MAG um museu fora do eixo 1
MAG um museu fora do eixo
25 de maio a 25 de agosto de 2020
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MAG – um museu fora do eixo Criado em 1969, pela Lei nº 4.188, como parte de um processo de modernização nacional que buscava integrar o Estado Goiás, por meio do incentivo à produção cultural, o Museu de Arte de Goiânia – MAG ainda não possuía uma sede, muito menos um acervo1. Em 1959, a Prefeitura lançou um concurso nacional para a criação de um complexo cultural denominado Palácio da Cultura, a ser implantado na Praça Universitária, cujo projeto paisagístico, inclusive, coube a Waldemar Cordeiro – grande artista de renome nacional, um dos precursores da arte concreta no país. O prédio central desse complexo, composto por uma biblioteca e um “salão de arte”, acabou se tornando a primeira sede do MAG, à época sob à direção da artista plástica Maria Guilhermina2. A Amaury Menezes, então diretor do Departamento de Cultura, Turismo e Recreação Municipal, coube a tarefa de constituir um acervo para o museu recém-criado. Ele fez isso, reunindo obras doadas pela Universidade Católica, reminiscentes do “Congresso de 54”3 e da Bienal de 1971, doadas pelos próprios artistas. Depois desse marco histórico, o acervo do MAG continuou se expandindo, embora mais lentamente, sobretudo na década de 1980, quando abriu edital para um salão de arte nacional que, apesar do número limitado de edições (apenas quatro), angariou obras significativas para o museu.
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Sobre o Museu de Arte de Goiânia ver Museu de Arte de Goiânia, 1997. Conferir em Mendonça, 2019. 3Evento que marcou época, ao reunir em Goiânia, em 1954, artistas de todo o continente latino para discutir como resistir à colonização cultural norte−americana, em época da Guerra Fria e que contou com a participação de artistas de todo o país, com destaque especial para aqueles ligados aos Clubes de Gravura de São Paulo, Porto Alegre e Pernambuco (FIGUEIREDO, 1979; p. 94). 2
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Além destas, outras obras ainda foram incorporadas por meio de permutas − artistas contemplados pelo edital de exposições temporárias se comprometiam a deixar, como contrapartida, uma obra para o acervo. Segundo Emerson Dionísio, a heterogeneidade e a diversidade destas coleções que se formaram a partir da “oportunidade de aquisições não programadas”, sem que o museu detivesse autonomia sobre suas escolhas, como é o caso do MAG: terminam por constituir conjuntos desiguais, em que os seguimentos referenciais para uma abordagem coerente e linear conforme as narrativas da história da arte eurocêntrica, não são representados por obras que se encontram no mesmo patamar de relevância. Ademais a demarcação de um horizonte fixo, que coincide com as fronteiras do campo da arte, contrasta com as determinações de territórios dos quais quaisquer objetos, naturais ou fabricados, genuínos ou falsos (isto é, cópias de artistas renomados) podem ser considerados maravilhosos. Internamente, a coesão que tem por base a história da arte linear, excludente, despreza o exótico que pode ser, de fato, o nativo (DE OLIVEIRA, 2012; p. 34). Essa é a situação típica dos museus que, como o MAG, se dedicam a contar uma história da qual a produção nacional é periférica, e sua relevância é restrita ao contexto regional. Para sobreviver e se manter nessa situação, na periferia de um país em construção como o Brasil − em que a produção cultural quase sempre é vista como um luxo supérfluo e inacessível à maior parte da população − o MAG teve que conceder espaço a toda espécie de manifestação artística, nem sempre sintonizada com os parâmetros da arte hegemônica. O que problematiza sobremaneira a construção de narrativas que possibilitem contemplar a produção regional repleta de contradições internas e incertezas.
