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MUNDO DIGITAL 5 vantagens ao migrar o site
CESAR BONADIO
CEO da Viewit Movile, empresa de desenvolvimento de softwares. www.viewit.com.br
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5 vantagens ao migrar o site da empresa para celulares e tablets
Internautas dificilmente perdem tempo em sites que não são adaptados aos dispositivos móveis. Adiar o projeto de ter um site mobile significa deixar de alcançar novos clientes. Então, vai fazer o quê?
Foi-se o tempo em que, para as empresas, ter um site para ser acessado apenas pelo computador era suficiente. O m-commerce — a venda on-line feita por dispositivos móveis como smartphones e tablets — já é parte integrante da economia do mundo e do Brasil. Em tempos de
tecnologia 4G, com um número cada vez maior de pessoas que acessam a internet por essas plataformas móveis, ter um site mobile é a estratégia atual que as empresas têm adotado para alavancar ganhos e receitas.
Internautas estão cada vez mais conectados por meio dos dispositivos móveis. Estima-se que em 63% do tempo em que os brasileiros ficam on-line, isso é feito por meio de smartphones e tablets, e só 37% navegam em sites desktop, segundo o recém-divulgado relatório da comScore sobre o uso de internet no Brasil.
E os brasileiros adoram comprar
on-line! Um estudo da Criteo, empresa de tecnologia especializada em publicidade digital, mostra que 14% das transações on-line realizadas no segundo trimestre de 2015 foram feitas por meio desses dispositivos. Ainda de acordo com a pesquisa, a expectativa é que smartphones e tablets sejam responsáveis por até 22% das compras virtuais até o final de 2015.
Um passo obrigatório
Assim, adiar o projeto de ter um site mobile significa renunciar à sua fatia nesse mercado, que só tem a crescer em cifras. Para o CEO da Viewit Mobile, Cesar Bonadio, adaptar o site desktop para as plataformas móveis é uma estratégia obrigatória para as empresas que querem crescer no ambiente virtual, seja em tráfego ou em transações.
A adaptação de sites de e-commerce, por exemplo, gera um crescimento médio imediato de 5% a 10% nas vendas dessas empresas. “Levando em conta apenas as vendas por meio de tablets e smartphones, o aumento pode ser de até 200%, dependendo do ramo de negócios”, explica. Trocando em miúdos, um site móvel significa fidelizar antigos clientes e conquistar novos que utilizam essas plataformas.
“Os projetos para um site móvel são customizados para atender às necessidades do cliente. Migrar a versão desktop de uma empresa para o ambiente mobile exige estratégia, adoção de linguagens diferenciadas e tratamento único para cada plataforma”, reforça Cesar.
Por que fazê-lo?
Quer mais razões para sua empresa ter um site mobile? Confira abaixo as dicas listadas pelo especialista:
1. Milhões de brasileiros acessam a internet pelo celular Para alguém que usa o celular para fazer compras on-line, é mais atraente um site que seja fácil de navegar do que ter que ficar lutando para tentar acessar o site da empresa que não tem uma versão mobile. E, principalmente, migrar o site da empresa para celulares ou tablets é estar perto dos mais de 80 milhões de brasileiros que acessam a internet pelo celular e que realizam compras on-line. 2. Facilidade e praticidade para navegar Acessar pelo celular um site pesado, ou que não esteja adaptado para o ambiente móvel, é uma experiência desagradável para o usuário. Pequenas e grandes empresas que investem na experiência do m-commerce facilitam a vida do usuário que, ao visitar a página, perceberá o cuidado para oferecer um layout moderno e confortável para seu público. Imagine uma grande livraria que não tem um site mobile hoje em dia, com a enorme variedade de livros? É perder clientes na certa! 