ÍNDICE INDEX
ÍNDICE INDEX
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TELMO HENRIQUE CORREIA DANIEL FARIA PRESIDENTE CAMÂRA MUNICIPAL DE ÓBIDOS
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PAULO PIRES DO VALE IDENTIDADE E DIFERENÇA
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LUÍS SERPA
DIFERENÇA E SIMULACRO
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ARTISTAS CONVIDADOS GUEST ARTISTS
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18 > 22 > 26 > 3O > 34 > 38 > 42 > 46 >
BALTAZAR TORRES CARLOS CORREIA DIANN BAUER JOÃO VILHENA LIDIJA KOLOVRAT LUÍS CAMPOS ROBERTO BARNI SUSANNE THEMLITZ
ARTISTAS EMERGENTES EMERGENT ARTISTS
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NOVOS CRIADORES UPCOMING ARTISTS
9O > CURRÍCULOS > ARTISTAS CONVIDADOS 98 > GLOSSÁRIO 1OO> FICHA TÉCNICA
«DYSNEYLAND EST UN MODÈLE PARFAIT DE TOUS LES ORDRES DE SIMULACRES ENCHEVÊTRÉS. C’EST D’ABORD UN JEU D’ILLUSIONS ET DE PHANTASMES: LES PIRATES, LA FONTIÈRE, LE FUTUR WORLD, ETC. CE MONDE IMAGINAIRE EST CENSÉ FAIRE LE SUCCÈS DE L’OPERATION. MAIS CE QUI ATTIRE LES FOULES, C’EST SANS DOUTES BIEN DAVANTAGE LE MICROCOSME SOCIAL, LA JOUISSNACE RELIGIEUSE, MINIATURISÉE, DE L’AMERIQUE RÉELLLE, DE CES CONTRAINTES ET DE SES JOIES. (…) TOUTES LES VALEURS Y SONT
EXALTÉES PARA LA MINIATURE ET LA BANDE DESSINÉE. (…) DYSNEYLAND EST POSÉ COMME IMAGINAIRE AFIN DE FAIRE CROIRE QUE LE RESTE EST RÉEL, ALORS QUE TOUT LOS ANGELES ET L’AMÉRIQUE QUI L’ENTOURE NE SONT DÉJÀ PLUS RÉELS, MAIS DE L’ORDRE DE L’HYPERRÉREL ET DA LA SIMULATION. IL NE S’AGIT PLUS D’UNE REPRÉSENTATION FAUSSE DE LA REALITÉ (L’IDEOLOGIE), IS S’AGIT DE CACHER QUE LE RÉEL N’EST PLUS LE RÉEL, ET DONC DE SAUVER LE PRINCIPE DE REALITÉ.» [JEAN BAUDRILLARD]
TELMO HENRIQUE CORREIA DANIEL FARIA Presidente Camâra Municipal de Óbidos
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A segunda edição do Junho das Artes segue a linha do ano anterior, reforçada por novas apostas que procuram conferir maior lastro a um evento que vai paulatinamente criando o seu espaço na arte contemporânea nacional. Este ano contamos com a presença de Luís Serpa como comissário. Um dos mais importantes galeristas nacionais cujo percurso e dimensão ultrapassa a esfera nacional. Internacionalmente Luís Serpa é um galerista e coleccionador respeitado e identificado com Portugal no domínio da criação contemporânea. Enquanto comissário, confere ao Junho das Artes uma credibilidade insuspeita, sendo também um factor de motivação à participação, que resultou numa apresentação massiva de candidaturas aos projects rooms. A selecção reflecte a diversidade e dificuldade da escolha e colocará a Vila e os seus visitantes em diálogo, instigando reacções díspares às obras apresentadas. A eternidade da Vila afirma-se neste diálogo e na convergência com a criação contemporânea. Há um sentido estético intemporal reforçado pela qualidade da arte antiga da Vila e do seu espaço urbano programado e criado durante séculos. Talvez não exista melhor e mais difícil cenário para que artistas testem a magnitude das suas obras. É um desafio a que a Vila e os criadores se lançam. Em alguns casos, obras projectadas para outros locais são aqui apresentadas, num segundo fôlego, contra ou em conjugação com a voracidade da arte contemporânea. Óbidos, durante o Junho das Artes, relaciona público e criadores, funcionando como amplificador de ambos. Não só lhes garante visibilidade, como se assume como território de transgressão, não como uma página ou tela em branco, mas como uma obra-prima a quem os criadores devem ousar reinterpretar. Haverá limites para essa falta de humildade ou esta pergunta nem tem sentido? Ainda recentemente António Pinho Vargas ousou criar um segundo andamento para o Concerto Brandeburguês n.º 3 de Johann Sebastian Bach. Uma heresia ou apenas a prova de que pode haver um caminho para além da perfeição? Será o tempo e o público quem ditará o seu destino. Acima de tudo, esta abordagem integradora das dinâmicas da Vila não a valoriza em exclusivo, valoriza mais as Pessoas que nela habitam e a visitam e, principalmente, os criadores que nela participam. É importante sublinhar que o Junho das Artes não é apenas um evento, mas o acorde final (ou inicial) da programação anual da Rede de Museus e Galerias. Através das Galerias, onde se destaca a galeria novaOgiva, a ligação da Vila com a arte contemporânea vai sendo reforçada. A integração de valores intemporais da nossa cultura com as abordagens mais inovadoras do presente marca esse programa. Assim foi com o enorme sucesso da exposição Bordalo Contemporânea até à actual exposição RobotArt de Leonel Moura. O Junho das Artes 09 marca também um salto qualitativo face ao ano anterior, no assumir do conhecimento como uma dimensão essencial do processo criador. Permitir aos mais jovens artistas a possibilidade de aprender, de expandir os seus horizontes com artistas e técnicos que se destacaram nas suas áreas de intervenção. Pedro Calapez, Pedro Sena Nunes, António Sousa Dias ou a empresa Ydreams são alguns dos exemplos que abrem o Junho das Artes à transferência de conhecimento ou ao saber fazer. Também o espaço de intervenção artística foi alterado ganhando novos espaços, para além das galerias e museus da vila, demonstrando a potencialidade de vazios urbanos, uns mais temporários do que outros, também eles parte constituinte do nosso ambiente construído. Junho, em Óbidos, é um convite alternativo. Uma vila sem muralhas, que se permite reinventar por aqueles que a conhecem, mas também por aqueles que apenas a olham. Acima de tudo... não há espaço para a indiferença.
PAULO PIRES DO VALE IDENTIDADE E DIFERENÇA A alteridade no coração da ipseidade “Que coisa te contarei primeiro? Que coisa no fim? Pois muitas foram as desgraças que me deram os Olímpios. Agora direi em primeiro lugar o meu nome, para que fiqueis a sabê-lo, e para que de futuro, tendo fugido ao dia impiedoso, eu possa ser vosso anfitrião, embora seja longe a minha casa. Sou Ulisses, filho de Laertes (...)” Homero, Odisseia
Uma coisa é o que é. Nesta aparente simplicidade tautológica reconhecemos um problema filosófico antigo e fundador: o da identidade. A relação que um ente estabelece consigo mesmo. O carácter do que é o mesmo - idem, e que de forma imediata (e nesta imediatez estará, como veremos, o problema), apresentamos logicamente como A=A. Nesta fórmula fica explícita não apenas a identidade numérica (unicidade), mas a in-diferença em relação a si, a igualdade consigo, a indiscernibilidade (Leibniz), a unidade. Contudo este princípio de identidade imediata ou pura não reflecte a estrutura relacional e reflexiva da identidade: o ser-com. Mesmo no sentido do ser “ele-próprio para ele-próprio o mesmo” . Ser o mesmo consigo mesmo e para si, não implica apenas a igualdade, mas a consciência da relação que cada um estabelece consigo, e portanto de uma separação, de uma diferença e uma mediação que permitirá a unidade. Pensar-se. E, por outro lado, à fórmula A=A falta o reconhecimento de uma relação com a alteridade, no sentido daquilo que, em nós, é experimentado como estranho: o corpo, a consciência, o inconsciente, o involuntário, o outro. Ou seja, a diferença que está já no seio da identidade e constitui-a. O problema surge, então, quando o princípio da identidade é aplicado não a entidades lógicas ou à estrutura de pensamentos, mas a entidades temporais. Nesta história (ou estória, se com Borges entendermos que a metafísica pertence ao campo da literatura de ficção) tudo se complica quando acrescentamos ao princípio da identidade uma variável: o tempo. E com o tempo – que é a constante negação de si mesmo, unidade entre ser e nada – percebemos a identidade pessoal como devir. Então, ser é tornar-se. O que é que nos permite determinar se estamos diante de uma mesma pessoa, ou que somos os mesmos, em momentos temporalmente diferentes? A principal aporia prende-se com o sentido do termo “mesmo” quando nos referimos a alguém: reconhecemos uma continuidade ao longo do tempo, assim como a alteração das propriedades desse ser único, porque nenhuma entidade temporal mantém os mesmos atributos. O tempo traz a perda ou o ganho, mas nunca é indiferente. No entanto, parece fazer todo o sentido afirmar-se que, ainda que diferente, nos confrontamos com a mesma pessoa em momentos temporais distintos. Mas será no corpo, na mente, na memória, no espírito ou na alma, que se estabelece esta continuidade? De algum modo é em redor da questão da descontinuidade e da alteridade que o problema da identidade se coloca. É precisamente o problema da mesmidade em relação com a mutabilidade no tempo. A forma tradicional de resolver esta questão da identidade-no-tempo foi a afirmação de uma identidade substancial: de uma substância inalterável no tempo. Nesta perspectiva, existiria uma substância pessoal que garantiria a continuidade de um mesmo ser e que explicaria o facto de, com o tempo, não se constituírem múltiplas pessoas a partir de uma só. Mas no momento em que se coloca pela primeira vez em termos filosóficos a questão da identidade pessoal, o pensamento de matriz substancial entra em declínio. É John Locke o artífice desse duplo movimento. Não só recusa e critica a metafísica da substância, como problematiza a formulação da identidade pessoal. Para o filósofo inglês seria, então, a identidade de estados de consciência o que assegurava o sentimento do reconhecer-se como o mesmo em alturas diferentes no tempo. Um elo construído mentalmente: capaz de identificar estados de consciência distintos como pertencentes a uma mesma consciência. Esta permanência e continuidade seria, então, assegurada pela memória, que não é substancial, mas permite o reconhecimento de uma identidade no tempo. O filósofo francês Paul Ricoeur, que nos guiará nas próximas linhas, mostrou que o principal > Citação do Sofista de Platão, analisada e desenvolvida por Heidegger no conjunto de ensaios Identität und Differenz.
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erro de Locke consistiu em não distinguir duas perspectivas distintas no conceito de identidade: a mesmidade e a ipseidade. A identidade-idem e a identidade-ipse. E por ipse define não o carácter do mesmo (idem) mas o fulcro do si-próprio. Não apenas a relação de igualdade a simesmo (permanecer o mesmo ao longo do tempo), mas a atestação de um ser autónomo e em relação (ser um si capaz de agir, padecer, pensar, falar, afirmar-se, responsabilizar-se...). O erro de Locke foi, neste sentido, ter fixado a identidade à mesmidade, porque em cada pessoa estes dois domínios completam-se: a identidade-idem assenta na estabilidade e imutabilidade no tempo, enquanto a identidade-ipse introduz a mudança e responsabilidade diante de si e do outro. Tal como Locke, Paul Ricoeur rejeita também a ideia de um substrato substancial de matriz metafísica, que permaneceria ao longo do tempo. O si é o eu reflectido – como o próprio pronome indica -, um resultado, um eu que assume em si a diferença. Um eu mediado. Passível de mudança mas também agente dessa alteração. Um si que se sabe como outro e resultado de muitos outros. Um mesmo e diferente a cada instante. Este “si-mesmo-como-outro”, implica o descentramento do eu, mas não a sua dissolução. Se fizermos um breve desvio pela filosofia hegeliana percebemo-lo melhor: a afirmação identitária Ich bin Ich (Eu sou Eu), a intuição imediata de si mesma da autoconsciência, é desprovida de todo o conteúdo . A imediatez da identidade pura (Eu = Eu) não é exacta, porque todos os seres exigem a mediação. Ou, por palavras mais poéticas, o desvio pela impureza. Pela diferença. Pelo que não é Eu. A autoconsciência tem que sair de si, atravessar e enfrentar a mediação do mundo, do desejo, do outro, da linguagem, do trabalho, da liberdade, da cultura, da arte... para a si regressar: para poder ser e se compreender. (E como bem percebeu Ulisses, é longe a sua casa a que quer regressar). A constituição da identidade pessoal depende desta intrínseca relação com a alteridade. No coração da ipseidade está, assim, a trabalhar a diferença: o tempo, o inconsciente, o involuntário, a morte, a cultura, os códigos, a arte... Se a identidade no sentido da mesmidade se fecha em si, a formação da identidade-ipse implica a relação com o diferente. E esta é uma experiência que se faz no tempo. Sendo o tempo tripartido – passado, presente e futuro -, estando em permanente desaparição, fugindo sempre, como estruturar nessa evanescência a identidade? Como garantimos a subsistência do mesmo? Porque não temos acesso imediato ao que o tempo é, só podemos referi-lo e compreendê-lo através de esquemas que o delineiem. Paul Ricoeur propõe que o modo de humanamente o captar, e com ele aceder à identidade pessoal, é através da mediação narrativa. O acto de contar, de narrar a sua vida - como Ulisses diante dos Feaces -, é a chave não só para a compreensão do tempo humano, mas para o que Dilthey chamou a «conexão da vida». É a Identidade Narrativa. O que contar primeiro e o que contar no fim? Como interpretar e hierarquizar o que se passou (e eu passei) e projectar o que virá? É este carácter de permanência e duração no tempo, em conjunto com a mudança e a diferenciação, que a identidade narrativa consegue dinamicamente unir. Contar-se é reconhecer-se e afirmar-se. É a atestação de si e das suas capacidades, que se impõe à sempre vizinha suspeita, a insegurança ou desconfiança de se ser capaz. Ao apresentar esta noção de identidade narrativa, Ricoeur está ciente da instabilidade a que ela está sujeita. O tempo é uma figura da alteridade, e introduz no seio da vida de cada um o instável, a mudança, a passagem, a fragilidade, o risco e a perda, ao lado do ganho e da promessa. A incerteza de viver entre a alegria e o luto, num lugar imperfeito, «num sítio tão frágil como o mundo», como o definiu Sophia de Mello Breyner, «onde no fundo dos espelhos me é estranha e longínqua > cfr Hegel, Phenomenologie de l´Esprit I, p.146.
a minha face/ e de mim se desprende a minha vida». Assim, não estamos diante do exaltado cogito cartesiano, mas também não cairemos no oposto, o cogito humilhado: não será preciso escolher entre Descartes e Nietzsche. Este é um cogito ferido, mas capaz. Esta identidade subjectiva, capaz de coerência em devir, ultrapassa quer a negação do sujeito quer a afirmação de uma subjectividade demasiado forte. Ou seja, a identidade narrativa situa-se entre a “identidade absoluta” e a “pura mudança”. Entre eu e outro. A narrativa individual constrói-se na confluência de múltiplas narrativas. Somos co-autores mais do que autores da nossa vida. A nossa identidade é fruto de uma obra plural e não apenas do próprio. E aqui o papel das obras de arte é essencial. Não apenas na constituição da identidade pessoal, mas da colectiva. Como aprendemos a contar a nossa vida? Onde encontramos a estrutura da nossa identidade narrativa? Ela será mais devedora de Balzac ou de Joyce? Um cruzamento inconsciente das histórias de Ulisses que o pai conta antes da criança adormecer, com aquelas que a mãe recorda da sua infância? E eu como narrador-personagem, serei ciumento como Otelo, idealista como Quixote ou culpado como Raskolnikov? E não vemos nós no mundo paisagens dantescas, sublimes escarpas friedrichianas ou campos de trigo vangoguianos? Não aprendemos a olhar com os pintores a carnalidade do invisível, a sentir com os escultores a presença de outro e a do nosso próprio corpo, ou experimentar o arrebatamento inquietante e inesperado no som envolvente de uma orquestra? E as narrativas míticas, na origem de cada cultura, não são um precedente e exemplo da nossa condição, sempre retomada? Beijaremos ainda como se Hollywood não nos tivesse ensinado a beijar, ou movemo-nos como se Pina Baush nunca tivesse dançado? Como bem percebeu Ricoeur: «Se a arte não tivesse, apesar da sua retirada do mundo, a capacidade de irromper entre nós, no meio do nosso mundo, seria totalmente inocente: seria marcada pela insignificância e reduzida a um puro divertimento: limitar-se-ia a constituir um parêntesis nas nossas preocupações». Ela é mais do que isso – embora nem sempre o seja. A obra de arte, no encontro com o seu receptor, tem um poder refigurante do mundo. Ela não pertence nem pode ser arrumada num mundo separado, como se não tivesse capacidade de acção sobre a vida. Ela pode transfigurar e recriar o horizonte da existência, não só daquele que se predispõe a acolhêla, mas de toda uma sociedade. Não altera apenas a forma como contamos, mas já o modo como vivemos. Somos resultado dela. E o leitor de um livro, o espectador ou participante de uma qualquer obra de arte, torna-se, então, leitor e intérprete de si próprio. Chegamos aqui com muitas outras dúvidas: como vivemos e projectamos a nossa identidade, individual e colectiva, num tempo de sobrevalorização da imagem, que provoca tantas vezes a sua destruição? Como não experimentar a vertigem perante a facilidade da circulação planetária, onde a distância é, a um tempo, tecnologicamente abolida e psicologicamente adensada? Como aprendemos já hoje a estruturar e contar as nossas histórias-identidades de seres finitos, a partir do hiper-texto infindável e fragmentário (e a pedagogia da finitude era, e ainda é, uma das funções da literatura)? E que critérios para não sucumbir à voragem da velocidade e quantidade de informação, irrelevante ou fundamental, por entre os simulacros que a realidade cria de si mesma? Nesta nova estruturação do espaço e do tempo, do real e do virtual em continuum, a constituição da identidade pessoal não fica indiferente. Completando o que escrevi ao início, cada um é o que é: um resultado. Diferença assumida. Dito isto, e em jeito de modesta homenagem a Giorgio Agamben, uma pergunta: quem é a identidade que vem?
