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URUGUAYA
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El gaucho Daniel Vidart
gaucho Daniel Vidart
Presentación del personaje P o c o s t ip o s a n t r o p o s o c ia le s d e l N u e v o M u n d o h a n
c o l e c t i v a . F i n a l m e n t e , s o n r a r o s lo s e s tu d io s obje
a c a p a r a d o la a t e n c ió n d e p r o p io s y e x t r a ñ o s c o m o
tiv o s ,
e l g a u c h o . S e h a n e s c r ito m il e s d e p á g i n a s s o b r e
o d i o y q u e c o n t e s t e n s in n o s t a l g i a y s in vergüenza
su se r y su q u e h a c e r , su o r ig e n y su i n f l u e n c i a , su
a c e r c a d e la v i d a y d e s t i n o d e u n h ij o lib r e e in
c u lt u r a m a t e r ia l y su c u lt u r a e s p ir i t u a l, su s v a r i e
fo r tu n a d o ,
d a d e s f o lk l ó r ic a s y s u s v i n c u la c i o n e s c o n e l e s c e
s o b e r b io , d e l á r e a r u r a l r io p la t e n s e .
n a r io n a t u r a l y la g a n a d e r ía c im a r r o n a . La m a y o r ía
La
d e lo s e s c r ito r e s t r a d ic io n a lis t a s d e e s ta s la t it u d e s
e s t i l o s in t é t ic o d e la c o l e c c i ó n , im p o n e u n viaje a
lo
la s f u e n t e s d o c u m e n t a l e s . P e r o d ic h o v ia je no ha
pond eran
h a s ta
el
d itir a m b o ;
la s
a u t o r id a d e s
c ie n tífic o s ,
que
a u tá r q u ic o
brevedad
de
e ste
p r e g u n te n
y
s in
d e s p o s e íd o ,
tra b a jo ,
a m o r y sin
ig n o r a n te y
m o t iv a d a
por el
al
d e se r d e s p r e v e n i d o ; e s n e c e s a r io d e n u n c ia r desde
m a r g e n d e la L ey y e l R e y ; lo s h is t o r ia d o r e s r io p la -
y a la i d e o l o g í a d e a l g u n o s d e lo s t e s t ig o s , com pro
ten ses,
m e tid o s c o n
c o lo n ia l e s
lo
s a lv o
p r e s e n ta r o n m uy
com o
co n ta d a s
un
b a n d o le r o
e x c e p c io n e s ,
no
han
e l a p a ra to
im p e r i a l e u r o p e o , y tener
s a b id o c a p ta r s u s r a íc e s s o c io l ó g ic a s , su s d e t e r m i
e n c u e n t a la ó p t ic a d i s t o r s i o n a n t e d e l etn ocen trism o
n a n tes
p a r a q u e a l c a b o , e n t r e m u c h a p a j a , resplandezcan
e c o n ó m ic a s
y
el
verdadero
s e n t id o
de
la
s u b c u lt u r a q u e d i n a m iz ó su e x is t e n c ia in d i v id u a l y
u n o s p o c o s g r a n o s d e v e r d a d h is tó r ic a .
El g au ch o p e rte n e ce p o r igual a las zonas g an ad eras de la A rg e n tin a , B rasil m erid io n a l y U ruguay. P uede a fir m arse con seg u rid ad q u e su tip o p rim ig e n io nació en la Banda O rien ta l, a lo largo del siglo X V III, p ero no es un exclusivo p erso n aje de n u e stro re p e rto rio h u m ano. Se ha otorgado diversos alcances al térm ino gaucho y su em parejam iento acarrea peligrosas confusiones. En sentido original y restringido la voz denom in ó exclusiva- m ente a los hom bres de a caballo, m arginalizados econ ó mica y socialm ente de la com unidad laboral de la estancia y por ello com p elidos a costum bres nom ádicas, que reco rrían librem ente la campaña. U n integrante de la exp ed i ción de M alaspina describe así a los gauderios, los inm e diatos antecesores del gaucho: ’TJn caballo, un lazo, unas bolas, una carona, un lom illo, un pellón hecho de un p e llejo de carnero, es todo su ajuar de campo. U na bota de m edio pie, unas espuelas de latón, del peso de dos o tres libras que llaman nazarenas, un calzoncillo con flecos suel tos, un calzón de tripe azul o colorado, abierto hasta más arriba de m ed io m uslo, que deja lucir el calzoncillo, de
cuyo c in to está preso el cuchillo flam enco; un arm ad o r, un a chaqueta, un so m b rero redondo, de ala m uy co rta con su b arb iq u ejo , un p añ u elo de seda de color y un p o n ch o o rd in a rio , es la gala del m ás galán de los gauderios. Su vida, siem p re m o n ó to n a, se reduce a salir al cam po, siem p re a caballo, y correrla de ran ch o en ran ch o sin cuidar jam ás de su m an u te n c ió n p ro p ia, seguro de en co n trarla en la p rim e ra p a rte do n d e se apee, pues cualq u iera recibe h o sp italid ad franca, sin el em p eñ o de ten er siq u iera que agradecerla. [ . . . ] ” L uego de com er el asado, "si es verano se van detrás del rancho, a la som bra y se tu m b an ; si in vierno, juegan o can tan unas raras seguidillas, d esen to n a das [ . . . ] aco m p añ án d o lo con una desacordada guitarrilla. [ . . . ] El talen to de can to r es u n o de los m ás seguros p ara ser bien recibidos en cu alq u ier p a rte y ten er com ida y hospedaje". U n a vez q u e ha co m id o a g u sto y d escan sado, antes de ponerse el sol se despide y se va "a la p r i m era llanura, desensilla el caballo, lo m o n ta en pelo y le da cinco o seis carreras, q u e esto llam an varearle [ . . . ] Si en aquellos días ha carn ead o algunas veces y ha gran-
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jeado por peonaje o robo de cueros algunos reales, muda de estilo y rumbo, y se va a em plearlos en aguardiente en la más inmediata pulpería, donde no sale hasta haber aca bado su caudal. Sus pasiones favoritas son el juego de cualquier especie que sea, carreras de caballos, corridas de patos, naipes, bochas y m ujeres”. (Espinosa y Tello, 1885). £1 testim onio de Espinosa es del últim o d ecenio del siglo X V III. Cuando el gauderio o el gaucho hacen alguna tarea ocasional — arrear o cuerear para contratistas— se convierten en changadores. Otro inform e de fines del siglo X V III pinta así a los gauchos en sentido estricto: " [ . . . ] Libres pues e in d ep en dientes de toda clase de potestad, acom odados a vivir sin casa ni arraigo, acostumbrados a mudar de albergue cada día, surtidos de unos caballos velocísim os, dueños de un terreno que hace horizonte, provistos de carne regalada, vestidos de lo necesario con estar desnudos, y sobre todo m anejando a su discreción de un tesoro inagotable com o es el de los cueros, fácil es conocer el con ten to que dará esta vida a los que la disfrutan sin tem or de pena alguna”.
(B rito Stífano, 1953).
R aym ond de ardée, cón sul B d e le ita d o a l iuluanero Rousseau.
U n a con n otación posterior am plía el alcance del tér m in o. H acia m ed iados del sig lo X IX un viajero sueco, al referirse a un joven gau ch o oriental, aclara en una llamada q u e ”así se d en om in a en general a la gen te del campo, __ sobre tod o a la clase pob re” (Skogm an, 1942). F inalm ente, a fin es del sig lo X I X el térm ino alcanza una latitud inm ensa: son d enom in ados gauchos desde los jinetes m iserables hasta los poderosos estancieros diestros en las faenas ecuestres de la eco n o m ía pecuaria: "Gauchos es la d en om in ación general con q u e se designa a la gente d el c a m p o .. . D e sd e el rico estanciero, dueño de infini dad de acres de tierra y de incontables cabezas de ganado, hasta el pobre esclavo o b ten id o por com pra son llamados gauchos y se asem ejan u n o s a otros en lo que respecta a vestim en ta y costum bres [ . . . ] Los gauchos, tanto aquellos de clase baja co m o de co n d ició n m ás elevada, se cuentan, quizá, entre los seres m ás in d ep en d ien tes del mundo”.
