O Xerife e a Governanta inocente - Lynda Chance

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O Xerife e a Governanta Inocente

Lynda Chance

O Xerife e a Governanta Inocente Lynda Chance

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O Xerife e a Governanta Inocente

Lynda Chance

Sinopse: Becky Hamilton ficou órfã com apenas quatorzes anos e desde então vem morando com a sua tia, na cidade de Waco. Desde que chegou começou a trabalhar como governanta para o jovem

xerife

da

cidade.

Hipnotizado

imediatamente

pela

sua

masculinidade crua e a sua grande força musculosa, o seu inicial fascínio logo se transformará num imenso amor e com passar dos anos a sua integridade honesta será revelada.

Jake Cooper conseguiu ignorar durante três longos anos a sua linda e jovem governanta órfã. Mas quando ela começa uma sutil metamorfose de menina para mulher, ele não pode mais controlar a sua necessidade de possuí-la e toma-la para si.

Ele tem muito orgulho do seu trabalho que é

proteger a cidade arduamente de todos os perigos, mas quem vai protegê-la dele? Copyright © 2011 by Lynda Chance

Revisão Inicial: Soneide Revisão Final: Roze Formatação: Roze Distribuição: Grupo ARE

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O Xerife e a Governanta Inocente

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Capitulo Um Waco, Texas 1872

Becky Hamilton apertou o pacote de linho branco contra seu peito, enquanto se apressava para longe da pensão da tia e tentava voltar para o seu trabalho na casa do xerife antes que a tempestade chegasse. Ela podia sentir o toque da chuva no ar, assim como o seu resmungo vindo do sul que soava muito feroz para os seus ouvidos. Ela estava muito atrasada hoje, devido a sua tia ter passado mal esta manhã, sobrando assim para Becky ajudar a preparar o café da manhã para os cinco hóspedes pagantes que estavam hospedados esta semana. Enquanto se apressava ao longo do calçadão, estava pensando nas coisas que precisava fazer hoje e que eram de suma importância em sua mente. O xerife amava um bom assado de carnes com batatas e Becky sabia exatamente quanto tempo seria necessário para deixar a carne tão macia quanto ele gostava. Ela também precisava encontrar tempo para se dedicar a costura daquele intrincado linho branco que estava, naquele momento, protegendo contra a chuva. A Sra. Sloan estava bastante impressionada com os bordados de Becky e tinha começado a lhe pagar para ajuda-la com os últimos retoques nas blusas finas que seriam colocadas à venda, na Bolsa de Mercadorias. E Becky precisava desesperadamente do dinheiro extra. A quantidade que ganhava realizando a limpeza para o xerife não era muita coisa, então precisava desesperadamente de uma nova fonte de renda. Parecia que a única coisa que conseguia pensar constantemente nos últimos dias se relacionava com dinheiro, para falar a verdade desde que descobriu que a sua tia Beth estava tendo problemas financeiros. Apesar de ser verdade que a sua tia jamais admitiria lhe dizer o que estava acontecendo, mas Becky sabia que ela precisava do quarto que ocupava no momento para

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oferecer aos futuros clientes, pois a falta desta renda estava colocando uma pressão muito forte sobre os ganhos, já magros, da mulher mais velha.

Becky estava usando o quarto a três anos, desde que tinha se mudado para o Texas vinda de Boston, o que aconteceu quando seus pais morreram e a sua tia tinha lhe resgatado de só Deus sabe o quê quando a levou para viver com ela. E ela era muito grata a ela todos os dias. Mas agora, aos dezessete anos, Becky tinha idade suficiente para começar a pensar em tirar esse fardo das costas de sua tia. E ela tinha encontrado um jeito. Não era o ideal, longe disso, mas ela tinha uma opção para sair da pensão de sua tia. Muitas meninas de sua idade já estavam casadas e Becky sabia que este era o esperado para ela também. O problema era que o homem errado ficava lhe perguntando a todo instante se queria se casar com ele e com o agravante que ele era um bom partido para qualquer moça. Kyle Bolton era de uma boa família, alem de ser bom e gentil e até mesmo ter uma boa aparência, mas Becky sentia uma ligeira sensação de náusea cada vez que ele pegava a sua mão e concentrava toda a sua atenção sobre ela. Oh Deus, tinha que haver outra maneira. Ela não podia se casar com ele. Ela realmente não podia. A ideia de voltar para Boston estava lentamente vindo para ela. Não havia empregos para as meninas de sua idade na cidade de Waco, mas era sabido por todos que havia uma abundância de empregos no leste. Sua mente trabalhava velozmente numa alternativa para escapar de uma vida sombria, gasta com um homem que ela não amava e apesar do fato de ser muito assustador ter que ir embora sozinha de Waco, na sua cabeça parecia infinitamente mais preferível a se casar com alguém que a fazia ter arrepios sempre que chegava perto. Ao lembrar que seus temores haviam redobrado nos últimos tempos e tudo porque a sua melhor amiga, Miranda Cox, havia casado recentemente e disse a ela o que acontecia após o casamento. O pai de Miranda era o dono da loja de produtos secos e molhados na cidade e ela tinha se casado no ano anterior. Ela havia descrito a Becky em detalhes o que acontecia quando um homem e uma mulher compartilhavam a mesma cama e era justamente por isso que Becky não poderia nunca, mais nunca mesmo se casar com o Kyle.

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Por que, oh por que, ela tinha importunado tanto a Miranda sobre isso? Agora a apreensão e a intranquilidade dominava cada pensamento da sua vigília diária. Antes Kyle nunca a havia incomodado muito, ate mesmo porque ela o via como um amigo e realmente nunca pensou nele como um homem para um romance. Mas ao descobrir a verdade sobre o leito conjugal tinha sido tão chocante, que soube imediatamente se tratar da realidade e foi mais ou menos neste mesmo tempo que Kyle começou a se tornar muito amoroso e ela começou a sentir náuseas quando ele ficava muito próximo dela. De repente, o mundo ao seu redor se transformou com o novo conhecimento que se instalou dentro dela. Ela começou a ver as coisas de forma diferente e com uma nova perspectiva. Era como segurar a chave de uma porta que antes não tinha percebido que estava lá, mas nos últimos meses começou a perceber todos os tipos de coisas e a observar atentamente aos convidados na pensão. Alguns casais dormiam no mesmo quarto e sempre notava que eram sempre as mesmas pessoas que comiam o café da manhã juntos, sorriam um para o outro e passeavam pelo calçadão de mãos dadas. Outros convidados eram casados que ficavam em quartos separados e ela nunca via esses casais sorriem um para o outro ou até mesmo se tocar acidentalmente. Coincidência? Ela achava que não. Seu cérebro começou a juntar um mais um. Ela também notava agora as garotas do saloon, quando estavam fora, passeando pela cidade. E ela notou a maneira como os homens olhavam para elas. E um arrepio percorreu-lhe a espinha. A sensação de um mal-estar mortificado passou por ela, assim que percebeu como certos homens olhavam para ela. Eles estavam pensando sobre o que quando a olhavam daquela forma? Será que ao olhar para ela pensavam nas coisas que as pessoas faziam no leito conjugal? A ansiedade aumentou dentro dela em um ritmo alarmante. Tudo parecia perfeitamente incivilizado para ela e o pensamento de ter de tomar parte em qualquer um destes assuntos lhe parecia muito estranho, no mínimo e francamente muito petrificante, no máximo. E em seguida um par de olhos castanhos escuro surgiu, fazendo com que os seus joelhos se enfraquecessem apenas com aquela imagem sedutora dele, se erguendo sobre ela numa cama. Um sentimento novo e eletrizante começou a serpentear através do seu corpo e

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foi preciso muita força de vontade da sua parte, empurrar aquele pensamento pecaminoso para o fundo de sua cabeça. Ela absolutamente teria que parar de pensar sobre isso ou ficaria louca, com todo aquele súbito calor. Quando ela virou a esquina, em frente à farmácia, o símbolo atual da ruína de sua existência maravilhosa, chamado Kyle Bolton, entrou na sua frente. Será que ele estava esperando por ela? A coincidência de se encontrar com ele neste horário do dia era tão pequena, que um sentimento de raiva começou a apertar todas as linhas suaves do seu rosto. Suas mãos pousaram em seus braços como se fosse um movimento inocente a fim de estabilizá-la, porem a única sensação que teve ao sentir a sua pele branca e lisa tocando-a através do seu vestido de algodão foi uma grande irritação e um pequeno mal-estar na boca do estômago. Ela tentou colocar esses sentimentos de lado, buscando com todas as forças um tom agradável de polidez, afinal não pretendia de nenhuma forma ser rude com ele, apenas não queria encorajá-lo a corteja-la daquela forma. Seu rosto já estava totalmente composto e serio quando ela lhe encarou. - Oi, Becky. Aonde você vai com tanta pressa? Becky puxou um pouco o seu braço a fim de manter um pouco de distancia, mas ele não a soltou. E com esse ato começou a sentir o aumento dentro de si de uma raiva e uma vontade enorme de poder bloqueá-lo e afasta-lo desesperadamente e com todo este sentimento negativo o seu corpo começou a enrijecer. - Eu tenho que ir Kyle, preciso chegar o mais rápido possível a casa do xerife, pois ainda não comecei a fazer a sua ceia. -Você está sempre correndo ao redor desta cidade, fazendo compras para ele ou entregando os seus recados, já não é o suficiente que você tenha que limpar a sua casa e cozinhar para ele? E devo lhe confessar que não gosto nem um pouco de você trabalhando lá. Sua voz era beligerante. - Kyle, realmente não é da sua conta onde eu escolho para trabalhar e também não preciso da sua permissão. Lá é um bom trabalho e o xerife é muito fácil de se cuidar. Ela tentou manter a raiva afastada de sua voz, mas a sua paciência estava se esgotando. - Você quer dizer a sua casa, não é mesmo Becky? Você cuida apenas da sua casa e não do xerife. Quando nos casarmos você não terá mais que fazer este tipo de serviço.

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Becky nunca pensou em não estar na casa do xerife de novo e apenas este comentário infiltrou um grande pânico em seu sistema. Ela amava a sua casa e adorava trabalhar para ele, este era a melhor parte do seu dia e não podia nem imaginar não conseguir ir até lá, mais uma vez. - Eu não posso me casar com você Kyle. Era como se ela não tivesse lhe falado a poucos instantes, pois Kyle continuou falando como se a sua aceitação fosse iminente. - Você não vai trabalhar lá. Na verdade, você nunca mais terá que trabalhar novamente. Você terá quantas empregadas precisar para fazer qualquer coisa que queira. Toda a limpeza e cozimento serão feitos no momento em que desejar e tudo que terá que fazer é apontar o que precisa ser feito. Becky cerrou os dentes, pois já havia ouvido tudo isso antes, ele constantemente lhe mostrava como sua vida seria fácil. Claro que seria. Especialmente a parte em que ela teria que rastejar para a sua cama todas as noites. Ela suprimiu um estremecimento. Por que era assim? Ele era bom o suficiente para qualquer mulher na verdade, se não fosse por essa sua persistente busca em se casar com ela seria um verdadeiro cavalheiro, podia apostar com qualquer um que ele era o solteiro mais cobiçado em Waco e que todas as meninas estavam atraídas por ele. Mas por que ela não conseguia sentir nada por ele? Por que não conseguia despertar os seus sentimentos femininos quando estava em sua presença? Sentimentos como os que ela brutalmente reprimia e sempre mantinha escondido quando estava na presença de outro homem, estes eram tão profundos dentro de si que até mesmo ela não tinha permissão para demonstrá-los. Kyle parou por um instante aquele seu monólogo. - Becky, você está me ouvindo? Sua voz tornou-se suave e bajuladora, enquanto as suas mãos corriam possessivamente para cima e para baixo, nos braços dela. - Eu quero que você se case comigo e você já sabe disso, ate mesmo porque já lhe pedi inúmeras vezes. Eu sei que você ainda é muito jovem e tímida, mas tudo vai ficar bem, você vai ver. Suas mãos agarraram os seus pulsos enquanto ela segurava o material de linho branco, como se fosse um escudo na frente do seu corpo.

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- Você é a garota mais bonita de Waco e cada homem desta cidade irá ficar com ciúmes e inveja de mim. Você será uma esposa perfeita e prometo que vou lhe comprar tudo o que quiser, inclusive vamos decorar a nossa casa do jeito que lhe agradar, irei mandar buscar no leste do estado tudo o que não é possível encontrar aqui emTexas. Tudo o que você quiser e da forma que quiser, desde os melhores tecidos, utensílios da mais alta qualidade, lençóis macios, vários tipos de laços e muito mais. Becky pensou na enorme casa de tijolos que o Sr. Bolton vinha construindo ao lado do rio. Ela era linda sem dúvida, mas ela orava em seu coração para nunca ter que ir morar lá, não queria ir de forma alguma, pois para ela não parecia ser um lar e sim uma prisão na sua mente. Ela se afastou dele e deu um passo atrás. - Tenho que ir antes que o xerife chegue em casa e precise lhe pedir desculpas pelo atraso, mas lhe afirmo que não posso me casar com você, para mim você é apenas um bom amigo e continuará desta forma, mas... Ele a cortou com um forte rosnado. - Eu já tenho muitos amigos Becky, afinal todos nesta maldita cidade quer ser meu amigo devido ao dinheiro do meu pai. E eu quero apenas me casar com você. A emoção em sua voz arrancou-lhe o coração. Ele realmente sentia algo por ela, enquanto ela não conseguia sentir ao menos uma gota de sentimentos românticos em troca. - Eu sinto muito Kyle. Ela passou rapidamente por ele e correu para a segurança da casa do xerife.

Quatro horas mais tarde, Becky colocava para fora toda a sua raiva enquanto manuseava a bomba de água ate encher todo o jarro de água, logo após colocou de lado e começou a cortar bravamente os brownies que ainda estavam esfriando, mas não conseguia parar de olhar furtivamente o homem que fazia surgir vários burburinhos em sua cabeça e com que o seu coração se acelerasse apenas com a sua presença. Xerife Cooper estava sentado à mesa comendo a sua carne assada em silêncio, como sempre.

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Seu cabelo estava molhado da tempestade que o havia pegado antes de chegar a casa e ela podia ver vários fios mais escuros e bagunçados onde ele tinha corrido suas mãos a fim de retirar o excesso de água. Embora ignorasse a maioria das pessoas enquanto comia Becky não conseguia ignoralo, todas as vezes que o via tinha uma estranha sensação de cócegas no seu cérebro que a mantinha hipnotizada e também porque podia sentir o seu cheiro másculo, o que ficava cada vez mais acentuado entre eles ultimamente, sempre que estava na mesma sala. A chuva continuava do lado de fora provocando um barulho tranquilizador dentro de casa, devido ao fluxo lento dos pingos no telhado durante todo o dia. Havia faixas de lama ao redor da sala onde suas grandes botas haviam pisado deixando apenas sujeira e chuva, mas apesar do mundo estar encharcado no lado de fora, dentro da casa ele era quente e acolhedor com o aroma do alimento que Becky tinha cozinhado durante todo o dia, perfumando o ar. O pequeno barulho do garfo do xerife batendo contra o prato era um som suave que permeava seu ser e um profundo sentimento de prazer se levantava dentro dela. Ela foi em direção à mesa e colocou o prato de brownies num lugar próximo a ele e assim que ficou dentro do seu espaço o seu aroma a envolveu. Um doce perfume masculino de pólvora e cavalos chegou rapidamente nas suas narinas e uma sensação de prazer correu através de seu sistema, fazendo com que seus olhos fossem em direção ao seu rosto. Ela prendeu a respiração quando encontrou o seu olhar escuro, em silêncio, olhando para ela. Seus olhos estavam encapuzados enquanto seguiam todos os seus movimentos, o que ele estava pensando naquele momento lhe era um grande mistério, no entanto, o suficiente para fazê-la tremer. Ele limpou a boca no guardanapo de linho e ergueu a taça terminando de beber toda a água existente, porém seus olhos nunca deixando os dela. Becky foi capturada e hipnotizada pela beleza máscula do seu rosto. Seus olhos eram escuros, de um marrom veludo e a cada vez que olhava neles sentia como se estivesse se afogando. Seu rosto era sempre muito serio e apesar de saber que ele ainda não tinha trinta anos de idade, podia notar pequenas rugas nos cantos dos olhos e fendas profundas ao lado de sua boca esculpida. O seu nariz era um pouco torto e dominava o rosto de uma forma que o impedia de ser verdadeiramente belo.

