Guia Paulistano para Dias Sensacionais – Pesquisa

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C e n t r o U n i v e r s i t á r i o B e l a s A r t e s d e S ã o Pa u lo

Aline Melo Giovanni Shiroma Natália Garcêz Raphael Freire

trabalho de conclusão de curso



Ao corpo docente do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, em especial aos professores Aníbal Folco e Luiz Bagno por sua paciência, correções e incentivos. Aos amigos e familiares dos membros deste grupo, que ofereceram todo apoio incondicional.



Agradecemos ao programa social ProUni, que nos deu a oportunidade de cursar uma faculdade com o prestígio do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, e à este pela estrutura fornecida para a realização do curso. Agradecemos aos nossos familiares e amigos pelo companheirismo durante esta jornada.



Está mesmo na hora dos designers saírem da sua zona de conforto e a partir dos seus projetos provocarem reflexões, difundirem conhecimento e, talvez o mais importante, gerar memórias que vão durar a vida toda. H e lo í s a R i g h e t to


índice

01

Introdução

02

SOCIEDADE P Ó S - M OD E RN A

03

L E V A NT A M E NTO D E D A DO S

04

ANÁLISE DA PESQUISA

05

P RO P O S T A D E P RO J E TO

06

E S T A DO DO D E S I G N


07

BRIEFING

13

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS

08

C ON C E I TU A ÇÃO

14

ANEXOS

09

P L A NO E S TR A T É G I C O

10

D E S E N V O L V I M E NTO DO P RO J E TO

11

OR G A NO G R A M A DAS PEÇAS

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C ON S I D E R A Ç Õ E S FINAIS


I NTRODUÇÃO

Tema J u s t i F I c at i v a Hipótese de pesquisa

A proposta do projeto de conclusão de curso para a turma de Design Gráfico, 2014, da Faculdade Belas Artes questiona sobre a efetividade do design gráfico na melhoria da educação, lazer ou transporte na cidade de São Paulo. Como ponto de partida, estudamos a relação do paulistano com a sua cidade, para identificarmos problemas e possíveis soluções. Após pesquisas e análises, nos deparamos com um paulistano descontente. Sua relação com a cidade é marcada pelo lixo nas ruas, transporte público lotado, trânsito parado e caos em dias de chuva. E muitas vezes estes problemas camuflam as inúmeras vantagens de se morar aqui: a diversidade cultural brasileira que se aglomera na nossa cidade, a presença forte de estrangeiros, sem falar das várias opções de lazer que São Paulo oferece. Nossa hipótese de pesquisa, aqui, é instigar o paulistano a ser curioso pela própria cidade, afinal, estamos em uma São Paulo multicultural, e em cada canto há alguém com uma dica de restaurante incrível, um parque tranquilo, ou um cachorro quente que todo mundo deveria experimentar.


C ONDUÇÃO DO TR A B A L H O INTRODUÇÃO Na introdução, expomos nosso tema, a justificativa, a hipótese de pesquisa e a metodologia de projeto de forma clara e sucinta, para que o leitor se localize no assunto antes da leitura mais aprofundada. PESQUISA Na segunda parte, partimos para as pesquisas referentes ao tema a ser abordado. Levantamento de dados, pesquisa bibliográfica, de campo e teórica, e suas análises. São conteúdos mais densos, que darão suporte para a definição do briefing e conceituação do projeto. PROPOSTA DE PROJETO Com um panorama mais claro sobre o caminho escolhido, definimos nossa proposta. ESTADO DO DESIGN Nesta parte, pesquisamos e exibimos um panorama gráfico do mercado com o qual teremos que nos envolver.

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BRIEFING Aqui, apresentamos de forma sucinta o resultado de todas as pesquisas realizadas até então, e aspectos mais objetivos do nosso projeto, como público-alvo, nossas peças e objetivos, além do cronograma. PAINEL IMAGÉTICO DO PÚBLICO-ALVO Após definições práticas sobre nosso público, montamos um painel imagético para visualizarmos de maneira conjunta seu estilo de vida. CONCEITUAÇÃO Após nossa imersão no projeto proposto, começamos a conceituar verbal e imageticamente nosso projeto. Este capítulo servirá de base para as materializações da marca. PLANO ESTRATÉGICO Aqui, questões práticas são analisadas: viabilidade de equipe, orçamento de criação, produção e venda, análise SWOT, e planos estratégicos necessários para inserção do produto no mercado.


DESENVOLVIMENTO DO PROJETO Toda evolução gráfica do projeto é apresentada neste capítulo. A fase de estudos para definição da proposta gráfica foi feita individualmente, afim de conseguirmos visualizar muitas propostas diferentes. Após a escolha do caminho visual, dividimos as peças necessárias entre os integrantes, mas seguindo sempre o mesmo conceito visual. ORGANOGRAMA DO CONJUNTO DE PEÇAS Aqui apresentamos de forma sucinta todas as peças montadas para a apresentação deste projeto. CONSIDERAÇÕES FINAIS TABELA DE IMAGENS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO Anexamos nossas principais referências visuais e conceituais.

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M E TODO L O G I A DO P RO J E TO Definição e compreensão do problema É a etapa inicial, em que se define o problema sobre o qual pretendemos estudar e propor uma solução.

Observação E PESQUISAS SOBRE O TEMA Nesta etapa, pesquisas mais densas são realizadas, afim de que um panorama real da situação estudada seja colocado em pauta na reunião de brainstorming para a definição da proposta de solução.

DEFINIÇÃO DO PROJETO E ESTUDOS/LAYOUTS Aqui ocorre a reunião de brainstorming para a elaboração da proposta de solução do problema. Idealmente, já criamos os conceitos que guiarão a elaboração de estudos, proposta final e refinamentos. São criados painéis para estes conceitos, assim temos um suporte que não deixará o projeto perder sua condução daqui até a finalização e apresentação.


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Materiais e tecnologia A pesquisa relativa aos materiais e tecnologias é imprescindível para a implementação do projeto. A experimentação possibilita a descoberta de novas aplicações para materiais ou técnicas.

Ideação e prototipação do projeto Após os testes e adequações, o material final é produzido em condições mais próximas possível da solução real e mercadológica.

Testes de funcionalidade e implementação Afim de identificar possíveis problemas, essa etapa pode incluir, após os testes, modificações e ajustes, verificação de custos e análise da viabilidade de produção.

Solução A solução final é uma síntese dos dados levantados ao longo de todas as fases resultando em uma proposta adequada ao problema definido anteriormente.

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SOCIEDADE P Ó S - M OD E RN A Benedito Lima de Toledo, em seu livro “São Paulo: três cidades em um século” nos lembra que há um século atrás, ainda após o crescimento desenfreado causado pela chegada das ferrovias às terras produtoras de café, o poder público e os paulistanos se preocupavam com a qualidade de vida da população. Porém, crescimento desenfreado traz desenvolvimento econômico, e este, por sua vez, trouxe uma nova organização do capital, voltada às atividades imobiliárias.

A narrativa histórica propõe algumas perguntas à atual gestão urbanística: esta sequência de construções e destruições deve continuar? A cidade atual é realmente nova, ou é resultado distorcido de um desenvolvimento ditado pela especulação dos lotes para edificações? De fato, a cada reconstrução feita, guardam-se, da cidade anterior, somente os vínculos inúteis: os limites dos terrenos, os alinhamentos das vias públicas, que antes eram coerentes com os volumes edificados e que se tornam cada vez mais incoerentes. Assim, a cidade torna-se maior e mais rica, mas cada vez menos habitável.” ( b e n e v o lo , 1 9 8 0 , i n t r o d u ç ã o ) .


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O crescimento da cidade pautado no desenvolvimento do setor imobiliário criou um espaço vazio de histórias e familiaridade. Isso, somado ao senso de urgência da vida contemporânea, fez com que as pessoas passassem a viver no modo automático.

“ Não existe uma relação de proporção entre o espaço e o indivíduo. Este sente-se perdido, esmagado pelo grande vazio urbano. Predominam as silhuetas de duas grandes torres (...)” ( b e n e v o l o , 1 9 8 0 , p. 1 1 3 ) . Mas, na contramão da modernidade, alguns movimentos se manifestam como processos de mudança cultural que configuram a Pós-Modernidade. Um exemplo é o emprego da bicicleta como alternativa para a superação do automóvel, maior símbolo da modernidade. A flexibilidade da bicicleta, que hora é uma apêndice do ciclista, caminhando junto a ele por calçadas, gramados e passarelas, realizando, com facilidade, um caminho que seria contra-mão em automóveis, hora é veículo, dividindo o asfalto com os carros, dá a oportunidade de cada ciclista traçar seu próprio caminho.

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Este exemplo de movimentação cultural voltado à melhoria da mobilidade urbana é apenas um exemplo da nova tendência entre moradores de megalópoles: a busca pela maior qualidade de vida.

“...(cidade ideal) é aquela em que podemos construir nosso projeto de vida com qualidade. Que seja solidária não só com a nossa geração, mas com as que virão também. É uma cidade também que te dá o sentimento de pertencimento, o que é muito importante. Você só gosta de uma cidade se você a entende, e gosta ainda mais se sentir parte dela.” ( J a i m e l e r n e r , 2 0 1 2 , e m e n t r e v i s ta à a b c d e s i g n n º 3 9 ) . São Paulo está em movimento para integrar-se a esta realidade: ciclovias e ciclofaixas foram instaladas para motivar e viabilizar esta tendência, há incentivo à construção de parklets, principalmente em grandes centros comerciais, praças estão sendo reformadas, prédios desocupados vêm sendo ocupados como espaços de lazer e cultura, os investimentos em meios de transporte público vêm crescendo cada vez mais, além do aumento de painéis grafitados pela cidade, que tem um sentido coletivo de transmissão de pensamento. Isso é reflexo da exigência daqueles paulistanos que saíram do “modo


automático”, mas o número de manifestações públicas e individuais que pedem pela manutenção dos aspectos da era Moderna na nossa sociedade ainda é significativo. Entendemos que essa “virada” da Modernidade para a PósModernidade é necessária se queremos que a cidade de São Paulo também seja catalizadora de momentos tranquilos em espaços públicos, e, acima de tudo, crie ligação afetiva com seus moradores.

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L E V A NT A M E NTO D E D A DO S LAZER EM SÃO PAULO São Paulo é uma cidade de proporções gigantescas, com uma enorme população e variedade de estabelecimentos comerciais, serviços, centros de lazer e tudo que se possa imaginar. A seguir alguns dados importantes para o nosso tema.

F UNDAÇÃO :

ÁREA :

25 de Janeiro

1.530

de 1554

km2

P O P ULAÇÃO METRO P OLITANA :

DIST Â NCIA DA COSTA :

18 milhões de habitantes

Ilhabela (204 km)

P O P ULAÇÃO MUNICI PAL :

Costa dos Alcatrazes (186 km)

11,8 milhões de habitantes

Guarujá (93 km)

( IBGE , 2 0 1 3 )

S antos (72 km)


Mesmo assim, São Paulo tem tudo o que é necessário para ser uma cidade que acolhe muito bem os turistas: ampla rede de hoteis, centros culturais, cinemas, museus, casas noturnas, bibliotecas, festas populares e estabelecimentos comercias de todos os tipos, para todos os gostos e bolsos.

São Paulo não é uma cidade essencialmente turística, como o Rio de Janeiro, por exemplo, e sim um pólo comercial e mercantil. Apesar da grande quantidade de pessoas que visitam a cidade, entre brasileiros e estrangeiros, a média de permanência é baixa (3,4 dias). Isso é um reflexo de que metade das pessoas que chegam a São Paulo, vem a negócio e apenas 10% a lazer (gráfico 1).

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MOTIVOS DE VIAGENS A SÃO PAULO*

51% 25% 10% 5,5% 7,5%

NEGÓCIOS EVENTOS LA Z ER ESTUDOS OUTROS

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A cidade que nunca dorme está sempre pronta para acolher a todos com sua efervescência cultural, seja um dos 12 milhões de visitantes que recebe por ano, seja um dos 18 milhões de habitantes da região metropolitana. É uma cidade que respira diversidade e está em 4º lugar no ranking dos melhores destinos para gays, segundo o portal GayCities.com e também está em 4º no quesito vida social noturna, de acordo com pesquisa realizada pela CNN. A gastronomia da cidade é um caso à parte, São Paulo é a segunda cidade do mundo em número de restaurantes, e é conhecida como a capital latino-americana da boa mesa. Tem comida para todos os gostos e bolsos, de finos resturantes gourmets a simples barracas de hot dog ou pastel pelas ruas. Comer fora é uma coisa que o paulistano realmente gosta de fazer, em São Paulo são produzidas aproximadamente 1 milhão de pizzas por dia. Mas nem só de pizza vivem os moradores da cidade, pois é extremamente globalizada e multicultural: existem restaurantes de todos os lugares do mundo, tendo representantes de 52 países. Só de restaurantes de comida japonesa existem cerca de 150 mil. Seja qual for a vontade,


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em São Paulo não faltam opções, para todos os gostos, necessidades e horários. Sempre tem algo para se fazer na cidade. Como já foi dito, São Paulo é um grande centro comercial, o mais importante da América Latina e o terceiro mais promissor do mundo, segundo o portal The Banker, e os números não mentem. Existem cerca de 240 mil lojas que movimentam o comércio em todos os cantos da cidade.

12 MILHÕES DE VISITANTES EM SP/ANO* 1 1 , 2 mi b r a s i l e i ros

MÉDIA DE PERMANÊNCIA* 3,4 dias

1 , 9 mi es t r a nge i ros

*fonte: http://www.cidadedes aopaulo.com/sp/br/s ao-paulo-em-numeros

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DEFINIÇÃO DE LAZER Do latim licere, que significa ser lícito ou permitido, o lazer é visto em culturas e contextos diferentes de formas diferentes. De modo geral, lazer é o mesmo que tempo livre e engloba tudo que é feito pelo sujeito que não se caracteriza como obrigação, seja profissional, educacional, social ou familiar. Possuindo significados singulares para cada sujeito e cultura, lazer não pode ser reduzido a divertimento, embora seja muito vivenciado nesses momentos. Manifestações artísticas, científicas, formação desinteressada e inclusive o descanso são consideradas formas de lazer. CUSTOS DO LAZER EM SÃO PAULO Um dos problemas para quem gosta de se divertir em São Paulo é o custo: a cada ano os preços só aumentam e deixam a vida do paulistano cada vez mais cara. Por mês, os paulistanos gastam, juntos, R$ 767 milhões com refeições, incluindo café da manhã, almoço e janta. Isso significa que cada adulto gasta, em média, R$ 91 mensais em restaurantes na capital. No entanto, apenas 5% dos moradores da cidade jantam fora de casa pelo menos uma vez na semana. A explicação pode estar no fato de que o custo com o jantar é,


em média, 77% por maior em relação ao almoço. ( f o n t e s : h t t p : / / www . e s ta d a o . c o m . b r / n o t i c i a s / i m p r e s s o , u m - e m - c a d a - 4 - p a u l i s ta n o s - a l m o c a - f o r a to d a - s e m a n a ,7 8 4 6 0 9 , 0 . h t m e h t t p : / / e c o n o m i a . u o l . c o m . b r / u lt i m a s - n o t i c i a s / i n f o m o n e y / 2 0 1 1 / 1 0 / 1 3 / a o - c o m e r f o r a - g a s t o - c o m - j a n ta r - d o - p a u l i s ta n o - e - 7 7 - m a i o r - d o que-com-almoco.jhtm)

No ano de 2010, por exemplo, os serviços de recreação ficaram 5,21% mais caros e o custos com alimentação fora de casa, 7,03%, maior do que a taxa de inflação daquele ano. ( f o n t e : h t t p : / / www . a g o r a . u o l . c o m . b r / g r a n a / u lt 1 0 1 0 5 u 8 3 4 0 2 6 . s h t m l )

Outras opções de lazer em São Paulo também ficaram significantemente mais caras: o preço dos shows na cidade ficaram 15% mais caros em 2013; chopp, 13% a mais; comidinhas, 12%. Táxi, que virou item de primeira necessidade para quem vai beber, também subiu de preço: 3% a mais. ( f o n t e : h t t p : / / g 1 . g lo b o . c o m /j o r n a l- d a - g lo b o / n o t i c i a / 2 0 1 3 / 0 4 / c u s t o - d o - l a z e r - ta m b e m - a u m e n ta s i g n i f i c at i v a m e n t e - n o - b r a s i l . h t m l )

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ANÁLISE DA PESQUISA A cidade com mais de 460 anos não é essencialmente turística. Portanto, os 1.530 km2 repletos de opções de lazer são marjoritariamente voltados a quem mora aqui. Apesar do alto custo da vida paulistana, os moradores usufruem deste potencial, pois novos estabelecimentos surgem todos os dias: é um mercado promissor. Mas os pólos de lazer estão juntos aos pólos comerciais. Isso se deve ao fato de os paulistanos não saírem da sua zona de trabalho. Os momentos de lazer durante a semana, por exemplo, se resumem a happy hours (visto que bares e restaurantes são os tipos de estabelecimentos que mais se desenvolvem em São Paulo). Lugares afastados, quando conhecidos, são frequentados apenas aos fins de semana. Essa “parceria” entre momentos de stress e descontração faz com que, muitas vezes, os paulistanos não se desliguem dos problemas deixados no trabalho, por exemplo, para curtir seu chopp. E São Paulo não é resumida ao centro empresarial: os bairros afastados possuem seus botecos imperdíveis, os parques possuem muita beleza natural, manifestações


culturais se espalham por todos os cantos, e nem sempre os trabalhadores do centro conhecem essas opções loge do seu cotidiano. Acreditamos que saber explorar melhor a cidade em que vivemos é essencial para que nossa relação com ela fique melhor. Entender que não é apenas trabalho, dinheiro e stress que ela oferece, e saber que há muito mais do que enxergamos.

