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JULIANA WOSGRAUS

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FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA

FINAL DE ANO E VERÃO INÉDITOS

Confira aqui o que fez uma turma de sucesso pessoal e profissional neste Natal, réveillon e também no verão de 2021, além das suas mensagens

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Um ano difícil para todo mundo, em maior ou menor grau, todos lembrarão de 2020 como nenhum desde que nascemos, independente da idade de quem está lendo. Mas 2020 também trouxe algumas coisas boas, e ainda novos hábitos. Só que muita gente reunida no mesmo lugar agora é arriscado para a saúde coletiva. E assim a pandemia da Covid-19 modificou antecipadamente as festas de final de ano no planeta todo.

Seguimos vivendo, trabalhando, estudando, produzindo o que nos alimenta o corpo e a alma, mais afastados fisicamente, mas talvez mais próximos uns dos outros seja pela empatia, seja pela tecnologia e as diversas maneiras de conversar e se ver de longe, ajudando a fortalecer os laços de sentir-se perto. 2020 acabou. Como foram as festas de final de ano deste inédito ano de pandemia? E o verão, agora com vacina contra a Covid-19? Os entrevistados da coluna são de profissões variadas e campeões na vida. Eles contam aqui como foram suas festas deste final de ano, o verão, e também deixaram uma mensagem especial para todos.

CAIO CEZAR foto

Alice Kuerten

Empresária, presidente do IGK (Instituto Guga Kuerten), criado por ela e os filhos Guga – atleta legendário –, e Rafael: notável pelo voluntariado em várias frentes, com atuação intensa há décadas, a partir de 2021 ela irá presidir a Federação das Apaes de Santa Catarina

Esse ano não fiz nada na minha casa. Não tive festas, nada disso. Não dá, estou respeitando bastante a pandemia.

E o verão também, a gente está trabalhando igual. Estou desde abril atendendo as famílias e os nossos alunos (do IGK), e não tenho nada previsto a não ser continuar as atividades. Até, talvez, reiniciem as aulas, não sabemos, estamos no aguardo de um posicionamento. Acho que a gente tem que respeitar, tudo que puder ajudar os outros, a gente vai fazer. Transformar o que temos e, talvez, o que gastasse com festas, transformar em doações, né? O IGK está doando cestas básicas desde o final de abril, são 150 a 200 por semana e continuamos.

E a mensagem que eu deixaria é que as pessoas tirassem algum proveito desse momento, um momento de reclusão, momento de olhar para o próximo, momento de sentir falta das pessoas. Ver o quanto a gente é igual, o quanto a gente precisa um do outro, e o quanto a gente pode ser útil um para o outro neste momento. Eu acho que depois, passando tudo isso, um sorriso, um abraço já será uma coisa muito importante. Então é isso que eu digo, que neste ano a gente reconheça o outro como indivíduo, como pessoa, e faça a ele tudo que gostaria de fazer para si. Olhar para o outro. E que a gente tenha muita saúde, muita paz e muito amor.

Diretor-geral de novelas da Record TV, antes desta foi também diretor-geral de novelas da Globo e é um dos nomes mais respeitados na área do Brasil e fora. Seu trabalho como diretor de Rei Davi, na Record, também fez sucesso na Fox Mundo dos EUA. Mais um talento de Floripa para o mundo

No Natal e réveillon passei em família na cidade maravilhosa que se tornou minha segunda casa. Celebrei a saúde em um ano tão difícil, onde muitas pessoas queridas partiram, familiares e colegas de profissão. Torcendo por uma vacina segura e eficaz.

Este verão estou passando em Angra com amigos, aproveitando o mar e o sol. E lógico, na torcida para que possamos neste ano de 2021 voltar a produzir novelas como antes da pandemia.

Minha mensagem para 2021 é que em tempos de conflitos de ideologias devemos nos posicionar como:

Gênero: Ser humano.

Cor: Todos da raça humana.

Credo: Fé na humanidade

Que sejamos todos enfim uma só raça, simples assim.