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Eles se olharam em silêncio por um longo momento ate que finalmente ele quebrou o silencio. Ele limpou a garganta primeiramente e levantando uma única sobrancelha masculina ergueu o copo. - Que tal um pouco mais de água garota Becky? Sua voz profunda ressoou dentro dela e como estava perto o suficiente dele começou a sentir varias vibrações deslizar por ela. Ele tinha a voz mais profunda que ela já tinha ouvido falar, e esta voz tinha o poder de lhe enfraquecer fisicamente cada vez que ele falava. Becky soltou um suspiro profundo enquanto se afastava de sua inspeção aguda, para recuperar o jarro de água fria, teve que segurar a jarra com as duas mãos enquanto fazia o seu caminho de volta para a mesa. Quando ela começou a derramar a água em seu copo, as suas mãos começaram a tremer tanto que a água começou a chapinhar para todo lado, fazendo com que as gotas ameaçassem molhar toda a mesa, sentiu de repente uma mão forte se enrolando no topo de seus dedos trêmulos onde agarrava o jarro. A agitação só piorou quando mais uma vez seus olhos encontraram os deles, tão escuros e intensos. Ela mordeu o seu lábio inferior e seus olhos percorreram aquela boca assim que sentiu seu aperto apertar as suas mãos e uma expressão dura espalhar sobre o seu rosto. Ele retirou o jarro de água dela e o colocou sobre a mesa. Ela baixou os olhos para o chão e tomou uma respiração profunda e estabilizadora tentando controlar os seus dedos trêmulos. Ele levantou a mão entre eles, porem hesitou em pleno ar, depois fechou os dedos em um punho e deixou-a cair para o seu lado. Empurrando a sua cadeira para trás pegou seu chapéu e colocou-o na cabeça. Aquele rangido alto do arrastar da cadeira vibrou nos nervos já turbulentos de Becky, porém ela se esforçava para dar sentido aos seus movimentos. Ela não podia acreditar que ele estava saindo novamente com aquele tempo, até mesmo ela estava esperando ele melhorar um pouco antes de fazer a caminhada de volta para a pensão. - Onde você está indo agora? Sua voz suave estava trêmula e hesitante, assim como o resto dela. Ele afastou-se da porta e lhe dirigiu um último e abrangente olhar. - Para fora.

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Sua voz era áspera e com um humor sombrio. A porta se fechou atrás dele e Becky fechou os olhos sentindo ao mesmo tempo alívio e desespero.

Naquela noite, depois do banho, Becky vagou até a cozinha da pensão para uma xícara de chá. Quando ela entrou, a sua tia Beth estava com livros e papéis financeiros espalhados por toda a mesa, porém o que mais lhe chamava a atenção era a expressão preocupada marcando a sua testa enquanto ela somava uma coluna de números. Becky viu, com uma pontada em seu coração, o grande sinal negativo olhando acima da parte inferior da página. - Está tudo bem Tia Beth? Sua tia olhou para cima, mas estava claro que sua atenção não estava em Becky. - Hmmm, o que querida? Ah, sim, está tudo bem. Certo como a chuva. Becky encheu a chaleira. - Você parece estar preocupada com algo. Está tudo bem com a pensão? Não temos dinheiro suficiente? - Está tudo bem querida. Nós sempre conseguimos nos manter antes e nós vamos fazer isso agora também, não se preocupe você vai ver que tudo irá melhorar. Sua tia lhe respondeu rapidamente. - Eu tenho algum dinheiro guardado se você precisar dele. Becky ofereceu timidamente, mas a sua tia já estava absorta nas colunas novamente. - O quê? Oh, não. Isso não minha querida. Você deve manter o seu dinheiro e lhe garanto que tudo vai ficar bem. Becky agitou seu chá. - Tem certeza? - Sim, agora você pode fazer para a sua velha e cansada tia uma xícara de chá quente? Becky percebeu um espírito indomável brilhando nos olhos de sua tia, ela não poderia fazer com que se sentisse melhor sobre as suas finanças, mas poderia tranquilizá-la sobre o amor inabalável dela para a sua tia. - Sim tia Beth, uma xícara de chá quente para você, apenas para começar.

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Na noite seguinte, Becky estava terminando de preparar o jantar e arrumando a mesa quando o xerife entrou pela porta da frente. Ela fez apenas uma pequena pausa no que estava fazendo, ao mesmo tempo em que ele parou apenas dentro de um limite confortável e seus olhos se moveram lentamente, ao longo dela. As coisas estavam mudando entre eles e varias imagens surgiram na sua mente. Nos últimos meses ela podia sentir os seus olhos fixos nela enquanto fazia o seu trabalho à noite, assim como ele a estava olhando agora pôr a mesa. E o efeito que aqueles olhos escuros tinham sobre ela a seguindo em todos os seus movimentos, era perturbador. Jake observava a menina na frente dele e desde o ano passado, aquela transformação de menina para mulher, o estava perturbando muito, apesar de ter uma pequena estatura e ser muito delicada na aparência, a metamorfose que ela tinha sofrido havia ocorrido de uma forma muito sutil. Ela sempre foi muito bonita com aquele cabelo loiro sedoso, mas as suas feições haviam se refinado gradualmente quando as maçãs do seu rosto tornaram-se mais proeminente. Seu rosto tinha certa maturidade e o material branco do avental não conseguia esconder as curvas suaves de seus quadris e os seios dela. Três anos antes quando Beth Calloway lhe contara sobre o sofrimento de sua sobrinha ele ficou comovido, sempre tinha admirado a Sra. Calloway, que era uma viúva de meia-idade e sem filhos, tentando conquistar uma vida honesta nesta dura cidade do Texas e quando a sua sobrinha ficou órfão em Boston, ela abriu a sua casa para uma menina de quatorze anos de idade, mesmo sem condições. Ela havia frequentado uma escola avançada quando estava no leste fazendo com que fosse bem educada, o que veio a calhar, já que a sua tia não podia pagar mais escolaridade para ela. Mas aos quatorze anos, ela era muito jovem para um trabalho convencional e ao permitir que ela trabalhasse na sua cozinha e limpeza pode lhe oferecer tudo o que podia dar para ajuda-las. Pelos dois primeiros anos ele praticamente a ignorou. Ela sempre foi muito tranquila e sempre saia logo depois que ele chegava a casa. Houve algumas vezes, até mesmo quando ela tinha apenas quatorze anos, que após a sua saída, havia ficado na sua casa um cheiro do seu perfume feminino, o que fazia com que ele ficasse duro de imediato e se sentisse

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imediatamente inferior a uma cobra, o qual fazia com que ele imediatamente precisasse visitar as meninas no saloon. Mas o ano passado tinha sido um inferno, na verdade um inferno absoluto, pois ele não conseguia ignorá-la mais. Ele conhecia cada curva do seu corpo visível através das suas roupas, o cheiro dela estava impregnado em seu cérebro e seu rosto era uma memória que poderia evocar a qualquer hora do dia ou da noite. A situação era diferente agora que ela era quase uma adulta e o seu corpo começou a se rebelar contra o seu cérebro. Tê-la em sua casa dia após dia, sem qualquer alívio físico, estava começando a se tornar um pesadelo para ele e já não podia mais confiar em si mesmo ao redor dela. Para ele ela era muito bonita, muito inocente e tão malditamente doce. E cada vez a situação estava se tornando pior. Antes, quando ele a via e ficava excitado, as meninas do salão conseguiam aliviar o seu stress, mas agora não era mais assim. Dois segundos após transar com qualquer uma delas, ele queria ter Becky novamente, era uma necessidade que não queria de forma alguma ir embora e só piorava ao vê-la todos os dias, alem de respirar o cheiro dela o tempo todo e ter que presenciar as suas curvas suaves em movimento em torno da sua casa. Becky segurava um prato na mão em pé e imóvel como um coelho apanhado pelo seu caçador, quando viu a forma como ele estava na porta, observando-a. Suas mãos começaram uma agitação muito familiar, foi quando ela ouviu um rugido em seus ouvidos e sentiu algo estilhaçar aos seus pés. Ela olhou para o prato quebrado e em sua confusão rapidamente se abaixou para pegálo. Uma dor aguda na mão fez com que ficasse de repente em pé, novamente. O feitiço foi quebrado quando a sua voz profunda se intrometeu em sua consciência. - Maldição! Becky ficou imóvel quando ele empurrou a porta e foi rapidamente em sua direção, pegando logo em seguida a sua mão. - Becky, que inferno aconteceu aqui? Ela olhou para as suas mãos segurando a dela e viu um fluxo de sangue correndo de um corte em seu dedo. Ela percebeu que tinha agravado a situação ao cortar o dedo, foi quando voltou a fitar o prato em fragmentos no chão, ela sabia que esses pratos tinham pertencido a sua mãe, enquanto lamentava o ocorrido lágrimas brotaram nos seus olhos. - Eu sinto muito xerife.

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Ele a puxou para a cozinha e seu grande corpo pressionou o dela contra o balcão, enquanto ele segurava a sua mão que estava sangrando. Seus braços a envolviam ao mesmo tempo em que o seu peito pressionava as suas costas, enquanto segurava o dedo sangrando no balde de água fria. A água transformou-se na cor rosa e ela tentou não desmaiar ao ver aquilo. Sua boca se moveu para o seu ouvido. - Você é mais problema do que você vale a pena, sabia? Ele rosnou aquelas palavras em seu ouvido e o seu hálito quente acariciou de uma forma tentadora o seu rosto. - Sinto muito sobre o prato da sua m-mãe. Sua voz tremeu com o impacto de sua proximidade. Ele estendeu a mão ao redor e puxou-lhe o queixo para que ele pudesse olhar em seus olhos. - Você sabe que isso não tem nada a ver com a maldita louça da minha mãe, não é? Seus olhos se moveram dos dela em direção a sua boca. Ela se empurrou mais em direção ao seu peito, mas não respondeu. - Fique quieta agora e deixe-me ajudá-la. Suas mãos se apertaram sobre a dela e o seu aroma começou a envolver os seus sentidos. Becky quase desmaiou, afinal nunca havia estado tão perto dele antes. Ela freneticamente lutava por cada gole de respiração e os seus músculos ficaram totalmente tensos enquanto ele limpava o pequeno corte no seu dedo. Seu corpo estava tremendo tanto que ela teria caído se não fosse o balcão na frente dela e seu corpo atrás. Tinha sonhado tanto com os seus braços ao redor dela e agora desejava apenas que ele realmente quisesse abraçá-la verdadeiramente e não porque ela tinha se machucado. Ela queria abraçá-lo para sempre. Não, ela jamais poderia se casar com o Kyle Bolton, não quando ela se sentia assim, sobre Jake Cooper. Ele pegou um pano tirando ao mesmo tempo a mão dela da água e Becky continuou dentro dos seus braços, enquanto ele aplicava uma pressão no pequeno corte. Ficaram assim por um longo momento, apenas o som de sua respiração quebrando o silêncio. Ele abaixou a sua mão e logo após deslizou uma de suas mãos sobre os ombros dela, aquele seu aperto final era possessivo e ela pode sentir como o seu abraço era forte.

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- Vá para casa Becky. Ela não queria ir para casa, então se virou em seus braços até que ela estava de frente para ele, notou que os seus olhos ficavam no nível do seu peito, erguendo a cabeça olhou para cima através de seus cílios. - Eu tenho primeiramente que limpar essa bagunça. Sua voz era suave e hesitante, aqueles sentimentos por ele evocados faziam com que o seu coração batesse descompassado. - Eu faço isso e você vai para a sua casa, agora. A ordem era profunda e irrefutável, porém ele complementou enquanto lhe segurava o queixo com o polegar e o indicador. - Você vai direto para casa, está me ouvindo? Seus dedos acariciaram mais uma vez a sua carne macia. Ela assentiu com a cabeça. - Eu realmente quero que você faça isso. Direto para casa. Sua mão se moveu pelo seu rosto e ele entrelaçou os dedos em seu cabelo e enquanto estudava o seu rosto, as suas feições ficavam cada vez mais fechada. Finalmente ele a empurrou para longe, se afastando dela completamente. Quando chegou à porta, ela se virou a fim de olhar para ele mais uma vez. Seus olhos estavam fixos nela e as suas mãos estavam em punhos, podia notar os nós dos dedos ficando brancos e que ele estava se segurando naquela posição com muita dificuldade.

Becky ficou se revirando na cama durante aquela noite devido a sonhos cativantes do xerife segurando-a e beijando-a, que se infiltrava cada vez mais em seu subconsciente. Então de repente o sonho mudava e Becky estava na casa de Kyle Bolton, grades nas janelas e um aparelho de jantar bonito azul e branco completamente quebrado aos seus pés, uma impotência se fechava sobre ela o que lhe dificultava a respiração, sufocando-a até que ela acordou do pesadelo que se apoderava dela naquele momento. Becky saiu da cama e foi até a janela, onde o luar entrava pelas cortinas de renda. Ela nunca quis nada tanto na sua vida como ela queria se casar com Jake Cooper. Será que ele nunca iria vê-la como algo além de sua governanta? Como uma menina jovem demais para poder se tocar?

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Na manhã seguinte para grande irritação de Becky aconteceu de novo. Desta vez ela estava virando a esquina, logo depois do banco, quando Kyle saiu do nada e correu ate ela. Uma grande irritação e impaciência derramaram dentro dela quando ele agarrou as suas mãos. - Becky, você vai almoçar comigo hoje? O restaurante do hotel serve costela e tenho certeza que irá amá-lo. Não querendo fazer uma cena ou constrangê-lo, ela cerrou os dentes. - Não, obrigada, Kyle. Mas não querendo ser nenhum pouco agradável, nem sequer tentou criar desculpas por estar muito ocupada ou dar a esperança de almoçar com ele outro dia. - Ahhh, vamos lá, até você tem que parar e comer em algum momento. - Eu vou parar e comer assim que possível, fiz um sanduíche para o almoço, na verdade é assim que como na maioria dos dias. - Não hoje, pois iremos almoçar no restaurante. Seu aperto se tornou mais firme. Becky já tinha aguentado o suficiente. - Solte-me. - Mas... - Agora, neste instante. Sua voz estava tensa e dura e ele entendeu a mensagem, porque logo em seguida levantou as suas mãos na frente dele, para mostrar a ela que não queria de forma alguma ofendê-la. - Tudo bem, vou deixar você ir, mas antes acho que vou pedir um beijo para... Becky gritou e se afastou dele. - Não se atreva a tentar me beijar de novo, Kyle Bolton, para com isso, você precisa encontrar outra garota para tentar conquistar, você para mim é apenas um grande amigo, mas... As palavras de Becky pararam quando ela viu a figura alta e escura passar ao lado de Kyle. Jake Cooper estava descaradamente masculino com aquele seu cabelo escuro, hoje quase preto. Ele era muito alto e tinha as maiores ombros que ela já tinha visto na vida, o seu cinturão pendia baixo em torno de seus quadris e aquela suas calça jeans desbotada tinha certeza que foram moldados especialmente para as suas coxas.

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Ele usava botas gastas e empoeiradas, o que aumentava ainda mais a sua altura, sem falar que tinha uma natureza intrinsecamente dominante, algo que ela só tinha notado nos últimos meses. Será que ele ouviu o que eles estavam falando? Ela achava que não, porque ele parecia desinteressado ou ate mesmo aborrecido com algo. Ele ficou parado atrás deles, sem dizer nada, até que Kyle o notou ali. - Tenha um bom dia xerife. - Bolton. Como você vai? Becky não podia deixar de comparar o quanto era profunda a voz do xerife com relação a de Kyle, o qual ela percebeu que também estava assim em seus sonhos na noite anterior. - Muito bem e obrigado por perguntar. Eu estava tentando seduzir a senhorita Hamilton para participar de um almoço comigo no restaurante. Os olhos de Jake se estreitaram em Kyle e em seguida, virou-se para Becky. Uma emoção correu através dela quando viu a carranca aparecer entre as suas sobrancelhas. Jake virou-se para Kyle, além das suas palavras serem casuais a sua postura não demonstrava nada dos seus sentimentos. - Eu receio que Becky não seja capaz de almoçar com você hoje, Bolton. Ela vai ter que entregar alguns recados para mim. Depois de falar isso se virou para Becky, assim que seus olhos se encontraram, ele a chamou para segui-lo, com um movimento arrogante da cabeça. - Vamos. Ele se virou na direção do seu destino e começou a se afastar e nenhuma vez olhou para trás, a fim de ter certeza se ela estava atrás dele. Ela ficou ao mesmo tempo alegre e insultada por sua prepotência. Mas não importa, ela havia deixado Kyle em pé, na beira da calçada, enquanto seguia alguns passos atrás do xerife. Quando abriu a porta de seu escritório, recuou um pouco e segurou a porta aberta para ela, esperando que ela fosse atrás dele. Ela entrou e deu uma rápida olhada ao redor, percebeu que ninguém estava lá, os delegados estavam fora a serviço e as celas estavam vazias.

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Ela ia várias vezes em seu escritório, muitas vezes, principalmente para entregar comida quando ele não podia chegar em casa a tempo de comer. Agora, estranhamente no meio da sala, virou-se para encará-lo, com muitas perguntas em seus olhos. Jake ficou momentaneamente atordoado quando se deparou com o jovem Bolton tentando ganhar um favor de Becky. Nunca lhe ocorreu que outros homens estavam começando a ver Becky como algo além de uma jovem, mas evidentemente o garoto Bolton estava perto o suficiente da sua idade para ver que ela estava crescendo. Quando sua mente se recuperou, percebeu que o seu corpo tinha sido tomado por uma necessidade de violência imediata contra o rapaz, que se atreveu a pisar muito perto do que considerava sua propriedade pessoal. Contra a sua vontade, ele sentia o leve verniz de civilização que ele sempre mantinha no lugar começar a escorregar e impiedosamente teve que puxá-lo de volta, a fim de manter uma fachada de integridade profissional. Afinal, o menino não estava quebrando nenhuma lei e Jake não queria intimidá-lo desnecessariamente. Mas deixar Becky sair com aquele menino não era uma opção, então acabou colocando o único obstáculo que consegui encontrar no calor do momento e agora Becky estava em seu escritório, esperando ele listar suas necessidades quando não havia nenhuma. Becky esperou pacientemente enquanto revivia em sua mente a memória do rosto do xerife quando percebeu que Kyle estava tentando cortejá-la e depois buscando um caminho para acalmar a sua irritação com o seu jeito arrogante de alguns momentos atrás. Eles apenas se olhavam através de lados e posturas opostas na sala, Becky parada em linha reta e Jake numa posição aparentemente relaxada, bloqueando a porta com seu corpo grande. Becky foi a primeira a quebrar o silêncio. - O que você gostaria que eu fizesse por você xerife? A inocência daquela insinuação bateu em Jake direto na virilha. Ele sentiu-se endurecer quando aquela observação assumiu um significado diferente em sua mente, ela era muito jovem e ingênua para perceber a conotação do que havia dito, mas Jake achou que as palavras o atingiram como um raio. Para distraí-la da falta de recados e para encobrir o desejo furioso que havia dentro dele, suavemente a questionou. - Como é que já estão lhe fazendo a corte, menina Becky? Becky sentiu o mesmo formigamento através dela, cada vez que ele a chamava de menina Becky. De alguma forma sempre soava íntimo e um pouco possessivo da parte dele.

