Celebrando um novo tempo.
Acompanhe a linda histรณria desta igreja, que comemora seu 1o Centenรกrio com muita alegria e gratidรฃo a Deus.
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Laudate Jubilate
Gióia Júnior
No coração do Brás, obelisco, trincheira, monumento de fé, Santuário de Luz, Relicário de Amor, vivente sementeira De onde brota e germina a Palavra da Cruz! Queira Deus quê este bairro e que a nação inteira de teu púlpito escute o verbo que conduz, e o cântico de paz que ameniza a canseira e que mostram o céu através de Jesus. Louvado seja o Pai que permitiu brotasse do solo ingrato e rude e pedregoso e velho a Rosa de Saron da verdade e da Paz! Louvai e Jubilai que mais um ano nasce! Mensageira do Amor, Porta-voz do Evangelho Monumento de Fé no coração do Brás!
Templo da Primeira Igreja Batista do Brás, na Rua Maria Marcolina - Brás
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Linhas Pastorais Pastor Marcos Antônio Peres
Celebrando um novo tempo A Primeira Igreja Batista do Brás está completando 100 anos de sua organização. Quando em 8 de junho de 1911, vinte e três irmãos foram separados por Deus para que esta igreja fosse estabelecida, sabemos que sua história de lutas e vitórias, desafios e alvos já havia sido escrita pelo Senhor da Seara. Hoje, somos 743 irmãos unidos pelo amor da Graça de Jesus Cristo derramada em nossos corações; unidos no propósito de reviver a cada dia a história de alegria pela vida de cada alma rendida aos pés do Senhor; alegria pelos passos de cada um rumo a Jesus Cristo, Autor e Consumador da nossa fé; alegria de esperar a Gloriosa Vinda do Nosso Amado Salvador. Não esquecendo jamais do nosso passado de conquistas e olhando para o futuro glorioso a nós reservado pelo Nosso Deus, caminhamos no presente de modo a fazer a diferença. Temos a clareza de nossa missão, ou seja, glorificar o Nome Precioso de Jesus e Proclamar, com autoridade investida por Ele mesmo, o poder da Graça salvadora do Pai. A história continua a ser escrita, estamos celebrando um novo tempo. Tempo de perseverança, em que a igreja continua firme na doutrina dos apóstolos, apresentando com zelo e amor os ensinos de Jesus. Tempo de comunhão, no qual com alegria a Igreja celebra o Autor da Nossa Salvação. Tempo de proclamação, em que a verdade de Jesus Cristo é pregada a todas as pessoas. Tempo de alegria e singeleza de coração, o que faz com que a Igreja caia na graça de todo o povo. Tempo de conversão, pois a cada dia o Senhor acrescenta ao rebanho os que vão sendo salvos. Vivemos um tempo de celebração, não apenas pelo que o Senhor tem feito em nosso meio, mas muito mais pelo que Ele é na vida de cada ovelha, de cada membro desta igreja local. É tempo de celebrarmos um novo tempo, celebrando o autor da vida, celebrando a Jesus Cristo Vivo, razão da nossa existência. 3 2-45-Miolo.indd 3
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Curiosidades 47 Publicação da Revista do Centenário da Primeira Igreja Batista do Brás
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Os cem 48
O futuro 60
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Linhas Pastorais Comissão As coisas vão acontecendo São Paulo, cidade dos mil povos
CADERNO DE HISTÓRIAS 1911-1947 1948-1977 1978-2011
10 18 28
100 anos em página Curiosidades
100 membros com mais tempo de filiação
Fala, meu irmão...
Infográfico igrejas filhas Música na igreja Galeria de Fotos A igreja do futuro
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Pastor titular: Marcos Antônio Peres Pastor Emérito: José Vieira Rocha Primeiro Vice-Presidente: Reinaldo Berzins Segundo Vice-Presidente: Adesilto Silvestre Asevedo Primeira Secretária: Marilia Anselmo Viana da Silva Berzins Segunda Secretária: Edna Sanches Primeiro Tesoureiro: Ezequiel de Souza Moura Segundo Tesoureiro: Gilberto Rodrigues Terceira Tesoureira: Telma Cristina Moroni Braz Quarto Tesoureiro: Wilton Robaina Kanup Diáconos: Adesilto Silvestre de Asevedo, Ananias Martins da Silva, Antônio Ferreira da Silva, Antonio Lázaro Azevedo Domeni, Antônio Nascimento, Davi Marcos Moura, Diogo Lopes Sanches, Esdras Soares, Ezequiel Balbino da Silva, Ezequiel de Souza Moura, Fernando Felix Cardoso, Gesildo Calixto, Geraldo Balbino da Silva, Getúlio Martins, Gilberto Rodrigues, Hairton Pantoja Silva, João Mauerberg Filho, Lucas Brasil Vieira Rocha, Mauricio Calixto, Pedro Lúcio dos Santos, Percílio Xavier Prates Neto, Reinaldo Berzins, Rúbens Alexandre da Silva. Coordenadores de Ministérios: Ação Social: Diail Teixeira Rocha; Administração: Davi Alves Araújo; Educação Cristã: Rode Cardoso Soares; Evangelismo e Missões: Pr. Moisés Alves dos Santos; Música: Prado Benfica. Comissão do Centenário: Marília Anselmo Viana da Silva Berzins, Antonio Lázaro Azevedo Domeni, Davi Alves de Araújo, Eder Laranjeira Júnior, Elaine Aparecida Barbosa, Luciano Marcatto, Miriam Silvestre Asevedo, Prado Benfica. Projeto gráfico: Marília Anselmo Viana da Silva Berzins e Natália Boska Coordenação Geral: Marília Anselmo Viana da Silva Berzins, Miriam Silvestre Asevedo e Elaine Aparecida Barbosa. Criação&Diagramação: Natália Boska Tratamento de imagens: Elcio Anderson e Natália Boska Revisão: Pedro Marivaldo Simões Pereira Fotografias: Décio Figueiredo e Salvi Cruz. Pesquisa Fotográfica: Miriam Silvestre de Asevedo; Antonio Ezequiel Rodrigues Pereira; Edna Sanches; Maria Leopoldina Ciarlariello Gaia Duque Cardoso, Elaine Aparecida Barbosa e Rogério Almeida dos Santos. Colaboradores: Davi Marcos Moura, Elaine Aparecida Barbosa, Esdras Soares, José Vieira Rocha (Pastor), Márcia Silva Santos, Miriam Silvestre Asevedo, Pedro Marivaldo Simões Pereira, Prado Benfica e Maurício Calixto. Planejamento: Marília Anselmo Viana da Silva Berzins, Elaine Aparecida Barbosa e Miriam Silvestre Asevedo. Apoio: Comissão do Centenário da PIB do BRÁS Impressão: Companygraf - Rua Maria Ap. Anacleto, 461 São Paulo, SP - http://www.companygraf.com.br Tiragem: 1.000 exemplares Ano: 8 de junho de 2011
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Comissão do Centenário
Nomeada pela assembleia do dia 17 de janeiro de 2010, liderou todas as atividades do 1º Centenário da PIB do Brás
Miriam Silvestre Éder Laranjeira
Marília Berzins
Davi Araújo
Luciano Marcatto
Prado Benfica
Elaine Barbosa Antonio Domeni
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As coisas vão – E que movimentos são esses? Teria perguntado o rei, apreensivo, ao seu conselheiro. E recebido resposta tal que aumentou um pouco mais sua apreensão: – Sabe-se onde, neste momento, estão. Todavia, majestade, de onde vieram e para onde vão, não se pode, ainda, com total segurança, afirmar. Convém que se vá verificar e se busquem respostas para tão grande alvoroço. – Que assim se faça. Cumpra-se, de imediato!
Avançar é preciso
No início do século 19, foram feitas as primeiras sondagens da viabilidade de implantação do trabalho batista em terras brasileiras. Mas foi somente em 1865, após o término da Guerra da Secessão, que começaram a chegar os primeiros imigrantes dos Estados Unidos. Em 1867, um grupo de aproximadamente 250 dos que aqui desembarcaram rumou para Iguape. Depois, para Juquiá. Em Iguape, veio a falecer o líder Frank McMullan, de tuberculose. Ele foi enterrado no quintal de um morador alemão, pois não era permitido ao acatólico ser sepultado em cemitério oficial. Nesses dias, muitos desses imigrantes, oriundos do sul dos EUA, dentre eles, metodistas, presbiterianos, episcopais, batistas, procuraram se instalar em outras cidades. Parte escolheu a região de Santa Bárbara d’Oeste. E foi assim que aqui chegaram, no ano de 1871, instalando-se na cidade de Santa Bárbara d’Oeste. Vindos da América do Norte, esses colonos americanos traziam na bagagem riqueza incomparável – a Palavra de Deus. Um tesouro de incalculável valor porque, de forma milagrosa, multiplica-se além fronteiras para resgatar o ser humano da condenação eterna. Em pouco tempo, organizaram duas igrejas de imigrantes na região.
Amor sem fronteiras
Entusiasmados com nossa terra, vislumbraram a excelente oportunidade, criada por Deus, de anunciar a salvação aos brasileiros. Não desperdiçaram seu tempo. Logo, estabeleceram contato com a Junta de Missões dos Estados Unidos, pedindo que enviassem missionários. Pela providência de Deus, a Junta atendeu ao clamor daqueles irmãos e enviou ao Brasil dois casais de missionários batistas, William Buck Bagby e Anne Luther Bagby, os pioneiros; e Zacharias Clay Taylor e Kate Stevens Crawford Taylor. Estes servos, ao lado de Antônio Teixeira de Albuquerque, ex-padre que se converteu e foi batizado em Santa Bárbara d’Oeste, rumaram para Salvador, na Bahia, ali chegando no dia 31 de agosto de 1882. Em 15 de outubro de 1882, organizaram a Primeira Igreja Batista do Brasil, constituída de 5 membros: o ex-padre Antônio Teixeira de Albuquerque, William Buck Bagby, Anne Luther Bagby, Zacharias Clay Taylor e Kate Stevens Crawford Taylor. Trabalhando ao lado de brasileiros e de outros missionários, tendo passado apenas 25 anos da chegada desses irmãos pioneiros ao Brasil, já se podia contar 83 igrejas organizadas, com cerca de 4 mil membros.
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acontecendo O trabalho prospera em nosso meio
No ano de 1899, era intensa a movimentação. Milhares de imigrantes desembarcavam no Brasil em razão do franco desenvolvimento econômico por que passava o País, mais destacadamente o estado de São Paulo. E foi com visão nesse quadro, desenhado como uma grande seara, que a Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos decide enviar missionários à nossa cidade (naqueles dias, o povo imigrante constituía quase metade da população da cidade de São Paulo). Assim, chegaram os primeiros missionários americanos, que, irmanados com os brasileiros, lançaram as primeiras sementes do evangelho. James Jackson Taylor, o primeiro deles, aqui aportou no dia 17 de abril de 1899. Muito rapidamente, impulsionado pelo Espírito Santo, o trabalho começou a prosperar, não obstante a resistência do catolicismo, que tentou impedir que se conseguisse um local para as reuniões dos irmãos. Tanto é que, em 6 de julho de 1899, era organizada a Primeira Igreja Batista em São Paulo, fruto do esforço, coragem e cooperação de 18 irmãos, vindos do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e de Santa Bárbara d’Oeste (onde havia duas igrejas formadas por colonos americanos). No fim daquele ano, a PIB em São Paulo tinha em seu rol 22 membros. O trabalho só estava começando e a igreja tinha consciência de sua responsabilidade em trazer mais almas para Deus. A evangelização era necessária e urgente, e todos os membros, sabedores de sua missão e tomados por forte entusiasmo, lançaram-se a campo. Além da evangelização pessoal, vários pontos de pregação foram abertos para cumprir tal objetivo. Assim, em 11 de abril de 1909, a PIB em São Paulo organizava a IB da Liberdade, com 19 membros. Depois disso, fruto do amor e fidelidade pela obra de Deus, dezenas de filhas vieram.
...e continuam acontecendo...
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão”. João 10:27-28 A cidade continuava a se desenvolver, expandindo-se para todos os lados, e o anúncio das boas novas precisava prosseguir. J. J. Taylor, então pastor da IB da Liberdade, percebendo o aumento acelerado da população e movido pelo Espírito Santo, resolveu abrir um trabalho no bairro do Brás. Agora, a semente havia sido lançada. Deus faria o restante. Para dirigir as reuniões e promover o crescimento do trabalho, foi designado o pastor Francis Marlon Edwards. Em agosto de 1909, surge nova perspectiva para o trabalho daqueles irmãos. A obra havia prosperado de forma muito rápida – mais pessoas procuravam a congregação com o desejo de participar. Em razão disso, o local de culto tornou-se acanhado para abrigar aquele grupo. Foi preciso buscar um espaço mais amplo que oferecesse melhores condições para receber um número maior de pessoas.
Tempo de nascer
No dia 31 de maio de 1911, os irmãos que residiam no bairro do Brás, e que congregavam naquele local, compareceram a uma assembleia realizada pela IB da Liberdade resolutos a apresentar um pedido. Desta forma se manifestaram: “Chegou o tempo do desenvolvimento do trabalho do Senhor no Bráz e convencidos de que o melhor modo é por meio de uma Egreja local da mesma fé e ordem, pedimos nossas cartas demissórias, o apoio e o auxílio para que a congregação seja organizada no dia 8 de junho.” Naquele momento, o irmão José Gresemberg propôs, a irmã Martha apoiou e a Igreja Batista da Liberdade votou, com muita alegria, atender àquele importante pedido da congregação. E foi assim que, pela fé, visão do Reino e coragem de alguns irmãos, em 8 de junho de 1911, nascia a PIB do Brás.
Fontes: site Convenção Batista Brasileira
Texto escrito por Pedro Marivaldo
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s o v o p l i m s o d e d a d i c , o l u a P o ã S aldo
POR: Pedro Mariv
Acelerando no novo século
A transição entre dois períodos, o século 19, que chegava ao fim, e o século 20, que despontava com uma força extraordinária, trouxe significativas transformações para todo o País. A economia brasileira experimentava um forte desenvolvimento, impulsionada especialmente pelo ciclo do café, no estado de São Paulo, riqueza que promoveu, por exemplo, na cidade de São Paulo, dentre tantas obras importantes, a construção da Estação da Luz, do Viaduto do Chá, da Avenida Paulista, com suas mansões e seus barões, do edifício da Pinacoteca do Estado, que viria a abrigar o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, e do Theatro Municipal.