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LUÍS SERPA
DIFERENÇA E SIMULACRO «Can today’s works of art be called simulacra? Answer: Yes, when they no longer aim at imitating pre-existent truth, reality or beauty…» Daniel Charles, Difference and Simulacrum
> 1 Charles, Daniel, Difference and Simulacrum, in Le simulacre, Traverses/10, Centre national d’art et de culture Georges Pompidou, Editions de Minuit, Paris, 1978
Quando Rimbaud escreve a Paul Demeny e exclama «Je Est Un Autre», pretende reflectir sobre a concepção original da criação artística, analisando o sujeito implementado através de uma forma paradoxal, aparentemente contraditória, entre o “eu” como pólo de identidade da pessoa com o seu contrário, “o outro”, definindo o estranho que encontra nele próprio. «Au-delà du registre esthétique c’est peut-être toute la conception classique du sujet comme pôle d’identité et de maîtrise de soi qui ainsi peut être remise en cause.» [MAURICE BLANCHOT]; mas, se não existe, em realidade, um elemento de definição e de identidade estável no conceito de «Je Est Un Autre», donde provém a ilusão que nos impele a pensar e a acreditar nas nossas relações com o(s) outro(s)? «A nossa consciência colectiva face à nossa singularidade individual desenvolve a representação ilusória da liberdade do sujeito.» [NIETZSCHE] Vivemos hoje numa sociedade estruturada de tal forma que, quando procuramos procurar a realidade na sua mais alargada definição, encontramos apenas o simulacro dela própria. Dito de outra maneira, a “realidade-real” que concebemos racionalmente não passa afinal de uma “realidade-imaginada”. Esta ilusão, potenciada pelo incremento das novas tecnologias, transformou o século vinte na era da manipulação da imagem alterando de forma dramática a convicção de estáveis realidades praticadas desde a Idade Média. Baseados na crença da realidade de um Deus, em que o seu corpo e a sua alma eram corporizados numa Igreja e na revelação da sua Doutrina, os períodos da história que se seguiram encontraram na Razão os motivos para configurar a Natureza apenas entre “natural” e “artificial”. O século vinte e um acelerou a aparência dos valores e exorcizou a imitação do real numa hiper-realidade em que vertigem, alucinação, manipulação, encenação e ilusão constituem alguns dos conceitos que modelam um vasto léxico e glossário da visão (da compreensão?) que fazemos dos sistemas e códigos que governam o nosso quotidiano. Os modelos de simulação já não são percebidos nos simples jogos de espelhos e da imagem “virtual” que conseguem criar. «No longer is it the simulation of a real, or of a preexisting referential. It is the generation, by the models, of a real without beginning or end, of a real without reality - a hyperreal…» [JEAN BAUDRILLARD]. Esta inversão do “antes” e do “depois” permite comprimir o “espaço” e o “tempo” e entender agora o Cosmos, enquanto sistema bem ordenado e coeso, como uma cronologia de antecipação em que a sucessão dos acontecimentos, como descrição das circunstâncias temporais, surge representada através de uma simulação organizada em torno de uma ideia fictícia. Enquanto espaço que limita o nosso campo de visão, este horizonte é um pensamento, uma lembrança, uma opinião, um projecto, uma intenção até; mas é, sobretudo, uma representação mental e abstracta da realidade, de uma certeza sem veracidade. O simulacro, como imagem, cópia ou reprodução, é uma imperfeita assumpção de um modelo aparente sem realidade. É uma acção e uma representação simulada. Esta encenação, assumida como uma irreverência da imagem face à manipulação e à dissimulação permite colocar em confronto “presença” e “ausência”, “verdadeiro” e “falso”, “real” e “imaginário”. Esta «teologia do visível», incentivada sobretudo pela manipulação dos actos religiosos e a respectiva simulação de divindades eleitas evocadas nos templos que lhes são afins, deslumbram os crentes através do fascínio pelos ícones, substituindo a ideia pura de Deus por oposição à sua representação na equivalência entre o signo e o real. De facto, a imagem tanto pode ser o reflexo de uma realidade profunda como a pode esconder; tanto encobre a “ausência” como > 2 BAUDRILLARD, JEAN, The precession of the simulacra in Le simulacre, Traverses/10, Centre national d’art et de culture Georges Pompidou, Editions de Minuit, Paris, 1978
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pode constituir-se como o simulacro de si mesma. A representação torna-se, assim, uma teologia que oscila entre a “verdade” e o “segredo”. Tal “profissão de fé” é o objecto e a substância da própria imagem que se constrói e se afirma através de uma estratégia permanente de dissuasão. A paródia, ou tão simplesmente a ironia, pode reforçar a dificuldade de representação da realidade substituindo-a pelo simulacro de si mesma. A diferença então entre a primeira e a segunda reside nas consequências que provoca: uma imagem “verista” pode anunciar (denunciar) uma situação real que investirá na mensagem para que haja uma resolução referente a essa “denúncia”; ao invés, uma imagem que pretende “ser-verista” pode provocar uma reacção similar mas é destituída de autoridade. Para que seja consequente, ela tem que ser legitimada pela interpretação dos signos que emite e interpretada; mas pode esconder (mascarar) a sua verdadeira origem e apresentar-se apenas como a simulação de si própria, impossibilitando ser reconhecida transgredindo, assim, o real. Esta poderosa capacidade da imagem contamina a palavra ao ponto de ser recorrente dizer que «uma imagem vale mais que mil palavras». A assumpção da “realidade” permite manipular a opinião do incauto espectador que aceita deste modo ser manipulado a bem da verdade (imaginada). A persuasão surge como o instrumento de controlo da percepção, (d)estruturando todo o referencial das equivalências do real construídas na (im)possibilidade de vislumbrar as contradições emitidas pela imagem. O conceito moderno de imagem [D.J. BOORSTIN, 1971] e o seu entendimento contemporâneo é «um tema recorrente do nosso passado», segundo Mario Perniola, pois relaciona-a com o seu modelo original constituindo o problema teórico fundamental da figuração. A disputa centra-se na afirmação de que a informação está estritamente conectada ao acontecimento; que a imagem publicitária, por exemplo, está intimamente ligada a uma mercadoria; que a propaganda política reflecte a realidade social ou que a transmissão televisiva está directamente ligada ao seu objecto, isto é, a imagem depende do seu modelo original. O debate centrou-se (centra-se ainda?) nos protestos indignados contra a trucagem da informação, da persuasão oculta, das promessas eleitorais jamais cumpridas e da parcialidade da informação na televisão. Este “realismo” moderno exige a veracidade dos factos sem que a sua natureza seja alterada. Contudo, qual é o resultado de todas essas exigências? O mundo das imagens não produz mais um “objecto de arte” mas um conjunto de imagens que configuram um meio de comunicação de massas que permite “possuir” o espectador. Com as novas tecnologias multimédia, nas quais o som retoma também um valor fundamental na percepção da imagem que o acompanha, a distância entre sujeito e objecto desaparece, tornando-se o seu paradigma. Esta Gesamtkunstwerk denunciada por Nietzsche, acusando Wagner de ter alterado o conceito da estética multimédia por ter utilizado a arte para propagar uma mensagem, permite conectá-lo com a demonstração feita anos mais tarde por McLuhan nas quais as imagens são “experienciadas” não só em termos visuais como tácteis.
«Nietzsche points out the connection between individual endogenous signal production during dream and intoxication, and mass-staged events. Dream images and intoxication-experiences connect aesthetic perception with mass communication. The goal of this is the creation of connections, not the propagation of messages; it’s to make a large-scale connection between the central nervous system and the collectively experienced aesthetic product.» [NORBERT BOLZ]
> 3 BOLZ, NORBERT, Rethinking Media Aesthetics_An Interview with Norbert Bolz, Uncanny Networks_Dialogues with the Virtual Intelligentsia, Geert Lovink, MIT Press, 2004
Também Walter Benjamim (Das Kunstwerk im Zeitalter seiner technischen Reprodutierbarkeit_A Obra de Arte na Era da Reproductibilidade Mecânica, 1937) e Ernest Jünger (Der Arbeiter) completam o círculo de Nietzsche e Wagner ao incluírem a arte abstracta como um antecedente da desmaterialização da arte, o que esteve na origem e explica também a reacção pós-moderna de sinal contrário. A autonomia da arte face à independência do simulacro resulta do facto que a primeira assume para si a condição original da imagem [PERNIOLA] auto validando-se como um processo metahistórico universal, deslocando-se do protótipo para a obra final, aliás o seu campo de aplicação como uma «teologia artística.» [BENJAMIM]
«Art would then only be considered good when no longer allowed to be representations but represents only itself. Images are actually misleading and belong to the realm of illusions.» [idem]
Na arte, a imagem encontra a sua justificação somente na condição de se constituir como o ser de ela própria, ao invés do simulacro que implica a ausência de modelo exterior recusando considerar a imagem como um protótipo. É, assim, conivente e solidário com a reprodução mecânica e a disseminação ad limit de si próprio. Contudo, autenticidade e simulação não serão mais os opostos mas permanecerão juntos na definição da mimesis que, tanto em Aristóteles como em Platão, é uma imitação da natureza baseada numa falha que resulta infalivelmente da vontade de criar analogias e na tentativa de imitar algo que já existia previamente. A concepção de um novo mundo, o da imaginação e da fantasia que reclama para si uma realidade capaz de substituir os automatismos provocados pela anestesia do consumo massivo de imagens tem sido assumida como o oposto da “autenticidade” mas, segundo Kamper , «elas permanecem juntas». Embora na procura constante dos momentos que irradiam a realidade esta jamais será encontrada pelo simples facto de se constituir como uma espiral sem fim. Um projecto global sobre a imagem, colaborativo e multifacetado, deve examinar o papel da imagem que é produzida hoje. A revolução digital proporcionou a proliferação de milhões de imagens capturadas por outros tantos milhões de aparelhos tecnologicamente desenvolvidos (tais como câmaras digitais fotográficas e vídeo, telefones móveis e PDA’s) que, através de uma cadeia on-line permite partilhar ficheiros de arquivos de imagens tornando-as democraticamente acessíveis dado o seu carácter de ubiquidade. A prioridade agora é referenciar as implicações da mudança nos objectivos e nas relações entre as imagens no âmbito da visualidade, i.é., nas implicações e na relevância do “único” ou “original” em relação com o “múltiplo”: «How can an image retain its ‘unique’ nature as resistance against being subsumed into the multitude? How can we understand the nature of “uniqueness”? Does it remain a relevant concept for digital image making?.» [The Glocal Project] LFMS>21051948_17052009, Lisboa
> 4 idem > KAMPER, DIETMAR, Rethinking Media Aesthetics, in Uncanny Networks, Dialogues with the VirtualIntelligentsia, Geert Lovink, MIT Press, 2004 > The Glocal Project: Operating out of the Surrey Art Gallery’s Tech Lab, The Glocal Project is a collaborative, multifaceted artist-led project that examines the changing role of digital image making today.
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> ARTISTAS CONVIDADOS > GUEST ARTISTS
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Nasceu em 1961, em Figueira de Castelo Rodrigo Vive e trabalha no Porto
AS FRESTAS DE BALTAZAR TORRES: “Baltazar Torres trabalha o contrário das coisas. É como se a sua visão fosse o produto de entender o todo como uma prega. Essa prega que Deleuze descobre na filosofia arrojada de Leibniz e que nos fala da existência de dois mundos em contacto entre si. Neste caso, toma como exemplo o “império das luzes” no qual Magritte explorou, simultaneamente, o dia e a noite. Se em Magritte vemos a luz a partir da sombra, Torres mostra-nos a sombra a partir da luz em dois capítulos intitulados “Fogo cruzado”; capazes de representar o tempo, a diferença e o simulacro. Um simulacro que se queima, como a arquitectura religiosa sempre envolta em fogos iconoclastas e destruições icónicas. Como sempre, em Baltazar Torres a cena nasce na contradição, ainda que tudo pareça conviver em harmonia. Magritte pintou uma vida nocturna que se desenvolve debaixo de um céu luminoso fundindo-se numa imagem surrealista do dia e da noite; Baltazar Torres agarra nesse cenário aparentemente tranquilo ao utilizar a casa de Magritte e mantém as janelas e uma projecção da luz idêntica que acaba por ser um pestanejar icónico da pintura. Em ambas as obras tudo é silêncio. Mas uma fresta quebra a representação: em Magritte essa relação de contrários provém do céu diurno que flutua sobre a noite escura afigurando-se-nos como um corpo estranho; em Baltazar Torres será sempre o jogo de escalas que dará protagonismo a elementos que vivem também fora da cena, por vezes sustentando a própria cena - como neste caso o capitel nos evoca toda a degradação do património cultural que se apresenta aos nossos olhos quando olhamos para outro lado - ou vivendo em paralelo - como a figura de Baltazar Torres de costas para a imagem. Uma vez mais Baltazar Torres nos acusa. E fá-lo mostrando o seu autoretrato, incluindo-se para nos dizer que todos somos culpados de não prestar atenção à nossa realidade.” [DAVID BARRO]
BALTAZAR TORRES
FOGO CRUZADO I, 2007-09 [#B.T. 01/07_09] Bronze pintado a esmalte e verniz 42 x 28 x 21 cm © Hernâni Miranda CROSS FIRE I, 2007-09 [#B.T. 01/07_09] Painted bronze in enamel and varnish, 42 x 28 x 21 cm © Hernâni Miranda
FOGO CRUZADO II, 2007-09 [#B.T. 02/07_09] Bronze pintado a esmalte e verniz 42 x 28 x 21 cm © Hernâni Miranda CROSS FIRE II, 2007-09 [#B.T. 02/07_09] Painted bronze in enamel and varnish, 42 x 28 x 21 cm © Hernâni Miranda
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Nasceu em 1975, em Lisboa, onde vive e trabalha
EXPOSIÇÕES: “Esta série de desenhos a acrílico sobre papel, parte da apropriação de fotografias disponíveis em sites de diversos museus e galerias, onde se vislumbram os visitantes desses espaços no acto de contemplação das obras expostas. O efeito de duplicação do real será, por ventura, a primeira impressão causada por estes desenhos, pois a cena representada é a cópia daquela em que se encontra o visitante do espaço onde o trabalho é exposto. (...) As figuras, bem como as obras expostas foram desprovidas de traços individuais, para assim se tornarem no Observador, na Obra. Não interessa aqui falar desta ou daquela exposição, mas antes da situação da Exposição. (...) A fotografia em geral e a fotografia disponível na Internet em particular, vieram alterar radicalmente as politicas de exposição da arte e dos artistas. Se por um lado existe uma democratização dessa mesma exposição, pois qualquer um poderá facilmente aceder ao site de um museu ou galeria, por outro lado há uma banalização desses mesmos dispositivos. Chegamos da mesma forma e quase simultaneamente ao site de um museu como ao dum hipermercado ou de uma marca de roupa. É tudo igual no sentido em tudo nos é oferecido do mesmo modo e quase que simultaneamente (...).” [CARLOS CORREIA, 2009]
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CARLOS CORREIA
DA SÉRIE EXPOSIÇÕES, SEM TÍTULO, 2005 [#C.C. 01/05] a [#C.C. 17/05] Acrílico sobre papel 29,5 x 39,5 cm Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa © Carlos Correia DA SÉRIE EXPOSIÇÕES, SEM TÍTULO, 2005 [#C.C. 01/05] to [#C.C. 17/05] Acrylic on paper 29,5 x 39,5 cm Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon © Carlos Correia
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Nasceu em 1972, Johnson City, Nova Iorque, EUA Vive e trabalha em Berlim
“O meu trabalho é um processo de pensar através de ideias de poder, de espaço, de imagem e de violência, ao mesmo tempo tentando não estar demasiado presa aos significados dos clichés ligados a estas coisas. Através da realização do trabalho e da minha utilização da linguagem visual consigo tecer estes fios numa compreensão que permite a mobilidade de pensamento através da representação visual de lógicas simultâneas que coexistem e despedaçam. O meu trabalho mais recente analisa o poder de uma forma muito directa, através do sonho utópico original de habitações sociais de grandes dimensões e a dissolução desse ideal. Aceitando esta dissolução como ponto de partida, o trabalho levanta questões de onde o poder de um corpo se encontra quando tenta sobreviver e navegar para uma paisagem urbana contemporânea. Será que a normalização e sedução do poder através de violência aparatosa é algo a ter em consideração quando se pensa no espaço urbano? E o que nos resta como legado de aspirações que começaram há um século; aspirações que agora parecem como um ideal, tentador, mas pouco realista. Aceitando que estas utopias não aconteceram nem podiam acontecer, onde nos resta ir? A questão, “e agora?” é de interesse para mim; o trabalho não é uma proposta; não é a sugestão de uma possibilidade (se fosse seria repreensível e o trabalho é muito mais distópico do que isso). Aliás, o trabalho é um veículo para levantar estas questões, que para mim são urgentes e prementes”. [DIANN BAUER, 2008]
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DIANN BAUER
> BROWN FIELD/GOLD WORDS, 2008
[#D.Ba. 01/08] e detalhe Técnica mista Dimensões variadas © Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa
> BROWN FIELD/GOLD WORDS, 2008
[#D.Ba. 01/08] and detail Mixed media Several Dimensions © Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon
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Nasceu em 1980, em Lisboa Actualmente vive e trabalha entre Portugal e o Reino Unido.