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De repente, ela ficou perdida em seus olhos quando um pensamento de como seria estar casada passou-lhe pela cabeça, era um sonho que teve com ele muitas vezes e o mesmo que agora fazia com que a respiração engatasse em seus pulmões. Jake observou o rubor que começou na base do seu pescoço delicado onde havia um único botão aberto, viajar até as suas bochechas. Seus olhos ficaram vidrados e por mais que tentasse não conseguia parar de dar alguns passos na direção dela, de repente era algo mais que necessário para salvar a sua própria vida. Becky rompeu com seu devaneio rapidamente quando percebeu que Jake vinha na sua direção. Seu coração acelerou quando ele ergueu e colocou a sua grande palma em torno de sua bochecha e outra mão em seu cabelo. Ele ergueu o seu rosto para ele e seus olhos brilharam dentro dela com uma intensidade que o atingiu, consumindo todos os seus pensamentos coerentes. Ele não falou, apenas olhou para ela enquanto sua mão acariciava delicadamente o seu cabelo. A absorção total da sua proximidade foi demais para ela. - Não há nenhum recado, nada, não há nada de especial que você precisa fazer hoje. A mão de Jake em seu rosto começou a queimá-la e ela se desmanchou quando percebeu que ele estava baixando a cabeça na sua direção, porém a porta fora aberta e Tyler Jones entrou no escritório. Jake sabia que tinha andado em linha reta, de costas para a porta e que o seu grande corpo bloquearia o do Becky inteiramente. Seu desejo de beijá-la permaneceu, mas manteve apenas a sua mão levantada próxima do seu rosto enquanto lutava para conter a tentação de continuar tocando-a, na frente de seu vice. A carranca de Jake se tornou mais que ameaçadora quando foi negado o beijo que Becky sabia teria vindo, caso continuassem a sós, o que só fez um calor líquido se derramar através de seu corpo a partir do encontro abreviado e da luta pelo controle que ela podia ver em seu rosto. Quando ele finalmente falou, a sua voz era um grunhido suave e apenas para os seus ouvidos. - Você trabalha apenas para mim e sempre haverá algo a ser feito. Hoje espero apenas que seja feito o cozimento e a limpeza. - Todos os dias o faço e isso não é razão...

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- Isso é tudo com o que você precisa se preocupar e não quero saber de você ficar passeando por aí, neste mundo de meu Deus, falando com qualquer um quando este seu pequeno bumbum precisa estar cuidando da minha casa. É para isso que eu te pago. Becky observava as linhas duras do seu rosto se apertando em desagrado. Será que este era o resultado de sua conversa com Kyle? O que mais poderia ser? Becky sabia o cuidado que tomava com o xerife e que ela mantinha tudo em sua casa impecavelmente limpo, sem falar que tinha certeza de que ele sabia disso também. Uma sensação inebriante veio quando ela percebeu que isso poderia ser de fato um sinal de ciúme. Jake observou atentamente a meio-menina e meio mulher de pé diante dele. Merda! O que diabos estava acontecendo com ele? Só porque um garoto estúpido tinha mostrado um ligeiro interesse por ela, o havia enlouquecido. Um horror lentamente se espalhou por ele quando percebeu que quase tinha lhe agarrado e beijado ali mesmo e só Deus sabia o que mais faria com ela, se não tivesse sido interrompido. Consternado, um choque percorreu a sua espinha quando ele pensou sobre o quão perto ele se perdia, quando estava com ela. Com uma severa advertência a si mesmo para ter cuidado, ele caminhou até a porta e segurou-a aberta para ela. Quando ela começou a passar pelo batente da porta, a sua mão disparou e agarrou a carne macia de seu braço. - Quero ensopado para o jantar. Ele fez uma pausa enquanto seu polegar inconscientemente esfregou a parte de baixo de seu braço. - Isso vai ser um problema? Becky se acalmou quando todo o seu ser ficou concentrado na mão quente que estava enrolada em seu braço, o seu toque fazendo-a se sentir mais que viva. Chupando para dentro de si uma respiração ela sussurrou. - N-não. Seus olhos fitaram aquele veludo escuro dos dele, que estavam naquele momento olhando para ela. - Farei qualquer coisa que você quiser. Jake foi inundada por um turbilhão de sentimentos, que o estava deixando incapacitado naquele momento. Desejo, ciúme e uma seta perturbadora de ternura o

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agarravam. Quando a soltou ela saiu correndo pela rua e ele teve que abaixar a cabeça para não segui-la. A situação era insustentável. E, absolutamente, não poderia continuar assim.

Duas horas depois Becky correu de volta para a casa do xerife, se agarrando ao açúcar que segurava em suas mãos. Ela alcançou a porta da frente de sua casa e deu um passo dentro do interior escurecido quando a porta da frente se fechou atrás dela. Quando seus olhos se adaptaram à penumbra do quarto ela prendeu a respiração ao vê-lo na frente dela. Ela não estava esperando por ele tão cedo, na verdade ele nunca voltou para casa tão cedo. Ele estava naquele momento encostado à mesa observando-a e seu coração começou a acelerar a partir do momento em que registrou o impacto de sua presença. - Onde você estava? Sua voz era baixa e profunda, mas tinha certa tensão que ela só estava começando a entender, antes de responder tentou controlar da melhor forma possível o seu súbito nervosismo, o que já era de regra sempre que ele estava próximo a ela. Ninguém que já conhecera a afetava do jeito que ele fazia e automaticamente o seu sangue esquentou quando vários tremores corriam através de seu sistema. - Ficamos sem açúcar. Ela estava sem fôlego, devido a corrida ate a loja e logo em seguida da visão inesperada dele. - Nós? Perguntou ele, com uma voz suave que passou correndo por ela como mel. Ela ignorou a pergunta, deslizou os seus olhos para longe dele e caminhou em direção ao fogão. Becky observava o xerife com o canto de um olho enquanto media a xícara de açúcar. Tentou se concentrar no bolo que estava fazendo para ele, mas não conseguia com a presença dele no mesmo recinto. - Você não pode continuar trabalhando aqui, não é mais seguro para você. Suas palavras eram tão profundas como se elas doessem.

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- Não é seguro? - Seus olhos estavam grudados nele, mas não houve alarme com a sua segurança em sua voz. - Você esta com dezessete anos agora, não é Becky? Uma grande irritação pontuava as suas palavras. Seus braços estavam cruzados na frente do peito, enquanto ele se mantinha encostado à mesa, com um pé em frente do outro. - Você não é mais uma menina, desta forma não pode continuar vindo aqui e ficar a sós comigo. - Você nunca iria me machucar, você é o xerife. Angústia deslizava através dela, ela tinha que continuar vindo aqui, esta era a única maneira de vê-lo todos os dias, a única maneira de cuidar dele e estar com ele. Suas mãos começaram a esfregar o avental em turbulência. O movimento deslizante puxava o seu avental de forma que lhe marcava ainda mais o seu corpo, mostrando a ele o material do seu corpete apertado e o lado das curvas suaves de seus seios e também como a sua respiração estava acelerada. - Eu não disse que iria machucá-la querida. Um relâmpago passou através de Becky quando ele disse aquelas palavras. Querida! Ele nunca havia lhe chamado de qualquer coisa, apenas Becky, ou às vezes menina Becky, o som de sua voz profunda e rouca, usando o carinho era como uma injeção de adrenalina para a sua cabeça. Ele era tão bonito, tão macho, tudo o que ela sempre quis. - Eu nunca iria machucá-la intencionalmente, mas as coisas não podem continuar assim para sempre, você está crescida agora e eu sou um homem da lei, solteiro e com 28 anos de idade, não me parece certo que venha aqui todos os dias. Teríamos que ser casado para que isso se parecesse certo, a meu ver. De tudo o que ele falou, Becky só ouviu a palavra casamento. Será que ele finalmente estava lhe pedindo em casamento? Ela não ia deixar este lance inicial escapar. - Sim. Oh, sim, xerife isso seria ótimo e também resolveria todos os meus problemas e eu poderia... - Segure-se aí. Sua voz profunda cortou grosseiramente as suas palavras. - Eu não te pedi em casamento, até mesmo porque você é jovem demais para se casar. Santo inferno! De onde ela tinha tirado isso? Será que ela pensava sobre ele dessa maneira? Ele deixou uma imagem tentadora de casamento passar pela sua cabeça, na sua cama e em seu corpo.

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Em sua mente ele a viu nua, aqueles seus membros delgados e pálidos se abrindo apenas para ele, uma e outra vez, noite após noite. Apenas o pensamento trouxe calor imediato a sua virilha e seu corpo se apertou em antecipação. Ele tinha chegado tão perto mais cedo, naquele dia. Ele havia chegado tão perto de beijá-la. Ele queria beijá-la. Inferno, ele queria mais do que beijos dela. Ela corou. - Eu sinto muito, apenas pensei que era o que você queria dizer. Seus olhos ficaram um momento longe da dele como se precisasse disse para recompor os seus sentimentos e depois o fitaram novamente. - Mas eu não sou muito jovem para se casar, afinal já tenho dezessete anos. - Eu sei como diabos você está velha. Ele fez uma careta para ela, até que as suas palavras anteriores finalmente fossem registradas dentro dele. - Quais problemas você estava se referindo anteriormente? Havia uma distancia segura na sala entre eles, embora ele, apesar de estar relaxado contra a mesa, continuava lhe parecendo um predador e pronto para atacar. Suas mãos estavam na sua frente tão juntas, que os nós dos seus dedos estavam brancos e a sua excitação aparente. - Não. Nada, absolutamente nada. Ele afastou-se da mesa num pulo. - Fale. - Ele se moveu em direção a ela que recuou até bater numa parede, o que só fez ele se aproximar mais, até estar com o corpo bem próximo dela. A respiração dela estava irregular e o seu coração batia descontroladamente no seu peito. - Diga-me agora Becky e é melhor você não tentar esconder nada de mim. O cérebro de Becky começou a girar com a sua proximidade e ela tentou fazer com que suas cordas vocais voltassem a funcionar. - Eu estou tentando economizar dinheiro suficiente para ir para casa, a minha casa em Boston Sua carranca se tornou feroz. - Por quê? Você não deixou nenhuma família lá. Suas palavras não foram feitas para machucar, apenas afirmar um fato.

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- Não tenho e você está certo, mas não sei o que mais poderia fazer, afinal a minha tia precisa do rendimento que o meu quarto traria, e como há vários postos de trabalho em Boston, eu poderia me sentir segura financeiramente lá, de novo. Ela não estava prestando atenção ao que estava dizendo, todos os seus sentidos estavam absortos nas sensações de sua proximidade e segura provavelmente não era a palavra certa, mais não poderia lhe contar como ficava doente do estômago apenas com o pensamento de dividir o leito nupcial, caso ela se casasse com Kyle. - Por que diabos você não se sente segura aqui? Será que é por minha causa? Ele estendeu a mão e acariciou a sua bochecha, enquanto um fogo percorria o seu corpo. - N-não é você e sim pelo o que K-Kyle Bolton vive me perguntando... Ela engasgou e as palavras ficaram presas na garganta quando ele a agarrou pelos ombros com um movimento brusco, as suas mãos puxando-a indelicadamente para si, enquanto ele soltava baforadas quentes pelas narinas. - Ele tocou em você? Ela segurou nos seus pulsos quando uma excitação feroz arranhou através dela. Ele cheirava tão bem, sempre cheirava almiscarado, um cheiro único que sempre ia direto para a sua cabeça, quando ficava um pouco perto dele. Ela queria que ele a tocasse por muito tempo e qual seria a sensação de beijá-lo? Ela esteve pensando sobre isso à noite, na sua cama. Seus dedos a apertaram novamente o que lhe causou uma ligeira agitação. - Responde-me. Ele tocou em você?

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Capítulo Dois Ela sabia que ele estava lhe pedindo algo muito peculiar, mas Becky não parava de pensar sobre todos aqueles detalhes que havia aprendido com a Miranda, sobre os relacionamentos conjugais. A Miranda chamava de "tentar fazer um bebê", mas Becky sabia que o mesmo procedimento sempre acontecia, quando os homens iam visitar as meninas no saloon. Waco era uma cidade em pleno crescimento, onde a prostituição era reconhecida como uma atividade legal, licenciada e regulada pelos governantes. Além disso, ela sabia que o xerife ia até o salão duas vezes por semana, sendo pontual como se fosse um relógio, de acordo com a Miranda, que lhe tinha dito onde ele ficava naquelas noites em que só chegava quando o seu jantar já esfriara. Becky, naquelas ocasiões, sempre ia para casa com as suas emoções numa confusão completa e se sentindo uma completamente estranha naquele lugar. E agora ele a segurou e exigiu uma resposta da parte dela. Sua compreensão tornou-se ainda mais possessiva mediante a sua hesitação. - Becky. Ele rosnou o nome dela com muita impaciência, enquanto esperava pela sua resposta, o que gerou uma tensão palpável entre eles. - S-sim, ele me tocou. Sua resposta provocou nele sentimentos inesperados, naquele momento sentia uma raiva tão grande que o sufocou, fazendo com que uma névoa vermelha escura se levantasse sobre ele. - Como? - Ele rosnou aquela palavra. - Como é que ele te tocou? E aonde? Aonde ele tocou em você? Becky estava totalmente chocada com aquele louco furioso na frente dela. Ele a segurava num aperto que era muito intransigente e os seus olhos estavam totalmente selvagens. - Ele me tocou no calçadão, em frente à pensão da minha tia. - Em que parte do seu corpo ele tocou? Ele machucou você?

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Jake estava enlouquecido, apenas com o pensamento daquele garoto estar próximo a ela, quanto mais colocar aquelas suas patas sujas sobre ela ou apenas em tentar machuca-la de qualquer forma. Simplesmente estava com muita raiva por ele ter ousado tocar o que era dele. - Xe-Xerife, p-por favor, acalme-se, ele não me causou nenhuma dor física, na verdade ele só continua aparecendo na pensão sempre que a minha tia não está em casa e fica me importunando. Ele acha que gosta de mim e tentou... ele tentou me beijar, mas na verdade não gosto dele. Ela estendeu sua mão e a colocou sobre o peito dele, bem ao lado do seu distintivo, dando um tapinha camarada na tentativa de acalmá-lo. - Não é tão ruim assim e posso lhe garantir que não há nada para se preocupar ou ficar chateado desta forma. Ele ficou um tempo olhando para aquela mão em seu corpo, ate que sentiu que os seus movimentos se acalmavam. Um calor o inundou imediatamente ao processar o calor do seu toque e ele teve que respirar fundo, a fim de recuperar um pouco do seu controle habitual. Obrigando as suas mãos a se suavizarem, começou a envolver a mão dela ao mesmo tempo em que a embalava contra ele. - Não se preocupe querida, irei cuidar desta situação. Maldição! Eu deveria ter percebido esta manhã que ele estava lhe incomodando, mas prometo a você que se ele quiser continuar a viver nesta cidade nunca mais irá fazer isso e com toda a certeza não irá nunca mais tentar beijá-la, novamente. Ninguém deve tentar te beijar, nunca mais! Sua voz soava totalmente inflexível. Ela se empurrou contra ele assim que percebeu que o xerife não queria se casar de forma alguma com ela, mas evidentemente, ele não queria que mais ninguém a possuísse também. Uma onda de raiva e desespero fez aço correr por sua espinha e ao falar novamente a sua voz tinha um tom mais que sarcástico. - Obrigada xerife, apesar de ser verdade que não pretendo me casar com o Kyle, isso não significa que não quero nunca mais ser beijada por outra pessoa novamente. - O que quer dizer com não quero me casar com ele? Jake enrijeceu com aquele comentário e sentiu que um gelo começava a correr através de suas veias, apenas com o pensamento dela se casando, futuramente, com qualquer outro homem, mesmo sendo num futuro muito distante. - Ele continua me pedindo para casar com ele, na verdade faz isso todas as vezes que nos encontramos, com muita insistência, mas não quero me casar com ele de forma alguma,

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fico totalmente assustada apenas com o pensamento de ter que ficar amarrada a ele por toda a minha vida. Ela olhou para ele após este breve discurso e Jake ficou fascinado com a beleza daquele rosto. Ela era luxuriantemente exótica e muito provocante. Seus olhos estavam semicerrados como os de um gato e Jake podia sentir o seu fogo interno através deles. Seu corpo endureceu automaticamente, percebendo assim que estava começando a almejar a sua doçura continuamente, queria aquela sua suavidade apenas para ele e esta necessidade maldita de tê-la, não estava indo embora. Ele colocou as mãos em ambos os lados do seu rosto e o levantou em sua direção, tomada pelo susto, ela levantou os braços e agarrou-lhe os pulsos tentando lutar contra ele enquanto seus olhos se fitavam, mas a sua cabeça começou lentamente a se abaixar e ele pode provar dos seus lábios. Becky ficou paralisada diante daquela explosão de fascinação quando os seus lábios se tocaram. Um prazer diferente de tudo o que tinha sentido até aquele momento, percorria as suas veias, o seu mundo girava e a sua respiração começou a acelerar. Ele pressionou os seus lábios o mais firmemente que pode, enquanto a saboreava suavemente. Foi com um esforço sobrenatural que Jake manteve uma rédea curta sobre aquela enorme luxúria que o agarrava. Ele queria tanto dar-lhe aquele beijo, que ela obviamente queria, mas de jeito nenhum poderia tomar em troca o tipo de beijo que precisava tão desesperadamente, pois ela ainda era muito jovem e além de tudo ainda muito inocente, e ele poderia absolutamente aterrorizá-la com o seu desejo descontrolado. Uma emoção imensa misturada com uma enorme quantidade de paixão deslizou através de Becky, enquanto apertava aqueles pulsos fortes a fim de salvar a sua vida. Seu perfume enchia completamente os seus pulmões ao mesmo tempo em que ele tomava de volta todo o seu ar com gloriosas lambidas em sua boca. Seus mamilos se apertaram quando ele abriu a boca pegando seu lábio inferior e o chupou logo em seguida, sem falar que ficou completamente atordoada quando os seus quadris, por vontade própria, seguia em direção ao corpo rígido dele e começou a se esfregar, vergonhosamente, contra ele até que ele se afastou um pouco da sua boca. Eles ficaram juntos por um momento, com as suas respirações completamente ofegantes. Ele sentia o corpo dela totalmente suave e flexível em seus braços. - Você vê agora porque não pode mais continuar vindo até aqui? Seus braços se apertaram ao redor dela.