(B eaum ont, 1957). Esta am p lísim a d esig n a ció n ha obscurecido la primi, l ‘va sem ántica del térm in o, con las consecuencias despistadoras que acarrea el entreverar las cartas del mazo clasista.
f ranas en el U ru gu ay, in serta en su M e m o r ia e sta d ístic a de 1835 e
Tres imágenes generacionales del gaucho informe de unportugués de la época guista sobre el “verdadero" gaucho (1815) dichos a fines del siglo XVIII (179)) " E llos r e g u la r m e n te a m a n la lib e r ta d , y d e s e a n sa tisfa c e r su s p a sio n e s ( l o m is m o s u c e d e a to d o s lo s h o m b r e s ) e n c u y o e s ta d o , q u e n o d eja d e ser u n s ím il d e l d e b r u ta lid a d , v iv e n m u c h o m á s c o n te n to s q u e lo s r a c io n a le s v ir tu o s o s , p u e s a é s to s les a f lij e d e m a sia d o e l r e m o r d im ie n to d e su s c o n c ie n c ia s , y a a q u é llo s n o le s atem o riza el te r r ib le p o r v e n ir , e n ra z ó n d e las lim ita d a s id e a s q u e tie n e n d e la R e li g ió n . [ . . . ] N o t ie n e n la m á s p e q u e ñ a idea d e l u n iv e r so ; n o c o n o c e n e l fa n a tis m o ; t o d o lo q u e n o sea su c a b a llo y su m o z a le s es in d ife r e n te ; si c o n c u r r e n a las c a p illa s d o n d e se les in str u y e c o n la d o c tr in a , m á s b ie n lo h a c e n p o r la cu riosid ad d e v e r lo s c a b a llo s y a p e r o s d e su s c o m p a ñ e r o s , p o r p resen ciar las carreras y a p u e s ta s , q u e s u e le n e n ta b la r , y e n las q u e a v en tu r a n h asta la c a m is a , q u e p o r d e v o c ió n . { . . . ] E sto p r o v ie n e d e la corta c iv iliz a c ió n q u e t ie n e n , d e la in s tr u c c ió n q u e reciben d e su s p a d r e s, y d e l a b a n d o n o e n q u e v iv e n , e s p e c ia l m en te lo s q u e d is ta n d e c u a r e n ta a c ie n le g u a s d e la p o b la c ió n , pues en é sto s es u n a g r a c ia c u a n d o al c u m p lir d e d ie z a ca to r ce añ os, so lic ita n a la m a d r e , o h a c e n p r o p a g a r la g e n e r a c ió n c o n sus h erm a n a s. El lu jo t ie n e p o c o a s c e n d ie n te s o b r e e l lo s , p u e s v is ten d e lie n z o o r d in a r io d e a lg o d ó n , y su v e s tu a r io m á s d e c e n te se c o m p o n e d e u n o s c a lz o n c illo s b la n c o s , q u e le lle g a n a lo s to b illo s , c o n u n f le c o d e c u a tr o d e d o s , u n c h ir ip á o lie n z o d e co lo res lia d o a la c in tu r a , c a lz ó n c o r to d e p a n a , o tr ip e a zu l o en ca rn a d o y u n p o n c h o d e c o lo r e s [ . . . ] ; e n t e n ie n d o e s to , y un so m b r e r o d e ala y c o p a c h ic a , c o n u n p a ñ u e lo p ara a s e g u rarlo en la ca b ez a , ya n o a sp ir a n a m a y o r e s g a la s. [ . . . ] La p a sió n d o m in a n te q u e e l lo s t ie n e n es p o r u n b u e n c a b a llo , c o n su a p e r o c o r r e sp o n d ie n te , b u e n fr e n o y e s p u e la s d e p la ta , b o ta s d e p ie l d e g a to , [e s to e s u n lu jo , p u e s lo c o m ú n er a n las b o ta s d e p o tr o ] una baraja, a lg u n o s re a le s p ara ju g a r y u n fr a sc o d e a g u a r d ie n te son tod as las d e lic ia s q u e d e s e a n d u r a n te su v id a d e h o m b r e s. Son m u y fu e r te s e n lo s tr a b a jo s d e l c a m p o y re siste n la in t e m p erie c o m o n o h ay e je m p la r , s u e le n p asar las v e in tic u a tr o , y c u a renta y o c h o h o ra s, sin m á s a lim e n t o q u e e l m a te , y su c o m id a g en er a l es u n p e d a z o d e ca r n e asa d a , sin sa l, sin p an ni c o n d i m e n to a lg u n o , y para e s to s u e le n d e g o lla r u n a res d e s p e r d ic ia n d o el resto. S o n m u y la s c iv o s , c e lo s o s y v e n g a tiv o s ; n o p ie r d e n oca- ^ sió n d e to m a r s a tis fa c c ió n d e lo s a g r a v io s , u n a s v e c e s cara a cara y las m á s a tr a ic ió n . R o b a n las so lte r a s , y a ú n las ca sa d a s, y las tran sp ortan a la rg a s d is ta n c ia s c u a n d o se p r e n d a n d e e lla s: g u sta n d e can tar, to ca r la g u ita r r a . [ . . . ] N a d a d e E u r o p a , ni d e l resto d el m u n d o , p o r h a la g ü e ñ o q u e sea, lis o n je a la p a sió n d e e llo s ni tie n e r e la c ió n c o n su s d e se o s; al c o n tr a r io , lo s ir rita , y n o g u sta n de otra c o n v e r s a c ió n m á s q u e d e su s c h in a s , c a b a llo s y carreras. A c o stu m b r a d o s a m a ta r m illa r e s d e va ca s y to r o s fu r io s o s n o tie n e n tem o r d e e n s a n g r e n ta r su s p u ñ a le s e n c u a lq u ie r h o m b r e p o r ro- ^ b arle u n p ar d e e s p u e la s , o p o r u n a p e q u e ñ a in d is p o s ic ió n , b ie n q u e n o p o c a s v e c e s h a y a n p e r d o n a d o la v id a a u n e s p a ñ o l d e q u ie n r e c ib ió a lg ú n b e n e fic io ; p ara c u y o a c to p r u e b a n q u e n o so n in s e n s ib le s a lo s im p u ls o s d e g r a titu d y c o m p a s ió n . Para la gu erra q u e s ig u e n tie n e n c a lid a d e s ca p a ce s d e h a cer la in te r m in a b le, p u e s n o fa ltá n d o le s e l c a b a llo , y la ca r n e , y su s h o ra s d e ju e g o y m u je r e s, p o r n ad a se a p u r a n p ara p a g a s n i v e s tu a r io s , y co n la m a y o r fa c ilid a d h a c e n su s m a rc h a s y m u d a n d e c a m p a m e n to , sin q u e le s ca u se in c o m o d o la in te m p e r ie d e l in v ie r n o , n i / los c a lo re s d e l v e r a n o , p u e s e n to d a s las e s ta c io n e s u sa n u n a m ism a rop a y se m a n tie n e n sa n o s y ro b u sto s; n o re c la m a n cu a r tele s n i p id e n o tra s c o m o d id a d e s q u e u n a fo g a ta d e in v ie r n o , d o n d e se r e ú n e n fo r m a n d o ru ed a s, s e n ta d o s e n c u c lilla s y c r u z a d o s, lo s m á s d e e l lo s , lo s p ie s c o m o las m u je r e s, y c u a n d o m á s una ca b ez a d e a n im a l, d e lo s m u c h o s q u e m a ta n , q u e es su m e jo r ta b u re te , d o n d e se p a sa n las n o c h e s e n e l f u e g o , g u ita r r a , y e l tr a g u ito d e a g u a r d ie n te c o n m a te , m á s c o n te n to s q u e n u e str o s g e n e r a le s e n e l m a y o r b a n q u e te , y c u a n d o e n su s c a n to s sa le a l g u n o co n la y e g u a g a te a d a , m a la cara, y o tr o s d ic h o s ig u a le s , hay g ra n d es g r ito s , c e le b r a n d o la a g u d e z a d e su s se m e ja n te s" . ( Caillet
Bois, 1926-27).
arti- Los
" A d e m á s d e lo s d ic h o s [ lo s ca m p e str e s] hay p o r a q u e llo s c a m p o s p r in c ip a lm e n te p o r lo s d e M o n te v id e o y M a ld o n a d o , otra casta d e g e n te , lla m a d o s m ás p r o p ia m e n te gauchos o gauderios. T o d o s so n , p o r lo c o m ú n , esca p a d o s d e las cá rceles d e E spaña y d e l B r a sil o d e lo s q u e p o r sus a tro c id a d es h u y e n a lo s d esie rto s. S u d e s n u d e z , su barba larga, su c a b e llo n u n ca p e in a d o y la o sc u ridad y p o r q u e r ía d e su s e m b la n te les h a cen e s p a n to so s a la v ista . P o r n in g ú n m o tiv o n i in te r é s q u ie r e n se rv ir a n a d ie y, so b re ser la d r o n e s, ta m b ié n ro b a n m u jer es. Las lle v a n a lo s b o sq u e s y v iv e n c o n e lla s e n u n a c h o z a , a lim e n tá n d o s e con vacas silv e str e s. C u a n d o tie n e a lg u n a n ece sid a d o c a p r ic h o el g a u c h o roba a lg u n o s c a b a llo s o v acas, lo s lle v a y v e n d e en el B ra sil, d e d o n d e trae lo q u e le h a c e falta" . (Azara, 1847).
