É o fim do desperdício?

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A caminho do

fim do desperdício

Várias iniciativas tentam impedir a distribuição gratuita de sacolas plásticas com o objetivo de incentivar o consumo consciente. Resta saber se proibir é, de fato, o melhor caminho Texto | Natália Martino

E

ra domingo à noite, chovia em Belo

lhantes. Cada norma traz suas peculiari-

Horizonte (MG). A caminho da casa

dades, mas, de forma geral, tentam proibir

de amigos, duas mulheres param em

a distribuição gratuita de sacolas plásticas

um supermercado para comprar alguns pe-

e propõem como alternativas as chamadas

tiscos. Com as compras já pagas, uma de-

sacolas ecológicas, que têm vida útil mais

las vasculha o caixa em busca de sacolas

longa, ou as sacolas biodegradáveis. Em

plásticas. A outra pega alguns itens, separa

muitos casos, inclusive na capital paulista,

outros para sua colega e sai caminhando.

a discussão virou caso de Justiça, pois a lei,

“É pouca coisa, dá para levar nas mãos”, foi

depois de promulgada, foi questionada por

tudo que disse enquanto já se dirigia à saída.

entidades como o Sindiplast (Sindicato da

A diferença entre as duas consumidoras é

Indústria de Material Plástico do Estado de

que a primeira mora em São Paulo (SP) e a

São Paulo). “Quem deve legislar sobre ques-

segunda vive em Belo Horizonte (MG). Na

tões ambientais é o Congresso Nacional,

capital mineira, uma lei que proibiu a distri-

não os municípios. Por isso estamos dis-

buição gratuita de sacolas no comércio en-

cutindo a constitucionalidade dessas leis”,

trou em vigor em abril de 2011 e, seis meses

argumenta Paulo Teixeira, superintendente

depois, a jovem mineira parecia plenamente

do Sindiplast. Assim, muitas das normas

acostumada com a situação. Sua amiga, que

estão com sua aplicação suspensa graças

estabelecimento popular que reúne bancas

zindo em miúdos, as sacolas de polietileno,

já não vivia na cidade há alguns anos, não.

a liminares judiciais.

de camelô no centro de Belo Horizonte. De

especialmente as mais finas, não deveriam

No momento, Belo Horizonte é a única

acordo com Marco Innecco, vice-presidente

ser distribuídas gratuitamente no comér-

moradores de São Paulo deverão, gostando

grande cidade do país na qual a lei já vigora

de comunicação da Câmara de Diretores

cio para depois não irem parar nas ruas,

ou não, adaptar-se também, já que uma lei

e os estabelecimentos encontrados descum-

Lojistas de Belo Horizonte, no início houve

entupir sistemas de canalizações urbanos

similar, regulamentando e restringindo a

prindo a norma são multados. Por enquanto,

alguns conflitos entre consumidores, que

ou poluir os mares. Mas, de acordo com o

circulação de sacolas plásticas, deve entrar

a medida tem sido efetiva. “O único lugar em

exigiam as sacolas para levar suas compras,

diretor-executivo da Associação Brasileira

que sei que ainda se entregam produtos em

e lojistas, que não podiam atender aos pe-

de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos

Mas, em breve, ela e os outros 10 milhões de

istockphoto

em vigor na metrópole em 2012.

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As iniciativas que visam reduzir drastica-

sacolas plásticas é no Shopping Oi. Mas aí

didos. “Mas hoje já não temos problemas, a

Especiais, Carlos Silva Filho, o tiro pode sair

mente o uso de sacolas plásticas não são ex-

não vale, porque, se eles já vendem produ-

prática foi incorporada”, diz.

pela culatra. “Tirar as sacolas de circulação

clusividade das duas capitais. Várias outras

tos de contrabando, não vão se preocupar

As justificativas para a implementação

não significa resolver o problema do lixo

cidades – como Jundiaí (SP), Rio de Janeiro

com sacolas, né?”, brinca a mineira Juliana

dessas leis são semelhantes e, de forma ge-

urbano e pode até piorá-lo”, diz. Entenda

(RJ) e Recife (PE) – têm discutido leis seme-

Galvão, referindo-se ao Shopping Oiapoque,

ral, versam sobre o problema do lixo. Tradu-

por que nas próximas páginas.

Horizonte Geográfico

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Mas, sem as sacolinhas plásticas, como eu vou...

istockphoto

...descartar meu lixo?

