Avoz da fatima 1936 1940 otimizados

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em 1935

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Administrador

Redacção e Ad.m1n1straçio

P. António dos Reia

csantuárlo da. F6.tlmu -Sede em Leiria

MoVimento relléioso no Santuário de Fáüma

Aeipansão da VOZ DA FATIMA DEZEJ.v.I:13Fl0

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COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

158-Lisboa.

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N: 11:~

Em Novembro tirou 318.773 e em De:embro 323.122 exemplares assim distribuídos:

Durante

o ano de 1935

,\ 24 de Setembro, uma fUha do· Exercícios: Espirituais sr. J oaqulm Pereira da Costa e Realizaram-se durante o ano da sr.• D. Maria Monteiro, da freterilbro foi assinalada, no pla- versos altares do Santuário. Novcmb. Dezemb. doze turnos de Exerclclos ESpi- guesia. de Santo lldefonso, da ciIUl!to árido e deserto da Serra Ao meio-dia solar, depois de Em Janeiro de 1935 a tiragem foi de 222.000 ex. Algarve sando: 4.348 4.950 rituaiS, dade do POrto, e que tomou o -um para o Ex.wo e _ Rev,mo nome de Glória Alice Mon te!ro tM Aire, por uma queda abun- recitado em comum o têrço do Angra .. 17.247 17.333 EpLscopado Português; Em Dezembro de 1935 foi de 323.220 ex. ~te de geada, como raras Rosário, junto da santa capela da Costa. (AsSP.nto n.• 98) , -um para o Rev.lllu Clero da ·Vezes eucede. das aparições, começou a tnissa 4.147 4.108 doicese de Lelrla; Só durante um ano a tiragem aumentou 101.220 Beja .. · Casamentos • ~antuári~ de Oa campos pareciam amorta- solene, no a.ltar do pavilhão dos -um para o Rev.mo Clero das Braga ... . .. 69.866 70.609 Fátima no ano de 1935, até ,'lhadoa num vasto lençol de pu· doentes. Foi telebrada pelo Diocese de ÉVora e Beja; exemplares. 18 de De:oembro --dois para o Rev. mo Clero da riuima alvura. 9.751 Rev.'" José da Cruz Perdigão, 9.577 Bragar.~a .. . Diocese de Portalegre; Eram verdadeiramente o sím- pároco da Marinha Grande. Ao A 20 de Fevereiro- o sr. An· O número de Dezembro consumiu 89 toneladas, isto é, Coimbra 15.637 15.982 ·-um para os cSei·vos de Nos- tónio Augusto da SUva Lagary, bolo da natureza morta, em ple- evangelho, subiu ao púlpito o sa Senhora de Fá.tima-, e Vtcen .. com a sr .• D. Maria Mourão ViéiÉvora ... 4.000 4.000 · J}O !"-Oração da quadra inverno- Rev.do Carlos Antunes Pereira tinos; 9.000 quilos ou 600 arrobas de papel. ra, do Patriarcado de Lisboa. _:um para as c:Servas de N ... Gens, que fêz uma alocução 19.908 19.908 Senhora do Rosário de Fã.tima-, ; A 27 de MarçO-O sr. Alfredo ViSe tivesse de ser transportado por homens, e cada Funchal. ·1 Os peregrinos, sem cessar apropriada ao acto. torino Mendes, da Arquidiocese para os Irmãos Terceiros de 31.258 31.921 da-um Guarda .. .tvora, com a sr .• D. Maria rno!tifi~ados pela aragem fria e À missa seguiu-se a bênção Ordem de S. Francisco; Luisa Gomes de Miranda, do pa,.. homem levasse 3 arrobas, seriam precisos 200 homens para Lamego. áspera _q ue soprava rijamente, dos doentes. E.etes eram em 7.765 8.461 -um para as Irmãs Terceiras triarcado de Lisboa. - A 21 dOI da mesma Ordem; aconchegavam ao corpo as rou- número bastante diminuto, AbrU - o sr. JOOé Martinho 13.158 Leiria .. . 12.629 as levar. -um para os Rapazes da Acção Cabaço pas de agasalho e estugavanl o Terminaram as cerimónías ofiDiogo, com a sr.a D. Católica da Diocese de Leiria; Maria da SUva Mora~ .passo para aquecer os membros ciais com a procissão de_ Nossa DA FÁTIMA» é hoje indiscutivelmente a Lisboa .... · 8.291 8.448 -um para. as Raparigas da Ac- Ligia A uVOZ Pequeno, ambos do Patriarre11elados. Senhora e a consagração dos Portalegre .. 7.953 8.213 ção Católica da mesma Dlooese; cado de Lisboa. - .A 1 do 1 -um para os operários que ..Todos suspiravam por . chegar fiéis à sua protecção maternaL maior e mais notável publicação de Portugal. Maio- O sr. Tomás de Carvalh<>, 46.617 45.546 Pôrto ...... trabalham nas obras do Santuádepressa ao recinto abençoado Baptista com a sr. D. Josefina Sempre a ·aumentar, vê-la-emos, um dia, atingir o Vila Real... 32.774 32.927 rio.Em todos êstes Exercicios to- ldallna d!! Çova da Iria, onde as suas Gome::;, do Patriarcado de São três horas da tarde: O sol, Lisbou.-A 18 de Julho-o sr. Maalmas iam recobra•' alehto paViseu ...... 10.199 10.372 maram parte 831 pessoas. nuel Cândido Vieira Ferreira dlll melo milhão. ra -as llltae da vida, afervorando pálido como um pálido sol de • • • Silva, com a sr .• D. Maria da Con.... a sua piedade ao calor ardente Inverno, descia lentamente paMissas e Com~nhões nos dias ceição Pereira Marinho, ambo.., De que se precisa? ra o ocaso, no horizonte distan· 301.106 306.803 das manifestações de fé que, a 13 de cada mês da Diocese do Pôrto. - A 24 d~l -Janeiro_ Missas 6. Comu- Agosto- o sr. José Henriques Pe- ' breve trecho, alí se desenrola- te. Os peregrinos debandam, 4.651 3.598 Estranjeiro. Que !odos continuem a trabalhar cada vei com mais nhões, cerca de 1.200. reira da Costa Pires, da Diocese ria em honra de Jesus-Hóstia e pouco a pouco, em tôdas as diDiversos ... 13.016 12.721 Fevereiro _ Mis...~s 9• Comu- de Leiria, com a sr.• D. Maria do zêlo na organização dos Cruzados de Fátima, para glória de d!l augusta Raínha do Santíssi- recções, com a alma purificada nh!les cêrca d e 1.200. ' Sacramento de Jesus Sant<>s. da pelos eflúvios sobrena:turais da mo Rosário. Março _ Missas 9. Comunhões Diocese de Coimbra..-,~ 2 de Segraça e o coração repassado da Total ... 318.773 323.122 cêrca. de 1.500. Deus e pa~a .Triunfo da Santa Igreja, tembro.-o sr. dr. Carlos Rodrlmais doce e mais santa alegria . Abril - Missas 18 Comunhões gues Lim as, da Diocese de No ·vasto anfiteatro ' do local cêrca de 3.500. · Coimbra, com a sr.• D. Ar1 As cerimónias oficiais do dia das aparições, tornavam a reiMaio- Missas 172. comunhões minda Berta Lopes, da Diooêrca de 24.000. cese de Bragança . A 4 fJ'. realizaram-se ná forma do nar de novo a paz e o silêncio Jtmho- Miosas 35. Comunhões de. Setembro - o sr. dr. Joacostume. dos grandes santuários desertos. cêrca de 12.000. qu1m. Alves Tomás Morgado, c?m i Os romeiros eram poucos, Mas do seu trono de bênçãos e Julho _ Mlss>~s 23. Comunhões a sr. D. Maria Uonarda Araujo não excedendo o número dai- de misericórdias, a branca e becêrca de 5.000. La~erda e Costa, da Diocese de .Agosto _Missas 78. Comtmhões COlmbra. - A 9 de Setembro -:-gumas dezenas. la Raínha de Fátima volve os cêrca de 16.000. o sr. ~ernando Alberto Garc1a ' Mas, em compensação, o si- seus olhos compassivos para tosetembro_ Missas 13S. Comu- Cu~euo, com a sr:• D. Maria Ca lêrtciO e o recolhimento eram dos os que sofrem e que chonhões cêrca de 10.000. molmo e Sousa, aa Diocese da. mili"orea que de ordin~rio, tor- ram, invQcando, cheios de conOut ubro _ Missas 53. Comu- Guarda. - 1.1\ 24 de _setembrm ~ nhões cêrca de J3.000. o sr. An~nio ~errerr~ Pach~o. • nlJldo o ombiente n1.4is propí- fiança, o seu nome bemdito, Novembro _ Mtssas 10. Corou- cotn a sr. D. · Glo~a. A11ce Monl\l!icio à. oração e à meditação das velando, como Mãi carinhosa, nhões cêrca de 700. ro da Costa, da D10ccse do POcrto. cÔisas ·divinas. pelos seus filhos da terra de que Dezembro_ Missas 10 . Comu- - A 12 de Outubro- o sr. JoSé Vário;, 3acerdotes atendiam é a gloriosa e amada PadroeiInglês Reis Gancho, com a 8'1'.~ nhões cêrca de 800. Numero de Missas em dia 13 D. Edlth Pereira de Agrla.m, di ' ;,a ·peregrinos no santo tribunal ra, a privilegiada 11 Terra de 558. . ' Diocese de BeJa.- A 13 de Out,_ d.a Penitência. As missas, pou~ Santa Maria)J. Número apro.-cimado de Comu- br?- O sr. C3.r!os Morais _com a nhões ·em dia 13 _ ss 900 sr. D. Clementma Noguerra Ta. boada Rodrigues, da blocese de • • • Lisboa. - A 25 de Outubro - o Comunhões nos outros dias de sr. L~onoo Augusto Calado e D 1 cada mês Laura Vieira Santos, da Diocest de Lell'ia•. -A 12 de Novembro ... J aneiro ... ... ... ... .... ... 2.340 o sr. AbUlo Tavares Barreto Alv~ Fevereiro ... ... ... .. . ... .. . 1.982 Casquilho e !D. I.saura Ferreira dOI Março ... ... ... ... ... ... 2.268 Santos, do Patriarcado de Lisboa.1 Abril ... ... ... ... ... ... ... 2.631 -A 16 de Novembro- o sr. dr. u....~"''·---·-,-·~·- .~ ··--i .. , --~-~·-·-"'"''l@..;;;"'',;:;.;;c;:l<lte.::::: Mato... ... ... ... ... ... ... 8.705 Juiz de Direito, JOOé Avelino MoGruJ:O de operários do Santuário de Nossa Senhora de Fátima em exerc~c 1os espirituais Junho... ... ... ... ... ... ... 3.408 teira, com a sr.• Doutora D. Mar Traduzimos da A. C. de L . P. nha, é dos portugueses para Jull1o ... ... ... .. . ... ... ... 3.470 da Azevedo Pires, da Diocese d<i nos dias 21 a 24 de novembro dirig idos pelo Rev. P.' Arnaldo de Magalhaes, director eslle 1S de Outubro de 1935: connosco. Agosto ... ... ... ... ... ... ... 4.725 Bragança. - A 17 de Novembro, piritual do Seminário de Leiria, tendo na noite do último d ia o sr. dr. Artur Bivar feito . cPresenciel na Fátima. um esFoi tão extraordinâ.ria. essa. Setembro ... ... ... ... ... ... 2.287 - o sr. Fernando Laranj eiro Louma conferência pectáculo comovedor. As multi- hospitalidade que me recordo de, Outubro ... ... ... .. . ... ... 2.234 pes de Almeida, da Diocese da' d!!es deviam outrora seguir a às 4 h. da madrugada, censurar Novembro .. . ... ... ... ... 2.708 Coimbra, com a sr: D. Maria. de No.sso Senhor aSSim, como na Fá- a D. Pedro Cantero, não a éle Dezembro ... ... ... ... ... 1.804 Lourdes .Alves Peixoto, da Dioce-' tima. · mas diante dêle, }.lOr tendo-me Total . .. .. . .. • .. . .. . ... .. .38.562 se do POrto. - A 28 de Novembro' MUltidões, talvez não tão nu- levado por exemplo à cerimónia - o sr. Pedro Henrique Temudot :merosas, mas multidões que dor- cia ad011l.Çáo nocturna, me coloNúmero aproximado de Com.u- dd. Diocese do POrto, com a sr.• D ( ·tnlam na terra seguindo a Deus 'car num lugar de destaque. Ti ... nhões em todo o ano -- 127.462 Joana Esp.,da Temudo, do Pa-I .JNOSBO Senhor, ouvindo a prega- veram natw·alm.e nte de afastar Nem sequer experimentará, Missas trlarcado de Lisboa. · .~lo de Jesus Cristo, uns queren- aquêle povo humilde, aquêles véVale a pena in terrompermos pregar uma partida, ao jornal .! • • o tocar-lhe na orla do vestido lhos, aquelas mulheres com os êste mês as nossas consider a- monárquico: parecendo qUe era porque dirá logo que tem a cerHo\lve diàrlamente a Missa. do outros esperando a sua bênção: seus filhinhos, aquéles pobres ções, para aproveitarmos uma um hinp à restauração da mo- teza de que e impassivel acer tar aa suas consolações, a sua cha-· camponeses descalços mas por- lição que nos vem fresquinha da. narquia, era um viva à Repú- com os 26 feijões amarelos p J.ra Rev,o Reitor e muitas outras que, Movimento de doentes F'oram durante o ano observa• blica engenhosamente disfarÇa- tirar só êsses e d~lxar os bran- nos meses de verão, em grande jmada.· Assim deve ter sido a pré- tugueses que estavam ali não sei Grécia. cos. número foram celebradas por Sa- dos no POsto Médico do Santuário -aação de Jesus Cristo. há quantas horas para se coloNada menos que uma prova tio! Imagtnem agora que em vez cérdotes peregrinos. 1.206 doentes. Saiu-lhe cara a brincadeira O espectá.culo da mUltiplica- carem mais ~rto das grades do da existência de Deus reconheNos domingos e festas de preDêstes, grande parte trazia' ao poeta. Assim que se desco- de se tratar só da cOr J).os felão do pão e dos peixes devia altar e fUi eu - burguês, espa- cida por um tribunal! r um pouco parecido com o nhol e rico - afastâ- ms dali. Claro está que não é coisa pa- briu a partida, calculem a indi- jões - se tratava áe feijões em celta há no Santuário pelo menos atestados de seus médicos assis< de Fátima. Dizia comigo: •que (tireito te- ra espanto o reconhecimento gnação dos monárquicos! O ho- qu e tivéssemos escrito \liD nú- duas missas; - a primeira às 8 tentes. Muitos foram tratados no Ban"' c1.'epho pena, diz1a. Jesus, desta nho cu, um estranho com muit o duma prova da existência de mem apanhou uma valente so- mero - e pretendíamos que . a horas e a. segunda às 11. co do Hospital onde receberatll 11J.Ultlddo que me segue há tr~s menos fé e muito menos esptri- Deus, mesmo ... em juizo. Porque va, e atnda J:Or cima foi levado J;essoa metesse a inão no saqui• • • dias e nao tem que comer-,. O to L-te peni/éncia que aquêles po- só quem perdeu o juizo - ou aos tribunais. tel sem ver os feijões, e à toa Baptismos no Santuário de Fá- pensos. Muitos, também, foram alber· mesmo se passa na Fátima. lt bres, que dfreito, digo, tenho eu nunca 0 tévê ~ é que r;ode abrir E que-rem Saber o que o ho- fOs.<ie retirando só amart!los e tsses viessem aparecendo contima, no ano de 1935, até gados no mesmo Hospit.a.l, onde ~.m espectáculo messi.Antco. o de os tirar dês se lugar privfle- os . olhos e não ver por tOda a mem disse em sua defesa? 18 de 'Dezembro ,que. há de mais para notar, é que Diadoh Com estas palaVras que- parte 0 mundo a atestar-nos a lhes foi prodigalizado o cuidado Di l3se~ que es.t ava inocente, forme os números, por ordem: ~ Senhor devia ter escolhido os ro apenas dar-vos uma ideia. da existência de um Ser inteligen- que 0.3 re1~s0s eram efectivamen- 1, 2. 3, 4, 5, etc. A 3 de Janeiro, uma fUhinha e carinho dos Servos e Servas diJ maneira como tomos tratados Apóstolos de entre êles. déle, ilU:.S que a íorm:l.Ção Alguém acredita que isto se do sr dr João Franco de Mes- Nossa Senhora de Fátima, supe~ , ~ Sejamos humildes para ser- preferici'os, ilmimados em tudo. • te e omnipotente, que o criou e te daquelas palavras: viva a nossa ~ dar? ~guém acredita que . quita. de Sã, advogado, e da sr ... rtormente di:rigidos pelo sr. dr. m .....neo-+"1 mantém. os a~vv os. Não sei se S. MaPrecisamos de repetir a Pere0 caso da Grécia merece ser querida r epública, por meio da a ~rdem possa ser filha do aca- D. Virginia Maria Monteiro Ba.r- Gens, médico do Santuário, e o. teus est:uia mais bem vestido ~!nação a ~'<l.tlma, não para peprimeira letrà de cada verso ... so . E nã.o uma ordem qualquer, bosa Mesquita de Sá, da tregue- Maria da Piedade de Lima. e Le-.~ par ser publicano (perdoem-me tlu· uma graça particular mas contado, porque, embora r ar as. tintut sido- obra do acaso!! ~as a ~rdem numa coisa com- sia. de Rio Maior, do Patriarcado mos, digna Chefe das Servas d~ !O& empregados bancários). Mas precisamente porque é um' San- ainda aparecem crtturas que Obra do acaso! Os juizes gre- p.icada . de Li~. e que tomou nome de Nossa Senhora de Fátima. ,a verdade evangélica é que os tuártd cheio de fé e devoção e não reparam nessa prova. da gos nã.o cengullram-, a explicaSantuàrto de Fátima, 19 112/ 935 Porque em suma, a . gente ao zatda Manuela Monteiro MesquiApóstolos eram escolhidos de en- aos Propagandistas faz-nos fal- existência de Deus, ou fingem ção e condenaram o homem. E meter a mão no saqmtel podia t de Sá _ (Assento n • 1). P.' Manuel de Sousa tre ê~s que iam . descalços e ta pormo -nos em contacto com que não reparam. haverá .algum advogado que se- por acaso tirar 3 feijões ama- Aa 12 de Maio um filhÕ d~ lacendlam uma fogueu·a para se os grandes espectáculos de fé, de Vamos ao caso da Grécia. relas seguidos; nada de extraor• sr. ja capaZ de sustentar que a sennlo gelarem; por isso nós, 05 providência, que são tão poucos. Como sabem fof há poucos tença !ot injusta. porque efecti- dinário· sendo 4 5 6 seguidos FrancLsco Càndldo Vieira de SouSJ?ÓStolos, devemos procurar ser Aquêle espectáculo é verdade!- dias restaurada a monarquia na vamPnte o anso podia ter dispos- e semp~e amaret'os,' já começa~ sa Lereno e da ::;r.• D. Crtstina da pObres de espirita, se 0 não 80 ':' ramente comovedor, extraordi- Grécia. O rei Jorge que há anos to as letras do mo-do corno apa- ri amos a achar esquisito. Mas Luz de. Faria. Lopes Lereno, ~ nário pela sua fé, pela multidão abandonara o trono, e viVia em mos rnateriaJ.mente. r.eceram a formar o escandalo- que diríamos se nos fOssem fxeguesm. de S. J.orge de Arroios, Apare<eu a 4.' edi~ão do 'Que hei-de dizer dos portu- de peregrinos, pelo seu carácter Inglaterra, voltou para a Grésaindo Jogo por o,·dem: primei- da cidade de Lisboa, e que tomou soviva? I'Qeses? Pa.receu~me um povo ex- evangélico. cia, a sentar-se novamente no MANUAL DO PERECRINO DE feijão tirado, amarelo e nú.o nome ~e Francisco Cândido ro Temos a certeza de que nem traordin.àriamente amável. AB A prêgação de Cristo devia ser trono, depois de ter sido consulmero 1; segundo feijão tirado. pes Vierra Lereno <Assento n. FÁTIMA que conta, nas 4 edim.tnhas condições de doente, 1m- assim e com gente deossa, não tado o povo e ter respondido um só advogado o farh. E haverá algum médico que amarelo e número 2· terceiro 43) -A 30 de Junho, uma. filhl- ções, a tiragem de 40.000 PQBiibllitado de me mover, não como nós. por grande maioria que sim, que feijão tirado amarelo 'e nú.mero nha. ~o sr. dr. ~.IUl_tónto Rodrigues exemplares. são as melhores para. trazer uma. Precisamos de nos inebliar ca- votav:1. pela restauração da mo- seja capaz de negar que o h o- 3 ? DestetTO de Almetda David, 'Delemem, se confessou ser autor dos boa impressão de· uma v!agem, da vez mais d·esse esPirlto de :lll- narqula. l:ste livrinho que se apresen .. ' Nem sequer precisávamos de gado do Pro~ura.dor da Repúbllao mesmQ tempo afirversos e maa eu defenderia diante de vós, criflcio, de pobreza e mansld§o, Muita festa para a festa, cheta com um aspecto novo, en. experimentar mais: aquela orca, e da sr. D. Maria Leonor embora seja. esta a op1n1ão se- pois, doutra forma, não só não gou o rei, um entusiasmo ma- ma convi:;to que o autor do vi- dem perfeita Imediatamente Gandara César de Sá Destêrro cerra, além de uma história va ... foi a acaso, está evidencular, o prestigio do povo portu- seremos apóstolos, mas nem ao luco! nos faria exigir, para explicar 0 D aVld, da. freguesia de S. Pedro, resumida do Santuário de Fj. guêa. menos oclstãos>. Um jornal monárquico, cha- temente dbido? tacto, a existência de um po:ier de POrto de MOs, da Diocese de Nem os advogados, nem os 1!: wn povo que não sel se é Nota: _ sste número da A. c . mado Etlmikl, publicou · uma que ordenava os feijões e m'os Leiria, e que tomou o nome de tima, tôdas as indicações rela .. t>obre ou na.o, mas sel que é um de P., todo ou quást todo dedi- poesia muito entusiástica a saü- médico.s podem a.:lmitir seme- fazia tirar por ordem _ e a Marta Fernanda. (Assento n.o 64). tivas às peregrinações e perelhante explicação. Que 26 letras povo acolhedor, humllde, traba- cado a peregrtnaÇião dos Pro- dar o rei Jorge pelo seu regresso grinos, modo de fazer a via· - e só as iniciais C:eo cada verw, quem pretendesse convencerlhador, simples, nada fanfarrão. pagandlstas a Fátima, apresenta- à Grécia e ao trono. Essa gente que desculpa terá gem, hotéis, etc., bibliografia, Ora agora é que vem o boni- -por acaso viessem a. encon- -me de que o facto se explicava Talvez nós sejamos mais fanfar- -se ilustrado com belaa fotogratrar-~ e a formar aquêle vtta pelo acaso ch::l.mava-lhe doid'o. diante de Deus no dia. das con- um verdadeiro dev,cionário e r6ea e mais adaptados ao luxo. fias focando os principais actos to! E pensar que h:i gente que vê tas a que ninguém pode faltar? Trataram-nos admlrávelmen- da peregrinação. Dias depois de publlcados ês- - e que êsse acaso se desse preQuem em tOda a sua vida não cânticos com músicas. te. Parecia que em lugar de es· ses versos no tal jornal ,monár- cisamente nesta ocasião. na a ordem perfeita que há. no Tem 192 páginas e custo~" panhóis éramos os legados do quico, um leitor curioso desco- chegada de um rei do exllio e, mundo, ordem nas cousas infi- admite o acaso como explicação Pontlflce a quem devtam veneUrbBDIZIÇáO de FíHma brtu que com as primeiras le- por conseguinte, tão a propósi- nitamente grandes e nas infini- de coisa nenhuma em que veja apenas 3 escudos. rar, 'Dois nil.o havia pOsto de pretras. com as Inicias de cada to para aquela brincadeira, tamt:"nte pequenas, ordem que ordem e 1ntel1gênc1a, como poPara os revendc~ores e di· terêticta que uíio escolhessem A pedido do Sanhor Mini&- verso, se fonnavam estas pala- quem é que pode atribuir tsw os sábios conhecem e admiram derá-- dizer então que não Viu a rectorea de peregrinaçõ-2s fasainda mais que .os ignorantes, Deus na ordem do mundo, porvr"• ·. Vi"a a nos~a q ~rerld a re- ao acaso? p ~a. "' ~'th0'' Anu•te• ~r t.i'IÍuei's ""de;am:"'tiori ' 0 ·.;.mp1 ~ tro daa Obrii Públiça., o So. P,ihlica! · - mas - em" grer,o 0 Imagmem 26 feijões amare- ord-em compllcad.fssima. e perfe1- QUe essa ordem se pode exPlicar -se ainda abatimento apesar da rmxliçidade do p•eço. lcs e 28 feijões brancos metidos tís:3ilna, e não de 26 letras nuns pelo acaiO? ciuma fiCialr..!liõlma b06Pitallda- Bi•iX> de Leiria m•n"ou ei•b~- elaro. Seria inter-aio.Sante pregu.ntar de .. rar um ante-tm:;:j~;to de urbaQs ver.ros eram, em suma, o num s~.Qu it:à Digam a alguém: versos, nem de 26 feijões num Pedidos iO Santuário , Câ• • Nós, ~ espanh6!s, sroto~ tam- • nisação de Fátima que •p•e- que se chama nos livros, com -Meta a mão e conte e tire sa.quitel - pensar que essa gen- Isto ao poeta gre;;;o, <:~>e por mara eclesiástica de Leiria, ou bém hospitaleiros. mas ~t.é a~o. b palavra grega, um aoróstico . Foi -·com a bôca do faqui1~l tapa- te crê. ou pretende fazer crer cansa do acaso apanhou a sova. União Gráfica (R. de Santa L'a a matar. hospitalidade que ie- sentou no dta li ele deaem ro um fervoroso republlcano que da para não poder escolhei' aos outros que o aca~Sa· explfca. ,.. está n.? cadela! essa ordem maravilhn'\ll.l Marta . .158 - Lisboa!, llbl! notadA,. .P"<>I!ria oú. eslJ:a. LJ>O Min.i.tério.. .os iel ~ os m~n!lqu. =a ll1e sO os 26 fcii!les ama-relos; B. A. I.AJ:{CA.

A manhã do dia 13 de De- do, umas após outras, nos di-

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Coisas que eu penso

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Manual do Peregrino fie Fátim!

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~CÇ_ ÃO

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Apessoa de Cristo Li há telllpos !Jue Ulll uia, J acistas, ninguém se pode na suo: catedml de Constautiuo- salvar só!... Sois responsáveis

na Incarnação

p}{i, S. J-oão Crisó3tomo proda... pela sorte das Yossas innãS",

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No Filho de Deus feito Homem, deven~ vir a ~sar um b<>m par

liã uma só Pessoa, a Pessoa dlvina, a qual une em s1 as duas naturezas. a álvina e a humana, campetindo-lhe. por Isso mesmo, os atributos. ou seja, .!18 proprledades duma e doutra.

ol · · '· ele • • 1'." geral da J . .A.. C. F.

Por conseqüência é do nosso

Quem

coberto, assim a divindade de Cristo não é anjqüilada pela. sua

minas ovinho branco consumo

CENACULO DA

DESPESA

Transporte ... ... .. • .. • Papel, eomp. e hnp.' do

768.027163

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devemos rein8.1· eterna- , -nossos ... Com certeza. que a ra-E nós a que é que pertence- tios, 516 jacistas. , par!ga não leva um real à mãe. mos? preguntou uma das rapar!Diocese de Viseu: 1 centro. gas. Arquidiocese de ll:vora: 2 cet~• P.G. E.:~~~~~ pode-se fazer tudo a -A J. u\. C. F. · tros, 11 .facistas. um tempo! Vê?! atalhou a Maria. -0 que é que Isso quere dizer? 108Diocese do AJgazye: 6 ce.lltr2!!,

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Pela Hierarquia Eclesiástica

Olhe que se a Tia Rosa 1·ezasse mais uns Padre-nossos por dia ou pelo menos se pensasse no que ta rezando talvez lá a sardinha estivesse vendida... _ Estas raparigas vêm com umas coisas... que até atrapalham uma pessoa! Olhe, Aninhas, entre para as jubentv.des. Isto que aqui estâ é o be!j!nho da vila. -Viva a Tia Rosa! exclamou a ar!a.

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A Saora. Ottctna, .Rua i.uctano Cordeiro, 92-1." Ea..d• LisbOa., fabrica e vende directa.niente ao público h:ftasehs em_ madétrà, tnarfi'tn e_ tnaas&. _ __ _..._ _ ___ __

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-Juventude Agrária Católica Feminina. Pertencemos nOs as que trabalhamos no campo; pertoncerâ a Aninhas que é tllha de proprietário rural; pertence a Marta. que herdou da madrinha uma fazenda; pertencerão as meninas dos Ollva.!s quando salrem do colégio. -E a filha do Doutor, acrescentou Aninhas, Já entusiasmada. -Não, essa não, porque mora na vila e não tem propriedades de

Vinhos para Missas-ALTAR Como sabe, a Ourivesaria Aliança, fabríca nas suas próprias oficinas produções artísticas em OH· r o e prata, vendendo-as directamente ao público.

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jaclsta.o. · Total: Centros 81. Grupos 86. Ja.c!stas 1.827,

Prevenimos as Direcções Lo• ca.!s da J. A. C. F. que as nott~ elas dos seus centros nos devemi chegar por Intermédio dos Se• cretarlados Diocesanos do se~ Organismo antes de 13 <lo m~ antelior á sua publ!caçlio. Qualquer outra colaboraç3 que aceitamos com prazer d nossas companheiras jac!stas de ve-nos ser remetida dlrectamen~

te com o nome e morada da au tora: Secretariado Geral da l A. C, F .• POço Novo 35. A Secretária Geral da J. A.

C~

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B. Joio de Brito

Francls.co S. carvalho Bailo, A 4 de Fevereiro ocorre o lSSOO; Jd.• Rita. Cunha Tortoz~ aniversário da morte do B. lo, 2Qt00; M.• Iz. Retnaa - V. ForJoão de Brito. Não é bem que m~. 1~00; Ana F. Alves V. Fortal data passe em esqueclmento moso, 1stoo: J.t.• Iz. Baptiata-Monpara nós, católicos e portuguetolto, 20$00; Bernardino Olivelra ses. O. Bordonho, 20$00; Jolio B. Gomes Nasceu em Lisboa a 1 de Mar~ - Margio, 20$00; Ludontla. CabaÇ<rço de 1647, da fiUnll!a nobre dos Margão, 20,00; José Alves - CallBrltos. Educado na cOrte com o !órn~a, 22$40; R. P. VariJas Callpr!nclpe D. Pedro. sentindo a fórnfá, 22$40; Man'uel O. VIana voz de Deus chama-lo, cortou Esposende, 20$00; Cr1siiÓV4o Feman· •• por tudo. e entrou na, Compades - Nova. Oõa., 15$00; Joaquim nhia de Jesus. Dul·ante todo o Bt.• dOI santo. - Brasn, 15$00; N .• periodo de formação religiosa, 9451-S0$00; N.• 8734- 30$00; N.• foi modêlo de seus 1rmãos. De· 10.063 - 20$00; N.• 10.062 - 20$00; pois de ninito Instar, alcançou FrtinciiCO A. de Moura-Brasil, 30$00; dos Superiores licença de par- Bom Senhor Prior, passou tir para as tndlas, à lmltação António Araújo - Ponte da Barca, 15$00; P. Cunha. - Horta. - AçOres, bem? d'o San to de seus sonhos, S. 20$00; Vitor S. cerdetra. - Açôres, Francisco Xavier. Aqui foi a: - Bem, e tu como vais? 20t00; M.· H.V Vieira. - Columbetra, - Fa's: favor de me deitar a arena da sua actividade. Baptizou. prégou, converteu milha20•00: Teresa J. Vélhlnho - Avetro, res de gentios. palmilhou cen20$00; Irene J. Aguiar - Loanda, sua bênsão. - Deus te abensôe. Então o tenas de léguas, sempré dando 20$00; Joeettna P. Melo - Covilhã, largas ao. fogo do zêla da sua 20$00; Vtrginto E. Pacheco - Aç6- que há? res, 20$00; P .• Manuel Portugal - Olhe, aqui há dias apare- alma. Mas seu drsassomJ)ro trouxe-lhe a morte. O tlrano d:o Gutlhetro, 83$20; Grupo de Caboverceu ai o sr. Vigário da Vara e Maravá irritado co..l'Jl os progresàe'anos em DCJkar, 439$85; CecOia M. Sbn6e!J- Cutla, 2Q.WO; António Araú- disse-nos que aquela imagem sos da Religião Clistã, mandou jo - Vilarinho, 20$00; Joaquim V. de Santo António não podia corlar-lhe a cabeça aos 4 de Alves-Melres, 20$00; M.• da P. Pai- continuar ao culto porque era Fe-vereiro de 1693, nos arredores de l.lrgur.' Va. - Lisboa, 60$00; Matilde G. Caridícula. bral - Ll..sboa, 60$00; Beatrllt P. Ama.- !le tem ras:ão. do - Lfsboa, 50$00; P.• Joactulm N. - Eu também não digo que Barroso - S.• Aparecida., 15100 OlinNo próXimo dla 26 de Jada. V. Gonçalves - Pôrto, 20$00; M.• não e é por isso que eu cá Yeneiro começa a. novena do BeaAl.b Garrett - cast. Branco, 20fOQ; nho. to. Celebrar-se-I!. nos nossos BeManuel D. OrUgoso - Brasil, 15$00; -Bem; pois então é com- mlnârlos, f! quiz•.ramos se eeleJosé D. orttgoso - Bru11, 15f00; Jobrasse ta::nbém em tMas as Pa5ê s. Souto - Brasil, 1seoo: Adelino prar outra. róquias a.tL'11 de que Portugal Baptlsta - Brasil, 15$00; PUipa. Ollv. Mas aonde? inteiro tomasse parte mista Serrão - Faro, 20$00; M.· H. Simões - Essa é boa! Ainda p<egun- campanha espiritual que há-de - Pota~s. 20100; Ana. P. Lourençocbter os mUagres necessários tas? Açôres, 50$00; Ans-ela. v.r- Taveira - Eu tinha-me lembrado de pa!a a pronta Csnon.ização do Ma.tozlnhoa, 20f;OO; M.• Pinto Aguiar grande M!sslonárlo portuguéfl. - Ltvraçlo, 60100: Dfstrib. na Mi3$áo a encomendar a um que vem O sr. Bispo de Lelf!a, quede Cabfndll, 200800; ll'ranctsco L. da anunciado na Vos: da Fátima. rendo com a. ~ua autoridade Stlva. - Proenç&·a·Nova, 15$00; E. animar a nossa confiança e a -Qual? Aug.t• snva - Várzea. de Góis, 50$00; nossa fé, acaba de !ndulgencls.r -O Tedim. JQ&é Pires-Monção, 30800; M. • Cand. as orações Oa. novena. Durante Está bem, está bem, êsRocha - Prelcbes, 60f00; M. • V. Mel· esta. será converúente: reles - Mourtz, 20$00; Zulmira de se sabe o que fu e tr~balha la) Mslstlr ao Santo Sacrl!!Seabra. - Lisboa, 15$00; Ermelinda em condisões. c!o da Missa; Lelt4 Atnérlc&, 3 dólares; P .• Do(b) participar dela pe1a Sa- Ora grasas a Deus que mingos FrB,B:oso - Brasil, 485100, F. grada Cómunhão; t acertei. Albuquerque Ornelas - Póvoa, 20$00; (C) lazer as pre~es !I!dulgen- Caso curioso que aínda há ciadas; M.• de J. Dias - Borba, 15$00. O Sr. Dr. Noronha Galvlo em no-- pouco me vieram consultar por (d) receber a bênção do SS .... me dum generoso anónimo. entres-ou causa doutra capei ~ Sacramento. eiC. i~ para. as obras do Santuá- E o senhor prior o que rio de Fátima.

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lavoura. LAs que vivem nll.'l ..UU, ou cidades e t!m alguns est!ldOII. náo precisando trabalbar pa.;a. --- ~ ganhar a sua vida, entram para. a J. I. C. F. que,11uere !l!zer, Ju~ -O que vem a ser a Juventude? ventude llldependente C&tóllcai Eu pensava que tsso era só para Feminina. a gente da alta. E verdade que -Ainda falta outro, a J. O. a Teresa, a Maria, a Jtil!a tem F. uns broches Iguais aos das menl-Outro?! nas do& Ol!vats que estão no colé-Slm as oue estudam para. g!o, e já v! à !ilha do Doutor cã médicas: pro!êssoras. a.ctvogada,l;;l da vlla quando velo a férias êste as que andam nas UniversidadeS. verão. -Já vês que era preciso esta-I --.A Juventude não é só para as rom separadas para trabalharemj meninas fidalgas e ricas, é para melhor. todas as rapai1gas desde que se-Mas o que é preciso não esJam bem comportadas. quecer é que a J. A. c. F., a J, -Mas eu tinha vergonha de me E. C. F., a J. I. c. F., a J, O. C, juntar com 03 meninas dos 011- F. c a J. u. c. F. são uma sã Ju• vais. Põem-se 11!. a !alar em coi- ventude Católica Feminina unisas que a. gente não entende. das c num sô coraçM e numa a6 -Está enganada. A st .• D. Lui- alma,, slnha falava tão bem connosco -Bom, mas para que é Isso~· que tódas entend!a.moa Não él do? o que fazemos nós? verdade Júlta? -Vamos para. a guerral -Tenho ;anta pena que jâ se-Para a guerra?! la por tão pouco... vai casar para -Lá na nossa aldeia. hi uma o mês que vem. bandeira mais bonita que a do -As raparigas estão arruma- regimento aqui da vtla e &ou eu das em grupos para melhor tra- que agücnto com ela em tod~ balhar. Chamam-se organismos as testas. Não te assustes, meni~ especializados ... na, a guerra não é de esp!ilPl'• -Bem digo eu que a gente não das, respondeu a Maria. se entende com essas palavras -É guerra de conquista, Anl• dltice!s. nhas; ora diga-me, não se acb& -0 menina, tu, que fizeste exa- Ja conquistada? Dizem-no-os~ mo, não hás de entender o que olhos! eu entendo que lnal tive tempo ' MAFALDA DE S. GENS para aprender a ler? Respendeu a Maria. Ouve a. Teresa e verás. -A Anlnhas disSe. que vira. o Estatística da A. C. P, emblema às meninas do Morgado dos Ollva.!s e à fllha do Doutor no ano sociall934·193) que andam nos estudos? AI tem. Essas pertencem ã J. E. C. F. que Não senão possível, por falta quere dizer, Juventude Escolar de espaço, publicar na Integra a Católica F~minina. Todas as ra- estat!stlca do ano de trabalhos par!gas que andam em escolas, findo, l!mltamo-nos a apresencolégios e Uceu_s entram_ para a taT êste resumo: J. E. C. F. que e o organ>smo esPatriarcado ele Lisboa: 13 ceno peclal para as que estudam. clts tros, 200 jaclstas. que trabalham na costura, nas Diocese da Guarda: 4 centros, fábricas ou em qualquer ollclo, 88 jacistas. pertencem à J. O. C. F. que é o Diocese de Leiria.: 2 centros. organismQ espec>al para as que Arqnidiocese de Bragl!.; 11 têm uma profissão. centros, 417 jacistas. -;-Então a. Antónia do Tio FeDiocese de Bragança: 1 cenl!c1ano entrará para a J. O. C. tros, 185 jaclstas. F. porque é modista, disse a AnlDiocese de Colmbra: 2 centroS. nhas. . . Diocese do POrto: 14 centroa, -Vês que entendes! acudlu de 302 JacJ.<;tas. 11!. a Maria.. Diocese de V!la Real: 13 celi,.

mente na. GlOria.

Voz da Fátima PARA

de m01os de tngo. Habitava uma das aldeias vizinhas e por Isso conhecia quás1 todas do grupo que escutava as explicações de Teresa. Falou a todas e começou a escolhér as malgas .. Ile'po!s de mirar e remuar decidiu-se: -Levo estas duas mais maneirinhas... mas sO se fOr à troca de semente. O milho é bom e grado ... ora veja. Teresinha. -Eu la a comprá-lo ... mas olhe que a louça é fina ... só se forem duas medidas. -Está bem. -A!, esquecia-me da Tia. Rosa!. .. ó Tia. Rosa!. .. Vocemecê sempre quere a malga ma10r a troco de sar~as? Olhe que a quero bonita. -Deixa-me escolher, respendeu-lhe ela levantando-se a custo. -Só tenho esta; acabei agora. de dar por semente as últlmas à ,\ninhas. . --As ltltirna.s?! Santo Nome de Jesus! Tu, de conversa, Jl!. despachaste a fazenda e eu com éste peixe que é uma lindeza ... Va lá, também me !az govérno··· O pior é que leva mais sardinha, resmungou a Tia Rosa baixinho. As raparigas todas se riram dos seus espantos e ela confessou então: -0 Teresa, sabes? Emquanto Vomects davam ã taramela eu estava a pensar: As tais iubentues 0 lucro que dão são Padr&-

dever estudar e meditar o amor Infinito, que uniu a subllme natureza de Deus à pobre natureza. humana, e agradecer, amar, e louvar êste grande mistério da Iticarnação. Não queiramos viver senão no amor e tmllação do verbo lncarnado, que se dignou lazer-se o modé!o da vida cristã, pela vida dl'l1Ila da graça. que ~le nos trouxe. Fel.izes os que assim compreenderem e praticarem estas verdades! Consiste nisto todo o cristianismo. Oh! o benellcio da Incarnação! Graças a êste ad'orável m!stério, salva-se quem quere. A Incarnação, com o auxil1o dos sa·cramentos, faz-nos !!lhos de Deus, 1rmãos de um Deus, membrcs de Jesus Cristo e mn mesmo corpo com 11.le; faz-nos PI>Iticipar com 11.1e d'o reino dos céus.; transforma-nos em tempios do Espirita santo, que hablta em nOs; em santuários vivos da divina Eucaristia, pela qual Jesus Cristo !az do nosso coração um para.!so na terra. A Incarnação torna-n03 irmãos e coherdeiros dos santos. com

Jêsus que1·e que o amemos, isto na mesma. acçiio, conquistare- ra se moStrar aos nossos fracos 4;, comO' :Ele próprio nos amou, m,os para Cristo o no9so Portu- olhOs corporais. Mas, assim como o !a.s brilho do sol não é destrulésse a"mor atrasta.-nos logo a gal ..t .. d ' B 1' C' B o pe nuvens. mas apenas en- · procurar & felici!lade e a salvá-

çllo de todos.

N o MER cA D o

hwnan!dade, mas apenas é oeultada (Santo Ambrósio). Jesus nasceu de Maria. Virgero, c<>mo o n!o do luz sa.! da. cbama, o pexfmne da flor, a. palavra dos !ãb!os. - ó meninas! .•• então! V oA palavra, ao pas,sar, não la- mects põem-se todas m tre·nt.e e cera os lábios, 0 Ptrlume não al- não deixam a ca.chapa vender o tora a integrldaóe da !lor, o ralo bárro? de luz nada tira à chama, ao -0 Teresa!. .. está aqui a Anlsair dela. nhas à pregunta d!ts malgas... Melhor ainda: a 1uz que pene-Obrigada, Tla Rosa!. .. Destra e atravessa 0 cristal, não só culpe, c'l.ninhas, disse a Teresa não 0 estraga mas torna-o mais jlondo-se de pé. Como passou? resplandecente.' Visto que J. Há multo que a não Via. Esta Cristo nasceu de Maria santis- . mesmo uma senhora. Então qual slma, Ela é realmente Mãi de q~ereL. so tenho estas três, IIl38 Deus. Jesus Cristo, é portanto, sao ,mu>to lindas ... Quere-as to!!lho de Maria sant!ssima, e ao das. . mesmo tempo é 0 Fllho do PaA Aninhas era pessoa multo dre Eterno; é, de !acto, verda- considerada apesar dos seus de:iro Deus e verdadeiro Homem. 15 anos porque segundo .se dizia

mav" o ' •alor do apostolado fe. principalmente p01· aque4s que miuiuo, dizendo ao e&u. restrito ainda .cativas dos prazeres vãos como 0 define a Teologia, o audi~ório: c Sois apenaB uru pu- que o mundo lhes oferece defi- mistério da Incarnação é a união nhado de mulheres sem fortnu:> nham na vida cristã, longe da hlpostát!ca ou pessoal, das duas na.turez..-, divina e humana, na nem saber. Xo eutauto, !;t t[ui- virtude · . tiniea pessoa do Verbo, que é ltrr<les, unidas nu l.!.lfslllo ~:!t>il'i · Acudi-lhes, niio u.s deixei& Nosso Senhor Jesus Cristo. tu, na mesma. prece e actão, 1.0 .. resvalar no abismo! ! U W& palaO Filho de Deus incarnou, Isto é, fêz-se hlml.elll; tomou. yor dereis conl'erter a cidttde de VI'$- uma ora,.ão um sa.crifíci o_, 1sso, tudo o que é próprio do hoConstantinopla.! - Que espe- serao a arma de conqu1sta! mero, !sto é, corpo e alma, pois rauç&s não teria êle concebido, Mais do que nunca o aposto- que o homem é assim, emquanto se se dirigisse a vós, t.tueridas lado é um dever porqlle maU. tem corpo e alma unidos. A sePessoa. da Santisslm,. jacistas, qne fonuais já uma fa- d,. o_ que nunca, o 'nome d e.' D eus gundo Ttlndade revestiu a hUmanida.àe langé de almas de bo:1 vontade. e 1g.norado, despresado e msul- no selo pud!!Simo da VIrgem Maprontas a lu ta r, a morrer por tado! Porque, mais do que nun- r!a, por obra do Esplrlto Santo, Cristo?!. .. Crêde-me, a J greja ca a leviandade as modas 0 no momento da Anunciação, paoont& conuoMCo, pKra a. ojudar- sensualismo, ac~rrentam a ~o- ra assim expiar pert~itamente a · do-a d e t·u do Dêus. ofensa !elta à MaJes>.ade de nros c santificar as famílias; a c1'da de, desvmn preparar lares sõliclarueute <:ris- quanto é elevado, nobre e puro! Visto que o pecado era um:. t~; a conquistar para Cristo as Porque, mais Uo que nunca a ofensa infinita a DeU$, e por conalmás dao nossas irmãs~ E ambição e o egoísmo leva o ho- seguinte nenhuma. criatura, nem olhai, que para nós o apostolado mem às maiores injusti,.as, aos mesmo o mais perfeito dos An' jos podiam repará-la comple& utu dever, uma obrin'af'ão de maiores Crimes! Porque, enfim, tamente, era nccess4rfa a tnconsciência. Tôda11, se;u~do as a escassês de sacerdotes continua tervenção de um ser infinito, voSi~as possibilidades e meio em a fazer-se sentir; poucos e so- Isto é, do próprio Deus: qtte a Pro"Yidência vos colocou, hreoarregados de trabalho, reMlS só um Deus não podia. sofrer; só um hOIMm não podia retôdas1 corno <:ristãs e como mi- clamam o nosso auxílio. O pró- mir:': eis porque Deus re uniu ao lit-antes da Ac~iío Católica. de- prio Surrto Pontífice, ue quem homem; eis porque, na !rase de 'feis ooniribtúr para a maior os Nossos Prelados são o eco, Sar,to Anselmo, a salvação do homem carecia. da Incamaç!l.o, ~lória de Deus e bem <las almas. convi<I a-nos a. êsse apostolad<> levando-o asslm a udl maior coSe àmamos verdadeiramente providencial dos leigos organi· nheclmenh de Deus, porque, por Nosso Senhor, é impossível que zados: a .A.c~ão Católica. Cor- êste mistério ad'orável, Jesus ' ·1 Cristo torna-nos Deus vistvel no isso amoY nos não leve a traba- t espon d amos a esse ape o com melo dOs homens. Na sua Incarliar l'ara !J'Ue o Seu ;Nome seja galhardia. e generosidade. nação, aconteceu a Deus como conhecido, e pára que todos O Somos simples raparig>ts do ao sol: os nossos olhos não o poamem e sirvam como seu Rei e campo, pobres e ignorantes. dem ft:xa.r, sem se deslumbiaSenhor. Mas uuid'as à Igreja, no mes- rem, senão quando está coberto de nuvens; assim Deus se enSe ~amos o .próximo como· mo espírito, na mesma. prece & volveu na puvem da carne, pa:.

CATóLICA:

As preces podem ped!J-se a

A. Montenegro Colégio de A!pend'tlrada; ao qual é bem comunicar aa rraças recebidas por lntercesaão do Bem-aventurado.

CORONADO •.v.v.•.-. SANTO TIRSO A «Voz da fítima» é a pu• - Muito obrigado, senhor prior. blicaçlo de maior tir~gem de - Nanja por isso. Portugal e aquela em que os anúncios são mais valiosos.

Faça a vontade ao

~petfte.

Deixe-o comer SARDINHAS DE CONSERVI_..

Uma delfca., uma Jle.llcJ.-1

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VOZ D.õ: rATIMA i

~G~u~a~r~d~a~r~D~o~m~in~g~o~s~···t==~~~~~~~~~~~==~== O dia treze caiu. naqué!e mês

Levanta a cabeça e vê parada

a um dll!lling<> e per lsoo o mo- na estrada. reldeada por um

Vimento pel•s estradas que conduzem à Cova da 111a era tã" grande que até parecia que estàfalnoa em Maio ou Olltu-

gru-

1di~tamente operada, tornando-se l operação difícil por nlo poder abriz No ~ 7 de Outubro de 1930 ti- a. boca. v~ uma. formidáv el dor de dentes. e Preparou·se tudo. e a. sans:u~ frio até ao dia. 10 nã.o mais pud~ comer foi feita a primeira. operação à.s 4 nem de5Ct!nçar. horas da. tarde e a segunda às 8 ~ No meio das minhas amargas do- da noite. O meu sofrimento foi horres ia refugiar-me na minha Capelinha rivel pois fôra-me coita:do um enorme aos pés de N ..• S.• de Fátima, cho- abcesso e de grande profundidade ravi!: e suplicava um pouco de ali· dentro bôca., onde já. haviq. ganvio e de!:K:.anço. As dor~ não que- gllna e donde ex<!lava. um cheiro riam deixar-me, c com a água de Fá· nauzeabundo. lima dav!' fricções no rosto quo já Permaneci nêste estai:lo 7 dias, e5.tava bastante inchado. Na noite do continuando a não poder abrir a bôdia.- u adormeci, e ao acordar no dia ca., a sentir dores horríveis e uwa seguinte não consegui -abrir a. boca., febre ardente. pois tinhl!- as maxilas prex.as. Quis novamente receber a Sagrada Mandei chamar o sr. dr. Mocas Lei· Comunhão, pois já. a tinha. zecehido te que me z"OCeitou um medicamento antes de ser operada; nlilS que dificom morfina para passar pelas aen- culdades, Santo Deus! Não conseguia &ivas e assim abrandar as dores. abrir a bocª par~ rec~ber o meu Je. . . Permaneci nêste estado até· ao dia susll 19 do mesmo mês. Chamaram-se ouTendo-o conseguido a custo, suplitcos médicos um dos quais, o sr. dr. quei a Deus a minha cura. principalFigueiredo, por vezes tentou abri'r- mente para. amparo dos meus filhos ·me a boca com um o.parclbo, c não um dos qu~s é paralitico duma pero conseguindo, declarou que eu j.inha na.f uma para.lisia. nos maxilares. As dores, porém, continuavam, c o O meu estado era. horrível; as !ei· meu operador era de opinião que te• ções desfi!uradas, nio podia íalar, ria de me fazer uma raspagem ao osnão via, não comia, o a. febre era. ar- so. Nada disto me disseram na ocada.te. sião, e o meu pobre filho quem is., Chamou~sc o sr. dr .. Garcia que dis. to fôra comunicado, permaneceu n'! ~ I! meus filhos ser o meu estado nossa capela desc!c as 9 da noite às gr-<lVe e que de~ia ser tratada. por um 6 da manhã numa cous~nte oração. especi'!lista., fazendo-me uma çarta. Nossa Senhora, condoida com as sú· de apteatntaçâo pam. o sr. dr. Jos6 plicas e lágrimas dêsse pobre filho pa• Dias Folgado que logo veio em meu ralitico olhou compassiva. 60brc mim. socorro. Antes que chegasse l:stc cli- Eram 2 hof<!S da. manhã. e t:U já não nico, tive dores tão horríveis no cé- tinha febre; as Qores desawreceram, rebro que, o~ maior das aDições sal e a boca recomeçou a. poder abrir-se da camà.. e prostrada aos pés de N. • a. pouco ~ pouco. Graças a N. • S.• de Senhora. intima.utcnte lhe pedi que me Fátima, fiquei sem defe.i.to algum. salv'!5se ou me lt;vasee para. o c6u, Sem dúvida foi uma grªça. extraor· porque não tinha fõrças para viver diuária esta que me foi concedida s assim.. Neste momento fiz diversas que muitos. julgavam já impossível. pmttlessas alaunl3t das quais já. aatie· Por esta e muitas outras graças ofefi,;, rcço a Nossa. Senhora o meu coração Quando chegou o sr. dr. Folgado, cheio de é!-mor e gr'!tidâo . ao examinªr-me ficou admiradissimo Aqui fica. a e..'<pressão dos factos de ~u ter chegado a. um estado tão passados e que pr-Qil}eti publicar 11:i mehndroso e grave, tendo a~ ser int~ uVoz da Fátimall para glória. de N.4

po de peregrlnOJ, a Chlca, uma àas suas companheil·&& de infância que casou com um la ... v:rador abastado e moza agora llro. nontra aldeia mais na"lante. Pa.ssam auto· carroo. automó-Tu a pé por aqui? Veis, carros de todos os feitios e - 1: verdade, ainda temos um dª" tamanhos. PMSam também a paninho de leguas que andax . Pi! os ranchos alepes doo pe- para cheger a casa, mas fomos / regr.tnas a. cantar: todos a Nossa Senhora de Fá-Avé! Avé! Avé Maria! tima ... Indiferente a tUdo iSto, como - Que lhes faça bom proveille Ignorasse a razão da concor- to! Isso é bom para quem tem rencl& eJttraord!nárla de rent& notas! que .., vê pelas estrada$, lá em - Ora essa I E os pebres não baixo, na horta, )unr.o ao riacho são tembém 1Uhos de Deus? NãO QUe rettesca as terras, a Joana tem também tlma alma para o do T1 Mane!, vai cavando. oma? e servir e 1 Sua Mil.! SanÊ 'domingo e nem à Missa tl&!ma!? retorquiu 10110 tõda foll .•• formalizada uma das J)t'.regrinas, Pobre Joana, pobre mUlher uma Jactsta lle grandes olhos cuja "Vida amargurada não sabe mUlto Pl"elos e alegres que tódM 1r procurar confOrto e apeJa, apo!ars.m calorosamente. junto do lin!co v.,.dade!ro Con- Lá estão vocês com Deus às 6013Qorl. .. vertas! Ill!e quere lá saber de Ficou multo ~<"'do sem pal nós para nada! nem mã!, a Joo.na. o tio Ma- Vocemecê ' QUe não quere nuel recolheu-a. Era bonlta, ale- saber d~le e d epois queixa-sei gre, ladina e ambiciosa a rapa- Nlto conhece o preceito d"e ... r!ga. O t;abalho do campo abor- <guardar domingos e testas ele . tecla-a; queria ser 6enhora · so- auarda? ... 'f nhara cem a ç\da<te, com os -Se lhe I>arece! Que mal fiz "lieus luxos a prazeres!. .• eu a. I>eus para ser a desgraça· Um dia apareceu na. alcleia da que sou!? ... Nem à Mlssa já !· um rape,z todo bem parecido vour Para. quêl comerelante estabelecido em' - ó Joana, atalhou a Chica, Lisboa, primo duns v!alnhos da ent!lo esqu~ile' I>SS!!ll tão com_J9"'..na. pletamente o teu catecismo e a Conheceram-se, namoraram- tua Prtme!ra. Comunhão? Lem- se e casaram. Radiante, a Joa- bras-te? Faz hoje anos ... D'a putill pat'a a capital. - Bem sei, bein sei, mas se Nos primeiros meses escrevia tivesses a minha "Vida e ·te ticartas enormes contando entu- vesse morrido um tubo, lá não siasmada a sua vid·a, as c:tistrac· estavas tão boa prêgadora, neJil ções que tinha, os teatros a que razias peregrinações a Fátlm,.!. .. .' la. ~ compras que fazia ... o fei· -Pobre Joana! pelo cóntrá, til) tios seus chapeus c vesti<los. rlo, talvez fOsse quando me me• Anunciou triw1fante o nasci- tia mals de-pressa ao caminho, . mento do primeiro filho. depois. para junto da nossa Mã! do ·Céu as cartas fornm rareando. aín- que sofreu a dor horr1Vel de ver ·da escreveu a participar a vin·· o Seu diVIno FUI\p crucificado e ~-.-.-.·.-.·.w.·.······-.!'fl'rl'rt.._'llllh da a êste mund'o do segun<lo, morto, Ir bu.scar lõrças e ampae... cbegóu a deixar completa- ro para.. a minha dOr e deaabamente de escrev~r. f:tt a mlnha afl!ç!lo! Passaram-se dias após dias, Ao passar pela via-sacra da 1101Ilar!ao após semanas; aflito o estrada acompanharia Jesus & tio Manuel já falava em u· a Maria em tOda a Paixão e pedirNo Brasil Na Alemanha lJsboa ver o que era feito da -Lhes- ia. que me viessem gju56brinhll quando, um dia, cor- dar a levar a minha tão pesada. Santuário ~ Sumarj, Fátima na Diocese de reu ve1oz a noticia pela aldeia, cruz ... ·tle que ~la tinha voltado pállS~o Paulo, Brasil Eichatiitt (Baviera) Faz hoie anos que fizemos a da, triste. com três crlallcinhas nossa Primeira Comunhão, que A Confraria do Santuâr!o dê Como jâ tivemos ocasião de nos braços ... recebemos jW1tas pela pl".me!ra Nossa. Senhora de Fátima, no é bastante florescente s. E· o martdo? O marido, n!n- vez a Jesus Hóstia .. . Lemli<a-te, Bumaré, atendendo ao incre- dizer, devoção a N. Senhora de Fátima CUém sabia o que era feitó dt- Joana, lembra-te. VQlta à fé e mento que o cUlto a Nossa !Se~ na DIOCese de s. Wilibaldo. . •!e, até que alguém contou que não te revoltes mais. Adeus, nó3 nhora de Fátima te.Jil tomado, Esta devOçlo, é preciso acen • lera nos jornai.s a noticia da vamos rezar por ti! vat erigir um vasto e lindo tem· tuá-10, brotou exponta.neamente falência dà casa comercial e Joana ficou Jmóvel. no melo pio em honra da Santíssima do coração do povo. Os seus nüque êla fA.lslflcara. um cheque e da horta, a ver o grupo de pe- V!Egem ·de Fátima. cleos principais são· a cidade fugira pa!a nlto ser prêSo. regrinas afastar-se, emqumto A,pedldo do Rev. Director, Frei ~!scopa~ e o antigo Santuário Dêsde então, arnünada e um mar tumultuoso de sensa- Henrique Maynad!r, por lntermé- mariano de Wemding. desfeitos os ~cnP,os de grande- ções dese11con trndas se lhe agi- <l!o do Cônsul de Portu&"al em A linda. capela. de Frauenberg, za, a Joana vive em ca.sa. do tio tavam na. alma! São Paulo, sr. J cf!lé Luis Arcber, o que domina E!chstil~t. resplandeMann<>l com os tuhqs. Aquela eoriVI!rSa. com a. Chica, sr. Bispo de Leiria mandou ar- ce como uma coroa de graças sOTrata. dos arranjll's domésti- quantas r.o!sas do seu passado ran""''" no terreno do Santuário bre a encantadora cidade, atra!n~os, ajuda-o nos trabalhos do nlto lhe tinha "Vindo lembrar! campo, mas d'ebiotl de fz à MlsRevê todo o dia da su:. Prl ~ • ta. Nem seq"Uer p{Se os pés na meira Cornunblto... A Chiea e ' l&>"éja. e!&, vestid~ de ICUQ a subirem Do marido nunca mais soube multo d!re!tinhas,· ao lado uma 1. . bada. da outra. os degraus do altar e Há dois meses um dos tubos, d'epois a voltarem para o seu · .o mais vélblnllo. começou-se a lugar com Jesus no corá~Ao. A queixar de muJtag dores de ga.r ~ Joana lembtra ..se. .. lembra-se ... ganta; durante. a noite teve A Chtca rezou nesse dia com ' umas grandes sufocações. Pela mais devoÇão de que e1a .. . Timanhã. o tio Manue1 engatou o nha os olhos fechados. multo t . jumento ao carro, e a Joana r ecolhida. .. Ela estava tam~ com o 1!lbo nos bra~os. part!- a pensar no seu vestido. que ,..xam para levai" a _.,.....,. não se amac\luca...,.. , Já, entá<> médico da v!la mais próxima era. vaidosa ... ,•. mas já não foi a tempo; n~ Foi per vaidade que qu!z dei- mesmo dia o gaJTot!lho féz mais xar' o cn:m:po, ser uma. senhora L uma vitima. d"e L!sboà.!. .. E; a !>Obre mil! cada vez mais Mas então tOda a sua vida revoltada contra Deus, voltou à t&m sido uma grande orgulbor sua vida de trabalhos- c t>iste- 0'81? ... E a~ nao é ainda. por zas. com maia éste péso de orgulhcr que ela está tão revolc a.m.argura em cima de si. tada contra Deus?!. .. O desgOsto enorme que sentia Já de longó a brisa da. tarde acabou de lhe azedar o génfo e trás-lhe o cântico dos peregri. 1 no aeu desespêro virava-se con- nos: tra os outros fllhoo. zangava-se - A»é! Avé! Avé Mlrria! eom êleo e batia-lhes sem razãO. E como que a r!lSIX>Ildet•llle, O tio Manuel por sua · vez já se o sino <1a lgrej3. próx!Jtla, a Igre' tinha tambóm zangado çom ela ja Mnde ela e " Ch!ca fizeram e declando que nt\o consentia a. Pr\meira ComunbQo, lança ~~emelhante inferno em . casa. também àos céus as vibrações E hoje, domingo, dia do Se- da sua voz de bronze a entoanhor que ela não santificou. a rem as Avé-M.,tlas. J'oana estremece dos pés ã,. alma submergida num t'rofundo deseSJ)êro, virou trxroV o seu cabéça! azedume- contra os péregtinos Toeav~m assim tan'lb~m. ll. que pa.ssam na estl·ada a can-- brdinha, nêsse dia da sua Prttar: me~ Comunhão. quando, tão -Av6! A~é! Avé Marlai em- contente, teg.re.!St.na. a. easa. enQua.ntó eia raivosamente enter- volta no seu véu brancal. .. ra a. enxada na tena. Ouve-se aind~ lá. muito lon~ Sé Os pudesse mandar calar' gê, o pupe dw peregr!nós em A Joana está cada vez maiS que vat a Chica. a canta-xem ale- Procissão de Nossa Senhora de Fátima em S. Joaquim, perturbada e furiosa! gremente ... Estado de São Pau lo - Brasil Qualqu•r coisa lhe meche la. Pela estrada pasnam novos no fundo da consciência; qual- g1-upos acordando os ecos dos 1 ,Quer coisa que ela não que:re art&dores, f;,zendo -oo tamb'ém uma pedra de o,m35 X Q.!: 2S, ben~ do Irresistivelmente os peregrizeu--.a e enviou-a. pc.rs. servil' na nos. 16ntlr... louvar N. SP.r..hara. cerimónia do l ançamento. H:l. pouco levantou casual- Av6! Avé! Av& Marlllil Em todos os dias 13, à tarde. Em breve o monumento come- vêm mulheres e raparigas e, à mente a .cabeça no mQl11ento em O sino da Igreja tange, tanque um carro la a ~ar e ' 'iu ge... e. curvada em dua.!, de çará a: sair dos seus alicerces pa- noitt, homens e jovens, à encandentrO doiS vultos de meninas toelhos sóbr& a terra qué, como r.a. ser mais um centro de piedade tadora capellnha para homenaenvoltas em cambraia.s branc'a.s um <lesafio à misericórdia div!- e amor para. com Nossa Senhora gear a Rainha do Rosário. De-repente lembra-se!. .. Fa~ na esteve & e:P~Va!· h'oje, domin- D!l. terra de Santa Cruz e uma r eCelebraram-se no dia 13 de hoje precisamente ano~- quan- go, dia qn< o Senhor manda cor-dação querida do solo bemdito setembro as cbodas de prata:. tos? já nem sabe! :._ que ela sanllf!ear. a Joana chOra perdi- de Fátima em Portugal das peregrinações a Wemding. tr..mbém vestida. de brartco fêz damente e munnura: Foi a vigêssima quinta ~ez que "' sua Pr!'me!ra Comunnao e - Tllfilbém eu hei-de Ir à Seali se festejou o dia 13, tendo, Em França como hoje, pelas ruas e camPos. nhora d& Fátima, para Lhe penessa oca.sião, acorrido milhares ecoavam os cânticos reUi!osos- dir que mo obtenhs. o perdâó de Noss> Scnho•a da Fáti- de pereg.r!nos da Francónia, da emquanto a procissão desf!la- Jesu.s e me ajude a tep comSuábl&, da. Baviera e de Wurtemma em Paris:va... gero ... berg. Mais de duas mU pessoa.!, . Sim, ' to! um dia de festa, um M arla de Fátima Cl!a de aiegria mUlto grand.e! Muitos pOrtugueses que saíram na maioria. homens e jó'9"ens, se Mas Deu.s pode lá ser P<>m é para a França a fim d& ai ga- abeiraram nêsse dia. da Sagrada ll!ipottar-se com os pobres marnharem a vida. vivem ai numas Mesa. Oxalá que N. Senhora de Fátala, quando ela é assim tli<t dest)o!jres e miseráveis casas de maConfraria de N. de Pátima deira, p-açad&I... Que mal fêz ela. a. perto da Ba.s!lica do Sacré tima cont.tnue a proteger a PiO'Deus para até lhe le~ar o nCffiur na. zona. das antigas forU- cese do Elchstãtt. lho! ... Receberam-se no Santuário f!cações de Paris. .ltalvosamente cOntinua le- Es<;. 2.460$00 de devotos de NosEstão rodeados de muitos oulftlltando a enxada e cavaildO' a. sa 8et~hora, na sua. maioria, es- tros estranjeiros, expOStos aos Na .Inglaterra-Irlanda ferra .•. tranje!ros. Mel&de dessa l!"POr- maiores perigos, no maior abanO dia passa lentamente... A !Anel& foi entrecue pa•a ~sobras donQ. pois não conhecem a linO Rev. P·.' Royan, .O. P., PJotarde começa a cair .. . do Santuário e o restante apll- gua francesa. - ó joana! ó Joana, que es- cón-., na celebtação de 245 MisMademoiseile Edith Lhomme, v!nc!al dos Dominicano&, velo em lf.s tu hOjt li! a faze~? · (!lama .ta8 pelo& confrAdes "Vivos e fa- débaixo da d!recçQo de Mons. peregrinação à Fátima em 1~ e a!lru6m. ll!c!d<)s. Cbaptal, Bispo Auxiliar de Sua 13 de outubro de 1935, celebrando " o sr. Cardia! Arcebispo de a S. M1ssa da. Comunhão Geral. 1 tamanha Impressão, pd!"~· condolda da in!elicid9de queFêz-lhe se alistou entre os Apóstolos ~ses nossos compatriotas, tem de boa múaica com a procurado levar-lhes um pouco voluntários de No&;a Senhora de rát!ma na Inglat...-ra e Irlanda. mesma pilha de confOrto e ca.r!nho. Veio com outras senhoras em Tem feito um número já eleperegrinação à Fátima em Se- vado de conferências e retiros O aparelho mais econó· tembro do ano passado e tem- sObre Fátima. com projecçõow lu. d -nos atraído ao amor de Deus e minosa& e cinematográfica& cumtco o mundo <la- ~tria, falando -lhes de Nos- jos fUmes tirou na Fátima. opvnmo sa Senhora, e.spalha.ndo publicaA Virgem SantJsslma abenÇÕEI ONDAS CURTAS ções portuguesas, procurando que o apostolado do seu •ervo e deONDAS ~IAS os fUhos sejam baptizados e !e- voto. ONDAS COMPRIDAS ilt!mando multas uniões pelo o ,;,iço IJH' untVtm 111,.1# lou/1... ~çrame.nto do Matrlrnónto.

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Arnaldo Trindade & C: L...

Sofrime0t0 BO figado e intestinOS Durante um

ano

estive

les.

N~ta altura recOrri a Nossa Senbora de Fátima. c ao Sagrado Coração de Jesus lembrando-me de que :ele dissera: uvin<.le a mim os que estais a.ilitos que eu vos aliviarei,). Sem demora senti um grande alívio. O meu figlldo que estava inflamado começa a. :volt.a.r ao seu estado normal. - Estávamos na véspera da. peregrinação de M<!io, e eu" prometi unir-me aos peregrinos da Fátima onde iria também logo que me fôsse possível agradecer a Nossa Senhora e dar-lh~ uma esmola para as suas obras, pro· outras coisas m.tendo.lhe também _ que a pouco e pouco vou cumprindo. No dia seguinte já tinha vontade de comer sentindo-me muito bem dis· posta. Agora julgo·me cura.da. e nutrida como antes de estar doente. , honr· e glória de Nossa Se· Par... ... nhora da Fátima.. peM 0 publicaAo rdessa grara, como prometi, no ..seu . rnalúnh~. )0 POrto. - Rua de Cedofeita, n.:.' ,3~. .. Ana Jesus de Alm_e~a!!

•• •

Bronco-pneumonia

D. AtJé;tHna. Ferreira da Silva, ú Ara.da - Ovar•. diz: uvenho por e~· la form~ cumpru a. p romesa. q~es f1z de pubhcar a graça que Nossa Senha·

Nas Missões Nossa Senhora de Fátima em Luanda

·

23 de Outubro de 1~35.

flua Formosa, 307 -

POilTO

muito .·.·a•a•a•a-.·a·a•a•a•a·a·a•a•.·.-.·.·.-•••••-....-......·.-.•.···········.-.·.·.•.-_.••,.,•••'\

doente do fígado e intestinos, quási sem poder alimentar·me porque quási tóda. a comida. me fazia mal. Enfntqueci. de tal modo que quá.s.i já não pOdia andar. O médico deixou de receaar dizendo que já. havia tentado tudo quanto a 9Ciêocia prescrevia para. os meus ma-

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Agradecimento

- - - - · •.

Faz boje pre~nte tres anos que desembarquei em Luanda e pouco depoiS dei no· t!c!as d"a devoção a Nossa Senhora de Fátima. No decurso dêstes três anos. quanto se tem desenvolvido e arervorado o culto de Nossa Senhora d& Fátima em tOda O{!~ ta vasl!sslma. J?rovinc!a de Angola, e particularmente na !gre• ja da Sé de Luanda. para o qUó tem multo eólltr!bu!do o zê!o verdadeiramente aP<JIItól!co dó Rev. Pá.roco actual, Joaquim Martins Reis. Do novo semanário católico de Angola <0 ApOStolado> -

transcrevtmos:

Em 12 de outubro foi bensida na Sé Cate, dral uma linda imagem - Procissão de velas na Sé e nos Muceques •Coube reêentemen~, à freguesia de N".• S: dos Remédios, desta cidade, a vez de inaugurSJ." pUblicamente, no seu templo, esta tão p!&dosa e pOrtuguesa devoçlto. Foi no dia 13 dêste mês, aniversário, pertanto, da sexta e lilt!ma aparlção em Fátima da Rainha do Céu. O revrrendo . pároco da fre· guesla, sr. Paci:re Joaquim Martins dos Reis, procurou e con seguiu dar o maio'r r ealce ao acta. Benzida, na véspera. pelo Rev. Vigário Geral da Diocese, Mgr. Manuel Alves da Cunha, uma linda imagem de N.• s: do Rosário de Fát!ma, há peuco adquirida, foi levada em p.rocissão. na qual .se encorporou todo o clero da cidade e g.rande numero de liéis de tOdas as freguesias. A procissão de velas realiza. da após a bénção foi dum efeito sarp>ecndente. No fim foi dada. a bênção . do SS. Sac•amento. No dla. 13 · houve, pelas 7 horas da. manhã, missa rezada e eomunhão geral. Pelas 10 horas, houve Missa solene, celebrada pelo !lustre deão da Sé Cate<lraJ. dr. Manuel Alves da Cunha. tendo, ao Evangelho. prêgado Q reverendo Cóne&"o Artur Teixeira da Fonseca. Resumiu a história. das aparições de Nossa ~nhora em Fàtin;.a, 1·cferiu-se à actividade que o génio do mal desenvolveu para Impedir, nos prtme!ros anos as peregrinações; descreveu o que são essas ma.nifesta~ d<! ré que ainds. em Maio dêste ano levaram a Fátima cêrca de 200.000 peregrlnPS. Nos Muceques Na noite do dia 13 realizou-se também na Missão de San Paulo dos Muceques, uma pro·· c!s&ão de velas em honra de Nossa Senhora do Rosário d e Fátima. Decorreu com a. maior piedade e compostura, apesar do grande concurso de pevo.> Permita-se-me apell&9 acrel!-

centar que a mais recente Mis-

são, criada nesta dlocese de Angola e Congo, na sede do PÕsto .de CacUFO, concelho Malange, tem por titUlar- Nossa Senhora rie Fátima. No dia 13 de cada mês, há, na capeia provisória. desta Missão, Missa cantada, semnão e Comunhlto Geral em honn de Nossa Senhora de Fátima. No dia 13 de Agosto lilt!mo, foi benzida a primeira pedra para a nova Igreja. Esta; rerlmónl& to! mu1to concorrida.

ra me concedeu quando da. grave doença. de que foi atingid.o um meu filhinho de doze meses de 1da.de. Teudo sido atacado por uma bronco-pneumonia- e decl&r&do perig~·o seu estado por dois distintos médico~. eu tbeia de dor, mas sempre confiante na prot«Ção de N.• Senl\OIJ. que jamais deixa de atender aos que a tia recorrem.. implorei ~ ~ ~e conserv~r a. vida. a meu filhinho tão <{oente, começando ao mesmp tem. po uma novena e- dando-lhe ~ beber algumas gotas da água de:r ~á.tima~ E, louvores ~ graças a N.• ~nhora! quando se esperava ª'.mo~ yeío a sa~de qu.e tanto. ~ deseJava. . SeJa, po1s, bemaita a SS. Vugem que ou~1u. ?S meus clamare~ e zendo-lhe mfimtas graças por tão gfêll~ do favor que jam!!is ~uecer~!. , - Arada. _] Ovar Angelina I:e11eira d@. Silp_~ '

GRAÇAS DIVERSAS Na (odia D. Lncflia X avier e F e"eir•~ Largo da l..,.el·a-Pangim~óa. agn· D"" dcce a N.• S.• de F:álima. ulJla. ara· ra ... muito grande que de su~ Itl.a;tg. nu mãos acaba de zeceber. - P.• Xavier Araújo,- - Yema · ma-Salsete-a•va, pe do aqm· seJa nifestado o seu zeconbecimento a NA s.a de Fátima pqr um fa.vor qu!" do Céu lho foi concedido j>Or su~ maternal intercessão.

-. Guiomar (16

Çoelho 14 -.

~

No Brasil '

D. Jdalina Roclta. ~ B:ruil 1 P1 conheci~ento agradece a c.~ de(

-

soa irmã, cura que foi aJcanç&da me; diante a intercessão do- N.• Senh~ do RÔSârio de ·Fátima. ....., _ D.· Uda Galliez _ Brasih te.a.~ do de Sêr submetida ~ uma operaçio de apendicitl ~gra.dece a N.:.• S.:.• dt, Fâtim~ 0 bom resul~do de ~ 9P!-' ração que S& julgava. pmjgosa. _ D. Mãria Clotária da L-u 11 Brasil, ameaçada da. necessidadâ ~ .. .~ UJD<L operação de f!Pe~icite qug os médiCO$ julgavam indispensá-vel, recorreu a N .• s.• do Fá~ por cuja. inteOCessão obteve a saúde sem ~e.: sido necessário 0 sujeitar-s! à opéi't· çã

o~

- Henrique dos Santos CaHtf>O~ D · 5 p 1 B nés. ua.rtino .. au o ra~ ·1 di z t er sofrid o horr·IVelmente &J , durante 6 anos em cujo espaço do t · ·'ti!men!o div~ empo consultou · mu . ~~:sos médicos e espe:cialistas. Sua mãi Camília. de Jesus. ,:vendo-o tão de· sa:Oimado, pois os médicos não Wn• seguiam debelar-lhe 0 mal, lembrOU· -se de recorrer a. N.• S.• de L4~a • obt~ndo ~sim !: sua cur~~

Na Itália

Na Califórnia - Mrs.

Jesw.s

Çalliómia, alcab.ÇOll diíe~tes graças por intercessão do N~ ~1'§ de Fátima. Reconh!!<ida por tant,ool ~ vores, vem oferecer ~ e.smal& f pubijcar -Q seu s!P~I'2 recoM~i

- D. Cristil1a Guülq tli Grandi~ da Itália, residente na. África. Orien· tal, enviou para NoS!:ia. S.• de Fáti· ma uma esmola. em acção de graWUJ

Maria C. Cordeiro, -

Ca· lifórnia, obtendo por interm~dio de N. • Senhora. de Fãtima. uma. gra.çá muito apreciável cm favor de sua fi. lha. Maria, como prométeu, vem pedir a publicação dêste favor no }dr· nal de N.• f3enbora. de FátiJn!..

por um :lavor que por sua. interces· o havia recebido, pedindo o !!!_yb' C.a. sua publi~ão.

..............w,.•.•.•.•.•.•.-.•.•.•.•.•.·.-.w.•.•.v.•.•.•.•.-.•.•.-.•.•.v.v.;,

NATAL NO "MONTE, Ao passo Incerto da. mullta velha, e estafada pelo vai-vem oontinuo en· tre trêa pdvoaçôes, distantes oomo é tudo na largueza do nosso Alentejo, ó carro do correto avançava. lentamente nll estrada. deserta. Dum e doutro la· do, a. planura Imensa, manchada. a~ul e além por arrifes, por montados, por uns eucaliptoa e uns pinheiros de&grenhados q,ue pareciam .entre-olharem-se com desconfiança, &urpreendtdo& do local onde a eorte os fizera enraTzar. No Interior do carro, cujás oorU.nas ba-mboleiam ao andamento e i. aragem ttila de leste, não há. apenas os l!acóe postal& e os variados objectos di. reoova.aem a. que se presta o cMouco correto». Enaastado em capota regional, &ob um chapéu desabado, ~egro, oota.-so um rosto macilento, grave maa nAo trlate, de olhar protundp. :t o pároco de z. Celebrou na. freKUcsta onde resi.~e. à. mela. noite, o nascimento temporal do Verbo Divino e, depois de quatro escassas hÇ)l'U.,filr~uso • .ai-lo. a. ca.mlnho d• X. andl!!-t~t. a IM!gunda missa. Quanto à terceira está. anuncia,. da a onze qullómetroa mala adiante, mas umas pertutbac&s Que, de vez; em quando, fazem arriplar a.s !eiçOes do Jovem sacerdote e levar ao cora· ção a mio exangue, causam-lhe receio de ter de !altar lQ.uele compromisso. E em duas das paróquias que lhe estio confiadas nio havert. aequer um toque de sino que faça. aquêle di& de· bênç!os, dia de cpa.::: ao:J homeni de boa vontade». dlferent.e dos outros dias elo ano ... Pelas faces quãst Hvidas rolam ago-ta làgrlmas de oontranglmento, de desolaçlo - a. desolaç§:o da Ímpotên· ela .. •

• • •

o alentejano 6 sóbrio na aUmentaqualquer cgaspacho» no estio, qualquer açôrda. no Inverno, umàs azeitonas, um naco de queijo ou ro-dela de cllouriço, fazem ume. refeição, até nos lares abastados. Mas naque· la. ma.nhã de Natal a vasta cozinha do «Monte Azinheiro• rescendla. " manjares suculentos e eaeolhtdoa; Es... perava-se o proprietário que ae anunclara acompanhado do filho e da nora, recentemente casados. Tudo, pois-, ~ movlmento e alegria na. eozlllha do c:monte». -Tudo?... lflol hi Gots coraçõeztnha& que estio tristes, ::nulto tristes. Sio os dOI netos do feitor. Trl.st~s por aquEle Natal que não é Natal nem mlssa, nem PJWsépio, - tristes e aaüdoaos do colêato onde tinham isso tudo e cte q_~ 08 privaram Indo buscá.-los par~ pasaatem as tértas no c:monte:t. , Festa. 4e :-iatal a(luUol Natal sem Jeausl N~ta.l sem Jesus Menino!. ,. Ero vlo se esforça ~ avó por tn te· ~esaá·loa nos preparativo$ para o alm6-co. em do os lncltà a darem um pu. selo pela manhi calma e luminosa.: çio:

oe rapaz;ltos -

ctea e d.oze. anoa nio tfm senlo um pensamento: a do Natal do seu colêg1o - Natal crl&tlo. ·· -AvOzinha, se visse ... Avôztnha.. se aoubeue...

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Acorrem vélhos, moços e crl.li.nçu com tala& e gestos de jUbilo, cercam! o carro ainda cm andamento; mu' todo êsse ruido festivo cessa. como que por encanto. Ao fundo elo cario; entre um rapaz e uma raparias. d& aa,J pecto dtsttnío, de olhos techado8, beça. .· descoberta. ~ pendida, emerg!.n do do capote alentejano, vê-se o j~ vem pároco de Z. A emoção é profunda; ncnhuD\1' voa se altela; as explicações são conclsas) as ordens ace1·tadns. O Juventl par ma a detlberaç!o do que hi a fazer e o carinho e os cuidados de que cer-1 ca o sacerdote desfalecido revelam co-. nhectmentos Utetp e o mala e1eva.dG arau de nobreza e senslbiUdade de coração. HH. qualquer colsa, porém.' que não consegue: Introduzir seja o (\ue fór por aquêles dentes cerrados, contra. os qual& se a~}ertam ainda, tal.. vez por instinto, os lábloa ressequl1 dos ..• As primeiras palavras que lhes Che, ga.~U.9i ou~JJ!o-1···.' null) murmúrio, uBH.' susp ro, eJI:Pltçlm tude: -Obrigado .. . Nlio me d!em nada .., Nio tomo nada. ... A santa miMa.,,

caj

to-J

• • •

·

A nuvem passou, rápida como sucede naqueles dias em que um vento ca· prlchoso muda oonstantemente o a&o peéto do céu que ora nos sorri cheio de promes:~as, ora nos afunda em re .. flexões dolorosas e sombrias. A azáfama na ampla cozinha, brilhante de cobres e de estanhos, res-eendente a pratoà untuosos, recame.. çou mais intensa do que nunca.. NAo há agora um coraçlo que a ale1rla. não domine, nlo alague ---. a. alegria puriss1ma. das coisas altu, das coisas misticas .. . Jesus não velo ao cmontu, ma~ mandou o seu ministro, e os netos d feitor terlo o seu Natal a valer &U& missa de Natal. Entulha-se o elegante auto. • aln~ 0 moço par, que nAo deixara a ca

~~:~~:~~:e;:~~ed~ ~::o:r~.me E lt. vAo

a. camlb.bo da. Igreja.

o sacerdote 08 ptedoas rapazinhos, atnd& receosos de que trate duma visão pronta & deaapa recer. SeKUem os avós, um pouco constrangidos - talta de hAbito d~ 1 deslOcamento e de pritlcaa reUrt ~ e ainda duas moçoUaa todu e~tu tadas nos seus trajos dom1n&'uelr ' Por Ultimo, o propriet4rto, c;tue acab por ceder 6. terna. tnslstencla daa ertan Ladetam

çaa:

- .P adrinho, padrinho! ... Temoa ~an, ta pena. se nio viei... E o· padrinho sorri d.esva:leé.td'o ~ afecto que o envolve num ofrouló d. <!emente apertado - &orrt., ao nlho t. nora que lhe diz num últlmo aera

co:

v 1 .......1 a nr qUfi.Jl'100 al.môço ctue -, pequenos lhe Pt41aram ... E , levantando um dedo qu. c:lebalr, de pretende ser ameaçador e olhan1 do de 10alato o sacerdote: - E nio deixe tugir o llOUd r1 ldonelro, ouviu?... P 1 Foi assim que tnespeudamente ~ qusle c:Monte» se celebrou •tó co a Santa Missa a testa do santo N tal.

Pelo franco portal cortado em patede elevada e alvisatma., onde o aol eatende Ji a. pujança. do seu ouro, Nota Monte ê palavra &Ien~ entra buzinando no piteo espaçoso 1ana que indica. herdade ou qulDt&.j oomo um c:redondel» um. luxuoso c:Terraplanet. J!. '·

Superior Pro"Yineial das Missões de Ma!ange e Lunda. P .• Dev!llers, Superior da Missão de Malange. e P.• Moura, Superior de Cacuso. Dignaram-se também assl.s\11': o sr. Comandante Vasco Lopes, Oolf"rnador da provincia ele MaJ.anlie; o sr. Octãvio F'n:utado Gonçalves, chefe do POsto de cacuso;»suas El<.... ~­ lia.!, e !munerável mUlt!dio de !ndillenas que, aos ranchos, foram chegando d"a s satlZIWia daquela vasta reg!i!o.

Antetlormente hav!àm sido CJ!!ada.c: a Missão Central de! Nossa

Senhora

de Fátima, dai

Ganda. distrito de BenguelS em 1937; e a Missão Central d Nos.3a Senhora dP. Fátima.

d'

Mo:rico. distrito do mesmo no me, em 1933. Brevemente se•t exposta~ veneraç.ão dos fiéis, na lgrej da c!dad& de Mossâm&des. um Jtuda Imagem d"e madeira, j encomendada a um dos ma distintos escUltores de Portug P. C. J!.

I RAMOS aPONTO Al~m

do

Ex ...o e

Rev ...o sr. D.

Mo!sês, bispo desta diocese, que to! ~uem procedeu à bênção, •stava,m mais o SO· P.• Cartrona,

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .

I


4

VOZ DA FATIMÃ

CRUZADOS de Onos leitores: Sabem que bicho é? i:

&

Acção Ga-

tõllca..! Fala..-se para. ai tanto nela que não sei se ji. terá morrido aJguem oom tndigestão de Acç!o Católica! 't

QuanW êste número da Voz da ao mesmo tempo se irã. vendo Acção Oatóhca. nos Jornais, nas re-Fátima for dlstr!buldo. já deve melhor o efeito da nossa acção. vistas, nos ltvros, nos . alma.nnques, nas Encicllcaa do BantO Pllclri:!, nas ter morrtdo o ano de 1935. EstaNão v~em os Cru=ados como Pastorai& dos Senhores Bispos; Acremos jà em 1936, no limiar do vai aumentando o nUmero de ção Católica. nos Sermões, nO& Retinova ano. Um ano mais de vida j no u dro d ad ·ros. nas bomillas dos pArooos, n~ orn ai S, QUe q a e c a con!erlnci&S da.s As...«oCi&t;õcs; Acçao católica, em que todos temos de mês se apontam com o nome católica 80 almõço, Acção católica procurar que a nossa acção se diversos? Pots é preciso que de0 ao Jan~. Acoão cato~ à met'en· mostre mais vigorosa. E nesse nosso esfOrço crie meios tão da, Aeçio Católlc& • ce1a! ~do dAI.&...~a .Impulso tem de caber larga par- abundantes. que se possa elevar ~~~t~ll~w!_cfo se,:-~~ c;'~ te aos Cruzados de Fátima - êsse número a uma cifra muito semana de e. gente compreender o :porque são a maior fôrça. activa maior! que 8Cj& i&SO? Nlo terlo mais que noa dar a. comer senão Acção CatóUorganizada dos católicos portuLembrem-se do que já aqui ca? _ preguntará. o leitor. lnteses. dissemos: se há, no Narte e nas -Amigo leitor: não esteja com Ma.s somos de ontem! Nasce- Beiras sobretudo, muitas fregue- ta.nt& pressa.. Não vale a. pena: ferver mos e começámos a valer como sias onde 0 jornal de maior lei- em pouca. ágUQ- nem ter o coração c1n. boca. Vrunos por meüdos. união de esforços há poucos me- tura é a Voz da Fdtima - tam.- perto pão partido aoe bocadinhos. como dises. E a nossa ambição deverá bém há, sobretudo no Sul, mui- zl~ o outro. Mas deixe-me contar &er que neste novo ano que co- t uma história.. H& tf:mpos, em certa. as ! reguesi as on d e n 4O ent ra freguesia, cansou-se o prêgo.dor dum meça a nossa acção se sinta bem nem um único jornal católico. trlduo & expllcar, uma. e mais vezes, na marcha geral da Acção CaNã.o é porque êsses nossos ir- o que é a. Acção Católica. e como se tól!ca Portuguesa. Não fomos nós mãos sejam maus, !nlm!gos de faz Acção Ce.tólica.. Pois no fim de tudo, \liil3. ó.as mulherzlnba.s mala criados, os Cruzados. para ser- Deus. :1!: porque estiveram longos pied0611l5 da. paróquia tinha. entendimos os fornecedores de melas anos abandonados, e não fazem do por Acção Católica. sabem os leipara a Acção Católica poder a mais pequena ideia do que é a tores o quê? Que Acçlo Católica é lr à Mtssa à semana., contessar·se e exercer a sua acção? São os peacção católtca, porque 05 nossos comungar multas vezes e rezar pela. queninos esforços de centenas jornais não chegam lá e não há manhã. e à noite 1 de milhares de Cruzados que meios, nem para. lhos mandar, -B então n!o é Isso? preguntan\. hão-de produzir a grande acção nesta ai tum o leitor. nem para lá mandar propagan-Esiâ visto que não, meus caros católica, !mposs!vel de realizar distas que OS espalhem. amigos! Isso são acções de católicos. se lhe faltassem os meios matemas não a tal Acçiio Católica. Quem é que, . amand O a Nosso sim, Já. se sa.be que todo 0 bom e fiel crlsriais. Senhor, pode !tear com a cons- tão deve ir i\ MJ..ssa, confessar·se, coSobretudo, neste ano, devemos ciência tranqüila se lhe disserem mungar e rezar; mas não baSta! ~ eonsagrar-nos todos, os Cruza- que a poucos qUilómetros de LiS·- prec1so empregarmos tod05 os esfor· . ços ao nosso aJ.cance para. que os dos, à connu1sta d e maiS peque- boa - já não digo na própna outros também vêo à M156CL, também ntnos esforços. Não nos devemos cidade - há freguesias inteiras. se conftssem, comunQ'Uem, rezem e persuadir de que sendo já 320.000 onde umas centenas de jornais 1sejam bons cristãos. Fazer Acção ca· ' tóllca é não querermos o. st~.lvação só OS números da V oz da Fdt &ma bem distribuidos, iriam acordar ..-.a ... nós, como um menino "'Ue guar· · d e Cruza- para a vida. religiosa tantas ai- ....... cad a m ês-o numero da ciosamente o tostão que... lhe de· rlos é mUito maior!-não nos de- mas adonnecidas que só preci- ram: é trabalb.o.r pela sllvacão dos ' Se conseguirmos que vá. à. vemos persua dir d e que pouco savam dêsse despertador para outros! Missa quem lá. não ta, fazemos Acmals além podemos Ir, e de que começarem também a amar Nos- ção Co.tóUca; se levarmos á. prégação I so Senhor?. ~·uan andava. a.tastado de Deus, falá está feito muito. ... Há em Portugal mais de 2 mJ- 1 Que melhor pro"""''"ito para um zemos Acção Católica; se atrairmos à. ).IUio') Catequese ensinnrmotJ criancinhas lhões de pessoas que sabem ler cristão. nesta quadra do Natal to-norantu,oufazemos Acção C!ltóhca; e.... -e nós ainda só atingimos a em que estamos escrevendo êste se. conseguirmos lovo.r ao Baptismo sexta parte'· Que todo o Cruza- ar ti go, do que la nçar- se em todo pais crl&turinhas que, por desleixo sem dos vão creecendo e medrando do em 1936 seja um conquista- o ano novo, de 1936. à conquista êle, 'fazemos Acção Católica; se con· dor entusiástico de novos cruza- de almas adormecidas, ou direc- vencermos uns e..mancebados a. legados ! ta mente, ond e as possa a t•mgir, llza.rem a. sua. situação, casando-se pela Igreja., fazemos Acção O&tólica; Há ainda muitas centenas- de ou por meio desta organização se ajudarmos 0 nosso pároco 110 eufreguesias em. todo o pais, onde dos Cruzados, dando generosa- sino da_catequese, na.s Conterênclas a Voz da Fátima ainda não en- mente náo só a cota m!n!ma de s. Vtcente <:!e Paulo ou em qua.1 • quer Assoc.la.çao de beneficência, é tra. E há cer t amen te a I gum mi- mas o mais que puder! Acção Católica; se 0 auxlUarmos na. lhar delas onde O jornal não enO ti C d d organização das Juventudes ma.seutra em todos os lares onde podta Id ds Man go.s ruza os, OS a linas, ou f.:mtntnas, é Acção Catóhca; t a e éctia, saíram da Europa, se trouxermos a. essas Associações ~ en rar. ê às centenas de milhares para da a gente que pudermos, é Acção Porqu ? trem à Terra S ta lib 't católica· se dermos emprestarmos Porque é dificll convencer alt Se 1 ~ N er ar O ou vendermos boas Íettura..s, jornais, g uém a dar por mês esta Cru- 8 an o PU era e osso Se- revistas e almanaques ca.tóltcos, é nhor. Acção Ce.tóllca.; se por qualquer forZada de reconquista a cota mima twlta.rmos que 0 nosso prôx.imo nima de 20 centavos! Nem penOs Cruzados de hoje, sem ne- ofenda a Deus, é Acção católica; se sar nisso! Há ainda mliitas e nhum dêsses graves perigos, de- fizermos com. Que h&ja. no mundo menos um pecado, já. fazemos Acçlo muitas centenas de lares onde Vem 1r, com esta arma moderna • CatõUca· 80 trabalharmos qua.nto pu· se não apartam por mê,ç os mi- levar a Ct.Lsto vivo a tantos e dermos' pelo desenvolvimento dos seros 20 centavos para a acção tantos irmãos, que são verdadei- Cruzados de Fá.tima., ai temos ainda tóll · n1 1 i ros sepulcros da fé morta, ou a Acção Católica. ca ca, u ca e exc us vamen- que já talvez náo a receberam. . .. E aqui esté., queridos leitores, o te por isto: porque ainda ninque é 0 bicho de aete cabeças da. Acguém os pediu, :Qerque ainda Numa palavrá: somos já mats ção Católica. ninguém se apresentou a t:edir de 300.000 leitores da voz da Fá- qu~l~ :ui~el~~d~ 1:r: ~~~ nomes para uma nova trezena! ttma. somos muitos mais os Cru- 0 essencial é fa.zer Acção católica. por J!:sse deve ser o nosso fito, o zados - mas são ainda muitos, todos os meios ao nosso alcance. E outra. não todos. nos fOSõe possivel, uma. . nosso propós!to f rrme . e . cons- m ultos m a1 s aquêles a quem te - se forma. temos eficaz e tndtspentante, feito agora no llrmar do mos de levar, em 1936, as pala- sá.vel, ele fazer Acção católica.: rezar, novo ~no. Que cada mês muitos vras de J.esus_Cristo pela acção comungar, oferecer e. Nosso Senhor doenças e os nossos sacrl• milhares de novos cruzados ''e- católica: eu sou o Caminho, a as nossas ficlos de ce,da dia. pelo triunfo da. nham Juntar-se às centenas de Verdade e a. Vida. Acção catôltca. em Portugal e no milhares que já, eJ,l.trara.rn - e ~undo inteiro. AnQelo

~eus étão ~om e~ermt·tea.~uerra ?I

-----O professor andava. jã a estranl1ar que o João lhe- não aparecesse, para

a conversa.

Até que uma. noite -

elas estão

tão oomprida.s! acabada- a faina, o noss-o homem aperece-u. Vinha muito Impressionado com a. ~~.r& e com a sorte dos pobres abe· E chegou a. exclamar, num dcsa.bafo: - Qu'lsto tere me c& dado vaita. ao miolo - é uma. coisa qu'eu não posso entender ... como ê que sendo Deus Nosso St:nhor tão bom, dá. licença para. se fazerem estas coisas! Como é que êle deixa. h&ver estas desgraças. Um pai tio amoroso não devia ... --Ora. aqui está. um chefe de fa· mUla às direitas. incapaz de fazer eofrer os filhos, de os r~prcendcr, de os castigar ... -Isso alt.o lê., sór professor! Quem dá 0 pão :iG o ensino, e um pai. qUe não castiga. os filhos não 6 bOm pai 1 -Ah tu falas assim I E entlto Deus, oom. tõda. e. sua. a.ut.orldade que é m· Unita, não tem licença. para. .aplicar de vez cm quando mele. duzla. de açoites em qualquer de nós, ou num povo inteiro, pe.ra. o chamar ao bom caminho ..

:ta.

um.orande moYilllento de Fé: As Cruzadas.

·CC>NVER.S.A.NDO .•.

~m bic~o de xele ca~e~as ~

-Lã. tsso!...

olba. lá: parece-te que os bamens andam pouco precis:.:uios de que Deus os afaste dos crimes que se cometem a. cada instante no nO&tempo?! Grande favor nos faz 00 Deus em dar-nos volta. e. m~uL um puxão de orelhas para. nos nos des· viarmos do ~lnho da. perdição, do que leva direitoum ao pai tnterno! T~ mes· mo disseste: Que nao ca.s0 -E

tfgasse os JHhos seria um ma.u pai!

-Tem 0 sr. razão! -Além disso, as guerras e mu.I tos outr males o mundo _ é 03certo queque Deusafligem podia ev tar, mas não e Deus quem06os causa ...1 -Como?!... 6-Sim, são mRles crlat!os pelos pr prlos homens. Tu não ves, ~or ~xem· plo, a desgraça. em que está. o Zc MO· leiro? --sempre mete uma. pena v•-Jo•· --Ora dtz.-me se êle se pode quel xar de Deus. o sr. prior a. dizer-lhe, eu • recoruendar-lhe: - Tome tent.o na. bebida, homem, você vai ma1 ~tSsl~e nii.o queria. saber. paSS(l..va. a. vida. na. ta.berna: por Isso est.. . en t revado e melo parvo. Arranjou a sua. d~~: ,ro:q~:-a.~.róprtas mãos. -Outro. "'ue tal. .. Bailoaricos o mais bailarlcos. nol"U\(ias o mais noitadas. Resultado: tisica. o.os 23 anos! Já. um médico di&se que o homem não morre, mata.·se! Ora as i'\.IErr~. são também os bomens com as suas amblçfies e os SE.,u,.•.,ód.m!oesntqeud•..·•m'•"oszemd:e Dne"'ual vêm -Pois srm, tudo 1.880 está. multo bem, mas o peor é quando paga. o justo pelo pecador ... - "Ss, tu o justo?! -o sOr professor Ktá. a caçoar oommigo! --Onde é que estio os Justos? TodO& somos m~:~ois ou menos pecadores todos temos que pagar os nonos ~ cados. E grande mercê a que Deus nos faz, .se os pagarmO& cá. nêste mun· 4

4

a

I

I I I I

Morre wn ~mpregado, ê um prejuizo para. a. fam111a. mas lá. val ou· tro aproveitar· lhe o luga.r: atê ali era. um <Ie&em.progado mlserã."vel. e de.· u 1>0r dla.ntc passa. e mais a. familia, a. viver com desafOgo. · -Mut. de uns. bem de outros lá. diz o rifão. -E é uma g:rande \-..erd..9.de que Deus consente o mal para. dêle tirar algum bem. A gue-rJ\8.. por exemplo, torna os bomeruo m'alB tementes a. Deus, faz que muitos se convertam, torna. me.is fervorosas, mais santas as e.lmas boas que não param de pedir a,o senhor que nos dê a. pa.z, e que todll.IS se óedicam a tratar dos feridos, a cuidar dos órfá-::>S, e. tutar dos pobres doentt:ilhos. o sofrimenlo torna. as almas mals santas, ocasião desofrendo se encherem mais deodâ-lbes' merecimentos, conformadas com a. Vontade de Deus. Amar a Deus quando E.:le nos dá.... bolos tem menos valor do que quang~ f~~e nos faz beOer um.a.s gotas o sofrimento tornando .. ·"""" ma-I s perfeitas, com mais merecimentos prepara-lhes um lugar m~ lhQu~o ~~~rta, a!InaJ., sofrer um. pouco mats neste mundo, durante um. dois. dez. vinte anoe, .se assim ganhamos maior felicidade no Céu, e paro nunca mais acabar! -A gente esqlaoe--se dessas grandes ven:tad[es. 50-~~~~ é Q.ue está. 0 ma,l do nos-;peçamos e. N~ Senhora de Fátlma. que estai guen...-.. dê aos homens juizo pam se: não meterem noutra! E parece-me que t.odos sentem que Deu:\ tem multá razão para. dar um111.s palma.toa.d.as no bichO-homem quo tem andado muito esquecido dos seus deveras para. com l>eus, para com os outros bomens, para. consigo próprio. -Tí>.lvEz Deus assim con'§iga Que os homens andem menos !ora. dos ei· xos. -E olba que por ou~ lado, e.s guerra3 fazem. esperlar O& povos: obrigam os sãbitw> ~ puxar pela cabeça, a. descobrir ool.sas novas,. obrigam a.s indústrtas, as fá.bricas, e. trabalhar mais e melhor. Repito: dos prõprios males, • lmensa. bondade e Sl\.bedorle. de Deus sa.be tirar bens! -Todos sentem mais precisão de traba.lhar por engrandecer & Pé.tria.lá. Isso é verdo.de. x.

~~i-rfve~e ne~e~U:O·d6o:ru:.~:m~~

mesmo Que &eja no Puraatórto. --&lmpre é verdade que Deu, u-creve direito pqr linhas torta3. -Agora é que tu dtueste uma. grande verdade: dos própnos males Deus sabe tirar muitos bens. o Que seria. do· ,pobre do médico e maia do bot!car •• ninguém est!v-·- doen 10 ..........,. te, e dQ covJ:iro, se ninguém. morres se .. .

1>~,.

:Está. correndo nos cinemas portugueses uma produ\:ão no· táTel, As Cru:adas, que recons. titui ê,;;s8 assombroso movimen. to de }'é que le'\"OU a Europa in. teim a libertar os Lugares Santos onde K osso Senhor padeceu e morreu. Praza a Deus que os Oru:ados de hoje, dominados por igunl entusiasmo, saibam unir-se e trabalhar para que Cristo seja amado por êste povo que. já O serviu com tanto ardor I

Cruzado que me lêo! 'l'u nunca paraste, cheio de admiração,, diante duma das nossas ca.t"" drais e monuJD~entos?, Fá-lo um dia~ Põe·te a con.>-iderar a grandezà dêsse monume.!rlo, ou dian. · te dêle ou dia.nte do alguma fotografia: ' :llafra, :Batalh~, Alcobaça, 'fomar ou de alguma. das nossas Sés I ·· Que vês? Estupendos moli:umentos, maI:avilhas de beleza arquitectónica, diante da qual se detém embevecidos os entendqdores do arte I :Ma3 de qUe são com post06 êsses monu.tr!if;mtos?. D d · 1 d • e pe ras, are1a,- ca, ma e1 .. ras, alfaias... · Considera agora cada. unra dessas pedras, cada· grão dessa. areia, cada colher dessa cal, caí:la táOOa. dessas madeiras, câda fio de ouro ou linho dessas al faias... , Cada. uma dessas . coiSas"'"· , . uma obi:a ·de at!e? :Kão. Cada uma delas foi traQi\ lhada po< um modesto operário que era incapaz, pur ·si só, de conceber e realizar o maTavi lhoso conjunto. Assim és tu - diante d~ grandioso monumento da. Acção Cab6lica, que se está levan tanclo eon Portugal. 'l.'u és o modesto trabalhado~ que contribues com \\ tua. pequenina cota, 03 teus :!0 cen taTos mensais, os teus 30,- Õn 40, quanto puderes, logo qna puderes. E com essas pequen1nas pedras, que Se há-de continuar o grandioso edifício, de que tp, não podias conceber nem re~· lizar o conjunto . Mas também êle se não poderia levantar sem o teu contributo pequenino , modesto. , Avante! Com entusiasmo para o tra~alho, porque· o que•tu estás fazendo se não é unla ~ tedral de pedra é a lcl"l"fl.Ode c~~ tedral das almas, reconquisiiL•. das para Jesus Cristo I

i--------------, Uma desculpa

q u e n ã o v a Ie

D izem alguns - já os temos ouvido: - Eu não me -vou meter a arranJ'ar Cruz,,dos de Fátima. Mas a Acção Católica nada perderá com isso, porque darei do meu bôlso a mesma quantia C que pagariam os 13 ruzados. ,,, f" "t d r... lCUUl 1l1U1 o sossega os a dormir a sesta, até que os ini.. d D d b m1gos · e eus e o seu em· estar lhes • venham servir de despertador ..,.. Mas êsses frmL~Os devotos de K. Senhora de Fátima não se lembrarão, pelo meuos, de duas . ? COisas. A primeira é que tôdas às pessoas que êles inscrevessem, · passanam a l ucrar oraçoes e indulgências, e a receber todos os meses a sã leitura da Voz da Fátima. E, além disso, se estão dispostos ao sacrifício de pagar todos os meses 13 cotas, po· t indigno dum crt.st4o tratar ôiam continuar a fazê-lo_, e, ao com despr~zo os pretos e outras mesmo tempo a enviar "para a

------------.1 raças atrazadas. :tsses povos ntio stio mais civilizados por nossa culpa. Se tivéssemos mais amor de Deus, maior zélo da saZvaçao das almas - ;á lhes tertamos mandado muitos missionários para os convertermos e civilizar-

m~~ !óssemos mais dedicados 4 Religit'lo e mais generosos - elarúlmos aos missiondrios mais recursos para poderem tirar es saa raças inferiores do atrazo em que vtvem.

Acção Catól·ica as cotas dos Cruzâdos que angariassem . Se essas pessoas medissem bem o grau de descristianização a que Portugal chegou, e a gravidade dos males que nos a.meaça.m -

não falariam as·

,

SlDl.

Ou então não têm amor nem

Pedir sempre aos :vendedores tantos blasfemam, nem a Por- de jornais _a. s ~<Novidad~)) , porl ·t Quando tazemos troça d~sses tuga que mm os querem per- que, se ~les as não trazem, é povos-rimo-nos afinal dos nos- der L .. sos defeitos/ . ._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __.p.orque não lhas ~~ -· ..., ·•

._""Wh._......·.v.-.-.v.-.•JY'.".-.-..v...............-.y.......•.-.v.•.-.........................................._._...,.,..,..............._............,..•.,._._._._._._._._._....... ....-.......-.......-••.-.-.•.-.-.-.-.....

a Kossa Senhora, de quem

........_..........._......._•.,..,._.••••.•.-.-.w.-.•.-.v.-.......-...

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"o"ii'i~VW

ACÇÃO GATóLICA: Todos por cada um e

:Ah! a nossa vida!

Cada um por todos Redacçlo1 Campo dos /t1ãrlires da Pãtril, 43- LlSBOA-N.

Or!jão mensal da J. A. C.

Eomê~o

Como se organiza a

O nosso jornalzinho, pobre e lhumilde como apareceu, mas com grandes ambições de ainda um Jia ser grande e poderoso, foi acolhido com muitas mostras de simpatia nos meios J.'Urais do nosso país. K em admira! Vinha satisfa· zer a ânsia de muitos corações, a sêde de muitas almas. Não é costume, em geral, ()uvirem êles, os rapazes da J. !A. C., aquelas palavras de que necessitam. }'alam·lhes..( de tudo, menos daqueles assuntos que lllais os interessam, daqueles assuntos a que êles terão de dedicar a vida inteira. Ao vru:em-.se agor·a acolhidos numa. OI·ganização dêles, feita para êles e por·. êles, é natm·al que se sintam no seu meio,_ CO· wo o peixe na água. Os rapazes dos campos pre.. .tisam de ouvir uma linguagem que só êles entendam, porque só êles a podem compreender. •Ü .Arado» procurará, com a gl'aça de Deus,_ falar aos J'acis_tas a lingua.gem que êles .exi.. gem. A classe operál'Ía, por não lhe• terem dito aquelas verdades que ela precisava dé ouvir, descreu da Igreja e foi procurar apoio na descrença e na infidelidade. :Kão sucederá assiw com a tlasse agrícola, se Deus quiser. Basta, para isso, que a J. A. C. progrida. e conquiste. Yoi-lo-á com a dedicação

e

Eis a [Jrande dificuldade que aparece diante de todos aquêles que pretende"' trabalhar pela J. A. C . llá 1nuitos que deaanimant; outros que nuuca chegam. a começar. Se eu soubesse como 1e fa z, se eu Cllnheceue o scgrêdo das orgtLni:;ações .. . l'ois é bem fácil! Pr-imeiramente, é necessário começar. Com quantos el8fm.entos1 Com doia ou três, tal·vez IÓ com um, se não houver mais do que um. Mas o ponto capital está nisto e BÓ nisto : persuadirmo-nos de que é preciso, de que é im.p rescindivel fundar a J. A. C. Depois de estarmos conventcido.s dino, depois de e.starmos decididos a trabalhar e a lutar pelo triunfo da J. A. C., bastará co1nunicarmos e.sta '11te1ma pcrsua.:ão e êste me.snw f ogo a um., a dois, a três rapa.;.es dos camzJol. Quando é.stes dois ou três 1'UJK.lZ~IJ já t:..stiverem. persuadido~ e inflamados, está a J. A. C . lançada, eJtá a J. A. C. 'l1itoriosa,_ po,rque êles i1·ão, por sua vez, cowt:encer out'l·os , entusiasmar outros. O .segrêdo da organização conú.ste 1z.isto e só nisto, insisti'l)W~ :

znim.eiro, eu1. nos conveucer71los nós prúprio.s de qu~ os ra· pa::c& dos ca1nJJOS precisam da J. A . C. e c111. 1!08 deixarmos inflamar em, amor por êlcs; ~cgundo, cm fazer com que um, dois ou 'lnais Tapa.=e• se compenetreu1. da mesma Vl!!rdade e se deizern inflamar pelo 'lllPilmo amor.

No fundo, btuta que em nós, o apoio de todos os párocos das que dentro de n6s, haja a Ca~ialdeJus. dade de Ciisto. J acistas, foi bom o vosso enTUdo o r~ to nos aBrá 'dado ~u• iásmo pelo cArado>. Ten- por acréso<mo.

'dew razão. Jl.a.:n~. Q!Q.i lle ~r.,

Jllas!. coma nos fgntlçncerf~ . ll!OJJ.

..

J. A. C.

É bem fácil. Olhemos à nossa volta, pelos cafUis da 1tossa aldeia. Quantos rapazes conhecemos? Algu1nas dezenas. Todos êles .são destinados, salvo raras e.xcepções, a levar a 1.1'da inteira nr' S7la aldeia,, agarrados à cn.ratla c J rnlliça tio arado. Terão de trabalhar o J.ia in· teiro, muita& vezes terão de fa zer $eriíe.~ e serüt's, para che· g11rem. ao jhn do atw na mesma misér-ia em que viveram o ano inteiro, senão cm -maior mi~é· ria aínda. Não &erá · po.ssí-vel fa zer na· da por éles'! fo,:rw ,)'erá possível mêllwrar um, pouco a sua sttuação material de pobrf!.:a, a .wa vida .sem comodidades ne~ nhumas, sem os benefícios da civilização que tantos outro& ho· 'ltums !JOZam licitamente? É.

Todos éuc.s 1·apa.zcs são rudes, iouorantcs, sujeito& a 'mil e uma eJJplorações dos 'Jnais espertos da cidade, su,jcitos a mil um precalços de doença, enf ennidades, etc., 110r falta de conhecimentos . Não será possível jaze-r nada por êles. Não será poaaível ar· rancá-los à miséria ime1·ecida. em qu3 vivem as Huas inteli· gênâas c o seu espírito? - E. Todu s élcs trabalham de S(Jl a sol, qtwimwtdo as suas c.:neryias num. trabalho e.caustivo e 7JOuco remunerador, regando a terra com o .suor do seu. rosto. este trabalho que poderia &er imenRamr111P '111PI'ifútin 1mrn n.~ suas almwt, 21nm o rhr, é, em regra geral. perdido. Não ...abem ofetecer a Deus o seu trabalho, não sab'"m ~·molar-se no altar do sacrifício, com Gr1~sto 1'Talm1hndor. l\"õo sabem 1er h6$tias •vi·vas de inwluçii.o. fiM grá JIJWiel!.i fll;ra: !!.ltJ'J.,

Quantos de nós não mald~ zeruos a nossa vida. ! :Vida de trabalho intenso, rude e penoso. De madrugada ao anoitecer, andam os nossoo corpos vergados ao pêso do trabalho e das canseiras. Para quê? Para, afinal, sermos sempre a mesma coisa, para. não pas· sarmos de camponeses rudes e ignorantes ! Rapazes ! Corações ao alto I A nossa vida é rude, é certo. Muitas vezes nos assaltam ten· tac;ões de inveja, ao vermos os rapazes das vilas e das cidades, bem vestidos, bem calçados, bem comidos e com boa vida. Mas também a nossa vida pode tornar-se mais bela, muito mais bela! 1:: só nós querer· mos. só nós trabalharmos para 1sso. O nosso trabalho de todos os dias pode transformar-se num verdadeiro sacrifício pela sal. vação do mundo, se nós juntarmos os nossos trabalhos aos trabalhos de Cristo Senhor Nosso. A nossa vida pode tornar-se também mais bela, se nós nos unirmos todos, para com o esfôrço ele cada um transformarmos as condições da nossa vida. 'fanto no terreno espiritual, como no terreno material, muito temos que fazer. Quando queremos ter o trigo ou o milho nos. nossos celeiros . e nas nossas eHas, prem samos de lavrar a terra, de a adubar, de lançar a semente e, depois, cegar o trigo ou o milho ma. duros. 'Também, se lJUei·eruos colher o truta da J .. A. C., precisa~ mos de lavrar ~ terra, semeá· -la, etc. ma cotsa por

:e

pouível arran.cá· los a IDISerJa imere<'ida lla.~ .wn.~ n1mru7 -

E.

.' '·.

A J. A. C. MUNDIAL O movimento da J. A. C. não está restrito apenas a dois ou

três palses. mas está já organizado em multlsslmas nações da Lavrar: r:asgar o que 'é mau Europa e da América. em nós. A1 vão algumas not!c!azinha.'l Adubar: rezar e receber os que nos chegam de diferentes Sacramentos da confissão e CO· palses: Françn munhão. A J. A. C. Francesa, à imita... Se1near: sacrificar a nossa ção do que tem feito com tanto comodidade, o no~so egolsmo, resultado a J. O. C., acaba de publ!car calena"árlos agrlcolas a nossa preguiça. D epois é ver a seara a cres.. para 1936. As fotografias são maravilhosas e bel!ss!1l1as, tõdas cer, a amadurecer r adaptadas à vida campestre. PaNão tenhamos inveja aos ou~ rabéll3 à J. A. C. Francesa por tros. A nossa profissão de agri. tão simpática iniciativa. • • • cultores é a. mais bela profisA mesma organiZação réali• são que existe I Sem nós, que zou urna grande festa do triseria do mundo? go em Bocage. Realizou também uma granSem nós, que seria da nos:;a de solenidade religiosa aos pés Pátria? • da cruz de Semnoz (1.800 Se não fôsse o nosso traba- m.). Celebrou também grandes lho, morreria tudo de fome. retini6es de propaganda em Nem haveria árvores na terra, Mignafans, Maconnai-1, Saint; Chr!stophe, etc. etc. nem flores, nem fnttos, nem A J. A. c. F. francesa começou homens. O mundo teria acaba- Ultimamente uma grande camdo. panha para. a consqulsto, de tONós somos, por isso, colabo- das as camponesas. Por toda a . _ parte a mesma ord'em de cOradores de Deus na Cnaçao. mando: cConqu!sta das nossa.a Deus contou connosco para , irmãs de trabalho,. R.ealizara.m sustentar os homens·. também grandes reüniOes de. Não é a melhor, a mais no· propaganda em diferentes pontos da França e um lll"and!oso bre de tôdas, a nossa profissão congresso. diocesano em Lille. honrosa? Bélgica Temos sido mal tratados pelo Em 10 e 11 de Novembro reamundo que ,v ive, porque nós lizou-se em Ban.neux (pequena. trabalhamos para que êle vi- aldeia, onde il.lt!mamente se diz va. ter aparec!do a Virgem Santl.sMas agora, todos unidos, ha- s!ma) uma grande reün!lio de vemos de conquistar para a Jac!stas. Fizeram-se Se!na.nas de Estunossa ,·ida e para a ~ida dos do em D!n.a.nt, Marche, Bastoque hão.de ser nossos filhos, gne, Virton, etc. o Ministério da Agricultura, outra situa~ão melhor. pedido das organizações 'l'ambém nos havemos de ins- por agrlcolas católlca.s, organizou truir e ser espertos, como os cursos de ensino agrícola parar os soldados camponeses que serdas cidades. Também havemos de ter par- vem nos quarteis. Suiça te no bem-estar da humanidaA J. A. c. da Sulça realizou de. no mês passado Semana.. de EsMa.s para isso, precisamos de tudo em SoYh!éres e Marlasteln trabalhar muito pela J . A. C. e uma grande Assembleia. Geral Delémon~ assembleia que Precisamos de estar todos 'lll1 !o! muito concorrida. por um e um por todos. Canadã .Assim venceremos, com Cria. A J. A. C. acaba de publicar um grande jornal periódico, mui· to. to bem feito e com uma linda apresentação gráfica.

Almanaque de Santo lsld!o

Mudar? Não acr_eJlltó · Há dias, quando dava a 1ni· nha 'Volta co&tumada no f im de iantar, até ao centro do (ugar, depoi& du1n brevs oumpri7Jiento, entabolei converSa com um" rapaz rural, Meu conhe• cido. · Depois de uma converso. ca: vaquei·ra, preguntâ-lhe conto iam os trabalhadorei. Ao que êle 1nc respondeu aquilo que preci1amente . já eu eJperava : u)to cada vez vai pior -., e tinuou: - Olha, eu agora trabalhO; dezóito hora& por dia,· só tenhn sei& para de.scan.sar. .41 veZes. J.á-nos o 1011.0, 1nâs há semPre. o cuidado i/e np& virem' logO acprdar. - E o ortle1iado CO?npen_•ador? -Nestas 18 horas ganhamÕf

con.

e.

12$00. - 1!....

- É verdade I ..-, - Doi:ea lá que úio um .ílita há-de mudar! ... . . - Mudar1 Não acredito. E tudo isto êle me dizia ctm• ar alegre de quem e.sta.va mui. . to satiifeito da IUIJ ,;ida. iulgando que com aqueles 12100 iá era feliz . Mas coitado ... cw que éle não deitCJ.va contas , era àquela& 18 horas de trabalho que lhe matavam o coi-po! ! .. , O rapaz iá se tinha ido embora, dizendo-me que &e tiniu.~ de ir 'deitar, poil à meia·nbite, tinh(J de novamento se lll"Van~ tar. Não f iz mais comentários . a i&to, e o meu pen1arnento JM at~ uwta mode.sta loja, ·onde · .,i em forma de círculo a luz frll• te duma. lanterna, como envt:f!,.. vido1 num. 1niltériq, um .gru~ 'de rapazes. F azeruk o quU N do se sabe. O que é certo ~ Espanha Em 10 de Novembro, celebrou- que o wteu coraçdo numa. pulsa· ·se em Vencfrell um mUlto cou .. ção 111n poul'o wwú f orte Jd qu~ corrido <Dia de Estudos Jo.cl.lta>. a l1abit11a1, tlei:r:uu. esrapa1' ;, .. No dia 24 do mosmo mêi, por ta• palr:vra1 baill'inho: , ccas!ã.o da Assoml>ioia D!oce..-air~cu: lia de G!rona; cs ~le&a<lo• Ja- . Ab•n9odo• ••i•~ clstlis de tOda a ãioce.;e tiveram ta:al .. t lYã.o 1lotpovpeu Q sa.c1'1.J uma reün!lio !mportant!sslmJ>. fíci011, pOriJUe há·de 1e; ie 'VÓS na qtl9! tJ:açaram o plano da que há-de de ender a loite 'do.J acçao da J. A. C. na mesna dlo·

Com uma amável ded!catóris. Tudo i.to é possirtl. E é pre· a •O Arad.o~, foi-I!os oferec.\Q.o cisamente -para o tornar possi· utn exemplar do <Almanaque de t·el que a J. A. C. se flmclcu. Que falta para que ela flo- Santo Isidro>. Agradecemos reconhecidos a resça? Aprna.~ a Caridarlf.'. de Xo.ssu :icnlwr Jc stt.s_ Ç_ri_s!ol oferta gentU do aunanaque dos - . )a vradore~ - . - - · - -,-· - ;;;:;- cese. · _ ~timtaremos .

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• Fátima, 13 de Fevereiro de 1936

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Director • Pt·oprletárlo Ot. Manuel Marques dos Santos

Empr~a

Crónica I de Fátima

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R.' LA t. . \~~"··. .

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Editora.

Senbora de Fátima em Macau

entusiasmo e com uma religiosa emoção que todos os anos MaCau em pêso celebra com pompa extraordinária os grandiosos festejos em honra de Nossa Senhora de Fatima. O centro do culto de Nossa Senhora de Fátima em Macau encontra-se na Igreja de S. Domingos. E se em Portugal e Senhora de Fátima é um poJo magnético em volta do qua' gravitam milhões de c-orações, sedentos de luz e de vida, também em Macau, que é a Fátima em miniatura, a mesma Senhora é um 1man poderoso a atrair as almas para o Céu. Na verdade, quando eu contemplo embevecido as multidões que todos os anos acorrem numerosas á Igreja de S. Domingos, quando eu vejo essas multidões abeirar-se reverentes da Sagrada Mesa da Comunhão, quando eu noto o extraordinário esplendor, a devoção e . santa emulação de que se revestem os católicoo de Macau por ocasião d'o s festejos em honra da Senhora de Fátima, quando ante meus olhos se desenrola o imponente espectáculo e o quadro arrebatador de milhares de homens que, de vela na mão vão . todos os anos- em piedosa romaria à Igreja da Penha, quan-do aos meus ouvidos ressoam essas orações frementes de _ fé, êsses cânticos maviosos e êsses hinos entusiastas que irrompem de milhareS de peit-os em honra da Senhora de Fátima, em honra da Mãe de Deus e Mãe nossa, em honra da Padroeira dos portugueses, então ~u sinto que os meus olhos se arrazam de lágrimas ·de comoção e, no intimo do meu cora~ão. eu exclamo enternecido: <Sim ! ó Senhora de Fátima, emquanto houver portugueses tu serás o seu amon . :E com santo

Dia lindo · e encantador, de céu azul e sem nuvens e de sol brilhante, .foi o dia 13 de ]anei· ro, no planalto sagrado da Serra de Aire. onde a Virgem Santíssima, gloriosa Padroeira dos portugueses, se dignou levantar o santuário mais belo e de màior devoção a ela consagrado em terras d e Santa Maria. Apenas de manhã, antes e d.epois do aparecimento do astro-rei. soprou Joum vento frio, bastante desagradável, que fazia lembrar aos piedosos romeiros que a peregrinação a Fátima é e será sempre, particularmente nos meses de Inverno, · 11m acto de verdadeira peni:têncta.

.. t ······• :·~~\ >~..

Redacção e Administração .

«União Gráfica» R. Santa. Marta, 158-Lts_bo_•_ _ _ _ _..,..,__ _.,...:C,:O,:M:_:A.::P:.:R;;_O:.V.:.A.:C.:.A.:.:O..::.EC;_L.:E.:.S:.:IA.:.:.:S.:T.:_IC:.:A;;,.~-~--"""'~~-- :p.:.·,:An::;;t::;ón::;l:;;o~d;::o:;s:_R:::,el:;;s,..,~.,..~='----.,.,.,.,',:S.;,an;;t;_u;;á.;,r_:lo~d~a~F;;á.:t~lm"""a~•.,.,~Se~d~e,.,em,.Le.,.,lr~l... &

i Na

(13 de Janeiro)

.

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COISAS

QU~

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EU PENSO 't

Em poucas semanas deram-se no pà,is dois acontecimentos ll,lUito própxios para nos fazerem pensar: a publicação duma carta e a morte dum homem, Pois pensemos nêsses dóis acontecimentos. A carta não foi uma carta particular, evidentemente. Foi a ca.rta Pastoral que o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa dirigiu aos fiéis do Patriarcado, a resP.Cito d'a falta de clero. A morte foi a. de um grande escritor, vitima.. de um desastre de auton.>óvel dias depois de se ter convertido. A carta de Sua Eminência não interessa apenas aos !iéis cro Patriarcado; interessa a todo o pais, porque é no Patriarcado que está a capital, e se por !ai-

a familia para Inglaterra, porque já lhe raubaJam e mataram um filhinho e estava recebendo ameaças de lhe rouQarem outro, EJstM monstros ôrdiúàtiamên" te não se fOlmam nos pequenos metos provincianos, tlnde a religião exerce melhor a sua influência: Ciiarn-se nos grandes centros, onde grandes massas vivem paganizadas e sujeitas à propaganda dl! idêla§ J)<!l'Vetsas. Por isso à carta de Sua Eminência impressionou profundamente o pais todo. Publicaram-na todos os grandes jornais, mesmo não católicos e donativos ao Sl". Patriarca para sustentação de mais seminaristas, para haver mais sacerdotes àmanhã., têm sido enviaà'os mesmo de tora do Patriarcado, por

Mas é, felizmente, o contrál'lo o que se dá. Os padres são poucos agora para um número maior de fiéis e de fiéis que por tctem wna vida religiosa. mais intensa dão mais que fazer ao clero e porque é preciso con· quistar os abandonados. Há falta de clero, porque em volta de Lisboa, e por todo o Patriarcado, há também êsse renascimento religioso que se nota por todo o pais, estão-se restaurando igrejas, voltou o culto a muitruJ que estiveram . abandcnadas dezenas de anos, há organizações católicas, de operátios, de estudantes, cursos, obras emfim, que exigem também cle1>1> a.ssiste'Ílte. É entrar eM certas igrejas mesmo da capital e ve1· como são hoje muito

Ou doidos ou malvados! --Q

compadre Can:!.rio, é ho- sagrada, por meio de

milagres

mem de me resolver aqui umas realizados no seu Sacrário e sobretudo em Lourdes e Fátima,

dlividas?

a.

a. ver, compadre Pan- passagem da Procissão do Santaleão. Até aonde chegarem os t!ssimo sacramento. Paralitioos -Vamos

meus dez rêis de fósforo... -Il:le sempre será certo que há Deus ou não, compadre? -o compadre ainda .ai :vai. deveras? -Etl... tenho cá as minhas dlividas ... A gente ouve · falar em

Deus, mas nunca o vi...

que se levantam curados, ceg03 que recuperam a vista instantâneamente. tuberculosos que sa. transformam num mpmento, I quando passa o Santíssimo -tudo isto que é, senáo uma prova bem eloqüente da existência de 1

Deus e da sua presença. na. Hós....

- Razão de pêso, compadre tia? Pan.taleão! NWlc~ O viu! É como -Não que, sendo assim, já me se dissesse: Ouço tala~ na Pata- calo, compadre Canário. gónia, mas não sei se exiSte ou -Pois isto que lhe digo, tem não, porque nunca a vi. Ouço ta- sido observado centenas de velar em Lisboa e até dizem qu~ zes, compadre Pantaleão. Mas quem a nllo viu, nunca viu coisa não era preciso tanto, para terboa; eu nunca a vi, por isso não mos a certeza de que há Deus. sei se existe a cidade de Lisboa Senão, diga-me uma coisa: a. ou se é uma fâbula. os jornais- t,a - sua casa existiu sempre ou n ão, Za11~ no imperador da Etiópia, e compadre? publicam-lhe totogrtJ4ias, com -Não. Há mil anos estavam_ suíças e tudo; mas, como nunca as pedras no monte e as árvores 0 vi mais gordo nem mais magro, que deram as madeiras ainda não acredito nele! vinhatn em casa de Pilatos. -Alto lá~ compadre CanáriÇ>! -Bem; se a sua casa não cxisOs peregrines, como costuma Não é bem a mesma cois!L! .A Pa- tia. há mil anos. porque existe suceder nesta quadra do ano, a ta.gónia, a cidade de LJ.sboa ·l' o hoje? mais rigorosa . de tôdas. eram imperador da Etiópia, tenho a -Boa pregunta! Porque a fi~ certeza que existem, porque, se zeram! pouco numerosos, não indo os não vi e'Ul, há muitos olhos -Mas o compadre viu alguma. além dumas escassas centenas. que os Viram. Mas Deus, quem é vez oo pedreiros c os carpinteiras Desde as primeiras horas da que O viu? que fiZeram a sua ca.s~? manhã, emquanto alguns sacer-Quem é que O viu? O com-Eu não! Pois se ela é a mais padre Pantaleão não tem uma vélha da freguesia·! Já tem musdotes celebravam o Santo SaBiblia ou História sagr;lda? go nas telhas, por dentro e por crifício da Missa nos altares da -Anda por lá uma. História tora! igreja da Penitenciaria, outros Sagrad~ do tempo do anoz de · -E o compadre tem a firme ouviam de confissão os fiéis quinze, lá isso anda! lt velha, certeza de que existiram os armas ainda serve para atirar ao tistas que fizeram a casa? su~. depois de purificados com gato, quando êle atrepa acima -Mau! O compadre faz de a absolvição sacramental, satisda mesa! mim tolo, ou que é isso? Pois sa faziam a sua devoção, orando, -Então é êsse o uso que dá as êles não existissem, como e qutt assistindo às Missas e recebenum livro divino, que tanto res- haViam de fazer a casa,? ' peito merece, por conter a pala-Deu no vinte, compadre 'do o Pão dos Anjos com senvra de Deus, compadre Panta- · Pan~leão. Agora, em vez da sua1 timentos de viva e edificante leão? l!:sse livro é para se ler e casa, pregunto: o Sol, a Lua, a$ ' piedade. guardar com carinho! estrêlas, a Terra que habitamos. • -Se quere que lhe fale quan~ os animais, as árvores, emfim, to é franco, ainda não sei de tudo o que se vê e o que se não Ao meio-dia. recitou-se em ......... ........................ Olhai para ela!... Percorrei que trata. vê no mundo- €SSas coisas exis~ comum o têrço do Rosário, na todo êSte Oriente, e vê-la-eis -Pois olhe, compadre Panta- tiram sempre? ~nta capela das aparições. surgir nas terras amenas de leão, dou-lhe um conselho: ns · -IssO agora. é que eu não sei. Depois da primeira procissão. Singapur~. vê-ta-Pts levantar-sE" noite~ nest& tempo sio compr1- Nesse ponto" estou a. zero. das como a légua da Póvoa; por -Pois o qu~ Q compadre não celebrou a missa dos doentes o nas plan1cies misteriosas da isso; ao serão pegue na sua His- sabe, sabe-o a Scléncia., sabe rev.• dr. José Galamba de Oli- China, vê-la-eis erguer-se altaneira nas regiões longínquas de tória Sagrada, que é um resumo quem est"Gda. E até nem e preveira, professor de sciências Timor, vê-la-eis altear-se na da Biblia, e depois encarrapite ciso· estudar, basta raciocinar1 eclesiásticas no Seminário Epis- Fátima do Ultramar que é Maas lunet;:l.S em cima. do nuiz e um pouco. As:;im coma a suaJ cau, vê-la-eis palrar sobranceileia. Lá verá que Deus apareceu casa não ePstiu sempre, assim copãl de Leiria. muitas vezes a Adão e Eva, OS também o mundo, com tudo Ao Evangelho, o celebrante ra na Igreja de S. Domingos que é o altar-mor das glórias de Manossos prtmeiros pais, apareceu quanto encerra, não exist·iU s-em- 1 &ubiu ab púlpito e prêgou, du- ria em todo Oriente, vê-la-eis a Gaim, apareceu a. Abraão, apa- pre. Há milhões de anos não rante cêrca de vinte minutos, abençoar os g<!ntios na Missão receu a Moisés, aos profetas da existia. Teve um princípio, fôst>ôbre a Sagrada Família, cuja de Fátima, a nordeste <la Dha Antiga Lei, etc., etc. Depois me se lá quando fõsse. Está com-' dirá se Deus Nosso Senhor tem .. preende.ndo, compadre? festa. que ocorrera no dia an- Vêrde, vê-la-eis campear em quá.si tódas as Igrejas de Masido visto por olhos htuna'los ou -Perfeitamente, compadre Caterior, ·primeiro Domingo depois cau, vê-la-eis ainda surgir pura não. Passe em seguida. ao Novo nário. Até a.1. vou eu. Mas quem da fest~ da Epifania, era. por e bela na Igreja de Santa TereTestamento, leia a vida. de Jesus me diz a mim se foi Deus que assim dizer, destinada a encer- sa a abençoar os portugueses Cristo nos Evangelhos e verá. se criou o mundo, ou quem foi? o mesmo Cristo é ou não é o pró-Quem lhe diz?. Não ê preci .. rar o ciclo litúigico das soleni- de Kow-Loon e Hong-Kong e sempre cada vez mais esbelta e prio Deus que apareceu Il;a ter- so ir muito ·longe. Basta reflec ... dades do Santo Natal. gloriosa, cada vez mais subUme ra. Conte, se puder, os milagres tir: o mundo não existiu sempre Na sua breve màs substancio- e engrandecida. que realizau durante a sua. vida, teve princípio. Por isso alguém Il: que em tóda a parte onde 1· sa alocução, o rev." dr. Galam3 imagens de Nossa Senhora de Fátima - tôdas benzidas pelo Senhor Bispo de' Leiria precisamente para fazer ver ao fez, :porque êle não se podia famundo quem "tle era. zer a si mesmo. Quem não exisba de Oliveira tiatou da impor.. pulsa um coração português, a .e tocadas na do Santuário. tóda a parte onde chegam os --Q compadre, ma~ então por- te, nada. pode fa,zer. tância da família, da necessida- nossos mlssionártos, em tOda a , A primeira.de l,m30 foi encomendada , pelo . Rev .. Pfarrer Karl Ehtler e foi exposta . à que é que Deus nao aparece -Isso mete-se pelos olhos da. de duma preparação conscien- parte onde se ouvem os mavioveneração na igreja de Gommersdorf (Baden), na Alemanha; · ainda, -como antigamente? cara, compadre Canário! cidsa para o matrimónio, da sos acordes da Ungua de CaA segunda de 1,m25 foi encomendada pelo Rev. ·Pfarr€r Joseph Fritsch e está exposta à -Quem foi que dfsse ao com• -Pois s.e mete deixe entrar o padre que Deus já não aparece? resto: omundonâosepodiacriar Santa Família d e Nazaré como mões, a Senhora de Fátima ali veneração dos fiéis na igreja de Untergriesbach bei Passau, na Alemanha; um santuário. claro que não aparece ai a si mesmp. Nece.SSàriamente. foi! modêlo da família cristã e dos tem A terceira de 1,m:40 foi encomendada pe!o Rev. Katechet Joha nn Plawinck e · está - ex- aEstá Não digo bem! A Senhora de 1 qualquer Zé da Horta; mas alguém que o fez. Il:sse Alguetn' esforços do deffiónio para dis- Fátima é já hoje internacional; posta em Tlumacz - Stanisla':' -Polónia. _ tem-se manifestado. a mu_1tos só pode ser Um que existiu setn ... solver ou deformar o ideal cris- ela anda já na alma e no corasantos e santas. Lella as Vldas pre, Um que não teve prflcipio. dos santos e lá ver:!. como Deus porque ninguém O podia criar: tão da família, concluindo por · ção de tcdos os povos e U.'lde Portugal não logrou estender a tã de- clero se não acode à des- muita gente , que compreenpe, mais freqüentad'a s do que há 25 em todos os tempos se tem di- é Deus! .Pol.j;anto, há ou não h" frisar a gravidade da limitação sua soberania, estendeu ct se- ci'istiani.zaç.ão, que .em longos que se é trjste 'ver pela provin- anos e como é insufic~nte o a1 cr a ~ paxa atender às . necessi- gnado rev:ela:-se a gumas l - Deus? Eis a .razão por que q criminosa do número de filhos. nhora de Fátima o seu mantó de artos se foi fazendo, das massas cia a estassez de clero, com os clero dades da massã crescida dos turas pnveli.giadas. (Contmua na t.• púg.) No 'fim da Missa, foi ' dada a rainha, estendeu o manto real populares em Lisboa e arredo- seus maus efeitos, o peligo pa- fiéis . -E IX>rque será então que 1 ' ra todo o país l: maior em Lisda sua protecçã.o. res, essas populações continuabênção com o Santíssimo SaAs palavras ile Sua Eminên- Deus não apa.rece a todos, como A Senhora de Fátima rasgou e rão a ser, e sexão cada vez mais, boa, pois é ali que se aglome· aos santos? cramento aos doentes. transpôs as fronteiras de Porta- fá.cil prêsa de aventureiros, que l·am grandes massas operálias, cia são exactas: por mot1vos -Porqu"' é? Porque nem todos .... Seguiu-se a segunda procis- gal e das suas colónias e hoje, a.s atrairão para desordens fu- que até há pouco viviam aban- váriOs rarearam as filas do elero, são ~recisos meios para cul- são merecedores disso. De m.a.is a donadas. •ão com a veneranda Imagem do mundo inteiro, eleva-se um nestas a tôd.a a nação. E é precisamente porqlfe da ti var mais voca.ções, porque sem maiS, "tle não é nosso criado, pade Nossa Senhora de Fátima, cOro ..grandioso, um hino impo- ' Ponhamos os olhos no que se carta do sr. Patriarca se pode clero êsse renascimento, onde se ra andar sempre a manifestar- A «Vooz. da Fátima» é a nente e universal em honra des- passa na América. Publicou-se terminando os actos oficiais do ta soberana Senhora que deseja há pouco o anuálio católico, que tirar uma conclusão errada, que está danct·o, encontralia dificul- -se a todo o bicho careta! A nós . publica~o de maio~ ti· dia .treze p~la tocante cerimónia salvar Portugal que anseia sal- mostra como a religião progri- eu quero aqui fazer pensar ne- dades, e porque nas paróquias basta-nos aCreditar n1!le. se O na grande RepUblica dos Es- la os trezrHtos mil leitores da sem padl·es iria continuando a vissemos com os nossos olhos, ragem de Portugal. do <<Adeus à Virgem>) , na cape- var 0 mundo inteiro, que queÍ'e de tados Unidos; mas ao mesmo Voz drz Fátima. Houve gente que definhar a vida religiosa. que nenhum merecimento tinha. a la comemorativa das aparições implantar de novo o reino da tempo reconhece-se que mai& de discol'reu assim: - Se o Senhor ainda subsiste e aspira a de- nossa fé. Em Dezembro de 1935 tirou -Mas então, compadre Oanápaz nesta terra mesquinha r<·ta- 50 por cento dos seus habitan..!. Patriarca levanta a voz para sênvolver-se. e dos sucessos maravilhosos .. lhada de ódios profundos de ir- tes, entregues à febre dos negó- bradar aos fiéis que há falta de Não! O renascimento religio- rio, para. nã.o estarmos aqui a 323.122 e em Janeiro de 193~ mão contra irmã.'O. cioS, não pratica religião nenhu- clero 'no Patriarcado, então co- so e um facto. São cada vez gastar mUita cera, como é qu€1 326.795· exemplares. assim dis· Visconde de Montelo Assim, a VQfZ do povo respon. ma; d'a outra gente, hã a gran- mo .se compreande que os jor- mais numerosos os espiritos que podemos ter a. firme certeza de tribuidos :. de à voz do céu. de massa católica em frente de nais católicos nos estejam sem- no meio óas angUstias actuaiS que há Deus? De:r. Jan. Em Macau, mais talvez do que mais de 200 seitas, algumas bem pre a falar do renascimento re~ do mundo se voltam para Jesus ' -Olhe, compadre, vou resuem qualquer outra pa:te fora de · extravagante~ em .que se divi~ ligioso que ~e nota em todo o Cristo. E Cristo conquista a!- mir. Em primeiro lugar, já lhe Algarve .. . 4.950 5.03l Fátima, esta. devoç'-to lançou diu 0 protestantismo. Talvez pa!s? Se Sua . Eminência chega mas em tõdas as camadas so- disse que t!le tem aparecido por rafzes profundas. ~ não haja nação nenhuma on<i"e a dizer que a fonnação de clero rAais, desde as alturas do pen- mUitas vezes. Apareceu nos tem- Angra .. , ... 117.333 17.910 Percorrendo eu por ocaslao da tão grande parte da população abundante e uma questão de vi- sam~mto, como êsse professor pos antigos, apareceu na. pessoa. . 4.1471 4.288 Bênção das casas, tôdas as salas viva sem religião; e também da ou de morte pru:a. a religião da Universidade do Põrto, Leo- de Nosso Senhor Jesus Cristo, Beja;•.;,.., ApareCeu · a 4.a 1 edição do e quartos dias habitações dos talvez não haja nenhuma ou- no Patriarcado, p:trece que vem nardo Coimbra, que tevminou que é Deus e homem verdadei- Braga .......... t10.609 12.1771 uANUAL DO PERECRINO DE meus paroquianos. fiquei san- Ira nação onde o crime esteja dar motivo de alegria àquele a sua conversão na. véspera do ro tem. aparecido a muitos sanm tamente edificado ao presen- tão bem organizado. Nos gran- politico ele há 25 anos, que Natal passado e depois mon-eu to~. · Bragança ..., 9.751 9.882 FÁTIM A que ~onta, nas 4 edi- cear que era rara a habitação des centros onde a falta de re- anunciava a morte do catolicis- n9 desastre de automóvel, até ora. quem aparece, é porque ções. a tiragem de 40.000 que no seu oratórto não tivesse Ugião é m'ais sensível, existem mo em Portu'gal em duas ou ét'3E!s operários e camponeses existe, não é v:erdade. compadre? Coimbra,.., 15.982 16.381: -Náo resta dúvida, compadre exemplares. instalada em lugar bem central verdadeiias organizações de ttês gerações! Ao fim de uma que em Lisboa e arredores já 4.000 4.15() Évora; .. •·• e bem patente, uma estátua ou bandidos, que ·a ssaltam em ple- já se solta um tal sinal de alar- estão entrando nas nossas orga- canãrto. . lste livrinho que se apresen .. ao menos uma imagem de Nossa no dia, bancos para roubar di- me! nizações e freqüentando igrejas -Em segundo lugar, Deus Nos- Funchal..... • 19.908 20.204 ta com um aspecto .novo, en- senhora de Fátima. nhell'o e casas para roubar É uma. conclusão errada, fe- reabertas. 50 Senhor tem dado muitos sinaiS cerra, além de uma história Eis, pois., Macau constituído o Cl'ianç.as obrigando os pais a lizmente! causou g1·ande impressão a da sua presenca na. Hóstia con- Guarda .. . . . 31.921 3o.8n resumida do Santuário de Fá- centro e o foco de Nossa Senha- pagar para n..s resgatarem. Não Em primeiro lugar, Portugal morte dêsse convertido, poucos ----'------ - - - - - - Lamego. , . _ .. , dias depois da sua conversão to8.467 8.705 tima, tôdas as indica~'"Ões rela- ra. de Fátima em todo o Extre- há muitas semanas que tôda a não é o Patriarcado e se a re~ mo-Oriente. imprênsa americana disse que ligião tendesse a desaparecer ta!, depois de ter caminl).a.do versão te1·ia. passado despercetivas .às peregrinações e pereE quando, por sóbre as ruínas era uma vergonha nacional que no Patriarcado, não se pode1·ia longos anos para Deus, através bida, como o foi para quási tó- Lema ..., """' .13.158 13.645 crinas, modo de faser a via- de S. PaUlo, se erguer em tóds o· grande aviador Lindbergh se concluir que desapareceria em l!uma intensa batalha interior da a gente até á hora do de• Lisboa;. ":,. 8.448 8.840 consigo mesmo. E4ra um dos sastre. Depoi.9, a própria morte g:em, hotéis, etc., bibliografia, a sua envergadura arquitectó- tenha. visto obrip;adc a fugir com todo o pais. maiores pensadores portugueses trágica deu-lhe a 1·etumba.ncia 'Portalegre.; E depois, p!'ecisamente POJ;8.213 8.3811 ' "m v'erdade'o ro devocionário e nica, rasgando as nUvens e des" fraldando-se em pleno céu. a que a vida religiosa vem sendo do nosso tempo e foi pensando, que teve, e só Deus sabe em 'ôntlcos -com músicas, . _grandiosa Basilica de Nossa Se- em Macau se ouvir a língua de cada vez mais intensa t!ffi LLs- meditando, pedindo a Deus p)e- quantos espiritos, hoje ansiosos Pôrbl ...... 46.617 47.161 Tem 192. páginas e custa nhora de ~'átima que lá se in- Camões." esta terra de encantos boa e no Patliarcado. ~ que a na luz com sinceridade d'o co- como andou tanto tempo o déapenàs · 3· escudos. . tenta construir. entáo a Roma. do há~de ser sempre a. terra de falta de clero é mais sensível raçáo, que chegou à posse da le, essa meditaçáo da conversão Vila Real...c.: 32.9271 32.929 . 'Extremo-Oriente assistirá, tale da. mtlrle náo ser:!. um esti- Viseu ...... 10.372 10.484 que há 25 anos. Se com a verdade! Par.a t;ts reven d ~d or«:s e d •- vez, ao dia do seu maior triunfo. Santa Maria, a cidade do Santo agora JmpresHionou a sua morte lo- mulo para darem o Pa55?, que Nome d'e Deus há-de ser sempre mudança de regime tive&e derec:tores de peregr~naçoes fas:· No entanto a Senhora de Fá- a cldade de Nossa Senhora de minuíc!o, como ctemlnuiu (e go após a conversão. Morte de- êle deu! A morte é, toroe ou -se ainda abatimento apesar da Uma tem já• uma Bastlica. em Fátima. também txll' outras caUsas) o eastl'OS.l, SC!itUfldo a viram os cedo, um transe lnevitá~el e Ir 306.803 310.9871 • , recrutamento de clero, mas ao homens! Deus vê melhor que para' Deus ainda quente do modicidade do preco. cada coraçáo dos filhos dêste Macau, 13 de Outubro de 1935 mesmo tempo tives;;e deminui- nós e llle é que sabe se àquele abraço recebido como filho pró- Estran)ellO. bom povo de Macau, cujas cór3.598 3.688 do também o nit.m~ro de fi~is . e que tem de receber uma heran- digo que andou perdido por D' P.• l'll anuel" Te-ixeira Po::lidgs ao Santuário; Câ- das mais intimas vibram em claro que a falta de .sacerdotes ça convem recebê-la já ou mais longe e voltou aos braços iVersos .. · 12.721 12.120 afectuosas só ao prom -~ra ecleiiástrca de Leiria, uu harmozúas nunclar o nome da Senhora de (Ext. do n.o 38.0 do excelente não serta tão sel).Sivel! Mê nos, tarde! Se ti vesse mon1do sos- terno~, é a mais bela daa morUnião Gráfica (R. de Santa Fátima. Sim. 6 VIrgem, emquan- Boletim Eclesiástico úa Diocese fiéis Pl'ecf;,~liam de menos pa- segadali1ente no seu leito, de tes, Ttl 323.122 326,795 D. A. ~QA _ Oa ~oença o\1- velhice, a sua COJldre.>!. . Marta. 1 S8- Ll•boa) . to houver oortu~ue.&es. ema.uanto . de Maca lU

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VOZ DA FÃTIMA

MANUAL DO PEREGRINO DE fATIMA

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ACÇÃO CATóLICA

Vida jacista através de Portugal ' d L •• D IOCeSe e elna Reunião Plenária da j. C. f.

Rezai • . cA oração é para a alma o · • •• "ara o corJ>u. que a r••puac·ao ' r Se a respinu,·ão pa"t·a, o corpo DlOl'l:e ; se se Uei.s:u Uc orar, a alma worre taruLéun . (1.,. }~a)l ) er •

A. cada paS:io, ·a experiência lnostra~nos esta T"erdadc. A ora- e· a guar da da vu· · t \H] e. E! çao ~ a I nos a cau,·\:a a fv·r\·a. d.a.'"' C!Ue car"''"" eemos para. resistir ao fJecallu, Para resistir às beduções que o lllundo uos ofel'C<:e .

0

lliUIHlu percle-se porque D.ão ora. Como uos a<lmirnruws (lp, iudífereuça, Ua. l ibertina-

tica1 ezteriore1 111as deve orien. tar, eucher túdas as manifesta-

da nossa vida/

l:iJcl

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T

Vê tu quantas raparigas quo se dizem eat6lica1 o 1Jivem, a/i· nal conw se o não f ôuoml Por isso e&tou absol~tamonte à o

Uce01'l'amos, cheiaa de con{'Hill''"• a. S"-'"· ma y·trgem. El acúrdo contigo quando dizes • a, quo o p1'imciro OJ'JOStolado é o ' a nos:;a Mãe ·quel'ida, nunca. é doQoa:emplo. ínvol:ada em Yão !. .. Que pela. I . . . Sua Imaculada Cot;lCeU:ão, Maue tôc as as JllClsio& SCJflm, ·

tóda a parte, raparigas Cl'iS· l'Ja vos guar fi: SeUlpl'e puras, tãs _ tta &ua 11laneira de 'l'CS humildes e ferroro.sas... tir, de falar, 71 o seu. trato com, , as compannciras, em. casa, no .u'I • R • l'( • d c C . B . " ! d l , C F cantpo, ua rua, rm todo& os ZJCp. v~ra u . .t;l.o • • qurnos dct·crc& de cad a d w. ' d

. si as I ~a rIaS Ja C

" · h 'd '·' ·1· g eru, Ja Qef,.radat·a"o e"' (jtte •·UÍ.;ulll a quen a Lllll Ja !!!> \ '+"' "' raru (alltas "'PUl'l. &·ts ' UJe""O .... o• ......... d no no~so meio' C3.1llpesiil0 Ele nu Que pra:er me cu a tua car· luta não se Ul'IUUram Uo escudo tinha.' Sim, uma 1·acislr~ deve útted a oração?! O demónio sabe . rcssur· 88 gempre ]Jclo se" JUOVÍ· b em que a rapariga. que não re. d 11 11 d la cone para a perdit;ão, e por meuto, ar~ 16 ú me wr u ~eu • . cafúrço e dedicat;dn. lBSO, trata. por todos os ruews • .(fo•lo de 1·cr-tc assim afl.ima· . _ 1 de nos d1ssua<11}.' uo cumpnv mento dêbte c]e,·er. Uma. vez da. a l rabalhar 1JOr Cristo !\'. t{ue a alrua deixa. de se fortifi- Senhor, cheia ele rêlo pela Sua lVrUl, pelo bem, das tua$ com.~ car com o alimento tla ora~ão, U muhciras e delta rruerida terra eu f raquece, ra Itam- Ihe as ener~ l "J · · · l z · •o t al q uc t(Jf.UJ · '-s de•e1'a \rlllB espn·1tuais, e JHllll mome11- ·c c r ug .. • · mos ver f cl'tZ e,. esper.l(U. "•nda · Tens to é venci'd a! ... A orar,Uo é pms · I ~ , a primeira condi~ão para uos razlio quand aI t1'1IWS: • ~.a . h d l '1n1tilo a fa zer•. Q w imenso 1 JI]an (ermos no canun o o tecam110 de apostolwlo cslá rescrtver, no camiuho di1 virtude. 1>.,11· Jt'be J·aJJ'S"I·- vatlá às jaei&tas, 1ninha queri· Deu.' llos "O ~ ., dct Em.ilinha! Pto, está. propto a. dispensar-nos d 8s suas graças, mas quere que Nas nouos al eias, outrora • proI U1ilIamcn t c cru. t•JL& - e lhas nPP(lUJOS! 1:, preciso que a tM 1"""), · t h d ta11lo nue 100 anos de cam.pa· 'ena ura recon ~a a sua e"nct'',t e se hum!' lhe. nlws infernail, lentos c disfarPende Rezai pois, qqtridas jacistas, çaclas U11tal , (ai '11W.il perigo· rezai para atlorar e agradecer sas.I) ou t ra& 'Vto lcu tas, nu• o des·a o So 11 hor 08 benef 1·.."" ,· 0 ..., 1-ec"bt ' - trttinnt- c:omtJletamente os 181U "' · t I· · d os, para solit·.itar e receber as &cn t uncn os re tglosos, - naa "'raças que preei~aje;, nOIISOR aldeias, di-tia eu, Crüt.o ., R.e·~al· CUJII feTTOI' " humild.a- f 01,· cm gran dc 7Jarle czpt' 1so ' 'I " · • · ·~ ue, seu !l!H o'' vu~~a llHsena, os d1t j alltt'lt'n, do•" t·osllt111C,<, a>,..,.. ...., ' • d l 11 I perigo:, cpu• uJnc:j~, a uec.essi- 11C.[J•JCWS, · o t.ra 1ll 1V, (a 11ta'dade (!U6 t endes do ~ocorro tlo n!'im Je pB1l$1lr e t'iver. Céu!... Nem sei como a 1niscricórdia Como recom eut.la l'{,JI!SO t;e- de D e1,1s tem sido tão graude 1

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E que elas tenTtam. sempre, como '11W·1'Ca inc<m/ulldircl, um grande espírito de caridade. E 6.1fta a

tórt'a

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D eus, que "ftuuea falta) dos · d o toe/ os os tempos. CriStaos Quando houver em cada ·u ma ·das nossas aldeias um. gi-upo· :inlw rle raparigas c01n:ictas d ta 'd · • -.1 ,. e& t Cla, apa1·.'V01lw.ta8 por e1~ te ldc.al, teremos feito tona 1"8· volução pacífica, avradát·cl a D Gu& e aos noment. 1

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, li e:emo.t e tt•ttua temos nes· te &cntitlo, ?ninha querida

Emília. COJdimtarei a dar-te · !t . · as 1n111 cu nn 1trra.~, como 11cd t b~ cs, e espero am ·em. a& t1ta1. Deus te guar<le. Abutra-tc a tua àl:dh·a(la

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IUpBJiha de Oraçoes dll J C p

D.hor, fa~;alllus da nossa vu.la }ttua oração coulíuuu, pelo ole!l'ecimento Uati nossas acçõe ·, pela aceitac,·ão Ua. Sua Santíssima jvoutade, e pelâ união da nosso ~Jima ua gra~a de Deus. Mas no momento da tentar:ão, ' t"edobremos as n ossas pretes. {Digamos muitl.ls vet..es, no ínti!'h\o r"" d o cora r-Uo • : M.eu · D eus, an· ll;tes morrer do que ofender~ •Vos !...

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para comwaco. Em, 'tez J.e .c ostigo merecido, dá-nos os wtcios de sal caçdo. d ''J1'ovcitenta·los sem demo,. ra. É ncc:cslário recristianizar. Dar 110 St>nltor o primeiro lugar, que é Seu, que Lhe per· •d d· · . d ton.ce c tTetto e que 11.01 eve· 11i.OI da1'-Lhe ta·m.bém por a1nor. A u da td o esquect'd a cata ver~ dadc de que o catecismo não consiste apenas nalgumw.s 1Jrá~

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que as apóstolaa

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a quantlda.dc de raparigas e tt.mi· ' Uns que Q.UCrlam asststir .. sessio 5o. Iene. começou ela vor umas palanu elo Rev. _.t..tsl!)tente congratula.ndo-ae corr. as rapnrlga8, que comoveram 0 nuditórlo. Falaram ainda a emlss,&.. na. ur:. presidente da. JAC, que nfin pôde cctnpa,recet, e a secretárb local, rapariga de lu>oura, que a todos deixou admlrndr.s pela. naturalidade e senume!l.to oom que disse 0 seu diacurso. Complet.J.·•a o programa. um Quesftlonfl.rio sõbre Acçüo ca.tóUca, vlrios hino::: e um:l BenJRmin& a l"eclta.r. como fim de festa. foi repreSentado pelos Benjam1nas o hino da. J. c. P. fJguraao, que ngradou multo. D ccorreu a. f esl4 cutre palmas 8 viva.$ bem expontãneos.

