Collateral (debt collection #1) roxie rivera pt br

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Collateral (Debt Collection #1) Roxie Rivera

Publicação original: 14 de junho de 2014 Postado por: N Andromeda


Capitulo 1 - Aston, você quer que eu entre com você? Cheia de medo, eu desvie o olhar da fachada enferrujada da Merkurie Motors & Reboque para o assento do passageiro onde Marley me olhava com preocupação. - Seria patético se eu dissesse que Sim e pedisse pra você segurar minha mão? Minha melhor amiga mordeu seu lábio inferior e estudou a garagem onde um desmanche ilegal supostamente funcionava. - Esse não é o tipo de lugar que eu visitaria depois de escurecer. Na verdade, é exatamente o tipo de lugar que meu pai me proibiu de visitar, tipo, nunca. Esse rumor não me encheu de conforto. Spider, padrasto de Marley, era o vicepresidente dos Calaveras, a mais assustadora gangue de motociclistas fora da lei de Houston. Quando ele dava uma instrução como essa, era por uma boa razão. O barulho de deslizamento de um cinto me chamou a atenção. Marley passou seu braço para fora do cinto e puxou seu elástico de cabelo de seu pulso. Depois que ela reuniu seus cabelos acaju em um rabo de cavalo alto, ela disse. - Estou indo com você. - Mas Spider . . . - O nome dele nos manterá seguras. Ela respondeu com um olhar. - Essa tripulação sabe bem que não se deve mexer com a criança de Octavio Ruiz . Ela olhou para longe de mim e tirou suas chaves da ignição. – O chefe deles não gostaria disso também. Não depois do que ele fez por mim. Algumas semanas atrás, Marley tinhas sido sequestrada junto com um colega de trabalho e seu filho que tinha uma divida com um cartel de drogas. No confronto que se seguiu, ela quase tinha sido baleada por um assassino desonesto do cartel. Besian Beciraj, o notório chefe Albanês e agiota com fama de possuir essa garagem, havia se colocado na linha de fogo para salva-la. Ele levou uma bala destinada a Marley e quase não sobreviveu ao disparo. Ela nunca esteve muito ás claras do por que desse homem que ela mal conhecia, faria algo tão heroico e eu não pressionei a discussão. Nós somos amigas há tanto tempo que era fácil de lê-la. Ela não sabia o que pensar do


chefe Albanês, então ela não queria falar sobre isso. Quando ela estivesse pronta, ela diria alguma coisa. Até lá? Eu estaria fora de seus assuntos. - Olhe, nós provavelmente nem vamos entrar nesta loja essa noite. Ben Beciraj, o cara que comanda este lugar, não vai ficar muito entusiasmado com duas garotas como nós vagando no meio dessa operação escandalosamente ilegal. - Eu tenho que tentar. Segurando a maçaneta do carro, eu tentei acalmar meus nervos antes de sair do carro. - Baby está desaparecida desde as oito. Já é quase meia noite. Se eu não for lá agora, eu poderei perder ela para sempre por causa daquele imbecil do meu meio-irmão que queria se vingar tirando ela de mim e de proposito deixando as chaves na ignição e a abandonando em alguma parte terrível da cidade. As sobrancelhas de Marley arquearam. - Você percebeu que parece que você esta falando de uma pessoa, certo? É um carro, Aston. - É o carro do meu pai. O carro favorito dele. Acrescentei, pensando em todas as manhãs de domingo que eu tinha passado ao seu lado, polindo e lustrando o '63 Aston Martin DB5. De todos os carros de sua vasta coleção, Baby tinha sido a única que ele mais amava. - Ele que nomeou antes de mim aquele carro. Eu aprendi a dirigir em Baby. Eu tive meu primeiro beijo naquele carro. Engolindo em seco, sufoquei as lágrimas que ameaçavam a cair. – Eu estava sentada no banco do motorista quando papai me disse que estava morrendo. Rangendo os dentes, eu balancei minha cabeça. – Eu não vou perdê-la agora. Marley suspirou alto e estendeu a mão para apertar a minha. - Mesmo que ele nos deixe entrar, e mesmo se você for capaz de negociar pelo carro, não vai ser barato. Com um encolher de ombro indiferente, eu abri a porta. -Eu acho que é uma coisa boa eu ser podre de rica. Ela bufou indelicadamente. – Abrace essa sua atitude de cadela que você trabalhou tanto para perder na escola, Aston. Você vai precisar disso lá. Nós estamos caminhando direto para a cova dos leões. - Você não quer dizer para o ninho da águia?


Eu perguntei, pensando na Águia de duas cabeças símbolo da máfia da família Albanesa que escolheu como seu. Embora não fazendo parte desse submundo, eu não era ingênua ou desinformada. Eu entendia que havia um mundo paralelo ao mundo dos privilegiados ao qual eu pertencia e usufruía. Meu meio-irmão** Calvin flertava com o lado escuro da cidade por anos. Agora eu era a única a sair queimada pela sua fascinação por esses criminosos. ** Na versão em inglês se descreve como STEPBROTHER- meio- irmãos não consanguíneos. Lado a lado, nós atravessamos a rua tranquila e seguimos para a garagem. Nós trocamos olhares nervosos quando o zumbido serras e o estalar de furadeiras encheram. Engolindo meu medo, fechei minha mãe e bati na porta mais próxima da garagem. Recebendo nenhuma resposta, eu chutei a porta e continuei batendo, repentinamente satisfeita por aquela manhã ter escolhido os saltos vermelhos de camurça com os bicos de metal. O barulho dentro da garagem parou. Segundos depois, eu estremeci quando a pesada porta de metal começou a subir e a fazer um barulho terrível de guincho. Polegada por polegada, a porta que subia revelava um homem. Primeiro um par de grandes e sujas botas depois um par de jeans salpicado com manchas de óleo e manchas escuras nos joelhos. A próxima vista foi uma camisa branca encardida com músculos sujas de graxa. Mas foram os braços estampados com tatuagens dos nós dos dedos até os ombros que me fascinaram. Eu interagi com o padrasto de Marley o bastante para me acostumar com a visão das tatuagens de gangue, mas nos braços deste homem eram de tirar o fôlego. Eu notei as marcas em seu pescoço e a tatuagem na parte inferior de seu pulso. Eu tentei não pensar sobre quais tipos de coisas um homem teria de fazer para ganhar aquela águia de duas cabeças e um convite para entrar no circulo do chefe da máfia do qual salvou a vida de Marley. Aos poucos, meu olhar deslizou ao longo de sua altura imponente e se fixou em seu belo rosto. Um sentimento libidinoso passou pela minha barriga. Ele tinha um rosto duro, um queixo angular e seu nariz ostentava sinais de ter sido quebrado pelo menos uma vez, seu despenteado cabelo escuro caia sobre suas orelhas. Ele tinha os olhos que pareciam dois jades pálidos, mas eles me queimavam com intensidade. Quando ele cruzou seus braços poderosos, os músculos flexionaram ameaçadoramente, eu também não ajudava, mas imaginei como seria a sensação deles ao meu redor. - Ben Beciraj? Arrisquei um palpite educadamente. -Sim. Que diabos você quer?


Sua voz rouca e irritada mandou uma estranha sensação de tremor para meu peito. Eu não conseguia dizer se foi por terror ou excitação, para ser honesta, provavelmente foi um pouco dos dois. A aura perigosa em torno desse homem me alertava para ter cuidado, mas eu continuava a olhar para essas grandes, assustadoras mãos e imaginava como seriam elas me tocando de um jeito mais intimo. - Bem? Assustada por sua voz rouca, eu disparei a Marley um olhar petrificado antes de trabalhar a minha coragem para encontrar o olhar raivoso do homem. -Meu nome é. . . - Eu sei quem é você Eu pisquei para seu jeito rude de ter me cortado. - Como? - Eu reconheci seu rosto de todas páginas de sociedade dessas revistas. - Você lê a coluna de sociedade? Ele emitiu uma risada cortada. – Qual o problema? Está chocada por alguém como eu ser capaz de ler? Franzindo a testa por sua observação amarga, decidi não ir por aí. Em vez disso eu expus meu caso. - Olhe, meu carro foi roubado no inicio da tarde. Meu meio- irmão o deixou no estacionamento em algum desses clubes de strip que ele gosta de visitar. Quando ele saiu, tinha sumido. - E? Seu olhar se tornou frio. Como isso é a porra de meu problema? Sua resposta maldosa quebrou com qualquer tipo de fascinação que eu tinha por ele. - Você vai continuar agindo como se não soubesse o motivo pelo qual estou batendo na porta de sua garagem essa hora da madrugada? Como se não soubesse que sua pequena tripulação de criminosos ladrões roubaram meu carro e o trancaram em alguma parte dessa garagem imunda de vocês? Levantando meu queixo e jogando meus ombros para trás me lembrei do conselho de Marley. - Me dê meu carro. . . ou você ira se arrepender.


O canto de sua boca se contorceu. Era diversão? Ele achou minha ameaça engraçada? Ou era outra coisa, algo mais sinistro? Foi esse minúsculo, quase imperceptível tique o único aviso que foi dado? - Eu duvido muito. -Sim?- Jogando a única carta que eu tinha, eu levantei o celular que eu agarrava firme em minha mão. - Quantos policiais você acha que serão enviados aqui quando eu disser meu nome? Eu comecei a discar o 9-1-1. – Cinco? Dez? Talvez eu deva ligar diretamente para o prefeito. . . Ele deu um passo ameaçador para frente. -Desligue. Agora. - Ou o quê? Eu me recusava a ser intimidada por esse bruto tatuado. – Você vai me bater? Sua cabeça estalou para trás como se eu o tivesse batido. Sua garganta subia e descia suas mãos fecharam em punhos ao seu lado. - Eu nunca bati em uma mulher na minha vida. Em vez de me ameaçar com a policia você deveria aprender a pagar a porra de suas dividas. Esse carro esta na lista de reposição por duas semanas. Você já teve sua chance de fazer a coisa certa. - Espere. O quê? Eu abaixei minhas mãos, a chamada esquecida. – Que dividas? Eu não devo um centavo a ninguém! O Sr. Tatuagens e Músculos estreitou os olhos. Depois de um inconfortável momento me examinando, ele andou para dentro a garagem e apontou um dedo em minha direção. - Vamos falar sobre isso em um local mais privado. Dei um passo a frente, mas Marley agarrou meu pulso. Ela balançou a cabeça. – Não. A mandíbula de Ben apertou. -Vocês duas estão seguras aqui. Eu dou a minha palavra. No caso de duvida se sua palavra valia a pena, ele olhou para Marley. - Meu chefe teria minhas bolas dentro de um frasco em sua mesa, se alguma coisa acontecesse com aquela. Então, com uma reflexão tardia, acrescentou. -


Spider e seu MC iriam queimar esta garagem comigo dentro dela se Besian não me pegar primeiro. Marley e eu compartilhamos um olhar. Ela me contou que essa tripulação coesa de homens aderia a um código de honra que duram séculos. Mesmo que esse cara poderia facilmente agarrar meu pescoço com essas mãos fortes, ele não iria me machucar. Eu acreditava muito. Nós entramos na garagem juntos, mas ele gesticulou para Marley esperar próxima a uma caixa de ferramentas. Ele falou com o grupo de homens que nos assistam com interesse em uma língua que eu nunca ouvi. Eu presumi que seria Albanês, mas desejei que fosse Mandarim, Francês ou Russo, Línguas que eu falava fluentemente e facilmente. Um homem gigante que estava escondido atrás do grupo abriu caminho pela pequena multidão. Eu tive que inclinar minha cabeça para trás para olhar para ele por inteiro. Ele era mais alto do que todos os seus companheiros por 30 centímetros e tinha ombros tão largos quanto o SUV atrás dele, mas não foi sua altura incomum que pegou minha atenção. Não, foram as protuberâncias de suas cicatrizes do lado direito de seu rosto. Não sabia qual arma poderia fazer tais feridas estraçalhadas, mas tive a sensação de que este homem sofreu um ataque cruel e bruto, desde que o cortou do couro cabeludo até o ombro, a julgar pela grossa cicatriz que escorregava pelo colarinho de sua camiseta. - Diabo vai ficar de olho em sua amiga. Você? Ben apontou para mim. - Você vem comigo. Marley apertou minha mão antes de nós nos separarmos. Ela não parecia nem um pouco intimidada pela besta desmedida que tinha sido atribuída para a tarefa de babá. Considerando pelo que eu sabia dos amigos de seu padrasto, que eu não estava surpresa. Em momentos como este, eu invejava sua dura educação. Ela entendia muito mais do mundo do que eu jamais entenderia e navegava em águas agitadas da vida muito melhor do que eu. Minha barriga se agitou enquanto seguia Ben para o escritório no lado mais à esquerda da garagem. No momento em que entrei na sala, ele bateu a porta atrás de mim e me prendeu contra ele. Ele usou seu corpo maior para me encurralar e achatou as palmas das suas mãos contra o metal frio em minhas costas. Dei uma respiração trêmula, nervosa olhei para ele. Estávamos tão próximos que o calor de seu corpo penetrou em mim. Seu peito duro roçou contra meus seios e o cheiro dele, uma mistura masculina de suor, jeans e couro que cheiravam a trabalho duro, acendeu algo primal e feminino dentro de mim. Nenhum dos homens que encontrei na minha vida olharam


para mim do jeito que ele faz. Nenhum deles teria coragem de se comportar como um alfa dominante. Seus olhos pálidos brilharam de frustração e luxúria. Eu não tinha certeza do que ia acontecer agora. Ele ia me beijar ou me machucar. Ou talvez ambos.

Ben Beciraj não sabia o que fazer com a mulher irritantemente bonita que ele tinha presa à porta. Ele estava dividido entre querer rosnar para ela e querer beijá-la. Ele esmagou o último impulso. Esta não era o tipo de garota que gostaria de receber sua atenção. Ela era bonita e rica e existia milhas de distancia entre eles que não eram nem do mesmo universo. em uma liga tão longe fora de sua própria eles não eram mesmo no mesmo universo. Ela provavelmente quis recuar em ter alguém tão sujo e, obviamente, abaixo dela respirando o mesmo ar. Quando todo aquele barulho fora da garagem começou, a última coisa que ele esperava encontrar era Aston foda McNeil, a socialite favorita de Houston, batendo em sua porta condenada. Ele tinha certeza de que seria um dos reforços que vieram a procura de um carro extra. Embora a equipe de ladrões tinha saído hoje à noite com uma lista de metas específicas, não era incomum para os meninos se deparar com uma marca simples. Motivados por dinheiro, eles iriam roubar qualquer carro possível para ganhar dinheiro extra. Mas o que motivou essa garota? Ele não sabia, e isso o perturbou. Ele aprendeu a ler as pessoas com idade muito precoce, mas ele tinha dificuldade com Aston. Isso o surpreendeu. Sua capacidade de decifrar uma pessoa com um único olhar veio a ser útil para um jovem rapaz correndo pelos corredores de um bordel notório. Alguns dos homens que frequentavam aquele lugar tinham gostos peculiares do que as prostitutas de luxo ofereciam pelos seus serviços. Derrubar um homem com um soco bem colocado tinha sido outra habilidade que ele tinha aprendido em idade precoce. Pensando na educação cruel, que ele tinha completamente conhecido, estudou a jovem pressionada entre a porta e seu corpo. Ela não pertencia aqui. Este não era o seu mundo. Inferno, não era nem mesmo o mundo de Marley. Ela pode ser a enteada de um dos mais cruéis filhos da puta na cidade, mas ela tinha sido muito protegida dos horrores da vida de Spider. Até aquela noite, que ela foi sequestrada, Besian tinha sido baleado, e ele encarregado de limpar a cena do crime na loja de penhores para proteger a


família. O quanto ele conhecia o chefe, Besian nunca, nem uma vez, demonstrou interesse em alguém como Marley. Ele sempre preferiu as mulheres selvagens, aventureiras que dançavam em seus clubes. Ele gostava de fodas rápidas e fáceis, algum dinheiro e presentes para sinalizar o fim e uma saída limpa. Mas aquela jovem mulher na garagem sob a guarda de diabo? Ben não conseguia saber o que pensar. E esta jovem? A única olhando para ele com desconfiança e curiosidade? Ele realmente não conseguia saber o que pensar. O cheiro de algo floral e sedutor fez cócegas em seu nariz. Cheirava a algo caro, as notas de algo forte e limpo com pequenos traços de álcool diferente do perfume de farmácia mais barato que estava acostumado a cheirar nas dançarinas dos clubes das propriedades de sua família. Ele lutou contra a vontade de se abaixar e inalar seu aroma doce. Ela era muito tentadora e absolutamente perigosa para um homem como ele e ainda ... Jogando a precaução ao vento, ele agarrou seus pequenos pulsos e forçou seus braços rente à porta. Sua respiração acelerou, e ela engoliu nervosamente. - Ooo que você está fazendo?" Ele não tinha essa resposta. Em vez disso, ele jogou uma pergunta a ela. - Que jogo está jogando? -Jogo? Eu não estou jogando com você. -Não? Então como você chama isso? Você sabe como funciona, quando um empréstimo não é pago. Ele parou abruptamente e se admirou pelo jeito como ela forçou este confronto. Era tudo muito claro. Com a quantidade de dinheiro na linha, ela saberia que este dia estava chegando. Quando o dinheiro foi emprestado, seu irmão tinha concordado com os termos. O carro iria ser readquirido e vendido no mercado negro se o empréstimo não fosse pago, o reembolso dado pelo seguro por roubo seria dividido ente vinte para ela e oitenta para Besian. Era a maneira como isso funciona. Então, por que aparecer na garagem agora? Por que fazer essa cena? Por que ela simplesmente não pagou o empréstimo maldito desde que ela era tão malditamente rica? A menos que… Uma sensação espinhosa invadiu seu estômago. - Isso é uma armação?


Seus olhos castanhos mel brilharam com medo. - O que? Não! Não convencido por sua negação, ele rapidamente repensou a conversa. Teve dito ele algo realmente incriminador? Querendo saber se ela estava usando alguma escuta, ele olhou para sua roupa. Ela parecia exageradamente vestida em sua saia e top com o casaco vermelho rosado, especialmente em comparação com a amiga que usava um camisetão e calças de ioga. Seu cabelo loiro foi puxado para cima em um rabo de cavalo que parecia propositadamente bagunçado. brincos de turquesa pendiam de suas orelhas. Ela parecia muito bonita e muito atraente. Percebendo que tinha sido preso em sua armadilha, ele soltou-lhe os pulsos e pegou em seu casaco dando uma sacudida. -Tire isso. Agora. Ela pressionou contra a porta, se afastando o mais longe possível dele. Ele tomou seu recuo como confirmação de sua duplicidade. -Não! -Sim. Ele começou a empurrar o casaco de seus ombros, com a intenção de encontrar as escutas, mas ela o surpreendeu com um bem colocado tapa que quase tirou sua cabeça de seus ombros. Atordoado com o poder por trás do tapa, ele piscou algumas vezes antes de se virar para encará-la. Aston ficou pálida fantasmagórica. Ela parecia realmente tão surpresa por ter batido nele. O medo gravado em seu belo rosto foi fácil de ler agora. Seu intestino torceu, e ele odiava a si mesmo por causar tanto medo em uma mulher. Seu lábio inferior tremeu. -Me desculpe. -Não. Ele olhou-a zangado. -Quando você bater em alguém queira isso. Então, por ela parecer ser o tipo de garota que precisava de uma lição das realidades do mundo, ele acrescentou: - A próxima vez que você bater um homem assim é melhor você estar preparada para continuar a lutar ou correr. Ela virou seu delicado pequeno nariz arrogantemente. Seu desafio deveria ter a irritado, mas Deus o ajude, ele descobriu que ser esbofeteado por ela, e então


ver sua expressão de desgosto, só o fez querer reivindicar aqueles lábios carnudos dela mais e mais. -Não haverá uma próxima vez. Eu não faço um hábito em ficar atrás de homens que pensam que podem colocar suas mãos em mim como você fez. Eu prefiro uma classe melhor. Suas palavras arderam, mas ele bufou zombeteiramente, fingindo que ela não havia atingido seu alvo. -Da próxima vez peça empréstimo de uma classe melhor. -Eu disse a você! Eu não pedi empréstimo nenhum. Eu não preciso pedir dinheiro emprestado. - Seu irmão pediu, e ele veio até nós. Seus lábios se separaram, mas nenhum som saiu. A confusão era evidente em seu rosto. Ela parecia estar considerando algo com muito cuidado. Finalmente, ela falou. -Você não roubou o carro. Você readquiriu como garantia por um empréstimo Calvin o tomou de seu chefe. Sua expressão traída o convenceu de que ela tinha julgado mal a situação. -Você não sabia? -É claro que eu não sabia! Ela lançou lhe um olhar fulminante. - Esse carro significa tudo para mim! Se eu soubesse que meu meio-irmão estúpido tinha pegado um empréstimo usando Baby como garantia, eu teria ido até algum dos clubes de strip de seu chefe e jogado uma mala de dinheiro para ele. - Você chama o carro de Baby? Ele não tentou sorrir, mas era demais. Ela ficou séria. - Meu pai a chamava assim. Baby era seu carro. Agora ela é minha. Calvin não tinha o direito de usá-la como garantia. -Bem, ele fez, e ele não fez qualquer um dos pagamentos. Este é o preço de não cumprir sua palavra. Não era da conta dele, mas ele tinha que perguntar. -Por que seu irmão não foi até você pedir o dinheiro que ele precisava?