" P a sa m o s la n o c h e e n u na p u lp e r ía o tien d a d e b eb id a s. U n g ra n n ú m e r o d e g a u c h o s a cu d e a llí p o r la n o c h e a b eb er lico re s e s p ir ito s o s y a fu m a r. Su a p a rie n c ia es ch o ca n te; so n p o r lo r e g u lar a lto s y g u a p o s , p ero tie n e n im p r e so s en su rostro to d o s lo s s ig n o s d e la a ltiv e z y e l d e se n fr e n o ; u san a m e n u d o e l b ig o te y e l p e lo m u y la r g o s y éste fo r m a n d o b u c les so b re la e sp a ld a . S us trajes d e b r illa n te s c o lo r e s, su s fo r m id a b le s e s p u e la s so n a n d o en su s ta lo n e s, su s fa c o n e s c o lo c a d o s e n la faja a g u isa d e d agas, fa c o n e s d e lo s q u e h a cen u so co n g ra n fr e c u e n c ia , les d an un a sp e c to p o r c o m p le to d ife r e n te s d e l q u e p o d r ía h acer s u p o n e r su n o m b r e d e g a u c h o s o s im p le s c a m p e sin o s. S o n en e x tr e m o c o r teses; n u n ca b e b e n u n a co p a sin in v ita r o s a q u e lo s a co m p a ñ éis; p e r o ta n to q u e o s h a cen un g r a c io so sa lu d o , p u e d e d ecirse q u e se h a lla n d is p u e s to s a a c u c h illa r o s si se p resen ta la o ca sió n . [ . . . ] Los g a u c h o s, o c a m p e sin o s, so n m u y su p e r io r e s a lo s h a b ita n te s d e las ciu d a d e s. In v a r ia b le m e n te e l g a u c h o es m u y o b se q u io s o , m u y co r tés, m u y h o sp ita la r io . L le n o d e m o d e stia cu a n d o h ab la d e é l o d e su p a ís, es al m is m o t ie m p o a tr e v id o y bravo. P or otra p a rte, se o y e h a b la r c o n s ta n te m e n te d e ro b o s y h o m ic id io s q u e so n d e b id o s a in s ig n ific a n te s q u e r e lla s. [ . . . ] L os d e lito s p r o v ie n e n n a tu r a lm e n te d e las arraigad as c o stu m b re s d e los g a u c h o s p o r e l ju e g o y la b e b id a y su in cu ltu r a . U n a v ez , en M erced es, p r e g u n té a d o s h o m b r e s q u e e n c o n tr é p o r q u é n o trab ajab an. «Los d ía s so n m u y la r g o s» , m e r e sp o n d ió u n o; y e l o tro c o n te stó : « S oy d e m a sia d o p o b r e * . H a y un n ú m e r o tan g r a n d e d e ca b a llo s y tal p r o fu s ió n d e a lim e n to s q u e n o se e x p e r im e n ta la n ecesid ad d e la in d u stria " . ( Daruin , 1951).
A la caída de la tarde: el rancho . el gaucho, la guitarra , la endecha melancólica i L itografía de José A guyazt, 1 8 8 0 ).
El escenario geográfico
Se ha querido explicar al gaucho por la geografía. Las inm ensas llanuras y penillanuras empastadas, un clim a rela tivam ente benigno, la facilidad para trasladarse de un lado a otro por la ruta indiferenciada del cam po sin barreras, el aislam iento de las com unidades en m ed io de un océano de hierbas, aislam iento no del todo m itigado por la pre sencia del caballo, han sido, para m uchos, los con d icio nantes naturales de aquel singular tip o humano. Q uienes así razonan olvidan considerar las raíces económ icas de la estratificación clasista colonial y por m otivos tradicionales — ideológicos en suma— prefieren atenerse a la exp lica ció n rom ántica y unilateral del determ inism o geográfico. D escen d ien te de desertores, de mozos desgaritados de los núcleos urbanos, de pasianderos y vagamundos d e s c a sados, el gaucho refugia en la naturaleza su desamparo
sociocultural. Los cam p os orien tales les ofrecen a los hom bres desgajados d e la p irá m id e clasista colon ial la abun dancia cim arrona de los ganados, el am ancebam iento con las indias, los op ortu n id ad es de una riesgosa y combatiente in d ep en d en cia en m ed io d e un escenario geográfico y antro p o ló g ic o q u e rebarbariza irrem isib lem en te a los que en él actúan. U n a vez arrojados por m otivacion es y determinan tes socioecon óm icas al abierto solar de las cuchillas, enton ces sí com ien za el in flu jo de la naturaleza sobre los hom bres de a caballo. El área geográfica del gau ch o coin cid e con una región natural. Esta vasta zona abarca la M esopotam ia argentina, la Pam pa — cuyos caracteres g eo ló g ico s, edáfícos y o r o g á ficos d ifieren bastante con los de la penillanura uruguayobrasileña, si b ien la v eg eta ció n pratense es semejante— , las cuchillas orientales y los ondulados campos de las coxilhas riograndenses. El gau ch o encuadrado en este m arco biofísico, encon trará en él los elem en to s necesarios para subsistir. Pero la suya n o es una existen cia paradisíaca. Las noches inver nales son heladas, co m o a cada paso lo registra Larrañaga en su viaje a Paysandú; los días de verano, en la hora de la siesta, quem an con las amarillas bocanadas que vienen de los potreros yerm os. El sol, "poncho de los pobres" en julio, es p lo m o derretido en enero. En los ranchos destar talados la gurisada padece el torm ento de las largas noChes invernales, con los p ies amoratados, los labios lívidos, las
V
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O tto Grashof: Gaucho (litografía, 1 8 5 1 1
orejas arrepolladas por los sabañones. Sólo el fuego, com o en la horda paleolítica, es el am paro de los m enesterosos del cam po oriental: "La casa se reducía a ORf* rancho de una sola pieza que servía de cocina y de todo, con una gran hoguera en el m ed io a la que rodeam os inm ediata mente porque la noche estaba m uy fría. A m ás de ser ch i ca la casa [una posta] estaba ya ocupada en p a n e por una familia que había ven id o a guarecerse en ella por esta noche. En fin, yo m e acom odé sobre una pila de cueros al pie de la hoguera, porque creía de este m odo tener menos hum o y m ás abrigo. M is com pañeros durm ieron en alto y hacia dond e iba el hum o, y pasaron una noche in có moda. Este hum o es sum am ente pegajoso, pues se tien e la costumbre de ir atizando el fu eg o arrojando en él una o dos libras de sebo, casi de cu a n o en cuarto de hora, escusándose de este m od o de candil”. (Larrañaga, 1968). B ien que m al el gaucho se había adaptado a la in tem perie: de tanto dorm ir bajo los rocíos o las heladas, cubier to apenas por un v iejo p on ch o cribado por el uso, su cuer po tenía una p iel paquidérm ica y un aguante a toda prueba. Pero el reuma entraba igual por la ancha puerta de agosto, y atanaceaba la tos en los m ontes húm edos, y los m ocos salpicaban barbas y b igotes en las galopadas de los am ane ceres. El gaucho, aporreado por una madrastra cruel, so portó en cogid o com o un bicho de m on te las lloviznas m ordientes de la m ala estación, sudó la gota en los m ed io días reverberantes, padeció enferm edades crueles, pagó, en
d efin itiva, tributo a su vida errante, a su dieta carnívora y m onótona, a su ignorancia de la higiene, a las espinas del tala, a las picaduras de la crucera, al quiste hidático, al carbunclo, a la rabia de las perradas cimarronas — después de las invasiones inglesas— , a las parasitosis intestinales, a las avitam inosis del hambre oculta, a los piojos y pulgas, vinchucas y chinches, bichos colorados y alacranes de la tan ponderada madre Naturaleza. Fue una víctim a de su desam paro físico, de su orfandad tecnológica, de su vulnerabi lidad orgánica. A sí lo com prendió muy perspicazm ente un viajero que nos visitó entre los decenios tercero y cuarto del sig lo X IX : "[El gaucho] es pequeño [ . . . ] delgado, flaco, an guloso; parece un hom bre incom pleto, pero sin em bargo es el m ás com p leto de los hom bres [ . . . ] Si lo estudiáis n o tardaréis en notar que en él todo es vigor, resolución, intrepidez e in teligencia”. A l contem plarlo fuera de su lu cha contra el indio, el ganado o los jaguares "cualquiera se dice: he aquí una constitución que se hunde y que se va a caer. A nda el gaucho y encontráis la fuerza y la vida donde sólo habíais percibido la debilidad y la m uerte”. La seguridad y resolución del gaucho están apoyadas en "dos am igos form idables con quienes no tem e a ningún poder en el m undo [ . . . ] : estos am igos son su caballo y su lazo. Pequeño y delgadq es tam bién el caballo del gaucho; pero lo m ism o que su dueño todo en él es ner vios y v ig o r. . . ” (Arago, 1874).