D1"ocese de V i la Ria I Re1at"orro · o·IOcesano da J A C F. o

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de Vila Rial, no ano social 1934-1935

t: ·oom envergonhada., que eu, pobre e rlide rapa~-. .,. ·•· .....,. at·•e·a "" · . v"nh .. o h oJe aqu1 , neste dia de fest::~, ler um peQutmino rc:surr.o t:o que roi a. ,·it:& d~W Jacistas. na. nosu quertc!a Dtooe•• • ... ' o ano Jl n do. u·1go pequÇ.&.IJ.,Llo, ~-· J>OrQue a maior ..-nn .. te dos noS&OS nu ·_ clt:os ainda. estão em 01va.nização, e não pu<.lenun fo;·m.cer os :l})Ontamen~ tos precisos pllra um n~la.tõrio COID.pleto. Exh;tem actua!ment~ na nOSia. Dio-ce6e 15 nUcleos t!c J . A. c. F., e 628 Jacistas. Olvide-se a. vida da Jacl&t& em tréí plec!.,. par t ea bem d'~,.Ln tas : VI•• ·~ ·•e .... de, vida. de formação, c vlde, ele apoe.. . tola:do ou vida. social. Relt~-tivnmente a \1da de piedade. et as Js~taa ' 12295 f 1semcs s c nno, · - ~ Oo:nunllõcs; ouvimos, 6Cm aer nos sua pat~rno.t solicitueie por aquela <.lias de precE"ito. - ' 3.277 Ml553&- e ~rte Juveull do ~u rt>banho e tt-r- tivemos uês turnos de cExerciC106 Esmmou p&dind·.> que &e restnur9..6se na plr lt ua 1s• que roram fre",.u·en tadi.a&lsua Dlocese o uso desta. 58.Udaçto tão cristü. e tão portuguesa: mc;~lat!.vamer.t.ê ã. nua de rormacio, - d.ouvado scj~ Nosso Senhor Je- tivemos 219 reUniões. Nestas reü· sus Cristo»! a. que tOdas recponde. nlOes forn.m-nos dadas Uçôe6 IÕbro tlim proutamente: cPara &empre 89Ja. •• -• i Uid.ruie e coatun louvado•.• Acabou • _,-". •Ião oom ... telti o. mo~ ...... c v .. .., ... Rclativamem.e à vida. de Apoetola.-· bênção do s.s. d'lda. de uma J•t•ela .. do pu vid!:to social, !i.z8Jll06 Q &egulD· pelo zeloso .\~16tente ecleslástico o te: sr. P.• Aui'usto de Sousa. Mata a. quem cabe grande parte no 6xlto d& cas:l.Ulentos, 5• reUnião. Baptizados, 4. Esmolas ., pobres, em dinheiro,

~=~~t~! '::~~~~:~:~: 0 ~~::.

!Iarga1·ida

:.1

,

fU rça, o scgrédo de vi~ (depoi& da,11 raça ilc

No dic. I c: .. Dezemb:o a. cidade de Leiria. j'.lDtou, em tomo do seu venerando Prelado, numa ardente mar nUestaçio <!e fê e dedicação A. Santa Jgreja., cér~ de 1.700 rapartcu. A Juveott:de ~a. diocese de Le!ria. nlio Quis estar só no dia d:l. sua. !esta.. A-tim-de compartilhar, com e!&, as suas alegrias e as bUM esperançns para. que com tia. de&Sem gro.cns .uo Senhor, cov,vidnu :l. Presidente Nacional da J. C. P.. e uma d~s nosu:a ma!.s auttgas propugandista,s, (quo poderia.mos cho..mar & propagandh:ta. <.lê Leiria), Mario. <.lc Lourdcs da. Ci\ma:-~ Mesquita; e mais n Prestc!cnte Gerc.l tla J. A. c. F., com a. suo. Sccretárla. Para. eslas ültiruo.s fol uma oonso~ lação ver entre as raparigas de 38 fresucsl:ls, que ~e flzel'am reJ)resento.r, umas j:!.Clstas. Muitas \'lo· r·m • "'" e algumas "ercon·er•"' 30 " -· quUómetlos! A primeira. cerimónia fol & Missa. da,s 9 com comunhão grral ~lebrada. P"'t Sua Ex· ReV,Ul' \l Sznhor Bispo. Seguiu-se o pri..pleiro almOço orered·· do com p:tternul csrlnho pt:lo Senhor Btspo .. Fol a. ocasião de nos c-:>nhecermos. trocar impressões, c:l!lt.:u-, tirar !o'ogr"'t - ou "es • etc • Houve rui.Esa. solene e· •re-Deum ao melo-dia. Ao terminar, t.ôdas Q.COmpa.-· nllnrnm o Senhor Bispo ao Paco cntoando o hino de Cristo Rei e da. Juvent.ude, dando vivü. As 3 e meia rwltzou-sc a. s~o solene na. cerca. do Semtuárlo na qual usaram c!a. palavra. a. Presidente Na.ct' on•l Pres;dentc da J A C F c "' • · · · · por fim o Seullor D. José. Foi oom o m:o.tor tnterê.sse que tôdcs escutaram as credoras Interrompendo-as com os seus vn·a.s ~' palmas. Sua Ex.a Rev.m• no seu discuno refe-riu-se em termoe elogiosos 8. s vl<t••ntes 0 mostrou a

No Mercado

600$00.

Esmolas em roupas, 64 peças. nas de I.elrl& que foram tncan15ávcis &molas para as M 1·-•-...s, em di na preparação de tio licda. festa., nheiro, 50$00. houve nésse dia. c no aea:uinte vArlu Roupas de Altfll' para &s Mia&Oes, reUnlões de estudo entre elas uma to peças. parn. ns dirigentes da J. A. c. F. 319 · Vl51tas a. doentes po b res, té1tc, pel• P;:e.stdente e SecretAria. ae82 liiÓCl ra.ts. Ensinam. cateque6e, rim Ir u;........ Prepedmo!l para. • P e & ~u· Que tóda5, mas espccla.lment.o u nhfio, 59 crtança.s. Jaelstas, guac®m sempre vivo o en· Como vêe m, o n0630 .. ..rabalho tedm tueiasmo d~te rila. e com as bençãos lio a0 6ldo ma.is de formaç que 8 d• nossa Mã.i do Céu •·lo, num aoos- A,poeto1ad o. M a.a n 6 s a.s J aci&tas d.a tolac:to de conqutst&, recrl&tlantzar Diocese de Vil& Real. segundo nos dh; ou afervorar as sua& alde1aa, restabe- alguém, &Omo& um terreno bom. por tecendo em to<.los os meios rurais o ltl ,_ t·-• te cu va.r, por ~ • ll.QI56.8. m .-.o m reJno de Cristo e o que desej& a. J. sido de nos aperfe1coarmos • p.nv'1!1~ a. c~~. de.r~.l(ta • , • .L"nu·-do~-~..-r "'G" ca.rt'rlOS, porque DUO '"' ....... ..uo.uav.o • A 6'Í!!W"~tq.r~ q"eral ~a J. A . C.. F. !eft.aa e santaa , que poderemoe· ,__ zero algum bem. Esperamos oontudo "d ' que pam 0 próx.tmo &no. que h0 j 3 colli8Ç8lll08. o nosoo Apostol&do aeJ• m••• !ecUII~ 0 • Ali>lm Ueua noa aJude. Esta Diocese :o:ta •n;~.aJ.a 3 centrQS: festa da j. C. de Anha O\U'a, oróxlmo do Vidago e vuo eov•.

AtqUI iocese de Braga te e #s horas conveiÚeKtes as nos~ sas obrigaçõ•s. não SQ porque isA. Devemos cumprir

pontnalmen-

fa~ parte dos nossos ~ver§.s de 1 •••••.,........ es ad o ou profissão, ffUIS porqtte Rea1izou-.se no dla 24 de Novembro essa pontualidade ÚJrtla-se um há- da 1986, no nUeleo de JAO da. !reau• R ti bito.• e ""' hábito t'á não C!tSia, ••• de Anha, Arqu!dloceae de Br.... Secção ecrea va uma. !esta e<.memoran.do P seu 1." neHt. é stcrifício. DecltraçAo das Aás'n'n""'s "'" 111 ano de vida.. "' L.,. "'~ Constou de oomunhfi.o aernl, expo- Deí!embro: D.e t6das as co11solações, o trabt~- slçlo de trabalhO& das Benjamtnu, 1 - O botão; lho 4 a mais jortijicant6 e a nJ{l.is sti, q\fe !oram mUito apteciados, entroiD2 - A espiga de tligo. c•arada No•"sss·ma porqut~ alivia o homem, t1<io l11e tra· zaç:lo <!o Sagrsdc Coraçdo do Jesus " .,. ~~ndo doçur~s. mas uigtndo·llll. cs- e seb"io solene. Não é boa 1 - Esta parent& 2 jorços. Eta. yequeu:1. a sala. da Sedo para ·-Conceito. Por ser def~ituostt.. 50

- Tio Manuel! Y~.o..ba. aqui escolher um& blusa. para. a sua. Aninhas! Como ela está. bonita.! Que Deus lha crie para. boa. sorte! Que pedeitaça! - Graças a Deus - respondeu o :Manuel Pintassilgo enlevado pelos elogios feitos à filha, - já. é ~lho o ditado: Quem meu. filho beija ... - Jtá poucas que por aí se lhe acompartem. Queres Aninhas?. - Escclhe, filha. -·Olhe: esta azul é da. OOr dos seus olhos. Aninhas aborrece--se com os el~os . - Não 1>reciso de blusas antes qu~rio1. aquelo lenço. - Bom! isso é lá com elas. Tia. Clara. Ela tem o que quere, mas olhe que não ~busa. E Aninhas, sem êle dar por isso, · · 11a.nd o a t e· o 1ugar d e Ja-o encamm Teresa. Já. gastara todos os argumentos capaz~ de convencer 0 pai a. ~t;:ixã.-la. pertencer à J. A. C. F. A Maria, a. quem na.da. escapa, viu· !h -os e r.~.otes ao encontro. - :Viva Tio Manuel-Pintassilgo! Guarde-o Deus! Por ,, hoJ'e? Adeus Aninhas! ... Então Vocemecê vem a • dizer à gente que a sua Aninhas fi. C!!- para. a rcfinião?. -O raparigas! ... Essas coisas sio para. os homens.~ Para. ~ mocinha não é bonito... · to , T eresa.. " E n~o " - o uves 1s n6s sc.mos más raparigas ... ?! · inh a... vaJ.Jl.<i.· •L- Dle D eU&... - Mana.z cu não queri~ oíen<!er... ina.s é qUe .•• lll% .1. como a. .sn.~.e a fraca, ela. já. triibalba. mu 1'to •, n·ao •-m •• u:;mpo. Teresa, que já. estava a guardar o barro nos seirões do burro, aproxi· mou-se e com o seu. ar sempre agradá.vel entreveio na conversa: · - Não nos dê · ~ssc desgósto! E&cut.e, Tio Manuel.: Aqui a Mar4 e eu também, antes de assisti· r às reüniões da Juventude,. traball1á.va.mos · · porque a. nossa v1'd a. o ex.tgla, mas sempre que po(:líamos escapar, dei~vamos o pior da. tarefa. Agorá. já. não é assim Cesde que somos jaci5tas. 5ac. d ucmos que temos everes... - O que ~ ser jacista? interrompeu 0 Tio Pintassilgo. - Jacist.a quere dizer que perten~ ce à J. A. C . F •

-

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l maoilesla~ão de Crislo · . na sua Pessoa e na sua doukio~ A segunda. Pessoa da SantiS..., sinla Trindade incarnou, isto éJ fêz-se homem, para. vir ao mun1 . do trazer a revelação d'o Reino' de ·neus. Para se revelar, precisava de!

se dar a conhecer, de se man1J testar. Manlfestou~se, como sendo ~ Cazninho, a Verdade e a Vida. O caminho. Jesus Cr1.5to • Deus, porque é o Filho do Pacfi'~ Eterno. Como Deus, todas as suas. acções, por mais pequena.! que pareçam, tem um valor in_, finito, porque são acQOes divi-' nas. Mas Jesus também. é !~~ mem.. Incarnou. tomou a. n

natw:eza h' um.ana, t•"~::;e um d~ 8Sí S\las acções são também. humanas, isto é, .sã.QII acções praticadas por um h:_.~--~ mem. Se são aeções hum.an~ -~ -"' sao ac!fVes q_ue jAo"oolem ser ln''ta .w ..

uõs: Por isso

das pelos homens. cEu dei-vos o exemplo, ct•··e Jesus, no>a qu• ~ ,.... ~ a~im como eu procedi. a&Slm. vós proce~·•· t·~-~-. Se Jeu~ -·"""~ sus fósse Deus apenas, não o -pa-

deriamos imita.r. Mas como 6 também homem, podemos. Foi com razão, por isso, que Nosso Senhor se manifestou aos ho• mens como sendo 0 caminhO que todo 0 homem deve segui! na. sua. marcha para o Céu. NQ,t domingos denni< da ........ .t' ... _. =~ ....."!a . I (pal•vra que quere dizer c.ma• ... nlfestação>), Jesus espalha oi seus beneficias, enuncia as ideias d·o seu Reino. Nas orações litúrgicas pede-se a graça de segun, ~ste Caminho - caminho que nos é apresentado na. vida. ocul• ta de Jesus e' na sua vida pU, .. bl1ca.

A Verdade. Como Deus, Jes"• ..... é a Sclência Suma, a Scierlcia. Divina. Fêz-~ homem para maU fàcilmente manifestar aos ho· mens a Verdade proced·e nte de Deus. P Os J esus essa. Verdade aq

alcance dos hamens, par meio de' parábolas sobretudo. Depois da sua Morte, os A""stolos CO•. ...,u mentaxam e desenvolveram a I

I ~que1e11 sso parece conversa doutrina. d'e Cristo, de~~·~e.m. éle com mangações, diz. Epístolas. Podemos, -

nas suas

partanta,

a Maria fingindo-se ofendida.. olhe conhecer a Verdade- a doutri·1 . · _ . . _,~. . d n d J pel 5 Ep!st 1

que 1sto sao co!SU Dl!-1' R"nas 0 que ensa P _ ·A Aninhas já. sabe 0 que ~ a J~ A. c • F. Aposto! ' ..,. J ud 'A • · Ca. óli .~:, & uvent e grana. t • ca. Feminina, uma. organita.ção católica para. as ~parigas p0 campo, .não ~ Ttresinha? respondeu Aninhas ttiun· fánte. - - Bravol Ora ai t em como ela ~ esperta. A cachopa. apro,veitou da. explicar2o c!outro dia. - rSim, ela. saberá.", mas eu ~ que não enten<!l naOa..· - Ora. pene-e bemt Juventp.de quere iliLer que não ' para os velhos ou aqueles a&Sim .••· como ... E os olhos - Ee da. Ma,Pa: diziam .o que·_ ela nao atrevia. a concluir. _ Como eu. Ai a. ladina. Bom . E resto? ·· 0 · _ A.......,{,ria. refere-se ao campo-coo15~.. . tinuou a. Tere.oa_. Tóda5 as ra.pan'=• nue vivem nos m,w· s rurais, ou ete· ' nh&m. propn·eda.dol... ou &eJ. a.rn ~ de proprietá.rios de BT&Dc!e ou pequena lavou- .•• 8 ~~ .. da as que vivam na. •• aldeia oa ião J'ornªleiraa. Católica. por,. . o._ b lb . que e&\» organu:iiM.Ja e tra a a. na. i:lependência da] Santa Igreja sob a sua. vigllln~ ~ ind.ica.çõe&. Feminin& porque é p&r& as rapa.rip.s. Há. mais quatro orga.niz.aç6es q~ formam uma. &6 Juv~ntude Ca~ F~minina. _ Isso ' bonito, mas 0 que é que JVocemecêa se propõem fater tOdas?, Como já diose, ~os às ·toÜ· Jh niões aprenC• & ç.umprir me or pi . nQM06 deveres agora. junto dos nossos rut!S' maõ• ~- ·do ••s T.., .... ....__. ~ _ para. 0Com~ outf!':S ~s dev~a. -nps a.1· udar umaa à& outru com elh o pos., $0 bom .ex~plo e_ bom cons OJ

a e esusa o asse a ·•A· d J narra a. ·~ e esus e se nar• ram as parábolas e a doutrina que tle prégou. Jesus ertsto é, por isso, a Ver-. dad'e Suma. Como tal exige dai pelos Evangelhos nos quais

n':rV·S~ ;d v~u~ ~a Fé.

1 a. a. V a e a. gra .. ça de Deus• Isto é • o dom do amor de Deus. a habitação d.al S. S. Trindade nas nossas al•

mas ·

A unia-o com Deus bol1zada na.s núpcias da GalUela, narradas gelho do 2.o domingo

vem sim ... de Cani no Evandepois da

Eplfania. O Amor é a vida, pornue ..... Jc.aquêle que não ama, diz S. oão, permanece na morte>. E Cristo é o Amor. Cl."üito é a Vi· da, portanto. Tóda a nossa Religião se con-

.centra. em Jesus Crtsto, a quem ~ '"'evemoa seguir Hmitando--0), a. Q.Uem devemos ouvir íttol·que.- 6 od Verbo de Deus - a Palavra De e us-a Verdade) e a quem

devemos amar .(POrque é o Amor,

_

a VIda),

OUçamos a ma.nl!estação de Jesus e nwtca nos esqueçamos de que l!:le é o nosso caminho, &I nossa Verda~e e a nossa Vida.

-

-

~ assim fôr veremos as nos5a4

liyres duns costumes que_ não p-··· ..... • aldeias ecam do mell tempo. Olha., filha, vai

:.~a;s.

à. reünião. }!:u vou ao COitlpa.dro Anas.:! . . Q ..... ~ tác1o. ~o ~stiver~ P,es _ pa_e'·h' ~ vai :t;er comigo.·

:'::'. :-~~~··••.••• •.. ••. •. •. ••-~a!a:.~~. ~· 5• Gem

._.,.,.•••.-.•.•.•.,.-.•.•a•••••..,..•.-.•.-.•J".···..-,JI••••.-.•.•.•.-.•.-.•.-.·.,.•.•.•rr.•.•.•.-.-••••"f"•W••••••.-.•.•.-.,_.,,._••••v.•.-..............-.•.•.-.•.••••••••••••••••••-.•••••••••••. .•a•••w.•••...-.•.,.•.•.•.·.•.•.••••h••••• a a • a a • a • a oe• • • • ra a • • rwa a a a a • • a a ~• a • • • _.~.....,.

voz DA FA'TIMA ,

DE§P,SA

;~:: A~;;;::;.,4"P•~::•I~~u-;; ~·';.':::

• -........,::-~ · ~~\1!.\V/f&~/~ ~ ~

boa, ~oeoo: Elvira Canêdo -

Vouzela., 50400: Jo&q1Jim Baptista. Leite S. Tirso, 15$00; p ,e Joio Llga.Une Brasil, !!';tOO; Ant .• da. ~- Pe.tm'-o

-

::;:po~~~: ~· j~~:· 4~ 7::::::~ :L~:::~~:::~ l:~~~~::~~ra. p .• 1§0 (325.'79!';) ex:.) ... ~CJl:J.lM• eJ)l.b., transportu,~- ••• ... ... ••. ... ...... )Ca acllJltnistra\'<'V

~

7~46$31 - Amérl~. 166•<;> 40 15$00; Matl!L R. Silveira é ~2$10; N.• 691()-Am r1ca, f!2UO; Çlertrudes Fernandes - Arruda dos Vt816 _676 Total ... .,, nhos, 20600; M.• Isabel c. Russo c, de VIde, 28f00; MariA B. Gucb oenajivoa desd• 1.5$00 - Parede, 20$00; João B. Dio1o Ch1chorro-f4oJl[orte, t).0$00; CerQ.elra, 20$00; ElvlrJ. Ntm.es Fon.seato~n& de J~SUIS E:ocu.J.ca, 201$00; ca - Lisboa, 60eOO; P1$de Mato1 An.,. Formigai Morais-Lisboa, 20$00; Serejo Zebrelra, ~Off)O; Elvira Pi· l!l da. C. Santos - Braga, 20$00; menta - Brage., 20e00; Laura Viel\loaQ.Uhll A. Rlo - Lagos, 20$00; M.• ra ll:itOO; Joaquina WoN Trlnc!a.de Mouaan.t.o, 50$00; da O. Albuquerque -Ftelxo do NuCOnstança. !;&a.bel Malen-POrkl, 50$00; mio, 50f00; 11.• Borges Pinto AçOres, 20$00; r..uctn4J. ~rico - Alvarelhos, 15$00; '11.• OtUla Amaral - Açõres, 20.00;

~ue Gulm&ries -

POrto,

100$00;

Coitadinho!... Metia dó!... Era. de manhãzinha. o pobre ~o hom.pm dettar.a.-&e multo depois d& meia noite. Poli n~ aasim o dylu.nm. Trabalho cada. ver; ~t. trabalho: nlo Uie dlo um momwto de descaruoo. As vezes quisl ae cheiJa a aberrecer. Naquela manhl. então era um& co1sa. horrível. Um enormo maço de eorrupondêncla. Quando chegou ao !~ atou a• rp.ioa t. cabeça, afllto, Hm ~r o que ba.vla. de fazer. Mett& dó. Imaginem qu• ~etl,de daquelas cartaa eram a fazer novu encomendu. · Havlam cheaado do B[atll no Ül· tlm.o barco. Stm, porque, llO Bruil, q,uall4o 5e tn.ta cte imagens de untos e aebre.tudo de Npssa l!enhon. do Fí.tlma niniJu~m discute. Há. apenas um nome 1 um artittf o êsse '!m Portue:aL

•-• Abillo Mendes - Barreirp, 6Qf00; 1!';. Menezes ~. 50$00; Herm.en~ prda r,.. Gaco- Alportel. 20WQ; Joio Jhndes Tava.r9 - Dat.ar, 21895; M.a du Dores Meaqulta-Gandarel& 8lt6Q; Btvlr" Abreu Falcl4> - Laa:Oa&, 50$00; Marta E. Bernaud - LtsbOa, :ro-.oo: Jlargarlda de Abreu-Pena!iej, 15800; Eli8lo Cosq.. - POrto, · 20$00; Joa..cau1m ~nuel - Pôrto-, QD$00; Mia· llio de Landana, 100$00; Fernaud.a. de Melo - POrto, 20$00; M.• das Dores · ~pes - V.• N.a do Foscõa, 20too; )fa.uqel G. Qulntetro-Covtnü., ~$00: .4d.J}.a.lde BaJtoS - Cqv!JhA. iOfOO; A.JJ,tóQto Lima. - Oakls.nd, 44$150; Plao Patrou - Turim, 1!1$00; António c. Aln& _. !'alai, 20$00; Augu.ato C. J4acedo - Faial, 20$00; Assinantes c1e 0 6&, 311•50; M.• AU8~ta Mon· -..uo - 0Õiíl, 2Dt00; Alzira Noronha - GOa, 2Qt,OO; Laura Barbosa - S. Oena, 15WO: N.• 3573 - Guimarães, 2 0100; P.• Domingos costa - Gutmal'ln, 15.00; Vl.seondees& d& PeaqueiJ"t., 1ootOO; Joaquim Monteiro - Pôr~ JjO, 50100; Anlóulr.. D. PalalfU.rtlro Jos~ Ferreira Tlteâtm tlzlnhap, 20•00: Elmtna. Cruz Côrte ~ Funchal, 50f0Q; Ilda. de Souaa CoronaQo ~ua ~aa. .&.mofetru, 20500; MliUel .i&lho - Moura, 15&00; ll4.~ Amélia rqueõJ-Viuu, 20iOO; ManUei Franaeo Barbeiro - Brasil, 15$00; Franseo Marq u e~ - Benavent.e, 2o~uo . \ é.clo Antune'> - Almarsem <.lo Eis·\ lste número foi visado pela :10$00: Mi.serlcórd:.,. ~ cuaves, Comissão de Cenu.ra.

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o. patr6es demoravam-se à ~ a ela, reside o doc9 I~ - j;ão J6 Jaborta.r o ca.f'; a u:Espanholita» ti- na.quel~ hof! tio ~. &em uma ra.va. o a.ven~uho bt!nco, gua.meci- alminb~ junto ~l!·.•t tavez ~ uma Quant66 vézes no decurso das ,.ossas viagena em do duni recortes hirtos do goma que, flor fresa:· · talvez: me_,mo, am uma Pl)rLugal. vos encontrais, a s úbnas, frente a qualquer excedendo~ o vestido, batiam no cano luz:! - O fi!Cl\stão 6 ~ d~u!da.· dos no!}sos encantadores monuníenLos. padrões de fé e das botas andaluzas, substituía-o do .. t de heroísmo, como a Batalha, Guimarães. etc..• . · A ideia de que ] e!us eHá. às ~~~por um de riscado grotiSl;it:o. e de9Cta r::as é iD,tqlecY'el para a uEspa:aholiMas a hora, ou a posição do sol, dizeis, não vos permi· ~ pequeno jardim a íaz:er a re~, ta». g a6 atr"avt8SU q «Poma.rinho», t.em obter, como tanto desejari13is, mais essa fotografia Porque seria. ela. só a uespanboli- a.brir -uma. -~a, • eis ~ casi~ do para o vosso AI bum Kodak ... ta» oa.guela aldeia quási raiana. onde CorcovadoJJ Bate, Dingu.6m ~spoude; abundavam por tal mcxio 05 &eus pa· mas lá de dentro ;!&m roncos sib!l~n­ A culpa é vos.. I... Pora que usar uma película qual· tricios? Naturalmente porque se ex- tes .. . quer quando trema v~ <!@ tOd~ ~ rapa;iguinbas d& A - pequ~n& lev~t;a. a aldra~ e região- ~quém e 9àlém Guadia.u~. mergul~ o olhar no interior já. somSeria. nec~sá.rio desigâá-Ia.: ~98im brio. O Corcovado, com os b~ços para. nos convencermoe da. sua. na.- sObro a. mesa. e a. cabeça sObr~ os cionalidade, contra. a qual protest~· braços, re530n&. Na. sua. J!ente, uma vam o rost.ozinho alvo e fino, os olhos gar~fa.,· d&.c!~ v~zía.t. • Película que só Kodak pôde fabricar, vos pormite boas e os cabelos de tÕns de avelã, ~ YOZ: _ Oh!, simt Je&ua eBt;á. às escufotografias com quelquer luz , .a. q~alql!er hora, cqm duma doçura ~ melodia impr_~n.anra.st o coração bem lho ~ia.. . • qua!quer tempo, dadas as suas ImmliavuiS e excelentes tes. E se fOsse portuguesa, ·D~{SÚA um lado da. lareira, pendente, qnahâa,desl rio aeri& inveÔ.tar qualquer outro epi- está a pesada. cha.ve - da. igrêja:~ A Alem de que c\'ERICHROME• não é me is caro do que teio que a. disting~se ~Wro... criança. n1o t~ ~ hesitação: vai tant.as outras películas e ê para vós uma garantia se.. A uEspanholita'' desce, pois, a es--. bud·la. num pronto t! ui correndo. ~ura contra insucessos. caaa estreita, sObre cujo' mutoi, r~ Nlo leva. aoquer um lrnço que deite .:amados ..de Gtl, &e esprtgU.iç.Am sri- sObre a. cabeça. ao entrar na igreja: • Verichrom~• é rtcomc11ddaa por todas aa castU dt arti· nal<!a.s de vide. Vai buscar o regador _ Delx"-lo! D!itará 0 a vental! goa Jotográjicos que teem verviarklro interesse em que as e dar principio à tarefa. Espanhol& • • ,_ oosaas (otogratfas sejam de uma impecáDel qu.alidáde. ou portuguesa., ela. Mbe que a. ana Cena.-ib ! noite. A grande ~ verdadeira pá.tria é lá. no alto. na.- volta.d& ao naiOIDto está já envolta quete- azul inb:rminálvel e ~ h1 em comphrta oblcupdade, Os dediKodak l imited, 33, Ru• Garretf·Lisbo• vólve constantemente 08 olhos, mes- \OS trigtil tat§J§m o ()riffcio da. fe""0 ocu·· ... .-~_., meilDo os ol.1}ol da;._' !1-hW. L~ .. ~. ~ _ c bad ura.~ a cw.y! ~n ....!.!J. ca.a. Ç011to ebment~ .. , mo,,·&-lai. Contra. aquela julttuiidade, ora · -' Juua!..\ Meu J~Ui!. .. geme a acistas, quereis ~scr&ver aos Pedir sempre aos vendedúl'd:. Juro tom de pérola., semea~ de fio. «EtpanholitaJJ. 5!-grado Coraçio de cos rubros, rltstaca;-se a. tôrre da igre· J~us ... ell tenho confiança ~m \ rós! vossos pais, aos vossos irmãos, às de jornais as <Novidades• . p.. , ja. euca.stu:. Ja no vélho castelo como E a. chave obe<lece. :.•ossas amigas? Servi-vos {lo p_a - que, re êles as nA. trazeJ!l, é IJaude.iC} Je tréguas, alv,a. de neve, Nos alto-,. vitrais passam e.inda té.i Wüll.a.r llo ~ nem>, E, l<lb Ali.. <liri4ados. lll.'f• <& ""' loli&o, 2;l ti111Pr~<la d~ [ , Ç, E. JlQrWI!l não lh!l.' 1lldiUil.

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• broa-. -Há. quanto tempo estará. ali? .. , Pastelaria.. d.oou finDa. Tudo com f~to a. sua. ob;:i~o daqite· Produto. de 1.• q.uaUd.t.de. b. bof!.? cqi~ ~a. ~mpa~ A. noae. deviA • ..nU' bern, para d•_ ~-~ "":ro•CI'Io S , enhor? eerY1r sempre. ~·~ ~ os olhos d.J, boa. mulher pr<>t cw:am a cha.vt:_ Não ~tá. 00 luga.r ~ - bitual, u1o está 1101 bolsot que _ A eae<&> Ot1olll&. Rua. l,uctano Qor.. rebusca. em ~guida. O desgraçado cSe1ro. ~-1.• Ea..•• t.llboa, t&b~ • devo 1;!-la. deixado ~ porta.•• Não vetuie 41reotlmen:te ao Pdbllco 1.81&- aeria. ~ primeira. ye&: também que s• _ pna •m miL'ldra, maztlm • ZQ.&H~ tivesse eequàc!do do ;t<>Qr tlfrinda.-""~ "" deil)o! poia gue da. nada tinha ouvi•

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Fon&eca. -· Congo Be~ga, ~ irranooe; P .e Sebasttl.o A. donc;alves\Jardfm do Mar, 40SOO; Dr. Luis Bal·

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pa. a.cuna.~ Pa.se& p maCI.ÇO uco. en· !L~ dõ!: !_ntip íoltUza..~ ainda UM degraus, e est.i. j unto dq: ~plo~l Entreabre ~ porta., esgueira.-ae a. es- 1 1 preitar por detrb êlo gua.rd~yeuto & Iuz.inha. que bruxuleia na capela· -mór,· suspira. um uBemdito» e rett. ra-se com a. m~ma. precipi:tação,· dando a volta à cba,ve. Ajoelhada em frente f!o '!]tar, a ccEspanholita.» tem um sobressalto, Sim, está. !ech~oda na igreja:- ouvi11 distinta.m~nt~ o roido ~ porta. ao cerrar-s~ e, quá.si simul~neo,- O da. fechaiiura. correndo.. Não yal!' a pena, sequer, ir verificar o facto.!J Que há-de fater?..-.i Chamar?...!. • Quem?1 Ninguém mor~ pot ali ..~ Subir à tõrre - · aquela. escada. tãO n~ra - •. e gritar?, Mu; ~ sua. voz 6 tão íra.quinha.,.,. Sim, quo há-de fazer? Fi.ca.r ali, aos pés de J esus, nal;uralmen~...!.

•• •

A pa.troa da. nEipanholita.'l acorCJou alta. noite o logo lho veio ~ pe.a9amento a pequena., que mandara. procurar pela viz:inba.nça. . - Sempre é raça. de ç.iga.no& - murmurou - e volta a adormecer tl.'anqüil.ameateJJ No dia seguinte, ma.nhlt cedinho; O velho Prior ao adiantar-se na. igreja. estava reprêso do maia vivo ~to~ enrodilhada. nos degraus do àltar·mór, a. ccEspanhoiita»;: a. ovelhinha: Plais fi el da. «Cruza.dà Eucarística~ dorme profund~ente• .. t:

Imagens, estampas e todo• 01 artigos religiosos: há sempre grande \ ~uiedade na (IVnião

Grálic§l!s


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AmedalbadeNossaSenboradeFátillla 6racas de N: -S: de Fátima Umasantaoortuénesacriadadeservir ' E meteram a. caminho de FáGRACAS DJVERSAS tima. ... O automóvel, devido à aglomeração de carros teve que parar Q No Continente uns dois quilómetros da cova. da Iria e os seus passagMros fizeA filha do sr. dr. José Maria ram a pé o resto do trajecto, P. G~ns, Ba~lha, t~ve uma: sjnusite

Maria já quâ& que nem vive! ... Fa.! tam só dois dias para o J osé, o ·s eu JoSé chegar!. .. Eram li!U!to novos quando começa,ram a «conversan; êle ain~ nem tinha ido às sortes, mas chegou -lhe a vez e teve quo parUr... . Na véspera de se !r embora os tio1s trocaram as suas promes;sas iie amor, à tardinha, quando, com o rancho alegre dos trabalhadOres, regressavam do campo ;a. cantar ... -Maria, murmurou êle, se tii'l~e a certeza que me eras fiel, ·que esperavas por mim, partia JD.enos triste... Néste momento passavam peJa. tgreja, os sinos tocavam as ot.vé-Marias ... -Anda, dtssa ela, lá dentro dou-te a resposta ... Entraram e ajoelharam ... Ela, orou fervorosamente ... É!e, tun pouco enleado, rezou també~dllas distla.lào ... Fi:liaimente Maria ergueu-se ten~l'iU a blusa, despregou d~ l;lelto uma medalha de N. Senhora de Fátima e dtsse: -Olha~ José, nem tu nem euJ sabemo&, ler nem escrever ... Vais para.lon;:e e não te poo:so dar no-

ticias, neln

rece~r

as tuas, nem

Quando chegaram, estava a co- maxilar diagnosticada <J:O Raio

querq pedir a nmguém que tas dé lJOr mim .. . Toma esta medalha., é a da minha Primeira Comunhão. Lá no quartel lembra-te que ta· dei à t.a.rdlnba, à horll das Avé-Marias. Na. Cidade também há igrejas. Qua.ndo ouvires tocar as Avé-Manas, pensa que a essa hora estou aqui a rezar por ti e, q~an­ do puderes, en \<'a tu também na Igreja a rezar por mim. Não nos Podemos ~~rever, ma.! assim, será como w a a.• de Fâtinla da minha medalha, desse noticias nossas um ao outro. JOilé !:011;011 na medalha, beijou-a· e, sem dizer palavra, guardou-a no bõlso d.e dentro do 'CaSaCo,

7E tu, não me dás nada teu? J>reg'untou a rapariga. O mancebo hesitou, e finalmenta estendeu -lhe um grande lença de chita encarnada: às risca8 amarelas. ' ~ tenho êste lenço que já.

hoJe enxugou muita lá~lma de saüdades tuas! .•.

-.Obrigada, Jooo, retorquiu Mana, e depois de o dobrar cuidadosamente, meteu-o na algibeira do avental. O J Ollé partiu... Passaram dias, passaram 'lMlse&; agora fiStá para chegar. Maria com o coração aos pUlos, continua a 1r à igreja, f> hora das Avé-Marias, rezar por êle, Mft-S. embora não queira ·sente-s-a triste e oprimida. ' O JOSé era bom, .simples, crente... Voltará com as mesmas

X.

meçar a procissão que precede a Tendo ido ~m Abril para ~zer o traMissa dos doentes. tamento que o caso requeria enconUm pouco a tordoa.dos, os fo- trou-se já curada, favor que sua. Mãe gracejar, atribue a Nossa. Senhora de Fátima mas ar pouco e pouco calaram-se e a. S. Teresinha do Menino Jesus. tiraram o chapéu e maquinal~ - D"'" Maria Isabel ds C. Silva mente foram cantando com a Morais, Cova. do Viriato, Viseu, diz o 5eguint~: uCheia de reconhecimen~ultidão doo peregrinos: to, .venbo agradecer a N ." S.• de Fá.· -Avé! Avé! Avê Marta! O José estava impressionadís- tima muitas e importantes graças simo! que por_ sua maternal intercessão me O ambiente de Fátima acor- têtn sido concedidas do Céu. - Frà"cisco Radrig1,es elas Sa11dou répentmamente nêle a su:a fê e parecia-lhe que tinha dei- tos Lima e s~a espósa. da freguesia xado lá adiante na estrada, den- de .Anha., receberam de N.• ::;.a de tlo do automóvel, tódas as tdetas Fátin;l.a um insigne favor em agraderuins que últimamente lhe ti- cimento do qual ofereceram a. N ... S.a uma esmoi~ superior a mil escunham metido na cabeJ;a. Como fascinado, foi andando, dos, oferecendo tªmbém uma ()Smoandando, metendo-se pelo ntll1o la. cm agradecimento da mesma grada multidão, não sem levantar, ça. o sr. h-1auuel José da Costa Novo aqUl e ali, alguns protestos, mas - Vila Ftia. - Jorge da Casta Lima, Viana Uo de repente parou ... Um pouco mais adianta estava Castelo, recorreu a N.a s.a. de FátiMaria, de joelhos, a rezar, alheia ma. numa. ocasião em que se encona tudo, como naquêle dia, à tar- trava niuito ttllito com um ataque dinha, quando tinha trocado eom de fulta. de ar. Tendo recebido por êle as suas promessas de amor. intercessão de N.a S ... de F:Him<\ o Por quem rezaria ela? t..lünda auxílio que implorou, vem agradese lembraria dêle, ingrato e in- cer pUblicamente tão iusigu~ íavor. - iJ. Alité1i.u Sautos - Foz do fiel que ou.s ara propor·lhe UI:'Jl Ooum, alcançou por intercessão de casamento civil? ... A Missa j à terminou e Maria, N.a s.• de Fátima a graça do desasempre de joelhos, continua. re·- parecimento dum quisto que tinha no zando. Agora, dos fndos olhos, peito. Como prometeu, pçde a publicorrem-lhe dois fios de lágri- c:~.ção do favor recebido. - V. /.faria de S. José .Moreir<J mas .._. Por Q.uem chorará clà? das Neves, Asilo de Nun'Alvares Será por êle? Lisboa, deseja agradecer · a N.a S. a Começa a bênção dos doentes ... de Fátima diversa"s graças temporais Senhor, jazei que eu ·veja! e espirituais que do Céu recebeu por Senhor, jazei que eu oiça! suá maternal intercessão. Senhor, tazet que eu anàe! - Augttsto Pi1tho dos Santos Comovidissimo o Jooo, o pobre llial de Baixo - Válega, com a sua cego da alma, que acaba de re- fotografia, enviou a esta Redacção cuperar a vista.. ajoelha também os dizeres q uc transcrevemos: (tConJissão de Féu. e reza... Reza c chora, a recordar ((A voz da consciência não se deve a medalha de N. Senhora de Fátilna que Maria lhe deu e que êle fazer calar, e eu, que padeci duran. te largos meses de uma doença que perdeu... · Lemb:r;a -se que a rapariga cho- a. própria medicina não venceu com rou quando lho diSse. Embora a sua adiantada sciêucia, faltaria ao virasse a cara para o lado, êle mais sagrado dos deveres da nlinba. vida se, com estas singelas palavras bem viu. Aquela indiferença pela me- que tradu.zem um profundo agradedalha, era também desprêzo pe- cimento da alma, não viesse pUblilo amor dela... Pobre Maria, co- camente decla.ra.r o meu reconhccimenlo eterno ante a graça de N .• Semo êle a fez sofrer! Estâ magra e abatida ... Será nhora do Hosá.rio de Fátima que ·me restituiu a saúde. também oor causa dêle? --Jose, vamos embora, disse · Ajoelho, pois. a seus pés, reconhetocando-lhe no hombro um dos cido e humilde)).

liões ainda tentaram

companheiros.

.

-Vão sem mim, encontrei gente conhecida e fico com êles. -A vontade, menino, adeus!. .. E José fica só. Uma enorme sensação de aliVio apodera-se dêle!. .. L~final na cidade nunca teve uma verdadeira. aiegria .•• rapazes que a Andava atordoado, mas-não con-

-José Mendes Tinoco- Aveiro,

pede aq w sei• manilesll!cto o seu r e·

c.oohecimento por.duas graças que al-

s.• cura.

cançou por intercessão de N.•

Fátima, sendo uma delas a

SANTA TERESA DE OURÉM

reu em seu lavor a N.• S.• de Fáti- obrigou a uma operação melinarosa, ma, - e tendo alcªnçõ!do a gt!.ça que recorri a N.• 5.• de Fátima pedindoprctenilia ,vem aqui manücstz.r o seu -lhe a graça de s~r feliz na minha

reconhecimento a tão boa Mãe. - - D. Maria Clara - Parada Todeia, obteve de N .• S. • de Fátima a cura de· uma senhora sua amiga {j_ue jâ hf!via ido para o Pôrlo para ser sujeita a uma opex:ação melindrosa. Prolundamente agradecida. pela graça. que alcançou pede o favor da sua publicação.

- D. Marm Carreira - Carris ttvora, agradece a N.a Senhora uma graça concedida a uma sua filha que estava prestes a morrer, a!!radecen~ .... do ~bém uma outra graça que íõra concedida. a um seu filho que se encontrava. também, em mau cstado. - D. Maria dos A·njos Tava,cs Monte- Murtosa, agm.c!ece a N." S.• de Fátima. uma g.aç~ particular que por sua. intercessão lhe foi concedic..la do céu.

- A Ir, Maria das Dores Muga~ lhãcs, religiosa_ em Vil.a do conde, diz o seguinte: -- ((Tive· uma aluna à lJeira da. sepultura, c Nossa Senhara. dignou-se ainda curar-ma. Foi uma. graça e.uormel Qua.ndo pa~ rcçia exalar o último suspiro, recorri a N.a s.a de Fátima por meio da B. Paula. e as melhoras tornaram-:se bem patentes e repentinas. Se eu já. era. muito devota da .Mãe do Céu, agora a minha devoção redobrou, como era naturah>. Pediu a publicaçãg de tào graude graça no jornalzinho de N.a. s.a de Fátima.

Nos Açores - D. Robí1úa Besso11e de Medeiros Amorim, dos Aç6res, diz o seguinte: (<Durante alguns anos sofri do estõmago; ~ como uão encontrasse a cura na. medicina da terra recorri a: N ." s.a de Fátima e ao SS. Coração de Jesuo de quem obtive- a minha cura radicaL Torno conhecida esta graça bem como uma .o utra de minha sobrinha, curada de uma forunculose, as quais agradecemos a N ... s.a. de Fátima e ao SS. Coração de Jesus. -Jaime da Costa- Faial, Açôres, deseja manüestar aqui o seu agradecimento pela cura de seu Pai, para obter a qual bastou fazer uma novena. com essa intenção em honra de N." S.• de Fátima.

·

A ttês quUómetros da antiga,

operação. Como agora me sinto perfeitamente curaçla e considero isso uma grande graça da Santíssima Virgem d(; Fátima, esc~vo est!l- carta. para que, 1 sendo publicada na (Noz ~ Fátima», preste pública horoenª"gcm de reconhecimento a. tão boa Mãe do Céu» .

Em Angola ....- O Rev.d.o Missionário P.e Henrique Gross, escreve da Missão de cclbinda, dizendo 0 scguint~: _ ciVenho . um d ever para com com csta cumpnr N." s.a de Fá.tiuia. em nome de um dos nossos Irmãos. ·· E s1·ava e'lc na. E uropa o ano passado, onde devia. submeter-se a uma operação grave. -Na. sua. angústia recomendoU.-se a N.a. ~.a de Fátima, prOmetendo maudar publica~ a graça obtida se rccup~rassc a. saúde para !ta b lb d M. :~o. r a. tra '! ar Ç.m te~ras e r 15• E'· , gra.ça.s a. N d . . .r .• 5 . • e Fátima, ío1 ·· c cá cslá de novo a fazer óptiouv1do, · á no · zcIoso. ruo tra b a !ho d e M.lSSlOn Ac,·cscçnto que a devoção e coofia.uç.a a. Nossa. Senhora do Fátima vão aumentando nas nossas Missões_ Várias Capelas lhe são dedicadas . No último lJ de Maio lâ. fomos a uma delas celebrar o Santo S.i.crifício Ca Mis~<t. Havia alegria. como numa grã.s.dc festa o que fêz com que o dia 13 fõsse celebrado cem solenidade. Aqui uii Missão, no c!ia 13 de cai::la mê:s, canta-se durante a J..Itissa. e dã·Se a Bênção do Santíssimo ·Sacrameuto para solenizar o dia das aparições de Nos~a Senhora de Fátima. Que ela nos ajude na conversão dêstes povos. P.e H cnriq"lle Gross.

ram mais tarde outra que poij ser muito imperfeita foi retira ..... da e substituída por uma que neste mesmo númerp teprod.UZi..... mos. f ' A imagem representa a santal com um fen;plho na mão. · Po:.;quê? ... . Foi 0 casó que, tendo um dial

Vila de Ourém de que ora. restam

apenas no alto do mo1;1te mal conservadas ruinas do Castel()•. uma dúzia de casas e a Sé da vélha colegiad..a no peque.no lugar do Zambujal OU AzambUJ.al, nas-· ela no princípio do século XIII de pais humildes e muito cristãos said.o, vieram uns ladrõeS pa.ra1 a crianctta que, mals tarde, ap6s lhe~ rpubar a casa e querend<> uma vida escond1da e apagada, abrir a porta se lhes pegaram devia subir aos altares com o D.O-- ·as' mãOs ao ~e·rrolho e ali fica-, me de Santa Teresa de Ourém. raro para sua vergonha. até qu~ Do que foi a sua vida po-qco se a santa ve1·0 e vendo-n. ,...,._., ~ ~ sabe pois a incúria dos seus con.. os repreendeu da sua má. ten ... temporãneos, a rudeza dos tem- ·ção e 1 pondo-se de joelhos, pe-' pos e a distância a que nos en-. diu a De"" que lhes .~~ .. "".- ~ contramos não deixaram ttue ate .e os deixasse ir ~ êles se tór~ nós chegasse nntícia criticamen- mui confusos. te certa de seus 'Virtuosos feitos. Dentre o que dela escreveram e a tradição -local nos legou vaParece que d não ~ra ~~,.~~~~ mos em poucas linhas traçar- muitq inclina o a liber<.uu.....~ -lhe o perfil, · modêlo de outras · antes desejOSO" de~~' {Nfl ~lmas da sua condição. ' i . bens da ·casa que já er~ gra.n;.,J d 1 Ou pela ~ · pobreza da terra ent.ão · ' , es. mal povoada e quá.si incult:i oU Havia pelos .a.rredorea: . ge<n por necessirlade d"OS pais, foi Te- precisada e a santa do que jáll resa servir, acontecendo vir a en- não era preciso e se iria est;ra.....J contrar-se como criada de um . gar P.aV'a .~molas ' aos P.Qbr~ sacerdote d:J.S ViZinhança~. . WJ,QS. --.::: ·~~-.-- , .,.., 1

No Brasil

D. Deoliuda Gabriela - filha de José de Squsa Gabriel - Ribeiri\o Preto, Brasil, tendo recebido de N." s.a de Fátima uma graça espiritual muito r importante para. tõda a sua família, aqui vem manifestar o seu vivo reconhecimento a tão boa e carinhosa" Mãe do Céu. - D. Isabel Falcão de MirandaCampinas, Brasil, alcançou de N.• ~ ... de Fã.tima a cura de um seu fi. lho que, na idade de ~ anos, foi atropelado gravemente por um automóvel a ponto i.:l.e os médicos o de~ clararem incurável. Feita uma No- D. M.• Almeida Moniz - Fun• vena a N.· S.• de Fátima a. cura foi ráPida e radical, favor éste que agr<;: chal, escreve dizendo o seguinte: (<Tendo cu há meses sido acometida dece a N.• s.· de Fátimõ} porque fo1 por uma. do~nça ·gravíssima ij_UC me Ela. quem lhe valeu. -

Na Madeira

v·I n h O 5;.., p ara Mt'ssas - ALTAR IOA.

·

Real Companhia Vinícola, do Norte . de Portugal

de

de

s•a !ilha Ana que sofria de meningite e a outra cma de sua espOsa

ª

SEDE_ VILA NOVA DE CAIA 117 LISBOA FILIAL -- RUA DO J'.LECRIM, Conhece tantos Alvorninha - Caldas da Rainha, A •Real Co~1~panhia~ garante que êste vinho é preparado l!ld:a militar, na cidade, perdeu. tente ... vendo a su;;t êspõsa amargurada com . • . A. multidão canta o adeus à. sofrimentos .Que será dela, se êie for dêsse que a mQlcstavam, recorsegundo os preceatos can.DniCOS · Virgem e logo começa a. debandanum~o. se também volta sem ~·.-.-•••w ..............................._._._._.,.,..................................._,._.~•.•••••••v.-JI'rl".-.-.-.-.-.-••••_..-....... fé?1 .•. da. José aproveita para se aproxiSe... sa... olhou para as rapa-

Ideias?

mar de Maria.

~igas da cidade e ao cumpar.-r-

-Pe1.'dão, murmura baixinho. A rapariga vira-se de repente, e. tem uma exclamação de ~legria!.:. ··

-lhes Maria a achou labrega e pouco,.: aJ.Iosa., com a sua saia ro-_ d.ada_. i:l&:. suas chinelas~· e ,.. G seu. le-.uço <:te camponesa.! ... l'ol>re Marial Que estranho :Pre8$1lntimento a ·fez assim andar ·ll.f lita! ... O JoSé chegou, mas tão ditetente, tão l!lierente ' do rl'paz ~ue. trocava•· promessas de amar1 lunto ao altar da igreja aonde ambos. foram baptizados e <ize-

-Ah! <llsse, c01110 eu tinha n zão de cont'iar ·que N. Benhora de Fátima te havia de converter e tra.zer de novo p;u:a junto de

medalha que me deste como prova do beu amor, mas hoje sou eu que te vou dar uma como prova do meu e também do meu arrependiment-o de tanto te ter ofendido!. .. -A mlrn não faz mal, mas a De<Js, José, é que é preciso pe<llr perdãO! ... -Sim, Maria, eu sei... Vamos comprar a t.ua medalha, e depois, vou-me já eonfessar ...

Voltou, mas declarou logo que era. por pouco tempa, que ia regressar à cidade aOnde uns camaradas da tropa lhe tinham arranjado um emprêgo. El~. Mluia, se quisesse, que Viesse com êle, mas havia de modificar o -seu trajar~ vestir à cidade e o casamento, ainda tinham . muito que conversar a .êsse respeito!. .. Os ·rapazes da cidade tinham•lhe · desempoeirado as Ideia;; e ·aberto Os olhos ... Agora é qoo vla quanto tinha sido tolo de andar a.té àquela idade a praticar a re-

. ~aria ouviu. ouviu, ao prlnespantada, depois téda afll- . ta, mas quando o José falou em ·Cll$alJ\ento civil, estremeceu t6tfa como se t.ivesse apanhado

A tardinha, à ho'r a das Avé-Marias,'lá estão êles sempre os deis, na igreja, marido.e mulher, unidos na mesma· fé, como no mesmO amai·, a "louvar e a dar uma bofetada e muito séria e graças à Virgem, N. Senhora de <l.igna respondeu: Fátima ... -Porque terá Deus N. Senl1or Ma ria de F âtima permitido que encontrasses la pela cidade essas màs companhias e não alguns jóclstasl Teres-te atrovido a fala.r-me ~m casa.me-nto civil prova. bem (Gontinuacdo áa V )Xigina) la. que ponto mudaste ... Não me l>Odlas ter feito maior ofens:!.... grande sábio CuVier eostumava Assim não nos podemos enten- dizer: Os que não acreditam em Deus, kl.er ... u\cabou-se tudo. Dá-me a lllinha medalha, e toma lá o teu ou são dOidos ou m.alvados! ó compadre C;:mãrio, porque lenço. -Perdi a medalha, não sei serâ que há tanto, hoje em dià, quem não acredità em Deus? ll.ela... • Uma lágrima. rolou pelas faces ·-'Olhe, compadre Pantaleão: 11e Maria, desviou-se procoJrando muitos negam a Deus com a lin,scondê-la. e regressou precipi- gua, mas. outl a. coisa lá fica. Como dizia um filórofo: de dia, tadamente a casa, E os dias foram passando para dizem que não há Deus; de noileia cheios de tristeza. A-pesar-de te, têm mêdo que o haja, Oui;udo amava Jooo e não se podia tros, querem convencer-se de que consolar de ver assún desfeito o não há Deus, porque assim lhes ISeU sonho de ventura. Todas a.s convém, para não terem quem ~des, à hora das Ave-Martas, os castigue dos seus delitos e (lOntinuava· a Ir à igreja rezar pecados. Por isso pass.a01 a vipor êle, ingrato, que passados~ da a ver se se convencem de .dias voltou para a cidade, depois que não hã Deus. A maior parije ter apregoadO, por tOda a al- te, porém, não conseguem con:rlela, as suas !delas de revolta vencer-se bem disso, porque, e:çn lhes batendo uma desgraça à ~entra Deus e a Sua Igreja.

..........-...

~toco ·

minulos ao cavaco

porta, já. chamam: Valha-me empregou-se Deus! E sobretudo, quando se

-Pnb~ •amo&~

Em ·Singapura

Pertenceu outrora a Pm·tugal,

foi

evangelizada pelos miSsio-

véem às portas da morte, mandam às urtigas a sua incredu-

lidade e já acreditam em Deus

e em Santa. Maria! -Lá isso é verdade, compadre Ca.ná.rlo. Ainda não há muito, lã. o mt!u viZinho Jorge da Rata, que não podia ver os padres, nem acreditava em Deus. quando Viu a morte na garg·a.nta, mandou chamar o abade e já quis tudo! Ela. é negra! -Tem r~.zão o compadre. E.')tá tão radicada na nossa.consciência à crença em Deus, que, por mais .qu9 se faça, não se consegue apagar essa crença. A conclusão a. tirar é esta: Hâ um Deus q.ue nos criou., que no 8 t,i!,

distribuiam pelos fiéis como lembra.:nca da. festa uma ima1 gem de ~NosSa Senhora de Fátima, na qual mandei imprim1r uma oração indUlgenciada, cm

náriOs portugueses, conservan~ d"o ainda. tradições de amor inrenso à nossa. terra. As principa1s m·istandades inglés. Foi grand'e o nUmero dos que pertencem ao Padroado portu.se aproximaram da sagrada Meguês, dependentes da diocese de sa. Macau. Espero, diz o Rev. Pároco, que Indo ali em visita pastoral o Singapura .sendo desde Jâ ar. D. Jooo d·a Costa. Nunes, ve- um centro, fique onde a Santissima nerando Bispo de Macau, muito

Algumas semanas depois, Ma- devoto de Nossa Senhora de Fafia e José casavam na igreja da tima cujo Santuário visitou e sua aldeia, aonde ambos tinham Uustrou com a sua palavra etosido baptizados e feito a Primei- qüente e patliótica, convidou o Párôco da igreja de S. 'José a ra Comunháo. O José não quis voltar para a inaugurar o culto de Nossã Secidade e arranjou a sua vida 11a nhora de Fátima. Essa ideia. foi . calorosa.men lie aldeia.

«>~Plo

• José • • Na cidade, .tomo marceneiro. Tinha revela.klo muito geito para o oficio e ~á ganbava. um bom par de escudos, de forma que não lhe tallava dinheirO para gastar em to:~os ês.ses mauS divertimentos i:tos quais se perdem os rapazes. Um domingo êle e uns amigos tlombinaram um grande passeio j!e automóvel, com aimõço na praia da Nazaré. Pelo caminho começa.ran1 a "!llcontrar muitos · automóveL'), ~aminh et.as e outros veículos. -Porque será êste movimento •lf,odo, p!'eguntou um dos foUOes. -Vão J)lll'a Fátima; hOje é dla ;13. Lá na garage Mo rtcou um lliÓ ca.rro, respondeu o motor.ista.. -Ah! é vtrdadel E se nós fôs'se.mos também ver aquilo? ex.ciamou out.ro dos foliões

o·-tulto de Nossa Senhora de FóUma

de Singapura, também ~ nossa em. seiências naturat.. pela UniMãi e se n6s somes bons filhos versidade de Coimbra, mif.siopara com ell., será também boa nário no Brasil, veio em peregrinação a Fátima. mim. Má! para conoseo. . Singapura, cidade de 100:000 Voltando ao Brasil foi encar-Sim, Maria, N. senhora d.e E~nquanto no cOro os cantores habitantes, é a capital da IndoFátima fêz êsse milagre! Perdi a canta.vam o Credo, os wardens regado duma. freguesia - Bar-China inglêsa.

Tam a Primeira Comunhão!

Ugião. Se ela quisesse ca.sar com êle. caSavam, mas sô pelo civUL ..

que sofria do estômago. - Joaquim He,,iques L<!'""i'í'o·

acolhid'a, O Rev. Pároco, P.• JuM Dias Botão, encontrou logo dois dedi-

cados colaboradores, uo sr. C. X. Furtado que ofereceu a está.tua e no senhor Vergy que adquiriu um lindo mosaico representando a Aparição. Num altar de mármore, bem visivel, foi colocada a imagem

de· Nossa Senhora. de Fátima. Chegou finalmente o dia da festa cujá descriçáo transcrevemos do Boletim eclesiástico da Diocese de Macau: 40s nossos cristãos foram préviamente avisados da festa, pe-

lo qqe, a Igreja .estava apinhada-

ra da Corda ·- no Maranhão. Adquiriu para a sua Igreja uma

imagem de Nossa Senhora de Fátima cuja devoção se val desenvolvendo entre os fiéis, opondo uma barreira à propaganda

protestante

que é intensa na-

quela região . A princípio os 1ndios combatiam e perseguiam os cristãos tendo em 1901 massacrado 5 frades, 7 irmãos e mais de 200

É certo que viveu e morreu em odor de Santidade e que poucos anos após a sua morte estudados e aprovados os milagres que por sua interce~são haviam sido operados, o Bispo da Diocese, _que ao tempo devia. ser Coimbra, procedeu solenemente à sua canonização como lhe permitiam os cânones da Igreja.

Exortei-oo a que

se aproximassem de Nossa Senhora de Fá. ti ma coa.u fé, amor e cor\flanç.a; que na..~ suas enfermidades, nos seus trabalho.'\ e dificuldades fizessem uma novena acompanllad·a do têrço, que. comungassem e l>ebesse.m umas gotas de ãg;ua de Fátima e que seriam -atendidos porque

ILHA. DA. TRINDADE

cripta

A conquista

debaixo

• •

altar-mór

mas, com o 1.erramoto dP. 1755 de

Hbje, que tanta rapariga cris-

frer perdeu-se entre os escom- ganhar a vida a servir, julgampa

fazer coisa de utilidade a.pon~ lando às criadas de Portuga.l um. Adquirida pela sr: D. Elw ·modêlo que fàcllmente poden:r M. J. Gouveia. na sua ~regri­ imitar e uma advogada a quem A d'out:ina cri~ ensina que nação a Fatima em 1935, foi paculto na capela invoquem nas su~ necessidades. ra a ilha da Trindade 1uma bela a primeira sociedade human:1 dePrestou-se-lhe St·.o Amaro e agora na Sé de No próximo número voltaieimagem de Nossa. Senhora d"e que se fundou foi a familia. Mais ainda: que a famJ.lia ·é a base e Our~m. A Imagem antiga desa- mos ainda a tratar de Santa TeFátima. o fundamento da própria socie- pareceu com o terramoto. Fi2;e- res:·a de Ourém._ Foi recebida com todo o endade civil. •a•a•a•a•.-.-a•a•••••a•rl'rl'a•a•.-.•.-.•.-a•a...-.J'Y'r/" •.-.•J"rl'rl'a•a•a•.-ri\J'_.••J'a•••••••a-J tusiasmo pelos fiéis da parófamiUa é o centro da vida quia de S.'" Patrick onde Ç Pá- doAhomem e êste só na família roco o Rev. O'Niel, O. ~u que foi o amparo de que caum dos Superiores do Corpo encontrara rece para vir a ser um cidadão Santo, em Lisboa. hoi\esto e útil. · A imagem chegou ' a · New N~o admira, portanto, que a 'l'own a 22 de agosto e foi benIgreja cerque a família dos seus

da famrlia

bros notável parte delas. Hoje só resta o cráneo que ainda ali st> venera recolhido numa caixa de prata.

S A 'R D I N H A. S DE CONSERVA ..• • • ... r1co petueo

que não

aos seus ataques. suas orações pela conversão dos A familia desmoronou-se, abaprotestantes da ilha da Trinda- lando os próprios · fundamentos

dN#!

<Le

Gra11d

Illustré Catholi-

que», magnífica revista. llustrad'a que· se publica em Angers França tem tratado por mais duma vez dos acontecimentos de Fátima. O último número encerra wn belo artigo com o titulo Notre-Dame de Fatima e o subtítulo Le Lourctes du Portugal em que o autor descreve as aparições, dá notícias das peregrinações e algumas impl"es~ões pessoais. Ilust.raan o artigo três excelentes gra vura.a - Nossa. Senhora, vista geral do Santuário e os três pastorirJ.10S.

No Brasil

Medidas de ordem moral:

Crtar, -por todos os meios um m.aiot sentimento familiar' nos 1~vens, uma mentalidade tamiltar; amor dos paiS, doA irmãos· encantos da vida íntima dumá tamilia cujos membros se amam. Preparar os jovens para o matrimónio, enstuando~lhes os seus deveres de esposos e de pais. /rr. zendo -lhes compreender a teliciltaj:te de um lar verdadeiramente cristão e os perigos e desastres dos lares pagdoâ com:o uma grand~ parte do; que hoie existem. Fomentar o respeito social pcl)ls tmnUías bem co,..tituidas, pelas tamflta~ numerosas, pelos chefes de tamtlia ho11eotos. Estas e outras medidas não

c

Uma delíeia. -

umas de ord-em moral, outras d.e ordem matelial.

Em França

dá traha..

l1o ao cozinheU-o.

de, pelo Rev. Pároco de S. Pa- da socled'ade. trício e pela familia da sr ... D. Para reconstJ.11ír a familia, Elisa Gouveia cujo filho é mul- propõe a Igreja várias medidas, to doentinho.

Um.

l!m salário tamflia.r, para que mães ã'e familla se possam dedicar exclusivamente ao· arranjo e economia domésticos, à educação dos filho~ e ao cu!dado do marido,

a.•

-

!!ma

habitaçãO

apetite.

E.<'tes meios de defesa da fnmilill, postos em prática., Colocarão a fam!lia naquêle lugar proeminente que Deus quere qUe

ela ocupe na sociedade, como seu fundamento e sustentácula que

tamüJar, . é,

que favoreça a lntimlda.de do

lar e a união dos membros da famllla. - Uma higtene ta11Ul!ar que venha dar a tOda a famllla a .sensação do be-m-estar no seu te11am, porém, grande alcance, 1a1·. "" não déssemos à famllia con-Uma legislaçl!o ]amlliar, que

Os agricultores, tanto da J. A.

c.,

como da L. A.. C., .colaborarão connosco na realização do gran-

de programa familiar que

I)

pôs-

to . ao seu estudo e resolução. Pela fam1l1a, façamos todos os.

esforw,s. Coinl>lll\hGil'os ~omeçai por d!ções favoráveis de vida cristã proteja a fam111a, a sua boa. or- dar o exemplo.' e de união fanllliar. Por tsso, a gan!zação e a sua conservàção, Amai a vossa famlila. Dai-vos estas medidas d~ orde:m moral, cont~ra os elementos de desagre- todos a ela., para a conquistar-

, •

do

que a nobre vila tanto velo a so- tã tem, como ela, necessidade de

qtte nos governa, e a quem um Nossa senhora não é sômente HA.RA.NHlO c.?nta àa Mãi dé Portuga.l e daqueles lugru:es onde está concedendo faO Rev. Fr. Lourenço. Marta de acrescenta a lgteja medidas de gaç~, tanto o\m:.elo vores eSDecials, mas também é Alcántara, eao~uchinho, (ormago Ordem ltlaterial. moraiS.

dia havemos de dar nossa vida/

e

que levaiVa diZendo-lhe a cria-. da. que flores, contr~ sua e&pectativa viu o cesto cheio de flores em vez de pão. Tal im!J['essão lhe causou és-

guardadas 11s S1Jas reliquias _na

Nas Antiibas ~~~lesas

templo estava completamente inimigos da Fé tenham fundavores especiais que Ela. já con- cheio. o Rev. O' Niel pregou e do as esperanças dO seu tri.Wlfo tão comovido que, como disse, nunca tinha pensad'o em ter a na aniqüliação da. familia. ln" felizmente, muito conseguiram, imagem de Nossa Senhora de d-evido à nossa inctirtá e desleiFá.tima na sua igreja. xo em deixarmos o campo livre Peálmos aos nossos leitores as

seus pedidos.

Conta-se que certo dia ind4 ela com um cestado de esmolas a encontrou a amo e lhe pregun teu, mal humorado; que era

te milagre que da! por <llanW Desde então por diante não lhe deixava dar as esmolas que mais cessou o culto desta Santa. queria e veio por isSO a tornar-se Virgem seja honrada pública- cristãos. que as criadas portuguesas mvo-. ·mais piedoso tendo um,. morte Hoje mostram-se . aanigos dos mente sob a animosa invocação cam por sua especial Padroeira. eaif!cante. . mlssio!lálios, estimam).-nos, gra;de Nossa .Senho~ de Fátima». oui.roo muitos milagres se re· Na capela da sua terra natal ças à protecção de Nossa S~­ venera-se ferem opei:ados em vida <l c!;>,.. uma tosca im,agem nhora de Fátima que muito veNa igreja de Ourém estavam ·pois da morte por Intercessão neram. Na América do Norte da humilde santinha. sua.

de fiéls. A missa foi solene em zida e exposta à veneração no hoJ.?ra. de Nossa Se~hora, pri- dia 13 de setembro: O lindo carinhos ma,t ernais. meu·o para Lhe agradecer os faNã.o admira também que os

cedeu a alguns dos seus devotos em Singapura e ~m segundo lugar para Uhe pedir que continue a mostrar mais e mais a sqa poderosa. intercessão perante o seu divino Filho. A parte musical foi desempenhada com maestria pela. cantoria e orquestra. Depois do Evangelho eu subi ao púlpito e falei sõ"tre o objecto da solenidade, sObre as maravilhas de Fátima. sõbre as delil'antes manifestações de fé elo povo português, sõbre o espi~ rito de penitência dos pet·egrtnos nas suas longas caminhadas para Fátima, .sObre o ferv·o r na recepção da S. Comunhão sôbre a grandiosa procissão ctaS velas, sóbre as curas maravilhosas que já são inumeráveis, e mllagrosas conversões, emfim, proourei excitá-los à v!3ta dêstes exemplos a terem uma fé tão ardente e uma devocão tão sincera que Nossa SenhÓra dificilmente possa resistir aos

Padroeira das criadas de servi~

Santa Teresa de Ourém -

m.ater~ais. como

des e para a tornardes taais fe ~ lj;l,


VO% D~ FATIMA

---

C~UZADOS

Dantes nau· havia ...

_ Da:ntes não havia estas col&as que há agora na vS:ia católlca! - 00 ,e-se dizer llCl'r ai com neqüencla.- E os que assim faJam, diZem aluda: 1 -Dantes nascia-se, ia-se ao _ eolo, da ama à igreja, r~bla-se 0 baptisno e era.-se cristrt.o. Mais tarde, umas tinturas de catecismo, coisa Jl(JUCa. Depois, em chegando à. idade de casar, la-se ao confêsso, e pronto: ala, para a igreja a dar 0 nó! VInham os filhos e 1am-se baptlt>:ando. Pela \Tida fora, a confissiDDZinha, pela. Páscoa de :El.essurre~;ão. porque 0 catecismo lá dizia: ao menos uma. vez cada. ano - e mais nada. Nos casos bicudos da vida, •alguma promessa a éste ou àquêle santo de que se ouvira que era advogado disto ou daqullo - e que na. ocasião·tera reeordado, segundo o provérbio: lembrar-se de santa Bállbara só quando há trovoada! Em caso de alguma. doença grave, <>ntão sim, à cautela, outra confissãoZinb.a, para limpeza das caldeiras - sabe-se lá? - mais alguma promessa. para o restabelecimenbo da saUde, e pronto! Depois, na última doença, quando havia tempo- os sacramentos da hora final, entérro com padre, responso. missa de réquiem, de ': e 30.' dia e no aniversário. Pela vida fora pagar os direitos paroquiais, e estava. um boruem apto para. diz-er que era um católico completo. Agora há todas estas organizações, de rapazes, de rapari~as. do campo e das cidades, de homens, de médicos, de advogaãos, e jornais, e seminários. e missões e quotas para a direita, quotas para a esquerda. e esmoIas para todos os lados. E tudo isto se aponta como del.N'!r. se recomenda como necessário, se pede com Instância. A vida de um católico hoje é multo mais complicada. Dantes não havia nada disto! Assim falam - e não se pode negar que assim é. O que é preclso é convencer a todos: de que assim tem de ser. A Vez da Fátima estâ exercend o uma gran d e acção educativa, não só pela extensão, mas :orecisamente porque representa já uma gran d e coIs a que da.ntes não havia, que nunca houve em Portugal, e que já hoje atesta que os católicos portugueses começam a compreender que estas coisas novas são absolutamente necessárias: - representa uma organiZação. E para nos convencermos da sua necessidade basta uma. simpies reflexão: é que essas coisas que dantes não havia, hoje há, se t ornaram necess á rias, por não

e

ses actos de generosidade, que tinham feito de Portugal uma vasta rêde de misericórdias, quásl uma em cada concelho, onde os pobres e doentes encontravam amparo na miséria, na.

Eomer também é pe~ado?...

-Não me entra. cê. na. ca.beca! A gente pecar por comer um bite à sexta-feira! ... comer também é pecado?!... -Evidentemente que nio ê pecado haver então outras coisas, que doença e na morte. ccmtr Cat1'le, noutro di& que não se-Ja. de abstinência. E perante êste estado de COIhá hoje. -Então porque e Que se peCfl., à Assim, essa vida católica ali sas pode entrar na cabeça de al- sexta-feira? acima descrita, reduzida aos guém que os católicos hoje não -Por desobedecer à l(rreja. que proiseus mlnlmos requisitos, era t<J- tenham mais deveres que os ca- be aos ce.tóhcos comer carne em certos dias. lerável noutros tempos em que tólicos de outros tempos? -E com que direito? Pode haver pais que conhenão havfa fOrças organizadas - A Igreja. estabeleceu essa. lei pa_ra. çam os perigos que corre a juque fizéssemos pen1tênc1a. pelos nospara combater tudo que nos é ventude abandonada e não ve- sos pecados, ~rqu& todos os wmos .. . mais precioso. -Penitêncm.l. .. Deixando de parte agora as jam que hoje se tornou necessá-Sim, !oi Nosso Senha:- Jesus Cd&considerações que nos sugere ria a defesa dos seus filhos, de to quem disse: SE NAO FIZERDES PE~ aquela descrição da vida católi- todos êsses perigos, que lhes NI.T:e:NCIA MORREREIS TODOS I Rete- é claro - à morte eterna. ca à antiga - (e multo tinha- ameaçam o corpo e a alma fora rl~se queria. dizer que, sem pê.rutência., caimos que dizer, mas bastará af!r- de casa, nestes tempos tão dl!e- remos todos no Inferno - e para sempre. sem remédio I mar que nunca, em' tempo al- rentes dos tempos de out?ora? -Po13 sim, mas se eu comprar as Quando nas grandes aglomegum, foi apreB<Jntada semelhante bula..s. já. posso comer carne. 1: uma vida como o padrão da verda- rações operárias se difundem questão de dinheiro! -A Igreja. tem o direito de D.os detra vida. católica, porque se o ideias que visam a destruir não preguntar: o que preferes: cumprir catecismo fala na confissão e já só a. crença nesta ou naquela em o seu rigor. as leis do jecomunhão anuais acrescentava- verdrude religiosa, mas a própria jum todo e abstmênci:l. ou dar uma. es-lhe o ao menos uma vez que crença em Deus - haverá quem mola. cuJo voJor (bem pequeno, va.muitos Parecem esquecer) - ve- não compreenda a n,ecessidade lha. a. verdade!) eu marco':' ela por ela: ou sa.cnficto da. bOca jamos as condições em que v1- de defender as crenças dos ope- ou1: da. bOlsa: ou jejum e abstinêncla, viam os nossos avós e as condi- rários cristãos, de os organizar. ou dinheiro e menos Jejum e menos para fazerem dentro da ordem abstinência. ções em que nós vivemos. Quem tern ns bulas, do valor que Eles viviam numa. sociedade as suas justas reiVindicações, em deve ser. conforme os seu.s rendimcn· pacata, em que as verdades reli- vez de os deixar cair sob a in- tos é obngado a. mtnos dias de jefluência de correntes revoluciojum e de abstinência. E D,lém dls.ro, glosas e a propriedade da Igre· Je eram rodeadas de acatamen- nárias, que tentam lançar a so- pode receber multas graças e tndulto e protecção, até por parte ciedade em continuas desordens génetas. -E para. onde val ê&Se dmheiro dos poderes pUblicas. Quem não sangrentas? todo? Só assim :POde pensar, quem -VaL p!lra. os Seminârios onde se praticava a religião, x;elo menos os futuros sacerdotes, e \ai não a combatia. Não havia en- estiver neste mundo moderno educam para. as igreJas pobres. tão escolas anti-católicas, jor- parecendo acabar de acordar de Os semln&rlcs lutam, como dcõ'es nals anti-católicOS. folhetos an- um sono em que mergulhou nes- supôr com as maiores dl!iculda.des hora tristls.sima. de crise e Ue ti-católicos, associações antl-ca- ses remotos e saüdosos tempos nestn.' miséria. t:m todo o mundo. Os alunos tóllcas, teatros imorais, cinemas de paz. são quãsl todos, de gente s11m t.-1nCatólicos de hoje, que assim tém. Imorais, mOidas Imorais. E as igrejas pobres, há--as por hse Os nossos maiores faziam os pensem, fazem-me lembrar aquê- :pals cair coa bocados; quando um seus legados à Igreja, para sus- les pobres abexins, que a~nd'a pa.drea. va,l dtzer missa, até pareee um tentar o seu clero e o culto - e vão para. a guerra de lanças mendigo coberto de farrapos ...

tinham a certeza de que os seus bens tinham essa aplicação, esta.vam seguros, passavam de geração em geração cumprindo-se a vontade dos doadores. Enrtqueceram assim misericórdias·, hospitais, confrarias, e, desde que cumprissem o estrlctamente necessário apontado pelo catecismo, podiam viver de consciência tranqUila. Mas hoje? Hoje há verdadelras fOrças organizadas para combater tudo quanto cheira a religião, e para apanhat até o que não cheira, mas sabe bem:oorque em volta do que resta de comestível em coisas eclestásticas, ou de origem eclesiástica, rugem apetites devoradores. Começou por comer o Estado, há ma.fs de um século e em 1910, apoderando-se dos bens da Igreja, que serviam para sustentar os nossos Prelados, os nossos seminários, o clero das nossas freguesias. o que ainda boje é restituido em forma de aposentações - porque a elas têm direito os párocos vélhos, gastos ao serviço da Igreja-não é nada comparado ao q1,1e à Igreja se roubou • E o Estado que espoliou. durante muito tempa permitiu que por todos os meios se combatessem as crenças que geravam ês-

Ainda recentemente morreu Trin· dade ooelho, perseguidor de. Igreja., que se convertera, há anos. COubo. agora a vez a Leonardo Coimbra., professor. flló90fo e orador de raça. Antigo deputado e mini&tro da. República-Que POr várias vezes atacou a ReUgiio da. maioria dos portugueses. Ma.a há. anos que se vinha aproxl· mando do bom camtnbo, até que, pelo Natal, se confessou ao ao.nto dr. cruz, comungou e cuou catbllcamente. Dias depois, um desastre de automóvel lançou-o nos braçoa de Deus, que o seu esplrito brilho.ntiaaimo e o seu coração amante tão ardente.. mente procurara. Pouco antes de mol·rer, disse a. llm dos médicos que o assistiam :-cOfereço oa meus sofrimentos à. Virgem MAe de Deus pelas melhoras do meu filho». As arandes inteligências do nosso tempo vão reconhecendo, por tõda. a. parte, que Jesus é co caminho. a. verdade e a vida.•! E quo fora. da. doutrina. da Igreja, só bit. morte, ruiná. e desespêro l •

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~--~

---~

'

Para rir .~· r

~om

prémio

Ccmpra.r um Uwtrado Lu%, '/ti . que custa só 50 centa.voa, é estar ha.poat:&l

bilitado durante um ano a. premtoS O chf"fe do escritório para o/seu aema.nais que podem ser até de deze.. empregado: • nas contoa. Pedidos só de 6 J>O~ -Perece-me, senhor Ma.Uas, QJJe tais de para. clma, a $50 cada., mal& 60 bse casaco com que vem para. 'Q es- centavos JX'll'& oobra.nça. Cada. encocritório está já. bastante vélho_.. leva um prospecto explicativo - ' I em razio, senhor. Tem 'l'azlo. menda. dos prémios. Com eleito comprei-o no dia. em 1 prem1&d08, segundo a. ll:sta que Vossa Excelência me fêz o~WU- da.Foram lotaria. da. Santa C&sa de Lisboa, mo aumento de ordena4o .. , • nos meses de de.tembro e janeiro, 1 mais os postais oom O& nUmeras ••• - 205R - 2597 - 7236 - 7708 -Conheces as horas'? - preguntou -70543438 3214 - 1797 - e os posu::na. senhora. t. criada. do campo, que tais com- pUmero suvinha. pela. primeira. yez servir na perior ou inferior imediatamente a. qualquer dêst(l(ll. cidade. · Quem os 'tiver mande-os em carta -Sim senhora. à Editor& «Lux» -Rua. P.-• -Pois v&n.~os ver 1S80. Olh& uam regi6tada. Julião, · 142, Lisboa, para. onde aquêl& relógio pendurado na parede. , S. também devem ser dlrlgldos ~ peQue horns marca'? dldos de postais. ou à. cobrança ou - Ah l senh'lra, eu sô conheoo as , acompanhados da. respectiva. impo:• horn.s da.. Igreja. do, minh~ tem, qunu.. tAncia.. c:to o rclogio toca I l Nümeros premiados na,p últlmu quatro Iote.r1as, antes ·de 20 de dezem• bro: 7054 (7053 e 7055); 2058 (2057 e 2059); 2597 (2696 o 2598); 7231 (7235 e 7237). ·

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Portugal é um dos Q PARAÍSO RUSSO ... países onde se come mais peixe A Pravda de Moscovo conta'"· 'l bá· pouco,b que a operária . . .a aruss1a rece eu um prem10 t d · ~ · 1 1 200 bl ex raor .tnarto <e · ru os, pelo mmto que trabalhara. "'.k C . ~ . ·· .ru.l ·oyan, OilllSSatlO da. lndústria, preguutou-lhe . 0 que ia fazer com. tanto dinheiro. Bl" respondeu qu 0 i<L compra r Ulll par de sapatos por 180 rublos, um Testido por 200, etc. EstaTa doit1a. de coütente. llorque é preciso que se sai· ba <1ue 200· rublo•~ vem a se1· o que um OJlerário I'USSO ganha num mês de trabalho: Quere . d lzer, recebe por mês o preço dum par de &apalos ou dum vestido. E não devemos esquecer que na Rú.ssia há muito frio no inverno; no norte, há até extensas regiões que estão todo o ano cobertu de gêlo. Se o operário quiser um capote para se agasalhar, tem de aprontar uns 400 rublos - islo é, trabalhar dois meses, sem ti~ rar vintem daR f6rias recebidas. Não liá dúvida, pois: os opeiá.rioB russos vi vem num cé n aberto .. ,

Postais

I

!:· ... 118.00~ t~ados

na lU•·qm·diocese de Bra•hKU

' que Acabamos de ler num• estatiaUca ' cada vortuguês consome, em médta., por ano. 18 quilos e tal de pel· xe Só três pa.l.ses têm um Consumo de pelxe ma.t01·: são a. Suécia. .cem cuJas águas se l)esca. o melhor bacalhatl)or a. Noruega. e St Dinamarca. .~ .:.o~:~

l!: e. quanto sobe Já, na ArQutdlocese .Pnmaz, o nUmero de Cruzados de N.• Senhora. de Fátima.. E o entusJ..e.s. mo, longe de estrlar, va.i a.umenta.ndo di& a dia.. registando-se c:xmtlnuamen· te nov11:s ~zenas que 'cbe~ <1•: tOda. a pa.rte. ·

" ' Freguesias h&. o bem pequenas ai~

::;::;,:mq~t~~~~~o~

Ministros de Deus e da Pátria

qulal. Bemdlt&

fé, QUe nos hi-<le sal-

var, ~econduzin~o Ponugal inteiro aos pes de Deus o da. sua. EJ:celaa. Pa,. dr~t~a,~demos deu;:ar de destacar o exemplo dum exce!.ente católico. na,..

A alguns espíritos liberais que ainda. julgarão que só :qa. Idade Mé dia se viam padres fazer par- tural dum• fregucsl• de Amares q · uo te do govêmo dos povos - apre- indo para. Lens, França, grangear sentamos uma lista de sacerdo~ saciou meios de subststêncta., lã. mesmo a,s.. a si o:s seus conterrâneos • tes que, nos nossos dias, foram camaradas inscrevendo-se todos OtJoo (ou são ainda) minlstros em mo cruzados de Fã.ttma., cuJos dtstín-Lã. isSo ..• vários paáses. ttvos trazem ao pelto coJn orgulho --Se tu fOsses um verdadmro pa,.trlota não te atrevias a. fa.la.r mal das Na República Austriaca, Mons. sank>. Recebem mensalmente a cvo~ da bUla.!:· são um priviléa:io que os Pa.Seipel, bispo, foi, ainda há pou- Fátima~. Que lêem e fazem circular pas fizeram a Portüsa.l. em paga dos cos anos, chefe de govêrno por entre todos os portugueses que habi~ grandes serviçOS que os portugUeses várias vezes. tom na. mesma regtAo (Pas de Calats), prestaram â Rellgião, prêgando a Lel e no fim de Cl\da. quadnmestre ende Cristo por esse mWldo fora; Afrlca, Na Checoslováquia, Mons. Sra- viam ao Director Arquidiocesano d.a índia. Brasil, que scl eu mais? mek, ministro tia Higiene e Pre- Braga, com a. J:Lt,ior pontua.lldade, q -Bon.s tempos eram êsses! O que eu v1dênc1a Social. ~ produto da.s suas Quotas. perdi, fol uma exceleqte ocasláo de Antómo Alves é o nome dêste moestar caJado .. . N a A! eman h a, o P .• B rauns, delarissimo cnstão e "fervoroso após- É sempre assim: as cot.sas da. Re· foi ministro do Tra.balho du- tolo, que bem merece, como os seus l!gião não se aceitam b:!m, porque se rãnte oito anos. briosos companheiros, a.s meJ.4ore• faz uma Ideia. diferente do que elas Na República Húngara, Mons. bênçãos da. Ratt;,ha ~o c:u. são na. realidade. X Vass. Morreu em 1930; liO seu das 2.154 Mi.s343 já. celebra· funeral incorporaram-se cem dasAlém ----~-na. ArQuldloce&e de Braga, Por mil pessoas. todos os seus Cruzados vtvos e defun· Na Hclanda, Mons, Nolens, tos, mais 600 vão aer mandadas oferecer iplediatamente pela. JD.esma. inchefe do govêrno. tenção, agora, que acabam de entrar Na Iugoslávia, Mons. Koro- as colectas referentes ao último peP'"' chetz, ministro ou chefe de go- rlodo de 1935. Preclosisslmo Tesouro. MananCial vêrno. quo por iii só beStaria para. Já. alguém chamou ao século XX o Na Bélgica, uma das primei- 1n!inito, seculo dos con.vertid.o.!, pois nfio a!ervorar e fazer perseverar até à. têm conta. 05 escritores e sã.btos que ras figuras politicas é o parla- Jllorte oo nO&SOS quendoe Cruzados I depois de terem vivido fora. da. Igreml!Iitar P.• Rutten, frade dom!ja. se têm arrependido e mudado ce Uma festa como ·há nlcano. rumo. Muitos que tinham sido tnlnllgos E note-se que alguns dos pa.lpoucas da Religião tornam-se depois avósses acima mencionados (Alema- I tolos, propago.ndlsta.s da. Boa. Nova., nha, Holanda) são principal- ' No dia. 8 •de Março de . 1895 _!_ faque é o Evangelho. Ainda. há. dias morreu um dos · R eallzaram.-se, há dias, numa mente constltuldos por protes· 21a 65 anos o grande Poeta. Joio óc maiores romancistas de todos os igreja de Cambrai (França) as tantes. Deus- os estudantes portügueses .fl· tempos, que, depois de convertido, MI N d t d zeram-lhe uma. grande m.ani!estaçáo. se fez um prégaôor da Moral cristl!.: ssa.s ovas e qua ro sacer Oo Poeta., agradecendo-lhes, tez est• Paul Bourget. ·Devemos, contudo, tes, todos irmãos. formosa quadra: observar que, dum modo geral, os Ditosos pais aquéles que Deus Eeus livros mesino os que foram pu A «y OS d a Fahma» · · • bltcados dCpots da. sua. conversão, nã~ assim distingue! e a pU• Que vindes cá fazer. ó Mocidade.,. devem ser lldoa por tOda. a. gente. A matar glória a. que pode as- blica~ão de maior tiragem de Reandar-vos de mtm; quanto voe Os anteriores ao seu regresso à Reli· pirar uma famllia é dar um sa.devo! gião, slo multo condenáveis. . t • s an- Portugal e aquela em que os Ta.tnbém levo de VÓS mtlita. saüdade Em Portugal, tem &ecutecldq 0 cerdote- outro Cns o ,...... . I E em chegando ~o OtltrQ mundo, e-g.. mesmo. ta Igreja! anúncios são ma1s va iosos. .~ - .;revo.

e facas de mato, ou com vélhas espingardas, quando têm pela frente os italianos, com canhões e metralhadoras e por cima bombas de gases e metralha dos aeroplanos que .. . dantes não haviJ.! Sejamos do nosso tempo, aceitemos a luta onde ela nos é oferecida, mas cem armas também do nosso tempo. E a organização é a nossa arma principal, pois com ela. e com o nUmero em que somos imensamente superiores, venceremos!

u,... ô4ftto a&!.xefK

Fá~ima}

de

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1ttc&i4. "'"' que oe CliUii~e& ~

No dia. 27 de Outubro, rezou a. Igredum santo da. Abtssinta, povo cuja população é em grande parte cr1s-tA. E embora. seja um pais pouco civlllzado, tem dado ao mundo nprcch\\'ei.!l lições, nesta. hora. trágica. Vem, pois, a. propósi~ dizer duas palavra.a sObre o santo de que nos !a.la. v ceJ.endário, a. ~7 de outubro. Trata-se do rei ettope Elesbão que, depois de ter vencido os tntmtgos de Jesus Cristo, enviou & sua. coroa. real a Jerusálem -a. cidade onde Nosso Senhor principalmente prégou, e onde sofreu, para. nos salvar. a. Sua. horrorosa. Paixão e Morte. Passou-se 1sto no tempo do imperador romano Justino, no VI século da. em cristã. S. Elesbão fez em seguida. voto de ser frnd~. e entrou par& um convento onde morreu sa.ntanlente. jn.

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Oagradecimenlo dom poela

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ACÇ_ÃO CATóLICA

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Todos por cada um e Cada um por todos

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Orgão mensa I da J. A.

~sentinelas,

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Redacçao: Campo dos M.ártlres da Pátria, 43- LISBOA. N,

alerta!

:Estas hnliaa silo escritas de- mos a luta r, a. couquistar e a -baixo duma certa trist~za. ! vencer, seremos' vencidos. Ai de nós, porém, se tal acontecesPorquê? Porque Yemos serem mais es. se ! . pertos, mais activos e ;m.ais sa· J aúlstas, ponde.vos vigilancrificados acjuêles que formam tes contra tôdas as teutativas de perversão dos vo·ssos camaa milícia do~ Se.m-Deu& ! • O Arado» começa agora, raf]as. Esmagai resolutamente ,d em forma humilde, po1·que não to as as propagandas de revoltem possibilidades .de com)'çar ta, de ódio e de ateísmo. ,Queremos Deus? Pois queimelhor. E, contudo, se houvesse no campo católico _v erdadei- ramo-lo, não em palavras, .nem ;l 'õ.\ compreensão das coisas, o em cânticos, mas em obras. '!jornal dos camponeses catplicos J acistas, •O Arado> chalna a vossa. atenção para a alneaça. ~everia ser um colos&o. Por outro laâo, a J .. a. C. de . jornais claudest.inos nas ai,ensaia humildtm1ente o& seus .d etas. Deixareis que êles triunjP~ssos. Promete avançar,_ reji. fero nas vossas al.deias?. Respondei ! !l)Jr muita gente. :ltfas com que ..disposição i 'N o sacrifício? 1 ·!No sacrifício pessoal? ~ ~ No sacrifício monetário?. ~ 'l lUerta, , camponeses! Os nos.. 11 j«Os inimigos, os Sem·Deus, lPrOmetem lançar para breve Jovens da minha laade, jovens do campo, assim como cO Ara!UID jornal satânico, sustentado do., nos pede para 0 ajudarmos, peloe operários das vilas. Sus- sejamos prontos a pegar-lhe nas têntado com o sacrifício mane- rab!ças. tário dos operários comunistas. 'fambém ~emos jungir-nos. .,1 d h · Como? Nalgum 1ugo? Oh, não! ..., és têm . in euo para o seu Jung!r-nos uns aos outroS, pumovimento clandestino, revo. xa.ndo para a frente, · empur. lucionário. :Eles sacrificam-se rando por detraz, pegando nas pelos seus ideais de ódio e de rablças. Todos Juntos, podemos ..-. . espalhar a Caridade e o Bem. morte. .nos 1remos protestar Ma.s como, se somos filhos de oontra a cota de $50 mensais, fam11!a., sem rendas próprias? iremos protestar conLra a dis- Bem podemos, se multo bem quitribuição das cotas pe1os orga- zermos. uismos superiores, iremos peNum3l Conferêncifl, de S. Vicente de Paulo, podemos fazer dir absolvi(& da nossa cola... o bem, angariando sócios e dona,.. por não n. podermos pagar! \!vos, visitando o.:; enfermos, danSe a nossa mentalidade é e!- do-lhes bons conselhos, enslnanh, se nüo e~tamos dispostos a do-os a sofrer resignadamente. Assim o nosso trabalho será relutar e a sacrificarmo-nos até cundo. onde for prer.iso pelo triunfo F'undemos já uma a.ssoeiação rb. nnSr.a ot'gaulzn~:in, Pntão de Juventude A&Tico)a cat.ólica. mal nos vai! Há lá melhor Caridade de qu• . . unir-nos todos para a. :;alvaçâo .T ac1stas! Alerta! da nossa classe? 1:'namo•nos todos, pela vitó- Sejamos, pois, totios P<ir um e ria de Cristo no• campos e pela am por todos. Yitórin da ju~it;tn. (Presidente da C. de S. Vieen.)LI.., llll tlTIIO-llo~ Ji~po~ (~)~ a(i le de Paulo de Bcduido. EstarreA..H.lifh:io. ~e não nos t:e.:..all:'e.- ;,u.

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Na ear o en or

SantiliQuemos os tr~balhos do campo I

O trabalho do campo é sem dUvida um dOs mais honrados e aquêle que melhor serve para a nossa santificação. O agricultor tem a honra de cooperar na grande obra do Crlador --. a Natureza. Portanto nós, rapazes da J. A. C., não devemos considerar vil o nosso mistér, mas sim orgulhar-nos da nossa profissão. E não pensemos que por andarmos desde manhã até à noite agarrados à enxada, estamos impossibUitados de fazer Acção Católica, Não! Eu sei par experiência própria que nóS podemos e devemos fa: . zer muito bem às almas. Ora uma das coisas que nós temos de tomar a peito ê a santlflcação do trabalho. Mas o trabalho não pode ser santificado quando nele se dizem palavrões, mentiras e blasfêmlas. Infelizmente nos trabalhos do campo é multo freqüente ouvirem -se con ver~"Rs incon venientes e até altamente pecaminosas. E não é raro eneon trarem -se nos ranchos rapazes católlcoo praticantes e militantes. EStes, se muitas vezes não podem evitar e~sas conversações. pOdem pelo menos desviar a conversa para assuntos inofensivos e até morais . Com um ·pOuco de bÕa vontade todos podem Impor-se aos Inferiores, aconselhar os iguais e pedir aos superiores que refrêem a sua linguagem. Nunca devemos com o nosso riso aprovar os ditos deshonestos. Então a nossa atitude tornar-se-la imperdoável e Caria coragem aos delinqüentes. Mostrando firmemente o nosso desagrado, êles envergonhar-se-ão da sua liberdade de linguagem. porque geralmente procedem assim para se tornarem engraçados. Se nós, Jacistas, procurarmos banir dos traba1!1os alegres e sãos do.~ nossos campos, as conversas inlit~ts e licenciosas, e em vez destas promovermos con... versas ediflcantes e Utei:;, teremos dado um grande passo para a recristianização do nosso Querido Portugal. Terras da Gilndara, Natal de 1935.

Manuel do Arade

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EOMO SE ORGANIZA A J. A. E.

ra a resposta. Ouvi-a at,entaQuando ao desdobrar a cVoz mente, porque é o eco da voz de da Fátima> dellJirei com a sec- Deus, e por ela conhecei o cação decllcada á J. A. c., feriu-me mluho que, para Q fu>uro, de· Di:Jsemos no último núme,.o a atenção o convitê, o quási pe- veis segUir. que 11ara Se organizar a J. A. dido dirigido aos jacistas para Terras do Douro. darem a sua colaboração escreC. eram ncccsuirias duas coivendo algum artlgozlto para o sas . <Arado>. Primeira: com;encermu-nos Pareceu-me êsse convite uma. 1 de que é tJreciso o.ryanizar a J. chamada; e como bom soldado A. C. do exército de Jesus Cristo, só podia responder: cpresente>, E IJ Seyunda: tl'alur de convencá estou, prometendo voltar. cer alguns rapazes de que isso E a prlucipiar, quero dizer a · Tenho 27 anos. Quá.st que nuné necessário. mluha simpatia pelo titulo tão . ca fui á Missa e era um grande Não é preciso mais nada! apropriado do orgão da J. A. C. propagandista contra a religião - cArado>. !!: que de alguma católica. Contudo vivia sempre Como 'liêcm. , é Uem si1nples . sorte êle lembra e resume a empenhado. Se ganha.va dez, ga:;Cuidado, tJOrém. É essencial mlssão do Jaclsta. tav'" vlute. que os r(lpa.zcs sejam todos do !!: pelo arado que o lavrador Numa Iluda tarde de Outono, cwnpo. 0& apóstolos dos c:amprepara a terra para que a. se- tentei. arranj.ar namOro com uma. mente que nela quere lançar rapanga católica. , tJonc,ses hão-de ser. camponeses. germine, se desenvolva. e frutU1Ao Principio rt!cusava-se, por O Papa afirma·o, quanto aos nhunh ~'az...,ws tanta pena ver como que. Sem êste trabalho, ou a se~ eu não ser católico, mas depois operários c patrões ·numa encl.;. mente não germina, ou, se ger- talvez para me convetrter, acei .. clica (Quadragcúnw Amw), alguns párocos se esjalja1n a mina, pelo menos não se desen- tau. Desde então começou a pedircm. que fala. dos operários e pa- trubalhar e no fin• de tudo es- volve e é quásl certo que morretilo vélhos, cansados. e nada tá antes de frutificar. -me para eu ir à. Missa e eu, com trões. Com o trabalho, porém, tor- mêd~ de .que ela me deixasse, coSe prcci;asse de publicar conseguiram! .... Falta de Jnétodo e nada na-se fértil. As gotas de suor meccl a u. Mas como não podia. 'Umlt encíclica. súbre ,a agriculque o lavrador sõbre' ela. deixa ver os. Padres, saia muito an~ tura c· a Ol'fJWtizaçü.o (l,grícola, ?nats. cair transformam-na, :tecun- do meto da Mis$ e ficava ca l!'oru~emos alguns dos bons, dam-na. E a terra que era dura fora à espera do fim, para qu~, •repetiria a f rase: c os apóstolos e pedregosa cobre-se de abun- , qua.ndo ela saisse, me viss~ a dos camponeses, devem ser dos acttcos, dos c(lpa::cs de ini- dante seara. . porta. e pensasse que eu ti.nba ciatit·c, e iles farão dcpoi! o camponeses•. São em grande número as a!- ass!st1do à Missa. resto. Outro po.,nto importante pa- . mas endurecidas pelo êrro, pela Depots deu-me o jornal ~ Coutinuaremos. ignorância, pelos preconceitos ~á!~ eu comecei a lê-lo e a. ra bem começar é atender uos contra a religião católica, 'Pelo U d' · p dr fêz _,_ primeiros. 1 ódio contra a Igreja. m 1a o a e ao ~QU Pensam 11ntitos que é preciso da MiSSa uma pequena prállca e Almas de todo_ apartadas d de eu gostei multo. Passados temescolher os n~ais :wcegtulos, os Deus, ou porque nao foram e u~ . rpos houve uma semana. de práti.. ?llais zlicdosos, os mais graves. cadas crtstãmente ou porque, cas e eu fui sempre de manh~ e Engano! embora o fóssem, se transvia- à noite. Fiquei a gostar do que raro arrastadas pela fõrça vlo- ouvi ·e hoie sou um católico e O que 6 preciso é escolher os Como já dissemos no número lenta das paixões, que não Qui- combato os pagãos. ; · 111ais espertos, os mais activos anterior, o aparecimento de cO . . seram ou não souberam vencer, VIvo satisfeito e desempenla· us mats 'lili:OS e os cap(l.zes de Arado., causou ba3tante alegria ou porque se deixaram envene- do se ganho dez ga'*~ cinco e nar por erros espalhados em · ' ,...,.., maior dcdicução. H 86 não ti- por êsse pats além. Receberam-se na Redacção de- maus livros, em jornais avaria- ainda como melhor do que quan'Verein. formação l zenas e dezenas ele cartas com dos. São almas actualmente es- do ganhava dez e gastava vlnPormam-sel palavras de enttt3iasmo e ale- téreis para o bem e para a vir- ~, mJnh tude impenetráveis à semente !!: certo, rapaz.s das as . i\'unca comecemos com, 1tm. gria. Bom é, rapazes! da palavra de Deus. antigas Ide~ atrazadas, ~us Também recebemos bastantes pqlenna, lá tJorque é assiduo à aJuda. Faze1 todos como eu ~ yeIgreja, sabe ajudar à ft!iss(l c artigos, o que também é bom. Ora, purificar essas almas dos ;el:l como sois ajudados. Fa zemos, porém, um aviso a erros em que vivem mergulhantlo fa:; mal a ·u ma mosca. todos os que queiram escrever das; dar-lhes o nosso auxilio pa- I UM ANTIGO PAGAQ , Essa gente não serve para para cO Arado». Todos os arti- ra que possam libertar-se das nada. Precisamos de alma& de gos devem. vir assinados com o paixões e inércias; mostrarapóstolos, entbora sejam ain<la nome por inteiro e com a mora- -lhes com caridade a beleza e /. da. Pode -se ntto publicar o norudes c toscas como S. Pedro me, mas a Redacç4o precisa de superioridade da doutrina cristã, j em suma, trabalhar essas almas UJttcs de ser S . l'cdru. saber QUem lhe manda os arti- com caridade para as tornar fér- , Precisamos de u.l1Ítas conw as gos. tels para o bem e para a. virSeria óptimo que os manda3- tude, guiá-las para Deus- eis de ::>aulo, embora estejam ainNunca. vos esqueçais de rez;~, sem por intermédw do Pároco. a nossa obrigação. da cm Jerusalém. E avante, rapazes, pela J. A. ao levantar. Oferecei tôda& as Se queremos ser soldados Caminhos de Damasco há c. , aguerridos da Acção Católlca, manhãs a N. SJnhor os "tosses vw.is do que a gente supõe. E náo podemos ficar contentes traball,os ll sacrifícips !lur.a nte o caem ·mais escama~ dos olhos, com a nossa consc:lência, se nã.o dia. trabalharmo.<, com prudência, do qur sp. i uma i na.' Sn.beis que assim, evitando~ o é certo, mas sem descanso. para ComecPmos co111 rapa::ea aleA J , A. C. í: a organização ~os cristianizar todos aquêles da pecado, podereis &§r ~an~~ e gres, enérgicos. Esses serão rapazes do campo para a cona nossa classe ll,Ue alnda não são grandes santos? , apó;tolcs. quista de mais Virtude de mais de Cristo. O yosso trabalho iie tod<>a os Jaclstas, companheiros nesta A organizaçàc da Acção Ca- Instiução, de mais Felicidade, santa. cruzada, que tendes vós dias, oferecido a D_sua1 4 J!!P~ ttJlica é pnw tóda a gente. Jl a.~ para êles e para o mundo. oração constante. feito? ... non tUJa a. yt•nfc t·.~ tú nelu Jo Ra1mles, or~aciz:~i 'os na J. Rt=~zni, tra1Jalhtm•1n! Um momento de recolhlmtn_mesma mtJ.ncirel.a A, C. I &?.Ai ÇQUI. l\ lQ$Sa ~u~c.ula', W C a VO~ COllSCi,WCia VJll da.-. Tem de haver os socws, os 1nilitantea e os dirigentes. Comcccnws por escolher os que hão-de vir a ser os ?nilitantcs. Eles darão dirigentes e seTão 08 apóstolos. O grande êrro de 11•uita gente tJUC di1·ige organizações católicas é querer que todos sejam, apóstolos. lludc111,-se e só co~uwgucm com que ninguém. o se;a. Os apóstolos p1•ecib-am de cui-dados e.speciais, de forma ção especial, de a1nparo especial c <le assistência continua. Ora isto noo se pode dar a todos e 6 por isso que não se dá a ne-

II

' ma biStOfla · · verdadeJra ·

ENTUSIASMO

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A Oraçüo


Ano

N.' 16!

F.itlma U de M.uço de 1936

XIV

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.... or. ManUel Marques' dos Santoa

cOuião G ráfica» R. Santa Maria, ' 1S8·L1sboa

Crónica da Fátima

EínEo minutos ao EUVOEO

(13 DE FEVEREIRO) Sem en.1 ba1·go de estarmos em Como no dia l 3 do mês pasplBuo corac;ãu da quadra iuTer- sado, celebrou a missa dos doenLI O,..a , o dia l;J lle .f evereiro úl- tes o rev. José Galamba de Olit imo apresentou-se, em todo o ''eirfl, professor àe sc1t'nci&s '\aSIO platJtdtu da !ltHimri., sem eclesiásticas no Semluário veulo, sem hio e • sem chuva I Episcopal de Lei1·ia. .. ' ioruau.du a.ssuu lllCllúS penoso l!;m harmonia com a soleui· parã os percgri uos u uce.sw à. <.Jade litúTgica do ·diu, rezou -se Oun' Ja 1ria. e ma i:S agnHlável a missa das Cinco Chagas, que a sua aliás uu ta pcrwa.nêuda~ foi acmup~t nhaJa a l/u nJw•;.1 u11t ltês:;e luc.al a}Je tH;o:uio, durante e t:ilutieo.::. os a~\os. religiu~o .. qu~ ali se A c, c' a!.lgelh.o, o (•elebrante •·ealizaralll. subut ao púlpito e falou, du ~ De mauh[ e!do, por volta dns raute cêrca de meia hora sôbre ,7 hQras, começou a ruovimeu. a t.levoc;~o tão portuguesa, tão tar·se o ' 'ast.o auflhn.tro das genuinamente naci01ml, das apttrições COlll a éh'errada dus Cinco Chagas. l'l'isou que a • • .1 pnmetros uevotos, pro\""euieu- meditação das Cinco Chagas t.es de tlive1;~Õs pontos do pais, do . Uedentot era uma fonte e J.o grupo t1c R;.u::enlotes de de ec:pírito de sacl'ifkio c de Leiria que, como do costume, coragem e resig nação cdslã genhosameute se pre.slaram ao ~ meio t.las lu ta::s e contra~;,.u;l'Üíci u de QUY ir de confi!s- J·iedades Ua YÜla. l~ ecomen­ sâo ilS pesf\uas qnf', ew M"l'ande duu com UU:ÚSLêncit\ a t.ucloti llÚUlcru, acorrem, e11l càda dia~ os ii~iti que colochssem a sala, au Bautuârio t..la L ounles grada lm ug·eHJ ele J esus Ct·ut.:il)oduguesa, para purificarem ficndo em lugar de honra nas as. suas almas no lmuho salui.ar suas casas e, sendo possh•el, ua ,to ~acrnmeutu lh Peuitéucla. r<'la principal, que a pendurasl '\.tl'am numero~Qs os ecle· seru lt cabeceira tia cama, qu e a. suisticos que se reüuiram no ti·ouXessem ao pescuç-..o ou ao local srtgtado e os romeiros peito, mesmo ostensivamente, pa~savam de quatro mil, uotan- o que seria. melhor, e, sobretu;:lo-se a maior aglotuer:K;ão de do, que a gravassem profunda· pu'o ua otasião ~m lJUe ~e \;e· mente na alma e no coração. !curava a missa o!icial. A devoç·iio ao Santo Crucifili lU dos sacerdotes que, a- xo, disse o rev. dr. Galamba •pes•r~de uão estar ainda f!tmi- de Olileira·, ao' terminar a. sua liarizatlo coru a nossa língua, homilia, é uma das devor·ôe.s ajhd ou a cônfessar os peniten- prin(·ipais do cristão 4. ue de·ve . tes foi o rev. D. José Montes pteYalecer sôbt·e tantal!l outras ·· Rei,' cla diocese d~ 'l'uv, Espa- muito secundá rias . nb<J, actualmente reS:ldeute em D epois da missa, foi clacla a. l 1eilia, qu.e ficou muito impres- bênr;ão com o Sautíssimo :-;a.,;iunado e cdih~~a<lo com a-3 ma- cramento a. eada. um dos dof>nl!iiW.;u:~ dª vieW.<k Je qu~ ies, (1ue eram em pequ~o mihn~ a. :;a\v;)1at;rw de, pela pri- mero, et por i im, a. bênção geJuejta vez, ~er testemunha ocu- ral a tocto o povo . laj: e. sobreLUtlo, com a fé (jUe Efectuada a última p1wis~ êle achou Yi\-a e pt·ofuuda, do são, pôs-se termo às cerimõnias bom puç-o port ug·uês, especial- oficiais com o cântico cAdeus ln ente dos no::do~ hume.us. à Yirgeuu e a co.nsagra~·ão a Ao m.eio-clia sohU', rezou-se o Xossa Senhora feita pela multel'('O t.Jo l(osário elll t:omum Ild. tidão piedosamente ajoelhaJa t:apela comemorativa t.las apa- na terra nua e1n frente ela santit~ôes. Realizou-se tllll seguida ta capela da:; aparições. a primei ra proci .:.;:,ão com a veneraudt\ lmagem t.l e Xossa Se· n hora Ja .Fútima j

.,

Ou auto vale um homem? -Psiu! ó compadre Pantaleão? Guarde hi. o dinheiro c fs.le pa!.'&. a gente! Parece que. vai amarrado ao jornal, homem! :a;: a gu::'rra d ~'. Etiópia ou algum teiTamoto n:t Ccchinchina? -D~culpe, que nem o via, compadre VItorino. la aqui a ler uma coisa, que me pós t.le cara à banda! -De cara a bandJ.? 1!: tior de dentes? -Nada disso. Ora v~J a: diz cá a folha quanto vale um homem, em moeda corrente. ...:.ora essa ! Então há por ai agora -alguma feira humana, de comprar e vender gente, a tanto por cabeça, como os bois ou as vacas? - É o que lhe eu digo. Ora faça. o favor de ler:

um tiro de canhão infantil. TO-Mas então em que ficamos, tal: 36 escudes . t quanto vale compadre : o homem é um aniun't hnmcm 1 na opinido dum sá- mal ou não é? bifJ. -É um antmal racional, quere -Oh! co'a. breca!"· Menos que ciizer, que tem raciocínio, inteliqualQ.uer anlm2.l, 5alvo seja! gência, talento. Os outros são ir-.€ verd:.de, compadre Vito- racionais, porque não têm ra-

rino. Ainda no outro dia, na !eira dos 20, dei noventa escudes wr um bácoro de leite, e não é ntnhuma prend1. Com iranque21a, compàdre : nunca. imaginei que Unl homem tiVeSSe tão poUCO valot para o compadre ver o que nós somos e. como tem razão a Igreja para clamar na 4.a feira. de Cinzas: L embra-te, homem,

Redacção e «Santuãrlo da. Fá.Umu - Sede em Lelril

AdminiStrador P. António dc.s Reia

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

ciocinto. Ora o raciocínio, o talento, a inteligência, é da alnla e não do corpo. Por isso, olhando ao corpo, nós pouco valemos; mas olhando à alma, não há dinheirO que !'- pague. Valemos mais que a terro. inteira, mais que todos os tesouros e jóias, v~lemos t anto como o Sangue de Jesus Cristo, ia a dizer, valemos t anto como Deus, cm certo sentido. -Tanto como Deus? o campadre Víto>ino está a dizer heresias. - Heresias, não, compadre Pantaleão. Eu explico: Deus é um Espírito, a nossa ai mà ",·mtaagmebméme ·;~urnnelheasnpiçraitod,ecDlieaud!'. .,..,.~ . o:z Deus é eterno, isto é, não teve principio nem há-de ter Um; a nossa alma teve prjnc!p!o, sim, mas nãp .há-de. ter. fim, porque há-de existir sempre, ou no Céu ou no Interno. Mais. Nosso Se-

nhor Jesus Cristo porque ve1o .ao mundo? Não foi por

c~usa

das

almas, para as remir do pecado e salvar da condenação? Foi_;

portanto a nossa alma, por as-

sim dizer, vale tanto como o sangue de Jesus Redentor. Por causa. das riquezas .ctêste mundo, não vinha tle do Céu à Terra: portanto a nossa alma vale mais do que os mais ricos tesouros do mundo. -P-alavra. de .honra, compo..dre! Nunca tinha pensado e.m como é assim tão grande o valor duma alma! A gente 'vive par a aqui, como os bichos na buraco .. a pensar só na trincadeira e é raro lembrar-se de que tem uma alm~~issaélvap~;;a, compadre. Se

VOZ DA FÃTIMA A «Vo:r. da Fátima>l é a publicação de màior tiragem de Portugal.

Em Janeiro de 1936 tiroc 326.795 e em Fevereiro tirou 334.002 exemplares assim dis· tr\buídos:

Algarve a.. nossa alma vale. infinitamente Angra .. mais do que o corpo. é bem 1ou- B . CO quem passa a vida· pensando eja · · · só nas n ecessidades do corpo e B -i desprezando os !nter~sses da alraga. ·· · ·' ma. Bragança ... -Mas deixei estar, compadre C . b Vitorino, ~ue daCtui em. diante OIM ra •• • que és pó e em pó te has-de tornunca mrus calo em d>Zer que Enar. um homem não passa dum ani vora ... ·· · -Não que por essa tamb•m eu mal como os outros. sempre é Funchal estou. Nós somos exactamente verd9.de que um 11omem é um como os animais, sem tirar nem homem e um gato é um bicho! Guarda. -Pois que dúvida, comp adre L 6 corpo IJ.umq.no é tormado de pôr, compadre Vitorino. -Isso agora, vá mais devagar, Pantaleil.o? Quem afirma que amego ·.. diver$08 elementos. As gorduras dariam pêzra sele sabonetes; o compadre. Paintaleâo!toSouws couma pessoa n~o tlem ...mlqauiesrnmadea Leiria......· ao corpo; do que um amma quv.. • terra, para um prego de soali1.o; mo os anuna s, quan reéia que se lhe dissesse. a~~?l : Lisboa .. o uçu.car, para meia dti,ia etc bo- mas temos u•na coisa que os anivem cti, bicho, vem cal F1Uul p I los; a cal, pc:ra caiar um g,ali- mais não têm, uma coisa que Fiti«l . orla egre.. nheltô; o fóstoro, para 2.200 ca- nos eleva acima da natureZ!l. ln· p· I beÇas de fósforos; o enxojr e mal teira e quási nos aproxima dos ANGELO · or o.. · ·" ·dari a para tirar as pulgás a um anjos: é a arma, uma alma es· Vila Real..,. cão e o potássio para di.sparar piritual e lm,ortal. ~=-~=~=~=~~=-=·~~.~~~=~-=~=-,_~""""=-~~- ----~-=~ -=-~----=.:-,.•-.-;.-..--,-;,=~=·=-""-- ,Viseu ...... .• \ 1

~;-;~r-·r-;r - ~·

..

Jan.

Fev.

5.033 17.910 4.288 .72.1779.882 16J81 4.150 20.204 30.817 8.705 13.645 8.840 8J81 47.161 32.929 10.484

5.270 17.925 4.400 73.4871 10.754 16.63Z

4.150 20.01Z 30.9161 9.33~

14.347: 9.319 8.788 48.254 33.232 lo.GO~

310.987. 317AÜ 3.688 3.588 Estranjeiro. 12.120 12.991 Diversos Total .. , 326.795 334.00Z

Monsenhor dr.

'

Lu~wig Fis~er

Com informação favortvel de Sua Eminência. c>.l>enbor Cudia.l Faulhaber. arcebispo !l'letropotitano de- Munich (Baviera, A.lema ..1 nha) e de Sua EX.C1• Rev.m• Mgr. de Hauck, arcebispo de Banl• berg, o Santo Padre, por decreto de 18 de abril de 1935, (Actal Apostó!lcae s edis de 31 de outu~ bro) houve por bem conferir as honras de Monsenhor ao Rev.do. dr. Ludwig Flsher, o dedicadQ apóstolo de Nossa Senhora d~ Fát.ima. . O Senhor Bispo de Leiria pe diu ao Sumo Pon tífice esta dignidade para o sr. dr. Físhe.r que bem merece dos: portugue ... ses e dos devotos de Nossa Se· nho>-.. da Fátima. E o autor de cilferentes publicações sôbre Nossa Senhora da Fâtima, algumas das quais tradu ~ zidas em português, dirige o men-j sário <Bote von Fátima> (Men, sageiro da Fátima) que se pu~ bllca. na Su!ssa, tem feito na . Cru~o de d:;igentes da Juventude Agrária Católica (J. A. C. ) e .Juventude Operária Católica (J. O. C. ) da ArAlemanha, n a. Sulssa, Austlia, 1 - Que fazes tu a! pasmado, circula pelo mundo, !luminanPolónia, Checoslováquia, tnüme'd' d e Braga, no f 1m ' d e um ret1·ro, encerrado por Sua Ex.a Rev.'ua o Senhor Arcebispo Primás que tanto tem 000 tra .. qu1 1ocese d 221 a o,lhar pa.ra essa lampada do as almas. Nós oom·os uns flor as conferências sôbre a d evoção balhado pela organi:ução da Acsão Católica e pela d ifusão dos Cruzados d~ Fátima que já ali sobem a mais e · • eléctrlca? zinhos, que mal se vêem, mesa. 1Nossa Senhora da Fátima. - Deixa.- me que estou a fa· mo à luz do dia, e mutto menos t professor da Universidade de rer a minha meditação! de noite. em que nem a làmpaBamberg. Os seus alunas, con-. - Meditação? O que me pa· da se vê, quando está tudo às gratulando-se com a dí gnid~de rece que estas a fazer é exerci- escuras. Màs se damos meia que o Santo Padre lhe concedeu; promoveram uma. festa na próeio para te habUttares a entrar yolta, se pomos em contacto os pria Universid'ade, no mês de fenuma casa de doidos! Há um fiozinhos das nossas almas com vereiro passad"o. quarto de hora. que te estou essa corrente divina da fé , tudo Dentre o.s que mais entusi.stir>bservando a acender e a apa- se ilumina, cess~m os perigos de ver de respeitar a vida do pró.A simples exposição dum Cru· gar a làmpada! caneladu e cabeçadas ... No passado mês de fevereiro porque a r eligião cristã era. a de ximo? Diremos que é uma vio- cifixo na escola não impõe ne- camente vitoriaram MonSénhor -Senta-te e veré.s que te en~ MutOO antes de se ter desco- deu-se em Portugal um fac to todos os portugueses e que hoje lência ao livre pensar dos de- nhuma violência, porque não Fisher, destacavam-se os 3 alucanas! berto a electr!c!dade, já esta que fa~ p~nsar. , há portugueses que não são C1'.is - va...~s 0 serem castigados por- impõe os motivos da conduta nos, que, no ano passado, vieram -Cá estou sentado i Vamos energia maravilhosa existia no Foi a 1eforma do Ministério tãos e para os quais o Cl'UCiíL'\o que discordáram do ãever de moral dos crentes: aponta o a pé da Alt>manba até à Fátima lá a ' 'er em que meditas. mundo. E os homens. viveram da instrução, que passou a cha - na escola e uma violênctn ao seu não praticar atenta-dos contra o exemplar de tõdas as virtudes, atravessando a Suíssa, o norte - Olha, vês? Dou aqui meta milhares de anos sem darem mar-se Ministério da.Educa<_:.áo livre pensar - cu penf:o ctue uuàor~ Diremos que ê' uma vlo- que através dos séculos tem for- da Itália, o sUl daJ França, a EsfÓl ta e... por ela! E agora é isto que tu Nàcionál. Essa reforma foi apro- algum dos nossos n.ntepassados iéncif'.. &o livre pensar dos gatu- mado os maiores benfcitm:es da panha e finalmente Portugal. A Voz da Fâtima tnterprctan · ·- E não vejo nada! Ficou \•ês: dou. meia volta, tudo às es- vada pela Assambleia Nacional, pedixia Hce:1ça p::1·a preguntar: ·d · h td d E veJam que sin que os me~am na ca e1a uman a e. os ,c;enttmentos à"os seus lei tudo às escuras! cur as! Gutra meta volta, tudo e por c1a fi cou or dena d o, que em que consiste essa v~oH:ncia? .nos, po!'CJUe <i1scorctru.·am do déver de guiares coincidências se dão às do .-Pois agora vai àlém à me- cl a rldad ~! Com a energia dlvi- em t •A-. as escolas o•,·c,·ais d•ç c porque S"'" não sentem ofendi- respeitar a. propriedade alheia? vezes! Prec1samen t e nos d'1as tores, dos devotos de Nossa. Sel la e traz-me os fósforos! na da religião é a. mesma coisa. ensino elementar em Portugal, dos com, outras violências bem E iremos dizendo o mesmo de em que apareceu em Portugal nhora e dos bons portuguese.'! -Eu bem te digo que tu estás Se a gente perde contacto com por cima da cadeira do profes- plores qu~ a si.nJ.ples. exposição tôdas as dl$cordâncias possiyeis essa proposta de lei e se discu- apresentam ao novo Monsenho.: maluco! Então hei-de ir às es- essa corrente~ que Deus quis pOr sor, ·esteja pendente da parede de uru Crycifixofpcrldtmte duma sôbre os outros d'evercs, rclatt- tlu e aprovou, viu-se o s~guin· os seus parabéns sinceros e ca · lorosos. curas buscar os fósio.~:us. arrí.;- · no mundo para iluminar as al· um Ct:ucifi.Ao. pal·_cde? . vos ao proveito do próXimo, que te: o govêrno de uma grande Ad multas annost cando-me a dar alguma cape- mas. tudo é escuridão- o n osIsto faz pensar. Pois penseE disconcria usim: estão inclui dos nos dez matda- repUblica, os Estados Unidos, lada numa cadeira? Acende a so passado, o nosso ~ presente. o mos todos. Eu, por mim. vou <liOs martdd.mentos da lei de mentos da lei de Deus? mandou wn navio de guerra luz! nosso futuro! Meta volta, con- zer o que penso à.s 330.000 ws- Deqs, QU<l a do~\t,)n a d"' Igreja Mas dirão os dfepdidos com 0 buscar a uma ilha perdida na - Então cá vai ... meia vol- tacto restabelecido c<>m a cor· soas qu e r ecebem ê:st.c jorna.l, Católica. ensina, e. que o Cructti- Crucifixo nas escolas: a violên- imensidade do Oceano Pacifico ta , e,... tudo é claridade outra rente... e os nos~os fiozinhos. mais aquelas a quem o dão a xo na cscolfl lemti ra, mas não cia está na.o em 0 crucifixo os OfSOS de um padre, para os Porque féz êsse acto herói~o -vez! Esta . mela volta não te faz Inflamados por ela. aquecem e ler - no que fazem muitíssimo impõe. ~ão dez: e dêtses ciez; três lhes recordar os deveres, mas trazer ao canal de Panamá; e dürante quinze · anos? Porque \')ensa.r em nada? alumiam a v1da de cada um bem.. referem-se a honra de Deus e os cm lhes indicru· os tais motivos, ali, outro navio de Estado re - aprendeu a amar a Deus sObt'e -Faz. Já t'o disse ! Faz-me de nós. da nossa fam!l!a, da Eu ·prnso, cm primeiro I ugt=~r, outros,S€te ao proveito do 1Jrô- ou mcll1or, o motivo Unico: o ceb~u êsse precioso fardo, para tôdas as coisas e ao próximo cO·· pensar que. se não estâs ma- sociedade em qu~ vivemos. em que se todos os nosaos antepas- xtfno·. ora· se na escola .se nao amor de Deus, fwldarnénto. pa- o trazer para>. a ~uropa, para a mo a si mesmo, e mais que a luco. para lá caminhas! ~ue Deus não qUlS decerto que sados, que fizeram gnude Por- quere educru: as crlz'llÇa.s para ra os crentes, da ntOl'al que sua terra natal. a Bélgica. E que s-i mesmo! - Parece-te! 0 maluco és tu. andássemos as caneladas uns tugaJ. na conquista do terrlto- pensar na houra. de Deus, pode- aproveita ao próximo. tlnl\a feito êsse padre para mevamos, senhores ofendidos que nã.o sabes tt.rar das coisas aos outros. Que tal? Parece-te rio da Pátria e nas navegações llloS admitir que se não pense Mas aqui entra a outra cons!- · recer essas honras de dois go- com u:n crucifixo pendente d?. mal.& simples motivo p~ra pen- que estou maluco? por todos o.s. mares, pudessem em as educar 'Para pensarem 110 deração: porque se não ·rentem vcrnos, um do~ quais nã? ca.tó- parede duma cscoia, apontemsar nas mais complicadas. Eu es-- Agora parece-me .. ,. que es- agora juntar as suas cin4 ...s, proveito do prôx1mo? ofendidos com outras violências ltco e outro miSto de catoltcos e -nos um exemplo assinl de amol' tou aQui hã um quarto de hora tão malucos os que querem a teEsurgi.r e falar, seriam os lll'lQue filho ou qu e pais se po- bem piores que a exposição dum não católicos'!' do próXimo, aprendido sô no;; com efétto a pensar nesta ma- luz das aúnas, Sem darem a metros ::t. CUzer: m.uilo bem. ! dem ofender porque um simbo- Cl'Ucifixo pendente dwna pareUma coLsa muito eimples ... livros, ou na exposição de aJravllha. d~ luz eléctrica: mela meia volta p9.ra se deixarem E penso também, que não .sei lo religioso lhes recorde que é de'! os motivos, o Crucifixo só deu a vida .pelo prôximo! A te·- gum outro símbolo de motivo:: volta, tudo às eEcuras; meia atravessar pela corrente .. . o que lhes diriam aquêlcs por- um devf.r honrar pai e mãi. não por si não os impõe : lembra-os, pra é a ma1s horrtvel d~s doen- que levem a tal heroismo! ~._ tuguescs de hoje, que te:ftúam matar. ser casto, não fw·ta·, aos que crêem, para que por êles ças que afligem a. humanldad·e : o Crucifixo na escola. só por volta. tudo claridade ... A luz, dito: muito mal! não levantar falsos testemu- se mov:am, e z.os não crentes. :t do~nça Q':le nos faz apodrecer si, n ão impõe nenhuma. violên· Q..Uando apago. não está aqul de Porque os nossos antepa.ssa:ios nhos. não desejar a mUlher do para que admirem as .obras dos em vtda, cam.do o .corpo aos pe- ela, porque não im,PÇ)c nenhuma. facto ; mas está aquilo que ma não deixat'1am de clamar que 0 próxim~ e não L~ubtçar ~ c~isas que p(lr êles se norteu~rn. d8ços. E. nessa llha, Molo_kat, cren~a: recorda a Que nos fêz; pode dar: é só dar meia volta e Portugal do seu tempo, 0 Por- ~lhclas . O m~)l.t~o ~esses acvcNão é pior vtolêncla. por tinham ~tdo concentrados ..c~l·ca um gl'ande povo e faz por todo I>Or aqutle f!ozlnho que mal se 1 5 Foi aberta na Cova da Iria t~gal que êlcs criaram e estcn- ~ • é uma COlsa., . ::.obre êss~ mo- exemplo, dizer a um n1ancebo. de mU ..eproso.s, com Pl'O!blçã? o mundo heróis como o Padre v!. nó centro da lâmpada em comunica.çáo com a c(lrrente. uma estação-postal com servi· derruu por tódas as partes do tl~O ~'Od~c hav.CI ~1scol'd~ncta; , I que deve deixar tudo para ir d~ .nunca mats sau·em de la, e la Damião, como tantos. outto.!, hoQ.Ue Nem de longe e se ramifí- ço permanente de Registos e mundo, 1o1 um Portugal glorio- m .. s t~e~ deveres _~ao ou.tla col- servil a pãtria na vida mUlta·. Vlvta.!ll abando.nados. com a sua mens e mulheres, que deixam so. e ·QUe essa glória. lhe veio sa. e :!Obre êles nao ... - la a di- quando Cle c'âscorda da existên- hotTivel m.tsén.a. corporal agra.- tudo, para trem dar a vida n~s oa por tôda a cidade. e pronto! Encomendas postais. imícamente de êles Lerem sabl· zcr nJ!o pode. hav~r dlscordãn- ela da fól'ça armada. e até da vada pela m>sérla mbral ct:o missões. clvUlzando selvag~ns. ! luz, clara em todo o quarto. Q.Ue nle Uvra das caneladas de ' T ôdas as corrêspondênci'as do fuildir num só dois giandes cta, maS é ~a;s e~acto dizer q~c pâtria, diz~mdo- 1~ tnternacto- ~bandon~:. E ê~se padre, o .P3:- tratando leprosos. o que f3lta. 'ue tu tens mêdo. devem ser dirigidas a «COVA amores, - o· amor de Deus e 0 ?tã.o de~e flc;,\i~ d1Scord~ncza, nalista e recebendo ordens .. . da ru·e Da._m1a,.o Deveuster. qulS 1.r é o que se faz nas outras naçOett - 6 homem. isso é verdade! DA IRIA» e não a «Fátima» amor da. Pátria, - e que foi com porque ue admiti-los ou nao. os Rússia? Devr ir porque deve ser- para la. estar com êles. conso- civili2a.das: é que não haja na Mas eu não vejo o que é que simplesmente, para evitar o eRSa Cru?., m:ll~ que ao Pl'lto, admitir depende a.. naz da VIda vir r.. pátria.! Mas élt>, pre-cl.'i-<.·- JH.-1~. • viver como ~les. dar-lhes escola. só o crucifixo à vLc;ta dt'" nas armas t.> nas velrs dos ga- ~rlal, dependP fJ contimlcJmos mtnte. discorda dê&se motito! vkla moral. confórro, ati' ale- todos- m.aa que haja. o enitnn Isso ten\ que- vn rom colsas attuo de um dia . leões ........ naa lllmas.' - que éle.; -~1' um ~v~ C~\lllza~i?. ou o Ourt&aLl-no a pagr...r contrlbu"i- il·ia, e lá conu-c~.m o _mal e déle da l"elliia.o cristã. pata uqu~ lt. ~ ron@Hc:uta.~ e sél'ias! puderam lavar a cabo feitos que ~o.t.mo-r.c;~ IO.t.a oa c.tvi1tzc:.çãv. ç0e3 poT([ú.tt deve contrtbull· pa~ moneu em 1889. danao e;ra.ças a cujos pais a55im o qllefl·a1 m 1\.h: - V~ls ver. A corrent~ elec-----·~-assombi"aram o mundo. Ou duemc.s Que e uma \10le11- 1a o bem comum. I\ofas nã.o e Deus. como Iue.s d.ls.-;e quando a êS3e respeito dir€1 noUtra Cl~l tnca, a. 'enetiia fabrtcaà.a. lonE se os homens á~ hoje :ihe~:t cia ao Ttn~ pensar dos assaSsi- uma \'lOlê11c1a impór-H1e ésse Ee sentiu conr;\glado do horren- sião o que eu penso. •• e que circula pelos fios em Ê • f · · 1 1olda à cidade. faz-me lembrar ~te_ numero o• vtud~ pe a dissessem que n~sse teJYtpo o\ !10S, que o juiz no lribnnal o3 motivo, ht: êle discorda. da obrl- do m::tl. 7JOr o ter, como a éfes_ R tl1f'r!lh1" t11v11Hl. t1UP t ~nnbém Comtst.ao de Censura, r:ruc!!!xo nao olendla nln•uém. ouça ooxaue cll.\COrd"ram do ele- gac~o de >Crvti· o oróx\hlo? crcn•W(o l!U me<mu ~ruzl. JJ. 4,. Lallpa

A lâmpada ...

·\J\,1._,.

•.-.-.'V.h.......,..wol'a....

EST AÇAO ·POSTAL


~CÇÃO

CATóLICA

A REDENÇÃO

plano da

'U"'''

â pcnitênâa COIItO rem~dio 1ft}.• 'a a& nossu.s almus cnfcnrW$ de !!Ccudo. Correspondendo ·a isse apélo , a J. C. li'., Cú71W iá o f izera nos anos anter·iores, convicl!t·nas a organizar cowunhúes valectivas a-fim•rl.e dcsayracur ao Pai <lo Céu pelo csqucciuwulo de tanws filhos h1g1·atos e ameia 11ara que o nosso e.rcmplo arraste uutras almas ao cu.mfJrimcn.to d q preceito pascal. F.stá f ixada a Comunhão Pas• cal d2ste ano 11ara 0 dia JJ de

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illa rro, 3.• Domillgo ela QuaJ•es •m a, em que todo1 os o;·ganismos se reünú·(ío c num só coraçáo e ·~o

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As devoço-es d êste m

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tampanba de Orações da J. c. F.

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Vóz da Fátima

VINHO BRANCO ESPECIAL

Despisa

PARA

MISSAS ""

Lisboa

Jaculatórias

1 ...................................................... , ..... ....._................... .................................................................................................... ..............................

unilnllas #bem pouco. nm.im&s, agraclavels, cfá..me mais, di-4nt mais, dá·me mak, di-me mais, dá-m• mais, dime mata. ~..me mais, dã.me lll&ls, cS'..,. mais, <lá-me mais, di......, mais. di-me mais, dime cna\5, d.i~e mal.5, dâ-me

de

tor podem reduzir-se a duas : Queridas- jacistas, po~amoll:ste núcleo, cujos trabaJho~ · A Redençao é o acto pelo amor e ztlo . Amor para com -nos nas maos de Deus, seJamos •recomeçaram no plinc!pio do qual o género humano, decatd.o Jesus e zêlo pela salvaçllo, nl!o dóceis e submissas ao Seu divino ano social, com uma reilnlá.o ge., pelo pecado de Adão e Eva no só da nossa própria alma, mas querer. Não nos pede o Senhor rai de todos os grupos parol Paraíso, jof liberto da escravidtlo também pela do nosso seme- de-certo coisas extraordinárias quiats, continua trabalhandO' I do demónio c reintegrado na t . ' persistentemente na. grande Obl'~ amiZade de Deus, por meto da lh~: ~evemos pertencer a Deus mas no serviÇo de D eus nada _é de restauração que se prepar substitulção satisfatória e me- como criaturas suas, quanto pequeno. As pequemnas e ms1A presidente r egional M. Isa ritória de Jesus Cristo. nli.o Lhe estaremos abrigadas e gnificantes coisas de que se com- bel Fêo, orienta e estimula tle, o nosso Salvador, com deveremos pertencer-Lhe coma põe o nosso dia a dia oferecidas r aparigas nas reUniões de estu"\ A ,.. d . ' dará do e de apostolado que faz to-; U ma só lágrima, poderia resremidas d por ~le, e rem~s e e fe1tas por amor,_ agra o dos os -~·ses nas uu ""e·-~t~· fre? p0d os etectt'va ·~ ' I/ atar tod<Js os pecados da hu- t 1 a mo Q. em ' m•"' ao Coração de Jesus, que guesi• • .que • cerc·~. II manidade. Mas Jesus n o se mente exclamar com S. Bernar""""" -.::. contentou só com isso. Para do! eQue Vos darei, ó meu Deus, grandes obras !'ivadas de espíAssim se promoveu já êste anO! • glon'·a ... 1 na. freguesia do Can>aJhal umal provar o amor que tinha aos em paga de V ós mesmO>, p or n-1o de orgulb o e d e :vadlstrlbw "ç' o de 50 enxovais ,_ ·· · · ..,uemos 1'1-· ser to Qhl. amemos mm'to r<. '" Senhor, crlanç•• pobres ~ "" homens, sujeitou-se a nascer em consequencuz, das · ca•~u••u humildes palhas duma mange- d ~1 t da · Al ~" ' e. ht<milde doura sotreu torment os sem e a•sempre para ~para e, 0tle.s so para ~ e, e amemos também o nosso_ pró-. d Esta.R dl.stri1Ju1çâo tez-•• no dia O!'·1 1csus, ma>NO 1.s sa.!ão~d' A ão Dêsse Vosso Coraçt7o par, t'oi flagelado, martiriZado, ximo, sobretudo as nossas com- e e • no novo a cç A!ém disso, seria uma ind.i. , catól!ca que 0 Rev.~ Pároco.,• · E'' vos peco i<t<lnt.ldemt:nte cravado numa cru2... e, n ão td d z 1 a panh••ras u1ostremos que somos ~ """"' só alma• ú mesa elo Pai ' . t l do gn a e cesprezar uma a m ~ .. . . à dlspo.slçáo da J. C. F. Asslsu;· F . 'd 'd Dai ao nosso a marzsidão. tendo mazs par e a uu,maid por quem Deus tanto féz,· uma · discípulas d~ Cnsto pela. canda~ ram muitas !amilla• das-~--" de mn-í1w.u um a! tu as pe 1o corpo que ntlo estivesse er a... D u ~- -, d z · d st alma por quem um eus mor- de fraternal que nos anima . ças que foram contempladM e 0 mwww am{Jroso anseio e ' eJesus qu.ts azn a maAm rar P r reu; e cometer pecado cuja reSomos tôdas filhas de Deus, outras pessoas interesss.das nes·c"r Jesus ,,·, al111«S t1·n~er · · nós 0 excesso do seu foi oratra.. . e, para çã o Lhe custou tli.o caro · · .1 ... ,.._ Tnolog1a agra da asst'm, seu. coração · b di tes t rab·'~ c.w..uOS sociais.. Pena to11 0 as almas a Jesus» . J s s Mar ·a Jo sé! J I dê o Nosso Senhor pede-nos que o posswmos a mesma no reza .- que apresld'ente regional porra-\ eu ... ' .. .· · vessado pet.a ança, e sse c - ajudemos nesta grande .obra. O vina, a única que predura, a úru- z"es inesperadas e contrárias à .. . ...... ... ... ..... ... . ........ Entrego-vos a minl,'alma ração só saiu sangue e água ... seu sangue clama-nos: tende ca verdadeira! Re~istamo-nos de sua vontade, não pudesse a.ss1.s.. •ls armas, ja cisttu! Este ano Cuidai-a que vossa é. tsto é, não tendo 1á mats na· d i a salvar o mu.n - caridade e de zêlo.· Se alguma tlr. e t azer como t enctonava. da que dar, em resgate da sal- ze· 1o, a1u a -me é de conquigta.1 do' d anh . f uma prelecção. O nos3o campo de batalha é vação dost homens,! detxou que Eis, Jacistas, a razd.o de ser as vossas comp . euas se a a:-O grupo de Adão-Lobo com a Oh.l Ma,.;a concebida Lhe apon assem a ança ao co- do nosso apostolado. Em con- tou do bom caminho; se se det- sua presidente paroquial M. do a J . d. C. P . Vauw.t cm busca ção, e ne'le t••essem. essa cha ·'' 1a de pecad 0 ra das 'lt(M&as irmã&/ Conquistar- Sem macu ga aberta. que- serviu e servirá• clusão, se a santidade consiste xou seduzir pelo m$do, p· elo Carmo Ribeiro, .tambAm .. J'á conRogai por nós q11e lulauws sempre de morada a todas as essencialmente no amor de mal pelos prazeres ilícitos, ide .seguiu êste ano angariar dona·l!.cs o coração e a a1ma 11ara Deus e na ca.ridade, em evitar de t'odo 0 coraça-0 até ela Re·z... ; tivos para uma bandeira de No,s.. Cristo. Neste mundo atribulado. almas, que cleJ boa vonlifde, comi o mal e prattcar o bem, como . . - ·. . sa Senhora do Destêrro, orago Jesus e em esus, quetram. v- militantes da Acç4o Católica e oferece! por e1a sacrifíc10s a da capela do luga.l', e promover ArmcmO-JWI da otaçüo, de ie• ver e morrer dignamente!... se;amos apOstolas activas e dis- Deus; orientai-a com doçura pa- um triduo de prêgação que finEucan'sto'co Foi,do pois, Jesus ti- ct·pl'nadas ser hu - ra o bem e para a plC · da d e. dou com m•-a solene c~n tad a J't<m, de caridade c o Senhor O/o.' Cor~a-.o -r rou abismo do quem pecadonos e nos t , sa·bamos t JoXI nos dará a ?;i.túria.' De Jesus. cheio de bondade a.lcançou o n&>Tdão para ~le. O tn!lde~. recr:mhecendo lf. nossa Quantas raparigas passaram du- pelo grupo da J. C. F., e proP" uusérza, se1amos mortt/lcadas, . " . . , cisSão. · G I Aumentai em nós a fé pecado de Addo havia- nos te- dominando a nossa inclinaçao ma extstenCla_ de levlandade e de No Bombarl'al, apesar d•,• .A. DirecçJo · era• A esp'rança e a can'dade. chad.o 0 céu e aberto o tnter- para o mal, e ten_hamos uma pecado, a uma Yl'da cnstã · ·m- grandes dificuldades que o melo ·~ •...,..,...._... no. Jesu-s restitue-nos os nosconfiança ilimitada em Jestts, tensa, graças à bondade, dedica- aprelienta, as raparigas. embora' sos direitos ao céu, e n4o caem n d t po c ã •-·"~•-trab •· nosso Ae en 7 • ça-o e bom exemplo duma das u as, n ~..-..-m, a, Vosso olhar cheio de bottdade no tnterno senao os que nuv lham. na organização mais per .. Ah' V l . 6b . ' querem salvar-se. Ao pecado I P. G. suas companheiras! Há tantos a. feita da catequese J'á iniciada' · o ver.o s re nos. ortgt·,,az con1ettào por Ad4o te - 1 arrastarem para o maI'. P roeu- por Coraçiio do bom ]e!J us mos ,;untado as nossas culpas · elas, e 03tão angariando pré' ra.i vós, queridas 1· acis.tas, conm1os para. as crianças. com. Temos canfiançtJ cm Vós! pessoais. 1 !O d t d 1 1 "" cremos L a. t pcrgunOra, co'oa ad1nt'rável.l at'nda quistar, arrastar almas para o eaque a rça e que vonaa presiden e c• n:3 · dguerra. ôda E w bem , persevez:ante, ta answsa e l a gen c. os que pequemos, o sangue de Je.. te regional e paroquial sem espíritos inquietos vãÇ~ seguindo <<Venha a nós 0 Vosso Reino S1L.S está sem.pre pronto a cor-. Que a vossa vida. irradie paz ·e lhes recomenda. 1 oc" acontec•'menlos, espr-;tando rer sôbrc nós ~ra nos puritt95 aiegna, · quero di·zer: irradie Deus ~ Livrai-nos de todo o mai» ~ O Rev,,.. p .• G a brie1 RibeirO; O" IIomens que te"m, !Ias suas car, de sorte que achamost:'ais u •----•• " S "V(U~ I · S en Iwr as ]aC1·st as que está em vó", q e sua se terra.. e ncontr a presen~=~ em Jesu.s Redentor, do q e tt.., e fareis necessà- na tem falado algu-. . mãos, o govêmo das nações... Alevantai Porlug(ll. nhamos perdido em Adão culNão esqueçamos, queridas ja- riamente o bem. Mesmq, sem o mas vezes às rapari~•. e a su& sempre na c.""Spera.nça da paz, pado; na frase de S. Paulo, a cistas, o bom S. José, nêste seu saberdes. sereis apóstolas. farçis palaVJ.-a ardente e o0~lo de qua sempre no receio da guerra. Guida graça traz-nos mais bens, do mês. Peçamos a éste grande san- verda<teira Acção Católica! se sente possuido, são semprq 1 f:sses homens querem a paz , que males o pecado nos tinha to tão humilde e tão puro, a quem 1 U1lla !Orça e um estimu!C', pa., · '! fi 1 Ia """'''"•·•• Diooosan• d• causado. E a Santa Igreja tem Deus confiou 0 Seu próprio Fi1·a aquêles que no trabalho se - d1z-se. "as, a na ... P nos razao para exclamar, talando da M. B. F. de C. B, sentem po1' vezes aparentemenmaravilhosos, acôrdos difíceis, .r. A. 0· no Alc.trvo pecado original: Feliz culpa, lho, c Maria, a Virgem das .vir- ' te sós trabalhos insanos, boas vOntades que nos alcançou um Redentor gens, que nos ampar~ no cami- J P.w geral da. J. A. C. F. ' Pedimos aos n ossos leltoreo1 decididas _ tudo a soberba huque nos obtém o perd(io para nho da virtude, que nos defenda 1 uma oraç·ão por êste núcleo. mana vê ruír como castelos de d todas as nossas faltas. e fortifique no meio das tenta""'•"•"•"•"•"• ' 1 "•"•""'•"•"• paz reine nos cora.çõ~s para e· Além disso, Cristo, pela sua , · cartas, sumir-se como fumo. . . Q ho De~-nção, obtem-nos também ções, nos ensine a yiver numa poiS remar nos povos. ue os ' ~ ""' E porquê? Porque buscam a mens amem a Deus «em espínto . todas as graças que formam os união íntima e amorosa com J~ ' S~io~ 1 paz longe de Deus e da sua lei, santos, tantos sacramentos, tan- sus. DeciJraçtlo da charada 1lOvís·· e yerdaden e entãO SC amarãO t ' d l nXo ~. porque o mundo se afastou de os meros e sa va~ que e"'"'Honremo-lo ~m todos os dias I síma: Maneta.. 1JDS aos otitros. tem na Igre ja Católica. Cristo - o Caminho ~ e lonOremos, queridas jacistas, seComo é profundamente ver- da nossa :vida, mas em particu, ge dl=:le, cêdo ou tarde, tudo é gundo a mtenção . do Swno p on· dadeiro o Salmo CXXIX do lar a 19 de 1\farço, dia que a l gr&M x Hino da J. A. C. F, ruína e desolação. . . Ret-Proteta David, afirmando ja especialmente !he consagra. arço é op·osa a nossa Reden p nJm tOei t d tífice: pela paz de Cnsto no reiJ acistasl Nós que lemos fé, no de Cristo! ~~/ c ' - De~is, a 25, ~o-nos. p ara ... Pelo bom éxito da Comu• abe~~euni ~ncur':! ~~;a e~~':u~ nós que queremos a verdadeira Por isso é que as nossas obri- f~teJar a Anunoafçaod. Medimistétemos h no da J, A. c. F., toi prorrogado paz, oremos com fervor: que a },faria da Paz gaç6es para com Jesus Reden- tão be o, tão pro un o no. n ão Pascal. 0 prazo até à Páscoa.

Comunhão ' O S071 Iw r Jll'f!JU.,.a o !Cil uatl• "ttcte. .. • /l:uo screm{)S tlu t~ztmero da " uelel que &e de3tttlt'Jam cam rn '1 • . . f I CUI ncgocuu, wtu w1po1la azer mais! • Cu·n ta a parábola do banttuc· te, fJUC o Sctth{)r 7ttancl{)u o.t ~cu& &crvu8 )'leias ca minlw! c/uJ. •mar a todnt 11ora o11e enchesT :~ 'c"" a sala do banquete. Oomo fie.~, id~ tamhlm, ;acislas, 1JC / 03 ca1ninho.~ t!a, russa. aldeia, da 't t JJll -,.i[a, cm im.H.:a de t?n~t. d ac/{).1 para o 1lauqucle E uca· ristico . Nos s·'c<tlos do • · · pnme.,·us '· t tanuma C1'ts c1n que a j'v CiU mais 'Viva, ct utwr~.s11w era CVJL" liderada cu mo um tempo Jc po!·, o J·cJ·,,,,,, '' oJ·ar;,;o c !1/ r r \' a cuno l a prcpa1·avwu.. as a l mas us sulcnidmles drt Páscul~ cm yuc os pccatl ores 11úu'-l'1cus eram d readmiti os na l yreja c 08 cateclimenos 1·ccebium o baptis1U O. A. Sa ' uta lureJ.(l com atr~· · nlt o de ..llãé chama-nv.• 11 tvrlo8

da salvação

o~ra

Notícias do núcleo inter·Pl4 rollUÍDl do smmDinhoi ·

Com Mariat ador~os e amemos o Verbo descido do Céu para nos salvar. Com - Maria, digamos também : uEis a escro~.:va do Senhor, faça-se a ;vossa Santíssima vontade.". Patriarcado

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c O novo mêtodo de recuperar e con!ervar a saude:t.

Nome _, ..................................- - - · · - · - - ·.. -··-----···- -

ou 1.500 Zlotags! ' Tal foi a importância do~ ' impostos alfandegários exigido . a um sacerdote polaco, par poder receber uma imagem d Nossa Senhora da Fátima enJ viada de Portugal. - t uma exorbitâ ncia, dirão] é uma roubalheira. - Vamos devagar. O que 4 que se passou? Na alfândega abriram a cai• xa, viram a imagem , acharamJ -na tão linda que a considera• ram uma verdadeira obra det arte e como tal a tabelaram. Daí os trinta e nove contos: de direitos de al~ând ega, Já vêem. - (Uma imagem de Noss~ Senhora da Fátima uma obra de arte?! -- E porque não? As que saem das oficinas dQ Sr. José Ferreira Tedim

tORONADO-SANTO TIRSO

~{orada .......................................... _ ....... -.-... -..---·~·---·

são tôdas elas, autênticas obrai Concelho ............................. . de arte. .. 'li; Nacionais e estranjeiros está~ .. __ .. .. . . . . . . . . . . . .' .. . ___ ... ___ .. _ . . . . ... de acôrdo em as considerar coJ ~.nrn r.......,..Y• • • ~~n • n~ • n H• n~n ·~•nn • n • • ·~· mo tais. Agora até na Polónia .. ,

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PONTO ,


VO% .D;( F:rtiMN

-Então Ana não .., decide? :ti lhe disse que lhe damos quanlo quiser. o médico lru;!ste que era um perigo para a vida a, tu!z1nho mudar agora de &ma ou passar a ser amamentado a b!beron. Em consciência a. sua obr!ga.ção é vir connosco. -Perdão, sr. Doutor, a minha obrigação é ficar com o meu marido e os meus filhos ... -Sempre julguei que vocemeeê tivesse alguma amizade ao Lulzlnho atalhou melo agastado ~ pa.l ... -E tenho! o meu rico menino! Mas também tenho amizade aos meus e ao meu homem. As garotas ainda são todas muito novas para ficarem sózlnhas e o meu 11lho também precisa do leltlnho da sua mãe! Mas ... talvez houvesse maneira de tudo remediar ... -Diga depressa, mulher, bem u.be que se for uma questão de d1tlhelro ... - Não se trata. disso. Sr. Doutor, mas se me qulzesse deixar entregue o Luizinho eu cá olhava p::r êle, como se tosse um dos meus. A criança ainda está multo fraquinha; estes ares daqui loz!am-lhe bem .. . r:t1Sava-se esta conversa, no csc;-itõrio duma bela casa de c :-.mpo, entre o dono da quinta,

r-n jo>elll advogado ca.sado ha"~3.

'Jouco tempo, e a mulher do Ana, forte ma-

J·n-·~:l~:'J. a sr.• t· o,·-r, ~adia e

! ::.

desembaraçada,

l"tJ.~~

de sete filhos. pouco mais de quinze Cias c:.ue n:..scera o último, quanc 1 'Una noite de tempestade r ... jo~~ha. em que os caminhos e , ':i t>str'ldas estavam transfortr~. dc.:; cm torrentes, houve um g:: . . . nde alvoroço na casa dos pa~.:j~s .. . '\. senhora foi surpreendida por uma maternidade precoce ... Os ..:rlados perderam a. cabeça; o marido aflito não sabia se havia de ficar junto de sua mulh~r. se tentar ir a vila mais prõxlma buscar os socorros necesiários .. . Valeu-lhe a mulher do hortelão. Até a rouplnha do filho teve Que ir buscar para vestir à criança rica que, por uma ironia do destino nascia desprovida de tudo, enquanto na cidade a esperavam rendas e roupas deli"":~v~l.

~a.das.

De frágil constituição, a jovem mama sofreu um grande abalo e teve logo de pOr de parte a ideia de criar o !ilho. Espirtto bastante fr!volo e mundano, pouco se afligiu com Isso. Ninguém dava nada pela vida dR. criancinha, mas salvou-a o tlesvelo e carinho da sr: Ana e tiObretudo a resolução que esta logo tomou de a amamentar. Mas, quando os patrões quiseram regressar á cldac• e levá-la. com êles, com,o vimos, a boa. mulher não se :poude conformar com semelhante decisão. Que fazer? preguntava a si próprio o advoga.do. Custava-lhe a separar-se do filho, mas a sr: Ana era pessoa de tOda a con, !iUJÇa, católloa .pratlcante, muito asseada e mais culta do que o vulgar das mulheres do campo ... O Luizlnho não podia ficar mais bem entregue... Restava obter o consentimento da mãe ... Ao principio fez certas dificuldades, mas no fundo satlsfeitfssima de se ver livre de cuidados e poder continuar a sua vida mundana, bem depressa deu o seu consentimento ... O Luizinho ficou pois na quinta e foi crescendo e desenvolvendo-se a. olhos vistos. No verão seiUinte os pais encontraram a criança enfezada que tinham deixado entregue aos cuidadOs d'l. sr .• Ana, transformada. num garoto ~ fQrte e sàd!o, qne ja corria as casas todas e começava a articular algumas palaVras. Tinha chegado o momento de voltar para casa. Quando os patrOes re~ressa­ ram à cidade, a sr.• Ana entregou o seu m.enino à mãe e meteu-se prectplta.damente para dentro de casa, para chorar à vontade abraçada ao !ilho mais novo, que reclamaVa o Luizinho em altos gritos. ~te assim que percebeu que a ama. não ta. com êle desatou num chOro convulso ... A mãe acabou por lhe dar dois fortes açoites. Assustada a criança soluçou ba.lx!nho ainda durante algum tempo e acabou por adormecer, mas dum sono agitado e irreQuieto. Quando chegou a Lisboa la cheio de febre ... Alguns dias depois o pa.l vla-se obrigado a escrever à :sr: Ana que :fôsse buscar o filho, porque o médico não .., responsabilizava por êle, se nlo o mandasõem Imediatamente outra vez para a qUinta. A experiência que tão mau reIUltado deu não se renovou até o Luizlnho ch~gar á idade de come~ar a aprender a ler. • Preso ao pescoço da sr .• Ana. numa crise medonha de chOro despediu-se dela e partiu .. . O!to dias depois, o pai escrevia de novo à. boa mulher que fOsse buscar o filho ... Planta s!lvestfe, criada no a. vontade • do campo. a criança, que era. tão alegre, não se podia conformar com a mudança brusca de v!da, faltavam-lhe os carinhos da ama. e a amizade dos fllhos desta, andavo. triste e acabrunhado e de novo adoecera ... Voltou pois para a quinta e com o lrm.Ao de lelte começaram o. freqüentar a escola. da terra e a catequese. A noite. o• dois encostados l sr: Ana repetiam as l!çiles que tlnhatn estudado e ns orações Que os mandavam

aprl!nd:~r.

e

Juntos reza.vam antes "e se deitar. Depois enquanto ambos se tconchegavam nas crul1fnhas e bem deprt"s.C~oa n..1or1l1PC":lan1, a boa. mulher po!' l:j.rgo terrtp, a!nda

ficava em oraç'o f! ~empre o seu olhar matatual se tomava ttlSte

, t)léor..upado ao ttta.r o rosto tnr~nttl da crtanta. Qtw na.o era sua. m.;..c:; :--ua considerava, cuja mãe. frlvola r mu:1daP.a a podia

l.e nt.r

âUDl

t!ia uara o outro! ...

Quando nesse ano os pais do Lu!z1nho vieram, como de costume, no verão, passar umas semanas à quinta, tiveram o prazer de verificar que o filho li sa b!a ler umas histórias fáceis e fazia uma cópia sem erros. Ao pai que lhe qUis fazer passar um pequeno exame e que lhe preguntava da tal>oada. a casa dos dois respondeu desdenhosamen~ te que 1ssc era fácil demais, que prcgur..tasse os nove. A par disto já montava a cavalo e nadava no ribeiro que passa ao fWldo da quinta, o sr. Prior já tinha marcado o dia para éle fazer a Comunhão particular c à mesa tinha um porte lrrepreensivel. 0 pa.l teve uma demorada conversa com a sr.a Ana e outra com a professora do filho, uma rapariga nova, multo piedosa e decidiu que o pequeno ficaria ua qulnta até fazer o exame de ins~ trução primaria. - Nao sei como Jhe poderemos pagar o que tem feito pelo LUis. Ana., mas olhe lá não me faça o garoto nenhum beato que eu não o quero para :padre, concluiu despedindo afàvelmente a mulhcr do hortelllo. Já sabe mais catec1s111o do que eu nunca. aprendi em tóda a minha vida!. .. E os anos foram passando... o Luizinho e 0 seu inseparável amigo o Chico, têm agora onze anos, passaram com d1sttnção o exame de instrução prlmâria e vão fazer a sua prof!ssão de fé. os pais do Luizlnho, que vém assistir. estão a. chegar... sentada num banco de pedra, à entrada da casa, a sr.• Ana conversa gravemertte com os seus cdols filhos». -Então, Mãezinha, vocemecê deixa? e 0 pai ta.tnbêm? murmura 0 Chlquinho. - Sim, meu fllho. vai com a bênção da tua mãe e sê um bom pa.dre. Eu falo ao teu pai e convenço-o... . -E eu ama? Se os meus pais não deixam? -1: preciso rezar muito para que Deus N. Senhor lhes toque o coração. Há lá maJor honra do que dar um filho a Deus! No dia. seguinte, depois de regressarem da igreja, o Luizinho, trémulo de comoção, ainda com o laço branco da profisSão de fé no braço formulou o seu pe- · d!do ... Com grande espanto seu e da sr.• Ana, nll.o foi repelido. -Pois sim. meu filho, mas como de qualquer maneira agora tens de sair da quinta e quásl não tens estado nunca com os teus pais, vens connosco até Outubro e quando abrir o semlnàrio la te encontras com o Chlco. o Lulzlnho caiu nos bra.ços do pa.l a agra.decer-lhe e dois dias depois partia a passar uns meses na praia. A sr: Ana viu-o partir e o seu cora.ção todo se confrangeu... Dir-se-ia que tlnha ouvido a conversa dos dois esposos, nessa noite <la Comunhão Solene do pequeno, a qual terminou com esta frase: - t; mais do que tempo de o levar daqui para fora! E como infel\zmente fazem tantos outros, aquêles pais co· meçaram junto da alma tnocent e do filho a obra diabólica da destruição da sua voca.ção. Ao principio a criança quis reagir, mas fascinada pelos lJ!azeres e o luxo que o rodeava, deiXou-se ir na corrente. Ali não estava fechado em casa como em Lisboa, habituado aos exercícios fistcos. ganhou vários prémios sportlvos e assim se Impôs á consideração dos companheiros de jogos que en· centrou. Quando chegou a época das matriculas, aceitou sem dificuldade freqüentar o liceu e no fim do curso se quisesse então ia. para o seminário ... Bem entendido, a carta da. sr: Ana a falar da partida do Chtco e da honra tão grande de ser padre, nunca êle leu ... E o tempo foi passando ... Na qutnta. a sr." Ana reza todos os dias pelos seus dois f!lhos ... Mas enquanto um se prepara piedosa e santamente para o sacerdóCio, o outro vai conhecendo os maus prazeres da cidade .. . Raras vezes a ama. agora o vê, mas um domingo em que os patr"ões estavam na quinta e o Luts não apareceu à missa, zangou-se a valer e a. salda foi direitinha a. casa dêle. A entrada encontrou-se com a m!l.e: - O que a traz por cá. Ana? indagou esta depois de corresponder ao seu cumprimento. - Venho saber porque é que o Luis não foi hoje a. missa. - Então, ama. coisas de rapazes; ontem deitou-se tarde... Nilo vá lá ao quarto que êle ainda estll. a dormir! A sr. Ana voltou para casa e a soluçar caiu de jOelhos aos pés do seu crucifixo. -Bem me dizia o meu homem que não me afeiçOasse tanto ao garoto! repetia. Que pais êstes! ... Coisas de rapazes! ... Aquilo é que êles acham bem! ... o meu rico menino que só sonhava com o meu Chtco·, curo o sacerdócio! ... Faltam apenas alguns dias para o Chico ser ordenado presbitcro. Em casa do h·o rtelão há grand:es preparativos para receber !est!va!llente o novo sacerdote. Uma tarde a sr." Ana. recebe um telegrama de Lisboa; Luis 6

gravemente doente. peço venha imediatamente e logo se prepa~

rou para partir. - Deixa Já o Ingrato do Luis, mulher, protestou o marido. Ent!l.o não hás-de assistir à .Prdenação e Primeira Missa. do nosso Chlco? o pequeno tem um desgõsto enorme com Wlo, com certeza! - Se puder venho. mas tu vai o. Leiria e diz w Chfco que a tn!W não está com éle 11êsse dla, por!lue sabe III. Se aequel" ao lllenos se lPmbrarAo de chamar o padre a .cabeca!ra do lrm!o se ~Je estiver em pertgo! Diz-lhe que peço que dlga. a sua Prtmetra M!ss~ II.CIO I,u!s e aue deoois

do jantar de festa vá t<or comigo a Lisboa. Já vai pa.dre; talvez precise dêle, e não quero deixar de lhe dar a minha bênção nesse dia! L 1s A sr. Ana encontrou o u com uma dupla bronco-pneumonia. Uma discussão entre os pais elucidou-a sObre as causas da doença. Grande ceia terminada com wn ~ISSeio à pratada Guincho, a melo do caminho uma panne no carro... grande parte da noite passada. ao relento ... Era naquilo que dera o seu Jllentno, aquêle que devia estar a estas horas a terminar com o Chlco 0 retiro preparatório da. vida de sacerdote. Mas, estava certa!. .. Que padia dar uma vocaçli.o cresorientada, falha.da, senão uma vida lnquieta, desorientada e sem rumo! E emquanto os dois esposos se acusavam mUtuamente de fraquesa, a sr.• Ana rezava ... Finalmente o doente começou a sentir algumas melhoras. - A qua.nto.r;; estamos do mês? preguntou o pai, depois de reconduzir o médico. a deitar contas aos dias de angústia. que acabavam de passar. -Vinte e cinco de Março, respondeu a sr. Ana. - Mas ... não é hoje que o Chico devia dizer a sua Primeira Mi.s.sa.? -1: sim, sr. Doutor, e ontem

recebeu as últimas ordens. - E vocemecê não disse nada, não foi assistir? exclamou a mãe do Luis. Tenho andado com a cabeça tão em água que nem disse me lembrei, mas também a Ana podia ter dito alguma coisa! -Mas eu é que não sala daqui, minha senhora! retorquiu firmemente a sr.a Ana. Tenho um ftlho que disse hoje a sua Primeira Missa e não assisti a ela, porque tinha aqui outro que devia também hoje ter cantado mtsSa e é um desgraçado, porque lhe estragaram e perderam a. vocação. Quem matou na alma da criança inccente o ideal do sacerdóeio, t01mbém era capaz de o deixar morrer sem sacramente· O meu Chlco disse. a sua. Primeira Missa. pelo meu Luis, iantou com o pai, os irmãos e os amigos e a estas horas já vem a caminho de Lisboa para a.lnda hoje vir receber a bénção da sua mãe e reconc111ar o Luis com Deus!. .. Um silêncio profundo acolheu esta declaração. A Mãe desatou a chorar e abalou do quarto. O pai deu uns passos ag!tadissimos e também saiu sem dizer palavra, deixando o doente só com a sr .a Ana. -Ana, munnurou êste, assim que o Chico chegue, diz-lhe que venha cá acima e deixem-me só com êle ... .. · · · · .. · .. · .. · .. · .. • ... .. . . .., Alguns anos depois o :povo da aldeia e redondezas da !reguesla da sr .• Ana, comprime-se em festa, a assistir a uma Missa Nova, na Igreja pequena demais para os conter a todos. o Ohlco radeante serve de mestre de certm(lnl~ Luis, que tão comovido está que a custo consegue entoar as urações da Mtssa. Na primeira fila da asslstênela os pais contundem as suas ora.çOes e as suas lágrimas com as da sr: Ana que balxlnho, muito baixinho. murmura uma acção de graças. -Eu bem sabia que havia de assistir à Primeira Missa dum dos meus filhos!

