Poetohti amorepatoh Aparai omiry poko Livro da Língua Aparai
APIWA Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai
Poetohti amorepatoh Aparai omiry poko Livro da LĂngua Aparai
Presidente da República Dilma Vana Rousseff Ministro de Estado da Justiça José Eduardo Cardozo Presidente da Fundação Nacional do Índio Maria Augusta Boulitreau Assirati Diretor do Museu do Índio José Carlos Levinho Coordenador de Divulgação Científica e editor do Museu do Índio Carlos Augusto da Rocha Freire Conselho Editorial Gestão e Consultoria do Projeto de Documentação de Línguas Coordenação de Design e gestão gráfica Simone Melo Equipe de Consultoria de Design Ingrid Lemos Guto Miranda Helena de Barros Maria Clara Pires Costa Priscilla Alves de Moura Priscila Freire
© 2014 Museu do Índio - FUNAI
811.87 A849 Poetohti amorepatoh Aparai omiry poko: Livro da Língua Aparai / Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai - APIWA ; Lucia Hussak van Velthem e Iori Leonel van Velthem Linke (organização). – Rio de Janeiro : Museu do Índio FUNAI, 2014. 112 p. : il. color. ; 21 x 28 cm ISBN 978-85-85986-52-0 1. Linguística. 2. Wayana. 3. Aparai. I. Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai – APIWA. II. Linke, Iori Leonel van Velthem. III. Velthem, Lucia Hussak van. IV. Museu do Índio (Rio de Janeiro, RJ). V. Título. Ficha catalográfica: Rodrigo Piquet Saboia de Mello CRB-7/6376
Museu do Índio Rua das Palmeiras, nº 55 Botafogo • Rio de Janeiro • RJ • Brasil CEP 22.270-070 Tel.: (55) 21 3214 8700 www.museudoindio.gov.br
Poetohti amorepatoh Aparai omiry poko Livro da Língua Aparai
APIWA Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai Organização Lucia Hussak van Velthem e Iori Leonel van Velthem Linke Museu do Índio - FUNAI 2014
Projeto de Documentação de Culturas Indígenas - Wajana e Aparai Aldeia Aldeia Karapaeukuru pata (Bona), Terra Indígena Parque do Tumucumaque Autores e ilustradores Cecília Awaeko Aparai, Setina Wayana, Salatiel Aparai, Abel,Aparai, Merimeri Wayana, Amarikwa Aparai, Samuel Aparai,Marinalva Aparai, Tukupi Wayana Organização Lucia Hussak Van Velthem Iori Leonel Van Velthem Linke Colaboração Fernanda Martins Arte e montagem gráfica Ingrid Lemos Tratamento de Imagem Ingrid Lemos Apoio Instituto Iepé de Pesquisa e Formação Indígena Ministério da Educação - MEC Realização Associação dos Povos Indígenas Wayana e Aparai - APIWA Museu do Índio - FUNAI
©2014 "Os direitos autorais sobre os desenhos e textos em língua indígena constantes da presente obra são de natureza coletiva e pertencem exclusivamente aos povos Wajana e Aparai. Fica proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma, das ilustrações contidas nesta obra, sem prévia e expressa autorização, por escrito, dos povos indígenas mencionados."
Sumário
Carta da Presidência da Funai
8
Apresentação do Museu do Índio
9
Carta do Ministério da Educação
10
Enepotopo
11
Introdução
13
Terra Indígena
17
Tymerosamo (alfabeto)
19
Wokaxi pisararano Inũmakomo
21
Arimi
22
Epare
24
Irinai
26
Ohpo
30
Utuku
34
Ypy
36
Pisararãkomo Inũmakomo Kõsoãti Pisararãkomo Inũmakomo
39
Arumaxi
40
Erekoko
42
Ikuhpo Kuao
46
Oropono
50
Jawi Poko
54
Kurumuri Maruana Nuno Paruru Ruto Sapi Tupito Wyi Zuana Tysekeremasemy Aruma Paxiky Pata Tupito Tuasemy Oruko Tamoko Wot천poryry Wyi Yhtopo Kaoko Kanawa
56 60 62 64 68 70 74 78 80 83 85 87 89 91 93 94 96 98 100 102
Carta da Presidência da Funai
Maria Augusta Boulitreau Assirati Presidente da Fundação Nacional do Índio
O Museu do Índio, órgão criado em 1953 no âmbito do Serviço de Proteção aos Índios – SPI, e atualmente integrante da estrutura administrativa da Fundação Nacional do Índio- FUNAI, tem, nos últimos anos, desenvolvido importantes ações de preservação e salvaguarda do patrimônio cultural dos povos indígenas brasileiros, por meio de iniciativas que garantem a valorização desses saberes. Nesse contexto, o Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas – PROGDOC é uma expressiva atividade técnica do Museu, resultado de um intenso volume de ações junto a diversos grupos indígenas. Por meio de oficinas e cursos do Programa, jovens indígenas estão aprendendo a lidar com as novas tecnologias, voltadas à capacitação para o registro e a documentação de saberes tradicionais, tendo como resultado a salvaguarda e a preservação das culturas indígenas. Como incentivo a esse processo, foram concedidas 60 bolsas anuais para pesquisadores indígenas, de modo a permitir sua dedicação ao Projeto, cujas ações beneficiam cerca de 27 mil índios, abrangendo 105 aldeias em todo o território nacional. Com a implementação da política cultural da FUNAI na área editorial, o Museu do Índio vem ampliando e diversificando suas produções, buscando permitir que os não-indígenas conheçam mais sobre a vida, o cotidiano, e as práticas dos povos indígenas. Somente nos últimos cinco anos, foram distribuídos mais de 100 mil exemplares, referentes ao lançamento de 35 títulos, entre eles, publicações, algumas assinadas por especialistas, e outras organizadas por professores indígenas. Assim, contribuindo com esse processo de valorização de línguas e culturas ameaçadas, é com satisfação que a Funai, por meio do lançamento de cartilhas, narrativas e enciclopédias, participa do movimento de fortalecimento dos conhecimentos e das práticas culturais compartilhadas por diferentes povos indígenas.