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P RO P O S T A D E P RO J E TO Nosso projeto é oferecer aos paulistanos mais uma opção de dicas de lazer na cidade, mas que sejam filtradas e reunidas em um material colecionável. Serão mini guias que oferecerão dicas de lugares com personalidade, com ótimo custo-benefício, não necessariamente próximos dos pólos comerciais, e que realmente valem a pena. Nossa proposta é despertar a multi-sensorialidade paulistana nos paulistanos. Para isso, nossos temas serão definidos a partir da proposta de valor dos locais: reuniremos lugares para pessoas preguiçosas, apaixonadas, aventureiras, que gostam de terror, que gostam de ficção, etc. A primeira impressão que nossa ideia de guia nos causou foi algo colaborativo. Porém, não queremos um aspecto de blog em nosso material. Decidimos por um tom de voz pessoal, que trabalhe as dicas como íntimas de alguém, porém, nosso método de coleta de informações não será exclusivamente com o público. A cada edição, será necessária pesquisa de campo, seleção dos locais e criação do conteúdo junto com o projeto editorial e ilustrações.


Nosso tom de voz será sugerir experiências ao invés de apenas indicar o lugar: por exemplo, “Tem um pastel de frango ótimo na lanchonete X da Liberdade. E com a pimentinha da casa fica ainda melhor!“; “Você pode até dizer que não gosta de balada meio indie, mas impossível não se jogar na X. Vai ouvindo umas músicas do Pixies e experimenta!”. Queremos dar valor ao material, à sensorialidade, texturas de papéis, e ao sentimento de colecionar São Paulo. Materiais digitais estão ditantes da nossa proposta, mas serão necessários. Já prevemos que parte da venda deverá ser por e-commerce, e parte da divulgação é mais efetiva se houver um reforço online. Mas formularemos um plano estratégico onde os principais pontos de contato da marca com o consumidor são físicos, mesclados à sua rotina e, se possível, que façam parte da cidade, como intervenções urbanas, cartazes ou markenting de guerrilha, por exemplo, pois é importante que esteja claro para o consumidor que nosso guia é São Paulo.

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Queremos dar valor ao material, à sensorialidade, texturas de papéis, e ao sentimento de colecionar São Paulo.


E S T A DO DO D E S I G N Considerando-se o intuito do projeto de desenvolver guias urbanos de lazer para os próprios moradores da cidade de São Paulo e sendo os guias turísticos os precursores dos guias de lazer, é de fundamental importância para o projeto entender a origem e história dos guias de turismo. A história humanidade é marcada pelos deslocamentos, de exploradores a turistas são inúmeras as razões ou motivações pelas quais grupos e indivíduos se movem ao redor do mundo. A descoberta do novo, o perigo, a aventura, a experiência inusitada conferem um importância significativa à viagem, e muitas delas geram registros, escritos ou pictóricos. Durante o século XVIII já há disponibilidade de diversas publicações com conteúdos que variam de relatos de viagem à abordagem geográfica. Tais publicações tem como função na época o registro de conhecimentos, a divulgação de experiências e a apresentação de novos territórios, sobretudo entre a população europeia à procura de notícia de novos mundos. Ao longo dó século XIX, autores/editores lançaram diversas


versões de guias de viagens, melhorando-as sucessivamente. O modelo construído durante esse período se transformou num padrão difundido entre as editoras e assimilado pelos viajantes, ou potenciais viajantes, que reconheceram a utilidade desses livros guia na preparação ou no apoio de viagens. A principal mudança ocorrida nesse período foi o aumento do número de elementos iconográficos e da cartografia. A sofisticação e especialização dos guias nesse período deve-se aos avanços tecnicos de produção editorial e à intensificação dos deslocamentos de pessoas. A evolução dos guias se apoiou num modelo sucessivamente copiado até atingir um padrão através das inúmeras reproduções que aproximaram de modo evidente os formatos das publicações editadas. Esses modelos, com reduzidas exceções, contaminaram os guias atuais.

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FORMAS As formas, em geral, são mais geométricas e limpas, tanto que os ornamentos visuais são pouco utilizados. Essa tendência visual ocorre pois esses materiais possuem um vasto conteúdo e essa escolha visual torna o material menos cansativo.

CORES Nos guias mais genéricos, mútiplas cores tendem a ser utilizadas para separar as seções do material. Percebese que há uma predominância da cor vermelha e preta em suas variações tonais. Além disso, os materiais utilizam cores chapadas para que o layout fique mais clean. Outro detalhe importante ocorre quando o material é sobre um tema específico, nesses casos a paleta de cores acompanha o tema apresentado.

TIPOGRAFIA No geral, utilizam-se tipografias mais pesadas (bold) sem serifas, podendo ter variações de condensada e caixa alta. Assim como ocorre nas cores, quando o material é sobre um tema específico (parques, crianças, etc.), a tipografia escolhida enfatiza o tema tratado.


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BRIEFING

C o n t e x to , j u s t i f i c at i v a e o p o r t u n i d a d e P r o d u to : s e r v i ç o , d e s c r i ç ã o e at r i b u to s C o n s u m i d o r : p ú b l i c o - a lv o M e rcado Concor rência: dados e pe r fi l Obj etivos de com u n icação Cronograma

1. Contexto, justificativa e oportunidade Razões que motivaram o projeto – contexto O crescente descontentamento do paulistano com a sua cidade se sobrepõe às várias vantagens de se morar aqui. Objetivo - problema a ser resolvido São Paulo possui muitas opções de lazer e entretenimento, e os guias de lazer no mercado são previsíveis e descartáveis. Principais diferenciais a serem explorados O multiculturalismo da cidade traz variedade às opções de lazer e entretenimento. Queremos oferecer dicas com personalidade, filtradas pelo aspecto da sua visão, fazendo com que a pessoa entre nos lugares aquilo que ela sente carência no seu dia-a-dia: preguiça, romance, terror, aventura, etc. Oportunidades, condições e restrições São Paulo possui guias de lazer muito conhecidos pelos paulistanos: Veja São Paulo, Guia da Folha, Catraca Livre, etc. e o conteúdo disponível abrange várias áreas do interesse do


paulistano. Mesmo com apelo gráfico ruim (lemos estes guias como catágolos), competir com essa variedade de informações já disponíveis é muito difícil, portanto nosso atrativo não poderá ser apenas dar dicas de onde ir e o que fazer. Entendemos que nosso aspecto de dicas nativas e filtradas atrairá o interesse do público, mas para fazê-lo pagar pelo nosso material, e querer colecioná-lo, deveremos oferecer um material com personalidade gráfica também. Influências ambientais, culturais, religiosas, geográficas São Paulo é imensa (1.522,986 km²), e é a cidade com a maior população de todo continente americano e hemisfério sul ( f o n t e : h t t p : / / s u p e r . a b r i l . c o m . b r / g a l e r i a s - f oto s / 1 0 c i d a d e s - m a i s - p o p u lo s a s - m u n d o - 2 0 1 3 -7 5 3 9 9 3 . s h t m l # 2 ) ,

aproximandamente 12 milhões de habitantes. É também o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul ( f o n t e : h t t p : / / www . f e a . u s p. b r / c o n t e u d o . p h p ? i = 3 4 2 ) , fazendo assim com que São Paulo não seja uma cidade com caracteríricas turísticas, apesar de esse número estar crescendo. Para o nosso guia, isso significa que cada vez mais novos estabelecimentos surgirão para serem descobertos

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e a cidade ganhará cada vez mais pontos a serem explorados por turistas e moradores. A apenas 72 km da costa (Santos), muitas pessoas preferem “fugir” do caos da cidade para o litoral ou até mesmo para o interior, por estarem cansadas de shopping centers (também conhecidos como a praia dos paulistanos) e pizzarias. Cabe a nós mostrar essas pessoas que existe muita opção de lazer em São Paulo sim, e opções bastante variadas e diferentes do que a maioria está acostumada. O tamanho colossal da cidade tem suas vantagens e desvantagens. Uma das principais vantagens é que, por ser tão grande, a cidade tem uma variedade muito grande de quase tudo que se possa imaginar: pessoas, bairros, estabelecimentos, movimentos culturais, etc. Isso significa que existe muito o que conhecer em São Paulo e, apesar de ser quase impossível, seria incrível conhecer cada canto da cidade. O lado ruim da dimensão da cidade é que se locomover de um lugar para para outro pode ser muito difícil. Apesar de


ter o maior sistema de transporte metropolitano (Metrô e CPTM) do Brasil, ele não atende a toda população, deixando as pessoas que moram nas área periféricas (cerca de 40% da população da região metropolitana - f o n t e : h t t p : / /

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Gráfico 01 - Concentração d e O f e r t a Tu r í s t i c a d e L a z e r e Entretenimento Cultural, 2010. Equipamentos culturais: C i n e m a s , Te a t r o s , M u s e u s e Centros Culturais.

w e b . o b s e r v ato r i o d a s m e t r o p o l e s . n e t / d o w n lo a d / C e n s o _ 2 0 1 0 _ S a o _ P a u l o . p d f ),

muitas vezes, dependentes apenas de ônibus, o que dificulta o acesso à cultura e lazer, tendo em vista que a maioria das opções se concentra nas regiões centrais da cidade (veja o gráfico 01). Distrit os

No entanto, a situação do transporte por meio de ônibus está melhorando, já que exitem 303 km de faixas exclusivas para ônibus na cidade, diminuindo o tempo de deslocamento. Mas não é apenas a parcela da população que depende do ônibus que tem problemas para se locomover, as pessoas que usam o carro também sofrem com o trâsito caótico da cidade, principalmente nos horários de pico dos dias úteis, mas que, em feriados e fins de semana também sofrem bastante para chegar a seus destinos de lazer. Usuários do Metrô e CPTM, por outro lado, sofrem mais com a superlotação dos vagões do que com a demora da viagem, o que é também um transtorno muito grande

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Centr o Expandido Número de est abeleciment os e concen tr ação 37 34.69 32.38 30.06 Alta 27.75 25.44 23.12 20.81 18.5 Média 16.19 13.88 11.56 9.25 6.94 Baix a 4.62 2.31 0 0 6 12 18 Quilôm etro

Fonte: Departamento de Estatística e Produção de I n f o r m a ç ã o - D i p r o / SMDU . N o ta : N ã o i n c l u í m o s o s Centros Educacionais U n i f i c a d o s - CEU s .

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para a população. Além dessas dificuldade, a falta de transporte público durante a madrugada e o alto preços dos táxis na cidade ( f o n t e : h t t p : / / g 1 . g l o b o . c o m / b o m - d i a - b r a s i l / n o t i c i a / 2 0 1 4 / 0 1 / c u i a b a - t e m - ta x i - m a i s - c a r o - e n t r e -

dificulta o retorno para casa de quem procura curtir a vida noturna.

s e d e s - d a - c o pa - v e j a - c o m pa r a c a o . h t m l )

Um dos grandes problemas da cidade é a violência. Essa sensação de insegurança faz com que muitos paulistanos tenham medo de sair ou voltar para casa a noite e até mesmo frequentar certos lugares durante o dia. Mas isso não impede a maioria dos paulistanos de sair e se divertir, seja qual for o horário (não é a toa que São Paulo é conhecida como a cidade que nunca dorme). O ritmo frenético de seus moradores é outro traço marcante da cidade: mesmo quando não há pressa, em um domingo por exemplo, as pessoas estão sempre andando rápido demais, ou buzinando impacientes no trânsito. A nossa ideia também é mostrar que em São Paulo as pessoas podem aproveitar o tempo sem achar que vão chegar atrasadas a algum lugar.


Restrições legais, éticas ou políticas Queremos oferecer um material com personalidade, e os temas de cada guia deverão refletir o conjunto de dicas que há ali dentro. Porém, há algumas restrições linguísticas. Queremos a coloquialidade, mas deveremos estar atentos a qualquer alusão à práticas indevidas. Além disso, precisamos de autorização de todos os estabelecimentos antes de publicá-los no nosso material.

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2. Produto, descrição e atributos NOME

Guia Paulistano para Dias Sensacionais categoria

Guia de lazer

Função básica, utilidades e usos do produto Material com dicas de estabelecimentos em São Paulo. Devido ao tratamento gráfico, torna-se uma peça colecionável. Composição industrial, matéria prima Os cadernos serão impressos em papel especial, e o acabamento é costura artesanal. Quando o consumidor adquirir mais de um guia, há uma caixa para a “coleção”. A caixa para entrega via correio é adesivada.

Imagem do produto, serviço no mercado, símbolos - auto-análise Queremos reconhecimento como peça gráfica de desejo, colecionável e autêntica em suas dicas de estabelecimentos. Queremos que o comprador tenha apego ao material devido sua beleza e originalidade, mas, acima de tudo, queremos que o consumidor se sinta colecionando São Paulo.