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Seja como for, ao longo de pouco mais de meio século de existência, formou-se um acervo que hoje já soma mais de mil obras provenientes de diversos países e regiões e nas mais diferentes linguagens, materiais e técnicas, como desenhos, pinturas, gravuras, esculturas e até objetos, fotografias e instalações. Porém, em sua grande maioria, estas obras, ou são de artistas excêntricos, que produzem fora dos grandes centros irradiadores de cultura nacionais, isto é, à margem do que se convencionou chamar de arte brasileira, ou são de artistas cuja obra não alcançou ou não alcançou ainda repercussão no panorama da arte brasileira, o que confere ao acervo do MAG, singularidade. Muito embora as definições consolidadas para a arte e os critérios de qualidade que definem o objeto artístico − a importância da procedência na classificação de produtos culturais, o peso do valor histórico para atribuição de um lugar na história da arte, e outros aspectos que polemizam as interpretações cristalizadas – representam um quadro de desafios ao museu, para o qual não existe uma resposta única − a descontinuidade antimoderna que caracteriza as coleções de oportunidades, nas quais as obras dos artistas não se encontram no mesmo patamar de relevância para a história da arte, talvez sejam nessas coleções, repletas de lacunas, que seja possível identificar as estruturas mais porosas aos desafios dos novos tempos: Os museus como coleções in progressão mais permeáveis a revisões, complementos, acréscimos e substituições. Quanto mais distantes estiverem de uma situação cristalizada e paradigmática, moderna ou tradicional, mais terão que esperar pela obsolescência e por uma inevitável necessidade de mudança (DE OLIVEIRA, 2012; p. 50). Neste recorte, buscou-se reunir obras que indagam sobre a forma de vida que se formou na região, isto é, “fora do eixo”. Fora do eixo, sobretudo, porque sua coleção não acompanha os desdobramentos do que se convencionou chamar de arte brasileira, desde um 5
ponto de vista sudestocêntrico. Em vez disso, o MAG reúne obras que contam outra história, de um Brasil caboclo, marcado por lutas sociais de grupos marginalizados por um processo de modernização excludente; processo este que impactou o país, provocando o deslocamento da população do campo para a periferia das cidades, gerando crescimento desordenado e marcado por conflitos de toda espécie. Nesse contexto, ganham proeminência, artistas como Waldomiro de Deus, baiano radicado em Goiás desde os anos 1980, cuja obra, crítica, retrata aspectos da vida cotidiana do povo brasileiro em sua permanente luta, sobretudo na periferia das grandes cidades, contra um sistema político−social opressor. Nilson Pimenta, outro baiano, de 1954, radicado em Cuiabá −MT, que também se destaca dentre os artistas populares, cuja temática político−ambiental procura mostrar a vida no campo e sua pauperização em função do desmatamento e do avanço da indústria agropecuária. Yashira, que nos anos 1970, ao concluir seu bacharelado em artes visuais pelo Instituto de artes da UFG, se afasta do mundo acadêmico, e, para dar conta da complexidade da vida na periferia do mundo moderno abre mão das linguagens convencionais (pintura, escultura, desenho), para ela, “insuficientes”, criando, então, o que chamou de “escultura viva”, ao realizar performances públicas com o grupo “Apóstolos de São Francisco”. Grupo formado com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a destruição do cerrado e para as nefastas consequências de um processo de modernização desigual excludente e consumista. Siron Franco, outro artista goiano que se tornou conhecido por suas pinturas fantásticas povoadas por criaturas zoomórficas e por suas intervenções/instalações urbanas de forte impacto visual, em defesa de causas sociais e ambientais.
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Paulo Fogaça, um dos poucos artistas goianos, que nos anos 1970, buscou dialogar com a vanguarda da arte nacional no Rio de janeiro. O que possibilitou a ele desenvolver uma obra experimental, política e conceitual, abrindo, então, espaço em Goiânia para uma nova geração de artistas contemporâneos interessados nos “novos meios”, não só fotografia e vídeo, mas sobretudo a computação gráfica. Ana Maria Pacheco, cuja força de sua obra, profundamente filosófica e de grande impacto visual, ultrapassou fronteiras, sedimentando carreira em Londres, onde, ainda hoje, ela vive produzindo uma obra monumental. Destacam-se ainda, artistas ligados aos Clubes de Gravura de São Paulo, Porto Alegre e Recife, que nos anos de 1950, lutavam por uma “arte brasileira” livre das imposições imperialistas da arte norte-americana e europeia, que buscavam sobrepor ao imaginário local a “pureza formal” da arte abstrata4, ainda naquele tempo tão distante da realidade do homem sertanejo5. Hoje, porém, há uma pluralidade de artistas, que individualmente ou em grupo, trabalham experimentando todo tipo de material e linguagem atualmente disponíveis aos artistas − tais como, objetos, fotografia, vídeo, performance, instalações −, buscando construir uma linguagem pessoal capaz de refletir sobre a complexidade da vida no mundo moderno, seus dilemas e contradições como: Telma Alves, Clea Costa, Anahy Jorge, Iza Costa, Neusa Morais, Carlos Sena, Ladi, Tancredo Araújo, Humberto Espíndola, João Colagem e tantos outros, cujos testemunhos compõem o quadro panorâmico da arte fora do eixo. Além de tudo é preciso destacar o “Monumento ao Trabalhador”, de Clóvis Graciano, construído em 1959, no governo de José Feliciano Ferreira, em frente ao prédio da antiga 4 5
Sobre os Clubes de Gravura no Brasil, ver AMARAL, 2003, p. 176-190. Sobre a resistência ao Imperialismo, vide nota 2 referente ao Congresso de 1954, realizado em Goiânia.
