 / 12,4 cv a 7.500 rpm 1,3 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco
Yamaha • Fazer FZ15 UBS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149 cm³ 12,2 / 12,4 cv a 7.500 rpm 1,3 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco
Yamaha • Fazer FZ25 ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249 cm³ 21,3 / 21,5 cv a 8.000 rpm 2,1 kgf.m a 6.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Yamaha • Lander ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
249 cm³ 20,7 / 20,9 cv a 8.000 rpm 2,1 kgf.m a 6.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco
Yamaha • MT-03 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
321 cm³ 42 cv a 10.750 rpm 3,0 kgf.m a 9.000 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Yamaha • MT-07 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
689 cm³ 74,8 cv a 9.000 rpm 6,9 kgf.m a 6.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Yamaha • MT-09 Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
847 cm³ 115 cv a 10.000 rpm 8,9 kgf.m a 8.500 rpm Liga de alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 179
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Yamaha Yamaha • Neo 125 UBS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
125 cm³ 9,8 cv a 8.000 rpm 1,0 kgf.m a 5.500 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Tambor com UBS
Yamaha • NMax 160 ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas CVT, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
155 cm³ 15,4 cv a 8.000 rpm 1,4 kgf.m a 6.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Yamaha • YZF R3 Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
321 cm³ 42 cv a 10.750 rpm 3,0 kgf.m a 9.000 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Yamaha • R15 ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 4 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
155 cm³ 18,8 cv a 10.000 rpm 1,5 kgf.m a 8.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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Yamaha • Tracer 900 Tricilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 12 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
847 cm³ 115 cv a 10.000 rpm 8,9 kgf.m a 8.500 rpm Liga de alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Yamaha • TTR 230 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I carburador CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
223 cm³ n.d. n.d. Tubular em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco Tambor
Yamaha • XMax 250 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
250 cm³ 22,8 cv a 7.000 rpm 2,5 kgf.m a 5.500 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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BMW BMW • G 310 GS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
313 cm³ 34 cv a 9.250 rpm 2,9 kgf.m a 7.250 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
BMW • G 310 R Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
313 cm³ 34 cv a 9.250 rpm 2,9 kgf.m a 7.250 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
BMW • C 400 X Sport Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 4 válvulas câmbio CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
350 cm³ 34 cv a 7.500 rpm 3,5 kgf.m a 5.750 rpm Tubular em aço e alumínio Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Disco
BMW • F 750 GS Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
853 cm³ 77 cv a 7.500 rpm 8,4 kgf.m a 6.000 rpm Dupla trave em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
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BMW • F 850 GS Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
853 cm³ 80 cv a 6.250 rpm 9,3 kgf.m a 6.250 rpm Dupla trave em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
BMW • F 850 GS Adventure Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
853 cm³ 80 cv a 6.250 rpm 9,3 kgf.m a 6.250 rpm Dupla trave em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
BMW • F 900 R Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
895 cm³ 85 cv a 6.750 rpm 8,9 kgf.m a 6.750 rpm Bridge-type em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
BMW • K 1600 Bagger Seis cilindros em linha I 4T I arrefecimento a óleo e líquido, DOHC 16 válvulas I 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.649 cm³ 160 cv a 6.750 rpm 18 kgf.m a 5.250 rpm Dupla trave em alumínio BMW Duolever BMW Paralever Dois discos com ABS Pro Disco com ABS Pro ANUÁRIO 2023 | motociclismo 183
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BMW BMW • K 1600 GTL Seis cilindros em linha I 4T I arrefecimento a óleo e líquido, DOHC 16 válvulas I 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.649 cm³ 160 cv a 6.750 rpm 18 kgf.m a 5.250 rpm Dupla trave em alumínio BMW Duolever BMW Paralever Dois discos com ABS Pro Disco com ABS Pro
BMW • R 1250 GS Bicilíndrico Boxer I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.254 cm³ 136 cv a 7.750 rpm 14,6 kgf.m a 6.250 rpm Treliça em aço BMW Telelever BMW Paralever Dois discos com ABS Pro Disco com ABS Pro
BMW • R 1250 GS Adventure Bicilíndrico Boxer I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.254 cm³ 136 cv a 7.750 rpm 14,6 kgf.m a 6.250 rpm Treliça em aço BMW Telelever BMW Paralever Dois discos com ABS Pro Disco com ABS Pro
BMW • R 1250 RT Bicilíndrico Boxer I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.254 cm³ 136 cv a 7.750 rpm 14,6 kgf.m a 6.250 rpm Treliça em aço BMW Telelever BMW Paralever Dois discos com ABS Pro Disco com ABS Pro
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BMW • R 18 Bicilíndrico Boxer I 4T I arrefecimento a ar, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão por cardã I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.802 cm³ 91 cv a 4.750 rpm 16,1 kgf.m a 3.000 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
BMW • S 1000 RR Tetracilíndrico I 4T I arrefecimento a óleo e líquido, DOHC I 16 válvulas I 6 marchas, transmissão por corrente I injeção CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
999 cm³ 207 cv a 13.500 rpm 11,6 kgf.m a 11.000 rpm Dupla trave em alumínio Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com Race ABS Disco com Race ABS
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Dafra Dafra • Apache RTR 200 ABS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a ar, SOHC I 2 válvulas 5 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
197,75 cm³ 21 cv a 8.500 rpm 1,78 kgf.m a 7.000 rpm Tubular em açoo Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco
Dafra • Citycom 300 CBS Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
278,3 cm³ 27,8 cv a 7.750 rpm 2,8 kgf.m a 6.500 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com CBS Disco com CBS
Dafra • Cruisym 150 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, OHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
149,6 cm³ 12,5 cv a 8.000 rpm 1,22 kgf.m a 6.000 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com CBS Disco