“A segunda fotografia que completou a morte de Bond foi a do agente morto. Havia uma poça de sangue junto do crânio e a manchar o chão luminoso, integrado numa decoração interior branca. Era a mais a sangrenta de todas as séries porque, talvez, Bond, ao contrário de qualquer outra personagem, não queria sequer morrer. James Bond tinha o antídoto da morte. Era o príncipe da Luz, como Satanás era o príncipe das Trevas, e representava o vazio que consumia o suicida. Passaria as noites em claro a pensar sobre a série. Tinha inúmeros cadernos cheios de anotações sobre a construção das personagens que queria redimir. A morte era regeneradora. A morte era a fraqueza transformada em força, mas em Bond era a possibilidade de ser humano. Era o Bond transformado em Homem. Tadzio era o anjo. Estava tão branco. Uma pequena nódoa de sangue indiciava uma facada, tão forte que nos faz imaginar o tamanho da mesma, e o sangue parou de pingar (Morte de Tadzio). Estava imerso na profundidade. As personagens que tinham espantado o mundo eram a razão porque as pessoas o consideravam imperceptível, quase desumano, incapaz de ter defeitos. Tadzio era, de facto, arcanjo, seus olhos, fechados, estão adormecidos num sítio negro que João também conhecia. Tadzio estava deitado com um braço pendurado, inerte, e outro numa posição quase petrificada. O cabelo louro encaracolado estava despenteado, os olhos abertos para o vazio, os lábios cerrados como se a morte fosse algo duro, e não líquido, que anunciava uma forma, em vez de dissolve-a. Mas ele era só um corpo, um objecto, um conjunto de códigos abstractos e genéticos. Ao longo deste ano, o João também efectuou um conjunto de estudos sobre marcas: a mancha pingada, a placenta, o prémio da morte. E tal como Salomé que queria a cabeça de João Baptista, o João queria a essência embrionária das suas mortes e desejos. Morte, sangue e a intuição humanos eram novamente uma obsessão; mais do que tudo, um mundo fechado e contido que, porém, podia quebrar os seus limites, poderia submeter os seus princípios. Os estudos da Salom eram como sobras ou traçados de alguém que observava à distância. O João ficava lá fora a olhar para o ímpeto furioso de uma mulher, e ele imaginava que ela se via em João Baptista, cuja cabeça queria ver numa bandeja e, ao querê-la, estava a neutralizar o seu próprio inimigo, alguém que era igual a ela, ou será que queria a sua própria morte?” [JOÃO VILHENA]
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JOテグ VILHENA
> AMERICAN PSYCHO, 2003-04
[#J.V. 01/03-04] Lambda print sobre PVC 125 x 180 cm Edição de 3 + 2 Provas de Artista, Prova Artista 1/2 (Artista) Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa © João Vilhena
> AMERICAN PSYCHO, 2003-04
[#J.V. 01/03-04] Lambda print on PVC 125 x 180 cm Edition of 3 + 2 Artist Proof, Artist Proof 1/2 (Artist) Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon © João Vilhena
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Nasceu em 1962, na Bósnia Vive e trabalha em Lisboa
VARIÁVEIS [VARIABLES]: “A sensação familiar de estar diante de duas peças de roupa, de algo desenhado e feito para vestir. Depois, a surpresa da sua aparente inutilidade como tecido e forma fabricados, desenhados e costurados para um corpo qualquer. Em ambos os casos os objectos convidam os corpos à união e à dança. Mas existe por outro lado algo que parece inviabilizar tal convite! Ahhh... são “fashion concepts”! Ou mais propriamente, provocações conceptuais e tácteis ao nosso hábito de confundir sempre a gestalt com a função. Um trompe l’oeil! É isso: o que vemos não é o que parece. Parece moda, mas não é para vestir. Podemos, com esforço e em última análise usar aqueles tecidos, aqueles desenhos, aquelas ideias para cobrir e excitar o corpo, mas para isso, aqueles mesmos paradoxos exigem de nós mais atenção, mais percepção, mais envolvimento, performatividade, a noção do corpo, noção do outro, dos outros, da convivialidade e da festa, de nós, do deus Eros.” [ANTÓNIO CERVEIRA PINTO, 2009]
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LIDIJA KOLOVRAT
> IN BETWEEN, 1996
[#L.K. 01/96] Organza castanha Dimensões variadas © Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa
> IN BETWEEN, 1996
[#L.K. 01/96] Brown organza Several dimensions © Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon
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Nasceu em 1955, em Lisboa, onde vive e trabalha
> FUTURO IMPERFEITO, 2000
[#L.C. 02/00] Vídeo, Duração: 6’17” Edição de 3 + P.A. + P.E. Prova 1/3 [#L.C. 02/00_P1] Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa © Luís Campos
> FUTURO IMPERFEITO, 2000
[#L.C. 02/00] Video, Duration: 6’17” Edition of 3 + A.P. + E.P. Proof 1/3 [#L.C. 02/00_P1] Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon © Luís Campos
FUTURO IMPERFEITO: “É o resultado de um morphing a partir de um conjunto de fotografias em que o artista produziu uma obra reflectindo uma antevisão de como poderá tornar-se à medida que vai envelhecendo. Uma abordagem a um simulacro do tempo futuro, imperfeito, sem qualquer «promessa de imortalidade» (R. Barthes). Um tempo imaginário acelerado, uma mutação manipulada, uma premonição como exercício de viagem ao futuro e uma manobra (miraculosa) para controlar a transversalidade do espaço que permite a reversibilidade do tempo. As consequências da representação do sujeito na relação com o “outro” e a teoria da liberdade do sujeito (como centro e lugar de identidade e livre subjectividade) é fomentada pela vontade de construir um suporte de responsabilidade de modo a que possamos, no futuro, sermos julgados e condenados. Simula-se a aparência do ser livre para que «cada um de nós seja um destino» de modo que o livre arbítrio (como liberdade de fazer ou não fazer), quer se manifeste ou não, permita «conceber a vida como uma obra de arte», contrariando a moral tradicional e implementando uma concepção estética na criação e na autêntica realização do “eu”. A inversão da leitura da obra, da imagem que o representa “amanhã” (com uma idade muito mais avançada), com aquela que o representa “hoje”, é uma reversibilidade possível pois assenta numa «memória inventiva ou numa invenção ajudada pela memória». Esta ponte entre o “futuro” e o “passado-presente”, entre a “previsibilidade” e a “realidade”, numa sequência em sentido contrário à evolução do tempo tal como a consideramos é, aliás, a base do princípio da incerteza. O que prevalece na obra de Luís Campos, é a assumpção de que «o passado é fixo porque o observamos (...) e o futuro é desconhecido e aberto, o que constitui a abordagem de uma “história coerente”, isto é, aquela em que o artista não cometeu qualquer acto que entre em conflito com o “presente”. O livre arbítrio, afinal, é uma ilusão.” [LUIS SERPA]
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LUÍS CAMPOS
CLONAGE: “A Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais de modo a obter cópias idênticas. Em biotecnologia refere-se aos processos usados para criar cópias de ADN embora genericamente já se utilize em sentido mais lato na produção de cópias de um produto, tais como os meios digitais ou de software (Wikipédia). Clonage, de Luís Campos, é uma obra composta de três retratos de um mesmo rosto (aliás, o seu) aos quais se associam três textos que situam o artista em três tempos diferentes. Tal como na série Última Visão dos Heróis, Luís Campos opõe a escala da imagem à escala das frases inscritas nestes trabalhos, obrigando o leitor a “ler” a sua obra em tempos distintos e a distâncias diferentes. Este jogo com o visitante permite-lhe (des)focalizar o sentido imediato de apreensão da imagem com o contraponto do texto utilizado e, deste modo, avançar para o futuro ou, como na série Futuro Imperfeito, recuar para o presente. O tema da clonagem, neste caso humana, tem aparecido aos nossos olhos como «algo de terrível e ameaçador, essencialmente pela visão da sua possível apropriação pelo(s) poder(es) e da sua utilização perversa.» (L. CAMPOS, 2001). Apresentada como metáfora de imortalidade (ao nível da sua conotação “normal” de avanço científico contra natura), a clonagem é aqui evocada também pela sua característica de reprodutibilidade tal como a fotografia que a suporta. As três biografias que acompanham cada uma das imagens repetidas/clonadas, ensaiam por um lado, uma introspecção do autor como, por outro, o colocam como actor de uma representação universal.” [LUIS SERPA]
CLONAGE, 2000 [#L.C. 01/00] Impressão digital em Cibachrome 96 x 127 cm (cada elemento) 3 elementos Edição de 3 + P.A. + P.E. Prova 1/3 [#L.C. 01/01_P1] Colecção [Safira e Luís] Serpa_Auto Retratos de Artistas Contemporâneos, Lisboa © Luís Campos CLONAGE, 2000 [#L.C. 01/00] Digital print on Cibachrome 96 x 127 cm (each element) 3 elements Edition of 3 + A.P. + E.P. Proof 1/3 [#L.C. 01/01_P1] Collection [Safira e Luís] Serpa_Auto Retratos de Artistas Contemporâneos, Lisbon © Luís Campos
A ÚLTIMA VISÃO DOS HERÓIS: “Há neste título o jogo de uma dupla lei possível. Ou seja, trata-se da última visão que nos é possível ter dos heróis, ou então trata-se da última visão que alguns heróis tiveram (ou teriam tido). Quando se compreende que a segunda leitura é a que efectivamente descreve o aspecto mais imediato deste conjunto de trabalhos, surge prontamente a tentação de esquecer a primeira. Mas depois, mais tarde ou mais cedo volta-se lá e compreende-se que não se tratava apenas de uma falsa pista. Porque um conjunto de imagens como este propõe múltiplas aproximações e uma delas diz de facto respeito ao lugar que no nosso vocabulário possa ser ocupado (ainda) pela noção de herói. O título é, portanto, não exactamente ambíguo, mas ubíquo. Porque é de dois diferentes lugares da visão (e da fala que a diz) que se trata. Há o lugar nosso e há o lugar (de excepção) dos heróis. E há duas diferentes visões, a partir de cada um desses lugares. E há duas falas: uma que nos interroga quanto à nossa visão (real) dos heróis; outra que nos interroga quanto à nossa capacidade de identificação (ficcional) com o olhar dos heróis. E há uma espécie de vai-e-vem entre esses dois lugares ou essas duas falas. (…) O que me interessa é que, nas imagens desta exposição tudo se passa como se o Luís Campos quisesse fazer a invocação de cada um dos seus heróis a partir, não da “catástrofe”, mas do “desenlace”. De algum modo, como se a dimensão do trágico que se encontra de facto aberta à nossa conceptualização, hoje, já só pudesse ser aquela sobre a qual nunca reinou acordo. O que pode ser o “desenlace”? Já não é matéria de consciência. Tão-pouco matéria de conflito. É pura matéria de imagem. De imagem em vias de obturação. É uma visão que se sustém por um tempo quase sem dimensão, enquanto cai o corpo que lança esse olhar. “Desenlace” tem aqui toda a sua dimensão metafórica: o olhar desenlaça-se dos seus objectos. 0 que há de estranhamento nestas imagens passa por isto: olhar é vulgarmente um enlaçar, raramente, como aqui, um desenlace. E é a partir deste desolhar desta objectividade limite na qual tudo é possível, porque totalmente entregue à nossa imaginação, que se nos propõe a rememoração do relato. É este o lugar da ficção que há nestas imagens. A ficção parte do relato, faz opções decididamente políticas na interpretação dos relatos, mas acima de tudo singulariza cada um destes heróis. Cada um deles é aqui transportado à condição de carne que olha, enquanto cai ou enquanto expira. Nessa queda, nessa respiração que se extingue, nesse desenlace do olhar, convergem de súbito as coisas que nos movem, as exactas coisas que movem cada um de nós, os nossos desejos e os nossos temores, para dizer tudo aquilo que somos capazes de imaginar para lá de uma biografia conhecida. A nossa dúvida e a nossa certeza. E nada, nem a biografia, nem o mito ficou exactamente como era.” [JOSÉ MIRANDA JUSTO, 2008].
THE LAST VISION OF MILITÃO RIBEIRO, 1995-2008 [#L.C. 10/95_08] Impressão Lambda sobre alumínio 108,9 x 124,7 cm Edição de 3 + P.A. + P.E. Prova 1/3 [#L.C. 10/95_08_P1] Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa © Luís Campos THE LAST VISION OF MILITÃO RIBEIRO, 1995-2008 [#L.C. 10/95_08] Lambda Print on aluminium 108,9 x 124,7 cm Edition of 3 + A.P. + E.P. Proof 1/3 [#L.C. 10/95_08_P1] Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon © Luís Campos
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Nasceu em 1939, vive e trabalha em Florença, Itália
PASSI E PAESAGGI: “A utilização frequente de duas figuras frontais que retomam a noção do artista e do seu duplo, do eu e do outro, é uma imagem metafórica da auto-representação que Barni confronta com a multidão, um conjunto de figuras similares com que o artista se confunde e (des)multiplica tal como a figura do viajante nietzscheano: O indivíduo sozinho que se encontra a si mesmo quando tenta entrar em diálogo com a própria sombra. Esta procura do lugar antropológico, utilizado tal como os etnólogos que buscam os vestígios de antepassados do homem dos nossos dias, (…) provoca no espectador a noção de um lugar de culto consagrado à humanidade, organizado entre a «natureza selvagem e a natureza cultivada», i.e., entre o espaço exterior em que insere as suas esculturas e o espaço interior da galeria onde apresenta as suas pinturas (…). A atemporalidade na paisagem construída, remete também para a construção ilusória da natureza na qual é necessário reconhecermo-nos pois constitui-se como a definição do espaço habitado e percorrido pelo viajante que povoa os cenários imaginados pelo artista. Esta “identidade do lugar” permite que as personagens que habitam as suas obras se identifiquem como uma qualquer tribo que se rege por regras de hierarquia social aqui assumida pela diferença de escala com que se representam e não derivadas de uma hipotética dimensão provocada pela perspectiva e, por conseguinte, da distância face ao observador. São figuras misteriosas, silenciosas que se movem em planos diferentes e que nos ajudam a compreender a definição do lugar construído, tridimensional, as quais convivem paradoxalmente com outras que pensamos ocupar as paisagens imaginárias e, portanto, falsamente perspectivadas.” [LUIS SERPA] LFMS>21051948_24052005, Lisboa
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ROBERTO BARNI
PROGENIE, 2005 [#R.B. 01/05] Técnica mista sobre papel 200 x 150 cm © Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa PROGENIE, 2005 [#R.B. 01/05] Mixed media on paper 200 x 150 cm © Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon DIVERGENZE ROSE, 2003 [#R.B. 01/03] Bronze 207 x 63 x 34 cm © Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa DIVERGENZE ROSE, 2003 [#R.B. 01/03] Bronze 207 x 63 x 34 cm © Luís Serpa Projects Gallery, Lisbon
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Nasceu em 1968, vive e trabalha em Lisboa e Colónia
MODUS VIVENDI – GENUS MUTABILE | CRIATURAS VENATÓRIAS ANÓNIMAS: “Nunca se sabe de onde vão surgir. Chamam atenção sem fazerem ruído – basta caminharem com firmeza, silenciosamente. São apreciados, uns mais que outros, pela tenacidade, paciência, destreza ou manha. Dominam-se. Consomem em abundância. Provavelmente grande parte deles não são autênticos. Há todas as razões para crer que na sua forma selvagem eram muito mais individuais. (…) Os defeitos sobrepõem-se às qualidades. Todos têm a sua missão definida. Uns escolhem e orientam, outros executam. Evitam que a precipitação os domine; a prática ensina-lhes a melhor maneira de adaptação. Actuam prontamente, para que os seus colaboradores não lhes notem hesitação ou desconhecimento, o que lhes acarretaria uma quebra de prestígio além da desagradável sensação de inferioridade. É frequente perderem-se de vista. Sabem tirar o melhor partido de qualquer obstáculo. A atitude frente a frente com os próximos varia imenso e as regras não são fáceis de explanar. Muitos são os exercícios de virtuosidade. Nervosos e desconfiados, com reacções bruscas e rápidas, ziguezagueando fulminantemente. Impõem respeito. Multiplicam-se, podendo até provocar uma praga. Dissimuladores, pouco entusiastas. São vulgares, confundem-se. Os seus melhores dias já lá vão. Vivem em grupos mais ou menos numerosos. Sem promiscuidade. Temíveis. Atacam. Hesitam. Causam prejuízos. Desconfiados e cautelosos – a sua origem é obscura. Ignoram obstáculos. Conhecem as qualidades e as fraquezas dos outros. Não conseguem fugir às normas e quando são procurados por quem os conheça bem, têm momentos difíceis. Necessitam identificar-se. Precisam de se adaptar. Certos dias parecem preguiçosos, outros inabordáveis. Quanto mais desconcertantes, mais apreciados. Temidos e adorados. São guiados pelas sensações. Uns exigentes, dominando todas as situações, outros entendendo-se bem dirigidos. Procuram subsistência para gozarem o descanso merecido. (…) Têm sido descritas diversas variantes individuais de subespécies, assim como formas albinas. Apesar das espécies coexistirem em certas regiões, a verdade é que, de uma maneira geral, as suas áreas se excluem mutuamente. Ansiosos da liberdade. Resguardam-se. Uma vez observados, ficam atentos, em guarda, até que finalmente, readquirida uma certa autoconfiança, procuram um canto próximo onde se escondem. Isolam-se por precaução em locais pouco acessíveis. Nunca se sabe quem são os predadores. Os limites são bastante imprecisos. A maioria fracassa por desconhecimento, falta de ajuda, fadiga física ou por tensão nervosa provocada pela constante atenção a tudo o que os rodeia, sem perderem de vista os outros e as suas reacções. As vítimas são arbitrárias e dependem do critério de cada um. Podem confundir-se ao longe, mas, na realidade, distinguem-se bem, quando observados de perto. Marcham curvados e agacham-se imediatamente em caso de perigo. Acossados de perto podem desaparecer literalmente. Se fogem, fazem-no com verdadeira contra-vontade e nunca fogem muito, mas, uma vez começada a fuga, são rápidos. Perseguem e expulsam as outras espécies dos seus poisos preferidos. Permanecem imóveis durante longo tempo. Se são duros, trata-se provavelmente de indivíduos idosos; se, pelo contrário, são maleáveis trata-se de adultos; finalmente, se quebram com facilidade, tratase de jovens. (…) Nota: Ainda que conformes às informações mais recentes, alguns dados devem ser considerados com reserva. Nem todas as observações são concordantes, nem tal seria de esperar. Todavia deve notar-se que se referem a observações válidas. Será indispensável dizer-se que não há regra sem excepção.” [SUSANNE THEMLITZ_Extracto]
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SUSANNE THEMLITZ
CRIATURAS VENATÓRIAS ANÓNIMAS_TROFÉUS, 2002 [#S.T. 07/02-03] Silicone, Dimensões variadas Edição de 3, Prova 1/3 [#S.T.07/03_P1] Colecção António Monteiro, Lisboa © Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa MODUS VIVENDI . GENUS MUTABILE, 2002 [#S.T. 07/03] Silicone, Variable Dimensions Edition of 3, Proof 1/3 [#S.T.07/03_P1] © Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa
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> ARTISTAS EMERGENTES > EMERGENT ARTISTS
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ANA ANACLETO Nasceu em Lisboa, em 1975, onde vive e trabalha Escultura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) ana_anacleto@yahoo.com
ONDE HÁ FORMA HÁ ALMA*, 2009 Instalação [Site_Specific]
> Estudo de projecto para a instalação > Project study for installation
BÁRBARA ASSIS PACHECO
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Nasceu em Lisboa, em 1973, onde vive e trabalha. Arquitectura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Curso de Desenho Curso Avançado de Artes Plásticas no Ar.Co, Lisboa barbaraassispacheco@sapo.pt
