Newsletter Museu do Douro // julho

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ANO II, JULHO 2021

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índice Editorial Faz falta saber Coleção Museu do Douro Identificar para conservar Exposições Serviço Educativo Desafio Rede de Museus do Douro Loja do Museu Restaurante Prisma do visitante

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editorial Escrever sobre o “parto” do que hoje tão, naturalmente, chamamos e identificamos como Museu do Douro é um exercício que me leva ao início do nosso século, mais propriamente ao ano 2000.

Assim a 2 de dezembro de 1997 com a publicação da Lei nº 125/97 que cria o “Museu da Região do Douro”; Em 12 de dezembro de 2000 tem lugar a 1ª reunião no Peso da Régua;

Recordo desse tempo as muitas reuniões e conversas que tive com os atores locais que iam desde as Autarquias aos agentes culturais e até mesmo à sociedade civil da Região sobre a importância da criação do Museu do Douro e, como passaríamos das palavras aos atos pois era preciso atentar à singularidade do equipamento ou equipamentos que estávamos a “construir”.

A 14 de dezembro de 2001, ou seja um ano depois, o Alto Douro Vinhateiro recebe a distinção pela UNESCO, de Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural, edificada e viva.

Um Museu do Território! Não posso, no entanto, deixar de mencionar a reunião do dia 12 de dezembro de 2000. Foi aí que demos, e reforço demos porque foram vários os agentes locais, regionais e nacionais presentes, o verdadeiro início dos trabalhos. Foi nesse dia que ficou decidido lançar o que viria a ser, pela sua natureza e âmbito de museu de território, o local por excelência de acolhimento e representação da memória, cultura e identidade da região vinhateira - Douro Património da Humanidade. Dezembro, poderei afirmar, é o mês mais importante na vida institucional do Museu do Douro!

Ao falar e recordar este período riquíssimo que muitos de nós então vivemos, importa referir e relembrar que o “Museu da Região do Douro” criado pela Lei n.º 125/97 de 2 de dezembro, como estrutura polinuclear distribuída pela região, assegurava ao Douro “um território-museu”, instituía o desafio da possibilidade de um processo museológico sobre um património evolutivo e vivo, em constante mutação. As suas atribuições estão listadas no art.6º que passo a elencar: a) Reunir, identificar, documentar, investigar, preservar, conservar e exibir ao público todas as fontes históricas e antropológicas, espirituais e materiais de todo o património cultural e natural da Região do Douro, em particular o ligado à produção, promoção e comercialização dos vinhos da Região do Douro […];


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editorial

b) Promover e apoiar, em qualquer tipo de suporte, no País e no estrangeiro, a publicação, edição, realização e exibição de materiais e de estudos de carácter científico e ou divulgativo da Região, do seu património, do Museu e das suas coleções;

um pólo de dinamização cultural que vai muito para além da esfera regional. Parabéns ao Museu e principalmente, parabéns às gentes durienses que souberam ganhar o seu Museu porque cuidaram e preservaram o seu território!

c) Promover exposições, congressos, conferências, seminários e outras atividades de carácter semelhante.

RICARDO MAGALHÃES

Mas o Museu do Douro não podia ser só isso. E não foi, ou melhor, não é! Recordo-me das palavras que proferi na altura, e que ao longo de muito tempo fui dizendo, pondo a tónica que aquele projeto não era um projeto mas sim um processo de envolvências locais, regionais e nacionais. A responsabilidade que se ganhou com o galardão da UNESCO obrigava-nos a estabelecer redes de cooperação que iam desde os agentes institucionais aos cidadãos que vivem e usam o território fazendo dele uma entidade viva da qual se orgulham e se reconhecem como agentes ativos. E isso aconteceu. Hoje, no ano de 2021, com o Museu do Douro a celebrar os seus 20 anos muito me orgulho de ver que o projeto se transformou, verdadeiramente, em processo, constituindo uma reserva estratégica da Região Vinhateira com os 14 Municípios envolvidos tornando-se

