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FEMININO SER NÓMADA SOCIAL
empreendedorismo cívico além fronteiras
CONSTRUIR A IGUALDADE de género, projeto a projeto
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PROJETO GIRLS in Tech
PAULA FALCÃO
Marcar a diferença pela qualidade
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Dedicamos este nĂşmero da nossa revista a uma iniciativa muito especial:
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A Equipa da Mulheres à Obra Magazine
É sem dúvida a mais ambiciosa iniciativa das Mulheres à Obra e vai já na sua terceira edição. Em 2018, no âmbito desta iniciativa, foram realizadas duas conferências, uma em Lisboa e outra no Porto. Em março deste ano, para além da conferência o evento incluiu uma feira de negócios. O propósito deste evento é aparentemente simples mas muito ambicioso: dar voz às mulheres empreendedoras que, não sendo celebridades consagradas, têm no entanto um percurso bastante rico e negócios muito diferenciadores para divulgar. É um evento que apresenta sem tabus o empreendedorismo real e que promove a discussão sobre temas que nem sempre merecem a devida atenção e protagonismo: empreendedorismo sénior; os desafios da conciliação da vida familiar com a criação/ gestão do próprio negócio; os fracassos e recomeços no percurso empreendedor; empreendedorismo imigrante. Revisitamos nestas páginas as Vozes do Empreendedorismo Feminino e
celebramos aqueles que possibilitaram a sua realização: o Centro Empresarial das Amoreiras e o Leap Center, nossos anfitriões que, com grande generosidade, nos cederam o seu espaço; as patrocinadoras que, com o seu apoio financeiro/apoio material, permitiram fazer face a despesas que não conseguiríamos comportar; as chefes de equipa de negócios multinível como a Oriflame, Mary Kay e DoTerra, que estiveram presentes com os seus grupos tão dinâmicos e inspiradores; as Empreendedoras com Propósito, que pela mão da sua mentora Ana Cristina Rosa revelaram um dinamismo impressionante. A elas se juntaram as participantes no evento que demonstraram com a sua presença o quanto acreditam em nós e valorizam esta iniciativa. São elas que nos fazem acreditar que vale a pena continuar, apesar das imensas dificuldades derivadas da falta de apoio institucional.
Bem hajam e juntem-se a nós no próximo ano!
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A Mulheres à Obra Magazine apresenta artigos de autoras portuguesas, brasileiras e angolanas e mantém sempre a grafia original.
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As Vozes do Empreendedorismo Feminino - Crónica de um Evento Camila Rodrigues
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Capa de uma revista - Making Of Camila Rodrigues LEAP, um parceiro estratégico Camila Rodrigues Paula Falcão - Prémio de Empreendedorismo Feminino Camila Rodrigues Construir a igualdade de género, projeto a projeto Camila Rodrigues
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networking empreendedorismo empreendedorismo arte consultoria sociedade
ambiente europa
Ser Nómada Social - Empreendedorismo cívico além fronteiras Raquel Comprido Livro Mulheres à Obra Camila Rodrigues
Velhas Bonitonas ao poder! Maria Seruya Guarda-roupa interessante sem gastar fortunas... é possível? Rita Completo Participação das mulheres em assuntos públicos - Há falta de mulheres em cargos políticos Make Mothers Matter Como utilizar o vídeo nas redes sociais Carolina Monteverde Sabes para onde vai aquilo que deitas fora? Camila Rodrigues Eleições Europeias 2019: perspetivas para as famílias na Europa Liz Gosme
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Ilustração Mariana Raquel, Isa Silva
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fotografia Sofia Maciel, Anabela Carvalho, Catarina Araújo Ribeiro
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artesanato Mafalda Sofia Tavares, Magda Marta, Natacha Castro, Ana Diná Carvalho, Andreia Ferreira, Teresa Almeida
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As Mulheres à Obra chegaram a Angola! Camila Rodrigues Sophia de Mello Breyner Andresen - A menina do mar Isa Silva
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Directora e Editora: Camila Rodrigues | Directora Adjunta: Carla Lopes | Nº de inscrição na ERC: 127236 | Propriedade: Mulheres à Obra® | Sede: Santo António dos Cavaleiros, Loures, Portugal | Sede da Redacção e da Editora: Santo António dos Cavaleiros, Loures, Portugal | Colaboraram nesta edição Carolina Monteverde, Isa Silva, Liz Gosme, Make Mothers Matter, Maria Seruya, Raquel Comprido, Rita Completo, Alexandra Simões de Carvalho (styling), Marta Matias (make up), Cátia Alpedrinha (fotografia), Cristina Nunes (cabelos), | Design e paginação Isa Silva | Bancos de Imagens Unsplash © 2019 Mulheres à Obra Magazine | Todos os direitos reservados. As imagens e textos têm direitos reservados e são 2019 propriedade dos seus respectivos donos. Todos os direitos reservados.
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Rafaela Fraga Brás
Fernanda Ferreira
Design de interiores & Homestyling 962 487 454
Bijuterie de autor 968 601 207
rafaelafragabras.interiores@gmail.com Facebook.com/Rafaela-Fraga-Brás Instagram: @rafaela_designinteriores
f2topdesign@gmail.com Facebook.com/f2topdesign Instagram: @f2topdesign
Números & Cardinais
Party Office
Contabilidade e Consultoria de Gestão, Lda. Av. São Miguel, nº249, escritório 42, São Miguel das Encostas 2775-751 Carcavelos 216 063 574 | 966 117 649 cristina.gomes@numerosecardinais.pt www.numerosecardinais.pt Facebook.com/NumerosCardinais
Plataforma das Festas Infantis 912 024 033
Sandra Pereira
PL Solicitors
Coach e Formadora 937 891 927
Solicitadoria e Advocacia 249 813 811 | 968 427 675 Lisboa | Nazaré | Ourém | Torres Novas geral.pl@solicitorspl.com solicitorspl.com Facebook.com/PLSolicitors Instagram: @plsolicitors
sassacoaching@gmail.com sandrapereiracoaching.blogspot.com Facebook.com/semearatitudepositiva
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geral@partyoffice.pt www.PartyOffice.pt Facebook.com/partyoffice.pt Instagram: @partyoffice.pt
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Eva Rosa Santos
A Oficina da Cristina
Motivational speaker, Leadership and Gender Diversity, Founder Woman Leadership Angola, Founder Human Resources Comunity, Writer
Álbuns de Viagem artesanais 918 670 925
aoficinadacristina@gmail.com Facebook.com/oficinadacristina Instagram.com: @a_oficina_da_cristina
Linkedin.com/in/evarosasantos Facebook.com/Eva-Rosa-Santos
Vilma Rossana Raposo da Costa Consultora de Negócios + 244 924 516 873 | + 244 923 855 907
suporte@emptor.co Info@emptor.co Linkedin.com/in/vilma-costa
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além fronteiras Empr
Stella Airoldi é empreendedora social e a fundadora da 22STARS, uma loja online que produz joalharia numa comunidade de artesãs no Uganda, com papel reciclado. Além disso, é também a fundadora da instituição 22STARS Foundation, uma fundação que permite, através de um modelo de doação, enviar crianças para a escola, em Jinja e em Kampala, no Uganda, dando-lhes, também, uma refeição quente e nutrida por semana. Desenvolve ainda um programa de financiamento que pretende ajudar as comunidades locais a serem sustentáveis, proporcionando-lhes uma vida melhor.
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Raquel Comprido
Quem é a Stella Airoldi? Estudei Direito Holandês e Criminologia e tenho um mestrado em Direito Internacional Público e um Mestrado Avançado em Direitos Humanos e Democratização. Trabalhei em pequenas e grandes organizações internacionais, especialmente na área de desenvolvimento e um ano no quadro da SIFE Leiden (ENACTUS), onde aprendi que a melhor maneira de ajudar as pessoas a sair da pobreza passa por ajudálas a serem sustentáveis por si próprias. Em 2013, comecei um projeto social de joalharia que visava empoderar uma comunidade de mulheres: a 22STARS. Com as vendas que fazia iniciei vários programas de desenvolvimento nas comunidades de artesãos em diversas áreas, como educação, microcrédito, saúde, dança e música. Como a venda de produtos era imprevisível e subia e descia muito, acrescentei a esse modelo de negócio um modelo baseado em doações para financiar os meus programas
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sociais. Em 2017, comecei a fundação 22STARS para capacitar as comunidades dos bairros mais pobres do Uganda. Além disso, sou a fundadora da plataforma Social Impact Nomads: uma plataforma onde dou formação a outras pessoas que queiram causar impacto positivo no mundo e conecto organizações locais com voluntários online, organizo viagens de impacto social no Uganda e realizo um Podcast de Impacto Social para Nómadas Digitais.
O que é isso de ser nómada digital e/ ou nómada social? Sou nómada há já alguns anos, porque não tenho um lugar onde moro permanentemente e estou sempre de um lado para o outro. A verdade é que posso fazer o meu trabalho em qualquer parte do mundo, tendo um computador e, daí, o termo nómada digital. No entanto, também sou empreendedora social e
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criadora de impacto social. E foi assim que surgiu o termo “Social Nomad” (nómada social).
Porque é que é tão importante para ti fazer a diferença? Nasci na Alemanha, mas devido à separação dos meus pais, mudei-me aos 6 anos com a minha mãe para a Holanda, onde ela se casou com o meu padrasto. O meu irmão mais velho ficou na Alemanha com o meu pai e madrasta. Considero-me holandesa porque estudei e vivi na Holanda quase toda a minha vida. A minha cidade natal é uma pequena cidade na Alemanha, onde me podes encontrar mais regularmente nos últimos 5 anos. (está a 1 hora de Köln e 1 hora de Frankfurt). Cresci numa família muito empreendedora e entusiasta de viajantes com todos os “privilégios que os brancos têm” que podes imaginar. Mas devido à minha estranha situação familiar e todos os desafios que surgiram com isso, senti-me muitas vezes sem esperança, ainda enquanto era criança. Por essa razão decidi seguir Direito e, mais especificamente, estudar os direitos das crianças. Depois do meu Bacharelato, viajei à volta do mundo durante 8 meses, sendo diariamente confrontada com a pobreza e a injustiça. E foi então que decidi focar-me nos direitos das crianças nos países pós-conflito e
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fazer um mestrado em Direito Internacional. Para me especializar mais neste campo, continuei e fiz um Mestrado Avançado em Direitos Humanos e Democracia da European Inter-University Center for Human Rights and Democratization (EUIC). Em 2009, fui ao Uganda para fazer pesquisas sobre meninassoldado e escrevi durante dois anos sobre esse assunto pesado. Mais tarde, trabalhei, entre outros, no Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos e na Delegação da União Europeia na China. Vivi em vários lugares bonitos ao redor do mundo e trabalhei em tópicos que são muito importantes para mim (Direitos Humanos, Desenvolvimento, Educação), mas eu não estava feliz e satisfeita. O meu padrasto tinha morrido e eu via a minha mãe na maior parte das vezes apenas nos feriados, e também via o meu pai apenas alguns dias por ano. Queria começar a ver a minha família com mais frequência, queria trabalhar diretamente com as pessoas no terreno e tinha as minhas próprias ideias sobre como a ajuda no campo do desenvolvimento deveria ser feita. E foi aí que decidi que estava na hora de mudar a minha vida!
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Stella Airoldi
Que projetos desenvolveste? Nesta mudança, houve uma mulher em particular que desempenhou um papel muito importante. Desde 2009, eu estava a ajudar financeiramente Susan Laker, uma mulher que eu conheci no Uganda. Susan era apenas 2 anos mais velha do que eu (26 na época), mas já tinha 3 filhos adolescentes, porque ela foi altamente afetada pela guerrano norte de Uganda. A sua história, o seu caráter forte e entusiasmo tocaram o meu coração. Comunicávamos através de um tradutor, David Wafula, já que eu não podia comunicar diretamentecom ela pois ela era analfabeta. No final de 2012, fiquei super curiosa em saber como é que Susan - e os seus filhos e as outras mulheres que conheci - estavam a viver e voltei para o Uganda, assustada e sem saber o que esperar. Eu estava sentada no avião a pensar em todos os tipos de cenários e a maior parte não eram nada bons. Mas aconteceu que, graças ao meu apoio, Susan
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mudou-se com os seus filhos para uma pequena casa com portas e janelas, ainda sem água e eletricidade, mas muito maior do que era antes. E o melhor, Susan voltou para a escola e aprendeu inglês! E assim fui finalmente capaz de falar com ela pessoalmente! Esse foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida! Ela e as outras mulheres da sua comunidade tinham também começado a criar joalharia feita de papel reciclado, mas precisavam de ajuda com projetos que funcionassem no mercado europeu. Comecei a alugar a casa que herdei do meu padrasto falecido, dei alguns passos para trás quando se tratava de gastar dinheiro e mudei o meu ambiente de trabalhar longos dias e festejar e fazer compras o fim de semana inteiro para me tornar mais consciente, focando-me em criar impacto usando a moda, o empreendedorismo e a educação. E foi assim que nasceu a 22STARS! Em 2013 mudei-me de volta para a Holanda e comecei a projetar e vender as joias que foram feitas à mão a partir de papel reciclado por Susan e outras artesãs. Susan continuou com a sua educação e, alguns anos depois, tornou-se na nossa gerente de projetos. Eu também fui fazer um curso na StartUp Campus em Roterdão para aprender a montar um negócio e trabalhei durante algum tempo a tempo inteiro para a Calvin Klein para pagar a minha renda em Amsterdão. Com o lucro, montei programas sociais que educaram todas as nossas artesãs e os seus filhos, ajudando-as a superar o trauma e construir um futuro para si. Mas os nossos programas sociais dependiam muito das minhas habilidades de vendas e do mercado ocidental. E, também, a produção foi por vezes muito desafiante,
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já que a maioria das nossas artesãs são analfabetas e seropositivas e vivem numa área sem água potável e eletricidade. No final de 2014, tornei-me nómada novamente de forma a passar mais tempo no Uganda e, em 2016, comecei, além deste modelo baseado na venda de produtos, uma fundação baseada num modelo de doação para financiar os nossos programas sociais de forma mais estável a longo prazo. Os nossos patrocinadores são tanto particulares como empresas. Atualmente, temos 5 projetos na Fundação 22STARS: 1. Programa de Educação, no qual enviamos 300 crianças para a escola. 2. Programa de nutrição, proporcionando às crianças uma refeição quente todas as semanas. 3. Programa de Formação para Pequenos Negócios e Microempréstimos; apoiando 56 famílias, 4. Programa de Desenvolvimento, para pagar despesas médicas, colchões, filtros de água, etc. 5. Programa pós-escolas, para proporcionar aulas extra às crianças nas férias. Trabalho, tanto quanto possível, com pessoas locais e adoro ensinar-lhes novas habilidades. Os nossos gestores de projetos locais vivem na nossa área de projeto/atuação e sabem exatamente o que funciona e o que não funciona e eles ensinaram-me bem mais do que eu a eles! As nossas atividades que podem ser desempenhadas por voluntários incluem principalmente posições de “trabalho remoto”, e também tornar-se num afiliado e vender as nossas joias, tarefas que
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podem ser feitas de qualquer lugar. Por isso se tiveres interessado em colaborar, contacta-me! Toda a ajuda é bem-vinda!
Como é que as pessoas podem fazer a diferença no mundo em que vivemos? Tudo começa com as pequenas coisas. Sê gentil com as pessoas ao teu redor. Sorri. Dá apoio a quem já ajuda. Basta olhares ao teu redor e fazer às pessoas a pergunta “Como posso ajudar”? No que toca ao meio ambiente, é mais fácil perceber: tenta evitar copos de plástico, palhinhas, procura produtos mais amigos do ambiente, etc. Em vez de deitares fora as tuas roupas, dá. Oferece parte do teu tempo e das tuas habilidades à tua própria comunidade. Ou procura no exterior e vê como poderias ajudar organizações, como a minha no Uganda, com as tuas competências, tempo e dinheiro. Se geres um negócio e estás a ter lucro, pensa em doares 10% para uma instituição. Podes fazer coisas incríveis com esse valor! Mas, claro, se tiveres tempo, oferece as tuas competências e o teu tempo. Na minha organização, estamos sempre interessados em pessoas que gostariam de nos dar o seu tempo e trabalhar connosco.
Raquel Comprido
Quais são os teus maiores desafios? Adorava que os meus dias tivessem 48 horas! Não sou eficaz a encontrar pessoas a quem delegar certas tarefas e encontrar pessoas que fariam as coisas da maneira que eu as imagino não é fácil. Mas quero muito conseguir. Preciso constantemente de me concentrar mais e preciso de encontrar pessoas que possam ajudar-me com certas tarefas. Em relação ao Uganda, adorávamos poder comprar terrenos para construir uma escola, mas é mais fácil falar do que fazer. Mas tenho certeza que, com o tempo, tudo virá!
Quais são os teus melhores conselhos para dar a pessoas que queiram começar o seu projeto social ou simplesmente devolver à comunidade e fazer o bem? Encontrem a vossa tribo, a tribo certa! Sempre que estive cercada por pessoas com uma mentalidade semelhante à minha, que me apoiaram de muitas maneiras, eu cresci muito
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mais! Além disso, tenha uma mentalidade aberta! É difícil escrever um plano de negócios de 5 anos num mundo que está em constante mudança! Sejam flexíveis e abertos e adaptem-se, sempre que possível.
Se pudesses mudar 3 coisas no mundo, o que mudarias? Encorajaria todas as pessoas a amarem o próximo e pararem de odiar. Encorajaria os líderes dos países a quererem o melhor para o seu povo, e as pessoas deviam poder decidir livremente em que país gostariam de viver, de acordo com as suas regras. Acabaria com a poluição do planeta e do meio ambiente. Impediria as pessoas de passar fome e sofrer de doenças para as quais o tratamento existe. E mais um milhão de coisas, é difícil nomear apenas três.
Gostavas de partilhar mais alguma coisa connosco? Sê a mudança que queres ver no mundo!
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LIVRO
O nosso segundo aniversário foi celebrado da melhor forma possível com o lançamento do nosso livro. É um acontecimento marcante do nosso percurso que comprova o crescente reconhecimento e credibilidade que a nossa plataforma tem vindo a conquistar, enquanto rede colaborativa de mulheres empreendedoras que promove a equidade, a partilha e a cooperação.
