PROJETOS DE APLICAÇÃO PARA CURSOS MASTER IN BUSINESS ADMINISTRATION (MBA): COMO FAZER?
Regina Celia Baptista Belluzzo Glória Georges Feres
BAURU 2014
© 2014 Das Autoras
Qualquer parte desta publicação poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Dados para catalogação B 449 g Belluzzo, Regina Célia Baptista Projetos de aplicação em cursos de Master Business Administration (MBA): como fazer?, por Regina Célia Baptista Belluzzo e Glória Georges Feres. Bauru: 2014. f. il.21 cm. ISBN 978-85-917304-0-7 CDU 001.81
Contatos: rbelluzzo@gmail.com
e
ggeorgesferes@yahoo.com.br
Dados para referência BELLUZZO, R. C. B.; FERES, G. G. Elaboração de projetos de aplicação em cursos de Master Business Administration: como fazer? Bauru, 2014.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
PRELIMINARES
1
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2
PROJETO DE APLICAÇÃO: ESTRUTURAÇÃO
2
ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1
Eixos temáticos do projeto
2.2
Áreas de interesse decorrentes dos eixos temáticos
2.3
Docentes orientadores
2.4
Normas gerais envolvidas
2.5
Formação de responsabilidade
2.6
Projeto de aplicação: conceito, dimensões e características
2.6.1
Estruturação do projeto de aplicação
2.6.1.1
Elementos pré-textuais
2.6.1.2
Elementos textuais
2.6.1.3
Elementos pós-textuais
2.6.1.4
Padrões e normas gerais
CAPÍTULO 3
CONSIDERAÇÕES FINAIS
3
Comentários e leitura complementar
REFERÊNCIAS APÊNDICES
CAPÍTULO 1 PRELIMINARES
1 INTRODUÇÃO Em virtude de cenário de grande competitividade, alguns fatores críticos ou exigências para o sucesso se destacam: a agilidade, a capacidade de adaptação, o poder de inovar de forma rápida e eficiente, e o potencial de aprimoramento contínuo sob o impacto de grandes restrições de recursos. Em resposta a essas exigências, têm grande importância os projetos de aplicação para a finalização de cursos de especialização lato sensu na modalidade denominada como Master Business Administration (MBA) e que apresentam como foco o aporte de sistemas de gerenciamento de projetos, como forma de gerir os empreendimentos temporários,
únicos
e
multifuncionais,
que
caracterizam
o
processo
de
implementação de estratégias, inovação, adaptação e aprimoramento. É uma área que envolve conceitos e princípios da Competência em Informação e, por esse motivo, esta publicação é produto de pesquisa advinda de parceria entre docentes participantes de Grupos e Linhas de Pesquisa de cursos de pós-graduação que estudam essa temática – Grupo de Pesquisa de Competência em Informação (Faculdade de Ciência da Informação - UNB) e Linha de Pesquisa em Gestão, Mediação e Uso da Informação (Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus de Marília – UNESP). A transformação de oportunidades organizacionais em ações estratégicas e sua implementação em projetos sempre podem ser traduzidas em projetos e administradas como tal, com prazos, escopo, produtos e qualidade definidos. Tratase de aprendizado indispensável ao desenvolvimento da Competência em Informação, condição sine qua non à consecução dos objetivos de formação de gestores no contexto contemporâneo. A partir dessas considerações, acredita-se ser oportuno e necessário o oferecimento desta publicação de apoio instrucional - “Elaboração de projetos de aplicação em cursos de Master Business Administration (MBA): como fazer?”utilizando-se da abordagem de gestão de projetos e com base nas Normas de Documentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vigentes, apresentando também uma sistematização de conceitos e instrumentos básicos que envolvem desde o planejamento, desenvolvimento e divulgação dessa modalidade de projetos e seus produtos, como balizadoras à elaboração de um trabalho final de
curso que se faz necessário elaborar e socializar como contribuição de importância para a melhoria contínua de diferentes áreas de gestão na atualidade empresarial. Para que a comunicação didático-científica seja eficiente e apresente a qualidade desejada, é necessário certo grau de padronização. Essa padronização é obtida mediante a observação das normas de documentação da International Organization for Standardization (ISO) (nível internacional) e da ABNT (nível nacional). Desse modo, a ABNT, fundada em 1940, é atualmente responsável pela normalização técnica no Brasil, fomentando o setor tecnológico nacional. É uma entidade privada, sem fins lucrativos e a única representante de organismos internacionais. Este texto descreve recomendações para a padronização dos Projetos de Aplicação que são solicitados, ao longo dos cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade de Master Business Administration (MBA), considerados como requisitos de sua finalização. Está estruturado de acordo com as normas Brasileiras (NBR's/ABNT) vigentes para a área de documentação, com o objetivo precípuo de oferecer parâmetros norteadores visando à padronização e a qualidade dos produtos acadêmico-científicos gerados nesse âmbito. A partir desta introdução, são abordados os tipos de suporte existentes, os respectivos conceitos, sua estrutura e forma de apresentação, além de ilustrações e exemplos dos itens abordados. Recomenda-se, ainda, que as diretivas abaixo relacionadas, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sejam utilizadas como fonte de consulta à obtenção de informações complementares, conforme se indica no quadro 1. Quadro 1 – Principais normas da ABNT para a elaboração de projetos de aplicação Número
Título
Em vigor a partir de:
NBR: 6023: 2002
Referências
NBR: 6024: 2012
Numeração Progressiva das Seções de um documento
NBR: 6027: 2012
Sumário
11 jan. 2013
NBR: 6028: 2003
Resumos
29 dez. 2012
NBR: 10520: 2002
Citações em documentos
29 set. 2002
NBR: 14724: 2011
Trabalhos Acadêmicos
17 abr. 2011
Normas de apresentação Tabular do IBGE Fonte: Crédito das autoras
29 set. 2002 01 mar. 2012
A aquisição de conhecimentos não ocorre de imediato ou em curto prazo e sim por meio da pesquisa constante e intensa nas áreas específicas da formação acadêmica. Com as novas descobertas, o homem introduz a renovação na ciência. Cada área específica da ciência possibilita, dentro do seu principal objetivo, libertar o ser humano do imprevisível e do incontrolável. Consequentemente, a ciência deve apresentar novas descobertas, soluções, a fim de minimizar necessidades presentes e futuras. Isso se traduz na comunicação científica, representada por meio de trabalhos acadêmicos e científicos, os quais devem obedecer alguns princípios básicos em sua elaboração e apresentação, a fim de se adequar à tipologia de natureza vária e em conformidade às necessidades dos públicos de interesse. Para subsidiar aqueles que estão envolvidos nesse processo de comunicação científica é que se apresentam aspectos teórico-práticos a seguir, na forma de orientações conceituais e em normas recomendadas, a partir de referenciais e abordagens de Luck (2004), do PMI (2008) e Vargas (2009). Para a melhor compreensão dessas normas e princípios que norteiam a elaboração de projetos de aplicação, este texto de apoio instrucional foi estruturado nos seguintes capítulos: • Capítulo 1 – Preliminares • Capítulo 2 – Projeto de Aplicação • Capítulo 3 – Considerações Finais Ressalte-se que não é pretensão esgotar o assunto, mas o intuito é apresentar um conjunto de princípios e linhas norteadoras para a elaboração e o desenvolvimento de projetos de aplicação de natureza acadêmica com a qualidade que se faz necessária.
