RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2012
Para reforçar nossa imagem de líder mundial em soluções tubulares Premium, adotaremos o nome e a identidade visual da Vallourec, nossa matriz, ainda neste ano. A transição será realizada de forma gradativa nas empresas V & M do BRASIL, V & M FLORESTAL e V & M MINERAÇÃO, bem como em outras unidades do Grupo Vallourec no mundo.
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 5 5 5 6 7 8 10
| 60 anos de compromisso com o Brasil | Para entender o relatório | Perfil, escopo e limites | Indicadores de desempenho | Temas relevantes | V & M do BRASIL em números | Grupo Vallourec em números | Linha do Tempo
VISÃO DE SUSTENTABILIDADE 14 16 18 24 28 31
| | | | | |
Mensagem da Diretoria Grupo Vallourec no mundo Quem somos Compromisso com o planeta Plano Estratégico Impactos ambientais
GOVERNANÇA CORPORATIVA 36 | Estrutura e processos 39 | Gestão estratégica 39 | Sistema Integrado de Gestão (Vallourec Management System) 41 | Conduta ética 42 | Prêmios e reconhecimentos 42 | Relacionamento com as partes interessadas
NOSSAS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PESSOAS Uma história construída a muitas mãos 46 | Público interno Recrutamento Diversidade Benefícios Desenvolvimento profissional Saúde e Segurança Lazer, cultura e bem-estar 62 | Público externo Fornecedores Governos e instituições Comunidades
MERCADO Relações pautadas pela qualidade e excelência 79 | Nosso desempenho 80 | Destaques 2012 82 | Exemplos de aplicações dos produtos 84 | Inovação para superar desafios 85 | Perspectivas 86 | Desempenho econômico
MEIO AMBIENTE Responsabilidade com o presente, compromisso com o futuro 90 91 94 96 101 102 104 105 106 106 107 109
| | | | | | | | | | | |
Investimentos Nossa contribuição Energia Resíduos e coprodutos Coleta seletiva Água Efluentes Qualidade do ar Ruído Educação ambiental Biodiversidade Consumo de materiais
ANEXOS 111 112 123 124 126
| | | | |
Certificações e auditorias Índice remissivo GRI Declaração de conformidade Glossário Expediente
INTRODUÇÃO 60 ANOS DE COMPROMISSO COM O BRASIL
Em sua trajetória, a V & M do BRASIL sempre esteve presente nos principais momentos que marcaram o desenvolvimento do País. Desde 1952, quando foi lançada a pedra fundamental para a construção da Usina Barreiro, pautamos nossa atuação pelo respeito às pessoas e ao meio ambiente. A publicação, pelo 12º ano consecutivo, de nosso Relatório de Sustentabilidade marca também os 60 anos de atividades no País. E reforça o compromisso de oferecer produtos e serviços de qualidade aos mercados de óleo e gás, energia, indústria, automotivo e de construção civil. Em seis décadas, a V & M do BRASIL passou por mudanças, processos de
modernização e ampliação, enfrentou crises e superou desafios econômicos e políticos, vivenciados por todos os brasileiros. Mesmo nos períodos mais difíceis, a Empresa sempre manteve o compromisso com a excelência e a sustentabilidade. Este relatório celebra nossa participação na vida do País, destacando os resultados de 2012 e as metas para os próximos anos. Datas e fatos relevantes de nossa trajetória podem ser conferidos em uma linha do tempo elaborada especialmente para esta edição, que inclui ainda informa ções e indicadores relativos ao Grupo Vallourec e seu desempenho no ano passado (p. 8, 9, 16 e 17).
Outras informações sobre a Vallourec podem ser obtidas no Relatório de Atividade e Desenvolvimento Sustentável 2012 do Grupo, disponível em: www.vallourec.com
4 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
3.7, 3.8
PARA ENTENDER O RELATÓRIO Perfil, escopo e limites
Indicadores de desempenho
O Relatório de Sustentabilidade de 2012 apresenta o desempenho da V & M do BRASIL (VMB) – também conhecida como Usina Barreiro – e de suas subsidiárias V & M MINERAÇÃO (VMMN), V & M FLORESTAL (VMFL) e, pela primeira vez, da Tubos Soldados Atlântico (TSA), nas áreas econômica, ambiental e social. Os dados dessa última são relatados apenas a partir de 2012.
Este relatório segue as diretrizes da versão G3.1 da Global Reporting Initiative (GRI), uma Organização Não Governamental (ONG) que estimula as empresas a medirem e comunicarem seu desempenho econômico, ambiental e social, baseadas em uma estrutura que visa à transparência organizacional. As referências aos indicadores GRI respondidos em cada página estão no rodapé.
As informações aqui divulgadas refletem a estratégia do Grupo Vallourec para o desenvolvimento sustentável e levam também em consideração questões apontadas por stakeholders internos e externos. Como no relatório anterior, apresentamos os resultados de 2012 sob três perspectivas: Pessoas – Uma história construída a muitas mãos; Mercado - Relações pautadas pela qualidade e excelência; e Meio Ambiente – Responsabilidade com o presente, compromisso com o futuro. A partir delas, definimos as principais referências e desafios das empresas V & M do BRASIL.
Os limites e a metodologia de apuração de dados foram mantidos conforme publicações anteriores, contemplando os indicadores do Suplemento Setorial Mineração e Metais. Palavras destacadas por cor encontram-se no Glossário (em Anexos) (p. 124 e 125). Desde 2011, os dados referentes ao consumo específico de materiais, energia e água deixaram de ser divulgados por se tratarem de informações estratégicas para as empresas V & M do BRASIL. Esses indicadores, no entanto, são controlados e monitorados por meio da metodologia de cálculo de desempenho e de controle prevista no Sistema Integrado de Gestão (SIG), também conhecido como Vallourec Management System (p. 39). A veracidade das informações aqui descritas é de responsabilidade dos gestores e profissionais da organização. Auditorias internas e externas (p. 111) às quais as empresas V & M do BRASIL são submetidas anualmente atestam que os dados apresentados são verificados e que as ações são acompanhadas de forma rotineira.
2.1, 3.1, 3.2, 3.3, 3.6, 3.10, 3.11, 3.13
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 5
TEMAS RELEVANTES Representantes de todos os públicos interessados são consultados durante o processo de produção deste relatório. Eles são mapeados por sua representatividade e relação com os principais assuntos de sustentabilidade da organização e o objetivo dessa consulta, chamada de Teste de Materialidade, é identificar os temas mais relevantes relacionados à atuação das Empresas por meio da aplicação de questionários à distância ou pessoalmente.
NÍVEL DE IMPORTÂNCIA PARA AS PARTES INTERESSADAS EXTERNAS
Em 2012, participaram da avaliação 72 stakeholders externos (comunidades, clientes, fornecedores, poderes públicos, organizações não governamentais, órgãos ambientais e imprensa, entre outros) e 24 internos (empregados), o que representa um acréscimo de 45% em relação ao ano anterior. De uma lista de 30 temas apresentados, dez foram
› Compromissos, adesão a princípios e iniciativas internacionais com a Sustentabilidade
considerados de alta relevância. Todos são abordados neste relatório, com diferentes graus de profundidade. Assuntos destacados na área laranja do quadro abaixo são aqueles considerados de maior relevância com relação à sustentabilidade nas empresas V & M do BRASIL, segundo os pontos de vista da Empresa, de empregados e de outras partes interessadas. Assuntos posicionados no intervalo verde são considerados de média materialidade, enquanto aqueles na área azul são de baixa materialidade – o que não implica sua exclusão deste relatório. Essa análise representa um parâmetro dinâmico e sujeito a avaliações subjetivas, mas permite à Empresa focar melhor suas atividades de gestão e relato da sustentabilidade.
› Política de Sustentabilidade › Gestão de Riscos › Metas Estratégicas Socioambientais (de longo prazo)
› Medidas para prevenção de trabalho infantil e trabalho forçado (Direitos Humanos)
› Balanço de compensação de CO2
› Estrutura de governança
› Comunicação com o público interno
› Relação entre a estratégia de crescimento e a sustentabilidade › Gestão de riscos sociais e ambientais
› Capacidade de diálogo e mobilização para a sustentabilidade no setor
› Qualidade e segurança dos produtos
› Desempenho da empresa e geração de valor (Lucratividade)
› Preservação e restauração de Ecossistemas e da Biodiversidade, Biodiversidade e de áreas alteradas
› Qualidade de vida
› Uso racional e reuso da água
› Desenvolvimento profissional, treinamento e educação › Gestão de resíduos › Consumo e eficiência energética
› Florestas de eucalipto (monocultura) › Canais de atendimento às comunidades
› Pesquisa, desenvolvimento e inovação em gestão ambiental e novas tecnologias
› Uso de fontes de energias renováveis
› Saúde e segurança no trabalho
› Gestão de efluentes
› Estratégias para minimização de impactos ambientais
› Satisfação de funcionários e Clima Organizacional › Investimentos ambientais
› Gestão de emissões atmosféricas
› Cadeia de produção de carvão vegetal
NÍVEL DE IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO DA EMPRESA
6 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
3.5, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17
V & M DO BRASIL EM NÚMEROS Dados gerais * 2012
2011
Número de empregados
6.303
6.335
6.110
Número de prestadores de serviço especializado
4.066
5.388
5.433
438
470
485
35
-
-
Produção de revestimento (TSA) (mil m2)
353
-
-
Produção de minério (milhões t)
4,5
3,9
4,1
Produção de carvão vegetal (mil t)**
299
282
242
Investimentos (R$ milhões)
364
408
309
Ativo (R$ bilhões)
5,7
5,2
4,4
Custos de bens, materiais e serviços (R$ bilhões)
1,9
1,4
1,3
Receita líquida de vendas consolidada (R$ bilhões)
3,2
2,8
2,6
Lucro líquido (R$ milhões)
480
596,5
580
Salários e benefícios dos empregados (R$ milhões)
599
537
462
Patrimônio líquido (R$ bilhões)
4,3
3,7
3
Doações (R$ milhões)
2,4
2,7
4,5
15,9
11,2
11,3
Total de horas de treinamento no ano (mil)
181,7
194,8
217,6
Investimentos diretos em meio ambiente (R$ milhões)
29,6
26,3
13,8
Emissões de gases causadores do efeito estufa (mil t CO2/ano)
408
408 ***
368
Resíduos não perigosos (mil t/ano)
372
360
326
Resíduos perigosos (mil t/ano)
3,8
3,7
2
Produção de tubos de aço sem costura (VMB) (mil t) Produção de tubos de aço soldados (TSA) (mil t)
Recursos em investimento sociocultural (R$ milhões)
2010
* Dados referentes às empresas V & M do BRASIL. Esses valores podem ser encontrados também ao longo deste relatório e/ou no Relatório Anual 2012, que publica as demonstrações financeiras do ano. ** Incluindo produção a partir de florestas próprias e florestas compradas. *** A maior emissão de GEE se deve ao aumento de produção de carvão vegetal buscando a autossuficiência na Usina Barreiro.
2.8
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 7
GRUPO VALLOUREC EM NÚMEROS Em 2012, a Vallourec teve um recorde de vendas no mercado de óleo e gás, compensando as vendas mais baixas nos demais mercados. Custos relacionados com a entrada em operação das novas usinas incidiram sobre a margem bruta. Apesar disso, o Grupo está quase concluindo seus principais investimentos, que vão aumentar a capacidade e melhorar a oferta Premium em óleo e gás.
Volumes de produção (mil t) 2.251
2.500
2.000
6.000
2.092
1.888
5.000 Em 2012, os volumes atingiram 2,092 milhões de toneladas, com uma queda de 7% em relação a 2011, principalmente em consequência dos baixos volumes na Europa.
1.500
1.000
500
0
Vendas (milhões de €)
2010
2011
Vendas por atividade em 2012
5.326 Em 2012, as vendas alcançaram 5,326 bilhões de euros, representando um aumento de 1% em relação ao ano anterior, com o forte crescimento das vendas no mercado de óleo e gás compensando o declínio nas vendas dos outros mercados.
4.491
4.000 3.000 2.000 1.000 0
2012
5.296
2010
2011
2012
Vendas por área geográfica em 2012
22%
61%
29%
América do Sul
América do Norte
Óleo e Gás
7%
7%
Petroquímico
12%
Energia
9%
Engenharia mecânica
4%
Construção e outros
Automotivo
As vendas relativas a óleo e gás atingiram um recorde de 3,233 bilhões de euros em 2012, com um crescimento de 14% em relação a 2011. Hoje, esse mercado representa 61% do total de vendas, comparado com 54% em 2011. A participação nas vendas da área petroquímica e de geração de energia permaneceu relativamente estável, enquanto a participação de outras atividades caiu 6 pontos em relação ao nível apresentado em 2011.
8 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
9%
18%
Restante do mundo
Ásia e Oriente Médio
22%
Europa
As vendas na América do Norte aumentaram de 26% para 29%, principalmente como resultado de um bom mix de produtos e de uma boa posição de mercado. Na Europa, as vendas caíram 5 pontos em relação aos níveis de 2011, principalmente devido à queda na produção industrial. Os resultados nas demais áreas permaneceram relativamente estáveis.
Lucro líquido do Grupo (milhões de €)
EBITDA (milhões de €)
1.000
O EBITDA totalizou 786 milhões de euros em 2012. Esta alteração resulta, comparada a 2011, principalmente dos volumes mais baixos na Europa e dos custos relacionados com a entrada em operação das novas usinas.
940
925
786
900 800 700 600 500 400 300 200 100 0
20,6% 20.6%
17,7% 17.7%
14,8% 14.8%
2010
2011
2012
1.000 900 800
O lucro líquido consolidado do Grupo foi de 217 milhões de euros em 2012, comparado com 402 milhões de euros em 2011. O lucro líquido por ação totalizou 1,8 euro.
700 600 500
410
402
400
217
300 200 100 0
Percentual da receita.
Investimento (milhões de €)
2010
2011
2012
Dívida líquida (milhões de €) 1.614
1.000
1.600
909
873
803
900
Os investimentos atingiram 803 milhões de euros em 2012, representando uma queda de 106 milhões de euros em relação a 2011, com grandes investimentos em fase de conclusão nos Estados Unidos e no Brasil.
800 700 600 500 400 300 200 100 0
2010
2011
2012
1.400
1.193
1.200 1.000
A dívida líquida cresceu 420 milhões de euros em 2012, atingindo 1,614 bilhão de euros em 31 de dezembro de 2012, ou 31% em patrimônio (5,213 bilhões de euros).
800 600
381
400 200 0
2010
2011
2012
Indicadores de Segurança
13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
12,8
9,4
7,1
3,2
2,8
2010
2,6
2011
A fim de reforçar a principal prioridade da Vallourec, que é a segurança, o programa de melhoria de segurança 2008 foi ampliado para três anos em 2011. Como resultado, houve uma melhoria significativa, com uma queda de 72% na taxa de frequência de acidentes com e sem afastamento entre 2008 e 2012.
Taxa de Frequência de Acidentes com e sem Afastamento (LTIR) Número de acidentes por milhão de horas trabalhadas
Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento (TRIR) Número de acidentes por milhão de horas trabalhadas
2012
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 9
LINHA DO TEMPO 1951
1952
› Sigmund Weiss,
brasileiro de ascendência alemã, propõe à direção da Mannesmann, na Alemanha, a construção de uma fábrica de tubos no Brasil para atender à demanda da emergente indústria petrolífera.
assembleia de fundação da Companhia Siderúrgica Mannesmann. › Maio - Solenidade de lançamento da pedra fundamental da Usina Barreiro com a participação do presidente Getúlio Vargas e do governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek.
1971
Siderúrgica Mannesmann passa a se chamar Mannesmann S/A. Início de operação da terceira etapa de expansão da Usina Barreiro.
Usina Barreiro com inauguração da primeira prensa de extrusão. Presentes o presidente Getúlio Vargas e o governador de Minas Juscelino Kubitschek. Produção do primeiro tubo de aço. › Lançamento da pedra fundamental para construção da Vila Operária da Mannesmann.
1967
› Fundação da
da Usina Barreiro é retomada, após quase seis anos de paralisação. Equipamento é reativado para operação com uso de carvão vegetal como termorredutor e passa a ser o maior do mundo a usar esse tipo de insumo.
1977
› Agosto - Início de atividades da
1969
› Produção do Alto-Forno I
› Companhia
1954
› Fevereiro - Realizada
› Inauguração
Mannesmann Florestal, atual V & M FLORESTAL, destinada ao cultivo de florestas de eucalipto e produção de carvão vegetal para abastecimento à Usina Barreiro.
1978
› Primeira corrida de
aço no convertedor LD, com capacidade para até 750 mil t/ano. Equipamento é o primeiro da América do Sul a contar com um sistema de desempoeiramento.
2006
› Aquisição pela
Fundação Sidertube do prédio do antigo Cine Theatro Brasil, inaugurado em 1932 e fechado desde 1999.
2007
› Início da restauração
do prédio para reinauguração do antigo Cine Theatro Brasil.
10 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
do Centro de Formação Profissional.
1986
1982
› Inauguração do
› Início de operações
Lingotamento Contínuo de Barras Redondas, com a presença do presidente José Sarney. › Marco da produção de 1 milhão de t/ano de aço bruto.
na Mina Pau Branco, em Brumadinho.
2005
› O Grupo
Vallourec torna-se proprietário de 100% do capital da Vallourec & Mannesmann Tubes. › Empresa cria o Programa Comunidade Viva.
2004
› A VMB é a primeira
siderúrgica do mundo a obter, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), a aprovação de projeto de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa de acordo com as premissas do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto.
2008
› Em sua primeira participação,
Empresa é destaque no Prêmio Mineiro da Qualidade (PMQ), organizado pelo Instituto Mineiro de Qualidade. › V & M FLORESTAL conquista o certificado Cerflor. Documento atesta o manejo de florestas plantadas de eucalipto e é feito sob critérios de sustentabilidade econômica, ambiental e social.
2002
› Certificação
na norma OHSAS 18001, referente à gestão de saúde e de segurança ocupacional.
2010
› Empresa é
premiada como Finalista e Destaque Geral do Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental (PMGA).
1955
1956
› Instalados o primeiro forno elétrico de
› Abril - Evento de comemoração
redução, os conversores na Aciaria e dois fornos elétricos a arco. › Fundação da Mannesmann Mineração. › Empresa faz o primeiro fornecimento de tubos para a Petrobras.
1966
› Criada a Fundação
Beneficente dos Empregados da Mannesmann, atual Fundação Sidertube.
1990
› Mannesmannröehren
- Werke da Alemanha completa 100 anos de fundação. › Empresa recebe certificação de qualidade APIQ1 para o setor petrolífero.
do início da operação da Usina Integrada Mannesmann, no Barreiro, com instalações da Aciaria, Laminação de Barras e Laminação Automática, bem como produção de aço em forno elétrico. Presença do presidente Juscelino Kubitschek.
1965
› Abril - Inaugurado o
queda das atividades econômicas no país: podução de aço bruto cai a 60% da capacidade instalada e demanda por tubos de aço tem retração de 66%.
Alto-Forno I da Usina Barreiro com a presença do presidente João Goulart e do governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, além de toda a diretoria da matriz alemã.
1992
1994
› Mannesmann S/A
› Empresa adota Programa de
se desfaz de todas as suas participações em empresas do grupo no Brasil que não estão ligadas ao setor siderúrgico e de fabricação de tubos.
2001
2011
da VAM Drilling nas dependências da Usina Barreiro. › Outubro - VMB oficializa participação no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a implantação do Vallourec Research Rio de Janeiro, um centro de pesquisas em petróleo e energia.
Participação nos Lucros e Resultados, como forma de recompensar o desempenho de seus empregados durante o ano. › Fundação da Reserva Ecológica V & M do BRASIL, próxima à Usina Barreiro, uma área de 206 mil m2 que se constitui na maior reserva ecológica particular do País.
2000
conceito de “tubo verde”, que credencia a produção a partir do uso de carvão vegetal como principal fonte de energia renovável.
› Inauguração da linha de produção
a presença do presidente Juscelino Kubitschek, as Minas I, II e III da Mannesmann Mineração, atual V & M MINERAÇÃO. › Produção na Usina Barreiro alcança 94 mil t. de aço e 41 mil t. de tubos.
1963
› Empresa é afetada pela
› Empresa adota o
1959
› Maio - Inauguradas, com
› Mannesmann S/A
passa a integrar a Vallourec & Mannesmann Tubes e passa a se chamar V & M do BRASIL.
1999 e 2000
› Empresa e suas
controladas são certificadas na norma ISO 14001, o que confirma seu compromisso com a proteção ao Meio Ambiente.
1997
› Criação, na Europa, da
joint-venture entre a francesa Vallourec e a alemã Mannesmannröehren – Werke. A nova Empresa passa a se chamar Vallourec & Mannesmann Tubes.
2012
› Janeiro - Aquisição do
controle acionário da Tubos Soldados Atlântico (TSA), que tem unidade de produção em Serra (ES). › Junho - Inauguração da planta de acessórios na Base Logística e de Serviços de Rio das Ostras.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 11
VISテグ DE SUSTENTABILIDADE
MENSAGEM DA DIRETORIA Nestes 60 anos de história, crescemos com o País e construímos a reputação de Empresa sustentável, que aprendeu a se antecipar às demandas de um mercado sempre exigente e, ao mesmo tempo, desenvolveu uma forte identificação com seus colaboradores e com as comunidades que nos receberam.
O
ano de 2012 foi especial para a V & M do BRASIL. Celebramos seis décadas de muitas conquistas, um período que se caracterizou, principalmente, pela busca da excelência no Grupo Vallourec, compromisso original de nossa fundação. Nestes 60 anos de história, crescemos com o País e construímos a reputação de Empresa sustentável, que aprendeu a se antecipar às demandas de um mercado sempre exigente e, ao mesmo tempo, desenvolveu uma forte identificação com seus colaboradores e com as comunidades que nos receberam. Alinhados ao forte compromisso do Grupo com a segurança, que é prioridade para a Vallourec, vamos intensificar os nossos esforços nessa área, em 2013. É certo que precisamos evoluir, especialmente nas taxas de frequência de acidentes. Uma boa referência são os resultados alcançados pela V & M MINERAÇÃO, que encerrou 2012 sem o registro de acidentes com perda de tempo em suas instalações, como já havia acontecido nos dois anos anteriores, comprovando que acidente zero pode ser uma realidade. Essa performance – perto de mil dias sem
14 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
ocorrências – assegurou, pela terceira vez consecutiva à Empresa, o Safety Award, prêmio concedido pela Vallourec para as melhores práticas e resultados no Grupo. Nossas atividades e projetos refletem os desafios globais. A persistência da crise econômica mundial, com efeitos cada vez mais presentes no Brasil, influenciou os resultados. Convivemos com uma retração nos segmentos de energia e automotivo, mas por outro lado, estamos investindo em mais um Centro de Pesquisa, o Vallourec Research Rio de Janeiro, localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Registramos avanços nos setores de óleo e gás e na área de estruturas, esta última impulsionada pelas grandes obras para os eventos esportivos da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. Esses movimentos, mais uma vez, exigiram habilidade de adaptação e flexibilidade. Prosseguimos com as ações para reduzir custos, visando também a avanços no desempenho de nossas unidades. Na V & M FLORESTAL, por exemplo, começamos a colher os resultados do Projeto Ônix (p. 20), iniciado em 2011
1.1
ALEXANDRE DE CAMPOS LYRA, Diretor-geral da V & M do BRASIL
e que já possibilita a entrega, à Usina Barreiro, de carvão vegetal de melhor qualidade, obtido a um custo de produção mais baixo do que o registrado em anos anteriores. Esse projeto será consolidado em 2013, com impactos positivos sobre a produção de aço. Merece destaque a aquisição, em janeiro de 2012, do controle acionário da Tubos Soldados Atlântico (TSA), produtora de tubos soldados de grande diâmetro (p. 21), instalada no Espírito Santo, e que conta ainda com uma linha de revestimento para atendimento aos setores de saneamento básico, óleo e gás e de estruturas. Esse avanço estratégico reforça nossa condição de principal fabricante de tubos de aço do País, amplia nosso portfólio e estabelece novas perspectivas para o negócio, assegurando a oferta de uma linha completa de produtos e soluções para diferentes aplicações de nossos clientes. No ano passado, reafirmamos nossa visão de sustentabilidade e elaboramos o Plano Estratégico de Sustentabilidade, para os próximos cinco anos. Neste relatório, demonstramos como a nossa atuação está alinhada aos objetivos do
1.1
Grupo Vallourec. Na área ambiental, mesmo com as restrições de orçamento, prosseguimos com os investimentos destinados a melhorar as condições de operação das unidades, de forma a reduzir o impacto das atividades sobre os recursos naturais e as comunidades. No final do ano, após validação do governo brasileiro, apresentamos dois novos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para aprovação da Organização das Nações Unidas (ONU) (p. 91 e 92). Aperfeiçoamos o relacionamento com nossos públicos, a começar pelos colaboradores, com os quais mantemos uma postura pautada pelo respeito e a transparência. Fornecedores e clientes também são foco de atenção da Empresa, que constrói seus vínculos a partir da confiança mútua. Na atuação junto às comunidades vizinhas, inovamos com a realização de programas de capacitação e qualificação profissional para o mercado de trabalho.
capital mineira receberá mais um espaço cultural. O antigo Cine Theatro Brasil será reinaugurado com o objetivo de democratizar e popularizar o acesso à arte e cultura (p. 69). Ainda neste ano, passaremos a adotar o nome e a identidade da Vallourec, de modo a reforçar nossa imagem de líder mundial em soluções tubulares Premium. Nesse sentido, vamos trabalhar para aprimorar a qualidade dos produtos, visando sempre a superar as expectativas dos clientes e conquistar cada vez mais sua confiança, além de consolidar e ampliar nosso trabalho de excelência operacional. Temos novos desafios. Estou certo de que poderemos superá-los, credenciados pela experiência que acumulamos ao longo das últimas décadas e com a crença de que a nossa atuação sustentável é e continuará a ser fator preponderante para a melhoria dos resultados e para o fortalecimento de nossa marca.
Os investimentos voltados para a promoção do ser humano e da cultura continuaram em evidência e, em setembro de 2013, a população da
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 15
GRUPO VALLOUREC NO MUNDO 5 Siderúrgicas 14 Usinas de tubos 38 Unidades de acabamento 6 Centros de Pesquisa Plantações e mineração Escritórios de vendas e serviços Desdobramento de vendas por área geográfica
29%
América do Norte
PRINCIPAIS CLIENTES Óleo e Gás/Empresas de Óleo: Marubeni (Japão), Permex (México), Petrobras (Brasil), Premier Oil (Reino Unido), Saudi Aramco (Arábia Saudita), Total (França) Óleo e Gás/Distribuidores: Champions Pipe & Supply (EUA), Hallmark (Canadá), Pipeco Services (EUA), Premier Pipe (EUA), Pyramid (EUA), Toolpushers (EUA) Óleo e Gás/Prestadores de Serviço: Hunting (Reino Unido) Óleo e Gás/Engenharia e construção: Technip (França) Geração de Energia/Construção de usinas de energia: Bharat Heavy Electricals (Índia), Doosan (Coreia do Sul) Geração de Energia/Distribuidor: Buhlmann (Alemanha) Outros distribuidores (petroquímica, indústria): Açotubo (Brasil), ThyssenKrupp (Alemanha) Automotivo, Engenharia Mecânica/Fabricante de tubos: Salzgitter (Alemanha)
16 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
22%
América do Sul
22% Europa
18%
テ《ia e Oriente Mテゥdio
8% Restante do mundo
V & M do BRASIL | Relatテウrio de Sustentabilidade 2012 | 17
QUEM SOMOS
VALLOUREC
Com mais de 23 mil empregados em 50 unidades industriais, escritórios de vendas e seis centros de pesquisa, a Vallourec está presente em mais de 20 países. Sua presença local reflete uma prioridade estratégica do Grupo, que é investir em mercados com crescimento expressivo e posicionar-se próximo aos clientes e principais locais de produção de energia. A entrada em operação de diversas plantas, em 2012, representa grande investimento e aumenta a capacidade da Vallourec nos Estados Unidos, Brasil, China e Arábia Saudita. Ao mesmo tempo, a Vallourec continua modernizando sua capacidade
industrial na Europa. A proximidade com os clientes permite ao Grupo entender melhor suas necessidades em relação a produtos e soluções, e melhorar a qualidade dos serviços. Produzir e vender localmente também diminui a exposição às taxas de câmbio. Dessa forma, a Vallourec tem respondido às expectativas de diversos países que buscam produzir, em nível local, produtos de maior valor agregado a fim de apoiar o desenvolvimento de suas economias nacionais.
18 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Mais informações podem ser encontradas em: www.vallourec.com
2.2, 2.5, 2.7
V & M DO BRASIL
A V & M do BRASIL é uma das mais modernas siderúrgicas integradas do mundo e mantém a posição de líder no mercado nacional em produção de tubos de aço sem costura. Além da Usina Barreiro, em Belo Horizonte (MG), a Empresa tem o controle da V & M FLORESTAL (VMFL), da V & M MINERAÇÃO (VMMN) e da Tubos Soldados Atlântico (TSA). Sua estrutura inclui ainda dois escritórios de venda – um em São Paulo (SP), outro no Rio de Janeiro (RJ) –; uma filial em Diadema (SP) e duas no Rio Grande do Sul (nos municípios de Gravataí e Caxias do Sul), além de quatro bases logísticas – em Mossoró (RN), Japaratuba (SE), Pojuca (BA) e Rio das Ostras (RJ). A Usina Integrada Barreiro ocupa uma área de aproximadamente 2 milhões de m2 na região do Barreiro, em Belo Horizonte, e tem capacidade para produzir, considerando o mix atual de produtos, até 550 mil toneladas de tubos por ano. Os tubos de aço sem costura da VMB abastecem o mercado nacional e internacional e passam por rigorosos sistemas de avaliação que asseguram o alto grau de qualidade dos produtos.
A V & M do BRASIL detém 27% das quotas da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB), siderúrgica localizada em Jeceaba (MG). Por ser uma empresa do Grupo Vallourec e não da V & M do BRASIL, a VSB não está contemplada neste Relatório, com exceção de informações referentes a ações socioculturais.
2.2, 2.3, 2.4, 2.7
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 19
V & M FLORESTAL
V & M MINERAÇÃO
Fundada em 1969, a V & M FLORESTAL tem capacidade para produzir, a partir de suas florestas prórias, 292 mil toneladas de carvão vegetal por ano, material utilizado nos altos-fornos da Usina Barreiro. Sua sede administrativa fica em Curvelo (MG) e suas áreas de plantio de eucalipto estão distribuídas nas regiões Centro, Norte e Noroeste do estado.
A V & M MINERAÇÃO foi criada em 1955 e, desde o começo da década de 1980, realiza atividades produtivas na Mina Pau Branco. Atualmente, sua capacidade anual de produção é de 5 milhões de toneladas de minério de ferro bruto e a vida útil da mina foi estendida por mais 16 anos, com a nova Instalação de Tratamento de Minério (ITM) (p. 94).
Com o objetivo de ampliar a quantidade de carvão produzido e ainda melhorar sua qualidade, a VMFL instalou 48 novos fornos e implantou mudanças na tecnologia de carbonização. As ações integram o Projeto Ônix, iniciado em 2012 (p. 14), que inclui também a utilização de novas máquinas de corte nas áreas de eucalipto e avanços em logística e manutenção, além de outras iniciativas para reduzir custos sem prejudicar a qualidade dos serviços. Por meio dessas ações, foi possível diminuir em aproximadamente 8,2% o custo de produção do carvão.
Em função dessa mudança, dois novos processos de concentração foram inseridos durante o beneficiamento: jigagem para sinter feed e concentração magnética para pellet feed. Esses avanços tecnológicos permitem melhor aproveitamento de minérios de baixo teor, que antes eram considerados estéreis. Consequentemente, é possível reduzir a geração de rejeitos e a necessidade de novas áreas para depósito desses materiais.
O insumo, que antes passava pela Unidade de Peneiramento de Carvão, segue agora diretamente para a Usina, sem a necessidade de ser peneirado. Isso porque os novos equipamentos asseguram a produção de carvão com granulometria mais homogênea e menor índice de quebra. As primeiras remessas foram encaminhas em 2012 e, desde outubro do mesmo ano, 100% do carvão passou a ser enviado diretamente para os altos-fornos da VMB. A previsão é de que o projeto contribua também para a redução do consumo de carvão na Usina, com reflexos positivos sobre o custo de produção do aço.
20 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Além de aumentar o percentual de produto beneficiado em relação à quantidade de matéria-prima, os sistemas de automação da ITM também otimizam os processos produtivos e elevam a qualidade do minério de ferro. No período deste relatório, a Empresa bateu seu recorde de produção alcançando 4,5 milhões de toneladas. Atualmente, 15% do total de produção da Mina Pau Branco são destinados à V & M do BRASIL, enquanto os 85% restantes são comercializados no mercado interno. Esse cenário será modificado a partir de 2013, quando a produção passa a ser destinada também à Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (VSB). Dessa forma, nos próximos anos a Mina fornecerá cerca de 70% de sua produção para empresas do Grupo Vallourec no Brasil.
