TODOS OS SCOOTER E CUB DO BRASIL
HONDA ELITE 125
HONDA ELITE 125
SHINERAY URBAN 150
ZONTES 350E
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Com atualização diária de notícias, tem sempre a motocicleta como tema, além de matérias de serviços e mercado.
Écom imenso prazer que trazemos mais uma vez o scooter catálogo para você que ama este tipo de motos e, se ainda não tem, provavelmente está pensando em ter o seu. Este é um guia de referência com todos os modelos que estão à venda no Brasil.
O sucesso dos scooter mundo afora tem alguns porquês. O mais importante é a facilidade na pilotagem, afinal o piloto só tem que se concentrar no acelerador e nos freios, isso faz bastante diferença para os novatos. Outro motivo é a praticidade e o espaço que a grande maioria oferece que permite guardar o capacete e mais alguns objetos sob o banco. Os scooter também são estilosos, modernos e não são confundidos com as motos de labuta.
Por esses motivos o segmento dos scooter cresce a cada ano e está em constante transformação com uma enormidade de lançamentos dos mais diferentes tipos, tamanhos e cilindradas. A chegada dos scooter elétricos deu uma outra cara à concorrência e está arrebanhando outro tipo de motociclistas, aqueles que buscam ganhar mobilidade no dia a dia sem prejudicar o meio ambiente.
Este catálogo também republica os testes que fizemos com alguns dos scooter que estão a venda no Brasil para que você conheça mais a fundo cada um deles, para que nossas nossas avaliações ajudem você a escolher o seu próximo scooter.
Boa leitura!
Equipe Motociclismo redacao@motociclismoteam.com.br
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JORNALISTA RESPONSÁVEL Isabel Reis - MTB 17311 Motociclismo Magazine ISSN 1415-1863. Publicação mensal da Motor Mídia © Direitos reservados.
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Depois de uma passagem pelo segmento dos scooter com o C 600 Sport, dez anos atrás, a BMW retorna com um scooter menor, mas muito competente. O C 400 X comprovou que vai bem tanto na cidade quanto na estrada
texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifanio
O C 400 X é confortável tanto para piloto quanto para a garupa
O C 400 X tem um motor bastante esperto e suas suspensões respondem bem aos impactos vindos do asfalto, o que gera bom nível de conforto
Ahistória do scooter BMW C 400X começou no Brasil há um bom tempo. Você deve se lembrar que a BMW lançou seu primeiro scooter aqui no país em 2014, foi o C 600 Sport, que ficou até 2016 por aqui. Os alemães decidiram não trazê-lo mais por seu volume e custos, que não justificavam a continuidade da operação. Muita coisa se passou nesses dez anos, principalmente o amadurecimento do segmento que cresceu sobremaneira no Brasil. Muitos novos modelos desembarcaram por aqui até que os alemães entenderam que agora sim se justifica o retorno da BMW ao segmento de scooter com o BMW C 400 X buscando atender a um público seleto, mais exigente e requintado.
O BMW C 400 X chega nas versões STD e Sport, tendo como único diferencial entre si o painel TFT com conectividade com seu acesso feito através da conhecida roldana no punho esquerdo, que equipa a versão Sport. A versão STD custa R$ 55.000, tem painel com conta-giros analógico e um pequeno visor LCD e só é oferecida na cor preta, enquanto a versão Sport custa R$ 60.000 e é oferecida no esquema tricolor branco, azul e vermelho, que remete às motos esportivas da marca.
O BMW C 400 X atende não só aos motociclistas urbanos, mas também àqueles mais exigentes que gostam de dar uma escapada pelas estradas e por isso não abrem mão do bom desempenho, da praticidade e conveniência do espaço do porta-malas, da facilidade de pilotar e do conforto.
O motor do C 400 X é um monocilíndrico de 350 cm³ com quatro válvulas, refrigeração líquida e que foi desenvolvido para ter um bom equilíbrio entre desempenho e economia, entregando 34 cv de potência a 7.500 rpm e 3,5 kgf.m de torque a 5.750 rpm. Sua transmissão é do tipo CVT e foi muito bem acertada, permitindo aproveitar com perfeição a ótima elasticidade do motor, disponibilizando o torque num amplo arco de rotações, tanto que no teste de rodovia me encantei com o fato de que, mesmo a 100 km/h, basta acelerar fundo que o motor responde com vigor até chegar aos 140 km/h com muita rapidez.
O motor é montado em buchas de borracha, que a BMW afirma eliminar a vibração sem reduzir a rigidez, por isso você não sente nenhuma vibração ao rodar com a máquina, tornando o passeio bastante agradável. O consumo médio conforme o computador de bordo da máquina é na casa dos 30 km/l, o que garante uma ótima autonomia graças ao tanque de combustível de 12,8 l.
O chassi foi muito bem projetado e tem uma distribuição de peso de 50/50, e o garfo telescópico e os amortecedores traseiros duplos garantem uma ótima performance do conjunto e uma condução bastante confortável, com um ótimo equilíbrio nos trechos urbanos e para uma tocada mais agressiva nas estradas. Em velocidades mais altas, ao passar por ondulações ou emendas de asfalto com o C 400 X inclinado, é possível sentir um movimento torcional leve, o que acontece com alguns scooter de maior cilindrada. Mesmo assim ele é muito agradável em curvas e garante muita diversão.
O peso total é de 226 kg totalmente abastecido. No trânsito a desenvoltura do C 400 X é excelente, com muita agilidade e fácil manuseio. O peso é um problema para as manobras com a moto desligada, se você tiver que empurrá-lo por alguns metros vai perceber realmente seu peso.
O sistema de freios conta com dois discos dianteiros de 265 mm, que são mordidos por pinças J Juan de quatro pistões montadas radialmente em parceria com um grande disco traseiro, que combinados oferecem excelente potência de frenagem.
O painel em TFT é completo, mas simples quando você deixa velocímetro e conta-giros
Os porta-luvas dão mais espaço para guardar objetos e ainda contam com carregador USB
O flex case permite guardar um capacete fechado, mas somente com a moto parada
O ABS Continental de dois canais funciona muito bem, e nas frenagens mais fortes, quando o sistema entra em ação a bomba ABS pulsa suavemente, mas percebi uma travagem de uma fração de segundo da roda dianteira. O controle de tração é de série e você pode desativar o sistema no menu de configurações, mas ele será redefinido sempre que a máquina for desligada.
O BMW C 400 X Sport vem equipado com um painel TFT com conectividade e utiliza o controlador multifunções no punho esquerdo que é padrão nas motos da marca alemã. É possível conectar seu smartphone utilizando o pacote “Conectividade” e ao baixar o aplicativo BMW Motorrad Connected na loja de aplicativos do iOS ou no Google Play, até cinco telefones diferentes podem ser conectados para fornecer direções de navegação por satélite para o painel. Também é possível conectar um interfone de capacete Bluetooth, para você ouvir músicas e fazer e receber chamadas com acesso total à sua lista de contatos no visor do scooter.
Embora o painel tenha bastantes funções, a tela de rodagem, a qual você pode configurar com destaque para velocímetro ou para o conta-giros digital (neste caso o velocímetro se desloca para o canto superior esquerdo da tela), deixa o painel com aspecto simplório. Caso você queira acessar outras informações como autonomia restante e consumo médio, é preciso entrar nas configurações da moto para selecionar o modo. Facilitaria a vida do piloto se algumas dessas informações estivessem disponíveis no painel de rodagem principal.
Soluções inovadoras
O BMW C 400 X conta com a flex case da BMW, um compartimente embaixo do assento que aumenta de tamanho para acomodar um capacete fechado, mas sempre com a moto parada. O porta-objeto sob o banco é aberto com um botão quando a ignição está ligada, e como item de segurança é preciso fechar o flex case antes de dar a partida.
O novo BMW C 400 X é muito bem construído e seu acabamento é primoroso, por isso é bem precificado. O motor oferece potência mais do que suficiente para andar na cidade, e o C 400 X acelera rápido até os 100 km/h, parece um rojão, suas retomadas também são rápidas e aumentam a segurança, principalmente em rodovias. É confortável para encarar longas distâncias por estradas, mesmo com garupa, sem o menor sofrimento e com muita economia.