8
Apresentação do Museu do Índio
José Carlos Levinho Diretor do Museu do Índio/FUNAI
O Museu do Índio, da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, é uma importante instituição de pesquisa sobre línguas e culturas indígenas. Tem sob sua guarda acervos relativos à maioria das sociedades indígenas contemporâneas, constituídos de 17.981 objetos etnográficos e 15.121 publicações nacionais e estrangeiras, especializadas em etnologia e áreas correlatas. Os seus diversos setores são responsáveis pelo tratamento técnico de 833.221 registros textuais que datam a partir do século XIX, em processo de digitalização, e de ampla e diversificada documentação audiovisual na sua maioria produzida pelos próprios índios. Esta abrange 163.553 fotos, 599 filmes e vídeos,1.295 áudios e 771 horas gravadas. Um legado que não para de crescer. A luta contra o preconceito aos povos indígenas e o intercâmbio de ideias e informações sobre esses grupos têm pautado as ações do Museu do Índio ao longo dos seus 60 anos de histórias. Nesse percurso, a instituição se consolidou como fonte de referência para estudos sobre questões indígenas - com destaque para os destinados à demarcação de terras - e estreitou as relações com os povos indígenas, dando visibilidade aos aspectos de sua cultura e apoio aos seus projetos para o futuro. A instituição com o seu Programa de Apoio a Projetos Culturais já atuou, desde 2010, em 233 projetos que têm por finalidade promover e realizar atividades que contribuam para a promoção do patrimônio cultural dos povos indígenas com foco na sua cultura material. Em processo de expansão, o Museu do Índio, hoje, apresenta novos espaços expositivos como o Muro do Museu, a Varanda do Museu e suas Lojas de Arte. A instituição recebe, em média, 35 mil visitantes por ano, compartilha as suas informações com, aproximadamente, 600 mil internautas e alcança 57.102 pessoas por meio da itinerância de suas exposições. Recentemente, incorporou duas unidades fora do Rio de Janeiro: o Centro Cultural Ikuiapá (MT) e o Centro Cultural Indígena de Formação Audiovisual de Goiânia – Guaias (GO). Temos a certeza de que essa iniciativa de promover e divulgar as diferentes formas de expressão das culturas indígenas, por meio de uma crescente política editorial que vem sendo desenvolvida pelo Museu do Índio/FUNAI, contribui para a democratização em uma sociedade pluriétnica e multicultural. 9
Carta do Ministério da Educação
Rita Gomes do Nascimento Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena - MEC
Este livro se apresenta como um documento importante para a promoção e a valorização da língua Aparai. O apoio a sua publicação faz parte do compromisso do Ministério da Educação (MEC) com o desenvolvimento de políticas educativas voltadas para o fortalecimento da educação escolar e valorização da diversidade sociolinguística dos povos indígenas. Trata-se de uma obra coletiva que, ao fazer o registro escrito de alguns dos saberes do Povo Aparai, visa colaborar diretamente com as práticas de ensino e aprendizagem desenvolvidas nas escolas de suas comunidades. Uma de suas contribuições valiosas será melhor instrumentalizar a prática de letramento na língua indígena, tornada também língua de instrução e de conhecimento nos espaços de educação e de ensino. Esperamos que este livro possa circular, além da escola, em todos os demais espaços socioeducativos dos Aparai para que, por meio dele, os saberes e fazeres aqui descritos possam ser ressignificados e reelaborados.
10
Enepotopo
Sero pape poetohti atamorepaketõ amarepatopo, amarepauanomo-a, tyrise oximõme Aparai omiry ae rokene. Amorepane akorehmatohme. Sero pape tyrise otytyko poko, tyrisã poko, onokaro poko, tyrisã memury poko, nae taro exikety poko. Pape pyra toehre exiryke poetoloti amorepatopo nae repe pakatoko rokene. Moro pokoino sero tyrise, tonetupuhse tyritohme, amorepane akorehmatopo. Marara exirike sero pape emero poetohti amorepananõ akorehmatohme mana, Aparai omiry ae, Aparai ae poetohti amorepananõ akorehmatohme, emero pata pokõmo ynara.
