CARTÃO DE CLIENTE SESC PARANÁ O cartão do cliente é seu passaporte para o SESC. Com ele você terá acesso a toda a programação do SESC Paço da Liberdade com tarifas especiais. Podem matricular-se os empregados de empresas do comércio de bens, serviços e turismo tais como lojas, bares, restaurantes, hotéis, hospitais e consultórios particulares, escolas e faculdades particulares, emissoras de rádio e televisão, jornais, postos de gasolina e supermercados, entre outras.
Documentos necessários Comerciário em atividade: Carteira de Trabalho, último contracheque, CPF, RG e comprovante de residência. Comerciário aposentado, comerciário licenciado: Carteira de Trabalho com anotação, CPF, RG e comprovante de residência. Comerciário desempregado (há menos de 12 meses): Carteira de Trabalho, CPF, RG e comprovante de residência.
São considerados dependentes: Cônjuge ou companheiro(a). Pais, tutores, madrasta, padrasto. Filhos, enteados e pessoas sob guarda ou sob tutela judicial: menores de 21 anos. Inválidos de qualquer idade: filhos, enteados e pessoas sob guarda ou tutela judicial. Estudantes de nível superior até 24 anos: filhos, enteados e pessoas sob guarda ou tutela judicial (se solteiros e não exercendo atividade remunerada). Viúvo(a), desde que permaneça nessa condição.
Menor aprendiz: Carteira de Trabalho com anotação, CPF, RG e comprovante de residência.
Não comerciário: CPF, RG e comprovante de residência.
Estagiários do SESC, SENAC, Federação do Comércio e empresas comerciais: Cópia do Termo de Compromisso de Estágio ou Carteira de Trabalho com anotação, CPF, RG e comprovante de residência.
Comerciário, dependente, comerciante, empresário do comércio: Gratuito
Profissional liberal com empresa individual constituída: Última guia de recolhimento da Previdência Social, CEI (Cadastro Específico do INSS), CPF, RG e comprovante de residência. Empresários do comércio e serviços: Contrato social, cartão atualizado do CNPJ, CPF, RG, GPS, GFIP e comprovante de residência. Dependentes: Mediante apresentação de documento de identidade e outros que comprovem o parentesco ou a condição (para menores, o CPF pode ser o do titular).
Não comerciário: R$ 3,00 (individual) Valor sujeito a alteração
Caro empresário, entre em contato e solicite uma visita. O SESC vai até sua empresa confeccionar os cartões de seus funcionários.
O SESC Paço da Liberdade busca sempre dialogar com as múltiplas expressões socioculturais por meio da educação, da arte, da música, da inovação e da interação. O projeto Educação Patrimonial, por exemplo, é promovido pelo SESC Paço da Liberdade há mais de dois anos. Sua proposta viabiliza um encontro entre diferentes realidades, favorecendo a compreensão de toda a simbologia que o edifício do Paço da Liberdade representa junto aos alunos e professores de escolas públicas de Curitiba. Assim, o projeto promove entre os participantes a consciência sobre a importância de preservar e utilizar os bens artísticos, históricos e culturais, fortalecendo as suas próprias identidades. O SESC Paço da Liberdade também se impõe como um espaço em que a dinâmica da cultura é vivenciada em sua íntegra, transpondo os limites do conhecimento, que se recria a cada instante. Exemplo disso é o programa Café com Ciência, que no segundo semestre abre mais uma possibilidade para o debate de temas e propostas pertinentes à realidade atual ao questionar os padrões de vida contemporâneos e sua aceitação como tal. As convergências e divergências que envolvem a fé e a ciência – eixos do Café com Ciência em 2011 – trazem para a cena pensadores renomados que apresentam seus olhares inovadores e lançam infinitas possibilidades de discussão. Também, o SESC Paço da Liberdade busca tornar acessível propostas futuristas que os avanços tecnológicos dos meios eletrônicos e digitais propiciam. Com isso, planejar e construir objetos artísticos interativos traz para a presente realidade os conceitos da robótica a serem explorados nesta relação íntima entre máquinas e seus criadores. E, como arte e tecnologia se complementam na investigação de tendências que convergem saberes e reciclam conhecimentos, oficinas de propósitos variados refletem que não há idade ou perfil que restrinjam essas possíveis interações. Na oficina de Animatronics, por exemplo, pais e filhos imergem em um ambiente lúdico para desenvolverem suas habilidades de resolução de problemas lógicos ao criarem brinquedos animados que simulam a vida. É um passo adiante daquilo que se vive, um salto para o que se vislumbra. É o SESC Paço da Liberdade – representando o passado que se transforma, o presente que se torna, o futuro que se multiplica.
NELSON CAVAQUINHO O saudoso sambista completaria 100 anos em 29 de outubro de 2011
É difícil falar em samba sem mencionar Nelson Antônio da Silva – o mestre Nelson Cavaquinho. Nascido no Rio de Janeiro em 1911, Nelson é um daqueles gênios da Música Brasileira que, como Cartola, nasceu pobre e teve apenas estudos primários, mas compôs canções com melodias e versos inigualáveis. "Nelson Cavaquinho é considerado uns dos monstros da Música Popular Brasileira." A célebre frase da cronista Eneida de Moraes (autora de "História do Carnaval Carioca", 1958) antecede o samba "Notícia" do primeiro disco do mestre, "Depoimento do Poeta", gravado em 1970. Sua voz singular, rouca e áspera, responde às perguntas de Sergio Cabral, Elizeth Cardoso, Sargentelli e Eneida que antecedem as faixas do LP. Essa obra-prima da discografia brasileira também revela excelentes arranjos de flauta de Altamiro Carrilho. No início dos anos 1930, Nelson conseguiu um trabalho como soldado de cavalaria da Polícia Militar, por indicação de seu pai, Brás Antonio da Silva, que tocava tuba na banda da Polícia. Foi nessa época, acompanhado de Vovô (seu cavalo), que conheceu os sambistas Carlos Cachaça, Zé da Zilda e Cartola durante as patrulhas no Morro da Mangueira. Nelson conta como conheceu Cartola: "Foi na quadra da Mangueira. E, no nosso primeiro encontro, teve um caso interessante. Na época, eu era polícia e estava de ronda pelo morro. Aí, resolvi parar numa tendinha e deixei amarrado na porta o cavalo. E olha, fiquei tanto tempo conversando com o Cartola, que quando saí da birosca, cadê o animal? Tinha sumido. Fiquei apavorado. E resolvi, assim mesmo, voltar para o quar-
Discografia 1970 - Depoimento do Poeta (Discos Castelinho) 1972 - Nelson Cavaquinho – Série Documento (RCA Victor) 1973 - Nelson Cavaquinho (Odeon) 1985 - As Flores em Vida (Eldorado)
tel. Não é que quando chego lá dou de cara com o cavalo na estrebaria? O danado parecia que sorria pra mim pela peça que me pregou” (Agenda do Samba e Choro). Há muitas estatísticas sobre suas composições. Alguns dizem que são mais de 400; outros, mais de 600... O fato é que Nelson Cavaquinho é autor de pérolas da música brasileira – especialmente com Guilherme de Brito, seu principal parceiro, com quem compôs "A Flor e o Espinho", "Folhas Secas", "Quando Eu me Chamar Saudade" e "Pranto de Poeta". Muito querido por todos, tem músicas eternizadas por Ciro Monteiro, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Clara Nunes, Toquinho, entre muitos outros. E sempre será cantado na roda de samba – ao lado de Cartola e Carlos Cachaça, seus eternos amigos do Morro da Mangueira.
A flor e o espinho
(Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Alcides Caminha)
Tire o seu sorriso do caminho Que eu quero passar com a minha dor Hoje pra você eu sou espinho Espinho não machuca flor Eu só errei quando juntei minh'alma à sua O sol não pode viver perto da lua É no espelho que eu vejo a minha mágoa A minha dor e os meus olhos rasos d'água Eu na tua vida já fui uma flor Hoje sou espinho em teu amor
ÍNDICE
06 EDUCAÇÃO 11 MÚSICA 17 INFORMAÇÃO DIGITAL 22 ARTES VISUAIS 28 ARTES ELETRÔNICAS 37 CINEMA 50 LITERATURA 56 MEMÓRIA 58 CALENDÁRIO
EDUCAÇÃO
EDUCAR PARA PRESERVAR
Educação Patrimonial e o SESC Paço da Liberdade nas Escolas A escola pode até ter muros. O conhecimento não. Aprender de forma autêntica não se limita a espaços restritos ou a momentos específicos, não é uma consequência. É, sim, a essência, o processo que busca transformar realidades, adaptando saberes aos diferentes contextos vivenciados. Ao ampliar os limites para recriar dentro de cada um todas as possibilidades que o prazer por aprender proporciona, por mais singular que possa parecer, não há muros ou cercas que possam limitar a imaginação, pois o desejo de obter olhares singulares é compartilhado por muitos – como cada gota que complementa o oceano, diversificando-o. Buscando promover a inclusão de alunos da rede pública de ensino ao universo inspirador da cultura, o SESC Paço da Liberdade promove diversos projetos socioeducativos que fazem do Paço um complemento da escola, assim como propicia às escolas passarem pela experiência de se tornarem centros culturais. Sabe como? Acreditamos que educar não se restringe apenas a fornecer conteúdo, mas sim construir valores, reafirmando identidades locais, atraindo propostas inovadoras e possibilitando aprendizados múltiplos ao integrar comunidades, famílias, educadores e alunos. Esse é o contexto do projeto “Educação Patrimonial”, que há mais de dois anos promove a consciência de se preservar e
utilizar os patrimônios históricos e culturais por meio de atividades práticas e teóricas realizadas no Paço da Liberdade e finalizadas dentro da própria escola parceira do projeto. Assim, o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos é conceitualmente construído com ações educativas, sendo posto em prática pelo registro fotográfico que traduz as impressões individuais de cada aluno. Essas impressões são compartilhadas e expostas como uma mostra de fotografia na escola.
"O Paço não é apenas um centro cultural – é liberdade para aprender. É cultura, é história, é liberdade de expressar nossos sentimentos, alegrias, tristezas, paixões e emoções." (expressão de participante do Projeto em 2010) Enfim, educar é não se limitar a ler e escrever, mas sim a pensar. E para isso, preservar a história é refletir um futuro promissor. Você pode contribuir para a ampliação dessa proposta ao indicar a escola de seus filhos ou de seu bairro para participar. Entre em contato pelo telefone (41) 3234-4200 ou envie um email para pacodaliberdade@sescpr.com.br.
DICAS DO BANHO DE LAMA O projeto Banho de Lama foi realizado em 2009 e 2010 no SESC Paço da Liberdade. Foram várias maratonas de cinema, oficinas de produção de textos, palestras de Filosofia e Sociologia, Língua Portuguesa e História que abordaram temas de vestibular da Universidade Federal do Paraná. Para o projeto Banho de Lama, os professores elaboraram textos especialmente para o SESC Paço da Liberdade. Leia a seguir o texto da professora Rosilda Maria Borges Ferreira sobre produção de textos. Rosilda Maria Borges Ferreira Doutoranda em Educação pela UCSF. Especialista em Alfabetização; Especialista em Organização Escolar e Práticas Pedagógicas e Formação de Professores em EAD.
Características de um texto 1- Concisão: expressar o máximo de informações com o mínimo de palavras. 2- Objetividade: refere-se às ideias que são expressas. Mas para se expressar com objetividade, deve-se estar atento para expor ao destinatário as ideias relevantes, ou seja, as principais, retirando do texto todas as informações consideradas supérfluas, que levam o leitor a se perder do foco do assunto tratado. 3- Clareza: escrever de forma que o destinatário compreenda, ou seja, evitar frases com duplo sentido (ambiguidade), exagero da ordem inversa, parágrafos longos, má colocação na ordem dos termos, mau emprego da pontuação. 4- Coerência: coerência. [do latim cohaerentia] s.f. 1. Qualidade, estado ou atitude de coerente. 2. Ligação ou harmonia entre situações, acontecimentos ou ideias; relação harmônica; conexão, nexo, lógica. A língua escrita exige um rigor e uma disciplina de expressão muito maior do que a língua falada, obrigando o emissor a se expressar com harmonia tanto na relação de sentido entre as palavras quanto no encadeamento de ideias dentro do texto. 5- Linguagem formal/simples: (não confundir com pobreza de expressão). Tem a preocupação de seguir a norma gramatical vigente. 6- Correção: Obediência à gramática; necessidade de um padrão de linguagem que sirva de instrumento geral de comunicação entre os membros da mesma sociedade. 7- Precisão: Escolha da palavra certa para a ideia que se quer exprimir. A impropriedade dos termos torna a linguagem ambígua e obscura.
8- Originalidade: fugir a qualquer imitação; visão particular do mundo e das coisas. 9- Harmonia: boa disposição das palavras numa frase.
Vícios de linguagem Ambiguidade (ou anfibologia): Quando a frase apresenta mais de um sentido, provocando falta de clareza o texto. Ocorre geralmente por má pontuação ou mau emprego de palavras ou expressões. Ex.: a) João ficou com Maria em sua casa; b) Alice saiu com sua irmã. Obscuridade: Significa falta de clareza. Vários motivos podem determinar a obscuridade de um texto: períodos excessivamente longos, linguagem rebuscada, má pontuação. Ex.: “Encontrar a mesma idéia vertida em expressões antigas mais claras, expressiva e elegantemente tem-me acontecido inúmeras vezes na minha prática longa, aturada e contínua do escrever depois considerar necessária a insuprível uma locução nova por muito tempo”. Pleonasmo: O pleonasmo (ou redundância) consiste na repetição desnecessária de um termo. Ex.: a) A brisa matinal da manhã enchia-o de alegria; b) Ele teve uma hemorragia de sangue; c) Há dez anos atrás. Pleonasmo vicioso: Sair para fora; entrar para dentro; subir para cima; descer para baixo. Convém notar, no entanto, que bons autores costumam recorrer ao pleonasmo com função estilística, a fim de tornar a mensagem mais expressiva. Nesse caso, o pleonasmo não é considerado um defeito. Ex.: “A mim, ensinou-me tudo”. (Fernando Pessoa); “A ti, trocou-te a máquina mercante”. (Gregório de Matos).
Cacofonia: A cacofonia (ou cacófato) consiste na produção de som desagradável pela união das sílabas finais de uma palavra com as iniciais de outra. Ex.: a) Nunca gaste dinheiro com bobagens; b) Uma herdeira confisca gado em Mato Grosso; c) Estas ideias, como as concebo, são irrealizáveis; d) A boca dela estava suja; e) Eu amo ela. Eco: Consiste na repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. Ex.: a) A decisão da eleição não causou comoção na população; b) O aluno repetente mente alegremente. Prolixidade: A prolixidade consiste na utilização de mais palavras do que o necessário para exprimir uma ideia; é, por-
tanto, o oposto da concisão. Ser prolixo é ficar “enrolando”, “enchendo linguiça”, não ir direto ao assunto. O uso de cacoetes, expressões que não acrescentam nada ao texto, servindo tão somente para prolongar o discurso, também pode tornar um texto prolixo. Expressões do tipo: “antes de mais nada”, “pelo contrário”, “por outro lado”, “por sua vez”, são, muitas vezes, utilizadas só para prolongar o discurso. Cuidado com elas. Solecismo: Erro na sintaxe (concordância verbal e nominal, regência, colocação dos termos na oração. Ex.: a) Falta cinco mulheres; b) Houveram muitos atritos; c) Eu vi ela na rua; d) Doce para mim comer; e) Fazem cinco anos que moro aqui.
Dicas de leitura FARACO & MOURA. Para gostar de escrever. 6. Ed. São Paulo: Ática, 1989. GRANATIC, Branca. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 2000. KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. MEDEIROS, João Bosco. Técnicas de redação. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez, 2000.
Sites sugeridos http://www.proler.bn.br http://www.vestibular1.com.br http://www.vestibular.brasilescola.com/dicas/uma-boa-redacao.htm
ARTE E CULTURA LIVRE LOCAL: Praça Generoso Marques DATA: 24/09 HORÁRIO: 11h GRATUITO
Direcionado ao público infanto-juvenil as atividades pretendem transformar ociosidade em oportunidades que despertem a criatividade. São oferecidas várias atividades lúdicas, educativas e culturais, como: jogos de raciocínio (xadrez gigante e tabuleiro de dama), oficinas de arte (desenho, colagem e origami), contação de histórias, música e cantinho da leitura. Todas as ações são realizadas na Praça Generoso Marques (em frente ao SESC Paço da Liberdade) no último sábado do mês. A participação é livre e não requer inscrição prévia. É só chegar e participar!
CAFÉ COM CIÊNCIA LOCAL: Sala de Atos HORÁRIO: 20h R$ 18 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 36 (Usuários)
Quando a ciência e a fé se encontram O Café com Ciência deste ano aborda um entusiasmante tema a ser debatido na presente conjuntura da sociedade: o diálogo entre a fé e a ciência. Os avanços da ciência em diversos campos são notórios, exemplificados pelas novas descobertas da biotecnologia (como as supermoléculas), os progressos na genética para muito além do mapeamento do genoma humano, a revelação da origem de raios cósmicos de alta energia diante da então presença dos chamados “buracos negros”... Mesmo com os avanços realizados por cientistas e assimilados pela sociedade, muitas perguntas ainda permanecem sem uma resposta única, clara e compartilhada por todos. Há, portanto, uma linha tênue que delimita as fronteiras da ciência com as múltiplas crenças existentes e vivenciadas. Portanto, buscando tecer uma relação mais profunda entre o homem, sua consciência e suas interrelações, o Café com Ciência deste ano convida diferentes personalidades para apresentarem suas idéias e abrir espaço junto ao público para o debate e compartilhamento de ideias – as quais, mesmo quando difíceis de engolir, dão um gosto especial às nossas vidas. É, portanto, das provas factuais da ciência com a mistura das revelações provindas da fé que este café é processado e preparado. Boa degustação!
27/09 – Carlos Orsi Tem dois romances publicados, trabalhou como editor no jornal Estado de São Paulo, editou o site de Ciência do mesmo jornal. O jornalista vem ao SESC Paço da Liberdade para debater as diferenças entre fé e ciência como formas de produzir conhecimento e de justificar crenças.
25/10 – Jamil Ibrahim Iskandar Estudioso da metafísica e da filosofia árabe com ênfase na teoria do conhecimento, publicou livros e artigos sobre o assunto. É professor da Universidade Federal de São Paulo e traz para o debate o imprescindível diálogo entre ciência e fé.
30/11 – Frei Betto Autor de mais de 50 livros e vencedor de dois prêmios Jabuti, o jornalista, antropólogo, filósofo e teólogo Frei Betto se propõe a discutir a relação da fé com a ciência, avaliando em que medida esses dois campos do saber e da experiência humana coincidem, discordam, antagonizam-se e se complementam.
VISITA AGENDADA Visitantes e escolas são convidados a realizar visitas monitoradas no SESC Paço da Liberdade. A visita apresenta a história do prédio, suas ocupações e interage com a programação. Para agendar, entre em contato pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou telefone (41) 3234-4200.