3. PÚBLICO-ALVO A quem se destina Nosso público é formado por moradores de São Paulo, paulistanos ou não, que se sintam motivados a conhecer o máximo que a cidade tem a oferecer, indo muito além dos problemas cotidianos e áreas de lazer mais comuns. São pessoas que possuem a mente aberta e estão sempre dispostas a viver novas experiências e conhecer lugares novos. Valorizam a qualidade e não o luxo. São independentes financeiramente, e priorizam experiências ao material. Faixa etária e classe social Nosso público não é definido por idade, classe social ou nicho, mas sim pelo seu estilo de vida e sensibilidade à nossa provocação para redescobrirmos São Paulo e vivermos melhor aqui. Condições geográficas São Paulo é uma cidade com amplo território, e nossos pontos de interesse estão espalhados por todas as regiões. A distância entre os lugares pode ser uma dificuldade para o usuário, tendo

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em vista que se locomover pela cidade pode ser um problema, tanto para quem depende de transporte público, quanto para quem vai de carro. Hábitos, costumes e atitudes dos consumidores Nosso público são paulistanos que possuem independência financeira. Em geral, trabalham e gostam do happy hour no final do expediente. Usam redes sociais, e estão interessados em aprendizados novos, como cozinhar, fazer drinques, fotografar, etc. Estão sempre atualizados com as notícias do Brasil e do mundo. Gostam de ler, e, apesar da praticidade dos e-readers, gostam o livro impresso pela sua materialidade. Independente dos costumes, nosso público são aqueles que se sentirem motivados com a nossa campanha inspiracional sobre descobrir uma São Paulo além dos estereótipos estabelecidos. Influências ambientais e culturais as quais o consumidor está exposto Uma cidade cosmopolita e multicultural, São Paulo foi fundada por imigrantes e tem influências de diversas culturas de outras regiões do mundo e do próprio país. A instabilidade climática


também influi bastante na vida do paulistano, no mesmo dia pode fazer sol e chuva, e com a chuva, as condições de transporte da cidade pioram significativamente. Motivos de compra No nosso plano estratégico (pág. 80) prevê que lançaremos uma campanha inspiracional antes da campanha de divulgação. A primeira tem como objetivo despertar o interesse e a curiosidade do paulistano sobre a sua própria cidade. Depois de despertarmos o interesse, a campanha de divulgação mostra uma alternativa para alimentar este interesse. Além disso, a qualidade estética, material e formato pocket do guia instiga sua coleção. Como e onde é realizada a compra Nosso principal ponto de contato do consumidor com os guias são displays em estabelecimentos que fazem parte das dicas. O e-commerce é um meio secundário.

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persona 01 Diego, designer Interessado em arte, design, tatuagens e vida urbana. Apesar de seu apego à cidade, não recusa uma experiência roots, uma vivência no mato ou um banho de mar.

NOME

Diego IDADE

37 anos VIDA PROFISSIONAL Oficialmente, é designer sênior em uma agência. Mas este é só seu porto seguro para se manter em uma cidade como São Paulo. Faz freelas a preço de banana apenas para exercitar seu lado mais experimental. IDEAIS • Se tiver vontade, vai lá e faz. Se planeja minimamente,

mas problemas como falta de dinheiro ou risco de perder o emprego não o impedem de fazer nada. • Seu sonho atual é juntar dinheiro suficiente para se sustentar por alguns meses viajando pelo mundo, e depois trabalhar remoto e continuar viajando. Quer passar um ano chamando o mundo de casa. HÁBITOS • Se interessa por arte, em galerias ou nas ruas. • Prefere botecos a bares. • Gosta de comer bem, cozinhar. • Gosta de estar antenado com o que acontece no mundo, mas odeia whatssapp.


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persona 02 Luisa, artista plástica Luisa já morou em algumas cidades antes de vir pra São Paulo. Está há 1 ano aqui, acabou de sair de um relacionamento de 13 anos, e agora só quer experimentar e viver tudo o que não conseguiu até hoje. NOME

Luisa IDADE

30 anos VIDA PROFISSIONAL É artista plástica e ilustradora. Tem seu ateliê e atende alguns clientes na cidade. Às vezes viaja para atender os que ficaram por onde passou. Gosta de pintar murais em estabelecimentos con discursos pró-ambientais. IDEAIS • Não invadir o espaço do outro é essencial, e isso

inclui não julgar e não cobrar excessos de ninguém. • Assim, ela procura não criar expectativas, não se prender, e viver livre. Mas nem sempre isso é possível. HÁBITOS • É extremamente metódica. Sua alegria é ver potinhos entiquetados. • Gosta de comer bem, beber bem, cozinhar e experimentar. • Apesar das suas constantes mudanças de cidade, ela fica apavorada enquanto as coisas não estão organizadas e sob controle.

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persona 03 Verônica, jornalista Verônica gosta de cerveja, cinema, comida e adora escrever críticas a todos os estabelecimentos que frequenta, apesar de não ser esta a sua atividade profissional.

NOME

Verônica IDADE

26 anos VIDA PROFISSIONAL Formada em jornalismo, a primeira oportunidade que surgiu foi como assessora de imprensa. Agora está curiosa por outros mercados, e está tentando ser redatora em alguma agência de design ou publicidade. IDEAIS A cerveja tem que estar gelada, a comida tem que

estar bem temperada, a música tem que estar alta e bem escolhida, e tem vários amigos, além do namorado, mas prefere reuniões mais intimistas, para poder aproveitar o máximo da companhia de cada um. HÁBITOS • Sair para comer e beber, porque não gosta de cozinhar. • Fazer pequenas reuniões de amigos em casa, sempre tendo um cozinheiro entre os convidados. • Ler sobre cinema, comida e sociologia. • Colecionar lápis, cadernos e blocos de anotação.


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persona 04 Miller, geógrafo Bruno é vegetariano, tem um minhocário em casa e sai recolhendo o lixo orgânico de todos os colegas de trabalho para alimentar as minhocas.

NOME

Miller IDADE

32 anos VIDA PROFISSIONAL Já foi professor de ensino médio, e agora trabalha em um instituto de pesquisa. Este já é seu sonho profissional, então agora só quer crescer no atual emprego e se tornar um pesquisador renomado.

IDEAIS • Respeito pela natureza para que ela te respeite de volta. • Prefere alimentos orgânicos, marcas social e ecologicamente corretas. HÁBITOS • Dizer que “odeia” as coisas, porque é rabugento. • Pedir o lixo orgânico das pessoas para alimentar seu minhocário. • Estudar geografia, biomimética e sociologia.

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PAINEL IMAGÉTICO DO PÚBLICO


4. MERCADO Tamanho do mercado Os guias serão produzidos em pequena escala devido à possível desatualização das informações e seu caráter artesanal. Estoque: os estabelecimentos que possuem display com nossos guias, receberão o produto conforme sua venda. Depois de dois meses de vendas, saberemos uma média de saída por local, e poderemos ter um plano de produção/distribuição, sendo o estoque destinado a e-commerce, reduzido. Pontos-de-venda: alguns estabelecimentos que fazem parte do conteúdo da coleção serão convidados a, como permuta, colocar um display com nosso material. Principais mercados Sendo um guia da cidade de São Paulo para seus moradores, seu mercado principal é a própria cidade de São Paulo, podendo secundariamente atingir turistas de outros estados ou países que queiram adquirir o produto pela internet.

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Evolução e tendências de mercado Guias independentes/autorais: Esse tipo de guia vem ganhando espaço aos poucos no Brasil. O mercado, antes dominado por poucas e conceituadas marcas – Lonely Planet, Frommer’s, Michelin, entre outras – começa a se modificar: hoje os grandes guias generalistas, que abrangem países e até mesmo continentes inteiros, começam a disputar espaço com guias temáticos, produzidos por pequenas editoras ou até mesmo de forma independente pelos autores. Blogs: Blogueiros têm lançado excelentes guias, o viés pessoal das publicações e o conhecimento que têm de seu público através da interação diária são fortes aliados. A relação de confiança que estabelecem com seus leitores interfere significativamente nos resultados positivos de venda. PDVs: Nos Estados Unidos e na Europa, os guias escritos por blogueiros de viagem já são uma tendência consolidada. Em Paris, por exemplo, ao entrar em qualquer livraria, os blogueiros estão bem ali, ao lado dos grandes. Na Colette, a concept store que aponta as tendências da moda, do design, da música e


de tudo mais em Paris, são vendidos alguns poucos guias da cidade – todos eles, escritos por blogueiros. Nas lojinhas dos museus, pequenos guias temáticos se misturam com guias pessoais e de blogs. Por ali, os grandes guias também não encontram mais espaço. E os pequenos já contam com editoras, distribuição, venda em livrarias etc. Aplicativos: As editoras dos guias de viagem disponíveis no mercado internacional, em geral estão divididas em relação a essa questão. Algumas editoras como a Frommer’s e a Michelin têm aplicativos com conteúdo complementar ao de seus guias. Já Dorling Kindersley e a Wallpaper disponibilizam guias inteiros para a venda através de aplicativos. Temos ainda a Rough Guide, que aposta nas duas coisas. Sazonalidade do produto A coleção iniciará com 6 guias, e haverá um lançamento a cada três meses. O limite são 10 guias simultâneos. A partir daí, os lançamentos substituem aquele que está sendo menos vendido.

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5. ConcorrĂŞncia: dados e perfil CATRACA LIVRE

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Outra pesquisa do Ibope mostra também que 94,9% dos jovens para se informar sobre as atividades culturais da cidades, tais como filmes, teatros, exposições, shows e museus pesquisam na Internet.

Hoje é o site preferido (51%) dos jovens paulistanos (16 a 29 anos) quando procuram informações culturais. Uma pesquisa do Ibope mostra que na ultima semana de janeiro de 2014, o Catraca Livre atingiu um recorde de audiência: 4,2 milhões de usuários únicor por mês, num crescimento de 324% em relação ao mesmo período de 2013.

Catraca Livre é um portal de jornalismo e divulgadores de atividades sociais e culturais, com mais de 2.900.320 likes no facebook.

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Pontos FORTES

Pontos FRACOS

• Bom posicionamento de marca. • Identidade visual desenvolvida. • Quantidade relevante de patrocínios. • Muitas ferramentas para encontrar eventos culturais. • Uso de meios digitais. • Portal colaborativo. • Linguagem coloquial

• Não utiliza outro veículo de comunicação a não ser digital. • Aplicativos fragmentados, e sem identidade visual. • Erros nos aplicativos e site.


Campanhas significativas e resultados: Virada cultural 2013: • Mais de 5000 downloads realizados. • Recursos como comentários, integração com redes sociais, localização com google maps.

CARNAVAL 2014 BLOCOS DE RUA: • Mais de 1000 downloads realizados. • Poucos recursos para pesquisa e pouca qualidade visual, porém com uma vasta quantidade de informações pertinentes.

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Merchandising e ponto de venda: peças, temas, presença, atuação, receptividade junto ao público • Mais de 2.900.327 likes no facebook. • Postagens frequentes em mídias sociais. • Quantidade de patrocínios relevantes. Posicionamento do produto/serviço em relação à concorrência • Possui contato mais direto com o público. • Linguagem coloquial. • Foco no público jovem. • Portal onde qualquer internauta tem a possibilidade de publicar conteúdo. • Muitas matérias que abordam questões culturais.


www . g u i a d a s e m a n a . c o m .

br 02/2014

O portal, que foi lançado em 2003, já ganhou diversos prêmios, como Prêmio Veículo de Comunicação em 2003 e, em 2006, como o Melhor Site de Entretenimento pela Academia iBest. Desde 2008, o Guia da Semana faz parte do Grupo RBS, um dos maiores e mais renomados Grupos de Comunicação do Brasil, e está no portfólio da eBricks, holding digital do grupo.

Com audiência mensal de 25 milhões de page views, orienta mais de 2,5 milhões de usuários em diversas plataformas digitais, com site, Facebook, Twitter, Youtube, aplicativos para celular e tablets. Atualmente o Guia da Semana está presente em 26 cidades brasileiras.

O Guia da Semana é hoje o maior portal brasileiro de entretenimento, lazer e cultura com conteúdos para todas as idades sobre cinema, gastronomia, shows, teatro, passeios e os principais eventos das grandes cidades.

GUIA DA SEMANA

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O conteúdo publicado no Guia da Semana é mais focado em eventos passageiros, como festas, filmes e exposições. Assim, o portal é atualizado diariamente com o que está acontecendo nas 26 cidades em que ele está presente. O Guia da Semana é um portal para todos os públicos, o grande diferencial é a qualidade e quantidade de

conteúdos e dicas que o site oferece. Ele é organizado, fácil de navegar e direto. A linguagem utilizada é simples e direta, para agradar e atender a todos os públicos. Um site funcional, com um nome que reflete claramente o que oferece, e uma identidade visual que não define nenhuma personalidade, já que o público-alvo é muito amplo e ela precisa ser mais genérica.


Pontos FORTES

Pontos FRACOS

• Possui alto alcance, já que é um portal online e está presente em 26 cidades brasileiras. • A produção de conteúdo é alta e bem variada. • São integrados com as redes sociais (Facebook, Twitter, Youtube). • Faz parte do grupo RBS, então possui alto investimento. • Possui parceiros (Nacidade, Hagah, Oba Oba - do grupo RBS). • A atualização de conteúdo é fácil e rápida. • Possui newsletter, para quem não quiser acessar o site sempre. • O site é bem intuitivo e organizado.

• Não tem versão impressa. • Sem identidade fortalecida. • O aplicativo é limitado e só traz opções de cinemas e filmes.

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GUIA FOLHA O Grupo Folha oferece diversos anexos ao jornal Folha de São Paulo, destinados a cobrir melhor e de forma mais leve temas como lazer, cultura, arte e entretenimento. Entre eles, temos o Guia Folha, o Guia Folha - Livros, discos e filmes, a revista São Paulo e a Serafina. O Guia Folha é um roteiro semanal de lazer e gastronomia de São Paulo. A versão impressa, publicado às sextas-feiras, acompanha os exemplares da Folha que circulam na Grande São Paulo (R$3,50). De

forma organizada, o guia traz as dicas de lazer e de eventos culturais da cidade para o leitor escolher seu programa preferido. O Guia oferece roteiros e dicas de Restaurantes, Bares, Cinema, Shows, Concertos, Dança, Passeios, Teatro e Exposições. Reúne ainda as seções Prepare-se, Grátis e Palavras Cruzadas, além da coluna Cozinha em Cena. Seu formato pequeno é um diferencial para o produto se comparado a revistas, e as matérias especiais sobre eventos, estreias de cinema ou gastromia agregam valor à publicação.


guia.folha.uol.com.br

(26/02/2014)

*Pesquisa Maiores

jor nais do B rasi l

anj.o r g.b r /a-i n d u str iar e a l i z a d a e m 2 0 1 2 ( www .

j o r n a l i s t i c a /j o r n a i s - n o -

b ras i l/ mai o r e s-j o r nai s-

do-b rasi l) (26/02/2014)

A publicação tem uma versão atualizada diariamente na internet, que disponibiliza todos os restaurantes e bares da cidade, além da programação de teatro, cinema e shows, entre outros. É possível também fazer uma busca refinada por bairro e tipos de ambientes/ eventos.

O Guia Folha acompanha a Folha de São Paulo, o jornal que mais circula no Brasil segundo dados* da ANJ (Associação Nacional de Jornais), portanto tem grande abrangência e alta penetração no mercado. O jornal oferece assinaturas semestrais e de 1 ano para a versão impressa, e assinatura mensal para a versão digital. Os assinantes recebem a Folha de São Paulo em domicílio, podendo ser considerada como uma facilidade para o comprador.

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No site também é possível criar e imprimir um guia personalizado com as escolhas de o que fazer, onde comer e onde beber. De forma simples, basta realizar a busca desejada, selecionar os locais de interesse e através da ferramenta “Meu Guia” é será gerada uma lista de interesse, que pode ser uma mistura de itens das diversas seções do Guia da Folha Online. Através do app da Folha para android e ios é possível que os assinantes acessem as versões digitais do jornal e também do Guia Folha.

i t u n e s . a pp l e . c o m / b r / a pp / f o l h a - d e - s . p a u l o / i d476373570?mt=8 (26/02/2014)


Pontos FORTES

Pontos FRACOS

• Acompanha gratuitamente o jornal de sexta-feira. • Por se tratar de um guia semanal e descartável, todas as edições são atualizadas. • Matérias especiais sobre eventos, estreias de cinema ou gastromia agregam valor à publicação.

