emFoco nº 2

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Ouro usado: compor orçamento sem pagar juros Esta revista é parte integrante da edição do jornal “Público” do dia 04/05/2011, não podendo ser vendida separadamente

M

E

T U D O

N U M A

R E V I S T A

SCM Vila do Conde

A saúde à porta de casa

Liberty Seguros: melhor empresa para trabalhar em Portugal



editorial

Ouro usado: com por orçamento

Esta revista é parte

integrante da edição

do jornal “Público”

do dia 04/05/2011,

não podendo

ser vendida separadamen te

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sem pagar juro s

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T U D O

N U M A

R E V I S T A

SCM Vila do Con

de

A saúde à porta de casa

O lado bom

Liberty Seguros

: melhor empre sa para trabalha r em Portugal

índice emFoco 04 a 07 A saúde aqui tão perto

Opinião 08 José Cardoso da Silva

Tema 10 a 14 Liberty Seguros: Oito anos a crescer

Opinião 15 Carlos Moreira Azevedo

Opinião 16 Jorge Araújo

Desporto 17 Um globbetrotter que ama Portugal

Sociedade 18 a 21 Vender o ouro: a outra forma de enfrentar a crise

Reportagem 22 e 23 Histórias da Terra Nova do mar e do bacalhau

Opinião 24 e 25 Bacalhau, o “fiel amigo”

Livro 27 Entender o papel da mulher: a mentalidade nórdica e germânica

Opinião 28 O paradoxo do exercício

de Portugal Os portugueses experimentam uma espécie de psicose colectiva depressiva, nem sempre condizente com a realidade. Porque resulta, sobretudo, do chorrilho de expressões negativistas, que abafam qualquer tentativa de publicitar o que, apesar de tudo, faz com que o País continue a viver o dia-a-dia. Termos como FMI, crise, juros, dívida soberana, bancarrota, política, corrupção entram-nos pelos ouvidos ou pelos olhos dentro a toda a hora, como se nada mais existisse. Mas existe, e de qualidade indesmentível. Este segundo número da “emFoco” aponta dois exemplos de organizações de sucesso, cuja realidade insere-se na mesma sociedade que todos caracterizam como em crise. A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde e a Liberty Seguros não desperdiçam energias com lamentos, concentram-as em algo mais importante, como seja a busca dos objectivos traçados. E têm o respectivo reconhecimento. A Liberty Seguros ganhou o prémio “Excelência no Trabalho”, atribuída à melhor empresa para trabalhar em Portugal, e a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde assinou no mês passado um protocolo com o Estado que integra algumas das valências da sua unidade de saúde no Serviço Nacional de Saúde. Apontamos dois de muitos exemplos que comprovam que também há um lado bom em Portugal. E não é, necessariamente, o lado B…

Espaço Jovem 30 Games

Gadgets 31

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FOCO

Fernando Rola


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FOCO em

A saúde

aqui tão perto A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde junta à vocação caritativa um enorme potencial humano, tecnológico e logístico para ser exemplo do paradigma de saúde mais defendido na actualidade: os cuidados de proximidade. A sua unidade de saúde está preparada para receber ainda mais utentes

Há 500 anos, quando foi fundada, a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde tinha como missão ajudar a comunidade local, tendo reforçado este espírito com a abertura do Hospital de Nossa Senhora da Conceição. Cinco séculos depois, o espírito é o mesmo: ajuda às populações, o mais próximo possível e com os melhores meios disponíveis. É o mais próximo que pode encontrar-se do paradigma

Fotos: Jorge Aguiar

de cuidados de proximidade, hoje defendido como a melhor opção para os cuidados de saúde colocados à disposição das populações. As de Vila de Conde têm o seu espaço disponível à porta de casa, que podem usar sempre que precisem, 24 horas por dia. A unidade de saúde da Santa Casa de Misericórdia de Vila do Conde começou a ganhar forma em 1990, quando foi aberta a Clínica de Medicina Física e de Reabilitação da instituição – para além de fisioterapia, também eram efectuados rastreios do cancro da mama, do útero e da cavidade local - uma novidade de que os vila-condenses passaram a usufruir. Mas foi em 2005 que Arlindo Maia, o provedor da SCMVC, viu concretizado o sonho que perseguia: a inauguração do edifício onde passaram a funcionar a maior parte das valências da unidade de saúde. Uma estrutura moderna - representa um investimento de cerca de 13 milhões de euros contabilizando apenas os equipamentos referentes à unidade de saúde, já que o edifício contempla também um espaço destinado à 3ª idade -, que foi sendo apetrechada com a tecnologia mais avançada e que permite aos profissionais que ali trabalham

dar resposta às necessidades de diagnóstico e tratamento dos utentes que os procuram…

Disponível a todo o momento Cumprindo o princípio dos cuidados de proximidade, a unidade de saúde da SCMVC apetrechou-se para oferecer, em matéria de saúde, quase tudo o que a população de Vila de Conde precisa. É cumprido, escrupulosamente, o conceito de “ter a saúde próxima de onde ela é precisa”. Para isso, foram multiplicadas as valências à disposição dos utentes – dos exames de diagnóstico aos serviços de gastrenterologia ou cardiologia, passando pelo bloco e/ou pelos serviços de internamento. Estes


por fernando rola fernando.silva@e-letrados.com

Serviços disponíveis Exames de Diagnóstico Radiologia Cardiologia Gastrenterologia Pneumologia Neurofisiologia Cirurgia Clínica geral Enfermagem Consultas de especialidade Análises clínicas Fisiatria

são apenas exemplos que servem para confirmar que a resposta da unidade de saúde será rápida e irá sempre de encontro às necessidades que os utentes apresentem. Não se trata apenas de equipamento ou pessoal, é também uma questão de disponibilidade temporal. Que nesta unidade de saúde é ininterrupta. Porque também existe um centro de atendimento permanente, ou seja, um serviço de urgências que funciona 24 sobre 24 horas… Esta disponibilidade é ainda mais abrangente, porque tem em consideração necessidades raramente tidas em conta pelos serviços de saúde: a disponibilidade ao fimde-semana. E não se trata apenas de casos de urgência. Esses estão garantidos pelos respectivos serviços, mas um trabalhador pode necessitar de fazer exames radiológicos ou de qualquer outro tipo para diagnóstico e trabalhar toda a semana, em horário de expediente. Para fazer os tais exames, teria que faltar ao serviço… Mas não em Vila do Conde. Os serviços em causa, na unidade de saúde da SCMVC, estão abertos ao sábado e ao domingo, para responder a estes casos. Que não têm que ser

FOCO em

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de Vila do Conde. Qualquer utente de outra localidade, precisando dos mesmos serviços, só tem que dirigir-se a Vila do Conde e fazer os respectivos exames. O serviço é para todos, sem discriminações…

Aptos para responder a aumento da procura A unidade de saúde, aquando da sua projecção, não foi pensada para responder apenas às necessidades do momento. O espírito visionário dos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde arrojou para uma projecção mais larga no tempo. A unidade foi inaugurada em 2005 mas já com os olhos postos na década seguinte. Por isso, em 2011 a unidade está preparada para responder a um aumento substancial da procura dos serviços, que se prevê para breve, na sequência do protocolo acabado de assinar entre a SCMVC e o Estado Português, que equipara algumas valências desta unidade de saúde vila-condense ao Serviço Nacional de Saúde. Isto significa que passará a cobrar apenas taxas moderadoras (tal como acontece nos hospitais públicos) aos utentes que procurarem as valências em causa (ortopedia, oftalmologia e cirurgia vascular, ver notícia na página seguinte). Pelos cálculos dos actuais responsáveis, a unidade tem capacidade para responder a uma duplicação da procura e, nalguns casos, até para valores maiores. São os casos, por exemplo, da oftalmologia, da otorrinolaringologia ou dos serviços de cirurgia, todos devidamente apetrechados para aumentar o volume da oferta de serviços.


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FOCO em

"Cuidados de proximidade aumentam qualidade de vida Provedor Arlindo Maia

Arlindo Maia é o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde e responsável, em primeira instância, pela unidade de saúde. De resto, e apesar das muitas solicitações que o cargo lhe impõe, está permanentemente atento ao funcionamento da unidade. Porque essa é a sua forma de estar (e administrar), sempre perto de quem comanda, mas também porque se trata da menina dos seus olhos. Facto bem visível na forma entusiasta com que fala da unidade, como se comprova a seguir… Que importância dá aos cuidados de proximidade, no âmbito da unidade de saúde da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde? Uma importância fulcral. Porque todas as pessoas têm a saúde como bem essencial e primário. Mesmo estando com saúde, saber que têm um serviço disponível à porta de casa dá-lhes tranquilidade, que o mesmo é dizer, dá-lhes qualidade de vida. Aliás, podemos dizer que a resposta da população é positiva, pela adesão aos serviços, mas também por outros sinais, como as dádivas que continuam a chegar à Santa Casa. Como nasceu a ideia de criação de uma unidade de saúde com esta qualidade? Em 1987, a Santa Casa da Misericórdia

de Vila do Conde entendeu que devia voltar a prestar cuidados de saúde, tendo a precaução de apenas complementar os cuidados que o Estado tinha chamado a si. Em 1990, já tinha em funcionamento cuidados de saúde que o hospital, então, não facultava. E a decisão foi de tal forma acarinhada pela população que a SCMVC foi desenvolvendo outros serviços, colmatando falhas que o hospital apresentava. A comunidade continuou a apoiar até que conseguimos chegar à situação actual, em que apresentamos uma unidade de saúde de qualidade e capaz de responder às necessidades da população. O Estado acaba de reconhecer essa realidade e a competência da unidade de saúde, através do protocolo que assinou… O Estado, de facto, entendeu alargar um pouco mais a colaboração e facultar a diversas instituições, entre as quais esta Santa Casa, um protocolo que reconhece o trabalho que está a ser desenvolvido. Ficamos muito contentes, porque verificamos que o Estado compreende, de facto, a

importância dos serviços de proximidade. Repare-se que oferecemos aos utentes de Vila do Conde serviços que, até então, tinham que ir ao Porto para poder usufruir. Há aqui, inclusive, uma questão económica, que foi resolvida pelos serviços oferecidos pela Santa Casa. Que diria aos utentes para estes preferirem os serviços da unidade de saúde da SCMVC? O que digo a todas as pessoas que conheço e que precisam de cuidados de saúde: se quiserem experimentar, vão a Vila do Conde. Começa logo pela recepção, onde serão atendidos por pessoas bem dispostas, atenciosas, que os encaminharão para médicos seleccionados, de valor comprovado e que demonstram uma grande qualidade no atendimento aos doentes, seja em casos simples seja em complexos. Estão preparados para tudo e têm equipamento disponível para tudo tratarem.