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estação ferroviária, e, destruído entre os anos de 1969 e 1986. Este monumento perdura na memória da cidade como um símbolo da resistência do homem sertanejo, que ainda hoje, luta para sobreviver, tanto no campo quanto nas cidades. Enauro de Castro Janeiro/2020. Referências AMARAL, Aracy. Arte pra quê? A preocupação social da arte brasileira 1930-1970: Subsídios para uma história social da arte no Brasil/Aracy A. Amaral - 3 ed. – São Paulo: Studio Nobel, 2003. BORGES, Pedro Célio Alves. Mudanças Urbanas e fragilidades da política de memória (A destruição do Monumento ao Trabalhador em Goiânia). Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922017000200345 Acesso em: 23/05/2020. DE OLIVEIRA, Emerson Dionísio G. Instituições de arte. Porto Alegre: Zouk, 2012. FIGUEIREDO. Aline. Artes plásticas no Centro-Oeste. Cuiabá: Edições UFMT/MACP, 1979. MENDONÇA, Yara de Pina. Museu de Arte de Goiânia. Histórico [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <enaurodecastro@gmail.com> em 10 nov. 2019 MUSEU DE ARTE DE GOIÂNIA. Catálogo 1997. Goiânia: MinC/Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer, 1997.
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Sala Amaury Menezes
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Paulo Fogaรงa Campo cerrado, Sinopse 3: a vida urbana mista sobre papel 1981 36 x 52 cm
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Tancredo de Araújo Sem título mista sobre papel 1986 84 x 63 cm
Tancredo de Araújo Sem título 11
mista sobre papel 1986 84 x 63 cm
Tancredo de Araújo Sem título
Tancredo de Araújo Sem título
mista sobre papel 1986 84 x 63 cm
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mista sobre papel 1986 84 x 63 cm
ClĂŠa Costa A liberdade de um povo mista sobre papel 114 x 90 cm
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Clóvis Graciano Monumento ao trabalhador (Fragmento de destruição,1969/1986) 9 x 19 x 13 cm 14
Clóvis Graciano Monumento ao trabalhador detalhe
Praça do trabalhador (1962/1963) Foto: Hélio de Oliveira Acervo: Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação 15
Humberto Espíndola GO óleo sobre tela 1981 63 x 73 cm 16
Octo Marques Boiada branca em chão vermelho óleo sobre tela 1981 53 x 43 cm
Simas Berrante acrílica sobre tela 1996 65 x 85 cm 17
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Roblim Cerrado goiano acrĂlica sobre tela 1987 60 x 80 cm
Carlos Sena FĂŠrias no Araguaia nanquim colorido sobre Eucatex 1979 65 x 55 cm
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Iza Costa Os sonhos que povoam minha mente I bico de pena sobre papel 1984 58 x 75 cm
Tolentino Procissรฃo dos Goiases รณleo sobre Duratex 1996 55 x 220 cm 20
D.J. Oliveira Estação Ferroviária de Goiânia têmpera sobre tela 1981 102 x 63 cm 21
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Confaloni Maternidade รณleo sobre tela 1970 103 x 83 cm
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Waldomiro de Deus Jacรณ e Isaque รณleo sobre tela 1983 80 x 90 cm
Yashira Registros de ações performáticas 1980/1990/2000 impressão sobre vinil 40 x 50 cm 24
Fernando Augusto Torcedores de briga de galo na rinha do Contestado I bico de pena sobre papel 1984 41 x 51 cm
Fernando Augusto Torcedores de briga de galo na rinha do Contestado II bico de pena sobre papel 1984 41 x 51 cm
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Fernando Augusto Torcedores de briga de galo na rinha do Contestado III bico de pena sobre papel 1984 41 x 51 cm
Ana Maria Pacheco Escultura 4 escultura em madeira 1970 98 x 100 x 15 cm 26
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GlĂŞnio Bianchetti Conjunto musical linoleogravura sobre papel 1952 54 x 44 cm