MÚSICA
O SESC Paço da Liberdade tem o compromisso de criar espaços que possibilitem o trânsito de produtos musicais de qualidade. Na programação deste trimestre, há apresentações de artistas locais, como a do quarteto JumpJazz, lançamento do disco de Fabiano Silveira "o Tiziu", Cantata do Café e a Roda de Choro que acontece na Sala de Atos. O SESC Paço da Liberdade recebe ainda ações da Bienal Música Hoje e da Mostra de Música Antiga.
MÚSICA NO CAFÉ No Café do SESC Paço da Liberdade, a música é admirada em sua diversidade estética, tendo conquistado um espaço de apreciação no centro da cidade. Harmonia e aroma combinam-se no estimulo sensorial da execução de obras musicais. Ao longo do ano, as apresentações formam um panorama da eclética produção musical de Curitiba.
BOOGIE-WOOGIE 14/09, 21/09, 19/10 – Ferriday's Boogie (Piano, guitarra, cajón) O duo apresenta repertório de boogie-woogie – estilo típico das décadas de 1930 e 40 nos Estados Unidos, interpretando composições de Oscar Peterson, Louis Prima, Pete Johnson e Jerry Lee Lewis.
MÚSICA INSTRUMENTAL 26/10, 19/11 – Duo Teixeira Santos (Violão, clarineta, ceramofone, percussão) O SESC Paço da Liberdade apresenta duo formado pelos instrumentistas Marcelo Teixeira e Iê dos Santos em concerto que explora música popular e erudita. Além do repertório autoral, os músicos interpretam compositores de diversos gêneros musicais como Hermeto Pascoal, Chico Buarque, Bach, Chick Corea e Guinga.
JAZZ 22/10, 23/11 – JumpJazz (Guitarra, clarineta, contrabaixo, piano) Jump Jazz é um termo usado para a maneira saltitante e performática de dançar típica dos filmes de jazz das décadas de 1920 e 30. Essa época foi maravilhosamente rica e propiciou a fama imediata de Django Reinhardt, Benny Goodmann, entre muitos outros.
MÚSICA INSTRUMENTAL 01/10, 09/11 – Trio Vila Velha (Bandolim, violão sete cordas, guitarra) O grupo explora repertório de música brasileira e internacional em uma estética original de timbres e sonoridades. Apresentando uma variedade de estilos, os músicos interpretam composições próprias e de grandes artistas, como Egberto Gismonti, Garoto e Sivuca.
LOCAL: Café do Paço HORÁRIO: Quarta-feira às 18h, sábado às 15h GRATUITO
RODA DE CHORO O SESC Paço da Liberdade promove encontro quinzenal de músicos de Curitiba que se dedicam à interpretação e pesquisa do Choro. O grupo apresenta obras de compositores consagrados (Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Ernesto Nazareth) e de compositores locais (Cláudio Menandro, Julião Boêmio, Walter Scheibel). A Roda de Choro é dirigida pelo bandolinista Daniel Migliavacca, que se apresenta com Lucas Miranda (cavaquinho), Lucas Melo (violão 7 cordas), Ricardo Salmazo (pandeiro), além de um convidado especial a cada encontro.
LOCAL: Sala de Atos DATA: 20/09, 04/10, 18/10, 08/11, 22/11 (terças-feiras) HORÁRIO: 20h GRATUITO
MÚSICA PARANAENSE
FABIANO SILVEIRA "O TIZIU" LOCAL: Sala de Atos DATA: 25/09 HORÁRIO: 11h R$ 5 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 10 (Usuários)
Lançamento do disco Ectoplasma ECTOPLASMA é o novo disco do músico curitibano Fabiano Silveira "o Tiziu". Seu primeiro trabalho solo tem sonoridade rica em detalhes instrumentais que mistura samba de raiz com a musicalidade autêntica do autor, criando um sentimento único no ouvinte. Um disco com energia, força, ritmo e alegria. A proposta é valorizar as raízes musicais brasileiras, mostrar a versatilidade e qualidade da música curitibana e enriquecer a cena musical nacional com um trabalho de influência paranaense. Fabiano Silveira Violão 7 cordas Cristina Loureiro Pandeiro Rodrigo Simões Bandolim Gabriel Castro Clarineta, flauta Iê do Pandeiro Percussão
MÚSICA HOJE I Bienal Música Hoje e Seminário de Inverno de Música Contemporânea em Curitiba Curitiba tem hoje um grande número de estudantes de composição musical e diversos compositores em atividade. Composição Contemporânea é uma das linhas de pesquisa do Mestrado em Música da Universidade Federal do Paraná e um dos cursos de bacharelado da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – seus alunos vem merecendo destaque na cena musical brasileira. A Bienal Música Hoje é uma iniciativa da Universidade Federal do Paraná. O evento promove apresentações musicais, ensaios abertos, palestras e oficinas para valorizar e difundir a Música Contemporânea e a diversidade cultural brasileira.
LOCAL: Sala de Atos DATA: 30 e 31/08 às 18h30, 01 e 03/09 às 20h R$ 5 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 10 (Usuários)
CONCERTOS 17/09 - JumpJazz Jump jazz é um termo usado para a maneira saltitante e performática de dançar típica dos filmes de jazz nas décadas de 1920 e 30. Essa época foi maravilhosamente rica e propiciou a fama imediata de Django Reinhardt, Benny Goodmann, entre muitos outros. JumpJazz é um grupo dedicado ao ambiente dessa época.
LOCAL: Sala de Atos HORÁRIO: 17h R$ 5 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 10 (Usuários)
Ricardo Kinho Guitarra Marcelo Oliveira Clarineta Rodrigo Oliveira Piano Fred Carranca Baixo
08/10 - Jana Fellini Vai menina, vem sereia O primeiro trabalho solo da cantora Jana Fellini registra repertório de canções autorais e de artistas curitibanos, como Felix Bravo, Cauê Menandro, Estrela Leminski e Carlito Birolli. Jana Fellini Voz Du Gomide Violão e guitarra Fernando Lobo Bateria e programação
ÓPERA NO CAFÉ Integrante do projeto Música no Café, a apresentação especial, que privilegia a Ópera, no mês de outubro faz uma homenagem ao Café.
BWV 211 - Schweigt stille, plaudert nicht – J. S. Bach LOCAL: Café do Paço DATA: 23/10 HORÁRIO: 15h GRATUITO
(Fique em silêncio, sem tagarelar) A obra conhecida como Cantata do Café foi apresentada entre 1732 e 1735 em um café da cidade de Leipzig, Alemanha. Encomendada a Bach por Zimmermann, o dono do estabelecimento, a cantata é uma ode ao produto. Por outro lado, faz uma crítica ao movimento existente na Alemanha para impedir o consumo do café pelas mulheres. “Ah, como é doce o seu sabor. / Delicioso como milhares de beijos, / mais doce que um moscatel. / Eu preciso de café” (…) “Paizinho, não sejas tão mau. / Se eu não beber meu café / as minhas curvas vão secar / as minhas pernas vão murchar / ninguém comigo irá casar” Cantores convidados: Marilia Vargas Soprano Pedro Vaccari Tenor André Angenendt Barítono Clemence Schaming Violino Juliano Buosi Violino Gaetano Nasillo Violoncelo
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
BWV significa Bach-Werke-Verzeichnis (Catálogo de Obras de Bach, em alemão): sistema de numeração que identifica obras musicais de Johann Sebastian Bach, agrupadas tematicamente, não cronologicamente.
INVENTÁRIO DO SAMBA O SESC Paço da Liberdade disponibiliza o inventário cultural do samba, que pode ser acessado na tela de toque situada no SAC e no Centro de Informação Digital. O projeto disponibiliza informações, curiosidades e discografia sobre grandes sambistas da história. Os textos são dos jornalistas José de Melo e Rodrigo Browne, com ilustrações do artista Marcelo Weber. Nesta agenda a homenagem é para Cartola.
CARTOLA Angenor de Oliveira, o Cartola, nasceu no bairro do Catete no dia 11 de outubro de 1908, no Rio de Janeiro. Era o quarto filho – de um total de sete – do casal Sebastião Joaquim de Oliveira e Aída Gomes de Oliveira. Aos oito anos de idade já desfilava em blocos carnavalescos de rua. Aos 11, por problemas financeiros, foi morar com a família no morro de Mangueira. Começou a trabalhar muito cedo. Foi tipógrafo e pedreiro. Foi nessa época em que trabalhava em obras que surgiu o apelido de Cartola, por causa do chapéu-coco que usava para não sujar os cabelos de cimento. Junto com seu amigo e principal parceiro de composições, Carlos Cachaça, criou o bloco dos Arengueiros, e em 28 de abril de 1928 foi um dos fundadores da Estação Primeira de Mangueira – segunda escola de samba do Rio de Janeiro. Foi Cartola quem compôs o primeiro samba da escola, "Chega de Demanda". Cartola tornou-se diretor de harmonia e passou a se dedicar à composição. Em 1931, passou a ser conhecido fora do morro por intermédio do cantor e compositor carioca Mário Reis, quando este foi à Mangueira para comprar músicas e voltou com os direitos de gravação do samba "Que Infeliz Sorte", lançado em 1932, por Francisco Alves – que mais tarde se tornaria um de seus maiores intérpretes. Parceira que desempenhou papel importante na vida de Cartola, Dona Zica conheceu o compositor ainda na infância, nos desfiles dos blocos carnavalescos de rua. Cartola pertencia aos Arrepiados, enquanto dona Zica era do Bloco do Seu Júlio. Foram se reencontrar depois de muitos anos, em 1952. Passaram por muitas dificuldades financeiras. Cartola e Zica abriram com mais dois sócios o restaurante Zicartola. Na época em que moraram juntos, Cartola compôs "As Rosas Não Falam", "Nós Dois" (feita dias antes do casamento) e "O Sol Nascerá" (parceria com Elton Medeiros, que se tornou um grande sucesso na voz de Nara Leão). Cartola conseguiu realizar seu sonho de gravar um disco somente em 1974, aos 65 anos de idade.
As rosas não falam Cartola Bate outra vez Com esperanças o meu coração Pois já vai terminando o verão Enfim Volto ao jardim Com a certeza que devo chorar Pois bem sei que não queres voltar Para mim Queixo-me às rosas, Mas que bobagem As rosas não falam Simplesmente as rosas exalam O perfume que roubam de ti, ai Devias vir Para ver os meus olhos tristonhos E, quem sabe, sonhavas meus sonhos Por fim
MOSTRA DE MÚSICA ANTIGA DE CURITIBA 27/10 - SONATAS PARA TRAVERSO E CRAVO Johann Sebastian Bach Músicos Convidados: Livia Lanfranchi Traverso Alessandro Santoro Cravo Gaetano Nasillo Violoncelo Barroco
28/10 - RECITAL DE CRAVO Músico Convidado: Nicolau de Figueiredo Cravo
29/10 - MÚSICA BARROCA ITALIANA Sempre ne' sogni miei
LOCAL: Sala de Atos HORÁRIO: 20h30 R$ 5 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 10 (Usuários)
Grupo Convidado: Ensemble La Selva (Itália) Carolina Pace Flauta-doce Michele Carreca Teorba Gianni Lamarca Viola da Gamba
Alaúde
Viola francesa
Cravo
Flautas doces
Foto: Catálogo da mostra A história do violão. SESC, 2005
Teorba
Foto: Catálogo da mostra A história do violão. SESC, 2005
Foto: disponível em http://flickr.com/photos/dalcrose
Foto: Catálogo da mostra A história do violão. SESC, 2005
Foto: João Saidler, disponível em http://flickr.com/photos/saidler
INFORMAÇÃO DIGITAL
As ações no campo da Informação Digital no SESC Paço da Liberdade têm foco nas possibilidades de ampliar o contato da população com o universo digital. A programação fomenta o compartilhamento de conhecimento e experiências no universo da internet e da comunicação social. Encontros, palestras e oficinas promovem a discussão sobre aplicações e caminhos criativos para produzir pesquisas e trabalhos utilizando a internet como principal veículo.
CICLO DE PALESTRAS DE COMUNICAÇÃO LOCAL: Sala de Atos DATA: 21/10 HORÁRIO: 19h R$ 5 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 10 (Usuários)
Para onde vai a música Marcelo Costa, Jorge Falcón e Guga Azevedo conversam sobre Produção Musical na internet O encontro propõe uma discussão sobre os caminhos abertos pela internet para a produção musical e a necessidade de reciclagem do artista contemporâneo. Participam do encontro os jornalistas Marcelo Costa e Guga Azevedo e o produtor musical Jorge Falcón. Marcelo Costa é Jornalista. Edita o site "Scream & Yell" há mais de uma década e acompanhou as mudanças e os diversos rumos que a música pop tomou nos últimos anos. Da virada do milênio até hoje, o site apresentou milhares de novos artistas e deu espaço para novos jornalistas culturais mostrarem seus trabalhos. Jorge Falcón é Produtor Musical. Compositor, produtor, arranjador e educador, é graduado em Produção Sonora pela UFPR. Trabalha como intérprete e instrumentista em diversas bandas, entre elas Denorex 80, e cria trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Guga Azevedo é Jornalista. Seu campo de trabalho abrange a música de Curitiba e sua promoção no Brasil e no mundo. Colaborou com diversos veículos de comunicação, como UOL, revistas Bizz e Curitiba Deluxe e rádio Lúmen FM. Escreve artigos sobre música e cultura pop para o jornal Gazeta do Povo.
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EM TERMOS VIRTUAIS... COMPUTAÇÃO EM NUVENS Crowdsourcing Crowdsourcing (em inglês, crowd significa multidão, e sourcing, terceirização) refere-se ao modelo de criação e produção que usa conhecimentos e trabalhos coletivos e voluntários para solucionar problemas, desenvolver conteúdo e até criar novas tecnologias. Existem muitas empresas que se beneficiam do crowdsourcing para baratear custos de produção, consultando, em sites colaborativos, profissionais que possam realizar determinado trabalho. Ali, oferecem um valor pelo serviço e um prazo para que seja feito. Esse processo se chama broadcasting. Os usuários dessa plataforma (indivíduos ou instituições) enviam propostas a essas empresas ou já entregam a solução para o problema. Os responsáveis vão escolher a melhor alternativa apresentada, analisando custo-benefício, e contratá-la.
Cloud computing A palavra nuvem – ou sua equivalente na língua inglesa, cloud – tem sido usada pra designar um novo tipo de armazenamento de dados que já vem revolucionando os meios como podemos guardar arquivos, dados e música. As nuvens são grandes servidores relacionados a grandes empresas (como Amazon, Google, Microsoft). Eles funcionam como um grande HD em rede, garantindo a possibilidade de armazenar todo seu conteúdo fora da memória do computador: guardando esses arquivos na internet. Isso gera praticidade, mobilidade e, principalmente, portabilidade. Além dos arquivos pessoais, alguns softwares também estão disponíveis nessa “nuvem de informação”.
OFICINAS E CURSOS Conectados Conectados é um encontro direcionado para pessoas a partir dos 60 anos que tenham interesse em aprimorar seus conhecimentos acerca do universo virtual. O bate-papo será realizado todas as terças-feiras, das 10h as 21h, priorizando o atendimento individual. Para participar, basta apresentar a carteirinha do SESC e suas dúvidas ao orientador.
LOCAL: Centro de Informação Digital DATA: Toda terça-feira HORÁRIO: 10h às 21h GRATUITO mediante apresentação de carteirinha do SESC
Oficina de blogs e redes sociais O processo de inclusão digital permite que todos tenham acesso a informação existente na internet. Porém, a criatividade humana vai além da simples leitura, pois também informa, discute e gera conteúdo para todos. A Oficina de Blogs visa identificar possibilidades de utilização de um blog. Durante quatro encontros, o participante estuda essa ferramenta básica de sobrevivência virtual, diferentes modos de pensar, expor idéias e gerar conteúdo. Ministrante: Alessandro Martins
Como utilizar redes sociais em sua estratégia profissional Em um encontro de uma hora, o participante tem noções básicas de como utilizar redes sociais no meio profissional através de um bate-papo com outros participantes e com os orientadores. Blogs, sites de relacionamentos como Twitter, Facebook e Orkut podem ser um ótimo meio de direcionar e divulgar seu trabalho.
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 11, 13, 18 e 19/10 HORÁRIO: 10h às 21h R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário)
LOCAL: Centro de Informação Digital DATA: 21/09, 28/10, 09 e 23/11 HORÁRIO: 17h GRATUITO mediante apresentação de carteirinha do SESC
Elisângela Corrêa Gonçalves, mais conhecida como Mafalda Corrêa, como gosta de ser chamada, é ilustradora, diagramadora e estudante de artes visuais na Faculdade de Artes do Paraná.
ARTES VISUAIS
ESPAÇO DAS ARTES
O Espaço das Artes do SESC Paço da Liberdade foi concebido com o intuito de se firmar na cena artística curitibana como um ambiente para alargar as fronteiras estéticas da expografia tradicional, propondo uma renovação nos processos de concepção curatorial. As propostas expositivas para o Espaço das Artes devem estar em consonância com as realidades contemporâneas e tecnológicas, de maneira a proporcionar ao público o contato com discussões artísticas inovadoras, que ofertem experiências originais e instigantes para um consumo cultural fundamentado. O espaço pretende concentrar amálgamas de elementos audiovisuais, textuais e gráficos, para criar a possibilidade de explorar interfaces e recursos interativos que proporcionem experiências sensoriais ricas e estimulem a reflexão. Ao valorizar a difusão da arte contemporânea e seus flertes com inovações tecnológicas – criando espaço para a apresentação de trabalhos híbridos que aprofundem a inter-relação entre pessoas e tecnologias –, o Espaço das Artes atrai condições para que se possa trabalhar com uma pluralidade de obras e artistas, tanto locais como de renome nacional e internacional.
O sistema atual de circulação da arte no mercado revela que a exposição é um fator indispensável na carreira artística, pois insere e mantém o artista no mercado das artes – além de ser um elemento intermediário na relação com o público consumidor, ao lado dos curadores e dos críticos de arte. Percebendo os diferentes caminhos tomados pelas instituições ligadas às artes na cidade (como galerias e museus), o espaço procura trazer uma visão de fomento à cultura semelhante a dos grandes centros como Rio e São Paulo. O espaço ocupa o quarto andar do edifício do Paço da Liberdade, na Praça Generoso Marques, região central de Curitiba – uma referência arquitetônica da cidade. Seu objetivo é tornar-se cada vez mais indicação de cultura e arte, uma vez que não se limita a receber somente a classe artística, mas toda a comunidade. Além de ser um espaço expositivo, o Espaço das Artes também promove o desenvolvimento de ações paralelas importantes para a aproximação da instituição com o público, como, por exemplo, ações educativas, oficinas, palestras e seminários.