Cem anos do Municipal
Sem nenhum demérito a outros teatros importantes da época, como o Teatro Provisório Paulistano, na Rua Boa Vista, e o Teatro Colombo, no Largo da Concórdia, com o desaparecimento do Teatro São José, consumido por um grande incêndio, na noite de 15 de fevereiro de 1898, a cidade de São Paulo precisava de um novo espaço para receber as grandes companhias de ópera do mundo. Assim, em 1903, foram iniciadas as obras de construção do teatro, que só foram concluídas oito anos depois. À frente do empreendimento estavam o arquiteto Ramos de Azevedo, responsável pela construção, e dois italianos, Cláudio Rossi, autor do projeto, e Domiziano Rossi, desenhista. Depois de ter passado por duas grandes reformas, entre os anos de 1951 e 1991, desde 2008, está em curso a terceira reforma de porte, que pretende deixar ainda mais bonito um dos principais símbolos da cultura paulistana, o Theatro Municipal de São Paulo, exatamente no ano em que completa seu primeiro centenário. O dia 12 de setembro de 1911 foi escolhido para a inauguração. Um trecho da obra O Guarani, de Carlos Gomes, abriu a noite. Em seguida, a apresentação de Hamlet, ópera de Ambroise Thomas, na voz do barítono italiano Titta Ruffo, marcou oficialmente a cidade de São Paulo como roteiro para receber ilustres convidados em seu teatro. No decorrer dos anos, outros artistas de
renome pisaram o palco do Municipal, tais como Anna Pavlowa, Duke Ellington, Enrico Caruso, Mikhail Baryshnikov, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Arturo Toscanini, Vivien Leigh.
Sampa a todo o vapor
O então prefeito nomeado Antonio da Silva Prado, que administrou o município de 1889 a 1911, fez chegar a alguns pontos da cidade luz elétrica, em 1890. Com isso, decorrido curto espaço de tempo, era inaugurada a primeira linha de bondes, no ano de 1900. A industrialização já era realidade, e o Brás, assim como a Lapa, bairro de operários, concentrava grande parte das indústrias, que estavam instaladas ao lado da estrada de ferro inglesa.
Ver São Paulo e aqui morrer
A população, que em 1900 contava 240 mil habitantes (apenas 20 anos depois já eram quase 600 mil), crescia em ritmo acelerado, com a chegada de mais imigrantes, principalmente, europeus e japoneses. Os primeiros imigrantes japoneses aportaram aqui no ano de 1908. Eram 165 famílias, que vieram para trabalhar na agricultura, ainda que muitos tivessem formação em diversas profissões, sem jamais terem trabalhado na lavoura. Passado algum tempo, conseguiram comprar o primeiro pedaço de terra, no interior de São Paulo, no ano de 1911. A partir de 1920, muitos deles saíram da lavoura e vieram para a região central da cidade, no bairro da Liberdade. Ali, fixaram residência e abriram seus negócios, conquistando prosperidade e contribuindo para o progresso da cidade. Os italianos, em sua maioria, vieram para trabalhar na lavoura cafeeira. No início dos anos 1900, já se contava mais de 700 mil deles, que se concentravam principalmente no estado de São Paulo. Passada a melhor fase do ciclo do café, começaram a se deslocar para os principais centros urbanos, a fim de trabalhar na indústria, boa parte se instalando em bairros da cidade de São Paulo, como Brás, Mooca e Bixiga. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_japonesa_no_Brasil http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas/revistas_link.cfm?Edicao_ Id=304&Artigo_ID=4722&IDCategoria=5385&reftype=2 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/teatromunicipal/ corpos_artisticos/index.php?p=1035
8 - Revista Centenário | Primeira Igreja Batista do Brás 2-45-Miolo.indd 8
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Caderno de histórias Ao instituir a Sua Igreja, o Senhor Jesus deu-lhe a garantia de invencibilidade absoluta contra o inferno. A igreja de Jesus é a Igreja Vitoriosa por causa do seu fundamento, pois Ele mesmo ressurgiu, vencendo a morte. A Igreja de Jesus é a Igreja Vitoriosa por causa da mensagem de salvação capaz de arrancar das garras do inferno as almas dos pecadores que, arrependidos, confessam seus pecados e recebem o Senhor Jesus Cristo. A Igreja de Jesus é a Igreja Vitoriosa por causa das pessoas que a compõem, pecadores salvos, vivendo uma vida nova e feliz, enquanto aguardam a volta gloriosa do Mestre amado. Rendemos graças a Deus por pertencermos a esta agência da Igreja Vitoriosa do Senhor Jesus Cristo no Bairro do Brás. São 100 anos de história. São 100 anos anunciando a Palavra Eterna. Nesta oportunidade de gratidão, devemos voltar ao passado sabedores de que esses 100 anos foram sustentados pelo Senhor da Obra. Somos agradecidos pela vida dos valorosos e abnegados servos do Senhor, inúmeros de saudosa memória, cujo amor pelas almas perdidas e dedicação à obra do Senhor nos trouxeram até aqui. Por essas vidas abençoadas e abençoadoras rendemos graças ao nosso Pai. O 1º Centenário da Primeira Igreja Batista do Brás nos deve conduzir a uma maior envolvimento com a Obra. Lembrando que muitos, antes de nós, por aqui passaram e cada qual fez a sua parte. Consagremo-nos, colocando por inteiro o coração e a disposição na Obra de Cristo para Um Novo Tempo que o Senhor Jesus nos tem reservado. O Caderno de Histórias é o resultado da dedicação de vários irmãos que se propuseram escrever um pouco da história da Primeira Igreja Batista do Brás. O primeiro período histórico (1911-1947) foi escrito pela irmã Elaine Aparecida Barbosa. O segundo período (1948-1977) foi preparado pelos irmãos Miriam Silvestre Asevedo e Davi Marcos Moura. O terceiro período (1978-2011) foi escrito pelos irmãos Maurício Calixto, Pr. José Vieira Rocha, Esdras Soares, Pedro Marivaldo Simões Pereira e Marília Anselmo Viana da Silva Berzins.
Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de eternidade em eternidade! E diga todo o povo: AMÉM. LOUVAI AO SENHOR (Sl. 106:48) Marília Viana Anselmo da Silva Berzins Relatora da Comissão do Centenário
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Caderno de histórias
1911-1947 Numa São Paulo de pouco mais de meio milhão de habitantes, com casarões de estilos variados, os quais ostentavam sua grandeza, iluminada pela luz de lampiões de querosene, tendo no bonde o melhor meio de locomoção, havia, em meio a inúmeras torres de templos romanos, dois faróis irradiando a luz salvadora do evangelho de Cristo [...]
Pastor William Bagby. Abaixo, Pastor Plácido Moreira
Acima, o Largo do Brás no início do século 20
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CENÁRIO Numa São Paulo de pouco mais de meio milhão de habitantes, com casarões de estilos variados, os quais ostentavam sua grandeza, iluminada pela luz de lampiões de querosene, tendo no bonde o melhor meio de locomoção, havia, em meio a inúmeras torres de templos romanos, dois faróis irradiando a luz salvadora do evangelho de Cristo, a Primeira Igreja Batista em São Paulo, organizada no dia 6 de julho de 1899, e a Segunda Igreja Batista em São Paulo, atualmente Igreja Batista da Liberdade, organizada em 30 de abril de 1909.
Pr. Francis Marrion
Bairro do Brás Acompanhando o ritmo de crescimento da Capital, havia um bairro que crescia aceleradamente: o populoso bairro do Brás refletia no Largo da Concórdia a marca da sua evolução. Cercado de casas térreas, e rodeado por cantinas (fruto do grande número de imigrantes italianos na região), era, à época, o ponto de encontro, local onde aconteciam manifestações populares, também conhecida área de lazer dos moradores da região. Outras marcas registradas do bairro do Brás eram a Rua Rangel Pestana, a Avenida Celso Garcia, a Rua do Gasômetro e a Rua Visconde de Parnaíba. A organização da igreja Foi esse o cenário que não escapou aos olhares atentos de um pequeno grupo de 23 irmãos, 9 homens e 14 mulheres, que, unidos pelo mesmo ideal, sentiram no coração o desejo de iniciar um novo trabalho de expansão do evangelho. Sem medir esforços, resolutos e confiantes de que Deus, a quem serviam, é o criador e sustentador de todas as coisas, maior que qualquer dificuldade que teriam pela frente, solicitaram o desligamento de suas igrejas e, com os olhos fixos no Mestre, reuniramse, pela primeira vez, na Avenida Celso Garcia, 230, organizando oficialmente, no dia 8 de junho de 1911, a “Egreja Baptista do Brás”, sob a liderança do pastor William Buck Bagby. Foram membros fundadores, vindos com cartas demissórias da Igreja Batista da Liberdade: Benjamin Rodrigues, Julieta Rodrigues, Manoel Januário da Silva Pinto, Maria da Silva Pinto, Benedita da Silva Pinto, Joaquina Ferreira Silva Pinto, Francisco Ferreira da Silva, Joaquim Bernardes de Oliveira, Dorcas de Oliveira, Clara Ferreira, Maria Ferreira, Aurora R. de Oliveira, Evangelina de Oliveira, Bento Theodoro da Cunha, Celestina Tibúrcio da Cunha, Inocêncio Thomaz e Maria José Oliveira Tinoco; e da Primeira Igreja Batista em São Paulo vieram: pr. William Buck Bagby, Anna Luther Bagby, Alice Bagby, Helena Bagby, Olavo Bagby e Kate Carrol. Os primeiros Pastores De 1911 a 1925, a Igreja Batista do Brás teve cinco pastores, homens escolhidos por Deus para conduzir o seu novo rebanho. Na sua maioria, missionários americanos que, além de liderarem o novo trabalho, expressavam a salutar preocupação de preparar obreiros nacionais que viessem dar continuidade ao trabalho, quando necessário, permitindo, dessa forma, que eles seguissem à procura de novos campos.
Pr. Taylor Bagby
Pr. José Gresemberg
Pr. Edgar Ingram
Pr. Antonio Ernesto
Pr. José Furtado
Pr. Francisco de Carvalho
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Pastorado William Buck Bagby
Pastorado Francis Marion Edwards
O pastor Bagby exerceu três períodos de pastorado: da organização da igreja até 17 de dezembro de 1911; de 14 de janeiro até 11 de fevereiro de 1915; e de janeiro a maio de 1916.
O pastor Edwards exerceu o pastorado, por quatro anos e um mês, no período de 30 de dezembro de 1911 a 14 de janeiro de 1915.
Como primeiro pastor da igreja, foi sob sua liderança que surgiram as primeiras decisões administrativas: • O envio de mensageiros à Convenção Batista Brasileira; • Celebração da primeira Ceia, em 9 de julho de 1911, tendo sido deliberado que as próximas seriam realizadas no segundo domingo de cada mês, para tanto, utilizando-se de cálices individuais; • Determinados os horários de cultos: durante a semana, às 19h30, e aos domingos, às 19h00; • As Assembleias Administrativas deveriam ocorrer sempre na última segunda-feira de cada mês; • Em setembro de 1911, a igreja foi transferida para a Avenida Celso Garcia, 215; • No dia 11 de setembro de 1911, foi organizada, na igreja, a União Feminina; • Foi ouvida a primeira profissão de fé, da irmã Euphosina Maria de Jesus, em 28 de setembro de 1911; • Também no dia 28 de setembro, foi criada a Escola Bíblica, com estudos aos sábados, às 19h30.
Sob sua liderança, a igreja viveu uma boa fase de crescimento •N o ano de 1912, por ocasião dos feriados da “semana santa”, foi realizada a primeira série de conferências, ocasião em que restou demonstrado que a sala onde se reuniam era pequena, pois cerca de 50 pessoas tiveram de permanecer do lado de fora; • Em abril daquele ano, a igreja foi transferida para a Avenida Celso Garcia, 239; • No dia 25 de abril, a igreja decidiu iniciar estudos para compra de um terreno que possibilitasse a construção de seu templo; • A igreja crescia, em quase todos os domingos eram realizados batismos; • Em agosto de 1912, teve início o primeiro ponto de pregação e evangelização: na sala da casa da irmã Thereza Maria de Jesus, na Rua Conselheiro Belizário, 25; • No dia 16 de julho de 1913, a igreja mudou-se para a Rua João Boemer, 17.
Estação do Norte em 1930
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Pastorado Taylor Crawford Bagby
Ilustração do 1º templo
Exerceu um curto período de três meses de pastorado, de 11 de fevereiro a 13 de maio de 1915, mais conhecido como período “intermediário”.
Pastorado José Gresemberg Esse pastorado dividiu-se em dois períodos: de maio de 1916 a 31 de dezembro de 1919 e de 14 de abril de 1921 a julho de 1925. Seu ministério foi de sete anos e nove meses.
Sob sua liderança, a igreja viveu um período de dinamismo e crescimento.
Ilustração do 2º templo
• Foi realizada a primeira atualização no rol de membros da igreja, resultando na exclusão de 32 membros; • No ano de 1917, a igreja recebeu a primeira visita do missionário Salomão Guinsburg. Sua opinião a respeito dessa visita foi assim expressa no Jornal Batista de 31/5/1917:
“Chegamos a tempo para dirigir o culto na igreja do Brás, pastoreada pelo zeloso pastor José Gresemberg. É uma igrejazinha suburbana, porém cheia de vida e vigor e de muito futuro. O vasto salão estava repleto de atenciosos ouvintes na reunião”. • Em junho de 1921, a igreja tomou a seguinte decisão:
“pelo fato de haver vários irmãos residentes nos subúrbios e
“pelo fato de haver vários irmãos residentes nos subúrbios e ficando assim privados de participarem da Ceia do Senhor em sua Egreja, sugeriu o irmão pastor celebrar-se a Ceia do Senhor um mez de manhã e um mez à noite. Essa sugestão foi aceita concordemente pela Egreja”.
ficando assim privados de
• No dia 11 de agosto de 1921, foi oficializado o primeiro
sugeriu o irmão pastor
ponto de pregação da igreja, na cidade de Suzano; e em outubro do mesmo ano, foram batizados cinco irmãos, fruto desse trabalho.
Pastorado Edgar Allen Ingran Missionário americano, o pastor Ingran substituiu o pastor Gresemberg, mas exerceu um curto período de pastorado, de 28 de dezembro de 1919 até 21 de março de 1921.
Nesse período batizou 35 irmãos. Deixou o pastorado para dedicar-se em tempo integral à direção do Colégio Batista Brasileiro.
• Em dezembro de 1924 a igreja mudou para o imóvel da Rua Mendes Gonçalves, 18.
participarem da Ceia do Senhor em sua Egreja, celebrar-se a Ceia do Senhor um mez de manhã e um mez à noite. Essa sugestão foi aceita concordemente pela Egreja”. Citação em Junho de 1921
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Pastorado Antonio Ernesto da Silva Conhecido como pastor e coronel Antonio Ernesto, exerceu o ministério por nove anos e cinco meses, de 11 de outubro de 1925 a janeiro de 1935.