11
Introdução ao Livro da Língua Aparai
Lucia Hussak van Velthem – MPEG/SCUP – MCTI Iori Leonel van Velthem Linke – FPEC/FUNAI
A escolarização de povos indígenas no Brasil é tão antiga como a história do país, pois teve início com a chegada dos primeiros missionários europeus. Nos dias atuais, apesar da Constituição Federal de 1988 reconhecer o direito destes povos à diversidade cultural e, assegurando assim a construção de seus próprios projetos escolares, percebe-se que os avanços foram pequenos na transformação da escola em um lugar em que seja dada importância à língua nativa, ao conhecimento local, para o pleno exercício indígena da autonomia. Assim sendo, a formação escolar diferenciada permanece como uma das principais lutas do movimento indígena organizado, ao lado do reconhecimento de seus territórios tradicionalmente ocupados. No contexto escolar verificamos que se para alguns povos indígenas a escrita é uma prática conhecida há muito tempo, para outros é uma conquista recente. No norte do Estado do Pará, o hábito da escrita está se consolidando entre os professores, estudantes e pesquisadores indígenas – Tiriyó, Kaxuyana, Wajana e Aparai - que se dedicam a escrever e editar livros. Estas ações de documentação permitem valorizar e incentivar a divulgação dos saberes desses índios, e contribuem para construir um referencial positivo sobre a diversidade cultural e linguística existente no Brasil. O importante papel da escrita foi ressaltado por alguns professores indígenas: "Escrita leva informação longe. Escrita serve para escrever nossa língua e manter ela viva também no livro." (Kanawari Kamaiurá, 2008). "Escrever na nossa língua é uma estratégia para fortalecer nossa cultura." (Giselda Pires Guarani, 2008). A escrita é uma grande aliada dos povos indígenas na produção de obras que são geralmente pensadas e organizadas coletivamente, pois há a compreensão de que um livro é algo que é feito por muitas pessoas. A maioria foi organizada com finalidades didáticas para as escolas indígenas que demandam por materiais diferenciados que as ajude na transmissão de conhecimentos e para o desenvolvimento do hábito da leitura nas comunidades e aldeias. Outros livros possuem textos descritivos que estão voltados para a rememoração e aqueles que os leem ou consultam trazem novamente à lembrança vários aspectos dos seus conhecimentos que pareciam esquecidos. Há ainda livros e catálogos ilustrados que atuam como meios de divulgação da riqueza dos saberes indígenas. 13
Nas atividades de produção de um livro, a escrita não está sozinha, ela possui a ajuda dos grafismos, dos desenhos, das pinturas. A maioria dos livros produzidos pelos povos indígenas possuem desenhos que permitem uma melhor compreensão do texto, além de torná-lo mais completo e atraente para os que os leem. No “Livro da Arte Gráfica Wayana e Aparai – Waiana anon imelikut pampila – Aparai zonony imenuru papeh”, encontramos textos e desenhos feitos pelos Aparai e Wajana. Esses desenhos utilizaram papel, lápis ou canetas hidrográficas e alguns foram criados recentemente para descrever plantas, animais e outras coisas. Outros desenhos, entretanto, reproduzem as pinturas corporais da cobra-grande Tuluperê e constituem marcas da identidade desses dois povos indígenas. Aqueles que os fizeram – para poderem aparecer naquele livro – aprenderam dos pais, dos avós, o jeito certo de fazê-los também nos cestos, nos vasos de barro, nos bancos, nas flechas e em outros artefatos. A importância dos desenhos nos livros e catálogos já foi mencionada por escritores indígenas: "Temos a tinta com a qual poderemos fixar no tempo e no espaço os desenhos que figuram na memória ancestral de nossa gente há muito tempo e cujas imagens nos falam dos caminhos percorridos até os dias de hoje." (Daniel Munduruku, s/d).
A confecção deste livro O Livro da Língua Aparai contém textos e exercícios para que as crianças aparai possam praticar sua língua materna. Constitui uma obra de produção coletiva, dos professores indígenas e será utilizada como material de apoio ao exercício da língua escrita na escola de Aldeia Bona, situada na Terra Indígena Parque do Tumucumaque. Assim traz a singularidade de uma proposta que constitui uma experiência que é própria dos Aparai que vivem nesta aldeia. Entretanto, este livro também alcança outras comunidades onde a língua aparai também é ensinada, tais como Maxipurimo, Tapauku, Kurupohpano, Ananapiaré, Kurumurihpano, Itapeky, Pururé e Parapará. A temática principal dos textos está conectada aos saberes e fazeres do povo indígena Aparai. Entretanto, para encontrarmos a forma definitiva deste livro de apoio foi preciso organizar e executar vários encontros que se desenrolaram sob a 14
forma de oficinas, oferecidas a comunidade, e mais especificamente aos professores indígenas que foram planejadas pelo projeto Tëhamo, Tëpihamo. Alimentação, saberes e fazeres associados entre os Wajana e Aparai (Museu do Índio/FUNAI e UNESCO) e que realiza programas de pesquisa de conhecimentos tradicionais. O projeto autoral do livro oportunizou momentos de reflexão para os professores Aparai e outros interessados de Aldeia Bona sobre sua língua e a valorização dos saberes. Os temas, textos e exercícios foram pensados coletivamente e debatidos, escritos e reescritos e complementados por comentários orais. Todos os assuntos tiveram a mesma relevância para o resultado final que contou com a assessoria dos pesquisadores do projeto. Outro ponto a ser ressaltado diz respeito às ilustrações dos textos, pois são de autoria dos Aparai envolvidos. Foram realizadas em diferentes momentos, relacionados com as atividades coletivas das oficinas, envolvendo a totalidade dos professores indígenas, mas também mobilizando os esforços da comunidade inteira. O Livro da Língua Aparai que ora apresentamos, constitui um pequeno avanço em direção ao estabelecimento de pontes entre os conhecimentos tradicionais e o que se aprende na escola e que deve se apoiar na autonomia das comunidades indígenas que vivem no norte do Estado do Pará. Assim, os Aparai poderão desenvolver seus próprios projetos de escola, relacionados com sua visão de presente e de futuro, com ações afirmativas ligadas aos aspectos culturais, à qualidade de vida e à autoestima. Ao valorizarem os seus próprios conhecimentos nos currículos escolares, os Aparai fortalecerão a sua língua, seus saberes e seus modos de vida.
15
Referências CABALZAR, Flora Dias (Org). Educação Escolar Indígena do Rio Negro, 1998-2011. Relatos de experiências e lições aprendidas. São Paulo: Instituto Socioambiental, São Gabriel da Cachoeira: FOIRN , 2012. GRUPIONI, Denise Fajardo. Arte visual dos povos Tiriyó e Kaxuyana. Padrões de uma estética ameríndia. São Paulo: Iepé – 2009. 2008. S/D.
GRUPIONI, Luis Donisete Benzi (Org). Tempos de Escrita. Rio de Janeiro: Museu do Índio -FUNAI, MUNDURUKU, Daniel. Pequeno Catálogo Literário de Obras de Autores Indígenas. Brasilia: INBRAPI
SILVA, Aracy Lopes & FERREIRA, Mariana K. Lopes (Orgs). Antropologia, História e educação. A questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001. VELTHEM, Lucia Hussak & LINKE, Iori Leonel (Orgs). Livro da arte gráfica Wayana e Aparai. Rio de Janeiro: Museu do Indio-FUNAI/Iepé - 2010.