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Los ganados cimarrones
El gaucho fue el parásito hum ano del ganado cim a rrón que ofreció una m onótona dieta carnívora a los habi tantes de la campaña y les abrió el cam ino para el tum ul tuoso negocio del cuero.» N o se crea, em pero, que las p ri meras haciendas de ganado rioplatense fueron chucaras. Los establecim ientos de la Banda O ccidental del U ruguay, desde los alrededores de A sunción a los de Buenos Aires, criaban vacas mansas, aquerenciadas, defendidas por cerca dos. Tras los corrales de palo a pique se ordeñaba, se char queaba y se hacía cecina, ya que faltaba m ucho para que sonara la hora com ercial del tasajo. La diferencia entre estas técnicas de conservación, de acuerdo a un v iejo cro nista, es la siguiente: "Se hace el charque cortando p ri m ero la carne en tiras del mayor ancho y más delgadas que se puede [ . . . ] . Se van poniendo [ . . . ] sobre un gran cuero tendido en el suelo hasta llenar todo su espacio y se echa sobre ellas por igual un polvo de sal. Se dispone así una segunda cama que lleva la m ism a porción de él, y se prosigue de este m odo con otras, haciendo una pila de la altura que se quiere, y se cubre con otro cuero, p o niéndole encim a bastante peso. Se m antiene así algunas horas, hasta que toda la carne acaba de despedir la aguaza que va saliendo de su propio jugo y de la sal. C onseguido esto, se tienden luego esas tiras en cuerdas o palos a secar al sol, si no es fuerte y corre algún vien to fresco [ . . . ] . Se continúa esta diligencia por algunos días, teniendo el cuidado de recogerla en las noches, para librarlas del sere no, com o de preservarlas, en cuanto se puede, de la hum e dad [ . . . ] . B eneficiado de este m odo el charque, se guar da haciéndose de él algunos rollos a m odo de tercios, para llevarlos a cualquier parte con más com odidad. La cecina [ . . . ] sólo se diferencia de ésto en ser tiras angostas y no muy delgadas, y ponerse desde luego con un p oco de sal que se les echa alrededor, a secar sin otra prevención. El tasajo se reduce a echar unos pedazos grandes de carne y gruesos en salmuera, en que se dejan por un m es o m u cho más; se secan, y puestos a orear, se espera que se sequen bastante por afuera, y se ahúman después en ch i m enea u otros fuegos, con lo que quedan beneficiados com o j a m o n e s ...” (M illau, 1947). El orden pacato, la frugalidad en materia de asados y la sem i-estabulación de los ganados en la ribera derecha del Uruguay, donde la colonización tenía sus puntos de apoyo basados en una econom ía de la escasez, vuelan h e chos pedazos en la anárquica Banda Oriental. La veloz m ultiplicación de los bovinos, que en un principio sólo
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concitaba el furor venatorio de los indios cazadores y los banquetes de pum as y jaguares, atrae un día la mirada de los hom bres con el alicien te de una econom ía de la abundancia. Interesa destacar esp ecialm en te la condición cima rrona de los anim ales, otrora dom esticados, en la Banda O riental. En las vastas soledades de las cuchillas las bestias regresan a su con d ición p aleolítica, involucionan hacia la prehistoria. Y tras ellas y con ellas el hom bre se rebarba riza, corta amarras con la civilización , se hunde en la nie bla del p rim itiv ism o m aterial y m ental. U n problem a m enor, reservado a los lingüistas, es el del origen de la voz cim arrón. Pérez Castellano, en sus Obser vaciones sobre Agricultura, escritas a principios del siglo X IX , la hace derivar de ch iv o em isario, cabrón, y expresa que en griego, a su ju icio la lengua originaria, se decía cymarrón. T al voz no ex iste en griego; consúltese al res p ecto un b uen d iccionario, el de Bailly por ejem plo, en su pág. 1150. Por otra parte en el L evítico, 16.22 de la versión griega de la B ib lia q u e cita Pérez Castellano, al macho cabrío se le llam a tragos. Joan C orom inas, en su Dicciona rio E tim ológico d e la Lengua Castellana, 1961, dice que este "am ericanism o”, registrado por vez prim era en 1535, equi vale a alzado o m ontaraz y se aplicaba a "los indios, negros y anim ales hu id os”. A grega lu ego q u e probablem ente "de riva de cim a, por los m on tes dond e huían los cimarrones”. En la agreste Banda O riental se acimarronaron los
vacunos, los eq uinos traíd o s p o r los faeneros — y no por H ernandarias, q u ie n conocía la p elig ro sid ad del in d io ecues tre y p o r ello se ab stu v o de en v ia r caballos— , los perros y los cerdos. V eam os q u é d ecían los cronistas y viajeros sobre los anim ales q u e retro g ra d a b a n al pasado de sus respectivas especies. Caballada cimarrona. — "Y a en aquellos tiem p o s la apellidaban com o hoy alzada y cimarrona; p ero h abiéndole im puesto los indios b árb aro s Q u eran d ís, llam ados ahora Pam pas, el n o m b re de bagualada , lo h an a d o p ta d o tam b ién estos Españoles. Ig u alm en te hay baguales al N o rte del R ío de la Plata; p ero no pasan de los p ueblos m ás australes de nuestras m isiones g u aran ís. [ . . .] Los caballos c im a rro nes [ . . . ] in co m odan y p e rju d ica n ; p o rq u e sobre com er el pasto in ú tilm e n te , em b iste n al galope a las caballadas y yeguadas m ansas siem p re q u e las ven; y pasan d o ju n to entre ellas [ . . . ] las llam an y acarician con bajos re lin chos de afecto, las a lb o ro tan , y ellas se in co rp o ran sin dificultad, yéndose todas juntas para siem pre. Así sucede a los viajeros, q u e les em b isten los baguales, y los dejan sin poder co n tin u a r, llevándose los caballos m ansos [ . . . ] de rem uda, q u e siem p re llevan sueltos por d e la n te ’’. (A za
ra, 1802). Vacunos cimarrones. — "T o d o ese g a n ad o no ha ser vido, com o algunos p o d ría n im ag in ar para abastecer al presente a M ald o n ad o y al R ío G ra n d e de las cantidades
que necesitan de él p ara su consum o, p o r ser to d o alzado o criado a su libertad y no sujetarse el de esa p ro p ied ad a ser llevado en tropas adonde se quiere, com o no se co n sigue con el del rodeo acostum brado a ser los m ás de los días recogido en corrales y d irig id o co n tin u am en te de u n lado para o tro por la gente asalariada de las haciendas; y así sólo puede ser allí m u erto en correrías, sirv ien d o ú n ica m ente sus carnes a los que pasan o se m an tien en en sus inm ediaciones". ( M illau , 1947). Perros cimarrones. — "Los perros han sido im portados de E uropa; la facilidad de alim entarse en pleno cam po les han hecho abandonar los poblados, y se han m u ltip licad o hasta lo infinito. F recuentem en te se reú n en en rebaños para atacar a un toro y hasta a u n h o m b re a caballo, si son em pujados por el ham bre". ( Bougainville, 1771). "N u e stro m ayor cuidado en m edio de tantas in co m o d id a des era atar bien los cueros que servían de p arap eto , ya no tan to para el frío cuanto por tem or de los perros ra b io sos de que, para nuestra desgracia, hay m uchos en esta cam paña". (Larrañaga, 1968). Cerdos cimarrones. — "M e d ijo el g u ía que los h a b i tantes de esta choza no tien en anim ales p ero viven de la carne de cerdos salvajes, a los que cazan enlazándolos. Estos anim ales son cerdos dom ésticos que se escapan al cam po y se m u ltip lican p rodigiosam en te. T ien en el m ism o orig en que los perros cim arrones y las yeguas chucaras". (Saint-
Htlatre. 1887).
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Las estructuras económi cas: señores y parias de la tierra E l t i p o g a u c h o n o s e e x p l i c a s o l a m e n t e p o r la p r e s e n c ia d e l g a n a d o , p o r la a b ie r t a p i s t a d e lo s p a s t iz a le s y p o r e l c o m p l e j o c u lt u r a l d e l c a b a llo . N o e s u n p r o d u c t o d e la g e o g r a f í a s i n o u n d e t r i t u s d e la e c o n o m í a y la e s tr a t if ic a c i ó n c la s is ta c o lo n ia l e s ; n o e s u n s e ñ o r s in o u n p a n a . P o d r á t e n e r e l d o m i n i o d e la s d is t a n c ia s m o n t a d o e n sus v e lo c e s f le t e s ; p o d r á , e n a l g u n o s p e r ío d o s d e su b r e v e y d e s a m p a r a d a h is t o r ia , c a r n e a r a d e s t a j o d e la s h a c ien d a s b a g u a la s - p o d r á o s t e n t a r u n a a n á r q u ic a lib e r ta d d e m o v i m i e n t o s ’ y d e a c c io n e s ; p e r o n o h a y q u e p e r d e r d e v ista su r e la c ió n c o n la tie r r a , d e la c u a l ja m á s fu e p r o p ie ta r io , n i c o n la e s ta n c ia , e n la c u a l ja m á s tr a b a jo p e r m a n e n te m e n t e p o r n o c a b e r e n su e s t r e c h o e le n c o la b o ra l. P a ta u b ic a r e l g a u c h o e n su s p a r á m e tr o s so cio cu ltu ra le s v a m o s a r e c o n s tr u ir , p r e v ia m e n t e y a g r a n d e s rasgos, la h is to r ia e c o n ó m ic a d e l c a m p o o r ie n ta !.