No Pôrto Na rua das Valas, da cidade do POrto, foi inaugurada uma Galnla debtixo da invocação de Nossa Senhm-a da Fátima. A imagem foi benzida na Fátima pelo sr. Bispo de Leirta e tocada na do Santuál1o. Celebrou a primeira Missa o sr. Bispo do Põrto fazendo uma bela aloc:u.ç"'-o oe regosljo por a diocese do Põrto ter mals uma ig~·eja dedlctida a Nossa Senho-

l'a.

Obras de caridade O Rev. Cónego Allade da Sé do POrto, dr. João Francisco dos Santos, troi1Sformou o antigo edificlo -Recolhimento do Fer-

balhos apostólicos, estiveram na Fátima, onde celebronro a Santa Missa pedindo a protecção de Nossa Senhora. Efectivamente a Missão, começada com multas dificuldades, como ê próprio das obras cre Deus, em breve se desenvolveu duma forma conaoladora. a ponto de ter funda.do já outros centros missionários e andar a construir n a. ctdade <re Luso uma bela Igreja de 3 naves dedicada a Nossa Senhora da Fátima.

No dia l l de Fevereiro embarcaram mais dois mlssionáJ.ios os Revs. D. Mmuel Xa.vier Correia e D. Manuel Frutuoso Matos de Oliveira que, a exemplo dos seus companheiros, foram com o

dlm. E lá voltaram duaa veze&. Como recompensa apenas pedl• ram que o cSchlntu> (padre): marc::,sse um dia, em que todot viessem ouvir uma Missa~ suas intenções e lhes fCJ;;se ben Na lndia lnglêsa zer os seus barcos. E assim to o Rev. P.• Luis e o SuB.! Ex.c1' Rev.m• o Senhor Ar- Herma.Ili). JOSéfizera.m os prepa. cebispo de Bombaim <Bombay, ..uttvos pa.ra a. ceGin6nla. ~ pri~ na India !nglêsa, pOrto de mar, 111e1ra pedra. Na festa da CMu.J numa ilha do Golfo d'Oman, cl- são <los ApóstoloS>, 15 de Julho, dade de l mllháode habitantes) d·epols duma curt~> oração o Rev~ comunica-nos que anda a edifl- P.• Luis explicou a stgn!ficaçãd car uma Igreja. cuja padrF~lratl dêste acto, e benzeu a. prtme!ra\ vai ser Nossa Senhora da 4 - pedra. Ped!nlos a protecção di!/ ma. Deve ser a pnmelra da ln- Nossa Senhora e recomend~ clia, ' mos-lhB tóda8 as noss:aa !ntcn ções e todos os q~ DP3 são gu Na Inglaterra ridos.

Bras!l, debaixo da protecção de Nossa Senhora da Fll.tlma, chamada cAsilo dt NoS~~~. Senhora da Fátima>,

The Unlverse, o maior jo~ católico da l!lglaterra, no nuA bênção dos barco$ mero de 24 de Janeiro su~r- ~ dlnado ao titulo - The Shnne A bênção eras bar~ e o otJe.. ot Fatima - (0 santuarlo da rec!mento d2J Santa Missa !o~ Fátima) transcreveu d~> V o• Jta no domingo, 21 de Julho. A tar-1 Fáttma o movlroento reUg!oso de fêz-se uma devoção pora ·,a no ano de 1935. . nossos gener060S Cl1stãos, que Refere-se em seg1nda à ex- na malor parte são pobr03 bartra.ordlnárla expansao da voz quelros. Vieram mUitos e mUI~ da Ftittma tanto . em Portn~al tempo ficaram " rezar. A tar.J como no estranJelfo e termma dlnha os cristãos vieram b s com estas pa.laVl'as: cClaramen- 0 sr. P.• oLul3 e o Irmão Ber te se vê que êste Santull.rio irra- mann José assim como o N dia por tód:ru a parte o maior Mestre, e !~varam-nos w:) rio. o Céu azul escuro parecial bem eSPiritual>. o arUgo em forma de carta, formar abóba.da sóbre o lafllo( vem assinado pelo Rev, P.• zu- e ruidoso rio. ara.ncres e peque~ lueta, S. J. da ManteSl' Ho\lle, nos barcos sem conta, costea-I autor do precioso livrinho que vam a praia. Os oo~cos dos ~ conta já duas edições intitula.- tãos dum cumprimento de do; our Lady ot Fat•ma a. cujo doze metros cada um, estapareclmento já aqui nos . refe- atrelados a cinco e seis. Na pri11mos. mell·a fila de barcos tinham le• vantado um alta~·. enclma.doo por um grande baldaqu!m. bran-1 NA CHINA co. A roda estavam penduradoS lampiões de côres. Uma part<\ No meio dos bolchevistas dos cristãos estava em volta dq Fátima schin mu, wci ugo a~tar, outros rezavam dentro ~ den Ki! seus barcos. O Rev. P.• Luis su• Nossa Senhora da Fátima, ro- blu connosco ao barco que devia,l ga1 por nós! levar·nos aos outros. Benzeu-se> A torrente aniqülla.dora dos J)l1meiro êste e depois cada uml comunlstol! la cair sóbre a nossa dos das diversas fileiras. No ln-1 Missão. Duro cativeiro era a sor- tertor dos barcos vla.-se um aite dos soldados de Deus. Um tarzlnho com velas aces&l!. A! companheiro fiel ao fugir, en- oração fervorosa dos crlstAc\!i controu a morte à mão de asses- uniu-se à.<! súplicas d:o sacercto-1 sinos. Entrou no Reino do Céu te para pedll' protecção em to com a palma do martirto. As dos os perigos e socorro nas tropas do Govêrno conseguiram a.dversldades. Depois da bê~ depois de longa luta pOr um cil- de cada fileira esta.lar$l "" que a. Invasão bolchevista. Co- cphopanS> (foguetes). meçou uma nova actlvld:ade, noQuerlamos <re~ voltar para vas orações e sacrtf!cios. Mas o casa, mas oS bol1s cristãos ~ pior é que tlnh•mos que viver deixaram. Foi preciso sen~ durante muito tempo uo exillo, -nos a uma. mesa multo longe da nossa tão amada Mls- preparada com mUltas · ~ são. Quando depois, neste asi- boas. lo, nos ardeu a. casa de habitaNo dia ,..guinte de ma.druga.:1 CRUTA DE NOSSA SENHORA DA FATIMA EM FOWção até aos muros exteriores, e o da vleram os cristãos asslstlr ài CHOW-NANTAI (China) pouco que a.lnda charnavr.llllos Missa que lhes fOra prometida. o Rev. P.• Lul3 e o I:mão' nosso tinha sido consumido peNão é êste o único Santuário de Nossa Senhora da Fátima las chamas devoradoras, a a!U- Hermann José trabalhavam lnna China. Além da possessão portuguesa de Macau on- ção chegava ao seu auge; só nos cansávelmente para .., aca~ de a devo~ão a Nossa Senhora da Fátima é muito viva, restava. Umlai solução; Fátima a gruta o mais depressa po.ssi• há outros em Kowloon-Tong, como relatou a Voz da Fá- schin mu, wei ngo ilen ki! Npssa vel. Mas dlln<le alcançar · Senhora da Fátima, rogai por urg•ncia tlllla •-· gem de N < ~ tima. Em 1933 reali,.ou-se nesta cidade uma proco'ssa·o em nós! Senhora da Fátima? Da Ale• que tomaram parte on"e Bispos, dos quais nove chineses. Sim., Fá.t!ma - não era um manha ou dos Jesultas de ztJ A devocão da Rainha da Pu da Fátima está muito flores- · J<Ome desconhecido no nosso . -Ka-wei Shangh:U? O R,ev. J'~( cente ;.a China tio provada pelos terrores do bolche· meio. Não foi pois para admirar Superior falo~ em Shanghal vismo. que o Rev. Superlol' da Missão, doram-lhe a certeza de que P.• Heriberto Wlnkler S. D. s. imagem virta no prtncipl.Q ro- num centro onde reünlu Rev. D. ndefonso dos santos ;:.'~~r~ap:=ast~a~~: O~tu~:S, Vlzlnho, 0 eons várias obras de• caridade da fre- Silva, Supe11or dll Seminárlo dali """" guesia. Missões benedltlnas de Slnge- de S. Ex."' Rev.m• o sr. Bispo francês, que é um católico= -•~ .... de Leirta e <1. 0 <1 peregrinos d~> dlcado e qtfe fOmpre mostro A So pa. d os pobres, patronato, verp """""'raJ.· at> 6 ==><>' da Fátima, assim como dos leitores multo lnterêsse l'E!la l:rU1;a; estão debaixo da protecção de Fátima. do <Mensageiro era. Fátima> di- ofercce1· um altar de -ped>'a.~ Nossa Senhora da Fátima. A Virgem Santissima. abençOe zendo; cSe a Rainha do SantlsNa festa da Natividade ~! trabalhos e proteja as simo Rosário fizer com que a Nossa Senhora., ,wn altar de No Moxico ordem volte à nossa Missão, e dra cinzelada, com es~. :v.e C<>mo aqui notictámos os Revs. No Brasil que os Missionários poSsam con- otnar a gruta da Fátima. N~ Padres benedltlno• portugueses tinuar a traba,lhar pela salvaçdo banqueta brilha. em letTas pouJ fundaram uma Missão . no Mo- Asilo de Nossa Senhora da Fátlma das almas, dettiearei uma igreia ra.das a !n.scrlção ch!peza: Fa .xlco (Angola) que colocaram deou capela a Nossa Senhora da -ti-ma. schln mu, we! gno d~ baixo d"' protecção de Nossa SePelos cuidados de Moil.'J. José Fátima>. (VeJa Bote de Fátima; Kl! Sim, cNossa Scnhol'a, a Ral nhora da Fátima. Esses Revs. Soares Machado está a cons- n.• lO de lO de Outubro a·e 1933), nha do Rooárlo da Fátima se.f Pad1es antes de partir para a truir-se uma casa de caridade para nós sempre uma. boa,~ Africa a começarem os seus tra- na Cachoeira, (E. de S. Paulo), • • • .~ , Passaram -se dois anos de r e- 1 A vinda da imagem nh!da luta entre os brancOs e os vermelhos. As tropas dll GovêrCom grande ll.n&a. esperávaf no atalharam com !Orça a tor- mos a llrulgem miraculosa. rente comunista contr" as MisNo Domingo do Sant.=• R~.osá sões e pouco a pouco consegui· rio, depois da devoção da ~ ram levantar baluartes de paz. \"elo a a1egre noticia; !. - D ~ Maria Adelaide S. R ocha Mas a paz tão ardentemente de- gem chegou à alfândega d Infecção d~ Vale de Prazeres.~ diz ein carta de selada foi preciso comprA-la Foochow. Quando no <lia oe~ 12·5-1934· que sofr!::r~ há 4 ~os· de Em carta de z de Julho de 1934, uma. pleurisia.· Que o médico chega- a.lntla maiS caro. Rebentou uma gulnte, -era a fei;ta do S... R,oJ epidemia de tifo que também sll.rio, 7 de Outubro,- vlmoo "' D .; Maria Marques Bela. C~ nhavo, ~ quási ~ declaraf que jo\, não es- não parou diante dali nossas estãtua na noosa casa. diante de diz g seguinte que pede sej~ publitê,- P!!tav~ ~vá-la. ~. MUitos órfãos, a~ Ir- nós, foi um momento <re jú~~ do: Por fim, entregou o caso da. sua. mãos quertdos calram doentes Não se pode descrever o ln (IMinha. filha Maria de Lourdes, de curo. a Nossa Senhora da. Fátima, e e chegaram a, estar em perigo gOzo que sentiam os n~ co- , 13 anos, foi vítimã· duma infecção no polegar da mão direita, o que me tendo-a alcançado vem testem~ ~ de vid:a.. Foi um tempo santo rações. Entretanto 011 piedo.sos de orações e sacrif!c!os para to- chineses tinham-se prepara.dl( seu ~gradecim~nto à :Mãe do Céu~ trouxe Calorosos sobrcssalt4s. mar e Céu de assalto e alca.nçar esplritualmente com uma nove· o próprio médico, parcccu·me se- - D. Maria da Trindad1 Silua riamente apreensivo. Em determina· - Moita do Ribatejo. ~çou de socorro e paz. O grito supUcan- na. Na festa M3/ter Sa.lvatorillte <Lembrai-vos, õ p!fmWna Vir- · Mãe do Divino Sa.lva.dor, U <1'1 do momento, o caso pareceu tão me- N." Sonho~ da Fátim,a. a cura. Ce um lindrq::;o que o médico disse-me não wlrimcnto que a martiriza.vª' havia. gem Ma.rla>, não foi em vão. As Outubro - foi a !naugura\lêD, ondas encapeladas da prova aliO Céu de eneantad<ra. elare• ·saber o que iriª' seguir-se. cêrca. e 20 anos . Reconbecid!l, ped~ zaram-.se e o chamamento: cVol- za. Dlstingnlam-se no azul ce· Extraiu-lhe a falaoje quo reconhe- aqui seja manif~tac!o q seu agrad~ tai para a Missão>, era. wn fac-- leste as nuvcmzlnhas brancas ceu estar desligada dos tecic!os já cimento por tão insigne favor.-. to. As IJll&;ões levantam-se COlilo como a neve- cOres de Noss"i apodrecido3, mas deixou transparc- D. Inácia ldendes-Ranha. V• r- novo ânlmo das rulnas. Vida Senhora! O sol suave de outucer claramente o receio de que mi- moil, estando bâ. 4 m~ cbe~ de católlca lateja por tóda a parte bro br!Jhava no flnnamento. os nha. filha piorasse e de que hou· dores e completamen(e imobilizada. e pouco a. pouco conquistará .seus ralos atravessam a denSa ves::;c necessidade de nova e mais ra- na. sua cama, recorreu a. N. • S. • da também os cora.ções dos chlne- copa das ll.rvore3 e alumiam a1 dica! intervenção ciJ:úrgica.. ~ - Fátima a quem pediu lhe alcançasse ses pagãos. Nossa senhora, a gruta adornada de flores e <ri Calcule-se a minha angústia e alli· a. graça. de recuperar a possibilidade Rainha do Rosário da. Fátpna luzes. Os cristãos vieram en( çâo! H.ccorri então a l\"ossa Senhora de andar que ba.via perdido e que tão tem-nos socorrido! multidão e esperavam alegrei da Fátima. Essa noite foi para mim grande fal~ lhe fa.z4i. T~ndQ alcan~ diante da gruta,, O Superior da. de sofrimento t: de lágrimas; porém, ça.do ~ que deseja:va v~m. como pronossa Missão que viera de pro.< Como surgiu a gruta em honra Póslto ~ desanimei, esperando sempre. Pe· me~u. agradecer e publicar a s~ benzer a estátua, celedi, implorei, manifestei a minha. an- cura. nq jornal de ~ . • Peol:!ora da de Nossa Senhora da Fátima brou a santa ~ no altar era. gruta. Nunca o nosso convento siedade a Nossa. Senhora e prometi ir Fãpm~ com minha filha ao seu bemdito SanCom fiel afecto o Rev. P.• Luis vira um tão grando llllmero de - D. Elvir~ 4!1 Conceição Apdra- Heltfeld S. D. 6. e o venerancfo fiéis. Todos à pórfla procura tuário da Cova da. Iria. e fazer publi· ca.r a graça da c ura, se nos fOsse d• - C•cém, diz ter sofrido curan- Irmão HermaJ111 José Krau.se S. vam exaltar a Mãe da ..,,.'""''11 concedida. -- -- ·· to 3 !!'lOS do uma doen~ IIQ figa,do D. s, ambos provaidos par uma Graça. Os piedosos chineses r~ N.io é- em vão que se recorre à • que j~ ~ tida por inc!Uável, Já longa dOença,- idearam 0 piapoderosa. protecção da 1\fiscr.icórdiosa sem esperanças na medicina. da ter.. no de const.ru.lr uma. gruta em com fervor o Sant.•• Rosár1 Senhora.! Na manhã seguinte. levei ra, recorreu • N .• S.• da. Fálim;j. a honra de Nossa Senhora da Fá- e111 honra de Nossa Senhora quem fê. uma novena • ~ cujo San- tima. Era prec:!so levantar um FII.!Jma. para. agra.deeer todo minha filha. ao consultório. O médico ficou surpreendido pOrque tuá.rio foi ~m peregrinação. Tendo Monumento de perene gratldão. amor e pedir nova · prote alcança<!o a cura, pede aqui seja puPrincipiou-se na. festa da Vi- Assim se tez uma. festa lind todo o perigo havia. desaparecido. blicado o seu reconhecimento a. N ·" sttação de Nossa. Senhora. como nunca PQdertamos supOr Encheu-se-me a. alma de ale~ e Depois da Santa. MlsS'a com No dia 13 de OUtubro~O! agora. aqui estou a. Cumprir parte da. Seuhora d~ Fátima. - D. Emília da Trindade Boxi- bênção do Sant1ssl:mo, fomos ao primeira festa men.sal Era minha promessa inserindo ê.ste r~­ fdcio~ ....:. Maceira. fec~beu e ~rade- lugar escoUúdo situado debaixo uma experiência. A cone to na ~<VOz da Fátima''· Ainda. l:.!te mês irei ·ao Santuário ce a N.a S.• da Fátima. diversas gra- duma grande árvore. O sr. P.• cia. :!ai surpreendente. ReZá.m Cizer a N.• Senhora. a minha gratidão ças que lhe foram concedidas a si Luis benzeu o lugar sei11JU!o e juntos diante d:a. gruta a nos.!! própria ~ ~ uma sua filha mediante .ritual romano e deu a; p:rtmelra oração favorita, o santo Rosário e amon) , a Intervenção Yaliosa da. mesma Mi· enxadada. Tod:os nós pedimos Consagramo-nos de novo a N sericordiosíssim~ Senhora. numa. fervorosa. oração o bom sa ~ra e recomendâm~ • • • . êXIto. Preclsll.vamos de pedra. -ll\e tódas as llOS68.S !ntenç - D , M•ria•a a, Jesu~ Refórço Os cristãos ch!rieses daqui, mos- A bênção do Sant.•• na Cape! Gião, ..:, Vila Nova da Bar~nia, travam. grande !nterêsse em nos foi a CODClusâo de toda a fe:;ta Graças Diversas agrad~ a N .• S.• da. ~á.tima. a. cura a.ludar. A!J paucas pedras bOas Está levantado o modesto m de sua prima. Maria.Da. Ca. Çonceição que ttphnnns não d:a.vam para · nwnento de ~or e gratidão! - D. Afaria Adelaide da Fd11seca RefOrço Gião, a quem os m6Cicos na.da. PoUAXI depois a Compa- Se Deus Qnlser; para o ano que( Pdrto. agradece a Xossa Senhora haviam diagnosticadQ um Cancro e nhia Nanteza. de construcções vem construir-se-á no território' da. Fátima duas gra~a.<; particulan!S p rometendo- pnblica.r a graça na uVo% de estrad..a.9: deu-n08 Ucença~ pa- da. nossa. Missão a Capela ou que do Céu r("cel)!'•U por sua ;Matt"rnal da F4.tima.» se 1Llo f0$e cancro nem ra innos buscar gratuitamente Igreja prometJ,da em honra de

=

....,....................................................................................... ..•.•.,........................................ Maria da Fátlma

Draças de Nossa Senhora da Fátima - D. J ulieta R. Sousa - New B sljord-América, diz em carta o seguinte: - ((Tendo obtido por inter~ médio de N .• S. • da. Fátima. e da água. do seu Santuário a cura. completa. dum seu filho de 4 anos de idade que esteve gravemente doente, dizendo alguns médicos quo a sua doença seria fatal, venho pedir que no J ornal t!Voz da. Fátima ~' torne pública esta graça. ·que Nossa Senhora da Fátima me coáced_ç:u.

Na Guiana inglêsa -De Georgetown, Dtmerara, a Fi· 1ha. do sr. Roberto de Freitas que ba.bila a ilha da Trindade, conta. o seguinte. ulleu pai tinha nece~idadc de !azer uma operação que constava. de duas partes, mas que o médico coo;;iderava muito arriscada por ser diabético . Feita a primeira parte da operação, o doente tevt: 140° de febre e o figado parou de funcionar. Na. minha. aflição recorri a Nossa Senhora da. Fátima promet~do publicar a graça e dar uma esmola, s.: passasse aquela. crise . A segunda parte da operação foi feita com bom resultado. Meu pai já saiu do hos· pital tenda. entrado cm franca ~.:onvalescença..

u·lcera ;ua.. uel UodriJ>·ues - Sulgueira Arõ1.s - Vale de Cambra. diz ter estac!o muito mal com uma úlcera gástica. Sujeitou-se a. duas operações melindrosas às qua.is se seguiu uma. fís· tula. nos intestinos por onde se derramava no interior todo Q liquido que ingerisse. Os médicos disseram que a. sua cura !fa impo:ssível, humanamente fa~ laudo, e aconselharam a sua .Mãe a que !ósse buscá-lo ao Hospital da :Miscrkót dia do Pórto, onde se encontrava. ha.via 8 meses, wra. que podesso mórrer junto da. sua !amilia.. Foi ebtão que algumas pessoas ami~ gas, com sua família, recorreram com muita. confiança a N.• S.• da F:Hima. a. qn em iiz~ram YiÃria~ proJnt..i>.ias. Sua.. súplicas :{oram .:1tCndllJas: po1 f•vor uspeolal de N.• S. c!~ Fátima t?cuperou lll. S&Úde de que }â sma h i m 1ls d• do~ a.n01, p6débdo já. co· •uer de tudo coruv se nao tiw~~;;; ti~o Wo gra,•e enfermidade, favor que, como prometeu, a~tradece a. !\.' S< nbo· Ct.L. da fál.L_Ulil,

I

iut.ervcução.

- Antó,.if; Ga~par - itloJiri,has de Citna - T'~moil. diz tftl' obtiC.o· a ~çao de tl<'friYeil:l dore~ nervo!fas om o uao Ja á.gua Uo Santud.lio da. Fátima, t: por bte favor 'em prt:Star público agradecimento à Virgem .X_o.:.:):l !;'euhord.~

ex.igist;q operação, o qutl' N .• S. • ü llndaa pedraa da rocha encar- NoSsa. senhora da.. Fátima. A dignou- couceder~lhe , por i!,sQ, vem na.Qa. Era so prec1so aparelhá- Mãe da D1V111a. gra,ça trouxe..-:

boje por o>ta lomr• pagar a sua pro- -las e traZê-laS. Os crlstlloo -no.t a paz d·esejada há tan~ mes30.. lgualtllento apodaéo "N.• S.• che!cs de boa Vontade. JJÜZ<!• tempo, Ela saberi!. também as., ca Fátima " '""! -pode.- i n - ram:se 1* ê. t!OSIIIl dlsposlção. sea:urll.-la. no futuro, pois Ma.r!Q' valendo-lho nUIIla. operação d6 AS 5 horas da ma.dru~ lt es- Sant.•• estabeleceu aqt!l o troa.ptndicite a. que t.ev., d6 sujcit:ar-se, tavam com os seus 21 carros no da sua misericórdia que toe da. qual s~ fJnq,ntra. hojº COJ!.l,P.leil.- chinezes. (lo-tschã), ca:rregadoa dos os dias está rodead o de

são,

JI!.CJ!!.<: li'l!l_,

d'l

pedra~.

a.

porta do

no~o

lar- rervorasos devotos.

'


4

VOZ DA FATIMI,

'

-

CRUZADOS da c; quê~04

~···

que vê dat'alllenle, uh humildade do seu pequeno trabalho patticular, a grautleza e a no' Couta-se qu~ um Ui a 11111 Xisto viu Ultl rapaziuho, que breza do trabalho comuw! lii::.po foi Yer as oUras, que há vinha para junto dêles com um E tão satisfeito ficou, (j_Ue pouco tempo haviam começa·- pequeno câutaro t.le água à ca· tomou o pequeno sob a. i:i na tio, pat·a a fundação clumg- bec;a. lJal'etia ser o wa is pe· proteQ\ão e tôdas as sewanas o ~raude Catedral. queno de todos os nper&rios. mandou ir ao seu p~u;o. oucle Entrou Úo largo r eeiuto já O Bispo fêz -lbe uma festa na recebia da bôlsa do Prelado ;\·edado por uma paliçada e Viu cara e pregulltou-lhe soiTindo um suplem~nto ao seu pequeos operát·ios todos a trabalhar. de bondade, a Ter o que êle no salário de ajudan te Je pe..l.ndavam a fazer os alicerces 1·espoudia: dreiro. profundos, que ainda não c·be- l~ tu, p cque.u o, qu e nudas Devem pensar ne:3te en-5o to:gavam ã tlor da tet=ra · 111 as d!!- tu a fazer, tão pequenino? dos os Cl'lt:.ados de Fcít iJPa .' -Eu?~ - respouU eu o ra Quando dão a sua cota para 'baixo duns alpeuUres \mproYi·sados já. h::tvia canteiros a des.- paúto coUlo adnlirado da pl'e- a tl'ezena de que fazem parte, .bastai· os primeiros blocos Ue gunta. -"Eu?! ~u ando a fa- iuterroguem a. sua consciência pedra e carpinteit·os às ~altas zer uma catedral! e deixem-na responder com n com a nladeira. O Bispo fi cou uus momentos visão larga do rapazlto do O Bispo andou vendo ostra- silencioso, peusatiTo, e depois cântaro de ág-uu .. . (1ue não l1alhos e falou com alguns dos Toltou-5e para as pessoas que o vale mais que essa pequen ina ppet'ários. acompaubavam e ,]isse: cota! De um laUo audavam aiuJa - .f: ste J:apar.iuho foi ouem -O flUe P5t:lmuo:; fazendo? os cabouqueiw:s , ta' n.udo o eg- me deu a t·e.. po sta mai s. . elo- Estamo~ ínzeudo um l'o• tugal ipat;o para um lanf_."o elos alü.:e r- qüentc! Dos outro.;, crtda um mais feliz! t.:e s. U Bispo cumprimen tou-os hão Yiu senfto a pcqueniua pa rE codl efeitoJ uã? est a mos e JH"êguutou: cela ·de trabalho !"oruecido pnra apeuns <lll C ~ Uil.S , uusems t Pn-:Então, trabalha-se, uão é j a grande obra fJUe 8C Y:.ti t.:ou s- • 1aYos por mes I E..;tamos t·ola[ferdade? l :;to nquj, que estão tru _ir. Uit.:; J só Yêem u te rra l lUC b o~·nu d o colll_tudo,s ?~ tpte já • f :nendo, o que é? esb.o cavuu do nos caboucos ; IlOJe, ~a n.c\".10 _'' va t o·1 ICa, c.oru - Estaruu3 ca,·ando êst es outros, s6 , ·êem as pedtas, que o.-; meios <.1ue _sao uec:.e ss~tl'lO S, n1etros de iena was não sahe- est;7to desba::;tando JML"a uru lll\1· e para oq q mtt ~ coutuUuímosJ ' t• t b !h d 1 ro, paru uma humbreü·a de es ao Ta a :Jn u com a pa amos para que é. }~ui J.epois au al11ewhe ontle poda , para um pe1tpril de j.a- \Ta, com a petta, com as ,.lu,trabalhaYam os cauleiro::;, cum- nela; outros ainda , só vêem as geiis, com o estudo, com as . • e pnmen1.ou-os e p1·eguu t ou a ia·boas que es t-ao ptegau do para urgnnizar. o-ee,, qtle co 111 e•·"JO "\... d a1·nies; ou t ros, f'ma 1mente, ' 'ao - progre d'Ill do, e que deuum J c. l es: ao . - :Entiio o que é que eetá. fa- só vêem a argamassa qu~ esüto tro de alguns anos -oh! uma .zenUo~ n fazer pata unn :.1s pedras . catedral não se faz num dia, " êste rapa zinho, tão peque- num mes, uum ano! - de!Jtro - Estou a t.l el'.!l.>a::- ~ar esta ..uas ·p edra para um muro. no aiuda, com a sua fantasia. lle alguus anos, farão sentir Yais adiaute preguu tou a Y!Ya 1 foi já mais àlém i não se uesta nossa ]Játria estreiUecida oul 1'·o 0 que estnxa. f azen d o, e limita ""' Yer o , .... . .....:::.tt!lado <lo sett os benéficos efeito~ elo ~e tt r·e'LI'abalh o ,· me d lU · l o I. "I • · o 0 pe I ·ano l'e.s.pou deu-]h e; r.. e ve• o gt·esso a Dett"~:i, tio beu Tegresso ·' tou a ]'1sn.n d o e8 t a petl ra, "O · t o ua ' ob ra em que e~ t'a a. um ....·~ Yidou crist,-, '''"'' p1·o- '~s .,. nJun • "' para a humbreira Unma porta . trabalhando, sentiu-se já soli- funda, paru. tor11a1· a ser gran"..uais · a d iante, "outro openírjo d ano · · com tod os os operal'los ' · ] como f 01· quan(1o o-:. seus fj . (e iuterrogado, respondeu-lhe: que já trabalham e com os que 11tos não eram aó cristüos de - Estou alisaudo esta pedra ainda hão-de v1r a trabalhar uome, como hoje iuielizmenpara. o peitoril duma j;.tuela. nela, e Ylu-a já oompletã., e te tantos são . "..J..L a,·s a' ]c'tu estnv,'tlll os car·- seu ti u-se co1a b ora d or de1a Ja .. 0 t ra ba 11 ta J or 'a 1 11cç>uo , - Ca~ pinteilos. O Bispo aproximou- acabada, a funcionar com o ~eu tólica, o Uru::ado de l'1 âtima -se e preguntou a um o que es- fim bem determinaUo . :€le não - o mais pequenino Ue todos, tava fazendo. se contentou com responder que carreja 0 cântaro de água .. :J ' d E1 ... o · carpiuteirõ re:Spoutieu· que está c:(negànüo un s cánta- a sua pequenina cota ruensa.l , -lhe: ro.s de água. para. um monte de que só v ê êu e trabalho, que - E~tou a preparar e3tas cal e areia! Disse (.}Ue está fa. se uão f;euto colaborador do táboas para um andaimo. zendo um~t. catedral, e, quem conjunto, da grande obra de • I a v Bispo a retirar-se, wui- Ra.be? Yiú-a já p1·onht. gbln- todos, não trabalha como Deus -1u satisfeito · por~ ver toU.os a diosa, bela, re'pleta. de fiéis, quere, não dá. a 1Jeus a satisirdbalhar,., e pa s~:~ou perto de perfumaUa. àe 1ncenso, tolJl o fação que le\~ou aquêle Bispo outros que estavam t rilbalhau- altar de Deus estrelado dQ lu- a tomar o rapa .i to sob " sua Uo no meio do retinto . A· pre- zcs, com a YOZ majestosa do pxotecção e a Jar.]be, já, um gunta re:iponderaru: órgão rolaudo pelas arcarias e suplemento de remunera~ão - ~stamos com cal e areia abôbadas, misturada aos c:án· uns tantos por conta dos cem . . , · . t' , d t' .. "'! ... t aze1 a1gamas.,a. para os mu- It:Çis ~os sacer _otes e 1.e~s.1 por um, ~ue .1!1 e 1~ro~nele ao Ips. • .. . . Este sn~, CJ_Ue e um espll'ttu que lhe duo!

•••••••, ••_.••..,.....,.,.................,....... ••• ~_.

..-.v.

·.·.•,.•.-.·.-.-.·.·,..•,....., ;-.·:;;e.v.·~.-

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Não deixeis de receber em cada' mês a cota dos Cruz-ados das vossas trez-enas! Juntar cotas é tornar mais custoso o pagamento. Alguns f~girão para não volta r mais. Sêde também muito cuidadosos na entrega do jornal, a tempo e horas - e no envio d~s importâncias recebidas todos os quatro meses. O fu'turo da Ac~ão Católica depende muitíssimo de vós. Se desanimásseis, grandes obras ca~iriam por terra. E não julgueis que já fizestes bastante! Para fazer respeitar os direitos dé Deus, para livrar Portugal dos males temíveis, que nos cercam e ameaç.1m , tudo é pouco! É preciso fazer crescer o número de trezenas - e sem demora! O ideal seria que cada Crurado arranjasse mais doze e passasse a Chefe duma nova trezena!

Apropósito das eleições espanholas as rlrtções. Fact-c grave, muito gn.Ne mesmo e que .~e passa aqui ao l ~vio de Portugal. na casa do vizinho. Ainda ninguém poude esquecer os hQrrores q_ue re tu:aiica1am em Ca:;as Viejas. E todos se lembram, aindz. melhor, da.s barbarldad<.'.'i, q_ue os pretos talv~z não cometessem, e que ensangüentaram o norte da Espanha em Outubro de 1934: igrejas e escolas lncenditdas, edifictos destruidos, crianças torturadas:, padres enterrados vivos, rapar1gas v1 o1en t ad rs: numa pda.\'l'a, montões de rutnas e de cadáveres - sangue e lama! Po.~.;1·s sa·o os alJ'ados dessas fer as humanas (que deshoru·am o ~éculo J\.rx), que acabam de conseguir 0 m~lhor resultado nas eleições -e sp~nholasl Facto grave, sinal perigoso repetimos! • .. • A justiça m;:;n.da. confessar que muitas reclamações das chamadas das Esquerdas são justas. Pols nãn estão os P apas & clamar, há" tanto tempo, contra a cmLséria imerecida> cm que vive grande parte da cla.sse operãria? E 6 dizerem que é prcciso que as riquezas se repar· tam em justa proporção pelas mãos dos riCOs e com suficiente largueza pelos pobres? sua Santidade Pio XI não declarou solenemente. na suz, genial encícHca Quaaragés-tmo An7!o que salario justo é o que pennite ao trabalhador sustentar a sua ft.mili.a. e ainda ameaJhar um modesto pé- de-meia, que lhe valha quando vier a doença ou falta: o trabalho ou à f~mtlia, quando 0 chefe faltar?

se organiza a J. A.

t.

lli 'A 12 de MarN de 1622 na presen~a de trinta e dois Car.diai:;, ~1 pallrim·ca!i, arcebispos, 1ispos, núlhares de sacerdotes .e de uma inumerável multidão 'de fiéis, nunua solenidade empolgante, o Sumo Pontífice ,.Uregório XY inscreYeu no áutreo livr-o dos santos o U()me de tls.idro, jun~amente com Iuácio . de Loiola., ~ egrégio fundador Ja. Cowpanliia de Jesus, l~ilipe 1\11 ery', o grand.e Pah·ia.rca dos LOraloriauo.s, F1-ancisco Xavier, o excelso mütúo.uário tio Orien}t~ e l~rcsa de Ávila, a mística. e sublime dou.tora do Carmelo. · Que glorioso acowjlinh...men'Jo! Parece que a Divina Pro.Ti'dência uniu o que havia de .:mais sábio, tia.Dto e grande, pa':ra se j untar ao nome ile Isidro ! !Mas quem era ioste sauto assim ltão glorificado pela Igreja e ~ar Deus? .Era. um po~re campouê.s, um ,humilde üabalhador que - no -~Serviço duma ca;a agrícola de .' :Yadrid, ao mesruo terupo que 'amanhan.l a tena, culti"t"aTa. na. 'ua alma, tôdas as virtudes Jo ~rir.tianismo .

Q Senhor concedeu-lhe o dom 'dos milagres mais admiráveis e 1pós a sua morte, o tieu corpo üc:ou incorrupto, estaudo aínrla inteiro no allnr-mór da Sé Catedral de :Yadrid, numa urlla de prata que pesa 95 quilos. ,T unlo di:stes aagr·ados ilespojos !5 1! ajoelbaràlll durante sele sé:ulos o.; Reis, Bispos e as gera:ões e:spauholas. Us sáLios e prêgadores domiuu.:auós escre-,-eram na ~:ma l'eYista a(J Hosário», a respeito dêst& ilustre Bem-avcntu<·ado: «Sant.o Isidro nasreu pobre, filho 1lf' t·rttitpmtPSf'~ . l 1 obre ' 'iYt;)ll Hmau lw.udo as 1erras doR ou nos pa ra o:;;nstentar o ,': E! H l.alO•Ie.-sto hn . ( 'ason com tti.ua. la\"T.:tdeira pDbte iamhétn e santa ( o)\tlú ~lt:'; e pobres e santos vi,.et nw os t1u.is j!.lll ua~ u.a. ·eu~t.

pobreza. Pôde Santo Isidro gosar lia paz e S(l'r feliz na sua. hu. mild~ cuudi~·ão, sob a carga dill· ria de pesados trabalhos, por-

.Yu$ nú1iteros an..teriQres, vt11104 que para oruan i :ar a. J . .d. c. é in eciso, primeiramen te, CO n'l ' CU CCI"IIlU-JlOS

([a

1! CCCS$ida-

que procurou sempre cuUlpr .iT de de a oryt.wi:;ar; depoi's, co-

bem o seu Ue,er, sou be r\!.uuuciar •ttú aos legít imos prazeres, foi de,·oto de X ossa Senhora e <:enfiou pleuamente em Deus. Grande exemplo o seu para os que Ti vem no mundo! I<alam . algttns na idade do oiro, iuveução da fábula e desejariam que ela ÍÔS::!e t·etüidu~ de contemporânea. ,Pode sê-lo. Com efeito está na nos:sa mão transformar em idade de oiro a época. em que ,·itemos. l'at·a Ü30 basta. que cada qual cumpra o seu dever: de.ve.r \ie Clltôlico, eu1penhado em sel'vir a Deus e dih:tlar o

seu ltciuo;

den~1·

de pai

óc

municarmus esto, convicçtio a dois, tl'ês ou •mais •razm:es activo.t e inteligentes, embora nüo fot•mados ain(lu. · Porque di-:cnws cJ.oi.t , tr/:s lJIImais 1'apa:.en? Porr11te seria 1/Jn .êrro 11 C[CI' tt.ida a "'"!JUH C !I. U'11/a 01'!JU1li:;açãu qtte COUtefO . O !JI't.Uule méludu da d cçãu Catâlic:a C'lt?si:~l e 11u conqu is ta da ind i dd uo a 'llldu.:í.luu , i:;to é, 11a conq tústu pCs$oal, um a. um . EHa m étodu é o 1101:0 'lu{:.ttdo '.J UC, ajinn.i , ii l(l.o o nl i u o como a. prúpria lgrcja. Fui a:J';;im qtw ~·c espalhem PW mtmdo o Catolicuww. Cout:et:sõc:s cm massa 1t. ãu :~ c real i :a m c (l e rêoarão feita 1JUI"ll, toc/vs, U llUitt"US upruccila. Cudu I.JIW.llcm a ;ma ' t.:úlu prúpria : t'um dificft{dadcs pnjiuias, t.um n tcC:.!Údadcti e~[J ( t.úu i~· . A.s uc.ccsúdwlcs dtu ulmas 1

falllÍlia, zelo~o em Juan ter ace· .sa no lar a chama da. caridat.le e co.nduzi1· jJ'\la o Céu através do:) perigo~ da terra, a::; alma::, que lhe foram confiitdas; deYer do inferior que tem ubl'j"a~·ão de obedecer aos ~eus le~rítt ilu silO I L/ t.tJI J t;; UI]Uilu !J!' C cJ. . ' o hruos supenorcs; tleveres, eu- u ma 11ode fa .:er m u itu bem, pafim, do~ U.iferentes e::!tado.s. ra uul n.J.:s p uJ e t·un slituir meio Cump.cisse cada uw os ::.eu.s de- d(, Jn.: rd i~·üu uu 1 pclu men us , :;t.:r veres paut. com Deus, pura com in.li!tl. o próximo e para consigo mesflor 1 s~u :te dcct.:lll. cseul!ter mo; procul't~:sse cada qual pri- poacuJJ , muitu p ~ucus IIICsJito, meiro o Reino de Deus, que o para se fundar u J. A, (,; , E •mais lhe seria · dado por acrés- ics pou.t·~Js serão dtpu is jo r uw cimo e o mn::u1o vivel"ia. em pa.t. duoJ pc:nwalmcNte t'm ci i'L'tdo:.: Séria a idade <le oiro. de c:starlo, lambi ,~t ,;/u.ii.'W.doJõ l 1ara que I'Cil1e essa. paz nos e t·om ';!16{ii fclú·id fule e provâcampos, para. que ueles be tra- lb - reüniües lle milttante;;; . .E; balhe com ·alegria, pa'ra que alt:, nu noco cenáculo, 'JfiC se a:; pupular;("ies rurais cuuhet;am foruwrão i.utcVNllm cnlt; nu ac· a idade de o i m e a gozem com ção tnlel..igcntc c conscient e de segurauc;a. nada mais é preciso apostoludQ, o:s ltoco8 conquistado que imitarem os campónios dores da 1nassaJ os nocos au.z;,. o exemplo de Santo Isidro. lia res da ll iemrquiu. DespPrt.emo"' na gente- do /'odet"ía·mos àP.~,.. rrr Pr t·out o f'ampo PKse flP ejo d!! .imita.;:ãn, funriOtJnm f.,.tf's oÍt't: ttf (,~ tlt: P.;letHlo-lhH ún tla nflo-1htH~ Pfua f,Jfl o e com o de ;·tm ll''t j t::itoa que a leiam, a vida do grand e para. ]J rotlu;;uem bo 118 leiultuSanto I~avradou. tud.J.~ ..l/cu, tendo a Junlu re ,l! l'fll /J ll..blh·(l( lo

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e, principalmente, 0 mat eria. lumo da época, ou Religião seJa. a falta de Religião. sem os

homens tornam-se feras: os p•trões e os ricos fazem-se egoistas, só pensam e:m enriqueCer para go;;ar porque - como dizem 00 materialistas _ cesta vida são dois dias, e cem & gente morrendo, acaba-se tudo». PorReligião outro lado, os consciênoperálios sem não têm ela, trabalham púUco e mal, são resp on d'oes e f azem que mu ltas pessoas que podi~m com o seu dinheiro a indústria ou 0 desenvolver comércio, e assim dar pão a muitos lares, antes queiram meter-se em casa . Ê-lhes mats agradável vivet com menos rendimento do que oturar empregados malcriados. Esta fsita de Crenças, êste desconhecimento do Catecismo é, por sua vez. devida em grande PaJ.'te à. acção de outro M - · a maçonaria: prolblu-se 0 ensino da. Doutrina nas escolas, fez-se (e faz-se> tóda a: guerra aos padres, aos seminários, aos seminâr1.ortas, aos frades e às freiras; espalhanl-se pelo romance, pela má imprensa (outro M), pelo teatro e pelo animatógrafo as piores lmora.lidades, que· são aind"a a melhor ferramenta para t:rrancar a F6 das almas, etc., etc. Mas devemos reconhecer, com lealdade que do nosso lado também há' culpas, e grandes. Nem todos os patrões que

de o Carotai·Rel D. Henrlql.Z, comeu maior çuidado é o bem moral -se memorando o seu taleclm.cnto cd.t-

e materi al dos meus trabalhadores,,

poi.s di ter

maL i

lcitb muita

outro grand'e pãtria». :t; • acl'e&Ce.r:rc.a. a. poesia. patrão católico, costumava. dizer: E Féron - Vrau.

folh clu Ptn LJJ!ludu t;V !IlJiit.;.

11111

1'e·mcicmos

êle

1JttJ·a

aquêle& clus WJ:I.SO/:: lciiun.:s <.J Ue desejem saber o que são, conw se organi.:; am e Jiio us Circulos de E studo. A Úruchut a c w;la apenas 1 ·Ju c será r emet ida à cobrança a ']U..em a pedir pa ra a Junta G'cn tnLl ( Oa mpu dlJs ~Uáríi· 1·es J.a Pút ria , .J..] ----: J~ i:J blJ(t) . .\'ão -r;u{e a pena , por tsso, eslm·mos a perder te m..po 're pel indo 1rwl 111Jil i , o ljtl CJ lá tt"o bem jlJi cstudrulo c t-:.vpo.tto. Rm lu,!o o caõo t ralarc ntos ainda de alguns pontoa cs&enciaü nos Ci.t cu.los de E studo, nos Ul"iiyO$ lj11G $ÚI.Jru o U$SU IIUJ ·h emos CSt"I"CCC1ldo.

AO

PRINCIPIAR

F olguei de alegria e contentamento ao c.!eparar -se-mc dia nte dos olhos o novo órgão jacista, o 11Aradou, a quem d e t odo 0 coração devemos acalentar e proteger, pois é 0 órgão . . . _ oflctal da. nossa orgam . p · fzaçao . . , 1 1ra equcmno uo pnncp10, ée crescendo, à imitaç:io de J esus, cm 'd ' bc·'uon.a, com !i graça e aJU. 1 ar..:c c sa d d D e 03 a c · . De nós, ca ros <mugos, ll cpen~e em grande pa rte a sua p rospen dade. Ch d . I 00 r . ama os ,a ~ o 11_ ra_r , ~om os < lflg~ n tcs. ? esta santa Imhcta, nós, q~cndus Jovens , a quem. Deu!;; con!tou crt t t . t . d li , c _os ~ 1" U_ 0 " · ~ru~ 0 lll CC na ve1 d t:Hr de nuo fa lta r a chamada, tan· to mais que nos 1 ~ro mclc nun podar 03 nossos artiguzinhol: o curou :.e faz à videira . K do será. t:XC{:kulc c::.l.imularmo::. o

..

uo,so. u~pmto a s

0

1..;

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~a~~ L~

J) (; US,

t·m

Conselhos aos

V1va. el-rei D. Hc.ll.11que No interno muito& anos

cCuidado J, Os operários seri a como

forem os seus patrões. Farão o que lhes virem fa zer a lHes 1,

Pots deixou em . testamento Portugal aos cutelhano:5. Esta. quad~-l~em tOdo o aspectó 4& ter sido !orjum nos ll06S06 dlu por aJgum prof~ d!ploma.do pela. ~ socl&ção do RegiSto Ctl'il, para. 05 compênd1os de instrução primariA, oude Ja a lemoe, cnt t~. O S!'. Rocha Martins deu ;, sua. nota um caraa:C&" parcial Q.ue e. vcrd~de h.!.stór1ca. não permttc. Com efeltq, o sr. · dr. Queiroz Vtloso, prote8SOr 1da. Fuculdao.e de Let ra• de Lisboa. c }l.essoa. ao abrigo de tOda.!. as suspeitas, Ja. demonstrou na. Aca.demia das S<.1.êcctas, na Untnrsldade de Coimbra o ·no seu 1i vro o: O Cand.!nl D. Henrique», l,l)ubiicado em 1930,. que o Gardlal-Rel Jo1 um pat riota.. Depois ele vê.il"l..aS 1nvestlga.cões, l>OUde conclutr qUe o Ou:dle.l-Rei -Jláo merece. todavia o i,.Jamante eiligm"

Multas pessoas - e em especial muitas senhoras - que podiam e devis.;m ajudar os seus pârocos na catequese, não estão para maçadas e deixam-se- IJst.a regaladamente em cdSa emquantt. 9.4 crienças vão crescendo sem que ninguém lhes ensine que hã Deus e que a Sua justiça é terrivel, que roubar, matar e fazer pouc as- v e!·ronh~ ~ são pecaaoo que w..etem a al!:la no Infernoe paro.1. sempre! E o povo VJi-se eSQl'.CCPnd'o - os que ziguma vez o souberam - - de que Lodos somos Jrmãcs, pois todos somos filhos do mesmo Par do Céu que é Deus, do mesmo pai da terra que foi Adão, que todos fomos resgatados pelo sangue do Filho de Deus feito Homem, e que todos - grandes ou pequenos - temos direito a comungar Cristo e a um lugar no Céu, tanto melhor quanto maiores forem as nosst ;; virtudes. A porta do Céu, ninguém no:, pregunt21·á se fomos doutores, fidalgos ou i-icaços m~ apenas se fomos cumpridores das Leis de Deus e da Sua Igreja. Pouco de:Pots da. revolução espanhola, d:; s Astúrias, falã.mos com um Btspo espanhol, que no.s disse: - cA revolução deu-se na

à e tratdor com que o marcaram dL· versos h fs tort adores. Em t odo o sew. curto -rein ado c ide ia fixo. de D. Henrique /Ot se?,'iiJrc u. i nãepenctencaa etc Portuga lll . Bem s&bemo.s que, cow.o também

' confesSa o sr. dr. Queiroz; Veloso. ca hi~t6 rio.

de Portugal estâ cm

grancte

parte por tazcn . Todos os conhecemos, .sã o mult.os os erros : Gomes F'.:ch·eo de Andrade .foi um pat r1ota; D. Joao lii era Wll espirita lo&eanho; D. Joiio V foi um monarca. sem valor ; o Marqu~s de . Pombal , !ot um grar.de e desinteres-sado homem de .utado ; D. Maria. 1 1ol ma governante ; as Ordens R-eli· glosas !01 a m nocivas ao pa.Ls; os Jes uitas são os culpados da. nossa. decad ên cta. Hterãrio. , etc., cta.. E o maLS t r.iate é que v i.rioa déastt.os carapetóc.t ainda andam nas manuais e::;colares a desorient ar a .plocldadt:. Mas... 06 especlalistu ~m malar rcsponss.bUidade. regtao da Espanha que é consiE francamente, r..um. tU"Llgo ua Jorn al só ver dcfeitoe no Ul,lmo modera da mais católica. n&rc& e v'...z.en.ee e iorto dema1s pa.. E se Joi possi vel transjorm.d- ra t anta erudlçao. -la, conz.o se vtu, num verdadeiro interno -foi porque os católivos não souberam ser católicos, e os r l..

1 --------------------~B~·-

POSTAIS COM PRÉMIO

ços não souberam ser ricos !,

• • • Diante dêstes factos, h &•verã. alguém que não fique convencido de que a Acç<lo Católica ~ a maior necessidade do nosso tempo?! . E, como ela não pode fazer -se com palavras, t odos devem compreender que é preciso. .&em ct·e mora, met-er na Pia· união dos Cruzados de Fátima o maior nünlero possivel de pe~as - vivas: e mortas! E que haja generosidade, que é uma flor pouco cultivada. em Portugal!

'

FORAM premiados nas Ultima..s M-

I mu.nas mais oa postais com. oa

meros:

ou com nilme· ro imedlal.am.ente mtedor ou aupenor a q"ll'4lquer destes. Quem. 1.1ver algum deve zn8l}.dá.-lo em e&l"t.a. regist ada A Editora cLu u, R . <le &. Julião, 144, Lisboa. para. re<:eDer Q prémio certo e se habilltar ao premio posstvel, que pode ser d.o mllh&res cte escudoe. Estes postais <le propaganda. estão sempre à venda.: cadõl. postal <:W tõl. só 50 ce:nta\005 e Valo por um ano. Só se expedem de I.S para. cima. à. cobra.Dça par::t qualquer ponto do pais, ou mandando a. Q.Ua.I!tia., p!l..&'a. receber Quantos quiser. com um prospecto expltca.tlvo, à. Editora .. Lun , Rua de 1 • .tuliao, 144. Lisboa

Que todos os Cruzados sejam, pe·

lo menos, , .. de Cruzado!

O que não quere dlzer que se A «Voz da Fátima» é a punão aproveitem os que só pudeblica~ão de maior tiragem de rem (ou qul..serem) pagar 2 ou 3 Portugal e aquela em que o' tostões .. . anúncios são maia valiosos. Pel<igio

•..-.-.-.•.

_.fi'.._.••,..........

••,....... ~.········-.···.-.·.······•."JY'.-.•.-•a•a•a•.• A vitória depende principaln1ente do valor dos ~hefes. É mais tem ível um exército de car~iros comandados por - d . 't d d d um 1_eao o que um exerc1 o e 1eo.es coman a os por um carne1ro. • ·· - ·. '"':.- .

......_. ._

1

or~anizadores

A

!~~~~~~ :~JU~c~ta~::..~~t(;~ : ~~u\ ~~: ~On~i~àu. d':!Jc

l hJs falamos. Ue m ilho, .H.p.tN e::., que Cunic::.:;.m Ju-:;c ..:.llúlicus, lae nlgu, c .lsa lo o~ de vmho, }Jres, · Ul ogo m 1 a em;oes ao t{ Ue lheii c.uopcra~.r.: m d e a 1u •.s. e cuta\..tO t:Om t.l"Z 1' · f 1 . 1h . d t d 1

·w·a imprensa não !:'.e J d.ri..L o triste ~spectáculo que vimru ptc.,;tncea:1Uo. . . ~ . , d 'l l O 5 JOrUo:tlS unp1os uu m 1 ercn e.s !)30 os que mais leitOres tl-m. Quem bào • · · . 'i rh·t e é d'1~::::se :. 1calores, prtglUl 1u.1 zi:- lo, l!bSe.; lei tore;, ~à o c.... actotmeul~ aquile.s t} UC cm qualq uer di.:>eu:.:;ào . _ . nos t.hLem qu e :wo tan to ou ma1.; católicos .!o q ue uós. ~ão jO\'Cns na. fl or liil vill3, que, ·' , ., ·' . b' qua nuo o ~>l U cspm o ucvm su Ir até Deu::., bu::.,ca Pdo alento nos saiu~ lares princíp!os q ue fo rma m 0 carãctP.r J o homem mor.t. l, pa ra depois na fa milia e:..etccrem tJ gr.mJ e e g ra \"C papel Je cU. uc.adores , se "('Utregam a. leitur.ts {acciOiiil::. c corruvtoras, bUb\ Ct· ~ivas c vornugráfic:ls ou cscandalo:.as. ~ão ..:hcíes Jc faru ili:t. pais '-lE·gcner<idos que à. L.Usla do seu dinheiro in íil ttam cm s ua La::.a, e por suas próprias mãos, o "-irus venenoso que há.-de perverter mais tarde õu mais ccdo a vida , o::; co:st ume-s e a a lma de :;eus filho.<l: , t

-

-...~·.w.-.-.•.-..ay.-.-.~._..._._._.,

Ao

p~n:-i1 1 RlOS

un rt-lato Ut- t:.l.h i.J.S

n.·rta imnu~n-,::t dli.ri J.lile•l1'e ía~ publicar e que Ob ~duéadort ~ e f' il.b Jt; t.;. Iolllia il\iclrtntent e lft'ul e expóeill éi!) ::.u a~ fil has t" filho-. -.uu o mtnor lbp(·ito ptl <~. -. ua lllomliJaclP, 1 - I ( Ut·C(·nUu v ~1.U 1.1<. nr d.<; t: duwJvr~!:: , l ' uu:.-

~e na~

im o ud ~

io le n::~n J..ua

CJ IH"

lndico~ões

úteis

Jardinagem - Dcve111. plantar-se os arbustos que se ddo mal com o jrio tais como murta, ale-

crim jasmim, etc.; transplan tam:se vtolet as, margaridas, primaveras e as plantas de raíz j.tbrosa; sem.~ia1n-se cravos, gof.vos coreQJistS, açucenas. esporas, ervilhas de cheiro, dormideíras, papolllas, bOas-noites, perpétuas. a:tnores perfeitos, mangericos. p lumas e mangerona.

............-------As inctemêncíos do temoo ~---

Os

trabalhadores do campo sem. dUvida, a classe '!- quem o tempo é mais desfavoravel. Depois de um verdo em que mourejam. de sol a sol, nestes dias que parecem intermináveis, e em. que o :sol, com. o seu calor abrasador, prõprio da estação, parece querer queimar-lhes a pele, os nossos camponeses. ent ram. na estação do inverno cm que passam. dias c dias :sem. ter em onde t rabalhar, devido às ch.ut:as constantes, ou humidade dos terrenos que estdo incapazes d.e receberem a enchada. Quant as lágrimas. nesta estação, são choradas por mtles que, em. volta do setL regaço, vtem juntos ::.:eus /ilh.os ainda tenri~ nhos a pedirem p4o, e onde o dinheiro, que é mola r eal para. o conwrar, nessa semana ainda não entrou! ... Sois 'VÓS, trabalhadores das terra s ressequidt!s do e3tio e mo l es do inverno chuvoso. que mais padeceis entre tódas as classão~

a

'

A. j_a c

Agricultura - Começam. os cados a alimentar- se a 'Verde ~· termina a poda nas vtnh.as; acaba111. as gradagens e o emprégo de estrumes e ar!ubos nos campos; nos p01'~ares taz-se a enxertia ds árvores de frut o e lim.1XUn-se as cascas: abrem-se as entradas das colr.w ias e visitam-se os cortiços, e nas hortas estrumam -se os espargais e continua a plantaçl!.o do cebolo. Semetam-se abóboras, 1n..ei.ancias, melões. cenouras, rabanetes, tomates. cardo. aipo, estragdo, cou.ves, saladas, etc.

. emos. . ms, ~ emo.,;- ç~ , e u o tsso, e af J'I O~Si tO de 1.udQ lSSO, de· mos a. onnaç.ao . Há. . d · .. t maiS e cmqu en a anu:, q ue a_nl.lo:tmos a pt Cgar-lhe!. .que é prectso . ama~ a 0 cus e t ~o pro:.. 1mo, que é pr~ 1 60 . " r . ~.as,· 0 • etc. 1' 0 ma 1 ut:s es ju ano::> rcc.:on 1Ieee· t cl .. lta.d b 0 0 . n~os o os q ue pouco 1 c:.u ll_vemuc;. A gente das campos t em p10rado moralme nte. ~l udc m os , porta t d élod . n °• c rn os. Seja mos mais realh:.ta.o:. Observemos as realidades da v ida dos ca mpos. Vamos ao seu encontro. En::.incmos-lhe a maneira de ser cri:>tãos · 1 VIH.'r c <e a vida. crisld. nos ca mpos. ses/ ... ... ,~., unca partamos de t<'orias, neo1 E ape:Jar de tudo isto. quantos de abstracções, mas d ~ reatiaa da;, das realidades d a vida. de todos os hei aue, a-pesar-de ntfo poderem ganltar o Pão de cada dia, ainda wa.s. Estas- ouvcm'-nas êlcs e cOm- v4o para a taberna gastar aQUiptcendem-nas. lo que ndo ganharam. emquanto as m4es velhinha!, ou as espósas M> coração jovem como o vosso, que- e filhos choram amargamente ridos jaci!;las , pf! rte-se d e mágua e a tatta de sustento de que sao dor c ~t" nLe ainda. ma i ~ a u rgen te ne- 1"ftimas. É prectso 1JÕr mn fliqutc..::;;:Jdade da w;~·•.a. oraani z:açiv em a elS ta .~ coisas. \'Olta do~. . Ig .: ~j a de íri":> to . .E. a riviliConheCeis a Jac? Certamente lul. ~ã.o cri~tã que ycri5a. P or ela; q c.e- que aqut ncis colunas d~ste 1nesridcs jaci.it.I:- , fil.ç-amo!) 05 maiores mo pequenino jornal, já tendes ~.J.-nii .... IO E r r, t prol dt> Ut u::. e da pá· v ist o este nome. t ~i .J.. Pois vem. A J. A. c. Qtte ndo >Q C1fl Por!,l!U<II, mas 7!0 l!J!tn!{O

1

nU-

3214 - 1797- 5626 - 3384

-.sou ----.8697 e 5101

~ - .=-:-"" •... =- - ::;;;:::;:;:::: .. ~:::::::;:;; - ;::;;;;::;_~.. ~-~~=·=-

A J. A. C. uão se. organiza. por si. Não cai do céu aos t ra mb ulhõcs, c:o. mo a chuv ~ q ue t em alaga.do nest e irn•erno rigorosíssimo os nossos cam· pos c l;,t nçado tanta gente ua miséria . Nilo ! .\. j . A. C. hã-de or~ ni za r-se , mas à. cust a de muito sacriücio, de muito trabalho e de m uito tempo perdido. Mas para que o t rabalho e o sa criíicio sejam mais proveitosos e o tempo empregado 1~ orga nização seja o menos perdillo passivei , d a remos alguns cou:>clhos aos orga nizadores . r. o Conselho: A J. A. C. é para os mpazes dos campos, para. os camponeses.. D ev~ organi zar-se, portan to, só com êstes. E ' para a ·direcção? Para. a d ir~cção escolher-se só campon eses. .Não se diga q ue nàQ são ca pazes, que u ão t em qualidades, etc.!. Não t êm ( Oh ! se têm ! Talvez haja quem queira que êles não as ttlllham. Mas isso 6 diminuir os dons de Deus, é , por as$im di zer, luta r contra. a vontade de Deus que a todos dep inteligência e q ue q uere q u (• todos a. desenvolvam plena men te ! Qua nt os e qua ntos grandes homens, ' l'1beno '-'vaceru·'óc'to e nas prof tssoes a·s ~ · d t d d ,r 1 • n a o sa 1ram a gen e ru ~ o 1 -ampo ~ -há. f d , F ao os a rma os . ·onnem- se.1 ~les saberãO da r conta do recado mil vezes melhor qu e sc·a uem íÚ C . . J q_ . e C<ffi CIOSU d1fe rentcs do (UJl ~lOll agncola,. Só Cles sabem !al;_1 r aquela lingua.gc m q ue va i di recta ao coração dos se h · · c.J-. • '·I us compa u c1ros. iJU c1es 1. 56 c es saberão cOnquistá-los f'ca/men te! C /h IÇ ·· ::. 0 on_se o: ~ ao os Te un ar~10s parJ. lh.cs d1_zer ~otsa~ va~as, co1sas no ~r! ~ -u úo 1::;~ c m•.u lu lmc!o, mas naL• a Ul:>::.o . p re::.:t:a. p a rlab nad.l-" 1 Os r apa· zc3 precu,a m <jllc es a cm uma liuguagc m claro.~ e adaptada. à sua

I

til~

111po~an:

.

R edacçlo' Campo dos Mã rti res di Pátr ia , 43- L ISBOA· N.

~orno

As causas destes males que nos séculos passados se nã'J conhecialln , são... vários M M. máquina s. disp:msam muitos braços; mulheres, que n as fábricas, escritório.:; etc. tiram o Juga· a muitos homens, chefes de fami-

A C Ç Ã O CATóLICA

Todos por cada um e Cada um por todos

Oprotector celestial dos camponeses

• • •

esquerdas esp!l.nholas ganharam

tamcnte,

Orgão mensal da J. A. C.

EM D~fEU D~ ~M P!TIID\1

são católicos Cou dizem que o são?! ... ) pensam como aquêle Industrial francês, Leão Harmel. D!zla êsse gr&nde católico que No Dtár io de Noticias do da. 31 d.l dil1gia tantas fábricas : - cO Janeiro, o sr. Roolla. Martim ocv.P&-

........_._••._._"'>'>._._.~Yr/V"J"w._.......,..••._••••••-.·.-.·.········-.-.·.-.-.·.-.·.········~-.~Vri'V'Y'.......,..Vh

")tOP~"-.·_.

~====;= . =========-====.~=.====~~-----

Fá~iTDa

Chefes de treze na

Con~r~ o que se e,"?perava, as

1

J ac? Que quet'e& tu? -Quero t;ma. juventude nova., Uftl. mundQ novo,. o triunfo cl.e Cl'lsto-Rel. Isto deseja. a J ac e isto tem elo nr e.xecut:1do pela Jac; e, por 1!150, ne~ nhum, cristão de vero.a.de se deve recusar de & ela. P.Crtencer, pois que tantos beneftclos nos tr~ para " alma., e porque ela e a. escola. a. q u• têm d e pertencer todo.s os Jo-rens. para bepl 2e compenetrarem de qu• e na Jac e por meto d& Ja.e que t rtun!a. o bem das almas. RaJ)B,zes da Jac, e mesmo os que ainda o não do: para. pertencer ,. Jae n ão e necessa.t·to. como se costuma. d izer, se~ do •Jeito»! Nio Q.u... remos na. Jac rapazes pare. !raaes, porque éstes têm o seu lUiaJ;: próprio num ootw ento. Queremos rapazes aisgres, corações puros o allllas IJJU.. pldas . - Qu~remos uma gente nora, llfH'a -razer um. mundo no\'o, para, nêle triun!a.r Crlst<;Re1! .. . Para; iSto, e necessãrlo faze1• CQmo fa ziam os apóat olos: prêgar, ewina.«: os que não sa.bePJ., 1ndtce.r a. unda. da. vir t-ude àquêles que seguem peias a talhos <:lo pecado, tazer propa.Kanda. da Acção Católica. cm tõQa a parte que Dcs encontremos. Rapazes! Não deixeis. de pert.enctlr ·a. esta. 80Cled.!We criatâ. Repito: Iazct propaganda da. Acção C&tõltca, nurumai com. a Acção C8.tól1ca os cor&cões obscul'ecidos pelas trc.vaa do pa· ganlsmo: e preciso que desapareça de Po1 t:.li:al esta. P<>l&vra.: pagào! Rapazes, auxlliemos a. santa. mis-sâo do Sacerdote e êste auxillo 50 t P.ICDO ll& Acça.q Cai.Ol1ea, na J , A. C ALVARO TELES BARBOSA (Prc:sicten te cta. J. A. c., no Bic.oJ

inteiro . cstã. a toma r Dl'ftrr.rl.cs proporções de organizaçtfo, ao tem etn t.'i$ta os inter~sses d03 operârias da nossa cza.sse. Ela há- de ser a sua salvaçdo c de suas tamtliaá. D o grande l)rogrmn.a qwe a J. A. C. tem em vista em organizar. há. utn 1JOnto essencial, que é a tundaçl!o de cooperativa s, onde a tamtlla. dos traba lha dores jacistas possam abt~stecer-se de géneros necessá.rlos ii sua alimentaçdo~ dura-r.,te esta eataçtlo àe inverno e sem grande disptndio de dinh ei ro, poi.s o trabalhador, a maior parte dos àias, tem de ficar em. casa fJOr lhe ser impossível ir para os cam pos. Com. elas fundada s, certamente muitas ldgrimas serM enchutas. E para. isto, que 7!4o se torma ~ meia dúzia de meses, ~ preClSo a untao de todos os trabalhadores do campo. Sem esta m•t<lo é im)lOssivel. Vumo,, :pois orgqtiiZIIr ,. J . A . C. om tOda• as . tr.gues~. • mab tarde tJer-.mos r.-in'lt ii alegria nas tamllill3 pgra pagQ da4 tri~te.t!V q\éc agora 10/r.m

1, L,OOlO


Àno XIV

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.... . ....... .·····• Redacção e cSantuário d& F'tl.ma» - Sede em Leiria

Administrador

cO'nJA.o

158--Liabo&

COM APROVAC4\0 ECLESIA8Tl,CA

-----

P. António doa Rela

Crónica da Fátima COISAS ·QUE . EU· PENSO ( 13 DE M ARÇO) Em todo o vasto planalto da Serra de Aire, após tantas semà~ ~ sucessivas de frio, vento e ,chuva, o dia 13 de Março, qual ]formoso oásis no meio da triste touidez do deserto, apresentou-se lameno e aprazível, cheio de luz ie de ·beleza, como que já a pretW.giar de longe, os encantos inefáveis da deliciosa quadra prima~eril.

~ora~ numerosos os fiéis que

llêSse rl1a acorreram ao::; pés da l..ugusta Rainha do Santíssimo ~osário, no Santuário da Sua redilecção, em terras de Portuai, para lhe ofertarem os preitos fervorosos da sua piedade e o seu reconhecimento. . Mujtos peregrinos chegaran :véspeta à Cova da Iria, tendo assado a noite nas hospedarias u dentro dos automóveis e canhotas que os tinham trans[Portado até ao local sagrado. Escassearam os sacerdotes . rtamente devido à circunstàn: a de estar decorrendo o santo empo da Quaresma, em que párocos precisam de atender seus fregueses que querem r:umprir os preceitos da Confise da Comunhão anuais. Realizaram-se na forma do 1 t~e os a ctos religiosoS comeati vos das aparições e dos sus maravilhosos. Como nos limos dois meses, celebrou tamêste mês a missa oficial o .• dr. Galamba de Oliveira, essor de sciências eclesiástino Seminário Episcopal de a. Acolitaram à missa os f"S· Visconde de Santarém e Tenente-coronel Pereira dos Reis. 'Ao evangelho, o celebrante suÍ>iu ao púlpito e, durante vinte iQutos, come~tou as parábolas a missa do dia : a das virgens ucas e prudentes e a dos renl<fejros da vinha do pai de famí~·a. Recomendou a prática da pe~tência, tão encarecida por Nosk Senhora J\OS seus colóquios om os pastolinhos, e das boas bras simbolizadas pelas Iâmpat: 3.i acesas das virgens pruden-

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culto, há cêrca de doze anos que comparece, sem intenupção, todos os meses, em cada dia 13, nos domínios da Lourdes portuguesa, a-fim-de prestar desinteressadamente os serviços do seu ministério aos peregrinos, de modo especial na administração dos sacramento::; da Penitência e da Comunhão. Graverr. ~nte enfêrmo no seu modesto quarto do Se1ninário de Leiria, em virtude dwna coQges. tão cerebral que há dias o prostrou no leito, para êle solicitamos encarecidamente dos nossos pre-~ zados leitores a caridade das suas orações pelas melhoras e rápido 1 e completo restabelecimento de 1 tão piedoso como benemérito sa-

Não é possivel, neste momento, Pensar senão· no que se passa em Espanha, desde 16 de fevereiro. o· jOgo dumas eleições, em que os elementos de ordem, chamados direitos. não l!e líOuberam UJ;1ir1 CóntP: o fizeram os elementq.;; da desordem, chamados esquerQas, levaram estes ao pod-er. E logo à qrdem que reinava em 1 Espanha sucedeu a desor· dem. To(\os os tllas os Jornais traBetrt noticias que mostram que o pais vizinho caminha para ·o

fez sanáveis, é que se nllo curam sem ela. No século XVI também as lutas polítlco-r'ellglosas fizeram da a voz contra a mls~ria Imerecida França uma lménsa fogueira de Em Fevereiro de 1936 tirou das classes trabalhadoras. E jul- iifejas. Oitocentas Igrejas, engam destruir a Igreja destruín- tre as quais c1nqüenta catedraiS,· 334.002 e em ·Março tirou da igrejas! Nem os detém as foram então Incendiadas pelos preciosidade artástlcas, que essas huguenotes. Os huguenotes pas- 337.308 exemplares assim disigrejas muitaS vezes encerram. saram e a Igreja vive e só nos tribuídos: Qtl.érenl lá 81lber de artes os fa- , arredores de Paris está consMarço Fev. náticos petroleiro& que em Espa- truindo cem igrejas, para recrisnha as andam queimando! Há tiantzar as massas da chamada 5.270 5.718 Algarve dias, se não fôsse a heroica' ati- ciritura vermelha da capital. tude dos cadetes da Academia Pensemos, pois, com ânimo se- Angra.. ·.. . 17.925 18.536 Militar de Toledo, até aquela ri- reno nas calamid~des de Espaqulssima catedral teria sido pes- n ha, nllo receando pela Igreja, Beja... ... 4.400 4.400 to das charrt-.IS. Porquê? Porque que tem de Deus promessa de saiu da cadeia depoiS das elei- eternidade, mas em nós; massa Br~ga ....,.; • 73.487 75.222 ções um homem que em tempos transtt(>rta, que temos obrigação 10.754 11.177 de dar à I greja os meios huma- Bragança... nos de exercer a sua acção na Coimbra ... 16.632 16.982 sociedade, para a salvar de semelhantes calamidades. Évora ... 4.1 5P 4.400

Funchal Guarda .... Lamego Leiria.. .. . 1 ' - - - ---=--- Lisboa ·...: - Tem muito que ver a ceri- Portalegre .. mónia de r ender a guarda. ~ara assim estares pasmado d iante Pôrto .. .. .. de meia dúzia de soldados? -Tem mais cro que te parece ! Vila Real.. . ll: que eu e§tava a assistir a isto Viseu ... ,.; e a pensar .. . no jejum quaresB . A. Lança

Render a úuarda

cerdot~.

Visconde de Monte/o

NOTA DO Mt::S

A propósito dos acontecimentos de Espanha ·

mal! - 6 Pai do céu! Tu tens Ideias que me deixam banzado! PoiS que tem que ver a rendiçllo do. guarda com o jejum?! Sern dúvida o acontecimento mais -Eu já te disse da outra vez Stl~aciOtJal do Vitimo més foi a. vi. que o defeito é da tua vista. Vês tórza das esquerdas na visinlia Es~ as coisa.s m<t.ertais e nllo te sapan!Ja, COI~J as selvajart(Js que SI/. bes servir delas para ver. .. as têm segu1do: incêndios, St~ques 6 outr as. morticinios. - Bom! Agora tem08 sermão, Oferecem:nos estas algumas lições a propósito do r ender da guarque convem 11ào deixar perder. da! Sempre quero ver sair dai Em primeiro lugar: porq-ue trittn· o jejum! (atam as esquerdas? - P ois vais ver. Estilo aqui Há quem 4iga - que por ca11sa d(ls d est~c ados quatro soldados, que mulheres. Nada me~tos . IJ1/hares de fazem sentinela. à porta do Insmulheres teriam sido gs culpapas. tituto. Há bocado ... E o que é pior as culpf!da~ remo· -Eu vi tudo. tas e as próximas. - Ah viste? Então que viste? Ou,vimos há tempos dizer a um - Assim que àlém à esquina pretador que · o.s: males de que e.) lá assomaram outros quatro, de essofrendo. _a Espmzha são u castigo da pingarda ao ombro, que os videc.udêncJa dos seus co.stumes. Dj.z 1a nham render, a sentinela grio 'M-f!:>lllo orcuior q•e bavia ate q taL tou: A• áaanna1 I respeito. revelações parlictllares jeitas - E depois? ~J Jlma religiosa. Mas 1rào vamos d(.U -Depois os outros vieram a fácil crédito a te_is revelações, bascorrer de dentro, de armas na tando-nos sai.Jer que Deus castiga os mão, e formaram à esquer d ~. Quando os outros se aproximapecados dos povos permitindo u ram, o cabo mandou apresentar triunfo dos mal4s._ armas, os outros pararam e fiMas as mu:;ll/.res, ao que se di4, zeram o mesmo, formando de (atam mesmo as autoras próxiJHas da pois ao lado dêles. O cabo dos '.ler rota. porque •milhares de damas. recem-chegados cochichou com pe1•tencentes às chamadas çlasess al~ o dos que estav~:m ... , outras cetas, ficaram em casa por mêdo ou r imónias à despedida, e ... franp1econceito. emquanto tôdas as pas· ~es. camente, quanto a ver mais al·Terminado o Santo Sacrifício, s.ionárias foram vot~r em massa!. guma coisa, oonfesso-te... que a derrota. Na Suíça - Imagem de N. S. da Fátima de 1 ,=70" de altura fiquei em jejum! é:!eu a bênção com o Santíssimo EE da'í se assim foi, que tremendg_ reS· -Pois vi eu. VI... o jejum ! ~acramento aos poucos enfermos ponsabilidade a dessas damas que se benzida pelo sr. Bispo de Lei ria, no Santuário, e que se ve- Ou tu desembuchas já, ou ~ue estavam presenteS. Levou a têm por muito ~·atólicas e vêem ago· nera na Igreja do Most eiro «Leiden-Christi» Gonten, Condado levas uma tapona, mesmo squl 'umbela o sr. Visconde de Santa- ra as igrejas profanadas e q11eimadaJ nas bochechas da guarda ! On d' Appenzell por-aquéles a q«em o seu comodis!J!O rém. de diacho é que tu viste nestas entregou Q· poder público em Espa. praxes militares o jejum? · Atraiu particularmente a aten- nlla! abismo, se alguma fOrça não tinha áMQssin!Ldo o patrão. POs- Olha 1:1: não achaste ridif;ã,o dos· fiéis a figura venerando Mas podemos di•tr que ainda, Pº! surge para o salvar. to em liberdade foi exigir em- culo, que por ca.;usa de quatro de Monsenhor Carlos Costa, an- outras ra4iíes, muitas mulheres e A_taques à mão armada, a 1n- prêgo em casa dO filho do a.!Sas- camaradas, que assomaram àl~m tigo pároco da fréguesia da Gra- mães espanholas são responsdveu pe· diVlducs, a propriedades; greves, sinado! ~ste re:usou. Fci-lhe à esquina, a sentinela desatasse quetmas dos templos de Deus. tumultos, incêndios e saques de imposta a admissão ao seu serr a gritar â.s armas, como se os ça, em Lisboa, que, há muitos lasNão é a ;:;riança baptizada templc casas particulares, de Igrejas, de vlco do assassino.de seu pai! E outros lhe viessem fo:.tzer mal? anos, se encontra em Lourdes, uivo de Deus para pcrdttrar no çJu convento~, de estabelecimentos coíno êle perdeu a cabeça peran- Pois êle n_ão sabia perfe1tamenkazendo parle do quadro dos por tôda a eternidade? A M4~ paga· co~erc1aJ.s, de fá)Jric~. de casi- te esta violência deshumana e u te que êles vinham render a restimosos Capelães da Gruta . ni'Sada dos nossos dtas, é a prmttJua nos; cena.s de selvajar:a que en- correu a tiro ... ta·se incendiar guarda? Para que foi essa cfião há quem não conheça os re- mão sacrílega que pe!f! faltg_ d~ yi· ver:.onham a civilizaça.o, como o a catedral, qu~ é uma das maio- t.a:. tO:d'a de gritar às armas, vi:. gilá11cia e previdência jtnsto dQs fi· assassínio de adversános poltti- res riquezas drUsttcas de Espa- rem os outros a correr de zll'mas vantes serviç_os que êle presta l/tos, na mão e aoresentarem arnl.as os deixa enlamlar na sua casa cos, antiando depois com as ca- nha 1 u peregrmaçoes e aos peregn- , nos espectáculos infantis dissolt!_en- be_?a~ espe~das em ~aus, em E Quam? Os fanáticos sem ;lO- uns aos outros? ~ Oi portugueses que acorrem ao tes e prepara éssts templos vivos do co. . teJO de trlUn!o. Isto Já se não me, da turba, que as mé.s leitu-São as praxes millta.res, klorioso Santuário da Virgem de Espírito Sa"to, qlJe são os próprio!. via na Europa, e é o eSpec.táculo. ras transformaram em canibais. menino! -Ora. bem! São as praxes filhos, para arderem, em casl1go da que a Espanha. está dando ao Arrancaram-lhes da alma. a Massabjelle. sua corrupção e falta de fé, 11u fogo mundo. id ht de naus que não só 11ão militares ! Mas que quere Isso O ilustre sacerdote mostrou-se eterno. E:>le é, a nosso ver, o gratlde Por tOdas as fronteiras, para e - ' p • • dizer, trocado em miúdos, senão para Portugal para ._ impede a reclamaçao d~ r.lueid>astante edificado com as de- mal da Espanha e do mundo wtttiro. França braltar: gente que toie das 0f~- tcs, mas fornece _ u fundam~nto que há um regul~.mento militar, Jmonstrações de piedade dos pe- Hd. militares de mães cristis s4: de ras, que as e1eições deixo.ram a para os reclamar, c fizeram de- que manda fazer essas coisas? . . Elas não são precisas, para viles feras. r egrinos da Lourdes portuguesa . nome; no fundo, silo pa::iis, e dai a sólta. O t t é arlstocrat•co/ rem quat.ro homens render ouFoi tão notada como sentida a origem dos maiores males fJUe nos É uma: onda de loucura oue . a c smo .... V n ·· .... l < - tros quatro que estiveram aqui afligem e o porquê do novu paganis~ · dizia no_ século .A. I H.ob:~~~~r- fazendo serviço. Nem os vinham a, !!O local das aparições, do mo. Alas vamos tnais longe. Se &IJa· passa por toda a Eapanha. Que passa. r:. um oos caudilhos. lia R.vvlu• do Manuel Pereira da Silva, mds.semos um a ""' os mcendidrios .. _ (ao Francesa, que a~a~1!S tam- atfcar, nem são mais do que _Porque _aquilo nao pode durar, bém lhe custou a vld::t. _ Tudo éles; são .i>Oldados como éles. retário da Câmara Edesiásti- espanhóis e lhes pregutlttissemos: Tua h!l-de tet um ~!m, e talvez ~ró- aquéle que se quere opôr a que· Podiam chegar e d izer: eh! ra de Leiria, depois de ter sido, mãe ensinou~t 6 a levantar os plúQS :r.:uno. O exces.~o do mal tratá a se àiga. Missa é mais fanático pazes. podem ir embora. que céK de.)d8 crianci11ha? T.ua mãe ando adido aos serviços da .ad- ao ensinoz,-tc a respeitar a casa de Deus, cura; mas as ~i~as ~r~idas, as do que QUem. a diz. _ l'alavam nós cá ficamos e é escusada esministração da t<Voz da Fátima)), a dominar as paix~es, a ser p~tro, a rlquezas ~destrmac.s já na.o have- assim com desdém 05 que então sa gritaria, e essas correrias. e prêgavam 0 ateísmo, como ma- essas cerlmónia.s. Secretário de Nossa Senhora, tí- amar tJ respe!tar o próximo? Todos rá ~eacçao que as restitua. A Espanha está passando uma nifestaç~o de arl&t.Qcracia tnte- . - Mas ainda não vejo o jetulo cqm que o nosso bom povo responderia11' t1egatívame1Jte. Foi o 1 hora grave, que deve fazer pen· lectual e elevação de sentimen- .JUm.J" i ê Se desigua;,:.a e de que êle '"l!lta- ódio semeado nos seus &orações, com sar a todos, mas especialmente tos. . a va s v - 1o. os oo1dapermiSSão tqluez das :ouas próprias E;Dte se ufanava . Devotíssimo Ai a têm, a aristo~racia do dos assim fizeram é porque os mães, a primeira chama lncendidria; a nós que estamos J;arectese Nossa Senhora da Fátima e com ela se ªtearam os incêndios !O· -meias com êste foco de desor- ;li.el&mo, agura! AntêntL:a::. reras. actos que praticaram parecem dem. E é especialmente contra que 0 próprlo govêrno, que as wna coisa e sao outra. Parecem ervorosamente dedicado ao seu -;rílegos em tóda a Es"pcmha. a religião que se mostra mais pós à sOlta. não tardará. a ter de um a~arme e uma cortezia1_furiosa a sanha dos treslouca' mas sao uma prova dP. obect.iendos. Sonham com uma sociedade reprimir 0 Jogo. · . cia ao regulamento; e sem obenova e julgam que não é possfQuanto tem_ 0 . durara a tor- diência ao regulamento nlo há vel remediar os males de que so- me~ta no pa.is VJ~tnho_? disciplina. mtutar. Ora quando Nmguém o JXlde piever. Mas jeju~mos, ou por abstinência esfre a soéiédade actliàl sem destruir a religião. que nenhuma não há situação violenta que du- colhemos e llmttamos o que coculpa. tem de que essa zocieda- re multo e peçamo~ a Deus que roemos, os actos parecem uma de i..oCnha deixado !=erder 0 vigor a dura liçã:> por que tinha de coisa e séfo outra. Parecem coisalutar dos principias cristãos pa_sar a. E...-panha eEteja a atin- sas: escusadas, sem importAncta. nas relações sociais. gir o seu fim. A san3Tcnta. de- como o grito de às armas e o Há quási melo sécUlo que do silusão fará. serenar 03 espirltos virem a correr, de espingarda alto do Vaticano 0 Papa Leão e então uma nova ordem surgi- ns. mão, a receber os camaraXIII clamou a todo 0 munrto, rá da desordem; então, o que à d3.s; - mas s[lo outra coisa: que as cla:::s:: trabalhadoras vl- voz do Papa se não quis fazer. sdo uma prova de obedi~ncia à viam numa 'miséria imerecida . qu::.njo parecia que a borra.sca voz da Igreja; e sem obediência Onde a sua voz foi ouvida e as era lmpo.sstvel. os estragos dela não há cllsciplina católica. Quanrelações entre patrões e operá- obrigarão a fazt-lo, aplicando do tiro o chapeu a um conheriom foram inspiradas por prin- em t-Odas as relações sociais os cido que P~ssa. não é para que cipios cristãos, há harmonia, princlpios cristã.os de que desde- éle me veja o toutiço, é para justiça e o indispensável ele- nharam os que pretendiam con- lhe mostrar que o estimo ... menta compensador da carida- tinuar a função tranqilila de po, de. Mas onde a avidez do lucro siçôes privilegiadas, sem verem fez esquecer êsses princípios a que na divisa do. a~~ão social ca-miséria tmerecida continuou, tólica não estJ.vo. escrito :~ó cari! agravou-se, e agora há as expio- dade, está es-::rlto também: jusA «Voz da Fátima» sões dos ódios criados, onde as tiça, circunstâncias o permitem. Com êsse d~sdém sofre a Igre- é a publicação de maior / E voltam-se contra a Igreja ja agora; m~s ela cura-se. por...... êsses ódios - contra a Igreja, que é assistida por um Médico Sant uá rio dl', btim<l ,.... ,Pereerwc~ J:ID. pras;ã9 (ll!e fW. Jl.Ome da Justlçll:-,..,..u_ dlvll<2.. As soclli!i'Ães nu~ DeliS tiragem de Portu(al.

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I

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VOZ DA FÁTIMA

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20.01~

30.916 9.330 14.374 9.319 8.788 48.254 33.232 10.601

18.754 31.086 10.116 15.044 9.705 8.882 48.432 33.602 10.792

317.417 322.848 Estranjeiro. 3.588 3.839 12.997 10.621 Diversos Total

334.002 337.308

~VO~©

Aos srs. Directores d'as peregrinações ao Santuário da Fátima Para que as peregrinações ao Santuário da Fá t ima se jam con -

sideradas como tais, gozando dos

privilégios que lhes são

concedidos, precisam ·de au .. toriz-ação, por escrito, do Ex.mo

Por causa ..dnm · :·, ·;· eurdão de ouro... Joaninha 'era uma bonità e··sddia rapariga de a!deia. Alegre e trabalhadeira, a sua vida cor riB. entre sementeiras e ·ceitas; ora de enxada na 1não, ora etÍchendo o cãntaro na tonte sussurran te, entre duas cantigas. ' · De ven%o, debicando as ·uval. de inverno aquecendo-se aa ' borralho quentinHo, Joana era ~feliZ e esÇimada de'· todos. 1 Mas ... um dia-tot nu1Tia fel· r a - começou a reparar qtle: tódas as raparfgas tinham um. cbr.dtlo dé ouro, Só éla ndo, testa ideia começou a persegul- lç.. A satda da mlssa, em dia c:t-e· procissão, reparava sempre paiq ov,tras, e v!a que nl1o taCtava ' o ouro reluzente em todos· os peitos, ·apenas um. o ndo ostentava: o dela. E êste pensamento ma ~ a i<SpicaçaVa, começando pouco e1 pouco a per der a sua alegria: · Pensava: - o· pai é pobr~ •.it/J• somos tantos, não posso ter cord<!o de ouro, a I ni1o ser qlle:tósse servir. .. Um dia enchendo -se ·de ·cortttgem, contou ao pai a sua il!eia;1 nem o pai, nem a m4t concordaram. Mas Joana tanto tez. que os convenceu. E trtstemen~ e os pais cederam . Ora havia na terra um r apa:. que hâ muito gostava de · JOana. Ao saber que ela la pa•ttr, flcoii 1 desozac:to. Com u1ila certa. esperança ainda, procuro'u o pàt da raparl!la e pediu- lhe ·a filh ll em casamento. ' O lavrador respondeu que · nada · podia dízer sem. cOnsultar a filha, e nessa noite ao Sert!o, cO· 1nunicou à tamtlia o pedido qúe tivera. Joaninha córando r espan.deu: - Ndo me quero prender . sou muito nova, quero ser lfvre, ver terras e ganhar dinheiro. A mãi tentou jazer-lhe vér que era wn bom partido, quem. sa-· bia se ela deitava t ord a felici dade. Mas nada a demoveu. ' Uma vü:·inha ar ran;ou-lhe uma casa em L isboa, e uma m'anh4, quando o sol começava a dourar a aldeia ~e o sino cha.ma·va tt missa, Joana partiu saactosa, ma, ~ contente.

e

a.

Pre lado da respectiva Diocese. O despacho do Ex. =• Prelad o ... .4·· e~tr~d~ .. ·r:t;bOd .• ;s;~~: deve ser enviado, com a devi - tou-a, e pensava como podetia

em.

da antecipação, ao Rev. dr. atravessar a rua com tantos car ·

Ma rques dos Santos, Vice -Rei- ros para cá e p qr a lá, quando

uma sen.h ora veneta -a assim Zhs · ensinou o que devia tazer. Meia hora depois Joana estava na su" nova vida, em, casa c:tos pa.tr,Des. Passaram os dias, o tra balho sididas por um Rev. Sacerdote era muito, os ralhos alg'IJ,ns, mal ganhava mutto bem. \ autorizado pelo seu Ex.mo Pre- pacléncia, Chegou o sábado, e· à nnite Joalado para êsse fim e pa ra cada ninha perguntou à patróa: caso. (Continua na J.• pág )

tor do Seminário de Leiria, supe;iormente enc: rregadO de dirigir as peregrinações. As peregrinações • serão pre-

Programa das uereorina~ões· Ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima Dias 12 -Durante o dia - Entrada das peregrinações à hora qúe quiserem e confissões. · - À noite - Recepçã<J dos doentinhos no Hospital d.., pois oe observados pelos Senhores Médicos. - À• 22 horas (10 hora• da noite) - 'fêrço do Rosá, · rio seguido da Procissão das Velas. . Dias 13 - Da •meia noite até às 2 horas da manhã - :Ad 0raçã<1 do SS. mo Sacramento com práticas adequadas e em , seguida horas de adora~ão presididas pelas peregri. nações que o pedirem. · - Às 6 /wra• - Missa e comunhão geral e, em segui• da, missas, confissões e comunhões. - Às 12 horas (meio dia oficial) - 'l'êrço junto dai Capelinha das .A.pari~·ões seguido da Procissão de' Nossa. Senhora, Mi:ss:,~. dos doentes com alocuçã;oJ bênção do Ss.=• Sacramento aos doentes e a todo o povo ·e procissã{) para reconduzir · a imagem de- No& sa Senhora. Obse:·vações: 1.• - Os Rev.'" Sacerdotes pe11>grinos têm'"~ Santário da Fátima as licenças e jurisdições de. que gozam nas suas dioceses, rogando-se-l hes 10: favor J.e, quando não sejam· conhecidos; trazerem•l e mostrarem os seus documentos e de atenderem quanto puderem os penitenioes. .. 2.• - As IJeregrinações podem organizar o set programa especial dentro do programa geral mal devem subruetê·lo com autecedência: à aprovãçã~ do Rev." dr. Manuel Marques dos Santos - s.._ ?ninário de

Leiria.

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VO% DA FATIMA

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ACÇÃO CATóLICA NO

~~liUJ[Q)@S fi2>A~A A~~Oil. N~ste

mês,

vamos tratar de

A REOLNÇAO I -

Resumo: Os

homens es-

I tavam de relações cortadas com , Deus pelo pecado original. A Patxéio de N. S. Jesus Cristo pós-nos outra vez bem com Deus. ' Jesus sotrett a sua horrorosa Paixdo: a) obedecendo como um cordeiro à. vontade do Pai Eterno. b ) realizando ttm sacrificio

como não houvera outro, e que chega e sobra para apagar todos os pecados do mundo: Je-

Os três beijos t i no último acto do Drama da lOs fogem cada. qual para seu 11\do, ergue Pa!.úo ua. beijos. .• tu, lá te Instalas ao J>Õ da cruz; e nho.

lU. o beiJo de Judas. l'ol o primeiro.

dimento, de esperança, de amor... -Oh! méu Senhor e meu :Mestre, Q sangue do Salv&dor correu sO- de-certo lhe murmW11Ste corn fer- bre ti, como outrora correu sõbre vor, - o amor que te tenho eu só, ela... pobre Madalena. :pecadlora., é bem. Encontre.ste o Mestre, corno ela o mais forte que o ódio . dêles todos encontrou na manhã da Páscoa, no juntos. jardl.l!l. E apesar do ódio teimoso dos hoE o perfume dêste dom subia até ao coração d.Aquêle que acontza.va, mens, respiras hoje, a plenos pule apeSL' do seu a.troz sofrimento, mões o A!nor e a R.esurretção. sentia uma. dOÇur& imensa. no seu ma.r de amargura. ~ pés....

P.odemos fàctlmente l.maglnar <Jr1s. to, • AJD.or, o mais sublime Amor, 1'~0 aproximar-se de s1 o repelente ln!Uviduo.. .• os seus olhos lum1n010e penetrando até ao !undo doa dele•• ., Q c:éu a revolver o pobre lodo humano. - Salvé Mestre I ••• lil Judas be1Ja-o..• O beiJo, &Ublime criaÇão do cora.çio de Deus. daquêle mesmo coração tlue Inventou a flor, símbolo também de amor e de beleze. ... , o beijo apr()vettado para semelhante traidoi ..• o beijo vt:ndldo 'POr um pouco d~sse vil dinheiro, de\•orador de tantu almas que foram formosas um dia, que sonharam outror~~o co:n saçrlffcios, Ideias puras e céu azul. .• -Sa.lvé Mestre! ... Pobre desgraçado Judas! ... O único entre os homens por quem parece inútil rezar!. .. Ali se tivesses encontrado Pedro no teu caminbo quando ias enforcar-te! .•• Pedro foi mais covarde do que tu... Pedro a.tra.lçaou três vezes, e regenerou-se agarrando-se ao pesc:oço e ao amor do seu Deus, em vez de se enforcar numa !!guelra.! Há durante o. paixão um segundo beijo. 1: o beiJo de M~dalena. Tu, Madalena, encarnas bem tôda a humanidade, e em ti reconheco a. minha mlsérl&. Devorou-te o desejo de amar e ser amada. Abriu-se o -;;eu coração par11. o amor como se abrem os olhos à. clarída.dé.... e a flor à. luz da madrugada. Tanta fome tiveste dês:;e amor, que te enganaste ... c apegaste-te a tudo o que a vida te mostrava, e v:va, em plena juventude. atiraste-te aos bra.cos daquéle que é a. miséria • o opróbrio do coração doe homens. Mas, eis que, de-repente se te depara. Cristo! E rtcOqhece-Lo! ... E então lá vem o vaso de alabastro... e os perfumes preciosos... e 011 cabelos, a. tua linda cabeleira. tão profanada,... tão purl!lcada. depois I E vêm pl·tnclpalrnente a& tuas iãrrtmas!. .• E ernquauto os medrosos apó&to-

«VOZ DA FATIMA» DEI PESA

Total .. •

849.058$03 18.548$50 7.026,82 121$95 874.755f30

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Há. ainda um terce(ro beijo ... Ai! mas êsse ...

o beiJo da. Virgem-Mãe. Não fala dele o Evangelho, ma.s é tão certo que existiu! Quando a multidão dos Judeus abandonou o Oa.lvá.rlo e Que Jesus foi descido da cruz... , quando Maria. recebeu nos seus bracos aquêle cadáver qu e sofrer~~o tôda a !úrta. ence,rnlçada da terra e dos tn!ernos... , todos se afasti\ram. E que beijo a Mãe com certeza. pousou nt. fronte do Filho!. .. Beijo diante do qual os anjos ln· visiveis se Inclinaram: - Qtie dor é S!}melhante à !IIlnha dor?! E agora. volto-me para ti, homem baptizado, que lês estas linhas. Também tu, esta semana, fôste dar a. Cristo o bello de tu'a fé? Que beiJo lhe deste tu? O beiJo de Ju<Lls... ? · Não!... Não posso lmaainar alguém capaz de vir de sua livre vontacte fazer essa abjecção sõbre o pobre crucifixo da sua. freguesia.... O beijo de Marta? ... AI de nós!... Ninguém seria. capaz ... Ela é Imaculadl\l Só talvez os pequeninos, e esses de longe, pois têm em el adormec1do ~· virulento contudo, o pecado original..., só talvez as criancinhas que v\erarn nos bracos das mães adorar a cruz esta semana, podem ter dado a Jesus o beiJo três vezP.s puro de Marta. Que beiJo então lhe deste tu? Adivinho a tua. resposta. Deste-lhe o beiJo de Madalena.... , o beijo de quem teve !altas no seu PMSado ... , faltas cuja lembranç~ se É

Mas... ocorreu-me sgora ontra. suposição. !:sse beiJo mfstlco de que tens a Inefável dlspaslç:l.o, talvez... , sim, talvez o n ão tenhas dado... nem mesmo na Quinta..Feira. Santa! .... nem mesmQ em Sexta..Felra., apesar do luto da terra inteira.... Deixaste-o perder-se... aulqü.'\lar-se... Tinhas o pano da Verónica! .. , Ttnhu a luz! Tinhas amor! ... E não te serviste deles... e não ofereceste n&da... Ficaste apagado, covarde talvez, no melo da multidão anónima e parda.centa quo olha como a, coisas olham. Tu, que te baptizaste 1 Tu, que comungaste!. .. Tu, que recebeste a confirmação l Oh!... se assim !ol, como te lastimo! N!o pensaste em nada... nem sequer nlssc.. . E quando a doçura. do Céu deve ser qualquer coisa ~ mo um beiJo sem !im...

Enquanto em Espanha se lança. togo às i grejas e se perseguem padres e tretras - em França vé-se o contrário. O Cardial-Arcebis~o de Paris volta de A/rica e é recebido com todas as honras pelo Govêrno. Em França. também iá as aut oridades tfzeram grande guerra à Religião. A sauta I greja será sempre perseguida ma.~ nunca vencida/

Manuelr M. Fll'\lelra - POrto, 30t00iMaria Henriqueta Taborda - Lisboa, 20$00; Baroneza de Almeirim - Lls- ' boa, 20$00; Dr. João Canava.rro - Lisboa., 20$00; Alfredo Pacheco Saraiva. - Coimbra, 15$00; Amélia V.• da Sll· v~ Caacalis, 20$00; Adellno de 011vetra - Póvoa. de Lanhoso, 20$00; Deolinda. Leitão - Póvoa de Lanhoso, 15$00; Eduarda Santiago - Lapa do LObo, 15$00; Marta Adriana. Severa! - Lapa. do LObo, 15$00; Clementina. c. Esteves-Lapa do LObo, 15$00; , Gracinda de Sousa - Lapa do LObo, , 15$00; Ana. Augusta Correia - t.apa. do LObo, 15$00; Maria Amélia G. zuzarte - Vetros, 25$00; Elvira Teixeira - POrto, 15$00; Joaquim Alvaro Pereira-Rio de Moinhos, 20$00; António Pereira - Caniçal Cimeiro, 20$00; P.• J acinto da cunha - Braga, 26$00; Marta J osé Gomes Martins I - s.• da Hora, 100,00; Distrlb. em Custóias, 100$00; Joaquina de Campos - Tondela, 20$00; Mona. Carlos Costa - Lourdes, 20$00; Maria. Isabel C. Russo - Cab. de Vide. 26$00; Marta Glória Medeiros - América, 21$80; António Monls Correia - América - 21~80; A\Jgusta B. Gõrdo Coimbra, 15$20; Elisa Ogando Sequeira - Lisboa, 20100: Oarlo3 Alberto ' Reis - Viseu, 15*00: Celeste Garcia Torclfal de Baixo, 20$00.

A «Voz·da Fátima » continua a ser dl!!trlbulda gra.tuttarnente nas cadelas, pelos pobres das Conferências, hospitais etc, agradecendo as esmolas que generosos bernfeitores lhe mandam para êste apostolado. Quem a. q uiser receber pelo correto, deve enviar à Administração 10$00 sendo para Portugal a. Espanha e 15,00 sendo para outro qualquer pais esttanJeiro.

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20 - Av. dos Aliados ::-:: Pôrto

Teresa. chegara ao rom~r do dia lia, astiim como Lisboa é a ca pital e começara logo a dispôr o barro. dt1 Portugal. As su~ amigas iam aparecendq de uBom, como eu d izia, nessa uni· um e outro lado. ,vtrsidade estavam est uda ndo muiUmas consultavam-na. sôbre a ma- tos rapazes e raparig-as e as rapa1 i!;'aS neira. de convencer uma companbei- eram quási tMas católicas. Cm <.!ia ra mais obstinada; outras expu- um professor sem fé pergunta uuma nham-lhe as dificuldades que encon- das aulas: travam no seu apostolado, desani-Haverá aqui algum d ê;:ses im· madas; ~utras ainda, os bons resul- becis que vãq à. Missa? tados obtidos, com a a.juda de Deus. As raparigas católicas calaram·se. A tOdas ia atendendo e dizendo -Havia. de estar lá. eu que lhes um~ palavra animadora, um conse- •contaria, interrompeu a Maria. iutlilho. A última a chegar foi a 1\f!l: gnada~ ria. Vinha. triunfante. Mas quem lh!! respondeu foi um -Sabes meniua?! Encontrei a rapaz. Ti Rosa que nos traz uaia rapariga. - Sim Senhor Professor, eu sou - Palavra? I dv número dêsses imbecis. - Podes acreditar... Aí vem ela. Ao saber isto o Papa, como Pai - Guarde-as Deus, raparigas! de todos os cristãos, com a luo.~ <lo - Bom dia, Ti Rosa. Espírito Santo, · que lhe assiste n~ - Teresinha, h oje -não trago· só govêrno da Igreja, pensou organi~ar sardinha... Trago peixe e mais fi- um movimento especial para a J uno... disse ela com esfõrço, poisando ventude, para que tôdas unidas no a. canastra da sardinha. Vomecês mesmo ideal pudessem trabalhar e não se conhecem? Ainda. é de fami- amparar-se pelo exemplo umas às lias da. nossa terra. É a. Amélia Ca.- outras e em todos os meios, pois em tariua. neta da Ti Ana Catarina, ·é tõda a parte existem pessoas que cocunhada. da minha. Francisca. mo tt tal professor vêm atacar a -Estimo muito conhecê-la, disse nossa fé mesmo nas nossas aldeias. a Teresa com agrado. Aind11- ontem O Sumo Pontífice chamou Arestive com a sua Avó. minda. Barrelli e peciu-lhe que deri- Amelinha esta. é que é a Tere- gisse êsse movimento ao que ela. sa em que lhe falei... agora uBo- primeiro se recusou compreendendo ~ mecêslf expliquem·se lá da tal «Ju- grande responsabilidade do que lhe bentude" que eu só soube dizer que pedia. o Papa, vindo mais tarde a as boas pequenas da minha t erra ceder a. novas inst.ln'cias, depois de pertenciam tOdas e é já. dizer bas- já. ter trabalhado com bom resultatanta. do com outras professoras suas c oTõdas acharam graç'!- à. Ti ROsa. e l~gas. a Teresa e a Maria. abraçaram-na. Estamos, pois, seguras na nossa - ó Teresinha diga.nos ~ coi- Juventude Católica F eminina, pois sa: quem é que se lembrou de fun- vimos a. ela chamadas pela. voz da dar a. Juventude? Não é verdade nossa Mãe, a Santa Igreja. que nas outras terras lá. fora. de G e i LS Portugal também há Juven.tude? Mafalda da S. preguntou a. Aninhas que cada. vez e~tava mais entusiasmada.. :56 nos cOntasse essa. história. já. esta menina ficava conhecendo também ~ que é a Juventuce. - Pois sim vamos lá antes que chegue a. freguesia, respondeu a Te28 de Setembro; yespera da resa. festa de S. Miguel. Há. grupos uJá há. alguns anos na Universi- no terreiro, magotes de rapazio aade de Milão, na Itália.... - Oh Teresinha é na. I tália que espreitam curiosos para dentro da capela, onde o arn'!ador, - já vive o Papa, não é? É sim, senhora. O Papa vive :velhinho, e sempre o mesmo em Roma que é canital da Itá- em grande azáfama, , .feita, com

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Honra às Jocistas

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uma sattstaçtlo dada ao Padre Eterno. O pecado, por isso que é uma ote.nsa tetta a D eUS, transforma-se numa ofensa inf inita. Só um merecimento inf inito a podia reparar. Portanto só um Deus feito homem podia satisfazer a Justiça divina otendtda. Podemos ver isto nas eptstolas do Domingo de Ramos e segunda-feira Santa. Devemos concluir que estamos unidos a Jesus Cristo intimamente. A Sua Morte é a nossa morte; a Sua vtda é a nossa vida, Co"1!0 conclusao prática. fixemos que temos que amar a J esus Cristo tanto como tle nos j amou. Só assim mereceremos o que tle tez por nós.

Quadro de honra Palavras de Sua Ex.•l• Rev.m• o Sf;nbol· Bispo de Lelna. a 1·espetto da Banquete. de prata que ve.l ser oferecida a Nor.sa Ser.hora da Fatima. t rabalho adm:t-ável da Ourivesaria Allança do Pôr-

to:>:

Peço à Santissima Virtodos os que co11correm para o espltmdor do Santuário de Fdtima. gsm abe11ços

de recon. Que p

.. . • ,,

~ '• cosaborl são agr ... '• 1'CÜ· cnhas de Con;e '• · · la•l

CAMPANHA DE ORAÇÕES DA J. C. P. Abril

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u sat'dlnbs .sabem a pouco. F11Usslmas, agradavels, dá-me mau, dá-me mais, dá-me JllW, dá·me mais, dá-me ma1s, dáme mats, d1í-me mais, dá-me mais, dá-me ~. dlá-me mala. !dá-me mais. dj-me mais, dá-

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gáses e penachos, os andores, que amanhã na procissão hão-dt; deslumbrar o po.vo das redondezas. É de IOO fogos a aldeia c não há casa onde se não trabalhe para que tu~o esteja ageitado e arrumado: _ é só uma festa no ano e ni:o sairão das arcas as mais lindas cobertas? Nas ruas é grande o alarido; rapazes e raparigas enfeitam :- r· cos com buxo, fazem cadeias de papel em mil côres, vão comentando e discutindo; a todos que passam, a quem se chegue às portas, ou se assome aos balcões, a todos a mesma pregunta:

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Não compre ao acaso

VINHO BRANCO ESPECIAL

PEDiDOS

Que há da música? - T .. ou não fc:t:J. amanhã? - :t\ão ou\'iram o que noi disse o Sr. \'igá.rio~ responde a Chica do Peru que caba (1 chegar com um braçado d~ hera. - Se teima cm c': vir esta noite a música do Freixo. - que todos nós 5ahmos estar interdie o povo juntar e d<>nçar. não temos ícsla amanhã. - E ela qt:c venha; há-de-nos ralar muito, dansem vocl':. ~ quizLrrm; nós as raparigas da J<~ A. C. prometemos à nossa zeladora não pôr o pé no Rc:io e se tôdas fizerem o mesmo não é ela. que n~ .- priva da no,;,a l'ica festa~ - Pois sim· Micas mas olha. que nem tôda~ pensam assim, e até me consta que há aí quem de pirraça já a fô~!:.e rogar. . Assim se comenta e se dtscut._ enquanto o sol declina, cs traba.. lhos se vão acabando e todos can· çados se preparam para a ceia já hoje melhorada em honra do Santo. A banda do F rcixo insubmissa à voz dos seus superiores e fa., .zendo gala de com a sua presen· ça provocar discórdias e impedir festas, rompeu entusiàsticamenh~ já noitinha pela socegada aldeia~ Instala-se no coreto, ilumiillll'l -se o terreiro: - quem há que resista ao estalar dos foguetes • ao som da música? Vae-se juntando a garotada; povo todo, não resistindo àqueo~ le fun-gá-gá. O Rocio está. cheio; o mestre da música radiante da,; quele triunfo: - Então rapazes não se dan• ça? - É verdade vamos com~ças:: o arraial! Eram quási tôdas Jacistas a1 raparigas da aldeia e cumprindO! a sua promessa (sabe Deus quanto lhes custou) protestando . cono~ tra aquela música que lhe:; ia ei ... tragar a festa, nem uma foi ao terreiro! A coragem do seu proccdinen.. to, e a nobreza do seu exemplo fez envergonhar noivos e irmãos; d pouco a pouco to os se \'ão retirando: - Não há a rratal, a geú• te moça não vem; e amanh2. te-< remos mais linda do que nunca! a festa de S. Miguel.

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ANTóNIO DE OLIVEIRA

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remo~

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Nota da Administração

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como um pelourl-

misturas as tuas lágrtrna.s, os teus Se 1.1veste para Cristo o beijo de beijos, a tua prece, ao sangue que Madalena, foi boa a tua. Semana cai gota a gota dos cseus adorados santa, porque foi feita. de arrepen-

• • •

Transporte ... ... ... ... Papel, comp. e lmp. do n.• 162 (337.308 ex.) Franquia.!!, ernb. transportes, etc. ... Na a<lmln18tração

p.a alma

sus era Deus, e os sotrimentos de um Deus Um um valor infi~ nito. c) e assim estabeleceu entre D eus e os homens uma aliança sem fim. TI - Doutrina: 1) O Antigo Testamento tazia adivinhar a completa ·obeditncia de N. Senhor à vontade ele Beu Pai. E realmente assim foi. Cristo pagou pelos pecados do mundo, e a glória que tle ganhou, recaiu sóbre todos nós. 2) Jesus é ao mesmo tempo sacerdote e vtttma, Sacrificador e Sacrificado, porque o Pat assim o quis. 3) tste sacrifício salva o mundo, e estabelece entre D eus e os homens umu. aliança que nunca poderá ser destruída. Na Sua Paixão, Jesu.~ mostrou o seu imenso amor ao Pat, a quem obedeceu até à morte, e a nós, pois morreu para nos salvar. III - Desenvolvimento Dogmático: A Paixtlo de Cristo: é um exemplo para a nossa vida. D evemos ser fiéis atê à morte aos nossos deveres, e ter amor ao sotrim ento; é uma lição que nos mostra quanto o pecado é grave, pois que para o expiar foi preciso que o próprio D eus sofresse e morresse nos braços duma Cruz; e mostra- nos como é grande, quási louco, podíamos dizer, o amor de Deus, tão grande, tdo alto e tc'to glorioso, por êstes pobres bichinhos da terra que nó.! somos. Pode-se ler neste sentido as quatro Paixões lidas durante a Semana Santa. Mas a Paixdo toi também a salvaçtlo _do mundo: 1) o mundo foi resgatado a preço de sangue. o povo de Deus fOi confiado a Cristo para t le o salvar. Assim fOi a vontade de Deus que tanto amou os homens que lhes deu o Seu Filho. POdemos ver a solicitude de D eus para com os homens na.'l epistolas de 3.• e 4: feira Santa e nas lamentações de Jer emias. 2) A redençtlo toi f eita por uma substituição, isto é, Jesus Cristo tomou o nosso lugar, tez as nossas vezes, tomou sObre o.! Seus hombros os nossos pecados. 3) A Redenção tot tambtm

I

PARA

missas ovinho branco consumo

CENÁCULO DA

COMPANHIA VELHA fundad1 em

1756

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--------------~~----------·----------~VO_%___~~F~Á~T~IM=A=-~---------~~~~==-=~~~=======-~&

Braças de Nossa Senhora da Fátima

A · boa semente

Por causa dum cordão de ouro (Contín.UGCi!O dtl 1.•

J)ÓIJ.)

namorado, aparec~m um am.tgcJ dtle que lhe dtsse: -Na o espere pelo Augusto< êle deízou-a, casa no domingo!

- .4. que mt~sa posso fr an;a~ com outra ... nhd, minha senhora? Se ttvesse recebido um.<J pan ... -Missa?/! Cá em casa há - Pal... o ae fOsse verdade o Cortando a trna, furada de cada na cabeça a pobre rapartmutto trabalho. As criadas ndo longe em longe pela. sclntUação que ela. disse? murmurou o ra'- D. Marcela Lubato - S. João ....- Açores. pede aqui seja. manifesta· ga nlto ficaria mais atordoada. & dumas luzlnhas fugitivas, o paz como que a mêdo. do Estoril, tendo alcançado por in· do o acu reconhecimento a Nossa. Se~ podem tr à missa. Quem tem subindo a escada cai u sóbre " combOio rolava. a toda a velociEsperava, naturalmente, as D. Evtmgeli1fa Gomes d! Ba,.rOs t(.rcessão de Nossa· SonliOra. da. Fá- nhora d& Fátima que lhe alcançou obrigações n4o tem devoções! -Mas, minha senhora, a mis- cama a F..Ohtçar. Seria posstvet dade. palavras âsperas, coltricas, que ,._ Lapa - Cartaxo, escreve em 9 tima uma graça temporal, vem pu· do Céu a sa.úd~ de um seu filho que sa não é uma devaçao, é uma que o seu Augusto, em quem de uma · doença assaz impertisofria A um canto de carruagem de o pai costumava soltar que.nd.o de Julho de 1934 dizendo Q seguin- blicamente agradecer tal !~vor que obrigaçao dos criSt4os, e eu an- tanto confiara, a traf.sse? 3.• classe, uma rapariga, vestida se !alava de religião e que ca- te: nente. muito estima. Ndo queria acreditar, e nês.Ys tes de ser criada, sou criStã. Vis~ com !lmpltcidade que acusa va lara. talvez, como reconhecitcPeçt! 0 favor de publicar na ccVoz - joaqu1m dQs Santcts Vital domingo ela lá estava na tgre ... to que aqut se ndo pode tr à distinção, observava discreta- menta pela larga partilha que a da. Fátima11, ~sta graça: Alcaravela.. teve uma sua. filha gra· ;a, tóda a tremer, para ver comi - Amadeu Amori'" Lcxmda. missa, taz favor de arran1ar os seus olhos: Realmente, dat r& mente os companheiros daquela mestr3i lhes fizera do farnel. NOi íins do mês de Abril de 1932 vemente doente. Ko ·espaço de qutsi lOnga jornada que a levava pa- Mas o homem nada dizia e o adoeceu minha. Mãe. o médico Mu~ dois anos, considerada. como tuber· diz ter tido sua filha. Teresa da. Fá· criada, quP eu n.rranjo patroa. Assim toi. Joaninha mudou pouco, viu entrar Augu,sto, tndi-1 ra lonlrél de casa, no exerciclo mocinho animava-se a proJSe- nicipal desta. freguesia. diagnosticou culosa pois que íreqüenles vezes dei· tima prestes a morrer tom uma de casa, nao .!e esquecendo an- ferente 4 dor que causara, sordo seu me~..er de professora, gu1r: uma pneumonia, não escondendo a t.ava sangue pela bOca, usou-!ie de bronccrpqcumOnia~ Empregados, sem tes de entrar, de J)ór como con~ rindo a uma rapariga lotra '! cujo diploma Ecabava de obter. - Pat... ela disSe bem, pols gravidade da doença. principalmente tôda a. cautela para que ~ louças n:sultado, os recursos da medicina, torte, e atoelharem no altar. Ao munir-se do bilhete, heslt..- não disse?... Se Deus é nosso numa. cria.tura. como minha. mãe, de e roupas d e que se servia não iós· obteve rápidas e sensíveis melhoras diç4o, a prática dos seus deveSem querer ver mais, satu. ra. Seria a. primeira vez a afron- pai, há~de ser amigo de nós to- 6 7 anos de idade. muitO depaupe- sem utilizadas pelas outras pe::.soas com o único remédio da intercessão res de católiCa. Havia trés meses que ali se dirigiu-se a casa, ;untou as sua~ a N.a s.a da. Fátima. tar a balbúrdia duma 3.' elas- dos à mesma .. . A gente, às ve- rada. pelo sofrimento crónico do ço- d~ casa. conservava, :Jati&fetta, quando um coiSas e despedindo-se dor pa• •· a multldao grosseira, as Pú- tes, é que não quel'e saber do ração. bronquite e intestinos. Chegou ~ pontos de nada. conser· dia a patroa resolveu ir a uma trões, partiu para a terra comj 1a vras desagradã veis- Deus sa.- bem que tle nos quere dar... Iniciou-se imediatamente o trata- var já. no · estômago, nem mesmo os grande testa que havia nessa o coraç4o amargurado. - ]) . Leticia Barbosa das Cllagus l>e que atitudes e que canç~es ... Novo silêncio animador. mento aconselhado pta. medicina., e próprios medicamentos. como vinha diferente da Jo~ Vestiu~se ricamente, e ocasido. Mas. fôra apenll8 uma curta - Náo se zangur, pal. M~... durante dias, numa a!iSistêucia cons· Desanimados da medicina. da ter· 1 Silva. residente em Po,zdá.ftJdia rtirigindo-se à gaveta oncte tinha ninha que J}artira/ Triste, ma hesitação. H&vla muito que se se o bal)t~ro faz bem, porque é tante, com proficiência, dedicaçiio e ra . entregaram a cura. desta doente Portvguesa, · agradece a. N.a S.a da as joiaS, preparava~se para as gra, cansada de sotrer e..•.· n habituara. a. não gastar consigo que eu ... que não tenho nada. carinli~ inexcedíveis, 0 Ex.mo Clini· à intervenção de N.a s.a dª' Fátima Fátima. a gra.ça. bbtida. com a cura pór, quando dd mn grito de atli- trazia o corãtlo de ouro ... do ·seu marido 'que esteve gravemeo· do que é bom, não tenho ao mesenão o lndlspensãvel, e não que os atendeu e por isso lhe vêm Os pai& ttveram grande alegrg ç4o: a gaveta estava vazia! ... nos isso ... não sou baptizado?... co empregÇu os melhores esforços te doente. achava merecimento nisso, tal para. vencer a. doença. Esta, porém, agradecer. Gritou pelo marido, chamou as em a ver, mas depressa se co - D. Maria Amália Ferreira Mar. era o prazer que sentia em gas~ Se a doutrina faz bem, porqu,e não cedia, e 0 sr. Doutor, com a moveram com as suas máguas.• tins, residente em Pondá. tndia Por~ criadas, foi um. reboliço , em ca~ e assi?n retomou a sua antfg tar em bene!lclo do !lfóxlmo é que me na.o mandavam à mágua própria. dum amigo que é. de Div~rsas tug!4esa. agradece a N.a s.a da Fáti- sa. Veio a policia, indagou, pre- vida. Apenas o coraçao de alegre\ no santo tpostolado - o que doutrina com os outros garo- miuha íamilia, declarou minha po· tos? ma. a cura. de u1n doente que estava ountou, e dcscobrf.u ter sicto uma e móço que era., se tinha enve .. asslm ta. poupando. das criadas a autora do jurto. Interrompeu~se um pouco ofe- bre Mãe irremedià.~lmente perdida. gravemente enfêrmo. Vencida a repugnàncla do gante, cheio de temor, mis a D. Maria da PiedadtJ. Diogo · Foi présa, e as outras duas com- lhecido de tristeza. Insiuuei-lbc enlâo que devia. con· - D. Maria lttés MartiJIS Sequei,.a fli'liDoJ1ro contacto com as banTomar. sofreu durante fessar~se e comungar, ao que ela se PaliJavã, panheiras postas na rua, acusa- . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... "1 . c:adas Sdbentas, o chão enla- voz submissa e em que, tod'avia, pronWicou. muito tempo c!ore!> reumáticas que. ' Coolllo, r~idente em Pondá, tndia das de saberem. e encobrirem o Passaram trés anos, a pau~ znea~o. semeado de cascas e ca· se notava uma certa firmeza, Veio 0 Sr. Prior, e minha Mãe diz, lhe tomavam a. vida. quási insu- Portuguesa. agradece a. N .a S. • da crtmt:. e pouco a alegria tot voltando a: roços de fruta. & jover.n profes~ continuava: Fátima, a ~ça. obtida com a. cura A nossa Joaninha injustamen- Joana que ia e~quecendo o s~ -E se todos gostavam que as confessou-se e tomou Nosso Senhor portável. Tendo, sem resultado. resora permanecia serena no seu .senhoras seu irmão Virgílio de 12 anos de te acusada, numa te"a desco- amor perdido. do solar fOSSem lâ a com a maior fé e plena confiança corrido à. medicin<~. da terra, recorreu de csnto. sofria de idade que desde pequeno em seguida a. N .~ s.a da. Fátima. a. nas melhoras. nhecida, sem. ter vara onde ir, Numa tarde quente de ver~ Na !rente dois trabalhadores- c~sa. é porque elas lhes faZiam Durante dias manteve-se 0 seu quem fêz as suas promessas. Come~ asma.. encostou~se a uma porta a cho- bateu à porta do vélho lavrado ... cnbouqueiros denunciados pel113 bem, e se todcs ficavam conçou também a aplicar sõbre ~ te· pai de Joana, o seu antigo pre rar, lembrando os pais, a sua pás e picaretas que as mãos ca· tentes quando o sr. Prlo( ia ~tado estacionário, e a doente sem~ giões mais afectadas pelas dores a tendente que novamente a pro ... todOI a castnha, a aldeia onde Ii a casa, é porque êle lhes não pre resignada manteve também a Sa.turnina. Canavarro Nolasco da lo.st 5 st'glli'J.Vam. Um profundo água. do ;:5antuário. e tendo recupe· curava; e ao vé·lo tarte e bon.t ... estimavam, res-yeito ·- o respeito que sem- fazia mal... E nós não queria- sua confiança, até que aquelas tem- rado a saúde e bem ~lar. vem aqui Silva. agradece a. ~.a Senhora da. Fá· Ao vé-la assim. o policfà de to, tdo fiel e constante no &e pro lhe Infundira o trabalho, mos !lae19. cotn essa gente, e fe- peraturas td.o altas foram decrescen· proclc,uuar o seu ga.radecimeuto à. sua tima uma gr~ça obtida. por sua in· serviço levou-a à esquac:tra, onc:te amQr, o coraçao da rapariga en ...' a port"- ... e está- do, desapareceram e a convaslescen~ tercessão e envia 3.5b esc .. a humildade. a mlstrla- domi- chavamos-lhe poderosa. Bemfeitora. ela contou a sua vida, pedindo cheu-se de ternura. nava-a agora inteiramente. Um vamos sempre apartados dos ça. começou. Cumprindo a promessa D. Ter~so. da Silva Cadima que lhe arran;assem ca~a. outros como se fOssemos ttnho~ que íizera de nunca mais tomar rcorvalho de plertade. de ternura M~ni;d ~oi" cÍ~r~· 'ai~g;e') Zambujal - Cuntanl1ede. !!Qfreu Cu· Ora na esquadra estava um rasort... E esta... não nos conhemédios, ó seu único tratamento I mesmo. velaVE ~lhe o olhar ao paz vindo há pouco para a tropa, os stnos da aldeia repicam jesti~ .rante muito ~mpo com um& úlcera cia... e por isso é que foi t ão eram fricções com água. do Santuá~ Chantlulloor - 7 de Outqbro 1935 poi.'Sá ~lo naqueles •capotes pul· boa... rio da Fátimá. e aplicações ao peito no estômago. Os médicos desenga. - Envio 6 rupias. 5 das quais são que ao ver Joaninha. tdo boni- vamente, d porta da tgreta ;un dos. a que sO a humld'ade de naram-ua e aconselharam como absoA última palavra saiu ~lhe cor- de terra. da. Cova da Iria. em <;umprimento duma. promessa a. ta na sua dor e na sua dignida- tam~se a3 raparigas para ver o que estavam embebidos lhes lutamente necessária uma. operação. Nossa. Senhog. pelo grande favor al· de ofendida, se agradou dela. notvos; e aos pés do altar flotada IJOr um soluço. Lâgrima.s Actualmente encontra·se bem, sodava um cair pesaqo ... Depois, por intercessão de N.• s.a cançado com aplicar a água. m.ilagro· Joana entrou para ll sua nova rido, donde Jesus sorrt e aben"" esctldantes rolavam-lhe pelo !rendo eml)c)ra dos seus sofrimen· Eram pai e filho. Uns quada. Fátima a quem recõrreu, alcan~ casa, e raro era o dia em que çoa, está ajoelhado um par mo ... r enta anos. t:: lvez, a aparentar rasto 'que a chuva e a nortada. toii crónicos, mas fatcndo, como çou a. saúde que hoje desejª' pUbli· sa. da Fátima. no corpo do sr. S. Va~ tendo ele vir à porta, nao visse ço e belo. dantes, a sua. vida habitual. tbanayagam, que sofri1!- duma doença. passar o soldado que tJira na mais ~e ctnql.ienta, e uns ca~ impiedosa castigavam... Do~ lábios trémulos da noiv«,: Lágrimas prodigto.!a.S... PerEm acção de graças por êste favór camente aqui agradecer. de pele. havia dois anos, e tinha esquadra, e começou por sua vez que torzc. cujo ar ponderado, expee a nossç Joantnha. Saí es.,j - D. Virgí11ia da Conceição Loudidas na escuridão, diluídas rla tão notório fizemos já algumas no· rentaelo toóos os remédios que a me~ r iente da vict·a . cnnfnngta. ro - Aguas Belas. aCoeceu com uma .iicina. prescreve, sem fruto nenhum. a simpatizar com éle. Passac:tos ta fervorosa oração: chuva e. contudo, ca1nrlo puvenas e mandámos já rezar algumas Todos O! outros ~sagelros­ -Meu Deus, que louca ambt dor violenta de que sofreu durante 5 a.té que por fim recorreu a. Nossa Se- 15 dta" anham namoro, e Joanieficazes, fecwldantes no missas. um lavrador de aspecto confor- ras, meses. Tendo alcançado a sua. cu.ra nhora ~ al"ª'nçou a. graça no 5. o dia. nha dera ao namorado, todo o ção a mtnha q!<e tanto me tê~ coração duro e ressequido do Fir a. promesu de ir nesse ano a tulo. de eatôes e jaqueta de pai... Fátima com minha Mãe para fazer por intercessão de N.a s.• da FAtima d:J. novena. Cheio de reconhecimento seu corar4o de rapariga simples. sofrer! Quanto é mats preciosq peles, uns estudantes buliçosos, Agora sim, que Lisboa lhe pa- que o ouro éste amor que m~ Sim, que dera. êle ao filho em a noven& a N.a Senhora desde -o dia vem pUblicamente, como prometeu. pede a publicação da. graça.. lluas criadas tagarelas de re~ recta bonita e que era telfz. tra- puseste na vida e que abm-t manifestar o seu agradecimento a tão troca de tudo o que nlo quise~ 5· e comungar todos os dias, ,PromesEu tamMm prometi uma rupia, gresso duma. licença bem - ou tando do enxoval. Iriam. viver çoais! boa Mãe. porqu~ sofria. duma amigdalite de mal aproveitada - tudo desa- ra dlll'~lhe e que êle, criancinha. &a. que, Cbm a maior a1rgria, já. cum· numa casinha coberta de trepa .... MINHOTA - José Monteiro da Silv@! - P6~ inocente, lhe pedira? Emquanto pri. Prometi também pubHcar ~te carácter exquisito. Fui curado mila· detro.s. Como os pais Iam ficar p~rccla os olhos da professora voa de Var.zim, atribue e agradece a os filhos dos outros, pobres e relato na •cYoz da Fátima)) para perante as duas personagens na N.a s.a da. Fátima o bom resultado grosamente n~ mes010 dia em que fiz contentes de a saber feliz! sua !rente, trágicas na. apal'ên- ricos, corriam para a tgreJa on- maibr glória da Virgem SanUssima. a de uma operação a que teve de su· a. promessa de publicar a graça. Re· Mas um aia o rapaz deixou de cia, no gesto e nEs raras pala~ Q.e eram ensinados e vigiados quem manifesto o meu infinito re- jeitar-se e que os próprios médicos conhecido agradeço a Nossa. Senho· aparecer. Joana aflita julgava~o Vende...se ou aluga·ie; tem 15 di~ por pessoas educadas, dele conhecimento». 0 ra. êste f~vor. Louvada. seja para 1•rns que se dlrl~lam. doente. E nessa inquietaçao pas- visões. quintal e arrecadàções. andava à solta pela rua, pelas ·- D. Florinda d• Oliveira - Fá· receavam fazer por ser muito me· sempre Nossa Senhora. da. Fátiina.. Resposta. à Rua. da Escola. Polio~ saram 8 d4J,s, att que uma tarde • * * tabernas... por onde lhe agra" tima, sofreu num joelho a. ponto de lindrosa. Graças a N.a s.a da. Fiti· A minha esp6sa. esteve de cama em qtte ela. esperava em.1 vao o lé<·nica. n. 0 100 - Li-sboa. -São servidos? - A voz crls- dasse. contanto que n ão chei- durante algum tempo não poder •ma, tal operação correu muitíssimo uns quatro meses com a malária. Cotalina, a.·uma suavidade pene~ rasse a beatice.. . E era tão 1n- ajoelhar-se e de ihe ser dito que na- bem ~ produziu. o .res~ltado desejado. meç~mos uma nQvena., e nos últimos trante, da jovem, vibrava pela teligente o seu António!... turalment.e teria <í · ser operada. - Em carta de 18 de Junho de dias. já estava. sem febre. Agradectt-primeira vez na carru~ .gern, enE, noutras companhias, não Recorrendo a N.a s. · da Fátima l934· usinada por D. Aurora Vieira moe a. Nossa ;;enhora tão rápidu quanto abria a sua maleta bem teria conseguido outra estima- alcançou a sua cura que aqui vem fio Rlgo Yiana C. e Silva.• de Viana melhoras. fornecida de tudo '1 que !!S mãos ção - seria assim como o esta- agradecer. /. B.· Seq11era do Castelo, te.se o seguinte: - lf]O· cuidadosas dwna mae nelà ha~ v a. vend'o, ali, caminhando a - D. Maria Câ,ldida do Nasci- aé Alves Correia. e Silva, Capitão <!o 2 viun acumulado pa.l"a merend·a seu lado, mal vestido, mal ali- mento Graça- Moncarapacho, agra- Exército e sua. espõsa. agradecem B!lgautn, 12-~YI-1935 e lantar. mentado, definhado por um tra- dece reconhecidamente a Nossa. Se~ imensamente reconhecidos à Virgem H'á. meses qu~ uma das nossas Ir· O oferecimento fot declinado balho superior às fOrças da sua nhora da. Fátima uma graça tem~ Nossa Senhrra a. graça que se dignou mãs adoeceu de apendicite e teve de ao redor, mas ela remexia nas pouca 1dac1'e? poral que por sua. maternal inter· conceder ~ sua filhinha Maria Hele· Jer operada. alvuras dos guardanapos. aroEmquanto o hábito do sofri~ cessão alcançou do Céu. A operação alarmou-nos, por- j na curandQ-a. de uma bronco-pneumatizados por trutas esplendo- mento re-signado secava as Iá~ Em acção de graças enviou uma monia aos 19 meses de idade, Cepois que vários membrOs da. família dela ro&..s, escolhia o mais substa.n~ grlmas do rapaz, brotav~m elas esmola para o culto de N.a s .a da de os médicos a considerarem perdi· tinham morrido da. m~ma. doença. cioso - uns pãeZinhos rechea- imçetuogus d'os olhos do ho- Fátima . Encomendámo-la. a. Nossa. Senhora. da. dan. u.... ..,.. •iM41• ...... ,.,.. ,......., .. UMa ce1u Cos de boa. fatia de carne - e mem... - D. Matia L"isa Pais Mc,Jdes Fátima. e fiz;cm05 uma. promessa.. A ~ . - era o • ••i,. .,,._. fM& sif Dehai , • ..,,.o CUlA HlU. apresentava·OS sorrindo ao mo~ A vila, soergulda na colina, Fronteira. do Alentejo, diz: - cccum~ operação correu bem e a Irmã. foi MAHN- ..... h• -it-ti'- ,...., --o""' lm. 11'10 tr• ÇO na sua. frente: avLzinhava·se ornad·a de luzi- pro a promessa. de agradecer a Nossa melhorand~ a olhos vistos, de forma\ t& . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " " ' Imo coo.til'lll cof!i• W!t..-...... ... -Ora vamos! os rapazes têm nhas que, dispostas em cone, Scnhord. da. Fátima a. graça de me - D. Georgwa Alvares Gonçalves, que poucas semanas depois tínhamo_.,.. _., ,.m ._ ~.....,,.. • .ofri1N111tol corpo...i• • 11041. sempre apetite. Aceite!. .. Te~ fazl"-m pensar numa gigantesca curar da terrível doença. - diabc· -S. Cruz - Jtade1ra, alcançou pot ·~ no mcio de nós. Agora está. per· ~.,.. """' ~.....,. nho muito gOsto em que acel- ârvore de Natal. tis, que me atot·mentava. Tendo pe- i.utet·cessão de No~a. Senhora da Ft. feJt.amente bem e envio essa pequena _, .. _..,......__...,.,. -"·~a.a.Mil ..,., te! O homem parou, pós a ferra- dido esta. graça com a promcSS:L de ~ima. duas graçêts que julga muito oferta. que prometi, cheia. de gratidão _..... .......... - ..... -~.., Mh .... -~,... E a conversa entabolou-se, mento. em cima. de um muro, a publicar, como me foi concedida., unportantes. Reconhecida por tais pará. com Nossa ~nhora pela. sua tNCiulll MIMI!·••~· o atJh; '"" ••iM c- • Mil 1114triwarrastada. dum lado, vibrante e que mal se adivinhava ao lado vcnh'õ agradecer tão grande favor. favores pede aqui seja publicado 'Q amável protecção. afável do outro. do cam.1nho e abraçou o f1lho - D. Olinda TOrres - Vilar For- seu agradecimento la. sua. c Nossa M. T•r•sina F. da C. C. moso. deseja. aJ!radecer aqui publi· Mãe do Céu. 1 a~rtando~o ao peito: S.' Josepb•s Convent. · -António! Frzd'e... a Deus cc;,mente a cura de uma. sua sobri· ••• que nos ajude neste trabalho da nha. que esteve em perigo de vida. A débU claridade emanada ponte, que eu volte com vida à Iuvocada em seu auxiHo a protecção - D. Mana Angelina Ta~ares Cordas ,lan ternas da estação de S. terra e ... (SOU eu que to prome~ de !\.a S. a da Fátima. alcançou a reia. - Rlb•i,.a G,.andc, tendo receLISBOA mel atingia meta dúzia de me- to!) a prfmetra coisa ... em lá. saúde de que tanto carecia. bido por intercessão de N.a s.a tros do caminho estreito e la- chegando ... é arreceber~mo na. - D. Beatriz Rodrigues Montei~ da Fátima Uma graça importante " o macento Que. com mais rapidez, igreja com tua mãe. E faz~se o ro.- Olhomarinho, ~cançOu de N.a sem a qual teria de suJ'eitar-se.... um·"' a 2 vozes, fac•'l•'m•,· com aoo~n·. COUPÃO 43 Conduzia à Vua · S .a da Fátima, a. quem a~adece, operaça-o, vem cheia. de 1-onbec1•• eu ba.pt tzo e o das ctchopas! ... ""o,t'_. t Pai e filho ' cabisbaix OS, SOb o ... ...... nhamento de orgão ou L-rmo ' n'n. uma. graça particular. meu to agradecer tiio insigne- favor a· ~ ~so dos utenslllos e ac O Rev Correia. de Noronh Remeta·me grAtis e sem mais despezas o livro HEUMANN 1 - D. Joaquina lttarques dos San· sua Cuiuhosa e .l'l.ld. " - terna! BemJe'1'tora. bt·toou uma. · · a pu· Sta OS que ... ••• ••• ... ... ... .. . ... ... •.. anunciavam o seu de Missa. c O novo méto do de recuperar e conservar a saude ». 1·n·•·'ulou 11 11 s camen~ tos. Caraguejeira. agradece a - D. Rosa de jesus d" Silva _ to temoorá.rlo par~ longe da Nunca S'" pnrde a semente que N.a s.· da Fátima 6 tê-la livrado F 1· l uV,va Or'ilto llein, e itada. na. Ca.-Nome te1'1·a natal, caminhavam em se lança terra por amor de de graves dOres de calJeç'a de que d: :gr:dC:erc:m~~~r ~. ~u: /I~::sS: ~ 1~~~ }~-~~icas de ~duardo ...................................................................... - ........... _ .

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NA INDIA PORTUGUFSA

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senvolvendo a Vila de Inhambane. ~tro desta praça estava Em lnbambane, Instalada a re•ldêncla do Go" Terra da Boa Oeflte " ·..-ern ~ dor, a Companhia Indige .. na c uma pequena IgreJa, coI>uma noticia que nos !ol berta a capun, sob a invocação n>a.ndada de Inhambane pelo sr. de Noss:. eenhoro. d> doucelçll.u. Júlio Augusto Pires respigamos l!:m 1840 existia já uma conos sesulntes Interessantes pedi- fraria, cujos mesárlos eram as doa: {lessoas mais categ01izadas da •MUlto• leitores não conheoem, terra. certamente, esta vélha terra A acção missionária tem exerafrlcalla e muitos mais nao sa- cido atê hoje a sua melhor tnl>erão, llOr certo, que ela existe, !luênola. no melo, combatendo onde ela fica e porque se chama ln!Jui'nctas protestantes e mahoa cTerra da. Boa Gertte>. metanas, vindas, as prlmeiras, Foi a. 10 de Janeiro de 1498 desde que compromissos tnter~ que as caravelas de Vascd da naclt>nals !>'rmlten\ nas CdlOnlas Oama, depois de batidas longos as e"pansõos religiosas de todos dia& pelo mar révOlto, sem ve- os credos e a- última, desde os rem pbtta e já desanimadora- tem~s mats remotos em que os mente sedentas, entraram na árabes, nos seus frágeis pan. clarga. abertura• do rio que cha- gatos, sob o comando de Zalde, JXIaram de óobre. depois de ac~ados pelos EmoForam tio bem acolhldas pela zaidas, começaram a. visitar e a conte da região que ás balleiras estabelecer-se nos portos de vlnpa trazer a água cristalina~ Moçambique até ao Cabo das ele que as caravelas necesstta- Correntes. T&m, que Vasco da Gama chaE a !é crist~. mantida. sob o mou à> r~IAo, cTerra da Boa Influxo da obra missionária, Gente> como flcou conhecida. através dos tempos em que têm :pela sua frota é afra.vez da his- <~~!corridos muitos séculoo, atertória, até nossos dias. vara-se cada vez mais na sua. Titulo merecedor de que hoje pequena Igreja, a que os !lêis ae orgulha. e vaidosamente dese~ votam carinho especial. es~be­ ja mánter. l eclda. no me:to da VUa com a. Correm os ancs e a influência sua esbelta tOrre, encimada de mercantU, impUlsionada em to- ameias medievais. do o Sul de Moçambique, pelo Nesta igreja venera~se uma pioneiro merea.dor Lourenço bela Imagem de Nossa 6enhora Marques, colocou Inhambane da Fâtlma. & Terra da Boa Gente- em luE a imagem da Senhora da gar de destaque no tráfico de Fátlma, no altar-mór, branco mar!lm, sendo periodicamente como as neves dos montes que -nsltada pelos navlos mercadp- refletem para o céu uma canres. dura virginal. parece encher de Estabelece-se aqui uma Capi- graças e consolações os que voltania. Mór e, decorridos séculos, vem para, ela, aqui, tão longe, um Govêrno de Distrito, quando os seus olhas devotos, numa. ainda Lourrnço Marques, hoje prece de clemência e proteeçlio. capital da Cclónla, er11- apenas Por Isso é que, multas vezes, um desguarnecido presidi<> de se- observo os devotos, à aalda do cundária categoria. t~mplo, a ler com softllluldão as Fortifica-se uma pequena ele- graças do céu, concedidas por ração arenosa a que pOem o sua interce.ssão que a cVoz da nome de Forte de S. João da Boa. Fatima> espalha com tanto caVista e, próximo, estabelece-se a t1nho fervoroso e verdade. praça militar defendida e guarIuhª!Dbane, Janeiro de 1936. r.ectda com os recursos da époJuzto. Auu.l!§~ eu:e~ 11&. 11 :I'Ollll, di ~ Iii: tlll AA-

dr.• Grommes de Munlch aumentou os nosscs conheclrnen. too sObre Fátlma com dull.<l magni!!Cll.<l conferências eom projecções luminosas. · Encomendámos, pois, pelo !lm do inverno U.e 1934~35 uma. es~ tátua de Nossa Senhora da Fatima, e esperávamos poder colocá-la no dia 13 de Outubro de 1935 no altar do Rosário da nossa bela Igreja par011ula.l. Infelizmente só chegou no

Na lndia inglêsa

devotos de Nossa Senhora da Fátlma que com certeza lhe terá recompensado o que tez ·durante a vida para defender a sua honra. R. I. P.

glorlooos da unidade católica. temos agora com o laicismo, ateismo e o Estado catalão, ó Estado vasco, depósito de arm"" e mUhares de Invenções das lojas maçónicas que nem sabem, nem podem, nem querem senão servir de comparsas ao Inimigo Em Espanha comum doo homens, para que êste ma.!s facilmente os possa; Através de los burgos cegar, perverter e perder>. podrldos Nas páginas referentes a Por• tugal é o c~utor extremamente Impteslones dei viaje por amável sem deiXar de c:asUgB.ll Espada y Portugal as d!!lculdades que encontrou na. fronteira portuguesa, · por A peregrinação esteve na. Fá• tlma onde orou à Santlsslma A. Sanches Maurandl VIrgem cpor nuestra querida Patrla, más querida cuanto más Um tristemente célebre politl- desgractada por los desgo?nernos · co espanhol teve a Infelicidade se la contempla>. de apodar de cburgos podrldos> os Santuários e monu- f mentos religiosos que são a gló- . DE ria de Espanha e padr~es dos Engrácia da Assunção Covas se~~f:~•.~~:::"~ rev. Don Anos peregrinos que vão · à Fátónlo Sanchez Maurandi, EcO- tima em nenhuma casa ficam nomo da paróqula de Bullas táo bem servidos, como ne6ta na diocese de Cartagena e au~ pensão que se encainga de tor de diversas publicações mul- quartos e de comida. to apreciadas na sua pátria, promover uma peregrinação por 1 Espanha, Portugal e sul da Visitava um dia a Fátima o França, com a dervlda licençJ;~. de S. Ex.' Rev.- o Senhor Dom seu grande amigo dr. Luís FisMiguel, Bispo de c:;arta.gena. cher. <Nas páginas dêste folheto, Ao pascar diante da Capelidiz o Autor, brilham os monu- nha das aparições pa~oll e rementos gloliosfsstmos erguidos em nome de Cristo, para hon- :rou den'foradamente. Já de pé rar a Cristo e para lhe render ficou longo te~po a olhar a vassalagem pelo que tudo sabe a imagem. Podrldao pois o autor daquela lamos a sair quando me di:r: !rase devia. saber que todos os - Já reparou que não se enpovos de Espanha não podem apresentar melhores monumen- contra nenhuma imagem de tos do que os religiosos e que, Nossa Senhora da Fátima cono salvo raras excepçOes, os edi!I- a graça que esta tem? cloo notáveis dedicados aos ser- t verdade, Mas não é viços do Estado, este ou aquêie oonvento, toram roubados pelos para admirar. São assim tôclas avos e antepassados ponttoos as obras saídas das mãos dês· dos aotuals expolladores, la.dr~es te artista. e lncendiarloa. Quem quere uma boa ima· Em Espanha não temos outra grandeZa senllo a que dimána. gem encomenda-a a José Fer· do catolicismo, pois todos os fel- reira Tedim tos gloriosos estlo tao ligados !L C'ORONADO Religião catóiiOO. que, sO pela SA.t!TO. JIRSO seu nome e lmpulso foram reall-

do Rosário, o modo mais sullme e próprio de venerar a Rainha Meliapor do Rosário da Fatima e de lhe prestar homenagem. Pode ser que mais tarde possamos juntar Por Iniciativa de sua Excelên- todas estas orações e cânticos cia Rev. 111a o sr. D. Carlds, Bispo num só livrinho. de Mellapor, foi posta à veneraFátlma- Verlag - Bamberg. ção dos !léis na sua Sé Catedra.l uma linda Imagem de Noss~ Senhora da Fátima que desde lo- Fátima em Friburgo de !lm de Novembro. Brisgóvia go atraiu os fiéiS aus seus p~s. A Inauguração !ol precedida A Catedral de MUiapor ê umaA nossa bela pérola de Brisgó- duma novena solene · com mlsdas mais belas e vastas lgrej as vla encerra já de há um ano sas, sermões e procissão. do oriente. Multo numerosa5 foram as dentro dos seus muros uma rica jota. Lá em baixo em S. Conra- Comunhões em cada dia da n_oNa àhina do, na periferia da nossa queri~ vena, lntlmo o gOzo pela ima' da cidade episcopal, estã, hoje gem magnifica de Nossa SenhoO sr. Bispo de Macau, a cuja já conhecida de muitos, a bela _ra, cbenzlda por s. Ex.• Rev."' 0 jurJsdlção pertencem os cristãos Imagem de NOSBa Senhora do sr. Bispo de Leiria e tocada na de Ha.-lal, na China, ofereceu Sant.=• R~rio da Fatlma.. lmagem milagrosa. da Fátima>, para a capela que ali foi edifiCom olhar de bondade a Mãe cada em 1932 uma linda estátua do Salvador contempla todos os o que aumentou & alegria, a de~ de Nossa Senhora dá Fátima, a devotos que dlàriamente se voção e o respeito de tOdos. Um que ali têm multa devoção. ajpelham aos seus pés e entre- obrigado de cor.u;ão ainda aqui ~~;;~ 15, conclusão da gam todos os seus grandes e a Na Alemanha pequenos cuidados e necessida- novena, foi um dia de !esta de prlmeira clll396. o cOro do Colédes ao seu coração Maternal. Todos têm as suas petições e gio ecleslâstico do Salvador de Novas publicações na confiança as depõem aos Klosterberg (Passau) enviouAlemanha sõbre a Fátima com pés da Mãe de Bondade. Multos ~nos os seus melhores cantores. graças alOxalá que Nossa. Senhora da. Manual das peregrl- vêm agradecer-lhe De tOdas as partes l',àtUna derrame as suas bênçãos naçOes do dia 13 cançadas. vêm saüdar a Mãe. e agp.decer- sOpre cada piedoso devoto, sObre -lhe o ter ouvido as suas 6\lpll- todos os parO(julanoa e tOda a Todos os devotos de Nossa Se- cas. Já não bastam as novenas .nhora da Fátima conhecem o li- que fazemos todos os meses do diocese de Passau, sObre a-.nossa vrinho: c Der Kllrtgende Tag>, dia 5 ao 13 em S. Conrado. Mul- amada Patrla.l Oxalá se cumpra lindamente apresentado com o tas se fazem fora dêste tempo. o desejo de s. Ex.a Rev.111a 0 sr. o seu conteúdo de profundos e lt como uma. torrente de bênçlos Bll;po de Leiria., em que Nossa ardentes sentimentos, que nos que sal do Coração Matemo e Senhora. da Fátima derrame deu a poetisa Ancllla (Rosa atral a todos debaixo do seu sObre a Alemanha tantas graHug), altamente favorecida de manto protector. lt com certeza ças e bênçãos como 0 fêz em Deus. (Fátima Verlag. Bamberg, a bênção da. reza. do rosãrlo, que Portugal! preço K. M. - . 50). tste Manual aqul aos pés da Rainha do Sande Nossa Senhora da Fátlma é tlsslmo Rosário se pratica e se Fátima em Eichstãtt multo próprio para s~rvlr como mantem com Zêlo. e que hoje Jé. devocionário para as novenas e é a oração de dezenas de miNo dia 14 de Novembro de 1935 peregrinações dos dia. 13. Em lhares! Esta é a mensagem da morreu em Elchstlltt o rev. sr. vl3ta dêle deslstlmoa de nos ren- Fá ttma: que rezemos com fervor Pároco da. Sé, M&ttas Sederer, der ao deseJo de multas pessoas e confiança o rosário. Conselheiro episcopal, CóneiO editando um livrinho próprio 1 de orações para "" novenas e pe- Fátima na Estmark da e Deiio da. cidade. O !!nado tlnha ao seu cul4ado, la anos, o regrtnaçOes dos dias 13. - AproSantuário de Nossa Senhora em Baviera veitamos esta ocaaiAo para inWemdtng. domo l>ároco da. Sé dicar que salram novas edlçOes do <Avé da Fállma>, cCântlco {Ufttergrlesbach de Elchstlitt era 11fande amigo do movlmento a lavor da Fátlda Fãttma• e •Novena da Fáttperto de Passau) ma. :tle 1t1esmo fez no dia 13 de ma,., Estes ofícios, oraçõe~ e cânticos, em uso em Fátima mesFoi a .Schildwache>-A aen- Abril de 1935 lljlla. con!erêncla. IIIQ, §ltC! :wm dÜY.._illa. ~ !!.!nll. · ., !1!1..~ ~ ~ u.ll.tl~ l\QII ~ na. Qa12W. J!1. z

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ÃTIMA .- PENSÃO CATóLICA

Uma Yísít célebre

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CRUZADOS da

Oprimeiro meio mllbão Cb:©N~~~~fé\N[Q)© mantido só pela intervenção da fOrça material. Mas al de nós se nos iludimos! Não basta sermos já meio milhão de vontade::; unidas, mas descansadas na contetJll)lação desta fOrça moral. t preciso tornar essa fOrça ainda maior, e, sobretudo, torná-la acti va . Se somos melo mllhão, há ainda mais s.ls mllhões de portugueses que não estão unidos a nós por essa pequeníssima contitbuição m ensal t E entre . êsses seis milhões, se a grande malaria ainda não está connosco unicamente porque ainda lá não chegou a nossa acção conquistadora, há também um grande número, que não está connosco

De mês para mês os Cruzados tJão vendo. em cada exemplar da Voz da Fátima como o seu número vai aumeniando. O número de Cruzados que recebe!ll o jornal passa de 330.000; mas como o número de cruzados é maior em tOdas as dioceses do QUe o nUmero dos que r ecebem o jornal, terão curiosidade de saber '' quanto sobe exactamente o n limero dos que já deram o seu n ome e o seu apoio eficaz a lêste grande exército de ordem, d e vida, de esper ança num futuro melhor para a nossa quer1 jda pátria, porque cada peSõOa alistada n ele é uma afirmação .de vontade de paz e progresso. Pois bem: as nossas esperan- porque nlo conhece os nossos inçu quando aqui dissemos, há tuftos, porque se convenceu de Q.uásl dois anos apenas, que era que a nossa acção C(\nsiste apeprecLso alistar os primeiros cem nas em convidar gente a rezar e 1n•tl, \'iram-se por mUlto excedi- a fazer festas! das na r ealidade. E àlém dêsses, há os que nem Atendo-nos à estatística já até principio de isso reconhecem em nós-e que 1organizada desorientados por uma longa 1março - e não está. completa, deseducação, desconhecem ou porque há faltas de elementos odeiam a Deus e à Igreja que I de informação que não devia quere promover o seu reinado !haver! - o número de Cruzana sociedade. 1àos, em todo o continente, nos Conquistemos, pois. os indife,AçOres e na Madeira, atingia naquela data uo.o43. Faltam rentes, arregimentemos os que o apenas 55.951 para se atingir o não são, mas que ainda não tiveram quem lhes apresentasse 1 meio milhão! êste imponente exército de paz, E com o marcha que o movi- e, com os meios que a nossa pemento leva já não duvidamos queníssima contlibuição forma. de que êsse meio milh ão estará corramos sobretudo a esclareatingido dentro de muito pou- cer e a conquistar os desnort.eaco tempo. dos, os que só não querem ouvir Por que não h a vemos de fazer falar de D ~us e de religião. um esforço para que êle esteja porque lhes flzel'am conceber 1 .atingido no d ia da gr ande fes- d~le e d'ela uma ideia errada. ta de Fátima eljl 13 de Maio? E êsse trabalho, que se não vê .. Desde hoje até êsse dia sio tanto como a indicação mensal ' tr int ril dias em que todo o Cru.- do aumen to do nosso número, i!Oflo que ainda o possa faze r mas que existe em todo o pais, 'd eve ter esta ideia fixa: alistar é o mais Importante, e é o que )na is um! Levar em espirita nês- nos d eve encher de consolação se dia mais um soldado à Vir- ainda mals que o número sempre gem, quando a multidão dos que crescente dos nossos alistados. forem a Fátima r epresentar ali Avante! Do melo mllhão à não sÓ a von tade dos que esti- conquista do primeiro mllhâo! verem junto do seu altar, mas a de todos os que já quiseram en t rar no seu exército de paz por tõda a terra port uguesa de que Ela é a Padroeira. E bem asado é o mmnento Foram premla.dos, pelas últimas para êste nosso nu.1or esfôr ço, os postais com os nUmeros: para esta nossa maior prova de lotnrtas, 5101, 2724. 1332, 6330, 2624, ou col'lfiança activa no seu patri- com qualquer número imediatamente rnonlo, faze ndo n ós quanto em interior ou superior a um dêstes. deve ma.ndâ-lo nós está par a o rr.erecer. Porque Quem tiver algum• Edl carta reg Is tad a tora. L ttx, R. os horizon tes por todo o mundo em de S. Julião, 144, Lisboa, para. receestão sombrios; há n uvens car- ber o prémio segundo o nosso proregadas que anunciam talvez- grama. Ninguém deve deixar de adquirir Deus o não permita! - n ovas meia dUzia dêstes posta.is Ilustrados desgraças par a a h umanidade de propaaanda; cada. um custa só como as que cairam sObre ela 50 centavns e va le por um ano e pode nala:uma. daa 52 semanas dar um em 1914. • grande prémio. Só se servem pedidos J á lhe devemos a paz interna de 6 ou mais - ou en\'iando a. respectlva lmportAncla, ou mandandode que temos gozado. à. cobrança. Dirigir os pedidos ir. Nós não cremos que essa or- -se Editora Lux- R. de S. Julião, 144 dem se tenha estabelecido e Llsboa. ~-..--~~~..-1'.-.1'--11·.,~-..,......-.,. ••.,.,.,-_..-w.·-..l'o-•/'"•···...l'o-.1'·-~~-.~-..,.. ...-w~-..,.,-...-w~-..l'o•a/'"llo"...l'o-_,.-_,.•._~.,.,.. .•w..-.-_,..,-.~

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Postais com prémio

Os horrores de Espanha- Ou em leve a culpa 1- Ouemmos Irou mais lôr~a1 - Cuidemos dos que solrem e salvemos Porlugall -~

de pOr os cabelos em pé! Es-

tiveram. ali no .va,,él da loja a ler os b«rbar1!mos Q.Ue Espanh&... ·

têm

feito em

-Tem-se lê. praticado verdadeiras

selvajarias. Ioda. se fOsse numa guerra entre dois povos - com· preendia-se melhor. Mas ver irmãos, filhos da. meama. Pátria., a guerrcnrem-se como feras. uma vergonha. pnra o nosso século que taut.as fumaças tinha. de ctvlltzação: afinal, ~ão acções dos pretos do sertão! - Num mês largaram fogo a. 16 Igrejas, 11

com·entos, 10 redacções

dos Jcruats, 29 clubes , 21 .urm:tzens... -Não falando em casa& particulares, em cafés e até... em teatros~

verdadclro.s barbaridades! Pois se tiveram a. habUldade de matar, só num·mês, 51 pessoas e de ferir- 194! E il'i&o sexr. haver uma. guerra 0'..1 re--

M~s em todo o caso, as eSQuerdas levaram multa. gente às urnas! - Ji falãmos aóbre o caso: houve a sua batota. Os grandes, mesmo muitos dos que devem ser os melhores, nem sempre têm feito H. sua obrigaçãO. - A<;slm, jli. se percebe. -Multa. gente das direitas, entretidos com politica e eleições, esqueceu-se um boct:.do das obr&s socl:~.is . E hoje em dla, polítlcoe que não tratf'm de aumentar o bem·esto.r de ca~ di\ um, não dão um passo. Deus queir:l. que haja. mais juizo. Em faltando a. ReUglão, a ricos ou pobres. a sé.bios ou ignorantes, tudo se desafina. logo. Ainda ontem, eu lia estas palavras dum notivel politico fmncês: cSem Catecl.smo. não tereis sociedade, tereis a sua. morte na desordem~t .