EXPOSIÇÃO SALA CÂNDIDO DE ABREU LOCAL: Sala Cândido de Abreu HORÁRIO: Terça a sexta-feira das 10h às 21h, sábado das 10h às 18h, domingos e feriados das 11h às 17h GRATUITO "Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." (Cecília Meireles, em Romanceiro da Inconfidência)
Localizada no SESC Paço da Liberdade, a Sala Cândido de Abreu presta homenagem ao Prefeito Cândido de Abreu, idealizador do prédio do Paço Municipal. A exposição da Sala Cândido de Abreu está com novidades: além da proposta de recriar o gabinete do prefeito, foram acrescidas ao espaço imagens históricas que propõem a reconstituição da cena da Curitiba dos anos 1920-30. O prefeito Cândido de Abreu, a inauguração da estátua do Barão do Rio Branco – com o governador trajando vestes de gala – o antigo mercado municipal e a construção do prédio fazem parte da mostra, tornando possível o retorno ao passado. Ao olhar para trás, questões instigam a memória e provocam a curiosidade, e através dessa gama de registros, a imaginação se completa.
EXPOSIÇÃO APARÊNCIAS Permanece no Paço, até dia 09 de outubro, a Exposição Aparências do artista Cláudio Alvarez. Exibindo objetos e instalações que alternam a percepção entre realidade e ilusão, as obras exploram elementos como luz, forma, movimento e dimensão espacial. Ao cruzar efeitos com o uso de espelhos, visores, refletores e dispositivos eletromecânicos, o artista convida o espectador a percorrer os espaços físicos ou ilusórios criados pelas instalações e pôr-se em movimento diante do que vê. A abertura da exposição no dia 12 de julho reuniu mais de 150 pessoas, entre artistas, comunicadores, estudantes e curiosos. E no bate-papo do dia 19, o artista apresentou ao público seu processo de criação. Cláudio Alvarez nasceu em Rosário, Argentina. Vive e trabalha em Curitiba desde 1977. Exposições nacionais e internacionais, premiações em salões de arte, obras em acervos de museus e de coleções particulares marcam a intensa carreira deste singular artista.
LOCAL: Espaço das Artes DATA: 12/07 a 09/10 HORÁRIO: Terça a sexta-feira das 10h às 21h, sábado das 10h às 18h, domingos e feriados das 11h às 17h GRATUITO
Foto: Shigeo Murakami
EXPOSIÇÃO SÓ LÂMINA NUNO RAMOS
LOCAL: Espaço das Artes DATA: 20/10 a 20/11 HORÁRIO: Terça a sexta-feira das 10h às 21h, sábado das 10h às 18h, domingos e feriados das 11h às 17h GRATUITO Três trabalhos "Só Lâmina", "Luz Negra" e "Carolina" representam e exemplificam poderosamente uma dimensão importante e significativa da já extensa obra do artista.
Sem título, 2007 – Alumínio, pelúcia, espelho, acrílico e tinta a óleo 1,55 x 0,75m
"Só Lâmina" faz parte da intensa pesquisa que Nuno tem desenvolvido desde os anos 1980 a respeito das possibilidades que existem para a superfície bidimensional da tela. Nuno se iniciou como pintor. Para ele, não há quase distinção entre pintura ou desenho. Ambos estão sujeitos à mesma dinâmica que mobiliza diferentes formas, materiais, texturas – necessariamente de qualidades e propriedades diversas e contrastantes. Seu volúvel raciocínio plástico é estimulado por oposições, confrontos, antagonismos; tudo que é heterogêneo atrai para si. Daí o aspecto tumultuado e instável de suas obras, sempre provocando e desestabilizando o olhar conformista.
Sem título, 2007 – Alumínio, pelúcia, espelho, acrílico e tinta a óleo 1,55 x 0,75m
A série de 11 desenhos "Só Lâmina" traz encravada a poesia de João Cabral de Melo Neto. Nuno mais uma vez, como já tinha feito com Drummond e Bandeira, reconhece a forte atração que sente pela literatura e o modo como sua imaginação plástica é instigada por ela. Nessa exposição, utiliza literalmente a faca poética do poema "Uma Faca Só Lâmina" de João Cabral. Mais recentemente Nuno tem se apropriado de um outro material, não pertencente à esfera visual, mas auditiva: o som. Como no caso de "Luz Negra", em que, de caixas acústicas enterradas no chão, sai a voz de Nelson Cavaquinho cantando "Juízo Final". Ou simplesmente uma sequência de frases faladas e gravadas que sugerem o repertório de um pouco do tudo que se fala diariamente numa grande cidade – a interminável e bela cacofonia íntima da metrópole que uma ausente ouvinte, Carolina, escuta. "Só Lamina", "Luz Negra" e "Carolina" são uma tripla e potente dose da obra de Nuno Ramos. Paulo Venâncio Filho
Paulo Venâncio Filho, curador da exposição Só lâmina, doutor em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998), é professor titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e crítico de arte. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte. Nuno Ramos faz parte de uma geração de artistas surgida nos anos 1980. Com um grupo de jovens artistas formou o Ateliê Casa 7, que se tornou uma referência importante do período em São Paulo. Sua pintura logo atraiu a atenção pela dimensão e massa de matéria que utilizava. Fazia quadros grandes e pesados. Dimensão e peso ainda são propriedades que caracterizam seus trabalhos – desenhos, esculturas, instalações –, que têm em si algo do monumento e do monumental. É um incansável e insaciável metabolizador de formas, materiais e linguagens, e da energia liberada nesse processo. Faz parte de sua dinâmica artística esse impulso disperso e integrador ao mesmo tempo, que reúne coisas, imagens, cores, palavras, sons, para sempre conferir-lhes um significado imprevisto e excitante.
AÇÃO EDUCATIVA LOCAL: Espaço das Artes HORÁRIO: Terça e sexta-feira das 10h às 12h e das 14h às 16h, sábados das 12h às 18h GRATUITO Com a preocupação de fazer a ponte entre as obras e o público, o SESC Paço da Liberdade realiza ação educativa direcionada a diferentes públicos e faixas etárias. A mediação auxilia os grupos a observar as obras de arte, de modo a aproximá-los de diferentes interpretações. Dessa forma, a ação educativa abrange toda a comunidade. Contato para agendamento: 41 3234-4200.
Até 01/10 - Ação Educativa Aparências 25/10 a 19/11 - Ação Educativa Só lâmina
CURSO HISTÓRIA DA ARTE OCIDENTAL No segundo semestre, o SESC Paço da Liberdade oferece um passeio pelos diversos momentos artísticos da história ocidental em um curso que será ministrado a cada mês por especialistas.
15/09 – Renascença e Alta Renascença
Considerando que o exercício do olhar provoca uma sensibilidade mais tênue e apurada, serão conceituados os diversos movimentos da arte, os fatores intermediários e fases que determinaram suas mudanças ao longo da história.
29/09 – Maneirismo, Barroco e Rococó
Para tanto serão realizadas conferências de duas horas para cada tema, com forma simples, conteúdo preciso e projeção de imagens.
Professora convidada: Milena Costa de Souza Graduada em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), Especialista em História da Arte Moderna (EMBAP), Mestre em Sociologia (UFPR) e Artista Plástica.
Professora convidada: Milena Costa de Souza
06/10 – Impressionismo Professora Convidada: Stephanie Dahn Batista Mestre em Historia da Arte, ciências culturais e ciências políticas na Westfälische Wilhelms-Universität de Münster. Doutoranda em História na UFPR
20/10 – Fauvismo e Expressionismo Professora Convidada: Stephanie Dahn Batista
10/11 – Cubismo e Futurismo LOCAL: Sala de Atos HORÁRIO: 19h R$ 30 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 60 (Usuários)
Professora Convidada: Deborah Bruel É artista visual, mestre em Artes Visuais pela UDESC e especialista em História da Arte pela EMBAP.
24/11 – Dadaísmo e Surrealismo Professora Convidada: Stephanie Dahn Batista
CARTAZ Nomes paranaenses ilustram álbuns de produções nacionais A parceria entre as artes visuais e a música não é de hoje e mesmo com o mp3, bandas lançam CDs e LPs com trabalhos gráficos cada vez mais interessantes. Dois lançamentos da música nacional trazem visibilidade à arte paranaense. As capas dos álbuns de Marcelo Camelo, "O Toque Dela", e da banda Copacabana Club, "Tropical Splash", (ambos lançados neste ano) foram criadas pelos respectivos Biel Carpenter e Rimon Guimarães, jovens artistas curitibanos cujos trabalhos ganharam destaque em 2011.
No novo disco da banda Copacabana Club "Tropical Splash", Rimon mostra suas figuras femininas de cores marcantes e dá o tom do som alegre e descontraído da banda. A redução das formas, a opção pelos tons avermelhados e os ornamentos clássicos que passeiam pelos corpos das figuras femininas constroem uma atmosfera lúdica que esbarra na estranheza da paisagem de céu negro.
Marcelo Camelo escolheu para a capa de seu álbum uma obra de Biel Carpenter, graduado pela EMBAP. Figurativas e com temáticas ingênuas, suas obras têm um caráter lúdico com uma visão contemporânea. Semelhante ao estilo das gravuras de cordel, suas diferentes texturas destacam as relações entre cor e forma e dão características expressivas aos personagens. O outro exemplar é a obra do artista visual Rimon Guimarães. Rim, como costuma assinar, começou fazendo grafites pela cidade de Curitiba, mas logo seus traços marcantes passaram a ser facilmente identificados pela cidade e foram absorvidos pelos espaços artísticos. Adepto do pincel, suas imagens fogem da estética padrão do grafite e transitam por um mundo figurativo no qual ele aparenta ser seu personagem principal.
Capa de Rimon Guimarães Material de divulgação do artista
Imagem de todo o encarte de Biel Carpenter Material de divulgação do artista
Imagem de Biel Carpenter Material de divulgação do artista
Capa de Biel Carpenter Material de divulgação do artista
ARTES ELETRテ年ICAS
LABORATÓRIO DE ARTES ELETRÔNICAS A sala Laboratório de Artes Eletrônicas é um local onde artistas e pesquisadores podem debater, investigar e construir obras e teorias em áreas do conhecimento relacionadas a arte tecnológica. O laboratório é também um condensador de interessados no desenvolvimento teórico e prático da arte que utiliza tecnologias eletrônicas e digitais em sua concepção poética ou em seu estado matérico. As atividades se concentram em seu tema fundante – Arte, Tecnologia e Liberdade –, de modo que tangenciam e abordam sub-áreas do conhecimento como cibercultura, performance, moda, design, programação e eletrônica. As vagas são abertas para a comunidade em geral, não só a graduandos ou acadêmicos, o que reforça o conceito de liberdade de participação e desenvolvimento de projetos.
OFICINAS Animaludics – Oficina de animatronics para pais e filhos Paloma Oliveira A oficina é voltada para o público infanto-juvenil (entre 6 e 16 anos) e pretende envolver os participantes em um universo lúdico de criação de histórias e personagens, de modo a desenvolver habilidades de construção e resolução de problemas lógicos usando linguagem de programação e eletrônica. Durante a oficina serão criados animatronics – brinquedos animados que simulam vida, construídos por meio da eletrônica e da robótica. É divida em três partes que poderão ser acompanhadas pelos pais: – Concepção e desenvolvimento de histórias e desenhos – Desenvolvimento de moldes e estruturas – Construção de circuitos eletrônicos – Programação Carga horária: 15h Paloma Oliveira é artista multimídia e produtora cultural. Pesquisa convergências e aplicações de tecnologias digitais nas artes. Em 2010 apresentou a performance "IntranspoRníveis" nos festivais Cineme-se (Santos) e Live Cinema (Rio
de Janeiro) junto com Lucas Gervilla, Aécio de Souza, Paulo Gallian e Thais de Almeida Prado. Participou da exposição "Crossing/Travessias" no Paço das Artes (São Paulo) com a obra “Do Sofá da sua Casa“, em co-autoria com o artista Lucas Bambozzi. A exposição fez parte do circuito da 29ª Bienal de Artes de São Paulo. Em 2009 produziu a 3ª Convenção Internacional de PureData ao lado de Alexandre Porres. É graduada em Artes Plásticas com especialização em Audiovisual voltado para a Arte Contemporânea.
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 15, 16, 22, 23, 29 e 30/10 (sábados e domingos) HORÁRIO: 15h30 R$ 30 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 60 (Usuários)
Arte robótica Jack Holmer A oficina tem o objetivo de explorar plataformas físicas da arte tecnológica, planejar e construir objetos artísticos interativos, usando preceitos da robótica básica, eletrônica e programação com kits pré-programáveis, como LEGO Mindstorms NXT. A relação dessas obras/máquinas é experimentada com espectador e criador, usando códigos evolutivos e sensores de percepção. Carga horária: 20h Jack Holmer é graduado em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná, pela Linha de Pesquisa de Cibercultura. Professor da Faculdade Internacional de Curitiba no curso de Comunicação Social, e da Universidade Tuiuti do Paraná nos cursos de Artes com Ênfase em Computação e Tecnólogo em Fotografia. Lecionou na Faculdade de Artes do Paraná as disciplinas de Multimeios – Computação Gráfica e Desenho da Figura Humana. Tem experiência em Artes, com ênfase em Arte e Tecnologia, Robótica e Cibercultura, e em Design.
Edição de imagens Riven Melito 16, 23 e 30/09, 07 e 14/10 (Sextas-feiras) - Módulo Básico O módulo básico da oficina Edição de Imagens oferece uma introdução às ferramentas de softwares de tratamento de imagens, enfatizando o tratamento de imagens – retoques, efeitos e colagens. Carga horária: 10h 28/10, 11, 18 e 25/11 (Sextas-feiras) - Módulo Avançado O módulo avançado da oficina Edição de Imagens trabalha a criação de elementos visuais por meio de softwares para a obtenção de efeitos e imagens realistas criadas de forma artificial. Carga horária: 10h Riven Melito é especialista em Tecnologia de Informação.
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas HORÁRIO: 16h às 18h R$ 30 por módulo (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 60 por módulo (Usuários)
Videoarte – Experiências com o Real Arthur Tuoto A oficina propõe uma imersão teórica e prática no universo do vídeo, incentivando o aluno a explorar sua subjetividade perante o real: ressignificando o cotidiano, captando flagran-
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 17 e 24/09, 01, 08, 15, 22 e 29/10, 05, 12 e 19/11 (sábados) HORÁRIO: 10h R$ 60 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 120 (Usuários)
Foto: arquivo SESC Paço da Liberdade
tes e testemunhos inusitados, lidando com a matéria real em sua tenra fragilidade. Na oficina, o ministrante Arthur Tuoto se dedica ao caráter do flagrante e da apropriação do real como imperativos de uma política do olhar cada vez mais presente no nosso cotidiano, além de conceitos do filme ensaio e do documentário contemporâneo. A oficina se debruça, principalmente, sobre questões do cinema e das artes visuais que recusam uma simples classificação, instigando a concepção de obras originais e que se arriscam conceitualmente dentro da disciplina do vídeo, tendo como base a obra de artistas nacionais e internacionais. Carga horária: 12h Artista visual e cineasta, Arthur Tuoto tem realizado um intenso trabalho de reconhecimento internacional, tanto em exposições de arte como em festivais de cinema, dentre eles: Videoformes (França), 5th Salon de Arte Digital (Venezuela), RE-NEW – Digital Arts Festival (Dinamarca), 5ª Bienal Latino-Americana de Artes Visuais VentoSul (Brasil), Instants Video Festival (França), Athens Video Art Festival (Grécia).
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 02, 03, 09 e 10/09 (sextas-feiras e sábados) HORÁRIO: Sexta-feira das 19h às 21h, sábado das 10h às 12h e das 14h às 16h R$ 40 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 80 (Usuários)
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Fotografia digital básica
Moda e tecnologia
Tiago Alvarez
Como desenvolver produtos de moda usando técnicas para agilizar o processo criativo do design Hélcio Fabri
Destinada aos iniciantes da Fotografia e também as pessoas que têm interesse em aprender sobre a linguagem fotográfica, a oficina pretende ensinar o manuseio básico de uma máquina fotográfica digital, suas funções, propriedades e características. O curso será composto, com aulas teóricas e práticas, baseado na técnica e estética fotográfica. Cada participante deve trazer uma câmera fotográfica digital compacta ou uma digital SLR (semi-profissional ou profissional). Recomenda-se que a câmera possua o modo de exposição manual e balanço de branco (white balance) personalizável, com cartão de memória, bateria carregada e acessórios. Carga horária: 12h Tiago Alvarez é graduado em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná, com especialização em Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná. É mestrando em Cinema e Audiovisual.
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 15, 22 e 29/09, 06, 08 e 15/10 (quintas-feiras e sábados) HORÁRIO: Quinta-feira das 19h às 21h, sábado das 10h às 12h R$ 40 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 80 (Usuários)
Animação criativa Riven Melito A animação é uma forma de criar vídeos utilizando-se imagens sobrepostas, dando assim a ilusão de movimento. Estas técnicas vêm sendo utilizadas desde a criação do cinema, que nada mais é do que a captação de movimento em quadros. A oficina tem o objetivo de desenvolver as técnicas de animação tradicional, utilizando-se de recursos criativos para a obtenção de resultados de aspecto profissional com baixo custo, incentivando a criatividade e a experimentação do aluno. Pretende-se conhecer com profundidade a forma de trabalho de grandes estúdios, como o Walt Disney Pictures e procurar reproduzir os efeitos aplicados de forma caseira e de baixo custo. Carga horária: 18h
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 16,23 e 30/09, 07, 14, 21 e 28/10, 11 e 18/11 (sextas-feiras) HORÁRIO: 19h às 21h R$ 55 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 110 (Usuários)
A oficina irá promover uma reflexão a respeito do uso de metodologias projetuais como ferramentas para organização e agilização do processo de criação de um produto de moda, bem como a aplicação de técnicas de pesquisa e de estímulo ao processo de criação e de representação de idéias. Serão aplicadas metodologias para a identificação de oportunidades de produtos (situações problema), identificação de públicos alvos, pesquisa de tendências, identificação de tema e definição de conceito, representação de idéias por meio de desenhos, croquis ou colagens. Carga horária: 10h Hélcio Fabri é graduado em Design pela PUC-PR (1988), especialista em Design de Embalagens pela UFPR (1993) e Marketing (1999) e Mestre em Comunicação e Linguagens pela UTP (2011), desenvolvendo pesquisa no campo da moda, cibercultura e tecnologia.
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 18 e 25/10, 01, 08 e 22/11 (terças-feiras) HORÁRIO: 19h às 21h R$ 30 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 60 (Usuários)
Ilustração digital Marcelo Lopes A oficina tem como objetivo apresentar as ferramentas básicas do software Adobe Photoshop e a utilização de mesa digitalizadora (tablet) para desenho e ilustração digital. Aborda a criação de grafismos, personagens, ilustrações, finalização (arte final), pós-produção e preparação de arquivos para aplicação e impressão. Carga horária: 20h Marcelo Lopes é quadrinista e arte-finalista. É Ilustrador com domínio de técnicas artesanais (aquarela, acrílica, lápis de cor, aerógrafo, nanquim, bico de pena e aguada) e técnicas digitais (Photoshop, Painter, Flash e 3D Studio Max).