Tras los ganados llegan los hombres. En 1680 los portugueses se establecen en Colonia del Sacramento, para afianzar el geoestratégico dominio del Plata. Pocos anos después están cuereando, sebeando y haciendo cecina en
C o m o h e c h o d e tierra , cu ca im a g en recogen
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este Las
es el razas
paria h u m a n a s’
tres establecim ientos radicados en los arroyos R osario y Tamanduá y en el R ío Santa Lucía. D ich o s establecim ien tos prefiguran, en cierta m edida, las primeras estancias surgidas en nuestro territorio, si b ien lo que entonces im portaba eran los bienes sem ovientes y n o las tierras. Fuera de estos esbozos de estancia a principios del siglo X V III sólo existían, com o células económ icas estables, la R educ ción de Santo D o m in g o Soriano en la desem bocadura del R ío N egro, el A sien to inglés del arroyo de las Vacas y la guardia española del arroyo San Juan, que vigilaba de cerca a los portugueses, a los indios bravos y a los in gle ses del A siento. Y a en la prim era década del 1700 fu n cionaban trece estancias de españoles y criollos en los cam pos de Colonia. Cuatro de ellas pertenecen a los 'o b lig a dos" de la otra Banda que se establecían aquí para cuerear, sebear y grasear en b en eficio de Buenos Aires. Finalmente, m ientras se operaba el proceso fundacio nal de M ontevideo que va de 1724 a 1726, se instalan las estancias de Burgués (e l italiano B orgh ese) y Gronardo en los alrededores de la futura ciudad. Los ganados, sin em bargo, ya eran un activo objeto de preocupaciones com erciales. C om o aquí no había m inas de plata y oro los españoles y am ericanos se contentaron con el negocio del cuero. La carne, desde un principio, fue también un llamador alim en ticio nada despreciable. Los jesuítas de las M isiones bajaban con sus indios hasta la Vaquería del Mar — la zona del sur del R ío N egro— a efectuar grandes arreadas de ganado, para lo que contaban con la com plicidad tarifada de los güenoas. Los paulistas bandeirantes penetraban por el noreste con idéntico pro pósito y para ello debían aliarse con los troperos tupíes de Brasil y con los caciques m inuanes de la Banda O rien-
. . . y éste, cim b rea n te c o m o
u n ci a n d \ . c!
señ o r, s e g ú n lo vio v p in to e le g a n te m e n te A d o l f o D ’H a s t r e l e n 1 8 4 0 .
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cam pos del R ío de la Plata, porque gran parte de sus tal. Y finalm ente estaban los accioneros argentinos que pobladores están en el caso de Arias, siendo cosa escan -, desde Santa Fe, Buenos Aires y Corrientes venían al m ando dalosa y perjudicialísim a al com ú n del país y al Estado de verdaderos ejércitos de peones de todo el C ono Sur [ . . . ] D e no poner este rem edio — continúa el inspira para arrear el ganado en pie. Las tropas pasaban a la orilla dor de A rtigas— nunca habrá orden, ni florecerán estas occidental del Uruguay a nado entre las islas y a veces en provincias, ni se cortarán las atrocidades y latrocinios que jangadas. "Desgaritados” de las ciudades o desenganchados se abrigan en tantos desiertos”. (Azara, 1943). de los contingentes de arrieros "muchos peones vagabun U n viajero oriental confirm a, en 1815, los males del dos [ • • • 1 viven a su antojo” — decía un docum ento bonae latifundio: "Así que pasam os nos d ijo Su Señoría D . Anrense de 1721— al am paro de una alim entación carnívora tolín R eina que ya estábam os en sus estados, y efectiva abundante. Corrom pidos por las dádivas del portugués, m ente cada estancia de estas tien e tantas tierras que mu atraídos por las incitaciones sexuales de las tolderías de chas provincias y aún repúblicas de Europa no tienen tanta m inuanes y güenoas, gozando de un salario inusitado para extensión. Era esta la prim era vez que venía a su posesión la época, com o anota Benvenut setos "infini y encontró sobre este m ajestuoso río varios colonos de que tos forasteros [ . . . ] sólo viven de disfrutar la cam paña” no tenía noticia: los h izo venir, y no les im puso otra pen y desparraman en el vientre de las indias las sim ientes que sión que, alim entándose com o lo hacían de sus ganados, poco más tarde darán origen al gauderio y al gaucho. le conservasen los cueros y sebo y ayudar a las faenas de El proceso de apropiación de la tierra sigue. Fundada la estancia com o son marcar, recoger o parar rodeo”. Cruza M ontevideo se entregan suertes de estancia a los colonos lu ego por un paraje "donde los vecinos n o tienen tierra” bonaerenses y canarios que rodean la futura ciudad con y n o pueden m udarse a la costa del R ío Uruguay por que establecim ientos ganaderos pequeños de m edia legua de "un in d ivid u o poderoso se ha apropiado de aquellas tierras frente y una y m edia de fondo. Esta m odalidad, al perse y las tien e enteram ente despobladas, n o perm itiendo ni verar, caracterizará el destino de los* estancieros pobres que se construya un rancho en aquel puerto”. En otro sitio afincados en su hacienda, luchando con los testaferros del se refugia en "un rancho m iserable que amenazaba ruina” abigeato para m antener los ganados dentro de los fundos. donde n o había carne y m erodeaban los tigres. Entonces Pero casi paralelam ente aparece el gran latifundista. A lzaideduce que "si las tierras estuviesen m ejor repartidas no bar, m ediante m aniobras políticas y prebendas económ icas, habría estos grandes desiertos en las inm ediaciones de las logra obtener inm ensas posesiones prim ero en la jurisdic fecundas riberas del gran R ío de la Plata”. (Larrañación de M ontevideo, si bien en sus lím ites, y lu ego se ga, 1968). expande, com o una mancha de aceite, hacia la Banda O rien tal. Y tras Alzaibar vien en otros, vinculados o em paren tados con él, que tienden hacia los cuatro puntos cardina les el d o m in io de lo que ya en su tiem p o se llam an "los inconm ensurables”. Por su parte los Jesuítas no se duer m en y logran, entre otros latifundios, la gran estancia de "Nuestra Señora de los D esam parados” en Florida y la de las Vacas en Colonia, donde perviven las ruinas de la ca pilla de la Calera de las H uérfanas. Los grandes propietarios reclamaban para sí todos los ganados cimarrones; sus estancias-nasa, tendidas a lo largo de las cuchillas, las rinconadas y los pasos, eran la trampa donde caían los ganados orejanos arreados por los chan gadores que saqueaban al p equeño estanciero. Alzaibar era dueño de 4 3 0 .0 0 0 cuadras cuadradas; G ar cía de Z ú ñiga llegó a detentar 500.000; otros señores de la tierra poseían extensiones casi sem ejantes. D e este m odo, los grandes y pequeños propietarios, los bienes jesuíticos y las posesiones del Rey se repartían toda la superficie aprovechable del país. A los desposeídos solo le quedaban los caballos para salvar el espacio neutro de las travesías, las vacas ajenas para carnear, la satelización social conver tida. en agresividad y coraje cotidianos, el am or con las indias com placientes y las blancas robadas, la changa oca sional com o m ed io de lograr algunos reales y el clandestinaje perpetuo com o sistem a y concepción del m undo y de la vida. C uando Azara reparte en 1800 la estancia de D ie g o Arias para evitar que los poderosos se pongan "en p ose sió n de las tierras arbitrariam ente” y sin títulos de prop ie dad sacrificando así a "los pobres que quieren situarse en ellas”, agrega a m odo de reflexión: "Este ejem plar que yo acabo de hacer con él, debe servir de regla en todos los
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En 1833 el aviso econ óm ico p o d ía h aber dicho: galp. y hab. peones; 3. rom .: 6. p a len q .; 7, corral cab.; 8, huerta; 9, chtq. ovejas”.