As pratll3 que estavam ji tão éscuras, ficaram lindas: luziam que nem um espêlho! Não há dúvida: a. Maria. do Céu é uma. criada como há poucas.

• • • Depois percebi que não era só a senhora da, Maria. do Céu que mandava lavar os caixilhos, limpar a!> prato.s e mudar 8.!1 cOrtinas. Em todos os andares do prédio, EU vejo a mesma. azáCaroa. .. E os leitores de--c::erto que vêem também o mesmo lá. por casa dOB vizinhos: por tôda a parte, se lavam na Janelas, se mudam as cortinM, se limpam as j>ratas} se arelam. os amarelos. Tudo trabalha , minha gente! E porquê: POl'QUe a Pãscoa esti à. porta, L nesta altura. faz-se sempre uma. a:rande barrela. Vêm parentes de longe para festeJar a data. Hi um Ja.o.tar, recebem-se hóspedes. Vem o nosso Pároco com Senhor Crucl!lcado e a. confra~ ria, fazer-nos a visita. pascal. :t preciso ter a casa limpa, bem arranjada., tudo la.vadlnho e enfeitado com. flores. Senão, irão dizer mal, que é uma. porcaria.. Queremos, pelo contrário, que se sintam bem, quo levem Doa lembranc1t I Ora aqui estã. porque é QUe a. Maria. do Céu estava a. lavar os vidros coru tanto cuidado. e a. Leonor tão entretida a esfregar os pratas.

Cristo morrendo por nós, entregou-nos achave do céu ... •

Não façamos essa ofe nsa a Mas nós temos de abrir a porDeus Nos.so Senhor! Não d~mos ta, vivendo como Deus quere ! Or a Deus quere que nos contesse· êSSe desgOsto à Nossa Mãe do mos, pelo menos, uma vez cada ano. Céu! 0 ~ndo está tão cheio de peE que comunguemos o Seu Corpo cados! E os pecados trazem conpela Páscoa da Ressurreição. Por todo país homens e mu- sigo o so!rlmento e a morte: lheres, rapazes e r aparigas têm nlnguêm sabe hoJe, na terra, o que ido, aos milhares, comer daquele será o dia de amanhAI Os ares esPão que desceu do ~u e que nos ti o tio carresados ... Vamos ao confesslonár!o quejdá a Vida Eterna. Admirável exemplo o que • êm mar os nossos pecados.

Foram escrltns há uns cem anos. volução: mas mata agom um, bate Parecem de agora.. . Meu rapae, quando c gente vé a.r barbas do vilogo noutro, incendeia aqui uma 2inho a arder, põe a.s .w.as de m6lho. igrej a, além um armazem! vamos para a. Acção católica, vamos - M9.s o govêrno não tem mão arranjando Cruzados ..• nesses bandidos? -Calha btm. Num mês, e:nt_:..tan- O govêrno... o govêrno. .. umas Mas o que é preciso é que vós toVf'1:es não quere, outras não ~'Ode! to em. Espanha faziam tantos dls- dos- as criadas dêstes patrões... e Estes poUtlcos que, para tn>par. pe- paratt!s, fuudel eu mais cinco treze- os patrões dessas criadas- não esdem auxilio aos trresponc;/wels dlls nas, com çruzados de dois tostões, queçais, já. que estamos na Páscoa, ruas - depois vêóm-se com os braços mas tambêm muitos <;ruzados de de fazer tambêm uma limpez.a ... por . atados. Nos tambem ja câ tivemos cruzado, de cinco, dez e vinte e dentro! ... cinco tostões. muito Uls...c:o. .Mas QUe vem a ser Isso? até um de cinco mil reis! E t -:e uma coisa a mais .. . Quere nlzer que todos vós- ricos -Bravo! Se todos fizerem como ou pobres de pratas- tendes, todos -Até o próprio Presidente da i tu, bem vai a. coisa 1 RepUblica Ji protestou. e cada um, na.s vossas almas, uma riX. - Mns como é que Cles conseguiqueza multo matar que deve se.r tra· ram ganl1ar as eleições? ... ta.cla, e limpa em certas ocas1ões, sen-Oh 1 Isso é !ácU. Consegue mais do a Pll.scoa. uma. delas. um tratante que seja trabalhador e Nem todos tendes colheres de prata ... ' nem toc!os comeis em pratos valente do que melo cento de bOas I pessoas multo amigas de.s bens C:.ou- 11. u u de prata ... Mas, todos e tõdas, tende::. trlnae, mas ainda mais amlgR.b de uma. prata de grande valor .. . que é a Nas aulas de tôda.s as escolas u- vossa. <E~.lma ! st1 não Incomodarem. , E assl'm lá hAvelll menos pecados Porque nüo sei 15e sabes que as ceus e universidades da. RepUblica Deus desenhou nâ. vossa alma, com dado as associações da 4cção esqucrctas ganharam po.r pouco - e Polaca. vê-se em lugar de honra. um tod 0 o smor, o Seu retrato: ainda. h\ no mundol Crucifixo. Só não era assim na Poll~ se percebem as feições do Senhor? ... Católica: r icos e pobres, médicos sabe-~e que qua tro mllhOea de cidaE vamos comungar, para de· Ou o lixo, QUe ·nêste caso são os ·pe- e estudantes, operários e advodãos ficaram na. cama, porque a ma- tecnic!l cLeopolb. Pois os alunos acabam. de recla- cado~. Ji as cobriu e escondeu? ... gados, de tOdas as classes emfim pois servir a Deus e ao próximo nhã ftstava muito fria, e, por outro lado, se saissem, podlc.m apanhr.r mar que o Crucifixo li seja colocado. Não seri preciso lavar essa. prata, com mais fOrça e amor! Na. Hungria, também. o Crucifixo ureá-la, esfregá-la. bem para ficar ou- - unidos como irmãos a r eceber algum calor ... Mas nl o vamos sàzlnhosl a Hóstia Santa! Agora queixam-se, lamentam-se. fôra, hã 15 anos, expul50 das nula&. tra vez como nova.? ... Façamos ((Acçio Católica», le.v an.. Voltou depois para as escolas priEstamos na época. que a Santa mnudam protestos para o govêrno! E nós os Cruzados, que com as márias e liceus - o agora, por fim, Igreja. escolhe especialmente para. Ainda vAo cedo! ,. . do ta mbém, pe las nossas orações t essu limpesas. para as universl~ades, com grandes nossas orações e a nossa esmola - :Esses medrosos! Mas dentro do nosso peito, h! ain- todos os meses, tanto temos con- pelos nossos conselhos, t6das at -Mexessem-se a tempo, fOssem manifestações dos estudantes catópessoas que pudermos t da outras riquezas. que valem multo votar, cumpr!sacm o seu dPver - e licos e protestantes. mais do que as colheres ou as jarras tribuido para que se façam essas estariam agora mais sos.segados. Lá diz o Apóstolo: <Salvaste a de prata: são as virtudes divinas da grandes manifestações de Fé 4 Um jornal do maior partido o ----v.-.•.-.·.-·~--Fé, da. Esperança. e da. Ca.rldade! Fo- nós, havemos de ficar de fora?! alma do teu irmc'lo, salvaste a partido ctt.tóltco, lllrlgido por Úm tua!» ram os oiros que o bom peWi nos grande lutador, Gil Robles, vai pU· deu no dia do nosso baptiZado. Não queiramos ser como os siPratica-se tanto mal n~8t~ bllcnr os nomes de t.õdas as pessoas Ah 1 QUe se n68 fizéssemos uma pe- nos que chamam os outr os para mundo. das "''"''"' que flzc<am • linda fi· uu u u quena tdeia da. enorme riqueza que gura de ficar em casa. a. Missa, e deixam-se ficar n a Procuremos nós, os cc Cruzados da elas são!... - Bem feita.! Se todos se unisMas, com o tempo, tudo isso se tOrre ... sem... -As minhas Janelas jã. estio aca. Fáti man, f azer algum bem ! encheu de poeira., se fez negro, se -Pois aí e Q«e também está 0 badas .. . .~gora. vou às pratas. gato. As direita3 t 1vernm em tOda. a Assim dizia, na. 2.• feira., & er1adtt::~o eujou talvez ... Vamos fazer-lhe uma llmpesa I Espnnha mais votos que as ~squer- ali do vizinho, a Marta. do Céu à. do Lavastes as pratas e os amarelos da.! mas como ésses votos eram rez-do-chão, a Leonor. ' du vossas casas, e bem haJais por repartidos por vârlos l9.tlos, e as csComo vêem, ainda hi boas crl,aqucrdas formavam um. partido só, das: a questão é saber aCh!.-las ... e Isso! Mas são horas de fazer outra. 1~ ganharam - apesar de tel'cm me- conservá-las.vagem: estamos na Pá.scoa, e a. voz nos pgente. 1 Pelo ouvi ainda i 11 Q que .se que htteres..mtn pelo há. quecriadas é doS da. Santa Igreja chama-nos a. cum- arece mposs ve uando a. gen- ~us patrões, para "uem as Janelas prir um dos seus Preceitos. te vê o Inimigo em frente esquc· 8 .,.0 j "' N4o esqueçais que "estamos em AbrU, e deveis prestar Vamos fazer brilhar outra. vez tõcem-se t6das as desn.vencas, Unem-se as suas anelas. daa essas pratas, oiros e amarelo&. cantas. todo;; - e marcha.-se 1 Sabem limpar as pratas da. ca.sa enquanto outras ltmpam , mas é a Vamos ti"ra.r-lhes a. poeira.. das nossas Recomendamo-vos que para cada treiena peçais apenas - Tn que és um rapaz da. aldeia., casa., das pratas, das Jotas e do di· Caltas... o azêbre dos nossos peca~· os jornais indispensáveis. Cada jornal custa dinheiro, e as vês melhor as coisas do que muitos n.heirol dos. doutores. Dum lado estão os inlml· Realmente , eu tinha-a visto 6. jaQue na nossa alma como na nossa. cotas sll.o tt!o pequeninas .. . go de Deus: querem deitar abaixo a. nela, a. lavar os vidros, muito bem casa tudo esteja. areadinho, a. luzir{ . Sabemos de uma casa onde há. uma trezena: patrões e OSS& igreja, a D068a casa,, a. nossa. l&vados, a. p~loa tão lustrosos que Já que estamos na Pá&ooa. e vem a. criados. Dois ou três jornais bastar iam. fAmilla, a nossa Jozfflda, a. nossa. Pá- até pareciam novos. Estava tão en· o Senhor ... tria. Querem roubar a vergonha às tusia.smada no seu trabalho que, se Vamos à. llmpesa! Pcris r ecebem os treze. Escusado sertt dizer que dez vcfo nossas mulheres e a inocência às se descuidasse, vinha. cã. parar a. balo:u, por outras palavraS: vamos para o barril do lixo. noESaS filhas. Querem fazer de nós, xo, ao meio da rua. Jazer ttTnl' conJtss&J bem feita, e, Proceder assim é não defender a Acç4o Católica que ouque somos Uvres, escra.vos do EstaNa a.· teira, continuei a v~la, a.o depois, comungar com muita devodo; querem meter-nos num inferno pé doutra janela a. arear as pratas: ção! tros ajudam com tantos sacritíctos. de bombas, tiros e incêndios... eram bandejas, um cesto de pão, um Vamos desobrigar-nos! -Todos os que não são como paliteiro, duas jarru - e ela, zumêles, devem unir-se como um ~ó ho- ba-que zumba, a pOr pó e a. esfremem! gar com uma nanela. (11nitado cte Eu gtnio Du pi15SY -.~ww-.-.~.._....,.,._.....,_w.-.rv-.Y~.I".•a•a•.-.•,.., •.•.•.·.-.·...·.:··...-..........................tl"rl'•···•-.'.'!rl'_.•••-.••-.......... ,.~ -.-.•,..·.····-.····:·~··

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LimpliJ' ii proat da casaJ....

Chefes de trezena

.,.,.ti'.•.•.•.•.-.-.•.•.•J'J"•.•• ...

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ACÇÃO CATóLICA

~1:::-~u::-p::dt:~:

Comó se orúnniza nJ. A. C. iorma~ão

Saotiliquemos os lrabalhos do campo II

Eoraéem. rapazes! - .,..,

Todos nós, jovens da minha' idade, fomos convidados por N. Senhor para as fllelras da Acção Católica. Uns responderam à chamada, n<as outros -infelizmente em maior número· atraldos antes pelos prazeres e paixões terrenas não aderiram ao convite do Senhor, Nós, os que escutamos a vo20 de !Deus, devemos, portanto ir conquistar para o rebanho ' d o Senhor essas pobres ovelhas desgarradas que vivem sem crenças. nem luz. mer guihactas nas trevas e na perdição, d onde não sairão, se de lá as não· formoo tirar. O trabalho é -duro e demorado, mas com Deu.s n ada é lmposslvel. Os maiores entraves à nossa acçl!.o são dois : o r espeito humano e as dansas. Multo.. r apazes e r ap:ujgas entram para a Acção Católica animados de óptimos propósito.!, ma.s, ao ouvtrem escarnecer de· lcs, envergonham-se e mandam riscar o nome. para. seguirem as más companhias, Quantos outros, ao serem eon· vldados para a J. A. c. se recusam porque, dizem eles, já n ã"o poderl!.o dansar! Outros não entram porque seUs pais nl!.o os deixam , con vencidos de que a Acção Católica é uma espécie de ordem religiosa ... Precisamos d e trabalhar multo, A .Acção Católica não é uma a.ssoclaçl!.o de fradoo ou de freir as, mas uma or ganização que quere apenas elevar o nlvel mo.. ral e social dos seus associados. Temos de Iu!lar multo, mas nada de desànlmos! Votemo-n011 todos com coragem à conqUista dêsses infelizes que vivem sem crença, para que compreendam a grandeza do nosso ideal que quere apenas fazer da classe S.Siicola u ma. classe m ais nobre ' e ruais bela. Nl!.o tenhamos respeitos humanos. Deus está connosco. Havemocr de conquistar os nossos comP&-nheiros para a Acçl!.o Gatólic;~. . Avan te, rapazes da J, A. C.!

No mesmo ttúmero de ((O Jtrado~ em que saiu o meu- primeiRedacç&o'. Campo dos lllárlirn ro artiguito, saiu também um Orgão mensal da J. A. da Pí.trta,43 -L lSBOA-N. Jt . , d . sueltozinho que nos aconselJra.Ja a O ponto capital do_ bom éxito por rsso que, os crrcu1os e .S· «rezar trabalhando» a <<rezar com dos trabalhos de organização es- t~do d~vem constar d~ um redu- ~ nossa enxada>>. ~ tá na formação pessoal. zsdo m'mero de elemetdos. Verdalz'eirmnente trabalhar • A formação pessoal opóe-se à Formação pessoal, portanto. re~ar, quando 0 trabalho é jllit~ form.ação em massa ou formação Não é necessária que a forma· em conformidade com a votri.ade colectiva . Esta pode ensinar aos ção pessoal comece por ser je~ta, de Deus, Jlas nem por isso 11 ós, assistentes as verdtldes da Fé, os ensman · d o o ca t ec ,·sm o. Ne m é J acisUJs, 110s d~uemos contenVoltando ao assunto dizia. eu que mandamentos da Lei de Deus e Nesta páscoa do Senhor, can- tos e muitos Sacerdotes, sôbre ' · · te, A tar com ojer~cer inteiramente o necessariO, nem conventen a impr~nsa impia ou a indiferente temos o aleluia! Cantemos o muitos e muitoS leigos. é, na. sua totalidade, mantida ou os preceitos da I greja . Pode mes- formação pe>soal deve ser feita, nosso trabalho a Nosso Senhor-. No meio da miséria moral do sustentada. pelos católicos. Em · PQr- mo chegar a jazer compreender estftdando a vida r~al: por meio triunfo de Cristo ressuscitado dos Ê preciso também pare~ a san: mundo contemporâneo. quando tugal, pais Fidelíssimo e que desde a organização da_ Igre,·a, a dou- d · que·n·t s mortos! e "' o · tificação dos traba lh os do campo, Cantemos. oh! cantemos com tudo parece ir arru~ar-se, quan- Aljubarrota, proclamou Pa~roeira a trina da Comtmhâo dos Santos, Escolhe-se um ponto determi· c.,armos exteriormente em deterImaculada. Conceição, dá-se o triste . alegria j.mensa. os mortos que hão do o mundo mais se afunda no espectáculo que todos podem pre- a Liturgia, etc, Atas não passa- nado; suponhamos a baiXa do minadas ocasiões mostrando as-de ressuscitar com Cristo por in- lamaçal do egoísmo e da prever- senciá r. Os jornais de grand~ tira- rá de uma formação abstrata~ preço de determinado produto sim que somos - c~tólicos sem ressão, eis que surge a esp<:rança gem considerados colossos, que têm dotdrinária~ intel;ectual, • la. R eü11t"d o o Cenacu · 1o d a peitos humanos. t~rmédio da J. A. C.! agnco cónSoladora do resgate! garantida a sua vida, são quási toA formação moral, a formação meia dúzia dos membros dos Cír- · Já não digo que. antes de coQuando Sua Eminência, o Se· dos completamente inc!iferentes, Bendigamos ao Senhor! z d E t d • do carácter e do coração não se nhor Cardial Partriarca. assistiu qua 1 o meçarmos qualquer trabc.U.o•• (' A J. A. C. há-óe ser também quando não caminham pela. estrada odem. obter. porém, a uào ser cu os de s ·u o, Vo-Se · multo · zouvável). tws ao Congresso Mundial da J. O. a grande esporança de todos os larga. da. impiedade e do escánda.Io. P preço o- genero. E comp ensa- isso sena E que triste espectáculo que pela formação wdividual . d orr.' N ao • e.· -:-- E st a sttuaçao - es- ponhamos a jazer oraçõ_e, mazs ficou tão maravilhado com a agricultores. diilriamente se nos depara diante É qt4e cada homem tem as ta• benu' N-ao es ta.· p orquer "' ou menos longas •. !beleza e com as realizações da· Uma :Yida agrícola. mais san- dos olhos ao abrir a.s páginas désses Na resposta a êste porquê, que Para mostrar a t~ossa fé e co)suela maravilhosa organização, ta.. mais bela, mais digt).a. mais diários! Dlr-se-ia. que i:les não vi- st~as necessidades espCciats: pro difem:b 1 1 p d d 1 . meçar cristãmente os sertnços. • fissões diferentes, idades que exclamou entusia.imado: e a ormaçao nao se o e ar... vem senão para a exploração do cri1 feliz, muito mais feliz! me, calDeando diante da vista dos tes, sexos diferentes, estados d<· Aposto que era capaz de desen· basta que antes de f""rarmos a tc<Uma esperança atrav~ssou .o Sim! A J. A. C. quere traba· seus leitores cm paragonas bem visíferentes , caracteres diferentes~ volver uma grande part~ da dou· nossa ~meada ou o nosso. arado~ fnundo~>! lhar pela felicidade completa dos veis o titulo de certa scena. trágica ambiente "famtliar diferente, com~ · - a começar p e1a on- façamos com respeito · 1a, · e devoção trma cns O CóQego Cardyn, criador do nossos rapazes dos campos. ou comédia. imoral. Conhecedores do panhia·s diferentes~ constitwções gem e fim do homem, e a acao Sinal da Cruz, invocando em !Jocismo, anunciava há pouco, Nós não queremos prêgar ape- fraco da. grande maioria, os jornais diferentes, difiwldades diferentes . bar na _obrigação do trabalho, no nosso favor o auxílio da Santís;ie revistas, exploram assim a bólsa pwn discurso : nas a felicidade de além túmulo, e o senso moral daqueles cuja. menA formação, para ser efrcaz, respeito pelos direitos alheios e ma Trú•dade. «A J. O. C. está a começar nem prometer apenas uma :vida talidade e L'<lucação deixa. muito · a tem de atender a tudo isto . FoJ na missão do Esta d o. na orgamNo meio de tantos gestos inde., 111 tôda a p11rte. Ela espa11lará o melhor no céu . desejar. S. tal a desvergonha, que porque se esqtli.ceram estas e.xt· centes que infelizmente:_ se obsermundo com as suas audácias e Nós queremos urna vida me- muitas vezes, nem mesmo ao relatar gências que chegamos à triste si- zação social~ etc. comédias se procufi!. ser cor1,çom os sei'S triunfasn. O preço do milho pod~·nos vam pelos nossos trabalhos, palhor para já, aqui na terra, uma esW recto e verdadeiro. Pam que tudo tuação de termos 11tu.ttos homens dar ensejo de. expor doutrina rece-me que nós ] acist~ nada de As mesmas afirmações pode· felicidade maior, como prepara· desperte atenção, dâ-se ao noticiário católicos, mas mui poucos médi· cristã com a vantagem de ser melhor podemos f azer do que o mos fazer, a propósito da J. A. ção da felicidade do céu. uma aparência. de romance, empre· cos católJcos, advogados católi- aplicada a '!"' aspecto da vida Sinal da Cruz. C.: t<uma grande esperança atraJ. A. C. é igual a: classe agrí- gando frases que deveriam càrar de cos. comerciantes católrcos, ope. o nosso gesto fara• en· rofissional dos asstStentes. E De.mms pessou o tmmdon; _((a J. A. C. cola mais digna, mais bela, mais vergonha. ainda. os mais brancos. h · \ E são os jornais dt:ste quilate que rários católicos, agricultores ca- P ~spantará o mundo com as suas feliz. entram em tantos lares que se dizem tólicos, etc. São católicos porque êles compreendem e... acredi- verganhar os nossos compan CItam . Compreende·m e acreditam ros que provávelmente_ são ~t:.­ ·i..;z!!dácias e com os Sf>US tritmfos)). Cantemos o aleluia da Ressur· católi~l cumprem os preceltos da I greja, H aja em yista q que se passou reição do Senhor! E com ~le e São os chefes indignos dêsses lares, acreditam em Deus e nos Santos, 11mito melhor do que se se fôsse l/tores do que parecem. b a e.xppr abstractamente a doutn·Quantos dêles, se benzem em n':tle a ressurreição dos jovens os granc!es cooperadores da prever:P.tre nós. são do lar, da ruína da. sua família, e va!iftttente tam ém obedecem na . casa, principalmente ao deitar e agricultores de todo o mundo! porque, por !:tuas próprias mãos ar- aos mcmdantentos da lei de Deus, Nasceu ontem o Arado. H u· •· d Formemos, estttdando as rea- levantar da cama, não ? Ja:.t:nd.o ' Aleluia! Aleluia! ruínam moralmente os seus filhós e 1,! ~milde , muito humilde, sem preas no exerCJCJo a sua proftslh d ·1· · · lr·dades da vida os casos actttats, antes e depois do traba o e as filhas. l teqsões, apenas para ir estabele· sao cato tcos, ssto, e, ttão são não ----~~~~,..,~~~-.-~.----Emquanto isto se dá, vemos os 1·1· v ·v,·dos, conhtcÍdos, palpados por rejeições única e simplesmente . · cendo um traço- de união entre pro! tssao ca o t - 1 · · 1 jOrnais católicos que deviam ter exercem a sua ., Saul Neves Oliveira ·Paguhr& p · aquêles que queremos formar . pur causa do maldtto re3P._et-~o tu [_todos os que vão trabalhando. orq1!e nmgrandes tiragens viver vida humilde camen t e. Porquet (Albergaria dos Doze) Indica~ões deficitária. e estariam condenados gt,ém lhes deu formap.o para Esta formação realista supõe pre. mano. Pois bem, mal se fez um apê· g , tas · e respostas . Não pode Mas ésses vendo os camaradas _ a c!esaparecer se não fôssem as de- 1sso. Não sabem e, conto o geral 1 11 z ó :lo para que os J acistas colabodicações generosas de poucos. · t b· ser dada, portemto, a um gran- jazer pttblic{lmente u que é es s ~ rassem no seu jornalzinho, foi loComo explicar isto, caros jacistas? dos seus contPan Itezros am em fazem em particular, envergoA J, A. C. é a única salvação ,go uma aluvião de artigos, de começam as lavouras nas terras Não vos parece isto anles uma. co- não sabe, criott-se uma moral de número. nhar-se-ão da sua atitude. e re~parabéns, d~ manifestações de tundas. Sacham-se as sementelra.s média. que procurei pôr diante dos profissional completamente alheta Aiesm.o que os assistentes não solver-se-ão sem dúvida, (oh! ~f' da mocidade agrícola. Rapazes, felta.s em Março. 1: tempo de roon~ \'OSSOS olhos? I ao catolicismo. tenham formação nenhttma entusiasmo! dar, Semeia-se milho nas terras fun• d reli - o sei por experiência própria ) a alistai-vos na J. A. C Apesa.r dis.o;o tudo, quanto disse cordas. C:mtt.nuam aa enxertla.s no poProfissionalmente poderemos giosa, sigamos éste meto o. A Quantas coisas novas em Por- mar. Na. horta f:'!mel..a-se a.Uace, responde à realidade, vós bem o saa.griõe.s, coentros, erva calrelra, es- beis. ~ o triste espectáculo <!os nos- formar os indivíduos. desde que pouco e pouco irão conhecendo a tornarpse perfeitos cristãos. t ugal! pargos, segurellla, Iuncho, erva. doce, Qt4e tlenhum J acist.l s., es~ sos dias; é a civilização cristã em os tenhamos separados por pro- doutrina~ habitt,ar-se-ão a julgar A igualdade no mundo não Diante de nós está uma carta etc. 0 Sinal da No11 Jardins semeia. ma.ngericoe, perigo. A nós, meus caros jacistas, jissões. Mas para a formação das acções individztais ou cole- queça pois de fazer dum sacerdote dos Açores que martlrios, papoulas, violetas, etc. e compete o SentiPttltJ Alerta! de que completa, não baSta esta separa- ctivas ~. sobretudo, aprendertio a Cruz. tJOS trabalhos, certo de que existe, nem existirá nunca! A diz: De cada vez sinto mais v1va Hmpa os canteiros das lesmas e ca- ~ Arado nos fala. o seu exemplo fará tn"ito bem única igualdade é a que se dá à racóis. Enxofra. as vinhas logo no na minha alma a atraCfão irre· prtnciplc. da cêp!l. rebentar. Se me deixarem continuar dir·\'O<;- ção . E necessária a separação aplicar • doutrina católica a to- às almas dos sefts companheiros. mesa da comunhão, em que to· 0 :ei com'o na. nossa mão Pstá o remé- conforme as idades. e os stxo.'i, dos os actos individuais (profts~ .<istivel peta grande Obra da Ac· ••• SóU dos recebem o mesmo PãJ da e de que assim santifica dio. dec;de que todos unidos e orga- deutro da mesma p1ofi'isão r, sio11a-is, públicos, etc.) çiio Católica . Deus .Nosso Senhor A lua. nova ser!\ a. 21 de Abril; o ni2ados à~ ordf'ns da. hierarquia obealém disso, a separaç<io entre os Resumo: formação prdtica pes. trabalho. C I q unrto creecent~t :~ 28; lua. chela. a 110-la traga até nós! d p 1· so•l. Terras ·da Gândara, . amava , Vida, 6 de Mato e quarto mtnifv:tnte a. 14. d,-çamos C'omo um exércit~ cm ljnha · d. 'd 1n Wl uos a mesma ro 1ssao. .. Esta atracção irresistível não de b~ta~Qa,. Rapazes, fazei ;1 v.oua c~idade e sexo . Só assim se conseOs qt1~ forem assim formaqgs, d~ !93Ó~ se exerce apenas sôbre êste dim ~ p~mll GY ollra clJJ.ra;/!!ira ~ ~ro~u!l!ll;;w._!flf r11l.ll.l/[Q lli Q.JJ.{ru ~ )IIIU~DO Pf.).A CENS_URA ~n_í;slmo Sacerdol~" g Wllx~

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Director e Proprtet.Ario Dr. Manuel Marques doa Santo•

Emprêsa. Ec11tora. cuntio Gn\ttcu R. Santa Marta, 158-Ltsboa.

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'Ao meio.. dia começou a re· t!itação eru oomum do têrço do Rosário . .A. missa oficial e os demais actos colectivos realiZarum-se, não ao ar livre, como de costume, ma-s- no interior da igreja da Penitenciat;ia que t·egorgitava de fiéis tle ambos os sexos e d 8 tôdas a:'i classes e condições sociais. ' .à. estação da missa, pregou o rev. dr. Galamba. de Olivei·

Quem. durante ~ste tn~s. se mos seus filhos. I sto sim, aue ao agraddvel traballto de s~ flores cuja beleza e perfu-

~esse

percorrer de norte a sul as igrede Portugal, encontraria em t6das elas a imagem sorrl.dente de Nossa Senhora emoldurada nas mais belas e mimosas flO-

res que se crtam neste canti-

nho do m..undo, a que os poetas chamam jardim - cJa.rdim da Europa~. ~ que estainos em maio, e neste m~s ninguém Zeva a maz que se ofereçam flores <18 regaçadas <18 pessoas por Quem sentimos afecto e nos stlo ' queridas. Ora, Maria Santlssima é-nos singularmente queriGa, por ser pren~ que nos teaou Jesus e por t4o entranhadamente nos aconchegar ao seu Coraçao de M6.e, Por isso Zhe oferecemos assim as melhores e mais mimosas, convencicios de que a oferta lhe é agraddvel, embOra modesta. Na verdade, Marta Santlssima hd-de gostar muitfssi· mo de flõres. Eu crefo até que a raz4o da sua prlmeira apariçao na.s montanhas da Fátima no m~s de maio e3t4 ezactamente em ser Mse o mês da floraçao das rosas e de ontras f lOres mü, que fazem d9s nossos jardins verdadeiros paraíaos nesta quadra ào ano. EZa q ue se nfana da tftulo de cjaràineíra das almas•, crosa mtstica» e clfrio dos vales», há-de ;8entir o coraçao inundado de celeste alegria, quando seus fi· lhos lhe lançam, à porfia, no regaço, mdos- chetas dessas mesmas flores a desabrochar. Lembremo-noo, porém, que as flores •4o sfmbOlo das virtudes, e só ne&te sentido é que a Sagrada •E scritura e a Santa lgreid dão os titulas acima Tefi!Tidos à Mele do Céu, - nem ela os aceita em qualquer outro merameTLte humano e terreno. A rosa, por exemplo, é stmbolo da carià!Zde; o ltríq imagem ela TJU.reza; a violeta figura da humü::lade, etc.. E, se a Maria Santf.Ssima é d6ce e grato r eceber nas preaas da c~leste manto as flores materiais que os nó&sos jar.tins produzem. em tanta abundjncia neste formoso m~s. ~com quanta maior satisfa çao noo r eceberd ela os pequeninos actos de virtude qtJ..e formos praticando todos os dias, para lhe apresentarmos no fim '.le maio como preito de filial homena gent? ~

n.ecessârio ·que os nossos

cO-

rações sejam um reflexo vfvo ela ftatureza, tornando-se tles pró~~Tios jardins celestialmente flor idas . t preciso 'que o ~ amor de ll'ev.s e do próximo - a caridade criStli - informe todo o nosso viver: sentimentos. palavras et~ôP..s. Requere-se que a humildade, sincera e profUnda, oomtitua a ba&e de tudo quanto

seta construir para o Céu.

~

ne-

ee.,drió que a obeaténcta seja uma ooi~a t"Íva e vivida em cacla motM.nto da nossa e;;ctst~n­ Cia, 111n geral tec:fda. de vergonna.W nbeldias; e ~ a pure• za das nossdS atmns e corpos teja t4o anQélica, que ds próprios anjos se possam. rever em nós e ~faria reconhecer em. nos•~~ {eiç~s i~Jkriort~

me ascencfe até ;unto de Deus e e!lche o coraçifo da nossa Mlle Santlssima. <Nilo terd. ela descoido do Ctu à terra lusa em bu,sca delas? E Qual de nós. hd.- de querer passar pela vergonha de nao lhe oferecer ao menos um ramalhete , composto com muito amor e generOSidade? N 4o esqueçamos que neste mts att as pedras d6.o flores. Ser4o menos que pedras os nossos corações? Abençoado mês de Maria, se no último dia dêle tivermos formado ~sse ramalhete de virtudes, para ofertar a Nossa Se· nhora da Fdttma! Com essas mesmas f lores nos há-de ela engrinaldar as frontes lá no Ctu.

Fernão Pires 0

~"O~©

Aos Srs. Directores das peregrinações ao Santuirio da Fátima Para que as peregrinações ao Santuório da Fátima sejam consideradas como tais, gosando dos privilégios que lhes são concedidos, precisam de autorização, por escrito, do Ex.~o Prelado da respectiva Diocese. O despacho do Ex.m' Prelado deve ser enviado, com a devida antecipação, ao Rev. dr. Marques dos Santos, Vice·Reitor do Seminário de Leiria, superiormente encarregado de dirigir as peregrinações. As peregrinações serão pre· sididas por um Rev. Sacerdote autorizado pelo seu Ex.m' Pre· lado para êsse fim e para cada caso.

As obras de

Deus vivem no meto dos homens, por isso não têm só um lado dlvlno mas também um lado llumano. Como as obras de Deus se encontram no meio dos homens, o seu desenvolvimento não depende só de Deus, mas também da livre vontade do homem. O exemplo visível e evidente desta verdade é a própria Igreja. Fundada pelo divino Salvador encontra-se no meio dos homens. O seu curso através da humanidade e dos séculos está pois essehcialm~nte pendente da atitude da vontade do homem · para com ela. A Fãtima é uma. obra de· !Deus. Tõda. a pessoa. razoãvel que conhece deveras a Fátima, e considera. os seus frutos, o reconhece hoje, ct pelos trutas que se conhece a árvore~, diz-nos o divino Salvador. Mas a ' Fátima é também uma obra de :oeus no

!iculdades das peregrinações, J a pequena Lúcia no dia 13 de a multidão de peregrinos au- Outubro de 1917 tinha visto a menta de ano para ano. Aparição, - como Rainha do Os Bispos portugueses fõram Rosário, como Mater dolorosa e à Fátima uns após outros. Ter- como N.• s.• do Monte Cw.melo -se-á talvez pensado, que estas - o Senhor Cardial, lla sua mavisitas episcopais tenham sldo gniflca Consagração, saüdou a obra do Bispo diocesano, que Mãe de Deus como 1\lestra da. teria. multo interêsse em provo- oração (Rainha. do Rosário). da car os seus Irmãos no Episcopa- penitência (N .• s.• das Dores) e do a peregrinações à Fátima! de vida interior (N.• S.• do CarSua Ex.• Rev.ma o Senhor Bispo mo), dando assim a todo o pode Leiria., Dom José Alves Cor- vo português, as três normas reia da Silva, diz a todos que o fundamentais para a sua vida quiserem ouvir: .-:Nunca: convidei espiritual. ninguém nem mesmo os srs. Bis-· De.sd-e êsse dia, 13 de Mato de pos qu& veem como e quandc\ 1931, tornou~se a Fátima o sanquereml>. S. Ex.a Rev.m• deixou tuário Nacional da Terra Portupassar muito tempO antes guesa.. Desde então o Eplscopacomo Pastor superior do Português manifestou uma vel diante da Igreja Indissolúvel união com a Fá.tl· dar a aprovação ma;. Não haverá em todo o orbe apariçOes da Fátima. católico, nem terá havido na hls· sete anos depois da sua - tãria, outro Santuãrio Mariano, i;ão antes de se apresentar que se possa gabar:-. como a Fãla primeira vez oficialmente tlma, de ser a menina dos olhos

Os Rev. Prelados que tomaram parte no& festejos de N. Senhora da Fátima em Macau em 13 de Outubro de 193 5 Na frente '- , Da esquerda para a direita do leitor: Mgr. Boniface Yeung, Auxiliar do Vigário Apostólico de Cantão, Mgr. Charles Vogel, Gdadjutor do V. A. de Swatow, Mgr. Antoine Fourquet, V. A. de Cantão, D. José da Costa Nunes, Bispo de Macau, Mgr. Henrique Valtorta, V. · A. de Hong-Kong, Mgr. James Edward Walsh, V. A. de Kongmoon, Mgr. Gustavo Deswaziere, Superior dh Casa de Nazareth de Hong-Kong, Mgr. lgnace Kanazei V. A. de Cninchow. · · • Atras-RR. PP. Maurice Riviere, secretário do V. A. de ,Swatow, Emile Taruzzi, secretário da 16.•· Conferência dos Prelados, Paul Marie Joseph Ju~liote, Superior da Missão de Hainan· e representante do V. A. de Pakhoi, 'Tonneghy, Pro-Vigário de Kaying, Manuel Patrício Mendes, Vigário · cera i de Macau e Raul Camacho, Con. da Sé de Macau. melo dos homens; tem portanto também um lado humano. J á várias v02es trouxe o cBote von Fátima> retratos dos BispOs de Portugal e mostrou com lsso quão. unidos estão os Bispos pOrtugueses com o Santuário de N008a. Senhora da Fátima. A pOslç!i.o dos Bispos de Portugal para com a Fátima. é única no seu género; merece por isso uma especial consideração. Quando as aparições da Rainha do Rosário na Cova da. Iria terminaram no dia. 13 de Outubro de 1917, prjnclp!ou ume. anuencla. surpreendente de peregrinos à Fátima. A sensação contudo tinha passado. Se as aparições da Fátima tivessem sido uma invenção humana, ter-se-iam com certeza esquecido de~,>.ressa como mil outras no nosso tempo de velocidades. t.l\conteeeu o contrário. A-pesar do combate do govêrno maçónico contra o novo Santuário de Maria Santlsslma, a· pesar das di ·

Fátima e treze anos antes de p'ubllcar a célebre pastoral em que aprovava. oficla.lmente a autenticidade das aparições e o culto de Nossa senliora da Fátima. Vê-se pois ao Constderao com atença.o, que o crescimento da arvorezlnha foi cuidado por jardineiros prudentes com muita circunspecção, mas também com muito carinho. Chegou o dia. 13 de Malo de 1931. tste dia marcou uma data notável na. história. da Fátima. O EpiScopado Português tinha resolvido comparecer nesse dia oficialmente e na. sua totalidade e com isso demonstrar claramente a sua atitude absoiutamente uniforme para com ~ Fátima. Foi então que S. Em."'. o Senho; Cardlal Patriarca de Lisboa, DOm Manuel Gonçalves Cerejeira, consagrou todo o povo português a Nossa Senhora da. Fátima e o pOs debaixo da sua poderosa protecção. Conforme à tripllce forma na qual

Programa ·das peregrinações

Ao Santumo de N. Senhora da Fáfima Dias 12- Durante o dia - Enboada das peregrinações à hora que quiserem e co11fissões.

Mossa S.• da fjtima no Oriente M ~eau. a bela terra portuguesa. do Extremo Oriente, tem conservado através dos sé.<:ulos o amor a Nossa Senhora a quem se consagrou. 1: seu venerado Pastor S. Ex.e~• Rev.- o Senhor D. José da Cos· ta Nunes que já pregou na Fá· tima. Em tõds>!l as Igrejas de Macau e em multas das da sua diocese, embora em terreno estranjeiro, está estabelecida a devOÇão a Nossa Senhora da Fátima como a cVoz d"a. Fátima» tem narrado. Em 13 de outubro pa<&ldo reallzou~se em Macau uma grandiosa procissão que percorreu as principais ruas da ctdad'e na qual tomaram parte oito Bispos -06 Ex.mo' e Rev,mo• Senhores: D. José da Costa Nunes. bispo de Macau, que levava o Santo Lenho e os Monsenhores António Fourquet, de Cantão, Henrique Valtorta, de Honi·KOni, Inácio Canazel, <!e Shln·Chow, J. E. Walsh, de Koni1hoon. Cb. VOiel, de S1/atow, G. DeS'h.Zié· re, Superior da Casa. de Naza· retlt de Hong-Kong e Bonifácio Yeung, auxjllar <!o V. A. de Can·

!1!1• si!- tá'lo

cSantuirlo da. Fá.tlmaa -Sede em

P. António dos Reis

Vi&conde de Uontelo

Nota do Mês ja~

COM APROVAÇAO ECLESIASTICA

Igreja e o Episcopado voz DA FÃTIMA fala um

(:1.3 d.e Abril) ra que, durante cêrca de uwa hora, exortou os fiéis preseu· tes a cumprir integralmente os seus deveres de cristãos, a-fim-de alcançarem a ielicidade eterna para que foram criados. Antes de concluir fêz um breve resumo do evangelho do dia. .A. missa foi acompanhada a harmonium. e câpticos litúrgi~ cos entoados pela multidão. Em seguida, feita a expoaição solene do Santíssimo Sacramento e cantado o 1'antum ergo, íoi dada a bênçiio com a Hóstia Santa, primeiro a todo o rovo e depois a cada um dos doentes inscritos. As homenagens oficiais, próprias do dia 13, prestadas il. excelsa Raínha do Rosário no seu santuário predilecto em terras de Portugal, terminaram pelo Lauda Sion que, cantndo por tôda a grande massa de povo, era. dum efei~ to maravilhoso, enca'utalldo e comovendo as almas . De tarde, o tell)po melhorou consideràvelmente, o que per· mitiu aos peregrinos retirarem-se para as suas terras sem serem incomodados, como à ida, pela. chu·n\ contínua. e impertinente. Entre a. multidão, -v.iam-se ~fons. Francisco Esteves, activo e zeloso pároco de S. Vicente de }.,ora, de lásboa, com numerosos elementos das asso· ciações piedosas e da acção ca.tôlica da sua freguesia.

Redacçâo e ·Admlnlstraçlo

Admlntstrae1or

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Crónica da Fátima O dia 1~ de Abril é o último 11ia de peregrinação do ciclo :a.uenos concorrido e menos mo;vimentado das peregrinações ll)ensais ao augusto e glorioso Santuário de Nossa Senhora da Fátima . ~o corrente ano, êsse dia "presentou-se triste e agreste, •de céu nublado, de Tento rijo e áspero e de· chuvn copiosa e incessante. Por isso, o número 'de peregrinos foi pouco elevado, como também foram ra'tos os doentes que se inscreve1•am -no registo do Pôsto das Yerificações médicas para tetem o direito de assistir à · ~nção do Santíssimo Sacra· mento em lugares .reservados no {im da missa campal. · · Nas primeiras horas da watthã, o recinto sagrado esteve quá~i completamente deserto. Yiam-se ap.enas, de vez em quando, alguns dos peregrinos chegados na véspe1:a à tarde atra~essar apressadamente o ~asto anfiteatro do local das aparições para se irem acolher à sombra dum dos santuários.

' •• o ••• •• • , . . . . . . . .

- À noite- Hecepção dos doentinhos no Hospital de· poia de observados pelos Senhores ~Iédicos.

.ls 2;!, horas (10 homs da nuite) ~ 'férço du l{o;ário seguido da Procissão das Y elas. Dias 13 - lJa 'meia noite até Q.s 2 horas da manhã- Adoração do ss.lliOSacramento CO!{l práticas adequada~; c em seguida horas de adoração presididas pelas pereg-rina~ões que o pedirem. . - Às 6 horas - Missa e comunhão geral e, em seguida, missas, confissõeR e comunhões. - 'As 12 horas (rneio dia oficial)- 'fêrço junto <la Capelinha das Apal'ições seguido da. Procissão de K ossa :-::>euhora, Mi::;sa dos doentes com alocução, bên~·ão do ss.IDIJ Sat'rameuto aos doentes e a toda o povo e procissão Ilara recuuduzir a. imagem Ue Kossa l:lenhora. -

Observaçiias: 1. • -

Os Rev. '" l:lacerdotes peregrino< têm no Santuário da Fátima as licenças e jurisdições de que gozam nas suas dioce es, rogando--se--lhes o favor. rle, quando não sejan1 conhecidos, tragerem e UlOstrarem os seus doruruentos e <1{'1 atRnclerem quanto puderem ao• penitentes. ;;.• - Ao Pere~ttinações pod.>m organizar o seu programa !!'special dentro do p'iograma geral mas delem submetê-lo com antecedência à aproTação do Re>." dr. Mnnuel )[aroues dos Santos - Se711ÚJúrie

!l.ç Leiria,

dos Bispos do seu pais. Também

nJ.sto a E'átlma é única no seu género, o centro modêlo de pere-

grinação do mundo católlc<>. O Episcopado dá ao povo um exemplo admirável da unl!i.o da sua vida com a Fátima. Todos os anos fazem os Bispos juntos na Fátima os seus exercícios espirituais. Os Bispos veem ora sós, or~ com o seu clero, ora com os seus fiéis, à Fátima, para venerar Nossa Senhora e para. lhe consagrar oficialmente as suas dioceses. :t de ver na Fâtima, os Bispos no meio dos seus diocesanos numa. wlião com o seu povo, digna de inveja. A união do Episcopado no seu n.mor e dedicação á Fátima é o forte da Fátima. Por lt6o tornou-se a Fátima Inexpugnável. Tcd.os os adversários sabem que o Epi.Scopado português em peso se levantaria como um homem só, para proteger a Fátima, sabem que considera a horu·a da Fátima como a sua própria e que sentiria como feito a êle mesmo, qualquer ofensa feita, a êsse Santuário Nacional. Quando o Senhor cardlal Patriarca de Lisboa tratou de fundar um novo Seminário, mandou vir da Fátima a primeira pedra para o novo edlticlo. tste proce- j dlmento de alto significado de- I via lembrar a todo o povo que o sacerdócio e •o ministério das almas se edificam e devem edl- 1 ficar-se sóbre fundamento Ma-, riano, e que tõd.a a piedade e santidade têm o seu fundamento em Maria. Santlssima. A linhagem directa do Bemaventurado Luis Maria Grignan está n.,_ Fát.ln\a na sua perfeição: Bispo, Sacerdotes e povo numa un..tão admirável, porque todas estão penetrados do esplrito Mariano. Partindo dêste ponto de vista é natural que o Santo Pe.dre Pio XI colocasse a Acção Católica: em Portugal debaixo do protecção de Nossa 8enhora do Fátima. Nem S. Jorg&, o Padroeiro de Portugal desde os 1 tempos mais remotos, nem Santo António cde LisbOa>, como dl· zem os Portugueses, com orgulho justificado, pols que Santo António de Pádua é um filho do seu pais, nenhum dêstes grandes San tos é Padroeiro da Acção católica, mas N.• s.• da P'átlma. N!i.o haverá nenhum pais católl: co do mundo, onde ooteja mals claramente patente a unidad< católica á S<lmbra ãum Santuário central de N.• Senhora.

A «Vooz:. da Fátima» é a publicação periódica portuguesa de maior tiragem.

Em Março de f936 tirou 337.308 e em Abril 344.452 exemplares assim distribuídos por dioceses: Algarve .. .. Angra .. ,.. . Beja ... .. . Braga ..... . Bragança .. . Coimbra ,.. . tvora ......· Funchal .... Guarda... . Lamego Leiria.. Lisboa.. ·... Portalegre.. Pôrto ...... Vila Veal... Viseu ... ...

Marso

Abril

5.718 18.536 4.400 75.222 11.177 16.982 4.400 18.754 31.086 10.116 15.044 9.705 8.882 48.432 33.602 10.792

5.840 18.766 4.504 76.170 11.417 17.433 4.600 19.282 30.353 10.383 15.201 10.015 9.138 50.513 733.548 10.808

Le~l•,

mé~ico

o. problema da alimentauo T emos o maior praz.er em apresuf.,;

lar aos leitores da ((Vo; da 1-~átima•! q Sr, Dordor J. A. Pires d8 Linra.; distinto MCdica e sábio Professor d~ Faculdade de Medicina da Uuiuersi.i dade do Pôrto que 1lOS promete q S1l~ ualiosa colaboração cm ass1mtos d~ sua espccic,lidade ,.ezaciotzados c::OHf " Moral católica.

É lamentável que as desi~ gualdades sociais forcem muit~ gente a não poder alimentarJ -se suficientemente. No século XX ainda hi quem morra de fome; mas o( que é verdade é que morr~ mais gente por comer de mais/ do que por comer de menos. O povo, com a sua observa~ ção perspicaz e com a sua gran de intui'ção, cria, por vezes conc,ei!os lapidare~. como ês, tes acerca do problema da ali1 mentação: . «Comer para viver e · nã4 v1ver para comer». «Das grandes ceias estão a~ sepulturas cheias». O pecado da gula é daque~ les que teem sanções muitd 322.848 327.971 severas, mesmo na vida prei Estranjeiro. 3.839 3.792 sente. Quem comer demasiada• mente, em pouco tempo, fi~ Diversos. 10.621 12.689 artrítico e obeso e quem abu sar da carne, torna-se vél Total 337.308 344.452 antes do tempo. Em maio passará dos 350.000 a A~ ~uas artérias endurecen1 por isso, a mar ..! caminho dos 4CO.OOO onde, que· ererSUJEita-se, de repente, com uma sínJ rendo N. Senhora da Fátima, cope ou com uma congestãcl cerebral; ou então arrisca-se .j chegará ainda êste ano. padecer, durante largos anos. com moléstia do coração dos rins ou dos nervos. ' ' O espírito demasiadament~ critico dos Portugueses, mesm• de alguns que se consideram~ católicos, a cada passo tem uml( atitude de rebeldia contra a Igreja, estranhando que ela s1' intrometa nos negócios da co zinha, obrigando-nos a limitar Ld iremos todos ao lugar em certos d1as, a nossa alimen• bendito onde a senhora apatação e a proscrever o uso da" recl}u. E, se não pudermos carne. ír, que pena teremos! Contudo, são muito sábia~ Mas uns e outras ndo apa· as . dete~m!nações da lgrej"' CatoiiCa acerca do jejum e d~' reçamos nêsse 'dta à Mde .do abstinên_cia ~e. 'certos alimen CéU com as mtlas vasias: tos. MUlto sab1<fs e muito mo antes de 13 de Maio, nao derada~. pois que, a tal propó• deixemos de alistar mais s1to, sao mwto mais exigente:i um Cruzado! as religiões asiáticas. . , Portanto, obedecendo às or. Mais um, pelo menos/ 1 dens da Autondade religiosa I( acatando os conselhos da Medicina, devemos, sem q ualque~ hesitação, «jejua r quando man• Nada ajuda tanto o atrevi· da a Santa Madre Igreja». mento dos maus c<:nno a cobardia dos bons. P. L.

13

de Ma i o, o uande Dia!

I

Dr, Ludwig Fisller

(Trad. do <Botç yon Ji'atlma>).

. 1 •

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.......·

Rapazes da Universidade de Lisboa numa peregrinação à f;í. t ima nos dias 28 e 29 de mar,a de 1936


VO~ D~

lgt·cja, para. ~e divertires, e ~ algu· Mui1;a.s yezes quando aí entre vós màs yezes ~ vigiam ou te proíbem ilU!V! os altares. nãq podiª' deixar certas companlrias, ~zem·no amora. . d~ pensar na. consolação qu@ vocês

'JÉNHAA NÔS o \fosso R,.EiNo!

E is· nus ohegadu.s ao mês de '~J aia, o Jllêg de Jllariet! ~assai·a j el'V01'0SUIIW/t(t; 1 O .1/ ~ (la .\'oJJML ~Uüa da Cé u .' Oh! sim, queridas jacis~us ,

'

~êde

as pri'tneiras em Lhe mtte.n tear o 'VO.S.'W amm· , 1/LllS du~ 'm a 'maneüa, bem prái·it,<t: f aZBndo-a conht:cet e amar ~Jeias vossa s C0'1t ~patt h oirwj; zelando

culto.; imitando wirtudea I .. ,

o 1e u

as

i:/UUS

Oum.u l wmeth1Ut!f;l amorot:a a lJlaria , f açumos o p1·up6ú.to de f'e&ta·u rar 'IW& ttú:;sas famílias a

I

'lanta, l·i nda e lJOtbtf,ljlWSlt dc&O · çãt) da ~-eC'itaçãa lLo te1 ~:v cnt t·omum. T ende put~jiauçu q·rw tal ideia será ace.ite por to~los co1n alvorôçu · e 1Jicdtule . .. Sim ,

pG'rlJUC

nos corações dos

f wssos Pais ainda se 11Üo cxtin~ !J UÚt. a C't tMça dCJs se-u s anfepas~

~ados·, e II!ar-ia c;onli~t·u u a sc1· a

·,

R aí.nlta d"s l'01·tuytwses! Que tôdas sem e.vvczlçii.o sejam f iéis, a éste propósito , e é-u.. VfJ& .?J10 m eto em, nome d1.1 .)S. 111 a Vitgem, que bênÇãos d e iJI'edilec;. t;ão c airão sôbre nós , sôlne os nos.wz la1·es o sôbre a noua Pé~ t r1'a! i

'b ' t ' · · • 1 O·ti Jl. t Ji•L ·ut am uem p V1' ~ o c. .f)S os 'TIIttÚos ao vosso alcance ,111a1'a . 'f'es l 1e"'' f 0 1'1a» · aa ·'- g1·e~ q ae o. ,,, ·ia ou capelinha das nossas a l ... 1 · · 1_ ·11 t 7 · d deUis , seJa url tan • De 8 c uno S S e 'll'IU~ão e l'1iedade. al à '. _ uu~ r llirge•Jn f rescor 6 suavidade 0 · das ·?:O.!SQS 'VOZC8 de 'rdjJllflgal, en t lJWt d o os &eu~: l owvore.9; de~ z:onde a seus 11 és, j'ltnt m nente co m as j7m·e8 lia 'liÚ'tude, as ro~ · · , · dos 'VOSSOS quz.ntws; sas e l u·ws

z

.

. .

z· ., .

•t greJa, IL ~ ~:wat o scn aliar- J. 1édc, iaciSW.s . ~s cr.iatl inh os diligeu tes d e ~{ a ria.. . R ti.·reditai .- t' soldado, ll&Seal. a

&ua

.

..

~~i"á l. I e 11a IIJI' 111 /,LIUlO- ,IIQI"ct lt:llif.dJ t.:

para a

/j

otcrnidadcftqt"'!

qu&(;UIIl.O.~

NilO

pensando na tua fclicid!de d~veis a N. Senhora, ~azendo -lhe em !iSco.. - Quanto a. vestuário, és florcrs, si~ •. '?las mçlhor ainda., pro--·. uma tontmha, pensando que as OU• curando tmlta-1ª' na. sua. vida tão sim-

e

c.ART'

J

T

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FATIMA- PENSÃO CATóLICA Engr~~ia

DE

da Assunção Covas .Qs J)eregrlnos que vão à FátiJlla. elJl penhullla casa ficapl tão bem servidos, como nesta pel'\ú.o que se encarrega de quartos

pies, ,vida de trabalho ~ sa.crificio, Do dia 9 a 13 de Dezembro de vida. semelhante à vossa . . . E a Se.. nbora. das Dores, se lhe faltares no 1935 houve na Gandra o retiro arranjo do seu altar, fica mais trist& Diocesano da J. A. c. F. Assistiram 40 r aparigas de tõda a diotenho a. certeza ..• ··Escreve-me: a dizer o que resolves; cese, e a maioria áas dirigentes mas parece-me bem que a minha. An- paroquiais. Aproveitou~se a ocasião para tóni.a, ao acabar de ler a. carta vai dar Uma gargalhada. e dizer: estava explicar ' 0 p r ograma do ano e doidw ao pensar em ir para a cida- a organ ização e funcionamento d.e; c com dobrado ânimo vai aceitar dos secretariados paroquiais. os trabal!Jos da. sua vida do campo, Decor reu com a melhor ordem e agradecer a N. Senhor a graça de e depois de termlnad.o • o . r etiro a. ter escolhido pobre e hUmilde, pa- fol _um verda<leldo deliri<J-<lanra. ser urua apóstolazinha. do Seu t aram, d~n&o:am, recitaram tuneino, fazendo-O conhecer e amar do o que sabiam na maior alena sua casa, à sua. beira., nos cam- g r ia e camaradagenl entre tôdas, pos onçlq trabalha! .. . despedindo-se chems de saüda· Adeus . Pede a N . Senhora te llu- d es d os dias ali passados. e pro miuc e fortaleça e. te dê na. terra. e testos de voltarem, resolVendo no Céu a felicidad~ que te desejo. t~~ fazer economws . para o · Mar· proXImo ano ... la Louvado seja Nosso Senhor • ....-.·.···· Jesus Cristo!

alm as a J esus. A presidente

paroquia] disse também duas palavras, mostrando a dignidade que é per•

c ..

tencer à A. e os deveres @ e esta nos impõe: c:D evemos ler

apóstolas em tóda a parte e e sec~e ... tárla jaclstas, recitaram P<>e•

sempre:t. A presidente

sias; «Acção Católica» e «Canta -c res J aeistas»; em seguida call-1

tou-se o hino jacista da diocese:( Somos a terra maninha A florir por amor , <Venha a nõs o Vosso R eln o:i' Fazei Qli.!: venha Senhol·.••

Estudo para o mês Marco de Canavezes " Centro de Santa Maria do freixo de Maio dia de Fevereiro, dia de O ~ORPO

MiSTI'11O DE 11'RIITO

Terminou a festa por um

eh iÔ

oferecido . a tódas as pessoa3 No 2 Nossa Senhor a da Pmi.fica.ção, presentes que guardaram dêljte . p adr oejra da freguesia, tiv emos d ia a melhór imPressão. Louvado seja Nosso S enhot neste centr o a .primeira d istri-

O Corpo i\Jistico de Cristo ê a lgtc~ ja. Católica, que, como a deíin.e 0 Catecismo, é a. sociedades dos vcfdadciiOs cristãos, isto é, dos baptizados que professam a fé e doutrina de Je· sus Cristo, particip~ dos seus sacra· mentes c obedecem aos Pastores constituídos por :Rle. A Igreja 6 justamente chàmada Mãe dos cristãos, porquE;, pelo baptismo, nos dá: a ,vcrçladeira vidt;' da alma, incorporando-nos assim com Cristo. A Igreja Católica.- compõe-se de Igreja docente e de Igreja discen: te. A primeira é constituída pelos chefcs da Igreja, o Papa, os :aispos, e, em sentido mais largo, os sacerdotes, 11. quem, como sucessores dos apóst 0 .. los, foi transmitido por J esus Crist o o tnp · 1·1ce mulistério · doutrinal, sacudotal e pastoral, isto é; a missão de en~iuar, celebrar a Santa Missa, perdoar os peçados, administrar os sa· . de cramen to s, e governar por me10 -.___ 1eis, esta -,uciedade divina; a segund a. é constituída pelos simples fiéis. J C'sus Criste dirige e governa a 1greja dum modo invisível pelo Es-

buição de emblemas às J , A. C. . Jesus Cristo. F. e Benjamlnas pré-jaclstas.

De manhã h ouve comunhão geral e missa com cânticos pelas j acistas c de tarde uma hora de a d oração e r epru.-ação com be~ ~ ção d o S:S.m0 ; O Rev .m~ Assistente b enzeu os embl emas dizenQ.o p a lavras de i ncitamento e esti m ulo às jacistas, mostrando ~ -lhes os seus deveres familiares e par oquiais, o apostolado que · pod em exercer e devem exercer como membros da A . C .• Ao receberem o emblema tôdas o beijavam comovidamente. F eito o acto de consagração da J. C . 'F. ter minou a cerimónia com o hino da juventude cant.a'":. d o com todo o entu siasmo, e n tu -

Campanha de Orações da J. C. F~ INTENÇÃO PARA

MAl~

·se.

Pelas dirigentes: q ue o nhor as santifique, fortifique tl alente. ·

Secção Recreativa ! Qual é coisa qu::tl é ela que se v es; te no ,v!!rão c se d~spe uo iny_éq.tQ' i

II dos bens paternos .. O mesmo sucede Qual é coisa q u<!I ~ ela que ca.4 com os fiéis sObre a terra que forruam a Igreja militante; com as ai- minha dia e noite sen1 sair do "$eW u.1as do purgatório que constituem a l~ito? Igreja pa.decente; e os santos no céu que são chamados Igrejn triunfante; píritob Santo, como a cªbera. " rege os todos tendem p<l.ra o mesmo fim : a mem .c p ros1 do1 corpo, e é por isso que união íntima com Deus. Que felizes 1 ~>-"· au o hc chama Chefe ou cabeça. da I grejl!-. que é o Corpo Mis- nós somos, portanto, sentindo-nos Coitadinho! ti d C . d dentro desta nau inexpugnável da . co h e nsto,d o qual nós somos os I greJa . 11ca, cató governada por um . . memê ros . 0 d ogma. sôbre que assen- p i!oto ..m 1imtamente · sábio, omnipo- daU m r apaz que fõra para .a 1a stde 1u n amento do Corpo 1\!ísti- tente e santo, que é Jesus Cristo! E de p a r a se emp regar num taoo~ co a 1greja chama-se Comunhão lho, como m oço c arniceiro, pas...-! d S visto que OS membros desta socieda- ,.. .,;~ os.• antas, "'"'UI . . que é a. sociedade e a d e se ch amam santos, porque todos s~o algum temp o escreve a _. umao dtn1Lma. dos fiéis vivos, das foram santificados ·pelo baptismo e pai a seguinte carta : a1mas o purgatório e dos eleitos do todos são chamados à santidade· e Meu qu erid o P ai. céu, coustituindo assim, n'a. frase de visto . qúe a mesma vida. divina ~irE scr evo-lhe p ara saber da su~ S. Paulo, nma só gl'atzdo família de saúde. O m e u p atrão está con...d C· D · cu1a e nsto para n 6s e entre to&us. dos Dós como cristãos, devemos pro- tentissimo comigo, tanto qu e jj. T rês filhos dum mesmo pai podem curar viver cada. vez mais uma in- me fêz «matar» d uas ou três v e .. estar em situações muito düerentes: tensa. vida interior com Jesus, viver zes e p rometeu-me que, se e u tioo~ · UIU., ainda. na escola, outro nuni es- unidas entre nós pela caridade, c, ver m uito j uizinho, me h ã -de' tabcl~imepto superior, 0 terceiro já além disso, pela. fé viva e pelo cum- f azer cesfolan l á para o Santi numa. carreira. brilhante, e no entan- primento integral da lei divina, ser- ~ré. . to , 1~ . \ o n ao. • 1mp~dc . u . d a ~ Jhe mm't as sal}. ·'d a~d e$._ Oi que sejam da mos semp-re e cm tudo; óptimas Jo.1.v.a.c.? m~~1f: .f~miha, _filhos do mesmo cistt!s, -óptim~s êristâ-s;-ahriastôdns-e ,Sel,l1lll19_ quç ~~e IJe~e a be.t;l.ça.a fou , umaós entre si c cbhêrdeiros só de DeuS.ri- ·1r11 ~ •• - ~· ··n , _, ., ..·rn"' r. ;.1 IT"' Jofla -•. ~~ ···'~ ·-~~ .-·~~-.:' _ .:-,~

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sl:lsmo que redobra ainda ·n os vlvas..JL Crlst <>-Rel à salda da Igreja, A seguir dirigiram-se tô· das par a a nova sede onde o R e v.n•P Assistente renova. o acto de consagraçã<> ao Sagrado Coração de J esus, Incitando a têdas para. que sempre procurem no Coraçã<> Divino, luz~s e :forças para serem apóstolas no seu meio e assim trazerem multas

Diocese do rôrto

.......

e

As fotos

Vida Jacista ~través de Portuóill

sam~nte.

tras andam mais arra.nj~das do que tu. só porque bstentam UID.f!. blusa de seda reles, comprada em segunda. mão, ou casaco comprido, a imita1 as senhoras! . ~ . Tudo ~so é fogO de vista. ... Vocês as camponesas, é que deveis ler orgulho e brio em vos apresentardes com os vossos trajes próprios, tão lindos, tão pitorçscos e que vos dão personalidade'! }l~lgas també~1 que · sai.ndo da tua aJdem, te csqutvas à. lct do traba.lho, ou se _tornará. mais leve? - Euganas-te amda.. . Os serviços do campo serão mais um dinheirão, e traz uma. cara td.o violentos, não contesto, ma.s êtises r~timõlda. que nem uma fid,ijlga. próprios e-xercícios físicos, feitos ao A 111enina. sabd que .'!-: gente aqui ar livre, d~ mistura com cantigas e tarta-se de trabalhar e nada arrau- ri~O::i, dão sa.üde, fórça, vigor! que Eln. nossu Mcie, c Mãe ja. Ao sol c à chuva, agarradas ao Qu~ importa. 'que o irab~lho da qtte cmnpattilha Jo~ ltOs~os Jo- sacho ou debai.xo Je carregas, pas- criada dq _ser.vir seja. mais leve, se é f ri,u;n.tQs, COlnfHVCI!tlc (lS 'IWS- sanHit muito maus t~mpos e afinal, mais continuado. c feito dentro de para quê? ~ quatro paredeS, onde falto. o ar, onsas 1Heocupap5es e tralutllws e .Vem uma invcruia como êste ano, de nem a luz entra à vontade, coa·os alivia! 2Viio lcnws nús 1ta vi- come-se o que se cultiv<!- no verão, da por cortinados?! Nesse ambiente da do S;t& Cattuina da Sena q·ue e nem chega ... e fica a gente outra carregado, definharias pouco a paua S.S .wa l'ú·gmn t.·e 1ligncm '!:ir vez de mãos lavadas, a. comprar tu- co.- Soldadas grar~dcs jã mi.o são do fia!jo, até que possa gau'har uns d~ste tempo, c mesmo qu~ .fósses a um. dZa em lJeswa ujudá-la a vintens na primavera. ou' no verão. ganhar muito dinheiro, gastarias amassa r c cose r o pilo? 1:.' 1ulo Não p~Sso de fato grosseiro, e se quási outro t<tnlo, pois na cidade há 'Vinltfl Elct pnJpria substt:hâ·r an(,!a~sc sempre calçada 11ào ~anha.- exigências que a vida. simples e ~ na. gu(LJ"da do n ;luudw aquela va. para ~patos. Não é vcrda.dc, is- da aldeíá.. desconhece. - Divertitq? Parece-me que li na cidade scp1- mentos? Gôzo? Mas tem·lo em abun. pastor-i nha que pussa•va us tar- pre )~varia meli10r vida, e gozaria <ld..uda aí, nas festas ião lin!J_as d<l des em, oração? I - -Se no.~ '11ilo mais. O.O!:>~ Igreja, que nos ('nchem o col\ias ao mesmo tempo tenho muit~ ração de consolações indizíveis!. .. E 1erá dado constatar l.iisivdmeute n a~ú~tbwia de ilfaria, pode- pena de deixar a. minha mije c os <lepoi-s que alegria nas desfolhadas... nossos ca.chopos, c as reüniõe!) da e nos serões tJ.o intimas, que aconnws ter u ceTte.za e .'ilmtimo-lo, JuventuUe, c o altar da,, S<:nhora chegam à. volta da lareira parentes e q1w Ela 1ws acOJ11]JW<h(t e Huia das Dores ... A geni~ tOma amizade amigos !... · :E:s tcs divertimentos c gozos dei· cm todos os 11wmentos e. circuns- a indo. t(Passariuho da 'serra. da Estréh:!, aoa~e nasc~ lá. se descja•i... xam paz n;1 consciência, ao passo tâncias da nossa '!Júfa .' A Gra.cmda. chz que cu logo mp que os outros dt: que te fala a GraCom, Ela, po1· po(uos, 'ttu.se- avesava, 1 que em Lisboa é tudo mui- ciuda.. quási sempre lavam ao pecar·âveis e. j1'acas que. sejaiiW:J, na- to bonito ... Não sei que faça. do!... da te11ws a tem,er . · ' ' Para lhe dizer a verdade tenho Tens ra.zão em estranhares certas BazJarigas, 'TIWJh-ento-Jws di~ um certo receio e não gosto de algu- coisas que a tua prima conta, e o rr,as coisas que ela conta. Mas a vi- ~~eceio que tu sentes é justo, porque gnas de tão santa, tão 111u·a e da por aqui está tüo má... fácil é a. uma rapariga inexperiente desvelada ~'1lãe! li onrenws os Von pedir à. Senhora das Dores ~ fw.ca dei:q1,r-se ir na corrente!... nossos títulos d e 'liobreza: fi - que inspire a menina para me dizer Au.tónia, antes vida de trabalho e ' b rc. ma.s h onra · da\ .. . go lhas da V irgem da .F~ltima; ja~ e que fôr rndbor. · não a enfado mais. ReA invernia tem dado prejuízos, e Cam isto cistas da rr erra de Santa Ma~ ceba muitas saüdades da minha. mã.e é uma dor de alma ver a horta per.. r·ia! · e desta. sua auliga qu~ a. deseja ver dida, os animais magros e com maliM.a B . Fl.·P. de C . B . - e aorarar mas na 'i e as novidades . atra•àdas ~ 1· · d 1 Cé AntÓtlia ten h amos coo fi-ança. no P at o u, 'da d inh d J' P.le geral da J. A.- c. F. que s~ cut os passar os e os t· d 'ta · Venha a uós o Vosso Hdno! nos o campo, com mut s ma~s so,. · des ve1ara.' p e!os seus Whos e licttu · tud · lh· es d ara. pao e · o o ma1s que pre'' ~ A~ I~ ~ ~ f ' JI.Uuba Uoa Antónia. Clsarem. Desde que recebi a. tua carta tam· Olha, não vás para. Lisboa. bém eu tenho pedido muito a N. L~mbra-te · dos teus irmãozinhos !linha boa c sa_ti.dosa. meruoa Senhora me inspire sôbre os canse- semnre à tua volta, para os la.va." lhos que me pedes. rcs, Fuarã. lhes pregares os botões das Gosta.r ia mais de falar consigo do Sabes bem qut:tnto te estimo, por cami~tas, para lhes ensinares a douque escrever-lhe, mas como por aí ~sso, crê, é só pensando•na. tua._ feli- · trina!.. . e a tua Mãe, coitadinha, sa demora. ainda, resolvo-rue a escre- cidade que te vou falar tão franca- que c:;onta contigo para. tudo. Podes ver ~·p-eço-lhe 0 favor de me re"· ~ tr.ente , dizendo-te tudo 0 que peu- dizer-hlc: eu depois mandava dinheiponder logo que c.ta receba. so . _ . ro . .. JVas o coníórto da. tua presença, Ando com u ma ideiá . .. não sei se Falas-me em Ir para L1sboa. ser~ a tu!!- alegria? e ~ noite quem havia será bem, se ser-á. ma l, e por isso vü·. Fascinaram-te as mara_vílbas ·de rezar o têrço?_ ª tu~ mii~ está tã.o gostava que me de~se a sua opinião que. a Gracinda conta~ e .como ela, cansad.,... porque a menina. sempre me t~m da- deseJaS também tu traJar a moda dç E depois as reüniões da. J uventude: do bons conselhos. Lisboa, levar vida independente, ga.· a J oaná e a. Margaridl! precisam d e Estou quási resolvida a. ir para nhar muito trabalhando pouco, etc. ti para as guiares, elas que não t êm Lisboa . Está cá a minha. prima Gra- - Como te enganas, Antónia! .. . A em casa senão maus çxemplos, e o cinda. que lá. tem estado a servir 6 verdadeira independência tem-la t u S~nbor escolhen-l.c - Militante q ue ' lo d. os t eus p -~ls, . .qu• '~~ ct• • C· . dares a. diz que me. arrauja uma b~~ casa se a.~,' ]Un. . ao_ é s d_a _,., p~rf\ 0 aJU eu q uizer jr com. ela. Ora:. ela _vem hberdadQSlXLra. ~lJH\..~,Les ~ .xe.tuuQe:; sal~ar essas almas. , . bem vestiPa. e bem calçad!l, ~anha da Juventude, para frequentares a E o altar da Senhora das Dores...

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aaa úlcera

( CONTO)

Em cart,;

de junllo de 193<1,

o. Laura oe Frc1tas filhó, R. Enna genheiro Duarte Pacheco - Lou~

Sentada Junto Jl:llllla Janela a .!\farta I.uW, J)OU8Qu o trabaÚ10 llO colo e com o olhllr vac:ueando, lá lollSe, como que a querer presrrutar 0 811111 do céu, multo serla e triste, 'Vai pensando ... Recorda ~ seu noivado, ... o seu casamentr:., e lágrjmas pesada.s rola.m-!J:.e pelo rooto abaixo e vem ·;:I', perder na lã macia do c~s;y,uinho de bébé que tstá faze!' cio ó ó. A Maria Luisa foi, entre tôd:JS as amigas, a preterida pelo dr. .lu!& da terra. um belo mancebo Ide gran:ij, iortonn, , que a. sua carreira trouxe de longe para aquela vila.

do par duas pessoas. Por ·êlc t'eo Mar!~ Santlss!ma, e não tendo mais que oferecer peh!. sua cura. oferec! a enfermlàade do meu pé por tOda a vida. para c:.uc o sacerdote fósse curado. Nào vi mais '' pé senão no dia 14 pelas 9 horas da. manhã. E agora, como descrever o meu a.~ombro ao ver-me complct..'l.mente curada?! 011! não sei dizer senão que não era merecedora de tal graça. F'ul novamente ao médico que , com assombro, confirmou a minha cura. tão ráp:da e tflo radical.>

Tem, é vcrdad~. sido tratada pelo médico, mas quando a água chegou, ela estava à morte; - nã.o ouvia, nem conhecia a propria filha, os olhes sem vlda, ja sem brilho. O próprio médico disse que tinha poucas esperanças, mas quando a meu pedido voltou peta segunda vez, confessou que. hão esperava cá voltar, porque a doente não viveria mais do que dois dias. Mas apenas tomou a água do Santuário, dia e melo antes de começar a tomar qualquer medlcnmee.to, imediatamente se reco.. nheceram as melhoras, melhoras que vão auntentando à medida • • • que a acente vai p:«~tndo e bebendo a água do Santuário. ReceCongestão cerebral sempre com uma fé tão •Em Agc;,to de 1931, tive uma be-a grande que maior não pode ser. congestão cerebral ticando pajulgue, se stm ou não é a ralitlco do lado esquerdo, 111- L~gora S.• que devemos atribuir a. cluhldo na parailsla os próprios N.a sua cura ... > intestinos que deixaram ae !unPalanca - Ansola clonar. Tenente Monteiro da Silva Foram chamados alguns médicos que empregaram todos os esforços para me salvar, mas vindo por tlm a deciarar que julenvenen.amento gavam humanamente impossivel a minha. cura. Nessa altura, micMeu marido sofreu um desasnha familh recorreu em meu fa- tre num bote depois do qual foi vor a Nossa Senhora da Fátima encontrado qui\81 mo;to. Os mépedindo-lhe ardentemente que dicos diziam que êle estava todo me salvaes:!". queimado nos olhos e por denFellzmente foram atendidos, tro devido a lllll liquido venenopois logo comecei a melhorar so cujo cheiro é por si só assaz achando-me hoje completamen- nocivo. te bem. Segundo a opiniio t1os médicos Como prometi, venho pedir a do Hosptt~l de S. Pedro, o meu publicação desta graça porque marido nã.o viv ia mais. de três t!StGu certo de que alcancei a til"-". Ao ouvi!: isto fiquei aflltlsminha cura pela misericordio- slma, pots tenho fllllos -para cusa intervenção da Mãe do Céu, jo amparo e educação muito ca- Nossa Senhora da Fátima.> recia do auxilio de meu querido espOso. S. Pedro do Sul, 1!-!i-1934 Lembrei-me então da tão bóa António Inácio d 'Abreu Mãe do Céu, -· Nossa Senhora da Fátima. que nunca se tsquece dos pecadores que vivem tão EM ANGOLA longe do seu Santuário do. Fátima. Encontrei quem me desse Urua cura rápida três colheres de água da Fá,LT.a Foi enviada à • Voz da Fáti- e !ui ao Hospital deitá-las na ma, , uma. carta dizendo o se- bóca de meu marido. Ao mesmo t_,::.1po cr.mece! uma guinte: 4Mutta saúde e felicidade .. . ; novena a N.• S. à:.; Fátmn €m companhia dos meus f!lhos. nós bem.. graças a Deus. Minha sogra, em franca con- Graças a. Deus fomos ouv1dos; valescença, já se levantando um pois no terceiro dia depois do desastre, dia em que segundo o pouco. No.ssa Senhora da Fátima, por parecer dos médicos tle iria. vla do frasqulnho de água que aaabar, começa a conhecer as o Compadre me mandou, salvou- pessoas e ràpldamente se fo-se. Senão veja: · ram acentuando as suas melho-

vivia senão para o filho, mas, reauct,de o pobre pequeno pas- te, diz o seguinte: ~ ••va dias e dias durante os quais t:Em Janci::o dêst: ano, apa a mlle mal eheg~va ao pé dêle. receu-me o Pe direito tao inchaDecorreu mais algum tempo .. . ao junto ao maléolu, que, com Uma tarde a Mat1a Luísa es- basta.llt:! s!lcrificio con~egui an . tava-se a vestir po.ra Ir jantar dar. "' easa amigos quando a Exa.nlinci o pé, mas nada. vi criada lhe veio diZer que o men!- que me lizefse supor a origem no não est~va bem e talvez fós- do Inchaço. se melllo~ chamar o médico. P"-">ados d~s. apareceu-me no De mau modo a jovem mâe foi maléolu um .. chag<J, muito peao quarto da criança qu~ ardia quena. que me parecia. uma fneitm febre ... ra, ma& que se !ol agravando a. - I.W não é nada. disse zeca- ppnto de me não de!XD.r sair da mente. rama.. Passados dias levantei-me .Amanl1ã se o menino não es- e, como não melhorasse, resolvi tiver melhor entao veremos o mostrá-la ao médico.~ Ex.111 " Sr. · Conheceram-se ... ficaram noi- Q:Ue há a fazer, agora náo llO"SC. dr. Alexandre Bolotinha. Disse vos. Que fellcldade a sua 1 Noite E foi-se embora. tratar-se de uma úlcera bastane d~a não -pensava senão nos arQuando sóbre a madrugada rlillJos do ..,u futu ro lar c no regressou a casa com o marido, te mfectada e de aspecto pouco t ranqüilizador. Ba,nhos de sol, ~ u enxoval. encontrou as por ta$ abertas, as ' As lUl)!gas Invejavam-na e 0 luzts todu acesas. a casa em al- muito repouso e deslnfectantes. Tratei do pé durante 5 meses sem seu M:IOC ill'l'óprio tentia-se todo voroço, .. gra.ildes resultadoo. Entretanto satisfeito... como que docemenAflita correu ao quarto do fi - chegou o temiX> de dar os note lncen..'ll.do ... lho ... mes para. ir à Fátima na pere- Lu!!>o.. Lulzlnha, vats casar, A voz do médico !la familla di- grinação de Maio, e eu que ainda ter o encargo dll!lla famllla ... 'ia ""sse momento: lá não tinha ido, resolv1 inscreA POlilcr.o m ats em evidência do -O mulher, a. culpa n ão foi teu lllarida obriga-te a ser um sua. Vocemecê fêz o que podia, ver-me também, apesar de quáboQ) exemplo vivo, para tOdas mas eu para ter wdldo ~alvar a si todCli os de casJ. e conhecidos me dizerem que a via&"em iria a $ que te rodeiam, criança devia ter 8i!lo chamado Já pe~ote um pouca nas il·a- um as horas mais cedo. A si nin- fazer-me mal. Para que me não -ves r<;..pansabilld:ules de espOsa guém ll Pode actlAar. Que culpa tentaesem tanto, ta. dizendo que e ~ m~.e? murmurava-lhe, às teve de nem saber onde esta- o Pé estava. QUási curado e que de lá voltaria jã bem. E tussun •~. a õJ.Vó, uma s~nta vélhl- vam os ~us patrões!? para Fátima. Ande1 lá todo nlla la qtli\81 ce,a. Com urn rugido zemelhantc ao fui Mas u Maria Luisa, orgulhosa, duma leOa ferida, Maria Lulsa o dia 12 até que pude. No di"' 13, pelas 8 horas da oencol~.la os h ~mllros. Para que correu para Junto do leito onde ,se havia de estar a preocupar Jazia a criança e deixou-se-lhe manhã, depois de ter ouvido COIJ1. OOJ~ :ts aborreclda5 e enta- cair ao pé, de joelhos, a solu- Missa e recebido a SJ.grada Codor,has? munhão, entendi que devia ir çar!. .. ver o pé pois havia. já. 48 horas O n o i v o, verdadeiramente Era m~. e tinha. ido despreo:apaixonado, e portanto cego, eu!>ada para uma festa em vez que o não tratara. ' .·orrta e Pllnho. na conta de d~ !Jcar i unJ;o do filho a tratáAo desligá-lo vl que estava multo 1nc11ado e infectado. Como pr~ncice a frivol'dade da. sua -lo ... a salvá-lo! ,;.utura mulher. Como Deus castteara a sua le- na.o tivesee à mão a. pomada que C~aram... Radiante, a exul- viandade! havia levado, pedi a uma vtzl· tar de vaidosa alegrl~. subiu oo E quando Já era tarde. é que nha um t:ouco de água que ela Qe~ra.us do altat• e trocou com () ela sentia despertar em si o havia trazido do fontanário para noP'O as sues prome~!.S de nmor. amor maternal que o seu egofs- levar para casa. O sacerdote falou a lembrar. ~· e frivollda~e llavlam sufoLavei com ela a chaga e pu.z -ihQ os 'SU$ deveres do espOsa, cado! um penso sôbre a mesma; Itguci de mãe, de ~njo do IW!, mas ela O marido perante a sua dor de novo o pé, calcei uma alparne"' n sequer o ouviu . tio sincera e o arrepellQimento gata e fui para o Santuâ.rlo. PerE os <ilai. as ·~manas. os m•- que mosu·ou, p~ocuro u perdoar, maneci no cimo da grande eECa"Ses fol"am passando num corre .. mas ... não POdia esquecer o ti- daria da Basilica. Dali ::.ssi::;tt a :Pio de fe~tas e de 4ivertimrntoe lho!... · todas as cerlmónia..s. que a. e.:tonteaTam e embriaga .. Foram muitlsslmas as impresE entre o seu remorso e a cen-vam. sura silenciosa. dêle, Mari& Lulsa SÕes colhid:J.s no Santuá.rio, mas O marido, às vezes. suspirava· foi vivendo longoa e t rilites o que mais me chocou c me fêz JX~r u.ma noite PaEsada em casa, dia:; ... abalar todos os nervos foi um ma~ ela POclla lá deixar o ctneAgora e."ltá novamente para sacerdote que lá entrou amparaPl~ . ou uma rcüniflo em e~a au- ser máe; tem a cer teza disso ... lll~- aml~al! --Senhor, murm ura numa Tjm dia sentiu que la ser mae. prece 'lràen ~. Senhor, ajudai· -Que maçada! pensou abor. -me n ser boa, santa, pqr a.... perT~clda. doai a. pecaminosa frivolidade Mas como o marido ficou con- da minha vida passada! Ajudaitentlsslmo, d lsfar ÇQu a sua con. -me, desde ago r~ a. preparar o . t r a,:lecl;!.d·J e começou a tratar a.mblente de amor. de espll1to e do enxoval d.1 criança, sem con. viver cristão no qual eu quer o em Setembro passado na FátiPARIS tudo cortar na!la d& sua vida que ~ste meu pequenino venha a ma e está para publicar as suas · mundana.. este mu11do e viva sempre... No dia 19 de Abril passado foi impressões. Che11:ou finalmente a pausa Ajudat-me, Senhor, com o au- Inaugurada em Paris uma capeNossa Senhora da Fâtim~ forçaaa " o pot>rc lnocentlnho, xlüo dêsse anjinho e por lllter - la rob o patrocinlo de Nossa Sc- obrará prodlgios de misericórdia ~1 · l'esar !le til<> pouco deSI'Jado. çes: i\0 do outro que Já está no nllora da Fátima entre os Zoêsses pobr.es Zoniers, falima tarde de Abril velo a tste c~u. a reconquistar o amor e .a niers, isto é, entre os pobres entre ~endo da sua pobre capelinha mundo. 1\ mae pretendeu que o confiança do meu m;l.l')do, que ope~ár!Q~ po)'togueoes , que to- um manancial de graças e bênnão podia criar e logo o entre• · por minha cupa perdi!. .. · tam paro. a França á procw:a. çãos. ~·gou às mãos de mercenárias. de trabalho, a maior parte ó.e- t Descrevendo a festa da inauQuem na ouvisse nas r eU n!Oes les engan.:tdos por engajadores guraçá.o da capelinha termina mundanas julgaria que ela não .Maria da Fátima sem piedade e muitos dos quais o sr. dr. Almeida: cO meu. sonho ~c encontram reduzidos à maior ae 3 anos de trabalhO (1932-1935) miséria. vejo-o finalmente realizado : Vivendo entre operários dou- Nossa Senhora da Fáttma tem tros países, ccmunist~s e bol- um. altar em Paris:). chevistas, os no&Sos, «no meto da sua PObreza miserável ainda guarda;n o dom precioso da fé triidicional do nosso país• . diz o Gominersdort. 14 ele Fevereiro Despêsa :sr. dr. Bern ardo Coutinho. ele 1936 IIJ'ran.porte •.. . . . . .. 874.7&5.8(} A administração dto .cVoz da Foi wn grande e histórico dia PaJ,..-el oomp . imp, do n.• Fátima> distribue e gratuita- a entrada. na !&-reja. paróquia! entre êles 100 exempla- de Gommersdor!, no vale de l(i;j ta-44.f5,2 CK .) .. , •.. 19.397$2ó Promovidá por Sua Exce· mente Franquia s, emb. transres déste jornalzlnho. Iagst, da imagem de Nossa Selência Rev.•• o Senhor Bis- ~o1· Iniciativa de Sua Eminên- nhora da Fátlnla ,que .em 1917 portes. etc . . .. 1.087l31 cia o Senhor Cardlal Arcebispo apareceu a. três pr~torlnhos na Na . adJUlnlstra cAo ~)()!870 po de Beja, antigo Chefe de Paris e Sua · Eminência o se- Cova do, !r1a, em Fátima, povoados Capelães Militares e nhor Cordial Patriarca de Ll•· ção de Portugal.· boa, S. Ex.d•• Rev.Wn os senhoFátima tornou-se em pouco sob a égide do Venerando res tempo para todo o mundo o luBisPOs da Guarda e POrto Do11 at in J dnde 1Sf00

aun.s

EM

Voz da Fátima Pe!!!_~~a~ Nacional

NA ALEMANHA

a Loordes

...... ... ...

Episcopado Português.

NACALIFóRNIA

Um

j

a;.

s.

Fema.ades l3f00.

de

Almeida. -

eu creio no nbor Ca.rdla~ Arcebispo ele Parls eoPtProq e mandou arral\Jar con(Dee!JraQiO telti.M PQ\ICO f,lOl' venlentemente. Marconi, um dos 1nventore,s ~a Par a~ e~ta obrA- muito concorX. S. ~. a, lllll JQ~a~ a)n~ reu MademoLsel!e Edith Lbom-

Vlmelr!J, mtllll de acltncta. -

•., • •• ., ..,., ,-.,. . , * • • .,·

PI>!W' da orado.

lU IADOc-61.4· CIHJUB ~~ .

• . .

!la visita de Nossa Se1l110ra da Fátima. Precederam a festa exereicio$ esph·ttunis, que terminaram devotamente com a Comunhá.o

~- !1~_~...§1!ª§. w~e~~gu_RAAtMa..a_=.~~

este meio agra.decer a N.• Senhora da Fátlm!ll uma graca temporal que alcançOu do clu por sua maternal in.o~ tercessão.

-Sintra, V(\111 por

• •

-,. Brás Caetano -

ve wna

pl~csia,

interceSSão de N.•

• • *

- o. V!rginia Roque da cunha Rodriges _ Pôrto, agradece a N.• s.• da Fátima, wna graça

Assentis, te ...

obtendo POJ:t

s.• a. sua

cuoo~

ra no , CSJlaÇ(l de 3 sem.anns, quando o~ médicos diZiam qu~ levaria pelo menos um ano. -

Mariuel Honrlques. Mamo ~

Cavadlnha, Olival, diZ que em 192Q

teve uma doença. pro!OIIiadlá côm ll!lla lnf<ieç'ão no P~á~ direito e no tlgado. Foi tratadl!l por alguns médicos de Colm.~ e por alguns doutras loeaU dad"" chegando a perder as es peranças de se curar. Por prometeu Ir à Cova da Ir1a dos os dias 13 durante um an começando desde logo a sentir~ -se melhor e encontrando-se b je bem, julgando-se a.tê <:Q!111).1 · tamente curado.

:s

- o. Fra ncelina Borges - ~ Saraiva de CarvlllhO, 160 - Lia boa, agradece a N.• Senhora d Fátima o tê-la curado de um doença de que l>Ofria havia j 10 anos, e ~o já COns!deradl!l como incurável. I

multo Importante que por sua intercessão alc~n.çou com a. · • promessa de ser publlcada na - o. Maria 11o Egjto Baptista -J cVoz da Fátima.. Outeiro do Bom s ucesso, pede ~ seja declarado o seu reconheci• • • • - D. Maria do Rosário Pereira- mento a N.• s.• da Fãtlnla pOli Soudos, Paço, agradece a cura de té-la livrado duma operaçãQ seu tllllo António, de 17 anos de uterina a que esteve condenada.' Idade, que pelos médicos fôra Feita uma novena por tOda aJ declarado como t-uberculoso, famllia em !avpr da doente esta/ agradecendo também diversas obteve a cura sem que fOsse neJ outras graças que alcançou por cessárlo sujeitar-se a operaçã<$ intet'Cessão de N." S.• da Fátima. que lhe causava horror.

• •

- o. Maria da Piedade Jora:e -

c arvalhal da Ar oeira, Tôrres

vas, agradece a. cura de sua.

No ..

:n-

lh:. Leonilde que atacada da febre intestinal e uma osseomeollte, fOra decidido que dentro em breve iria ser operada. Feita, porém, uma novena a Nossa. s: da Fátima obteve a saúde no espaço de 3 dias sem que fOsse necessá,rla a operação cirúrgica.

• •

maternal intervenção.

o . Joaquina Maria de Jes~ - R. 5 de Outubro, 118 - P6rto depois de ter sofrido dos lntes· tinos durante 22 anoo, no espa~ ço dos quats consultou diversos' médicos e espectallstas, obtevll! a sua cura mediante a lnterces..i são d·e N.• S.• da Fátima a que~ agradece ~econhcclda. ~ão lnsi·i gne t'avor. ' _

• •

- António Soares- Av ... da Bollt/ VIsta n.• 1393 - Pôrto, agrade-I ce a N.• s.• o tê-lo livrado dei um terrlvel sofrimento nos rins,' sofrimento que por muito tem-' po o martirizou atrozmente.

... ..... -·..,., .,..., -- ~ .' '' ~~~ :"' ~'~"-" :-o :!f< 4 ..:"~ • ~ -" E .""1.

No dia. da entrad'a !la Imagem, ao cair da tarde, juntaram-se muitos fiéis na igreja, ficando a lgrej~ completamente cheia, sem um lugõl' devoluto, e muitos tinham que contentar-se com um lugarzinho em pé fora do templo. Depots da recitação solene do Rosãrio t0111os à residência paroquial buscar a Imagem. centenas de vozes cantaram o «Avé da Fátima». Puseram-na no seu trôno provisório, rodeada. de flol'eS perfumadas, no meio de um grande número de velas acesas. Depois de uma saUdação poética, recitada por uma menina, seguiu-se o sennão do pároco, que deu. em nome de tôda a paróquia, a Mal1a Santisslma afectuosas boas-vindas, e transmitiu aos seus ouvintes os desejos que Nossa Senhora. dirigia •os seus devotos. Ao sermão seguiu-se a rcnovaçtã.o das promessas do BaptJmo que tóda a paróquia pronunciou de joelhos. A Congregação das Filhas de M..ia saüdou a sua Padroeira com vários coros falados e poesias recitadas. A devota função ter-

Clar& Delttna. Pimenta. - Calheta, 1Wt00; P.• BaaUiG Morgado- Prtsa d.e Mira, 20IOO; Marl• clu Dõres c.!e Homa, o p em:amento d~ se cfcc- 1 iuar um& Pengrin&Çào a Portugal, 2 ~$00; Leitlo - Põrto, Conoelçio no ~nt.uito de prestar homenagem ao .Póvoas- Rio Tinto, 20$00; Manul!l de Ollvelra _ América, 21 , 20 ; Ma.- a.!Ors:o português na Grande Gucrm l e para Se associarem as vozes dCb ri& P. Rosa.- Am~r!ea, 21UO: M;.,_ anti&os combatentt:; no lugar bcmr ia- Rendes -América, 2le20; Nor- dito de Fá.tima. a suplicar a. p~z. berto de Sá- Am~rica , 21120; Jú-lio Costa_ América, 2u,2o; Maria Como jâ estava marcada a rcünião t. Macedo_ 1\qlérlca, 21 ,~ 0 ; Olól'la para 1936 em Lourdes, ficou 11. de Fcneira-América, 21 $ 20; Herminia. Portngn l plra._ '937. ficando aqurla Salgat~- Am6rtca:, 21120; LUísa. como pr('para~·ão desta. • RodrlBUee - Am6rica, 21f20; Fran· i>or llste mctjvo, e para assegur:1r titco Santos_ Am6riea, 21120 ; ..An.. os melhores re$ultados da. vinda à tón.Jo ltocha - Ami rtca, 2 lt20; 0 .,. nossa. terra de alguns milhares êe r oHna. Rego _ América., 21f20; José antigos combatentes estianjeiros, redl Sousa _ Améric~. 21 , 20 ; Jodo B. solveu o Senhor Bispo de Beja. proMadruga_ AmériCa, 21,M; Marta :M . ~over, fQl co~abo;~ção .com:~· Clambra-Anll:rica, :JU20; t.ul.e& de .• uma. grólu e ere~w.a.ça.o _ aciOItá CQell\o _ Lourenço lUrques. nal & Lourdes par;J. a q~al- nao falEm Gommersdorf, no vale de lagst ( Baden-Aiemanha). foi inaugurado o culto a Nos150$00; Rosa Viea:aa - Améric8, 16$ ; tou!. desde logo, a. entuS1ás~a aproBemardino Ferreira - TourJgo 201 . . vaçao dos Venerandos Btspos de sa Senhora da Fátima, promovido pelo Rev. Pfarrer Karlhrler indo a ·imagem, de 1,.. 20, de . ' ' Portugal. HermínJa F. Passos - Monçio, 201; R ~1• .-. cft ,__ ro··· Portugal, tendo sido benzida pelo sr. Bispo de Leiria em Fátima e tocada na imagem ve\nónltno de Moçambique, 20$00; J" , e"""Jzar-se-a. tm. ~tem~.no p ?·1nerada no Santuário M Ab. tApes __ Braail, lStoo; Etelvl- mo. ~~do a parhd~ dos combóJOs ~ Bettencourt _ AC6ret, f0$00; P.• espec.tats, .um do Norte, outro ~o Manuel Matos Lage _ Guarda, 40e; Sul, no C1a IO e regressando .no d1a permitiram que 06 professores gar duma das m•~s Importantes minou altas hor::..s com o Tedos seus Seminários st'S. dr. AI- peregrinações a NoSBa Senhora. - Deum, a bênção do Santissimo 19A, . tirá lotiat da Melo- .-.merica, 1 dólar; . ,. tu .U&r1a Leonol'- RibetrlO.ha, ~; SUi . a. pereg1;1nap~ por ~~e- melda e dr. Bemardo Coutinho Gommersdorf tem boje a fellci- e um cântico a Marta. Sant!sAméUa. cardoeo _Fafe 20$00· ~ sa e tomará parte nas bnlba.ntes ce~ fóssem dar uma Missão a esses dade de possuir uma cópia da sima. milagrosa, de altura de Agora Nossa Senhora da. Fil.tiria da. P. Agular--ArcÓs -de Val do rimónias ,que.'. ~b ~ presidbci;'- do nossos compatriota.! terminando imagem 111 vez, 20100; Catarina B:ti'Ulho Mar- I:ega~? I ontütcto, e com ! aulS~.n~ com a Comunhão geral na nova,~ 1, 40, que não poderá. ser exce- mo. já tomou posse do seu lu4Jile' _ ElvQ, 20$00; cerolina. Ch,.,. Cl& J~ assegor.a da de ~:.1 Cardjais, Capela de Nossa Senhora da Fá- di!la tanto no seu valor artisti- gar de honra, na, Igreja paroves _ Brasll, 26380 ; José Bra:z: _ Arcebispos ~ Bwpos Í~fses e ou- tima que nesse mesmo dia foi co, como na. expressão d'o seu qu12.l para derramar dai ll!lla rosto que fascina a todos que torrente inesgotável de graças POrto, 36$00; Te~eza. Pra.ta- S. Bra~ tros. de várias pações, i-h se hã$-de Inaugurada. d e Alportel , 30SOO; Beatrtz Gonça.l- reahz~r e que ~lo-4e marcar_ um · A inauguração assistiu Mgr. a vêem. A estátua é ó'o mesmo sObre o povo católico da Franves __ Amêrloa, l5f00: P.• JoaquiJU Ktaa~ aco_?tecunen~ Jtas piedo- Cha1Jtal, Bispo das colónias es- artista que fêz a Imagem mila- cónia. Queira Deus que zumenA. ~rd•-Outalnço, 20100 ; Filo- su mmilestaçoes de fe em prol da. tranjelra.:! em Paris, como re- grosa da Fátima. Foi benzida na tem em entusiasmo as romagens prel!Ontante de Em." ' o. se- Fátima pelo Ex.- e Rev.m• Bilipo ao belo vale do Iagst a Nossa men~ l,oeont- Belü, 20$00; Maria. pa_ z. Vitortna Mendes_ casevel, 2osoo: !Je Portu~. ilCOm_{)inhar;n a; Pero~ nhor Carc1ial Arcebispo da dio- de Leiria, c tocada na Imagem Senhora da Fátima para. ai busctr consolação e socOrro! Gomvtrainta Tl'JJo Barreira _ R~su•. gnnação vanos \ dos ~ssos ilustres cese, Mons. Druzé, um delegado do Santuário da Fátlnl;t. Gommersdorr es111erou-se em mers<ior! tornar-se-à para a l~e:?Q; Jrml',i. Marla Etclvln• de S. Prel~os. entre oa. quais ~ua. Emi- do Rev. Pároco e 06 2 Revs. MlsJ~6:-0Jm!o, .ntoo: Inês NOQ:ueira n!nma o sr. Ca.~ Patrmrca., os &lanárlo<l portugueses, um dos celebrar esta festa extraordlna- Francónia. católica, assim como _ PalmeJa. 20fQO: dr. António v~ Veot~ndos . Arçeb1spos ~c Bran. e quals cantou a S. Missa e o ou- ria, preparando a. No.ssa. Senho- para a parte viZinha do Wurra da Fátima uma digna entra- temberg, um Santuário favorito tortno -" 8ernaelle Uo Bo.toJardlln, lt~ora, O ;BJspos df! BeJaJ .Al,garv~. tro pregou. de Mnrla Santlsslma. Aqui ajoeFoi um verdadeiro aconteci- da. t OfOO; Alfredo c. Gomes- Funch&l, Vila Real, ttc. mento que encheu de !ilegrta; Foi pela recltaç;jo do Rosár:o lhari'O sobretudo nas festas de ao~GQ; Bol&li~ O&nbota. - Pard.. os pobres p ortugueses. de tOdas as tardes na igreja, tn- Nossa Senhora e nos dia& 13 d.o Cb.a~. 15~; I qbel de ~& p.,.. A capela era uma. antiga !ola tradUZida há lllll ano, c,ue pedt- mês tnultos peregrinos <Uante da r:tira. -·Li&tlo&, 20tp0; MV.rta I;a~l Ço!IJQ ~lei qtól!co e como ;1\o.. <le comércio que S. Em.',. o Se- , mos para, a no>Sa aldeia a graça lmagent milagrosa d"e Nossa Se, RU$$é- Claóeço de Vld.e, 26fOC); JQsê

I

Vira:inia da'A5Censlo COsta

Intercessão de N.• S.• da Fátima

~~~:;:a ~~c h~~!~~:mdau~u,~:.l)O

I

• _ o~

No Continente ' - Numa cal'ta vinda de Tuy, assinada pela Supei'Jora Geral das Franciscanas HOSPitaleiras Portuguesas, e recebida na A<lminlstraçdo da cVoz da Fátlnla>, le-se- o seguinte: <A Superiora Geral das Religiosas Franciscanas Hospitaleiras Portuguesas, reconhecendo a.s muitas graças esptrttuals e corporsls concedidas às suas religiosas por Intercessão de Nossa Senhora. da Fátima, cumpre a. promessa de as agradecer públicamente, oferecendo uma pequena esmola para. o seu Santuário, e pedindo especiais bênçãos celestes para n sua querida Congregaçi'O>.

a. quem vem agradecer a sua

I

de P or :niciat iva patriotica. do Ex .n1.0 1 Prelado de B eja ~urgiu, n~ rcüniãu l

GRAÇAS DIVERSAS

- O. Rosa da Conceição Salsa Ericeira, alcançou uma graça por

JoM!iua. do Val - Prado, lNOO; hanclsco L. Louro - Alci,cer do Sal. 15$; ~rtrudes de Oltvetr• PintoA ki~oc~ção dos Padres Autigos lCatoril, 20too; Carlos Au~to Gon.- Combatentes t em promovido, com calve• _ Amarta, 50to0; AbiUo Pal6 Clr.celentes ret:.ultados, uma Pcregri· nação anual de ant.ig01> combatentes, Lope&- BoUo-z, õOiOO; J oaquim ~ com o fim ~e os uu.ir em fervorosa :ves. Ribeiro FcliUelras. 50$00; prece para alcançar o benefício da Anontmo de Sabr«a, MeOO; C4nõida. Mota_ Tramagal. 20.SOO; Maria paz. no mundo intt:iro e para estreiVitaint.a Sou&a _Vila do Põrto to.r os laços de camaradagem dos ca-~

:::;; 6:a Se;~:~~e :a:~l~OO~e:;:

ras com grande admiração para todos. Re<:onhecldos por tão grande !avor aqui fica o nosso agradecimento bem sincero à Nossa Amável Bem!eltoU, Nossa Senhora da Fátima que alcançou a cura completa para meu marido que ficou sem defeito algum.> s. Oioso - Califórnia Maria do Carmo Leater.

zei, chorcl, implorei a Jesus

Cois as que eu penso Quando a gente se põe a con- pemütldo propagar o que !hei

siderar as voltaS ·que o mundo apetecer.

Mas é preciso criticar os ac~ &o~erna dirão, E quem impede aos compesorrir. Houve um tempo em que no tentes e honestos o direito e os. mundo existiu um grande po- melas de fazerem chegar a. quem! der moral a que o poder civil governa as suas justas observa.~• dava fOrça, mesmo em assun- ções? E para que aos pouc. tos de ordem social. Era o po- competentes e honestos não res- 1 der da Igreja. Certas heresias te só ésso meio Indirecto de ~e- 1 foram consideradas prejudi- presentação, há-de permitir-~~ ciais à tJrdem roc!al e reprimi- à turba lnnumerável dos ln~ C'Ompetentes e deshonestoo, I!Uj'l das pela iõrça pública. 1.'al foi, por exemplo. a her~­ pervertam os factos e desorien.sia dos Alblgenses, na Idade tem o povo, incapaz de sope ... Média, que entre outros êrros sar as perversões dos factos~ propa.l!av:. que se não devia que a Imprensa lhe apresenta~ obediência às autoridades cons- ~ia, ao sabor das palxõe3 dtt tituídas, quando éstas estives- quem 'domina nos jornais? Demos um exemplo. sem em pecado mortal! E se!nverno passado os f mearam a desordem no sul da gõesNo da prefeitura da policia França, sendo precisa a fOrça Nova York estiveram duran das armas para os dominar e semanas a ser alimentados eo conter. Durante séculos o poder civil, 25 toneladas de livros lndec~n­ de acOrdo com a autoridade rec tes apr~oodl<los pelos seus . Jigiosa, vigiava o que se impri- agentes nas livrarias que ex a avidez das más leltu mia, submetendo tudo à censu- pioram ras. Essa violaç[lo da libe . ra, para. q_ue as más ideas não de de ImPrimir e vender por perturbassem a paz da socieda- ventura impediu que nos Est de. Estas crises agudas, que va- dos Unidos obr mos observando no mundo, fo- primorosas sedepublicassem literatura, d ram certamente retardadas mui- &Ciência ou de arte? tos séculos por essas repressões O govérno americano julgo~ e por essa vigilância. à vida social esaa.s Mas quanto se disse e escre- prejudicl~s veu contra ésses atentados à publicações que pervertiam nad almas os sent!mentoo sem llberdade do pensamento! Delictos de opini4o-que bar- QUais nr.o é posslvel a exlstên ' ela da clvlllzaçAo, e apreendeu bárie! -as e mandou-as queimar. Censura a impre7Uia - que 8emelhantemente, há prlnc!-{ · pios sem os quats não é pooslvelf obscurantismo! Antes de mais nada, direi 0 progresso na sociedade, qu'1 sinceramente que nem Julgo ·homens sem té nem lei procn-1 passivei, que se volte a essa. oo- ram subverter; e· os gover:n~ laboraçw dos dois po.deres, co- · haviam de a..sistlr impa:;s!v:e mo no passa.<Jo. nem creio que a essa obra demolldota.? ,:lâ, pos aspectos ma,is tristes

saem às vezes ideas que fazem tos de quem.

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Ja. á_ qual boJe obedecem tantos toridades -velem pela pureza d mllhoes de almas sem êsse re- géneros allmentlclos que o fór<;<> do poder material. mérclo !omece para a Mas nw é isso o que lnlporta tação doo corpos· e ha lazer notar. O que nos faz sot·- de exigir que paÍa adulterar~ rir, no melo da tristeza <têsses alimentação das esp!ritos ho espectaculos, que estão dando vesse plena lil>erdade de t.wt algumas nações agora, é ... que, !1cação? para elas, voltaram essa barbáTemos lie fixar be. m :;~ rie e êsse obscurantismo, que to de que 1rrad1a grancle ' I tão clamorosamente se conde- para o problelll'3. das navam noutros tempos. politicas. Delitos de oplnlão? É ver, só Uma nação é um aglom desde 16 de fevereiro, quantas de m!lhões de homen.s que pessoas foram mortas a tiro em balham e pa:<am J'c~!llllllo( Espanha, ún!camente por ni'O com ás suas ~ terem a mesma opinli'O de que se chama os dinheiros quem as matou! bl!oos. É um mana.ndal comt Censura à imprensa.? ~ ver n ua, que contmuaznente que liberdade de Imprensa há enchendo o erát1o da hoje na Rússia, na .Alemanha, Quem se agita .Jllio Si!<> em Espanha e no México, onde IIIllhões que rude111ente ttal>a. os jornais que nã.o seguem a.s lham e prodnzeJD. !!: a minCI!'ial doutrinas dos partidos aoml- dos qne aspiram a dtspôr dei, nantes são suprimidos pela lei produto do tral>a,lho alheio. ou atacados e incendiadoe pelas 1\ paz d'as lll!.ÇOea' Só se alcall"'i turbas exaltadas. ça.rá quanlt> ês.!;es mUhOes ..... Poderlamos dizer que estanws tejam bem orpnlzad08 nas sUai <rlngados, se nr.o fOsse m~IB 1m- C<'l'j)Ol'ações, para a defesa eon"' portante as.senta.r ldeas finDes çorde e liOfena. dos seus interês~ sObre éste problema da llbe!'- ·ses, redUZindo à tmpotê'llcta os; d:ule de <>PinHio e da necessida- aTenturelrOB ~ ~taçõe.! po.., de da censura. Utlcas. Se as ideas tOssem seres !noNum EMado cofi)Ol'atlvo tD• fens!VOB, que palrassem llO alto, dos os interêsses são estnd•dns como as corrent<S atmoofér!CliB, e compostos; e é patu· ~ ldea~ sem descerem à 12rra a varrtr que o nooso pais <)am!nho. eml nhora aa Fátima para baurlrno- tudo, como oa cielon... e fura. paz. ~nquanto outrôS 'Ytvem dlvo llnim.o oara as tadlgas e cub cões, podia admitir-se a su~ lanlados pelas <Uaeórdias fntes, dados de todos os dias. pillna llberd~de. Mas desde ,Que tlft&.O pnwoea<las pelos a.ven.tubá homeM que encarnam .8Jl rell'Oil que só querem fVt'l''ll: à. Fr. Karllr.rler, pároco 1<!eas, nenhun1a socledàde pode custa de .!\U!'Itl troball1a. tuP !§oJ.e. VQJ1 lliti'll!!!i. ·~t ~ .W._~ J!._~J!liU~. - ,JI,-JJ,, .l-4..$4 . 0

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O:RUZADOS da PO R

G A TO -Sabe o compadre Basilio o ,t~ue eu vi lá na feira? \ -Algum dentista barato ou ,vendedor de remédios para calos, compadre? " -Coisa multo mais subida, CO'!Jpadre Basilio. Prêgava que nem o nosso padre acolâ no al'tar. -Hwn! Anda moiro na costa! Havia de ser por ai algum protestante... -Qual protestante nem qual cabaçal Era multo religioso: falava de Deus, de Nosso Senhor !Jesus Cristo, contava parãbolas do Evangelho, tudo com multo respeito! -,Mas não falou de Nossa senhqra, nem da Missa, nem da Confissão, nem da Comunhão, . nem das almas do Purgator!o? , - Não, dessas coisas não tra(tpu êle. -Era um protestante, não há duvida nenhuma. F.alam de Deus e da Bib11a, mas não queIrem nada com Nossa Senhor a f nem com os Sacramentos que ;~risto deixou na sua Igreja.. Lf.QlUem os não conhecer que os ~ompre. compadre Gregório! -Mas êle n ão disse nada que ptendesse a Religião, compa~e Basíllo! - Talvez sim e talvez não. T al·~ez que dissesse por Já dlspar a;tes, mas tão tlnos que só quem 'estudou os compreenda; ou tallvez não dissesse, porque êles Jusam assim como quem dã vene:,lllO aos ratos: por fora açucar, Jpor dentro a dose ..• As pr!mel•r as vezes não ofendem a Religião 'Católica. para atrairem os pa-palvos; mas o veneno lâ há-de ;vir ... -E uns livros que êle vendia, serão verdadeiros ou falsos? São protestantes; o compa1 .dre comprou algum? -Comprei a Blblla Sagrada, .por dez tostões. Um ovo, por um }l"eall Ora veja. · -É a tal coisa, co~padre Grejllóriol ~ uma Biblla protestante I 'Só serve para acender logo o ~ume para a cela! I -Mas êle disse que era boa e ~gual às outras! • - Tretas, compadre! Se fOsse \boa, não a dàva por ésse preço! 1Pensa o compadre que andam 1,l)Or ai agora a fazer favores ao ~vD? Dez tostões não dava nem para a encadernação do livro! -Eu, ·verdade, verdade; tamlbém me admirei. Mas como é 1que êles vendem livros tao baratos? · - É porque êsses livros já estão pagos, há muito tempo. Há umas sociedades protestantes nue os mandam imprimir, para distribuir ao povo. E; êsses lndl"lduas que andam pelas !gjras, tém-nos de graça ou quás1 de

LE B R E

<<11M ~ que &te ~ 4ô&.e ~/''

que todos as pecados podem ter perdão, se o pecador se arrepen-

der e se confessar.

graça: o que arranja-r em na O que Nosso Senhor quere divenda é lucro para êles! zer é que quem tiver caldo em -Mas o compadre: a gente certos pecados, dfflcll é conver-

não pode· ler a Biblia Sagrada?

ter-se, e sem se converter não

--Pode e deve. Todos deviam ter em casa o Evangelho e uma Historia Sagrada. Mas é necessár!o que seram edições católicas, aprovadas pela Igreja. Ora essa não tem aprcva:;ão ae Bispo nenhum, no prlnclplo nem no fim. -Mas que dlferença faz uma Bíblia Católica duma protestan-

alcança o perdão. -Bem, compadre. Não diga mais. Já vejo que a Sagrada Escrltura tem multo que se lhe diga. É uma coisa mUito mlster!o-

sa.

-Perdão, compadre Gregório, não quero dizer Isso. Em certos pontos é dlflcll de entender e as pessoas pouco lnstruldas, multas te? ., vezes, percebem o contrário do -As vezes os protestantes del- que Nosso Senhor quis dizer. Por tam fora o que lhes não convém, Isso é que a Igreja prolbe Biblias

por exemplo, o livro dos Maca- ou Evangelhos sem notas expUteus. Outras vezes as Bíblias cativas e sem a sua aprova(_(áo. pro;testantes trazem tudo, mas Mas compra-se um livro aprovafaltam as explicações dos pontos Ülaf.s obscuros, que fazem muita falta. Quere alguns exemplos? -Diga, compadre Basilio. -<-~brtmos o Evangelho de S. Lucas no cap. XIV, vers. 26 e le-

do e está a questão liquidada. -Entendidos, compadre Bas1Uo. Vou fazer uma fogueira. com esta e hei-de an-anj.~r uma boa. Mas a quem me hei-de dirigir? -Dirija-se a uma pessoa que

mãi, a sua mulher, os seus filhos, irmãos e a sua própria vida, ndo pode ser meu disctpulo.

ga da cidade uns Evangelhos e a História Biblica. E nunca mais o compadre torne a comprar aquilo que não conhece. É gato por lebre. Nem pare a ouvir os disparates dêsses dlscursantes de feira. que .3ão propagandistas do Protestantismo e inimigos da nossa Santa Re g!ão. ANGELO

mos: Se alguém vem a mim e saiba escolher, por exemplo, O n4o aborrece a seu pai e a sua pároco da frêguesia. Que lhe tra-

Ora ctbe na cabeça de alguém que Nosso Senhor mande te-r ódlo à famllia, Jõ:le que proibe o ódio aos próprios inimigos e que manda honr ar pai e mãi? -Mas Isso não vem na Bíblia Católica? -Vem, mas explica-se lá o que Nosso Senhor quere dizer. Quere· dizer que devemos amar menos a familia do que a Deus, de tal maneira que não podemos ofender a Deus para agradar à família. - Ah! sim! isSo compreende-se! -Bem, mas quem ler a Bíblia protestante, ficá a supor que devemos ter ódio aos pais! Mais. Diz Jesus numa parábola que o seu reino é semelhante a um grão de mostarda, ctue produz uma. grande ãrvore. Quem 1er a Bt"blla protesta nte _dirá :

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Yo"o"o"o"<~'•"•"•""""""......_._..._._W

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POSTAIS COM P R MI

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Foram premiados, pelas Ultimas lo-

tartas, os postais com os nüm~ros: 491, 1983, 6666, 6780 e 9410, ou com

De tOdas as cenas que a comemoração da PaixãO e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo tez passar mais uma vez diante dos nossos olhos, há uma que tem especial actuali1ade no momento que atravessa o mundo. , 1: aquela em que a turba desvairada de Jerusalém gritou, referindo-se ao Redentor; «Não queremos que êste reine sôbre nós!» Embora vá já passada a Semana Santa, é sObre estas palavras que vamos meditar uns Instantes. Nunca o mundo passou sem senhores. A vida em comum não é possível sem autoridade e esta não pode actuar como ideia abstl"acta, é forçoso que encarne em alguém. Só viviam sem senhor os solitários que viviam retirados, longe do mundo. na. vida âspera das suas Tebaidas. Mas êsse ideal só é ainda possível para poucos; a própria nature:za do homem exige normalmente a vida em sociedade, e esta não é possível sem nela haver quem encarne a autoridade. E o mundo teve sempre os seus senhores, tanto nos grandes impérios, como nos pequeno,s aglomerados humanos. De vez em quando passa pelo mundo uma espécie de febre de libertação, proveniente dos abusos dessa autoridade. E os povos em revolta mudam de senhores. Mas é eternamente verdade o que exemplificou numa fábula o autor latino Fedro: com a mudança de senhores multas vezes o povo não lhes muda senão... os nomes. Prouvera a Deus que fOsse só

qualquer numero tmedtatamecte supertor ou inferior a. 1.lill. dêstes. Quem tiver algum deve mandá-lo em carta l"egisteda. à. Editora. Lux R. de s. Julião 144, Lisboa., para. receber o prém1o segucdo o nosso programa. Ninguem deve deixar de adquirir meia. düzla. dêstes postais ilustrados de prop:\ganda: cada. um cust.e. só õO centavos e vale per um ano e pode nalguma das 52 :.emanas dar um grande prf:mto só se·stlrvcm pedidos de 6 ou mll.ls - ou Pn\'iandn a. respecttva. tmpon~uci"J., ou mandnndo-!re à cobrança . Pedido~ t\ Editora Lux. R. s. Julião isSo! . Mentira! A mostarda é pequeni- 144 -Lisboa. Mas não é. O que realmente na! Mas quem ler · a católica, lá

fl\1\1\a._,..,.,__ _ _

deve encontrar expucado que no ~.!e~~ ~ :~~:a.n~~e muiMais. O Evangelho fala nos ctrmãos, de Cristo. Quem ler a rotestante, fica a pensa r que p Nossa Senhor a teve mais filhos, os tais irmãos de Jesus. Quem ler a católica, sabe que a palavra clrmãos,, na Sagrada Escritura, Q.uere dizer também os primos e paren t es maIs ch ega d OS e que OS tais ctrmãos, são OS primos de Nosso Senhor. Mais ainda. Diz· J esus Cristo que os pecados contr a o Espirlto San to não têm remissãO. Quem 1er a. p rotestan te • toma aque I:a. frase à letra e imagina que não se pode já salvar, se tiver cometldo algum dêae:s pecados. Quem lêr a catollca, lá verá expllcado

tava concentrado todo o poder politico e religioso. porque era senhor absoluto. Era natural que êsse excessivo poder tivesse de desaparecer, pol)!lue já não era próprio dos telrlpos modernos. Fez-se uma. revo1'ução e sucedeu-lhe outro, que }."lareceu melhor, e a êste ainda l~utro, que pareceu óptimo.. . - pelo menos a quem o implantou. É o actual poder-bolchevista. Pois bem: há poucas semanas em Espanha também o povo Iludido, que tinha a governa-lo uma forma de govêrno que julgou melhor que a vélha monarquia que caiu há anos. foi às urnas e escolheu. outro, que lhe pareceu ainda melhor. Parecia qu.e devia agora navegar em mãr de ro~as; mas basta. ler dia a dia os jornais, para se ver que é a desordem, a i;n.Juietação. a. violência, o pavor, que dominam por tóda a parte. .E querem saber o que escrevia h~ pouco um jornal operário, mais l'VJ.e operário; revolucionário dos mais avançados? ~sse jornal. a. Solidariedad Obrera de Bareclona, falando dessa Inquietação e referindo-se ao que há na Rüssfa. escreveu retundamente Isto: a Espa.nha. vai para. uma revolução diferente da russa, porque lá os operários estão fiscalizados. dirígidCs, e escraVizados!

Assim mesmo: com tôdas as letras: escravizados! Seo fl'\s.se um jornal católico que o di,.sse, podlamos talvez duvidar; mas é um jornal revolucionário que afirma sem rodeios, que os trabalhadores na Rússia estão escravizados. E assim tinha de ser e assim terá de ser sempre, emquanto os povos não voltarem a estas Ideias simples, claras, fulgurantes de luz: todo o poder. entre as homens, vem de Deus e t6da; a encarnação da poder que não veja nos haml!ns criaturas de Deus degenera e1n tirania.

Quando se deixa de ver no homem um irmão, está-se a dois passos de aspirar a !O/ler dêle um escravo.

se dá é que o povo em revolta, procuràndo melhor senhor, fori a por suas mãos os grilhões duma escravidão pior. Recordemos um facto, que atravessou os séculos. Conta-se que uma vélha saüdou um dia um chefe que era tido por tirano, desejando-lhe longa vida. Admirado alguém daquela saüdaçáo Interrogou a vélha, para saber o motivo por que ela. de sejava longa vida àquele tirano. ao que a vélha respondeu: - P ara que não lhe suceda tão cedo outro pior. Temos em noss·os dias um exemplo que está à vista de todos. Existiu até 1917 o maior Império dos tempo& modernos: a Riissta. O seu imperador era omnipotente: na.s suas mãos es-

Para se nver com assetoe06slo, lendo ooncodinheiro 1á. a funcionar. no Instit~to de serviço Social (crtado por tntclative. da. Accão Católica Portuguesa) uma nova secção: a de ensino fa-mi uar e doméstico, destinado a !armar boas donas de casa, com espirlto de arte e e<.:onomia. - a qual é dirigida por uma. senhor!\ especializada em Estâ,

.Paris, M.ene HuUle. o corpo docente do Inshtuto ê seleccionado, oom alguns professores daa Faculdades de Medicina. e Letras, e é constltuido pelos src;. drs. Toscano Rtcn, Vitor Fontes, Gentil , Jorae CaJado, Mã.rlo Moreira, Luís Figuelre., Pereira. dos Reis, Mário Quina, Piedade Gractas, Daniel Montelro, Almeida Correia, Artur Btvar, António de Figueiredo. Ernesto Roma, etc. o Instituto é dlrtgldo vela sr.• condessa. de RHvas e por M.lle Levêque, vinda, expre358Jllente, de Fru.nca. 1.1(\rn ht.e .tl.ln. A aede é no Campo cWs Mlllrtltw da. Pátria, 42,

Lisboa.

cNilo queremos que ~ste reine sôbre nós!, - e hte era o filho de Deus, que para salvar .a hu-

manidade desvairada viera do céu à terra! encarnar. ser UIJl de nós, ensinar-nos a todos a dirigirmo·nos a Deus chamando-lhe Pai Nosso. E o povo que O não quere a reinar sõbre si está condenad9 a ver-se submetido a senhores que não quer e. Melo milhão de cruzados portugueses repetem cada vez mais convictos: Queremos que Jesus Cristo r eine sObre nOs!

---**_ _ _

Pedir sempre aos vendedores de jomBds as cNovida.deS», porque se êles as não trazem. é porQue não lhas pedem.

o

RÁDIO

responder!; Os sábiol!, diZ aH o meu l!vro,_ taml!ém nát> .sabem o que a ~lectrlcldade •· não a vêem, mas juram que está em tOda a part~·. poJ>lUe em tOda a. .. parte lhe senttem os efeitos ..• l!u também não ve)o a. Deus. mas sei que está t'm tOda. a p aJ1te..• E sabes o que eu penso? - Que é? - Ilenro que Deus reser-ri>u p descol:lr!mento d esta martllo1ilia; duma !Orça que ninguém vê ill todos sentem, para ê6'"-' tem-< pos em que devia !lorescér. para o negar; essa ma11ajYI!h& d& <11s-, pa.ra.te que 6 atlmlar que aó existe o que se vê... Gostava agora que me dls&esSes se o d oi..l do sou eu ou és llu ...

-Há um quarto de hDra que estou observando ~s suas manobras, e, franca.mente. acho que por menos do que Isso hão-de estar muitos em RUhafoles. -Onde é Isso? - 1!: uma ca~a. de doid'os que há em Lisboa. Realmente ! Desde que vieste de Lisboa com o teu aparelho de rádio, parece que estâs perdido d"o j ulzo. -Mt.,; porquê? -Porque h a pàuco pegaste no ap:trelho e fOste pó--lo a. funcionar no jardim. Dali paasaste com êle para o escritório do rés-do-chão. Depois mudaste para a sala. no primeiro andar, depois para o qua.rt<:l e estou a ver que acabas por ir ouvir müsica. para a cozinha! - l : que ... é que isto faz-me 1 pensar nru existência. de DeUs! ·rodos sabo:>.m, mats \?u menos, que ~ - Temos outra COIIlO' a do Santo Padre era. tam~m Chefe de um rd e nn éa pequer.o Estado. . r e nde r d a. gua a, qu "'""" m II& uns 60 anoa ti~bam·Lho ~UJI1 passa1do te féz passar d'a. contt- pado, mas Já. há. &nos que o aov8rllcll! nência para a absttnéndia! italiano pr661dido por .t.CJssolint lhe - E não era tão grande a. dis- restitUiu uma. parte. e g indemntzoq. da. varte restante. tância! Até. as palavras se pareDe sorte que sua. &ll:ltldade o P • cem! pa. Pio XI, um dos hoiiiiflll8 mais ncrt.a.. -Mas não me diráB como é veis do &éculo XX, além de ser o Ra.l ]):I'e&entante de Nosso Senhor Je&UI que essas andanças de aparelho cr.tsto, é t~mpém 0 ci:lefo de um peoo dE! rádio na mão te fazem pen- queno Estado: a. cbamada. Cidade elo sar n~ existência de Deus? :Vaticano, com uns SOO hB.bi:ta.n.tes. -Repara ~em. .a. o-ora está. itJ interessante !'MbeHe como corre·~ l'âo ae coisas n!sse ~ da. Tett• aqui: .. Pego nêle e panho-o nes- onde manda. Unicamente o Pontiflo. te canto; dou um giro pelo qua- glorioso que-na. Qu.aàrOge.Nimo An1W drante e oiço P aris... Passo -o traçou aos homena regi'aB tão sablaa· para. a. vida. económica e eod.e.l. para estoutro canto e lá está P a o dia só tem 1 h oras de 'tm.balh<r ris a falar ... Mudo-o para outro - menos IMU'tt. :t:Je, que arraoj& comi' sítio, e Pal'is sempre a ouvit-se... c~~m~ ~o:a:éft:!a e~[i;,; diaa d 4Í -E então isso que tem? Ond e te-.sta. da IQ'l'E'Ja -temos, ))Ode dt~. " quer que o ponhas, se o apare- a semana da.s 4.0 horas. lho estjyer em ordem e uma. esTodos 'bêem direito a 20 ou ao dJ.a.. de fêrlas por ano, contorme os anoe tação a funcionar. em qualquer que têem <ie eerv)ço. parte a ouves! , 1 Os empregada& ganham bem., • 11 - Ouvir oiço· mas não vejo parti!' do 6.o ano de Be'l'!too, recebem! ... ' . mais un~ 200ft00 por mes. as ondôli que me trazem a_ mu- . Há. '> regime do ~á.rio tamillar por sica. e a.s parlendas! meto de substcUos que váo de 30 a. 40 - Olha a descoberta ! E quem liras por mf.s (uM 75100) por cada. • ê? lllho rle menos de 18 anos. "i: que as V • Qua.ndo algum empregado nt &er - .S: certo que ninguém as yê, despedido, é uisado 3 metes antes. embora pareçam estar em tOda Belo quadro f:&te, que os oatõuooe est•·a-o? dt:vem, ta.ntQ quanto possivel. ~~ ai parte · · • .... m """ · _ a. dliJgência. por copiar. - Essa agora! Pois entao co- ' mo querias tu. que o aparelho te fizesse ouvtr o que se está tocando ou dizendo em Pari3 se não existissem as ondas? -.Mas não ;;e vêem! .E tu tens-me matado o bicho ·do ouvido a repetir que só existe o que se Se algum se esqueceu d e. t a• vê, que só crês no que se vê e rer entrega das cotas respeitan. que porque n ão vês a Deus, di- tes aos primeiros quatro m eses zes que não crês em Deus. Orai dêste anc. peo:llmos Que o taçat as ondas não se Vêem, mas creio sem demora. que não negarás que como eu Lembramos mais u ma. vez que aqui vejo os seus efeitos, outros é necessárto impedir que cada os estarão vendo na China. no chefe receba mais exemplares Perú e em Lamas d'Orelhão, de A Voz da F áti17U% do que aa porque em h avendo u m foco don- que lhe forem absolutamen\e lnde partem e u m aparelho. que dispensáveis. as receba, os seus efeitos esCalda. jornal custa dinheiro: tão em toda a. parte ... ...- cotas são quásl rtdlculas _; - .Mas é que ... as ond as, per- e Deus sabe a quan tas coisas 011 cebes tu? ... sim, as ondas ... que- dirigentes da Acçao Cató!ic<J ro eu dizer : a electricidade, sim, téem de · acudir com o seu proestás a ver ... duto. -Não ~stou a. Xl'l" n ..da., sellã!l Jia.la. pols, multo cuidado co.m que não sabes o que me hás-de Jsso!

···········-·-

Aos chefes de trezena

-.·.-.·.·.·.·.-,.···············-...············....,...,....,..,..v.•.·····,.·.·····"'·····'· "!•' ····-.···""·········-.··················· ·············-.···········_.......-....-.·.·········• -

......-.-.-.·.-•••., •.•••••-..~.-.-.,..·.··············-.-_,.•••-•••••-•••-.-.-.·. ~·········.-.·.-••••,Jitl'.,.•._..,.,..•••••-•.

rl'. ........-•••••

· :::=:===:=:::::::==============---- ACÇÃO CATóLICA! '

(; Awlo •

I

.

..

ürgã~ m<~nsal

~Todos

~a

·.

Deus, dissermos ao sr. prior que qu~remos casar cop.t a nossa. noiva.

po: cada um

um por todos

º

Paulo do Alentejo

~anüüquemos ~s

OMês de Maio Os que mais lalom de iiiDor,

trabalhos do CiUDPO .

Entre as muitas ocasí6.-J.s que lnOs J actstas temos de edif~car os f,wssos companheiros com ô nosjeo exemplo, e de santificar o nos:\s:o trabalho com a oraçdo. é sem lctúvida às cAvé Marias, . '

Entramos no mês de Maio, o mês. como sabeis. consagrado à Mãe de Deus. Na vida dos campos é, sem duvida, o mês mnis lindo, tanto pelo lado d a natureza. como pelo lado da n0ssa Santa Fé! A Mãe de Jesus é nossa Máe também ! Como mãe, mais carinhosa do que tódas as mães juntas, ama-nos, quer.e-nos abençoar, amparar. Mas precisa de que nós queiramos receber os

{ D e manhd, quando nos 'dir igi r"ws para o trabalho, ao meta... dia quando o estômago nos pe;lte o ;antar e o corpo alqueõrado e fadtga r eclama o descanso da. sta, e à noitinh a quando lar- seus carinhos. Sejamos par titulannente QO!lS amos o trabalho que suportáos durante longas Jwras, lá durante êste mês de graças e de está ·o sino da nossa aldeia a bênçã.Qs pam as almas e de sorrisos e flores para os campos. ~ontridar-nos à oração. Não há nada ta o poético corno Não faltemos à devoção a .Marta o toque das trindades na aldeia, Santtssirna, na nossa Igreja ou ~em há n ada tao encanta!d07 co- na capela próxima. E, se não fn_o ver o cavador tirar o seu pudermos, ao menos em nossas chapéu ou o seu bamete e ficar casas façamos o mês de Ma,ria, encostado ao cabo.. dâ' enxada ou ·como soubermos e pudermoo. ~~.rabiça do arado, a rezar a A vé Sobr<:tudo recitemos durante todo éste mês mUitas vezes a. Avé11.~._ aria (em louvor de Nossa Se- -Marta. ~hara) três vezes (em honra da Lembrai-vos, 1rTt..lãcs jacistas, ~anttssi1na. T r indade.) que nunca se ouviu dizer que o zavtador naqueles dois ou de JJ'ês minutos. além cie jazer um a lguém que tivesse recorrido a tacto de adoraçac a D eus e de protecção de Mar ia fOsse por ptonrar a Virgem. Santf.Jsima nos- Ela desamparado. Nas vossas penas, nos vossos ~ M <le do Céu, ganha fôrça e ~rauem Pftra pr.osseuutr na sua trabalbos, nas vossas lutas e sofrimentos r ecorrei a Marta. jabUta. , Todo o jacista tem de ser verf Ora esta prática tão cristl! e dadeiramente amigo de Marta. tão "POttica é- desprezada e"' Santissima e seu filho obedienuitas partes. Se hti muitas terras em que se te. Só assim -saberemos cumprir rezam piedosamente as trinda- os deveres que a ,-.cçáo Catolica ttes, terras há também onde nin - exige de nós. puém taz caso do t oque do •ino, Jmde n/lo se 1l<! uma pessoa tiIrar ao menos o seu chapéu. 1 Silo c<mt eerteza questões de r.ábito. . Mas para que Por tugal se reComeçam as regas. Colhem-se ber~ristianize é preciso que os bons vas para feno. Lavram-se terras de !hábitos se conservem e aumen - pousio. Nas vinhas é preciso muito 'tem e que os hábitos maus se cuidado com as doenças, sendo concombata1n e desapar eçam. veniente enxo!rar e sulfatar, cotn 1l é a nós Jacista.. que compe- frequência. te éSte combate do mal, e da tn• Faz·6e a apanha de cápsulas de eudiferença, e éste empreendimen- calipto para. colher ~ semente. to de r ecristtantzaçl!o àa nossa Principiam as ceifas. Nos jardins 'erra. colhem-se flores para semente e enCom as nossas palavras e com )(ertam-se as J'OC;f'iras de borbulha_., •o nosso exemplo façamos con<Bervar ou resta}J.rar nas nossas <aldetas éste c09tume tiio !indo e ~ác útil pura a salvaçt!o <las nos.Ja<ista, sê bom, pur<>, traba• ~as almas e para a santltioaç4d flos nossos trabalhos. · lhador e generoso, para poderes

~

r

lndícafõés úteis

,Terras .d&.ctandara, Quaresma. conquistar os teus irmãos ele 1936. t~ª~all!o, ~VEI· DO AR.W0

sao olínol ínimíáos do omor! No nosso tempo em que se fazem tantas maldades, uma. das maiores vítimas é a

cria.n~a.

Pobres criancinhas, quanto elas

sofrem

nestes tempos

de homens

sem moral e de mulheres com pou-

ca. vergonha. O hom'êm que passou a. mocidade a. ao:ar, só a. pensar em divertir-.se - nunca. poderá vir a. ser um

bom pai com todo o carinho e dedicação que é precibO. Niio e:st<í. acostun1ado :~ t'azPr coisab qut: l!te não sabe111. bem. E muitas vezes

.

.

.

esses rapazes que coneram atraz dos prazeres como us borboletas doidas para as labaredas onde se vão queimar- o que é que le,·am

p.ara o

casamento~

Um corpo gas-

to, sem vigor o uma nlma. cheia. de lama.

Atolaram-se nos gozos que a nossa. Santa. Religião proíbe mas levam para o &!u lar um coração, um estômago e um fígado

estragados, apodrecidos

p~lo

álcool!

E 1.1. sua. cabeça quantas vezes não vai transtornada pela síf1lis 1 <t'UC lhes en,·enená o sangue, e que os atiranl para u. sepultura, quando ainda mal come~:avam a. viver ... Quu pena faz nr, volta e meia, homens na fôr('O. da vida que pareciam cheios de btuide, irem abai. xo com uma pettuena doen(•a! l: que estavam _ estmuad~ll por dentro: ti-

nham avodreciclo d

~li baugue 110

lodo do pCcl\do.

E que tristeza quando um, dois1 três, cinco inocentinbos vêem o pai

ir

[lara

a direita e a mãe para. a

esquerda. - enquanto êles ficam sem saber bem ... de· quem são filhos. Ainda que não soubé;;semos que Nosso Henhor Jesus <..:risl.() condenou o di,·órcio e que êle truz ao mundo muitos males it.to bastaria pam que olllássemo~:~ para. és-

se ado com pa,·or e uújo I

Maldita coisa, o t.al di\Órcio! De!Sgru.;adas cJ·iancinhus as que vêem o ~:;eu ninho dcsf~ito e o seu pai e a. mãe fugirem a d1wrew mal um do outro. Ante1 que. cale! 1·ê o qur ja:l'!, 'ÜR moi roR ('ost.umllm dizPr: A 11ir.e.~

G~

~

O movimento jacista avança, louvado sejà Deus. Pouco a pouco v~i-se espalhando aqui e além. Dir-se-ia que os ol11os de Deu$. estão postos dum~ maneira especial 11a mocidade do campo. para reformar esta sociedade em que vivemos que tãu- ajaltada 0;11da do verdadeiro ca. minha. Mas isto exige de cada um de vós, jaâstas, uma grande generosi· dade. Vós que te11des a honra de serdes os pr,meiros, tendes de ser bons. TeiL· des de ser melhores do que t(Jdos os outros camaradas vossos.!

}Je)lwres Mel"ores Jfell,ores MeliJores

çãos do Céu. O Senhor autori~ou a vida. exemplar do Santo Lavrador com mu itos e grandes milagres. "dade de noventa anos IsiE o exemplo do grande conq14ist{Jlior. ... _,•., 1 "'" dos llomtms . As palavras de t~ada !la- dro entr·eoaou .,. sua alma a Deus. pi " cadáver íoi acha. Ierao, se Q exem o as ~'«o 1'zer 1ru· Seu venerando lificar. Dai, por isso. o exemplo !_la aldeia . Séde os mais alegres, _os màis rasos, os mel/tores am~gos:, os trabal/1adores. Sa assim fordes, a J. A. C. cHá.

Jl.Ossa do incorrupto passado quarenta

anos por meio de rev~lações so· f d "d li. I . de lhas oi con uzt o gre~a . Santo Andr.é, onde por meio dele o t>enhor tem operado os maiores prodígios . Actualmente e:stá no altar-mór da Sé CatedraJ. :e o padroejro especial da Agricultura, a nobrb nrte de :avrar os campos. Os Sindicatos do Centro Operário Católico de hlaclridl em união com os Sindicatos Agr:lrios, fizeram do dia 15 de hfaio - festividade litúrgica de Santo lsidro - a grande festa do Trabailio, homenageando assim o Santo 'rrabalhador Campesino.

gen~- . brenatursis. Por entre mar avima1s

ven.

No Eosado vizinho A Espanha continua a ferver. Em mês e melo houve 199 ataques a edlflclos (igrejas, centros politicas, repartições, casas particulares) . Foram tncendi&tdos 45 edificios publicos e particulares, 106 Igrejas. Deram-se 85 atentados contra particulares. e 24 ataques com bombas. 345 pesso•s fical·am feridas e 74 foram mortas! O que fica dito ja deve bastar. embora ainda houvesse mais que pór na carta .. .

...........

Aleárem·se os Yinhateiros

tfilf J de lnêsa. Y tn:nos todo9 escolher rn1tito bem Desde que sejam de boa qua4e a. rapr~rign. qu~ há. de 6er oompa.- lidade, estas uvns poderão expornheira. d:.1. no~n '· ida. (' miie Ôo!\ nof'l . §Qf!! filli9s.t E Y'!a.!ldo, n!)s .il~ dQ

dia 15 de Maio, a suavíssima e atraente figura de Santo Isidro! Agricultor. . 'Este ilustre Bem -av~nturado que nasceu em Madrid, no último quartel do século XI, passou tôda a sua longa vida no amanho cfos campos. Ao mesmo tempo que traba. ihava as terras do seu patrão, Isidro cultivava na sua alma tôdas as virtudes cristãs. Sentindo-se chamado a contrair matrimónio 1 casou com a jov~m Maria de Caraquizl a qual pe~a sua santidade foi também elevada às honras dos altares. Deus abençoou êste lar po· bresinho com o nascimento dum filho; em seguida Isidro e }!laria fizeram voto de castidade,. acto piedosissimo que atraiu sôbre ês· te belndl· to casal as maiores bên-

de coração. de vo:Jtade. de corpo. de alma.

para o mar, 7t~a 1WIU \'e&. Antn de 1rt>.! para a Qufrra-, O Govêrno pensa em coruellt!r rtza d,H{s. .intt1 de caBart.s reza que- se plantem bacel03 de uva~ tt's eLe

dia da agricultura

que está. ali ao lado, p1:orueteremos fielmente a Deus, a ela e diante • de todos, que nunca a trocaremos por outra I )ío dia do nosso casamento, pen· saremos nos fílhos 1 a. que vamos 1 A Igreja Católica apresenta à. como o cedro do L íbano, porque dar vida. - e mandaremos para. o Iuf~rno ~nttldito divórcio) consideração dos seus filhos, no está plantado nos átrios do tem-

R e d acçao : Campo dos M.ártlru da Pá fria, 43 - L ISBOA. N,

da J. A: C.

o

- '.

tar-se, e dar multo dinheiro aos ll!:_O_dUiaiW POrtugut.§~S,

• • •

na fôrça dio;jna ·e os desejos dq seu coração seril.o s atisfeillos pe• 1 plo do nosso D•us, lo Senhor. Na oraçiio própria~ uma for- . 1 Na oração seereta. a Igreja r~ mos a pérola litúrgica, o sacerdo- ga a Deus para _.que rec~ba bon." te pede a Deus misericordioso dosamente as ·ofertas do povo e. para que pelos merecimentos e que pela intercessão de Santo exemplos de Santo Isidro,1 nlio I sidro alcancem .todos o que fibl; 1 procedamos nunca com soberba,: mente pedem"l mas humildemente .0. sirvamos A comunhão lembra a premes, como Lhe apraz. sa ~ivina em favor dos que tu .. Em seguida,. na epístola, do abandonam para seguir~n:l Sant'Iago exorta-nos ca que te- Cristo: cem por um e a vida nJ1 amos paciência nas tribula- eterna. ções até ao advento do Senhor, . Por fim, Ilia derradeira oraçãO pois bem vemos como o lavra- â.a Missa,. o sacerdote pede ao dor, n~ expectação d~ recolher o Senhor. para que êste mistério precioso fruto da terra,_ est& es- celeste sirva a todoa de reparaperaudo pacientemente que ve- ção ~piritual e corporal e que nbam as chuvas temporils e sê- pelos méritos do Santo bavrar6dias: esperemos também com dor todos sintam o efeito do Sapaciência e fortaleçamos os nos- orifício divino que viram cele~ 809 corações, pois temos por fe- brar ·· lizes os que sofreram~ Já ouvunos · · f a1ar d a pac ,· enc • ,·a ]11, pi>is, dia: solene para ·tod011 de J ob e vimos o fim dêle (cheio os agricultores, 0 dia 15 de Maio. d e prospert ad e ) , po1s · o S enho r Que todos oa corações campesi. é misericordioso e compassivo., nos estejam .e m festa nesse diai · El"Ias era um homem seme- rep1etos d um~ a182T1 0 ·a espiritual! !h an t e a n ós e f ez oraçao - para e oelêste. h "b te que não c ovesse so re -a rra Que ninguém d ..·• ....0 da ouVJ·~~· e por três anos e meio não cbo- missa, comungar e fazer muita' veu, -(em castigo dos pecados do oração para que Deus pela po· povo). mas_ orou de novo (vendo derosa mtercessão do celestial d to à 1 ) 0 , • arrepen rmen as a mas • 0 1 protector dos camponeses ti faça c~u deu chuva e a terra ~rOO:u- descer sôbre os habitantes dolt z1u lruto:t. Cantando alelwas ]U- noss'Js campos as maiores l:iên.. bilosos a Igreja acrescenta• no çãos do Céu •. Gradual: cFeliz o que teme o Senhor e se compraz muito na. observância da sua lei, porque fJ!YY.·.·.-.-.·.-.·.····················y~ germinará como o lírio e flotes- Cantigas cerá eternamente perante Deus:t. do nosso povo No. Evangelho Jesus afirma ser a verdadeira vide e o Pai ceTOda. a. vida. tul p aator, !estia! o ;vinhateiro. Ele cortará Tôda a vida. auardei a&do; tôdas as varas que ntio derem Traao uma. chaga no peito fruto em Cristo e limpará os que De me en001.1ta.r ao cajado, frutificam para/ o seu fruto ser mais abundant . Eu fui & mala tn5te filha Como a vara da videira não que nasceu ao p6 da vinha; pode,. por si mesma frutificar, nada. se faz nNte mundo, sem permanecer ligada à cepa, Que a culpa nlo teJa •.Dllnh&. assim a alma cristã não dará Quando eu era. 10ltelt111ha., fruto, se não estiver ligada a Tra7la IltL~ e J~os; Crist.o Nosso Senhor. E se nós Aaora. qne sou casnda, p~rmanecermos em Jesus, pedi'Irq:o oa IntUI fWla. 1301 1iJr'8fliJit remos tudo o que quisermoa e nos será concedido, (S. Joio, O pouoo que Deua ao. ~

•••

·a

A missa própria que a Saota Tgrejf\ tn8llda t·ezar, em honra do SH.ot.o l.avÍ'ft(lor, é repleta de beleza moral. cheia dos mais oportunos ensinamant<>s raJigic· sos e sociais: . O !ntroito Ji• (.-efêrindo-se • 15)", Sauto Isidro) que o justo flores· Ko ofertório o sac~rdofe "()i, ~~r;i COlll.Q ~ palmW:JL ~A ~l: 2 ~tQ QQr~ ~ sua c2!lli;lrul.a

Cabe numa. mio fechad&;

O pouoo com. ~~ é .tnlU~,

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IIDI!l~

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Fátima, H de Junho de 1935

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Desde o Domingo precedente, sobretudo, às primeiras horãs da manhã. do dla· 12, dla nc\loento e de céu nublado, começaram a deslocar-se dos diver.sos pontos do pals, ainda os ma,is humlldes e os mais d!s.t ántes, milhares e m.llhares de crentes, de tOclaS as 1dtdes e de tll<las as posições sociais, na tpesma. comunhão de pensamentos e de sentimentos, com destino ao maior centro de devoção eucarística e mariana. existente :m terras da. Penlnsula .. Piedosa, santa. • encantadora romagem! Os peregrinos fizeram-se transPOrtar, na sua grande mt.ioria, em automóvei.s e camlnhetas; outros segUira.~ nos combóios 'Q.ue iam repletos. obrigando as respectivas Companhias a aunrenta.r o número das esrrua~:ens; mUitos dlrlgiram-se a pé, percorrendo dezenas de quUótnetros, para chegarem ao lugar sa&Tado a tempo cl'e assis~m ou de tomarem parte na procissão da.s vel••· Quási todos, segundo um louvtvel cos~u.me, que se está. generalizando cada vez mais, confessaram-se, oUViram missa e comungaram sntes do. partida, a-fim-de poderem apresentar-se com a cobsclência pura junto do trono da sugusta Rainha da Fátima. Ao ca.lr da tarde, o aspecto da. COva da. lrla era verdadeiramente ;. impressionante. · Durante a noite, o vasto an· fiteatro, testemunha muda de tantas e tào grandes maravilhas divinas, esteve sentpre povoado de mtlhares de peregrinos que entoavtm cânticos rellgtosos ou l'ézavam fervorosamente.

.'

0\ iluminação do Santuário As 19 horas, procedeu-se à bênçãD do novo motor, marca lUnkets, destinado a. fornecer a en.erl!la eléctrica necessã.r!a pal'l' a tluminação do reclilto do Santnárlo. Presidiu a essa cerimónia litúrgica o Ex.mo e Rev.mo Senhor D. Manuel Mendes da Conceição Santos, Arcebispo de tvora, assistindo o Prelado de Leiria, o de Beja e de Bela. o novo motor funcionou admlràveimente bem durante quâsl 24 horas con..c:ecutlvas, não se tendo verificado nenhuma interrupção e não se tendo produzido o ma.is pequeno desarranjo. SObre o pórtico prlnclpal havia uma llnda. cruz de làmpadas eléctricas e a.s colunas de pedra que ladeiam e adornam a avenida central e as duas avenidas laterais do local das ap~­ riçOes estavam também encimadas por artlsttcos globos Uum!nantes. o efeito era ma.rav!lho-

o;o.

A procissão das velas

cOnJio Grãticu R, Santa Marta, 158-Liabot.

A-tlm-de tomar parte na. tra.nde peregrinação nacional comemorati-va da -prtmeu·a aparição, acorrerg,m à Cova. da Iria, entre muitos • outros, ·os grupos or,&anlzados d~ peregrinos pertencentes à's seguintes loéalldades : Alfama, Ma.rv!la, S. Pedro da Cadeira, GrtJó, Extremoz, Penacova, Al,margem· do Bispo, A.vanca, Cezimhra, ·Pereira; de Plnbel, Santo Izidro. de Mafra, Mouraz, Almada, Beja, Fa.ro, Santa Marinha do Zêzere, Gondo,mar, F!guelrP. de <{Sstelo Rodrtgo, Paranhôs (Pórto), Cedofeita (POrto), Idanha-a-Nova, Pocarlça, Ancião, MeAs do campa, Coimbra (grupo d'a s crtadas <!e servir). Vtla. Pouca. de Aguiar, i'!ll,.el, VIl~ l\eal. Rio Maior.

Fala -um médico·.,

A adoração nocturna A procissão das velas, encerrada com o cântico do credo, entoado pela m ~ssa. coral de mUitos milhares de vozes, seguiu-se a adoração nocturna do Sant!ssimo Sacramento solênemente exposto num trono, 1ico de lumes e de flores, armado no altar exterior d'a grande Bas!llca em construção. Desde a mela-noite até às duas horas e meia, realizou-se o primeiro turno de adoração, reservado à reparação nacional. O clero e o povo ~taram erp cOro o térço do Rõsârlo. Nos intervalos das dezenas, Sua Ex.cl• Rev.~~:~a o Senhor D. José da Cruz Moreira. Pinto, B!spo de Viseu, féz, em forma de alocução, a meditação dos respectivos m!stérlos - os mistérios dolorosos. Das 2 às 3 horas fizeram a. adoração as peregrinações de Alfama, MarvUa, União Social Cztólica, S. Pedro da Cadeira, GrtJó, Extremoz, Penacova, AImargem do Bispo e Avanca. Das s as 4 as de Sesimbra, Pereira, Santo Izldro e Moura.z (Viseu). Das 4 às 5 as de Almada, Santa Marinha do Zêzere, Gondomar, Figueira. de Castelo Rodrigo, Paranhos e Escutas, de Cedofeita. Das 5 ás 6 as de Idanha-a-Nova, Pocariça, Ancião, Criadas de servir de Coimbra e Meâs do Campo,

As missas e as comunhões

missas e as comunhões. Celebran.m-se mais de 300 Missas e comungaram para cima. de 25.000 pessoas. Celebrou a m!ssa da comunhão geral o Ex.mu e ReV. 11111 Senhor D. LUis António de Almeida, Bispo Resignatãrio de Bragança e T1tular de Ll\rena. Ajudaram a d!strlbtúr a sagrada. Comunhão trinta Sacerdotes revestidos de sobrepeliz e estola e acompanhados cada um dêles por dols seminaristas que levavam na mão velas acesas. O espectáculo da comunhão geral era coniovente, porque se viam milhares e milhares de pessoas, de joelhos e com as mãos erguidas aguardando a. vez de receberem ~m seus paitos a Jesus Sacramentado. , As 9 horas, Sua Ex.~ Rev,UI• o Senhor D. Carlos, B!spo de Meliapor, celebrou a missa privativa da.s Juventudes Católlcas Feminlllas de todo o pa.!s. Estas estavam presentes em grande mimero. Viam-se centenas de bandeiras dos diferentes núcleos. Terminada a missa, subiu ao púlpito o Ex.ruo e Rev.m~ Senhor D. João de Ollvelra Matos, Bispo Auxlllar da Guarda, que proferiu uma. alocução tendente a a!ervorar o espirita de fê e piedade das sua.s O\IVintes, paro. qw. elas se habilitassem a promoVer o necessá.rio renascimento--da crença em todas a.s almas. Na capela do Hospital !ol, pouco depois, rezada missa pelo rev. dr. Júlio Marinho, S. J., que pronunciou algumas palavras sObre o saneamento moral das pra.las. Na mesma capela, o sr. Bispo de Leiria celebrou às 6 hora.s da manhã com ass!sténcla dos Senhores Servltas uma Missa em sufrágio da. servlta falecida D. Ftlomena Miranda. Depois das 11 horas, surgiram no espaço sete aVI!les que pa.ssarah~ batxo, em arriscados voos, Jsolados ou em formatura, lançando os "'us tripulantea ramos de flores sObre o recinto do San-

se · vivesse farto . e . cheio como qualquer burguês? , Certamente não. As grandes obras geram-se na dor. «Como a vela a arder. diz OU· tro homem de génio, R~món y Cajal, o entendimento humano alumia quei'mando-se, consumindo-se e derramando lágrimas ». · Respeitemos a dor e não nos revoltemos contra os de.signios insondáveis da Providência. Não podemos compreender como o Ser infinitamente bom permite o sofrimento hurnano. Mas o que sabemos, pelo exemplo de Ampére e de tantos outros, é que Deus escre .. ve direito por linhas tortas.

Celebra a França, neste momento, o 1.° Ceotenário da morte do grande físico· Ampére, ao qual se deve a descoberta . dos princípios scientíficos em que se baseia, em grande parte, o imenso progresso material dos últrmos cem anos. Os poderosos motores eléctricos das fábricas, o transpor·te da fôrça a distância, a iluminação eléctrica, o telégrafo, o telefone seriam impossíveis sem as descobertas geniais de Ampére. O grande sábio, que tanto féz para a transformação material das sociedade humanas, P. L. teve uma vida atribuladissima. Pertencente a humilde família, logo na infância, qu1ndo iniciava os seus estudos, perdeu tràgicamente o pai, que foi condenado à morte e A «Voz da Fátima)> é guilhotinado pelos jacobinos em 1793 ; os seus modesto~ a publicação periódica nhorª' da Fátima teve a. honra. de abrigar durante dez dias de recolhimento e oração. bens foram confiscados peio A seguir à costumada conferência. epi..!.copal os Senhor~ Bispos fizeram exercícios espirituais que {oram terror e o jóvem Ampére teve portuguesa de .maior ti· dirigidos pelo Rev,do P.• Brâulio Guimard.es. Tomaram parte nos exercícios Sua Eminência o Senhor ~rdi~ Patr~rca ~ 17 Senhores Arc~bispos e de lutar com grandes dificulBispos cujos nomes publicamos junto da gravura. dades económicas. .ragem. Ao encerrar o retiro fizeram a sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus ~ ~ No~ Senhora d~ FátiAfeiçoou-se a uma menina, ma que a seguir publicamos na integra. . Em Abril de 1936 tirou Nove dos Senhores Bispos quiseram ficar para a peregrinação do dia 13 o que encheu de alegria a:s mui· com quem veio a casar, mas a tas dezenas de milhar de peregrinos que ati acorrer!}W nos dias 12 e 13 ~ que tiveram para com S. S:. l:::x.tll.• sua felicidade foi l:ireve, por344.452 e em maio 357.22& Rev.m•• as mais afectuosas demonstrações de afecto . que, dentro de poucos anos, morreu teubercu losa a sua exemplares assim distribuídos querida espôsa. Depois de muitas vicissitu- por dioceses: des, Ampére lutava contra o destino, trabalhando sempre · Abril Maio na investigação scientifica. Senhor Jesus, Ptutor eterno e Bt&po das nosEm 1804 foi nomeado repe- Alrarve .. • 5.840 6.333 · N08sa Senhora de Fátima: sas almas, ao sairmoa dhte cenáculo onde eStios Bispos portugueses acabam de se consagrar tidor da Escola Politécnica de Angra vem.o8 reü.ntdos !Sob u ,:>roterçdo amorosa l!tt Vo&18.766 18.823 , " sa Mtle Santtssima, vimos render-Vos graÇas pe- de novo, colectivamente, ao Corar;tJ.o de Vosso Di- Paris, mas a felicidade não o vino Filho, após o seu retiro espiritual, los bet:ettctos oqut recebidos , e consagrar-nos, 4.504 4.404 esperava na capital de França. Be]a .. . neste lugar que Vós abençoastes e de algum mai3 uma vez, ao Vosso Amantíssimo Coração. Celebrou segundo matrimóBraga ..... . 76.170 • 77144 Antes de nos sevararmos, Senhor, para voltar- modo consagrastes com a Vossa presença. E pedem-Vos. Mde Santtsstma, que, assim co- nio, que foi muito mais infeliz B mos ao cutctado àa gret que nos confiastes, suragança. ·· 11.417 11.783 plicamo-Vos que façais descer sõbre as nossas mo outrora no meio dos Apóstolos, vos digneis de que o primeiro, pois os seus almas um Pent.ecostes de amor: enviai-nos o vos- estar no meio deles, especialmente neste momen- sogros apoderaram-se das po- Coimbra 17.433 17.484 so Esptrtto, corno o enviastes aos primeiros ApóS- to- e apresenteis a Vosso FUho a consagraçao tolos reünidos no CenácUlo, pa:ra que permaneça que acabam de ja2er, adoptando-a e recomen- bres economias que êle tinha Évora ... 4.600 4.80lY ameai hado e, por fim, expulem nós e nos abrase no Vosso Amor afim de que dando-a. N4o vos perten-;em éles tambêm, Senhora? Já saram-no de casa .. obrigando-o Funchal 19.282 19.350 vivamos em perfeita unido convôSco, como Vós viveis em perfeita união com o Pai, e em perfei - todos se tém consagrado a Vós, e não querem ir a separar-se da espôsa. Guarda. 30.353 30.156 ta 1Lnido com os outros, para que Vós vivais em a vosso Filho, ó Medianeira de todas as graças, No meio de tantos desgos- L nós e nps vivamos e1'.'' Vós. Nesta cartdade, 6 Rei sendo por intermédio de Vós. 10.383 10.519 Ampére consegue, pelo amego NOSsa Senhora da Fátima. rogai por êles . Põem tos, de amor, colheremos a tõrça para corajosamente deSempenharmos !I nassa missdo, dando testemu- a vossos pés os seus corações e as suas Dioceses; seu trabalho e pelo seu génio, Lei;ia.. ,... 15.201 15.789 nho de Vós nas nossas acções e nas nossas pala- e pedem-vos, antes de se despedir, que alcanceis ser professor da Escola Poli- 1' b do Coração de Jesus: · vras e tazendo-Vos reinar nas almas. Cada um técnica. .IS oa .. ·.. " 10.015 10.296 a graça de serem santos, de nós se oferece em holaccwsto ao Vosso Amor 9.138 9.190 Ao mesmo t!'rflpO ·que as Portalegre .. de viverem, sotrerem e morrerem, cont.o Vosso Misericordioso, a-tim-de que por nós Ele triunfe Filho, pelas seus rebanhos, e taça entrar no ' aprisCo as ovelhas transviadas. suas descobertas o enchem Pôrto... .. . 50.513 52.8511 Nós Vos encomendam~s fervoroSa e confiadamende se conservarem sempre na mais tntima per- de glória, a sua fé exalta-se e V'l R I 33.541 . 33.5411 te o rebanho que nos mandastes pastorear e que feita e filial dependéne!a do Sumo Pontf- Ampére torna-se católico, pra- I a ea .. , é Vosso, e nêsse reb~nho a parte mais querida fice, ticante e militante e convicto. Viseu .... ... I0.808 10.904 do Vosso Coraçdo -os sacerdotes- a-fim-de que de manterem e apertarem cada ve2 mais entre Pobre e doente, trabalhou sejam verdadeiramente outros Cristas, a tran.is! fraterna e completa untdo, (pois éste é o bordar a Vossa Vida nas alma~ dos fiéis. Nd.o nos stnal. pelo qual o~ fiéis conhecer ao que so- até à morte, deixando uma deizeis esquecer ps santos' propósitos que nos ins327.971 333A671 mos d!sc!pulos do Divino Mestre). obra scientifica das mais notápirastes aqui, e faze! que ' déste wnvlv!o Intimo, ' Sen!J.óra 'de Fátima, que quisestes descer a ~s­ veis. Como reza o seu epitáfio, Estranjeiro. 3.792 3.805 que, por aluztns d1as, tivemos convósco, levenws te luga~ para anunCiar a salvaçao aos portugueAmpére «Verdadeiro Cristão, ntlo só uma recordação suave, mas também uma ses: r Diversos ... 12.689 19.954 energta nova para nos dedicaTmas por Vós à lJlOaflitos com os males que ameaçam a socieda- amou a humanidade e foi simrtosa missc!o do' apottol.ado a que nos 'chamastes. de, e em especial com essa blasfema empresa dos ples e grande». Dissestes-nos que nos dar1eis o nome de amig~s: sem-Deus que quer.::m 'idtronar o Vosso FtJho A sua obra seria a mesma Total ... 344.452 357.226 pots bem, Amigo DtviJÚJ, queremos e prometemos

o VenerilDdo Euiscooado Partuéuês na Fáüma

se encorporaram cêrca de ção do Sant!sslmo com a Sa-

As divenas perecrinações

cS&ntUárlo da Fitlmat - Sede em ' LelrJ&

P. António dos Reis

COM APROVAOAO ECLESIASTICA

11

150.000 !lé!s, empunhando ban- grada Cu•tódta, pl'!,nclpiaram as

deiras e estand'a rtes, segurando velas, rezando o térço. entoando cA.nticos e aclam6ndo, eom san· to entusiasmo, numa. explosão enternecedora. de amor filial, a VIrgem bemdlta, Senhora do Rosário, Rainha da Fátima, Patroeira da. N&ção. '1'. um momento de emoção indescrlptirel. A alma vibra. intensamen~ te. o coração palpita com mais fôrça, o pensamento sobe comovidamente até o trono de Deus, rendend<>-lhe graças, e dos lábios Irrompem, expontàneamente, orações humildes e fervorosas. O majestoso cortejo percorre lentamente, por espaço de duas horas, o vasto recinto. Nêle part!ClP"Iffi, irmanados pela mesma fé. pobres e ricos, nobres e plebeus, sábios e Uetrados. Estavam presentes os venerandos Prelados;. Senhores Arcebispo de lllvora e Bispos de Leiria, Coimbra, Beja, Algarve, Viseu, de Mellapor, Restgnatiltlos de Bragança e Cabo Verde e AUXiliar da Guarda, ao todo 10 Prelados, além do Bispo 4uxillar Eleito da Guarda, Ex.•• t Rev,l\l~o Senhor D. José Augu..~­ !o . da · Rocha Noronha. Na procissão das velas iam b;~.Stead as !28 bandeiras e estand•rteo.

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Ollveira do Hospital, Gonçalo (Guada), Casservães, Boticas, Moimenta da Beira, Vrea de Jales, Al!arela de Jales, Portalegre, Alfeizerão, Trofa, Alcanede, Vale Frechoso, 'l!u!zelo (Bragança), Aldeia de Ca"Yalho, Covilhã, Miranda. do Corvo, Espinho, Alcaria, Evora, freguesias do Santo Condestável, Bem!lca, Alcântara, S. Vicente e Santo António da Sé, de Lisboa, Figueiró dos Vinhos, Cddas da Rainha e GranJa Nova, de Lamego. Durante a procissão das velas, no grupo de Moimenta da Beira, multo numeroso, pegaram às bandeiras de dtterentes Irmandzrles os respectivos Juizes dr. António Fragoso de Almeida. (juiz da 'comarca), dr. Herculano da Siln Pinto (médico), dr. Arnaldo César Osório, (contador da comat·c~) e dr. Alberto da ·Costa Pinto (advog•do e notário). De Vigo, Espanha, veio uma peregrinação organizada pelo No primeiro plano: ' S. EminBttcia o Se11llor Cardial Patriarca, com os srs. Arcebispos de Braga, ~vora, jornal Galicia Social, compos- Ossirinco e Mitilene e Bispos de Coimbra e B ela . No segundo plano, da eJquerda para a direita: Bispos At~xzliar ta de setent~~o espanho!s que ti- da Guarda, Beja, Vila-Real, Algarve, Viseu, Portalegre, LeiJ'Ia, Meliapor, Lamego, Arena ~ Vatarba:. veram a. sua hora de.. . ._idoração na capela. do Albergue dos Peregrinos presidida. pelo Rev, D. José Montes Rey, Vieram também duas pere~rinac;ões dos AçOres. A Voz da Fátima publica boje a fotografia dos Senhores Bispos de Portugal que o ~tuário dç_ Nossa Se-

A procissão das velas teve o 6 horas, depois de canta$eu inicio às 10 horas da noite e doAs o Tantum ergo e dada a bén-

nela

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Empr&a Editora

1·gran~e ,ere~rina~ão nacional ~e Maio '

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brector e Proprietãrto , ~· Manuel Marques dos Santos

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N.' 165

VOZDAFÃTIMA

tonsaéraçuo ao Saérado toração ora ç8o a Nos sa senhora da de Jesus Fátima

pedttno-Vos de joelhos, por amor de Jesus' que ser os Vossos '!mig1s ' iiéts. Jidelfssimos ate à vos coroou Rainha. do Céu e da terra:· morte. · · salvai Portugal! Virgem Santí.s"ima, que com tanta bondade alcançai-;tos a paz! . nos reüntstes nesl~ te: r a· abençc.ada pela vossd obtende para todos os que ndo encontram trapresença, levai a ~a.bo a vossa obra de amor: tobalho o pao nosso de cada dia! _ mai ~ob a vos$a especial proteeçtto êste ·pequeninO abençoai as autoridades pUblicas! col~g!o .apostó~icq, ab:f!'ÇOai as ,,o!ísas r~3olu.çõa~. convertei ao Coraçtto de Jesus essas multidões dtng1 o nosso mmisterw. tornai tecuudos os nosoperárias que . O desconhecem e dEle blassos trabalhos para qu~ Jesus refrte, para que rzós femam sem saberem o que jazem! nos santi/iq!lemos e às almas se salvem. E HepJts protegei a .Acç<!o Cat6llcp., que o Vigário de d7 nos terdes vrateyido r..a terra, levai -no~ em.VoSso Fzlho tem como preocupaçao supre- . t&m a cantar cdnvó ·>eo a glória ckqttéle Jesus que ma do seu Pontificado! · por Vós operou e,.'l 1t.6s grandes maravilhas. santtticai, consolai, muzttpltcai o nosso Clero/ - Amen. · · suscttài, amparai as vocações sacerdotais!

...................._.,.,.,...,.•.•••-•••~..,.........._.;.,._..-..............-.~ ••.•-•••••-.-••••••••,;..-.:.••N;••••-,..J'.....

Nota do mês Mês do Coração de Jesus do amor de Jesus. De t6àas as prendas com que Marta nos mimoseou é esta, sem dUvida, a m.ais vãziosa e mats diuna rle e~tima. A mais valiosa porque contem. em ~i todos os te: souros de graça e de amor - é o Ooraçfio do próprio Deus/ A mais digna da nossa estima, parque nele se encontra o princípio de todo o verdadeiro e úntco bem. Talve2 que a Santa Igreja tenha consagrado ao seu culto e devoçrlo o més que imediatanumte se segue ao de Maria na ideia de que o Coraçao de Je•'Us está intimamente ligado ao nome e à tiltla da SanttJ!sima Virgem. Na verdade tsse Coraçdo é fruto abençoado das entranhas 'l\uri.ssímas dessa Mãe que, 'para O ' .!er, ndo prectsou de quebrar a sua intemerata. virgindade. Junto rt.o Coraç4o terntssimo de Marta, andou em fOTmaç<lo o de Jesus, recebendo dela o sangue com í;Ue ao mesmo tempo se ia formando também o seu santtJIsimo corpo. O que se passou 1 1lO Cora~ de Jesus em Belém , no Eg!to, em Nazaré, em Jerusalém, 1w Horto e no Cal1láTio, re}lectin-se com. " l!L~ior e;raç1.il'.49 i inteiiSicl'f~~. m~s

possivel na alma de Nossa Senhora. Assim se explica 'como seja indi3pensd.vel recorrermos a Jesus para compreendermos Maria, e recorrer.mos a Maria para couhecetmos a Jesus. ASsim se justifica o titulo glorioso e singula'r' de ccorredeTJ.tora-. com que oS" Santos exornam com jreqilência o suavtssimo nome de Maria. Assim se v~ também claramente couw a nossa. Pátria, seudo IJOT exCIJ!tncta Terra de Santa Marta, ltaja sido também das primeiras e das mais zelosas em. difundir entre os fiéis o culto e a devoçdo ao Sacrat!Ssimo Coraçao de Je1us. A Ble dedicámos nós a primeira basilica no mundo - a basilica da Estrtla em Lisboa. Aqui veio t!e - o Coraçdo de Jesus - escolher uma das apó.ttQLas mais arcJ.entes e privilegiadas do Seu culto-a. Ir . .Maria do Dit~í.no Coraçcio, cuja causa de beatiftoaç4o está lá ·lntrodUZltla.

t, portanto, justo que continuemos as tradlçcle,o gloriosas de nossos antepas3ados, guardando para nós o tltu(o honroso de arauto$ do Sagraao Coraçoo d~ Jesus. Sobretudo n·estc mê • • que Lhe é. ottcialmente consagrado d"evemos procurar tornar mats amplo o Seu relnaclo pela doaçtlo tcnal àas /IOSsos próprios cor"-

ç6es. É éste o dominiu que Ele quere Para St e· será o melhor penhor da nossa felicidade. FERN.II.O PIRES '

......-•.•.•-.

Pia União do " Cnuados de Nossa Senhora da Fáüma " D. José Alves Correia da Silva, por graça de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo da Diocese de Leiria , aos Rev. Sacerdotes e Fiéis Saúde, Paz e Bênção em jesus Cristo, Nosso Senhor. Atendendo aos pedidos que Nos foram feitos e desejando concorrer, quanto em Nós cabe, para glória de Maria Santíssima, ·erigimos canOnicamente no Santuário de Nosia Senhora da Fátima a «Pia União dos Cruzados de Nossa Senhora d• 1 Fátima)> cujos estatutos aprovamos na forma do direito. Dada em Leiria sob nosso sinal e sêlo aos 20 de abril de

1934.

J JOSt,

8isoo de Leiria

'U!J"' trecbo da procissão no - dia 13 de maio

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VOZ OA'

fÃTiftii~

----------·------------------ACÇÃO CATóLICA Mn.s esb. un1uo supõe e exiga a palaxrn co'n que. com·enceu Adllo do acção de graças em comum. AJ; 3 horas da to~de reanzouuuião de vida. com Cristo. E, co- ~ comer o fruto proibido, mas -se a. sessão solene na nossa sala mo todos os que comungam ua. graç" 00 Deu~, partiçipam da sabemos por uma triste expe- artisticamente ornamentada, na mesma. vida, devemo:) vive1· cm i·iência cm qu~ntas penas, tra- qual sobressaio. uma linda ima"!lião de vida com todos__ os _ena- balhos e misérias essa pahwra aem do Sagrado Coração de JesUs, num altar cheio de luzes tãos na. gra('a. d.u J?ous. ~no~ e ou- · lançou a nossa fraqueza. e de flores. Presidia à sessão o tro 0 dogma. da. Connnucnc;-ao dos A t f . '1 · d d Santos: ou ra 01 '"' Rria, un o o nos Rev. Pi\roco e Assiste!\!~ Quão l.llC~uinl.los .nos parecem seu consentimento ao Anjo. Es- Eclesiástico. Depois de tOdas aquêles quo \'"i"·em só para. si, iso- sus palavras de esperança guar- cantarmos, com entusiasmo, o Htno da J. O. F" falou a nosl~dos, _ querendo ~t_er C~fl:l Deus urua da-no-las o Evangelho (Luc. I nda <1. parte. :\ao! )\os formamos .. . . • sa Presidente local, a sccre~ todos um só corpo 0 Corpo de Cris- 38) : cE1s aqm a escrava do Se- tárla leu o relatório, e uma ja· to (Corpo Místtco) . l>ev~mo-nos nbor, íaçn,.-~e em mim segundo a ctsta. recitou uma poe>ila. Enamar, como fazendo parte duma: IÓ tua palavra». Essas santas c hu- cerrou a sess~o o nosso rev. Pá· to • E n 1sto mildes palavras atraíram o c Ver.:. roco. n'da - ~ Y 1' d a cl e .Uti.S Correu tudo muito bem, e no que COnsiste a Candade. \ 'ivnmos portanto u. Yida euca.-- bo, de Deus a, ter~a e deram-nos nnal foram levantados ontuslasrística, co~ungando :.Cw1uc que pu- o perdi'io e a graça de .Deus. . tlcos vivas a Cristo-Rei, ao Sandermos. Saibamos que,_ ~la noosa Palavra de morte ... palavrá de to Padre Pio XI, à Acção Católica etc.. Em seguida, na nossa ~o~1unhão, . estamos mt!mawcnte V ida. umclos a todos os (iUO conmngaw. ._ Igreja paroqutal, assistimos à Somos por ns~iru dizer, tun só. })a... l\ao dependerá da nossa palu- tocante devoção do têrço de nnuos: 1>or i~o, sl.lr solidários. vra o d~stino da. llumani'dade, Nossa Senhora, que terminou Quando um sofre, deh~mos bofrer DIUS podcrú depender de umtl. com a bênção eucaristlca. também uós 0 prestar-lhe todo o 11 I · · d 1 Voltámos à sede da nossa no:;so auxilia; e apoio. Somos todos P. uvra nossa mspira <~ pc ~ c,u- Juv-entude onde se procedeu à irnlilo.s como irmii.vs n~ doremO!i r1dade ou pela íraque:ta de fllhus rl!a de algumas prendas, sendo A EUCARISTIA nmar, 'ajudar, consolar e ,j,cr. de Eva a salvação ou a perda de contemplados os seis grupos. de !\üo sou\os mnâO!io apenas por &~,;r· uma aln1a. B sabemos que um& que se compõe o nosso nücleo. A Sa~ralia l!:ucnl'i~lia. é o memo- mos filh~ todos de Adão c Br~, nhnu tem o pre,·o infinito d t •

•••. ; 1.. Estudo para omês de 11 ~ Junho A

~~~~~~~ Que o vosso mê• uo J uuho aeja i.Jelll fen'Ol'O:SO, queridas jaci:das! r1'udas auuti~ o Sa~l·adu Uoru<;iíu de J e.su3. :!'o· das \'O<:> {.mpeuhareis certatueul.e, ueste mês que Lhe é eousavraclo, enl Ü honrar duma. lllRD.eir~ especial: comungnndo mau; fervorosamente, sendo mais piedosas, mais tlóceis e humilde::, ; fazendo-Tos as up6s· ~ola .i do Seu n mur ! l'rocurai que nos vosso.:; lnJ·es se :faç-u a entronizat;ão tlo Sag-Jaclu Corat:iio de Jesus, para ~iuc vertladeiramenle XotiSO ::>euhor seja. ní hounulu e amn•lo por todoii .. . Kão csquoc;:ai~ l\ promessa que Ele fêz a Sautn. Mrngarida )[n.ria: • Ahenl;ourei as <·as;H unrle n imagem tio :t•e.u l'or:H,·iio e:'HÍTer exposta, t·tim-tle ser partitularmcntc Junrac.la». -Entronizar o SngrildO Coln.· ~ào de J l'SUS uns fnmíliasl é recouhe<sê-Lo, a F.le, o lleus tle )fi sericórdia e amor, como v .J.Uligo, o Tiei, o Senhor do uosl3o lar! Se todos soubessem como Ele abeui)Oa as casas que O Tecebem :l:i::iÍm t:om fé e nmor! Oh! Jesug 4.uere reina1· sôbt·e as sua-s e1·iaturas, ma3 t·eiuar pelo Seu Cotação, isto é, pela Sua infinita misericórdia, pelo seu inesgohl"el amor! Um dia ew que Santa Margarida Jlaria contemplava en·

levada o Sagrado Cora~lio, Xo'iso Senhor dis~e-lhe: • O m eu Corat;ão está. t.ão apaixo-nado da amor pelos homens e p or ti eut }larticular, llue uão podendo mais tOLLter em si wes· . lUO •'t:. dlall"l:lS tla ~\.lU fil'(lente cal'iuaue, <leseja e•palhá-las, por teu meio; iuUUifestar a toc.los, para os enri<pH~cer, os prc·

ciosos tesoiros que eu te descubro, -e que contêw as grac;as de santificaf)ão e Ue ~;alvat;fw necessárias para os retirar do ubiswo da perdi~ãv•-

rial (rccorda~·ão) da. Paixão e Morte do .Kos::.o ' ·nhor Jesu~ Cristo pela uossa ltcden~ão. A Eucari-stia. é po r is.~o SCicrifíciv. :Uns além' do SacrÚício é também; .Sacrurntn to 0 Aloneutv das almas baptizadaJ;.