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 14 e 21/09, 05, 19 e 26/10, 09, 16, 23 e 30/11 (quartas-feiras) HORÁRIO: 19h às 21h R$ 50 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 110 (Usuários)
Video-mapping Pensando vídeos para o corpo e o espaço Gisele Onuki e Paloma Oliveira A oficina é dividida em duas etapas. A primeira aborda os conceitos, ideias e estéticas da metáfora corpo-máquina – do ciborgue ao cibercorpo – no intuito de compreender o corpo e as mediações tecnológicas em cibercorpo interdisciplinares – vídeo, cinema, tv, computador e na interação real-virtual. A segunda etapa investiga possibilidades de desenvolvimento de imagem, linguagem e narrativas utilizando a técnica de video-mapeamento (recorte de vídeos sobre superfícies diversas). Carga horária: 20h Gisele Onuki é mestre em Comunicação e Linguagens pela UTP, especialista em Arte-Educação pela IBPEX e graduada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná. É professora da FAP. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Dança, atuando principalmente nos temas corpo, cibercorpo, ciberdança e comunicação. Paloma Oliveira é criadora multimídia e produtora cultural. Pesquisa as convergências e aplicações de tecnologias digitais nas artes. Em 2010 apresentou a performance IntranspoRníveis nos festivais Cineme-se e Live Cinema. Participou da exposição "Crossing/Travessias" no Paço das Artes (SP) com a obra “Do sofá da sua casa“. A exposição fez parte do circuito da 29ª Bienal de Artes de São Paulo. É graduada em Artes Plásticas com especialização em Audiovisual voltado para a Arte Contemporânea.
do sofá da sua casa Instalação videomapeada - Paloma Oliveira e Lucas Bambozzi
1ª etapa
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 17 e 24/09, 01, 08 e 15/10 (sábados) HORÁRIO: 14h às 16h R$ 60 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 120 (Usuários) 2ª etapa
LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas DATA: 22, 23, 29 e 30/10 (sábados e domingos) HORÁRIO: Sábado das 13h às 15h30, domingo das 12h às 14h30 R$ 60 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 120 (Usuários)
CINEMA
CINESESC ITINERANTE O SESC Paço da Liberdade oferece apoio à comunidade para realização de mostras de cinema a partir do acervo CineSESC. Em permanente colaboração com a Rede Cine Mais Cultura, do Ministério da Cultura, discutimos ações culturais que, construídas em diálogo com a sociedade, podem ampliar o acesso da população ao cinema. Escolas, universidades, cineclubes, organizações não-governamentais e outras entidades que queiram realizar localmente mostras e exibições produzidas pelo Paço podem contatar-nos pelo e-mail pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4221.
SESSÃO CAZÉ Janela de exibição da produção universitária da Escola Superior Sul-americana de Cinema e Televisão (Cinetvpr). Organizada pelo Centro Acadêmco Zé do Caixão (Cazé) com apoio do SESC Paço da Liberdade, a sessão pretende apresentar, com rigor técnico e curatorial, os filmes realizados pelos estudantes, buscando divulgá-los e debatê-los diante de um público amplo. Presença dos diretores nas sessões.
LOCAL: CinePensamento DATA: 24/09, 29/10 e 26/11 HORÁRIO: 17h GRATUITO
LINGUAGENS EXPANDIDAS RUMOS CINEMA VÍDEO O audiovisual como atravessador de linguagens, produtor de cruzamentos de imagens da era da pós-produção Roberto Moreira Cruz A sexta edição do Rumos Cinema Vídeo é o resultado de uma escolha feita há cerca de três anos, quando o Itaú Cultural apostou no que havia de mais atual na produção audiovisual brasileira. O programa mudou de foco e expandiu sua área de atuação para além do campo do documentário, como tradicionalmente apresentado nas edições anteriores. Percebendo que hoje o audiovisual está presente em suportes, meios e formatos diversos, apoiou projetos cujas características principais são a experimentação e a pesquisa de linguagem. Cinema, vídeo e o apagamento das fronteiras entre eles: um fenômeno característico do contexto atual, em que as imagens convergem para o digital, tornando pouco claras suas particularidades formais e técnicas. Um conceito que ajuda a compreender esse movimento é o de entre-imagens, criado por Raymond Bellour ao observar as mutações que o cinema passou a sofrer desde o surgimento da imagem eletrônica (televisão e vídeo). O audiovisual neste estágio seria como atravessador de linguagens, produzindo cruzamentos entre as imagens técnicas da era da pós-produção. Uma linguagem catalisadora, um sistema de transformação das imagens umas nas outras. Atento a essas tendências, o Rumos ofereceu três carteiras de premiação: Filmes e Vídeos Experimentais (filmes de cur-
ta e média duração); Espetáculos Multimídia (para projetos de instalações e performances); e Documentários para Web (para filmes de curta duração que tratassem dos temas ruído e velocidade). Dos 662 projetos inscritos foram selecionados 21 trabalhos que receberam apoio financeiro para sua realização. Aproveitamos para agradecer a Paula Alzugaray, Roberto Moreira, Gilbertto Prado, Beto Magalhães, Consuelo Lins, Joel Pizzini, Eduardo de Jesus, Patrícia Moran e Daniela Kutschat, pela contribuição preciosa como participantes da comissão de seleção. O grupo foi atuante em todo o processo de avaliação e premiação dos projetos vencedores, que lançamos aqui com grande satisfação.
Diversidade Os dois projetos premiados na carteira Filmes Experimentais de Média Duração traduzem propostas distintas. Desassossego (Filme das Maravilhas), de Felipe Bragança e Marina Meliande, é um projeto realizado por coletivos formados de cineastas vindos de quatro estados brasileiros: grupo Teia (Helvecio Marins Jr. e Clarissa Campolina, de Minas Gerais), Alumbramento (Ivo Lopes Araújo, do Ceará), Filmes do Caixote (Caetano Gotardo, Juliana Rojas e Marco Dutra, de São Paulo), Blum Filmes (Leonardo Levis e Raphael Mesquita, do Rio de Janeiro) e Duas Mariola (Andrea Capella e Carolina Durão, do Rio de Janeiro).Além deles, Gustavo Bragança (Rio de Janeiro) e KarimAïnouz (Ceará). Esse grupo produziu dez fragmentos de curta duração, inspirados pelo texto de uma carta que trata das incertezas e esperanças da juventude.
Já Alquimia da Velocidade, de Arthur Omar, prêmio especial da comissão de seleção, é uma experiência audiovisual que explora, através da duração do tempo e da velocidade, os efeitos, texturas e visualidades da imagem. Neste filme, as imagens foram captadas em baixa definição e tiveram seu tempo dilatado até a imobilidade, utilizando-se processos de digitalização. A seleção de Filmes Experimentais de Curta Duração é composta por sete trabalhos. Estes filmes foram realizados a partir de propostas que buscam formas narrativas originais, valorizando em grande medida a estética das imagens. Os diretores premiados foram Andréa Midori Simão e Thiago Faelli, de A Redação; Katia Maciel, de Casa-Construção; Alessandra Colasanti e Samir Abujamra, de A Verdadeira História da Bailarina de Vermelho; o coletivo Casadalapa, de Enquadro Episódio 2: Tiaguinho da Redenção; Daniel Lisboa, de Cellphone; Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado, de Plataforma; e Inês Cardoso, de Museu dos Corações Partidos. Além da tela de projeção e do monitor, o Rumos acontece também no espaço expositivo e no palco das performances. Os projetos selecionados na categoria Espetáculos Multimídia dialogam diretamente com a ideia de um cinema além da sala de exibição. Rompem com a obrigatoriedade de uma tela única, de um discurso audiovisual linear e sequencial. Permitem ao realizador um exercício plural, que conjuga até mesmo a possibilidade de se trabalhar com várias telas
simultâneas, compondo elementos narrativos originais somente possíveis neste modo de exibição. Nesta categoria, foram contemplados os projetos de Luiz Duva, Raimo Benedetti, Sandro Canavezzi, Gabriel Menotti, e do Grupo Nós do Morro com Gustavo Melo. Por sua vez, os filmes premiados em Documentários para Web foram realizados a partir dos temas ruído e velocidade. São filmes que contribuem para o fértil panorama da produção brasileira contemporânea de documentários e, especialmente, alargam as possibilidades da difusão através da Internet. Os diretores contemplados foram André Guerreiro Lopes, com o filme O Voo de Tulugaq; Daniel Lima, com O Céu nos Observa; o coletivo Lat-23 com Cidades Visíveis; Bruno Vianna, com Satélite Bolinha; Petrus Cariry, com O Som do Tempo; Aline Portugal, João Costa, Julia De Simone e Júlia Mariano, com Sinfonia; e Claudia Afonso, Gabriel Gutierrez e Pedro Vieira, com Polivolume: Conexão Livre. Se o cinema foi a arte do século XX por unir linguagem, tecnologia e produção coletiva, entra neste novo milênio com o desafio de consolidar a expansão de seus modos de representação. Nestes tempos contemporâneos, já era hora de ele se expandir, motivado pela latente necessidade de incorporação dos processos criativos das outras artes. O Rumos Cinema e Vídeo é uma aposta na dimensão poética e inventiva da linguagem audiovisual, em sua vertente mais contemporânea.
Roberto Moreira Cruz é gerente de Audiovisual do Instituto Itaú Cultural. O texto é cortesia do Instituto Itaú Cultural – direitos reservados.
12 e 18/11 - PROGRAMA 1
19 e 25/11 - PROGRAMA 4
• Alquimia da velocidade (52') - Arthur Omar Fotografado em 2002, no Afeganistão, em zona de guerra, o filme apresenta cenas do violento jogo do buskashi. Nesse jogo, dois grupos de cavaleiros combatem pela posse de uma carcaça de bode decepado. As imagens foram captadas com uma câmera amadora de baixa definição, e têm seu tempo dilatado até a imobilidade: nesses instantes, a luta fica suspensa no ar. Segundo o diretor, é um filme "low tech, dedicado à simbólica dos cavalos. Afinal, é sobre o qual vem montado o apocalipse".
• Desassossego (Filme das maravilhas) (63') - Felipe Bragança e
12 e 18/11 - PROGRAMA 2
Documentários para Web • O céu nos observa (8') - Daniel Lima • O som do tempo (8') - Petrus Cariry • Polivolume: conexão livre (8') - Claudia Afonso, Gabriel Gutierrez e
• Plataforma (26') - Cinthia Marcelle e Tiago Mata Machado • Cellphone (15') - Daniel Lisboa • A redação (26') - Andréa Midori Simão e Thiago Faelli • A verdadeira história da bailarina de vermelho (15') Alessandra Colasanti e Samir Abujamra
19 e 25/11 - PROGRAMA 3 • Enquadro episódio 2: Tiaguinho da Redenção (26') - Coletivo Casadalapa
• Museu dos corações partidos (15') - Inês Cardoso • Casa-construção (15') - Katia Maciel
Marina Meliande
A partir de uma carta escrita inspirada em um bilhete encontrado em um armário abandonado por uma menina de 16 anos, 14 cineastas do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Ceará dirigiram 10 fragmentos de filmes, que foram costurados como uma carta-filme de 55 minutos, falando de amor, utopia, explosões e apocalipse. Terceira parte da trilogia Coração no Fogo.
26/11 e 02/12 - PROGRAMA 5
Pedro Vieira
• O vôo de Tulugaq (8') - André Guerreiro Lopes • Sinfonia (8') - Aline Portugal, Julia Mariano, Julia De Simone, João Costa • Satélite Bolinha (8') - Bruno Vianna
LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: 19h GRATUITO
DOC.PR Primeira edição da Doc.PR – Mostra de Documentários do Paraná, com apoio do SESC Paço da Liberdade, conjuga sessões de curtas e longas-metragens brasileiros que discutem, ampliam e reinventam o cinema documental, seguidas de conversas com realizadores e teóricos. Novas linguagens e novos olhares em busca de uma nova perspectiva para o contexto cinematográfico paranaense. A Mostra Doc.PR é organizada por João Krefer, Tamiris Spinelle e Tomás van der Osten, mesmos curadores e produtores da Mostra Limite - Poéticas do Real.
LOCAL: CinePensamento DATA: 15, 16 e 17/11 HORÁRIO: 19h30 GRATUITO
MOSTRAVÍDEO ITAÚ CULTURAL Mostravídeo Itaú Cultural apresenta recortes da produção audiovisual contemporânea explorando as fronteiras entre diferentes modalidades das artes. Realizada há 14 anos em diferentes cidades brasileiras, a Mostravídeo está acessível ao público do SESC Paço da Liberdade pelo segundo ano consecutivo, entre abril e novembro de 2011, sempre às quintas-feiras, às 19h30. A programação organizada pelos curadores André Costa e João Dumans tem mais de 40 filmes – todos inéditos em Curitiba.
LOCAL: CinePensamento DATA: 01, 15, 22 e 29/09, 06, 13, 20 e 27/10, 03, 10, 17 e 24/11 HORÁRIO: 19h30 GRATUITO
CINEMA BRASILEIRO: NOVOS REPERTÓRIOS Projeto de difusão cinematográfica produzido pelo SESC Paço da Liberdade SESC Paraná com objetivo de apresentar ao público, por meio de projeções gratuitas e promoção de discussões e encontros com realizadores, produção brasileira inédita na capital paranaense. Ao todo, serão 14 sessões de cinema realizadas até novembro de 2011, sempre com presença de convidados e debates mediados por curadores, visando inserir a cinematografia brasileira contemporânea em um contexto crítico de apreciação e debate público. Curadoria de Alexandre Rafael Garcia e Aristeu Araújo.
LOCAL: CinePensamento DATA: 16, 23 e 30/09, 07, 14 e 21/10, 11/11 HORÁRIO: 19h GRATUITO
NORMAN MCLAREN Celebrando o dia mundial da animação, o SESC Paço da Liberdade apresenta ao longo do mês de outubro, em parceria com a Embaixada do Canadá no Brasil, uma retrospectiva de filmes de Norman McLaren. Ao longo de 10 programas será possível conhecer todas as fases criativas do autor, desde as primeiras tentativas na animação até experimentações abstracionistas mais radicais maduras. A programação inclui documentários que apresentam e explicam a metodologia criativa de McLaren e sua trajetória artística.
LOCAL: CinePensamento GRATUITO
29/09 às 18h, 02/10 às 15h, 28/10 às 19h PROGRAMA 1 Clássicos de McLaren com seus colaboradores (75 min) As obras-primas de Norman McLaren, restauradas por artesãos do Ofício Nacional do Filme do Canadá (NFB/ONF), reluzem com um novo brilho as parcerias do diretor com alguns de seus colaboradores mais próximos. • Discurso de boas vindas de Norman McLaren (Can., 1961, 7 min )
• Estrelas e listras (EUA, 1940, 2 min, sem diálogos) • Galinhas economistas (Can., 1942, 4 min, sem diálogos) • Cores e linhas (Can., 1949, 8 min, sem diálogos; dir. N. McLaren e Evelyn Lambart)
• A fábula da cadeira (Can., 1957, 10 min, sem diálogos. dir.: N. McLaren e Claude Jutra)
• Linhas horizontais (Can., 1962, 6 min, sem diálogos.
dir.: N. McLaren
e E. Lambart)
• Uma nova experiência (Can., 1955, 5 min, sem diálogos) • O melro (Can., 1958, 4 min, sem diálogos) • Vizinhos (Can., 1952, 8 min, sem diálogos) • Sincronia (Can., 1971, 8 min, sem diálogos) • Pas de deux (Can., 1968, 13 min, sem diálogos)
30/09 às 18h, 02/10 às 16h30 - PROGRAMA 2 Início (77 min) Em 1936, na Escócia, o jovem Norman McLaren participou de um festival de cinema amador. Seu trabalho foi notado por um membro do júri, John Grierson, que ofereceu a McLaren um trabalho na divisão de cinema dos Correios (GPO) de Londres, onde dirigia trabalhos criativos e inovadores. McLaren fazia experiências com técnicas de animação sem câmera. Enquanto isso, Grierson foi para o Canadá fundar o NFB/ONF e recrutou McLaren para a instituição em 1941. • Início (Dir. ÉricBarbeau, Can., 2005, 5 min) • Das 7 às 5 (GB, 1933, 13 min, filme mudo) • Câmera faz Iupí (GB, 1935, 25 min, filme mudo) • Fantasia multicromática (GB, 1935, 3 min, filme mudo) • Lista telefônica (GB, 1937, 8 min) • De grão em grão… (Dir. N. McLaren, Richard Massingham e Alberto Cavalcanti; GB, 1938, 4 min) • A chama obediente (GB, 1939, 10 min) • Amor sobre asas (GB, 1938, 4 min, sem diálogos) • 4 de julho, 1941 – Teste (Dir. N. McLaren, Guy Glover e outros, EUA, 1941, 3 min, mudo) • Estrelas e listras (EUA, 1940, 2 min, sem diálogos)
06/10 às 18h, 09/10 às 15h - PROGRAMA 3 A arte do movimento (80 min) Norman McLaren começou sua carreira rabiscando e desenhando diretamente na película. Os filmes que dirigiu usando esta técnica demonstram seu senso inigualável de movimento. Ao assistirem estes filmes, os espectadores são atraídos pelo puro dinamismo que os fotogramas transmitem. Devemos a McLaren uma famosa afirmação: “O que acontece entre um fotograma e outro é mais importante do que o que acontece em cada fotograma” (1975)
• A arte do movimento (Dir. ÉricBarbeau, Can., 2005, 3 min ) • Cores e linhas (Dir : Norman McLaren e Evelyn Lambart, Can., 1949, 8 min, sem diálogos)
• Linhas verticais (Dir. N. McLaren e E. Lambart, Can., 1960, 6 min, sem diálogos )
• Linhas horizontais (Dir. N. McLaren e E. Lambart, Can., 1962, 6 min, sem diálogos)
• The making of mosaico – Teste (Dir. N. McLaren e E. Lambart, Can., 1960-2004, 1 min, filmemudo) • Mosaico (Dir. N. McLaren e E. Lambart, Can., 1965, 5 min, sem diálogos) • Esporte por assombração (Dir. N. McLaren e Mary Ellen Bute, EUA, 1940, 8 min, sem diálogos) • Violino de Dee (Can., 1947, 3 min, sem diálogos) • O melro (Can., 1958, 4 min, sem diálogos) • O melro – Testes e cortes (Can., 1948, 3 min, mudo) • Saltitantes (Can., 1946, 2 min, sem diálogos) • Envie logo sua correspondência (Can., 1941, 2 min, sem diálogos) • Envie logo sua correspondência de Natal (Can., 1959, 1 min, sem diálogos) • Chaplin – Teste (Can., 1940s, 1 min, filme mudo) • Gravação: painel luminoso (Can., 1961, 8 min, filme mudo) • Birdlings – Teste (Can., 1967, 4 min, filme mudo) • Pequenas linhas (Can., 1959, 5 min, sem diálogos)
07/10 às 18h, 09/10 às 16h30 - PROGRAMA 4 Guerra e paz (71 min) As hostilidades da Segunda Guerra Mundial afligiram muito o jovem Norman McLaren e uma linha pacifista surgiu em seu trabalho. Embora tenha feito filmes destinados a apoiar as tropas e promover o esforço de guerra, McLaren também ficou interessado na natureza dos conflitos, como podemos ver em trabalhos como A Chairy Tale e o famoso Vizinhos. Sob o humor existe uma profunda preocupação pelo estado do mundo. • Guerra e paz (Dir. ÉricBarbeau, Can., 2005, 5 min) • Notícias para a marinha (GB, 1937-1938, 11 min) • Inferno ilimitado (Dir. N. McLaren e Helen Biggar. GB, 1936, 19 min, filme mudo)
• Cobras – filme inacabado (Can., 1943 version, 1 min, filme mudo) • Cale a boca (Can., 1944, 2 min) • Nosso vizinho do norte – Animado extraído do “The Wook” (Dir. N. McLaren e Tom Daly. Can., 1944, 1 min) • V de vitória (Can., 1941, 2 min, sem diálogos) • Cinco para as quatro (Can., 1942, 3 min, sem diálogos) • Dança dos dólares (Can., 1943, 4 min, sem diálogos) • A fábula das cadeiras – Testes e cortes (Dir. N. McLaren e Claude Jutra. Can., 1956-1957, 4 min, filme mudo)
• A fábula das cadeiras – Final alternativo (Dir. N. McLaren e C. Jutra. Can., 1956-1957, 1 min, sem diálogos) • Vizinhos (Can., 1952, 8 min, sem diálogos)
13/10 às 18h, 16/10 às 15h - PROGRAMA 5 Pintando com a luz (69 min) Os filmes que Norman McLaren fez com lápis de cera (La Poulette grise) e giz (Là-hautsurces montagnes) demonstram notáveis efeitos de luz. Suas origens vêm da fascinação de
McLaren pelo jogo de luzes que acompanha o movimento das nuvens no céu. Para McLaren, o movimento é, às vezes, sugerido pelas variações sutis da luz sobre os objetos ou as paisagens. Em outros filmes, como Blinkity Blank, seu trabalho com luzes lembra mais as pirotecnias.