CAPÍTULO 2 PROJETO DE APLICAÇÃO
2 ORIENTAÇÕES BÁSICAS
De acordo com as Diretrizes Curriculares para os cursos de pósgraduação (BRASIL, 2002), são desenvolvidos trabalhos científicos de natureza vária, tais como: Projetos de Pesquisa ou de Aplicação, Trabalhos Acadêmicos, Monografias etc. os quais são concebidos no âmbito de uma área específica e obrigatória. Fundamentados nas mesmas Diretrizes Curriculares, ressalte-se que o “Perfil Desejado do Formando” dos cursos de pós-graduação, exige que o futuro profissional seja capaz de compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas relacionadas à área de atuação ou ao mercado de trabalho e observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como a desenvolver o alto gerenciamento e a assimilação de novas informações, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas presentes ou emergentes nos vários segmentos do campo de atuação profissional. Os cursos de pós-graduação, em geral, devem formar profissionais e especialistas que revelem, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: a) Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; b) Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; c) Refletir e atuar criticamente sobre a esfera de seu campo de atuação, compreendendo sua posição e função na estrutura social sob seu controle e gerenciamento; d) Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e referenciais presentes nas relações formais e causais entre fenômenos pertinentes à sua área de atuação, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;
e) Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; f) Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável (BRASIL, 2002). Os trabalhos acadêmicos e científicos estão inseridos no eixo dos conteúdos curriculares e sua adequação deve contemplá-los. Os cursos de pósgraduação lato sensu deverão inserir, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que atendam aos diferentes campos interligados de formação, conforme segue:
Conteúdos de Formação Básica.
Conteúdos de Formação Profissional.
Conteúdos de Formação Complementar.
Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias.
Considerando o exposto, entende-se que qualquer trabalho científico, enquanto trabalho investigativo e de natureza científica, deverá se desenvolver de acordo com o agrupamento dos conteúdos curriculares de cada curso de pósgraduação, reunidos em eixos temáticos, conforme se descreve a seguir. 2.1 Eixos temáticos do projeto Os alunos poderão desenvolver seus projetos de aplicação nas áreas delimitadas pelos Eixos Temáticos, os quais estão articulados à(s) área(s) de interesse dos orientadores e da instituição, apresentados no Quadro 2. Quadro 2 – Eixos Temáticos de Pesquisa Eixo de Fundamentação Básica e Instrumental
Incluindo aqueles projetos que tenham por objetivo fazer análises puramente teóricas ou conceituais de discursos ou textos inter, multi ou transdisciplinares relacionados com as Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências da Saúde.
Eixo de Fundamentação Específica
Abarcando projetos relacionados aos problemas da sociedade e suas relações com as teorias nas diferentes áreas de concentração dos cursos e suas respectivas funções e dos fenômenos pertinentes.
Eixo de Fundamentação Complementar
Congregando os estudos teóricos e/ou práticos que privilegiem a análise e a reflexão crítica sobre estudos frente ao contexto sociocultural contemporâneo, bem como políticas de utilização de tecnologias da
informação e comunicação. Eixo de Fundamentação Quantitativa e suas Tecnologias
Envolvendo desde a pesquisa operacional, teorias de complementação, modelos e aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes às diferentes áreas de concentração dos cursos. Fonte: Crédito das autoras
2.2 Áreas de interesse decorrentes dos eixos temáticos As áreas de interesse para o desenvolvimento de pesquisa são decorrentes dos eixos temáticos e devem ser estabelecidos pela Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação, em comum acordo com a Direção Acadêmica e o corpo docente. Essas áreas poderão se constituir em subáreas e deverão estar atendendo aos objetivos indicados no Projeto Pedagógico dos cursos, no sentido de oferecer uma formação adequada e da institucionalização da articulação do ensino com a pesquisa e a extensão. Além disso, os docentes que orientarão as monografias deverão estar inscritos em uma ou mais área de interesse ou de sua especialidade, em conformidade com os eixos temáticos em que se inserem. A relação das áreas estabelecidas pelas Coordenações, bem como dos respectivos docentes orientadores serão disponibilizadas em separado a este texto de apoio instrucional, no início de cada curso e, ainda, deverão ser divulgadas por diferentes meios aos corpos docente e discente da instituição. 2.3 Docentes orientadores Serão considerados como orientadores os docentes que tiverem manifestado oficialmente o interesse nessa atividade e que constem da relação fornecida pelas Coordenações dos cursos. 2.4 Normas gerais envolvidas Para o desenvolvimento dos trabalhos de natureza científica deverão ser observadas as diretrizes a seguir, baseadas na vivência das autoras e também nos princípios de diferentes teorias de metodologia da pesquisa científica, constituindose estas orientações básicas uma síntese desses princípios, enquanto apoio instrucional.
2.5 Formalização de responsabilidade Todo trabalho que envolve projetos de aplicação em cursos de MBA deverá ser desenvolvido individualmente. Para tanto, os alunos deverão apresentar propostas que se enquadrem nessa condição de trabalho e, quando for o caso, na existência de regulamento próprio, haverá ainda a necessidade da conformidade com o mesmo. Caberá à Coordenação do Curso a comunicação das normativas referentes à regulamentação própria de cada curso, atendendo às especificidades de cada área, conforme sugestão de formulário nos Apêndices A e B.
2.6 Projeto de aplicação: conceito, dimensões e características O Project Management Institute – PMI® (2008, p.11), uma das maiores organizações de profissionais de gerenciamento de projetos do mundo, propõe uma definição sintética e abrangente “Projeto é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva para criar um produto ou serviço único”. Por serem temporários, os projetos têm, obrigatoriamente, início e término definidos, diferenciando-se de operações contínuas. Essa característica não indica, necessariamente, que sejam curtos ou longos, mas apenas que são iniciados, evoluem e, por fim, são finalizados. Todo projeto tem um ciclo de vida e compreende planejamento, organização,
direção
e
controle
de
recursos
organizacionais
num
dado
empreendimento, levando-se em conta tempo, custo e desempenho estimados. Considera-se que o projeto é realizado pela execução de processos que podem ser agrupados em iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento, distribuídos em nove áreas de conhecimento. Na Figura 1 é apresentada uma síntese das dimensões que um projeto de MBA deve contemplar.
Figura 1 – Principais dimensões de um Projeto de MBA DIMENSÕES DO PROJETO DE MBA
Gerenciamento de integração do projeto
Gerenciamento do escopo
Gerenciamento do tempo/cronograma
Gerenciamento de custos
Gerenciamento da qualidade
Gerenciamento dos recursos humanos
Gerenciamento da comunicação
Gerenciamento de riscos
Gerenciamento de aquisições
Adaptado de PMI (2008, p.11)
Além disso, todo projeto requer também a aplicação de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a sua elaboração e, neste caso, serão utilizadas apenas para a revisão de literatura seletiva (citações) e as referências utilizadas ao final, uma vez que se pretende adotar o Modelo de Formulário 1 – Projeto de Aplicação/ MBA (Vide Apêndice A) e que não irá requerer a elaboração de uma Monografia posteriormente. Desse modo, este pode ser considerado um aspecto que diferencia o projeto em questão daquele que os alunos que desejarem dar continuidade ao MBA cursado em programa lato sensu, com a elaboração de projeto de pesquisa bibliográfica ou de campo e que deverão ao final apresentar também o seu produto – uma monografia de natureza científica. Todo Projeto de Aplicação representa apenas a parte formal de uma pesquisa com foco no mercado de atuação profissional ou da área de interesse. Ele promove a mediação entre o que o pesquisador quer saber e as informações que se pode construir a partir da realidade. Tais informações, devidamente sistematizadas, poderão dar origem a um novo conhecimento formal. Nos cursos de MBA o início do saber científico é a sistematização de uma dúvida e o seu aprimoramento é apresentado na forma de Projeto. Os projetos são normalmente autorizados como resultado de uma ou mais considerações estratégicas. Estas podem ser uma demanda de mercado,
necessidade organizacional, solicitação de um cliente, avanço tecnológico ou requisito legal. As principais características dos projetos são:
Temporários, possuem um início e um fim definidos.
