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"Eu sou muito Caio", confessa ator de longa-metragem baiano
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" Mesmo que eu não estivesse no filme, eu me interessaria pela história dele" - Pedro Maia, ator
Cabelo desarrumado, visual inspirado no rock dos anos 80, voz pausada e pulsos rabiscados à caneta. A primeira impressão que se tem ao conversar com Pedro Maia, 17 anos, é de que o ator baiano parece ser a réplica do protagonista Caio, personagem que interpreta em Depois da Chuva, longa-metragem gravado em Salvador no ano de 2012 e selecionado este ano para a mostra Work in Progress (WIP) do Festival de Cinema Independente de Buenos Aires (Baf ici). Mas as semelhanças entre os dois vão além. Após alguns minutos de entrevista, despojado no sof á de casa, o adolescente conf essa que eles têm mais em comum do que se imagina e, para tanto, abdica de suas características pessoais para dar vida ao personagem. "Eu sou muito Caio, me identif iquei logo de cara com a história dele, as atitudes, os gostos. Mesmo que eu não estivesse no f ilme, vivendo Caio, eu me interessaria pela história dele. O personagem é muito introspectivo, é por isso que eu consigo entendê-lo. Eu o def endo", explica. Primeiro longa metragem dos cineastas Cláudio Marques e Marília Hughes, após desenvolverem seis curtas-metragens juntos, Depois da Chuva se passa no ano de 1984, na capital baiana, em uma época marcada por conf litos de transição política, auge do rock, evolução de doenças como a Aids, protestos contra a ditadura, ascensão à democracia, insegurança provocada pela guerra nuclear e grandes utopias. É nesse contexto complicado que vive o anarquista Caio, jovem de personalidade e opinião própria, que anseia por liberdade, seja em casa, na escola, ou nas ruas. O protagonista pensa em ultrapassar os limites impostos pela sociedade e em meio a tudo isso ainda
protagonista pensa em ultrapassar os limites impostos pela sociedade e em meio a tudo isso ainda descobre o primeiro amor e seus dilemas.
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mil atores. Entretanto, diz não ter desconf iado que seria o pref erido dos produtores. Lembra que estava no Colégio Of icina -- onde estuda o terceiro ano do ensino médio e f az teatro desde 2008 -- quando soube da audição para o longa. Ali, no improviso, tirou da mochila um livro sobre Patti Smith e leu trechos da obra em voz alta. "Claudio e Marília f icaram observando todos os
candidatos, pediram para f azer uma roda e entrevistaram um por um. Eu estava calmo, tranquilo. Não sabia absolutamente nada sobre o f ilme", revela. E f oi justamente essa calma que chamou atenção dos cineastas, tanto que pouco tempo depois, o garoto f oi chamado para um novo teste. "Foi uma cena rápida, eu não tive medo das câmeras ligadas. Não f iquei em pâncio com nada. Estava muito conf iante em representar o papel. T rês dias depois me ligaram e eu aceitei logo de cara", lembra. A partir daí a vida de Pedro mudou de uma hora para outra. Foram ao total cinco semanas dedicados às f ilmagens, numa rotina pesada de 12 horas por dia, com uma f olga por semana. As sequências do longa f oram realizadas no Colégio Central, algumas ruas do Pelourinho, casarões e f ábricas antigas. "Filmava de 5h até às 17h. Às vezes das 17h às 5h. Fiquei muito ansioso no começo, mas ao mesmo tempo tranquilo, porque vários amigos meus f izeram o f ilme, se tornou divertido", relata. Por não ter nascido nos anos 80 e precisar encontrar inspiração para f azer com que o personagem soasse verdadeiro, Pedro conta que f ez longas pesquisas sobre o anarquismo, a ditadura e o movimento do rock na época retratada. Assistiu ao f ilme f rancês Água Fria (Olivier Assayas, 1994) e diz ter encontrado no personagem Gilles, vivido pelo ator Cyprien Fouquet, uma postura natural que Caio precisava. Conta também que a sonoplastia do f ilme chamou sua atenção, por conduzir e inspirar, além de ouvir bastante os conselhos do cineasta Claudio Marques. "Os conf litos de Caio são internos. Ele nunca f ala pra ninguém o que sente, ele só dizia com os olhos. Foi preciso reler o roteiro a todo momento. Eu precisava f ocar, não deixava que nenhuma emoção f ora do texto me atrapalhasse. Eu sabia que era coisa séria", diz o ator com os olhos brilhando. Embora a conf iança seja seu ponto f orte, o ator diz que representar cenas de raiva f oi um desaf io. Ele relata que pref eria esse tipo de cena sem diálogo, sequências em que usava o corpo para expressar os sentimentos. Mas conf essa que encontrou calma porque o personagem, mais uma vez, tinha algo em comum com ele: o rock. Em uma das cenas, contada pelo ator com entusiasmo, Caio vai ao show da banda Crac! acompanhado dos amigos anarquistas. "As cenas naturais eram as mais complicadas, mas me senti muito bem f azendo essa. T ivemos muita liberdade de representar o que vivemos no nosso dia a dia", relata o adolescente, que na vida real se vê dividido entre o rock da Black Drawining Chalks, Cartolas, Cascadura, Vivendo do Ócio, Ira!, e o MPB de Erasmo Carlos e Arnaldo Antunes. Mesmo que as f ilmagens já tenham chegado ao f im, Pedro destaca que o personagem vivido no longa lhe deixou muito. "Ele me inf luenciou muito, coisas pequenas, detalhes que eu não percebia, principalmente no jeito em que trato as pessoas. Caio pensa antes de agir", analisa o jovem, que pretende prestar vestibular para cinema no f inal deste ano. Assista aos depoimentos de Cláudio Marques e de Pedro Maia sobre Depois da Chuva, publicados na página do filme:
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