• Violino de Dee (Can., 1947, 3 min, sem diálogos) • Pontos (EUA, 1940, 2 min, sem diálogos) • Scherzo (EUA, 1939, 1 min, sem diálogos) • Curvas (EUA, 1940, 3 min, sem diálogos) • Mensagem de feliz dia de São Valentino (EUA, 1939, 2 min, sem diálogos)
• Pintando com a luz (Dir. ÉricBarbeau. Can., 2005, 5 min) • A galinha cinza (Can., 1947, 6 min, sem diálogos) • A galinha cinza – Teste (Can., 1947, 4 min, filme mudo) • Lá em cima sobre essas montanhas (Can., 1945, 3 min, sem diálogos)
• Lá em cima sobre essas montanhas – Teste (Can., 1944, 1 min, filme mudo.)
• McLaren brincando – Teste (Can.1940s, 5 min, filme mudo) • Esferas (Dir. N. McLaren e René Jodoin. Can., 1969, 7 min, sem diálogos)
• Blurr test (Can., 1956-1957, 11 min, filmemudo) • The flicker film – Filme inacabado (Can., 1961, 4 min, sem diálogos)
• Serenal (Can., 1959, 3 min, sem diálogos) • Pinscreen tests (Can., 1961, 1 min, filme mudo) • As estações – Filme inacabado (Can., 1966, 5 min) • O corridor – Filme inacabado (Can., 1950s, 1 min) • Little negro – Filme inacabado (Can., 1940s, 2 min, filme mudo) • C'estl'aviron (Can., 1944, 3 min, semdiálogos) • Bounce film – Teste (Can., 960 version, 1 min, filme mudo) • Portas – Filme inacabado (Can., late 1950s, 2 min, filme mudo) • Uma nova experiência (Can., 1955, 5 min, sem diálogos)
14/10 às 18h, 16/10 às16h30 - PROGRAMA 6 Surrealismo (61 min) Nos anos 30, Norman McLaren descobriu Fantasmagorie, de Émile Cohl, e A night on Bald Mountain, da dupla Alexandre Alexeieff e Claire Parker. Ambos os filmes são construídos a partir de uma série de transformações ousadas e apaixonantes. McLaren foi também influenciado pelo pintor surrealista francês Yves Tanguy e em muitas ocasiões adotou uma estética surrealista – transferindo para os filmes as imagens de seu inconsciente. Além disso, alguns de seus trabalhos abstratos e semi-abstratos compartilham também de uma sensibilidade semelhante. • Surrealismo (Dir. ÉricBarbeau. Can., 2005, 4 min) • Fantasia sobre uma pintura do século XIX (Can., 1946, 4 min, sem diálogos)
• Imaginação (Can., 1952, 7 min, sem diálogos.) • Ensaio da passagem a Tanguy – Teste (Can., 1944, 1 min) • Desenhos a caneta – Teste (Can., 1940s, 2 min, filme mudo) • Teste da cabeça – Filme inacabado (Can., 1944, 3 min) • Serenal (Can., 1959, 3 min, sem diálogos) • O filme da hipnose – Teste (Can., 1960s, 1 min, filme mudo) • Cores e linhas (Dir. N. McLaren e Evelyn Lambart. Can., 1949, 8 min, sem diálogos)
• Amor sobre asas (R.U., 1938, 4 min, sem diálogos) • Desenho a mão surrealista – Filme inacabado (Can., 19391945, 1 min, filme mudo)
• Galinhas economistas (Can., 1942, 4 min, sem diálogos) • Boogie-doodle (EUA, 1940, 3 min, sem diálogos)
• Pequenas linhas (Can. 1959, 5 min, sem diálogos)
20/10 às 18h, 23/10 às 15h - PROGRAMA 7 O animador como músico (70 min) A música foi uma das artes que mais influenciou Norman McLaren. Em um filme como Canon, o cineasta cria um visual equivalente à estrutura musical. O resultado apresenta humor e inventividade. McLaren foi também pioneiro no campo da música eletrônica, experimentando com sons sintéticos e criando trilhas sonoras diretamente nos filmes a partir de três técnicas diferentes: pintando a pista de som em película transparente, riscando o som numa película emulsionada e fotografando o som no filme. • O animador como músico (Dir. Éric Barbeau, Can., 2005, 5 min) • Experiências em oficinas de som animado – Teste (Can., 1957, 5)
• Curvas (EUA, 1940, 3 min, sem diálogos) • Percussão da ponta da caneta (Can., 1951, 6) • Vizinhos (Can., 1952, 8 min, sem diálogos) • Som animado – Teste (Can., 1950 version, 3 min, sem diálogos) • O melro ensaia – Inacabado (Can., late 1950s, 3 min, sem diálogos)
• Cânon (Dir. N. McLaren e Grant Munro, Can., 1964, 9 min, sem diálogos)
• Alfabeto coreano (Can., 1967, 7 min, sem diálogos) • Experimentos de música sintética – Teste (Can., 1950s, 5 min, sem diálogos) • Mosaico (Dir. N. McLaren e Evelyn Lambart, Can., 1965, 5 min, sem diálogos) • Teste A para a “Sincromia” (Can., 1960s, 1 min, sem diálogos) • Teste B para a “Sincromia” (Can., late 1960s, 3 min, sem diálogos) • Sincromia (Can., 1971, 7 min, sem diálogos)
21/10 às 18h, 23/10 às 16h30 - PROGRAMA 8 Dança (76 min) A paixão de Norman McLaren pelo movimento o conquistou para o mundo da dança. Seus amigos próximos dizem que ele frequentemente assistia recitais de balé, e que adoraria ter sido um bailarino. Alguns filmes de McLaren parecem danças frenéticas cheias de motivos abstratos, enquanto outras fazem referência mais explícita a dança – inclusive os balés de várias criaturas de seu bestiário (como galinhas, melros e outros pássaros). McLaren também criou três filmes de dança, entre os quais Pas de deux, sensual e encantadora obra-prima. • Dance / Le danseur (Dir. ÉricBarbeau, Can., 2005, 5 min) • Galinhas economistas (Can., 1942, 4 min, sem diálogos) • Um dia de verão em Ottawa em 1949 – teste (Can., 1949, 5 min, filme mudo)
• Duas bagatelas (Can., 1952, 2 min, sem diálogos)
• Na fazenda – Teste (Can., 1951, 7 min, filme mudo) • Capricho de Natal: contribuição de Norman McLaren (Can., 1963, 4 min, filme mudo) • Balé adágio (Can., 1972, 10 min, sem diálogos) • Narciso – Teste (Can., 1973-1975, 2 min, filme mudo) • Narciso (Can., 1983, 22 min, sem diálogos) • Pas de deux – Teste (Can., 1965-1967, 7 min, filme mudo) • Pas de deux (Can., 1968, 13 min, sem diálogos)
27/10 às 18h, 30/10 às 15h - PROGRAMA 9 Técnica de papel cortado (75 min) A técnica de papel cortado foi bastante utilizada nos primeiros anos do NFB/ONF, por ser simples e de baixo custo. Norman McLaren foi atraído pelo estilo geométrico e pela simplicidade gráfica da técnica. Ele utilizou recortes em alguns de seus filmes mais famosos, incluindo Rythmetic (co-dirigido por Evelyn Lambart) e Le merle. A clareza e simplicidade da técnica de papel cortado são evidentes na série educativa Animated Motion, dirigida por McLaren e Grant Munro. • Papéis cortados (Dir. ÉricBarbeau. Can., 2005, 4 min) • Dans un petit bois – Filme inacabado (Can., 1943 version, 2 min)
• Alouette (Dir. N. McLaren e René Jodoin. Can., 1944, 2 min, sem diálogos)
• La perdriole – Filme inacabado (Can., 1945 version, 1 min, filme mudo)
• Cinema de animação – 2ª parte (Dir. N. McLaren e G. Munro. Can., 1976, 9 min)
• 1-2-3 - Filme inacabado (Can., 1955, 4 min, filme mudo.) • Cinema de animação – 3ª parte (Dir. N. McLaren e Grant Munro. Can., 1977, 10 min) • Ritmética (Dir. N. McLaren e Evelyn Lambart. Can., 1956, 9 min, sem diálogos) • Cinema de animação – 4ª parte (Dir. N. McLaren e G. Munro. Can., 1977, 7 min) • O melro (Can., 1958, 4 min, sem diálogos.) • Cinema de animação – 5ª parte (Dir. N. McLaren e G. Munro. Can., 1978, 7 min) • Esferas (Dir. N. McLaren e R. Jodoin. Can., 1969, 7 min, sem diálogos)
28/10 às 18h, 30/10 às 16h30 - PROGRAMA 10 O processo criativo: Norman McLaren (52 min) Documentário sobre o processo criativo de Norman McLaren – o pai da animação no Canadá, e talvez, o maior cineasta experimental de todos os tempos. (Dir. Donald McWilliams, Can., 1990, 117 min)
• Cinema de animação – 1ª parte (Dir. N. McLaren e Grant Munro. Can., 1976, 9 min)
CARTA BRANCA No projeto Carta Branca, o SESC Paço da Liberdade convida críticos e cineastas a programarem a sala Cinepensamento e apresentar as suas escolhas de filmes em um encontro aberto ao público. Os convidados do projeto em 2011 são o crítico de cinema Lélio Sotto Maior e o cineasta e crítico Rodrigo Grota. Lélio Sottomaior Júnior Crítico de cinema com vasta produção na imprensa paranaense a partir do início dos anos 60. Depois de passar pelo jornal O Estado e pelo suplemento Vanguarda, editado pelo Diário da Tarde, tornou-se notório por sua admiração de autores pouco afeitos às preferências da cinefilia local daquela época, com destaque especial para Alfred Hitchcock, Samuel Fuller e, principalmente, Jerry Lewis. Editou sua produção em duas publicações: Cinematographo, um compêndio de verbetes dedicados a diretores, e Ci(s)ne, uma coletânea de sua trajetória crítica.
08/10 – Charada
(Estados Unidos, 1963). Com Audrey Hepburn e Cary Grant. Dir. Stanley Donen. 114min. DVD.
Regina está prestes a se divorciar do seu marido quando descobre que ele foi assassinado após ter sacado todo dinheiro da conta do casal. Ela conhece então um homem que afirma ter sido roubado pelo seu esposo. Há outros interessados no paradeiro da fortuna. Todos acreditam que ela sabe onde está o dinheiro e a situação começa a ficar cada vez mais tensa à medida que os membros desse grupo vão, um a um, aparecendo mortos.
11/10 – Palavras ao vento
(Estados Unidos, 1956). Com Lauren Bacall e Rock Hudson. Dir. Douglas Sirk. 99min. DVD.
LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: Terças e quartas-feiras às 19h, sábados às 16h GRATUITO
Mitch e Kyle são amigos desde a infância e estão apaixonados pela mesma mulher, Lucy. Para complicar a história, Marylee, a irmã de Kyle, gosta de Mitch, e acaba por colocar os amigos em intriga, desestabilizando a família, dona de uma das maiores fortunas do petróleo no Texas.
18/10 – Pink Floyd live at Pompeii
01/11 às 16h – Zazie no metrô
Com filmagens no anfiteatro romano de Pompéia, na Itália, registra um show realizado exclusivamente para o filme, sem a presença do público. Nesta versão do diretor, o documentário ainda conta com cenas da gravação do álbum “The Dark Side of the Moon”, em Abbey Road Studios, e apresenta entrevistas com os membros da banda.
Zazie, uma garota do interior da França, tem a chance de conhecer Paris pela primeira vez, passando dois dias na capital. Hospedada na casa de seu pouco convencional tio Gabriel, Zazie cultiva um sonho: andar de metrô. Uma greve dos metroviários, no entanto, pode frustrar seu plano. No táxi de Charles, um amigo de seu tio, ela inicia seu contato (e suas aventuras) pela cidade luz. O filme é uma adaptação do romance homônimo do escritor francês Raymond Queneau.
Versão do diretor (França, 1972). Com a banda Pink Floyd. Dir. Adrian Maben. 92min. DVD.
19/10 – David Bowie Glass Spider live
(França, 1960). Com Catherine Demongeot e Philippe Noiret. Dir. Louis Malle. 89min. DVD.
(Estados Unidos, 1988). Com David Bowie. Dir. David Mallet. 104min. DVD.
O filme registra duas performances de David Bowie no Sidney Entertainment Center, em novembro de 1987, durante a turnê The Glass Spider Tour, vista por mais de três milhões de pessoas, que promoveu o disco Never Let Me Down. Originalmente lançada em VHS ganhou reedição em 2007.
22/10 – Janela indiscreta
(Estados Unidos, 1954). Com James Stewart e Grace Kelly. Dir. Alfred Hitchcock. 114min. DVD.
O fotógrafo J.B. Jeffries se vê obrigado a permanecer numa cadeira de rodas com uma perna quebrada, o que desperta nele uma obsessão pela observação dos dramas privados dos seus vizinhos do prédio em frente. Quando suspeita que um vendedor possa ter assassinado a sua maçante esposa, o fotógrafo pede ajuda à sua namorada para investigar os acontecimentos altamente suspeitos.
26/10 – O rio das almas perdidas
(Estados Unidos, 1954). Com Marilyn Monroe e Robert Mitchum. Dir. Otto Preminger. 91min. DVD.
Durante a corrida do ouro no Oeste americano, um viúvo recém saído da prisão tenta estabelecer-se como fazendeiro ao lado do filho, que nada sabe de seu passado. O viúvo acaba ferido por um jogador de cartas, que foge com seu cavalo, deixando para a trás a sua própria mulher à mercê dos índios, que estão por atacar a fazenda. Disposto a vingar-se, o viúvo tenta escapar com seu filho e a mulher do jogador pelas corredeiras do Rio Sem Volta, enfrentando os perigos em uma barca improvisada.
Rodrigo Grota é cineasta, jornalista, um dos fundadores da Kinoarte (Instituto de Cinema e Vídeo de Londrina), um dos coordenadores da Mostra Londrina de Cinema e da Mostra Marília de Cinema, e editor da Revista Taturana. Dirigiu os filmes Londrina em Três Movimentos, Satori Uso, Booker Pittman e Haruo Ohara, este último premiado como melhor curta-metragem do Festival de Cinema de Gramado em 2010.
01/11 às 19h – Terra em transe
(Brasil, 1967). Com Jardel Filho, Paulo Autran e Glauce Rocha. Dir. Glauber Rocha. 115min. DVD.
Eldorado, país fictício da América Latina, é um cenário de metáforas de um Brasil de corruptos que lutam pelo poder. A história é visto por um cínico jornalista, perdido entre a elite insana e o povo ignorante.
08/11 – Os cafajestes
(Brasil, 1962). Com Norma Bengell, Jece Valadão e Daniel Filho. Dir. Ruy Guerra. 100min. DVD.
Com o pai prestes a ir à falência, jovem playboy recruta cúmplice para um esquema de chantagem. Eles pretendem fotografar a namorada de seu tio rico nua em uma praia com o intuito de extorqui-lo.
09/11 – O milagre de Anna Sullivan
(Estados Unidos, 1962). Com Anne Bancroft e Patty Duke. Dir. Arthur Penn. 106min. DVD.
Presa em um solitário mundo de silêncio e escuridão, Helen Keller tem sete anos e nunca chegou a ver o céu ou escutar a voz de sua mãe. Aí chega Anna Sullivan, jovem professora vinda da cidade de Boston. Tendo apenas recentemente encontrado um novo caminho para sua vida, Anna consegue entrar em contato com Helen pelo poder do toque – a única ferramenta que elas têm em comum.
22/11 - Urbano Praça Walt Disney (Brasil, 2011) Dir. Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro. 21 min.
Praça Walt Disney é um documentário de intervenção que registra de forma irônica um dia em uma pequena praça escondida entre os arranha-céus do bairro recifense de Boa Viagem. Avenida Brasília Formosa
LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: 19h30 GRATUITO
(Brasil, 2010). Dir. Gabriel Mascaro. 85 min.
A partir de um conjunto de personagens, o filme constrói um painel sensorial sobre a arquitetura e faz da Avenida Brasília Formosa uma via de encontros e desejos.
23/11 - Explosão
30/11 - Som
Muro
Nelson Cavaquinho
(Brasil, 2008). Dir. Tião. 18 min.
(Brasil, 1969). Dir. Leon Hirzsman. 17min.
Alma no vácuo, deserto em expansão. E um pouco sobre a relação entre algumas pessoas e um lugar meio remoto, meio amplo e, mais ou menos, como o progresso se move.
Cenas da vida no subúrbio mesclam-se às memórias e aos improvisos, compondo um panorama do compositor e do seu povo.
O fim da picada
Sem essa, Aranha
(Brasil, 2008). Dir. Christian Saghaard. 80 min.
(Brasil, 1970). Dir. Rogério Sganzerla. 92 min
Macário faz uma viagem fantástica e delirante que o leva aos caos urbano da cidade de São Paulo no século XXI.
Ensaio de humor negro sobre a miséria agônica do subdesenvolvimento mental de nossas elites.
29/11 - Movimento
01/12 às 19h - Ausência
Olho por olho
Cadente
(Brasil, 1966). Dir. Andrea Tonacci. 16 min.
(Brasil, 2011). Dir. Tomás von der Osten
Um grupo de amigos de classe média circula de carro pela cidade de São Paulo, reagindo ao sentimento de impotência e frustração que lhes invade a vida.
Permanências
Bang Bang (Brasil, 1971). Dir. Andrea Tonacci. 92 min.
O ator de um filme em realização vive sem distinção a sua realidade pessoal e a ficção de seu personagem.
