A Evolução dos Primeiros Animais Pré-Históricos

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MUNDO DOS ANIMAIS

ANIMAIS PRÉ Susana Pereira e Carlos Gandra


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O crânio à esquerda pertenceu a um peixe com mais de 9 metros de comprimento e capaz de morder com mais de 5 toneladas de peso. O Dunkleosteus era poderoso e temível, mas não resistiu muito tempo. A evolução tinha outros planos igualmente ambiciosos: os tubarões.

Evolução dos primeiros

É-HISTÓRICOS


MUNDO DOS ANIMAIS

A

o longo de milhões e milhões de anos, o nosso mundo foi habitado por criaturas únicas, bizarras, gigantescas e magníficas.

O estudo e o entendimento destes animais vai muito além da curiosidade natural, pois nelas residem as nossas origens evolutivas e foram nestes períodos pré-históricos que se formaram algumas das estruturas básicas da vida, que ainda hoje são utilizadas, inclusive por nós seres humanos. Para uma melhor compreensão da vida pré-histórica e do nosso próprio conhecimento sobre ela, existem algumas ideias chave que são necessárias ter em mente:

1. Poucos animais fossilizam Apesar de terem chegado até nós milhares de fósseis, são uma percentagem mínima de tudo o que já viveu sobre a Terra, dado que 99,9% dos organismos, após morrerem, são decompostos e reduzidos a nada. Dos restantes 0,1% também são poucos os que fossilizam. Para que cheguem até nós, é necessário que: - O animal morra no “sítio certo” - apenas 15% das rochas preservam fósseis; - Os processos naturais do nosso planeta não os destruam;

- Alguém encontre o fóssil, o identifique e recolha para estudo. Segundo estimativas, apenas 1 espécie em cada 10 mil chega a fossilizar e somente 1 espécie em cada 120 mil (!), além de fossilizar, é encontrada por nós.

2. Não conhecemos o animal se não conhecermos o ambiente que o rodeia Os ossos e as formas dizem-nos como era o animal, mas não nos dizem como vivia, o que comia, quem o comia, o que o rodeava, dados indispensáveis para conseguirmos reconstruír o ecossistema do passado e estudarmos o comportamento destes animais. Um animal pode ter um aspecto aterrador e não ser propriamente um predador temível, como o Spinossauros, que apesar de na ficção cinematográfica fazer frente a um T-Rex, não passaria de um recatado pescador dos rios (um pouco à semelhança dos ursos actuais). O tamanho gigante de muitos dos animais do passado também só pode ser entendido em função do ambiente: além da concentração de oxigénio na atmosfera ter sido superior à actual (quase o dobro), os animais dispunham de grandes habitats com também


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grandes fontes de alimento. Hoje em dia os animais estão confinados a habitats mais pequenos e onde por vezes o alimento e a água são escassos.

3. A variedade dos animais não era maior que a actual É comum pensar-se que, antigamente, a Terra era habitada por uma muito maior variedade de animais do que actualmente. Tal acontece porque metemos os animais pré-históricos todos no “mesmo saco”. No próprio tempo dos dinossauros, que é o que conhecemos melhor na cultura geral, não houve nenhum momento em que todos os dinossauros que conhecemos, estivessem juntos. Cada período tinha as suas espécies e muitos dos dinossauros que existiram, nunca viveram em simultâneo. Dois animais cuja datação fóssil indique que viveram há, por exemplo, 400 milhões de anos atrás, não signifca que alguma vez tivessem partilhado o planeta. Em pequenos instantes geológicos, animais desaparecem e outros surgem. Por exemplo, há 15 mil anos atrás (pouquíssimo tempo em termos geológicos) haviam mamutes, tigres dente-de-sabre, rinoceronteslanudos, gliptodontes e outros animais que o leitor nunca chegou a conhecer, no entanto, estamos todos na mesma “fatia” da linha do tempo.