por Jorge Fonseca jorge.fonseca@e-letrados.com

Unidade de saúde equiparada

a hospital público Na sequência de um protocolo assinado em Março entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que colocou os hospitais das Misericórdias em pé de igualdade com hospitais públicos que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS), no passado dia 14 de Abril, o Estado concretizou um apoio de 22 milhões de euros, celebrando acordos com 12 hospitais das misericórdias. A de Vila do Conde está na primeira linha. Com este novo acordo, e segundo a ministra Ana Jorge, “anualmente serão realizadas entre 15 e 25 mil cirurgias e mais de 100 mil consultas de especialidade”, estipuladas mediante “as necessidades calculadas” e abrangendo as áreas da oftalmologia, dermatologia, otorrinolaringologia e cirurgia vascular. O documento prevê uma maior eficácia, eficiência e mais cuidados de saúde à população, numa aposta de redução do tempo de espera, quer nas consultas quer nas

Oftalmologia, dermatologia, otorrinolaringologia e cirurgia passam a cobrar apenas taxa moderadora

cirurgias. A maioria dos 12 hospitais que passarão a beneficiar do novo contrato situa-se na região Norte: Esposende, Fão, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Póvoa de Lanhoso, Riba d’Ave, Vila do Conde e Vila Verde. Abrange ainda o hospital da Misericórdia na Mealhada, na região Centro, e os hospitais da Misericórdia de Benavente e Entroncamento, em Lisboa e Vale do Tejo. Em resultado deste protocolo, os utentes que optarem pelos hospitais das Misericórdias passam a pagar apenas as taxas moderadoras, como sucede nos hospitais da rede do SNS, ou seja, com esta medida o Estado reconhece a importância não só dos cuidados de proximidade como também o papel fulcral das misericórdias na prestação desse serviço social de qualidade.

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FOCO em

Entidades que têm protocolos com a SCMVC Açoreana ACS-Portugal Telecom ADM-(ADMA-ADMEADMFA) ADMG Administração Portos Douro e Leixões ADSE AdvanceCare Allianz Associação Comercial da Póvoa de Varzim AXA AXA (ac. Trabalho) Caixa Geral Depósitos Centro Hospitalar Porto-EPE-(Stº António -Maria Pia) Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do CondeEPE Clínica Clop Clínica Diaverum Clínica Esumédica Clínica Grupo Promotor Clínica Marginal Clínica Mdoctor´s Clínica médica Póvoa 7 Clínica médica S. Brás Clínica Medicassur Clínica Nossa Sr.ª da Guia Europ Assistence Fidelidade Mundial Fidelidade Mundial (ac. Trabalho) Fraternidad Fremap Generalli

Global Grande Colégio Hospital S. João Porto EPE Lasfa Império Bonança Império Bonança (ac. Trabalho) Liberty Seguros Lusitânia Mapfre Medigiene Médis Saúde Ministério da Justiça Multicare Mutua Gallega Ordem dos Advogados Portugal Telecom Rádiodifusão Portuguesa-RDP SAD-PSP SAMS SAMS-Quadros SAMS-SIBS Secretaria-geral Ministério da Justiça Serviços sociais CGD SIGIC SNS – Serviço Nacional de Saúde Tranquilidade Unidade Local Saúde Matosinhos-ULSM Unimed Victória Zurich Zurich (ac. Trabalho)

Importante Confirmar em cada serviço a existência dos referidos protocolos


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opinião

FOCO em

José Cardoso da Silva

Médico

A proximidade nos

Cuidados de Saúde Tem sido posta em relevo a importância da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde na prestação de cuidados de alto nível técnico e humano à Comunidade Vilacondense, sobretudo na vertente social, visando proporcionar conforto e dignidade à vivência dos idosos, às pessoas com dependência e/ou deficiência, às crianças carentes de apoio e formação nomeadamente às que provêm de famílias desestruturadas, dando respostas adequadas, em instalações dignas, prestadas por pessoas com elevada formação moral e ética, dedicadas ao próximo e, por vezes, sempre que necessário, possuidoras das competências técnicas indispensáveis para o desempenho destas importantíssimas tarefas. Mas, sendo este tipo de actividade social eminentemente e por definição de proximidade, permitindo o diagnóstico e detecção de situações às quais urge dar respostas urgentes e adequadas, entendeu a Mesa Administrativa superiormente liderada pelo seu Provedor, Engº. Arlindo Maia, ser

necessário e importante criar uma estrutura de cuidados de saúde que, para além de equipamentos técnicos modernos e pessoal de saúde altamente competente e dedicado, pudesse pôr à disposição da população de Vila do Conde cuidados de saúde de alto nível e de fácil acesso, quer nas áreas da prevenção quer nas do rastreio e diagnóstico precoce e, ainda, dos tratamentos complementando, assim, as estruturas do Serviço Nacional de Saúde existentes. Com efeito, trata-se de retomar a vocação assistencial que sempre foi apanágio histórico das Misericórdias que assumiram, durante séculos e até há bem pouco tempo, responsabilidades na assistência aos Doentes. Muitas vezes a distância constitui barreira para a obtenção de cuidados de saúde adequados pela dificuldade e incómodo no acesso a meios de diagnóstico e terapêutica que, pela sua complexidade, têm que estar concentrados nos grandes centros. A possibilidade de acesso a este tipo de cuidados, modernos e sofisticados, nomeadamente nas

áreas das Ciências da Imagem, Endoscopia Digestiva e de Consultas de Especialidade com equipamentos modernos constitui enorme benefício para a população local, independentemente do seu nível sócio económico. Os Serviços de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde proporcionam disponibilidade de consultas de praticamente de todas as especialidades médicas e tratamentos em muitas especialidades cirúrgicas, nomeadamente a nível de cirurgias ambulatórias, bem como de um serviço de Medicina Física e de Reabilitação com todas as suas valências. Também a existência de um serviço de Assistência Permanente, 24 horas por dia, nas áreas da Clínica Geral e Enfermagem, proporciona uma sensação de segurança e conforto que fazem do Serviço de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde uma mais-valia de inegável importância para a população Vilacondense.



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tema

FOCO em

Liberty Seguros

Oito anos a crescer

2010: 473

2009: 444

2008: 426

2007: 412

2006: 364

2005: 346

2004: 324

registou 215,602 milhões de euros em prémios – 25,210 milhões no ramo Vida e 190,392 milhões no ramo Não Vida -, com um resultado líquido global de 9,798 milhões de euros, 882 949 apólices em vigor e 4,7% de quota de

2003: 323

A Liberty Seguros entrou no mercado português em 2003, através da aquisição da Europeia. Em oito anos conquistou um lugar no competitivo mercado dos seguros, cresceu sustentadamente e ainda encontrou tempo e arte para ser considerada, hoje, a melhor empresa para trabalhar em Portugal. De origem norte-americana, a Liberty Seguros conta actualmente no nosso país com 473 colaboradores na empresa, 36 espaços de Norte a Sul e mais de 1550 agentes profissionais de seguros, que funcionam como Parceiros de Negócio. Em 2010 a Companhia

Nº de Colaboradores

mercado Não Vida. A este número corresponde o nono lugar, em Portugal, no ranking das seguradoras. A nível internacional, a Liberty Seguros faz parte do Liberty Mutual Group, com sede em Boston. A empresa-mãe é uma das maiores seguradoras a operar nos Estados Unidos, com quase um século de experiência e 45 000 colaboradores, contando com cerca de um milhar de escritórios em todo o Mundo. Em 2009, 109,5 mil milhões de dólares de activos consolidados e cerca de 31 mil milhões de dólares em receitas levaram à eleição como a 71ª maior empresa dos EUA na lista “Fortune 500”.

