Roteiro Megalítico de Coruche - extrato

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FICHA TÉCNICA Título Roteiro Megalítico de Coruche Textos Carla Martinho Coordenação conjunta Carla Martinho e Cristina Calais Fotografias p/b: Manuel Heleno, Arquivo MNA, 1933/34; cores: João Almeida, Arquivo Fotográfico MMC, 2009; p. 78, Vasco Manuel Mantas, Arquivo Fotográfico MMC, 2009 Desenhos António Bacalhau, Centro Documentação MMC, 2009 (Glossário); Fátima Dias Pereira, Centro Documentação MMC, 1997; Francisco Valença, Arquivo MNA, [193-]; Leisner (1959, lâmina 24, anta 1); Manuel Heleno, Arquivo MNA, 1933/34; Raquel Santos (Briz, 2005, 103) Revisão técnica Cristina Calais e Vasco Manuel Mantas Revisão ortográfica Ana Paiva Apoio técnico da CMC DSUAZV (Serviço de Zonas Verdes e Serviço de Ambiente Higiene e Limpeza) DOE (Serviço de Transportes e Viaturas) Apoio ProMuseus | 2007 Área das Parcerias Edição conjunta Câmara Municipal de Coruche | Museu Municipal de Coruche Instituto dos Museus e da Conservação | Museu Nacional de Arqueologia Agradecimentos Este trabalho só foi possível com a colaboração dos proprietários das Herdades onde se situam os monumentos e de Jacinto Amaro (Fencaça) Design gráfico Nerve, atelier de design Impressão Textype ISBN 978-972-99637-8-0 Depósito Legal ? Tiragem 2000 exemplares Agosto 2009


ÍNDICE Mapa

4

Introdução

6

Os percursos possíveis

9

Percurso da Água Doce

11

1. Anta de Vale Beiró 2. Anta Grande do Caminho da Fanica 3. Anta Pequena do Caminho da Fanica

Percurso do Azinhal

14 18 20 23

4. Anta do Mouchão das Azinheiras 5. Anta do Tanque do Monte 6. Anta do Tanque Velho 7. Anta 2 do Mouchão das Azinheiras 8. Anta 3 do Azinhalinho Novo 9. Anta Oeste da Estrada de Montemor 10. Antinha da Estrada de Montemor 11. Anta do Curral da Mosca 12. Anta 1 do Azinhalinho 13. Anta 1 da Guarita 14. Penedo Medronheiro 15. Anta da Roça de Linhares 16. Anta de Vale das Covas 17. Anta de Vale Cordeiro 18. Anta Leste da Estrada de Montemor 19. Anta da Barradinha 20. Anta 2 da Guarita 21. Anta 3 da Guarita 22. Anta 4 da Guarita 23. Anta de Vale Pereiro no Azinhalinho

26 28 30 34 35 36 40 42 44 45 46 47 48 50 52 54 55 56 56 57

Percurso de Vale de Gatos e Chapelar

59

24. Anta do Chapelar 25. Anta Sul de Vale de Gato 26. Anta Norte de Vale de Gato 27. Sepulturas do Barranco da Fraga

Percurso de Martinianos 28. Anta 4 da Aldeia de Bertiandos 29. Anta 1 da Aldeia de Bertiandos 30. Anta 3 da Aldeia de Bertiandos 31. Anta 2 da Aldeia de Bertiandos 32. Anta 5 da Aldeia de Bertiandos 33. Anta 6 da Aldeia de Bertiandos