junho de 2021


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faz falta saber

faz falta saber festival entre cidades | a minha cidade na tua cidade » Uma partilha entre as cidades de Braga | Matosinhos | Peso da Régua » 16, 17, 18 e 19 de julho O “Festival Entre Cidades” decorre em três fins-de-semana de maio a julho de 2021, e apresentará 81 espetáculos de Música, Poesia/spoken Word, Performance, Dança e Teatro em locais ao ar livre nas cidades de Braga, Matosinhos e Peso da Régua numa celebração comunitária através de diversas formas de expressão artísticas. A entrada é livre.

Programa para o mês de julho: » 16 de Julho de 2021 Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 19h15 Artista: Familia Vroculis por Tin.bra (Teatro) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 20h10 Artista: Bala (Música)

» 18 de Julho de 2021 Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 17h00 Artista: “Ouve-me de Perto como se Te Tocasse” de Diana Sá (Teatro) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 18h10 Artista: Angélica Salvi (Música) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 19h10 Artista: Ugia Pedreira (Música) » 19 de Julho de 2021 Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 17h00 Artista: Auto da Barca do Inferno por Companhia de Teatro de Braga (Teatro) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 18h30 Artista: Cody XV (Música) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 19h30 Artista: St. James Park (Música)

» 17 de Julho de 2021 Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 18h00 Artista: Filipe Moreira (Performance) Local: Jardim do Museu do Douro Hora: 19h00 Artista: STRAY (Poesia/Spoken Word)

A entrada é livre em todos os espetáculos, mas o acesso será limitado ao número de espectadores permitido por recinto, de acordo com as normas de segurança sanitária definidas pela Direção Geral de Saúde e pelo Governo de Portugal. A utilização de máscara é obrigatória. Consulte o programa completo no www.festivalentrecidades.pt

site:


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coleção Museu do Douro

©José Pessoa/MD MD/M – 408

Tambuladeira Objeto de prata polida usado para avaliar o corpo, a cor e apreciar o aroma do vinho. Este exemplar, com a inscrição “James Forrester /1837”, é datável de 18531855, possuindo a marca atribuível ao ensaiador municipal da prata do Porto Manuel da Silva e com a marca de ourives da prata atribuível a António de Sousa Nogueira. Este exemplar foi adquirido pelo Museu do Douro em 2013 e esteve presente na exposição inaugural da sede do MD, Barão de Forrester: Razão e sentimento (dezembro de 2008 a dezembro de 2009).

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©Umbelina Silva/MD

Arquivo Ferreiras e Pereira Lima O arquivo Ferreiras e Pereira Lima encontra-se em depósito no Museu do Douro desde 2017. Trata-se de um arquivo familiar associado aos descendentes do filho de D. Antónia Adelaide Ferreira, António Bernardo Ferreiras, nomeadamente ao ramo Pereira Lima. Este fundo, com c. de 6,8 m, é constituído por documentação pessoal e patrimonial e documentação produzida no decorrer do exercício de cargos públicos. São relevantes os documentos familiares, que testemunham as diferentes ligações a outras famílias como os apontamentos de genealogia.

coleção Museu do Douro


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identificar para conservar

identificar para conservar No âmbito do projeto Identificar para Conservar estamos a intervir na obra pertencente à coleção do Museu Municipal Dra. Berta Cabral, de Vila Flor, «Deixai vir a mim os pequeninos». Trata-se de uma pintura sobre madeira, do século XVI (?), provavelmente de produção Flamenga, com representação da passagem bíblica do evangelho de S. Mateus. A intervenção de restauro encontra-se na fase de limpeza/remoção da camada de verniz que, pela sua degradação, conferia um aspecto opaco a toda a obra. Esta etapa foi antecedida pela consolidação e reforço do suporte, tendo por base as conclusões da investigação desenvolvida. De entre vários exames a que a obra foi submetida, merece destaque o RX integral, conseguido através do protocolo com o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. Iremos divulgando a evolução da nossa

intervenção através dos canais habituais, destacando um pequeno documentário final que disponibilizaremos na conta YouTube do Museu, onde já se encontram outras intervenções deste projeto. https://www.youtube.com/channel/UCsm81dBevPTrY-g_j-WMYTQ