Centros Liberty Auto

Bateu, participou, reparou É um serviço inovador, eficaz e que promete revolucionar o processo de reparação de uma viatura após acidente. Falamos do Centro Liberty Auto (CLA), um conceito recentemente criado pela Liberty Seguros destinado a agilizar ao máximo o processo e o tempo de resolução e reparação de sinistros automóvel. O modo de funcionamento deste novo serviço é tão simples quanto eficaz. Após um acidente de viação, o cliente Liberty pode dirigir-se ao CLA, participar o

sinistro e realizar de pronto a peritagem, sem necessitar de marcação prévia. Tudo isto no espaço temporal máximo de 30 minutos… Caso a peritagem seja classificada como definitiva, o veículo começa a ser reparado de imediato e o Cliente recebe um veículo de substituição no próprio CLA pelo período efectivo de reparação, mesmo que não tenha subscrito essa garantia no seu contrato. OS CLA dão a garantia de dois anos na reparação efectuada. Estes centros de serviço desenvolvidos

pela Liberty Seguros também recebem terceiros envolvidos em acidentes com Clientes da seguradora, que assim podem também beneficiar deste atendimento exclusivo. Os CLA já estão em funcionamento em Lisboa, Porto, Évora, Leiria, Portimão, Torres Vedras e Viseu.


por josé barbedo magalhães jose.magalhaes@e-letrados.com

Excelência Três, dois, um… em plena ascensão, depois de ter sido terceira (2009) e segunda (2010) na classificação do prémio, eis que a Liberty Seguros é considerada, este ano, a melhor grande empresa para trabalhar em Portugal. É isso mesmo. O Prémio Excelência no Trabalho 2010/2011 premiou a Liberty Seguros, ao cabo de apenas oito anos da seguradora no mercado português. A distinção é promovida anualmente pela Heidrick

& Struggles, em parceria com o Económico e a ISCTE Business School. A Liberty Seguros foi a vencedora também no importante sector da Banca e Serviços Financeiros. O Prémio Excelência no Trabalho distingue as empresas que mais e melhor investem em boas práticas de recursos humanos em Portugal, através de uma selecção muito cuidada a cargo de especialistas independentes.

Responsabilidade Social

Em várias frentes

A responsabilidade social é uma área muito cara à Liberty Seguros, que teve e tem em campo várias acções neste âmbito. É o caso do projecto “1º Bebé do Ano”, que vai na sexta edição consecutiva e oferece um Seguro de Vida ao primeiro (ou primeiros…) bebés a nascerem em Portugal. Também a catástrofe da Madeira, há pouco mais de um ano, mereceu uma intervenção especial, através da iniciativa “Solidários pela Madeira”, com apoio à população e vítimas da tragédia.

Na área da solidariedade, destaque para o apoio da empresa aos Peregrinos, no sentido de apoiar a segurança nas caminhadas destes até Fátima, e para a adopção de duas instituições de solidariedade social por dois anos: o Centro Juvenil de Campanhã – acolhe crianças e jovens em risco em regime de internato - e a Ajuda de Mãe – acolhe grávidas em dificuldades económicas e os seus filhos. Uma nota ainda para os projectos “Crianças de Chernobyl” – pelo segundo ano consecutivo o programa trouxe a Portugal 16 crianças, acolhidas por famílias de colaboradores da Liberty Seguros -, apoios à Ajuda de Berço e à Associação Acreditar e Dia Mundial dos Direitos Humanos, entre outras intervenções.

tema

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Rui Barata

Planeamento e controlo de gestão Quando entrei na empresa, em 2003, pensei que ficaria por aqui dois/três anos. Hoje não me vejo a sair tão depressa. Existe na empresa um grande espírito de equipa, a comunicação é muito fácil, desde o CEO a qualquer área. Trata-se de uma empresa dinâmica, de espírito aberto, que permite coisas fantásticas e dá oportunidade às pessoas de crescerem profissional e pessoalmente. Momento marcante? O dia em que recebemos o prémio de melhor empresa para trabalhar. Foi muito comemorado nesta casa, o que é mais uma das coisas fantásticas da companhia: aqui comemoram-se todos os eventos, em grupo. Tenho um orgulho imenso por a empresa ter recebido esse prémio. Sou dos que vestem a camisola… aqui, as pessoas envolvem-se e vivem os momentos da empresa. A melhor imagem que posso dar é a de que todas as segundas-feiras regresso calmo e satisfeito, porque gosto de trabalhar nesta casa.

Cristina Dutschmann Direcção Informática

É um desafio para mim trabalhar todos os dias com gosto e, por mais crise que haja, ter um apoio brutal para continuar a trabalhar. Pressão existe sempre, do trabalho, do stress, mas é seguramente dos sítios onde menos se sente o poder hierárquico. Há muita delegação de poder e de confiança. Se temos uma dúvida podemos ir ter com qualquer pessoa. Adoro trabalhar aqui e tenho o privilégio de fazer aquilo de que gosto, com uma equipa que gosta do seu trabalho. São muitos os momentos marcantes… tenho um estagiário que acabei de recrutar que me disse que sou a melhor chefe do mundo. E tenho uma equipa fantástica, que gosta de trabalhar comigo. Ainda a semana passada recebi um convite do Dr. José de Sousa para um prémio pelo meu desempenho. Muitas coisas…


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CEO da Liberty Seguros

Ambiente de trabalho

José António de Sousa

baseado na meritocracia

A Liberty Seguros é uma companhia sem dependência directa da banca. Isto é uma desvantagem ou uma vantagem? É uma enorme vantagem não estarmos na dependência directa de um banco e não termos uma relação estatutária com um banco. E isso foi visível com a crise de 2008. O que acredito é que não deve haver promiscuidade banca /seguros, pode, sim, haver alguma complementaridade, mas deve haver também uma separação clara. Considerou 2008 um “annus horribilis” e mesmo o “pior das nossas vidas”. Três anos depois e no meio de uma crise acentuada, com recurso a ajuda externa, este é um século “horribilis”? Um começo de século horribilis, sim. Para já pode falar-se numa década perdida, em Portugal. Uma década de grande irresponsabilidade, que culminou com estes últimos três anos, desde 2008, porque deixou o país à beira do colapso financeiro. O que aconteceu de 2008 para a frente derivou daí. Além disso, nos últimos 30 anos, desde que entrámos no euro, vivemos num conto da Carochinha. Destruímos o nosso tecido industrial, a agricultura, desertificámos o Interior… A Liberty Seguros conseguiu, em menos de oito anos no mercado português, uma expressão e sucesso que a antecessora Europeia não atingiu em 80 anos. Os segredos para isto?

Uma gestão prudente e muito voltada para a aceitação de riscos a preços correctos. Uma grande motivação de toda a equipa… as pessoas passam aqui mais de um terço das suas vidas, temos de fazêlas sentir-se aqui como se estivessem em

casa. Quando cheguei, havia meia dúzia de iluminados a receberem bónus, agora todos recebem, desde que atinjam os objectivos na função que desempenham. O que quero dizer com estes exemplos é que não há uma fórmula secreta, são muitas pequenas coisas. Portanto, um CEO diferente... Um CEO que não é o tipo que manda, é o tipo que orienta. É, uma vez mais, a tal soma de pequenas coisas. É essa a vertente da nossa gestão, uma gestão descentralizada, que dá às pessoas a responsabilidade para tomarem decisões,


tema

devidamente supervisionadas. Mas para responsabilizar alguém também é preciso dar o poder para tomar essas decisões. Há uma proximidade desde a gestão de topo até à linha da frente. Com um espírito familiar ou ainda assim puramente empresarial? Sem paternalismos. Pode tratar-se de ligar as pessoas à empresa de modo paternalista ou com uma componente racional, com uma gestão participativa. As pessoas vêm trabalhar para aqui e sentem o ambiente de trabalho que existe, baseado numa meritocracia. Cada um tem as suas responsabilidades e objectivos, sabe qual o objectivo corporativo e sabe qual tem de ser o seu contributo para isso. Que balanço faz da ligação da Liberty Seguros ao desporto, designadamente ao ciclismo e à Federação desta modalidade? O ciclismo foi a melhor forma de darmos a conhecer a marca. Entre 2004 e 2008, através da presença no ciclismo, levámos o reconhecimento da marca a níveis que outras empresas só atingem em décadas. Mesmo com um forte revés pelo meio… Fomos muito contundentes na forma como lidámos com esse tema (NdR: extinção da equipa Liberty Seguros após caso de doping de Nuno Ribeiro), com firmeza e grande seriedade. Isso permitiu-nos continuar e até reforçar a ligação à modalidade, através do protocolo com a Federação ou do Grande Prémio Liberty Seguros. Continuamos a achar que o ciclismo é a modalidade que mais se identifica com os valores com que nos identificamos:

trabalho em equipa, rigor e espírito de sacrifício. Já acompanhou acções da iniciativa Portugal Positivo. O que achou? A acção é eficaz e acredito que o participante, normalmente, acaba por repensar a forma de posicionar-se. Não sei se depois, fora da sala, as atitudes apreendidas se reflectem no quotidiano. Mas o mais importante é, para nós, num momento de forte negativismo, com os portugueses massacrados por más notícias, trazer algo de positivo à comunidade em que estamos inseridos. E creio que os reflexos serão ainda maiores no médio do que no curto prazo. Escreveu “Amo este meu sofrido Portugal com toda a força do meu ser” enquanto esteve no estrangeiro (1978/2003). Entretanto regressado, concluiu, a dada altura, por uma “brutal degradação das nossas condições de vida”. Está arrependido de ter regressado? Antes pelo contrário. Mas também lhe digo que hoje vejo os primeiros cinco minutos do telejornal e mudo de canal. Já não consigo ver e ouvir as mesmas coisas, dos mesmos tipos, já não consigo ouvir o Sócrates. Fiz bem em vir, em contribuir para uma empresa com a experiência vivida lá fora, essa maneira de ver as coisas. E pelo menos aqui, na empresa… somos uma empresa diferente. Também lhe digo que regressei já com a vida estabilizada, de outra forma às tantas tinha feito as malinhas outra vez… felizmente tenho a minha vida estabelecida, através das minhas poupanças, feitas à custa de 25 anos de muito trabalho.