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- Acho que sim. - ela disse miseravelmente. - Mas eu n-não quero ter que ir para o leste, pois gosto muito daqui e também gosto de trabalhar na limpeza de sua casa e fazer de tudo para que você fique mais confortável. - Você não faz tudo para mim Becky. - Suas palavras eram duras. - Mas não quero que você tão pouco saia da cidade também. Ele declarava sob sua respiração. - Eu vou ter que ir embora caso você não queira se casar comigo e... Ele a cortou com um ronco perplexo. - Você não quer se casar com Kyle, mas quer se casar comigo? Suas palavras transmitiam um toque de espanto. - Que diabos você pensa da vida? Becky se esforçou para responder. - Eu-eu... - Você sabe o que o casamento me acarretaria? O silêncio da parte dela foi a sua resposta. - Becky? Você entende o que isso quer dizer? Becky sentiu as suas pernas formigarem devido à umidade chocante reunida no alto das suas coxas. Oh Deus, sim, ela o queria. A mesma coisa que lhe havia repelido tanto quando pensava em fazer certas coisas com o Kyle, tinha apenas o efeito contrario sobre ela quando pensava em fazer o mesmo com o Jake. Ela queria se casar com ele mais do que qualquer outra coisa no mundo, tinha a certeza dentro dela que o amava além da crença, pois ele a fascinava como ninguém, apesar de ser um homem muito duro, ele a cativava completamente todos os dias. Diante daquele fato ela decidiu, naquele momento, que deveria convencê-lo de que não era mais nenhuma criança. Desta forma, corajosamente, levantou os olhos para ele, os seus corpos ainda estavam entrelaçados e ele mantinha os seus braços ao redor dela como se jamais fosse retira-los e as suas mãos continuavam apertando o seu peito. - Sim. Seus dedos começaram a brincar com um botão da sua camisa. - Isso significa que eu iria manter a limpeza da sua casa para você e lavar todas as suas roupas assim como fiz ate hoje. Seus dedos chegaram perigosamente perto de tocar o seu mamilo masculino. - Isso significa que continuaria a cozinhar os seus alimentos favoritos. Ela olhou para uma das janelas da sala e depois voltou a olhar para ele.

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- E também significa que eu poderia costurar algumas cortinas para as suas janelas e, além disso, escolher flores silvestres bonitas para a sua mesa. Ela hesitou. - E... Jake ouviu com toda a sua atenção ela criar uma imagem deliciosa de domesticidade feliz ao seu redor e ficou surpreso ao descobrir que queria ouvir muito mais das suas ideias. Sua compreensão sobre ela o afetou inconscientemente. - E? E o que mais Becky? Becky trabalhou internamente a sua coragem para poder lhe dizer aquilo que ele realmente queria ouvir. - E também significa que irei dormir na sua cama todas as noites com você. Ela terminou aquela sentença com uma demanda própria. - Isso significa que você nunca mais irá chegar atrasado para o jantar novamente. Um calor bateu nele, perfurando-o, assim como desejo e como reflexo ele começou a abraça-la mais apertado enquanto as suas mãos acariciavam a sua espinha. Aquelas suas palavras doces e o movimento que as suas mãos faziam sobre o seu peito o estavam drogando. - Jesus Cristo, você realmente sabe o motivo pelo qual eu chego em casa muito tarde? Ela assentiu com a cabeça e uma visão do que ela estava lhe propondo fez com que uma gota de suor escorresse por sua espinha, mas ele precisava desesperadamente, em primeiro lugar, esclarecer o que ela conhecia sobre esse tipo de assunto, pensando melhor o que ela entendia sobre como fazer estas coisas.

- E se fôssemos nos casar de verdade, você não gostaria que eu chegasse tarde todas as noites? É isso que você está tentando me dizer querida? Ele ergueu o seu queixo e quando se fitaram os seus olhos brilhavam como os dela. - Você está prometendo me dar tudo o que preciso aqui mesmo, dentro de casa? Deus, ele queria fazer tudo aquilo que lhe era oferecido, apenas com ela. Seus quadris balançaram mais uma vez sugestivamente em sua direção. - Ah, sim, xerife. - Jake, quero que você me chame a partir de hoje apenas pelo meu nome. - Ele rosnou. - Jake, não gosto nada do motivo pelo qual o faz chegar atrasado quase todas as noites. Seus dedos continuavam brincando com os botões da sua camisa e ele podia notar que os seus olhos continuavam a brilhar em sua direção.

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- Eu prometo, na verdade eu juro por tudo o que há de mais sagrado, que irei ser uma boa esposa para você Jake, se... Se você me ensinar tudo o que é preciso, eu lhe prometo que você nunca irá se arrepender de me aceitar. Jake se sentia como se tivesse tomado três doses de uísque de uma única vez. Seu efeito sobre ele era tão forte, na verdade era mais que potente, pois podia sentir a feitiçaria lançada por ela cercá-lo e o seu fascínio por estar enfeitiçando ele. Ele sabia que estava à beira da maior decisão que já tinha tomado na vida, mas estava ansiado por ela há tanto tempo e por três anos, havia esperado desesperadamente para que ela crescesse. Havia aguentado por muito tempo àquela sua beleza etérea, que tinha um efeito excitante sobre ele, sem falar naquele terno cuidado que ela tinha sempre que estavam juntos. Sua consciência lutava bravamente contra a necessidade que ele tinha por ela. Ela era tão jovem, tão doce, tão malditamente inocente e ele era apenas um homem da lei endurecido, constantemente envolvido em uma luta implacável para manter a cidade segura e tinha certeza que qualquer suavidade que poderia ter tido algum dia, há muito tempo havia desaparecido, através daquela incansável e interminável guerra. Aqueles anos tentando aplicar a sua lei com ajuda ou não, e sempre com muito poucos recursos, o deixava cada vez mais se sentir mais velho do que realmente era, naquele momento ele não se sentia merecedor da sua bondade e também não queria roubar dela os seus anos de juventude saudável. Em seu coração, ele sabia que ela não era muito jovem para se casar com ele, apenas estava tão condicionado a pensar nela como muito nova a fim de protegê-la de si mesmo, mas a verdade era que ela estava à beira da sua feminilidade e a sua beleza era cada vez mais requintada. Já havia presenciado várias vezes, outras meninas se casarem bem mais jovem do que ela e ele sabia que com a sua aparência era apenas uma questão de tempo antes que aquele Bolton ou algum outro homem a comprometesse. Ele não podia correr esse risco e naquele momento o ressentimento e o ciúme surgiu através dele enquanto pensava que outra pessoa poderia se casar com ela, outra pessoa podendo tocá-la livremente, não, isso não poderia acontecer, ele não deixaria isso acontecer. Ele tinha que tê-la. Ela era sua. E ninguém jamais iria levá-la dele. - Eu quero me casar com você Becky. Sua voz era firme e decisiva, agora que já tinha feito a sua mente, não admitiria nenhuma recusa da parte dela ou de outra pessoa.

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Mas ela não tinha nenhuma intenção de recusar. Ela suspirou de prazer e ele percebeu como ela brilhava em seus braços. - Mas você precisa saber no que irá se meter caso queira se casar comigo. Se você for minha, não irei compartilhar você com mais ninguém, não irei tolerar nenhum tipo de gracinhas com você vinda de Kyle Bolton ou de qualquer outra pessoa, não permitirei de forma alguma que eles olhem para você e muito menos falem com você. E é melhor você entender de uma vez por todas que quando você disser que aceita os meus termos não haverá uma forma de voltar atrás e assim que eu tiver você oficialmente, jamais vou deixar você ir embora. Ele fez uma pausa apenas para depois continuar o seu relato como se estivesse confessando algo horrendo. - Eu tenho medo de estar com muito ciúme de você querida. Eu não sei. Nunca fui ciumento antes, mas quando aquele garoto estava muito perto de você hoje, lhe confesso que vi tudo vermelho na minha frente. Becky ouviu ao seu discurso de advertência e não sentiu nenhum medo, apenas um clarão intenso de excitação em sua possessividade. Se ele achava que a ideia de ter direitos exclusivos sobre ela iria assustá-la, estava completamente errado, porque apenas outros tipos de emoções passavam por ela naquele momento. Sim, sim, sim! Ela queria saltar para cima e para baixo e gritar de alegria e decididamente não podia esperar nem mais um minuto para poder contar a tia Beth e a Miranda! - E mais uma coisa minha querida. Tem que ser assim Agora que ele já tinha tomado a sua decisão ele pretendia torna-la realidade o mais breve possível antes que qualquer coisa de errado pudesse acontecer entre eles. - Iremos nos casar no sábado, isso vai lhe dar três dias para deixar tudo o que precisa pronto. Irei entrar em contato com o pregador e você irá ganhar um lindo vestido.

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Capítulo Três A quarta-feira amanheceu clara e ensolarada e um friozinho final do outono enchia o ar. Becky levantou da sua cama segurando toda a sua excitação. Ela tinha um milhão de coisas para fazer hoje e a primeira a ser feita era chegar à loja de produtos secos e visitar Miranda. Tia Beth tinha ficado tão feliz por ela ontem à noite. - Eu disse a você querida, que aquele homem jamais desistiria das suas refeições caseiras e tudo mais que você faz por ele, agora um pequeno comentário e que fique apenas entre nós, a cidade inteira estava esperando que isso acontecesse mais cedo ou mais tarde. É um fato conhecido por todos que o xerife estava estragado para qualquer outra mulher e que você é a culpada por isso. Aposto que o coração dele quase parou de bater quando você falou que o menino Bolton era doce com você, afinal ele lhe ofereceu seis propostas de casamento num período de três meses! Esse menino com certeza não vai gostar nenhum pouco de perder você para o xerife. Não quero nem pensar nas consequências deste conhecimento e você senhorita, marque as minhas palavras, ele vai ser um jovem muito infeliz assim que descobrir. Uma hora depois a campainha vibrou quando Becky abriu a porta e entrou na loja de produtos secos, encontrando a Sra. Foster e o Mrs. Tyler dentro da loja, discutindo sobre os padrões dos novos tipos de botões, ela apenas sorriu e acenou para eles enquanto fazia o seu caminho para a parte traseira. - Miranda. Miranda, você está aí? Miranda percebeu que a sua voz estava feliz e animada, enquanto saia por detrás da cortina colocada na parte de trás da loja. - Sim Becky e meu Deus me fale logo o motivo de toda essa comoção? Ela falava enquanto corria ao redor do balcão. Becky olhou ao redor primeiramente e falou num tom baixou e suave, tanto quanto conseguiu com toda aquela euforia borbulhando através dela. - Ele conseguiu! Ele finalmente conseguiu! Ele me pediu para casar com ele! Miranda gritou e jogou os braços ao redor da sua amiga, enquanto ambos pulavam para cima e para baixo.

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Becky nem sequer precisou dizer a Miranda quem ele era, pois elas eram melhores amigas por um longo tempo. As senhoras na frente da loja as observavam e sorriam diante de tanta euforia. - Oh Becky! Você é tão sortuda! O xerife é lindo de morrer! E lhe garanto que daria em cima dele descaradamente se não fosse uma mulher casada! A campainha soou novamente e as meninas olharam para cima, a fim de ver os clientes que estavam saindo da loja. - Oh, que absurdo, você sabe que ama loucamente o Johnny e, além disso, vocês são tão felizes juntos que positivamente fico o tempo todo verde de inveja por vocês e você já sabe disso. As meninas trocaram um olhar de felicidade e em seguida, começaram a pular para cima e para baixo novamente. Miranda inclinou-se para trás dramaticamente e perguntou. - Quando é o grande dia? Deixe-me pensar que mês seria bom para um casamento? Havia um olhar especulativo nos olhos. Becky sorriu. - Não haverá um longo noivado, na verdade vamos nos casar neste sábado. Miranda gritou. - Sábado! Um sorriso satisfeito cruzou o rosto de Becky. - Sim, neste sábado, acho que o Jake não quer esperar e para falar a verdade, também não estou com a mínima vontade de esperar. Se ele quisesse poderia me arrastar na frente do pregador ainda hoje que eu não me importaria nem um pouco, na verdade iria adorar ir com o meu avental!

Mais tarde, naquele mesmo dia, Becky estava ao lado da mesa na cozinha de Jake silenciosamente fazendo o primeiro corte no pano que a sua tia lhe dera. Aquele riscado azul brilhante seria perfeito contra aquelas janelas brancas. As cortinas atuais feitas pela mãe de Jake tinham um tom simples de azul e branco e ao visualizar o novo ambiente que ficaria esta sala em sua mente, com aquele alegre tom fez com que surgisse um sorriso ao seu rosto.

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No determinado momento em que ela e sua tia haviam identificado este tecido através do grande remanescente de mostruários, ela sabia que era exatamente a cor certa para o local. Uma panela de sopa borbulhava no fogão atrás dela, enchendo a casa de aromas agradáveis e ao mesmo tempo adicionando deleite para o projeto interno à sua frente. Becky adorava costurar e fazer aquelas cortinas para as janelas a sua frente era um grande prazer para si e não uma obrigação. Ela olhou para cima, assim que a porta da sala se fechou repentinamente. Jake inclinou-se contra a porta apenas observando-a. Antes que ela tivesse tempo para formar um sorriso, ela ficou petrificada diante do olhar que havia em seu rosto, ao vê-la ali. Era uma expressão de dor e choque muito grande o que fez com que aumentasse a sua confusão por tal atitude da parte dele, até mesmo porque nunca havia o visto daquela forma antes. - O que você está fazendo aqui? Suas feições estavam duras com tamanha tensão, enquanto ele fazia esta pergunta. - Eu-eu estou fazendo o seu jantar e tomando algumas medidas para as cortinas novas. Sua boca tremia tanto que após falar ela tentou sorrir para ele. - Você não pode vir aqui ate sábado, estamos comprometidos agora, lembra-se? Sua voz estava baixa e monótona ao fazer aquela afirmação. Ela colocou a tesoura em cima da mesa e de repente começou a alisar as rugas formadas na saia, com as mãos, enquanto o seu coração batia acelerado devido à agitação dentro de si. Talvez ele estivesse certo. Talvez ela não deveria realmente estar aqui, agora que eles iam se casar, mas ela tinha a sensação que não era isso o que realmente o estava incomodando naquele momento. - O que há de errado, Jake? Ele ignorou a sua pergunta. - Em que você está trabalhando, querida? - C-cortinas. Sua voz tremia ao responder. Seus olhos se moveram ao redor da pequena sala austera e a desolação do lugar abalou fortemente os seus nervos. Levantou-se mostrando toda a sua altura ao mesmo tempo em que jogava o seu chapéu fora, a sua mão passou rudemente através dos seus cabelos enquanto ia em direção à pequena bomba de água com os músculos de suas costas totalmente retesados.