16
Terras Indígenas Parque do Tumucumaque e Rio Paru d’Este
Tymerosamo Tuhke ehtopo 18 me Pisarãkomo
a e h i j k m n o p r s t u w y x z Inũnomakomo
A E H I J K M N O P R S T U W Y X Z
Tuhke ehtopo 6 me Wokaxi pisararano/Inũmakomo
a A
e E
i I
o O
u U
y Y
Tuhke ehtopo 12 me Kõsaãti pisararãkomo/Inũmakomo
h
j
k
m
n
p
r
s
t
w
y
x
z
M
N
P
R
S
T
W
Y
X
Z
Inunõmakomo
H
J
K
19
Wokaxi pisararano In农makomo
a A
a rimi A RIMI
a A
Arimi
a A
a A
a A
a A
Sero nase arimi poko, mosero aparai zoty ipenery komo. Mame arimi kasezano maio po, toipe rokẽ mã orutua kõ ytõko arimi wose ituaka, ituao mã toh oma zũ pona. Tuhke tuose ahtao rokẽ orutua kõ oehnõko ropa mana. Morararo tykasere pyra ahtao, arimi poko pyra mã aparai tomo, ikasezãno rokẽ mã tuõko orutua komo. 22
Tyrisemy
1. Senohne Isekeremako: Apoto
テハa
Anapomu
Apu
Apukuita
Aixi
2. Senohne zonohko, imeトゥpo imeroko ropa: Ano Apu Apo
23
e E
e pare E PARE
e E
Epare
e E
e E
e E
e E
Epare zoko nae m찾 aimo. Mame topetase ahtao ityhk찾ko mana ahnotohme. Mame epare epery ahn천ko mana enahtohme enahn천ko mana tuesapare, enahkure exiryke.
24
Tyrisemy
1.
Senohne isekeremako, imeĩpo ipoinohko.
tu
kuru
e ary
e semary
pare
unary
2.
Senohne ipoinohko (e) nae exikety.
araku
etu
oma
epery
emary
apu
ekuru
apato
3. Senohne zonohko, imeĩpo esety imeroko. epery
ekuru eukuru
25
i I
i rinai I RINAI
i I
Irinai
i I
i I
i I
i I
Papa nytono urakanase kanawae. Mame irinai enáş˝ papa wewe po. Mame irinai tonese ahtao netapano mara ke. Mame narono pata pona, nekarono typyty a, imikatohme ahnotohme roropa ynara.
26
Tyrisemy
1. Senohne isekeremako, imeĩpo imeroko apapẽ pokana
irikoimo
irinai
iripe
irinua
2. Zuhponãmako (i) ke, imeĩpo ipoinohko _____r ____mawa_ _ _ _ _ ______hmo _ _ _ __ _ _ _ ____tuary _ _ _ _ _ _ __ _
_____tunety_ _ _ _ _____x____ty_ _ _ _ _ _ ______pyre_ _ _ _ _
27
3. Tyriko (I) ke tosehkemy, imeĩpo zonohko
28
4. Imerohpyry ipoinohko Ohpo iripe eneno. Ihmo nepukano kaino. Irinai nytõ ropa ituhtaka.
5. Sẽ aka irinai tyriko õsenetupuhtoh ae:
29
o O o hpo O HPO
o O
Ohpo o O
o O
o O
o O
Ohpo oropono eneno, wewe po ahtao. Mame oropono nepano ohpo kur农ke; ohpo nekahmano tururume etaparyse toexiryke, yrome onetapara tokuhrese. Mame ohpo t茫tasamase, ise toexiry ke tohme.
30
Tyrisemy
1.
Senohne isekeremako, imeĩpo imeroko ropa, zonohko tyrityamo:
oropono _ _ _ _
ohpo _ _ _ _ _
orokore _ _ _ _ _
okoi _ _ _ _ _
2.
okomo _ _ _ _ _
õko _ _ _ _ _
onu _ _ _ _
Senohne isekeremako, imeĩpo ipoinohko.
rokore _ _ _ _
nu _ _ _ _ _
o hpo _ _ _ _ _
o ripo _ _ _ _ _
ruko _ _ _ _ _
rutua _ _ _ _ _
31
3.
32
Tyriko (o) ke tosehkemy, tuaro oehtopo. Imeĩpo zonohko, esety ipoinohko
33
u U u tuku U TUKU
u U
Utuku u U
u U
u U
u U
Mame aimo nytono ona ehpikuroko. Mame utuku eneno pika po ona ehpio, utuku nepano, aimo zuno toexiryke, aimo nytono utuku mykapo. Mame neporáťš ropa. Nuono arakapusa ke. MoromeÄŠpo narono pata pona, ekarotohme tyse a.
34
Tyrisemy
1. Isekeremako imerohpypy (U) nae exikety upo
irui
Meku utuku
ruto Isuru
kuto Irinua
2. Zuhponãmako (u) ke, imeĩpo imeroko ropa. Imeroko apapẽ pokona.
T__ K___XI _________________ IT__________________________ MAIK______ATO_____________ IT____ARY__________________
3. Tyrihpyry pona eary tyriko, esety pona, isã ahtão rokene.
Ruto
Ituary
Maikuato
Ohpo
Tapyi
35
y Y y py Y PY
36
y Y
Ypy y Y
y Y
y Y
y Y
Mame ypy pona tam mytono Arumatari pona, urakanase meku wose tuose eya asakoro. Morara exiryke tam tapot农kehse, tunase toehse ynororo, moe moino exiryke, mame mama a tymikase meku tahnose, tomepore t玫se tam-a.
Tyrisemy
1.
Imerohpyry imerokoropa (Y) nae exikety. Imeĩpo isekeremako
Ypy
Ymaro
Ypyre
Ypary
Ypyty
Ymyxiry
Ykyry ry
Taky
2.
Tyriko desenho (y) ke tohseke exiketomo.