Durante o seu pastorado, a igreja viveu um período de abençoado crescimento e edificação, consolidando-se no bairro e na denominação. Os batismos eram realizados todos os meses. • A EBD, no ano de 1926, contava com nove classes para o estudo da Palavra de Deus; • Ainda em 1926, foi organizado o Corpo Diaconal, com 5 diáconos. Realizado por escrutínio secreto, no dia 14/7, o pleito escolheu três diáconos, irmãos Henrique Lopes, Salvador Farina e Epaminondas dos Santos, e duas diaconisas, irmãs Maria Augusta da Silva e Philomena Lopes; • Em 24 de junho de 1926, foi organizada em igreja a Congregação de Suzano, nossa primeira filha; • No mês de junho de 1927, a igreja deliberou, por unanimidade, autorizar o pastor Antonio Ernesto a batizar uma menina de 9 anos, que declarou sua fé no Senhor Jesus Cristo como único e suficiente Salvador; • A Ata da Sessão Extraordinária do dia 27 de agosto de 1927 traz o registro de um fato curioso e surpreendente. A fuga do tesoureiro da igreja, levando o dinheiro da Escola Dominical, da Caixa Beneficente e do Orfanato, além de ter deixado de pagar 13 prestações referentes a empréstimo feito pela igreja na Junta Patrimonial. Em contrapartida, outro fato curioso encontra-se ali registrado. Na mesma ocasião, a mãe e a esposa desse extesoureiro comprometeram-se a entregar mensalmente à igreja um valor para “pagar o desfalque”; • No dia 14 de janeiro de 1928, a igreja aprovou seu primeiro estatuto, elaborado com base no estatuto da “Egreja Baptista da Liberdade”; • Em outubro de 1928, a igreja decidiu pela venda do imóvel onde estava sediada (Rua Mendes Gonçalves, 18), a fim de construir o novo templo no terreno já adquirido, na Rua Maria Marcolina, 75 (antigo nº 9). Esse terreno foi comprado por 50.000$000 (cinquenta mil contos de réis), pagos à vista pelo pastor da igreja, ficando a igreja comprometida a ressarci-lo quando e como pudesse; • No dia 14 de novembro de 1928, foi organizado o Coro da Igreja, ministério auxiliador do serviço de culto a Deus; • Também em novembro de 1928, a igreja consagra ao pastorado o irmão Joaquim da Silva Bueno, elegendo-o como co-pastor; • No mesmo mês, tomou-se a decisão de alugar dois salões para pregação do evangelho: um na Vila Maria e outro na Penha, tendo a tesouraria da EBD se responsabilizado
Pr Antonio Ernesto e membros na Maria Marcolina
pelo custo de aluguel e manutenção desses dois trabalhos; • Em 30 de dezembro a Igreja Batista Filadélfia;
de
1928,
foi
organizada
• No mês de novembro de 1929, a igreja concluiu a venda do imóvel da Rua Mendes Gonçalves, 18, solicitando ao comprador um prazo de 4 meses para deixar a propriedade; • Em 10 de janeiro de 1930, foi lançada a pedra fundamental do novo templo, na Rua Maria Marcolina, 75 (antigo nº 9). Nesse imóvel, havia duas casas, que foram adaptadas p ara os cultos e reuniões, de forma que a igreja mudou-se em maio e inaugurou o templo totalmente concluído no dia 14 de junho de 1930. Por ocasião da inauguração, o jornal O Correio Paulistano de 13 de junho trazia na página 7 a seguinte notícia:
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Pastorado Francisco Afonso de Carvalho
“EGREJA BAPTISTA DO BRAZ. Realiza-se amanhã, às 19 horas e meia, a inauguração do novo templo, situado à Rua Maria Marcolina, n.9, da Egreja Baptista do Braz.”
Seu pastorado desenvolveu-se no período de 13 de março de 1937 até 13 de junho de 1945.
•A os 14 de janeiro de 1932, é organizada, com 30 membros, a Igreja Batista da Penha, segunda filha da nossa igreja; • E m 21 de janeiro de a Igreja Batista Monte Sião.
1935,
foi
organizada
“EGREJA BAPTISTA DO BRAZ. Realiza-se amanhã, às 19 horas e meia, a inauguração do novo templo, situado à Rua Maria Marcolina, n.9 da Egreja Baptista do Braz.”
Foi um ministério marcado, inicialmente, pela aquisição de alguns bens materiais, para auxiliar no trabalho da igreja e dos pontos de pregação; e, infelizmente, no final, por uma profunda crise, que resultou na sua exoneração, em 13 de junho de 1945, e consequente exclusão, motivada por acusações morais. • No ano de 1938, iniciaram-se as atividades das congregações de Alto da Mooca, Estação de Santo André e Vila Esperança; • Em 1939, a Igreja Batista Alemã passa a utilizar o templo para a realização de seus cultos. Nos domingos, à tarde, e nas terças-feiras à noite; • Durante o ano de 1940, foram organizados dois pontos de pregação: na estação de Utinga e na Rua Paes de Barros; • No dia 27 de julho de 1940, foi organizada a Primeira Igreja Batista em Santo André;
Citação em Junho de 1921
Pastorado Plácido Moreira Exerceu o ministério no período de fevereiro de 1935 a setembro de 1936.
Ilustração do 3º templo
Era o início de tempos difíceis na vida da igreja. •A os 14 de dezembro de 1935, foi organizada a Igreja Batista Nova Jerusalém; •N o dia 8 de junho de 1936, a igreja comemorou seu Jubileu de Prata, completando 25 anos de existência; • E m 9 de julho de 1936, o pastor expôs à igreja suas dificuldades financeiras, sugerindo que se procurasse um novo obreiro, pois o seu salário era insuficiente para manter sua família; •N o dia 16 de setembro de 1936, o pastor solicitou sua exoneração, sentindo-se magoado com a desconfiança por parte de alguns irmãos em razão de ele haver ficado com uma oferta de 100$000 (cem mil réis) para posterior devolução; • O irmão diácono Manoel de Carvalho assumiu a liderança da igreja até a escolha de um novo obreiro.
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• Em janeiro de 1942, a igreja nomeou um evangelista para atuar na Congregação de Buri. No mês de outubro daquele ano, a congregação foi organizada em igreja; • No ano de 1943, iniciaram-se os primeiros trabalhos de evangelização na Vila Maria, sob a liderança da Escola Dominical, que organizou uma atividade com as crianças daquele bairro, denominada “EPB – Escola Popular da Bíblia”; • Em 1944, foi autorizado o uso de parte do salão térreo para o funcionamento de uma escola primária, denominada “Escola Parochial”; • Também em 1944, é reiniciado o trabalho dominical de culto ao ar livre na Praça da República.
Pr Antonio Ernesto e membros na Maria Marcolina
“... e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e
Nesse período, uma profunda crise atinge a vida da igreja. Várias acusações morais foram feitas contra o pastor Francisco Afonso de Carvalho. A situação estava fora de controle, levando grande parte da membresia a solicitar carta de transferência para outras igrejas. Mas a igreja não concedeu, excluindo esses irmãos. Em 13 de junho de 1945, numa tumultuada assembleia, o pastor foi exonerado de seu cargo, deixando descontente um grupo de irmãos que contestava sua saída. Em razão do tumulto, a assembleia teve de ser interrompida e retomada somente no dia 20 de junho, quando foi empossado o pastor Emílio Kerr. Pr Emilio Kerr Entretanto, a situação continuava tensa e, ainda nesse mês, nova assembleia decidiu pela anulação das assembleias anteriores. No domingo seguinte, a igreja nem sequer teve condições de realizar o culto, tampouco a EBD. O ambiente se achava tão tenso e
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constrangedor que foi necessário solicitara presença policial. Depois de muita discussão, aprovou-se a extinção da igreja, com a entrega das chaves do imóvel à Convenção Estadual.
“...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Parecia o fim, mas quem edificou a Primeira Igreja Batista do Brás foi o Senhor Jesus Cristo, e as portas do inferno não prevaleceram. No dia 19 de agosto de 1945, o pastor Erodice Fontes Queiroz, presidente da Convenção Estadual, convoca, por meio de publicação no Diário Oficial, os membros arrolados para decidirem sobre o futuro da igreja. Então, no dia 2 de setembro, em terceira convocação, com 67 membros presentes, contando 57 votos a favor, é decidida sua não dissolução. A igreja reiniciaria seus trabalhos, tendo sido escolhido para liderá-la nesse novo período o pastorJosé Furtado de Mendonça.
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a
e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Pastorado José Furtado de Mendonça Exerceu o pastorado no período de outubro de 1945 a março de 1947.
O ministério do pastor Mendonça foi marcado pela reconstrução da igreja. Vivia-se um momento de novas esperanças, de renovação de ânimos para superar o período anterior e seguir adiante, firme, olhando para o autor e consumador da fé: Jesus Cristo, o Senhor da Igreja do Brás.
“... grande é o Senhor e digno de louvor”. Com essa certeza em mente, “o grupo dos 70”, irmãos remanescentes da crise, reuniu-se no fim do ano para agradecer ao Senhor pelas lutas e vitórias alcançadas, e renovaram suas forças para continuar o trabalho do Senhor, voltando a irradiar luz e amor no coração do Brás. • Em junho de 1946, foram consagrados ao diaconato os irmãos Angelo Rafael de Biasi e Francisco dos Santos; • A Sociedade de Senhoras passou a realizar um Instituto Bíblico, às sextas feiras; • Foi organizada uma orquestra; • Oficializou-se o ponto de pregação no bairro de Vila Maria; • No fim do ano de 1946, o pastor Mendonça comunicou à igreja sua impossibilidade de continuar no pastorado. Na ocasião, ele exercia simultaneamente o pastorado da Igreja Batista Betel e necessitava de tempo integral para isso, encerrando seu ministério em março de 1947.
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Caderno de histórias
1948-1977 Pastorado RAPHAEL GIÓIA MARTINS Seu pastorado desenvolveu-se no período de janeiro de 1948 até 3 de maio de 1963 (data do seu falecimento).
Em 8 de janeiro de 1947, a igreja, reunida em
assembleia, decide considerar o nome do pastor Raphael Gióia Martins para o pastorado que estaria vago com a saída do pastor José Furtado de Mendonça.
O convite foi oficializado. Àquela época, o pastor
Raphael residia em Campo Grande, onde pastoreava a Primeira Igreja Batista. Dirigia, também, um colégio com mais de 1.000 alunos matriculados. A família do pastor Raphael era composta de sua esposa, Elza, e sete filhos.
A Igreja Evangélica Batista do Brás, em um ato de
fé e confiança em Deus, decide oferecer ao novo obreiro um sustento no valor de Cr$ 3.000,00. Um compromisso ousado e de fé para os 78 membros, a igreja daquela época, cuja receita orçada era de Cr$ 4.064,40.
Naqueles
dias,
todos
os
diáconos
eram
considerados vice-presidentes. Mas a igreja decide mudar esse critério e, a partir daí, a diretoria passa a ter apenas um vice-presidente. Em 22 de fevereiro de 1947, é eleito o diácono Angelo Rafael De Biasi como vice-presidente, função que ocupou quase que ininterruptamente pelos quatro pastorados que se seguiram.
O diácono De Biasi prestou serviço cristão
de grande importância para a igreja, sendo um de seus grandes sustentadores, dirigindo-a em diversas circunstâncias difíceis e nos momentos em que a igreja Pastor Gióia e o irmão José Valério, 1957
estava sem o seu pastor.
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Pastor Gióia e sua esposa, Elza
Enquanto aguardava a resposta do pastor Raphael ao convite para ser o seu líder, e sentindo que ele se
mostrara receptivo a aceitar, a igreja resolveu convidá-lo também para dirigir a série de conferências da Páscoa. Na manhã de domingo do dia 6 de abril de 1947, o pastor Raphael Gióia Martins apresenta a resposta positiva tão esperada pela igreja. Na ocasião, ele assim se expressou:
“(...) não mendigando pastorado e sim orando e estudando a fim de descobrir o lugar para onde Deus deseja mandar-me, aceitando alegremente que este lugar seria com a Igreja no Brás, cujo convite ao pastorado recebo com muita simpatia, mas pelas responsabilidades em Campo Grande, somente do meados até o fim do corrente ano seria possível transferir-me em definitivo para a igreja no Brás, conquanto pudesse, conforme o desejo manifestado por vários irmãos, tomar posse antes de regressar (...)”.
Naquele mesmo domingo, no culto noturno e sob a direção do seu vice-presidente, Angelo Rafael De
Biasi, a igreja promove a posse do seu novo obreiro, cujo período de pastorado representou um marco espiritual e histórico para todos.
No período de abril a dezembro de 1947, a igreja esteve sob a direção de seu vice-presidente, Angelo
Rafael De Biasi. E somente em janeiro de 1948, com 50 anos de idade, o pastor Raphael Gióia Martins assume integralmente o pastorado da Igreja Evangélica Batista do Brás.
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Marcos do ministério Raphael Gióia Martins • Evangelismo – Organização de 13 igrejas
Mais de 10 congregações e pontos de pregação; Cultos ao “Ar Livre”.
• ENSINO
Valorização das organizações de treinamento e da EBD; Criação da Classe de Catecúmenos; Criação de uma única Biblioteca, que chegou a ter cerca de 3.000 volumes.
• Expansão do espaço físico
O templo, construído em 1930, é ampliado e, em 1º de abril de 1955, consagrado ao Senhor, para melhor acolher a todos que vinham com o objetivo de cultuar a Deus e ouvir o evangelho anunciado por um ex-padre.
• denominação
Sendo uma das mais fortes e atuantes na Denominação, a igreja decide compartilhar a bênção que era a mensagem e testemunho deste servo de Deus, permitindo que o pastor despendesse parte de seu tempo para a realização de séries de conferências em praticamente todo o Brasil. Na ausência do pastor, a igreja prosseguia com seus trabalhos sob a forte liderança e direção de seu vice-presidente, Angelo Rafael De Biasi.
Em 1961, a Escola Bíblica Dominical se reunia com cerca de
400 alunos, divididos em 14 salas. Era, à época, um termômetro da igreja que mais crescia em São Paulo. Pela classe de Catecúmenos passavam diversos ex-padres, seminaristas católicos e adeptos de outras filosofias religiosas a fim de se prepararem para o batismo.
O pastor Raphael disse certa vez: “Tomei posse do pastorado
da Igreja Batista do Brás, na noite de vigília de 1947. Na madrugada de 1º de janeiro de 1948, num dos apartamentos do Hotel Sul-América, de joelhos, pedi ao dono da divina seara que me desse pelo menos uma alma convertida por mês. Mas o nosso Deus é magnânimo, sua bondade é imensa e, ao invés de uma por mês, Ele me deu uma por semana. Assim, em lugar de 12 conversões que eu lhe pedi para o ano de 1948, Ele me deu 52. Louvado seja o seu santo nome.” Pastor Gióia e seu Gióia Junior
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Esboço da pregação do Pastor Gióia
Em termos financeiros, foi uma época igualmente de grande crescimento. De um orçamento de Cr$ 4.064,40, em 1947, a igreja passou, em 1961, para uma receita de Cr$ 219.182,30, e o patrimônio da igreja estava estimado em Cr$ 12.000.000,00 (doze milhões de cruzeiros). A União de Mocidade da Igreja Batista do Brás era a maior do Estado de São Paulo. Os jovens procuravam servir a Deus com todas as suas forças. Destacavam-se, por serem dinâmicos e criativos, inteiramente envolvidos nos vários departamentos e também nas apresentações teatrais, levando muitas almas a Jesus em suas reuniões e trabalhos de evangelismo. Em sua última atividade, no feriado de 1º de maio de 1963, o pastor Gióia foi o portador da Palavra em uma programação especial do Departamento de Mocidade do Estado, na cidade de Registro, quando, mais uma vez, foi instrumento nas mãos de Deus. Ao final, 28 almas se converteram ao Evangelho de Jesus. Dois dias após esse evento, no dia 3 de maio de 1963, o pastor Raphael Gióia Martins veio a falecer, contando naqueles dias 66 anos de vida. Foram 16 anos de ministério profícuo desse grande servo de Deus à frente da Igreja Evangélica Batista do Brás. Apesar dos problemas de saúde que vinha enfrentando, ele permaneceu firme no desempenho de sua missão até o final de seus dias.