Monumentos que não constam nos percursos 34. Anta do Peso 35. Anta das Várzeas

62 64 68 70 73 76 77 80 82 83 84 85 87 88

Glossário

90

Bibliografia

95


PORTO

SANTARÉM

LISBOA ÉVORA

SANTARÉM

N EN 114

SALVATERRA DE MAGOS

R

IR IBE

OR ES AD

RIBEIRA DA RAIA

EN 114-3

RIO S ORRA

CORUCHE IA RIBEIR

A DO

MORA

DIVOR

EN 2

EN 119

BROTAS

EN 114

LISBOA

EM 507

RIBEIRA DA FANICA

CIBORRO

LAVRE

EN 2 EM 507

ARRAIOLOS

EN 251-2

SETÚBAL

MONTEMOR ÉVORA

MONTEMOR

0

5

10 km




A primeira referência que lhes é feita encontra-se na obra dos arqueólogos/ investigadores Georg e Vera Leisner: Die Megalithgräber der Iberischen Halbinsel, datada de 1959. Nela consta uma descrição sumária e a localização de algumas sepulturas e surge pela primeira vez o nome de Manuel Heleno, então director do Museu Nacional de Arqueologia/MNA (1930-1966), que escavou a quase totalidade dos monumentos actualmente referenciados para esta zona. O trabalho de Manuel Heleno, em Coruche, desenvolveu-se entre os anos de 1931 e 1934, data de escavação da maioria dos monumentos megalíticos, que localizou com o apoio de trabalhadores locais. Apesar das escavações não terem sido realizadas com métodos de registo adequados perante a realidade actual, e de não haver qualquer publicação delas decorrente, o acesso aos Cadernos de Campo de Manuel Heleno permite-nos, desde 2002 – data da disponibilização dos mesmos –, conhecer na íntegra o resultado dos seus trabalhos, possibilitando-nos a concretização deste Roteiro.


A completar as informações dos Cadernos de Campo existem no MNA: desenhos e esboços da autoria de Manuel Heleno, plantas do então desenhador do MNA Francisco Valença e fotografias da época que, em alguns casos, são o único registo de antas e sepulturas destruídas. Todo o espólio proveniente das escavações de Manuel Heleno pertence ao acervo do MNA. Actualmente, de um total de 33 monumentos intervencionados por Manuel Heleno foi possível localizar 23, número que contrasta com as 10 antas publicadas por Georg e Vera Leisner em 1959. Uma discrepância que se deve ao facto de ter sido escassa a troca de informações entre Manuel Heleno e o casal Leisner. Este, desconhecendo o trabalho efectivo realizado por Manuel Heleno – apenas houve uma intervenção comum em 1934 na Anta de Vale das Covas –, baseou-se na observação directa dos monumentos e atribuiu-lhes novas designações toponímicas, à semelhança do que viria a suceder na década de 90, quando, em 1996/97, a Câmara Municipal de Coruche, com o patrocínio do IPPAR, apoiou um projecto que visava, numa primeira fase, o reconhecimento e levantamento, no terreno, dos monumentos referenciados na obra dos Leisner. Foram então criadas novas designações, que constam no artigo publicado em 2000, por Cristina Calais, nas Actas do 3.º Congresso de Arqueologia Peninsular. Os monumentos escavados englobam arquitecturas muito diferentes, referenciadas ao longo deste Roteiro, hoje mais facilmente identificáveis, dada a erosão do tumulus ou mamoa – monte artificial de terra e pedras – que albergava no seu interior a câmara funerária, estruturada com grandes pedras ou megálitos, colocados na vertical (os esteios) e coberta por uma grande laje (a tampa ou chapéu). A ela se tinha acesso por um corredor baixo, também de estrutura pétrea, podendo ser mais ou menos longo mas, regra geral, orientado a nascente. De entre as oferendas que acompanhavam os mortos, únicos testemunhos visíveis de um conjunto de rituais praticados, recolheu Manuel Heleno uma série de objectos associados ao mundo dos vivos: recipientes cerâmicos, machados de pedra polida, pontas de seta, enxós; mas também objectos exclusivamente votivos, báculos e placas de xisto, ligados ao mundo dos mortos. Parte integrante da paisagem que as envolve, estas construções são espaços de memória dos antepassados e locais de culto que podem recuar até há cerca de 6000 anos, ao tempo dos primeiros pastores e agricultores. Materializam os últimos testemunhos de uma sociedade coesa, com sentido comunitário, capaz de trabalhar para um fim colectivo e para quem a terra — Deusa Mãe — e os astros tinham um forte significado. Saibamos, pois, preservar este espaço!