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foto: Fernando Corrêa dos Santos
foto: Florbela Barão da Silva
O livro resulta da iniciativa de Isabel Branco, editora da IN (Editora Zero a Oito) que, enquanto participante ativa no grupo, compreendeu a importância das sinergias ali geradas. Lançou-nos então este desafio aliciante e irresistível. Prontamente aproveitámos esta valiosa oportunidade para sedimentar ainda mais este movimento que, apesar da sua informalidade, permanece surpreendentemente resiliente. O livro reúne os contributos de diversas mulheres empreendedoras que fazem parte da comunidade e que foram convidadas a participar pela sua diversidade. Participaram mulheres com percursos muito diferenciados, ao nível da sua experiencia e formação, que partilharam de forma frontal e aberta os altos e baixos do seu percurso. Pretendeu-se captar a realidade do empreendedorismo e não a sua visão embelezada. É fundamental que se reconheça que a criação e manutenção de um negócio próprio envolve desafios consideráveis que devem ser enfrentados de forma consciente e responsável. O livro constitui uma ferramenta muito prática de trabalho pois, para além dos testemunhos, apresenta dicas, sugestões e informações de grande utilidade para quem deseja constituir o seu negócio ou já se debate com a sua gestão. A designer Isa Silva, desenvolveu um conjunto de propostas visualmente muito apelativas que convidam as leitoras a interagir ativamente com o seu livro. Há áreas para preencher que personalizam cada exemplar e o ligam à sua leitora, que tem oportunidade
foto: Nomen Photography
Camila Rodrigues
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de registar o seu próprio contributo. O prefácio ficou a cargo de Bárbara Barroso, uma referência incontornável no jornalismo financeiro, que tem lutado pela promoção da literacia financeira no nosso país, nomeadamente entre o público feminino. A Bárbara é uma das patrocinadoras das Mulheres à Obra e, enquanto tal, contribui ativamente para a sustentabilidade da comunidade. Está por isso amplamente habilitada para descrever e apresentar os fundamentos das Mulheres à Obra que se encontram refletidos no livro e que descreve nestes termos: Foi no verão de 2017 que conheci as fundadoras do grupo Mulheres à Obra. Na altura, o grupo que nasceu como ponto de encontro de mulheres que procuravam impulsionar os seus negócios, numa lógica de conciliação de trabalho-família, contava com cerca de 8000 mulheres. Quando cheguei
apercebi-me do grande dinamismo que as Mulheres à Obra apresentavam, e o que me despertou logo à atenção foi o facto de ter mulheres de áreas tão diversas, de vários pontos do país, e até fora, e com cargos estão distintos. Naquele grupo não havia distin¬ção entre o pequeno e o grande negócio, entre a executiva ou a trabalhadora-estudante. No grupo Mulheres à Obra cabiam todas as mulheres que procu¬ravam formas de se lançar no mundo dos negócios, impulsionar os seus projetos, aumentar a sua rede de contactos e ajudar outras mulheres acrescentandolhes valor. Era esse o espírito quando ainda
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oc ar Livro disponível para venda em vários locais e nas principais livrarias online: FNAC e WOOK
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Camila Rodrigues estavamos nos quatro dígitos. É esse o es¬pírito quando hoje são mais de 76 000 mulheres que enriquecem diariamente o grupo com diversas contribuições. Aliás, o grupo que nasceu no Facebook é hoje uma plataforma digital colaborativa de mulheres empreendedoras com projetos em diversas frentes. No grupo Mulheres à Obra há um espírito de apoio. Há sempre alguém com uma dica sobre um determinado assunto. Há sempre uma mulher pronta a recomendar um contacto, indicar um produto ou partilhar uma visão sobre determinado assunto. E em toda esta partilha que está também a riqueza deste grupo. No livro Mulheres à Obra vai encontrar histórias de muitas mulheres verdadeira¬mente inspiradoras.
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São mulheres que encontraram no grupo formas de crescer em termos de negócio e também enquanto empresárias. Bárbara Barroso
Várias caras conhecidas e reconhecidas do empreendedorismo feminino em Portugal deram o seu apoio ao nosso livro e colaboraram com textos inspiradores para todas as mulheres que se aventuram neste caminho tão exigente e motivador. É um apoio extraordinário a este projeto que queremos levar a todas as mulheres lusófonas que se debatem com o bichinho do empreendedorismo!
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Crónica de um evento fotos: No Men Photography
desenhos: Isa Silva
As Vozes do Empreendedorismo Feminino é o grande evento das Mulheres à Obra. Depois do sucesso comprovado das duas conferências realizadas em 2018, uma em Lisboa e outra no Porto, realizámos em Lisboa a terceira edição, nos dias 29 e 30 de Março. À semelhança do ano anterior, também este ano realizámos o evento no nosso parceiro Leap center, ao qual se juntou o Espaço Amoreiras – Centro Empresarial.
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As Vozes do Empreendedorismo Feminino é o grande evento das Mulheres à Obra. Depois do sucesso comprovado das duas conferências realizadas em 2018, uma em Lisboa e outra no Porto, realizámos em Lisboa a terceira edição, nos dias 29 e 30 de Março. À semelhança do ano anterior, também este ano realizámos o evento no nosso parceiro Leap center, ao qual se juntou o Espaço Amoreiras – Centro Empresarial. Desta vez, para além da conferência, o evento incluiu uma Feira de
Empreendedorismo Feminino que apresentou o melhor que as mulheres empreendedoras fazem em Portugal. Foram dois dias muito preenchidos que nos permitiram conhecer, e reconhecer, negócios muito criativos, inovadores e diferenciados. Fique a conhecer as caras deste evento!
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EMPREENDEDORISMO
Oradoras Para além das nossas oradoras residentes, Teresa Botelho, Teresa Gaudêncio Santos e Bárbara Barroso, este ano contámos com caras novas que nos trouxeram temas muito interessantes.
Bárbara Barroso - Money Lab/ As Dicas da Bá
Teresa Botelho - Business Coach
Com formação na área de banca e planeamento financeiro, pela Universidade de Boston, e uma certificação profissional de coaching, Bárbara Barroso é especialista em educação financeira ministra workshops e formações sobre poupança, gestão de orçamento familiar e investimentos. Fundadora do projeto de literacia financeira MoneyLab, Bárbara Barroso é jornalista de economia (trabalhou no Dinheiro Vivo, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Jornal i, Diário Económico, Observador e Revista Exame). Já teve uma rubrica sobre poupança na rádio e é comentadora habitual em vários programas de televisão sobre temas económico-financeiros. Escreveu três livros sobre finanças pessoais e mantém o blogue As Dicas da Bá.
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Reconhecida business coach e mais de 25 anos de experiência em gestão de empresas nacionais e internacionais. Trabalha há mais de 11 anos como Life, Business & Executive Coach, e o seu objectivo é treinar Empresários e Empreendedores para que possam ser pessoas mais alinhadas e que possam ter empresas de sucesso. Os seus Cursos e Workshops são já conhecidos em todo o País pela forma simples, mas altamente eficaz, como explica estas matérias e todos os temas relacionados com os negócios e o desenvolvimento pessoal.
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Paula Trigo - XPand Pro
área das Tecnologias de Informação e em ambiente multinacional, Teresa Gaudêncio Santos tem formação em Marketing Turístico, Pós graduação em Marketing Digital, especialização/mestrado em Produção Web. Empreendedora por natureza, é formadora e consultora nas áreas de Marketing, Marketing Digital e Produção Web e assume como MISSÃO apoiar os empreendedores, gestores e profissionais das Micro-empresas e PMEs portuguesas na promoção dos seus projectos / negócios, num mundo cada vez mais digital.
A Paula é apaixonada por pessoas, viagens, livros, sol, mar e gosta de andar descalça. Há uns anos atrás, deixou uma carreira de sucesso no mundo corporate para se dedicar por inteiro à sua missão de vida – facilitar mudança positiva no mundo. Fundou a XPAND Pro, da qual é Managing Partner e diz que nunca se sentiu tão plena. Hoje dedica-se predominantemente à sua atividade enquanto Executive Coach de grandes grupos empresariais e de Trainer em Programação Neurolinguística.
Raquel Cristina Comprido - Right Buddy
Teresa Gaudêncio Santos - TGS Marketing
Marketer com mais de 20 anos de experiência profissional, maioritariamente ligada à
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A Raquel licenciou-se em Línguas, Literaturas e Culturas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É fundadora da RightBuddy, a primeira agência de comunicação, web design e marketing digital portuguesa com foco na responsabilidade social. É, portanto, uma apaixonada por responsabilidade social, pelas pequenas coisas da vida e tenta diariamente ser a diferença que quer ver no mundo. Além de fundadora da RightBuddy, é professora de Inglês nas horas vagas, mas fá-lo pelo mundo e em regime de voluntariado.
Camila Rodrigues Sandra Veloso - DP On
Formadora, consultora e auditora na DP.On, uma empresa que fundou em 2016. A empresa nasceu da sua experiência de mais de 20 anos no mundo da proteção de dados e inspirou-se na vontade de traduzir novos regulamentos como o RGPD, bem como diretivas, normas europeias e outra legislação relevante, para uma linguagem, abordagem e procedimentos de negócio, que possam ser aplicados com benefícios adicionais para as organizações, sobretudo PME’s.
Sofia Castro Fernandes - Academia às 9
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Licenciada em Direito, Pós-Graduada em Marketing Management e Psicologia Positiva. Certificação internacional em Coaching e PNL. Ao longo de duas décadas, colaborou com as melhores multinacionais de Consultoria em Executive & Team Coaching, Formação Comportamental, Head Hunting e Marketing Empresarial, trabalhando em Lisboa, Porto, Londres, São Paulo e Genebra. Desenvolve a sua atividade profissional como Consultora, Mentora e Coach nas áreas de psicologia positiva, resiliência, desenvolvimento pessoal, gestão de tempo, felicidade nas empresas e desenvolvimento de equipas. Escreveu dois livros (está a terminar o terceiro), é a autora do às 9 no meu blog. Colabora activamente com empresas de Media e Comunicação nas áreas de Desenvolvimento Pessoal, Empreendedorismo, Marketing e Activação de Marcas.
As Vozes do Empreendedorismo Real Este ano incluímos na conferência um painel que deu a voz a mulheres empreendedoras do nosso grupo com experiências muito diversificadas e reais, que falaram de forma frontal de questões fundamentais que nem sempre são devidamente abordadas quando se fala em empreendedorismo. As dificuldades da conciliação entre a família e o trabalho; o empreendedorismo sénior; falhar e recomeçar na criação do próprio negócio; largar um emprego por conta de outrem para criar um negócio próprio; os sonhos nem sempre concretizados no empreendedorismo; imigração e empreendedorismo foram temas abordados sem tabus. Agradecemos às participantes neste painel pelo seu contributo tão sincero: Renata Netto,
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EMPREENDEDORISMO
Alexandra Simões de Carvalho, Carmo Carnot, Joana Beirão, Florbela Barão da Silva e Olga Costa.
Patrocinadoras Apesar dos nossos esforços para conseguir o apoio de entidades públicas na realização do nosso evento, continuamos sem qualquer resposta a este nível. A viabilidade do evento é por isso inteiramente assegurada pelas suas patrocinadoras, que com o seu contributo monetário/apoio material/trabalho nos permitiram concretizar o nosso propósito. A elas deixamos o nosso sincero agradecimento. São a prova viva da força de uma comunidade de mulheres.
Ana Ribeiro Torre - Gráfica Lousanense A Gráfica Lousanense foi fundada há 133 anos, é gerida no feminino e uma verdadeira historia de amor e dedicação às artes gráficas. Ana Ribeiro Torres, iniciou a sua atividade profissional em 2011 e acumula funções entre a Gestão Comercial e da Qualidade.
Carolina Monteverde - Smile Stories
Ana Cristina Rosa - Nova Vita
Histórias que perpetuam sorrisos. São a minha especialidade. Diga-me que momento quer assinalar. Estarei lá em todo o processo. Como vamos contar a sua história, realização das filmagens, produção até à edição do filme. Da sua história, com um sorriso feliz. Vamos lá perpetuar sorrisos! Ana Cristina Rosa ajuda pessoas a transformarem talentos e paixões em resultados financeiros, o que lhes permite viver desses negócios. Especializou o seu trabalho na área do empreendedorismo. Em 2011 criou a empresa Nova Vita e desenvolveu o Método EmpowAR-TE. Este método tem ajudado centenas de pessoas, passo a passo, a descobrir o seu propósito e a transformá-lo num negócio.
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Daniela Alfarrobinha - Motion4You
Camila Rodrigues Daniela Alfarrobinha tem mais de 15 anos de experiência em vídeo e multimédia, e é a criadora da Motion4U. Com este projeto pretende ajudar empreendedores a colocar a sua marca em movimento, através de vídeos animados, de forma criativa e dinâmica, tendo o Vídeo Marketing como meio de comunicação.
A NowCookin’ é uma plataforma de partilha social de refeições, que permite a quem gosta de cozinhar criar e vender os seus pratos e, a quem gosta de uma boa refeição caseira, ver o que está a ser cozinhado à sua volta.
Isabel Figueiredo Paula - Orientate
Elsa Pereira da Silva - Tradições de Família
Elsa Pereira da Silva é uma cozinheira de mão cheia que marca a diferença pelo empenho e amor que colocar no seu trabalho. Especialista na famosa marmelada branca de Odivelas, aposta igualmente na confeção de deliciosos bolos e de iguarias variadas que fazem sucesso em qualquer catering.
Iris Caeiro - NowCookin’
Iniciou o seu contacto com a Ásia na década de 90. Fundou a Orientate Asian Studies, com o objetivo de promover o estudo das mais variadas temáticas sobre as grandes potências Asiáticas. Neste contexto, explora as gastronomias locais internacionalmente procuradas pela sua fama e sabor e a Língua Chinesa, que tem lecionado em muitas instituições públicas e privadas. É Chinese Matters Expert, orientando visitas de grupos a toda a Ásia.
Joana Beirão - Designer de Interiores
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Expert em Interior Design & New Business Concepts, com 20 anos de experiência em Arquitectura de Interiores, pós-graduada em Projecto de Recuperação e Reabilitação de Interiores Patrimoniais. Experiente e com formação em Empreendedorismo, é Mentora da Rede Nacional de Mentores e acumula a sua actividade com a sua especialidade em Business Design e Design Thinking.
Chamo-me Nádia Blanco e intitulo-me “A contabilista gestora” da Escrita Funcional. Somos uma empresa familiar e apoiamos o quotidiano do(a) empresário(a) nas áreas da Contabilidade e Consultoria de Gestão. Somos contabilistas e gestores.
Núria Mendoza -MERAQI
Mara Marques - Espaços Renovados
Ajudamos a projectar os espaços que sempre sonhou, sejam eles habitacionais ou profissionais. Não somos diferentes só por assumir a cedilha no site, somos diferentes também por assumir o compromisso: cumprir orçamentos e prazos de obra.
Núria Mendoza escolheu ser MERAQI e inspirar pessoas e organizações, através da formação e do coaching psicológico. Ser MERAQI é fazer com paixão, alma e criatividade, é colocar o melhor de si em tudo o que faz. Uma metodologia e um kit de ferramentas inovadoras para o alcance da melhor versão do seu EU!
Nádia Blanco - Escrita Funcional
Patrícia Damas - Make Happiness Events
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Camila Rodrigues A Make Happiness Events (MHE) é uma empresa de pessoas para pessoas. Dedica-se à gestão de recursos humanos e à organização ou apoio de eventos corporate e eventos particulares. Tem em todo o país equipas de promotoras para ativações de marca e marketing promocional, hospedeiras para diversos eventos (convenções, feiras, congressos, etc.) e babysitters ou animadoras infantis para serviços pontuais ou fixos. A MHE associase ainda, frequentemente, a várias causas solidárias porque acredita que é possivel viver num mundo melhor!
Paula Falcão - Paula Falcão Design
Designer de produto, adora experimentar materiais e com eles criar produtos adequados a cada pessoa e uso. Foi assim que surgiu a Mother’s Bag (mala berço) premiada em Hong King como Premio Mundial Ecológico ao utilizar a Cortiça têxtil e a Burel.
Paula da Silva - Avatares Lusitanos
Paula Prada - Imagem Inteligente
Paula da Silva, empresária com 30 anos de carreira internacional na área da “comida divertida”. A metodologia Avatar foi um dos principais ingredientes do sucesso alcançado. Criou os Avatares Lusitanos para que outras mulheres empreendedoras possam utilizar as mesmas ferramentas rumo ao seu próprio sucesso!
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Consultora de Comunicação e Imagem, Visagista e Maquilhadora profissional. Trabalha com consultorias personalizadas conscientes para o público em geral. Aliado a 20 anos na área da saúde, surge a
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EMPREENDEDORISMO
inovação de levar a Consultoria de Imagem para além do pessoal e do empresarial. Criadora do conceito Consultoria de Imagem Terapêutica ( CIT ) na área da Saúde mental e da Síndrome metabólica.
Renata Lima - Gioia Gelato
A No Men Photography é uma empresa familiar de Fotógrafos Profissionais, que trabalha para Famílias, mas também para Negócios. Para a Família oferece num vasto portfólio de serviços (retrato de família, gravidez, newborn, infantil, etc). Para apoiar o Negócio, faz fotografia profissional de Perfil, de equipa, das instalações e outras imagens ‘in action’ do negócio, para além de fotografia de produto e fotografia imobiliária.
Sara Aguiar - Ready2Start
Renata Lima traz-vos Gioia (alegria em italiano), uma nova marca de gelados cremosos no palito que prima pela qualidade dos ingredientes e rigor do processo gelateiro artesanal. Gioia tem o compromisso de trazervos à boca o melhor em gelados naturais – e um sorriso, sempre!
Sandra Couto - NoMen photography
A Ready2Start vende negócios prontos a lançar. Disponibiliza um Catálogo de Negócios a partir do qual pode escolher o mais adequado para si, e receber tudo o que precisa para lançá-lo em poucos dias, e sem criar uma empresa. Enquanto Co-Fundadora e Diretora de Marketing, a Sara representa a liderança feminina e a vontade de contribuir para o sucesso de outras mulheres no lançamento dos seus próprios negócios.
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Camila Rodrigues Sofia Craveiro - Companhia das Agulhas
A minha Tarte de Amêndoa é um projeto que nasceu em 2012. Uma receita de família muito apreciada que naturalmente resultou num negócio próspero. Um produto feito com os melhores ingredientes, de acordo com a receita original. Venda a restaurantes e particulares. Neste momento o negócio já cresceu e para além de muitas vendas de tarte de amêndoa também diversificou para Tarte de noz, tarte de caramelo salgado com ganache de chocolate, quindim de côco, toucinho do céu e Pavlova de framboesa.