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exposição permanente Douro: Matéria e Espírito Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe. Todos os dias das 10:00 às 18:00

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exposições

exposição temporária COR NO DOURO Natura Artis Magistra de Leni van Lopik Exposição Temporária » Até 15 de agosto de 2021 Sala de exposições temporárias MD Quando nos mudámos dos Países Baixos para Portugal, em 2000, muito mais do que a nossa morada mudou. A mudança de ambiente foi muito importante: da grande cidade de Utrecht para o campo, vivendo entre vinhas e olivais, com vista para o maravilhoso rio Douro. A minha obra visual foi imediatamente inspirada pela abundância de formas que a natureza tinha para me oferecer. Tudo o que encontrei nas minhas caminhadas revelou-se útil e poderia ser processado em novos objetos. Foi assim que surgiu o meu método de trabalho atual. Leni van Lopik


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© João Pedro Marnoto

exposições itinerantes

9 meses de inverno e 3 de inferno, de João Pedro Marnoto Museu do Ferro e da Região de Moncorvo | Torre de Moncorvo

Concurso Internacional de Fotografia 2018 “Douro Património Contemporâneo” – Arquitetura | Arte | Imagem Auditório Municipal | Santa Marta de Penaguião » De 23 de julho até 27 de setembro de 2021

» Até 31 de agosto de 2021

Via Estreita, de Carlos Cardoso CITICA - Centro de Inovação Tecnológica INOVARURAL | Carrazeda de Ansiães » Até 5 de setembro de 2021


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exposições

Rui Pires na coleção Museu do Douro

Rui Pires na coleção Museu do Douro

Espaço público | Murça

Exposição Interior| Galeria d’Artes | Vila Nova de Foz Coa

» De 12 de julho até 12 de setembro de 2021

Percursos pela Arquitetura Popular no Douro, de António Menéres Centro Interpretativo da Máscara Ibérica (CIMI) | Lamego, Lazarim » Até 29 de setembro de 2021

» Até 31 de julho de 2021 Concurso Internacional de Fotografia 2020 “Douro Património Contemporâneo” – Memória com Futuro Auditório Municipal| AUDIR | Peso da Régua » Até 31 de julho de 2021


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serviço educativo eu sou paisagem Educação-Museu do Douro eusoupaisagem é mote e ação do programa de educação. Agir e pesquisar sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que os constroem.

Dizer ALTO

A Formosa Reguense! A Central! A Inovadora! Gostaria de descobrir a utilidade destes rótulos, que humildemente soletro na padieira de três lojas de comércio locais. A Formosa Reguense! Para quê, se a esta fantástica senhora toda a gente chama o Valente Novo? A Central! A Central é uma mercearia linda como capela adornada para o mês de Maria. O pior é que ninguém lhe acerta com o chamadoiro oficial. Enquanto existir será o Borrajo. A Inovadora! Por mais que inove, não conseguirá que madama ou criada, satisfeita com a casa, deixe de comprar nos Fortunatos. A Régua tem cinco mil habitantes. Quando tiver cinco milhões, terá de se desmiolar como madrinha original dos armazéns de negócio. Enjoada de nomes corriqueiros, intitulará as bodegas iscolândias, as barbearias lendolândias, as boticas pilulândias. Por-ora não se incomode. Enquanto for terra de província, os seus conhecimentos serão conhecidos pelos nomes dos seus conceituados donos. Bela pirraça. João de Araújo Correia, in Sem Método. Notas Sertanejas. Porto, Modos de ver, 2010, p.71. Se nos quiser fazer chegar um texto, gravado por si, em voz ALTA, envie para educativo@museudodouro.pt


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Programa Sítios, o lá fora… Lamego 41.058145, -07.867708 (2021, Susana Rosa©)