Planejados, executados e controlados.
Entregam produtos, serviços ou resultados exclusivos.
Desenvolvidos em etapas e continuam por incremento com uma elaboração progressiva.
Realizados por pessoas.
Com recursos limitados.
2.6.1 Estruturação do projeto de aplicação A estrutura recomendada para um projeto de aplicação deve estar em conformidade com as normas de documentação da ABNT e acha-se representada no quadro 1. Quadro 1 – Estrutura de um projeto de aplicação PARTES DA ESTRUTURA Pré-Textual (Precede o texto e auxilia na identificação do projeto e não são numeradas com indicativos de seção).
Textual (Parte do projeto onde a matéria é exposta e são numeradas com indicativos de seção).
Pós-textual (Complementa as informações do texto e não são numeradas com indicativos de seção).
ELEMENTOS CAPA (obrigatório) FOLHA DE ROSTO (obrigatório) RESUMO EM PORTUGUÊS (obrigatório) SUMÁRIO (obrigatório) Consiste no desenvolvimento do projeto e compreenderá uma apresentação, o plano do projeto (os dados contidos no Formulário 1Apêndice A ) e as considerações finais: APRESENTAÇÃO PLANO DO PROJETO TÍTULO DO PROJETO A SER PROPOSTO IDENTIFICAÇÃO (data, local, início e término) SUMÁRIO EXECUTIVO INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO OBJETIVO GERAL MISSÃO, PROPÓSITO E JUSTIFICATIVA METAS AÇÕES/CRONOGRAMA RESULTADOS ESPERADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS (obrigatório) EQUIPE RESPONSÁVEL: DATA ASSINATURA DO RESPONSÁVEL E ANÁLISE DA COORDENAÇÃO /ORIENTAÇÃO APÊNDICE (S) (opcional) ANEXO (S) (opcional)
Fonte: Crédito das autoras
2.6.1.1 Elementos pré-textuais
Compreendem os elementos que antecedem o texto propriamente dito do projeto e ajudam na identificação e utilização do trabalho e devem aparecer na seguinte ordem:
a) Capa (Obrigatório) Elemento obrigatório para proteção externa do projeto, contendo as informações: nome da instituição por extenso, nome do curso, nome do aluno, título do projeto, local (cidade) e ano. MODELO DE CAPA DO PROJETO DE MBA NOME DA INSTITUIÇÃO NOME DO CURSO
Fonte= 12 Letras maiúsculas/negrito
Papel Sulfite A4 Nome do Autor
Margens = Esquerda e superior :
Fonte = 12 Normal/ negrito
Fonte = 12
3 cm
TÍTULO : SUBTÍTULO
Letras maiúsculas/negrito
Direita e inferior
2 cm Entrelinhas de 1,5 cm
Local ( Nome da Cidade) Ano
Fonte = 12 Normal/negrito
Tudo em negrito
b) Folha de rosto (obrigatório) Contém elementos essenciais à identificação do trabalho, na seguinte ordem:
Nome do autor (responsável intelectual do trabalho) Título do projeto (que deve ser claro e preciso) Subtítulo (se houver, precedido de dois pontos) Natureza (Projeto de Aplicação) e nome da Instituição a que é submetido, o objetivo e a área de concentração. Nome do orientador (e co-orientador, se houver). Local (Nome da cidade) Ano
MODELO DE FOLHA DE ROSTO PARA PROJETO DE MBA Nome do Autor
TÍTULO: SUBTÍTULO
Projeto de Aplicação apresentado à Faculdade xxxx xxxxxxxxx, para obtenção do título de Especialista em xxxxxxxx sob a orientação do Prof.xxxxxxxxx.
Local (Nome da Cidade) Ano
Natureza do trabalho = Entrelinhas simples
Tudo em negrito
Verso da folha de rosto Deve conter a ficha catalográfica, conforme Código de Catalogação
Anglo-Americano vigente e de acordo com modelo que se encontra a seguir. Maiores informações poderão ser obtidas junto à biblioteca da Instituição. Dados para catalogação Sobrenome, Prenomes Título : subtítulo se houver./ Nome do autor do projeto na ordem direta (ex: Antonio da Silva e não Silva, Antonio) separados por vírgula. – Bauru: FIB, ano. Total de folhas Projeto de aplicação do Curso de......da ....(colocar o nome da Instituição). Orientador: colocar o nome do orientador 1. Palavra-chave. 2. Palavra-chave. (utilizar as palavras-chave que constam no resumo) I. Título II. Faculdades Integradas de Bauru CDD 658
c) Resumo (Obrigatório) Apresentação concisa do conteúdo do trabalho, a fim de se oferecer uma ideia geral do tema estudado, conforme ABNT/ NBR: 6028: 2003 – Resumos. Deve ser:
Claro e dar uma visão rápida do conteúdo e dos resultados esperados com o projeto; Uma sequência de frases concisas e objetivas e não uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, Evitado o uso de parágrafos; Evitado o uso de frases tais como: “Neste projeto o autor descreve...” Digitado em espaço de entrelinhas com 1,5 cm (mesmo formato do texto), sem inserção de parágrafos. Precedido da referência do Projeto de Aplicação (NBR/6023)
MODELO DE RESUMO ALMEIDA, F. A. de. Projeto de atualização cadastral e modernização da gestão tributária municipal em Bauru (SP). 2014. 20f. Projeto de Aplicação (MBA em Gestão de XXXXX)-FIB. Bauru, 2014. RESUMO Apresenta-se projeto de aplicação que envolve atualização cadastral e a modernização da gestão tributária do município de Bauru (SP), com envolvimento do levantamento de informações em campo, a atualização de cadastros imobiliário, mobiliário e fiscal, definição da estratégia logística, os roteiros para coletas de informação, a criação de boletins de registro de dados, o treinamento e divisão das equipes de campo, além da montagem do cronograma de execução dos trabalhos, bem como o desenvolvimento do sistema de informações geográficas da cidade. Destacam-se as estratégias adequadas para a implantação do projeto e o público de interesse. Indicam-se as principais tendências e perspectivas da modernização da gestão tributária como instrumento de estratégico para gerar incremento na arrecadação pública e promover modernização tecnológica, de acordo com as necessidades da Prefeitura Municipal de Bauru (SP). Palavras-chave: Gestão tributária. Atualização cadastral municipal.
d) Sumário (Obrigatório) Consiste na enumeração das partes do trabalho, na ordem em que aparecem no texto. É uma relação de capítulos, subcapítulos, seções e outras partes da Monografia com a respectiva indicação das páginas nas quais estão localizados. O sumário não pode ser confundido com índice, que se situa ao final das publicações, obedece a uma ordem (alfabética, cronológica, geográfica, histórica etc.) e remete para assuntos, nomes, locais etc. e suas respectivas páginas no texto. Havendo mais de um volume, o sumário deverá constar completo em todos. Deve-se respeitar a mesma grafia e formato do texto, conforme modelos que se acham representados a seguir.