Antropología y tipología de la humanidad gaucha Los antepasados del gaucho y el gau ch o d e los p rim e ras tiem pos son productos del m estizaje. Los vientres in d í genas — m ujeres güenoas, m inuanes, chanáes y charrúas— fecundados por los faeneros y m ozos sueltos de la aurora del sig lo X V III alum braron en las tolderías n iños bron ceados de ojos zarcos, de revueltos jopos color m iel, de
V éndese estancia: 1, H ab. p
m entones voluntariosos y narices aquilinas. Cuando el re flujo de tapes m isioneros y de refugiados guaicurúes invade el territorio sigue operándose el cruce racial entre indios y blancos. Luego se expande por el cam po la tenue pero insistente oleada de los africanos y surgen entonces los pro ductos triétnicos, el com plicado m osaico de pardos y zam bos, tercerones y cuarterones^ El gaucho, empero, no es un tip o racial sino un producto económ ico-social. Habrá gau chos negros com o el carbón, gauchos de piel olivácea, gauchos de pupilas celestes y pelambres de oro; los habrá altos y espigados, rechonchos y patituertos, pequeños y ágiles, m usculosos y macizos. En las mayoría de los textos racistas escritos por los europeos se denigra a los mestizos. Sin em bargo, un cien tífico que los conoció d e cerca por haber vivid o largam ente con ellos los juzgaba de distin-
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ta manera: "Pero si las razas que uniese el hom bre fuesen de las procedentes de enlace ilícito de dos especies o r ig i nalm ente diversas, el últim o resultado sería un m ulato o m estizo mejor que ellas: pues parece que todo injerto de través produce mejoría, según creo verlo en los m estizos y españoles del Paraguay, a quienes encuentro más activos, de mejores proporciones, fuerza y estatura que a los dem ás españoles europeos y del R ío de la Plata. A tribúyolo a que proceden en la mayor parte de injertos en otras naciones Indias y Africanas”. (Azara, 1802). N o hay, por lo tanto, un prototipo físico del gaucho ni existe una antropología som ática que lo defina y cir cunscriba. Sociológicam ente considerado el gaucho tiene antepa sados y laderos. Los docum entos coloniales hablan sucesi vam ente de vagamundos, changadores, gauderios y gauchos. H acia el 1721 un acuerdo del Cabildo de Buenos A i res dice que en la Banda O riental "se albergan m uchos peones vagam undos que viven a su antojo”; el G obernador A ndonaegui pide en 1747 al Cabildo de M ontevideo que se deben "convocar los vecinos de esa ciudad para exter m inar los Ladrones, Vagabundos y dem ás que insultan la campaña de esa Jurisdicción robando los G anados de ella”; un año más tarde un cabildante m ontevideano, José M illán, conm ina a los propietarios para que "ninguna persona con sienta en sus estancias ni chacras a ningún vagabundo, ni persona V agante a m enos que esté conchabado, o conste que lo está”, y pena "a- los que los consintieren, además de ser reputados por capos de Vagabundos, de vein te pesos de m ulta aplicados en la forma dicha, y más de un m es de p r isió n . . . ” Luego aparece la voz changador. El changador está al servicio de los portugueses ("en la Colonia, donde es su sagrado y asilo” com o se queja A lzaib ar), o de los gran
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des estancieros que los lanzan contra la hacienda ajena, o de los pulperos que les com pran el producto de sus cue readas clandestinas. M anuel C ipriano de M eló rompe una lanza en favor de esta vilip en d iad a m ano de obra, alter nativam ente utilizada o repudiada por los poderosos. Se trata de "gente pobre necesitada a hacer sin licencias lo que otros hacen con títu lo s”. Son los carneadores y cuereadores que andan a cam p o traviesa, cuchillo en mano, cu m p lien d o duras jornadas para lograr unos cueros por los cuales "los ricos españoles y portugueses les dan una baga tela . . . ” D esvirtu an d o la im agen estereotipada del forajido rural, de M eló expresa que los "changadores, los gauchos tan descantados [¿ o descastados?]” son "unos pobres hom bres a q u ien es la necesidad ob liga a tom ar lo que creen que n o tien e d u eñ o para utilidad de los que les pagan con m ano b ien m iserable [ . . . ] un escaso jornal”. Estos tem idos "m alevos” están "en la mayor m iseria” y son explo tados por "amos crueles”. C om o se com prueba, en aquel tiem p o d ifíc il para la causa justa del p u eb lo no faltaba algún esclarecido que calara h on d o y tuviera puntería so cial, a contrapelo con sus contem poráneos de las clases altas. A n tes que el térm in o gau ch o se abra paso definiti vam ente en la Banda O riental se utiliza el vocablo gau derio, de claro origen portugués ( 1963). Zabala ya había fichado a los gauderios en 1 746 com o "gente que v iv e com o quiere sin saberse dond e viven o de que se alim entan, pues n o trabajan La página clásica cerca de estos libres jinetes de las cuchillas se debe a un viajero cuya identidad se ha discu tido pero cuya pintura de los tipos hum anos de América a fines del sig lo X V III ( 1 7 7 1 ) es con vin cen te y atractiva. H e aquí la fam osa descripción, que conocía y utilizó Espi nosa y T ello en la página anteriorm ente transcripta: "Es tos son unos m ozos nacidos en M on tevid eo y en los veci-
nos pagos. M ala cam isa y p e o r vestido, p ro c u ra n e n c u b rir con uno o dos ponchos, de q u e hacen cam a con los su d a deros del caballo, sirv ién d o les de alm o h ad a la silla. Se hacen de una g u ita rrita , q u e a p re n d e n a to car m uy m al y a cán tar desentonadam ente varias coplas, q u e estro p e an , y m uchas que sacan de su cabeza, q u e re g u la rm e n te ru ed an sobre amores. Se pasean a su a lb e d río p o r to d a la c a m p añ a y con notable com placencia de aquellos se m ib á rb a ro s colonos, co m en a su costa y pasan las sem anas en teras ten d id o s sobre un cuero, can tan d o y tocando. Si p ie rd e n el caballo o se lo roban, les dan o tro o lo to m a n de la cam p añ a e n la z á n dolo [ . . . ] M uchas veces se ju n ta n de éstos c u a tro o cinco, y a veces m ás, con p re te x to de ir al cam p o a d iv ertirse, no llevando m ás p rev e n c ió n p ara su m a n te n im ie n to que el lazo, las bolas y un cuchillo. Se c o n v ie n e n un día para com er la picana de una vaca o de un novillo: le enlazan, derriban y bien trin c ad o de pies y m anos le sacan, casi vivo, toda la rabadilla con su cuero, y hacién d o le unas p ic a duras por el lado de la carne, la asan m al, y m ed io cruda se la com en, sin m ás aderezo q u e u n poco de sal, si la llevan por co n tin g en cia. O tras veces m atan solo una vaca o un novillo p o r com er el m a ta m b re [ . . . ] O tras veces m atan solam ente p o r co m er una lengua, qu e asan en el rescoldo. O tras se les a n to ja n caracuces, qu e son los h u e sos que tien en tu étan o , q u e rev u elv en con un palito, y se alim entan de aquella a d m irab le sustancia [ . . . ] " . íConco-
lorcono. 17731. Existen algunas fechas relacionadas con las an terio res denom inaciones. Vagamundo aparece p o r vez p rim e ra en los docum entos hacia 1642; changador hacia 1734; gaude rio en 1746; gaucho en 1771. El oficio qu e el C o m a n dante de M aldonado fecha en 1771 com unica a la su p e rioridad q u e "algunos gahuchos se h ab ían d ejad o ver en la Sierra" y así con una g rafía curiosa, surge la inicial versión
escrita de esta voz, cuya etim o lo g ía ha p e rtu rb a d o la paz de m uchos intelectuales rioplatenses. El co n ju n to de las diversas fuentes idiom áticas p ro p u estas p u ed e consultarse en el d o cu m en tad o lib ro de Assuncao (1963). H ay otras d en om inaciones que interesan. Azara (1802), se refiere a los "jornaleros cam pestres, a quien es dan los nom bres de Peones, Jinetes, G auchos, C am iluchos y G au d erio s", igualando a todos estos tipos con un d en o m in ad o r com ún. El camilucho es el bracero ind íg en a de las M isiones J e su í ticas, cuyo no m b re deriva de Camilo, el acolito juvenil de los sacerdotes. Por extensión se d en o m in ó cam ilucho en la zona norte de la Banda O rien tal al resero y peó n cam pestres encargados de lidiar el ganado, ya arreán d o lo desde la V aq u ería del M ar, ya efectu an d o rodeos en las e sta n cias de Y apeyú y de los Pinares. R esta todavía la d e n o m inación tupamaro . Esta fue a c u ñ ad a , por los españoles cuando se levantó el p u eblo rural de A m érica co n tra su d o m in io y deriva de un m ártir indígena, el rev o lu cio n ario T u p ac-A m aru , asesinado en el torm ento. Tupamaro es un térm in o despectivo, pero luego de la gesta de la in d ep e n dencia se fue cargando de significados valiosos, com o suce diera con la voz gaucho. El b año de sangre de las d esp a rejas batallas libradas p o r los jinetes de A m érica co n tra tropas bien arm adas y disciplinadas lim pió de sus antig u o s significados a los epíteto s infam antes. El gaucho y el tupa maro tran sitaro n entonces del m enosprecio a la gloria, del p ro n tu a rio policial a la exaltación patriótica. N o obstante, A rtigas jam ás se refirió a sus gauchos sino a sus paisanos. Pues paisano, desde el p rin cip io , n o m b ró al elem en to esta ble de las estancias, a la peonada sedentaria, ducha en las tareas pecuarias, tan hábil com o el gaucho en el m anejo del caballo y las arm as, pero con un conchabo fijo, un h áb ito de trab ajo continu o , un hogar estable, un pago e n ra i zado en su orgullo y su cariño.