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ROTEIRO MEGALÍTICO DE CORUCHE


OS PERCURSOS POSSÍVEIS Neste roteiro apresentam-se quatro percursos alternativos. Cada um deles pode ser escolhido de acordo com a conveniência do visitante, pela condição física exigida, pelo meio de transporte necessário ou pelo tempo disponível. As visitas, à excepção do percurso da Água Doce, têm de ser agendadas com o Serviço Educativo do Museu Municipal de Coruche, não podendo ser realizadas com um elevado número de pessoas/viaturas para não perturbar o quotidiano das herdades. Os monumentos encontram-se em terreno privado, em regime de Reserva de caça ou zona de pastoreio, e é necessário que haja coordenação entre o Museu e a Reserva (Fencaça) e/ou proprietários para que se possa efectuar a visita. Este roteiro dispõe de sinalética no terreno para facilitar a compreensão e orientação dos percursos. Dada a localização dos monumentos no campo, com acessos em terra batida, alguns mesmo alagadiços, chama-se a atenção para o facto das condições climatéricas poderem condicionar a realização de alguns percursos. Aconselha-se o uso de calçado e roupa apropriada para circuitos ao ar livre. Os trajectos realizam-se por zonas onde são visíveis animais de pastoreio, contudo estão habituados à presença humana e não irão perturbar a visita. Assim, pede-se a todos os visitantes que respeitem a fauna e flora locais e não deixem vestígios da sua passagem. Todos os portões abertos para o trânsito de pessoas ou viaturas deverão ser fechados imediatamente após a passagem, de modo a garantir o normal funcionamento das herdades. Pede-se que a visita fique apenas registada na memória e nas fotografias. Irão visitar locais e estruturas funerárias de muita importância para as populações que habitaram esta região. Assim, é nosso dever preservá-las, deixando-as, às gerações futuras, como um testemunho do nosso passado.

Museu Municipal de Coruche Telefone 243 610 820 Fax 243 610 821 Web www.museu-coruche.org Email museu.municipal@cm-coruche.pt Fencaça Telefone 243 675 519 / 937 814 142 Web http://pagina.fencaca.pt Email fencaca@mail.telepac.pt

* As coordenadas referenciadas nos monumentos são UTM Datum WGS84 e dizem respeito à cartografia militar à escala 1/25000. * Os monumentos identificados a itálico referem-se a estruturas destruídas, não localizadas ou apenas com localização aproximada.

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IMAGEM

Anta Pequena do Caminho da Fanica


Percurso da Ă gua Doce


Percurso da Água Doce Este é o percurso mais curto e o mais acessível para qualquer tipo de público, nomeadamente escolas e grupos. A proximidade com a Estrada Nacional permite, com o acordo dos proprietários e da Fencaça, a sua realização de forma autónoma, sem o contacto prévio com o Museu Municipal de Coruche, sendo o único local que dispõe de parqueamento para ligeiros e autocarros e sinalética geral de informação. É composto por três monumentos, de câmara poligonal e corredor, situando-se dois de um lado da estrada e outro do lado oposto. Neste conjunto encontra-se um dos maiores monumentos até agora identificados no concelho, a Anta Grande do Caminho da Fanica, e um dos que forneceu o espólio mais abundante e diverso, a Anta de Vale Beiró. O tempo estimado para esta visita é de 30 minutos. Como chegar: sair de Coruche seguindo pela EN 114 em direcção a Évora. No Lavre virar à esquerda para o Ciborro. Atravessar a povoação e percorrer 4,8km na EN 2. Entre o Km 495 e 496 localiza-se o núcleo da Água Doce.

1 Anta de Vale Beiró 2 Anta Grande do Caminho da Fanica 3 Anta Pequena do Caminho da Fanica


3

MONTE DA ÁGUA DOCE

2

1

EN

2

8


Denominação Leisner Anta 1 da Herdade da Água Doce Localização Freguesia do Couço Coordenadas 569668,49 4297351,18 (CMP 422) Coordenadas GPS N 38º 49’ 19,889’’ W 08º 11’ 50,812’’ Como chegar Este monumento situa-se numa pequena elevação junto à EN 2, do lado direito, no sentido Ciborro-Mora. Data da escavação 29 de Outubro de 1931 Tipo de monumento Anta de corredor Dimensões Diâmetro máximo da câmara: 2,50m Diâmetro do chapéu: 2,77m Comprimento do corredor: 2,37m (à data da escavação)

1. Anta de Vale Beiró Descrição: Segundo o arqueólogo Manuel Heleno esta foi a anta, por si intervencionada, que forneceu o espólio mais rico e variado. Originalmente seria uma anta com câmara de sete esteios, sem contar com a pedra de fecho. No entanto, ela sofreu algumas modificações, ficando com o aspecto que tem actualmente. À data da escavação havia três esteios partidos, que são os que hoje faltam na zona da cabeceira. A câmara, de forma poligonal, é coberta por um chapéu de grande dimensão. O corredor, orientado a Este, era composto por cinco esteios do lado esquerdo e seis do lado direito. Actualmente, apenas um esteio do corredor se encontra visível. A entrada para o monumento era feita através do corredor, que termina na grande pedra transversal que marca a porta da câmara. O tumulus destaca-se na paisagem, apesar de estar já bastante destruído. É provável que fosse primitivamente coberto por blocos de granito e quartzo leitoso, por forma a criar grande visibilidade na paisagem.