MODELO DE SUMÁRIO PARA PROJETO DE MBA 1 2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 3 REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS
APRESENTAÇÃO PLANO DO PROJETO/ FORMULÁRIO 1 Título do projeto e identificação Sumário executivo Introdução e contextualização Objetivo geral Missão, propósito e justificativa Metas Ações/cronograma Resultados esperados CONSIDERAÇÕES FINAIS
3 5 5 5 6 10 10 13 13 15 16 17 19 20
2.6.1.2 Elementos textuais
Consistem no projeto propriamente dito. Devem levar em consideração o tema, o desenvolvimento lógico e a sequência de fases. As fases de um projeto formam o ciclo de vida do projeto e como tal servem para alinhar expectativas acerca do que acontecerá em cada fase. Isto é, assim como os seres-humanos têm um ciclo de vida (nascimento, infância, adolescência, vida adulta, melhor idade e morte) e para cada uma das fases que compõem o ciclo de vida são esperados comportamentos, situações e acontecimentos, os projetos também têm o seu ciclo de vida, a saber: iniciação, planejamento, execução e encerramento.
Iniciação: fase em que a idéia do projeto se materializa. Também é o momento em que o projeto é formalizado.
Planejamento: fase em que todas as atividades e a estratégia de execução do projeto são definidas, incluindo-se formas de controle e monitoramento.
Execução: fase de elaboração do plano do projeto.
Encerramento: fase em que é formalizado o fim do projeto e efetuada sua socialização. As fases do ciclo de vida ligarão o início ao fim do projeto, e embora
possa se observar uma ideia de sequencialidade, suas fases são executadas paralelamente, alterando a intensidade ao logo do projeto. Algumas organizações
definem um único ciclo de vida para todos os seus projetos, já outras definem um ciclo de vida pra cada projeto. Na figura 2 acham-se representadas as fases de um projeto de aplicação. Figura 2 – Fases de um projeto de aplicação
Fonte: http://felipelirarocha.wordpress.com/2013/07/13/ciclo-de-vida-de-projeto/
a) Preliminares Esta etapa inicial compreende a elaboração do item Apresentação onde se indica a definição do escopo e que é essencial para o entendimento do objetivo do projeto, dos resultados esperados e à descrição sumária do trabalho a ser realizado. É previamente elaborada na etapa de iniciação do projeto e detalhada e finalizada na etapa de planejamento. Descreve as características do produto e o trabalho necessário para realizá-lo. O consenso inicial sobre o escopo do projeto é estabelecido entre pessoas, organizações ou departamentos de organizações, sendo uma pessoa, empresa, o cliente, o demandante do serviço, o prestador de serviços designado ou outra pessoa, para fazê-lo. Embora pareça tratar de informações redundantes, é um processo necessário para explicitar percepção do que o cliente espera do produto e o que o prestador de serviços precisa projetar, produzir, entregar. As ações preliminares, além disso, encontram-se também inseridas na fase de iniciação do projeto e fazem parte do preenchimento do Formulário 1 – Apêndice A. Trata-se, em um primeiro momento, da definição de um título ao projeto de aplicação. Ele deve dar uma ideia clara, de forma mais breve e direta possível, do problema principal que o projeto abordará. Ele deve atrair a atenção sobre os
objetivos e limites do projeto. Devem ser usadas só palavras chaves e evitar generalidades e abstrações como “Uma proposta de estudo...”. Na sequência, procede-se à identificação do projeto (item 1), tendo por objetivo apresentar as informações básicas para sua caracterização geral, de modo a dar uma idéia sobre a sua abrangência e aspectos gerenciais básicos. É o seu título, que traduz a natureza do projeto; o local ou setor onde será realizado, além da determinação do período de tempo para sua execução. Ainda, é necessário que se elabore e apresente um sumário executivo (item 2) do projeto e que compreende um enunciado básico sobre o que trata o projeto e uma síntese de sua contextualização. O sumário executivo é um resumo do projeto de aplicação. Não se trata de uma introdução ou justificativa e, sim, de um resumo contendo seus pontos mais importantes. Nele irá constar: • Resumo dos principais pontos do projeto. • Dados das principais ações a serem empreendidas. • Resultados esperados. b) Definição de área de interesse, seleção do tema e problema O projeto de aplicação também é iniciado sempre a partir da definição de uma área de interesse e da seleção de um tema. Para tanto, é recomendável que os seguintes procedimentos possam ser realizados: Consultar a relação de áreas e temáticas oferecidas para orientação do projeto na instituição. Elaborar relação individual de palavras chave que motivou a realizar o curso de MBA e que estão na relação consultada. Selecionar cinco dessas palavras chave e numerá-las de acordo com os interesses particulares (ordem decrescente). Escrever uma frase contendo mais de três palavras contidas no quadro elaborado anteriormente. Avaliar se existe realmente interesse em estudar esse assunto. Transformar a frase em uma pergunta – o problema a ser tratado. Considera-se que o problema a ser tratado no projeto de aplicação é qualquer questão não resolvida e que por isso passa a ser objeto de discussão na área de especialidade. Em outras palavras, é uma situação de conflito que encontra solução no âmbito da área em estudo. Exemplo:
Fato objeto do projeto
As dificuldades enfrentadas com o e.commerce no Brasil.
Formulação do problema Como identificar as principais dificuldades econômico-financeiras de empresas que utilizam o e.commerce no Brasil e apresentar subsídios a ser tratado à adoção de condutas estratégicas para o enfrentamento dessas dificuldades?
Sendo assim:
O problema deve ser suficientemente importante; O problema deve produzir informação útil; O problema não deve ser mais complexo do que o pesquisador parece perceber e deve ter uma dimensão viável, para que se possa alcançar uma solução satisfatória; A formulação do problema deve ser clara, precisa; os termos devem ser definidos; O problema necessita de referência empírica; é preciso ser observável e medido.
Observa-se, portanto, que o problema é a descrição de uma realidade específica, mediante análise de todos os seus aspectos importantes de modo a caracterizar, com clareza e objetividade, de uma situação que demanda ação de inovação, melhoria ou transformação. Adota-se a palavra “problema” por se tratar de um termo convencional da Metodologia Científica que diz respeito ao foco de atenção ao projeto “problematizado”, isto é questionado de modo a construir uma visão de novas realidades. É necessário realizar análises bem fundamentadas, considerando elementos contextuais (a evolução da situação e sua relação com o modo de ser e de fazer), elementos comparativos (identificação de paralelos com elementos de outras situações semelhantes), elementos analíticos e críticos (evidencia a complexidade e a dinâmica da situação vivenciada), além de teóricos. Nessa fase surgem as perguntas: “Quais são os processos relacionados à situação considerada?”, “Quem é o cliente? Quais as suas necessidades presentes e futuras?” “Como estão organizados os processos de trabalho?”, dentre outras.
c) Elaboração da introdução e contextualização Em sequência, a partir da indicação do problema a ser tratado, pode-se passar para a construção da introdução e contextualização do projeto (item 3), sendo essa parte basicamente um referencial bibliográfico, seletivo e introdutório sobre o tema. Deverá ser elaborado um texto que introduza o tema e apresente as informações mais importantes sobre o que já foi escrito sobre o tema escolhido ou, ao menos, sobre o(s) assunto(s) a que o tema se relaciona (pelo menos 10 obras). Isso permite organizar melhor as ideias necessárias para começar a pesquisar e mostrar que se está preparado para isso.
