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De um sonho quase impossível à diversãomilhõespara

Por Redação Fotos Divulgação 5 min

“Um sonho impossível”, é dessa forma que o surgimento do Rock in Rio é definido por Roberto Medina, empresário que idealizou o festival. Nascido em 1985 na capital fluminense, o evento cultural é um dos principais nesse formato no mundo e foi pioneiro, não só no Brasil, mas em toda América do Sul. Se um dia trazer grandes artistas da música internacional para o país parecia uma realidade distante, hoje é quase uma certeza de que, a cada dois anos, os maiores nomes estarão em solo brasileiro para se apresentar para milhares de pessoas ao vivo e para muitos outros milhões na televisão e internet. Para o Rock in Rio alcançar o patamar que tem hoje, foi preciso muito esforço e 37 anos de história. A primeira edição contou com dez dias de evento e foi realizada entre 11 e 20 de janeiro de 1985. Após os anos de ditadura militar, o Brasil estava na era da redemocratização e foi nesse contexto que o maior festival de música do país nasceu. O criador do Rock in Rio, Roberto Medina, é empresário e publicitário. Antes de se jogar nessa empreitada, ele já havia feito trabalhos com o show business . Em 1980, promoveu um show de Frank Sinatra no estádio do Maracanã, que contou com um público de 175 mil pessoas e chegou a entrar para o Livro de Recordes . Porém, shows como esse não eram comuns no Brasil nos anos 1980. Foi justamente com a vontade de mudar essa realidade e aproximar o público brasileiro da música internacional, especialmente do rock, que Medina decidiu colocar de pé o projeto de um festival de música com artistas nacionais e estrangeiros.

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Em Rock in Rio - A História , documentário que narra a trajetória do evento, Medina conta algumas das dificuldades que enfrentou para conseguir concretizar o sonho quase impossível. O empresário diz que o projeto não foi levado a sério, até que teve a ideia de pedir ajuda para Frank Sinatra, com quem havia trabalhado anos antes. “Tive a ideia de pedir ajuda ao Sinatra. Tinha feito um evento importante para ele, o mais importante da vida dele. Liguei e disse: “olha, eu estou com um problema” e contei a história. “Eu não tenho credibilidade, a imprensa não quer me ouvir...” Aí ele chamou a imprensa e foi todo mundo. Tinha mais de 100 jornalistas e, no dia seguinte, era capa do Los Angeles Times , de todos os importantes jornais americanos: “O maior evento de rock do mundo vai acontecer no Brasil”, conta. Até o prometido “maior evento de rock do mundo” acontecer, as dificuldades continuaram. Uma delas, essencial, foi o espaço. A primeira Cidade do Rock foi construída em um terreno de 250 mil metros quadrados, próxima de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. O local contava com o maior palco do mundo até então, com 80 metros de boca de cena, além de restaurantes fast-food e uma área de shopping. No documentário, Medina conta que uma obra dessa proporção deveria ser realizada em três ou quatro anos, mas ele tinha apenas seis meses para botá-la de pé. “Foi uma luta muito grande convencer as pessoas que era possível fazer o festival. Recebi 70 nãos”, diz.

Para a alegria dos fãs de música, Medina conseguiu montar o primeiro Rock in Rio. O festival aconteceu ao mesmo tempo que as eleições de 1985. A volta da democracia ficou marcada na Cidade do Rock com a presença de bandeiras do Brasil por toda parte. No show do Barão Vermelho, Cazuza aproveitou a música Pro Dia Nascer Feliz para comentar a eleição. “Que o dia nasça feliz para todo mundo amanhã. Em um Brasil novo, uma rapaziada esperta”, disse o cantor. A primeira edição do Rock in Rio também foi responsável por sediar um dos shows mais marcantes da história do festival. Foi nesse ano que o Queen veio ao Brasil e se apresentou em duas noites. A performance de Love Of My Life , acompanhada pelo coro dos fãs brasileiros, é considerada uma das melhores da história da banda britânica e o momento entrou até para o filme Bohemian Rhapsody, cinebiografia de Freddie Mercury.