• O projeto gráfico é comum, sem forte apelo estético. • Em todo o guia a hierarquia da informação é bem trabalhada, porém isso não é suficiente para tornar a leitura atrativa. A falta de atratividade se torna ainda mais evidente nas páginas de listas do guia, como a de cinema, onde os espaçamentos entre colunas e a entrelinha são muito reduzidos, tornando a leitura desconfortável. • O guia é impresso em papel jornal, o que torna menos agradável a leitura e o manuseio do material. • Por se tratar de um guia semanal e descartável há um custo de produção e gasto de matéria-prima para a editora.

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Utilizando a ferramenta, o usuário recebe uma lista com opções de lugares dentro do que ele procura. F ONTE : v e j a s p. a b r i l . c o m .

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q u e r o - m e ta _ n a v : m e

divertir - 16/02/2014

Os diferenciais desse concorrente estão na plataforma online e mobile. O site oferece um filtro para o usuário, que contempla que tipo de atividade ele quer fazer, até quanto ele está disposto a gastar, com qual tipo de companhia e em qual bairro da cidade.

A Veja São Paulo é uma ferramenta gratuita para quem procura opções de lazer na cidade. Ela usa a plataforma impressa, com a revista semanal que acompanha a revista VEJA (R$9,90), e plataformas digitais, com site e app, para agregar informações sobre roteiros culturais, culinária, diversão para as crianças, ações esportivas, cinema, etc.

VEJA SÃO PAULO


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Já a versão mobile, o app VEJA SP, identifica o que o usuário gosta de fazer através da conexão com redes sociais e já sugere roteiros personalizados. A Veja São Paulo acompanha a revista VEJA, uma das mais compradas do país, e uma das mais lidas do mundo, logo, sua penetração e abrangência no mercado são substanciais. A revista VEJA oferece assinaturas de 1, 2 e 3 anos, tanto para a versão impressa quanto para a versão digital. A Veja São Paulo é entregue a domicílio junto com a VEJA para os assinantes, sendo esta uma facilidade para o comprador. Mas a “revista-mãe” vem perdendo espaço com o público, principalmente pela sua posição política de direita, que muitas vezes se sobrepõe à informação; e com o avanço das mídias sociais, opiniões contrárias à revista se manifestam de modo mais claro e atingem uma parcela maior da população. Portanto, a parcela da população qu e ainda resiste são aqueles que querem informações digeridas, fáceis de entender, e rasas. O púlblico cultural, inserido na realidade digital, e formador de opinião não faz parte da parcela atingida pela VEJA.

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Apesar da diferença de objetivos entre a revista VEJA e a Veja São Paulo, é inevitável que a reputação da revista-mãe seja refletida na revista-filha.

Pontos FORTES

Pontos FRACOS

• Alto alcance - online, impresso e mobile, além de ser relacionada à VEJA, uma das maiores revistas do país. • Conteúdo diversificado e personalizável nas plataformas online e mobile. • Grande variedade de conteúdo. • Divisão do conteúdo por categorias, incluindo uma agenda com eventos por dia.

• Seu público não inclui formadores de opinião. • Site confuso e desorganizado. • Falta identidade visual compatível com seu serviço: a atual é muito ligada à revista VEJA. • Marca com alta penetração de mercado, mas perdendo sua credibilidade com o público.


6. Objetivos de comunicação Peças gráficas necessárias PEÇAS NECESSÁRIAS

EXTRAS

• Ao menos três guias completos, e 20 apenas para demonstração no site • Site: e-commerce • Página no facebook • Materiais de divulgação impressa e digital • Embalagem

• Materiais extras da loja: cadernos, bolsas, caixas, etc. • Aplicativo • Brindes que vão junto com os guias: cover de CD, estampa de toalha, etc.

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Conteúdo das peças Folhetos ou cadernos com dicas de lugares para se conhecer em São Paulo. Materiais extras que desdobram a comunicação e fortalecem a marca. Estratégia, abordagem e tom da mensagem A primeira impressão que nossa ideia de guia nos causou foi algo colaborativo. Porém, não queremos um aspecto de blog em nosso material. Decidimos por um tom de voz pessoal, que trabalhe as dicas como íntimas de alguém, mas não haverá coleta de informações com o público. Além disso, nosso tom de voz será sugerir experiências ao invés de apenas indicar o lugar: por exemplo, “Tem um pastel de frango ótimo na lanchonete X da Liberdade. E com a pimentinha da casa fica ainda melhor!“; “Você pode até dizer que não gosta de balada meio indie, mas impossível não se jogar na X. Vai ouvindo umas músicas do Pixies e experimenta! (código para liberar as músicas no app)“.


Pontos positivos a serem ressaltados Além de ser um material que oferece dicas com personalidade, tem um apelo gráfico forte que pretende torná-lo colecionável. Portanto, imagens, cores e ilustrações deverão ser ressaltadas na comunicação. Pontos negativos a serem evitados Muitos dos locais indicados nos guias serão estabelecimentos. Teremos que considerar que alguns poderão fechar, sofrer alterações na qualidade do serviço prestado ou mudar de endereço. Sugeriremos no material que a pessoa ligue no local antes de ir visitá-lo.

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7. Cronograma FASE 01

E TA PA 0 1 - 1 2 / 0 2 formação do grupo e propostas de projeto

E TA PA 0 2 - 1 9 / 0 2 imersão nos temas propostos

E TA PA 0 3 - 2 6 / 0 2 observações e pesquisas sobre o tema

E TA PA 0 6 - 1 9 / 0 3 briefing, conceituação e primeira versão do artigo

E TA PA 0 5 - 1 2 / 0 3 conceituação, ajustes de público alvo, estado do design

E TA PA 0 4 - 0 5 / 0 3 entrega da 1ª versão do briefing

E TA PA 0 7 - 2 6 / 0 3 definição do projeto e primeiros estudos de layout

E TA PA 0 8 - 0 2 / 0 4 estudos de layout

E TA PA 0 9 - 0 9 / 0 4 refinamento dos estudos selecionados

E TA PA 1 2 - 3 0 / 0 4 apresentação do guia de marca e painel de solução

E TA PA 1 1 - 2 3 / 0 4 criação do manual de marca

E TA PA 1 0 - 1 6 / 0 4 apresentação do layout da marca

E TA PA 1 3 - 0 7/ 0 5 ajustes no guia de marca e painel de solução

E TA PA 1 4 - 1 4 / 0 5 revisão do relatório, guia, artigo e painel

E TA PA 1 5 - 2 1 / 0 5 entrega do relatório, guia, artigo e painel


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FASE 02

E TA PA 1 6 refinamento do estilo das ilustrações

E TA PA 1 7 criação dos três guias de lançamento

E TA PA 1 8 criação de uma identidade que permeia toda a coleção

E TA PA 1 9 cotação de orçamentos para produção

E TA PA 2 0 definição de materiais e quantidades necessários para a apresentacão final

E TA PA 2 1 criação de peças institucionais

E TA PA 2 2 produção das peças necessárias para a pré-banca

E TA PA 2 3 projetar o stand para apresentação do projeto

E TA PA 2 4 ajustes finos nos guias e peças para produção final

E TA PA 2 5 produção do vídeo para apresentação no stand e elaboração de discurso

E TA PA 2 6 finalização da monografia e artigo

E TA PA 2 7 produção dos materiais finais

E TA PA 2 8 produção do estande

E TA PA 2 9 apresentação

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C ON C E I TU A ÇÃO

B r a i n s to r m e s e l e ç ã o d e pa l av r a s - c h av e s Pa i n e l S e m â n t i c o Pa i n e l I m a g é t i c o e c a r t e l a s g r á f i c a s

1. Brainstorm e seleção de palavras-chaves

redescobrir sensação urbano


redescobrir personalidade peculiar único objeto pessoal incomum São Paulo qualidade fantástico espetacular passeio lazer cultura pop unpop lugares conhecer [re...] novo gostar gostar da cidade, se apaixonar unir home sweet home Brasil patriota rio tietê locomoção urbano multiculturalismo movimento efervecência confidencial

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multiplicidade multiplicador de experiências perdidos segredo caderninho de endereços prazer sair tudo que interessa passatempo respirar São Paulo (asma) cantinhos compartilhar opinião aconchego emoção sensação experiência música barulho cosmopolita ruas veias família pessoas relação sampa terra da garoa cimento concreto selva de pedra urbanóide

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PERCEPÇÕES O reflexo imagético do conceito somos urbanos é um cenário com luzes, movimento e street art combinados com momentos introspectivos e pessoais no ambiente urbano.

TIPOGRAFIA A tipografia é múltipla: handmades, lambe-lambes, luzes de neon, e até rebuscados trabalhos tipográficos, tudo possível de ser encontrado em grandes cidades.

CORES A paleta é densa e predominantemente cinza, refletindo o ambiente de concreto das grandes cidades.


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SOMOS URBANOS

Somos urbanos. Temos o hábito da energia, do movimento, da insônia e da pressa. Vivemos em multidão multicolorida, nossa paz é correr no parque, conhecemos o fervor noturno e nossas luas são elétricas. E o stress… Stress? Não nos impede de sentir o prazer do primordial: no fim da rua sempre tem um lugar que vale a pena.

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PERCEPÇÕES O reflexo imagético do conceito somos fuçadores é intimamente ligado a pessoas. Curiosas, atentas e exóticas, experimentando o novo ou dando uma releitura ao cotidiano.

TIPOGRAFIA A tipografia é ligada a anotações pessoais, que guardam os segredos descobertos a cada dia.

CORES A paleta de cores reforça o traço de memória presente neste conceito: fuçamos e guardamos endereços e recordações.


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SOMOS FUÇADORES

Passamos pelas mesmas ruas de todo mundo, mas procuramos novas portas, novas vitrines e novos espaços. Acreditamos que inédito são os endereços perdidos entre as grandes avenidas, aqueles que ainda são segredo para muitos, ou que estão ali, no meio do conhecido, e só é necessário um olhar diferente para que se veja o inusitado.


PERCEPÇÕES O reflexo imagético do conceito somos sensacionais explora a sensorialidade cotidiana, em momentos coletivos ou individuais.

TIPOGRAFIA A tipografia é expressiva, podendo ser gestual ou não.

CORES A paleta de cores é inspirada nos mom o fim de tarde e em ambientes aconchegantes.


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SOMOS SENSACIONAIS

Ser sensacional é ver no dia a dia que os momentos afloram boas sensações. É transformar a rotina em prazer, e entender tudo o que os momentos tem para nos dar, aqui e agora.

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pla n o es t r a t égic o Somos uma editora independente que produz a coleção Guia Paulistano para Dias Sensacionais. A editora é composta por quatro designers, responsáveis pela curadoria do conteúdo, ilustração e diagramação. A impressão, finalização e distribuição é terceirizada, assim como profissionais necessários para manutenção online.


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MISSÃO

Apresentar São Paulo para paulistanos a partir de uma curadoria de lugares que considera as sensações que o público tem ao visitá-los, afim de que as pessoas fujam das percepções comuns sobre a cidade. VISÃO

Tornar-se objeto de desejo e colecionável para o público-alvo em dois anos. VALORES

Nem São Paulo, nem guias, precisam ser entediantes e caretas.


FORMULAÇÕES DE ESTRATÉGIAS Para inserirmos nosso produto no mercado paulistano, precisaremos de ao menos três tipos de ações estratégicas: as virais/motivacionais buscarão despertar no paulistano a necessidade de redescobrir sua cidade. Um segundo momento oferecerá um caminho para essa redescoberta: serão nossas ações de divulgação. A terceira fase do contato com o público são ações de venda, com pontos em lojas físicas e online. AÇÕES VIRAIS/MOTIVACIONAIS Com as ações motivacionais, buscamos despertar no paulistano a necessidade de redescobrir sua própria cidade. Portanto deveremos estar no cotidiano do nosso público: • Lambe-lambe em vários pontos da cidade; • Cartazes em transporte público, visto que normalmente as pessoas estão passando por momentos desagradáveis neste momento, e é uma oportunidade para provocar reflexão se é realmente só aquilo que as pessoas querem aproveitar na sua cidade; • Posts patrocinados no facebook.


AÇÕES DE DIVULGAÇÃO • Cartazes em transporte público; • Anúncio em sites de alto acesso, como portais de notícias; • Página no facebook, que, além de se auto-promover, possibilita o compartilhamento pelos membros que já a conhecem, gerando a divulgação “boca-a-boca”; • Camisetas: com o mesmo intuito do compartilhamento via facebook, camisetas geram a divulgação da marca nos círculos sociais das pessoas que já a conhecem. Como esta peça de diulgação é uma roupa, ela está diretamente ligada à personalidade de quem a veste, portanto, as pessoas que se interessarão por ela possuem semelhanças de personalidade com quem a veste. É um contato mais certeiro com o público-alvo; AÇÕES DE VENDA • Pontos de venda: serão colocados displays em estabelecimentos que estão nos guias. Nosso mote de venda será: se o público tem interesse por aquele lugar, ele também

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terá pelo restante que aparece naquela coleção. Além disso, serão fornecidos aos locais de venda, quando possível, itens que reforçam a presença do guia ali, como almofadas com os patterns das edições, jogos americanos, porta-copos, quadros indicando que “este local faz parte do Guia Paulistano para Dias Sensacionais”, comparando a peça aos quadros de prêmios de conceituadas revistas, etc. Assim provocaremos a curiosidade do público; • Loja online: ofereceremos o caminho para compra online através das nossas ações de divulgação por redes sociais e anúncios em sites; • E-mail mkt: serão enviados para pessoas que já compraram os guias ou se cadastraram para receber informações. Eles divulgarão novas coleções, promoções ou peças daquela coleção que ainda não foram adquiridas pelo comprador que está recebendo o email.


IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS A seguir, descreveremos de forma sucinta o que é necessário para a realização das ações mencionadas na formulação de estratégias. AÇÕES VIRAIS/MOTIVACIONAIS • Lambe-lambe: criação e equipe terceirizada para aplicação; • Cartazes em transporte público: compra dos espaços e criação/adaptação de arte; • Posts patrocinados no facebook: criação e compra do espaço. AÇÕES DE DIVULGAÇÃO • Cartazes em transporte público: compra dos espaços e criação/adaptação de arte; • Anúncio em sites de alto acesso: cotação, definição dos espaços a serem comprados, criação/adaptação de arte; • Página no facebook: criação da página e contratação de estagiário de mídia para manutenção da página. Se julgarmos

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necessário, promover a página através de posts patrocinados; • Camisetas: criação, cotação de fornecedor e produção. AÇÕES DE VENDA • Pontos de venda: criação, pesquisa de possíveis parceiros, cotação e definição de estabelecimentos; • Loja online: contratação da plataforma online Magento e um funcionário responsável pela adaptação da linguagem para a plataforma e manutenção; • E-mail mkt: criação e pesquisa de ferramentas para disparo gratuitas.


CONTROLE ESTRATÉGICO As ações estratégicas online oferecem ferramentas de mensuração, como quantidade de clics por dia/semana/ mês. Mas para mensurarmos o alcance das mídias, e qual é mais efetiva para nosso segmento, depois de seis meses colocaremos como parte do processo de compra o campo “Onde você nos conheceu?”, assim saberemos quais ferramentas tiveram maior alcance neste período, e poderemos planejar nossas ações para os próximos 6 meses. ESTIMATIVA DE VENDAS Como nosso foco será a venda através dos displays nas lojas físicas, estimamos uma venda online em torno de 100 exemplares por mês, 1.200 exemplares em um ano. Para a venda física, nosso plano é propor permuta com os estabelecimentos publicados em cada material. Estimando uma média de aceitação de 5 locais por guia (considerando que teremos locais públicos, onde a venda não é possível, e locais que não aceitarão a proposta), e considerando a coleção completa de 10 guias, teremos 50 locais expondo nosso produto. Esperamos uma média de venda de 36 guias semanais, o que totaliza 144 guias mensais. Assim, estimamos uma venda de 86.400 guias no final de um ano.