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Será necessário conseguir outras sacolas para acondicionar o lixo. É uma questão de saúde pública. “Existe um bairro de Berlim no qual as pessoas descartam o lixo direto no latão, sem sacola. Mas é outro tipo de coleta, da qual estamos muito longe. É preciso ter cuidado para não contaminar a via pública e não atrair animais e insetos indesejáveis. Por enquanto, precisamos das sacolas para acondicionar o nosso lixo”, admite Flávio Ribeiro, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Dessa forma, espera-se que as pessoas comprem sacos de lixo para esse fim – de plástico. A solução encontrada pela bióloga belohorizontina Cristina Telhado foi diferente. Ela guarda todo o tipo de embalagem plástica que chega às suas mãos, como as usadas pelos fabricantes para proteger um liquidificador na caixa, para depois descartar seu lixo. Essa boa solução, porém, não virou regra. De acordo com Carlos Silva Filho, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, muitas pessoas que não querem pagar pelos sacos de lixo acabam jogando seus resíduos diretamente nas lixeiras ou os acondicionando em caixas de papelão, que não resistem às chuvas e ao peso. “Estamos recebendo várias reclamações de nossas associadas nas cidades nas quais as sacolas têm sido eliminadas”, afirma.

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...fazer compras? Quando chega a hora de comprar em um estabelecimento que não oferece sacolas plásticas, o consumidor tem, em geral, duas opções. A primeira é levar de casa sua própria sacola, em geral duráveis e produzida de materiais como PET reciclado e vinil. “Passei a andar sempre com uma na bolsa e a outra deixo em casa”, conta a publicitária Marina Moretszohn sobre sua mudança de hábito com a nova lei de Belo Horizonte. A segunda opção seriam as sacolas biodegradáveis, que passaram a ser vendidas, e não distribuídas gratuitamente. Em Belo Horizonte, elas custam R$ 0,16 nos supermercados.


Como o mundo lida com as sacolas plásticas Estados Unidos: Em 2007, São Francisco tornou-se a primeira cidade americana a restringir o uso de sacolas plásticas. Outras cidades do país, como Oakland, seguiram o exemplo posteriormente.

Brasil: Várias cidades do país têm tentado implementar leis para proibir a distribuição das sacolinhas, mas a maioria tem sido barrada judicialmente. Belo Horizonte foi a primeira cidade a colocar a lei em vigor.

Argentina: Uma lei sancionada na província de Buenos Aires, em 2008, obrigou os supermercados a substituírem, em um prazo de dois anos, as sacolas plásticas por biodegradáveis.

Irlanda: Em 2002, o país proibiu sua distribuição gratuita e o comércio passou a cobrar, na época, 15 centavos de dólar por sacola. Em menos de dois meses, o uso de sacolas plásticas foi reduzido em 94%.

Dinamarca: Criou um imposto para o produto, que é pago pelos comerciantes. O objetivo era que o comércio estimulasse o uso de alternativas mais ecológicas. Em dez anos, o uso de sacolas plásticas foi reduzido em mais de 60%.

África do Sul: Em 2003, o governo estipulou uma espessura mínima para a comercialização das sacolas e obrigou o comércio a cobrar por elas.

Botswana: Levar suas próprias sacolas ou pagar por versões biodegradáveis das antigas sacolas são as únicas opções de quem vai às compras no país desde 2006.

França: Sacolas não biodegradáveis são proibidas desde 2010. Campanhas de educação sobre o tema eram desenvolvidas desde 2003 e o governo ofereceu incentivos financeiros à indústria do plástico para que sua produção fosse reorientada.

Índia: Himachal Pradesh foi o primeiro estado indiano a colocar em prática uma lei federal que prescreve multa ou prisão para qualquer um que for encontrado com uma sacola de polietileno.

Bangladesh: As sacolas foram proibidas na capital, Dhaka, por terem sido consideradas culpadas pelos bloqueios nos sistemas de drenagem que, em 1988 e 1998, levaram a cheias que submergiram o país.

Itália: Foi um dos primeiros países do mundo a considerar as sacolas plásticas um problema ambiental. Em 1989, criou um imposto sobre o produto que o tornou mais caro do que as alternativas – o imposto chegou a ser cinco vezes mais alto do que o custo de produção das sacolas.

China: Em 2008, o governo anunciou a proibição de sacolas finas e o aumento de impostos das demais, que passaram a ser vendidas e não distribuídas gratuitamente.

Taiwan: Em 2001, o governo proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas por agências do governo, escolas e organizações militares. Posteriormente, supermercados e lojas de departamentos foram incluídos na lei.