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iniciativa Eu respeito a estrada

“Eu respeito a estrada” é o título de um manifesto lançado pela Liberty Seguros. No sentido de incentivar uma maior segurança rodoviária, a companhia lançou esta campanha de responsabilidade social dirigida directamente ao cidadão português, a quem é pedida uma maior consciencialização da necessidade de cumprimento das regras de segurança rodoviária e ao qual são dadas pistas no sentido de cada vez mais enveredar por esse caminho. André Sardet (músico), Salvador Mendes de Almeida (Associação Salvador), Miguel Barbosa (tricampeão nacional de todoo-terreno), Emanuel Pombo (campeão nacional de downhill) e Aurora Cunha (ex-atleta), vestem a camisola por este movimento.


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FOCO em

inovação Aplicação iPhone para sinistros

Em casa, no carro, na rua, a partir de uma aplicação que pode ser descarregada gratuitamente, a Liberty Seguros dispõe de uma aplicação gratuita para iPhone que permite aos seus clientes participarem mais rapidamente um sinistro Auto ou Lar. Denominada “Liberty Seguros Mobile”, esta aplicação possibilita localizar o sinistro via GPS, fotografar os danos, recolher informações e contactos ou partilhar informações da apólice. Uma iniciativa da empresa no quadro da convergência de serviços de atendimento, uma das filosofias da Liberty Seguros, mas também um posicionamento interessante no universo das novas tecnologias.

À distância de um clique

No acesso à Liberty Seguros via Internet, cada vez mais uma ferramenta indispensável nos dias de hoje, o segurado da Companhia norte-americana dispõe de um área de clientes – Portal de Clientes – que lhe permite, entre outras funcionalidades, consultar a sua carteira pessoal de seguros, alterar dados pessoais ou enviar emails ao seu Agente de seguros ou à própria Liberty Seguros. Tudo à distância de um clique, em https://clientes.libertyseguros.pt. Um serviço personalizado – o cliente da Liberty Seguros tem de registar-se para receber uma senha de acesso -, acessível e eficaz.

A Liberty e o Desporto

Pela transparência A intervenção social da Liberty Seguros passa, e muito, pela ligação da Companhia ao desporto. Uma ligação que extravasa o mero patrocínio e procura, designadamente no ciclismo, incentivar a ética e a lealdade na prática desta modalidade tão popular e querida dos portugueses. Numa iniciativa pioneira em Portugal, a Liberty Seguros associou-se à Federação Portuguesa de Ciclismo para, em conjunto, as duas entidades e todas as restantes interessadas no mesmo objectivo final, intensificarem a luta contra o doping neste desporto, de forma a tornar o ciclismo português mais profissional e ao nível da exigência competitiva que impera na Europa neste mesmo desporto. A dada altura da sua ligação ao ciclismo através de uma equipa profissional, a Liberty Seguros viu-se confrontada com uma situação de doping que, para além de manchar o ciclismo nacional e a prova rainha do calendário português, colocava em causa o bom nome de

uma Companhia que, desde início, interpretara a ligação a esta modalidade também como um contributo para uma cada vez maior transparência e verdade desportiva. No caminho da Liberty Seguros colocavam-se dois cenários: defender o nome da empresa e simplesmente deixar cair a ligação à modalidade ou encarar a situação de frente e trabalhar, em conjunto com as entidades competentes, no sentido de, continuando a apoiar este desporto, intensificar e tornar implacável a luta contra o flagelo do doping. Três anos volvidos e a aposta está mais do que ganha. O ciclismo português, abalado pela base, ameaçou ruir mas levantou-se, recuperou prestígio e credibilidade. A Liberty Seguros manteve o seu apoio à modalidade, em diferentes vertentes mas com uma ainda maior intervenção e, hoje, os resultados são muito positivos. Quer na já referida ligação à Federação Portuguesa de Ciclismo, quer na aposta de apoio a uma equipa, o Sport Ciclismo de São João de Ver. Importa referir ainda que os patrocínios desportivos da Liberty Seguros não se cingem ao ciclismo, estendemse ao BTT, golfe, pólo aquático, vela, atletismo e andebol.


opinião

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FOCO em

Carlos Moreira Azevedo

Bispo auxiliar de Lisboa

Olhar universalista, já Profundamente marcados pelo pecado, não somos naturalmente livres. Temos uma história e um mundo de relações que nos marcam e nos prendem. Quando as exigências do tempo nos requerem radical liberdade e disposição para construir basilares esperanças, crescemnos por dentro energias espirituais para deixar prisões que nos seduziram e atitudes que nos apoucaram. O que sinto e sofro na experiência pessoal permiti que o transponha para o espaço público. Um dos passos a dar adquire hoje relevância: promover e educar para um olhar universalista das instituições, abertas aos excluídos em cada contexto. A crise veio apontar para a necessidade de refundar os princípios do Estado, do mercado, do direito, dos meios de comunicação social, das instituições internacionais, a partir de uma perspectiva ética autenticamente universalista, que não seja excluidora de nenhum factor, de nenhuma pessoa ou de nenhum povo. Aqui se insere a

luta pela justiça e o combate por uma solidariedade universal. Para que os mecanismos sociais se desbloqueiem, urge criar um centro de controlo das consequências dos dinamismos da acção colectiva, a partir de um horizonte ético. Este é um desafio da responsabilidade global, pelas consequências das acções colectivas, produzidas pela aplicação dos conhecimentos científicos e técnicos e pelas decisões políticas e económicas. Estabelecer pontes entre as universidades, os governos, os empresários, a experiência dos veteranos e a ousadia dos jovens, a dimensão religiosa e espiritual e o

equilíbrio do corpo, conduzirá a uma resposta inovadora que dinamize a esperança. A função colectiva das instituições cumpre-se na organização e controlo, sem ser obrigados a escravaturas. Para não ser escravos dos processos globalizadores haverá que mudar quer a mente quer os hábitos da nossa vida quotidiana, transformar as estruturas a partir de um novo horizonte de sentido, em que nos sintamos impelidos pelo afã da justiça e alimentados por uma solidariedade universal, como referimos acima. Com atitudes isoladas não poderemos responder a relações sociais fragmentadas e por isso fomentar múltiplos modos de cooperação constituirá a raiz de caminhos novos. Parar no conformismo do já percorrido ou seguir as tentações das ondas imediatas, criando oposição a medidas criadoras de futuro seria desastroso. Uma dose elevada de participação e um disponível envolvimento dos cidadãos oferecerá vias de renovação. As tarefas são de tal amplitude que implicam mobilização global.


16

opinião

FOCO em

Jorge Araújo

Team Work Consultores

Pensar e intervir como

um treinador Pensar e intervir como treinador tem sido o modelo e a referência que a TW tem utilizado e dirigido a todos aqueles que, a nível empresarial, dirigem pessoas e equipas. Naturalmente, perguntam-nos muitas vezes: Mas, afinal, o que pretendem transmitir quando defendem tal tese? Ser Treinador constitui um enorme desafio e responsabilidade. E pensar e intervir como um treinador é algo muito complexo. Não só porque envolve seres humanos mas, principalmente, porque estes, apesar de nascerem motivados e motiváveis, exigem sempre um enorme grau de atenção e acompanhamento. Gerir, Liderar e Motivar colaboradores é um processo educativo e formativo em evolução, dinâmico e circunstancial, que requer constantes mudanças e adaptações, consoante os contextos em que os colaboradores e as equipas se inserem. O treinador tem de possuir por isso um profundo autoconhecimento e conviver, de forma eficaz, com as próprias emoções, potenciando, em simultâneo, as emoções daqueles que estão sob a sua responsabilidade. Tem de se conhecer

bem a si próprio e observar com atenção as atitudes e comportamentos de todos os que consigo colaboram. Requer capacidades acima da média a nível das relações interpessoais (individuais e colectivas), de forma a conseguir que os colaboradores que dirige se empenhem, sejam eficazes e trabalhem em equipa. Tem de estar, sempre, a investir muito de si próprio na melhoria das suas competências e daqueles que dirige, preocupando-se com a necessidade de deixar atrás de si uma herança de colaboradores e equipas melhores do que no momento em que iniciaram a respectiva relação. A inteligência emocional (do treinador e dos colaboradores) apresenta-se hoje com uma importância decisiva. Através dela, o treinador expressa as suas emoções e sentimentos de forma honesta e frontal, sem agressividades desnecessárias e nunca desrespeitando as emoções e os sentimentos dos colaboradores. Sendo assertivo quanto baste, dizendo o que tem de ser dito, quando tem de ser dito, indo direito aos assuntos e mostrando uma constante preocupação com aqueles para quem trabalha. Observando os factos que

posteriormente fundamentam as suas opiniões, usando perguntas abertas, ouvindo para que os outros falem e falando para que os outros ouçam. Colocando-se sempre que necessário no lugar dos outros e revelando paciência quanto baste. Ao treinador cumpre inspirar e influenciar os colaboradores. Mas, consoante algumas conclusões retiradas de estudos recentes nesta área, cerca de 80% dessa influência, decorre do carácter que revela, dos valores que defende e do exemplo e referência que constitui. Só 20% têm a ver com as competências técnicas que possui… O sentido que atribui às suas atitudes e comportamentos e os objectivos que persegue na vida, têm uma influência decisiva naqueles que dirige. Deve por isso definir bem os objectivos que pretende atingir e envolver previamente os colaboradores da sua equipa nessa definição. Também esclarecer e apontar a sua visão e estratégia para o futuro e comunicá-las com eficácia. Conclusão, não é nada fácil ser treinador. E, por isso mesmo, só alguns conseguem, de facto, emergir da mediania. Não só por via dos resultados que alcançam, mas, principalmente, pela respectiva consistência desses resultados ao longo dos tempos e pelo rasto que deixam atrás de si de melhores colaboradores e equipas.