Fábio Queiroz

Empresário do ramo de entretenimento, dono da Alameda Casa Rosa e presidente da da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) em Santa Catarina

Depois de um ano tão diferente, e de certa forma muito difícil, passamos as festas de final de ano com quem amamos.

Este é o verão que mais vamos aproveitar Floripa, pois não planejamos nenhuma viagem.

Não deixarmos de tirar aprendizado e ou jogarmos fora o que aprendemos com tudo que vivemos durante o ano tão diferente como o ano passado, e para grande maioria, muito difícil.

Marize Koerich

Empresária e artista plástica

Como foi meu final de ano? Nossa mãe, Linda (Koerich), preparou com todo carinho a festa de Natal. Somos muitos!

O réveillon foi no Costão do Santinho, em espaço restrito, com algumas pessoas da família. Meu verão está sossegado, pelo Santinho, e esta parte não mudou. Ali me dedico à criação, arte MAK, esta parte também não mudou, já estava fazendo isso ali. Sou refém da arte, ela é minha irmã gêmea.

Feliz tudo a todos!

Administradora, empresária

Eu estou respeitando o confinamento. Fiquei em casa no Natal e réveillon. Penso que teremos que ter prudência, vejo que esta é a forma de sermos solidários. Temos de ter paciência para superar esta crise sanitária. Levo muito a sério este momento.

Este é um momento ímpar onde temos que ter a consciência de ser solidários e proteger nossos familiares. E foi um desafio para estarmos com nós mesmos. 2020 passou rápido, e que fique bem longe, bem para trás, pois sem querer tive momentos de ansiedade. Como sou otimista, vejo que valeu como aprendizado para este ano, para evoluirmos e nos adaptarmos a esta crise sanitária.

Larissa Vasconcellos da Silva

Advogada

Desde sempre minhas comemorações de fim de ano foram intimistas, com a família e para a família. Ano passado não foi diferente. Celebramos o amor de Deus, expresso no nascimento de Cristo como sempre fizemos, entre nós. Assim também foi a nossa virada de ano, em casa com a família reunida e o coração cheio de gratidão pelo ano vivido, contemplando as bênçãos e também as adversidades vividas.

Foi um ano difícil para todos nós. Em pleno século 21, um vírus torna-se o inimigo mais perigoso do mundo, toma conta de tudo e todos, atrapalha os avanços que a raça humana tinha plena capacidade de realizar. O medo foi a palavra de ordem e o foco de 2020 foi um só: sobreviver. Porém, quanta lição tivemos em menos de um ano! Quantas prioridades, antes ignoradas, foram resgatadas. A mensagem que eu deixo diante do caos pelo qual estamos passando é que podemos transformar toda a crise em desafio, oportunidade de amadurecimento e crescimento espiritual.

Assim é a vida, composta de luzes e de sombras. Que mesmo diante do insuportável, possamos permanecer íntegros e perseverantes na fé.

Produtora de eventos

Grande pergunta. Não sei responder, vejo o quanto estamos precisando sair para encontrar pessoas, beijar, abraçar e contar como estão nossos dias nestes meses de solidão que tomou conta de todos. Acho que as famílias estiveram juntas no Natal e no Ano Novo. Com bom senso podemos nos divertir. Tenho feito festas pequenas, muitas entregando nossa caixa surpresa que é um sucesso. E as grandes sendo transferidas. Mas o futuro a Deus pertence, tenho muita fé em dias melhores.

Minha mensagem é de esperança e fé. Sempre pensando que não existe amanhã, então vamos amar agora, viver e dar o melhor de nós. Assim fica mais leve e fácil.

Shirley Albuquerque da Silva

Figura pública

Foi um ano de superação, de conhecimento, aprendizado e muitos, mas muitos desafios. Desafios que vieram para nos tornar ainda mais fortes e preparados para enfrentarmos quaisquer que sejam os obstáculos colocados na nossa jornada.

Meu desejo para o novo ano é que este seja um ano que possamos coletar os frutos da nossa evolução como seres humanos, que possamos ser felizes e que seja uma felicidade leve, daquela que nos arranca suspiros e sorrisos o tempo todo. Para isso vamos todos fazendo nossa parte na sociedade, vamos cuidar e amar ao próximo como a si próprio. Um maravilhoso, lindo, alegre e incrível 2021 para todos vocês!