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P

Linha de produção da fábrica de sacolas plásticas Extrusa-Pack, na qual são feitas de amido, em Cumbica, Guarulhos

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etróleo. Essa é a matéria-prima bási­

Para Bahiense, o que precisa ser atacado

ca para a produção de sacolas de po­

é a forma como o recurso é utilizado, e não

lietileno, as tradicionais sacolinhas

a sua utilização em si. “Hoje você vai ao

plásticas. E esse é também um dos argumen-

supermercado e compra, digamos, um saco

tos de quem defende o fim da distribuição

de arroz. O que você faz? Usa duas ou três

gratuita desse produto nos estabelecimentos

sacolas de uma vez porque sabe que uma

comerciais. “O petróleo não é um recurso re-

só não suportará o peso”, diz. Ele explica

novável e tem importância estratégica funda-

que isso só acontece porque é comum en-

mental para a nossa sociedade. Então, temos

contrarmos sacolas produzidas em discor-

de usá-lo só quando não houver alternativa”,

dância com as normas da ABNT (Associação

explica Flávio de Miranda Ribeiro, assessor

Brasileira de Normas Técnicas), segundo as

técnico da Secretaria do Meio Ambiente do

quais elas deveriam suportar até 6 quilos.

Estado de São Paulo, que esteve à frente das

Para tentar reverter esse uso indiscrimi-

negocia­ções com a Apas (Associação Paulista

nado das sacolas, a Plastivida iniciou, em

de Supermercados) para assinar um Protoco-

2007, um programa de educação ambiental

lo de Intenções que visa substituir as sacolas

que buscou conscientizar a indústria, para

de plástico por opções reutilizáveis nos super-

produzir sacolas dentro das normas, e o

mercados de todo o estado. Nem todo mundo,

comércio, para só comprar essas sacolas

porém, concorda. “Apenas 4% do petróleo do

mais resistentes. O próximo passo foi trei-

mundo é utilizado para ser transformado em

nar os vendedores para explicar aos clientes

plástico, que vai virar uma série de produtos

que ali não eram necessárias várias sacolas

essenciais, não apenas sacolas”, diz Miguel

para um único produto. O resultado foram

Bahiense, presidente da Plastivida (Instituto

cinco milhões de sacolas a menos circulan-

Socioambiental do Plástico).

do no país entre 2008 e 2010.

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Rodrigo Capote/Folhapress

De onde vêm as sacolas?


O custo ambiental da produção de sacolas Sacolas ecológicas:

Segundo pesquisa da Agência Ambiental Britânica, realizada entre 2005 e 2007, para que a utilização das sacolas ecológicas seja ambientalmente vantajosa em relação às sacolas plásticas, elas precisam ser reutilizadas mais de 170 vezes. De acordo com a mesma pesquisa, os britânicos a reutilizam apenas 51 vezes. O estudo leva em consideração, principalmente, a emissão de gás carbônico, um dos principais gases de efeito estufa, durante toda a vida útil de vários tipos de sacolas.

várias matérias-primas que podem ser usadas na sua produção. O amido de milho, por exemplo, tem sido uma opção muito utilizada. Trata-se de um recurso renovável, que, por isso, deveria ser melhor que o petróleo. Mas, quando se discute questões ambientais, nada é totalmente isento de impactos. “Se substituirmos todas as sacolas plásticas do mundo por embalagens produzidas a partir de amido de milho, logo as pessoas começarão a questionar o uso de enormes campos para plantações de milho para sacolas e não para cultivo de produtos alimentícios”, argumenta Miguel Bahiense, da Plastivida.

fotos: istockphoto

Sacolas biodegradáveis: Existem

Na medida para o lixo Sacos de lixo: Comumente são produzidos a partir de material já reciclado várias vezes, o que diminui seu impacto na fase de produção. “Isso sem contar que é feito para descartar o lixo – tem as medidas e as características certas para isso”, diz Flávio Ribeiro, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

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Para aonde vão as sacolas?

N

Fardos de sacolas plásticas para reciclagem

o cerne de toda a discussão sobre as

vida em nossa sociedade, nenhum plástico

sacolas plásticas está o seu destino

se decompôs no ambiente ainda para que o

final. Imagens de belas tartarugas

número exato pudesse ser definido.

com sacolas na boca ou de enormes ilhas de

Por isso, deixar de distribuir sacolas

plástico no meio do oceano estão disponíveis

plásticas implicaria, para os que defendem

à demasia na internet e costumam chocar.

a retirada do artigo de circulação, em uma

Mesmo os que não acessam tais imagens po-

diminuição do lixo que acaba contaminando

dem ver facilmente sacolas plásticas voando

animais selvagens ou entupindo os sistemas

pelas ruas das grandes cidades. Na África

de canalização urbana. “Mas essas sacolas

do Sul, elas chegaram a ser chamadas de

não deveriam chegar às ruas ou aos ma-

“flor nacional” por serem frequentemente

res. Se chegaram, é por destinação errada

encontradas balançando em cercas ou ar-

de resíduos sólidos e aí qualquer produto

bustos até que, em 2003, o governo começou

pode virar um problema ambiental”, rebate

a forçar a diminuição do seu uso (veja quadro

Miguel Bahiense, da Plastivida. Em sua argu-

na página 20). Para piorar, o tempo de decom-

mentação, ele repete várias vezes os termos

posição dos plásticos é estimado em mais

“reutilizável” e “reciclável” como característi-

de 100 anos – alguns estudiosos falam em

cas do plástico que, segundo ele, tornariam

300, até 400 anos, mas como esse material

as sacolinhas produtos essencialmente sus-

ainda não completou nem um século de

tentáveis. “Sacolas plásticas são reutilizadas o tempo todo, seja para levar um sapato em fotos: istockphoto