O JARDIM-BOSQUE, 2008-2009 Desenho “Há um jardim de uns amigos que lhe chamam “o bosque” e que em poucos anos tem vindo a ser criado por eles. Em cada visita há um caminho novo e plantas e árvores novas, caminhos mais densos e zonas de pequenas clareiras, curvas e contracurvas novas que esticam o tempo de o percorrer e quase nos fazem perder. E também em cada visita me ia apetecendo fazer alguma coisa sobre percorrê-lo, sobre a sua densidade e o que se vai podendo ver. Queria fazer um trabalho sobre percorrer os caminhos desse jardim e então apareceu a solução dos harmónios. Hoje seguramente o jardim está diferente, já passou tempo, a estação é outra e a criatividade logo posta em acção não pára.” [BÁRBARA ASSIS PACHECO]
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Cadernos-harmónio Tinta da china sobre papel (pontualmente guache, aguarela, acrílico, lápis de cor, verniz, tinta esmalte, esferográfica) 0,14 x 2,80 m © António Campos Leal
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Indian Ink on paper (occasionally gouache, water colour, acrylic, colored pencil, varnish, enamel paint, ballpoint) 0,14 x 2,80 m © António Campos Leal
CARLOS NORONHA FEIO Nasceu em 1981, em Lisboa Vive e trabalha em Lisboa e Londres Belas Artes, Teoria e Prática - Middlesex University of London www.carlosnoronhafeio.co.uk mail@carlosnoronhafeio.co.uk
A EXPORTAR DESDE ANTES DE 1148, 2009 [Site_Specific] “Pegando no conceito de produto exportado como a memória e identidade de um determinado ponto geopolítico, criei uma bandeira que celebra e marca um determinado ponto, e chama a atenção para o facto de que não é só da história do poder predominante num local, mas sim de toda a história desse espaço, que se forma a identidade do espaço físico e das suas populações.” [CARLOS NORONHA FEIO]
> Estudo de projecto para a instalação Bandeira em seda de nylon 250 x 178 cm
> Project study for installation Nylon silk flag 250 x 178 cm
LUÍS NOBRE
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Nasceu em 1971, em Lisboa, onde vive e trabalha Artes-Plásticas - Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha (ESAD) luisnobre@luisnobre.net www.luisnobre.net
HOLD IT! 2009 Instalação [Site_Specific] “É uma peça apoiada na muralha e que explora noções de equilíbrio, estrutura arquitectura, resultando numa apropriação de diversos ornamentos com o objectivo de criar relações entre objectos/estilos conectados com low culture, high culture.” [LUÍS NOBRE]
> Estudo de projecto para a instalação
Madeira, roofmate, ferro, fibra de vidro, acrílico, alumínio, tinta plástica 100 x 100 x 300 cm
> Project study for installation
Wood, roofmate, iron, fiber glass, acrylic, aluminum, plastic paint 100 x 100 x 300 cm
MARTA MOURA Nasceu em 1978, em Lisboa, onde vive e trabalha Pintura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) m_m_moura@hotmail.com http://sites.google.com/site/martamourawork/
NATUREZA MORTA (LIXO) II, 2007 Instalação > Pintura “Vivemos hoje numa era onde a produção e o consumo desenfreado das sociedades humanas geram uma acumulação e desperdício numa escala nunca antes alcançada. Os limites foram transpostos, a saturação conduziu a um excesso insustentável. Como uma natureza-morta, o lixo acumulado amontoa-se, os objectos tornados lixo, o excedente, perecível e efémero. Questionando a excedência da sociedade, os restos da vivência humana ganham uma nova aparência na transposição do quotidiano para a tela.” [MARTA MOURA]
> Instalação composta por 7 telas Acrílico sobre tela Composição: 400 x 195 cm © Marta Moura
> Installation of 7 canvas paintings Acrylic painting on canvas Composition: 400 x 195 cm © Marta Moura
MARTA WENGOROVIUS
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Nasceu em 1963, em Lisboa, onde vive e trabalha Pintura - Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (FBAUL)
STILL LIFE, 2009 Performance [Site_Specific] Imagem e olhar, objecto e imaginação: é através desta deflexão, deste movimento duplo, que a arte-uso de Wengorovius faz incidir simultaneamente a nossa atenção e o nosso interesse sobre ambos, o objecto olhado e o nosso olhar. A atenção que prestamos, ao que prestamos a nossa atenção, e como prestamos atenção, não podem ser separados uns dos outros na arte-uso de Wengorovius. SUHAIL MALIK, IN REVOLUTION IN USE [2009]
Um dos géneros autónomos e tradicionais na arte ocidental desde o final do século XVI recebeu em Portugal a designação Natureza Morta – o que os espanhóis trataram como Bodegones e os ingleses como Still Life, com ressonâncias distintas. Esta designação indica já uma preocupação moral e evidencia uma relexão sobre a evanescência da vida: a certeza de que tudo passa, tal como a beleza fulgurante dos frutos e das flores sobre a mesa – tantas vezes acompanhadas de velas que se apagam, ampulhetas ou caveiras. Entre os pintores portugueses, a história reconhece Josefa de Óbidos – continuando, e renovando, a obra de seu pai, Baltasar Gomes Figueira – como particularmente sensível e atenta ao modo como objectos, alimentos e flores ganham uma ressonância metafísica. Na performance que Marta Wengorovius realiza em Óbidos, a mesa que irá preparar remete menos para o carácter efémero da existência, não o esquecendo,evidenciando antes a possibilidade de suspender o tempo pela atenção aos gestos comuns e produtos quotidanos. Convoca a atenção para o gesto quotidiano e esquecido de pôr-a-mesa, para os alimentos, a sua preparação e consumo, e para os companheiros – aqueles que partilham do mesmo pão e assim criam comunidade. Neste movimento-envolvimento transforma o espectador em actor e participante, envolvendo-o na própria obra, deixando que ele se alimente – literalmente – dela. Partilha de um ritual, uma liturgia de festa, uma refeição. Uma celebração da vida em redor da mesa. O que acontece quando como em Still Life de Marta Wengorovius a arte ocupa não tanto um espaço mas toma corpo na vivência de um tempo? O que acontece quando esse tempo não repetível se torna a exposição – numa experiência visível e vivível? De onde vem este tempo? Talvez seja, então, este o ponto de partida para o surgir de Still Life (mês de Junho) tocar o tempo representado na pintura. Dar a esse tempo a possibilidade de sair da pintura de uma natureza morta e habitar entre nós. E dar-nos a nós a possibilidade de viver esse tempo que era o da construção da pintura. [MARTA WENGOROVIUS]
> Uma
performance de Marta Wengorovius com a participação de Ana Pimentel, Filipe Nogueira, Francisco Figueira, Francisca do Vale, João Wengorovius, Paulo Condessa e Rosário Magalhães © Manuel Botelho
> Performance
by Marta Wengorovius with Ana Pimentel, Filipe Nogueira, Francisco Figueira, Francisca do Vale, João Wengorovius, Paulo Condessa e Rosário Magalhães © Manuel Botelho
PEDRO VALDEZ CARDOSO Nasceu em 1974, em Lisboa, onde vive e trabalha Realização Plástica do Espectáculo - Escola Superior de Teatro e Cinema, Amadora pedrovaldezcardoso@gmail.com
FAKE, 2008 Instalação > Escultura “A escultura “Fake” representa um túmulo que parte da típica escultura monumental funerária subvertendo a iconografia que habitualmente adorna estes monumentos substituindo-a por decorações que, embora imitem os padrões e formas habituais, são realizadas a partir de objectos de uso diário, doméstico e precário, tais como: alguidares, colheres de pau, latas de cerveja, garrafas de água de plástico, etc. Os diversos elementos são posteriormente uniformizados de modo a criar a aparência de pedra esculpida. Através da ironia subjacente e da própria natureza “descartável” destes elementos, a peça pretende construir discursos em torno da necessidade de edificação de monumentos memorativos por parte do Homem e da sua inevitável falácia (evocada no título da peça).” [PEDRO VALDEZ CARDOSO] > Madeira, esferovite, alguidares de plástico, recipientes “Wc pato”, poliuretano, borracha, latas de cerveja, brincos de metal, espada de plástico, corda e colheres de pau 200 x 200 x 100 cm © Pedro Valdez Cardoso
> Wood, foam, plastic containers, package “Wc duck”, polyurethane, rubber, beer tins, metal earings, plastic sword, rope and wood spoons 200 x 200 x 100 cm © Pedro Valdez Cardoso
ROMEU GONÇALVES
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Nasceu em 1975, em Pampilhosa da Serra Vive e trabalha em Lisboa Escultura - Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha (ESAD) romeugoncalves@post.com
CONTENTOR, 2009 Instalação [Site_Specific] “Contentor parte de uma reflexão sobre o processo de criação e os conceitos que envolvem a obra de arte enquanto objecto expositivo. Numa condição ambígua de apresentação, os objectos fora do seu lugar e contexto promovem uma sensação de estranheza. Um contentor de grandes dimensões habitualmente utilizado para conter destroços e entulho de demolições apresenta-se repleto de embalagens de obras de arte. Ao contrário de aguardarem o transporte, a armazenagem ou a sua exposição numa galeria ou museu, as embalagens de obras de arte estão abandonadas como lixo ou entulho, como que esperando a todo o instante serem removidas e destruídas, transportadas para um aterro ou um outro espaço, numa negação da sua própria existência, são desprovidas de todo o seu valor. Como um congelamento do momento de criação, numa materialização de um pensamento criativo, de uma negação, rejeição, nesse acto decisivo, singular e determinante, no processo individual artístico. O encontro, a exclusão, a hesitação, o afastamento, a decisão, o deslumbramento… os processos que envolvem a idealização, o projectar e a concretização da obra na prática artística. Como um grande contentor de ideias abandonadas, desprezadas, as obras amontoam-se. Como um lixo de esboços, lugar de obras rejeitadas, onde o objecto artístico não toma o seu lugar… um contentor de possíveis projectos… Numa estranha fusão do processo criativo, pela transposição e pelo deslocamento, as ideias rejeitadas são embaladas, tomando um lugar já diferente nos processos que envolvem a obra artística enquanto objecto expositivo, descontextualizada, materializada, exposta e pública, uma obra concretizada e finalizada. Apresentando-se assim num estatuto indefinido e ambíguo na sua apresentação.” [ROMEU GONÇALVES]
> Contentor para entulho, madeira, mdf,
esmalte acrílico, película, filme protectivo Numero de Peças: 30 Composição: 380 x 181 x 100 cm
> Container for garbage, wood, mdf, enamel paint, film, protective film Number of pieces: 30 Composition: 380 x 181 x 100 cm
SAMUEL RAMA Nasceu em 1977, em Coimbra Vive e trabalha em Lisboa e nas Caldas da Rainha Artes Plásticas - Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD) ramasamuel@gmail.com www.111.pt
PAISAGEM ADOPTIVA, 2009 Instalação > Escultura [Site_Specific] “Paisagem adoptiva pretende revelar a mina de gesso de Óbidos como escultura em si mesma, isto é como lugar onde a ética a estética e a poética da terra se encontram concentrados de uma forma bruta e não atravessada por qualquer elemento pitoresco. Para assinalar essa visão será construído e assinalado no espaço um sinal que pode ser visto do promontório onde se situa a vila. Paralelamente existirão diversos cartazes impressos em offset e de (formato A 0) que exibirão imagens manipuladas, simuladas do espaço da mina e palavras como (ETHICS, THEORIA, MACRO, MICRO, GEOSCULPTURE, fusão da ideia de terra com a noção de escultura ...). Os cartazes perverterão o uso do espaço propositadamente tornado cristalizado para servir funções turísticas. Simultaneamente trazem urbanidade, publicitam e orientam a atenção dos espectadores para uma mina que se torna arte pública. Experimentar essa realidade é ter acesso à paisagem que tem a terra como limite, que não deixa espaço para qualquer narrativa.” [SAMUEL RAMA]
> Cartazes impressos em offset
Formato A0, que exibirão imagens manipuladas e palavras Sinal no espaço, madeira e lona branca 1000 x 1000 cm © Samuel Rama
> Posters printed on offset
Signal marked on place, wood and white canvas 1000 x 1000 cm © Samuel Rama
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> NOVOS CRIADORES > UPCOMING ARTISTS
ALEXANDRA MOREIRA Nasceu em 1977, em Leiria Vive e trabalha nas Caldas da Rainha. Artes Plásticas - Escola Superior de Tecnologia Gestão e Arte e Design de Caldas da Rainha (ESTGAD) alexandra.marcus@gmail.com
CADEIRA, 2007 Instalação > Escultura
> Material – Papel de seda 22 x 45 x 21 cm
> Silk paper
22 x 45 x 21 cm
ANA TRINCÃO
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Nasceu em 1981, em Lisboa, onde vive e trabalha. Artes Plásticas - Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha (ESAD) caocomtil.blogspot.com anatrincao@gmail.com
INVERSÃO, 2009 Instalação [Site_Specific]
> Madeira, esferovite, pregos, caniços, instalação sonora
> Wood, foam, nails, reeds, sound installation
ANDRÉ SIER Nasceu em 1977, em Lisboa, onde vive e trabalha Filosofia - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa (FCSH) Pintura e Escultura - Ar.co, Lisboa http://sier.s373.net alfa@s373.net
ASCENDE, 2009 Instalação Interactiva [Site_Specific]
> instalação interactiva com computadores,
código c++, câmaras, projectores de vídeo © André Sier
> Interactive Installation with computers, c++ code, cameras, video projectors © André Sier
DANIEL MOREIRA
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Nasceu em 1976, na Suíça Vive e trabalha no Porto Arquitectura - Universidade do Porto (ULP) labiosmudos@gmail.com www.labiosmudos.blogspot.com
NOITE BRANCA, 2008 Instalação > Escultura
> Massa de modelar
Composição_ 50 peças Dimensão variável
> Model mass and wire
Composition_ 50 pieces Variable dimension
DAVID ETXEBERRIA Nasceu em 1977, em San Sebastian, Espanha Vive e trabalha nas Caldas da Rainha e Lisboa Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias - Universidade Nova de Lisboa (UNL) www.arteportugal.pt david.etxeberria@gmail.com
WALKING AROUND, 2007 Instalação > Vídeo Projecção, 2’56’’ (loop)
> Mini-DV transferido para DVD Som stereo
> Mini-DV transferred to DVD Stereo sound
EDGAR LIBÓRIO/ NELSON LANÇA
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EDGAR LIBÓRIO. Nasceu em 1986, nas Caldas da Rainha Vive e trabalha em Óbidos Som e Imagem – Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha (ESAD) edgarliborio@gmail.com NELSON LANÇA. Nasceu em 1975, em Joanesburgo, África do Sul Vive na Atouguia da Baleia e trabalha em Óbidos Design Gráfico – Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha (ESAD) nelsonlanca@gmail.com
O CÃO DA LILA, 2009 Instalação > Vídeo-Arte, Aninação, Vídeo, Fotografia, 4’00’’ + 4’00’’ [Site_Specific]
> Vídeo-arte
Som stereo
> Vídeo-art
Stereo sound
FILIPA BURGO Nasceu em 1986, em Lisboa, onde vive e trabalha Pintura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) filipa.burgo@gmail.com
JANELAS IMAGINÁRIAS, 2009 Instalação > Fotografia [Site_Specific]
> Impressão de fotografia sobre lona branca Composição_ 3 peças 103 x 152 cm (cada)
> Printed photos on canvas Composition_ 3 pieces 103 x 152 cm (each)
ISABEL BRISON
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Nasceu em 1980, em Lisboa, onde vive e trabalha Escultura - Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (FBAUL) http://isabelbrison.blogspot.com ijayessbe@gmail.com
FRONTEIRAS #1 E FRONTEIRAS #2, 2009 Instalação > Fotografia
> FRONTEIRAS #1, 2009
Impressão jacto de tinta de longa duração 70 x 112 cm
> Fronteiras #1, 2009 Ink-jet printing 70 x 112 cm
> FRONTEIRAS #2, 2009
Impressão jacto de tinta de longa duração 70 x 130 cm
> Fronteiras #2, 2009 Ink-jet printing 70 x 130 cm.
ISA SILVA Nasceu em 1987, em Paranhos, Porto Vive e trabalha em Lisboa isatatitai@live.com.pt www.nisa-photography.com
OBTURADOR PLATÓNICO, 2009 Instalação > Fotografia
> Fotografia digital em estúdio Composição_ 2 peças 30 x 40 cm (cada)
> Digital photography in studio Composition_ 2 pieces 30 x 40 cm (each)
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JOANA CARVALHO MAFALDA SANTOS MARIANA ARAÚJO SÓNIA SILVA “DESIGN ENTRE ASPAS” JOANA CARVALHO. MAFALDA SANTOS. MARIANA ARAÚJO Design de Equipamento - Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos (ESAD) SÓNIA SILVA Design de Interiores - Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos (ESAD) designentreaspas@gmail.com
SUIÇO, 2009 Design de Equipamento e Interiores
JOANA LOBINHO Nasceu em 1985, em Lisboa, onde vive e trabalha Pintura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) joana.lobinho@gmail.com
A MATILHA, 2009 Instalação [Site_Specific]
> Plástico, tecido, lã branca Composição_ 11 peças 20 x 30 x 40 cm (cada)
> Plastic, tissue, white wool 11 pieces 20 x 30 x 40 cm (each)
JOÃO BELGA Nasceu 1968, em Luanda, Angola Vive e trabalha nas Caldas da Rainha Artes Plásticas - Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha (ESAD) joaobelga@gmail.com http://www.artraiseronecstasy.blogspot.com/
QUANDO É O FUTURO PASSOU DE SER UMA PROMESSA PARA UMA AMEAÇA?, 2009 Instalação > Pintura/Desenho [Site_Specific]
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JOÃO BISCAINHO Nasceu em 1979, em Portalegre Vive e trabalha em Lisboa Artes Visuais - Faculdade de Belas Artes da Universidade Clássica de Lisboa (FBAUL) www.joaobiscainho.com http://joaobiscainho.googlepages.com joaobiscainho@gmail.com
CHRISTMAS IN JUNE, 2004 Instalação > Artes Visuais
> Chocolate, madeira, fotografia Dimensões variáveis
> Chocolat, wood, photography Variable dimensions
JORGE SOUSA NUNO FRAGATA NUNO FRANCO
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JORGE SOUSA. Nasceu em 1978, em Peniche. Vive e trabalha na Ericeira Artes Plásticas - Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD) NUNO FRAGATA. Nasceu em 1975, na Serra d’El-Rei, Peniche. Vive em Leiria e trabalha nas Caldas da Rainha Artes Plásticas - Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD) NUNO FRANCO. Nasceu em 1976, em França. Vive e trabalha em Lagos Artes Plásticas - Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD)
REALIDADES PARALELAS, 2009 Instalação > Pintura e Desenho, Intervenção Pictórica [Site_Specific]
> Técnica Mista
Tinta-da China, Acrílico e grafite sobre parede/papel © Edgar Libório
> Mixed Media
Variable Dimension © Edgar Libório
LICÍNIO FLORÊNCIO VIEIRA Nasceu em 1977, em Leiria, onde vive. Design Gráfico - Instituto Superior de Humanidades e Tecnologias, Universidade Lusófona de Lisboa (ISHT) liciniovieira@hotmail.com
UM DIA SONHEI CONTIGO, 2009 Instalação > Design Gráfico
> Montagem fotográfica Dimensões variáveis
> Photographic assembly Variable Dimension
MARCO MARTINS
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Nasceu em 1975, no Fundão. Vive e trabalha nas Caldas da Rainha. Artes Plásticas - Escola Superior de Arte e Design de Caldas da Rainha (ESAD) http://underscoreanimation.blogspot.com marcomartins13@gmail.com
S/ TÍTULO, 2009 Instalação > Vídeo Projecção, DVD, 6’00’’
> Projecção vídeo > Vídeo Projection
MARIA CABRAL Nasceu em 1986, na Ponta Delgada, Açores. Vive e trabalha em Lisboa. Arte Multimédia - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) maria.reis.leite@gmail.com
CAPELINHOS, 2007 Instalação > Vídeo Projecção, 14’28’’ (loop)
> Super 8 transferido para DVD > DVD from Super 8
Capelinhos
MÁRIO AMBRÓZIO
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Nasceu em 1982, em Caminha. Vive e trabalha em Lisboa. Fotografia - Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) www.marioambrozio.com ambrozio@marioambrozio.com
THE STRONG MAN, 2007 Instalação > Fotografia
> S/ Título (Da Série “The Strong Man”) 100 x 125 cm Ink Jet Print s/ Papel de Algodão Nelas 2007 Ed. 1/3 + P.A.
> Untitle (Series “The Strong Man”) 100 x 125 cm Ink jet print on Cotton Paper Nelas 2007 Ed. 1/3 + P.A.
> S/ Título # 3 (Da Série “The Strong Man”) 100 x 125 cm Ink Jet Print s/ Papel de Algodão Tomar 2007 Ed. 1/3 + P.A.
> Untitle #3(Series “The Strong Man”) 100 x 125 cm Ink jet print on Cotton Paper Tomar 2007 Ed. 1/3 + P.A.