YPY
ITUARY
3.
PYROU
MYNOTO
TAKY
YMYXIRY
Apiakako imerohpyry: atameke imerohpyry imeroko ropa
Ypy ______ _______ Ypyre ____ _____ _____ Taky _____ _______ Mynoto ____ ______ ______ Ymyxity ____ _____ _____ _____ Ituary ____ ____ _____ _____
37
Pisararãkomo Inũmakomo Kõsoãti Pisararãkomo Inũmakomo
Arumaxi
a A
e E
i I
o O
u U
y Y
Morarame arumaxi zãno ahtao ytõko exino arumaxi etapase, kanawae konopo xiriri kary zãno. Orutua kõ rokẽ ytõko. Arumaxi ytotoh mã abril po ikonopory zãno, tuhke arumaxi exĩko moro po ahtao, arumaxi etapãko exino. Mame orutua kõ arumaxi enehnõko pata pona nohpo tomoa: Zuahkatohme, ahnotohme, apikatohme roropa. Morotoino nohpo emihnõko tynio a, otuhkose katohme, oximõme otuhtohme 40
Tyrisemy
1. Senohme zuhponamako a ke. Imeĩpo imeroko ropa. ____r____ ku _______
____ rimi _______
____rumaxi _________
____ritu _________
____ k ____ k ________
____ xi ____ u ________
2. Inerohpyry poko ezuhko zopino: a) Onoky zano exiko nae abril po?
e) Mame orutua kõ arumaxi enehnõko pata/pona. Onoky a ekarotohme?
h) Otara arumaxi rĩko nohpo tõ nae?
i) Õsenetuputoh ae arumaxi tyriko apapẽ pokona?
41
Erekoko Onoky mokyro erokoko? Erekoko mokyro parapi panono, kokonie pukuro ahtao tuna poro xoou kananomo. Mame ruto menuru me roropa mana. Aruma kahnanõ mã erekoko rĩko ruto menuru me, morararo anapomu menuru me te, põty menuru me te, kataori menuru me, paotu menuru me roropa enara. Enekura tykahsã ehtohme.
42
Tyrisemy
1. Imerotyã isekeremako nae exikety: epare erekoko etekere etu eukuru
2. Senohne ezuhko imerohpyry poko: a) Onoky mokyro erekoko?
e) Oty rĩko aruma menurume aruma kahnanomo nae?
h) Oty exĩko nae ruto menurume, anapamu menurume, põty menurume, katauri menurume?
43
Tyrisemy
3. テ不enetupuhtoh ae tyriko ruto, anapamu, katauri
enara:
(h) nae eneko imeトゥpo zonohko, esety imeroko roropa:
44
4. Ikuhpo kua천k천 imeroko:
45
Ikuhpo kuao
Mame ikuhpo kuao kana tõ emytyhkãko mana: Patakaxi, arapa, ohpa, kunaripu, arimina, kanapisarara, arumaxi, tukunare, surui mokarohne emytyhkaketomo ikuhpo kuao. Mame ise exinohtao apõiko exino mana, kure toh ahtao, atõko tõ akarara maro onuenuekoro pyraro ahtao. Ikuhpo kuaõkõ mã tomepore tahnose ahtao kya xine, Apalai poenõ mã ikuhpo kuaõko apoiryse moino. 46
Tyrisemy
1. Senohne isekeremako imeĩpo ipoenohko ropa: ikuhpo ________________
irinai ______________
itu ___________________
ihmo ______________
iripe __________________
Ihka _______________
2. Senohne ezuhko zae rokene: a) Onokãkõ emytyhkãko ikuhpo kuao?
e) Otara exiryke atõko tõ moro kuaõ kõ se toh nae?
i) Ikuhpo kuaõ tomepore toh nae?
47
Tyrisemy
h) Seromaroro tyriko rahkene: pataxi, kunaripu, ohpa, arapa, tukunare, enara zopino:
48
49
Oropono Oropono mokyro ikuhpo kuaono zumo mana, taporihke mana, ihpoty ehxipyra mana, ipupuru kurapapahme mana, pohpipahme roropa mana. Tþsẽme roropa kure mana. Okynome kure mana.
50
Tyrisemy
1. Isekeremako imerotyamo: Okoi oka oripo ohpo Omare orokore
2. Esety etonie tyriko: Otyro, onokaro, ahno. a) oripo
oka
ohpo
okoi
51
Tyrisemy
e) Õsenetupuhtoh ae (o) ke tosehkẽ imeroko, ahno tosehkẽ 2 me, onokyro esety roropa 2 me:
i) Imeroko imerohpyry poko “Oropono” katoh poe o ke osemazuhme emerokety nae ahtao:
3. Õsenetupuhtoh ae oropono tyriko apapẽ pokona:
52
53
Jawi Poko
Oty katohme jawri kure nae? Arypyra. Kamisa xĩxitohme, kasuru kahtohme te, maramara kahtohme te, upo toexihkase ahtao ixixĩtohme ropa enara.
54
Tyrisemy
1. Senohne isekeremako imerotyamo okomino imeroko
ropa:
jawi jakakua janero jahpi jeky joromo Aka jytory
2. Senohne ezuhko imerohpyry poko: a) Oty katohme jawi kure nae?
e) テ不enetupuhtoh ae tyriko senohne: kamisa kasuru, maramara, upo.
i) 蘯シ aka esety imeroko tyrihpyry etonie:
h) 蘯シ aka esety imeroko tyrihpyry etonie:
55
Kurumuri Kurumuri
ka KA
ke KE
ki KI
ko KO
ku Ky KU KY
Kurumuri pyrou potyry me exikety, pake ahtao pyrou potyryme exĩko yroro. Pyrou potyryme kurumuri ahtao onokãro wõtohme: pakira, poinoko, maxipuri, kapau, wotohme, pakatokõ pyre potyryme ehse yroro. Sero maroro arypyra toehse, arakapusa ke rokẽ onokyro wõko rahkene.