Soleira da Porta o lá fora Nestes dias, a liberdade de sair ou de ficar em casa é nos muito evidente. Convidamos todas as pessoas, que se quiserem juntar, a registar esse momento em que podemos pôr o pé na soleira da porta para sair, trabalhar, caminhar, ver pessoas, estar nos lugares e continuar a ver as nuvens e os céus...: à frente da soleira fica o lá fora. Partilhe connosco esse momento Enviar para: educativo@museudodouro.pt

serviço educativo


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Programa Sítios. As ruas... Coleja, Carrazeda de Ansiães (2021, SEMD©)

As ruas... Percorremos as ruas dos lugares e fazemo-lo por muitos motivos, e estes levam-nos a fazer o mesmo trajeto de diferentes maneiras. Correr => Passar | Devagar => Observar | Passear => Experimentar Continuamos a andar pelas ruas das cidades e pelas ruas das aldeias à procura dos NOMES que estes lugares escondem... nas placas, nos recados, nos anúncios, nas portas....

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Coleção de Coisas... {QUE FAZEM A PAISAGEM} #VERMELHO

Continuamos a interrogar a vida deste território e das pessoas que vivem nele. Que relações existem entre as pessoas e a paisagem? Há muitos elementos que constroem uma paisagem... quantas cores encontramos? Procuramos o VERMELHO fora de casa, nos caminhos, a partir do local de trabalho... Partilhe connosco as suas fotografias: educativo@museudodouro.pt

Programa Sítios. Coleção de coisas que fazem a paisagem... #vermelhos | Caixa de correio, Trevões, São João da Pesqueira (2021, SEMD©)

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Ler debaixo de uma árvore Propomos um mergulho na leitura (sempre que a meteorologia o permitir) em árvores importantes no caminho, nos lugares e para as pessoas.

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desafio Memórias de Hoje Propomos este desafio à população em geral, mas igualmente às instituições envolvidas no terreno. Enquanto instituição de memória, e com um importante fundo arquivístico, o Museu do Douro pretende recolher documentos e testemunhos associados à vida dos durienses neste desconhecido tempo. Sejam de origem institucional, produzidos por Câmaras, Juntas de Freguesia, Escolas, sejam testemunhos na primeira pessoa, como fotos, vídeos, poemas, diários. A ideia é criar um fundo arquivístico que fique como memória para as futuras gerações, de como a região viveu este período: o confinamento, a necessidade de adaptação familiar, o teletrabalho, ensino em casa, continuar as atividades normais do mundo rural (a natureza não para), etc. Queremos documentar o confinamento mas igualmente os seus efeitos na vida da região. O que mudou, as práticas sociais, agrícolas, etc. » Envie o seu testemunho para: museologia@museudodouro.pt

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rede de museus do douro A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial! Todos os meses divulgaremos neste espaço as atividades/ações que nos forem enviadas pelos núcleos aderentes e, de modo aleatório, será apresentado um núcleo museológico.

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em destaque Julho MUSEU MUNICIPAL DE RESENDE

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Instalado no edifício da antiga Cadeia de Resende, o Museu integra um vasto espólio local que aborda as temáticas de arqueologia, etnografia, rio Douro e a sala Edgar Cardoso e as pontes do Douro, onde se perpetua a memória e a obra no Douro do Mestre das pontes. Destaca-se na sala Edgar Cardoso, ilustre Engenheiro civil Português, de renome mundial, um dos seus inventos: a máquina fotográfica panorâmica, de 360º, projetada e construída por si, cuja patente foi apresentada nos EUA, na década de 70. As Coleções do Museu são essencialmente de proveniência local, abrangendo duas categorias principais: » Etnografia e Arqueologia e o espólio Edgar Cardoso e as pontes do Douro; » Possui 5 salas de exposição permanente e 1 sala de exposições temporárias.