(Brasil, 2010). Dir. Ricardo Alves Junior. 32 min.
Do lado de dentro o ar é mais denso. O padre e a moça (Brasil, 1966 ). Dir. Joaquim Pedro de Andrade. 90 min.
As imagens de um vilarejo parado no tempo contrapõem-se à exaltação lírica do amor entre um padre e uma moça.
FILME, HISTÓRIA E PENSAMENTO Realizado em parceria pelo SESC Paço da Liberdade, pela Cinemateca de Curitiba, e pelo curso de História – Memória e Imagem (Universidade Federal do Paraná), o projeto Filme, História, e Pensamento oferece ao comerciário, dependente e usuário do SESC Paraná um programa de formação de repertório cinematográfico e crítico com exibições de filmes. As sessões são acompanhadas de conferências de pesquisadores e profissionais amplamente reconhecidos.
LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: 18h30 GRATUITO
05/09 - Uma análise do filme "São Bernardo" Maurício Cardoso
03/10 - A voz de um narrador, o registro de viagem, a banalidade, a improvável captura da felicidade pelas imagens Fernando Morais da Costa Filme base: Sans Soleil (Chris Marker, 1983) Fernando Morais da Costa é doutor em Comunicação pelo PPGCOM da Universidade Federal Fluminense. Suas pesquisas têm como interesse principal o som no cinema. É autor de "O Som no Cinema Brasileiro" (Rio de Janeiro: 7 Letras/ Faperj, 2008).
07/11 - Uma análise de "Os Inconfidentes" Alcides Ramos
Filme-base: São Bernardo (Dir. Leon Hirszman, Brasil, 1972)
Filme-base: Os Inconfidentes (Joaquim Pedro de Andrade, 1972)
Maurício Cardoso é formado em História pela Universidade de São Paulo (1996), finalizou o mestrado em História Social (USP, 2002) sobre as relações entre Cinema e História através do filme de Leon Hirszman, São Bernardo (1972). Concluiu, em 2007, o doutorado sobre o cinema de Glauber Rocha pela USP e pela Université Paris X - Nanterre. Atualmente, é professor doutor no Departamento de História da Universidade de São Paulo, com pesquisas sobre as relações entre a indústria cultural e o campo educacional.
Alcides Ramos é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Professor dos cursos de Graduação e Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia. Dentre suas publicações, destaca-se o livro Canibalismo dos Fracos: cinema e história do Brasil (Bauru/SP: Edusc, 2002, 362p), além de vários artigos e capítulos de livros que versam sobre o diálogo entre História e Cinema.
FICÇÃO VIVA O SESC Paço da Liberdade exibe quatro filmes produzidos pelo projeto Ficção Viva, Os filmes usam como pano de fundo a capital paranaense para analisar as inter-relações que as pessoas mantêm em seu círculo familiar e as experiências que esses personagens constroem a partir de objetos do cotidiano.
17/09 - 1ª SESSÃO As pessoas e as coisas (Direção coletiva. 36 min.)
Que histórias estão por trás de cada objeto que passa por nossa vida? Compramos, vendemos, guardamos, atribuímos valor e significado das mais variadas formas. Serão então os objetos capazes de revelar quem somos, melhor do que nós mesmos? Produzido a partir da pesquisa sobre o universo “Pessoas e Objetos” dentro do projeto Ficção Viva, este documentário entrevistou colecionadores, antiquaristas, donos de brechós e sebos. Símbolos de dores e alegrias. Representação de sonhos e identidades. Apego e desapego. Essas são algumas das relações entre as pessoas e as coisas surgidas nas histórias pelos personagens.
Um vestido e um amor (Dir. Luciano Coelho. 20 min.)
No brechó de Juraci cada roupa tem uma história muito especial. A jovem Beatriz chega a procura de uma peça que a inspire na criação de seu personagem para uma montagem teatral. Lá se depara com um vestido de noiva, e ouve de Juraci a misteriosa história da mulher que nunca pôde usá-lo
CINEMATOSO LOCAL: CinePensamento DATA: 05/10 HORÁRIO: 19h30 GRATUITO
LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: 16h GRATUITO
mas continua vindo uma vez por mês para visitá-lo. Beatriz deseja comprar o vestido, sem saber que o destino da noiva e seu falecido noivo ainda está por ser definido.
01/10 - 2ª SESSÃO Betes
(Dir. Bruno Mancuso e Vinicius Mazzon, 18 min.)
André volta para sua casa de infância para reconciliar-se com Jonas, seu irmão mais velho. Ali conhece Silvia, a esposa do irmão, grávida de 6 meses, e se depara com um novo lar, que não é mais o seu. Durante um jogo de betes com os amigos, o antigo conflito entre os irmãos vem à tona.
Retrato de família
(Dir. Marcelo Munhos, 29 min.)
Osvaldo é um advogado aposentado que, depois da morte da esposa, segue vivendo na cadência discreta de seu velho relógio. Um derrame acaba com a ordem de sua vida. Seus filhos, Vera e Tiago, contratam uma enfermeira, Noeli, que impõe um novo ritmo para a casa, mexendo com o frágil equilíbrio entre Osvaldo e sua família.
a maré. Artista Plástico e Cineasta, em meados dos anos 70 também iniciou as encenações da Paixão de Cristo na cidade, reunindo elenco, dirigindo e construindo ele próprio os cenários.
Documentário sobre a vida e obra do cineasta Cyro Matoso. Sessão com presença do diretor.
Em filmes como “O Mistério da Casa Afundada”, “Grazi na Terra de King Kong”, “Aparição da Virgem do Rocio”, Cyro desenvolveu uma maneira peculiar de retratar a Paranaguá do passado, abordando lendas caiçaras e histórias religiosas em paralelo a temáticas locais da atualidade. É contagiante a perseverança com que produz os seus filmes. De forma totalmente intuitiva e independente, ele escreve o roteiro, consegue apoio de comerciantes locais e escala o elenco, em sua grande maioria moradores (“não atores”) da própria comunidade.
Cyro Matoso é um jovem senhor de setenta e poucos anos, figura única das artes em Paranaguá. Aposentado pelo IBC (Instituto Brasileiro do Café) desde os anos 70 dedica-se a sua grande paixão – o cinema. Nesse tempo, realizou mais de 10 filmes dentre curtas, médias e longas metragens, sempre produzindo de forma alternativa, remando altivo contra
Assim, mais do que um cineasta, Cyro tornou-se uma figura folclórica viva do litoral paranaense. Um agitador cultural que desperta à comunidade mais humilde um olhar cinematográfico. Cyro é um exemplo vivo, aos novos realizadores, de que os inquietos olhos do artista podem e devem sempre brilhar.
Exibição do documentário "Cinematoso" (Dir. Bruno Oliveira, Brasil, 2010, 80 min)
CINESESC O projeto CINESESC exibe entre os meses de setembro e outubro o documentário Geada Negra. Sinopse Na manhã de 18 de julho de 1975 uma perspectiva terrível assombra os paranaenses. A economia do estado, ainda vinculada à produção cafeeira, passaria pelo seu pior pesadelo. Se na noite anterior o Paraná dormira deslumbrado com a rara neve que caíra sobre a capital, no dia seguinte acordara com os efeitos catastróficos da “geada negra” – que destruiu pela raiz todos os cafezais do estado – o mais duro golpe experimentado pelos paranaenses. Geada negra “Todo o café dizimado”. Esta foi a triste manchete dos jornais paranaenses do dia 18 de julho de 1975, um dia após a ocorrência da maior geada de que se tem notícia no Brasil. A força e extensão do fenômeno levou o episódio a ser batizado de “geada negra”, pela destruição das raízes dos pés de café, a principal cultura agrícola nacional à época. Nos períodos subsequentes, a política de redução dos incentivos para a produção cafeeira foi acentuada. Como a cultura absorvia muita mão-de-obra, o fim dos cafezais resultou, ao longo dos anos seguintes, em um dos maiores êxodos populacionais ocorridos no Brasil e um dos maiores do mundo entre os ocorridos em tempos de paz. A partir deste evento o Paraná é redesenhado, os pequenos municípios esvaziam-se e os maiores têm avolumadas suas populações marginais, principalmente nas regiões metropolitanas. O tema do documentário é original – jamais fora realizado um documentário sobre este fato, apesar da grandiosidade
LOCAL: CinePensamento DATA: 19/10 HORÁRIO: 19h30 GRATUITO
dos seus efeitos – e tem uma dimensão e importância que abrange todo o Paraná, afinal, das cidades pequenas às grandes cidades do interior, da capital às suas regiões metropolitanas há pessoas e histórias que de algum modo tiveram seus destinos marcados por este fenômeno. Ocorrido em um passado recente, apenas 35 anos, o fato ainda vive na memória dos paranaenses e dos brasileiros. Por este motivo, desperta muito interesse e tem um enorme público telespectador potencial. Para a realização do telefilme, foram recuperadas imagens de arquivo – fotografias, filmes e jornais – que até então estavam guardadas em arquivos públicos e privados e que serão novamente levadas ao público. O documentário retoma ainda personagens fundamentais para se compreender aquele momento, como governadores e secretários estaduais à época, e realiza um minucioso levantamento histórico do período, resultando em um produto que pode servir como base e referência histórica sobre o período abordado e sobre a dinâmica econômica e social paranaense à época.
CINEMA CURSO
O SESC Paço da Liberdade promove quatro cursos de cinema de curta duração com objetivo de introduzir aos clientes e usuários interessados alguns autores relevantes do cinema moderno e contemporâneo. Cada aula é baseada em um filme que será objeto de análise.
LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: 14h R$ 10 por curso (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 20 por curso (Usuários)
Cineasta bastante cultuado, porém, efetivamente pouco visto, Monte Hellman possui uma trajetória marcante na cinematografia norte-americana dos anos 70. Embora trabalhe com gêneros (western, ação, filme de carro), Hellman foge das conveções e faz dos seus longas-metragens radiografias do seu tempo. O curso analisa e discute The Shooting, Corrida sem Fim e Briga de Galo, três das mais importantes obras do diretor.
04, 05 e 06/10 - O cinema de Monte Hellman
25, 26 e 27/10 - O cinema de Abbas Kiarostami O diretor, emergido da nova onda do cinema persiano dos anos 60, tornou-se um dos principais autores do cinema contemporâneo. Seu estilo é usualmente reconhecível, por um lado, pelas panorâmicas generosas das paisagens do Oriente médio, e, por outro, pelas trajetórias individualistas e prosaicas de seus personagens, encerrando uma poética da geografia e do modo de vida no Irã. Para além de usuais tensões entre a ficção e o documentário, o cinema de Kiarostami mantém-se em constante transformação que será analisada e debatida por meio dos filmes Onde está a Casa do Meu Amigo?, E a Vida Continua, e Five.
08, 09 e 10/11 - O cinema de Roberto Rossellini
13, 17 e 20/11 - O cinema de Aleksandr Sokurov
Considerado um realizador fundamental do neo-realismo, Roberto Rossellini é menos conhecido pelos de seus trabalhos tardios na televisão. Em três aulas, baseadas nos filmes Paisá, Stromboli, e Viva Itália, serão apresentados momentos culminantes da produção artística do diretor italiano acompanhados de análise de seu estilo e visão autoral ao longo das décadas de 40, 56, 60.
Cineasta profundamente influenciado por Andrei Takovski, particularmente pelo filme O Espelho, Sokurov impressiona pelo seu rigor formal, seja pelas distorções da superfície em Mãe e Filho, seja pelo único plano contínuo que amarra o filme Arca Russa. São qualidades que ao artista um dos mais altos postos do cinema autoral das últimas décadas.
LEITURAS POÉTICAS NO CINEMA LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: 19h GRATUITO Esta mostra é uma rica experiência para a reflexão sobre poesia e adaptação para o cinema. O valor poético presente nos filmes dialoga com o valor poético dos próprios poemas, mas qual o lugar de cada um enquanto meios distintos? Os quatro filmes propostos vão fomentar essa reflexão e abrir possibilidades para muitas outras idéias. No primeiro dia da mostra começamos com o documentário Vale dos Poetas, que apresenta o aspecto peculiar da poesia que nasce dos moradores de São José do Egito, no interior de Pernambuco. Muitos ali tornam-se poetas, e existe até a especulação de que todos os nascidos na cidade seriam naturalmente propícios à trova e ao verso. Em meio ao dia-a-dia difícil dessa pequena localidade do sertão pernambucano, seus moradores vão mostrando sua grande potencialidade literária. Impressiona a desenvoltura dos jovens da região que dominam a articulação poética e a narrativa lírica sobre suas próprias histórias e as histórias do lugar onde vivem. Baseado em poemas de Manoel de Barros, presentes no livro Concerto a Céu Aberto para Solos de Aves, o curta-metragem Wenceslau e a Árvore do Gramofone pode ser visto como uma leitura do diretor, Adalberto Muller, sobre as poesias de Manoel de Barros. Em um bucólico cenário, típico do interior do Brasil, o menino Wenceslau descobre aspectos incomuns e oníricos da vivência e da leitura. Como é comum nas poesias de Manoel de Barros, o tempo neste filme corre lentamente, os objetos e até os animais mostrados nos lembram de uma vida calma e tranqüila, em que o cotidiano é marcado pelos detalhes e pela imaginação frente ao que, inicialmente, pode ser visto como simplório. A ótima trilha sonora e a fotografia escolhidas nesta adaptação fazem do ato de ver o filme um encontro com o estilo do poeta Manoel de Barros. Independente dos méritos ou deméritos do processo
de passagem da literatura para o cinema é uma experiência sensorial importante sobre a obra deste autor. O segundo dia da mostra começa com o filme Litania da Velha, que utiliza os primeiros versos do poema de mesmo nome, da autora Arlete Nogueira da Cruz, como base para mostrar o deslocar de uma velha pela cidade de São Luís do Maranhão. Em uma espécie de ladainha, como o título sugere, a velha mostra suas relações com o mundo e com a cidade, que parecem chegar ao fim. Extremamente lírico e até melancólico, este curta-metragem dirigido por Frederico Machado, nos sugere a leitura do poema de Arlete Nogueira da Cruz. Por sua densidade e enorme valor estético, o filme recebeu vários prêmios e menções em festivais de cinema no Brasil e no exterior. Para encerrar este diálogo entre poesia e cinema, outro filme de Frederico Machado, este chamado Infernos, baseado em um poema de Nauro Machado com a participação contundente deste no elenco. Filme poesia tradicional na estrutura narrativa, assim como Litania da Velha, tem os versos sendo declamados por um narrador e uma interpretação imagética, dramatúrgica e sonora que remete à imaginação de um leitor. Esta é a chave dos filmes de Frederico Machado, a colocação do espectador no lugar de um leitor, que toma contato com poesias e as interpretações audiovisuais destas poesias.
PROGRAMA • 13/09 - Vale dos poetas (Marcílio Brandão, BRA, 2002, 21 min.) • 14/09 - Wenceslau e a árvore do gramofone (Adalberto Muller, BRA, 2008, 15 min.)
• 20/09 - Litania da velha (Frederico Machado, BRA, 1997, 16 min.) • 21/09 - Infernos (Frederico Machado, BRA, 2006, 13 min.)
PROGRAMAÇÃO INFANTIL LOCAL: CinePensamento HORÁRIO: Longas às 11h30, curtas às 13h30 GRATUITO Aos domingos, o cliente do Paço da Liberdade tem à disposição uma programação gratuita de filmes voltada para todas as idades, incluindo uma seleção de curtas-metragens brasileiros e longas-metragens do estúdio Gibli ligado ao diretor de animação japonês Hayao Myazaki. Esta coleção de animações reúne filmes de várias épocas, em um panorama de temas, técnicas e sotaques que divertem pais e filhos. LONGAS 11 e 25/09, 09 e 23/10, 13 e 27/11 • Castelo Rá-tim-bum - O filme (Brasil, 1999. Direção de Cao Hamburger. 105 min. DVD)
Inspirado na série de TV que encantou gerações, o filme conta a história de Nino, um menino de 300 anos que mora em um castelo suntuoso e mágico com seus tios feiticeiros.
04 e 18/09, 02 e 16/10, 06 e 20/11 • Dumbo (EUA, 1941. Direção de Dan Shaperteen. 64 min. DVD) Dumbo e suas grandes orelhas são o assunto da vez no circo. Desprezado por todos e separado da mãe, ele conta com a ajuda do ratinho Timóteo para descobrir que suas orelhas, na verdade, lhe proporcionam uma habilidade muito especial: voar! CURTAS Este programa é fruto da parceria firmada entre a Programadora Brasil e a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. Duração aproximada de 78 minutos. 11 e 25/09, 09 e 23/10, 13 e 27/11 • Ele (Direção de 150 alunos da rede municipal de ensino de fundamental de Vitória. ES, 2007, Animação, Colorido, 13 min) • Frankstein punk (Cao Hamburger e Eliana Fonseca. SP, 1986, 12 min) • Ícarus (Victor-Hugo Borges. SP, 2007, 10 min) • O Natal do burrinho de José Maia (Lancast Mota e Otto Guerra. RS, 1984, 5 min) • Pajerama (Leonardo Cadaval. SP, 2008, 9 min) • Peixe frito (Ricardo de Podestá. GO, 2005, 19 min) • Rua das tulipas de Alê Camargo (DF, 2007, 10 min)
Criatividade infinita - Pedro Butcher A animação pode ser vista como um autêntico desafio à vocação fotográfica e realista do cinema. Tanto os métodos mais tradicionais (como o desenho animado e o stop motion, em que bonecos são filmados quadro a quadro) quanto as mais modernas tecnologias digitais põem à disposição dos animadores ferramentas que permitem alçar vôos infinitos, impossíveis de se obter com uma câmera tradicional. Este programa apresenta curtas-metragens de animação voltados para o público infantil. Os títulos foram realizados com várias técnicas e em diferentes épocas e regiões, oferecendo um panorama das possibilidades expressivas do meio – que vem ganhando cada vez mais importância nos últimos anos. Ele (2007), por exemplo, mistura várias técnicas para contar um pouco da vida e da obra de Noel Rosa, músico carioca que morreu muito jovem (com apenas 26 anos, vítima de tuberculose) e compôs mais de 250 canções. O filme é uma criação coletiva em que animação e roteiro foram concebidos por alunos do projeto Animação da rede de Ensino Fundamental de Vitória, no Espírito Santo, e a trilha sonora, composta por clássicos de Noel, é executada por crianças do projeto Vale Música da Academia de Ensino Orquestra Jovem e do grupo Congo Mirim da Ilha. O Natal do burrinho (1984) é um dos primeiros trabalhos do animador gaúcho Otto Guerra. Com traços simples e criativos, ideais para o seu apurado senso de humor, o realizador conta a história de um burrinho que se junta aos Reis Magos a caminho de Belém.