MIGUEL GODINHO Nasceu em 1974, em Lisboa, onde vive e trabalha. Fotografia - Ar.Co. – Centro de Arte & Comunicação Visual, Lisboa miguelgodinho@live.com miguelgodinho.no.sapo.pt
THE NATURE, 2008 Instalação > Fotografia
> Impressão jacto de tinta sobre apel fine art Dimensões variáveis
> Ink-jet printing on apel fine art Variable dimension
MIKAEL LARSSON
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Nasceu em 1980, na Suécia. Vive em Londres. Trabalha em Londres e Lisboa. mikael@oslobeach.com www.the-mews.org.vestígio-2009.blogspot.com
I KNOW WHAT YOU´RE THINKING, 2009 Instalação
> Néon luminoso em caixa plástica preta 18 × 250 cm
> Néon light on black board 18 × 250 cm
NUNO RODRIGUES SOUSA Nasceu em 1977, em Lisboa, onde vive e trabalha Pintura - Faculdade de Belas-Artes Universidade de Lisboa (FBAUL) narsousa@gmail.com
CINCO ESPAÇOS EM SEQUÊNCIA, 2009 Instalação > Vídeo Projecção, DV Avi, 5’00’’
> Fotografias sequênciadas em Vídeo DV Instituto Superior Técnico
> Photo Video sequence in DV Instituto Superior Técnico
PEDRO BERNARDO
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Nasceu em 1977, nas Caldas da Rainha, onde vive e trabalha www.pedroberardo.net pedro.bernardo@gmail.com
EM DIRECTO, 2004-2009 Instalação > Fotografia e Vídeo Projecção, 4’30’’
> Hotel Palestina
DVD Pal - Som stereo
> Hotel Palestina
DVD Pal - Stereo sound
PEDRO HENRIQUES Nasceu em 1985, no Porto. Vive e trabalha em Lisboa. Pintura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) www.pedrohenriques.com pedrodfa@gmail.com
AUTO-RETRATO PARA UM VOLUME, 2008 Instalação
> Técnica Mista
Impressão digital, Pirex, Água, Ervas, Instalação Eléctrica, Plinto 45 x 45 cm
> Mixed Media
Digital Print, Pirex, Water, herbs, electric installation 45 x 45 cm
RITA PIMENTA
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Nasceu em 1981, nas Caldas da Rainha. Vive e trabalha em Alcobaça. Artes Plásticas - Escola Superior de Arte e Design, Caldas da Rainha (ESAD) aloerita@gmail .com
MY HOME, 2008 Instalação
FICHA TÉCNICA
> Técnica mista
Asfalto, resina e acrílico 180 x 90 x 75 cm
> Mixed media
Asphalt, resin and acrylic 1,80 x 90 x 75 cm
RUI MOURÃO Nasceu em 1977, em Lisboa. Vive e trabalha em Sintra. Cinema (variante de interpretação), Centre d´Éstudis Cinematogràfics de Catalunya, Barcelona mourao.rui@gmail.com
TRÓIA, 2007 Instalação > Projecção Vídeo, DV Pal, 5’53’’ (loop)
> Mini-DV transferido para DVD > Mini-DV transferred to DVD
SANDRA GRADISSIMO Nasceu em 1984, em Lisboa. Vive em Loures. Escultura - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) sandra_gradissimo@hotmail.com
S/ TÍTULO, 2008 Instalação > Escultura
> Ferro soldado
150 x 80 x 270 cm
> Iron Soldier
150 x 80 x 270 cm
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SARA BERNARDO Nasceu em 1988, em Lisboa. Vive e trabalha nas Caldas da Rainha. Artes Plásticas - Escola Superior de Arte e Design, Caldas da Rainha (ESAD) saritica1@hotmail.com
TERATOGENIA, 2008 Instalação > Escultura
> Terracota
Composição_ 7 peças Dimensões variáveis
> Terra cotta
Composition_ 7 pieces Variable dimension
TIAGO GANDRA
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Nasceu em 1979, em Lisboa. Artes Plásticas - Escola Superior de Arte e Design, Caldas da Rainha (ESAD) gandra.t@gmail.com
PLANT A HUNDRED, 2008 Performance/Instalação > Artes Visuais
> 100 Moedas de 1 euro,
4 tubos de plástico e silicone
> 100 coins of 1€,
4 plastic tubes and silicone
Esboço Gráfico da Performance: 1ª Acção: Atirar o 1º tubo de moedas 2ª Acção: Atirar o 2º tubo de moedas 3ª Acção: Atirar o 3º tubo de moedas 4ª Acção: Atirar o 4º tubo de moedas 5ª Acção: Colagem das moedas Graphic Performance sketch: 1st Action: Throw the 1st coin tube 2nd Action: Throw the 2nd coin tube 3rd Action: Throw the 3rd coin tube 4th Action: Throw the 4th coin tube 5th Action: Sticking of coin on the ground
> CURRICULUM VITAE > ARTISTAS CONVIDADOS / GUEST ARTISTS
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BALTAZAR TORRES 1961, Figueira de Castelo Rodrigo. Vive e trabalha no Porto. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto onde é professor convidado. Born in 1961, in Figueira do Castelo Rodrigo. Lives and works in Porto. Degree in Painting by the Faculty of Fine Arts of Lisbon where he is an invited Professor. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SOLO EXHIBITIONS 2009 “Ivory Mountains”, Mario Mauroner Contemporary Art, Salzburgo (Austria); “Persecución”, Galeria Miguel Marcos, Barcelona (Espanha /Spain) 2008 “Vida Salvaje”, Galeria Bacelos, Vigo (Espanha /Spain) 2007 “A perfect day in a perfect world”, Fundação Pilar e Juan Miró, Palma de Maiorca (Espanha /Spain); “Daily Stories”, Mario Mauroner Contemporary Art, Viena (Austria); “A Tutto Gas”, Galeria Cesare Manzo, Roma (Itália / Italy) 2006 “Spring Sounds”, Galeria Magda Bellotti, Madrid (Espanha /Spain); “Subsuelo”, Museu Barjola, Gijón (Espanha /Spain); “Construyendo el futuro”, Galeria Bores & Mallo, Caceres (Espanha /Spain); “Dr Freud, Stock house”, MCO Arte Contemporânea, Porto (Portugal); “Día y medio en el bosque”, Galeria Xavier Fiol, Palma de Maiorca (Espanha /Spain); “Trabajando noche y día”, Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa (Portugal) 2005 “It’s Mine”, Fundacion Ars TEOR/ éTica, San José (Costa Rica); “The World belongs to me”, Galerie Academia & Mario Mauroner Contemporary Art, Salzburg (Austria); “Hierbas Dañinas”, Centro Nacional de Fotografia, Torrelavega (Espanha /Spain); “Hierbas Dañinas”, Palacio de Almudi, Murcia (Espanha /Spain) 2004 “Hierbas Dañinas”, CACMálaga. (Espanha /Spain); “Escenas de un Mundo Perfecto”, Museo de Navarra, Pamplona (Espanha /Spain) 2003 “Where am I? “, Galeria Xavier Fiol, Palma de Maiorca (Espanha /Spain); “Crying”, Caja Luzan, Zaragoza (Espanha /Spain); “Ça Va”, Galeria Magda Bellotti, Madrid (Espanha /Spain) 2002 “Sunny Days”, Galeria Filomena Soares, Lisboa (Portugal) 2001 “Can You Draw a New World ?” , Galeria Artinprogress, Berlim (Alemanha/Germany); “You are Here You Live Here”, Galeria Bores & Mallo, Cáceres (Espanha /Spain) 2000 “Can you live twice?”, Galeria Mário Sequeira, Braga (Portugal); “Antinomia da Paisagem / The Real Face of Landscape”, Galeria Quadrado Azul, Porto (Portugal); “Landscape”, Galeria JM/Gomes Alves, Guimarães (Portugal) 1997 “Logo Urban Power”, CAPC, Coimbra (Portugal); “Logo Urban Power”, Museu Nogueira da Silva, Braga (Portugal); “If you see a policeman don’t ask anything, run away”, Galeria M/Gomes Alves, Guimarães (Portugal); “Weekend News”, CACP, Coimbra (Portugal) 1991 Galeria Módulo, Lisboa (Portugal); Biblioteca Nacional, Lisboa (Portugal) 1990 Galeria JM/Gomes Alves, Guimarães (Portugal); Galeria Módulo, Lisboa (Portugal); Galeria Módulo, Porto (Portugal) EXPOSIÇÕES COLECTIVAS GROUP EXHIBITION 2009 “Diferença e simulacro”, Óbidos (Portugal); “Peregrinatio (Mistica)”, Sagunto (Espanha /Spain); “Antes de ayer y passado mañana; o lo que puede ser pintura hoy”, MACUF _ Museo de Arte Contemporáneo Unión Fenosa, Corunha (Espanha /Spain); “Matéria Negra”, Mario Mauroner Contemporary Art, Viena (Austria); “Una Mirada”, Galeria Miguel Marcos, Barcelona (Espanha /Spain); “La Escultura en la Coleccion del IVAM”, IVAM, Valencia (Espanha /Spain) 2008 “XXXV Anniversary”, Mario Mauroner Contemporary Art, Viena e Salsburgo (Austria); “Linha do Horizonte”, Caixa Económica Federal, Rio de Janeiro (Brasil/Brazil); “El agua y sus sueños contemporáneos”, Pavilhão de Aragon, EXPO ZARAGOZA, Zaragoza (Espanha /Spain); “Construir, Habitar, Pensar”, IVAM, Valencia (Espanha /Spain); “Eveil du Printemps”, Galerie Academia & Mario Mauroner Contemporary Art, Salzburg (Austria); “PARANGOLÉ”, Fragmentos desde os 90, Patio Herreriano, Museo de Arte Contemporáneo, Valladolid (Espanha /Spain); “Ponto de vista: obras da Colecção da Fundação PLMJ”, Espaço Fundação PLMJ, Lisboa/Lisbon; “Pasiones Privadas, Visiones Públicas”, MARCO, Vigo (Espanha /Spain) 2007 “European Triennial of small-scale sculpture”, Gallery of Murska Sobota, Murska Sobota (Eslovénia); “Small is beautiful”, Ursula- Blickle- Foundation, Kraichtal, comissário Peter Weiermair (Alemanha /Germany); “El Puente de la Vision”, Mercado del Este, Santander, comissário Salvador Carretero (Espanha /Spain); “Jardim Aberto”, Jardim do Palácio de Belém, Lisboa, comissária Filipa Oliveira (Portugal); “Antimonumentos”, Galeria António Henriques, Viseu, comissário Miguel von Hafe Perez (Portugal); “Aus der Sammlung: Kinderzimmer”, Landesgalerie am Oberosterreichischen Landesmusem, Linz (Austria); “Space Invasion”, Viena (Austria); “Paisagem Contemporânea Portuguesa”, King Faisal Foundation, comissário Bernardo Pinto de Almeida, Riad (Arábia Saudita /Saudi Arabia); “Projecto Fábrica”, Antiga Fábrica de Curtumes, Guimarães; “Plata I”, Galeria Magda Bellotti, Madrid 2006 “Little disasters”, Mario Mauroner Contemporary Art, Viena (Austria); “Bienal da Prata”, Museu de Lamego, Lamego, comissário Bernardo Pinto de Almeida (Portugal); “Bienal del Fuego”, Museo de Belas Artes, Caracas, Comissário Fernando Castro Florez (Venezuela); “Surrounding Matta-Clark”, Carlos Carvalho Arte Contempo-
rânea, Lisboa, comissário Paulo Reis (Portugal); “Territorio Oeste. Aspectos singulares del arte portugués contemporâneo”, MACUF, Corunha , comissário David Barro (Espanha / Spain); “Jeux divers“, Musée Geo-Charles, Echirolles (França / France); “Paradiso e Infierno“, Mario Mauroner Contemporary Art Vienna (Austria); “Portugal Today“, Mario Mauroner Contemporary Art Salzburgo (Austria); “Colectiva“, Galleria Cesare Manzo, Roma (Italia / Italy) 2005 “Giardino“, MuseoLaboratorio, S. Angelo, comissária Veronica Valentini (Itália /Italy); “Voyager O3“, Semana da Cultura Portuguesa,Strasburg, Brussels (Bélgica / Belgium); “Seducidos por el accidente“, Fundación,Seoane, A Coruña (Espanha / Spain); “100 Desenhos“, Maus Hábitos , Porto (Portugal); “Domicile“, St. Etienne Museum (França /France); “Portugal Today“, Mario Mauroner Contemporary Art Vienna (Austria); “Del Zero al 2005“, Perspectivas del arte en Portugal, Fundación Botín, Santander (Espanha / Spain); “Outras Arquitecturas“, Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa (Portugal) 2004 “Le Droit de Reve“, Galeria Academia & Mario Mauroner Contemporary Art ,Salzburgo (Austria); “15 Años“, Galeria Xavier Fiol, Palma de Maiorca (Espanha / Spain) 49 Salon Européen des Jeunes Créateurs, Paris,Barcelona e Amarante (França, Espanha, Portugal – France, Spain and Portugal); 20+1 Artistas portugueses nas colecciónes CGAC, , CGAC, Santiago de Compostela (Espanha / Spain); “Um olhar Sobre a RAR“, Porto (Portugal) 2003 “Coimbra C“, Círculo de Artes Plásticas, CAPC, C oimbra (Portugal); “Fuori Uso 03: Anomalias -XII edicion“ , Ferrotel , Pescara (Itália / Italy); “A Decade of Art from Spain-selections from Coca-Cola España Foundation“, Bass Museum of Art, Miami (EUA/USA) “Frágiles“ , Galeria Espacio Líquido, Gijon (Espanha / Spain); “Gestell, software y otros dispositivos (precarios) “, Valencia (Espanha / Spain); “Bienal Voyager 03“, Paris, Barcelona ,Madrid , Lisboa (França, Espanha, Portugal); “Playing whith Scale“, CGAC, Santiago de Compostela (Espanha / Spain) 2002 “Colección I“, Fundação Claudine et Jean-Marc Salomon (França /France); “Entre Líneas“, La Casa Encendida,Caja Madrid, Madrid (Espanha / Spain); “Parallel Worlds“, Galería K&S, Berlin (Alemanha / Germany); ARCO 02 Cutting Edge: Cross Roads, Galeria Artinprogress, Madrid (Espanha / Spain); “Show & Basura“, Museo de Caceres, Caceres (Espanha / Spain); “Arte Contemporânea: Colecção Caixa Geral de Depósito“, Culturgest, Lisboa e Porto (Lisbon and Oporto); 2001 “Juegos de Navidad“, Galeria Espacio Liquido, Gijon (Espanha / Spain); “Pay Attention Please“, Museu de Arte de Noro (Itália /Italy); “Embandeirarte“, Porto 2001, Porto (Portugal); “Elogio da Loucura“, Porto 2001, Hospital Psiquiátrico Conde Ferreira Porto (Portugal) 2000 “Proprios e Estraños“, Galeria Marlborough, Madrid (Espanha / Spain); XXVI Bienal de Pontevedra – O Espaço como Projecto / O Espaço como Realidade, Pontevedra (Espanha / Spain); “Arritmia“, Mercado Ferreira Borges, Porto (Portugal) 1999 “Cores do Porto – 50 anos, 50 quadros“, Fundação Eng. António de Almeida, Porto (Portugal); “Natureza Deceptiva“, Galeria Glória Vaz, Felgueiras (Portugal) 1996 Bienal AIP, Europarque, Santa Maria da Feira (Portugal); “Conventry/Porto, Art Exchange ’96“, Lanchester Gallery, Conventry, (Reino Unido / UK); ESBAP/FBAUP, 215 Anos de Belas Artes no Porto, Alfândega, Porto (Portugal) 1994 “Depois de Amanhã“, Centro Cultural de Belém, Lisboa (Portugal); “Imagens para os Anos 90“, Fundação de Serralves, Porto (Portugal) 1992 “Encontros de Arte Jovem“, Chaves (Portugal); “Momentos de Arte Contemporânea I: Anos 9o Pré/Visões“, SNBA, Lisboa (Portugal); “Experiments/Risco“, Europália, Gent (Bélgica /Belgium) 1990 “Import/Export“, Galeria Módulo, Porto - Lisboa (Portugal); “Sommer Inspiration“, Messe AG, Hanover (Alemanha / Germany) 1984 IV Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira (Portugal); “O Porto“, Cooperativa Árvore, Porto (Portugal) 1983 I Bienal de Chaves, Jovem Arte Portuguesa, Chaves (Portugal); Exposição Nacional de Desenho da Cooperativa Arvore, Palácio de Cristal, Porto (Portugal) COLECÇÕES PÚBLICAS PUBLIC COLLECTIONS CAPC, Coimbra (Portugal); Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal); Culturgest (Portugal); FundaçãoIlídio Pinho (Portugal); Fundação PLMJ (Portugal); Museu da Cidade, Chaves (Portugal); CACMálaga (Espanha / Spain); CGAC, Santiago de Compostela (Espanha / Spain); Comudidad de Murcia, Murcia (Espanha / Spain); Fundação Coca-Cola (Espanha / Spain); Fundació Pilar i Joan Miró (Espanha / Spain); IVAM, Valencia (Espanha / Spain); Museo de Bellas Artes de Santander (Espanha / Spain); Oberösterreichisches Landesmuseum, Linz (Austria); Fondation Claudine et Jean Marc Salomon (França / France) CARLOS CORREIA Nasceu em Lisboa, 1975, onde vive e trabalha. Born in Lisbon, 1975. Lives and works in Lisbon. EDUCAÇÃO EDUCATION 2008 Doutorando na European Graduate School (EGS), Saas-Fee, Suiça / Attends the PhD in Communication, (EGS), SaasFee, Switzerland; 2005-2008 Mestrado em Artes Visuais / MA in Visual Arts
at Universidade de Évora, Évora 2003-2004 Projecto Individual em Pintura /Individual Painting Project at Ar.Co, Lisbon 1996-2002 Licenciatura em Artes Plásticas / BA in Fine Arts at ESAD,CR, Caldas da Rainha Desde/Since 2006 Professor de Teoria e Prática da Pintura / Teacher of Painting – Theory and Practice at Arte Ilimitada – Escola de Artes Visuais, Lisbon EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SOLO EXHIBITIONS 2009 “Carlos Correia”, Museu Nogueira da Silva, Braga 2008 “Carlos Correia. Pintura”, Sala POSTE IT Galeria Pedro Oliveira, Porto/Oporto; “Olhar para Dentro/Olhar para Fora”, Universidade de Évora; “Carlos Correia. Pintura”, Galeria Fucares, Almagro; “Carlos Correia. Pintura”, Galeria Luísa Strina, São Paulo 2007 “Carlos Correia. Pintura”, Galeria Pedro Oliveira, Porto / Oporto 2006 “Carlos Correia. Pintura”, Sala POSTE IT Galeria Pedro Oliveira, Porto; “Carlos Correia. Pintura”, Baginski Galeria-Projectos, Lisbon; “Carlos Correia - Arte Contempo” – Curated by Filipa Oliveira e Miguel Amado, Lisbon 2005 “Carlos Correia. Pintura”, Galeria Pedro Oliveira, Porto/Oporto 2004 “Carlos Correia. Pintura”, Galeria 24b, Oeiras EXPOSIÇÕES COLECTIVAS (SELECÇÃO) GROUP EXHIBITIONS (SELECTION) 2009 “Opções e Futuros, Obras da Colecção PLMJ”, Museu da Cidade, Lisboa (Lisbon); “Vestígios”, Pavilhão 28 CHJM, Lisboa (Lisbon); Pavilhão de Portugal, Hangar 7, Salzburgo (Salzburg); “Trabalhos em Papel” , Galeria 102-100, Castelo Branco; “Desenhos Drawings: A-Z” (Museu da Cidade, Lisboa, 2009), Lisboa (Lisbon) 2008 “Aquilo sou Eu”, Fundação Carmona e Costa, Lisboa (Lisbon); “Imagenes Latentes”, Galeria Fúcares, Madrid; ARCO - Galeria Pedro Oliveira, Madrid; Frieze Art Fair – Galeria Luisa Strina, Londres (London); Pulse Miami – Galeria Fucares, Miami; Arte Lisboa - Galeria Pedro Oliveira; Baginski Galeria-Projectos 2007 “To Draw the Drawing”, Baginski Galeria-Projectos, Lisboa (Lisbon); “Some Stories on Paper”, Galeria Pedro Cera, Lisboa (Lisbon); “Antimonumentos”, Galeria António Henriques, Viseu, Curated by Miguel von Hafe Pérez; ARCO - Galeria Pedro Oliveira, Madrid; Arte Lisboa - Galeria Pedro Oliveira; Baginski Galeria-Projectos; “Rasura, Avenida”, Independent artists space, Lisboa (Lisbon); “Reunião, Baginski Galeria-Projectos, Lisboa (Lisbon) 2006 AIAS Prize of Hounor 2006 – Palácio da Inquisição, Évora; “Opções e Futuros # 2- Obras da Colecção da Fundação PLMJ”, Arte Contempo, Curadoria de Miguel Amado, Lisboa (Lisbon); “Accrochage 01_06”, Galeria Luis Serpa Projectos, Lisbon; ARCO - Galeria Pedro Oliveira, Madrid; Arte Lisboa - Galeria Pedro Oliveira; Baginski Galeria-Projectos 2005 “Trabalhos em Papel”, Independent artists space, Galeria Luis Serpa Projectos, Lisbon; “Controlo Remoto”, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisbon; “Desenhar Discurso”, Digressões sobre uma Urbanidade Disruptiva. XIII Bienal de Cerveira Curadoria de Miguel von Hafe Pérez; “GPO31031405”, Galeria Pedro Oliveira, Curadoria de Miguel Amado, Porto (Oporto); Bartolomeu 5, Lisboa (Lisbon); Prémio Jovens Pintores Fidelidade Mundial, Culturgest, Porto; Bolseiros e Finalistas do Ar.Co 2004, Cordoaria Nacional, Lisboa (Lisbon); Arte Lisboa - Galeria Pedro Oliveira BOLSAS SCHOLARSHIPS 2008-2012 Apoio da Fundação Ilídio Pinho para o Doutoramento na European Graduate School (EGS), Saas-Fee, Suiça / Fundação Ilídio Pinho Scholarship - PhD in Communication, (EGS), Saas-Fee, Switzerland COLECÇÕES PÚBLICAS PUBLIC COLLECTIONS Fundação PLMJ; Fundação Engº António Almeida; RAR ( Holding); Colecção Teixeira de Freitas; H.S.J.D Espacio de Arte Contemporâneo de Almagro; Fundação Ilídio Pinho; Colecção Madeira Corporate Services; Coleccion Caja Madrid; Colecção Safira&Luis Serpa; Fundação Pedro Barrie de la Maza + INFO Baginski - Galeria.Projectos - www.baginski.com.pt; Galeria Pedro Oliveira - www.galeriapedrooliveira.com; Galeria Luís Serpa Projectos - www.galerialuisserpa.com; Galeria Fúcares – www.fucares.com; Galeria Luísa Strina – www.galerialuisastrina.com.br; www.anamnese.pt; www.artfacts.com DIANN BAUER [USA] 1972 Nasceu/Born, Johnson City, Nova Iorque/New York, EUA/USA. Vive e trabalha em Londres/Lives and works in London. FUTURAS EXPOSIÇÕES FORTHCOMING EXHIBITIONS AND PROJECTS 2009 Inferno, Yautepec, Mexico City, Mexico 2010 Dawnbreakers, John Hansard Gallery, Southhampton, England. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SOLO EXHIBITIONS 2007 Necrotroph-Optopolis, Paradise Row, London; On a Scale of 1:1, Vamialis Gallery, Athens 2006 Bludgeonerator, The Showroom, London 2005 Scramble and Dissolve, Fine Art University of Hanoi, Vietnam 2004 Meijius, Vamialis, Athens 2003 Uchi Jini No Uchi, One in the Other, London SITE SPECIFIC SPECIAL PROJECTS 2009 Site specific commission through Contemporary Art Society for Pictet Collection, London 2008 Harlow Temple of Utopias, the creation of a public pavillion and temporary space for contemporary art in colaboration with Roman Vassuer, Harlow; Centre-fold