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A Sala de Etnografia propõe uma abordagem à cultura e ao quotidiano das populações do concelho nos trabalhos agrícolas, pastoris e domésticos. Destacam-se, neste espaço, os forais manuelinos de Caldas de Aregos, São Martinho de Mouros e Resende; a coleção de ex-votos ao Sr. do Calvário e à Sr.ª da Lapa que representam a religiosidade popular; o núcleo do traje, de cariz popular ligados à faina do campo, dos proprietários de herdades e pastores. O ciclo do Pão e do Linho com os artefactos utilizados nos processos de transformação da farinha em pão e da planta em fibra. A coleção de barro da autoria do oleiro, Mestre Joaquim Alvelos, último a encerrar a arte da olaria negra no concelho (Fazamões - Paus), uma arte baseada em técnicas arcaizantes.

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Na Sala do Rio Douro, barco rabelo e barca de passagem destaca-se uma réplica de um barco rabelo, construído pelo Homem desta região do Douro face às suas características quase indomáveis. Servia de transporte das pipas do vinho do Porto, da região do Alto Douro até Vila Nova de Gaia. Em imagem encontra-se representado o barco de pesca, essencial para a atividade piscatória, transportava as armadilhas de pesca e os pescadores até aos canais, caneiros, nasseiros e pesqueiras particulares, situados em locais estrategicamente escolhidos, onde se armavam as redes. Também em imagem, a barca de passagem está representada nesta sala. Esta embarcação teve durante séculos, um papel crucial na passagem de pessoas, animais e mercadorias entre as duas margens do rio. Nesta sala, encontra-

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-se também em exposição uma coleção de postais da região do Douro e da construção do barco rabelo, datada de finais do séc. XIX e inícios do século XX.


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Na Sala de Arqueologia são variados os vestígios arqueológicos recolhidos no concelho, testemunhos da presença humana que documentam a História desta região. Estes são oriundos das várias estações arqueológicas: S. Cristóvão, Mogueira, Cárquere, Quinta das Trapas e Quinta do Paço. Nesta sala destacam-se: um conjunto de estelas funerárias, da época romana, datadas do séc. I e II, epigrafadas, e com motivos esculturais e vegetalistas; uma Ara votiva, da época romana, dedicada a Júpiter, datada de 100 a.C-100 d.C.. Entre diversos vestígios arqueológicos é de referir uma ânfora de origem fenícia encontrada no mar mediterrâneo, um documento histórico importante das relações comerciais ocorridas nesta época, por volta do século I a.C..

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A Sala Edgar Cardoso e as pontes do Douro constitui um núcleo museológico permanente onde se observam painéis explicativos das pontes do Douro, por ordem geográfica (da nascente à foz), pontes da autoria ou intervencionadas pelo ilustre Engenheiro Edgar Cardoso, de renome mundial. Destaca-se nesta sala a existência de um dos inventos de Edgar Cardoso, a máquina fotográfica panorâmica, de 360º, projetada e construída por si, cuja patente foi apresentada nos EUA, na década de 70.

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A Sala contributos de Arte ocupa o espaço do auditório do Museu. Reúne um conjunto de obras de arte que resultaram da oferta ao Museu de obras da autoria de diversos artistas plásticos, no seguimento da sua participação em exposições temporárias que decorreram no Museu. Trata-se de uma exposição que é permanente, mas possibilita a sua alteração, para desta forma divulgar outros artistas e as suas obras, sendo acompanhada pelo Curriculum Vitae de cada autor.

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A Sala de exposições temporárias exibe mostras de obras de arte contemporânea: pintura, escultura, cerâmica, de artistas plásticos nacionais e/ou internacionais ou de temáticas diversificadas. Todas as exposições procuram uma vertente educativa, pedagógica e cultural, procurando satisfazer as exigências de todo o público que nos visita.


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Durante o mês de julho, no Museu Municipal de Resende:

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

» 16 de julho | Abertura ao público da exposição de pintura de Jorge Marinho;

» segunda a sexta: Das 9:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:00;

Horário de funcionamento:

» sábados, domingos e feriados: Das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00.