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Pastorado Walter kaschel Após o falecimento do pastor Raphael Gióia, a igreja passou alguns meses sem obreiro.
Em 8 de setembro de 1963 é empossado o pastor Walter Kaschel. O pastor Kaschel iniciou seu pastorado com uma série de estudos na Escola Bíblica Dominical sobre Mordomia, entendendo que os membros careciam de um melhor preparo nessa área doutrinária.
Nesse período, houve um grande
crescimento espiritual da igreja. Estimulada e orientada em relação à fidelidade nos dízimos e quanto ao privilégio de participar na entrega de ofertas, a igreja mantinha regularmente suas atividades na Escola Dominical, organizações, tudo com o propósito de integrar os crentes em todas as áreas da vida cristã.
Em 6 de junho de 1964, é organizada
em igreja a congregação de Santo Amaro, a vigésima filha da nossa igreja.
Durante o período da Campanha
Nacional
de
Evangelização,
movimento
patrocinado pela Convenção Batista Brasileira que revolucionou o Brasil Batista naquela época, a igreja colaborou, participando em reuniões, clarinadas, desfiles e cessão de templo
Texto escrito pelo Pastor Kaschel no dia de sua posse na Primeira Igreja Batista do Brás
para as mais diversas atividades da campanha.
Apesar de todas essas atividades
motivadoras e envolventes, e tendo as diversas organizações funcionando com regularidade, no fim do ano de 1964, a igreja enfrentou uma situação angustiante que muito a abalou. A oposição declarada de um expressivo grupo da liderança à orientação pastoral ocasionou problemas
internos.
A
igreja
procurava
manter seu trabalho normalmente, mas sentia as consequências da situação, que trazia descontentamento geral.
O pastor Kaschel chegou a apresentar
renúncia ao pastorado, em novembro de 1964. Pastor Walter Kaschel no úlimo batismo em nossa igreja
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A igreja, porém, não desejava isso e, por expressiva maioria, votou pela permanência de seu pastor e pela concessão de 145 cartas demissionárias ao grupo descontente, que se reuniu para organizar uma nova igreja, surgindo assim a atual Igreja Batista Unida do Brás. No dia 9 de maio de 1965, o pastor Walter Kaschel pede exoneração do pastorado, a fim de atender convite de trabalho que visava evangelizar todo o Brasil, vindo, mais tarde, a organizar a Abrase - Associação Brasileira de Evangelização. Em atitude de amor, ele permanece no pastorado até o dia 5 de junho de 1965, quando então dá posse ao novo obreiro, pastor Ilgonis Janait.
Pastorado Ilgonis janait Seu pastorado desenvolveu-se no período 5 de junho de 1965 até 16 de março de 1966.
Chega para assumir a liderança da igreja, no dia 5 de junho de 1965, o pastor Ilgonis Janait. Na ocasião, ele profere um comovente sermão intitulado “Gigantes ou Anões” e, baseandose na atitude de Josué e Calebe, faz um apelo aos membros da igreja para que se definam na vida cristã e assumam as atitudes daqueles servos de Deus, pois somente assim a igreja teria condições de superar os obstáculos e saberia enfrentar as arremetidas de satanás
Com material por ele mesmo preparado,
as classes de jovens e adultos da EBD estudaram, durante um trimestre, lições de doutrina. Tal material foi posteriormente publicado pela Juerp em revista que levou o nome ABC Doutrinário.
No período de ministério do pastor Ilgonis,
a igreja compra a sua primeira casa pastoral e também seu primeiro veículo para uso do pastor. Para isso, foi solicitado um empréstimo à Junta Patrimonial da Convenção Batista Brasileira. A casa pastoral ficava na Rua George Oetterer, 45, no bairro Jardim São Paulo. A partir de então, a igreja cessa com a despesa de aluguel, bem como aumenta o seu patrimônio.
No dia 8 de dezembro de 1965, realizou-se
uma assembléia com a finalidade de reformar os Estatutos. A primeira mudança feita foi em relação ao nome da igreja, que passou a ser Primeira Igreja Batista do Brás.
Em março de 1966, o pastor Ilgonis Janait
apresenta seu pedido de renúncia ao pastorado. Na ocasião, a igreja aprova um voto de apreciação pelo trabalho realizado pelo pastor, cujo tempo de ministério, apesar de pouca duração – de 5 de junho de 1965 a 16 de março de 1966 –, foi de boas realizações e de paz na igreja. Pastor Ilgonis em púlpito
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Pastorado henrique wedemann filho Seu pastorado desenvolveu-se no período 25 de junho de 1966 até 7 de dezembro de 1975
Passado pouco mais de quatro meses do final do pastorado Ilgonis Janait, a Primeira Igreja Batista do Brás recepciona o seu novo obreiro, o pastor Henrique Wedemann Filho, que tomou posse em 25 de junho de 1966. O pastor Wedemann, como o chamávamos, serviu como missionário da Junta de Missões Mundiais na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, tendo deixado o campo missionário naquele país para assumir o ministério pastoral da Primeira Igreja Batista do Brás. Seu ministério foi marcado por um período de grandes atividades internas e externas da PIB do Brás. Por diversas vezes, a membresia, convocada, participava de viagens evangelísticas pelo Brasil e no exterior. Iniciava-se um período em que pastor e igreja se unem num mesmo propósito: ganhar almas para Cristo, edificar os crentes e expandir o Reino de Deus. Em 1968, por exemplo, a igreja fez uma campanha cujo objetivo era distribuir 500 Bíblias. Não foram poucas as “Noites Evangelísticas” com boa programação e, claro, sempre com o objetivo de alcançar pessoas não crentes. Leia o anúncio publicado no boletim de 19 de maio de 1968:
GRANDE NOITE EVANGELÍSTICA Próximo Sábado 20h Direção da Equipe SEPAL
Com a participação do Missionário PAULO EDUARDO – cantor e guitarrista Pastor ARI VELOSO – pregador eloqüente E mais a apresentação do famoso filme colorido e sonoro <<PROFESSORES E PROFETAS>> (Produção da Organização Mcody) TRAGA MUITOS VISITANTES
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No decorrer de seu ministério, o pastor Wedemann foi um ardente incentivador das séries de conferências
evangelísticas, na maioria das vezes marcadas por concursos entre os membros objetivando que trouxessem o maior número de visitantes não crentes. Nos boletins dominicais havia sempre uma chamada para atividades evangelísticas ou missionárias e conclamação aos membros a participarem. Na campanha evangelística de março de 1969, que abrangeu toda a semana, o pregador foi o pastor Walter Kaschel e sua equipe Abrase. A esse respeito, encontramos a seguinte nota de boletim: “... O QUE VOCÊ PRECISA SABER: 1.
Você deseja ganhar almas?
2.
Você deseja, mas tem medo?
3.
Ou será que você não crê?
4.
Qual é o fruto do seu trabalho?
5.
Você acomodou-se com a sua salvação?
6.
Você acha que pode cantar com sua vida o hino: No serviço do meu Rei eu sou feliz?
Na sinceridade de suas respostas estará ou não concretizado o sucesso da CAMPANHA EVANGELÍSTICA.” No aniversário de 57 anos da igreja, o pregador da “Grande Campanha Evangelística” foi o pastor Irland Pereira de Azevêdo, à época, pastor da Igreja Batista do Méier-RJ. O pastor Wedemann era homem integrado à “vida denominacional” batista. Ele promovia a comemoração de todas as datas relevantes, motivando de modo ímpar a participação da membresia. Impossível mencionar todas as datas singulares de comemoração pela Primeira Igreja Batista do Brás no decorrer do período Wedemann. Cada dia indicado para lembrança merecia atenção especial. As ofertas levantadas para Missões quase sempre ultrapassavam os alvos. No mês de maio, as lindas celebrações da Semana da Família eram sempre oportunidades de crescimento da igreja, com programações cuidadosamente pensadas e especialmente preparadas.
No decorrer de seu ministério, o pastor Wedemann foi um ardente incentivador das séries de conferências evangelísticas, na maioria das vezes marcadas por concursos entre os membros objetivando que trouxessem o maior número de visitantes não crentes Pastor Wedemann e membros
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Em 1971, o Jubileu de Ouro da PIB do Brás foi
intensamente comemorado, com a presença de diversos pastores e corais convidados.
Os batismos eram frequentes e sempre com um
considerável número de candidatos. A igreja, sempre muito motivada por seu pastor, sentia alegria em convidar pessoas não crentes para ouvir a mensagem do evangelho.
As celebrações do Ano Novo e a Noite de Vigília
eram muito edificantes e agradáveis para toda a igreja, com um lindo programa espiritual repleto de momentos de oração, gratidão e adoração. Ainda outras marcas desse período: • A igreja adquire o imóvel que serviria de casa pastoral por muitos anos, localizado na Rua Conselheiro Cotegipe, 1.009. • É vendido o imóvel do bairro Jardim São Paulo. • A igreja adquire uma linha telefônica. • A igreja adquire um piano da marca “Essenfelder”. • É organizada a Igreja Batista de Jardim Etelvina. • Realização de cultos ao “Ar Livre”. Pastor Wedemann e grupo de senhoras da igreja
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Grupo de irmãos nas comemorações do 60º aniversário da igreja, 1971
Porém, como parte integrante do intento
do inimigo
de
pastor Wedemann
nossas
almas, o ministério do
entre nós encerrou-se de modo
extremamente triste, diante de sua queda aos sussurros malignos, levando a PIB do Brás a votar, em 7 de dezembro de 1975, sua exoneração e exclusão.
Mas o Senhor tem planos para sua igreja. E foi
assim que, por meio da maravilhosa graça e imenso divinal amor, nos idos de 1981, durante momento de celebração em culto matutino, após ouvirmos do pastor Wedemann o seu pedido de perdão à Igreja de Jesus ali congregada, e já perdoado pelo Deus Eterno, de modo unânime, em pleno amor, a PIB do Brás votou a reconciliação do pastor Henrique Wedemann Filho, bem como, na sequência, o seu pedido de transferência para a Igreja Batista de Perdizes, onde permaneceu servindo à causa como professor da Escola Bíblica Dominical, até que o Senhor o convocou para a glória celeste. Reconciliação do Pastor Wedemann, em 1981
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Caderno de histórias
Pastorado josé vieira rocha
1978-2011
Seu pastorado desenvolveu-se no período de dezembro de 1977 até 30 de agosto de 2008.
A partir do dia 28 de dezembro de 1977, a PIB do
Brás, com 67 anos de vida e sempre debaixo da autoridade do Espírito Santo, passou por longo e expressivo período de crescimento espiritual e material, resultado de um plano de ação espiritual executado pela igreja sob a orientação do pastor José Vieira Rocha.
As ações publicadas na pastoral de 1º de janeiro
de 1978 – e executadas pela igreja com a ajuda de Deus – estavam concentradas em Evangelismo, Doutrina, Testemunho, Fidelidade, Santificação e Cooperação. Essas ações permitiram à igreja expandir suas fronteiras, ao abrir
Evangelismo, Doutrina, Testemunho, Fidelidade, Santificação e Cooperação.
congregações e organizar igrejas, ajudar financeiramente coirmãs, alcançar 100 jovens, que, de maneira firme e comprometida com a obra, participaram dessas ações, além do notório e expressivo envolvimento de toda a igreja, que, com consciência e visão clara dos objetivos traçados, buscava de modo entusiasmado atingir os alvos. E tal esforço não foi em vão, ao fim de 1978, 100 novos irmãos foram batizados pelo pastor Vieira, ao completar seu primeiro ano na liderança da PIB do Brás.
Ainda como resultado da fidelidade e cooperação
constante da igreja, foi possível realizar as reformas necessárias no seu templo, localizado na Rua Maria Marcolina, 75, e providenciar, nos fundos daquela propriedade, as devidas adequações para sua ampliação em uma segunda etapa, que veio a ocorrer em 18 de novembro de 1979, quando foi lançada a pedra fundamental do prédio que logo seria construído. Nas áreas de Evangelismo e Cooperação, a igreja cresceu em união, tendo a atuação dos jovens em diversas frentes,
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com destaque em evangelismo e na assistência social. Também, deu-se ênfase a um curso de educação religiosa oferecido aos membros e coordenado por um dos seus seminaristas, o saudoso irmão Adriano Balduino Braz.
Em 1981, a igreja buscou incrementar sua área
de Evangelismo, avançando ainda mais, ao cumprir a ordem deixada por Jesus “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Passou a realizar, dominicalmente, expressivo trabalho de evangelização na casa de detenção, em São Paulo, que tinha por finalidade alcançar o coração dos que ali se achavam detidos. Tal ação, sob a liderança do irmão Joel Zwerchowski, contava com efetiva participação de muitos irmãos da igreja, inclusive grupos de música. Outra decisão que trouxe bons resultados foi a realização de várias campanhas de visitação entre famílias, a fim de promover tanto a integração dos membros da igreja como a evangelização de não crentes. Produziu, para a glória de Deus, a conversão de muitas pessoas e o crescimento dos crentes.
Com 70 anos de existência e em constante cres-
cimento espiritual e material, a igreja sentiu a necessidade de organizar suas atividades em ministérios, visando Posse do Pastor José Vieira Rocha, 28-12-77. Abaixo, primeira bênção apostólica impetrada
dar suporte mais adequado ao seu ritmo de crescimento. Tanto é que, em março de 1982, foi aprovada a criação dos ministérios de Ação Social, Administração, Culto, Diaconal, Educação Religiosa, Evangelização e Música.
Naquele ano, Deus abençoou grandemente a
igreja, que contava 584 membros, dos quais, 335 eram alunos matriculados na EBD e 19 irmãos estudavam na Faculdade Teológica Batista. Além disso, deu início à Escola de Formação Cristã, que tinha como propósito oferecer aos membros da igreja a oportunidade de aperfeiçoamento de seus conhecimentos nas Escrituras para melhor servirem na causa do Senhor Jesus.
Ainda em 1982, a igreja autorizou a composição
de um grupo de trabalho para avaliar a possibilidade de aquisição de um terreno que estivesse localizado em área com maior concentração de residências, visto que o atual endereço da igreja havia se tornado um local puramente comercial.