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GlĂŞnio Bianchetti Figura lendo linoleogravura sobre papel 1952 47 x 37 cm
Calos Scliar Chinรณca linoleogravura sobre papel s/d 54 x 44 cm
Paulo Werneck Retrato linoleogravura sobre papel 1952 54 x 44 cm
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Glauco Rodrigues GaĂşcho mateando linoleogravura sobre papel 1953 54 x 45 cm
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Mário Gruber Violências da Sé xilogravura sobre papel s/d 42 x 45 cm
Carlos Werneck Teatro de marionetes linoleogravura sobre papel 1952 54 x 44 cm
Lívio Abramo Sem título xilogravura sobre papel 1965 63 x 53 cm
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Guido Viaro Sem título monotipia sobre papel data ilegível 38 x 35 cm
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Ionaldo Sem tĂtulo bico de pena sobre papel 1953 53 x 41 cm
Siron Franco Como se eu fosse um presunto รณleo sobre tela 1980 182 x 172 cm 34
Tancredo de Araújo Sem título 1986 Mista sobre papel 84 x 63 cm 35
Tancredo de Araújo Teotônio Vilela óleo sobre tela 1986 119 x 99 cm
Gustav Ritter Cascas finas escultura em madeira 1970 241 x 35 cm 36
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Busnardo Sem tĂtulo xerogravura sobre papel 1984 49 x 34 cm
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Tancredo de AraĂşjo Brasil, e o caminho Ăłleo sobre tela 1988 80 x 100 cm
Marcos Mamede Proibido mista sobre tela 1987 80 x 90 cm 39
Sala Reinaldo Barbalho
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Robson Oliveira Mais um! colagem e resina sobre ferro 1993 107 x 93 x 47 cm 41
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Anahy Jorge Balas quebradas mista 2016 dimensĂľes variadas 43
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Telma Alves Vende-se carne vermelha mista sobre tela 2003 165 x 145 cm
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Maranhão Cavalcanti Noite na candelária acrílica sobre tela 1993 131 x 131 cm 46
Antunis Arantes PĂŠ na lama 1999 mista sobre tela 85 x 65 cm 47
João Colagem Os prazeres da carne mista sobre madeira 1992 61 x 61 cm
João Colagem Sem título colagem sobre Duratex 2000 61 x 61 cm
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Ladi Sonhamos com bife a cavalo, e a sobremesa pastel sobre papel cartĂŁo 1984 107 x 163 cm
Ivanir Vianna O povo se ergue mista sobre papel 1983 89 x 119 cm 49
Angelos Ktenas Torre de Babel 1968 escultura em bronze 73 x 30 x 30 cm
Baltazar 100 tĂtulos 1983 escultura em madeira 84 x 30 x 31 cm
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Leo De tanto trabalhar e nada receber รณleo sobre tela s/d 67 x 83 cm
Amomm de Deus FEBEM รณleo sobre tela 1993 75 x 75 cm
Amomm de Deus HP รณleo sobre tela 1993 75 x 75 cm
Vitor Grass Momento I รณleo sobre tela 1981 123 x 93 cm 52
Neusa Moraes Apanhadeiras d’água nº 4 escultura em metal 1972 48 x 14 x 14 cm 53
Waldomiro de Deus Fim de um presidente รณleo sobre tela 1992 90 x 9054cm
Waldomiro de Deus A gangorra da vida รณleo sobre tela 1978 80 x 60 cm
Marco Rodrigues Retรณrica masculina mista sobre lona 1994 160 x 110 cm 55
Carlos Sena Fantasiadolescente รณleo sobre tela 1981 62 x 72 cm 56
Carlos Sena Jogo รณleo sobre tela 1986 105 x 105 cm
Kleber Figueira A boate รณleo sobre tela 1987 62 x 62 cm
Omar Souto Bordel III รณleo sobre tela 1981 61 x 71 cm
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Neusa Peres Caçadores Têmpera sobre cartão 1980 56 58 x 71 cm
Célio Braga Corra pela sua pele óleo sobre pele animal 1995 84 x 84 cm
Adriana Rocha O abraço óleo sobre tela 1995 130 x 90 cm
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Tancredo de Araújo Sem título óleo sobre tela 2007 100 x 70 cm