As fontes/ autores citados neste item do projeto, bem como nas suas outras partes, devem ser completamente identificadas no item Referências (item 9 que se encontra ao final do formulário 1 – Apêndice A) usando as normas da ABNT para citações em documentos (NBR 10520), conforme exemplificações existentes neste texto no Apêndice C.
d) Definição do objetivo, missão, propósito e justificativa
O objetivo geral do projeto é a questão / desafio que o trabalho terá que resolver para responder à questão maior formulada e que se transformou em problema a ser tratado. Em outras palavras, é o problema formulado mais detalhadamente. É ele que irá informar qual a ação que se pretende desenvolver para alcançar a solução do problema apresentado. Assim, o objetivo deve, em primeiro lugar, estar coerente com o problema a ser tratado, sob o risco de o projeto perder o foco. Quanto mais claro e preciso for esse objetivo maior clareza e foco terá o projeto e mais eficiente será o trabalho. Um objetivo geral é alvo de maior abrangência ao qual o projeto trata de fazer uma contribuição. Relaciona-se aos impactos possíveis, a partir da utilização dos resultados do projeto. Responde à pergunta: “Para que?”. A missão de um projeto de aplicação, por sua vez, é a finalidade da sua existência. É aquilo que define o significado a essa existência. Essa missão ligase diretamente ao objetivo geral e aos motivos pelos quais foi criada, à medida que representa a sua razão se ser. Quanto ao propósito do projeto de aplicação, buscam enunciar o que se pretende com o projeto, podendo ser ou não mensurável na medida em que se estabelecem os fins que se espera alcançar. Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Além disso, devem ser apresentados os argumentos que justificam a relevância do tema e os motivos que levaram a essa escolha para estudá-lo. A justificativa deve responder aos critérios básicos pelos quais o projeto de aplicação será avaliado. Portanto, deve justificar o tema, apontar sua relevância científica, tecnológica ou social, bem como a adequação ao tempo e aos recursos financeiros, materiais e humanos a serem investidos para alcançar os objetivos propostos. Na justificativa, devem ser oferecidos argumentos que demonstrem a importância e a
atualidade do problema a resolver (por exemplo, se será inserido em uma estratégia nacional ou regional), a pertinência dos objetivos e os possíveis impactos dos resultados esperados. Tudo isto deve ser mostrado com clareza e síntese. Justificativas longas e complexas não garantem que a importância do projeto seja bem compreendida.
e) Elaboração e definição de metas As metas, que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos, são os resultados parciais a serem atingidos e, neste caso, podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades do objetivo geral, ou quanto será feito. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços e identificar as atividades que deverão ser desenvolvidas. Ao se elaborar e definir uma meta deve-se perguntar: o que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos? Quando a meta se refere a um determinado setor da população ou a um determinado tipo de organização, devemos descrevê-los adequadamente. Por exemplo, devemos informar a quantidade de pessoas que queremos atingir, o sexo, a idade, ou, por outro lado, o tipo de organização, tipo de tributo, formas de gestão e outras informações que esclareçam a que estamos nos referindo. Exemplo no quadro 2. Quadro 2 – Exemplo de meta de um projeto de aplicação Meta 1 - Auxiliar a formação do Conselho Consultivo da Área de Cadastro da Prefeitura Municipal – mês de abril de 2014. Atividades 1.1 Identificar os diversos atores, governamentais e da sociedade civil, a serem envolvidos na composição do Conselho Consultivo a ser criado. (1ª semana de abril/2014) 1.2 Mobilizar os diversos atores, governamentais e da sociedade civil para a formação do referido conselho. (2ª e 3ª semanas de abril/2014) 1.3 Formar o Conselho Consultivo da Área de Cadastro da Prefeitura e fomentar o seu funcionamento (4ª semana de abril/2014) Fonte: Crédito das autoras
Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão evidenciar seu alcance. Assim, é importante descrever as metas associadas ao objeto do projeto: atividades, eventos, cursos etc. com
previsão da sua realização. É fundamental destacar números que demonstrem os resultados concretos a serem obtidos com a execução do projeto. Cada meta apresentada pode contemplar uma ou mais atividades – as quais devem ser descritas.
f)
Ações/Cronograma Face à revisão crítica da literatura apresentada anteriormente (item
introdução/contextualização), deve-se descrever o plano de investigação proposto e as metodologias a serem utilizadas, focando as seguintes questões:
Qual o problema a ser investigado e os seus desafios, e qual é a “grande ideia” que o projeto traz consigo em decorrência.
Porque razão o problema é importante e interessante.
Quais são os pontos de vista e metodologias a adotar para o desenvolvimento do projeto.
Como é que o projeto fará evoluir o estado da arte e quais são as novas ideias básicas que permitirão aos pesquisadores atingir tal objetivo.
Quais são as ideias importantes para atingir os seus fins.
Quais são os resultados esperados do projeto.
Correspondendo ao objetivo, o projeto deve indicar as atividades necessárias à consecução dos resultados esperados. As atividades devem refletir cada um dos passos que serão seguidos no processo do projeto: desenho da pesquisa, coleta e processamento de dados, cursos e treinamentos, viagens, coordenação com outros centros de pesquisa ou usuários potenciais, estratégias de difusão, etc., de acordo com a natureza do projeto. Alinhado a isso, cada atividade deverá estar indicada em cronograma físico e temporal. Assim, para cada atividade em que se organiza o desenvolvimento do projeto, deve ser fornecido o seguinte conjunto de informação:
Designação/ Nome da atividade
A designação da atividade deve ser concisa e autoexplicativa.
Data de início de atividade (formato dia-mês-ano)
Duração da atividade (em meses)
É conveniente apresentar com detalhes as atividades por três motivos fundamentais: em primeiro lugar, ajuda a organizar a execução do projeto; em segundo, se demonstra às instituições e ao especialista/avaliador que se tem ideias claras sobre o que é preciso realizar; e em terceiro, permite identificar e justificar, com maior clareza, a distribuição das responsabilidades, a identificação das necessidades de recursos humanos e materiais, o cronograma e os gastos apresentados no orçamento. O cronograma resulta da organização das atividades com relação ao tempo. Deve ser apresentado de forma clara, permitindo uma visão do ordenamento das
atividades.