A Companhia das Agulhas nasceu em 2015 e começou por ser uma escola de costura, tricot, crochet e bordado. Hoje em dia juntámos o macramé, a tecelagem e a feltragem e abrimos uma loja linda onde podem encontrar muitos tecidos e fios. Visitem-nos no Bairro Santos ao Rego em Lisboa, ou em www.companhiadasagulhas. pt e nas redes sociais, onde partilhamos com quem nos segue o nosso dia-a-dia @ companhiadasagulhas. Somos uma equipa constituída por um conjunto de mulheres fantásticas, cada uma especialista na área que desenvolve! A Companhia das Agulhas é uma entidade formadora certificada pela DGERT.
Susana Cavaco - A minha Tarte de Amêndoa
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Expositores Para além dos stands das nossas patrocinadoras e oradoras, a feira de empreendedorismo contou com algumas participações extra, todas elas muito interessantes. A Oficina da Cristina Dress For Success Casinha do Ouvido DINNGO DoTerra – Rita Bernardino Fadas D’Coração From Kibera with Love Inês Adelino Arquitetura e Design Kula Mary Kay – Consuelo Cascais Mint Beach Oriflame – Fátima Soap Experience
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Este ano contámos com uma presença muito especial nas Vozes do Empreendedorismo Feminino: a Trupilariante. Este fantástico grupo fundado em 1997 tem um conceito muito inovador que mistura teatro com circo e se adapta bem a públicos e ambientes muito diversificados. Garantiram uma animação constante no nosso evento coma sua alegria contagiante!
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Algumas das participantes no evento quiseram deixar-nos uma apresentação mais pormenorizada do seu trabalho, assim como dicas e sugestões para outras mulheres empreendedoras. Aqui ficam os seus contributos.
A Oficina da Cristina
Ana Cristina Rosa
A Oficina da Cristina é uma marca criada por mim, onde trabalho sobretudo materiais como o cartão e o papel, dando origem a Cadernos, Livros de Honra, Álbuns de Viagem e Álbuns Temáticos. Os Álbuns de Viagem despertam sempre uma grande curiosidade por parte do público, pois trata-se de um conceito de álbum que permite guardar as melhores fotografias e as recordações de uma viagem (os mapas, os bilhetes) podendo até ser personalizado com o destino da mesma. Os Álbuns Temáticos são sempre trabalhados com um tema à escolha de cada cliente, permitindo desta forma uma opção singular e irrepetível quando se trata de um presente. Exemplo disto são as dedicatórias num determinado evento, como o caso de aniversário ou um casamento, onde ao mesmo tempo se podem guardar as melhores fotografias. Os Livros de Honra, para além de serem ideais para eventos, são também procurados por Guest Houses e Alojamento Local, permitindo assim que sejam deixados os comentários de agradecimento aos anfitriões num livro personalizado, nomeadamente com o tema Portugal. A Oficina da Cristina apresenta-se assim como uma criadora de peças artesanais e únicas, proporcionando sempre um presente único e diferente.
A minha nova vida começou quando me recusei viver o mesmo dia 365 vezes por ano Sempre fui aquela miúda que acreditava que, um dia, quando crescesse, podia fazer alguma coisa de diferente. Podia impactar o mundo! Podia ajudar pessoas! E foi alimentada por esse sonho que fui crescendo. Estudei, fui para a universidade e acreditei que, de acordo com aquela que era, então, a minha visão do mundo, uma das profissões em que poderia utilizar os meus talentos (a comunicação, a escrita) e as minhas paixões (impactar, ajudar pessoas, estar com pessoas) era o jornalismo. E assim foi. Passado algum tempo, lá estava eu a exercer jornalismo. Portanto, era empregada. Recebia o ordenado ao final do mês e esperava e contava os dias para chegar às férias. E assim vivi um mês, dois meses, um ano, dois anos, três anos… e, quando dou por mim, estava eu a pensar que não era esta a vida que tinha idealizado para mim quando era mais nova. Era como se estivesse a viver a “corridinha dos ratos”, com a mesma rotina todos os dias. Parecia que todos os dias a minha vida era mesma. E, nessa altura, lembro-me de ter lido uma frase que me marcou: “Se estás a sentir sempre o mesmo, se não sentes o desafio, a emoção, não estás a viver. O teu ano não tem 365 dias. O teu ano é repetir o teu dia 365 vezes”.
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Era precisamente o que estava a sentir. Todos os dias era uma repetição do dia anterior. E isso começou a mexer comigo. Mas a verdade é que eu não tinha coragem de mudar. Afinal, tinha todo aquele passado de ter ido estudar para fora, depois ter ido trabalhar, como jornalista, para a Polónia; de ter saído da Polónia e ter ido para a Inglaterra; e depois da Inglaterra, ter ido para a Irlanda; e, depois, afinal, tinha-me fartado de estar na Irlanda, e tinha voltado para Portugal. Ou seja, eu já era vista pela minha família, pelos meus amigos, como aquela que andava sempre a saltar e era apelidada como a eterna insatisfeita. Foi logo o rótulo que me assentaram, com toda aquela carga de alguém incapaz de ver que o mundo real tal como ele é. E de tanto ouvir estas coisas, acabei por me sentir dividida. Por um lado, havia uma parte de mim que dizia “eles não sabem o que dizem”, “a vida realmente pode ser de outra forma”, “se calhar é possível fazer alguma coisa que me apaixone”; por outro lado, existia uma outra voz que dizia “eles, se calhar, têm razão”, “se calhar, se pensares bem e olhares para as pessoas à tua volta, estás a ser ingrata”, “devias era dar graças aos céus, todos os dias, por teres um trabalho, um ordenado”.E foi um verdadeiro conflito para mim. Um dia decidi que tinha de escolher uma das vozes. Escolhi dar ouvidos à voz da multidão, ou seja, à voz de todas aquelas pessoas que estavam à minha volta e que me acusavam de ser ingrata. E o tempo foi passando. Mas, ao contrário do que pensava, fui incapaz de ignorar a minha voz da insatisfação. Cada vez sentia-me mais infeliz. Comecei a sofrer de stress, quando
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acordava de manhã já não conseguia ir trabalhar e acabei mesmo no serviço de urgência do hospital. Foi nesse momento que percebi que tinha de fazer alguma coisa. Mas não fazia a mínima ideia por onde começar. Tinha feito a licenciatura em jornalismo, estava a frequentar o mestrado na mesma área, tinha experiência nacional e internacional nessa área, como é que, de repente, ia deixar tudo isso para trás e procurar outra coisa, que nem sequer fazia ideia do que era? Estava numa encruzilhada. Vivia com aquela sensação de que não queria continuar afazer o que fazia, mas, quando olhava para a frente, não fazia a mínima ideia por onde seguir. A única certeza que tinha era de que, desse por onde desse, fosse para onde fosse, para trás é que não voltaria. Mas parada também não podia ficar. Então, comecei a avançar. Como precisava de algum sinal, comecei a ler muito sobre espiritualidade, sobre desenvolvimento pessoal, sobre pessoas em transição de carreira, pessoas em busca de um propósito e aquilo fazia-me sentir. Faziame sentir que, no final de contas, não era assim tão doida. Afinal, havia pessoas que sentiam exatamente o mesmo do que eu. Foi, então, que comecei a procurar por essas pessoas. Fiz formações na área da PNL, Coaching, Eneagrama, e descobri que aquilo fazia sentido. Em 2011, lancei a minha marca, a Nova Vita. E comecei a minha nova vida! Comecei a ajudar pessoas a fazerem a mesma caminhada do que eu, mas encurtando, e muito, o caminho. Hoje, ajudo pessoas a transformarem os seus talentos e paixões em negócios de sucesso!! Dinamizo programas online onde ajudo pessoas passo a passo a descobrirem o seu
Camila Rodrigues propósito e a criarem um negócio alinhado com isso. Criei uma Comunidade Inspiradora de pessoas que tal como eu acreditam que é possível viver num mundo onde cada um partilha os seus talentos únicos e é recompensado por isso.
Dress For Success É um facto: O fato ajuda! Há 7 anos em Portugal, a Dress for Success®Lisboa (DFS) tem como missão apoiar mulheres a prosperar no trabalho e na vida pessoal, dando-lhes as ferramentas e estratégias necessárias para o desenvolvimento das suas carreiras, promovendo assim a sua independência económica e financeira. O que nos diferencia é que, actualmente, somos a única ONG que trabalha a valorização da imagem como factor de inserção na sociedade e no mercado de trabalho. Todas as Mulheres têm o poder de se transformar numa história de sucesso. Na nossa Boutique reforçamos a auto-estima e confiança das mulheres que nos procuram graças ao aconselhamento personalizado de consultoras de imagem dedicadas ao projecto, que dão sugestões, ensinam e partilham com cada mulher tudo o que
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precisam para construir uma imagem profissional. Atendemos todas as mulheres, independentemente da cor de pele, das habilitações literárias, ou do tamanho que veste. Mulheres que se encontram em situação de desemprego, a iniciar a sua vida profissional ou na mudança de função/ empresa e precisam de orientação, bem como de conhecer a atitude e a postura adequadas para uma entrevista de sucesso. Na Boutique temos um guarda-roupa funcional e direccionado para o contexto profissional e para isso, duas vezes no ano, realizamos junto de empresas campanhas de recolha de roupa para se obter roupa adequada e em boas condições, a qual é integralmente doada às mulheres que apoiamos para uma entrevista de emprego e/ou para as primeiras semanas de trabalho. Somos muito mais do que um guarda-roupa Na DFS fazemos muito mais do que apenas vestir quem nos procura. Valorizamos o melhor de cada mulher, reforçando as suas qualidades para que se tornem fortes, seguras e confiantes. Apesar de a imagem ser importante e decisiva numa primeira impressão, também valorizamos o desenvolvimento de competências. A formação é um factor crucial na procura e retenção do emprego. Assim, assumindo o compromisso de dotar as mulheres de ferramentas que lhes permitam enfrentar
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o mercado de trabalho com confiança e determinação promovemos acções de formação, no âmbito da educação não formal, para o desenvolvimento e reforço de competências quer pessoais, quer profissionais. Incidimos nos pilares da saúde, família, literacia financeira, valorização da imagem e desenvolvimento pessoal, para que estejam aptas para traçar o seu percurso profissional e atingir o equilíbrio pessoal e familiar. Para além de se conseguir um emprego, também é necessário saber como retê-lo. O Professinal Women´s Group (PWG) é um programa direccionado para mulheres que estão empregadas e que pretendam desenvolver competências pessoais e profissionais, o networking e o espírito de liderança, com a finalidade de se desenvolver um projecto de acção comunitária. Realiza-se uma vez por ano, durante 6 meses, aos sábados. A DFS é uma associação de Mulheres, para Mulheres, onde se respeita a privacidade das suas histórias, onde são recebidas com dignidade e, acima de tudo, é um privilégio podermos capacitá-las para alcançarem um futuro melhor e mais seguro. Venha visitar as nossas instalações e conhecer o nosso trabalho de mais perto. Acompanhenos também nas redes sociais.
Nádia Blanco “Gosto de números, estratégia e negócios... Não gosto de fazer as coisas só porque sim! Chamo-me Nádia Blanco, sou licenciada em gestão e pelo caminho também conquistei o título de Contabilista Certificada (ou TOC como anteriormente éramos chamados).
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Trabalho com Trabalhadoras Independentes, Empresárias em nome individual e Empresas porque o meu objetivo principal é apoiar o quotidiano empresarial. Procuro facilitar a interpretação da contabilidade, reconhecendo-lhe o mérito devido, através dos workshops e da consultoria. Tento orientar a estratégia para auxiliar a gestão e conquistar o sucesso... Suportando decisões nos números da contabilidade. Trabalho diariamente para que o nosso tecido empresarial decida de forma consciente e esclarecida, elevando os seus negócios para o patamar seguinte. Somos fruto daquilo que é a nossa essência... E a minha exige-me “ andar no meio dos negócios”. “ Pertences àquele grupo que ambiciona ter o
Camila Rodrigues seu próprio negócio e fazer aquilo que gosta, para o resto da vida!? Há quem comece com os famosos recibos verdes e não faça a mínima ideia do que isso representa... As mais aventureiras criam uma empresa e depois esperam que tudo “corra pelo melhor”! No fundo, todas nós procuramos conquistar realização pessoal e tempo à nossa medida, certo!? Criar um negócio próprio pode ser uma tarefa complicada para quem nunca ouviu falar sobre o tema mas, se muitas de nós conseguiram, porque não podes tu fazê-lo também? Com base nas consultorias e workshops que desenvolvi, apresento-te nas próximas linhas um conjunto de dicas que poderão aumentar a tua confiança quando deres os próximos passos enquanto empresária! Antes de te preocupares com números é importante saberes o que vais disponibilizar ao mercado! Um produto?! Um serviço?! O que vais vender? Depois disso, identifica quem é o cliente para quem vais trabalhar! Ele terá de te identificar como “A solução”! É aqui que os euros surgem na tua cabeça... tens de definir um preço justo para o que queres vender... os encargos são muitos e... o medo dos impostos espreita! Primeiro que tudo, é importante que saibas que podes testar a tua ideia e emitir faturas com uma simples abertura de atividade no Portal das Finanças (já ouviste falar certamente em recibos verdes) e isso não custa nada. Depois, fica sabendo que há, no mínimo, três tópicos que deves ter em consideração: - IRS: as retenções na fonte poderão influenciar o valor líquido que vais receber do teu cliente
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- IVA: tens de tê-lo em consideração nos teus preços pois, se não o fizeres, a evolução do teu negócio estará sempre condicionada - Segurança Social: é um encargo obrigatório e tens de contar com ele, mesmo quando tens pela frente 12 meses de isenção Uma dica Não fiques presa aos 10.000€ de faturação para manter algumas isenções...estás a cortar as pernas ao teu próprio projeto! Outra dica Procura aconselhamento para escolheres o regime fiscal mais indicado no que respeita aos Recibos Verdes! Última dica Não é preciso ter medo de avançar e constituir uma empresa. Tudo depende de fazer contas! Força! Avança com medos!
Paula da Silva O Curso Avatar® O curso Avatar® é um programa de autodesenvolvimento que visa a melhoria e a gestão de situações da vida. Não há pré-requisitos para participar excepto a intenção de explorar as nossas próprias crenças (as nossas convicções, aquilo em que acreditamos). O curso é apresentado por Masters Avatar licenciados pela Star´s Edge International, sediada na Florida. O curso Avatar típico tem a duração de nove dias, com um total de cerca de 72 horas de trabalho de classe, incluindo instrução, discussão e interação em pequenos grupos.
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Existem centenas de milhar de formandos em 71 países e o curso está traduzido em mais de 20 idiomas, entre os quais português. Workshop ReSurfacing® O primeiro nível é o Workshop ReSurfacing, com a duração de dois dias. São abordados aspectos da consciência tais como a relação entre crenças e realidade. Estas ideias são submetidas a vários testes e exercícios, quer em grupo quer em explorações pessoais. Resultados esperados são entre outros: • Fortalecer a vontade. • Controlar e Recuperar a atenção. • Perceber o que é importante na sua vida. • Dessensibilizar áreas emocionalmente sensíveis. • Aliviar indisposições e sofrimentos. • Aprender a reconhecer autoenganos. • Aprender a lidar com sentimentos intensos como a raiva e o medo. • Aumentar a Compaixão. • Reconhecer o efeito de mudar um ponto de vista. • Descobrir o nosso sistema de crenças e saber identificar se elas são obstrutivas ou positivas. • Saber determinar os objetivos certos. Este workshop é ministrado em Portugal por Paula da Silva. Nível II O Nível II desenvolve a habilidade de criar a realidade que preferirmos. Permite um acesso
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profundo à nossa programação mental que resulta em descobertas transformadoras sobre porque certos aspectos da nossa vida têm estado aquém e o que podemos fazer para corrigi-los. Permite que transformemos a parte de nós que era o nosso pior inimigo num guia amigo. O Nível II requer 4 a 5 dias para ser concluído. Nível III O Nível III do Curso Avatar desenvolve a nossa habilidade de “descriar” realidades que atuam como obstruções e barreiras escondidas, para que passemos a operar como fonte.É nesta parte que se aprende a dominar técnicas que desencadeiam a expansão da consciência.Tem a duração de 2 a 3 dias. Contém exercícios que permitem mudar sensações corporais, conflitos interpessoais, dependências, limitações, condições persistentes, compulsões e (sem palavras ou discussões) as crenças de outros. Quando somos capazes de lidar com qualquer aspecto perturbador da existência do ponto de vista de um criador, atingimos o estado de ser chamado Avatar. Garantia de Satisfação Se no final do Nível II o aluno não estiver satisfeito, a Star’s Edge devolve o custo do curso. Após iniciar o Nível III, não há devoluções.
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Quem é Paula da Silva Nasceu em Lisboa mas partiu à descoberta do mundo aos 18 anos, graças a uma bolsa de estudos que a levou para os Estados Unidos. Posteriormente viveu também no Brasil, Suíça, Dinamarca e Holanda, onde se licenciou em linguística. Foi professora universitária, locutora de televisão, autora de um curso de língua portuguesa para holandeses e por último empresária de comida divertida. Ainda hoje a sua empresa Pique-Poque, Pipocas e Alimentos Divertidos, fornece aos cinemas de todo o país os melhores ingredientes e embalagens para a produção de pipocas, oferecendo ainda as máquinas de pipocas e assistência técnica às mesmas. Mas foi ao fazer o curso Avatar que descobriu o seu propósito de vida: contribuir para a criação de uma nova humanidade, mais consciente e mais iluminada, através da partilha dos Cursos Avatar criados por Harry Palmer. Paula é Master Avatar desde 2003, facilitadora dos cursos nos Estados Unidos e Brasil e responsável pela introdução dos mesmosem Portugal. Gere Avatares Lusitanos no Facebook e Instagram e oferece apresentações e minicursos Avatar gratuitos. Os Tempos Avatar® ‘Os Tempos Avatar’ são uma série de boletins informativos da Star’s Edge, Inc. Cada edição contém tópicos relacionados com a consciência humana e exemplos de como os processos mentais podem ser modificados e aprimorados. Poderá receber um boletim, semanalmente, através do e-mail. Pode cancelar a qualquer momento. Pode recebê-lo ao inscrever-se no site https://avatareslusitanos.pt. Está disponível em 13 línguas, entre as quais Português do Brasil.