Waldomiro de Deus Será que tem Aids? óleo sobre tela 1990 60 x 80 cm 60
Waldomiro de Deus Sem título óleo sobre tela 1995 28 x 28 cm
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Ana Maria Pacheco Cinco figuras interligadas 1968 escultura em bronze 42 x 70 x 23 cm
Tancredo de Araújo Amazônia III mista sobre papel 1990 86 x 115 cm 62
Tancredo de AraĂşjo AmazĂ´nia I mista sobre papel 1990 86 x 115 cm 63
Siron Franco Embalagem 1 assemblagem 1996 190 x 180 cm 64
Siron Franco Embalagem 5 assemblagem 1996 190 x 180 cm
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Siron Franco Sem tĂtulo assemblagem 1996 190 x 180 cm
Siron Franco Embalagem 6 assemblagem 1996 190 x 180 cm 66
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Malaquias Belo Ave, Eva mista sobre MDF 2008 155 x 240 cm
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Iza Costa Ritual do Quarup รณleo sobre tela 1991 127 x 147 cm 69
Iza Costa Grandes guerreiros, pequenos tiranos รณleo sobre tela 1996 108 x 108 cm
Sá Nunez Índios na mata acrílica sobre tela 1985 68 x 58 cm
Quintino Cunha Luta xavante, Uca-Uca óleo sobre tela 1990 58 x 80 cm
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Rimaro Colheita de mamĂŁo acrĂlica sobre tela 2009 72 x 92 cm
Nilson Pimenta Mutirรฃo de mulheres รณleo sobre tela 1981 61 x 81 cm
Nilson Pimenta Casamento na roรงa รณleo sobre tela 1981 81 x 101 cm
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Nilson Pimenta Garimpo รณleo sobre tela 1981 81 x 101 cm
Alcides As verduras esmalte sobre tela 1981 72 x 100 cm
Alcides Os alimentos esmalte sobre tela 1981 72 x 100 cm
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Alcides As frutas esmalte sobre tela 1981 72 x 100 cm
Adir Sodré Açougue Brasil I óleo sobre tela 1981 81 x 101 cm
Adir Sodré Açougue Brasil II óleo sobre tela 1981 81 x 101 cm
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Luiz Mauro Mercado de peles e animais óleo sobre tela 1985 92 x 102 cm
Luiz Mauro Sina de jacaré óleo sobre tela 1985 100 x 110 cm 75
Elifas Mulheres grรกvidas I escultura em terracota pintada 1982 80 x 50 x 53 cm
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Elifas Mulheres grรกvidas II escultura em terracota pintada 1982 80 x 50 x 53 cm
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FICHA TÉCNICA Acervo/Reserva Técnica: Maria de Pádua
Concepção, Idealização e Pesquisa: Doris Dey de Castro Pereira Enauro de Castro Maria de Pádua Yara de Pina Mendonça
Curadoria: Enauro de Castro Maria de Pádua Yara de Pina Mendonça
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Texto da Exposição Enauro de Castro
Revisão Textual e Textos de Mediação Educativa: Cida Magalhães
Ação Educativa: Ana Lídia Rodrigues Dias Cida Magalhães Margarida Maria de Oliveira Maria Lúcia Vaz
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Biblioteca e Documentação: Isabel José da Costa Cupertino Márcia Régia Ortêncio Marta Maria Sôffa de Oliveira
Restauração e Conservação: Lorrane Deus Filemon Luciane Ucella Reis Ribeiro Neri
Recepção: Alberto Jorge Barroso Araújo Antônia Marsônia de Lima Fábio dos Santos Souza
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Hélios de Macedo e Silva Filho José Maurício Martins Mustafé Miguelina Pereira de Souza Franca Paulo Victor Fernandes de Assis Wellington Domingos Soares
Montagem da Exposição: Alberto Jorge Barroso Araújo José Maurício Martins Mustafé Paulo Victor Fernandes de Assis Wellington Domingos Soares
Apoio Administrativo: Ana Lídia Rodrigues Dias
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Luzia Faria Rocha Maria da Conceição Campos Araújo Santos
Direção: Antônio da Mata
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