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Carmo Wood anuncia mecenato a Cité du Vin

A Carmo Wood, empresa portuguesa líder europeia em madeira tratada, acaba de anunciar mecenato ao famoso museu La Cité du Vin, em Bordéus, conhecido como a catedral do vinho.

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A empresa junta-se assim à lista de mecenas que inclui instituições tão reputadas como a Bernard Magrez Grands Vignobles, Châteaux La Haye et Bellevue, Maison Bouey, Groupe Edmond de Rothschild, Châteaux Cheval-Blanc et D’Yquem, Credit Agricole D’aquitaine, Banque Populaire Aquitaine Centre Atlantique, entre outros.

Atual líder de mercado em França no segmento de estruturas de suporte agrícola em madeira para agricultura, a Carmo Wood iniciou a sua atividade no mercado francófono em 1980, tendo criado, em 1997, a Carmo France, empresa que representa já 20% da faturação total do grupo.

“A aposta no La Cité Du Vin surge no seguimento do forte posicionamento da Carmo Wood no mercado francês, particularmente na área dos vinhos e da agricultura. Trabalhamos há muitos anos para marcas tão reputadas como Moët et Chandon, Courvoisier, Château Lafite, Château Mouton ou Château Petrus, sendo que aos dias de hoje “Un carmo” é mesmo a expressão utilizada para designar “poste de madeira”. Estamos muito orgulhosos neste mecenato e no facto de podermos contribuir para a manutenção deste museu icónico”, refere Jorge Milne e Carmo, Presidente da Carmo Wood. Aberto ao público desde 2016, o La Cité du Vin é uma construção de mais de 80 milhões de euros em madeira, que abrange uma superfície de 13.350 m2 cuja torre tem 55 metros e o piso térreo é um espaço arredondado com 4 metros de altura.

O edifício é constituído por oito andares e tem uma forma surpreendente, que alguns identificam com “o vinho que cai no copo”. Hoje tem uma afluência de 450 mil visitantes por ano e vive das entradas e do Mecenato.

De referir que a Carmo Wood tem uma fábrica em território ribatejano, mais concretamente no concelho de Almeirim.

Estudante apresenta estudo sobre Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo em conferência mundial

Programa Bridgehead tem candidaturas abertas para acelerar internacionalização de startups

A estudante almeirinense Daniela Louraço vai participar na 9.ª Conferência Mundial de Sistemas de Informação e Tecnologias (9th World Conference on Information Systems and Technologies), com um estudo sobre a realidade da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

Daniela Louraço concluiu em novembro passado o Mestrado em Gestão, na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Tomar, com uma dissertação intitulada “A aceitação dos Sistemas de Gestão de Conteúdos nos Municípios: Um estudo na Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo”, tendo obtido a classificação de 19 valores.

A tese de Mestrado de Daniela Louraço serve de base à comunicação “The acceptance of Content Management Systems in Portuguese Municipalities: A study in the Intermunicipal Community of Lezíria do Tejo” que foi aceite na 9th World Conference on Information Systems and Technologies.

Esta reputada conferência vai realizar-se este ano, na Ilha Terceira, Açores, com a participação dos maiores especialistas mundiais em sistemas e tecnologias de informação.

O estudo de Daniela Louraço vai também ser publicado em livro por uma das editoras mais conceituadas do mundo (Springer) e será indexado às bases de dados mais importantes do mundo (Scopus e WoS).

O programa Bridgehead, promovido pelo EIT Health, tem como objetivo acelerar a internacionalização de startups europeias que atuam na área da saúde.

O programa divide-se em Bridgehead Europa, que impulsiona a expansão de um mercado europeu para outro; e Bridgehead Global, que ajuda a escalar uma empresa europeia para mercados fora da Europa. Para as empresas, este programa significa um suporte individualizado no crescimento dos seus negócios.

Durante o processo, as startups são orientadas por aceleradoras e incubadoras (CATalisadores), que com os seus recursos e contactos certos tornam o acesso aos novos mercados mais rápido e eficaz.

O EIT Health Bridgehead dirige-se a micro e pequenas empresas (menos de 250 colaboradores) registadas na Europa, que atuem na área da saúde digital e que vendam um produto ou serviço em, pelo menos, um mercado europeu. As candidaturas para a edição de 2021 já se encontram a decorrer até ao dia 16 de março, às 23h59 CET (22h59 PT). Para saber mais sobre o programa, incluindo o processo de inscrição, os critérios de elegibilidade e os benefícios para as empresas inscritas, os interessados podem participar no webinar promovido pelo EIT Health, no dia 3 de março às 11h CET (10h PT). A participação é gratuita, mas requer inscrição.