O motor de arranque é meio escandaloso e ao acelerar o C 400 X você percebe algumas características do funcionamento do motor; o nível de ruído não é dos mais baixos e, ao desacelerar e reacelerar o motor em baixa velocidade, você sente ele dar um tranquinho, como se fosse um delay antes do movimento acontecer.
Já a conveniência do armazenamento sob o assento é limitada; embora haja espaço para colocar o capacete fechado no flex case quando você estaciona a moto, o espaço é bastante limitado para você levar objetos no seu traslado, inclusive o espaço para o capacete aberto também depende do tipo e tamanho do casco.
Custo-benefício
Definitivamente o BMW C 400 X não é para quem quer deixar o transporte público e começar a andar de moto, afinal investir os R$ 61.000 pedidos por ele não é para qualquer um. Ele é o mais caro de seu segmento: o Honda Forza 350 custa R$ 50.300; já o Dafra Maxyms 400 é o mais barato, custando somente R$ 38.000 (preços sugeridos nos sites). É lógico que a hélice azul e branca pesa para quem busca se locomover se diferenciando com o status que ela oferece; nesse caso, o valor é mais relativo.
De qualquer forma, se você é um usuário que enfrenta trânsito intenso e quer a conveniência e o conforto de um scooter muito fácil de pilotar e também capaz de encarar rodovias ou estradas sinuosas, o novo BMW C 400 X pode ser uma ótima escolha se grana não for um empecilho.
O banco bicolor da versão Sport é confortável e ainda compõe o design do scooter alemão
A ponteira de escape é compacta e tem formato agressivo
O sistema de freios é potente. Na dianteira, os dois discos combinam com as pinças radiais
As rodas são de liga leve e a traseira tem 14 polegadas. Na frente, a roda é de 15 polegadas
MOTOR
Tipo Monocilíndrico
Arrefecimento A líquido
Válvulas 4 DOHC
Alimentação Injeção eletrônica
Cilindrada 350 cm³
Diâmetro x curso do pistão 80 x 69,6 mm
Taxa de compressão 11,5:1
Potência máxima 34 cv a 7.500 rpm
Torque máximo 3,6 kgf.m a 6.000 rpm
TRANSMISSÃO
Embreagem Seca centrífuga
Câmbio Tipo CVT
Secundária Correia dentada
CHASSI
Tipo Tubular em aço e alumínio
Balança Em alumínio
Cáster/trail 63,6° / 81 mm
SUSPENSÃO
Dianteira Garfo telescópico de 35 mm
Curso 110 mm
Regulagens Sem ajustes
Traseira Biamortecida
Curso 112 mm
Regulagens Pré-carga das molas
FREIOS
Dianteiro Disco de 265 mm
Pinças Radiais de 4 pistões e ABS
Traseiro Disco de 265 mm
Pinça 1 pistão e ABS
PNEUS
Modelo Pirelli Angel Scooter
Dianteiro 120/70 15 M/C 56S
Traseiro 150/70 14 M/C 66S
MEDIDAS
Comprimento 2.210 mm
Largura 835 mm
Entre-eixos 1.565 mm
Altura do assento 775 mm
Distância mínima do solo n.d.
Capacidade do tanque 12,8 litros
Peso aprox. (em ordem de marcha) 226 kg
Capacidade máxima de carga 405 kg
DADOS DE FÁBRICA
Potência específica 97,14 cv/l
Relação peso-potência 6,64 kg/cv
Relação peso-torque 59,47 kg/kgf.m
Consumo/autonomia média 19 km/l /243 km
OPINIÃO: UM
BELO SCOOTER, DIVERTIDO E DE BOA PEGADA
Os scooter nasceram no período pós-guerra como um veículo mais acessível e democrático para que as pessoas tivessem uma forma de se locomover em tempos difíceis. Com o tempo, eles ganharam importância pela sua agilidade e praticidade e passaram a conviver com os demais meios de transporte com muita desenvoltura. Hoje há uma infinidade de modelos das mais diversas marcas, e o C 400 X da BMW é daqueles que, além de oferecer boa dose de tecnologia e as virtudes dos scooter, carrega o status do logotipo da hélice. Ele é o mais caro de seu segmento, mas se dinheiro não for o fator preponderante na compra, ele é uma boa escolha. Pena que o espaço sob o banco é bem limitado para levar suas coisas.
de potência 8,5 Resposta ao acelerador 9
de
Tato e precisão do câmbio 10 Relação de marchas 10
O Honda X-ADV é uma motocicleta automática que combina as características do scooter com um toque aventureiro. Embora não seja uma moto off-road, o X-ADV oferece uma experiência divertida e prática para pilotos que gostam de ir além do asfalto
A boa ergonomia e a proteção aerodinâmica garantem conforto na estrada por muitos quilômetros
OHonda X-ADV é um verdadeiro “SUV” de duas rodas, combinando as capacidades e o desempenho de uma moto de aventura com o conforto, a comodidade, a praticidade e a facilidade de deslocamento de um scooter de grande porte.
O eficiente motor bicilíndrico paralelo de 750 cm³ de refrigeração líquida e comando OHC de oito válvulas do X-ADV é o mesmo da NC 750X. Essa configuração do motor está sempre de prontidão ao menor toque no acelerador eletrônico Throttle By Wire (TBW), principalmente nas baixas e médias rotações, entregando 58,6 cv de potência a 6.750 rpm e torque de 7,03 kgf.m a 4.750 rpm. O motor é bastante elástico e proporciona uma pilotagem bem divertida no off-road. Na estrada ele tem muito fôlego para uma tocada divertida, mas sem perder o caráter econômico.
O Honda X-ADV oferece cinco modos de pilotagem: Standard, Sport, Gravel, Rain e User, permitindo ao piloto configurar a máquina para qualquer tipo de viagem e estilo de pilotagem. As configurações atuam de formas diferentes na potência, no freio
motor, na transmissão DCT, no ABS e no controle de tração para otimizar a experiência de pilotagem de acordo ao modo selecionado e das preferências do piloto.
O consumo de combustível é ótimo, pois o motor é de baixa rotação, entregando médias acima de 25 km/l na cidade e na estrada rodando a 100 km/h. O tanque de combustível de 13,2 litros garante uma ótima autonomia se o piloto dosar bem a mão direita.
Conjunto mecânico
Ao chassi do tipo diamond, vão agregadas suspensões de longo curso aptas para enfrentar as condições mais severas de estradas mal pavimentadas ou de terra. Na dianteira, os garfos invertidos têm tubos de 41 mm com 153,5 mm de curso, e, na traseira, o sistema Pro-Link de amortecedor único tem 150 mm de curso.
O sistema de freios conta com dois discos flutuantes de 296 mm casados com pinças de quatro pistões de montagem radial na dianteira, e um disco com pinça simples na traseira, em conjunto com o ABS combinado, proporcionando uma incrível força de frenagem e alta sensibilidade, tanto na tocada forte nas estradas bem pavimentadas bem como na tocada off-road.
O painel em TFT tem todas as informações e mostra os níveis nos ajustes eletrônicos. Os punhos comandam o câmbio e o acesso aos menus
O X-ADV é muito versátil, ágil na cidade, confortável na estrada e ainda pode fazer incursões por estradas de terra com boa desenvoltura, mas tem suas limitações, mesmo assim ele é muito divertido
O ABS também se adapta no modo Gravel, o qual permite desativar o sistema na roda traseira, para melhor aproveitamento da pilotagem na terra.
O Honda X-ADV é equipado com rodas raiadas aro de 17” na dianteira e 15” na traseira, calçadas com pneus Pirelli Scorpion Rally de uso misto 120/70 na dianteira e 160/60 na traseira. Esses pneus se comportam extremamente bem no asfalto e permitem também muita diversão sobre a terra. O conjunto de rodas traz as hastes das válvulas em forma de “L”, que facilitam a calibragem dos pneus.
Os itens de tecnologia contam com a iluminação full LED, chave com sensor de presença, trava elétrica, controle de tração e painel TFT com tecnologia Honda Smartphone Voice Control System, que conecta seu smartphone ao aplicativo Honda RoadSync, dando acesso a recursos de nave-
gação, clima, músicas, chamadas e mensagens de texto. O para-brisa pode ser ajustado em cinco posições manualmente.