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Lavou as suas mãos primeiramente e depois escorreu um pouco de água fria sobre o seu rosto. Agarrando uma toalha enxugou o excesso de água antes de se virar na direção dela, logo após se se encostou a pia e cruzou os braços sobre o peito. Ela tentou novamente. - Qual é o problema, Jake? Você está com raiva de mim? - Não baby, não estou bravo com você. Sua voz era suave, mas um pouco hesitante também. - Quando fui falar com o Sam Bolton hoje, ele já sabia sobre o nosso casamento no sábado. Suas palavras sumiram naquele momento, apesar de querer mais do que tudo compartilhar seus temores com ela não sabia como fazê-lo, até mesmo porque ele sempre foi um homem de poucas palavras. Becky estava ouvindo-o enquanto uma miríade de sentimentos lhe atravessam. A maneira irresistível que ele a chamou seu bebê estava formigando-lhe a espinha, enquanto o teor de suas palavras a confundia cada vez mais. Ela questionou-o. - E? Você está chateado por eu ter falado sobre este assunto com a Miranda? - Não. Não é isso. Sam me contou sobre uma casa que havia construiu para você e o Kyle. Ele empurrou mais uma vez os seus dedos pelo seu cabelo em agitação, mas logo após reiterou as suas palavras. - Ele me contou sobre aquela maldita casa Becky. Ela podia ver agora o porquê que ele estava tão chateado, mas não conseguia entender o motivo pelo qual isso o aborrecia, até mesmo porque todo mundo no condado sabia o quão rico os Bolton eram e isso não deveria ser nenhuma novidade para Jake. Então ela tentou explicar o obvio para ele. - Isso nunca foi um segredo nesta cidade Jake, achei que você já sabia sobre esta casa há muito tempo e que associasse o fato de que os Bolton são pessoas ricas e Kyle ser o seu filho único. Suas palavras perfuraram o seu coração ainda mais, apesar de saber que ela estava apenas tentando explicar tudo a fim de fazê-lo se sentir melhor, o efeito estava sendo contrario dentro dele e em nada estava diminuindo o impacto do ocorrido.

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Quando Sam tinha lhe dito sobre a enorme casa a beira do rio construída para eles, pode ver tudo o que Becky estava desistindo e isso também acabou mostrando que o interesse de Kyle Bolton por ela era algo real. Tudo havia sido cuidadosamente orquestrada para ela e naquele momento a única coisa permanente no caminho de Kyle, era o próprio desejo egoísta de Jake por ela. Sentia-se tão malditamente culpado e egoísta por desejá-la tanto. Ele não tinha nada a oferecer a ela em comparação com tudo aquilo. Absolutamente nada. Só ele mesmo. As imagens construídas em sua mente de Becky vivendo feliz naquela casa de tijolos à beira do rio, rasgou tudo através dele. A negação de que poderia ser o melhor para ela rasgou através dele. O ciúme e a frustração estavam perfurando agressivamente o seu coração, pois Kyle Bolton era tudo o que ele não era, um jovem com um belo futuro e não um homem quebrado e sobrecarregado com pesadelos da guerra. Além disso, tinha um bom e respeitável trabalho no banco do seu pai, uma família muito unida, uma mãe que o adorava e era herdeiro único de toda a riqueza da sua família, ou seja, ele poderia dar a Becky tudo o que Jake não podia. Um grunhido de raiva e frustração fez com que o seu sangue se agitasse nas veias, mas ainda assim, a sua consciência o fez soletrar para ela pela última vez. - Eu nunca vou ser capaz de lhe dar tudo o que ele poderia lhe proporcionar Becky, nunca vou ser capaz de lhe dar uma casa como a que ele construiu para você. - Eu não quero nada deles Jake, quero que saiba que aquela casa não significa nada para mim, não quero me casar com Kyle e é apenas você neste mundo que eu quero. Uma onde de alívio lavou tudo dentro dele quando decidiu que aquela era a última chance que lhe daria para desistir do casamento. Aquele maldito garoto poderia ter vários benefícios sobre ele, mas teria que conviver com a maldita certeza de que não estaria ficando com a Becky. Ninguém ficaria nunca mais com a Becky. Ninguém, além dele. Sua voz tornou-se selvagem. - Bem, você nunca mais vai precisar se preocupar em se casar com ele, pois irá se casar comigo. No sábado. Ele jogou a toalha no chão e começou a andar em sua direção. - Felizmente para mim, a cidade inteira já sabe que vamos nos casar, olho o que acontece apenas por confiar o seu segredo a pessoas tão intrometidas, elas acabam espalhando

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mais rápido que um incêndio, a vantagem é que agora você está presa a mim e não há nenhuma maneira de cair fora agora. Os olhos dela acariciavam o seu rosto de uma forma que o mantinha fascinado, até que ela formava um sorriso suave nos seus lábios. O mais incrível era que a sua raiva e agressão parecia não ter nenhum efeito negativo sobre ela, apenas recebia estes sentimentos dentro de si e o devolvia com uma grande quantidade de suavidade fazendo com que todo o seu corpo se apertasse com uma repentina e grande necessidade. - Eu não quero ter nenhuma oportunidade de perder você, e Jake, você não tem ideia de quanto tempo eu te espero. - Ela sussurrou. Ele estendeu um braço forte sobre a mesa quando ela se levantou e roubou-lhe o pulso com uma mão grande. - Mostre-me Becky. Ele a puxou contra si batendo o seu corpo frágil no seu enquanto se encaravam. O desejo fluiu através dela quando ele estendeu a mão e tirou as presilhas do seu cabelo. - Deixe-os soltos apenas para mim. Exigiu. O sangue latejava em suas veias e o seu corpo começou a tremer, apenas aquela sua masculinidade era o suficiente para deixá-la com falta de ar e sem falar na sua virilidade que dava um nó em seu estômago toda vez que o via. Sem saber o porquê, começou a apertar as suas coxas juntas, a sua sexualidade era muito potente sobre ela e não tinha nenhuma defesa contra ele. Seu corpo começou a ficar flexível nos braços dele e a sua respiração se tornou muito irregular. Estendendo a mão começou a soltar o seu cabelo lentamente como ele havia exigido até que o mesmo caiu cobrindo os seus ombros. Sua compreensão e a aceitação das suas necessidades o tornou ainda mais possessivo com relação a ela. Baixando a cabeça ate o seu pescoço começou a respirar profundamente o seu cheiro, logo após, suavemente para não assusta-la, passou levemente os lábios sobre a sua pele, porem a necessidade dentro de si falou mais alto e começou a chupa-la. Um prazer quase mortal atravessou o corpo dela apenas com aquele gesto. Quando a sua cabeça se ergueu novamente, percebeu a forma como os seus olhos brilharam no dela e como o seu perfume e a suavidade da sua pele o havia intoxicado completamente.

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- Há quanto tempo Becky? Ele rosnou para fora aquelas palavras através de uma voz rouca, devido à luxúria que percorria o seu corpo naquele momento, fazendo com que aquele discurso fosse o mais difícil da sua vida. Ela gemeu suavemente em seus braços, enquanto o seu corpo tremia. Sua pergunta atravessou a névoa de desejo que a estava circulando naquele exato momento, balançou a sua cabeça um pouco para poder clarear os seus pensamentos, sem nenhum sucesso. - O quê? Ele relutantemente facilitou a sua tentativa de escapar dos seus braços. Teve que lutar contra todos os seus instintos primitivos para levá-la agora para a sua cama e fazê-la sua e se ele não a deixasse ir embora agora, eles com toda a certeza iriam acabar aquela noite ambos nus. Ele estava prestes a recupera-la em seus braços e tornar tudo isso em realidade, quando ela caminhou para longe dele, indo em direção à porta. Ele olhou para ela desesperado quando outra pontada de necessidade se levantou dentro dele. - Diga-me querida, eu realmente quero saber. O seu tom de voz a estava hipnotizando cada vez mais. - O q-que você quer saber? Seus pensamentos estavam tão confusos que naquele momento ela não conseguia concentrar sua mente naquela conversa, mesmo que sua vida estivesse em jogo. Ele apenas se concentrou em olhar para ela enquanto tentava conter internamente aquela vontade louca de persegui-la fisicamente, tinha que ser muito forte agora e manter todas as suas necessidades apenas para si, por enquanto. - Diga-me a quanto tempo você me queria. Seu rosto ficou vermelho de vergonha, não deveria ter lhe confidenciado aquele seu segredo tão intimo, agora ela teria que inventar uma pequena mentira ou lhe revelar uma verdade embaraçosa e infelizmente não havia lhe ensinado a mentir. - Eu não gostaria de falar sobre isso. Ela tentou desesperadamente fugir daquela pergunta, ela voltou a caminhar até que a sua mão estava sobre a maçaneta da porta. - Por favor, baby. A necessidade em seus olhos era a sua ruína.

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Sua mão girou a maçaneta atrás dela, abrindo a porta antes de voltar a falar com ele. - Não me diga que você não sabe Jake? Ela suavemente sussurrou. - Diga-me. Ele exigiu. Ela respirou fundo, a fim de estabilizar os seus sentimentos e ao mesmo tempo criar coragem para fazer aquela revelação. - Desde que eu tinha quatorze anos, na verdade desde a primeira vez que coloquei os meus olhos em você. Após este comentário ela virou-se e fugiu covardemente.

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Capítulo Quatro Quinta-feira, enquanto Becky passava cera na cozinha da pensão de sua tia, ouviu a porta da frente abrir e fechar e o murmúrio de vozes na recepção do hotel. Ela não tinha visto ou ouvido falar do xerife durante todo aquele dia, resolveu que deveria atender ao seu aviso para ficar longe da sua casa, mas a verdadeira questão de preferir se afastar é que ela estava com medo de enfrentá-lo, depois da sua confissão na noite passada. Ela saiu de sua casa tão rapidamente que não chegou a ver como ele tinha reagido ao seu relato. Será que ele achava que ela era uma menina boba com uma queda por ele? Ou ele sabia que ela estava apaixonada por ele o tempo todo? Seu corpo estremeceu e teve que apertar uma mão contra o seu seio quando se lembrou da noite anterior. Ele tinha realmente marcado ela como sua! Havia um grande hematoma vermelho em seu pescoço onde ele colocou a boca na noite anterior e quando ela foi se lavar esta manhã e viu aquilo no espelho, suas pernas ficaram bambas. No início não conseguia identificar o que era aquilo, mas quando ficou claro para ela, um calor líquido passeou em todas as suas veias. Durante todo o dia ela se pegava distraidamente tocando o local, se perguntando se ele tinha feito isso de propósito e também o que ele iria sentir caso ela lhe deixasse uma marca semelhante nele. Apenas o pensamento de que aquela era uma marca muito íntima em seu pescoço, fazia com que as suas entranhas tremesse toda vez que se lembrava que ela estava lá. - Becky, Becky venha aqui querida. O som da voz de sua tia levou para longe o seu devaneio. Ela limpou as mãos e foi para a sala da frente. - O xerife chegou e quer vê-la. Sua tia sorria para eles. Jake estava encostado no balcão da frente olhando para ela com os olhos encapuzados e uma expressão ilegível.

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Seus músculos inchavam contra a sua camisa revelando os seus antebraços bronzeado e musculoso. Sua tia continuou. - Ele diz que está tudo certo para o sábado. Agora irei atender aos clientes aqui na frente, enquanto você o leva para a cozinha e lhe sirva o jantar. Jake a seguiu de volta para a cozinha quando a sua tia começou a empurra-los através da porta. - Que cheiro bom, foi você que fez? Ele lhe perguntou, enquanto ela lhe servia frango e bolinhos em uma tigela. Ela apenas assentiu em confirmação. Ele puxou uma cadeira e sentou-se, quando ela colocou a bebida na sua frente e virou para pegar a cesta de pães ele a interrompeu, estendeu a mão sobre a mesa e agarrou o seu pulso, empurrou a cadeira ao lado dele com a bota ate que a mesma raspou contra o chão. - Sente-se e venha comer comigo Becky. Ela assentiu com a cabeça novamente e ele a soltou. Pegou apenas uma pequena porção para si mesma e logo se sentou ao seu lado. Seus olhos nunca deixaram os dela, mesmo quando pegou o garfo e começou a comer. Ele engoliu primeiramente várias colheradas e então disse. - Eu amo a sua comida. Ela empurrou os pãezinhos em sua direção e esperou, enquanto ele pegava um. Ela hesitou um pouco e em seguida começou a tomar pequenas colheradas. Em todos esses anos que tinha cozinhado para ele, eles nunca fizeram uma refeição juntos e aquela primeira vez, lhe parecia um ato muito íntimo. Jake percebeu que ela não tinha falado uma palavra desde que ele entrou na pensão. Ela era a sua calma e serenidade sempre. A paz que sentia durante os últimos três anos, quando estava em sua presença, o lavava completamente. Notou como a sua mão se agitavam em direção ao seu pescoço e depois alisava o seu cabelo. Ela olhava para ele e depois repetia o mesmo gesto. - O que há de errado? - Ele exigiu. A questão fez com que pressionasse a sua mão contra o seu pescoço novamente. - N-nada. Ela não conseguia encarar os seus olhos, então ele levantou a mão dela de seu pescoço com uma firmeza que não admitia lutar contra a ação e colocou o seu cabelo para trás.

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O impacto de ver a sua marca em seu pescoço abalou todas as suas estruturas. O sangue subiu e endureceu ele completamente. A sua mão agarrou a dela como se fosse uma ancora. - Vamos depressa com este jantar, pois quero levá-la para um passeio. Ela deu uma última mordida e colocou os seus pratos em cima do balcão. Assim que terminou, ele estendeu a mão e pegou a mão dela. Ela puxou o braço um pouco, apenas para interromper o seu movimento. - Você não vai querer uma sobremesa? Sua língua se estendeu um pouco para fora a fim de umedecer os seus lábios. Um desejo gigantesco estava drenando toda a sua coragem. Sábado não poderia chegar aqui em breve. Ele olhou para sua boca. - Sim, eu quero muito. Ele puxou o seu braço. - Vamos. Quando ele praticamente correu para fora da porta da frente, ela só conseguiu ouvir a sua tia dizer muito longe para se divertirem. Quando chegaram à rua, ela tentava desesperadamente manter aquele ritmo acelerado dele. - Para onde vamos? Sua voz estava sem fôlego, mas pode notar que a noite caía rápido e que eles iam ficar no escuro, em algum lugar, sozinhos. - Vamos para a ponte. A ponte pênsil Waco foi inaugurada há apenas dois anos e era um dos locais mais incríveis que ela já tinha visto na vida. Havia algumas outras pontes de suspensão nos Estados Unidos, mas nada podia se comparar com a ponte que cruzava o rio Brazos. - Vai estar muito escuro lá e estou sem dinheiro Jake. Mesmo que argumentasse agora contra aquele passeio, ela queria muito ir para a ponte com ele. - Não estará muito escuro lá eu prometo e irei pagar o que for necessário para você. Ele virou-se para encará-la e bem ali no meio da rua ele levantou o seu rosto e entrelaçou o seu cabelo entre os seus dedos. - Você nunca precisará se preocupar com dinheiro novamente Becky. Irei cuidar sempre de você. Fascinada, ela apenas absorvia a força magnética de sua atração.

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Ele pegou a mão dela novamente e puxou-a para que ela pudesse acompanhar a sua caminhada. Eles correram através do tráfego da noite com toda aquela tentação e magia noturna ao redor deles. Jake segurou-lhe a mão com a memória da sua declaração da noite passada provocando o seu cérebro. Depois que ela correu dele na noite anterior, as suas palavras ficaram martelando na sua cabeça. Becky pensava que estava apaixonada por ele desde sempre, mas ela era sempre tão tranquila durante todos esses anos, que ele não tinha como ter percebido algo diferente. Mas será que era possível que desde o início ela tenha se apaixonado por ele? Ele tinha um monte de coisas para estudar na sua cabeça sobre Kyle Bolton, apesar de saber que precisava superar isso de uma vez por todas, pois era apenas o seu maldito ego em sofrimento, ele tinha que acreditar nela e ela o queria e não outro e para falar a verdade ele era egoísta o suficiente para levá-la. Ele precisava ficar a sós com ela, tê-la para si mesmo por alguns minutos, precisava tocá-la e abraçá-la. Eles chegaram ao fundo da ponte e prontamente deu as moedas pagando os seus pedágios. Havia muito poucas pessoas zanzando e apreciando a noite. Vários casais pararam para falar com ele e fazer-lhe perguntas e enquanto estava respondendo a eles, seus olhos curiosos eram mantidos voltados para a Becky. Assim que conseguiram fugir educadamente, se encaminharam um pouco para o lado bem longe daquela multidão. Ele a manteve ao seu lado permitindo que os outros carrinhos da noite chegassem à frente deles. Ele mantinha as suas mãos unidas, só que começou a entrelaçar os seus dedos fortes entre os dela num contato mais íntimo, logo após levantou seus dedos entrelaçados aos lábios e beijou as costas da mão dela. Ele notou que os seus lábios tremiam enquanto tentava sorrir para ele. O sol estava começando a ir desaparecer na medida em que cruzavam para o meio da ponte. Eles pararam um pouco e assistiram a serenidade da água que fluía abaixo. Assombrosamente bela e era completamente surpreendente que eles pudessem estar aqui juntos, suspenso tão alto no ar, acima da água rodando abaixo. Eles ficaram juntos e apenas observaram por alguns momentos, até que a brisa começou a esfriar quando o sol afundava mais profundo no horizonte.