Peixe frito (2005) já se faz valer da animação computadorizada. De um lado, acompanhamos um avô que ensina o neto a pescar no Rio Araguaia; de outro, vemos dois peixes que, abaixo da linha da água, conversam sobre os perigos da “linha da morte” – isto é, a pescaria. A ecologia também é o pano de fundo de Pajerama (2008). Com um estilo menos narrativo, o curta imagina um índio que caminha tranquilamente pela floresta quando, subitamente, se vê às voltas com os elementos de um grande centro urbano. Ícarus (2007) e Rua das Tulipas (2007) são animações poéticas e visualmente elaboradas, com toques melancólicos. A primeira é a história de um menino pequeno que sempre aguarda, com ansiedade, o beijo de boa noite de seu pai, um ocupado piloto de avião. A segunda é a história de um inventor que, com engenhocas mirabolantes, transforma a vida dos moradores da rua onde mora. O programa se encerra com Frankstein punk (1986), um clássico da animação brasileira. Com direção de Cao Hamburger (que mais tarde faria o longa-metragem Castelo Rá-Tim-Bum e o filme O ano em que meus pais saíram de férias) e Eliana Fonseca, o filme usa bonecos de massinha e a técnica do stop motion para contar uma versão moderna da história da criatura concebida pelo doutor Frankenstein, do clássico romance gótico de Mary Shelley.
Pedro Butcher é jornalista e crítico de cinema, autor do livro Cinema Brasileiro Hoje (Publifolha, 2006). Atualmente edita o portal Filme B, especializado no mercado cinematográfico brasileiro e é colaborador do jornal Folha de S.Paulo. Programadora Brasil.
LITERATURA
CAFÉ, LEITE QUENTE E POESIA O evento coloca em evidência a poética curitibana, incentivando a produção literária e a narração da poesia. A cada encontro, dois poetas são convidados. Em cada sessão, o microfone é um incentivo à expressão linguística, manifestação artística e extensão de olhares poéticos àqueles que ao escutar, desaceleram, e ao falar, inspiram. Convidamos todos a participar dos encontros Café, Leite Quente e Poesia e cultivar os versos com múltiplos sotaques curitibanos.
03/09 – Paz x Guerra - Batista de Pilar e Vivianne de Andrade Batista de Pilar é natural em Dois Vizinhos, Paraná, conhecido como “poeta popular” por sua poesia e história. Viviann de Andrade está escrevendo três livros em prosa. Escreve também poemas, crônicas e contos.
24/09 – Aversão x Volúpia - Iriene Borges e Carlos Dala Stella Iriene Borges é criadora do blog vozdeeco.blogspot.com, no qual publica vários textos e poemas. É estudante de Artes na FAP. Carlos Dala Stella é pintor e poeta, natural de Curitiba. Graduado em Letras pela Universidade Federal do Paraná.
08/10 – Lucidez x Loucura - Luciana Lomando Cañete e Fran Ferreira LOCAL: Café do Paço HORÁRIO: 16h GRATUITO
Luciana Lomando Cañete é autora de "Meu coração bate e às vezes me espanca". Fran Ferreira é artista plástica formada em Escultura pela EMBAP.
29/10 – Ordem x Caos - Andréia Carvalho e Alessandro Rüppel Silveira Andréia Carvalho dedica-se à poesia. Publicou o livro de poesias "A cortesã do infinito transparente", lançado em 2011. Alessandro Rüppel Silveira (Magoo) é artista plástico. Desenhou e finalizou, com Norberto Pie e Caco Retamozzo, o gibi Atira!(1998).
19/11 – Tempo x Espaço - Roberto Tourinho e Susan Blum Roberto Tourinho é arquiteto, professor da Universidade Tuiuti, artista plástico e poeta. Susan Blum é escritora de prosa e poesia, Mestre em Literatura pela UFPR e Doutora pela USP. Um de seus trabalhos publicados é o livro "Novelos Nada Exemplares".
GRUPO DE ESTUDOS CATATAU Com o propósito de realizar estudos e leituras de Paulo Leminski, SESC Paço da Liberdade criou um grupo que investiga a obra do autor. Os encontros são quinzenais, e a cada mês um integrante faz a mediação de conversas com a presença de um convidado.
LOCAL: Ateliê Pedagógico DATA: 13 e 27/09, 18/10, 08 e 22/11 HORÁRIO: 19h GRATUITO mediante inscrição
Encontro: Elson Fróes, Régis Bonvicino e Grupo de Estudos Catatau Com a intenção de enriquecer as pesquisas do Grupo de Estudos Catatau e de trazer mais informação ao público apreciador da vida e obra de Paulo Leminski, o SESC Paço da Liberdade promove encontro de Elson Fróes e Régis Bonvicino para debater temas sobre esse influente poeta curitibano. Régis Bonvicino, com a colaboração de Tarso M. de Melo, reuniu 68 cartas de Leminski na obra “Envie meu Dicionário – cartas e alguma crítica”, cujos textos nos aproximam do universo ora intelectual, ora alucinado do poeta paranaense. Régis Bonvicino nasceu em São Paulo. Graduado em Direito pela USP, estreou na imprensa como escritor em 1975, no Jornal do Arena. Trabalhou como articulista do Jornal da Tarde, da revista Isto é, e da Folha de S. Paulo.
Elson Fróes nasceu em São Paulo. Graduou-se em Letras pela Pontifícia Universidade Católica (PUC). Colaborou, com poemas e traduções em vários jornais e revistas literárias, como 34 Letras, Bric-a-Brac e Dimensão. Além de textos criativos, em poesia e prosa, também se dedica à poesia visual, elaborada com toda sorte de recursos, de artesanais a eletrônicos. Traduziu para português versos de Blake, Shakespeare, Cummings, Sylvia Plath, Ungaretti, Girondo, MacLeish, dentre outros.
LOCAL: Sala de Atos DATA: 21/09 HORÁRIO: 19h GRATUITO mediante inscrição
AUTORES & IDEIAS LOCAL: Sala de Atos DATA: 25/10 HORÁRIO: 19h GRATUITO
Conexões literárias Vitor Ramil e Marçal Aquino A literatura, muitas vezes, estabelece diálogos interessantes com outras disciplinas artísticas, como o teatro, o cinema, a música, as artes plásticas e histórias em quadrinhos. Muitas vezes, graças a sua proximidade com a indústria cultural, elas se tornam justamente a porta de entrada de alguns leitores para a descoberta da literatura propriamente dita, despertando o interesse de outros públicos. Por outro lado, as adaptações de obras literárias podem suscitar reflexões profundas sobre códigos, estilos, linguagens e procedimentos narrativos. O segundo encontro do Autores & Ideias de 2011 questiona a multidisciplinaridade da arte, como ela se dá em nossa sociedade e de que formas ela pode contribuir para o desenvolvimento da linguagem. Vitor Ramil Cantor, compositor e escritor gaúcho. Na década de 1990, quando lançou seus principais trabalhos na música ("Ramilonga" e "Tambong"), estreou na literatura com a novela "Pequod", uma ficção criada a partir de passagens da infância do autor, sua relação com o pai e com o extremo sul do Brasil e do Uruguai. Em 2008, durante a Festa Literária de Paraty, lançou o romance "Satolep" (anagrama de Pelotas, sua cidade natal).
Marçal Aquino Escritor, jornalista e roteirista de cinema, nasceu em Amparo, São Paulo. Como escritor, publicou os livros de contos "Famílias terrivelmente felizes", "Faroestes" e "Amor e outros objetos pontiagudos", que venceu o prêmio Jabuti de 2001. É autor das novelas "O invasor" e "Cabeça a prêmio" e do romance "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios". Assina o roteiros dos filmes "Ação entre amigos", "Os matadores", "Cão sem dono", "O cheiro do ralo", "O invasor", entre outros.
Foto: arquivo pessoal Marçal Aquino
PACOTE DE POESIA O Pacote de Poesia é uma homenagem que o SESC Paço da Liberdade faz a grandes poetas da literatura brasileira. Proporciona acesso a obras poéticas de vários autores, mesclando clássicos com contemporâneos, fomentando a prática da leitura e despertando, de forma lúdica, o prazer pela poesia. É um pacote de armazém com poemas impressos em folhas soltas de papel kraft.
LOCAL: Café do Paço HORÁRIO: 18h30 GRATUITO
O projeto tem o objetivo de transmitir os sentimentos profundos daqueles que têm nas palavras a riqueza da expressividade da língua portuguesa. Poetas que carregam no espírito a arte e a cultura como meio de sensibilizar a todos no momento de leitura, e que inspiram aqueles que se aventuram na arte poética. Retire seu Pacote de Poesia no SESC Paço da Liberdade, e também no SESC da Esquina e SESC Centro.
30/09 - Emílio de Menezes Emílio Nunes Correia de Menezes (1866-1918) é um imortal da Academia Brasileira de Letras e mestre satírico. É um poeta curitibano, boêmio típico dos primórdios republicanos, considerado de estilo combativo e intenções parnasianas. Uma personalidade importante de nossa terra para a contribuição da literatura nacional.
28/10 - Nauro Machado Nasceu em São Luís do Maranhão a 2 de agosto de 1935. Um dos poetas brasileiros mais fecundos e importantes de todos os tempos. Conhecido, traduzido e citado por um não diminuto círculo de intelectuais (Drummond, Cabral, Alfredo Bosi, Fábio Lucas, Ferreira Gullar, entre muitos outros), em livros de história literária e antologias internacionais, enciclopédias e dicionários, este solitário poeta maranhense é um convicto criador, sem concessões ao fácil e ao midiático em sua poesia.
25/11 - Castro Alves “Poeta dos Escravos”, Antonio de Castro Alves (18471871) assim foi reconhecido pelos abolicionistas e republicanos, por sua constante luta pela libertação dos escravos. Sua poesia tinha um estilo lírico e heróico. Quando publicado, causava certa polêmica pela impressão desafiadora que lançava em suas palavras. Castro Alves pertenceu à terceira geração da poesia Romântica.
Gravura de Marcelo Weber, produzida para o Pacote de Poesia de Alphonsus de Guimaraens (julho de 2011)
LANÇAMENTO DE LIVROS Lançamento e sessão de autógrafos
Quer jogar? Adriana Klisys e Carlos Dala Stella "Quer jogar?", lançamento das Edições SESC SP, é um livro de jogos e brincadeiras. Nele Adriana Klisys apresenta o legado cultural e substrato sensível dessas atividades – não só para a infância, mas também para a vida adulta, permeado ora pela reflexão mais aguda, ora por um tom francamente poético, inspirado nas lembranças da infância. Mas "Quer jogar?" é também um livro de arte exuberante, graças à parceria com o poeta-pintor Carlos Dala Stella, que realizou 96 desenhos, colagens e recortes inspirados pelo mesmo desejo de apreender o lúdico
LOCAL: Livraria DATA: 03/09 HORÁRIO: 11h GRATUITO
Adriana Klisys é formada em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Carlos Dala Stella é pintor e poeta, natural de Curitiba, Paraná. Formado em Letras pela Universidade Federal do Paraná.
Lançamento e debate
Gramsci no seu tempo Alberto Aggio, Luiz Sérgio Henriques e Giuseppe Vacca (org.)
LOCAL: Sala de Atos (debate) e Livraria (lançamento) DATA: 13/09 HORÁRIO: 18h30 GRATUITO mediante inscrição
O livro organizado por Alberto Aggio (professor da Unesp de Franca), Luiz Sérgio Henriques (ensaísta e tradutor de Gramsci para o português) e Giuseppe Vacca (presidente da Fundação Instituto Gramsci) trata do papel que o pensamento do líder italiano ainda exerce na conjuntura política e cultural dos tempos atuais. Os textos abordam temas como fascismo, corporativismo e americanismo.
Lançamento, sessão de autógrafos e debate com os escritores Paulo Sandrini e Carlos Henrique Schroeder
Geração Zero Zero Nelson de Oliveira (org.)
LOCAL: Sala de Atos (debate) e Livraria (lançamento) DATA: 21/09 HORÁRIO: 19h GRATUITO mediante inscrição
Dez anos após a publicação do primeiro volume de narrativas da Geração 90, que marcou época e provocou exaltados debates na ocasião de seu lançamento, Nelson de Oliveira volta à carga como organizador de uma nova seleta de contos – desta vez de autores revelados na primeira década do século XXI. Ao contrário da maior parte das antologias, que via de regra reúnem textos já consagrados pelo tempo, a seleção aqui realizada apresenta uma proposta diferente: não a de reunir os melhores contos, mas sim os melhores autores. Mesmo propósito, aliás, das antologias da Geração 90, que promoveram autores como Marçal Aquino, Marcelino Freire, Luiz Ruffato, Rubens Figueiredo, André Sant’Anna e Joca Reiners Terron.
Lançamento e sessão de autógrafos
PoesiaÉnão Estrela Ruiz Leminski Filha dos poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz, Estrela Ruiz Leminski tem publicado poemas em diversas revistas e jornais literários. Além de poeta, é compositora, produtora e toca bateria e percussão. Publicou o livro de poesia "Cupido: cuspido, escarrado" (2004), que ganhou o Prêmio Açorianos de Literatura, e "ContraIndústria" (2006, em co-autoria com Téo Ruiz), e lança no SESC Paço da Liberdade seu mais recente trabalho poético, "PoesiaÉnão".
Foto: acervo pessoal Estrela Ruiz Leminski
LOCAL: Livraria DATA: 27/09 HORÁRIO: 19h GRATUITO
Lançamento e sessão de autógrafos
Toco de vela Cinthia Gonçalves Christino e Priscilla Durigan Ganzert
LOCAL: Livraria DATA: 07/10 HORÁRIO: 19h GRATUITO
O livro "Toco de Vela – ano 1" é uma coletânea dos contos publicados no blog Toco de Vela por Cinthia e Priscilla Durigan durante o primeiro ano que ficou online, e de alguns contos inéditos. Cinthia Gonçalves é estudante de arquitetura e urbanismo da Universidade Federal do Paraná e Priscilla Durigan estuda Direito na mesma Universidade.
História do riso e do escárnio George Minois Considerado sacrilégio em algumas religiões na história, o riso foi contextualizado de diferentes formas, manifestando sempre uma emoção carregada de qualidades, dúvidas e paixões. Quando no exagero, pode propor zombaria, moléstia ou menosprezo passando ao escárnio. Neste livro, Minois aborda minuciosamente essas diferenças conceituais, efeitos e aspectos históricos que influenciaram essa paixão humana.
Complexo de Portnoy Philip Roth Terceiro romance de Philip Roth e livro que o consagrou como um dos mais importantes ficcionistas norte-americanos. "Complexo de Portnoy" narra a tentativa do jovem e bem-sucedido advogado Alexander Portnoy em conciliar uma realidade familiar repressora e de moralidade conservadora com seus impulsos sexuais. Um livro forte e provocante, mas de prosa embalada por um irresistível senso de humor.
MEMÓRIA Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade e Teatro Guaíra: Um encontro entre história e cultura Larissa Alexandra Cavalcanti de Souza Permeando a história do Paraná, destaca-se o conjunto composto pelo edifício histórico da Universidade Federal do Paraná – UFPR, a Praça Santos Andrade e o Teatro Guairá, elementos de fundamental importância histórico-cultural para Curitiba. A praça pode ser considerada o elo entre os dois edifícios, aproximando o estilo Neoclássico adotado pela Universidade e o Modernismo inerente ao Teatro. Para compreender a importância deste conjunto é preciso rememorar os fatos que deram origem a estes espaços. A Praça Santos Andrade após ter recebido outras denominações adota em 1901, o nome atual em homenagem ao ex-presidente do Estado, José Pereira dos Santos Andrade. Em seus primórdios a praça era reservada para exibição de touradas e espetáculos circenses. Até a primeira década do séc. XX, a mesma constituía-se em um extenso campo, sendo que as mudanças estruturais ocorridas foram lentas e motivadas por diferentes fatos, a citar: o início da construção da Universidade do Paraná; as comemorações do centenário da Independência do Brasil (1922); o lançamento da pedra fundamental do novo prédio do Teatro Guairá; o fechamento da Rua João Negrão no trecho em frente às escadarias da Universidade (1977), com a pavimentação total da praça em petit pavet (BOLETIM CASA ROMÁRIO MARTINS, 2006). A urbanização deste logradouro reflete a preocupação da cidade com a destinação de espaços públicos de lazer em meio ao ambiente urbano. A presença de monumentos em homenagem a personagens importantes para a capital e para o Estado, todos de fronte para o prédio da Universidade demonstra a reverência à memória e à cultura local, sendo a praça intitulada por alguns como “Praça da Cultura” (GAZETA DO POVO, 1992). A construção do prédio da Universidade nas intermediações da Praça, data de 31 de agosto de 1913, porém a história desta instituição de ensino inicia-se em 1892, quando é estabelecida a pedra fundamental da Universidade do Paraná, pelo político Rocha Pombo, sendo o projeto abandonado em decorrência do Movimento Federalista (UFPR, 2010). Apenas em 1912, com a necessidade latente de formar uma massa crítica para defesa do Paraná, ampliou-se a mobilização para criação da instituição. Assim, em 19 de dezembro de 1912, com a necessidade latente de formar uma massa crítica para defesa do Paraná, ampliou-se a mobilização para criação da instituição. Assim, em 19 de dezembro de 1912, Vitor Ferreira do Amaral e Silva lidera a criação efetiva da Universidade do Paraná (inicialmente uma instituição privada), sendo a primeira universidade do Brasil (WACHOWICZ, 2006). O período
era marcado pela prosperidade da economia da economia do Estado, resultante da produção e da comercialização da erva-mate. Os filhos das famílias mais abastadas passavam então a pleitear vagas na Universidade do Paraná, deixando ir para São Paulo ou Rio de Janeiro. Devido às dificuldades impostas pela I Guerra Mundial, pela recessão econômica e pelo estabelecimento da lei que determinava o fechamento das universidades, a instituição foi desmembrada em faculdades, sendo reestruturada como Universidade somente na década de 50, quando também foi federalizada (UFPR, 2010). O edifício histórico sito a Praça Santos Andrade, em terreno cedido pela prefeitura, passou por diferentes obras de ampliação, inclusive sua fachada foi reprojetada, conferindo ao edifício o estilo neoclássico, marcado pelas colunas, janelas em arco, e imponência do edifício. O Teatro Guairá, por sua vez se insere neste conjunto na década de 50. Segundo Gonçalves (200-) a construção é decorrente do incentivo do Estado à arquitetura moderna em Curitiba, por conseqüência da comemoração do Centenário de Emancipação Política do Paraná, buscando estabelecer Curitiba como efetivo centro político-administrativo do Paraná, criando uma identidade para a capital e para o Estado, inserindo-os num contexto nacional. No início do séc. XX, o “Theatro Guayra”, era localizado na atual rua Dr. Muricy, ocupando o antigo Theatro São Theodoro, sua interdição devido a problemas estruturais e posterior demolição fez com que a capital fica-se sem um teatro oficial. Inicia-se, então, na década de 40 uma campanha para construção do novo teatro, liderada pela Academia Paranaense de Letras, sendo estabelecido um edital para apresentação de anteprojetos para o novo teatro, porém o vencedor não teve seu projeto realizado (TEATRO GUAÍRA, 19--). Pois em 1951, o visionário governador Bento Munhoz da Rocha Netto convida Rubens Meister para desenvolver o projeto, por considera-lo mais inovador. Para dudeque (2000) tal governador foi fundamental no desenvolvimento da arquitetura moderna e evolução cultural de Curitiba. O complexo foi edificado em etapas sendo a primeira concluída em 1954, com a inauguração do primeiro auditório, o “Salvador de Ferrante” (Guairinha); posteriormente são construídos os auditórios “Glauco Flores de Sá Brito” (Mini auditório); e o Grande Auditório “Bento Munhoz da Rocha Netto”, em homenagem ao governador. Em 2001, o Teatro é tombado pelo estado, em reconhecimento à arquitetura
moderno e representatividade para o Paraná, por ser um verdadeiro complexo artístico-cultural integrado à paisagem e a vida curitibana (SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DO PARANÁ, 2010). Através deste breve histórico percebe-se a importância conferida a tríade – Universidade Federal do Paraná, Teatro Guairá e Praça Santos Andrade – a Universidade enquanto símbolo da educação e da cultura do Estado; o teatro como representante da arquitetura moderna de Curitiba e palco de manifestações artístico-culturais; e a Praça como elemento de integração entre os dois edifícios, mas também palco de diferentes acontecimentos cívicos e manifestações ocorridas na capital do Estado. Larissa Alexandra Cavalcanti de Souza foi aluna do Curso de Extensão Universitária Iniciação em Exposição do Patrimônio Cultural, promovido pelo SESC Paço da Liberdade, em 2010.
