Jornal A Tarde - Crítica de TV - Casos de Família

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>> O que você acha do programa “Casos de Família”? Programa mais bem-sucedido do SBT em quesito aceitação de público — único, até então, a permanecer na grade de programação da emissora por mais de sete anos —, o "Casos de Família" perdeu os f reios. O talk show, que era sinônimo de

Com formato popularesco, programa cumpre bem sua função: é uma verdadeira arena de barracos

orientação sensata contando com ajuda de um psicólogo perdeu, em 2009, Regina Volpato, apresentadora que sabia conduzir de f orma civilizada a atração. O que se vê agora, com Christina Rocha no comando,

são casos apelativos, f alta de educação e muita gritaria no estúdio. Cumpre bem o exigido pela produção do programa: é uma verdadeira arena de barracos. O esquema sempre é o mesmo, na atração que vai ao ar, diariamente, nas tardes do SBT . No palco, com a apresentadora caminhando para lá e para cá, f icam as vítimas de algum drama privado, geralmente uma questão delicada e polêmica. O debate é observado por uma pequena plateia euf órica e uma psicóloga que anota tudo. A edição da última sexta-f eira (11), f ocada no tema "mulheres pegadoras que gostam de homens ricos" f oi a prova de que Christina Rocha alimenta a f ogueira até que o circo realmente pegue f ogo. Uma das convidadas, que se dizia "mulher para homem com dinheiro", era questionada a todo momento sobre seus casos na balada. Mas Christina, não satisf eita, insistia com ar inocente: "mas você não f ica com um homem só a noite toda?". E a convidada, tentando escapar da pergunta, respondeu: "Não, de jeito nenhum, porque eu beijo gostoso". E então se ouviu a gritaria da plateia. Para quem acha que já viu de tudo de mais patético com a apresentadora Christina Rocha, se engana. Ela sempre surpreende. Em uma edição anterior, intitulada "Esse menino tem um jeito estranho", o programa mais uma vez tentou subestimar a inteligência dos convidados e principalmente do telespectador. Na ocasião, f alava-se sobre a orientação sexual de um rapaz. Ele se dizia heterossexual, mas a apresentadora parecia duvidar. Ela insistia, insistia e insistia até ouvir qualquer deslize do menino

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na f rente da f amília, a ponto de repetir a pergunta: “Você é gay?” O rapaz negava e ela partia para variações bizarras: "Cadê, você f az a sobrancelha? E as unhas? Deixa eu ver, mostra!"; "Mas você é homem mesmo?";"Nunca sentiu dúvida?"; “Você vai a paradas gay?”; “O que você acha do gay que não se assume?”. Quanta f alta de senso. Não só por parte dela, mas da produção também. No mesmo instante, ouviu-se a canção “Homem com H”, na voz de Ney Matogrosso. A adição musical não era o único constrangimento no estúdio. A plateia gritava como complemento: “T u é gay que eu sei!”. No f inal da atração, a apresentadora, que nem de longe parece ser tão ingênua quanto seu convidado, resolveu sair de f ininho. Disse ser “uma pessoa sem preconceitos”, e que "cada um tem que f icar com o que gosta", apelou para sua psicóloga (sempre perdida e escondida entre a plateia), Anahy D’Amico, que ressaltou o que o próprio programa vinha f azendo com o rapaz: “É muito chato o f ato de todo mundo pressionar uma pessoa para que ela assuma sua opção sexual. Ninguém tem o direito de f azer isso”, divergiu. O interessante na atração é que Christina Rocha se dedica a dois tipos de atuação. Uma hora ela se diz indignada e deixa os convidados e a plateia enf urecida, como se jogasse uma bomba atômica; outra hora ela acalma os ânimos, organizando a conf usão, pede até para a plateia se comportar. Faz sentido, como a mãezona da atração, não pode pegar mal para ela. O programa é movido do começo ao f im por uma f alsa promessa conciliatória. É como se Christina Rocha f osse a sábia de todos os problemas, tivesse o dom de distribuir um espiríto de paz às f amílias. A apresentadora tem de lançar perguntas polêmicas para gerar gritaria constante no estúdio, vaias e barraquinhos temporários com os convidados. Parece estar no contrato dela manter a chama do ódio acesa. Isso porque, é óbvio, o espetáculo precisa continuar. Berrar é permitido e até ajuda a aumentar a conf usão. Além, claro, de ser essencial alguém sentado lá do f undo da plateia, a depender do tema, para gritar "covarde", "mentiroso", "gigolô" aos convidados. Mas, se alguém tentar ajudar um dos casos, pode estragar o show. O programa, que deveria tentar solucionar os problemas das f amílias, se torna um tiro no próprio pé de quem procura ajuda. Os convidados apenas se expõem em rede nacional e não têm seus problemas analisados com um psicanalista. Parece que todo mundo ali quer aparecer. Uma pena. A culpa não é do f ormato do programa. No início, ainda apresentado por Regina Volpato, os barracos tinham proporção bem menor do que atualmente, e a atração era interessante. Volpato tinha classe, sabia calar a boca dos agressores sem precisar f azer isso literalmente. Com Regina Volpato, o programa tinha uma linha intelectual, os telespectadores além de se entreter, aprendiam boas lições de vida. Mas parece que a linha não agradava a direção do SBT , f oi preciso baixar o nível, gritar, exagerar na dose. Como já era de se esperar, dispensaram a moça. A atual f az o tipo descabelada, já humilhou convidado ao vivo, já disse com nojo que não era sapatão, e pediu respeito com ela; já f ez showzinho particular abandonando o programa e vive dizendo ser barraqueira mesmo. Lamentável. O que intriga, entre essas trocas das apresentadoras, é a justif icativa da emissora ao dizer que o programa precisava de mais audiência. Precisava não, precisa. Ainda com a ausência de Regina Volpato, o "Casos de Família" não alavancou no Ibope, mal consegue chegar aos seis pontos. Conclui-se, então, que quem saiu perdendo nessa história toda f oi o telespectador.

Não convenceu

- As ceninhas de raiva de Christina Rocha durante o programa. Parece armação pura. - Não f osse apenas isso, a loira tem uma mania típica do sensacionalismo de repetir perguntas bizarras aos convidados até conseguir a resposta que quer. É necessário alguém para botar ordem nisso.


- Para completar, a produção do programa submete os convidados ao ridículo com vinhetas ou f undos musicais. Chega ser trash. Convenceu - O pulso f irme de Christina Rocha em casos inaceitáveis como de homens que espancam mulheres. Em um dos programas exibidos, ela diz, olho no olho do agressor, que ele "deveria bater em um homem da altura dele, para ver se aguentaria". - A interação da platéia, às vezes, é conveniente. É claro que tem muita gente que não diz nada, mas, em certos momentos, alguns f alam mais do que a própria psicóloga de plantão, contribuindo com o andamento da atração.

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