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"T u v e
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h a c ie n d a
y
m u je r ” :
la emotiva reunión familiar litografiada por Carlos Pellegrini (1841)
La vida cotidiana
Y a a esta altura se tien e una clara noción de los n iv e les de vida cotidiana del gaucho. H ay abundancia de carne durante el sig lo X V III y los períod os de paz — m uy p o cos— del sig lo X IX . H ay tam bién abundancia de caballos, a los que el gaucho p rop iam en te d ich o de los o ríg en es maltrata y agobia a sotera, espuela y galopadas trem endas. Los ranchos son cubiles m iserables con olor a hum o, a carne podrida, a guascas sanguinolen tas. H ierv en las pulgas, abundan los p iojos, pululan las tem ib les vinchucas am a rillas. La ropa es escasa; el abrigo no alcanza para capear las m adrugadas invernales, blanqueadas por la escarcha. N o hay escuela, no hay asistencia m édica, n o hay casi iglesias y a las capillas privadas de las estancias solo asisten los latifu n d istas que tien en especial interés en salvar sus alm as. Im pera el m ás crudo y sum ario de los p rim itiv ism o s. N o ob stan te, en los esp íritu s elem en tales de los h om b res de a caballo, h ech os al cu ch illo y a la lucha contra la natura leza física , b io ló g ic a y hum ana, surge de tan to en ta n to un resp land or de ternura o gen erosid ad q u e los rescata y red im e d el n iv el zo o ló g ico . El m u n d o d e los h om b res y fam ilias q u e v iv e n al m argen d e la com u n id ad patriarcal de la estan cia es un a rch ip iéla g o h u m a n o desarraigado y por lo m ism o agre siv o , etn o cén trico , a u to -co m p la cien te con su ign oran cia o s cura — q u e la p o esía de los payadores v iste de clarida-
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des— , su m id o en el peor de los subdesarrollos: el de la rebarbarización de la cultura y la in v o lu ció n de la socie dad. Esa g en te es hospitalaria co m o los bed u in os del de sierto. Es tam b ién , co m o en todas partes, sensible a la am istad, al am or, a la alegría. C ree en el coraje por sobre todas las cosas, pero cuando falla el zarpazo de los leones recurre a las picardías de los zorros. M ata sin piedad y m uere sin pedir m isericordia. N o tien e conciencia de su co n d ició n abyecta y desp recia el d in ero, abom ina del tra bajo sistem ático, d ilap id a en el ju ego sus pocos reales bien o m al h abidos, u tiliza una escala de valores basada en el honor y la destreza del h o m b re, cura sus pesares o mitiga sus fríos con el agu ard ien te, es desm esurada, colérica, insu m isa, libertaria, e n e m ig a de los patrones que obligan , am i ga de los con traven tores q u e se burlan del y del por tugo, am ericana por in stin to y rebelde por esencia. El g a u ch o será la carne de cañ ón en las guerras civ i les, c o m o antes fuera el brazo arm ado de la independencia y antes aún la c o n flic tiv a irrup ción del hom bre blanco en las told erías d el in d io . V iv ió y m u rió luchando, sin saber a m en u d o los m o tiv o s por los cuales seg u ía a los caudillos grandes y m en u d os. Su m ayor c o n ten to fu e siem pre el de la hora d el asado y cu a n d o las reses tu vieron dueño y m arca en g ro só los ejército s de b lan cos o colorados al grito irredento de "aire lib re y carne gord a”. P asó fugazm ente por el escen ario g e o g r á fic o d el R ío de la Plata y no pudo m adurar los fru tos de una cultura rural fu n cion al izada e idónea. N o fu e el h ijo co n sc ie n te de sus obras sino la cen iza h u m an a d el la tifu n d io , el c h iv o em isa rio del im pe ria lism o lu so h isp a n o , el e x c ed en te del en ju to m ercado labo ral de las urbes y de la e c o n o m ía d epredatoria de los cam pos. Y su r ed en ció n d e tanta m iseria la logró a golp es de sangre, de coraje, al p recio m ism o de la vida: entró en la luz de la H isto r ia c u a n d o d ejó de ser el protagonista de la m ism a.
"£/ principal renglón de que sacan dinero los hacendados es el de los cueros de toros, novillos y vacas, que regularmente se venden alli de seis a nueve reales. ( . . .) Todas las chozas se techan y guarecen de cueros, y lo mismo los grandes corralet para encerrar el ganado. La porción de petacas en que se extraen las mercaderías y se conducen los equipajes son de cuero labrado y bruto". (Concolorcorvo, 1175). ",Hacen del cuero crudo de taca cuantos utensilios y muebles necesita la vtda humana. Como el cuero humedecido es una lamina flexible que recibe cualquier forma, y este la retiene cuando ¡e seca, le aprovechan maravillosamente Hacen cofres, petacas que se conocen bien en España, jaulas para cotorras, botas, cuerdas de toda especie; y sobre todo graneros en que guardar, trigo otras sem illa s(E sp inosa y Tello, 1885 v "El lector habra observado que para todo usamos estas útiles pieles que formaban por otra parte el renglón mas rico de nues tro comercio. Los botes de los ríos y las balsas, los aperos de montar, las sillas, los catres, las botas de los peones, muchos techos y las puertas de las casas de campo, en todo esto entran los cueros”. <l^arrañaga, 1968 . 1
icbos, pulgas, suciedad, ignorancia
"/ujierno de las vacas de caballos"
Purgatorio
"Hoy abundan tanto los caballos que hasta el mas pobre jor nalero campestre tiene algunos, y todo se hace a caballo. { . . . } En todas partes los tratan mas mal de lo que se puede imaginar. Si son del Rey ya se sabe que los hacen correr y trabajar cua renta y ocho horas a lo menos sin comer ni beber, ni darle cubierto, y así por turno. Y cada campestre ata infaliblemente uno a un poste al ponerse el sol: al día siguiente, haya o no que hacer, lo monta y corre sin parar gran parte del día o todo él; y si algún rato no corre, le vuelve a atar al poste hasta ponerse ti sol, que toma otro sin haberle dado de comer ni beber: de modo que se puede tener por seguro que ningún caballo vite aqui la mitad de lo que ha arreglado la naturaleza. Lo dicho es la fatiga ordinaria, a que agregan a veces otros sen icios más duros; siendo cosa muy lastimosa que un tan bello animal, tan generoso, leal, útil y noble haya caido en tan ingratas y desas tradas manos. Dicen aquí con razón, que el país es el Infierno de las Vacas, el Purgatorio de los Caballos y el Paraíso de Asnos y las Yeguas, aludiendo a la increíble matanza y desperdicio que se hace con el ganado vacuno: a lo que se hace padecer a los caballos; y a que los asnos y yeguas viven Ubres sin que nadie se meta con ellos". {Azara, 1802).
Su vivienda, como la de todos los gauchos, era una choza de tierra, atravesada de cañas, cubierta de paja cortante, construida, en pocas palabras, con toda la sencillez. . . Nunca se encuentra una chimenea: el hogar se coloca en el centro y el humo sale por donde puede. Las suciedades de los animales domésticos y las exhalaciones de las carnes enganchadas o de los cueros extendidos despiden un olor insoportable, y miríadas de insectos zumban sin cesar, en tanto que bandadas ( . . . ) de buitres se disputan los despojos de los rumiantes o los solípedos, cuyas osamentas se encuentran hacinadas como en las catacumbas o esparcidas de un lado y otro en la superficie del suelo, como en un campo de batalla”. (Isabelle, 1835). "Pero no pude conciliar el sueño porque, apenas acostado, sufrí el ataque de legiones de pulgas. ( . . . ) Después pude con vencerme por experiencia de que en contra de lo que debía sup ‘ nerse las cocinas o cobertizos donde se hace fuego son menos frecuentados por las pulgas que los ranchos donde no se hace ninguno . . . " (Beaumont, 1951). Esta (choza) tiene dos entradas, de las cuales una sola puede cerrarse por medio de un cuero. Una cabeza de vaca y unos peda zos de madera, mal tallados, sirven de asientos. La cama no es otra cosa que un cuadrado mal cerrado con cuero lrudo. {. . .} Se levantó una tormenta y casi en seguida llovió torrencial mente. Un viento impetuoso azotaba la choza que pronto se llenó de agua mojándose todo lo que no estaba en las valijas". (Saint Hilaire, 1820). "Y si su sorpresa fue grande, no lo fue menos la mía al encon trar tanto desconocimiento entre personas que poseen las cabezas de ganado por millares y estancias que tienen una gran extensión. Esta ignorancia no puede explicarse más que por lo raro de la visita de los extraños a este país tan apartado. (. . .) Verdadera mente hablo como si me hubiera encontrado en plena Africa cen ital; y ciertamente la Banda Oriental no se encontrará halagada por la comparación, pero tales eran mis impresiones en aquella época (1832)n (Daruin, 1951). 0
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El gran tránsito: del desprecio a la exaltación
El gaucho, aquel m arginal, ora matrero, ora contra bandista, fue uno de los brazos ejecutores de la gesta de la independencia. A partir de entonces el vocablo ata en un m ism o haz a los desocupados rurales y a los paisanos sedentarizados en las estancias: el gaucho es el hom bre de a caballo, dispuesto a jugarlo todo en la gran taba de los com bates a lanza, sable, lazo y boleadora contra las fuerzas imperialistas europeas. D urante el período de las guerras civiles el gaucho forma la mesnada fiel de los caudillos. H erm ano contra hermano, bajo la llamarada roja de una divisa o bajo la tela color cielo de otra, gastan en las cuchillas el único capital con que cuentan: el de sus cuerpos im pulsados por los caballos com o catapultas de ciego, generoso, inútil heroísm o. t
La pulpería, el heteróclito centro de la sociabilidad gaucha, centellea de variedad, humor y regocijo en el veloz lápiz de H ipólito Bacle.