por Jorge Fonseca jorge.fonseca@e-letrados.com

Um globbetrotter

que ama Portugal A desenvolver trabalho na América do Sul, África e Europa, o técnico polaco confessa -se... "português" Apesar de ter de se desdobrar em trabalhos em três continentes (África, América do Sul e Europa) Zdislaw Szubski, antigo seleccionador nacional de canoagem, mantém uma ligação umbilical com Portugal e vai colaborar na promoção do Centro de Estágio Dr. José Ramos Quando em 1987, pela mão do então presidente da FP Canoagem, José Ferreira, iniciou a sua carreira de treinador das selecções, Zdislaw (lê-se xissuab) Szubski estava longe de pensar que iniciava uma relação eterna. Até 1993, ano em que cessou contrato e rumou ao Brasil, esteve associado ao período de maior expansão da canoagem lusa criando aquela que ficou conhecida como a selecção mais jovem do mundo. Os quase dois metros de altura que tem são pouco, muito pouco, comparado com a sua simpatia e sorriso sempre que fala em Portugal. Abre os braços e enche a boca nos “amigos que fez para toda a vida”, numa relação a que nem os 10 anos no Brasil (1994-2004) e mais quatro na Grécia (2004-2009) fez esmorecer. “José Ferreira, com todos nós, ergueu a canoagem do zero dando-me a chance de mostrar o meu valor como técnico, apostando em mim aos 28 anos, e isso não se esquece”, frisou. A trabalhar longe de Portugal desde 1993, nunca deixou

de seguir de perto a evolução da modalidade, elogiando, por isso, o trabalho que o actual presidente Miguel Santos está a produzir, “recolocando a modalidade nos eixos”, depois de anos em que “não teve gente competente à frente da federação”. Depois do Brasil, com trabalhos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e nas cidades de Londrina e Pirajú, é no rio Douro e no centro de estágio Dr. José Ramos, em Cinfães, que vai centrar-se o “regresso” de Szubski à canoagem portuguesa: promovendo a realização de estágios de selecções do Norte e Leste europeu naquela região entre Novembro e Março. “É um local excelente, muito bem organizado e ideal para as selecções treinarem no Inverno. Mesmo tratando-se de federações com muito dinheiro, vir para Portugal fica mais económico que viajar para a Califórnia ou Sidney, por isso, a minha aposta continua a ser Portugal”, explicou o também conselheiro das federações brasileira, grega e polaca de canoagem. Szubski é também delegado da Federação Internacional de Canoagem (FIC) para África, onde tenta incutir a prática da modalidade nos países lusófonos e francófonos. Com casa em Niemc, na Polónia, Szubski garante que nunca conseguirá “desligar-se” de Portugal.

desporto

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FOCO em

Um recorde que durou

13

anos

Antes de vir para Portugal, o treinador polaco fez uma proeza destinada ao Livro Guiness dos Recordes: percorrer o máximo de quilómetros possível no rio Vístula, o maior da Polónia, em 24 horas, numa canoa. Assim, em Agosto de 1987, depois de alguns anos de programação, entrou para o K1 e desceu o rio durante 24 horas, numa proeza que mais tarde passou a livro numa história contada na primeira pessoa. O recorde, esse, foi fixado em 252 mil e 900 metros e, durante treze anos, figurou como a maior distância percorrida naquela via fluvial no período exacto de 24 horas.


18

sociedade

FOCO

Porto

em

Vender o ouro

a outra forma de enfrentar a crise Casas de negócio proliferam como cogumelos Nasceram à velocidade com que os problemas derivados da crise assolaram o nosso país. Falamos das lojas que anunciam a compra de ouro usado. O negócio prospera e, entre empresas e particulares, sobram anúncios e ofertas de compra a dinheiro. É um negócio de ocasião mas feito ainda, na maioria dos casos, a coberto de um número de telemóvel. Tudo porque os assaltos se sucedem É comum dizer-se que, em tempos de crise, vão-se os anéis e ficam os dedos pelo que um dos efeitos colaterais da crise que atingiu Portugal foi o nascimento, quais cogumelos, de lojas a anunciar a compra de ouro usado um pouco por todos o País. Sem outros meios para obter fundos para o seu diaa-dia, os cidadãos recorrem por vezes ao fruto das heranças para encontrar a receita milagrosa para a aflição que os atingiu. O processo é simples, deslocam-se à loja mais próxima, pedem uma avaliação do material em sua posse e ficam a conhecer o preço, depois do profissional submeter a(s) peça(s) a um conjunto de avaliações que abrangem diversos parâmetros. É verdade que o preço nem sempre corresponde ao valor imaginado para a peça mas ninguém se pode

esquecer que é um negócio, que quem compra quer realizar (bom) dinheiro com a posterior venda, logo quem quer vender nas lojas sabe quais são as regras do jogo – e se não sabe depressa fica a saber. Na verdade, face à proliferação da oferta, o mais aconselhável será tentar várias avaliações e conseguir o melhor preço. Há-os para todas as peças mas, sobretudo, há que ter mais atenção ainda a quem se tenta vender, tudo em nome de fazer o melhor negócio possível. A boa notícia é que o ouro tem estado em constante valorização, a má é que há compradores sem escrúpulos que tentam ganhar dinheiro a qualquer preço invocando este ou aquele defeito da peça. Contudo, regra geral, as casas mais antigas são aquelas que inspiram maior confiança na hora do negócio. Na maior parte dos casos, os anúncios estão a coberto de um número de telemóvel por que os assaltantes andam por aí e todos os cuidados são poucos na hora de divulgar a morada. Também por isto, o recurso às casas com porta aberta parece continuar a ser a melhor solução na hora de tentar vender o ouro que se tem guardado em casa.

Porto Ducado Jóias - Ourivesaria

Rua de Cedofeita, 242 4050-174 Porto www.ducadojoias.com Coord.GPS lat. 41º9’3.32”N Lg. 8º37’2.11”W Telefone: 222088205 Fax: 222088206 Email: geral@ducadojoias.com

Maia

Maia Ourivesaria Barca d´Ouro

Rua Simão Bolívar, loja 9, Parque Central da Maia 4470-214 - Maia - CC Vivaci Loja 29 - CC Maia Jardim Loja 5 Telefone: 229 480 884 Email: barcadourovivaci@gmail.com

Gaia

Gaia Valores Gaia Soares dos Reis

Rua Soares dos Reis, 32 RC, Mafamude 4400-311 Vila Nova de Gaia Telefone: 223750580 Email: gaia@valores.p


sociedade

Procedimentos e cuidados

a ter na hora do negócio

No momento em que se decide a venda do ouro pouco ou nada está no centro de decisão do cliente Como tudo na vida, quando estamos a negociar o objectivo é conseguir a melhor rentabilidade. Conhecimentos e cuidados são fundamentais num negócio em que o bluff não tem lugar face ao rigor das avaliações feitas pelos especialistas. Cada peça é avaliada com o máximo de cuidado e rigor, por que todos os aspectos contam e, claro, há um preço associado a cada um desses itens. A compra do ouro usado segue um conjunto de critérios e quando estamos a vender devemos esperar receber o valor do peso do ouro. No entanto, esse valor depende também da honestidade e conhecimentos do comprador, pois se assim for ele irá também avaliar as pedras valiosas e pagar o preço justo pelo conjunto, metal e pedras, como muitas vezes acontece com anéis e colares. Seguindo os critérios, há algo que sai fora da esfera de decisão de quem vende: é que no momento da avaliação da peça de ouro usado, definese se esta peça é para revenda ou para

reciclagem, facto que pesa também na classificação da peça e no preço final. Outra questão habitualmente relacionada com as transacções auríferas prende-se com a desconfiança, ou seja, se a peça em causa for muita antiga ou rara, o mais certo é que o especialista levante uma série de questões por desconfiar da origem do produto que lhe colocaram para negócio, dado que nem todas as peças roubadas se destinam à fundição, daí que se tiver algum documento que identifique a peça como pertencendo ao promotor da venda poderá sair beneficiado no negócio.

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FOCO em

Qualidade e tipo de peças

O preço da venda varia consoante o tipo de peça, um fio de ouro, por exemplo, vale mais do que um anel, porque a procura é superior.

Antiguidade

No negócio da venda do ouro, a antiguidade da peça influencia quando lhe é atribuído um valor, sendo que quanto mais antiga for a peça, mais valiosa é, mas apenas para casos de revenda.

Peso

O preço de cada peça é proporcional ao seu peso, ou seja, quanto mais pesada for a jóia, mais vale, sendo que é em gramas que se determina o peso.

Estado de conservação

Um bom estado de conservação, sem riscos ou amolgadelas, é garantia de um preço mais justo para quem vai vender o ouro usado, pois irá receber um valor mais alto, porque mais facilmente permite a revenda.

Pureza

Um factor importantíssimo prendese com a pureza do ouro, que se determina em quilates. Quanto mais quilates (grau de pureza) tiver a peça de ouro usado, mais valor terá, sendo o valor máximo os 24 quilates (1000 milésimas).


20

sociedade

FOCO em

Golden Time's

uma rede nacional

O crescimento do mercado de ouro usado em Portugal – dir-se-ia proporcional ao aumento da crise a que o País tem estado sujeito – abriu espaço para o aparecimento de grupos, que, funcionamento com simples agências ou através de franchising, têm alargado a sua área de influência praticamente a todo o País. Como exemplo deste crescimento pode ser apontado o grupo Golden Time’s, que, inclusive, utiliza como mensagem “Visite-nos numa agência perto de si”. De facto, contabiliza mais de quatro dezenas de agências espalhadas pelo País e perspectiva continuar a crescer. O negócio da compra e venda de peças de ouro era, até há pouco tempo, praticamente um exclusivo das ourivesarias, mas alterou-se radicalmente. Não que os estabelecimentos tradicionais tenham desaparecido ou abandonado esta faceta do negócio, antes porque empresas “da especialidade” chegaram para se impor, servindo-se de campanhas publicitárias para agitar decisivamente o mercado.