- Meio-irmão. disse ela friamente. -Ele é meu meio-irmão. Ele não é a minha verdadeira família. -Família é família. Pensou nas pessoas que o amavam como um irmão, Besian, Zec, Diabo, mas nenhum compartilhava seu sangue. Se fosse esse o jeito que ela via seu irmão de criação, como alguém incapaz de fazer parte de sua família, não malditamente se admira que ele a tinha ferrado por levar seu carro e usá-lo como garantia em um empréstimo que ele tinha, provavelmente, nunca ter a intenção de pagar . -Família? Ela zombou com uma risada áspera. - Família não é empurrá-lo escada abaixo e quebrar seu braço na manhã que seus pais vão se casar. Família não te da um “boa noite Cinderela”, amarra um laço em torno de seu pescoço e o deixa em uma casa de piscina como um presente para o aniversário de um amigo. Família não perde o funeral de seu pai para saquear sua casa e levar todos os objetos de valor que não podem ser mais repostos. Seus olhos brilhavam com fúria e mágoa. Pela primeira vez em muito cacete de tempo, Ben experimentou o desejo de consolar alguém... de se importar. Ele esqueceu isso tão rapidamente como apareceu. Ele se importou apenas uma vez. Depois que sua foi afastada em um hospício, ele jurou que nunca iria se importar novamente. Ele não iria quebrar esse voto agora. -Se você me devolver o carro, eu vou pagar a divida de Calvin mais os juros e quaisquer outras taxas que seu chefe quiser para taxar a divida. -Isso não é minha decisão para tomar. Não posso negociar algo assim. -Então vamos visitar o seu chefe. . . - Ele não está na cidade. Ele não vai voltar até semana que vem. -Bem... Então... - ela parou enquanto considerava suas opções. -E se eu trocasse Baby por outro carro da coleção? Ou dois carros? Inferno, eu vou dar-lhe três ou quatro deles se é isso que você quer. Ben pensou que era mais do que justo, mas essa não era sua decisão para se tomar. - Eu vou ter que ligar para o chefe.


- Então ligue. Ela apontou para o telefone em sua mesa. - Eu vou encontrar Baby para lhe fazer companhia. - O carro não está aqui. - Onde ela está? - Esse carro foi diretamente para os containers esperando ser despachado. Ela exalou com alívio aparente. - Então você não a esquartejou? - Eu pareço estúpido para você? Eu mesmo o levei, só para ter certeza de que foi tratado adequadamente. - Você sabe que o carro vale a pena, certo? -Sim. Ele esperou para ver se ela gostaria de mencionar uma quantia. - O que está errado? Você não quer falar de dinheiro? É deselegante? - Olhe para você! Usando palavras difíceis. As bibliotecas da detenção juvenil devem ter se beneficiado de toda a arrecadação de fundos para alfabetização que minha madrasta costumava doar. Ela lançou um olhar ousado seu caminho. - Bem? Não é assim que você quer que eu fale com você? -Isso não é. . .- Ele apertou a mandíbula. - Como soube que eu estive no reformatório? Seu rosto se suavizou. – Não sabia. . Eu apenas. . só me desculpe. Eu não deveria ter mordido a isca. A contragosto, ele disse: - Eu não deveria ter sido um babaca. - Tenho a sensação de que você provavelmente tem uma razão pela sua atitude em relação a mim. - Por que você diria isso? Ela encolheu os ombros. - Meu pai fez muito dinheiro e muitos inimigos. Não seria a primeira pessoa a ter rancor contra mim por algo que eu nunca fiz. Sua declaração –falando-a- verdade o deixou se sentindo mais baixo do que a sujeira. Ele tinha a julgado por ser uma coisa, mas estava tendo dúvidas. Talvez houvesse algo a mais em Aston McNeil do que as histórias insípidas que ele tinha acreditado. Os vislumbres que ele estava tendo


ajudando a pintar um retrato de uma jovem mulher que tinha nascido com privilégios, mas que tinha sofrido independente disso. -Ben? Ele gostava da forma como o seu nome soou vindo de sua boca doce. - Sim? -Por que você tentou me despir? - Para ver se você estava usando uma escuta. ele respondeu com sinceridade. Seu olhar ansioso encontrou os dele, mas ela olhou para ele sem hesitação, enquanto encolhia os ombros de seu casaco. Estendendo a ele um dedo, ela ofereceu e ele pegou. Sua boca ficou seca quando ela desfez o botão de sua camisa e revelou sua barriga plana e bronzeada. Ela mostrou seu sutiã rendado a ele, o puro, rosa provocando-o e se perguntado se seus seios seriam do mesmo tom pálido. Virando-se, ela mostrou as costas antes de girar para encará-lo novamente deixar a camisa cair. Quando ela agarrou a parte inferior da saia, ela poderia muito bem ter pisado no pedal do acelerador controlando seu coração. Seu pulso acelerou-se como um motor estrangulado. Polegada por polegada tentadora, ela descobriu suas coxas. Foi um strip-tease melhor do que ele já tinha visto em um dos clubes da propriedade da família. Nem mesmo as dançarinas que mais faturavam fizeram seu pau pulsar como esta. Ela manteve o olhar treinado em seu rosto, sua boca se curvou com um toque de um sorriso tímido, e continuou levantando sua saia. Quando ele teve o primeiro vislumbre de sua calcinha, seu pau pulou de fodida alegria absoluta. Ben nunca tinha visto calcinhas como estas. Sem dúvida, elas custavam mais do que ele ganhava para passar o mês, mas caramba! Elas eram tão fodidamente sexy. No mesmo tom suave de rosa como o sutiã, que eram pura renda fina. Dois ramos bordados cobriam a área que ele mais queira ver Ele notou que o topo das coxas foram liberadas, sua pele vermelha brilhante a traia com seu embaraço. Ou talvez fosse seu entusiasmo, pensou depois de olhar para o rosto bonito. Seus lábios se separaram em um fôlego agudo. Ele se pegou olhando sua língua macia, rosa e isso o fez pensar em até mesmo as mais suaves, peças rosa que ele queria ver.. - Você confia em mim agora? Ela segurava a saia para cima, ainda mostrando sua pequena calcinha.


- Estou chegando lá. Ele tomou uma decisão súbita, uma que ele provavelmente viria a lamentar. - O chefe terá a palavra final sobre a dívida, mas uma vez que ele está fora da cidade, há uma boa chance de seu carro-seu-Baby ter saído até ele estar de volta. Então, eu vou pegar o seu carro de volta para você hoje à noite e lidar com as consequências do meu chefe com uma condição. - Qualquer coisa- ela disse seus dedos apertando o tecido da saia ainda mais apertado. Ela concordaria tão rapidamente uma vez que ouvisse seus termos? Havia apenas uma maneira de descobrir. - Você pertence a mim por uma semana como garantia. Ela piscou duas vezes. - Pertenço a você? Você quer dizer...? Prendendo a respiração, ele balançou a cabeça lentamente. - Você é minha por sete dias e sete noites. Aston olhou para ele por um longo momento, tenso. Seus dedos se endireitaram, e ela deixou cair à saia, alisando o tecido com movimentos deliberados. Dando um passo em direção a ele, ela estendeu a mão e segurou seu olhar. -Combinado.


Capítulo dois Com as pernas tremulas, saí do escritório de Ben e orei para que Marley não fosse capaz de ler a verdade no meu rosto. Eu a viu encostada na caixa de ferramentas. Seus olhos se estreitaram quando nos viu. Me juntei a ela, enquanto Ben falava com diabo em sua língua compartilhada. Eu lutei contra o impulso de olhar para trás para o capanga mafioso tatuado que tinha acabado de extrair a promessa mais imunda de mim. A emoção ruim de antecipação correu por mim e me deixou sentindo incerta e confusa. Por que não estava envergonhada? Por que não fiquei com nojo de mim mesma por negociar meu corpo por um carro? Há muito tempo, meu pai me ensinou a arte da negociação. Saiba quando você está perdendo, ele a tinha avisado. Saia cedo. Venda em primeiro lugar. Feche o negócio. Isso é o que eu tinha feito no escritório. Eu não poderia correr o risco do chefe de Ben levar dias para responder ao meu pedido. O relógio já estava correndo. Se eu quisesse Baby de volta, teria de fazer escolhas difíceis. Não que isso tenha sido uma escolha difícil, eu silenciosamente reconheci. Quando ele me imobilizou contra a porta, eu tive malditamente perto de desmaiar. O esbofetear tinha sido uma jogada perigosa, mas no fundo, eu sabia que ele não iria me machucar. Ele parecia gostar de me levar, porém, me assustando, como se para me lembrar de que ele não era como os homens de meus círculos sociais. Ele perguntou se eu estava jogando um jogo, mas ele parecia ser o único a jogar comigo. - Bem? Marley puxou minha mão e virou as costas para nos proteger enquanto conversávamos com as cabeças juntas. - O que ele disse? -Ele disse sim. Ela não parecia convencida. - Bem desse jeito? -Mais ou menos. - eu disse, não querendo mentir totalmente a minha melhor amiga. - Mais ou menos como?- Marley repetiu. Seus olhos se arregalaram um pouco quando ela arriscou uma espiada em Ben e viu a marca vermelha brilhante em sua bochecha. A julgar pelos olhares divertidos dos homens, ela não era a única pessoa que podia ver o contorno fraco de meus dedos em sua pele. Baixando a voz, ela sussurrou: - Você bateu nele? Eu tive a decência de olhar com desculpas. - Sim.


-Eu quero saber o por que? - Provavelmente não. Engoli em seco e olhei por cima do ombro para ver Ben esperando por mim para terminar e segui-lo. -Eu tenho que ir. Ele vai me levar para pegar Baby. Eu te ligo quando chegar em casa. - Tenha cuidado, Aston. Ben pode ter a deixado fugir mesmo batendo nele , mas o resto desta equipe? Não abuse da sorte. Seja inteligente. Pegue o seu carro. Fique o inferno longe desses caras. Peguei o aviso de coração. - Eu te ligo quando estiver em casa. - Se alguma coisa acontecer. . . - Eu te ligo. Relutante, ela soltou a minha mão. Ben segurou o meu olhar por um momento antes de girar nos calcanhares e caminhar em direção a uma saída de traseira. Seu tratamento distante me agravando, mas ainda eu parei atrás dele como um cachorrinho estúpido correndo atrás de seu mestre. Para uma menina que tinha se acostumado a estar sempre no controle, havia algo estranhamente intrigante sobre a forma como Ben não se submetia a mim. Eu não gostava disso, exatamente, mas não odiava também. Eu fiz uma careta quando o mormaço da noite quente de agosto me cumprimentou, mas Ben confundiu o olhar de desagrado com o transporte que agora era oferecido. Empurrando seu capacete em minha direção, ele rosnou. -Sinto muito se a senhora não aprova a moto, mas são todos que tem o luxo de coleções de carros no valor de milhões de dólares a cada passeio diferente e para cada dia da semana. - Para sua informação, eu dirijo a mesma aberração de jipe todo dia. Peguei o capacete e lutei contra o desejo de bater nele com ele. - Eu não estava fazendo uma careta por causa de sua motocicleta. Eu estava fazendo uma careta por causa deste mormaço terrível. - Sim. Claro que estava. Ele tirou o capacete das minhas mãos e o apertou na minha cabeça. Fique perfeitamente imóvel enquanto cuidadosamente ele o colocava no lugar,


tomando cuidado para não pegar em meus brincos ou meu cabelo. Ele apertou o queixo antes de afivelar no lugar. Os nós dos dedos tatuados roçaram em minha pele e uma deliciosa antecipação queimou através de mim. Repentinamente, eu não conseguia parar de pensar em suas mãos ásperas roçando-se em outras partes de mim. Por um momento, eu pensei que ele poderia estar imaginando a mesma coisa. Suas mãos se foram, e ele olhou para mim com total confusão refletida em seus olhos pálidos. Então compreensão o ocorreu. Ele não sabia o que estava fazendo comigo. Ele não queria me agradar, mas ele estava me ajudando. Ele estava quebrando alguma regra e ele não sabia o por que. Grunhindo, ele deixou cair às mãos. Um segundo depois, ele pegou meu celular dos meus dedos, e o colocou no bolso de trás, onde seria seguro durante o passeio e se voltou para sua motocicleta. Eu não sabia muito sobre motocicletas. Meu pai sempre se referiu a elas como armadilhas mortais de duas rodas e tinha me proibido de nunca subir em uma. A moto de Ben não era chamativa como as que eu tinha visto em shows de carros e motocicletas ao longo dos anos. Era a combinação perfeita de um profundo preto e cromo brilhante, poderoso e intimidador. Ele descuidadamente jogou a perna sobre o assento, e eu não conseguia parar de olhar para o jeans esticado em seu traseiro perfeito. Meu olhar viajou ao longo das linhas lindamente violentas de tatuagens á mostra de seus dedos até os ombros que desapareciam sob sua camisa. Deus, como eu queria saber onde essas tatuagens terminavam. Em seu peito? Em sua barriga? Em suas pernas? De pé atrás dele, eu podia ver agora a enorme tatuagem da águia de duas cabeças em suas costas. O monstruoso e intimidante símbolo agora era facilmente visível através do tecido fino e branco de sua regata justa moldando seu corpo. Eu sempre achei essas camisas assim chamadas de camisas- deespancador-de esposas nojentas, mas não em Ben. O fez parecer sexy e perigoso. - Você vai ficar parada ai a noite toda? Ele olhou para mim com irritação. Sua boca franziu em infelicidade quando ele pegou nas minhas pernas nuas. - Da próxima vez que você andar comigo, você vai usar jeans. Uma emoção secretamente correu através de mim com a menção de uma próxima vez. Fiquei feliz por ter escolhido esta manhã a saia mais solta em vez da lápis, eu mostrei minhas coxas à sua visão, pela segunda vez em menos de vinte minutos e subi na motocicleta. A grande, besta negra rugiu para a vida debaixo de mim. Tentei encontrar um lugar para colocar os meus pés, mas não consegui encontrar um local nato local.


Como se sentindo minha confusão, Ben estendeu a mão e agarrou meu tornozelo. Ele arrastou o pé direito para a posição certa, descansando os dedos dos meus saltos em um grampo brilhante antes de pegar o esquerdo para fazer o mesmo. Antes que eu tivesse a chance de me sentir confortável, ele segurou minhas mãos e as puxou para frente, colocando meus braços ao redor de sua cintura. As pontas de seus dedos roçou a palma da minha mão e trilhou linha até meu cotovelo antes de se dobrar novamente. Seu toque de pluma despertou meu corpo inteiro. O meu centro cantarolou com a necessidade. Forçada a inclinar para frente, eu pressionei meu rosto em suas costas. O perfume masculino dele me intoxicando. Fechei os olhos para as vibrações da moto quando ele saiu do estacionamento para a rua mais próxima. Segurando neste homem misterioso e sentindo a rajada de vento contra minha pele nua, eu finalmente entendi do por que meu pai proibir de andar em uma motocicleta. Ele não tinha medo de eu ser ferida pela moto. Não, ele tinha medo dos homens que gostavam de montá-las. Eles eram muito, muito mais perigosos para seu bebê do que as duas rodas e cromo que eles se assentavam. Abrindo meus olhos, eu gostei do zumbido dos veículos, luzes e edifícios piscando diante de mim. Ben dirigia rápido, mas eu tinha a sensação de que ele estava sendo mais cauteloso do que o habitual com a carga adicional agarrada a suas costas. Uma sensação estranha, uma suspeitosamente semelhante ao ciúme, espetou-me quando me perguntei quantas outras mulheres tinham se sentado neste banco e o segurava como eu fiz agora. Foi um pensamento irracional, um fraco pensamento que detestei quase imediatamente. No entanto, não conseguia parar de pensar nisso. Ben Beciraj, com seus fortes braços, rosto bonito e com um brilho perigoso em seus olhos, provavelmente tinha mulheres caindo em cima dele. Marley me contou sobre a família do crime albanesa e os seus interesses comerciais nos arredores de Houston. Roubar carros e agiotagem era a ponta do iceberg dessa tripulação. Eles também faziam arranjos de acompanhantes e clubes de strip. Certamente Ben tinha alguma dessas belezas de pernas longas, cheias de curvas que dançavam por dinheiro nos palcos dos clubes de propriedade de seu chefe. A imagem de Ben encontrando prazer com uma dançarina maravilhosa e flexível torceu meu estômago. Pare com isso! Lembre-se de quem ele é. Lembre-se o que ele é. Lembre-se o que ele fez você prometer!


Mas, mesmo pensando na promessa que ele havia extraído de mim não me faz o querer menos. Essa foi uma descoberta muito mais enlouquecedora. Voamos pela estrada até que as chamas brilhantes e vapor branco de fumaça das refinarias vieram à tona. Ele virou-se por uma rua mal iluminada e aliviou o pé do acelerador. O ronronar surdo do motor ricocheteou pelas filas aparentemente intermináveis de containers que nos rodeavam. Por ser perto das refinarias e das vias do porto não me surpreendia com a abundância de instalações de armazenamento. Pelo que eu sabia a Sociedade Holding de meu pai - minha Sociedade Holding agora, eu gentilmente me lembrei- possuía alguns deles. Ele rejeitou uma fila de containers, levou três quarteirões do caminho para descer, e atravessou até parar. Ele desligou o motor e alcançou para afagar meu quadril. Eu entendi a instrução em silêncio desci da moto pela primeira vez. Minhas coxas ainda estavam vibrando e minhas pernas estavam quentes do calor do motor e escape. O ar da noite, embora abafado e quente, estava frio contra o meu peito sem o calor do corpo de Ben pressionado contra o meu. Suavemente saindo da moto, Ben virou-se para mim e estendeu a mão para a alça do meu capacete. Com mesmo cuidado de antes, ele tirou o capacete e colocou-o no banco. Meu nariz se contraiu ao sentir o cheiro sulfuroso que nos rodeava. -O que está errado docinho? Será que o cheiro a lembra dos pobres, pessoas da classe trabalhadora? Decidindo que já tive o suficiente de suas observações amargas, eu soquei seu braço. Na verdade, ele sorriu para o meu ataque, provavelmente porque meu punho atingiu seus músculos de aço como força de uma criança. Ele pegou minha mão antes que eu pudesse bater de novo, mas o aperto não era cruel. -Você estava planejando me bater de novo ou corre? -Depende se você parar com seus atos imbecis ou não. Respondi corajosamente. - Não há ninguém aqui que você precise impressionar com sua cabeça dura. Apenas nós. Só você e eu. Seu sorriso vacilou, e ele soltou minha mão. Olhando para longe de mim, ele tirou um chaveiro do bolso. Ele apontou para um contêiner perto do fim da fila. Eu andei ao lado dele em silêncio por alguns segundos. - Dinheiro- eu disse finalmente. - É o cheiro do dinheiro. Ele me lançou um olhar divertido.