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Igreja em frente ao templo na Rua Maria Marcolina
Eram notórios o envolvimento e a motivação da
de culto (atual espaço social) até que se fizesse o templo.
igreja, demonstrados por meio das diversas atividades
Em seguida, foi dada prioridade à construção do templo,
realizadas
juniores,
que foi inaugurado em 8 de junho de 1991, por ocasião da
adolescentes, jovens e adultos), que tinham como
comemoração dos 80 anos da igreja – resultado da fidelidade,
objetivo o crescimento e avanço da causa do Senhor Jesus.
cooperação e amor de seus membros. Concluído o templo,
Como prova desse avanço, apoiada principalmente pelo
a etapa seguinte foi erguer o prédio de educação religiosa,
ministério de Evangelização, em 28 de agosto de 1982, a
que leva o nome “Edifício dos Ministérios Pastor José Vieira
PIB do Brás organizou a Igreja Batista Nova Sião.
Rocha”. No domingo seguinte, dia 17 de março de 1985, após
Um pouco mais adiante, no dia 23 de novembro
a compra do terreno da Rua Major Otaviano, foi publicado
de 1985, organizou a Primeira Igreja Batista no Parque
no boletim a pastoral intitulada “Um Desafio para Muitas
Cecap – Guarulhos, além de manter as congregações de
Bênçãos”.
Piracaia, Joanópolis e Itaquaquecetuba, num total de 24
Vamos
relembrar
igrejas organizadas até aquele momento.
tanto
inspirou
e
Em 6 de janeiro de 1985, a igreja se encontrava
do
bastante animada com o ano que se iniciara, motivada,
“Em 1978, no início do atual pastorado (Pr. Vieira Rocha), quando a igreja começou a pensar em construção, o Pastor Vieira saiu pelo bairro com o irmão Juvêncio à procura de um terreno maior. Na ocasião, a igreja concluiu pela conveniência de reconstrução das partes dos fundos do antigo templo (Rua Maria Marcolina), e assim foi feito. Em 28/12/1982, em razão da valorização comercial do bairro, a igreja recebeu várias propostas para a venda do seu imóvel, autorizou estudos destas propostas, que, afinal, terminaram infrutíferos. Em 04/01/1985, começamos a receber novas propostas para a venda do nosso imóvel. Como sempre, debaixo da orientação de Deus, a igreja autorizou os estudos, e, após os mesmos, autorizou a venda, condicionando-a a compra de terreno e planos para nova construção. É um grande desafio deixar as comodidades de um templo pronto, ainda que antigo, para lançar-se às dificuldades de uma nova construção, mas tudo será para a glória do Senhor com a conquista de almas para o Seu Reino”.
pelas
organizações
(crianças,
principalmente, pela pastoral que havia sido publicada naquela data, intitulada “Renovando as forças no Senhor” – Isaías 40: 28 a 31.
“As nossas forças precisam ser renovadas, por
causa do constante desgaste que o mundo nos impõe. As nossas forças precisam ser renovadas no Senhor, fonte inesgotável. As nossas forças precisam ser renovadas para que possamos subir, caminhar e correr nas tarefas que o Senhor nos tem dado, como ceifeiros que somos!”.
Já com seus 73 anos de vida, no dia 13 de março
de 1985, a igreja recebeu do Senhor Deus uma bênção singular, a compra de um terreno maior, na Rua Major Otaviano, 363, com uma área de 4.200 m2. E fez o que se deve fazer: “tomou posse da bênção”. Em pouco menos de três meses, levantou e preparou o salão provisório
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seu
motivou
conteúdo,
aquele a
momento
igreja,
conforme
lendo
abaixo
que partes
descrito:
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A história não nos faculta o direito de deixar de
relembrar o que foi registrado e publicado na pastoral de 7 de abril de 1985 sobre a construção desses prédios, conforme segue:
“A Construção Começou” “Dia 28 último, demos início à construção do salão social que nos servirá de templo, provisoriamente”. Também serão construídas 20 salas e 8 sanitários para criar condições de funcionamento de nossas diversas organizações. A igreja vai participar unida, orando, ajudando, contribuindo. A comissão de promoção está iniciando suas atividades e, desde logo, qualquer irmão que queira contribuir pode dirigir-se diretamente à tesouraria. A igreja tem um caixa especial para os fundos de construção do novo templo. Nosso período é curto, e, desde logo, vamos nos preparar para um período quando não teremos o mesmo conforto que aqui; contudo, em futuro breve, teremos maior e melhor para a glória do Senhor, a quem servimos no buscar almas que sejam salvas pela graça de Cristo, Senhor nosso”.
75 anos de fé São 75 anos de trabalho e de louvor São 75 anos de belíssimo esplendor São 75 flores no jardim do Salvador São 75 versos num poema só de amor Dos obreiros do passado que pisaram neste altar Os exemplos nos animam nesta hora de louvar O Pastor Antonio Ernesto da memória nos confins Salomão, Pastor Mendonça e também Gióia Martins
Com 75 anos de vida, comemorando seu jubileu de brilhante, a igreja foi presenteada com um lindo poema, de autoria do irmão Gióia Júnior, publicado na pastoral de 9 de junho de 1985 e intitulado “75 anos de fé” 2-45-Miolo.indd 31
O Espírito do Eterno com coragem nos conduz Ao caminho sacrossanto desta rocha que é Jesus São 75 anos de trabalho e de paz Ó Senhor, nos Te louvamos pela igreja aqui no Brás. Gióia Júnior, 9 de Junho de 1985
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Todo este desafio tem um alvo que jamais dei-
xaremos de perseguir: a conquista de almas para cristo”. Como prova de amor e preocupação com as famílias da igreja e o desenvolvimento espiritual dos seus filhos, em 2 de agosto de 1987, a igreja reiniciou o trabalho das organizações Embaixadores e Mensageiras do Rei. Ainda naquele ano, o ministério de Música passou a ser conduzido pelo pastor Elias Moreira da Silva, que, sob a direção de Deus, promoveu expressivo crescimento desse ministério na vida da igreja, composto por diversos conjuntos musicais, coros graduados, escola de música, orquestra, solistas e instrumentistas. Aos 77 anos de vida, a PIB do Brás marchava firme e constante na obra do Senhor e, independentemente de todo o seu envolvimento na construção do templo, que já caminhava em seu terceiro ano, em 21 de abril de 1989, organizou a Igreja Batista Memorial em São Caetano do Sul.
No dia 8 de junho de 1991, quando comemora-
va 80 anos, Deus, em seu infinito amor e bondade, permitiu que a igreja inaugurasse seu atual templo, após 6 anos de construção, além de organizar, em 31 de agosto Saída dos membros do templo da Rua Maria Marcolina
Em 28 de julho de 1985, a pastoral, que tinha por título O Novo Templo, nos faz também relembrar como Deus permitiu chegar aonde chegamos, conforme segue abaixo:
de 1991, a Igreja Batista em Piracaia, sua 25ª filha.
Ainda por ocasião da comemoração dos 80 anos
de vida da igreja, o pastor Vieira, há 13 anos liderando-a, realizou o batismo de número 500, em 9 de junho de 1991. Agora, aos 82 anos, em um novo tempo, com um novo
“Em nossa Assembleia Mensal Administrativa, realizada em 21/07/1985, a igreja decidiu por unanimidade que vai iniciar a construção do novo templo imediatamente após concluir as partes que estão em construção. Estamos concluindo a construção do templo provisório e das 20 salas para educação cristã, além de cozinha, cantina, gabinete, 8 sanitários e administração. Tal construção custou-nos cerca de 250 milhões de cruzeiros (hoje, R$ 132.000,00), num total de 900 m2, incluindo despesas da escritura do terreno, comissão de corretagem na venda e o projeto de arquitetura da obra total. O templo definitivo terá 1.000 m2 de construção e a igreja está desafiada para construí-lo em 3 anos a um custo estimado de 12.000 ORTNs, ou seja, 600 milhões de cruzeiros (hoje, R$ 316.000,00). Ao término desta nova etapa, partiremos para a última construção, ou seja, o edifício principal de educação cristã, cujo custo se pode estimar em mais de 20.000 ORTNs, ou seja, 1 bilhão de cruzeiros (hoje, R$ 527.000,00).
templo e demais dependências, em julho de 1993, a igreja, mesmo em meio às suas intensas atividades, servindo ao Reino e à Causa do Senhor Jesus, hospedou a 85ª Assembleia da Convenção Batista do Estado de São Paulo.
Este novo tempo motivava a igreja a lançar e a
cumprir novos desafios. Um desses desafios, que visava ao fortalecimento e crescimento espiritual das famílias da igreja, foi organizar a União de Casais, que ocorreu no dia 11 de fevereiro de 1995.
No ano seguinte, foi constituído o grupo “Novi-
dade”, composto pelos irmãos e irmãs que fazem parte da terceira idade e que tanto têm ensinado a igreja, com seu testemunho de fé, exemplo de vida e experiência cristã.
Outra etapa da caminhada da igreja, quando
ela contava 85 anos, foi cumprida em 12 de outubro
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de 1996. Neste dia, foi inaugurado o templo de sua então congregação em Jardim das Paineiras, na cidade de Itaquaquecetuba.
Com 87 anos de vida, avançando dia após dia na
Obra do Senhor Jesus, a igreja unida refletia seu papel diante de Deus, diante dos homens e, mais intimamente, seu papel para com a comunidade local.
A história também registrou, no boletim de 7 de
junho de 1998, a pastoral, escrita pelo pastor Vieira Rocha, intitulada “Compromisso com o Passado – Tarefa do
Pastor Vieira e irmã Diail
Presente – Avaliação do Futuro – Galardão na Eternidade”, como se lê abaixo:
“Compromisso com o Passado”
Estamos envolvidos num compromisso que não é só nosso, nem começou conosco. Em 08/06/1911, um grupo de servos do Senhor, no domínio do Espírito Santo e no comando humano do Pr. William Buck Bagby, iniciou por ordem do Senhor o Ministério da Primeira Igreja Batista do Brás. Nós somos continuadores daquela obra e estamos compromissados.
“Tarefa do Presente”
Foi-nos entregue uma tarefa que é exatamente a mesma dada aos nossos antepassados e que é a mesma dada por Jesus aos discípulos que acompanhavam o Seu ministério. Nossa tarefa é ir por todo o mundo, sendo testemunhas do que Jesus fez, do que Ele faz e do que Ele fará na vida de quantos crerem nEle e viverem segundo seus ensinos.
“Avaliação do Futuro”
No futuro nosso serviço será avaliado, na medida da nossa fé, da nossa fidelidade e do resultado alcançado. Deus promete premiar o nosso trabalho. É só entregar os pães e peixes, mesmo que sejam poucos e pequenos. O resultado será certo e garantido se fizermos tudo que depende de nós.
“Galardão na Eternidade”
Abaixo, em 2008, batismo do irmão Oscar Kawabata
Na eternidade há galardão para os que são leais aos compromissos, no cumprir as tarefas e que são aprovados na avaliação como obreiros que manejam bem a palavra da verdade. Estes vão ouvir: ‘Bem está servo bom e fiel; foste fiel sobre o pouco, sobre o muito te colocarei; entre no gozo do teu Senhor’. É assim que devemos nos ver como membros da Primeira Igreja Batista do Brás, no momento em que ela completa 87 anos de existência, olhando com fé e coragem os desafios que estão diante de nós na entrada do terceiro milênio.”
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Igreja do Presente, em 10 de abril de 2011
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Um pouco mais adiante, em 26 de setembro de 1998, o pastor Dário de Oliveira Matos assumiu a direção da
congregação em Itaquaquecetuba. Aos 87 anos de vida, no dia 14 de novembro de 1998, a PIB do Brás comemorou e agradeceu a Deus pelos 70 anos de existência do seu coral principal, que, sob a condução do Espírito Santo, alcançava vidas para Jesus e edificava a igreja. Naquela ocasião, nos dias 14 e 15, o coral apresentou a cantata “Deus conosco”. Como resultado, almas aceitaram a Jesus como Salvador. Foram dois cultos grandemente inspirativos e abençoadores para a igreja.
Muitos irmãos, principalmente os idosos, que, por motivos de saúde, não podiam comparecer aos cultos, re-
cebiam periodicamente em sua casa gravações dos cultos, bem como os boletins dominicais para respectiva leitura e acompanhamento da vida da igreja.
O trabalho crescia para a glória de Deus. E Ele, em sua onisciência, tinha mais desafios para sua igreja. O dia
12 de março de 2000 estabeleceu mais um marco. Data em que foi lançada a pedra fundamental para a construção do edifício dos ministérios, em uma área de 1.600 m2. Na ocasião, a igreja contava 89 anos de vida.
Naquele mesmo ano, no dia 31 de dezembro, Deus, em seu infinito amor e bondade, permitiu que o pastor
Vieira Rocha realizasse o batismo de número 900.
Outra data significativa para a vida da igreja foi o dia 2 de junho de 2001, oportunidade em que se a Socie-
dade Masculina Missionária comemorava 40 anos de existência, apenas 6 dias antes de a igreja alcançar seus 90 anos. Homens de valor, maridos, pais, amigos, chefes de família e colunas que, sob a direção de Deus, sustentavam e sustentam suas famílias e a igreja.
No dia 8 de junho de 2001, a igreja chegava à marca histórica de seus 90 anos de vida. Naquele dia, muitos
agradecimentos a Deus, por ter Ele permitido alcançar aquela bênção; também outros tantos pedidos, para que Deus renovasse as forças de sua igreja a fim de que ela prosseguisse em sua jornada, cumprindo e superando os desafios propostos por Deus. “91 anos sob a proteção do Senhor”. Foi o título da pastoral publicada em 9 de junho de 2002, quando a PIB do Brás agradecia a Deus pelos 23 irmãos que, em 8 de junho de 1911, a constituíam como igreja. Também gratidão a Deus pelas 28 igrejas organizadas desde sua fundação; pelos 15 pastores que assumiram a responsabilidade de conduzir o rebanho do Senhor; pela igreja-filha que brevemente seria organizada em Itaquaquecetuba; pelos ministérios bíblicos da igreja (pastoral e diaconal) e pelos ministérios auxiliares que tanto serviam a igreja; pelos 9 diáconos que seriam ordenados naquela data, chegando a um total de 35 diáconos a serviço da igreja e do Reino de Deus; e pelos 25 anos de liderança do pastor Vieira na condução da PIB do Brás, que seriam completados em 28 de dezembro daquele ano.
“A PIB do Brás prossegue sua jornada, firme na Palavra, buscando adorar a Deus, crescer na comunhão e tornar cada vez mais efetiva a proclamação da Palavra” [...] Pastor Vieira 36 - Revista Centenário | Primeira Igreja Batista do Brás 2-45-Miolo.indd 36
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A palavra de gratidão que encerrou
aquela pastoral foi: “A PIB do Brás prossegue sua jornada, firme na Palavra, buscando adorar a Deus, crescer na comunhão e tornar cada vez mais efetiva a proclamação da Palavra, especialmente por meio da santificação e testemunho da vida dos seus membros e respectivas famílias. Até aqui nos ajudou o Senhor, e por isso estamos alegres.”
A igreja se alegrava e permanecia cum-
prindo a tarefa deixada por Jesus e, ao completar 96 anos de vida, já havia organizado 28 igrejas até 10/06/2007 além dos projetos desafiadores em andamento, nas diversas áreas da igreja.