Após o fim da primeira edição, o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, decretou a demolição da Cidade do Rock, pois a organização do evento pediu a ocupação temporária do terreno, o que foi considerado invasão de propriedade pública. Entretanto, o fim da primeira Cidade do Rock não significou o fim do festival. Seis anos depois, em 1991, o Rock in Rio voltou. Dessa vez realizado no Maracanã. O estádio ficou lotado de refletores, incluindo faróis de avião, e recebeu milhares de pessoas e shows inesquecíveis. Um deles foi a primeira vez do Guns N’ Roses no Brasil, que não ficou só na memória do público, mas também na dos roqueiros. O guitarrista Slash declarou que nunca tinha visto “um público tão enlouquecido”. Depois, o Rock in Rio passou por um hiato de dez anos e só voltou em 2001. Na terceira edição, começou a se diversificar e aumentar de tamanho. Na nova Cidade do Rock, havia espaços para música brasileira, africana e eletrônica. Porém, foi marcado por uma polê - mica. Algumas bandas nacionais, como O Rappa, Charlie Brown Jr, Skank e outras, boicotaram o festival por não terem direito à mesma estrutura oferecida aos artistas estrangeiros. Mesmo assim, uma das apresentações mais memoráveis daquele ano foi a de Cássia Eller, que não só contagiou quem estava presente com músicas próprias, mas com covers também. A artista cantou uma versão de Smells Like Teen Spirit , do Nirvana, e foi elogiada por Dave Grohl, ex-baterista da banda, que ouviu a brasileira dos bastidores.

Em 2004, o Rock in Rio entrou em um processo de internacionalização. Naquele ano, aconteceu a primeira edição do festival fora do país, em Lisboa, capital de Portugal. Com artistas do mundo todo, incluindo brasileiros, o Rock in Rio agradou aos portugueses e ganhou uma periodicidade para acontecer a cada dois anos. O evento não parou em solo português, mas também chegou a Madri em 2008, tendo três edições na capital espanhola. Além disso, o festival contou com uma edição em Las Vegas, nos Estados Unidos, em 2015.

Enquanto o Rock in Rio fazia sucesso no exterior, o Brasil ficou sem sediar o festival durante mais dez anos. Foi somente em 2011 que o evento voltou a acontecer no Rio de Janeiro. Na época, a organização do festival conseguiu um espaço fixo para a realização do projeto, o que permitiu montar uma nova edição a cada dois anos.

Com a volta do Rock in Rio, o festival ganhou uma nova cara e mais diversidade. Desde 2011 que o estilo dos artistas que sobem no palco não é restrito apenas ao rock. Naquele ano, houve grandes shows de cantores e bandas das mais variadas vertentes, como Stevie Wonder, Rihanna, Katy Perry, Metallica e muitos outros.

Nas edições mais recentes do festival, a busca por maior representatividade nos palcos ganhou mais destaque. Um grande exemplo foi o show que Anitta realizou no Palco Mundo, o principal do evento, em 2019. A cantora foi a primeira artista de funk a se apresentar nesse palco e com tamanho destaque. Entretanto, em 2022, a funkeira disse que precisou brigar por esse espaço e não tem mais interesse em participar do Rock in Rio, pois afirmou já ter ouvido da organização do festival que o funk não teria “ star quality ” para ser destaque. Apesar das polêmicas, é fato que o Rock in Rio continua sendo o maior e um dos mais importantes festivais de música no Brasil. O evento já conquistou os fãs de música, arrastou milhões de pessoas para a Cidade do Rock e promete continuar aproximando o público de artistas nacionais e internacionais. Para o futuro, a organização já anunciou que irá realizar, em 2023, o The Town, um festival nos mesmo parâmetros que o Rock in Rio, mas em São Paulo. O que começou como um “sonho quase impossível” de Roberto Medina, hoje é um marco para o cenário cultural do Brasil.

Nas edições mais recentes, uma das preocupações do festival foi incluir uma maior diversidade de artistas entre as atrações, abrindo o leque de ritmos musicais

Daparte faz música de amor. Amores que deram certo, outros nem tanto. É balada romântica com pegada pop pra dançar, pra chorar, pra cantar alto no carro. São canções com narrativa, daquelas que todo mundo se identifica, nem que seja um pouquinho. Eles são em cinco: Bernardo Cipriano (voz e teclado), Daniel Crase (bateria), João Ferreira (voz e guitarra), Juliano Alvarenga (voz e guitarra) e Túlio Lima, também conhecido como “Cebola” (voz e baixo). Uma turma que juntou seu talento com as referências que vão de Beatles a Clube da Esquina, tudo misturado com The Who, Oasis, Caetano, Gil, Titãs e, é claro, Skank. Isso porque o Juliano (que abre esTa entrevista contando como aconteceu o encontro da banda) é filho do Samuel Rosa, do Skank, banda mineira que fez história no Brasil. O álbum de estreia, Charles , nasceu em 2018. O mais recente é Fugadoce , que traz uma sonoridade leve, dançante e feats bacanas, como Lagum e Zé Ibarra. No meio da turnê, a banda fez uma pausa para conversar com a TOP.