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Rogélia Candeias Os Sabonetes SOAP EXPERIENCE, com 13% de leite de burra, transformam-se num autêntico creme que se pode aplicar na limpeza do rosto, com a vantagem de conter os benefícios para a pele que o leite de burra transporta. Cada vez mais estudos comprovam que a riqueza do leite de burra em micronutrientes e em ácidos gordos mono e polinsaturados o tornam num produto com propriedades cosméticas de excepção. A riqueza das suas propriedades, e a sua baixa produção, fazem dele um dos leites mais caros do mundo e um ingrediente muito exclusivo. Os sabonetes SOAP EXPERIENCE contêm 13% de leite de burra, o que faz deles um produto particularmente interessante para limpeza também do rosto. Acresce que os sabonetes são produzidos de forma 100% natural e artesanal - numa pequena saboaria em Marvila (Lisboa Oriental) -, com saponificação a frio, em pequenos lotes, de modo a manter o mais possível as propriedades das suas matérias-primas. A embalagem confere sobriedade e requinte a este sabonete de luxo. Os sabonetes SOAP EXPERIENCE têm uma base comum – leite de burra, azeite virgem extra, óleo de coco Bio e óleo de rícino – diferenciando-se pela cor e pelo aroma, conferido por óleos essenciais 100% puros. Actuais aromas disponíveis: - Portugal collection: rosmaninho, hortelã, erva-príncipe, funcho, flor de laranjeira - Memories collection: anos 80 (patchouli), lareira (cedro da China).
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Sandra Couto Tenho 39 anos, sou casada e mãe de 2 rapazes. Comecei o meu percurso profissional em 1999, ainda aluna na Universidade. Ainda que a minha área de estudos tenha sido a Geologia, já estive ligada a várias ocupações e áreas profissionais. Numa cronologia simplificada, foram Estudos Estatísticos, Estudos de Mercado, Agência de Comunicação, Empresa de Advocacia, Escola de Línguas, Cosmética de venda directa, Mediação de Seguros e agora Empresa de Fotografia. O gosto por novos desafios faz-me vestir orgulhosamente a camisola da No Men Photography desde 2012 e acompanhar de perto o mundo da Imagem, mais concretamente da Fotografia, mas sempre na perspectiva do cliente e visando a sua satisfação. Este percurso profissional, já com 20 anos, variado em temas e mais variado ainda em pessoas, deu-me muita experiência no atendimento ao público, na gestão de pedidos e de reclamações, mas principalmente na gestão da sua satisfação e expectativas. Adoro conversar e acho as pessoas, em geral, super interessantes. Por isso lhes dedico o meu tempo e acredito profundamente ser este interesse em particular, a razão do meu sucesso! No MenPhotography Lda. A No MenPhotography Lda. é uma empresa de Fotógrafos Profissionais. Trabalhamos para Famílias, mas também para Negócios. Para as Famílias, oferecemos no nosso
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portfolio de serviços as mais variadas sessões fotográficas (Retrato de Família, Gravidez, Newborn, Infantil, entre outros). A Família cresce e muda todos os anos e por isso vamos registar essa mudança! Sabemos que nem sempre é fácil escolher o serviço certo ou as pessoas certas e, por isso, acompanhamos os nossos Clientes com dedicação. Simplificamos a sua experiência com a Fotografia, para que todos os momentos sejam únicos. Para apoiar o Negócio, o nosso serviço mais conhecido é a Fotografia de Perfil do Empresário, mas fazemos também a Fotografia da sua equipa, das instalações e outras imagens ‘in action’ das atividades que desenvolvem. Fazemos também Fotografia de Produto, para e-commerce, e Fotografia para o sector Imobiliário e de Alojamento Local. Queremos ajudá-la a ter mais sucesso e a vender mais! Conte connosco! Fale-nos do seu projecto fotográfico! O que ganha o seu negócio com a fotografia profissional? Longe vai o tempo em que a fotografia profissional era o primeiro passo a seguir aquando da criação de um negócio. Nos dias de hoje, enquanto empresários ou responsáveis por um negócio, estamos sempre a pensar em como alavancar as nossas vendas. Isto porque, quer queiramos quer não, sem vendas não existe negócio. Há muitas estratégias, muitos especialistas, muitas formas de investir tempo e dinheiro para chegarmos ao nosso cliente ideal. E todas elas são sólidas, estão muito experimentadas e têm resultados comprovados. Então, deviam resultar sempre. Mas às vezes não é bem assim, pois
Camila Rodrigues não? E sabe porque é que isso acontece? Tão simplesmente porque muitas vezes descuramos a base, que é a ferramenta mais fácil e poderosa de todas: a fotografia. Mais precisamente as fotos profissionais. Fotografia profissional: a melhor forma de aumentar as vendas Pare um pouco para pensar no seu negócio. Vende produtos? Ou serviços? No caso de vender produtos, que são bem tangíveis, como é que os promove? Quem é que tirou as fotografias dos seus produtos? E se forem serviços? É só com textos que os descreve? Ou vai ao Google buscar imagens, exactamente como a sua concorrência? Independentemente de sermos fotógrafos profissionais, somos consumidores. E o que é que isso quer dizer? Simplesmente que muitas vezes fazemos pesquisas em sites ou páginas de Facebook ou Instagram com o intuito de comprar algo que nos faz falta. O problema que se coloca muitas vezes é que as marcas estão a investir (ou não) em estratégias digitais, mas as imagens utilizadas não são as melhores. Será que valerá a pena investir em marketing e continuar com imagens de pouca qualidade? Em imagens amadoras, mal iluminadas, desfocadas? Rapidamente nos responderá que não! Mas, muito provavelmente o seu site ou alguma das suas redes sociais tem algumas fotografias que se enquadram nestas categorias.
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E sabe porque é que sabemos disso? Porque é inevitável! Porque provavelmente tem um telefone que, de tão bom que é, faz imagens maravilhosas (das férias e dos momentos de lazer). Se calhar até tem uma máquina muito boa (até profissional!) com a qual se aventura sem saber bem o que está a fazer. E umas vezes sai melhor, outras, pior. E todas estas imagens são válidas. Mas, quando queremos mostrar o nosso produto, devemos pensar melhor no assunto. O nosso produto (ou serviço ou espaço comercial) tem que ter o melhor aspeto possível! E sabe porquê? Porque uma boa imagem, vende! A importância de uma boa imagem no aumento das vendas Imagine a seguinte situação: duas lojas vendem exatamente o mesmo produto. Uma delas tem no site uma imagem desfocada e com pouca qualidade, enquanto a outra tem uma imagem de qualidade, bem trabalhada. Qual das duas seria a sua primeira opção de compra? Exato, a imagem que tem uma boa qualidade! Isso acontece, porque quer queira quer não, os olhos escolhem de imediato. E, se isso acontece connosco e consigo, porque não haveria de acontecer com os seus clientes? Se quer vender mais, quem vê os seus produtos tem de pensar imediatamente: “quero isto!” “tenho que ir aqui!”, “é disto
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que preciso!” e claro, “vou comprar!!”. Outro detalhe importante, já que todos os negócios têm concorrentes! Pense no site daquele concorrente onde entra e pensa: “Uau! Estas imagens estão mesmo boas! Mas como é que ele faz?!” O segredo não é nada secreto! Há ali trabalho desenvolvido por uma equipa que sabe fazer fotografia profissional. E, o investimento neste tipo de imagem é o que irá dar o maior boost que às suas vendas! Além disso, o retorno será muito superior! Por isso, se quer vender mais, invista emFotografia Profissional. Acredite, é um investimento que terá retorno muito rapidamente.
beringela, pestos de manjericão e de tomate seco, cebola e pimentos confitados, bomba picante, flor de sal aromatizado, Caramelo salgado e lemon curd. Venda ao público e revenda para restaurantes e caterings.
Susana Cavaco A marca “A minha tarte de amêndoa” começou pondo em prática a mais antiga receita do meu livro de receitas de criança. Uma tarte muito apreciada entre família e amigos que em 2013 saltou para a rua como resultado da vontade da criação de um negócio. Tem o slogan “Finalmente a amêndoa saiu da casca”, simbolizando a matéria prima da tarte e a criação de um novo negócio. É uma tarte feita com produtos da melhor qualidade e elaborada por mim, uma a uma, para não desvirtuar o seu sabor. As vendas foram crescendo e hoje em dia a oferta foi diversificada para outros bolos: Tarte de noz, tarte de caramelo salgado e ganache de chocolate com flor de sal e pimenta rosa, quindim de côco, toucinho do céu, Clafouti de banana, bolo de chocolate e pavlova de framboesas. Em paralelo surgiu também a marca Sabores Urbanos que consiste em frascos de patês, chutneys de manga, tomate, maçã e
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CAPA
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Capa de uma revista
Of A capa deste número da nossa revista foi muito especial. Reproduziu o stand Mulheres à Obra no evento As Vozes do Empreendedorismo Feminino, que foi concebido pela designer Joana Beirão, com recurso a peças exclusivas de grande qualidade, fornecidas por empresas portuguesas. A qualidade destas peças compõe um cenário extremamente rico que contrasta em absoluto com as paredes nuas de uma remodelação profunda. Joana Beirão explicou-nos o seu conceito.
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O Design Advisor e o Directório Portugal Faz Bem pretendem apresentar e promover o mundo do Design de Ambientes, a Indústria e Portugal Acesso a um Guia de Marcas Portuguesas e a um Directório de Arquitectos e Designers de Interiores, em qualquer parte do país e do mundo
Joana Beirão Arquitecta de Interiores, especialista em Recuperação e Reabilitação, Empreendedora, Design Thinker, é fundadora de projectos de empreendedorismo nestas áreas. Montou o primeiro ateliê de decoração e arquitectura de interiores online em 2007. Quatro anos depois revolucionou o mercado da decoração com soluções personalizadas e competitivas que respondem ao sonho de muitos: uma casa decorada por um profissional, à sua medida e que projecte o seu estilo, com serviços simples e acessíveis. É isto que faz há mais de 20 anos; em qualquer região do país e em apenas uma
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semana entrega toda a ideia do que pode vir a ser a sua casa de sonho, a partir de apenas 215€ euros por divisão. Para sustentar os seus objectivos de criar soluções semelhantes para o apoio aos negócios e empreendedores, tem vindo a aprofundar os seus conhecimentos na área da Gestão de Empreendedorismo e Inovação, Marketing Digital e mais recentemente certificou-se em Design Thinking, com o objectivo de aprender abordagens inovadoras à criação de novas soluções de negócios. A sua actividade de Mentora de Empreendedorismo e Inovação, a par da criação de novas soluções empresariais inovadoras, é o que costuma chamar o seu Lado B. Para além de dar resposta às famílias que optam por redecorar ou remodelar as suas casas em vez de comprar casa nova, uma tendência que tende a reforçar-se num contexto de pós-crise, dá também resposta à construção de ambientes empresariais e de negócio.
Design Advisor e o Valor de fazer em Português Tornar mais acessível e visível o papel dos Arquitectos e Designers de Interiores é um dos seus objectivos ao lançar a plataforma www.designadvisor.pt, sendo que a opção é fazê-lo através do papel que desempenham na valorização da Indústria, promovendo e integrando nos seus projectos o que Portugal faz Bem. Cada Arquitecto, Designer ou Criativo terá um mini website visível com galeria de
Camila Rodrigues portfólio e estrutura de serviços na galeria dos Advisors, enquanto os Produtores terão um mini website que apresentará todas as informações relevantes. O funcionamento da plataforma é muito simples, nada que necessite de uma grande explicação por já ser um conceito maduro no mercado, facto que não existia há cerca de 10 anos quando a autora iniciou as suas andanças na utilização da internet como extensão do seu atelier. O interessado em reservar o seu lugar na plataforma e na futura aplicação devem dirigir-se ao domínio indicado e expressar o seu interesse em participar, quer na qualidade de Profissional Designer de Ambientes ou de Produto, quer na qualidade de Artesão ou Produtor. Mas a plataforma não se ficará por aqui, já que obedece a um modelo de subscrição com oferta de acesso a vários serviços. Por forma a aumentar a proposta de valor dirigida a Arquitectos, Designers, Artesão e Produtores, irá disponibilizar cursos dedicados ao melhoramento de negócios e construção de marca, de modo a democratizar alguns serviços, tornando a oferta mais acessível ao mesmo tempo que promove a criação de novos postos de trabalho. Após várias entrevistas e encontros realizados com estes profissionais, foram as necessidades indicadas como sendo prioritárias para o melhoramento da sua actividade. Joana Beirão deseja com esta abordagem aumentar o número de proprietários ou arrendatários de Casas, Empresas e Negócios a recorrer ao aconselhamento profissional na área, bem como incentivar a aquisição de produtos de produção portuguesa, que internacionalmente são já muito valorizados. Sendo o Turismo cada vez mais um motor de
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crescimento, o que se reflete na propensão do país para incrementar a sua vocação turística, surgem novas oportunidades para estas actividades e para a produção nacional. Joana encontra aqui uma excelente oportunidade para activar e promover o Valor de Fazer em Português, com o envolvimento de todos os players do sector, de modo a contribuir para o seu crescimento sustentável. “Além da idealização de novos ambientes, que cada profissional fará de acordo com o seu ADN e requisitos de encomenda de projecto, o grande propósito do Design Advisor consiste igualmente em promover o aumento da integração dos produtos de produção portuguesa nesses projectos. Melhor do que simplesmente dizer que a produção é de qualidade, nada melhor do que contar as suas histórias quer de percursos de design, quer da própria produção. Escolhemos para isso duas vias para o fazer. Uma é abrir o tema a uma comunidade de bloggers e autores de escrita criativa indoor que façam parte do projecto, e que irão assegurar melhor do que ninguém a manutenção de um storytelling dinâmico e permanente. As unidades hoteleiras e outros espaços públicos podem optar por se integrar nesta dinâmica. Por outro lado, serão realizadas visitas guiadas de Turismo Industrial, por região, cobrindo todo o país. Acredito que o menu Histórias e os Encontros de Turismo Industrial serão muito úteis para a apresentação, divulgação e integração de experiências baseadas na cultura e saberes locais de qualidade, que agora sabemos serem um óptimo veiculo de promoção turística do nosso país.”
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Marcas Participantes Design Advisor e o Valor de fazer em Português
de porcelana de design exclusivo. Para além do website, pode encontrar a Ecolove Scentsations em algumas lojas de decoração.
Alice Cruz
Artesã de tapetes em crochet, realizados através de aproveitamento de tecidos de peças de roupa em desuso.
Azulcer
A Azulcer nasceu da união entre o saber e a dedicação de uma equipa com vários anos de experiência na área da cerâmica, com o objetivo de colocar ao alcance de qualquer pessoa a oportunidade de ter um revestimento cerâmico artesanal, em qualquer cor e formato. Fundada em 2016, a Azulcer tem a sua unidade de produção na zona de Lisboa, onde evolui continuamente e aposta no aperfeiçoamento das técnicas de fabrico e na formação dos seus recursos humanos, com o objetivo de garantir a sustentabilidade do seu crescimento. Segue de perto a tradição da cerâmica artesanal portuguesa enquanto utiliza as matérias-primas e as técnicas tradicionais transmitidas de geração em geração, para levar a nossa tradição de azulejaria pelo mundo.
Ecolove Scentsations
A Ecolove Scentsations é uma marca de velas aromáticas ecológicas, feitas artesanalmente com ceras 100% vegetais. Para além das velas disponíveis no seu website, as velas personalizadas para Hotéis e empresas, eventos e outras marcas são também uma alternativa. Está em desenvolvimento a criação com uma ceramista uma linha de velas em recipientes
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Creative Cork
Tudo começou há 42 anos pela mão da M. J. Travessa Móveis, empresa especializada na fabricação de móveis em madeira. Em 2013 foi criada a marca Creative-Cork, dando origem a uma gama de produtos que fundem a cortiça com a madeira. Mobiliário de design contemporâneo feito à mão com ajuda das melhores técnicas de marcenaria portuguesa. Combinando cortiça e madeira, a marca consegue obter peças de mobiliário únicas, com um toque suave e agradável. 100% artesanal, que traz o melhor da natureza e tradição para sua casa.
The Thinker & the Sinner
A THE THINKER AND THE SINNER (T&S) é uma startup de moda que promove o zero desperdício na indústria fashion e de decoração, por via do reaproveitamento de peças, não só das mais prestigiadas marcas cujas coleções não podem ser alvo de saldos, como de tecidos doados à marca. Para tal, a T&S recorre à técnica tradicional do patchwork para reinventar e dar uma nova vida a tecidos, recriando novos artigos de decoração que combinam o saber milenar com a criação de um produto inovador. Mais do que decoração, a T&S oferece peças de arte únicas e exclusivas. Na base da sua visão está a circular fashion – um conceito baseado nos princípios de economia circular e desenvolvimento sustentáveis. É
Camila Rodrigues extremamente importante no mundo em que vivemos hoje, onde a poluição é uma realidade alarmante que é agravada pelo desperdício de materiais. A T&S aplica estes ideais ao mundo da moda, com o objetivo de reduzir o desperdício de tecidos e de promover uma nova mentalidade de reaproveitamento e de upcycling.
Mokki Design
MOKKI é um projeto de design de iluminação e peças de autor com uma identidade marcada pelo trajeto pessoal e multicultural da sua designer, Mónica Pinto. A sua formação artística mistura-se com o seu universo sensorial, criando um desenho inovador e escultórico, onde cada linha é o inicio de uma historia, onde as suas paixões e emoções se traduzem em peças de linguagem conceptual e arquitetónica. Mónica Pinto formou-se em Belas Artes, Pintura Decorativa, Restauro, FauxEffets e Frescos na Fundação Ricardo Espírito Santo e na Escola de Restauro e Recuperação do Património e Desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes. As Peças Colorato é um Candeeiro de chão que se destaca como instalação artística que brinca com a mistura de materiais e formas, usando utensílios do quotidiano. Apresenta estrutura em ferro lacado metalizado, cabides em alumínio e decoração em lã. Treillis é um Candeeiro de mesa que forma um entrelaçado de formas e ângulos com uma visão lateral muito rica em justaposição à sua leitura frontal de uma única linha em equilíbrio sobre a base. Tripé é um Candeeiro de pé que utiliza a pureza de uma única linha como inspiração. A sua linguagem no espaço desprovida de peso permite apreciar o seu equilíbrio.
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Cada Candeeiro é uma peça única, com pintura à mão.