-Oh, é isso que pretende? -Isso era como papai chamava. É o cheiro de oportunidade. - Para pessoas como você? Sim. Para pessoas como eu? Não muito. Revirei os olhos e deixei passar. Vinte e poucos anos estava gravado em seu ombro. Não havia nenhuma maneira que eu poderia golpeá-lo no pouco tempo que estávamos indo passar juntos. Em caso de necessidade, eu silenciosamente acrescentei. Eu só estou com ele, porque eu tenho que estar. Mas isso não era verdade, era? - Você era próxima de seu pai? Ele parecia genuinamente interessado. - Sim. Depois que minha mãe... - Minha voz se desvaneceu quando eu tentei encontrar a melhor maneira de contar essa história. - Depois que minha mãe... morreu, ele me tirou da escola particular e me ensinou em casa. Ele me arrastava de uma reunião de negócios para outra. Antes que eu percebesse, estava sentada no canto de seu escritório todos os dias, fazendo meu dever de matemática e ouvindo conversas sobre arbitragem e instrumentos financeiros. -Ele estava te preparando para substitui-lo algum dia. - Ben parou na frente do contêiner e procurou pelas chaves até achar a certa. - Você teve sorte por ele ter te amado tanto. Muitas crianças não tem esta sorte. Será que ele estava se contando como um dos sem sorte? Eu queria perguntar sobre seus pais, mas algo sobre o apertar de sua mandíbula me avisou para não fazê-lo. Ele enfiou a chave no cadeado e deu-lhe um toque. Depois de remover o bloqueio, ele alavancou a porta e começou a empurrar a pesada placa de metal para a esquerda. - Bem, aqui está a sua Baby. Mas ela não estava lá.


O estômago de Ben caiu quando percebeu o contêiner vazio. Ele abriu mais a porta e invadiu a caixa de metal de grandes dimensões. Terror agarrou seu intestino. Jurando uma tempestade de palavrões em Inglês e albanês, ele correu para fora do contêiner em linha reta até o outro lado da mesma. Ele encontrou a chave certa e fez um rápido trabalho de destravar a porta. Quando ele empurrou a porta de lado, ele descobriu que a Ferrari que deveria estar lá tinha sumido também. Com estomago apertado, ele procurou entre os containers da direita e da esquerda, encontrando-os todos vazios. O quinto e último contêiner pelo qual procurou foi o único que ainda tinha um carro. Ele soltou um suspiro aliviado ao encontrar o '69 Chevy Camaro. - Ben?- A voz suave de Aston interrompeu meus pensamentos a milhões. - Agora não- ele rosnou rudemente enquanto tirava seu telefone do bolso. Ele deveria pedir desculpas por sua grosseria com ela, mas ele teve mau pressentimento sobre os veículos desaparecidos. Este era o tipo de coisa que teria homens mortos. Ele foi o ultimo homem que esteve aqui. Ele foi seguido? Quem teve a coragem de roubar a porra da Máfia Albanesa? Ele beliscou a ponte de seu nariz enquanto esperava Besian responder. Ele mentalmente calculou a diferença de horas. Era de manhã muito cedo, em Tirana. E que cacete de despertar o chefe estava prestes a receber! - É melhor alguém estar morrendo- Besian rosnou sua voz rouca de sono. Ele ainda estava se recuperando do ferimento de bala que quase o matou. Embora ele não quisesse que se preocupassem Ben o conhecia muito bem. Besian estava sofrendo e lutando para descansar o suficiente. Suas responsabilidades não estavam tornando mais fácil sua recuperação. - Estou na garagem de detenção. Os carros que nós juntamos esta noite se foram. - Sumiram- Ben ouviu o farfalhar de lençóis e um silvo de dor. - O que quer dizer com eles se foram? Não querendo contar sobre o negócio que fez com Aston, ele optou por mentir. - Eu perdi o meu telefone e pensei que eu poderia tê-lo deixado no último carro que estacionei nos containers. Nada fora do lugar. Os bloqueios não foram cortados ou quebrados. - Mas os carros se foram? - Todos, menos o Camaro.


- Será que Zec lhe disse a hora de recolhimento? -Amanhã à noite- ele respondeu, e olhou para o relógio. – Provavelmente ele só está chegando ao espaço aéreo dos EUA agora. Falei com ele quando ele ainda estava em Dubai, disse que iria chegar por volta das três da manhã. Ele teria me ligado se mudasse o cronograma. Besian fez um som irritado. - Eu preciso fazer algumas ligações. Poderia ser alguém de fora, mas se os cadeados não foram quebrados... - Sim - Ele odiava pensar que um de seus homens os traiu. Ele estremeceu ao pensar no que Besian faria se o culpado viesse de suas próprias fileiras. Seria sangrento e brutal o tipo de trabalho que Diabo saborearia. -Olha, se é o cartel voltando-se para nós por toda essa merda que aconteceu com Abby Kirkwood e Jack Connolly, eu quero que você fique de fora. Há derramamento de sangue o suficiente acontecendo no México. Nós não precisamos disso aqui. já falei para Lalo sobre os contratos que tivemos com ele. Nós resolvemos isso, já está feito. Era o único ponto de negócios que Ben não concordou e a única vez que ele se atreveu a discutir com Besian. Lalo Contreras, o antigo aplicador e agora chefão, era bom para os negócios. Ele sempre precisava de carros modificados para seus revendedores, e Ben se destacava por construir armadilhagem, os esconderijos que seus revendedores usavam para guardar drogas, dinheiro e armas. Quando Besian cortou o negócio, acabou por também cortar os ganhos de Ben. Não foi uma coisa fácil de engolir, mas decidiu que era melhor se engasgar, porque essa era a decisão que o chefe tinha feito. Sua lealdade não lhe permitiria fazer mais nada. - Escute, eu quero que você. . . - Ben?- Aston sussurrou urgentemente. - Eu acho que. . . Ele a cortou com um aceno de mão e rezou para que o chefe não a tenha ouvido. Aparentemente, ele não tinha, porque ele continuou falando e colocando para fora o seu plano. - Ben!- Ela era um pouco mais alto desta vez, mas ainda assim ele não se virou. Em vez disso ele tentou prestar muita atenção às suas ordens. - Certo. Tudo bem. Eu vou fazê-lo. - Bom. Me ligue se alguma coisa mudar.


- Sim - O telefone ainda estava pressionado em sua orelha quando Aston plantou ambas as mãos contra as costas dele e o empurrou para frente. Ele perdeu o equilíbrio e caiu sobre o capô do Camaro. Virando se preparou para um ataque, ele viu um flash de cabelo loiro quando ela saltou para dentro do contêiner com ele. - Ajude-me! Depressa! Eles estão vindo! -O que?- Ele não esperou pela resposta dela. Ele correu para o lado dela e apressadamente fechou a porta, deixando apenas uma pequena fresta para que ele pudesse ver. - Quem? - Eu não sei- Ela se agarrou em seu braço. Ele ficou surpreso por não ter sacudido para tirar a mão dela. Em vez disso, ele deslizou o braço em volta dos ombros e arrastou-a para mais perto. -Fui até a outra extremidade do contêiner, enquanto você estava falando. Eu pensei que talvez eu pudesse encontrar alguma coisa. Marcas de pneu ou o que for, explicou ela. -Vi dois SUVs e entrei em pânico. E se as pessoas que roubaram Baby voltaram para pegar esse? -Se forem eles, precisamos sair daqui. - Ela era uma responsabilidade. Ela não tinha nenhuma arma e nenhuma experiência de combate. Se alguma coisa acontecesse com ela, haveria muita pressão e as atenções se voltariam para a família. Besian realmente teria suas bolas se acabasse na primeira página do jornal. Olhando para trás do Camaro, ele decidiu que correr era sua melhor opção. Sua moto iria deixá-la muito exposta. Inclinou seu rosto e olhou através da pequena fresta que tinha deixado aberta para ver os SUVs se aproximando. Não haveria muito tempo para fazê-lo direito. -Entra no banco do motorista. As chaves estão na ignição. Nós só temos alguns segundos- alertou, já colocando seu peso contra a porta. Ele esperava que ela protestasse, mas ela correu para o banco do motorista, conseguiu abrir a porta o suficiente para deslizar para dentro e ligou o carro musculado clássico. O segundo motor ronronou a vida, ele abriu a porta e se virou para vê-la abrir a janela do passageiro. Ele pulou para fora do contêiner, dando-lhe espaço suficiente para ficar fora da caixa e saltou para trás quando o carro bateu no chão. Agarrando capô, ele passou as pernas pela janela e se contorceu através dela quando ela socou o acelerador com força suficiente para jogá-lo no painel de instrumentos.


-Você provavelmente deve colocar o cinto de segurança- ela advertiu, batendo o pedal do acelerador ainda mais forte. - Não me diga- ele grunhiu enquanto colidia. Inclinando-se, ele pegou sua arma que estava em suas costas, amaldiçoando seu erro por deixar sua favorecida trancada em seu escritório, torceu em sua cadeira para ver se eles estavam sendo seguidos. Ele se virou bem a tempo de ver a batida da SUV chumbo em sua motocicleta. O impacto jogou a moto pelo ar e para dentro do contêiner mais próximo. Sua raiva disparou, mas ele não teve tempo para traçar sua vingança. Um garoto jovem, talvez vinte e um anos, armado com uma arma automática se inclinou para fora da janela. - Mantenha sua cabeça abaixada!- Ele colocou a mão em seu cabelo loiro aplicando uma suave pressão. - Continue dirigindo. O primeiro tiro passou longe do carro, mas o segundo, terceiro e quarto ricochetearam no capô do Camaro. Orando para que não tenha destruído, ele disparou de volta no que liderava. Ele foi cuidadoso com seus tiros e consciente de sua pouca munição. Em vez de tentar nos pneus ou no motor, ele apontou para o motorista, contorcendo seu corpo em uma posição que o colocou em alto risco de ser atingido ter o melhor tiro. Três disparos efetuados e o ultimo acertou seu alvo. O SUV se bateu contra um contêiner e se amassou. O veículo que vinha atrás cortou pela traseira do SUV destruído, mas não parou. Ele começou a disparar novamente para parar o segundo SUV, mas Aston agarrou sua camisa, suas unhas arranhando seu estômago. - Aguente! Ele teve apenas um momento para reagir. Ele deslizou em seu assento a tempo de vê-la fazer uma manobra que nenhum duble de piloto poderia ter feito. Seu bonito e pequeno pé, envolto em saltos escandalosamente caros, mudaram-se habilmente entre a embreagem e o acelerador e pareciam fantasmas sobre o freio, enquanto a mão dela trocava o turno da engrenagem sem hesitação. Ele não tinha certeza se ele deveria estar aterrorizado por sua vida estar em suas mãos ou excitado por quão malditamente sexy ela estava ao volante. Ela surfava pela rua lateral e fez outra volta que quase o fez voar para fora da janela. Lembrando-se de seu comentário anterior sobre o cinto de segurança, ele pegou a cinta fina e apressadamente o travou no lugar. O cinto de segurança não seria muito útil em uma colisão frontal, mas era melhor que nada.


Com os lábios contraídos e seu queixo apertado, Aston colocou maior distância entre eles e o SUV que tentava os alcança-los. Ela pisou mais forte no acelerador, mas ele estava preparado e colocou a mão no painel da porta para ficar no lugar. Ele não tinha certeza como diabos ela conseguiu ficar em seu lugar, ou como ela conseguiu parecer tão malditamente quente ao fazê-lo. Algo lhe dizia Jack McNeil havia ensinado sua filha mais do que apenas táticas de negócios. O SUV que os perseguiam calculou mal a curva e perdeu o controle. Ele bateu no canto de um prédio abandonado e não iria mais longe esta noite. Ela embora não desacelerou. Esmurrando o acelerador, ela rasgava a rua como um morcego fora do inferno e não diminuiu até que ela atingiu á 225. Vencida pela adrenalina, ela começou a rir. O som fez seus lábios se contorcerem com diversão. Seu riso de criança se transformou em gargalhadas guturais. Ela jogou a cabeça para trás e sentiu que ela oscilava á beira do precipício com perigo real de queda. Ele achou que nunca tinha visto nada tão bonito como Aston McNeil rindo, suas bochechas coradas com adrenalina e seus olhos brilhando com alívio. Ela estendeu a mão trêmula. -Olhe para mim! Estou tremendo. Incapaz de ajudar a si mesmo, ele pegou a mão dela. A faísca de contato a fez inalar bruscamente. Ele entrelaçou seus dedos e sorriu para ela. -Você é louca, menina bonita! Ela bufou da forma mais vulgar, mas não deixou cair sua mão. Com os dedos entrelaçados, ela baixou as mãos unidas ao cambio de marcha. -Nós não podemos voltar para sua garagem. -Não- ele concordou - E nós não podemos voltar para a sua casa ou para minha. Eles me reconheceram, e se este era um trabalho interno, eles vão saber que você está comigo- Considerando a sua posição precária, ele acrescentou: - Temos de ficar fora das rodovias principais. Este carro provavelmente foi reportado como roubado tem de mate-lo sob limite de velocidade e ter cuidado. Ela lhe lançou um olhar que dizia que ela poderia encarar seu caminho com fascínio, mesmo numa situação tão grave como arrastar um carro roubado. Ele gostaria de pensar que ela se voltaria contra ele, talvez até mesmo não chamálo de sequestrador ou pior, mas sua infância lhe ensinou a ser cauteloso.


-Para onde estamos indo, Ben? Ele tinha um lugar em mente, mas ela não ia gostar.

Capítulo três

Um bordel. Ele me levou para um bordel! - Não olhe para os lados- Ben sussurrou. pegando minha mão, ele me puxou para o lado dele. - E mantenha sua cabeça abaixada. Você pode reconhecer alguém. O pensamento me mortificou. Tentei seguir suas instruções, mas não consegui controlar minha curiosidade furiosa. Eu poderei nunca mais colocar meus pés em um lugar desses novamente, então eu poderia muito bem ficar de boca aberta. Ele estava certo, apesar de tudo. Eu vi alguém que conhecia. O rosto familiar de um juiz federal que costumava jogar golfe com o meu pai me surpreendeu. Ben deve ter sentido o meu choque, porque ele me apertou contra ele e inclinou seu corpo para bloquear a minha visão e manter meu rosto escondido dos outros. Corri para alcançar seus passos quando ele me levou no andar de cima em um quarto perto do final do corredor direito. Ele abriu a porta e me empurrou para dentro e rapidamente a fechou atrás de nós. Uma lâmpada queimada no canto da penteadeira ricamente decorada. Como o resto da casa histórica escondida em um dos bairros mais antigos e tranquilos da cidade, o quarto exibia um belo mobiliário antigo e cores ricas. Virando-se para enfrentar Ben, observei a maneira como ele se inclinou contra a porta. Ele parecia tenso e pronto para uma briga. Eu não estava com vontade de lhe dar uma. Curiosa sobre o que ele sabia sobre esse bordel de luxo, eu fiz a pergunta óbvia: - Então... huum ... Você vem muito aqui? Ele me lançou um olhar de advertência. -Eu não tenho que pagar por sexo.


Sua resposta grosseira me deixou sem palavras. Ele olhou para longe de mim e se desencostou da porta. Suas próximas palavras me chocaram mais do que as ultimas. -Eu nasci aqui. Minha mãe foi uma das mais famosas prostitutas que essa cidade já conheceu. Meus lábios se separaram, mas eu não conseguia pensar em nada inteligente para dizer. De repente, esse rasgo em seu ombro fez sentido. Quantos homens ricos tinham colocado as patas em sua mãe? Era seu próprio pai um membro do meu exclusivo círculo social? Ele era um filho bastardo que tinha sido excluído da vida rica do pai? Seguindo os movimentos lentos de Ben ao redor da sala, eu decidi manter minha boca fechada e deixá-lo dizer o que quer que ele precise dizer. Se ele não quisesse dizer nada estava tudo bem, também. - Meu pai era um de seus clientes.Ele brincou com uma estatueta de porcelana de uma mesa lateral. - Ele era o antigo chefe de Besian. Não Afrim Barisha - o esclareceu, como se eu soubesse quem era aquele - mas o homem antes dele, Baki Beciraj. Ele me deixou ter o seu nome, mas ele não me quis, e eu deixei que a raiva me consumisse. Eu comecei a ter problemas. Eu fiz coisas estúpidas. Então, um dia, Besian me salvou. -Seu chefe agora? Ele balançou a cabeça, ainda se recusando a fazer contato visual comigo. -Ele me adotou como seu sobrinho e tornou possível para eu ser reconhecido como parte da família. Eu entendi que ele não estava falando família de sangue de seu pai, mas a família do crime que agora servia. - E a sua mãe? - Ela morreu quando eu tinha vinte anos- Ele finalmente olhou para mim. -Câncer de ovário. Ela nem sequer percebeu que tinha até que fosse tarde demais. Ele empurrou a estatueta do outro lado da mesa e um silêncio se estabeleceu entre nós.


- Então você está enojada agora? - Não. Por que estaria? - Eu sou o filho de uma prostituta com um chefe da máfia. Odiando ouvir essa auto aversão em sua voz, perguntei a única coisa que importava. - Você amou sua mãe? - Sim- Ele nem sequer hesitou. - Ela te amou? -Sim. -Então, essas outras coisas não importam. Ele fez um barulho de escárnio. - Você não entende. Você teve uma vida perfeita com.. . - Minha mãe era uma viciada em drogas- Eu cortei rapidamente- Papai disse que ela sempre foi festeira, mas ele pensou que ela iria parar quando eles casassem. Ela, uh, ela perdeu seus dois primeiros bebês por causa da cocaína. Papai a colocou a força na reabilitação após o segundo natimorto. Seu olhar duro amoleceu. - Jesus. Ela ficou limpa? - Por um tempo, até eu nascer- eu respondi- Eu fiquei doente quando tinha quatro meses, e papai descobriu que ela estava usando novamente e me amamentando. Ele ... não era feliz. - Eu posso imaginar. -Enquanto eu estava no hospital passando pela retirada da cocaína, ele a deixou longe. Ele a colocou em outra casa e disse que ela não poderia voltar a menos que ela ficasse limpa e permanecesse limpa durante um ano inteiro. - Ela ficou? Eu balancei a cabeça. -Ela voltou quando eu tinha dois anos. Eu não me lembro, é claro, mas eu vi fotos dela chegando a casa. Ficamos felizes por um tempo."