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Sentiu-a tremer ao seu lado e instintivamente a puxou de volta contra o seu corpo, mantendo as suas costas aninhadas ao seu peito enquanto ele levemente apoiava o queixo no topo de sua cabeça. Com seus braços em volta dela, eles assistiram a água juntos. Becky suspirou de pura felicidade, nada poderia ser melhor do que isso. Ele sussurrou em seu ouvido. - Você está com frio querida? - Sim, mas eu não quero sair daqui agora, é tão bonito Jake, a água é tão bonita. Jake se lembrou naquele momento, da droga da casa de tijolos no rio e algo como uma dor profunda fez com que sentisse um aperto no estômago. Como ele poderia negar isso a ela? Ela não entendia o que poderia ter todos os dias de sua vida se escolhesse o Bolton? Empurrou o pensamento angustiante de lado, pois se recusava a se afastar dela, afinal ela era sua desde que tinha quatorze anos e nenhum outro homem jamais iria tê-la. Apenas ele. Ele moveu os lábios contra o seu cabelo e beijou-a suavemente. - Podemos vir aqui quando quiser Becky. Podemos chegar inclusive a fazer um piquenique à beira do rio. Você gosta disso? Ela virou-se em seus braços. - Ah, Jake. Eu gostaria muito de fazer isso. Seus lábios tremiam, mas os seus olhos brilhavam nos seus. Ele sabia que não deveria tocá-la num lugar público, mas nada podia ajuda-lo agora e também estava tão escuro que ninguém iria vê-los. Ele a puxou contra si enquanto abaixava a sua boca sobre a dela. Os lábios dela se suavizaram quando ele puxou o seu lábio inferior para a sua boca. Ele provou a sua doçura e a deixou provar a sua necessidade. Seus lábios se separaram com a respiração entrecortada e ele aproveitou para empurrar a sua língua dentro daquela doce boca. Ele a sentiu se desmanchar em seus braços enquanto ele a segurava e bebia profundamente daqueles lábios, da sua língua e de toda a sua doce boca. Ela se retesou por um momento, chocada com aquele beijo. Ele ergueu a boca e falou. - Beije-me de volta. Ele respirou ofegante. - Por favor, Becky, beije-me de volta.

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Sua boca abaixou novamente. O choque desapareceu completamente e o desejo tomou o seu lugar quando uma excitação feroz espetou através dela. Seu coração batia contra o seu peito descontroladamente, quando voltou a sentir a língua de Jake em sua boca novamente. Quando

começou

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absorver aquelas suas palavras, quando começou a entender o que ele quis dizer com que ela o beijasse de volta, uma adrenalina ainda mais forte suplantou tudo dentro dela. Inicialmente e com muita hesitação ela lhe deu a sua língua, depois o sugou na boca e o beijou igual ele fazia com ela. Luzes começaram a explodir em seu cérebro e seu raciocínio de repente desapareceu. Ela abandonou todo pensamento e se pendurou em seus braços enquanto ele continuava a saborear a sua boca. Poderia ter se passado apenas poucos segundos ou poderia ter sido poucos minutos. Mas não foi o suficiente para ela. Jake levantou a cabeça. - Abra os olhos. Seus olhos piscaram primeiramente e então se abriram. - Você é minha. Compreende isso? Deste dia em diante, você pertence apenas a mim e toda essa sua doçura é apenas para mim. Sua voz era tão profunda que estava fundindo suas vísceras e fluindo através de suas veias. Oh, Deus, sim, ela não queria que fosse de outra forma.

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Capítulo Cinco Miranda olhava para Becky complemente chocada e emudecida, de tempos em tempos passava os olhos assustados ao redor da loja vazia e voltava logo em seguida para encarar a Becky. Depois de um bom tempo, uma risada suave escapou dela. - Sim, sua boba, os homens usam a língua quando beijam. As duas meninas se entreolharam coradas. - Você não sabia disso? Eu pensei que havia lhe dito o que acontece quando... A voz dela sumiu após pensar um pouco. - Você me disse apenas o que acontece lá embaixo. - Becky praticamente sussurrou. - Você não me disse que um homem abre a boca quando beija. Apenas a lembrança de ontem à noite era o suficiente para fazer aumentar o calor dentro dela. Ainda podia sentir o gosto de Jake em sua língua, na verdade em toda a sua boca. - Becky, pensei que você já havia beijado antes, pensei que o Kyle tinha beijado você antes, sinto muito se não percebi este fato anteriormente, afinal não estava tentando manter escondido nada de você. Meu Deus, eu disse a você todo o resto, não foi? Ela terminou falando apressadamente. - Eu achava antes que o Kyle havia me beijado, mas nunca foi assim com ele, geralmente ele me agarrava algumas vezes e colocava seus lábios sobre os meus, mas sempre o interrompia assim que ele começava. Becky não sabia o que teria feito sem todo aquele aconselhamento de Miranda, era a melhor coisa da vida ter uma boa amiga casada, neste momento. - Ok, bem, agora me fale, você gostou? Miranda perguntou com uma grande curiosidade. Becky corou novamente. - Oh meu Deus, mas é claro que sim, foi a melhor sensação que eu já tive na minha vida. Miranda a agarrou pelos ombros e sorriu para ela com muita satisfação.

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- Bem, agora adivinhe só? Você se lembra de quando eu disse que algumas mulheres não gostam do leito conjugal e algumas praticamente amam? Cheguei à conclusão de que, se você gosta de beijar com a boca aberta, irá amar todo o resto. Becky mal podia esperar até amanhã, onde ela seria a Sra. Jake Cooper, a coisa que ela mais quis em toda a sua vida, desejava este momento desde que o conheceu, havia sonhado com ele a segurando, a beijando e a amando todos os dias. E amanhã ele pertenceria a ela, completamente. Miranda continuou. - Eu não deveria ter dito nada antes, foi provavelmente uma atitude muito errada da minha parte, mas estava tão brava com Sarah Williams quando ela não quis me contar antes do casamento. Você se lembra de que ela se casou poucos meses antes de mim? E mesmo quando estava me preparando para o meu casamento, tão assustada e tão nervosa com tudo e todos, tudo o que ela me dizia era: 'Você vai descobrir tudo no momento devido’. Oh, eu poderia tê-la matado naquele momento! Ela abaixou um pouco mais a voz. - E depois foi tudo tão maravilhoso e acabei descobrindo que não havia necessidade de ter me infligido tanto medo. Becky invejava Miranda por já ter descoberto todos os segredos de um casamento. - E você tem certeza que não dói? Neste ponto Becky tinha certeza que não se importava se aquilo a machucasse ou não. Ela estava mais que disposta a passar por qualquer coisa para ter o Jake, afinal esperava por este momento a três longos anos. Miranda estava balançando a cabeça para trás e para frente. - Na pior das hipóteses você pode sentir um pouco de desconforto na primeira vez, mas rapidamente vai embora e não se preocupe tanto com isso Becky, tenho certeza que o xerife é um homem bom e ele vai saber ser gentil com você. Mas devo lhe confessar outro segredo Ela olhou ao redor antes para verificar se ainda estavam sozinhas, logo após baixou a voz para um sussurro. - Johnny ama o que fazemos no nosso leito conjugal apenas por saber que eu amo isso também. Ele me disse que todos os homens se sentem da mesma forma, me falou que secretamente todos os outros homens querem que suas esposas aproveitem muito do leito conjugal, então qualquer coisa que você tenha ouvido ao contrario disso não é verdade. Os

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homens obtém mais prazer para si através do prazer da sua parceira e lhe garanto que se você se lembrar disso terá um bom casamento, para sempre. Becky digeriu esta nova informação pensando ao mesmo tempo em Jake segurando-a nua e colocando a sua língua novamente na sua boca. Apenas pensar nisso era quase impossível de suportar, tinha certeza que toda essa emoção certamente poderia matá-la! - Você vem comigo pegar o meu vestido hoje à tarde? Não havia tempo para costurar um vestido novo para o casamento, ela tinha comprado um vestido de segunda mão e efetuaria ainda hoje algumas alterações. - Oh, sim e não posso esperar para vê-lo em você. Meu pai estará aqui à uma da tarde e então poderei sair com você, que tal encontrá-la na loja de roupas?

Becky virou à esquerda e correu para a rua, abaixo da praça da cidade. Ela precisava voltar imediatamente para a pensão, pois a sua tia estava ocupada assando um bolo para a recepção de amanhã e ela queria estar lá para ajudar. Quando ela virou a esquina na rua principal, ela viu uma multidão de homens na rua e várias senhoras estavam assistindo a comoção na calçada, em frente ao banco. Seus passos abrandaram quando ela se aproximou de lá e assim que viu a Sra. Foster foi ate ela e pegou a sua mão. - Oh querida, oh querida, não olhe, por favor, querida, pois tenho certeza de que tudo vai dar certo. Becky tinha que olhar e os seus olhos começaram a procurar um ângulo que pudesse ver a cena, assim que a multidão se afastou um pouco ela pode ver uma das meninas do saloon com o seu vestido rasgado e sangrando no rosto. Choque e piedade percorreram a Becky por causa da cena. Percebeu que um homem ainda lutava no chão e ela viu Jake no meio da briga. Sua voz soava forte enquanto emitia um alerta para o homem no chão e todos os outros homens assistindo. - Ninguém trata uma senhora dessa forma, na minha cidade. Ele levantou bruscamente o homem e começou a empurrá-lo, para que pudesse andar na sua frente. - Ela não é uma mulher, ela é apenas uma puta.

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Jake o fez girar e bateu-lhe na cara. - Você vai para a cadeia seu porco, na verdade deveria fazer você pedir desculpas a ela, mas tenho certeza que ela não vai querer você nunca mais próximo a ela. Você vai ficar preso por um tempo e depois irá sumir de Waco. O coração de Becky ameaçou sair do seu peito enquanto ela apertava a mão da Sra. Foster e observava o desfecho da cena. O homem que Jake estava levando preso estava sangrando e mancando, dava para notar que o seu queixo estava machucado e cortado. Jake o segurava num aperto vicioso, empurrando ao mesmo tempo para longe da multidão. A carranca no rosto de Jake era feroz e os músculos de seus braços estavam lutando contra o peso de manter erguido o outro homem. Sangue escorria pelo seu belo rosto e era palpável o antagonismo que irradiava dele. A autoridade que estava estampada em suas feições era implacável. A primeira pessoa que Jake viu quando se afastou da multidão e se moveu em direção a calçada era Kyle Bolton, saindo do banco. Ele estava com uma camisa branca e botas novas brilhantes e isso fez com que a raiva e ciúme rasgasse através dele. A segunda pessoa que ele viu foi Becky, segurando as mãos da Sra. Foster com um olhar de horror em seu rosto. Ela estava olhando diretamente para ele. Maldição! Ele com certeza não gostaria que ela presenciasse nunca esta cena. Ele parou o movimento por um minuto ao mesmo tempo em que lutava com aquele saco de sujeira que estava agora em suas mãos. Sentiu que havia sangue acumulado no canto da boca onde tinha levado um golpe no rosto, virando um pouco a cabeça de lado cuspiu o sangue. Seus olhos se voltaram para ela e a sua voz soou sobre a multidão. - Vá para casa Becky. Agora. A ordem era dura e inflexível, não deixando espaço para nenhuma discussão. Naquele momento a tensão derramava sobre ele enquanto esperava que ela lhe obedecesse. Seus olhos estavam grudados nos dele, fazendo com que sentisse seu efeito provocador sobre ele até neste momento, as suas narinas começaram a dilatar de raiva. Ela mordeu o lábio inferior ao mesmo tempo em que se soltava da mulher mais velha, virou as costas para ele e saiu correndo na direção da pensão. Ele esperou tempo suficiente para se certificar de que Kyle estava indo na direção oposta de Becky e então voltou a sua atenção para o seu trabalho.

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O dia inteiro Jake mal podia para de pensar no casamento deles, que seria realizado amanhã. Ele a queria mais que tudo, que ela estivesse o quanto antes amarrada e legalmente sua, antes que algo acontecesse e mudasse a sua mente contra ele. O tipo daquela cena na rua o incomodava muito e ele não queria que ela ficasse chateada por ter visto ele naquela ação. Pelo seu conhecimento, Becky nunca tinha observado o lado mais feio de seu trabalho antes, geralmente ela ficava enfiada na sua casa ou trabalhando na dele e ela ter que testemunhar uma briga como a de hoje, no dia antecedente ao casamento deles, era o suficiente para mandar varias ondas de medo deslizando para baixo na sua coluna vertebral. Pensou brevemente em poder ficar com ela sozinha esta noite e acabar antecipando a sua noite de núpcias, mas ele não queria desonra-la dessa maneira, ela merecia apenas o melhor e já que ele não poderia torna-la inteiramente sua até amanhã, iria ficar ao seu lado como se fosse uma cola e não lhe dar nenhum tempo livre para pensar em nenhum Bolton.

O dia de Becky passou rapidamente, a montagem do seu vestido de casamento ocorreu perfeitamente e ela ficou bastante satisfeita com a nova forma do vestido que havia comprado mais cedo na loja. Ele era de um tom muito profundo de azul, esta seria a primeira vez que iria usar algo diferente de um pastel ou de uma cor clara na vida. O véu que usaria havia sido da sua falecida mãe, era uma renda apenas com um laço simples, sem muito enfeite, mais era um dos poucos bens que tinha pertencido a ela que lhe restava. O resto do dia ela acabou trabalhando amistosamente na cozinha com a sua tia. Falaram de coisas triviais, rindo sobre memórias dos seus pais tão amados e da irmã mais nova que a sua tia ainda sentia falta até hoje. Foi uma tarde passada com as memórias suaves do passado e antecipação sutil do seu futuro. Às seis horas em ponto, Jake atravessou a recepção da pensão e ficou na porta da cozinha. Ambas as mulheres se viraram ao mesmo tempo para ele. - Senhora.

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Ele tirou o chapéu para sua tia e logo após os seus olhos escuros se viraram para ela. Becky sentia as faíscas batendo nela ao mesmo tempo em que um calor rastejava através das suas veias. Seu rosto estava escuro e a sua mandíbula sombreada devido a barba por fazer, mas o que mais se destacava era a contusão que marcava um lado de seu rosto e ao se lembrar da cena na rua um arrepio a percorreu. Ele era tão intensamente masculino. Sua tia falou. - Boa noite xerife. Ela olhou de Becky para Jake e depois refez o mesmo movimento, limpando a garganta para chamar a atenção falou. - Bem, agora tenho que ir para a sala de jantar servir os convidados da casa, você entende, certo? Com isso a sua tia saiu da sala. Jake se inclinou contra o batente da porta e cruzou os braços sobre o peito. - Olá, menina Becky. Sua voz profunda percorreu como fogo nas suas entranhas, apenas com isso ela começou a hiperventilar. Ele empurrou o chapéu para trás e ela pode notar como o seu rosto estava tenso e pela primeira vez percebeu um tique na sua bochecha. Mesmo assim a excitação gritava dentro dela. Ela corajosamente tentou não desmaiar aos seus pés. - Olá. Ela agarrou a sua cintura. - Será que o seu rosto está muito machucado? Ele empurrou a porta e entrou na sala e assim que estava bem próximo a ela estendeu a sua mão ao redor da sua cintura, a puxando para ele ao mesmo tempo. - Você vai beijá-la e fazer com que fique melhor para mim? Ele rosnou as palavras enquanto abria as pernas e plantava os pés solidamente ao chão. Ele a puxou firmemente todo o caminho para ele até que a sua pélvis estava pressionado na dele. Ela suspirou e seus olhos começaram a queimar nos dele, apesar do seu desejo, apenas a segurou e esperou por sua resposta que apenas assentiu e estendeu a mão para tocar o

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machucado com as pontas dos dedos, mas ela apertou com muita força e teve que automaticamente que se retrair, fazendo com que os dedos dela se afastasse. - Eu sinto muito. Ela timidamente segurou os seus ombros e começou a levar os lábios na direção do seu rosto e começou a beijar todo o seu machucado suavemente e tentadoramente. Jake sentiu a magia do seu toque e seu corpo a se contrair de tanta necessidade. Sua calça jeans ficou muito apertada quando ele começou a inchar. Ele tentou acalmar o desejo feroz que surgia dentro dele, mas ele precisava possuí-la logo ou enlouqueceria. Depois do jantar ele a levou para outra caminhada e propositalmente a guiou em direção as ruas de comercio da cidade, apenas evitou passar na rua onde ficavam localizados os bares e casas de jogos, onde os muitos vaqueiros e andarilhos se reuniam todos os dias e que era conhecido como ‘Clube do atirador’. Ele a puxou para junto de si e ao mesmo tempo longe do banco, do tribunal e da prisão. Os estabelecimentos estavam todas fechando devido ao termino do expediente devido ao anoitecer, mas eles poderiam aproveitar ao máximo o passeio, pois seria uma noite de lua cheia. Caminharam passando pela loja de secos e molhados, a loja do chapeleiro e a costureira. Quando passaram pela esquina da farmácia ele a puxou para o lado do prédio, longe dos olhares indiscretos das pessoas. - Jake, para onde estamos indo? Sua voz estava sem fôlego. Ele a arrastou para a parte de trás do prédio, ao lado de um dos grandes armazéns de algodão que dominavam a cidade atualmente. - Acabei de me lembrar deste local, você sabia que pode ver o rio daqui? Ele apontou a distância. - A lua vai estar cheia esta noite e tenho certeza que você vai gostar. Sua voz era sedutora. Inesperadamente encostou-se à construção e puxou-a para encará-lo. Ela tropeçou um pouco com o movimento rápido e pousou as mãos sobre o seu peito para se firmar. Ergueu o seu queixo com uma mão calejada e áspera, ao mesmo tempo em que colocava a outra mão suavemente em seu rosto.