Joana Coutinho e Jeferson Caldart

Casal de fotógrafos, donos da agência Mini Model

Este final de ano não foi muito diferente para nós, por mais tristeza e preocupação que tivemos por conta da pandemia. Ficamos por aqui, junto da família. Fomos abençoados por morar numa cidade onde todos sonham em passar as férias, e como recebemos a família, desaceleramos no trabalho e encontros para não comprometer essas datas.

Acreditamos que estarmos passando por uma fase muito complicada, tanto de viver, quanto de entender. Com muitos problemas reais, muitas vezes menosprezados pela falta de paciência de alguns que colocam o seu bem estar acima da saúde e a vida de outros. Esta pandemia que separou muitas pessoas, também fez muitas outras se reencontrarem. E se reinventarem, através da dor ou do amor.

Nestas horas é preciso ser otimista e não deixar a peteca cair, reinventar e crescer com todos esses problemas. A virada do ano para nós é um símbolo. É como começar a dieta na segunda-feira, então vamos fazer o certo a cada dia para realmente termos um feliz ano novo!

Beth Minsk e Xandi Fontes

Ela corretora, ele empresário

Nosso Natal foi em casa com uma ceia para a família, filhos, noras e netinhas. No réveillon fomos para Ibiraquera, na nossa casinha de praia com Mário (filho do primeiro casamento dela) e André (filho do casal), e as namoradas, Mariana e Camila. Os filhos do Xandi (Xandinho e Mariana) não passaram com a gente este ano. 2020 foi um ano de muito aprendizado, muita perseverança, muita dedicação. E aprendizado especialmente para os casais, eu acho, porque com todo mundo dentro de casa, filhos... é isso. Seguimos aprendendo em 2021!

Paulo Scarduelli

Jornalista e empresário na área de comunicação e autor do livro “Mais Aprendi que Ensinei” (Chiado Books) recémlançado. O livro conta a história deste pai solteiro da Sara (19), Davi (17) e Catarina (15), namorado da professora Rosana Raulino Empresários

Podemos dizer que nosso final de ano foi o melhor de todos os tempos e agradecemos por termos conseguido atravessá-lo. Tivemos que nos reinventar de forma que pudéssemos, pelo menos, saudar nossos amigos e familiares. Quanto ao verão, está sendo atípico, onde vimos muitas pessoas sem pensar no amor ao próximo, até mesmo desrespeitando as regras vigentes! Está uma loucura! A pandemia foi e será um grande aprendizado para toda humanidade.

Primeiro gostaria de afirmar que teve Natal, sim! E réveillon, também. E tanto um quanto o outro foram diferentes dos anos anteriores, pois temos algo novo mudando tudo: a Covid-19, que nos obrigou a ter muitos cuidados e distanciamentos. Passamos muito tempo dentro de casa. Como moramos juntos, eu e meus três filhos, ficamos bem grudados o tempo todo. Com minha namorada Rosana, com quem passei oito festejos de final de ano bem grudados, encontramos um jeito de estar junto de novo e em sintonia. Acredito que o amor falou mais alto neste fim de ano. Amor pelos mais próximos, pela família. Houve Natal, sim! E o grande presente foi a preservação da vida.

Eu gostaria de acreditar que as pessoas respeitaram as regras do distanciamento, mas temo que nem todos conseguiram. Aqui em casa, meus filhos têm sido muito rígidos com a questão da segurança. Me cobram o tempo todo para usar máscara, não tocar em qualquer lugar, usar álcool. E durante este verão eles não estão sendo diferentes. Estão indo para a praia, sim. Mas em horários e lugares para ficarem mais isolados e protegidos, com a minha presença, claro.

Natal e Ano Novo são períodos maravilhosos para renascermos. São grandes oportunidades. Por isso, espero que as pessoas acordem e deem cada vez mais valor às coisas simples e se preocupem com o que realmente importa: a família e os bons amigos. E continuem se cuidando. Afinal, como canta Lenine, “a vida é tão rara”.

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