pop-up for The Institute of psychoplasmics (In conjunction with the exhibiton at the pumphouse gallery), London; Monthy artist comic for Art Reviw, March issue. EXPOSIÇÕES COLECTIVAS SELECTED GROUP EXHIBITIONS 2009 (Let Us Pray for Those now Residing in) The Designated Area, colaborative exhibition with Roman Vauueur and Amanda Beech, DNA Glaerie, Berlin; Drawing 2009, The Drawing Room, Lonon 2008 O fascinio de ulisses, Luis serpa gallery, Lisbon; Hypersurface, OVADA, Oxford; Institute of Psychoplasmics, Pump house gallery, London; Latitude, New York Center for Art and Media Studies, New York 2007 Foreign Policy, Louis Serpa Gallery, Lisbon; Delicatessen, University Galleries, Florida Atlantic University, Boca Raton, Fla; Foreign body(ies), White Box, New York Latitude LON/MSP/NYC London, Feildgate Gallery, London; Art Furtures, Bloomberg Space, London 2006 Panic Room - Works from The Dakis Joannou Collection, Deste Foundation, Athens; Prosal for Danginri Art Plant, Ssamzie space, Seoul; A Tale of Two Cities: Busan-Seoul/Seoul-Busan, Busan Biennale, Korea; The Athens Voice Exhibition, Benaki Museum, Athens; Metropolis Rise: New Art from London Dashanzi International Art Festival, 798 Space, Beijing; Art Furtures, Bloomberg Space, London; 8x8x8 LON/MSP/NYC Minneapolis, The Soap Factory, Minneapolis; If it didn’t exist, you’d have to invent it: a partial Showroom history The Showroom, London 2005 The Body. The Ruin, Ian Potter Museum of Art, Melbourne, Aus; The Future Lasts a Long Time, Le Consortium, Dijon; Turn to the Left, Artist Fashion Show, 291 Gallery, London; Go Beween, Kunstverein, Bregenz; Expanded Painting, Prague Biennale 2, Prague, Post Notes, ICA, London 2004 Kingdom, The Market Gallery, Glasgow; Caution: Uneven Surfaces, temporarycontemporary, London; So You’re Affraid of What?, Redux Project Space, London; The Drawing Project, Vamiali’s, Athens; New British Painting, John Hansard Gallery, Southampton; Gewalt, Loushy Art and Editions, Tel Aviv; The Spectacle Within, The Queens Gallery, The British Council, New Delhi 2003 Wheeling, Cell Projects,London; Matchine Matchine,One in the Other (outside), London; 15/1(2), 1,000,000 mph, London; Centrefold Scrapbook1, (in collaboration with Sarah Emerson and Nicole Licht), London 2002 Die First, One in the Other, London; The Show, INSA Art Centre, Seoul; Across the Pond, The Practice Space, Los Angeles 2001 What if I Told the Truth?, Cell Projects, London; Saatchi Gallery Bursaries 1999-2001, Saatchi Gallery, 30 Underwood St; Glamour Hammour, Samuel L Beckett Boxing Ring, London; Molotov, Dilston Grove, London 2000 Assembly, RCA/Goldsmiths collaboration, London; Front, bilis 2000, 4 Garden Walk, London; Saatchi Fellowship Degree Show, Goldsmiths College, London; On the Rocks, APT Gallery, London; Mole Tits, The Cool Mall, Brooklyn, New York 1999 Coffee and TV, Vilma Gold Gallery, London; New York Undiscovered, Markham-Murray Gallery, New York; MA Degree Show, Goldsmiths College, London 1996 Personal Best, Chassie Post Gallery, Atlanta GA 1995 City Folk, Holly Solomon Gallery, New York; That Not So Fresh Feeling, Houton Gallery, New York; Questa Carne non e Fresca, Alleged Gallery, New York; Soon to be Picturesque Ruins, 450 Broadway Gallery, New York 1994 Pathetic Masterworks, Alleged Gallery, New York 1993 Young Sleek and Full of Hell, Alleged Gallery, New York FORMAÇÃO EDUCATION 1998-99 MA Fine Art, Goldsmiths College, London 1990-94 BA Fine Art, Cooper Union, New York PRÉMIOS AWARDS 2005 British Council Residency in Hanoi, Vietnam 2003 Residency in New Delhi with Exhibition at Queens Gallery, British Council 1999 Saatchi Fellowship, Goldsmiths College, London. TALKS 2009 Symposium on Contemporary Painting, Tate Britian, London; In Conversation with Marc Ginsbourg, DNA gallerie, Berlin 2008 Lecture on work: Middlesex University Birmingham City University 2007 In conversation with Andrea Phillips, Paradise Row, London; Lecture on Work and Visiting Artist Tutorials, Portsmouth University; Lecture on Work, Visiting Artist Tutorials, Wimbledon College of Art 2005 Lecture on Work, Fine Art University of Hanoi, Vietnam 2004 Lecture on Work, Nottingham University: Live BIBLIOGRAFIA SELECTED BIBLIOGRAPHY 2008 Any Other But Ourselves, JJ Charlesworth, Mute magazine, September, 08; Review of The Institute of psychoplasmics, Alasdiar Hopwood, Art rreview, issue 23, june 08 2007 review of Necrotroph-optopolis, Petra Polic, Art Review, issue 18, Jan 08; “Space and time: diann bauer”, Francesca gavin, Dazed and Confused, Vol II, no 54; “diann bauer’s transubstantial parallax, the showroom annual; “Comics Trip”, Lauren cochrane, vogue uk, june 2006 Interview with Sarah Kent, Time Out, Feb2228; Review of Bludgeonerator, Martin Herbert, Time Out, Feb 22-28; Drawings published in Fleisch Magazine, Winter 2006, Vienna; Interview with Fong Chau, East London Advertiser, Feb 9; Pre-view of “Bludgeonerator”, Jessica Lack,Guardian Guide, Jan 28; Pre-view of “Bludgeonerator”, Nick Hackworth, Dazed and Confused, vol ii Pre-view of “Bludgeonerator” Pil and Galia Kolectiv,
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Plan B Magazine, Jan 2005 Go Between Catalogure, ed.Wolfgang Fetz & Peter Lewis, Bregenz, Austria; Prage Biennale 2 Catalogue, ed. by Giancarlo Politi & Helena Kontova 2004 Review of Kingdom, Alexander Kennedy, The List, 113, 2-16 December Glasgow; Review of Kingdom, Moira Jeffrey , The Herald,, Nov 22,2004, Glasgow; Review of Centerfold; You Are Not Safe Here, Kathy Battista, Contemporary, no 63, London; Review of New British Painting II, Rosemary Shirley, Circa, 108, Summer 2004, Dublin; “I The Lieutenant”, Diann Bauer, contribution to Gewalt Catalogue, Loushy Art and Editions, Tel Aviv; Profile in New British Painting Catalogue, Rebecca Geldard, John Hansard Gallery, Southampton 2003 Review of 15/1(2),Sally O’Reilly, Art Monthly, 09/03,London; Review of Uchi Jini no Uchi, Martin Herbert, Time Out Magazine, no 1692, London; Rewiew of I’m Desperate, Love Me, Len Horsey, Artist’s Newsletter, March, London 2002 Review of Die First,Martin Herbert, Time Out Magazine, no 1673, London 2001 Exile on Ludlow St, Carlo McCormick, zingmagazine, issue 16, New York; Review of What if I Told the Truth?, Mark Currall, Time Out Magazine, no. 1634, London; No 3 in “Top Ten Shows in London”, July, www. artrumours.com, London; Review of Saatchi Bursaries, Martin Coomer, Time Out Magazine, no1610, London; Profile in “Saatchi Gallery Bursaries” Catalogue, Suzanne Patterson, Saatchi Galleries/Underwood St, London 1997 “The Beat Curator”, i-D Magazine, no169 (October), London 1994 “Beneath”, Blur Magazine, No 10, Vol3 (October), New York JOÃO VILHENA 1980, Lisboa. Actualmente vive e trabalha ente Portugal e o Reino Unido. Currently works and studies between Portugal and UK. FORMAÇÃO EDUCATION 1996-2001 Sculpture Studies and Advanced Art Course, Ar.Co School of Art and Visual Communication, Lisbon, Portugal 1995-1996 Lightening and Camera Studies, Logomedia Productions, Lisbon, Portugal 1994 Summer Drawing Course, Ar.Co School of Art and Visual Communication EXPOSIÇÕES COLECTIVAS GROUP EXHIBITIONS 2009 “Afrontamentos 5”, Galeria Quase, Oporto 2009 “Afrontamentos 4”, Galeria Jorge Shirley, Lisbon 2008 “Afrontamentos 3” Galeria Joao Pedro Rodrigues, Oporto 2008 “That is me”, curated by Luis Serpa, Carmona e Costa Foundation, Lisboa, (Cat.) “Desedificar o Homem”, curated by Hugo Diniz, a selection from Serralves Museum Collection, Torres Vedras (Cat.) 2007 “ISCP” group Show curated by Michael Lindeman; “ISCP-International Studio& Curatorial Program”, Open Studios, New York 2006 “Densidades Relativas”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon, Portugal, Curated Leonor Nazaré, (Catalogue) 2005 “Radicais Libres”, Auditorio da Galiza, Spain, Curated by Xosé M. Buxán (Catalogue) 2004 Banque Privée Edmond de Rothschild Europe, Lisbon, Portugal; “Middelburg 2304AD- Futureways”,curated by Rita McBride, Glen Rubsamen, and Rutger Wolfson, in Middelburg, Netherlands, in a collaboration with the Whitney Museum of American Art (Catalogue) 2003 “Outras alternativas. Novas experiencias visuais en Portugal”, MARCO, Museo de Arte Contemporánea de Vigo, Spain,(Catalogue) “Prague Biennale 1, 2003”, Galleria Nazionale Veletrzni Palac, Prague,Curated by Helena Kontova and Giancarlo Politi(cat.) 2002 “Os quatro elementos”, Museu da Pedra, Cantanhede, Portugal (Catalogue); “Expect the world, moi non plus”, Sparwasser HQ and Parkhaus, Berlin; “Saló Europeu de Joves Creadors”, Montrouge, France, (Catalogue); “Ar.Co 01”, Centro Cultural de Belém, Lisbon (Catalogue) 2001 “Parthenos”-Centro Cultural de Lagos, (Catalogue) 2000 “Perspectiva portuguesa da arte contemporanea” Maison de l´Unesco, Paris, W/Marta Wengorovious (Catalogue); “greenSpaces”, Estufa Fria, Lisbon, (Catalogue); “MicroArte” -Pavilhão de Portugal, Hannover, (Catalogue) 1999 “Ramaia”- Armazém EPAC, Vila do Bispo, (Catalogue.); “RAma”- Galeria Alvarez, Porto, (Catalogue); “Exposed”-Galeria ZDB- Casa de Rute, Lisbon 1997 “NHXXI”-Estufa fria, Lisbon EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SOLO EXHIBITIONS 2002 Galeria Presença, Oporto (Cat.); Livraria Assirío & Alvim, Lisbon, (Cat.); Museu de Arte Contemporânea Forte de Santiago, Funchal, (Cat.); Galeria Bores & Mallo, Lisbon, (Cat.) 2003 Galeria Castelo 66, Lagos; Galeria Cristina Guerra, Lisbon 2004 Galeria Luis Serpa Projectos,“Sublime Audacity: the stroller’s experience”, Lisbon, (Cat) 2005 Galeria Graça.Brandão, “Under the Curtain”, Oporto; Galeria Projecto, “The UnAuthorized Biography of Joao Vilhena”, Vila Nova de Cerveira 2006 Giefarte, International Cabinet of Studies and Financing of Art, (Gabinete Internacional de Estudos e Financiamentos de Arte), “Superman Series”, Lisbon 2007 “Made in Heaven”, Galeria Presenca, Oporto 2008 “Made in Heaven”, Galeria Presença, Oporto COLECÇÕES PÚBLICS PUBLIC COLLECTIONS Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon, Portugal; Colecção Banco Privado para Serralves, OPorto, Portugal;
Museu de Arte Contemporânea Fortaleza de Santiago, Funchal, Madeira; MACUF-Museu de Arte Contemporaneo Unión Fenosa, Galicia, Spain; Colecção Portugal Telecom, Portugal; Colecção Banco Espírito Santo, Portugal; Banque Privée Edmond de Rothschild Europe, Portugal; Fundação PLMJ, Portugal; Barbara and Aaron Levine Collection, USA; National Arts Club, New York, USA BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAPHY “That is me”, Carmona e Costa Foundation and Assírio & Alvim, 2008; “Beija-me”, Editora Dom Quixote, text by Patrícia Reis, 2006; “Densidades Relativas”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon, Portugal, Curated by Leonor Nazaré, 2005; “An Unauthorized Biography” text by Isabel Sobral, E-Book, WWW.freewebs.com/joaovilhena,2005; “Coordenadas do Corpo na Arte Contemporânea”, Umbigo Associação Cultural,Lisboa, 2005; Texts by Eduardo Prado Coelho and Bárbara Coutinho; “1984/2004” Fotoportfolio, Ed.Galeria Luis Serpa Projectos, Lisbon 2004; “Outras alternativas. Novas experiencias visuais en Portugal”, MARCO, Museo de Arte Contemporánea de Vigo,MARCO, Cat. (text David Barro), 2003; “João Vilhena”, Bores&Mallo Edições, 2002, (texts by Delfim Sardo, Fernando Castro Florez, Alexandre Melo, David Barro); “João Vilhena”,Assírio& Alvim, 2001, (texts de Luiz Francisco Rebello and Alexandre Melo); “Tráfego, Antologia da Nova Visualidade Portuguesa”, Coorden. Paulo Cunha e Silva, Text by Fernanda Câncio,Ed. Porto 2001. PRÉMIOS AWARDS 2006 Full scholarship from the Gulbenkian Foundation to ISCP (International Student and Curatorial Program) in New York 2004 Banque Privée Edmond de Rothschild Europe, Portugal, Lisbon (Painting Award) 2003 Fundação Calouste Gulbenkian and Portuguese Embassy in Prague (Grant to represent Portugal in the first Prague Biennial) 2002 National Cultural Center(CNC), Lisbon (Project grant); Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (Research grant for a research project in California, United States) 2001 National Cultural Center(CNC), Lisbon (Project grant) PROJECTOS DE CURAORIA CURATORIAL PROJECTS 2000 “2000greenSpaces”, A project about the dialogue between humans and the nature surrounding them, with ecological outreach, sponsored by the City Council of Lisbon. Estufa Fria, Lisbon, Portugal (Catalogue) 1999 “Ramaia”- A project with multiple levels of dialogue, marked by the idea of RAM (Random Access Memory). Armazém EPAC, Vila do Bispo, Portugal, (Catalogue.) LIDIJA KOLOVRAT Nasceu em 1962, Bósnia. Vive e trabalha em Lisboa. Born in Bosnia in 1962. Lives and Works in Lisbon. 1979-80 Estuda realização na Academia de Cinema de Zagreb; Studies Film Direction in the Film Academy of Zagreb 1980-84 Estuda Design de Moda na Escola Superior de Design Têxtil e de Moda de Zagreb; Studies Fashion Design at the Superior School of Design and Fashion of Zagreb 1982 Abre a sua loja de design «Savitri» em Zagreb, que encerra em 1989; Opens her shop “Savitri” in Zagreb in 1989 1990 Muda-se para Portugal; Moves to Portugal; Abre outra linha do seu projecto «Savitri» em Lisboa. Opens another “Savitri” store in Lisbon 1992 Volta para Zagreb, integrada num Projecto de Teatro Contemporâneo; Returns to Zagreb, integrated in a Project of Contemporary Theatre; Começa mostrar o seu trabalho em Paris e Amsterdão; Starts showing her work in Paris and Amsterdam; Participa em várias Exposições de Arte em Portugal; Participates in several Art exhibitions in Portugal 1994 Instalações na Galeria Moira, Lisboa e na Galeria Vantag, Porto; Installations in the Moira Galleries, Lisbon, and in the Vantag Gallery, Oporto; Moda: direcção de um workshop: Moda e Anti-Moda. Aula do Risco; Fashion: director of the workshop: fashion and anti-fashion. Escola de Formação Artística Avançada para Profissionais. 17 Mai a 17 Jun. / Set. Artistic Instruction for Advanced Professionals (May 17 to June 17) 1996 Reabre a Galeria Pedro e o Lobo, em Lisboa; Reopens the Gallery Pedro e o Lobo (Peter and the Wolf) in Lisbon; Abre atelier de Pesquisa e Design; Opens a Research and Design Atelier; Participa nas «Manobras de Maio», edição de Inverno, Teatro da Trindade, Lisboa; Participates in the “May Manoeuvres”, Winter edition, Trindade Theatre, Lisbon 1997 «In Between», exposição organizada em cooperação com a «Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa; “In Between”, an exhibition organized in cooperation with the Luis Serpa Projects Gallery, Lisbon; Planeja, organiza e participa na «Colectiva» da Galeria Pedro e o Lobo, Lisboa; Plans, organizes and participates in the “Collective” of the Pedro e o Lobo Gallery, Lisbon; Cria figurinos para a peça de Olga Roriz «Stop and Start Again», Teatro D. Maria II, Lisboa. Designs wardrobe for the play by Olga Roriz “Stop and Start Again”, Queen Maria II Theatre, Lisbon 1998 Participa na colectiva «Despir- Peças de Vestuário», Galeria Pedro e o Lobo, Lisboa; Participates in the collective exhibition “Despir – Peças de Vestuário”, Pedro e o Lobo Gallery, Lisbon; Cria figurinos para o bailado de Olga Roriz, «Arcanjos, Querubins e Serafins». Centro