Nesse
sentido,
não
se
deve
usar
apenas
expressões
extremadamente gerais como “1ª etapa”, “2ª etapa”, etc.
g) Resultados esperados Os resultados esperados são a forma concreta em que se espera alcançar os objetivos específicos. Portanto, deve existir uma correspondência estreita entre os mesmos, incluindo sua forma de expressão. Uma sugestão para diferenciá-los e, ao mesmo tempo, demonstrar essa correspondência é usar tempos verbais diferenciados para apresentação dos objetivos (Auxiliar na formação do Conselho Consultivo da Área de Cadastro da Prefeitura) e dos resultados esperados (Conselho Consultivo da Área de Cadastro da Prefeitura formado e fomentado a partir de abril de 2014...). Esses resultados devem ser mensuráveis, passíveis de demonstração e reproduzíveis. Devem ser identificados os indicadores (quantitativos ou qualitativo) que se utilizarão para esta medição. Outra questão refere-se a “Quais os impactos prováveis do projeto?”. Em muitos casos, pode-se facilitar essa demonstração discernindo diferentes categorias de impactos prováveis, seja em termos do prazo em que os mesmos podem ocorrer (imediatos, médio e longo prazo), seja em termos do nível de abrangência (institucional, multi/interinstitucional, estadual, nacional, em nível da área de conhecimento, etc).
h) Considerações finais
Esta é a parte final da pesquisa, onde deverá constar uma síntese dos elementos constantes no texto do trabalho, unindo idéias e fechando as questões apresentadas na introdução do trabalho. Este item do projeto de aplicação deverá responder de que forma haverá resposta ao problema inicialmente proposto, se ampliou a compreensão sobre o mesmo ou se foram descobertos outros problemas que poderão ser considerados como riscos ou transformados em oportunidades para o projeto. Aqui, também é possível dar sugestões e recomendações de como se espera lidar com o problema estudado. Também é possível citar autores que contribuíram com dados ou informações importantes que foram abordados na introdução e contextualização e que envolvam a temática do projeto, identificando se tais dados ou informações corroboram ou se não estão de acordo com os resultados esperados.
2.6.1.3 Elementos pós-textuais
Correspondem aos elementos que completam o projeto. Cada elemento póstextual possui forma própria de apresentação e deve ser incluído no trabalho obedecendo à ordem descrita a seguir.
Referências do projeto É a relação de todos os autores/fontes (impressas ou eletrônicas) que
foram consultadas para se elaborar o Projeto de Aplicação. Atualmente, deverão obedecer às normas da ABNT, NBR 6023/2002. Os alunos poderão procurar o texto na íntegra para consulta e orientação junto à Biblioteca de sua instituição ou de outras instituições, embora, em Apêndice D deste texto esteja sendo apresentada uma síntese de elementos fundamentais dessa norma.
Responsável
Indicar o nome do responsável (por extenso) pelo projeto de aplicação.
Apêndice (Opcional) Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do projeto. São identificados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e seu respectivo título. O título "Apêndice" deve figurar em página independente em letras maiúsculas, negrito e centralizado.
Anexos (Opcional) Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamento,
comprovação e ilustração. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. O título “Anexo” deve figurar em página independente em letras maiúsculas, negrito e centralizado.
2.6.1.4 Padrões e normas gerais
O autor do projeto de aplicação é responsável pela observação dos padrões e normas relativos à apresentação gráfica do mesmo. Recomendam-se as seguintes diretrizes, de acordo com a norma NBR 14724/2005.
Formato para impressão O papel branco, formato A-4 (padrão internacional) de 21,0 x 29,7 cm é o
indicado pela ABNT para trabalhos de teor didático-científico, devendo ser utilizado apenas um lado e tinta preta. Para efeito de alinhamento, no texto, deve ser utilizado o justificado à direita e à esquerda.
Fonte Recomenda-se a utilização de fonte: Arial nos tamanhos 12 para o texto e
10 para citações longas, notas de rodapé e legenda. Para o conteúdo dos quadros, tabelas, gráficos, figuras, desenhos, etc. podem ser utilizados os tamanhos, menor ou maior, conforme a necessidade e a estética. Tipos itálicos são usados para nomes científicos, palavras em língua estrangeira não encontrada em Dicionário da Língua Portuguesa e expressões latinas, exceto as expressões de caráter bibliográfico contidas nas normas da ABNT. Exemplo: op. cit. (obra citada); Id. (mesmo autor); Ibid.(na mesma obra), Apud (citado por), et al. (e outros).
Espaçamento entre linhas
1,5 linhas (um espaço e meio) = para o texto e resumo; Simples (espaço simples) = para as citações diretas maior de 3 linhas, notas de rodapé, natureza do trabalho, legendas das ilustrações e referências. Pular uma entrelinha (de um espaço e meio) antes e depois de = - inserir uma ilustração, quadro, tabela etc. - de inserir uma citação maior de 3 linhas; - entre o texto que antecede e precedem os títulos das seções e subseções.
Margens
Superior = 3 cm
Inferior = 2 cm
Esquerda = 3 cm
Direita = 2 cm
Margem de parágrafo = 2 cm a partir da esquerda do texto. Margem de citação longa = 4 cm a partir da margem esquerda.
Paginação Todas as folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente a partir
da folha de rosto. A numeração aparece registrada a partir da primeira folha do texto, em algarismos arábicos, no canto superior direito, em 2cm da borda superior, ficando o último algarismo em 2cm do lado direito da folha. As folhas dos apêndices e anexos devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento ao texto principal.
Numeração de Seção/Item O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à
esquerda, separado por 1 (um) espaço de caracteres. Nos títulos sem indicativo numérico como lista de ilustrações, resumo, referências e outros, devem ser centralizados conforme a NBR – 6024/2012. Destacam-se os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo e maiúsculo, tanto no texto como no sumário (NBR 6024/ 2012). Os títulos das seções primárias devem iniciar em folha distinta em letras maiúsculas e negritas. As subdivisões de seções ou itens devem dar sequência ao
texto, apresentando-se em letras normais e negrito, de forma justificada à esquerda da margem. As alíneas incluídas nas seções devem ser apresentadas por letras minúsculas (a,b,c etc) seguidas de parênteses e precedem a primeira palavra do texto da alínea. As alíneas não são incluídas no sumário. Somente as seções primárias devem ser apresentadas em letras maiúsculas e em negrito. As demais subdivisões devem ser em letras minúsculas e em negrito, conforme segue: 1
INTRODUÇÃO
1.1
Justificativa
(Seção primária) (Seção secundária)
1.1.1 Objetivo geral
(Seção terciária)
Ilustrações/elementos demonstrativos de síntese Constitui
unidades
autônomas
e
são
caracterizados
mediante
representação em forma de: tabelas, quadros, figuras, desenhos, lâminas, plantas, fotografias, organogramas, fluxogramas, esquemas e outros. Tabelas: apresentam informações tratadas estatisticamente conforme orientação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em sua apresentação:
Têm numeração independente consecutiva.
O título é colocado na parte superior, precedido da palavra “Tabela” e de seu número de ordem em algarismo arábico.
É obrigatória a indicação da fonte quando a tabela não for elaborada pelo autor. As fontes citadas, na construção de tabelas e notas, aparecem no rodapé após a linha de fechamento, de forma centralizada, em negrito e em fonte tamanho 10. Quando se tratar de tabela elaborada pelo próprio autor, indicar “Fonte – Crédito do autor ou Crédito do pesquisador”
Se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitada por traço horizontal inferior, sendo o título e o cabeçalho repetido na folha seguinte.
Tabelas são constituídas por linhas horizontais, porém, sem fechamento nas laterais. Qualquer outro tipo de ilustração/elemento demonstrativo de síntese
deverá ter sua identificação na parte superior (fonte 12), precedida da palavra designativa (quadro, figura, fluxograma etc.) seguida de seu número de ordem de
ocorrência no texto, em algarismo arábico, do respectivo título e/ou legenda explicativa. Ressalte-se que, quando se tratar de um quadro, as linhas serão horizontais e com fechamento vertical nas laterais.