Desenho de Fátima Dias Pereira, 1997

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Espólio: Este monumento tinha um número muito elevado de peças. Entre peças completas e fragmentos diversos conta-se um total de 204 artefactos, dos quais se destacam: 15 vasos de cerâmica completos, 22 machados e enxós de pedra polida e ainda uma pequena enxó votiva, quatro percutores de quartzito, 77 pontas de seta de sílex, xisto e quartzo hialino, dois trapézios de sílex, seis lâminas de sílex e duas lamelas de quartzo hialino, a extremidade distal de uma alabarda de sílex, dois pendentes, 22 contas discóides e um conjunto de seis placas de grés, sendo uma com forma antropomórfica e 11 placas decoradas de xisto. É um conjunto muito diversificado e com semelhanças ao espólio de outros monumentos do Alentejo com cronologias que apontam para o 3.º milénio.

1.

2.

3. 1. Pontas de seta de sílex 2. Pendentes de variscite 3. Conjunto de contas discóides de xisto

1 cm

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15


4.

5.

6.


7.

4. Placa de xisto decorada com recorte antropomórfico 5. Placa de grés 6 e 7. Placas de xisto decoradas 8. Enxós de xisto anfibólico 9. Vasos de cerâmica

8.

9.

1 cm


Denominação Leisner Anta 2 da Herdade da Água Doce Localização Freguesia do Couço Coordenadas 569939,77 4297538,17 (CMP 422) Coordenadas GPS N 38º 49’ 25,878’’ W 08º 11’ 39,495’’ Como chegar Este monumento situa-se junto à EN 2, do lado direito, a cerca de 250m a nordeste da Anta de Vale Beiró. Data da escavação Início de Outubro de 1931 Tipo de monumento Anta de corredor Dimensões Diâmetro máximo da câmara: 3,50m Comprimento do corredor: 2,20m (à data de escavação)

2. Anta Grande do Caminho da Fanica Descrição: Esta é uma das antas de maior dimensão de todo o conjunto e assume uma posição sobranceira sobre as duas outras que lhe estão próximas. É uma anta de câmara poligonal com sete esteios, estando dois deles deslocados da sua posição original. Um deles tombou devido a uma azinheira que cresceu junto do mesmo. O chapéu do monumento, que cobria a câmara, está em falta. Segundo Manuel Heleno, este estava caído no interior da câmara e encostado ao esteio de cabeceira, mas foi partido para que se pudesse escavar o interior da estrutura funerária. Proporcionalmente à dimensão da câmara, o corredor é curto e não continha nenhum espólio. Encontra-se relativamente bem conservado, restando duas lajes in situ do lado Norte e três do lado Sul. Está orientado a Este, como a maioria dos monumentos.

O tumulus é ainda perceptível, sendo possível observar dispersos pela superfície, em redor do monumento, alguns dos blocos que o teriam coberto. Seria de dimensões consideráveis, destacando-se na paisagem envolvente.

Desenho de Fátima Dias Pereira, 1997

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Desenho de Manuel Heleno

Desenho de Francisco Valença

Espólio: A grandeza deste monumento não se revela ao nível do espólio. Manuel Heleno recolheu apenas 11 peças, entre as quais se encontram: uma lâmina de chert de grande dimensão, um núcleo de quartzo hialino, um polidor de grés e fragmentos incaracterísticos de cerâmica. 1.

2.