Como vocês se encontraram?

Eu conheci esse caboclo (Daniel Crase, baterista) em um show em Belo Horizonte. Começamos uma amizade e, logo em seguida, formamos uma banda cover do Oasis. E o Túlio Lima entrou para o grupo porque é primo do Daniel. Aí fo - mos chamados para tocar no festival St. Patrick’s Day . Meu tio organizava e queria muito que eu tocasse lá. Eu não tinha banda, então chamei o Daniel, o João e o Bernardo, que já tocava comigo. Experimentamos colocar músicas autorais, que já tínhamos de outras experiências. Nunca tínhamos nos encontrado para fazer som. Essa seria a primeira vez que nós cinco estávamos nos apresentando juntos. Deu química e estamos juntos até hoje. Começamos a trazer músicas que já tínhamos feito ao longo da vida e compondo novas. Tudo foi tomando mais forma, ficando cada vez mais com a nossa cara. Fomos aprendendo a achar uma sonoridade que tem a ver com o que gostamos, com as nossas referências: Beatles, Clube da Esquina, The Who, Oasis, rock e MPB. Acho que a gente nunca deixou de ouvir Caetano e Gil. Também gostamos de Skank e Titãs.

Além desse primeiro show que vocês fizeram juntos, teve algum que foi inesquecível? Acho que foi o último que fizemos, em Fortaleza, num festival que une vários artistas da nossa geração. A gente fica muito feliz em ver que realmente a música está em um ponto alto e nós estamos fazendo parte dessa onda. É muito legal reunir muitos desses artistas que estão fazendo essa alavancada na música. Todos os artistas ficaram no mesmo hotel e o palco ficava dentro do hotel. Você saía do quarto, ia andando e se deparava com a passagem de som. Tinha uma área em comum para os artistas também. E o povo cearense é muito caloroso, aberto e receptivo. Foi muito interessante levar o nosso som para um lugar novo e ser recebido como se já fôssemos da casa. Esse ano temos vivido muito isso, de ser surpreendido pelas plateias. Acho que tem a ver com a pandemia, porque tudo estava muito virtual, nas redes sociais. E agora, que estamos voltando a tocar, está espetacular. As pessoas estão pulando nos shows, o que era difícil de acontecer antes.

Como foi o processo de produção do álbum Fugadoce ?

Assim que lançamos nosso primeiro disco, em 2018, já tínhamos algumas coisas que estávamos começando a escrever e a explorar. Em 2019, quando começamos a rodar com o disco de 2018, consolidamos o que seria o esqueleto do nosso segundo disco. Já tínhamos as músicas mais ou menos feitas. Em 2019 e 2020, começamos a gravá-las. A ideia era lançar em abril de 2020, dois anos depois do primeiro disco, mas aí veio a pandemia e achamos melhor não lançar naquele momento, porque não sabíamos o que ia acontecer. Nós já tínhamos começado o movimento, alguns singles já tinham sido lançados. Mas decidimos atrasar o lançamento. Nesse processo, percebemos que alguns sons não representavam mais o nosso imaginário. Isso é intuitivo, você ouve e sente. E também vai do mercado, do momento. Hoje, tudo é muito rápido, inclusive na música. Como é trabalhar com essa velocidade? É mais fácil do que no passado?

São vários casos. Temos amigos de Curitiba, da Jovem Dionisio, que fizeram o Acorda Pedrinho e foi um estouro nacional. E isso não aconteceu com a gente ainda. Somos uma banda de outro estilo. Sinto que o nosso processo é um pouco lento, é um crescimento orgânico, mas se acontecesse com a gente seria legal, claro. Sinto que construímos nosso repertório de lançamento muito atrelado aos shows. Acredito que construímos um produto, um show, bem cativante. Nosso crescimento não é só nas plataformas digitais. Toda vez que nos apresentamos, sentimos mais a resposta do público. Acho que antigamente, quando alguma banda assinava com uma gravadora e a música era distribuída nos discos e nas rádios, era um pouco mais certeiro. Hoje, até as pessoas que estão estourando podem sumir muito rápido. Da mesma forma que estoura rápido, pode sumir na mesma velocidade. A loucura da rede social é meio inexplicável. Os dois sistemas (antigo e atual) têm vantagens