Impressões ao pilotar
O Honda X-ADV é uma moto polivalente, que vai muito bem tanto no uso diário na cidade como para o mototurismo a dois, e até mesmo para sair descobrindo caminhos alternativos e inusitados. O grande destaque é o design e seu apelo aventureiro, o que o torna uma máquina realmente exclusiva.
O único ponto negativo do Honda X-ADV é o seu peso, que em ordem de marcha regista mais de 230 quilos, o que torna as manobras de baixas velocidades e estacionamento mais difíceis, principalmente para os mais baixinhos, já que o banco largo dificulta o apoio dos pés no chão. Mas é só começar a rodar que ele se mostra extremamente leve e de fácil pilotagem.
O sisitema de freio é potente e modulável permitindo frenagens rápidas e seguras
O escape com a ponteira para cima deixa a roda à mostra e permite travessias na água
Apesar do tamanho e dos cerca de 240 quilos de peso em ordem de marcha, o X-ADV parece muito mais leve na pilotagem, exigindo pouco esforço do piloto
Na cidade, o motor se apresenta muito bem e proporciona fortes arrancadas, freios excelentes com ótima pegada, e muito conforto proporcionado pelas suspensões e pelo câmbio DCT que faz você esquecer a necessidade de operar a embreagem e acionar o pedal do câmbio para trocar as marchas, e ainda mais com a vantagem de, cada vez que se para, a primeira marcha ficar automaticamente engrenada, bastando apenas acelerar para arrancar.
As diferentes possibilidades do câmbio automatizado de dupla embreagem, com seus modos standard, esportivo e manual, permitem diferenciar a personalidade de suas respostas de acordo com a utilização, mas sempre com a
possibilidade da intervenção nas mudanças com o simples toque dos botões de redução ou de subida de marchas. A suavidade dos engates é outro aspecto que impressiona, pois são quase imperceptíveis.
Nas estradas de terra o X-ADV revela-se igualmente eficaz, transmitindo sempre muita confiança graças às suspensões bem acertadas e aos pneus de uso misto bem adequados. Mas para a pilotagem no off-road é preciso instalar as pedaleiras extras que permitem a pilotagem de pé com mais eficiência e controle sobre a moto. O guidão largo facilita as manobras de baixa velocidade. O Honda X-ADV está disponível nas cores branca ou cinza fosco, com preços a partir de R$ 93.500 sem frete.
O X-ADV realmente é um scooter que chama a atenção não só pelo design arrojado e pelo porte avantajado, mas principalmente quando você o pilota, oferecendo uma experiência diferenciada pelo câmbio e pela versatilidade, mas os mais de 92 mil reais (incluindo frete) do preço colocam muitas outras opções e possibilidades de escolha. As 279 unidades emplacadas em 2023 mostram que é um brinquedo para poucos felizardos.
Bicilíndrico I arrefecido a líquido
8 válvulas OHC I câmbio 6 velocidades
Cilindrada 745 cm³
Potência máxima 58,6 cv a 6.750 rpm
Torque máximo 7,03 kgf.m a 4.750 rpm
Diâmetro x curso do pistão 77 mm x 80 mm
Taxa de compressão 10,7:1
Quadro Tipo diamond em aço Cáster 25,5°
Trail 101 mm
Suspensão dianteira Bengalas invertidas de 41 mm totalmente ajustáveis e 153,5 mm de curso
Suspensão traseira Monoamortecida ajustável na pré-carga da mola e 150 mm de curso
Freio dianteiro Discos de 296 mm com pinças radiais de 4 pistões e ABS
Freio traseiro Disco de 240 mm com pinça de um pistão e ABS
Modelo do pneu Pirelli Scorpion Rally
Roda dianteira 120/70-17 58H
Roda traseira 180/55-17 67H
Comprimento • 2.215 mm
Entre-eixos • 1.590 mm
Altura do assento • 820 mm Largura • 940 mm
Tanque • 13,2 litros Peso (seco) • 227 kg
Preço: R$ 93.500 + frete
Fácil de pilotar, o scooter de entrada da Honda foi completamente repaginado e segue atendendo com competência os iniciantes no mundo das motos
Em sua primeira reformulação o Elite recebeu várias melhorias. Ele ganhou espaço e o motor está mais eficiente
OElite 125 foi lançado em 2018 como nova opção para o segmento de entrada, juntando-se ao PCX no line-up de scooter da Honda. Desde então, já são mais de 110 mil unidades comercializadas. Para a linha 2025 o modelo passou por sua primeira reformulação, recebendo novo visual, mudanças no chassi e um pacote com mais itens de série – sem perder a simplicidade na tocada.
Segundo a marca, o modelo é a primeira moto de 62% de seus clientes. Deste total de compradores, 60% são mulheres e 62% possuem entre 30 e 49 anos. Isso se traduz em novos motociclistas buscando facilidade na pilotagem com custo acessível.
Estivemos em Campinas (SP) para acelerar o Elite 125 e verificar o comportamento deste novo conjunto e sentir todas as suas virtudes. Percorremos cerca de 50 quilômetros por ruas e avenidas da cidade, além de rodarmos em alguns trechos curtos de rodovias nos arredores do município.
A facilidade na pilotagem é uma característica marcante no Honda Elite 125, afinal, para sair do lugar é só ligar e acelerar. A posição de pilotagem ficou melhor graças a muitas mudanças, como no assoalho plano, que ficou ligeiramente maior, ganhando espaço para os pés do piloto. As pedaleiras da garupa agora são retráteis, substituindo o recuo na carenagem presente no antigo Elite, ponto positivo para o conforto da garupa.
painel mudou. Ele foi dividido em dois, um com velocímetro e conta-giros, o outro com as demais informações
Sob o banco. 1,5 litro a mais de capacidade, suficiente para guardar um capacete aberto. Atrás do banco, o tanque
A
ergonomia também foi revista. O guidão ficou mais distante das pernas e o banco está 7 mm mais baixo, dando mais conforto
A posição do guidão mudou, agora ele está um pouco mais distante das pernas do condutor. Isso permite uma pilotagem mais ereta, evitando as batidas nos joelhos nos condutores mais altos. O assento está 7 mm mais baixo, privilegiando a ergonomia dos mais baixinhos. Já o conforto do banco está dentro do esperado para sua proposta nos deslocamentos curtos na cidade.
A leveza sempre foi um dos pontos altos no Elite, e esse aspecto ficou ainda mais evidente, seu peso é quatro quilos mais leve que a versão anterior, totalizando 100 quilos (peso seco). Essa virtude é mais evidente na dianteira do scooter, o que facilita muito a utilização na cidade, principalmente nas mudanças de direção rápida, como em desvios de obstáculos do dia a dia, com uma tocada bem dinâmica.
A distância entre-eixos e altura em relação ao solo também aumentaram na comparação com o anterior, contribuindo na estabilidade e na transposição de obstáculos. As rodas permanecem com aro de 12 polegadas na dianteira e 10 na traseira, por isso ainda é preciso ter cuidado com buracos mais fundos, corriqueiros nas grandes cidades.
Agilidade e economia
O Elite 125 2025 tem novo motor monocilíndrico com a tecnologia eSP (Enhanced Smart Power), que utiliza componentes com menor índice de atrito para obter melhor desempenho e economizar combustível. São 123,9 cm³ de capacidade capazes de entregar 8,2 cv de potência a 6.250 rpm e 1,06 kgf.m de torque a 5.000 rpm, ou seja, os picos são atingidos em menor rotação. Vale lembrar que ele já está adequado ao Promot5, que entra em vigor ano que vem. O câmbio é o tradicional automático tipo CVT.
Segundo a Honda o novo Elite atinge 89 km/h de velocidade máxima e é capaz de fazer até 49,9 km/l de consumo médio. No teste dinâmico cheguei a bater os 92 km/l no painel e o consumo bateu os 42 km/l. Como sou pesado (125 quilos), a diferença no consumo é justificada. Comigo nas subidas ele perdia embalo e eu ficava para trás do pelotão.
Outro recurso que colabora com a economia de combustível é o Idling Stop, que desliga o motor em paradas breves, religando-o com um leve toque no acelerador. O novo painel trocou o mostrador único por um com duas telas em LCD, com indicador de pilotagem econômica. Mais uma novidade bacana para o novo Elite é o lampejador do farol, item importante para aumentar a segurança.