- Até? - Ela começou a ter um caso com seu instrutor. Ele a levou para uma festa, e ela começou a usar novamente. Pílulas desta vez- eu adicionei- Eu era tão nova para entender por que ela estava dormindo durante o dia e tão pilhada a noite. Ela começou a beber demais. Às vezes, até mesmo quando ela me pegava na escola. . . As memórias feias torceu meu intestino e me deixou doente por dentro. Eu esfreguei a parte de trás do meu pescoço com mãos frias e úmidas. -Ela estava me levando para casa depois do meu recital de balé. Papai estava em viagem de negócios. Ele ficou preso em um aeroporto em algum lugar, e minha mãe... Ela tinha tomado pílulas e bebeu antes do recital. - O que aconteceu?- Ele perguntou já sabendo da resposta. - Ela estava muito chapada para ver as placas de uma zona de construção. Ela subiu na interestadual dirigindo pelo caminho errado, ela estava tecendo em toda a pista antes de finalmente desmaiar. Eu estava gritando. Eu estava tão assustada e em seguida, ela bateu em uma barreira de concreto. Eu não... Eu não me lembro de nada depois disso. - Ela morreu? Eu balancei a cabeça. - E você sobreviveu. Eu balancei a cabeça novamente e encontrei seu olhar duro. - Então, você vê Ben, nós não somos tão diferentes. Nós dois tivemos pais que eram menos do que o ideal, mas acabou bem. Ele cruzou a distância entre nós em dois passos longos e colocou a mão no meu rosto. Minhas pálpebras se entrecerraram quando os dedos calejados deslizaram sobre a minha pele. -Não tão diferentes- ele concordou- mas não tão parecidos também. -Isso torna as coisas interessantes. Encontrando um pouco de coragem, me levantei na ponta dos pés e pressionei meus lábios nos dele. Suas mãos voaram para meus ombros, e por um momento, pensei que ele me empurraria para longe dele. Em vez disso, ele me puxou ainda mais perto. Seus braços poderosos me engolido enquanto ele


gemia contra a minha boca, um som muito faminto e necessitado. Ele me levantou, e eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura. Nós estávamos brincando com fogo. Só tínhamos conhecido um ao outro por uma hora e já estávamos nos beijando. Claro, nós tínhamos acabado de sobreviver sendo perseguidos e baleados por criminosos. E agora você está sendo beijada por um criminoso. A verdade era dolorosa e cru, mas era real. Ben não era um advogado ou um médico. Ele não era um atleta profissional ou um banqueiro. Ele era um mecânico, um executor da máfia e um ladrão de carros. E ele sabia beijar. Meu Deus, ele sabia beijar! Aturdida e tremendo, eu agarrei seus ombros enquanto ele esfaqueava sua língua entre meus lábios. Ele mordeu meu lábio inferior com pressão suficiente para me fazer suspirar. Eu tive s sensação de que ele fez isso para me relembrar de que ele não era um homem bom e que aquilo poderia me machucar- que ele poderia me machucar. Recusando-me a ser intimidada, eu segurei na parte de trás de sua cabeça e aprofundei o nosso beijo, tirar o controle dele e provar que eu poderia fazer bem como ele fez. Ben se virou e colocou um joelho na cama, levando-me para baixo para o colchão. Ele se separou da minha boca tempo suficiente para me escorregar um pouco mais alto na cama e jogar as pernas do lado das minhas. Então, ele estava atacando a minha boca novamente e me deixando louca com sua língua perversa. - Aston? - Sim? - Você já saiu da faculdade, certo? - Eu estou na faculdade. Eu me afastei e olhei para ele. - Por quê? Ele passou os dedos na minha bochecha. - Você parece jovem. Eu queria ter certeza. Revirei os olhos. - Eu não sou um membra de carteirinha do V Club, também, se isso está em sua lista. Você não está se aproveitando de mim.


- Eu estou. Seu olhar ficou escuro. - Eu fiz você trocar seu corpo pelo seu carro. - Ninguém me obriga a fazer nada. Nem você, nem meu pai, nem meu mau meio-irmão. Eu faço minhas próprias escolhas. Sempre. À menção de Calvin, ele retirou sua mão. - Aston, anteriormente, você disse que ele a drogou e lhe deu para seu amigo. Será que esse amigo a machucou?- Ele engoliu em seco. - Eu não quero te assustar. Eu não quero te machucar mais. Sua preocupação me tocou. Considerando que ele provavelmente havia passado seus anos crescendo e correndo pelos corredores deste bordel, eu só podia imaginar as coisas horríveis por quais ele já viu. Saber que ele queria me poupar de qualquer trauma tornou-o querido para mim. Correndo os dedos pelos seus cabelos, disse-lhe o que queria saber. - Russ não me machucou. Ele tinha a maior queda por mim, e eu acho que Calvin o enviava falsas cartas de amor e e-mails. Era realmente doente quão longe ele estava disposto a ir com essa armação, mas ele falhou. Quando Russ percebeu que eu tinha sido drogada, ele me vestiu e me levou direto para o hotel mais próximo até ficar sóbria. Mais tarde, ele chamou meu pai e contou tudo. - Quantos anos você tinha? -Dezesseis. disse, lembrando quão humilhante e devastador a experiência tinha sido. - Marley queria dizer a Spider. Ela jurou que ele estriparia Calvin por fazer algo tão cruel. - Ele teria feito pior. E o seu pai? O que ele fez?" Fechei os olhos enquanto as lembranças violentas retornaram. -Eu nunca o vi tão zangado. Eu pensei que ele realmente mataria Calvin. Ele bateu tanto em Calvin que virou uma pasta de sangue no hall de entrada da casa. Apenas depois de ter batido a merda fora dele nossa empregada e seu marido finalmente interveio e o arrastou. Calvin ria. ele tinha sangue escorrendo pelo rosto, e ele não conseguia parar de rir. - E a mãe de Calvin? Ela disse alguma coisa?


- Marjorie? Eu acho que ela sabia que ele tinha ... quebrado. Ela tinha medo dele assim como eu. Quando ela morreu de uma reação alérgica, alguns anos depois, encontramos uma carta que ela tinha escrito que avisava a papai para ter cuidado porque Calvin não era estável. Ela disse que sempre temeu que Calvin o matasse ou a ela Ben segurou meu queixo e olhou para mim. -Eu não vou deixá-lo te machucar. Passando minhas mãos ao longo dos braços fortes de Ben, eu disse: - Você pode realmente ser a única pessoa em todo o mundo que pode cumprir essa promessa. Algo no comportamento de Ben mudou. Em vez de bruta, rápida foda que eu estava esperando, ele me tratou gentilmente. Senti que ele estava tentando fazer um ponto. Tremendo de emoção, eu me alegrava com a maneira como suas mãos poderosas passavam pelo meu corpo. Ele me despiu facilmente, me levando de sua maneira dando um puxão em minhas roupas até eu estar nua debaixo dele. Querendo sentir sua pele na minha, eu agarrei a parte inferior de sua camisa. Ele se sentou e terminou tirá-la ele mesmo, depois suas botas e suas meias. Seus jeans e boxers, em seguida, ele estava em cima de mim. Ele me beijou com tanta ternura e levou o seu tempo fazendo amor com minha boca. Nossas línguas duelaram, a sua vencendo a luta e me deixando sem ar. Eu apertei minhas coxas para o calor que pulsava lá. Meus seios estavam apertados, pulsantes e ficando em picos. Ben acalmou a dor em meus seios com suas mãos e boca. Ele massageava minha carne macia e me amamentava com longos puxões. Cada puxar chupando meu mamilo viajava até ao meu clitóris. A pequena protuberância inchada queria ser tocada, mas Ben estava ocupado com meus seios. Eu apertei minhas coxas novamente e chamou sua atenção. Com um sorriso de lobo que fez o meu interior oscilar, Ben beijou seu caminho pelo meu corpo. Ele levou o seu tempo caminhando para baixo, serpenteando ao redor da minha barriga e ao longo dos meus seios antes de acabar em minhas coxas. Ele deslizou de joelhos ao lado da cama, e eu percebi o que ele ia fazer. - Você gosta de ter sua boceta lambida? Eu fiz um som abafado que estava à beira de indignado, mas era muito mais chocado do que qualquer coisa.


- Ah, certo. Eu acho que a melhor classe de homens a qual você prefere não usam palavras como boceta. - Ben. Eu disse em advertência, meu rosto em chamas agora- Não seja tão rude. - Eu vou ser o que diabos eu quiser. Ele abriu minhas coxas com as mãos fortes e amassou minha carne sensível. Ele mordiscou e beliscou a parte interna de minhas coxas. Engoli em seco me contorci, mas ele não parou. - Você não me respondeu. Você gosta de ter a sua boceta comida? - Eu ... Engolindo nervosamente, admiti- Não é algo que eu tenha experimentado muito. Acho que eu gosto. - Você acha? Ele fez um som de humph. - Parece que os homens que você deixou subir em sua cama não sabem o que estão fazendo. Uma doce e rosa boceta como esta?- Ele me separou com os polegares e fez um barulho de fome que me fez corar- Eu sei o que fazer com ela. Sem aviso, ele passou sua língua ao longo da minha fenda. Exalei e agarrei o edredom debaixo de mim. Ele repetiu o movimento duas vezes antes de sondar minha labia e encontrar meu clitóris. Como se saboreando sua sobremesa favorita, Ben tomou seu doce tempo entre as minhas coxas. Ele deslizou um dedo dentro da minha boceta, trabalhando dentro e para fora de mim em um ritmo calmo. Sua língua era a verdadeira estrela do show. Ele fez tais coisas pecaminosas com ela, coisas que me fizeram guinchar e coisas que me fizeram gemer. Ele lambia meu clitóris e chupava o pequeno broto antes de vibrar a língua sobre ele. - Ben! Ele riu contra o meu clitóris, e as vibrações retumbando pelo meu corpo me fez sentir tão perversamente bem. Encontrou o ritmo perfeito, ele lambia e amamentava até que meus seios se levantaram da cama. Balançado com espasmos, eu surfei ondas felizes que passavam pelo meu ventre- Ben! Quando ele finalmente arrastou sua boca para longe de mim e se levantou, avistei seu eixo. Sentei-me e olhei para seu impressionante pau que se projetava a partir de uma grossa camada de cabelo escuro. Com um sorriso entusiasmado, eu substituí sua mão pela minha e acariciei seu comprimento pesado. Eu acariciava para cima e para baixo sua ereção, girando em minha mão e maravilhada com o aço aveludado sob meus dedos. Querendo saboreá-lo, me mudei para uma posição ajoelhada. Ben parecia incerto quando eu olhei para ele. Sua hesitação me surpreendeu.


- Aston, você não tem que . . . - Cale a boca, e deixe-me chupar seu pênis. Minha resposta impetuosa o surpreendeu, e ele riu. Antes que ele pudesse se recuperar de me ouvir utilizando a linguagem grosseira, que ele parecia amar, eu pintei a ponta dele com a minha língua. Sua risada se transformando em um gemido, o barulhento e necessário som me emocionou estimulando minha exploração. Lambi meus lábios, os molhando bem, e depois os envolvi em torno de seu pênis. - Foda-se, sim. ele rosnou - Deus, sua boca é tão quente. Emocionada com a reação dele, eu tentei fazer desta uma experiência boa para ele. Levei-o mais e mais com cada descida da minha boca. Por um momento, pensei que ele poderia ficar desapontado por não poder se enterrar no fundo de minha garganta, mas ele não pareceu se importar nem um pouco. Ele enfiou os dedos no meu cabelo, fazendo m bagunçado rabo de cavalo, e gentilmente bombeava seus quadris. Nossos olhares se encontraram, seu necessitado e escuro, e eu vi que ele não estava tentando tomar o controle de mim. Eu poderia ir mais rápido ou mais lento, superficial ou profundo, como eu quisesse. Envolvendo minha mão em torno do final de seu eixo, eu balançava a coroa de seu pênis. Eu usei a minha língua da maneira que parecia deixá-lo respirar com dificuldade, esfregando-o ao longo do lado sensível de sua cabeça. Ele não era o único respirando com dificuldade, eu não estava ofegante pelo esforço também. Eu estava ficando quente novamente. Ben gentilmente afastou minha mão e agarrou seu eixo. Percebendo que ele estava perto e queria estar no controle agora, eu me sentei sobre os calcanhares e coloquei as mãos contra as coxas. Seus músculos ficaram tensos sob minhas mãos. Narinas dilatadas e espasmos em bochecha, ele disse: - Toque suas tetas. Aperte seus seios para mim. Ninguém jamais se atreveu a me dar essa ordem. Eu deveria ficar ofendida por ele pensar que poderia me dar ordens como uma boneca de sexo, mas eu não podia ignorar a forma como ele diz me fez sem fôlego e tremula. Quando eu belisquei meus mamilos, fez meu clitóris latejar sem piedade. Eu gostei. Eu gosto muito disso. - Abra a boca. Língua para fora. Acrescentou, acariciando mais rápido agora. Quando eu fiz, ele sorriu para mim, os olhos brilhando de aprovação. - É isso. Apenas. Como. Isso.


Com um gemido que surgiu de dentro dele, Ben gozou. Seu esperma quente espirrou na minha língua, as rajadas brancas fazendo uma piscina lá. Eu não quebrei o contato visual com ele, nem mesmo uma vez, que parecia fazê-lo vir ainda mais difícil. Ele ordenhou até as últimas gotas na minha língua antes docemente acariciar meu rosto. Engoli a sua descendência, minha boca curvando-se com prazer quando ele usou o polegar para me limpar. De alguma forma, ele sabia que eu estava excitada novamente. Com um movimento rápido, ele me pegou e me jogou em cima da cama. Ele subiu ao meu lado, prendendo uma das minhas pernas sob sua e forçando minhas coxas abertas novamente. Ele olhou para o meu sexo e me sondado com os dedos grossos, ásperos. - Olhe como brilhante e molhada está sua boceta, baby. Será que chupar meu pau a deixou assim? - Sim. Não havia nenhum jeito de negar o que ele podia ver. - Você quer que eu te faça gozar de novo? Eu balancei meus quadris e mordi o lábio inferior- Sim. Dois dedos espetaram-me e seu polegar brincava de um lado para outro com broto inchado que doía incessantemente. Ben beijou-me como um homem faminto, sua língua apunhalando contra a minha novamente e novamente. Perdido nas sensações que ele evocou, meu gozo veio rapidamente. Debatendo em cima da cama, eu apreciava a liberação poderosa que ele me deu e cai contra ele quando estava tudo acabado. Ele passou o dedo ao longo do meu ventre e desenhou formas na minha pele. Suas iniciais talvez? O pensamento de ele marcar-me como sua depois de apenas um tempo juntos deveria ter me perturbado, mas eu achei o gesto possessivo emocionante. Que marca que ele escolheria para mim? Seria uma bela tatuagem eu tinha certeza, mas nada tão simples como suas iniciais ou seu nome. Exalando alto, ele finalmente falou. - Eu tenho que sair por um tempo. Eu estarei de volta antes do sol nascer, mas você precisa ficar aqui. - Eu não posso me esconder aqui para sempre, Ben. Eu não sou uma CEO ainda, mas eu estou trabalhando duro para ganhar o meu lugar enquanto estudo para o meu MBA. Está tudo bem se eu perder um dia, mas...


- Eu vou te levar de volta para seu escritório na segunda-feira. Ben pairava sobre mim e traçou seu polegar ao longo do meu lábio inferior. - Eu vou pegar Baby de volta também. A menção do carro que Calvin tinha estupidamente doado fez meu coração doer. - Eu acho que ela se foi para sempre. Não há nenhuma maneira em nunca de que vamos encontrá-la novamente. Ele sorriu antes de provocar sua boca contra a minha. -Você não conhece as conseguimos encontrar.

pessoas que eu conheço. Não há nada que não

Ele me beijou corretamente agora, nossas línguas sacudindo juntas e persistentes. Sua testa tocou a minha. - Fique aqui. Não abra essa porta para ninguém além de mim. Entendeu? - Sim. - Boa menina. Ele disse de uma forma tão cativante que eu só podia sorrir. Rolando para o meu lado, eu o assisti a se vestir e apreciei a vista de seu corpo magnificamente tonificada e tatuado. Eu não podia esperar para tê-lo novamente e já estava planejando as maneiras que eu queria que ele me tivesse. Ele não iria me fazer sentir mal por pedir às coisas que eu realmente queria na cama, um tapa na parte inferior, um puxão no meu cabelo, um beliscão no meu ombro. Pensando no modo agressivo que ele tinha me levado agora, eu me perguntava se eu ia mesmo ter que pedir. - Se você continuar me olhando assim eu vou te prender na cama novamente. Ele enfiou o pé na bota. - Mas não serão os meus dedos ou a língua que vão apreciar sua boceta. - Ben! Meu rosto ardeu de vergonha. - Você não pode dizer coisas como essa! - Eu posso, e eu vou. Divertindo-se com a minha expressão escandalizada, ele se inclinou e me beijou longa e profundamente. Ele espalmou meu peito e beliscou meu mamilo entre os dedos, não para me machucar, mas para fazer formigar a dor na melhor forma. Quebrando o beijo, ele sussurrou- Descanse um pouco. Eu vou cuidar disso. Eu vou cuidar de você. Ele falou as palavras tão facilmente. Eu tentei me lembrar da última vez que um homem tinha prometido cuidar de mim. As memórias dos últimos momentos de


lucidez de meu pai no hospício passaram por mim. Odiando a tristeza que ameaçava a emergir, eu pressionei meus lábios uma última vez em Ben. - Fique seguro. Por favor. Surpresa passou em seu rosto no meu apelo por sua segurança. - Não se preocupe comigo. Diabo vai estar comigo. Ninguém fode com ele. Lembrando rosto cheio de cicatrizes do homem, eu não duvidava disso. -O que aconteceu com seu rosto? - Oh, querida, isso não é uma história que você quer ouvir antes de dormir. Ele enrolou um pouco do meu cabelo em torno de seu dedo e deu-lhe um puxão. Eu estarei de volta em breve. Tranque a porta quando eu sair. Eu o segui até a porta. Antes de ele sair pelo corredor, ele pareceu se lembrar de algo. Voltando-se para mim, ele pegou meu celular do bolso de trás e, em seguida, entregou a arma que ele tinha acabado de enfiar no cós da calça jeans. Ele a segurou e não me deu de imediato. - Você sabe como usar isso? - É o Texas, Ben. Eu disparava armas e saia para caçar com, tipo, seis anos de idade. Ele colocou-a do meu lado. – Mantenha em segurança até precisar dela. Depois de pressionar um beijo no topo de minha cabeça, ele correu para o corredor. Eu escondi meu corpo nú atrás da porta e fechei a tranca conforme as instruções. Deslizando de volta na cama, eu tentei não pensar em quantos casais nus se contorceram com paixão nessa cama de colchões macios. Eu também não quero pensar em ser baleada ou meu meio-irmão estúpido ter perdido Baby ou o quanto em perigo Ben corria neste momento. Fechando os olhos, eu escolhi pensar na boca pecaminosamente má de Ben.


Capítulo quatro Ben viu a caminhonete em ponto morto no final da rua tranquila. Ele deixou o bordel de Madame Alina silenciosamente sem ver ninguém. Agora, ele manteve-se nas sombras, se movendo pela calçada com um propósito. Sempre alerta, ele examinava ao seu redor. Após ser baleado, ele estava apreensivo esperando outro ataque a qualquer momento. Ele tentou manter o foco sobre o problema em mãos, mas seus pensamentos se desviavam para Aston. Pela primeira vez em sua vida, ele realmente foi relutante em deixar a cama de uma mulher. Ele nunca foi de se atrasar ou abraçar. Isso simplesmente não era o seu jeito. Ele gostava de uma boa e dura foda com uma saída rápida, mas Aston com seus lábios rosados inchados, os olhos brilhantes e as mãos macias faziam ele querer ficar. Ele queria tomar o seu tempo e explorar suas curvas exuberantes. Mais do que tudo, ele queria mostrar a ela o prazer que ela nunca tinha conhecido. Quando ele deslizou para o banco do passageiro, Diabo lançou um olhar de cumplicidade em sua direção. Balançando a cabeça, ele colocou o caminhão em marcha e se afastou do meio-fio. - Você fodeu ela. - Não. Era a verdade, mas apenas tecnicamente. - Não é uma boa ideia. - Eu sei. - Então pare de ouvir o seu pau. Diabo avisou. - Uma garota como aquela? Ela não é para homens como nós. Isso não vai acabar bem. Foi um lembrete de que ele não precisava. - Você foi aos contêineres? Diabo deixou a discussão sem reclamar. -Sim. Sua moto está na loja, mas está fodida. Nós procuramos o SUV deixado no centro de armazenamento.


- E? - Ele pertencia à tripulação 1-8-7. Encontramos um sapato ensanguentado com uma marca da gangue. Sussurro já ouviu que você cortou o líder deles. O outro acabou no hospital. O nome da nova gangue de rua que estava tentando assumir parte do território controlado por sua família o surpreendeu. - Você tem certeza? Eles não têm nenhum dinheiro. Como eles estão comprando armas e veículos? - Eles têm um patrocinador anônimo. - Quem apoiaria um bando de arruaceiros? Metade deles mal saíram da escola. - É por isso que eles são estúpidos o suficiente para pensar que podem roubar de nós. Diabo interrompeu. - Você acha que qualquer outra equipe nesta cidade teria coragem de fazer algo tão descarado? - Não, a menos que eles queiram uma guerra. Disse ele - e já tem muita ameaça com toda essa besteira do cartel derramando na cidade. Ao sul da fronteira, o cartel Guzman estava no meio de uma rebelião interna. Até agora, os chefes de Houston foram capazes de manter a maior parte da confusão longe dos limites da cidade, mas Ben teve um leve sentido de que a paz não duraria. Alianças foram forjadas, e só um idiota iria roubar sua família que ocupava uma das posições mais fortes de todos. - Há mais uma coisa que você deve saber. Diabo olhou para ele com alerta. - Eu perguntei ao redor sobre o dinheiro que o irmão emprestou. - Meio-irmão. Ben corrigiu, pensando nas coisas terríveis que o bastardo tinha feito para Aston. -Seja o que for. Ouça, o rumor é que o irmão emprestou o dinheiro de nós para comprar um grande carregamento do cartel. Agora ficou interessante. - Cocaína? - Uma mistura. Eu ouvi. Cocaína, narcótico, maconha- o garoto comprou um monte. Ele deveria ter tido um bom retorno nesse investimento, mesmo se tivesse pagado seus revendedores, o empréstimo para nós e o saldo para o cartel,


- Mas? Ele sentiu que essa história teve um inferno de uma reviravolta. - O idiota foi roubado. Diabo fez uma pausa, como se esperando ele juntar as peças do quebra-cabeça. - Pela tripulação 1-8-7? - É o que dizem.