CAPÍTULO 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
3 COMENTÁRIOS E LEITURA COMPLEMENTAR
Espera-se que estas orientações básicas possam ser utilizadas como material instrucional de apoio à geração de projetos de aplicação junto aos cursos de pós-graduação na modalidade de MBA, constituindo-se em orientação de caráter fundamental à consecução da padronização da produção didático-científica, condição essencial para o acesso à informação e sua transformação em conhecimento. Ressalte-se que, por se tratar de recomendações, novas contribuições e sugestões por parte do público de interesse são aguardadas e, certamente, estarão propiciando a melhoria contínua dos textos didáticos produzidos, além de estarem norteando a atuação futura de profissionais da administração no mercado de trabalho.
TEXTOS SUGERIDOS COMO LEITURA COMPLEMENTAR CLELAND, D. I.; IRELAND, L. R. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002. DINSMORE, P. C. Gerenciamento de projeto: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. VERZUH, E. MBA compacto: gestão de projetos. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: 2002. São Paulo: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: 2012. São Paulo: ABNT, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: 2012. São Paulo: ABNT, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: 2003. São Paulo: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: 2002. São Paulo: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: 2005. São Paulo: ABNT, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares: administração. Disponível em: <http://www.mec.org.br>. Acesso em: 10 dez. 2007. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. Disponível em: <http://www.sei.ba.gov.br/norma_tabular_apresentação_tabular.pdf> Acesso em: 10 abr. 2014. LUCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 12. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. PMI. Um guia de conhecimento em gerenciamento de projetos: Guia PMBOK. 4.ed. New York: Project Management Institute, 2008. VARGAS, R.V. Manual prático do plano do projeto. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
APÊNDICE A FORMULÁRIO 1
PROJETO DE APLICAÇÃO /MBA TÍTULO DO PROJETO A SER PROPOSTO 1 IDENTIFICAÇÃO Data:
Local:
Início:
Término:
2 SUMÁRIO EXECUTIVO: Enunciado do projeto (Do que trata o projeto? Fazer uma síntese contextualizando o mesmo)
3 INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO: Compreende o problema a ser tratado, a partir da definição de sua contextualização em cenário desenhado a partir de revisão de literatura de forma seletiva.
4 OBJETIVO GERAL: Ação que se pretende desenvolver para alcançar a solução do problema indicado na introdução
5 MISSÃO/ PROPÓSITO E JUSTIFICATIVA: Considerar a razão de ser do projeto, sua finalidade e a justificativa de sua importância e relevância para a área.
6 METAS: Referem-se aos benefícios ou as vantagens para o projeto em termos de custo, velocidade e/ou qualidade que são passíveis de quantificação.
7 AÇÕES/CRONOGRAMA: Relação detalhada das atividades do projeto, incluindo relações de dependência e as estimativas das durações.
8 RESULTADOS ESPERADOS: São a forma concreta em que se espera alcançar os objetivos específicos. Portanto, deve existir uma correspondência estreita entre os mesmos, incluindo sua forma de expressão.
9 REFERÊNCIAS: Compreendem a indicação dos autores consultados e indicados no item 3 – Introdução e contextualização.
10 RESPONSÁVEL: Nome do aluno de MBA envolvido
Aprovado sem restrição ( ) Data: Assinatura do Responsável:
Aprovado com recomendações ( ). Parecer da Coordenação/Orientação
Data: Assinatura:
APÊNDICE B 1
FORMULÁRIO 2 CARTA DE FORMALIZAÇÃO PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE MBA
Bauru, _______ de _____________ de 2014
Ao Professor Coordenador do Curso de Pós Graduação / MBA Curso de ________________________________________Turma: _________
O objetivo deste documento é formalizar a realização das atividades previstas no Módulo – ____– Trabalho Final a ser realizado durante o ano de _____. Pela presente assumo total compromisso de comparecer a todas as orientações marcadas pela coordenação do Curso conforme cronograma estabelecido. ALUNO RESPONSÀVEL Nome Completo e legível do aluno
Telefone para contato: Assinatura do aluno: Nome completo e legível do orientador Assinatura do orientador:
Ciência e concordância da Coordenação do Curso: Assinatura: ..........................................................................
1
Elaborar em 3 vias e entregar ao docente da disciplina de Orientação
APÊNDICE C NORMAS DA ABNT PARA CITAÇÕES EM DOCUMENTOS
CITAÇÕES NO TEXTO A citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte (ABNT/NBR: 10520, 2002). Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser apresentadas em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas. Exemplos: a) A ironia seria, assim, uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). b) "Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p.293).
Citações diretas, literais ou textuais São transcrições textuais extraídas dos conceitos do(s) autor(es) consultados, respeitando-se todas as características formais em relação à redação, ortografia e à pontuação original. Parte do texto poderá ser até suprimida, fazendo-se o uso de reticências entre colchetes, devendo-se, ao final do texto copiado, indicar a fonte de onde foi extraída a citação. Exemplos:
a) citação direta de texto curto: texto com até 3 linhas, a citação aparece transcrita no próprio parágrafo e entre aspas. Exemplo:
Na opinião de Dencker (2000, p.14) "a pesquisa de pressupostos familiares corresponde à informação sobre gostos, preferências e demandas nas diferentes áreas do conhecimento". b) citação textual longa: com mais de 3 linhas: Deverão aparecer em parágrafo isolado, utilizando-se o recuo de margem à esquerda (4cm), com o corpo da letra menor que o texto (tamanho 10), com entrelinhas simples, sem as aspas e terminando na margem direita do trabalho de forma justificada. Exemplo: A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um
sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão (NICHOLS, 1993, p. 181).
Citação indireta ou livre Correspondem à reprodução de algumas ideias dos autores consultados sem que haja a transcrição exata das palavras utilizadas, constituindo-se em síntese interpretativa do autor da dissertação ou tese. Não necessita a colocação de aspas. As publicações periódicas no todo (fascículos especiais dedicados a um só tema) são citadas pelo título, em letras maiúsculas, seguido da data e a(s) página(s) correspondente(s), ao final da citação e entre parênteses.
Citação de citação (apud) Ocorre quando o autor do trabalho científico não utiliza o texto original, mas uma citação feita na obra consultada. A citação pode ser reproduzida literalmente ou pode ser interpretada, resumida ou traduzida. Neste caso, usa-se a expressão apud seguida da indicação da fonte que se teve acesso. Lembrando que na lista de referências é citado o documento que se teve acesso (consultado efetivamente). Exemplos: a) apud de citação indireta Silva (1995 apud DENCKER, 2000) preconizou o uso das técnicas de marketing para a área de serviços, tendo apontado as técnicas dessa disciplina como sendo estratégicas para as organizações poderem atuar com foco no cliente. b) apud de citação direta "é importante o uso das técnicas de marketing na área de serviços, sendo que suas técnicas são estratégias para as organizações atuarem com foco no cliente" (SILVA, 1995, p. 17 apud DENCKER, 2000, p. 3).
APÊNDICE D COMO ELABORAR AS REFERÊNCIAS REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
Sequência padronizada para a colocação dos elementos essenciais e complementares: Autor (es). Título. Edição. Local: Editora, ano de publicação.
As referências devem ser alinhadas apenas na margem esquerda, em espaço simples e separadas entre si por espaço 1,5 cm.
Os recursos tipográficos (negrito, itálico ou grifo) deverão ser utilizados de forma padronizada em todas as referências mencionadas.