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ANÁLISE AMBIENTAL

FORÇAS • Nosso discurso evoca apelo sentimental pela cidade; • temos curadoria de conteúdo; • nossa temática é sensorial; • o projeto gráfico é ilustrado; • a qualidade do material e seu acabamento são refinados; • o discurso é coerente com a atual busca dos paulistanos: maior qualidade de vida, com rotina menos estressante; • considerando que nosso material é colecionável, e um dos seus principais atrativos é o projeto gráfico e acabamento, é provável que quem compra o primeiro, comprará outros. Teremos um público fiel; • com apenas quatro designers responsáveis pelo projeto gráfico, é possível manter a alta qualidade do projeto; • o tom de voz amigável promove aproximação entre o produto e o cliente; • se diferencia dos guias tradicionais em diversos aspectos: conteúdo, sua organização e apresentação, formato, etc.


FRAQUEZAS • Devido o uso de papéis especiais e acabamento artesanal, nosso preço é mais elevado do que a média; • a encadernação com costura é artesanal, o que encarece e dificulta a produção; • a produção artesanal exige um público pequeno, mas fiel; • caso a demanda seja grande, não temos estrutura para produção; • o material impresso não permite atualização constante; • informações sobre estabelecimentos são perenes; • nossa concorrência é marjoritariamente online e/ou de atualização diária/semanal (jornais, cadernos, etc). Pelo nosso formato, não poderemos inserir no caderno eventos pontuais; • por defendermos a sensorialidade, investiremos somente o necessário em meios digitais. A falta de um aplicativo diminui nossa potência diante da concorrência; • os temas são subjetivos, e podem não corresponder às expectativas do comprador; • como sempre trabalharemos com coleções, ao lançarmos uma nova, a anterior sai de linha. Portanto, depois de um tempo o comprador não terá mais acesso à determinado tema que possa lhe interessar.

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OPORTUNIDADES • O público não tem paciência/tempo para ler blogs (o canal mais próximo do nosso tipo de conteúdo); • devido o avanço do meio digital, impressos passaram a ser objetos de desejo e/ou colecionáveis; • novos negócios interessantes surgem com frequência em São Paulo, o que tornará nosso conteúdo sempre rico; • paulistanos buscam opções de lazer novas, que aumentam sua qualidade de vida; • o movimento constante em bares, restaurantes, parques, cinemas, etc, faz com que os espaços coerentes com o nosso discurso tornem-se um ótimo PDV; • o mercado está saturado com o formato de guias padrão; • os paulistanos estão descontentes com a cidade; • incentivo às ciclofaixas na cidade, uma alternativa aos meios de transporte já saturados, pode tornar o lazer mais viável.


AMEAÇAS • Paulistano sente necessidade de agilidade, culturalmente. Um dos nossos meios de venda é o online e, neste caso, não há um guia de imediado para o comprador; • há um aumento significativo no uso de vídeos para a disseminação de conteúdo online; • paulistanos utilizam muito as redes sociais como meio de troca de informações; • as pessoas tem a cultura de buscar informações pela internet; • a dificuldade de locomoção em São Paulo muitas vezes diminui a vontade do público de ir à lugares mais distantes; • há insegurança para acessar determinados locais, pois houve aumento da criminalidade nos últimos anos; • mudanças repentinas do clima em São Paulo causa enchentes, por exemplo, e isso pode inviabilizar passeios planejados; • o custo de vida na cidade é elevado, e os estabelecimentos seguem esta régua.

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RECURSOS HUMANOS : R$ 4 8 .2 97,6

RECURSOS TECNOLÓGICOS: R$ 1 0 .9 6 5

P RODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO LOTE ESTIMADO PARA UM ANO: R$ 761.8 6 8

CUSTOS ANUAIS EM DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS MEIOS DIGITAIS: R$ 211.753,35

CUSTO TOTAL DO P ROJ ETO: R $ 1 .0 3 2 .8 8 3 ,9 5

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PLANO DE VIABILIDADE

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TEM P O P REVISTO DE P ROJ ETO: 9 MESES re c u rs o s humanos

cus t o p or p er í o d o

p e rí odo

te m po p re vist o per íodo n o proj e to

Aline Giovanni Natália Raphael

R$ 15,6 R$ 15,6 R$ 15,6 R$ 15,6

hora hora hora hora

900 360 900 936

hora hora hora hora

dedicação ( %)

cust o no pr o jet o

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R$ 14.040 R$ 5.616 R$ 14.040 R$ 14.601

TOTAL DE RECURSOS HUMANOS: R$ 4 8 .2 97,6

re c u rs o s t e c n o ló g i co s e e s t ru t ur a i s

cus t o p or m ê s

tot al n o p roj e to

Al i n e / m ê s

Giovanni / mês Nat ália / mês

Internet Transporte Celular Alimentação Impressões Escritório

R$ 280 R$ 468 R$ 117 R$ 200 R$ 120 R$ 33,33

R$ 2.520 R$ 4.212 R$ 1.053 R$ 1.800 R$ 1.080 R$ 300

R$ 70 R$ 106 R$ 25 R$ 50 R$ 30 R$ 8,33

R$ 70 R$ 150 R$ 10 R$ 50 R$ 30 R$ 8,33

R$ 70 R$ 106 R$ 50 R$ 50 R$ 30 R$ 8,33

Raphael / mês

R$ 70 R$ 106 R$ 32 R$ 50 R$ 30 R$ 8,33

TOTAL R $ 1 0 . 9 6 5 ALINE R $ 2 .6 0 3 ,97 GIOVANNI R $ 2 .8 6 4,97 NATÁLIA R$ 2.828,97 RAP HAEL R$ 2.6 6 6,97


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pr o d uçã o / d i v ul g a ç ão

c u sto

o bser vação

Impressão Montagem Embalagem Distribuição

R$ 20.850 R$ 3.000 R$ 960 R$ 3.150

lote mínimo (3000 unidades) lote mínimo (3000 unidades) lote mínimo (3000 unidades) Estimativa mensal

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CUSTO TOTAL DO LOTE MÍNIMO R $ 2.6 6 6 ,97

Domínio Hospedagem E-commerce Divulgação: meios de transporte Post patrocinado: Facebook Ads: Facebook Assistente de mídias sociais Anúncios online Webdesigner Jr.

R$ 13,95 R$ 12,95 R$ 00 R$ 11.908 R$ 74 R$ 150 R$ 2.300 R$ 200 R$ 3.000

CUSTO TOTAL DE DIVULGAÇÃO R $ 2 .6 6 6 ,97

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Custo anual Custo mensal Até 50 produtos Mensal Mensal Mensal Mensal (salário + benefícios) Mensal (estimativa para dois sites) Mensal (salário + benefícios)


ANÁLISE GERAL Nossa proposta de produto é diferenciada por instigar um olhar sentimental pela cidade de São Paulo e, assim, diminuir o impacto das mazelas de se morar aqui. Apesar de nossa concorrência ser composta por guias padrão e cotidianos, nosso maior público não é quem busca por estes materiais, mas sim quem busca por São Paulo com menos stress. Portanto para termos público precisaremos, primeiro, instigá-lo a compartilhar nossa causa. Sendo assim, a campanha motivacional que ocorre antes da de divulgação encarece o projeto, mas é necessária. A motivação e divulgação se dará por pontos de contato cotidianos, como, por exemplo, transporte público, pois queremos atingir, essencialmente, quem mora aqui. Mas, apesar dos meios de divulgação serem de alto impacto, precisaremos de um público pequeno e fiel, para que a empresa seja sustentável mas não perca a qualidade e a finalização artesanal, premissa que torna o projeto mais humano. Nossa principal concorrência é online, e precisamos estar cientes que este meio é dificilmente superado na penetração com o público. Contra isso, apelamos para o sentimento de possuir


uma coleção gráfica e material. Daí a escolha de papéis de toque diferenciado, finalização com costura artesanal e tratamento gráfico cauteloso. Nosso principal meio de venda são displays em estabelecimentos coerentes com nosso discurso e curadoria. Este meio é mais efetivo do que a venda online, porque atingiremos com mais efetividade nosso público de interesse. Pessoas interessadas naquele local onde há nosso ponto de venda sentirão curiosidade por lugares similares. Além do display, peças da coleção compondo a decoração de alguns estabelecimentos são uma importante ação estratégica. Almofadas, jogos americanos, ou quadros que “elegem” o estabelecimento como pertencente do nosso guia, despertam curiosidade pelo nosso material. Além da análise de efetividade das ações estratégicas, é importante uma análise financeira. Diante do custo de produção somado aos custos fixos de manutenção, o valor mínimo para venda do nosso guia é R$ 11,79, para retorno do valor investido em 1 ano, considerando uma venda de 86.400 exemplares em pontos de venda, e 1.200 por e-commerce.

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d ese n v o lvime n t o d o p r o je t o

ESTUDOS DE LOGO , COM P OSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL LAYOUTS F INAIS GUIA DE A P LICAÇÃO DA MARCA

Para apresentar o desenvolvimento do projeto, dividiremos os layouts produzidos entre “estudos de logo, composição e ilustração”, “estudos de identidade visual institucional” e “layouts finais”. Em cada parte, apresentaremos o desenvolvimento por membro do grupo.


ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO

GUIA PAULISTANO PARA

GUIA PAULISTANO PARA AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS

AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS

ODIN ROUNDED

GUIA PAULISTANO PARA

PREGUICAS ACONCHEGANTES

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GUIA PAULISTANO PARA

GUIA PAULISTANO PARAPENADAS ALMAS

PREGUICAS ACONCHEGANTES

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO

GUIA PAULISTANO PARA

AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS

GUIA PAULISTANO PARA

PREGUICAS ACONCHEGANTES GUIA PAULISTANO PARA

AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS

BIKO

GUIA PAULISTANO PARA

ALMAS PENADAS

GUIA PAULISTANO PARA

PREGUICAS ACONCHEGANT


GUIA PAULISTANO PARA

AVENTURASGUIA EXTRAORDINÁRIAS PAULISTANO PARA

GUIA PAULISTANO PARA

CODE BOLD

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PREGUICAS ACONCHEGANTES

AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS

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ALMAS GUIA PAULISTANO PARAPENADAS

PREGUICAS ACONCHEGANTES

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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ESTILOS DE ILUSTRAÇÕES DIFERENTES

PALETAS

+ PALETAS CROMÁTICAS QUE CONVERSEM/ PALETA CROMÁTICA GERAL DA QUAL SÃO DERIVADAS AS PALETAS DE CADA GUIA GUIA PAULISTANO PARA

AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS

+ RELAÇÃO FIGURA/FUNDO SEMELHANTE + PADRONIZAÇÃO FUNDO (LISO/TEXTURA/CENÁRIO) GUIA PAULISTANO PARA

PREGUICAS ACONCHEGANTES

GUIA PAULISTANO PARA

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ALMAS PENADAS

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO

Guia Paulistano

preguicas

para Guia Paulistano

aconchegantes para preguicas aconchegantes

Guia Paulistano para preguiças aconchegantes Guia Paulistano para preguiças aconchegantes


Guia Paulistano

para

preguicas

para

preguicas

Guia Paulistano aconchegantes

aconchegantes

Guia Paulistano

para preguicas

aconchegantes Guia Paulistano para preguicas

aconchegantes

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO

Guia Paulistano para preguicas Guia aconchegantes Paulistano para preguicas aconchegantes

Guia Paulistano para

preguicas aconchegantes Guia Paulistano para

preguicas aconchegantes


Guia Paulistano

almas penadas para almas penadas para Guia Paulistano

Guia Paulistano para almas Guiapenadas Paulistano para almas penadas

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO

Guia Paulistano

almas Guia Paulistano penadas para almas penadas para

Guia Paulistano

para almas Guia Paulistano penadas para almas penadas


Guia Paulistano para almas Guia penadas Paulistano para almas penadas

Guia Paulistano para

almas penadas Guia Paulistano para

almas penadas

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO GIOVANNI SHIROMA


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE

LU N E TA

LU N E T A LUNETA LUNETA

LU N E T A PÉ NA

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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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ESTUDOS DE LOGO, COMPOSIÇÃO E ILUSTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ TIPOGRAFIA

CORES

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FORMA 02


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ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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ESTUDOS DE IDENTIDADE VISUAL INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA ALMAS PENADAS DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA ALMAS PENADAS DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA ALMAS PENADAS DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA AMORES SURREAIS DESENVOLVIMENTO NATÁLIA GARCÊZ


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA PREGUIÇAS ACONCHEGANTES DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA PREGUIÇAS ACONCHEGANTES DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA PREGUIÇAS ACONCHEGANTES DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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MATERIAIS FINAIS GUIA PAULISTANO PARA PREGUIÇAS ACONCHEGANTES DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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MATERIAIS FINAIS INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO GIOVANNI SHIROMA

CARTA Z : F EIRA DE LANÇAMENTO


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“Não existe amor em SP”, mas e os nossos breves momentos no metrô, cineminha nos finais de semana e o jantar a dois? Existe muito amor em SP! De todas as formas e cores.

@GPDS

FACEBOOK.COM/GPDS

CONFIRA

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DESENVOLVIMENTO GIOVANNI SHIROMA

MATERIAIS FINAIS INSTITUCIONAL

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Você pensava que o trânsito era a coisa mais assustadora de São Paulo?

FACEBOOK.COM/GPDS

Aí que você se engana...

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DE SÃ OP AU LO

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Em uma cidade conhecida como uma grande metrópole, dá para acreditar que existem lugares tranquilos e aconchegantes? Pois é! nós acreditamos!

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DESENVOLVIMENTO GIOVANNI SHIROMA

MATERIAIS FINAIS INSTITUCIONAL


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MATERIAIS FINAIS INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO ALINE MELO

CART Õ ES DE VISITA


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DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE

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MATERIAIS FINAIS INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO RAPHAEL FREIRE


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GUIA DE APLICAÇÃO DA MARCA DESENVOLVIMENTO ALINE MELO


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o r ga n o g r ama do conjunto d e pe ç as O conjunto de peças preparadas para a apresentação deste projeto contém três guias completos, três ideias de guias (somente nome e capa) e os materiais institucionais de divulgação e venda.