3. Páginas abrem e carregam rapidamente As pessoas geralmente utilizam os dispositivos móveis, como celulares e tablets, para acessar redes sociais, fazer compras e ler ou responder e-mails. É uma experiência maravilhosa clicar em algum link e o site abrir em uma versão mobile ambientada para esses dispositivos. Em sites criados para plataformas móveis, a ideia é otimizar a experiência com layout agradável para o mobile, onde as páginas carregam rapidamente, a homepage se adapta perfeitamente à tela do dispositivo que o usuário utiliza e as ferramentas de compra e contatos são fáceis e simples de achar. 4. Ter um site mobile dá um ar de mais profissionalidade à empresa Nos sites mobile, a primeira impressão é a que fica! Por isso, ter o site da empresa adaptado para telefones e tablets vai mostrar que a empresa se preocupa com o bem-estar virtual dos usuários. Quem navegar terá a certeza de que ali há profissionalismo e garantia de que vai comprar ou contratar serviços com qualidade e segurança. Terá a certeza de que sua empresa está na vanguarda, à frente das concorrentes e conectada às novas plataformas de interação on-line. 5. Você estará no bolso dos internautas Outra vantagem é aumentar as possibilidades de ganhos, aproveitando as plataformas digitais como uma oportunidade para o negócio. Esse modelo de fazer negócio veio para agregar, complementar e inovar as estratégias do comércio eletrônico. O m-commerce é cada vez mais ativo nas vendas on-line. Deixar a empresa 100% presente nos dispositivos mobile significa oferecer ao usuário toda a agilidade e a boa experiência de compra e serviços que ele procura. n
Instrumentos e cursos musicais na Cint Art
A loja de Piracicaba, SP, abriu suas portas em 1985, surgindo da necessidade em atender à procura por uma literatura musical que não existia na cidade
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Na época, qualquer método ou partitura tinha de ser encomendado em papelarias não especializadas no ramo da música e levava uns dias para chegar. Também não havia uma loja com variedade de marcas e principalmente acessórios disponíveis para compra.
Assim surge a Cint Art, dirigida pela família Inácio. “Como há dois anos já tínhamos a escola de música, abrir a loja foi um passo necessário para poder, na época, atender à demanda das outras escolas, conservatórios e músicos em geral. Posso dizer que um de nossos diferenciais é justamente procurar atender à necessidade dos clientes, seja na venda de um instrumento ou de uma peça pequena”, contou Giovana Inácio.
Trabalho em família
Em 1998, Cint Art abriu uma filial na mesma cidade, administrada pelo irmão de Giovana, Rogério e seu pai Benedito. A loja é especializada em partituras, álbuns, métodos musicais, e é aí que atendem a pequenos reparos em instrumentos de corda e sopros.
A empresa conseguiu evoluir muito desde sua criação, especialmente em virtude dos esforços familiares, investindo especialmente em variedade e quantidade de produtos. Nos dois últimos anos, reformaram as duas lojas, duplicando o espaço de atendimento e exposição dos produtos para melhor atender os clientes.
Marcas
Devido à variedade de marcas no mercado, as lojas optam por trabalhar com as que tenham um giro maior e ofereçam um bom custo-benefício para seus clientes, mas também trazem, a pedido, qualquer outra mercadoria que o cliente deseje adquirir.
Na parte de cordas, como violão,
Benedito Inácio, o precursor da família
Foi ele quem começou essa história: Benedito Inácio, artista, músico que se formou com esforço e dedicação em uma época na qual quem estudava violão não era visto com bons olhos. Aprendeu vários instrumentos além do violão clássico, seu instrumento principal, e foi depois de anos, dando aulas no Conservatório de Piracicaba, de Pirassununga, escolas de música em Americana e Sumaré, que resolveu abrir a Escola Cint Art, ou Centro Instrumental e Artístico de Piracicaba.