Vila do Conde R. 5 de Outubro nº146 4480 -186 Tlm. 937 459 005

Maia R. Dr. Carlos Figueiredo, nº 20 - Loja 15 C. C. Visconde do Barreiros, 4470 -157 Tlm. 933 016 227

Gaia R. Raimundo de Carvalho nº 183, Loja 5 - 4430 -186 Tlm. 933 900 785 R. Marquês Sá da Bandeira nº 323 loja 1 - 4400 - 217 Tlm. 934 930 134 R. Conselheiro Veloso da Cruz nº414 4400 - 090 Tlm. 937 388 415


Póvoa de Varzim R. Tenente Valadim nº 38, Loja 6 - 4490 - 585 Tlm. 939 047 666

sociedade

FOCO em

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Trofa R. Conde S. Bento nº 174 Loja 1 - 4785 - 296 Tlm. 939 687 947

Paços de Ferreira R. Dr, Luis nº 30 4590 - 529 Tlm. 910 053 705

Penafiel R. da Saudade nº 281 4560 - 531 Tlm. 910 038 784

Espinho Rua 19 nº 705, 4500 - 257 Tlm. 911 145 163


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reportagem

FOCO em

por jorge fonseca jorge.fonseca@e-letrados.com

Histórias da Terra Nova, do mar

e do bacalhau

Um quarto de século na pesca do "fiel amigo serviu para o capitão José Paulo Silva contar muita coisa “Uma vez, na década de 90, na Terra Nova, a 210 milhas da costa, apanhámos um cagaço dos grandes. Fomos atingidos por uma tempestade que fez levantar ondas de 14 metros”. A história é contada na primeira pessoa pelo capitão José Paulo, relatando a sua primeira viagem ao comando do “Cidade de Amarante“, um dos (poucos) arrastões bacalhoeiros ainda no activo. Na base deste susto esteve a fartura de bacalhau que havia sido encontrada pelos navios, facto que levou os demais capitães a não darem ouvidos aos avisos de “tempestade perigosa” que chegavam da meteorologia: “Como comandante mais novo do grupo, decidi seguir a recomendação dos colegas mais experientes e continuar a faina”, contou o capitão que durante seis horas lutou contra a tempestade e do qual resultaram danos ligeiros no navio. Este é apenas um dos problemas a esperar em viagens de cinco meses à pesca do bacalhau, em que duas semanas são para ligações e as restantes de trabalho árduo, contínuo, dividido por turnos de seis horas, sem folgas, sem poder sair do navio, sem outro propósito que não seja pescar e muito. “Os maiores problemas

acontecem quando há pouco peixe e não há trabalho, quando a saturação atinge as tripulações. E os conflitos dão-se”, explicou o marinheiro, que pouco mais podia fazer do que punir os pescadores com cortes na percentagem do produto da venda do peixe à chegada ou de recusa de futuros embarques. As doenças, os acidentes e as mortes são outra realidade de difícil gestão a bordo misturada com erros de casting entre os pescadores, uma realidade centenária e que já vem do tempo dos Descobrimentos, quando os criminosos eram compelidos a embarcar para pagar pelos seus crimes.

Última viagem foi ao Titanic Um contrato por cinco anos como Inspector das Pescas da Comissão Europeia, em 2003, na sequência de uma resposta a um anúncio no jornal Expresso no ano 2000, fê-lo esquecer a vida na ponte de comando de um navio e enveredar por uma nova actividade, inspeccionando os navios de pesca em alto mar e as descargas em porto. E foi após terminar esse contrato que recebeu um convite para voltar ao comando de um navio (SV Jean Charcot) e rumar, de novo, à Terra Nova, ao local onde naufragou o Titanic. Foi em Agosto último e essa expedição, que demorou um mês, teve uma repercussão mundial dado o seu carácter científico. Mas não foi tudo, já que o capitão teve ainda a oportunidade de se estrear em matrimónios a bordo, casando dois técnicos de imagem que integravam a comitiva.

90 barcos a pescar num raio de três milhas Para se ter uma noção da importância económica da pesca do bacalhau, o capitão lembrou um episódio que rotulou de “assustador”… “Por vezes,


O "bluff e os códigos

reportagem

FOCO em

23

No mar da Terra Nova, onde se julga terem sido os portugueses os primeiros a pescar, a solidariedade verifica-se a (quase) todos os níveis. No entanto, trocam-se por vezes códigos cerrados entre navios organizados em grupos para sinalizar o pescado sem que a “concorrência” o perceba. Como no póquer, o “bluff” também aqui pode render milhões e são muitas vezes passadas informações erradas à “concorrência” sobre a existência dos cardumes, evitando assim que se aproximem da zona e desfrutem do mesmo ”bolo”.

Três dias presos no gelo Frequentes também na Terra Nova são os efeitos das temperaturas negativas que congelam a superfície do mar e limitam, muito, a acção aos pescadores. Numa ocasião, à saída do porto de St. John’s, no Canadá, o navio ficou preso no gelo e só três dias depois chegou a assistência para libertar o navio, perdendo-se ali um tempo importante de pesca e ficando a tripulação receosa, assim como as autoridades, na iminência de terem de evacuar o navio. Depois há a névoa que por aquelas paragens é tão densa que chega a cortar a visibilidade total às embarcações.

no mar de Barents, chegavam a estar 90 navios a pescar ao mesmo tempo num raio de três milhas”, num cenário que, parecendo confuso, resultava sem danos para os navios, o mesmo não se podendo dizer dos aparelhos de pesca que, rebocados a cerca de 700 metros de distância

dos arrastões, acabavam, por vezes, alvo destes cruzamentos de navios e enganchavam-se uns nos outros. Natural de Ílhavo, terra tradicional de marinheiros, onde muitas famílias perderam alguém no mar, o capitão José Paulo Vieira da Silva, embora não tendo antecedentes familiares na faina, optou pela carreira na pesca do largo, por influência do meio, já que a maioria dos oficiais na pesca eram daquela terra, e também pela situação económica que aquela vida podia proporcionar.

O dinheiro, a guerra e uma vida menos má Antigamente, ser capitão era sinal de vida faustosa sendo exemplo máximo disso a Avenida dos Capitães, em Ílhavo, preenchida com casas de capitães da frota pesqueira. José Paulo, atraído pela vida que os amigos que andavam na pesca faziam assim que desembarcavam – muitos compravam logo um carro –, deixou-se levar pelo sonho. Terminada a Escola Náutica e já depois de 25 meses de serviço militar, embarcou uns meses em navios do comércio e logo a seguir no arrastão clássico “Aida Peixoto” como piloto e depois

imediato, passando pelo “Praia Amélia” e “Nuno Filipe” até ingressar no “Santo André” como capitão e, em 1990, no recém construído “Cidade de Amarante”. Contudo, no tempo do Estado Novo não era apenas financeiro o objectivo, já que quem alinhasse na pesca do bacalhau uma série de campanhas ficava livre de ir para a tropa e da guerra nas antigas colónias. Apesar de muito difícil, a pesca à linha – feita nos artesanais dóris horas a fio por pescadores sozinhos no mar – já pertencia ao passado e agora era a pesca de arrasto que mantinha a tripulação no mesmo navio e correndo menos riscos. “ Investi nessa carreira 25 anos da minha vida e não tenho razões de queixa, até porque gostava do que fazia”, lembra José Paulo que reconhece serem hoje as condições para os pescadores – que além da vida a bordo e de um razoável contrato de trabalho, têm garantida no final da viagem, uma remuneração mínima de cerca de mil e poucos euros quer o navio pesque ou não – menos duras do que as do tempo do dóris. “Quem pescasse muito enchia mais os bolsos enquanto os azarados pouco tinham a receber”, disse.


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opinião

FOCO em

Carlos Leite

Nutricionista

Bacalhau,

O "fiel amigo De nome científico Gadus Morhua, o nome bacalhau para os Portugueses tem origem no latim baccalaureu. Stock fish para os anglo-saxónicos; torsk para os Dinamarqueses; baccalà para os Italianos; bacalao para os Espanhois; morue cabillaud para os Franceses; cod fish para os Ingleses. Pertence à família dos Gadídeos e é o mais conhecido peixe das águas frias e límpidas do Mar do Norte, no Circulo Polar Ártico. O seu tamanho pode chegar a os 130cm. O peso atinge os 35 kg e alcança 20 anos de idade. A coloração é ligeiramente mimética relativamente aos fundos em que habita e o seu habitat desenvolve-se em temperaturas de água que variam entre os 3 e os 5 graus centígrados. A desova (entre 2 a 8 milhões de ovos por ano) ocorre entre os meses de Janeiro e Abril no arquipélago de Lofoten. O bacalhau, alimento milenar, tem ao longo dos tempos despertado paixões e inspirado famosos escritores. Incorporado nos hábitos alimentares dos portugueses, é até aos dias de hoje uma das suas principais tradições. Com um consumo per capita de cerca de 7 kg, tornamo-nos os maiores consumidores do mundo, sendo a Noruega o nosso maior fornecedor com uma quota de 39,9%. As mil e uma maneiras de preparar o bacalhau e o facto de já estar no sab or nacional há mais de 500 anos, justificam o tão alto consumo e apelidado pelos