Vamos ao Museu!

» www.museuderesende.pt

Contactos: Email: museu@cm-resende.pt Tel.: 254877200 | 254878111 | 926509276 Bilhete: Gratuito Site: www.museuderesende.pt

» https://www.facebook.com/MunicipiodeResende/

Morada: Rua Dr. Amadeu Sargaço, n.º 238 4660 – 238 Resende

Rubrica quinzenal apresentada

em:

» 3 de julho | Olaria negra e o último oleiro de Fazamões, Resende; » 17 de julho | O ciclo do linho e os seus tormentos; » 31 de julho | O ciclo do pão: do cereal à farinha e da farinha ao pão; Pode ainda contar com as exposições permanentes do Museu, a saber: » » » » »

Etnografia; Rio Douro, barco rabelo e pesca; Arqueologia; Contributos de Arte; Edgar Cardoso e as pontes do Douro.


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Exposição de Pintura “Arcanjas” António Cunha e Silva

12 de junho a 31 de julho de 2021

Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes


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MUSEU MUNICIPAL ARMINDO TEIXEIRA LOPES Até ao final do mês de julho pode visitar no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes a exposição de pintura Arcanjas, de António Cunha e Silva. Está igualmente patente no MATL uma Exposição Documental comemorativa dos 30 anos da Esproarte - Escola Profissional de Arte de Mirandela, até ao dia 31 de julho de 2021. A atividade “Museu Itinerante - Gil Teixeira Lopes”, mantém-se até ao final do ano letivo.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » segunda a sexta: Das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 » sábados: Das 14:30 às 18:00 » domingos e feriados: marcação prévia. Contactos: Email: museu@cm-mirandela.pt Tel.: 278 201 590 Bilhete: Gratuito Morada: Rua João Maria Sarmento Pimentel, n.º 161 | 5370 – 326 Mirandela

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MUSEU DA OLIVEIRA E DO AZEITE Situado na cidade de Mirandela, tem como atração principal um lagar de Azeite hidráulico com mais de cem anos. Rico em temáticas associadas ao Azeite, conta também com a Sala do Lagar, o Pátio da Oliveira, a Sala do Campo e do Fruto, os Sons do Olival, a Sala da Laboração e Transforamção da Azeitona, e a Sala do Azeite e seus usos.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » terça a domingo: Inverno: 10:30 às 17:30 Verão: 10:00 às 18h:00 Contactos: Email: moa@cm-mirandela.pt Tel.: 278 993 616 Bilhete: Gratuito Facebook: com/moa.mirandela Morada: Travessa D. Afonso III, 48, 5370516 Mirandela

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CENTRO INTERPRETATIVO IBÉRICA (CIMI)

DA

MÁSCARA

Durante o mês de julho no CIMI pode visitar as seguintes exposições: » Exposição: Máscara de Lazarim -

Identidade de uma Comunidade » Exposição: António Menéres:

percursos pela arquitetura popular no Douro

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » terça a domingo: Das 10:00 às 17:00 Contactos: Email: cimi@cm-lamego.pt Tel.: 254 090 134 Bilhete: Gratuito Morada: Rua José de Castro | Lazarim | 5100-582 Lamego


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Museu do Imaginário Duriense (MIDU)

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

No Museu do Imaginário Duriense está patente ao público, até 31 de agosto, a exposição de pintura “Lendas, Mitos e Histórias de Tabuaço”, da autoria de Gustavo Monteiro de Almeida.

A Adega das Giestas Negras encontra--se atualmente em remodelação.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento: » Segunda a Sexta: Das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00 » Fins-de-Semana e Feriados: Das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:00

Horário de funcionamento: - De segunda a sexta das 9:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00;

Contactos: Email: museum@cm-tabuaco.pt Tel.: 254 787 019 Bilhete:Gratuito Morada: Rua Macedo Pinto | 5120 – 418 Tabuaço

Está disponível para visita do público o Museu das Giestas Negras e a realização de provas de vinho.