“Hoje, até as pessoas que estão estourando podem sumir muito rápido. Da mesma forma que estoura rápido, pode sumir na mesma velocidade” e desvantagens. Hoje, ao mesmo tempo que está fácil e rápido distribuir música, aumentaram muito as possibilidades e tem muito artista. A competição está maior. Acontece uma coisa com a nossa geração que acho que é uma das primeiras vezes que isso acontece na história da música: não competimos apenas com quem está lançando, competimos também pelo tempo da pessoa. Uma coisa que acho que antigamente era mais bacana era o consumo de disco. Às vezes, as pessoas não estão competindo pela música ou pelo disco mais legal, mas sim pelo som que vai ficar na cabeça, que tem um elemento que vai grudar. Antigamente as pessoas paravam mais para ouvir um disco e curtir.

Ainda existem redes de casas noturnas que fazem sucesso no Brasil?

Atualmente, o negócio são os festivais. Os festivais cresceram muito e tem essa filosofia de abrir para bandas que ainda não fazem tanto sucesso. É bem legal.

Quais são os próximos projetos de vocês? O que estão planejando? Agora estamos no meio da turnê do nosso segundo disco, o Fugadoce. Depois, vamos fazer alguns outros shows bem legais, vamos tocar em festivais como Reggae Town e Planeta Brasil. A ideia desse ano foi expandir o nosso som pelo Brasil. Estamos pensando em lançar algumas músicas inéditas no fim do ano e no começo do ano que vem. E acreditamos que podemos expandir ainda mais esse disco, acreditamos nas músicas, tem feats superlegais, tem feat com Lagum e Zé Ibarra. Queremos mostrar mais esse álbum.

“Às vezes, as pessoas não estão competindo pela música ou pelo disco mais legal, mas sim pelo som que vai ficar na cabeça, que tem um elemento que vai grudar”

GABI LOPES É ARTISTA, EMPRESÁRIA, ESCRITORA, PRODUTORA DE CONTEÚDO E UMA DAS GRANDES INFLUENCIADORAS DO BRASIL

Com 20 anos de carreira, muitas novelas, peças de teatro, filmes, programas de televisão, um livro publicado e dois já escritos, mais de 2,6 milhões de seguidores no perfil do Instagram, quase 270 mil inscritos no canal do YouTube, Gabi Lopes mostra como sua carreira de artista se transformou em uma jornada de sucesso. Tudo começou aos oito anos, quando insistiu para que a mãe a deixasse entrar para uma agência de talentos. Aos 18, abriu sua primeira empresa. Aos 28, idade que tem hoje, lançou seu primeiro livro. Mas ela não para por aí. Gabi sonha alto. Quer ajudar muita gente a se profissionalizar, fazer grandes eventos, lançar mais livros, alcançar muita gente com seu curso online. Bonita, talentosa, empreendedora, Gabi mostra ao mundo do que é capaz.

Você começou a trabalhar muito cedo. Queria que você contasse um pouquinho sobre esse seu início profissional. Desde criancinha já falava que queria ser atriz, apresentadora, modelo. Como nasci em uma família muito humilde, em Osasco, e não tinha nenhum parente que fazia nada parecido, ninguém dava muita voz para mim. Com oito anos, ouvi um anúncio de rádio chamando para uma seleção e falei: “é isso aí, mãe, que eu estou te falando”.

Minha mãe não queria me levar. Depois de algumas brigas, consegui convencer e passei por agências infantis. Nestas agências, você não tem muita distinção de trabalho, não faz ainda uma separação de carreira. Faz trabalho de modelo, de atriz, de apresentadora, tudo junto. Então eu fazia coisas no Nickelodeon, na Band, na MTV. Fui assistente de palco na Rede TV. Como empreendedora aconteceu quando eu tinha 18 anos. Abri a minha primeira empresa, a Young Republic Films, que tenho até hoje, uma produtora. Foi engraçado porque a vida de artista começou aos oito e a de empresária, aos 18. Vamos ver o que vai começar aos 28. De dez em dez.

Você participou de Malhação também. Como foi esse momento?

Foi um dos melhores momentos da minha vida. Foi um divisor de águas, porque foi a primeira novela que eu fiz. Fazer Malhação beira ser engraçado, porque você olha para o lado e é um monte de gente nova, de gente jovem.