56
Tyrisemy
Ezuhko:
1. Oty me kure kurumuri nae?
2. Onok達ko wotohme nae?
3. Seromaroro naero nae? Kurumuri?
57
Tyrisemy
a) Tyriko tuosamo ituht達o komo, torono: arimi, meku, ar達ta, pakira, poinoko tyorok探 tuos達 roropa.
58
e) Tyriko orutua komo, tamuximĂŁkomo, poetohti tomo urakanase ytoke tomo ituhtaka arimi wose tykasere toto ahtao rokene.
A T S U P X U
W O M E K U A
A R I M I A R
T O S E X K Ăƒ
P A K I R N T
H O Y U M K A
P O I N G A O
59
Maruana Maruana
ma MA
me ME
mi mo mu my MI MO MU MY
Mame maruana porohtoh tao exikety sero. Merehmano tymenuremy tosehke m達 kehko, imenuru tomo: Kaokokoxi, kanahkoto, zamara akyry ynara.
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Tyrisemy
1. Ezuhko zopino: a) Otoko exikety sero maruana?
e) Maruana poko exiket천 esety imeroko:
2. Earyhtoko esety pona: maripa
mamau
manare
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Nuno Nuno
na NA
ne NE
ni NI
no nu ny NO NU NY
Pake ahtao nuno ahnome ehse. Mame toryxiry poko tooehse ynororo, omatome. Mame t천pitahmase kurupo ke aoryxiry - a. Yrokokoro euaro toehtohme repe. Yrome Toepase ymororo ituhtaka morohxike...
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Tyrisemy
1. Õsenetupuhtoh ae nuno tyriko zopino:
2. Sẽnohne ise keremako imeĩpo ipoenohko zopino nana nuno nuko napoko ______ ________ _______ _______ ______ ________ ________ _______
3. (N) ke tosehkẽ imeroko 4 me:
4. Esety pona earyhtoko imeĩpo zonohko: napoko nana nuno
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Paruru Paruru
pa PA
pe PE
pi PI
po PO
pu py PU PY
Paruru moro tarykasemy tupito po, ynara paruru mana, kurã tupito po ahtao kure ahtãko mana, yrome jamarõ kara po ahtao ahtarahme sã mana. Tuhke paruru nae tosehke: paruruimo, maxipuri oropary, kuzari, pori, sawi, manau, urana, parãketa, moro samo. Oxisã pyra paruru enahtopo, nae ahtao, nae soryhme tonahsemy tahpirãse ahtao, nae tahnose tonahsemy, tupurihmase tonahsemy ynara morohne sã mã paruru ehtopo.
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Tyrisemy
1. Ezuhko tyrihpyry poko: a) Oty moro paruru?
e) Otara paruru osenahn천ko nae?
h) Oty po paruru ataryk찾ko nae?
i) Ot찾to pixo paruru tosehkamo? Imeroko esety:
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Tyrisemy
2. Senohne zonohko ropa isã aehtohme, okomino
isekeremako. a)
e)
i)
h)
3. Otara paruru enetupuhnõko mah õsenetupuhtoh ae, tyriko apapẽ pokona
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Ruto Ruto
ra RA
re RE
ri RI
ro RO
ru ry RU RY
Mame ruto kahnõko orutua komo. Aruma ke, tykahnõko exino: Osemazuhme orutua ituhtaka ytõko mana aruma sahkase, enehtohme pata pona ipikatohme. Moromeĩpo ytõko apurukuni pikase aruma pikaxĩpo, zonohtohme rahkene xinukutumã ke. Morotoino zuahkãko mana, mame tykahnõko rahkene tymenure enekure. Tõtyhkase ahtao ehpihnõko rahkene moro sã mana ruto poko, otytyko ẽme mã kure, tokamosẽ me roropa.
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Tyrisemy
1. Esary pona tyriko imerohpyry isã ehtohne: a) Mame ?
orutua kõ mana: ke,
e) Moromeĩpo ipikaxĩpo,
.
ty.pikase rahkene mana,
ke mame
.
2. Senohne isekeremako imeĩpo imeroko ropa: rata
rere
ritonõpo
ronika
ruto
3. Oxisã exikety pona, earyhtoko: rata
rere
rere
ryryxi
ryryxi
rata
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Sapi
Sapi
SA sa
SE se
SI si
SO so
SU su
SY sy
Sapi kure mana puroro tumehtoh me. Porohtoh tumetoh me pata zomye itumetoh me roropa. Oty risemy? Airiki sapiny te. Maripa sapiny, apu sapiny ynara marohne sapime mana.
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Tyrisemy
1. Ezuhko senohne tyrihpyry poko? a) Oty me sapi kure nae?
e) Oty kyryry morohne?
h) テ不enetupuhtoh ae tyriko senohne: Airiki sapiny, maripa sapiny, apu sapiny.
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Tyrisemy
2. Senohne anonohko ropa is茫 aehtohme:
a)
S A P A I
h)
A T P S U
3. Otytyko esety imeroko te onokaro esety roropa sa,
se, si, s贸, su, sy ke nae exiketomo.
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Tupito
Tupito
TA ta
TE te
TI ti
TO to
TU tu
TY ty
Tupito poko erohpitõko orutua komo, jeimamyry ẽpataka, julho po. Mame tahpoh kehse ahtao akohnõko agosto po, torito etary zano. Akohxĩpo aorikyry eraximãko, jahkãko outubro po. Moromeĩpo tarykasã arykãko: Oxinase, maraxia, napoko, aixi, joromo, axikaru, mamau, napi, paruru, nana enara. Mame wyi pomotohme, ipahnõko toiroro, muruku riko tupito pahtohme roropa. Typahkehse ahtão nohpo ipomose ytõko, kuserapo tahtase ahtao ynara, morohne totyhkase ahtao, ahtary eraximãko rahkene.