uma viagem ou para descartar o lixo. E se não for reutilizada, pode ser reciclada”, diz. O que acontece, porém, é que muitas vezes as sacolas que não são reutilizadas também não chegam até a reciclagem. A falha está em uma quase inexistente coleta seletiva. De acordo pesquisa realizada pelo Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem) em 2010, apenas 443 municípios brasileiros, 8% do total, operam programas de coleta seletiva. E, na maioria deles, esses programas não alcançam nem 10% da população. No caso de outros produtos, como vidro, alumínio e até papelão, essa deficiência nos sistemas municipais de gerenciamento de lixo acaba sendo em parte suprido pelo seu valor agregado. Indústrias de reciclagem compram a sucata dos catadores por peso e, temos de admitir, acumular 1 quilo de sacola plástica é muito mais desgastante do

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As leis não mudam os homens, educação sim que alcançar o mesmo peso com vidro, por exemplo. Quem vive em grandes cidades com certeza já presenciou pessoas recolhendo latas de alumínio nas ruas, mas di-

O plástico na hora do descarte

ficilmente verá alguém em busca de sacolas plásticas perdidas. E, se ninguém pega, elas permanecem lá, nas ruas. Quem defende a retirada das sacolas dos estabelecimentos comerciais, porém, vê a iniciativa como uma importante medida educativa. “Independentemente da discussão matemática sobre o impacto de cada material, o que queremos é combater a cultura do desperdício”, explica Flávio Ribeiro,

Sacos de lixo: Se forêm descartados de forma equivocada, os sacos de lixo têm exatamente o mesmo impacto ambiental que as sacolas plásticas. A diferença é que, ao contrário das sacolinhas, os sacos de lixo não são distribuídos gratuitamente; são comprados, o que pode reduzir o desperdício. “O impacto menor será por causa do uso mais racional desse produto”, acredita João Sanzovo, diretor de Sustentabilidade da Apas.

da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Para ele, iniciativas como a campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, que resultou do protocolo de intenções assinado entre o órgão e a Apas (Associação Paulista de Supermercado) para retirar as sacolas plásticas de circulação, são vetores de conscientização ambiental. “Muito mais do que eliminar os prejuízos ambientais causados pelas sacolas, queremos levar a população a refletir sobre seus hábitos de consumo num panorama mais amplo, que abarca todos os outros produtos. A sacola é apenas um objeto de uma ação de conscientização, escolhido por estar presente na vida cotidiana de todo mundo e por ter atraído a atenção da mídia graças às novas leis municipais”, diz. Para a funcionária pública Maria José Costa, que vive em Belo Horizonte, isso pode funcionar, já que “as pessoas podem até continuar a jogar plásticos na rua, mas todos já começaram a discutir esse problema”. Apesar de concordar com a lei que eliminou as sacolas dos estabelecimentos comerciais da cidade, porém, ela pondera: “Leis não mudam os homens, educação sim”.

Sacolas biodegradáveis: Sua grande vantagem é, teoricamente, a rápida decomposição. Mas são necessárias determinadas condições de luz e calor para que a degradação da embalagem biodegradável aconteça sem riscos ao ambiente. Essas condições são criadas apenas nas usinas de compostagem. Ou seja, assim como seria necessário enviar as sacolinhas plásticas para a reciclagem, será essencial enviar as biodegradáveis para a compostagem. Se descartadas em vias públicas, como acontece com as sacolas plásticas, seu impacto ambiental continua grande. E há ainda um agravante: o Brasil conta com pouquíssimas usinas de compostagem em escala industrial. Só para se ter uma ideia, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, realizada em 2008 pelo IBGE, apenas 0,62% do lixo compostável produzido no país é processado. De acordo com João Sanzovo, da Apas, porém, isso não é um problema porque a tendência é que as pessoas usem as sacolas biodegradáveis em quantidade muito menor do que usavam as sacolas plásticas. “O exemplo de Jundiaí mostra que apenas uma pequena parcela dos consumidores opta por adquirir sacolas biodegradáveis no caixa. Mais de 90% da população passou a usar sacolas reutilizáveis, caixas de papelão ou plástico e carrinhos de feira”, afirma.

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