2.2, 2.7
TUBOS SOLDADOS ATLÂNTICO
FUNDAÇÃO SIDERTUBE
Inaugurada em 2007, a Tubos Soldados Atlântico (TSA) está localizada no município de Serra (ES) e produz tubos de aço com solda helicoidal de grande diâmetro (de 16'' a 60'') para diversas aplicações, como gasodutos, oleodutos, condução de fluidos, estrutural e saneamento. A Empresa conta também com uma unidade para revestimento anticorrosivo interno, de 18'' a 60'', e externo, de 6'' a 60''. A capacidade instalada anual é de 70 a 90 mil toneladas de tubos, dependendo do mix de produtos, e de 1 milhão de metros quadrados de revestimento.
Entidade sem fins lucrativos, mantida pelas empresas V & M do BRASIL desde 1966, atua nas áreas social, de saúde, educação, cultura, lazer e esporte, com projetos voltados prioritariamente para empregados e dependentes da VMB, VMMN, VMFL, TSA, VSB, Lavor (empresa gerenciada pela Fundação e que fornece refeições para os empregados da VMB), Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados da V & M do BRASIL (Coomann) e seus familiares, e da própria Fundação Sidertube.
Até o final de 2011, a composição acionária da TSA era dividida entre VMB (25%), Europipe (70%) e Interoil (5%). Com a saída da Europipe, a VMB assumiu 96% do capital, ficando a Interoil com os 4% restantes. A aquisição faz parte da estratégia da V & M do BRASIL de ampliar seu portfólio de produtos e oferecer ao mercado soluções em tubos de aço para as mais variadas aplicações. Após a incorporação da unidade, foi realizada em julho de 2012 a entrega do primeiro pedido de tubos revestidos feitos 100% pelo Grupo Vallourec.
2.2, 2.7
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 21
PROCESSO INTEGRADO RESPEITA PRINCÍPIOS DA SUSTENTABILIDADE
1
V & M FLORESTAL
Preparo do solo
4 3
Manutenção florestal
Plantio
5
Colheita
6 2
Carbonização
Produção de mudas
V & M MINERAÇÃO
Entrega just in time
Estocagem e despacho de minério beneficiado
7 4
1 Lavra
3
2
Carga e transporte de minério bruto
22 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Beneficiamento
V & M do BRASIL Alto-forno
Convertedor LD
Forno Panela
Lingotamento contínuo
Carvão vegetal renovável
Desgaseificador a vácuo
USINAS ACABADORAS Laminação
ROSCAS
TREFILARIA
FORJA
Minério de ferro
TUBOS PRONTOS
ENTREGA
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 23
COMPROMISSO COM O PLANETA Sabemos que nosso desenvolvimento não pode comprometer o das futuras gerações. Por isso, buscamos constantemente formas de melhorar a eficiência no uso de recursos naturais e diminuir o impacto de nossas atividades sobre o planeta. Acreditamos que dessa forma podemos
também oferecer as melhores soluções para nossos clientes, maximizando nossa contribuição à sociedade. Como integrantes da Vallourec, assumimos esse compromisso, descrito em documento assinado pelo diretor-presidente do Grupo, apresentado na página ao lado.
ASSEGURAR A SUSTENTABILIDADE DE NOSSO NEGÓCIO COM PRODUTOS COMPETITIVOS E INOVADORES: ›
contribuindo para a segurança e o desempenho das operações comerciais dos nossos clientes;
›
atuando com nossos clientes para atingir suas expectativas e facilitar suas ações referentes ao desenvolvimento sustentável;
›
inovando e investindo em pesquisa e desenvolvimento em busca de produtos eficientes, seguros, competitivos e ambientalmente corretos;
›
alcançando excelência operacional;
›
conquistando novos mercados.
PROTEGER O MEIO AMBIENTE E UTILIZAR OS RECURSOS NATURAIS RACIONALMENTE: ›
respeitando o meio ambiente e protegendo a biodiversidade, ao prevenir a poluição, reduzir o consumo de água e os desperdícios e reaproveitar resíduos;
›
limitando o uso de recursos naturais e implementando tecnologias limpas e seguras;
›
aperfeiçoando a eficiência energética dos equipamentos e reduzindo as emissões de CO2 em nossos processos.
MANTER RELAÇÕES SUSTENTÁVEIS COM OS STAKEHOLDERS : ›
garantindo a segurança e a saúde dos empregados, com boas condições de trabalho;
›
treinando e motivando os empregados a desenvolverem suas habilidades, reconhecendo talentos e aprimorando carreiras;
›
promovendo a satisfação dos empregados e retribuindo-os de acordo com sua contribuição para a performance da Empresa;
›
alcançando as expectativas de nossos acionistas no longo prazo;
›
ouvindo e compreendendo as expectativas dos stakeholders e das comunidades locais, levando em conta seus interesses em nossas ações;
›
estabelecendo uma rede de fornecedores confiáveis e responsáveis;
›
comunicando sobre nossas atividades aos stakeholders.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 25
Além disso, seguimos princípios, apoiamos ou subscrevemos algumas iniciativas externas direcionadas ao desenvolvimento sustentável: Carta da Terra: apoio à declaração de princípios fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa, sustentável e pacífica, liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e finalizada como iniciativa global da sociedade civil.
EXEMPLOS DE AÇÕES EMPRESAS V & M DO BRASIL
Objetivos do Milênio: diversas iniciativas sociais, culturais e ambientais desenvolvidas pelas empresas V & M do BRASIL estão em sintonia com os Objetivos estabelecidos pela ONU, que têm como finalidade contribuir para o desenvolvimento global até 2015. Pacto Global: acordo que mobiliza as empresas para respeitarem os direitos humanos e do trabalho, o meio ambiente
OBJETIVOS DO MILÊNIO
› Doações a entidades filantrópicas. › Projetos sociais de geração de trabalho e renda (p. 73).
e combater a corrupção em suas práticas de negócio. Tem adesão da Vallourec desde 2010, com desdobramentos para as unidades do Grupo. As empresas V & M do BRASIL não assinam diretamente o acordo, mas, como o Grupo é signatário, seguem suas diretrizes, conforme quadro a seguir.
PACTO GLOBAL
CARTA DA TERRA
RESPEITAR e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência.
III. Justiça social e econômica.
ASSEGURAR a não participação da empresa em violações dos direitos humanos.
I.
› Código de Ética (p. 41).
› Programas de educação continuada para empregados (p. 52). › Apoio e desenvolvimento de projetos educacionais nas comunidades de atuação (p. 73).
IV. Democracia, não violência e paz.
Respeitar e cuidar da comunidade e vida.
III. Justiça social e econômica.
› Manutenção e ampliação do G+, grupo de referência de escolas próximas à Usina Barreiro para fortalecer a educação (p. 67). › Código de Ética (p. 41).
› Não discriminação de gênero para remuneração, recrutamento e ascensão profissional, conforme Código de Ética (p.41). › Treinamento dos empregados no Código de Ética (p. 41). › Claúsulas relacionadas a direitos humanos nos contratos com fornecedores (p. 62).
› Patrocínio a projetos via Fundo da Infância e Adolescência (FIA) (p. 66). › Projetos sociais envolvendo instituições com foco no bem-estar e no desenvolvimento de crianças e adolescentes (p. 67). › Incentivo a ações de voluntariado em creches, escolas, asilos e abrigos (p. 66).
26 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
APOIAR a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva.
ELIMINAR todas as formas de trabalho forçado ou compulsório.
ERRADICAR efetivamente todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva.
ESTIMULAR práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego.
RESPEITAR e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência
IV. Democracia, não violência e paz.
I.
Respeitar e cuidar da comunidade de vida.
ASSEGURAR a não participação da empresa em violações dos direitos humanos
4.12
EXEMPLOS DE AÇÕES EMPRESAS V & M DO BRASIL
› Projeto de apoio a gestantes por meio da Fundação Sidertube (p. 61).
OBJETIVOS DO MILÊNIO
PACTO GLOBAL
CARTA DA TERRA
RESPEITAR e apoiar os direitos humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência.
› Apoio na divulgação do programa Mães de Minas.
› Programas de promoção da saúde realizados pela Fundação Sidertube (p. 61). › Campanhas de vacinação periódicas. (p. 55). › Campanhas de conscientização e palestras educativas sobre tabagismo, diabetes, hipertensão, etc. (p. 61). › Apoio a hospitais e instituições sociais.
› Projetos de melhoria da qualidade de vida de empregados e familiares por meio da Fundação Sidertube (p. 59).
ASSUMIR uma abordagem preventiva, responsável e proativa para os desafios ambientais.
II. Integridade ecológica.
› Uso de fonte renovável de energia para produção de gusa (p. 92). › Geração de créditos de carbono (p. 91). › Grupos de Melhoria Contínua com ações em segurança e meio ambiente (p. 40).
DESENVOLVER iniciativas e práticas para promover e disseminar a responsabilidade socioambiental.
› Gestão de risco de impactos ambientais (p. 31 e 39). › Responsabilidade no manejo das florestas de eucalipto e na produção de carvão vegetal (p. 29, 63 e 92).
› Projetos sociais e culturais que promovem cidadania e desenvolvimento pessoal, como o Comunidade Viva (p. 67). › Parceria com instituições e organizações públicas, privadas e de terceiro setor para melhoria na gestão da sustentabilidade (p. 67).
INCENTIVAR o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente responsáveis.
APOIAR a liberdade de associação e reconhecer o direito à negociação coletiva.
ELIMINAR todas as formas de trabalho forçado ou compulsório.
ERRADICAR efetivamente todas as formas de trabalho infantil da sua cadeia produtiva.
ESTIMULAR práticas que eliminem qualquer tipo de discriminação no emprego.
› Disseminação do Código de Ética nas empresas V & M do BRASIL (p. 41). › Treinamento em Compliance, com foco em aspectos sobre corrupção (p. 41 e 53).
4.12
III. Justiça social e econômica.
III. Justiça social e econômica. COMBATER a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e suborno.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 27
PLANO ESTRATÉGICO O Plano Estratégico de Sustentabilidade para o ciclo 2012-2017 teve sua elaboração iniciada em 2010, com o objetivo de consolidar a Política de Sustentabilidade do Grupo Vallourec, alinhada aos requisitos do Vallourec Management System (p. 39). Revisado anualmente, o documento passou a incluir, em 2012, metas e ações
para todas as empresas V & M do BRASIL. Ao final de cada ano são avaliados os avanços e as oportunidades de melhoria do Plano, com proposição de novas ações ou reformulação dos projetos em andamento. O detalhamento de algumas iniciativas está descrito no capítulo referente ao desempenho ambiental (p. 90).
FOCO DO PLANO ESTRATÉGICO DE SUSTENTABILIDADE ›
Criação de uma “Cultura para a Sustentabilidade”, de prevenção de riscos e eliminação de desperdícios, considerando os subprodutos como oportunidades de negócio.
›
Participação, desde a fase de projeto, com avaliação ambiental para que os controles necessários sejam previstos desde o início.
›
Aumento do nível de satisfação das partes interessadas internas e externas em relação às condições ambientais no local de trabalho e nas regiões vizinhas à Usina Barreiro.
›
Coordenação de projetos em conjunto com as áreas produtivas
para eliminar riscos ambientais na Usina Barreiro. ›
Reorganização da rotina operacional, de papéis e responsabilidades, desburocratização de tarefas, otimização de processos críticos e elevação da qualidade e do clima de trabalho.
›
Redução da geração de resíduos, otimização da logística de manejo interno e destinação externa, redução de custos e disseminação de uma cultura de eliminação do desperdício.
›
Redução de 20% no consumo de energia na Usina, em kWh por tonelada equivalente até 2020.
28 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
1.2
AÇO VERDE A V & M do BRASIL colabora para tornar a fabricação do chamado aço verde cada vez mais relevante no Brasil. Produzido a partir de carvão vegetal proveniente de florestas plantadas, o produto contribui para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa, em conssonância com as diretrizes estabelecidas pelo Instituto Aço Brasil (IABr) e com reconhecimento do governo. A Empresa é uma das signatárias do Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal (p. 63 e 92), documento elaborado em 2011, com participação ativa da organização, que integrou um grupo de trabalho focado nas principais questões relacionadas ao tema. Em 2012, esse grupo deu sequência à discussão e desenvolveu um plano de ação que resultará na realização de workshops com as empresas fornecedoras de carvão vegetal. Serão tratados temas relevantes, como os riscos de trabalho infantil e/ou escravo no processo de produção, além de questões relacionadas à regularização ambiental, fiscal e tributária dessas empresas.
PROTOCOLO DE SUSTENTABILIDADE DO CARVÃO VEGETAL PRINCIPAIS COMPROMISSOS 1. Atuar conforme os preceitos do desenvolvimento sustentável. 2. Atuar de acordo com os requisitos legais aplicáveis. 3. Atuar junto à cadeia produtiva visando à não participação ou apoio a quaisquer atividades que violem os direitos trabalhistas ou causem danos ao meio ambiente. 4. Manter relacionamento comercial somente com empresas que cumpram todas as exigências socioambientais legais. 5. Exigir a comprovação documental requerida pela legislação aos fornecedores de carvão vegetal e dos produtos dele derivados. 6. Estabelecer parceria com o governo federal para desenvolvimento de programa de conscientização socioambiental junto a fornecedores de carvão vegetal. 7. Concluir, em até quatro anos, o pleno atendimento de estoques florestais às respectivas demandas de produção, por meio de plantio próprio ou de terceiros, desde que em consonância com os requisitos legais.
MUDANÇA DO CLIMA A V & M do BRASIL está atenta às questões relacionadas à mudança do clima e adota, como estratégia de negócios, uma postura proativa para minimizar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) em suas operações. Para isso, além de consolidar o uso do carvão vegetal como matriz energética, a Empresa conta com um processo estruturado de gestão de emissões atmosféricas e de GEE, que inclui inventários anuais de todas as suas empresas. Atenção especial é dada à VMFL que, pelas características do processo de carbonização, libera, entre outros gases, o gás metano (p. 92). A Empresa também vem acompanhando os relatórios preliminares do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e mantém relacionamento próximo com o IPCC Brasil, monitorando a adequação de sua estratégia a cada novo estudo científico.
8. Atuar, em parceria com o governo, dando continuidade ao desenvolvimento e implementação de tecnologia para captação e queima dos gases do processo de produção do carvão vegetal, visando à redução das emissões dos gases de efeito estufa. 9. Apresentar periodicamente o desenvolvimento das ações acima referidas no Relatório de Sustentabilidade da Indústria do Aço.
1.2
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 29
PRINCIPAIS METAS AMBIENTAIS (VMB) INDICADOR
META 2012
Energia elétrica (kWh/ t aço + tubo)
287
325,65
223,93 (kWh/ t eq.*)
Gás natural (kWh/ t aço + tubo)
462
484,40
448,68 (kWh/ t eq.*)
Ar comprimido (Nm3/ t aço + tubo)
147
140,75
Não foi definida meta para esse indicador em função de melhorias que serão realizadas no sistema de medição
Água (m3/t aço + tubo)
1,86
1,61
1,75
Resíduos (Kg / t aço + tubo)
• Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos da Usina Barreiro para 83,9%
• 89,10%
• Aumentar o percentual de reciclagem dos resíduos da Usina Barreiro para 93%
• Reduzir a quantidade de resíduos não recicláveis de 120 Kg para 50 Kg até 2016
• 79,57 Kg
• 50 Kg até 2016
• Finalizar a renovação do projeto da UTE por mais sete anos
• Meta parcialmente atingida. A VMB submeteu o projeto da UTE para renovação no prazo adequado, porém especialistas da ONU (UNFCCC) solicitaram ajustes que estão sendo feitos em 2013
• Finalizar a renovação do projeto da UTE Barreiro por mais sete anos no primeiro semestre de 2013
• Finalizar a validação, com instituição independente, dos projetos do Grupo que forem viáveis
• Projetos foram validados com instituição independente e também junto ao governo brasileiro. Em seguida foram submetidos para registro junto à UNFCCC
• Obter a aprovação dos dois projetos submetidos à UNFCCC
Crédito de carbono
RESULTADO 2012
META 2013
*t eq. = tonelada equivalente.
SOCIAIS GESTÃO DE PESSOAS INDICADOR
META 2012
Treinamento e desenvolvimento
Taxa de frequência de acidentes com afastamento + sem afastamento
META 2013
100% realizado
Realizar 95% ou mais do Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) na VMB
SEGURANÇA DO TRABALHO INDICADOR Taxa de frequência de acidentes com afastamento
RESULTADO 2012
META 2012
Realizar 95% ou mais do Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) na VMB
RESULTADO 2012
META 2013
VMB
2,3
2,9
2,3
VMFL
1,9
0,9
0,9
VMMN
0
0
0
TSA
0
2,1
0
VMB
3,7
4,4
3,7
VMFL
4,8
1,6
1,6
VMMN
0
0
0
TSA
0
8,2
8,1
<= 1,25
1,24
<= 1,25
SAÚDE OCUPACIONAL Absenteísmo médico (%) Índice de afastamento previdenciário (%)
<= 12
12,10
<= 12
Taxa de comparecimento a exame periódico (%)
>= 97
98,25
>= 97
Taxa de remarcação de exame periódico
<= 20
13,21
<= 17
30 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
1.2
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA VALLOUREC PARA 2013 META 2012
RESULTADO 2012
META 2013
8
7,6
6,5
61%
61%
62%
Índice ISR e agências não financeiras
B
B
B
4. Melhorar a eficiência energética de nossos equipamentos e reduzir as emissões de CO2 de nossos processos produtivos
Kwh p/ t em nível de usina
950
975
945
5. Respeitar o meio ambiente e proteger a biodiversidade, evitando todo tipo de poluição, reduzindo o consumo de água e os desperdícios e reaproveitando resíduos
% de resíduos aproveitados
90%
90%
92%
COMPROMISSO
DESCRIÇÃO KPI
1. Garantir a segurança, proteger a saúde de nossos empregados e proporcionar a cada um deles boas condições de trabalho
Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento (TRIR) para empregados e prestadores de serviço
2. Treinar e motivar nossos empregados, desenvolvendo habilidades, reconhecendo suas competências profissionais, promovendo talentos e desenvolvendo carreiras
Resultado da pesquisa global “Opinion”
3. Atender às expectativas de nossos acionistas ao longo do tempo
IMPACTOS AMBIENTAIS Sabemos que nossas atividades trazem impactos nem sempre positivos para as comunidades. Por isso, tanto na VMB como na VMFL, VMMN e TSA,
trabalhamos de forma responsável para ampliar os benefícios de nossa atuação e mitigar possíveis alterações no meio ambiente.
PRINCIPAIS IMPACTOS POR SETOR DE ATUAÇÃO FLORESTAL ATIVIDADE
ASPECTO
IMPACTO
TRATATIVAS
Produção de Mudas
• Aplicação de produtos químicos • Consumo de água • Geração de efluente
• Alteração da qualidade da água e do solo • Esgotamento de recursos naturais
• Impermeabilização das áreas • Reutilização da água no processo de produção de mudas • Treinamento e capacitação dos empregados
Silvicultura
• Compactação do solo • Consumo de água • Fixação de CO2
• Alteração da biodiversidade • Alteração da qualidade do solo • Esgotamento de recursos naturais
• • • •
Colheita
• Compactação do solo • Emissão de ruído • Geração de resíduos sólidos
• Alteração da qualidade da água e do solo • Poluição sonora • Alteração da biodiversidade (fauna)
• Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos florestais • Capacitação e treinamento dos operadores florestais • Programa de monitoramento de fauna e flora
Carbonização
• Emissão de gases
• Alteração da qualidade do ar
• Melhorias na tecnologia de carbonização, com aumento do rendimento gravimétrico, reduzindo as emissões
Unidade de peneiramento de carvão
• Consumo de energia elétrica e água • Emissão de particulado e de ruído
• Esgotamento de recursos naturais • Alteração da qualidade do ar • Poluição sonora
• Monitoramento de emissões e dos níveis de pressão sonora no entorno • Programa de redução de consumo de energia • Manutenção de cortina arbórea
1.2, 2.9, SO9, SO10
Programa de monitoramento de fauna e flora Monitoramento dos cursos d’água Treinamento e capacitação dos empregados Manutenção de corredores ecológicos e preservação de mata nativa
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 31
SIDERURGIA ATIVIDADE
ASPECTO
IMPACTO
TRATATIVAS
• Uso de veículos
• Emissão de Gases de Efeito Estufa
• Alteração da qualidade do ar
• Monitoramento da frota e medições • Utilização de combustíveis menos poluentes
• Recebimento de matérias-primas • Produção de aço • Operação dos fornos de aquecimento e reaquecimeto
• Emissão atmosférica
• Alteração da qualidade do ar
• • • •
• Lubrificação de equipamentos e manutenções • Decapagem ácida
• Geração de resíduos perigosos
• Alteração da qualidade do solo
• Treinamentos para os empregados visando à gestão correta dos resíduos • Coletores e locais de armazenamento adequados e identificados • Bacias de contenções • Pisos impermeabilizados • Destinação final devidamente licenciada
• Laminações
• Geração de efluentes líquidos industriais
• Alteração da qualidade dos solos e leitos
• Bacias de contenção • Galerias industriais que direcionam os efluentes para as Estações de Tratamento e Efluentes (ETEs) • Pisos impermeabilizados
• Manuseio/ transporte de tubos
• Geração de ruído
• Poluição sonora
• Monitoramentos • Treinamentos para os empregados visando ao manuseio correto dos tubos • Controle para evitar manobras e acelerações desnecessárias • Uso de sinalização luminosa no período da noite em substituição à buzina de ré • Utilização de transtainer • Revestimento acústico em galpão • Revestimento de bancas e galpões • Barreira acústica nos limites da Empresa
ATIVIDADE
ASPECTO
IMPACTO
TRATATIVAS
• Trânsito de veículos, máquinas e caminhões
• Emissão de poeiras fugitivas e Gases de Efeito Estufa
• Alteração da qualidade do ar
• Utilização da aspersão automática de água por caminhões-pipa nas vias de circulação internas • Aplicação de polímero em vias e taludes • Pavimentação da estrada de acesso à Mina a partir da BR-040 • Manutenção periódica dos veículos leves e pesados • Monitoramentos da emissão de fumaça preta e de qualidade do ar (Partículas Totais em Suspensão) • Utilização do lavador de rodas e chassis • Manutenção da cortina arbórea • Colocação de lona nos caminhões
• Desmonte de rochas e processo de beneficiamento de minério
• Emissão de ruídos
• Poluição sonora
• Manutenção da cortina arbórea • Monitoramento de vibração e ruído • Busca contínua por tecnologias com menor intensidade de ruído e vibração
Monitoramentos periódicos Sistema de desempoeiramento Manutenção preventiva dos sistemas Filtros industriais, como mangas e lavador de gases
MINERAÇÃO
32 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
1.2, 2.9, SO9, SO10
• Retirada da cobertura vegetal e dos solos e remoção do substrato mineralizado
• Geração de processos erosivos e arraste de sólidos
• Alteração visual e paisagística; biodiversidade da qualidade das águas e do solo; e na biodiversidade
• Sistemas de drenagem superficial direcionados para as estruturas de contenção de sedimentos • Rede de pontos de monitoramento de água • Provisionamento financeiro para atividades de fechamento da Mina • Propagação de espécies nativas, manejo do reflorestamento
• Abertura da cava e disposição de estéril e rejeito
• Construção de barragens e pilhas de estéril • Uso de recurso hídrico
• Alteração visual e paisagística • Esgotamento de recursos naturais
• Controle de estabilidade física e de erosão e monitoramentos geotécnicos das barragens e pilhas de estéril • Reabilitação ambiental das áreas mineradas • Elaboração dos projetos de engenharia dessas estruturas, com o estabelecimento de geometrias mais próximas à topografia original do terreno • Monitoramentos sistemáticos e estudos hidrogeológicos para acompanhar o comportamento dos cursos d´água e as operações de rebaixamento do lençol freático
ATIVIDADE
ASPECTO
IMPACTO
TRATATIVAS
Fabricação de tubos de aço
• Geração de resíduos sólidos perigosos e não perigosos • Efluentes industriais • Consumo de energia
• Contaminação do solo e da água
• Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos • Destinação final dos resíduos e efluentes industriais realizada adequadamente • Campanhas de conscientização para reduzir o consumo de energia
Revestimento de tubos
• Emissão de pó de FBE • Geração de resíduos sólidos perigosos e não perigosos • Consumo de energia
• Alteração da qualidade do ar, da água e do solo
• Sistema de exaustão com filtros de manga • Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos • Destinação final adequada dos resíduos • Campanhas de conscientização para reduzir o consumo de energia.
Manutenção mecânica/elétrica
• Geração de óleo lubrificante usado • Geração de resíduos perigosos e não perigosos
• Alteração da qualidade da água e do solo
• Envio do óleo usado para rerrefino • Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos • Destinação final adequada dos resíduos
Transporte e movimentação de tubos e materiais
• Emissão de fumaça preta • Geração de resíduos não perigosos
• Alteração da qualidade do ar • Alteração da qualidade do solo
• Avaliação periódica por meio da Escala de Ringelmann e Opacímetro • Treinamento para os empregados visando à gestão correta dos resíduos • Destinação final adequada dos resíduos
METAL-MECÂNICO
1.2, 2.9, SO9, SO10
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 33
GOVERNANÇA CORPORATIVA
ESTRUTURA E PROCESSOS
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO FLÁVIO ROBERTO SILVA DE AZEVEDO (PRESIDENTE) JEAN-PIERRE ROBERT LUC MICHEL OLIVIER MALLET PHILIPPE CROUZET
A V & M do BRASIL é uma sociedade anônima de capital fechado, controlada pela Vallourec. Criada em 1997 por meio da união entre o grupo francês e a alemã Mannesmannröhren-Werke GmbH, a VALLOUREC & MANNESMANN TUBES (V & M TUBES) incorporou, em 2000, a empresa brasileira Mannesmann S.A. A participação acionária de terceiros na Empresa foi reduzida de 0,037% para 0,0108%, com a aquisição, em 2012, de 32 ações de acionistas minoritários.
PIERRE FRENTZEL JEAN-YVES LE CUZIAT DIDIER HORNET
DIRETORIA ALEXANDRE DE CAMPOS LYRA (DIRETOR-GERAL) MANFRED ERNST LEYERER (DIRETOR FINANCEIRO)
NOSSO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÕES Manter uma boa governança corporativa significa assegurar que o comportamento dos colaboradores, incluindo executivos, esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas e demais públicos relacionados com a organização. De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a empresa que opta pelas boas práticas de governança adota como linhas mestras a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa1. Como integrantes do Grupo Vallourec, nos baseamos em três pilares para garantir que esses fundamentos sejam colocados em prática: o Total Quality Management (TQM), plano de acompanhamento de processos e indicadores de performance; o incentivo aos Grupos de Melhoria Contí-
nua (GMCs), como método de mobilização em torno de um objetivo (p. 40); e o Comitê de Pilotagem, composto por membros da direção que acompanham o cumprimento das metas, orientando e disponibilizando recursos. A mais alta instância de comando nas empresas V & M do BRASIL é o Conselho de Administração, composto por sete executivos do Grupo Vallourec (veja quadro ao lado), eleitos em Assembleia Geral, com mandato de três anos e possibilidade de reeleição. São responsáveis por definir a orientação do negócio, o planejamento estratégico e a aquisição de ativos, além de estabelecer o relacionamento entre a Empresa e o acionista controlador, que é a Vallourec. Também fazem parte de suas atribuições a deliberação sobre mudanças na estrutura de capital da Empresa, a fiscalização da gestão dos diretores executivos, a contratação de auditores independentes, manifestações sobre o Relatório da Administração e as contas da Diretoria Executiva, além da eleição e destituição de integrantes dessa mesma Diretoria. A Diretoria Executiva é integrada por profissionais contratados, responsáveis pela gestão corrente dos negócios e pelo desempenho das áreas. Superintendentes, gerentes e outros gestores formam o corpo executivo das empresas V & M do BRASIL, que têm como política privilegiar o recrutamento interno, inclusive para cargos de alta gerência. As decisões do corpo executivo seguem recomendações da Vallourec e diretrizes do Vallourec Management System (Sistema Integrado de Gestão - SIG).
1
36 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
http://www.ibgc.org.br/Secao.aspx?CodSecao=18
2.6, 4.1, 4.2, 4.3, 4.9
A alta gerência recebe bônus variável anual em função do alcance de metas corporativas nos âmbitos econômico, ambiental e social. Há metas individuais (40%), setoriais (40%) e do Grupo Vallourec (20%), estabelecidas no início de cada ano e desdobradas a partir do plano estratégico da Empresa. Elas são acompanhadas por controles internos, com apurações periódicas. A autoavaliação dos membros tanto do Conselho quanto da Diretoria é feita comparando-se as metas anuais estabelecidas e realizadas, conforme planejamento acordado com a holding/Comitê Executivo na França. Acionistas recebem informações sobre a Empresa durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) e a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), convocadas mediante avisos publicados em veículos de grande circulação, 30 dias antes de sua realização. As atas das assembleias ficam registradas na Junta Comercial e são publicadas em jornais. Caso os acionistas minoritários desejem fazer recomendações ao Conselho de Administração, podem recorrer ao formulário de Registro de Comunicação das Partes Interessadas (p. 42) ou entrar em contato com a área de Recursos Humanos. As manifestações dos empregados da VMB podem ser encaminhadas por meio do Conselho Representativo dos Empregados (CRE), que se reúne mensalmente com a área de Recursos Humanos e, trimestralmente, com a Diretoria. Na VMFL, todas as unidades passaram a
4.1, 4.2, 4.4, 4.5, 4.9, 4.10
contar, em 2012, com a Caixa de Sugestões. Os registros são encaminhados às áreas responsáveis, que avaliam as questões e respondem ao empregado. Na VMMN, os contatos são estabelecidos via assistente social ou diretamente no programa Café com o Superintendente. A TSA disponibiliza, para empregados e outras partes interessadas, formulários que podem ser depositados em urnas localizadas nas unidades produtivas, refeitórios e portarias.
EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE As empresas V & M do BRASIL vêm ganhando cada vez mais destaque no Grupo Vallourec por suas ações de sustentabilidade. Desde 2011, o Comitê de Sustentabilidade do Grupo, formado na França, conta com representante brasileiro, que participa da definição de metas e estratégias sustentáveis para a organização.
COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE E GEMA Nosso processo de definição de estratégias é pautado pelo desenvolvimento sustentável. Garantir o cumprimento dessa premissa é papel do Comitê de Sustentabilidade das empresas V & M do BRASIL, formado pelos diretores e superintendentes. O grupo se reúne bimestralmente para avaliar se as principais decisões da organização estão alinhadas às diretrizes do Grupo Vallourec. O comitê é apoiado, desde 2011, pelo Grupo Estratégico de Meio Ambiente (Gema), composto pelas unidades e áreas consideradas estratégicas para a sustentabilidade, com acompanhamento da Diretoria. Sua missão é discutir, mensalmente, questões mais críticas, antecipando-se a possíveis problemas, para agilizar a resolução de questões urgentes, além de acompanhar as demandas da comunidade. Em 2012, foi criado um comitê operacional, que se reúne semanalmente, para implementar as decisões do Gema.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 37
MISSÃO Oferecer soluções customizadas em tubos de aço assegurando a satisfação dos clientes e das demais partes interessadas.
VISÃO Ser reconhecida no mercado e na sociedade pela gestão sustentável e como a melhor alternativa em soluções tubulares.
VALORES (CÓDIGO DE ÉTICA - VALLOUREC WAY)
pelas Pessoas › Respeito e Transparência › Integridade e Profissionalismo › Exigência e Responsividade › Performance › Compromisso Comum
38 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
4.8
GESTÃO ESTRATÉGICA
O
Sistema de Gestão de Riscos Corporativos (GRC) da Vallourec está integrado às rotinas das empresas V & M do BRASIL. A ferramenta assegura o monitoramento de riscos estratégicos, financeiros, legais, intangíveis e operacionais do Grupo, além de permitir a identificação e uma atuação preventiva sobre possíveis problemas que possam interferir no desenvolvimento financeiro, socioambiental e de relacionamento com os stakeholders. Um Comitê Diretivo de Riscos, formado por representantes de diversas áreas, acompanha e atualiza, semestralmente, os principais riscos do negócio. Os possíveis riscos nas operações das unidades produtivas (nas áreas florestal, mineração e siderurgia) são avaliados continuamente, de modo a aprimorar os processos e evitar impactos que possam comprometer o negócio ou interferir na relação com o meio ambiente e as pessoas.
Em 2012, após a implantação da Política e de treinamentos para os empregados, a Gestão de Segurança da Informação passou também a integrar as metas corporativas das unidades. Com isso, o tema foi incorporado à rotina de trabalho de todos os colaboradores e está inserido na cultura da organização. Um comitê executivo, que se reúne trimestralmente, é responsável por propor ações de melhoria e campanhas de conscientização sobre o assunto. Já o planejamento estratégico do Grupo no Brasil, elaborado para o período de cinco anos (2013 a 2017), recebe revisões anuais, de acordo com as diretrizes definidas pela Vallourec, considerando cada área de atuação e condições de competitividade, além de previsões de cenários, riscos e oportunidades. Os planejamentos construídos para a VMMN, VMFL e TSA são integrados, após aprovação, e passam a compor o planejamento da Divisão Brasil do Grupo Vallourec.
SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO (VALLOUREC MANAGEMENT SYSTEM) Nas empresas V & M do BRASIL, as normas de Gestão da Qualidade (ISO 9001:2008, API Spec Q1 e ISO/TS 16949:2009), Meio Ambiente (ISO 14001:2004), Saúde e Segurança (OHSAS 18001:2007) e Responsabilidade Social (baseada no modelo da SA 8000) estão reunidas em uma única plataforma, o Sistema Integrado de Gestão (SIG) ou Vallourec Management System. O objetivo é aumentar a sinergia entre as áreas e reforçar a adoção das melhores práticas de gestão, em conformidade com a política da Empresa, que define:
›
› › › › ›
manter-se na liderança do mercado de tubos por meio da confiança de seus clientes no atendimento da qualidade, prazo e preço; praticar uma gestão ética e socialmente responsável; promover a saúde e a segurança do trabalho; preservar o meio ambiente e prevenir a poluição; cumprir a legislação e normas aplicáveis; melhorar continuamente o seu desempenho.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 39
Seguindo essas diretrizes, em 2012, as famílias de produtos foram reestruturadas sob a ótica da qualidade. Em 2013, esse trabalho será implementado no sistema SAP, possibilitando a estratificação das perdas e custos da não qualidade de forma automática.
A TSA utiliza-se de outra metodologia para acompanhar o indicador e a média de satisfação dos clientes em 2012 foi de 91%.
Outra novidade no período deste relatório foi a implementação de ferramentas corporativas do CAPTEN+ Quality, com foco na melhoria do desempenho na área de qualidade. Desenvolvido inicialmente nas superintendências de Laminação Automática e de Tubos Automotivos e Industriais, o trabalho será estendido, em 2013, às áreas de Siderurgia, Laminação Contínua, Tubos Petrolíferos e Logística.
Com a finalidade de estimular os colaboradores a adotarem ideias e iniciativas para melhorar processos, serviços e produtos, a VMB desenvolve Grupos de Melhoria Contínua (GMCs) nas áreas de Saúde e Segurança, Meio Ambiente, Qualidade, Produtividade e Custos. A cada ano, os grupos passam por auditorias e podem receber as certificações ouro, prata e bronze. Aqueles que mais se destacam são reconhecidos internamente durante a Premiação da Melhoria Contínua. Na última edição do evento, a categoria produtividade foi o foco do grupo de destaque.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE A V & M do BRASIL realiza anualmente a Pesquisa de Satisfação do Cliente. Em uma escala que vai até 5, a Empresa obteve nota 4,06 no período deste relatório, o que representa aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. Desde 2011, o questionário segue os padrões da Vallourec, o que permite comparações entre a VMB e as demais empresas do Grupo.
ADAPTAÇÃO DE PROCESSOS Ao assumir o controle acionário da TSA, a V & M do BRASIL iniciou, em 2012, um diagnóstico dos processos internos da unidade. O objetivo foi aumentar a sinergia entre as unidades em busca de melhores práticas, aprimorando processos, fortalecendo os Diálogos Diários de Segurança, a aderência ao programa 5S e as práticas de gestão relacionadas ao meio ambiente. Os trabalhos entre as duas organizações já eram integrados e seguiam a mesma diretriz. Com as mudanças na composição acionária da TSA, no entanto, esse procedimento de adaptação passou a incluir a implantação dos conceitos do Vallourec Management System, que estabelece a forma de gestão das empresas do Grupo.
GRUPOS DE MELHORIA CONTÍNUA
Uma novidade em 2012 foi a implementação do “GMC de Fase Intensiva”. Apesar de trabalhar com a mesma metodologia dos grupos atuais, o novo modelo diferencia-se pela agilidade na condução das análises e ações, além de propiciar a solução de maior número de assuntos ao mesmo tempo.
Pesquisa de satisfação do cliente 4,2 3,97
4
4,01
3,95
3,97
4,02
4,1
4,16
4,01
4,01
4,06
Pontuação
3,86 3,8 3,63 3,6 3,4 3,2 Tubos para Energia
2010
2011
Tubos Petrolíferos
Tubos Automotivos e Industrias
Média total VMB
2012
Os dados gerais de 2011 e 2010 foram revisados devido a alterações na estrutura organizacional.
40 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
PR5
CONDUTA ÉTICA O Código de Ética do Grupo Vallourec, conhecido como Vallourec Way, baliza a conduta e o comportamento de todos os seus colaboradores. De acordo com o documento, cada empregado é responsável pela reputação, imagem e notoriedade do Grupo e deve manter postura honesta e íntegra em suas atitudes. Para assegurar a aplicação dos princípios do Código nas atividades diárias, em 2011 a Empresa realizou treinamentos com todos os empregados. Os encontros contribuíram também para fortalecer os valores do Grupo, gerando mais unidade entre as empresas. No ano seguinte, o tema passou a ser abordado durante os Programas Gênese e de Ambientação (p. 52). Após essa primeira etapa, novos treinamentos foram realizados em 2012, dessa vez com foco em Compliance (p. 53). Os encontros aconteceram em julho e agosto com a participação de 124 pessoas, entre diretores, superintendes e gerentes. Os treinamentos envolveram aspectos relacionados a prevenção e combate à corrupção, leis que regem a competição na economia, conhecidas como antitruste, e legislação ambiental. O programa com o tema Meio Ambiente foi voltado a gerentes e coordenadores diretamente ligados à atividade produtiva, enquanto o conteúdo relacionado à Antitruste e ao Combate à Corrupção foi direcionado a diretores, superintendentes e gerentes, principalmente das áreas de vendas e suprimentos.
4.6, SO2, SO4
Essas ações estão previstas no Vallourec Way e no Pacto Global, que tem como objetivo mobilizar toda a comunidade empresarial para a adoção, em suas práticas de negócio, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A Vallourec é signatária do documento desde 2010. A V & M do BRASIL realiza monitoramentos constantes de atos de corrupção, por meio de auditorias de processo internas e externas. Denúncias podem ser feitas, inclusive anonimamente, por meio do Registro de Comunicação das Partes Interessadas e das caixas de sugestões, ou com membros do Conselho Representativo dos Empregados (CRE), consultores de Recursos Humanos e gestores.
INTEGRIDADE E TRANSPARÊNCIA O Vallourec Way contempla ainda questões relativas a direitos humanos e formas de evitar conflito de interesse. Esse último é abordado no item Integridade e Transparência, e, mais detalhadamente, na cartilha “Viver segundo nossos valores". Ambas as questões são discutidas nos treinamentos relativos ao Código.
Os casos que não podem ser solucionados no âmbito gerencial são encaminhados ao Comitê de Ética, formado pelos titulares das superintendências de Recursos Humanos e Contabilidade e Finanças e pelas assessorias Jurídica, de Auditoria e Organização e de Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos. Casos de denúncias de discriminação também são tratados nesse âmbito e podem ser relatados com a utilização dos canais descritos anteriormente. Em 2012, foram registradas duas manifestações relacionadas ao descumprimento do Código de Ética nas empresas V & M do BRASIL. Ambas diziam respeito a assédio e foram avaliadas e resolvidas pelo Comitê de Ética.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 41
PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS ›
›
›
Prêmio Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social do Instituto Ambiental Biosfera - Programa Comunidade Viva (p. 67). Prêmio Socioambiental do Instituto Chico Mendes (Selo Verde), concedido a organizações comprometidas com a responsabilidade social e ambiental. (VMB, VMFL e VMMN) Prêmio Safety Award (Prêmio de Segurança) do Grupo Vallourec, para as melhores práticas e resultados em segurança no Grupo.
Terceiro ano consecutivo sem o registro de acidentes com perda de tempo. (VMMN) ›
Prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), em reconhecimento ao trabalho de difusão da arte e cultura, por meio do Espaço Cultural V & M do BRASIL. (VMB)
›
Prêmio Melhores Fornecedores de Bens e Serviços 2011 (1º lugar), concedido pela Unidade de Operações de Exploração e Produção no Rio Grande do Norte e Ceará
(UO-RNCE) da Petrobras, categoria Poço. (VMB)
na
›
Fornecedor Destaque 2011, na categoria Aço, concedido pela ZF Lemforder da ZF América do Sul, grupo produtor de componentes de chassis para veículos pesados. (VMB)
›
Prêmio Interação, categoria Excelência em Logística, concedido pela Mercedes Benz, produtora de veículos leves e pesados. (VMB)
RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS
P
ara cumprir seu objetivo, uma organização depende de uma rede complexa de relacionamentos, que inclui tanto os públicos envolvidos diretamente nesse processo, como empregados, fornecedores e clientes, quanto os que são impactados ou têm interesses indiretos pelos negócios: governos, comunidades, instituições e imprensa. Nas empresas V & M do BRASIL, o relacionamento com as partes interessadas é baseado na transparência e na disposição em ouvir. Para cada público, são desenvolvidas ações específicas considerando suas necessidades e realidade. Diferentes iniciativas de aproximação e canais de comunicação permitem que as partes interessadas tenham acesso a informações sobre as Empresas e manifestem suas opiniões, de forma a aperfeiçoar a atuação.
As unidades também contam com o Registro de Comunicação das Partes Interessadas, disponível no site, no portal intranet e nas portarias das Empresas. A partir do momento em que uma manifestação é recebida, as áreas de Recursos Humanos (público interno), de Marketing (clientes) ou de Relacionamento com a Comunidade (público externo) entram em contato com a área técnica mais indicada para respondê-la e uma nota no sistema de gestão é aberta. A questão é investigada e, quando necessário, são tomadas medidas corretivas. Todas as partes interessadas que se identificam recebem retorno sobre o encaminhamento de sua manifestação. Outra importante ferramenta para avaliar demandas dos stakeholders internos é a Pesquisa de Clima Organizacional, realizada desde 2001. É uma forma de ouvir os empregados e planejar ações de acordo com as necessidades levantadas.
42 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
2.10, 4.14, 4.15, 4.16
PRINCIPAIS PARTES IDENTIFICAÇÃO INTERESSADAS
CANAIS DE RELACIONAMENTO
DESTAQUES EM 2012
Clientes
• Clientes diretos • Distribuidores • Representantes
• Programa Foco no Cliente • Visita aos clientes e destes à Empresa • Pesquisa de Satisfação • Eventos • Participação em feiras e congressos • Material de divulgação • Capacitação para a força de venda dos distribuidores • Registro de Comunicação das Partes Interessadas
• Participação nos eventos Vila do Aço, Agrishow, SAE Colloquium, Construmetal, Feira Rio Óleo e Gás e Santos Offshore • Cinco seminários e um Techday com os clientes para apresentação dos produtos e soluções • Palestras em universidades • Treinamentos técnicos para equipes dos distribuidores e participação conjunta em feiras desses parceiros • Patrocínio do Festival Internacional de Jazz de Rio das Ostras (RJ) • Inauguração da fábrica de acessórios em Rio das Ostras (RJ)
Colaboradores
• Empregados, terceiros e estagiários
• Comunicação direta • Veículos impressos e eletrônicos • Campanhas e eventos • Grupo de facilitadores de comunicação • Pesquisa de Clima • Projetos e ações da Fundação Sidertube • Registro de Ocorrências de Saúde Segurança e Meio Ambiente (Rossma) • Registro de Comunicação das Partes Interessadas
• Implantação em todo o Grupo do portal intranet Vallourec Inside (p. 46) • Ampliação do Canal V & M na Usina Barreiro, com a implantação de mais 7 TVs • Implantação do Canal V & M na VMMN
Fornecedores
• Fornecedores de materiais e serviços
• Reuniões periódicas • Visitas • Registro de Comunicação das Partes Interessadas
• Realização de 84 visitas de monitoramento
Governo (órgãos e programas públicos)
• Poder público municipal (prefeituras e órgãos ambientais), estadual e federal (principalmente Ministérios de Desenvolvimento e Indústria e de Meio Ambiente)
• Relatórios • Comunicados • Reuniões • Eventos • Participação em Conselhos Municipais de Desenvolvimento Sustentável
• Manutenção do Centro de Educação Ambiental do Barreiro (antiga Reserva Ecológica V & M do BRASIL) • Instalação de uma estação de monitoramento da qualidade do ar em Belo Horizonte • Parcerias no combate a incêndios em áreas de influência indireta da VMMN
Organizações sociais e ambientais
• Organizações sociais e ambientais
• Reuniões com associações, ONGs e lideranças comunitárias • Veículos de comunicação • Eventos • Projetos sociais e ambientais
• Assessoria para as instituições locais da região do Barreiro na formatação de projetos apresentados no Edital de Recursos Próprios
Comunidade
• VMB - Belo Horizonte (Barreiro) • VMMN - Brumadinho (prioritário) e Nova Lima • VMFL - 98 comunidades de 22 municípios do Norte, Noroeste e Centro de MG • TSA - Serra (ES)
• Programa Comunidade Viva (Barreiro) • G+ (Barreiro) • Comitês para o desenvolvimento local • Grupos de empreendedores culturais • Gestão de manifestações • Doações e patrocínios • Projetos incentivados • Projetos e ações sociais para comunidades vizinhas • Programa de Educação Ambiental • Veículos de comunicação • Registro de Comunicação das Partes Interessadas • Programa Visite a Mina • Programa Dia de Campo na VMFL • Programa de Voluntariado da Fundação Sidertube
• Realização da matriz de desenvolvimento comunitário • Edital de Apoio a Pequenos Projetos • Manutenção do Edital Cultural • Parceria com associações de catadores de recicláveis, apoio a apiculturores e cultivo de hortas • Parceria com Instituto Kairós • Consolidação do grupo de trabalho com a Associação Geral de Moradores do Alphaville • 10 anos do Dia V • Reestruturação do Programa de Educação Ambiental
Imprensa
• Mídia local, regional e nacional
• Comunicados, releases, notas, entrevistas, trabalho feito por assessoria especializada, norteado pela Política de Relacionamento com a Imprensa, alinhada a diretrizes da Vallourec
• Divulgação de 48 releases, contabilizando 475 matérias positivas e 16 negativas na mídia
4.14, 4.16
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 43
NOSSAS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
PESSOAS UMA HISTÓRIA CONSTRUÍDA A MUITAS MÃOS
PÚBLICO INTERNO
INTEGRAÇÃO ONLINE Desde o início de 2012, notícias, normas, procedimentos e outras informações referentes às empresas Vallourec estão reunidas no “Vallourec Inside”, o primeiro portal intranet do Grupo. A ferramenta favorece a integração entre os usuários, por meio de dispositivos semelhantes àqueles usados nas redes sociais.
A
qualidade de vida dos empregados, tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele, sempre foi uma de nossas prioridades. Oferecemos um pacote de benefícios que inclui assistência médica e odontológica, previdência privada e seguro de vida, entre outros. Ao mesmo tempo, desenvolvemos uma série de programas nas áreas social, cultural, de promoção da saúde, lazer e esportes, coordenados pela Fundação Sidertube (p. 59).
Em tudo o que fazemos, temos o respeito como principal valor e, por essa razão, mantemos relações de confiança com os colaboradores. A Política de Recursos Humanos da V & M do BRASIL é baseada no tratamento igualitário e na valorização das competências. Estimulamos o desenvolvimento de uma cultura organizacional compartilhada por todos, fortalecendo a troca de experiências e o trabalho em equipe.
46 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
O portal conta também com “Espaços Colaborativos”, onde profissionais de diferentes áreas e divisões podem compartilhar ideias e documentos sobre um mesmo projeto no qual estejam envolvidos. O objetivo é reduzir a troca de e-mails, aumentando a segurança da informação. Cerca de 60 pessoas trabalharam na implantação do “Vallourec Inside Brasil”, que segue o mesmo padrão e layout da intranet global, mas com páginas e publicações específicas para os colaboradores das empresas V & M do BRASIL. Grande parte do conteúdo publicado na intranet do Grupo está disponível em seis idiomas: português, inglês, francês, chinês, alemão e espanhol.
PERFIL DO PÚBLICO INTERNO
Por tipo de emprego (efetivo em 31.12.2012) TIPO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
TOTAL
Inteiro
4.242
250
1.538
228
6.258
37
7
-
1
45
4.279
257
1.538
229
6.303
Parcial*
Total
* Empregados que não trabalham 44 horas semanais, como aprendizes e médicos. A contratação em tempo parcial só ocorre em situações específicas.
Por contrato de trabalho
Por gênero
EMPREGADOS
MASCULINO
ANO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
TOTAL
ANO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
4.279
257
1.538
229
6.303
2012
91,31%
91,44%
89,47%
88,65%
2011
4.381
240
1.482
-
6.335
2011
91,87%
89,58%
88,86%
-
2010
4.393
235
1.248
-
6.110
2010
92,69%
91,10%
88,60%
-
ANO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
PRESTADORES DE SERVIÇO
FEMININO
ANO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
TOTAL
2012
2.463
354
1.231
18
4.066
2012
8,69%
8,56%
10,53%
11,35%
2011
2.576
341
2.471
-
5.388
2011
8,13%
10,42%
11,14%
-
2010
2.747
355
2.331
-
5.433
2010
7,31%
8,90%
11,40%
-
VMB
VMMN
VMFL
TSA
TOTAL
2012
343
3
19
-
594
2011
317
2
18
-
337
2010
317
2
14
-
333
ESTAGIÁRIOS ANO
LA1
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 47
Por faixa etária IDADE
VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
Até 20 anos
71
81
91
13
10
10
18
42
50
5
21 a 30 anos
1.187
1.228
1.240
67
65
72
539
683
584
117
31 a 40 anos
1.460
1.507
1.553
88
77
70
545
557
468
85
41 a 50 anos
1.250
1.242
1.261
54
55
54
321
332
290
15
311
323
293
35
33
29
115
90
76
7
4.279
4.381
4.393
257
240
235
1.538
1.714
1.482
229
Acima de 50 anos
Total
Por categoria funcional CARGO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
111
114
111
4
4
4
11
10
8
8
146
143
143
27
28
20
24
29
31
12
853
865
882
57
60
59
142
152
149
59
Operacional
3.169
3.259
3.257
169
148
152
1.361
1.523
1.294
150
Total
4.279
4.381
4.393
257
240
235
1.538
1.714
1.482
229
Superintendente/ Gerente Supervisor Técnico/ Administrativo
Geração de empregos VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
4.279
4.381
4.393
257
240
235
1.538
1.714
1.482
229
Admissões
416
427
829
48
27
21
251
453
377
29
Demissões
502
417
203
31
23
18
425
244
144
55
29,68
22,06
18,72
16,13
0,09
22,22
9,18
13,19
6,67
3,64
Efetivo total
% demissões acima de 45 anos em relação ao total de demitidos
48 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
LA1, LA13
Rotatividade por faixa etária FAIXA ETÁRIA
EFETIVO EM 31.12.2012
ADMISSÕES
DEMISSÕES
VMB
VMMN
VMFL
TSA
VMB
VMMN
VMFL
TSA
VMB
VMMN
VMFL
TSA
Até 20 anos
71
13
18
5
107
14
17
2
75
7
14
-
21 a 30 anos
1.187
67
539
117
226
25
119
18
154
13
202
33
31 a 40 anos
1.460
88
545
85
75
7
73
7
98
5
137
17
41 a 50 anos
1.250
54
321
15
8
1
35
1
100
2
57
5
Acima de 50
311
35
115
7
-
1
7
1
75
4
15
-
4.279
257
1.538
229
416
48
251
29
502
31
425
55
Total
Rotatividade por gênero FAIXA ETÁRIA
EFETIVO EM 31.12.2012
Homem
Mulher
Total
ADMISSÕES
DEMISSÕES
VMB
VMMN
VMFL
TSA
VMB
VMMN
VMFL
TSA
VMB
VMMN
VMFL
TSA
3.907
235
1.376
203
342
46
236
29
444
26
381
51
372
22
162
26
74
2
15
-
58
5
44
4
4.279
257
1.538
229
416
48
251
29
502
31
425
55
ÍNDICE DE ROTATIVIDADE (%)
MENOR SALÁRIO EM 31.12.2012 (R$)
ANO
VMB
VMMN
VMFL
2012
0,98
1
2,30
2
2011
0,78
0,78
1,16
-
2010
0,42
0,64
0,89
-
O percentual de rotatividade é definido pela equação: número total de demitidos no período vezes cem, dividido pelo total de empregados efetivos da Empresa, dividido por 12.
TSA
EMPRESA
MENOR SALÁRIO
SALÁRIO MÍNIMO LOCAL
1.188,00
622,00
VMMN
1.111,00
622,00
VMFL
781,00
622,00
1.289,20
622,00
VMB
TSA
O salário é o mesmo, independentemente do gênero.
3.9, EC5, LA2
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 49
IGUALDADE DE GÊNERO Nos países onde está presente, o Grupo Vallourec trabalha para reforçar a presença feminina em suas atividades. Em 2012, um plano de ação foi colocado em prática mundialmente para diminuir a desigualdade entre gêneros. Nas empresas V & M do BRASIL, em todos os níveis de atuação, homens e mulheres que ocupam cargos idênticos recebem o mesmo salário e entre os 134 executivos, 12 são mulheres.
RECRUTAMENTO Nos processos de recrutamento, seleção e promoção das empresas V & M do BRASIL, não é permitido qualquer privilégio ou restrição, de acordo com a Política de Gestão de Pessoas. A Empresa valoriza a diversidade e condena qualquer tipo de discriminação. Atitudes consideradas ofensivas à dignidade podem ser denunciadas ao gestor ou à área de Recursos Humanos, que preside o Comitê de Ética (p. 41). A Empresa tem como política privilegiar o recrutamento interno, inclusive para cargos de alta gerência. Em 2012, 141 pessoas na VMB, uma na VMMN e 70 na VMFL foram recrutadas internamente. O levantamento realizado na TSA não faz distinção entre alterações funcionais e outras formas de promoção.
PÓS-CARREIRA Empregados aposentados e aqueles próximos de encerrarem suas atividades podem participar do programa corporativo “NovaAção”, desenvolvido pela Fundação Sidertube. Eles recebem auxílio e orientações no planejamento pós-carreira e informações sobre aposentadoria. Em 2012, 62 pessoas foram atendidas pelo programa.
DIVERSIDADE As Empresas favorecem a inclusão de minorias em seus quadros e buscam cumprir a cota de admissão de pessoas com deficiência, determinada pela legislação brasileira. Para reforçar esse compromisso, são mantidas iniciativas como os programas “De Braços Abertos”, voltado para a contratação de pessoas com deficiência, e o “VMB Integrar-se”, direcionado a empregados com restrições para suas atividades. Esse último tem como objetivo promover a reinserção de colaboradores afastados pelo INSS, por meio de treinamentos que envolvem segurança, saúde, ética e motivação, além de trabalhos artesanais que estimulam a expressão de suas ideias e sentimentos. A valorização da mão de obra local é outra prioridade nas empresas V & M do BRASIL. Dos 4.279 empregados efetivos da VMB em 2012, 13% moram na região da Usina Barreiro. Na VMMN,
50 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
20% do quadro de pessoal provêm das localidades próximas à Mina Pau Branco, enquanto na VMFL e na TSA, 96% dos colaboradores são de áreas onde as Empresas atuam. Nesta última, todos os contratados para cargos de gestão desde 2009 são moradores da Grande Vitória.
BENEFÍCIOS Além dos benefícios de assistência médica e odontológica, previdência privada e seguro de vida, os empregados da VMB recebem cesta básica, transporte e alimentação subsidiados e têm acesso ao programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que define uma remuneração adicional além dos 13 salários anuais, com base no desempenho da Empresa e do empregado (p. 51). Mulheres com filhos de até 24 meses recebem auxílio creche. Na VMB e TSA, empregados de tempo integral, temporários e aqueles em regime de meio período são contemplados com os mesmos benefícios. Já empregados temporários da VMMN têm direito a alimentação, cesta básica e transporte subsidiado, enquanto na VMFL não há empregados em regime de meio período. Empregados da VMB também podem aderir ao Plano de Previdência, que oferece dois tipos de benefício, de acordo com a faixa salarial. Aqueles com salários superiores a R$ 4.168,10 podem participar do Plano de Complementação de Aposentadoria, contribuindo com 50% do custo mensal. O objetivo é a concessão futura de uma renda mensal vitalícia que será somada à Unidade de Referência do plano (atualmente de R$ 3.428,00). São elegíveis a esse benefício pessoas com 60 anos de idade ou mais que tenham aderido ao plano até 31/03/2010 ou empregados com 65 anos de idade ou mais que tenham aderido após essa data.
EC3, EC7, LA3, LA7, LA14
Já os empregados com salários inferiores a R$ 4.168,10 são compulsoriamente incluídos no Benefício de Pagamento Único, concedido quando o participante se desliga da Empresa após a aposentadoria pelo INSS. Não há custo para o empregado, uma vez que a Empresa se responsabiliza 100% pela formação de reserva financeira de custeio. O valor do benefício a ser concedido é de cinco salários nominais do empregado, desde que ele tenha 30 anos ou mais de serviços prestados ao Grupo na data do desligamento. Se o tempo de casa for inferior, o benefício será proporcional.
O Plano de Complementação de Aposentadoria é aberto também à participação de empregados dessa faixa salarial, porém sem a contrapartida da Empresa. Os interessados podem contribuir voluntariamente para a formação de sua reserva de aposentadoria. Todos os empregados têm acesso ainda a serviços financeiros e empréstimos a taxas de juros e tarifas abaixo das praticadas no mercado, por meio da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empregados da V & M do BRASIL (Coomann).
VALUE Desde 2008, empregados da V & M do BRASIL têm a possibilidade de se tornarem acionistas minoritários do Grupo Vallourec. Por meio do Programa de Participação Acionária da Vallourec (Value), eles podem adquirir ações do Grupo via fundo de investimentos. O Programa proporciona a garantia de recebimento do valor investido em euros e ainda protege os investidores de grandes oscilações do mercado de ações.
PAGAMENTO DE PLR 2012 (PAGO EM 2013)
2011 (PAGO EM 2012)
2010 (PAGO EM 2011)
Equivalente a 1,5725 salário nominal para cada empregado
Equivalente a 1,8001 salário nominal para cada empregado
Equivalente a 2,2854 salários nominais para cada empregado
Investimentos / Benefícios para empregados (valores aproximados/R$) VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
Assistência médica, hospitalar e odontológica
15 milhões
14 milhões
12,90 milhões
1,03 milhão
888,70 mil
555 mil
4,30 milhões
3,50 milhões
2,60 milhões
521 mil
Transporte
9,50 milhões
9,10
8,20
milhões
milhões
1,04 milhão
834,30 mil
736 mil
9,40 milhões
9,50 milhões
9,40 milhões
1,15 milhão
Cesta básica
3,50 milhões
3,30
3,60 milhões
211 mil
216,70 mil
185 mil
2,10
milhões
milhões
1,90 milhão
1,60 milhão
221 mil
Total
28 milhões
26,40 milhões
24,70 milhões
2,28 milhões
1,90 milhão
1,50 milhão
15,80 milhões
14,90 milhões
13,60 milhões
1,80 milhão
EC3, LA3
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 51
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL As empresas V & M do BRASIL estão comprometidas com a motivação de seus empregados e se empenham em contribuir com o desenvolvimento de suas carreiras, investindo em treinamento e capacitação em todos os níveis. Com a criação da Vallourec University (VU), em 2010, o desenvolvimento das lideranças passou a ser realizado dentro do escopo do próprio Grupo, por meio de cursos nacionais e internacionais. Os programas são organizados em quatro eixos de desenvolvimento: Escola de Liderança, Treinamentos sob Demanda, Treinamento Funcional e Excelência Operacional. Três deles tiveram cursos no Brasil em 2012. Ao todo, 820 colaboradores da V & M do BRASIL fizeram cursos da Vallourec University.
Outra iniciativa que ganhou destaque em 2012 foi o Programa Crescer, realizado inicialmente em três superintendências da VMB e no processo de Carbonização da VMFL. Por meio dele, cada colaborador passa a compreender melhor quais são as suas tarefas e o seu papel na cadeia produtiva, reforçando o conceito de cliente interno e o entendimento dos critérios de qualidade adotados pela Empresa. Em 2013, o programa será estendido a outras áreas da VMB e ao processo de Colheita Florestal da VMFL. Ao longo do ano, foram destinados cerca de R$ 5,4 milhões a atividades de treinamento e desenvolvimento de profissionais. Desse total, R$ 4,4 milhões foram investidos na VMB, R$ 274,6 mil na VMMN, R$ 484,6 mil na VMFL e R$ 200,8 mil na TSA.
PRINCIPAIS INICIATIVAS PROGRAMA/ AÇÃO
PÚBLICO
OBJETIVO/ AÇÕES
PARTICIPANTES EM 2012
Ambientação
Recém-admitidos das empresas V & M do BRASIL
Apresentar políticas e procedimentos relativos a saúde e segurança, aos aspectos administrativos e de gestão da Empresa e aos valores e princípios do Código de Ética (Vallourec Way), abordando aspectos de direitos humanos
782 novos empregados e estagiários
Desenvolvimento de Controladores de Produção da Florestal
Controladores de produção da VMFL
Melhorar a interface entre as áreas e o seu desempenho, de acordo com as competências da Vallourec e o Código de Ética do Grupo
24 empregados
Educação Continuada
Empregados com formação superior
Conceder bolsas de estudos (50%) em cursos de pós-graduação (MBA, mestrado e doutorado)
Sete empregados
Gênese
Empregados que sofreram acidentes (vinculados ao trabalho ou não) e afastados previdenciários de longa data. Na VMB, inclui prestadores de serviço.
Promover a conscientização sobre comportamento seguro, saúde e autocuidado. Em 2012, o treinamento foi implantado na VMFL
• 194 empregados e três prestadores de serviço na Usina Barreiro • 63 empregados na VMFL.
Jovens profissionais
Estagiários
Recrutar internamente estagiários que se destacarem no Programa de Estágio da VMB
Seis jovens profissionais admitidos
Política de Idiomas
Empregados que necessitem falar/entender outro idioma para conduzir suas atividades
Em 2012 foram realizadas palestras e reuniões com os participantes e as escolas credenciadas e novos testes de proficiência foram implantados
91 empregados
52 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
LA11
PROGRAMA/AÇÃO
PÚBLICO
OBJETIVO/ AÇÕES
PARTICIPANTES
Programa Crescer
VMB: colaboradores das superintendências de Laminação Automática e Laminação Contínua e Gerência de Operação de Energia e Utilidades VMFL: colaboradores da Carbonização
Oferecer aos participantes ferramentas para uma melhor compreensão de suas tarefas e de seu papel na cadeia produtiva
209 colaboradores
Programa Crescer: Desenvolvimento de Instrutores de Carbonização
Empregados da VMFL
Formar instrutores de Carbonização que compreendam seu papel na criação de uma cultura de aprendizagem
10 operadores de Produção
Vallourec University: Compliance Program (Antitruste, Antitruste, Prevenção à Corrupção e Meio Ambiente)
Antitruste e Prevenção à Corrupção: diretores, superintendentes, gerentes das áreas de suprimentos, vendas e marketing e gerentes e engenheiros de pesquisa e desenvolvimento
Prover aos participantes conhecimentos sobre requisitos legais (nacionais e internacionais) relativos a antitruste, prevenção à corrupção e meio ambiente, além de apresentar as diretrizes do Grupo Vallourec para esses temas
124 empregados
Meio Ambiente: diretores, superintendentes, gerentes das áreas de Operação e Manutenção e de Saúde, Segurança e Meio Ambiente Vallourec University: Desenvolvimento de Supervisores e Líderes (FSP)
Supervisores e líderes
Desenvolver competências de liderança e gestão visando ao alcance de resultados melhores e mais sustentáveis
443 empregados
Vallourec University: Gerenciando Pessoas e Equipes (MOP)
Diretores, superintendentes, gerentes, coordenadores e engenheiros com gestão de pessoas
Desenvolver as competências de liderança, gestão de equipes e gestão estratégica, visando ao alcance de resultados melhores e mais sustentáveis
377 empregados
Vallourec University: Programa de Introdução a Vendas (SIP)
Empregados das áreas de Vendas e Suprimentos e engenheiros que dão suporte ao processo de vendas
Desenvolver a competência de foco no cliente e aprimorar a prospecção e a gestão nessa área, explorando produtos, soluções e processos da Vallourec
108 empregados
Horas de treinamento VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
Total de horas de treinamento
135.729
130.451
145.444
8.499
12.228
6.717
34.300
52.150
65.431
8.461
Número de empregados e estagiários
4.612
4.698
4.711
252
242
237
1.633
1.604
1.496
229
29
28
31
34
50
28
21
33
44
37
Média de horas por pessoa
LA10, LA11
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 53
Horas de treinamento por categoria funcional VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
Produção
82.816
73.307
77.407
5.038
7.872
2.897
24.260
39.048
51.108
5.755
Técnico/ administrativo
37.560
39.319
45.802
3.160
4.017
3.515
3.344
6.369
13.039
2.046
Estagiários
9.294
13.530
15.621
58
82
58
1.658
659
354
Não se aplica
Executivos
6.059
4.295
6.615
244
257
248
5.036
6.074
931
660
135.729
130.451
145.444
8.500
12.228
6.717
34.300
52.150
65.431
8.461
Total
Por gênero MASCULINO ANO
FEMININO VMB
VMMN
VMFL
TSA
TOTAL
ANO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
TOTAL
2012
119.042
7.559
31.176
6.951
164.409
2012
16.687
940
3.124
1.509
22.335
2011
109.465
10.683
45.860
-
166.008
2011
20.986
1.545
6.290
-
28.821
Esse indicador foi incluído na versão 3.1 da GRI, em 2011, por isso não são apresentados números de 2010.