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Tyrisemy
1. Ezuhko: a) Onokamo erohn천ko tupito poko nae?
e) Otytyko aryk찾ko exino tupito po?
h) Onoky tupito pom천ko nae totyhkase ahtao?
i) Oty nuno po ahtao tupito ahpohpitoko exino?
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Tyrisemy
2. Senohne ipoenohko: tapema ________________ tahpire ______________ tehme _________________ topu _________________ tutuko _________________ tykasere ______________
3. Aparai Wokauny A a aa
HH
EE ee
J J
I i i i O O o o U U u u Y Y y y 76
Aparai K천so찾tiny RR hh
r r
S S j j
s s
K K k k
T T tt
M m N n
X x W w
M m N n
P P
X x W w
Z Z
77
Wyi Wyi
wa we wi wo wu wy WA WE WI WO WU WY Mame osemazuhme wyi poko ytõko aporo enehse, kanawae ahtao te, ituhtoko ahtao ynara. Mararame wyi pory pokãko. Morotoino imukãko emãko katauri aka enehtohme pata pona. Mame ipikãko tyhtohme ximari ke, tyhxĩpo euhkãko matapi ae. Moromeipo oseruao emehkãko aporo ekeitohme, ikemery poko ytõko rahkene ekeitohme. Mame inohnõko ekeiko rahkene imeĩpo xixi aka tyriko akyhtome, akyhxipo anynõko apitu pona aporo, imeĩpo enahnõko rahkene.
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Tyrisemy
1. Esary pona tyriko imerohpyry isĂŁ aetohme. a) Mame
,
, ,
, ynara. e) Morarame wyi pory enetohme h) Mame rahkene, apitu pona aporo imeÄŠpo
, . , , .
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Zuana Zuana
za ZA
ze ZE
zi ZI
zo ZO
zu zy ZU ZY
Onoky mokyro zuana, zuana waroh matou? Zuana mokyro tõsemy. Zumo mana. Oty enahnoko nae? Ituary, atukurarai ary, kurehpie ary, morohne ary enahnanõko mana. Zuana ehmokãko mana isawã po, onahtao roropa. Enahkure zuanahmo mana tomepore. Tahnose ahtao rokẽ enahmõko exino. Wyi maro, kajama maro ynara.
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Tyrisemy
1. Kure imeroko ropa imerotyamo omi zae ehtohme: a) rehpikue_________________arytui ________________ e) nazua ___________________ t천myse ______________ h) raraituaku ______________ rya ___________________
2. Ezuhko: a) Oty enahn천ko zuana nae?
e) Otoko zuana ehmok찾ko nae?
h) Oty katohme enahkure zuanah mo nae?
i) Osenetupuhtoh ae zuana tyriko:
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Tysekeremasemy
Arumã Arumã poko tymerose sero nase, arumã mã tosake, esary mã apuhtao iporiry ehpio mana. Morararo aruma kahnõko mã exino, matapi me, manare me, anapamu me, ruto me, katauri me roropa moro samo.
Tyrisemy
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Paxiky Paxiky sero tyrise, pake ahtao waketõ ise ehse. Toekurãkatohkõme enekure toehtohkome, emero paxiky ao ehse toto, tuasẽ zano. Morararo epurume pyrou, ekurume, kuratirih poty, ipoko exikety roropa nae ehse, kurima arokyry kãkue arokyry, makuxi arokyry enekure ehtohme, enetokoke tyrihpyry tahpire potu kynoro arokyry, ynara. Morararo kasuru myhse toto tapory kõ pokona, paxiky ryhkatohme, ynara.
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Tyrisemy
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Pata Pata ahno esary, nae typatakemy enene, typoetory tõ enene. Morararo seromaroro nae toehse opi tapyiny, opi pokõkomo karaewa, ituakyry roropa, nae roropa poetohti amorepananomo (EJA) amorepaneme karaewa, ituakyry roropa. Pata tõ po nae roropa kaẽ porohtopo, nae roropa poetohti osemeikatopo, pora ematopo, nae oximõtopo toponãmasẽ poko Ritonõpo poko ynara, nae oturutopo tyorõko pata pona, toarẽ kara. Otarã ko pata po nae porohtopo, tarã kõ po arypyra, tapyimã rokene. Taro Paru kuao nae tuhke pixo pata 21 me Aparai tõ esary, Ajana, Tyrio tõ esary roropa, pata inunomãkomo Mataware, Bona, Xuixuimene, Ananapiary, Purure ynara. Nae pata tuhke ahno tuhke exikety, nae tuhke pyra exikety, ynara.
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Tupito Osemazuhme tupito esary eneko exino, morotoino esemahtõko ahpohtoh me. Mane ahpohnõko rahkene, agosto po. Mame tahpohse ahtao eraximãko pixo. Ahpohtyhpyry orikyry. Mame akohnõko rahkene setembro po. Mame akohxĩpo eraximãko ropa aorikyry. Outupuru po, jahkãko rahkene, torihse kure ahtao, kuti me pyra ahtao roropa. Mame tupito zahkãko. Imeipo ipahnõko, tõtyhkase ahtao nohpo tynio maro otyro arykãko: Wyi pomõko, oxinase arykãko, axikaru arykãko, aixi, makaxira, nana, napoko, parawahsu, okenepy, napi, paruru, ukumy, mauru. Morohne arykãko toh mana tupito po. Sero sã mana Aparai tõ tutupi kõ rĩko toto.
Tyrisemy
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Tuasemy Pake ahtao, tuasẽ rise aparai tomo, porohto ẽkyhpymatohme epurutohne, katonõ eahmatohme wase toto oroko ão, samereru paxiky, kasuru, mauru, zamareary, pãti, kaikuxi pihpyry, serohne ão wase toto. Oma zũ pona wase toto enekure potu, eremikure roropa. Morararo, eukuru ẽse itamurume, etỹse roropa toto, aukuru kome: kaxiri, sakura, napoko, napi, oku, tyahka, makaxira, parawasu, paruru eukuru, enara. Te, tuase zano nohpo tõ eukuru esekase jamihme aehtohme ahno etyhtohme, sero maroro pona ro nohpo tõ mã eukuru esekãko.