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INSTITUCIONAIS

DIVULGAÇÃO Cartaz inspiracional e anúncio E-mail mkt inspiracional e anúncio Lambe-lambe inspiracional Camisetas inspiracional

VENDAS Site PDV

RELACIONAMENTO Redes sociais materiais inspiracionais e anúncio

GUIAS

GUIA PAULISTANO PARA ALMAS PENADAS completo

GUIA PAULISTANO PARA AMORES SURREAIS completo

GUIA PAULISTANO PARA PREGUIÇAS ACONCHEGANTES completo

GUIA PAULISTANO PARA PLANETAS DISTANTES apenas capa

GUIA PAULISTANO PARA OGRICES INFINITAS apenas capa

GUIA PAULISTANO PARA AVENTURAS EXTRAORDINÁRIAS apenas capa

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c o n si d e r a ç ões fi n ais Ao final de quase 10 meses de trabalho, estamos, antes de mais nada, felizes com o resultado, tanto conceitual como graficamente. A proposta de oferecer ao paulistano um meio mais sensorial de redescobrir a cidade e seus lugares através de um novo ponto de vista, menos digital e mais humano, aproveitando as experiências que cada local tem a oferecer, foi cumprida. Conseguimos, a partir dos diversos questionamentos e problemas levantados, chegar a soluções bem estruturadas: a defesa do projeto e materialização dos conceitos, a definição do projeto editorial e seu estilo de ilustração, a escolha dos materiais e acabamentos e a definição do plano estratégico com seus aspectos financeiros e de viabilidade. Mas há, ainda, muita possibilidade de melhorar o trabalho: buscar mais refinamentos na execução dos materiais, por exemplo, e produzir novos guias com conteúdos ainda melhores. Esses meses de intensa convivência com os colegas de grupo e com o projeto propriamente dito, trouxeram muitos aprendizados que vão ficar para a vida profissional: desde saber como trabalhar em grupo e lidar com as pessoas em momentos de estresse – sim, existiram muitos destes momentos – até ter maturidade


suficiente para receber críticas sobre o trabalho, o que é extremamente importante, pois todos querem que o trabalho seja o melhor possível. O grupo todo evoluiu muito em questões como organização do tempo, discussão de ideias e, principalmente, qualidade de produção. É nítida a melhora da qualidade gráfica do produto final em relação aos primeiros estudos. Um grupo de quatro pessoas tem seus aspectos positivos e negativos. Como preferimos não nomear um diretor ou coordenador do projeto, e trabalhamos de forma orgânica e dividindo responsabilidades, muitas coisas saíram do controle individual, ninguém conseguiu ter contato com tudo que estava sendo produzido até que estivesse pronto, mas este aspecto ensina a termos confiança nas pessoas que escolhemos para formar uma equipe. Quatro cabeças tornam discussões mais ricas em repertório e geram ideias mais ecléticas, e a execução do trabalho, quando completamente alinhada entre todos os integrantes, fica mais fácil. Para o futuro, tentaremos emplacar de alguma maneira a coleção Guias Paulistanos para Dias Sensacionais, pois, desde o início,

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TRABALHAMOS DE FORMA ORGÂNICA E DIVIDINDO RESPONSABILIDADES

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essa era uma das expectativas. Por ser um projeto de execução mais simples, temos diversas possibilidades de implementação: podemos publicá-lo de maneira independente, recorrendo ao crowdfunding, buscando apoio de empresas e participando de eventos como a Feira Plana. Outra possibilidade seria vender o projeto para alguma editora ou até mesmo para a Prefeitura de São Paulo, que, nos últimos anos, tem investido no bem estar e qualidade de vida da população. Qualquer que seja o caminho, acreditamos que o projeto pode ter um futuro positivo, e não ser engavetado e virar apenas uma lembrança de um momento tão importante na vida de cada integrante.


r efe r ê n cias bibli o g r áficas ALBERTI, J. et al. São Paulo City Guide 2014. 1 ed. São Paulo: Louis Vuitton, 2013. (Louis Vuitton City Guide). BASTOS, Sênia Regina; NOVA, Madalena Rodrigues. Guias de viagem e de turismo da cidade de São Paulo (1924 e 1954): hospitalidade e patrimônio. Turismo em análise, São Paulo, volume 23, número 3, 2012. Disponível em <http:// turismoemanalise.org.br/turismoemanalise/ article/ view/154/0>. Acesso em: 12 Fev. 2014 BERUTTO, Mariana. Blogs entram no mercado de guias de viagens. Associação Brasileira Blogs de Viagem. Disponível em: <http://abbv.net.br/2012/10/blogs-entram-no-mercado- deguias-de-viagens>. Acesso em: 12 Fev. 2014. CONECTA/IBOPE. Catraca Livre é o site preferido dos paulistanos. Catraca Livre. Disponível em: <http://catracalivre. com.br/geral/o-catraca/indicacao/catraca-livre-e-o-sitepreferido-dos-paulistanos>. Acesso em: 18 Mar. 2014.

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DUARTE, M. Os endereços curiosos de São Paulo. 4 ed. São Paulo: Panda Books, 2012. DUTRA, Fernanda. Guias de viagem: das páginas aos celulares. O Globo. Disponível em: <http://oglobo.globo. com/boa-viagem/guias-de-viagem-das-paginas-aos-celulares4804596#ixzz2uBImhwwj>. Acesso em: 12 Fev. 2014. DUTRA, Fernanda. Na rede, blogueiros se tornam referência para turistas. O Globo. Disponível em: <http:// oglobo.globo. com/boa-viagem/na-rede-blogueiros-se- tornam-referencia-paraturistas-4329225#ixzz2uC9spNtv>. Acesso em: 12 Fev. 2014. FERREIRA, Afonso. Passeadores de cães começam atividade com R$ 300 e viram empresários. UOL. Disponível em: <http://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2013/06/07/ passeadores-de-caes-comecam- atividade-com-r-300-e-viramempresarios.htm#fotoNav=1>. Acesso em: 08 Mar. 2014. FLUTURE, Samanta. Guias de viagem para smartphone, feitos por moradores para viajantes. Brainstorm9. Disponível em: <http://www.brainstorm9.com.br/44933/mobile/ guias- de-viagem-para-smartphone-feitos-de-moradores-paraviajantes>. Acesso em: 12 Fev. 2014. GRUPO FOLHA. Guia Folha. Disponível em: <http://guia.folha. uol.com.br>. Acesso em: 12 Fev. 2014. GRUPO RBS. Guia da Semana. 2014. Disponível em: <http:// www. guiadasemana.com.br/sao-paulo>. Acesso em: 02 mar. 2014.


HAUTEVILLE, Maria Lina. Os guias de viagem autorais. Conexão Paris. Disponível em: <http://www.conexaoparis. com. br/2013/11/08/os-guias-de-viagem-autorais>. Acesso em: 12 Fev. 2014. HAUTEVILLE, Maria Lina. Pesquisa mostra importância dos blogs no planejamento de viagens. Conexão Paris. Disponível em: <http://www.conexaoparis.com. br/2012/11/06/pesquisa-mostra-importancia-dos-blogs-noplanejamento-de-viagens/>. Acesso em: 12 Fev. 2014. HERB LESTER ASSOCIATES. Herb Lester. 2014. Disponível em: <http://www.herblester.com>. Acesso em: 01 mar. 2014. HWEE, SOK. Exploring Singapore. Disponível em: <https:// www.behance.net/gallery/Exploring- Singapore/8325667>. Acesso em 18 Mar. 2014. Le cool. Disponível em: <http://www.lecool.com>. Acesso em: 12 Fev. 2014. LIMA DE TOLEDO, Benedito - São Paulo: três cidades em um século. Editora Livraria Duas Cidades, São Paulo, 1983. MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. 2008. São Paulo: Martins Editora. NECTAR AND PULSE. Nectar & Pulse: your local soulmates. 2014. Disponível em: <http://www.nectarandpulse. com/>. Acesso em: 16 fev. 2014.

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REVISTA VEJA. Veja São Paulo. 2014. Disponível em: <http:// vejasp.abril.com.br/>. Acesso em: 16 fev. 2014. SANTOS, Caroline de Brito. Subjetividade, transformação e felicidade em narrativas de viagens contemporâneas de blogs de turismo. Tese de Mestrado (em curso). Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, PPGSA / IFCS / UFRJ. <http://actacientifica. servicioit.cl/biblioteca/gt/GT26/ GT26_deBritoSantos.pdf>. Acesso em: 12 Fev. 2014 SIMPÓSIO LUSOBRASILEIRO DE CARTOGRAFIA HISTÓRICA. IV, 2011, Porto. Os guias de viagem, a cartografia e os fundamentos do turismo. Disponível em: <http://eventos. letras.up.pt/ivslbch/apoios.aspx>. Acesso em 25 Fev. 2014. SZMRECSÁNYI, Maria Irene. Da sociedade moderna à pósmoderna no Brasil: permanências e mudanças urbanas, séculos XX-XXI. 1ª edição. São Paulo: FAPESP, 2011. VALLS, Paloma. Qual São Paulo te faz sonhar/respirar? Trabalho de pós-graduação. São Paulo, fevereiro de 2013. VEJA SÃO PAULO. Aplicativo Veja São Paulo. 2014. Disponível em: <https://itunes.apple.com/br/app/veja-saopaulo/id370195473?mt=8>. Acesso em: 16 fev. 2014.


ANEXOS

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ARTIGO F RAMES DO F ILME DE A P RESENTAÇÃO

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ALINE MELO, GIOVANNI KENJI SHIROMA, NATÁLIA GARCÊZ, RAPHAEL FREIRE

Qualidade de Vida: como o Design Gráfico pode contribuir para o bem estar do paulistano em questões relacionadas ao transporte, educação e saúde?

A RELAÇÃO DOS MORADORES DE MEGALÓPOLES COM SUA CIDADE O PAPEL DOS GUIAS DE LAZER NESSA PERCEPÇÃO

Artigo apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Design Gráfico do Centro Universitário de Artes de São Paulo, sob orientação dos professores ME Aníbal Folco, ME Henrique Sobral e Esp Alessandro Camara.

São Paulo, novembro de 2014. Centro Universitário Belas Artes de São Paulo Núcleo de Design | Design Gráfico


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Grandes cidades são marcadas pelos problemas causados pela aglomeração de pessoas: lixo nas ruas, transporte lotado, trânsito parado e caos em dias de chuva. E estes problemas se tornam ainda mais graves se a gestão pública não for eficiente.

As megalópoles, no fim, são atrativas para os estrangeiros, que querem conhecer os grandes pólos comerciais e culturais de países variados, mas essa percepção pode ser prejudicada para os próprios moradores, que estão acostumados a enxergar a cidade com seus problemas e sofrem com o stress rotineiro. Os problemas se sobressaem no dia-a-dia, e as vantagens de se morar em megalópoles são cada vez mais esquecidas: a diversidade cultural que se concentra nessas cidades, a presença forte de estrangeiros, sem falar das várias opções 
 de lazer oferecidas.

Gomes e Elizalde (2012) entendem que o lazer é um fenômeno que acontece de formas diferentes em diferentes lugares, pois é um resultado da relação das pessoas com o meio em que vivem, que pode variar de acordo com os significados culturalmente produzidos por elas. Na nossa cidade há programas para todos os gostos, idades, objetivos e ocasiões. São tantas opções que fica difícil até saber o que fazer. Para auxiliar aqueles que buscam mais do que trabalho em São Paulo, há vários sites e blogs, aplicativos para mobile, além das revistas impressas. Mas estes “guias“, apesar da ampla variedade de conteúdo que disponibilizam, sua qualidade pode ser questionável. Em outras culturas, como na Europa, os guias são objetos de desejo e colecionáveis, e, muitas vezes, as publicações independentes, vinculadas a blogs e pessoas que realmente tem sua rotina nas cidades e bairros em questão, se sobressaem às grandes publicações. O teor pessoal destes guias e a intimidade do blogueiro com seus leitores fortalecem esse tipo de material. O mercado,

antes

dominado por poucas e conceituadas marcas – Lonely Planet, Frommer’s, Michelin, entre outras – se modificou: grandes guias estão dando espaço aos temáticos, produzidos por pequenas editoras ou até mesmo de forma independente pelos autores.


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Este cenário europeu se dá, principalmente, porque as pessoas buscam mais do que dicas: elas buscam a garantia de bons momentos. A persona do blogueiro é “amiga“ dos leitores, portanto é mais viável encontrar dicas que valem a pena vindas 
 de alguém próximo do seu perfil do que de uma grande marca do mercado, que é fria e impessoal. E é justamente por causa da ausência de guias no Brasil que se organizem de modo mais subjetivo, ou seja, não tão literal como os mais famosos, que decidimos lançar a coleção Guia Paulistano para Dias Sensacionais. Desse modo, a própria descoberta de lugares pelo Guia se torna uma experiência divertida e engajadora, que se submete à interpretação dos leitores quanto às dicas e lugares listados. Outro fato que nos motivou foi querer buscar e conhecer, nessa cidade tão caótica, os lugares que oferecerem experiências sensacionais, além de um simples café gostoso, e que possam transformar o dia de qualquer pessoa em um dia especial. Com o lançamento dessa coleção, nós buscamos entender como esses diversos lugares, sejam estabelecimentos comerciais, lojas, parques, restaurantes ou ruas específicas, oferecem experiências e sensações diferenciadas, que vão muito além do benefício tangível desses lugares, ou seja, um banco confortável num parque pode se tornar um excelente banco para namorar ou tirar um cochilo depois do almoço. Com isso, pretendemos mostrar ao público, que são os próprios moradores de São Paulo, que existem lugares com experiências únicas para cada estado de espírito. Além de ensinar como ter esse olhar diferenciado sobre a cidade, buscando, em cada visita, ir além do óbvio e explorando o máximo da experência que cada lugar dessa metrópole pode oferecer. Assim consolidaremos um guia que, como um amigo, dá dicas de coisas para fazer considerando o que você quer e precisa em determinado momento. E como essa é uma variável, serão feitos diversos guias para cada tipo de situação que


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pode ser vivida, criando uma coleção completa de experiências dentro da cidade de São Paulo. A coleção deverá ser dotada que qualidade estética e de conteúdo ímpar, para que os leitores queiram realmente colecioná-las e exibi-las com orgulho em 
 suas estantes e prateleiras.

O nosso processo teve ínicio na definicão do tema do projeto, levando em consideração a proposta do trabalho. Com o tema definido, começamos a etapa das pesquisas, para entender como é o universo dos guias e tudo que pode, de alguma maneira, influenciar o desenvolvimento do projeto ou, até mesmo, o consumidor final na hora da compra. Mercados existentes, tipos de guias, concorrentes, meios de transporte e locomoção, definição de lazer e entretenimento; tudo isso contribui para conseguirmos entender o projeto nos mínimos detalhes. Em seguida, com base nas pesquisas, conseguimos definir o nicho do mercado em que seremos inseridos e o posicionamento mais adequado para a nossa coleção de guias, com dois pontos principais que não são comuns entre esse tipo de publicação: serem direcionados aos próprios moradores da cidade, diferencial entre os guias impressos; e a definição e organização dos temas, que foca muito mais na experiência, ou seja, é mais subjetivo e isso também não é esperado nesse 
 tipo de publicação.

Com isso definido, começamos a focar no início da projeto, pensando no nome, nos temas que cada livro da coleção terá e nos primeiros estudos de layout. Para isso, desenvolvemos painéis semânticos, que sintetizam, conceitual e visualmente, as etapas anteriores, norteando o desenvolvimento projeto e servindo de apoio criativo ao longo do processo. A partir daí, o projeto começa a ganhar vida e forma, e fazemos pesquisas profundas referentes a quais materiais e meios de produção podem ser utilizados, para, enfim, fazer os primeiros testes de funcionalidade e implementação, afim de identificar os erros contidos no projeto inicial e poder ajustálos. Depois dos ajustes e adequações, é necessário analisar os custos e viabilidade de produção e montar um protótipo em tamanho real. O resultado final é fruto do processo bem estruturado e com etapas bem definidas.