Cultural de Belém, Lisboa; Designs wardrobe for the ballet by Olga Roriz, «Arcanjos, Querubins e Serafins», Centro Cultural de Belém, Lisbon. Cria figurinos para a actriz lia Gama na peça «Aos que nascerem depois de Nós (Canções do Pobre)» Bertoldt Brecht. Kurt Weill. Hans Eiler. Jorge Palma. Prod: Artistas Unidos/ Compª. de Teatro de Braga. Direcção cénica : Jorge Silva Meio. Estreia, 17 de Julho. Designs wardrobe for the actress Lia Gama for the Play «Aos que nascerem depois de Nós (Canções do Pobre)»; 1999 «Mercedes por um Beijo» e «A Fraldinha Ameaçadora», incluídos na série “A Vida Como Ela é”, baseada em textos de Nelson Rodrigues. Realização de Fernando D’Almeida e Silva. Prod. Lusa Filmes para RTP 1.; “Mercedes por um Beijo» and «A Fraldinha Ameaçadora», included in the series “A Vida Como Ela é”, based on texts by Nelson Rodrigues. Directed by Fernando D’Almeida e Silva. Produced by Lusa Filmes for RTP 1; Selecção de Figurinos, Rosa Almeida Lima; Selection of costumes, Rosa Almeida Lima; Participação no Fórum Pesquisa, Feira Internacional de Lisboa; Participation in the Fórum Pesquisa, Feira Internacional de Lisboa; Video-Clip para a Editora BMG / Adelaide Ferreira; Music vídeo for BMG / Adelaide Ferreira; Culte du Personnalisé. Phildy, Dépêche Mode, N0. 126, Mars, pp. 3941; Philip Morris, Guarda-Roupa, Campanha Mundial. Direcção Toby Tremlett, Producção South West, lisboa, e Senous Pictures FiIm Company Limited, London; Culte du Personnalisé. Phildy, Dépêche Mode, N0. 126, Mars, pp. 3941; Philip Morris, Wardrobe, Campanha Mundial. Directed by Toby Tremlett, Production South West, Lisbon, and Senous Pictures FiIm Company Limited, London; Mode Portugaise - La Révélation, Printemps HausmannICEP. Set 1-17, Paris; Mode Portugaise - La Révélation, (Portuguese Fashion – The Revelation . Printemps Hausmann-ICEP. Set 1-17, Paris; Andrógino, Kolovrat Lab, Eventos Paralelos, Experimentadesign. Set-Out, Lisboa; Andrógino, Kolovrat Lab, Eventos Paralelos, Experimentadesign. Sep-Oct, Lisbon 2000 Um Século de Moda, Museu do Traje, Julho 2000 a Janeiro de 2001, Lisboa; A Century of Fashion, Museu do Traje, July 2000 to January 2001, Lisbon; Moda Portuguesa „“Memórias do Futuro”, ICEP, Set-Out. Madrid; Portuguese Fashion, “Memories of the Future”, ICEP, Sep.-Oct, Madrid; Exposição - Instalação “Spoon Fed Concept”, Galeria Luís Serpa Projectos. Nov-Dez, Lisboa; Exhibition – Installation “Spoon Fed Concept”, Luís Serpa Projects Galleries, Nov. Dec., Lisbon 2001 Estufa Fria, Primavera/Verão - Apresentação, Lisboa; Estufa Fria, Spring/Summer – Presentation, Lisbon; “Istinizam” Desfile de Moda e Instalação Vídeo, Museu Nacional de Historia Natural - Sala do Veado Galeria Luís Serpa Projectos. Set. Lisboa; “Istinizam” Fashion Show and Video Installation, Museu Nacional de Historia Natural - Sala do Veado Luís Serpa Projects Gallery. Sep. Lisbon 2002 TEXERE (Textile Education and Research in Europe) Conferência: O Passado, Presente e Futuro de Têxteis na Europa, Lisboa; TEXERE (Textile Education and Research in Europe) Conference: Past, Present and Future of Textiles in Europe, Lisbon; Moda Lisboa 18ª Edição, Apresentação da Colecção Outono/Inverno; Moda Lisboa, 18th Edition, Fall/Winter Collection; Festival internacional de musica, figurinos para opera “Galeria San Francesco”, Festival Angélica. Maio, Bolonha, Itália; International Music Festival, wardrobe for Opera “Galeria San Francesco”, Angélica Festival. May, Bolougne, Italy; “I don´t die I oxidize”, Esculptura/Vídeo Instalação. Exposição Colectiva da Fabric Feature, Lisboa; “I don´t die I oxidize”, Sculpture/Video Installation. Collective Exhibition of the Fabric Feature, Lisbon; “OVO / Eggzistence”, Exposição na galeria 360º, Julho, Milão, Itália; “OVO / Eggzistence”, Exhibition in the Gallery 360º, July, Milan, Italy; Moda Lisboa 19ªEdição “Interaction”, Apresentação da Colecção Primavera/Verão; Moda Lisboa 19th edition, “Interaction”, Spring/Summer Collection; 2MENFACE. Instalação de Video/Dança. Conceito, figurinos e caracterização de Lidija Kolovrat com a colaboração de Rui Nunes na coreografia e interpretação, Pedro Sena Nunes nas imagens e Carlos Zingaro na concepção musical. Setembro, Lisboa; 2MENFACE. Video/ Danse Installation. September, Lisbon 2003 Moda Lisboa 20ª Edição “Forever”, Apresentação da Colecção Outono/Inverno - “Red”; Moda Lisboa 20th edition, “Forever”, Fal/-Winter Collection - “Red”; ISTINIZAM - Instalaçao Video Maushabitos, Porto; ISTINIZAM – Video Installation, Maushabitos, Oporto; EXPERIMENTADESIGN 2003 -1000 Plateaux, projecção Istinizam, Lisboa; EXPERIMENTADESIGN 2003 -1000 Plateaux, projection Istinizam, Lisbon; Moda Lisboa 21ªEdição “Sport”, Apresentação da Colecção Primavera/Verão - “Tropics”. Moda Lisboa 21st Edition, “Sport”, Runway Show Sprong/Summer - “Tropics” 2004 Fresh widow - Performance/Instalação de video, Lux Fragil, Lisboa; Fresh Window, Performance/ Video Installation, Lux Fragil, Lisbon; 2º Festival W.A.Y - O erotismo - Jangada; 2nd Festival W.A.Y - Erotic - Jangada; Moda Lisboa 22ºEdição “Five Stars”, Apresentação da colecção Outono/Inverno “Derelict de Luxe”; Moda Lisboa 23rd edition, Five Stars, Fall Winter Collection - “Derelict de Luxe”; Meeting Point, Arco 20 anos, Exposição colectiva, Calouste Gulbenkian Foundation, Lisboa; Meeting Point, Arco - 20 Years, Collective
Exhibition, Calouste Gulbenkian Foundation, Lisbon; Hair cut, Instalação Video art , Gallery Luis Serpa, Lisboa; Hair cut, Video art Installation, Luis Serpa Gallery, Lisbon; Hair cut, Instalação Video art , Maus Habitos Gallery, Porto; Hair cut, Video art Installation, Maus Habitos Gallery, Oorto; Hair cut, Instalação Video art , BAC, Barcelona; Hair cut, Video Installation, BAC, Barcelona; Moda Lisboa 23ºEdição “Hi-Light”, Apresentação da Colecção Primavera/Verão; Moda Lisboa 23rd Edition “Hi-Light”, Spring Summer Collection 2005 Onegin por Benvindo Fonseca. Figurinos. Teatro Camões, Lisboa; Onegin by Benvindo Fonseca. Wardrobe. Camões Theatre, Lisbon; Moda Lisboa 24ºEdição “Fast Forward”, Apresentação da Colecção Outono/Inverno - “Sveti Razum - Holy Brain”; Moda Lisboa 24th Edition “Fast Forward”, Fall Winter Collection - “Sveti Razum - Holy Brain”; Moda Lisboa 25ªEdição “Desire, Apresentação da Colecção Primavera/Verão - “A Sedução a levar ao crime...”; Moda Lisboa 25th edition “Desire”, Spring/Summer Collection - “A Sedução a levar ao crime...” 2006 Figurinos para a publicidade televisiva “Alfaiate”, Montaini Films, Cliente EDP; Wardrobe for television commercial “Alfaiate”, Montaini Films, for EDP; Moda Lisboa 26ªEdição “Black”, Apresentação da Colecção Outono/Inverno - “Chocolate Lime on Time”: Moda Lisboa 26th edition “Black”, Fall/Winter Collection - “Chocolate Lime on Time”: “Creating Operas”, Teatro S.Luiz. Figurinos para 8 óperas apresentadas no Teatro S.Luiz, Lisboa; “Creating Operas”, Teatro S.Luiz. Wardrobe created for 8 operas, S.Luiz Theatre, Lisbon; “Sedevita” Instalação na primeira Edição do CIRCUIT, Lisboa; “Sedevita” Installation in the first Edition of CIRCUIT, Lisbon; Instalação Vídeo “Cavalo e Lua” para Gulbenkian; Video installation, “Horse and Moon” for Gulbenkian; “Silence” Figurinos para Ballet, Clara Andermatt; “Silence”, wardrobe for ballet, Clara Andermatt; “Reset” Figurinos, Samuel Beckett; “Reset” Wardrobe, Samuel Beckett; Moda Lisboa 27ªEdição “Energy”, Apresentação da Colecção Primavera/ Verão - “Accident”. Moda Lisboa 27th edition “Energy” Edition, Spring /Summer Collection - “Accident; Workshop “Manuals for Moments” na Universidade de Artes Aplicadas de Vienna.“Manuals for Moments” Workshop, University of Applied Arts, Viena 2007 Moda Lisboa 28ªEdição “Play”, Apresentação da Colecção Outono/Inverno – “Hunter” Moda Lisboa 28th edition, “Play”, Fall/Winter Collection – “Hunter”; Apresentaçãõ da Instalação GLAM HOTEL no Kolovrat Concept Store; Presentation of the Installation GLAM HOTEL at the Kolovrat Concept Store; Instalação “Camouflage” no Estado do Mundo, Fundação Gulbenkian; “Camouflage” Installation concerning the State of the World, Gulbenkian Foundation; Produção do Editorial “Passarelle” para a Egoista Magazine; Editorial “Passarelle” for the Egoista Magazine; Apresentação da Instalação MUD/EIRA no Kolovrat Concept Store. Presentation of the Installation MUD/EIRA at the Kolovrat Concept Store. LUÍS CAMPOS Nasceu em Lisboa, Portugal, em 1955, onde vive e trabalha. Licenciou-se em Medicina em 1978. Realizou a primeira exposição individual em 1981, em Lagos, a convite do pintor Joaquim Bravo. Membro do grupo “Ether” em 1982, onde fez um ciclo de Estudos sobre História da Fotografia com António Sena. Recebeu em 2002 a Medalha do Conseil Général des Hauts-de-Seine no Salon d`Art Contemporain de Montrouge. Luís de Campos was born in 1955, in Lisbon, Portugal, where he also lives and works. He obtained a degree in Medicine in 1978. His first solo exhibition took place in 1981, in Lagos, resulting from an invitation by the painter Joaquim Bravo. He became a member of the group “Ether”, in 1982, where he was part of a cycle of studies concerning the History of Photography with António Sena. In 2002 he was awarded the Medal of Conseil Général des Hauts-deSeine at the Contemporary Art Salon in Montrougue. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SELECCIONADAS SELECTED INDIVIDUAL EXHIBITIONS 1981 “Foto-grafias”, Galeria Mercado de Escravos, Lagos 1984 “Profanação lntemporal”, Pousada do Infante, Sagres 1985 “Fotografias 82-84”, Livraria-Galeria Quarto Crescente, Portimão 1992 “Joaquim Bravo”, Reencontros, Galeria Monumental, Lisboa (Lisbon) 1993 “Limiares”, Museu Nacional de História Natural, Lisboa (Lisbon); “Limiares”, Casa das Artes, Porto (Oporto) 1994 “Transurbana”, Museu Nacional de História Natural, Lisboa (Lisbon) 1995 “A Ultima Visão dos Heróis”, Galeria Diferença, Lisboa (Lisbon) 1997 “Transurbana”, Galeria Arco, Faro 2002 “Memória de Água”, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (Lisbon); “Aldeia da Luz”, Galeria Central Tejo, Lisboa (Lisbon) 2004 “Limbo”, Luzboa Bienal Internacional da Luz, Lg. do Teatro S. Carlos, Lisboa (Lisbon) 2008 “Luís Campos > Obras 1982_2008 > Fotografia & Vídeo”, Governo Civil de Lisboa, Centro Cultural de Cascais_Fundação D. Luís I, Centro de Artes de Sines, Museu da Luz (Aldeia da Luz), MACE_Museu de Arte Contemporânea de Elvas/Colecção António Cachola, Fundação António Prates (Ponte de Sôr).
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EXPOSIÇÕES COLECTIVAS SELECCIONADAS SELECTED GROUP EXHIBITIONS 1982 “Lagos 82”, 1ª Mostra de Artes Plásticas, Lagos; 1ºAno de Actividade, Galeria Mercado de Escravos, Lagos 1983 “1ª Exposição Fotográfica Squibb”, Tróia 1984 “Árvore 84”, Exposição Nacional de Pequeno Formato, Porto (Oporto); “Lagos 84”, 2ª Mostra de Artes Plásticas, Lagos; “4ª Bienal Internacional de Arte”, Vila Nova de Cerveira; “Novos Novos”, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (Lisbon) 1985 “3ª Exposição Fotográfica Squibb”, Casino, Figueira da Foz 1992 “Joaquim Bravo, Reencontros”, Galeria Alda Cortez, Lisboa (Lisbon) 1994 “Quando o Mundo nos Cai em Cima, as Artes no Tempo da SIDA”, Centro Cultural de Belém, Lisboa (Lisbon) 1995 “Chegadas: Partidas, Luís Campos, Ângela Ferreira, Ana Jotta, Roger Meintjes”, I Bienal de Arte de Joanesburgo - Africus, Joanesburgo (Johannesburg) 1997 “Anatomias Contemporâneas”, Fundição de Oeiras, Oeiras 1998 “A Cidade e as Estrelas, Parte 01”: Hannah Collins, Luís Campos, Paula Soares, Txomin Badiola, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (Lisbon); “Observatório”, Canal de Isabel II, Madrid; “Do Banal, do Cómico e do Trágico”: Andy Warhol, William Wegman, Luís Campos, Fundação Cupertino de Miranda, V.N. Famalicão 1999 “Tage der Dunkelheit und des Lichts, Zeitgenossische Kunst aus Portugal”: Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Luís Campos, Ângela Ferreira, Julião Sarmento, Noé Sendas, KunstMuseum, Bona; “Accrochage 01/99”, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (Lisbon); “Las Quatro Caras”: Luís Campos, Pepe Formiguera, Ouka Lele, João Paulo Serafim, Instituto Cervantes, Lisboa (Lisbon) 2000 “Ist die Photographie am ende? Aktuelle Photo und Median Kunst (O fim da fotografia? Fotografia Contemporânea)”, Staatliche Galerie, Moritzburg Halle, Halle; “45e Salon d’Art Contemporain de Montrouge”, Montrouge; “45e Salon d’Art Contemporain de Montrouge”, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (Lisbon); “Helena Almeida, Luís Campos, Jorge Molder”, Galeria Diferença, Lisboa (Lisbon); “Colecção de Arte Portuguesa do Museo Extremeño e IberoAmericano de Arte Contemporaneo”, Fundação D. Luís, Cascais 2001 “2001: Odisseia no Tempo, Parte 01”: Luís Campos, Maria José Palla, Susanne Themlitz, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa; “2001: Odisseia no Tempo, Parte 03”: Luís Campos, António Lagarto, Nancy Dwyer, Galeria Luís Serpa Projectos/O Museu Temporário, Museu Nacional de História Natural_Sala do Veado, Lisboa (Lisbon); “Arte Português Contemporâneo/Argumentos de futuro”, Caja San Fernando, Sevilha (Seville) 2002 “BABEL2002”, Museu Nacional de Arte Contemporânea da Coreia, Seul; “Accrochage 04/02 [Reservas]_Fotografia”, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (Lisbon) 2003 “Arte Português Contemporâneo/Argumentos de futuro”, Fundación ICO, Madrid; “Continuação 5”, Centro Cultural Emmerico Nunes, Sines; “Lisboa/Lisbonne”, Pavillon Paul Delouvrier, Parc La Villete, Paris 2004 “FotoPortfolio (20 anos)”, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa; “Alguns fragmentos do Universo: Escala de cores”, Centro Cultural de Lagos, Lagos; “Metamorfoses da realidade”, Encontros da Imagem de Braga, Braga 2005 “Arte na Urgência”, Hospital São Francisco Xavier, Lisboa (Lisbon) 2007 “Territórios de Transição #1”: Pedro Calapez, Luís Campos, Hamish Fulton e Yang Qian, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (Lisbon) 2008 “Aquilo Sou Eu”, vários artistas, Fundação Carmona e Costa, Lisboa (Lisbon). COLECÇÕES COLLECTIONS Colecção Fundação PLMJ; Colecção Pedro Cabrita Reis; Colecção [Safira e Luís] Serpa_Auto-Retratos de Artistas Contemporâneos; MACE_Museu de Arte Comtemporânea de Elvas, Colecção António Cachola; MEIAC_Museo Extremeño e IberoAmericano de Arte Contemporâneo, Badajoz; Museu da Imagem, Braga; Diversas Colecções Privadas/Several Private Colections. FILMOGRAFIA FILMOGRAPHY 1992 Joaquim Bravo - Reencontros, TV Artes, TV2, 22 Abril 1993 Limiares, TV Artes, TV2, 24 Março 1994 Transurbana, TV Artes, TV2. 2002 Aldeia da Luz, Sociedade das Belas Artes, SIC Notícias. 2004 Limbo, Magazine de Artes Plásticas, Canal 2. ROBERTO BARNI Nasceu em 1939, vive e trabalha em Florença, Itália. Born in 1939. Lives and work in Florence, Italy. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SOLO EXHIBITIONS 1962-63 Galleria Numero, Florença (Florence) 1966 Zoom Studio, Pistoia (Pistoia); Galleria Klee, Lucca (Lucca) 1969 Galleria Flori, Florença (Florence) 1973 Van de Loo, Munique (Muniche) 1976 Galleria La Salita, Roma (Rome); Galleria Schema, Florença (Florence) 1977 Galleria Pasquale Trisorio, Nápoles (Naples) 1978 Galleria Borgogna, Milão (Milan) 1979 Galleria La Salita, Roma (Rome) 1982 XXV Festival dei due mondi, Palazzo del Comune, Spoleto (Spoleto) 1983 Galleria Pio Monti, Roma (Rome); Casa Masaccio, San Giovanni Valdarno (San Giovanni Valdarno) 1984 Galleria Ariete, Milão (Milan) 1985 Sharpe Gallery, Nova Iorque (New York); Sala d’Arme, Palazzo Vecchio, Florença (Florence); Galleria d’Arte Moderna, Bolonha (Boulogne); Galleria Cleo Polcina, Roma (Rome); Galle-