&blanc
A &blanc consiste numa colecção multi-autor de acessórios para casa produzidos em Corian DuPont. Colecção constituída por 8 peças de dimensão reduzida com diferentes funções e distintos ambientes. Desenvolvidos por Olinda Calado, Miguel Flores Soeiro, Marco Sousa Santos, Gonçalo Campos, Toni Grilo e Daniel Vieira. Acessórios de pequena escala, de produção nacional e semi-industrial, pretendem mostrar ao mundo as potencialidades do material Corian aliado ao talento de alguns dos melhores Designers Portugueses. Simbiose perfeita entre as tecnologias de produção digital de topo com o cuidado e acabamento manual, que resulta em peças com uma durabilidade ímpar. Não se pretende uma produção massificada; cada objecto é único, têm uma história, uma intenção e processo de fabrico distinto. É um material sólido, não poroso, homogéneo, composto por 1/3 de resina acrílica, mais conhecida por Polimetimetacrilato, e 2/3 de minerais naturais. O principal mineral é o Trihidrato de Alumina, derivado da bauxita, da qual o alumínio é produzido. Apresenta extraordinária resistência a condições físicas e químicas adversas, elevada resistência térmica e ao impacto e não necessita de cuidados especiais de manutenção. Os criadores &blanc são Portugueses, com diferentes experiências, backgrounds e distinções comprovadas em todo o mundo. No entanto, a ambição comum consiste na criação de objectos em função de uma necessidade específica do consumidor. Cada peça &blanc é mais do que um objecto, é um desafio materializado.
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Encontros entre Arquitectos e Designers de Interiores e a Produção Portuguesa Foi num Grupo de Facebook, com acesso restrito a arquitectos e designers de interiores, agentes e comerciais de produtos, artesãos e produtores em território nacional para a Indústria dos Ambientes, que iniciou a realização dos Encontros de final de tarde entre profissionais e lhe têm dado a razão viva de que o projecto terá “pernas para andar”, por serem os próprios a solicitar. As intenções do grupo são: Intenção 1 Partilha e Networking profissional, Estabelecimento de Parcerias, troca de Informações e Contactos úteis para o exercício da actividade de Arquitetura e Design de Ambientes. Intenção 2 Divulgação de acções de formação adjacentes ao exercício da profissão de Arquitecto e Designer de Ambientes. Intenção 3 Partilha através de convite a participar no Grupo, de contactos de empresas de produtos, serviços e artesanato de produção portuguesa, para divulgação e conhecimento geral da indústria nacional e utilização em projectos e simulações de imagens, desenvolvidas também pelos membros do grupo. Intenção 4 Preenchimento de Formulário para partilha de contactos entre membros (Arquitectos, Designers, Produtos, Serviços e Artesanato de produção em território português, comercializado a nível local, nacional ou internacional) através do Link. Dos Encontros de final de tarde que se têm realizado no espaço Oeiras Hub, da Fábrica de Startups, tem-se sentido o entusiasmo pela partilha de conhecimento e experiências e dado espaço para resolução de problemas. O quarto Encontro acontecerá a 18 de Junho desta vez sob a temática Ambientes de Exterior. A sua agenda tem contado com várias rubricas, desde Talks de Empreendedorismo à apresentação de profissionais da área, de marcas e modos produtivos, incluindo o artesanato. O tempo destinado a estes Encontros não tem chegado. Sentimos por isso que há espaço para melhorar e crescer neste modelo.
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Alexandra Simões de Carvalho Fundadora da Style Your Life Gestora de Imagem e Formadora certificada há mais de 11 anos, nas áreas de imagem pessoal, profissional e corporativa. Fundadora da Style your life, foi uma das precursoras do mercado de consultoria de imagem em Portugal, projeto através do qual orienta particulares e empresas a gerir e projetar todo o seu potencial ao nível da Imagem e Identidade Visual. O seu principal objetivo é permitir ao cliente posicionar-se e alcançar uma imagem consistente, clara, credível e autêntica junto do seu mercado e público-alvo. Licenciada em Psicologia Aplicada (préBolonha), área social e das organizações, pelo ISPA, formou-se em Personal Styling (Tita Aguiar, S. Paulo, Brasil) e em Consultoria de Imagem Pessoal e Empresarial, pela Academia Looking (Lisboa). Complementou a sua formação com o Master em Consultoria de Imagem
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Corporativa, pela Ilana Berenholc Consultoria de Imagem (S. Paulo Brasil). Especializou-se ainda em Análise de Cores (Método Sazonal Expandido), Estilo Universal e Análise de Tipo Físico e Proporções, pela mesma entidade formadora. Foi docente na última pós-graduação de Consultoria de Moda e Imagem no IPAM. Dinamizou durante vários anos rubricas de moda como Fashion Adviser, nos programas “Boa Tarde” e “Sextas Mágicas” na SIC. Atualmente, é responsável pela rubrica de moda do programa “Agora Nós” na RTP1. Participa, como oradora especialista na área de imagem pessoal e corporativa, em ações e palestras promovidas pelas mais variadas instituições, tanto públicas como privadas. Desempenha ainda funções de Image Consultant, Personal Shopper e Stylist nas Clínicas We Care e em várias lojas de segmento alto. Style Your Life - A nossa missão Proporcionamos aos nossos clientes a oportunidade de alcançarem resultados únicos e diferenciados ao nível da imagem pessoal, profissional e corporativa, disponibilizando os instrumentos e o knowHow que permitam a cada indivíduo/ empresa a possibilidade de gerir e projetar a sua imagem, de acordo com os seus valores e metas pessoais/corporativas. A linha de intervenção seguida é simples, individual e personalizada. Melhorar, compreender e direcionar positivamente a impressão transmitida, tendo em conta a autenticidade e a credibilidade da imagem projetada, constitui a base da nossa abordagem. www.styleyourlife.pt
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Valorização Pessoal São sessões fotográficas com maquilhagem incluída, com o intuíto de aumentar a auto estima, e o empoderamento pessoal. Estas sessões realizam-se na Ericeira. Valorização Pessoal: Retratos pessoais e profissionais www.catiaalpedrinha.com cat.photo.makeup@gmail.com Facebook: Catia Alpedrinha Caetano Valorização Pessoal / Retratos em Família Instagram: @catia_alpedrinha_caetano
EXtrime Cabeleireiro
Facebook.com/eXtrimecabeleireiro Rua Maria Judite de Carvalho n°13D - Almada 21 250 12 19 | cristinanunes1970@hotmail.com
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Cátia Alpedrinha Caetano
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NETWORKING
um parceiro ESTRATÉGICO Quando decidimos organizar a conferência As Vozes do empreendedorismo Feminino, éramos ainda um grupo muito recente e pouco expressivo em termos numéricos. O nosso retorno financeiro era praticamente nulo e os nossos recursos eram extremamente limitados. A organização de uma conferência nestas condições não é fácil, pois é um evento construído do zero, sem experiência, sem recursos, sem contactos e sem apoios institucionais. Os custos são muitos e o volume de trabalho é extremamente elevado. Foi nestas condições que começámos a bater a diversas portas, em busca de uma entidade que acolhesse o nosso evento. Naturalmente, não foi uma jornada fácil e recebemos muitas recusas. O peso da frustração ameaçou afetar a nossa determinação, mas não desistimos. A nossa persistência foi recompensada quando uma porta finalmente se abriu. Ana Redondo, Global Manager no Leap Center, recebeu-nos e acolheu a nossa proposta. Deu-nos o benefício da dúvida, pois na altura não tinhamos provas dadas nem possuíamos qualquer trabalho prévio realizado neste âmbito que nos concedesse credibilidade. Foi um ato de confiança e uma aposta num projeto que dava os seus primeiros passos. A cedência do auditório do Leap Center tornou o nosso sonho em realidade e o sucesso da primeira edição sedimentou o nosso caminho. A si se deve a realização deste evento que tanto nos orgulha.
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Leap Center O LEAP é mais do que um centro de escritórios. É uma comunidade de empreendedores onde impera o espírito dinâmico, criativo e tecnológico. Fundado em 2011, o LEAP nasce da vontade de contribuir para o desenvolvimento empresarial nacional, dotando as Pequenas e Médias Empresas (PME) das ferramentas necessárias para acrescentar valor ao seu negócio. Atualmente, a rede LEAP compreende o LEAP Amoreiras, o LEAP Santos, o LEAP Docas e o LEAP Sete Rios(com abertura prevista para julho deste ano). Nas proximidades de cada um destes centros, existem restaurantes e/ou cafetarias de cozinha saudável, ginásios, espaços de artes e eventos, parques de estacionamento, entre diversos outros serviços, usufruindo ainda da proximidade de boas acessibilidades, que complementam o dia-a-dia de todos os que fazem parte desta comunidade. Os clientes LEAP procuram conciliar produtividade com a vida social como forma de lifestyle, encontrando nos espaços LEAP o complemento a essa necessidade.
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Entrevista a Ana Redondo
Continuam a ser o principal apoio na realização do evento As Vozes do Empreendedorismo Feminino. Porquê esta disponibilidade e abertura para apoiar o empreendedorismo feminino no geral, e este evento em particular? No LEAP, acima de tudo, somos uma comunidade de empreendedores. Os valores que nos regem estão relacionados com o apoio ao networking e com o suporte às empresas que estão a iniciar atividade ou estão numa fase de crescimento e a desenvolverse. Somos também uma comunidade de empreendedores multicultural, onde se reúnem diferentes culturas oriundas de França, Brasil, Espanha, UK e Irão, entre outras. Hoje em dia, mais de 90% do tecido empresarial português é representado por PME. Por outro lado, as mulheres, enquanto empreendedoras, são cada vez mais dinâmicas e estão a ganhar relevância no mercado de trabalho. Sendo as PME o nosso público-alvo, assim como o das Mulheres à Obra, achamos que é pertinente este apoio e é com todo o gosto que o LEAP se associa a este evento. Quem são os vossos clientes-alvo? Os clientes-alvo do LEAP são as PME de todos os setores de atividade. É esta combinação que enriquece os negócios presentes no LEAP. Têmse verificado várias sinergias e parcerias entre as empresas que estão presentes no LEAP. É
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Ana Redondo
muito gratificante observar este cenário, pois é um ponto de enriquecimento deste conceito e nesta comunidade. O que vos diferencia face a outros espaços de negócios? O LEAP diferencia-se face à concorrência em várias vertentes, tais como: - Serviço – em todos os LEAP, recebemos os nossos clientes com um sorriso e com a simpatia que merecem. Estamos sempre disponíveis e atentos às suas necessidades. - Flexibilidade: • Flexibilidade ao nível do serviço – permitindo uma otimização máxima de custos, na qual cada cliente paga apenas o que utiliza. • Flexibilidade ao nível de networking mantemos um ambiente agradável nos espaços, o que fomenta o networking e as sinergias entre as diferentes empresas. • Flexibilidade a nível do contrato –não existem períodos de fidelização.
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NETWORKING
- Localização – os espaços LEAP são contituídos pelo LEAP Amoreiras, o LEAP Santos, o LEAP Docas e o LEAP Sete Rios. Privilegiamos localizações com serviços (restaurantes e/ou cafetarias de cozinha saudável, estacionamentos, ginásios e com boas acessibilidades). Preocupamo-nos com o cliente e queremos facilitar o seu dia-a-dia, de forma a que consiga otimizaro seu tempo, conciliando produtividade com a vida pessoal. O que nos podem revelar sobre os vossos novos projetos? Prevemos a abertura de um novo espaço LEAP para julho: o LEAP Sete Rios. Com cerca de 3000m2, conta com espaço para 338 workstations. “Orientado para os negócios” - com ambiente descontraído, que coabita com ambiente profissional e formal - é assim que definimos a arquitetura do LEAP Sete Rios. A arquitetura modular do espaço permite a flexibilidade que se ajusta às necessidades de cada cliente. Como serviços LEAP disponíveis encontramse: escritórios virtuais, espaço de cowork, escritórios privados, salas de formação, salas de reunião e auditório. Para além de possuírem espaço físico onde as empresas podem ficar sediadas, desenvolvem iniciativas formativas, de networking ou outras que visem a criação de sinergias? Se sim, quais?
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O LEAP desenvolve diversas iniciativas para a criação de networking e partilha de sinergias, tais como: - Iniciativas formativas – convidamos empresas externas ao LEAP autilizar o nosso espaço e a desenvolverem atividades formativas para as empresas internase externas,para que possamcimentar knowhow em diversasáreas. - Pequenos-almoços de networking – onde as empresas do LEAP partilham contactos, conhecimento, ideias, novidades e se potenciam sinergias. - Eventos de Convívio – a equipa de gestão do LEAP realiza eventos de convívio para aproximar a sua comunidade de empreendedores,dos quais são exemplos:lançamento de livros, karaoke, apoio às seleções de futebol, entre outros. - Eventos de Promoção – a realização de eventos de promoção (divulgação e apoio a causas sociais, promoção de mercados de moda e lifestyle, eventos de empreendedorismo, entre outros), como é exemplo o “Mulheres à Obra” (edição de 2019), que foi realizado fruto da parceria entre o LEAP Amoreiras e o Espaço Amoreiras – Centro Empresarial, disponibilzando o espaço necessário para a realização do evento.
Camila Rodrigues Espaço Amoreiras Após o sucesso da primeira edição da nossa conferência, o Espaço Amoreiras – Centro Empresarial, onde fica localizado o Leap Center, cedeu-nos o seu espaço para que ali realizássemos a nossa primeira feira de empreendedorismo feminino. É um indicador muito animador do sucesso da nossa iniciativa que nos dá ainda mais amimo para continuar!
Apresentação O Espaço Amoreiras - Centro Empresarial, localizado no coração de Lisboa é um edifício de escritórios e serviços com aproximadamente 10.000 m2 distribuídos por dois pisos. Localiza-se numa zona premium, na Rua D. João V, que faz a ligação entre duas zonas
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estratégicas: Amoreiras e Largo do Rato. Dispõe de segurança e vigilância 24h, parque de estacionamento com 433 lugares, serviços de cafetaria e restauração Origem – Cozinha Saudável, ginásio Fitness Hut e ofertas culturais como espetáculos em horários póslaborais e exposições de arte temporárias e permanentes. O Espaço Amoreiras, promovido pelo The Edge Group, abriu em novembro de 2011 sob assinatura do Atelier Daciano da Costa. O edifício contempla uma linguagem de espaço urbano no seu interior, atribuindo um caráter agregador e de confluência de todos os que utilizam este espaço, permitindo criar zonas de maior convívio ou privacidade aos utilizadores. Atualmente tem como alguns dos clientes de escritório a Microsoft, Uber, Grupo Your, entre outros.
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PAULA
FALCÃO
No nosso evento As Vozes do emprendedorismo Feminino premiámos uma empreendedora de exceção, selecionada entre as patrocinadoras do evento que apresentaram os seus negócios no auditório. A vencedora foi Paula Falcão, licenciada em Design pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e especializada em design de produto.
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foto: Nomen Photography
A Mother’s Bag é um produto ecologicamente responsável, que revela uma forte preocupação com o meio ambiente. Em vez dos habituais materiais sintéticos, é produzida em cortiça têxtil e burel, produtos ecológicos, resistentes e anti alérgicos que se adequam perfeitamente à utilização pelas mães e os seus bebés.
É criadora de peças únicas, inovadoras e multifuncionais, como a “Mother’s Bag”, que apresentou no nosso evento. Para além do destaque que mereceu no concurso das Mulheres à Obra, a mala foi premiada recentemente em Hong Kong com o Prémio Mundial de melhor mala ecológica. Paula aposta no formalismo de um design orientado para a funcionalidade e investe na utilização de materiais tradicionais de elevada qualidade. Esta aposta resulta em peças únicas que são orientadas para um público com algum poder de compra, que valoriza a recuperação de materiais e modos de produção tradicionais, com valor patrimonial, que são trazidos para o seu dia a dia e adaptados às contingências da vida atual. É uma abordagem que se distancia claramente da produção massificada e descaracterizadora que se tornou a norma na nossa sociedade. Propõe uma alternativa que congrega princípios de atuação e formas de estar em sociedade que começam a fazerse sentir cada vez com maior intensidade, à medida que as pessoas adquirem uma maior consciência do impacto das suas escolhas no mundo que as rodeia.
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EMPREEENDEDORISMO
“A mala berço dá resposta às novas necessidades das mães e dos bebés, proporcionando conforto pela sua multiplicidade funcional. É inspirada numa concha que envolve a pérola, transformando-se em berço e protegendo o bebé com muito conforto. Mudar a fralda é confortável para o bebé e elegante para a mãe, respeitando pessoas e meio ambiente. Ao ser reversível, pode ser usado como berço, parque para brincar, fraldário e transportar os produtos do bebé. Pode substituir o carrinho, pesado e pouco adequado ao terreno natural. Permite desfrutar da companhia do bebé e da natureza, levando tudo o que
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precisa. O sucesso da mala berço deve-se ao facto de se perceber que foi pensada para responder às necessidades do desenvolvimento/crescimento do bebé, escolhendo os materiais de qualidade e adequados a esta função”. Neste momento, Paula Falcão enfrenta o desafio de conseguir uma parceria com um grupo empresarial que tenha capacidade de produção e comercialização deste modelo de design. Paula revela que é desafiante encontrar canais de comunicação para parcerias com a indústria e comercialização dos vários modelos/protótipos que executa, os quais apresentam um elevado nível de exigência e especificidade.
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O evento As Vozes do Empreendedorismo Feminino contou com participantes que desenvolvem projetos muito interessantes para a promoção da igualdade de género, os quais chegaram para fazer a diferença na forma como as mulheres podem viver plenamente as suas carreiras profissionais, sem tabus nem obstáculos. Fomos conhecer dois destes projetos que merecem o reconhecimento e divulgação do seu trabalho, pelo seu potencial de transformação e pela sua promoção de uma sociedade mais
foto: John Forson
equalitária e mais equilibrada.
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e j t o o r ojet o a p Projeto Mommypreneurs Catarina Casadinho e Catarina Reis Madan Parque Gestoras de Projecto (Desenvolvimento, Criação de Conteúdos, Comunicação)
Em que consiste o Projeto Mommypreneurs? Em 2016, o desemprego jovem dentro da UE foi de 14,7% e de 11,2%, nos jovens entre os 25 e os 29 anos. Apesar das tendências positivas, o acesso ao mercado de trabalho digno, na Europa, continua a ser um desafio para os jovens, colocando-os em risco de pobreza e exclusão social. Além disso, segundo a OCDE, existem lacunas substanciais nas taxas de emprego entre homens e mulheres, num diferencial de 20,6% a desfavor das mulheres. As mulheres jovens que têm crianças ao seu cuidado são um dos grupos mais vulneráveis. 20% das mulheres que não trabalham dizem
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que as responsabilidades de cuidar as retêm nesse sentido. Segundo a EHRC (Reino Unido), anualmente mais de 7% das mulheres perdem os seus empregos devido à gravidez, 45% sofrem de algum tipo de perda financeira e 50% são menos propensas a serem promovidas. As jovens mães que retornam ao trabalho também dependem em grande parte das suas competências e habilitações gerais. Enquanto que 94,6% das mulheres que desempenham altos cargos retornam ao trabalho após a licença de maternidade, apenas 56,8% com cargos mais baixos o conseguem. Além disso, 75% das mães são menos propensas a serem contratadas, por terem a seu cargo um bebé.