Meditemus, queridas jat.:ish13, <.:o mo ,)!unfít iCJ: Quando na. tílestas palavras de X. tienhor. tima :\ru...-.o Senhor iomou o :2 a vós, á a mim, é a todas t>ilo, _oCeia, benzeu e 1·cpnrtiu dizendo, as criaturas que El? diz: c es- tomm e comei, porque êstG é o meu 1

tou apaixonado de amor pelos Coq>o, a.cre.:;eeutou também: fa~:ei homens, e por ti em pm1icu· isto em uwrnÓI'ia de mim. A Eur áristia. é, pot·tnnto a conlar ... » Sim, em particular por tinua('ão mí!:ltica. do Sacrl'ficio de cada alma, pois pot· uma só Nosso Senhor na. C~ruz, é a rcuo,·.a. sofreria tôda a. Sua paixão, por ~!lO do Sacrifício tio <.:aln\rio sauma alma daria. a Sua vida ... crifício pe rpetuado prlos s~ulos

.além. ~[as reparai, o Reuhor diz· CCJnlo .- ulimt11to: l>rCgnndo Xos~n os ainda: • (Juel'O e.:q>alhar so Senhor um dia i\a multidões

-

di::.s ...~-lhe~: ua. minha cnrnc 6 ,· erdn~ deira. romida. ~ o meu :snngue é ,-erd.:.Hkira. bobida., Quem comer da minh:\ carne e beber do meu san. gue tcr;.t a. ,·id ~ el<'J'IHl. P(>rmano-ce em Mim ._. _gu nt· lr>~. _\ Sagrada .Jo.:utari~tin é a Carne de l'ri ~to. }~s ta carne é um ,·~ rda .. deiro ~'llimeuto da» nossas almas e IJUCm a comer 'i\'er:i eternamente, porque a carne de C..:r1:sto ú a. sal,.a('ão c a ,-ida do muudo. Quem comunga \'i,·e d 41, ,·it!a de Cristo e, p ortnuto, entre os q\le comu~gam ~ó dc\'e han;o r uma m€s· ma nd.a, porque todos não f::t?.em senão um , pela \'id ,, diúna que }~u, o teu Deus escolho-te encome!;:nn a ' i \'e r: uJ :í não sou eu tre mil para serE'fi apósto1a do qu~ YiYo, 6 Cri~to 11ue Yi,·c em

ns chumus de at·tleute taridadc contidas no meu Uornc:ão por meio <le ti ... t.~uero mauife.stnr·me aos ho:ineus pfw meio dns tltns connmbões, tlo') teus s..·u:rifírios e orru;bo, por meio dos tens tmbnlhos, tlo teu exemplo, do teu amor; qt!ero por meio do teu npos.tolnllo, enriquecê.los tom o:-~ pt'cciosos tesoiros, emanados do meu Coraç-üo o retirá-los dõ nhismo do pecado!. .. '11 u.do i-s lo cu t1uero.

meu Ueina !•

mim u.

Queridas J"aci.-ihts, podet·eis resistir a tão amoroso e ''eemente chamamento do Senhor? Oh! niio, certmueute! Correspondamos-lhe com entusias-mo e genero.sidatle l r amos pois! Reali1.ewos pleunmeuie a nossa divisa: Yeubn a uús o Vos· so Reino: V euha a. Itós o Yosso Ueino, nas nossns casns, nos nosgos t:t\\llpo~. t-neiôda a pat·ie.

J/ .• 11. F. l'. tle C. B. P." Geral da J ..L <.:. 1<'.

c{l }j ( (l

.'J(II"fUIIltdO;

Os sacramen·

tos são os canais da graça Yinda de l>cus llal'a as no~ól s almas. rl 'ôda a ,·id;\ de J esus na terra cm. eau.&.'\ de graça abund:mti~sima. ES3a. mesma gra~.:a. cst:í. agora, por ,·ontnde diYina , contida nos Sacramentos. .I?; por meio dêles que reC".:!Lemos a

gra~a.

Orn a 1cari::.tia é o Sacramento por cxce ência , porque é o prót>rio Cristo (1ue so une a uô;;, ou melhor, somos nós que nos unimos a. Ele, comendo :l Sua raro~ c bebendo do Seu sangue. Que deve.n10~ p~ts, tazcr? Como deYemos portnr-no.!l para. CO JU a ~a­ grado~ Jo.:uctt.l'i~tia?

Denmo»

procurar

na.

Eucari::.tiu. u. unili.o com

Sagrade Cristo.

UlaS porque fa:.-.emos \Hirte do Ul()~· mo Uoq>o Místico de Uri·~:to, porquo todos nos unimos a Cri::.lo 1•ela Sagrada. Comunhão. l'ortug~tc:,cs, alemães, itnhnnos, fram~s, mgtc. ses, pretos, brancos, amarelos, somos todos irmãos, wroos todos um liÓ em Cristo que nos dá a mesma vida. Comemos todos da. mesma oarne di,·ina, bekroos todos d? mcs· mo Saurrue nio fazemos ::.enllO um com Cri~to.' Amemo-nos todos, por cima das fronteiras, porque somos 11m e só um, desde que sejamos todos cris· tãos, llariicipautes do corpo de Cristo na Sagrad...'\ Comunhão. Con{uuguemos para aumentar es· ta solidariedade unt,·crsul dos tilhos d~ ])eu~.

--- *'~---

ovalor de uma palavra 'l'otlo!i vs homens cm todos os t empos se seniram da plllana colJlo m eio do comunicar as suas ideias o de convence r os outros a sog ui·las , quer sej mu boõ.l S, qu er sejam mús. l'son-a Deus, usam-na os san· tos, usa-q o demónio e uqu~lcs a quem inspira a sua. maldade disOólicH. As mulh ere.::; tarnbém delll. podem fazer bom ou muu uso. E, embora co01 muitíssimas c muito hou1·osas c~cc pções, teo1os a. !a· ma. de n empre gAr em murmurar das vidas alheias. Isto niío sucederá com as nossas jacis· tas... Elas saberão utilizar para fins m,ais nobres e santos êsse dom admirável que Deus nos fez: a pf.lana. Escôllio apeuas dois exemplos em que a mulher usou da pala· '·ru pouclo ~m jôgo os noz'ios Qestinos. .A primcin\ foi EvA.. Kilo nos diz a t::a~rada Escritura qual a

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<lo o sangue de Cnsto! Usemos bem da palavra nUo esquecendo que se a cpala~ra é de prata» muit~s vez '1· . .

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P. L. da J. A.

c. F.

d• Vila cov~

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-----J·~~-~~

Campanha de Orações da J. C. F. Intenção do mês de l11nltcf Pela J. C. F. para que cli seja «uma só»

Diocese de Vila R~a!

es O CSI en

VILA

CO\<~

é de OITO».

Tendo ln!clado QS seus tra1\1. Adelaide de Cisneiros e Fari~ balhos em Agosto do ano passado, a nossa J. A. C. tem vivido _ _ _._ ......v ...... ._,.. ••_ __ escondida e pobrezinha neste

Vida íatísta através de Portuéal Arquidiocese de Braga MEADELA (atrazado) No dia 1G de Fev. efectuou-se nesta freguesia a imposiç4o do! emblemas a 27 jacistas. A chamada teit'a pela secretária, cada uma por si. respondia com um sentida: cViva Cristo Rei>. O sr. Abade impoz os emblemas seguindo o cerimonial próprio, e prmlunciou uma breve alocuç4o exo?'tando as ;aci.Jtas ao cumprimento dos seus deveres, e congratulando-se por ver aumentar na sua freguesia, a mi llcla abençoada da A . C.. Em segu·i da recitou em. voz alta acompanhado de todas as jacistas o acto de consagraçdo. Tenninou a cerimónia C011l o Hino da J. C. F. que toclas entoaram, de pé, com grande entu.siaS1'W e ler· vor.

Mq.rla J oana de Vasconcelos

MEADELA Foi simples, mas encantadora. e cheia de inefáveis consolações espil'ituais a nos-sa testa no dia; um de Janeiro passado. Lógo de manhã, cêrca de 50 jacistas assistimos à Santa Missa, e comungámos colectivamente dan-

contraforte, do Marão. Em outubro, sete das trinta e três inscritas, conseguiram a graça de ir a eXercícios espiriturus e a 1 e 2 de Fevereiro tiveram tOdas as JaoiStas e Aspirantes dois dias de retiro, dirigido pelo Rev . sr. Padre Adolfo de Almeida que em Agosto se dtgnou iniciar os nossos trabalhos. Temos as nossas reüniões, quanto passivei semanais, para o que algumas de longe, às vezes ·bastante se sacrificam, bem como para a freqüêncla. de sacramentos, que é regular. graças a Deus. Nas reünlões de trabalho. irre~ guiares e pouco {reQi~•ntadas por causa da guarda. d(~gados e outros serviços, já se fiou lã para. um tapete que vai ser tecido para o altar do SS,Ulo Sacramento e algumas vào recebendo lições de leitura e escrita. A «Voz d~ Fátima,. de que as Jacistas são zeladoras, tem na freguesh 11 trezenas e outras exercem n. sua actividaQe em Catequese, limpeza. e ~elo da. Igreja, etc .. Com auxtlto de outras bOas vontades desta povoação, quá.sl tôdas contribuem, com multo boa vontade. pata o sustento de um pobrezinho com três refeições dli\rlas. Para encher os dias de Car~ naval de séria. distr acção e com outro !im matetlat ma& indispensâ.vel, organizou-se uma. récita que saiu menos mal para ·o s escassos alto d.ias de ensaios. Terminou com o hino da Juven· tude e saüdação ao emblema que, aJnpliado e com as letras cTudo p~Ja J. A. 0.> se destaC!>• Va sObre· urtut- d:ú!Jl!i'il.te.ress.a.nt colchas regtonals . qm, ·'forravam o palco. Multo nos ajudou a <tocata>

da. Fátima., lOOftOO; Ant. Patrocínio Neves - Libbon., 150&00: I - M&rla. Huet - caldas de Areaos, 20$00; - Amélia. Tavares - COrlscada, 20$00; -Joaquim conde- F&mallcão, 40$0(1;- Luisa. 'l'elxelra.Llaboa, 20f(JG; - .Antónto Lobão Sande, 20$00; - Justino Telxetra.Arouca, 20$00; -Marta Freitas Cadl.Jna, 20$00; -Luis P. Peixinho - Vla.na. do Castelo, 60$00; - Fran· clsca. eraveira-cautõrnln., 1 dólar; -Anónimo ·de Vtle. do Conde, 18t&Q; - Jm~6 Mendes - Alguelriio. 20$00; - P atrocinto Amorim - Caldae da. Rainha, 15$00; - José Rezende - Va.20$00; - Ro!allna. Martinso var, 20$00; - Vlrginla Pereira.Lamego, 20$00; - Maria. Auguata. M&dclra.- S. Martinho do Bispo, 25$00; - Vtcente Vlelra-Oondornar, 80$; -Marta. .t\UgU5ta. Teodora.- Lt.sboa., 20$00; -Beatriz Pereira. - Lt.sboa., 50$00; - Ma.nuel Estudante - Vale da. Lama, 40$00; - José C. ourem COruche, 15$00; - Ant-ónio Emidlo Coruche, 15$00; - por intermédio do sr. padre José Dias-S. Martinho, 20$00; - Marta. xa.vler Proença. - P. da Bemposta, 25$00; -Salazar xa vier- Cernancelhe, 25$00; - neo.. linda. A. Lacerda. - Penela, 25$00; Izolina. Ribeiro- POrto, 20&00; Inácta. F. da. costa.- Coimbra, 20$00; -Maria. R. Barbosa. - P. da. Coura., 20$00;- Duarte J . de Oliveira.Alenquer, 20$00; -Marta Silveira. Call!órnla, 2 dólares.

Ser Jacisla, é ser membro tU A. C., inscrita na J. A. C. F., as. sociação reconhecida oficialmenttf. pelo Papa e pelos Nossos Bispo!~, para organizar o apostolado leig~ no meio rural; jaze11do parte iute.-4 gra11le .da J. C. F., como a J. E, C. F., a J. I. C. F., a J. O. C. EJ e a J. U. C. F.

ABíblíoérafía da Fóüml Le Pelerinage de Nô~e" -Dame de Fátima. por Edith Conslâncla Ohome"'f A. bibliografia Ua }\itiwa. tão rr.... ca j;i, acaba de ::;cr aumêutada.. co~ ê::..se opu~culozinho 1 simples e 6Jt.cautador pda. sinceridad e de que se.~ \'CSte.

A nn.torn. \'Oio à. F:itimu. Viu 41. seutiu a. l•' ;itit~ltl e quis dep.ois W,.J zer o que ::.cntl\1 . • Sem pr~ocupuções Iitenirias e co01 o conH;iío nas mãos, tôda. a. l'át\mal passa CO~l'l! llUIU J•elful~pa:i:O n~ suas 16 pugmas. As aparu;ü~ Q d\\9 scnYoh' . imeuto Uo Suntuãrio ~s per.r ~gu1çoes, a ::..ua. e~ ta()a uli e tudq 1s~:~o oul.rem e..' ldo de obsen·a ções v~ liosas 1 dlio-no.s o prucr de num!li, Yista de olhos, olhnr d e longa ptkJ m a l'útinw. <:om olhos d~ Yer, O op~Í"C· ulo (!\lC tra:t. umas pal:wl niuha.s d.o. Su01 Ex.d• ReLma o s;J nhor D. José .lh·es Correia. da. Si~, · '' n, Vcu,er:ludo Bi ~po do Leiria, ~ maneira. do .apre.;eutu.r)io, \CQ.d&-~

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da J. A. c. mascultna, em for"\ mação, que multo re~uia.rmenta, se saiu tamb~m na ~ua regre-: scntação, mas a pobreza do IQel« e o cerrado bloqueio de neve 111.« deixou cbrilhan senão em fa~ mUla, nem tirar o resultado dO• scjado e bem custa às Jaçi8tas ron unciar a lnda ao sonho do( terem a sua bandeira. Que tudo no entanto tenhSI sido po.ra glória de Deu;; e vida! do nosso lema. Só por Isto cede, enviando esta notícia par• O: no"so cF'é e Trabalho> ao desei« das Jacistas de verem nele um sinal de vida da sua associa• çao, na sua terra a

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FATIMA

Oculto de Nossa Sen._~ora da Fátimo

1~ran~e ,ere~rina~ã~ nacional oe Maio (Continuaçt'lQ (J{I. z.: página)

)lo esfranjeiro

reuniões prtv;<tivas, uma <\as quais, par& a Juventude católica

tuário. Os aparelbo:.> eram pilo- lndependente, no refeitório tia tado.> pelO$ srs. Major Sérgio Casa dos exerci,cios espirituais,

NO BRASIL

P ~!.>

d:> S.Uva, Capltàl)S

Ramos, cm QUe í::tlaram o Senhur Arct:B~tasar, que se fazia acompa- bispo d e Évora e algumas diri~ nhar de sua csp s~. Da.vlo, O!i- gentes daquele organismo e se

Santuãrio de Suman!

vetra Viegas, Monten<'gro e Cal- trat<;>u da organiz3.ç1o de comisdeira Pires e Tencnt:::;:; Humber- sões para actuarem nas pratas, to Pais e ()osta Macedo. duran\e a pró"iro• êpocr. de ba-

A pedido da Confraria de Nossa Senhora da Fátima, canOnicamente erecta em Sumaié, o sr. Bisoo de Leiria enviou uma pedrâ arrancada na pedreira do

Voo.u t;>.mbém sôbn Fátima o nhos, contr:J. as modas imorais. avib.o <..'>gu!" Br.,nca>, p!J.otado A oraça.o do venf"rando Preiacto JlClo sr. Ensentlell:o Pesso>. de B eJa foi trolll$mitid~ por hJt:'l o vasto recinto J.o Sant:tário A primeira procissão de Nossa "t~e.vês de numcrosa.s alto ·falantes e onv\lla. no melo <lo m9,1s Senhora {'tofu,ndo silencio. Reproctuz€m-~o l\lC\Q.,4ia solar, r~o)l..se -:.e a se,utr a.I:;umas ~~\;S.: " 2i:Cns A l'l'lm.e~ \)rQCiSsãO da Imaiern désse e!oqiten~ e substancioso da V!r~era do. Fátima q~e foi clis<;urso; c: Nossa Senhora da Fátim~. roc on~ll".,..da entre preces, cânticos & ~clamações,

JV.IS

da santa capela gai por nós!

aparições para o. alia~ exter!m: da l!aslUca do R$<io .. Foi l'évestlda de !mwnéncta e g(an<leza extraordinárias. A sagrada lm~m. terna e !ll!a!ment~ ;s:,üdada pela. mult!d;IQ dos crenles, parecia S<ll'tlr l'ara toctos. dlsP<msando-lhes car!n\l.Os, graças e bene!lc!~s em troca das &uas sentidas e ardentes homel la&ens. Quantas lágrimas de súplica, de reconheçlmento, de enternecido aroor flllal! Perante j\qUéle espectáculo encantador, 'i.soombroso, único, um distinto ~orna lista exclamava: <É preciso ver, sentir, para compreender "'<lo Isto, Que pena que não ve~ham aqui todos os \)Ortuguelies!• Um Hustre

É

estupefacto:

3€ntada a Pâtrla

t~da,

~

tugueses- europeus e angolario, em honra. de Nossa Senhora nos - residentes em Matá.dl,

tan\o lhe deye. Parece -m~ que por sObre ês\es milhares de ca·

do Rosário da Fátima, que vem multas outros vindos de Nóqu! e

sendo exaltada e venerada no de tOda a zona da fronteira. referido local, há mais de dois Por Isso antes <\e l'fi>Ceder . à anos. bênçl\o da Imagem, fiz uma. albA solenidade rellglosa teve cução em português, à qual painíclo às 8 e meia horas, tendo receram prestar grande atenção~

becas adejam as almas Cos aossoS antepa3.;Jadva».

Está aqui a. Nação tOda, em espirita, estão também os QUe

não puderam vlr e que em tôda a. parte, à mesma hora~ celebr~m

e testejam o mila~re . Ll\.qui

~stáo

tambêm

quantos

até o.s lmplos e os descrentes,

o sentimento d ~ fé. Entre êles se vê avançar o

p~­

ganismo, tudo subvertendo. l~Q. somb{a& que não d ~ !Xam ver o

como celebrante D. J os6 G•GPar d' Affonseca e Silva, Blspo-AUx!l!ar. A cerimónla compareceram o sr. Cõnsul Geral de Portugal, <Ir. Jordão Maw·iclo Henriques; representantes das altas autoridades do Estado; ·de •.ssoc!ações Ca t h6eira 1 11 Õ b'Jtqdo de S. Puulo, de Sanft, C1·u;:; , lccanta 1wta casa tri.anças 1J"bfes e a sala de costue religiosas, d'e várias con1lOC"ação fuJLúada 11elo honTado lu-- de Caridade com. o nome de No s:su. ,.a, onde aly~mas Danw.s · de Cari- civis gregações marianas; da impren&;,.~UI!..©

IQ)~

INJ©~~&;,.

Cachoeira-

~

1

Graças de Nossa Senhora da Fátima

O sermão oficial

ra

O sermão foi Préiado por Sua

h .eh• Rev.ma o Senhor D. J osé do

Patroclnlo Dias, Bispo ele :Seja, Que se .<llr!glu esPecialmente o. multl<ll\o das raparJgas <la Juventude Católica Feminina Portuguesa, cuja assembleia nMional mual se electuava nésse dia aos pés de Nossa Senhora, no SAntuário da sua predilecção. Estas tl.nlla.m .IA r~muzadg _y

colocada em

terra

distante uma pessoa para mim

muito querida cuja famUia desejava ver perto de mim. Exercia um cargo público de Estado. Era, pois, da minha vontade, assim como de tõ<la a fam!lla que tal pe~oa fOsse transferida para próximo desta localidade. Por

fj.!COJide de M~IJt~

- D. Maria

J OSé

Duarte de

Graças diversas

-D. Ana da CoSta - Braga, pede aqui seJa. manifestado 0 seu reconhecimento a N.• S.' da Fátima por diversas graças que

tes a. morrer por causa de uma Injecção jà estragada que lhe fol aplicada. O médico chegou a doclarar que a julgava. !rremedto.velmente perdida. - Casln1iro Aul/11.Sto AntunesTrav. Estevão Pinto n.' 20·- Llsboa, em carta de 4 de Julho de 1934. diz o seguinte: cVenho por êste melo agra. decer a N.• s: da Fátima dlversas graças que alcancei do céu ldurante uma doença grave de li.U~ llll.llb..:i lll.l!lller este:v~ ~nlê~:_

feriu

~o

culto de Nossa senhora N. Senhora da Fátima despertou

da Fátima. mostrando como êle a maior cwiosldad7 entre o:rha-

era uma cont!nwdade h!stóric" b!tantes de Matá<!!, os alunos da. na af!rmaçl\o da fé, sabido que escola rura.J de Nóqul cantaram desde o comêço da naciontUda- animadamente, durante todo· o

de brasileira, o culto da VIrgem traJecto, os cántlcos marlanos sant!sslma aparece nos grandes mais populares de Portllgal e a templos, nas humildes capelas, c éles se foram juntando mUltas nas pratas brasileirts.

dos nossos angolenses, logo que

Após a missa, o povo que en- ouviram melodias portuguesas, chia literalmente a. capela e se que haviam aprencUdo nas mls• comprimia nos arredores, diri- sões; eu seguia um pouco at~ glu-se em procissão ao local, on- paramentado de pOntifical, la\

.so e a Acta, assinada pelos presentes. Em seguida usou da palavra em nome da laboriosa colónta portugues&~ o sr. prof. <Ir. Silva <!'Azevedo, que proferiu uma brilhante oração, muito aplaudida pelos milhares de pes-

sunpat!a e com a participaÇão dos habitantes de Matá.dl, foi motivo de legitimo orgulho para os portugueses, que all, trabalham e pós em evldêllC!a a consideração de que gozam

tomado tão Impertinente, ooa Mãe me foram concedidas. que d1flcl!merite se podia suP<>r-

êste

ta.r, vendo-se esta na mais triste z.tllção, recorreu a N.• s: da

Fátima e, dentro em três dias lhe foi concedida. a graça da cu-

A seguir à miSsa organizou~ -se uma procissão atravez das Ao Evangelho, usou da pala- ruas da c!<lade: o andor à porvrt. D José Gaspar, que se re- tuguesa, com a bela tmagem c;te '

sa. nacional e lusitana.

deado por duas bandeiras na/ clonais levantadas bem a.Jto e com manifesta u!an!a, por do!ll f!ll\os de Angola, que havi~m transposto a fronteira para se .associarem O. festa dos P<>rtu• gueses de Matá.d!. Esta bela festa portuguesa,

Sousa --do lugar da P!eôade, Muito reconhecida a N: s.• da Beco do Corredor n.o 1, diz que Fátima agradeço, como prome·tendo seu marido, Franc!sço da ti, no seu jornalzinho, diversas Fonseca, endoidecido, e tendo-se graças que por Intermédio de tão

NA htADEIRA

jornais do dla; moedas em cur- re.a lizada em terra estranJe1ra, II_las numa atmosfel.'a de grande

presentes. por parte de todos. o. Maria Agnélia Nóbrega soas Em uma das salas do Colégio, Finda a procissão, houve re. Mellm Funchal, ra de seu marido que, felizmenanexo à capela, foi servido a1se- cepção solene, seguida dum Pór.... te, 1·ecuperou o uso perfeito de diz: ctendo pedido uma graça a gulr um •POrto de Honra.>, ten- to de Honra no salão do Hote~ suas taculdades mentais. - D. Alcin a

da

Costa Neves

-

Nascimento

N.' S."" da Fátima com a promessa de a publicar, e tendo-me

- D. Matilde Eugénia Ribeira Branco -Santarém, multo re,

conhecida agradece a Nassa Se• nhora da Fátima a

CW'a

de sua

sobrinha Isabel Mal'la Branco

Feneira, bem como a concessão de diversas outrzs graças.

- D. Rosa Mota- R. Malmerendas. 144 - POrto, agradece diversas graças gue a si própria e a. seu marido foram ccncea.l-

das por lntercesão de N.•

s:

vares. para r..gradecer a todos mals, .selecto. quantos concorreram para. o ex'

cepc!onal brilhantismo <la sole- NO EXTRJ;:MO ORIENTJ3 nidade; e tendo <'pós saüdado EM ANGOLá especialmente. o sr. Conde <Ir. Para edificação e conhec!rnen• José Vicente de Azeved'o, não sõ ....Jtllio Peuoto Ramos - mo- como um ~ande bemfeltor das to dos nossos leitores extralm<><\ duma carta. d'o R. P.• Antónlq r ador na cidade de Loanda obr~~ católicas de S. Pau!o, mas Maria Alves, S. J., reitor· do Se• Atrlca, agradece uma graça mui- de modo especial, em rela- mlnár!o de Macau, a. segu!nt~ to lrnP<>rtante concedida a uma ção um ao futuro de Nos- passagem: 1 sua filha ainda. de tenra Idade. sa Senhora dosantuário Ro.sário da Fáti<Aqui (refere-se a Macau)' 'I ma, a que o seu nome está liga- devoção a Nossa Senhora ·d~ do como o de grande doador. · NA AMÉRICA DO NORTE Fátima. lançou j,á l'fOfundissl1 mas rarzes. Todo.s os sábados h~ -

D. Mtu ia .4ugusta

Soares

da América. pede aqui seja. manifestado

Fát!m•. Chegou a estar parali- o seu reconhecimcnio a N.• S.• da.

NOS AÇORES

do falado em nome d'a Contra- Metrópole, comparecendo as au...

rta de Nossa Senhora do Rosário toridades, Corpo Consular e tu; pedi, ve- da Fátima, o sr. dr. Rufino Ta- do quanto em Maté.dl havia d~

Olfve!T(l -S. M~\mede de Infesh, sido concedido o que agradece a N.• S ! da Fátima nho ugradecer à Santíssima Viruuas graças obtidas por sua in- gem tão grande ·tavor~ . tercessão e que prometeu publicar.

Missa no seu altar com numero..

ComUnhões. o dia 13 então NO CONGO BELGA sas de cada mês é um verdadeiro dia de festa trmto de manh~ A Colónia portuguesa de Ma- como d'e tarde. As ComUnhõe& tá<!!, no Congo Belga, gue outro- triplicam nesse dia. : ra pertenceu' a. Portugal, adquiDe ta1·<1e, tanto nos sábado.'l

Fátima: por uma. graça muito importante alcançada. do .Céu em favor de uma. sua. nora que, por uma dOença. grav.o estava. impossibilitada. do criar e educar os filh os ·que l\oi so Senhor riu uma bela tmagem de Nossa como no dia 13, há sempre têr"" Senhora da Fátima e pediu ao ço, prática e Bênção do Santls• já lhe tinha. dado.

sr. D.

NO BRASIL Tetano

Manuel Poças da Silva Rebe- João Augusto da Silva Castelo Branco, Açóres, diz ter lo, do Reguengo do Fetal - Basofrido de um eczema durante talha, e residente em Santos -

qu&tro meses. Recorreu a vários mécilcos, usou de medica.mentos diversos, mas sempre sem r esultados senserem materiais e principalmen- síveis. Por fim, abandonou a mete espirituais as vantagens des- dicina. confiando a sua cura .a sa transferência, não~ me poupei, N.• s: da Fátima de quem alao abrigo das leis dessa corpo- cançou ráp1du; e completas meração, a to(jos os esforços pas- lhoras que hoje vem agradecer a siveis para . que superiormente tão carinhosa mãe. f~se dado o despacho. - D. Maria Del/i1,a da ConceiPorém, as eternas e irritan- çdo - Pico, AçOres, diz : •estantes exigências das secretarias do uma minha filha muito aflitornaram inütels todos os meus ta com gr~!Ves dores numa peresforços. na, recorri à medicina e ao mesPor isso, at revi-me a recomen- mo tempo pedi com multa fê a dar a N.• s.• da Fátima êste N.• s: o·a Fátima que a curasse. pedido, prometendo publicá-lo Se isto conseguisse publicaria a depois neste apreciado Jornal, graça na cVoz da Fã.t.i.ma, . A mese conseguisse dEla, o deferi- dicina nada conseguiu de promento deseJado, e por outras veitoso para a minha querida vias fOra !rnposslvel. Ten<lo al- doente que, por intc "'-:ssão de cançado esta graça. devida à N.• S.' da Fátima se encontra Intercessão <la Mãe Santissi- hoje completamente curaãa. ma, como piamente acreditamos, Agradecida por tão grande famuito gostosamente vimos cum- vor venho manifestar o meu prir o voto, proclamando agra- grande reconhecimento a Nossa decidas êste precioso favor. ~ Ser.hora da Fátima>, Ana Maria Lavada - Monforte -D. Maria Nunes de Azevedo da Btlra. -Angra do Heroísmo, diz: cestando muito ~r~rta à Virgem

mulher e uma fUha de 10 anos, ma por ter alcançado a saúde

Irl.~J.>. ·~

Por sua maternal intercessão ..

mesmo aquéles dos assistentes, que me não podiam compreen• der · Seguiu-se a missa;· ao evan• gelho, a pedido do Superior, vol• te! a talar, mas em francês, Pa• ral dar satisfação a. assistência: be ga. .

de se devia proceder ao lançamento da primeira pedra.. no terreno destinado à ed!aplicou no sitio da dór obteve a f!cação do mesmo Santuário. cura. que tão ardentemente dese- Ai lida a ·Acta da cer!móJava. ntá e procedida a bênção do - o. Elvira M. Neves - Biscai· local do futuro Santuário, foi tos - AçOres, diz o seguinte: encerrada a pedra, contendo os

empnra

<Estava

que !luram todo o percurso ao para suru filha que esteve pres-

Estava terminada uma. dllll malares perecrtnaçllea Que até hoje se teem reellza<lo ao San.tuárlo Nacional ela Fatima, tio l>tla, tio grancU..,.. e tiO !mpru· Slonante que o llustte peeta catól!co e nac!onaUst& Cqrrel& de Oliveira, no momento da partida, com os olhos marejado.o de lâgr!rnas, n!l.o hesitou em dizer: cPortugal re<!Surge da Cova d"'

no seu jornal êste meu reconhe-

cimento pelas sraças alcançadas

gum! Venho, pois, como prome- tica do braço direito e com reSan- ceio, como diziam os médicos, de tiss!ma VIrgem tão lrl'í'ndcs gra- que jamais recuperasse a possibilidade de trabalhar. ças em meu favor.-. Tendo alcançado a sua cura Maria Eugénia de Morais Fragoso vem cumpri!· uma das suas pro- Macedo de cavaleiros. messas publicando essa graça na «Voz da Fátima». G ç'a I 1

véspera à tarde, tinha também des da Silva - Parede, escreve ehegado a Fátima uma !amllla pedln<lo aqui seja expresso o seu de Lisboa, comllQ6ta ele ma.rl<lo, agradechnento a N.• s: da FáL!pé.

ma. Peço o favor d'e publicar

ti, publicar e agradecer à

para os que metros e melo da Cova da Iria.. por sua intercessão alcançou do viera, de joelhos, em cumpri- céu em seu favor e em :favor de menta duma promessa feita em seus filhos. hqra de grande amargura. Na - D. Maria Augusta Fernan-

desejavam vir e não puderam, para os transviados de todo o mundo e· para a nossa. querida :Pâlr!a. o grupo. coral do Semin4r!o de Leiria cantou com o povo a •Missa dos Anjos>.

Estado de São Paulo

dade ~c ,·eiimrao, túdas a.'! semanas 1 3itano .1lanuct da Sil va Caldas, foi Senho·ra d{, Fátima. . a 1)/"imeiru cidade brasileira q t,e E o Asilo de Sossa SM1Lora da para co.stu.rarcm part, as ja 1nília.s t>obre s. letuntou um- tnon.umcnto a Xu s11a Fút111la, A 11Voz da l•'ú.tlmU.ll publ ica , tl e :~­ 8enho l'a da l•1âtinl« . tlqui sel'á r.ec"lhida a -velhice dete núme ro -uma fotoy ro.jia do Asi.4 111auourarao elo mOJULtMnto sautlJa rada . ,·eali.:ou-se tu.. di.a 8 de dez eutbro So ,-e:;-do-cltao }unci.cmariio as lo de N~ssa Sc11hora da lf'út ima de 19JO. segui ntes instituições de t.aridade: cuja ina.uaurarao det:e ser no pr 6Do alt o da cul1na, on de a l'i.rO uDis pensá rio · H. Josén 1 que for- z imo d ia 1J de. Jlcdo 1 1 ~. 0 an.ivergem. foi. .."l"cada 1 ow<livu u dera- necerá gén eros de prüneira tltCts- uírto da 1.• apaTição de Sossa Seção a Sosso, Senhora . da J'útww sidade a al!Ju!nas de::enas de famí- nhora tJc' Cot·a da I ria . por todo é~t c ,;ale do Pu . ·u.i.bu.. lius pobres. Em.. 19Jli, e.sta . mesma c1d.t1d e t , O tcLaclúrio Raínl1a Santa l saf!O de .!Uril de 19J6 • t b 1 · f e le't • •r as M·ons. José Soar~s ::llachado ..ta:;'::."::;" ':,:":;: '·~a:;..:"::."::. "::.'"::;';.:'"::.:!q;":;: ' •~ ";:''..::;:';; n,;:·•;;.•.:.,:';:::. " ..;q:.;":;:'_•;.;•:;•.:.;•.;. ";;.'e:.;'_' ;';..:.;;'.;.•:..:;1-,;...;a;.,.;..:..;.____________ _

dia de amauhã. po~"que, em ver, d<tdo, o aml>wnte 6 de guerra.· Cantra quem é essa guerra NO CONTINENTE satânica? É movida contra o próprio Queimadurà Deus. o autor do mundo! A sociedade esta elll crise e Em 25 de Julho de 1935 foi ameaça ~ruir pelos seus al!- enviada à cVoz da Fátima», uma çerces. porque a cutrra lnfenul carta. com os seguintes dizeres: ~ elll que an<1a empenha<la, é mo<Venho peclir a fln<!23 de puvida contra a obra de Deus, con- bllçar na cVoz do. Fátima. uma tra a sua Ig,.-eja, contra o seu Vl- graça que recebi de N.• S~nho­ sârlo, çontra .. famll!a, contra o ra. Saltou-me um carvão em direito dos paio. braza ao ôlho esquerdo, queil!l nesta ho~a que cumj>re cer- man.do-me as duas pálpebras. rar t!le!ra& elll volta da VIrgem Na pálpebra inferior !onnou-sel e d.i~er: Jogo uma chaga, Apliquei-lhe -Senhora, mootral que so~ Imediatamente uma pomada que nossa reãe! tinha em casa, para queimadu. Volto a minha atençll.o para a :t'iS. mas como no d,ta seguinte o Juventude. Ela que fervorosa- Inchaço fOsse grande em volta mente se una aos Pés de Maria do õlho não apliquei mais P<>j>OU'S. um Por~ugal Maior. mada. Tlrl,ha em ca.sa água da o venerando Prelaúo ~rmlnou Fátima, e lembrei-me de aplicar com uma vibrante Invocação à sObre a queimadura compressas Vltsem. daquela água, pedindo a Nossa Senhora. me alcançasse a graça A bênção dos doentes e Q do desaparecimento da inchação até ao dia 13 de Julho e do «Adeus» desaparectmento da crosta for-. Os doentes ocupavalll o CS.P"· mada. pela. chaga na ocasião da ço que lhes estava re~e.-vado, aQ que:!madurí' até w dia 25 do fllndo d"' csc a d~rlil monumental mesmo mês. que dli. U1&resso à :S\Iiii!Ca. l>nl Nossa Senhora dignou-se atenvolt;I de toclos êles tinham sido der-me; no dia 13 tinha desapalevantados tol<Jos de lona para. os r~cido o inchaço, e antes do dia defender dos ralos do sol que 25, depois de a, haver lavado com eram abrasadores. !Deu-lhes a a meSma água, de noite, caiu a bénçãQ com Q Saut.lsstmo S acr~~o­ crosta. ~m delxar vestiglo al-

Quando a veneranda Imagem S€Sllla na PrQct&sao, mlll:!are:; e milhares de braços acenavam nenétlcamente com lenços bran ... cos que pareciam bandos e bando$ Ele P<>mbas c~dl<la,. · e<guendQ 100 para. ~s altur~. Hrà a saüdaçao tillal dos pens~ln~. !ntens~. veemente e sentl<la, <\ Mãe elo Cé11• .o\ multldao cQlllJl~cta mal <lelxavll ca· m!nhar os serv\t:lS que "'ansportavam o lindo e rico &r~dor. To· dos queriam l\l)roxlll1ar-:;e mais, cada veo mala, pa.t11. cllrlsi= à V!rsem um;J. &llpllca com a VOõ entrecortada de soluços. Os que estavam mais perto <lo an<lor atiravam sôbre a Imagem braçadas de pétalas. Súbito, dá-se um ,episódio que a tOda.i comove. 'Uxn ae. roplano sobrevoa o recinto do 8ant..ário, passando rápido CO• w.ento sua. Ex,da Rev.OJa o Senhor mo uma flecha, e larga. um for ... ArceblsP<> de l!lvora. Levou a umbela o Ilustre pce, >síss:imo ramo de flores qua vai cair justamente sõl>re a ta António Correta de O!lve!r" Imagem do Nossa Ben.hora. ·Em que ~e m<l$tr~v~ comov!dQ att àl; cada. rosto havia lái:r!rnas e mui- lágrimas perante aquêle espectas pessoas sOluçavam. O espec- taculo d~ dõr, de fé e de re,<;!. tácuio era o mais empol&ante e gnaçl\0 san I \I.. A multidão chorava convulsl· comovente que se pode !rnaiOInar. E ésse es\)OttácU!o sublime, vamente e Implorava da. Vlrcem essa visão de aP<>teose, duma. compas.siva a cura mlracul<>&a muJUdào !numerâYel qqe, num das vitlmas de tantas e tao hor,dellrlo de cntusla.smo, de gratt- rlve!s mi&énas tisicas. .Acompadlo e de ternura, ovaciona a nhavam com tochas o Santlsslaugusta Rainha <los Anjos, pro- mo Sacramento, durante a c.eri· mónla da bênção, o sr. Goverlonga-se por largo tempo. Entre os fl~ls que ocupavam nador Civil de Leiria e o distinto lugares de destaque, dum e dou- escritor sr. Antero de Ftguetretro lado do altar, viam-se, o sr. do. Antes do cAdeuS> final, deram Govema<lor CIVU de Leiria, dr. Mário de Vasconcelos, os ilustres a bênção episcopal em cooju[\to, poeta& dr. António Correia de ela alto da escadaria <lo Rosário. Oliveira, dr. Afol'lliO Lopes Vlel· os Ex.mo• Prelados presentes; os de ~ora , Beja, Faro, Viseu, ra e dr. Antero de Figueiredo. Coimbra, Auxiliar <la Guarda, Leiria, MellaP<>r e Titulares de A :missa oficial Arena e de Bela. Ainda P<>r espaço de algumas Celebrou a missa oficial o ~.~' e Rev.•o Senhor D. Antó- horas, os peregrinos entoaram nio Antunes. Bispo-Conde de cânticos de glorificação a Nossa Coimbra. O venerando Prelado Senhora, Depois a Imagem da que na véspera vie1·a da terra elo.' VIrgem da Fátima foi recondusua naturalidade, Barreira, pró- zida processionalmente à singexlmo de Leiria, não quis servir- la. cape!inha das &l"U'Içôes. Rea• .., do seu automóvel para se-fa- lizou-se en\ão a empol&ante cezer transportar, fazendo a Pé um rimónia do ~Meus> ctue pOs r&percW'liO de vinte quilómetros. lllate condigoo ao quadro maraOs doentes assistiam a. missa, vilhoso das comemora.çOes do em lugar reservado. Do lado do décimo nono an!versârlo do Evan&elho sentavam-.se os Ex.ma. <Grande Milagre>. Mllharu ele Pre!ado.s, oAcolltaram o llustre lenços voltaram a 11eenar nervoPrelado celebrante os Revs. dr. samente em tocante despedida. O. olose Antunes e José Augusto Ro- gloriosa Rainha de Fât!ma. Codrigues Amado-" professores no meçou nêsse momento a dissolSeln!nârlo de volll1'bra, O Rev. ver-se a magna. a.ssemblela nadr. Marques dos santos, antes de clonai !le PÇ>ttugal católico, ali começar o Santo Sacr!(!clo, ex- repr=tado por 300.000 delegapllcou qual era a Intenção da dos. Eram quásl 17 horas. Vl.u-se mJs&a que la celebraT-se: lmpe- entl!.o chegar uma. humilde mutrar o auxilio do Deus, pel"' In- Jher do POrto que, da POVoaç!l.o tercessão de.Marla, para os do . w- !la. Fát!rqa, distante dois qullótes que ali estavam

rimónia do lançamento da primeira pedra do futuro Santua-

diante éa

Virgem, a Pâtr1a. que tanto e

cA-pesar-de tudo o que tenho porque até êsses vêem com simpatia as nossas manifestações de fé.-. Em seguida o Senhor B1spo de Beja aludiu ao esfOrçu português D:l. Grande Guerra para di.. petir.. quási pelas mesmas pala- zer que mais uma vez a Virgem vras, es(4 fra..oe> quE>-tradU31a !iei- esteve conosco, ajudando-nos a Ulente os sentimentos de todos esctever páginas da histOria de os peregrinos: <Isto é fonn!dá- valor imperectvel. Depois aUrme:a; · vel de lrnP<>n~ncla e beleza espi«Na horp, turvada. que o munritual! > No corteJo enco~porar:lm-se ó.o atravessa hã povos que em ~m a. guerra, em no~e Ex.w» Prelados. A ~~gçm vez. de paz 1oi levada aos ombros de ~eis vez da harmonla. a desharmonia, iÔerv!tas, sendo precedida de povos entre os quais desapareceu

B~~a.

turgia católlca, realizou-3e, ontem, na colinrt. do Sumaré, a ce-

pres~:nta do p:lr éles. Nêstes milhares d.e forasteiros está repr.a-

lidQ e ouvido da Fátima, não fa:o!a a mais pequena Ideia do que aqui se passa!> E, a cada Instante, como já tinha sucedido na proci&:ão das velas, ouvia-se re-

duas extensisslmas filas de peregrinos. membros de diversas àssoc!ações rell&losas de todo o pais. centenas de bandeiras e estandartes tremulavam ao sabor de uma ligeira ara~em que soprava, mlt!gan<lo um P<>UCo n ardor lntel\50 dos r~los do sol no zénite. o vasto anfiteatro do 1"c!nto das aparições <ra um m~ de çabeças h\lmana.s que se inclinavam, reverentes, à. passa!(em do andor. A proclssáo seguiu pel~> avenida do lldo do Hospital, descendo pela avenida principal. Depots deu a volta ao Fontenárto, enc!nlado pela Iluda estátua dourada. do Sa~ado Coração de Jesus, e aloan\lorou-se pela o:scadari~ motl\\mental d\l

brasileiro coadjuvado pela colónia portuguesa, ali vai eriglr em honra de Nossa Senhora da Fátima. Dum jornal de S. Paulo que nos foi enviado pelo zelosiss!mo promotor do culto a NoS$& Senhol'a da Fátima - Frei Henrique Moynad!r extralmos o seguinte: Com tOda a solenidade da li-

co..lll. protund.a co-

sacerdote que aqui vieram e aqui encontram 9

eo<ol~mava

de fundamento para o novo e sumptuoso templo que o povo

ll\OçàO que subo " tsta trlbunr.. tã,Q lm.J>O:tante e tão alta, donde se divls~ Portugal inteiro. Sim, Portq~al inte!<o cs~á a<;ui aos pés dos seus J'llspos. Est(l. rc-

pela primeira vez visitava o Satt- seu caminho de 1:>amasco; estão ~uár!o

Santuál'io da Fátima para servir

as bandeiras da Bélgica !I dq PorturaL No, sua primeira viagem em 1482, Dlo~:o Cam subiu . o Za!re 1 e chegou até ás famosas Q.uedas de Yea!ala, a roon.tanha de Matá<!!, gravando nos roch.edo.s dos chamados Montes de Crlsta.l, um~ inSCrição Q.ue. al.nLia hoje, a11 perpetua a )embra,nça. de Portugal. Aproveitámos o resta da tAr~ de para, em comp&r~hla do ~ so vice-cOnsul e do auperlor da missão, darmos uma volta pela. cidade, visitando com vagar M escolas e dois magnJt:lco3 !los~ plto,lil. um para europeus e ou• tro para lncUgenas, a.mbm ~ g!dos pOr reJig!osas. ' • .11, festa, para a -qual ha~a: s11 do convidado, ~eal!Zou-se ll!ll manha. de sábado, 3 de .Agosto. Embora fósse dia de trabalho, deram-se grandes !a.c!lidades · e a l~eja encheu-se por comp!e" to. Na assistência havia os l'm:-

BrasU, d iz ter estado muitissi-

mo mal com um t<!t2no. Não podia já sequer abrir a bóca para tomar qualquer .coisa com que pudesse alimentar-se. Os médicos havlám já dito que nada mais podiam fazer donde se pudesse esperar a cura desejada. Declru:ado assim pela mediei-

na como lncuráve.l. começou-se uma novena em honra de Nossa. Senhora da Fátima a ver se por sua maternal intercessão se alcança va a cura d·aquele doen-

te. A um grande amigo' seu, diz, deve a lembrança de se fazer tal novena.

Apenas começada,

o dçente sentiu alguns aJIVios, e

no quarto dia da novena já con-

seguiu pebe1· um pou<::o de água da Fátima. As melhoras fQram

aument.11~

Moy~és, venerando Bispo slmo. A IgreJa enche-se pr!nci• de Angola e Congo, para Ir lá palmente nas tardes do dia 13, benzê-la. De Macau palrtlu o entuslas· Sua Ex.cla Rev.wa qu~ é um mo santo da devoç!l.o a N. Se• gran<le devoto de Nossa Senha- nhora da Fátima, já hoje es• ra da Fil.tlm~. anuiu ao pedido palhada P<>r todo o Extzêmo~ e meteu-se a caminho para Ma- -Oriente : Hong-Kong, ShllillghaJ; Japão, bem ccmo em SingapUra, tád!. Transcrevemos da Pela. revis- na nossa ilha de Timor, sem fa~ ta cMtssOes de Angola e Congo> lar da China, onde se vai tor. a descr!çl\o da viagem e <la festa nando de cada vez mais conhe.cida, . feita pelo senhor BisPO. • • • Muito Interessante, mas per!Duma carta do Rev. P .• Ma"' gosa, a descida pa.a Nóqu!. A vista do Zaire, lá do alto nuel Teixeira, Pároco de S. Lou--/ das montanhas, é realmente lm- renço e director do excelen~ Boletim eclesiástico de Maca ponente. Na Adm!nlstraçll.o de Nóqui es- extralmos as seguintes noticias: <Na minha IgreJa <l'e S. Lou tavam as pessoas maiS imPOrtantes e bem assim os alunos da .renço há um altar a Noss"' s escola rural, regida por um ca- nhora da Fátima, com uma 11n do estátua, onde eu tenho tequista de S. Salvador. Cada um tinha o seu caderno prazer de celebrar a Santa Mls de cántlcos P<>rtugueses e entoa- •~ em todo.s os dias 13 de ca.<1 · ram muito bem. o hino d'a Fá- mês. O mesmo se diga de qqá tima. o cO Glória da nossa ter- si tõdas as lgrej as de Maca. pois que a devoça.o de No r o. -., etc .. Não faltou um discurso de Senhora da Fatima é talvez ·'"lidaÇão pronunciado pelo por- que melhor caiu no coraÇão (\o

=

=

c.,uês mais antigo da vila, ma,.. macaenses. A!ndo., há dias, pe , ' ando grande satisfação pe. pletament_e bem, atribwn .... , <..! • _. visita e PZ' ~ ndo asstsUncia. que não se confessava. a sua cura unlca e exclusivamente religlosa mais t.:eqüente. de gravemente enfêrma, com4

do, e hoje, diz encontrar-se c,-

á Intervenção de Nossa Senhora Nóqu! outrora bastante lm- çou a beber água da Fátima, d& Fatima. P<>rtanu;, dependia de Santo An- sentln<lo menos dores, chamo, , (Extrato duma carta de M.•' tón!o e chegou a ter m!sslonl!.rlo -me para a. con.ttssã.o,, Poças iia Silva Rebelo) residente, pOr três vezes: 1905, - D. Adolalde Gorjao Pessoa- 1913-1914 e 1915. Fortaleza, ceará - Brasil, agraDe Nóqui a. Matádl são ape-

s

Quando pior o mundo n Santlss!ma da Fátima por me dece a N.' Senhora. da Fátima a nas alguns quilómetros. alcançar de Deus a graça da cu- sua cura. com a promessa de a . Para lá nos <l!r!glmos. Indo parecer, tanto melhor~$ ~ ra do cofl)O duma. pessoa a quem publlcar na cVoz da. Fátima>, o logo bater à porta da Missão devemos ser para õ •transfo dos Padres Redentorlstas, situamuito devo e respeito, venho co- que hoJe vem fazer. mar. mo prometl, depór aos pés de - o. Elisa MaJveira - Fortale- da no centro da cidade. O Vigário Apostólico, com N.• S.' d" Fátima os meus pro- za, Caar,, Brasil, obteve de N.• Nun'Aivares testos de amor e gratidão. senhora da Fátima o seu resta- quem me havia encontrado dois - D. Maria Delfina de Oliveira belec!mento, com promessa de anos antes na missão de Klpângu (perto de Maquelal, es- Pico, Açôres, agradece n. N.• S.• publlcar esta graça. - D. Alzira Verçosa, e o. senho- tava para. a Europa; do Pró-Vida Fátima a graça de ter sido Fortaleza, gárlo e dos misstonârlos recefeliz num perlodo gravlss!mo da rlnha Cavalcante A «Voz da F.íti111a» é a pu~' Ceará, Brasil, agradecem diversas bemos franca e afectuosa bospl- blicasão de maior tiragem d sua vida. - Joio Augusto da Silva _ graças que lhe foram concedi- talldede. Falai, Açôres, Implorou de N.• das por Intermédio de N: S.• da SObre o ed!flc!o da Missão tre- Portugal e aquela em que :o mulavam, uma. ao lado da outra, anúncios são mais valioso~. S.• da Fátima uma graça espi- Fâtima. ritual muito necessária, e ten- O. Franc:lsca Onofre - Fordo-a alcançado, com o maior teleza, Cear,, Brasil, agradece ._._............v.-."o"J'o"o'J'o"o"o•.N'o"o".t'• reconhecimento que nunca mais também três graças que alcanesquecerá, vem por êste melo çou por intercessão da VIrgem agradecer a Virgem Nossa se- Nossa senhora da Fátima. DA nhora tão vallo'So favor e testeRe.,l Companhia Vinícola do Norte munhar-lhe Sll!L. Imen.sa grat!Precisando de livros nacionais .<l!o e alegria. de Portugal - José Alves da Silva - Rlbel· ou estranjeiros, consultai se!llpre SEDE- VILA NOVA QE CAIA ra Sêoa, Aç6res, durante mUito a <~União Gráfican, tempO, diz, foi atormentado pOr FILIAL ·- RUA DO / .LECRIM, I 17- LISBOA uma. dOr tão violenta que lbe Ser puro para ser forte, A «Real Companhia» garante que êste vinho é 11reJI!!~do fazia perder os ~JCntid.Qs. Com "' e_ H! for,te ~~ara ser fe~ynh. ~i'lllo \10 !;;-ª'!llilárJ.o. lll!.q !$eU 11, _ J~lll!!,dO~-OJ .P)]S.eit2J_,canónisot. • •

Vinhos para Missas-ALTAR


·•

VOZ D~ FÁTIMA

C~UZADOS R.ELIGIAO E ALEGRIA

da Fátima Eu cumpn·rea· omeu dever!

A ~;ecristianlzação da sociedade não visa a íazel· uma socie-

como o manto de. Excelsl\ Virgem da

dade macamblizla. Quere reabastecer nos corações essa fonte de :~;:.~ç-;;: nossa. Padroetr& ~ nossa

alegria permanente que era o segrêdo da alegria dos santos, pois

é bem Con hecid•"" a fr~e ae um aeles que um santo tT1$te seria um triSte santo. Os cruzados, trabalhando alegremente pela recristianização da sociedade-, têm de ser exemplos vivos dessa alegria e por isso nalguns artigos continuaremos a tratar dêste ponto iropoi"tante d as relações en t re a ver dadetra religião e a verdadeira alegria • · ........... --- ~~'\JY\IY

t: que, na. verdade, no me!o das tro-

da. desordem. que por at vai (atê aqut ao lado de nõs, na própria. Espanha.) _ a Acçáo católica ê, pode dizer-se.

Morreu, há. POUCO, &antamente, uma. das mais belas almas que havia em Portugal: o Senhor Bispo~ ~~ ~:~r::m: ~~an~~a! ~Ih~e d:esn~~bra, Dom Manud céu menos ~do, a ameaçar-nos~ Se os Portuguêses ee estão vol·· tando, Senbora.-g:Ao com fervor, devemos para. Deus e E u6&, os Cruzados • a Fatnna, so- N065& eSQ.u~ mos a ma.ior esperança dessa arande esn~ra.nr.a. TE'lúOS ORGULHO Dk! 0 cer quem tanto m trabalh ado para. que o Uem6nio M]a. vencido maia uma vez nesta. Terra do Santú:tiu:o A ACção Católica será 81'Qnde ou sacranumto e de Nossa Senhora da pequena, forte ou fraca - em gran· Fdtüna. ora. uma. das pes.soas que de parte, como nós quisermos: se não • resaram lugar!), ,nao esquecer: rua r,e houver multas centenas de milhar mais ent primeiro tra..balharam de cruzados, se êstes não rezarem e sofreram, fol o Senhor BLspo..Oon· nAo pagarem todos os meses.uma boa de/ Quem, como os no!SOS Bispos, cota. - a Acção Católica nunca pas· r e luta nara quo Portugal oe sará da cepa. torta, como se coatumo. ::~~:?! r dizer. Verdadeiro amigo da mocidade, Os Cruzados devem comprar todos da.ll familtas, dos operi.riO&-O ,entêro seu distintivo {que custa apenas ro de o. Manuel coelho da Silva lt20), e trazé-Io SEMPRE. Dêste mo-foi extraordinariamente concorrido. do, anda.rão SEA-IPRE a fazer propa· E se h\ não faltavam o 8 L:;ntes ganda.. mesmo sem dar por isso: não da. Universidade com oa seus vis~ faltará. quem lhes l)regur..tc •QUe di&- bOs ca.pélos--o povo, homens e mutintlvo é ê6se?~. DePOis explica-se, lhe 1·es apareceu, em multidão, a cho-faz-se ver quanto é necessá.rla esta rar o seu grande Amigo. organlza.ção que hé.-de ajudar, como Um dia. nos seus primeirOs tem• E - pron- POa d e st spo, o a overnad or ct v11 poucas, a. sa 1var l'ortug·..... to! - arranjo•! se mais um Cruza- foi procurar Sua. Ex." Rev.u~~. E di&do, e Deus sabe se um propagandt~ se-lhe que a.chava conveniente que ta, um Chefe de novas trezenas. parasse com as auas visitas p~ rata, que 015 lnlmos estavam exaltados, que """dia. ha.vCT nlgum desa· A Comissão N. Eucuttva ~ cato, que êle, Governador. não podia. responder pelo que lhe acontecesse nalguma. freguesia, etc .. o santo Prelado, que era um português ã. antiga, um português de tet. um cristão de antes que· brar que torcer, respondeu serena,mente · -V. Ex." -compreende : o Foram premiados pelas últlma.s lo- meu deVer de Bispo ê fàzer essas vitarla:s mais os po5tals com os nú.me- situ. O dever de V. Ex.· é manter a ros: ordem nas runs. cEu - cumprirel o meu dever!». 9410 19409 e 9411 >; 8605 18604 e

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.sa-o a·6! amos .sauer «"Ora Cruzadas!...

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Prémr"OS "LUX''

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Da'stlntlvos dos "Cruzados

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vo:~Aas que cobrem o mundo, uo m.!to

0 Quando se fala na recristianização da Sociedade, em vida ideia Uma f t tristã, em religião, em geral, há muita gen e que orma . · tá , da reUgláo crlStã · lalsa duma socl~dade cristã, duma vld a cns P arece-lhes que religião deve ser uma coisa que dá nas al- .·.·.-.•.•.·.-.•.•.-.·.·.-.-.·.·.-.·.-.·.-.·rr·~•-. -~ •~ mas, como o mlldio nas videiras, que as mirra e mata para. a aI e..,.,a de viver. ._.. é para mUita genteedad a 1nesma co1sari. E • e m''"lnbuzlo Cristao ~ êSses julgam que uma sociedade_cristã, a soei e que os p n TT ' l. fJUC'D1 ciplos da rellglào dominass>em, seria uma sociedade tristonha, • ~ ;, donde seria banida a alegria. Depois de um rigoroso inverno, neste alegre dia de Maio em ve·--JaJe., ;ra· ~ nue estamos escrevendo, quando o sol nas altura_s e .as flore. s na 8. uj UI .I..A' ~ ~ f I d ll).o>r1 e da; relt ~ra alegram o ambiente, resolvemos a ar a a ... o a aiAn Um numeroso e escolhido gruPO de raparigas resolveu fazer ,........... te.t é um pou êste ano toda a. guerra que lhes tOr possível ã. Imoralidade de vestuá-A nossa vida-a vida. de todo o homrtmem na rdal rldente.s rio que se vem notando naa pratas, durante :népo~a. ~~t banhos. lt ~0 assim como a na.tureza: invernos e P averas, as Estamos certos de que todos os cruz os a a 'ma <e mu 0 de sol e cuas pardos em que tOda. a luz parece toldada, ao passo especialmente as Cruzadas) hão-de empregar todos os mei08 para Vive limpar a.s nossaa praias dum lOdo bem mats nojento do que 0 que q ue a ânsia de felicidade é constante na cr ia t ura. humana ~ ~r vezes de•-stta. ~ ..... águ•... do mar .,.... ,... 1'e beate omnes voZuntUS': «Viver felizes todos queremos, - é asCruzada.s dS. Fé.tlma, nlO esquecer 06 as palavras dirigidas ~ que começa a obra que um :filósofo pagão, Séneca, escreveu, por Nossa Senhora. ao6 pe.storinhos: QUE OS PECADOS DA CARNE d f 11 M onde nos dividimos ::5AO os QUE LEVAM MAIS ALMAS AO INFERNO! Je que trata preclsanlente da Vi a e z. as ' Ora, tOda a mulher, que se apresenta nas praias lmodestamenacrescenta êle • é na Y' orn-ocura da felicidade, da. alegria de viver · .. _ te, é uma verdadeira semeadora. do Me.l_. e, torna..-se respon.sá.vel por f d s1 ' É que llruJ procuram-na dentro de si e outros ora e .. . muitos pecados mortnis que se comet.erao . f d si do Pois havemos de ser filhas da Virgem da F'átlma. e andarmos No nosso tempo, são mais os que a procuram ora e assim ., espalhar 0 culto do impudor, da desvergonha, que é um tn· t;~ue os que a procuram dentro de sL.. sulto a Nossa. Miie Imaculado.?! Por isso são menos os que a encontram e gozam! HaJa. dlanidade: ou pertencemos a. Cristo ou a satanaz, ou sod ó para mostllhasdeMaria.oumulheres<temauporte! Reparemos no que se está. praticando em tO rno e n S, Além disso, as senhoras que vestem com ~uca. decência, an~ algumas migalhas de alegria aos (lue dela estão constantedam _talvez aem darem por iSSO- a fazer o jogo da maçonaria, mente famintos. Há já organiZaÇões nacionais fornecedoras de doa judeus e dos comunistas. .. . 1 . xcursões em Lá. dizia um orador numa. reunião maçonica; Para acabarmos alegria. Na Alemanha, orgaruzam-se numerosas e """ihact' com a Jgreia. católica, 8 erfa preCiso tazer desaparecer as muil,erel navios próprios, para passearem grándes gr~pos de traua ores da face da tcrru. par vários paises e algumas dessas excursões têm visitado Lisboa Ora isso e impossfvel; então, desmoral!zémo·las 0 mais que 8606): 469 (468 e 470); 7399 (7398 uma1 instltu'ição para a pud~mEossp.all•e•••os ~eto n•undo c ...,.,uca. 1'eTgonha e o vício-e deixa· e 7400}; 4542 (4d54á 1 e 454d3). Quem os le a Madeira. Em Portugal há também j á ~~ · ~ • ~... tiver devemau ·los a\E itoracLuz», Alegria no Trabalho, que se destina a d ar ·õ:~.<S c asses t ra balhadoras rá de haver católicos! R. de s. Julião, 144, LisbOa, para re!,Q mais possível de eJ.egria.. E ainda há. pouco, numa reüniâo bolchevista., em Moscovo,_ se ceber 0 prémio. Está bem. Aprovamos natw·almcnte, todos êsses esforços, tanresolveu empregar todos os meios (as modas, os espectá.eulos, os liTendo fel to um ano desde Que co'á à vros e jornais, etc.) para. desmoralizar os paises burgueses-como mecou esta propaganda dos oostals to mais que era um dever dos govên1os empregá-los, l que êles lhes chamam. premiados, que duram um ano, da· medida que as sociedades se foram descristianizando foi desapaEles vêem-e vêe1n bem-que para suj_eit.~r os povos ã. sua. mos uma. boa. noticia às pessoas que dos nOSSOS maiores • tirania, pnra. os fazerem escravos de uma potencia. estranjeira, és-nrecisam de os renovar. No 2.• ano, r ecend O d eIas a an tlg a a Ie grl'a• a que!a alegria · te caminho é excelente·. roubar a. moral, enfraquecê·los. para depois r em vez da em postais. cLux» de que cantou um poeta. f rancê S, di zen do deIa que br Ot ava dOS lhes caírem nas garras, sem dHiculdades. Já dizia o nosso João de restabelece todo a0 Ect;tora pais a. venda corações come :;.vz. ;órro de vtnho velho... Deus Que hà um inimigo que vence todos os povos, nenhum lhe es-do Vi ! Li ! Ai! jornal 86 para rlr E ai é que e;')tava o segrêd'o dela : brotava d.os corações, vinha. cnpa: E• Gnóslmo.. ralcldraud•.'.·•• , da ··-•ora da Fátima. não ha.vemos de único em português que :POde entra; em tõdas as famiUas. Cada nUmero d e d en t ro, ('ta :.1Iegrla d e d en t ro para Iora - e 'a que agora se fazer tôda a' dlltgência. para. deitar abaixo tõda esta. campanha, ver~ do jornal leva. impresso. como nos procura arranjar é alegria de for~ para dentro. É uma alegria que dadeiramente in!ernnl?! postais, um nUmero que hablltta. 0 não atinge os corações onde está a fome dela. _ Seremos traidoras à. nossa querida. Mãe?! seu comprador, mas em vez de um Voltemos ao exemplo da Alemanha. Pais de grande indústria, postal são 8 páginas cbetaa de graças e bonecos. Aceitam-se agentes em onde a vida é áspera, vai nele travada uma luta das mais trequalquer terra. do pafs e quem quimend::lS entre a civilizaçãD cristã t: uma. civilização que se apreser ser agente deve escrever lme<iia· senta inimiga do cristianismo, tomando por símbolo uma cruz, u na que não faça m I 8t)Uisiç.io de Rua. tamente postal 144 ã. G"àitora cLux» de 6umJulião para. recebe· que em vez de ter as hastes direitas aa têm formando um ângulo, disti ntivos senão por intermédio ns condtCÕes. ' ' r como para significar que por êsse caminho as aspirações humado respectivo Director dioccsan.o nas não podem seguir até ao fim. . Contra um abuso dos Cruzados da Fátima. E uma alegria, que não seja completa, não é uma alegria perfeita. o seu limite é a sua de..oot<u1Çil.O, e qu:mto maior ela fOr Somos inform ados de que abu· Muito cuidado! até êsse limite maior será a dOr de a ver limitada. * • • siv· mente várias pessoas têm d Que importa a um trabalhador que umn. organização, depois a ' t Já. estão a seé dis~ribu~dos J~ t IsPais, tende o mator cuidado de um ano de duro trabalho, lhe proporcione uns dias de descan- andado a vender em di versos lo• si~tii!'~i~o~ter~:!'n~s~:;: !a ::c~nd~ com as leituras e com 08 especso e distracção, so a sociedade que lhe atita como esmola essa cais do país 1 distinHvos para os com a. cruz ne s. Tiago que nos re- táculos a que assistem os vossos migalha de alegria o faz depois de lhe ter roubado a fonte da ale- Crur.ados da }"'9.tima. ~orda. tantas glóri'.1s de Portugal nas filhos. ""ia sem fim, completa, perfeita·) lutas oom os mouros, pois tinham ,. Por Devemos tornar pu ' blt'co que "·indo profanar e destruir a. civilizaNdo consentirieis que êles co~ outras pai·•vras·. a rellgla·o, a certeza de que há um Deus t d • . C . ã N , 1 E I r,ão cristã que os not60l\ ::mtepaSI!.a.- messem pão bolorento ou bebes lJ.Ue nos Cl'ÍOU, nos remiu, nos ampara nesta vida e depois dela en o â om1ss O actona xe· dos, os visigodos, tinham estabeleci- sem água envenenada. nos compens::., ~ o merecermos, da. falta de prazeres que nela ti- c:utiva registado em devido t em- doET& na Península. E have'• de permt'tz'r que 'l"t eo brado de S. Tiago! que os ~ c:> ~ vermos sofrido - a religião é a. verdadeira fonte da alegria eter- po o distintivo dos Cruzados, es• portugueses .toram :POndo fora da Pe- enveuenem o seu coraç4o ou a na, e essa arrancam-na ao povo por todos os meios. Mandam-lhe t. d' t d . d' · ntn-.ula. os ãrabes cem tóde. a aua sua alma com os ma"• livros, . a !Spos a a procc er JU lCla 1• ma ld a.d e e as suas 1mora ttd··• ~ t que n ã o Ievan.e mais os olh os para o cé u, que não a Umen te malS -...es. os maus ;ornais e 03 maus dii!SPerança.s noutra vida melhor e condenam·no nesta a um viver mente c:ontra quaisquer fabri· A .4C(!ào católica ~ Ulmbém u.ona. vertimentoS?! tão duro como nunca n·ouve. E em vez da ..c.a~ernia que essa. esperan- cantes ou vendedores niio auto· tuga.l gra.ndedoa campanha. libertar Por· o:... inimigos para de Deus e d& Sua. ça punha nos cotações, como fonte que nunca podia seear, procu- rizados. Le1. e para que a nns-o;a. Pátr.:.a volte •.,~.·.·.-.·. ram ministrar-lhe uma aleqriP. tempcrária, como se fOsse fácil a ser, de norte a sul - a. Terra de E rec:omendamos aos Rev. santa. Maria e do Sa.ntwlmo sacra.. L1'vros so·br~ Fa'tima ·. todos à enganar a fome de felicidad~ que é constante e que mais aumen· m~:nto . . talá CCI)l êsse breve soborear de ulls dias de distracção. Párocos e aos Chefes de Treze• o distintl'lo tom um t·•ndo briUjco, venda na !<União ~ ráfica»,

a

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Tivemos co;ohectmento lias co- . ta• que pava\Vam aqui hei tem· po~ os sóelos duma assóeiaç<lo comuntsta: pobres operdrio& ~ · · e até crtançcu - extrevavam pontualmente os seus cinco 1niJ réts, todLJs os 11~eses. E nós que sob a bandoeira vlo· riosa da No&sa Augusta Padroeira da Fátima queremos salvar Portugal e preparar dtas de mai.s tartura e sosstuo do que os àe hoje - ndo seremos igualmen... te ge;'Frosos? Con~nuaremos tõda a vida p resos~ aos nossos chom.dos dois tostl!e .. por mtsl' ·Ndo haverá att algum que S<l !amante àe n ao pOder pagar só um tostáozlnho por mts? ... Seremos nós: menos dedicados a Jes1s e à Pátria do que os outros que ndo ttem Religido e andam a trabalhar para beneficio de estranjeirOS? Que quere1n Jazer desaparecer do mapa c& nossa estremecida Pdtria. tela linda e com uma História como raros povos ...,n,..,m. apresentarr:, , J~

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cO MEU CORACAO TEM Sl!:DE DE AMOR. :tLE TEM AMADO TANTO os HOMENS, E NAO .s POR ELES AMAIX>b-sio as la.mentações doride.s do Sa.grado Coração de Jesus. Nosso Senhor quere que trabalhemos pelo Seu relruulo na. ter· ra, para. que os bomell5 o conheÇam e o amem, e se amem l>Or isso uns aos outl'06 como irmãos. :E; com êste mtulto Que o santo Padre Pio XI e o~ Bispos 4e

<Y <V <Y .zy todo o mundo estão organizando a Accão Católica. Todos devemos <Y entrar nela, e auxiliá--la cheios de fé e emusill5Dlo, com esmolaa e ~(j

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oraçõe8. ês.se fim, sabemos Já. o caminho: in.ecreverm~uos D a. fU' Unido Para dos Cruzados da Fâtima e lnscrevc"TTlofl também as pessou {)o .,.. que pudermos-e todoa com uma. cota generosa. _c.

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i> No dia. de s. Pedro e S. Paulo, passa a. Festa da- Boa. lfllpren.sa _ Auxlllar a. Boa.· Imprensa é um doa nossos maiorea deveres de católlcos. portugueses/ Quem assina., compra. ou ajuda. de algum modo os jornais chama.<loe neutros, que espalham e anunciam aa piores 1mora.lldades, que hoJe acendem uma vela a. Deus e Amanhã. outra. diabo, Que numa página. dizem coisas louvã.veis e na outra, com mata ou menos

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~:~U:.: i~~~;:nn~:~~nge C:~!r:ã: ~~~~od: &~~~ld;e~s~1:Qu! ~- ~ consciência! Que terrlvel eil.ganol Se por um lado traba.lham pelo retnado do Senhor , par outro 11 mentam a máquina mais poderosa. para arrancar das almas o seu atemor e a sua. Lei! Servem a dois senhores: a. Deus, quando põem a fita do Apostalado e vão comungar, e ao demónio, Quando compram tôdas aa manhAa o jo 1 lh f jõg0 ou ~~~ga~~ q;e ~~rã.o ~ crime dar a. êsaea Jornais cem mJl rei8 por ano (é quanto custa. um diário a. quem 0 comnra t·•oa " ~ os dJaa), desde que não faltem no peditório da Boa Imprensa. com uns chorados Cinco mil reU?!... • Nêate més de J unho, mês do Saa:rado Coração, irabalhemoa pelos Cruzados da Fátima e pela Boa ItnPren.!a! E J esua Cristo recompensar-nos-A prbdigamente com u .b&n· çãos prometidas aos que propagarem o culto do Seu Coração de in· finito Amor! · -,

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ACÇÃO CATóLICA

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salval'mos a ,noss;t. alll\a. e a d~ nç.ssos companheiros; entregueTodos por cada um mo-nos todos ao serViço de Deu;i e que os outros rapazes seSe o 111ar /ô&Se leite, A verdaQeira. vida Jac1Sta é a.Quel~ o exemplo é o ponto essencial .Par~< Cada um por todos guindo o nosso l"'emplo O sircm que fazemos de rodos os nossos E as ondas de Tequeijão , da nossa acção. Pelo exemplo é vam também para que haja. u ~ trabalhos Cl:Ullpeatres uma constante Não faltava quem conteue que nós temos de conquistar pamanifestação de fé em Deus Nosso só rebimho ~ um só Pastor. Redacç6o a Campo dos ,,\,.rtlru ra a J. A. C. os rapazes que vaSenhor, e uma constante a.cção de As omlas do •mar com. pão. da Pátria, 43 -L lSBOA · N. Orgão mensal da J. A. C. graças pelos beneficio-i concedidos. gueiam pelo caminho da. perdiIA!berga.rla dos ·DOze EmquaQto ca.vamoa ou lavramos os Se a Senhora-da-Luz c1wrar, ção; pelo exemplo é que nós teC8.D.iDO& que me.is tarde noa hlo-de Está o Inverno a acabar, mos de mostrar ao mundo o que Saúl Neves O:iveira Paquim dar o pão para. nos "'ltmec.tarmos, Se a Senhora da L11z rir, é a Acção GatOllca e qual o seu cantemos oom o fim de afastar qual· fim. Temos de nos portar bem quer nuvem de triste?..a e desAnimo Está o invento para vir. que palre sõbre a nossa Jmaglnação. porque o mundo tem os olhos 1 O trabalho assim efectuado custa me- As almas do Purgatúrio pastvs em nós. nos e reconfort.& e. nossa. alma. Além Procuremos nos campos santiO que queNJJuos nlÍs jacis· disgo temos a nosso Indo a Santíssima Já gritam, em, alta voz ficar o nosso trabalho, e faze r Virgem sempre pronta a estender-nos Com, as ·71tãos postas ao Céu As Vossas maravil/to.5as parábolas tas1 Na ígreja da Casa de Santo Antoo seu manto Protector, quando o de- cl i'11Uios, lcmbrai· ,;os de nús». com que os nossos companheiros l~io, cm. LiSboa, rcatuwu.se no p~sado referi! ,n~se ao pai de família que Fazermos c1·istiios os n.osso& àia 15 {/esta lit1irgica do Santo Jila.nta uma vtnha, aos trabalhadores irmãos e na ·vida c1·i.~tã tMcon - sAcimo se apoderar de nós. o santifiquem também. Como? Devemos sempre tratar o.s v!! .. Ela, a. divina. Mãe de Deus, o canal No seio da V ·i rge"' Mãe Lavrador) uma. testa simples mas que /oram assa!ariados para o cult~ lhos com. o m.ator respeit.o, e fazendo com que êles ponham trarmos todos o 1ná:Liruo de fepor onde nos slo transmitidos todos e1;.cantactora, c1n hmtra do celestial vo ào campo. multa bondade. termo a conversas impróprias tão com licidade . os dons, é tão boa e tão I,Deiga! Encarnou divina graça: rprotector dos ca~nponest:.s. De ma· E, Senhor, cacta. qual tala do que t les m erecem-na pela &ua -iaa vulgares nos n ossos cuas; em casa de, pelos sotrimtnto~ que i 4 "'thã., hou.:.~e missa ~ c;on~unhão ge. ama .. . Deus quere que &cjamos feli - Quem bê.. que. com olhos postos nela, Ent-rou e saiu por ela, PQ6sa desanimar nesta. rude tarefa Çomo o sol pela vidraça. Entre ohveíra.s, dP.stcs principio a zes . .d.. tristeza é filha tlu dia• Tal, pelas prosperidade.! dos pro~ dando bons conselhos e bons pcusaram, pelas vtrtudes que o& que ê a vida.. dos campos? Não nos "andUta, deste culto tão rimpãtiCo rossa Paixáo, agonizando por nosso exemplos aos nossos irmãos e adornam, pelas boas obras que bo. Se a nossa rr;ida neto 6 feliz, dá. t>Ia as fôrças neceas!rlas para eu· c .ralutar. omoT.. e destes fim ã vida terrena, SILSenhora é .'Uliíe Jrossa obedecendo prontamente a nos- pUderam praticar. se niío gauhantos o suficiente, irentar com coragem & vida.? LanceDurante o dia, uma grande multidão Lmdo glonosamente, ao ceu. E, se selo ~cadores, se vtvem sos pais para que êles reconhe- tora àa graça ·de Deus, quetn· E para ticarcte.s, 3acramentazmente é porque o diabo mula por aí mos. pols, a nossa. enxada. à terra com É mãe ele quem a não tem.; de lavradores de Lisboa e arredores. H e i-de pedir à Senhora çam que a Acção Católica quere. POderp. sentir outra coisa que êcs/ilou. perante a imagem de Santo entre o.s homen.!, e.scolh~tc.s o pão e à Mlta a dificultar as c:oi:;as pa· um hino em seu louvor e a. vida nos hé-de parecer maLs bela. Lembre.mo- Que seja 1ninha também. . Isidro, no altcU ·mór, cercada de lum~ o vinho, produtos que o lavrador ar· apenas elevar o nivel moral dos ndo seja dó ao ver um ttesvraarrastar ao desânimo c ra nos :nos doa n~ 1ntrép1dos navegadoe flOres. .1. tarde, diante do Santis- ranca do seio da terrCJ. seus associados e tornar mais ~11o que em breve apareceroJ res que :g.o meio das procelas invoSemt:.ador que à ret:olta . Vó.s sois o Eterno .sinw Sacramento exposto, depois dum no Tribunal de Deus e que eatá bela, mais feliz, a juventude de pOrtanto, a beira do I nterno?! cavam a. sua. protecção maternal e O 11t1.mdo anda torto. Em~ lulào sermão proferido pelo ilustre cllama,tes Lavrador a. vosso Pai Cetodo o mundo. E finalmente nos franciscano rev. André de Araúio. toL lestial c havci.s de vir, nu fim do quanto uns têm ·m utto, outros dos nossos guerreiros que lhe lmploH4 uma scttncia em. que um. lida. a Sel)ttinte c comovente con.sagra- ~nundo, 4 cetfa àas azma.<t, a recolher. têm pouco . Emquant(J uus go- ra.vam assistência, E'm..quanto acomevelho sabe sempre mais do que divertimentos, pl'ocurando di· tiam os terrivels e podel'OSOIJ Jnimigoe nos celeiros eternos, os frutos ela Vos-çdo, aprovada pelo Patriarc~do: moçb e t m ats doutor : t a exvertimentos sãos que nll<> ofen- operlhnc!a zam e lu:va1n, outi'OS passa 111 da. Pt\trta. Aquêles chegam sempre . Sagrado Coracão de Jesus, Salvâdor sa suntisstma Palavra. da vida, o con/!eCI'~ l'ecelta é trabalhar. dam a moral cristã, não :fazenem paz ao tllrmo das suas a.udáctu e T·u do isto prot'a u.m aJccCo espectal fome e frio. tte todos os homens e Amigo demento do munào e dos hom en~. Mas nem todo o trabalho endo vida de taberna e fu gindo dicado e leal dos humildes, doa dv Vosso amantíssi1no coracão - pela. Diz um escritor pcrtuguts: os 'l'udo isto é oi.JI'a <la '1/lfÍ. or- êstes acabam sempre pol' triunfar dos riquece. rpobres, dos inJclizes e aos peca.- Q(mte do campo, tào humilde, tãu so- ganização súcial. Ora e.st(t or- adversários, devido à especial pro~ Há um, que só pode trazer das màs companhias. Sem o bom que tazem troça àe um vtlho ção da. Padroeira. doa POl'tugueses. d.Ores, nós~ os propaganàistas do /ledora, télo ütil ao resto da. Huma1,i· flazem sempre triste tifiUra. · ' ganização social foi feita tJo·r Nós também, se quisermos, trlur..fa- castiga. de Deus - e, multas ve- exemplo é impossível fazer Acc!ade. puJ.to ào Vosso glorioso servo Porque, st: chegarem a velhos, zes, a miséria e a ruína. homens lJUO traziam o lliabo remoe de tóclc.s aa nossas caD6eiras Dignai~ vos, Senhor, aceitar esta pe· .Sal~to Irldro, La1.1tcutor, vimos, hos a.o os trabalhos feitos nos ç!l<> Católica pol'que diz um pro- t roçam da mesma flvurts que qttcnina obra. em tavor 1lo povo auri- na alma ou, ao 1nenos, não se- e desânimos se tnvocrarmoa. no melo Domlngbs e Dias Santos cont<a vérbio de Salomão que ca pa- viTelo a t azer um dia. de~ cons-aorar- Vos e:tta. obra rel'igto.. •u e social, pedindo ao mesmo tempo Cola, el/lbora. ela 3eja cto tamanho guiam as doutrinas da Igreja dos nossos trabalhos, a. Sac1'06S&nta. a Lei de Deus. E se morrerem novos - é J, rábola na bóca do insensato é Mãe de Jesus. as vos.sus b6nci!os ma~ copiotas para dum orão ele mo.staTtLa. Abencoai-a, ó velho quem se pode iá rir dtles. ~ dias, o Senhor quere semelhante a um coxo que emEsta. tem de ser a vida. jacl.sta: uma que os consagremos ó. oraç!l.o o 11tai:t obscuro dos apóstolos que J~s. tornandQ-a. numa árvore gi- que quere qtU3 todos tenham bora tenha as pernas bem feitas o suficiente para vi•cor. perpétua con5agração de nossos t~ trabaltz.am para a Vossa ·maior gl.c).. gantesca, cujtl sombra abrigue tOdos (Missa, e. melhor ainda, tamos homens. A J, A . C. quere precisa· balhos à. santlssfma. Virgem e ao seu bém Comunhão; ouvir a P ai&· não pode andar>. Portanto não )W. Por ela, Senhor. se implante o Vosso ?neu.te fa::.u cristãos todos os clJvino 1ilho Jesus. Vó3 amastes .::em_ore durante a vra de Deus, assistir à Bênç!l<>; seJamos hipócritas, cumpramos V<..Ua t:íd.a mortal a humilde e boa Reinado Social, entre as classes ope:MANUEL DO RtGO CORREIA ler o Evangelho ou a Vida dos nós primeiro a santa lei de Nos· rapazes dos campos, ?Jara o& pente do campu, dando-lhe as 1naio- ,ária3, especialm.elHe na Aqricuiturt!. Santos) e ao descanço, às sãs so Senhor para depois fazermos re, prolia8 de afecto; e foi nessa jon· La.1&.eai, Senhor, a Vos.sCJ bênção .!& ·unir cm jJ1'0l d1tma 'ltwior fe· d~stracções para ganharmos Fazem-se &emectelru de serradela, te de Amor pelOs homeJU da Agri-- bTt oa no.!.sos campos, aJifn de éles licidadc na terra, fclicid{l.dc trevo e luzerna. Sacham-se oa batafOrças par" bem trabalhar ãu- com que os outros a cumpram, tais milharal.s, C:Onthiu&m as celfaa .ctdtura. que nós tomos bt!bcr o produ.;fre'n abundantemente para. qu.e também faz falta para se porque só assim é que a nossa e os etrat&Inentos rante a .semana. nas vinha.s. Começa entmiasmo pela sall)(JCâo dos Cam.... nosso rcmCdio, aóbre todos os traba· acção pode produzir fr utos. Não a rega.. Nas hortas aem&tt.m-!WJ ir para_o céu . Neste mês em que se realiza lho.s n'anu.ai.s e intelectuais que exis'J!bneses. agriões, alfa.ces, aUa.zema, beld.roeraa, andemos na Acção Católica pa- bróculos, cenCf,lras, coentros, oom•et~, Rapazes, uui· vos todos 1 para a Festa da Boa Imprensa, vi· Qul.scstes 1ws~er. nos arre!lorts de tem, para o bem estar da comunidade teij6es, nabos aerOdioS", aa.IS&, · ae~ Pedir sempre aos vendedores ra agradar ao padre ou a algu-· IBelént, qu.e sioni/iea Ca.53. do pão, ILUma'lta. E atlbre nós que, humilde- jazermos cristãos os nossos ir- mos lembrar a todos os jacistas tomilho, etc., • n os jardine vioque não devem auxmar os jor- de jorn~:is as «Novidades,., por· ma pessoa dêste mundo, mas sim lh&, ·mmt.a uruta campestre, tendo por mente; e11tamos prostrado3 ante o mãos. letas. goivo., giPIQtila.s, etc. ~z-se a chamados neutros, pois são que se êles as não trazem, é por- para. fazer a ~ontade de Deus e enxertia. de encqto e borbulha. n as ~to uma tnanqeàoltra cheia de pa--1 Vosso altar, 1'Cilvd os vossos olfWres E para qt!é faoé-IÔs cris- nais frur.etru de -.rofl>, êsses, com um certo ar de boas que n ão lhas pedem. lha e tcno e entre os animaU da. la-. de misertOOrdfa. \ pessoas, os que maior mal fa}?oura. E vO.s, ó Santi..tshna Virgdm Mariu. tãos~ Para uma juventude agrico· zem. Os Vossos Prfmetros adoradorea, Mlie d.e Deus e Mãe nossa, que tanto De-certo nenhum jaclsta pre1'lu~les em Que primeiro se Jixara,u ameia o.s pobres e os simples. ó Dl~ la u"id.a, alegre, forte e feliz. cisará de que lhe digamos que ps Vos10s ternissiVtos olhares, dePOis rio.so Arcanjo S. Mifltlel Porta.Es· Quando todos estivermos uni· deve também fazer tOda a guerJLe Afaria Santíssima e de S. José, tan«arte do Reinado Social de crf.s.. dos, como uma só fôrça, im.a- ra aos jornais e livros que são toram os pobre.s e humilde$ pastores to, ó incUto Santo Isidro, modt!Zc que. nas charneca-S, apa.scenta-vam. os acabado e protector cele.stial dos tra.- yinais que continuarão a jazer abertamente contra Deus ou .rebanhos. t•cdhadorcs. ó Santa Maria da Cabeça. poucó de nás, a 1tào fazer ca· contra a ·Moral. E A MELHOR MANEIRA DE A CONHECER É COMPRAR E EXAMINAR Os jaéistas devem, pelo con8. João Baptista, nas margcn..<t do espósa modelar do Bemdito Agricultor. 80 !las nossas misérias, das nus· trário, assinar e ler os ,lt>mals )'lo Jordão~ anunciou a V.;ssa. t:inda encantacó'o .sublime dO mv.Uter cris!lLS reclamnçQcs, das 1wuas ne· católicos. fazer-lhes tOda a protom. estas palavras: tã, dignai-Vos apres,m.tar, ao Sa· paganda, emprestá-los a outras A Su& pá. na. mão se acha. c f:le lim- rrado Cora('üo de Jesus estns nossas cessidadesV par& m\Úto bem a. Sua eira, recoUtel'ã. humildes mM sinceras S1i'Plicas. Não, l'll.pa:.es, 1JONJIW a união pessoas, arranjar-lhes assinano Seu trigo no celeiro e queimai& as faz a fôrça e a fúrva gera o tes e donativos. que nas suas magníficas gravuras nos dá palhas num fOgo que jamais Se a.pa,.. Combater a imprensa inimiga respeito. garâ., (S. Mat., cap. 3, t:ertt. 12). da ·Religião ou simplesmente os mais lindos aspectos do Santuário, A 1. A. C. ~ieio para isto t11 · neutra (como lhe chamam) e Vós percorrestes O.'J campo.<~ da pa. Uma lei que nos agrada 'da sua história e manifestações de fé zr.st111a, a evangelizar, princlpalmen· rlo: t1ar an., rnpa::n dn., rr.rrn - ser prõpagandlsta da que é cate. O.! pona Clgrfcrlas, estando ct vosTendn=-se modtftcado- as ctr~ 1>d.! n feliridndc que. lhes falta: tólica - els um do~ brlmell·oo á sa dwinal preuacdo c1teia de belaa cunstânctas em contrário ....._ o deveres dum verdadeiro Jacifta. tma17en1 da t:táa compestna: É assim que fazem O!l nosoos Santuário da Fátima Govêrno resolveu autorizar que felicidade 'material~ mnral, ja• Cova da Iria Ora JUlats fiO~ ln"iOJ da montanha êste arr'o se semeie trigo sem 1niliar c rrlig1'o.w. Irmãos da Bélgica, da Itálla, d3 Seminário de Leiria e nas l1erras cto 1..Lile, em l'ínheaos e qual~uer limitação. Espanha. da ~"rança, etc . .e: as· •i n:urf's !ril.li/aa!l. ora nas clmt:as e stm que nós vamos razer t~m­ Voz do Domingo- Leiria , Todos podem, pol'tanto, ~«União Gráfica» - R. Santa M.a rJa, ! SS - Lilltet mear o trl~o que autserem. Este número foi visado pela Censura bém~ """''' 140~, 'JU .Je"~JURtetrus e :~earqs.

Avida ;acista

O OI.A DA A.GRICULTURA

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tantíéas populares "0

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J. A. C.

Respeitemos 'os· vellfo.s!

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combate e propaéllllda

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A FÁTIMA

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e conhecida em todo mundo

FÁTIMA em 65 vistas

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Ano XIV

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Director e Propr1etl1r1o Dr. Ma.uuel MarQues ctoa Santo.

Empr&l& Editora

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J nruais, por ventura desde a epoca wemol·á,-el das' aparitões, o dia l~ de Junho se u.presentou, "c owo êste ano nublado, frio e histe, por 'todp " nsro planalto, árido e monótono, da S'err~" tle Aire, onde a aug·ttsta lfalubu dos Anjos, para. b,em Ue l'o!'tuga1, se di~ .guou erguer o Ü'tJUO das suas graçus e lia sua misericórdia Um vento húu,tido e agreste soprava incessantemente, parecendo redobrnr de violência tlepoi& do pôr do sol. :Por êsse motivo, a procissão das velas, que priuc.:ipiou às 22 horas, não revestiu u hrilho e a · imponência que costuwa ter uas uoites serenas e fiJrmosas da primavera o do estio. A multidão de l"it\is que acorreram dos tliversos pontos do país e àquela hora já se encontravam ua Cova da Iria era bnstante numerosa, podeudo computar-se em muitos milhat·es.

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A ·adoração nocturna. As nnissas

D~ · meia-noi~e lts 2 horas, realtzo\i-se a cerimónia, sempre til'o hela e tão tocante, da adoucçílo nac)onal. Presidiu S "'x ,.. R e v. •oa o •Jell '-' hor ll . J o-. .F.;- • s.; Alves Correia Ua Silva, ve. nera!'do Bispo de Leiria, que ex:phcm! _os mistérios glorioso,s Jo RosariO, em práticas inter.. cnladas uos intervalos da: reüita~il'o das dezeuas Jo tespecli\'O ttlr~o.

.. 'P*i.w#.

efectunram

os ~eus

1 Ul'IIO$ etli>etMis'\lé' itdi>i'à~~o as peregrin~t.~ões· der Coimbra e .Si u Lra das 2 ~ horus " de

os

Alijó das ~ ~ts 4) a tle l\-~vogil­ de (l'urto) das i its 5 e a· de Pelmá das 5 às G. Desta úl· tima. peregrina~:ão fazia parte um numeroso grupo Ue crian. ~·as da. Uruzada Eucarística da 1·espedi't'a freguesia. .\s peregrinações de Pehná. Coiwbl'a e AJijó tivProm a su~ missa privatiYa, . t·espect-ivameute., às G, 8 e 8 e meia horas. Os Escútas Às 9 horas houve um• ,missa para os escut:.~s dâ. ~re~bão de !,isboa, do Corpo Kacional de 'Escu La:~, a fJ. ue' se1 ~ig're:~ou um pequeno grupo de eScutas de Setúbal. .ErAm ao todo cêi·ra •le 40 ra-' ~azes que imprimiram à pere~ 11rin..açiio ~o •lia 1;1 de J unha unta nota característica de ale-

À entraua do recinto tio

San-

tuário, estavam armadas as barracas de campatiha dós es· cutas onde passaram parte da noit•, fria corno mua uoite de 1uverno. Aêhava-se também presente uma I'epresenta4_'ão tla Assotin~ão d"" Escutéiros de l'oJtu· gal. A Mis;a e a Bênçio dos doentes A missa dos doentes foi celebrada pelo rev." José ela Cruz PerdigãO, pároco da Marinha Grande. Durante essa Missa, um doente, que tinha vindo de Lisboa f' que esLava paralitico havia 9 anos, levantou-se, abandonando as muletas que us~va. Outros doentes sentiram npreciáveitS melhoras. Ao Evangelho prC:;ou o rev.do Oónego Júlio António dos Santos, antigo pároco da freguesia de Santa Cruz da ci· da de de Coi rubra e actualmente director espiritual do Seminário Diocesano . Dirigindo-se aos doentes, dis~e que êl\te mundo é um imenso Calvário e que cada mu tle. hús está pre· gado na sua cruz, devehflo to~ elos suportar o soil-in1ento, nã(l blasferuando, como o mau la drão, mas . com humildarle e paciéucia, à semelhan<:a. do bom ladrão. Deu a bên~ão aos doentes com o Santíssimo Sacramento o venerando Prelado de IJeiria, tendo sogurado a umbela o sr. dr. Weiss de Oliveira, antigo Governador CiviL As comunhões dishibuítla3 nas· >lÜssa• C.le'Lra<lti• 'uo ·dia 13,, nos diferentes altares do Sautnárjo, foram, nproxiwadament~, cinco rui].

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lJiodo _g_esto da A viação militar Portugu~sa

Nunca estiveram nas peÍ'egri~ nações da Fátima tantos aviões como êste ano. em maio. Dos aviões foram lançados ramas e pétalas de flores que o povo apanhava para levar como recordação. Essas flores fora.m colhidas no aeród'romo de Tancos pelas Ex.m•• EspO•as dos Aviadores que os QuLseram acompanhar nesta manifestação de antQr à Santlsslma Virgem e foram essas senhoras Qlie. as lançaram. · A sant!ss!ma Virgem proteja a nossa aviação. Duquesa da Baviera Ém perngr!naçto a Nossa Senhora da Fáti1}1a esteve no seu Santuáiio na Cova da Iria no dia. 18 ôo mês pa.siado Sua Alteza Rlal a Senho~a lnfa'lta D. Matia. José, Duquesa da.- Baviera. A Senhora Duquesa . usl.stlu à santa missa celebrada PQr S. Ex.cll. Rev.ma. o &. D. José Alves COrreia da Silva, Venerando B!s)Jo de Leiria. na capelinha das aparições e, e!n 'segUida. to! v!s!ta·r toüo o santuârlo . mostrando~

-se ·multo !nter<"sMda por tudo e "ncantap11. CP!l\ \lol o~ras iá realload.., ·

Maria Santi.<Sit'la continua incansdvo)l na sua mi6stlo ae M4e a derramar sObre Portugal b~nçdos e graças 1/lle nos Mo a doce esperança de mslhores dia&. Entre outras, trouxe~110s agor{J. ~ste mimo que vat encher tant4 casa escura e fria de radiosa c saüddvel luz natural e sobreuaturul: - As n.ossas cadelaR ct~ Ví& vão ter assistência moral e re.Zi{Jiosaf Louvado seja o Senhor! Os . mtserâveta e pobres encar- · cerados ndo -raro vitimas, mai3 ttos criffles e corruçdo da soctedade do que· das suas própriaS acções, sentirtlo jun!o de si o d6w ce amigo dos inte!f•es a lançar-lh•s bálsamo de consolação. nas suas pobres almas. t ·possível que a grande- maioria dos leitores da voz da Fll.tlma não ·tenha ainda viSitado u1ná C!Zdct!l. Não imaginam! A 1mpressáo que $e tem ao entrar naquelas salas ltlgubres de paredes grossas e gradeadas de terro, é bem mais triste e esmaga dora do~ que ·a que se sente ao entrar num hospital. Neste, há mutta vez apena:~ o sofrimento tisico. a;Loçado náo

~PROVAÇAO ECLESJA~rlCA

ra.ro com a resi~naç<!o crista. Naquelas há sobretudg a tortura das almas que andam longe do caminho da luz, pela qual tTrstintivamerz.te auseiam; ao mesmo tempo que os seus corpos mal roupidos ~ mal zeia.dos se arrastam numa languidez mais pr6pria àa 11J.OTte que da v:da. A assiStência moral e re!igio~ sa que agora vai ser prestada oficialmente a êsse.s nossos irmüns que Jesus de$~ia no Seu redil de amor, será uma cstréla a chflmar-:ihes para o alto os corações cap!Zzes d.rJ amor como os nossos, mas proBtnldos Pelo de · salento e pelo cscánieo. Bemdita .a hora em qué os homens que dirigem os nossos destinos na~ clonais resolveram transformar essas casas de corruçao (e nt1o de correcção) em escolas de bem e de regeneTCI:Çdo, por meio duma hfgii!ne ~nor'al QUe e a única cava• de tiznt<>' D?ntro em breve lá estará Je~ sus Sacramentadd no· meio' ctcles a dtzer-liies: · · «Filhos~ a dór é o cadin1z.o das almas graizd.es. Olhai para o Meu exemplo ...: Eu qÚe sou Deus e

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Ad.mlnlstraaor P. António dos Reis

estou convosco! A uns repetirá as palavras que disse a Lázaro, a outros as que disse ao ceguinho; a estes _dará vtsta, àqueles curará a8 Chagas ... Coma va: ser linda e fecunda a assisténcia do Divino Mestre nessas priSões, ensinando a verdadeira e única doutrina que é capaz ' de fazer do sofrimento uma fonte de aleori.a e ele felicidade,/ s serâ entoo· Nos~ sa Senhora quem O irti levar aos encarcerad03, como dádiva de mde a 'seus filhos muito amaí:tos, como fruto abençoado de suas v1rgina~ entranhas. Já há muito que Ela - a Senhora da Fátima - por lá pa.Bsava modestamente nas gravuras e colunas do seu jornalztnho garantindo a ~s~ ses torturados que n<!o os haVja de esquecer junto de seu bemdlto Filho. E a çua promessa · at estd a cumprir"-se. As nossas cadeias vao· Ser casas· de- Deu~. e Deus tar-se-á mais uma '!Jez preso por am'or dos seus :Prêsos.

Bemdito seja

Redacção e Adl!l1nlstraçlo

«Santuir1o da Fi\tlmu -Sede em Letrta

FALA UM MÉDICO

~!e.

Ferntlo Pires

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III IJll..

~ ~~ IOUA\D E

«Vaidade de vaidades, e tudo que tenha o sabor delicad íssi· vaidade», diz a Escritura Sagra- mo de um fruto: E nãô· consta que o Govêrno algum dja conda !Ecle. I, 2 e XI, 71. De· que tem vaidade. a cria- ferisse a uma roseira ou a uma tura humana? Envaidece-se à laranjeira a comenda da muito donzela da sua' formosura? A- nobre, antiquíssima e esclareci- pesar-de todos os artifícios , da Ordem de S. Tiago da Esnão há nada mais frágil e, ao pada, do mérito sGientifico, livermos, impressionados, l:'ma terário e artístico ..• Tôdas as grandezas desapabela mulher, não podemos esquecer-nos que a delicadeza recem com a doença e a morte das suas formosas linhas em e a obra humana não é, por fim, breve desaparecerá , e que esta- mais que a poeira da estrada. O homem imodesto tornamos apenas em presença duma càveira bem vestida, na dura -se, pois, ridículo e revela framas rigorosamente exacta de- ca inteligência. P. L. • finição do P.' Antón io Vieira. Tem vaidade o homem possuidor de riquezas' Tudo pode sumir-se num instante e o argentário terá que dizer: «Nu sai do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Seli: de Bissau, na Jmpor,ta.pc!,. nhor o deu, o Senhor o t irou». de 345$00; o 'llltlmo oddt';at!vo ' (job. I, 211. que acabamos de receber destiEnvaidece-se o que ocupa nado à subscrição aberta em toelevadas posições sociais? do o Império Portug~ês pa~à a Todos os dias vemos desmo- oferta da conhecida e admirábanqueta manuelina. ao ·s an ... ronar altos castelos e são cons- vel tuár!o da Fátima. tantemente actuais as palavras Acham-se já representadas, da Virgem Maria: por óbulos mais ou menos 1m«Ele manifestou o poder do portantes, quásl todas as dioceseu braço, di ssipou os que. no ses de Portugal. As poucas que faltam não quererão, por certó, fun® do seu coração, . forma- . de~ar de prestar, por êste melo, vam altivos pensamentos. De- uma piedosa e perdurável hotn~· pôs do trono os poderosos e na.gem à VIrgem Nossa Senhora. Já - não estamos ~ multo longe elevou os hum iIdes. Encheu de da soma necessária. A Comissão J bens os que tinham fome e desque romou a. !nlclatlva !!esta pediu vazios os. que eram ri- llnda. manlfesta~a.o de amôr a cos ». (Luc. I, 51-531. Maria.. apela para todos os seus ' Orgulha-se o artista por pin- devotos para QUe intensifiquem tàr um belo qu~dro e o sábio a Pro~'!anda. de forma que. o maiS w;evémente p'*Slvel. rto por fazer uma genial de•cob,r- altar <lo sapw..,\a do. Vl[J:em ta? da · Ft!tlma. pa.ciroolra de Por tu. Não há. nunca ho~ve pintor gal. se ust~nte, eJrtbelezando o algum, capaz de reproduzi'r na culro de Marll>, um dos mais belós produros• da. ourivesaria na- , tela, com inteira exactidão. a clonai. ~ J frescura do colorido de uma roNest.e jornal recebem-se . dona.. .. sa , nenhum qujmico se atreve t!vos, ficando aberta a subscr!• a obter por síntese o perfume ção: de um cravo ou uma substância c Voz da Fátima>......... - 150$ 00

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Oferta da Banqueta manoe· Una a Mossa Senllora da Fátima

I

aJ~us

Antes de terminar a Missa dos doentes, o sol, que ató ês· e.e momento se conserval'a. iu· 'Visível, I'OUlpeU as nuvens, tor· nando mais belo e mais imponente o · espectáculo do cortejo que fecond'uziu a 'Ç'euerunda Imagem de Nossa Senhom de Fátima ao seu altar, na Santa Capela das aparições. , O ciclo dos actós religio· SOS do dia 13 encerrou-se com a comovente cerimónia do c.\de~s•, em que pareCia que ~ Virgem Santíssima sorl'ia. e abençoava os peregrinos e êstes Ueixnvnm o~ sçus corac;ões presos para. sempre naquela estância privilegiado,, onde pai~ pita n alma ci·istianíssima de }!'ria, de juventude e de piE'\la- Portugal. rle, que só êles sabem •lar. , Vi.conde de .l!olltelo

Urbanização da Fátima No dia' 5 de J~nho o sr. Bispo de Leiria foi recebido pelo sr. Ministro das Obras Públicas em cuJo Ministério tiveram uma lariR conferência sôbre a urban1zaçli0 da Fátima. O sr. Ministro mostJ.·ou-se muito !nteressad~ e prometeu dar andamenro às obras depois de se assentar no plano geral. Acompanhal'am '() sr. BJspo o sr. dr. Carlos Mendes e o arquitecto sr. João Antune;.

8

.OTti. l'i:JO KrDS

de Junho

A procissão das velas

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CRÓNICA · DA FÁTIMA ~3

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tlJUllo Grt.flcu R. Santa Marta, 158-Ltsboa.

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Fátima, 13 de Julho de 1936-

«lfTI.agem e · altar de . Nossa Senhora da Fátima, na casa de exercfcios - de N. S.- da Fátil)1a _ _ __:..-..,._ _..:__·_:.~:..rn_ T_Iu_m_a_c_"'__U...:.C_R_ÃN_r_A_PO_L_A_C_A_>_>.~-------~

·:· .... ·.p ,·a· ·1·a v·r as· mansas

' CINCO MINUTOS .AO. CF\'\JF\CQ ·'

Ou sim ou sopa_s!

- O cowpa.dre Lírio, leu o últi- católicos, m~u.~ católico;, sem dú· conquistadora, vibrante d~ emo- Incendiários. Val-se até o pon- no número da uVoz . da. }'átimn.u? vida, qu~ são industriais e proprie~ - A falar u. ' 'et·dade, compadre tá rio!!: em \'ez de seguirem as re~ to de Impor silêncio à voz sançâo e de justiça. · Voz singularmente querida dos ta da verdade, para · que as . li- Aristides, não tive tempo. Ele são gras que o Santo Padre _iánto se ~udltórios dó Norte por tet. ao · berdades de perd!çdo, malditas na 1avouras atrasadas, . as vides tem cansado de apontar aos paO RetJ-~ Cónego da Sé · do PM.to, ftr. mesmo tempo, eleyaçlo e doçu- por Pio IX, possam falar. mais para. sulfatar, as b.uiatas para. sa- trões, consideravam os seus opehi.~ Oorreia Pinto. professor âo Seminâ- ra, por d~r à vefdade o asp,cto livremente. char, enxertos l>Ul'a. fazer, por cau- rio!S como escravos: paga.vam-llle.s rlo da ·m esma · Ciílad.e, deyutado da A decadência - do Ocidente, o sa. da lei do corta videims emfim pouco, obrigavnm-uos a traball105 Nacão, Ucst re ornamento elo vúlpt to mais atraente, Voz que todos · dos, sem confôrto · •· Pare<:e que ~ n)'untou quan'to servi~ d emas1a e prini.orQso cpntertric;fQta, Jirincfpirm entertdtam, vóz' amada ... nem mal do mundo é êsse ... a sua \laliosa colat craç~ na cvoz da \-'0 h~ no mundo, para. esta. maré I protecçii.o, e assim iam triaudo um A Voz da Fátima 'é a voz da Por acalentar também os pol'ãtima• com aqucla.s tdo s' nQe!as c - Concordo compadre; a inver- espírito ele revolta. permanente1 fé e da pátria. do amor e do Urulas cPalavrJs mans:lS» que tora u~ bres é que o sol é-bemdiro ... nia. atrasou tudo. Porém, nlio há- do trabalhador contra. o senhor. 4 de'lfc.1à do3 antiuos leitores ela cPabem, da submtssão· e da- paz:•.. dedicações . e quantas Quantas lavna. Mais ainda : quási dois ter~'0 3 SH vl-la, como quem reza ê -de ficar nada por fazet·. Mais vaAgrac:teçenw3, damr.r as tau :.:inda3 genérosfda(les. e·s sa voz familiar le a quem Deus ajuda, do que das terras de :Espanha. estavam ao querido Âlf,tQO e clr.amamos p(lra e sorridente moPtlizou inC:ln- sobretudo pedir que e-la nos quem cedo madruga. Agora. é ruud o3 3etu . d't.:N''?S a atençtfo dos nossos sàvelmente em favor da boa oriente e guie e ~alve. dar a perna. e confinuc:a. em Deus. nas maos os ·grandes, quo vivian~.; ltitore3. C.P. causa! No entanto, deixe-me dizer-lhe na cida{e ou no .· estraofeiro, não •. Ainda f~ bem recordá-lo. Voz compadre Lírio: na. roda. do mês,' vendendo, nem afocnndo, nem dando a. ninguém 11~m "Palmo de terra. Uma voz aurorizada e amiga de !ncltamllnto. de a!)!lo e tle sempre se de\'CIU tirar uns minuconvidou-me ·gentilmente a co- combate, singularmente organi(001Ltinua nd Jt/r,H>Ú!liM) tinhos para Jer o nosso querido No séquito vinham os srs. D. laborat na Voz da Fátim~. zadora e construtiva, Deus era jornal: ou de sesta, ou ao dominJoão de Almada. Luis de SomTinha · multas razões para ex- sempre com ela. roer e D. José de Saldanha da cusar-me. Já não sei bem onde A «Voz da Fátima» é go, ou quando mais jeito fizer. Já Não se fa~ mister insistir Gama, etc. esta a·pena ·com que servi ai- mais. O passado talllbém mana publicação periódica embrulhar .oiscas de bacallutu: é pagum die a"irnprensa religiosa c da. Obedeço, co1abaro. e~tou numa idade em que o slPudess't eu Jaz~-lo co;.n a fé portuguesa de maior ti- ra. se l'i!r ·~. Assisti em massa Juventude Escolar Feminina lênclo 'l'l'OS"dizo que é realmente simples e vh•a dds ·romeiros, que -Mas então que dizia êle, com•• Nos dias 20 e 21 de Maio rea- de ouro. Sinto também um pou- vão · de longe, ct.esoalços, por c•- ragem. padre Arjstides? CONGRESSO lizou-se a · peregrinação nacional co daqu'ela melanc:ma densa e mlnhos de provação. guiados - '!'razia uma. relação das pouEm Maio de 1936 tirou cas "·ergonhas QU!!~ ~e tem pratidas alunas dos colégios das Se~ incurável com que Mont'Alver- s'em~re J:.Clo · r~to -Iutntnoso que nhoras Dorote!~ ao Santuário ne, ·o grande prégador brasileiro. na Fátima. deixou Nossa Se- 357.226 e em Juuho 360.403 cado na Esp3uha.. - ALI! ~Sim, a <JUCima. das igr~ de Nossl senhora da Fátima. já -provecto e c~g::>, fêz. numa nhora! Pudes'!.e eu fazê-lo com d• A peregrinação, velho sonho da das igrejas do Rio. o paneglrl- a devoção ardente e comunicatl- assim distribuídos por dioceses: j:u; e conventos? ~ Sim, mas ni'ío _é só i~o. Ora. veneranda Superiora. que o aca· co de Slo Pedro de Alcântara, va de tanta e tnnta gente que Maio Junho ent ou~·a, compadre: De::;de 16 de Fe- · lentava. com maternal carinho, qUe foi no seu temp;:> um prcdi- na Fátima comunga e rez.J. e decorreu admiravelmente graças gto de' austeridade. vela e canta! Pudesse eu fazê- Algarve ... 6.333 6.003 ver~aro até :! de Abril houve 199 LO ataques u. edifícios (igreja~, cenà E'Smerada Ol'ganlzação. Tinha muitas Lazões para e~- lo como qijem ace11de mais uma A 18 823 19113 tros politico::;, rcpartlçÕe.!l, casas Nos dfas 11, 12, 13, 14 e. 15 d• . .Os _ tr:IIl$J>Or\~~ fPflliJl.t~os em · cúsar-rrre. Não faltam nunca. a vela na procissão mara,vilhosa.l ngra... ... • · Setembro de lt36 }l'ornm incendiadas camionetas, a maior das qualD quC:m pretisa de chitma-r por para saüdar Mana e afugtl1tar B : 4 404 4 000 particulares). Ora:anizado pe a LIC• doe PadrH 106 igreja~ e 4.) edifi<.:ios públicos vinha já dos próprios col~gios. elas. estas razões. que, por mais a ncite que desce ameaçadora- e1a · · · · · Antl&os Combatehtes (P, A. C.) particulares. llcram-~e 85 atenNo dia 20 à tardinha foi a Sinceras e functo.mentsdas que mente sóbre o mundQI !Braga 77.244 77.847 ~tados oontra particulares e !!4 ataSfC ÇÃO PORTUOUESk chegada e logo nesse dia, após sejam, diflct!mente encontram Colaboro. Farei todos os me· · .. '," SOB A Pf{e510ENCIA -DB o jantar, tiveram a procissão das ·aceitação e prc,:lnzem convenci- seo. piedosamente. com a pcnn Bragança... 11.783 11.936 ques à. bomba. l").~ssoas mortu: 74; velas e a hora. de adoração às 11 rpento. Entre as pobres r~zões a correr s6bre o papel, a minha C· h 17 484 5 feridn: I345. co'a. malcita! Mas is.::.o ~>e­ Sua E1111nêncla Rmreadlssl11a o S!RhÕr horas a que pregou o Rev.•• dr. hu)Jlanas, foram sempre estas as peregrinação à Fátima. Rezar. 01m ra · 17.6 4 rá.-Oh ' Cardial Palrlarca . compadre? , Não serão Galamba. mais frouxas e suspeitas... cantar, pensar, escrever, são ou- f!vora 4 800 4 900 petul'erdade, do.s jornais? e. com a asslstlncla do As 8 da manhi!. foi a missa da Não oe pode confiar nelas. tras tantas !ormas de tradnz!c. r. ··· ' · , - Antes fô~s(?m, compadre Lícomun~;ão geral que o Senhor Razões de mau pagat!or... com ma!s ou menos Intensidade Funchal 19.350 19.525 rio. YE!IWHJID EPllCDnDD POm&oll Mll6 esta. relação foi lida no B1Spo ae Lelrta. celebrou. Calei-as, pois. A voz, que me o amor a Nossa SeQhora. FereDi rector N•cional: lua Excellncla R~. Parlamento espanbol, por um deEm seguMa à missa e ao café, convidava, tão amiga e sorri- gr!nação de PQbre que oferece Guarda. 30.156 29.952 putado, e ninguém se atre\·eu a verend{..Jma o Senhor Bispo de BeJa,"Antfto Capei lo· t.hete. do n? reclnro da Igreja em constru- dt:nte. era uma voz de comando. coisas ond~ ~ode 'faltar o brl- La 10.519 10.971 negá-la I C.~. P. çao, realizou-se uma assembleia Nao impressionava apenas à su- lho. mas nao a sincerid~de... mego ·Deus nos acuda, compadre magna em que falaram as re~ perficic; ia até à consciência. A Voz da Fáti1iw pas~ou rà· Leiria 15 789 16 305 Aristidos I E comu é que a Espa· Na secção partus·~!esa, padem presentantcs dos vários colégios Pedia alnàvelnícnte. gentllmen- rldomente a fronteira . Começou . ... · ' nha chegou a. ê~e ponto? Dizia.- lnscrever~se todos , os catóUcoS vindas de diferentes ponros de te. porque tem da autorldado por ser voz de crianças. ,a mcs- Lisboa.. 10.296 10.590 -se que era uma M\iiO tão católi- que participem d.o.s ideat.s d!i Portugal,. cantando t;m prosa e que· repregenta o conCE'lt-o de m:t vo~ .com que rzzavam pelas p \ Paz. Verso a glória qêsse dia lnesque: Sanro 'Agostinho. profnndamell-' CI_ICOS(O~ . da serr<j, ~ninguém a orla egre.. 9.190 9.635 ca... - Sim, dizia-!:16 e é 1.erdade · Pedir indicaçOeâ: aO Secreta~ ctvel e agradecendo a Deus e a ,te crlstão. Peólr assim é um . pode calar! Foi depois voz cte Pôr!o .. . 52.851 . 55.886 mas aji co1sas chega1 am a ê:.te~ ex~ riado do Congresso-Peregrina. Virgem Sant!ssima a alegria. de mandar· 'due ainda prende e prêg,-dorea. de teólogos · e de ··· tremoo e ao mais que ainda se ''\r çtfo da Pa z. ssel versem au reün Idatrsa,bàalhdl gn!sque- obcriga mals.ü Bdlspots. V9'! ctun1• terra Ignora- Vila Real... 33.541 , -33.908 râ, por culpa d3 todos: católicos e Praça dos Re~taurad.ores. 13 0' ma uper1ora 0 omo a sa· dad~ é quásl sem- a. erra sem voo Em Pbrtu"gal . católicos! grandes e. )>equenos. LISHOA tivera para. as all ju~tlll',.e.ao sr. ure ·uma extensão s•numental · e no mundo: Voz ue mllagr~. VIseu... .. . 10.904 10.940 nio - Então Cli~.a JR, compadre, .. Bispo a gentileza com que as dá cbnvlvêncla. r.ontl~ua a ser- que vai <I& PQVO a povo, de cpn_ _ __ - Ora ou~;a. Htt muitos <·atólicos Teleton~. -"23188 recebera. -me famiUar essa voz, que veto tinente a continente! 3 os chamudos consen•adore 3 AVISO IMPORtANTE: Só u Pela piedade e distinÇão cóm de tão alto e de tâo longe. faNa sociedade contemporânea 33.467 339.165 entre 1 em vez de ~ unlrem todos pessoas que se b\5C~everem nes~ ' que se. apresentaram sempre, as lar-me da Voz da Fatima. reboam por tôda a parce. em Est 3 805 3 805 que, na def~sl\ da P:itria. <'onirn. 0 boi: te Congresso-Pe~egrtnação po~ peregnnas em numero de cêrca Há anos iá. quP a ouvi pelo todos os sentidos. vo?.•s de lnranjeJro. · · . d~ixnr.am o campo li- derào asslsth· à-s ceflimónlas em de mil deixaram as melhores cterraõelra """ •no POrto a ra- submlss~J. de deserdem e men- Diversos ... 19.954 17.433 vdt~vi,;m~, r~ ~.) JOI~Higo ~,· JIOI' O<'ll'iiiio das Lotu'des. Nos Cllns 11, 12 e' 13 de impres~ões .e le'\(al'am dali tm~n- Zt"r eloqüenlemcnte o .. elotto ~ir:t. V.oz~s Qo rrro t do ót'to. ('leu:oes, nao _c.,tt,·crnm para so in~ setembro, a Gruta e o rerbtn sas saüdadjS' c ,O' d e,s~Jo de. vol- dtl~ Bispo. QUE'. não r::.rh.' tomam a torma A. ~stm, oro01 n Nlttsa do e$télo · ~xcluslvartteute ddtinmàos Total .. 357.22G)~~:-!OJ co~nodnr. tar, - . · Ç\~ra. IU~Inuallt.e, sugestiva, de petardos homicidas o Ltclloo tr".mfo ~las 1:.ll'lltcr<J~~ ~b..is, t ..JI;! qs cerimónia$ àa f, A, ç.

QRESBNJ.E!