Em agosto de 2007 já com 96 anos de
vida, a igreja inaugurava após 06 anos de construção e de forma definitiva, o Edifício dos Ministérios – Pastor José Vieira Rocha, obra concluída sob a liderança do irmão e diácono Davi Marcos Moura, relator da comissão de construção. A partir de então a igreja celebrava a benção e a oportunidade de avançar na obra do Senhor, ampliar suas fronteiras, visando ganhar mais vidas para Jesus. A igreja também agradecia a Deus pela oportunidade de desenvolver novas atividades nestes 1.600 m2 de área construída.
Pastor Vieira , 2008
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A história e quando possível, de forma viva, refresca nossas mentes, aquece nossos corações e aflora nossas emoções. Como prova viva deste grande momento que a igreja viveu, vamos ler o relato do relator da comissão de construção, o querido irmão e diácono Davi Marcos Moura: “Na verdade, tudo começou em 1985. Naquela época a liderança de então pensou e decidiu quanto à utilização do imóvel que a PIB do Brás havia acabado de adquirir como benção de Deus. As dimensões do terreno eram tamanhas que era suficiente a algumas edificações. Pois bem, uma destas edificações idealizadas – eram cinco no total: templo, Edícula, Salão Social e dois prédios – foi a de um prédio muito próximo das configurações e geometrias do atual. Passados então 15 anos desde a aprovação municipal dos projetos de construção, exatamente em 12 de março de 2.000, em uma manhã de domingo, juntamo-nos todos, ao redor de um pequeno “buraco” cavado no meio do terreno no qual seria edificado o prédio que inicialmente foi denominado “Edifício dos Ministérios”, e, ali, com nossos olhares postos sobre os irmãos Jesse Freitas Pacheco e Lucas Brasil Vieira Rocha, e em completo espírito de adoração, humildes diante da presença do Deus Eterno, juntamos em um pequeno pacote envolvido em um saco plástico, a Bíblia Sagrada, uma Agenda da PIB do Brás e o Boletim Dominical daquele dia memorável, os quais foram depositados em uma pequena caixa quadrada de cimento. Ali oramos e rogamos a Deus para que suas bênçãos nos acompanhassem. Deu-se então início a uma das mais longas e bem sucedidas empreitadas que a membresia da Primeira Igreja Batista do Brás votou realizar. A motivação ao desafio estava em poder oferecer mais e melhores condições para os irmãos de então, assim como, este novo espaço nos desafiava ao cumprimento do “ide” de Jesus, pois o desejo era o de poder receber tantos quantos desejassem conhecer do grande amor de Deus. A primeira das muitas decisões técnicas necessárias a que fomos chamados dizia respeito à necessidade de modificar o projeto afim de que ele pudesse não só atender às necessidades dos futuros ocupantes, como também às novas imposições legais. O novo empreendimento representava dobrar a área útil disponível. Tudo, absolutamente tudo, foi pensado e repensado objetivando o melhor às pessoas que o acupariam. Elevador, número de salas, conjuntos sanitários e ventilação formam a infraestrutura do empreendimento. Um capítulo à parte foi a maneira como nos unimos ao redor das necessidades financeiras do projeto de construção. Ao decidirmos que a estrutura de edificação seria a “pré-fabricada” enfrentamos nosso primeiro e mais intenso passo de fé: estarmos motivados e construindo um edifício que não se podia enxergar. Foram meses em que fomos convidados a olhar para um espaço vazio, demarcado por uma fita amarela, e imaginar ali uma edificação. Algumas vezes alguns foram chamados de visionários. De fato, eram visionários, pois enxergavam algo que não possuía matéria alguma. Muitos apresentavam sua gratidão a Deus pelo prédio que não estava lá. O engajamento e a participação de todos mostrou-se impactante à fé de qualquer um daqueles que lideraram este projeto. Irmãos e irmãs piedosos que dominicalmente caminhavam resolutos na direção dos gazofilácios trazendo suas ofertas em gratidão ao Deus das promessas e das vitórias. Seus rostos brilhavam e suas expressões de alegria eram contagiantes. Não eram expressões monetárias, eram vidas repletas de amor e coragem. Não foram poucas as vezes em que muitos se juntaram para literalmente carregar pedras, areia, cimento, ferro, cal, pisos e revestimentos. Eram homens e mulheres valorosos. Crianças, juniores, adolescentes, jovens e adultos que, ao final da jornada, se reuniam em torno de um bom churrasco regado a uma conversa descontraída, com os corpos cansados, mas cheios do vigor espiritual. Alguns daqueles que lideraram contam-nos de seus finais de tarde, no topo do prédio em construção, em cânticos de louvor, sendo recepcionados pelos céus com o calor do sol como que a sentir o quente e amoroso abraço do Pai ao findar de mais um dia de labor. Em agosto de 2007, em pleno contentamento, numa mesma manhã de domingo, gratos e gratificados, rendemo-nos todos em gratidão diante do Deus Eterno pela vitória alcançada. Alguns dos que começaram esta jornada não a puderam completar pois ficaram pelo caminho. Dentre estes, alguns já na Glória. A eles nossas melhores lembranças. Mais uma vez Deus nos abençoou. Os projetos nos unem.”
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Acima, prédio dos Ministérios. Abaixo, Pastor Vieira e diácono Davi Moura
... “e, ali, com nossos olhares postos sobre os irmãos Jesse Freitas Pacheco e Lucas Brasil Vieira Rocha, e em completo espírito de adoração, humildes diante da presença do Deus Eterno, juntamos em um pequeno pacote, envolvido em um saco plástico, a Bíblia Sagrada, uma Agenda da PIB do Brás e o Boletim Dominical daquele dia memorável, os quais foram depositados em uma pequena caixa quadrada de cimento. Ali, oramos e rogamos a Deus para que suas bênçãos nos acompanhassem.” 39 2-45-Miolo.indd 39
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Como registra a escritura sagrada em Eclesiastes
o amor profundo que sentia pela igreja e pelos membros
3:1 “Tudo tem uma ocasião certa, e há um tempo certo
que faziam parte dela.
para todo propósito debaixo do céu” o Pastor Vieira Rocha,
sempre sob a constante direção e orientação de Deus,
parte da pastoral publicada em 22/07/2007 escrita pelo Pr.
em 15/07/2007 as 20 hs em culto público, declarou a
Vieira Rocha.
igreja em assembleia extraordinária e sob forte emoção,
“Neste período do meu pastorado a igreja experimentou crescimento e mudanças. Enquanto viu o mundo passar por transformações, manteve-se firme na Palavra e no serviço Real. Sempre dei e nunca neguei a dar à igreja TODO O CONSELHO DE DEUS. O patrimônio espiritual, moral, doutrinário e material acumulados pelas gerações anteriores e pela atual geração, serão úteis e indispensáveis para um novo projeto de expansão em todas as áreas de atuação da igreja, enquanto apressamos a volta de Jesus. Confiado no Senhor espero seguir até o último dia, exercendo com dedicação, fidelidade e dignidade todas as funções do meu ministério pastoral e presidência da Primeira Igreja Batista do Brás.”
declarou ainda não ser aquele um momento fácil para ele, comunicou à igreja que o processo de sucessão do ministério da palavra da PIB do Brás iniciava-se a partir daquele momento.
O motivo desta decisão expressado pelo Pr. Vieira
Rocha, foi que ele sentia de Deus que era hora de deixar o ministério pastoral da PIB do Brás, bem como reconhecia que a igreja estava precisando de um pastor mais jovem, que pudesse planejar o futuro da igreja e o crescimento no Senhor, uma vez que já caminhava para 72 anos de idade e que completaria em dezembro daquele ano, 30 anos de pastorado frente à igreja.
O Pr. Vieira Rocha declarou ainda que não havia
nada que o obrigasse a deixar o pastorado da igreja, exceto
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Agora vamos relembrar este momento, lendo
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Para a igreja foi maravilhoso ter vivido e desfrutado destes mais de 30 anos sob a liderança sábia, operosa, firme e
amorosa do Pr. José Vieira Rocha, que deixou o pastorado da PIB do Brás em 30/08/2008 e ver cumprir na vida da igreja o que a sagrada escritura registra no livro do profeta Jeremias, capítulo 3 versículo 15 – “E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos guiarão com conhecimento e discernimento.”
Em atitude de gratidão a Deus pela vida e ministério abençoado e abençoador do Pastor Vieira Rocha, a igreja
decidiu em assembleia realizada em 27/07/2007 conceder ao Pastor Vieira o título de Pastor Emérito da PIB do Brás. Vamos relembrar este momento lendo o trecho da ata que registrou esta outorga e a placa que registrou este título:
A Primeira Igreja Batista do Brás votou e aprovou de forma unânime, em sua assembleia mensal administrativa de 27 de julho de 2008, outorgar ao Pastor José Vieira Rocha o título de Pastor Emérito da Primeira Igreja Batista do Brás São Paulo, 30 de Agosto de 2008. “Sairei na força do Senhor Deus; farei menção da Tua justiça e só dela” Salmos 71:46 Entrega do título de Pastor Emérito ao Pr. José Vieira Rocha. Da esq. para a dir., o casal Gerson e Cynthia Berzins. À dir., irmã Diail
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Pastorado josé valdemir bezerra lamarque Seu pastorado desenvolveu-se no período de 30 de agosto de 2008 até 29 de novembro de 2009.
Ao aproximar-se o 30º ano do ministério José Vieira Rocha, por iniciativa e a pedido do antigo obreiro, a PIB do Brás entrou no processo de sucessão pastoral, buscando encontrar o sucessor que Deus lhe outorgasse para assumir a responsabilidade de cuidados do rebanho do Senhor, que somava cerca de 900 nomes no rol de membros. A igreja constituiu Comissão de Sucessão Pastoral, tendo contado com a participação de toda a liderança, guiada por uma Comissão Central constituída de 9 membros. Após 14 longos meses, de muita oração e busca
Pastor Lamarque, Raquel e filhos, André e Alex
da vontade do Senhor, a igreja chegou ao nome do Pastor Lamarque, que então pastoreava, há 12 anos, a Igreja Batista de Campos Elíseos, em Ribeirão Preto/SP. O Pastor Lamarque é casado com a irmã Raquel,
êxito. A igreja e o pastor, com sua família, mostravam-se muito felizes.
formada na área de música sacra. O casal tem
dois filhos pré-adolescentes. O Pastor Lamarque
Naquele fim de ano, alguns batismos foram realizados. As celebrações
é formado em Teologia, pelo Seminário Batista
dominicais, incluindo a Ceia do Senhor, eram festas espirituais, com
do Sul do Brasil, além de outra formação na área
as bênçãos de Deus fruindo sobre todo o rebanho.
Os cultos eram bem frequentados, com motivação geral.
de psicanálise.
Ao aproximar-se a comemoração do primeiro aniversário
A posse solene ocorreu no dia 30-8-2008,
do pastorado, algumas tristezas começaram a ser manifestadas,
num culto muito festivo e alegre. A igreja e
e, surpreendentemente, as relações do Pastor Lamarque com a
o Pastor Lamarque estavam jubilantes pela
liderança da igreja começaram a mostrar desgaste; até que em 29-
oportunidade cedida pelo Senhor. Lideranças
11-2009, em Assembléia presidida por representante da Convenção
denominacionais
àquele
Batista do Estado de São Paulo, o Pastor Lamarque apresentou carta
memorável culto de louvor e gratidão a Deus.
com sua renúncia e exoneração do pastorado; carta aceita pela igreja,
Um bom grupo de irmãos da IB de Campos
com votação praticamente unânime, encerrando, em 15 meses,
Elíseos,
um pastorado que todos previam fosse muito duradouro. A igreja
em
compareceram
Ribeirão
Preto,
compareceu,
participando daquele culto festivo.
concedeu ao Pastor Lamarque uma ajuda financeira de 3 meses de salários e permanência na residência pastoral.
O Pastorado do Pastor Lamarque iniciouse cercado de muitas expectativas e justas
Submissa à vontade divina, a igreja deu início ao seu novo
esperanças, com a promessa presente de muito
processo de sucessão pastoral.
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lançou-se ao trabalho, que foi ricamente abençoado. Em 26
14 meses sem pastor
de setembro de 2010, a Comissão trouxe à igreja os nomes dos pastores pré-selecionados. No dia 5 de dezembro de
Após renúncia do Pr. Lamarque,
o primeiro vice-
2010, em votação histórica, a igreja, em Assembleia, decidiu
presidente, Reinaldo Berzins, assumiu a direção da igreja.
convidar para ser seu pastor e presidente o Pastor Marcos
Era experiência nova, tanto para a igreja como para o
Antonio Peres, que, aceitando o convite, está entre nós, nos
irmão Reinaldo. Afinal, por 34 anos ininterruptos, fomos
pastoreia, nos lidera e nos apascenta sob a orientação do
dirigidos e liderados por pastores que, chamados por Deus,
Senhor dos Senhores.
vocacionados para o ministério, devidamente preparados e escolhidos soberanamente pela igreja, estiveram à nossa frente, conduzindo e apascentando esse grande rebanho do Senhor, que se reúne na Primeira Igreja Batista do Brás.
O que dizer dos dois últimos pastorados? O Pastor Vieira foi nosso líder espiritual por mais de 30 anos. Sob seu pastorado, Deus abençoou ricamente a igreja. O crescimento e o fortalecimento do rebanho, a consolidação organizacional e o desenvolvimento patrimonial são bênçãos que permanecerão para sempre. Somos profundamente gratos a este servo de Deus, a quem outorgamos, jubilosos, a inédita e merecida honra de ser nosso Pastor Emérito. Sob o pastorado do Pastor Lamarque, que durou apenas 1 ano e três meses, a igreja pôde dar mostras de sua maturidade espiritual, de responsabilidade diante de Deus, de fidelidade à Palavra e às doutrinas, de amor pela
Diácono Reinaldo Berzins, vice-presidente desde o ano de 1978 e sua esposa, Marília.
causa, da união de seus membros e do compromisso de
O irmão Reinaldo publicou no Boletim Dominical do
manter dignamente seus obreiros, que antes de tudo são
dia 30 de Janeiro de 2011, domingo anterior a posse do
servos do Senhor. Foram quase 34 anos sob ininterrupta
Pastor Marcos Antônio Peres, matéria intitulado “Termina
liderança pastoral.
uma Jornada – Começa um Novo Tempo” onde expressou a gratidão aos membros da Igreja pela cooperação no
Findo esse tempo, viu-se a igreja sem pastor, e foi nesse
período em que a igreja ficou seu pastor.
cenário que o irmão Reinaldo Berzins assumiu a direção.
“Ao findar esta jornada de 14 meses, é bom que se registre
Passados alguns meses, a igreja manifestou seu desejo
a gratidão por todos aqueles que cooperaram, esforçaram-
de iniciar processo de escolha de um novo pastor. No
se e dedicaram-se para que a obra e a missão da igreja
dia 4 de abril de 2010, a igreja, reunida em Assembleia
seguisse continuamente com êxito.