Gestão de desempenho ANO
VMB
VMMN
VMFL
TOTAL DE PARTICIPANTES
2012
667
35
79
781
2011
656
35
79
770
2010
646
31
67
744
A TSA não tem um programa formal estabelecido para avaliação de desempenho, no entanto gestores realizam feedback com os empregados.
54 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
3.9, LA10, LA12
SAÚDE E SEGURANÇA MOVIMENTO SAUDÁVEL Desde 2009, empregados de algumas áreas de produção praticam cinesioterapia laboral, conhecida como “terapia do movimento”. A atividade possibilita ganho de força, resistência muscular, melhoria na postura e flexibilidade. Uma equipe especializada orienta os participantes, durante sessões de 15 a 20 minutos, três vezes por semana. Em 2012, o programa foi estendido a seis novas áreas – inclusive administrativas.
CUIDADO PERMANENTE A cada ano, são promovidas campanhas de vacinação gratuitas nas empresas V & M do BRASIL. Em 2012, 4.750 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas em colaboradores da VMB, VMFL, VMMN, TSA, Lavor, Fundação Sidertube e Coomann. Na mesma linha de prevenção, 470 empregadas nascidas a partir de 1985 e dependentes nascidas entre 1998 e 2002 tiveram acesso à vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). Mulheres de 27 a 45 anos com prescrição médica também puderam receber a vacina com preço reduzido. Outra atividade realizada anualmente é o Dia da Saúde que, em 2012, reuniu 1.700 empregados na Usina Barreiro. Com o tema “A busca pela qualidade de vida”, o evento ofereceu atividades como aferição de pressão, teste de flexibilidade, massagem, aula de pilates e consultas médicas nas especialidades ginecologia, urologia, odontologia e nutrição. O encontro também foi realizado com dimensões adaptadas na VMMN, discutindo prevenção do câncer de próstata, saúde bucal e nutrição. LA7, LA8
SAÚDE A saúde e a segurança dos colaboradores são prioridades para o Grupo Vallourec e para as empresas V & M do BRASIL. Os riscos à saúde são monitorados constantemente e minimizados por meio de programas de prevenção. Através dos exames periódicos e das consultas com especialistas, realizadas na Usina Barreiro, são feitos estudos epidemiológicos que permitem traçar o perfil de saúde dos profissionais da unidade. Esse trabalho orienta as ações de promoção da saúde desenvolvidas pela Empresa, que conta com o apoio da Fundação Sidertube em algumas iniciativas voltadas a empregados e dependentes associados (p. 59). Na área de saúde do trabalho, o destaque no período deste relatório foi a implantação do Teste de Atenção Imediata (TAI) que, depois da fase piloto, em 2011, se tornou efetivo em algumas áreas de produção da VMB. Atualmente, cerca de 500 pessoas, entre empregados próprios e terceiros, participam do programa, que avalia o estado de atenção do indivíduo antes do início da jornada de trabalho. Essas pessoas reconhecem a importância da qualidade do sono como fator
de prevenção de acidentes e melhoria do desempenho durante as atividades diárias. Em 2013, o TAI será estendido a outras áreas com grande demanda de atenção e risco potencial de acidentes. Uma medida importante adotada em 2012 foi o reforço do Comitê de Audiologia, formado por quatro empregados da área de saúde da VMB. O grupo tem o papel de propor medidas preventivas para casos em que há suspeita de perda auditiva, fornecer dados e planejar ações que assegurem condições adequadas de conservação auditiva aos empregados expostos a níveis elevados de pressão sonora. O tema também recebeu atenção na VMMN, onde foram realizados programas com foco em conservação auditiva, além de proteção respiratória, proteção da pele, vigilância osteomuscular e reeducação alimentar. A Empresa promoveu ainda campanhas de prevenção e conscientização alertando sobre as doenças das chuvas, Doenças Sexualmente Transmissíveis, alcoolismo, direção veicular e violência urbana. Outros destaques foram o Dia do Coração, a vacinação contra o tétano e o acompanhamento de pessoas
Indicadores de Saúde TAXAS
VMB
VMFL
VMMN
TSA
243
25
0
29
5
0
0
0
3.793
105
0
14
1,24%
1,40%
1,48%
1,59%
Homem
0
0
0
0
Mulher
0
0
0
0
Gravidade Doenças ocupacionais Dias perdidos Absenteísmo (média mensal)
Óbitos
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 55
com hipertensão, diabetes e dislipidemia (gordura no sangue). Já a VMFL deu início aos programas Gênese (p. 52) e Medicina em Campo. Esse último proporcionou a realização de um levantamento sobre as necessidades específicas de cada fazenda, que passou a ter seu próprio plano de ações corretivas na área da saúde. No período deste relatório, a Empresa também promoveu treinamentos simulados de primeiros socorros e Momentos da Saúde, encontros semanais com o objetivo de discutir temas relevantes sobre saúde e qualidade de vida.
SEGURANÇA A segurança dos empregados é prioridade absoluta em todas as atividades. O objetivo do Grupo Vallourec é se tornar referência internacional nesse aspecto. Para isso, são realizadas campanhas periódicas e ações sistemáticas de prevenção. Em 2012, o assunto que mais recebeu destaque foi o cuidado com as mãos. Pesquisa realizada na VMB, em 2011, mostrou que 44,37% dos atendimentos por acidente na Usina Barreiro estavam relacionados a lesões nessa parte do corpo. Em função disso, foram desenvolvidas ações para alertar os colaboradores sobre a importância de se utilizar as ferramentas adequadas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de relatar as situações de risco ao supervisor imediato. Pelo terceiro ano consecutivo, a VMMN foi destaque de segurança no Grupo Vallourec (p. 42). A Empresa recebeu mais uma vez, em 2012, o Safety Award (Prêmio de Segurança), que reconhece as unidades com melhor performance nessa área em todo o mundo. A conquista é resultado dos investimentos realizados em ações pela integridade física dos empregados e pela redução do número de acidentes, que contribuíram para o alcance de 4,7 milhões de homens-horas trabalhadas sem acidentes com afastamento. Nos dois anos anteriores, a VMMN ficou com o primeiro lugar entre as empresas do Brasil e entre as cinco melhores no âmbito global. Já em 2012, obteve a segunda colocação entre todas as unidades da Vallourec no mundo. A VMFL apresentou, no período deste relatório, seu melhor desempenho em segurança
desde 2007. A taxa de frequência de acidentes com afastamento foi de 0,9, o que representa uma significativa redução em relação ao ano anterior, quando a taxa chegou a 2,6. Os números refletem o trabalho de mobilização desenvolvido na Empresa para promover a conscientização dos colaboradores. As ações tinham como objetivo reforçar a importância dos programas e práticas adotados pela V & M do BRASIL, como a Caminhada OPA e as Regras de Ouro da Segurança, na correção de condições inseguras de trabalho. Na TSA, destacam-se as ferramentas de gestão de segurança integradas com meio ambiente e qualidade. Após a mudança no controle acionário da Empresa, houve maior ênfase na busca de sinergia entre as unidades e adoção de melhores práticas dentro do modelo de gestão Vallourec: Caminhada OPA, com foco também em sustentabilidade; Bloco de Ocorrências QSMA (Qualidade, Segurança e Meio Ambiente); Regras de Ouro da Segurança; além da otimização dos Grupos de Primeiro Atendimento a Emergências de acidentes de trabalho e ambientais. A Empresa alcançou, em 2012, a marca de 847 dias sem acidentes com afastamento e reforçou a gestão do programa 5S voltado para questões de segurança e ergonomia.
ROTINA DE SEGURANÇA Nas empresas V & M do BRASIL, atividades realizadas rotineiramente têm como objetivo reforçar uma cultura de segurança entre os colaboradores. Em maio, todas as unidades da Vallourec no mundo participaram do Dia da Segurança (Safety Day), data em que a importância do comportamento seguro ganha ainda mais destaque nas unidades operacionais. A programação incluiu palestras, filmes, apresentações de teatro e distribuição de cartilhas, além de um vídeo do diretor-presidente do Grupo sobre as melhorias conquistadas nos últimos anos. Em 2012, o evento integrou a programação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), realizada com o tema “Fortalecer a cultura da segurança é dar valor às nossas vidas”, e que teve participação de cerca de 7 mil pessoas. No dia a dia, os colaboradores contam com as ferramentas do programa CAPTEN+ Safe, desenvolvido em todo o Grupo Vallourec, com metas estabelecidas pela direção para cada unidade e para o Brasil. Até 2013, o objetivo é atin-
56 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
12 diretrizes de segurança estabelecidas pelo Grupo Vallourec.
gir índices de acidentes com afastamento abaixo de 2. No período deste relatório, as empresas V & M do BRASIL registraram um índice de 2,3. Para 2013, está prevista a contratação de uma consultoria que auxíliará na revisão do sistema de governança da Empresa e terá a missão de propor formas inovadoras de gestão conjunta da segurança. Entre as principais atividades realizadas dentro do CAPTEN+ Safe estão a Caminhada OPA, os Diálogos Diários de Segurança (DDS), os Grupos de Melhoria Contínua e os comitês de segurança.
CAPTEN+ SAFE
OUTROS PROGRAMAS E AÇÕES DESENVOLVIDOS EM 2012
›
›
SafeStart: implantado em todas as áreas de produção, tem como objetivo prevenir equívocos e erros por meio da mudança de comportamento em relação aos riscos da área e da adoção de hábitos seguros.
›
Disseminação do conceito de Não à Permissividade: voltado para o desenvolvimento das lideranças, aprimora a análise de desvios e incentiva a adoção de medidas para prevenir práticas ou atitudes que gerem condições de risco.
›
Criação do GMC de Ergonomia na área de Tubos Automotivos e Industriais da VMB.
›
Workshop Caminhada OPA: evento realizado para avaliar a qualidade das visitas, reforçar a importância da segurança e reavaliar o treinamento do programa, além de adequar o formulário utilizado pelos participantes.
›
Treinamento com foco em içamento de movimentação de cargas na VMB, conduzido por empresa especializada na avaliação de riscos.
›
Melhoria nas estradas internas da Mina Pau Branco, com mudanças na sinalização e aplicação de sistemas de drenagem mais eficientes.
›
Fortalecimento do trabalho junto aos transportadores internos da VMMN, que resultou em 20% menos acidentes de trânsito em relação ao ano anterior.
›
Parcerias com prestadores de serviço fixos da VMMN: resultaram em 988 dias sem acidentes com afastamento.
›
Treinamento de identificação e relatos de riscos.
›
Parada de Segurança na VMFL.
›
›
›
OPA é a sigla para Observe, Pense e Aja. A caminhada é feita por cerca de 700 pessoas, que visitam as áreas produtivas pelo menos duas vezes por ano, visando a avaliar o desenvolvimento do trabalho executado e sugerir melhorias relacionadas à segurança. Em 2012 foram realizadas 7.736 caminhadas na VMB, 2.306 na VMFL e 426 na VMMN. Na TSA, o processo de implementação da iniciativa começou em dezembro, mas as primeiras caminhadas foram realizadas apenas em 2013. Os Diálogos Diários de Segurança (DDS) são reuniões de 15 a 20 minutos, antes da jornada de trabalho, para discussão de tópicos relacionados à segurança e saúde ocupacional. No período deste relatório, cerca de 2,7 mil empregados participaram de aproximadamente 900 DDS. Os comitês de segurança atuam como grupos de monitoramento, aconselhamento e melhoria de programas com foco em segurança. 672 empregados integraram Grupos de Melhoria Contínua dedicados aos temas saúde e segurança do trabalho.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 57
Indicadores de Segurança do Trabalho VMB EMPREGADOS
INFORMAÇÕES
PRESTADORES DE SERVIÇO
2012
2011
2010
2012
2011
2010
3.793
946
7.046
214
403
554
Acidentes com afastamento
26
21
23
9
18
24
Acidentes sem afastamento e com atendimento médico
46
76
71
52
54
53
0
0
1
0
1
0
243
105
874
48
1.409
132
2,90
2,30
2,70
2
4
5,70
Dias perdidos
Acidentes fatais Taxa de gravidade* Taxa de frequência**
VMMN EMPREGADOS
INFORMAÇÕES
PRESTADORES DE SERVIÇO
2012
2011
2010
2012
2011
2010
Dias perdidos
0
0
0
0
0
241
Acidentes com afastamento
0
0
0
0
0
2
Acidentes sem afastamento e com atendimento médico
0
2
4
1
3
2
Acidentes fatais
0
0
0
0
0
0
Taxa de gravidade*
0
0
0
0
0
219
Taxa de frequência**
0
0
0
0
0
1,80
VMFL EMPREGADOS
INFORMAÇÕES
PRESTADORES DE SERVIÇO
2012
2011
2010
2012
2011
2010
105
259
380
271
307
1.031
3
8
4
5
11
18
Acidentes sem afastamento e com atendimento médico
13
14
9
2
11
10
Acidentes fatais
0
0
0
0
0
0
25
83
144
90
65
231
0,90
2,60
1,50
1,70
2,30
4
Dias perdidos Acidentes com afastamento
Taxa de gravidade* Taxa de frequência**
TSA EMPREGADOS
INFORMAÇÕES
PRESTADORES DE SERVIÇO
2012
2011
2010
2012
2011
2010
14
-
-
30
-
-
Acidentes com afastamento
1
-
-
1
-
-
Acidentes sem afastamento e com atendimento médico
3
-
-
1
-
-
Acidentes fatais
0
-
-
0
-
-
29
-
-
148,11
-
-
2,10
-
-
4,94
-
-
Dias perdidos
Taxa de gravidade* Taxa de frequência**
* Taxa de gravidade: (dias perdidos + dias transportados + dias debitados) x 1.000.000 / homens-horas trabalhadas. ** Taxa de frequência: acidentes com afastamento x 1.000.000 / homens-horas trabalhadas.
58 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
3.9, LA7, HR7
Horas de treinamento em saúde e segurança por categoria funcional CARGO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
21.970
15.138
18.009
1.511
2.161
1.195
7.481
9.658
10.973
2.875
4.193
2.795
3.729
812
955
979
1.450
1.461
2.816
459
Estagiários
251
354
3.432
12
17
22
0
0
14
Não se aplica
Executivos
100
70
665
23
92
34
999
858
70
31
26.514
18.357
25.835
2.230
9.930
11.977
13.873
3.365
Produção Técnico/ Administrativo
Total
2.358
3.225
LAZER, CULTURA E BEM-ESTAR Com cerca de 26,7 mil beneficiários em 2012, a Fundação Sidertube deu continuidade, no período deste relatório, às iniciativas de lazer, artes, esportes, promoção da saúde e capacitação profissional voltadas a empregados, aposentados e seus dependentes. Somente nesses 12 meses, mais de 90 mil pessoas foram beneficiadas pelos projetos e atividades da instituição, que vão desde o apoio a
adolescentes e promoção da cidadania, até o incentivo à profissionalização e à prática de atividades físicas. Além de cuidar do bem-estar dos colaboradores e de suas famílias, a Fundação ainda contribui com a realização de outros projetos, como a restauração do antigo Cine Theatro Brasil, em parceria com a VMB.
MAIS QUALIDADE DE VIDA Em 2012, a Fundação Sidertube deu início a novos projetos. Uma das novidades foi o Mulher Ativa, que promove encontros mensais para discutir questões referentes a relacionamento pessoal, autoestima, planejamento financeiro familiar, afetividade, sexualidade e mercado de trabalho. Outro projeto foi o Mudança, com oficinas gratuitas de bolero, forró e samba para empregados e beneficiários maiores de 18 anos.
Projetos da Fundação Sidertube
CULTURA E LAZER PROJETO
OBJETIVOS
PÚBLICO/ RESULTADOS 2012
Biblioteca e DVDteca
Disponibilizar livros de várias áreas do conhecimento, revistas, jornais, filmes educativos e acesso à internet para auxílio nas pesquisas escolares e contribuição para o enriquecimento cultural e intelectual
• 18.917 atendimentos • 29.279 empréstimos
Biblioteca Itinerante
Incentivar a leitura e promover a formação de novos leitores
• 10 ações • 1.027 empréstimos
Brinquedos de Natal
Presentear filhos de empregados com idade entre 0 e 12 anos, em comemoração ao Natal
• 4.709 crianças
Centro Esportivo
Estimular a prática esportiva, por meio dos projetos Atleta de Aço, Escolinha de Futsal, Primeiro Tempo, Dance Criança, Mudança (dança de salão) e da participação nos Jogos do Sesi e Sesc, entre outros torneios
• 1.357 participantes
Descoberta de Valores
Identificar talentos, incentivando a produção artística em cinco modalidades: arte, literatura, música, dança e teatro
• 578 participantes
Escola de Música
Oferecer aulas de baixo, bateria, canto, flauta, guitarra, saxofone, teclado, violão e violino
• 152 participantes
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 59
Festa da Criança
Comemorar o Dia das Crianças com atividades de lazer, cultura e entretenimento
• 1.458 pessoas em Belo Horizonte
Forró do Trabalhador
Oferecer aos empregados e familiares uma festa junina com comidas típicas e apresentações
• 8.393 pessoas
Kit Dia das Crianças
Distribuir kits com material educativo, recreativo e de uso pessoal, em comemoração ao Dia das Crianças na VMFL e nas unidades V & M do BRASIL fora de Minas Gerais
• 1.216 crianças
Passeios culturais
Promover integração entre empregados, aposentados e seus familiares por meio de passeios gratuitos
• 2.550 participantes • 15 passeios
PROJETO
OBJETIVOS
PÚBLICO/ RESULTADOS 2012
Adolescer
Contribuir para a formação, educação e orientação de filhos de empregados de 13 a 16 anos
• 50 adolescentes
Apoiar
Emprestar materiais ortopédicos e fisioterápicos para empregados e dependentes
• 59 atendimentos (93,6% das solicitações)
Aprender
Realizar oficinas para melhorar a qualidade de vida e contribuir com o aumento de renda dos participantes
• 16 oficinas • 278 participantes
Conviver
Estimular a reflexão sobre relacionamentos afetivos, relações interpessoais e ambiente de trabalho
• 155 pessoas
De Volta à Escola - cursos técnicos de eletromecânica e mecânica
Promover o aperfeiçoamento profissional dos empregados, em parceria com o Senai
• 75 alunos
Doe Sangue Doe Medula
Captar doadores voluntários e promover a sensibilização quanto à importância da doação de sangue e do cadastro para doação de medula óssea
• 242 pessoas cadastradas
Família em Campo
Permitir que familiares conheçam a VMFL, proporcionando lazer e maior interação com a Empresa
• 309 pessoas
Grupo de Amigos
Estimular a integração e socialização do aposentado com a família e a comunidade por meio de encontros periódicos
• 74 pessoas
Imposto Responsável
Incentivar os empregados a doarem parte do Imposto de Renda devido ao Fundo da Infância e da Adolescência (FIA)
• 207 doadores • R$ 221 mil arrecadados
Mulher Ativa
Discutir questões ligadas a relacionamento pessoal, autoestima, planejamento financeiro familiar, afetividade, sexualidade e mercado de trabalho, por meio de palestras e workshops
• 24 participantes
NovaAção
Apoiar empregados e aposentados no planejamento de sua vida póscarreira
• 62 pessoas (33 empregados e 29 cônjuges) • Encontrão: 200 participantes
Passe livre
Fornecer passagens de ônibus para participantes de projetos sociais ou que estejam em tratamento biopsicossocial
• 77 pessoas
SOCIAIS
60 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Planejamento financeiro familiar
Orientar empregados e familiares sobre como organizar o orçamento familiar para o equilíbrio da vida financeira
• 457 participantes
Voluntariado e projeto Cartinha Papai Noel
Fomentar o desenvolvimento de ações de voluntariado, incentivando o envolvimento dos empregados com as instituições vizinhas às empresas V & M do BRASIL
• 788 voluntários
PROJETO
OBJETIVOS
PÚBLICO/ RESULTADOS 2012
Campanhas de conscientização
Sensibilizar sobre questões relevantes de saúde (nutrição, Dia da Saúde, câncer e prevenção contra a dengue e o HPV)
• 10.331 participantes
Cessação do Tabagismo
Incentivar e apoiar o abandono do cigarro, por meio de suporte médico, social e psicológico, e de subsídio (70%) dos medicamentos
• 75 participantes
Criança em Dia
Identificar crianças de 6 meses a 14 anos que não foram ao dentista nos últimos 12 meses e incentivar a consulta odontológica regular
• 2.142 crianças
Controle da Doença Periodontal
Prevenir o surgimento de doenças periodontais ou o seu agravamento na cavidade bucal
• 108 participantes
Cozinha Experimental
Formar multiplicadores dos programas de Promoção da Saúde, por meio de aula de culinária, com foco em alimentação saudável
• 61 participantes
Incentivo à Atividade Física
Estimular a prática de atividade física e oferecer acesso a uma academia parceira com custo reduzido. Em 2012 foi implantado o vale-academia, que isenta usuários de pagamento por 2 a 8 meses.
• Academia: 2.118 participações • Vale-academia: 34 usuários
Maturidade Saudável
Promover a educação em saúde para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos
• 437 participantes
Missão Sorriso
Oferecer informações sobre saúde bucal de forma gratuita na internet
• Acesso livre para todos os beneficiários
Monitoramento de Casos
Atender pessoas com doenças agudas ou crônicas que apresentem elevada dependência na realização das atividades diárias
• 16 beneficiários
Monitoramento de Gestantes
Orientar sobre cuidados com gravidez, parto, aleitamento materno, recémnascido, saúde bucal, nutrição, plano de saúde e benefícios previdenciários da Empresa
• 108 participantes
Nutrição
Incentivar a reeducação alimentar
• 158 participantes
Patrulha da Saúde
Divulgar os programas de Promoção da Saúde nas áreas e, em parceria com a Medicina do Trabalho, fazer cálculo do IMC e aferição de pressão arterial, para identificar hipertensos e obesos e encaminhá-los aos programas
• 836 participantes
Saúde Cardiovascular
Auxiliar empregados com fator de risco significativo para doenças cardiovasculares
• 588 novos casos
Saúde em Dia
Favorecer o acesso dos associados da VMFL a ações sociais, assistenciais e preventivas de saúde, lazer e cultura
• 1.681 participantes, entre empregados e familiares
PROMOÇÃO DA SAÚDE
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 61
PÚBLICO EXTERNO FORNECEDORES As empresas V & M do BRASIL realizam anualmente visitas de monitoramento a seus fornecedores de produtos e serviços. Elas são conduzidas tanto por equipe multidisciplinar quanto por empresas terceirizadas contratadas para esse tipo de avaliação. A seleção dos fornecedores que serão visitados é feita de acordo com o faturamento e a criticidade do bem e/ ou serviço fornecido para o produto final das Empresas. Em 2012, foram realizadas 87 visitas com esse objetivo. Na rotina de execução dos contratos, o desempenho e a situação dos fornecedores é acompanhada por gestores das áreas comerciais e técnicas. Além de observar as condições comerciais e contratuais, eles devem garantir o cumprimento de aspectos relacionados a qualidade, segurança do trabalho, direitos humanos e meio ambiente, com o apoio das áreas de Saúde e Segurança e Meio Ambiente. Quando não conformidades são identificadas, o fornecedor é comunicado e deve propor medidas para solucionar o problema apresentado.
CONTRATAÇÃO Os fornecedores das empresas V & M do BRASIL passam por rigorosos processos de qualificação antes de serem contratados. São verificadas questões relacionadas à capacidade técnica e da infraestrutura operacional da empresa, condições de segurança, saúde financeira e atendimento a obrigações fiscais, ambientais, sociais e trabalhistas. As diretrizes para o fornecimento de materiais e serviços estão descritas em procedimento específico, válido para VMB, VMFL, VMMN e TSA.
Em todos os contratos são incluídas cláusulas de respeito aos direitos humanos, como a não utilização de mão de obra infantil e o combate ao trabalho forçado ou análogo ao escravo. Os fornecedores são incentivados a adotarem a mesma prática em seus acordos comerciais. Também cabe ao contratado assegurar que não ocorra, no local de trabalho, qualquer tipo de discriminação por raça, classe social, nacionalidade, cor, crença religiosa, sexo, orientação sexual, filiação a sindicatos e partidos políticos, entre outros. As empresas devem se comprometer ainda com a saúde e segurança de seus empregados, garantindo um ambiente de trabalho adequado e a disponibilização de todos os equipamentos (inclusive de proteção individual) necessários para a realização da atividade. Nos documentos de compras assinados com fornecedores, a VMB exige permissão para verificações com acesso irrestrito ao local de trabalho e/ou canteiro de obras, que deve ter instalações sanitárias, hidráulicas e elétricas funcionando adequadamente, conforme normas de segurança, higiene e preservação do meio ambiente.
CARVÃO VEGETAL RENOVÁVEL ADQUIRIDO DE MERCADO Além do insumo de produção própria, a V & M FLORESTAL adquire, no mercado, carvão vegetal oriundo de florestas plantadas para atender à demanda da Usina Barreiro. A Empresa realiza visitas periódicas aos fornecedores para verificação de aspectos socioambientais e toma várias medidas para se certificar de que o produto é originário de florestas plantadas. Um dos itens verificados é o documento de declaração de colheita e comercialização de carvão, emitido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), que garante a procedência do insumo comprado pela Empresa.
INVESTIMENTO NO QUE É LOCAL Assim como acontece durante o recrutamento de empregados, as empresas V & M do BRASIL também priorizam fornecedores e prestadores de serviço locais em seus processos de contratação. O volume de aquisições da VMB em 2012 foi 6% superior a 2011, atingindo R$ 2,29 bilhões. Desse total, 75% das compras foram realizadas com 2.121 empresas instaladas em Minas Gerais, das quais 73% localizam-se em municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na VMFL, 47% dos 812 fornecedores são de localidades próximas às unidades da Empresa e representam 66% do volume de compras. Já na VMMN, os fornecedores localizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte correspondem a 72% do total de 450 e receberam 74% do volume financeiro transacionado. Em 2012 a TSA gastou R$ 87 milhões em compras. Desse montante, R$ 65 milhões (cerca de 75%), foram destinados aos 248 fornecedores da Região Metropolitana da Grande Vitória, que equivalem a 43% do total de fornecedores.
O desempenho da Empresa e o relacionamento com os clientes no período deste relatório está descrito no capítulo Mercado. (p. 78) 62 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EC6, HR2, HR10
TRATAMENTO IGUALITÁRIO A VMB promove uma política de tratamento igualitário entre empregados próprios e prestadores de serviço de caráter interno e externo. De acordo com essa premissa, a Empresa desenvolve o Programa Para Todos, cujas diretrizes estabelecem o tratamento ético, a transparência, o estímulo ao crescimento e a satisfação das partes envolvidas, além de garantir a saúde, higiene e segurança do trabalhador, o respeito ao estado de direito, aos contratos e à legislação.
GOVERNOS E INSTITUIÇÕES Procuramos estabelecer relações de respeito e colaboração com os governos e instituições com os quais interagimos. Por meio dos órgãos e associações representativas de nossos setores de atuação – como a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), a Associação Brasileira de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam), a Associação Mineira de Silvicultura (AMS), o Instituto Aço Brasil (IABr) e o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), entre outros – buscamos participar da definição ou regulamentação de políticas públicas que possam atender ao interesse do nosso negócio ou interferir nele. Um exemplo é a atuação da Empresa, por meio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), na elaboração da Política Estadual de Mudança do Clima. A VMB contribuiu com a elaboração do documento, enviado para aprovação da Assembleia Legislativa. Outra importante iniciativa, junto ao Instituto Aço Brasil (IABr), foi a elaboração do Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal. Ao assinar o documento, em 2012, a indústria de aço assumiu o compromisso de, em até quatro anos (2016), alcançar o índice de 100% de florestas plantadas para abastecer a demanda de carvão vegetal (p. 20, 29 e 92). Junto à Abraf, trabalhamos pela aprovação do Código Florestal. O documento traz avanços importantes para o País e para as empresas, como o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que obriga proprietários rurais a manterem, recomporem ou recuperarem áreas de preservação permanentes, de reserva legal e de uso restrito do imóvel rural. Também acompanhamos debates e tendências participando de eventos como o Congresso Mundial do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade 2012 – realizado no mês de junho, em Belo Horizon-
SO5
te. A VMB foi uma das patrocinadoras do encontro, que aconteceu pela primeira vez na América Latina. Os debates envolveram questões ambientais relacionadas a aspectos políticos, econômicos, urbanos, sociais e culturais, além da troca de experiências com outras instituições.
COMUNIDADES Contribuir para a construção de um futuro socialmente mais justo e equilibrado nas comunidades vizinhas é um dos focos de atuação das empresas V & M do BRASIL. Essa premissa norteia nossas ações em prol do desenvolvimento sociocultural nas regiões onde atuamos e um dos recursos utilizados para alcançar esse objetivo é o incentivo a projetos voltados para a educação, cidadania e geração de renda, entre outros.
60 ANOS DE CONSTANTE EVOLUÇÃO Assim como a V & M do BRASIL, a região do Barreiro também evoluiu nas últimas seis décadas. A chegada da Empresa, em 1952, impulsionou o desenvolvimento local e deu início a uma relação pautada pelo conhecimento mútuo. Na época, com cerca de 2 mil habitantes, a região não contava com sistemas viário, de energia e abastecimento de água. Dez anos depois, acompanhando o progresso da então Companhia Mannesmann, o número de habitantes era de 15 mil pessoas e a infraestrutura apresentava melhores condições de moradia. Atualmente, os 80 bairros que compõem a região abrigam uma população de mais de 280 mil pessoas e, como resultado do crescimento, o Barreiro responde por 40% do Valor Adicionado Fiscal (VAF) de Belo Horizonte. Os números comprovam a evolução e sua importância no cenário socioeconômico da capital mineira, por isso a V & M do BRASIL busca construir uma relação aberta com os moradores e trabalhar para fomentar o desenvolvimento socioeconômico da região.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 63
ONDE ATUAMOS V & M FLORESTAL
V & M MINERAÇÃO
V & M do BRASIL
TUBOS SOLDADOS ALTÂNTICO
Abaeté
Brumadinho (MG)
Belo Horizonte
Serra (ES)
Augusto de Lima
Nova Lima (MG)
(MG - região do Barreiro)
Contagem
Bocaiuva
(MG - Jardim Industrial)
Brasilândia de Minas
Perfil da região
Buenópolis
Comunidades de característica mista, divididas entre moradores da zona rural, com baixo grau de escolaridade e poder aquisitivo, e habitantes de condomínios horizontais fechados, com alto grau de escolaridade e poder aquisitivo.
Coração de Jesus Curvelo (sede administrativa)
Engenheiro Navarro Felixlândia Francisco Dumont Guaraciama João Pinheiro Lagoa Grande
Perfil dos municípios Brumadinho
Lassance
› População: 34 mil
Montes Claros
› IDH: 0,773
Morada Nova de Minas
› Renda per capita:
Olhos d’Água Paineiras Paraopeba Pompéu Santa Fé de Minas Várzea da Palma
Perfil da região Comunidades vizinhas, na abrangência de 2 km da Usina Barreiro, com ênfase nas áreas de vulnerabilidade social.
Perfil dos municípios › População: Belo Horizonte (2.375.151) Barreiro 283.544 › IDH: 0,839 › Renda per capita mensal: R$ 1.493,00
R$ 988,00
Nova Lima › População: 81 mil habitantes › IDH: 0,821 › Renda per capita mensal: R$ 1.653,00
Perfil da região 98 comunidades prioritariamente rurais, tradicionais, com nível escolar médio e baixo poder aquisitivo, distribuídas em 22 municípios das regiões Centro, Norte e Noroeste de Minas Gerais.
Perfil dos municípios › População: varia entre 4,3 mil e 360 mil habitantes › Índice de Desenvolvimento Humano - IDH : de 0,622 a 0,784 › Renda per capita mensal: entre R$ 345,50 e R$ 690,92.
64 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
BRASIL
Perfil da região Por estar localizada no Polo Industrial Piracema, distante dos centros urbanos, a Empresa não tem atuação direta nas comunidades locais.
Perfil dos municípios › População: 409 mil habitantes › IDH: 0,761 › Renda per capita mensal: R$ 787,83
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
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Comitês e mecanismos de atendimento às comunidades VMB
ATRIBUIÇÕES
Comitê de Integração com a Comunidade (Cinco) – composto por representantes das áreas de Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos, Fundação Sidertube, Contabilidade e Finanças, Auditoria e Organização, Recursos Humanos e Prefeitura da Usina Barreiro.