O freio ganhou disco tipo wave na dianteira, e atrás o tambor foi mantido. O sistema é combinado e está bem dimensionado para as prestações do Elite. Vale destacar que seu principal concorrente, o Fluo da Yamaha tem ABS na roda dianteira.
As suspensões, por sua vez, deram conta do recado, copiando bem as irregularidades do asfalto proporcionando estabilidade ao scooter. A dianteira segue com o mesmo padrão do anterior, já a traseira recebeu os amortecedores em posição mais vertical com três níveis de ajustes na pré-carga da mola.
Os amortecedores foram reposicionados, e agora os pneus Pirelli Angel Scooter ficam a cargo da boa aderência
O disco de freio dianteiro é do tipo wave para dar ar mais esportivo. O sistema é combinado com o freio traseiro
A Honda Elite 125 já é minha moto do dia a dia e por isso tenho excelente ponto de comparação. Achei que as mudanças na versão 2025 foram positivas. O espaço que o cockpit ganhou, para mim que sou grandalhão, foi muito bom. As demais mudanças técnicas também foram importantes com o ganho no desempenho, assim os R$ 386 de aumento no preço me parecem bastante justos.
As rodas também preservaram as medidas da geração anterior, mas agora calçam os pneus Pirelli Angel Scooter nas medidas 90/90-12 e 100/90-10 respectivamente, macios, de boa aderência e um desenho que promete bom desempenho em piso molhado.
O espaço sob o assento do Elite 125 ficou mais largo, agora tem E15,2 litros de capacidade, suficiente para um capacete aberto. A forma de acessar o compartimento também mudou: antes o destravamento era através de pressão na chave, agora é através de um botão instalado ao lado do contato.
O mesmo procedimento também é usado para abrir o tanque de combustível, que teve o bocal reposicionado, agora instalado sobre a lanterna traseira. Posição que facilita o acesso, já que não é preciso levantar o banco, mas inviabiliza a instalação de um bauleto. A Honda afirma que está trabalhando em uma solução em conjunto com a Givi, e que em breve ela chegará ao mercado.
O frontal interno ganhou um segundo gancho na parte da frente sob o banco, o que lhe dá maior capacidade para transporte de volumes. Além deles, o Elite ainda traz um porta-luvas sob o guidão para pequenos objetos, porém sem tampas.
Cores e preços
São quatro opções de cores, as tradicionais branca e vermelha, além da bonita pintura prata e da moderna azul metálica, a utilizada nesse teste. O modelo teve um aumento de R$ 386 sobre a geração anterior, o que é pouco se você considerar a quantidade de melhorias. Seu preço sugerido é de R$ 12.966 mais o frete de sua região, o que faz do Elite um scooter bastante acessível e sua configuração confere economia de combustível e muito estilo.
MOTOR
Tipo Monocilíndrico
Arrefecimento A ar
Válvulas 2 OHC
Alimentação Injeção eletrônica
Cilindrada 123,9 cm³
Diâmetro x curso do pistão 50,3 x 63,1 mm
Taxa de compressão 10:1
Potência máxima 8,2 cv a 6.250 rpm
Torque máximo 1,06 kgf.m a 5.000 rpm
TRANSMISSÃO
Embreagem Centrífuga
Câmbio Automático tipo CVT
CHASSI
Tipo Monobloco underbone
Balança Motor-balanaça
Cáster/trail n.d. / n.d.
SUSPENSÃO
Dianteira Garfo telescópico
Curso 90 mm
Regulagens Sem ajustes
Traseira Biamortecida
Curso 70 mm
Regulagens Pré-carga de mola
FREIOS
Dianteiro Disco wave de 190 mm
Pinça De 1 pistão e ABS
Traseiro Tambor de 130 mm
Pinça Não há
PNEUS
Modelo Michelin Angel Scooter
Dianteiro 90/90-12
Traseiro 100/90-10
MEDIDAS
Comprimento 1.830 mm Largura 707 mm
Entre-eixos 1.260 mm
Altura do assento 765 mm
Distância mínima do solo 171 mm
Capacidade do tanque 5,3 litros
Peso aprox. (seco) 100 kg
Capacidade máxima de carga 175 kg
DADOS DE FÁBRICA
Potência específica 66,18 cv/l
Relação peso-potência 12,19 kg/cv
Relação peso-torque 97,08 kg/kgf.m
Consumo/autonomia média 42 km/l/222 km
A Shineray Urban 150 tem clara inspiração no precursor do estilo aventureiro nos scooter, mas carrega seus diferenciais, como o generoso tanque de 13 litros
texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifânio
AShineray Urban 150 chegou ao mercado brasileiro com a promessa de oferecer uma alternativa mais acessível à popular Honda ADV 150. Mas será que ela consegue entregar tudo o que promete? Vamos analisar a fundo e descobrir as principais diferenças entre as duas scooters. Shineray Urban 150: Inspiração aventureira com linhas robustas e proteções laterais, proporcionando um visual mais aventureiro. O design é moderno e atraente, com detalhes que remetem a modelos de maior cilindrada. Honda ADV 150: Design mais refinado e elegante, com linhas fluidas e uma aparência mais esportiva. A ADV 150 possui um visual mais tradicional de scooter, mas sem perder a essência aventureira.
O nível de acabamento do Urban 150 é digno de comentário, só o adesivo em alto-relevo do nome é estranho
O escape alto sugere aventura. Esse subterfúgio é utilizado para atravessar superficies alagadas
Shineray Urban 150: Motor monocilíndrico de 150cc com injeção eletrônica, oferecendo um desempenho adequado para o uso urbano. A aceleração é suave e a retomada é satisfatória para o dia a dia. Honda ADV 150: Motor monocilíndrico de 149cc, também com injeção eletrônica. O motor da Honda é conhecido por sua suavidade e economia de combustível.
Shineray Urban 150: Chave de presença, painel digital completo, freios ABS e tomada 12V. A Urban 150 oferece um bom pacote de equipamentos para a categoria, com destaque para o sistema de freios ABS. Honda ADV 150: Painel digital colorido, iluminação full LED, tomada 12V e controle de tração. A ADV 150 se destaca pela tecnologia embarcada, oferecendo um conjunto mais completo de recursos.
A posição de pilotagem é confortável, e a scooter se mostra ágil e fácil de manobrar no trânsito. A suspensão absorve bem as irregularidades do asfalto, proporcionando um bom conforto. O motor entrega uma boa performance para o dia a dia, e o sistema de freios ABS garante segurança nas frenagens.
Diferenciais e Considerações
Preço: A Shineray Urban 150 é geralmente mais acessível que a Honda ADV 150, o que pode ser um fator decisivo para muitos consumidores.
Design: A escolha entre um design mais aventureiro ou mais tradicional vai depender do gosto pessoal de cada motociclista.
Tecnologia: A Honda ADV 150 oferece um pacote de tecnolo-
gia mais completo, com destaque para o controle de tração e o painel digital colorido.
Disponibilidade de peças e serviços: A rede de concessionárias da Honda é mais ampla, o que pode facilitar a manutenção e a procura por peças de reposição.
A Shineray Urban 150 é uma excelente opção para quem busca uma scooter com design aventureiro, boa performance e um preço mais acessível. A Honda ADV 150, por sua vez, oferece um conjunto mais completo de equipamentos e um refinamento maior, mas com um preço mais elevado.
A escolha entre as duas motos vai depender das suas necessidades e preferências. Se você busca uma scooter para o dia a dia com um visual mais aventureiro e um bom custo-benefício, a Shineray Urban 150 pode ser a opção ideal. Se você prioriza tecnologia, conforto e um conjunto mais refinado, a Honda ADV 150 é a escolha certa.
O banco de dois níveis é confortável e tem bastante espaço para o piloto se acomodar na pilotagem
Tal qual o ADV o Urban 150 também tem o para-brisas regulável em altura
O painel em TFT tem dois modos de visualização, noturno e diurno, conforme sua preferência
Monocilindrico, 4 T, 2 Válvulas, OHC, Transmissão CVT
Cilindrada 149 cm 3
Potência máxima 12,9cv / 8.500 rpm
Torque máximo 1,3 kgf.m a 6.500 rpm
Diâmetro x curso do pistão ND
Taxa de compressão ND
Quadro Berço Duplo
Cáster N.D.