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Para as pesquisas, recorremos a internet e livros para entender tudo que envolve o universo do nosso projeto. Procuramos dados sobre São Paulo pesquisados pelo IBGE sobre meios de transporte e sobre população paulistana. Muitos outros guias também foram consultados para identificar os pontos positivos e negativos de cada um e identificar quais eram as oportunidades que ainda não haviam sido exploradas por eles. Alguns exemplos das publicações vistas: Herb Lester, de Herb Lester Associates; São Paulo City Guide 2014, J. Alberti; Os Endereços Curiosos de São Paulo, M. Duarte; entre outros. Como o projeto envolve uma cidade e seus moradores, muitos são os temas a serem pesquisados e debatidos, por isso diversos autores e livros, dos mais variados campos de estudo, foram utilizados como embasamento teórico para fundamentar as afirmações e conclusões durante todo o projeto. Sobre lazer, temos Gomes e Elizalde (2012); metodologia, Bruno Munari (2008); fundamentos do design gráfico, Adam Judge (2009) e Ellen Lupton e Jennifer C. Phillips (2006); entre outros. Outras matérias do curso também servirão de base para o desenvolvimento do projeto. A matéria de Projeto Editorial, ministrada pelo Prof Delfim nos ajuda no entendimento das especifidades que envolvem um projeto editorial. E todas as matérias de desenho e ilustração, com os professores Luís Carlos Latorre e Luis Bagno, nos ajudarão a compor as ilustrações presentes em todos os guias. Considerando a busca por boas experiências mais do que a busca por lugares, questionamos por que classificar os guias apenas por tipos de estabelecimento. Se o leitor busca pela sensação de liberdade e contato com a natureza, há inúmeras possibilidades dentro de uma megalópole para se experimentar esse desejo: desde parques ecológicos a restaurantes naturais. Outro exemplo são pessoas que buscam por lugares aconchegantes: podemos sugerir cafés, restaurantes, parques, livrarias, etc. Os materiais atuais funcionam como catálogos com categorias genéricas, como “restaurantes“, “parques“, “baladas“, etc. Cabe a nós analisar e ver quais são os tipos de experiências que valem a pena serem ressaltados nos guias.


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Além de questionarmos o tipo de filtro dos guias atuais, vimos que as tecnologias oferecem possibilidades que não são amplamente exploradas: realidade aumentada, streaming, hangouts, entre outras. A fatia das plataformas digitais que é explorada pelas marcas atuais se concentra principalmente em redes sociais e blogs. Como estamos lidando com moradores de uma cidade desenvolvida, o contato com novas tecnologias é muito grande. A experiência vivida em determinado local pode ser intensificada ou modificada pelo seu uso: um grafite pode virar uma animação com o uso da realidade aumentada, o caminho para um pub pode ser melhor aproveitado se for feito ao som de músicas irlandesas, ou até lugares visitados e experiências vividas que podem ser registrados em um mapa digital que, vinculado a redes sociais e conectando pessoas, pode se tornar um diário coletivo. Além das tecnologias menos exploradas, também podemos fazer uso das redes sociais de forma menos comum: intervenções urbanas e flash mobs vinculados ao guia de experiências podem ser promovidos através delas. Outro ponto importante a ser estudado para o lançamento dos guias é sobre seu caráter colecionável. Será que o simples fato de serem parte de uma coleção vai torná-los atrativos para que as pessoas queiram ter e quardar todos, e não apenas comprar os que mais lhe interessam. Quais fatores poderiam influenciar para que o público queira realmente colecioná-los, como as edições especiais da Folha por exemplo? A periciodicidade de lançamento, as mídias de divulgação, as ilustrações das capas que poderiam se completar de alguma maneira ou algum poster ou item que pode acompanhar cada guia podem ser coisas que interfeririam no apelo colecionável. E por último, um dos questionamentos mais importantes é quanto à imagem que a coleção vai ter. Se queremos fugir de parecer mais um guia de lugares da cidade de São Paulo, precisaremos ser diferentes de todo o resto. Então, como poderemos construir guias que cumpram seu objetivo principal, que é mostrar os lugares, mas que o façam de modo único? Como podemos tirar vantagem do fato de que os guias são ilustrados? Trabalhar com a integração tipografia-ilustração para deixá-lo mais dinâmico e com menos cara de catálogo pode ser uma das soluções plausíveis. Outro ponto importante é o formato das publicações e como elas serão impressas:


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serão de bolso em papel texturizado ou se comportarão como mapa e serão à prova d’água? Será que a interação de cada guia com o público se dará apenas pela leitura das dicas ou os guias poderão adquirir a personalidade de cada leitor de alguma maneira para que se tornem ainda mais especiais e únicos? Todos esses pontos merecem especial atenção e dedicação para que os guias atinjam seus objetivos. Como se destacar sendo um guia de lugares sobre São Paulo no meio de tantos outros? Essa pergunta é o ponto de partida para o desenvolvimento de nosso projeto. A partir dessa, outros questionamentos – apresentados anteriormente – surgiram, assim conseguimos fragmentar o problema principal, criando subdivisões que podem ser estudadas e trabalhas de maneira mais minuciosa e detalhada. Bruno Munari (2008) discorre sobre a importância dessa fragmentação. O princípio de decompor um problema em seus componentes para 
 poder analisá-los remonta ao método cartesiano. Visto que, especialmente hoje em dia, os problemas tornaram-se muito complexos e por vezes complicados, é necessário que o projetista tenha uma série de informações acerca de cada problema, isoladamente, para maior segurança. (MUNARI, 2008, p. 38)

Deste modo, com base nos questionamentos que fizemos, buscamos, separadamente,

repostas, mas desenvolveremos aqui de maneira contínua, pois

todos eles são interligados e tem igual importância no projeto. Para conseguirmos consolidar um projeto com qualidade gráfica e que atingisse nossos objetivos, precisamos desenvolver a uma estratégia de marca. Segundo Alina Wheeler (2006), uma boa estratégia fornece uma ideia central e unificadora, a qual todo comportamento, ações e comunicação estão alinhados. A estratégia de marca está alinhada à nossa estratégia de negócios e ambas norteiam todas as decisões e definem aonde queremos chegar. Nosso objetivo é tornar a coleção um símbolo do lazer em São Paulo, para o próprio morador da cidade, fornecendo conteúdo relevante e ajudando-o a redescobrir a cidade. Queremos também que os guias atinjam um caráter de colecionáveis, situação em que um leitor que possua um guia, queira adquirir ou outros, seja qual for sua motivação.


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Para tanto, precisamos que os leitores tenham essa percepção da nossa marca, então precisamos construir a imagem do Guia Paulistano para Dias Sensacionais de tal forma. Assim, vamos moldar todos os pontos de contato: os próprios guias e o tipo de interação que estes têm com o usuário, os materiais de comunicação externa, impressa e digital, como anúncios, cartazes, redes sociais e website, entre outros. Para nós, o maior desafio é obter uma posição de destaque em mercado altamente saturado, que é o de guias de turismo em São Paulo, com tantas opções como aplicativos e outros materiais impressos. Cabe a nós, identificar uma faixa do mercado que aceitaria nosso projeto e se tornaria cliente. Para Porter (2004) empresas que adotam uma estratégia de diferenciação buscam conquistar uma parcela mais definida do mercado, justamente por oferecer um produto com características peculiares, incompatíveis com a posição da alta parcela de mercado. Assim sendo, nós definimos bem o nosso público-alvo, para que consigamos estabelecer uma comunicação direta e eficiente, podendo, também, atingir os públicos secundários. Como a nossa proposta é redescobrir São Paulo, nós falamos diretamente com os paulistanos, nativos ou não, mas que se sentem parte da cidade e que, apesar de todos os problemas, a amam. Além desse, muitas outras características foram definidas para o público-alvo, baseadas no estilo de vida das pessoas que queremos atingir. O primeiro dos pontos que pode ser identificado ao ter o guia em mãos é que ele, à primeira vista, não passa a sensação de ser um guia de lazer. Essa não-aparência de um guia visa transgredir o cenário atual do mercado, ao mesmo tempo que o próprio nome de cada guia – Guia Paulistano para Amores Surreais, por exemplo – já entrega sua real função.


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Adam Judge (2011, p. 4) pergunta em seu livro “The Little Black Book of Design”: “isto pode ser inteligente, legal, inovador – mas cumpre sua função, facilmente?” Tendo isso em mente, temos que executar sua função básica de informar e sugerir às pessoas os locais mais interessantes da cidade para serem visitados, de acordo com cada tema. Ao mesmo tempo, Judge (2011, p.11) também afirma “Faça algo que elas [as pessoas] queiram usar”. Isso nos motivou a buscar uma maneira de consolidar um guia, cuja qualidade gráfica se sobressaísse em relação aos outros. O professor da Escola de Negócios de Harvard, Robert Hayes, afirma que “15 anos atrás, as empresas competiam pelo preço. Hoje é qualidade. Amanhã, será através do design”1. Sendo, assim, nós utilizamos o design e a ilustração como parte importante da estratégia de diferenciação da nossa coleção. A definição, quanto à parte gráfica da coleção de guias, foi justamente a de tentar distanciá-la ao máximo dos pré-existentes no mercado. Algo que muitos têm em comum é a utilização de fotos e longos texto para descrição dos lugares, pois, assim como em um cardápio de restaurante, o que chama atenção em uma refeição é sua aparência. Isso torna a leitura muito objetiva e direta. Como nós visamos uma leitura (e posteriormente a ela, uma visita ao local) mais subjetiva e sensorial, optamos pela ausência de fotografias e redução dos textos. Esta que acarreta diretamente na qualidade visual do projeto editorial, deixando-o mais leve e livre. Tal liberdade que buscamos também nas expressivas curvas, no movimento e no mix de técnicas das ilustrações contidas nos guias – utilizamos ilustrações vetoriais, fotocolagens, traços manuais e tipografia – além da ampla utilização dos

espaços em branco, que

servem de apoio para as ilustrações, deixando de ser meros buracos vazios e passivos, e passando a participar do ritmo do conjunto geral.2

DZIOBCZENSKI P. R. N.; BERNARDES M. M. S. A utilização do design como estratégia de diferenciação. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. <http:// www.ngd.ufsc.br/files/2012/04/Design-Estrat%C3%A9gia-Diferencia%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 06 out. 2014 1

2

LUPTON E.; PHILLIPS J. C. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosacnaify, 2006. P. 175.


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Todos têm o estilo de ilustração em comum, afinal fazem parte da mesma coleção, mas cada um tem suas peculiaridades em relação forma, cor, tipografia e técnicas, pois há uma São Paulo diferente em cada um. Nós acreditamos que essas diferenças quebram uma possível monotonia entre todos os guias e deixam a coleção, como um todo, muito mais atrativa. O fato dos guias serem ilustrados em vez de conter fotografias, também reforça o caráter subjetivo e sensorial que teremos em relação ao lugares sugeridos e à própria cidade. Desta maneira, deixamos para a imaginação do leitor o trabalho de recriar o local que será visitado, aguçando a sua curiosidade e criando expectativas. A parte física dos guias, ou seja, seu formato, faca, materiais também são pensados para refletir sua sensorialidade. O formato inicial é quadrado, 14x14 cm, mas ao decorrer da leitura, toma novas proporções, quando páginas se desdobram e revelam novas ilustrações e dicas. Isso traça um paralelo direto com a própria cidade que estamos representando, onde nem sempre as coisas interessantes para ver e fazer são conhecidas, mas elas existem e podem surpreender que as conhece. Os materiais utilizados também se destacam em meio a concorrência, no interior dos guias, utilizamos um papel com toque suave, mas cada capa possui uma materialidade diferente para a capa, que remonta a personalidade e a visão de cada guia em relação à cidade. Deste modo, todos os guias possuem características em comum, mas que são tratadas de jeito único em cada um, pois oferecem visões e expectativas diferentes da cidade. Isto configura o caráter colecionável da série, ou seja, o desejo, que esperamos dos leitores, de possuir todos os guias, pois cada um traz informações e dicas importantes para redescobrir São Paulo. Os guias que, ao mesmo tempo, são independentes, mas que precisam uns dos outros para oferecerem uma visão completa da cidade, são fruto de uma estratégia de negócios. Em vez de oferecer um único guia que, com determinada periodicidade, fosse atualizado e que contivesse todos os temas, preferimos por


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fragmentar e lançar uma edição menor por tema, com a intenção de fidelizar e engajar o consumidor. Assim, nós temos a liberdade de lançar um novo guia nos intervalos de tempos que acharmos pertinentes e fazer a divulgação com destaque pare o material que está sendo lançado, e assim sucessivamente. Logo, podemos estar sempre em contato com o consumidor em um momento oportuno. Queremos, portanto, criar uma espécie de ritual, sempre que um guia estiver para ser lançado, gerando curiosidade por parte dos consumidores, para saber qual será o próximo tema. O apelo emocional que o público-alvo tem pela cidade também é um motivador para torná-lo colecionador e adquirir um guia novo sempre que lançado. [...] possui muitos estratos, é semioticamente heterogêneo, capaz de intricadas relações tanto com o contexto cultural circundante quanto com o público leitor. Desse modo, ele deixa de ser uma mensagem elementar dirigida do destinador a um destinatário e passa a ser avaliado tendo em vista certas, propriedades, tais como a capacidade de condensar informação, gerar sentido, adquirir memória. (NUNES, 2012, P. 83)

Conseguimos, portanto, criar uma identidade entre o leitor e a coleção – ligados através do amor pela cidade – que, dotada de apelo visual e material de qualidade, não será descartada e poderá ser exposta em uma prateleira. Uma outra questão que merece destaque no desenvolvimento do projeto é quanto ao seu conteúdo e categorização de cada edição. Seguir a linha da maioria dos guias presentes nas prateleiras das livrarias e bibliotecas, que oferecem o conteúdo “de mão beijada”, com a descrição exata e impessoal sobre determinado lugar seria lançar apenas mais um guia sobre São Paulo. Considerando essa premissa, demos início a uma pesquisa de possíveis formas de apresentar nosso conteúdo, buscando diferenciação dos concorrentes. A partir de uma pesquisa quantitativa feita pelos próprios integrantes do grupo, identificamos os principais aspectos da categorização dos principais guias de turismo digitais ou impressos presentes hoje em São Paulo.