Os prenomes dos autores poderão estar colocados de forma abreviada ou por extenso. É necessário adotar uma ou outra forma para a padronização.
Após o nome do(s) autor (es), após o título, edição e no final da referência, usa-se o ponto.
Antes do subtítulo, da editora e depois do termo In: usam-se os dois pontos.
Após o sobrenome do(s) autor (es), após a editora, entre o volume e o número, páginas da revista e após o título da revista, utiliza-se à vírgula.
Para separar os autores, utiliza-se do ponto e vírgula seguidos de espaço.
Para indicar o grau nas monografias de cursos de especialização, dissertação, teses usa-se o parêntese.
Títulos das obras que não iniciam a referência e títulos do periódico são grifados ou em negrito.
Obras consultadas on line, também são essenciais à informação do endereço eletrônico apresentado entre os sinais < >, precedidos da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:
As referências eletrônicas devem obedecer aos padrões indicados para documentos impressos, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CR-ROM, on-line, lista de discussão etc).
Se faltar algum elemento, usam-se as observações entre colchetes: [s.l.], sem local (sine loco); [s.n.] sem editora (sine nomine); [s.d.] sem data. Na
falta de vários elementos colocar as abreviaturas entre colchetes. Exemplo: sem local e sem editora [s.l.: s.n.]
Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular, indica-se esta característica. Exemplo:
MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular. SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado. PRINCIPAIS MODELOS DE REFERÊNCIAS
DOCUMENTO INTEIRO / LIVRO NO TODO 1 autor
GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. 6. ed. Niterói: EDUFF, 1998.
2 autores
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995.
3 autores
PASSOS, L. M. M; FONSECA, A; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática. São Paulo: Scipione, 1995.
Mais de três autores
URANI, P. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994.
Autor/ Instituição
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
Autoria desconhecida
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993. 64p.
ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de Dissertação/ estudo de artefatos de museu. 1985. 102f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)- Fundação Escola de Sociologia e Política de São Tese Paulo, São Paulo, 1985. Especialização
MORGADO, M.L.C. Reimplante dentário. 1990. 51f. Monografia (Especialização)-Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990.
TCC
ASSIS, F. A. de. O marketing de relacionamento. 2008. 102f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração)-FIB. Bauru, 2008.
Entrevistas
MELLO, E. C. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p.911, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.
Livro em Cd-Rom Livro on-line
KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.) Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. ALVES, Castro. Navio negreiro. Rio de Janeiro: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/pot/Lport2/navionegrei ro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002.
Lista de Discussão
BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados.Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: <lisserv@bdt.org.br>.
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <mtmendes@uol.com.br> em 26 jan. 2000.
Arquivo encontrado somente em disquete
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas. Doc. Normas de apresentação de trabalhos. Curitiba, 7mar. 5 disquetes, 3 1/2 pol. Word for Windows.7.0
Base de Dados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca de Ciência e Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em Microisis, versão 3.7.
Documento iconográfico em meio VASO.TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300dpi. 32 eletrônico BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível (pintura, em: <C: \Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999. gravura, fotos, transparência)
Homepage
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de Universidades nacionais e estrangeiras. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br>. Acesso em: 19 maio 1998.
Bíblia
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.
Normas Técnicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.
Eventos
Formato padrão para qualquer evento (Congressos, Conferências,
Simpósios, Workshops, Jornadas e outros Eventos Científicos) NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título… Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume. 1 evento
ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13. 1989, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ANPAD, 1989. 468p.
2 eventos simultâneos
JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18.: JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL, 8., 1996, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822p.
Workshop
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.
Anais em meio eletrônico
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www. propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997
Relatórios oficiais
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. Mimeografado.
Notas de aula
KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso introdutório, 5-30 de set. de 1977. 26 f. Notas de Aula.
Trabalhos não publicados
ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth. Uberlândia, 100 p. Trabalho não publicado
CAPÍTULO DE LIVRO OU PARTES DE UM DOCUMENTO Autor do capítulo ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; diferente do SMIDT, H. (Org.) História dos jovens: a época contemporânea. autor do livro no São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. todo SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In:______. História do Amapá. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3, p.14-32.
Autor do Capítulo igual ao do livro no todo Observação: O traço (depois do In:) deverá ter 6 caracteres e substitui à autoria indicada no capítulo. Parte de livro on-line
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13. 1989, Belo Horizonte. Anais ... Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468.
Artigo apresentado em Eventos Mesmo formato para evento no todo, porém, acrescentando antes, o nome do autor do trabalho, o título do trabalho e a palavra In: Artigo apresentado em Evento com anais em meio eletrônico
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www. propesq. ufpe.br/ anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
Autor desconhecido
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed. Rio Janeiro: Record, 1990. p. 212-213. Autor desconhecido. PUBLICAÇÃO PERIÓDICA OU REVISTAS
Revista um fascículo inteiro
DINHEIRO: revista mensal de negócios. São Paulo: Ed.Três, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p.
Revista volume inteiro
REVISTA DE COMUNICAÇÃO & MÍDIA. Bauru, v.1, n.1, mar. 1999. 84p.
Coleção de vários TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997. volumes Quadrimestral. ISSN: 01033786 Artigo de SILVA, M.A. A controvérsia na comunicação. Revista Latinoperiódico/revista americana de Comunicação, Buenos Aires, v.3, n.1, p.23-28, Com autoria maio, 1997. 1 autor Com autoria 2 autores
GURGEL, C.; Silva, A. Reforma administrativa. Revista de Administração, São Paulo, v.3, n.2, p. 15-31, set.1997.
Artigos de periódicos (com autoria) em meio eletrônico
SILVA, L.M. Crimes na era digital. Neo Interativa, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
Artigos de periódicos (sem autoria)
WINDOWS 98: o melhor caminho para a atualização. PC World, São Paulo, n.75, set.1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre.html>. Acesso em: 10 set. 1998.
Jornal com autoria
LEAL, L.N. MP fiscaliza com autonomia total. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13.
Jornal sem autoria
LAGOS andinos dão banho de beleza. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.14, 02 maio 2000. (Nota: quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data).
Artigos em jornais
SILVA, I.G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_norte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
As entradas de 1, 2, 3 autores (ou mais) obedecem ao mesmo critério usado para o livro e para todos os documentos.
DOCUMENTOS JURÍDICOS Jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de Elementos normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso essências para de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o referência de título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de legislação promulgação, entre parênteses. SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de Decreto Estadual órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e dá providências correlatas. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. Constituição BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federal Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9 de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da constituição Emenda Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex: coletânea de constitucional legislação e jurisprudência, legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e Código índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. BRASIL. Presidência da República. Lei n. 5.172 de 25 de out de 1966. Dispõe sobre os sistemas tributário nacional, institui Leis normas gerais de direito tributário aplicáveis à união, estados e municípios. São Paulo: Síntese, 1999. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula no 14. In: ______. Súmulas Súmulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil,1994. BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral Doutrina de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995. Legislação BRASIL. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a publicada no legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Diário Oficial Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: disponível em <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI%209887>. meio eletrônico Acesso em: 22 dez. 1999. AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa Portarias, Resoluções e (quando houver). Tipo de documento, número e data (dia, mês e Deliberações ano). Dados da Publicação que publicou.
Pareceres
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação Federal e marginália., AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento). Ementa, tipo, número e data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.