Trail N.D.
Suspensão dianteira Garfo telescópico
Suspensão traseira Duplo amortecedor a gás
Freio dianteiro Disco simples com ABS
Freio traseiro Disco simples com ABS
Modelo do pneu N.D.
Rodas / Pneus 100/80-14 - 130/70-13
O 350E é a aposta da Zontes para entrar com muito estilo no disputado segmento de scooters de média cilindrada. Seu design imponente e linhas fluidas instantaneamente capturaram nossa atenção. O bloco óptico em LED, que percorre todo o escudo frontal da moto, confere-lhe um ar agressivo e estiloso.
texto: Ismael Baubeta | fotos: Divulgação/Zontes e Willian Teixeira/MOTOCICLISMO
Atecnologia embarcada no 350E impressiona, como nos demais modelos da linha 350 da marca chinesa, que no Brasil é representada pela JTZ Motos. Destacam-se recursos como iluminação totalmente em LED, chave por proximidade (tipo pulseira), painel colorido em TFT com conectividade Bluetooth e informações completas, incluindo temperatura e pressão dos pneus. Além disso, o scooter da Zontes possui acionamento automático para abertura do assento, tampa de combustível, trava do guidão e aquecedor de manoplas. Outro item diferenciado é o para-brisa, que conta com ajustes feitos de forma eletrônica, conferindo maior conforto térmico ao piloto.
Quanto à ergonomia, o 350E revela sua imponência ao ser montado. Apesar dos pés não alcançarem completamente o chão, a posição de pilotagem é relaxada, oferecendo amplo espaço para diferentes biotipos.
O banco confortável e a posição das pernas afastadas do escudo frontal contribuem para uma experiência agradável. Adicionalmente, duas regulagens de distância do guidão permitem ao usuário ajustar a ergonomia conforme sua preferência.
No que diz respeito à motorização, o 350E é equipado com um motor monocilíndrico de quatro válvulas e refrigeração líquida, entregando 39 cv e 3,9 kgf.m de potência e torque máximos. Com dois modos de entrega de potência, Eco e Sport, o scooter demonstra excelente capacidade de aceleração, alcançando rapidamente os 80 km/h a partir da imobilidade, com retomadas ágeis e eficientes, e níveis reduzidos de ruído e vibrações.
O chassi em aço tubular, combinado com as suspensões convencionais na frente e amortecedores com regulagem de pré-carga de mola na traseira, proporciona uma condução estável. Os freios, compostos por pinças radiais de quatro pistões na dianteira e pinça de pistão único na traseira, oferecem potência de sobra para uma frenagem segura, com o ABS agindo de forma suave em situações de emergência.
Suas rodas são de 15 polegadas na dianteira e 14 na traseira e combinam com a ciclística da moto. Os pneus poderiam ter perfil mais esportivo para uma tocada mais agressiva com mais confiança.
Preço, disponibilidade e concorrentes
A Zontes vai oferecer cinco cores para o 350E: preto fosco, branco, verde, vermelho e prata. Custando R$ 36.800, valor sem frete incluso, o scooter posiciona-se como um concorrente direto de modelos como BMW C 400 X, Dafra Maxsym 400, Honda Forza 350 e Yamaha X-Max 250. Embora a rede menor e a falta de familiaridade com a marca possam ser obstáculos, o 350E apresenta atributos para enfrentar a concorrência com confiança.
Apesar de ter “apenas” um disco de freio na dianteira, o sistema é poderoso e permite excelente frenagens
O espaço sob o banco é generoso. É possível guardar seu capacete fechado e algus apetrechos a mais
O motor que rende 39 cv tem excelente pegada e suas retomadas e acelerações são rápidas e entusiasmantes
Como em todas as motos da linha Zontes, o painel é de TFT colorido e replto de informações
O scooter demonstra excelente capacidade de aceleração, alcançando rapidamente os 80 km/h a partir da imobilidade, com retomadas rápidas e eficientes
MOTOR
Tipo Monocilíndrico
Arrefecimento A líquido
Válvulas 4
Alimentação Injeção eletrônica
Cilindrada 349 cm³
Diâmetro x curso do pistão 77 x 74,9 mm
Taxa de compressão 11.8:1
Potência máxima 39 cv a 7.500 rpm
Torque máximo 3,9 kgf.m a 6.000 rpm
TRANSMISSÃO
Embreagem Centrífuga
Câmbio CVT
Secundária Não possui
CHASSI
Tipo Aço Balança n.d.
Cáster/trail n.d.
SUSPENSÃO
Dianteira Telescópica
Curso n.d.
Regulagens Sem ajustes
Traseira Duplo amortecedor
Curso n.d.
Regulagens Pré-carga das molas
FREIOS
Dianteiro
Disco de 268 mm
Pinças Radiais de 4 pistões, com ABS
Traseiro Disco de 265 mm
Pinça 1 pistão com ABS
PNEUS
Modelo n.d.
Dianteiro 120/70-15
Capacidade do tanque 16 litros
Peso aprox. (em ordem de marcha) 211 kg
Capacidade máxima de carga n.d.
DADOS DE FÁBRICA Potência
CORES
O WS120 é um scooter de design diferentão, mas gracioso. Ele impõe respeito pelo porte, mas seu caráter é pacífico e amigável. Ele é uma boa ferramenta para a mobilidade e pequenos deslocamentos urbanos
texto: Ismael Baubeta | fotos: Gustavo Epifanio
Oscooter WS120 da Watts é daqueles que você vê, admira e se aproxima para ver mais de perto, afinal suas linhas são bastante inusitadas e às vezes é preciso se acostumar para gostar, afinal isso nem sempre acontece de bate pronto. De linhas retas e sem vincos e curvas acentuadas, sua assinatura está no escudo frontal, onde o o farol é envolto por um enorme DRL quadrado, o qual ocupa uma boa área da carenagem. Ele é o protagonista e realmente chama a atenção, assim como a linha da lanterna traseira que vai de lado a lado sob o banco e compõe de forma suave a traseira da moto.
As respostas ao acelerador são suaves, há um delay entre o giro do acelerador e a efetiva respostas do “empurrão” do pneu traseiro no asfalto
Para ligar o WS120 basta apertar duas vezes o botão da chave de presença para que ele emita um sinal sonoro avisando que está pronto para a utilização. Ele é movido por um motor elétrico na roda traseira de 2.200 w, com pico de 3.500 w que pode chegar a 70 km/h.
Sua autonomia depende se ele funcionar com uma ou duas baterias e, logicamente com o modo de pilotagem escolhido, que são três (1, 2 e 3) que correspondem ao Eco, Confort e Sport. Não é preciso dizer que rodando no modo mais audaz, que alcança maior velocidade, a autonomia é menor. Mas em uso econômico (e dependendo do peso do piloto) pode chegar a 120 quilômetros com a utilização de duas baterias.
As respostas ao acelerador são suaves, há um delay entre o giro do acelerador e a efetiva respostas do “empurrão” do pneu traseiro no asfalto, mas uma vez iniciado o movimento ele ganha velocidade progressivamente. Esta unidade testada estava com as duas baterias foi capaz de chegar a 73 km/h marcados no painel digital. Sua velocidade é suficiente para trafegar na maioria das vias das grandes cidades, exceto as expressas, onde a velocidade permitida é mais elevada.
Mas a WS120 é um scooter muito versátil para pequenos deslocamentos e chegar a lugares onde o trânsito é mais carregado e só uma moto pode fazer a economia do tempo no caos.
Os scooter têm características dinâmicas únicas, já que geralmente as rodas são pequenas e o peso do motor e da transmissão está concentrado na roda traseira sua dinâmica exige cuidados nas mudanças de direções rápidas e nas frenagens, já que os aros menores fazem os movimentos mais ariscos e a utilização dos freios exige mais do traseiro para frenagens mais eficazes.
Os scooter elétricos em geral são mais leves do que os de motor a combustão, e com o WS120 não é diferente, e é essa a percepção, os movimentos são fáceis e o direcionamento é intuitivo.