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- Eu sinto muito que você teve que presenciar aquela cena hoje de manhã, minha querida. - Você está bem? Você está muito ferido? Sua mão alisou novamente o seu rosto machucado. - E a garota machucada? Será que ela vai ficar bem? - Ela vai ficar bem, vai demorar cerca de uma semana antes que todas as suas contusões vá embora, mas ela vai se curar. Ele colocou os lábios em sua testa e bebeu como um homem morto de sede o seu aroma. - E você? Ela se inclinou para ele. - Não há nada de errado comigo, pode ficar tranquila, não há nada com que se preocupar. Ele alisou um dedo sobre a sua sobrancelha inclinada e depois começou a alisar carinhosamente o seu cabelo. - Você é tão bonita. Ele baixou a cabeça e tomou a sua boca na dele. O beijo foi ardente e ao mesmo tempo muito intenso. A única coisa que tinha em comum com o beijo de ontem à noite era o impulso possessivo de sua língua em sua boca, mas esse beijo continha calor e propriedade. Abrindo a boca mais larga para sua invasão, ela apenas se deliciava com sua posse. Jake tentou conter a paixão que o atravessava, mas era quase impossível, pois estava duro e dolorido por ela há tanto tempo, realmente um longo tempo. Ele moveu sua boca para longe e encostou a sua testa contra a dela. Mas mesmo assim, pode sentir quando um tremor passou por ela, fazendo com que gemesse baixinho. - Você gosta do que Becky? Você gosta de me beijar? Ele correu uma mão pela sua lateral ate que a manteve sobre o seu traseiro, depois de um momento curvou a sua mão ao redor da suavidade lá. Ela gemeu e não tinha sanidade suficiente para lhe responder nada naquele momento. Com as suas testas juntos ele voltou a passar a mão no seu cabelo, depois deslizou ao longo da curva suave do seu rosto e desceu para o seu pescoço. Ele envolveu a sua mão ao redor de seu pescoço e o pressionou suavemente enquanto ela respirava profundamente, deixou o seu pescoço e continuou a deslizar para baixo.

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Seus dedos deslizaram por cima do vestido e parou no vale entre os seus seios. Ele espalhou a sua mão sobre eles, seu polegar e a parte inferior da palma da sua mão repousavam na curva de um dos seios e os demais dedos na curva do outro, depois de mais um momento ele levemente pressionou a mão contra ela. - O que você tem aí querida? Ainda assim, ela não conseguia falar nada. Ele moveu o polegar um pouco e começou a lhe acariciar um mamilo, uma vez, duas vezes, em seguida três vezes. Um pequeno grito saiu de sua garganta e ao mesmo tempo empurrou a sua pélvis na dele. Ele continuou os traços fazendo com que os dois ficassem enlouquecidos. - Amanhã eu vou tê-la completamente nua e irei te tocar por toda parte. Seus quadris se mexeram ao mesmo tempo. - Você vai gostar, eu posso garantir que você vai gostar muito disso. Será que vai me deixar tocá-la por completo, para o seu e o meu prazer querida? Sua respiração era difícil e sentia que cada vez mais os seus pulmões precisavam mais de oxigênio. Ele virou o seu rosto mais uma vez exigindo a sua boca sob a dele. Suas línguas se encontraram e se emaranharam, mas logo em seguida ele ergueu a boca e exigiu uma resposta. - Sim Jake. Ela arquejou. - O que você quiser. Ele estendeu a mão para a sua boca novamente, porem dessa vez ela se afastou um pouco para perguntar. - E eu, vou poder te tocar também? Uma enxurrada de imagens bateu em seu cérebro, com certeza ele ia ter um maldito ataque do coração antes que o dia de amanhã chegasse. Ele ia explodir agora mesmo se não conseguisse achar o seu controle. Ele parou por um momento e depois a puxou de volta contra seu peito passando ao mesmo tempo os braços em volta dela. A lua estava subindo acima do rio. - Sim, Becky. Você vai poder tocar em tudo o que quiser.

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Capítulo Seis O dia do casamento amanheceu muito escuro e chuvoso, mas Jake mal percebia isso enquanto caminhava para frente e para trás na igreja, como se fosse um tigre preso numa gaiola. Ela estava atrasada. Depois de alguns minutos voltou para a pequena antecâmara, ao lado do púlpito. O pregador e Tyler Jones, o mais antigo deputado e o seu melhor amigo já estavam posicionados, o esperando. A pequena igreja Metodista encheu-se rapidamente, afinal todo mundo na cidade queria vê-lo se casar e o organista continuava a tocar aquela melodia ao fundo enquanto esperavam a chegada da noiva, da sua tia e da dama de honra. Nos últimos 15 minutos, Jake não conseguia mais esconder a sua agonia dos presentes, principalmente depois de ver que Sam Bolton e sua esposa tinham aparecido, eles eram boas pessoas e também bons cidadãos, mas Jake não estava irritado por isso, a presença deles não lhe representava nenhum problema. O que o irritava naquele momento é que não havia nenhum sinal de Kyle e também porque Becky estava atrasada. Desespero e raiva atravessava o sistema com fúria e como prova de confiança, obrigou-se a lhe dar exatamente mais de dois minutos e em seguida, caso ela não chegasse, iria atrás dela.

Becky ficou horrorizada quando Kyle apareceu fora da loja, que ficava ao lado da igreja, para lhe fazer o ultimo apelo segurando as suas mãos. Ela segurou forte o braço de Miranda e não deixou as outras duas mulheres se afastarem. Sua tia, entendendo o tamanho da confusão, se manteve agarrada a uma braçada de flores e postou-se atrás de Miranda.

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Porque Kyle não entendia de uma vez por todas? Mais uma vez ela tentava explicar os fatos para ele, tentando imaginar como ela se sentiria se Jake não quisesse se casar com ela, ao pensar nisso de repente, olhando para Kyle, percebeu que os seus sentimentos por ela eram profundos. Mudando de tática, tentou ser gentil e suave e explicar de uma vez por todas que a partir daquele dia ele teria que terminar com a sua perseguição. - Kyle, sempre irei me lembrar de você como um amigo querido, gostaria que você entendesse que eu amo apenas o Jake e que sempre o amei, mas tenho certeza que você irá encontrar alguém o mais rápido possível, até mesmo porque você é um homem muito querido e também muito doce. Ela estendeu a mão a colocando na sua manga. - Eu sei que várias coisas boas irão acontecer e que ainda terá muito tempo para dar o amor que você tem em seu coração... Becky parou o seu discurso quando Jake agarrou a sua mão, que estava na manga da camisa de Kyle, e a puxou para longe dele. - Você está mais que atrasada. - Ele rosnou quando começou a arrastá-la para fora da varanda em direção a chuva, porém ela se afastou dele. - Jake, pare agora, não vou me casar com um vestido molhado, isso aqui é seda e desta forma você irá estragá-lo. Suas palavras e o seu tom de voz lhe transmitia toda a sua angústia. - Eu não me importo, se necessário compro outro para você. Ele latiu, enquanto a levantava em seus braços e começou a caminhar para a igreja. Tia Beth e Miranda apenas corriam atrás deles. Jake empurrou a porta da igreja e imediatamente levou Becky para dentro dela. Apesar de estar úmida, graças a Deus não estava encharcada. Ele a colocou em pé assim que entraram e ela pode ouvir a música tocando no órgão e notar, em estado de choque, que a igreja estava muito cheia e todos os presentes se voltaram para enfrentá-los. Que vergonha, eles tinham presenciado o Jake levá-la para dentro. - Eu quero conseguir me casar com você o mais rápido possível. - Ele rosnou. Ao contrário dos eventos antes do casamento, a cerimônia em si foi linda e sem mais problemas. Jake estava solenemente ao seu lado enquanto recitavam os seus votos.

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Ele deslizou uma aliança de ouro no dedo dela e beijou-a possessivamente na frente de toda a cidade. O casamento foi realizado no meio da manhã e logo depois seguiram todos para a pensão, a fim de participar da pequena recepção, que era tradicional em todos os casamentos. A chuva finalmente parou e o sol começou a brilhar logo após a recepção. Antes de irem para a sua casa, a sua tia lhe entregou uma cesta de vime e logo após lhe sussurrou que era comida o suficiente para o dia, desta forma Becky não teria que cozinhar e assim eles poderiam desfrutar o restante do dia. Jake impiedosamente a conduziu de volta para a sua casa e assim que chegaram praticamente a empurrou para dentro e enquanto ele fechava a porta atrás de si, Becky colocou a cesta sobre a mesa, notou como os seus suprimentos de costura e o tecido azul que comprou para fazer as cortinas ainda estava espalhado sobre a mesa, onde ela havia abandonado na ultima noite que esteve ali. Pegando o material, começou a dobra-los e arruma-los carinhosamente, alisando as mãos sobre eles. Ela olhou pela primeira vez, desde que tinha chegado, ao redor da sala e ao notar que nunca a tinha visto tão desarrumada nos últimos três anos, se virou para encará-lo. Ele descansava indolentemente contra a porta, com uma postura de satisfação escorrendo através de todos os seus poros. Ao mesmo tempo sentiu que sentimentos de excitação e nervosismo surgiam através dela. Seus olhos escuros a encaravam e mantinha os seus olhos presos. - Bem Sra. Cooper, o que você quer fazer agora? O conhecimento de que eles eram marido e mulher, surpreendeu positivamente a Becky naquele momento. Ela começou a sentir uma bolha de euforia explodir dentro dela, com a confirmação que ele era só dela agora, a felicidade começou a explodir em cascatas através dela. Ela caminhou lentamente na sua direção, parando quando restavam apenas dois centímetros de distância, o que fez com que o seu cheiro a deixasse intoxicada. Porem, ele não fez nenhum movimento para tocá-la. Ela estendeu uma mão, colocando-a sobre o seu peito. - Eu não sei xerife. Alguma ideia? Seu corpo se apertou diante das suas palavras e praticamente se engasgou quando ele a pegou em seus braços e abriu caminho rumo ao seu quarto. Ele a colocou no meio da cama desfeita.

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- Jake, ainda estamos no meio do dia! Um rubor subiu em seu rosto quando ela o viu começar a tirar a sua camisa. - Bem, será que não entendi bem a sua pergunta? Você me perguntou se eu tinha alguma ideia? Esta é a minha ideia e acho que é uma ideia muito boa por sinal. Ele se aproximou dela e a colocou ajoelhada, no meio da cama. Automaticamente ela colocou os seus braços ao redor do pescoço dele. Seu cérebro se estilhaçou quando sentiu pela primeira vez a pele nua e quente do seu peito. - Eu pensei que poderia beijar... Ele gemeu. - Aaahhh... Mas neste momento estou pronto para iniciar a nossa noite de núpcias. Ele tomou a sua boca em um profundo, lento e ardente beijo enquanto as suas mãos corriam para cima e para baixo nas suas costas. No momento em que ele a apertou contra ele, ela levantou a boca da dele e falou. - Mas ainda não é noite. Suas mãos passearam pelos seus cabelos enquanto ela colava os lábios nos seus mais uma vez, fazendo assim com que as suas línguas se encontrassem e começasse a duelar novamente. Deixando de lado a sua timidez, ela abaixou as mãos para percorrer sobre os planos duros de seu peito e através daquele quadril estreito. - Tudo bem, então vamos apenas nos beijar por um tempo. Ele abaixou a boca para seu pescoço e começou a beijá-la acima de sua clavícula, enquanto ela gemia de tanto prazer. - Eu acho que seria bem mais fácil te beijar se você não estivesse usando um vestido. Suas mãos voaram para as curvas de seu peito encontrando rapidamente o seu mamilo duro e sensível. Ela arfou alto com aquele contato. - Sim, concordo com você, nenhum vestido. Suas mãos seguiram para a fileira de botões em suas costas, seus movimentos para desfazê-los eram rápidos e bruscos, assim que terminou, levantou o seu vestido pela cabeça e jogou-o no chão. Ele gemeu com frustração ao se deparar com o seu espartilho e a sua anágua. Ela o ajudou a remover essas do seu corpo até que finalmente, estava apenas com a sua roupa intima. Ele não conseguia parar de olhar para a sua beleza delicada.

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- Venha para a cama Jake. Suas palavras eram sensuais enquanto se afastava dele e se enterrava debaixo das cobertas. Embora soubesse que provavelmente não conseguiria retardar por muito tempo as coisas, como deveria fazer naquela primeira vez, ele não conseguia parar de se livrar de suas botas e o restante de suas roupas. Ele estava completamente nu quando se virou para ela novamente. Notou que ela estava olhando para sua masculinidade ereta, com uma boa quantidade de pânico no rosto e isso fez com que Jake diminuísse um pouco aquele seu desejo desenfreado, para não aterroriza-la ainda mais. Subiu na cama ao lado dela bem devagar. - Nossa, a M-Miranda disse que jamais poderia me fazer mal. Sua voz soava quebrada do pânico. Automaticamente, seu estado de espírito mudou completamente para poder consolá-la. - Não Becky, isso jamais irá machucar você minha querida. Você não tem nada com o que se preocupar. Ele estendeu a mão para ela e cuidadosamente trouxe o seu rosto para ele. Começou suavemente a beija-la e a acaricia-la até que ela começou a sentir a sua ereção pressionando contra o seu estômago. - Eu n-não sei como isso não vai me machucar, Jake. Ela lhe sussurrou. - Isso é porque você não está pronta para mim, mas assim que estiver ele apenas irá deslizar para dentro de você e isso não irá causar nenhuma dor. Ele moveu a mão para os seus mamilos e começou a passar os seus dedos usando um toque sedutor, ao mesmo tempo em que lhe tomou a boca novamente. Em poucos minutos ela gemia de novo e ondulava suavemente contra ele. Audaciosamente ele retirou a sua camisa intima sobre a cabeça e ficou por um longo tempo apenas olhando para a beleza, exibida diante dele. - Eu sabia que você deveria ter seios muito bonitos. Pequenos montes brancos com os bicos de um rosa lindo o cativaram imediatamente, na verdade toda a sua beleza delicada roubava o seu fôlego. - Ah, Becky, eu sonhei tanto com isso, apenas não consigo definir por quanto tempo sonhei com você.

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Ele ergueu os olhos para ela e naquele momento percebeu que estava completamente perdido no seu poder. - Eu quero tocar em você por inteiro. - Sim. Toque-me. Toque-me Jake. Suas mãos se abaixaram e ele reverentemente agarrou os seus seios. Becky abaixou os seus olhos para assistir quando suas mãos levantaram os seus pequenos montes perfeitos e raspou os polegares simultaneamente sobre os mamilos. E naquele momento sentiu quando um fogo doce arranhou através dela, gemeu o seu nome quando ele movimentou os seus polegares para frente e para trás sobre os seus mamilos ao mesmo tempo em que os seus quadris se levantaram na direção da sua ereção. Ele abaixou a cabeça e lambeu o seu bico rosa antes de sugá-lo por completo na sua boca e começar um ataque persuasivo e suave sobre seus sentidos. - J-Jake - ela ofegava seu nome. - E-eu posso tocar em você agora? Sua mão passeou pelo seu peito e barriga até que roçou contra a sua ereção. Ele prendeu a respiração e agarrou a mão dela colocando-a sobre o seu ombro. - Ainda não... Desta vez não. Suas mãos se moveram para seus quadris e ele retirou a sua pantalona por suas pernas, parou novamente para admirar a sua beleza nua, notou com êxtase como a sua cintura era plana e côncava e o seu umbigo era apenas um belo golpe através de seu estômago. Ele prendeu a respiração quando visualizou os cachos loiros pálidos que cobriam o seu monte. Lentamente começou a esfregar um dedo sobre o seu umbigo e depois o levou para baixo ate o topo do seu calor feminino, naquele momento os seus olhos encontraram os dela, mantendo prisioneira do seu olhar moveu o dedo para baixo até que pressionou contra um local que fez com que empurrasse os seus quadris para cima e com grande prazer percebeu quando os seus olhos se arregalaram e suas pupilas dilataram. - Você gosta disso querida? Sua voz era dura e um gemido profundo foi à única resposta que recebeu dela. Abaixou novamente a sua boca para a dela e seus lábios e línguas se entrelaçaram, enquanto isso levou o seu dedo mais para baixo e abriu a sua fenda. Ela estava toda molhada em torno dele e ele cuidadosamente empurrou o seu grande dedo médio na sua abertura molhada. Ela estava, além de muito apertada, também muito lisa em torno do seu dedo e isso fez com que o seu controle escorregasse. Ele empurrou mais um