4. Existem animais pré-históricos vivos Os animais primitivos não são apenas fruto da capacidade imaginativa dos cientistas ao olharem para os esqueletos fossilizados. Os chamados fósseis vivos são animais que pouco ou nada mudaram em milhões de anos e que hoje podemos ver ao vivo. O celacanto era um peixe considerado extinto há 65 milhões de anos (extinção que aniquilou os dinossauros), até ser encontrado um exemplar vivo em 1938 e hoje são reconhecidas populações destes peixes nas costas da África do Sul e Indonesia. Outro exemplo é o caranguejo-ferradura, um animal de características únicas em toda a fauna conhecida e que já habita o nosso mundo há mais de 400 milhões de anos (existem fósseis destes animais com 445 milhões de anos). É possível estudar nestes animais algumas características e estruturas que seríam mais vulgares no passado e assim compreender melhor os fósseis que recolhemos. É através dos animais que conhecemos hoje, que podemos estabelecer paralelismos e descobrir como era, por exemplo, a pele e as cores dos animais pré-históricos, dados que os fósseis de um modo geral não nos dizem.


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Depois de biliões de anos onde a vida não aparentava grande vontade em evolu ilustração acima representa o que poderá ter sido o cenário dos mares cambriano

Legenda: 1) Pirania, 2) Vauxia, 3) Wapkia, 4) Aysheaia, 5) Hallucigenia, 6) Anomal

12) Sarotrocercus, 13) Ottoia, 14) Canadia, 15) Pikaia, 16) Amiskwia, 17) Dinomisch

Ilustração: Cold Spring Harbor Laboratory Press


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uír, no período Câmbrico deu-se uma “explosão” de diversidade sem paralelo. A os, baseado nos mais de 60 mil fósseis encontrados em Burgess Shale.

locaris, 7) Laggania, 8) Marrela, 9) Odaria, 10) Trilobite Olenoides, 11) Sanctacaris, hus, 18) Eldonia, 19) Odontogriphus, 20) Opabinia, 21) Wiwaxia


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PRIMEIROS ANIMAIS

primeiros organismos multicelulares já pudessem existir há cerca de 1 bilião de anos, tigos que podemos considerar animais, Ediacaranos, surgiram há cerca de 600 milhões Eram “coisas estranhas de corpo mole” segundo o paleontólogo Richard Fortey, sem laros de terem boca para comer, ânus para expulsar ou quaisquer orgãos digestívos. É ifica-los como antepassados de qualquer outro animal e crê-se que terão sido experiências a evolução dos organismos complexos, tendo estas lentas criaturas sido devoradas pelos e surgiram posteriormente.

o período pré-câmbrico (542 milhões de anos), sobreviveram alguns tipos simples de omo esponjas, anémonas, corais, medusas e alguns anelídeos.

o período Câmbrico (542-488 MA), que registou o maior impacto evolutivo da história da uma impressionante diversidade de novos animais e grupos ainda hoje existentes. O que a “explosão de vida” não é claro, embora os factores ambientais possam ter tido grande com um aumento do oxigénio, da temperatura do planeta, do nível dos mares e do nto de novos habitats, que por sua vez levam ao aparecimento de novas formas de vida.

te do que conhecemos deste período provém dos fósseis de Burgess Shale, uma formação e desvendeu nada menos (e talvez mais) que 60 mil animais pertencentes a 150 espécies criaturas com ou sem conchas, com vários olhos ou cegas. A variedade era tanta que, a dado momento o paleontólogo Conway Morris abriu uma nova gaveta de fósseis e ngando: “Oh, merda, outro Filo não.” A verdade é que além dos Filos hoje conhecidos, ordata, muitos outros foram rejeitados pela evolução não deixando descendência - cerca mais não pertenciam a qualquer Filo conhecido actualmente, embora relatos populares este número para cima de 100.