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VOZ DA FÁTIMA

~~~~r.~~·· ~:::~j.~~" .~o"i~o v~:~ ANTIGO~ COMUTBNTES -CiTÓLICO&

Pereortnaçao Inlemiclanll

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1\CÇÃO CATóLICA Olhe quo tstol Eu tambem Ji Joaquim, dlzer~Ule e à ar.• Aacenaio bo~ termos, à aenhora o perlao que 6 l)ara. a Auauste. vir 1 1 AAcenslo e ao aenhor Joaquim. E !les p&r& & cidade. E mesmo pela aúdo 1 tl~ & pensar... ),iaa a- A~ta. dela que é traquita, êstea area n1o I estA. IUJluatta ... Se a Jnenina. me eser&- dio aa.údo como 01 nosaoa. Quem 1 vesse qualquer coisa .,ara eu lhe di· ple dera • mim poder 1r pa.r& &1 e 1 zer, sempre ouviam com mats aten- detxa.r a cidad' I ma& e.inda. nlo &e1 qua.ndo trel. ção a& suas palavras. Multas leràbra.nçaa para tua. lUa A Gracmd& ainda cá. catA. até ao S. Joio, QUe vmha multo traqulta, traz e para. tod.aa u noua1 3act..tu. Unamos tOda.s aa nose&S oraoOel para Uc~· tÇ& ae a meses E a. menLD.&, quando vem? O.lbe que N. Senhor nos taça vcrdadetra,.. que nru !az ci. multa. falta. mente irmãs no desejo de O am&r• Aceite multas lembranças da mi· mos e servirmos atda. Yel: melhor. Dlla mie. e das rapariaas tôdas da Abraço--te COP1 ~ s. amlrcade. Mtl:l& Juventude. E um saüdoso abraço desta. sua. criada. m'-'ito amiga. ~u•I

~ dcu t\U~

o 41sse, em

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.!

Louvado seJa. N. SOnhoJ Jesua Crlato Minha boa Antónta Minha. boa e saUdosa menina:

._._•

.,..,,._..h ~

. . . ... ,.............;.-.v.-.·.·.·.-."".·.·....

através de Portugal

Diocese do Funcbdl Camacba

duns parenteS que mal conhecem, e para andar todos os dias libsinba na.

Nilo toler• o lntomodo nem o pe ri g o dos 1n1e clo • Peç& semp re f. LI T. pr e p&o ot do po• um• ce le b re fo rmul &, ' o m•i• p ode roso ln1ulotid e . S:L\T nio m•nch • . E •I• I• &m&· re i• s el~tcl• com • g• • vu• • ci o •olcle clo • • l•sl• p• e le .

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Contra um abuso

Somos informados de que abu· alo escolhidas e prep~~ncla. sivamente , várias pessoas t êm andado a vender em diversos lo• cais do país, distintivos para os Cruzados da Fátima. Devemos tornar público que, tendo a Comissão Nacional Exe· cutiva registado em devido tempo o distintivo dos Cruzados, es• tá disposta a proceder judicial· mente contra quaisquer !abri· cantes ou vendedores não auto· rizados. E recomendamos aos Rev. Párocos e aos Chefes de Treze• na que não laçam aq uisição de irreaistivelmeale cl i a e mo a • distintivos senão por intermédio Dá-me mais, clá·me mab, do respectivo Director diocesano

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Jã. estio a. ~;er dl strJbuldoS~ os dl&tiDtivos dos Cru.tadoa da Fátima. São multo. Interessantes: um escudo , com a Cruz rle S. Ttaao quo nos re. corda tantas a'lórltl& de Portugal nas lutas oom oa mouros, pois tinham ,·indo profanar e destruir a. ctviltza.. ção crtstli qQe os not:sos antepa&S&dc..s, os vtatgodos, tinham estabeleci· do n& Peni.n.aula. Era. ao brado de S. Tiago! que os portugueses toram p4.mdo tore. da. Peninsula. os árabes com tóda a 8\UI. malde.de e e.s aua 15 imoralidades. A .tc<'4o Católica ~ t.ambém w:na. arande campanba para libertar Por· tuaal dos iulmlaos de oeus e da Sua. Lei, e para que a nos':la PAtr,<a volte a. ser, de norte a sul - a. Terra. llG santa. loielia e do Se.nttssba.o Sacra~ Dlt!llto.

,....tt ..... H. ,...,. ...

O diatlntl'!O tem um /'ando bra.noo, como Q ma.nto d& Excel.aa Vl.riem da Fltima - nosSa. PadrOetra e noS6& Esperança.. t: que, na. verdade, no m!io das t.ro. voadas que cobrem o mundo, no meio 4-. desordem que por a.t val (até aqul ao lado de nóa, na própria EspaDh&) - a Acç4o CatdUca é, pode dlzer·se , & Unloa esperança de que nõs e os n06sos filhos vtva.mos ainda dlaa de céu menoa carregado, a amea.çar·nos I

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E

uós, os Cru:Cid.Oa da Fátima, ser

mos a. ma.lor esperança de&&& ara.nde esperança. TEMOS ORGULHO DE O

SER! A ..tcçdo Católica IKlrá grande ou pequcu.._ forte ou fraca. - em gran· de parte, como nó& quisermos: se não

FAHMACIAC~NHA, 16, 8. da Escola Polilficnica, 18 LISBO A

cO

() que ncon f~ce o

N

c Pn!Jt' ~.

43

Morada·-- -··················································································· Concelho ..... .

PARA

MISSAS

A Sacra Utlc1na, Rua Luc1~o Cor· ~ q .lfl• Li&boa, fabrtça e vende directamente ao pUblico ima&:ens em madeira. marfim e mapa, Uelro, 92·1."

Quando precise dum jornal diário. o católico de,·e pedir Sf'mpre as c<Novidadesn.

_A_N_T_O_N_;_~_o_~_;·-~-L-IV-EI_R_A._: ~~ Aldeia Nova -

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No rt e

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PHOENIX C.' Inglesa de Seguro$.

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da milhar

de cruzadO$, se êstes nll.o rezarem e

nlto pagarem todos os meses um& boa. cota. - a Acç4o cat4lica nunca pas· sará da cepa torta, como se costuma. dizer. 08 cruzados devem. oompr&r todos o seu dtstlm.tvo (que custa. apenl\6 lt20). e tmz~lo SEMPRE. Dês t e tno-do andarão SEMPRE a fazer propa· ~Qil.da, mesmo sem dar por isso: n ão taltart. quem lhes oreaucte . que dJ.&. tinttvo é &&e?•. Depois ex-plica.-se, taz..se ver quanto 41 necessária esta. oraanlza.cão que hã.od.e aJudar. como poucas, a. salvar Portugal. E - pron· to 1 - arran.Jo•t ae mala um Cruza. do. e Dews tl&be &e ~ propagandi&ta, um Chefe de novas trezenu. A Comt$1àO N. EzecutitJG

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DiZ a eSPiga terceira:. o meu destin.o Qut.sera- eu que tosse apenas isto: Tornar-me em Hóstia branca, Pao Divino, Corpo de Jesus crtstol ...

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UAGIA.U

Má~ima

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tua

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Segunda esPiga, herolea e resignada: o orgtlliU> maior que me consome ~ ver ..me em.. horas de amargor beijada fela boca dos pobres que têm tome!.

fatrlarcado de h!sboa

nllo pode, sem fé, chegar à vida Recebi a sua · cartinha que multo eterna. Mas a ft sem obras é morta; e, conseqüentemente, só esUmei e nela vi tudo o que me num· a fé, unida à prática das obras dava cUzer. Obrtaadinha por todos os seus meritórias, conduz à salvação. A 1%perança na.sce da fé, como boDI conselhos. Eu sei que a menina me quere bem o tronco das raizes. Nós esperamos d• Dellll o céu e os meios que Ji. me tem dado provas disso. necessá.r!os par,. lá chegar. por- OeUI lhe paJue; mu ol)le que eu que a fé nos ensina que Deus é também lhe quero di. l'aíz do cora~ Infinitamente fiel, poderoso e ção. Com re&pe1t6 ao que lhe talei, • bom, e que J esus nos mereceu tt. resolvido, nG.o vou para. Liaboa.. tcdos êsses bens. Eu tinha penudo em ir porque & Mas a. virtude mais excelente e mais perfeita é a caridade, viela a.qul está. muito custosa pua trab&lhadores do campo, para. ho-porque 00 ela une a alma a Deus, os mens e mulheres, dlga.-se & verdade, eó ela torna as outras virtudes Oa'hhamos pouco, &- jorna; alguma verdadeiramente meritórias, só COI!& que se cultiva, vende--&e multo ela subsiste depois da morte, e mal. nã.o terá fim. A caridade ou o Então êste l:l.llO, teru osado tudo amor de Deus tem o primeiro lu- d.e rast.oa!... E ume. casa. cheia da gar entre as virtudes como o tamiUa. como a nossa, cuat& mutto & togo entre os elementos, o oiro sustentar! entre os metais, e o sol entre os Mas a. menina. Ujz bem: vale mala astros. c.\quele que me ama, viver pobresln..b.& mas honrada e es-diz Jesus Cristo, será amado por ttma.da na.. nossl\ terra., ao pé da nO&meu Pai, e eu também o amarei, sa. tamUin. do que com fortuna por viremos para junto dêle, e es- aquelas cidadea, & lidar com gente tabeleceremos nele a nossa habi- desconhecltla. e no melo de tenta.· tação>. ções. A caridade, é, portanto, a maOral N. Senllor nos ajud:u-é., por nifestação da vida divlila em Seu amor. nós. Une-nos a Deus e une entre Mas sabe a mentn·a. quem está. pe... si os filhos de Deus. ra. 1r com a. Gracinda? A Aua:ustlta, E as.sim, nós, como militantes & !Uha. do .enl\or Joaquim daa Eiras! da Acçã.o Católica, Iluminadas Olz que vai aprender a modista. Veja, na nossa. Inteligência, abrigadas sem preel&lio nenhuma! E o que mais no nosso coração, e fortificadas me Q.dmlra e que os pais estio multo pelos 7 l'.ons do Esp!r!to Santo, contentes! sejamos verdadeiras filhas de Aquilo não e mais nada. senG.o pa· Deus, evitando o pecado, custe o ra. cortar o cabelo e pOr chapeu. A que custar, e praticando todos as menina verá. Virtude,;, que nos tornarão herQuerem-na. fazer senhora à pressa. deiras do céu possuindo a Deus Como el!i- é a mais nov& e toi sem~ para sempre. Como fervorosas pre (lSSim, bonltinh& e mellndroaa, Jocistas, correspondamos com são uns maluqulnhos por ela.. encheum~ té viva à omnipotência de ram-ua de mimo e vald&de. E mal Deus Criador; com uma firme e empregnda, que é boaslnha. Eu tedOce e.perança à misericórdia de nho-lhe amizade, foi criada aqui t. Deus Redentor, e com uma. cari- minha beira, e como eu era mais védade ardente ao amor de Deus lha.. a mae entrega.va-ma. sempre em· Santificador, e então, ao termi- quanto andâmoa na escola. Agora en~ na,· o presente ano social pode- tão Julaam que já. p.ãQ Pl'eciSD. de remos dizer com S. Paulo: cNão companhia e de quem a. &eomclhe sou eu que vivo, é Cristo que vi- para c bem; e deixa.m-na. ir assim, uma rapariga de 16 anos. para casa. ve em mim>.

P. G.

Primeira espiga: o meu orgulho U7n dta, Seria andar por alvas mãOs de anets, Feita p@ de princesas ou tatta De rútllo nOivado entre don•eiS.

ca.rta. ~ObOU•Dle de CODI()oo P. Moreira das .Nevea Ia.ç«o por v!r o bom senso com que acoitaste os meu.s conselhos, e a. co-: ....................., ............e.•.-..........._,.....e..........v.Yh·...-.......~ ragem com. QUe olhas a vida e todos os .seus trabalhos. N. &nhor 14 Não tendo podido reallZa.r n a no arranjo e adOrno da Igreja, Sant& Cruz organizado l)ela. Juv~~ abencoe e dê torças p&ra bem cum· data e~t.abelecida para tóda a J . ete. Têm por assistente ecle.lás- tud& Ca.tóllca. Femtnlna quást n" pr1res oe teus aeveret! A. C. F. e J . C. F. os centros do tlco o Rev. Pároco, P. Daniel tnicio da sua fundação. Bem sei como a. vlda. de Iavoun. Bombarra.l, Adão-Lobo, A-dos- Nicolau de Sousa, que à AssociaNão fiqueis dispersas, mrmdlll SODii hoje é mal rem\luera.da.. A terra. não -Ruivos, Carvalhal e Bangnlnhal ção consagra grande parte do demora os vossos nomes à Oirecçi.a 1 di, o que dã. vend&-se mal muitaa v~ juntaram-se no Senhor Jesus do seu zêlo. A Presidente, Clara Geral. Ela. pred.sa. conhecer os va~a. ' zes e a.té pa.rece que N. Senhol' nos Carvalhal, no dia 24 de maio, GuUhermina de Sousa, muito res oom que POde contar. casttaa. também com ê&te inverno para a sua comunhão pascal tem contribuido também para o E võs tõdas, l'aPIU:is:as doentes Q.Ut paasado tlo chuvoso que tanto dl!l· colectiva à qual acorreram (com seu progresso e desenvplv:lmen- nos lêdcs, embora. não pertençais .etittou e estraaou as SEmenteiraa. sacrlflclo <!e grandes caminha- to. J . c. F. não des~>erdlccls <lS tesotr~ 80 jaclstas. Mas ·oonfio em Deus - a crise hã.-do das para muitas) Na reünlão keral da J . C. J'. que o Senhor colocou em \'OS'i&4 pEL65Ql' e nós que vlvem06 da terra. Foi celebrante s . Rev.' o sr. Frei realizada no Funchal, as Jacis- mios, como prova. de amor de pre;ha.vcmos de tirar dela. tudo quanto é Augusto de Araújo que dirigiu tas Camachenses destillglllrarn- dlleeçio. a.llstal-vos também nesLI( preciso para vivermos ma.ts desafo- uma eloqüente prática apropria- -se pela sua boa ordem e entu- arupo escolhido. gadamente. Aceitemos agora. o sacri· da à solenidade do dia. siasmo, e pelo belo discurso Asslm cnum sõ coração e nunu1 &4 Seguiu-se um alrnó9o de con- apresentado pela secretária lo- alma», por Cristo, com Cristo e eU( ficto e aproveitemos êste tempb de prova. para. prepara.rmos um futuro fratem!Zaçil.o no qual a Presi- cal, MB.!ia Augusta Ver!sslmo de Crl~to , oferecereis as vossu trio:itczu,. dente Regional dirigiu a palavra Sousa, que a falta de espaço nos as vo~sas dores, <lS vossos so!rhncntos, melhor. ao Pai do Céu, para que perdoo •-. não permite publ1car. Há. tantas coisas que uma boa. la-- às jaclstr.s reünidas. Depois de uma conterêncla Louvado SPja N. Senhor por :wssas faltas, supere às nossaa tleft.~ vradeJra. pode fazer render aumentado a6Sim os rcndlmento3 do casal. .. e pelo mesmo orador houve a Bên- tudo. ciências, a.mpato as nossas tõ:Ça5 • que multas veze-s não se e..proveita.m ção do Santissimo Sacramento. fortlttque o nosso apostolad.o. Foi um dia de alegria e ocapor 1gnorlncla. ou desleixo. Não fique triste uma. miUtante dl\ ~---.•••..-. .•.N "o•lo'IJO.i'w-.-Há. dla.s pre,untaram-me se Ii. na. sião de multas raparigas virem Acçlio catõllca, uma rapariga tia Ju• minha. tcn-a. não havia. quem vendel:i- alistar-se na J . C. F. \'entude porque o mesmo Senhor qu• Que o Senhor abençOe e fea convidara. a. ceifar a sua scnra &í:Ool ae linho tecido, ttuo; pacavanHlO cunde todo o trabalho e zêlo bem. 'Ilve Que dizer que não, mas r& a. tem consigo na. cru:&. Dcsst. mesma. cruz noa velo a. .salvaçio. Serãa lembrei-me logo do meu grupozlnho deste centro regional. ta.mbém os vossos sofrimentos a. a.r.. da. J. A. C. F., do que vós podieis ma da. conquista. do t antas das nos-t tazer semeando o linho e tratando-o, guardaudlrO prua ttar aos serões e sas trmãs que vlvo1n alltda. longe dQ assim, sem estOrvo par& a. vossa. vida. nosso Ideal. A Jaclsta. doente, que corupreende~t de l&voura. - a. ajuda que vós po.. dlets dar em casa. Mas hoJe quáal. a subllme doutrina da cruz, 41 teltz~ Também aqui, na fértil e ri ninguém semeia linho e fia..se tão dente Madeira, o Ideal jaclsta sofro mas confia. e sorri. t:k:stm CO'I Conta.-noa um poeta. do sécu!o pas- mo abundam em nâl os sofrtmentol mal, e tece-se tão mal, que não ad- se val inoculando no coração n•ira q ue nlllguém compre e que das nossas raparigas, e a J. A. &ado, em tnsplrado soneto, a. respos-- de Cristo, assim também por Crlstq achem os algodões mais bonitos... E C. F., encontra-se já o1·ganlzada. ta linda duma cri&llClJlha. a quem abuuda. a. noss8. consolaçiio». (2) ror& tsto do Unho. quactas cQiaas há. em alguma.s freguesias rurais preguntara qual das Pessoas da A DLreeção GeraL da J . .4.. C. F .• Santl.5$1ma Trindade mais amava. em. Que uina mulher se emprerue sem desta Diocese. Pedl os esclarecimentos que d.c~e-~ 'cO Filho, diz ela, por~ue morsair de casa.! Do núcleo da Camacha podeJardes para o Quanto ao que me dizes da. AugtJ&o. mos dar as :;egulntes informa- reu por lulm». Na n()SSõl. J. A. C. !'. podcl'eiUOS Secretariado Geral da J. A. O. I<'• tlta das Eiras, fêz..me pena. N!o ções, que bem patenteiam a acticompreendo oomo os pais & deixam vidade e fervor das suas asso- nôs resl)OD.der no mesmo aentldo: Poco Novo. 35- Ltsboa entre as jaclstas, quais são as que vir para. a. cidade. Ela e.!lnal e uma ciadas. ama.mos com mais ternura: qua mal! criança., multo boastnha, lll8.6 não sa. (1) Gal. II, 19 Fundado a 13 de Setembro de be deteuder..se e na cidade há tantaa 1934, com 30 raparigas, conta nos ed1t1cam; que &tó mesmo mate (2) II Col. I, 5 graças do Senhor atraem sõbre o coisas & desviarem de Deus! presentemente 140. Os pais nllo aabem o que isto ii, Além das reünliles .de forma- nosso apostolado? Certamente são aquelas que o:com senão não a. deixavam vir, tenho a. ção, que são semanais. tê111 r<rtlcerteza.. E se êleti não olham por ela., nliles de piedade mensais, e de Cristo estão preaacta.a na. crqz» ( 1) da. 1e nio Um por esaa a.lmlnha que recreio todos os domingos. TO- doença.. A).egrai·VOS no Senhor, queriDeus lhes confiou todo o cuidado das as mUitantes trabalham na. das comp&nhrlra&. o vosso so!rlm~::u.to que devem, quem o terá? Os parentes catequese, nas conferências de é utUissimo, e a J . A. C. F. não queJULHO- Em acção de que ela. mal conhece? Se eu fÕMe em S. VIcente de Paulo, na comu- re ~>Crder tli.o precioso tesoi.fo. brevo p&ra. ~. 1a. dlteit& a. caa& dou. nhão reparadora das crianças, Ela deseja allstar·vo;; JlO G1·upo da ças ao Coração do Rei Divi"o. Â

Nosso Senhor Jesus Cristo, deS><>Is de nos mostrar o seu tn!!rJto amor, ~-e la Incarnaçao, p'ala Redenção e pela EuCl'.rlstla, subiu ao céu, quarenia dlos após a sua gloriosa ressurreição. Mas tle não nns q Ul.i ae.:.Xar ór lá os. E para itso, acsceu a t:rceLrJ. J>essoa da til::Jtl.sima Trl!!dad~. o Esplrlto Santo, sObre os apó.;tolos, sob a !orma de linguv.s de togo, para puriilc:lr as suas e as nossas auna.s da ferrugem do pecado, para dls.:J par as treva.> da ignorãnc!a, p::o:.ra derreter o iêlo dos cor:J.çOcs, e os tornar Inflamados no amor de r;eus e do próximo. ·~u não vos deixarei órfãos, d lz :l prôprlo Je·S llS Cristo, eu p:!· direi a meu Prd. e Ele vo3 dc:.n'l: um Consolador, anm de que ~er­ mttn-eço, eternamente convosco~. A acção passageira do Esplr!tG Sar.to Influindo em nós muitas vezes na vida, iluminando a nossa Inteligência, e robustecendo a nossa vrntade para o bzm, chama-se graça actual. E quand.o nós coo~ramos com a graça actual, o Esplrlto Santo enrra na nossa alma, ordinàrlamente pelos sacramentos do baptismo e da penitência, para lhe dar um esplendor e urna beleza. que lhe conquistam a amizade tte Deus. Esta beleza permanente da alm a, verdadeira vida dos filhos de Deus, conseqüência da habltaçao <lo Esplrito Santo, chama-se sraça santificante. Quando o ferro se p5e en1 braza, o fogo penetra no ferro e torna-o brilhante e ardente. O mesmo sucede quando o Esplrlto Santo desce às n ossas almas e nos comunica a graça santificante: faz ralar em nós uma luz que nos afervora. a fé, a e.:,-parança e o amor he Deus. A fé reco!da-nos constantemen te a existência de Dellll, e as verdades por J!:le reveladas. Sem a fé, que é um dom de Deus, nllo pod'e haver salvação. Assim corno a árvore não ])Ode viver sem raizes, aMim .o cristão,

Três espigas de trigo loiro e lindo Estao na terra arfante. ao sol de Julho. E, emr.zuanto a tarde abranda e vai caindo, Cada uma diz alto o seu orgulho:

- --**___ Vida jacista

&ntónta .•

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VOZ o,; FÃTIMA '

adtoJ 4e 11oó6A S~ 4A 'f4tiKurr COISAS QUE EU· PENSO NOS AÇôRES

o que torna notáveis estas novenas da Fátima é a confiança com que oram estas pessoas, é a onda arrastadora da. oração comum que leva as almas ao amor da celestial Senhora. Ali ouvimos vozes de homens falar-Lhe a lingua rude da vida quotidiana. Ali rias orações das mulheres. .sobressaem as penas maternais. E no melo àisso soam como campainhas de Angelus as vozes das crianças que encantam com a sua inocência e pureza juvenil. A maneira que aumenta a devação a Maria Sant.rua aumenta igualmente o número dos fiéis nas lgrejas e das Gomunhões. Na verdade a devoção a Maria é o can'.inho para Cl'isto. Por Maria a Jesus.

ria para éste dia. No dia 13 de Maio, aniversário da primeira ' E esta tenho-a pensado mui· aparição de Nossa Senhora na tas vezes: a grande maioria doo Fátima, vl,er~m os peregrinos 360.403 leitores da Voz da Fátima em grande numero. Foram rece- não são pessoas muito dadas à bidos _com uma CO!lferência_I?re- leitura de livros. É fácil prová-lo. paratoria: ~ espinto _da Fat1ma Quando se public<~. um livro em é .U!ll ~pmto de or&~ao e de PE::- Portugal, tiram-se a mêdo uns mtênc~a. A celebraçao de mu1- dois mil. três mil exemplares. E tas ~ussas e uma numerosa re- quando se esgotam êsses, faz-se cepç~o dos Sacramentos deram outra edição, ainda mais a mê· ao d1a uma nota solene. do de outros dois, três mil. E Nos · intervalos rezou-se o ro- quâ.ndo um livro, em pouco temsá1io co~ a jacuiatória que No~- po, consegue três, quatro, clt.lco sa Sennora ensinou aos tres edições, celebra-se o facto, dl· pastorinhos da Fátima. zendo que teve um êxito retum. No sermão da festa tornou-se bante, que alcançou uma leitura a mostrar aos peregrinos o amor extraordinária. maternal de Maria, aquêle granora cinco edições do mesmo li~ de .amor de Mãe, que ainda hoje · vro, ainda que sejam de 5.00'J visita visivelmente os seus filhos exemplares cada uma, são 25.000 como aconteceu no ano de 1917 compradores. na Fátima. A tarde reüniram-se Que cada um dêstes a faça ler de novo os peregrinos na igreja por cinco pessoas, são ainda da romagem e ouviram palavras assim só 125.000 pessoas que o animadoras sôbre a devoção do leem. Rosário que Nossa Senhora reE o nosso jornal é mandado comendou aos três p-astortnhos, para 360.403! E se em média cada e nêles a nós todos com muita exemplar recebido é lido por instância. duas pessoas são 700.000 leitotores! Acr.escente-se a tsto, que dêsses 25.000 leitores de Zivr.os bastantes milhares... nã-o são leito· res da Voz da Fátimct... E a que propósito vem isto? ·vem a propósito de um livro muito interessante que apare.. ceu agora, e que é um das t _a is que alcançam o que se chama

so mundo interior são aind~ desconhecidas.-, E vai por ai fora ennumeran-4 do tôdas as ignor~.ncias da sciênela: a regpeito do homem. Mas então, se a sciência é tgno-4 rante, com que dlreite vinhaiJt êsses sábio& de há trinta, qua... renta anos, arrancar com o seu exemplo a religião · ao povo, ou a.ftrma.r que a religião era, quan~ do muito, boa para os ignoran-4 tes? E que é feito dêsse paraiso QU$ Estão no quarto as duas rapa· a sciência nos prometia, substl... l'lgas. Lúçl:;. fêz que a compatuindo as COJlSolações da reli,.. nheira enfiasse da sua roupa, gião? Oiçam, que vale a pena. um pouco grosseira, um pouco o que êle diz a. pag, 24: saloia, ma& confortável, sólida, «E estamos vendo que, a-pe..a sem atavios ridiculos e inúteis. sar das imensas esperanÇas JlUei Apresenta·lhe agora ~ vestido a hqmantdade tinha pôsto na1 de flanela azul, cingido nos PU· civ1liza.çli.o moderna, esta Clvi... nbos e na. gola por banda.s alvis~ EM WEMDING lização ainda não foi capaz c;l". (D9 D iário dos Açõres). simas. Saltam as lágrimas a RoTodos os meses no dio 13 se de~nvolver homens bastante Jn... salin;t ao comparar tudo istO na igreja da romagem téligentes e arrojados pa.ra. a. dto( ESPANHA . Juntam àquêle mqnte d·e trapos que eram M:aria Brünnlein (Maria Fon· rigirem no caminho perigoso por, tõda a sua glória de M pc\lQQ: O Rev. D. Bontfac1o Sedei'ío tesinha) em Wemding numel·oonde ela se meteu. Os seres h '!la miserável roupa interior, a Oro. pároco de S. Ginés. em Ma· manos nii.o se engrandeceram ~ cseda-.. amarfanhadli. do vestido, drÍd, acompanhou no ano pas- sos peregrinos da :Fátima. Há mesmo tempo que aa instituições. o veludo manchado ·do casaco, sado a Fátima a peregrinação sempre uma novena preparató· que satra.m dos seus céreb~os. $ os sapatos defonnados e cober- da Juventude CatóUea Feminisobretudo a. fraqueza. intelectua,J tos de IE.ma. o espelho apresen· na. presidida por S. Ex.• Revee moral dos chefes, e a sua igno... tava-lhe uma Rosalina nova: rendíssima o Senhor Bispo de râneia, o que põe em perigo ti menos fina, menos elegante, Madrid . . nossa circulação>. mns com aquele aspecto :;1l.dio No seu jornal cHoja parroQue tal? Que pena que êstes e hOllesto que tornavam tão quiab, número de Maio de 1936, artigos tenham de ser breves. atr::..ente a amiga, que a faziam descreveu a sua peregrina.ção pois estas palavras, estas confi~ tão respeitada até quando an- em termos entusiásticos, mos$ões do livro que está neste mo.dava só pelas viela.s mais retira- trando todo o seu reconheci· mento interessando o mundo doa das. na sua faina bemdita de jo- mento pelas graças {ecebidas. um êxito retumbante! que pensam, dava matéria par11 cista militante. E êsse livro trata. dum assun- números inteiros do jornal! Mas Lúcla punha-lhe as mãos nos to que nos interessa muito a to- voltarei ao assunto nos númer~ ombros e encarava-a afectuosados, a sábios e ignorantes, a no~ seguintes. O sábio american~ EM FRIBURGO mente. Sabia bem que não é vos e vélhos, a ricos e a pobres chega a confessar (pág. 158) iS• censurando e criticando que se O triunfo da Mãe - trata... do homem! Interessa to: que essa religião (que em consegue levar ao bom can$lho, por,tanto a todos os individuas nome da. seiência parecia destrQ~ mas ensinando e dando 0 exem.. Quem alguma vez tiver visit ada espécie humana. nada. há trinta, quarenta anos) pio ·- a lição mais convincente do num dia 13 a Igreja de S. E ·êsse livro, de mais a mais, está a reconquistar os homen e de mais seguro aproveitamen- Conrado em Friburgo, há-de ter to. ficado admirado com a formidánão está ainda traduzido em 1que pe~m e estudam! português, e m:a.ls reduZido é .J~ O sentl.tnento rellgioso, diz ~1~ - como tudo te fica bem!... vel torrente de gente que se número de milhares de pessoa.5 (pág. 158), «recomeç;a a mant... Está mesmo à medida! Podes aglomera. ali. Tem-se acusado que 0 já leràm, ou vão ler. féstar-se entre os homens de al1 fazer um vestido igu~l. Não gos- várias vezes o povo Alemão de Pois eu resolvi falar dêle aos ta cultura. E - fenómeno estra.-<! tas! Parecíamos irmãs! indiferença. Aqui em S. Couraleitores da Voz da Fátima, e de nho! - as grandes ordens re~ E um pouco malictosameQ.te: do, lateja durante os dias da nomaneira que todos êles me en~ ligiosas já. não lugares su-; - Mas... para 0 baile não ser- vena (5 a 13 de cada mês) uma via, pol& não? vida religiosa tão iNtensa, que tendam. Porque todos nós esta- ficientes nos seus mosteiros pa.-.j mos sofrendo as conseqüências · ra receber a gente nova qa Rosalina eorou, mas respon- sem querer nos arrasta. de êrros que nesse 1ivro se con- quere, pelo caminho da ascéti deu corajos6 mente: Não são as aparências extefessam e é bom que todos ~- e da mistl.ca, penetrar no mund - Que me importa que sil'Va ziores qÚe mais profundamente bamos como agora falam os que espiritual-,. ou não sil'Va? se fizer um as- nos impressionam, como uma sim não é só para parecer tua meia duzia de camiões grandes ainda há poucas dezenas de anos · Isto trocado em miúQ'os parlt * * • inná no vestir, percebes? montanheses que chegam ; com falavam doutra. maneira. os leitores da Voz da Fdtimtt E é com grandíssimo pra~er quere dizer: A chuva caia cada. vez com E apontando para 0 fato que devotos, ou o pátio construido extnsd.s violência, o vento assobia- tirar<>.. pressamente para as bicicletas, que escrevo estas linhas, lemHá. quarenta. anos afirmava-~ va. tremendo e os raros transeun_Oh! se soubesses 0 que se que se tornou ~emasiado pcquebrando-me que elas vão ser li- ·que a sciênda. sabia o .bastante~ tes avançavam vacilantes nas sofre por isto! ... Rouba-nos 0 no para os ve1culos sem conta das pelos 360.403 mil leitores da para deixar a religião · só ruas alagadas. sono, 0 sossêgo, e 0 comer. E . encostado~ à igreja e~ esuessas Voz da Fáti ma, p elos 700.000 se uso de ignorantes. Agora concada um dêles o der a ler a ou- fes.sa.-se que até a respeito c1 ·' tio vão duma escada, negJ.'O qusndo conseguimos uma pelin- , filas. MalS impressa-:> faz a tro, por mais de um milhão se homem a. sclência. pouco' sabe! como breu, encolhidE., ensopada, trice destas, à custa. sei lá de afluência de gente para a~ de·com o guarda-chuva desvirado, quê, enchemo-nos de inveja e voções repe~idas nos domirlgos cada exemplar fOr lido por três. A sC'lênc1a tinha prometi<f encontra-se a rapariga d~ vesti~ de raiva ao compará-la com 0 da novena Já quas horas antes Eu creio que ainda. não estão tra.nstormar o mundo num do sedoso e c~ saquito de veludo. que ag outras apresentsm... Que do princípio delas, a ~onto do convencidos to'dos da grande raíso - e agora reconhece q~ graça de Nossa Senhora que é fêz dêle pouco menoo que Não ftca muito longe da sua a feliz tu és, Lúcia, que nunca espaço grande da igreJa oferepara a nossa pátria, de que ela inferno, onde em vez de rang . casa da.s amigas que promete· quiseste saber de trapalhices e... cer o at.'Pecto dum mar de caberaro acompanhá-la à «Sociedá.- de bailes. ças desde o portal da entrada é Padroeira, o termos esta tri- ~e dentes há tiros por. tõda. de-,, mas o temporal nem talto E entre lág-rimas e risos: até ao altar mór. Ne~tas. ocabuna donde todos os meses nos Parte. tsses médicos, ad:vogad Podemos fazer ouvir de quâst a. etc. - que deram a crer ao a deixou caminnar, e foi bem _ Náo volto a.o baile aellão siões, a aliáS simples 1greJa. de sétima parte da P<>t>Ula.ção geral vo que possu!a.m os segredos dai a Providência que a anemessou contigo, valeu? be<ton é verdllideiramente 1m· do l)aís. felicid~de humana, ,enganaramJ para aqu~la poi·ta que, inchada -Combinado! respondeu Lú- pre~stQUante. É ali, adiante, enpela humidade, não ajusta e n- ci.a, a~braçan<fo-a. tre o côro e a nave da igreja, que Nenhuma outra public.ação -se e enganaram-no, e - agor~ • > ca. esclUlcarada todo o dia e tO- _Já cscampou! - grtta da. se avi.st~ duplamente b~la, a maportuguesa. tem · tamanho pú- nas altas esferas do pensamel\ àa a noite... - cozinha o tio João. E temos de gnifica estátua ~ Fátima, da «Imagem de Nossa Senhora da . Fátima ida de Portugal que é bllco! to renasce a. ânsia da. reli~ A rapariga começou a tossir aproveitar a aberta.... Vocês não Senhora. do Rosáno, no meio de nerada na Igreja de São Conrado em Friburgo de Brisgóvia Vamos ao livro. porque sem ela, no mundo, ~ Nem lhe citarei o nome, Que iiinda o sábio, a vida se tornQW· c. pouco depo~. abria-se a porta. podem ficar a.i tOda a noite a inumeráveis. velas ~ flores. e tem sempre duas velas acesas desde o d ia da inauguração ·-·- . uo .alto. da escada. De candeia. dali: à llng:ua, está bem de ve~ • TuáQ J.sto unpresSl~mará e_fará -do •culto- ertr ;_934,.- · • ··· - . não é. preciso...A.Pareeeu .há. pau.- tiU4$.i..irnP0$8Wel!••• _ •• .: Jla mão um vulto assomava e Rosalina desprenó'eu-se a cu.'>- reflectir a. gente SliDPles, mas cas semanas, feito por um sá.bio O maior pensador francês dt\ ·· interrogava. 'to dos braços da amigâ como se -.......:.---'-_:;~.,.~'---:--.::_.......;;.:;:a=;..::;---:-f:...:....--'-..;.....:;_..~·:.!:"'::.--------~------...:..-, médico americano, que não é ca· ~Ualldade, Bergson, acaba d4 tólico, mas se mostra multo in- converter-se ao catolicismo... ' -- Quem está aí·? Não quere só neles confiasse pata o cumdepend~nte, e lmparclal no que (Cont~~uaJ. vir PlH'a. o .lume emquanto não primento da resoluyã.o que acadiz, e muit.o respeitador da,g re' B. :A. Lanca passa mais a chuva? bava de tomar. ltgiões em geral e da católica em f. - Sou eu, a Rosalina. ObrigaIa a sair do quarto, quando da., senhor João. Não se incemo- Lúcia. a. deteve, e, apontand'Q · particular. · 1e! para o modesto mas gracioso ora agora estejam atentes os a qqetn me confiei inteira e exmeti pUblicar a graç.a. da sua cuE a. rapariga sentiu, como uma tou~dor, llle diz com um son1· leitores ao que êle confessa. Um clusivamente:.. ra se a obtivesse· por intercessão dos grandes males da. nossa. so~ (Continuação da 1.• página.). onda d:e calor que lhe subia ao so travesso: Glóril! Fernandes - S. Caetano. de N.• s.• a quem recorri. ~1edade foi, há vinte, trinta, qua.:. Os .Pobres bem quereriam ter a. ~ - E as tuas jóias... as tuas Nefrite azotémica l'osto, que não teria coragem pa· ença nerVOSa Gr~ças à Virgem Mãe tal gra. renta. anos, a ideia que deram ao s:asmha:! mas •encontral'am sempl'!I!Í ra afrontl'r o olhar límpido, mas pérolas? F.m seis de Setembro de 1934, ça nao tardou em ser: concedida, l)O'VO Num ímpeto de indignação, foi epviada de S. Caetano - Canmuitas pessoas de estud~- a ~Jçio desses tuba.:rões. inquiridor, do «tio:. João Cana.scCheio de gratidã~ pa1·a ~om , favor êste que desejo aqui treiro e o da filha, ao entrar- de desejo quási lnstinttvo d'e des- tanhede, à «Vo~ da Fáttma:v uma a Mãe de Deus, Mana . Santlssi- agradecer, bem como desejo médicos, advogados, militares d~ ,-. ó compadt·e .4-riilt.i.des, t&!Jl~ -lhes em casa, em preparos de truir a Rosalina antiga, a jo- carta .u;slnada pela Ex.' sr.a D. ma, venho cump1·ir a mmha pro- agradecer as melhoras -concedl- patente-de que a religião era bem P_or eá. ~á. _d!ssoi:_Não falta~ festa, sõzinha, àquela hora de vem estendeu a mão, Egarrou o Glórià Fernandes, com os di- messa de agradecer na cVqz da eras a minha mãe depois de uma boa para gente ignoran~e, para' o por a1 propnetános, com quinta;~ noite d·e carm..val... fio de pérolas e um bracelete de zeres seguintes: Fátima» a gra~de gra(}a que N: novena que em seu ravor tõda a. povo rude, mas que era. assunto 4. PWder de vista e terras por 0\U... Mas já a Lúcia «Canastrei- latão, ornado de vidrarta colocHavia já 6 anos que eu so- senhora se dignou conceder-me: família fêz em honra de Nossa particular, com que a sociedade tlvar, que não são capazes de c.. nada tinha que ver. Isto no me- der um metro de terreno! Outr(NI ra~ descia, com aquela afectiva rid'a, arremessou-os ao chão e fiia de ralas pulmonares, bron- a cm-a de uma minha filha Senhora da Fátima. lhor dos casos, pois muitas vezes · com mata& e bosques a. criar loboe; .simplicidade e franca alegrta cakou-os com os fortes tacões quite, albumina e outras compli- que, com uma doença nervosa, - D. Laura Barbo3a - Senha. essa gente, mostrando-se com- pinheiros velhos a ganhar tortulho.. que a faziam querida de todos, dos sapatos de Lúcia que, como cações interiol·es, quando o meu sofreu mais de dois anos, pas- ra da Hora, tendo pedido e ale a puxava: o re~to, lhe !lcarvam lindl.men- médico assistente, depois de me sando muitas noites inteiras cancado de N,' ·S... da Fátima pleta.mente alheia às coisas- reli- lenha a podrecer, e não há m$i.- Está claro que vens para te .. , ter examinado por diversas ve- sempre chorando sem se atrever umá graça particular, vem agra- giosas, não se limitava a llliar·na de 8~ ~olverem a da.r à vi~nb.au~ cima e que não hás-de sair sem zes, de me ·te~ mandado ao Raio a .explicar sequer o qu~ sofria, decer aqui tão apreciável' favor. gente rude a -impressão de que ça o q\le nenhuma. falta. lhes farj.a.~ M. F. te d ~.rrmos licença. Ora essa! não servia para os ~- PP-i! ,acredite o compadre q'Q~ X, e de ter emfim empregado e passando semanas inte1ras sem - D. Genoveva Marques Eiras a r~tligião e fazia luxo de a atacar, a amb~çao dos r~cos é a prino4>al.\ todos os esforços de que era ca- se alimentar. . - Pousada, Guarda, obteve do bios, a pôr em rtdtculo, causa do bolchevJsmo. Se êles ua-.. ...-.-.-.-~ ~ paz sem resultado algum se~­ Foram consultados diversos Céu por intercessão de N." s.• ouAqe sciência era a. deusa do dia; t!lsse~ de facilitar que cada. fa.mi.. vel, me declarou abertamente médicos, entre êles o sr. dr. Amé· da Fátima a cm·a d'uma doença era ela que ia transformar o ha_ tivesse a sua casita, com o seuj que não sabia que mais fazer- rico Couto, da Mealhada, e o sr. que muito a -fez sofrer. saciar a$ aspirações hu- qutnta.l, e nellSa. casita. houvesse uP~~ ·me, que não se entendia com dr. Abel Lindo, de Pampilhosa Consultou alguns mécUcos no mundo, tal qoença. Consultei depois ou- do Botão. que visitaram a doen- Brasil onde esteve e em Portu- manas, fazer da terra o verda- pouco de confórto, acabava. o ó<Ji~ tros médicos que me diSseram a te por diversas ~ezes, mas cujos gal, mas sempre sem resultados deir paraiso, deüeanoo o outro. dos p~uenos contra. os grande;!~ para as piedosas ilusões To~os ga~ariam amor ao que .-r81 mesma coisa. . medicamentos nao deram o re- apreciáveis. Iiwocado em seu fa- odevélho. beatas e ignorantes. seu ~ poucos se meteriam el\l. r<tf av<Uiatlo da cabeça, ou bebeste-1h~ -Temos outra? Vendo-me assim desenganada, Sl.tltad·o desejado. vor o auxilio de N.' s.a da Fátima Apregoava-se que a sciência voltas. demais? -Outra. quê~ re~lvi abandonar todos os reDesaminada tôda _ a familia alicançou I'ápidas. e sensíveis tinha enxotado os mistérios da - Mas, ó c;ompad.re, êsses o1'Í:tn41, - Outra. maluqueira tua? Todos - Nelll bebi, nem estou avari~do médios da. terra. Aconselhada, com uma doen·ç a tao grave e melhoras, que deseja aqui ag1·a· religião desvendando os mtsté.. de Espanha. não são também o f~ os dias te vejo passar ten1po esqueci· dol. cabeça ... Ou estoQ.... como tu! po1·ém, pot· pessoas amigas, fui Pl'olongada para debelar a qual decer. · da, f.,.Ita d~ ~mor de D"eus? ~ -Como eu? ainda ter com outro médico que a medicina parecia impotente, d•J a contemplar essas arvórezitas -Benjamim Santos de Almei- rios da natureza, e que o mundo, to-. Is110 nem a& pregunta. comp&ot - ~im. como tu! Há dias diúas- me diziam ser invulgarmente depois de ter recebido todos os da - Tõrres Novas, agradece a por obra e graça da seiê.n ci a 1a dre Lírio. Salta pelno. olho; dent""' que tens no teu viveiro. Cuidas que ,.... .. •crescem mais depressa. por o~~s ·me tu, qu~ o mundo ;vai mal. que entendido. Êste, depois de me últimos sacramentos de prepa- N." s.a da Fátima o tê-lo livrado ser uma mansão de felicidade: Pois bem: acabo de ler as 400 que ':1 9 inoendiá.r_ios, . assa.ltan~~ já não há geute como a. do uQl;SO examinar àtentamente, declarou ração para a morte, r econemos de ter de sofrer uma punção jul• para. elas? -Não; mas é que lenho cá. Ulll!lo tempo, ou é cada. vez mais rara. E que a minhíl doenw. devia S€1' ainda à Santíssima Virgem Nos- gad'a necessária pau a extrac- )áginas dêste livro, que nos ven:t_ assassi.:r1os, bombiSta,~ etc., sãB que não oreem em· Deuti lembravas-me o que e~ a. nossa ter· uma. «Nejrite azotémica:. e co- sa Senhora da Fátima, dando a ção do liquido resultante de uma da América, dbs Estados Unldos, oria.turas ideia ... nem em Santa Mariâ.. Quem pe~ rasinha, quando havia paz ~ con- mo a tais doenças começ~u o beber à doente algumas gotas pleurisia que teve. - Há-de ser fresca. ... da nação mais adianta.Q.a em d~u- a ~'é, é pior que uma fera l Po-c - 'Freséã ou não, · é minha, e por córdia ~ntre os ~çus lliOradores, mais tratamento aconselhado pela da água d'o seu Santuário. Em Na véspera do dia marcado sciência, em indústria, em ri- rém, os maiot'e3 culpados não !iÍ11 .muito fresca. que ie pa.reçí!- não será honestidade nos costumes, mais so- sciência. queza., em progresso material, e... .,.,.. í feli d ~A-d tão boa hoL·a nos dirigimos a para essa operação invocou N: francamente! é de cair ... das n"- 5 --- n zes :esno• .,.,.. os: mais fresca. que algumas das tuas ... lidariedade humana, mais alegriª. E S~nti alguns alívios co:tp. os N:' Senhora, que a ViJ:gem da S.a da Fátima para que o livras· ~ os jornais que lhes andam a. enve. citaviJ.S·me gente que ainda. conh~~C;e· remédios que me receitou, mas Fátima nos atendeu, principian- se dêsse sofrimento, e, tendo si· vens, para não empregar outra nenar o cérebro, 11ão os propaga.u...-Por exemplo? -A. d~ não que~res que 9 t~u mos, e óutrà que ainàa ;ú está. viva, as dóres continuavam sempre, e do logo a doente a melhorar da do atendido, vem aqui protestar expressão mais popular colhida distas do comunismo, que lhes pl'C)of ~paz apr~ ?- doutrinal mas v~Jtla, a benzer-s~ do que vê e a fraqu~a do meu co1~o acen- sua doença da qual se encontra o seu agradecimento a tão boa, entre os vários modos de cair! m~tem Paraísos na terra, sabend111 -13~ vai ~I E que tem que :vei: do que ouve, lares sem vida intima, tuava-se cada vez mais. A sciêncta confessa, já no pró- perfeit~te que não cnll\prem cJ! hoje restabelecida. Já foi pes- compassiva e poderosa. Mãe. ~ d{lulrina. do catecismo, cem !iS filhos que não respei~ Ofi pais, Um dia, porém. o médico ven- soalmepte ao Santuário agrade-D. Maria da Conceição Mo- prio titulo do livro, a sua igno. que prometem, são . enfim, muito.!l pais que não educam bem os filhos, do também que oo efeitos da me- cer a Nossa Senhora d'a Fátima, reira Trindade - Aveiro, tendo rância sObre o próprio homem! dos grandes capitalistas proprie.. :tuas macieir\ls e pereiras? - Eu !e digo., Cada. vez qu~ vou negociantes que passaram !1- explora. dicina já nenhum efeito produ- a quem levou uma pequenina es- alcançado por intercessão de N.• O homem, na sua completa na- tários e iudustri&is, q~e pens•m: a Lisboa, nunca deixo de comer ana· dores, emfun, <;ssa: vida modero~ que ziam, declarou abertamer..te a mola, a maternal protecção que s: da Fátima as melhoras de tureza, é ainda um desconhe- 'lu& só êles é qo, têm ~stômago ~ nás, É a. fruta. dtl qu! m~ gosto_, vamos todos compreendendo c(/Il:IO é d·,as pessoas da minha faf!lilia lhe dispensou na sua enfermi- sua mãe que se encontrava gra. cidO/ não querem saber do's seus seme.. Aquilo é que é um fruto! tão diferente da antiga, como as mi- que, humanamente, eu estava dade. Hoje, venho reconhecidis- vemente doente, pede aqui seja E diZ o sábio que para O conhe.. lhantea 1 Se os gnwdes fôssem ma~ ~ pena. ser tão caro! Mas não há. nhas peras e maçãs são diferentes ... l,nemediàvelmente perdida, , pois simo agradecer publicamente a · lembrado com agradecimento cer bem todo, será9 precisos a.m!gos dOI$ pequenos, se cowpreen~ a análise do meu sangue já acu- Nossa Senhora tão apreciável fa- tão grande favor que procurará ainda estudos de muitos sé.bios, dessem bem que Eoomos todos innãoa pêssegos, nem p~ras, nem maçãs, dos ananases! sava 90% de sangue envenenado. vor. Bemdlta seja mil vezes a não mais esquecer. que valham umas rodelas de ananás, -Hum! Temos agora a lição? e experiências que deverão durar, ~ organizassem associações par~ -Exacto! Passo horas a contell\· A não ser por uma intervenção Augusta Rainha do Céu, Saúde com vinho fino e açúcar... algumas, mais de cem anos!... a&udir às classes populares e não - D. Maria da Guia Soares - ConCQrdo, e estás-me a fazer piar as minhas plantas, e a pensar sobrenatural, moi'l'eria dentro dos enfermos e nossa doce espe- Vila do Conde, agradece a N.• cCom efeito, diz êle (pág. 4) a as deixassem passar fome não haem como são malucos os que pen· dum ano, e antes disso ficaria rança,. ...-escer águ!l. na bôciJ.... · S ... da Fátima o bom resultado nossa ignorância é enorme. A veria. tanto bolche,·ismo !' Se nã() - Só para. comer ananás com far· sam, como iÚ, que com cuidado, com cega. António Gomes de Carvalho d'e uma operação melindrosa a. maior parte das preguntas que se d\'lb.:assem descristianizai· ... Resignei-me com a vontade de Pampilhosa do Botão. • tura, palavra de houral valia a pe- terra, estrume e rt>ga, se podem obque teve de sujeitar-se uma pes- formulam aquêles que estudam .massa~. oper'á.rias, não teríamos AI ter frulos bous, óptimos, raros, mas Deus. A minha família, porém, Graças diversas ' • ·Da ir para. o Brasil... os seres humarros continuam sem lamentar estas explosões .l.lorrív~~ soa de sua :fam!lia. vendo que as previsões do médit -Olha que já um padre jesuíta que w se dilo noutros climas ... resposta. Regiões imensas do nos- da fera humana. A conclusão ~ "" . d'A (C , Era a 2.' vez que esta pessoa 1·• português, • escreveu, na IlistQris - ... E \'indos dotüras sementes, co comecavam a 1·ealizar-se, pois - D. mana ssunçao on- devia ser operada ~ mesma. esta compadre: em todoa os pa[,. trágico-marítima, que só para. terem Jí. compreendi. .Marca lá um à pre- a luz dos olhos já me ia faltan- dessa. de Tornos de Algó~res) doença, pois que a primeil·a opeses à. revolução tem que fMJ&r-.11!1~ com fartura ananases valia a pena ta I Se quiscrmôs voltar a ter gente do pouco a pouco, recon-eram - agradece a Nessa SenhOia da ção não dera bom resultado. Re,. tins e carvalho- de Pondá, ln· ou de ~aixo para cima. ou .d~ piroa/ irem para. o Brasil, os que soirem de como a boa g<'ute do nosso tempo. é então confiantes à protecção de Fátima uma _gr~ça temporal que ceando que a segunda operação dia Portuguesa, diz ter tido uma para. bahto. cálculos na. bexiga, pórque dizia. êle, preciso ter a semente ... De semente N." S." da Fátima, implorando em alcançc:u por sua maternal m- desse também mau resultado in- pessoa de sua.s relações grave- · -Mas isso que qu~v dizer, oom.. que para êsse mal é remédio infalí- de peras e maçãs uào podem nascer meu favor a sua eficaz pl'Otecção tercessao. . . . vocou N." s.a da Fátima. em so- mente doente. 'rendo obtido a. padre Aristides? ananases. A fôrça que tem cada se- junto de Deus. ;-J?· Mana . Jose R. Cwga - cõno da doente, e, graças a Deus sua cura pol' intercessão de N: - Quere diz~ que ou os gra1u~~ Jel o ananás ... .'\Juntando a minha .súplica à L~m1ar, te~do alcan~o de N.• tudo con·eu bem e com óptimos s .• da Fátima pede aqui seja dão a. oão aos pequenos, para '>ll - Pois penso - é cá a minha mente foi Deus q"c lha deu e não publicado tal favor. ldda! - criar ananases uo meu há. fôrça humaua que a leve a pro- dos meus, fiz a promessa de ir s. ~ cura a~ seu mando que ~s resultados. tira.r duma. liiituação injusU., e q.. - D. Maria In~s Sequeira Coe- ~ereoida, ou os p~uenos liquic}aa duzir outra fruta. E quando a se· nove meses seguidos a Fátima e méaicos hav1am declarado penqbintal. .. NOS AÇORES de mandar publicar no jornal gosamente doente, vem agradelho ~ de Pondá, tndia Portu- os gra.nll!t!s, à fi,na. fôrça.. Ou os ca-Eu bem dizia que havia de ser mente existe ... guesa, diz: «~ a N.• Se- tólicos tra.ta.m- dé cumprir os d&< - Precisa do clima próprio. se- «Voz da Fátima" a graça da mi- cer publicamente tão insigne fa-Luis Fen·etra II! achado ~esca a tt.a. ideia! n'io, nada f(·ito. A ~rmenle da~ vir- nha cura, se N. Senhor se di- vor. Ribeira Sêca, Açores, agrad·ece a. nhora da Fátima a cura de meu veres sociais, on os inill)igos d~ - E porque não? -António Augusto - Almada, N.a s.a da Fátima o tê-lo curado il•mão Virgflio que, desde peque- Religião "' da. Pátria. levarão tudo - Porque não? <'> filho,· tu e~lús t n<lr~ Í' J)pus, t' sv Deus, que a !l:i gnasse conceder-ma por intercestestemunha o seu agradecimento duns ataques violentos que fre- no vinha sofrendo de asma,, a. ferro e fogg, doido? Tu não \'Pb qut o anauás, co- à~ almao. O clima tf'mós de lho pro- são de sua Santíssima Mãe. As nos~as súplicas foram ouvi- a N.• S.a da. F'átima por uma gra- qüent-es vezes o atormentavam. Ou cuidamos em dar melhQr~ mo as bananas·. as mangas, a.; nonas, curar nós... e não é nos cinemas inNA MIÉRICA DO NORTE sentLmentos ao povq fazendo Aoçlllj são frutos que se não dão nos nossos decenth, nem nas iestas pagãs, que 4~s. porque logo nos d1as 12 e 13 ça que lhe foi concedida por sua NA íNDIA clima;? E ainda qae se dr"''m, com se dt·E'D\',olvem 05 belos frutos aas apó~ a minha promessa, comecei maternal e mi~r'icmdiosa inter- D. Maria Ponte - da Amé- Católica, como o Santo Padre 111 D. Leticia Barbosa Chagas a experimentar sensíveis meiho- cessão. · calor artificial, eu: est ilf.t', era prtc- \ ':rtuJ -, humana" . rica do Norte, diz ter l'ecebido qqe~. ou esti. tudo perdido. Chegou; -D. Maria Adeluide R. de Cas- de Pondá, índia P ortuguesa, - l'llha Iii. à qne horas é o cale- l'as. Hoje, g1·aças a N.' S.• da ci.il'l tere' a. Prmrnlt' ... por intercessão de N.• S.• da a. hora de eijoolher: ou os gr~tnd!!a Vila Nova de agradece a N.~ s.~ da Fátima' a. ' j,mn? Son pr!' vou ma nela r · o nH'II Fátima, a análist> acusa a vol- tro P :· L m~e.<; - A 5CJnenll? Fátima uma graça particular cu- sacrificam as ·suns ambições, o~ Fozcoa, diz: < .'l'e!ldo adoeddo graça da cura de seu marido r:.1•:u ::.pn•ndtr a Joutrina. SL' o Zti ta do meu s:mgue ao estado quá- Sim, a se;11entc? ja concessão aqui vem agradecer. aparecei'& quetu lhas tire li. fôr'>.a.• -A ~cmculc! :\las w!ào não bas- <.lJ. Rita tivesse educado bem o ra- sr normal, sem para isso ter gravemente um dos meus filhos, que havia estado gravemente ~~ @íi2 ! desgrª~ d~ ~odos•. paz dêle uão Q liiilia. :1.201;.1 llf.l l'cu!- tomado outro remédio, além da dei-lhe umas gotinhas da água doente. ~ .., terra, tillUUl<.; e a tegaúnha? ' I \~.fi .r..o• ,... D. Matja ..{, Ferreira Mar.i.ntercesslí.o de N." S.' da li'átima. do Santuário da Fátim:\ e lll'O• .VISADO· PELt\ CEHI.U..ll~ -QJM H ~ar~~. l~ ç~w te~riol .•• !!«-

-Vamos a isto! E o antigo soldado, qua nada ta.zia. recordar já à excepção dum lenho profundo a anepanhar~lhe uma das faces, abandonava. a lareira, encolhido, trOJ)ego, e vinha sentar-se à mesa cuja abundância consistia apenll.'i nos lugares em reQor, ma.('ear.los por malga.s gJ.'osseir~s. ' Isto, de facto, não merecia o 'nome de ceia- a ceia reconfortante de que careciam todos os habitantes daquêle lar sombrio: o pai, pedreiro; o tio, ex-sold~ .... cl'o, ref;Oveiro; a mãe com o mais no~o agarrado ao seio, a avó, acud1da por uma. tosse continua; dois rapazitos que, após ~s -bora.s de escola, faZiam recados pela. v~ança; du~ pequenitas q~ toPo o santo dia. per~ COll'lam a vila. a garotar ou à esmQlinha, e a mais vélha do 1.-- 1"8.1\cllo, amaJ.Tada à. costm·a dez e mais horas por dia. Brilhava. esta ·eSP}endoros&mente naquêle • ! momento, no interior denegrido, no meio de tanto farrapo mas dum brilho falso que, em vez · , de a.ntmar, confrangia. As crianças olhavam-na, porém, deslumbradsLS e apalpavam à traição, com mêdo dalgum sopapo, os tecidos lustrosos de que se compunha a toilette daquela noite em que pela primeira vez a jo''em alcançara convite para. o oaile na «Sociedade:., convite Que tanto a desvanecera. Um "estido um pouco acanhado t . o tecido não dera. para mais, 11r.1 casaquito de veludo de alciOdf~o. orr:lln:uisslmo, meias e Ga~o. tos tmprõprios como o 1·esto ~.:::~r.~ afrontar aquéle rude temP<' üc fevereiro. A magra refeição decorria triste. Os homens mtstigavam silenciosos. a velhota tossia entre oucs colheradas de caldo, as crianças, esfomeadas mas sonolentas, reparti~m-se entre as duas inlperiosa.s necessidades. Só a voz da mãe se fazia ouvir a. acariciar ou incitar o pequenino. A alegria da rapariga mesmo, aossobrara ~o sentar-se à mesa; o roslo vincava-se-lhe numa expressão d'e tédio e de revolta.

Cá em cima, porém, velam-se-lhe cl'e tristeza. por momentos, os olhos negros, luminosos como diamantes, ao poisá-los na pobre Rosalina, tOda conf~a do seu ll.Specto miserando. Lúcia não interroga; nào são necessári~ s explicações, mas Rosalina, nervosa, perturbada, contrtta, quere a todo o custo dá-las, e a sua contrição não é fingida ...

Na Salga, freguesia da Ilha de S. Miguel, nos Açôres, o Rev. Vigário, Padre Francisco Xavier Vaz Pacheco, promoveu imPOrtantes festas em honra. de Nossa. Senhora da Fátima nos pas· sados dias 12 e 13 de Maio. Houve na noite de 12 uma. brilhante procissão de velas tomando nela parte cerca de 2.000 pessoas. Pela manhã de 13 uma numérosa comunhão gera:l acompanllada de canticos muito bem dirigidos. Pregou além do Rev. Xavier, pároco da freguesia , o Padre FrancisCo Correia, da .'\chadinha. Foi dada a Bên~ão do s.wo Sacramento a. 20 doentes e depois a todo o povo;

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mais os l>OStab. números 2078 -· 2077

Um pensador, engraçado na sua. maneira de dizer as coisas, escreveu uma. vez: - sempre t•·t •r.. ""'l em qualquer

parte encontrar muitas pessoas prontas para dar três vivas a qualquer coisa pe 1a qual não seriam capazes ... de dar mais nada!,. · • t f 1 Era t;S e, ln e 1zmente, o caso de muitos católicos portugueses que durante dezenas e dezenas d e anos, em sessões· so1enes c testas estavam sempre prontos para dar vivas a tudo o que se lhes propusesse, mas não davam mais nada. l sto ~. sejamos justos: davam. Do.vam para as suas festas locais, pa-r a as suas associações locais, para as suas obras locais. E assim Cliaram e mantiveram, um pouco por tOda a parte. obras de culto e b en eficência. Mas... eram católicos e davam muitos vivas à religião OatóUca; o certo é que não davam, como católicos, católicamente. ~ explica que em aiE assim -... gum as zonas do pais a religião em vez de viver, a-pesar-de tantos vivas, foi morrendo, e está morta, e é predso res3USCitá-la, e está ressuscitando. Pode dizer~se que os católicos portugueses começaram a dar católicamente mais alguma coisa do que vivas para. que a religião viva, no dia em que começou a entrar na consciência de muitos. que a religião católica n ão é só da nossa fregue~ia, do nosso concelho, cl'a nossa dlocese; é católica _ é 00 todo 10 -, de todo o mundo. p~s, E êsse mais Rlguma coisa é sobretudo a pequenina cota mensaI d os C ruza d os, p orque é a única esmola. que tem aplicação geral, universal, católica, numa p alavra, porque os seus efeltos se farão sentir em tOda a parte aonde chegar a seiva da Acção Católica. Verdadeiramente só pode dar, com plena consciência do que d1z. um viva à religião católica, o Cruzado da Fa"tima ao dar a aua pequenina cota. Porque com. esse viva, soltado do peito sinceramente, acompanhado dos magros tostões men'bó! à Sàl s, so 1tad os d a sa volunt rlamente. a religião r eVivera. está já r evivend o em mUitas almas donoe ttnha desapar•c!do. 6 J::. claro QUe não é porque o dlnhe_tro produza_ êsse efeito ppr si. cotno a r ega mi. os adubos fazem medrar a::, plantas. A : graça de Deus é que faz · medrar a vida espil1tual. Mas é que, se a êsses tantos milhares de irmãos noss os , que cm certas zonas do pn 1s V1viam, ou vivem aínda, no mais 0 1 to C mp e a b an dO no, ,nãQ chhegar Por um jorna l, uma fõl ü. s 01 ta. uma brochurinha, .}Ualquer coisa Q.Ue os faça lem-

mas

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9

73

brar de Deus, levantar os olhos ~o~'h ; e ~0 .3 1 g_ Q~e~\ 1 v~~-~~~~ da terra para o céu~ pensar na mande-o registado à Editora «J.. tu:í, morte e na outra vida, como R. de s. Jullio, 144, Llsbo!l, para reo pr!D'I.Io. queremos que slntam a f orne e ceber Repetimos: cada. po8to.I. em cbe-

a sêde do divino? gando à datn mnrcnda -um ano de:t: êsse desPertar, e despertar pots da data. da. compra. - Já ni o ,, C vale nada. As pessoas que queinun bem consoladol', que a ACÇa.u a- continuar interessadas tó-Jas as serna.tOUca está realizando, nuns pon- nas nos prémin'l LtU, têm de comtos com maior, noutros com me- pror outros vAlidos por um ano, cu ln d · · passar a. comprar em vez de postal<; n or tensl ade, e não o pooe11.a HU!!trados, o Vif Li! nif que rcapare~ fazer se não se tivesse criadO ce em 16 de Julho e são oito paJinu.:; esta organlzação dos cruzados, cheias de anedotas alea-rcs e limpas. - Queremos uro agente em. cada terra. e que com t an t as cent enas de mi 1, recebt:mos m.uttas ofertns para hlhares de pequeninas cotas per- se serviço. Quem desejar ser as:ente mite :razer e.ssas tlespesas enor- escreva um poetal, para ll1e mr.nda0 mes. que ainda há poucos anos ~~ ~ S:. J~~.s·14A _E~i~~~e.. cLU.X•, pareciam imposstvels e que hoje se fazem em todo o pais, para esclarecer as almliS, para as trazer novamente à vida do espiriU b U U to. É preciso que os Cruzados te- ~ ~ ~ nham continuamente diante dos olhos esta gra.ndeza. da peIU U IJ quena esmOla que dão. Assim, nunca esmorecerão, nunca estaassociação auxtliar da cAcçiio r ão satisfeito~. quando lhes dts- ca.tólica. Portuguesa». serem Q.ue são já 400 ou 500 mU, Que pretende'! que são - quando chegaremos Cruzados 1." - Promover • so.nUficação dos de Fâtlma; lá? - um milhão. 2.· - Intercedf'r Junto de Nnl'-S& f..ePorque se o que se esta fa- nhora. da. Fátlma. pelas necessidades zendo - e nem tudo se vê! ~r~~~ Católtca, especia-lmente em já é muito, o que há para fazet: 3.•-ColP.borar, cspeclal:nente pela é muito mais, é tanto. que o ja ora.çAo e Pf'la. esmola, com a Acção f eito, ao pé dt~so. não é qu ás1 Católica para. a dilat.ação do retno de Deus; na d a. 4 ·-orar pe-los cru zados ela. Fó.Basta. uma consideração: é tlma e pelas a-lmas do Purgatório. que mesmo no dia em que Pu- especialmente dos cruzados !ateeidi dos; pela. conversão tloo pecadores, • d .,.ssemos zer: em Portugal já - pelos doentes e por tOdas 118 neceAsin ão há uma única pessoa Que dades espirituais e temporais recose vive sem pensar na alma não mendada.s a. Nossa Senhora do. Fátl· ma; pelas missões entre cristtios e é porque n â o tenha chega d o a ln!iéls. especialmente nas colónias ela nenhuma gota da selva da portuguesas. Acção Católica- e que longe es- Que eusta 'er cCruzadoll 'f t amos disso.1 - a 1nd a nesse di~~.t centavos custa apenas o sacrlficto 20 (dols tostões) cada.demês. tertamos de fançar os olhos pelo menos de um centavo cada dia! 1: mar fora e lembrar-nos d a n os - • cota mini ma-- é c1a1-o. ..,~ serve ser o:Cruz3dn' sa gra nd eza passad'a ue povo Para Serveque para. promover IX>dero~amen te missionário, c dos milhões d e a1 a. saivaçAo própria. pobres pagãos das nossas coláb) a. salvação do próximo, ntas, que para serem conquista~ ~JJ ~i~~re:od:an:-~~Ja, dos e assistidos esplrituabnente eJ a prosperidade da. famllla e da precisru·tam de dez vezes mais Pátria.. sacerdotes elo que os que há em Especies dt cCruzadou a) remidos os que dAo uma só vez P o rt uga I . 200 escudos; ' Ser bom cruzado da Fátima b) bem!eltores os que contribuem é compreender isto e pensar ~~a:os~uota. mensal minima• de 50 n isto cada mês ao dar a sua pec! ordi n • r 1os os que , con t r1buem quen ln a cot a que é um vtva prá- com a. quota. mensal minlmn. de 20 t icu, p ara que a reltgião r e viva centavos. cá onde já viveu e reviva lá aonde atnd·a nâo chegou... J • Dos Cruzados da Fé.tlma exlge-ee 8 ~?~:que procurem viver crlstliA d mente; z.·- ou• paguem pontualmente • respectiva quota. Todo 0 Cruzado tf!m direito a: .. Sua SanUdade teve de destiL"-Reçeber todoo os meses a. tUir 'o atcebispo de RuãO, a tida- «Voz da Fátima»; d e- onde . s anta.__ Joa na d 'Arc a 2."-..t décima 'JJarte da fmportán. · • • cia re.t4ltante das cotas do.s Cruzasa1 vad ora da França foi queima- do.! é apltcada em Afis3u pela" in-• da viva. tencõe.s do" mesmos «Cmz2do~». tfAo contrário do que por al es- vos ou. falecidos. Assim. celebra-se com fste intuito, palhara.m alguns jornais que todos os dias em F-á.tlma UD)e. Mt.;querem passar }XIr respeitadores sa. E em todas as Dioceses se ced lebram também multas M15l!las por a R ellgião - o prelado castiga- intenção d.os crutados. do tornou pública a sua mais d 3 • - Participar em t.od.OO os ac~s perfeita E filial submissão ao e pteda.de e caridade rellllzados por P apa. Intermédio da Pia União. _ . _ _. i. e - Lucrar multas tptluldnclas.

r,·a "nl·a-o dos "Pruzados de

OSSa eubO" ' Fa·Üma

Q'fr•m:'

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Deveres e Direitos

nr ada sôbre o caso de Ruão

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87

Redacçlo: Campo dos Mártlru da Pátria, 43- LISBOA-N.

poneses de todo o mundo A Ü de J tmho faz 317" anos .c olocar em todos os templos que o Sumo Pontí.fice Paulo rut-ais a sua imagem atraente Y beatificou lsidrb, o Lavra- e trabalharmos para que a sua dor, autorizando a. sua festivi- festi:vidade seja celebrada por Jade em Espanha, }">ortugal e tôda a parte com uma alegria Colónias. tôdo.. ·c eleste. Um historiador· eclesiástico Quando Santo Isidro for co· referintlo-se ao século XVII nhecido e imitado, Yeremos rc{ão. trabalhado pelos inimigo-i florir nas almas uma noYa prida. Igreja, diz: mavera cristã. •Üs Papas e os Dis,pbs e~Jor· Agora que a impiedade prl,_ tam.m~se por fecundar as fon..' cura arrh.ncar das a lm as camtes da Fé que a impiedade pro· pesinns n flor da Fé, coloquecurava esgotar por tôda a par· mos Uiante dos <Jlhos dos noste. Uomo antídoto aos maus sos lavradores esta grande filivros e aos cínicos exemplos gura do agiológio cristão. 4.ue corromp1aw O! costumes, Dü~in. há tempos a. pnmoro~les opuzeram a vida, e lew- sa. l'e.wista cO Rosário., rediln·auça, o culto, dos varões San~ gida pelos sábios domiiJicatos e veuerÚ'Yeis . A\sim o Pon- nos: tífic& H.omano elevou l.lS hon· Para que a paz reme nos I'ns dos altares Isidro, Ltrt"ra· campos, para que n.elcs $6 t ·ru -

'

balhe corn álegria, 11ado mats

pensamento suhlin:e Ja. é preciso Jo que imilarem os quêle glorio3o Poutífice foi cam.ponc~cs o e.ecmplo de Sau colot:ar Uiaute dos agricultores to lsidtu. cowo Ulll modêlo acabado e Ooncluimus cum a r e,·ista também colllo um pudero:so iu~ Opus Dei Uos eruditos beueditercesiior juuto de D eus és te tiuos: lav1·ntlor bf'mrlito . combatendo Aqui têm, os la1:radores um l)

aquelas ~ iloutrinas íru- verdadeúu modélo a imitar. Saato I sidro sem 11ru.ticar u.cçõe& e:ctraordiná-rias, chegou 1-

que. dão _à vida humn~m um sentido dtfereute ' daqnt:l~ <J'Ie o E''an~telho llOS apouta. Era t·ealmente um pensaJIL€'Uto elevadíssimo como são tollos o.-J cla Igreja, mas iufelizmente foi tão iucowpreeu Ji,do, que pas~Sado~ {;ês sétulos airu.la. ex-i~tem tauias parÓ· quias rurais oude se não snb~ 1 que existe um campoués que tão tmperiormen(e seguiu o irleal de Kosso Senhor Je•us Cristo. Eis, pois, diante de nós, um ~osH~Himo cnmpo para ex:erc•ermos um fPcnndo apostola.

dn.

1•:

' •

I

u111 alto grau de Santidade. E como? Cumprindo bem 0 seu dever, as uaç<ies urdimirias da vida· maid ua·da . ' 1

'1'. B.

--------------

Apreguiça é um crime Não há dois E.angelhos : um para aben~oar a preguiça

dos maus ricos, outro para abençoar a~ eadeias dos ope· • • I rar10s.

pre<:iiio ensiharmos a to-

llos o~ campon~sés a vi&t sim· ll<s • sau1~ u~ Sau1u l§idl'O,

c

..,...,

~, Estamos a chegar a uma quadra

em que o demónio

se serve de vós para r.a vingar da justiçz. de Deus!

v em a1

é d b h a peca o.s an os em que muitas senhoras dão graves escê.ndalos e se tornam responsáveis por muitos pecados! Q t a1m I t 1 1 uan as as no n erno por sua ru pa. . Quantos lares desfeitos, quantas crianças infelizes, quantas desilusões e lá grimas amargas- por c:1.usa da imodés ti a d os seus t atos d e b an h o.1 A maçonaria, OS jud·e us, o comunismo têm um especial empenho em que as mulheres se Rpresentem CO!D rnenos decência . 0 q ue êl es que r em é 1moralid a d e para en f raquecerem os p ovos e dominarem o mundo! Mas nós somos livres, e livres queremos continuirl P a ra longe todos os que J.e nós querrm fazer um rebanho de escravos! Não sejamos pois, escravas da moda: e moda feita por

actrizes, coristas e mulheres de mau nome!

Calquemos aos pés com energia os preceitos dessas modas imorais! Guena aberta à imodéstla das praias! Já sabemos o que muitas farão: até o próprio Antero do Quental, que não era católico. escreveu um dla que a mulher sem religUlb é um monstro! Mas nós, fUhas da Virgem Im aculada, nós, as Cruzadas da Mãe da Fátima-seremos infiéis aos nossos juramento• e f e 0 ·• ar m s como e 1as·? ·1 Seremos verdadeiras filhas d~ Maria ou quereremos parecer mulheres de mau porte? I

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Dos Rev.•0 • Direétores Diocesanos

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T emos 0 maior empenhe em possuir elementos, de espaço a Uma. senhora foi visitar ·a. o. tnts. e levou COil6igo um !llllo. espaço renovadOs, para registar A saida, diz 0 pequeno:_ EntAo nesta. secção o m ovlmEmto d os mãe. não vamos lã a cima?... Cruzado,• nas várias Dioceses. -.-\onde? '' Tõda a correspondência deye -Ao sótão! ser dirigida a cruzados de Fáti~ - P'ra qu!? ma - Campos dos Mártires da. - . A mãezinha. não disse ontem Pátria _ Lisboa N. que a sr ... D. Inês tem macaQulnhos 43 no sotão.

~CÇÃO

Um modêlo para os cam- Marcha atrás, nne neste caso é.. . à frente

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Orgão mensal da J. A. C.

assim

F estejando o 79.0 aniversário zaçào e o desenvolvimento da de Sua Santidade P io XI, o Su- n ossa. grandiosa obra: os Cru~t!­ mo Pontiflce gloriosamente rei- dos da Fdttma. Pio XI achou o nosso movinante, que Deus guarde para bem da Santa Igreja e de todo mento muito oportuno, e d ecla .. o mundo- realizaram-se em Ro- rou que o abençoava de todo o coração. ma imponentes solenidades. Todos os países enviaram re presentantes. De P ortugal, foAlegremo-nos, pois, com enturam Sua Ex.'?.. Rev.na o Senhor siasmo, como fUhos d óceis que Arcebispo de Mitilene, Assistente quel'emos ser do Representante · Geral d a Acção Católica e o pre- do Senhor na. terra. sidente da Juventude Católica Alegremo-nos e trabalhemos (masculina), o advogado dr. ainda com maior ardof! J osé Soares d a Fonseca. As bênçãos d e todos os Nossos Sua Santidade concedeu-lhes Venerandos B ispos, vem juntar .. - e a P oitugal - a honra de os -se agora a B ênção que do alto receber em audiência particula.t:, do Vaticano lança sObre nós o demorando~se cêrca d e m eia h oVIgário de Jesus Cristo. ra. Só quem não fizer !dela dos Fortalecidos com~ Bênção Pamuitos afazeres d o Sumo Pontl- pal os nossos esfot·ços serão mals ftce, e do elevado nl1mero de produtivos - e màls agradtiveill pessoas, peregrinações, etc., que ainda aos olhos d e Deus e da tem u·e r eceber -é que não fa- Virgem da Fátima! rá ideia d a d istinção que consAvante, pois! Sem demoras titui uma audiência particular nem esmor ecimentos vamos à tão demorada. reconquista da nossa gente para O sr. Arcebispo de Mitilene ex- Cristo, vamos à salvaç.ão de P orplicou ao Santo P adre a organi- tugal! •.., • • • • " • • .... • c •-..-.-..., .., • • - . • ., ., .., .._...,

nm movimento triunfal Os cruzados

muito tempo que nã.o havta em ' Portugal tantas cheias: vártas regiões do noeso pai& converteram-se DJ.U1l. "Verdadeiro Jago. E, cotsa. interessante, nio houve chuvadas muito forte5: o que houve foi chuva brandlnba., m1Uda., dia.a e dias e d.ias, quisi eem &lo perto de 130.000 os CruzadoR parar ... neste. Arquidiocese, atê t. Quando vtamos as rlbe1.."8.5 transfor~ Inscritos presente data. n1adas em torrentes capazes de arAs 3.200 Mieaaa J' celebra-das, vio rancar tuvores e penedos, e de lcvr.r juntar.ae agora. que &e encer-o pontes, calas e azenhas - púnbft.- rem as contas do logo I .· Quadrimestre do mo-nos a pensar dond.e tlnha. vindo ano, cêrca de 1.000 Missas p.e~ tanta. Agua. que agora. c.lnguem terill laa Intenções dOIS Cruzadosmais, viYOS e fõrça para ]::1lrar ou para fazer avan- em sufrt.cio do. falecidos. São 10 çar Wbre a terra, com menos violên- Mtesaa diárias. em m6dla, ofereoistas cia,_ E, sem dannos por tsso Iembrimo- pelos membros da. noSSA Pia.-Untão. inapreciável Tesouro! r:oa ... - ora. vejam lá se são capazes Que Em quásl tOda.s as freaueeias 6 J.e a.dtvlnhar?! lembrámo-nos dos grande a. conc:on·~ocia. de fiéis aoS Cru~ados de Fáttma. do culto d.e IS de cad•· mês, e Com efeito. que são 2, 3, 4 actoa em algumas cotizado os nosou 5 wstoea que um Cr~ado sos quet;idos têm--se Cru~ados para. uma. tespaga por mês? Uma. go!.a, comtlvldad.e l!nual e a~ para. a. compra. po.râ.vel a um ptngo de chuva a. que duma. bandeira, que acompanhe. à seninguém darta. valor. Mas, como choveu .emana!! e sema- pultura o corpo de qualQuer 1 aS!c>.falec1do. nas, no norte, no centro e c.o sul de ciado Tem sido enorme a. procura. dos liu· Port.Uglll - o p:lis tornou-se um mar dos dlstlntiv08 de (.:ruzados de Fãe as águas parcelo. que leVI\valll tudo tlma, que por t6da. a. parte lnUmeraa adiante delM ... peeaoas, de tOdas condlçõe3 &OClais, .Assim também. a nossa. esmola üc ost.entam ao peitoa.s com Justo desvaCruzadoS, embora pequenina., Junto à necimento. d.e todos os Cruzados da. nossu. rua Em França, os operárfo3 e e do nosso lugar e aa. nc.ssa. l"re- portuaue.Je.s que trabalMn~o cristão3 reaião BUe!le. e do nosso concelho e cte Pcs de Calais, chefiado&napelo in da. nos..<>S. diocese, e de Portugal inteiro, dada êste mt:s e r:.o ou- can.JáveZ António Alt;es, usanl todo" o me.Jmo distintivo, e promovera111. tro e cm tôda. a. viela. - há de forn:ar l3 de Maio uma festividade tnl a quantia. oom a. qual havemos de em honra de Nossa Senhora da Fcitima ~reparar dlru; melhores. prisicLida 'fJ01' um 3acerdote JX)TtuPorque a Aeção Catolaca. tornará os homens mais bondosós, m&Ja traba,.. gu.ê.J, que lli se encontrava. Que a D066a. Celeste Padroeira. lhadores. melhores chefes de famUia, esta Cruzada. providencial, "'e e fará qu" as mulheres seJam espô- abençOe pennita que tod08 perseverem ··neste ! tl s mnls dedicadas e mães mais ~ aa.nto combate, até ao Um c1a. aua. uhcceclora.s dos seus deveres! existência! A ACção Católica tornará a vida. mais fácil para. todos. e as prlsOes e oe hospitais terão menos que fazer! Um l'rtttado, tr~s on dois tostõea pouco vnlem. Ma&, ae houve11 700.000 CntztU1<M da Fátima, que paguem três tostões por mês? Mas isto é só quando formos 700.000 PorQ.ue por enqua-nto ainda JJ.iio cbesamos aos 500.000 • Acabam óe entrar para a Ordem Beneditina duas pessoas que tiveram no mw1do grande importância: o antigo presidente do govêrno chinês, Pedro Tseng-Tsiang, e a princesa Josefina da Bélgica, t!a do rei Leopoldo II e vlliva do prlnc!pe Carlos Aqu.I hA. tempos, rebentou em Ma.- António de Hohenzollem. drtd um& noticia. pavorosn: umas seO P.• P edro T,seng-Tslang banhoras catequiste.a tinham dado aos filhos dos operãr1os, caramelos enve- ptizou, há pouco, o seu antigo nenados~ !. .• companheiro no ministério dos Até faz lembrar quando a macona- Negócios Estranjeiros, Nlon Fouria. !êz espalhar em Ltsboa. que os ·Tcheng, diplomata, que re cebe~ Jesuttaa andavam a. apanhar cri&nças para fazer óleo hwnano .. . não sabe- também a. 1.• Comunhão. mos se para. deitar nas lãmpad.as das igreJas!!. .. o =o • que • tal nottc!a dos car,.. meios veio exaltar 0 ~ ttr.imos, e tá. toram. mais Um9.s igTejas e res!dénci&s assaltadas. houve feridos, mortos. etc. Pofs estâ. prova.do que 86 tratava dune caramelos que tinhe.m dentro """' surpresA. coroo os nosws bolo•· teilf; um .anel, etc. E alguns dêSSes I I I caramelos tlnbam uma pequena. es· J."'leí:l, de modo que quando os pcquenos os trincavAm. ouvta.-se um esA a.dminlstracão do Hospital ~a ,'",llgodo. inco..paz de fazer qualquer es- cidade d.a Horta. (AçOres) fol eon~ .. tregue hã 5 anos As benero'e"rlta• lrPois foram estes caramelos. da. fn- mãa Hospitaleiras. • vençA.o dum bom republ1C3.Ilo da EsPois ~pesar-<te 0 nUmero de dÓenCJ~rda, Que fizeram t~tnto reboliço . tes nestes s anos ter sldo de mata Não somos nós quem explica. o caso; 4:l5 que ern igual períOdo anterior_ slio os jorna.is verdadeiramente repu- a. economia roi de mals de 20 COilbhcanos da. nação visinha, toa por llno: l0l.137S75 no3 citado• E como o o.utor dos tais caramelos 5 anos. não era. nenhum Jesutta, mas sim um 1 c.~querài.sta tlxe - arqu~vou-se 0 pro- va.PoJfl. ~D.t~ c~~ss~a a~~~}~~~t1~ Cf'.SSO! ou não houvesse Justiça em da Horta. deltberou exa.rs.r na. ãctll Espanha nesta hore. em que as esquer- um voto de louvor a Irmã Superto.. das triunfam... ra . Hé.

da arquidiocese de Braea

A voz de Deus

...............

6s tais caramelos envenenados

Quando se trabalha por amor de Deus

..Oh ~:.:••.;.;:,..,.....'"!'"~J'z:.v.~=-=~:·:!""::::: '"'" • • ...h-h-\.---~~«~_.........•wh'-·"•,.• "'.-• • ...~:· :·'" _. ..·• • • ..·., .: • '"'" • .. •rrr• • •

Todos por cada uilt e Cada um por todos

àor..

Cruzados de Fátima, al.egremo-nosl ,4 cACIU4 HCiiiJittlca. cu Fomos abençoados pelo Papa!

Mons . llfertnillod

~rr• ~rtr• ~rr•

r• • r•

• · Russ1a

d

I

CATóLICA

J acistas, a vaJ!li;!. Q:uc precisamos nús d 6 fa:.er para uma J"vent-ude- Ayrária /ortel . Bem simples. ilasla querer. V que é lte(.·essúrio antes de 1nais nada é que os tn·imeiros se.jam óptimo:J . •Scn•pre os me-

lhores em tudo . Os 'IIHÚs trabaihadores, os 'mais ceonúntico4, o& 1nais ale[JI'Cs, os mais f cli· A misericórdia de Deus não ze&.

permite que os povo~ enveredem durant~ muito tempo pelos atalhos do · êrro: o Senhor fêz as nações curáveis. A própria 'Rússia d epois de ter praticado lá dentro e cá fora tantos crimes, vai começando a arripiar caminho. Até já dá subsídios aos pais que têm muitos filhos. E os di. vórcios já são mais difíceis do que eram. O marido terá de pagar à mulher a quarta pa~te dos seus rendimentos, se houver um filho, e metade se houver dois ... Vai, portanto, puxand o ao bom caminho ... Mas não nos d eixemos dorm1r por ver que os bolchevistas russos se estão a afastar das suas doutrinas . Ê que êles já reconheceram que elas arruínam os povos - e por isso mesmo hão-de fazer tôda a diligência por as espalhar nos outros países para os enfraquecerem e lhes ficarem depois. sem grandes resistências, debaixo dos pés. O que é mais triste é que haJa entre nós, portugueses, homens li vres mas com alma de escravo, que and em a fazer o jôgo d êsses inimigos. de Deus, da Pátria e da liberdade, que querem ser senhores do mundo para depois nos transform.uem a todos em carneiros de que êles serão pastores. Há - é certo - muitas COlsas que não andam certas. Pe. ca-se muito no nosso tempo contra a justiça e contra a candade - mas não é da Rússia que nos há-de vir 0 remédio. A

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I U .___._.- .J._ .r.rr. ~-I L .-.-• .---.-.-•• --.---•

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Para quê? Para dar o e.tewíJlo. i\"as 'l:OSSll& OI':Jllni::aÇ(iel du. J . A . C . nüo queirais '11l1titos, &obretudo 110 princípio. Quan· tos menos 'lllelhor. E) que com muitos 'nnda se faz emquauto as coisas 11ão c&tirerellt fei-las. Depois de haver 'ltma m eia dúzia de jacistas · fo1'mado3, pn lào é que já se pode começar v t.ttnqvicta dos oulfoJs rap,L·c ;. .lia& fonnados em quê? i\"a prática da virtude e da caridade fraterna . No conl,ecimento das verdades ·reZ1'gi()· sas que são a nossa f el i cidade. ~Yo conhecimento da 111ll11Cila como se há-de conquislar para C1·isto os irmãos tram1viaaos . No conhecimento 'tlo q•te é necessáfio saber para l1em trabalhar o campo, para bem pre· parar um lar, partk ./.Jcm educar os filhos, para bem. defender tt. dwue, c:ontta todo., us

pre 11ronttk a sacri/icar·~e por vós, pelo vosso bem. Pura a frente, 4em 1nêdo, sem. acanhamentos, mas tanL• bém sem. pressas. Decagar que tenho pressa, diz o àitado. Pois aqui é mais do que nunca certo que, se quereis tri1mjar, tendes de marchar devagar, pare' marchar seguro. Não podmnos 'l'ecunr um só passo! Quem. o fizesse era traido'r! Pois Jmra que não tenha• mos de recuar, ?JUtrchemo.f com segurança. Mas. marche· mos selnpre!

Cantigas populares Todos os males acabam com remédios da botica ; Só as saüdades não saram, Quem nas tem, com elas fica Saüdades quem nas tiver, que ns enterre ao nas~r i que é a llHÜOl' eilfermidade que no mund<f pode ba-çer As pena~ do passarinho niio são as penu da. gente; quem ~e dera. ter as dêl~. dns nnuhas fazer l?resente. Não sei que mal fiz ao sol que niio dá n~t. minha rua.

Só o luar me alumia., níio l:iei que bem fir. à lua.

Portugal é povo livre, tem o seu lugar ao sol. Portugal é português,· não é russo nem \;!Spanbol.

cJ:ploradores. É que · os J)tiJJtt.. iW$ de cem, ser O$ ytlias e u4 condutores du:J outrru. 8e os primeiros .-1ào t,eTudos sabem que a Catalun1ru é gos, como quenis que, c:onriu- uma da:J reui6es da Espanlra (en::indu otttfos cegos, mio caiam. quantu se 11ão turnar Independente ... ) ntais cunhecida pelas sua.J todos 1w abismo? tdeius chamadas avançadas. Vi:eRapaze:J jacistas, VÚIJ fjUe jú. tltOs assim, porque aléu~ do que. neestais f iliados nos núc·lcos da la.J ltá de justo (que também e&tá d.cçüo CatóUca sêde antiqos nas Encíclica& dos Papas) - o ,·esdo sacrifício. Sem sac rifÍcio to faria Tecuar a humanidade 7Jara os tempos da vida seh;agern, ou, 11ml c1 I arei• do que é necessário pior do que isso, ton1aria os Jwfa,;cr para a cOIUJUÍl1la de to• me~ts verdadeiros animais. Nilo aão, clus us camaradrts . 1>urfunto, ideia& a.van~adas, mas '• z I um. tud& qlklnto hú de mais atra· ...,.onstrulr . uma. c dsse tt1Jtico· zadu. lu. forte, . bela, feliz e cri&ta é 1-'uis na prQpna Catalunlta o obl'a de muit(Js e louyos awlS, çon&ellieuu da gcrLeraZidadc, Bar· d"e muitos 6 grandea sacrifí- . t·cra, qUe ten~ sido co'•nunista, dec 1·0 • d "t t I l:laruu. !tá &emanas aos politico1 da "' • e lltul O e penoso ra lU- I::spnn1tu que já basta de guve1, Uw . conflito&, tum~tlto.J, 1ni.Jiria& e deOra é preci:samcnte pa rf' aotdcns que s6 prcjudicarn o andaconstruirdes '!t111tt classe agrt· Tnento do país t tornam impossível ao Got:êrno jazer qualquer ~oisa de co Ia I orte, pura, I1r Ia, I el i.t e tífil.

QUEM SEMEIA VENTOS •••

Sempre homens livres, e nunca escravos! A nossa Religião ensiua.-nos que todo o poder Yem de Deus. De modo que, quando nós obedecemos a. alguma. autoridad,;, (os pais, o Sant~ Padre, o _qosso Bispo, o nosso paroco, o go,·erno da. nação, os nossos patrões, etc.) - é a Deus que de um modo indirecto nós obedecemos. Os que nN.o têm Fé, os qu,;, não são cristãos, CjUando obed;J:m a al. guém curvam-se diante dd outro home:n igual a. . êles. , Nós, 08 católicos não! Nunca nos dobramos - podemos dizê--lo diante de outro homem. Onde está uma autoridade, nós estamos prontos u. obedecer-lhe porque é a Deus qtm nós, afinal, obedecemos I Também, se assim não fôsse, com que direito é que alguém nos viria. dar leis? I

Por outro lado, é claro que as autoridades, sejam quais forem, niio têru direito de dar ordens contrárias à Lei de Deus. ~ Deus lhes concede o poder de mandar, todos compreendem fàcilmente que elas não podem servir-se dêle parn. ir contra a Lei do Senhor. Quando qualquer autoridade ordena. algum& coisa contra a. Lei de Deus - o nosso dever é desobedecer. JRvcmos obedecer anles a. DÇ:us do que aos homens-I

1

Como o hino ecoa ..• por êsse Portuéa_I! Fundou-se &te verão a Juventude Agricola numa. linda. e pop_ulosa al.. dela. do Mtnho. AA raparigas minhotas. 1no campo, passam a vida a. cantar; em càsa. nos caminhos, no trabalho, n~ fest-as cantam .sempre, .e por lua, desde O prtnclpto, que o hino da. J'O.ventuite fot recebido com entuaiumo 0 aprendido com rapidez. E .. .. ela que aa 77 raparigas dê&te nucleo. unidas num só coracão vão espalhar aos quatro ventos· com tOda. a fôrça doa seus puimõeÀ fortes, e tõda a. vibraclio das suas vozes cristalinas o hino de amor e entusiasmo em que .se confessl.m «soldados de Crlato-Reh.

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······ ...

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...... ... ...

~-

1: o dta. de. fund,a~o . dla. de festa. Na ~greJa onde a.s espera 0 .sr. Prior reunem-se as :raparigas com aa dirigentes que vêm de ·tora. Foi um dla cheta: viveu.ae e respirou-se Juventucte a plenos pul~ mõea. Debandam em grupOS. Ao longe, pertinho. ouvem-se bocadoa do hl~ no (ainda nenhuma. o .sabe todo) • dum portal 881 um m.l.üdo de 4 ou 6 anos cantando multo acnhor de at· cAvante, ó nobe suei!• · ·~

Nol te de outono. Em volta da. meaa, à luz doce do cand.telro grande, a familla. faz se~ rlo. U fora, na. eira., hé. animada e alegre malhada, muitos homens mulheres; raparigas só 3, mu ... si:Õ da. Juventude... Como de costume canta-se. Por entre o bater cadenciado dos manguals no milho dourado que hã-de ser pão, vibrante, eleva-se na. &tmostera. pura. da not~ te. ê.sse hino a. cuJo som temos VIvido, tantas horas de felicidade pa.. ra. nós e de glórle. para Cristo. E ume. suave emoção me sanha. a. al~ ma ... Eram só 3, no meio de tanta Sacham-se os mllbos de regadio. gE!nt& mu.. . eram da Juventude ..• Lavram-se as terras de pousio. crtsto...ae·~. Nas vinhas continuam os trata52 rai>aria-a.s da JuventUde vão damentos contra. as moléstias. defendendo e&pec1a1mfnte o cacho. Nas qui à cidade para. tomar parte na horta.s e nos Jardlns semeia~e o procissão. mesmo do mês passado. Colhe-!& o A pé leva. uma hora o trajecto e é como ela.s foram. mel e a. cêra. nas colmeias. Todo o camtnho se cantou. um grupo de raprt.Zf;,8 e rapartp.s , que Feiras de ano: iam para.· um balle quá.si toma. a. Dia. 2: Ancião. lOt VIdigueira, 3 estrada.. · dias. 11: Mindelo, 3 dias, de loucas. E o nosso grande grupo se·m resVir.u& (Barcelos). 13: Alpalhão (Ni~ peito.s humanos, cola& que aqui· não &&}. 14: Senhora A Bela. (S. Tiago de ext.ete, p&Ma pelo meto do outro Cacém). 2 dias. 15: Arbernoe. (Beje.). cantando e dando vivas a Crlato-Re!" oonoetção (OUrique). 16: Faro, 2 Juventude, etc. ' dias, Marco de canavezes, ga,do, 4 A No Jí. de noite, espalha.. dias, Pt~lmela. 17: Beco (Ferreira. do ram-seregres.so, peJos camlnhoa em demanda Zezere). 20: Almodovar, 3 dias. Vieuaa caau, can~ando o hino, e la. de Ret, li em rama. e panos. 21: d.as a. aldeia. Inteira elevava. ao céu, d& A dos Negros (Obldos). 2 dias, Casmistura. com os 1umos ténues da,a tanheira. de Pera. 3 dtas. 22: Alco- cn.slnhu, o htno q·ue é promessa dt bertas tRio Maior), 2 dias, covilhA, · 4 dias. 23: Caminha, Pedrogão Gran- cbem amar e bem ~rv1n. de, 3 dias. 24: Sobrado (Valongo) , Mtnhot; 2 dias, e.belhas. 25: A1bernoa (BeJa). Avf!iro, 4 dias. Cabeceiras de Basto, E6tremôs. 3 dias, Leomll (Moimen· ta da. Beira), gado lanlgero, Ma.rlalva , Meda, Medelim (ldanha-a·Nova.), Mirandela, Nogueira do cravo (Ollveira. do Hoepital), Paderne (Albu~ !eira), Rezende, S. Tiago da. Guarda. (A.ncllo), BetúbeJ, 16 dias, TreLemos nos Jornais que, na Aus.mez (Santarém L 2e: Ervtdal (Al- trla, um electricista inventou un! justrel). 2 dias, ptguelró dos Vinh08, cofres bons pua. afugentar 08 ladrões. 3 dias, MaJa. 27: Sertã, a-ado. 29 AI· Se algu6m quiser arrombar tL pgrta valade (S. T. d.o eacem), 2 dta.e, San- ubem o <.me 6les fazem? G!'itam: Ltt~· ta. Marta (Pena.flel). 31: Stlves. 1.• d.rOu! LadrOu! Domingo: A.Iagoa. (Portalegre). Fá· Ser' verdade? Não nos custa. muito tima, FundAo. No~ tr~ día.s c aeguir: • a.credlt&r, porque • electrlcidada Montemor-o-Novo. z.• Domingo: Al- tem feito t&l& maravllh!.11.,. ma..nrezn do Bispo (Sintra), .Arraiolaa, 2 dJu, Olelroi. J.• Dominoo: Ma.fra., Montes d& Senhora. (Proença--a.-Nova). 4." Domingo: Loures. aado, S. T1q'o do Escoura.J. (Montemoi'-QA verdadeira fé · é sem te• -Novo). Oltimo DominQO: Arruda dos V\nhOfl, Mlnde (Ale&Dena. ), Santa mor! ~ Ana. de Cambas (Mértola), Pombal, Que"! crê em Deus, ama· o e gado, Se..nta. Ana. (Ourtque), aado,

Indicações úteis

- o pa1s on e o comunismo triunfou, é um mar de dor e de miséria, que vai procurando salvar-se, voltando ao espírito cristão. Organizemo-nos, tornemos rriRtã qur n l m·r>jn 1·ns rl,rnnn E o.~ jornais esqu!'rdista.~ Publiverdadeiramente forte 8 Acção tmrn. n J. A. C .. cK.!ad r Humanidad apoiaram o Católica- e, ela .engrandecerA Jaf'i 8 tç· , ·H ún /(•mai.'(, polhu.! Olfl(lO!' . r atiraram .t6das as cu1J1as Indicações Fiscais Eiectua-se o pagameQ.to voluntário • d d" 1 /J e, pnrn tona do marxtsmo 1.• pt$ta.ç!o de todas as contrlP ortuga. 1 e tr~~a ao mun o IJt e~& C-~ la t.'c1 11rau~ c ronto~ ·o] 0 tnundo t:Ui abnndo · qs º-lh!?.' _ da. buicões e renovam--se aa lloenças ca~- · · deeaaogo e ventura! I csluo o~ ro~SO$ au rstenlc& 6c m- o l>o uco c vouco. martrt~ ~~ 1<1J!!ll>!l!l <m lll!!ll<t

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Será verdade ?I·

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tem confiança nlle! Trabalhar par lle é ter a certeza de que a Ve!~d~ • 1 Jus· !içó!. triunfa.rbJ


Ano .XIV

~átinu.

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'13 de Agono éfe 1936

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N: 167

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Director e Proprietário Dr. Manuel MarQ.ues aos Santos

Emprêse. Editora cUniAo Gré.flca» R. Santa. Marta, 158-Llabol\

CRONICA DA FÁTIMA

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ActmlnlStrattor

Redacção e Admlnlstraçlo

--~c_o_M__A_P_a_o_v_a~c~A_o__EC~LE~~~-•~s~T~!C:A~~~------------.-;P~-~A~n~~~n=l=o~d=o=s~a.==~--------------------':":•:n:tua::rl:o~da~FO~tbna~:·---~Se:d:•~·=m~Le==~=:·la

·P alavras mansas

VOZDAFÃTIMA

Fala um' médico

· A <<Vo% da Fátima» é

Caldas .e blllllos de -mar

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mllenllrla, aproveita todos os sollna.. Para a caminheta... ter a publicação periódica Chegand.o - ~ :.,t~mp~: quénte, O concurso de peregrinos nham vindo já confessados das caminhos para fugir à derrota juizo. suas terras, por recearem não o e conjurar a ,desgraça ... Diz uma lenda antiga e pie· p'o rtuguesa de maior ti- uma grande · f>arte da populaCom um tempo magnífico, ção do País .d~sloca-'Se para as poder fazer na Fátima, como Compenetrada da sua impordosa que, pela Pascoa fiorlda, Mais ou menos cómodas e 'l>erdadeiramente primaveril, reacaldas, a tratar. dos seus achacostuma suceder a um sem nú- mais ou menos velozes. as ca- tàncla e éla ãua responsal>ili- todos os sinos da F·rança vão a r agem. · lizaram-se todos os números do · mero de pessoas, por causa da minhetas movimentam intensa- da.dc, a caminhetà orjlanlzou- Roma. Em ·Junho de 1936 tirou ques. programa da sétima peregrinaEntre nós, que eu saiba, ainenorme afluência de penitentes e mente a vida da no~a terra. -se devidamente, ' eomo melo de 360.403 e em Julho 364.844 Efectivamente : as águas mitransporte, Oeu-se t.un nome e da não envolve as caminhetas ção mensal do corrente ano ao A hora que passa é tambêm deda escassez de confessores que las. . · nerais e os banhos de mar são um hOrârio, diz donde vem e a bruma marav,Uhosa da len!;antuário de Nossa Senhora da excelentes ~ contra sempre há nos dias 12 e 13 de Com economia e rapidez põem para ondf vai, vende bilhetes, da... Mas sabe-se que de mês assim distribuídos por dioceses: recursos Fã.tirua. · cada mês, sobretudo na Prima- as aldeias remotas, quási sem recebe e entrega encomendas, a mês, ou, pelo menos de ano Junho Julho grande número de doenças Sem que se possa dizer com vera ~ no Estio. nome, em comunicação com faz paragens, estaÇões, aqui e a ano, tôdas as camlnhetas de 6.003 5.839 crónicas. werdade que a concorrência d'e as cidades; recebem e despe. além, em homenagem a esta Portugal andam cm serviço de Algarve .. . 13 19154 Estão, contudo, muito des·peregrinos foi extraordinária Exercícios espirituais dem os passageiros, fam111ar- ou àquela localidade, a êste ou Nossa Senhora da Fátima. Angra ... .:.. 191 • • • virtuadas as pra ias e termas, àquêle senhor. Dentro del,as peregrinos de mente, à porta das suas casas; muitos milhares de fiéis escala~ adaptam prontamente oS seus Para chamar a atenção, para tOdas as condições e de tOdas B~ja ..... . 4.000 4.448 pois os seus freqüentadores, No sábado anterior terminara ram as faldas da Serra de Aire, serviços às necessidades, ao.:; dizer com orgulho e intimati- as prdcedênclas medlt:un, reum turno de exercícios pa~a o 77.847 78.848 por via de regra abastados, em para irem tomar parte nesta nohábitos e aos gostos das popu- va - aqui vou eu, a caminheta, zam, cantam, invocam No ~sa Braga ..... . grande parte, em vez de ir busClero da Diocese de LeiRev. · além do ruido inconfundivel, Senhora. A fê V\Va e con!lante, Bragança .. . lações rurais, va manifestação de fé e pieda12 30 1 9 6 1 • 3 • 9 car alívio para as suas molésria que se tinha realizado na Caantiga, suque prolonga a fé tem, de dia, a voz da sirene, :t realmente de ver como surde em honra da Augusta Rainha e correm de nor-te a sul do que fala de tanta cousa distan- pre inteiramente a falta de co- Coimbra 17.654 .17.806 t ias, vão divertir-se, perder as do CélJ.. no seu Santuário predi- sa de Retiros do Santuário e a gem pais, em todos os sentidos, por- te, e, de noite, a. luz dos fareis, modidades e confOrto. A preo4.900 4.900 noites no jôgo, arruinando o lecto enlre os Santuários Maria- que tinham assistido também que, mais ainda do que o públi- que dá ao . arvoredo aspectos cupação absorvente é chegar, Évora ... ... . . . resto da saúde que, das c idaver o têrmo da. jornada, estar, nos da . bemdita terra de Portu- alguns sacerdotes de fora . da dio- co, a rêde da estrada, já tão surpreendentes ... cese. 19 525 19 525 des, já trazem avariada. extensa e tão perfeita, não ces- . Tudo correria .bem, no me- emfim, algumas horas junto de Funchal • gal. de convidá-las a cresceiem lhor dos mundos , passiveis, se Nossa Senhora. O re~to não Guarda. ,...· 29.952 29.739 Não era essa a tradição porO elevado número de comu- A•missa dos doentes e o sermão sa e a multiplicarem-se ... o avião, como um rapaz tra- doi nem conta. tuguesa. Nas Caldas da Rainhões, - cêrca de cinco mil, Com a sua passagem apres- Lamego Qualquer observador atento e vesso e audacioso, não andasse, 10.971 11.204 nha fundou a excelsa Mulher, A nota mais saliente que caque foram distribuídas na maracterizou a peregrinação do dia Leiria ..... . 16.305 16.148 do Príncipe Perfeito um hos-, nhã do dia 13, constitui um ínque ainda hoje existe, .,dice seguro da · considerável 13 d~ J u!ho foi a celebração da Lisboa.... . 10.590 10.650 pital, para albergar os doentes poafluência de romeiros que nêsse missa nova dum sacerdote ordePortalegre. 9.635 9.759 bres que, de tôda a parte, acordia foram depor aos pés da Mãe nado de presbítero na véspera pelo venerando Prelado da Diode Deus a homenagem sentida Pôrto .... .. 55.886 57.883 riam àquelas termas. Pespocese, na Sé' Catedral de Leiria. jou-se das suas joias a grande da sua veneração e da sua pieVila Real .... 33.908 34 .014 -Rainha O novo levita do Senhor chamaD. Leonor para reali· l!ade filial. -se José Joaquim Ferraria e é Viseu... . .. 10.940 11.117 zar obra tão benemérita e de~ A procissão das velas natural da úeguesia da Barreira. exemplo ao mundo, demonsServiu de presbítero assistente o 339.165 343.343 trando que o grande recurso Entre as diversas peregrinarev. :Manuel Francisco Grilo, seu terapêutico das águas mineções organizadas, merecem espe· Estranjeiro. 3.805 3·795 rais devia ser aproveitado por. amigo Intimo, director e alma ~ia! referência a da freguesia de da grande obra de auxílio aos Diversos ... 17.433 17.706 pobres e ricos. Belém, da cidade de Lisboa, pobres anexa à Conferência de S. Os banhos do mar e o clima que se CODJpunha de ~20 pessoas Vicente d~ Paulo, de l\1atozinhos Total.. . 360.403 364.844 do litoral representam, como de ambos os sexos e de tôdas as (Pôrto). as águas minerais, um exceclasses ~ condições sociais e a de Assistiu tam.bém à missa nolente meio de cura, mas é in· Mafra e arredores que conduziu va uma tia do celebrante, Ir. dispensável seleccionar os aos pés da Virgem da Fátima Maria do Carmo Ferraria, da iNTIGOS CiTÓLWOS doentes que vão para as praias, cêrca de 400 fiéis. Congregação das Religiosas Hos· pois que os banhos de mar faAssisti em massa A amenidade do tempo per- pitaleiras Franciscanas, que <& zem bem a alguns doentes, famitiu que a, proc~sãQ das velas teve durante 22 anos no Bras!! •• 1 zertl mal a iiiuiTÔs outros e revestisse grande brilho, consti- e que é actualmente Supériora CONGRESSO não fazem bem nem mal à. tuindo um éspeCtàculo maravi- do Hospital da Ordem 3.• de S. maioria das pessoas, que, no lhOso e sobremaneira comovente Francisco (a Jesus), em Lisboa. da verão, mergulham o corpo nas que arrancou lágrimas de muitos Acompanhou-a outra religiosa ondas do Oceano. p!hos. do mesmo benemérito Instituto, Também há modas na medil em O imponente cortejo percorreu a Ir. Bertina de Ass(s. i na: Há quarenta anos, na mi i c !lentamente ·aS avenidas do reci'nLOURDES Estavam também presentes nha terra, no areal junto das1 to das aparições, desenrolando- dois sacerdotes holandeses. Nos dias 11, tz, 13, 14 e 15 de lindas azenhas do velho mos-1 Setembro de 1936 Ao Evangelho, subiu ao pt!l-se como uma serpente de fogo cuteiro beneditino, armavam-se Ore:anfzado pe a Liga do• Padres ja cabeça e cuja cauda se junfa- pito 0 Rev. Abade de Vila Nova Sumaré- São Paulo-- Brasil -·- .Cerimónia da colocação da primeira pedra ida da Fátima; Antigos Combatentes (P. A. C.) dezenas de barracas e pode d i· > ram ao pé do pa vi!hão dos doen- de Gaia que tomou para tema da onde foi benzida por Sua Ex.''" Rev."" o .Sr;. D. !osé f\11-:es Correia da Silva, Venerando SECÇÃO PORTUGUESA: zer-se que tôda a população tes emquanto o dorso monstruoso sua alocução as palavras do Bispo de Leiria, ' com destino ao grandioso. Santu.ário de . Suma ré em construção na colina SOB A P~ESIDENCIA DE de Santo Tirso tomava banho · do mesmo nome que domina a cidade de São Paulo. • se deslocava em sucessivas espi- evangelho ((Beatus venter qui te ' . ' . SHa Eminência Remendisshaa o Senhor no Rio Ave, e passava as tar· rais pela vasta esplanada da CoCardiaJ Patriarca des a nadar e a remar. .v a da Iria. Precedida da recita- portavit et "bera quae suxisli ~ reflectido, ao vê-las pela pri- · lá por cima, a rir-se da cami - sada e rumorosa,. a caminheta - d t' d R . . f . d bem-aventurado o seio que te metra vez a · correr mundo, nheta... · e com a assl•tência do aponta um caminho salvador. Hoje desapareceu por comçao o erço o osar~o. CJ.ta e- trouxe e os peitos que te ama- bem poderia dizer amargamenMas ela não sabe disso, n ão desprende das coisas terren~. lEIIBWIID EPI!CDPAllD PDRT1161i!s pleto aquela pitoresca praia ÚO_?te da san~ ~apela das_bApa- mentaramll, fazendo ressaltar que te: isto matara aqu!lo. ·E desta dá por Isso, como !llha leg!tl- põe os corações mais alto, cha- Director Nacional: Sua Excel!ncia • Re. fluvial, os tirsenses preferem o ma, que é, dum progresso que ma para . .a. peregrinação ... verendlasama o Senhor Bispo da nçoes, e seg_m. a o can1o VI ran- , a grandeza e a glória de Maria vez com razão! BeJa, Antigo Cape !lo • l.hete do foot-ball e, ao chegar o verão, Paimais que custe e dOa aos não quere olhar para ·o alto .. ~ Quando/ chega ao têrmo . da te e. e_ntuSlas!lco do Credo pela Santíssima lhe provinham princic. e. P. pacifistas · roniê.nticos, ' o proE lá vai e lá corre 1mpetuo- viagem, toma com urbarudade desertam da slAI bela terra e ~ul~•dao apmhada JUDIO do _pa- palmente da dignidade, a que foi gresso material é u,ma rude e sa e, ovante, vendo com so- o seu lugar e, muito calada e Na secção portuguesa, podem vão para as termas e praias, envilhao _dos doentes, a grandiosa elevada, de Mãe de Deus. lntermlnàvel batalha. O caml- branceria e ·desdém os carros reverente, integra-se na mol- inscrever-se todos os católicos de possam gosar as noites em. proc1ssao nocturna assurmu as - . . por onde avança, mais ou que lhe ficam de lado mais ou dura do quadro maravilhoso ... que pru·ttclpem dos Ideais da bai'les, em cinemas e no ·ôgo. d tê ti' F01 o celebrante da Irussa que nho N:. volta, cheia de peregri- Paz. 1 proporçoes uma au o ca apo- d b' d · · · menos ràpldamente, um novo menos timidamente. li: a fOrteose à celeste Rainha da Fáti- eu a ~nçao aos oentes mscq- Invento, fica sempre juncado de ça ... é o direito·. nos, que rezam com mais ferOs médicos têm o dever 'de Pedir Indicações ao Secretatos, que eram bastante numero- destroços doutrOs inventos, que De longe a longe, um percal- vor ou sofrem com mais resi- rtado do Congresso-Peregrina- estudar cuidadosamente o vabê • I . ma. tiveram os seus dias de prospe- ço grave e trágico. Um choque, gnação, espalha bênçãos da çáo ela Paz. Adoração Nocturna sos, e a · · nçao gera • lor terapêutico das estâncias rldade e de brilho. Ninguém as um resvalo fotmlilávél, quando Fâtlma, lembra os milagres da Praça dos Restauradores, 13 de verão e de aconselhar os O adeus à Virgem faz que as n ão pague. a fita da estrada sé estende Fatima, embala a saüdade da Após o c;anto do Cr~do, foi soLISBOA seus clientes a procurar aqueNa locomotiva, prêsa indisso- por terrenos a.cidéntados ... Fe- Fátima, leva a todos os recanlenemente exposto o Santíssi!no Concluída a cerimónia da bén- lllvelmente aos railes, ·a. fuma- ridos e mOrtos, um horror. tos do :p;ais um pouco do amla que mais lhes convem, Telefone. 23188 Sacramento no altar exterior do ção dos d'oentes, organizou-se a rada é mais modesta e o sHvo Para a caminheta saber que biente da Fátima .. . AVISO IMPORTANTE: Só as E os doentes não devem ir à Que Nossa Senhora tenha pavilhão dos do~ntes. Da meia- procissão A_Ue ~econduziu a vene- menos vibrante; recoveiros e a grandeza caminha de par pe.s.soas que se inscreverem nes- toa para onde lhes apeteça; s~ dUigências já oão pisam as escom a desgraça; para a camisempre da sua mão, na ida e -noite às 2 horas da madrugada, randa Imagem de Nossa Senhotradas; o próprio carro de bots, nheta concluir que é apenas na volta, as caminhetas da F~á- te Congresso-Peregrinação po- quiserem · minorar os seus sorealizou-se a tocante cerimónia ra da Fátima para a Santa Ca- alumiado derão assistir às cerimónias em f pela sua experiência madeira, metal, borracha e ga- tlma! c. P. Lourdes. Nos dias ll, ! 2 e lJ de rimentos, nunca deverão parda Adoração nacional. ·Presidiu pela das Aparições. Aí foi feita setembro, a Gruta e 0 recinto . ti r para o mar ou para as cal~ a êsse acto Sua Ex. • Rev. ma o a consagração dos fiéis presentes estao exclusivaMente destinados das sem consultar o seu médi~ Senhor D. José Alves Correia à Rainha do Céu e em seguida . às certmóntas da P. A. c. co. P. L. dá Silva, Venerando Bispo de cantou-se o Adeus, t~rna e doJ:;eiria. Durante êle, recitou-se, lorosa despedida dos peregrinos CO!Jlo de costume, o têrço do Ro- dirigida ao augusto Santuário da sário, meditando-se os mistérios Fátima e a celeste Padroeira de gozosos e proferindo alocuções Portugal que naquela estância da !apropriadas, !!OS intervalo~ dll.s Serra de Aire, centro e coração A testa da Assunçclo de Marta -- e ainda chamam em multa tnildade de Maria to! tal que só · 'dezenas, o Rev.• Abade de Ma- da nossa pátria crente, se dignou é mais uma testa dos anjos que parte. --a «Senhora de A~6.1to>. com essa exaltaçdo podia ser Se há meSmo algum. título pu devidamente recompensa:!a. Codos homens, mais do Céu que fa~ude. erguer um trono esplendoroso de c!a terra. Nós, os criSt4os, em- invocaçao que ligue a Mãe de mo é verdade que D eus se comTiYeram a sua hora privativa graças e de misericórdias. Ao pôr quanto gememos neste destérro, Deus e dos homens â nossa na- praz em erguer do pó os pequede Adoração a peregrinação de do sol, estava já quási deserta a longe da PU.trta. celebramos com cionalidade é, sem dUvida, o da nos e humildes! Finalmente foi extraordinária •Belém das 2 às 3 horas, a de Cova da Iria, teatro de tantas saüdades de filhos a Mae que nos .4ssunção. A ela eram dedicadas, ate há a sua coroaçao no Céu, porque deixou, para nos ter mats perto Crestuma das 3 às 4, as de maravilhas divinas, manancial tio coraçao. pouco ainda, t6das as nossas ca- extraordinária e singularisstma Agueda e Rio de Couros das . 4 de confortos celestes para muitas No céu os anjos rejubilam e tedrais, mesmo as mats antigas, toi a slLa dignidade de M4e de às 5 e as de A!vorge e S. Tiajo almas, escola sublime de fé, es- exultam, por receberem no seu e à sua guarda confiou também Deus. Celebremos, pois, com júbilo a perança e caridade, que eleva os grémio e como sua imperatriz a o nosso primeiro rei o pequenida Guarda das 5 às 6. no canteiro do ocidente, que de- Ratnha dos Anjos e Mãe dos hocriatura mats bela e santa saída Era sobremodo edificante a corações da terra e os coloca das mdos de Deus. Estabelece-se pois se alargou. por mares e mens, e, ao enviarmos saildosos piedade dos fiéis que assistiam, mais perto de Deus. asstm como que uma santa por- continentes tntindos, dilatando ao seu trono celeste os nossos : rezando e cantando, à solene e Visconde de Montelo fia entre a Igreja Triunfante e a Fé e o Império. t sabido que parabéns de filhos. peçamos-lhe i Militante em coroar de louvores os simpàticos monges cistercien- que nos guarde lá um lugar na · comovente cerimónia da adoraAquela que o próprio Deus co- ses, a quem a nossa Pátria tan- Sua córte. para sermos um dia ção nocturna, testemunhando a roou de virtudes e graças, sen- to ficou a dever na sua origem seus pagens no Céu SU&. devoção acrisolada ao Divi- Para a família F'ernão Pires tando-A num trono de glória à e crescimento, cUltivam a devo' no Rei d~ Amor oculto na Hósçab a Marta, sob a celeste invoSua atreita. Para os amigos A S. Igreja põe todo o esmero caçclo de Nossa Senhora da Astia Sai.lla.

COMBlTENTE~

PereQrlnaçáo Intermtonat PAZ

N©TA

I

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As l\lissas e Comunhão Às 6 horas da manhã, cantado o Ta?tum ergo e dada a bénção com o Santíssimo, celebrou a missa da comunhão geral o Rev. dr. Jacinto dos Reis, coadjutor ';la. úeguesia de Belém, que tinha presidido à hora ~e adoração daquela fre~mesia. Como já se disse, receberam o pão dos anjos milhares de peregrinos, muitos dos quais, homens e rapaz~s. se haviam confessado, durante a noite, na igreja da Pellitw&~• ~ ~ AJ,!\rO!; ti-

Para os que vivem no estraojeir,o Para todos

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e aparato na celebraçao desta testa, que é como que a coroa de tOdas as outras em honra de Nossa Senhora, equiparando-a às matares solenidades do Ano litUrgico. Os artista.<: cristaos, numa séríe cujas origens remontam aos primeb·os séculos do Cristianismo. tém procurado reproduzir na tela, sob o impulso da mais sublime inspiraç4o, os fulgores sobrenaturais da morte, ressurreiçdo. assunçdo e cproaç/lo 4• Maria Santtssil'la no Cé~t. Em Portugal, nesta terra que, desde o seu berçn, é tew!o de Marta, celebrou-se sempre com especial pompa esta jeslct- mariana a que n -oovo e os letraª-os chaPtavam,

sunçao. Lá está Alcobaça a atestá-lo, até mesmo depots de retirada a artística representaçdo dtsse mi3tério t4o glorioso para a Mae do Céu. Tudo é extraordtntino nesta testa de Maria:extraordtndria a Sua marte, porque ela, a Mae do Amor-tormoA devoção para com Nossa Seso, morreu, no dizer elos santos nhora da Fátima vai aumenPaclres, de puro amor;~xtraor- tando de dia Para dia e com ela-· dinária a sua ressurretçlf.o, por- o desejo de vel' o seu SantuárlL . que esta precedeu e evitou a com as alfalas que lhe são pre· corruçao do vróprio corpo, como cisas. prémto da tmac:illada Ptt-re~a e A ·~ubscriçl\o •para a- con1pra v'trgtndade que tnletiz.eratamente da Banqueta ManueUna vai au· FATIMA- Sua Ex·.~ Rev.m• o Senhor D. José Alves Correia: guardou, como a me!hor pérola mentando também. da Silva, Venerando Bispo de Leiria e Sua Alteza Real · da sua coroa de glória; - exTemos a acrescentar hoje· traord1nt't1za a sua a~s unção, por• a Senhora Infanta D. Maria José. Duquesa da Baviera • . que foi priviléQ lo único concedi-lD. Maria Awélia Mata, de durante a sua rece nte visita ao Santuário da Fátima. do a creaturas 11umanas. A /luCre~fUma ... ,.. ... ... ... :;o~oo (l:'~( OG"f!/.~u de l,..JiíS da ~Ofllf~lrJ

Olerta da Banqoeta mauue· lina aNossa Senhora da Fátima

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VOZ·DJ; FATIMit

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~CÇÃO · CA TóLlCA

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Oque quere aJ. A. C. F. •••••••a•••••••••••••••••••••••••••••••• •

~ um orgatlismo da Acç-ão Católica que teru por fim oigt'upar as rapar igas llo campo, para lhes dr.r uma. fo1:maç-üo religiosa, intelectual, profissioual e case.il'a tais, 4.ue as tornam excelentes cl'istãs e Ú}Jtimas. donas de caàa. A• raparigas da J . A.. C. F. tem de vil.' a ser as melb.o· ~ reB, as uw ts instrui das e as mais completas raparigas da sua aldeia, as mais meigas e as runis llelotadas cspôsas' e mães. · Que obra graudiosa ni!o tetno~ nós de Tealizar, querillR.~ jacistas:! .Kas nossas nldeias há tnnta coisa a mudar! A. limpeza e a hjgiene Uas no~sas casas, o cuidado e n, saúde dos nossos irmãoÚ· nhos mais noYos e 1 mais ve· lhos, a limpeza dos uosso! corpos e das nossas 1·oupas~ o {!onfôrto ila nossa viõa. que por vezes é tão miser;hel, podêndo não o ser !... Depois, quantos tesoiros de gnu;a e quanta feliciilaJe perJiJa, podendo nós tão fàcil· rueute sermos melhores e maü felizes! Pata muJannos ·tUllo ·isto, pal'a tornarmos a nossa vü1a uwis bela, mais nobre e mais f'éliz, bastrt apenas uma coi· sa: a uossu. união nas fileütas da J. A. C. l" .. O nosso movimento é para nós, é feito entre nós e poi nós., ~ . ·' • t l t'·• ~ I i' ~ 1 fõclns umllas num ~6 - cora· ção e numa só vontadf/';8. · t,·à~ bulbanuàs tôdas junta~ para traus{ormar a nossa freguesüt inteira! Que vasto campo nüo está reservado à nossa actividade de raparigas cheias de satí'lle e de vida! .Que · grnndio-

A J . A. U. F.

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sit obra não somos chamadas a. realiznr com o l!Osso esfôr· c;o, a nossa. boa vontade e as nossas orações! J a eis tas ! Quereis fazer desJe já obm de jeito e de merecimento? Sejamos limpas! J;itnpas na. alma e limpas no corpo! Limpas na alma: que a nossa alma seja pura., sincei·n, ·humilde e liondosá: Limpas no corpo: a ljmpe· za do nosso corpo mostra o cuidado que temos counoseo. O nosso corpo de'.-e ser uma digna morada das nossas almas ..Que QS no~sos vesticlos, em.bora pob1·esJ. sejam limpos e agradáveis. Se fizermos istO, já temos mostrado que a .J . A.. G. F. para alguma coisa serre. Queridas jacistrrs, sede as melhores da vossa aldeia, sêde as mais limpas e as mais asseadas e tereis cOnquistado vossas companheiras para as tornardes limpas ua. Ulma.

A virtud.e angélica Um gra nde pensador di'sse um dia que a consciência su· blinta· Se quando sacrifica o 111'azer no alta r do dlwer, e avilta·se quando imola o de· ver '1i.o~liZWt·. da ~

prazer.

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se Uem·,- ·ifõrquB niio há gô~o mais dôce, 71tesmo neste 1nun· do. do que o de J>o tn•ivar de 'mn p1·aeer por mnor de Deus. Jj; born reflectirmos n·i sto. O ?nundo é incapaz ele nos satisfazer os desejos e a inqu-ieta·

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A I.ounlesl A Lourdesl Peregrinação Nacional que se realiza sob a presidência do ve ner ando Episcopado Portuauês e em união com a Peregrinação lnter•

à. grande

nacional dos Antigos Combatentes Católicos! Devem reünir-se em Lo\udes

200.000 peregrinos I Partida em 9 de Setembro. Regresso em 17 de Setembro. ·

PR ECOS De Lis~. desde 75oSoo. Do POrto desde 6a5$oo, não incluindo a 4x~ de iuscriç.ãa. ·

Pedir esclarecimentos:

se prova usa 1 Sagrália,aemqverer,

Na ~ede do.s Di6ceses _, ao!> Agentes Dioc~sanas nomeados pelas Ex ~mo11 Prelados. Em Lisboa - ao Secretariado da. Peregrinação. Praf" dos Ristaurado. res, .!J - Lisboa. · Telefone 2,p88

•..-....•..-...................-............. '

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in'esiativelmeale cl i" e mo s • Pectir sempre aos vendedores Dá·me mais, d'i.· me mais, de jornais as «Novidades,, pord>i•me malw, clá-me mala, dá· que .re êles as não trazem, é porque não lhas pedem.

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~ ·

I ~PORTO

recer-lhe ... Joana disse que se A Ti Rosa tem razão. As amlgu contentava com qualquer peque- são para. as ocasiões e, no !iw · à.-. na recordação, POiS não queria, tudo, Quem ficou a de\'er fui euiJ ' de modo algum, que o pai se - rOra essa.?!» maçasse e fizesse ~andes des- -«Sim, porque aprendi multo. pesas por sua. causa. Partiu o Como sabe sofrer um:l. jacista.! Qlltl' "sr. Lima. e passados 2 meses, paciên.cla! Quem a vê r1r e brincar{ , ei-lo dê volta! Depois de ter ti- não imagina. n. generosidade daque-. Um. do& prim.eiros reis bretões, rado tudo das malas, e disposto te caracãa. Numa certa. altw·a, to-Oot:an i\'oeriadec, indo pa.J1t a guu- nunia mesa os presentes para dos pensAmos que ela. morria. e ela. m, encontrou ?W camil~ho um, pe~ sua mulher e mais tamilia, mesma. pediu para se confessar ~ queno an.imaL de pele '1núto bran. abriu uma mala pequena de ca- receber o Senhor. E yreparau-se tão ca. O pob1·c bicho, t~ndo dum lado marote, e apresentou dentro 2 bem t o Pai do Céu Quis ouvir as as tropas cl·o rei e elo outro lado embrulhos: um grande e outro orações do nosso grupo e o dautpl" uma 1noitl' lamacenta po1: onde lhe pequeno. Disse que os trnzia pa- diESe Que já passou o periga>}. ..-cAgara. é que eu vejo que 4! ser ia f ácil fugú-, hesitou. cm fa:i~ ra as filhaS e que portanto ~S· -lo dando &lnais de aflição, colhessém. Maria, por ser a mais bem verdadeira. a divisa da. Acção( Covan pára a examiná-lo e um velha, foi a 1."' a executar a Católica. um só cor~ção, uma .só atelos tJOldados czpli aa-lhe: ordem do pai, Não é necessá- ma>>. cxC'lamou a Aninhas com eu.~ - t<JSenhor, é um. n;J'minho, e rio dizer que escolheu o maior, tuslasmo. êste anVJnal prcfe1'e del:r:a1·-;!;e ma· emquanto Joana pegou no ou- «E snbem qual foi o Organismo tar a 11wnchm· mesmo ao clc-le·vc a tro. Qual não é o seu espanto, de Accão católica ·que a. escoll'l.eU al-vwra da 1ua pele. Entilo o rei to-. porém, ao ver que êste se com- primeiro?» interrogou a. 'I'ercsá pa.., tnou-o cut tJ uas 1nilotJ, UmPn-ll~ 1:1 os punha. apenas de uma caixa ra fngtr aos elogios. c:Fol a Juven.. 7>és <;ont o se·u 111,anto dando-lhe eut vaZia, com a seguinte inscl'i· tutle Católica. Feminina». tJtgu.ida .a liburdade e 1nandou. pt·a- cão· «Cantava·nos a. sr.' D. Lpislnha. var 1JatJ tJita~ m·m as um fl1'lll111hO ~ ~Quem tudo quere, tudo per· qu& esteve muito 'tempo em Llsboa. c o 11~ esta divisa. de•! .... ao passo que Joana en· com uma. tia, corno foram sempre. uPI'e.ji1·o 1Jl01"1'/t r G mancha1·-n~en. contrava lindas prendas, que tôdas tão amlg:o.s e unidas que pa,.. Ne3te t empo de verão, em que nem coni elas coutava! ... Ma· recta mesmo uma Iamiha)). tanto& ofendtntt a Deus 11.a3 p raias, ria chorou amargamente a sua - uO Tercslnha, mas isso n ão sã~ em bllilcs, em 1'omarias onde o se. falta. e procurou emendar-se o pa!,p.vxas do Ev'angeliw?» inquiriu ,; 1tl1o1· é ti1o esquecido, tão ofendido, que, passado algum tempo, con- Aninhas. pensi:JmOtJ 11a d·iviJ:a do 1·ei, bretao. seguiu. -«Não são do Evangelllo maS A ahru.ra c01n que o 1Japt1smo re· dos Actos dos Apóstolos, 11 uma pasNa verdade o. ambição, a covestiu. a nos$a alma tÍ uma no1we~tz, biça, . são defeitos horríveis e sagem que se refere à. maileh·a. dtl! que obriga 11 qu6 custou a um D.e:us que muito podem contribuir viver dos p1·tmelros cristãos qu• a morte 11a Cruz. para a ruina de uma alma. De- eram tão unidos que compartllha.-JaC'istas, Lembremo-nos qu~ som,os vemos ser moderados nos nos- ...,am os seus bens para que naQ~ cristã.s. Com. vontade fi1'nte .tnose, sobretudo, deve- faltasse aos seus irmãos mais posos desejos trai. q"e 1.oi.s J ncist.as dando o bom mos conformar-nos cóm a vou .. brezinhos, todos utJ.idas num só coexemplo: que-rer é pode1·. ração e numa. só altna». Sede aleg'1·cs § compart"ilhai dos . j;ade santls$ima. de Deus.

Presiden te Loca l

div ~rtim. entos

sãOtJ

11tatJ acautelaido 1nu.ndo e da tcrtíve~ sentença de JesutJ. uE-11> não

-vos do e.!pírito

1·oao pelo mundOJl (S. João XVIII) U na1no-nos tôdatJ para o bom. éxi... tQ da campanha dç férias empreendida pela Juventude Católica Fe .. minina, afirn de que os bons co3~ tltmes voltem à notJsa te1·ra que notJ 1tjanamos · de ç}tctmar: te1:ra de San-ta Ma1·la.

M. A.

Colaboração Jacista " Unem ludo quere, ludo perde"., Joana e Maria. eram duas irmãs, que, embora se parecessem rio fisico, moralmente eram de completo opostas. Maria era egoista e muito am~ biciosa, ao passo que sua. irmã, era raro pensar no seu próprio interêsse. Os pais, embora procurassem incutir no espírito da mais velha os mesmos sentimentos de Joana, eram baldados os seus Intentos. Resolveram recorrer ao castigo, visto não haver outro remédio. Um dia, em que o pai foi fazer uma grande viagem pela Europa, disse às tUhas ttue "\1SCQ .. lhessem as prendas que desejavam que êle trouxesse. Maria disse logo que ambicionava lembranças no estilo de ca. da pais visitado pelo pai, um vestido de baile comprado em Paris, e, tudo isto, fora as lembr anças que o pai quisesse ofe-

No

Mer~odo

Uma coi sa que se ,.nãq compreende

MANUAL DO PEREGRINO DA FÃTIMA

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; :df' • •rém. .

raparigas. n ,,. 'r _ rr · -«Então a menina julga que uma pessoa. como a Teresa pensa lã nessas coisas?» interveio a Ti Ro-sa, 1Ud1gnada. «Mas olha que tu jii. não estás tão perfeita... Toma-mç cautela, filha!» :--«Oral Vaso l'UÍlil não quebra!

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José Ferreira Thedim

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FLIT ~ o uísirchi:idà

-«Mas, mesmo que eu quisesse. dar do que tenho, o meu pai nãq me deixava», dls~e a. Aninhas pen~ sativa. · " A :reresa abm;;ou-a. en ternecid~ «Não é essa união de h averes q~ Nosso .Senhor nos }}ede , Anlnhas1 mas sim tennos "Um só co i-ução Pt.-f ra. amarmos o mesmo ideal . . E o nossa ideal é ... » «Orlsto! ! » responderam, tôtlas. - tLá. vem. o. Teresa!» -«Uma. só alma ,.- templo on<tt~ - «Parece ~is magra ... » Deus habita». · \ -«Se calhar esteve doente .» E todas entusiasma das, preparan, Entretanto Teresa. aproxlmava.-se, do-se para os seus tl'abalhas con" sorrindo de longe ao grupo das suas cluem: fiét:;; comp~.nlleir~;~os que jã a ti~ ~ «Cristo vive em tnim !• nham vlndo esperar' }:)aldadamente havia. Qols Domingos, Mafalda de S. Gen-.11 TOdas correram a abraçâ.-la e agora, ajudando--a. a dispor a loiça, iam conversando. - c}i:ntão, menina! Que é feito da. li'ente lá. da terra?!» exclamou a. l'l Ro:;a que chegava com a sue sardinha. «Nem tu, nem a Maria, nem as vossas mães .. . » é que um peregrino vá à Fáij~ -«Não fol . porq1,1.e nos não fize,s.. ma sem ter e leyar o se a. toç,tas bastante diferença! Mas a Maria. agarrou tifo que eSteve mesmo às portas da morte. A pobre da. miie só chorava. Mettn. dó, Não atinav& oom oa remédios e eu pedi à mtnlla. mãe para. me deixu ir com orações, cânticos, a Mis~ tratã·la e para. lá tenho estado. -«~obre Ana! Aquilo é a meni- dos Anjos, história das ~pariçõ~ na dos seus olhos ... » e a TI Rwa c muitas ii,1dicaçõcs práticaa.. enxugava. uma 11\.grlm!l' de enterne· PEDIDOS A: cimento na ponta mais limpinha elo seu avental. Voz da Fátima - Cova d• - cNão se aflija, senhora 1 El"' Iria - V. Nova de Ouré m. aihda nã.o estâ boa:, mas já passou o pior!» Santuário da Fátima .- Co, -rUma. doença tão perigosa. e a V. Nova de· Ou., ,Tereslnha não "teve )llêdo que se v a da I ria -

«Gatinha-Pret a>

.._._~.tl'\J\.-......,.._..,..,._...,._....._._'Y'rl"h._....,..

FA.TJMA - PENSA-OCATóLICA

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~MA nANDt URDAD~

DIOCESE DA GUARDA FERRO . .--. No dia 3 de Maio, nalizou· .se pela. primejra vez nesta freguesia, a imposição dos emblema.a às aspirantes jccis-. tas. Foi uma. festa. simples, mas muito encantadora. 1 Na véspera, à noite, fizemos uma hora de. adoração ao S.S. Sacramento. No silêncio e no recolhimento daquela. hora, as )1ossas orações pareciam-nos. mais sentidas e, talvez, mais agradáve1s e Deus. No dia 3, de manhã, houve comunhão geral, seguida de missa cantada pelas j acistas. A tarde, retinimo-nos de novo tõdas na Igreja Paroquial, onde o Rev. Pároco proce<leu à bênção dos emblem'8s, fazendo, em seguida, uma pràtlcazinha apropriada ao acto, na qual explicou ao povo, que complet--~mente enchia o templo, o significado daquela festa, exortando as jaclstas ao cumprimento dos seus deveres e animando-as a prosseguir no caminho pl1ncip!ad,o, apesar das cUficuldades, porque, disse, não há felicidade como a de servir a Cristo Nosso Sen11or. Acabada a imposição com o corimonial próprio, realizou -se o Mês de Maria com bênção do Santissimo. Durante a tarde, houve, na sede, exposição dO"& trabalhos 1elws; alfaias oferecidas •à Igreja ecaJguus n.rabalhos ·cte costura, roupas para crianças, etc. que se· vendel'am com facilidade. TOda a freguesia se inte·ressou 1 por esta festazinha e a Jacf. é olhada com simpatia.

P. G.

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pelo !rua... culado Coração de 1llaria. Santo A mb1·ósio chama a c::,·ta virtude inteú·eza isenta r.le contágio. Um outro escri· to1' católico classifica·n de /1'1do de s·uav idade e formo.w,. ra dos santos incontaminado., cativeiro suare do espírito e sat'ide do corpo. 0Pí.genes atribue-lhe os seQ1Lintes ti.tulQs: a castidade é nma batalha em, que a alma é vénccdora, e .o corpo prisio· neiro; ela tra~ r.onsioo a fertilidade de gltn·ias, a este·r ili· dade de pecados/ é ?naàri1J ha da santidade e destrw'içtio de escândalos. E1nfirn, todos os Doutores da Igreja e todos os Ll!estres espú·ituais ntio se cansarn de etraltar ao mais elevado ,qrau., esta. belissima. virt1rde dn cas. tidade, que nos torna sente.. lhantea aos alljos do cé.u. É, lJOr ctvcelência, a ·vit;tnde an gélica . ' Como ópti11ws cristãs, co~ 1no 6ptimas Jacistas, e·t:itemos tôda a leviandade, saibamos qm<~r e 1Jratioar a sublime t'Ú'· l1tde dar ·1ntrezu, e a nós terão aplicação as palavras da /!)s~ critura Santa: «Bcmavcntu~ ?'ados os limpos de cm·açao, 1101·que êles t·erão a Deus» .

Arllnda dos Anjos Amorim Pai va

tiio amorosamente

voz DA FA'TIMA

I

,

COUPAO

odorífera flor pla11tada no coração à,e todos os santos e cle tOdas as sa·n tas, e cultivafla

S, MARTINHO DA GANDARA (PONTE DO LIMA) - No princípio dêste ano, eu e mais seis companheiras, fomos fazer um retiro espiritu21. Viemos c.hetas de amor e do fogo do Divín!J Espírito Santo que, naqne·les 3 belos dias, veio habitar em nossos corações, para nos fortificar afim de irmos para as nossas terras ir.' cendiar nêsse mesmo amor os corações das nossas irmãzl~ nhas. Há mê3 e meio que trabalha.-· mos. Quando principiámos, diziam-nos muitas coisas desagradáveis com o fim de nos desanimar. MaS não desanimámos, t~em teme-mcs as ameaças que os servos de Satanás nos fazem para. nos meter-em mêdo, Com a graça de Deus, que nunca abandona os que nÊle confiam, marchamos ousadamentc para a frente, cheias de fé. Quereis saber qual foi o prémio da nossa confiança? Éramos '1 e já ·somos 27. E temos muita esperança de que, em breve, seremos ainda mais. A J. ·-~· C. F. está, portanto. florescente nesta terra e, se Deus quiser, ir-se·à estendendo às freguesias vizinhas. Avante tôdas pelo reinado de Cristo-Rei!

•...-.-......,._._.,........._._._._..._..,...,...w.-.·.-.-.•.-.-.....-.Y,..,._.......,._•

-.-..-.•.v.w.-.-.-.v.-.v.·.v~,..·.·.·.·

-iuon

ção con stante âa nosBa a.l'lna, que C'lft Deus, e só em Deus encont:1·a a paz e a f elicidade. Pm·a isso, ccl'LLqHemos a nos· sa 'rontmle, façmnos do dc'Ve·r lepta da vida, sacrifiquemo,. ·nos 11elo nosso li ndo ideal, que, colocado junto tle Deus, nos obriga a subir, a subir, impcd·indo~1ws de cair no lo· daçal horrível da. únoralidacle. A. p'llreza, essa tü.o fornw· sa e angélica t 1i'l't'ude, · O[J1'ada.· bilíssima ao Co1·açüo de Deus, foi sempre, de facto, 1mw.

\

" Prefiro morrer a marcha manchar-me "

A J. A. C. F. 4

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Li I azes

COISAS QUE fU PENSa

l'Utl"{!i aa. cat:~ela. num a. des,•antagem de tirnr todo o ~oa d1.as daquele querido retiro que suco da. terra, morreu. fi~ 1 os meus olhos ficaram mara. Como tudo nt1ste Yale de lágri-

. Qut:ndo

\

.vilnados com tantas flores .... tanias L. Depois dum& broYe e fen·orosa. 6t·a.~o a Jesus, uo Seu Sacra meuto de Amor, fU:ei-me maiA e vi ~tão, que bele~... qu') exuberância de côr 1 Qu~ profw.ão de flores, e que aroma. tiio agradável! ... Lilazes ... tantos ... o tão 'lindos!... Eu gosto tunto do lilaz.esl... E num repente recordei com SAüdad~ a casinha. que eu habitei !t;!Dl WmP.OS·•• Em tempos toim, porque cu hoje &ou como as a\·es do céu, que nio têtU babitaçiio sua.; têm o esp~ todo_, }>ara. voar t... E que importa iiSO? 1 O S!,:.Dhor uiio nos deUou no lh·~n.gelho uma refipO$ta. :tão ela.&;a. nêste assunto P1 E recordando a. miJ,lba. antiga Cf.iiqba, eu via. o quintal tão pequenino, mas tão fértil, quu ~u cuidava. com tanto amor. 'fambém tinha um liluzeiro lá a um canto junto ao muro, e com que ~rinbo o tratava. Tem a sua. hi.stória. aquêle lila.zeiro; como tudo afinal ne3ta. 'rida. tem a. aua hisOO .. ria. Tõdas as prima,·eraa ie rin·e~a de folhagem, e lá. estaql. eu vigiando, a ver se éle abotoava, mas qual P Passan1 a época, vinha. o ~&lor do ~stio, qudmavo.-Ibe as t'olhitat>, depois o outono que as fazia. cair tôdas, deixando-o despido, e parece qu~;J -en,·ergonhado de nio ter produzido nada. UPl din, um pouco zangada, chamei-lhe inútil. Na minha. PO\lca. ~x.periênci" não Yia. que um arbusto c1ue esto.va. lAlrtO, lhe tirava todo o alimento da. terra, e as. •nm se pusaram quntro ou cinco pritllâveras. Peuitli: como ~to Iilazeiro me faz lembrar certas almas, que taQl- ' b6m se re,·estcm de vistosa folhaK'dm e uo entanto nü.o produzem uma. única. flor de virtude ... · Um dia. êst~ arbusto qu~ só tinha

mas morre, excepto a virtude o as

boas ae<;iies; essas, sim, ficam, embora. hn·anteruos "rôos para. além e&.mpn ... po.ra. a. eternidade L. Se dissesse que não tive pena déle, mentia, apesar da. sua nulidade. Eu iOSto tanto de vegetação o o lilawiro, embora aem tlor, era. tão elegante 1... Chegou a prima.v~ra. seguinte, as andorinhas aos p.ares, cruznv:un

o cspa~o.

:E quul

nito foi o meu cspa,nto! O li.lazciro imponente na sua. folhagem, olha. para mim orgulhoso,

NO CONTINENTE D. Albertina Torquato de Sousa La·

ge, do Porto, agradece a. Nossa. S.• da

Fátimt. uma. graça. particular que 11.!· cançou por aua. intercessão nltosa.

. ....

.•

..

o. Josefina Santana, de Setubal/ dl:z: «ao!rendo há alguns nnoe duma ntla. maç!o intestinal de que cheauei a e!ft!ll" cm perigo de vida, e que a sclOncla médica nllo conseiulu curar e lulgando-me perdida. com t!io Knin· de sofrimento, recorri com multa fé a N." 13.• da. Fã.tima. para que me elcnnçasse as melhoras preciEas. Durante nove dias ~::eguidos bebi da água do seu Santuãrio o rezei em sua honra o meu têrço. A Virs:em Bantlsslma

o. Josuina Paulina Rodrigues, de Olival de Basto, Loures, dlz ter sofrido durante multo tempo de tntercolitc com compllcnçAo iâ.titrlca e car- dianou-se atender·me alcançando-me a diaca.. Foi tratadQ. . pelo sr. dr. A. Pedro curo c.os meus sofrlmt>ntos que desade AlcAntara, tie Lisboa. Diz nAo ter panc~nm por completo. sentido melhoras aprecl!vels sent\o depois de ter rerorrldo a N.• s.• rtn Flttma a quem confiou a. sua. cura. A mesma. senhora a1radece a cura "o'' Marques Paixlo, de Albersaria de uma sua !ilha que esteve condena- do! Doze, diz ter sofrido da. garganta da. a ter de ser sujeita a uma o:;>era· dunmto mais de trinta. anos. Consulçâo. Invocando também em seu ra.vor tara vãrios médicos sem que conseo auxilio de N." s.a da Fã.ttm.a desa- guisse a cura. desejnda. Por fim, Inpareceu o sofrln'wllto sem que chegaa- vocou em seu favor o auxilio ·de N.• se a. ser operada. S.• da Fã.tlma de quem obteve a. anilAgl":ldectda. por estes dol3 fa.vores de que aqui vem agradecer. cieseJa. m.'lnifestar nqul o seu reconhecimento a. N.& S.• da Fittma.

..

• •• O. Riln dCI Jesus -

Lisboa,

tendo

a. cura tle seu filho Jos6 Jorge que t'cfri!\ dos pulmões, "em. agrad~C'Cl" t;J.l to.vor que atrll:.lut &. lntal venç:lo de Nossa. ::)enhora da Fãtinlcan~al1o

mn.

•••

o. Florinda de Jesus- S. Tiago da. Guarda, havia, diz, ~rete anos que pa· decla de urul\. doença uervosa. Recor· rcu a 'ãrlC'3 méutco1 cujRs prescrieões obsenou sem que nlSí:!o encon· tr~sse :1hvio nlgum. Não con.Beguta. dru·mir nem SOBI:i~r de noite nem de dtn. Lembl'ou-se, t>or fim, de recorrer

li. VIrgem NoiJSa. Senhora. da Fátima.

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o. Autora da c. Ro&a Santos- Lis· boa, tliz ter sofrido duma. a:ravo doença. pul.nlonar cuja. cura obte\'Ct por

lnt<!rmédlo de N.• S.a da Fátlma a quem vem asr&dtoer e cuJa v.rotec· cao veiU publicar por lntermédlq. da. «Voz da Fãtlmu. ~

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o. Maria da Glória • lilva- Ama· rante, tendo tido 08 sintomas 4um.& doença. grave, d1z ter Invocado OlU Eeu favor com fé e piedade a. protec-ção de N .a. senhora. da. Fátlm-. que prOntamente a.

a.ten~eu. Em shlll do QUC tt\1 fa~·or

a snf!. ..:ur~. prometendo reconhecimento pede Ir aó seu &mtuli.rlo, se lô&se atendi- aqQl Belo. publicado. da. na sua. petltao. Graças à.. Virgem Santissima, diz ter sido etendida.. e p~tUnrto--lhe

Diante dos Cl·cut.Ks ignor;antA&' OS sábios têm motivos para. -.ndaf com modéMia. pois mt.Utu Vesell têm desvirtuado a. sciência. ler~ vindo-se dela. par.a. o mal. E con.., f~s:s:tDHJ.o, como vimos ao a.rtia:G.~ do mês passado. Mas os cnntett iguorant&$1 que não tiv~ram m~lo de ,beber nas font.;!s da. sciênoiai não t~m motivo para. andar humi..t lbados, como se a. sua fé os conde.. nasse e considerAr~ inferiores<~. Com efeito, emquanto a aciinoilll oonf~.!!sa que, tendo procurado, e p1-ometido fazer da. terra. uma h.. bit.~ã() maia eou.forU,·el, tornou u~ la & vid" quási impossívelt os çrentes podem afoitamenta e,firmar, que, se na. terra. nü.o é ainda de todo intpossivel a. vida. é porque ~inda. nela. R ~xerce o influxo dat 16, porqu~ há milhões de que, firmes na. sua. fé, reagem coa~ tn. tadaa as misérias da vida hll~ 111Btl& contra. todos os males que ~

por 18&0, hoJe 13 de Julho de 1!;~34 veio ao B:mtuárto cumprir a sua proIsaac de FriiJ- sabachsira, pede messa. Durante todo o caminho de aQui l!e publlque o seu llCr,deotmeasua c:1sa até ao Santuário nada disse to por um& graça que ~cancou do a peS80a alguma, oomo prometera, por intermédio de N,• $.• d& ftCéu empregando o s...u tempo a rezal" as thna s. quem recorreu. seiiindia. desencadeoa &ôbr~ a. )lusue.s contas a. N.• S.a da FiLttma. manid;:L.do, · ... ! ! ! , !. Se é j& grande, l'!norme.: em (tõ., o. Emília Gomi!S, de Algés, diz: du as na.QÕe.s o número doa qu~ a." o. Emllia de Jesus Valente, de s. «Agradeço ê. Virgem N.• S.• d& FátiJ oio casso ii o Magaoa- Gafanha ~a n. I ulmira LemoJ dt Almeida-' Tiago da Guarda, teve uma t1lha. Lau- ma dUM curas que obtive 1>0r sua Nazaré, diz ter sido atropelado por Abraveze.s- Viseu, &i'radece uma if&· pé$shna.s condições de vid& -atirau; rinda de Jesus, qu.o nasceu defeituo-- lnterces<~ãc maternnl. Foram elas a. um camion donde resultaram nove ça. obtida. por lnteroessJO de vara a f!!'VOlta, que seria S8 JliiO sa, com arando trl.&te-.ta. para os pata de uma. lnfeccão num dello e a. do fracturas, Tendo alcanç:ido a cura. N .• temporal Senhora da F'i.tima e de Fr. Ber- existisse essa. iotluênciA da. fej,. Prometera a N.• s.• da. Fátb:na., se um tumor num ouvido. Cumpro a. completa, vem ngTadecer n N.• s.• da. n:udo de Vasconcelos. JH!l& atenuar, por um 1a.do ciS&.It sua filha so curasse, honrá·!& com minhR. promessa, publicando estas Fáti)na. éS3C favor que atrlbul à sua diversos obséquios e publlcar tal il'llça. duas irnças alcançadas pela Santíssi- matiernal intervenção. 'péssimas condiQões de yida,' • ·P&ott' ! • .! ua. «Voz da. Fáttm.u. A graça foi con- ma Virgem, a quem recorri com mulra. fazer esperu, por outro lado,. ~ c.edhia em pouco tempo e aos 7 anoa ta fé e fervor, rezando e tomaue!o a que elas melhorem quando os .ho.o: de Idade a criança vinha ao Santuà- água,. do santuário da Fãtimn. o. Quitéría da Costa Rodrigues :..... rio da. Fátima. ngrndecer a Nossa seD. Libl11ia Gomes du Silva- Leça Cardosos, diz ter sofrido durao~ meJls reconhecerem .os seus çrro~, nhora a graça. da sua. cura. de Palt'lteira, vem agradecer a N.a s.• mais de um ano, dum pulmlio a. pon- -sobr-etudo o êrro máximo de terem· ! • .!. da Fátima uma. graça. multo grande to de nada. poder fazer. Consultou ~xcluído Deus das relações humaconcedida a. um seu filho que havia Carlos Tavares, d!!! Almeida, de Ro· perdido o Juizo. HoJe, graças a. N.• doia médicos cujas presc!le6e$ abiler- nas deixando de considecar..se .:tovou sem result.ad.o. POr 1m re&Olveu ças do Vou;:fl, metliante a. Intervenção s.• a. quem fol courto.da a. sua curo, D. Maria de Jesus Marques, de MI de N. s.• da. Fãttma obteve uma gra- encontra-!!e de novo crq pleno uso fazer uma. novena a N .• s.• da. Ftttma. dos' o.s hom~ms como irmão&? lhtiros, Ferrei ra do Zeztre, diz ter sido ça a cuJo santuã.r1o tol comungar uove O <:rente humildu e não übio Reconhecido, pede aqui da3 suas !acuJdatlcs mentais. vitims dum 11rave desastre numa oca· EeJI\temporal. sábados seguidos. Desde logo come- que passa. boje diante do rioo or~u­ publicado tal favor. slão cm que seus !Ilhoa se ocupevam çou a. sentir-se melhor. ~ na. reparn.çiio duma parede velha. Ou· Terminada. a novena. voltou aos l.b.oso oa do f.ábio descrcute, tew. rante êste trabalho desmoronou-se mesmos médicos que, dlZ, & eneontra.~ o direito de levar a. fronte erguidu. parte da. parede Indo a. vêrga de um Francisço Guedes de G:luvei:l- Fon· ram perfeitamente bem. A mesma. se- e de ~r compaixii.o dos que viwm portal cair sObre esta. senhora que fio. Marla Nunes, da. Cabeça do P6ço, telas, diz: chavta. Já alguns anos que nhora. agradeça mais uma. outra Q'l"lr aflitos, a braços com as .con:;eqüêu· cou gravemente contusa. Dois médicos diz: «Venho com profundo reconhe- cu sofria. da vlsta. ça. que obteve de N.• S.• ~a. Fátima. que a viram e trataram não Julgaram cimento agradecer a N.· S.• da Fá.ticias da civiliza~~ã.o ~em Deus, que Tendo consultado um módico, folque pudesse Jamais restabelecer-se em ma a. graça que de suas mãos alcan- -me declarado que em. preclso fa~er nlo foi criada. pelos ignurautcs. virtude. de diversas contw;ões interio- cei devo13 de ter feito uma novena. e uma operac!io à. v1sta doente, sem a. res e de &ua. idade já. um pouco avan· de ter bcb!do da. égua do seu San- qual operação não poderia curar-me. çada. De~ts de ter estado de cama tuário. Agora. acho--me bem da. ane- Lembrei-me então de recorrer à nosl.!urante alguns meses, já sem espe- mia. e fraqueza. geral que tinha ha- sa querlda. Mãe Nossa Senhora da o. Maria "oH dos lantoSt mof84o.o Um livro maravilhoso rança de Gurar-se com a. medicina, re-. via. dollt anos». Fãtima., a. qur.m fl.z uma. novena. re- 1"& no sitio de Jesus, Ma.rla., JOié, de correu a. N.• S.• da Fàtlrua a. quem zando diante do seu altar, onde co- Cãmara de Lobos, Ma.,eira, diz ~ ft>Z as suas aüplicas o promessas. Denloquei duas velas acesas aos pés da obtido por Intermédio de N~a. SeO crente Lu!llilde e não sábiaf ! • •. tro em breve foi ouvida, e hoje, ansua bemdit& Imagem. nhora d& Fâtim& a graça. da extlnçlo contrando-se bem, como diz, pede HoJe encontro--me çompletam.ente de forte& doreti crónicas uo vêfltre. uio precisou, nem preci:sa. de coaqui seja, proclamado tJo valioso fa-o. Matilde Margarida Guedes Gas· curado d'\o vlsta. e ven11o agr"dccer Prometeu mandu publicar esta &'ta- .pbeccr ê:sbcs poderosos volumes da vor que recebeu do du por interces- par, do P6rto, agradece a. N.• S.• da. tão grande favor à nossa querida ça. no jornalzlnho de Nossa Senhora. .scíência de goYeruar os povos quo são de N.• S.• da Fátima, Nossa terna Fátima. a. cura que alcançou do cCu Mão do C!u, No388. SenhQra. da. Fãtl- a quem ofereceu. uma pequenlne.. ec.PáscOa. do 1935 , e carinhosa- Mãe. np.s trouxe a ~to estado de t:oe cou· por sup, materno.l interceBSão. mola. mu. 5iQ.erar~Ju os po"·os · quási ingoveJ"~ n&vei.J; basta-lhe êsse iivriubo pe.. -.w~.,._._. ~···•··· .q.uephw que 59: chama. o çateclsmÇI, · para poder levantar a front-e com org~lho e dizer a todos us sábioi! que a solução que éles procuram o o. Ttresa de Jesus da Fonseca • não acham tem de se tlrocurar ai Sousa -- Moçarnbique 1 diz: a:oulto uesse lininho cuja. doutrina satisreconhecida agradeço à Mãe divina. o fez. em todos os séculos as ~s...igéu­ O QUE E FATIMA da fé. E o sorrlao da Fátima Em Friburgo de Brisgóvia , neviêve des Grandes Carriêres pronW restabelecimento de JD.e~ .fi· eias de tantos sábios, e é tão ~im­ lh05, obtido por interce6Siio de N.• c capelão da Zone. bem valeu á pátria portuguesa, A devoçllo a N. Benhora da ~ tão fácil sofrer com wna. grande de. Fâ~lltta <;Ujl\ protecciQ lmJ*~ plcs (lu~ o entendem uo <"{UG tew A missa e no tim cantou-so em S.• que depois .. de ano em ano•. foi Fátima vai tOmando sempre noret. de essencial, até a~ inteligência~ resigoaçãQ: e .w.ciénciilo ..!! 03 males do~ Quem melhor que o sr. Viscon - r essur gindo' para. uma nov.a vo incremento. português e trancês. mais mode.!!tus. Após a acção de graças fol dlsonttos! de do Montelo poderia responder prosperidade. Acabava com a Atesta-o o grande número de A. doutrina cristã l Os milagt·cs ~ 'l;ii.o lácU tcr-$c firmeza e enec.. a esta pregunta.? era das revoluções e da guerra peregrinos Vindos de tóda a. par- tribuldo um bolo a cada um dos Adslina Patena de Vasc:onctlos quo ela faz, <Juando se conhece f ~ ... Q,U~do C~~ ntali;S nãQ DOS Q CarinhO COM qUe desde 0 ciVil para deixar llS cidadão& te e a fé e piedade manifesta- néo-comungantes e tirou-se uma. - o.Moç.ambique, Jllz: cestan.do 4ut:an<o- ae pratic&t ~\ingemL., · prinCipio &el!Uiu os acontecimen- estreitarem-se no amor frater- das pelos fiéis durante a novena fotografia. te muitos dias quisi a. morrer oom JoJ"nais do m&s pas$do recorda· Um dia. assistia. a. uma. reünião de tos, o ~tudo a.ue lhes tem çonsa - nal. Portugal conquistou o seu do mês de Junho. Houve em seguida um baptiza- uma crise cardia.ca, e nlo tendo os ra.m nm facto l'assado há. po11cos medicos espera.nçn. de me salvar, no npuiau e»tre as quais estava. um~. grado, o conhecimento de pes- prestigio dos tempos passados. No dia 12 de J\11\llo houve do e de tarde a renovação das em que recebi o Saara4o Vl&tleo auog, na. Am6rica. do Norte. Vou d~t luto, que tinha, sofrido illtim!!- soas e de factos, tudo isso dá ao Fâtim.,_ é uma glória na.:!onal: bênção dos doentes na igreja promess!lB do baptismo. São as dla e a. Extrêma. unoão, oomecet "' tazer moordá-lo ta.mbáw, porque êl, t·.a.mente gtand~ desgostos. ilustre autor de çQ que c Fatima• lá bate o coração do P ortugal de S. Conra(!o. Esta linda 1~e­ prtmicias de N. Senhora da Fá· 1.una noven::~. a N.• S.a da. FâtJ.tna e ,. la. com uma eloqüência., CJUO ,yalq beber em cad& dia uma. got& dat lcua. A conta! a gcª've doença. que logo uma autoridade sin~lar para católico; lâ se lmpetrou a sal- ja mo! podia conter as pessoas tima. do seu Santuã.rlo. O resultado rol p!)r todos os sermões. ,a.pós a. morte do .M:i &Obreveio a. uma d vação da pát.rta querida; de lá Nash, industrial da alfaiataria, cousola,dor: - ainda. ulo tln.ha. ~­ que conduziam os seus quer ilrmãzita. e que i~ obrigár os médi- respon er. bado a. 110\'ena. e lá. me eentla. PlClllor. que morreu há. 1>oucos anoa, dei~ cos a. metê-la. num coletç do gesso, O oplisculo, reprodução duma irradiam sóbro o povo portugês dos doentes a N. Senhora da • xou um livro de memóri-as iutitu.. '""'·•• a. cbo(ar. · oração de sapiência teita na torrente$ de graças e de bênção. Fátima para que seu divino FI- . ,.... abertura das aulas do Seminário La se )untam, até 200.000 romei- lho se dignasse abençoá-lllS. • lado: A. regra de oiro nos 1ttQ6cioso~ Como um l. ornai inglês aprecia - Porque não a l~vam Fã.tima.?. de Bragança no prlncJ,pi!) do ano ros, apesar das intempéries das 1 Que ''eyra de oiro seria. essa. I Al· Que grande não teria. sido o preguntou a dolli: dª' ca.sa~ lectivo de 1935-1936, va1 percor- estações e das p11vaçoes da jor- regozijo de Nosso Senhor ao guru produto de longos c compli.. a peregrinasão a o Santuário - Tinh:!tt que ir num carro da Cruz rendo os anos ãeoorrtdos desde nada; êles rezam por nós, reZl!m contemplar tanta fé e amor d.. . da Fátima no passado mês ca.dos eatudos feitos na.s UniversiBarcelona 28 ag 193i Vermelha. e. .. ainda. não peD!âmos sr. Director de «Vo.f da Fátürfa» dades d~inadns a. poucos?. ;Nada uisso concluiu embarnçada. as aP"al'iÇões e dando aos factos por Po.rtugal, pelo mundo Intei- parte daqueles doentinhoo vlnde Maio M.uy Scdot: m,tor, díss\1. As• amigas comprcender.iiri..•' A e ao conjunto da. obra. mar1\v1- ro. ,. dos, etn geral, de tã-o longel ·v' PrOfundamente ap-adeclda. a Nues-Os portugueses sempre se asEll cuidam au.e. era ateu - diz despê~ ultrapassava. as pos 5ibilida~ lho&a realizada pela ~~em San.. tra. Be!lora. ela Fátima. por uu 'J,&vor Por Malia a J esus! , Traduzimos do «The Universe,. ôle. Um dia, na. grande guerra,! obteu1do de sus benditas manos. +"U&d fiJli.Qceira$ da. família que tinha ttsSima. no seu Santuar1o as mais smalaram pela. csua devoção à Estas palavras exprimem du- de 26 de Junho, 1936, o maior go a. Vd. se str\'a. constgnarlo asl en foi ferido ss.m• Virgem Maria. A sua Ima- ma um filho dêle. Ailito, o ·· ~~ido 0 seu chefe. · · profundas interpretações. maneira lapidar, o sentido da e mais considerado jornal católlel per1ódJco dct au d1recc16n Y a.ceptar _ Vinha pedir·vos se faziam co· A cVoz da ~átima> cumpri- gem gloriosa resplandece nos nossa veneraçao por Maria San- co da Inglaterra o seguinte artl- la pequena lilll08oe. que tnchU'Q en pai clamou a. Deus: ú Deus, li': e:tt&te u.m. Deus mostra-me o ~ de la. S.•u• VJrgen. mi 0 uma novena a N. Senhora, menta o se_u brilhante. colaborw- brasões da nobreza, nos estan- tlsslma. go devido \\.pena do Rev. P.• Zu- honor minhÓ e cu. o &egu.u·ei/ ·· Saluda a. v. atte. ac!scentou emquanto u láSTimas lhe · Qor PQr ma1s êste contributo para dart€s dos esquadrões, e nos t lueta, autor do livrinho cOur E di~ que paiSOu a. ler os Evan., L19.StroS" das carnvel~ Templos voltavam a.- correr pressurosas. o conhecimento da Fátlma. carmenpomtt I Lady of Fátima> • gelhos ~ fieou Jlasmado do que ia( faustosos como Alcobaça, BataJá me deram água da. Fátima e a ; Os que de qualquer forma se lendo 1 .Comz>reendi, diz êle, que o, Faseo de Gracla. 79 -Barcelona ' lha, Belém, ainda atestam a fé ~uepa coitadioh~ começou a bebêInteressam pelo Santuário da q-ue eu. antes detc:stapa no c1'i&tia.. ' óos antepassados. E ainda hoj" -la. com 'fl.nta. fé! : Fátima talvez gostem de saber ntsmo era. o ausência dg cri1tiani,~ QS devotos amigos de N.• S.a da. Na uZone» de Pari, Uma. das ra~rigas presentes que aliUns pormenores dêste acon1!J.u. ~taau~e& que iSe diz~n~ t1·i.Jta~&l' Fátima, se contam por milhOes estava a dobar uma meada de 1~. tecimento. É quási desnecessário ' em terras portu&ue~as. A capelinha com que a gene- dize:r que esta peregrinação nanão a.CbQu l!ad~ melhor par~ oferecer Omupanda, 16- V-1936 ,~!lll! agrupados aos pés da Uma. carta vJnd& d& AmériCa, di~, como· consolação à. pobro cdm~ rosidade de Sua Emlnéncia o cional, como nos anos anteriores, entre l;:omo um homem enriquece~ outras coisas, o &egutnte: sua imagem venerada, parece,W.eira. do que começar com uma. Sr. Cardial Arcebispo de Pari9 foi ao lá fam011o santuário de 1 . ..«Mafia Aíroso - New BHfortl, Ex.mo Senhor Director nos sentir pas$ar um per!ume sofreu durante muitos at101 d.e anat.srand~ disoertaçiio .Obro • falta de f6 E descobriu a reara de oiro/ ~~ de terras de Portugal. Fátima dotou a Zona de Paris no sector Nossa SenhOril. situado numa nas na. garganta. Seguindo o conse• d& coufiança eQ\ Deus que denota cVoz da Fátima> ' dá-nos a lembl'flr a. p<\trla que- quâsi exclusivamente habitado serra do centro de Portugal. Na- lho do médico rol operada. sem. que regra. de o.iro é o precôito evang& & pouca energia. .e f\rPlelª de .nUno por pobres emigrados portuturalmente a data escolhida foi com 1ESO romecasse a. sentir-se me-o lioo de tratar o~ outros como que--! lhor. ContL'lUOU a. sofrer d\UD. .enMdo certoo católicos. Dr. Manuel Marques dos Santos r ida com os seus rios encantadores, os prados verdejantes e mento de atllção contínua. e de es- reriamos que os. outros nos :trata!H . Atordoada. com semell::!ante catatrangulamento ns. carganta. eem a nósl I No dia 13 dêste mês fizemo~ as sm:ras majest-osas. Uns mo· "dup._. de pal.a.vras, a o"tra. te;ntQ\l des· Invocou em seu a.uxWo a. J)rotecçito Bncm·z.:-vgudo de liquidar a iudú.s-. mentes esquecemo-nos na doce aqu11111\a. pcquepa festa em honde Nossa. s.a dn. FiLtlma e hoje eocoqe\llpar-se: Wit\o dp alf~intnria de uns ~;ócios" trn-se completamente melhor. - Sa~s. há. mais de vinte noites ra de Nossa Senhora da Fát!m11, ~lusão de respirar ar de Por foi às oficinas e disse aos operá.... ~Uial . que uão mQ d~to; a ;ninha mãe tam- ao recebermos uma linda estátua rio~: Emqua.nto aqu·i estiv~ g,uel·ooi Que Nossa Senhora. da FátibéPl esto.v• dQe~te., , Estou mesmo que nos chegou de Portugal. Hout.ratar...vos como irmãos I ve numerosa assistência de eurQ- ma nQS proteja a todos aqui e tsgotada.! E o milagre operou·sel ,A.umen-.1 Antônio da Luz - América d' .No,... :;~. nossas famíliast que Ela se torHoj~ ·vim aqui de fugida: porque ~i· peus e de pretos. tt, agradece a Nossa Senhora da. Fá- tou os salários a. todos isf:.o! ne o ampe,ro e a padroeira de Minha terra de origem é a AItima uma. graça. obtida por sue. maYe de ir lal&r com um aavogado. ternal interce5são em favor dQ •u• quando j<i so csta.va a. liquidar a. A «oradora,. uãq se de~ por ven· sacia. Não tenho a leUcidade de todos os portugueses que aqui ellS&l E os operários c"orl"espoflde.. J e8P~& D. Ermelinda da. Luz, Q.ue M cida com tão pouca coisa e continuou ser português por nascimento, woram nestas re&lões do Baixo· achava mnito doente. EW. II"I\Ude a.Oh r.am trabalhando com zélo ~ ardor 4 ção recorreu n. N.• s.· da. !'itima. ~ e ._, produção aum~ntou.., ·Vieram r.vorecenda a. companheira. com os mas honro-me de sê-lo pelo ~o ­ C,Wlene! Se um dia tivermos o prazer de ver uma capelinha obteve. a,. cura. d.e sua. extrOUlOI& es. mais belos conselhos de resignªção ração, e de to<la a l!llnha alma. pOsa.. Enviou 10 dól!iret l)am o eiJlW ifl'OVÇS tu!llultos... asultq~ m~ ~-adoço a Deus o ter-me Higir-se no meio da povoação cristã.: no Santuário e pede a publte&çio d a n(l.quefl\o oftclna. re·mava a. pa.a Cl'li-1 de Vila Pereira de Eça, serà N.a Ent~asmada. tom o fogo da. sua manqacto a est~s ~qa.s de Porcracp, alcanQC~.da vara. m~tor l'lórla de O negócio rendc11 - e êle i"ea Dew Q da. S~ntlssima. VirRQl, próprRs eloqüô;l.çia,. cijsl!a.iu-se, a. mea- tugal, e sirvo a. minha nova. pâ- S.• da Fátima q"Ue OCUpúrá O novo p,&mento do aalários. Em 1-e-..~· da. quo Citava a. dQ~r emiiorauhQ\l·SÇ trla dant;lo-lhe a lllWha sal}de, lugar de honra em cL'lla do al§UDl~: ~o morre1·J poucoa a.noli d o meu saber, e o que tenho qe tar. Ela tornar-se-á urna fonte • ct novelo ca(u. pois, p.. 'fegra de oiro tinha fei~ de bênçãos para estas terras; melhor: a minha !é dQ :;acerdote. NetVosa, tentou d•cmara.uhá.-la. ~,st;,:, milagre: p. wquenina. ofiein Ela. conceder-nos-á a untão, a E&ta mJ.."Silo !la OrnUP?-llOa. fOi Jll&.! Wlda fêz peor, impacieqtQ\l·se 1 Devl<lo \\. di$poslçll.o d(> peQ"'• do Cineinnati, que gi.-<1v& co• p.rtill o- fiq e finillmc:nte pegou~e tunda<li> em Julllo de 192~; paz e o amor em nossos dias e goso planalto em que Q SlllltuA· Wl1l míseros 60.000 dólares de C&PÍj úen,ticamente, q\lási tr&l\slotma.(ia abrange a vasta ·extensão dllS a alegria sem 11m no Céu•. rio e:3tá situado, e às colinas 4f.1 :ttl, 0 ia. liquidar, por11u~ eí$t&va. ~ o.utn ~n Qe rat~. t aqemessou-:!lt ter~a~ Cuanhama. C\la!llatu!, que é formado, é comparativa- ~rdert e!;'~ já "~a. e~oriQe e~ pqa, o oqtro lad,Q dQ q"i-rto exc~­ Chi.nulQro etc. L\ eyijngeU~açao mente fiCU ~ Om Otàem. ~ presa, com . milhares de owrá.rio Em Paris- Grupo de crianças portuguesas que fizeram cop.fu.são dentro e fora do recil,l- e 3 milh~s de dólares de cap1 !~ progressos. maudo: - A lã. tôda eslragªdal Só a mim A ml~ão <Uspõ~ de poucos rea sua comunhão solene na Domingo do Espírito Santo, na to essas milhares. de pessoas. ~o e auoursa.la em ~ cidades dos E&t ' que• ;;LContecem destas! Não tenllo curoos, dia 13 de Ma,io ultimo a gepte ·ta<lQs :Unido• I Capela de Nossa Senhora da Fátima . mesmo sorte nç_nhumal e um~ lágri.. Fiçarlamos por Isso muito que ia na procissão foi calcula~ ~h 1 mas a. 1·eara de 4iro uiio f" Por Iniciativa da senhora Baem 150:000 pessQas de todas as ra. I") f!Onhecida; fõra praticada coç~q-llle, p.ivQ'i• l'Ola• feces agrad~cidos a bemfeltor ou bem- rcnesa. de Ru!fcr foi colocada condições. dos 3 milhões !Is dõla""' do a · ~tora que noo llUWd !i$86 ll)guljs na igreja de Tinz, perto de Bres- gueses é já fecundada com a.s abaix<~-·• A proc!Bsã.o da nolte foi seiUf· tal 2 milhões e Jlleio pertoacjo ~ÍID ~ des{u coxqo fumo tôQa terc;os, Ill(!dalll .... gravut"21i, lau, na Prússia, uma imagem de bêru)ãos e graças alcançadas 13 de Maio, 19.• aniversário da 1.• apa.rição de Mw.ia. Santíssima. da das horas de Adoratio Gean.- ao~· ()perários, · trata.d,os coma ir E desde já m\li~Q opr!ga<1os, ·~ uela <ll~gia.. paci~ncia c firmsza. de Nossa Senhora da Fátima. pela nossa querida Mãe do Céu. aos três pastorlnhos, a mais ve·- t " - " ....1 " •~ · pel~ part1ctpaç · · ilo nos 1uc~ llui.ulo. llª'ra .. , suportar os males Lu·c,·a dos San'·s, e ,.o o;oan.,... mo ,..acr~<men...,, ll)ãos Nossa Senhora da Fátima a 1 lha das qu "'" Com a ma.ls subida conslder~­ cw.::o w exPD$to toda a noite num altar O ca~eci·smozínhol qu\) tem na exts (!lheios, dedicada quem a capelinha é tinha entã!> 10 anos. É hoje a levantado em frente da ba.sl11ea., tênoio f]e Deua, •pai de todoa .C ~ UJita. mea.da., uma sitnples e \no- çãQ, c~eja-me V. Ex.m• EM COM M ERSDORF quere reconduzir para Seu Fi- única sobrevivente dos três Vi· aín~a incompleta. Foram umila homens, o fundatpc11t9 do. 1'e:g~ M... Am!g.• Obrig.• Att.• V.'' unte rneadlnhi v~ceu-~. derrotou-a lho aquêles seus tubos que mui- dentes, e há muitos anos que ~ 300 as mis~as celebradas naquele dtl oWo, tihha resoh:ido 03 p1·ob~ P.• Carlos Jlttttelberger 1'0< wmpletol ..• ( lagsttal) to ama. C. S. Sp. uma humilde irmã leiga. duma dia. Havia tambem peregrlnQ.$ mas qu~ os grandes volumeo ~~ A q.p;uii~ de luto foi buscar a poVai surgir um patrúna.to para Congregação religiosa., como foi doutras nações. sábios, 9 as sangl'C!ltas revoluç6es.. bre lá tão maltratada, estenae•-a sôO •Bote von Fátima• inseriu rapazes. l>ro ~ costas duma c:adei.-ô e come- Superior da mtssil<>-Omupanda a outra favorita de Maria SanNãQ é diflcU explicar porqpe nio souberam nem sab.!m rcaol'@< I no seu número ~~~ Abril últlmQ Por ;>gora há ali missa todos tlssima, Bernadette, em Lour- são raros os catollcos tilglêses ~aih •lo era. nenhum aá.bio.i ps çoq le:Qtamente a dobá-la.. Ao. cabo a noticia da propagação do cu!- os domingos e dias santos de des. d~ cinco minutos ~sta,va ~ feita que ali se vêem, poia andam ocu- sey~ operárias também não. to de N. S. da Fátima na vasta. gua,rda e catequese dois dia.. na. A recente peregrina<;ilo nacio- pados em ressuscita!t nQIIIerOOQII llWil novelo muito direitinho que enregião de I agsttal, cujo centro semana. na! fQ! dum e>;ttuslll&llo que aln- Santuál"~os M~rianos muncllaltrego~ com um sorriso ê. doua.. Por ocasião do recente con- da não esmorereu e dum fervor mente conheci!IQB, pelos q11ais a A ún ica condição d e pu ~ita: um ta.nto confusa. agrad.eceu Par~ os llOSSllS lei tores verlfh é ~onsUtuido pelo Santuário de gresso da J. C. Francesa reaU- que se manifestou nas 25.000 co- católica Inglaterra, (~~ry's Do· e .. . n~o continuou com os seus con- carem o magnifico trabalho re~ . Gommersdorl. PO<!e!llos noticiar hoje que a zou-se na capelinha uma tes- mW1hões, em que tomaram parte wry~ - dote de Maria) t~ outr9'lizaqo pela a.:ção dQil mission'-· De1enganem-ae os ~~bios q~ aua.m. ..lho~. Pi.rece·AQS des:u:c~o tirar uma. riQB em terras de An&ola, elltro.i• Mãe de Deus conquistou, no mais ta que Pelo seu s1gnl!1cado e ricos e pobres,- sem falar do tra.. ra bem conhecida. Também a ._ escrever grand.ea obra!ll de qtu... alto grau, a confi&.nç.a e amor pelas circunstê.nclas em que sé b&lho prévio do confessionário. via&:em por terra a. tste aantu.á- d.o, e 10 emptQavam há. anos a, fa., · eo~cl~o " ~•ta bil;tória.. poi• wr si md6 para aqui algumas passa. celebrou nos tez chorar de ale- em que- es.tlveram ocupados 30 r to é menos cómoda. que ao- san- ;er promessas, qu~ deram no qua se ialpqe:. ma:; bab:inha. :(lloito bai· ll'ell8 da alocução que nessa c1I- de todo êste povo. Se já eni 13 de Abril a.:orre- grla. xlnho.- coufe&Amos qu.e pu1- ~ cunstànc1a féz o Superior da sacerdotes. tuário de Lourd~ estamos vendo, e lamentando: a ram aqui tantos peregrinos, o Era uma primeira. comunhão Cada sacerdote ao dar a coNão menos edificantes entre 01 humantdade não tornará. • tf!r paz, ooo próprio até lho ti.rálllos trã. que mlssao. 13 de Malo...excedeu toda a esde crianças quásl ta<la~ l>OrtucO dia de hoje é para nós pcamunhão ia acompanhado de dois aconteclmentoa da Cova. da I ria. . a terr~r nãp tornará. a. tiCr ~asa. 111u.itn v~os pe<fu:pos @o N. Senh~ guesas <apenas 1 francesa e 1 acólitos com candeias aces~s. Os são 08 Exercioios E.!plrttua.la fet... de 1ranios, cwquanto êsses que cuí.. sllio de grande alegria. feia pri- pectativa. JIDi ajudt a J?6r set;npre tm pritica.: e~anhola) em Paris e no medo peregrinos tinham vindo <le todos tos por tp<lo, Foi uma (esta lin!lissima. Quapdo pa. vida. eocol}tta.· meira vez numa missão do Cua0 Ep!scopadp, li <Iam quu slo ateus não dellCObri. N, Senhora. da. Fátima estava da mals vermelha região da cl- os pontos do pais, em automóvel!, frente do qual estava 0 sr. Car... roam compre~tlderem o pratJ.carem mos uma. m•ada emaYan1tada pJ;OGU- nhama com solenidade se celetar dob4·l(l pilCienteQleqto ç n§.Q dei· bra a resta da N.' s.• da Fátima. no seu trono, cercada. ctum mar dade- a Zone- cujos habitan- carros mais modestos veiculos, dlal P atriarca de Lisboa, em c.a.- ,. régra de oiro que ~m o sitU tes na maioria são comunistas. emquanto muitos outros fizeram sa apropriada, e prêgadas por uin funda.Ulento) ao alcance de tôdas a. nossa. t;nergia. e f~rça. de A.nl- Honrados pela presença. do de flores e luzes. Raparigas vestidas de branco, '~ testa. Prepar;J.da pelo Rev. a viagem a pé com não pequena. sacerdote especialmente escolhl· u inteligências· uo livrinho dq lr\0 sofrer o vexame de ser vencida. Ex .... sr. Intendente c de tancat~iamo 1 por ela! por um 110VIli1~11o d6 lã. tas pessoas amigas, !na uguramas empu.nh.ando velas acesas. en- P." Tognjni e pelas duas almas fadiga. Como de costume houve do para ê8se fim. · 2.• - Para. julear &lguém pac-nos e feSteJamos esta Unda estâtua chiam, com os seus eànticos, de de apóstolas M.llcs Lhomme foi a. procissão solene em que era 0 modesto õrgãozinbo do San· ~!querem dl!sarmar o abra('ar ê$.. 1 santo entusiasmo todos os cora· Precedida. de trlduo de 28 o. 31. sempre no seu lugar c pen98.r nas Suas que nos velo de Portugal.> levada. em andor a imagem d~ tuário. c Voz da. Fáttm.a.:. cujo Ad- . . d.Mva.ir.ados que, não crêlldo No dia do Espirita Santo as Nossa Senhorn, escultura feita m1n1strador é 0 Rev. P.• L\ntónlD i' no por~>iliO do àlém tú111ulo, nii~ dificuldades como se fOs~m.JlOSS!S ~ Depois conta a traços !arras as ~!les. Não é, pois, para. admirar que crianças entraram solenemente segundo a descrição uniforme das das Reis tem uma clrc\ll.a.ç4Q querem que a terra seja. para.ísOl não coisas que Dão DOS tocam lltm di· aparições e seus ensmnmento~. as um respeitQ. persei!;UiçOes a,os vldeDteã e diZ ps peregrinos se afastassem com na capela ás 8 horas e mela, e tr~s nJança,~. A noite houve a mator do' que qualq\ler outro jor.. para. uns e inferuo pa.ra. outrosP ] . 0 ,.... Perante uUJ.a dor JjDuitQ prol'roourom a .egrB à< oiTo e quo a Fátima. cfol um oorrlso dQ 1nfinda saüdade da Imagellll terminadas as oraçOes da manhã, ptoc!Bsão das velas. O eleito dos nal do pais. É publicado a 13 de fizeràm uma pequena exortação milhares de lumes movendo-se leada. mês, P<ir ser a dato, das lembND>. ·•• d•• palavras do N!"'l" funda. cata.r-nos, ou.vir com lrit!lFti~ Céu a Portugal, à terra <los va- querida da Mãe de Deus. Oxalá que para o .futuro se 1·especUvamente em !lOrtuguês e figurava um 1io de luzes ser- apa.rtçOes o que eu detestava. no onst.lan1,13J11o o queixum~t de quem sofre e rezar, lentes guerreiros <!e Afonso Hen• era " a.usAncia de cristianismo !lapois tOdas &i pa.lª'vras numa. oca.s.ião riques que em rijas lides, debela- mUltiplique o número de pere- em francês os Rcvs. Cónego dr. pea.ndo pelas rua.~:J do Santuário, · Avelino Gonçalves que presidiu vista que as testemunhas ocudessas. aio sempre õca.s., P~ais,!!!. ram os ....-raceolOS, \\. terra dos grlnos. F. M. de Zuluete ~ :;, qi!C)!ll !li!• se d\wm ~ristãosl N. Senhora é Mãe de Jesus e e celebrou a Santa Missa e o Rev. lares declaram ser de um teér!cp 'mPQrtu~s\ destemidos naveg-..dores que cru. -. . ,I~~8, ~ ~· ' Togu.!!li CIX\!Itutpr $\e ~.\.i!, Qe- eDCM.to, -lp-"'-Afl ma,nlll para. a. düa.~lil! po~ conseg;l@te nossa, Mãe. ostentando iá. os seus cachos, ainda. em botilo, mas que prometiam vir a. ser lindos ..• l•'íquei maravilhada. e diase: querido amigo, já- Sei; fic3st, livre daquele terrh·cl corupa.nheiro que fazia de ti, um ser iuútil, não ta deis:andQ cumprir, o fim para. que foste ot•iado: dar flor 1 E tal impr~ssão fel' à minha alma êatu arontecimento, qno muit9J dias penset: · 11ão a::shu também muitaJJ aiDlllii. Oh! com quo mágoa. ainto que deixam pasiar os anos uns após outros, às vezas uma úda. inteira, debai~o do jugo das suas paixões e vícios, que como ~stN arbusto Uão deixa que elas se 1·eproduzam em mil flores do ''irtude. E ._s mais vezes morrem aCim que chc:tucm sequçr a esbo{'ar o tim paru. que foram criadas. E que em qualquer situação ou lug~r qu,a ocupemos na. sociedade, nós temos de servir, amar o glortficar o Nosso Criador 1 Tudo isto foi um momento; e de novo mo encontrei ajoelhada ues4 !;la. linda cal)Clinha. dos 1-etiros, onde o~ lilazes se criam aos m,ontãcs, e quu mã.os docemen~ piedosas sou. beram dispôr tão bem, etn janas junto do altar, onde está de noite e de dia, o nosso maior 4migo: Jesus Sacramentado. Um t>equeno &otdodo de Cti &to -Rei

...

...

• NA MADEIRA

,,......,.,••.•·.-.-.-.-_.,.,..••.v.·..-,·.·······*"·······-.-.-.·.-.-..........-.-.·.·.-.-.-.-.v.·.·.-.·.·.·.·.,.rl'w.-.•w•.••··...... A LIÇAO ...

UMA MUDA DEU

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culto de . Nossa Senhora da

"NA ÃFRICA

Em Moçambique

F átim a '

NA I NCLATERRA

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NA ESPANHA

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NA FRANÇA

NA ÁFRICA

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NA AMÉRICA DO NORTE

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NA AI.EMANHA

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Fá~ima ·

·C -RUZADOS de Papel ou chumbo? •

A hora. a que escrevemos estk> artigo -que só aparecerá quint.e dias depois, por causa da. grande tiragem do nosso jornal !Chegam noticias da. revolução cm Espa.nha. Embora seja preciso contar sempre com o imprevistD. tudo leva a crer que chegou a hora. da reacção d a verdadeira :Espanha. A outra, a Espanha rusJs::t., encheu a taça dos crimes, e ~ sangue de tantas vitimas, bàr· ~aramente derramado neste I>>rlodo que era ainda. de ensaio, desde as eleições de 16 de fevereiro, não clamou em vão. Parece que soou a última hora do Terror- dum terror como .a Espanha. não tornara. a conh•Orer desde aquell's ,d ias do século Mu, em que as hordas muçulmanas atravessaram o estreito de fGibralta.r e abateram a ordem cristã na. Batalha. de Guad alete. 1 Singulares coincidências tem ·a história! Hoje, contra. as hordas da Espanha degenerada pelo esplrlto de Moscovo; atravessam o mesmo estreito os representantes da, Espanha nobre do ssado! Mais ainda: a prlm'elra cidade d a P enlnsula onde se antou a. ~deira da. revolta foi Sevilha, e precLsamente nos as em que no calendárló se comemoram duas santas - Santa usta e Santa Ru!ina- que em sevllha d eram a vida pela. fé lstã. Com que emocão assistimos, na vastlsslma Igreja. de S . m!ngos em Lisboa, no dia 19 de Julho, durante a. festa à.s duas loantas M"~lr - pedld 1 ,__. itUit es, à que1a oraçao a pe1o p ré ga d or, em que amilhares d e portugueses tm.iram a sua voz à dos emigrados espanhóis, imp~orando de Deus a salvação de -Espanha! E por tO· aq uel a t ar d e, na praça ao ] a d O, j unto d OS Pl acar S d OS JOXna.is, sucediam-se as noticias animad'oras: por toda a. parte, à voz da verdadeira. Espanha, as armas sublevaram-se contra a tirania! N •a.O pod emos, à h ora a que escrevemos, dar já a noticia d o \ triunfo definitivo dos salvadores da P átria espanhola,. mas hã considerações que se impõem. mesmo emquanto estão ainda fa 4 iland. hões O OS can • P orque está hoje ~m ar.mas a. Espanha, numa luta. sangren ta, essa Espa~'a. que até 16 oe fevereiro parecia ter reconquistado .o seu eqwlibrlo? Porque foram destruidas tantas Igrejas e propriedades partic ul3.!es, ~ncettados tantos centros de ensino, expulsos e dissemmados t antos homens votados ao estudo e à beaeftcência ceifadas tantas vidas em ataques de canibais " e.m represálias dndignação !rreprlriiivel? . Foi porquo em 16 de fevereiro, ao p asso que todos os r epresentantes da E~panha degenerada, às o rdens de Moscovo, corre· ahlança.r untrs qullhartõos de papel em que. ~m, ouve qua ·o m es e Pico de espanhóis conservadores. que se d~ixaram ficar em casa e não foram às urnas combater êsses quartos de papel com os quatro mllhões d e votos que representavam! Recusaram a batalha do papel. D urissima foi a lição para. os espanhóLs, e proveitosissima. cle.ve ~r para todos os estranjelros que nestes meses tiveram ocasiao de ll.· vendo dia a. dia a fúria infernal com que os escravos do bolchevismo ateu Iam apertando a gon!lha aos homens livres da Espanha cristã. A vitória que se podia ter obtido sem sangue, com 0 papel dos v otos, está. agora pendente do chumbo das balas! E quanto sangue d erramadO desde a vitória eleitoral da de\SOrdem? E quanto sangue custará. a inda a luta empenhada? E quem poderá depois conter a vaga de furor suscitada· por tan.tos c:rJrnes revoltantes? S • a.ngu~e, ruinas, d~strulções irreparáveis, perda de riquezas acumulaçao d e mLsénas- quanto teriam evitado aquêles quatro' milhões de espanhó' ti · ,.. ' IS, se VeSsem OUVidO a VOZ da COil.SCiêncta pe4 rallte as Urnas! Aquêles mesmo que por formação do seu espilito não podAe tomar a sério ~ ~ .... far-:;:as eleitorais, uma vez que elas são ainda mo meio pacifico e legal d e cada um exprimir a sua vontade devia it er cc:ntido a tem~ a tempestade, que já rugia perto am' eaçad'omra Nao 0 fiz . eram; e as devastações for am inevitáveis Agora co meça para Espanha uma vida nova, f: praza a Deus ·que se' nã~ percam os frutos da tremenda llção. Forte tê d s m e ser as mãos, e inexorãvels os espirttos que vão com~çar a r econstrução da grande pátria espanhola. NÀ.o Somos part1dários nem de regimes d e violência, nem de r epresá!!•• deshumanas M d _,. · as quan O uma nação chega à orla de abismos como o que a..rneaçava tragar um povo d e tradlções gloriosas, nós que já passámos por êsse transe, não podemos deixar de fazer votos po•· que os n n ... ve ce.,..ores, que tudo deixa Prever quaLs starão, saibam aproveitar as lições c:ta. derrota d.Q l),apel e os frutos da vitOria. 1 do chum.bo! :É indis á pens vel que lá, como cá., impere a autoridade sem a qual n ão é p ossível nenhum convivia humano A llbel·dade t erâ de ter l'estriçõe É _ ••• ; • • s. !!',!'_ ~b.!'!!':.d'!'.'!u;. se ponham ·sinaleiros nas en-

cruzllhadas perigosas das cidades, para evitar desastres lndlvl - • duais, ~ que se tracem nos pavimento~ corredores, por onde pas- · sem os peões a salvo de atropelos, '.:l por outro lado se deixem à sOlta os semeadores de desordem que levam aos trágicos d'esastres colectivos, como aquêl~ em que vimos a nobre Espanha. Que o melo mUh!\o de portugueses que lê a Voz da Fátima tenha sempre p!'esente esta alternativa tremenda..: ou papel ou chumbo; ou afirmação serena e forte, sempre e onde quer que seja preciso, da vontade dos amigos da ordem e da civUização cristã, ou o comodismo ~pldo e sulcida que leva à situação d'e só se poderem r eparar com o chumbo as ruínas causadas pelo papel. União, formação da consciência patriótica. e Clistá,- e não há fOrças que possam abater um povo que sabe G Q.llP ouerp ~ aflrma resolutamente a sua vontade.

!

··~~·~~~·•••!&>•"'-'-~.:' -• _•• -•••~·,.,..~

l

A's senhoras cristãs

~

PRÉMIOS "LUX, . h ~raodes

les!as em honra da "~lãe da Paz eda Pá!ria"

Foram premiados nu últimas lota.rlaa os postais com os numero.s se· 1 gu intes: 5896 (5895 e 5897 ); 2272 (2271 e 2273); 9795 (91194 e 9796); Foram realmente deslum'bra.otes e 9484 (9483 e 94.85). Qutm os t1 as testas rea.ltzadas em Co~ra. pa· ver ma.nde-oe em carta registad A. à ra. festejar o centenário de Santa EcUtora Lux, Rua de S. Julláo, 144- Isabel 4

Lls:OOO..

Eatá l)ara ser publicado um novo regulamento da lei de Imprensa e por ê8se motivo não apareceu ainda. o Vi, li, r i f - para. se conformar com as novas exigências da. let. Atj. segurararn·nos na comissão dA Cer;1· sura., que essas disposições aparece. J1am em Julho e logo que saiam reaparecer& o Vi, li, rif A iodos os que já se ofereceram ps.ra . agentes se. rã.o enviadas as condições 1mpre&· sa.s. Pedidos de postais Ilustrados com direito aos sorteios podem fa· zer·se à. Editora Lux, Rua de S. Ju· Hão, l44, Lisboa.

-~---.·•~'>~"_.Y_. ..,,._._.._..--~

É tampo de acabarem as inconsciências!...

Aos seminaristas em férias

I

Esta' gloriosa Rainha, que de~is teve que lh~,;t não dissesse: - Mas,, fol freira. da Ordem Franc1scana, ,d.ã. ó senhor, SÓ OS cobard~ f, qu§ fi,.

ao mw1do gra.ndes exemplos do SU· cam neutros r bllme Moral Cristl. Jlfo&tTa-not que creitlctn, corno Jesu& ensi11ou. ndo é estar' Tetastelc.do Temos d& recQnh~et: g,uc foi j~ num trono a passar v id4 regalada e a receber a& .. . cadoraçõen dos ou- t~l

tros.

Reinar com CrUt o e como Crl!to, i .«Sf'TI'ir» _. esJorçar-se o mà.U pouiv et pelo bem-estar aos 3ttt3' .nlbd.t.

tt». AqUCle QUP quiSer ser o primeiro, que se Jaça o servo de todos - àis-

se o Senhor. Uma. senhora, sóela da. Sociedad• Ensina·1IO:J ainda que :Je deve pró· Protectora. dOb Ani!DaiS, vai a. Ulll.llt. curar evitar por todo.~ os 11toàoS ~ farmé.cta. guerras n~esmo quando são ;us· -Senhor tarmacêutloo, eu desejatas. , va um prepua.doztnho Qualquer, que E lcmbra.no.~ com o seu exemplo .nlo mate o& ratos, mas Que lhes 111r• que os grandes, o:J ricos, os podero.- o apetite .. ~ sos não 'POdem descansar emqtumto houv er cri ancas com tome. velho:~ :Jem abri ao, doc nte:J sem a:~.ristêJ"JCia: devem empregar todo:~ o:J meios pa· ra lhe.s valer. Na. bilheteira. do combóio: Se todos os que governam ~lt!lr ! -Faça !a.vor de um bilhate ... sem a Lei do Senhor como fh"'.e· 1 -Para. onde? ram a. Rainha. Santa., S. Luis. ~'!~ 1 -Antão, não Q.uerem li• ver!

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~~~v~.::' !;~tadaseso~dneas,

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maior és mola

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.,...r.

Um magistrado fal.a.va. um di• com Napoleão, e gabava-se de. na. gnerra. da. V~ndeia. ter ficado neu... tro não ter pendido para. nenhum dos' lados. 0 grande Imperador não se con..,

Férias quere diter repouso . di.strac· Mais uma vez vimos lembrar às senhoras que forem para as pratas os seus deveres de cristAs-e até de mulheres que ni\o querem descer à elo mu não ociosidade que Deus e os boDiens igualmente condenam. bestialidade-no que respeita. aos ratos de banho. Fut uros sacerdotes, 'O'J seminari &t:u Disse NOOJa. Senhora em Fãtima. que Ob pecados da. carne são os que podem e det:en~ ser desde j á. apóato· levam m a is alma& para. o Interno. Ora. os fatos de banho, imodestos, são causadores de mu itos pecados. l o~ . de França, S. Fernando em Esp,. A minha mulher nem sequer lhe Além disso, n ão podtm esquecer que as }XItê ncla~ ocultas q ue qu~ .B que melhor apostolado poderão fa- nha. te tantos outros reis que a disso p'ra ondo ia. chavêru de o 41• rexn esmagar a. Cristo e vingar-se de D~us (a mnconaria , os Judeus. o CQ.. zer do que aumentar o m ::tb que PU· IgreJa canonizou), ou pelo menos\ zer " você! munismo ) emPrti am todos os esforços para roubar o Pudor às mulherea, derem a 'J - j& numerosa s fil eiras desta. procedessem como o nosso Rel D. l orra1li:r.a.ção providencial que os nosso9 Pedro V e Garcia Moreno. Presi• ' desmorallzarem , conomperem. As modas indecentes, os espoc.tã.culos coudenávels são em grand~ B i! POs criaram. para. qnP Portugal ao dente da RepUblica do Equador - o parte obra. dessas fOrças sat ânicas que querem dominar o mundo, salve vela. A q:ão Católica: a. Pia mundo seria bem mais feliz. Mas. voltando às Festas, a. q\lé ~e As casas produtoras de fitas ctnematogr.\.Hcas-e todos sabemos o Unilo dos Cruzados de Fãtimaf Q.ue elas tem sido, cm gernl- estão nas mão!'l de judeus. Peçam csclarecimeutos ao seu Piro· associaram multas milhares de pes-- I Se queremos ser filhas da Virge m Imaculada de Fátima, n ão pode· co ou & algum Chefe de trc!:ena. sõbre soas. nl o queremos deixar de nos ll mos ando.r a. dilata'! cá na. terra o ilnpérlo do vício e da. pouca~vergouh a ! esta. obra. tio 11!implcs. til.o grande e referir à honra extraordinária que tão út.il que o ~ :!nto PadL'e aiuda há Sua santidade PJo XI concedeu a ........... ~,,,_,~. ''••.!1"-"'.:'-'' ••~. • ·~-·~·~..., pauco Portugal. fazendo-se representar pe-abençoou cem tant:t. aJegria . AOS BENEMtRJTOS E depoia Yão, de cas:tl em casal. d e lo j& glorioso Ca.rd!Rl Patriarca. de Lisboa. que em CoJm.bra. tanto se tl· ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~<~~"-~~~~~~~~~~~~~~~~~~ " rua. cru rua, de casa. em casa. a ali.i· nha. 1luet.rado pela sua. 1ntellgência CATEQUISTAS ""' tar uovos Cru.raào8, muitos Cru.cados, e pela~ suas virtudes. e mortos. f> ·ü.,·os E registemos ainda o alto exem· }~ digam-lhes que não sejam aqa rplo dado pelos sé.bios Lentes da. f' ado:J, que dêm com mãos larga s p a . 51! Dm que co!p as suas ve&<V ~ ra. a.s d espê.sa.s sempre crescentes ( c tUniversidade es doutorais se incorporaram nal· é Jlret:ilo qu e se tornc11~ cada veJ guma.e <J' .O que procissões. e pegaram U va~ res) da. A cção CatOiica . do pé.lio sob o qual seguia. o éJ ,c. 111aio EmbOra. a. conta. mínima. seja. de ras dois tostões mcnsa is, seria tão boni- En'f.•• Purpurado. to Q.tl e cada. Oru.:ado pagasse pelo me· --~··..... -.l'ol ................--~ li ~ ~v·~.O ~ fJo noa uru cru zado I ~ v fV" Estivemo~. hã dias, com Q pobre pároco duma freguesia do cam· António Correia d ' Oliveira po, com perto de 4.000 almas. 'I F'ol·a.s encontrar tão afastadas de Deus que, mesmo depois de I• mela dU.zta. de anos de trabalho, n «o consegue reüntr na Missa. aos ~ ~ domingos, mats d.e 30 pessóas- e só mUlhPres l ,c. <J nos qJ!e~~~~~~·~e~té.~c:l;;:~~~~l!passaram de vinte os paroquia· ~ 01 lentes católicos das di\'ersa! Universidades de França. usam c"le<l' .O brar cada. ano, em con j unto. um Trf· )i! Pois êste sace,dote o.-.anlzou li nesta l ena sem Rellgl~o 7 '!(: f" J duo ' destinado ao estudo e à. oracão, v trennas ds Cruzado:J • de Fâtima. fV" lha " '"' u.\IIWII que. no d iter do Académico La.veda.n, S!: Está também encarregado de acudir a. algumas po\'oações dos ~ f •uma. fonte de Mbedoria. mais fe(li arredores, que não têm pároco. Ele, que mal consegue ganhar para. IV' cunda. e luminosa, que todos os livros 1 éJ ~r~~ri!r n:~ !~:C~ I1a:!ti:~;:te~s visitar. porQ.ue não tem ~ tr~~~~~~ r!~~:~os m~~:s l!eve!~:d!: humanos•. Somos·i11formados de que abu. .tste auo, essa. reün ià.o t>fecto.ou-se. Apesar disso, numa dest&!i !regut>~las, com uns 400 fog 06 , on· ;() que a Acçii.o Católica. precisa. de di· em Besançon. tomando parte nela sivameote, yárias pessoas têm <J'"'• de sP Ppr acaso se celebra o snnto Sacri!icto e oode ninguém se con· .OA nbeiro. v !essa nem oomunga.-jé. o bom padre fundou 4 trezenas! IV' Mas há. duaa coisas que lhe sllo maia de 900 t>essoas. Também os professores catôlicos da. andado a vender em diversos lo· (Y Sabemos de outra freguesia, nas proximidades destas, com Wl.S j{) ainda. mais necEssárias: sft.o as ora· Univen idade de ].font pellier tiveram cais do país, distintivos para os '<I' 450 fogos, onde se desobrigaram apenas umas 250 pe580as. !> çcies e os sacriticios. há. meses o seu retiro ))regado por ~<J'• Pois um moço sa.cerdote que a.li esta. paroquiando hã oito me- ~.0 Nada. se íat de bom - todos o sav ses, já organizou 12 trezenas l ::; bemoa na. vida.! - sem esfOrço, sem M:ons. Solage, escritor 6 professor . Çruzados da F§.tillU!. Estes factos deixam·DOS alimentar uma grande esperança. d,e sacrifício, sem castiga-rm os um boca.- ilustre. E haver ainda quem julgue que a. ~ que a Pia Unido dos Cruzados ae Fâtim.a se há. de ir desenvolvendo f> do O COl'PQ, a. cabeÇa. OU a. algibeira. Devemos tornar público que, (JI tfld.a vez mais. Há. de vir a ser ainda uma !Orç:r. verdadeiramente tn· h t com o dinheiro que se oompram Religião se não dá bem com a. l:)oiênoia ... . tendo a Comissão Nacional Ex e• ~" venciv~l. que hã de restaurar na nessa querida. Pã.trla o reinado glo~ as pulseiras, que se pagam os divet·· Dizia. um grande sábio cbama.do rloso e salvador do Sagrado Coração de Jesus! ;:::: timenJ.Qs, que se preparam as como· Ba.co n, que: •pouca. sciê.ncia. a.fasta. de cutiva registado em devido tem<Y Se a. ~Joa...vontade e a per~verança. dêstes pled~ sacerdotes ,c. didades. .zy ,·at conseguindo semear trezena9 num terreno cl'l.eio de pedregulhos r.. Sempre Que n6s damos algum do })eua; muilQ. a.pro::uma.·nos d'J:;l.e•. po o dis tintivo dos Cruzados, es• éj onde só vingam cardos e espitihos - quanto não ee poderé. faur por X no8SO dinheiro privamo-nos de algu<)I ~sse Portugal fora, nos AçOres. na Madeira, DE\. tndia. PortuguesR IV' mas coisa.s agradá-veis - ou, por OU· tá disposta a proceder judicial, .(j nas n08685 cristandades a!ricanas?... · ' traa palavras, fazemos um aa.erilicio }!: E nÓ8, os Cruzados que temos o nosso Pãroco e a nossa. Mle.sn. ~ com o qual podemos atrair as bên· mente contra quaisquer !abri.' v todos os domingos e atê todos 05 dias, que ouvimos a. cada passo a. fV" çloa de Deus. · <:J Palavra. de Deus- pensemos em tantas povoo.ções que há já em Por· r(> Lembremo· DOS sempre disso. quando cantes ou .vendedores não auto• <J tugal, que não gozam desta. ~llcldade . · ,c. pa,armoa a. nos!a. cota. de Crusadoa }!: Terru &óbre as quais parece que caiu wna maldicão do Se· ~ ou de membro de alguma das or,ani· riJa dos. v nhor: nem padre, nem oração, e, nalguns C&SOS. nem tgrej&l Não hll fV" n eões da. A cção Cat6Ut: a. (J_ quem eduque as criancinhas no B!lnto temor de Deus quem abençoe r(> Da.ndo o nosso dinheiro, praticamos Celebraram os ex-alunos da Casa <}I as familias que se fundam, quem faça até respeitar 0 'cemltérlo .. . Em r(> a. esmola. e a. pcnittncia, e fazemos Pia. o 156." aniversário da suo. tundaE rewmendàmos aos Rev·, ~ vez de IgreJa, há. tabernas, em lugar de se procurar ganhar 0 Céu, ~ uma. espécie de oração. çio. A com.lssão que promoveu os Párocos e aos Cbefes de Tre•e• v eó se pensa. em come1·, bet?cr e gozar. E depols de se ter vivido como fV" La. diz 10 Catecismo que a oração, a. festE-jos deseja, por intermédio da ... • (jl os antmals-é·se enterrado como um cão. ,c. penité1tcia e a. esmola são os meios de imensa. tiragem da voz da Fá-tima, .. -<i A ACCi!o Católica, os Cn1zW"Los de Fátima hão de fazer 0 mlla.- r(> nós pagarmos a. · Deus as nossae díTi· convidar todos os ex·alunos, qual· na que nio façam aqUISIÇio de o(J &re-d.e . rna\UiCl.t&T usa& terras de&Kro.ç~WJ.II. tir~dct" d.o túm\1.\o em \{> d:\tt; e%ptCL-T JS pena1 temporais dos Q.uer que seja. a sua. idade e poa1ção d. f t' n... •• + ~..t d· éJ que 'l!'eti.o &el7t1Uadas. para. M fazer viver a. \'eràadeira vida- que é a. it> libssos pecados, no rurta.tórto e eá social, a, manda_rem o HU end.eriço lS In lVOS sen"u por JD,.ClJllv I() <:J graça do Senhor! c() nêstc mundo. ào Casà Pia Attéefcó Clube, &: ~dei d t' Di t d' <Jl • c() E ao mesmo tempo chama.moa as· s. Pedro de Alcântara., 45-2.·-Ltsboa. o respec lVO rec or mcesa11;o .fJ rO sim sõbre n6s a. protecção de Deus o Gostosamente :;atisfazemos o seu de- d C d d ,, . 1. X õoõoõo999999999999999999~9999<:i999':>Ç;o9<;>999'1;>9\?Ç;o<?õo9X • Bu• "'""" sanfihcado.-.. selo. os ruza o• a "'a 1m a. · ra • • •~...,..... . •~• •~ • • • • ,................~.._-...........,.,.•.,..,.••,.............._.....tl'.·a•rl"a•av.ra"J"l.Yrl'a._ ·.v.•.·.·a•Jitrl"ri'J"W"rl".-,.-.-••••••,.••.,......_.••,.••••_......._..-••rl'.......-•••••••••'! N'rl"a"a•J'a·a•a•~._••••

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!

Quem são os neutros

~ se

Ate' n o deserto ~ podem criar rosas ... ~

Ensinar eis a maior esmola Emqllalllo em PortaJII boarer na esnle, • Verllos sem Verba 1 çoolu sem Jem,

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---** ___

v•d• Se

.Sciência e Fé

·Distintivos dos "Cmzados "

de bOm Sem s•-IH•i'O

Contra um abuso

pode

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8

CASA PIA DE LISBOA

·.···················ava·a•a•a·a·...r.•.-.•.•.·,·············J!

1\.CÇÃO CATóLICA! Todos por cada um e Cada um poa todos

fruta em Lisboa é quas. sempre cara e de fraca qualidade. Plantemos.. pois, tirvores de fruto e praticaremos uma boa acção de que Detts e os próprios homens nos. darão a recq_mpensa.

Façamos pOr amar e servir a As mulhere• trabalham tambêm nas fábricas, ao lado dos Deus dando assim exemplo aos hvmens e o mesmo nútnero de nossos companheiros. Quando tles virem que nós cJLmprindo horas diár ias. Quando Citr ine se admirou. a lei de D eus, somos t eli2es,

Letras

1

dizendo que na I nglaterr a e também a querertto cumprir. noutros patses burgueses, as Manuel do Rigo Correia mulheres ndo têm licença para t rabalhar em indústr-ias más para a saúde - responderam-

Recebe!!!OS ' 1

4 segu~nta

fEtla.:

- t(Eu deseja.va. muito &!!:r colabora· do;: d~ J. A., c .. m~ sou estuda.uta Redacçao' Campo dos ltU.rlires e não conheço o lidar dos campos. Orgão mensal d~ J. A. C. da Pátria, 43 - LI SBOA · N. Peço.yos. contudo, queridos irmãozi~ -lhe q'lie «àe8de que elas ganh09 em Jesus. para ir convosco e nham . tanto como os homens, meus coleg;LS ajudav.-vos na Acção devem trabalhar como tles~. A demonstração prática de que Católica.. Para i:sso. peço-vos a ama. E o chefe trabalhista conclui Bra assim que tu cantavas bilidad~ de nos dardes ~ última das os ideais que fregamos para a}· Quando n asceu minha. mãe, assim os ."ieus a rtigos~· •Está vossas colunas. Ficam-vos ainda.' 6, guma COlSa servem, que sa.o Quando a viste ser espõsa. muito longe a RU-ssia de hofe ~ tiverdes a. bond~e · de ~ ceder, ser o melhor pats para os tra · rfteis, que são necessários é que E após ter filhOs tambêm. publicai a ca.~ que ~ai junta. -com balhador es... Passar.á mutto hão-de_ ar·rastar as multidões fa · O Arado já está no campo pa- esta. tem . po até que os operários rusChorasw:-,. quando ao sepulcro ... Esta virtude não podia deixar pensou com uma abundante chu- mintas. da verdade. sos possam alcançar o nivel da ra. principiar o seu feliz traba- · Vosso ~miguinho que, desejª' luH~ Longe !dEla tão tunesta! Por isso, repetimos sempre: vida e do bem-estar que Um lho. Mas o gado que vai ,. pu- Iconyosco para o reino Pe Çristo ,ôe brilhar na santa figura de I si- va de Bênçãos. Era assim que te alegravas xar, algum é muito novo e com I noutros paises inctustriais~J não queiramos chegar de.pressa Todos os dias de fesla . ).iro. Desde a mais tenra idade. o Ah! como são oportunos êstes poucas fOrças. Vamos portanto, M. R. dos Sau tos } únigf':J p::spírito Santo tinha formado o exemplos santíssimos, nestes tem: ao fim, mas chegar ao fim, cedo colho irmãos amigos, dar cora'!'aVw•a•••••• ~ Era assim que tu folgaste gem e entusiasmo uns aos outros, );eu templo no coraçao pur!' do pos em que a corrução, chegan- ou tarde. Quando fui, débU menino, Da mel11or boa vo ~&tade vos &lRapazes, cuidai da vossa for· Mergulhar Rapas~s sêcie bons I Sereis para seguirmos para a frente !Lavrador Santo, e o Cordeiro do até às mais remotas aldeias. nas santas águas ·. com êsse Arado divmo, a-fim-de demos, queridos imuios~ ~ coluna qu 6 . ' . Imaculado apascentava-se na sua íere a pobre mocidade com as mação. Um exército . que tem o meu corpo pequenino. f ehses na medoda em que sou- abrimos o rêgo que se há-de tor- pedis. Lutamos todos pelos mesmos alma cândida e bela, pois que suas pestíferas chagas, destruin- soldados incapazes de saber m.a· berdes ser bons para com to- nar numa estrada. de rosas, pa.rnl ideais e, StJ v ós quizerdes, . ~wito fo•, ela era pma branca seara de açu· do a beleza, moral !; arruínando nejar muito bem as armas. é um Era. asslm que ao Céu dizias, dos. que Jesus, o nosso Rei, possa. deis contribuir ·para q•e ~ 11ossa v i~ / Acompanhando a oração. entrar e reinar nas nossas fre .. ~ .tão ~marga 1 clltia de trabalhos. exército vencido. jÇ6Das. a saúde física! - Mais um roubo a Satanaz, A vitória é d~ quem souber · Uni-vos! Que entre vós não gues!as e no nosso .Q uerido Por- se tome tnais nobre, mais bela 6 Ele aprendia a ser casto, a ser J'. G•. rara Deus, mais um Cristão. 111ais t eliz. J:!ublicamos, pi!,rtanto. - 0 • tugal. combater melhor ~ tiver mellw· puro, no lírio que ~11Jba!samava ' haJa senão uma só alma e um J esus, cheio de bondade e de artigo e, stJ algum estJ'dante quist~~ ! ~res soldados. Quantas vezes me chamaste os vaIes dt1 Castela. 1 só coração. Um só pensamento ' amor, ainda mais uma vez se di- traballlar connosco, aqui estamos P.,r.rt> Preparemo-nos portànto, de· Em meio de meus folguedos, Na sua. juventude~ nessa en· c uma só vontade. · gnou ba.lxar sóbre nós um olhar !" o r~eeQe~ de b!~ços t~be!tQs.$ A louvar c'o povo todo de compaixão. Convida-nos para vidamente para luta. Deus es- Da ,cantadora primavera de beleza, ], );;. c, Igrej,. lindos segredos! soldados seus e seus apóstolos. tá connosco. E se Deus está con· :Santo tsidro foi o modêlo . dos Quem há-de dizer que não a.o 1 n9scol. qtfem poderá vencer-nos? Ora. à ml&sa convidando, :l!llll)cebos campesinos, flor dos Senho_r? Ate aqtli víamos J~c e hoje vemos Ora ao solene sermão, 1rapazes da sua terra, o espêlho Terlhamos honra em sermos . jec! Seria. troca d e letras~ Oh. :D.ãof Ora a invejar os anjinhos .......J'••••• soldados do Rei dos R eis. muito longe disso. :E um estudante !cta mocidade trabalhadora. Que levava a Proolssão. · Quem vos escreve é uma após· que pediu que lhe d essem uma da 9 A sua beleza moral tinha as Não nos cansaremos de repetir ............................. tola de 15 anos. cheia de entu- vossas 7 colunas. ~les, como rapazes . ~ulgurações do' arco-íris, o encan- que devt~gar se vai ao longe. siasmo e que deseja que vós, Ju- caritativos e sinceros, mostrando qna Jesus tem um grande amor por Não queremos com isto dizer Se ind.a aqui vier morrer, 1to das rosas em maio, e a ima· ventude, espalheis pelas vossas também amam os seus irmãos - os n6s. Tenho séde do amor dos Chora no meu funeral, ,::ulada· candura dos lírios, jugto que não devemos trabt>lhar e · homens, disse tle! E os homens, terras o amor de J~us, para con- , estudantês ........ deram-nos es~ líceóça. E so for em terra alheia, muito. , O. que queremos que fiingratos e maus. viram- lhe as quistar ?-S almas JOVetlS e ser- Não avanço. sem lhes deixar aqui c ~~ - ~as águas correntes, límpidas e Repete alheio sinal. que bem grav«do na cabeça de , costas e por vezes até se revol- mos ass1m todos um só coração testemunho 9os meus sinceros agra~ ll-lescas. tam contra Jesus e pretendem e uma só alma. Trabalhando decimentos. todos é que não devemos ter Tange, tange, augusto bronze ' A sua pureza rescindia o per' corromper as criancinhas, rou- cada qual na sua freguesia com · Que tristeza. queridos colegas eso. Teu som, casado comigo, muita vontade, dentro em pou • tudantes, vermos 09 jovens dos cam· fume do incenso em ple.Po ve- pressa de ter muita gente. bando4Zhes a inocência. A experiêncía tem provado que Há uma regra em m~dicina Inda na: morte me agrada 1 cc o nosso amado P ortugal será pos, alguns que mal sabem manejar lri.o. Ouvindo a voz de D eus que Quantos e quantos lares assim Inda aHso\l teu amigo. sao! Em vez de , codos juntos uma nação tóda abençoada pi)I'I a pena, a envergonhl!f·ncs com os destinava para a vida matri:. juntar muito,.s de.sdc 0 pl'incípío que se pode resumir assim: se seus artigos tão lindos! A JAC. DOSeé um caminho muito mau. queres t er boa saúde, ' se queres recitarem o tér ço. à volta da la- J E:sus. monial. e escutando o Espírito , Joao de Lemos O que custa é principiar. As- sa. irmã querida, teve a amabilidade retrai. começam mas é a talar A J. A ' C. tem um alto e aleque os teus filhos sejam sãos e :Santo que lhe afirmava que a em. acções deshonestas par a sim que o Arado tiver andad01 ti- de nos deixar sentar a seu lado na. va11tado ideal, Não se consegue fortes, gasta m~ita fruta na tua ------~~-~-~~~-.... 1mulhrr sanla e çheia de pureza aprenderem. assim o mal. Esta ver andado um pop.quinho, d e- propagação da Acção Católica. Por· tanto, queridos . colegas, colaborai maneira de proceder em muitas pois também vai de -pressa. é uma graça sôbre outra graça, atingi-lo çmn o número mas com casa! 1 também todos os meses na coluna a qualidade dos apaixor~ados por As vitaminas são i-ndispensá· tamtlias t a causa da desgraça Arlínda dos Anjos de Amorim Paiva dêste lsa.nto ISidro procurou uma don~­ jontalzinho que. com titulo tão de tantas delas. êsse ideal. Todo o ettidado, por· veis, e a fruta está cheia de vi~la1 cheia de formosas virtudes lindo, veio à. publicidade. · Oremos e sejamos bons para Estudantes, avante todos com en· ,como tle. E quando êstes puris- tanto, deve incidir na forma ção taminas. Em artigos Ultimamente PU· que o Senhor se compadeça des Sendo assim, a produção de blicados no diário socialista in- ta gente e a converta. r tusia.smo! ,,o Arado>~ aceita os vossos .simos noivos compareceram pe- dos primeiros qui! hâo·de ser 0 artigos. Deixemos, queridos amigui· fermento que levedará tôda a fruta pode vir a ser um 11egócio gÍés Dally Herald, o chefe Quem cumpre a lei de Deus rante o trono do Altíssimo, para nbos, êste silêncio que em nada. au· massa. muito rendoso. tauto mais que tr.abalhista Walter Cttrine con- sente-se sempre por 2le ajudatunirem. para sempre, os seus menta. a. glória de Deus e vamos fa . ta as suas impressões duma do. Tudo lhe corre ,z,em ou. Ning ém se julgue dispe sado a nossa fruta é das melhores do 11 11 d estinos, por meio do grande Sa. Começa. a colhei~ do milho nas lar com os leitores e converter almi:t.S viagem há pouco feita ê:. Rtís· :r.tlo menos. tem cor11gem para cramento, COJilO lhe chama S. da forma~ão cuidada e demora- mundo e pode, pela exportação, sia - o pais onde se pusera m se contormar com o que pOr ven- terras altas. Arranca-se a. cebola. Se· para Aquêle que tem séde de amor. meiam-se nC&.bos e pl!!Qtàs forragino· Os homens não são todos felins.' em. prática com tóda a liberda- tura lhe corra mal Paulo, ·OS anjos que cercavam o da para ser ntilitante. da ]. A. render·nos muito dinheiro. Alqueivam·se as terras com res· porque buscam a. felicidade onde -ela. sas. C. . A bem da Raça e da econode as doutrinas do comunismo. Pensam muitos que para ser tabernâculo 1do Deus Vivo. te· não está. Ensinemos·lhes o caminho E viu coisas interessantes: ao verdadeiro criStão é necessário tolho.. Se o tempo correr hlimido conNa'luta que, é preciso travar, mia da Nação, plantemos muitas riam sorrido com afecto. vém sulfatar e enxofrar as vinhas. verdadeiro para a encontrar. que está. Pa.8SD que um operário inaMs andar sr.mpre triste, melancóliDeus abençoou êstes santos es· são necessdrios elementos acti4 e boas árvores de fruto: trans. em 4 cZías de trabalho ganha co, ntfo sorrir para ninguém, co- Desparrarse com cuidado. - Nas hor· no Coração de Jesus. Não deixeis perder esb. colUD.a. pousais com o nascitnento de um vos decididos, óptimos "de carde- formemos Portugal num viçoso o sttjicle"'te para compretr mn mo se Deus tOsse algum t1ranot tas pode·se semear agriões. alfaces, rabanetes, etc. ~ nos jardins Eu comecei.. Co.otinuai vós. cbicór.a, ter 'e de coraça'o. pomar! tato, os operários rt!ssos, a ua~ Quem ama ao Cri ador do Céu e filhinho, e após esla graça celeste, ~ fico ê. · espera, para. o m!~ que perfeitos, cravos, relva, m&T· A tonquista terd de ser feita Este àno mercê péssindl$ nh.arem entre 150 a 200 rublos, àa terra, àquele q'ILB é o Centro amore!ll os exemplarissimos esposos, alú· garidas, saUdades e viole~s.:. . Pn::p~· v~m, de quem me substitu~~ 1Jtl;Cisatr! de trabalhar 1fiUf~ ae c;o Amor e que nos chama para miados p elo Autor de tôda a pu- mais com o exemplo àe ttma vi~.. condições de clima .. a fr14ta elJ' um mês para ;antarem o pre a felicidade, como J'l)de andar ra-se tudo p~ra a vind~!h r eza , fi zeram vot() de castidade ila ple11ame'nte feloz. ipelo cltmpri· Lisboa é só para os ticos: 11i11· ço de mn fato, sem dcs.vtar trlste? Quem. ama a quem tanto pcrpéhla, ....passando a viver ço· m~nto ,ào dever~ do que ~~m._pa., _gwim llt e po~le chegar. . , v Ln te m pa!a ou t ras despé;W~ 1 é ama, nl!o pode deixar de vtver Ua s a tr1~te verdade e <IIIi. « claro. · · qlevre c 8a((s[e!J.o, VISADO PEL.A ÇE.H8U8A n"' ~. ªcto ~ o ÇéJl "QIU, llwras, C.QIII f§.slas Olf co11ere~os .