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H acia el año 1875 se tecnifica la explotación gana dera. A parecen los alambrados. La fam ilia del peón es co rrida de la estancia hacia el rancherío. Latorre y la A so ciación Rural, a títu lo de perseguir la vagancia, estimulan una despiadada represión contra los últim os “hombres sueltos" de la cam paña. La ruta indiferenciada de los cam pos abiertos se cierra para los jinetes sin pago y sin rum bo. Las vacas de todos se con vierten en la hacienda de unos pocos. Escasean los caballos y las tropillas de un pelo de otros tiem p os son sustituidas por un solo flete, a quien el proletario rural cuidará entonces, com o a su propia perso na. Sólo en el tiem p o de las últim as guerras civiles de 1886, 1897 y 1904 los destituid os gauchos vuelven a en contrar la senda de las vacas gordas tras los alambrados caídos y el vivac nocturno de los ejércitos. D espués todo term ina. El p eón de las estancias, m aneado por un salario irrisorio, es una caricatura d e los antigu os centauros. Sólo queda el recuerdo de la gran plenitud rural y, utilizando ese n ostálgico rescoldo, el patriciado urbano exalta al gau cho para esconder el resabio de las malas conciencias. Florecen entonces, ya al fin al del sig lo X IX , las asociacio nes gauchescas que, desde la ciudad, evocan la vida hípica y su n om ádico esplendor. La literatura gauchesca, a partir de H ernández, ya se había ocupado del crepúsculo y pena lidades del gaucho proscripto y los ep íg o n o s insistirán en las anécdotas de una perdida y riesgosa Arcadia o en una tem ática que nada tien e que ver con el espíritu y concep ción del m undo de los verdaderos gauchos. El definitivo trabucam iento de una historia altiva, ecuestre, señorial en su pobreza y denodada en su orfandad, halla su colofón en el m on u m en to que los m ontevideanos dedicaron al gau cho, donde en una de las leyendas y bajorrelieves se le celebra com o labrador, nada m en os que a él, eterno obsti nado en n o "doblar el lo m o ” tras la reja del arado gringo. El gaucho, p ersegu id o ayer, b u en o en su momento para echar a los godos, retorna a su antigua condición de paria al afianzarse el d o m in io de los dotores urbanos y los propietarios de los cam pos inm ensos. Sin embargo, a partir de la efectiva desaparición del gaucho en el últim o tercio del siglo pasado los hom bres de las ciudades empiezan a cantarle un hipócrita ditiram b o y lo prom ueven a la cate goría de forjador de la nacionalidad. U n estudioso argen tin o propone que “debería investigarse si los que a fines del siglo X I X y p rin cip io s del X X hicieron del gaucho una figura irreal — según la doctrina que sostiene Emilio C oni— n o son los m ism os que en otro plano fomentaban la perm anencia de los m odos pastoriles de producción que perm iten n o resolver de in m ed iato el problem a de las gran des estancias en m anos de una oligarquía. En otras pala bras: si no son los m ism os que coadyuvaron en política para que la tierra n o se subdividiera, mientras que por otro lado exaltaban la figura de ese hom bre que odiaba la pam pa alambrada, arada”. (G ori, 1932). A sí es. El chiripá del gaucho se ha convertido en el taparrabos de una ideología. Los que ayer lo liquidaron por cuatrero y vago hoy rehabilitan su m em oria para pro clamar la paradisíaca plen itu d de los cam pos sin confines, vírgenes de la reja grin ga, cubiertos por la gramilla de D io s. O tro buen conocedor de la cultura y la sociedad gau chas, al confirm ar esta pirueta despistadora de las oligar quías criollas tam bién com prueban que el chivo expia-
EL G A U C H O
torio del pasado se convierte hoy en el p o rta e sta n d a rte de una interesada tradición nacional: "A quel h o m b re de a ca ballo que odiaba la ag ricu ltu ra y se b u rlab a del g ringo, podía servir, idealizado, com o excelente co b ertu ra de la ideología de las clases d o m in an tes, ansiosas de preservar sus privilegios económ icos y su h eg em o n ía cu ltu ral y p o lí tica. El nostálgico retorno al gaucho qu e ciertas corrientes nacionalistas nos p ro p o n en no es sim p lem e n te un inocente llamado a recordar el idilio rural del pasado, sino una fo r ma sutil de expresar su o b stin ad a oposición a todo desa rrollo progresista — es decir, a n tila tifu n d ista — y a toda idea avanzada, tildada de an tin acio n al y ex tran jerizan te". (S C H N E ID E R , 1 9 6 2 ). En algún m o m en to hablé de g au ch o filia, gauchofobia, gauchosofía, gauchom anía y gauchología. H oy lo que m e importa de veras es desbrozar el cam in o obstaculizado por los corrales de ram as que construyen los m itó g rafo s y m itó logos criollos al servicio, d elib erad o o inconsciente, de los que hacinan a los nietos del gau ch o en in m u n d o s ran c h e ríos m ientras p o n d eran las v irtu d es de aquel antepasado jinete que pedía tierra y cielo, espacio y m ás espacio, com o Leuconoc, para su sten tar así el m o n u m e n to latifu n d ista de sus verdugos.
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HISTORIA ILUSTRADA DE LA CIVILIZACION URUGUAYA Enciclopedia
C u ad ern o
Introducción
Introducción
1. La historia política. - Carlos Real de Azúa. II.
180 años de literatura. - Angel Rama.
III.
La evolución económica. - Luis C. Benvenuto.
Tomo I
Tomo I
1 . Los indios del Plata - Lozano, Azara , Larrañaga, Zorrilla de San Martín, Acevedo Díaz. 2. Diario del viaje a Paysandú - Dámaso Larrañaga.
1 . El mundo indígena. - Eugenio Petit Muñoz. 2.
Las tierras del sin fin. - Daniel Vidart.
3.
La España de la conquista. - Darcy Ribeiro.
4.
Conquistadores y colonizadores. - Washington Reyes Abadie.
5.
La conquista espiritual. - Alberto Methol.
6.
Portugos y brasileños. - Tabaré Melogno.
7.
El gaucho. - Daniel Vidart.
8.
El mostrador montevideano. Touron.
9.
Amos y esclavos. - Agustín Beraza.
10.
1. El pensamiento de Artigas. II. Cuentos de horror. - Horacio Quiroga. III. Montevideo en cuentos. - Benedetti, Hernández, Martínez Moreno, Onetti, Somers.
La vida cotidiana en llanos.
- Lucía Sala
de
1800. - Alfredo Caste
3. Cartas del nuevo mundo. - Colón, Vespucio, Lopes de Sousa. 4. La voz de los vencidos. - (textos indígenas). 5. 6. 7. 8.
Las vaquerías del mar. - Cardiel, González. Muerte al invasor. - (poemas y proclamas). La poesía política. - (antología). El nacimiento de la ciudad. - Pérez Castellano y otros. 9. Cantos y bailes negros. - Rossi y otros. 10. Las visitas extranjeras. - (antología).
Tomo V
Tomo II 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20.
Los porteños. La g u erra de los imperios. Artigas: la conciencia cívica. Las montoneras y sus caudillos. La Independencia y el Estado Oriental. Los patricios. Civilización y barbarie. El mundo romántico. Divisas y partidos. Las guerras civiles.
Tomo III 21. 22. 23. 24.
Principistas y doctores. Latorre y el Estado uruguayo. Varela: la conciencia cultural. La estancia alam b rada.
ticos .
26. 27. 28. 29. 30.
Masones y liberales. Los retratistas del país. Los gringos. Los grandes negocios. La belle époque.
Tomo IV 31 . La cultura del 900. 32. Saravia: el fin de las guerras civiles. 33. O breros y anarquistas. 34. Batlle: la conciencia socio 35. Estatización y burocracia 36. El ascenso de las clases medias. 37. Sufragistas y poetisas. 38. La vida musical. 39. La Iglesia. 40. La democracia política.
41 . 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50.
Los años locos. El tango. Las vanguardias literarias. Los pensadores. La quiebra del modelo. El arte nuevo. La garra celeste. Urbanización e industrialización. La Universidad. Herrera: el nacionalismo agrario.
Tomo VI 51 . 52. 53. 54. 55.
La conciencia crítica. El sindicalismo. Crisis económica. Nuestro legado espiritual. El mensaje de los jóvenes.
1 enciclopedia ♦ 1 cuaderno
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