mais emblemático deste período e que resistiu durante cerca de 300 milhões de anos sucedido que qualquer dinossauro), foi a Trilobite, cujo exosqueleto (característica que des mantém actualmente) estimulou a fossilização e chegaram até nós os fósseis de e espécies de Trilobites de diferentes períodos geológicos. Outras criaturas igualmente o Câmbrico foram as Opabinias de 5 olhos ou os “gigantes” predadores Anomalocaris ão à esquerda). Também por esta altura apareceu o primeiro animal com espinha dorsal, facto das Pikaias serem tão raras no registo fóssil pode levar a crer que estes animais perto de se extinguir. A ser verdade, tudo aquilo que a espinha dorsal proporcionou nas ntes até chegar a nós, sobreviveu à extinção do Câmbrico por um felicíssimo acaso.


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ONQUISTA DA TERRA E DO AR

o Câmbrico veio o período Ordovício (488-443 MA), onde novas espécies de animais ocuparam o espaço vago deixado pelos animais que não sobreviveram ao período anterior. m os nautilóides (do qual temos hoje descendência viva, o bem conhecido Nautilus), que predadores mais temidos da época, bem como os bizarros conodontes, animais parecidos as, de olhos grandes e desproporcionais. Surgiram também os primeiros lírios-do-mar, as estrelas-do-mar.

do terminou com a segunda maior extinção de sempre da história da Terra e à qual se a era glaciar. Os habitats, a fauna e a flora levaram o seu tempo a recompor-se do desastre então no período Silúrico (443-416 MA), os animais partiram à conquista de terra seca. e foram forçados a isso. Além das zonas costeiras serem menores, começavam a aparecer os grandes predadores dos oceanos, os tubarões, pelo que a concorrência tornou-se feroz la sobrevivência bastante mais complicada. O sucesso dos tubarões foi tão grande que mo se mantém como um dos maiores predadores existentes.

os animais a aventurarem-se em terra eram pequenos artrópodes, semelhantes aos bichosalgumas aranhas e centopeias primitivas. O período que se seguiu, o Devónico (416-359 nhecido como a era dos peixes, graças à enorme diversidade de espécies marinhas, ou também passos importantes na evolução da vida fora de água. Os artrópodes que se m em terra estabeleceram-se bem nos novos habitats, tendo originado alguns milipedes ros de comprimento. Com estes animais à solta, os insectos utilizaram um truque para nderam a voar. Uma técnica tão bem sucedida que hoje é usada por inúmeras espécies e seguimos esse sonho de forma artificial. Na água, alguns peixes tornaram-se predadores s, como o Dunkleosteus de 10 metros de comprimento (que no entanto foi varrido do final deste mesmo período).


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Com quase 1 metro de envergadura, esta parente primitiva das libélulas foi, provavelmente, o maior insecto voador que já habitou a Terra. Ilustração: BBC


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Dickinsonia (600 M.A)

Xenusion (550 M.A)

Era um ser vivo plano e ovalado, e através dos fósseis sabemos que o seu tamanho variava entre 4 e 14 cm. Tinha o corpo segmentado ou raiado e alguns investigadores pensam que seria uma planta, outros que seria semelhante aos corais, outros ainda que teria o corpo esponjoso como uma medusa.

É um primitivo artrópode de corpo anelado e cilíndrico. Tinha várias patas com garras nas extremidades. www.nature.com/.../fig_tab/nature07890_F3.html

Pikaia (500 M.A)

paleontology.edwardtbabinski.us/vendian.html

É segundo a maioria dos investigadores o ancestral comum de todos os vertebrados. Tinha uma cabeça com duas antenas, possuía um pequeno cérebro e uma espinha dorsal ao longo do corpo. Esta característica é conhecida como céfalocordado. Tinha cerca de 5 cm de comprimento.