·····"'····Coragem, Soldados!

O SINO DA MINHA TERRA

SANTO IZIDRO, Lf\VRF\DOR

Bran~a açucena

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de pureza

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Insistindo

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OíliDor de Jesus

UMA ORANDE

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RIQUEZA DESPREZADA

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Indicações úteis

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Ano XIV

N.' '168

,'fátima, 13 de Setembro êfe '1936

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Emprêsa 1Un1Ao Gré!lcu R. Santa. Marta, 158-L1sboa.

~Crónica ~'li~

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COM APROVACAO

cSantuârlo da. FAtima• - Sede em Leir11

P. António dos Rela

EC~TICA

Fala um médico

da Fátima li ~@©~ii©)

v

Não se brinca com o dinamis- mo foi sempre, maravllhosamenem paz - na paz antiga e doce mo das ideias, como se brinca te belo na palavra e na atitude. Mas as ·suas razões eterna& endo meu gabinete de trabalho, com o sufrãgio inorgânico e a r!gem-se à capela das aparições sem horizontes, mas sempre pe- retórica parlamentar. uma !dela contrarão diante de sl esPlrltos A Diocese da Virgem para saüdar a gloriosa Senhora. jado de livros, que começam a feita paixão, feita carne e san- deformados por- tôdas as propaLeiria, a. diocese privilegiada Um dêles; o da freguesia d& entl"istecer-me, porque tenho gue, como dizia Oliveira Mar- gandas anárquicas e dissolvenDepois da actividade · de ai- truir a moral cristã. Não me re· ~ allgusta Rainha do Céu, acu- Mw"tosa, acha-se rodeado de muita vez o pressentlmentçJ de tins, uma ideia multo suposta- tes. · gumas horas de trabalho, to- ·pugna crer que os fabricantes Q!t\tlo com ardor e entusiasmo multas pessoas atraldas j)ela be- que &ndam a despedir-se de mim. mente redentora, :Posta a circuo camarada Thorez será cerlj.O apêlo do seu Ilustre e ven~­ leza e maviosidade dos seus cân- - Nunca mais voltarás a ler- lar livremente núm ambiente tamente mais feliz a dizer, num dos os órgãos do nosso. corpo de fitas cinematográficas sejam rando Prelatlo, realizou, mais ticos. Outro. grupo, menos nume- -nos! cada vez mais faVorável, acaba esbracejar de contenda, de bata- ficam esgotados e carecem de também pessoas empenhadas lima 'fé2, a sua peregrinação roso, o de Anta (Espinho), comdiabOlicamente, Queria escrever estas palavras por ter, ein determinados secto- lha, cousas que ltsongei.a m e .em- um período de repouso funcio- em acabar. al!.ú~tl ao Santuário d" Fátima, posto de 18 pessoas, entoa um em pa~. para elas não destoarem res sociais, incultos e simplistas, briagam o povo. na\. A interrupção reparadora com as mais recatadas virtu· t(Ue constituiu, como sempre, dos hiuos do cMa.zmai do pere- dos hábitos da minha Jl!'na. Mas um ímpeto cego e uma violênE peiJsar a gente que têm es, \una grandiosa e imponente ma- grino de Fátima>. Diz assim' a o ruido enorme, o fragor tre- cia brutal. Não há razões contra tátuas na praça pública e no- das funções de relação é abso- des da Mulher. Vou raríssimas vezes ao ci .. primeira estrofe: .nuestação de fé e piedade. mendo dos aconteclmentos da eia, razões que '\l'alham contra mes nas esquinas das ruas rp.i- lutamente necessária, pois que Tt><ll\& ou quásl tôdas as fre- cEm transportes de amor e de EsPanha, Inquieta e angustia. as suas promessas e as suas uto- seráveis que, com a palavra. a a pr.ivação dÓ sono, segundo nema e, quando compareçó a pena e até com· a vara: do poder 11\téàlas ~ fizeram representar . gõzo, Não há Isolamento passive!. Vêm pias. Quem ousar contradizê-la, na mão, serviram por igual a experiências feitas em ani- um dêsses espectáculos, sem~~ssa solene homena(lem de gra Insistentemente até nós pelo te- em dias da febn• e ·de revolta., das cidades, da serra e do vale, tidão e amor flllal a Nossa Se- todo um po~o aqui vem pressu- légrafo. pelo rádio, pelos jornais lavra talvez a sua sentença · de desordem das ideias e a mate- mais. acarreta mais ràpida- pre me revolto ao ver a meu mente a morte do que a fo- lado senhoras casadas a assis-. nhora por um elevado continrializ~J;ção dos costumes! morte. Pllte dê habitantes pertencen- vosso povo fiel- Portúgab roso e.: atê i>elo .relato dos estranjelme. 'ti r às mais ignóbeis scenas ·de 1-ü a Wversas classes ~ condiNão é aínda bem conhecida adultério, meninas solteiras a ~ sociais. Segue-se o cõro, vibrante de a causa da intermitência das ver e a ouvir episódios ofenSi.,, A atitude grave e correcta dos sentimento e de harmonia, que, funções cerebrais que consti- vos ~da sua pureza, crianças eml nets, a ordem " compostura que nos seus quatro versos, resume, ii;Uarllaram na assistência aos em perfeita sintese, a doce e tue os estados de vigília e de perigo de manchar a sua lno· Q.etos colectivos e os sentimen- maravilhosa história do milagre sono. Mas a observação de cência ... tos de acendrada devoção de da Fátima: todos os tempos notou que o No dia seguinte, as pessoa~ que por toda a parte deram elo- cAos pastores a Virgem MaJ.ia verdadeiro equilíbrio da vida que assim perderam a noite . \ qUentes provas, foram .sobrema- quis rasgar dos mlsterlos o véu n\llm Ktllcantes e comov.entes hWTlana consiste em trabalhar estão incapazes . de trabalhar, em Fátima, a Cova da Iria , lmpt!l!llndo à romagem de AgOs~ ée hoje, de dia e dormir de noite. .Uma das principais causas um lindo cantinho do Céu>. la um cunho particular, alta1 A velha Escola de Salerno, da crise económica e mora} Os assistentes ouvem atantos mente louvável, de recolhimento que, na · Idade Média, prece- que a humanidade está atra 1 _e fervor. e enLevados, no meio do mais tl'nle. nota de graça e candura profundo recolhlmento, êste piedeu a fundação das Universi- vessando é, certamente, a Je1 (làratterlzou também esta pere- doso tributo de louvor prj!Stado à dades, ensinava que convinha viandade com · que se perdem 'itlnação: to! o concurso de ~uas Mãe de .Deus. a gente levantar-se às cinco as noites em espectáculos sem Entretanto chega a peregrinamll crianças das Catequeser e das horas, almoçar às nove, jantar· arte nem moral, em vez de Sf:1 Cruzadas Eucaristicas que com o ção luso-espanhola, verdadeira teu ar de Jnocê:hcia . e os seus romag,e m de penitência e repaàs cinco da tarde e deitar-se aproveitarem no repouso legí• '\llstoso, trajes atraiam e pren- ração, Ol'ganlzada e dirlgtda peàs nove da . noite. Meia noite timo e reparador. lilam as atenções. A colaboração lo rev. sr. dr. António Maria de se chama às I 2 horas da noite ·Que felizes nós seríamos bledosa e colectiva das crianças Figueiredo, cónego da Sé Paou 24 horas; quere dizer que aínda houvesse, o hábito d, constituiu, sem dúvida, a deza- triarcal de Lisboa e pároco da nove anos de distância, uma jus- freguesia de S. Nicolau, da mesessa Flora deverá corresponder passar bem a , no i te, na cama. ta reparação do retumbant.e de- ma cidade. As pessoas que forà metade do tempo do nosso e se, ao romper de alva, nos 8aCato cometido por ocaslãq da mam êste grupo são em númelevantássemos, como fazia ~ repouso normal. ro de 120, aproximadamente. ljuarta aparição, quando or; três Pela Cova da Iria clrcul"m reInfelizmcnte, as 'c ondições meu velho Avô materno, 'i humlldcs e Inocentes pastorinhos, Lúcia., Francisco e J ac!n- ligiosos e religiosas de diversos da vida moderna tudo altera- descêssemÇ>s para o trabalho, ta, foram arbltrârla e tral,çoei- Institutos envergando os seus a esfregar .os olhos e. a ~urrnu• ram. rarnente arrebatados a suas fa- respectivos hábitos. rar a oração: Só os lavradores, os militaAs 21 horas e mela, começa a tnlllas pelo Administrador do «Bemdita seja a luz do dia, Concelho e por éle levados sob recitação pública e solene do res e os colégios mantêm o {Contin1L4 na 2.• páQ LnaJ Bemdito seja Quem ~ prisão par" Vila Nov" de Qurém. hábito salutar de «deitar cedo çriit!. •• » Par" o bom êxito e esplendor erguer». I'< refeição e cedo BATALHA. -14 de i.gôsto- Sul Excelêncitl o Senhor !'residente da República tendo desta encantaaor" romagem P. L. principal, o i~l!tJ11', tomam; na ost concorreu, em larga escala, a. aos seus 1ados Sua Ex."' Rev.~ o Se"hor O. tosé Alves Correia da Silll<l, Venerando ill'eclos" coadjuvação do numecamponeses ao meio dia, e, ao · Bispo de Leiria e Suas Ex.'~' eis Senhores Presidente do Conselho e Ministro da ,querra Creio bem que Nossa Senhora. rpso grupo de rapazes da J. c. pôr do sol, ingerem o último . Dr. Oliveira Salazar e Rresidente da Assembleia Nacional dr. José Alberto dos Reis, · aude er~tre tantos tttulos gloriosos que, desde o dia 8, estavam fatoridades, etc. ~ndo os exerciclos espirlttutl.'l que os fiéis lhe damos, nao háalimento, uma c~ia frugal. . . A gente das c1dades, por v1a ' ' na Casa de Retiros do Santuá- -de ter em menor conta ou esde · vistas, por Por estreiteza Ideia em ·marcha por todos os tima o de <Ralnh" dos Márti- ros, que fugiram de lindas e latlo. de regra, alterou por éompleto pouca ou nenh'uma fé, por conboriosas cidades, Investidas a caminhos e por todos os despeCumpre alnd" frisar que, por res-,. Se a dor não tivesse algu- ferro e fogo. nhadeiros, querendo com uma veniência politica? Por tudo is- ·as ··suas normas de vida. MuA «Vox da Fátima» ii um vivo sentimento de compaiso e. em certos homens de goxão pela na.Ç"ão nossa irmã e vi- ma taceta de sobrenatural bele- -Escl-ever em paz?!. .. Que saü- energia de aço, mas setn dizer vêrno, · por um maquiavelismo dou as horas e até os nomes das lllnha, actualmente vitim" duma za e tormosu.r.a aos olhos de dosa recordação para quem o claramente o que quere, para tortuoso, que perde, mesmo quan- refeições: à comida do meio a publicação periódica ter mais nublosidade, mais ·mis'horrivel conflagração so<;)a! que Deus. ntio teria ela - Maria fêz algum dia!! A piedade sem fé, como dizia télio e, portanto, mais sedução.. , do dá a impressão momentânea dia passou 'I chamar, à france- portuguesa de maior ti· tem espalhado a dor. a morte e Santíssima - levado uma vida que aproveita e salva ... sa, o almôço e à · refeição da de martfrio superior a todos o& Júlio Lemaitre, a sciêncla sem Dize! a Bossuet, que volte a deAinda tôda a sorte de rulnas materiais demais há bem pouco tempo, .tarde, em vez de ceia, dá o no- ragem. santos que generosamen- Deus;· a al'te sem Deus, a cultura prégar em Paris, mas agora a e morais no seu vasto território, te selaram com o &eu. sangue o sem Deus, o capital sem Deus, o um audltôrio constituldo por ho- tOda a' vida pública portuguesa me de jantar, que se realiza a o pensamento dos peregrinos voltestemunho fé e amor a Cris- t.rabalho sem Deus, o progresso mens escr a. vizados à ideologia estava abertamente orientada no Em Julho ~e 1936 tirod via-re para a nobre e cavalhel- to. Se, pois,daJesus chamado sem Deus, que tanta· vez encon- dogmática, lntangivel de Marx sentido do bolchevismo. Estado horas cada vez mais tardias. resc" Espanha, suplicando ao cHamem de dores.,, eé como sem 'neus. justiça sem Deus, enDiz-se que os grandes cos- 364.844 e em agosto 367.25S tal traram, nas esferas do poder e de Lenine. Podeis chamá-lo, Altlsslmo. por intercessão de fof revelado aos profetas da Lei sino sem Deus... É o caminho, Nossa Senhora da Fátima, a gm- Antiga, ·também Sua Mãe Ima- cumpl!c!dades e estlmulos, chega- que o sol do seu génio, mais o caminho em .Unha recta... , tureiros de Paris, inventores assim distribuídos por dioceses: ram a uma tase pavorosa, em que aihda do que o sol de Filipe II, ç" da paz e o remédio de tanJá não pode haver llusões mais das modas, por vezes atentatóse pode dizer, com tOda já dão abertamente todos os ainda se n ão pOs nos seus estatas e tão grandes calamidades aculada rias do pudor, são judeus, que exactidão e justiça, cMulher seus frutos !le perdição e de dos ... que a assolam. Julho Agôsto de Dores,, n4o porque tivesse se servem dêsse meio para desmorte. · O grande orador voltará · co(Conti nua. na 3.• págtna) E. para que o quadro ficasse culpas a exptar. mas para mais • completo. o nobre e. ilustre Pre- se assemelhar ao modêlo de tOda Algane 5.893 6.055 lado que. segundo " declaração a perfeiç/lo e santidade,-CristoAngra ..... , ~ da vidente Lúcia de Jesus, pro19.154 19.636 - para engrossar mais A "V o~ da Fátima, na Exposição tagonista das aparições, a San- -Jesus, ainda o imenso património de Beja .. , •.• Mundial da Imprensa Católica na 4.448 4.51~ tissima Virgem constituiu após- graça com que Deus exornara a

I

ér~e pereérina~ao iiHDnl

diocesana de LEIIUA

Queria escrever estas palavras

o

sono

I

I

se

Notado Mês

·········-·---

voz DA FA'TIMA

PELO

tolo das suas glórias e executor ·sua alma ·de

-

I

dos seus deslgnlos maternais dignou -se presidir " todos os actos colectivos da peregrinação diocesana e a flgur" venerável do rev. dr. Francisco Rodrigues Cruz. cujas virtudes e zê!o 1ncansãvel da glória de Deus e da salvação das almas, todo o pais conhece e admlr", subiu ao púlpito, à estação do evangelho da mlss" dOfi doentes, fazendo ouvir ao microfone a sua palavra cheia de verdade e de unção que t. como disse o rev. dr. Marques dos Santos ao apresentar o orador, a palavra de Deus.

A bela e gloriosa. jornada de

13 de Agosto foi um lnd!ce soli..modo consolador dos grandes e admiráveis progressos realiza-

dos em pouco tempo no cltmpo d" Acção Católic" da diocese privilegiada d" VIrgem a que o Ex.m• e ReV.1110 Senhor D. JOSé Alves Correia da: Silva consagra o melhor do seu zêlo, do seu ca-

rinho e da sua actividade eptsÇO!lal. A procissão das velas !li

a melo da tarde que, na vés-

pera, se lntensltlca a afiuêncla de peregrinos ao local sant!tlcado pela presença e pelas graças da gloriosa Rainha da Fátima. De todos os pontos do P"ls acorrem os devotos da Virgem

llllmd!ta, tanto do norte como do sul.l vindos em caminhetas ou

pelll combó!o.

As 21 horas, realiza-se a entrada solene da peregrinação

dlocesma de Leiria no vasto re-

cinto d,, local das aparições sob a presidência de Sua

Ex~

Rev ,!Jll.

o senhor Bispo. Desde o pórtico do Santuário até à Santa Capela e em volta de,'lta, pessoas de ambos os sexos e de diversas· condições sociaiS arrastam -se de joelhos, em cumprimento de promessas te!tas, multas delas, em boras de indil!ivel amargura. São quás! 22 horas. o recinto d<> Santuário e os eçllfl~l~ que o povoam estão Jlum!nados por um sem n_úmero de lâmpadas eléctricas. Vêem-se lá multas velas acesas em mãos de peregrinos. l!l'Jll!:Q§ l!ll~ yAQ çlleSI/.R!II! !U-

os

Cidade do Vaticano virginal candura, e par.a que, sentindo em si as Do nosso prezado colega <Nodores e aflições dos filhos, pudesse desempanhar com mats vidades>, de Lisboa, de 16 de ternura a excelsa missllo de AgOsto p. p., transcrevemos com

<Mãe dos Homens>. Na verdade, para que alguém

a devida vénia parl.e da magni-

fica entrevista concedida por 111 possa compreender e suaviZar as Sua Ex.• Rev. " o sr. D. Teodópenas do seu semelhante, nada sio Clemente de Gouveia, Vene-

melhor do que tê-las eXPerimen- rando Bispo de Leuce e Prelado tado antes. E, neste s~ntido, de Moçambique, sObre a nossa ninguém melhor que Marta es- representação neSse importantá apto a ser, para ct pobre hu- tlss!mo certame que é a El{pos!manidade acabrunhada de tor- ção Mundial da IrnpreiJSa Catóturas e desterrada do Céu, aliVio, lica. doçura e bdlsamo de consolação. eNa parede do fundo, pôs-so Por Jesus e com Jesus, o seu coraç/lo sofreu ·tanto quanto era o em justa evidência " formldãvel seu amor por tle. E. como ~sse expansão do Jornal cVoz da Fáamor era imenso e superior ao tima» que tira, como se sabe, de t6das as criaturas, a sua dor., cêrca de 400.000 exemplares. Ao - ou antes - as suas dores. so- alto, uma bela visão de N: Sebrepujaram as de todos os ti- nhQI'a da Fátima, elevando-se sObre uma soberba reprodução lhos de Eva. A s.u. Igreja, devinamente as- do Mosteiro da Batalha, padrão sistida do Espirita Santo. alcan- tmorredoiro das lutas pela nossa çou desde sempre tóda a beleza e Independência e que, pela sua transcendente alcance do misté- · vizinhança da Cova da Iria, tão rio das Dores de Maria Santis- intimamente Ee prendd com o stma, e quis-lhe assim consagrar culto de Nossa Senhora da Fátiduas solenidade no ciclo do ano ma. litúrgico: uma na semana da Aos pés dêsse maravilhoso Pai:J:/lo, e outra no dia 15 de se- quadro foram gravados, a caractembro, do qual distamos apenas teres vermelhos, os nomes de dois dias. · todas as dioceses de Portugal. Acompanhemo-la nós, seus li- 'com a indicação do número de lhos, no tom doloroso e com- exemplares da cVoz da Fátima> pungido com que celebra esta so- nelas dlstrlbnidos.> lenidade. Pbnhamos diante de nossos as maos suplicantes para Maria olhos bem acesos na luz da fé, Santtsstma, implorando dela uma essa <Estátua de dor>. modôlo esmolinha de saúde. é ainda a acabado e doce alivio de quan- Senhora das Dores• um modélo tos regressam do Destêrro ii Pá- acabado e uma luz de ~tngular tria Bem-aventurada. Mestra em brUho a iluminar a larga estrat6das as !Joirtudes, também o quis da do sofrimento, que é, afinal, o ser. na diffcil arte de bem sofrer. caminho mais curto para chegar As miles, para quem tantas a Deus. vezes a vida é um calVário doloPara todos nós. que somos seus roso e sem fim. devem contemplar essa outra Mt!e. a caminho filhD8, continuará. ela - a Virdo Dest~rro, em companhia do gei"!': Dolorosa .- a ser o nosso seu Jesus, nas aflições que lhe ;::~•o. e as •uas ldarimas, de inundaram a alma, perdendo-O . tura b.s nossas, dardo ceiesem Jerusa.].ém, e sobretudo na-· tzaz doçura ao nosso viver na quelas horas negras e Infinitas I terra. Est!J a sua missão; éste o passadas ;Unto de Jesus t zm provtdenCial das suas dores. O Salvador não , nos podia bunda Pard os que sofrem, vara os lega1 cotsa mats preciosa naqu~ ­ doenti;-;?:os -zue na Ft1tima er- la derractelr.a /1ora do Calváno. IIU~lll çom N!J1a tt e ~si9lla~all JteJ.Ilão f.ireS:

mori-l

DOUTOR PACHECO

DE AMORIM Braga•.. -.·.-.. 178.848

Lente da Universiçiade de Coimbra Nota - Temos o prazer recesse e · se mostrasse tal qual é.. ·ram os obreros os primeiros a per.. de pubUcar o prim eiro arti· A luta não é, pois, entre pobres der os sentimentos cristãos. Antes gq do ilftStre professor da Universidade d e Coimbra e e ricos, nem entre nobres e ple-- dêles se descristianizou uma boa dep~~t ado

da N ação sr. dr.

beus, mas entre duas mentalidades parte da nobreza, para não dizer a maior parte. Muitos nobres e po .. derosos, perderam a fé e deixarani de praticar; e outros continuavamt por costume, com as práticas de religião, mas procediam na vida simples fiéis; a raiva satânica com como verdadeiros pagãos. Foi o que incendeiam as igrejas e até de.. mau exemplo de todos estes que senterram os mortos, para se ver preparou o caminho às ideias co.. que o que êles querem matar é a munistas e libertárias que levaram religião, que a quem êles atacam é a Espanha à lastimosa situação em que se encontra. à Igreja. O clero, por sua vez. também A Igreja que foi a mãe da civiliz3.ção em que vivemos, é tam-- teve culpas e não poucas. bém o seu sustentáculo, o seu am-I! preciso repetir e repetir mui .. paro e o seu guia. O marxismo sa-- tas vezes que o povo nunca é o be muito bem que para destruir a culpado. As culpas vêm sempre civilização actual, precisa primeiro de cima. O povo, no fundo, é sem:.. de destruir a Igreja e nisso porfia. pre vítima dos erros. quando não Mas vão/ serão os seus esforços dos crimes, daqueles que têm o

Pacheco 4e. A morim . - Pu- o.po~tas. entre du~s religiões-cris.. blicista e abalizado econo- uamsmo e pagarusmo. mis tt'~ q.- sz1~ cola boração Basta ver a sanha, a diabólica v em aumentar o valor dlr fú11ia com que os marxistas assas .. Voz d a Fátitna.. A gradecemos ~ bll!!!~ido sinam os padres, os religiôsos e os

seja!

Começarei os meus artiguinhos para a «Voz da Fátima)), bordan.. do algumas considerações sôbre os tristes acontecimentos que se es.. tão passando na vizinha Espanha. A primeira coisa que impressio .. na nestes grandes sucessos, é a pri.. mazia que nêles têm as ideias.

Não se trata. duma luta. de pobres e ricos. Do lado dos marxis..

79.66q

12.34~ . ~~:b~!a::: '17.806 17.90f

12.309

bora.. ,...; Funchal ... . Guarda. ,... L_amego. .. . Leiria ... ..-.. Lisboa .. .... . Portalegre. Pôrto...... Vila Real... Viseu ... ....

§.900 ,19.525 29.739 11.204 16.148 10.650 9.759 57.883 34.014 1I.II7.

5.00Q · 19.525 29.58 11.53 16.48 11.01 9.72 58.845 33.994

'tt.n~

343.343 346.931 Estranjeiro. , 3. 795 3.79!; Diversos .... 17.706 16.521 Total ... 364.844 367.2SS

tas há grandes f~rtunas e grandes NOTA: ~A Voz da Fátima é rendimentos. Se para um lado pusermos todos os marxistas e apa.. porque as portas do Inferno não pesado encargo de o dirigir e edu- uma das maiores graças concedi• car. A ferocidade manifestada pe• das por Deus à nossa terra. niguados e os respectivos haveres prevalecerão contra Ela! Podem assassinar padres que las hordas marxistas espanholas Grande quanto à tiragem. e rendimentos, e do outro, os que os combatem, as médias das for .. nem por isso acabará o clero. Po-- mostra que os dirigentes da EspaGrande quanto à influência í1 dem incendiar igrejas que a Igre-- nha, de há umas dezenas de anos efeitos. lf, esta partet não souberam ou não Grande quanto ao próprio m(}o uma rocha. Podem desenterrar os quiserarq, cumprir· o imperioso de.. vimento e trabalho que se exerce mortos e pôr os cadáveres às por-- ver de educar convenientemente à sua volta. Segundo a nota d;>.s despesa> longe de representàr a pobreza. Os tas das igrejas, como fizeram em as massas populares. O resultado aí o têm! que vai na segunda página, o tooperários industriais estão por ve .. Barcelona no Convento das CarPraza a• Deus que a terrível li· . tal do dinheiro gasto até hoje já.' ""-' mais bem pagos do que o fun- melitas! Com tais crimes só mos-ciorlalismo público e disfruta.m de trarão a hediondez da sua alma e ção aproveite, nio só à própria Es.. passa de mil contos! panha, mas também a nós, portu• E tudo isto no espaço de r mais lucros do que o pequeno la- a perversidade do seu coração. A desgraça da Espanha foi a guesest e aos demais povos da Eu.. anos e feito com esmolas manda~ vrador, ou pequeno negociante. Não têm co.mparação Os salários descristianização duma parte da ropa porque todos temos muito das para o querido jornalzinbo. tunas hã.o ..de ser sensivelmente iguais. Pelo lado dos marxistas es, tá a maioria do operariado, mas o operariado industrial está muito

ja continuará de pé; firme como a

do operário industrial com os dos sua população. E diga-se em abôtrabalhadores rurais, nas reg1ões de no da verdade que a descristianipequena propriedade. Ora o traba· za~o começou por cima... São lhador rural destas regiões é or-- males que de longe vêm, mas que

Demos graças a Deus e trabaque aprender ali. Pocle dizer-se que o problema da Ordem só em Es- !hemos de cada vez com mais arpanha foi posto no seu verdadeiro dor pela extensão do ' Seu. Reino, pé e essa é a maior lição que e deiro e pacatot e pegaria fogo ao é preciso conhecer, para se lhes mundo pode colher daq ue)es tre-1 pri!neiro bolchevis!a gue lhe aoa- dar o necessário remé§o. ~jo fo- mendos açontecim~nto., Vl$APQ PlõLA CEtt,URA

••


z ~CÇÃO

CATóLICA

Eurtos -Jo~istus .

.Minha boa e saUdosa Menina. Gosto muito de lhe escrever mas desta vez sinto-me deveras atrapalba:da. ao lançar mão d;~, pena . ~

I

que. .. valha-me Deus ! há coisas que custam a dizer. Sabe o que é, .me· nina 1\iariQ:ziOb<,!? Yolta de casªm~n-

to... ·A· menina lembra-se do JQsé Ber-

nardino quê costumava trabalhar lá

•O Cham~-ae

espírito de fé

espírito de fé àquep ao -

pr6ximo; cumprirmos

com

la diapoaição da alma com que eXactidão e pontualidade os nosnão só se aceitam as verdade s sos actos de piedade; sermos alreveladas por Deus, mas tarh.. • fl d d. bem, · por um re exo ôd essa b IS· postção interior, t'.. as as o ras e pensamentos nascem do• princípios da fé, com a mesma natutalidade com que as acções

mas .de oração, não nos esque.. cendo nunca da presença de

0

d

·

e manena gue as nossas acções estejam sempre de har.. mania com a nossa fé ; viver a vida de Cristo é, em suma vi• eus,

habituai& procedem dum hábito ver na graça de Deus, cumprir

i'

adquirido. Esclareçamos es- integralmente a mesma Lei de

séculos, porque Ele disse que a Jgre· sena · per~gui da, os seus 1ilhos Ja mo.ltrata<los, mas E la de tudo t riunfa e t r iunfará 1 Todos 08 seus filhos devem ser dóceis e obedientes à. a utoridade cole. siástlcu, que foi instltuida pelo próprio Deuil, N ês~ 11 ~ulo, em que a M está. t iio enfraquecida, & ueces:.ário que no' eaforcemos eru entranhar bem no nosso co ra\lio o que nos enswa. o. sunt.a I greja Católica.. Ai cncontrarewoJj: Le mpre os meios prtlCtsos ao r..:!iSut·gi.mcnto da piedade cristã. A religiü o católica é a única verda.d~i ra 1 AJ/acinha

mt q uinta. dos seus paizinhos~. Andou na tropa muito tempo, eu Ja mal 0 conhecia. e veio há cai~ de um mês. . . Logo n essa- aemana calJlOu eu Jr a fe ' ~. com .a minha inãe, c éle lá. an...... dava mais as irmãs. Yiemos tod:;)s , juntos cOnversámos, a gente a nr, a lembr~r-sc de coiSl;!~ antigas, mas à

ta tão salutar doutrina, com um Deus. Vale mais um grama de

1

I

exemp Uma o; · · creve. - se nums r ap anga ma associação piedosa ou é adJnitida na juventude Agrária Católica Feminina; assiste pela :,manhã à missa. f az as suas oraçõea, a sagrada comunhão, e umas horae depoie, ou à noite, ei-la, decotada, a dissipa.r-&e num ba .lle del,· quescente 1 ou a ler romances maus, ou a assistir ao cinema imoral, ou a portarpse mal, ofendendo a Deus, m anchando a sua alma com o pe:cado, e escandalizando o próximo. · um anJO · D e man ha- d"1r-se-1a ·do ceu • esquetl·d o na terra . De tarde, ou à noite, procede em contradição com a f~ ~ue diz prof easar. T f' ') s· t em e • IID, em. Vive do espírito de fé )-Não.

acções do gue toneladas de pa---. lavras, e no nosso apostolado o bom exemplo é tudo. . E porque a fé sem obras é 0, Belarmina Capello morta, s6 vivendo verdadeira~ fran•o Cas!ello Branca " mente abrazad as no espírito de fé, e sendo raparigas de carácNa sua casa de Pero oizeu, fâ.ter e dignas , pode remos ser san· Ieee~ no dia 3/ d e /ulho pasaa· tas. do a Ex.m• sr.• D . Belarmino Ca-

Na Mao de Deus

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pelo Franco de Castello Branco, mãe da nossa queridff Preside nte Geral. Foi Deus servido roubá-la aos carinhosos desvelos de suai li· lhas, ap6s uma dolorosa e prolongada doença. A todo&, que t 1•"e .... ram 0 pra· zer de conh•cê~/a, pela .!Ua bon'"' dade e simpatida, d eixou ubma profunda sa.üda e, e os po rd da aua terra, d e qu em era a prooidSncia, chotaram·na como

Vulgarmente dke o nomé de I ctigreJà,, a qualquer aimp ea temp 1O pú bhlico, onde oesrdha.<ldi•e .ae ro rDeüeunesmMpaa-a 1 rn. om:.0 r 0 v · à. significação m~is compléta. e f~~ tegra desta p.alnvrn, é qUe a. lgte1a. ' f . . í I d J c. e n tgur.a InVl B ,-e ) e es us nsto sôbl'e a terra. I ode-se mesmo uma mã e/ chamar-Jbe a umii.en de t ot.los oS O seu comportamento não é cristãos, pois que eln. njttda à. snnA tddas as /acistas lembro o ·de criatã, e muito menos de ]a- tiflcação ê sa ln.ção dns nossas al- dever de gratidão, para com a · d. d" noaaa Prclidente Geral , de o/e.. ClSta 1gna eate nome. mu. Porque viver a vida da fé~ ter O Verbo div ino veio ao mundo, rece rem oráçôe•, missas e co'd d revesti u-Sii!! da. natureza hu màna, espírito de fé, é viver a 't1 a e ensi nou dura nte 3 anos, eofteu, munh5ea por alma da saüdosa Criato, etn t8da a parte e sem- tnorreu e depois de t êsiuscitn r, mãe da noua tão d~dicada e pre. e não nl. igreja sOmente; e subiu lio seio do Seu eterno P rti, zelosa Preaidente Geral. vivei a vlda de Cristo nada mais (tendo d~ixado a .santa IgreJa fundada) . J esuS esn pnreoou visível- Maria Adelaide de Cisneiros e I é qUe setmos humi dês e de mente mas hcou connosco vivo e Faria coração puro; sofrermos com nrdn,cÍ81J'o, embor a. não visível, e paciência as fraquezas do nos- permanecerá até à. consumação doa Secretária Geral da]. A. C. F.

Já.

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Vida Jaoista atra· vés dé Portugal

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constituiu um número de enor-

...... -- me sensa.çla

(Co n t i nuaçdo d a 1.• pâg.'/";.J

minha salvação quu eu nem por sombras pensava ,o resultado que isto havia. de dar. DepoiS disso tenho-o visto muita vez, sempre com outras pes!Çl.s, à saida da. mi~sa. ou no tr~balho, ou .... fonte, e "" .._ """' .. .........•lhava convcrsávamos, em bem de fala, já. se vê, não era de éstranhar. Mas agora. na. festa do S.lo António, cstávªmos nas pcdras do Adro um grande rancho cli~e rapazes ç rapariga~ e o ~é Bern~r no veiQ p;J.ra a mwha beua e fol·me dizendo que queria casar comigo se f6sse da. minha. vontade, que não pensava. senão cm mim, etc. Eu fiquei muito allit~ e só lhe · disso que era muito nova, que h avJa. de pensar, e que não me tornasse a aparecer sem !~lar ao meu pai e 1 minha mãe. Ainda julguei que o rapaz desanimassc mas veio logo cá. Os meus pais nãó desgostam dt!le, dizem que é filho de boa gente e não se importam que eu lh~ fale, mas qn5 pensasse bem, qu e es~rasse mais algum tempo, etc. Não sei o que hei-de fater. Digo-lhe com tôda a ÍI1!nqueza, menina Ma1;a, eu gosto do rapaz. Mu andou tanto tempo por l i , ncm sei bcnt o pensar dêlel Além dis.o eu vou o. faze r 20 ªnos para. o S. Miguel; ant~s dos 21 não me quero casar. Ora, não será tempo demais para. namorar? Peço·lhe, minha. boa menina que me diga 0 que hei4de fazer. Olhe que isto até me tem feito perder o sono! As minhas primªs convidam-me parã lá ir â. romaria do Senhor da Sena. e eu ainda lhe não respOndi nem me apetece lá. ir. A respeito da. Augustita. adoeceu com umas maleitas, não tornaram a pensar cm ir para Lisboa. Esteve maJzinha mas graças a Deus vai melbor. O pai at6 prometeu a N. Senhora da Fá.ti ma, diz que vão lá. para outubro. Com isto não cufudl? mais. Deus a guarde. Aceite mu itas saUdades desta sua criada muito agradecida A.ntd11ia

muito de dançar, mas sei que por amo; de Deus estio dispostas &a... crificar êsse pru~ e maio;: que f&se:J São êstcs ptqucnin09 sacrificios que nos al~nçam o du. e servir ~ Deua e amá-Lo devo ser a nos5ia DIOCESE DA OUARDA maior aiegria.~ Adeus. Escreve-me, pOis n.J.o sci Até que em fim tivemw a. fl1~c~'"' Muito estimei a t ua c~ e & !linda quando irei daqui. SaUdades grande novidade que me dás. Si.ni a tôdas as jacistas e peço-lo re- dade dtt realiza r o V ' rot1ro e»Ptrl• senhora! Para uma. rapariga. aosse~· ~rtas com elas as lt:mbranças q ue tual da J. A. C. da no a. bill00ie.,1'cnl lugar no ltocL~o, Ue 14 fi d4 que não and;.. por bail~ e par t~ mando. Abr~ço·te do coração. 18 do míio do agôol.<>. festas, não está. mal ap3.nbar logo à. Devemo1 \lm porte êate grand4 primeira o Jôsé Bernardino que deMaria benefício "espiritual não s6 ao aã. v~ estar afeito a ver caras bonitas ! lo do Ex.• Senhor HisllO Auxi~~~ Lembro-me muito bem dêl~ quando D. João de Olivoira. Matbi, mea era. jornaleiro lá lU! quinta, u~ ~?paz tnmUém a Es .wa }'awília. Dniià d.ttr forte e alegre de quem o meu pai f f .l!'ousc.:ca, llue, com tanta 1enotoii.. gostavª' muito porque «sabia. de seu -=elude 1 nos re<.:ebtlu ua sua. ca.ZII.. oficio e trabalhava com consciênPa ra _Suas EX . •• vio o~ rtOSIOI ciall. Por isso aQ rec{;:ber a. tua. catta Foi com prazer que rece be- sinceros ugradccimentos assim co-fiq uei bem coDtenletimporque era · moa várias cartas de doente s mo tambéw pau. O Rev .o ar. ~e 1 rapaz de bons seu entos d l · e blDlllto sensato apesar o seu eitit. rinca- pedindo para .serem alistadas J oaqu..irn Alves Brás, que l.'Olll "JJ,to zêlo e fervor, lançou a tl ivin• .,... lhão. e es~ro esteja o mesmo, embo-. no 11 Grupo da Santa Cruz». AI~ mente nas nossas ahnu.s. ra às v~zi:S por fora da casa e sem gumas que sabemos p e rte nc eU.eüoinuu-se ctirca. de 70 iac~s"l am~ro os rapazes percam as suas tas. ram a outros organismos. d emos boas qualidades. Fazes bem em não No dia 18, em que terminar.tlll lhe dares o teu coração sem veres já o s e u nome para qu e tratem bem como êle clffilpte os seus devç- d ire ctame nte com a reap e ctioa os nossos exercícios, Nalizo u-se, 4• t.àrde, uma entusiástica reü.n!i~ de res para com Deus, e para. com o Zeladora . Às nossas irmãs ja- confra.teruizução, ~ que presidi u • próximo. E se êle estiv~ um pouco Gera l, 1~ CÍ.!tas vimos d izer que só e m nossa querida Presidente ~<JUecido dêsses dever~ _ vai-o áuxi· 0 liando a recordar a. sua. vida e as Outubro poderemos ter êase .se r- deada pelo Rev. (;ont~l'CH. te, pe1Jt sr. D. ()ândida Diniz da )'onseca., promessas da comunhão &Qlene. Tu oiço organ izado, re ce bendo e n· e pelas presidentes locais d~ J, A. deves ser dE!sde j~ para êle um anjo tão directamente todos os escla~ C. j)' . do l!'crro e do Corti<;ô ~­ bom apesar de nãdo acetOd,·tares j á o recimentos e indicações n ec es- Serra. namOro, no que te ou ~ a ra.Fêz um dlst:u rsozinho a liCCr etát .tão. sário.!. ria. do núcleo do :b'eno, hóu\·e ~ ~ preciso não gastar o tempo em PoderCis ir mandando os IJOI- citação de várias ~ias, eutr~ trocar lencinhos e dizer babose.iras, sos nomes e endereços bem le- meadas de cânticos, o no fiu~ i .o mas prQc~r conhecer-vos um ao Rev _o Conferente disse-nos palaVl'U gioeis. outro • amoldares " teu ofeitio ao dê· de incitamento a bem cum prirm~ d 1 t le e êle o ê e ao teu . casamen o Contamos com as vossas ora# os propósit.os feitos e a termos no é uma coisa muito séria e o namo-- ções e o oferecimento dos vo•· nosso meio verdadeiras a póstolna· rar também o é. O matrimóniQ cris- sas so}rim entos de uma m anei- da. ()-isto-Rei. .!:;sim ser á, pois que, pela. 64-•tão 6 a t;mião indissolúvel e para ra particular pelas inten_çõ es da sempre dos dois esposos: portanto a ça, verdadei ramente u<..:ristu ,·ivc preparação pam êste "Sacramento de- / . C. F. sempre aqui indicada e ~am nósn e com estamos arma· ' ve ser muito séria. Falaremos ainda em desagravo pelos pecados c o- das para a luta. ~ sõbre isto. Entretanto: ajudando a m etidos nas praias e o bom êxiLouva.~o seja Nosso Senhor J e:.w tua mãe no arranjo da casa, vai-te to da cam panha que nesse a-en- Cristo I Veuha a nós o vosso llcino l preparando com cuidado pEara a grande ta refa que te espeta, :reza. tido a / . C. F. empreende u e reza muito por ti, por êlc, peJa- vos- graças a D e us, já s e começam U ma Jacida sa vida futura que N. Senhor aben· a ver os frutos em alguns lugaçoará. Sem a graça de Deus :nada re s. Mas sobretudo rezai e s opOdemos faze r bem feito néste mundo e nós não queremos que a. nossa fr ei pelas intenções da nossa Leitor: vidDt seja para êste mundo, mas que- /. A. C. F. remos com ela ganhar o céu não é A Direcção G e ral verdade? Vamos a saber, quantot •a•J'rl'a•a•a Quanto à ida. à romaria para que Cruzados já inscreveste? te convidam as t uas primas, é preci~ Ou não te interessarás "lo so não esquecer que uma romaria é -=~ bem da tua Fé e da tua Pátria! uma fpsta religiosa. Há tanta gente que lá. vai só para se divertir e nem Olha para a Espanha, «vê a~ sequer reza uma. Ave-Mª'ria a N . Sou pequena e redondinba barbas do vlsinho a arder». ·• Senhora. e isto faz tanta pena! Por Sem ser Ovo de galinha. issO muitas vezes as romarias pare· Tenho camisi} e ca,saco cem festas pagãs e ião festas cris-Sem remendo nem buraco. tãs. A vós, jacistas, compete dar Estouro como um foguete 1 aqui o bom exemplo. Fazei um gruSe alguém no lume me mete. 1Uun po de raparigas s~rias e ide para. a O meu nome é uma panca . da romaria não a dançar, mas cantando E nasço duma risad~ . Como sabeis, ~ entre•a da• versos a N . Senhora com tOda. a aleRebento constantemente • gria. e entusiasmo da. vos.ia. juv~entuNa bOcª' dt? imprUdente cotiaações dos Cruzados do• do e também com ~odo 0 respeito, es~ (q~stanha) fas~r-se de quatro em quat~ tá claro. Mostrai com o vosso exemmeses: no principjo d~ M~i~ plo q ue servindo a Deus se goza a Pela. luz da candeia, de Setembro e de Janeuo. ·, melhor alegria. Que não haja na roPelo azeite que nos dás, maria raparigas mais alegres e fcli Bem hajas tu. oliveira, Não esqueçais, pois, que es• zes do qu~ vós. Algumas gos~m ,Velho símbolo da PªZ:-.tamos em Setembro!

sua. novidade

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e pelawmanétFa brilhante como

A1t tigo Fo mo d a A lcqria d e foi d esettlpenhado. Há. mais de 80 anos. Uin m 1ilto-M. S. Cavalar!!\. & C.• Suc.rn "'ço do Ro.sàrlo. O ruv • dr. MarCimento n~rto entrou por acaao n uma loJilt d.t ques dos Santos preside a êste A missa e a bênção dos doentes LJ~. rao dos Aviadores Nova Orléana {Am~rtca. dO No+~• >. Telefone n.• 1 L MGOA acto junto 11o mlcro!one. Se&ue" para. fazer compru_ · ·· Cola: louças, vidros, nul.rmorc:s; tapa Esta acreditada casa fabrica coro Estava. lá Wll caixeiro de 18 a.n.oa -se d epdls a procissão d as velas Ao meio-dia, eleetuou-se a prl- buracos nas pane las, tinas, etc. , reaishia1ene, aaaeio e esmêro, tõda a q uade (luem todos na cua IJOitava.m. que tem o seu inicio na espla- mE!lra ptoc1ssâo com a veneran• ti od o ao lume. água. fria e a ferver . - lid ade d.e pão d e trla:o, fino e de ta- i multo. nada em frente do Albergue dos dâ Imagem de Nossa Senhora 86 ' verdadeiro o da. marc& Cato Preto. IhJUâ, é btoa. O m1ssloná.rio meteu conversa COm Pastelaria, doces finos. Tudo coru êle, e acabou por lh& dW&r: ' doen tes. li: lmposslvel l a zer a da Fé.tlma, que os Servitas con• P t didoll à. agência. DoulUa, llocio 93. de 1.• qualidade. -E o meu amlao uio aoatula f(14 ênUtntta.çã o completa doá gru• duzira m aos ombros no s eu ri- 3." - Li slloa. 'l'elcf. 23382. À nndu. nulll Prod.q.tos A noS&& devtsa. é servir bem, p ara ser padre? -- U. . . . . . . 1W. aio . . . . . . efte (tHIIJI,. . . - · Ceih pas de peregrinos que n e\a to' quisslmo andor da capela das Drogarias, Provincia, lUlüiJ c Ãfric &. servir sempre. -Nem vosao pensar nl&KI! Te:tlho 1111._ '"' 1 f ......_ •tU... ,.,, 111 Deiati ta...W'" a CURA H!U· lháram parte pres!dldos p elos aparições pata junto do altar Ca,dn. pacote 2800. de estat· aqui prêso todo o d la, ~ MANN - a..-.._., tlllip;llti IIIIIM' 4n""' e... U"'o q• .,_: ténho tempo para estudar. revs. párocos. exterior d"' BasUlca. ta 4t ........ s111 1 ........ bt.ll"o COfltiM coisa• illtvfluiOtn - Então à. noite, está. uvre. Venhl. 'l'Ma à(IU~Ia multidão Imensa, o espectaculo, visto do alto d a a. 1nlnha. cata, e eu lhe darei w:i1U tlfln I - - ,.,.. ... ~te. I IOfriiMR... COriJIO'à IJ .... j. P-EN-SA.-0 terminada a procissão das veias, escadaria do Rosârio, é cheio de Uçõezinhaa. utlli ................ ..tw ~ .... .,,,,_...... D E. reüne-se na esplanada em fren... beleza e de encanto. Tomam par1 . . ~·- ~ ntj ..,..,. eotma dtnl;fl 1 4eria n t,. o calxelro de Nova Orléans vito te do pavllhi o dOil doentes. li: te no maj estoso pttstlto todos •a~eo t« coflfi"'Sa.. SI• Engrácia da Assunção Cov~s a. ser um doa homens m aia impor!lesse momento que os p er egrt- os gr upos organizados de pere· !"' tantes da. Santa Ia:reJa. no século XIX. Os per egrinos que vão ~ FátiFoi um grande bispo, préaador e ea-noa, como que impulsionados por grinos, as crianças das Cateque-- ma em nenhuma casa ficam tão erlto!', cuJo nome é conhecido em to-. túblto entUBiasmo, cantam o cre- ses e das druza das Eucaristlcas bem servidos, · como n esta pendo o mundo: o Ca.rdial Glbbone l ao, ent urúsono, dando assim tes- e uma grande multld!!.o de 1léls !$âo que se encarrega de quar tos Quantos que Deus destina pua Seus ministros. e qu&. nunca. 1& chetemunho púllllco, solene e vi• que formam alas ou seguem no e d e comida. gam, porque não hA quem os aJ ud.o, brante, da sua !é e da sua pleda· . couce do Imponente e maravlAutomóvel d e aluguer m a rca quem lhe• àó a m4o, como o nOiaQ df. lhoso cortejo. povo costuma dizer. Clt riien, último m od êlo. Uma. du arandea preocupa~• dcw A adoração nacional _ Colocado o sumptuoso andor Cruzados tle FátimCJ- essa. leg\.a.o ele LISBOA da Virgem sObre um pedestal do apóstolos que ht-de aa.lvar Portugal111 Já mela-tiolte. No altar dó lado · da Epístola, principia a tem de ser preclumente o.~ vaca~ ---------------------------~ sacerliotai.s. .. ~vllhão dos 4oentes, expõe-se missa dos d oen tes celebrada peo N !: preciso ot·ar , multo por eata. J.ll~ so!enemente o Santisslmo Sacra- lo r ev. Cónego Manuel Nunes tenção e fazer sacrlflclos por ela. ntel\to. começa o turno da ado- Formigão, a que assiste Sua Ex: Remeta •m e 1rll.tls e sem mais d espezas o livro HEUMANN, ft nece&sé.rlo an4ar corn 08 oll\ol' bem aberto& para nlo deixatmoa da raot<> nacional. Reza-se o têr- ltev.•• o Senhor Bispo. cO novo m étodO d e r ecuperar e con servar a s a úde ~ . de.!!cobrtr todos oa ro.pazea Que po4e-o Çó dos mistério$ gm!llJo$. Nos lnAo evangeiho, o r ev. dr. Franrt\o Vir a. ser amanhA, santo& aacer-t ter\'lllos dlls detenas, o veneran- cisco Rodrigues Cruz sobe ao Nome ... ----·-- ·· ··-······--·- ·~·····-·· · ·-·--·····-········-··· - ·· - --·-- --· - -- - ·· · ·· - - · -·-- - - · - ·­ dotes. . PELlCULA VERICHRO4o Prelailo de Leiria sobe ao púlpito e, ao microfone , pro!ere As vezes uma. palavra 'V àl <:ham.&~ um. mancebo para. um mundo em qu~ Morada .~~~--~~-~~~~~·-·· · ··· .. ···············+·················'······································ ~l:E éxclusivamente fa briJ)tllplto e prêga, juntq do lhlcto• uma alocução singela e despro·· ê~ nunca. tinha pensado... l fone, sObre o mistério que se val tenciosa que fala à alma e ao cada por Kodak , te m q ua lidades conta um dos m&\a ilUstres Bis~ -concelho...................................... ........................................................... meditar. Ant._ de se dar Inicio cor ação dos ouvintes e a todos franceses como e ... QUe Deus o tb.ac que a torn a m in;-.u bstitui vel, mou. • reoltaçio do térço, profere um Impr essiona c comove protunFreqUentava um }>atronato. e .~ nas fo tog r afi a.; do v osso e n cancrlste, 50100; M.• VIeira. Vivo - Aro é .. dla, dlacurso vibrante e sentido que damente. o pároco - era. file pequenito tador B ébé: 1\apidez , ial i t u d e rtca, 2~860; Tereza. Freitas - Amé- - dl55e-ll1e, aen1 mata aquela.l.' ......_Tu t escutado com a m~ls pro!unNo 1lm da missa, expõe-se o rica. 22$50; Jolo Nunes Pereira. - tens de ser l)adre, é preciso que ~ dl atenç!!.o por tOda a asslstén- Santlsslmo Sacramento e, can: de exposiçã o, perfe ila t'ep ro · ja.& padre 1 BrazU . 30$00; Ant;Qnio Andrade da, . . t a do um motete por um III'UPD dução das cô re~ ••• E foi mal..s do que padre, chegou • Despesa América. 1 dólar. Das 2 às 3 horas. !azem o seu de rapazes da J. C. sob a regênbispo! Cruzados de Fé.tlma, oremos e t ra-, turno de adoração · privativa as ela do sr. Prior do Juncal que 1 Trall..llporte ... ... -. . .. . gse.S7Bf06 Mesmo se estiver escuro, ou · ba!heroos para que os nossos semlnáperecrtnaçaes de Setúbal e Ver- acompanhou tambtm a mt;sa a Franquias, emb. transrl06 tenham muitos alunos, que 8.Dll• ' se o vosso Bébé dormir tranmelha; das 3 às 4, as· dé Enxara ltarmontum, o celebrante deu a VINHO BRANCO nhi\ eeJam santos &tlcerdote&l portes, etc .. 1. . . . . . . . . . 8.887$85 !O Bispo e Cárnax!de; das 4 às l>ênção com a Sagrada CUstódia quilo sob a ~:apota do seu car· Papel, comp. e tmp_ do ESPECIAL 5, as de Alfama e Alvornlnha e à Inumerável multldlto dos doenrinho, tereis a c e r teza de obter n .• 1157 (868.050 ex.) 20.•7BtoS dáa 5 às 6, as de Olival e Lourt- t es qtle est avam deitados nas ' i13014.0 Na admlnl8traçlo •.• PAltA uma bôa fotogra fia se us a rdes nhã. • m a cas ou sentados em lOngos I VERICHROME. . A esta hora, fol dada a bén- bancos coberto6 por toldos, na Total ·-· ·-· ... 1.0 15.069$16 ção geral c0111 a Sagrada CustO- vasta espla nada em frente da d!&, termlnan4o a élcl>osição so· escadaria da 13aslllca. Em seguiP11ra que este resultado fOsse Donativos desde 15190 Iene da. Hóstia Santa. da cantou-se o Tantum ergo e possível, Kodak fabricou esta P .• António M.• Alves Macau, P EDIDOS A d eu -se a bênçlto geral com o 180f00; Joe6 Alm.e1<1a. Qardoso- Am6sua Pelicula, com uma dupla Mina é Comunhão Santl.$slmb sacramento. Por fim, r lca, 50eoD ; Maria. Côrte R eal - Ltscamada de emulsõe s, suas exANTONIO DE OLIVEIRA Aa ~ horas, cojp.eÇlitn àS pri- o venerando Prelo.do, de l>é ao labol, 40100; Maria J _ Andrade clusivas, que vos salvag u a rdam do da escadaria • benzeu os meiras missas nds diversos alAmérica. 111$60; .M,t l A . d& Sola. Aldeia Nova - Norte da5 diferénç as de lu z . Ao sol tares do Santuâr!o: Aa 6 horas. objectos religiosos apresenta dol Braau , 16-SOO; Franc isco Palxlo é a missa da comunhlto gera l pelos fiéiS e d eu a bênç!io episcomo á sombra te reis s e m p re Ca.ra.plto, 20$00; Auau&t & Ferrl o distrlbuida. por ~5 sacerdotes. A copal a todo o povo. boas fotografias com ~ carapito, 20$00; António Aug. Tabormla8a e a comunhão geral são d& - o an1Ca1s, 20$00; António Aug. O «Adeus à Virgem» aplicadas em sufrágio da alma. Apolinário - c arvtç&l8, 20100; :rerede I). Ma.rla Belarmlna Capelltl \ e& o . c1a s uva. - Braaa. 20f;OO; Ma.~ Organiza-se o cortejo que reFranco Pinto de bastello Branco, Aa Sardiaha• S~grilia t ia. c1o· Livramento - SeneJ&l, 20100; (Peiicuia de Kodak) inle da Jiresldel\te getal lia J. conduz a auausta Imagem tte Clara M. Almeida - Brasil, 20100 : Nossa Senhora da Fatima ao seu •*o escoUúdaa e preparada• A. C. Kodat Ud -33, R Garrttt• Lloboa CarlOI T . Alnieid• Btdll, 20$00; altar na s anta capela d as apa · · Das 6 a& 10, têm 8.'1 suas mle- rlções. J o&.Q.uim 1\I. I.Jma. - COimbra , 20$00: ~,J'teta,,. ~~/ .aa privativas, de mela em mell. A.nóntn:uL de Cano, 20•00: Maria. Marg, 11111111 Ubrlca O l úbllo ç o entlll!iasmo dos !\ora. as péregrtnàçOes d a Lou. , /{,. uma S:u/Uut:, ~. Almeirta.- LisbOa, 20$00; NaWla de rlrthã, Vermelha, Luso-Espanho- peregrinos são lndescrltlvela. Sous& - Llsboa, 20t0Q; Marl& de J . Junto do pequeno templo-mola, J'ataiU, Betúbál, Mafra, MurMendes - V. N.• de Barónla, 15$00 ; ~ & ~a-.l' tol9., Enxará do 131apo e Alfama. numento, canta-se o adeus nSibila Fernandes- Arcoa de Val-de-' As 9 horas, Sua Ex.• Rev.rua o nal. É a hora mais dolorosa e -Vez, 30$00; Manuel BulcAo - Aço. Senhor Bispo celébra o Santo mais comovente de tódas as que res. 20$00; JUlio Marq . da. Sllva se p assam na estãncla bemdlta Sacrlflclo para as crianças das 1POrto, 20$00; P -• AUi'- da Costa da Fátima, a hora derradeira d a Catequéses e de.s Cruzadas EuAlvorntnba, 20$00: Laura. QuarC6m& carlstleas às quais administra o despedida. Vêem-se mUitos olhos · de pri- j.,..,......,..__ _ _ __ \ - POrto. 15$00; Engénla. Gomes p _• areja dos de lâgrlmas. m Pã o dos Anj os. - Pernes, 15800; .-\na da. C . Neves o rev. dr. Marques dos Santoo A Sacra. Oflctno., Rua Luctanq Çor.. A\anca, 15$00; Anntnda Oaldlta 1 detro, 92-L• Eq.41• :yaooa, tabrlca. • r eza a fónnula da consagração à Ex~m~ !::C ~equittico e Côro Murto6a, 50$00; Manuel J . Marques Sa ntlsslma. Virgem. Sucedem-se Tendo directamen te ao público lmà.. fallido - Monte, 20e<>O; Roaa Herdeira de os vivas e as aclamaçOes. o en prov• uaa gena em madelra. m.rnm. e massa.. JesuaOvar 15e<>O; Joe.quiJn Saro Depois das ml,.ás, reallzaram- tusiasmo da multld!!.o r ed ob ra " Nea:rto- Lourenço Marques, SO,OO; · se doia n1lmero5 extraordinários d e Intensidade. ~ Filomena PeUITY - .Amerlca, ~ $60; da peregrtnaçào diocesana de Mas é forçoso Partir. A ClllltO tllzeaoa• M.• Alves Montelro - AçOrts, 16$00; AgOsto: o exame catequlstlco, as almas se soltam do doce enPedir sempre aos vendedores Joana do Espú1to Santo - Alvaro, que 101 objecto ele particular ln- leio que as prende àquêle lugar Di·me mal., di·me mal•, 15$00; M.• Pires VieetJteLisboa, d e jomals as cNovl<lades>, porterésse por parte de crande mul- de encanto, terra de mistérios, 30eOO; An&eltna Marçal - Póvoa, cli·m• aalt_. di-me malt, tlitldlo dos fiéis. e o cOro falado de graças e ele prodlgtos. que se êles as n ão trazem, ê WI:· :..10$00; M_. Clementina 8 1ln. San~ que executaram centenas de r ato1, 50tQO; J056 Alves Peci:a e- Deu· ~e não lhas pedem., VIsconde de Montem uazes e raoatll:!as da J. 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43

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VOZ DA FÃTIMA

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MISSAS

UMA tDANDt UDDAD(

«VERI CH ROME»

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··-- • Como se rouba o céu, guiado por Nossa Senhora • - -

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lieaundo o costume dos anos nnRezou de joelhos a confissão e ttwittn::::s o chn·u tlu. Ui()(;Vto0 de Lei- diue dinnt\t de todos o 1ueu cutpa. riu._ \'tlÜnÍa-~ cnL cxrci(;ius espiriO l)relmlo então, como"ido, voltaLt.la.ls d~ ti a 12 Ue Julho. ~"!k) e tenta. e!;pli<:ar a. tma alegria, ~ruru Llo todo 4i. com o regrc~.J daquele pecador arJ>oi:;.undo, tMJr um pouco, as auas repwdidu. vcuvu~ões o ministérios, ia.w, aierUmas palunas da. puráboll\. do

lHUCW'ac no,·o ú.uiwo, vida di! t.ucrifício ~ trutlalho (."llntiuuo \:s.igetu. O lu~,tur e:j(:olliido (ui o Sa..ntuátio da .b'ú.tLUla, -"''*~ os cuutpriruentott, O retiro com~"UV~ e todos elitra'fnm naquêle Wenc1o reparador que l!Olll ruão ie di:t. ~re~.· a Wma Uo~ t!Xt:·t·uicios. liavi.a pureru uma graude admil· a~ii.o (!Ue a um ult outro retardalát·io fêz. quel>ru.r o ijilimdu u vreiUDt.ar lt razão 0\) tal tatto: ~utte oo: ~.\ercituntes t::sWra. um aacerUoto couh&1U 0 quu ha1·ia 2U ILllObl ... i,·ia. t!W c:;clmJulo público e l!Uiltplctumcute ~t.'t:ulul'IU.uo c ago'Y'a. t!slu.v.a. ua E'!Liuw, com urna i:at.tnu ~ cu~·ãu 't{Ue lho lm' iam emvrustado 1)\IC cat"idudc, vorur~b

b

11. ~tUa

filho pródibro ... O 5õlcertlote soluça, ao Senhor BlijtX> ewburga..sc-lhe a talo. e no ellêndo tecolllido 1.hr capela. correm nbunüante:s llígrimus üa (.'OUJ:mhu;iio e alegritl. dos olhos Uos outros pa-

dres. No~o Senhor \Oltou de UO\'o a ha.bitar ua alma daquule ~eu ruinilâtro. Que aleG:ria imcu~oa o inundou d<C~u então I Nii:o pat"L>cia. o wh.uto, Aos que mais de t~rtu o tratavam coufitleucia.\ ;t t:le todo o seu júLilo. No Ui;.l 1~, o primeiro apô11 u. sua r>Jcuu(;iliaç;iu, 'ia-se-lho uo rm.to cf.li\Wputlol 1 a pa.:. de alma tiUC o Benhur lhu ,o;t•.ua a dar.

O fim

Como fõra ali parar? 1'em(ji()S atds 1 th·cra um amea.

Pa.o;sou um mês, uw mês certinho. (O U:~ ~:ougJ:stito. t:e1 tas pessoas de JU'êiali tiutus f .tt..:J.JUUtL o (H·iur Ou freguesia pa- de cutoliciswo ~ outros que farej:un .ra ll:.e t.'Onf~ltr, 11\Uti Úitt!, com toda escâ.ntlulC»i, levaram muito llllll a . ,. ·lJcnu e tr;mqu~za, dissc-lbe: caridade e zêlo apostólico do !'te- t;u uà.o to;! v~ fazer nada. lado que soube perdoar. 'Não tt~ po~o abhllh·er ~wquanto Mus Nosso Senhor ciu-sa dêles. uiW u1uUar~ de vid~ o r-eparares o .LhmlDte éste mês nunc11. ruais ~ntlalo quo teu~; dado. Vê lá. voltou a casu e preparava-se t)ara l.ltha que tu, aSJSim , ,-ais direitinho tolll.ac o lugar a que a obediência o ~o iufcruo. destionSo~oe. E foi éste pensamento, êonto u o Chamou-o porém o Senhor. 'lJt·OtY 10, que m~ fêz entrar dentro No mesmo dia, um mês depois eJll. 11tim. da sua nova primeira comuuhiio, \) qué, eu ir para o inf~rno_? &pós três ataques apopléticos, na 1\Uu. t;u quero sa11· a.-..p1e quc1o 1r pre5'.m~a do ruédico que Jbe não ''''""' o céu, cu::.te o t 1ue tHlSt:lr. poude valer, ndonnccio. trauq\iila.:l.peuu::.. melhorou. (o 1 de novo ter mt:ntu no ~enhor depois de, ('ODS•-vw 0 ~:;.r. prior e pediu-lhe que vi.s- cientemente c a. seu pedido, ru ter k!. ill lLe Uisses.se o que tiDba de faconfessado e re~bido a Extrêma wr p:ua se t,ôr bem t.'Olll Deus. Unção. E fot assim que se encontrou na Aos nossos leitores, com curio\t'atiwl~ t:ntre os seus véthos cole- sidade de snOOr como o Senhor sé ~a.b, admirados e contente~ Ue o V\ll' mostrou assim tão cheio (]e miseroltar. ricórdia, diremos apenas que, no - 1 Po.u;:sou 0 retiro duma. forma edimeio d~ tantos des~ndos conse.r!tcuute. ll'êz a confissão geral da vara sempre a. devoção Jo têrr;o 'i.U'J vida, rezava todo:; os dias o diário a No~sa Senhora e que, \!mquanto ,·in,!u e certamente tio céu ros.áJ:io inteiro. No último O~ rcsoh·idas já tô· porque era muito cril.tã., a. mãe pe.:'.i1att us dificuldades, ~ formado o dira continuamente a lleus a oon1,,.0LJÓ8Íto firru~ de mudunça. radi~ versüo Uo filho que.rido. ~.:ai Ju. sua. vidõl, (oi Wr com o SeNo::.~ Senhora não ~ esquece uho 1• 13ispo que u recebeu paternal- dos scu!l de\•otos nem ainda quanuu.mtts a pediu-lhe ~e lb~ duva. a do se ptn•dem nos caminhos do pe:utuurlhão na. wis:.a tlo em:erro.men- cado. lo. · . . Aos que lerem a bititória. de U~~:~:>o-lbe que s1m. ma.ts esta graça de Maria, pedimos }!; ua. UÚb1:.a, à comunhão, o ve- que rezem p~lo eterno desc-anso do :- fhu tõal.~rdot-e c.'Omo 0 filho pródigo !-'.• José da Silva e Bousa. que .Nósdo l!:vu.ugelbo, apro:s:ima.·se da me- sa !:leubora da .l!'átim& tão SIDgu1!1" tio hli. de tj,UU andara tão at- latmente protegeu no último pon1 f ·tttdio. ~------~to:.;d::a~v;.:i;:d;•.:,·_________

r

:

Palavras mansas

sil (Estado de São Paulo). Como o meu emprêgo era longe da famtUa fui chamado no dia. 4: de Ja-neiro de 193~ i\s 4 hores da madrugada. anunciando-ruo que minha St'uhofat tluht. p~ttdo a. noite multo n::=.al. Fui logo por casa do méd.ico que já há alguns anos t.fatava dela e foi Junto comigo. Chegando a.. casa, deJ.'<>is de rigoroso exame verüicou que era. wna pneumonia, dizendo que, no prazo .de dez dias, ficava. bOa, e !1cou melhor mas, mata tarde, apareceram novas compUcações que a obrigaram a recolher i\ cama com !rio, tebre e dores de cR.bcça. Fui chamado seaunda. leZ no dl& 26 de Fevereiro. Chegado em casa falei parn & rilha. que estava tratando dela que f0S6e contar tl.o médico o estado em que se encontrav& a doente. O m6dico uAo reoeltou nada mas velo no dia seguinte recomendando que guardassem a urina. e o escarro para eu, no dia seguinte, 28, levar a.o .seu consultório o ainda recomendou que não levasse comigo ninguém ua família t'na.s que fOsse só. Lã fui no dia 28 e cbc..gado ao conaultõrlo me mandou vara o laboratório do sr. dr. Macedo, oudo se procedeu à &.né.li&e. O dr. Macedo, sem me relatar nad& mandou-me chamar o dr. Villalobos que era. Q métlico assistente da dita ent6rma. Apenas chegou foi logo ez:a.mtnar ao mtcroscóp10 o oomecou logo a encolher os ombros e a torcer o nariz mas não me querendo talnr nada. cõmo eu insisti para que me fósse relatado o que acontecia, me talaram. Até hoJe cons1 no 1sso na memória, que toi o ma~or dcsgõsto que ew t6da a minha. vld:\ experimentei. Fui logo repreendido peles mesmos para que a retir~ da familia para evitar o cootãgio, porque estava completamente I.Uberculosa, proibindo-me de !alar a ela o que acontecia. Lá fui até minha. pobre cabana. Chegado ao pé do seu leito de dores logo me preguntou o que acontecia mas eu sô respondi: cNáo era nada do que se Julgava; \'ocê daqui a poucos dias {Stá. boa». Mas como eu não podia contemplar um esqueleto que se achava só com o coiro e os ossos estendidos em ci· ma. da cama, na.Q.Uêle tão triste dia 28 de Fevereiro de 1932, retlrel-me para o meu emprêgo. Como eu já. nnquêle tempo, po~ aula o livro de Visconde àe Montelo que um amigo me tlr..he. dado e eu tlnha. lido (ilversns vezes, por t.er lido tantos milagres comprovados, resolvi pedir a Nossa. Senhora. do Rosário aparecida. na Fát:ma, na Serra de Aire. Logo naquela noite fiz a minh..a promessa de rezar o meu têrço em todos os dias durante a minha. vida. Fiquei t.ôda aquela noite em fervorosa oração. · No dia. seQ:Utnte, prtmelro de Março, depoia de cumprir a obrigação pertencente ao meu emprêgo, ful ver o eatadO em que be achava a doente e Já a encontrei assentada na cadeira. A ml.nha oomoção fol tão grande que nilo lhe pude dizer uma palavra. Tinha. defronte da. casa um peQUeno qulntal, vi lá. a filha que a tratava, dirigi-me a ela e preguntei: -«Como a tua. mAl levantou?» A resposta foi esta.: cEu mesma nAo sei falar o que se p&.'lliOU. O s-eu costume era sair às 7 horas e o Senhor saiu às 4 e ela ficou muito abon·ecida por não· lhe ter falado nada d& doença dela.. Mas quando chegou à.s 5 horas l)reguntou se tinha alguma. coisa que comer. Eu tinha tun bocadinho de galinha e canJa. de arl'CY~ e lhe dei; pois comeu tanto que eu fiquei com mêdo de passar uma noite triste. Já havia mais de três semanas nem comia nem dormia. e, com a graça de Deus, esta noite dormiu tõda. a noite. A, 6 horas da manhii. pediu a roupa. para. ~ vestir. de_i. vestiu-se, tomou o cafe e lá está amda assentada» . Eu. ~ ao ouvir ebt~ respo?.ka fiquei

sos, padres, m1lltares, homens d e negócios, operários, num ambiente de respeito mutuo e de con• · 1 ejas da zet "ll\)m Leão XIII. que os .111- vivência am á veI . n.;:, gr "l:!'lfl ,.... ftlii••de- B!!U!,'-'t 116 ele$, o!oP"o vam confOrto 'f Plll< t,;~~ ..UO po~'O~rindo sem1.1:'!· ~ ~=lhorar e em 1undamento eotavel dos d!rel\.o• las se acolhia e dav rn ;la pessoa humana. A luz da e sombra. a quem por elas pas- 1a de Ma.to dê.sse ano tot a:o médico que, ao vê-la ficou compl~tamente ''nesma verdade, que tem hoje, ~:ava. A noite velo quâsi tOda a po- admirado e logo talou que nao foram ·mats do que nunca, um carácas caixas de Injecções que êle recet' tiEl' nitidamente experimental, pulação para a rua, com uma tou que a puseram naquele estado. doce e comunicativa alegria de Eu teria muito mais que falar s6~..crev•u Le Play que a verdade!bre as graças que tenho recebido de • a constltulçào social, que tô- viver·' nos cafés ' onde os1 hespeNoesa s enho!"B. da Fá tlmt~o que até a uru.. as outras postulam, tem co- lhos multiplicavam capr C OS - me julgo nãÓ ser merecedor de tau,. mo ba.se essencial, a observância mente as luzes, animação e poll- tas gl"e.Ças recebidas. tlca · no meto d3 w·be, a catedral Junto ,·at competente atestado que do Decálogo eterno. ' •· à a reza de me passou c..'Om muito boa vontade o su médico e vai também o boletim do. ~ , ·lJesc.onhecidos os direi tos de tOda enw.·egue lJeus. o homem fica 1nte1ramen- mistério, stlêncio e trádlçâo; e lá anAllse pu.ra melllot' conflrmar a do céu de graça que foi recebida. ....._ . l~ ~ mercê dos Instintos e das no alto '1 asI' estrêlas 1 de Nossa Se - utaA da mUagrada t·h~ma-ae Rosa. An...vSilva, portuguesa, espOsa. de '"llalxões do seu semelhante que An da Iuz a, D.gr mas em dias <ie convulsão polltlca e nhora, .. , A ctdade alegre e conttada, de de guerra social, no dizer de l'a!ne, é pura e simplesmente que falou Benavente, mas em

(Continuacao do l." J)(lg.J

· fJ~ \nenos ronlã.ntlcas e verballs. Os tactos incumbem-se de

~

.f.o""v"'o qu

vão, perfeitamente em vão, a to11m animal carniceiro. Mas o problema espanhol, tão dos os espanhóis .. . Pois bem, a vida desta cidade, auumante, tem ainda uma dl·mensâo, que importa lembrar e que eu conheci tão tranqülla e feliz. converteu-se agora num ·w na devida conta.

·.- 'Faz-se noite, apt·e~sadamente,

t

verdadtüro inferno.

................

IOreJa de Santa Terezinha

I

inte.rccs~ão.

Attcsto, sob fé do meu grau, que em Fevereiro de 1932 tratei Ua snr.• 1\os& Antónia. Francisca ela Silva. e constatei sofrer a mesma. de uma le5lio renal de natureza tuberculosa. O ezame da urln.a re\'elou presença de> b'\clllos <!e- Koch. A meama curou-se em prazo 1-elatlvamente muito cUI·to- em JO dias. Os czames subsL'qüentes, revelaram-se negativos. S. Paulo, 28-5-36.

•••

com pedido dE' pubUcao.'i.o recebeu-se un• -carta que di2 o ..egulnte: c ... Maria 4osé Soat'es Marquu_ de Ceissa, a:;raclece à Sant.issima. Vtrgem · a gra..J<le gra.ça que lhe concedeu <1ignandC>-6e atender s. sua súplica Ietta em OC<I&I!o de grande necess.idn.de».

• ••

o . Conc:eiqlo Alns da Silva-San· dirn, Gaia, agrad.occ a. N.• S.· da Fáttma as gruuàes melhoras de Ulllà. graDr, A. Vfll4lobos ve doença que a reteve na cam"' durante dois tinos. podendo J& cumprir BOLETIM DE ANALISE aa sullS ob1·igações de dona de casa, assim como Jll lhe fOra passive\ tr Slo Paulo, 29 tie Fevereiro, de 1932. a Fátima agradecer pessoalmente tão eiitlmãvel favor. Agradece ainda. UID SEDIMENTO URINARIO outro beneCfclo Que lhe fóra concedido por intermédio de N.• S.• da FA(Pesq. de Bacmo.s. dc Koch} Da sr.• D.· RCI>a Antónia. Fra.uclsca, tima e de S. Teresiuho.. Clinica. do sr. Dr. António Vlllalobos. EXAME MICROSCóPICO: - A urio. Engrllcia•de• •.lesus- Bajouoa, na CflutrUugaUa, e colorida pelos me- Monte Redondo, tendo conseguido pot· todos de Ziclll-Neelson, revelou a. tnterce~;.'lbo de rf.• s.• d& Fã.ttma. a. au& vres1•nça de Bactllos alcool-acldo re- cura. qu~ pedia ha..,.ia muito tempo, aistentea estxcüioos, cm média de cura que cm vAo procurara. na. medi4 por campo mtcrosoóptco (Obj. de clna., vem a.gra.docer a. N .• S.• tão hnm. l/12 X Occ. comp. 4 KORITZ- grande Ia vor que do Cél.l lhe veto KA). por sua iuter~são.

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LISBOA.

do

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s

~· Santuário<

Estas meditações vers,..,..pontos fundamentais das verdaJ eles católicas foram leltas pelO rev. P.• José Vicente Morgado SJ segundo o costume dos anos J. antigo missionário, emquantoi anteriores realizou-se de 8 a 12 Que 0 Rev.... sr. dr. Galambl!. de( no Santuarlo da Fátima um re- Oliveira, Director diocesano dll! tiro espiritual para os dlr!gentes J. c. fazia conferências sObre! das Juventudes de Acção Cató!l· Acção catOUca, necessl<iade de ca e olernentos de outras em or- oua exp~nsão e métodos prátl_. ganização, da Diocese de Leiria. cos de a exercer com e!lcácla.; Tomaram parte no retiro 1M pondo nisto 0 seu saber de cx-1 r~pazes. pertênc!a feito e adqUirido na.! Dlrlgiu o retiro o Rev. sr. P.• suas viagens de estudo. In~ Jol>ê Vicente Morgado ajudado ~ressantes. mnito tnteressan~ pelos Revs. srs. dr. João Pereira rnCSillO, foram as conferências Venâncio e dr. Jose Galamba de Ex.- sr.' D. Mar1a da Soled Oliveira. Mourão de Freitas sObre a No dla 9 de manhã os exerci- gnldade da mulhen e da Ex."' tn.ntes tiveram a alegria de ou- sr.• Dr.' D. Ana Amélia So , v1r o sr. dr. Fernando Urculú Alves. sObre Llturgta. numa expllcacão da. natureza As Ex.- e zelosas jotace~ das Conferênclãs de São Vicente Graz!ela Zúquete e dr.• D. 0ct1. de Paulo e exortação ao aper- · via santos, respectivamente felçoamento de tã<> querida sldentes diocesanas da J. I. C. 11: obra. e da J. A.~ C. F. fizerám ma.gnt Durante os outros dias 0 te;n- ficas palestras sObre organ!Zaç po foi mtnnclosamente repartido do s ecretariado e 0 pagamen entre os acto's de piedade e ses- de cotas e Maria Joao da Cos sões práticas a respeito da A. C.: ta Guerra. presidente das Ben ensaio de cânt,jcos. resposta a ln- jam1nas de Lelría fa,lójl quérltos. seSSões de estudo, e_x- mll1to agrado da · orga.rll:r;açi!Q pl!cação do programa da acçao, dos gntpos de Benjamltlas. etc. No dla 25, à tarde, S~. No dla 12 velo Sua Ex.• Rev.ma Rev .... o senhor Bl.spo dignouo senhor Bispo de Leiria jantar 1r ao santuáriO de Nossa S

Oretiro dos rapazes da Acção Ca· tólica da Diocese de Leiria

José Bernardino Lourenço também • • • wrtuauêsí nascido c criado no oon- . o. Deolinda de Pinho- P6rto, pede celho u b SJlado de Vleeu. aqui seja manifestado o seu agrad&cimento a. N ... S.• da. Ftt1ru.a por uma s:ruca particular que obteve por sua A '!ESTADO

w

b . .loana Ferreira- Guimarbs, depois de uma operacáo à qual se seguiu uma. grave tnfeeção obteve a. cura Que atribui à -1Utercessão de N.• s.· da. FAtima a quem fêz algumas com os rapazes que o foram es- ra da Fátima. encerrar o Tetfro promessas, entre outrM a. de yubllcar perar ao portão principaL !l!rlglndo às rapar1gas da J. O · A Superiora ce.ral ~as Religiosas a graça da. cura. alcançada. De tarde houve wna sessão F. "ma tocante alocução que d Franciscanas Hosp•taleu·as Pottu&u•· u.s, de Tuy 1 quer-e que aqui aeja. ma- o. M.• Sol ia Leite dt Faria- Vizela1 presidida pelo Senhor Bispo em veras a todos comoveu. No d~ nifestado o seu reconhecimento a N.• diz: cagr&deço a N.• S.· da Fl\ti.mu. que falaram vàrlos rapazes e foi mingo às 81/~ horas houve m!s s.• da Fátima por diversas graças es- uma. graça tempoml que me conce- exposto a Sua Ex.' Rev."'' o pia- sa e comunhão geral, retlran ptrltuals concedidas às suas ReUgio- deu, a qual prometi publlcar na. cVoz no de trabalhos a reallzar na as exercitantes para junto ~ saa. da l''é.tima».

Graças diversas

NO CONTINENTE

•••

. ..

Luís Alves da Silva- Vila Real, recebeu de N.· s.· da Fátima uma gra-

ça espectal

mediante uwa novena teitll. em sua. honra, favor que vem aaradecer a N.:~o Senhora da. Fitima.

• ••

Uma Religiosa Dominicana de Bra· ca 1 escreve dizendo o seauinte: cvenho agradecer a N.· Senhora da. Fá,.-. tlma o socorro Que me concedeu numa grande aflição concedendo-me uma graça espiritual e outra temporal das quais muito necessitava. Oraçaa lnfindas ::a. tão boa. mle pelos favores alcançados em beneficio desta s\Uio indigna serva». • • • Uma outra ReligioA. Dominicana da mesma casa. de Braga, diz em carta. o seguinte: «Venho por to~dlo da Voz da Ftitima tornar p\lbllca a cura de uma. doença. de que sotrla um sobrinho meu e que por intermédio de N.• S.· da Fã.tlma alcançou a. sa.út!e. Julgo ser um& das maiores graças que êle recebeu em toda. a. sua vida, pois QUE' da sua. saúde dependia. ta. continuação da sua vida rellgtosa e sacerdotal. Graçaa infinita& a Jesus que por sua santa Mãe se dignou escutar os pobres pecadores.

Diocese, plano que houve por suas famllias com a. alma chelaJ bem aprovar e abençoar. das melhores recordações 4~ NA MADEIRA No dia 12 à noite e no dia 13 retiro. O. Carlota de Jesus- FunchÂI, diz de manhã procedeu-se no recinter tido uma filha. muito mal, com o corpo cheio de dores. Nada. J)(Xiia. fa,.- to da igreja em construção, ao zer e causa.fa. dó a quem a viSSe. Os ensaio em conjunto do côro taAPeregrinação de u Os Amigos d~

médicos haviam-lhe dtto que nada fizesse e que &e alimentasse bem a. \'er se poderla. durar màis algum tempo. Recorreu-se então a N .• 6.• da Fã.tlma e graças a ela., a. saúde não se fêz espera.r. Hoje, sem dores, trabalha. e altmenta..se suftcteutemeute para amparo de sua vida.

o.

NOS AÇORES

Leonor do CArmo - Pico, diz: cVendo-m,e muito a.fllt.& com uma. febre gásttica recorri a. N.· s.· da Fátima e, tendo sido atendi&, veuho por êsto meto, multo reconhecida, agradecer a tão boa. e santa Mãe, esta e várl8.6 outras graças concedidas a. mim e a. minha fa.milla. Peço a fineza e esmola da publlcação do que fica. escrito no préga.dor da.s graças de Marta. - cVOCi:i <1a. Fá.tima•. Peça pelo amor de Deus por um pai de fiUililla que vive ep::~. desor• • • Man uel Cerqueira do R6go, Conde da dem ... • Lapa 4• Qeraz do Lima, di-Z, em resumo, o seguinte: que ao descer de Utrul. camioneta. que julgava. jA. estar parada, foi por esta arra.atado debai· o. Luísa Castelo Branco Redtn· xo da meama. numa di.stt.ncta. de alguns metros ficando com ferimentos çào- Cear&, asra.dece uma graça que alcançau por intermédia d.e N.• S ... no rosto e no braço esquerdo. Tais contusões provocaram-lhe uma. do Rosário da Fáttma. ••• altera.ção tal, que durante cêrca. de o. "'oana Cornia Lima - Fortaleza• três meses andou como que fora de si com grave perigo para. a alma. e + Ceará, a.gradece a. N. • S.• da. F&t1para. o corpo. Mediante a. intercessão Iha o tê--la curado duma. grave doel\a Nossa Senhora. da Fá.tt.m& recupe- ça. rou o seu estado antiao habitual oom gra.nde alegria para. si próprio e pa.ra. sua Cn.milt& e amigos. A interessante revlata. cour La.dy ot • ••campos- P6rto, Fã.tlma» o. Aurora Mortira que se publica., em Co<:htn diz que sua mãe estivera gra.vemente com o fim de espalhar o culto de doente com um abce6so nos tntestl· Nossa Senbora da. Fãtlma e «Her wonnos. o médico afinna.va. ser abaolu- ders tn Ind.la» (as suas maravilhas na tamPute necessária a lntervencão ci- India.) publlca no ntuuero 11 rerúrgica para estirpar o mal. Em Ulao mês de Julho, p. p., uma. timo recurso tmpetraram&o auxilio de Ja.t~vo sérle de (taÇas _obt!daa por tntercesN.• .s.• d&. FtJ;l.ma.e ot>tlvep~ a cu~a são da.~ntiS81ma da Fát1m~ 1 da doente sem que rõssc uecessár1a FaJta~eSlnlço parat...'M »Ullli· a. intervenção c1rúrK1ca. ca.t tôdas, traduz.ilnos a. segutnteo

NO BRASIL

NA lNDJA INGLPSA

• • •

o. Emília Faria de Sousa- Barct· 1engalore Citu 21-4-36 lot. pede aqui seja pubHcado no Jor~ nnl de N.• s.• da Fátima. o seu rcconlleclmento por uma. graça temponl «O meu fllbiuho Joseph Manlcka,.. que lhe concedeu. ra.Ja as sofl1a bronco-pneumonia. com suasduma complicações. Fiz uma • • • o. Maria coelho- Calvaria, diz ter novena. a Nossa. Senhora. da. Fê.ttma e algumas colheres da. água m.teoflldo do coração h& cêrca de 6 anos. dei-lhe Depota de ver que a medicina lhe nAo raculosa. sentiu logo muitos alivios c dava. resultados satlafatórioe, e ten- ficou completamente curado; A grande Senhora. da. Fátima. seJa do jll. feito todos os tratamentos aconselhados pelos mé<llcoa, recorreu a. N. • bemdita e louvada. em todo o mundo! s.· da Fá.tlma. a. quem têz suas pro- Aceite as no~;sas pobres ofertas e ro-. mes...<:as. Tenda., 11.lcançado semuvels guc por esta. família.. melhoras vem : :l·adecer a. N. • SenhoDr, A. M. Doraiswamy Pillay ra. a protecção que lhe diSJ)ellSOU.

··~o ~nlto de Nossa Senhora da Fúfima

EM ANGOLA Dlz a Escritura que não há ,!)o C)cldente europeu. As vozes "lU<' 'ainda Invocam a Cristo são paz para os !mplos. E é bem cerA 80 qullómetrfos de Malan· mad. numerosas, imensamente to. Não há paz para os lmplos ge está situada a vlla do Duque nem para aquêles que · se não Du. ts numerosas do que as almas ergueram a tempo contra. a sua de Bragança, região interessanque o seguem fielmente no cate de grande futuro, especialminho da verdade, do dever e do lmple<la<ie. mente pelas quedas do rlo Lu1 C.P. 88.Crtticlo. cala que se precipita de-repenAudam cac!a vez mais inquiete numa queda de 100 metros. tos todos os que sefitem que esEsta povoação tem uma capela tão também cada vez mais afasdedicada a Nossa S"'')lora da 1. tados de Deus ... Fatima que o senhor Bispo benSe a fé da &panha, (<ue a!nzeu assim como a Imagem. . da se dlz católica, é fé m01ta, ou "!)eor, !é simulada, e se, pelo que Continua com grande entuEM ESPANHA • pode ent.rever-se através dos jol:tlals, dos espectáculos. das mo- siasmo a subscrição em Lisboa O rev. Bonlfáclo seaeno de :das. dos prazeres, hâ nos costu- para a constrUçll.o duma Igreja mes uma rnoralicjade suspeita, em honra de Santa Tere:tll\ha oro. Pàroco de S. Gin~s. em ·entl.o na guerra.-civll espa.nho- do Menino Jesus num dos bair- Madrid, um dos p2regr1nos que acompanhou o seu veneranõo . la, como dlrla Boõsuet, Deus ros mals pobres de Lisboa . Cerno já temos dlto, trata-se Prelado â Fátima em Maio de .troveja lá do mais alto dos dum monumento que deve me- 1935, na Haja Parroqutal de S. cêus ... Castigo, flaielo, explaçã<>-sllo recer todo o nosso amparo, por- Ginés. número de 10 de Ma!o palavras _profUndamente crtstts que é um acto de justiça para de 1936 publlcou um belo artigo com a Padroeira glortosisslma SObre Nossa Senhora da Fdtima. ·e dum sentido eterno. Começa assim i cSó faltam tréa ' · ~ Quando os povos as e.>quecem, G11.s MLssões. o sr. mln!stro do Interior au- dias para que se complete o tarde ou cedo, vêm os !actos torizou a subscrição em todo o primeiro aniversário do ptedotembrá-las tràgtcamente. sis.slmo e comovente espectáculo Há poucos anos ainda, v!.s!te! pais. Ninguém deve dar nada, po- que presenciámos no vlZtnho apressadamente uma cidade espanhola, fronteiriça. 9 desleixo, rém, que nll.o seja em troca dos pais de Portugal, juntamente a desordem, a lndlsc!pllna fo- selos que estão em distribuição. com um selecto grupo da JuQuaisquer dohatlvos serão en- ventude Católlca Feminina na I'aJD-me seguindo até à linha dá rala; para além. a regra, o viados à sede da Comissão - Fátima, lugar chamado com raTravessa das Mercee!ras, Sr/c- zll.o a Lourdes portuguesa, porarranJo e a ordem. que ali como em Lourdes e com • · Pelas ruas da cidade, rellglo- Lisboa.

em

~Vida

de Nosso Senboro da Fátima

Uma cura de tuberculose no Bra-

POR J. 6.

f{Ue

fira~as

T?--

caracter!st!cas de exact!s8!ma oemelhança a V!rl!"m Marta quis manifestar-se de uma forma qu• não deixa lugar a dúvidas, esperlalmente pelos frutos de sant!!icação que comtantemente se registam> Relata, · em S<.gqida, as or!gens da devoção a. Nossa Senhara da Fátima. descreve a fé ai'-· dente e ardor da penitência do povo português que despert~

ção do XXXII Congresso Eucar!Rt!co Internacional. O flm desta ob:a é aoud!r às necessidades esp!I!tua!s e tempora1s dos pobres da nossa colónta, promover casamentos relig!osos e baptismos, recepção dos sacramentos especialmente quando enfermos, porque multos. por morarem em bairros afastados, deixam-se dominar pela indlferença religiosa>.

avassaladora ao impulso divlrio

duma nova fórQa, a edlflcação que c~usa ver tantos ho?lens· descansancio à sombra das arvores e em penha.scos, arra.stando.-se de joelhos na lama, no pó, no solo cheio de espinhos e pedras, dormindo à Intempérie só para trem rêzar e fazer mort1f1cações e algqns obter a cura t:.as suas doenças, os milagres que se vão reallzando ... Termina com os se·g uintes versos que transcrevemos na Ungua castelhana: Yo me prostro reverente

I com plegarla fervlente, Que me nace de la entrada

Digo a la V!rgen clemente Madre m.ia! Salva a Espafía!

Slm. repetimos com todos os b ons espanhó!s e portugueses: Virgem Santisstma, salvai a

Espanha!

NA CHINA

Fátima em Friburgo de ( Brisgovia) A nossa amada. Mãe consolou-

-nos também no mês de Julho com as suas bênçãos maternais. Esta vez fol no domingo 12 de Julho, que estava fixada pa-

ra as três horas da tarde a festa para os peregrinos forasteiTranscrev2mos, com a d evida ros, a afluência foi tão grande, : vénia, trechos duma carta Q.Ue o -que muitos tiveram que voltar.

Rov. P.• Lu:s Rodrigues, do Co- S. Conrado é demasiado pequelégio Agustiniano, dil:lgiu de

Bue~

principal. As despesas foram integralmente custeadas pela Junta Diocesana de Acção Católica. O estado actual da organização da Juventude Católica na Diocese de Lell:ia é o seguinte: Freguesias . .. . .. . .. . . . . . . . .. 55 > em que há a J. A. c. 19 > em que há a J. O. C. 3 > em que há a J. E. C. 1 > em que não há Juventude ... . .. ... 35 Que Nosso Senhor se digne abençoar e fazer frutlflcar os bons propósitos tomados ai! aos pés de Nossa Senhora G~ Fátima.

As raparigas da j.C.f. da Diocese de Leiria em retiro no Santuário da Fátima Realizou-se em Fátima de 22 a 26 de julho passado um retiro para as rapar1gas da A. C. da Diocese de Leiria. São sempre bemvindos estes

Santo António • do rõrto, ao Sallf tuário da Fátima A S<lole<lade cOs Ami&OII óel Santo Antónlo>, com sede no POr~ to, promoveu e- reallzou nas ~ 8 e 9 do mês passado uma pere grinaç!i.o à Fátima.. com o fim 11 pedir a conversão dos pecadore o pleno ressurgimento de Pu tugal e a paz para o mundo bretudo para a Espanha, a~ de que em breve se veja Uvr do terrlvel flagelo do com mo. os peregrinos eram quásl t-o, dos do POrto. Vinham . com êles vários sacar dotes e entre éstes os Revs. sr P.• Né<ilo de Sousa. dr. Pal Freixo e P.• António José S. . checo. A peregrinação chegou no dl3 8 à tardinha, vinda de Chlí de Maçãs em camlonetas e nes • se mesmo dla à noite fêz a pro c!ssão das velas. Durante aoa S.S noite !lcaram ~ adoração ..., sacramento De manhã conduz!ra.m em solene procissão a !Inal!"m d Nossa Senhora para a cape das confissões e assistiram

:retiros, nos quais se afervoram por igual as almas no culto da. piedade e na prática. da A. C. missa cantada que os sacerdo mim! t 1 é Cristo vive em a a peregrll\os celebraram. divisa da J. C. F. e importa desAs 11 1/ 2 estava terminada~ J)ertar, acender nas almas a vida cristã que faz os apóstolo:s e peregrinação QUe decorreu mui to bem é defW...!)ca~: tod depols, •slmJ Jelo[aJt _Jesa às al- mult~ sa1ldad,e. . mas e traZer as ·~as para. Je .. · sus.

cm

Tal fol o fim do retiro espiritual dado às raparigas da A. C. no Santuário de N ... Senhora da Fátima e assun· o compJ.'eende-

raro também as próprias rapa1 f mntas • pols. -ape r gas e suas a sar de se tratar duma época de trabalhos agrícolas intensos acorreram à Cova da Iria a to~ar parte no retiro 196 raparl-

Uma perezrina~ão de Braga a fát~ ma sob a direcção do sr. Govern&! ®r Civil, Capitão Lncínio !'reza

que manifestaram o melhor desejo de aproveitar tão preciosas

A gente do Norte não perdS: uma ocasião de demonstrar aj sua fé. Bem ha,J a por Isso! No passado dia 14 por ocas!~-· da gloriosa comemoração da Ba talha de Aljubarrota, a deleg ção que d" Braga velo até S Jorge e à Batalha não quis par tlr sem primeiro !r à Fát!m saUdar a Virgem Sant!ss!Ina.

-Que diacho estàs tu fazeudo com o nariz quàsl espetado no quadro! o guarda do Museu, já está desconfiado! -Deixa-o estar! Cuida que quero estragar o quadro? Quero

-Eu? -Tu, sim! Olha lá: a Igrej3 Católlca é a nosSa. terra? É a( nossa pequtn!na Igreja? :& q nosso padre Inácio? S a velha/ Vlcêncla? -Não percebo aonde querei(

observá-lo!

chegar com a pregunta.

..~,

gas da J. A. C. F., J. I. C. F. e da J. o. c. F. Ali permaneceram durante aqueles dias e justo é confessar

lições e ensinamentos, pols presDepois de fazerem as suas orataram a maior atenção às me- ções e de almoçarem, voltaran1 ditações e práticas que lhes eram à Batalha donde regressaram ad Norte mu!t!sslmo satisfeitos. d!rlg!das.

mas Isso não é -Já vals perceber. A Iªej maneira de observar um qua- Católica é só a pequenina Recebemos um lindo almana- dro! Tóda a vlda ouvi dizer: que nós vemos dela na que ~dll suspensão, em chinês, de- pintura ·e peleia ·ae longe se ve- terra, ou é um grande e saber dicado a Nossa Senhora da Fáia! quadro que apanha tóda a te!: tima. - Pols eu tenho· cá a minha. r a e todos os tempos? No centro ostenta uma bela maneira de apreciar êste belo -Agora já me pare~ g~ gravura da Virgem Senhora da quadro. Parte por parte! vou percebendo ... Fátima com um resumo das apa- Isso é asneira de mar~ a -A h! Ainda bem. Já. te pare rições e culto. maior. Que demónio podes tu ce que vais percebendo que Como esta devoção se tem es- apreciar agora, com o nariz es.. asno sou eu pretendendo a palhado multo na China, faze- petado na anca do cavalo dêsse clar êste grande quadro espe mos votos para. que mats e mais guerreiro! Retira-te um bocado, tanéo o nar1z mesmo ao pé d se desenvolva. para então, de longe, apanha- anca dum cavalo, como tu pre res, com um olhar só, o belo tendendo apreciar a Igreja c quadro da grande batalha, com tóllca, pon<io os olhos só na !I NA ALEMANHA a disposição dos eõquadrões, .as gurtnha do padre Inácio - q posições da infantaria. da art!- não é mais do que um ponto

NA ARGENTINA

nos Aires ao Sr. Bispo de Leiria: cB multo grande a devoção a Nossa Senhora da Fátima na colónia portuguesa desta cidade.

lado que foi executado no dia. 13 às 11 horas <ia manhã na escadaria que dá acesso à. porta

no para nela caberem os muitos devotos que atrai o amor e vene-

- ó menino,

lharia e as cenas que se desen-

mesmo

rolam em todo o campo da luta. Agora ai, com o nariz a um paimo da anca do cavalo, que outra coisa podes ver senão o pêlo russo do animal? -Mas é que eu depois da anca do cavalo, !rei observando as

nha. da Vlcênc!a,- que nem re l!gtosa é, é uma beata, que como quem diz: moeda falsa. d verdadeira religião ... Se queres fazer uma 1 exacta do grande quadro qlle a Igreja Católica, tens de·

quadro -ou na flgurt

outras partes do1 quadro, a uma o a.ue me recomendavas hli. pou

e uma; é o processo que aprendi contigo. -Comigo?! -Sim. contigo! Não estiveste tu ainda ontem, na farmácia, a falar das fraquezas do padre Inácio e daR hipocrisias da velha Vlcêncla?

ração a Maria Santlsslma. É o que provam também as multas crutas que chegam de tóda a -Macacos me mordam, se eu Quando se fundou a confra- parte e fnlam <ia confiança que te entendo! Pois êle tem lá airia, celebraram·se actos piedo- todos têm em Nossa Senhora guma coisa que ver a vida do sos com a assistência de muitas da Fátima ou que põem aos pés padre Inácio e da velha Vlcên-

co: retirar-te um bocado, par apanhares o quadro tOdo..• En tão verás o que ela tem Sid através dos séculos, o que ela em todo o mundo, e verás ~ mo ela iustlflca as palavr,.. d admiração que, em todos os tem pos e em tóda a parte, arranCO( até aos que não são seus tUbQS, mas sabem · ver o seu conjunto divino ... Agora !alar mal dd quadro, só porque a sorte te pÕiJ

famHias e a presença do Ex.IUo Sr. de Maria o seu agradecimento cia com essa estupidez de esta- em trente e perto de um ou o~ Ministro de Portugal e sua !aml- pelas graças alcançadas. Vieram res ai de nariz pegado a uma tro ponto, talvez escuro ou pou lia. Fui encarregado do sermão. peregrinos de Brelsach, Walds-· parte pequenina dum grande co belo, é, como tu mesmo d • Fêz- se. em seguida, a procis- hut, Villingen, do vélho Malnz, Quadro. que é uma das obras seste de mlm, quando eu obser são com um quadro de Nossa Se- e, da Amél'lca, uma. senhora mais belas de todos os tempos? vava a anca do cavalo... uma. jl!hora. Brevemente teremo3 uma alemã dirigiu-se com con!lança -Que tem que ver? Ora essa! estupidez... imagem que jã encomendámos a Nossa senhora da Fátima. Tem multo. Cul<io que exalnl-Tu és temlvel! Tens ra.zão, de Portugai e serã colocada em Mais de 200 pedidos e multas nando bem o quadro assim, par- Um padre mau ou uma beatao altar própriQ na !greja de S. Vi- cartas de agradec!Inento sA.o te por parte, fico fazende uma falsa não servem para apreciar

13 de Agôsto- Elementos da Acção Católica Masculina e Fc. >i nina a$ crian.ças da çat~Q.u~e_s~ no_ fim. !'lo çôro fa1••.00.

FATUAA _

CO!IJ

cente dll PaUlo. As despesas são testemunhas da confiança que, como um laço, une a todos que aqui vêem e que desejam ser também no futuro um núcleo õe <ievoção nêstc lugar. Mãe Santisslma, com gOsto vimos a vós, com a Invocação de Nossa Se- condqzl-nos ao vosso <iivino F!nhOa da Fátima, COm!! WOfàa· lho.

· l;~?:~~i:i:~~;:~:ii

!dela exacta do todo. a Igreja ... -Parece lncr!vel, que umal- Exacto. Para apreciar bem criatura inteUgente como tu sol- é pOr-se a dlstáncla de pode!\ te tamanha asneh·a! ver todo o quadro maraviihoso - O que parece mais lncr!vel da sua vida de dois mll anos ... ó que te pareça asneira diante Entáo êsses pontos escuros dede um quadro o que tu achas saí:>arecem na esplendorosa mabom, ~ fazes, dlan~ <1~ p_utrol rav.llha do conJunto .••

I


VOZ o,; FÁTIMÂ.

CRUZADOS de

Tínhamos ou não razão?! •

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Quando aqui temos afirmado rupetidas vezes, que grandes males ameaçam o mundo, quando temos dito que é preciso desenvol\'er o mais possí~l e o mais depressa pos. sível a. Acção Católica - nãó terá faltado quem, sorrindo, nos chame exagerados oa diga que estamos a puxar água para o nosso moinho ... Mas hoje já. ninguém poderá. fa.. lar assim, de boa-fé. Poucos dias depois de Sua Santidade o Papa Pio XI ter afirmado que o comunismo o pr~cupa.va. gra... ;vemenkt e que constituia um peririgo terrível para o mundo civilizado - a. Espanha, mesmo aqui ao nosSo lado, veill dar-lhe plena ra&ão.

O exército espanhol indignado por _tânto.s vilezas que no seu pais lie vinham cometendo - e uma das maiores foi o assassínio coba.rdd e atroz do grande estadista e ardoroso patriota. Calvo Sotelo - dispôs-,se a. salva r a. Pátria. · Aliás sabia-se que no princípio de Agôsto devia rebentar a re,·olução comunista. Os horrores, os sacrilégios de q ue a. Espanha. foi teatro, não nos permib:J a escassez do espaço contá-los miudamente i êJes são aliás geralmente conhecidos - c muitos, o respeito, que nos mereoem os nos. sos leitores, não consentiria qu\} os relatássemos. Quantas igrejas incendiadas, e entre elas ·vários dos mais belos edifícios da Espanha? 1 · De alguns 'OOmplos. a fúria. dos novos vândalas não deixou fical' pedra. sôbre pedra. Registemos que numa. região do sul, de quinhentas igrejas, apenas quatro não desap~ receramJI Sacerdotes, fr ades, religiosas sofreram torturas e vêxames u. que teriam escapado, se tivessem ido JllÍssionar os selvagens do sertão J Um verdadeiro inferno: até o.s lkneméritos sal~sin.nos, da Congregação fundada. por S. João Basco, que, oomo todos sabem, se dedicam generosamente a ensinar artes c ofícios nos filhos dos operários até êsse!l não escaparam. Pessoas pregadas nas paredes, muita~ s6 {k!-lo crime de ser pro· prietários, regadas com gasolina, queilllildas viYas. Aquêles monstros humanos nem poupa.vfLm as cri::mcinhas, marti-rizavam-nas, cruCificavam-p.as jun OO dos pais, e, depoi~ de borrifadas de gasolina largavum-lbes fogo para que, ardendo, os queimassem também!! Há aldeias onde pode dizer-se qud só escaparam velhos, mulheres e crianças; numa. terra quando o exército quís nomear a. comissão admini~trativa. do Município, teve de recorrer às mulheres, porque homens, já. os não havia!.., As rapari~a~, as mulheres e as freiras tõofr~ram atentados dignos daqu~las fen's educadas toem Deus nem Religião, a quem eniliiai'qm que não bá. Céu e I}Úe é preciso go-sar nesta vida. o mais po~sh"el.

Se ~s demónios, saindo do Inferno, ttvessem tomado forma. humana, não teriam podido fazer pior, nem agravar com maiot· rancor a Santa lgreja. e os seus ministrilll. ~em os mortos escapuram: múmias, esqueletos e cadá\•eres em decomposição, da freiras por exeJnplo, foram tirados das' sepulturas e expostos aos insultos da populaça !I O mundo poude v~r com clareza - mais uma vez - que os .sem•De-us são também os .sem.· humanidade, os .sem-ci,ilr:::açãu/ Para. pôr termo a êste aflitivo estado de coÍ&ai:i, e sah·ar um país ã. ~ira do abismo o Exército teve de castigar sem dó nem piedade, arrastando de-certo alguns inocentes, -e nem.. sempre podendo conter a justa cólera de homens a quçm tinham chacinado 0.:1 pais ou os filhos, Yiolentado as espôsas, destruído a casa. ~ os bens. Luta, sangue, r uínas, m1sena, riqueus que, muitas delas nunca mais poderão ser restauradas: eis a obra do Comunismo, a tarefa satânica. dos .sem-Deus 1 Aqui fica bem patente para on· do caminham os po,·os que não ouvem a. voz do Senhor, que guerreiam a Sua. I greja. I! O desrespeito das normas traça· das pelos Papas sôbre a c!(luestão social n e uma propaganda bem or· ganlzada, que durante muitos anos foi minando as almas - a. tal ponto conseguiram de..~rientar um dos Estados mais católico~ que, como Portugál, descobrira mundos, e espalham por êles o Santo l'{ome de Cristo t Grande lição, formidável exemplo que prectsamos de nunca ~que­ cerl Um dos mais notáveis pensadores do século XIX, qu\} infeliz... mento tiiío er.l. católico, mas até chefe duma heresia, Taine, escreveu _palavras memoráveis: uEm quakfuer pauto da terra, sempre t}ue u. influência do Cristianismo enfraquece ou pá raJ. dentro em pouco a socíedado:l transforma-se num matadouro e num 1amaçaln. A Espanha. bem no mostrou: um matadouro, que arripia, e um la.. maçal, que causa nojo pelas imoralidades praticadas I Ora é pt·~isa.mente para que a influência do Cristianismo não diminua que o Santo Padre e os Nossos Venerandos Bispos organizaram a Acçilo Católica. E os Cruzados de Fátima, com as suas orações e as suas esmolas é que sustentam a Acrao Católica, Têm essa honra singular I Nb século XII, tôda a. Europa. &e levantou em pé de guerra, a ali& tar-se nas Cruzadas que afastassem ]>tlra. bem longe o grande" peri· gp da moira.ma. No noiSQ tempo também - Deus o quer.t - 88 ot:gan ir.& a. Oru:ada. da Acçl o Católica para nos livrar a nós e aos nossos fíJhos dos bárbaros

modernos, muito ma~s temíveis \l feroua do que os ant1gos. Já. nos alongámos demais. 'l'ermiuamos com duas preguntas muito simples: 1. 0 - Ainda haverá. quem nos chame exagerados por dizermos a cada passo que é preciso alistar mais Oruzados, muitos CruzadO$ e conse~ir que êles paguem todos uma boa cota? I 2.o - Não haverá muitos Cruz.ados já. insCritos que resolverão, embora com sacrifício de algumas comodida.des, aumentar a sua conti-ibuição mensal - convencidos de que os grandes malu só podem curar-s~ com grandes ,_..emédios li

1•1~s ''"amigos, do povo... Oremos pela Espe.nha para. que oa sofrimentos que a estão oprimindo lhe alcancem de Deus a araca. de se arrepender dos seus crlm.es e de a:ozar ainda. di.as de mais paz e bem. esta~s tntmtgoe de Deus 'atacam com especial !úrta a. escola católica. E11~-

quanto tantos cristãos não ttgam ós escola!' a mais pequena importancia, a. maçonaria e as a!Jur;a.s do comunismo .sabem. que aH é que estci um ao, maiore.! perigo.s para éLe,, é claro. t na escola que se formam as criança.s: e é pelos jornais que se con!'erva ou se de.nroi o que se tez na.s e.!cozas. Por ísso, os no.ssos inimigos, voZtam-.sc com ódio parti~ular contra a. escola cristã e contra o jomal católieo: à escola, !eeha.m-na., e ao Jornal, assaltam-no, ou suspendem-no, como est.ã.o fazendo na Alemanha. .t-u48

Ma.ts uma vez como disse Nosso Senhor, os filhos das trevas são mats espertos que os Ulhos dll. luz:t. Mas ... , voltando atr~. o encerramenta, em Espa-nha, das escolas religlosas, deu 1ugar a. gra.ndcs dificuldades, ficando muitíssimas crianças seWorP~~~~"ado. o ~ovêrno tt:ve de criar muitas escolas, o que traz enormes despêsas, :t uma sltua.ção que nós também conhecemos, bé. 25 anos. Para perseguir a RellgUlo e... bene/i.ciar o povo, aura-se com milhares de crianças para o ana.ltabetlsmo e aumentam-se contribuições para abrir escolas, porque o govêrno fechou as que não custavam cinco reis ã. naçã.o! Ou não tOsse tudo para ... bem e alit:io do povo trabalhador!.. .

l!: Interessante vermos o que se passou nal'guns pontos da Espanha e. como diz o povo, pelOB dominQos,

se tiram os

dias

santos.

Assim, o Município de Salamanca teve de fundar 40 escolas, e mesmo assim !icam sem escola 2.260 crtança.sl Em Teruel, projectou--se criar 18 escolas, mas são precisas 30.000 pesetas ·o u sejam 90 contos... Em Mudela, 800 chefes tle fa.mtlia protestaram contra o encerramento das escola.s católicas. :e !reqUente aparecerem estes protestos de que não se !az caso, PDl'Q.Ue quem manda ... é 0 povo! O inspector de Toledo Já. requtsitou 60 contos para as primeiras desJ>eSM,

Um grupo de mulheres que anda.vam a recolher assinaturas de ~rotesto contra êstes ataques & tnstru~ ç!o, tol"am prêsas. Não se podia admitir que and~ sem a. dara. ocasião a que o quando povo mantrestasse sua. opinião_ tOda a gente sabe .. . que o povo é sobe-ra.no.

ça.De~ ~z:o~~~~ 1 i!f:~~

lhos porque estão passando! • _

t,:.;:-,:

A «Vo" da Fahma» e a pu· blicacio de maior tiragem ele p0 t ''~· l - -~· 1 ~ llf!• ~ ~u~ a e~ que os

anunc1os sao ma1s valiosos.

EXERCITO ORDEM

DA

Agora que a Espanha é um mar de sangue, na desordem sangrenta que ali se desencadeou, todos os Cruzados devemt mais do que nunca, sentir orgu... lho de formarem neste pais a. ma Ior rô rça d a ordem. De sete milhões de po1·tugueses, quâsi quatrocentos mil recebem a Voz da Fátima. e cêrca de meio mllhão, se é que n ão está já excedido êsse número, são as-soei a d os des t a grande união de paz. E muito. Nunca houve em Portugal uma tal fOrça organizad a. Mas est amos Ionge a ID d a d aquilo que deve ser. É precisO· pensar nos milhões de portugueses, que ainda estão fora des. ta união, - e fora não quere dizer que sejam hostis,- mas que re dizer apenas, quanto à grande maioria dêles, que aínda a êles não chegou uma alma d e apóstolo que lhes taça ver que neste momento não TV'\de havdr .,.... indiferentes; que o mal que a todos ameaça tem de ser con~ jurado por todos; que um pequenino esfOrço de cada um, "~e ~ gurará a paz, a ordem, o bem- estar de todos. M as dirão : como se assegurará essa ordem, se a nossa fOrça não é uma fOrça annada - e a t d d lu a que se ~senca eou em Espanha é luta de armas contra annas? É preciso pensar nisto: que an~ tes de alguém empunhar uma arma para se bater por uma ideia, foi preciso que essa ideia lhe entrasse no espirita, lho avassalasse e o excitasse a jogar a vida por ela. E a nossa grand e !O lt á rça ev ar essa luta sangrenta, precisamente porque não deixará armar os braços de desnorteados por ideias perversas, pois pela d "usão das !delas sãs ev•·ta.u. rá a difusão dessas ideias que levam à luta armada, à destruição de vidas, fazendas, m onumentes, à r uina d e uma n ação inteira. Mas para que esta nossa luta sem sangue nem destruições, pa r a que esta dlfusão d e ideias de ordem, justiça e paz sejam decisivas e fecundas, é preciso que se façam como se d evem fazer , e q tod I to ue os Os que ne as mam parte se convençam das condições que essa vitória. exige. E uma das condiÇÕes, a prtnclpal d e todas, aquela em que neste lugar, mês após mês, temos insistido sempre, é esta: é I ela c d r prec so que ca ruza o orm e o seu esplrito de conquista, gravando profundamente no seu espirita esta convicção: é preciro atacar o mal onde êle existe e on de êle existe n ão é n os quinhentos m il portugueses que já deram o seu n ome e dão a s ua. quota mensal para esta cruZada, o mal está n aqueles que, sobre tudo nos arredores 'das grandes C\1'\!\R~~. 11!1& tábrtcu, !las pilei· nas, e, pelas províncias, nas mlnas e nas fainas agricolas d e

Fá~im a

certas regiões do pais, vivem há anos abandonados, numa 'vida dura de que, durante anos e anos ninguém se importou, e que os tornou prêsa fácil para os semeadores de !delas de desordem

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u- A~r'S.~

Q u an t o pode a organização

social.

t: pos.sh·et qne multo!' nio com- ra.njar um. prdprfo e pagar-lhe - ..S preciso que a essa gente che- preendam !\ lnlportãncla e o poder l&! - 'Uns dez to6tôes, pelo menoa. a iz -o "UO se est'a. cottelo· Pols. em virtude de os aetvlQO& d• gue a voz serena da justiça crls- d a un'" ..~o e org n a.ça ' ..... esta.rem organtzadoe, quereiQ tã, que lhes diga. bem alto o que a.l. s~op~~IJ~o~d;t.S':;a~~Íia. e meia saber ~ctuanto seo gasta I="tLr& mand-.. há quási melo seculo Leão Xlli a dtzer: um bUhete posta.l para Paris. para Q disse da condiÇAo dos operários; Católicos. unf-vos, organizai-t:o" pa· Brasil. )OU at.é 1.4 para o cabo do mu.n,.. nte programa ra. defender oS direitos de Deus, para. do, na. .tno.lã. ou na. China?J 0 1 me• que lhe. aprese 0 dar a vida. da. graça. aos que a mos d e~ tost6ei!l 1 social cristão, que se não cifra não têm, para salvar as almas - e, E se !Or pe.ra. alguma. das n0611a.a em obras de caridade, mas em com elas, a nossa qu~tda. Pá~rtal colónias, met:;no das mais d.l&te.ntes, obras de ;usiiça, m::rio~ jornais católicos a. gruar 0 ~~~ãoT~~~Bs a~rn~~ {~;:-6 e~al.a b&l'&ot Não se creia que amanhã, sereos dirigentes da Acção católica panada a tempestade em Espanha, .rece Que não 1-"'ensam :coutra. ootsa A organiza<W"I.O, realmente, é uma t Ud O está remediado e s e vo1ve- e união. têm razão. arma. JX)derosisslma. Repetimos: /a. organfzac4o - é o que se zem mais cem. pe!'~ or.Qani.taàal do rá 2. uma vida tranqilila, como se ouve. que mfl .sem organizacdo! nada mais tivesse sido preciso Nada. <1e dlv1sOes, de cada. um a Depois disto, haverá algum católtoo trabalhar para. seu lado: é êste um "Ue não "ueira entrar pâra. oS cruu.· Para ela do que essa mortandade dos principais segredos da vltóriaJ - dos de Fátima e para as assoctcções de incendiadores de igrejas e as- repete-se também a. cada. passo. da. Acolo católica _ Que 0 santo sassinos d e proprietários, paOra., se pensarmos um boca.<.llnho, é Padre e 03 Bi-'ws organizaram paru trões, padres, frades e freiras. !Actl reconhecermoa que éstes canse-- que eortuJlal se salve? tlt .. lhos e estas ordens são de toda a. Jm.NA , •a oaut H á na cons Utção actual da ttça.. ow-e ntl: : u-:,r;,r;;no• que 0 emo • nossa sociedade êrtos e 1njustiFazem mai.s. cem homens unido.s e y ças que é preciso eliminaJ.·, por- organizados do que mil, ct.esligado!' ------------~ , que só depois de se eliminarem a ::~ ~Jo~utros, a. puxar cada um para __ -_= p A R A vida dos povos se tornará norOs Inimigos de Deus, dos bons cosRIR mal, o capital, a inteligência, o tumes, da paz e da. independência. dos -=trabalho, caminharão unidos na pov~. sabem-no às mil ma~yUhas, o professor vai expllcancto a um d e nao perdem tempo: vio reunindo f1a,~uno nome que toma. cada. indtsenda do progresso, a.sseguran o organtza.ndo a toda. a pressa. as s\188 -vlduo 0em relaçáo à profissão QU& que o mesmo sol não nasça cada !Orças para fazer triunfar o Mal. .exerce: dia p ara. iluminar uns nos seus ~2 ta.mbém. por meto da. organ'l.za- o homem que vende pio • pàsumptuosos p- ' áclos, absoluta- çao e da. união Que se resolvem mul- detro; o que vende leit.e e leiteiro, ;.u t.as dWculda.des. etc. Agora. diga-me quo nome a ~ mente despreocupados dos seus Por exemplo, nos nossos dias é di· ao que vende carne? deveres sociais, e outros, ao lado ncn arranjar comprador para o tri&o o aluno multo senhor de a1 ; d'l & para o vinho. - E carneiro! t; es, nas espe 1uncas em que v 1Os lavradores un!ram-.se, organiza... vem, indignas de serem moradas ram-.se para. irem saindo da. triste si~---~·.. •1'\"al'".'ol",.•l'l"•<'".'ol"._•~--de gente. tua.ção em que se têm encmrt.rado. Q d tod h Já. estamos a ouvir alguns dos leitouan o O o omem que res e. dizer-nos que, apesar disso não ntntnnntllt SAL VEMOS A illllllllllo~ trabalha - e todo o homem tem se vende, etc., etc. OCIDE NTAL de trabalhar - acorde para a Não PQdemos estar aqui a esmtu- CIVILI ZAÇÃO luta de cada dia com a certeza car o assunto: ltmtto.mo-noa a decla.d tr b lh lh rar que, se não houvesse organ.ização, Unamuno, professor da Unie que o seu a a o e gran- as dtflculdades seriam mulio matares, geará o sustento, para si e pa- e muitos ficariam de-certo a:rnüna.- versidade de Salam anca, e um dos gr andes p ropagandistas desra a familla, com a vida fluma. dos. casa, modesta mas cómoda e sã, d~lso:~ c;,:~~x~p~~ s~~ur;:;lJe /"::; de a sua mocidade, d a República a assistên cia na d oença, a se- a.ssocla.çOes de socor~mútuos, vul- espanhola. escreveu há dias, in· dignado: ' gurança dos seus se a. morte o garment& chamados monte·pios. lh t t Ardeu a minha. casa, mas como esco er prema uramen e, 0 aro- tav~ no seg1lr0 - êste dã.--me o di~ Eu vi os povos dOs campos enparo na veUúce e aquele qUi- nhe1ro para eu a. levantar do novo. tregues em 'l'llfrte às sunestões ele 11 nhão de confOrto e alegrta. a que Quanto paguei? Dez anos suponhA. • , ... ~ todos têm direito e que a sclên- mos e.. quinze mil reis. gastet cento e · deltqtbentes. ammsttados ou ttdo. ela e a indústria hoje tão fàcl'l- cinqUenta._ mil reis. Qua.nt.o rooebo? ou de doidos. o que é pior ainda. Uma porçao de oontos! Vi a juventude educada n 0 ód'o 1 .., mente podem assegurar a todos Sem a união e organizac4o de mut- então. não será já possível a tas pessoa.s nwn seguro, êste belo no rancor. na contus4o delirante n enhu m doutrinador perverso, negócio seria. lmpossf.vel. de supastas ideias. t preci8a que outro caso: p3ga.ndo tod.B.s as ~ rnJS levantemos a esclareCer isvenha êle da R ússia ou donde manas dez tostões pa.rn o monte-:mo, t A ' . . vier, meter nessas cabeças ideias eu tenho ' médlco e reméd.los de gra-- o. qut tendes. POlS~ o velho .. absurdas, insttlar n esses cora- çn, ainda uma atudaztt& ro, "quando estiver doente. em dinhe~- Salvemos fl ctvtztzaçao ocidental!· ções sentimentos de ódio. Pago ctnqüenta mil reis ~X>r ano _ E como quem procu ra r esgata.n Mas a êsse estado social nun ~ e l-"0550 receber benefícios no va.Ior de ca se chegará pela fOrça das união um oue dois contos! Tudo efeitos da os seus erros, acrescentou com da organização! armas materiais. Chegar-se-á :e ainda pelo mesmo motivo que nobr~ energia: Unicamente por uma laxga di- nas terras oncte o médico ra.z o serviAqui ·me tendes, homens d ll !usa-o d !delas sasI I ça por avença, eu tenho médico sem~ e • pe a m- pre que preciso, dando apenas dois Aqui tendes um vélho' prensa e per;! palavra falada, e três ou quatro alqueires <1e centeiÓ Es~anhat que estâ pronto~ porque ama ã por uma grande inundação de por ano. amor do próximo, d e amor crlsMas há. outra. coisa em que se vê Espanha, a retomar sóbre os seus atnda' melhor que a or~nizacão • ombros, 1á sem o Vigor ftslco de tão, parque n ão há outro funda- uma verdadetí-a. !ada que11Íra.nsform: outrora, mento para um verdadeiro amor o mundo e torna. a vida muito mais enobrece.o péso de uma luta (l!LB do próximo senão na ideia de fáCil. tod h ã Irmão Suponhamos Q.Ue a.inda não esta.que os os omens s o s, vam organiza<ios em Portugal e no E não se ficou em palavr as: por serem filhos do mesmo Deus. Jllundo os serviças de correto. d Esta é a grandiosa obra d a nosse ou Quisesse ma.ndar um recado eu 1ogo 5 ·00O pese~ (1 5 contos) ...... A meu que morasae a ao Exército para ~ o • d espe as ela sa união: atacar o mal onde ile a um com..,........re s existe. I sto é: somos Já quinhen- uma légua de distAncia, tinha de ar- Revolução. tos mil. seremos amanhã um mi- •••••••• • ••••••• •••••••••••••••• ••••• •••••••• lh ão, e mais, a dar con ten tes a. : • nossa quota p ara se ir aos meios • A pavorosa onda de anarquia, q ue se desenca- : descristianizados onde se estão d e ia sô b re o m u ndo, é d e vida a que m uitos, que de- : . fabricando leras, a levar essa • viam ser chef es, 0 não foram, .,. doutrina que os trará a n ós co- • Bess,·e· res - .• mo trrnãos - paxa iu ntos ela- ; marmos a quem ma'Ddll, como 111 - - : quer e o P apa : Justiça e çaridade l •••••••• ••••••••••••••••••••••••••••• ••••••••

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ACÇÃO CATóLICA ITodos ' po; cada um

~a Orgão mensal da J, A. C.

Perdoai-nos, Senhor!

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• Tendes acompanhado, , queri'dos rapazes, as notícias do que se passou elll, Espánha. com a revol ução? Muitos de -rós tal vez não, por não terdes outro jornal, a não ser êste . O que se passou foi isto: Estava no poder um govêrno quási boléhevista , 'l'autas lez e tantas deixou fazer, que o exército e o povo bom se revolta· ram, D epois foi a luta. No momento em. _que escrevo, já dura essa l uta há majs de Ulll mês. .A. maior parte da Espanha estli já eru poder do exér cito, .A. outra parte . ainda está na

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um poa todo!

Redacçao1 Campo dos !1\ártlres da Pátria, 43- LlSBOA-N. Pelos frutos conhecereis a árvore. Se o oomunismo dá lais frutos, é porque a árvore é má, imensamente má. Mas para vencer o comuuismo, não ba-sta falar contra ê!e. ~ necessário rezar e fazer penitência. llorque o comunismo é Ulll castigo de Deus mandado iw mtmdo para punir a maldade dos homens , l'erdoai~ nos, Senhor f

çam com o ijCU ód10 satânico. Milhares, muitas e muitas dezenas de milhares de homens tombaram, ora no campo da batalha, ora massacr ados, ora fu silados, São de arripiar os relatos que os jornais fazem das scenas pavorosas que os jornalistas presenciaram! Nunca se viu tau ta maldade, tanto banditismo, tanto h o ror I Espavoridos, como loucos, os Há uns tantos séculos, andaque fogem perderam tudo, O mos nós e os espanhóis em guerluto está em todos os lares, em ra constante com. os moiros para tôdas as terras! Pobre Espa- os expulsar da peninsuza e asstm. podermos cristianizar todo este nha! vasto território. Porq!le permite Deus tamaGuerras tremendas de anos. e mão dos comunistas. nhos horrores? Que castigo des- de séculos, lutando sob a banO que se tem passado nas ter- CI\)'regou a mão do Senhor sô- deira crista, mo r rendo~se aos gritos de S, Jorge e S, Tiago, ras onde o comunismo reinou bre a Espanha? pela /é cristd, Queridos rapazes, o mundo ou ainda reiua. (espero que já Foi contra esses moiros pa ~ não reine em parte nenhuma merece o castigo. gãos, que perseguiam tudo o que Merece o castigo porque des· era crtstlio, que nós e os espaquando lerdes êste artigo) é de pôr os cabelos em pé! Assassi· prezou a lei de D eus! Merece o nhóis praticámos verdadeiros actos de heroismo. Palmo a palnios, homens, mulheres e crian- castigo porque blasfemou do mo conquistámos o seu território çag cortados aos pedaços, pa- Senhor I Merece o ·castigo por- para o dar a Cristo, Como as cotsas se nu.tdaram. dres serrados como quem serra que se entregou à prática dos meu Deus! um pinheiro, crituras mortas à maiores crim'e s. Hoje são os descendentes dêS· A impureza, os desmandos navalhada e à machadada, rapa. ses moiros, moiros também, que rigas insultadas e violentadas, dos casados, a morte dos ino- detxam a sua terra para vir derincêndios de igrejas com gente centes ainda no ventre de suas ramar o seu sangue em defesa dentro para morrer queimada, mães, o roubo a exploração, a do cristianismo, e-m defesa da civilização crista. naquele territógente pregada com pregos às mentira, a vin'gança, o ódio. r io que outrora foi d~les . O mundo perdeu a dignida- E podem orgulhar-se de terem paredes e depoia regada com gacontribuído poderosaMente com. zolina e queimada viva, crian- de, a vergonha, o pudor. À Misericórdia do Senhor es- o seu estôrço heróico e valoroso ças depen duradas das janela•, para a vitória dos princtptos pelos pés, fusilamentos aos tava cansada _ cristãos. Ele é, porém, infinitamente montes, cadáveres de religiosas Estranhos destgnios de Deus/ O m.Oiro esta transformado desenter rados e expostos nos de- bom e cheio de misericórdia. hoje em cruzado da fé cristã, em graus duma igreja, r eligiosas E le terá piedade de nós I defensor da ctvilizaçao lattna. Queridos rapazes, reparai a obrigadas a passear completaComo os tempos mudam! mente despidas no meio da ca- Justiça de Deus ofendida, PeE que triste ac-usaç4o contra nalha· infame, destruição, ter- di perdão a De~s pelos i ossos nós, os cristaos, ser necessárto ror, incêndios, sangue e mor- crimes e pelos criÓJ.es dos peca- que os motros venham defender a nossa fé/ dores , Que cesse de flagelar o te!! Ndo teremos nós tôrça para isNunca se viram horrores as-- mundo a espada vingadora, S?? Ndo a queremos ter? sim, nem tanto ódio se espaSê de bons e puros, Uni-vos Trtste acusação e mais triste lhou jamais sôbre a terra, Co· na J . .A., C- e lutai contra o cosinal da nossa incürta, -perguimo ieras tudo arranjam! Pio· muniSlllo que é o que se viu em ça e desleixo. · · res llll~ .f eras.. tudo Pesw>rln. Espanha, Oxalá aue a t!ção nos sirva/

uo

1•1 Mo i r o s

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Orúanizemos aJ. A. C• mas orúanizemo-la bem!

Depois do tanto e tantas vezes termos já falado da necessi· da de de orguuizar a J. A. C., ainda há muitos que não sabem. o que isso é, 1tem para que ser· ve, nem. tomo se trabalha . Para darm,os nwiH ulgumas instruções aos que· querem tra• balh<fr, vam,os t•epetir o que 1c1 temo.s dito . . .A. J, .A., C, não é uma congregação. Não é uma a.uociaçdo sem•lhante às dos Filhos do ·Afaria, por exernplo, nem. às Conferências de S, Vicente de Pau• lo, nem ao Apostolado da Oração. Se fôsse qualquer cot.sa. dêste géneto, não ·v inha cá fazer nada, isto é, vinha apenas fa· zer mal. 'fambém níio é uma associação de recreio . Para dive1·tir os

t'apazes podem..·se o·r ganizar muitas caiBas, sem. ser necessário montar uma 1náquina para isso em todo o país. Niio é também urna organização política. Se o fásae não ?nc-

receria que lhe dedicássemos o:s nossos 6sjorços e a nosso te·m po. Organi~açüe$ políticas não são o fim dtt Igreja, 11em a I grcja as quere no .'leu seio. Que é então a J . .A.. C, ? É uma oryani:ação nacional de rapazes do campo pa1'a a cristianização da vida aorícala. Vam.oa explicar esta tlefinição que não é tão sim:ples como parece. & uma organização. Se é uma organização, não é a desordem . Para que 'lt.11t agru.· pamento de indivíduos se possa chamar uma organizaçâo, é necessário que haja ql'em 11Wn• de c quem nbedeça. 'B nccedl)áric que quem. 1nwula saibrt que tem autoridade para mandar, e que quem tem de obedecer, obedeça. Portanto não mandam todos, mas sú quem tem auto· ridade para isso. 2. 0 E uma OTfjani.zação nacional. Po1• conselJui.n.te tem de ha· ver que11t mmule 11acimwlmcnte e qur.m obedeça. Em cada frevue&ia há um aurupa_mento.. de 1:..aJ.Jt!.!.CS sujei•

z.o

te. Mas uma vez pre]Jarallos, a

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tos a uma d-irecçdo local- Este ugntpamento e8tá, por sua vez, sujeito l-' uma autoridade dio· cesana. E em. cada diocese as organizações d·iocesanas sujeitas a uma. a.utori.dade nacional. E tudo obedece. Se não obedecer, embora lhe pareça que a ordem dada é uTna grande tolice, com.ete um acto da indisciplina e a J_ 1L Cdei:xa de ser, uma organiza,. ção, para se·r um amontoado de grupos_. Podemos servir-nos duma comparação. Pegai num relógio. Desfa• zei-o peça por peça. J ·unta,i tôdw; as peças u·mas junto das outras. Podeis 1nesm.o jazer com aquelas peças um desenho bonito cm. cima da mesa. Que tereis I U 1Jl. amontoado de coi• sas (rodas, parafusos, pedaços de metal, ponteiros, vidro, cor~ da, etc), Como está &crve para alguma coisa? Não serve pa.. ra naaa. ~1 as pegai nessas peças, 7netet· a8 cada tnna no seu lugar, umas rodu.s a fazer girar as ou• tras e Wdas a serem 11to vid'ls 1Jela corda e tereis um relógio . Será "'" relógio bom se tudo estiver 'bem. disciplinado c f't'gulado. Será um relógio mau, se, embora as 11eças estejam no seu lugar, não houver equilíbrio entre elas. Portanto, para que a J. ;L C. sirva para alguma coisa, é neceasário que cada tt1n esteja no seu lugar e obedera. 3,' De ra'Pazes , E'stão, portanto, e:ccluúlos dela os que já silo lwmens e a~ 1u,ulhP-res. S.: é u~:w o;·uaJli.zoçfio di! rnf)a:..t~, quem a di-rig6 .'â.J 0:1 rapazes escollu"dos para isso. O Padre não é quem tudo nw.nda. O Padre é o assistente, isto é, aquêle que orU,nta, assiste, acomtJanha, aconselha, vigia. Nada ?nais é na ort]ani• zarão, Os rn~a:es é que deum trabalhar, or.Qat~izar, mandar e obedecer. Para que haja rapazes competentes para saberem cumprir esta missao, devem os Padre• vrwn_rrí-lo• devidgJllJ.!!•

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organização é déles, para êles e por éles f eita _ 4~ 0 De rapazes do cantpo . N do é prõpr'wmente para a• vilas, ne•m. para.' as cidades, mas si111. para as aldeias ou vilas que façam 1..·ida agrícola. Não é para operdrios, nem paTa e&tudantes, nem. para capi· talistas. 7l: para os rapazes do campo.

Sanéu ede mártires é ········K•••aaaa8 sem ente de novos cristaos ••••••••••••••••••••••

Deus seja louva<io : a nossa RellBlão, fundada vat paTa. dois mil anos. continua bem viva! A prova. é que .o demónio e os seua amigos - d tgnOII dêle - empregam todos os estorça. para a. matar! O Catolicismo n!io esta morto; po~ em pleno século XX, não !alta quem No pr6:eimo nú1nero concl·u í- . dê por êle a virtat remos, já que éste vai longo . A Espanha. tra.nsrormou-se num ma~ de sangue, e êsae sangue, em grande ,Parte, !ol de padres, !ra<ies, reli• gtosa.s ou simples ertst4oa que toram massacrados. só Porque o eram. Hol%lena e mulheres que ttnh~ abandonado tôdes as comodidadea para se con&agra.rem ao serviço doe Queridos rapazes dos campos! pobres. dos doentes, dos loucos, ctq A vossa vida, que sempre é dura, criancinhas,· como fazem, por exemé muito mais pesada e amarga plo, as Irmãs da Caridade - vlram. neste tempo das colheitas. T en- a.quêle povo a. quem serviam. tra.DA-. des de vos erguer cedo, traba- "formado em selvagens para os tortu.. lhar duramente ao sol, deitar- tar como !eras! - vos tarde, pela noite fora, com E muitos tinham-se privado de o corpo cansado, os pés m ulta grande fortuna pare, mais livremenvez doridos e magoados, Não há te Poderem. sar_ os servos <ios .POhresl para vOs horário de trabalho, Ah! mas nlio Julguemos QUe estu nem o pode haver, para se não infâmias que llcam. a marcar com. perder o , que tanto vos custou um sêlo de condenação, 0 século U ' a semear, a tratar e a colh~r. - representam. & morte da Igreja. Mas se é dura a vida, se êste Sempre perseguido mas nunca ven"" tempo vos é pesado, vós podeis, cldo, o Crlstianlamo tem visto atrase quiserdes, fazer muito bem ao vés dos séculos o ~crltfclo gloriOISO , mundo e obter, c~m o vosso suor, d& muitos dos seus filhos. o perdão de muitos pecados vosLogo de entrada, durante 300 anos,. sos e dos outros. nós tomos maltratados, devorados pe-, Como? t multo simples! los tigres e leões, c_lU.el..t:n&dos vivoa, Oferecei a Deus, tOdas as ma- a.ssadoa em grelhas. o tznper&dor :ro.. nhãs, o vosso trabalho do dia mano e o povo assistiam, Cheios dt Inteiro, Trabalhai unindo o vos- pr&zer, à nossa morte no Coliseu , 1 so esfOrço aos trabalhos de JeE nós que éramos a fraqueza, ven• sus- Operário. E o vosso traba - cemos o Império Romano que era. 0 lho será uma oração constante a luxo, a. glória e a. !õrça! alcançar dO céu uma chuva de Depois, J>elos tempos !ora., 0 &a.Il• bênçãos sObre vós. sObre as vos- gue <106 cristãos voltou a unir-se aa sas fam11ias, sObre a vossa fre- sangue de Cristo, para salvar mun.. 0 guesia, sõbre o nosso Portugal, do. sObre o mundo Inteiro. ~uantos catóUcos não perece~ Aa Não desperdiceis tanta rique- maos dos mouros, dos protestantes za que Deus põe nas vossas mãos. dos homens da Revolução Franceea.? i A noite, antes de vos deitarAgora cabe nov~ente a vez à ~ des, levantai as vossas mãos ca- vanha. Não desanimemos. porém 1 lejadas ao céu, Quando os imperadores ro~anos Vós trabalhastes para cumprir matavam os n 08608 sem <ió nem pi~ a vontade do Senhor: comereis o dade, um grande escritor afirmava • pc'lo com o suor do vosso rosto. Apesar disso vamos sempre a P odeis mesmo dizer-lhe: cSe· mentar. O sangue. dos mi rtires í se. nhor, trabalhe! para fazer a vos- mrnte d• novos or.staosr sa divina Vontade, D ai-me a :t que. oomo disse alguém, a IireJ• Graça de a fazer sempre. 6Ó tira ~a. vt.naança. dos seus ·1nl· Fazei isto e sereis bons. Fazei mfgos e so oonhece uma vitória isto e sentir-vos-eis felizes- Deus A vitórta é. continuar a sua m.archa estará convosco em todos os dias emquanto êles baixam ao tllm.ulo . .A da vossa vida , vingança é rezar por élul

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~onselbos

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Indicações u·tet·slii!UIIIIIIIUt

t o mês das vindimas e elas

'/Ore, e um emfeitor da humanidade,· quem a destrói inutilmente Um • • ~

colheitas, Começa a estrumaçao dos campos para as sementeira• do outono, Semeiam-se pastos nas primeiras águas, Nas hortas e nos jar<lln/s O me~mo <lO !lltS lá

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~Prba Editora c Unllo Gnllca• K . santa Mana., 158-Lisbot.

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CUM APKUVAÇAU ECLESLAS'l!CA

P . António dOli Rea

.Redaeçlo •

a.a:mu111Jl~;;a.o

cS!IlltUário d& Fát lmu -

Sede em Leiria

Recomenda-se o seguinte modo de saudar em honra d e C risto -Rei cuja festa é a 25 d!ste mês e como era costume entre os bons portugues es

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!-Para se moresejalouvado com soa MãeMaria Santíssima! (1 3

Crónica da Fátima SETE MBRO)

DE

A catedral de Badajoz, el'gui- no cri me uma sedução enorme. lgre~ a é o inimigo. Queimadil a nacional, presidira à hora de de Setembro é, por adoração pri-vativa dos peregri- da no coração da cidade, tem li- Sedução que fala simultànea- JgreJa e martirizado o padre

Para defender grandes interêsses morais e mat~riais, as potências europeias, ràpidamen te entendidas, mandaram para lá uma expedição :1rmada, de que !ez parte como oficial de marinha, Pierre Lotl, o conhecido escritor francês, magoado, enter necido e simples. Foi na volta desta. expedição que L:>t1 publicou ·- Os ú l timos dias de Pekim, em que descreve maravilhosamente a paisagem, os costumes e as fantasias da China ... A sanha bruta dos boxes visava sobretudo as missões estranjeiras, · designadamente as missões católicas, cujo espirita de proselitlsmo era mais vivo, abnegado e h eróico. Foram, pois, ràt:ldamente destr'lidas, na cidade e na diocese de Pekim quást todas as igrejas. -Tantos es~ombros, tantas r umas sagradas! Que vai fazer agora, Vossa Granden ? preguntou compungidafnen te Loti a Mgr. Favier. que era então bispo de Peklm:

O dia 2 5 d e o utu bro é co nsag rado à R ealez a d e N osso Sen h o r Jesus C ri st o , p adro ei ro com N o ssa S enho ra da Fátima d a A c ção C atóli c a em Portugal.

O dia 13 nhas monumentais, domin ado- mea te à protérvia e ao mêdo... que a serve, a religião, sem simvia de re:gra, dentre os dos me- nos da sua diocese , fazendo ras. Mas a sua construção é tOA catedral de Badajoz não foi bolos e sem representação afises pertencentes ao ciclo das alocuções apropriadas nos inter- da em gótico muito simples, queim!'lc..a nem demolida. Pl'Oia- nal, perde a vida e o sentido. grandes peregrinações, o dia co- valos das dezenas do têrço re- quási rural. nações em barda, mas simples Tnoo cinza ... Sucede também que, por uma Não tem a pw·eza art :stica, a nro.Lanações. ('.. catedr~l, cornJ memorativo dos sucessos m ara- citado em comum pelos pereestranha abenação, o mru·xlsta elegância normanda da pr·imeltudo, era deles. vilhosos que reúne menor nú- grinos nessa ocasião. bo.;al imagina que o rubro clafase cio f'stUo, que soube dar Não podendo escalar o céu, Receberam o Pão dos Anjos ra mero de fiéis no recinto sagraa ideaiS e aspirações transcen- escalaram-na a ela, para encos· rão das lgrr jas incenàiadas lhe do da Cova da Iria. Intercalado cêrca de cinco mil pessoas. A- dentes da · alma da meia-içlade t ar em metralhador:Js às suas aponta e ilumina o caminho cl.a vitória. Como não teve mêdo de entre o dia 13 de Agosto, em -pesar-de ser Domingo, houve uma realização maravilhosa ... platibandas. Lá ondtJ sa plas - Deus, nao terá mêdo dos hoA silharia da catedral parece- mou a verdade, floriu a espe- mens. E a eu10i'ia recresce ... que se realiza a peregrin ação um a vultad o número de missas. À missa da comunhão geral. -se muito, no aspecto exterior, r·ança e ll.l'adiou a paz, ext;:eciiocesana anual de Leiria, e o Profana e queima as igrejas com as p<!dras da Sé Vélha de mistas desvairados aninh;ll'am dia 13 de Outubro, o da segun- fizeram a sua primeira comu· Coimbra - branda, mordida e o ódio. o rancor, a dest~;u1ção e pela mesma razão que, em plena pr aça, leva o toureiro tranda grande peregrin~ção nacional nhão duas crianças: a menina desbotaria, a lembrar o ouro r~­ a morte ... sido de médo, a dizer blasféde cada ano, não é de estranhar Maria do Rosário, de Fátima, co. A demonstr a~-ão já estava fei- mias horriv<!i&. A torre r obusta, e sobrancell·a, ta há muito, e cabalmente. Mas que os devotos de Nossa Senho- e o menino André V e lasco, da Doe-me a dest.ru1ção das igrera da Fátima, na sua maioria, freguesia da Lapa, de Lisboa. quási torre de menagem, devia viu-se agor a, com mais r elêvo e jas, como crime bárbaro qu.; é, Ao meio-dia, rezou-se o têr- ter sido para a cidade e para o luz, o que é Deus p::tra os ho- contrQ. Deus, contra a arte, cone$colham um dêsl:es dois dias, campo, até longe, como um farol mens e o que são os homens sem tra a cultura, co.ltJ:a a civilizade preferência ao dia 13 de Se- ço novamente, como prepara- orientador e bemdito... A des- Deus. çao, conu·u o povo. Hão comAmai-vcs uns aos outros, sé- preendo bem. confunde-me até tembro, para levarem o preito ção para a primeira procissão graça começou quando, cm torda sua veneração e do seu amor d e Nossa Senhora, seguindo-se, no dela, as almas, à mercê do de irmãos! A êste mandamento, o ódio que certos t.lhos têm às esra voz da cruz de Cristo quis 1grejas onde r ezar am os pais, tilial aos pés da gloriosa Senho- após a procissão, a missa dos êrro e do mal, seguiram outros asobr~por-se, lá no alto da cate- onde loram pela mão dos pai.s, rumos, tomaram por outros cadoentes que foi celebrada pera no .1ntuário da sua predilec.dral, n voz da metralhador a onde perdura ainca a !é tJ pieminhos ... 0 lo Ex. "' e Rev ...u Senhor Bispo ção em terras de Portugal. O retábulo da capela-mór é marx~ta eom o seu mandamen- dade dos pais! No entanto, a multidão dos de Leiria, tendo pregado ao A «Vor. da Fátima)) 1omeiros que se acumulavam na e vangelho o Rev. P.• Sarreira. a publicação periódica Depois da missa dos doentes, vasta esplanada, em frente da portuguea de maior ti· Basílica do Rosário em constru- Sua Ex!!& Rev .m'" o Senhor Arção, durante a m issa dos doen- cebispo de e vora deu a bênção r agem. tes e por ocasião da última com o Santíssimo Sacramento a Em Agôsto ·de 1936 tirou procissão e da cerimónia do cada um dos doentes inscritos, uAdeus n, constituiu um espec- que eram em número de 130, 367:255 exemplares e em táculo verdadeiramente grandio- a bênção ge1al e, no fim da t~mbro 368.752 assim distribní· missa, juntamente com o veneso e imponente . rando P relado de Leiria, tamEstavam presentes peregrinos dos por dwceses: de Lisboa, P ôrto, Braga, evo· b ém a bênção episcopal, a toSet. Agosto ra, Beja, Guarda, Setúbal, Es- do o povo. 6.055 6.063 Algarve Tornamos a liberdade de pepinho, Mafra , Póvoa de Var19.636 19.470 . Angra .. zim, Famalicão, Fornos de Al- dir encarecidamente aos leitogodres, Azeitão, Vinhais e, em- res da 11Voz da Fátitnall que 4.514 4.228 Beja ... tim, dos pontos mais diferentes orem com fe rvor pelo rápido e 1 79.660 88.984 Braga... e mais longínquos do nosso completo restabelecimento do ilustre Antístite de !Svora, glópais. ,Bragança .. 12.342 12.468 No dia '12, à hora do costu- ria do venerando Episcopado ~oímbra .• ... 17.906 17.925 me, efectuo~t-se a procissão das Português, cuja saúde tem sido, ,Evora...... 5.000 velas que: tavorecida por uma infelizmente, bastante precária, no;te. l'~rc likC agréldável, decor- nos últimos tempos, embora, ao 19.$25 rl*UJchal. reu admiràve\mente bem e até pr esente, se encont\._e um p()ú29.581 29.31, jGuarda.. com notável brilho e luzimento . co melhor. Que a Virgem San11.537 11.728 Â meia-noite, princ1p1ou o tíssima, de quem êle é e foi Lamego pri meiro turno de adoração, o sempre singularmente devoto, 'Leiria ..... . 16.483 16.87~ da adoraçã:> nacio nal, presidin- se digne restituir as fôrças ao Lisboa.. ... 11.012 11.06~· do à recitação do têrço do Ro- santo e sábio Prelado, cuja vi!>ário e fazendo a explicação dos da é um espêlho das mais acriPortalegre .. 9.728 9.7~ mistér!oa gloriosos o Rev. P .• soladas virtudes e cujo admiráJ ;Pôrto..... . 58.845 59.18ft Sarreira, que , na semana ant~­ vel apostolado se tem desentranhado nos mais preciosos fr urior, tinha d irigido o retiro anual i Vila Real. .. 33.994 34.162 dos sace;dotes das d ioceses de tos de bênção p ara a Igreja em 11.119 11:156 ; Viseu... E.vora e Beja, na Casa de reti- Portugal ! T erminada a bênção dos ros do Santu.í.rio. 346.937 348.03t As 6 horas e meia , celebrou doentes, realit ou-se a segunda Fát ima 18 de Agosto- A peregrinação da Diocese de Portabgre ao Santuário de Nossa Sen hora da Fátima em que, procissão com a augusta lma· Estranjeiro 3.795 3.65Z a m issa da comunhão geral que, sob a presidência de Sua Ex.C"' Rev.wa o Senhor D. Domingos Frutuoso, seu Venerando Prelado, se incorpora ram cê rc:a ·de por determinação do venerando gem de Nossa Senhora da Fá16.523 17.066. Diversos 3.000 diocesan ; s, acompanhados de muitos sacerdotes e sem inaristas. ... Prelado de Leiria, é sempre tima, pondo o remate aos actos religiosos oficiais do dia a con·É por isso que releio, com as - Que vou fazer agora? ... aplicada para alcançar de Deus em estilo baróco, vigoroso, con - to novo: - 11w t ai -vos tmplacàTotal . .. 367.255 368.75%sagração colectiva dos fiéis à vulso e excessivo, estilo que en- velment e uns aos outros! lágrimas nos olhos, as palavras Vou erguer novas igrejas mais a paz por intercessão de Nossa Para o extremista fanático, ungidas de pena e de saüdade, espaçOsas e belas do que as igreSantíssima V irgem e a cerimócontrou em Eugênio d' Ors uma Senhora, o d istinto professor do nia, sempre bela e sempre co- i nterpreta~ áo racial, esclarecida ceri.o da impunidade, por onde em que Sluxot. o grande escri- jas que perdi. Seminário da Guarda, Mons. e profunda. A melo uele, no lu- quer que passe, a igreja - ! é , tor espanhol, descreveu o incênFinda que. sej a a formidável do uAdeus». movente, Manuel Mendes do Carmo, que ,' gar destinado a:) :;acr ário cm Keal, tradição, ante a história dio da igr·eja de Aracena, estu- torment::l, dir ão o mesmo, resV1sconde de Mo nte/o é sempre o inimigo, que mais dada demoradamenttJ, com ln qualquer igreja de categoria inO ).!anual do Pt~tegrioo do. Fátiroall p:>nderão o mesmo todos os Btsdepois da hora de adoração t::Ugência e amor, por arqueólo- pos espanhóis. fer ior, a imagem do padroeiro, S. importa combater e elimina1·. a pág. 19 publica u ma. lo~ga. biblloCalvo Sotelo. no último dis· gos Ilustr es na sua histór ia, na João Baptista com o Cerdell·o de A fé sem igrejas. sem shnbo- g.ra{ia. da Fátima para. a. qual chA· Deus que ti.J:a os pecados do curso que !êz no parlamento es- sua estrutur a e no seu rech eio los. sem alfaias precisas, volta.- mamas a a tenção dos n oSlóOS leitores. panhol. - um passo a mai!l pa- singularmente variado e precla- -se para. Deus com uma con- para fazerem idt:ia da extensão ~u.s mundo ... Bela é impr-esSionante escul- ra a morte - incluiu na lista ne- so. Hoje, a ;:..obre igreja é um Ii;:nça malor f' enraiza nas al- o culto de Nossa Senhora da. Fátima vilas d e Portugal não se tem tura, que vista agora, numa. es- gra das malfeitorías da Fren- carvúo apagado ... tom ado em todo o mundo. _t,· árvores fornecem-nos ar puro t ratado convenientemente do tampa de revista, se me figura t e popular t rezentas igrejas sa- Doe-me e confunde-me tudo mas com um dominio mais for- t~ro N.lo est:l.va completa q uando 110 te, é mais varonil, heroica e coisso, mas nem assim procuro ter mna expl'essão mais grave e crilegam~nte incendiadas! ano pa, ,ado ~e publicou o Ma nual do VI saneamento do ar. Exagero de politico sist emàtl- justifice.r o desa.lento qu~ inva- movedora .. . triste, como se o santo qulzesze Uma missa celeb1·ada entre as Pertgrino por não te rmos conheci1 ~ verdade que se plantam mostrar por uma forma visível camente oposicionista? Por fo"- de os homens de pouca fé. Deu.s, r odos sabem tjue os nosso s mento de algu mas publicações ~>endq ~l i mentos proveem, d irecta ou árvo res à beira dos passe ios; que a sua vida. o ~eu exemplo -- ma alguma. A veracid9.de da pl i de mJ:,er icór<;;ia, permite que paredes enegrecidas duma Igre- ama dtlru; em chinb. ja incendiada é como uma misndirectamente, do reino ve ge- mal elas, porém, começam a a sua voz foi também em Bada- l!st~ de Calvo Sotelo é inteira- a fé acorde vivamente nas ai- sa de camp:J.nha: irradia ma1s - Oltimamente fot publicado UJ1l mente abonada pela sua imola- mas de ma is são e castiço eslindo hvro sôbre a Fatima. em pola.• ral; ~ própria carne que ingeri - c rescer, logo a pop ulação re: joz, dui'ante anos e anos, a voz ção te a graça quP. ajuda intensamen comovedora. panholismo. E pleno século XX clama no deserto ... mos não s e criaria sem que o s p resenta à Càma' ,. . ...,~• que Depois disso, em plena r evo- faz-se, junto de n0s, uma cru- a resistir e anima a combater. co Salomé. a. jovem saltitante bo is pastassem . para que as ma nde podar bru· fêz-se com o tempo a meger a lução, já ninguém sabe contar ~.da ... Deus o quere! Deus o Vestir a !é sem igrejas, a íé VINDICE PANE nua, como disse, alguém, vai ser ~ costume d izer-se que o talmente ou as subst itua por trágica, que obtém dos homens as Igrej as destruídas pelo fogo; quere I Lembr am-se ainda? H á trinta amanhã na Espanha uma obra Svedkové Zjevené P. Marie ve boi come a he rva e o homem acácias minúsculas, pa ra desa- do poder a degolação dos justos mas tonos imaginam fàcilmea to como aquele número trágico há- anos, apr oximadamente, estalou de piedade, de amor e de devoe dos santos. Bem sabe ela, por Fatime come o boi. fro ntar as casas dos c idadãos. uma eXJ;eriêncla mllenâria, que -de tér crescido numa prog;:es- a r~volu r,ão dos boxes, exaspe- ç~ o patl'lótica. Mas a nossa dependêrl(;ia do Melhor avisados seriam se para cer t~s a lmtl.s desnaturad lS, são desvairada. 1ração truculent~ ~ bárbara do . p~lo R ~u. P.• K nellw S. J. C.P. Na cidade ou no campo, a nacionalismo chmes. reino vegetal é ainda mais ín- ped issem que fôssem demol i- tnfra-h umanas, hã no impudo!" e - .No K alenda rz: - 1937 -o metima. As folhas ve rdes das ár- das certas casas , a -fim-de delhor e mais divulgado almanaque católico da Polónia. ~ pág. 31 e seguinvores t êm a propriedade de s afogar o port e majestoso de tes publica-se um extenso artigo sõbr.e decompor o ácido éarbónico, algumas belas árvores .. . Fátima com formosas ilu5tre,çôes de que vicia o ar, em dois eleA salubridade do a r é um N ossa Senl1ora, das con&truções dq mentos, um dos quais é encor- dos pontos fu ndamenta is da Sant uário, das peregrinações etc. DR. PACH E C O D E AMORIM (Lente da Universidade de Coimbra) oorado na substância da árvo- higiene do povo que vive nos E m breve serão publicadO!!: •e e o outro espalhado ampla- aglome rados urba nos , onde o Antes de "wab dcwruos dar aos mum , ddndo-lhe todo o apoio UlO· éi<;S e até aquéle!l d~; que su:;pdtam comunista, nem simpatizas com o FATIMA comunismo, jJ. !>abes o que te aconnente na atmosfera. ar que se respira é mau em prezadíssimos leitores um cscbreci- ral e matc·rial compatívtl com as que não pt·nsam como êles. Isto não é exagero, é apenas a teceria se Ot. comunistas vieS>.em um ~ o gás chamado o x igénio, casa, na oficina e até , pelo menta q ua nto· ao tit ulo com que cm- uosl>aS posses. CJra, umJ. das mdho· por ,htero d4 Fizueiredo. livrq que é esperado com a maior ansieda..' elemento vivificante do ar, menos na c idade do Pôrto, nos cabe!(amos estes nossos despretencio- res formas de combatlr o comunis- vt'rda.de. Que reis um exemplo( A U · dia~ a t ugovernar. , bo,, leitora, nd.o ~erias mais sos artigtúnho:.. Se lhes demos o no· mo. é mo~trar ao povo q ue o co- vista francesa I tlu.stratibll. que e no que nós introduz imos no san- carros eléctri cos, onde, no in- fi (' genérico d e CróiiJCa' Pmance~ras, muuismo é na tcox ía e 0 n a prática . seu género a mvlhor do m undo. no feliz, porque o~ c.:om unistas não te- d e. gue, por meio da respiração , verno, os passageiros respi ram, não foi com o propósito tlc trata t Pa ra tanto, toc.lu~ os rudos ~o dt• seu u .• dl.l 2l de Agosto. traz uma riam pird:tde ' da t ua fraqueza de N." SENHORA DA FATIMA através dos pulmões. em vez d e a r, fumo d e cigarro . exclusiva m•.·nte dt: libzas. c.lólart>. aprovt•itar, vrincipahm nlt: a 1mprtn fotogra fia da aldeia de Conslantina, mulher. Pois se êles a té as crianças por L. G. de Fonseca S. ] . tra, no mome nto cm q~U nela t ntraram <'llforcam nas gradts das q uintas! d ução francesa.. Muitos doentes são mandaAs cidades precisam de ser fl a ncos, pesetas ou <',c.:udos. mas a~K· - :;a c a c:;<;ola. Poi ~ 30 t Jcg a lt' à• grávidas arran· r.as p:tr.. indic.u a o ricnl.•\~O suai l lojc 0 couJUnb mo já nd.o pod<: a~ tropa., nadonah::.tas. Como pela Este livro originiriamente apatec.i· dos para ares do campo, por lá fornecidas d e ar puro, o que se uesta ·~ç.lo da u\ 'ot ua F~tima•': ~c::... ~r Jú \ic.IJS a ninguém de boa {e. l'IÓpria fvtograha se vê. a aldeia cam os filhos • da barriga. com o fer- d(J em italiano está. publicado em haver muit as á rvores, que Sa · co nsegue plantando muitas ár- uo sentido dvs problemas hn.tucct. .•• ld d . d con~ta a pen1s duma !Jtquena rua . ro <las baionetas! Como poderias t u, , . . ·' 0 tpox. ..... s crueH a e~. ptJ. 1. u;a · as n. 1 com c.bd~ dum 1a du e d outro. c De· boa leitoxa, !'.:operar piedade destes portuguh e ml(lh e " ai ser em fran· 1e1am cot~~stant e m ente o ar. vo res nas ruas, nas praças e ro.; c economu;o:.. COD:'•luerauos Od.> I R . . c@s. 1 com " vida. do~ povoo t,;~ta. e na u~gna . Jil utngu:n la ~ junld.Yd todo o mulherio. pe- bandidoo? , As nações ond e se cuida a nos jardtns, e de1xando -as s'!uasdasrelações ~ão . pre.tado• leitores e leitoras, instituições. Todos o:. vroble· de ânimo . de:~.ux:ma~o e e~pmtr !cindo em a itoo grito~ aos nacionalis· valer da saúde pública, como c rescer livre mente . O DOMlliiO 11 I! lllniU t I mas oocia.is tem uma faceta econó· tecto, _pO<ha ter Ilu::.Oe• ~ re~pt'Ito u· j tas que n.io mata5-em nenhum ho- se não '!Ois já comunb tas , tendes d e A intu'ição genia l do gran - mico-tinanceira e é sobret udo por ês- co'?~nc;mo .e. dos comumsta:.. :.l;;.s a mem , porqul.l os comunistas. an tes s~r contra. os comunistas com tôdas a Inglaterra e a Alema nha , 1 mandam plantar nas c idades d e S. To más de Aquino leva- se lado que nós o, mostrartmos, <'m pai~oes pohncas cegam 0 ~ homt:D> ' ·le abandonarem a aldeia, t inham ru; v ossas íõrça~. Na E 9>11nha, a lu· DIA DAS MISSÕES glral, aos n o!;SnS r:xw' 1<-ilt·r~. ~ mmto< houvt, mfO<;mo r·m . Pnr tng:xl, 1 fnzilatlo uma rt:tll<na d f' '> U~peitos. t.\ ;. d r vida o u clt" mortf', ou mata r imensos parques. e arborizam ra -o já a aconselhar aos prínf' ->:J. ~ st~;nili~;aç:i(J d o t ítu lo ~· n~fi. q u.- dep rt•· a ""'!U< "<:Uaut '"" ts IJ:u l,);wr dild, ~· n..qu~la f>t'quena a i· u11 morre-r f 111 Porln~oal , gra( olS a Neste dia especialmente deveíttos as ruas, s~m rece io d e tirar as c ipes d a Idade Méd1~ q ue, ao co que e;;..:~lhemoo e naJi< xto.<.i>. rc •rt•. PoJrém , J"t-'-'i> d • que se rru. .'tia I.a . I> cHI! campómo,; q ue: eram Dtus. as cotS:Ili n::i.o ü.tg;~r~ ainda vi;;ta::. ôiQ~ monu mt:nt6s. fundarem uma c 1dad e, esco- Promet~ o go>~rno J.vrt ...guh t.J- p..;>ê.;ie> aqwi ;.;, t.<.t>S, !..de, 14 E:. ~·U>P'"t.,. . . .,.,. t..>m .;n .... ~ e tanto b:ls- • ts. e pe. ~.l<.• p:: ~ q ue lá não cbe- comungar e orar pala Propaga· Uma arrore frondosa t am- lhessem j:j>ara loca l um carnp:10 m•r en.erg1ca.> ILed.tda~ con tn o~ c;:- f:ann.:~J .. x:: ;; i;;; o ~:rch'' o. a.; ::ll· tou p~r._ qu..- t!C• ~· fqzil~.~em ~ to- gl!C'IIIO-' e prl"t'I'!O c ~m bio1t:r o cQU:u- ção da fé e ~:oncorrer com ai t ém é u m monumento, com a rase coberto apraziv~ment~ m unistas em gt fal e cm e!peClal tlf ! bca fe em pe~~.:: .. ~ ~.1t -:O~. do. Ó mulben~. JWgar.do que os itísmo e o.. comuw.t.-.., com tôda a nossas esmolas para as obra& t!'nêrg~ o~ , du-10. guerra u m difererrça d e ndo poder ser d e a rvoredo, não longe da contf! Ó• q ue são funciooi.tios pú· lt'r os JOTU:u; e ,;.o oomunisC&i ou r.acionalistc..:. fiz~sH·m Q mumo, yí- x:~ issionária& - AS MISS6ESSÃO bhcos Acha mo~ ' que (l Govêrno taz •Ímpe.tizantes. nha implorar piedade p ;,..ri\ que a a i· trt\gua5 nem q uantl. ~ precí~o tlào M con truído P.elas mãos d os ho- m o ntan ha e atravessado de muito l>t>m ·em SI" prtca\·t r (OQtra esO que iazem os c:om tJO iH~ ~ eru d~i ll não fica•;r d e~povond~ de ho·· csq necet que. cm Espanhn, on de es- UMA GRANDE OBRA CRISTÃ h um comu ui~t <. c·...t <i. um ladrão, mens. • -:.::60S dQ á~ui. I·L horrível lJCStc ' nt\t. s-1 t•nxo~ qut· E•·p4nhn ~i ,~t'l i11 \Íl':u n tnl r.) li u ~il am u; r nH. PATRIOTICA lrü~trlfmte. 1 ~; · c ;.~ ~; U ~ uw: ~ ll~J.i~ Wlllll 1-''-tl t.{IP~v, 1.11\:Jil<lQ• halur. ~~~ 1W.> !<? .IWI ~,~ ~ 1; wu iu~&AgiJ.rjQ. L. o IJ!lliãl ~à .Q!wj, <iQ ~ ~

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A ftfeja celebra a 25 de Outubro, último domingo do Mês, p /eata de Cristo Rei, que, por disposição do nosso V eneran,}o Episcopado, é também o c<dia da Acçao Católica Portu6Ut!S(I II.

É preciso que a ]. A . C. F. •s empenhe em dar a esta solenidade todo o relê oo possfvel. Em muito• centros será êssa dia ossinalado pela tocante cerimóllia da irpfJPiiçiio de emblemas e pela admissão de nooas s6cias que irão engrouar p.s fileiras do exército d e Cristo Rei. Pois OJm, pr~pare mo-nos e preparemos as coisas convenientemente par~ tão grande festa. Primeiro, pela oração, para que o Senhcr disponha os nossos corações a darem-se generosa e entusiàsticamentB ao bamdito labor da Acção Católica. Depois, promooendo nêsse dia uma jeroorosa comunhão gert~l, em que não só nenhuma jõcista falte, ma~: que a mocidade da• no1sas aldeias, na sua totalidade, se associe a nós. OriOnizando sessões de propaganda, caracteristicamente jacistas e práticas, que dêem a conhe· ~er o ic/eal e os métodos do nosso mooimento. Tudo feito , estd dQro, d~baixo do conheci"'eT'!to e dircctrizea da Hierarquia. E com a /esta da Cristo /?.ei, principia um nooo ano de traltall.o . '[ ~fTI êle de ser, de grande, de intensa actividade. A /. A. C. F. está decidida a realizar o seu VQsto objectivo: conquistar para as nossas fileiras tôdas as raparigas do meio rural, c por meio delas, conseguir restituir o Cristo 11. alma do nosso pooo

camp~sino, a alma do povo português. Mas a /. A. C. F. só poderá realizar o seu fim com a cola· boração generosa de todos os centros, que são as células do movimento. Essas células devem ter muita vida e vigor, assim assegurarão a influência e vitalidade da aS&ociação. É por isso que ao principiar êde novo período, a/. A. C. F., conta muito c om as orações e a acção das suas queridas Dirigentes; ela pede-lhes que intensifiquem a sua vida sobrenatural, redobrem de generosidade na sua bela missão, e sigam com disciplina e alegria tôdas as directrizes do movimento geral. Animadas destas boas disposições m etamo-nos de alma e coração ao trabalho! Por Crísto R ei, tôdas unidas, Vamos de novo j azer cristão O grande povo de Portugal!

Maria B. f. de C. B. P.10 Geral da]. A . C. F.

N. da R.- Pede-se aos centros que realizarem solenemente a festa de Cristo Rei, de não se esquecerem de mandar uma notícia para o SecretariJU!p Geral - Poço Novo, 35 - Lisboa.

No Mercado - cEm que pen.sas. menina? Es· tu tlo calada ... » -o Tia Roaa! Estou ~lada porque já é ttrde e e.tnda tenho êste barro todo!» - cMas tu vendes sempre... V e lA a minha sardlnhn! Ainda nlio ganhe! para pagar a. despesa e :lá lá. vai mais de metade!• - cTalve;~; ainda venda me.lo &liume.

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Jesus Impera

E:.tava sendo examin!!,do de dou· trina crisü um rapi!zola~ i q ijem o pàroco preguntou; - ~uantos deuses há.? - Sr. Padre, es~ PI~gunta ~ mujto funda. Pªra mim; pregunte-me algnma coisa n;J.ais fácil , - Onde está Dellli? - Não ~i; o que sei é que JDe p1.-gunta. o mais difícil. - Quem é Jes1,1s .Cristo? - O sr. ~dre não sabe que ando sempre no campo e que não conheço ninguém? Ent.io que é o gue s!bcs? diz lá ... A ladainha. Pois se sabes a lª'daínha, dize: e já. não sabt-s pouco; ~oe a dasua& bem está.s aprovado. - Sim senhor, vá. lá dizendo, que eu digo - or! pro nobis.

O dia da Fe~ta de Cristo-Rei, no últirQo domJngo d e outubro, 6 tí!mbélll c dia da Acção ~tólica. E neste soltme dia. é oportuno meditarmos sóbre a realeza d e J esus. O Sagrado Coração de Jesus ó !!-quêle .Co~o que palpitou de amor por nós durant~ a sua vida. mortal, que foi ~tra­ vcs~do pela lança. do soldado no cimo ·do Calvário e que se conserva vivo e glorioso no Santíssimo Sacrd.menro. E tsse Coração SacratíliSimo, fornalha. de !JnOr e refúgio das ªlmas, vence, reina ~ impera. Vtnceu Herodes gue tentara matá.-lo, venceu os seus íoimigcs que l.llntas ,vezes tram!U'am !!, sua perda, venceu a própria morte ressuscitando ao terceiro dia, venceu o demónio -abrindo à.s almas as portas do céu, venceu os herejes e perseguidores da Igreja atravez os séculos, e vence ainda hoje indiferença de tantos e o dcsprêso de muitos. E Jesus não vence !J.penas, reina. Reina, e tem direito a reinar. Os títulos da sua realeza são a criação, ~ pma. coi.;a. muito usada. a conservação e a redenção. Sem ser mesa. nem cadeira. Foi tle que nos criou, é &le qpe Quando a perde, <lo costurei.q, BOi conserva. e foi &1~ que nos te· Fica logo atrapalhada. miu. Abre o bico, f~cha. o bico, Se &le reina, impera, porque não Tal e qual um paso;arioho. se compreende um Rei que não teRasga a cstopa, rasga o linho: nha autoridade, que não mand!!, que Sua vida é só rasgar; não domine. Graças a Deus, ainda ~ias para el~ t~balbar bá muitas almas onde &!e vive, onde Met<:m-lhe os dedos nos olhos :Ele reina e . onde &le impera, e se Sem pengo de a cegar. muitos aíoda. andam longt; de J csus, (A tes{)IJra )_ -6 porque não O conhecem, é porql,le nunca estudaram as suas perfeições, a sua beleza, a sua misericórdia e o seu amor infinito. Queridas Jacistas, não sejamos do Íldmero d ebSas infeliz~ almas que .JJ~o conhecem a Jesus. Estudemo·Lo para O servirmos e para O amarmos. Fui há dias, mesmo à. po_rta No gr~nde dia d!!- Acção Católica e Da igreja de Belém .. dd. ~ealeza de Jesus, consagremo· Ela saía da Missa -nos inteirament~ ~le, e sejamos E é/e di~se cu111 desdem: almas reparadoras, porque a devoção ao Coração de Jesus tem um duplo - Pois tu ve11s da Missa? O q11lr fim: amar e reparar. 1\fas repatar 6 Ai11da cais tia tolice? compensar. Compensemos, pois, Ja· e b~m idiota quem cr8! cistas, Je.;us de ~otas faltas que se Não existe Detts! - D isse. cometem. comungando freqüente e ff>.rvorosamente, e tendo nós WD!!, viD isse; Mas, ao fa,;Obillo, da. mais pura, mais santa, mais cris· Senhor de ta11la esperteza tã, mais apostólica, mais conforme Retru~ou, com mttito tino, com o seu divin<? Coração. E5~a htlmífde campon8sa: P. G,

odever da rellíião

ª'

Adivinha

lnteligênciax cultas

ª'

- Ol/111: 11as 11ossas aldeias Todos são ,;risliios, à antiga. {)111 t mha as suas ideias, Só conheço uma rapariga . -

Uma c~ave ~o ~éu

- E o11de está? D esejo vA·la, {VOlvi o outf'o, sorri4ent1) S11ja feia, oz' seja bela, · Dev• su inteli~!fnle.

Um valente v~t~raoo cai ferido por vma. bal!!o e conduzem-no l!O hospital. Hostil às religiosas, trata nos primeiros dias dum modo iníquo a. ITmã. que o assilite. lfas, vencido pela virtudes da religj~. peçle-lhe que o instrua. a. fundo na religião ~ escuta-i com a. fé e docilidade dum menino. - · Irmã. - pregunta um dia que signifi~ essa série de contas que al leva. e que rep!SS!j, mui~s vezts pelos dedos? A religiosa, exp1ica-lhe o que é 9

-11 fácil, e a entrada ~ francar V etzlta prestar-lhe homltttlgem: 11 a mi;1ha bu"a brancf, Qu1 está além, tra estalag11n! Fica o parvo a ard11r em ira1 Anl1 a resposta acert.a.a. .Em volto a çente qu11 ouvira, Solta ~Iegre g~rgalfJa.da!

P.

D. Maria. Antónia. acabava de al· maçar cÓm o seu pai, um vélho ma. gistraJ(I rcíormado havia loogos ~os. quando, como todos ç:; dias, lh!' trouxeram o correio. - Uma. Ciil't4 da. .Maria Luísa, pai, disse ao reconhecer a letra. da. sobri· u.. ............. fiM •• ,... folio,_ .. - .... .., .., • • "'""" nliou ,.,. oi1 D1iul .....-.e CU1A II(U. · nha. sôbre um dos sobrescritos . w-. •• - Lê depressa., filha.. Há uns pouh • ......_.._ . . . . . . . lotoll\ore ....._ coiuo ;,'-'--'" cos de dias que a pequena. nãQ ~s· ...... 1 "''* ,,,... ... ,..McitMtttos • tefritMntOI ..,,...,;, e i Mi· cr(;vc: já. estava a c~tra nhar.. , retor~ tAte I IIUIM-frt 4e nÍtN 4otftt1S. O MU tf.ftiMttdO .......... quiu o anciao com ternura . t . . . cwe Hi"""'" •tó .....,_ - • ~ • 4..;, ..,., lJ . Maria. Antóni!!, ri!5gou Q enve~'""'#e"' j •ie .,. - · - ~"" c;c4e m COftti•nsa. Só lope e começou: t"MiNM fftltuf.ar..,... • ' - " ' •• com o Mu en4ezfço. .Minha q uerid!J. Tia. O mundo anda todo em guerra: íora,rn os italianos contra os abexins, ~ agora os espanhóis uns contra os outros, ou antes os espanhóis coutra os oolchcvistas e Deus sabe Quando a &'tnte pár!J. um pouco a o que !inda está p~a vir! anumerar por alto os pa1scs c igreLISBOA. Como nós deve ·-os rezar para pejas em que já se pn:~ta culto a Nos· dir a Deus mi..ericórdia e perdão e sa St:nhora da Fá.tima. fica l.'l>pantaque continue favorecendo Portugal o 43 Jo c com razão. wm a espteial prqtecçãJ que lhe tem .Não há. continente ntm raça que dispen~adol .... Remeta-me gratls e sem mats despezas o llvro HE~. não conht=Ça. e venere pit·dosa.ru~ute Pard. merecermos e»ta graça tão cO novo método de recuperar e conser var a saúde, , a Virg~m Sanu~sima 1>0b tss:). ião grande, també~ nós, as raparigas da quer ida in vÇ>caç.io. Nome ........................................... .................... ............................ .. Juventude Católica Feminina, esta. Por tôda a parte a sua imag~em se mos em gn"rra, ao~mC>l> em «camMorada .... _ ........... , ...... , ...... : ............................................. , .................... .. ergue compa~~tva c bela na sua enpanha» não ~ mapeita extremista cantador<~, simplicidade. . que pretende fazer a felicidade cjo Concelho . -.... ..... .......................... ................................. , .......... ........... . Servem-lhe de pc:~nha aqui altares ll)nndo ao tiro, à bombft. e tudo inricos, cheios de.. lu z~~ c das mais micendiando, mas à m:u. :ira ;otuefismosas flon:s, altm p:>br(:s nu::;as ou tll, com um sorriso e um~ bQa pala.· prateleiras que a piedade vteste gravra nos láb~Cl>, ~nimando e entusias. ciosamente. mando as outras Taparigas a seg·ujPortugal no c.Qntiutntc e nas ilhas, rem o nosso exemplo, no Ultramar, em África., na 1ndia Tenho tido tanto que fazer com os e na. Chipa. levanta-lhe templos, não oossl)s 11movimentos de tropas», que conttntc de lhe oferecer um em cae.sta sema.p.a me at.;a;~i uns dias ~ da peito genulnamento.~ português. t:&:rcver·lhe. Peça. ao Avô que desculAgor:t &ào os próprios paíst:s espe, sim? traujeiros. · Estamos em guerra contra a imo· O Bra:;il. a Polónia, a Lituânia, a rn.lide.de Jas praias; encetámos .êste Alemaoba, a. França, a China e vi~ ano uma gq.nde «campanha de a. rias miswes lhe e-dificam templos, lhe . ne;.ameoto moral» do nosso litoral ~. erguem altares, lhe levantam ima· querida Tia., embora. as más lín«uas gens. afirmem o contrário, m:litas vitórias Coisa curiosa 6 tambt:~ que a já tem conseguido ~ J. C. F.: = · imag<m de No5sa ~~hora vê-se em 1 ~m tentado fazer muita troça de As ov41s o lemlh Ju~rom ao lanche des "el\st igrejas maJl'Slosas e em pobres barnó.s, oteter-nos ~ ridículo, chamar. Sar41nhao de Canoarva. racas como a da Zune de Paris. -nos bota de elástico, mocidade murEm Ponugof os mono6s ~ run""" oo lot>che Mas onde quer que se lhe preste cha e não sei que mais, unicamente dos folnos Sardinhas ... ~ ollftlefOIO •*· culto ficará mais Lt:la &e fôr fei til pegoco, _ , . , , _ colónco, bem condunenlado, porque prezamos a nOSSi. dignidade las mãos privilc·giadas do artitita q11e $0botoo/s-. e quó" 101olossomilówl de raparigas e a queremos defender tô<.la a gente conhece c aprecia o mas que nos il~;:ortal Vozes... du~ N6o ,. esqueço cSo cho>e poro obrv o lalo dcs s..dinhat de eon-vo. chcn. dum bom lonc:he. certo quadrúpede não chegam ao Sr. José Ferreira Thedim céu, oA:o 6 verd!ide?. - e •as nossas afinna.çiíes de f6, de que quer~m~ Coronado apr~entar-t~OI por tód& a parte .como SANTO TIRSO t~i•t4.• e .ex.!gir • noss~ Vl'l~ o am· que é o autor da imageuzíoha. qu. 1>-~ente cnstão a que temos direito v4i atrair para Deus os corações dos lo que 1á devem chegar d ireitinhas!..: nossos irmãos portu~uel>es na. capeliApi!Sar de tudc, às vezes metem nha d(l Zone em Paris. raiva, essas pe!.60as que ae julgam VINHO BRA,.CO cef'illi do espírito, 1Ut dizem 1 .e&el'O. vem tolic~ $tiD contai O que todos ESPECIAL Antigo Forno da ..tlegrlq. d.e j' dev~m ter tido é uma grau~ dePAi(A silusão , ao verificarem, in loco, quanM. &. Cavalarta & c.• Suc.ru Luio dos Aviadores to fo~ deaeabidu e f~ de pmTelefone n . ll. lt!GU4 póslte, U lU&$ Cl'&~l de ma.a c6S• Esta. acre:1lte.da casa fabrica com to... higiene, a..ss.elo e eSlllêro, tO<ia a quaEm vão esperaram ver-nos apare· Udade de pão de trtgo, tlno e de taCola• lo1Jç8.1, Yldros mtr1uo•·", tatlli mUla, e broa. cer com os des&jeit?-dos fatos de baP EDIDOS • buraco. na.11 panelas. tíoaa. ~te., re~;ia· Pastelaria. doces flnos. Tudo com nho do skulo passado. Os 11.0!50! Produtos de 1.• qualidade. ljl)do ao lume. ál:ll<L fria e a ferver, A I1QS511. dev!sa é servir bem, para ANTóNIO DE OLIVEIRA íat"S do c:ónwia., moderaes, ela. 1>6 41 ,·erdadeiro o 4a. ma1·ea Qato Preto, servir semvre. · • pntes • dCS!fio tôdas as tneninas Pedido~ 11. a~êocja Dowus, Rocio 93. Aldeia Nova - Norte qu~ tomam banbo de umaillot11 a:m J - Llshoa. 'l'eler. 22382. A Yenda. na.a Imagcn.'> com um metr.J de alt ucostas, para u~a corrida d!! natação... 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Como Nossa Senhora da Fátima se

F!~MlCU GüfiHt 16, 8. ~a Escola rolilécnica, 18 N.

COUPAO

o __ Se eu Ú\'Cr& e::;ta devpção duran~ ! VIda militifl que rico de graças estaria agora) I•orém, farei quantQ puder para rehaver o pe!dido. Fê~ os seus cálculos t:>ôbre o que podia. rc~r C!!da. di~ . e prop~·se a tarefa de r~peti-lo doz~ vezes. . - .Mas, sabe quanto lh~ resta de y1· da?. pregunta-lhe a. Irmã. - Não - responde-porém, D~us prolong11r-ma-i até complc~r o. rosários corre:;pondcOlfS aos meu~ trinta. anos de ~>erviço. Deus prem1ou t:Sla fé; I! conserva~o do cnférmo era um .verdadeiro prodígio. Ao cabo de noventa e dois dias, o bravo militar, ao concluir o último .rosário, mo;rw como um justo, O Rosário é uma chave do Céu!... Sobr!t'tudo durante o mês de Outubro, consagrado duma maneira particular a Maria Raíoha do SS.m• Rosário, não deixemos passar um ~ dia sem lhe oferecermos ~St!:! preito de amor filial. Ela própria no-lo rt;· comendou cm Fátima. Para nós, jacistas, o santo rosário Jeve ser uma das principais armas a que devemos recorrer para alcançar vitórias no campo do Apostolado. Devemos trazê-lo sempre connosco, e ao mena. a. ter~ parte do rosário, rezemo-lo , todos os dias da. nossa vida. Prestaremos assim à ss.w• Virgem umij, hÕmenagtm que lhe é sumamente agra.· dávc;J, e alcançan:mC>l> a sua valiosís· sim~ protecção e o despacho de tôdas as nossas súplicas. Pio IX, grande devoto do SS. mo Rosário, deixou aos fiéis, como úl· tirna lembrança, esta exortação; «Recitai tôdas ªs noites, com a vossa famtlia, o Rosário, e~ oração tão simple:;, tão bela e tão rica d e indulgências. ~ a. última palavra qu~ vos dirijo, a última r~rdªção q u• VOS deÍXO>I~

-------**------Receita para viver sem cruz Às jacistas que acharem muito d"· ra e pezada a cruz que têm d~ leVai tlesta vida, vamos indicar-l/Jes g pra· neirl! de viverem sem cru:. O · almas at,-ibuladas, alegrai-vos; vão ac«b<u as :!!_Ossas tribulações/ Du· vidais? Ate11dei ao seguinte: O pdro~;o de certa freguesia, para expli,;ar melhor aos seus paroquianos !'l que era " cruz da Y.id4, pegou 1111 dois pedaços d11 madeira, um comprido e Otlt!Q "'"to, e dirigiu·se-lhes 11os seguintes termos: - V6de, t~~eus .filhos; o pedaço mais comprido ~ a vontade de Deus, e o Jlt«is cur.to 8 a váss{! v,o11tade. Po11de a l!QS§a vo 11• tads em linha ,;om a vontade de Deus, e não obtereis nenlÍuma cruz· ponde·a at,.avessa1a, e logo ela s~ fomúJrá. Expmmmtai, queridas Jacistas: conformai a voss(J vontade com a vontade de Deus, 6 logo lereis a~;ba· da a felicidade neste nmndo. Assim VIVereis S/1111 cruz, porque est!! tt@ I! mais do que " nossa relutân,;ia ~ cumprir a vontade de Deus. Dizei sinceraptellte: sejl! feita a J!.!)SS!! :!l.OI~-o tade~

a

CCONT@ por Maria da fátima

100.000 ~ graiisl

wmpadece dos pooresinbos

ROliário e as graç.as que al~~ quem

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JJ~I

Nn.o compre ao acaso . ~ • PELlCULA VERICHRO-

Anedota

1

Na testa de Eristo Rei

..

Jesos vence -,esns retoa Idià_::~~t:.~~=~ sold~do

ce veràadel... Venha a nós o vosso reino!» - ~tPols bem, como aprcndem011 ~os Mtl.lodoa; de quem 6 o reino? - cOe Deuu. - cQuem é o Rel ?» - cCrlsto». - cE nós somos membros do corpo mlstlco de Crlato desde o baptismo por wo quando estamos n a iraça de Deus, quando fazemos apostolado, quando resamos, e mestno quando trabalhamos ... » ~ cJá compreendo é Cristo que vive em mim quem vai salvar e5llil6 almas ... concluiu .ytlnha..s pensativa ... como Isto é bonltol» - cVão pela igreja pedir a Noaso Senhor q ue o ..eu relno che~~tue até essas alminhas! acon.selhou Tere»a. - cVamos e pediremos também que vá c:onnasco e fale pela nOS$& bo~ pois se não levarmos Jesus às almas mas eu q ueria Ir com a Mario. t. do uAo con.segulremos trazi-la.t a Juun. Manuel da Lui.ia a ver d.o baptlZóWo dos !!lhos... » Matal4" de S. Gent - cOral Nlo te rales por isso, cachopa! Baptiza tu os que J)eus te cler, q uando c~rea. e deixa 16. os outros». ESTUDO PARA OUTUBRO - cSlm senhora I Com que entic deiXem lá os outros... êles que se arranjem... Bonito! entrevelo a Maria q ue chese.va. com e. Anlnhe.s. - cAh 1 Tu já ven.s e carreiada des~ rcli,iilo é o couhc;;il)lcJlto da di. de ..... n sa maneira ! Santo nome de J esus! yindadc,~ unido ao serv1~0 cus, Tio masra!» e a uma. conduta cooforme com a - cNão Se afliJa Tl Rosa estou à vontade de Deus. moda!» A religião é antes de tudo o negó- cBem te ralas tu com modas!» cio princiP:~l e o Lt:m m~is útil e - cOra ~! Ve!a» e levantando o mais nect:ssário à. vida, porque só el4 lenço mostrou-lhe o cabelo rapado à satisfaz tôdas as no.:,;as h:gií.iRlas asescovinha. pirações, e no;; conduz à felicidade - cDaqul a p:>uco está ;. moda da eterna. J . I. c. F.», concluiu a Aninhas rinO culto iuterno consil>te uos actos do. «< Teres!nha, acrescentou ela d<t íoteligência I! da vontade, ptlos pousando a ~sta carregada de com- quais nós adoramoti a Deus comü nos· pras~. eu compreendo o que é e. J. A. so Criador, damos-Lhe acção de gra.c. F. e a J . O. C. F. mas a J . I . C. F . ças, como nosso Bemfcitor, e O amaé que não <l,eve ter que fazer ... » mos, por ser a. bondade e i 'beleza - cEstá. enianada, Aninhas são e.s iclinitas. Jlciltas que melhor podem trabalhar A rehgião 6, efectivamente, uma. por que elas têm o tempo mais li- lu:t divina. para a nossa inteligência, vre de obrlic.çees e serviços». porq OJ,e nos revela o fim da vida, o - cMas o que têm elas para fazer?» camipho q1.1e para Já nos conduz, e - cOh Aninhas! Então t u ~ co- a única yerd~de que devemos senheces a divisa de tõ~ a Juventude : guir. cLe:va~ J esus às almas trazer as alAlém disso dá. à nossa vontade mas a. Jesus?!» exclamou a Maria uma fórça. sobrehumana para. pratiadmirada. car acções nobres, dominar as más - cSlm Já tinha lldo e cantado inclina~õc-s, e procurar o supremo também, mas ... estas coisas vão se en- bem, que é Deus. tendendo aos poucos» ... respondeu ela Mas sendo Deus, o nosso Pai, o embaraçada. cAs vezes nlio se pensa ~osso Criador, o n~5o maior Bembem ... » feitor, o nosso melhor amigo, é a -Pois menina estas coisas são pa- $le, que devemos recorrer nas nos· ra pensar». S.:ls necessidades, por intermédio da Tóc!M riram e a Teresa prei>.Wtou: oração. cO!ça, Apinhas, Já te iOvemou? ... Já E sendo a oração uma elevação da n~ te:n que fazer?» alma. para Deus, nela devemos diri- eNio. Agora vinha 'SÓ a ver gfr até ~~e tôdas as potências do nostõda.s e conversar da n ossa J. so esp_írito: a inteligênci1!, pensando O, F .». n':Ele; a memória. e~uecendo tôdas - «Entic, taça uma coisa: vá em as cojsas tem"nas; e o cor;t.ÇiW, re· meu l~ar com a Maria li. do Manuel gozijando-pos por conversarmos com da Lul.sa, Eu la mail a Maria falar· &le. -lhe em ~aptlzar os filhos... Plc&va Por isso, só o simples facto de ]>Cnlogo a saber como ae deva· Jesua -.s sarruos em Deus {sem levantar pa~ almas e ae trazem as almas a Jesus», :Ele o cor,açâ9 com af.:ctQ) não é uma - cMaa Tereslnha eu n ão posso 1r oração, porque os demóniC>l> também no seu luiar. Como é q ue helode c.on- pensam em Deus, e contudo não vencer Q sr. Manuel! 56 se a Nula oram. Como conclusão não e:;queça.dwer tudo... , mos estes pensamentC>l> de ;;:ianto - cEnt;4o tu lmaJina.s que sou eu .fúoJJSO .Mari<\ jje Ligório: (<Quem ora ou me1m1o a Teresa que convence- salva--ee certamente, quem não ora, mos alguém?!» con<l,eea-sc certamente•. - cHie entendo.. ,» Sejamos, portaoliQ, !limas de ora.çi;i.o - cOlha Anlnhas», explicou a Te- bem feita, e ~oer.i certi a nossa sal. da J . A. C. P. vaç.io et;rua.. 1'. G,

concurso de elegância, nem so fala! Quanto m'!is bonitos não são os nos· sos fatos! Sabe, Tiazinha, que se esgotam em Lísboa, quantos ..e têm manda: do fazer? I O don<~ ~ ~ que disSQ se encarregou anda muito arreliado, «porque as senhoras o deviam tez prevenido mais cedo; 3.6Sim não ae pôde forn~er coo,veuient~mente ~ tempo ~ hor.u.>~~ A menina que vende os fatós afie. ma que iOdos que vt:m «é u~1 ·ar qu"e lhe aá>l e outro dia um dono doutro estabelecimento pediu, por fa.. vor, que lhe deixássemos lá um dos nos:;os fatos, porque utêm sido muito procutad;)S I! uão tinha neuhu~ dêste modêlon... Os jornais de modas trazem todos fatos d~ banho que 6 uma vergonha:. mas as raparigas da Juventude cà. tólica Portuguesa, em voz de se deixarem escravizàr pela moda- e acei· tarem dOcilmente t ôdas as -suas imt posições, estão·lhe ditando leis. Conte lá. esta ao AvO, Tias!nh!, que êle gOsta, com certeza. Nós somos novas, queremos ir pa. ra a praia brincar, correr, tomar ba,. nho, nadar, mas somos acima de tu· do cristãs,.. aquêles que 14 f~r~ hão-de dar por isso! A garantia do nosso _p restígio d~ mulheres, e~t.á. u~ respe1tq .que IOU• bermos impo!1 Está certo ter caridade com os qu~ (Conttn!UJ M

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LfollOJ' COita - POrto, 2Dtoo; Ma. 11.& {ta bel RU!ISO- Cabeço d.t Vide, utOO; Ana Dias Leite Serze.!'), 20e00:. Luci~ /ot.QU!Ila - ArÇIUCa, · 2osoo: !4.v1a :Diu x.to • ""'tro ,_.

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_VO%. DA FATIMA_

p e a Da z oSr., ~ispo ~e Lei ri~ mandou que a intenção da Missa de Comunhão. geral nas peregrinações ao Santuárjo

_··-···_··_··_···_··~··_···_··_··_···~··_··_da_fa_tJ~ma~fo_ss_e_aphcada pela Paz em Espanha, avisando os fiéis para orarem pela mesma inte~ção Graças de Nossa Senhora da Fátima r- f · Há um mês que a Espnnbã está dada inteira i ó s9 moia ver(.} ade.

tõ~udo inundada. de &unnue <.los seus

filhos.

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Qqe pensar de tudo aquilo pois não é possível pensar arrora aoutro uss~nto? o l}s joruai~ ele cacla dia vêm clleios de uotíciru., que dei:s:am a. ic~te honorizada . E quando isto é a.s~1w, f.:om notícia~ dispensas, que Mrá quandcr"'um d1a ba reünir eru vglume tõda essa. cloc'ument:l.ç{io ,\lorrend.a l A não ser taln?z o q,u~ se passqu na Imensa Rú&úa, nos primeirps anos ,Jo t·cgiwe bolchevista, e que ~ .Europa e o mundo ainda. imverleJtal.4-ente conhct.-em, a takcz -não ve.nham a conheQer perfeiUuuente nuucn, não há memória. nos anais de todos• o;:; povos U.o uma <.levasta_çj,p ws~i.w, ~o mou,umentos e de \'1ilas. Há atrocidnCC's que excedem U::i ~ue cometeram o.s povos mais bát:l.uuos. Ctrnif1ciua:o que pareeimu panl. SCWIH'Ii:t banidas até das próprwg guerras, que nunca se fize* J:am com brandurasJ voltaram a \el-SC n~1? JA\IS cil-ili&ado, r epeti~s lJUr ti>da a. pa.rta onde as hord~u• tocl..-t~gcns c:)ti\•eram à sólta, '-Q.tc_, Uu cht:garcm a1:1 armas do c~él'C1to a lmpór a ordem e a casti.;,ur o~ cr1mmoscs. t\ão é IU~u in tt:nto perder tempo J1. l'ltar exemplos. Vamos U. !.aiz do Ulfll.

A rdiZ do ma! Não á preciso cout:mltar gt~voh,tOleij pa.ra. enco.q.tr,ar nel~s exposta e provada. a. raíz do mal. llastu. unt h \'l·inho de poucos c~nta­ vos1 e neto um capitulozinho que ,w 1ntitula.: ma1ídamento.s da ki de

400

pe..,J

O Catecismo I .Aprendem~, quando nos ensina14u,a ~ doutrina, que doa de:tO maJLd~mcntoa três pertencem à honra

de. Deus -

e ,os outrgs

,.@.lto do pró:s:1mo .••

sett

!.O pro: )

Os outros sete... A rafz do mal que afli~:e e innn-

d~ ~· ••ngu. "·sociedades contemporaueas está n1sto: qq.e se JUlgou 1 tier possível - {já. não fnlo dos colllUDistaa que nio reconllecem os dez muudnmeutos)..,.....,a.ceite,r os tr.ês mandamentos e desprezar os outros

~ cel'to <1ue de um Indo está. uma civiJi~a«;.ão sem Deus tottthnen-

te .sem Deus, qqe pública e

ofici~l­

mente proclau1a e propa.g.ll o ateíl:lmo; m~~ qão 6 ,·crdt\do que do outro l.ac.lo cstej~ uma ci,· ili~açüo cristi, totalmeut. crist;t que pública. e oficialmente prool~rua e pt·opag;ue as doutrinns do cristianismo. Pois bem: prc:.:iSt?mos agora. melhor esta. ideia. Coucedautos que o mal <.lu. ..b0Cicda4e uctuul contra a qual se lan\am as horda~ dos t:.em-Deus, não ,·eiu d;~ ausência toW de c ri stiaui~mo uos que !Se dtzem tt!·U,t[os 1 ll,eAl pu. rejeJ\'ilO total dos mandament.ls Ou. lei de Deus uos que não :sendo cristão~ pre~nde­ t·am gon~rnar po,•os p.indu. com o fundamento dn. treuc;a. em D<t3us. Mas oonf'essemo!f qua !>e niio haYiu. ausêncíq, total du nceitaçio dos ~~andamentos da. lei de Deus 1 ha\"la a rejeição na prática dos úl· tiruos ,sete, ua<iucles que se referem no prO\·eito du prÓ:l.lruo.,. Tulerava.·se 1 era. mesmo chique afectu.r·se um certo religiosismo, quau~ am; três primeiros ruund<\mentos1 qua ::.e r eferiam à honra de Deus. Mas quanto aoti ·outros sete, àqueles cm que e.:.~ava. o pro.veito do próximo, leis e costumes pareciam apost ados em os de~aeo­ nhecer, em o~ ,nenqsprezar, em os violar ... Educavo.m-se as crianças nas Cl · cola_s sem respeito a pais o mães, sem fund.a.mento n enhum moral em que êsse respeito ass.eutasse 1 qu~r t>al'a. COIU os pais quer para com o próximo 1 poJ·quo Jie ba.nía. Q fUJldamento religioso· , deixou-se fav.er propakançla de Ódio e extermínio, anunciando-se · claramente programas de matança; corrompeu-se POJ.' todos os meios a moeidade e exaltou-~e por tôda a parte entre os adultos a lt1s.úria1 o roubo, punido qt.J~ndo a delõC:Obertp 1 praticou*~ em mil forP1U nas relações sociais i falsos testemunhos, cubiças de pessoas e coisas do pr6ximG - numa pala.\·r~ : os outros sete man<]Q.mentos - fu..se dêles tá boa nza ... Q\,lanQo, pa melhor das hip6tesf!~ 1 &e não negavam tebricnmente, violavam-se na. prática ...

Mandamentos e remédios

Gr.a os mandnmento.s dn, lei <le Deus eram o remédio, que Deus tinha. receitado para. os males da so1011>-·ciedade humana .em todos os temQuaudo &e diz e se ~&cr~:1 e agora, pos. Porque Deus criara. os hoque a. luta que se está. travando mens e sabia bem o uso que êles ~m Bspnnbn. ja. não é só uma. luta poderiam fazer da liberdade e 9.ue Interna. e:utJ:e duas eorrentes de JocieP~Jdes huiU&nllS estar~am u opinHio daquele país 1 mas sim a lu- sujeitas a doenças, e a. Sagr;tda tu. eutre duas ti\7ilizações : entre a Escritura lá diz que D~us Jez c:~ uclvilizaçãou dos sem Deus comu- TÚVel& UI$ flUÇúe& .. , n istal:l, e a civiliz.a~·õ.o cristã - diz. Üi e:ran4es trataçlcs de econo.. -se ll_w~ irase que sgrada t1 primei..J'A vjstai que paf~e el>pJ'iuür UP.\4 mia. e 'luestões _sociais não dizem grande verdade, e que por isso se outra t'O.uta por outras palavras ... rcvcte sém e:s:amo. ilu" nã.o é verdade, não é a verB. ii. lM•ç&

cu I to de NA ALEMANHA

No Oriente Alemão Na véspe:·a do di~ 13 de Junho C<llll 11 aprovação de S. Em."" o Sr. Cardial Bertram em Tinz 1. . \.:... rlt es..au • .colocop-s.e nnte S. SO\ene peVQÇãO da tarde no altar mór da !sreja p~roqulal, a estátua da Rainha dD ~19 ~amo orago. A .;mtlga !gr~Ja c!St.Ercien.se é consagrada à. Assunção de Nossa Senhora. Assim ~ ~or!lllu agora 'l'inz um novo S3Jl· luárlo da F;l.tima, que é o pr~. melro na parte oriental alemã. 4-x;>e~ar - de todos os ob,stáculos a ~xcelsa !la!nha cto ROsário ttcou <~Jdo Piidroelra de Til\z, pois ~e111pre é e será verdaele: Marta v~nce! ~ ela 11uem escolhe os lu. gare~, dQnde a sua aCÇ~ bené!l. ca )Ol'epararâ o !'e\llado de JIOQ Filho. o rev. pároco Jor~e Bujakowsky numa tocante alocução conmnlcou. em primeiro lugar, aos seus paroquianos a graça. de gue ffilffl obieeto. Enqu;mto "" clln• tova o belo cântico ...~v• Maris SteltB>, benzeu a im~ge"l que, já

mo.s mais uma vez os seus remé<Uoti d-, cati:1 vuleram. Nceta. altura, depois de tanto tem.po de tratamento e d~ lanta. des~~ feita sem resultado, lembrei-me de recorrer e. Nossa Senhora d& Fi.Uma.

çipalmeotc na. pa.rte tQ.terlpr do corpo. A-pesar !i~ todos os cuidado~:~ e êlo do seu médico assistente, nAo obteve de&C<t.n&o ulgum senão depoll de se !rioc1ooar oom o. agua. do Santué.rlo da. Fá.ttqte.. A cura nAo se th

que ou me curasse os meus ouvidOõ ow ao menos me desso ala'~aa melhorp.s. Os soccorros de Nossa Senha.. ro não se fizera::n esperar pois, logo no dia scsutnte eucontrel scnsfvets melhoras que de dia. para. dta têru q.umenta.l!o gre.çn.s à Nossa boa Mfte do Céu. Com a publlcação 4esta graçn. na .voz da Fátima» Que prometi 1\s.sinar por tôda a mlllha. v~da, fica asslm cumprido o resto da. promessa. QUe ftz à Nossa. tão boa G qQer1da Mi\e do Céu. Escadinhas da Portn. do Carro-Lisboa Em 10 de Setembro de l93i to! enviada. a. esta. Redacoão a oogulnte carlltarcoztno Jacinto ta. COJ!l pedido de publlcaçãq: «Graças a Deus Nosto senhor c i • • • Sant.issim:l. Virgem Nossa Senhora du Rosário da. Fátlma por me.is um~ aran· D, Maria Dion isia Fr:rreira - PôYto de graça que do Céu recebi: -·diz: «Tendo alcançado duas graças ~ .5fl!r1a havU. bast~Lntes mêses Pu~ muito 1tPI.V:rt\'ntes por intermédio de ma. forte c1·upção no rbsto. Tendp N.· S.u. da Fatima e tendo prOmetido feito vê.rioa trataruentas parecll\ ter publlcá-la:s np seu jornal, vsnho mulder,apar.?c14o o mal, mas paseado to reconhecida. agl'fldecer as cur&s qu~ :pc:n.'co tempo voltou a manUestar-sc me forar!l conccaldas.» com maior Intensidade e então já o. Zulmira da Encarn~Joto-Liiria­ r.ão obedecia no med.ican;~ento. Eu es- diz: cVenho por ést{' melo Qgradecer tava desanimada pois vlo. com trls- wna. graç::~o particulat' que recebi por te.ea. que J:C levantavam pelM e as lntermêtiio de N.' S." do Rosé.rio da manchas vermelhas e as borbulhas au· Fâ.Uma.» n:.entav.:an cada vez mais apnrecendo Joao de Oliveira - Ollva is-Lisboa ~mbep1 nas pálpebras o QJJ~ bastan· tem uma fllha M.a Adellna de Je-te me essustcva. No ,;nte.nto. desde sw - que durante um cno tinha. o prinpiplo I.~ia a. N.• Senhora que contint~.a.mente ataques a. proase dlgnas:;e deçnrar-me um reruédto travam. Chegou a. perder QUe o andar. Os .::ne curasse. rem~dlos não a curavam de maneira. 1\lg".:ma.s F ~zoas aconselha-vam-me que cs pais, J~ quásl desanimados, Q.Uc consultasse um especialista; ou· a N .a s.· dando a beber tre.s acc:;nsel~a.va.m.-me ..:> uso da Aau:J. recorreram A. menina a il,gua. do S:tntué.rlo. A de Nossa. Sedlora da Fé.ttma. Eu, pe- dcente obteve rápidas melhoras que dmdo sempre a. pr::~ teccão de Noss.a agredcce;.· n N.• 6.& no Santuá.Senhora, la esperando qu~ & medicina velo me curasse. :nas o meu rOsto c.pre- rio da Fátima.. o, Maria tia Conoeiçlo, - Moita sentaya..Ee de tal maneira. que, por Santa -diz: cPeço a. fineza de publi11m, até me custava aparecer na. ?ua Assim passei desde Julho do e.no JX1.5- car no jornal a. teguinte ara&a. e vAsado até · Mato do ano corrent&. Mas rias que Nossa. Senh:>ra.. me tem conno dia 13 de Maio, quando rezava. ao cedido. AcP,ando-Ille eu durante 16 meSflll melo dia, sentl. uma fé mais viva. e uma. confiança sem limites na. pro. com fortes dorE:s de estômago, que não coliservava. a. comida, nem. meste.c~ão dQ Nossa S?nhcr~ que vezes sem conto tem vindo em meu auxilio mo leite, e ten<lQ cOllsultado Q médie prtnciplel nesse inst:mte uma novc- co Que por vãrlas vazes me receitava n., em honra ciAt Nossa. Senhora. da Fâ- remédios que ainda me aume-nta.v&m tl.m!i> $Upll~n,çl~lhe me alcançQ..sse de me.l.s as dores, vendo ou ,que d~sto seu diviQ.o Filho a. grande grarr.a. da medo não lograva. sa.üde recorri a. N.a minha cura. Principiei a. ba.rihar o s.• da. Fâttma. pedindo-lhe numa norOsto com a. bendita. água. da. Fâ.tlma e !t'ena. que me melho!'B.SF.e de forma que EJ. beber U!,mbém alguma, fazendo a pudesse comer de tõdas as comidas. pron:essa. a N.a Senhora de publicar Tendo-me achado boe. agradeço a g~ ç.1. que N.a. s.• me concedeu.» C[tQ l!otfcla. na «Voz da. Fátlma~ se • D. Maria Adelaide Lisboa minha querida. MAe do Céu me oonce,. deSSe o q_ue eu ).he J:-adia. Santo r~ ~ndo reocbld? uma graça. de N.• s.a médio que Deus se dignou enviar-me da Fãtfma. vem J:'C:(lir a publlcação pela bel}.dita. Mão de Sua Mãe San- n :t. c:Vo:5 dQ. PU.tma. a-fim-de tornar tlaaimaJ No dl& segulnt• prinetp&et p. pUbliCo Q teu reconhecimento parJl ~ntir melhora!i QUI de dia para di& cem a. Mãe do Céu. se toram ace~tua.ndo, e hoje estou cu.o. Branca .losefina Lima L, -Lisboa re.da., pelo Que, cheia de gra.tfdAo dou agradece .i. S. S. Virgem, N." St sempre multas graQ&s a Nosso Senhor da Ft\tlma. a. graça, de, por sua. Ine a Sua e llQSfõa Mãe rd"$!1& Sap.tr.st~ tercessão, Óbter a. cura de uma doenQP. ttlJL Nossa ~nhor,a. do Ro~rlo ~ 1.,;.m t3Jlto gra'lt: de que ~u marido l"á.ttma. fot atacado no ano passado. Alcanhõee, Setembro de 1934. - João Batista Fael - Portalegre, Maria Lttisa Gocttnfto Leiria diz: - cCheio de reconhecimento p.ra com N .• ..s.a da Fátima., agradeço pUblicamente no seu jornal. come prometi, diversas graoas particular~ que por tão boa. Mãe tne fomm dlsHavia mal& de 20 anos que eu sofrifl _ de utnll terrivel 1n!la.rr.açio QOS ou- pens:ldas. vidos. - o. ~ndida Lemos - Povoa de Em pequeno doeram-me muito varz:im, dt.z: - •MUlto reeon~clda deitando nojento pus, ficando de ~l para com N086a Senhora tla. Fé.tima forma Q.UD num <leles abrll..l--88 uma. a.a:rade~,;.o, oomp prometi, por meio dp ferida Q~ QUé.~i dtàriamente deit~ !*!U Jornalzil)ho, dlveree.s graças que va abundante pus e me Impedia o por ti.o boa. M!ie alcancei d& Nosso ouvir. O outro ouvido do qual ainda. Senhor.• ouvia, bem coq~.ecou tllmbéqt a in!la.- o. Maria da conceiolo P. Fortunll1 ma• fechandq-ae-me de vez em QU8ll- - serzldo - G::tia agradece a N.' do a. ponto de por êle também Ja não s.a da. Fâtima duas graças tempoouvir . rats que alcançou do Céu por sua. Comecei ent!i.o e. eon&ultar os espe- maternal protecção. o . Regin·a Lampreia - Beja. agra.cialistas de doencu dO& o~vldos; fui a wn que me mandou aplicar gltcet1- dece a N.• S.• do Rosã.rio dtl. Fátima. na fêmea., á~ oxigenada. ete. !'lz uma. sraçe.. que lhe fol concedida. e este-s tn:.tamentos dumnte seis llle&ea que, cltz. ser de grande utilidade pa~ a. sua familla. . seguidos mas qué.s1 sem resultado. - o. Mar•a Madalena Ferr81ra de FUi em seguida. 1rt outro es1--.ec1alista vêrsõs tnãS como os outl'O'a, .eem I'fP" Vasconcelos - R i od~tdes, pnvta. um que rr{6 prescreveu medlcamentos dl- ano, diz, nã:o podia descansar por cau-

de entAQ não ma11 - sent1u tiio horrfveia dort"s, dizendo .sentir-se Já coml))etamer:t~ bem. - D. Maria .losé da conceiçlo Sarzedela - Anciao1 diz que, em vis-tn 4umo. pancaQa de que fôr& vf~l­ tna, 13e lhe tormara num tios bracos um ubcesso enorme. Os mêdlcos da região dcchtm.rd.m-lhe que só em Coimbra poderia. ser convenientemente tratado, e que era. necessãrla. a maior ugência, altás correr1:l o .perigo de ter de sofrer a amputação do braço. Ao ouvll· estas coisas entregotJ.-se tmedlat;:uneute !\ prot.ecção de N.• S.• da Fátima n. quem tt:z as suas promessas, e, graças a Ela, obte\o·e a. cure. sem que 10sse necessá.r1o sair de sua casa pa1-a. Ir aos médicos a Coimbl'a comv lhe hav1n sido dito. - D. Mariana Pontes Saraiva- Frea. munde 1 durunte três anos, d,iz, foi ,·fttmt. de vâ.rlos ataques que a prostravam por completo. Qem como dum sotrtmcnto no estômago que a não deixava tomar os alin::.entos de que nece&&!t:lv& para. a conscrw.çiio da. sus e:dstf:nctll. Depois de t~r recon1do, .!õCm resultado à. med!cln:l, recorreu também a. N. • S.a. da. Fátima de quem obtc\·e a. saUdc de que tanto necessitava. e que reconh..:cidcmente aqui vem agradecer, - U. Eul ália Vieira Casais Gaia, tendo recebido do ~u duas graças por int:~rce ssão de N.• S." da F'áttma., pede aqui seJa. m anifestado o seu reconhecimento sincero por tão valiQ# sos favores. O. Maria d~t Jesus P6tto 1 ob-teve por interméalo de N ,a S.• da. Fâ.tlma um fe.võr multo grande dO Céu pelo qual deseja. manifestar aqut o seu &eQ.tldo reconhecimento a. tão boa. e misericordiosa. Mãe. O. Laurinda de Jesus Valente Santiago da Guarda, teve uma filha. Que nàsceu com um grande defeito corporal. Invocado etu seu fa.vor o auxilio da Mediação de N.• S.a da Fti..tlma a quem !ora.m feitas algumn... promessas, obteve a cura de sua filho., favOr êste que reconhecidamente ~ul vem. a'gradecer. '· O, Maria do Carmo Machado (1Jhto 1 ~creve dizendo o segutr.to: -«lr.do à Fé.tima. no. }."l!regrinação d~ Mato de 1933 declaro ter sido contemplada com uma. graça da. Virgem Mãe do Oéu. Foi o seguinte: estava impossibilitada de ::mdq.r como o prova o atestado do meu médJco as.siBtente. Quando fui para. o pavilhão dos doentes para af assistir li. S. Mias& e l B6nçlo do 88. sacramento ia ampo.ra.da po~ duas serv1tas, por não poder and~r sem auxilio de nlg'-Jêm. Acabadas as cerimónlaõ senti-me maís forte e comecei a. and2..r sem a.uxillo de peS&O& alguma. De entio para. cá, hé. Jâ. um ano, tenho c.onttnuado seml'r& bem. 1 :Por Uo grande favor, rendo 1\ Virgem S3utf11Sima. as mais fervOol'osas e &lnccra.s acções de graças. D, Jr1aria Teresa Le itlo - P6rlo, obteve para ·.tm sacerdote seu tio um lavür multo grande por intercessão de N.t 5.• da Fátima. a quem deseja render e.qul as suas sinceras acções de graças. - Joio Correia da Sil"a - Para· flh,_, de Ceia, tendo alcençado ume. ~rraça. temporal por intercessão de N.· S.a da li'átima., •sradece à. Sua. Celeste Demfeltora. o grande favor que lhe alcançou do ceu. - .loaquim Ferreira Maria -Pedropm Grande, durante um periodo de nove anos, diz tc'r recebido por tntercesMo de N.• S.a da Pátlm& divers&e graças espirituais e terQ.porajs que, reconhecido, aqui deseja publlcamente agradecer. ' - O, Margarida Valente d1Aimeida - Gaia, ter..do recebido por~ in(frce&aão de Nossa. Senhora 4&. Fátima diversas graças particulares, deseja, cu. mo prometeu, agradecê-las publi~ mente pov. meto .da. cVc;;~ c!~ lf'áttma ~ .

pe:;Undo-lhe de todo o !llCU

coraçíio

NO CONTINENTE

Agradecimento

Inflamação nos ouvidos

Nossa Se!lhora da F~thjia deRadolfzell e arredores. Esperávamos ansiosamente o lila 13 de Abril para, pela primeira vez, nos ser dado depôr aos J1ês de Npssa Senhora da Fátima a.B Iiassa.s orações, os nossos rogos e o nosso amor. o alvo da peregrinação era a lindlslm:J. Capala da floresta consagràpa ~ l'f= Senhora das DOres, Oilde, no Domingo dt

:~::ti.h06,

Em Maria · ~ain (Allgau) Já há bastantç tempq que III! Igrejas de peregrinações sõbre o Kobel parto de Augsburgo e em wemding ao norte da diocese dt.! Augsburgo a)Jriram as suas portas aos amigos da Fátlma. Desde 13 de Abril de 1936 os devotos de Nossa Se!lhora da Fátima reünem-se também no sul d~ diocese tectos os dias 1~ do. més e para êste fim escolhe-

primeiro d!J. desta novena, !Ora ram o

ant; i~o e vener~do San-

I:W,

Q14elrs. l'ill~ Jllostrar-8\l 11radectdo 11 Ralllhp. PQ R<~sárlo pela escolha que b en!gnam~lll!l fê~ da !lOOila fre&\lesta! Queira tambérr, Ieda a pa1·1e oriental ll.!emA, e t6da o, !!!Irei& alcai\Qar a sua reuovaçlo peht mcrc6 e bonda.de. da

Medianeira de tódas a-s

gra~as!

Em Radolh:ell

ajudou-nos atguma coisa nos pr imeiros dias da fundação, segundo a sua po.lítica. colonial modelar. Os nossos

colocada e benztda uma singela imagem de Nm~s;:L Senhora da Fátima. A está~~ assenta sõbre uma peanh~ de carvalho il. ''Olta da qual foram colocadas 13 velas simbólica. !onn~11do o ;no · nogro.ma de liossa senhor;_l,

o

conjunto, adornado de d~U­

~"11

dois Irmãos puzeram- se logo ao trabalho, um como provisor p&ra nos arranjar os aUmentos pre-

_t_u_á-r!_o_._m_o_r_ia._n_o_d-:e--:~c:~c-a-:rl,-a-::R~a-.-ln;

que está situado a meia hora Nesselwang, sôbre um.a montanha de 900 metros de altura e qU2 oferece uma vista magrúfica sôbre os montes do Allgãu e do TJrol. Para a. primeira solenidade da peregrinação da Fátima: que se efectuou na 2." feira da Páscoa, com sermão, procissão e MiE~ cantada, apareceram, a~ar d o frio invernal, uns 200 peregrinos forasteiros. No dia 13 de Ma!o subiu o nú-

d~

flóres broncas. produzia uma maravilhosa tmpres~ão sO bre os piedoso& peregrinos. Tinham vindo çêrc;> de trezentos cantando e reEando do mais intimo dM seus comovid~ cora - mero dos 'romeiros de fora, a çOes. 400. Respirav&-se em tudo a p!."eAlegres cânticos marianas ensença. da Mãe do C'!u, a sua in- chf"i'am o vasto recinto da nOfSa tercessão e o seu amor . igreja. na qual se venera há sé-· Ali, onde tantas Criaturas pie- culos Nossa Genhor:i4.. Do mesmo ·dosas e confiantes fazem ecoru: modo produziu geral contentaas suap preces e cân \ii c os em mento ~ grande entusiasmo peadoração a Deus, não pode Ma- las acontecimentos da Fáttma. ria Santíssima deixar de aten- urna conferência com projecções der os nossos rogos . que, duranl;{o C:.uas horas a sr." Em silêncio, prometemos voltar Doutora. Grommes, de Muntall sempre e cada vez em maior nú- ( Leonrodstra~e 47J, teve a bonmero thelos de ft e amor. E d~de de Jal!l!r nuJlla grande sala quando, finalmente, ao toque das da hospedaria. O terceiro dia da ~\v~ .,.M?.rta.s:.· o pequeno sino Fátima 13 de J unhe> em J,l:ar!a faz ecoar, no melancólico entar- Rain p aS&Ju-se mptto bem. Houve sermão e, em seguida ê.ecer da floresta, o seu (:E o Verto se féz. carne ~ . a sorridente tlo- ~issa. solene cóm o Santiasimo :esta, as ervas, as flores, os :.n1- exposto, durante a qual se canma1zinhos e a criação intet:·2 taram cànticos ao S antíssimo e suspendem por um momento, a a Nossa Senhora. respiração para, a s~u modo, re- NO PAíS DE CANOA zarem as (:Avé-Marias.,.

l

1

Profurtdamcnte comovidos e subjugados abandonamos a Ca-

••~allaha

d.\ O.....t.o

&QI

Jla<lolbcU -

Alent&J~hll

caminho de ferro de Lobito para o Congo belga que atravessa a col~nta pOrtuguesa de Angola (Afrlca ocidental portuguesa) na direcção de sudoeste a nordeste. Todo <> pais de Ganda, cêrCll. de 150.000 habitantes era todo pagão em 1927. As Mlsstles vizinhas - Huna e Caconda ao sul. Huambo-Qu!Pelo e B:Plundo a lfste, Novo-Redondo ao norte t.õdas com falta de pessoa.!, tinham bastante que fazer com a evangelização do próprio terrftór!o. Solicitado p,x multas suplicas, Mgr. Kell!ng, exigiu de outras Missões o sacrifieio de dois Padres e dois Irmãos, e mandou-nos em Julho de 1927 para o pais de Ganda. - Puzemos com o consentimento dos Superiores, a nova Missão debaixo da protecção de Nossa Senhora da Fátima, cujo culto naquele tempo se estendia em Angola e o fu tu r'> mostrou que noo dirlgimus a. uma excelente medianeira e Padroeir a. O Govêrrlo

A oerunda fet;·a, dll Páieoa da 1936 ficará indelcvelmelltJ grii>· vada. na. memória dos devotes de

C sanruano de Maria Rai;, centro de devoç~o a jlloss~ Senhora da Fáti111a

'

esperJ~,r e, itaçns a N.• Senha~. ,des.

Senhora da. Fát1 ma

N.

f do alto do '!ltar-mór, olhava pa. ra ps ~elos. (~ o que mail; cativa e'!' Npss~ Senhora da Fátima. é que olha com tant,. bondade ,Para. os homens, os 5\lliS fi . lhos!) Depois cpnsagrou a Nossa Senllora, numa breve fórmula, todos os lares (la p;uóquia, ass m como o lugar, as casas, o g~do e os camPQII e sQilretl!dp ~· almas. O teçho !la> festlvld~li• foi qepots uma procl84áo Ál' v~las em yolta d~ jgreja, ,llei\IIjdO O ll)Od!lo QOS grandes ~ant~artos <le 1'41i+1!'- A Ben!)Jio 1111 santii!Simo flacramenq, com Q •I..apdate> e 11 <S,Ivo> f~l 9 eqcerrarMI\to 1!1\ prpcl•-