• Estreitar o relacionamento da Empresa com as comunidades e assumir um papel construtivo nas questões sociais, com foco em sustentabilidade e no reforço da imagem institucional.
VMFL Plano de Ação e Integração Comunitária (Paic) – áreas de Relações com a Comunidade, Comunicação e outras afins conforme solicitação.
VMMN Comitê de Integração com a Comunidade (MinerAção) – áreas de Comunicação, Meio Ambiente, Controle de Gestão, Produção, Recursos Humanos e Controladoria.
• Sistematizar o relacionamento com as partes interessadas. • Avaliar pedidos de doações e patrocínios. • Avaliar e encaminhar as manifestações enviadas por meio do Registro de Comunicação das Partes Interessadas.
TSA A Empresa ainda não tem um comitê de avaliação das demandas locais.
DIA DO VOLUNTARIADO A V & M do BRASIL mantém um programa interno de voluntariado, sob gestão da Fundação Sidertube e, entre outras ações, anualmente, incentiva seus colaboradores a participarem do Dia do Voluntariado (Dia V). Ao longo de uma década, cerca de 2.500 empregados estiveram envolvidos em atividades realizadas em 43 instituições, beneficiando dez mil pessoas. Em 2012, a adesão dos voluntários foi estimulada com a realização de uma oficina de capacitação, que ensinou técnicas de “contação” de histórias e teatro de sombras. Ao todo, 307 colaboradores da VMB, VMMN e VMFL foram mobilizados. Outra forma de colaboração difundida na Empresa é o repasse de parte do Imposto de Renda (pessoa física) devido ao Fundo da Infância e da Adolescência (FIA). Os recursos arrecadados são destinados ao programa Comunidade Viva.
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SO1
INVESTIMENTOS SOCIOCULTURAIS Nas comunidades com as quais interagimos, apoiamos e desenvolvemos projetos voltados à educação, saúde, geração de trabalho e renda e incentivo à cultura e ao esporte. No ano de 2012, investimos um total de R$ 15,9 milhões no desenvolvimento de 48 projetos, beneficiando mais de 586 mil pessoas. Para a realização dessas atividades, foram utilizados recursos próprios e os mecanismos de incentivo da Lei Rouanet, Lei Estadual de Incentivo à Cultura (MG, RJ e BA), Lei Federal de Incentivo ao Esporte e o Fundo da Infância e Adolescência (FIA).
FORTALECIMENTO DAS COMUNIDADES Em 2012, a V & M do BRASIL avançou no processo de atendimento de doações e patrocínios após a reestruturação do Comitê de Integração com a Comunidade (Cinco) e o lançamento do primeiro Edital de Apoio a Pequenos Projetos sociais, culturais, esportivos e ambientais (p. 43). O objetivo é facilitar o acesso das instituições que ainda não contam com incentivos fiscais aos recursos disponibilizados pela Empresa, principalmente daquelas que atuam na região do Barreiro, em Belo Horizonte, e no bairro Jardim Industrial, em Contagem. Nessa primeira edição, foram destinados mais de R$ 92 mil para 12 projetos, beneficiando 9,3 mil pessoas. Ainda na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma parceria entre a VMMN, a Prefeitura Municipal de Brumadinho e o Instituto Kairós viabiliza a realização do projeto Comunidades Criativas (p. 73). O propósito é fortalecer a atividade artesanal na região por meio da capacitação técnica de artesãos e aprendizes, da formação empreendedora e da valorização dos processos produtivos locais. Após a realização de oficinas, alguns participantes formaram um grupo produtivo e tiveram a oportunidade de expor seus trabalhos no festival de arte, cultura e gastronomia Brumadinho Gourmet 2012 (p. 73). A participação no evento possibilitou o estabelecimento de contato com diversos públicos, dando visibilidade ao grupo no mercado regional. Outro destaque são as ações promovidas pela VMFL em municípios de Minas Gerais, onde cerca de 200 famílias são beneficiadas por meio de parcerias entre a Empresa e as associações regionais.
SO1
Nas cidades de João Pinheiro, Curvelo, Bocaiuva e Pompéu, a subsidiária doa, anualmente, 140 toneladas de resíduos a quatro associações de catadores de materiais recicláveis, gerando renda para 43 famílias. O transporte dos materiais é realizado com o apoio do poder público ou pela própria VMFL. Nos municípios de Bocaiuva, João Pinheiro, Montes Claros e Paraobeba, 60 apicultores cadastrados em associações são apoiados pela Empresa desde 2004, utilizando-se de florestas da VMFL para manter e ampliar seus apiários. As atividades são realizadas por produtores treinados no manejo apícola e orientados sobre as regras de saúde e segurança da Empresa, além de cuidados com o meio ambiente. A receita anual dos apicultores chega a R$ 616 mil, com a produção de 110 toneladas de mel. Já em Lagoa Grande, Brasilândia de Minas e João Pinheiro, 90 famílias participam do projeto Horta Pais (Produção Agrícola Integrada e Sustentável), que estimula a prática da agricultura orgânica e gera renda mensal de R$ 45 mil.
COMUNIDADE VIVA Criado em 2005, para atender à Vila Dom Bosco – um conjunto de moradias onde residiam 2,8 mil pessoas – o programa Comunidade Viva, da V & M do BRASIL, foi reestruturado e, desde 2011, contempla aproximadamente 10 mil moradores dos bairros Jardim Industrial, Bairro das Indústrias e Adalberto Pinheiro/Novo das Indústrias, além dos residentes da antiga Vila Dom Bosco, que foram reassentados pelo governo em conjuntos habitacionais. Em 2012, cerca de 1.200 pessoas foram atendidas diretamente. O programa tem três eixos de atuação: formação e trabalho, socioeducacional e fortalecimento de comunidades. Por meio dele, os participantes têm acesso a cursos de qualificação profissional, atividades educativas e de formação para alunos e professores e inserção monitorada no mercado de trabalho. O Comunidade Viva tem ainda como objetivo promover o envolvimento das instituições locais e a criação de comitês e fóruns para o desenvolvimento das comunidades.
RECONHECIMENTO O Comunidade Viva foi reconhecido, em 2012, pelo Instituto Ambiental Biosfera, com o Prêmio de Destaque Nacional em Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social.
DIÁLOGO CONSTRUTIVO Grupo regular de relacionamento com a VMB, o G+ é formado por escolas da região do Barreiro e, em 2012, passou a contar com 12 instituições. O grupo se reúne mensalmente para um diálogo construtivo, visando à melhoria da educação e à articulação de atividades socioculturais direcionadas à comunidade escolar, por meio de projetos patrocinados pela Empresa. O trabalho abrange formação de gestores e educadores e empreendedorismo juvenil. No período deste relatório foram realizados cursos de formação para 24 educadores, com foco em Formação Humana, Reflexão sobre a Prática de Gestão e Pedagogia de Projetos.
De 2005 a 2010, houve redução de 25% no índice de abandono social e aumento de 60% da renda familiar entre os participantes da Vila Dom Bosco. O tempo de estudo passou de 5,6 anos em média para 6,2 anos e 79% dos beneficiados afirmaram ter percebido um aumento na autoestima e maior interesse pela vida.
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Em 2012, o programa beneficiou 1.165 pessoas diretamente e cerca de dez mil indiretamente. De forma geral, os integrantes de projetos realizados por meio do Comunidade Viva apresentaram evolução nas relações interpessoais e éticas. Entre os jovens e adultos participantes de cursos de preparação, 90% foram encaminhados e 40% inseridos no mercado de trabalho. Já as crianças e adolescentes apresentaram melhoria significativa no nível socioeducativo.
ACESSO FACILITADO Entendemos que o acesso à cultura ajuda a transformar a sociedade. Por essa razão, apoiamos iniciativas de difusão e promoção da arte que beneficiam tanto os colaboradores quanto as comunidades com as quais nos relacionamos. Há dez anos como patrocinadores da Campanha de Popularização do Teatro & Dança, em Belo Horizonte, estimulamos a participação de nossos colaboradores
por meio da distribuição de cortesias e da disponibilização de um posto de vendas na Usina Barreiro. A Empresa mantém ainda o Espaço Cultural V & M do BRASIL, idealizado com o objetivo de destacar artistas já conceituados ou novos talentos, possibilitando que os colaboradores tenham acesso gratuito à arte dentro do próprio ambiente de trabalho. Em 2012, seis artistas mostraram seus trabalhos no espaço, localizado na Usina Barreiro. Nossa atuação em cultura inclui ainda o apoio a diversos projetos por meio das leis estaduais e federal de incentivo à cultura. Em Minas Gerais, 22 projetos aprovados na Lei Estadual de Incentivo à Cultura foram selecionados e patrocinados pela V & M do BRASIL em 2012, entre mais de 300 inscritos (p. 69). A escolha foi realizada por uma equipe multisetorial da Empresa, conforme edital, que avaliou critérios como criatividade e relevância de atuação nos territórios. Os projetos
deveriam promover ações considerando aspectos relacionados à responsabilidade sociocultural e ambiental, promoção da cidadania, acesso à arte e à diversidade cultural.
DIAGNÓSTICO Clientes, parceiros, empregados, representantes das comunidades, do poder público, da imprensa e do setor cultural participaram, em 2011 e 2012, de um novo Diagnóstico de Percepção Sociocultural da V & M do BRASIL. Um dos indicadores utilizados é o Painel de Reputação, criado para medir como uma empresa é percebida sob diversos aspectos. Em relação à última avaliação, realizada em 2008 e 2009, a pontuação da V & M do BRASIL passou de 71,2 para 75,6. De acordo com referências internacionais, as organizações com índice entre 70 e 79 são consideradas com reputação e prestígio fortes.
Painel de reputação Também em comparação ao último diagnóstico, em 2012 foi registrado maior conhecimento geral dos públicos sobre a Empresa. A maior parte dos entrevistados fala da atuação social, ambiental e cultural da V & M do BRASIL de forma espontânea, citando projetos desenvolvidos. No entanto, mesmo com esses avanços, ainda há pontos a serem aprimorados, como a disponibilização de informações contínuas sobre a atuação social e cultural da Empresa aos clientes e à imprensa. A partir dos resultados, serão realizadas ações junto aos diversos públicos e a meta é aplicar o diagnóstico a cada três anos, como forma de monitorar a evolução desses aspectos.
25,92
25 19,71
20 Pontuação
23,39
23,32
23,17
21,45
20,73
19,57 15,88
16,06
15,75
14,91
15
14
13,27
12,61
12,06
10
9,4 8,53
9,19
10,32
9,5
8,11
5
0 Promoção da cultura
Geração de riqueza e oportunidades
Responsabilidade Social
Comunicação e Relacionamento
Respeito e admiração
Cuidado com o meio ambiente
Percepção de cumprimento do item pela V & M do BRASIL (2011/2012) Importância dada ao item para geração de boa reputação (20011/2012) Percepção de cumprimento do item pela V & M do BRASIL (2008/2009) Importância dada ao item para geração de boa reputação (2008/2009)
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SO1
Recursos investidos em projetos sociais, culturais e esportivos (milhões de R$)
CINE THEATRO BRASIL
2012
2011
2010
Lei Rouanet
3,7
4,1
4,3
Lei Estadual de Incentivo à Cultura (ICMS MG, RJ e BA*)
3,2
3,2
3,6
Fundo da Infância e Adolescência (FIA)
0,8
1
1,1
Lei Federal de Incentivo ao Esporte
0,8
1
1,1
7,4**
2
1,3
15,9
11,2
11,3
Recursos próprios destinados a ações e patrocínios
Total
* 2012 foi o primeiro ano de utilização do incentivo fiscal no estado da Bahia ** Houve um aumento do investimento de recursos próprios para o cumprimento do compromisso da VMB com a conclusão da reforma do antigo Cine Theatro Brasil, cuja inauguração está prevista para setembro de 2013.
Distribuição de projetos por mecanismos de incentivo Entre os 48 projetos aprovados, 31 se enquadraram na Lei Estadual de Incentivo à Cultura
35 31
Em setembro de 2013, Belo Horizonte ganhará mais um espaço dedicado à arte, com a reinauguração do antigo Cine Theatro Brasil, na área central da capital mineira. A primeira exposição será dos painéis Guerra e Paz, de Candido Portinari, que ocupará todos os espaços do Centro de Cultura durante dois meses. Os investimentos para a restauração do espaço somarão cerca de R$ 52 milhões, originados de recursos próprios da VMB e de repasse da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Em 2012, foram R$ 3,7 milhões por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e R$ 4,7 milhões com recursos próprios. A restauração do local foi iniciada em 2007 – um ano depois de o prédio ter sido adquirido pela Fundação Sidertube –, preservando suas principais características. O espaço, de 8,3 mil metros quadrados e 11 andares, terá uma ampla sala de cinema e teatro, com 1.100 lugares, além de um miniteatro para 200 pessoas e um café-livraria.
Número de Projetos
30 25 20 15 11 10 5
3
3
0 Lei Estadual de Incentivo à Cultura - LEIC/ MG, LEIC/RJ e LEIC/BA
SO1
Lei Federal de Incentivo ao Esporte
Fundo da Infância e Adolescência (FIA)
Lei Rouanet
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 69
Percentual de atividades por áreas socioculturais 3 %
Preservação e restauração do patrimônio material e imaterial
Distribuição de atividades por área de atuação
2 %
Meio ambiente
7 %
VSB
14%
1%
Outros
Áreas integradas
16%
17%
Música
VMMN
5%
Literatura
5%
Esporte
12 %
VMFL
34%
19%
Desenvolvimento da Infância e da Adolescência
63%
Artes Cênicas
VMB
2%
Artes Visuais
Em 2012 não houve investimento na área de Centros Culturais por meio de mecanismos de incentivo à cultura, com exceção do antigo Cine Theatro Brasil.
Número de atividades por região de atuação das Empresas VMB 300
267 243
250 200 150 100
50
50 0 Belo Horizonte (região do Barreiro)
Belo Horizonte (demais regiões)
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2
8
1
Betim
Contagem
Pojuca/BA
Rio das Ostras/ RJ
SO1
Número de atividades por região de atuação das Empresas VMFL
18 16
16 14 12
11
11 10
10
9
9
8
7 6
6
6
5
4
3
3 2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
de Lim a Bo ca iuv a Bu en óp oli Ca s et an óp Cl ar oli o s do sP Co oç õe ra çã s o de Je su s En Cu ge r ve nh lo eir o Na Fr va an rro cis co Du m on t Gu ar ac iam a Je qu ita Jo í ão Pi nh Jo eir aq o uim Fe líc io La ss an Mo ce nt es Cl ar os Ol ho sD 'Á gu a Pa ine ira s Pi ra po ra Po m Vá pé rz u ea da Pa lm a
Au gu sto
Ab ae té
0
Número de atividades por região de atuação das Empresas VMMN 70 58
60 50
45
40 30 18
20 10
8
8 2
1
2
Marinhos
Melo Franco
Palhano
0 Aranha
Casa Branca
2 Piedade do Paraopeba
Brumadinho (cidade)
Suzana
Nova Lima
Com exceção do município de Nova Lima, as atividades foram realizadas em distritos de Brumadinho.
SO1
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 71
Projetos VMB
ATIVIDADES
RESULTADOS
Arte Intercâmbio e Cidadania
• 175 alunos do bairro Betânia em 7 oficinas de dança, canto, teatro, percussão e desenho
Caminhão Mambembe Fiorini
• 9 apresentações da peça “Cordel de Papel” para 3 mil espectadores
Circuito Mágica Música – Orquestra Uirapuru
• 4 concertos para 840 espectadores
Dança, Tapeçaria e Transformação: Oficinas de Arte Realizando Sonhos
• 150 participantes nas oficinas, 15 exposições e 29 mil espectadores
Déa Trancoso 25 Anos
• 2 shows musicais para 700 espectadores
Equipe feminina de voleibol
• 7 torneios, com 75 alunas
Escultórias: Cultura e Arte pela Paz
• 15.660 participantes em 12 exposições, oficinas de artes plásticas e palestras com o tema “Todos contra o Bullying”
Esporte na Cidade
• 21 módulos de iniciação esportiva em futebol, handebol, basquete e judô para 500 alunos
Festa no Céu
• 3.623 alunos, 57 oficinas de arte-educação e dez espetáculos de narração de histórias
Formação de Atletas – equipe
• 1.100 participantes de 6 a 21 anos
Jazz & Blues Festival - Rio das Ostras
• 40 apresentações com público médio de 100 mil pessoas durante os cinco dias de evento
Música nas Escolas e na Comunidade do Barreiro 7ª Edição
• 80 alunos, 31 concertos e 9.470 espectadores
O Mistério da Bomba H
• 5 apresentações para 1.200 espectadores
Real Fantasia
• 40 crianças, 2 oficinas de teatro e 5 apresentações para mil espectadores
Rede Raízes Interações
• 4.900 participantes, 18 grupos culturais e 52 atividades de formação
Sombras de Da Vinci
• 900 espectadores em 3 apresentações teatrais na região do Barreiro
Projetos VMFL
ATIVIDADES
RESULTADOS
Brincar de Quê? 4ª edição – Frajolla e Mariola
• 7.800 espectadores em 6 apresentações folclóricas
Maria Cutia - 6 anos Turnê Rosa dos Ventos
• 15 apresentações da peça “Como a gente gosta” para 8.800 espectadores
O Sertão Nosso de Cada Dia
• 60 alunos, 4 oficinas de fabricação de instrumentos, rítmica e cantigas, 4 shows musicais e 860 espectadores
Teatro Articulando Cultura, Educação e Cidadania
• Mais de 13 mil participantes, 11 oficinas, 6 exibições de documentários e 7 intervenções culturais em 8 cidades
72 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Projetos VMMN
ATIVIDADES
RESULTADOS
Ação Clube Cultura Kairós
• 1.320 crianças atendidas, 24 exibições de audiovisual, 70 visitas à biblioteca ou ponto de leitura e 6 shows musicais para 890 espectadores em média
Ação Comunidades Criativas
• 50 artesãos, 6 oficinas e um curso de artesanato em fibra da bananeira
Brumadinho Gourmet 2012
• 30 mil participantes em oficinas e apresentações culturais
Dança, Tapeçaria e Transformação: Oficinas de Arte Realizando Sonhos
• 4 oficinas de tapeçaria, totalizando 530 alunos
Esporte na Cidade
• 500 alunos em 20 módulos de iniciação esportiva em futebol e judô
Fazer Acontecer Teatro Itinerante
• 28 apresentações para 1.817 espectadores
Vamos Dançar em Brumadinho!
• 12 alunos e 5 apresentações para 900 espectadores
RESULTADOS DO PROGRAMA COMUNIDADE VIVA 2012 O programa Comunidade Viva encerrou 2012 com resultados positivos, superando todas as metas previstas. Para 2013, o objetivo é dar andamento às ações já desenvolvidas e fortalecer o incentivo ao crescimento pessoal, educacional e profissional dos beneficiados.
EIXO SOCIOEDUCACIONAL ATIVIDADE
RESULTADOS
Apoio pedagógico Esporte na Cidade
• 473 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos
Circuito Educativo
• 1.987 crianças, jovens e educadores
Educação de Jovens e Adultos (EJA)
• 31 adolescentes e adultos de 15 a 60 anos • 70 horas/aula • 9 reuniões pedagógicas
Formação de educadores
• 5 escolas • 201 educadores participantes • 126 horas de formação
Juventude em ação
• 24 adolescentes de 15 a 18 anos • 35 horas/aula • 1 Apresentação
Oficina de Produção de Eventos
• 32 educadores participantes • 12 horas/aula
Oficina socioeducativa (percussão)
• 44 crianças de 7 a 10 anos • Aproximadamente 60 horas/aula
Passeio ao clube
• 168 beneficiados (participantes das oficinas socioeducativas, Juventude em Ação e EJA) • 8 horas
Percurso Formativo Integral – Oficina artístico cultural (street dance, música ou teatro) e oficina educativa
• 138 adolescentes de 11 a 15 anos • Acompanhamento familiar: 41% de participação média dos familiares em 13 encontros • 695 horas/aula • 26 apresentações realizadas
Reuniões pedagógicas (Projeto Fred, Professores Tempo Integral, Real Fantasia, Música nas escolas e Esporte na Cidade)
• 548 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos • 40 reuniões realizadas • 90 horas/aula
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 73
METAS DO EIXO SOCIOEDUCACIONAL PARA 2013
Ampliar as oficinas socioeducativas para apoio ao projeto Tempo Integral nas escolas da área de abrangência do programa Promover ações em conjunto com o Juventude em Ação (Escola Estadual Dom Bosco) e com o Comitê de Moradores do Residencial Parque Arrudas para a criação de uma nova identidade para a comunidade e para a escola Fortalecer a parceria e o relacionamento com a Escola Estadual Dom Bosco Implantar o projeto Voluntários do Saber em uma escola piloto, atendida pelo Comunidade Viva e pelo G+, com ênfase na melhoria do aprendizado em matemática e a participação de empregados voluntários da Empresa
EIXO FORMAÇÃO E TRABALHO ATIVIDADE
RESULTADOS
Atendimento à comunidade (cadastro para atividades, orientações, encaminhamentos) e banco de dados
• 186 atendimentos a jovens e adultos acima de 15 anos • 235 cadastros
Atividades externas (passeios)
• 104 jovens participantes dos cursos de qualificação profissional • 5 passeios realizados
Curso Assistente Administrativo T1 e T2 (formação técnica)
• 49 jovens e adultos com idade entre 15 e 50 anos • 37 acompanhamentos realizados • 23 encaminhamentos para o mercado • 140 horas/aula
Curso de Informática Básica
• 29 jovens e adultos com idade entre 18 e 40 anos • 190 horas/aula
Curso de montagem e manutenção de computadores (formação técnica e humana e preparatório de informática)
• 10 jovens com idade entre 16 e 18 anos • 56 horas/aula • 29 acompanhamentos realizados
Cursos de aprendizagem industrial Manutenção Mecânica Industrial T1 e T2 (formação técnica e humana, monitoria de português e matemática)
• 61 jovens entre 17 e 24 anos • 162 acompanhamentos • Acompanhamento familiar: 41% de participação média dos familiares em 5 encontros • 2.510 horas/aula
Cursos técnicos:
• 96 horas/aula cada
Curso de eletricista predial assistente
• 20 jovens e adultos com idade entre 18 e 37 anos • 6 encaminhamentos para o mercado
Curso de pedreiro de alvenaria assistente
• 15 jovens e adultos com idade entre 18 e 60 anos • 4 encaminhamentos para o mercado
Curso de encanador predial assistente (formação técnica e humana)
• 22 jovens e adultos com idade entre 18 e 47 anos
Feira de trabalho e profissões
• Mais de mil participantes (estudantes a partir do 9° ano, beneficiários do programa e moradores da região) • 16 parceiros envolvidos
Percurso Jovem Trabalhador e Percurso Integrado Jovem Trabalhador (formação humana, informática e monitoria de português)
• 63 jovens com idades entre 15 e 17 anos • 54,3% de participação dos familiares em 6 encontros • 151 acompanhamentos realizados • 35 encaminhamentos e 10 inserções no mercado de trabalho • 840 horas/aula
Prospecção de parcerias
• 12 parcerias constituídas com empresas e instituições de aprendizagem e ensino
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METAS DO EIXO FORMAÇÃO E TRABALHO PARA 2013
Encaminhar 100% dos alunos formados pelo Programa ao mercado de trabalho
Inserir 50% dos alunos formados pelo Programa no mercado Realizar mais de 50% dos cursos em parceria com instituições de ensino reconhecidas (Senai, Senac, entre outras), visando a garantir a certificação formal Promover a formação compartilhada com instituições de aprendizagem (Rede Cidadã, Cesam e CDL), facilitando a inserção de jovens aprendizes no mercado de trabalho
EIXO FORTALECIMENTO DE COMUNIDADES ATIVIDADE
RESULTADOS
Articulações e parcerias
• 9 novas parcerias • 4 articulações dos grupos de relacionamento com a iniciativa pública e privada • 103 parceiros integrantes dos grupos de relacionamento
Fundamentos de gestão
• 26 participantes* • 16 horas/aula
Curso Fundamentos de gestão
• 34 participantes* • 6 horas/aula
Curso Produção de eventos
• 34 participantes* • 6 horas/aula
Comitê de Instituições Jardim Industrial
• 18 integrantes** • 12 encontros de 3 horas cada • 8 instituições integrantes apresentadas para a rede
Fórum
• 24 integrantes** • 8 encontros de 3 horas cada
Grupos de trabalho (Educação e trabalho, saúde, moradia, capital social e articulação com a gestão pública)
• 32 integrantes ** • 32 encontros realizados
Seminário de Participação Popular e Controle Social
• 71 participantes* • 8 horas *Representantes de instituições e lideranças que compõem a rede de atendimento socioassistencial da região. **Moradores, lideranças comunitárias e representantes de instituições.
METAS DO EIXO FORTALECIMENTO DE COMUNIDADES PARA 2013
Manutenção do Fórum com a execução das metas estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC) para 2013 Manutenção do Comitê de Instituições do Bairro Jardim Industrial, com a execução do Plano de Mobilização em Conjunto e do projeto contra a violência Consolidação do Comitê de Moradores do Residencial Parque Arrudas, com a realização do PDC
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 75
NOSSAS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
MERCADO: RELAÇÕES PAUTADAS PELA QUALIDADE E EXCELÊNCIA
A
ssim como aconteceu no ano anterior, 2012 também foi marcado pelo desaquecimento da economia brasileira, devido à persistência da crise financeira mundial. Apesar de medidas adotadas pelo governo, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou apenas 0,9%, frente a estimativas de crescimento entre 3,5% e 4%.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal (Abitam), o número total de tubos de aço sem costura importados pelo País se manteve, confirmando que as importações continuaram a ser um dos desafios enfrentados pela V & M do BRASIL.
Dados do Instituto Aço Brasil mostram que a situação do setor de aço, em 2012, foi similar a 2011: houve uma redução dos preços provocada pelo excedente mundial de produção de 500 milhões de toneladas, retração de 10,4% nas exportações brasileiras de produtos siderúrgicos e o estrangulamento das margens. O setor registrou uma queda de 1,5%, quando a projeção era de um crescimento de 6% na produção de aço bruto. Os números, ao final do ano, foram de 34,7 milhões de toneladas de aço bruto produzidas, vendas internas de 21,6 milhões de toneladas e 9,7 milhões de toneladas de exportações.
78 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
NOSSO DESEMPENHO
Frente a esse cenário, os resultados dos nossos negócios também sofreram impactos, por exemplo a retração nos setores de energia e automotivo. Entretanto, registramos crescimento nos mercados de óleo e gás e estrutural. De maneira geral, a produção se manteve estável, com pequena redução em algumas linhas no segundo semestre. A demanda no mercado de óleo e gás cresceu 9%, em 2012, impulsionada principalmente pela grande atividade exploratória e de desenvolvimento de produção da Petrobras no segmento offshore (poços marítimos). Incluem-se aqui ainda os bons resultados do Pré-Sal, que contribuíram igualmente para alavancar nossas vendas. No mercado externo, houve crescimento nas vendas da VMB para países da América do Sul, principalmente Venezuela e Colômbia. Além disso, a participação da Empresa em projetos da Petrobras no Peru e na Bolívia foi mantida. A área estrutural apresentou recorde no período deste relatório, graças às grandes obras de infraestrutura e construção de estádios para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Mesmo com o aumento da concorrência externa, a demanda nessa área cresceu cerca de 60% em relação a 2011, resultado que pode ser explicado pelas pesquisas inovadoras realizadas pela Empresa (p. 84). Os segmentos agrícolas e de construção (tratores, guindastes e escavadeiras) também tiveram crescimento. As vendas diretas acompanharam o aquecimento do mercado e uma nova parceria foi
desenvolvida no Rio Grande do Sul para o beneficiamento de peças voltadas à produção agrícola. Na linha automotiva, o mercado de veículos pesados apresentou retração de 38% na produção – índice acima do previsto no início de 2012 – devido à fabricação antecipada, em 2011, e ao aumento dos estoques de modelos com tecnologia ultrapassada de emissão de gases poluentes (Euro III). Já na linha de veículos leves, mesmo com o aumento das vendas, a produção permaneceu estável. Isso se explica pela queda na importação de veículos e na produção de autopeças, que reduziu os níveis de estoques nas montadoras e redes de concessionárias. O setor de energia também sofreu leve redução de 2% no volume de vendas. A receita da área, no entanto, cresceu 7%. O bom resultado pode ser explicado pelo desempenho do mercado de projetos line pipe offshore (linhas de condução), no qual três grandes projetos foram entregues, sendo um deles já para áreas do Pré-Sal. A oferta de produtos com maior valor agregado também favoreceu esse crescimento. A produção e as vendas da TSA permaneceram nos patamares de 2011, com mesmo volume despachado. Aproximadamente 50% da demanda estão concentradas no mercado estrutural, já que o principal foco da Empresa são as obras de infraestrutura. O restante é dividido entre o setor de óleo e gás, saneamento e industrial.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 79
DESTAQUES 2012 TUBOS PETROLÍFEROS
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS
›› Renovação do contrato de longo prazo com a Petrobras para fornecimento de tubos Premium OCTG, incluindo tubos sem costura com graus de aço e conexões com tecnologia de ponta, além da nova família de conexões VAM21.
›› Projeto para aumentar a capacidade produtiva da Forja, unidade que fabrica produtos para veículos pesados e eixos ferroviários.
›› Inauguração da nova linha de Rosqueamento de Tubos Premium na Usina Barreiro. ›› Desenvolvimento das conexões integrais (sem luva) VAM Bolt, VAM FPO. ›› Desenvolvimento de tubos com grau de aço 125HCS para as áreas do Pré-Sal. ›› Inauguração de uma nova fábrica de acessórios na Base Logística e de Serviços de Rio das Ostras (RJ), com o objetivo de aumentar a gama de produtos e soluções disponíveis aos clientes e alcançar a excelência no atendimento.
80 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
›› Fornecimento de tubos para a nova máquina plantadeira DBauer, produzida pela empresa John Deere. ›› Assinatura de contrato com a Dana para fornecimento de produtos forjados até 2015. ›› Exportações para o mercado americano. ›› Fornecimento de tubos para obras em nove estádios brasileiros, sendo quatro estádios da Copa do Mundo de 2014 (p. 84). ›› Aprovação da proposta de pesquisa, em parceria com a Cemig, para o desenvolvimento de torres treliçadas, utilizadas em aerogeradores e construídas com tubos de aço sem costura.
TUBOS PARA ENERGIA
TUBOS SOLDADOS (TSA)
›› Renovação do contrato de longo prazo com a Petrobras para fornecimento de tubos de condução para refino.
›› Investimento para ampliar a capacidade da Fábrica de Revestimento, que passou a revestir também tubos de 6 a 8 polegadas.
›› Fornecimento de tubulação para contratos do Pipe Rack e tubovia do Comperj.
›› Investimento para a produção de tubos de paredes mais finas (3 mm) e mais grossas (19 mm).
›› Primeira entrega de tubos curvados para a Petrobras (Regap).
›› Desenvolvimento da aplicação de uma quarta camada de polietileno micronizado para melhor identificação e segregação de materiais nos canteiros de obras.
›› Acompanhamento de paradas de manutenção em refinarias por meio da equipe Field Solution – engenharia de tubulações. ›› Desenvolvimento de tubos em norma ASTM A333 Gr 8 para aplicação nos módulos de processamento de CO2 a serem instalados nos FPSOs (Unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Descarga) que farão a operação dos campos do Pré-Sal.
›› Desenvolvimento da aplicação de proteção UV para tubulações aéreas no processo Dual Layer com Top Coat em poliéster.
›› Parceria para iniciativas conjuntas de pesquisa e desenvolvimento com a Raízen, líder no setor sucroenergético.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 81
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DOS PRODUTOS
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS Para máquinas agrícolas e máquinas para construção civil
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS Para fabricação de peças, máquinas e equipamentos diversos
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS Para vagões ferroviários
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS Para eixos ferroviários
TUBOS PETROLÍFEROS Para condução de petróleo em terra
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS Para fabricação de cilindros de alta pressão aplicados em: Gás Natural Veicular (GNV), Gases do AR e CO2 e curvas
TUBOS PARA ENERGIA Para construção de gasoduto
TUBOS AUTOMOTIVOS E INDUSTRIAIS Para veículos leves e pesados
82 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
TUBOS PARA ENERGIA
MERCADO INTERNO E EXTERNO
Para a condução de fluidos e gases nas indústrias de processo
Tubos Automotivos e Industriais: tubos para aplicação em veículos leves e pesados, motocicletas, máquinas agrícolas e de construção civil, implementos rodoviários, produtos para estrutura de veículos, eixos ferroviários, mineradoras, fabricantes de cilindros de alta pressão, de peças mecânicas e maquinários diversos. Tubos para Energia: tubos para refinarias, petroquímicas, plantas de tratamento de gás, navios plataformas FPSOs e usinas de açúcar e álcool. Tubos para transporte de petróleo e gás (onshore e offshore) e tubos para construção de caldeiras e trocadores de calor. Tubos Petrolíferos: tubos para prospecção, extração e condução de gás e petróleo, revestimento de poços e aços especiais para extração em ambientes críticos.