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Numa perspectiva de resolução deste problema, o projecto Mommypreneurs tem como principal objectivo fortalecer as competências dessas jovens mulheres, inactivas e/ou em licença de maternidade e/ou a cuidar de crianças, habilitandoas com novas competências digitais e/ou empreendedoras, de modo a melhorar o seu potencial em reentrar no mercado de trabalho ou iniciar um negócio próprio, aumentando assim a sua independência e autonomia. O projecto Mommypreneurs é constituído por um consórcio de 8 parceiros experientes em Empreendedorismo em toda a Europa e irá testar um programa inovador de desenvolvimento de competências digitais e de empreendedorismo social, formando cerca de 1050 jovens mães em 7 países europeus, garantindo ampla especialização, um histórico sólido e a futura replicabilidade do projecto. O projecto será implementado nos seguintes países: Espanha, Chipre, Portugal, Roménia, Itália, Polónia e Lituânia. Embora os desafios nesses países sejam diversos, todos enfrentam problemas semelhantes de desemprego e perturbações de carreiras, principalmente nas mulheres que se encontram nas situações acima referidas.
Porquê este target? A licença de maternidade torna as mulheres mais suscetíveis ao abandono do mercado de trabalho ou ao congelamento do desenvolvimento de sua carreira. Isso contribui para o desemprego de muitas jovens mulheres que encontram dificuldade em manter ou encontrar um emprego após o parto e a licença-maternidade. Além disso, existe ainda uma lacuna salarial significativa que poderia ser mitigada pelas mulheres
que adquirem competências em TIC. Por outro lado, a falta de mulheres empresárias ou CEOs em comparação com os homens, pode ser mitigada incentivando e apoiando o empreendedorismo feminino.
Quem pode concorrer e como o pode fazer? As mulheres jovens em geral, uma vez que é necessário e importante apresentá-las a novas oportunidades laborais, assim como aumentar a sua empregabilidade, capacitálas de competências empreendedoras, sempre com o intuito de motivá-las a terem filhos e serem mães! Mulheres inactivas com crianças ao seu cuidado, com o intuito de informálas das boas oportunidades existentes para continuarem a desenvolver as suas competências laborais e/ou trabalhar ao seu próprio ritmo quando for conveniente; Jovens mães desempregadas que perderam empregos ou interromperam o emprego após a licença de maternidade, dando-lhes acesso a informação sobre as possibilidades existentes e o seu direito em ingressar o mesmo ou um novo emprego; O projecto Mommypreneurs terá a duração de dois anos, e estamos ainda na fase inicial. Mais informação sobre o método de candidatura será divulgada ainda no decorrer deste ano (2019).
Quais os critérios para a seleção das mulheres que irão integrar o projeto? Em primeiro lugar, será desenvolvida e implementada uma campanha de comunicação, a qual informará o grupo alvo sobre os objectivos do projecto, alcançando desde modo uma massa crítica de candidatos ao programa.
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foto: Alex Pasarelu
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Após a candidatura inicial serão realizadas entrevistas para seleccionar as participantes e determinar o programa de formação mais adequado. O grupo-alvo poderá escolher entre dois programas, dependendo das suas preferências curriculares: 1 Formação em empreendedorismo: • iniciar um negócio próprio; • iniciar negócios digitais (por exemplo, e-shop); A participação neste programa fornecerá competências e conhecimentos (jurídicos, financeiros, de marketing, operacionais, de networking) necessários para desenvolver ideias de negócios, lançar startups e comercializar produtos/serviços. 2 Formação em competências digitais (eCommerce e Web Design): A participação neste programa dará competências a freelancers para prestação de serviços digitais e capacitação em ferramentas de TIC, numa perspetiva de melhoria de carreira. Os tópicos a ser abordados incluirão as noções e ferramentas digitais mais exigidas no mercado de trabalho actual, não sendo necessário ter um histórico anterior em TIC. Além disso, serão desenvolvidas medidas para a sustentabilidade dos resultados do projecto, após o seu término: 1) conectar estas futuras mulheres empreendedoras com empreendedores experientes, investidores, mentores, formadores, incubadoras de empresas, aceleradores, centros de emprego, organizações de intercâmbio de trabalho e decisores políticos;
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2) Informá-las sobre os vários programas de apoio à empregabilidade, a nível regional, nacional e internacional; 3) conectar as formandas em TIC às redes de empresas TIC, empregadores TIC, PMEs locais, etc.
Que resultados esperam alcançar? O Mommypreneurs visa criar uma abordagem inovadora para reduzir o desemprego destas jovens mulheres, através do desenvolvimento de currículos e de programas de formação, entre outras actividades que serão criadas ao longo do projecto, garantindo assim a sua sustentabilidade, aplicabilidade e replicabilidade após o término do projecto. Este projecto visa incrementar a participação de jovens mães na sua formação, comprometendo formar 700 mulheres em competências digitais (eCommerce & Web Design) e 350 mulheres em empreendedorismo; Espera-se que cerca de 70% das graduadas em competências digitais consigam garantir cargos de trabalho ou dêem início a um trabalho como freelancers e que, pelo menos, 35 novos postos de trabalho sejam criados através da formação em empreendedorismo, entre os 7 países de consórcio. Para garantir a participação e envolvimento das mães, serão assegurados serviços gratuitos de babysitting no local e serão fornecidos gratuitamente os materiais de formação. Através do desenvolvimento de actividades
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EMPREENDEDORISMO
inerentes ao tema e eventos de networking, assegurar-se-á uma ligação entre as jovens mães e stakeholders relevantes. A participação no programa Mommypreneurs levará a uma melhor situação de emprego deste grupo alvo.
Estão previstos mecanismos de apoio à sustentabilidade, a médio e longo prazo, dos negócios criados? A sustentabilidade duradoura do conceito do Mommypreneurs será garantida através dos seus resultados ambiciosos, os quais serão activamente disseminados para a sociedade, e activamente debatidos entre decisores e autoridades públicas, numa prespectiva de estas receberem mais apoio financeiro.
Como os problemas associados aos papéis e responsabilidades familiares e, como tal, emprego das mães jovens, são extremamente sensíveis do ponto de vista cultural, a cooperação transnacional é essencial para desenvolver uma solução universal completa, testada em diferentes contextos nacionais, aumentando a confiabilidade dos resultados do projecto e o potencial de replicabilidade do mesmo. Pretende-se com este projecto alertar a sociedade em geral sobre esta questão tão real, divulgando informações e evidências dos benefícios trazidos pelos programas que serão implementados, contribuindo assim para a diminuição do desemprego destas mulheres e mitigação do actual estigma social que é o direito a ser mãe!
Projeto Girls in Tech Marta Quadros Brito FCT-Nova Project Manager
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O que explica a sub-representação de mulheres nos cursos de engenharia e tecnologia?
Marta Quadros Brito
Em que consiste o Projeto Girls in Tech? A Girls in Tech é uma iniciativa que pretende promover a discussão entre alunas do Ensino Secundário e Superior sobre o que significa estudar STEM (Science, Technology, Engineering, Maths) na Universidade, e assim contribuir para aumentar a diversidade de género nestes cursos. Queremos organizar apresentações em escolas para levar o mundo da Engenharia a mais de 1.000 alunas do Ensino Secundário e criámos um chat-fórum online onde elas podem interagir com alunas do Ensino Superior, esclarecer dúvidas e explorar opções de carreira dentro destas áreas ligadas à Tecnologia. Lançámos uma campanha para financiar a ideia na Unistarter, a plataforma de crowdfunding de projetos académicos, e conseguimos, antes do tempo previsto, obter um financiamento 25% acima da meta inicial. Acreditamos que este resultado reforça a importância deste tema, não só para nós, que estudamos Engenharia, mas também para a sociedade civil, já que foi conseguido com o apoio de micro-investimentos individuais e de patrocínios de grandes empresas, como Noesis, Thales Group e KPMG.
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De acordo com Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciências, 54% dos estudantes do ensino superior em Portugal são mulheres. No entanto, apenas 25% dos estudantes de Engenharia e Tecnologia o são. Há várias causas possíveis: por um lado, a falta de role models, exemplos em que as alunas se possam inspirar desde cedo. Na televisão, no cinema, na sociedade como um todo, é pouco frequente vermos mulheres a trabalhar nestas áreas. Isto contribui para criar a perceção de que é um contexto de homens. Por outro lado, há um certo desconhecimento sobre estas áreas, as saídas profissionais, as possibilidades de progressão na carreira. É por isso que queremos levar este tema às escolas, falar sobre as razões para estudar Engenharia e mostrar exemplos concretos de alunas do ensino superior que seguiram este percurso e que têm histórias de sucesso para contar.
Quais as consequências da subrepresentação das mulheres nos cursos de engenharia e tecnologia? Voltando a analisar os números, se apenas 25% dos estudantes de Engenharia e Tecnologia em Portugal são mulheres, desde logo podemos antecipar uma enorme assimetria no mercado de trabalho, o que vai contribuir para reforçar a perceção de que estas áreas são essencialmente masculinas, e entramos num ciclo vicioso de falta de diversidade de género. Essa falta de diversidade vai depois refletir-se nos produtos e serviços desenvolvidos pelas empresas, porque tenderão a representar
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EMPREENDEDORISMO
apenas uma perspetiva, a masculina. As mulheres poderiam contribuir com uma visão diferente, a partir das suas experiências e necessidades, e neste momento isso acontece pouco, pelo menos até à fase de testes e estudos de mercado.
Como podemos promover a igualdade de género nas STEM? Acreditamos que passa sobretudo por desmistificar as crenças e preconceitos que limitam o acesso das alunas a estes cursos, darlhes exemplos reais em que se possam inspirar,
e facilitar-lhes o acesso a conhecimento sobre estas áreas, para que possam tomar decisões informadas no momento de acesso à Universidade. Foi por isso que criámos o chat-fórum online, para que alunas do secundário possam fazer parte de uma rede de partilha de conhecimento entre mulheres ligadas à Tecnologia e colocar todas as dúvidas que tenham, sem restrições. E vamos complementar isso com apresentações nas escolas secundárias, para dar a conhecer experiências contadas na primeira pessoa de alunas que já fizeram este percurso antes delas.
Mitos associados ao estudo das STEM STEM é para rapazes - é surpreendente que hoje ainda se pense em “cursos de homens” e “cursos de mulheres”, mas este estereótipo continua a limitar o acesso das alunas a estas áreas. STEM é para todas as pessoas que gostem de resolver problemas complexos, que procurem uma carreira desafiante e diversificada, que gostem de ciência e tecnologia. Há muitos exemplos de mulheres que fizeram percursos brilhantes nestas áreas, só precisamos de tornar essas histórias conhecidas! STEM é difícil - há muitos receios associados à exigência destes cursos, e à Matemática em particular. Claro que são cursos desafiantes, mas também nos preparam com uma formação de base sólida, que é reconhecida pelo mercado, e que por isso nos abre as portas para um mundo de oportunidades. Em Portugal, há vários CEOs que estudaram Engenharia, por exemplo. Vai ser preciso estudar muito, trabalhar bem em equipa e ser capaz de gerir várias exigências em simultâneo, mas estas competências vão ser importantíssimas em qualquer carreira. STEM é para quem quer programar - às vezes confunde-se STEM e programação, mas há muito mais possibilidades de carreira nestas áreas. É certo que também há falta de mulheres programadoras - de acordo com a Girls Who Code, em 1995, 37% dos programadores eram mulheres; hoje a percentagem está nos 24%. Mas o nosso apelo vai muito para além disso: queremos trazer mais alunas para os cursos de Ciências, de Tecnologia, de Engenharia e de Matemática.
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Velhas Bonitonas AO PODER!
Há 3 anos atrás sentei-me num café com papel, aguarelas, lápis de cor e de carvão e um frasco com água. Sem saber comecei um projeto que nunca pensei que tomasse as dimensões que tomou.
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Maria Seruya
foto: Mafalda Gomes
Já tinha previsto uma semana antes que iria fazer uns desenhos. Apareceu espontaneamente no meu imaginário o nome Velhas Bonitonas associado a caras de imagens de mulheres cheias de garra e livres... Bonitonas! E assim fui mastigando a ideia e passada essa semana ocupada no trabalho, quando chegou sábado, procedi à realização dos ditos desenhos no tal café. Nunca mais me esqueço que assim que iniciei os desenhos, imediatamente começaram a surgir e a escorrer no papel imagens de Mulheres que a cada risco de cada ruga carregavam e expressavam uma força brutal. Pareciam vivas!!! Parecia que há muito queriam existir. Anunciavam a cada aguada o seu poder, a sua verdade, cada uma com mais personalidade que a outra, com biliões de coisas para dizer. As suas expressões marcantes diziam coisas diferentes mas todas, TODAS tinham uma coisa em comum: um “Ganda Power”!!!
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À medida que elas iam surgindo no papel eu não queria saber as suas histórias, só gostava de as olhar, de as contemplar, de as sentir e a sensação que experimentava era de uma liberdade total pela energia fortíssima que me passavam. Por estranho que seja, elas mostravam-se bem reais e o mais estranho ainda é que elas tinham uma força de tal forma imparável que nem eu própria conseguia parar. E assim foi, estas Velhas nunca mais me deixaram parar: O PODER DAS VELHAS BONITONAS ficou em mim desde esse dia. Ganharam vida própria e nunca mais eu nem ninguém as parou. Juntas definiram um statement que as une até hoje, uma espécie de lema que as caracteriza, que se afirma na criação de cada Velha Bonitona: “Ousamos ser quem queremos, sem complexos nem culpas”. – VELHAS BONITONAS
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ARTE
“Role Models”. E pessoalmente, esse poder – O PODER DAS VELHAS BONITONAS - continua a ter o mesmo impacto em mim. Mas a maior de todas as satisfações foi mesmo sentir que esse poder passou para milhares de Mulheres, começando no inicio pelas minhas amigas, depois conhecidas, depois desconhecidas, e por fim para mulheres de todo o Mundo. Para além de ficarem altamente motivadas, de seguirem e de se quererem envolver com o projeto, faziam e fazem questão de adquirir a sua preferida e de fazerem encomendas. E foi no meio disto tudo que a certa altura realizei que estava diante de um projeto e não de um conjunto de desenhos para realizar uma exposição pontual. O projeto deu origem a vários workshops, convites, iniciativas, parcerias e exposições.
foto: Mafalda Gomes
Se já no meu círculo de amigos e conhecidos estava a ser um sucesso enorme e me adquiriam obras desde o início, quando comecei a entrar nas redes sociais e a partilhar estes desenhos publicamente foi uma epifania!!!! Comecei rapidamente a ter uma enorme adesão de Mulheres dos “30 aos 130” que vibravam com as imagens e queriam ser Velhas Bonitonas. Estas Mulheres, através das imagens das Velhas Bonitonas, visualizavam e projetavam o seu próprio envelhecimento com esperança, confiança, naturalidade e muito humor. Sobretudo sentiam que PODIAM SER VELHAS hoje e amanhã e, ainda melhor, PODIAM SER BONITONAS SEMPRE (Mais do que bonitas... Bonitonas!), EM QUALQUER IDADE. Estas imagens são até hoje uma fonte de energia para estas Mulheres, uma espécie de
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PALESTRAS/ENTERTAINMENT: • Palestrante convidada em conferências sobre Arte e Envelhecimento -“Arte e empreendorismo no Feminino”, Casa da América Latina e “Envelhecer sem preconceitos” no Café Memória, Museu da Cidade. (Junho, 2018) • Apresentação / Entertainer de leilão (para o qual também doou um quadro) para angariar fundos para a Associação Maria Cristina na Conferência “Lisboa, que cidade queremos”, organizado pela plataforma WomeninBusiness,com 300 convidados, no Fórum Lisboa. (Junho, 2017) WORKSHOPS: • Realização de Workshops de Preparação do Envelhecimento - “Velhas Bonitonas, como ser uma delas?”, em parceria com Luisa Pinheiro, fundadora da Associação Cabelos Brancos e ativista contra o Idadismo. FEIRAS / EVENTOS / INICIATIVAS: • Realização e doação de Mupi para paragem de Autocarro no Parque das Reminiscências, Centro Social da Trafaria - Espaço que acolhe pessoas com demência e está preparado com um espaço exterior que lembra uma vila para os utentes se sentirem livres e se poderem dispersar sem perigo. (Junho de 2018) • Participaçãoemváriasfeiras de Arte, Moda e Crafts emdiversoslugares e datasjuntamente com outros artistas, criativos e empreendedores. (2017/2018) • Participação num evento com o conceito de “revista ao vivo” de nome Open Mag, no Lx Factory, organizado pela revista portuguesa “Saber Viver” de Lifestyle, saúde e bem-estar. Participámos com um expositor com obras originais e posters assinados e com o Workshop de Preparação do Envelhecimento, “Velhas Bonitonas” - Como ser uma delas?” (Maio de 2017)
Para além destas iniciativas, estou a realizar uma Pós-Graduação no ISPA em Psicogerontologia e a reflectir sobre os temas Arte, Mulher e Envelhecimento. O projeto VELHAS BONITONAS passou a ser a minha única atividade. As obras tomaram grandes dimensões e tenho neste momento um atelier. Um espaço onde pinto, recebo os clientes, uma espécie de “casa” das Velhas Bonitonas onde também desenvolvo os Workshops.
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Para além de poderem ser adquiridas as obras em forma de poster (online ou numa loja em Cascais – Cais 16) , serigrafias ou originais, também podem ser encomendadas “Velhas Personalizadas”. Mas isto é só o início, há muitas novidades a curto e a longo prazo. Resta-me dizer: QUE O PODER DAS VELHAS BONITONAS ESTEJA CONVOSCO, BONITONAS!!!!!!!!!!