Geral, constituiu Comissão de Ministério Pastoral, a
Cada irmão, cada irmã, cada criança, cada adolescente,
quem deu a incumbência de pré-selecionar e trazer à sua
cada jovem, cada adulto e cada idoso deu a sua colaboração,
consideração três pastores que lhe pudessem servir como
de forma que cada atividade desenvolvida pela Igreja nesse
pastor e presidente. Um deles, escolhido pela igreja, seria
período pudesse ser realizada da melhor maneira possível,
convidado a assumir tão relevantes funções. A Comissão
como deve ser quando servimos ao nosso Deus.
foi composta por 10 membros da igreja, tendo como
O espírito de comunhão e cooperação prevaleceu sobre
relator o irmão Reinaldo.
as dificuldades e limitações decorrentes do fato de não
A igreja pôs-se a orar e esse pequeno grupo de irmãos
termos o líder espiritual, o pastor da Igreja.
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Pastorado Marcos antônio peres
profeta, ele se dispôs nas mãos do
Seu pastorado iniciou em 5 de fevereiro de 2011.
de ser um pastor auxiliar, alguém que
Pela graça de Deus, o período de vacância
pastoral terminou no dia
5 de Fevereiro de 2011,
quando o Pastor Marcos Antônio Peres tomou posse no Pastorado e Presidência da Primeira Igreja Batista do Brás. O culto de posse foi um banquete espiritual que reuniu quase mil pessoas no santuário. Irmãos vieram de todos os cantos da cidade. Representantes da Denominação participaram do culto (Pr. Eli Fernandes, Pr. Irland Pereira de Azevedo, Pr. Valdo Romão).
Um grupo expressivo da Igreja Batista em Vila
Antonieta também esteve no culto para a despedida do seu ex-pastor. Os membros da PIB do Brás compareceram em peso para celebrar o início do 17º pastorado na vida da Igreja. O Espírito de Deus pairou sobre os presentes, renovando as forças e preparando o rebanho para o início de um novo tempo.
O Pr. Marcos Peres nasceu em São Paulo, no
bairro do Jardim Popular. Aos 12 anos de idade, entregou sua vida a Jesus, na Igreja Evangélica Batista no Jardim Popular.
A chamada para o ministério veio mais tarde
quando congregava na Igreja Batista em Vila Salete. Nas ocasiões em que a igreja ficou sem pastor, Marcos assumiu a liderança dos trabalhos. Muitos irmãos, percebendo a condição de líder que ele demonstrava, passaram a incentivá-lo a desenvolver essa vocação, e isso mexeu com sua sensibilidade, chamou sua atenção. Era hora de dobrar joelhos e buscar com intensidade conhecer os planos de Deus. Uma decisão difícil, pois, àquela altura, ele tinha uma profissão consolidada. Formado em Engenharia Eletrônica Industrial, pela Universidade Mackenzie, já trabalhava havia alguns anos nessa área, desenvolvendo projetos de circuito impresso.
Depois de estar algum tempo em oração e,
durante esse período, partilhar com a esposa a situação de apreensão por que passava, começou a entender que o Senhor queria algo mais dele, além de apenas sua liderança em situações emergenciais. Ouviu o chamado de Deus no texto de Isaías 6:8. Tal qual o
Criador: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Num
primeiro
momento,
o
desejo que trazia em seu coração era o pudesse acrescentar um pouco mais à vida da igreja.
Em janeiro de 1993, quando
estava com 32 anos e já com sua chamada confirmada, iniciou o curso de teologia, na Faculdade Teológica Batista do Estado de São Paulo, , concluindo-o em 1996. Neste ano, antes mesmo de sua formatura, a IB em Vila Salete, por intermédio do seu Corpo Diaconal e com o aval do pastor, fezlhe um convite para que ele, de forma efetiva, passasse a auxiliar o pastor João Martins Ferreira. Então, em maio de 1996, ele foi ordenado ao Ministério da Palavra, e oficializado como copastor em Vila Salete. Nesta igreja, ficou quase 8 anos como membro, dois anos e meio exercendo o ministério auxiliar.
Deus continuou trabalhando na
vida do pastor. O ano de 1997 marcou de forma inesquecível a família do pastor Marcos Peres. Aconteceu um acidente de automóvel, no litoral, dando nova direção aos seus planos. Naquela ocasião, sua sogra veio a falecer, sua esposa ficou muito machucada e seu filho, tão gravemente ferido que somente um milagre de Deus para salvá-lo. “Ele ter sobrevivido foi uma intervenção divina; nós pudemos atestar isso claramente. Naquele momento, não havia socorro nem médico habilitado para realizar cirurgia tão delicada, e o André estava colocado de lado, esperando realmente partir. Foi quando entrou um médico, o melhor neurocirurgião da baixada, e chamou para si a responsabilidade. Ele fez uma cirurgia quase que impossível, Deus operou um milagre e meu filho se recuperou.”
Passados aqueles dias de dor e aflição,
o pastor Marcos entendeu que precisava estar
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Pastor Marcos Peres, sua esposa, Magali, seu filho André e sua filha Gisele com seu esposo, Douglas
Oração, consagração, trabalho: juntos na seara do Senhor. ainda mais envolvido com a obra. Sentiu que era chegada a hora de colocar seu ministério integralmente nas mãos de Deus. Foi aí que chegou um convite para ser o Pastor da Igreja Evangélica Batista em Vila Antonieta. Naquela igreja, Deus o usou por 12 anos + 39 dias –, até que se cumprissem os desígnios traçados pelo Senhor para que ele ali recebesse bênção e abençoasse. E depois do bom combate, de lá saísse para entrar noutro “circuito impresso” por Deus, a Primeira Igreja Batista do Brás, para receber bênção e abençoar. Recordemos do que o autor de Hebreus diz: ”Visto que nós também estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé...” Hb 12.1
Ao iniciar este novo tempo, lembremo-nos de que os nossos irmãos do passado lutaram por Jesus
Cristo, e com Ele foram vitoriosos em sua missão, pois “não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor, mas dos fiéis e sinceros que servem ao Senhor” . Estejamos disponíveis nas mãos de Deus, a fim de que a obra do Senhor tenha sequência. E somente assim estaremos em paz, com a certeza de que o nosso trabalho não tem sido em vão. Oração, consagração, trabalho: juntos na seara do Senhor.
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100 anos em página POR: Pedro Marivaldo
• No início do século 20, a cidade de São Paulo contava cerca de 250 mil habitantes. O censo realizado em
2010 indicou uma população no município de 11.244.369 habitantes. E neste total existe uma curiosidade: o sexo feminino leva uma larga vantagem, quase 600 mil – são 5.920.984 mulheres, contra 5.323.385 homens.
• Em 1911, a frota de veículos na cidade de São Paulo era de aproximadamente 300. Em 2011, deve
chegar a 7 milhões. E a falta de educação no trânsito, apesar do pequeno número de veículos nas ruas, era flagrante também naqueles dias. O jornal O Estado de S.Paulo de 1º de abril de 1911 publica nota em que são registradas as multas recebidas pelos condutores por infrações cometidas. Algumas delas, por motivos semelhantes aos que vemos hoje, tais como condutores sem habilitação, excesso de velocidade, placas presas apenas por arame, além de tantas outras formas de desrespeito.
• No dia 12 de junho de 1911, com 34 membros fundadores, foi organizada a Primeira Igreja Batista em
Mogi das Cruzes. Esse trabalho foi o resultado de ação da Igreja Batista da Liberdade, que, apenas 4 dias antes, havia organizado a PIB do Brás, com 23 membros. À época, a cidade de Mogi das Cruzes tinha apenas 15 mil habitantes. Em 2011, a população do município ultrapassa os 360 mil habitantes.
• O gaúcho Rivadávia da Cunha Corrêa era político, jornalista, escritor e advogado, diplomado pela
Faculdade de Direito de São Paulo. Entre 1911 e 1913, ocupou o cargo de ministro da Justiça e dos Negócios Interiores. No ano de 1911, ele decidiu realizar um exame com o objetivo de selecionar alunos para o ingresso nas universidades públicas – nascia o vestibular. Antes, apenas estudantes oriundos de colégios tradicionais conseguiam esse acesso. Naqueles dias, como hoje, as coisas já não eram tranquilas quanto à concorrência, tal era a demanda em relação ao número de vagas. E havia um detalhe para complicar ainda mais a vida dos estudantes: além da prova escrita, o candidato era submetido a exame oral.
• No Brasil, as igrejas pentecostais com o nome Assembleia de Deus são resultado da doutrina do batismo
no Espírito Santo disseminada pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aqui aportaram em 1910. O interessante é que eles eram ligados à denominação batista, nos EUA, e quando aqui chegaram, em Belém, no Pará, frequentaram a Igreja Batista. Houve dissensão acerca das novidades. O grupo que aderiu às práticas pentecostais foi desligado da igreja. Assim, no dia 18 de junho de 1911, aliado aos missionários, esse grupo constituiu nova igreja, que levou o nome de Missão de Fé Apostólica. Algum tempo depois, em 18 de janeiro de 1918, a igreja, acatando sugestão do missionário Gunnar Vingren, passou a denominar-se Assembleia de Deus, em razão da fundação das Assembleias de Deus, nos Estados Unidos, no ano de 1914, sem que houvesse, contudo, relação institucional entre as duas igrejas.
• Inaugurado no dia 12 de setembro de 1911, o Theatro Municipal de São Paulo completa 100 anos. Nesse
período de sua história, passou por três grandes reformas. A terceira iniciou-se em 2008 e espera-se seja concluída a tempo de comemorar o centenário. Conta-se que no dia da inauguração do teatro a cidade de São Paulo inaugurou a era dos congestionamentos, tal era o afluxo de automóveis, e de pessoas para ver a grande obra.
• Em 29 de setembro de 1911, sob o pretexto de oferecer proteção aos italianos que viviam em Trípoli, e que
divergiam do governo otomano, a Itália declarou guerra ao Império Otomano, anunciando pretender anexar Trípoli.
• No dia 19 de março de 2011, teve início uma intervenção militar na Líbia, em apoio à guerra civil contra o governo de Muammar Khadafi. As ações iniciais, que atingiram as cidades de Bengasi e Trípoli, estiveram sob o comando dos EUA até o dia 27 de março. A partir daí, a Otan assumiu.
Fontes: site PIB em Mogi das Cruzes http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembleia_de_Deus
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CURIOSIDADES POR: Marília Viana Berzins
A organização da Igreja com mais longo tempo de existência é a Sociedade Feminina Missionária, hoje denominada MCA – Mulher Cristã em Ação. A MCA foi constituída em 11 de setembro de 1911, mesmo dia em que foi inaugurado o Teatro Municipal de São Paulo. O Coral Principal foi formado no dia 14 de novembro de 1928, segunda organização mais antiga da Igreja. O Pastor José Vieira Rocha exerceu o pastorado com maior tempo. Foram 30 anos e 8 meses. Os pastores Tecê Bagby e Emílio Kerr tiveram os períodos mais curtos de pastorado, apenas três meses.
O irmão Roselino Alves Dantas é o mais velho em nossa igreja; ele nasceu em 5 de junho de 1915 (97 anos) e veio para a Igreja com Carta de Transferência à Igreja Batista Dores, de Sergipe, no dia 20 de setembro de 1998.
Marília Anselmo Viana da Silva Berzins é a Primeira Secretária da Igreja com maior tempo de exercício. A eleição da irmã Marília foi no dia 18 de outubro de 1981, no pastorado José Vieira Rocha. A primeira assembleia em que ela atuou como secretária foi realizada no dia 17 de janeiro de 1982. São cerca de 380 atas.
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A PIB do Brás esteve em 7 endereços no Bairro do Brás em seus 100 anos de vida: - Avenida Celso Garcia, 230 (junho de 1911 a setembro de 1911); - Avenida Celso Garcia, 215 (setembro de 1911 a março de 1913); - Avenida Celso Garcia, 239 (março de 1913 a julho de 1913) - Rua João Boemer, 17 (julho de 1913 a dezembro de 1924); - Rua Mendes Gonçalves, 28 (dezembro de 1924 a maio de 1930); - Rua Maria Marcolina, 75 (junho de 1930 a junho de 1985); - Rua Major Otaviano, 363 (junho de 1985 à presente data).
O membro mais novo em idade da nossa igreja é o Leonardo Pinel Bernardo Vieira Rocha. Ele nasceu em 27 de novembro de 2001 (9 anos) e foi batizado em 14 de junho de 2009.
A Igreja foi organizada em 1911, com 23 membros. No seu cinquentenário (1961), contava 905 membros. Foi no Pastorado Raphael Gióia Martins (1963) que a Igreja alcançou o maior número de membros, 1.036. Quando mudou da Rua Maria Marcolina para a Rua Major Otaviano, em 30 de junho de 1985, a Igreja chegava a 487 membros arrolados. No ano de 2011, a PIB do Brás registra 743 membros em seu rol.
Jonas Amaral Martins tinha apenas 5 anos quando, em 24 de setembro de 1995, foi batizado pelo pastor Vieira. Na história da Igreja, ele foi o membro com menos idade a ingressar no rol.
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100
Os 100 membros, 27 de abril de 2011. Pastor Marcos Peres e esposa, Magali Peres, comp천em a foto
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membros com mais
tempo de filiação
Abertura do Centenário, 8 de junho de 2010. Os números correspondem à ordem sequencial de filiação do ano de 2010
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Fala, meu irmão... POR: Marcia Santos
É tempo de celebrar! São 100 anos de lutas, desafios e vitórias. Há muito o que aprender com a nossa história, tanto com os erros quanto com os acertos. Mas o melhor é que ainda temos muito a sonhar, muito a desejar e muito mais a realizar.
O que você deseja para a Igreja no futuro?
Bruno Ramos “Desejo uma igreja que sonhe os sonhos de DEUS; uma igreja que viva os planos de DEUS; que ensine a criança no caminho em que deve andar, mas que ajude o jovem a permanecer no caminho em que está; que tenha adultos comprometidos com a Palavra de DEUS e com o DEUS da Palavra; igreja que viva na essência, que chore com os que choram, que se alegra com os que se alegram; igreja que viva em amor pelo mundo, amor pelos perdidos e tenha missões como prioridade. Essa é a igreja que desejo para o futuro.”
Reinaldo Berzins
Gabriella Luz da Silva “Queridos irmãos, quero que vocês saibam quanto esta igreja é importante para mim, porque passei meus 11 anos aqui e pretendo passar mais. Espero que esta igreja seja sempre fiel a Deus, como tem sido ao longo desses 100 anos de vida, e que outras pessoas conheçam Jesus como eu conheci. Pra mim, é um privilégio pertencer à PIB do Brás e um prazer servir e adorar a Deus. Que Deus esteja sempre nos abençoando.”
Elise Calixto “Espero que a igreja do futuro seja mais alegre e permaneça firme na Palavra, demonstrando seu amor por todas as pessoas mediante a propagação da Salvação e também por meio de ações junto à comunidade local, tais como cursos de línguas, prestação de serviços, orientações médicas, envolvendo assim todas as gerações.”