ria Bolia, Paris (Paris) 1986 Galleria Carini, Florença (Florence) 1987 Galleria Masnata, Genova (Geneva); The Queens Museum, Nova Iorque (New York); Di Laurent Gallery, Nova Iorque (New York); Galleria La Nuova Città, Brescia (Brescia) 1988 Galleria Il Milione, Milão (Milan); Galleria Maeght, Paris (Paris) 1989 Salone di Villa Romana, Florença (Florence) 1990 Tour Fromage, Aosta (Aosta) 1993 Museo di Palazzo Bandera, Busto Arsizio (Busto Arsizio) 1994 Centro Cultural BP, Bruxelas (Brussels) 1992 Museo Marino Marini, Florença (Florence); Galleria Daverio, Milão (Milan) 1995 Fort Griffon, Besancon (Besancon) 1997 Palazzo Fabroni, Pistoia (Pistoia); Espace Mira Phalaina Montreuil, Paris (Paris); Museo di Belle Arti, Budapeste (Budapeste) 1998 Galleria Sergio Tossi, Prato (Prato) 1999 Musee des Beaux Arts, Reims (Reims) 2000 Galleria La Subbia, Pietrasanta (Pietrasanta) 2001 Galleria Bagnai, Siena (Siena); Castello di Arceto, Scandiano 2002 Movimenti bisbetici, Galleria Poggiali e Forconi, Florença (Florence); Ironie und Melancholie, Kunstverein Ludwigsburg, (Ludwigsburg) 2003 Figure di passaggio, Galleria Bagnai, Florença (Florence) 2004 Sculture, Parigi, Galleria Alessandro Bagnai FIAC 2005 Sculture e cartonage. Galerie Raab, Berlino (Berlin); Scherzo, a cura di Demetrio Paparoni, Teatro India, Roma (Rome); Passi e paesaggi, Galleria Luis Serpa, Lisboa (Lisbon); Sculture, Castello Scaligero, Malcesine (Malcesine) PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLECTIVAS MAIN GROUP EXHIBITIONS 1965 La critica e la giovane arte italiana, Galleria Ferrari, Verona (Verona) 1973 Biennale di Milano, Palazzo della Permanente, Milão (Milan) 1977 Arte in Italia, Galleria d’Arte Moderna, Torino (Turim) 1980 Cronografie, Biennale di Venezia, Chiesa di San Lorenzo, Veneza (Venice) 1981 Alternative alla Pop Art e al Noveau Realisme, Palazzo della Gran Guardia, Verona (Verona) 1982 La pittura colta, Galleria Pio Monti, Roma (Rome) 1983 Il grande disegno italiano, Palazzina Mangani, Fiesole (Fiesole) 1984 Arte allo specchio, Biennale di Venezia, Veneza (Venice); Confronto per opera, Galleria d’Arte Moderna, Bolonha (Boulogne); Attraversamenti, Palazzo dei Priori, Perugia (Perugia) 1985 A new romanticism, Hirshorn Museum, Washington (Washington); Akron Museum, Akron Ohio (Ohio) 1986 Quadriennale di Roma, Palazzo delle Esposizioni, Roma (Rome) 1987 Avant-garde in the eighties, Country Museum, Los Angeles (Los Angeles) 1988 Wiew of italian art, Seiba Museum , Tóquio (Tokyo); Classical Myth and Imagery in Contemporary Art, The Queens Museum, Nova Iorque (New York); Biennale di Venezia, Veneza (Venice) 1989 Self memory and desire, Centro per l’arte contemporane, Sidney (Sydney); A propos des dessins, Gallerie Maeght, Paris, Barcelona (Barcelona) 1991 III Biennale di Scultura, Montecarlo (Montecarlo); Un’alternativa europea, Palazzo dei Diamanti, Ferrara (Ferrara) 1992 The artist and the book, Museum of Modern Art, Nova Iorque (New York) 1993 L’Arca di Noè, Flash Art museum, Trevi (Trevi) 1996 Pop Art e Oggetto, Belluno e Cortina, Pittura colta in Italia, Abbazia Olivetana, Brescia (Brescia) 1997 Arte iconica, Galleria d’Arte Moderna, Bolonha (Boulogne); La citazione, Palazzo Crepadona, Belluno (Belluno) 1999 Arcadia in Celle, Giuliano Gori Collection, Art Museum Kamakura e Sapporo; XIII Quadriennale di Roma, Palazzo delle Esposizioni, Roma (Rome) 2000 Due Evasi, Centro d’Arte La loggia, San Casciano (San Casciano) 2001 Charis, Galleria d’Arte Moderna, Civici Musei del Castello di Udine; Nuove acquisizioni del Museo di Palazzo Forti, Verona Verona) 2003 Bad Ragaz e Vaduz, II Triennale di pittura Bad Ragart Sonde, Palazzo Fabroni, Pistoia (Pistoia) 2004 Particular view, Galleria Alessandro Bagnai, Florença (Florence); Riflessi nell’ arte, Ancona, Mole Vanvitelliana Grenchen, Kleines Raritatenkabinett der Kuenstler im Giardino di Daniel Spoerri, Kunsthaus Grenchen; 2005 POPART ITALIA, Galeria Civica de Modena Sines, Portugal (Portugal). SUSANNE THEMLITZ Nasceu em 1968, em Lisboa. Vive e trabalha em Lisboa e Colónia, Alemanha. Born in 1968 in Lisbon. Lives and work in Lisbon and Köln, German ESTUDOS STUDIES 1993-95 Mestrado (Meisterschüler), Kunstakademie Düsseldorf (DE) 1993 Diploma Fase Avançada e Fase Projecto do Ar.Co., Lisboa (PT) 1992 Royal College of Art, Londres: Intercâmbio com o Ar.Co. (GB) 198793 Desenho e Escultura no Ar.Co., Lisboa (PT) EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS SOLO EXHIBITIONS 2009 At Eye Level, Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa (PT) 2008 O Estado do Sono, Pavilhão Branco / Museu da Cidade, Lisboa (PT) 2007 Vertebrados e Invertebrais II, MCO Arte Contemporânea, Porto (PT) 2006 Themlitzarium, Casa das Artes, Tavira (PT); Extroversão, Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa (PT); O Estado do Sono, Culturgest, Porto (PT); Da Vida Subterrânea, Casa da Cerca, Almada (PT) 2005 Metamorfopsia Dois Mil E Cinco, Fundação Carmona e Costa, Lisboa (PT); Vertebrados e Invertebrais, Biblioteca Municipal de Ponte de Sor, Ponte de Sôr (PT) 2004 Zeit Paradies, Galeria Carla Stützer, Colónia (DE); Paraíso Pú-
blico / Zeit Paradies, Centro Cultural Emmerico Nunes, Sines (PT) 2003-04 Antropofobias e Etolomanias / Rivais, Arraianos, Anónimos, Flottmannhallen, Herne (DE) 2003 Modus Vivendi. Genus Mutabile / Criaturas Venatórias Anónimas, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (PT); Ignoramus et Ignorabimus / Documentação Lunar, Galeria Promontório, Lisboa (PT); Vídeo, Slowmotion, ESTGAD, Caldas da Rainha (PT) 2001 Da Vida Privada dos Parasitas, Marginais e Dissimuladores, Galeria Carla Stützer, Colónia (DE) 2000 Egomaníacos e Imperfeitos, Galeria Manuel Ojeda, Las Palmas, Gran Canária (ES); Egomaníacos e Imperfeitos, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (PT) 1999 Quiproquo • A partir das Viagens Maravilhosas de Georges Méliès, Museu do Chiado, Lisboa (PT); Bons, Menos Bons e Outros Sobreviventes, Galeria Schneiderei, Colónia (DE) 1998 Paisagens Transportáveis • Strange Things Happen When You Are Abroad, Galeria Bores & Mallo, Cáceres (ES) 1997 Für Fremde, Galeria Konrad Mönter, Meerbusch (DE) 1996 Escultura, Galeria Schneiderei, Colónia (DE); Espectros, Galeria Luís Serpa, Lisboa (PT); Fontes, Associação dos Arquitectos de Portugal, Lisboa (PT) EXPOSIÇÕES COLECTIVAS GROUP EXHIBITIONS 2009 Banyan Project, The Paul Gauguin Museum / Centre des Metiers d´Art Tahiti (PF); Banyan Project, Galerie am Körnerpark, Berlin (DE); Banyan Project, National Gallery Bangkok (TH); Lá Fora, Museu da Electricidade, Lisboa (PT) 2008 Dibujo Contemporáneo, Fundación Centenera Jaraba, Alovera (ES); O Presente / Uma Dimensão Infinita, BESart, Colecção Banco Espírito Santo, Lisboa (PT); Domésticos e Selvagens, MCO Arte Contemporânea, Porto (PT); Sovereign European Art, Somerset House, Londres (GB); Aquilo Sou Eu, Fundação Carmona e Costa, Lisboa (PT); X Mostra Internacional Union Fenosa, MACUF, A Coruña (ES); Quel Air Clair.../ A Colecção do Ar.Co, Pavilhão Preto / Museu da Cidade, Lisboa (PT); Lá Fora, Museu da Presidência, Viana do Castelo (PT); Parangolé, Museu de Arte Contemporânea Pátio Herreriano, Valladolid (ES); Bichos / Entre o Homem e Animal, Museu Rafael Bordalo Pinheiro, Lisboa (PT) 2007 Banyan Project, BHU University, Varanasi (IN); Banyan Project, Meta House, Phnom Penh (KH); Open Garden, Palácio de Belém, Lisboa (PT); Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante (PT); O Banquete, Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa (PT); Transfer, Palácio da Galeria, Tavira (PT); Armanda D Ângela F Ana V Fernanda F Maria L Susanne T, Centro Cultural de Lagos (PT); BES Photo, Centro Cultural de Belém, Lisboa (PT); Watercolour Show, MCO Arte Contemporânea, Porto (PT) 2006 Ueber Kopf, Flottmannhallen, Herne (DE); Acchrochage 2, Palácio de Santos, Embaixada de França, Lisboa (PT); Finalmente, Galerie Carla Stützer, Colónia (DE) 2005 O Contrato Social, Museu Bordalo Pinheiro, Lisboa (PT); Platen, Themlitz, Walter, Boisseréestraße 5, Colónia (DE) 2004-05 Vidas Imaginárias, Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa (PT); Finalmente, Galeria Carla Stützer, Colónia (DE); Entre Duas Luzes, Assembleia da República, Lisboa (PT) 2004 Horizonte(S), Cordoaria Nacional, Lisboa (PT); Die Jägerprüfung, Galeria Peter Tedden & Kunstverein Oberhausen, Oberhausen (DE); Wild Life, Sommerpalast, Neuss (DE) 2003 Videolounge, integrado na exposição de Hans-Peter Feldmann, Museu Ludwig, Colónia (DE); Colecção de Arte Contemporânea da Caixa Geral de Depósitos, MEIAC, Badajoz (ES) 2002 Zum Jahresende, Galeria Carla Stützer, Colónia (DE); Nominações Prémio de Desenho, Museu Vieira da Silva, Lisboa (PT); Acchrochage / Escultura, Galeria Luís Serpa, Lisboa (PT); Acchrochage / Desenho, Galeria Luís Serpa, Lisboa (PT); Arte Contemporânea • Novas Aquisições da Caixa Geral de Depósitos, Culturgest, Lisboa e Porto (PT); Some People, Galeria Carla Stützer, Colónia (DE) 2001 Köln Kunst 6, Josef-Haubrich-Kunsthalle, Colónia (DE); Imagem do Momento, Museu da Cidade / Pavilhão Branco, Lisboa (PT); Prémio de Escultura, Fundação D. Luís I., Cascais (PT); 2001: Odisseia no Tempo, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa
(PT) 2000 Depósito, Casa Fernando Pessoa, Lisboa (PT); Um Oceano Inteiro para Nadar, Culturgest, Lisboa (PT); Salon D’Art Contemporain de Montrouge, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (PT); Sala do Veado, Museu de História Natural, Lisboa (PT); Salon D’Art Contemporain, Centre Culturel et Art. de Montrouge (FR) 1999 Dernier Cri 99/00, Galeria Carla Stützer, Colónia (DE); Accrochage, Galeria Luís Serpa Projectos, Lisboa (PT); Review • Preview, Galeria Schneiderei, Colónia (DE); Bons, Menos Bons E Outros Sobreviventes, Bienal da Maia (PT); Marae, Enschede (NL) 1998 Seltsam, integrado na exposição Lieblingsort Köln, Schnütgen-Museum, Colónia (DE); A Figura Humana na Escultura Portuguesa Do Séc. XX, Porto (PT); Zeichnung, Galerie Schneiderei, Colónia (DE) 1997 Imagem Sem Imagem, Museu de Évora (PT); ...Expecting, Fom Where The Wind Blows, 10 bandeiras para Bremen (DE) 1996-97 Hors Catalogue, Maison de La Culture D’Amiens (FR) 1996 Livros de Artistas, Biblioteca Nacional Austríaca, Viena (AU); Bildloses Abbild, Gütersloh (DE); Kunstaanmoedigingsprijs Amstelveen, Amsterdão (NL) 1995 Paula Soares & Susanne Themlitz, Galeria Luis Serpa, Lisboa (PT); VI Bienal das Caldas da Raínha, Caldas da Raínha (PT); Luisenstraße 25, Studios A.R. Penck, Düsseldorf (DE); Formas Únicas da Continuidade no Espaço, Galeria Luis Serpa, Lisboa (PT); Salon D’Art Contemporain, Centre Culturel et Artistique de Montrouge (FR) 1993 V Bienal das Caldas da Raínha, Caldas da Raínha (PT); Finalistas do Ar.Co., Ministéro das Finanças, Lisboa (PT); 4 Aus Lissabon, Galeria Janine Mautsch, Colónia (DE) 1992 Bolseiros do Ar.Co. no Royal College of Art, Centro de Arte Moderna / F.C.Gulbenkian, Lisboa (PT) PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS FAIRS 2008 Arte Lisboa, Lisboa: MCO Arte Contemporânea 2007 Arte Lisboa, Lisboa: Vera Cortês Agência de Arte & MCO Arte Contemporânea; Foro Sur, Cáceres: Vera Cortês Agência de Arte; ARCO ’07, Madrid: Vera Cortês Agência de Arte; Docks Art Fair, Lyon: MCO Arte Contemporânea 2006 Art/Salamanca, Salamanca: MCO Arte Contemporânea; Arte Lisboa, Lisboa: Vera Cortês Agência de Arte; Loop Vídeo Art, Barcelona: Vera Cortês Agência de Arte 2003 Arte Lisboa, Lisboa: Galeria Luís Serpa Projectos; ARCO ’03, Madrid: Galeria Luís Serpa Projectos 2002 Arte Lisboa, Lisboa: Galeria Luís Serpa Projectos 2001 ARCO ’01, Madrid: Galeria Manuel Ojeda 2000 Marca 2000, Funchal, Madeira: Projectroom Galeria Luís Serpa Projectos; ARCO ’00, Madrid: Galeria Bores & Mallo E Galeria Luís Serpa Projectos 1999 ARCO ’99, Madrid: Galeria Bores & Mallo 1998 ARCO ’98, Madrid: Galeria Luís Serpa Projectos BOLSAS SCHOLARSHIPS 1997-98 Centro Nacional de Cultura: Realização do projecto Paisagens Transportáveis 1997 Instituto Franco-Alemão: Realização do projecto Quiproquo 1993-95 Fundação Calouste Gulbenkian: Mestrado (Meisterschüler) na Kunstakademie Düsseldorf 1992 Fundação Calouste Gulbenkian: Intercâmbio com o Royal College of Art, Londres 1991-93 Ar.Co.: Escultura e Desenho 1988 CE: Escultura em Itália PRÉMIOS AWARDS 2007 Vídeo: Amadeo de Souza-Cardoso (PT) 2002 Video: Figueira da Foz International Film Festival (PT) 2001 Escultura: City Desk (PT) 2000 Video: Dr. Best Foundation (DE) 1999 Vídeo: IV Festival Nacional de Vídeo de Ovar (PT) 1993 Desenho: V Bienal das Caldas da Raínha (PT) COLECÇÕES PÚBLICAS PUBLIC COLLECTIONS Ar.Co. (PT); Banco Espírito Santo (PT); Caixa Geral de Depósitos / Culturgest (PT); Câmara Municipal de Almada (PT); Câmara Municipal de Lisboa (PT); Câmara Municipal de Ponde de Sôr (PT); Fundação Calouste Gulbenkian (PT); Fundação Carmona e Costa (PT); Fundacíon Fernando María Centenera (ES); Fundação Ilídio Pinho (PT); Fundação Plmj (PT); Hospital S. Francisco de Xavier (PT); Museu Amadeo de Souza-Cardoso (PT); Museu Bordalo Pinheiro (PT); Museu de Arte Contemporânea do Funchal (PT); Museu de Arte Contemporânea MEIAC (ES); Museu de Serralves (PT)
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> GLOSSÁRIO
“MANDRAKE - O Mágico” by LUIS SERPA (actualizado em 17 de Maio 2009)
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A Atentados falhados (Jonhson,Ford,Nixon...) Aparência Abstracção Acidentes nucleares Alteridade Ausência Aparecimento Aparência Alucinação Ambiguidade Arsenal Atómico Ausência Autenticidade B Banda desenhada Babilónia Bem “Bluff” “Big-Brother” C Cabalística Catástrofe “Cyberespaço” «Cidade do Futuro» (Frank R. Paul, 1942) Cérebro Cópia Climax D Deserto Dobragem Deus Diferença “Disneylândia” Dissimulação Dissuação Duplicação Desconexão Desterritorialização Desaparecimento Drogas (crack,coca, hero,canabis,...) E Espelho
Estúdio de cinema Ecrã “Ensor” “Esher” Encenação Enigma Exorcismo F Falso “Fausto” Fausto (c/o poder de fascinação) Fantasma Fótão Feira Popular Feitiçaria Fenómeno Falso Falsificação Falsidade Fetichismo Ficção Ficção científica Fingimento G “Gulliver” Gémeos (Signo astrológico)
Impossibilidade J Jogo de Cartas Jogos L “Los Angeles” “Las Vegas” Levitação M Maravilha Mistério Mentira Morte (violenta): James Dean, Marylin Monroe, John F. Kennedy,... Mal Mito Memória artificial Magia Manipulação Miniatura Máscara Miragem N Nuclear Novas Tecnologias
H Hiper-realismo Hipermercados Hiper-realidade Hiper-espaço Holograma
O Ocultismo “Orwell” Olho Original
I Identidade Ilusão Ironia “Idade de Ouro” Imitação Imaginário Icones (c/o teologia visível) Internet Interactividade Iconoclastas Ilusionismo Inteligência artificial
P Paradoxalidade Paranormal Percepção Persuasão Plágio Presença Paródia Planetário “Piranesi” Peripécia Pornografia Pós humano
Profecia Prototipo Q R Realidade Religião (c/o simulacro da divindade) Resgate Representação Reprodução Realidade-virtual S Sete Maravilhas do Mundo (seven wonders of the wordl) Signos Simulação Simulacro Simulador Sonho Superstição T Transacção “Trompe l’oeil” U Único Utopia V Vertigem Verdadeiro Visão (de Visões/Alucinações) Vigilância (sistema de...) Vida Virtual W “Watergate” X Z
FICHA TÉCNICA TECHNICAL FILE CATÁLOGO CATALOGUE Concepção Conception LUÍS SERPA Coordenação Coordination ANA CALÇADA Textos Texts TELMO HENRIQUE CORREIA FARIA, PAULO PIRES DO VALE, LUÍS SERPA, DAVID BARRO, CARLOS CORREIA, DIANN BAUER, JOÃO VILHENA, ANTÓNIO CERVEIRA PINTO, SUSANNE THEMLITZ Secretariado Secretariat CATARINA MACHADO [ÓBIDOS PATRMONIUM, EMM], OLGA MARTINS [GALERIA LUÍS SERPA PROJECTOS] Traduções Translations ÓBIDOS PATRMONIUM, EMM Desenho gráfico Graphic design SUSANA SANTOS [ÓBIDOS PATRMONIUM, EMM] Impressão e Acabamentos Printing and Binding TORREANA - INDÚSTRIA E COMUNICAÇÃO GRÁFICA, S.A. Créditos Fotográficos Photographic Credits ANTÓNIO CAMPOS LEAL, CARLOS CORREIA, JOÃO VILHENA, BALTAZAR TORRES, MARTA MOURA, PEDRO VALDEZ CARDOSO, MANUEL BOTELHO, EDGAR LIBÓRIO, SAMUEL RAMA E CORTESIA GALERIA LUIS SERPA PROJECTOS, LISBOA all Rights Reserved Produção Prodution O MUSEU TEMPORÁRIO - PROJECTO(S) DE ENGENHARIA CULTURAL E ÓBIDOS PATRIMONIUM EMM Tiragem Copies 1.500 EXEMPLARES Depósito Legal Legal Deposit ?????????????? Primeira edição publicada em 2008 First edition published 2008 ÓBIDOS PATRIMONIUM EMM Agradecimentos do Editor Publisher’s Acknowledgements to* ANTÓNIO CERVEIRA PINTO, BALTAZAR TORRES, CARLOS CORREIA, DAVID BARRO, DIANN BAUER, JOÃO VILHENA, LUÍS CAMPOS, LUÍS SERPA, PAULO PIRES DO VALE, ROBERTO BARNI, SUSANNE THEMLITZ Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste catálogo pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo, electrónico, mecânico, ou fotográfico, sem autorização prévia e por escrito do editor All rights reserved. No part of this book may be reproduced or transmitted in any form or by any means, electronic or mechanical, including photocopying, eroding or any other information storage and retrieval system, without prior permission in writing from the publisher. Este catálogo foi publicado por ocasião da exposição DIFERENÇA E SIMULACRO que teve lugar em Óbidos (Portugal), integrado na iniciativa JUNHO DAS ARTES‘09 This catalogue has been published on the occasion of the exhibition DIFFERENCE AND SIMULACRUM that took place at Óbidos (Portugal) as part of the initiative JUNHO DAS ARTES‘09
JUNHO DAS ARTES 09 EXPOSIÇÕES EXHIBITIONS Comissário Convidado Guest Curator LUÍS SERPA Director de Exposições Exhibitions Director ANA CALÇADA Júri dos Novos Criadores Upcoming Jury LUÍS SERPA, MIGUEL SILVESTRE, ANA CALÇADA Assistentes de Produção Production Assitants CATARINA MACHADO [ÓBIDOS PATRMONIUM, EMM], OLGA MARTINS [GALERIA LUÍS SERPA PROJECTOS] Imprensa Media DAVID VIEIRA, EDGAR LIBÓRIO, MIGUEL AGOSTINHO, NELSON LANÇA, PEDRO PEREIRA [CÂMARA MUNICIPAL DE ÓBIDOS/ÓBIDOS PATRIMONIUM,EMM], RAQUEL SEQUEIRA [O MUSEU TEMPORÁRIO] Desenho gráfico Graphic design SUSANA SANTOS [ÓBIDOS PATRMONIUM, EMM] Equipa de Montagem Installation Team CATARINA MACHADO, BRUNO SILVA, RAQUEL ARSÉNIO, RICARDO NORTE, VÍTOR SOUSA E A TODOS OS COLABORADORES DA CÂMARA MUNICIPAL DE ÓBIDOS E ÓBIDOS PATRIMONIUM, EMM QUE ESTIVERAM ENVOLVIDOS NO EVENTO DO JUNHO DAS ARTES 2009, VITOR REIS [O MUSEU TEMPORÁRIO] Emprestadores Lenders* ANTÓNIO MONTEIRO, BALTAZAR TORRES, CARLOS CORREIA, COLECÇÃO [SAFIRA & LUÍS] SERPA, DIANN BAUER, GALERIA LUIS SERPA PROJECTOS, JOÃO VILHENA, LIDIJA KOLOVRAT, LUIS CAMPOS, ROBERTO BARNI Agradecimentos Acknowledgments* ANTÓNIO CERVEIRA PINTO, ANTÓNIO MONTEIRO, BALTAZAR TORRES, CARLOS CORREIA, COLECÇÃO [SAFIRA & LUÍS] SERPA, DAVID BARRO, DIANN BAUER, GALERIA LUIS SERPA PROJECTOS, JOÃO VILHENA, LUÍS CAMPOS, LUÍS SERPA, PAULO PIRES DO VALE, ROBERTO BARNI, SUSANNE THEMLITZ e a todos que, directa ou indirectamente, tornaram possível esta iniciativa and all those who helped to make this iniative possible either directly or indirectly Produção Prodution ÓBIDOS PATRIMONIUM EMM Exposição Galeria novaOgiva Organização ÓBIDOS PATRIMONIUM EMM Em cooperação com cooperation with O MUSEU TEMPORÁRIO - PROJECTO(S) DE ENGENHARIA CULTURAL 6 a 28 Junho 2009 * por ordem alfabética by alphabetical order