1. Lâmina de chert 2. Núcleo de quartzo hialino

1 cm

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Denominação Leisner Anta 3 da Herdade da Água Doce Localização Freguesia do Couço Coordenadas 569864,85 4297569,15 (CMP 422) Coordenadas GPS N 38º 49’ 26,904’’ W 08º 11’ 42,590’’ Como chegar Este monumento situa-se junto à EN 2, do lado esquerdo, no sentido Ciborro-Mora, no lado oposto da estrada, face à Anta Grande do Caminho da Fanica. Data da escavação 31 de Outubro de 1931 Tipo de monumento Anta de corredor Dimensões Diâmetro máximo da câmara: 2m Diâmetro máximo do chapéu: 2,22m Comprimento do corredor: 1,80m (à data da escavação)

Desenho de Fátima Dias Pereira, 1997

3. Anta Pequena do Caminho da Fanica Descrição: A Anta Pequena do Caminho da Fanica é a mais pequena do conjunto dos monumentos da Água Doce. É um monumento de câmara poligonal com sete esteios que, apesar da inclinação actual, se conservam in situ. A pedra de fecho da câmara é ainda visível em frente dos esteios do corredor. A câmara está coberta pelo chapéu, que assenta em todos os esteios. O monumento conservava, à data da escavação, um corredor médio, orientado a Este, com dois esteios do lado Norte e dois a Sul. Cada esteio apoiava-se no que lhe estava oposto, formando um V invertido. Actualmente, são visíveis apenas os dois esteios do lado Sul. O tumulus deste monumento está muito destruído, sendo quase imperceptível.

Desenho de Manuel Heleno

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Espólio: Este monumento, para além de ser o mais pequeno dos três existentes na Água Doce, é também aquele que tinha o menor número de peças no seu interior aquando da escavação. Aqui Manuel Heleno recolheu apenas uma lâmina de sílex fragmentada e três pequenas lascas de sílex, cuja forma se assemelha à das pontas de seta.

1.

2.

1. Lâmina de sílex 2. Restos de talhe de sílex

1 cm

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BIBLIOGRAFIA ARNAUD, J. – “O processo de neolitização e o fenómeno megalítico”, in Arqueologia no Vale do Tejo. Coord. António Carlos Silva. Lisboa: IPPC, 1987, p. 22-23. ARNAUD, J. – “O megalitismo em Portugal. Problemas e perspectivas”, in Actas das III Jornadas Arqueológicas. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses, 1977, p. 97-112. BLAS CORTINA, M. A. De – “Megalitos en la región cantábrica: una visión de conjunto”, in O Neolítico atlántico e as orixes do Megalitismo. Actas do Coloquio Internacional Santiago de Compostela. Santiago de Compostela: UISPP, Université de Santiago, 1997. BRIZ, Daniel – A Anta do Chapelar e o seu espólio. Lisboa: texto policopiado, 2005, p. 103. CALAIS, Cristina – “Monumentos megalíticos do concelho de Coruche”, in Actas do 3.º Congresso de Arqueologia Peninsular. Porto: ADECAP, 3, 2000, p. 485-504. CORREIA, V. – El Neolítico de Pavia. Madrid: Comisión de Investigaciones Paleontológicas y Prehistóricas, Memória 27, 1921. FABIÃO, C. – “Um século de arqueologia em Portugal”, I, in Almadam (II série, n.º 8). Almada: Centro de Arqueologia de Almada, 1999, p. 104-126. FERREIRA, O. V., et al. – Portugal Pré-Histórico: seu enquadramento no Mediterrâneo. Lisboa: Europa América, [s.d.]. FORENBAHER, S. – “Production and exchange of bifacial flaked stone artifacts during the portuguese Chalcolithic”, in BAR International Series 756. Oxford: Archaeopress, 1999, p. 173. GONÇALVES, V. S. – “Pastores, agricultores e metalurgistas em Reguengos de Monsaraz: os 4.º e 3.º milénios”, in Ophiussa, n.º 0. Lisboa: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras, 1995, p. 1-21. GONÇALVES, V. S. – Reguengos de Monsaraz: territórios megalíticos. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1999, p. 151. GONÇALVES, V. S.; SOUSA, A. C. – “A propósito do grupo megalítico de Reguengos de Monsaraz e das origens do megalitismo no Ocidente Peninsular”, in Actas do Colóquio Internacional O Neolítico Atlântico e as Orixes do Megalitismo. Santiago de Compostela: Consello da Cultura Gallega, Universidade de Santiago de Compostela, Unión Internacional de Ciencias Prehistóricas e Protohistóricas, 1997, p. 609-634. GONÇALVES, V. S. – STAM-3, a Anta 3 da Herdade de Santa Margarida (Reguengos de Monsaraz). Lisboa: IPA, 2003, p. 472

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