A suavidade do motor e de suas acelerações se contrapõe com as características dinâmicas, intrínsecas à grande maioria dos scooter, onde a vibração vinda da suspensão dianteira é transmitida
A WS120 tem desenho anguloso e parece maior. A ergonomia é boa e o banco é confortável, mas bastante largo, o que dificulta o apoio dos pés no chão
A iluminação total LED é chamativa e a lanterna traseira dá um ar bastente moderno ao scooter
No porta-luvas frontal a tomada para carregar as baterias e duas outras: uma USB e outra USB tipo C
Sob o banco o compartimento para as duas baterias e um pequeno espaço para o carregador e mais algum objeto
A pequena chave serve para travar a moto. Com o chaveiro aciona-se o sistema e a moto emite sinal sonoro
O painel digital é grande e tem todas as informações necessárias. O nível das baterias tem destaque
para o guidão e dependendo do estado do pavimento faz os braços vibrarem um bocado.
O banco é bastante largo, sua largura dificulta o apoio dos pés no chão, eu, com meu 1,8 metro fico apenas com a ponta deles apoiada, para os mais baixinhos é preciso aquele jeitinho deslocando o quadril para um dos lados para se apoiar com firmeza de um lado só. O banco também é espaçoso e permite boa movimentação na pilotagem, mas a plataforma de apoio dos pés tem espaço limitado para pés maiores, e só é possível movimentá-los para apoiar a ponta dos pés no escudo frontal.
Outro aspecto que é preciso se acostumar na pilotagem das motos elétricas, principalmente se você for iniciante, é a gestão dos freios, isso porque quando se encosta na alavanca de qualquer um dos freios, o motor deixa de empurrar e desacelera a moto e isso ao estar em baixa velocidade desestabiliza a moto, principalmente com ela inclinada. Nas subidas também é preciso atenção, pois é necessário soltar os freios para que ela comece a subir e um pouco elas retrocedem
As baterias da WS120 são de lítio, de 60 V e 23,4 Ah. O tempo de recarga total é de cinco horas e em uma hora já é feita 80% da carga da bateria. Segundo a fábrica, a vida útil das baterias é de 2.000 ciclos de carga ou aproximadamente 6 anos.
O WS120 tem um belo painel digital, onde você controla o nível das baterias, velocidade e confere o modo de pilotagem escolhido e o tempo de viagem. No pequeno porta-luvas do escudo frontal há duas tomadas, uma USB e a outra USB tipo C, com elas você pode andar carregando seu celular.
Este scooter é uma boa opção para quem busca sair do transporte público e economizar tempo e dinheiro. Sua aptidão é para pequenos deslocamentos com bastante conforto, silêncio e claro, sem agredir o meio ambiente.
O WS120 tem preço sugerido de R$ 16.990 (mais o frete para sua região e com uma bateria), tem três cores disponíveis, branca, preta e cinza e a garantia de motor e conjunto elétrico é de dois anos. Os demais componentes tem um ano de garantia.
O Yamaha Fluo ABS é o scooter 125 mais completo do mercado brasileiro, oferecendo tecnologia, conforto e estilo para quem quer ganhar tempo com economia
texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifânio
OYamaha Fluo 125 chegou ao mercado brasileiro como uma verdadeira revolução na categoria de scooters 125 cm³. Com design moderno, tecnologia embarcada e um conjunto completo de recursos, o Fluo rapidamente se tornou uma das favoritas dos motociclistas urbanos. Seu design arrojado e moderno, com linhas fluidas e detalhes transmitem esportividade.
O Fluo possui linhas esportivas, com faróis e lanterna em LED que proporcionam maior visibilidade e um visual mais moderno. O painel digital é bem completo e oferece informações claras e precisas sobre a velocidade, hodômetros, nível de combustível, consumo e outras funções em luzes de advertência.
O desempenho do Fluo é muito coerente com sua proposta e o bom comportamento dinâmico facilita a pilotagem
O motor Blue Core de 125 cm³ é um monocilíndrico, 4 tempos e arrefecido a ar, conhecido pela sua eficiência e baixo consumo de combustível. O motor rende 9,5 cv de potência a 8.000 rpm e 1,0 kgf.m de torque a 5.500 rpm. A injeção eletrônica garante uma partida fácil e um funcionamento suave em todas as condições. Nos testes pela cidade de São Paulo o consumo ficou em 45 km/l de média, rodando na ponta do acelerador e respeitando os radares espalhados pela cidade.
As respostas do motor são bem vigorosas e o Fluo ganha velocidade rapidinho nas arrancadas e nas retomadas quando o acelerador é todo aberto. A transmissão automática do tipo CVT proporciona uma condução suave e sem trocas de marchas, com a relação perfeita para encarar ladeiras ou manter a velocidade no plano com o motor na rotação certa para a economia.
O Yamaha Fluo ABS utiliza um chassi do tipo underbone, caracterizado por sua estrutura tubular leve e resistente. Essa configuração confere ao scooter agilidade e manobrabilidade, tornando-o ideal para o uso urbano.
As suspensões contam com um garfo telescópico de 90 mm na dianteira e um monoamortecedor traseiro com 88 mm de curso. As duas rodas do Fluo são de 12 polegadas, diferente dos scooters da categoria que são equipados com rodas de 10 polegadas, e calçam grandes pneus, 100/90 na frente e 110/90 atrás, enquanto os freios utilizam disco dianteiro com ABS e tambor na traseira.
O freio é bem potente e suficiente para frenagens muito seguras em quaisquer condições, principalmente pelo ABS dianteiro que aumenta a segurança na chuva e nos pisos com menor aderência.
O espaço sob o banco do Fluo permite guardar um capacete, sempre de ponta-cabeça, mas depende de seu formato
O banco é espaçoso e confortável, tanto para o piloto quanto para a garupa. A alça é ampla e ajuda no apoio para o passageiro.
Painel digital, sistema keyless e os bons pneus Pirelli
Diablo Scooter são parte do completo e competente pacote técnico
Tecnologia e sofisticação
O Yamaha Fluo ABS conta com o Sistema Start & Stop que desliga o motor automaticamente em paradas, reduzindo o consumo de combustível. Item de destaque é a chave presencial que facilita o acionamento da moto e a abertura do amplo e confortável assento para acessar o espaço com capacidade para 25 litros que comporta um capacete aberto tipo Jet.
Há também uma tomada 12V que permite carregar dispositivos eletrônicos durante o trajeto. Uma solução muito legal da marca é o bocal do tanque de combustível no lado esquerdo da carenagem frontal, facilitando o abastecimento.
Cores e preço
A Yamaha já virou a chave para a linha 2025 do scooter Fluo ABS, trazendo como principal novidade a cor Brown Espresso (marrom). A nova opção estreia no lugar da cor branca, disponível desde seu lançamento e agora descontinuada para o novo ano/modelo. Há também as versões Midnight Black (preto) e Racing Blue (azul). O preço sugerido do Fluo ABS é de R$ 15.290, e não inclui as despesas com frete, que ficam em torno de R$ 840, conforme informado no site da Yamaha.
Conclusão
O Yamaha Fluo 125 é uma excelente opção para quem busca um scooter 125 cm 3 completo, com design moderno, tecnologia embarcada e um bom desempenho. Se você procura um meio de transporte prático e eficiente para o dia a dia na cidade, o Fluo ABS é uma ótima escolha.
Se você está considerando a compra de um scooter 125cc, recomendo que você faça um test ride no Yamaha Fluo ABS e o compare com os principais modelos da categoria, como o Honda Elite e o Suzuki Haojue Lindy 125, para ter uma experiência pessoal e tirar suas próprias conclusões.
Monocilíndrico I SOHC I 2 válvulas I refrigeração a ar I transmissão CVT
Cilindrada 125 cm³
Potência máxima 9,5 cv a 8.000 rpm
Torque máximo 1,0 kgf.m a 5.500 rpm
Diâmetro x curso do pistão 52,4 mm x 57,9 mm
Taxa de compressão 9,5:1
Quadro Tubular de aço
Cáster N.D.
Trail N.D.