Você lançou, na pandemia, o livro Antes feito do que perfeito . Como foi o processo de produção?

Desde criança sempre fui muito estimulada a ler, leio muito. Meu pai já escreveu mais de 20 livros na área de Direito.

Cada livro que eu li, foi virando uma chave. Não sou muito de autoajuda, mas eu buscava ler sobre desenvolvimento humano, sobre autorresponsabilidade. Eu começava a ler e ia mudando. Teve um momento que eu falei: “agora chegou o momento de eu devolver a mesma coisa que vivi com cada livro”. Aí escrevi o Antes feito do que perfeito. Soltei como um MVP, ou seja, um projeto que você não investe, que faz sem pretensão. E vendemos em 12 países. Então achei uma editora. Foi muito difícil também, fui recusada por várias. Mas deu tudo certo e a gente lançou na Bienal, em pré-venda. Acho legal que o livro coroa esses 20 anos de carreira. Se você ver o livro, tem muitas coisas sobre desenvolvimento humano, gestão de tempo, multiplicidade de carreira, conceito de realizador.

Você tem planos de seguir a carreira de escritora também? De lançar outras coisas? Muito! Na verdade, já tenho outro livro escrito que chama Somos todos influenciadores . Ele estava terminado antes desse, do Antes feito . Esses dias a gente estava em uma reunião com a editora e eu falei: “tenho o título do terceiro”. Eu sou assim, quando vejo estou com oito livros. Não estou lançando só um livro, estou me lançando como autora. Dou palestra desde os 13 anos, já vim desse lugar de intelectualidade. Acho importante tirar esse estigma da loira burra, da mulher que tem um corpo bonito, como se ela tivesse tempo só para cuidar daquilo que o físico mostra. Não foi uma coisa que eu acordei e falei “ah, deixa eu ficar intelectual”. Eu sempre li muito, sempre tentei escrever livros e chegou o momento em que eu vi que era capaz.

Falando um pouquinho dos seus projetos de séries, filmes… Você está com vários lançamentos. Conta pra gente? Faço uma participação especial no primeiro episódio de Sintonia , da Netflix. Estou no filme Maior que o mundo , que já estreou nos cinemas e vai para os streamings. Também vai estrear, na HBO Max, o #PartiuFama e, na Netflix, o Esposa de aluguel . E tem dois curta-metragens: Passos , onde eu faço uma vilã e Em órbita , que fala sobre suicídio. Os dois vão sair agora.

Você lançou também um curso, Do like ao lucro . Como funciona? É um curso de formação profissional para influenciadores. Eu lancei em junho deste ano a primeira turma e tivemos 50 alunos, que era o limite. Foi uma experiência via Zoom, 4 aulas de 4 horas. Depois desse curso eu tive alunos que realmente faturaram, foram lá

“Cada livro que eu li, foi virando uma chave. Não sou muito de autoajuda, mas eu buscava ler sobre desenvolvimento humano, sobre autorresponsabilidade” e venderam publi, melhoraram a carreira. Esse curso foi um MVP, validaram, e agora vou lançar um curso de verdade, que sai em outubro. É um curso muito abrangente, passa por assessoria de imprensa, imagem, financeiro, jurídico…

E o Gabi Weekend?

É uma festa no Caribe em que levamos 150 pessoas, meus amigos. Foram cinco dias de evento, patrocinado pelo Hard Rock Hotel Punta Cana. É a primeira festa fora do Brasil que alguém da internet faz.

Qual é seu grande sonho hoje? O que ainda quer conquistar?

Eu quero abrir outras empresas que ajudem muitas pessoas, em grande escala. Quero fazer um instituto, formar um monte de gente. Sempre quis ter um orfanato, uma escola. Devolver mesmo. Quando ficar mais velha quero ter uns cinco livros. Também tenho um sonho de fazer uma grande palestra, tipo o Do Like ao Lucro. Imagina? 20 mil pessoas. Quero ter filhos, família, um supersonho. Não tenho sonhos de bens materiais. Teria uma casa na praia se sobrasse dinheiro.

“Acho importante tirar esse estigma da loira burra, da mulher que tem um corpo bonito, como se ela tivesse tempo só para cuidar daquilo que o físico mostra”

“Eu quero abrir outras empresas que ajudem muitas pessoas, em grande escala. Quero fazer um instituto, formar um monte de gente”

“Quero ter filhos, família, um supersonho. Não tenho sonhos de bens materiais”

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