Referências bibliográficas • BOLETIM CASA ROMÁRIO MARTINS. Praças de Curitiba: espaços verdes na paisagem urbana. V. 30. n. 131. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 2006. • DUDEQUE, Irã. Espirais de madeira: uma história da arquitetura de Curitiba. São Paulo: Stúdio Nobel, 2000. • GAZETA DO POVO. Ela é conhecida como Praça da Cultura. Curitiba: Gazeta do Povo, 1992. • GONÇALVES, Josilena M. M. Z. A Arquitetura Moderna e o Sesquicentenário de Emancipação Política do Paraná: o tombamento de marcos de referência da arquitetura moderna paranaense. 200-. Disponível em: http://www. docomo.org.br/seminario%205%20pdfs/076R.pdf Acesso em: 30 ago. 2010. • SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DO PARANÁ. Bens tombados: Teatro Guaíra. 2010. Disponível em: http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br Acesso em: 27 ago. 2010. • TEATRO GUAÍRA. Teatro Guairá. Curitiba: Imprensa Paranaense, 19--. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. A Universidade: histórico. Disponível em: http://www.ufpr.br Acesso em: 27 ago. 2010. • WACHOWICZ, Ruy C. Universidade do Mate: história da UFPR. 2. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 2006.
Fachada Teatro Guaíra
Prédio histórico da Universidade Federal do Paraná
Foto: Radamés Manosso Disponível em http://www.flickr.com/photos/radamesm
Foto: Thiago Jacomasso Disponível em http://www.flickr.com/photos/jacomasso
SETEMBRO QUI
01
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02
SÁB
03
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
20h
Concerto
Música Hoje
Sala de Atos
p. 13
19h
Oficina
Vídeoarte
Lab. Artes Eletr.
p. 30
10h
Oficina
Vídeoarte
Lab. Artes Eletr.
p. 30
11h
Lançamento
Livro – Quer jogar?
Livraria
p. 50
16h
Encontro
Café, Leite Quente e Poesia – Paz x Guerra
Café do Paço
p. 47
20h
Concerto
Música Hoje
Sala de Atos
p. 13
DOM
04
11h30 Cinema
Programação infantil – Dumbo
Cinepensamento
p. 45
SEG
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18h30 Curso
Filme, História e Pensamento
Cinepensamento
p. 41
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10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
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19h
Oficina
Vídeoarte
Lab. Artes Eletr.
p. 30
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Oficina
Vídeoarte
Lab. Artes Eletr.
p. 30
DOM
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11h30 Cinema
Programação infantil – Castelo Rá-tim-bum - O filme
Cinepensamento
p. 45
13h30 Cinema
Programação infantil – Curtas
Cinepensamento
p. 45
10h
Conectados
Sala de Internet
p. 20
18h30 Lançamento
Livro – Gramsci no seu tempo
Livraria
p. 50
19h
Cinema
Leituras Poéticas no Cinema
Cinepensamento
p. 44
19h
Encontro
Grupo de Estudos Catatau
At. Pedagógico
p. 47
18h
Show
Ferriday’s Boogie
Café do Paço
p. 12
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Leituras Poéticas no Cinema
Cinepensamento
p. 44
19h
Curso
História da arte ocidental: Renascença e Alta Renascença
Sala de Atos
p. 26
19h
Oficina
Fotografia digital básica
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Oficina
Edição de imagens – Básico
Lab. Artes Eletr.
p. 30
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
14h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
16h
Cinema
Ficção Viva
Cinepensamento
p. 42
17h
Concerto
JumpJazz
Sala de Atos
p. 14
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Oficina
DOM
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11h30 Cinema
Programação infantil – Dumbo
Cinepensamento
p. 45
TER
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10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
19h
Cinema
Leituras Poéticas no Cinema
Cinepensamento
p. 44
20h
Show
Roda de Choro
Sala de Atos
p. 12
17h
Oficina
Como utilizar redes sociais em sua estratégia profissional
Sala de Internet
p. 20
18h
Show
Ferriday’s Boogie
Café do Paço
p. 12
19h
Lançamento
Livro – Geração Zero Zero
Livraria
p. 50
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Leituras Poéticas no Cinema
Cinepensamento
p. 44
19h
Encontro
Elson Froés, Régis Bonvicino e Grupo de Estudos Catatau
Sala de Atos
p. 48
QUA
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19h
Oficina
Fotografia digital básica
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Oficina
Edição de imagens – Básico
Lab. Artes Eletr.
p. 30
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
11h
Oficina
Arte e Cultura Livre
Pça Generoso M.
p. 09
14h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
16h
Encontro
Café, Leite Quente e Poesia – Aversão x Volúpia
Café do Paço
p. 47
17h
Cinema
Sessão Cazé
Cinepensamento
p. 34
11h
Show
Fabiano Silveira “O Tiziu”
Sala de Atos
p. 13
11h30 Cinema
Programação Infantil – Castelo Rá-tim-bum - O filme
Cinepensamento
p. 45
13h30 Cinema
Programação Infantil – Curtas
Cinepensamento
p. 45
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
19h
Lançamento
Livro – PoesiaÉnão
Livraria
p. 50
20h
Debate
Café com Ciência – Carlos Orsi
Sala de Atos
p. 10
19h
Encontro
Grupo de Estudos Catatau
At. Pedagógico
p. 47
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 1
Cinepensamento
p. 37
19h
Curso
História da arte ocidental: Maneirismo, Barroco e Rococó
Sala de Atos
p. 26
19h
Oficina
Fotografia digital básica
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Oficina
Edição de imagens – Básico
Lab. Artes Eletr.
p. 30
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 2
Cinepensamento
p. 37
18h30 Lançamento
Pacote de Poesia – Emilio de Menezes
Café do Paço
p. 49
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
OUTUBRO SÁB
DOM
01
02
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
14h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
15h
Show
Trio Vila Velha
Café do Paço
p. 12
16h
Cinema
Ficção Viva
Cinepensamento
p. 42
11h30 Cinema
Programação infantil – Dumbo
Cinepensamento
p. 45
15h
Cinema
Norman McLaren – Programa 1
Cinepensamento
p. 37
16h30 Cinema
Norman McLaren – Programa 2
Cinepensamento
p. 37
SEG
03
18h30 Curso
Filme, História e Pensamento
Cinepensamento
p. 41
TER
04
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
14h
Curso
O cinema de Monte Hellman
Cinepensamento
p. 43
20h
Show
Roda de Choro
Sala de Atos
p. 12
14h
Curso
O cinema de Monte Hellman
Cinepensamento
p. 43
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
Cinematoso
Cinepensamento
p. 42
14h
Curso
O cinema de Monte Hellman
Cinepensamento
p. 43
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 3
Cinepensamento
p. 37
19h
Oficina
Fotografia digital básica
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Curso
História da arte ocidental: Impressionismo
Sala de Atos
p. 26
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Oficina
Edição de imagens - Básico
Lab. Artes Eletr.
p. 30
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 4
Cinepensamento
p. 37
19h
Lançamento
Livro – Toco de vela
Livraria
p. 50
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
10h
Oficina
Fotografia digital básica
Lab. Artes Eletr.
p. 31
14h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
16h
Cinema
Carta Branca – Charada
Cinepensamento
p. 39
16h
Encontro
Café, Leite Quente e Poesia – Lucidez x Loucura
Café do Paço
p. 47
17h
Concerto
Jana Fellini
Sala de Atos
p. 14
11h30 Cinema
Programação Infantil – Castelo Rá-tim-bum - O filme
Cinepensamento
p. 45
13h30 Cinema
Programação Infantil – Curtas
Cinepensamento
p. 45
15h
Cinema
Norman McLaren – Programa 3
Cinepensamento
p. 37
16h30 Cinema
Norman McLaren – Programa 4
Cinepensamento
p. 37
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
18h
Oficina
Blogs e redes sociais
Sala de Internet
p. 20
19h
Cinema
Carta Branca – Palavras ao vento
Cinepensamento
p. 39
18h
Oficina
Blogs e redes sociais
Sala de Internet
p. 20
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 5
Cinepensamento
p. 37
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
QUA
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11
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19h30 Cinema
SEX
SÁB
DOM
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16h
Oficina
Edição de imagens – Básico
Lab. Artes Eletr.
p. 30
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 6
Cinepensamento
p. 38
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
10h
Oficina
Fotografia digital básica
Lab. Artes Eletr.
p. 31
14h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
15h30 Oficina
Animaludics
Lab. Artes Eletr.
p. 29
11h30 Cinema
Programação Infantil – Dumbo
Cinepensamento
p. 45
15h
Norman McLaren – Programa 5
Cinepensamento
p. 37
15h30 Oficina
Cinema
Animaludics
Lab. Artes Eletr.
p. 29
16h30 Cinema
Norman McLaren – Programa 6
Cinepensamento
p. 38
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
18h
Oficina
Blogs e redes sociais
Sala de Internet
p. 20
19h
Encontro
Grupo de Estudos Catatau
At. Pedagógico
p. 47
19h
Oficina
Moda e tecnologia
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Carta Branca – Pink Floyd live at Pompeii
Cinepensamento
p. 40
20h
Show
Roda de Choro
Sala de Atos
p. 12
18h
Show
Ferriday’s Boogie
Café do Paço
p. 12
18h
Oficina
Blogs e redes sociais
Sala de Internet
p. 20
19h
Cinema
Carta Branca – David Bowie Glass Spider live
Cinepensamento
p. 40
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
CINESESC – Geada negra
Cinepensamento
p. 43
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 7
Cinepensamento
p. 38
19h
Abertura
Exposição Só lâmina – Nuno Ramos
Espaço das Artes
p. 26
19h
Curso
História da arte ocidental: Fauvismo e Expressionismo
Sala de Atos
p. 26
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 8
Cinepensamento
p. 38
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Palestra
Para onde vai a música
Sala de Atos
p. 18
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
13h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
15h
Show
JumpJazz
Café do Paço
p. 12
15h30 Oficina
Animaludics
Lab. Artes Eletr.
p. 29
16h
Carta Branca – Janela indiscreta
Cinepensamento
p. 40
11h30 Cinema
Programação infantil – Castelo Rá-tim-bum - O filme
Cinepensamento
p. 45
12h
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
13h30 Cinema
Programação infantil – Curtas
Cinepensamento
p. 45
15h
Concerto
Ópera no Café
Café do Paço
p. 14
15h
Cinema
Norman McLaren – Programa 7
Cinepensamento
p. 38
15h30 Oficina
Animaludics
Lab. Artes Eletr.
p. 29
16h30 Cinema
Norman McLaren – Programa 8
Cinepensamento
p. 38
Cinema Oficina
TER
QUA
QUI
SEX
SÁB
DOM
25
26
27
28
29
30
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
14h
Curso
O cinema de Abbas Kiarostami
Cinepensamento
p. 43
19h
Literatura
Autores & Ideias – Conexões literárias
Sala de Atos
p. 48
19h
Oficina
Moda e tecnologia
Lab. Artes Eletr.
p. 31
20h
Debate
Café com Ciência – Jamil Ibraim Iskandar
CinePensamento
p. 10
14h
Curso
O cinema de Abbas Kiarostami
Cinepensamento
p. 43
18h
Show
Duo Teixeira Santos
Café do Paço
p. 12
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Carta Branca – O rio das almas perdidas
Cinepensamento
p. 40
14h
Curso
O cinema de Abbas Kiarostami
Cinepensamento
p. 43
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 9
Cinepensamento
p. 39
18h
Cinema
Norman McLaren – Programa 10
Cinepensamento
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
20h30 Concerto
Sonatas para traverso e cravo
Sala de Atos
p. 16
16h
Oficina
Edição de imagens – Avançado
Lab. Artes Eletr.
p. 30
17h
Oficina
Como utilizar redes sociais em sua estratégia profissional
Sala de Internet
p. 20
18h30 Lançamento
Pacote de Poesia – Nauro Machado
Café do Paço
p. 49
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Norman McLaren – Programa 1
Cinepensamento
p. 37
20h30 Concerto
Recital de cravo
Sala de Atos
p. 16
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
13h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
15h30 Oficina
Animaludics
Lab. Artes Eletr.
p. 29
16h
Encontro
Café, Leite Quente e Poesia – Ordem x Caos
Café do Paço
p. 47
17h
Cinema
Sessão Cazé
Cinepensamento
p. 34
20h30 Concerto
Música barroca italiana
Sala de Atos
p. 16
12h
Oficina
Vídeo-mapping
Lab. Artes Eletr.
p. 32
15h
Cinema
Norman McLaren – Programa 9
Cinepensamento
p. 39
15h30 Oficina
Animaludics
Lab. Artes Eletr.
p. 29
16h30 Cinema
Norman McLaren – Programa 10
Cinepensamento
p. 39
NOVEMBRO TER
01
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
19h
Cinema
Carta Branca – Zazie no metrô
Cinepensamento
p. 40
19h
Oficina
Moda e tecnologia
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Carta Branca – Terra em transe
Cinepensamento
p. 40
QUI
03
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
SÁB
05
10h
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
DOM
06
11h30 Cinema
Programação infantil – Dumbo
Cinepensamento
p. 45
SEG
07
18h30 Curso
Filme, História e Pensamento
Cinepensamento
p. 41
TER
08
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
14h
Curso
O cinema de Roberto Rossellini
Cinepensamento
p. 44
19h
Encontro
Grupo de Estudos Catatau
At. Pedagógico
p. 47
19h
Oficina
Moda e tecnologia
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Carta Branca – Os cafajestes
Cinepensamento
p. 40
20h
Show
Roda de Choro
Sala de Atos
p. 12
14h
Curso
O cinema de Roberto Rossellini
Cinepensamento
p. 44
17h
Oficina
Como utilizar redes sociais em sua estratégia profissional
Sala de Internet
p. 20
18h
Show
Trio Vila Velha
Café do Paço
p. 12
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Carta Branca – O milagre de Anna Sullivan
Cinepensamento
p. 40
14h
Curso
O cinema de Roberto Rossellini
Cinepensamento
p. 44
19h
Curso
História da arte ocidental: Cubismo e Futurismo
Sala de Atos
p. 26
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Oficina
Edição de imagens – Avançado
Lab. Artes Eletr.
p. 30
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Cinema Brasileiro: Novos Repertórios
Cinepensamento
p. 36
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
19h
Cinema
Linguagens Expandidas
Cinepensamento
p. 35
11h30 Cinema
Programação Infantil – Castelo Rá-tim-bum - O filme
Cinepensamento
p. 45
13h30 Cinema
Programação Infantil – Curtas
Cinepensamento
p. 45
14h
O cinema de Aleksandr Sokurov
Cinepensamento
p. 44
QUA
QUI
SEX
SÁB DOM
09
10
11
12 13
Oficina
Curso
TER
15
19h30 Cinema
DOC.PR
Cinepensamento
p. 36
QUA
16
19h
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
DOC.PR
Cinepensamento
p. 36
14h
QUI
SEX
17
18
Oficina
O cinema de Aleksandr Sokurov
Cinepensamento
p. 44
19h30 Cinema
Curso
DOC.PR
Cinepensamento
p. 36
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Oficina
Edição de imagens – Avançado
Lab. Artes Eletr.
p. 30
19h
Oficina
Animação criativa
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h
Cinema
Linguagens Expandidas
Cinepensamento
p. 35
SÁB
DOM TER
QUA
QUI SEX
SÁB DOM
19
20 22
23
24 25
26 27
TER
29
QUA
30
10h
Oficina
Arte robótica
Lab. Artes Eletr.
p. 30
15h
Show
Duo Teixeira Santos
Café do Paço
p. 12
16h
Encontro
Café, Leite Quente e Poesia – Tempo x Espaço
Café do Paço
p. 47
19h
Cinema
Linguagens Expandidas
Cinepensamento
p. 35
11h30 Cinema
Programação infantil – Dumbo
Cinepensamento
p. 45
14h
Curso
O cinema de Aleksandr Sokurov
Cinepensamento
p. 44
10h
Oficina
Conectados
Sala de Internet
p. 20
19h
Encontro
Grupo de Estudos Catatau
At. Pedagógico
p. 47
19h
Oficina
Moda e tecnologia
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
Carta Branca – Programa Urbano
Cinepensamento
p. 40
20h
Show
Roda de Choro
Sala de Atos
p. 12
17h
Oficina
Como utilizar redes sociais em sua estratégia profissional
Sala de Internet
p. 20
18h
Show
JumpJazz
Café do Paço
p. 12
19h
Oficina
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
Carta Branca – Programa Explosão
Cinepensamento
p. 41
19h
História da arte ocidental: Dadaísmo e Surrealismo
Sala de Atos
p. 26
19h30 Cinema
MostraVídeo Itaú Cultural
Cinepensamento
p. 36
16h
Curso
Edição de imagens – Avançado
Lab. Artes Eletr.
p. 30
18h30 Lançamento
Oficina
Pacote de Poesia – Castro Alves
Café do Paço
p. 49
19h
Cinema
Linguagens Expandidas
Cinepensamento
p. 35
17h
Cinema
Sessão Cazé
Cinepensamento
p. 34
19h
Cinema
Linguagens Expandidas
Cinepensamento
p. 35
11h30 Cinema
Programação infantil – Castelo Rá-tim-bum - O filme
Cinepensamento
p. 45
13h30 Cinema
Programação infantil – Curtas
Cinepensamento
p. 45
10h
Conectados
Sala de Internet
p. 20
19h30 Cinema
Carta Branca – Programa Movimento
Cinepensamento
p. 41
19h
Ilustração digital
Lab. Artes Eletr.
p. 31
19h30 Cinema
Carta Branca – Programa Som
Cinepensamento
p. 41
20h
Café com Ciência – Frei Betto
Sala de Atos
p. 10
Oficina Oficina Debate
São parceiros estratégicos do SESC Paço da Liberdade: • Aliança Francesa de Curitiba • Hotel Crowne Plaza • Instituto Cervantes de Curitiba • Instituto Goethe de Curitiba • Itaú Cultural • Universidade Federal do Paraná • Universidade Tuiuti do Paraná
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