Tomar assume presidência da rede templária europeia

O dia 13 de janeiro, em que se cumpriam 892 anos do nascimento oficial da Ordem do Templo (início em Troyes, França, do Concílio da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e da sua Regra), foi escolhido simbolicamente para a apresentação da passagem de testemunho da presidência da Templars Route European Federation (TREF), assumida pela cidade de Tomar e pela sua edil, Anabela Freitas, num mandato que se prolongará até 2023.

Apresentada em conferência de imprensa, a presidência portuguesa, apesar de lançada num momento difícil da conjuntura mundial, pretende aproveitar esta janela de oportunidade para valorizar internacionalmente esse importante recurso que é o legado templário, marca de Tomar mas ainda pouco rentabilizada no seu imenso potencial.

Mas o que distingue especialmente o trabalho da TREF é o ancorar-se no trabalho científico e académico, ao invés do que é frequente em muitas das alusões aos cavaleiros do Templo, e por isso mesmo a presidência vai ser acompanhada por um Comité Científico, composto por Ernesto Jana, que coordena, Carlos Veloso (Instituto Politécnico de Tomar), Hermenegildo Fernandes (Universidade Clássica de Lisboa), Joaquim Nunes (Associação Templ’Anima), Maria João Branco (Universidade Nova de Lisboa) e Miguel Martins (Câmara Municipal de Lisboa e Universidade Nova).

Os objetivos da presidência portuguesa são consolidar a TREF; desenvolver, em caso de aprovação pelo Conselho da Europa, o Itinerário Cultural do Património Templário; alargar a TREF mediante uma política geral da parceria associada a políticas nacionais; e constituir uma Rota do Património Templário Português.

Pretende-se ainda promover a TREF no planos turístico (com a criação de rotas e formação de operadores), económico (através do encontro de vontades entre produtores económicos a nível internacional), institucional (dando-a a conhecer aos poderes públicos nacionais e internacionais), científico (através de publicações e conferências) e educativo (criando parcerias entre escolas e estudantes, independentemente de o objeto de trabalho ser ou não diretamente relacionado com a Ordem do Templo, desde que pertencentes a cidades da TREF). Por último, mas não menos importante, reforçar a comunicação com o grande público, através dos mais diversos meios.

Um destes materializa-se na criação de uma sinalética a adotar por todas as cidades da TREF, criada de raiz no Município de Tomar. Esta sinalética, que apresenta o património templário classificado em quatro categorias, inclui acesso a informação online através de QR Code. Simbolicamente, está previsto que a primeira seja implantada na igreja de Santa Maria dos Olivais (panteão dos mestres da Ordem do Templo), no próximo 1 de março, dia de Tomar.

Renova tem dois novos mercados de exportação na Ásia

China e Coreia do Sul são os dois novos mercados de exportação da Renova - Fábrica de Papel do Almonda, S.A., com sede em Torres Novas, avançou o Jornal de Negócios, acrescentando que a empresa ribatejana está também reforçar a aposta nos Estados Unidos da América e nas vendas online.

A aposta nestes mercados “menos habituais”, tem como objetivo “diminuir a dependência da Europa, onde a empresa está focada e tem a maioria das vendas”, revelou Paulo Pereira da Silva, citado em informação publicada no Jornal de Negócios.

Paralelamente, avança o mesmo meio, a empresa está a reforçar a aposta nos Estados Unidos da América.

A empresa, avança ainda o Negócios, está também a direcionar esforços comerciais e de investimento para as vendas online, com uma nova plataforma e ajustamentos na logística.

De referir que a Renova é uma empresa fabricante de papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha, lenços de papel e produtos de higiene feminina, com sede em Torres Novas.

A marca está presente em mais de 60 países.

Moçambique cria Zona Económica Especial dedicada ao agronegócio

O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Moçambique anunciou no dia 27 de janeiro a criação da Zona Económica Especial de Agronegócio do Limpopo (ZEEA-L) para atrair investimento privado nacional e internacional para aquela zona.

“Trata-se de uma iniciativa pioneira que vai criar condições para o aumento da contribuição do agronegócio na criação de emprego, diversificação das receitas de exportações, bem como para a aceleração do parque agroindustrial e logístico do corredor de desenvolvimento do Limpopo”, referiu, em comunicado.

A iniciativa tem, assim, como objetivos acelerar “o processo de tra mitação para os investidores”, estabelecer “incentivos (fiscais e não fiscais) para empresas que atuem dentro da área da ZEEA-L” e rentabilizar infraestruturas públicas de apoio a produção.

A zona especial é um instrumento para viabilização de investimentos em infraestruturas já implantadas, com reordenamento dos perímetros irrigados e transferência de tecnologia para os produtores.

Com potencial para a produção de arroz, milho, hortícolas, carnes vermelhas e aves, a ZEEA-L cobre uma área superior a sete milhões de hectares servida por dois regadios.

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