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Um banho de Pecco
Francesco Bagnaia faz segunda metade de temporada perfeita, fatura título da MotoGP e quebra jejum da Ducati
ADucati, por anos, correu atrás do título da MotoGP após a conquista com Casey Stoner, em 2007. O time tentou a conquista com Valentino Rossi, com Andrea Dovizioso, mas só quebrou o jejum em 2022, com Francesco Bagnaia. O italiano sempre esteve entre os melhores, mas viu a equipe italiana se tornar dominante na segunda metade do campeonato para faturar o primeiro título na classe rainha do Mundial de Motovelocidade.
Para ser campeão, Bagnaia teve que superar não só apenas Fabio Quartararo, campeão de 2021 e piloto da Yamaha que chegou a ter grande vantagem na liderança, mas também algumas surpresas. Foram os casos de Enea Bastianini, que emocionou o mundo ao vencer no Catar com a Gresini, e Aleix Espargaró, com uma forte Aprilia.
Pecco demorou de ver a temporada engrenar, garantindo seu primeiro top-5 na terceira etapa, na Argentina. A primeira vitória viria apenas em Jerez, na sexta etapa. Nos dez primeiros encontros da categoria, Bagnaia venceu apenas mais uma vez, em Mugello, e colecionou abandonos: Catar, França, Catalunha e Alemanha.
A virada no campeonato veio a partir da Holanda, em Assen. Bagnaia emendou quatro vitórias seguidas, e viu os adversários sofrerem com quedas ou problemas. Bastianini se mostrou inconstante, bem como Espargaró. Assim, Quartararo foi quem seguiu com chances até a última etapa, em Valência. Mas Pecco, com o nono lugar, garantiu seu primeiro título na MotoGP.
Na Moto2, quem sorriu por último foi Augusto Fernández, que travou grande duelo com Ai Ogura ao longo da temporada, após um início de campeonato que Celestino Vietti enfileirou vitórias e pódios. Na Moto3, Izan Guevara não deu chances aos rivais e faturou o título, em um ano que contou com o brasileiro Diogo Moreira na oitava posição. Pela MotoE, Dominique Aegerter bateu Eric Granado e ficou com o título.
Texto Leonardo Marson
Fotos Divulgação