Portugueses carinhosamente de “ o fiel amigo”. Os portugueses descobriram o bacalhau no séc. XV, na época das grandes navegações, mas foram os Vikings no séc. VIII os grandes pioneiros na captura e consumo do gadus morhua. Curavam o peixe ao ar livre até que perdesse cerca de 1/5 do seu peso para posteriormente conservar. No séc. XI, os bascos, conhecendo o sal, desenvolveram métodos de salga. Para além da conservação do bacalhau com sal, mantendo-lhe a durabilidade, a soberania da Igreja Católica foi um factor importante para o incremento do consumo do bacalhau, pois o catolicismo impunha dias de jejum que compreendia as sextas-feiras santas, os 40 dias da quaresma e muitos outros dias do calendário cristão, nos quais se proibia o consumo da carne. O bacalhau foi, durante a epopeia dos descobrimentos Portugueses, uma das principais fontes de proteína para os navegadores. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens de vários meses. O catolicismo e o Estado Novo contribuíram para o enraizamento sociocultural do pescado, popularmente conhecido como “ O pão dos mares”. O bacalhau constitui uma autêntica revolução na alimentação, quer devido


opinião

Bacalhau cozido

Bacalhau à Brás

Energia ( kcal )

106

159

Bacalhau à Gomes de Sá 136

131

Água ( g)

70

70,6

71,0

69,3

Proteinas (g)

26,2

9,0

6,7

Lípidos (g)0,1

10,1

6,3

5,0

H.Carbono (g)

0

7,9

13.1

0,8

Colesterol (mg)

72

80

39

56

Vit. A (ng)

3,0

29

14

4

Vit. E (mg)0,28

4,4

1,2

0,90

Sodio (mg)

1228

492

526

Calcio (mg)

46

26

23

44

Fósforo (mg)

103

85

68

133

Magnésio (g)

31

15

16

28

às suas características intrínsecas, nomeadamente o baixo teor de gordura, alta concentração de proteínas, quer ao desenvolvimento do método de salga e secagem, permitindo uma boa conservação, mantendo as características nutricionais e organolépticas. Tornou-se um alimento popular e acessível a toda a população, sendo especialmente muito consumido nas épocas da Páscoa e no Natal. É um peixe em que se aproveita para consumo quase tudo, desde as bochechas, língua e ovas ao óleo do fígado. Podendo ser servido em posta ou desfiado, permite as mais espantosas criações culinárias. O processo de salga e secagem, desprovido da adição de substâncias químicas, permite a manutenção das propriedades nutricionais conservadas. Na cultura portuguesa a forma mais frequente de adquirir o bacalhau é seco e salgado, sendo posteriormente demolhado. Peixe saboroso, de fácil digestão, destaca-se por ser um alimento saudável. Fonte de ácidos gordos omega3, minerais (ferro, fósforo, magnésio, …), proteínas e vitaminas (A, D, E e niacina). Favorece o desenvolvimento do sistema imunológico; contribui para reduzir os níveis de colesterol LDL, popularmente designado como “ mau colesterol” e elevar

Bacalhau assado no forno

FOCO em

Bacalhau seco

25

Bacalhau Fresco

136

81

20,7

29

18,1

1,3

0,7

700

os níveis de “ bom colesterol”; é anti-inflamatório; reduz o risco de doenças cardiovasculares; reduz os níveis de homocisteína, molécula que pode danificar os vasos sanguíneos; protege os olhos e fortalece os ossos. Depois de alimentar gerações e gerações de portugueses, actualmente o “ príncipe dos mares” é uma das espécies de fundo mais ameaçadas. O bacalhau do Atlântico é classificada na Lista vermelha de Espécies Ameaçadas. A Noruega produz actualmente cerca de 10 mil toneladas por ano de bacalhau em aquacultura. O Canadá tem também desenvolvido projectos nesta área de produção, com destino ao mercado do consumo em fresco, libertando assim os recursos selvagens para a salga e secagem. De facto, a sobrepesca e o aumento do consumo do bacalhau um pouco por todo o mundo pondo em causa os stocks existentes, deve-se a vários factores: - Os progressos nas técnicas de detecção e captura; - Os progressos no domínio da navegação marítima; - Utilização de diferentes sistemas de rádio navegação; - Desenvolvimento dos sistemas de conservação, distribuição e comercialização; - Cuidados crescentes com a prática de uma alimentação mais saudável com a inclusão do peixe nos hábitos alimentares.


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medicinas alternativas

FOCO em

por jorge fonseca jorge.fonseca@e-letrados.com

À espera que o

Estado siga a OMS

Elogiado pelo Banco de Portugal pela capacidade de formação profissional, o IMT já formou quase 4 mil jovens no âmbito das medicinas tradicionais O director-geral do Instituto de Medicinas Tradicionais (IMT), Mário Rodrigues, fala das valências de um instituto líder na área da formação profissional e critica o Estado por resistir às mudanças que chegam da Organização Mundial de Saúde, adiando uma regulamentação prevista desde 2005. Entretanto, depois de investir no Porto, o IMT vai em breve alargar a oferta de formação a Braga. Em actividade formativa desde 1998, pode afirmar-se que o IMT contribuiu para o aumento da oferta na área da saúde em Portugal? O IMT liderou desde o primeiro momento o processo em Portugal na oferta de serviços de formação profissional na área das terapêuticas não convencionais. Outras instituições se seguiram e hoje conseguimos encontrar este tipo de oferta noutros locais. Ainda assim, segundo o Banco de Portugal, dados de 2009, por comparação com outras empresas do sector, independentemente da área onde prestam formação, temos seis vezes mais serviços prestados do que a média. Pelo conhecimento que tem, as medicinas tradicionais/alternativas

continuam a ser melhor aceites pela população do que pelo Estado? Isto é um facto. Ou seja, a população portuguesa sempre aceitou estas abordagens terapêuticas e o facto de estar cada vez mais informada contribuiu para o aumento da qualidade da oferta. O Estado, se por um lado reflecte a vontade popular ao legislar sobre o sector através da Lei 45/2003 – Lei das Terapêuticas Não Convencionais -, por outro, reflecte a influência dos poderes corporativos na área da saúde, apesar de não corresponder à posição individual da totalidade dos seus membros, ao ainda não ter regulamentado a referida lei. Isto deveria ter ocorrido no ano de 2005, como previsto no diploma em causa e seguindo as indicações da Organização Mundial de Saúde de implementação das terapêuticas não convencionais no Serviço Nacional de Saúde. Desde 1998 a formar jovens, há números sobre a quantidade de profissionais formados no IMT? Já colocamos no mercado 3818 diplomados. Da actividade profissional deles temos tido notícias animadoras, desde ex-alunos a realizar especializações no estrangeiro, outros com cargos de responsabilidade em

projectos de saúde em bem-estar, há ainda integrados em clínicas, spas, cruzeiros, hotéis, health clubs, centros de reabilitação, etc., e outros estabelecidos. A realização de cursos de Verão, workshops e seminários prova que o IMT está também vocacionado para trabalhar com empresas do sector? Apesar do IMT estar vocacionado para formação profissional aberta ao público em geral, profissionais e não profissionais, desenvolvemos projectos de articulação com empresas e outras instituições públicas e privadas que permitem a oferta de serviços de formação e outros. Exemplo disso é a pós-graduações com o ISLA Campus Lisboa do Grupo Laureate Internacional, um dos maiores grupos mundiais de ensino universitário. A aposta no alargamento em 2003, para o Porto, da acção do IMT surgiu do desejo de crescer a Norte? O alargamento ao Porto, tal como agora também a Braga, corresponde, em primeiro lugar, à exigência do mercado. A zona Norte representa cerca de 30 por cento da procura nacional. Desta forma, se por um lado quisemos responder a esta procura, por outro, o desejo de crescer direccionou os nossos esforços para abrir duas delegações a Norte. É uma região com massa crítica humana muito interessante e a área do País com maior desenvolvimento nos últimos anos.


por jorge fonseca jorge.fonseca@e-letrados.com

livro

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Entender o papel da mulher

A mentalidade

nórdica e germânica "As máscaras da grande deusa , livro que Cristina Aguiar acaba de lançar, dá a conhecer o papel relevante que as mulheres protagonizavam nas sociedades nórdica e germânica Por estes dias, os portugueses questionam-se sobre as razões que levam alemães e finlandeses a quererem travar o apoio da EU a Portugal. A obra “As máscaras da grande deusa”, da jornalista Cristina Aguiar, ajuda a perceber a mentalidade desde dois povos ou a diferença entre o Norte e o Sul da Europa “Ao ler este livro, fica a perceber-se a mentalidade dos germânicos, de como foram capazes de recuperar de duas guerras mundiais, constituir-se como uma potência e o seu sentido patriótico. É que, apesar de terem sido retratados por gregos e romanos como bárbaros, sempre tiveram um sentido muito aberto sobre o papel da mulher nas sociedades pré-cristãs”. Com estas ideias, a autora sintetiza uma parte importante do livro, editado pela Zéfiro, explicando “o papel da mulher numa sociedade dita bárbara, mas onde dispunha de um nível de independência que colidia com a prática mediterrânica de hegemonia masculina, havendo até a possibilidade de se divorciarem caso fossem alvo de violência doméstica”. Numa viagem de sul para norte, os

vikings, os ferozes conquistadores de cuja herança nasceu a Noruega, Dinamarca e a Suécia, “atribuíam às mulheres um papel de grande responsabilidade, portanto longe do decorativo ou maternal que se assistiu, durante séculos, no extremo Sul da Europa”, explicou a autora que de Odin para Freyja, - em 2007 publicou “As moradas secretas de Odin” - retrata o papel do feminino também ao nível das divindades, significando as “máscaras” as várias facetas da mulher nesse tempo: fertilidade, maternidade, protecção, guerreira e feiticeira, ou seja, abarcando todas as áreas da sociedade em que estava inserida. Partilhando, em cada capítulo da obra, “partículas da sua personalidade”, a autora quer chamar a atenção para o papel da mulher na história da Humanidade e a sua influência na mentalidade das sociedades dominadoras ao nível da Europa.