- Aos fins de semana sob marcação prévia e para um mínimo de 8 pessoas; Contactos: Email: coimbrademattos@gmail.com Tel.: 254 920 214 | 965 519 991 Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura


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Núcleo Museológico da Casa dos Milagres de Perafita Este núcleo guarda uma das maiores coleções de ex-votos que foram oferecidos como agradecimento ao Senhor dos Milagres. Neste núcleo interpretativo e museológico pode encontrar: » Um vasto conjunto de Ex-Votos, no-

meadamente 93 Tábuas Votivas e diversas Peças de Cera, as arcas e a balança, onde se efetuava o peso dos peregrinos e das oferendas. Painéis relativos a Anta da Chã (Vila Chã), Igreja da Senhora da Boa Morte (Pópulo), Santuário da Senhora da Piedade (Sanfins do Douro) e Castro do Pópulo. »

» Exibição do Vídeo da RTP, Douro,

da Autoria do Prof. José Hermano Saraiva. » Bibliografia diversa sobre Perafita,

nomeadamente o livro Santuário do Senhor de Perafita, da autoria da Prof. Natália Ferreira Alves, o Catálogo da Inauguração da Casa dos Milagres, Tábuas de Salvação, e o Catálogo Tábuas Votivas, do Arquivo Distrital de Vila Real. //INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Domingo: 15:00 às 17:00 » Segunda (exceto feriados): 14:00 às 17:00 Contactos: Email: amigosdeperafita@gmail.com Tel.: 968 774 550 Bilhete: 1€ Passaporte Mud: Desconto 20% Morada: Rua da Igreja | 5070 – 555 Perafita


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Museu do Côa e Parque Arqueológico do Vale do Côa » Nome do evento: Ciên-

cia Viva no Verão - Parque Arqueológico e Museu do Côa » Data: Julho e agosto » Local: Parque Arqueo-

Museu do Ferro & da Região de Moncorvo Até ao final do mês de agosto, pode visitar no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo a exposição “Nove meses de Inverno e Três de Inferno”, de João Pedro Marnoto, organizada pelo Museu do Douro e em itinerância pela Rede MuD.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Inverno: Das 09:30 às 12:30 | 14:00 às 17:30 » Verão: Das 10:00 às 12:30 | 14:00 às 18:00 Contactos: Email: museu-ferro@ hotmail.com Tel.: 279 252 724 Bilhete: 1€ Passaporte Mud: 20% desconto Morada: Largo Dr. Balbino Rego, n.º 9 5160-241 Torre de Moncorvo

lógico e Museu do Côa Descrição: A partir dos Circuitos de Ciência Viva do Vale do Côa, elaboram-se percursos pela área do Parque Arqueológico (Figueira de Castelo Rodrigo, Mêda, Pinhel, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa). Nos itinerários explora-se o Património Cultural e Histórico da região com visitas a museus, sítios arqueológicos, centros históricos e castelos. Conhece-se o Património Natural com visitas a uma reserva natural e estruturas de cariz científico. À noite, revela-se o céu com sessões de astronomia. »

» Nome do evento: Cele-

bração dos 11 anos de abertura ao público do Museu do Côa e dos 25 anos do Parque Arqueológico do Vale do Côa

» Descrição:

No Verão, celebrando o 11º Aniversário do Museu do Côa e o 25º Aniversário do Parque Arqueológico, teremos dança, música e teatro que irão enriquecer a experiência do visitante.

Pode consultar as atividades e outras informações em www.arte-coa.pt. » Contacto: museugeral@

arte-coa.pt

//INFORMAÇÕES ÚTEIS: Horário de funcionamento: » Todos os dias: Das 09:00 às 17:30 Contactos: Email: museugeral@artecoa.pt Tel.: 279 768 260 Bilhete: 6€ Passaporte Mud: 20% desconto

» Data: Julho e agosto » Local: Parque Arqueo-

lógico e Museu do Côa

Morada: Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa


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