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EXPOSIÇÕES REALIZADAS: • Exposição individual (convite) na galeria da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa para acompanhar a conferência “NOVAsaúdeAgeing – 1st International Conference”, com profissionais de referência internacional da área do Envelhecimento. (19 de Setembro de 2018) • Exposição individual, Antiga Carpintaria do Museu da Carris (20 de Maio a 5 de Junho de 2018) • Exposição no Claustro do Convento da graça, a convite da Câmara Municipal de Lisboa, integrado no Festival de Envelhecimento, Lisboa Idade. (Outubro de 2017)
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CONSULTORIA
Guarda-roupa
interessante sem gastar fortunas...
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A maior parte dos primeiros contactos que recebo das minhas clientes é a solicitar ajuda na compra de roupa nova. “Não tenho nada de jeito para vestir e preciso mesmo de comprar roupa”, dizem-me. Realço que, na maioria dos casos, isso não é bem verdade.
Quando recebo este tipo de pedido, tento perceber primeiro o porquê desta necessidade. Não existe mesmo roupa? O corpo mudou e a roupa que tem já não serve? Mudou de actividade profissional e o que tem não se adequa? Está com a auto-estima mais em baixo e precisa de um refresh no seu estilo pessoal? As razões pelas quais as mulheres procuram ajuda nesta área são variadíssimas e a minha
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Rita Completo função é perceber bem quais as suas reais necessidades e o que podemos fazer juntas para colmatar isso. Independentemente da razão principal que leva a este pedido de ajuda, o que tem acontecido maioritariamente é que as mulheres não conseguem perceber a real potencialidade do seu guarda-roupa. Ou seja, até têm bastante roupa (ou a suficiente), mas não sabem como podem rentabilizar ao máximo o que têm. Aquela sensação que temos imensa roupa, mas nada para vestir. Quem nunca sentiu isto alguma vez na sua vida? É fantástico para mim assistir à satisfação das minhas clientes quando percebem que não precisam de comprar tanta roupa como tinham pensado inicialmente (ou mesmo nenhuma). A verdade é que, cada vez mais, as mulheres querem evitar o gasto desnecessário de dinheiro e isso é uma preocupação válida e muito racional. De uma forma geral, noto também que as pessoas estão a tentar simplificar as suas vidas e isso inclui também o guarda-roupa. Começa a haver uma consciência global de que não precisamos de ter muito para sermos verdadeiramente felizes. “Menos é mais” começa a fazer todo o sentido! Além disso, é importante percebermos que a indústria da moda é uma das mais poluentes. Emissão de gases, poluição da água e produção em excesso de lixo têxtil são uma realidade assustadora. É essencial sermos sensíveis e podermos contribuir para minimizar esta questão. Uma forma de contribuir para a diminuição da poluição associada à industria da moda é evitar o consumo excessivo de roupa. E é bem mais fácil do que inicialmente parece. Apenas precisamos de ter um guarda-roupa consciente e inteligente.
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Muitas mulheres gastam muito dinheiro em roupa na esperança de ter mais opções e perdem imenso tempo a escolher o que vestir diariamente. O que acontece na maioria dos casos é que acabam por vestir sempre os mesmos conjuntos, originando frustração e desânimo. Identificam-se com esta situação? Quantas de vós sentem que têm o guarda-roupa cheio e ainda assim parece que não têm nada de jeito para vestir? Ou vestem sempre os mesmos conjuntos, ignorando uma série de peças que ficam a encher o guarda-roupa? Não se sintam tristes. A verdade é que a maior parte das mulheres não usa todo o conteúdo do seu guarda-roupa. Porque é que isto acontece? As razões podem ser imensas e cada uma de nós tem as suas. No entanto, pela minha experiência, os principais motivos são: Excesso de roupa É importante avaliarmos se o que temos continua a fazer sentido. Por exemplo, pode existir roupa que já não nos serve e nunca mais vai servir, ou que não se adequa minimamente ao nosso dia-a-dia. Organização pouco funcional Se o guarda-roupa não está bem organizado e não conseguimos ver facilmente tudo o que temos, é muito provável que existam peças que acabam por ficar esquecidas. Não saber como conjugar as peças Este é o ponto fulcral de um guarda-roupa bem construído. Saber conjugar bem todas as peças que temos, criando variadíssimos conjuntos diferentes e interessantes. Para criar um guarda-roupa verdadeiramente prático, funcional, interessante e económico é necessário entender o que faz realmente sentido.
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CONSULTORIA
Existem algumas questões a considerar:
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Ter peças que realmente adoramos Quando temos o guarda-roupa cheio de peças que até nem gostamos muito, mas achamos que iremos precisar, a probabilidade de nunca (ou raramente) usarmos essas peças é muito alta. Ao ter apenas peças que adoramos garantimos que usamos mesmo todas as peças com regularidade.
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Ter peças que favorecem o nosso corpo Conhecer o nosso corpo é fundamental para sabermos escolher as peças que enaltecem os nossos pontos fortes e disfarçam aqueles com os quais não nos sentimos tão confortáveis. Sim, porque todas nós temos características que gostamos mais e menos e está tudo bem, apenas temos de saber usar a roupa certa.
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Ter peças muito versáteis Quanto mais versáteis as peças maior a possibilidade de conseguirmos conjuntos diferentes com as mesmas. O ideal é que as peças possam ser usadas o
foto: Ashim D Silva
maior número de vezes e em situações bastante distintas.
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Ter peças que se adaptam ao nosso estilo de vida Temos de perceber a nossa rotina para melhor escolher a roupa que é adequada. O meu emprego é formal ou informal? Passo muito tempo em actividades com os meus filhos pequenos? Saio muitas vezes à noite com as minhas amigas? Etc. Saber conjugar as peças entre si Ao sabermos conjugar as peças não necessitamos de ter tantas. Para isso é necessário inspiração e coragem para arriscar em combinações novas e diferentes do que é habitual. O segredo é arriscar e divertirmo-nos a tentar!
Quando finalmente percebemos a real potencialidade do nosso guarda-roupa isso leva a uma poupança consciente de dinheiro, tempo e meio ambiente. Além da nossa própria satisfação em criar algo que realmente faz sentido para nós e é uma extensão de quem somos!
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SOCIEDADE
PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES
EM ASSUNTOS
PÚBLICOS
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) afirma que todos têm o direito de participar no governo do seu país e nos assuntos públicos.
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foto: Matthew Henry
Há falta de mulheres em cargos políticos
Make Mothers Matter Mesmo que a tomada de consciência esteja a aumentar sobre a importância de ter um número mais equilibrado de homens e mulheres ativos em cargos políticos, a participação das mulheres ainda está tristemente ausente. Segundo dados da ONU: • Em janeiro de 2017, apenas 18,3% dos ministros eram mulheres. • Apenas 24% de todos os parlamentares nacionais eram mulheres em novembro de 2018, um aumento lento desde os 11,3% em 1995. • Em janeiro de 2019, 11 mulheres serviam como chefes de estado e 10 como chefes de governo. Um relatório da ONU datado de 2005, sobre Igualdade de Participação de Mulheres e Homens em Processos de Tomada de Decisão, com ênfase especial na Participação Política e na Liderança, aponta justamente os principais argumentos sobre a importância da participação das mulheres nos assuntos públicos.
É uma questão de justiça: as mulheres
representam aproximadamente metade da população e, portanto, têm o direito de ser representadas como tal. Como diz o provérbio chinês: “as mulheres levantam metade do céu” uma imagem reveladora.
É uma questão de experiência: as
experiências das mulheres são diferentes das dos homens e precisam ser representadas em discussões que resultam na formulação e implementação de políticas. Essas diferentes experiências significam que as mulheres “fazem política” diferentemente dos homens. A guerra afeta desproporcionalmente as mulheres e, no entanto, elas ainda estão sub representadas nas mesas de negociação de paz, apesar das pesquisas mostrarem que, quando incluídas, a
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probabilidade de alcançar a paz é muito maior.
É uma questão de interesse: os interesses
de homens e mulheres são diferentes e até conflitantes e, portanto, as mulheres são necessárias em instituições representativas para articular os seus interesses. Pesquisas em conselhos locais na Índia descobriram que o número de projetos de água potável em áreas com conselhos liderados por mulheres era 62% mais alto do que naqueles com conselhos liderados por homens. Na Noruega, foi encontrada uma relação causal direta entre a presença de mulheres nos conselhos municipais e a cobertura de cuidados infantis.
É uma questão de atingir uma massa crítica: as mulheres são capazes de alcançar a
solidariedade de propósitos para representar os interesses das mulheres quando atingem certos níveis de representação.
É uma questão de simbolismo e atração: as mulheres são atraídas pela vida política se tiverem modelos para as inspirar.
É uma questão de democracia: uma
representação igual de mulheres e homens aumenta a democratização da governação tanto nas democracias de transição como nas consolidadas.
Um exemplo do trabalho de sensibilização da Make MOthers Matter (MMM) A MMM refere regularmente os obstáculos à participação de mulheres, especialmente mães, nos assuntos públicos. Há muitas causas que levam a essa desigualdade, mas as expectativas culturais profundamente arraigadas de que mulheres
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SOCIEDADE
e mães estão mais capacitadas para realizar o trabalho não remunerado de cuidados às suas famílias é um dos fatores importantes que inibem o seu direito de participar nos assuntos públicos. A MMM apontou o exemplo islandês para assinalar o potencial de uma participação mais igual de homens e mulheres na política. “A Islândia fornece um dos melhores exemplos dos seus benefícios. Este país ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de igualdade de género do Fórum Económico Mundial. Em 2008, durante a crise financeira, os líderes masculinos dos maiores bancos da Islândia foram enviados para a prisão e substituídos por mulheres. O primeiro-ministro também foi substituído por uma mulher, Jóhanna Sigurdardottir, que instituiu cotas imediatamente, exigindo que 40% dos cargos do conselho corporativo fossem ocupados por mulheres. Em poucos anos, a Islândia encenou uma recuperação incrivelmente rápida e agora possui uma economia próspera. Em 2018 ocupa o 4º lugar no ranking do World Happiness Index!” Intervenção da MMM na 39ª sessão do Conselho Pub
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para os Direitos Humanos (Geneva, 10 a 28 de setembro de 2018)
Imagine que tem uma equipa e deixa metade dos jogadores no banco Vamos concluir com a intervenção do Presidente Obama aquando da sua visita ao Quénia em 2015. No que se refere à participação ativa das mulheres na economia global e no desenvolvimento das suas comunidades e países, ele salientou o grande desafio da educação: “Qualquer nação que não educar as suas meninas ou empregar as suas mulheres e lhes permitir maximizar o seu potencial, está condenada a ficar para trás na economia global. Imagine que tem uma equipa e não deixa metade dos jogadores jogar, isso é estúpido! Isso não faz sentido. Evidências mostram que as comunidades que dão às filhas a mesma oportunidade que aos seus filhos, são mais pacíficas, são mais prósperas, desenvolvem-se mais rápido, têm maior probabilidade de sucesso”.
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Vera de Melo
GESTORES
foto: Samuel Zeller
Falsos
GESTÃO
Espécie rara, apresentam-se como perfeitos, colecionadores de sucessos e troféus. Exibem-se como dotados de um elevado número de características e de conhecimentos. Alcançaram grandes feitos e têm empresas que faturam milhões. Passeiam-se na sociedade, como se de únicos se tratassem e se o mundo em torno deles girasse. Não têm defeitos e para eles o “céu é o limite” e “tudo vale” para atingir os seus objetivos. “Rodeados de idiotas”, com total incapacidade de pensar, mas fiéis seguidores, eternos bajuladores que alimentam o seu mundo irreal, vão construindo diariamente esta ilusão de que são bons gestores. A ilusão vai crescendo ao ponto de acreditarem mesmo nela. Motivam e aconselham outros a empreender, com dicas únicas e que acreditam fazer toda a diferença. “Vendem” uma empresa que não existe, uma utopia! Diria que negligenciam os problemas, vivem num mundo que não existe e negam diariamente aceitar a realidade. Tudo é
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facilidades, não há problemas, e tudo está perfeito. Que ilusão! A realidade é bem diferente! Uma total ausência de organização e planeamento, um “mar de dívidas”, uma inexistência de foco e de trabalho. Basicamente, um saltitar de ideia em ideia, projeto em projeto, para descobrir o “segredo” do sucesso. Desde cedo aprendi que esse “segredo” é um binómio entre paixão e trabalho! Nada advém de outra forma, por isso se queres começar um novo negócio sê um gestor real. Sente, Vive, ERRA, e volta a Errar, só assim encontrarás o sucesso! Nesse caminho leva na mochila a paixão, a resiliência e o entusiasmo, precisarás deles. Nunca deixes para trás a humildade e a capacidade de assumir o erro. No fim do caminho, na meta, estará o gestor real, TU!
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Víd eo
ut Co il i m za o r o
VÍDEO
foto: Jonas Lee
nas
redes sociais
O ritmo de vida atual é alucinante. A nossa capacidade de fazer várias atividades em simultâneo e de dar resposta a várias solicitações está a níveis muito elevados. Um dos indicadores desse ritmo é a quantidade de informação que recebemos diariamente.
Estejas onde estiveres agora, olha à tua volta e vê as informações que estás a receber: as pessoas à tua volta, as marcas dos objetos que te rodeiam, a publicidade, as tecnologias, tudo estímulos que tentam captar a tua atenção. Quando navegas na internet ou nas redes sociais, não é diferente: estás constantemente
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a ser solicitado para informações várias, sendo que não tens capacidade para assimilar todas as informações que te chegam. Então, o que faz o teu cérebro? Foca-se nas informações que te interessam e nas mais apelativas, nas que te acrescentam valor, nas que te despertam emoções.
É aqui que o vídeo assume um papel fundamental. Com o vídeo, consegues passar uma mensagem muito completa (e até longa), de uma forma rápida e atrativa. Consegues transmitir uma mensagem que, na forma escrita, muitas pessoas não iriam ler, pelo que não lhes chegaria. Com a dinâmica visual e auditiva do vídeo asseguras a atenção das pessoas. Aumentas a probabilidade da tua mensagem chegar à tua audiência, agregada a outro fator: a energia que queres transmitir, a emoção que queres passar, o que gostarias que ecoasse na pessoa que vê o teu vídeo. Para isso, há vários fatores que devem ser cuidados. Dou-te um exemplo: imagina um vídeo de uma pessoa que conta a sua história, que é uma história inspiradora e nos deixa com uma ótima disposição. Que música associas a este vídeo? Imagino que a mesma que eu: uma daquelas músicas épicas, com “corpo” e que embalam as emoções bonitas dessa história. Agora vamos fazer um exercício: imagina esse mesmo vídeo, com a mesma pessoa, a contar a mesma história inspiradora, mas com uma música de fundo triste e pesada. Sentes-te capaz de sentir exatamente o mesmo que sentiste na primeira versão? É mais difícil, não é? Quando fazes vídeos para as redes sociais, deves ter isso em consideração: que emoção pretendes despertar em quem vai ver os teus vídeos? Que mensagem queres passar? O que gostarias que as pessoas retivessem? Deves também ter em consideração que a duração do vídeo é um fator-chave para passar a tua mensagem. E a duração varia em função do propósito e da plataforma onde irás divulgar o teu vídeo, mas em todos eles há um fator em comum: tens que captar a atenção da audiência nos primeiros 5 segundos do
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foto: Catarina Almeida
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VÍDEO
teu vídeo. Podes fazê-lo colocando imagens fortes no início do vídeo, uma mensagem impactante (p.e. que desperte curiosidade para o que vai ser apresentado) e/ou colocando texto e animações gráficas que captem a atenção da tua audiência. Deves ter em mente que as pessoas utilizam as redes sociais com três propósitos principais: • para comunicar com a sua rede de amigos e ligações virtuais; • para obter informações sobre áreas do seu interesse (pessoal ou profissional); • para distração e entretenimento. Esteja onde estiver o teu público-alvo, as redes sociais são o espaço, por excelência, para utilização do vídeo como meio de comunicação. Acredito também que o vídeo assume um papel fundamental nos nossos WebSites.
Entrar num Site que nos recebe na Home page com um vídeo é muito apelativo, e permite-te criar logo a sensação de proximidade dessa pessoa contigo. Para além disso, a Google adora vídeos! Por todos estes motivos escrevi um livro que pretende ajudar pessoas que, não sendo profissionais, da área, pretendem fazer vídeos com qualidade, utilizando o seu telemóvel, para a promover as suas ideias, projectos e marcas. Trata-se de um manual prático, interactivo e com muitos vídeos (ao longo de cada capítulo há links por QR Codes, para vídeos onde eu exemplifico o que está escrito nessa área do livro). O meu objectivo é ajudar as pessoas a contar a sua história em vídeo.
Se quiseres saber mais sobre este tema, tens aqui uma ferramenta muito útil e interessante que podes explorar. O livro intitula-se “Fazer Vídeos com Telemóvel para as Redes Sociais” e está à venda em todas as livrarias do país ou em www.smilestories.pt.
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Sabes
para onde vai
aquilo que
deitas fora? Junho 2019
Camila Rodrigues O evento As Vozes do Empreendedorismo Feminino contou com inúmeros participantes na sua primeira feira de negócios. A responsabilidade ambiental esteve muito bem representada pelo movimento ambiental Mint Beach, dinamizado pela Old School Surf School, uma conceituada escola de surf sediada na praia de São João da Caparica. Fomos conhecer este projeto pela voz de uma das suas mentoras, Sofia Madeira.
Sofia Madeira, 33 anos, é designer de formação e tem uma escola de surf por convicção. Através da Old School Surf School fundou um movimento ecológico chamado Mint Beach, e desde então, a escola tem estado sempre muito ligada às questões ambientais e à sustentabilidade. Mais recentemente, lançaram a Plastic Free Lisbon, uma loja online de produtos sustentáveis. Sofia diz que tem bichos carpinteiros. Não consegue estar parada e gosta de abraçar novos projectos, em especial quando surgem de forma tão natural e espontânea, como tem sido até agora.
O facto de trabalhares na praia, com a tua escola de surf Old School Surf School, obriga-te a conviver diariamente com aquilo que deitamos fora e vai parar ao mar. Que coisas são estas? De tudo um pouco. Muitos plásticos de utilização única como cotonetes, palhinhas, sacos, garrafas, copos e todo o tipo de descartáveis. Beatas, garrafas de vidro, inúmeras embalagens que vão desde iogurtes a produtos de limpeza, aplicadores de tampões, material de pesca... A lista é grande.
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Consegues perceber qual a sua proveniência?
Não há dúvida de que o lixo que se encontra nas praias vem, maioritariamente, das nossas casas.