“O diferencial da nossa escola desde o princípio foi dar oportunidade às mais diversas pessoas, com diferentes idades, a terem contato com a música e realizar muitas vezes o desejo de conhecer e tocar um instrumento, independentemente de serem profissionais ou não. Eu me lembro de termos alunos de 70, 80 anos, não só crianças e jovens. Lembro-me de profissionais como engenheiros, médicos, bancários, entre outros, que nos procuravam e se matriculavam para frequentar o curso que oferecíamos, dos instrumentos que também não eram muito comuns nos cursos oficiais, como saxofone, cavaquinho, bandolim, gaita, harpa paraguaia, órgão, teclado, bateria, guitarra, baixo... Pense nisso há 32 anos, não era tão comum como hoje”, contou Giovana.
Fachada da loja em Piracicaba
cavaco, viola e violino, até contam com marcas nacionais. Mas a maior venda das marcas nacionais fica por conta dos instrumentos de percussão, áudio e acessórios em geral. O restante é quase tudo importado. “O lojista tem de trabalhar com o que sua clientela deseja e efetivamente compra. Alguns produtos é bom ter na loja porque chamam a atenção, são atrativos para outros, mas não dá para trabalhar só como vitrine, sejam mercadorias nacionais ou importadas. Se o produto é bom, tanto faz se é nacional ou importado”, reconheceu Giovana.
Os produtos mais procurados
Os instrumentos de cordas e percussão são o carro-chefe na Cint Art, mas quando não se vende muito uma coisa, vende-se outra. Os acessórios, por exemplo, são itens ‘pequenos’, mas importantes em uma loja, como disse Giovana: “O cliente vem para comprar um encordoamento, ou uma peça de que precise para reposição, e de repente se interessa por um instrumento novo ou diferente do que ele já possui. Aí você começa a oferecer e mostrar o que tem e como ele poderia adquirir o item. Enfim, muitas vezes uma venda puxa a outra”.
O Brasil hoje
Falando sobre a atual situação econômica e política do País, Giovana destacou que é um momento de manter os pés no chão. Não adianta fazer planos grandiosos que não possam ser cumpridos. É hora de administrar bem e se equilibrar para passar por mais essa crise.
“O segmento musical está diretamente ligado à economia, à política governamental. Você nunca tem cer
Ampla variedade de instrumentos
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Benedito, sua esposa Inês Teresinha, Giovana e Fernando Rogério
Guitarras, violões e amplificadores
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teza de nada, as coisas sempre estão mudando de posição. Claro que por um lado isso pode parecer bom, não se fica estagnado, mas por outro, essa instabilidade constante atrapalha muito. Acredito que aproveitar os momentos de maior tranquilidade e bonança para se equilibrar nos momentos de turbulência
Mais violões e cases
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é algo a se ter sempre em mente. Saber comprar para poder vender, ou seja, estar sempre atento a preços na hora da compra e também na hora da venda. Não queimar mercadorias. Apesar da crise, fazer uma venda só por fazer não vale a pena. Se não tiver lucro, você não se mantém em pé”, finalizou. n
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A educação musical
A Cint Art começou como uma escola de música (box na pág. 78) e pedimos à Giovana para contar o que ela pensa desse setor: “Música é uma disciplina importante aqui ou em qualquer parte do mundo, traz muitos benefícios e abre possibilidades para quem leva a sério. Como somos uma família de músicos e tivemos formação primeiro com meu pai, em casa, e depois fora, percebemos a receptividade, o interesse ou a distância que existe ainda quando os pais vêm adquirir algum instrumento para os filhos. Alguns veem com muita positividade, outros nem tanto, veem como uma obrigação, uma disciplina a mais que a escola exige. Algumas escolas têm trabalhado uma inicialização musical básica. Ajuda muito, mas ainda é pouco. Não se cria uma conscientização da necessidade e importância da disciplina oferecendo só o básico. É preciso aprofundar mais o curso de música nas escolas. Claro que é complicado trabalhar com muitas crianças juntas, mas há muitas atividades possíveis para se trabalhar em grupo. É preciso ser criativo e isso exige esforço e dedicação por parte dos professores, dentro e fora das salas de aula.”