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Foram examinados 16 guias3, sendo 8 impressos e 8 digitais (blogs, sites, aplicativos). Conseguimos identificar, muito facilmente, um padrão nos temas e categorias de cada um deles, sempre buscando maior objetividade no nome, para facilitar o entendimento dos mesmos. Entre todos eles, o tema ou categoria mais presente é o que se refere à comida e bebida – restaurantes, bares, cafés, etc – que apareceu em 14 dos 16 guias examinados. Os outros temas mais recorrentes são: lazer (10), noite/casas noturnas/ festas (8), compras (7), divisões regionais (7), arte/arquitetura (6), parques/esportes (5), temas infantis (5) e faixa de preço (2). Apenas em 2 dos itens analisados encontramos temas e categorias referentes ao tipo de experiência que poderia ser vivido, ambos em aplicativos (Foursquare4 e Nativoo5). Isso nos mostra que essa humanização é uma tendência muito recente, sendo atendida apenas pelos meios menos tradicionais, que são acompanhados mais de perto pela geração atual. A partir dessa análise, podemos perceber que os guias, no geral, procuram uma comunicação mais rápida e direta com o consumidor, assumindo o papel meramente de catálogo. Ao categorizar baseando-se no tipo de lugar a ser visitado (ex.: restaurantes, compras, museus), é deixado de lado o tipo de experiência que o consumidor deseja vivenciar em determinado lugar, de modo que, um guia sobre restaurantes, por exemplo, pode conter tanto lugares excelentes para encontros românticos como para encontros com amigos, ou ainda, para ir com a família toda, e isso pode não estar explícito em sua descrição. Neste caso, você busca por um lugar, já sabendo o que vai encontrar, – um restaurante, neste exemplo – esperando definir apenas o

SpTuris, Guia da Semana, Guia Folha, Veja SP, Guia UOL, Foursquare, SpMobile, Nativoo, Louis Vuitton City Guide, Guia Unibanco, Guia São Paulo (Ed. Europa), São Paulo Guide (Footprint Travel Guide), Guia Jardins e Afins, Guia 2 por 1 e Portraits de São Paulo 3

4

Disponível em < https://pt.foursquare.com/>

5 5

Disponível em < http://nativoo.com.br/>


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local exato da visita. Isso elimina o fator surpresa, a flexibilidade de, de repente, encontrar um tipo de programa diferente do que se está acostumado. O recurso de utilizar uma linguagem mais direta, por um lado, é muito útil, pois torna a identificação do conteúdo muito mais rápida por parte do leitor, mas por outro, causa uma homogeneização de todos os materiais, além de não dar abertura para interpretação do leitor, evitando, assim, que ele agregue seu próprio repertório cultural/emocional ao conteúdo, tornando-o mais rico e envolvente, com uma experiência diferenciada para cada consumidor. É esse tipo de interação que buscamos, além de oferecer um conteúdo rico, devemos apresentá-lo de modo que haja margem para interpretação do leitor, tornando o material mais humano. Ao buscar por experiências, assume-se que o que importa é o estado de espírito da pessoa, e o lugar que ela vai visitar fica a cargo do guia escolhido, que oferece uma gama de possibilidades abrangentes dentro de determinado tema. Assim, a busca por lugares fica mais pessoal e aproxima o guia do leitor, incentivando também a redescoberta da cidade a partir de novos pontos de vista. A divisão dos guias pelo tipo de experiência incentiva o leitor a refletir sobre que sente no momento e criar uma expectativa única sobre determinado local, considerando que a definição de algo romântico para uma pessoa é diferente da definição de outra pessoa, mas ambas podem acontecer no mesmo espaço. Isso só é possível, pois as indicações e dicas apresentadas nos guias são mais sensoriais e carregadas de subjetividade, o que as torna quase inspiracionais, a ponto de fazer o leitor realmente querer vivenciar o sentimento apresentado em cada guia. Essas dicas com caráter subjetivo e/ou emocional podem ser ainda potencializadas se aliadas a um discurso e tom de voz que aproxima o produto de seus consumidores. A busca por um conteúdo de qualidade que gere interesse está atrelada ao fato de não haver (ou pelo menos, não parecer que há) outros interesses que não o de informar o leitor. Nesse caso, quanto mais os guias se distanciarem de uma empresa, com interesses econômicos e burocracias, melhor. Para isso, recorremos a dois recursos: ser uma editora independente, feita por pessoas que


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vivem a cidade e querem aproveitar o máximo dela, assim como os próprios leitores; e nos apropriar da linguagem dos blogueiros, um fenômeno muito comum hoje em dia, considerando essa busca das pessoas por experiências reais e únicas. A blogueira Ju Afonso do blog de viagem Eu mundo afora6 acredita que o grande diferencial dos blogs é exatamente essa proximidade e identificação entre o leitor e o blogueiro, que vira quase um amigo, ao dar dicas baseadas em suas próprias vivências. Mas porque a consulta a blogs e redes de viajantes é cada vez maior? Simples. As pessoas que estão por trás dessas mídias são... pessoas. 
 Elas são reais, feitas de carne, osso, foto e perfil. Não são como sites que defendem uma marca. Também não são agências de turismo que querem vender um destino para obter uma parcela de lucro. A maior parte dos blogueiros começou por paixão, pelo simples desejo de compartilhar suas experiências. Mesmo quem vive disso (sim, há pessoas que vivem disso) tem autonomia para dar sua opinião e contar o que viu e o que não viu, 
 o que comeu e o que não comeu, o que gostou e o que não gostou. 
 E em um mundo tão impessoal, os internautas estão buscando pessoas reais. E essas pessoas reais, meu caro Watson, somos nós.7

Essa proximidade será de grande valor para nós, pois, apesar de não serem escritas por um grande portal ou revista (como a Veja São Paulo), tornará as dicas mais confiáveis, pois mostraremos que somos pessoas comuns como os leitores e não temos o interesse de expor tal lugar por causa de interesses econômicos. Nestes guias, todas as dicas serão espontâneas e não haverá venda de espaços. Outra questão que motiva essa escolha por sugerir experiências como tema principal dos guias é o próprio lazer. Este que é uma necessidade humana com infinitas possibilidades no mundo contemporâneo, variando também de acordo com o contexto social. Gomes e Elizalde (2012) sintetizam o entendimento sobre lazer e seus diálogos com os os diversos campos da sociedade. Desse modo, expressamos nosso entendimento de lazer como uma necessidade humana e dimensão da cultura caracterizada pela vivência lúdica de manifestações culturais e o tempo/espaço social. Juntos, esses

6

Disponível em <http://www.eumundoafora.blogspot.com.br/>

AFONSO, J. Influência dos blogs de viagens. Disponível em: <http:// www.eumundoafora.blogspot.com.br/> Acesso em: 10 out. 2014. 7


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elementos configuram as condições materiais, simbólica, subjetivas 
 e objetivas que podem – ou não – fazer do lazer um potente aliado no processo de transformação de nossas sociedades, tornando-as mais humanas e inclusivas. (GOMES E ELIZALDE, 2012, p. 82)

Tendo isso em mente, devemos analisar também a vida social e cultural em São Paulo, uma cidade que, a partir do final do séc XIX e início do XX, devido ao início do desenvolvimento industrial, começou receber imigrantes de diversas partes do planeta. Os primeiros imigrantes a chegarem a São Paulo foram os alemães, em 1827. 60 anos depois, os japoneses tiveram forte imigração para a cidade, recebendo, inclusive, incentivos do governo para tal feito. Com o aumento do contingente asiático no Brasil, houve aumento do desenvolvimento da cidade e da gama de produtos e serviços oferecidos. Outros povos também tiveram forte influência na cultura local paulistana: povos europeus, como italianos e franceses, também vieram e trouxeram consigo forte repertório musical, artístico e gastronômico. Judeus, árabes, brasileiros de outras regiões também participaram da formação e desenvolvimento cultural e urbano de São Paulo, onde, atualmente, povos de 70 países fixaram residência.8 Essas influências externas que a cidade foi recebendo ao longo de sua história contribuiu para que, hoje, São Paulo seja uma das mais influentes do Brasil e do mundo, sendo considerada um pólo comercial e cultural da América Latina. Considerando o caráter social do lazer e a condição de São Paulo como importante pólo da diversidade cultural, percebemos a necessidade de diversificar as opções de lazer em cada um de nossos guias temáticos, já que essas são inúmeras em uma cidade tão diversa, como a capital paulista. Assim, não nos limitamos a classificar cada fascículo em “restaurantes” ou “lugares para fazer compras” e sim, utilizar temas sensoriais e emocionais mais abrangentes, que possam englobar diversas opções de dicas possíveis. Deste modo, em cada guia, podem ser encontradas tanto opções de restaurantes como de compras, fazendo com que os guias sejam

PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2005. São Paulo. Saiba um pouco mais sobre a imigração para a cidade de São Paulo. Disponível em <http://www.prefeituras.p.gov.br/portal_cidade/historia/ index.php?p=5175> Acesso em 11 out. 2014. 8


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universais, no sentido de que, cada um pode contemplar diversas opções e tipos de lugares condizentes com o tema em questão. Por fim, precisamos analisar a relação da coleção com o meio digital, que é um importante meio de comunicação e difusor de informação do dias atuais. Aqui, novamente rumamos contra as tendências atuais de migração para o mundo dos pixels. A coleção Guia Paulistano para Dias Sensacionais terá uma presença digital com o intuito de divulgar o produto e disseminar sua filosofia de redescoberta da cidade. Serão criados um website para apresentação dos produtos e vendas online e páginas nas principais redes sociais, como Facebook, por exemplo, para fortalecer o vínculo entre a coleção e seus consumidores. Entretanto, a experiência de interação direta com os guias será apenas física, através do material impresso. Em uma busca por diferenciação, fugir da criação de um aplicativo pode ser uma estratégia arriscada, mas com bastante potencial, pois visa uma experiência distinta, se comparada ao uso de um celular ou tablet. É muito mais sensorial e humana, pois aproxima as pessoas e incentiva a relação interpessoal. Os pesquisadores Andrew K. Przybylski e Netta Weinstein afirmam que “a simples presença de telefones celulares inibe o desenvolvimento da proximidade e confiança interpessoais, e reduz os níveis de empatia e compreensão”.9 Ter um celular consigo a maior parte do tempo, portanto, significa não estar 100% em determinado local, pois, a qualquer momento, uma ligação ou mensagem pode transportar o usuário para outro lugar. Isso é prejudicial para a experiência proposta nos guias, que incentivam as pessoas a aproveitarem da melhor maneira os lugares visitados, se doando inteiramente para sensações intrínsecas de cada um. O material impresso também anula a necessidade de possuir um dispositivo ou ou até mesmo internet móvel para visualização do conteúdo, ou seja, ele se basta. Assim, não corremos o risco de leitores não terem dispositivos compatíveis com um RAMOS, J. Celular afasta as pessoas e prejudica relacionamentos. Disponível em: <http:// noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/jorge-ramos/2013/02/27/celular-afasta-as-pessoas-eprejudica-relacionamentos.htm/> Acesso em: 14 out. 2014. 9


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possível aplicativo ou de não possuírem um plano de dados em seu celular. Isso torna o guia muito mais universal e democrático. Outro fator que motivou a utilização apenas do papel, sem o auxílio de um aplicativo, são os benefícios, tangíveis ou não, deste. Ter o meio impresso como suporte único para a coleção confere a ela um certo saudosismo. A experiência não é a de utilização de mais um aplicativo, é algo real, físico. O papel tem características impossíveis de serem copiadas por uma tela. Desde sua sensorialidade, imprescindível para o sucesso do projeto, como textura, gramatura e flexibilidade. Tudo isso valoriza, também, o projeto gráfico e enriquece a experiência do leitor. Mesmo com diversos aspectos positivos, o mais estimulante deles é o seu manuseio. Nicholas Negroponto (1995) fala, sobre a experiência de leitura de um jornal. “(...) o jornal pode ser consumido de diferentes formas, por diferentes pessoas e em diferentes momentos. Nós folheamos, dobramos suas páginas guiados por manchetes e fotos, cada um tratando de um modo bastante diverso os bits idênticos enviados a centenas de milhares de pessoas. Os bits são os mesmos, mas a experiência de leitura é diferente.”(NEGROPONTE, 1995, p. 25)

Deste modo, a experiência de leitura de cada guia se torna única para cada leitor, inclusive pela montagem e disposição das páginas do guias, que causam rupturas com o fluxo de leitura, obrigando o leitor a mudar seu percurso.

Considerações Finais Ao final de quase 10 meses de trabalho, estamos, antes de mais nada, felizes com o resultado, tanto conceitual como graficamente. A proposta de oferecer ao paulistano um meio diferente e mais sensorial de redescobrir a cidade e seus lugares através de um novo ponto de vista, menos digital e mais humano, aproveitando as experiências que cada local tem a oferecer, foi cumprida. Conseguimos, a partir dos diversos questionamentos e problemas levantados, chegar a soluções bem estruturadas: as escolhas dos materiais, a definição do plano estratégico e do estilo de ilustração, tudo foi muito bem resolvido, mas há, ainda, muita possibilidade de


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melhorar o trabalho: buscar ainda mais refinamento na execução dos materiais, por exemplo, e produzir novos guias com conteúdos ainda melhores. Esses meses, de intensa convivência com os colegas de grupo e com o projeto propriamente dito, trouxeram muitos aprendizados que vão ficar para a vida profissional: desde saber como trabalhar em grupo e lidar com as pessoas em momentos de estresse

– sim, existiram muitos destes momentos – até ter

maturidade suficiente para receber críticas sobre o trabalho, o que é extremamente importante, pois todos querem que o trabalho seja o melhor possível. O grupo todo evoluiu muito em questões como organização do tempo, discussão de ideias e, principalmente, qualidade da produção. É nítida a melhora de qualidade gráfica do produto final em relação aos primeiros estudos. Participar de um grupo de quatro pessoas pode ser um problema, pois muitas coisas saem do controle dos integrantes, ou seja, ninguém tem contato com tudo que está sendo produzido até que esteja pronto, mas isso ensina a ter confiança em quem se escolhe para trabalhar. Um grupo numeroso, porém, é muito bom para discutir ideias e dividir tarefas, afinal, são pessoas com repertórios culturais diferentes que contribuem a sua maneira para o projeto. Para o futuro, tentaremos emplacar de alguma maneira a coleção Guias Paulistanos para Dias Sensacionais, pois, desde o início, essa era uma das expectativas. Por ser um projeto de execução mais simples, temos diversas possibilidades de implementação: podemos publicá-lo de maneira independente, recorrendo ao crowdfunding10, buscando apoio de empresas e participando de eventos como a Feira Plana. Outra possibilidade seria vender o projeto para alguma editora ou até mesmo para a prefeitura de São Paulo, que, nos últimos anos, tem fomentado o turismo na cidade. Qualquer que seja o caminho, acreditamos que o projeto pode ter um futuro positivo, e não ser engavetado e virar apenas uma lembrança de um momento tão importante na vida de cada integrante.

Crowdfunding é termo em inglês, muito utilizado atualmente, para financiamento coletivo. 
 Consiste na angariação de capital para projetos de interesse coletivo, em geral, fomentado por pessoas físicas. 10


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Referências AFONSO, J. Influência dos blogs de viagens. Disponível em: <http:// www.eumundoafora.blogspot.com.br/> Acesso em: 10 out. 2014. DZIOBCZENSKI P. R. N.; BERNARDES M. M. S. A utilização do design como estratégia de diferenciação. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. <http://www.ngd.ufsc.br/files/2012/04/Design-Estrat%C3%A9gia-Diferencia %C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 06 out. 2014 GOMES C. L.; ELIZALDE R. Horizontes latino-americanos do lazer. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. JUDGE A. The little black book of design. CreateSpace Independent Publishing Platform, 2011. LUPTON E.; PHILLIPS J. C. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosacnaify, 2006. MONTEIRO, L. Do papel ao monitor: possibilidades e limitações do meio eletrônico. Tese de Mestrado. PUC-Rio. <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2001/ papers/NP4MONTEIRO.pdf>. Acesso em: 13 out. 2014 MUNARI B. Das coisas nascem coisas. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. NEGROPONTE, N. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. NUNES, M. R. F. Consumo musical nas culturas juvenis: cosplay, mundo pop e memória. Niterói: Contracampo, 2012. PORTER M. E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de indústrias e da concorrência, Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2004. PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2005. São Paulo. Saiba um pouco mais sobre a imigração para a cidade de São Paulo. Disponível em <http:// www.prefeituras.p.gov.br/portal_cidade/historia/index.php?p=5175> Acesso em 08 out. 2014. RAMOS, J. Celular afasta as pessoas e prejudica relacionamentos.2013. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/jorge-ramos/2013/02/27/ celular-afasta-as-pessoas-e-prejudica-relacionamentos.htm> Acesso em: 14 out. 2014. SANTOS, C. B. Subjetividade, transformação e felicidade em narrativas de viagens contemporâneas de blogs de turismo. Tese de Mestrado (em curso). Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, PPGSA / IFCS / UFRJ. <http:// actacientifica.servicioit.cl/biblioteca/gt/GT26/GT26_deBritoSantos.pdf>. Acesso em: 10 out. 2014 SILVA, W. A. GASHAPON: A conversibilidade do fã em colecionador-fã. Tese de Mestrado do PPGCOM - ESPM/SP em Comunicação e Práticas de Consumo.


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<http://www.espm.br/download/Anais_Comunicon_2013/comunicon_2013/gts/ gtnove/GT09_SILVA.pdf>. Acesso em: 09 out. 2014 WHEELER A. Designing brand indentity. 3 ed. Local: Wiley, 2009.


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