Quais as consequências da sua presença na praia? Existem inúmeros problemas relacionados com o plástico que vai parar ao mar, nomeadamente o facto de ser confundido com comida pelos peixes, sendo esta uma das principais causas de mortalidade de inúmeras espécies marinhas. Por outro lado, o plástico
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AMBIENTE
também se vai fragmentando em pedaços cada vez mais pequenos até se transformar nos já conhecidos micro plásticos. Estes, por sua vez, são engolidos pelos peixes que nós comemos e até já foram encontrados em produtos como o sal. O que quer dizer que este é um processo muito redondo... A poluição que é causada pelos humanos, de uma forma ou de outra, vem parar novamente a nós.
Tens perceção de uma redução na quantidade de lixo nas praias, em resultado das ações de sensibilização que têm vindo a ocorrer? Não propriamente. Andamos a produzir grandes quantidades de lixo há várias décadas e não vamos conseguir reverter a situação em meia dúzia de anos. Temos muito trabalho pela frente.
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É importante relembrar que o problema do excesso de lixo, nomeadamente plástico, não é algo que se resolva com limpezas de praia mas sim com uma mudança global de mentalidades e, consequentemente, de hábitos. Como isso ainda não acontece a uma grande escala, o lixo que recolhemos hoje da praia é apenas um grão de areia no meio da quantidade de resíduos que são produzidos diariamente.
Que cuidados devemos ter para reduzir a presença de lixo na praia? A poluição das praias começa nas nossas casas por isso é aí que devemos dar o primeiro passo. Existem pequenas mudanças que podemos implementar no nosso dia-a-dia, por exemplo, substituir os sacos de
Camila Rodrigues plástico por sacos reutilizáveis, andar sempre com uma garrafa reutilizável, deixar de utilizar palhinhas, substituir a escova de dentes de plástico por uma escova em bambu, comprar mais a granel e menos produtos embalados... Não é assim tão difícil começar, é uma questão de pensarmos nas alternativas. Dois exemplos de embalagens que podemos substituir facilmente: o gel de banho pelo sabonete e a manteiga em caixa de plástico por uma versão embrulhada em papel.
O que é o Mint Beach Movement? É um movimento ecológico fundado pela Old School Surf School, através do qual sensibilizamos adultos e crianças para os problemas relacionados com o consumo excessivo de plástico.O nosso objectivo é incentivá-los a repensar nos seus hábitos de consumo, motivando-os a fazer pequenas mudanças no dia-a-dia com grande impacto para o ambiente e, consequentemente, para os oceanos.
Que ações já desenvolveram e que resultados alcançaram?
Quem pode colaborar convosco e como o pode fazer?
Fazemos limpezas de praia, acções de sensibilização, participamos em eventos e feiras, e trabalhamos muito com os alunos da escola de surf. Durante as semanas de ATL, recolhemos lixo da praia diariamente e explicamos como vai lá parar e como podem contribuir para evitar que isto aconteça. Os mais novos estão muito disponíveis para aprender e, ao trabalharmos com eles, sabemos que a mensagem vai ser transmitida aos familiares e amigos. Quantas vezes os pais não mudam de hábitos incentivados pelos filhos? Eles são o nosso futuro e por isso, todo o tempo que lhes dedicamos é um investimento com retorno.
Qualquer pessoa pode participar no Mint Beach, seja através das redes sociais ou juntando-se às iniciativas que organizamos. Mesmo quem não tem muito tempo livre, pode disponibilizar um ou dois minutos do seu dia para recolher lixo da praia ou até da rua.Um gesto simbólico replicado por muitas pessoas pode ter um resultado incrível! E o que não falta são oportunidades. Quando se leva um filho à escola, enquanto passeamos o cão ou até mesmo a caminho do carro. Basta tirar uma fotografia do que apanharam, partilhar nas redes sociais e identificar a nossa conta: @mintbeach.
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EUROPA
ELEIÇÕES EUROPEIAS 2019: Perspetivas para as foto: Dxl 1055431
famílias na Europa
As eleições europeias directas realizam-se de cinco em cinco anos, desde 1979. Esta é a nona vez que os cidadãos da UE votam e desta vez atingiu-se a maior taxa de participação média em 20 anos. A composição do novo Parlamento Europeu é diferente da anterior: os Verdes, os Liberais e a Extrema Direita reforçaram a sua posição, enquanto os partidos tradicionais de centroesquerda e de centro-direita têm uma posição mais fraca, mas continuam a estar no topo.
valores de não-discriminação, direitos humanos, diversidade, inclusão e igualdade de género.
A dinâmica de poder irá alterar-se mas, no geral, este é um parlamento amplamente próeuropeu que deverá adotar leis baseadas em
Observem à medida que grupos políticos europeus são formados, como são formadas coligações maioritárias e o Parlamento
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Então, o que se segue? Após exercerem a sua voz através do seu voto, o que as famílias da Europa podem ainda fazer?
Liz Gosme Europeu decide sobre o próximo presidente da Comissão Europeia (neste outono). Sim, a Comissão é como um governo europeu com diferentes ministros europeus chamados “Comissários”. Propõe leis e políticas para os 28 países que as adotam ou bloqueiam. Participem em todas as principais redes sociais que permitem monitorizar os principais decisores da UE (indivíduos e organizações) e interagir diretamente com eles, falar sobre as suas realidades diárias, desafios, necessidades. Podem seguir Comissários, deputados do Parlamento Europeu, ministros do vosso governo e primeiro-ministro. Podem participar em campanhas europeias que refletem as vossas realidades diárias (deficiência, cuidado familiar, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, emprego, saúde, negócios e muito mais) e relacionar-se com pessoas de outros países que têm visões semelhantes às vossas. Apoiem organizações que representam os vossos interesses como consumidores, trabalhadores, empresários, famílias. A COFACE Famílias Europa defende todos os tipos de famílias sem discriminação, representando o pluralismo existente na nossa sociedade democrática. Tentamos garantir que a Europa adote leis que funcionem para a sociedade e para a economia. Nós, e muitas outras organizações da sociedade civil nacionais e europeias, precisamos da vossa ajuda para impulsionar a reforma do atual sistema económico e financeiro. Mantenham os pés na terra e não tenham expectativas muito altas relativamente à União Europeia. Ele tem o mandato de legislar em muitas áreas e impacta as nossas vidas, mas em áreas-chave que dizem respeito
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diretamente às famílias (habitação, educação, saúde, assistência) cabe aos governos nacionais / regionais / locais fornecer o apoio necessário. Manteremos a pressão durante os próximos anos para garantir que os países trabalhem melhor em conjunto para atender às necessidades emergentes e diversificadas das famílias contemporâneas. Contactem os vossos novos Membro do Parlamento Europeu e responsabilizem-nos, peçam-lhes para vos informarem sobre as últimas leis da UE, sobre oportunidades de financiamento para apoiar as famílias na sua vida diária. Informem-nos sobre os desafios que vocês enfrentam no vosso país ou em outros países europeus (muitas barreiras ainda persistem para muitas famílias). Não votou? Entendi. A Europa parece distante, mas acredite, está tão perto que você não a vê. O Parlamento Europeu é a sua voz direta na elaboração de leis que são transpostas para a sua vida diária (desde o acesso a uma conta bancária à licença maternidade, à proteção da sua privacidade online e muito mais). A um nível mais macro, o Parlamento Europeu pode ajudar a salvaguardar os valores democráticos básicos e impedir o aumento do nacionalismo e do racismo no seu país. Você ainda não acredita que o seu voto terá algum impacto? Bem, esta última eleição europeia já teve um impacto: fragmentou o panorama político europeu e mudará inevitavelmente a forma como o Parlamento Europeu funcionará nos próximos 5 anos. Eu posso garantir isso. Siga-me em @lizgosme @COFACE_EU
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EMPREENDEDORISMO
As MULHERES À OBRA
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O desafio foi-nos laçado por mulheres angolanas do nosso grupo, que propuseram o lançamento de um grupo MAO para aquele país. Apesar de ser um grupo recente que ainda conta com poucas centenas de membros, já apresenta um dinamismo que permite identificar mulheres muito proativas que trabalham em diversas áreas, tanto em Angola como em Portugal. Vamos conhecê-las!
Os desafios do Empreendedorismo no Feminino em Angola
Vilma Rossana Ser empreendedor não é nada fácil. Como empreendedora, criei a minha empresa,a Emptor. Esta tem como principais actividades a Consultoria Empresarial, incluindo a implementação de ERP’s, e a consultoria de gestão e contabilidade. Sou uma apaixonada por gestão e as ferramentas que auxiliam nesta área. Uma área que nem sempre está ligada à Mulher e
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Vilma Rossana
Camila Rodrigues cujos clientes são de facto e essencialmente homens. Mas que tem sido um desafio permanente e constante. Por estas razões, tenho estado cada vez mais sensibilizada e com o intuito de também poder aprender e partilhar as minhas experiências como empreendedora, como empresária. E por isso, como Angolana que sou, tenho pensando em maneiras de ajudar as mulheres Angolanas que tenham ideias inovadoras a realizarem os seus sonhos, mas não sabia muito bem por onde começar. Recentemente comecei a acompanhar a MAO, e disse: é isto mesmo que quero fazer pelas nossas mulheres Angolanas! Estavam criadas as condições, para que entrasse em contacto com a Camila Rodrigues e também as desafiar a criarem o grupo em Angola. Assim foi e juntamente com Eva Santos, apoiamos na promoção do grupo localmente e esperamos que o projecto Mulheres à Obra em Angola ajude as mulheres empreendedoras a divulgarem e a realizarem os seus projectos.
A Importância dos Sonhos
Eva Santos
Eva Santos
Sim, a importância dos sonhos! Parece aquela frase cliché, que encontramos em determinados livros ou então nas frases motivacionais. Bom, talvez exista um pouco de verdade ou simplesmente não faz sentido nenhum. Diria que tudo depende de quem lê e da importância que dá aos sonhos na sua vida. Para muitos sonhar significa apenas idealizar algo que jamais concretizará. Para outros um objectivo concretizável. É assim que revejo os muitos sonhos
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de muitas das empreendedoras que conseguiram concretizar um pouco do seu sonho, tornando-o realidade. Talvez também aqui encontremos as histórias de Mulheres que iniciam o seu projecto muitas vezes pelas circunstâncias ou por necessidade e que aos poucos aprendem a ser empreendedoras, empresárias, criadoras de sonhos. Ser uma Mulher à Obra – MAO - não é nada fácil, mas neste Projecto iniciado há dois anos pela Camila Rodrigues e a Carla Alexandra
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Cláudia Caldeira
Lopes em Portugal e que consta actualmente com mais de 87.000 Membros, demonstraram que afinal há sonhos que se concretizam. E este é um exemplo de sucesso onde as suas mentoras pretenderam proporcionar a criação de parcerias, networking, troca de contactos e informações úteis à comunidade empreendedora. Dirigida a uma população feminina em Portugal, mas que começa agora a ganhar também as suas raízes em Angola com a criação do Grupo Mulheres à Obra – Angola aos 2 de Abril de 2019 e que já conta com 412 membros e onde eu e a Vilma Rossana fomos convidadas para fundadoras e localmente apoiar, promover e ajudar a crescer este projecto. Afinal, os sonhos podem ser transformados em realidade, podemos ajudar a consolidar esses sonhos, criando e consolidando as sinergias que nos fazem crescer. Fica o convite para nos acompanhar, divulgar e dele fazer parte em Mulheres à Obra Angola. Obs. A autora não utiliza o acordo ortográfico
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Perfil de Empreendedoras Angolanas
Cláudia Caldeira (O Arrumadinho) Sou a Cláudia de Carvalho e sou Profissional de Organização. Sou casada, mãe de duas meninas (8 e 6 anos) e tenho um terceiro filho a caminho. Sou licenciada em Jornalismo e trabalhei em Comunicação durante 13 anos em Angola. Após uma restruturação da empresa em que trabalhava, fui dispensada das minhas funções e aproveitei a oportunidade para reinventar-me e empreender. Tendo em conta que o mercado angolano está sempre cheio de oportunidades para empreender, decidi focar a minha energia e as minhas habilidades em algo que seria útil e atenderia às necessidades da população de uma forma bastante prática. Quando dei por mim, descobri a Organização Profissional. Algo que sempre gostei e que norteou a minha vida, agora era uma profissão em ascensão em diversos países do mundo. O início de qualquer negócio é sempre
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Dicas de Organização
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EMPREENDEDORISMO
cheio de questões e dúvidas e medos (crenças limitantes). Pensava nos prós e nos contras e de que forma isso iria acrescentar valor à vida das pessoas. Mas chegou um dia que decidi acreditar em mim e tendo fé que iria dar certo lancei algo que mudou a minha perspectiva. Nesse dia descobri a verdadeira essência de ser empreendedor. É acima de tudo, arriscar, colocar o coração e as habilidades em prática e seguir em frente mesmo com altos e baixos. O meu propósito sempre foi ajudar famílias a terem uma vida com mais produtividade, tempo, qualidade de vida e bem-estar e o meu projecto reunia tudo isso. A marca Arrumadinho foi lançada em Julho de 2018 e o retorno tem sido muito positivo. Tenho usado as plataformas (Instagram, Facebook, Whatsap, página web) para lançar este novo conceito de vida e partilhar dicas sobre organização e produtividade que permitem ajudar as famílias a encontrarem soluções simples e práticas para uma vida mais facilitada. A repercussão tem sido boa, convites para falar sobre como a organização transforma a vida das pessoas, participação em workshops, formações que me ajudam a melhorar e a aperfeiçoar técnicas, a
partilha de conteúdos de valor e projectos de organização residencial que me permitem crescer a cada dia que passa, demonstra que a minha resiliência e persistência com este negócio estava certa. Sou feliz e amo o que faço e agradeço todos os dias as imensas oportunidades que tenho de aprender e também ensinar algo tão valioso para melhorar o dia-a-dia das famílias.
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MULHERES
Sophia de Mello Breyner Andresen
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Menina do Mar
A importância de Sophia de Mello Breyner Andresen na literatura portuguesa cresce de ano para ano e em 2019 é comemorado o centésimo aniversário do seu nascimento. Sophia nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919 numa família aristocrática de ascendência dinamarquesa pelo lado paterno. Cresceu na Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto, e a paixão pelo mar começou bem cedo e teve um profundo impacto na sua obra literária. O gosto pela leitura foi-lhe incutido pelo avô materno, Tomás de Mello Breyner, 4º Conde Mafra. Descobre a poesia e a dança.
Esta ilustração faz parte do projecto de pintura Square Faces. Para saber mais visite www.isasilva.com
Em 1936, frequenta o curso de Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, mas não chega a concluí-lo. Publica os seus primeiros versos em 1940 em ‘Cadernos de Poesia’ e a partir de 1944 dedica-se
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Isa Silva à literatura. Dois anos depois, casa-se com o jornalista e advogado Francisco Souza Tavares e muda-se para Lisboa. Os cinco filhos que teve puxaram ainda mais pela sua criatividade e inspiraram dois dos seus mais famosos livros: ‘A Menina do Mar’ e ‘A Fada Oriana’, escritos respectivamente em 1961 e 1964. Com Souza Tavares, abraça a causa política e a oposição ao regime de Salazar. Em muitos dos seus poemas podemos encontrar referência dessa resistência. Em 1958 apoia a candidatura do general Humberto Delgado e em 1965 subscreve a ‘Carta dos 101 Católicos’ contra a guerra colonial e o apoio da Igreja Católica às políticas do regime. Integra a Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos e em 1964 recebe o Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores com a obra ‘Livro Sexto’. Depois do 25 de Abril, em 1975, é eleita para a Assembleia Constituinte na lista do Partido Socialista ao mesmo tempo que Souza Tavares escolhe o Partido Social Democrata.
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Enquanto o seu marido foi um politico activo, tendo sido deputado e também ministro da Qualidade de Vida, Sophia dedica o resto da sua vida à escrita. Trabalhou nas traduções para português de algumas obras de Eurípedes, Shakespeare, Claudel e Dante e de português para o francês em obras de Camões, Fernando Pessoa, Mário Sá-Carneiro, Cesário Verde entre outros. Voltaria às causas políticas em 1991 aquando da luta pela independência de Timor-Leste, reconhecida em 2002. Recebeu o Prémio Camões em 1999, sendo a primeira mulher a recebê-lo. A sua vasta obra está traduzida em várias línguas e foi por várias vezes premiada. Recebeu em 2003 o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana entre outros. Afastada da ribalta mas sempre atenta a muitas causas cívicas e sociais. Tinha 84 anos quando faleceu em 2 de Julho de 2004, em Lisboa, e em 2014 os seus restos mortais foram transladados para o Panteão Nacional.
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Mariana Raquel
www.facebook.com/marianartillustrations
Se pertence ao grupo Mulheres à Obra e tem trabalhos em ilustração, desenho, fotografia e artesanato, mande-nos as melhores imagens para isasilvafotografia@gmail.com e poderá fazer parte da nossa selecção.
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Isa Silva
www.isasilva.com
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Sofia Maciel
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Anabela Carvalho
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anabela-carvalho.com
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Catarina AraĂşjo Ribeiro
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Mafalda Sofia Tavares
Magda Marta
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Natacha Castro
Se pertence ao grupo Mulheres à Obra e tem trabalhos em ilustração, desenho, fotografia e artesanato, mande-nos as melhores imagens para isasilvafotografia@gmail.com e poderá fazer parte da nossa selecção.
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Ana Diná Carvalho
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Andreia Ferreira
Teresa Almeida
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Isa Silva
Ágnes Herczeg usa a técnica da Renda de Bilro para criar as maravilhosas e criativas peças coloridas. Só usa material de origem natural: fios, madeiras, raízes, frutos, pedras e sementes. Nasceu em Kecskemét, na Hungria, e formou-se em Belas Artes na área de conservação têxtil. Desenvolveu esta arte como resultado de vários anos a pesquisar e estudar técnicas de bordados e rendas.
Descubram @agnesherczeg_lace
Quem gosta de livros e tem uma vasta colecção em sua casa, vai adorar conhecer Elizabeth Sagan. Elizabeth usa os livros da sua biblioteca particular para recriar cenas de histórias para criar cenários com graciosidade e fantasia. Mostra que um simples livro, que já contém uma história, pode ser um fantástico protagonista. Um verdadeiro contador de histórias. Uma mão cheia de imaginação... uma pitada de criatividade... e um quanto baste de paixão pela leitura... e cria estas maravilhas.
Descubram @elizabeth_sagan
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