Suspensão dianteira Garfo convencional
Suspensão traseira Monoamortecedore
Freio dianteiro Disco de 200 mm e ABS
Freio traseiro Tambor
Rodas / Pneus 100/90-12 - 110/90-12
O NMAX é um scooter completo e competente que oferece uma série de equipamentos que ajudam o motociclista na pilotagem e no controle de suas viagens. Um App e conectividade via Bluetoth permitem registrar e compartilhar quase tudo
texto: Alexandre Nogueira | fotos: Gustavo Epifânio
Éverdade que a Honda foi ao cerne das “fraquezas” do PCX, se é que se pode dizer assim. Além de ser um sucesso de vendas, ele também é o scooter mais vendido do Brasil. Nesse sentido, a Honda mexeu profundamente no PCX. Mudou todos os pontos que ele recebia mais críticas, como a potência do motor e a fragilidade da suspensão traseira. Os japoneses foram além e as mudanças elevaram seu patamar de segurança, desempenho e conforto.
A marca dos diapasões fez muitas modificações no NMAX, porém menos profundas que as recebidas pelo PCX. De todo modo, incluiu interface eletrônica para interagir, monitorar e compartilhar informações de uso e do scooter através do App Yamaha Motorcycle Connect. A saber, essa tecnologia a Honda ainda não tem no PCX, apesar de tê-lo reformulado por completo. O design do NMAX Connected não mudou, apenas a paleta de cores com diferentes combinações e uma versão com grafismo mais chamativo são as novidades. As cores do NMax Connected 160 ABS são: vermelho sólido (Solar Red), azul metálico (Racing Blue), preto fosco (X-Black) e do NMax Connected SE 160 ABS com grafismo exclusivo é a cinza fosca (Matt Grey). O preço sugerido para as três versões do NMax Connected 160 ABS é de R$ 20.990 e o do NMax Connected SE 160 ABS é R$ 21.290, sempre acrescidos de frete.
O motor do Nmax é responsivo e acelera rápido e prazeroso
A Yamaha deu ênfase à conexão Bluetooth da moto com o aplicativo Yamaha Motorcycle Connect que permite gerenciar indicadores de utilização e performance do NMAX, programar manutenções, comparar modo de pilotagem mais econômico entre os usuários, localizar último local de estacionamento, receber notificações de mensagens e chamadas, além de permitir o compartilhamento de rotas nas redes sociais. O aplicativo pode rodar tanto em Android como em IOS. Em nosso rolê testamos o aplicativo, ele é interessante porque registrou, por exemplo nosso trajeto, marcando o consumo médio e mostrando também a velocidade nos trechos percorridos. Essa conexão é uma novidade no segmento, principalmente na briga com o PCX, mas as mudanças mais importantes para a pilotagem são outras.
As normas europeias que vigoram desde 2023 exigem que todo scooter acima de 150 cm³ tenham controle de tração, esse foi o impulso que fez a Honda e a Yamaha instalar a assistência eletrônica em seus bestsellers. Tanto no NMAX, quanto no PCX ele pode ser desligado.
O NMAX não é só bonito, ele é bom de pilotar acelerálo e fazer curvas com ele é bem divertido
O painel em LCD é completo de informações e tem conectividade
O sistema de freio com ABS nas duas rodas do scooter da Yamaha ajuda a aumentar o nível de segurança, principalmente para os menos experientes, o que se destaca entre os scooter da categoria. O PCX, por exemplo tem uma versão com freio combinados e outra com ABS, porém esta última somente tem assistência na roda dianteira.
Um dos componentes que melhorou seu desempenho dinâmico foi o par de amortecedores traseiros com regulagem na pré-carga da mola. Não é necessário usar ferramenta para o ajuste das duas posições possíveis. A regulagem é feita através de um manípulo na mola, basta segurar um dos “anéis” e girar o outro, consegui fazer o ajuste no meio tempo de um semáforo, é muito fácil.
Outros responsáveis pelo aumento no desempenho e conforto são os novos pneus Pirelli Diablo Scooter que equipam as rodas de aro 13 polegadas do NMAX. Suas medidas são 110/70 na dianteira e 130/70 atrás, segundo a Yamaha eles foram exclusivamente desenvolvidos pela Pirelli para o NMAX.
Uma coisa é certa, os pneus fazem grande diferença na tocada, tanto do ponto de vista da agilidade e aderência, oferecendo muito controle e confiança para contornar curvas e ao mesmo tempo ajudando no conforto, pois eles também são capazes de se “moldar” para absorver pequenas irregularidades do pavimento, aumentando a sensação de conforto do piloto.
Monocilíndrico I SOHC I 4 válvulas I refrigeração líquida I transmissão CVT
Cilindrada 155 cm³
Potência máxima 15,4 cv a 8.000 rpm
Torque máximo 1,4 kgf.m a 6.500 rpm
Diâmetro x curso do pistão 58 mm x 58,7 mm
Taxa de compressão 11,6:1
Quadro Monobloco em aço
Cáster N.D.
Trail N.D.
Suspensão dianteira Garfo convencional
Suspensão traseira 2 amortecedores
Freio dianteiro Disco simples com ABS
Freio traseiro Disco simples com ABS Rodas /
110/70-13 - 130/70-13
Nas próximas páginas deste catálogo você terá um guia que reúne os principais modelos do segmento scooter e CUB, e essa publicação vai te ajudar a conhecer e, quem sabe, escolher seu próximo veículo de transporte mais acessível, prático, estiloso e, porque não, mais ecológico também
MOTOR
Monocilíndrico / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
350 cm³
34 cv a 7.750 rpm
3,5 kgf.m a 5.750 rpm
Tubular de aço
Garfo convencional
2 amortecedores
120/70 R15 - 150/70 R14
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS 206 kg (em ordem de marcha)
MOTOR
Monocilíndrico / OHC / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
278,3 cm³
27,8 cv a 7.750 rpm
2,8 kgf.m a 6.500 rpm
Underbone
Garfo convencional
2 amortecedores
110/70-16 - 130/70-16
Disco simples com acionamento combinado
Disco simples com acionamento combinado 180 kg (seco)
MOTOR
Monocilíndrico / OHC / refrigeração líquida / 4 válvulas / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
278,3 cm³
27,8 cv a 7.750 rpm
2,8 kgf.m a 6.500 rpm
Underbone de aço
Garfo convencional
2 amortecedores
110/70-16 - 130/70-16
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS 172,2 kg (em ordem de marcha)
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilíndrico / OHC / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
149,6 cm³
12,5 cv a 8.000 rpm
1,22 kgf.m a 6.000 rpm
Tubular de aço
Garfo convencional
2 amortecedores
90/90-14 - 100/90-14
Disco simples com acionamento combinado
Disco simples com acionamento combinado
130,3 kg (seco)
MOTOR
Monocilíndrico / OHC / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
278,3 cm³
27 cv a 7.750 rpm
2,79 kgf.m a 6.750 rpm
Tubular de aço
Garfo convencional
2 amortecedores
120/70 – 14 - 140/60 – 13
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS
130,3 kg (seco)
MOTOR
Monocilíndrico / OHC / refrigeração líquida / 4 válvulas / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
399,3 cm³
33,3 cv a 7.500 rpm
3,2 kgf.m a 5.500 rpm
Underbone de aço
Garfo convencional
2 amortecedores
120/70-15 - 150/70- 14
2 discos com ABS
Disco simples com ABS
229 kg (seco)
Dados de fábrica
MOTOR
Tipo central, Dell’Orto SpA, transmissão final por corrente
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
100 km
3.000 W
70 km/h
Alumínio
Garfo telescópico
Duplo amortecedor
90/80-16 - 100/80-16
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado
79 kg (sem bateria)
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilíndrico / refrigeração a ar / 2 válvulas / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
124 cm³
8,4 cv a 8.000 rpm
0,92 kgf.m a 6.000 rpm
Tubular em aço
Garfo convencional
Monoamortecida
90/90-10 - 100/90-10
Disco simples com acionamento combinado
Tambor
106 kg (a seco)
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilíndrico / refrigeração a ar / 2 válvulas / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
150 cm³
10,8 cv a 7.000 rpm
1,17 Kgf.m a 5.000 rpm
Tubular em aço
Garfo convencional
2 amortecedores
90/90-12 - 100/90-10
Disco simples com acionamento combinado
Tambor com acionamento combinado
105 kg (a seco)
Dados de fábrica
MOTOR
OHC (Over Head Camshaft), monocilíndrico, 4 tempos, arrefecimento a ar
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
123,9 cm3
8,2 cv a 6.250 rpm
1,06 kgf.m a 5.000 rpm
Monobloco (Underbone)
Garfo Telescópico
Monoamortecida
120/70 R15 - 150/70 R14
Disco com 190 mm
A tambor com 130 mm
100 kg (a seco)
Dados de fábrica
MOTOR
OHC (Over Head Camshaft), monocilíndrico, 4 tempos, arrefecimento líquido
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
330 cm³
29,2 cv a 7.500 rpm
3,24 kgf.m a 5.250 rpm
Monobloco (Underbone)
Garfo Telescópico
2 amortecedores
120/70 15M/C - 140/70 14M/C
Disco com 256 mm (ABS)
Disco com 240 mm (ABS)
176 kg (a seco)
Dados de fábrica
MOTOR
OHC, monocilindrico, 4 tempos, refrigeração a liquido
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
156,9 cm³
16 cv a 8.500 rpm
1,5 kgf.m a 6.500 rpm
Monobloco (underbone)
Garfo Telescópico
2 amortecedores
110/70-14M - 130/70-13M
A disco / 220 mm
A disco 220 mm
126 kg (a seco)
MOTOR
OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
109,1 cm³
7,9 CV a 7.250 rpm
0,90 kgf.m a 5.000 rpm
Monobloco
Garfo telescópico
2 amortecedores
60 / 100 – 17M - 80 / 100 – 14 M
A tambor / 110 mm
A tambor / 110 mm
87 kg (a seco)
MOTOR
OHC, Dois cilindros, 4 tempos, arrefecimento líquido.