Título: As máscaras da Grande Deusa Autora: Cristina Aguiar Nº de páginas: 312 Formato: 16x23 cm Preço: 17,50 €

aescritora Cristina Aguiar, ou Valquíria Valhalladur, nasceu no Porto, cidade onde há 24 anos exerce a profissão de jornalista. Profissionalmente, iniciou-se em 1986, na Rádio Porto (Quadrante Norte), chegando em 1991 à RTP, onde permaneceu dois anos até trocar a televisão pelos jornais, ingressando em 1993 no Diário de Notícias. No ano seguinte, continuando a trabalhar para o DN, voltou aos microfones, colaborando durante um ano com a Rádio Comercial. É, desde 1995, jornalista do jornal O Jogo. No capítulo da literatura, publicou em 2007 “As moradas secretas de Odin”, com o pseudónimo Valquiria Valhalladur, e pequenos ensaios no Projecto Karnayna. Em 2010, cedeu os seus conhecimentos em posturas rúnicas (Runen Yoga) para a dança de Joan von Mayer, na representação de “Maria Veleda”.


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opinião

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José Ramos

Médico

O Paradoxo do

Exercício Somos frequentemente surpreendidos por notícias nos jornais que relatam a morte de atletas em competição ou treino. Se o caso é mediático como aconteceu com o então atleta do Benfica Feher, assistimos ao pânico e ao consumo de consultas e exames nomeadamente provas de esforço que em muitas situações são dispensáveis. Por outro lado somos confrontados pelos médicos e pelos média, havendo até programas apoiados pela maioria dos governos dos diversos países , para a necessidade de fazer exercício físico com o objectivo de prevenir e, ou, como adjuvante terapêutico de doenças como a diabetes, hipertensão, obesidade, doença coronária, cancro, doenças pulmonares e depressão. No entanto, as doenças que poderão beneficiar com o exercício físico, como por exemplo a doença coronária, são as mesmas que podem impedir um atleta, de praticar determinada modalidade, pelo risco de agravamento da doença ou até de morte súbita. Tudo depende do tipo de exercício, intensidade, duração e da doença subjacente. O aconselhamento médico antes de iniciar a prática de actividade física com fins terapêuticos é uma oportunidade para avaliar todas as patologias que poderão beneficiar com a mesma e realizar a sua prática de uma forma correcta com a intensidade e duração adequadas quer ao doente quer à doença. Na actividade física de competição o exame médico desportivo é obrigatório para todos os atletas seja qual for a modalidade, e deve ser realizado anualmente

preferencialmente por especialistas em medicina desportiva, que estão mais preparados para avaliar os riscos inerentes ao atleta e à modalidade desportiva que este pretende praticar. O exame médico desportivo deve servir também para aconselhar o atleta sobre como prevenir lesões em função dos desequilíbrios apresentados, e a ter hábitos saudáveis nomeadamente alimentares, para que a prática desportiva seja uma maisvalia para a vida. O exercício, tal como o medicamento, poderá ter benefícios e fazer bem à saúde, ou paradoxalmente pode ser prejudicial à mesma, tudo depende da dose, e tal como o medicamento, deve ser correctamente prescrito por quem tem competência para o fazer.


Rua Fernando Namora, 33 - 3G S/2 4425-651 Pedrouรงos Maia t. 229 028 339 | email: geral@e-letrados.com


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Espaço jovem

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Pro Evolution Soccer 2011 O Pro Evolution Soccer 2011, mais conhecido por PES 11, é um jogo virtual de futebol que procura a realidade futebolística. Esta saga já vem de há muitos anos, mantendo o hábito de actualizar as transferências de Verão – as de Inverno continuamos a ter de ser nós a estar atentos e a fazê-las -, as equipas que participam nas mais famosas competições do mundo e cada vez com melhores gráficos e movimentos técnicos dos jogadores em campo. Pessoalmente o meu PES preferido é o mais recente, por ser mais real, com melhores gráficos e com mais equipas nacionais, com

o plantel do Braga a juntar-se aos tradicionais FC Porto, Benfica e Sporting. Quando se entra no jogo, são estes os modos disponíveis na mais recente versão: - o jogo amigável, a Champions League, a Copa Santander Libertadores, Jogador Mundial, a Liga Master, Rumo ao Estrelato, Liga e Taça sendo estas duas últimas opções exclusivamente para equipas dos respectivos países. Outra novidade é a “Comunidade” opção para jogar ou interagir com amigos noutra play-station., Existe ainda o “Jogo das Estrelas” onde se pode escolher os jogadores das duas

equipas, Treinos, Editar, Galeria e, por fim, as Definições de Sistema, o que garante divertimento por muitas horas ao jogador PES. Se tivermos a PS3, esta versão abre-nos a possibilidade de jogar, também, a Liga Europa, incentivo que proporciona ainda mais divertimento ao jogador PES. Compremno porque é um jogo muito bom e capaz de fazer as delícias de todos que gostam de futebol, seja ele na versão virtual ou no estádio.

Amigos, cá estamos de novo com a página de jogos da emFoco! Com esta Revista vão estar sempre informados do TOP dos jogos de PSP, NDS (I, lite,) WII, PS2, PS3, XBOX, GAME BOY e PC. Se leram a revista anterior verão que os jogos dos quais falámos foram: pokémon ranger guardin of signs, pokémon black/whithe e sonic colurs. Desta vez, começamos com Walt Disney Epic Mickey. O jogo passa-se num mundo desenhado. Esse Mundo é onde vivem todas as coisas e

E Mickey criou o Mancha Negra...

pessoas que foram esquecidas. Lá vive o irmão perdido de Mickey, Oswald. Mickey encontra um pincel mágico, mas não se apercebe que, enquanto brinca com o pincel, cria um ser terrível chamado “Mancha Negra”, uma personagem muito conhecida mas apenas com este jogo descobrimos a sua origem… foi o Mickey que o criou. O Mancha Negra tenta apagar o mundo, usando um “corrector”. Mickey vai para casa e o Mancha Negra aproveita para controlar o mundo destruído (por si mesmo). Depois, Mickey é levado pelo Mancha Negra para esse mundo. Mickey descobre que duas figuras assustadoras querem roubar-lhe o coração, pois ninguém desse mundo possui um. Mickey tem de salvar o mundo e a única ajuda que terá será a do pincel mágico...


gadgets

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Sair de carro, passear de scooter Despertador infalível

A ideia é simples: quando se deslocar à cidade, pode levar o carro porque não perderá mobilidade nem tempo com o trânsito. É que, chegando, basta estacionar e abrir a porta traseira, de onde sairá uma scooter. Chama-se Geely McCar, foi projectado pela empresa chinesa que comprou a Volvo e poderá chegar a qualquer momento ao mercado. O público-alvo, diz a empresa, é quem… não gosta de andar a pé!

Se é daqueles que não respeitam o despertador e, quando este toca, carrega no botão, vira-se para o outro lado e continua a dormir, fica desde já a saber que com este não resulta. É que quando o alarme – uma sirene – dispara, a ventoinha entra em voo e só é possível desligar o despertador quando a ventoinha é recolocada no aparelho. Está à venda na Ingeniu, por 29,80€

Mochila ecológica Estamos na era da ecologia e aqui fica um contributo: a mochila “Voltaic Converter” tem três painéis solares com capacidade para produzir energia para uma bateria, funcionando como uma espécie de energia portátil. E assim podem ser carregados o telemóvel, o mp4 ou até um computador portátil. Para aqueles que andam sempre com as baterias dos aparelhos na “reserva”, eis um excelente SOS. Pode ser comprado online, sendo anunciado o preço de 199€.

Auricular, bluetooth e rádio A Sony Ericsson apresenta aqui 3 em 1: o MW600 é auricular, é bluetooth e é rádio. Em termos práticos, significa que, estando, por exemplo, a fazer uma caminhada, pode ir ouvindo rádio e, se alguém lhe telefonar, atender o telefone sem precisar de mudar de auricular ou colocar a mão no telemóvel. Pode comprar online, o preço anunciado é de 54,94€.

O "olhar do Windows 8 Alguns pormenores do novo sistema operativo da Microsoft começam a ter eco fora das herméticas salas onde está a ser desenvolvido. Uma das novidades já comentadas é a possibilidade de vir equipado com um “olho” que identifica os utilizadores. Basicamente, dizem os rumores, o novo software será capaz de reconhecer a face do dono da máquina e ligar automaticamente o computador. Cada vez mais, ao homem só resta espaço para pensar…


CANCRO DO COLO DO ÚTERO ...saiba como prevenir... O cancro do colo do útero é actualmente uma das principais causas de morte em Portugal, mas felizmente pode ser detectado e tratado. Continua, entre as mulheres, a ser a segunda causa mais comum de cancro; mata uma a cada dois minutos em todo o mundo - uma por dia em Portugal - e destrói a vida sexual, familiar e social das sobreviventes deste carcinoma.

Conte connosco para a realização dos seus exames anatomopatológicos: . Citologia vaginal (Método convencional) . Citologia em meio líquido . Citologia de biópsia aspirativa . Teste HPV . Genotipagem HPV . Histológicos . Imunocitoquímica e Histoquímica . Receptores hormonais

ACORDOS E CONVENÇÕES: A.D.M – AMI – ARS – Casa de Imprensa – C.G.D. – Cruz Vermelha Portuguesa – Médis – Multicare – PT – P.S.P – S.A.M.S. – S.A.M.S./QUADROS – S.A.M.S./SIBS

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