Dafra • Cruisym 300 Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, SOHC I 2 válvulas CVT, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
278,3 cm³ 27 cv a 8.000 rpm 1,22 kgf.m a 7.750 rpm Underbone em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Disco com ABS Discocom ABS
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Harley-Davidson Harley-Davidson • Breakout Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a ar I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 94 cv a 5.020 rpm 16,1 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Fat Bob Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a ar I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 94 cv a 5.020 rpm 16,1 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Fat Boy Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a ar I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 94 cv a 5.020 rpm 16,1 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Heritage Classic Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a ar I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 94 cv a 5.020 rpm 16,1 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 187
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Harley-Davidson Harley-Davidson • Low Rider S Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.923 cm³ 97 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.500 rpm Berço duplo em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Low Rider ST Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.923 cm³ 97 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.500 rpm Berço duplo em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Nightster Special Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
975 cm³ 89 cv a 5.750 rpm 9,7 kgf.m a 5.750 rpm Tubular em aço Bengalas Convencionais Duplo amortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Pan America1250 Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.252 cm³ 150 cv 13 kgf.m a 6.750 rpm Diamond em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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Harley-Davidson • Road Glide Lmtd Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 87 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Road Glide CVO Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.923 cm³ 105 cv a 5.450 rpm 16,9 kgf.m a 3.500 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Road Glide Special Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 87 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Road King Special Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 87 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS ANUÁRIO 2024 | motociclismo 189
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Harley-Davidson Harley-Davidson • Sportster S Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.252 cm³ 119 cv a 7.500 rpm 12,7 kgf.m a 6.000 rpm Tubular em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Street Glide Special Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 93 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
Harley-Davidson • Ultra Limited Bicilíndrico em V I 4T I arrefecimento a líquido I 8 válvulas 6 marchas, transmissão por correia I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.868 cm³ 87 cv a 5.020 rpm 16,3 kgf.m a 3.250 rpm Berço duplo em aço Bengalas Convencionais Monoamortecedor Dois discos com ABS Disco com ABS
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KTM • 125 SX Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
124,8 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
KTM • 150 EXC Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
149 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
KTM • 250 EXC-F Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
249,9 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 300 mm 310 mm
KTM • 250 SX-F Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
249,9 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 300 mm 310 mm ANUÁRIO 2024 | motociclismo 191
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KTM • 300-EXC Six Days Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
293,2 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
KTM • 300 SX Monocilíndrico I 2T I arrefecimento a líquido I 5 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
293,2 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
KTM • 350 EXC-F Six Days Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
350 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 300 mm 310 mm
KTM • 350 SX-F Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas I 5 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
349,7 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
192 motociclismo | ANUÁRIO 2024
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KTM • 390 Duke Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
373 cm³ 44 cv a 9.000 rpm 3,7 kgf.m a 7.000 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco e ABS Disco e ABS
KTM • 450 EXC-F Six Days Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
449 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
KTM • 450 SX-F Monocilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 4 válvulas I 5 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO CURSO SUSPENSÃO DIANT. CURSO SUSPENSÃO TRAS.
449,9 cm³ Berço semiduplo Bengalas invertidas Monoamortecedor Disco Disco 310 mm 300 mm
KTM • 890 Adv R Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
889 cm³ 105 cv a 8.000 rpm 10 kgf.m a 6.600 rpm Treliça em aço Bengalas inertidas Monoamortecedor Dois dIscos e ABS cornering DIsco e ABS cornering ANUÁRIO 2024 | motociclismo 193
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KTM • 890 Adv S Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
889 cm³ 105 cv a 8.000 rpm 10 kgf.m a 6.600 rpm Treliça em aço Bengalas inertidas Monoamortecedor Dois dIscos e ABS cornering DIsco e ABS cornering
KTM • 1290 Super Adv R Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.301 cm³ 160 cv a 9.000 rpm 13,8 kgf.m a 6.500 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois dIscos e ABS cornering DIsco e ABS cornering
KTM • 1290 Super Duke RR Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.301 cm³ 180 cv a 9.500 rpm 14 kgf.m a 8.000 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois dIscos e ABS cornering DIsco e ABS cornering
KTM • 1290 Super Adv Bicilíndrico I 4T I arrefecimento a líquido, DOHC I 8 válvulas I 6 marchas, transmissão corrente I injeção eletrônica CILINDRADA POTÊNCIA MÁXIMA TORQUE MÁXIMO QUADRO SUSPENSÃO DIANTEIRA SUSPENSÃO TRASEIRA FREIO DIANTEIRO FREIO TRASEIRO
1.301 cm³ 160 cv a 9.000 rpm 13,8 kgf.m a 6.000 rpm Treliça em aço Bengalas invertidas Monoamortecedor Dois dIscos e ABS cornering DIsco e ABS cornering
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