TUBOS PARA ENERGIA Para termogeração e troca térmica, utilizados em indústrias de geração de energia, grandes variações de temperatura e altas pressões de trabalho
TUBOS PARA SANEAMENTO Para adutoras, emissários submarinos e sistemas de irrigação
MERCADO INTERNO Tubos Estruturais: construção civil: obras comerciais, industriais, de infraestrutura e fundações; bens de capital: setor ferroviário e de petróleo (offshore, navio e plataformas). Tubos para Saneamento: tubos revestidos interna e/ou externamente utilizados em adutoras e sistemas de irrigação.
TUBOS ESTRUTURAIS Para obras comerciais (shopping centers e edifícios comerciais)
TUBOS ESTRUTURAIS Para infraestrutura urbana (passarelas de pedestres, aeroportos, estádios esportivos e pontos de ônibus)
TUBO ESTRUTURAIS Para fundações de terminais aquaviários, píers, estacas construção civil, estaleiros navais e portos
TUBOS PETROLÍFEROS Para perfuração, revestimento, produção e condução de petróleo
TSA TSA E VMB VMB V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 83
INOVAÇÃO PARA SUPERAR DESAFIOS
Em 2012, a V & M do BRASIL esteve presente em importantes projetos desenvolvidos no País, oferecendo inovações em aço para as mais diversas aplicações. Um destaque foi a construção e reforma de estádios para a Copa do Mundo de Futebol de 2014. Ao mesmo tempo em que os projetos apresentaram restrições orçamentárias e de prazo, também exigiram tecnologias com pouca tradição no mercado brasileiro, como membranas e estruturas tubulares. As pesquisas realizadas pela Empresa resultaram em obras mais leves, garantindo integridade e eficiência aos modelos estruturais das construções com grandes vãos livres. Cerca de 1,5 mil toneladas de tubos de aço sem costura ajudaram a desenhar, por exemplo, o novo estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, reinaugurado no dia 21 de dezembro de 2012, em Belo Horizon-
te (MG). As estruturas em aço resistente à corrosão, fabricadas pela VMB, deram origem às treliças tubulares que permitiram ampliar a cobertura do complexo esportivo, com a utilização do conceito de estrutura mista (aço e concreto) — um projeto inédito no Brasil. Graças à combinação entre tecnologia e bom desempenho dos tubos em forças de compressão, a novidade possibilitou alívio na estrutura de concreto concluída há mais de 50 anos. Além do Mineirão, mais oito estádios brasileiros estão recebendo os tubos de aço da VMB: Raimundo Sampaio (Independência), Arena Corinthians (Itaquerão), Estádio Olímpico Monumental (Arena Grêmio), Palestra Itália (Arena Palmeiras), Arena Barueri, Jornalista Mário Filho (Maracanã), Estádio Nacional Mané Garrincha e José Pinheiro Borda (Beira Rio).
84 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
SOLUÇÕES COMPLETAS Para ampliar o portfólio do Grupo Vallourec e estabelecer novas perspectivas, oferecendo uma linha completa de produtos e soluções destinadas às diferentes aplicações de nossos clientes, a Tubos Soldados Atlântico integra um grupo de pesquisa que busca produzir um aço com alto teor de nióbio para tubos helicoidais. Tais estudos têm como objetivo favorecer a aplicação desse metal na fabricação de tubos com paredes mais finas e que suportem grandes pressões e vazões.
EC1, PR1
PERSPECTIVAS
PERSPECTIVAS A expectativa para 2013 é de que a economia brasileira retome o ritmo de crescimento, possibilitando um avanço do PIB acima de 3%. No mercado de aço, as perspectivas também são positivas. Estudos do Instituto Aço Brasil apontam aumento de 7,7% nas vendas internas e retração de 15,4% no volume de importações. De acordo com o Instituto, as medidas que vêm sendo adotadas pelo governo impulsionarão o crescimento e trarão resultados favoráveis ao setor. No mercado de veículos leves, esperase que o pacote de iniciativas anunciadas pelo governo federal, por meio do Programa Inovar-Auto, traga benefícios para a produção interna e, consequentemente, para o mercado fornecedor. No setor de veículos pesados, as projeções de produção também são favoráveis, em função do reabastecimento dos estoques, dos estímulos à demanda oferecidos pelo governo e também do aumento da confiança de consumidores na produção e distribuição de novos combustíveis utilizados na tecnologia de motores (Euro V). A área de óleo e gás, que teve desempenho expressivo em 2012, continua apresentando grandes oportunidades no médio e longo prazos. A expectativa é de
EC1
uma evolução positiva até 2020, uma vez que investimentos significativos estão previstos pela Petrobras, principalmente no setor de Exploração e Produção. Essas iniciativas deverão dobrar a produção de petróleo no Brasil nos próximos 8 anos, chegando a 4,2 milhões de barris por dia de petróleo. Há previsão de crescimento também no setor de energia, que deverá ser impulsionado pelas obras – em andamento – de duas grandes refinarias e pela montagem dos módulos de navios-plataformas do tipo FPSO, com previsão de início em 2013. No que diz respeito ao mercado de atuação da TSA, a perspectiva é de aumento contínuo das vendas e da produção e ampliação do portfólio de produtos e serviços oferecidos ao mercado. A única redução esperada em 2013 é no setor estrutural – em comparação ao período deste relatório, quando a Empresa teve participação expressiva nesse mercado. As principais obras neste ano devem ser de infraestrutura de aeroportos, metrôs, túneis e rodovias, com aplicação reduzida de nossos produtos. No entanto, a expectativa é de expansão desse mercado no longo prazo, a partir do desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 85
DESEMPENHO ECONÔMICO PRODUÇÃO Em 2012, acompanhando o comportamento do mercado, houve uma manutenção dos volumes de produção de aço e de tubos sem costura, em relação a 2011, com algumas variações. Para isso, os turnos de operação foram mantidos, nos principais recursos produtivos, e
ajustes foram realizados para equalizar os níveis de estoques. A produção menor a partir de 2009 é explicada pela maior participação de produtos Premium, definidos pela sua maior complexidade, no mix da Empresa.
Produção de minério de ferro (milhões t) Produção de aço (mil t) 600
4,50
573 537
500
511
485
470
4,11
4,50 3,95
3,00
438
400
1,50
300 0
200
2010
2011
2012
100 Produção de carvão vegetal (mil t) 0
2010
2011
Aço bruto
2012 300
Tubos sem costura
282,10
299*
242
200
100
VENDAS A receita líquida de vendas consolidada da VMB foi de R$ 3,2 bilhões em 2012, o que reflete um aumento de 14,5% em relação a 2011, quando a receita alcançou o montante de R$ 2,8 bilhões.
0 2010
2011
2012
*Refere-se à produção a partir de florestas próprias e florestas plantadas
Receita líquida de vendas - consolidada (milhões de R$)
Produção de mudas de eucalipto (milhões) 20.000 17.020
2012
2.661
2011
2.407
15.000
545
13.041
10.000
392
6.875
2010
2.287 0
400
800
1.200
1.600
2.000
286 2.400
5.000 2.800
3.200
0 2010
2011
2012
Mercado interno Mercado externo 86 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
2.8, EC1
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO A riqueza gerada pela V & M do BRASIL e suas controladas, em 2012, totalizou R$ 2 bilhões (R$ 1,8 bilhão em 2011).
2012 Lucros retidos
26%
Salários
2010
2011 13%
25%
Salários
20%
25%
21%
22%
Lucros retidos
Lucros retidos
Salários
14%
13%
Acionistas
Acionistas
Acionistas
3%
4% 3%
33%
Juros
Impostos
38%
Juros
Juros
40%
Impostos
Impostos
INVESTIMENTOS Em 2012, o total de investimentos das empresas V & M do BRASIL alcançou R$ 364 milhões. Desse montante, conforme apresentado no gráfico a seguir,
recursos continuaram a ser investidos no reflorestamento das áreas, modernização dos processos produtivos e aumento da produtividade.
Distribuição dos investimentos nas empresas V & M do BRASIL - M R$
1 - TSA 20 - VMMN
32 - Outros
42 - Administração / Outros 5 - Meio Ambiente*
100 Reflorestamento
138 - VMFL 122 - Downstream**
320 - Mercado Interno
9 - Equipamento para produção de tubos
196 - Modernização e aumento da capacidade 205 - VMB
186 - Upstream**
44 - Mercado Externo
Empresas
Projetos
Aquisições
36 - Manutenção
Aplicações
* Valor corresponde à transferência da Unidade de Peneiramento de Carvão, revalorização das florestas, leasing VMFL e descomissionamento da Mina Pau Branco. Os demais investimentos ambientais estão detalhados na página 90. ** Termos que indicam o movimento da cadeira produtiva e de fornecimento. Upstream: engloba as atividades que antecedem a produção. Downstream: contempla a fase final da cadeia, compreendendo o transporte, a distribuição e a comercialização.
EC1
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 87
NOSSAS BASES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
MEIO AMBIENTE: RESPONSABILIDADE COM O PRESENTE, COMPROMISSO COM O FUTURO
ATUAÇÃO RESPONSÁVEL E DURADOURA Há seis décadas, produzimos tubos de aço sem costura, graças à nossa evolução contínua para acompanhar as exigências do mercado, seja em relação à qualidade dos produtos ou aos serviços oferecidos. Esperamos manter nossa posição como um dos melhores players do mercado por muitos anos e acreditamos que, para alcançar essa meta, é preciso buscar o desenvolvimento no presente sem se esquecer das necessidades do futuro. Por isso, investimos em projetos e ações
que colaborem com o uso cada vez mais eficiente dos recursos naturais. Uma das ferramentas que nos guiam nesse percurso é o Plano Estratégico de Sustentabilidade, iniciado em 2010 (p. 28). O documento foi revisado no período deste relatório e passou a incorporar todas as empresas V & M do BRASIL em seu planejamento corporativo, contemplando ações e investimentos para os próximos cinco anos.
INVESTIMENTOS Mesmo com um cenário econômico incerto em 2012, mantivemos o orçamento dos principais projetos relacionados ao meio ambiente, como as ações de gestão de resíduos e coprodutos e melhorias
nos sistemas de tratamento de água, pois assumimos o compromisso de buscar métodos mais sustentáveis em todos os nossos negócios.
Investimentos Ambientais em 2012 (R$) TIPO
VMB
VMMN
VMFL
TSA
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
2011
2010
2012
Disposição, tratamento, mitigação
13.248.616
10.964.633
3.780.478
1.946.954
2.161.908
713.344
936.325
838.084
38.072
610.634
Prevenção e gestão ambiental
6.766.620
4.335.153
1.870.086
1.391.240
1.074.943
2.244.641
4.622.682
6.932.170
5.220.558
75.000
20.015.236*
15.299.786
5.650.564
3.338.194
3.236.851
2.957.985
5.559.007**
7.770.254
5.258.630
685.634
Total
* O aumento do valor em relação a anos anteriores deve-se principalmente aos investimentos realizados para eliminação de um antigo depósito de resíduos industriais e aquisição de estações de monitoramento da qualidade do ar. ** Houve redução na manutenção de aceiros e camaleões, atividades que fazem parte do programa de conservação de solo da VMFL.
90 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EN30
NOSSA CONTRIBUIÇÃO
Desde 2004, a VMB gera créditos de carbono por meio do reaproveitamento de Gás de Alto-Forno para produção de energia na Usina Termelétrica (UTE) Barreiro, com capacidade para gerar 12,9 mil KWh. A iniciativa está totalmente alinhada às ações do projeto Green House e tornou a V & M do BRASIL a primeira siderúrgica no mundo a obter, junto à Organização das Nações Unidas (ONU), a aprovação de projeto de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), de acordo com as premissas doMecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto. Em 2012, mais dois projetos de MDL foram aprovados pelo governo brasileiro e se encontram em fase final de aprovação junto à UNFCCC (ONU), com previsão de conclusão das análises em 2013. Um deles diz respeito à redução da emissão de metano – um dos gases
EC2, EN18
causadores do efeito estufa – no processo de carbonização da madeira. Para diminuir a quantidade de GEE liberado no meio ambiente, investimos em novas tecnologias que aumentam o rendimento gravimétrico. Isso significa que a mesma quantidade de madeira enfornada anteriormente é suficiente para produzir mais carvão vegetal, reduzindo o consumo de recursos naturais e, consequentemente, a emissão desses gases. O segundo projeto se refere à utilização de carvão vegetal de origem renovável no processo de produção de ferro-gusa, evitando emissões oriundas do carvão mineral. As duas propostas representam um passo importante para o Grupo Vallourec no cumprimento das metas de redução da emissão de GEE, com a entrada em vigor do segundo período de compromisso do Protocolo de Quioto.
1ª safra (2004-2006)
68 mil t CO2 Comercializadas em 2007 2ª safra (2006-2009)
90 mil t CO2 Ainda não comercializadas Com a desvalorização do mercado de crédito de carbono, a V & M do BRASIL ainda não comercializou sua 2ª safra, apesar de estar gerando créditos desde 2006. A estratégia da Empresa é focar nos aspectos e ganhos ambientais do processo, se preparando para negociar esses créditos em futuras compensações para redução de gases de GEE.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 91
A
V & M do BRASIL também é signatária do Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal (p. 29 e 63), assinado pelos associados do Instituto Aço Brasil (IABr), em 2012. O documento prevê que as empresas concluam, até 2016, “o pleno atendimento de estoques florestais às respectivas demandas de produção por meio de plantio próprio ou plantio de terceiros, desde que em consonância com os requisitos legais”. Além disso, o Protocolo exige que as indústrias mantenham relacionamento comercial somente com fornecedores que cumpram as exigências socioambientais legais e que solicitem comprovação documental requerida pela legislação aos fornecedores. Alinhada aos compromissos desse Protocolo, a V & M FLORESTAL tem investido na ampliação do parque de fornos de carbonização, bem como em melhorias no processo produtivo, visando a aumentar sua produtividade. Enquanto não atinge a autossuficiência, a Empresa mantém uma seleção criteriosa de fornecedores de carvão vegetal renovável.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES
TUBO VERDE
Parte de seu compromisso em minimizar efeitos que possam estar associados à mudança do clima, segundo estudos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), anualmente, a V & M do BRASIL realiza o inventário de emissões de GEE (p. 29), incluindo dados das quatro Empresas. Na VMB, as emissões de 2012 se mantiveram no mesmo patamar do ano anterior, que apresentou redução de cerca de 20% em relação a 2010. A diferença se deve à utilização, mesmo que em escala reduzida, de coque para produção de ferro-gusa em 2010, o que não aconteceu nos anos seguintes. Já na V & M FLORESTAL o acréscimo das emissões, comparado a 2010, deve-se ao aumento da produção nos últimos anos.
Nossos tubos de aço são chamados de “Tubo Verde” porque no processo de produção utilizamos carvão vegetal 100% produzido a partir de madeira de reflorestamento de eucalipto (p. 20). As árvores cultivadas pela V & M FLORESTAL e por empresas terceirizadas absorvem gás carbônico e lançam oxigênio na atmosfera por meio de fotossíntese, contribuindo para a redução do efeito estufa.
A maior parte das emissões provém da VMFL devido ao processo de carbonização, que libera quantidades significativas de gás metano. Para aumentar a transparência em suas atividades e desenvolver estudos mais detalhados sobre o tema, a Empresa deu início, no período deste relatório, a um levantamento das emissões de GEE desde sua inauguração, há cerca de 40 anos. A pegada do carbono leva em conta a quantidade de madeira plantada e colhida em todas as operações nesse período e deve ser concluída em 2013.
COMPARAÇÃO DE USO DE CARVÃO E COQUE
REDUÇÃO DA EMISSÃO DE METANO COM BASE NO AUMENTO DO RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO
Processo não renovável C02
Volume da emissão CO2 Mina (combustível fóssil)
Coqueria
Coque
Processo renovável Madeira (renovável)
C02 C02
Forno de Carbonização Circular - sem melhorias
Carvão Vegetal
Volume da emissão CO2
02 Forno de carbonização
C02 Floresta (combustível renovável)
Carvão vegetal
92 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Madeira (renovável)
Forno de Carbonização Retangular - com melhorias
Carvão Vegetal
EC2, EN18
Emissão direta de Gases de Efeito Estufa nas empresas V & M do BRASIL
REDUÇÕES NA RIO+20 VMB ANO
t CO2
EMISSÃO ESPECÍFICA (t CO2/ t AÇO)
% DE EMISSÕES EM RELAÇÃO AO TOTAL DO GRUPO NO BRASIL
2012
98.167
0,19
24%
2011
98.945
0,18
24%
2010
121.914
0,21
33%
ANO
t CO2
EMISSÃO ESPECÍFICA (t CO2/ t CARVÃO VEGETAL)
% DE EMISSÕES EM RELAÇÃO AO TOTAL DO GRUPO NO BRASIL
2012
291.581
1,10
72%
2011
293.574
1,19
72%
2010
229.303
1,01
62%
ANO
t CO2
EMISSÃO ESPECÍFICA (t CO2/ t MINÉRIO DE FERRO)
% DE EMISSÕES EM RELAÇÃO AO TOTAL DO GRUPO NO BRASIL
2012
18.115
0,004
4%
2011
15.841
0,004
4%
2010
17.191
0,004
5%
ANO
t CO2
EMISSÃO ESPECÍFICA (t CO2/ t AÇO)
% DE EMISSÕES EM RELAÇÃO AO TOTAL DO GRUPO NO BRASIL
2012
130
0,004
0%
VMFL
A V & M do BRASIL participou da neutralização das emissões de Gases de Efeito Estufa oriundos da realização da Rio+20, conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável, que aconteceu de 13 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro. A Empresa contribuiu com cinco mil Reduções Certificadas de Emissão (CERs, em inglês Certified Emission Reduction), originadas do projeto realizado na Usina Termelétrica do Barreiro (UTE), que aproveita os gases do processo siderúrgico para geração de energia (p. 91).
VMMN
TSA O inventário de emissões de GEE é realizado com base na metodologia GHG Protocol. A Empresa reporta sobre emissões diretas.
Empresas V & M do BRASIL ANO
t CO2
EMISSÃO ESPECÍFICA (t CO2/ t AÇO)
2012
407.993
0,80
2011
408.359
0,76
2010
368.408
0,64
EN16
Balanço de carbono A produção própria de carvão vegetal em 2012 foi de 261.701 toneladas provenientes de florestas próprias. Durante sete anos de crescimento, as árvores das florestas da VMFL que proveram essa quantidade de madeira absorveram aproximadamente 2,35 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera. V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 93
ENERGIA
Várias iniciativas vêm sendo desenvolvidas na V & M do BRASIL com o objetivo de aprimorar o Sistema de Gestão de Energia da Usina Barreiro. Uma delas foi a implantação de um sistema de monitoramento do consumo de energia, seguindo as diretrizes da norma ISO 50001. Por meio dele, é possível verificar o desempenho de cada área e definir metas de redução para todos os setores. Periodicamente, são realizadas ações para correção de desvios e estabelecimento de novas metas, em um procedimento chamado de Revisão Energética. A Empresa também passou a contar, em 2012, com grupos de trabalho focados na implantação de melhorias que aumentem a eficiência no uso de energia, como a substituição de lâmpadas, a otimização do funcionamento de máquinas e a minimização das perdas de Gás de Alto-Forno (GAF) nas tochas dos Altos-Fornos I e II. Um dos trabalhos desenvolvidos tem como finalidade definir procedimentos e atitudes adequadas para a utilização desse recurso nos processos produtivos. Graças a essas ações, houve uma queda de 2,93% no consumo específico de energia elétrica em relação a 2011. Essa redução equivale a 7.913 MWh, que seriam suficientes para abastercer aproximadamente 4,5 mil casas durante um ano. Já a diminuição do consumo específico de
gás natural foi de 4,10%, o equivalente a 19.978 MWh, número que corresponde a cerca de 115 mil botijões de gás de 13 Kg. As iniciativas também evitaram a emissão de cerca de 3,85 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera. Na VMMN, um grupo técnico trabalha pela otimização do uso de energia na Mina Pau Branco, buscando identificar oportunidades de redução do consumo de energia elétrica. No período deste relatório, a equipe desenvolveu um projeto para reduzir o consumo da iluminação externa, fornecida por projetores das torres de mil watts, sem comprometer a visibilidade e segurança dos empregados. Eles fizeram um mapeamento dos pontos onde poderiam ser aplicadas as reduções e instalaram timers em 120 refletores de toda a Empresa, gerando uma economia de 360 kWh por dia. Em um mês, a conteção chega a 10,8 mil kWh. A conclusão da nova Instalação de Tratamento de Minério (ITM) (p. 20) também vai contribuir para a diminuição desse consumo. Com a concentração da ITM em um único local — substituindo as duas Instalações de Beneficiamento de Minério (IBM), com distância de 2 km entre elas —, foi possível otimizar o sistema de iluminação da Mina Pau Branco e o processo de bombeamento de polpa
e água. Outro ponto de melhoria foi a construção de um túnel para passagem da tubulação de rejeito e água. A obra foi realizada em área de pouco relevo, reduzindo o percurso dos materiais e, consequentemente, exigindo menos potência no bombeamento. Como a ITM está em fase de ajustes operacionais e mecânicos, ainda não foi possível desativar completamente as duas plantas antigas ou mensurar os ganhos ambientais da obra. Na Tubos Soldados Atlânticos (TSA), uma prática comum que contribui para a redução do consumo de energia é a utilização de dispositivos conhecidos como “inversores de frequência”, que controlam a potência consumida pelos motores dos equipamentos. INDICADORES DE DESEMPENHO Em 2012, 79% da energia consumida na VMB foram provenientes de fontes renováveis, representadas principalmente pelo consumo do carvão vegetal nos Altos-Fornos, assim como pela utilização do Gás de Alto-Forno para geração de energia elétrica e substituição parcial de gás natural em fornos da Empresa. A VMMN, VMFL e TSA não utilizam energia renovável direta em seus processos, com exceção do recurso da Rede Nacional de Energia Elétrica (GRID), proveniente, em boa parte, de matrizes renováveis.
Consumo total de enrgia renovável VMB ANO
CARVÃO VEGETAL (t)
ALCATRÃO (t)
GAF (Nm3)
2012
325.522
0
730.788.288
2011
329.352
0
703.732.436*
2010
335.912
435,65
734.448.216*
94 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
* Os dados relativos ao consumo de GAF na Usina em 2011 e 2010 foram corrigidos, elevando o percentual de energia renovável consumida pela Empresa nesse período. Considerando a matriz energética da VMB, o consumo de energia renovável representou 76% do total em 2010 e 78% no ano seguinte.
EN3, EN5
Consumo total de energia elétrica VMB
ANO
VMFL
VMMN
TSA
COMPRADA (kWh)
PRODUZIDA (kWh)
CONSUMO TOTAL (kWh)
COMPRADA (kWh)
COMPRADA (kWh)
COMPRADA (kWh)
2012
221.683.700
82.578.402
304.262.102
4.188.680*
32.526.182**
5.859.000
2011
212.244.270
99.060.952
311.285.522
5.849.989
21.923.561
-
2010
214.659.298
98.322.643
312.981.941
5.941.175
21.296.034
-
* A queda no consumo de energia elétrica da VMFL é consequência de alterações no processo de peneiramento do carvão, que passou a ser realizado na Usina Barreiro. Com isso, a Unidade de Peneiramento da Empresa teve sua produção reduzida durante parte do ano e, em seguida, foi paralisada. ** O aumento no consumo de energia deve-se às novas demandas instaladas de equipamentos para o tratamento e beneficiamento de minérios com menores teores de ferro, resultando no maior aproveitamento e otimização da reserva mineral.
Consumo total de energia não renovável VMB GÁS NATURAL (Nm3)
GASOLINA (litros)
DIESEL (litros)
2012
38.851.322
162.001
2.221.097
2011
47.543.243
179.116
2.253.825
43.864.699
143.640
1.994.422
ANO
2010
VMFL
VMMN
GASOLINA (LITROS)
DIESEL (LITROS)
GASOLINA (LITROS)
DIESEL (LITROS)
2012
478.040
7.047.124
118.985
6.647.755
2011
757.635
7.807.169
104.027
5.856.000
2010
291.974
5.793.244
109.457
6.358.221
ANO
TSA ANO
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP (Kg)
2012
22.140
EN3, EN4
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 95
RESÍDUOS E COPRODUTOS
R
eutilizar e/ou reciclar os coprodutos gerados em suas operações é também um dos compromissos das empresas V & M do BRASIL. Visando a alcançar esse objetivo, a Empresa investe em pesquisas e busca novas aplicações para agregar valor aos coprodutos e desenvolver novos mercados nessa área. Parte desses estudos são conduzidos por meio de grupos de trabalho externos, como o Centro de Coprodutos Aço Brasil (CCABrasil), cuja premissa é desenvolver, promover e ampliar a aplicação de coprodutos da indústria do aço, de forma responsável e economicamente viável. Exemplo dessa iniciativa é a reutilização da lama de alto-forno (produzida após a lavagem do GAF) como nutriente
agrícola na VMFL. Esse material contém altos teores de carbono, por isso apresenta um conteúdo de matéria orgânica compostável e contribui para a reposição de nutrientes e o condicionamento do solo em áreas de silvicultura. A cada mês, cerca de 3 mil toneladas desses coprodutos são enviadas à Fazenda Itapoã, da VMFL, e aplicadas nas florestas de eucalipto. Uma das prioridades na V & M do BRASIL é a eliminação de um antigo depósito de resíduos, situado em área externa à Usina Barreiro. Para tanto, a VMB vem sistematizando a destinação de cada um dos materiais segregados, aumentando sua reutilização ou reciclagem, o que diminuirá a quantidade de rejeitos destinados para disposição final em aterros industriais.
SEGURANÇA NAS PILHAS E BARRAGENS DA VMMN Para garantir a gestão segura das estruturas das pilhas e barragens, evitando riscos de deslizamentos ou vazamentos, a VMMN adota procedimentos operacionais e técnicos preventivos, por meio do Vallourec Management System. Monitoramentos geotécnicos sistemáticos, realizados nos locais de disposição, garantem a segurança e subsidiam a elaboração de auditorias anuais externas.
RESÍDUOS E COPRODUTOS VMB RESÍDUOS PERIGOSOS (t)
2012
2011
2010
DESTINAÇÃO EM 2012
Ácido Sulfúrico Exausto
2.942
3.137
1.460
Reutilização externa
0
24
-
18,48
22,59
23,45
Reciclagem externa
0
0
55,78
Coprocessamento
1,64
1,47
1,56
162,68
181,76
97,95
Coprocessamento
3,88
17,76
23,40
Reciclagem externa
Óleo sintético solúvel
64,13
0
97,62
Coprocessamento
Resíduo de laque
21,40
22,90
24,99
Coprocessamento
0,78
0,44
0,39
202,36
245,18
229,02
Sucata de baterias
0
0
3,70
Reciclagem externa
Sucata de placas de chumbo
0
0
0,84
Reciclagem externa
Sucata eletroeletrônica
76,97
63,96
28,07
Reciclagem externa
TOTAL
3.494
3.717
2.047
-
Geração Específica (t/ t aço)
0,006
0,007
0,004
-
Bombonas contaminadas Equipamento de Proteção Individual Lama oleosa Lâmpadas Líquido oleoso Óleo lubrificante hidráulico
Resíduos de serviço de saúde Sólido oleoso
96 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Coprocessamento
Reciclagem externa
Incineração Coprocessamento
RESÍDUOS E COPRODUTOS VMB RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS (t)
2012
2011
2010
Carepa
18.532
20.808
23.109
Reutilização externa
Escória bruta de Alto-Forno
24.822
20.047
18.649
Reutilização externa
Escória de Aciaria
102.118
99.989
97.058
Reciclagem externa
Escória granulada de Alto-Forno
79.538
73.844
79.639
Reciclagem externa
Fino de minério
55.163
48.359
-
Reutilização externa
Lama de fosfato
113,79
122,38
138,22
Disposição final
Lama neutralizada de ácido exausto
903,51
499,06
3.047
Coprocessamento
Lama de Alto-Forno
35.053
36.578
51.407
Reutilização externa
Lama de Aciaria
14.543
18.716
12.583
Codisposição
Material plástico
20,77
1,89
-
Reciclagem externa
14.637
20.450
21.071
Reutilização externa
0
18,11
20,35
Reciclagem externa
Rejeito (lixo comum)
1.319
1.322
1.484
Disposição final
Resíduo de biomassa
94,20
176,40
1.210
Disposição final
Resíduo de construção civil
5.286
1.788
1.784
Disposição final
Resíduo de gordura vegetal
1,16
0,67
0,89
Reciclagem externa
42,20
52,85
81,21
Disposição final
986
2.153
1.415
Reutilização externa
196,56
209,21
221,03
Reciclagem externa
211,74
274,59
281,24
Compostagem
0,04
1,13
1,10
Reciclagem externa
Sucata de refratário
3.097
2.556
2.407
Reciclagem externa
Sucata metálica
11.521
12.278
10.237
Reutilização externa
Sucata não ferrosa
10,03
17,85
18,59
Reciclagem externa
368.210
360.253
325.862
-
0,71
0,67
0,57
-
Pó de coletor Protetor Plástico com e sem alça de aço
Resíduo de limpeza de caixa de gordura Resíduo de madeira Resíduo reciclável Restos de alimentos Sucata de rebolo
TOTAL Geração específica (t/ t aço)
DESTINAÇÃO EM 2012
PERCENTUAL DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS/REUTILIZÁVEIS NA VMB 11%
Resíduos não recicláveis e não utilizáveis
89%
Resíduos recicláveis / reutilizáveis (t)
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 97
RESÍDUOS E COPRODUTOS VMFL
RESÍDUOS PERIGOSOS (t) TIPO
MÉTODO DE DISPOSIÇÃO
Resíduo sólido contaminado com óleos e graxas
Coprocessamento
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS (t) PESO (t/ano)
TIPO
2012
2011
2010
80,9
26,27
36,3
MÉTODO DE DISPOSIÇÃO
PESO (t/ano) 2012
2011
2010
Papéis diversos
Reciclagem externa
2,8
2,5
1,14
Sucata metálica ferrosa
Reciclagem externa
54,1
64,73
52,9
Plástico
Reciclagem externa
65,5
39,95
18
Pó de carvão, cinza e tiço*
Reutilização
13,5
30,25
23,18
* Pedaço de madeira que não virou carvão dentro dos fornos. A VMFL não realizou medição de resíduos não recicláveis ou destinados a aterros municipais em 2012, por isso não é possível definir um percentual de resíduos recicláveis/reutilizáveis na Empresa. Esse trabalho, no entanto, teve início em janeiro de 2013.