Trilobite (500 M.A)

visindavefur.hi.is/svar.php?id=4000

Eram invertebrados, mas viviam em ambiente marinho.Tinham um corpo composto por três lobos, um no centro e um em cada lado, dai se chamaram de trilobites. À semelhança de muitos artrópodes, as trilobites também faziam a muda de pele. A carapaça era ornamentada por espinhos e outros tipos de ornamentação. Algumas trilobites eram desprovidas de olhos, no entanto as que os possuíam tinham um sentido de visão bastante apurado, sendo os primeiros a desenvolver olhos complexos. Em média mediam cerca de 3 a 10 cm, mas alguns destes animais podiam chegar aos 80 cm. http://sites.google.com/site/biologiaegeologia1/Home/geologia-12/carta-geologica-de-portugal

Fonte: brianlean.files.wordpress.com/.../trilobite1.jpg


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Anomalocaris (500 M.A) Este ser vivo era um predador das trilobites. È conhecido também como camarão anómalo. A deslocação na água era feita através dos lóbulos flexíveis que possuíam nas laterais do seu corpo. Estes lóbulos actuavam como uma única barbatana, tornando-se mais rápidos a nadar. Tinha uma cabeça grande com um único par de olhos e uma boca em forma de disco na qual prendia o alimento com a ajuda de placas serrilhadas. O seu tamanho era aproximadamente de 60 centímetros, gigante portanto para esta período.

Opabinia (500 M.A) Este ser é talvez um dos mais estranhos habitantes dos oceanos no período Cambriano. Tinha 5 olhos, a cabeça era uma carapaça rígida e possuía uma espécie de tromba bifurcada com garras na extremidade. Seria usada provavelmente para caçar as presas, uma vez que este animal era um predador. Não tinha pernas e o seu comprimento seria cerca de 8 cm. Ao contrário da maioria das espécies conhecidas não deixou descendência.

paws.wcu.edu/dperlmutr/Opabinia.JPG

Hallucigenia (500 M.A) Este animal é igualmente bizarro. O investigador que o descobriu deu-lhe este nome porque assemelhava-se a uma alucinação. O corpo de forma cilíndrica, é coberto na parte superior com espinhos para evitar ser atacado por predadores. Na parte inferior tem “tentáculos” com tenazes nas extremidades que ajudavam o animal a mover-se. Junto a esses tentáculos num dos lados do corpo possuía um conjunto de 3 tentáculos mais pequenos. Tinha apenas cerca de 3mm de comprimento.


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Eurypterus (420 M.A) petrifiedwoodmuseum.org/SOArthropods.htm

Este animal era uma das muitas espécies de escorpiões marinhos existente no Paleozóico. Era um dos animais mais temidos deste período. Tinha um comprimento médio de 30 cm, mas podiam chegar até aos 2 metros, sendo o maior artrópode que alguma vez existiu. Alimentavam-se de invertebrados e pequenos peixes. Dunkleosteus (400 M.A)

Era um peixe cujo corpo estava coberto por duras placas que podiam chegar aos 5 cm de espessura. Estas serviam de protecção a este animal, que pelo seu tamanho (6 metros, embora pudesse chegar até aos 9 metros), peso (cerca de uma tonelada) e força da mandíbula, era um predador feroz, encontrando-se no topo da cadeia alimentar da época.

www.il.mahidol.ac.th/.../Less6_4.html

moldychum.typepad.com/moldy_chum/fishing_reports/

Walliserops (375 M.A) Descendente das trilobites, este animal tinha como característica única um apêndice em formato de tridente na parte da frente. Este era usado como arma de defesa, mas também para revolver o fundo do mar em busca de alimento. O corpo era revestido por 3 filas de espinhos paralelas, tinha olhos protuberantes também com espinhos e o seu comprimento era entre os 3 e os 4 cm. http://www.fossilmuseum.net/Fossil_Galleries/

http://www.fossilmuseum.net/Fossil_Galleries/

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Tiktaalik roseae (375 M.A) Esta espécie é um elo de ligação entre os animais marinhos e terrestres. Os investigadores pensam que este peixe foi um dos primeiros a ter barbatanas musculadas, assim como outras características que originaram os anfíbios, como cabeça achatada, indício de pescoço, ombros, cotovelos e pulso. O habitat de águas rasas potenciou esta evolução. Media pelo menos 3 metros de comprimento de acordo com fóssil mais completo encontrado. Schinderhannes bartelsi (375 M.A)

http://blogs.nationalgeographic.com/blogs/news/chiefeditor/2009/02/

Pertence à familiar do anomalocarídeos, tinha cerca de 10 cm de comprimento, o seu corpo era composto por vários lóbulos, à semelhança do anomalcaris e do camarão. Tinha dois olhos e uma boca de formato radial. Era um predador pela forma como o intestino se conserva.