- Uh-huh. Ele cruzou os braços e esticou as pernas compridas. - Isso não foi coincidência. A mesma gangue que o tirou fora apenas aconteceu de roubar o carro que nós recuperamos dele? Eu não compro isso. - Você não deveria. As histórias que ouvi sobre o irmão? Ele é uma semente ruim. - Eu sei. Ele machucou Aston. Mais de uma vez. Acrescentou certo das pequenas coisas que ela tinha dito a ele era apenas a ponta do iceberg. - Ele acha que é inteligente, nos jogando um contra os outros. Ele pegou dinheiro emprestado de nós com nenhuma intenção de pagar e usando um carro que não lhe pertencia para pagar o saldo para que ele não tome o golpe. em seguida, ele tem sua pequena tripulação de idiotas roubando o carro de nós. Então agora ele tem dinheiro, carros para vender e as drogas. Mas o cartelhomens de Lalo- vai rasgar esta cidade inteira a procura das pessoas que roubaram seu produto. Ele não tem ideia do que fez. - Se ele não sabe, ele não se importa. Diabo apontou para o porta-luvas. - O resto dos nossos homens está nos esperando na sede 1-8-7. Vamos derrubálos e pegar nossos carros de volta. - Eu suspeito que um dos reforços nos traiu. Ele encontrou uma peça limpa e munição esperando por ele. - Eles sabiam qual o centro de armazenamento que estávamos usando esta noite, e eles foram os únicos que não ficaram toda a noite. Eles poderiam ter pego as chaves facilmente. - Eu também deduzi. Mandei Karl e Peter cercá-los e levá-los para o armazém. Um riso áspero escapou da garganta de Diabo. - Eles provavelmente vão se mijar quando eles virem isso. Ben tinha visto homens mais duros do que os reforços fazerem a mesma coisa quando davam de cara com aquele lugar. A menção do armazém e as coisas que tinham sido feitas lá trouxe silêncio para cabine da caminhonete. Ele não pôde deixar de pensar sobre os jovens que estavam prestes a aprender uma


lição dolorosa do feio submundo que eles escolheram se infiltrar. Isso não era um jogo. Quanto mais cedo eles aprendessem a dura realidade, melhor. Quando chegaram a uma danceteria degradada, o estacionamento estava vazio, exceto por um SUV e dois carros. Eles passaram por três veículos que transportavam os seus próprios homens a duas quadras baixo da rua. Um deles deu a volta para frente bloqueando a entrada. Os outros dois seguiram para dentro do lote para que eles pudessem acertar a equipe novata rapidamente de retaguarda. Aos vinte e sete anos, Ben era o mais jovem de todos os outros homens na tripulação, mas eles olharam para ele em busca de orientação, porque ele tinha ganhado seu lugar como „o cara‟ em sua tripulação, sujando as mãos. Ele fez um gesto indicando que não matassem ninguém. Haveria sangue e dor, mas ele não queria que a bagunça de limpeza ou de algo pior em suas mãos em sua consciência. Quando Diabo usou quase dois metros de seu corpo bestial para chutar a porta, Ben ouviu a voz de Aston pedindo-lhe para ter cuidado. Como um bando de baratas atingidas por um feixe de luz, os doze caras ficando alto e bebendo após depois de horas espalhados pela pista central do clube. Não havia para onde correr, é claro, mas isso não os impediu de tentar. A batida de bateria da música hip hop cobria o conflito do combate cruel. Para um bando de malandros arruaceiros, eles eram lutadores terríveis. Apenas um deles, o mais novo, entrou em uma boa briga. Vendo um dos seus à beira de ser esfaqueado, Diabo passou por todos e bateu com o punho enorme na cara daquele garoto. O corpo menor caiu no chão. Ben pegou um jovem já familiar pela parte de trás de sua camisa e puxou-o para perto. Era o garoto que tinha tentado atacar Abby Kirkwood, a dona da loja de penhores sob a proteção da família, atrás de alguma estupida corrente de ouro falsa. Mais tarde, ele tinha jogado um tijolo pela janela da frente dela. O chefe tinha dado uma surra no garoto por se atrever a prejudicar uma mulher inocente e lhe advertiu para não atravessar as linhas do território novamente. Aparentemente, a lição não foi aprendida. Desta vez seria. Meia hora depois, a tripulação foi amarrada com cabos de extensão e cordas e amontoados juntos no centro da pista de dança. Alguém finalmente abaixou a música. Ben limpou os dedos ensanguentados em uma toalha do bar que Diabo jogou em seu peito e se abaixou para olhar nos olhos em pânico dos garotos 1-8-7. E eles eram apenas crianças. Tinham entre dezenove e vinte anos de idade, muito estúpidos para saber que não se deve cutucar o ninho de vespas, mas


com idade suficiente para entender esta noite só poderia terminar de duas maneiras. - Então, qual de vocês idiotas está no comando agora? O garoto que tinha tentado ferir Abby ergueu as mãos atadas. - Eu. - Você?- Ben olhou ao redor da sala, mas ninguém se ofereceu para a posição. - OK. Ele estendeu a mão e tocou de leve o filete de sangue escorrendo do nariz do homem mais jovem que ele havia pegado. Foi um gesto reconfortante pretendendo ser desarmador e inquietante. - Onde estão os carros? O garoto engoliu em seco antes de finalmente admitir: -Nós o escondemos. Eles estão estacionados em um ferro velho. - Todos eles? O garoto balançou a cabeça, as correntes de ouro em torno de seu pescoço chocalharam. - Eu dei o carro de James Bond para Lalo Contreras em reembolso de uma dívida. - A dívida da Calvin? - Sim. - O que você sabe sobre ele? O garoto hesitou então Ben agarrou a frente de sua camisa. - Você sabe o que vai acontecer se você mentir para mim. Ele engoliu em seco, nervoso. - Ele nos contratou para entrar em sua casa e roubar todas as drogas que ele tinha comprado de Lalo. Ele nos colocou em contato com um reforço de sua equipe que nos disse onde encontrar os carros esta noite. Ben olhou para Diabo, que ainda secava sangue em suas mãos antes de olhar para o garoto. - Onde está a mercadoria que Calvin mandou você roubar? - Eu escondi em um lugar seguro. Ele deverá pegá-lo amanhã à noite. - Bem, você vai me levar lá esta noite. Ben rapidamente formulou um plano para pegar o carro de Aston volta. - Você realmente pensou que iria fugir com ela?


A expressão petrificada do garoto convenceu Ben de que esta tripulação nunca tinha sequer considerado que eles poderiam falhar. Ele não sabia se achava esse tipo de coragem e confiança impressionante ou completamente estúpido. Ben levantou-se em toda sua altura e apontou para o garoto mais jovem da tripulação. Ele tinha finalmente levantado após Diabo o derrubar com aquele soco. O pequeno bastardo provavelmente não tinha saído da escola ainda. Você vai levar os meus homens até o ferro velho pegar nossos carros. - Ssim, senhor. Ben deu ordens para metade da sua tripulação dirigir até o ferro velho. Um de seus homens perguntou se ele deveria matar o garoto e deixá-lo no portamalas de um carro, mas Ben balançou a cabeça. O resto dos homens ficou com Diabo para vigiar seus prisioneiros e o clube. Quando ele se afastou do grupo, seu amigo marcado o seguiu. Antes de Ben perguntar, Diabo entregou-lhe as chaves de sua caminhonete. -Tente não destruir esta, hein? -Eu vou fazer o meu melhor. Ele olhou ao redor do clube e depois para o grupo de jovens amontoados no centro da pista de dança. Eles estavam começando a se separar em pequenas panelinhas, se balançando longe um do outro traindo a confiança deles. Era uma visão triste. Não havia nenhuma união nesta tripulação e nada que os ligue. Eles iriam romper depois desta noite e essa tripulação seria reduzida a um conto para servir de alerta. Isto é o que acontece quando você ataca um ninho de águia. Dirigindo-se a ele em albanês para que seus prisioneiros não o intenda, Diabo perguntou: -O que você quer que eu faça com eles? -Eles são ladrões. Era tudo o que tinha a dizer. - E o clube? - Queime isto. Quando ele saiu do prédio segurando seu prisioneiro amarrado pela parte de trás do pescoço, Ben experimentou uma leve pontada de culpa e arrependimento para facilidade com que ele deu essas ordens terríveis. Ele empurrou o garoto no banco do passageiro e afivelou o cinto de segurança. Não porque ele queria mantê-lo seguro, mas para impedi-lo de tentar fugir enquanto dirigia.


A música de rap ficou mais alta quando Ben saiu do estacionamento. Sem dúvida Diabo aumentou o volume para esconder os gritos que logo irromperam quando ele desembainhou a sua terrível faca. Seu passageiro notou e engoliu alto. - Você vai matar meus amigos? -Hoje não. Ele respondeu honestamente. - Sabe o que fazemos com ladrões? O garoto balançou a cabeça, Ben levantou a mão e mexeu seu dedo indicador. Seu prisioneiro empalideceu que pareceu doente. - É um pequeno preço. Ben lembrou. - É um inferno muito melhor do que uma faca na garganta. -Sim. ele fracamente concordou. - Não foi pessoal, sabe? Nós não queríamos passar por cima de você ou Lalo, mas Calvin é o nosso Chefe. Ben não se conteve. Ele riu do absurdo disso. - Ele é seu chefe? O quê? Vocês acha que está começando sua própria pequena máfia? Quando o garoto não respondeu, ele percebeu que é exatamente o que eles achavam que estavam fazendo. - Você realmente é um fodido estupido? Você sabe quem manda nesta cidade? - Nikolai Kalasnikov. - Você acha que ele deixaria alguma nova equipe entrar para o círculo interno e perturbar o equilíbrio cuidadoso que ele mantém? Huh? - Calvin disse que com Besian fora da cidade e o cartel prestes a iniciar uma guerra civil, que poderia pegar o que queríamos. Ele disse que este era o momento para atacar. Ele disse. . . . - Eu não dou a mínima para o que Calvin disse. Perguntei o que você pensou que aconteceria se você fizesse esse movimento. - Eu não pensei. Eu só... eu queria. Eu queria tudo. - Essa ganância vai te matar. - Esta noite? Ben não respondeu por que honestamente não tinha certeza. Lalo iria querer a cabeça do garoto como um aviso para qualquer outra pessoa que pensar em roubar um de seus revendedores. Embora não fosse um pensamento agradável, Ben reconheceu que seria mais fácil pegar Baby de Lalo se ele lhe desse o garoto de presente. ele poderia fazer isso?


A falta de uma resposta silenciou o garoto que segurava o cinto de segurança com as mãos trêmulas. A visão de todo esse tremor o fez lembrar-se da primeira noite que ele foi jogado no lado adulto da cadeia. Um dos clientes ricos e bem relacionados de sua mãe conseguiu tirá-lo na manhã seguinte, mas aquela noite foi aterrorizadora. Ele ainda não tinha crescido em sua altura total ou aumentado de peso assim ele era menor e facilmente intimidado, especialmente com o grupo de homens que se espremiam na cela. Mas Diabo estava lá naquela noite. Ele nunca havia conhecido o homem que todos na equipe albanesa chamavam de Dreq, mas um olhar para aquele rosto e ele conheceu. De alguma forma Diabo o havia reconhecido como filho de Seline e um tutelado de Besian. Ele manteve Ben seguro naquela noite. Dois dias depois, Diabo começou a treiná-lo para lutar e construir músculos. Dentro de seis meses, ele se tornou o mais novo executor da máfia. O resto era história. - À esquerda no próximo semáforo. O garoto disse finalmente. - Conhece Carston's Floors and More? Quando Ben balançou a cabeça, ele disse: - Ele está fechado agora e o edifício está vazio. É um bom esconderijo. Dentro de cinco minutos, eles estavam estacionados no beco atrás da empresa falida. O garoto se apertou por uma janela quebrada e Ben não teve escolha senão segui-lo. Ele fez isso com cuidado e com a arma em mãos. Se esse merdinha tentar atacá-lo, ele não hesitaria. Ele não ia deixar ninguém roubar-lhe a oportunidade de deslizar para a cama com Aston novamente. O garoto pegou um par de lanternas de uma mesa de trabalho e entregou uma para ele. Ben ligou e fez uma varredura rápida do lugar. A maior parte do inventário foi esvaziada durante a venda promocional, mas ainda havia caixas de azulejos, rolos de carpete e caixas de piso laminado empilhados em torno do armazem. Com um aceno de sua lanterna, ele fez um gesto para o garoto se manter em movimento. No canto mais distante do armazém, escondido atrás de rolos de tapete grosso azul, havia dois estrados com caixas carregadas com mais drogas do que Ben já tinha visto ao mesmo tempo. Era uma porra de fortuna em produtos e o maior que sua equipe pegou de outra tripulação. Ele orou para que o dinheiro extra suavize a ira de Besian quando chegasse a hora. Cavando seu telefone, Ben ligou para Zec e esperou que o contrabandista internacional infame já houvesse pousado em Houston. Quando a ligação foi para o correio de voz, sua esperança sumiu. Antes que ele guardasse no bolso, o telefone começou a tocar e sua esperança veio à vida novamente.


- Zec? - Ouvi dizer que temos um pequeno problema. A voz grave que o cumprimentou inspirou um profundo frio em seu peito. Embora Zec nunca o tratasse com nada além de respeito, ele tinha ouvido falar dos apetites peculiares do homem. Não havia muitas pessoas que assustavam Ben, mas Zec era um deles. - Eu cuidei disso. Nós vamos ter os carros na mão em breve. Ele olhou os tijolos soltos na frente dele. -Eu tenho algo que você vai querer ver. - Isso é tudo? - Sim. Ele disse endereço do prédio. - Estarei aqui. - Sozinho? Ben olhou para o garoto que segurava a lanterna entre as mãos atadas e engolia ansiosamente. Feliz por eles estarem falando albanês, ele disse: - Sim. A ligação acabou, e Ben guardou o telefone. Ele olhou para o garoto por um momento. - Qual o seu nome? - Tayshaun. - Quantos anos você tem? - Dezenove. A mandíbula de Ben apertou. - Você tem família? - Eu tenho uma irmã em Dallas. - Só isso? - Ela tem três filhos. - E um marido? - Não. - Namorado? - Não. Ela está sozinha. Ela trabalha à noite como enfermeira em uma das salas de emergência lá.


O olhar de Ben deslizou para as prateleiras atrás de Tayshaun. Ele cruzou até lá, em silêncio e com um propósito, e agarrou o cabo da faca de telha lá. A respiração de Tayshaun engatou. Por um momento, Ben pensou que ele poderia tentar fugir, mas o garoto finalmente encontrou a coragem de homem e enfrentou o que vinha para ele. - Você pode garantir que minha irmã . . . . - Você pode dizer a ela tudo o que você quer dizer quando você vê-la mais tarde. Ben agarrou as mãos de Tayshaun e cortou as cordas. Ele arrastou uma mão para a mesa mais próxima e preparou-se para o sangue que logo cobriria a superfície. - Você está me deixando ir? - Eu estou te dando uma chance eu nunca tive. Ele pressionou a ponta da faca na garganta do garoto, cortando sua pele mais escura e observando a poça de sangue ao longo da borda de prata da lâmina. - Se você for esperto, você vai sair da cidade imediatamente. Você não vai telefonar para ninguém. Você não vai mandar mensagem para ninguém. Você esquecer-se de todas as pessoas que já conheceu em Houston. Você corre para Dallas, e nunca mais olhe para trás. Ele empurrou a lâmina um pouco mais forte contra a garganta de Tayshaun. - Se algum dia eu descobrir que você voltou aqui . . . - Eu não vou. Ele jurou. - Eu vou ir embora agora mesmo. - É melhor. Lalo Contreras terá seu pau pelo que você fez. Você entende? - Sim. Ben tentou não pensar sobre de onde esta súbita explosão de misericórdia se originou. Menos de uma noite na companhia de Aston McNeil e ele já estava ficando mole. Besian iria bater a merda nele, se ele pudesse vê-lo agora. Desgostoso com sua própria fraqueza, mudou a faca para o dedo de Tayshaun. Achatando sua mão sobre a mesa, o garoto inalou uma respiração instável. - Faça isso, cara. Apenas faça! Então ele fez. Capítulo Cinco Meu celular tocando me arrastou de um sono profundo. Inalando ruidosamente, Eu passei a mão pelo rosto e peguei meu telefone. Sem olhar para a tela, eu deslizei meu dedo nele e levei o dispositivo ao meu ouvido.


- Olá? - Aston. A voz enganosamente calorosa de meu meio-irmão deixou-me totalmente desperta. - Calvin. Onde você está? - Bem, é uma coisa interessante. Veja só, eu tenho Baby. Na verdade, eu estou sentado nela agora. Com uma lata de gasolina e uma caixa de fósforos. Acrescentou com uma risada estridente. - Você pode imaginar a fogueira? Vai ser lindo, provavelmente, ainda mais lindo do que o tempo que eu levei queimando todas as fotos de sua mãe. Meu estômago se agitou dolorosamente com a lembrança. Ele juntou cada foto dela na casa junto com seu vestido de casamento e outras lembranças que meu pai tinha guardado para mim, pegou tudo e os jogou em um poço do fogo flamejante. Aquela foi à noite em que papai finalmente percebeu que eu não estava sendo uma menina ciumenta e mesquinha que queria acabar com seu novo casamento. Foi também a última noite em que Calvin viveu em nossa casa. Na manhã seguinte, ele foi despachado para uma academia militar. Não que isso tenha ajudado em qualquer coisa... Cansada de seus jogos cruéis, suspirei com resignação. - O que você quer? - Eu quero o que é meu. - E o que seria isso? Você recebeu tudo o que estava para você no testamento. Eu lhe dei mais do que isso, na verdade, na esperança de que ele iria embora e nunca mais me incomodaria novamente. - Quero a empresa do meu pai. Sua voz venenosa me fez estremecer. - Jack roubou isso de mim do mesmo jeito que ele me roubou minha mãe. Ele soou como uma criança petulante. Ocorreu-me que ele poderia ser um homem de idade, mas ele estaria sempre congelado em um garotinho amargo e sádico. - É disso que se trata? É por isso que você me atormenta desde que éramos crianças? - Eu atormento você porque me faz rir ver você chorar. Se você não fosse tão fodidamente fraca, eu poderia ter parado após a noite que eu te dei a Russ,


depois de seu pai finalmente entendeu como é sentir alguém tirar algo tão precioso de você. A maneira como ele falou me fez perguntar o que Russ disse a ele sobre aquela noite. Teria Russ mentido sobre o estupro para me proteger de Calvin? Teria meu pai compactuado com a mentira para que Calvin pensasse que ele tinha conseguido seu truque cruel sendo assim me protegendo? Até onde eu sabia Russ e Calvin nunca mais se falaram depois daquela noite. Haveria outro homem qual eu devia um favor e uma dívida de gratidão? - A empresa se foi, Calvin. Foi completamente dissolvida. - Nem tudo. Ele argumentou. - Jack manteve o departamento de pesquisa e desenvolvimento da Darbin Industries dentro de seu seguro. Tentei me lembrar de exatamente o que a empresa de meu pai consumiu em uma de suas aquisições realmente fizeram. Tinha a ver com satélites. Após o pai de Calvin ser preso por dirigir embriagado, o faturamento da empresa despencou. Alguns meses mais tarde, ele tinha morrido em um acidente de avião bimotor. Pouco depois de papai comprar a Darbin Industries, ele começou a namorar Marjorie. Calvin tinha quatorze anos na época. Tinha parecido que meu pai estava tomando tudo dele? Mesmo assim, isso não era desculpa para fazer as coisas terríveis que ele tinha feito. - É por isso que saquearam nossa casa quando estávamos enterrando papai? - Sua estupidez nunca deixa de me surpreender. Claro! Você realmente acha que eu dei dois esguichos de mijo sobre as abotoaduras e as joias? Agora, me escute, Aston. Eu estou esperando em casa. Você tem exatamente sessenta minutos para chegar aqui e abrir o cofre, ou então eu vou queimar toda essa porra de casa com Baby dentro dela. Ele não estava blefando. Ele faria isto. Inferno, ele provavelmente vai fazer, mesmo eu dando tudo o que tem dentro do cofre para ele. -Eu estarei lá. - Uma hora, Aston. . . e venha sozinha. Nem sequer pense em trazer esse mafioso Neandertal com que você fodeu toda a noite. A revelação de que ele havia me seguindo me atingiu como uma onda de água fria. De repente nervosa, deixei cair o telefone, sai da cama e peguei minhas roupas. Ele estava me vigiando agora? Teria ele contratado alguém para manter o controle sobre mim? Sabendo que ele tinha Baby, eu tinha que aceitar que ele instruiu os homens nos SUVs para tentar nos matar.