RESÍDUOS E COPRODUTOS VMMN
RESÍDUOS PERIGOSOS (t) TIPO
MÉTODO DE DISPOSIÇÃO
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS (t) PESO (t/ano)
TIPO
2012
2011
2010
Óleo lubrificante contaminado
Rerrefino
3,3
3,9
5,2
Lâmpadas
Reciclagem externa
0,6
0,606
0,97
-
7,95
76,72
Aterro Industrial classe I
45,43
97,13
36,03
Coprocessamento
53,66
9,45
3,16
Resíduo sólido contaminado com óleos e graxas
Incineração
MÉTODO DE DISPOSIÇÃO
PESO (t/ano) 2012
2011
2010
Papel / papelão
Reciclagem externa
7,58
7,52
11,3
Plástico
Reciclagem externa
6,54
4,86
6,53
Óleo de cozinha usado e caldo de cozinha
Reciclagem externa
4,05
3,37
1,88
Sucata metálica ferrosa
Reciclagem externa
123,35
234,48
63,09
Resíduo Classe II (rejeito)
Disposição final
63,6
76,35
40,99
Sucata de cobre
Reciclagem externa
16,05
-
-
Sucata de madeira
Reutilização
-
2
-
Pneu
Destruição
-
-
3,27
PERCENTUAL DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS/REUTILIZÁVEIS NA VMMN
34%
Não reciclados
Produção de estéril pela VMMN em 2012: 7.489.669 t Total de rejeitos gerados pelo processo de beneficiamento: 1.913.528 t 66%
Reciclados
98 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EN22, MM3
RESÍDUOS E COPRODUTOS TSA
RESÍDUOS PERIGOSOS
RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS
TIPO
DISPOSIÇÃO
PESO
TIPO
DISPOSIÇÃO
Resíduos sólidos classe I
Aterro industrial classe I
59,23
Sucatas metálicas em geral
Reciclagem
Pó de FBE
Aterro industrial classe I
19,39
Pó de escova com FBE
Aterro industrial classe I
48,19
Pilhas e baterias
Aterro industrial classe I
0,12
Resíduos ambulatoriais
Incineração
Óleo lubrificante contaminado
Rerrefino
Efluentes líquidos perigosos
Blendagem/ Disposição Final
Lâmpadas fluorescentes
Reciclagem
(t/ANO)
externa Reciclagem
Madeira
externa Reciclagem
Manta de Polietileno
externa Reciclagem
Borra de Polietileno
externa
0
154 Unidades
2.535
88,24
5,66
7,69
Pó de granalha
Aterro industrial classe II
82,82
Pó de fluxo de escória
Aterro industrial – classe II
318,94
Resíduos classe II (rejeitos)
Aterro industrial – classe I
74,34
1,78 11,24
PESO
(t/ANO)
PERCENTUAL DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS/REUTILIZÁVEIS NA TSA
19%
Não reciclados
81%
Reciclados
EN22
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 99
DESTINAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS COPRODUTOS COPRODUTOS
DESTINAÇÃO
Finos de minério
Mineração
PRODUTO FABRICADO
UTILIZAÇÃO
Sinter feed
Mineração
Escória de alto-forno
Indústria cimenteira
Cimento
Construção civil
Pó de balão
Indústria cerâmica
Tijolos e telhas cerâmicas
Construção civil
Lama de alto-forno
Floresta de eucalipto (fertilizante)
Madeira
Indústria siderúrgica
Escória de aciaria
Indústria de reciclagem
Pavimentação Fertilizante e revestimento
Agricultura e obras de infraestrutura
Refratário
Indústria de refratários
Refratários
Indústrias siderúrgica e cimenteira
Sucata metálica
Indústria siderúrgica
Aço
Construção civil
Carepa
Indústria de ferroligas
Ferro silício
Produção de aço
Restos de alimentos Usina de compostagem
Composto orgânico
Agricultura 100 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EN22
COLETA SELETIVA
A
s empresas V & M do BRASIL contam com sistemas de coleta seletiva para papel, plástico, vidro e metais. A VMB e a VMFL doam os materiais a cooperativas locais e a TSA segrega os resíduos que são destinados também às cooperativas locais. Desa forma as empresas contribuem para o desenvolvimento socioeconômico das regiões. Já na VMMN a prática é doar parte do material e comercializar o restante. Em 2012, por exemplo, 82% do papel e do plástico recolhidos foram doados a cooperativas. Os resíduos orgânicos gerados nos refeitórios da VMB são destinados a
EN22
uma empresa de compostagem, que reaproveita os restos de alimento para a produção de adubos. A cada mês, são geradas na VMB, em média, 18 toneladas de rejeitos orgânicos, incluindo sobras não ingeridas durante as refeições, restos descartados durante a produção dos alimentos e as partes não aproveitáveis (cascas e ossos). Na VMMN, o resíduo orgânico é destinado para aterro licenciado. Na VMFL e TSA, a responsabilidade pela destinação correta dos resíduos é das empresas contratadas para a prestação desse serviço, que são devidamente acompanhadas pelo setor responsável.
COLETORES DE RESÍDUO ELETRÔNICO Em outubro, a VMB instalou temporariamente, em parceria com uma instituição, coletores de resíduo eletrônico na parte externa das portarias da Usina Barreiro. A ação aconteceu durante a Semana de Tecnologia da Informação e teve como objetivo conscientizar os colaboradores sobre a destinação adequada para esse tipo de resíduo. Foram recolhidos equipamentos como computadores, impressoras, teclados, mouses e telefones, entre outros.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 101
ÁGUA
V
árias ações são desenvolvidas pelas empresas V & M do BRASIL com o objetivo de reaproveitar ao máximo a água utilizada em suas atividades e evitar o desperdício. O índice de recirculação desse recurso nos processos industriais da Usina Barreiro ficou acima de 98% em 2012, enquanto nos processos da TSA chegou a 94,6%. Nas fazendas da VMFL, as principais fontes de água são os poços artesianos. As captações em corpos d’água não são constantes e acontecem conforme a localização das atividades. O volume captado em todas as fontes respeita a capacidade dos reservatórios, que são devidamente outorgados. Cerca de 5% da água utilizada nos viveiros de produção da Empresa - aproximadamente 7 mil m3 - é coletada
em tanques e reutilizada na irrigação das mudas. Com relação às águas superficiais nas áreas da Empresa, é feito o monitoramento constante da qualidade. A vazão dos córregos e nascentes localizados no entorno da Mina Pau Branco é verificada semanalmente. Além disso, a Empresa acompanha o aquífero, por meio de monitoramento e modelagens hidrogeológicas específicas, e possui sistemas de drenagem artificial em todas as áreas, para reduzir os efeitos adversos na qualidade das águas superficiais. Cerca de 85% da água utilizada no processo de beneficiamento do minério de ferro é reaproveitada. A VMMN vem realizando melhorias no controle interno para tornar essa quantificação mais precisa.
MENOS CONSUMO E MAIS SEGURANÇA A TSA implantou, em julho, um sistema de recirculação de água no ultrassom de suas máquinas de tubos. A primeira etapa do projeto foi uma análise para identificar o volume de água utilizada nos equipamentos e o quanto esse consumo representava para a Empresa. Em seguida, foi implantado o sistema de captação e os reservatórios, que contribuíram para uma redução de 40% no consumo de água potável da TSA. O novo processo também diminuiu os riscos de paralisação das máquinas, caso ocorram falhas na distribuição de água pela concessionária pública.
FONTES DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA EMPRESA
FONTE USO INDUSTRIAL
CONSUMO HUMANO
VMB*
• Copasa – Sistema Paraopeba • Poços artesianos, outorgados pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM)
Copasa – Sistema Paraopeba
VMMN
Poços oriundos do rebaixamento do lençol freático**
Captação superficial
VMFL
Poços artesianos e captação em corpos d’água***
Poços artesianos*** e Copasa
TSA
Cesan
Cesan
*Em 2012, da água consumida na VMB, 97% foram fornecidos pela Copasa. ** O rebaixamento é necessário para garantir condições de segurança e operação da Mina. *** Fontes devidamente outorgadas pelo órgão ambiental responsável.
102 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EN8, EN9, EN10
Consumo de água anual por fonte na VMB (m³) ANO
ÁGUA INDUSTRIAL
ÁGUA POTÁVEL
ÁGUA CAPTADA EM POÇOS SUBTERRÂNEOS
CONSUMO TOTAL
2012
1.332.884
120.807
54.407
1.508.098
2011
1.341.069
158.265
248.019
1.747.353
2010
1.427.273
162.822
219.631
1.809.726
Consumo de água anual por fonte na VMMN (m³) ANO
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL
CAPTAÇÃO REBAIXAMENTO*
CONSUMO TOTAL**
2012
429.687
4.577.972
3.669.187
2011
618.339
4.346.842
4.965.181
2010
493.464
3.350.726
3.884.190
* A captação de água do rebaixamento é variável de acordo com as necessidades e condições operacionais e de segurança da Mina Pau Branco. ** A VMMN não utiliza toda a água captada em seus processos de beneficiamento de minério. Parte do recurso retorna ao meio ambiente com qualidade adequada.
Consumo de água anual por fonte na VMFL (m³) ANO
ÁGUA POTÁVEL
ÁGUA INDUSTRIAL
CONSUMO TOTAL
VIVEIROS
USO DIVERSO NAS FAZENDAS
2012
2.513
120.401
172.484
295.398
2011
2.817
133.745
211.626
348.188
2010
2.750
147.337
267.344
417.413
EN8, EN21
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 103
Consumo de água anual por fonte na TSA (m³) ANO
CONSUMO TOTAL
2012
23.117
A Empresa ainda não dispõe de ferramentas para medir o consumo específico de água em cada setor. A instalação de medidores na unidade está prevista para 2013.
Água recirculada - VMB ANO
ÁGUA RECIRCULADA (m3)
% DE RECIRCULAÇÃO
2012
188.838.369*
98,12%
2011
73.091.403
97,67%
2010
75.099.486
97,48%
* A diferença de valores em relação aos anos anteriores se deve a alterações na metodologia de medição do indicador.
Água recirculada - TSA ANO
ÁGUA RECIRCULADA (m3)
% DE RECIRCULAÇÃO
432.312
94,60%
2012
EFLUENTES A VMB não descarta efluente industrial e sanitário diretamente em curso d'água. Os efluentes do processo industrial são direcionados para três Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) internas e, após tratamento, devolvidos às unidades de produção. Quando o descarte é necessário, o efluente industrial é encaminhado para a Estação de Tratamento da Copasa. As águas de chuva são escoadas em sistema particular de galerias pluviais e o esgoto sanitário é encaminhado para a estação
de tratamento da Copasa, concessionária pública de saneamento. A TSA trata seu esgoto sanitário em sistemas fossa-filtro. Parte dos efluentes do processo industrial é tratada por filtragem e resfriamento e recirculada na unidade produtiva. Quando o descarte é necessário, os efluentes são coletados e tratados por uma empresa especializada. As águas de chuva são escoadas em galerias pluviais do Polo Industrial de Piracema.
104 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EN8, EN10, EN21, EN29
Já a VMFL, além de não fazer lançamentos em corpos d’água, desenvolve ações de proteção desses recursos, mantendo áreas de preservação permanente (p. 107). O rejeito gerado pela atividade da VMMN é depositado em uma barragem, de onde a água é bombeada para retornar ao processo produtivo. Sua estrutura conta
com drenos de fundo, que permitem análises periódicas das águas. Nenhum efluente é lançado diretamente em curso d’água sem tratamento. As águas pluviais são coletadas por meio de canais instalados na área da mina e dos taludes das pilhas de estéril e direcionadas para a barragem e para o dique de contenção de sedimentos.
Descarte de água para o interceptor da Copasa - VMB ANO
VOLUME DE ÁGUA (MILHARES DE m3)
2012
250,48
2011
336,48
2010
295,22
BENEFÍCIO PARA BELO HORIZONTE Em outubro de 2012, a V & M do BRASIL instalou uma estação de monitoramento da qualidade do ar no bairro Gameleira, em Belo Horizonte. A unidade apresentará dados em tempo real que serão utilizados em estudos para beneficiar todo o município. A ação faz parte de um acordo firmado com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) para doação de duas estações à capital mineira. A segunda deverá ser instalada até o final de 2013, em local a ser definido pelo órgão ambiental.
QUALIDADE DO AR Com o objetivo de reduzir as emissões atmosféricas dos veículos e equipamentos movidos a óleo diesel, a VMMN desenvolve o Programa de Gestão da Qualidade do Ar, com inspeções internas em caminhões, equipamentos e máquinas. Em 2012, 1.461 monitoramentos foram realizados. O programa também conta com ações educativas para avaliação da fumaça preta expelida pelos veículos. No período deste relatório, 100 veículos próprios e terceirizados que transitam na Mina Pau Branco foram vistoriados. O número de caminhões utilizados pela Empresa também vem diminuindo, como consequência do Smart Mine, sistema de localização dinâmica de caminhões, que otimiza o uso da frota por meio de monitoramento em tempo real, via GPS. De 2011 para 2012, a quantidade de veículos foi reduzida de 58 para 46. Com a instalação de mais um quilômetro de aspersão fixa de água nas vias de acesso, também foi registrada redução de cerca de 150 horas/ano de caminhões-pipa em 2012.
VMB e da TSA. Na Usina Barreiro, todos os veículos internos (tratores, caminhões, empilhadeiras, etc.) passam por vistorias. Se forem detectadas não conformidades, eles deixam de circular até a solução do problema. A frota externa, que abastece a Usina e escoa os produtos, é verificada por amostragem aleatória, em pontos fixos, e há metas mensais a serem cumpridas. O índice de aprovação dos veículos vistoriados de terceiros internos e externos, em 2012, foi de 96,89%. Na TSA, o controle de fumaça preta faz parte do check list de inspeção veicular dos caminhões que transportam tubos. Os responsáveis pelos veículos fornecem laudos de avaliação periódica, validados por empresas credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em 2012, o índice de aprovação chegou a 100%.
DE OLHO NA QUALIDADE DO AR Dando continuidade às ações desenvolvidas dentro do Programa de Gestão Ambiental da Qualidade do Ar, a VMMN manteve sua rede de monitoramento ativa em 2012 e realizou diversas ações para mitigar possíveis impactos da atividade mineradora na região. O trabalho compreendeu a análise técnica integrada dos dados e foi apresentado à população durante reunião com a Associação Geral de Moradores do Condomínio Alphaville.
A mesma vistoria é realizada na VMFL a cada quatro meses. O índice de aprovação em 2012 foi de 95% para a frota interna e 87% para a externa.
A avaliação da fumaça preta nos caminhões é igualmente parte da rotina da
EN29
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 105
RUÍDO Na Usina Barreiro, o manuseio dos tubos é uma das principais causas de ruído, por isso uma das estratégias para reduzir o índice de decibels originados na unidade é a realização de treinamentos com os operadores. Em 2012, um grupo multifuncional iniciou um trabalho de identificação das fontes mais ruidosas em todas as áreas e criou um mapa de ruído interno. A partir de 2013, a equipe atuará nas fontes consideradas mais críticas com foco em questões comportamentais dos operadores. Outra iniciativa para reduzir os impactos gerados pela Usina é o projeto paisagístico de cortina arbórea, atualmente com 15 mil árvores, que contribui para minimizar a difusão de poeira e de ruído, além de aumentar a área verde da região do Barreiro. No período deste relatório, 750
mudas arbustivas foram plantadas no local. Na VMFL as medições de ruídos são feitas somente na Unidade de Peneiramento de Carvão (UPC), onde há comunidade próxima. Segundo os resultados obtidos nas avaliações, o nível de ruído está dentro da faixa permitida. A TSA realiza medições periódicas e também apresenta níveis toleráveis de ruído. As atividades que mais geram ruídos na Mina Pau Branco são o desmonte de rochas e o beneficiamento de minério. Para mitigar os impactos causados às comunidades, a VMMN mantém uma cortina arbórea ao redor de suas instalações e realiza monitoramentos de vibração e ruído.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL O Programa de Educação Ambiental (PEA) da VMB, VMFL e VMMN foi reestruturado em 2012, a partir dos resultados de um levantamento com os empregados para avaliar a percepção sobre as ações socioambientais das Empresas. Uma das principais atividades do Programa, implantado no início de 2012, foi a realização de treinamentos, com o objetivo de sensibilizar os participantes sobre sua responsabilidade ambiental. No período deste relatório, 2.268 colaboradores da VMB participaram das ações, totalizando aproximadamente 110 horas de treinamento. A meta para 2013 é atingir todo o público interno. As atividades do PEA também foram estendidas às comunidade onde as Empresas estão inseridas. Alunos das instituições que integram o G+ (p. 67) são beneficiados por meio de atividades semanais de educação ambiental nas escolas, além de visitas ao Centro de
Educação Ambiental do Barreiro (CEA). Desde a reformulação do Programa, mais de 600 estudantes já participaram das atividades no CEA, enquanto 1.424 alunos foram atendidos nas escolas. A expectativa para 2013 é chegar a quatro mil participantes. Na VMMN, o PEA tem como público principal alunos e professores dos distritos da zona rural de Brumadinho, por meio das escolas municipais da região. Um dos destaques em 2012 foi o projeto Fazer Acontecer Teatro Itinerante (p. 73), que envolveu mais de 800 alunos e 30 educadores. Nas comunidades onde a VMFL atua, cerca de 600 crianças e 220 adultos participaram da Campanha Anual de Prevenção a Incêndios Florestais. A Empresa iniciou, ainda, um trabalho de capacitação de professores que atuam em escolas municipais, com o objetivo de incentivá-los a discutirem questões ambientais em sala de aula.
106 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
GESTÃO SOCIOAMBIENTAL Ao longo do ano, colaboradores de várias áreas participam do QSE Training, sigla em inglês para Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente. As atividades são desenvolvidas seguindo o direcionamento do Grupo Vallourec, com o objetivo de criar práticas e linguagens comuns entre todas as Empresas. Em 2012, foram realizadas 94 turmas, com a participação de 1.304 colaboradores. Desse total, quatro cursos com foco em gestão socioambiental foram ministrados.
EN29
BIODIVERSIDADE
N
os locais onde atua, a V & M do BRASIL colabora com a manutenção e a recuperação de áreas verdes, como o Centro de Educação Ambiental do Barreiro (CEA), em Belo Horizonte. Propriedade da Prefeitura, o espaço é mantido pela VMB conforme acordo firmado com o executivo municipal, e abriga vegetação do Cerrado, da Mata Atlântica e de Mata de Transição, além de espécies introduzidas para enriquecimento da biodiversidade. O CEA tem área correspondente a 20 campos de futebol e recebe, entre outros visitantes, alunos da região que participam do Programa de Educação Ambiental (p. 106). No local também são desenvolvidas atividades da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belo Horizonte, visando ao desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida da população. Em 2012, o espaço ganhou um viveiro de mudas e melhorias na trilha ecológica, construída no ano anterior. Já a VMMN mantém uma reserva legal nativa, para preservação de um dos principais ecossistemas brasileiros: a Mata Atlântica. No local, a Empresa desenvolve atividades como o Programa de Manejo de Ecossistemas, focado na recuperação de áreas mineradas. Entre as ações realizadas destacam-se a propagação de espécies nativas e o monitoramento de flora e fauna. No período deste relatório, foram recuperados aproximadamente 80 mil m2 de área, utilizando a tecnologia de hidrossemeadura, e plantadas cerca de 40 mil mudas de espécies nativas da região, cultivadas em viveiro próprio. Na VMFL, cerca de 50% das áreas da Empresa são mantidas como áreas de preservação cobertas por vegetação nativa ou são regiões de rios e veredas. Uma prática pioneira em fazendas de
eucalipto, adotada pela VMFL desde 1985, tem contribuído para a conservação do ecossistema e o equilíbrio ambiental no território: o uso de faixas ecológicas. Esse corredor de vegetação nativa junto às florestas de eucalipto representa em torno de 5% da área total de plantio. Ele favorece a movimentação de animais, trocas genéticas de fauna e flora, melhor controle de pragas, incêndios e erosão, maior eficiência no manejo dos solos e melhor armazenamento de água. Por meio de parceria com duas universidades (UFMG e UFLA), a Empresa realiza o monitoramento da fauna e flora de suas propriedades. Esse trabalho foi expandido em 2012, com a inclusão de anfíbios e répteis à lista de animais monitorados, juntamente com mamíferos e aves, que já vêm sendo acompanhados desde 1999. Há 12 anos, quase mil fragmentos florestais, 100% nativos, dispersos dentro das fazendas, são acompanhados em uma área de aproximadamente 70 mil hectares. O objetivo dessas ações é avaliar os impactos das atividades realizadas pela Empresa. Ainda no período deste relatório, a VMFL investiu em pesquisas para identificação das pragas do eucalipto e criação de insetos predadores no Centro de Apoio a Pesquisa e Desenvolvimento Florestal (Capef). Como resultado, cerca de 10 mil hectares foram controlados com a liberação de inimigos naturais, evitando o uso de produtos químicos no combate às pragas identificadas e garantindo o equilíbrio ambiental das florestas plantadas. Outros estudos com esse foco estão em andamento, principalmente com relação ao percevejo bronzeado que, em 2012, teve grande incidência e foi o causador do crescimento do consumo geral de defensivos agrícolas.
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS No período deste relatório, a VMMN foi uma das patrocinadoras do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio) do governo de Minas Gerais. O acordo previa o financiamento de um sistema de monitoramento e vigilância no Parque Estadual Serra do Rola Moça e sua zona de amortecimento. Outra contribuição da Empresa foi a contratação de uma brigada civil, em parceria com a ONG Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), para dar suporte no atendimento a incêndios florestais na Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte (APA SUL). Já a VMFL investiu, em 2012, R$ 2,6 milhões em prevenção e combate a incêndios florestais em suas propriedades. Os recursos foram utilizados na aquisição de equipamentos de combate, manutenção de torres de observação e de caminhõespipa, treinamento de brigadistas e também em campanhas educativas com as comunidades vizinhas.
Em todas os locais de atuação da V & M do BRASIL, não há registro de espécies significativamente afetadas pelas operações das empresas.
EN12, EN13, EN14
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 107
EMPRESA
ÁREA TOTAL
ÁREA DE PROTEÇÃO
OUTRAS ÁREAS VERDES
VMB
Usina Barreiro: 253,29 hectares
CEA: 20 hectares
• Locais dentro da Usina e cortina arbórea: 120 hectares • Av. Deputado Álvaro Antônio, Via do Minério e seis áreas verdes da Prefeitura: 17,7 hectares
VMFL
232.776 hectares
Aproximadamente 108.190 hectares abrangendo áreas de reserva legal, reservas espontâneas, veredas, faixas ecológicas, recurso hídrico, áreas de preservação permanente e outras áreas com cobertura vegetal nativa
Plantio de eucalipto: 112.859 hectares*
VMMN
1.373 hectares
Reserva legal: 266 hectares
• Cortina arbórea: 7 hectares • Áreas recuperadas: 148 hectares
TSA
17,10 hectares
A TSA fica localizada em área recentemente aterrada, que não possui vegetação, nem recurso hídrico superficial
EN11, EN13
CONSUMO DE MATERIAIS O consumo de materiais no processo siderúrgico se manteve constante nos últimos três anos. A utilização de sucata, no entanto, foi reduzida em 2012 devido
ao aumento do uso de gusa líquido para produção do aço. A adequação aconteceu em virtude do cenário produtivo do ano.
Consumo absoluto de materiais na VMB (toneladas) ANO
MINÉRIO DE FERRO
FUNDENTES
PELOTA
SUCATA METÁLICA
2012
446.010
50.972
398.649
88.343
2011
472.832
54.713
393.008
97.343
2010
441.983
61.422
361.038
103.538
Consumo absoluto de materiais na TSA (toneladas) ANO 2012
BOBINA
FLUXO
ARAME
TINTAS
GRANALHA
POLIETILENO
37.667
310
136
146,64
94
440,43
Consumo absoluto de materiais na VMMN (toneladas) ANO
FLOCULANTE (t)
GRAXA INDUSTRIAL (t)
COMBUSTÍVEL* (LITROS)
ÓLEO INDUSTRIAL (LITROS)
2012
38
0,55
6.766.740
7.320
2011
27,17
1,62
5.960.027
7.785
15
0,98
6.467.679
9.416
2010
*É contabilizado apenas o consumo interno de combustível (VMMN + terceiros) e não o consumo total (externo e interno).
EN1
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 109
Consumo absoluto de materiais na VMFL ANO
MADEIRA DE EUCALIPTO (m3)
FERTILIZANTES
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS*
PRÓPRIA
TERCEIROS
SÓLIDOS (t)
LÍQUIDOS (LITROS)
SÓLIDOS (t)
LÍQUIDOS (LITROS)
2012
1.447.085
167.671
72.224
192.972
235*
385.597*
2011
1.293.137
170.470
63.185
285.045
172,60
214.543
2010
1.157.669
113.173
64.592
222.178
177,50
207.188
* O crescimento no consumo de defensivos agrícolas pode ser explicado pelas ações de controle do percevejo bronzeado. A incidência dessa praga é intensificada pelas condições climáticas (baixa precipitação e temperatura elevada). Por isso, em 2012, a área de combate aumentou de 14 mil ha para 25 mil ha.
RECICLAGEM DE MATERIAIS Na VMB, a sucata metálica (sobras e aparas de tubos) é reaproveitada no processo siderúrgico. Na VMMN e VMFL, todos os materiais utilizados são consumidos no processo produtivo. Por meio do Projeto Sucata, a VMMN reaproveita materiais como tubos de aço, PVC, madeira e telas de peneiras para construir, por exemplo, mirantes, alambrados, cercas, áreas de estocagem, passarelas e
palanques. Nas duas unidades e também na TSA, alguns produtos que podem ser reciclados são comprados por outras empresas, como óleos usados para reaproveitamento de peças. Em 2012, o percentual de reciclagem na VMB chegou a 89%, superando a meta corporativa estipulada pela Vallourec (83,7%).
Percentual de utilização de materiais recicláveis na VMB ANO
TOTAL DE MATERIAIS (t)
MATERIAIS RECICLADOS (t)
PORCENTAGEM DE MATERIAIS RECICLADOS
2012
1.033.153
88.342
8,6%
2011
1.017.896
97.343
9,6%
967.981
103.538
12,9%
2010
Percentual de utilização de materiais recicláveis na TSA ANO
2012
TOTAL DE MATERIAIS (t)
MATERIAIS RECICLADOS (t)
PORCENTAGEM DE MATERIAIS RECICLADOS
3.252
2.638
81%
110 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
EN1, EN2
ANEXOS
CERTIFICAÇÕES E AUDITORIAS As empresas V & M do BRASIL passam por auditorias periódicas, internas e externas, relacionadas ao Sistema Integrado de Gestão (SIG) (p. 39). Dessa forma, os principais dados publicados neste relatório são averiguados ao longo desses processos. Uma equipe de auditores internos tem o papel de verificar a aplicação das normas que compõem o SIG, além de avaliar a aplicação dos requisitos em processos
produtivos, inclusive de fornecedores, e questões ligadas aos modelos de gestão da Vallourec, como os Grupos de Melhoria Contínua (GMCs) (p. 40). Os auditores são responsáveis também pelo planejamento e acompanhamento de todas as auditorias internas e externas realizadas nas Empresas. Em 2012, foram 65 auditorias, sendo 55 internas e dez externas – duas de órgão certificador e oito de clientes –, além das certificações de 281 GMCs.
INDICADORES
VERIFICAÇÕES/CERTIFICAÇÕES
Ambientais
• Manutenção da certificação da norma do Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001,) 14001) da VMB e VMMN • Auditoria do Vallourec Vallourec Management Management System System (VMS), (VMS), o Sistema de Gestão do Grupo Vallourec, realizada por auditores do Vallourec Corporate Department (QSMS) na VMB e VMMN • Recertificação da VMFL na norma do Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001) • Recertificação da VMFL na norma de Manejo Florestal (Cerflor), conforme ABNT NBR 14789
Econômicos
• Deloitte Touche Tohmatsu – auditores independentes (informações contábeis)*
Sociais
• Manutenção da certificação da norma de Saúde e Segurança Ocupacional (OHSAS (OHSAS 18001), 18001) da VMB, VMFL e VMMN • Auditoria do Vallourec Management System (VMS), o Sistema de Gestão do Grupo Vallourec, realizada por auditores do Vallourec Corporate Department (QSMS) na VMB e VMMN
Outros
• Recertificação da VMB das normas de Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001, ISO/TS 16949) e Diretiva Europeia para Produtos de Alta Pressão (PED) • Qualificação da VMB pelos clientes: TOTAL, PDO – Petroleum Development of Oman, SubSea7, Showa, John Deere e GE – Oil & Gas • Auditorias do Sistema de Gestão do Grupo Vallourec na VMB, realizadas pelo Departamento de Qualidade e Segurança do Grupo (QSMS), com o objetivo de verificar a implementação das diretrizes do CAPTEN+ Quality. • Manutenção da Certificação de Produto conforme a norma ABNT NBR 5590 na VMB • Certificação da VMB na norma de Produto conforme a norma ABNT NBR 6321 • Primeira auditoria interna no sistema de gestão da Fundação Sidertube, com foco nos requisitos da norma ISO 9001 aplicáveis à Fundação * A íntegra das Demonstrações Financeiras é publicada no Relatório Anual da V & M do BRASIL.
3.13
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 111
ÍNDICE REMISSIVO GRI ITEM
INDICADOR
1
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
1.1
Declaração do diretor.
14, 15
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
28 - 33
2
PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1
Nome da organização.
5
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a natureza de seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de terceirização.
18 - 21
2.3
Estrutura operacional, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.
19
2.4
Localização da sede da organização.
19
2.5
Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório
18
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade.
36
2.7
Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipo de clientes/beneficiários).
18 - 21
2.8
Porte da organização, incluindo: número de empregados; vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor público); capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para organizações do setor privado); quantidade de produtos ou serviços oferecidos.
7, 86
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária.
31 - 33
2.10
Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.
42
3
PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO
3.1
Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas.
5
3.2
Data do relatório anterior mais recente.
5
3.3
Ciclo de emissão dos relatórios.
5
3.4
Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório.
127
3.5
Definição do conteúdo do relatório (materialidade, temas, prioridades, stakeholders).
6
112 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
3.6
Limite do relatório.
5
3.7
Limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório.
4
3.8
Bases para elaborar o relatório que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.
O Relatório de Sustentabilidade 2012 manteve seu escopo, mas ampliou sua abrangência com a incorporação de informações sobre a Tubos Soldados Atlântico (TSA).
4
3.9
Técnicas de medição de dados e bases de cálculos.
As técnicas e bases de cálculo estão descritas nas próprias tabelas, quando necessário.
49, 54, 58
3.10
Reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores.
As alterações feitas em informações e dados fornecidos em edições anteriores estão devidamente explicados no decorrer do texto.
5
3.11
Mudanças significativas em comparação com anos anteriores (escopo e/ou medições).
5
3.12
Tabela que identifica a localização das informações no relatório.
112
3.13
Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório.
4
GOVERNANÇA, COMPROMISSO E ENGAJAMENTO
4.1
Estrutura de governança.
36, 37
4.2
Presidência do grupo de governança.
36, 37
4.3
Número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança.
36
4.4
Mecanismos para acionistas e empregados fazerem recomendações ao Conselho de Administração.
37
4.5
Relação entre remuneração e o desempenho da organização.
37
4.6
Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados.
41
47
Qualificações dos membros do mais alto órgão de governança.
4.8
Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos.
38
4.9
Procedimentos para supervisionar a gestão do desempenho econômico, social e ambiental.
36, 37
4.10
Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança.
37
As auditorias internas e externas financeiras, ambientais e sociais às quais as empresas V & M do BRASIL são submetidas indicam que os dados integrantes deste Relatório passam por verificações constantes e acompanhamento rotineiro das ações. O relatório ainda não é auditado.
PÁGINA
5, 111
Não há processos dessa natureza.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 113
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
Compromissos com iniciativas externas 4.11
Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução.
Em relação ao Projeto Pré-Sal, a Empresa considera que, por enquanto, não há desafios de natureza muito diferente aos representativos do segmento offshore, que já é uma aplicação muito bem conhecida da Petrobras há anos. Ou seja, os riscos e, consequentemente, os cuidados da VMB com o produto são os mesmos já identificados para outros mercados de Óleo e Gás. As futuras tecnologias a serem desenvolvidas também considerarão o uso dos tubos em condições adversas, como corrosão e aquecimento, de forma a garantir a segurança e a proteção do meio ambiente.
4.12
Princípios e/ou outras iniciativas desenvolvidas externamente.
26, 27
4.13
Participação em associações.
63
Engajamento dos stakeholders 4.14
Relação dos grupos de stakeholders engajados pela organização.
6, 42, 43
4.15
Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais engajar.
6, 42
4.16
Abordagens para o engajamento dos stakeholders.
6, 42, 43
4.17
Preocupações levantadas por meio do engajamento dos stakeholders.
As tratativas e medidas referentes aos temas levantados pelos stakeholders encontram-se ao longo dos capítulos que tratam de cada um deles.
6
INDICADORES DE DESEMPENHO Formas de Gestão: Desempenho econômico EC1
Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
EC2
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido à mudança do clima.
EC3
Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece.
EC4
Ajuda financeira significativa recebida do governo.
84 - 87
O Brasil não faz parte dos países Anexo I, portanto não tem obrigações relativas a metas para redução de emissões de GEE. Entretanto, a Empresa possui dois projetos voluntários de MDL, tanto na siderurgia quanto na carbonização, onde se encontram as maiores fontes de emissão do Grupo no Brasil. Ambos foram aprovados pelo governo brasileiro e submetidos, ainda em 2012, à UNFCCC (ONU) para registro.
91, 92
50, 51
A Empresa não recebeu ajuda financeira direta do governo federal, estadual ou municipal em 2012.
Formas de Gestão: Presença no Mercado EC5
Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes, discriminado por gênero.
49
EC6
Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes.
62
114 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
3.12
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
EC7
Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.
A Empresa não dispõe de filtro específico em seu sistema que possibilite identificar os membros da alta gerência pela região de origem. Em alguns locais de atuação das empresas V & M do BRASIL, fatores como a carência de mão de obra qualificada dificultam o processo de recrutamento regional.
50
Formas de Gestão: Impactos econômicos indiretos EC8
Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividade pro bono.
Os principais investimentos das Empresas são destinados a iniciativas socioculturais, conforme descrito nas páginas deste relatório.
EC9
Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos.
As Empresas contribuem com o pagamento de impostos e taxas, que devem ser revertidos para a população em forma de serviços de saúde, educação, cultura e infraestrutura. A organização também contribui indiretamente para o aquecimento do comércio local, por meio da geração de renda proveniente do pagamento de salários e da prestação de serviços.
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL Formas de Gestão: Materiais EN1
Materiais usados por peso ou volume.
109, 110
EN2
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem.
110
Formas de Gestão: Energia EN3
Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária.
94, 95
EN4
Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária.
95
EN5
Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência.
94
EN6
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas.
Formas de Gestão: Água EN8
Total de retirada de água por fonte.
102 - 104
EN9
Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água.
102
EN10
Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada.
102, 104
Formas de Gestão: Biodiversidade EN11
Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
108
EN12
Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas.
107
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 115
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
MM1
Quantidade de terras (próprias ou arrendadas, e usadas para atividades produtivas ou extrativistas) degradadas ou reabilitadas.