http://www.physci.wsc.ma.edu/young/hgeol/geoinfo/timeline/pelycosaurs/pelycosaur.html

Pelycosaur (275 M.A) É um tetrapóde ou seja já possuía 4 pernas e era um ser terrestre. Mas devido à sua fisionomia não é considerado um réptil, de facto os parentes mais próximos são os mamíferos. Eram por isso animais endotérmicos, tinham necessidade de manter a mesma temperatura corporal, tal como nós seres humanos. São muitas as espécies de pelycosaur existentes. A espécie Dimetrodon era carnívora, com uma grande cabeça, dentes fortes e aguçados, que se alimentava de vertebrados inclusive de outros pelycosaurus. Tinha cerca de 3 metros e meio e pesava entre 100 a 150 Kg. Quatro pernas curtas e fortes suportavam o peso do corpo. Este animal tinha uma aparência diferenciada dos outros pelycosaurus, nomeadamente a “vela” que tinha na parte superior do corpo. Esta servia essencialmente para manter a temperatura. Mas nem todos os pelycosaurus eram carnívoros, duas espécies eram herbívoras Caseidae e Edaphosauridae. Esta ultima com uma “vela” semelhante ao Dimetrodon, mas com uma cabeça mais pequena e dentes maiores e mais achatados ideiais para triturar ervas e bagas. Este animal teve grande importância, pois foi o primeiro mamífero que surgiu.


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O MI STÉR

Os primeiros animais do seca, permanecem um m de um animal com 1 me Porém, algum erro e falt descoberta durante 48 an em cada membro mas a tinha capacidade de anda

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RIO DO 1º VERTEBRADO EM TERRA

os quais supostamente nós descendemos, ou seja os primeiros vertebrados em terra mistério. Acreditou-se que um animal chamado Ichthyostega fosse a chave, tratando-se etro de comprimento que tería 4 membros supostamente cada um deles com 5 dedos. ta de altruísmo cientifico por parte de Erik Jarvik, investigador que se apoderou da sua nos, atrasaram o nosso conhecimento nesta matéria. Afinal, o Ichthyostega tinha 8 dedos estrutura dos seus membros teria desabado com o peso do seu corpo - este animal não ar e “limitava-se” a nadar.

ventureiro” que tenha vindo para terra firme e desenvolvido membros musculados com já tenha sido encontrado um possível “elo perdido”, o Tiktaalik (na ilustração à esquerda). crocodilo”, tinha barbatanas musculadas e várias características que fazem crer ser uma ntre os peixes da água e os animais terrestres de quatro patas (tetrápodes). Apesar do provado que este animal tinha capacidade de suster o seu peso sobre os 4 membros e tinha capacidade de respirar oxigénio da atmosfera, ou seja, teria reunidas as condições tivamente fora de água e ser o nosso antepassado. No entanto em Janeiro deste ano descoberta de pegadas de animais tetrápodes, datadas de pelo menos 10 milhões de s Tiktaaliks conhecidos. Isto pode sugerir que o Tiktaalik sería não o primeiro mas um nimal mais antigo, que já possuia estas características e já caminhava em solo terrestre, de anos atrás.

o Devónico, numa extinção que afectou em particular a vida marinha. Seguiu-se o período A), que deve o seu nome às abundantes jazidas de carvão, produzidas pela vegetação rava de se espandir, como musgo de grandes dimensões e imponentes árvores. Estas ara um grande aumento do oxigénio na atmosfera, um dos factores ambientais que levou em várias criaturas primitivas. Centopeias, baratas e escorpiões do tamanho de seres 75cm são exemplos disso mesmo, tendo sido comuns neste período e francamente em dia.

carbonífero, os anfíbios prosperaram. Equipados com uma pele mais espessa, para não onge da água, alguns atingiram 6 metros de comprimento e tornaram-se predadores bém os répteis, lagartos ágeis e pequenos que viviam em tocas nas árvores. No final entre as massas de terra dariam origem ao supercontinente Pangeia.