Ele é louco. Você não pode ir encontrá-lo. Ele vai te matar. Mas eu estava tão cansada de ter medo dele. Meu olhar pousou na pistola preta fosca que Ben deixou para trás. Eu peguei, testei o peso dela e apertei o cabo. Com uma peça de munição, era menor e mais leve do que o tipo de arma que um homem como Ben normalmente carregaria, mas era perfeito para mim. Quando estava vestida, lembrei-me que eu lhe havia prometido. Peguei meu telefone para ligar para ele dizendo que eu estava saindo, mas ele não me deu o número dele. Eu não sabia como chegar até ele. Eu duvidava que alguém estivesse na garagem tão cedo. Será que alguém sequer responderia se eu ligasse? Eu não poderia me encontrar com Calvin sem dizer a alguém, então eu enviei uma mensagem de texto para a única pessoa no mundo que eu confiava sem reservas. Se alguém pudesse me ajudar agora, era Marley.

- Bem? Ben assistia Zec furar com o dedo as drogas maciças do esconderijo. -Eu não posso mover isso tão facilmente. Eu não vou pagar o preço total, nem mesmo para você e Besian, porque terei de ser cuidadoso para enviar tão longe e evitar um confronto com o cartel Guzman. Você ainda vai ficar com um bom pedaço. - Eu não estou preocupado com a minha parte. O dinheiro vai para minha equipe. Depois dos problemas de hoje à noite, eles merecem. Ele olhou para os quatro guardas que viajavam com Zec. - Você pode lidar com isso? Zec levantou de sua posição agachada. As sombras escondiam seu rosto, mas o brilho de uma lanterna iluminou o colarinho aberto de sua camisa. A protuberante cicatriz causada por uma navalha que cortou sua garganta estava escondida debaixo de uma tatuagem que servia como um lembrete do que ele sobreviveu. Ele também lembrou a Ben que ele tinha acabado de fazer a pergunta mais estupida. - Você está tão excitado para voltar para aquela pequena herdeira doce que você escondeu na Alina?


Irritado por ele não conseguir ter nem um segredo, ele rosnou: - Será que eles nos colocaram em um dos quartos com olho mágico? - Não, mas quando uma jovem mulher como Aston McNeil entra em um bordel com um de nossos homens, Alina sabe que é algo que eu quero saber. Ele soltou uma risada. - Eu gostaria de ter visto a cara da garota quando ela percebeu que a levou direto para o bordel mais exclusivo no Texas. - Era o único lugar que eu poderia levá-la. - Eu concordo. Sua boca se curvou em um sorriso provocante. - E você pegou ela? - Jesus, você e Diabo são piores do que um bando de velhas fofoqueiras, você sabe disso? O que eu faço com meu pau é problema meu. - Até que se torne meu ou de Besian. Avisou cuidadosamente. - Divirta-se com elar se você gostar. Foda ela pelo resto do fim de semana, se ela é boa e, depois, se livre dela. Zec apertou seu ombro com uma mão brutal que Ben sabia que fizeram algumas coisas realmente terríveis. - Ela é linda, e eu não culpo você por querer algo tão precioso, mas você não pode tê-la. Ela é muito alto nível, ela vai trazer muita atenção para a família. Ben quis argumentar, mas cerrou os dentes e assentiu. A mão de Zec mudouse para a parte de trás de sua cabeça em um gesto quase paternal. Eles trocaram um olhar silencioso. Pela primeira vez, Ben viu além da escuridão sem alma no olhar de Zec. Por um breve segundo, ele teve um vislumbre de algo vulnerável e triste. Mas então ele se foi, o momento tão rápido que Ben se perguntou se aconteceu. Zec tirou sua mão e limpou a garganta. - Se você está começando a sentir que quer algo real e não apenas uma foda com uma das dançarinas, me diga e eu vou encontrar uma boa menina para você. Uma de nós. disse ele prontamente. - Alguém do nosso sangue. Alguém em que podemos confiar. O pensamento de deixar um homem como Zec ser seu cupido era demais para Ben nem sequer considerar. Ele levantou as mãos. - Eu estou indo. Ligue para Diabo. Ele deve estar com os carros agora. Zec empurrou os dois dedos decepados para o outro lado da mesa com a ponta da lâmina que Ben tinha usado para separá-los da mão de


Tayshaun. Um seria dado a seu chefe como o pagamento pela dívida de honra por roubar os carros. O outro iria para Lalo. - Aonde você vai? - Pegar o Aston Martin. Disse com naturalidade. - Para a minha entrega? Zec chamou. Ben não se atreveu a ignorá-lo, mas o traficante não ia gostar da resposta. - Não. Ele meio que esperava que os guardas de Zec o parassem e arrastassem de volta, mas eles o deixaram ir. Lá fora dentro da caminhonete de Diabo, ele ligou a ignição e saiu do beco. Ele não esteve na casa de Lalo em poucas semanas, não desde que tinha entregado o carro modificado pela última vez para o comerciante, então ele decidiu ligar antes, especialmente por ser tão cedo. A chamada foi para o correio de voz para e ele deixou uma mensagem curta. Assim que terminou a chamada seu telefone começou a tocar. Ele olhou para o número, mas não o reconheceu. Com um baque, ele se lembrou de que não tinha trocado contato com o Aston. Mesmo se ela o procurasse, não conseguiria. A menos que tenha sido corajosa o suficiente para se aventurar fora do quarto onde a tinha deixado para encontrar Alina e perguntar. - Aston? - Você deu a ela uma arma! Surpreendido pela voz furiosa do outro lado da linha, ele levou um momento para entender. - Marley? Como você conseguiu esse número? - Como você acha que eu consegui? Eu perguntei a Spider. Ela bufou e ofegou soou como se ela estivesse tentando se vestir o mais rápido possível. - Que diabos você estava pensando dando a Aston uma arma? - Eu estava tentando protegê-la. Seu estômago deu um nó de pavor. - Marley, onde está Aston? Por que você está me ligando? - Ela me mandou uma mensagem cerca de vinte minutos atrás. Eu não vi até eu me levantar para pegar uma bebida. Ela foi se encontrar com Calvin. Ele está com Baby.


- Não, ele não fez isso. O pânico tomou conta seu coração com um giro. - Onde ela vai encontra-lo? - Em sua casa. Disse Marley, chocalhar de chaves encheu seu ouvido. -Estou indo para lá agora. - Me diga o endereço. Ele parou o tempo suficiente para colocar o numero e a rua de sua casa no GPS. - Eu estou a quinze minutos da casa dela. Onde você está? - Mais longe. disse Marley, sua voz tensa. - Vou me apressar, mas é melhor você chegar lá primeiro. Você não sabe como ele é. Você não sabe do que ele é capaz de fazer. - Eu vou chegar lá. Ele desligou e deixou cair o telefone sobre o assento antes de olhar pelo espelho retrovisor e voltar para o tráfego. Se Aston enviou sua mensagem vinte minutos atrás e ela deixou o bordel em torno desse tempo, ela não chegaria em Royal Oaks em dez minutos mais ou menos. Isso só iria colocá-lo alguns minutos atrás dela. Estúpido, estúpido, estúpido, ele silenciosamente se repreendeu. Como pode ter sido tão tolo? Ele não deixou a arma para trás para que ela realmente usasse a maldita coisa, mas porque ele esperava que a fizesse se sentir mais à vontade sabendo que ela tinha um jeito de se defender. Ele esperava que ela descansasse e ficasse em segurança enquanto ele resolvia essa bagunça. Agora ela foi correndo enfrentar seu meio-irmão psicopata com a arma que ele tinha estupidamente colocado em suas mãos. Se ela se machucasse, ele nunca se perdoaria. Inferno, se ela se machucasse, ele provavelmente acabaria na ponta afiada de uma faca que Marley pegaria de Spider. Essa amiga de Aston tinha uma gentileza suave e doce sobre ela, mas ele tinha ouvido as historias sobre seu pai biológico. Se ela tinha herdado sequer uma gota de seu sangue ruim, ela o iria esfolar vivo por expor e prejudicar sua melhor amiga. Ele merece. No momento em que eles tinham escapado da tripulação 1-8-7 tentando atirar neles, ele deveria ter conduzido diretamente a uma estação de polícia. Ele deveria ter lhe pedido para registrar uma ocorrência policial pelo carro roubado e dizer que quase tinha sido sequestrada e baleada. Eles iriam coloca-la em custódia protetora e a manteriam sob vigia o tempo todo. Mas ele não fez isso. Ele arrastou-a para um bordel, a seduziu e depois a deixou com uma arma e uma promessa de seu retorno. Vergonha passou por


sua barriga e o fez sentir doente com ele mesmo. Zec estava errado. Ele não precisava ficar longe de Aston, porque ela era alto nivel. Ele precisava ficar longe dela, porque ela merecia um homem melhor. A melhor classe de homem. Não foi isso que ela tinha dito depois de lhe dar um tapa em seu escritório? Ela tinha razão. Ele era muito baixo nível e fazia parte da máfia para ganhar a confiança de uma mulher como ela. Felizmente, não havia portas que guardavam a entrada de seu bairro. Assim como ele esperava, as mansões aqui eram grandes e suntuosas, com suas arquiteturas pretensiosas e gramados bem cuidados. Era mais um lembrete de o mundo de Aston nunca seria o seu assim como o seu não poderia ser o dela. Ele encontrou o número da casa e recusou a vaga privada e parou na vaga angular longe da rua. Nogueiras e carvalhos enormes faziam uma barreira espessa que cobria a casa. Ele viu o Camaro estacionado em frente, mas não viu outro veículo. Ben se recusou a acreditar que o meio-irmão dela colocou as mãos sobre o Aston Martin. Não era nada mais do que um esquema para atraíla para ele. Mas Calvin conseguiu mais do que esperava com sua isca. Ben tinha dado Aston sua palavra. Calvin nunca iria machucá-la novamente. Mesmo que isso significasse colocar seu irmão a sete palmos do chão.


Capítulo Seis

Eu percebi meu erro assim que entrei a casa. A fria ponta dura de uma faca pressionou na pele macia da minha garganta. Engoli em seco e fechei os olhos. Então era assim que isso acabaria. - Feche a porta. Me da o telefone. Eu fiz exatamente como Calvin ordenou e fiz questão de manter meus movimentos lentos para que ele não me cortasse com a faca. Ele não me revistou a procura de arma. Se ele tivesse colocado a mão em minhas costas, ele sentiria o contorno da arma escondida lá. As camadas de roupa e a jaqueta escondia isso por agora. - Nem pense em gritar por Nina e Pedro. Eles não estão aqui. Meu peito se contraiu de medo pela governanta casada e o jardineiro que viviam nesta casa e trabalhavam para a minha família desde quando nasci. - Você os matou? Seu riso fez minha pele se arrepiar.


- Não, eu paguei a um policial os chamar com um relatório falso de lesão contra seu filho. Eles provavelmente estão rodando San Antonio agora mesmo. Então agora é só você e eu, irmã. - Sorte minha. Eu disse, finalmente ousando olhar em seus olhos. Ele deixou a ponta da faca deslizar pela pele exposta da minha garganta até se aninhar entre meus seios e pressionar contra o meu coração. A longa linha que ele fez arranhou minha pele que queimada e latejava. - Isso pode ser ainda sua noite ainda mais sortuda. Ele arrastou a faca ao longo do volume dos meus seios. - Russ me disse que você não gritou quando ele te pegou aquela noite na casa da piscina, mas eu sempre me perguntei foram as drogas ou porque você realmente gostou. Eu olhei para ele. – Vai. Se. Foder. - Mais tarde, doçura. ele disse com aquele sorriso cruel que eu detestava. - Eu sempre quis colocar você inclinada contra a amada mesa de seu pai. Deus, eu espero que ele assombre este lugar. Estou ficando duro só de pensar em seu fantasma nos observando. Engoli em seco enquanto bile subia em minha garganta. - Você é uma grande aberração doente. - Blá, blá, bla. Entoou com uma voz estridente como se falasse com sua mão. – Como seu eu já não tenha ouvido isso de cinquenta psicólogos. Ele pressionou a faca de novo contra a curva da minha garganta. - Ande. Agora. - Para aonde? - O escritório, obviamente. Acrescentou secamente. - Nós vamos abrir aquele grande cofre que Jack tinha escondido por trás da estante lá. Um tremor de pânico perfurado minha barriga. - Eu não sei a combinação. - Nem tente essa merda comigo. Ele propositadamente cortou meu pescoço para me lembrar da minha situação precária. - Ele te deu tudo antes de morrer. Eu sei que ele te deu a combinação.


- Não a esse cofre. Eu apressadamente respondi. - Realmente. Eu tentei abri-lo um milhão de vezes. - Bem, para o seu bem, espero que um milhão seja seu número da sorte. A faca enterrou na minha garganta ainda mais forte. – Ande. Quando chegamos ao escritório do meu pai, o0 único cômodo da casa qual eu não ousara tocar desde sua morte, ele me empurrou em direção à estante. Eu tropecei e por pouco não acertou minha bochecha. Endireitando-me, achei o botão escondido ao longo da parte de baixo do painel e apertei. A estante fez barulho e começou a se afastar da parede girando para ao lado as dobradiças escondidas para revelar o cofre. - Abra. Ele me empurrou de joelhos na frente do teclado do cofre. Levantando os dedos trêmulos para os botões, tentei lembrar de todas as combinações que testei desde a morte de meu pai. Meu aniversário, seu aniversário, o meu número da Segurança Social, o seu, o aniversário da minha mãe, o dia em que minha mãe morreu, a data de seu primeiro casamento, a data do segundo com Marjorie-nenhum deles funcionou. Como considerei que Calvin pensou o que neste cofre continha, isso finalmente me pegou. - Qual foi à data da aquisição? - O quê? É claro! Ele agarrou meus ombros e me jogou para fora do caminho. – Saia! Antes que eu pudesse reagir, ele conseguiu abrir o cofre e começou a tirar tudo a braçadas os envelopes e tubos de papelão. Ele arrancou a tampa de um tubo, despejou-o- nada além de cinzas caíram no tapete. Eu assisti com uma mistura de medo e fascínio como tubo após tubo e envelope após envelope não eram nada além de cinzas, restos queimados de papel, pen drives e Cd‟s esmagados. Calvin ficou mais agitado e irritado. Ele soltou uma sequencia de palavrões, enquanto despejava o conteúdo de cada pacote. Não consegui ajudar com isso. Eu comecei a rir. Histericamente. - Qual é a porra do seu problema? Calvin se virou para mim. - Você acha isso engraçado? Ele jogou um punhado de cinzas na minha cara. – Isso é hilariante para você? Limpando as cinzas do meu rosto e certa de que devo estar parecendo uma louca, eu assenti.


- Eu acho que é a coisa mais engraçada que já vi na minha vida. Papai destruiu a única coisa que você queria. Mesmo do túmulo, ele encontrou uma maneira de dar-lhe o maior dedo do meio imaginável. - Sim? Você quer falar sobre sepulturas? Vamos falar sobre minha mãe. Você realmente acha que foi um acidente com aqueles cupcakes que ela comeu com macadâmia moída neles e que sua injeção de insulina falhou? Minha risada morreu, e o sorriso desapareceu do meu rosto. - O que você está dizendo? - Eu estou dizendo que eu matei aquela cadela traidora. Ela se casou com o homem que arruinou a empresa de meu pai. - Seu pai arruinou sua própria empresa. - Seu pai teve sorte de você ter colocado tantas enfermeiras prestando atenção nele e que você dormia no quarto dele perto do relógio lá no final. Calvin zombou. - Eu tinha planejado o final perfeito para ele. Seu sorriso maníaco voltou. - Mas não importa. Agora é a hora para a minha verdadeira obra de arte. Ele empunhava a faca como um perito e voou para mim. Eu mergulhei fora do caminho e atirei a cadeira mais próxima entre nós. Ele tropeçou nela e bateu o rosto no chão. Quando eu joguei a cadeira nele, o movimento soltou a arma enfiada no cós da minha saia. Ela caiu no chão com um baque alto. Calvin grunhiu e mergulhou para a arma, mas eu cheguei lá primeiro. Antes que eu pudesse apertar a trava de segurança, ele atingiu minhas mãos. Arrastamo-nos pelo chão em direção à arma, nossos cotovelos se tocando e as nossas mãos batendo. Ele pegou a pistola e apontou para mim, mas eu fechei minhas mãos e usei a força de ambos os braços para bater-lhe na cara. Ele conseguiu uma boa bofetada, mas eu coloquei as duas mãos contra o seu queixo e empurrei com força. Ele tentou colocar a arma em minha direção e quase conseguiu, até uma bota de couro grande conectar com sua cabeça. Meu cavaleiro tatuado em couro e jeans apareceu de repente e milagrosamente. O pontapé que ele deu na cabeça de Calvin atordoou meu meio-irmão tempo suficiente para Ben deixa-lo no chão. Eu sai fora de seu caminho, rastejando para trás, em direção à porta e incapaz de desviar o olhar de Ben que usou esses poderosos braços e mãos fortes para estrangular Calvin.


De alguma forma, meu meio-irmão conseguiu manter o controle sobre a arma. Ele apontou-a para a cabeça de Ben, mas Ben bloqueou no último instante. O ricochete da bala fez uma rachadura no teto entalhado e no piso de mármore. Eu gritei, mas Ben provou seu talento em uma luta por roubar a arma de Calvin e dar uma coronhada nele por submissão. - Aston! Chocada com a voz de Marley, olhei para a porta bem a tempo de vê-la correr por ela. Seus olhos se arregalaram com a visão sangrenta ante ela, mas os meus olhos se arregalaram com a visão de Diabo correndo por detrás dela. Ele a agarrou pelos ombros e a colocou de lado como se tratasse de uma criança rebelde. Suas pernas longas comiam o chão quando ele veio ajudar Ben. Quando Ben puxou uma faca escondida na bota, reagi por instinto. - Não! Ben! Não! Seu olhar arregalado pousou em mim. Ele segurava a faca no pescoço de Calvin, pronto para degolá-lo. Meu meio-irmão engasgou e tossiu enquanto lutava para respirar. Os engasgues logo se transformaram em risos. Ele estava rindo como uma hiena, latindo com puro deleite e fazendo todos nós olhar para ele com horror. Ofegante, Ben disse o óbvio. - Ele tentou matá-la. Ele tentou dar você para ser estuprada por seu amigo. Ele roubou de você. Ele tentou atirar em nós esta noite. Ele ficou perto de dar início a uma guerra com um cartel. - Eu sei. Eu disse calmamente, aceitando tudo o que ele disse como verdade. Ele matou sua mãe também. Ele planejava me estuprar antes de tentar fazer hoje à noite. A expressão de Ben ficou lívida e, em seguida, cresceu feroz como um guerreiro. - Ele vai tentar te machucar de novo. Ele vai continuar ferindo outras pessoas. Ben apertou a faca contra jugular de Calvin. - Ele precisa morrer. - Eu sei, mas não pode ser você. Nossos olhares se seguraram por um momento tenso. A mandíbula de Ben girou de um lado para o outro. Será que ele entendeu por que não poderia ser ele? Será que ele entendeu que eu não podia suportar a ideia de sangue de Calvin manchando as mãos para sempre?