VMMN Área total: 1.373 hectares. Cavas, pilhas, barragens e diques, estradas, áreas industriais, escritórios e almoxarifados: 433,61 hectares. Áreas recuperadas: 148 hectares. Reserva legal: 266 hectares.
EN13
Habitats protegidos ou restaurados.
107, 108
EN14
Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade.
107
MM2
Número e percentual de unidades operacionais identificadas como unidades que necessitam de planos de gestão de biodiversidade, de acordo com critérios estabelecidos e número (percentual) dessas unidades com planos em vigor.
A VMMN opera somente a Mina Pau Branco que, conforme indicador EN14, possui o Programa de Manejo de Ecossistemas. Desta maneira, em 100% das operações da empresa o plano está implementado.
EN15
Numero de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
VMB – de acordo com levantamento de avifauna e flora realizado em 2009, não existem espécies ameaçadas de extinção citadas na lista vermelha da IUCN. VMFL – 57 espécies de grandes mamíferos e 30 de pequenos, sendo 11 ameaçados de extinção para MG; e 353 aves, das quais 20 possuem algum grau de preocupação conservacionista. VMMN – 16 espécies de mamíferos não-voadores, sendo duas consideradas ameaçadas de extinção (lobo-guará e onça-parda), segundo a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e pela atual lista das Espécies da Flora e da Fauna Ameaçada de extinção em Minas Gerais. 148 espécies de aves e 21 de anfíbios e répteis, nenhuma na Lista Nacional Das Espécies Brasileiras de Extinção.
Formas de Gestão: Emissões, Efluentes e Resíduos EN16
Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso.
EN17
Outras emissões indiretas relevantes de Gases de Efeito Estufa, por peso.
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa e as reduções obtidas.
EN19 e EN20
Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso. NOx, SOx, e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.
93
Em seu inventário de Gases de Efeito Estufa, a Empresa contabiliza emissões diretas e indiretas por uso de energia elétrica. O escopo 3 (emissões indiretas) ainda não integra o documento. 91, 92
Nas empresas V & M do BRASIL, não há emissões significativas dos gases dióxido de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SOx), nem uso de substâncias que destroem a camada de ozônio. Os gases NOx e SOx emitidos pelos automóveis ainda não são monitorados na VMMN.
EN21
Descarte total de água, por qualidade e destinação.
103, 104
EN22
Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição.
98 - 101
MM3
Quantidades totais de estéril, rochas, rejeitos e lama e seus riscos associados.
98
116 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
EN23
Número e volume total de derramamentos significativos.
Em 2012, foram registrados pequenos vazamentos de óleo na VMB, avaliados como não significativos. Os incidentes foram contidos na própria área pela equipe de bombeiros industriais da Empresa, que possui plano de atendimento a emergências. Na VMMN, VMFL e TSA, não houve derramamentos significativos no período deste Relatório.
EN24
Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia – Anexo I, II e III, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.
A Empresa não realiza movimentos transfronteiriços de resíduos entre países, seja para importação, exportação ou tratamento. Todo resíduo gerado é transportado e destinado corretamente, por empresas devidamente regularizadas ambientalmente, dentro do território nacional.
EN25
Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora.
Nenhuma das empresas descarta efluentes industriais ou sanitários, sem tratamento prévio, diretamente em corpos d´água naturais. Nesse caso, não há impacto à biodiversidade de corpos d´água. Na VMMN, os resultados dos monitoramentos dos principais parâmetros fisicoquímicos, microbiológicos e hidrobiológicos em todo ecossistema aquático no entorno da Mina apresentaram resultados satisfatórios, à exceção do ferro e manganês, metais muito abundantes nos solos da região. Além disso, representam fatos isolados e não comprometem a qualidade ambiental da região.
PÁGINA
Formas de Gestão: Produtos e Serviços EN26
Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos.
EN27
Percentual de produtos e embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto.
A V & M do BRASIL realiza a recuperação das paredes interna e externa e roscas dos tubos para reutilização.
Formas de Gestão: Conformidade EN28
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes de não conformidade com leis e regulamentos ambientais.
Em dezembro de 2012, a VMB recebeu uma visita do órgão ambiental e obteve um auto de infração, ainda em processo, referente à disposição inadequada de resíduos em uma área específica da Usina. Todas as medidas de correção da não conformidade foram tomadas e comunicadas ao órgão ambiental.
Formas de Gestão: Transporte EN29
104, 105, 106
Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização bem como do transporte de trabalhadores.
Formas de Gestão: Geral EN30
Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo.
90
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL Indicadores de Desempenho de Trabalho Decente LA1
Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região, discriminados por gênero.
Por enquanto, a Empresa não dispõe de filtro específico em seu sistema que permita a separação das informações por gênero.
47, 48
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 117
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
LA2
Número total de empregados admitidos e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região.
49
LA3
Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período discriminados pelas principais operações.
50, 51
LA4
Percentual de empregados abrangidos por acordo de negociação coletiva.
100%
LA5
Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.
Nos acordos coletivos, não há definição sobre o período para publicação de informações de interesse dos empregados. A prática é de comunicação imediata, aos sindicatos, de eventos não previsíveis, e antecipada, dos previsíveis. Assuntos relevantes são divulgados com agilidade em quadros de aviso, intranet, veículos internos, televisores, e-mails e reuniões.
MM4
Número de greves e greves patronais com duração de mais de uma semana, discriminadas por país.
Não houve paralisações nem greves em 2012.
Formas de Gestão: Saúde e Segurança no Trabalho Os Comitês representam 100% dos empregados. VMB: Comitê Corporativo de Segurança, Comitê Corporativo de Medicina, Comitês de Ergonomia, Comitê de Saúde, Comitê Gestor de Saúde, Comitê de Audiologia Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), Grupos de Melhoria Contínua (GMCs) e Grupo de Preparação e Atendimento a Emergência. VMMN: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (Cipamin), Brigada de Atendimento a Emergências e GMCs. VMFL: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho Rural (CIPATR), Cipa e GPAE. TSA: Comitê Corporativo de Segurança, Comitês de Ergonomia, Cipa, GMCs e GPAE.
LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
LA7
Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região e por gênero.
55, 58
LA8
Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves.
55
LA9
Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.
Manutenção das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipa), fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), estabelecimento de canais para comunicação de risco de acidentes, manutenção de equipamentos de atendimento a emergências, treinamento em segurança para contratados e transferidos, estabelecimento de programas de readaptação para empregados afastados, condições gerais de alimentação, etc.
Formas de Gestão: Treinamento e Educação LA10
Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional e gênero.
53, 54
LA11
Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira.
52, 53
118 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
LA12
Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira, discriminado por gênero.
Atualmente, o sistema de informações da Empresa não possui um filtro específico para a discriminação por gênero, tornando esse levantamento inviável por enquanto.
54
Formas de Gestão: Diversidade e Igualdade de Oportunidades LA13
Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade.
Há dois diretores, ambos homens, brancos, entre 45 e 60 anos. A Empresa não dispõe de indicadores de diversidade sobre o Conselho.
48
LA14
Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional, por local de operação.
Os salários pagos por categoria ou nível hierárquico são os mesmos tanto para homens quanto para mulheres.
50
LA15
Retorno ao trabalho e taxa de retenção após licença maternidade/paternidade, por gênero.
Garantidas por legislação trabalhista e previdenciária, as licenças maternidade/ paternidade são respeitadas e cumpridas, portanto, a taxa de retenção de retorno ao trabalho é 100% já que os empregados não são demitidos por esse motivo.
INDICADORES DE DESEMPENHO DE DIREITOS HUMANOS Formas de Gestão: Práticas de Investimento e de Processos de Compra HR1
Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos.
HR2
Percentual de empresas contratadas, fornecedores críticos e parceiros de negócios que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.
HR3
Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento.
Não houve investimentos significativos em 2012. 62
O tema Direitos Humanos é tratado no Código de Ética da Vallourec (Vallourec Way), que foi abordado, em 2012, nos treinamentos de ambientação e no Programa Gênese. Foram 2.320 horas ministradas para 928 empregados e estagiários.
Formas de Gestão: Não-discriminatório HR4
Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.
Não houve relato de casos de discriminação em 2012.
Formas de Gestão: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva HR5
Operações e fornecedores importantes identificados em que o direito de exercer a liberdade de negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
Os colaboradores das empresas V & M do BRASIL podem se associar livremente. Não foram identificados, em 2012, quaisquer riscos relativos à perda de liberdade de negociação coletiva, nem restrições em relação aos fornecedores, cujos empregados encontram-se associados aos respectivos sindicatos, de acordo com cada área de atuação.
Formas de Gestão: Trabalho Infantil HR6
EN23
Operações e fornecedores importantes identificados como de risco significativo de ocorrências de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir com a abolição do trabalho infantil.
A Empresa não admite esse tipo de trabalho e acredita que não há esse risco nos fornecedores da cadeia, devido a todos os cuidados tomados antes da contratação e durante a vigência do contrato, por meio de cláusulas, avaliações e monitoramentos constantes. Caso seja encontrada alguma não conformidade, o contrato poderá ser suspenso.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 119
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
HR7
Operações e fornecedores importantes identificados como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
Não há trabalho forçado ou análogo ao escravo dentro das empresas V & M do BRASIL. A organização não admite essa condição, inclusive em empresas terceirizadas.
58
Formas de Gestão: Práticas de Segurança HR8
Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações.
2.230 horas de treinamentos em Ambientação, Código de Ética e Valorização do cliente interno. São abordados temas como bom atendimento, respeito e agilidade.
Formas de Gestão: Direitos Indígenas HR9
Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas.
Não há povos indígenas nas áreas de atuação da Empresa.
MM5
Número total de operações localizadas em territórios de Povos Indígenas ou adjacentes a eles, e número e percentual de operações ou locais onde há acordos formais com comunidades de Povos Indígenas.
Não há.
Formas de Gestão: Avaliação HR10
Porcentagem e número total de operações sujeitas a avaliações relacionadas a direitos humanos.
62
Formas de Gestão: Remediação HR11
Número de reclamações (queixas) relacionadas a direitos humanos efetuadas, encaminhadas e resolvidas por meio de mecanismos formais.
Não foram registradas reclamações referentes a direitos humanos.
INDICADORES DE DESEMPENHO DE SOCIEDADE Formas de Gestão: Comunidade 66 - 71
SO1
Porcentagem de operações nas quais foram implementadas práticas de engajamento com a comunidade, avaliação de impactos e desenvolvimento de programas.
MM6
Número e descrição de disputas/conflitos significativos relativos ao uso do solo, direitos consuetudinários de comunidades locais e Povos Indígenas.
Não houve disputas.
MM7
Até que ponto mecanismos para atendimento de queixas foram usados para resolver disputas relativas ao uso do solo, direitos consuetudinários de comunidades locais e Povos Indígenas, e os resultados.
Não houve disputas.
Formas de Gestão: Corrupção SO2
Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção.
Não foram registrados casos de corrupção em 2012.
SO3
Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização.
Os 124 líderes que participaram do treinamento Compliance em 2012 representam 2% dos empregados das empresas V & M do BRASIL. Nos programas Ambientação e Gênese, os percentuais de participação foram de 12,8% e 4,4%, respectivamente.
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
Não foram registrados casos de corrupção em 2012.
120 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
41
41
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
Formas de Gestão: Políticas Públicas SO5
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.
SO6
Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país.
63
As contribuições a políticos, partidos ou instituições relacionadas são feitas conforme legislação eleitoral vigente e as informações encontram-se disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Formas de Gestão: Concorrência Desleal SO7
Número de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados.
Não houve ações judiciais por essas razões.
Formas de Gestão: Conformidade Não houve multas nem sanções. Casos de não conformidades e de descumprimentos de normas são avaliados pelo Comitê de Ética.
SO8
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes de não conformidade com leis e regulamentos.
SO9
Operações com significante potencial de impactos ou impactos negativos reais em comunidades locais.
31 - 33
SO10
Medidas de prevenção ou mitigação implementadas em operações com significante potencial de impactos ou impactos negativos reais em comunidades locais.
31 - 33
Formas de Gestão: Mineração Artesanal de pequena escala MM8
Número (e percentual) de locais de operação da empresa onde ocorre mineração artesanal e de pequena escala (MAPE) no local ou adjacente a ele; os riscos associados e as medidas adotadas para gerir e mitigar esses riscos.
Não há operações dessa natureza.
Formas de Gestão: Reassentamento MM9
Locais onde ocorreram reassentamentos, o número de domicílios em cada um e como seus meios de vida foram afetados no processo.
Não houve reassentamentos.
Formas de Gestão: Planejamento do Encerramento MM10
Número e percentual de operações com planos de encerramento.
A VMMN desenvolve um plano de fechamento da Mina Pau Branco, contemplando todos os aspectos de encerramento de suas operações. Assim, demonstra o compromisso da Empresa com a reabilitação das áreas que utiliza e apresenta atividades e tecnologias específicas de recuperação ambiental, possibilidades de reutilização da área, encaminhamento de questões sociais e estimativa dos custos envolvidos. A Empresa faz provisionamento financeiro, revisado anualmente, para garantir que o projeto seja implantado após a exaustão da jazida.
Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo Produto MM11
Programas relacionados à responsabilidade pelos materiais e seu progresso.
Não existem programas dessa natureza na VMMN.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 121
ITEM
INDICADOR
OBSERVAÇÃO
PÁGINA
PR1
Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando à melhoria e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esse procedimento.
Em 2012, a VMB deu continuidade e intensificou a atuação no desenvolvimento de produtos especiais para prospecção de petróleo, notadamente para a exploração na camada de Pré-Sal.
84
No caso de tubos automotivos, estão sendo feitas adequações para melhor conscientização, entendimento e tratativa, por parte dos operadores e inspetores, das características especiais (críticas, segurança, regulamentação e montagem) dos clientes, tanto em relação aos produtos quanto ao processo. Em 2012 houve amadurecimento na captação, análise e disseminação desses, o que proporcionou uma melhoria no atendimento aos interesses dos clientes. Também no período deste relatório, a área automotiva deu início à Caminhada da Qualidade, realizada nos mesmos moldes utilizados pela equipe de Segurança. PR2
Número total de casos de não conformidades com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
Não houve.
Formas de Gestão: Rotulagem de Produtos e Serviços PR3
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.
A VMB atendeu integralmente, em 2012, às exigências de rotulagem da ABNT para os produtos conforme norma NBR 5590. O atendimento dessa norma é compulsório no Brasil para a comercialização de tubos para usos comuns na condução de fluídos. Somente empresas certificadas, como a VMB, podem utilizar o selo da ABNT/Inmetro. Os produtos sujeitos a essas exigências correspondem a aproximadamente 4% do faturamento da Empresa para esses materiais.
PR4
Número total de casos de não conformidades com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
Não houve.
PR5
Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.
40
Formas de Gestão: Comunicações de Marketing PR6
Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
A Empresa não adere a programas desse gênero.
PR7
Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicação de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
Não houve.
Formas de Gestão: Conformidade PR8
Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes
Não houve.
Formas de Gestão: Compliance PR9
Valor monetário de multas (significativas) por não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.
122 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
Não houve.
CORRESPONDÊNCIA ENTRE INDICADORES GRENELLE E GRI Na tabela abaixo encontra-se disponível a associação entre os indicadores Grenelle respondidos pela Vallourec, no Relatório de Atividade e Desenvolvimento Sustentável do Grupo, e os indica-
dores GRI respondidos pelas empresas V & M do BRASIL neste relatório. Aprovada em 2010, pelo governo francês, a lei Grenelle exige que empresas do país – públicas e privadas, com 500 ou mais
1 - INDICADOR DE DESEMPENHO (KPI)
empregados –, incluam em seus relatórios de sustentabilidade informações sobre o desempenho e sobre as políticas ambientais, sociais e de governança da organização.
2 - POLÍTICAS
1-1 - MEIO AMBIENTE
1-2 - SOCIAL E SEGURANÇA
Indicadores corporativos e políticas
Indicador GRI
Indicadores corporativos e políticas
Indicador GRI
Indicadores corporativos e políticas
Indicador GRI
Consumo de energia elétrica (kWh)
EN3-EN7
Consumo de gás (kWh)
-
Total de pessoas em 31/12/2012
LA1
Organização do trabalho
-
Taxa de frequência de acidentes
LA7
Relacionamentos sociais
Emissão de CO2 - escopo 1+2 (t eq. CO2)
SO1 e S05
EN16EN18
Número de empregados treinados
LA8, HR3 e HR8
Saúde e segurança
LA6, LA7 e LA9
Consumo de água proveniente de abastecimento público (m3)
EN8-EN10
Número de horas de treinamento
LA10
LA4 e LA6
-
LA12
Promoção e cumprimento das convenções ILO
Consumo de água subterrânea ou de superfície (m3)
% de gestores com avalição anual de desempenho
Descarte de água (m3)
EN21
LA2
Declaração geral referente à política ambiental
-
Rotatividade
-
Perfil dos empregados (idade, localização geográfica e gênero)
LA1
Gestão de resíduos e poluição
Água – quantidade de material sólido (kg) Demanda Química de Oxigênio (kg)
-
Salário
EC3, EC5 e LA3
EN16EN18, EN22 e EN24
Hidrocarboneto (kg)
-
Demissões
LA2
Uso sustentável de recursos
EN1 e EN2
Volume total de metais (kg)
-
Taxa de absenteísmo
LA7
Medidas tomadas frente aos efeitos da mudança do clima
EC2
Volume total de resíduo não-perigoso (t)
EN22
Proteção à biodiversidade
EN11-EN15
Volume total de resíduo perigoso (t)
EN24
Impacto local, econômico e social das atividades
EC6-EC9 e SO1
% de resíduos reaproveitável/reciclável
EN22
Relacionamento com stakeholders
4.14-4.17 e SO1
Volume de minério, carvão e sucata (t)
EN1-EN2
Subcontratações
HR2
Lealdade às práticas de negócio
HR4 e SO2-SO4
Ações relacionadas aos direitos humanos
HR5-HR9
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE Confirmação do Nível de Aplicação das Diretrizes GRI versão G3.1 Relatório de Sustentabilidade 2012 da V & M do BRASIL A BSD Consulting realizou a conferência do nível de aplicação das Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative GRI (versão G3.1) nesta edição do Relatório de Sustenta-
bilidade 2012 da V & M do BRASIL. Com base na conferência do conteúdo providenciado, podemos confirmar que o nível de aplicação A do GRI-G3.1 foi atingido pela organização relatora. Não foi tarefa da BSD Consulting verificar o teor e veracidade das informações e respostas dadas aos indicadores neste relatório.
São Paulo, 19 de Abril de 2013 BSD Consulting Brasil Beat Gruninger, sócio-diretor BSD Consulting
DIRETRIZES PARA RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE GRI G3
G3 Formas de gestão
Não requisitado
G3 Indicadores de Desempenho & Indicadores dos suplementos setoriais
Relatar no mínimo 10 Indicadores de Desempenho, incluindo pelo menos um de cada área: social, econômico e ambiental
B
B+
Relatar sbore todos os itens do nível C, mais: 1.2, 3.9, 3.13, 4.5-4.13, 4.16-4.17 Divulgação da forma de gestão para cada categoria de indicadores. Relatar no mínimo 20 Indicadores de Desempenho, pelo menos um de cada segmento: econômico, ambiental, direitos humanos, trabalho, sociedade, responsabilidade pelo produto
A
A+
Mesmo requisito como nível B. Divulgação da forma de gestão para cada categoria de indicadores Relatar cada Indicador de Desempenho essencial do G3 e Suplementos Setoriais*, respeitando o princípio da materialidade, através: a) respondendo o Indicador ou b) explicação da sua omissão
Relatório externamente verificado
C+
Relatar sobre os itens: 1.1, 2.1-2.10, 3.1-3.8, 3.10-3.12 4.1-4.4,4.14-4.15
Relatório externamente verificado
C
G3 Perfil do Relatório
Relatório externamente verificado
PADRÃO DE DIVULGAÇÃO
NÍVEL DE APLICAÇÃO G3
*Suplementos Setoriais na versão final
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 123
GLOSSÁRIO Antitruste
Decapagem ácida
Combate a coligações econômicas ou financeiras que controlem um conjunto de empresas, visando à monopolização de certas mercadorias.
Processo para eliminar os produtos de corrosão, como oxidações, ferrugem e carepas, aderentes à superfície metálica dos tubos. Tais produtos podem ser provenientes da exposição do metal ativo à umidade ou durante processos que submetam o substrato a temperaturas elevadas, como tratamentos térmicos e deformações a quente.
Biodiversidade Riqueza e variedade de espécies existentes em determinada região (plantas, animais, microrganismos).
CAPTEN+ Programa guarda-chuva do Grupo Vallourec, desdobrado em metas para várias áreas, de forma a alavancar investimentos, promover ações de economia, de redução de custos, fortalecimento da segurança do trabalho, melhoria de performance e marketing, entre outros, de modo a intensificar a competitividade.
CAPTEN+ Safe Programa corporativo do Grupo Vallourec que prevê ações e iniciativas para a melhoria do desempenho da área de segurança.
Compliance Derivado do inglês to comply. No âmbito institucional e corporativo, refere-se ao conjunto de disciplinas para fazer cumprir normas legais e regulamentares, políticas e diretrizes dos negócios e das atividades da organização, bem como para evitar, detectar e tratar qualquer desvio ou não conformidade.
Coprodutos O que é gerado no fluxo produtivo e tem possibilidade de ser reutilizado ou reciclado e absorvido pelo mercado.
Créditos de carbono Ou Redução Certificada de Emissões (RCE), são certificados emitidos para uma organização que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa, por meio de projeto de crédito de carbono no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), regido pelo Protocolo de Quioto. Uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono ou RCE. Esses créditos podem ser negociados no mercado internacional.
CRM Customer Relationship Management Ferramenta de gestão de relacionamento com o cliente. Por meio de um sistema informatizado, é possível realizar contato com seus clientes, e inseridas e gerenciadas informações relacionadas a atendimento, reclamações e encaminhamento de pedidos.
Efeito estufa Fenômeno natural para manter a temperatura do planeta constante, provocado quando alguns gases presentes na atmosfera – como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) – retêm parte do calor emitido pelos raios solares. O desequilíbrio ocorre quando há o lançamento de grandes quantidades desses gases, o que causa o maior aquecimento do planeta.
Estéril Material retirado da cava de minério que não possui valor comercial.
Grupos de Melhoria Contínua (GMCs) Grupos de empregados com funções e habilidades diferentes que se reúnem e implementam ações para melhoria dos resultados e alcance das metas estabelecidas, nos campos de redução de custos, qualidade dos produtos, segurança e saúde, destinação correta de resíduos, entre outros. Os GMCs são um dos pilares do Vallourec Management System, sistema de gestão adotado pelo Grupo.
Guerra e Paz, de Portinari Obra representada pelos dois últimos e maiores murais criados pelo pintor Candido Portinari (1903-1962), produzidos a partir de encomenda do governo brasileiro para presentear a sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
São normas que surgiram na Europa para o controle de emissões de gases tóxicos na atmosfera por meio dos escapamentos dos veículos. A versão Euro V é a mais atual utilizada no Brasil e introduz um novo método de medição.
É uma medida comparativa usada para classificar países, estados e cidades por seu grau de desenvolvimento humano e que inclui, em sua composição, dados de expectativa de vida ao nascer, educação e Produto Interno Bruto (PIB) per capita. O índice foi desenvolvido em 1990 e desde 1993 é usado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
FBE
Inovar-Auto
Sigla para Fusion Bonded Epoxy, material utilizado no revestimento de tubos de aço
O Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto) é uma iniciativa adotada pelo governo federal para estimular o investimento na indústria automobilística nacional. Concede benefícios em relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as empresas que estimularem e investirem em inovação, pesquisa e desenvolvimento dentro do Brasil, comprometendo-se com um conjunto de metas para o período 2013-2017.
Euro III / Euro V
Global Reporting Initiative (GRI) Organização multistakeholder voltada para a melhoria e a padronização da prestação de contas das empresas, por meio de indicadores de perfis organizacionais, sociais, ambientais e econômicos. A versão G3.1 estabelece diretrizes mais avançadas, seguindo um padrão mundial para a produção de relatórios de sustentabilidade.
Green House Programa do Grupo Vallourec para redução do consumo de energia e da emissão de gases de efeito estufa, voltado para a racionalização de custos e a diminuição de impactos ao meio ambiente.
Governança corporativa Refere-se à forma como as empresas são dirigidas e aos modelos de tomada de decisão, com o objetivo de elevar o valor da organização e contribuir para a sua perenidade.
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IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para fornecer informações científicas, técnicas e socioeconômicas relevantes para o entendimento das mudanças climáticas. Seus impactos potenciais e opções de adaptação e mitigação. É um órgão intergovernamental aberto para os países membros do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
ISO 9001
Partes interessadas
Norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que estabelece um modelo de gestão da qualidade.
Ver stakeholders.
ISO 14001 Norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que especifica um processo e estabelece diretrizes para controlar e melhorar o desempenho ambiental de uma organização, por meio de um Sistema de Gestão Ambiental.
ISO 50001 Norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que especifica os requisitos de um sistema de gestão da energia, com o objetivo de melhorar o desempenho energético, incluindo eficiência energética, uso e consumo de energia.
Sistema Integrado de Gestão (SIG) / Vallourec Management System
Pellet feed Minério de ferro que apresenta baixa granulometria e requer beneficiamento, que consiste em concentrar o minério no processo conhecido como pelotização, para utilização no processo siderúrgico.
Programa 5S Programa com foco no desenvolvimento de ações de melhoria nas atividades com enfoque nos sensos utilização, organização, limpeza, disciplina e saúde.
Protocolo de Quioto
Processo de concentração mineral que possibilita a separação dos elementos ferrosos do minério das demais partículas constantes na rocha, por meio da pulsação de equipamento conhecido como Jigue.
Acordo assinado por países participantes da terceira Convenção das Partes (COP3), em Quioto, no Japão, em 1997, que estabeleceu medidas e metas para combater a mudança do clima, principalmente por meio da redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. O Protocolo entrou em vigor em 2005, e seu primeiro período de creditação foi válido até 2012. Em dezembro de 2012 foi estabelecido um segundo período do Protocolo, em vigor desde 1º de janeiro de 2013 e com previsão de término para 2020.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Protocolo de Sustentabilidade do Carvão Vegetal
Instrumento que permite a participação no mercado de créditos de carbono dos países em desenvolvimento, ou das nações sem compromissos de redução, como o Brasil. Países desenvolvidos podem, então, comprar créditos de carbono, em tonelada de CO2 equivalente, de países em desenvolvimento responsáveis por projetos de redução de emissões.
Compromisso voluntário assumido pelas empresas associadas do Instituto Aço Brasil (IABr) visando à produção sustentável do insumo. Entre outros pontos, o documento, assinado em 2012, estabelece que as empresas deverão utilizar 100% de carvão vegetal oriundo de florestas plantadas a partir de 2016.
OHSAS 18001
Refere-se ao percentual de massa da madeira que é convertida em carvão vegetal durante o processo de carbonização.
Jigagem
Norma administrada pela British Standard Institution (BSI), voltada para segurança e saúde no trabalho. Certifica sistemas de gestão em segurança, saúde e higiene no trabalho, que buscam melhorar a sua performance, em conformidade com os requisitos da norma, com foco em prevenção de acidentes, redução de riscos e bem-estar das pessoas.
Pacto Global Iniciativa proposta pela ONU com o objetivo de motivar empresas a adotarem políticas de responsabilidade social e corporativa e de sustentabilidade. Baseado em 10 princípios relacionados a direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção, o Pacto visa a promover um diálogo entre os vários representantes da sociedade para o desenvolvimento de um mercado global mais inclusivo e sustentável.
Sistema de gestão das empresas V & M do BRASIL que integra as normas de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança e Responsabilidade Social. Traduz as normas em procedimentos internos, em consonância com a política mundial da Vallourec.
Stakeholders Pessoas, grupos ou organizações que são ou podem ser, direta ou indiretamente, afetados por ações, objetivos e políticas de uma organização. Também chamados de públicos de relacionamento ou partes interessadas.
Teste de materialidade Questionário com o objetivo de identificar, junto aos stakeholders internos e externos, os assuntos de sustentabilidade de maior relevância para a estratégia e gestão da empresa, assim como para a divulgação dos temas no relatório seguinte.
Total Quality Management (TQM) Relacionam os processos e respectivos indicadores e metas de forma que os objetivos estratégicos da Empresa (em relação a custos, rentabilidade, liquidez, qualidade, segurança do trabalho e meio ambiente) sejam monitorados e resultem em planos de ação pelas áreas operacionais. Os indicadores de performance possibilitam que todos acompanhem a evolução dos resultados para atingir as metas traçadas.
Valor Adicionado Fiscal (VAF)
Rendimento gravimétrico
Responsividade Capacidade de antecipar demandas.
Siderurgia a coque Processo de produção de aço a partir do uso, no alto-forno, do coque. Este combustível é obtido pelo processo de coqueificação, que consiste no aquecimento do carvão mineral a altas temperaturas.
Sinter feed Minério constituído por partículas com granulometria entre 0,1 mm e 6 mm, utilizado nas plantas de sinterização para a produção de sinter, a partir de processamento a quente. O sinter é utilizado para compor a carga metálica dos altos-fornos para a produção de ferro-gusa.
Indicador econômico-contábil utilizado por estados para calcular o índice de participação dos municípios no repasse de receitas do ICMS e do IPI. Apurado pelas secretarias de Fazenda, com base em declarações anuais apresentadas pelas empresas estabelecidas nos respectivos municípios.
Vallourec Management System (VMS) Ver Sistema Integrado de Gestão.
Zona de amortecimento O entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade.
V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012 | 125
EXPEDIENTE Responsável: Alexandre Valadares Mello (Assessoria de Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos)
ENDEREÇOS PARA CONTATO E RETORNO SOBRE O RELATÓRIO
Coordenação:
V & M do BRASIL
Carolina Calais de Souza, com apoio de Marco Antônio Dias e Laura Oliveira Lima (Assessoria de Sustentabilidade, Comunicação e Assuntos Corporativos)
Av. Olinto Meireles, 65, Barreiro 30.640-010, Belo Horizonte (MG) (31) 3328-2121 contato@vmtubes.com.br
Apuração, redação, edição e revisão: BH Press Comunicação
Consultoria para conformidade do conteúdo: BSD Consulting
Projeto gráfico: Havas Worldwide
Edição gráfica: Movida Comunicação
Tradução: Tradusom BH
Fotos: ›› ›› ›› ›› ›› ››
Boris Bertram Sagrilo Sylvio Coutinho Thiago Fernandes Barbosa Victor Lupianez Foto de capa: Leonardo Honorato, empregado da VMB
Infografia: Dum
Facilitadores / Apoio 2012: Aguiar de Almeida, Alberto Camisassa, Alexander Xavier, Alyne Picolli, Andreia Heslop, Andréia Marzano, Ângela Dias, Ângelo Issa, Aníbal Macedo, Anízio Neto, Carlice de Souza, Cássia Cristina Silva, Cássio Oliveira, Cecília Vilela, Claudiney Leite, Daniel Vasconcelos, Dênio da Mata, Douglas Rodrigues, Eliane Vieira, Fabrício Gabriel Cardoso, Felipe Cançado, Felipe Fleury, Fernanda Barcellos, Fernanda Lara, Fernando Randow, Fernando Said, Hudson Couto, Ildeu Lamartine, Juarez Carvalho, Juliana Lima, Karla Gangana, Kelly Medeiros, Leonardo Bahia, Leonardo Monteiro, Letícia Alves, Luciana Silvestre, Maria de Betânia T. Campos, Maria Jaqueline Santana, Marilene Cardoso, Marino Oliveira, Mário Cançado, Marlon Alex, Patrícia Carvalho, Paula França, Paulo Alencar, Rafael Claudino, Régis Pereira, Ricardo de Figueiredo, Rogério Perillo, Rosália Ribeiro, Rubens Ferreira, Sarah Andrade Luz, Selma Starick, Sheila Santos.
Tiragem: 500 exemplares impressos em português 13 mil exemplares impressos em português / versão resumida Mídia eletrônica: intranet e internet (www.vmtubes.com.br) Impressão: Gráfica 101
Distribuição: ›› Público em geral: versão impressa e internet ›› 9 mil exemplares: versão resumida encartados na Revista VMB e distribuídos a todos os empregados das Empresas. ›› 4 mil exemplares: versão resumida distribuídos a públicos de relacionamento em reuniões, feiras e eventos. 126 | V & M do BRASIL | Relatório de Sustentabilidade 2012
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Ambiental ›› Anízio Neto anizio.neto@tsa.ind.br - TSA
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Fundação Sidertube ›› Alberto Camisassa alberto.camisassa@vmtubes.com.br
Críticas, sugestões e reclamações também podem ser feitas por meio do Registro de Comunicação das Partes Interessadas, disponível no site (www.vmtubes.com.br), na intranet ou nas portarias das Empresas.
VEJA TAMBÉM:
O Relatório de Atividade e Desenvolvimento Sustentável 2012 do Grupo Vallourec está disponível em PDF e em versão interativa no endereço www.vallourec.com.
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