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Tyrisemy
Oruko Mame pake ahtao Aparai tõ toekuremase Ajana maro. Morotoino okynao pixo toehse ahtao. “Y ahtao yna epeme mexino tykase Ajana. Morara awahtao yna ekyryme mexino” tykase. Ajana, Aparai tomo-a. Mame okynã pixo toehse ahtao ihpory oruko Axikĩ tary nikahpoe pixo.
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Moroto toehse oruko Ajana tõ onesekakehpyra ehse oruko. Moro pokoino Ajana tõ tyekĩtase ropa totó. Yrome imeĩpo tonese eya oruko, asakoro kanawa toytose, okominoto a tonese ahno tõ esekary. Morotoino rokẽ toeramase ropa totó ekãtose ropa Ajana tomo-a. Mame tyarakahse ynororo tuotohme eya xine. Mame tuose rahkene. Morotoino torihse ynororo, moe poinokoimẽ po. Moroto ahtao typikase Ajana tomo a osemazuhme okomino typikase Aparai tomo a akoĩpyry.
Tyrisemy
Tamoko Wotõporyry Mame pakatokõ toytose tytãtory taka opyahpo epery enahnanõ eraximase repe. Moro tao tahtao tamoko tonese eya. - To! Onoky puhkohkeh mose? Tykase ynororo, osemazuhme pitikõ tonese eya. Morotoino zumohhxo exikety, moromeĩpo inunõ toehse. Mame toytose ropa mokaro ahtao tutũtase ropa mokyro totó enehpono. - Onoky kẽ eneno. Tykase ynororo typytya. Tõmere reh toh kynako. Mame morara kaxĩpo ipyty-a tokãtose. Mame epe a totase tamoko enetopõpyry. Moro totase epe a ahtao oturupose toytose ynororo. - Jepe onoky meneno? Tykase mokyro epe. - Arypyra. Tykase mokyro enehpono. Ekarory se pyra toehse ynororo repe. - Naa onoky ta meneno. Tykase epe. Ekãtory se pyra mase jepe, tykase eya. - Arypyra tykase mokyro enehpono. - Naa onoky tã meneno, tykase epe. Ekãtory se pyra mase jepe tykase ynororo (...) Mame yrokokoro toytose toto topo maro tytãtory taka. Karyhtao tooehse toto (...) - Uoxih koty? Tykase mokyro epe. - Arypyra! Tuopyra keh mokyro enehpono tope-a. - Tuõkoh ano yneneryme, tykase epe. Mame omi pona pyra zumõkara tuose eya repe. - Ëkëh okomohxo reh jupuruno, tykase tamoko.Mame tuory tonese tya ahtao toepase ropa ynororo pata pona. Pata põko turuse ro eya repe.
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- Pake reh jepe nykarimotano, tamoko wõ rehne tykase ynororo. Sepatone kehne, oehnõko reh mã toto tuohpyry ekyrỹpyry, tykase ynororo repe, yrome aomipona pyra toehse toto moro pata põkomo. Mame ynororo rokẽ toepase, imepy pata pona, tyekyry tõ maro rokene. (...) naero.
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Tyrisemy
Wyi Yhtopo Sero nase wyi yhtoh poko nohpo a. Osemazuhme tupito pona ytõko wyi mukase. Moro meĩpo oehnõko ropa pata pona ahtao ipikaxĩpo ukurikãko rahkene tyhno roropa. Mame matapi aka ẽmãko euhkatohme (okynapixo toehese ahtao). Takyhse ahtao touko rahkene ikurãkãko aporo isokõtatohme. Toiro nyhnõko ekeitohme.
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Tyrisemy
Kaoko Mame kaoko zano ahtao, emero rykahtao ahno tõ ytõko apoise. Totohtoh emero arõko mã toto, sapatu apoitopo. Te, oripo roropa aroko kaoko eny, wyi aroko roropa kaoko õtohme apoiryhtao. Mame tuhke topoise kaoko ahtao, nohpo tõ aĩiko sautu maro te, sautu maro pyra roropa. Morararo ẽmãko mã karuaka toto ikurãkatoh me, omise ahtao tõtohme. Morararo kaoko zãno pixo rokẽ apoiko exino nana, jeimamyry me rokene. Morararo kaoko epapitõko nana novembro poe janeiro pona roke.
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Tyrisemy
Kanawa Mopuku pihpyry pake ahtao, sero mopuku pihpyry pake ahtao kykanary kõ kara pakatokõ kanary, etuarimase pake exino, mopuku pihpyry ae ytose exino, mopuku pihpyry rokẽ kara kure emero senohne otytyko, kuzari zuru pihpyry pake ahtao kanawa me ehse kure samo. Yrome ynara ipomezepuhtory popyra ynara potu kara roropa, tymyhmyhse rokene otãtono typomezepuke rokene, kohrame roropa ipunaka.
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Ipikase exino kanawa me kur達 s達 aroaroto. Serohne pyra exinohtao sorope ken達pary wano ahtao, serohne kapaxipa pyra ahtao wywy naero repe tapema naero repe. Yrome morohne pyra mymyry, kanawa axikatoh pyra, maxita t探 kehko pyra, morohne pyra ehse pake.
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Esta publicação foi produzida como resultado de oficinas nas comunidades indígenas realizadas entre 2009 e 2013 pelo Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas do Museu do Índio - Funai e foi publicada em 2014. editorial: tipologia: arial, Janda Everyday Casual. formato: carta 21 x 28 cm papel: 90g/m 2 em impressão 4/4 cores capa: dupla combinada papel 350g/m2 e pvc 0,3 mm cristal rígido encadernação espiralada tiragem: 1000 exemplares
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