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
745 cm³
58,6 cv a 6.750 rpm
7,03 kgf.m a 4.750 rpm
Diamond Frame
Garfo telescópico
Pro-Link
120/70R 17M/C - 160/60R 15M/C
Disco / 296 mm
Disco / 240 mm
206 kg (em ordem de marcha)
MOTOR
Bicilíndrico / DOHC / 8 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
550 cm³
51 cv a 7.500 rpm
5,2 kgf.m a 5.500 rpm
Dupla trave em alumínio
Garfo invertido
Monoamortecedor
120/70-R15 - 160/60-R15
Disco duplo com ABS
Disco simples com ABS
230 kg (em ordem de marcha)
MOTOR
Monocilíndrico / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
321 cm³
28,8 cv
2,9 kgf.m a 6.500 rpm
Berço duplo em aço
Garfo convencional
Duplo amortecedor
120/80-14 - 150/70-13
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS
N.D.
MOTOR
Brushless (na roda) / Bateria em lítio removível 72V / 24Ah
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
100 km
9.000 w
100 km/h
N.D.
Garfo telescópico
Monoamortecida
N.D / 14 (dianteira) 13 (traseira)
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado
112 kg
MOTOR
Monocilíndrico / 4 tempos / refrigerado a ar / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
149,6 cm³
9,2 cv a 8000 rpm
N.D.
N.D.
Garfo convencional
2 amortecedores
120/70 - 12
Disco simples com acionamento combinado
Disco simples com acionamento combinado
106 kg (a seco)
MOTOR -
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
Até 110 km
3.000 W
89 km/h
N.D.
Garfo convencional
Duplo amortecedor 14”
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado N.D.
MOTOR
Motor Brushless (na roda) Bosch / baterias em lítio60v26Ah
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
60 km
1.500 W
60 km/h
N.D.
Garfo convencional
Duplo amortecedor 12”
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado N.D.
MOTOR
Motor Bosch / bateria em lítio de 48v31Ah
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
50 km
1.200 W
50 km/h
N.D.
Garfo convencional
Duplo amortecedor 14”
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado N.D.
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilindrico / OHC / Refrigerado a ar / 2 Válvulas / câmbio semi automático de 4 marchas
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
49 cm³
2,7 cv a 8.000 rpm
0,2 kgf.m a 6.000 rpm
Monobloco em aço
Garfo convencional
Duplo amortecedor
2.5-17 - 80/100-14
Disco com acionamento combinado
Tambor
106 kg
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilindrico / OHC / 2 válvulas / câmbio de 4 marchas
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
123,67 cm3
8 cv a 7500 rpm
0,9 kgf.m a 5.500 rpm
Monobloco
Garfo convencional
Duplo amortecedor
2.5-17 - 80/100-14
Disco com acionamento combinado
Tambor
90 kg
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilindrico, 4 T, 2 Válvulas, OHC, Câmbio 4 marchas
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
123,67 cm3
8 cv a 8.000 rpm
0,9 kgf.m a 6.000 rpm
Monobloco
Garfo convencional
Duplo amortecedor
2.5-17 - 80/100-14
Disco com acionamento combinado
Tambor
90 kg
Dados de fábrica
MOTOR
Brushless (na roda) Bosch / bateria em lítio removível
60v - 23,4 aH
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
Até 60 km
2000 w
59 km/h
Monobloco
Garfo convencional
2 amortecedores
90/90 - 12”
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado
86Kg
Dados de fábrica
MOTOR
Brushless (na roda) Bosch / bateria em lítio removível
60v - 23,4 aH
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
Até 60 km
2300w
59 km/h
Monobloco
Garfo convencional
2 amortecedores
90/90–12”
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado
84 kg
Dados de fábrica
MOTOR
Elétrico Brushless (na roda), bateria 72v / 32aH
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
Até 80km
2.000 w
59 km/h
Monobloco
Garfo convencional
2 amortecedores
90/90-12
Disco com acionamento combinado
Disco com acionamento combinado
123 kg
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilindrico, 4 T, 2 Válvulas, OHC, Transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
149 cm3
12,9cv / 8.500 rpm
1,3 kgf.m a 6.500 rpm
Berço Duplo
Garfo telescópico
Duplo amortecedor a gás
100/80-14 - 130/70-13
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS
145 kg
Dados de fábrica
MOTOR
Motor elétrico / Bateria de lítio 60V 23.4 Ah
DADOS
Autonomia
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
60 km
3.500W
70 km/h
N.D.
Garfo convencional
Duplo amortecedor ajustável
14”/N.D.
A disco com acionamento combinado
A disco com acionamento combinado
N.D.
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / refrigeração a ar / 2 válvulas / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
125 cm³
9,8 cv a 8.000 rpm
1,0 kgf.m a 5.500 rpm
Tubular de aço
Garfo convencional
Monoamortecedor
80/80-14 - 90/80-14
Disco simples com acionamento unificado Tambor com acionamento unificado
97 kg (em ordem de marcha)
MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / refrigeração a ar / 2 válvulas / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
125 cm³
9,8 cv a 8.000 rpm
1,0 kgf.m a 5.500 rpm
Tubular de aço
Garfo convencional
Monoamortecedor
80/80-14 - 90/80-14
Disco simples com acionamento unificado
Tambor com acionamento unificado 97 kg (em ordem de marcha)
MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
155 cm³
15,4 cv a 8.000 rpm
1,4 kgf.m a 6.500 rpm
Monobloco em aço
Garfo convencional
2 amortecedores
110/70-13 - 130/70-13
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS 131 kg (em ordem de marcha)
Dados de fábrica
MOTOR
Monocilíndrico / SOHC / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
250 cm³
22,8 cv a 7.000 rpm
2,5 kgf.m a 5.500 rpm
Monobloco em aço
Garfo convencional
2 amortecedores
120/70-15 - 140/70-14
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS
179 kg (em ordem de marcha)
MOTOR
Monocilindrico / SOHC / 4 válvulas / refrigeração líquida / transmissão CVT
DADOS
Cilindrada
Potência
Torque
Quadro
Susp. Dianteira
Susp. Traseira
Rodas / Pneus
Freio Dianteiro
Freio Traseiro
Peso
349 cm3
39 cv a 7.500 rpm
3,9 kgf.m a 6.000 rpm
Tubular em aço
Garfo convencional
Duplo amortecedor
120/70-15 - 140/70-14
Disco simples com ABS
Disco simples com ABS 211 kg (em ordem de marcha)