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pouco e rapidamente encontrou a membrana que protegia a sua virgindade. Era a primeira vez em sua vida que ele tinha uma virgem e por isso nunca tinha sentido esta barreira antes. A ternura o consumiu, na verdade a ternura e uma grande preocupação, pois sabia que tinha que quebrá-lo para torna-la sua, mas será que ele estava sendo honesto com ela quando disse que não lhe faria nenhum mal? Na verdade, ele não sabia. Ele era um homem muito grande e ela era uma mulher pequena, delicada, será que no final eles combinariam? Uma grande preocupação começou a roubar dele aquele momento mágico. Ela era fogo líquido em seus braços e talvez todo aquele calor iria ajudá-la a aceitar a dor. Com muita determinação ele tentou tornar o ato muito prazeroso para ela, ao mesmo tempo, manter uma rédea curta sobre o seu controle. Ele partiu para conquistá-la e começou a deslizar o seu dedo de volta para seu broto de seda que estava tão liso e molhado, ao mesmo tempo ele atacou um pequeno bico cor-de-rosa com a língua e com satisfação percebeu que ela jogava a sua cabeça para frente e para trás. - Jake, Jake, isso é tão bom, mas eu... Seus quadris pressionavam contra a palma de sua mão que ele mantinha segurando e esfregando nela. - Eu preciso de mais alguma coisa... - Está tudo bem Becky, eu tenho você agora, apenas se divirta e deixe-me continuar a tocar-lhe. Ele moveu sua boca para o outro mamilo e deslizou o dedo novamente para baixo, na sua abertura molhada e enquanto os seus dedos rondavam e tocavam a sua abertura, ela deixou fluir um calor líquido sobre ele. Ela estava escorregadia e pronta para ele e os seus quadris começaram a empurrar cada vez com mais força contra ele, era tão gostosa aquela sensação que ele pensou que poderia gozar agora, mas ele não queria isso, ainda não. Ele mudou de posição para poder montá-la, começou afastando as suas pernas e posicionou-se entre elas, bem lentamente colocou a cabeça larga de sua masculinidade na sua abertura molhada e quando colocou apenas a ponta dentro dela sentiu que estava perdido para sempre. Ele cerrou os dentes e lutou para se controlar novamente, recomeçou deslizando seu dedo de volta para o seu botão, brilhando na junção de suas pernas e o esfregando da forma que percebeu que ela gostava e apenas com aquele movimento constante do seu dedo

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molhado a fez se empurrar contra ele, sem ter nenhuma noção do que fazia ela levantou as pernas para cima e o puxou, a fim de aproxima-los ainda mais. Ele abaixou a cabeça para o seu mamilo e roçou os dentes contra ela. Ela deixou escapar um pequeno grito e seu corpo começou a ficar tenso. Assim quando ela começou a gozar ele se empurrou contra ela e foi para dentro com um golpe suave, fazendo com que os seus músculos se apertassem ao redor dele enquanto ela seguia a sua viagem rumo ao êxtase. Ele ficou completamente paralisado, enquanto os seus músculos internos o ordenhavam. Ele a segurou até que ela se acalmou e voltou a si. Seus olhos se abriram e ela olhou para ele com uma grande admiração, levando a sua mão para o rosto dele gentilmente tocou a contusão que ainda escurecia o seu rosto. - Você está dentro de mim? - Ela sussurrou. Ele sorriu. - Sim querida, estou dentro de você. - Ele beijou a sua testa. - Acabou então? Seus dedos se moveram para o seu cabelo e ele estremeceu com aquele toque gentil. - Não, não acabou ainda, mas o pior já passou e lhe garanto que não haverá mais dor. Ele se afastou lentamente e suavemente enquanto os seus olhos o queimavam, então ele empurrou para dentro mais uma vez. - Você vai sentir o mesmo que eu senti? Sua inocência quase o derrubou naquele momento. - Sim. Ele não podia esperar mais, então levantou o rosto para ele, tomando a sua boca em um beijo longo e profundo. Colocando o seu peso em seus antebraços, começou a acaricia-la novamente. Valentemente tentou ir devagar, mas tinha esperado por isso por muito tempo. Ele esperou por ela desde sempre e não conseguia mais impedir que os seus impulsos tornam-se cada vez mais rápidos e a sua penetração mais profunda. Becky podia senti-lo se esticar cada vez mais contra ela, ao mesmo tempo em que ouvia a sua voz alta ficar mais alta e sentir o seu gemido profundo. Ao ver o seu rosto quando o prazer rasgou através dele, apenas identificou amor e ternura, o mesmo sentimento que sentiu dentro de si quando ele deixou cair os seus braços para fora e permitiu que o seu peso caísse sobre ela. Ela colocou os braços em volta dele, enquanto eles respiravam com muita dificuldade.

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Após alguns momentos, ele aliviou o seu peso dela ao deixar que seus quadris se movessem para o lado, ele gentilmente se retirou de dentro dela, mas ao mesmo tempo passou os braços em volta dela e a trouxe para cima do seu corpo, mantendo assim o contato de pele com pele. - Tudo bem querida? - Oh, sim, Jake. Tudo perfeito. - Ela suspirou. - Eu te machuquei? Ele ficou tenso, enquanto esperava a sua resposta. - Não, não mesmo, não senti nenhuma dor. Sua mão se moveu contra ele e começou a acariciar o seu peito. - Eu estou tão contente. Sua voz era profunda, enquanto ele acariciava o seu cabelo ao mesmo tempo em que afastava do seu rosto. Eles se abraçaram num silêncio pacífico até que ambos adormeceram.

Becky acordou algum tempo depois e tudo voltou para ela no momento em que se espreguiçava e sorriu para si mesma enquanto se lembrava do que tinham feito juntos. Os olhos de Jake ainda estavam fechados e ele continuava respirando profundamente. Ela estendeu a mão e gentilmente tocou seu peito, depois colocou o seu rosto na pele dele e respirou profundamente o seu cheiro. Amor e felicidade a enchiam naquele momento. Seu sonho tinha se tornado realidade e sem conseguir se conter começou a colocar suaves beijos molhados em seu peito. Os olhos de Jake se abriram e os seus braços se apertaram ao redor dela. - Oi. Sua voz estava profunda do sono. Ela olhou para cima para ver seus olhos escuros voltados para ela, fazendo-a corar imediatamente. - Oi. - ela respondeu. Ele a colocou em cima dele e tomou sua boca através de um beijo longo e lento, até que quando ficaram sem ar, ele se afastou um pouco.

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- Fique aí. Confusão enrugou a sua testa ao vê-lo sair da cama e ir para o outro quarto. Ele retornou logo após com um pano molhado, se sentando ao lado dela na cama, mas assim que colocou o pano entre as suas pernas ela corou intensamente e tentou fechar as pernas diante daquela intimidade dele a lavando. - Shh, querida, fique quieta agora e deixe-me limpá-la. Becky olhou para baixo e viu o sangue entre as suas coxas, não sabia como, mas havia esquecido tudo sobre o possível sangramento que a Miranda lhe falara, até mesmo porque não se sentiu como se estivesse sangrado, mas realmente havia acontecido e após um momento percebeu que havia até mesmo sangue nele. A vergonha a encheu e ela acabou soltando um gemido de desolação. - Está tudo bem agora. A sua voz a acalmava. - Isso não vai acontecer novamente, acho que ocorre apenas na primeira vez, ate mesmo foi possível sentir o momento em que a rasguei querida, estou mais que surpreso não ter te machucado. Seus gestos eram muito calmantes, entre as suas pernas. - Você não sabia o que esperar Jake, como assim? - Sua voz estava muito hesitante. Ele pensou sobre o que ela estava perguntando e só depois de um momento compreendeu a sua pergunta. - Não, nunca havia ficado com uma virgem antes. Ele se inclinou e beijou-lhe a testa como se estivesse lhe abençoando. Mudou a direção do pano e rapidamente limpou o sangue de seu membro, que já estava doendo de vontade de tê-la novamente. Ele foi jogar o pano no lavatório primeiramente, para depois voltar a se sentar ao lado dela no meio da cama, mantendo as suas costas apoiada contra a cabeceira, a puxou para o seu lado, levantou o seu rosto e começou a lhe dar um beijo longo e vagaroso que consumiu toda a sua boca. Sua mão corria para cima e para baixo de seu tronco, começando a partir de seu peito e indo ate o seu estômago, enquanto a sua ereção pulsava e latejava. - P-posso tocá-lo agora? Sua pergunta era hesitante. Jake preparou-se para aquele doce tormento. - Claro, tudo o que você quiser.

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Tentou agir descontraído e informal, mas por dentro sabia que aquilo iria matá-lo, até mesmo o pensamento o deixava pronto para explodir de novo. Sua mão tocou-lhe brevemente e em seguida se afastou para longe, a única coisa que conseguiu fazer foi prender a respiração e esperar por ela novamente. - Será que isso dói? Ela queria tocá-lo novamente, mas esta vontade era muito assustadora. Ele cerrou os dentes. - Não, você pode fazer isso de novo, por favor. Ele sentiu seu toque hesitante no inicio e depois apenas a estudou enquanto ela olhava para a sua própria mão enquanto o acariciava, e isso fez o desejo se mover de forma furiosa sobre ele. Ela estendeu ainda mais a mão para tentar segurar melhor e colocou ao mesmo tempo seus lábios sobre os dele. Ele abriu a boca e tomou o beijo que ela lhe estava oferecendo, porém tentava ao mesmo tempo evitar um acidente vascular cerebral, causada por aquela inocente mão, tinha certeza que ela poderia matá-lo a qualquer momento ou fazê-lo explodir em sua mão se não tomasse cuidado, o que a chocaria com certeza, pois tinha certeza que ela ainda não estava pronta para isso. Além disso, ela estava balançando suavemente a sua pélvis contra o seu lado e gemendo baixinho, o que significava que estava pronta novamente para ele. Levantando-a ele a colocou sobre o seu colo, de modo que ela ficasse de joelhos e cima dele, logo após exigiu a sua boca de volta na sua. Desta vez, ele queria que ela gozasse com os seus golpes, então começou a prepará-la. Colocou as mãos entre as suas coxas e brincou com ela até que ela estava escorregadia e molhada, a trouxe para mais próximo de ambos e a segurou firme enquanto a levantava e posicionava a sua abertura molhada na cabeça do seu pau. Seus olhos voaram para os dele em completa luxuria. - Vai ser bom desta maneira Becky, tenho certeza que você vai gostar ainda mais, agora me deixe ver entrar em você. Ele a levantou um pouco mais e com uma lentidão agonizante e emocionante a empalou. Becky se sentia sendo esticada, enquanto ele se empurrava para dentro dela. O prazer que sentia era muito intenso quando ele movia os seus quadris levemente, se ajustando dentro dela.

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Ele saiu e depois entrou novamente todo o caminho dentro, o que fez com que ela caísse para frente contra o seu peito enquanto os dois gemiam em uníssono. Ele levantou-a mais uma vez e refez todo aquele percurso lentamente, o qual a fazia revirar os olhos, como se estivesse a ponto de ter um acidente vascular cerebral. Ela rapidamente pegou o jeito daquele movimento e seus quadris começaram a se mover para cima e para baixo enquanto ela aprendia a montá-lo. Ele tentou ficar parado enquanto ela lhe dava um enorme prazer e em troca a presentearia com um prazer maior ainda, o que era quase impossível todas às vezes aguardar ela vir, enquanto observava o seu rosto. Ele estendeu a mão e pegou os seus seios nas suas grandes mãos, a sua beleza era muito cativante e uma enxurrada de sentimentos correu desenfreadas nas suas veias. Ele sentiu-se inchar ainda mais dentro dela e estava cada vez mais próximo da sua conclusão. Pela primeira vez na vida não estava com medo de ver o seu mundo estilhaçado em torno dele. - Eu amo você Becky. Ele agarrou os seus quadris e bombeou forte dentro dela, até que lhe deu tudo o que tinha para dar. Becky ouviu as suas palavras e sentiu o seu calor líquido encher o seu ventre. - Jake, eu também te amo muito. - Ela respondeu e ao mesmo tempo em que saia àquelas palavras da sua boca, o seu prazer a empurrou sobre a borda e ela caiu contra seu peito, inundada de prazer e amor enquanto brilhava nos seus braços.

No final daquela tarde, eles foram passear no rio. Becky levou a cesta de alimentos que sua tia havia preparado para eles. Sentou-se ao lado de Jake no barquinho, enquanto a sua mão descansava na sua coxa, aquelas mãos fortes que a acariciava tão suavemente agora segurava bem firme as rédeas do barco enquanto manobrava o vagão até aquela parte do rio, que ficava nos arredores da cidade. Caminharam de mãos dadas até próximo a um banco e começaram a espalhar um cobertor para colocar a cesta de piquenique.

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O Xerife e a Governanta Inocente

Lynda Chance

Eles gostaram da claridade naquele local e também da serenidade da água que fluía na frente deles. Becky olhou ao redor e suspirou. - Você está me mimando muito Jake, ao me levar para um piquenique no dia do nosso casamento. Ela sorriu e pegou a sua mão e começou a lhe acariciar com os dedos. - Eu gostaria de poder mimá-la muito mais Becky, mas temo que acabei condenando você a uma vida miserável e com pouco recurso, apenas uma vida de trabalho e muito labuta. Sua voz soava rouca e estrangulada, sem coragem para fitá-la ele começou a olhar através da margem do rio, até que viu a grande casa à distância e uma carranca surgiu no seu rosto. Becky ouviu a agonia em sua voz e mudou de posição para acalmá-lo. Ela ficou de joelhos na frente dele e começou a alisar o cabelo que estava caído na sua testa. - Oh, Jake, como você pode pensar isso? Por que você acha isso? Sua mandíbula endureceu. - Eu sei que você pensa que você me ama... - Acho que eu te amo? Claro que eu te amo e sempre te amarei. Suas palavras soavam tão certas e verdadeiras. - Você poderia ter tido muito mais na sua vida, acredito que deveria ter visto aquela casa de perto. Sua voz estava muito torturada. - Eu já há vi de muito perto, na verdade, a visitei já faz um tempo. Ela segurou a mão dele para fazê-lo entender que ele era tudo o que ela queria. - Você esteve nela? Quando? Ele não sabia nada disso, apenas acreditava que se pudesse mantê-la longe daquela casa grande, se pudesse se casar com ela antes que ela tivesse a chance de ver o que ela iria perder ao se casar com ele, então seria tarde demais, pois ela já seria dele. - A Sra. Bolton convidou a mim e a minha tia para ver aquela casa assim que a construíram, naquele momento já sabíamos que ela seria para o Kyle, mas nada foi dito sobre isso. Kyle já havia me pedido para casar com ele várias vezes antes mesmo de terminá-la, tenho certeza que me levar até lá era apenas um artifício dos Boltons para tentar me fazer aceitar o casamento, acabei aceitando o convite apenas porque a tia Beth achou que seria rude não ir. Então nós fomos.

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Sua voz era muito séria. A tensão tomou conta dele. - O que você achou? Becky fez uma pausa. - Bem, é uma bela casa, com todo aquele lambri lindo nos quartos da frente e também tem uma linda varanda com a brisa soprando do rio. Mas não era o que eu queria para mim e durante toda aquela demonstração eu não conseguia parar de pensar em ir embora e voltar para... A voz dela parou de repente, enquanto eles se encaravam. Ele agarrou-a pela cintura. - Volte para...? - Voltar para você, para a sua casa, hoje a minha casa. Oh, Jake, eu só queria estar com você, te amo tanto e apenas rezava para que você fosse meu para sempre e lhe afirmo que nenhuma quantidade de dinheiro ou até mesmo uma bela casa, não importa o quão grande fosse, poderia mudar o que eu sinto por você. Você não tem ideia do quão miserável eu seria se não pudesse ter você para mim. Um grande alívio percorreu através dele, fazendo com que a agarrasse bem junto do seu coração e começasse a sorrir como um bobo. - Então, seja muito feliz minha querida, porque eu pertenço somente a você e você pertence somente a mim.

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Epílogo Quatro anos mais tarde, Becky estava sentada no colo de Jake, em uma das cadeiras da cozinha. A noite caía e a lua já estava brilhando através das cortinas azuis que ela havia feito para as janelas. Um buquê de flores silvestres estava sobre a mesa da cozinha, com o seu aroma perfumando o ambiente. Seu filho bebê estava dormindo no seu berço como um anjinho, o que sempre acontecia quando ele estava dormindo. Já haviam terminado a ceia e a louças já toda limpa e guardada como acontecia todas as noites, desde que se casaram. Jake acariciava as suas costas e beijava aqueles lábios que ainda, apesar do tempo de casados, continuava a fasciná-lo. - Eu senti a sua falta hoje Sra. Cooper. Ele passou a mão pelo sua lateral, apenas para logo após envolver um dos seus seios em sua grande mão. - Eu senti sua falta também. - Ela sussurrou de volta antes de suas bocas se encontrarem para brincar um com o outro, através de um beijo longo e lento. Ele se levantou com ela em seus braços e a levou para o quarto, parou por um momento para coloca-la de pé na frente dele e começou a desfazer os seus botões, um por um. Ele tirou o vestido dela e rapidamente se desfez de suas roupas íntimas. Quando ela estava totalmente nua na frente dele, ele passou os seus braços em torno dela e apoiou a sua testa na dela. - Eu te amo demais, sabia? Você me deu tudo que eu sempre quis. Suas palavras eram profundas e reverentes. Ela sorriu para ele. - Eu também te amo muito, Jake. Ela pegou a sua mão grande e colocou-o sobre o seu estômago nu, que naquele momento carregava o seu próximo bebê. - Mas há mais uma coisa que tenho que lhe contar.

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A realização o agarrou quando aquela felicidade foi lançada na sua direção e a única coisa que conseguiu fazer foi abraçá-la e ao seu novo bebê, mantendo-a segura e protegida em seus braços.

Fim

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