“Que a igreja do futuro continue sendo uma igreja bíblica e contextualizada, conhecendo e ouvindo os anseios do mundo contemporâneo, atendendo-os de acordo com os princípios bíblicos. Uma igreja que viva em processo contínuo de santificação, não se conformando com o mundo, mas transformando-o pela renovação do entendimento. Uma igreja na qual todos os grupos, classes e segmentos sociais possam individualmente desenvolver seus talentos e dons sociais, e todos, unidos e fortalecidos pelo amor do nosso Deus, lutem contra o inimigo, conquistando o mundo para Cristo. Uma igreja que esteja inserida e conhecida pela sociedade que a rodeia, acolhendo a todos os pecadores, desprezando o pecado e fazendo a diferença na vida de cada pessoa. Uma igreja que pregue a mensagem da salvação de modo direto, e que discipule os salvos para uma vida que produza frutos para a eternidade. Uma igreja que não se acomode com os frutos colhidos, mas que incessantemente se ocupe em firmar as estacas da Palavra de Deus, ampliando os limites da tenda. Uma igreja que valorize cada ser humano em sua individualidade, e que trabalhe para que a soma dessas individualidades forme um Corpo digno do nosso Senhor Jesus Cristo, a quem servimos. Uma igreja que saiba valorizar sua história e dar continuidade a ela.”
Denilde Azevedo Batista
Debora Vieira
“Dizer que a Igreja de Cristo funciona como uma família é, no mínimo, uma verdade bíblica. Há um hino no Cantor Cristão,nº379, intitulado ‘Bendito laços’ que diz: Aqui tudo é comum, o rir e o prantear. Em Cristo somos todos um, no gozo e no lidar. Como Igreja, estamos celebrando cem anos de existência, e cem anos é muito tempo! Quantas experiências boas e ruins passaremos? Só Deus tem a resposta. O importante é permanecermos juntos, como a igreja do primeiro século... ‘E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum’ (Atos 2.44). Sigamos adiante, firmes na doutrina e na fé. Parabéns, Igreja!”
“ Muitos podem não saber, mas nossa igreja começou na mesma época em que a luz elétrica passou a funcionar no bairro. Assim como a igreja “trouxe” a luz material, trouxe também a luz de Deus para o bairro. Meu desejo é que como no passado e no presente, que no futuro nossa igreja continue a ser luz, não só para o bairro, mas para a cidade de São Paulo e para todas as famílias que representam nossa igreja. Que nossa igreja continue sendo essa grande bênção e que muitas outras pessoas que passem em nosso caminho, em nossa história, sintam o amor de Jesus por meio desse grande corpo que constituímos, a Primeira Igreja Batista do Brás.”
Paula Nazareth da Silva “Aos 84 anos, com 8 filhos, 18 netos e 7 bisnetos, mesmo com pouca instrução, criei a todos debaixo do temor do Senhor. Sendo Serva de Cristo há 60 anos, dos quais 56 dedicados a esta igreja, colaborei em diversas áreas como por exemplo, na formação de igrejas, visitação e trabalhos evangelísticos, além de ser conhecida pelos dotes culinários, não só para a igreja como um todo, mas também para os jovens em seus retiros, no passado. E com toda essa experiência de vida cristã, espero que a igreja do futuro seja cada vez mais unida no amor de Cristo, na certeza de que somente Jesus é o Salvador. Desejo que os jovens sejam obedientes e os velhos usem de sua sabedoria para o fortalecimento do Reino.”
Marina Balbino Prates “Como jovem de Cristo e serva do Rei, desejo que esta igreja amada, que muito me tem auxiliado, não só para meu crescimento espiritual, como intelectual e moral, e que faz parte ativa de minha vida, continue sendo uma igreja firme na Palavra de Cristo, preocupada com as almas perdidas, utilizando seus dons e talentos. Espero que haja liberdade e desejo de todos em contribuir para o trabalho e servir ao Rei com o coração puro e com sentimentos de alegria e verdadeiro prazer. Que, a cada dia, estejamos unidos e que o Salvador nos reconheça como um só corpo pronto para adorá-lo.”
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Igreja Batista da Penha 14.02.1932
Igreja Batista de Suzano 24.06.1926
Igreja Batista Monte Sião 21.01.1935
Igreja Batista em Vila Curuça (Sto. André) 21.04.1951
Igreja Batista Nova Jerusalém 14.12.1935
Igreja Batista de Bauru 14.10.1942
Igreja Batista Vila Esperança 28.01.1950
PIB de Santo André 27.07.1940
Igreja Batista de Vila Matilde 28.12.1950
Igreja Batista de Vila Maria 05.04.1952 PIB do Ipiranga 28.04.1951
Igreja Batista Filadélfia 30.12.1928
Igreja Batista em Vila Alpina 15.08.1953
Igreja Batista Monte das Oliveiras 06.02.1954
INFOGRÁFICO
Igrejas 46-76-Miolo.indd 52
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Igreja Batista de Vila Marlene 1958
Igreja Batista de Vila Salete 06.02.1957
Igreja Batista do Jaçanã 08.12.1962
Igreja Batista em Vila Galvão 1961
Igreja Batista da Água Fria 05.07.1958
Igreja Batista em Santo Amaro 06.06.1954
Igreja Batista do Parque Cecap (Guarulhos) 23.11.1985
Igreja Batista de Vila Ester 12.01.1961
Igreja Batista Nova Sião 28.08.1982
Igreja Batista em Jardim Etelvina 18.02.1967
Igreja Batista de Piracaia 31.08.1991 Igreja Batista Memorial (São Caetano do Sul) 21.04.1989
Igreja Batista Jardim Paineiras (Itaquaquecetuba) 12.10.1996
Filhas 46-76-Miolo.indd 53
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a j e r g i a n a c i Mús POR: Prado Benfica
Coral Principal
REGENTES EM NOSSA HISTÓRIA Em 14/11/1928, foi aprovada a organização do Coral Principal da Primeira Igreja Batista do Brás, sob a direção do seu fundador, irmão Abrahão de Oliveira, com o objetivo de prestar um serviço de real valor à sua Igreja na área da música. Somos um coral com aproximadamente 80 coralistas, liderados há oito anos pelo maestro Prado Benfica, unidos no firme propósito de dedicar o melhor de nós ao nosso Deus. Vamos completar 83 anos, que, cremos, somente é possível em razão da oração, da incessante busca de orientação divina em cada programação e da dedicação e boa vontade dos regentes, instrumentistas, diretorias e de cada coralista que teve o privilégio de ajudar a construir essa história. Diretoria atual: Presidente: Antônio Ezequiel Rodrigues Pereira Vice-Presidente: Ezequiel Balbino da Silva (diácono) 1ª Secretária: Andreia Helena de Sousa 2ª Secretária: Denise Piroupo Santos Regência: Mº Prado Benfica
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Abrahão de Oliveira João Tavares André A Tanson Ernestina M. Mancinelli João Batista Fernandes Raphael Gióia Martins Jr. João Batista Fernandes Ernestina M. Mancinelli João Batista Fernandes Felipe Nicola João Batista Fernandes Andelo Raphael de Biasi José Dionísio Raphael Gióia Martins Levino de Alcantara Homero Leite de Almeida Moyses Cardoso das Neves Vicente Dionísio Maria Helena Gióia Martins Alfredo Ruba Felipe Vaver Maximino Ávila
-1928 -1929 -1937 -1940 -1943 -1949 -1949 -1949 -1949 -1951 -1951 -1951 -1952 -1953 -1954 -1956 -1956 -1956 -1956 -1957 -1959 -1959
Antonio Quadrelli -1965 Felipe Vaver -1965 Eramir Fernandes -1967 Silvio Macri -1967 Pastor Roger Coll -1968 Rogério Batista -1970 Jorge Theodoro Braga -1971 José Salete Balbino -1971 Maria da Silva Lima -1973 Sylvio de Carvalho -1974 José Salete Balbino -1976 Jorge Theodoro Braga -1979 Amilton Bereczki -1980 Jose Batista da Silva Neto -1981 Sonia Maria Vieira Correia -1981 Jorge Theodoro Braga -1982 Aséias Alves -1982 Sonia Maria Vieira Correia -1983 Diail Vieira Rocha dos Santos -1984 Pastor Elias Moreira da Silva -1987 Prado Benfica -2003
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O propósito deste ministério é estimular os membros da Igreja a uma vida dinâmica de adoração a Deus. Incentivar e orientar aqueles que têm aptidão para a área da música (instrumentistas, regentes e canto) a envolverem-se na Igreja com os seus dons musicais e alcançar pessoas por meio da música. Cuidar dos cultos dominicais, escalas de regência, participações musicais e ordens de culto. Promover eventos musicais na Igreja, promover a integração, comunhão e cuidado da membresia utilizando as áreas musicais, nas mais diversas faixas etárias. Dentro do planejamento estratégico, deve priorizar aquilo que será sinalizado pela Igreja, estabelecendo as prioridades a curto, médio e longo prazos; instruir e acompanhar as áreas que estão dentro do ministério. Coordenador: Prado Benfica | Vice-coordenador: Kauê Cinelli Dias O Coral Masculino da Primeira Igreja Batista do Brás nasceu na Sociedade Masculina, no ano 2000. É composto por coralistas amadores e tem um repertório muito característico, com músicas de autores contemporâneos, clássicos, eruditos, negro spiritual e cantatas. Há seis anos, tem por compromisso oficial e periódico apresentar-se nos cultos matutinos, mais especificamente, no primeiro domingo de cada mês, na PIB do Brás.
REGENTES EM NOSSA HISTÓRIA Cremilson dos Santos - 2000 Pastor Elias Moreira da Silva - 2001 Roberto Balioni - 2003 Cremilson dos Santos - 2004 Prado Benfica - 2005
Coral Masculino O Coral Feminino da Primeira Igreja Batista do Brás, após anos sem atividades, teve seu recomeço em 2004, por incentivo da irmã Maria Grichenco Mauerberg, no propósito de louvar ao Senhor por meio da música.
REGENTES EM NOSSA HISTÓRIA Cremilson dos Santos – 2004 a 2005 Dennys Martins – 2007 Kauê Cinelli Dias – 2008
Coral Feminino
A formação do Conjunto Adorare foi idealizada pelo seu maestro, Prado Benfica, em 2009, visando servir a Deus e trabalhar no ministério de música da Primeira Igreja Batista do Brás, com um repertório contemporâneo. ADORARE, do latim, “dar valor a alguém ou atribuir valor a algo”. Adorar é, essencialmente, reconhecer o valor de Deus. É reconhecer que Deus é digno de ser adorado. Do ponto de vista linguístico, tem o mesmo significado de “louvar” a Deus ou “glorificar” Seu nome, “amar profundamente”, e que se encaixa perfeitamente no texto bíblico que diz “Amarás ao Senhor Teu Deus sobre todas as coisas...”. Adorar, no Antigo Testamento, significa “curvar-se, suplicar humildemente, mostrar reverência, prostrar-se ou expressar reverência”. A reverência e a humildade são elementos absolutamente necessários à verdadeira adoração. 1º Sopranos: Midiã Machado Alvarenga | Márcia Piroupo Santos Benfica. 2º Sopranos: Denilde Azevedo | Márcia de Souza Santos Contralto: Cristiane Piroupo Marquis
Grupo Vida Nascido em 9 de março de 1986, o Grupo Vida é uma família (Calixto) a serviço de Deus na evangelização e edificação da igreja através da música. Com 4 CDs gravados e cerca de 50 hinos compostos, a maioria dos hinos que canta e toca é de autoria dos próprios componentes do grupo.
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Gesildo Calixto (voz), Maurício (voz e violão), David (contrabaixo), Rosana (voz e teclados), Marcelo (voz).
Conjunto Adorare
Coral de Juniores O Coral de Juniores foi fundado pelas irmãs Irene Balbino e Diail Rocha Vieira, em 1984. Sua regência atual continua com a irmã Diail Vieira Rocha e que conta há 10 anos com a colaboração da pianista irmã Ana Maria Ferreira de Souza. O Coral de Juniores tem por compromisso uma apresentação dominical por mês.
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GALERIA DE
FOTOS ABERTURA CENTENÁRIO 08-06-2010 Fotos: Getúlio Camargo
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GALERIA DE
FOTOS CONSTRUÇÃO DO TEMPLO
DA MAJOR OTAVIANO Fotos: Rodolfo Nascimento
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A igreja d
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a do futuro
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GALERIA DE
FOTOS A IGREJA Moderna
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FOTOS A IGREJA Moderna
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FOTOS PASTOR JOSÉ VIEIRA ROCHA
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FOTOS A IGREJA Recordações
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FOTOS A IGREJA Recordações
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LETRA DA CANÇÃO QUE DEU O NOME AO GRUPO BRASA VIVA Aconteceu a Isaías do céu desceu um Serafim nos lábios do profeta ele tocou com brasa viva o purificou Também em mim foi assim (mulheres) Deus tocou em meu coração (homens). Meus pecados purificou com brasa viva me salvou. Refrão Acesa em meu coração a brasa viva está Cristo brasa viva Brasa Viva Brasa-Viva Vida nova me dá.
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FOTOS A IGREJA Recordações
Certificado de Batismo da irmã Floraci em 1969
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GALERIA DE
FOTOS PASTOR MARCOS ANTテ年IO PERES
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GALERIA DE
FOTOS A IGREJA
Coordenadores de Ministérios, 2011. Da esq. para à dir.: Pr. Marcos Antônio Peres e Magali Peres. Diail Teixeira Rocha (Ação Social); Rode Cardoso Soares (Educação Cristã); Davi Araújo (Administração); Pr. Moisés Santos (Evangelismo) e Prado Benfica (Música).
Diretoria Estatutária, 2011
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Grupo de diáconos e suas respectivas esposas.
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Vamos Celebrar Oh! Senhor vem receber o louvor do nosso ser. O abrir do coração, da tua igreja em união. Que hoje vem agradecer, por cem anos do viver sob a Tua direção, pela Tua forte mão. Vamos celebrar, hoje exaltar, ao supremo Deus de amor sem par. Pelas ricas bênçãos a derramar sobre a igreja que vem te adorar.
MÚSICA CENTENÁRIO
Composição A música do Centenário foi composta por Rosana Calixto Melo. Rosana é membro da nossa igreja desde o dia 8 de maio de 1977, quando foi batizada pelo Pastor Josias Soares Ribeiro. Ela faz parte da família Calixto e do Grupo Vida. É casada com o irmão David Cordeiro Melo, também membro da Igreja, e o Matheus é filho deste querido casal. Que Deus continue a inspirar e cuidar da irmã Rosana e da sua família.
Celebramos Teu poder, cumpre em nós o Teu querer. No orar partir do pão, no viver em comunhão. faz-nos um só povo Teu, para o mundo anunciar, o Teu plano remidor que dá vida ao pecador. Vamos celebrar, hoje exaltar, ao supremo Deus de amor sem par. Pelas ricas bençãos a derramar sobre a igreja que vem te adorar. 75 46-76-Miolo.indd 75
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PRIMEIRA IGREJA BATISTA DO BRÁS RUA: MAJOR OTAVIANO, 363 - BRÁS - 03054-050 - SÃO PAULO-SP 11-2693.1764 - pibbras@terra.com.br
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