Sentando sobre os calcanhares, Ben baixou a faca e olhou para Marley. - Leve Aston para o quarto dela. Deixe-a limpa. Marley assentiu trêmula e agarrou meu braço. - Venha Aston. Vamos. Agarrada a minha melhor amiga, eu tropecei para fora do escritório. Eu não ousei olhar para trás enquanto ela me levava lá em cima. Podíamos ouvir o baixo murmúrio de vozes masculinas e, em seguida, apenas silêncio. Nós duas sabíamos o que isso significava, mas nenhuma falou em voz alta o que estávamos pensando. Ela fechou a porta do quarto, acendeu a luz e me puxou para o banheiro. Eu peguei um vislumbre do meu rosto no espelho. Eu tinha um rosto inchado com um pequeno corte debaixo do meu olho. O corte no meu pescoço tinha sangrado mais do que imaginei, e o arranhão estava vermelho e irritado. - Você vai se sentir melhor quando ficar limpa. Ela me empurrou em direção ao chuveiro. -Vou lá embaixo pegar algo para você beber. - Água. Eu disse minha voz rouca. - E algo mais forte. Acrescentou propositalmente. - Comida também. Para a ressaca de logo mais. Quando ela saiu me despi, fiquei imaginando se ela tivesse passado por tudo isso depois de ter sido sequestrada e escapado por pouco de uma bala assassina. Segura dentro do chuveiro, deixei a água quente corre sobre o meu corpo cansado. Toda vez que fechava os olhos, via o rosto enlouquecido de Calvin. Eu podia ouvi-lo me dizendo como ele tinha matado sua mãe e como ele queria machucar e me matar. Sua risada maníaca ecoava em meus ouvidos. Os passos no banheiro me alertaram do retorno de Marley. De costas para a entrada do boxe, perguntei: - Você quer passar o resto da noite aqui? - Sim. Virei-me com a resposta baixa e rouca. Não era Marley me olhando como um predador, mas Ben. Ele tinha tirado seus jeans e rapidamente levado junto suas boxers e meias. Ele se juntou a mim no chuveiro, ele segurou meu rosto e baixou sua boca até que ela passasse na minha. Ele me beijou com ternura e tão docemente que pisquei as lágrimas. Seus polegares acariciavam meu rosto. - Você está bem?


Imaginando que ele era uma das poucas pessoas que poderiam entender o que eu estava sentindo, eu admiti- Estou aliviada, mas isso é errado, não é? Ele balançou sua cabeça. - Calvin é podre. Ele é psicótico. Ele é perigoso. - É? Me segurei na palavra. - Você não fez ...? - Ainda não. Ben disse, estendendo a mão para uma das esponjas na saboneteira. - Eu me recusei a desonrar sua casa dessa maneira. Diabo levouo. - Onde? - Eu não sei. Ele colocou meu sabonete liquido favorito na esponja. - Você nunca mais vai o ver. - A polícia? - Você não precisa se preocupar com isso. Lambendo meus lábios, eu perguntei - Onde está Marley? - Ela deixou uma bandeja em seu quarto. Ela disse que vai ficar do outro lado do corredor. Aparentemente você se recusou a deixá-la depois que ela foi sequestrada. Agora ela está se recusando a deixá-la. Ele pressionou um beijo na minha testa. - Você tem sorte de ter uma amiga assim. - Eu sei. - Você é um estranho par, vocês duas. Ele arrastou a espuma da esponja pelo meu braço, nas minhas costas e para baixo no outro braço. - Você vai ter que me dizer como uma menina de um bairro de trailers e uma menina de Royal Oaks se tornaram tão boas amigas. - Amanhã. Eu disse, apreciando a sensação do deslizar da esponja ensaboada sobre a minha pele demasiadamente. - Tudo bem. Ele passou em linhas ao longo das minhas costas e círculos lentos na minha barriga. Finalmente, ele abandonou a esponja em favor de suas mãos. Eu me inclinei contra os azulejos e fechei os olhos, saboreando a sensação de suas ásperas, palmas das mãos quentes movendo sobre a minha pele. Sua boca encontrou a minha, e eu reagi com o calor que seu toque inspirava. Se separando, ele rosnou. - Eu quero você.


- Então me tenha. - Não, você só sobreviveu. . . . - Sim. Eu interrompi, apertando seu rosto. - Eu sobrevivi. Eu estou viva. Agora me ajude a aproveitar. Isso era a permissão que ele precisava. Desligando a água, ele me balançou em seus braços e cuidadosamente saiu do banheiro. Como qualquer outra pessoa, eu teria reclamada das poças de água que fez quando estávamos saindo, mas com Ben eu simplesmente não ligava. Eu o queria. Agora. Ele me colocou na cama suavemente. Não havia dúvida da paixão brilhando em seus olhos verdes pálidos, mas ele me tocou tão suavemente e com tal cautela. Certa de que ele estava com medo de me assustar, eu me empurrei em meus cotovelos e capturei sua boca com um beijo insistente. Um gemido surdo irrompeu de sua garganta, e eu sorri conscientemente. Entrelaçando nossos dedos, Ben trilhou beijos sensíveis ao lado do meu rosto e ao longo do meu pescoço. Ele passou um tempo extra beijando as feridas que Calvin deixou em minha pele, seu toque sensual apagando as más recordações. Indo para baixo, seus lábios pressionando aqui e ali e fazendome suspirar com prazer. Ele sugou meus seios e roçou os dentes neles, me animando contra o seu corpo maior, mais forte.

Rindo divertido com a minha reação, Ben buscou novas maneiras de me fazer miar como um gatinho e arquear as costas. Sua língua arrastou uma linha em ziguezague para o meu umbigo e depois voltando para o meu seio. Sua mão acariciava minha barriga e meus quadris antes de deslizar entre as minhas coxas. Ele passou os dedos pela costura de minha boceta, enquanto atormentava meus seios com a boca. Seus dedos grossos separaram minhas dobras. Ele deslizou um pela minha entrada me encontrando já molhada, mas ele não me penetrou ainda. As pontas dos seus dedos dançavam em volta do meu clitóris, girando sobre o nó inchado e fazendo-me ofegar. Enredando seus dedos no meu cabelo molhado, ele me obrigou a sustentar seu olhar quente enquanto ele cuidadosamente enfiou um longo dedo em minha abertura lisa. Ele estava me testando, garantindo se eu estava preparada para ele quando chegasse a hora. Um segundo dedo se uniu ao primeiro. Seu polegar brincava com meu clitóris, enquanto os dedos curvados


deslizavam dentro e fora de mim. Eu me apertei em seus ao redor de seus dedos que entravam desejando que fosse seu pênis. Ele deve ter sido capaz de ler minha mente, porque ele cuidadosamente retirou a mão de mim. Eu quase morri quando ele lambeu meu néctar brilhante de seus dedos. Ele sorriu para o meu constrangimento e fez o meu rosto ficar ainda mais quente quando ele acariciou meu ouvido e sussurrou: - Você tem a mais doce e mais deliciosa boceta. Eu poderia comê-la durante toda a noite e ainda querer mais. Com a cabeça pulsando e tonta, eu agarrei seus ombros quando ele se mudou entre as minhas coxas. Minhas pernas se abriram para ele em um convite silencioso. Seu sorriso de lobo pecaminoso fez meu coração saltar em meu peito. Eu gemia com antecipação quando ele beijou meus joelhos e coxas e mergulhou sua língua em meu umbigo antes de deslizar entre as minhas coxas e as separar. A cabeça gorda de seu pau esfregou contra a minha perna e então em minha barriga. Eu tremia com a necessidade inflamando em meu centro e me queimando com seu calor. Querendo tocá-lo, eu agarrei seu comprimento rígido e me maravilhei mais uma vez com o seu tamanho. Ele tremeu quando minha mão bombeou da coroa à base ampla. Eu deixei minha mão deslizar ainda mais baixo para o seu pesado saco. Suas narinas se alargaram, e ele me enviou um olhar promissor. Agora foi a minha vez de sorrir maliciosamente. Eu não tinha dúvida de que fazer amor com Ben eclipsaria qualquer outra experiência. Segurando seu pênis eu guie-o no lugar. Sua mão se foi para a parte de trás do meu pescoço antes dele me violar. Com uma longa deliberada investida, ele me empalou. Seus olhos pálidos nunca deixando os meus. Eu engasguei com a invasão súbita, meu corpo não usado por nada tão grande ou grosso. A expressão preocupada que ele fez me disse que Ben compreendeu. Eu não precisa se preocupar. Ele não ia me machucar. Com minha boceta totalmente cheia, ele reivindicou minha boca com lânguidos, beijos preguiçosos. Seus quadros começaram a se mover, e ele me levou com golpes lentos e fáceis. Aquelas mãos hábeis passavam por minhas curvas, espalmando meus seios e beliscando antes de parar na minha cintura. Eu não conseguia parar de tocá-lo também. Minhas mãos ávidas se moviam sobre suas tatuagens. Eu queria saber todas as histórias por trás dos símbolos que escolheu para marcar para sempre o seu corpo. Uma noite com Ben nunca seria suficiente. A maneira frenética com que ele saqueava minha boca e seu aperto em minha cintura me convenceu de que ele sentia o mesmo. Eu gritei quando ele mordeu


a curva carnuda do meu pescoço, seus dentes afundam-se o suficiente para deixar uma marca. Quando ele chupou com força o local passando a língua minha boceta se contraiu em torno de seu pênis estocando. Eu agarrei às suas costas, arranhando e puxando para mais perto. Rindo de meu comportamento devasso Ben furtivamente colocou a mão entre nossos corpos, caindo logo acima do local onde estávamos unidos. Ele mordiscou meu lábio inferior, e lembrei-me do jeito que ele tinha provocado mordiscando outras partes de mim. As pontas dos dedos dançavam em volta do meu clitóris da mesma forma que sua língua fez mais cedo daquele dia. Olhei em seus olhos verdes, suas íris nubladas com a luxúria, e senti um tremor de pânico. E se era isso? E se este momento fosse o ultimo que compartilharíamos? Os dedos de Ben passaram pela umidade da perola rosa escondida entre as minhas coxas. Minhas preocupações foram esquecidas quando sua língua se esfaqueou contra a minha. Agarrando seus ombros, eu me rendi ao tremor, a pulsação se fez em meu ventre. Eu sussurrei seu nome em um suspiro e ele sorriu para mim. - É isso aí, baby. Venha comigo. Eu desabei debaixo dele, quadris indo e voltando. Joguei minha cabeça para trás com o grito de prazer e apertei minhas coxas em torno de sua cintura. Ben provou minha boca de novo, abafando meus gritos, e começou a investir. Ele era selvagem comigo agora. Seus quadris em um ritmo vertiginoso, e seu pau me batendo no colchão. Tudo o que eu podia fazer era segurar e cavalgar as ondas incríveis e aparentemente intermináveis de ecstasy. Quando ele pegou minhas pernas e levantou meus tornozelos até os ombros, eu gemia ruidosamente. Seus olhos tinham assumido um brilho predatório, e eu sabia que eu estava realmente tendo agora. Ele agarrou meus tornozelos com força suficiente para deixar hematomas e me fodeu como ninguém nunca tinha feito- nem nunca o faria. Foi e sempre vai ser Ben que lembrarei quando fechar os olhos e evocar a minha fantasia mais necessitada. Foi e sempre vai ser esse áspero mafioso, incrivelmente sexy que salvou minha vida por roubar meu carro. - Ben! Oh! Por favor. Ele deixou cair as minhas pernas a cintura novamente. Com uma mão plantada perto da minha cabeça, ele enfiou os dedos pelo meu cabelo e reivindicou minha boca. A paixão e o poder de seu beijo me deixou tonta. Sua testa tocou na minha, nossos narizes juntos e nós ofegantes compartilhando a respiração


um do outro, e então ele deu uma estocada tão forte e profunda que eu deslizei para cima da cama. Ele estremeceu contra mim e então eu o senti. No mesmo momento, nós sustentamos nossos olhares. No calor frenético do nosso acoplamento, esqueci-me da coisa mais importante de todas. Com um espasmo passando em seu corpo, ele derramou sua escaldante semente dentro de mim. Eu não tinha ideia de que sentiria tão diferente sem essa barreira de látex. Meu coração disparou, mas não com medo. Eu não ousei colocar um nome para a sensação primal. Os olhos de Ben se fecharam quando um arrepio o percorreu. Quando ele olhou para mim novamente, eu li facilmente a vergonha, culpa e prazer em seu rosto. Ele começou a dizer alguma coisa, mas eu o interrompi, colocando meus dedos na boca dele. Recusei-me a deixá-lo estragar este momento perfeitamente perfeito. Ben pareceu entender o que eu não disse e balançou a cabeça antes de beijar cada um dos meus dedos. Quando ele finalmente se afastou de mim e me enfiou sob seu peito, eu fui de bom grado e com um sorriso. Exaustão nos pegou. Dormimos enrolados até os primeiros raios rosa acinzentado de sol fluir para dentro do meu quarto. Despertei com a sensação dos lábios macios de Ben salpicando beijos nas minhas costas e ao longo do meu pescoço. Quando eu mexi meus quadris, eu senti seu cutucando meu traseiro. Meio adormecida, mas já ardendo de desejo, empurrei contra ele. - Não devemos Aston. Sua voz estava rouca de sono. Eu pressionei contra sua ereção, mas ele não se moveu em minha direção. Irritada, Me virei acariciar ele. - Nós realmente devemos. Sendo o único a dominar, Ben agarrou minha cintura e me colocou na posição que ele queria. Eu sorri com a forma com que ele usou essa força bruta para me levantar da cama e abrir minhas coxas. De conchinha, ele empurrou alguns centímetros, puxado para trás e deslizando mais fundo. Eu soluçava com a necessidade e fui mais atrás para agarrar seu quadril. Minha mão viajou até parar em sua bunda musculosa. Adorei a forma como seus músculos ondulavam debaixo da minha palma. Querendo que ele fosse duro e áspero como a primeira vez, tentei conseguir o que eu desejava pressionando para baixo para satisfazer seus impulsos. - Ben, eu quer . . . - Não. Seus lábios roçaram meu ouvido. - Não dessa vez.


- Mas. . . . - Não. Como se para me mostrar quem mandava, ele deslizou o braço debaixo do meu corpo e apertou meus seios. Ele me segurou contra o peito dele e me tomou lento e fácil. Em vez do fogo incontrolável que me queimava anteriormente, este era constante e ficava mais quente a cada minuto. Fechei os olhos e segurei em seu braço, deixando-me levar e confiar nele para me dar o que eu precisava. Ben arrastou minha mão em sua boca e chupou cada um dos meus dedos. Ele passava a língua sobre eles, molhando minha pele, e, em seguida, levou minha mão até a junção das minhas coxas. - Toque-se. Ele ordenou bruscamente. - Goze para mim. Ele deve saber que ele era uma das poucas pessoas no mundo que poderia sair dizendo o que eu tenho de fazer. Não que eu fosse lutar contra uma instrução como essa. Encontrei o conjunto inchado de nervos, me toquei do jeito que mais gostava. Os impulsos de Ben se tornaram mais rápidos, mas ainda muito dolorosamente lentos. Ele acariciou meu pescoço e sussurrou em meu ouvido, me dizendo a quão bonita e valente eu era. Ele mordeu minha orelha antes de mudar o ângulo de seus quadris. O novo jeito que seu pau acariciava dentro de mim era muito bom. Eu enrolei meus dedos contra sua perna e choraminguei. - É isso aí. Ele murmurou. - Vamos lá, querida. Venha para mim. No momento em que a mão forte agarrou minha garganta, um frisson de pânico percorreu minha barriga. Ele não ia fazer isso, mas foi à possibilidade de perigo, porém pequena, que me deixou excitada. Ele carinhosamente segurou meu pescoço em sua mão grande enquanto eu gritava com prazer, gritando seu nome e agarrando seu antebraço. Os espasmos da minha boceta agarrou seu pênis que estocava, aumentando as rajadas de alegria que explodiam em minha barriga. - Aston! Ele rosnou meu nome. - Aston. Aston. Fique. Mordi a língua, em vez de dizer a palavra. Era um pensamento tolo. Estupido realmente. Não havia nenhuma maneira de que os sentimentos de Bem seriam recíprocos. Encantada com o brilho de possibilidade, eu queria desesperadamente me virar, beijá-lo e pedir-lhe para ficar, para ver no que daria isso que tinha entre nós, uma verdadeira tentativa. Perdendo-me no calor dos braços protetores de Ben, eu fiquei acordada um pouco mais depois de ele cair sono. Um sentimento indesejado penetrou desde


a boca de meu estômago até meu peito. Eu sabia o que estava por vir. Eu sabia o que aconteceria quando eu dormisse, mas eu lutei contra uma batalha já perdida e logo sucumbi ao cansaço novamente. E quando eu acordei, encontrei a minha cama vazia. Os lençóis estavam frios no lado onde ele dormiu. Uma folha de papel pega de minha pequena mesa em frente ao quarto repousava sobre o travesseiro. Peguei e li a mensagem curta que ele rabiscou para mim. Eu te ligo. Mas ele não o fez.


Capítulo Sete

- Ben? Surpreendido pela voz de Besian, ele baixou a chave soquete e saiu debaixo do elevador automotivo. O chefe raramente aparecia na loja. Em seu terno e com brilhantes sapatos escuros, ele parecia totalmente fora de lugar em meio à poeira e a sujeira, mas Ben sabia muito bem que roupas caras tinha feito o homem suave. Ele pode ser um empresário bem sucedido e na maior parte legitimamente agora, mas ele fez seu caminho ao poder com atos viciosos e brutais que ele não hesitaria em repetir novamente. - Chefe. Ele puxou um trapo do bolso de trás da calça jeans e limpou os dedos sujos. - Eu não sabia que você viria hoje. Besian apontou em direção as portas da garagem aberta para a quietude da noite. - Me encontre lá fora. Seu olhar deslizou para roupas sujas de Ben. – Troque de jeans, pelo menos. Você não quer manchar esses lugares. Ele enfiou o pano no bolso. - Dê-me cinco minutos. Depois de se esquivar para seu escritório para pegar o par extra de roupas que ele mantinha a mão, ele entrou no banheiro dos funcionários para esfregar a graxa e sujeira em suas mãos. Ele olhou para seu reflexo enquanto secava as mãos e passou uma toalha de papel com sabão em seu rosto e ao longo do seu pescoço. Havia linhas sob os olhos e em volta da boca. Ele não estava dormindo bem, não desde... Não, desde que você deixou Aston como a porra de um covarde. Seu estômago se agitou com a memória de deixar a doce, sedutora Aston se esgueirando de sua casa. Ele levou o Camaro roubado para o novo local de detenção de Zec. O contrabandista tinha dado um olhar para ele e, em seguida, deu um tapinha em suas costas de uma forma reconfortante. Ele queria estar com raiva de Zec por obrigá-lo a reconhecer a verdade nua e crua da situação, mas não conseguiu reunir a energia para isso. Em vez disso, ele deu boas vindas à dormência fria que se espalhou através dele. Amassando o papel encharcado, ele jogou no lixo e fez um rápido trabalho de mudar suas roupas. Ele deu um sinal a Diabo depois de trancar seu escritório. O gigante marcado acenou para que ele avisando que ele tinha a loja sob controle.