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POR

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Bibliografia

Bryson, Bill, B 1º - Enciclopé http://pirapale com/; http://a si.edu; http:/ ucmp.berkele


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R UM TRIZ A VIDA NÃO ACABOU!

co (299-251 MA) demonstrou ser um desafio (exemplarmente superado) para os répteis. ia era tão grande que apresentava um clima instável, com zonas secas e áridas, outras das e ainda outras de calor intenso com grandes flutuações sazonais, que variavam entre a a seca de forma abrupta.

nimais de sangue frio, os répteis tiveram de encontrar maneiras de lidar com as grandes s de temperatura. Animais como o Dimetrodon desenvolveram estruturas em forma de vela as, para absorver e armazenar o calor solar, utilizando-o quando a temperatura descesse. épteis conservaram o calor através da degradação dos alimentos - suspeita-se mesmo que sem tornado de sangue quente - e dominaram o final do Pérmico. Alguns destes animais m-se gigantes e outros mais pequenos e peludos - deram origem aos mamíferos.

do período Pérmico, a vida na Terra praticamente chegou ao fim, na maior extinção em da história do nosso planeta. 95% das espécies marinhas e 70% dos animais terrestres eceram sem retorno, incluindo um terço dos insectos (o único momento em que eceram massivamente) e todas as trilobites, que tinham resistido a todas as extinções es durante quase 300 milhões de anos de existência. Mesmo no que diz respeito ás s de animais que sobreviveram, não é claro em que condições tal aconteceu. Caso tenha uma devastação global, que é o mais provável, as espécies que sobreviveram podem ter em em 1 ou 2 animais feridos que, resistindo aos ferimentos, conseguiram procriar e com sorte à mistura, gerar descendência saudável e fértil. A diferença entre uma espécie extinta obrevivente, pode estar na existência de uma “simples” fêmea grávida ou de uma postura que seja bem sucedida num mundo fantasma virado do avesso.

emorou cerca de 30 milhões de anos (!) a recompor-se, mas fê-lo com exuberância: surgiram eiros dinossauros.

a:

Breve História de Quase Tudo, 2003, Betrand Editora, Viseu édia dos Dinossauros, 1993, ed. Planeta-DeAgostini, Barcelona eo.blogspot.com/2009/11/especial-especie-da-semana-dickinsonia.html; http://memoriasfuturass.blogspot.com; http://geologia.aroucanet. aventuradaterra.aeiou.pt/; http://institutofuturista.blogspot.com/ http://www.avph.com.br/; http://library.thinkquest.org ; http://paleobiology. //www.ucmp.berkeley.edu/; http://www.infohub.com/forums/showthread.php?t=9974 ;http://news.bbc.co.uk/2/hi/4879672.stm; http://www. ey.edu/synapsids/pelycosaurs.html; Wikipédia


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Produção e Conteúdos: Carlos Gandra e Susana Pereira Contacto geral geral@mundodosanimais.pt Colaboração editor@mundodosanimais.pt A Revista Mundo dos Animais é uma publicação gratuita. Sinta-se livre para a distribuir por email, twitter, blog ou qualquer outro meio, desde que nenhum dos conteúdos seja de alguma forma alterado. Todas as edições podem ser acedidas gratuitamente em: www.mundodosanimais.pt/revista Visite-nos em: www.mundodosanimais.pt /mundodosanimais @mundodosanimais +MundodosanimaisPt © 2016 Mundo dos Animais



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