Fora na sossegada e abafada noite, ele ouviu um carro em ponto morto na rua. Ele caminhou em direção ao som, mas parou abruptamente quando o prata Aston Martin entrou em suas vistas. Embora ele tentasse pegar o carro homônimo de volta, Besian o proibiu de entrar em negociações com Lalo. O patrão não ficou satisfeito por ele ter mentido de ter levado Aston aos containers ou que ele tinha concordado em deixar leva-la como garantia no lugar do carro. Escrevendo a ela outra carta para deixá-la saber que Baby foi perdida e pedindo para um dos mensageiros da família entregar para Aston, foi um dos piores momentos de sua vida. Ele cumpriu sua promessa de salvá-la de seu meio-irmão, mas ele perdeu o carro de seu pai. Olhando para ele agora, se perguntava qual jogo seu chefe estava jogando. Besian já sentado no banco do passageiro de modo que Ben deslizou atrás do volante do carro clássico escandalosamente caro. Ele inalou o aroma fresco do couro e admirava a madeira polida do volante passando sua mão. - Como? - Lalo e eu achamos alguns pontos em comum, mas a sua loira mel fez com propriedade as negociações. Ela é dura como seu pai. Eu não acho que nunca vi alguém do cartel se dobrar tão facilmente. Claro, ela deu a Lalo escolha de qualquer carro em sua coleção. O orgulho que sentiu ao ouvir Besian chamá-la de dura se transformou em pesar quando ele imaginou o quanto ela deve estar machucada por dar mais coisas de seu pai. - Lalo nunca deveria ter tido esse. A dívida da droga não era dela para pagar. Este carro não era de Calvin para ser usado como garantia também. Ela nunca nos deveu. - Sua família estava em divida. Calvin se foi. Você e Diabo fizeram certeza disso. Eu não posso cobrar uma dívida em uma cova sem marcação. Besian pegou o cinto de segurança. - Eu pensei que você estaria orgulhoso dela. Ela paga suas dívidas e tem uma grande dose de integridade e honra. As maiorias das mulheres em sua posição simplesmente chamariam a polícia. Ela poderia ter usado seus contatos para nos enterrar. Prendendo seu cinto, Ben se perguntou por que ela não tinha feito isso. Foi porque ela não queria que ele se machucasse? Ele empurrou para baixo a esperança que voltou a vida dentro dele. Não, ela teria de responder um monte de perguntas desconfortáveis sobre Calvin se ela tivesse chamado a


polícia. Não se tratava de protegê-lo. Era sobre ela se proteger e evitar um escândalo. Mas mesmo pensando assim, foi difícil para ele acreditar. - Hoje mais cedo, ela me enviou quatro carros para resolver o que ela nos deve. Zec vai gostar deles. Eles devem ser fáceis de mover. Besian apontou que ele estava pronto para ir. - Aquela garagem que o pai dela construiu é incrível. Sabia que ela faz por ela mesma toda a manutenção? Ela é prática com uma chave e uma mecânica completa. - Eu não sabia disso. Seus dedos se apertaram em torno do volante quando ele se afastou do meio-fio. Ele não sabia, mas ele queria saber. Ele queria saber todos os seus segredos e peculiaridades. Ele queria ser o único por qual ela sussurrasse em seus sonhos no escuro e aquele que ela se voltaria por ajuda. ouvir Besian contando os pequenos e íntimos detalhes sobre a mulher que ele não poderia esquecer era como uma facada no coração. Claro, uma facada teria sido mais amável e mais rápida do que o tormento que ele sofria agora. - Você parece uma merda. Quando foi a última vez que você dormiu? Ben deu de ombros e manteve o olhar fixo no para-brisa. - Alguns dias. - Quatro, eu acho. O chefe disse com conhecimento de causa. – Não desde que você deixou aquela sua garota. - Ela não é minha. Ele odiava o tom pesado que invadiu sua voz. - Então, suponho que você não está planejando dar um de Sergei para cima de mim e me deixar na mão por alguma mulher? A história do executor e premiado lutador russo deixar a máfia depois de sua mulher comprar sua dívida com a família ainda era o zumbido do submundo de Houston. Que Nikolai tinha dado sua bênção foi ainda um choque maior. Ele deu a Besian um olhar incrédulo. - Como você pode me perguntar isso? Não tenho sempre sido fiel a você? Não tenho provado que eu vou fazer de tudo para a família? - Eu nunca duvidei de você. Besian disse enquanto se aproximavam do farol vermelho. - Nem uma única vez. Nunca. - Mas?


- Esta família. Ele fez um gesto entre eles - Não pode ser uma verdadeira família para você. Não podemos dar-lhe conforto durante a noite. Nós não podemos oferecer a você o amor incondicional. Não podemos te dar filhos. À menção de crianças, Ben sentiu vergonha. Incapaz de se conter, ele deixou escapar: - Não fui cuidadoso com ela. A expressão chocada de Besian não correspondeu com sua resposta calma. Entendo. - É só que... aconteceu. Eu não consegui parar e ela não queria parar. Ela parecia... feliz. Ela sorriu para mim, e eu poderia dizer que ela não sorri assim para todos. Esfregando a parte de trás do seu pescoço, Ben resmungou com raiva. - Eu não deveria ter sido tão irresponsável. Olhe para mim! Eu sei mais. Eu fui aquele garoto. - Você falou com ela? Se ela está em encrenca. . . . - É muito cedo para saber, mas se ela estiver eu vou cuidar dela. Ele não daria uma merda pelas regras. Se Aston estiver grávida, ele não correria para longe dela e do bebê. Diabo provavelmente iria o mutilar se ele fosse forçado a lutar para sair da família, mas ele iria sobreviver a surra. - Ela pode cuidar de si mesma Ben. Ela é rica. Ela é poderosa. Ela vai ser uma CEO em breve. Ela não precisa de você. O patrão não disse em voz alta mas é isso o que ele queria dizer. - O que você quer Ben? - Eu não sei. Ele resmungou. - Eu pensei que tinha tudo planejado, mas não sei mais de nada. Ele olhou para Besian. - O que você quer? - Eu quero tudo isso. - Você não pode ter tudo. Besian riu quando eles passavam pelo cruzamento. - Deixe-me adivinhar. Zec? - Ele está certo. Existem regras nesta vida. - E onde está a regra que diz que você tem que ser miserável e infeliz? Besian sacudiu a cabeça. - Esta é a minha família agora. Eu faço as regras. Se você quer aquela menina, fique com ela. Mas. . . Acrescentou com ênfase: - Você vai ter que desistir da loja. Eu não posso correr risco com você lá. Nesse ponto


Zec está certo. Ela é muito alto-nível. Nós não precisamos de atenção extra em nossas operações lá. Ben levou um momento para realmente considerar isso. Ele poderia ter Aston, se ela ainda o quisesse, mas ele perderia pelo que tinha trabalhado e construído desde quando Besian o colocou na loja aos vinte e um. Seis anos pelo ralo por ela. Não havia nem mesmo uma escolha. - Eu a quero. - Então vai busca-la porra. Mas e se ela não me quiser? Ele não teve coragem de dizer esse pensamento em voz alta. Havia apenas uma maneira de descobrir que era criar coragem e ir perguntar. - Não existe garantias na vida, Arben. O patrão não costumava usar seu nome inteiro, mas quando o fazia, era sério então Ben ouviu atentamente. - Você ouve essa merda o tempo todo, sabe? Não há garantias. A vida é muito curta. Mas você não sabe o que isso realmente significa até que você tenha a porra de um buraco em seu peito, e você está vendo seu sangue derramando do seu corpo na terra. Quando você está tão fraco que tomar apenas a porra de uma respiração seja impossível? Quando você fecha os olhos e não há nenhuma luz? Quando tudo que você vê é a escuridão? Sabe. Ben tentou respirar tranquilamente enquanto Besian tirava o que diabos era do fundo de seu peito. - Eu fiz coisas... Sua voz sumiu, e ele sacudiu a cabeça. - Eu feri pessoas. Eu cometi erros e eu pequei. Ele esfregou seu peito. - Eu vou pagar por tudo isso um dia. Exalando ruidosamente, Besian capturou e sustentou seu olhar. - Não seja eu, Arben. Não acorde aos trinta e seis e descubra como a porra da sua vida é vazia. Sim, eu tenho dinheiro. Eu tenho poder. Eu posso estalar os dedos e ter doze strippers de joelhos, se eu quiser, mas isso não é o que eu quero. Ben suspeita quem o patrão realmente queria era certa penhorista de cabelos castanhos avermelhados com olhos azuis brilhantes e com uma emaranhada família. - Ouça Ben, se você gosta dessa menina, se ela te faz feliz, se você acha que ela pode ser algo especial, reclame-a. Mostre que você pode ser o homem que ela precisa. Seja bom para ela e faça o certo por ela.


Sinalizando o fim da discussão, Besian voltou seu olhar em direção a sua janela. Ben levou o resto do caminho em reflexão silenciosa. Quando chegaram ao condomínio privado deu a volta em direção à branca mansão de pedra de Aston com o telhado azul ardósia, o nervosismo cresceu. Ele tocou seu rosto e lembrou-se da maneira como ela o estapeou em seu escritório. Será que ela bateria nele de novo por fugir e não telefonar para ela? Ele merecia e aceitaria de bom grado o ardor de uma boa palmada, se isso quer dizer que ela iria o tocar novamente. A porta da frente se abriu quando ele diminuiu a velocidade do carro até uma parada e Aston saiu de sua casa com Marley ao seu lado. Elas estavam rindo e não o percebeu. O sorriso de Aston desapareceu com a visão de sua amada Baby. Quando me avistou. Percebendo que não ia ser fácil, ele desligou o motor e inalou uma respiração profunda antes de sair do carro. Ele não sabia o que dizer. Ele não tem nada a oferecer Aston. Mas ele tinha que tentar.

Meu coração pulou de alegria com a visão de Baby deslizando até parar. A visão de Ben, no entanto, me esmagou. Ele não me ligou ou visitou. Ele apenas... partiu. Depois de tudo o que passamos naquela noite, ele apenas de afastou de mim. - Você quer que eu fique? Marley deve ter sentido a minha relutância em ficar sozinha com Ben. - Não, eu preciso fazer isso. Eu vou ficar bem. Ela assentiu entendendo. - Bem, me ligue se precisar conversar. Eu vou trabalhar até tarde da noite na loja. - Sozinha? Eu estava com medo dela trabalhar sozinha depois de ter sido sequestrada na loja. - Eu vou ficar bem. Ela apertou minha mão. - Temos nova seguradora. Ela olhou para Besian. - E outra proteção. Abracei-a apertado. - Seja cuidadosa.


- Eu vou. Ela deu um passo para trás pegando suas chaves na bolsa. – Me avise se você ainda quiser ir ver um filme amanhã à noite. Seu olhar pulou para Ben. - Se você mudar de ideia, eu vou entender. - Veremos. Chaves na mão, ela foi em d direção a seu carro compacto. Ela avaliou a situação de Ben e Besian e parou de andar. Apontando para o chefe da máfia, ela perguntou: - Você precisa de uma carona? Ele pareceu surpreso com sua oferta. Eu poderia dizer que ele queria dizer sim. Sua linguagem corporal gritou para ela, mas ele balançou a cabeça e negou. - Vou ligar para um dos meus homens vir me buscar. - Eu vou para Abby. Passo por um par de seus clubes no caminho. Não é nenhum problema em deixá-lo em um deles, se que é onde você está indo. Ela hesitou. - É realmente o mínimo que eu poderia fazer. O chefe da máfia finalmente concordou. - Eu agradeço. Ela sorriu nervosamente e deu um amplo espaço em seu caminho para o lado do motorista. Assistindo o deslizar do homem temível para banco do passageiro do pequeno carro brilhante me fez sorrir. O que seus companheiros iriam dizer quando ele fosse deixado em um dos seus clubes de Strip naquela coisa? Quando Besian e Marley se afastaram da casa, eu voltei minha atenção para Ben. Ele ficou sem jeito perto de Baby, com as chaves apertadas em seu punho, e olhou para mim com tanta saudade que eu queria correr para ele e jogar meus braços em volta do seu pescoço. Recusando a perdoa-lo e esquecer tão facilmente, eu permaneci fria e distante enquanto fechava a distância entre nós. Eu estendi minha mão e arqueei uma sobrancelha. Ben gentilmente colocou as chaves na palma da minha mão. O toque de sua pele contra a minha enviou uma deliciosa faísca desde meu braço até meu peito, mas ignorei a reação do meu corpo. Fechando meus dedos nas chaves, com insolência mencionei: - Bem, acho que quatro dias de atraso é melhor do que nunca. - Eu sinto Muito. Ele soltou uma respiração ruidosa. - Eu sinto muito, Aston. - Pelo carro ou por fugir de mim me deixando com nada mais do que um bilhete? - Por tudo isso. Disse ele. - Eu sou um criminoso imbecil que não te merece.


Minha irritação com ele diminuiu. - Depois do começo difícil da sua vida, as chances de você acabar do lado certo da lei não eram altas. - Eu poderia ter feito melhor. Eu deveria ter feito melhor. - Você pode mudar. Ele não mentiria para mim. - Eu sou o que sou Aston. Claro, talvez, eu possa sair dessa merda sombria que família é, mas vou sempre estar na família até morrer. Besian pode permitir-me a achar meu caminho para sair do lado real da máfia, mas eu vou estar sempre sob o polegar. Sempre. Eu entendi o que ele estava tentando me dizer. Ainda assim, eu precisava saber o que exatamente ele já fez para sua família. - Você já matou alguém? - Não, eu nunca cruzei essa linha. Nem mesmo com Calvin. Ele me lembrou. Eu nunca bati em uma mulher ou estuprei ou trafiquei. Eu machuquei pessoas. Muitas pessoas. Acrescentou tristemente. - Eu tenho trabalhado como segurança nos clubes de strip, eu faço a segurança das acompanhantes. Estremeci com essa revelação. – Chega disso, Ben. Falo sério. Ele passou as duas mãos pelo seu rosto. - Chega. - Olha, eu não sou ingênua. Eu sei que sua família e você vêm na mesma embalagem, mas há outras maneiras de ser útil para eles sem ser um ladrão. Ele franziu a testa. - Como você sabe disso? - Eu não trabalhei isso totalmente ainda, mas tenho algumas ideias. Você vai ter que confiar em mim. - Eu confio em você. - Então me diga por que você se foi. Ben engoliu nervosamente. Ele pareceu que queria fazer qualquer coisa, menos falar sobre seus sentimentos. Eu mantive minha posição e esperei, forçando-o a enfrentar o que o levou a fugir. Finalmente, ele confessou: - Eu fui embora porque eu estava com medo. - De quê? De mim? - Eu não posso ter você, mas eu quero você. Você está aqui. Sua mão subiu acima de sua cabeça. - E eu estou lá em baixo. Ele arrastou a sujeira com a ponta da bota. - Eu fiquei vendo você dormir, e tentei pensar no que eu poderia


estar com você, mas não encontrei a resposta, então eu fui antes que ficasse estranho. - Eu preferiria escolher a nota para ficar estranho. - Eu sei. Eu deveria ter ficado. Eu não deveria ter tido tanto medo de enfrentar você, mas você me faz sentir. . . - O que? Eu perguntei ansiosa para ouvir a resposta. Como eu faço você se sentir? Ele entrelaçou nossos dedos e levantou a mão para um beijo. – Esperança, Aston. Você me faz sentir esperança. Eu não era boba ou romântica o suficiente para pensar que o nosso futuro ia ser fácil. Teríamos grandes obstáculos em nosso caminho, mas eu percebi que depois de sobreviver a uma louca primeira noite juntos, não havia muito que não conseguíssemos superar se tentássemos. Apertando sua mão, Eu me aproximei e coloquei minha mão em seu peito. Eu gostava da sensação de todo aquele calor sob a palma da mão e respirei o maravilhoso cheiro dele. - Eu ainda lhe devo seis dias e seis noites como garantia. Sorrindo, ele deslizou sua mão para baixo até a curva da minha espinha pousando em meu traseiro. Ele me deu um tapa brincalhão. - Sim, você deve - Depois disso, nós vamos ter que renegociar nosso contrato. Ele soltou um gemido exagerado. - Eu não sei sobre isso. Besian me disse que você é uma mulher dificil. - Eu acho que você é homem o suficiente para lidar com uma mulher difícil. Ele riu e baixou a cabeça para me beijar. - Sim eu sou. Fiz-lhe trabalhar por aquele beijo, puxando para trás e fugindo de sua boca até que ele finalmente recorreu a apertar minha nuca em sua enorme mão. Eu derreti em seu beijo sensual e deslizei meus braços ao redor de sua cintura. Quando nos separamos um longo tempo depois, olhei para Baby e sorri. Pegando sua mão, puxei-o para ela. - Vamos lá. Vamos dar um passeio.


Ele plantou seus pés e me deu um olhar de advertência. - Vamos tentar manter as manobras ao mínimo esta noite. Revirei os olhos. - Pare de choramingar. Entra. Ele bateu na minha bunda novamente, com força suficiente que eu gritei. O olhar promissor intenso enviou um enxame de borboletas pela minha barriga. Quando eu escorreguei atrás do volante, eu levei um momento para simplesmente desfrutar de Baby. Corri minhas mãos sobre o volante memorizei o cheiro de couro. - Você realmente ama esse carro. Ben me observava atentamente, sua expressão gentil e compreensiva. - Algumas das minhas melhores lembranças foram feitas nesse carro. Eu aprendi a dirigir aqui com o papai sentado naquele assento. Eu levei o carro ao meu primeiro filme drive-in em Hockley e tive meu primeiro beijo nele. Marley e eu levamos Baby em nossa primeira viagem. - Aonde vocês foram? - South Padre Island. Eu sorri para as memórias daquela viagem. Olhando para Ben, eu disse: - A última vez que alguém se sentou no banco do passageiro comigo foi na manhã que papai me disse que ele tinha câncer no pâncreas e estava longe demais. Nós nos sentamos aqui e choramos juntos. O sorriso Ben se espalhou, quando comecei a contar sobre os bons tempos até que eu falei sobre aquela manhã terrível. Ele pegou minha mão e arrastou-a para o seu colo. Ele segurou entre as suas mãos grandes. - Sinto muito, Aston. Há quanto tempo ele faleceu? - Sete meses. eu disse, ainda sentindo o buraco que ele deixou em minha vida. - Sinto muita falta dele. - Fica um pouco mais fácil. Ele prometeu. - Mamãe se foi há sete anos, e eu ainda fico angustiado quando eu penso nela. Eu não sou consumido mais pela dor. Isso leva tempo. - Eu não quero que Calvin estrague tudo de maravilhoso que já aconteceu nesse carro. Eu não quero pensar na estúpida e malvada cara dele toda vez que eu sentar atrás desse volante. - Você não vai.


- Como você pode saber disso? Ben se inclinou e me beijou, colocando toda a paixão que ele tinha por mim no acasalamento de nossas bocas. Quando ele se afastou, ele passou os dedos pelo meu rosto. - Porque você e eu vamos fazer tantas novas lembranças. Ele jurou. - Você, eu e Baby? Estamos indo a lugares. Aquele sorriso pecaminoso, sexy dele fez minha barriga vibrar. Sua mão segurou meu joelho e moveu lentamente até a minha coxa. - Eu posso pensar de algumas lembranças que eu gostaria de fazer hoje à noite. Engolindo em seco, eu virei à chave na ignição e sorri quando Ben prendeu o cinto de segurança por mim. Deslizando pela calçada, seus dedos ásperos escorregaram para baixo da minha saia e foram para a minha calcinha. Eu deixei minhas abrirem e dei uma respiração instável quando seus dedos encontraram a renda pura. Em marcha lenta encontramos o primeiro sinal vermelho, eu virei procurando pelo seu beijo. As pontas dos seus dedos finalmente encontraram seu alvo, e eu choraminguei. Ben mordiscou meu lábio inferior antes de se afastar para olhar para mim com tanta ternura. - Para onde você está me levando? - Eu não tenho ideia. Admiti com uma risada. Ele beijou meu pescoço. - Tudo bem. Enquanto estivermos juntos, estarei feliz. Infectada pela esperança de Ben pelo nosso futuro, eu sorri para ele acelerei. Eu realmente não tinha ideia onde iria acabar, mas suspeitei que íamos desfrutar de cada segundo de nossa viagem.

Nota da Autora: A estória de Aston e Ben Continuará em COLLATERAL II vindo no Outono NOTA: Esse livro foi lançado em 2014 então COLLATERAL II não veio no Outono de 2014 e também de 2015.


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