~~~ta~~,;:.~;g~oh~!~"cori~~~!o" :.~=~%~o~~~;fota;lrei~·.J~~ 1110~0

A v i 5o Não ê pos•ível publicar os rel~tórios das graEas logo q.,e são e,.vi~dos à Redacção. Por isso ficam arquivados esperando a ve"' d~ sua publicação. Os que actu~lme~te vão sendo p~blicad9s estão já à esper.a há cerca de dojs anps.

(África Ocidental Por-

!Jel~ c a floreEtll, traz:!'l\do para _ tuguesa ) nossas casas as bênça.oS' da Mt\1. i Gana a csi-a :situada a 253 Km. lkl Céul . ~ ~~i' C9Sti!o. •l.C!d~ !L~ Unb!\ do 1

mtnu os DO

~UV8~0

O fermento de Cristo O comt:P-dre Reinaldo, cxpli· _priedad~. Jt yer como na Espanha, ca-me uma co1sa?. l<ra~, Bél~iq~., etc. são poderosas Duas que seJam, ~ eu soubc:r, ~!I JJiventudes socialistas e c.omunisoompadre Simplicio! . ~· O!l ~n~ o com~dr~ que os - .sab~ com certeza. porque and~ Aorrores da nossa ,vizi:qba. nação nãq enf~nnbado no a~sunto . Qu~ vem a obçd.{SCe~ ! um plano or~ni~~ ser IS\9 de }AC, ]EC, )IC, JOC, JU<? pelas f>ssociações vermelhas I, Tenho v1sto esS<l$ c01s;s n~ JOq1a1s, - ~iPl , isso ; o qui! s~er~ ouvi mas conf~sso qu~ .nun~ Ove qued! dizer1 E Q mesmo ~ns~ das greves para dec1frar ad.ivmh~ nem ~- e Pesordtl}S qpe tepl havido DOU;tras das. _ Agorª' u~ para. ai abrev1~- .PiÇ,ÓeS, cQmo ~ FJ1lQ~ p ~ BélgitiJr"s pq.r~ tudo quanto há e m~1s Cói: •çho .qu~ tu4o aquilg • mexido alguPlêl çoisa, ;J. ponto que só qutCJ. Ptl~ t:<Wi: ~oc~~õ~s, ·· · estiver em graça d~ Deus é que os Tal qqai, J:Optpadre. já veja percebe. . que ps feU!J conhecimQntos não sã~ - Em graça de Deus prfCisaiQ.Oj tã.p ~im,l•s ço~o p seq noiQe ind.itc?9S de and~r, com~dre Simplício. c,a, 1• 011, SI os ~\IS fje agrqpam e Nao pa~ c::\~1únr erugn)aS, mas p~~ .Atgalti~ PJU<~t p mal, ~ãg teremos salvar a ah:pa, que é a charada p1a1s ntls obrjp.çãQ de nQs ~grupar e pr.. importante que l:iOmQS cbam~dos a ganiu.f Pflfi 4 bem? · rcsolv~r... -. Sim, é razoável; mai eotãp qual - Conco~do, mas o COJ:?padre po- vem a. ~er g fim das Juventlldes ea.. nha*me aqu1Io em pratos lim~. qu~ t:ólicas?, · eu para ? Natal mando--lhe a. casa um - EtQ primeiCQ luga r, folllLlr çcistãos. instruídos ~ .sem vergonbii- de quebra-pmhões... _- Se íõsse um pe~: .. Alês eu praticarem ~ sua fé. Depois, dar fôrnao lhe levo nada pel~ hçao. Ora va- ça. ~ união ~ gente moça, pafi' que ffiOS ~á: . quere dizer Juventu.qe-. fCSISta ~ OJlda de d~smo~izaçâo que A. stgn1f1ca Agrícol~;. C. católica. tudq @.Illfaça~ Po~tanto, JAC lê-se ass1m: JuvuluAlém di~o. fazer de cada cristão d.tJ _Agrdria. Católica.. ~o as asso- u~ ªpósíolQ, pa.ra. conqp.istar p seu e1açoes dos JOvens lavn:do.res ou que ~!o. O!$ seus anJigos, os st::us coleno campo ganham a. sua v1da. .. ps dq trabi!)bo, pªm Cristo ... E - .A..h! agora entc~do, porque J'l quandQ .iS assõçiaçôes operárias ::;e me fala em por:uguêsl E a!i out@s encontc~em em plenQ desenvolvi.. letras também. sao Juventudes,( mentQ, poderão também defender 'os - Nem .ma1s n~m menos. JEC é s~us interêsses temporais. a Juvmtude Escolar ~atólica. A~~an- Mas. compadre Rein~ldo, não gc os estudantes de liceus e colégu}s. lhe parece qpe biJ.s~ria. umi asso~ é a..piVentudç lndepeudent• Ca· çjação para. tpdos os católicos? tól1ca. Sao aquêles .que pertencem à - N~o. Cad~ çlasse gosta de se classe burguesa, md~pcndentes do a.SSPciar CQl:Q os da mesma. classe. E tr.!balho, que nem sao cs~udf!ntes, ~ influ~i!lt de cad; um sQ 6 efi<;az nem lavradores nem ope~nos. J.9C no próprio meio, na ela~ a que peré a ]uvt~ntude <?PertirtCJ · C"~ól.aca . tence. Os faPricantes hão-de ser os ~n:"preende. operá;1os de fábqcas e apóstolos dos fabriqmtes, os es.tu. ohcmas, ca1xeuos, empregados, fun- dantes dos estudantes etc c~onários. públicos e a~istas dCI yá- E ~mbém há Para ~s casados nas profissões. ]UC é a ]Hventude e ~ IS mulheres~ -Universitdria Cqtóltt:a . São os douto.. - .....: Há, com~dre: Há as Ligas par~, os estud;mtes dos Cursos &qpe- ra. homens ~dos, para muiberes nores. . casadas, e as Juventudes feminuias .. :- - ó compadre Remalj:lo, parà qq_e -. M!ls antig~mente nã~ era nada sao essas J u.ventudes tO<!as? Pira disto, com~dre Reinaldo! ~atar. es~anhó1s, se êles y1erem por - Não, não. compadre. .Ma.a Dão al aba lxo. d . v! ~nt;as coi&a.s no.vas no cnundo?J 0 campa re está a bnncar, mas Antigamente também não havia auoihe que a mocidade de boje tem tomÓ'IIeis, nem · electricidade nem u~a. ~erra. tr~11_1e~da a. ~ostentar, telefone, nem- ªviões, nem rádio! O Sao ?JUitos os 1n1m~gos que tentam Q}undo nunca pári e nós, os católi: desonen~-Ja. S ~ cmefQa. des~or;tlj.- c~. temos que lhe 1!-COmpanhar a z~dor, sao os h':·-ros e JOrna.ts ím- marcha, 5;e não queremos ficar para. tOdas as trás! Hoj~ todos se organizam para. ptos, é o comu~1~mo suas formas e fe1bc;>s, sao os resp~i- tudo. até para. jogar o foot-ball; 6 tos humanos, é a. propagan<!J. que se oreciso que os católicos se organi· ~az por tOda a pa..rte eontra a Igre- iem parª' defenderem a. sua fé, para' Ja. e sua. dO~tnna, é a C!;)rruçâo ajudarem o cler~. que bem pouco é,· dos costumes, sao as modas provoca. a cristianizar a sociedade, e para. darderas,. é a desvergonba das praias.. mos fOrça uns aos outros no - cumE o p10r é que o ~al está. organizado primento dos deveres religiosos! Ao ver ~ nossa. união, que faz a; e trabalha P?r ahstar. gente debaixo d: s~a bandeua ~tâ.mca. Há assada- f&rça., o mundo respeitar-nos-c\ e ad: çoes. de propó:.1to para guerrear {1. mir.lr-~·á, os covardea e medrosos IgreJa e roubar li crep~a b cria.nÇ45, resolver-ae-io a. vir Q.té nós e a seaos estudantes, aos jovens, outras cieda.de há-de ir levedando com o fer· par,. P~mora.liqr ~s raparigas e mu- mento *de ~isto, · até que haja ~ lheres, outras para combater a fa.. só rebanho c um só Pastor! !:Uília, a .autoridade, a pá.trlê, A.JlrP: .,~~-. ~n(slo

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Nota do Mês

Pois, lS~ d_uas mitos erguidas ao Céu derrotam maiS tnlmigos do que um ~xérctto bem apetrechado e aguer.rtdo, qual não se-rá a !Orça dessas mesmas mllo3 suplicantes munidas dessa arma misteriosa e diV>ina, cujo alvo é o próprio Coraçao de Marta e indirectamente o de J e-

Quis Nossa Senhora que a prtmetra e últtma das suas apa.-· riç/Jes na Fátima fósse respectivamente nos do14 meses do ano que a S. Igreja particularmente lhe consagra. Seria J'OUco ou nada acer.tado atrilmir tal ~us?l cdincidéncia a uma simples caEstá devoçllo, como tOdas as sualidade, em que a nossa M4e outras do ramo MartanO, penedo Ctu ndo tivesse algum de- trou e criou ratzçs pr.otundas na signio espeCial, Aparecendo pela. vida crtstll • Piedosa do nosso primeira vez em mato - no ~s povo. das flores, ~ quis ela e!l'tnarNilo vllo longe os tempos (e - nos qtte as 'IJOssas almas devem ajnda /Wie conservamos déSses ser jardins bem cultivadoB, onde exemplos) em que pelas nossas desabrochem as mais vartadas aldeias tora. depois da ceia, vie mimosas flores espirituais, que nham tqdos l'ara a rua, a diss4o as ttirtudes: Descendo 1Jela frutar os encantos da nott~. em última vez a esttt. Terra que é amtaavel cavaqueira. até• que sua, no mé~ rJp Rosário, veto ela um do bancto erguia a t•o.a mats r ecordar-nos essa devoç4o tilo ~to e dapa iniCio ci re•a. l':ra o anttga e sempre tilo nova em ~rr;o em Comum. Da soleira de frutos de btnçllo e salvaçllo. p cada ttma das habit4ç6es maLs Rosd.rto t a devoçtfo mariana vizinhas respOndia um grupO de por exceMncia, coroa e alma de VOZtll, roucas do sol e do vento, t{Jdas as outras, Sflpertor 11 tudo !IJ.as !rlln<XIs e ptedosàs. Era a quanto no género se pode ofere- fus4o dos corações ligados pelos cer a Maria Santissima. mesmos sentimentos, pela caSe assim nllo fósse, nllo o ti- deia de quro de Marta Santissinha eltJ apreasntado a B. Do- ma a prender a terra ao Céu e mingos como única arma capa3 11s almas a Deus! de aniquilar a here1ja que ne.s&e B~IOB te'I'IJOI êsses em que a tempo roia as almas e a Frarz..çci; palavra «Comunismo, nd'o .tinha nem tllo pouco t<f'fa brilhado em atnda entrado no vocabulário Lourd.es acompa,nha:ndo BBr.nar- fJopUl~r! E. nem por isso havia dete na recttaç/lp dp ,...,.,, ou numos alegria, :r>aa e feliCidade na Fátima, recomet~ctando com no, in4tV.i<luos, nas tarnaias e inslsténcia eua encantadora de- na '!QÇ!fo ... voçcfo. Na verdade, nada· ma13 Na obra de restauraçllo da viseria preciso para a redaur.agt!o da erist/1 ~ Portugal, em que da vida crista nas socfJldades e ~~ estamos empenhados. ndo rem.éctio de todos os males de 1Klil•mos esquecer o pedido da; que eras sofrem ao presente, do Jl!lle jeito a todo• nós por inque isto:- r.ecttar dfàriamente tiiTmédto dos pastOTinhos. cada cristllo e cada Jamllfa o trte mt~ t ocast4o oportunct ROsário ou G Ttrt;o de Na••a se- para J16RMJ!1n.Os ntle e o vornhora. 1"0. em proltica ROl nosaos la• A experitncia feita por S. Do- re& q~e ai11da ' ' ufanam ào nominho$ no seu tempo, a!ndll htt· d~ cristãos. ;e daria os me&mo3 frutos. Fernlo Pires

cisos, o outro como mestre de obra para construir os edtficios r,ecessãrios. Em pauco tempo se fizeram uma C'a.pela prov1sôria, uma casa para o ~oal da Missão e uma outt·a com escola para os a.Iunos da Missão e os órfãos, as necessárias oficinas (carpintaria, forja, alfaiataria e sapataria) e um forno de tijolos. - Un1 doi P adres ocupou-se na direcçi\<> da M!$Sâo e a Instrução dos 50 alunos, que formamos para cateQulstas no Internato da .Mis- -nos 140 escolas. 5.000 crlstlioo o são. - O outro Padre princl·· ma.ls de '3.000 eatectlmenos. No ano de 1936 flzemoo 1.850 piou com as viagens avostóllcas para erigir escolas em todo o baptlsn!llll, do~ qua.ls 9j)O de pafs, IY.Jr meio das quais se de- adultos, 750 de crtapçaa e 011 T~B­ sellvolve prõprlamente a acção tantes de moribundos. No meh !tr.odlata da M!ssã.o. A Providên- mo ano d!stribuiram-oe 53.000 cia divina permitiu que encon- comunhtles com uma. m6d!a. <1~ trassemos alguns jóvens dóceis I~ por cada c~tlio a<lulto, o que sabiam ler, e nos ped-iram número das eomunhOes nu 1 ., para ensinar o cato11cismo na &:• feiras do SaJrado Coraç~o sua &Ideia, lnstru!mo-los o me- elevou-se em 1935 a 600, no mh lhor posslvel para o seu impor- de fevereiro de 1938 a. 7110' e em tante cargo e junto com os mes- março a 1.100. Na última. fest~ tres pouco a pouco formados na da Páscoa dlltr!IJ!ifr~Wl-H 1.600 escola da Missão, tornaram-se comunhOer. No Seminário 111enor em breve um precioso auxiiio. receberam-se 15 a!ljilo~ np!ISAI!, - No N~ta! de )929 pod!amos dos quais dG!a jol. Jl&IMl'a.m , . . já baptizar os primeiros 80 bem o Seminário m~lor q~ tem preparados catecúmenos. O !lÚ· ra mero das escolas já passava de a nossa. Missão de ~&I~il; 1 fi· 100. - Quando em 1932 veto um lósofo~ e • teólogos prepuam-se terceiro Padre. éste já poudo agora ali para o saeerdóc!o, o ocupar-se especialmente no ter- l>rlme!ro sacerdote lndlgena, sa!ritório do norte da nossa Mis- dQ do Semlná!.io de Ganda ajusão, separado do sul por gran- da agora eflcazmeate na U<1SSJI diosas montanhas e por isso de Missão na cura. das almas, o nosso cuidado pr!J)cll)a! é ditlcll acesso; e fundou no ano seguinte a Missão Independente a construção duma. l&r~ja para de • B alombo, que · actualmente a. M!ssãp. Igreja de Noua Sonhocor.ta 130 escolas. 3.000 cristãos ra da. Fátima. A capela provJ&ó· e outros cate.cúm el}OS. - Na ria do• primeiros tempos é Cí\(la .M!ss4~l-llfã.l Iili. Qalllla. !lca.r~· dl.l! mala lnsut!clente. <Ma. nz

rn•

telllOII ~~~~· vergonha. dela diante do &aJya<jor • de §ua 13antlsslma M~~. Já há qojs ano.s que '" fjzeraj21 a. lillcerces da.' nova IgreJa. maa 'Vimo-nos obrigados a relll8tcr a continuação da. construçl.o para melhores tempos gor falta de recursos, - em conseQUência .sobretudo do estrage> nos n.oeaos campaa causado pelos JafanflQtos. ~ A Capela actual, 1r~ça.s a Dcllll, enche-se todos os domingO!>; nos dias de festa te OJI que dizer du.., Missas de comunhlo para os homens e pa"' aa l!lulherea separadamente, e para a Missa da fe$ta juntam·•• aq ar livre. - Segundo as noc~dades da Missão terá que an a llqv& irrela bastante gran,de, comprimento 65 m. por 20 m. d~ 1ar1111ra. O nosso Irmã<> arqulteeto a construirá em tijolo (300.000 pouco mais ou me• nos). 4 divlpa Providência e à protecção da nossa boa Mãe do ceu, N01181l. Senhora da Fátima, conf!amoa esta !mportantt. Intenção. Eles ajudaram at6 agora, ajJlgarão também daqui em d!an~e P3fa SUii glória e salvação dos 'lOS~os qu~rldos pretinhos.


VOZ DA FATIMA

Fá~ima

CRUZADOS de PELA

Dois comícios... ·e um ~écimo I

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Thmm"

5

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-

m~~~f ~u~~:;~:a::ri~~~e:m-m~:!~

na. capital. a. reoeber Nostõo Senhor, ~ para cumprirem o Preceito. • 1.500: professores das universidades 8 ~ed~~c~en:i:~~~r:c.. advogados, •

multid.Oes; malt tomando os dois ext.remo3, decerto lica-se pei'to

:

4

E lembram~noe nós de tantos que

cta verdade se dissermo:; que assiStiram ao tcdo cem mil pel)Soas, :ua~ ~~~1\~s).ev~n~S.:o~ .. n~:Qu: • :l.nQ.Uenta mil em caoa uma. querem parecer e&pirito& .mperiore&... • Já não é mau. Foram cem mil pessoas, que durante algumas :

noras ouviram vários oraciore.; expar graudes \eL·dades sôbre a tremenda crise, que o mundo atravcss:>, e sóbre os perlg.os que u • ma~ de perto n os tocam, por &er po5$1Ve l a t ear-se em .or"uga1 essa fogueira, que está. devorando em Espanha tantas vidas, tantas r iQ.ueza.s modernas, que o trabalho pode reconstituir. e tantas rinuezas antigas, monumentos Qe inestimável valor ru:t1stico, "' pei'didos para sempre. E foi consolador ver como. t.anto numa como noutra asszm-

Foran::. ~rllllant.isslmas aa festas das bod::ta de prata do Em.·· card1al Le-me. Arcebispo do Rlo de Janeiro. e a. elas se aaoe1aram o Presidente da RepUblica Brunetra. 0 oovemo e 0 Em."'" Senhor cardlal Patriarca. de Lisboa. que se fe?. t'€prese ntar por Mons. dr. Mo.m.:el Anaqutm.

~~~~â.d~~ri~~r~~i~r:n~a~ ~~ai~ ~~m;i,~;L~~~~s ti':!~ài !~

•••

• • •

•.

~~s~~e:_~~;g;tad~ac~~~a e l~ls~a~;·g;

o legislador que uó Deus é o prlnciplo de tôda .a justiça; o sacerdo~e que :::.6 Dt.:u:. é a. origem e a causa oe todo 0 tem: e nQS.3aS miles louvam e .repetem Seu nome porque colocou na. rrontt> de seus filhos o sinal da. eterna. csperanca t r Demos I)eus nosama· e dado por il'aça5 Pâtrlu aes~ ler 1lXU' a que mos e d,e\'emos honrar e servir. M"antenhamos ardentes e puros O& &enU~ c•to'llc• oue nossos d a. J.' 1pais nentos .: .. :1\\&.rdaram. ~ ... &usteram.ente E ao levantar 0 nosso espirita para Deus. peçamos~Lbc que rclllt> ~mpre a paz 0 ~~~~t~! ~a~~ e sc~~roo cfu ~u~~~ de, ~rv.lndo os eternos ideais da Justiça, do Trabalho e do Eem.»

*

• • A felicidade de que gotam es vem -na aos eUl·op~us C{Ue lhes le varam a Boa Nova que é o Evangelho de Jesus Cristo! .Eram povos selvagens, e fOI?OS nos quem os t rouxe para a CtVi~ Uzação . Por isso mesmo, é triste que os - · aos paisI E in tzl 1w.s dê m 11çoes feliZf!lCflte estão a dá ... las.. . Mas o futuro há -de ser mais rlsJnho~ porque na Europa, em P ortugal, na pobre Espanha, etc. a Acçao Católica há-de preparar melh ores dias! Se os .catôllcos qaiserem. claro. tcs povos da América do Sul de-

-e

saudemos anossau banderr· a u U

Cada um

mensal da J. A.

-

c.

Redacçl.o: Lampu <l~.<li il\írtirn LISBOA·N.

.'. <(Jesus est&U connosco »

•••••••••a••••••••••••••••••••••••••••••

Desde a quaresma que não p erigosa p a ra o s b o ns costumes voltei •a escrever para o n osso da m ocidade .' Diz o rifão que Órgão mensal d a ]: A. C ., má's up e los serões a n d a m à solta os agora .apareço d.e n o vo a pôr as toleirõ es JJ e na verdade m u itas mãos na rabiça~ e faço-o p o r d ois motivos'. O primeiro é ,que lendo sem~ p re uO Arado » de fi~ a p a vio são poucos o s artigos que encontro feitos por Jacistas, e isto causa~me ~na . Diz o ditad o que ttArno r com a m o r se pa~ ga)) e qúe 11mão que r ecebe e não dá . merec e c o rtad a>J. Ora ecO Aradoo>ainda não dei~ xou uma única vez de n o s vir visitaT, d e n os. i n s truir c o m a s iUa s leituras. de n os. guia r com seus c o nselhos e d e nos fo r. ~1ar com os seus ensinamentos . 1 Mas êle não q u ere só dar , q u ere t ambém rece ber, além do nos~ 110 carin ho e d a n ossa dedica~ s ão; os nossos arti guit os.

pessoas servem~se d esta s o casiões para fazerem gala d a s sua s miséri as morais. Pois o s Jacistas devem pro~ c ede r c om muita prud ência: ou fugindo desaa.s oca siões de pe~ cado quando vêm que n ão serão c a p azes d e re sistir à tenta~ ção , ou f~zendo que êsses ajuntamentos sejam sérios sem c o n -tud o d e ixarem d e ser a le gres. E para consêrva r a alegria sã, a melhor maneira é conservar o ranCho su~penso da n a rrati va d u m co nto in teressante ou cantando quadra s b onita s c o m o p or exempl o aq u e las que uO Ara~

,s

don tem publicado. Rapazes! santifiq u emos nesta época c o mo em t ôdas o nosso

da -J. A 1 C.,

trabalho.

não deaa mmcmos; c ..om· u m j ....... u~ T erras da Gandara, Agôsto • l." .... co de boa vontade p odem o s to~ de' !936. dos os meSes e screve r _a lguma Manuel do A<ado coisinha c onforme pud ermos e aoubermos. Se fore m m al feitos os n o ss.os artigos . o s nossos suAos lavradores perio res aperfeiçoá-les-ão . Escreva m o s poiS para o nosso q ue· portugueses

-.........-•..

rido 11Aradou.

Com o lim de livrar o povo da.â más aJnda para. se propagar o wlto Lavrador. fundou--se o im peliu a {"egar n a pen a para óptunodoASanto lma~que d e Santo Isidro, a.bençOado e recomendado pelas autoredigir estas linhas, foi o facto lid&dea eclealUtlca,s. S. Ex.• Rev.m• o d e estarmos a go ra numa qua~ Senhor· Bfsw de Portalegre até lhe a. . be'nçilo do Sa.nto Pad:e Pio dra d o ano e m que nos d eve· t.rouxe XI. Delirantemente recebido lX"las popumos esforçar p ;r santificar o la.çOe& carupe6inas tem feito, merc~ de nosso trabalho. t a época das Deus 1tim bem extraort11nár1o. 1 Alem C1as indie&çõe& comuns e prã.descamisadas. ttcaa pilr& a Aarlcultur&, insere leltu As descamisadas (trabalho de r& esOOlhtd& par& oe D06SOS querldOIS

O segundo m oti \to q ue me folhinhas ·e

4

campone~.

descamisar o milho) são geral- !: P,reclllo qt~e todoii os católicos, es. POdalmente aQ.uele$ que tem inter~ mente feitas de n o ite, ao se· 8e6 l!gados à Lavoura, auxtuem esta

r ão, por grupos mais ou menos bo& fntcJativa. Há por w. tanto mau almanaqUe "que desorienta o povo! numerosos em que pre_ omtna Slcerdotes, ~ttemiDarltttas, iienhore 1 .empre a mocidade. e ~vathelrt:wuta Acção Católica.. et.. um uwkl -"l:apln • e t!C'az de prapQp.Dd:J Nêsàes ajuntamentos fala-•e rell'ilOSa To.;I.QS ~-licta.wn <iwn a.ltt4-.de tudo e de todos, arranJ· am-••· 'D&que e~ eate ' um doa mais próprlos paz:a. oe. ~ cam;tot, namoros, contatn~se históriaa e ~"nfat'"O, pois pOr t~& à tem . portuC1àOá.,' . cantam-se cant1gas. "' Cada . ~pla.r cumt. apeJ!.a . •so; Ora a verdade é nue as poé.. pelo oo~rtlo t7q: eat 26 ex. tem des-• • . .:t conto de .20 '7o . :todos os peilidos d e:~ t 1cas descam1sadâ.s, • ou desfo- vem aer ó.lrtgtdos n. Josê M11r1a. 'fele8 lL-d •·t · ·~- ~aJtasa..!~ - Run Bcmr.o'dim Rlbeil·o n.o ao }illl.. ;JlW íU.)(U<:lUildi})Ay ' .: . ' ...,.,. LI.>I>O;irJ i,

a .

1

e~or tQdos

d1 ~ãt~l 1, -43 -

Santifiquemos o nosso trabalho

E, caro s irmãos

U

A não ser que scjam<k\ medrdsos

-Que horrores, sr professor, 0 que os Jornais cont~ de Espa.nha.t

t;-q~eo~ea 1~u~eroa

:= f~t~: 1

da. douravam mp. boCado " püulacomo se costuro~:~. dizer ... _Até arrlpta! Que barbaridades! Nós de\·cmos amar a Deus e ao próxtmo. os comuniStas vê--se que têm tanta. raiva a. Deus coroo ao pról.1imo. _Meu caro, a Espanha. andava já. há. multo tora da. ordt.'1ll. Oometllam~se 16. mutto6 peados, peca.<los que bradavam ao Céu!... -Nosso Senhor faz como os médicas: em vendo um povo doonte, rt~lo chiar com uma. oataplasma. de papas, bt:m .38lptcacUnhas de moshlrda ... _ t da. Htatórta. E o doent• lá deit& r ora. os "'" ......._.mores . levanta. as rorças e às vezee, fica fino. ..,.~ -Estou conveDCido de que a. ~ panha. em pa.s~o a malc_ita. vat entrar por ~?<>m ccminho, ba~de tomar mais jutzo 1· De aSI);im 0 f'spero, e Uli o -Taml:X:m queira! -uma das coiSds que tem ind1 ~ inado mais e o que eles têm feito sorrer 1\s pobres mulheres. rtca.s ou pobres. freiras ou casadas: raz~laa a.ndar nuas pelas roas ... -Inda se tOsse só isso?

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1

lnstitufXI de serviço social e ensino familiar e domb tieD . Como se Prev~ arande concofrêne1a. ra os cursos. que come~ · DO ~ró;dmo mês de outubro, pede-se a. t.ôdaa as pessoaa do 5exo femtnlno que dc!>~!Jam seguir qualquer dêstes <:ursos se tn.screvam antes do run· d o ~ para. a.salm asaegura.orren t e m~. .rem 0 seu lun,r. \, Lembramos que 08 cursos dando ireito a diploma., se oom~m além. .<fo ensino teórico de exercfcloa n"""'tlcos · est -6 ~tos • e....... ~..~~ i A sede do instituto feliz tnt~ t 1va. da. Acção Catli.U.ca _ é no cam· dos Mártires da. Pâtria. 4a _ Lls-po

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N.

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ve~:d~~ g~~~nc!: ~i~~fesP~~u:g~

Comunismo... para os ou~oà

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Um mal para a slll!de e para a algibeira' Uma das lt:utações que cercam os no:::sos ravazt:~. t: a t..le fumar. h Uus quere:m ser omens. como se ser IWiilem consistisse nessas coisas, .eutros não. querem jutcr má figura (sempre os ma l at"los re:;pel·t.os b uma · nos!) e 1â. vai um cigarrinho. Como no comer e 110 coçar. o mau é prin~ · · capu~r.

Tom.1m~lhc 0 gô:;to, e t..l •.ti ~ pouco estão caídos uo vicio do tabaco. Um escritor portugu!s disse um dia que os rapazes que começam a ! u· mar para su homeus, são afinal ma~ cacos e burros, ou pior do que isso: pois só os macacos repetem tu do o que vêem fazer aos out.roo sem cuidar se Jil.t>S faz mal, e os burt"os comem a pa.lha que os sustenta, mas - não fazem o di~parate de a. fumar... A ideia que haviam de ter os ho~ meus de tr-..msformar os órgü.os res~ piratórios cm ... chaminé! ' A maior ncct!sSidadc do uosso cor~ · E·, 1St: comer al'1po e. a r~sp1raçao. mentos pouco sãos causa. indbposi· ções e nos vai tirando a saU~e. respirar ar viciado é estanno~nos a. eu~ v~oenar a pouco c pouco. Ora digaru~me os leitores que ar rrspirarão os ~ravos do praltr de fumar? , f:. possível que alguém reponte com a pªlavra. escrtwo que âtraz empre· guci. Mas é a triste verdª'de: no sé-culo XIX e no nosso não se falava senão em liberalismo, não se grita~ va senão liberdud8 - e, afinal, em grande parte por isso mesmo, a. cada pa s~ se Y~cm escravo!>: uns são cs~ . . 1 'A cra.vos d o \ 'ln 1lO, outros uo Jvf:O, outros do tabaco, outros duma mulher · q ue, sem ser a sua, lhe devora as al· gibeir-.t.S. Õutros ainda da maudrücc , E::tc., ele. · ( :'lias \ 'OI emos ao t..tbaco. Restn·rar é a nossa maior oece i· da.de. Nós pod<.:moS estar alguns dias S<'m comer, e uão m~rreremos por is~ w. )!tas. se. nos tavarem a boca e apertarem o nariz, basta que seja. cio.~ · t os, to.:m ' ·' c.hama r Jogo o co mmu ue sr. prior e mais o coveiro parª nos • razcr 0 enterro. C · onveru apon I~rmos que se dt:ve respirar só pelo tlariz: a boca. íêz·sc '·-1 l b eua para - e já - t a ar, comer c uao em pouco com que se entreter... :\fas pa..rà cnttndirrmos melhor OS in~ · d convenientes e !umar, diremos por hoje a1Jenas isto: no ar há vários ga~ d · • 1 6 ses · rnl!i ... urat ó os. e · n · s, · quan o resp1ramos, s apruve1tamos um dêle-s, o

Se lançarmos um rdptd.o olhar através dêsses. mundos cheios de colinas verctejantes e odorosos pomares, ser-nos-á tâcil verif icar que a hora prP.sente é hora de espcctativa, é hora de incerteza. Para onde caminharei a humanidade as~im nesta marcha deshatmónica e apressada? Para o abismo da m.iseria, da cor rupção e da perversilo . A ideologia modenta, revestindo-se do mais vart.egado matiz apressa u derrocada da civiUzaçdo. E porqué? Ve jamos. A Jatnilia, primeiro elo ozL cé lrt!a do ag;egado social, dtlue-se e apaga-se no montão de escombros a que as duas terríveis e ta tais palavras -socialismo e comunismo - reduzem os indefesos, os pobFês e os humildes. Alerta, rapãzes dos campos! Nestes sistemas politicas, Deus é esquecido; seus filhos psrseguidos e seus servidores martirizados! E nós, católicos de coraçao bem humano e almas ardendo no desejo de servir a causa de Deus. que é a nossa, que devemos jazer? Renegar a nossa fé? I sso nunca! Se somos católicos - mas verdadeiros - não nos envergo nhemos de declci.mar, alto e be1n alto: Jesus é nosso Pai; nós so 11iO$ Seus filhos e por isso que remos amd-Lo c servi ~ Lo! Cerremos cada ve::: mais as filetras àa Acção Católica. Com o nosso exemplo I nçamos com que os nossos irmdos nos a;udem nesta c.;ruzada a todo's os t !tulos nobre e honrosa. E de cabeça bem ergut.dtz. para o Céu, indicando assím o caminho da verdade e da fé, taçamcs de nossos peitos os canhões desta batalha. e de nossos actos, as pranadus no com.bC!te à fo.lsa ideologia que · tudo renega, que tudo an iqiltla, que tudo destrói. Nesta campanha Jesus está o;~igénio. conosco. tle é o nosso Chefe. •-,J,. (por Quando <1ualquor toi•·· Em frente, rapazes católicos. A ~ • vitória sorri r ~nos~á. JOSE CARDOSO TEIXEIRA (estt<tlante 1ectstaJ

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ACÇÃO CA. TóLI~<:;_A

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Qrande lição

ooro O'i seus vestidos mais ou me~ e tenhamos mêdo.. . nos tudcccntes. as suas conversas Pois se bá c1uem deixe de íazer o pareciam 11.ue andavam mesmo a. • • • •• • • a • • • • • • 8 • a • a • • a . prmocar. E então nas pralaa, - é que dev.t:, com medo dt! que o pà.dct~ melhor nem falar nisso ... «Estão Pl'eaos fio tarte de ca.xtaa ro ou a mulber do peixe façam tto-1!: com o sa.ngue dos Just':>& que mUitos comtmi~ que tem tugido de Quando pa:;~ruos por alguém co- ça... ds~z 185~ 81~a.~o-~cagloes n~-~ ~d~àt~!d~ Espanha. par:1. Po:.·Lugal. Ent.r~ êles u!1·c•'do, ll·ramo<"' o ,,....~ ~~o \:hupéu SCJamOS · ... cr1s· I· aos, e, an l es d'I~so, se~ em Espanha: ctUantas almas puras numerosos deputados, m6d..lc0s, &<ivo.' e bom é que a.,,iru ~c fil\.:t. jamos homens: as nossas Crenças consagradas ao Senhor. que aquêles aadOIS, ofk.1ats do exercito. estudana.lcaJdes, rove.rnadores etc • ouQuando desfila rvotto de nós um re~ mandam-nos de;.cobrir deante da demónios vivOI!!I têm atira.ao Par& 0 tes, '" rCéu. no melo dos mais Cl'ttéls sofri· trOIS âe condiotio humilde. · oomo são todos comunistaa foi-lhes gimcuto, d esco b ruuo-nos ao \' Cr • Cruz oo d e o Filh o d c Deus morreu mentos! . bandeira - ~ e:.tá certo também! para nos salvar. -'Iudo isto tew sido wn grande da.do tratam.ent.o 1i\lA].. Poia ontem os comunista. de m&lor A bandeird. reprc.;;:euta a l:'ãtria, e A Cruz anda ligada. à~ glórias de a.v~N~~c~t~'talaste melhor. E olha. categoria, <m dil"ia:entcs, solJcita.ram: ao como disse um poeta, Portugal. QUando descobríamos ncr. q_ue todo&, pode dizer-se, têm q_ue coma.Qda.nt& do forte que lhes "fóeee dado tratamento espectai_. e que os vas terras e novos mares, qu;JJldo éra- aprender e que emendar. 08 que 86 pensam cm luxo e em separa.ssem d05 aeUl'l •camaradau. mos um dos países mai.:> notávcill do · · ·' !lar góso, esquecendo os que a.o seu lado Curioso. és te comunismo ! •. ;• ~\ P a 1na, sagrauo a · mundo -lá. ia a Cruz, e:.tampada fonte de todos os bens, nas velas das nossas arruadas, e no • a • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • •• • •••• • • • • • • • • •• • w•• • •• e o cantinho do lar, peito da. ann:~:.: 1ra dos nossos be- • • onde vivem uo~s m<ics . rois! : : A Cru.r Vet-mellta é a.iuda hoje ban~ • l e itor: • Mas agora· preguntamos: - e quan~ deira. de caridade. • • do pas-,armos JUnto da. Cruz que é Sejamos, pois', homens de carácter, : • a bandclm da u,os~a Fé, que repre~ sem temor, patriotas verdadeiros e • Entã o , quantos Cruz:a clos já arra nj aste ? : t . mai::; bela dvihzfAção que 0 católicos fervorosôs: quando passar~ : · • seu ada 1 v>•to niio havemos mos em ircnt~ duma 1greja tiremos, • O., n ã o te interessarás pe lo b e m d • t u • Fe' e d• tua .• ruunlbe dlrigu em .a. ._ nossa ' • • • • de saudação?! ... francamente, o .nosso chapéu! • \ d gmdade Uc cnstãos obri~ "E possível que ~lguns, ao passar : Pátria! : ·~ n~S: d~stin ui r 0 J~madeiro da por ali d 1gam ou pensem qualquer • • ga nos salvação do co1sa. que ofenda a Nosso Senhor ou • O lha para a Espa nha, « vê a s b a rb as d o v isinho a a r- • 1 g d cruzd.na qua rnael;.<·ja cm '::icxta~ à .Nossa gloriosa Padroeua, a yugem : • mun °)': como u da Fátima. • der ».. . : -Fet~ Scntta. l\ bandeira da. Pois afirmemos~lhe nós o nosso : • Pms nós. ~a\ d<~.mos ~e não have~ amor, deScobnodo-nos respe 1 tosamen~ • . : nossa. Pátri~ da :r~itria. Jo Céu~ 1 te ao pas~rmos d1ante dos templ051 • • a • • • • • • • ••• •• •• • • •• . . . • • • •• • • • • • • • • • ••••••• • ruo:. dt! sau(J.ar a · Jv..-....... v.,....• • • • • ·- • • • • -.·. ~ ....-.- • • • • • • • -4!11' • • • • • • ~-- · - - -- · - •• · - •• - •• , •••••

Todos p or cada um

Um castiúo e nma

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Or~tão

quererá ?!... !

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.-.-.~.._.._._...... aY,..-.·wv.-.-.-...,..._._._........:_ ...........,.•....,~•rl'a'••••i''•...,.._._..••._._..._••._••.._.~.v.v.•_,...

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•. n he iro para praticar essas g randes ob ras. Mas as obr'as pe• queninas, essas todo~ as podemos fazer - e temos. por• I • tanto, obrigação de rea iz.a r.1 Não há ninguém que nã o possa ser Cruzado de ~osAinda. ná poucca dias. Roosevelt, • sa Senhora d e Fáti m a: quem não pode pagar pelo menos presidente dum doR pelses maiores, • d d mais ricos e mais modernos do mun- • dois tost õezinhos por mês para as enormes espesas a do, oa Estados Unlctoe. atlrma.u, com •. Acção.. Cató lica?! SEM MUITO DINHEIRO NADA SE POtOda. a verdade, durante a. propagan· da eleitoral: • DE FAZER! ... E se todos pod e m entrar para Cruzados, Ch f d T • 0 povo americano entende que no • gov~mo do pais é tndlspenaável a. re- • muitos, muitíssimos podem SER e es e rezen~. • llgião e a mornl!tlade. A 1cllgUio de- • Que m n ão é capa z de a rranja r ma is uma dú•ia de p e s- : ve continuar a ~r respeltad11 nos Esd d I • ta.dos Unidos. soas , v iva s ou mortas , to os com um a cota e pe o m en os • dot's tosto- es? Lembremos , poré m , m a is uma ve z: q ue ca- • • • • • RaalL.:ou~sc. h ... u._.. ~ ... em Llma, c;~,. d a C ruzado de via paga r um cruzado ... ou mais , é ela- • , ,, J: cn:, '-' J.. ...:ongrc;sso .t:.u;.;aro , se puder. •• •pnal .st.n.ouoJ.'ê"uctou.\1. r;qJeoi.s co ..'on.llical, 0 ~..:acr11.l BeArranJ' ar, porta n to , os 13 nomes , ir f a lar com o sr. • d .. • ne.nd:::s, uc' 'rt(nto ::. 1.e;o .... t: 1l;~·.Y..;: Prior, e , dal i por d ia n te , re c e b e r 0 dinhe iro e en t rega r 0 • 1cr1u um 01scurso uo qua1 r . . .,t.... ~ z.lmos o ::õf:i:Ulütt: U'(.Cb.o; aqui proa· ·l orn al z inho! ccompatnotas : cs.au~os •• t.rad"-·. lc•Lslndo:, saceroote, . • Quem não será c apas d e faze r uma coisa t ã o s imples •• 0 0 .,... soldauo e o opcrit.rlo, u ml-e e 01da•0h· e ao mesmo tempo t ã o ctra nd e, tão útil p a ra o C éu e para • lhos, o jovem ~ o ancião. o !..o o o• sabe que Deus abençoou. as armas a Terra?! • que lhe deru.m Pllt.rtu c Libe1·da.de, e • abençoou do mesmo medo as que • colocou nas suas mãos vara defender •••••••••••••••• •••••••• •••••• ••••~•••••••••••

mundo pelo cristianismo. E sobretudo no Pórto, quando em dado momento a nave imensa Qo Palácio ficou às escw:as, e no funC:o brllhou, sObre 'aquel as trevas, que par\::!Ciam representai.' bem a noite cerrada do mundo sem Deus, uma imensa Cruz luminosa, o momento foi emocionante! l~ão el'a possível iicar- se impassivel dlafl.te daquêle simbolismo .. arte, e aqU(:la l.!iUZ parecia estar clamando a tOdas as almas o famoso stat crux dum. volvitur arbts.· só a cruz permanece/ce pé, erecta s Obre as reyoluções do

mundo!- para lhes arra car êste guto íotnLdâvel: ave crux. spes unica!- sahe, ci·uz, Unica esperan~a! E A '"'Sperança tirme, inCOUClLSS.l, eter na, que nenhum po "' .. destr:ull' · a· . der humano J·am•;s ......, Podem dest.r"U~'I igr;;:j"'s, 4ueimar Cl'llCiiixos, apear cruzes de d d · d' i t t d pe ra ou ma e1ra e 1un u·. pa.l'a c0 mprar ns rumen os e morte, as de oiro f( prata Gas lgi'ejas saqueadas! 1Dios no muere! • repuu · ·1·tCa d o Equa d or, . o preSl'dent e o.a c lam ou morJ."en do, um d 1a, Garcia Moreno, vilmente assassinado pela maconarta. i Dios no ~ muere! clamam agora em Espanh a, em várias cidades onC.e a sanha destru'idora dos novos bârbru:os não cielxou de -pé nem uma única igreja, mas onde os fiéis c a d a domingo t:stão assistindo a JU.is.3as campais nas praças públicas! Onde que.r que haja a. wao dois pedà.ços de inadelra, aí se pode tazer uma cruz, e onde em;á uma cruz está o símbolo da Redenção, esta Cristo e estão almas onde í!:le tem u m t r ono, que ::te não abate com d estruições de corpos! Voltemos, porêm, aos d ois 'COmiclos de Li!boa e P ôrto e ao titulo deste anlgo, que pela grandeza das ideias a que se l'efere se foi, sem querer, chegando ao tom de sermão, quahdo 0 ~~u intento era mo"estamente uma observaçJ.o aritmética, para uso · C r u•a" QOS "' u.os à a -''"'ttma a . Campo Pequeno! DiZem que a imensa. praça assim chamada fol realmenc.e pequena_para. conter a 1mensa multidRo que dese•;ava ass1·sttr • e que multos milhares d e pessoa.s fl cru.am f ora e se aglomeraram junto de altos falantes para. ao menos ouvirem os oradores. Palâcio de Cristal! -Ta-m bém nesse ·vastlssimo recinto, assim chamado embora não seja de cristal, a; multidão não coube • fico u ouvindo .os oradores pelos jard111S cirCunJ·acentes. 9ue sena se um ci.ia. se tentassr reünir num recinto ... os Cruzados da Fâtima! .. . Ali, no.., C10lli l..OIDI.Cios, estiveram cem mil pessoas. Nós so moi) jà mais de quinhentos mil- q uá si um décimo d a população total do pais ! Ah! mas ~e excedemos pe1Q nUmero aQuelas massas tmponen tes, que diremos d~ qualidade? ., Um Cruzado nao é o ouvinte ocasioniil, ciurante· escassas hotas, de palavras de orden~ de ié, de a.finnação de ai'élTO às ideias cristãs, que salvaram, salvam e hão-de salv9.1 sempre a civUtza' ' do é um m ll'1t ante consciente · Ção1 Um Cruz.a do grande exército da orde'!1. Caoa Cr uzaao é um baluarte Ulexpugnável, é uma consciênci~ mace~ivel às seduções e às violências dos legionãrios do êrto, do e11.me, da desordem, da mortf! . Se a Igreja desde sempre, mas sobretudo nos Ultimas anw bonascosos, não tivesse mtensüicado através de per seguições, que felizmente acabaram entre nós, a sua acção, se e la não tivesse chamado os seus filh.o s à lu ta pacifica "ela civili2aç:ão cristâ, onde Uiam a.gvr.a, na hora gl'a ve do perigo, recrutar essas massas frementes de. revolta contra as tore as vermelhas?

• •.

morrem de m.l.&eria.: ce ~QUe tn.tam. os pobr'ea oom desprfso, 'como ao tta. sem de 'Unta. raça. dlterente;· oa clue pagam aps seus oper&ri.QS e&lárt.oe d~ fome; os QIOVernos que, em nome d uma, t.oJaa. llberda.cle, consentem t6du as propagaz,;daa, e a.ut.orizl.lU t-odoe .,. dive~lment.os,-ponbam. ali os )olhOBJ e vejam o resultat1o! -E ta.m):)ém d~vem sentir-se · ma~ com -a. su~ consctencia~ todos aq,116IM Que de tUOU'1ta nuz.ne1ra. ~;em uppe.. dtdo Q.ue ' a Santa. IgreJa. Uuminó aa lnteUgf:ncbs ou eduq ue o povo. .-Dizes ~m. Todos, & começar llC!' nÓ!t: cme- POdíamos ter tra.ba!Qad.o mwto mais, ter dado multo mais di. nhetro. ter teito muito mai.s :PrOoll -paganda. ~ra que o Reino de I:>eUII venha. a. nos.. ·• Eu pelo .[))enos, também &ln to~ um ratin.bo a. morder... ·. -Tanta. gente que podia. ajuda.r- o aeu párooo, na. doutrina às crtarietnhas, nu ~sctilaa ca.tóUca.s, na.a obraa soctals-etr, que ten:. passado a ' '1d&. ·• ~ 0 onn . -üxalã aaõrd. acordem com o 1 bl,.. rulho. DJzta. outro dia um BISpo da nO&Sa. terra,. eU!r Fá.tlma., q:ue os eepa.o nhol.s nilo ofendiam a. Deus maill 4o que nóa .. . Ba.1a. cuidado e JUizo!' -Deus no.'i eonoeda. a. -Graça de ,acordarmos-Ma. Ji • a valer.

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Foram premiados nas últimas semanas os postais com os seguintes uUmcros: 9484 (9483 e 9486); 4857 (4.856 e 4$68 1; 7325 (7324 e '7326); 4062 (4061 e .4063) ; 5320 (5:319 e 5321); 7782 (7781 e 7'783); 1460 (1400 e H61); 743'7 (7436 e 7438); sua (5118 e 5120)· 3297 (3296 e 3!!98). Para sa lvar Portugal, para im pe dir os males t erríveis : Quém ttver algum n:lande-o reaiatado ct. Editor a cLuu Rua eh s . .. ul iio, que .est ão afligindo, por exemplo, a Espanha, e causando • horror a t odo o mundo- a Acça-o Cato'lica e· ind ispen si- .• 1-'4 Lisboa pata. receber o prémio, scKuudo o' plano est.abelecicio. Tem sl4o demorado o tra.balho de ve l. E pela Acção Católica que o s home n s - r icos e p o- : hab!UtaçQp do jomal Vi! lt! Rf! brc;;s _ se h ã o-de faz:er m elh o res e ma is. f e liz e s . • mas agora. não tardar& e todos os. que escreveram' serão atendidos e tere~ A Acção C atólica se rá fo rte ou fraca , confo rme nós a : uma. 15w~resa. pa.ra. logo que ape... d 1 • t • 1006 1 a j ud armos e a ma e corasa o ou n a o nos 1mpor armos com • reça. . .•._._•••.,.. ela ! • Na Acção C atólica há t rab alho s d ifíceis e fáce is , h á • grand e s obras e h i pequen os auxílios. Ora n e m todos te' m s au' d e, inte li ge· ncia , vi rtude ou d i-

"·~ :.~~"~:~~ i: Ouem.não

queno. e- uo Pôrto, no Palacio de Cnstal, do.LS imponentes comi~.oiOS antl-comunistas. Q\lantos portugueses assistiram a. essas ciuas esplêndidas pa1·adas das torças· da. ord~m? vartaram os càlcutos, oomo sempre que se trata de grandes

u LUX ,

Postais

AMÉRICA •••••••••••••••• •••••••••••••• • •••••••••••••••

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CCUtU<Ktd-

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oculto de Santo Isidro Em Num movimento consolador eatt.-

Do Século, de há dias: cDuraute o tempo que oa comuntstas estiveram em Tarna houve deatlm», como não podia deixar de ser. A primeira. coisa que fizeram foi prender e matar todos os pobres agri· cultores que possuiam uma culta e duas ou t;r!.s burgueses _diziam êlesvacas. _nãoEram se lembrando que 03 dess-raçados trabalham de aol a. sol para. comer, e que o que conseguem amealhar é o produto do e.s-fOrço que não tem ltmltes. Depois de prenderem os cburgu~ seu obrigaram a.s familie.s a. assLitlr ao fuzilamento. Quando ta.m a matar os desgraçados Q.Ue a. chorar (ritavam pelos !ilhoe e pelu mulherM, 0 chefe do bando teve uma. ideia de ceconomiu. Nenhum dos burguesea valia. um tiro. Foram. então, coloca-dos em grupos de três. encostadoe uns aos outros, e varados com um tiro, à. que:ima.-roupa. Será. de.snecessi-rio dtzer Q.Ue os pobres fuzilados tiveram uma morte horrivel e que outros ttroa foram neceasários para lh~ acabar a vida. Não contentes com êstes actos de barbade. levaram a.s mulheres para o adro da Igreja. local e obrigaram~na.s a aaslstir à queima da.s tmaa:eos doa santos e do próprio templo.numa. toli:nquanto tudo ardia, iUeira. enorme, O!!l chamad.oa cgover~ namen.tat.u, apontavam u pLstolu às mulheres e obdga.vam-ne.s a. dar .vivas~ ao comunismo. ...,..- -

INDICAÇÕES

ÚTEIS

·se espalhando por todo o pa.ier o culto do oeleatta.l protector. d.Oii la.vrado.res, que hã. mesea 0 .Arado vem tam~ bém propagando. Que vantagens ea-... pirltuu.t.s e temporais não alcanOll> l.&te culto para. a nossa. agricultura.? No dla do Todos os S&J:4o8. ae Deus qu18er, será. tna.ugura.da a imagem ele santo Isidro na. capelinha. de N.• s ... da Glória, situada. no luga.r de P&r na&Q.uelra, freguesia da. Carvoeira., concelho de T6rres Vedru, po: 4&vota. lniciattva do sr. Josó Ma.rla. que multo estima. aquêle pequeno Santuí.rto da VIrgem Mie d• Deus. Esta pequenina. imagem de Sa.nto Isidro J& foi benzida. em Lleboa., na igreJa. de Santo Antónlo da. Sê. no dia. 15 de Mato, destilando :por dit.Dote dei& muitos la.vraQ.ore.s e&tóllooa. Também jl\ volt.ou, ,duaa vezo. ao mesmo templo para.\aerem celebr... da.a ml.aaas. !:. pot.s, uma. graça. qu& os boM h .. bitantea da. Panasqueira. dnern agradecer a. Deus, e .., pesaoa. à evot& Q.Ue a vai colocar n• branctll erm1d& ele N.• s.• da. Glória. Que todos 06 habit•nt.ea do conoe,n .. A~ lbo de TOrr~ Vedras a.aa.............. ao ~uI(Uraçio daquela. imagem. penhor d.e muitas Wnçãos qu& ca-Irio .Obre aquêles -povos. ...

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Semela....u trJgo, cevada, centelo, favu, ervilhas, pastos, etc .. Pl~Wtam~se •<Vares de <ruto. Colhem-se azeito• nas para conserva. e tambem para. azeite. Nas hortas semela~ae agriões. alfaces, alho francês, bróculos, cebo-Ias, cenouras, coen"tros, couves diversa.s, morangos, nabos, rabanetes, re-"Olho•, salsa., segurelh& etc., e nos .. j ardins amores perfeitos, chaaa.s, era.voa, goivos, estrumam-se os canteiros e cortam-se as hastes da.s planta& que acabarem de nascer.

A obra do comunismo : levar à perdi'•a-0 pobreS rapazes dO campO J

~

OU

C6 n

I,

Os tactos horriveis que se têm pas,(jado ,em E&-panha, nwstram >>la!·s uma vez que os homens qu.e não acreditam no I nterno encarregam-se de o a.rranjar cá neste 1nundo. " J á d.iZta u m eS<.:ritor: ou água benta .. , OU pet1•óle0. O que é como quem. diz: ou Catolicismo, a sério. a valer - .ou comuni:~mo, anarq uia: um interno como o da Espanha, ou da Rússia!

~:.em::;~b: !ab~:ge~~ dc!g~~~s).ie1 ~~ Não é O comunismo . barat ela · a Vl"d a para 1a um outro gts que t veoeooso' que

( Continu.acaoJ.

t 1 O jornall•t& Leopoldo N~ que o a Espac.h&. oonta. como sao O& revokl• cion&rios comunistas. que o exérotto va.i prendendo: · Os tipos são sempre os me&mOs: •·•-- te8 t 36 cur•.._., .... certo olhos espa.n~. nr que é wn mb:to de lm.becUid:ade e de m&lvadez. ••o .~ .... bardefi, também.. ~ A primeira. vista, julgam.-me, talvez. tnquir1.dor de jwstJça.. Querem oonven.cer~me de que e&tiO mocentes. Jul~ gam que v~ morrer. Durante alaune minutOIS nao consigo fazer uma. pre.o gucta. Falam todos ao mesmo tempo: ac:.l.SQ.llWe mutuamente. Clamam con.c.raAQui, oa dlrigen~ q~ tus:lra.m. nem e prec~ tnterrop.J~ u fr..mlllaa da.a vit.un.a.s o:.z as - salvas por milagre, p&ra. saber Joo -a nrdade. Btio os próprios criminOSO& que a diZem, no a.t&n de de8cU.l~. Sinto -•Jo de tanta. miséria. o est"""" ~ dez. Oecldida.ment;e, que dellfP'&ÇBda Espanha. se ~stes mlaeriveis vence&sem!• R•nazeo do .._._.._ -·-·~, ·-·utel&l-voo·. .. guerra. aberta. aos m&ua propagUldl&tas que eXJ."lOrando l.lJ VOSI!IU d1ftOUl• dades querem leva.r·voa à. .prlslo ou • morte', para. enrictuecertm ' à custa do v<.·•aso sacrlficto._'••• _ _ _ __ •••••

Sua sobrinha. m.to am. • e ob.' - Bravo! e:'l:clu.mou o ancião, ao terminar a leitura da carta da. filha. Queridas pequenas. bem se vê que Sio d& T'ena de Santa. Maria, da. te na. oode N. Senhori da. Fátima. aparecea.l Que Ela as proteja.. ajude e amp~ na sua abençoada. ((campanha» ... -Assim ~ja, cencluíu D. ~ .r4. Antónia. '-\

v,.,.;.., ;á floJiG

1

contaram-nos jornalistas vin1os de Espanha que causava. hor'~ :or atravessar multas aldeias elo

chama -se o anidrido càrbónico. que OU\·em ';w. é o memJo gás que !-e forma qnanUma. das quéei.l:a.sesta.: que Os se arma-Só se vlam mulher~ crlan,.yau .. • do o carvüo arde na lareirã.. mais \'ezes, "'ut Está~se portanto a ver: o ar que ::a.!staaoo~~ l'e:::~~u co:ze: e vélhoS porque os homens vâll o fumador mete nos puhnõts, cbu 1)a~ &s ooi83S muito mais cara., tom"n· dos tinham morrido quás1 todos. Po.ln.;es operArias. Que, ven~se t'" E n•·• emo• do ~-~ç a.8 V1... do atravf~ do lurnt> elo ciuarm, l•v•, do • vld• .. IDstl~,··'t•l ..~ - ~ • E aK mu!heres e as Ci.JoiW.l m I seria ou 110 d~.·.cmr·rt!i'O hão ntlra~ r:. ~· " coufe»&~.r que e:sta.a queixas, multas dOR pcloa me.u"J prop;.oii::OmUSLas ~<:~n.. a pouco vxigi-flío e mu ito ahidlido car· •·ezes, são oom rlilo2.kl. nham Juntar-5e a. rezar o TêrQO Juta~ para & .rtl'"oluç... o! t.ónico, cm ~tj~ pr~ci~an 1 e-nt~ 0 ccn~ Nâ,Q_ta.lt&eá. q_uem .a Jewo1• 1To com devoÇão, no lugar onde tiUm Jorna!1i U "U• ti((;\ e ekl .:··-· ·"•• Ru ..•- onde ts•· ca""r....,.. -~-r o d 1 l aJ Ilha, cont&va-nos ..bt dtt.G , o Qd.io.. é""o tran:." do q ue c"nYém . uc" 3 •t-r~l1.icr~ rtOiiinw~;;e~uin-~ ~ nba s1 a gre a.. porque 09 m ... dcore•pG-ro ~oiil que um -c;;~m.:n.tna ~;.o nos den , pozt>.:nto, -.JcHtat ...-e wr 1"- de&a~td.o.. vaã.of'cotntm1staá tinham-na d.esc-x"lalnan, Q.uando o ra.m fU.Si.llõll" ~-\h! que oo. fllm.:rtl::-res sofrttm os efmcs do~ Q\ie 9.tl&allOt Só lb.d contamo.a t.e! truido. • te Q.ue 'marte morrer:t. o ru~o~.ldtto Ata,. seu rn ... u .,.,_do t9: o tr'iio comprado ao cattlP'OOft Sé nio queremos ver em Por.O.a! •"' · , o eterno aacdfloac1o - a 15 tos~• . tr·h !h .... ii.::t J1é. mi.iorts cr<~r..l11vws do que Mns 1H.o tJwrá para obno d1a, q11e 0 quilo. é revendido t1epola de .trau~ tuga.l este& narrare&\--:- '"'a e-.JS IU'.lU.!I })8.storf>9, esta j.t \':li longi'l e cst:io nluitos doen· formado em pão. pela ... inslgnthc4n~ mos na Acçt!o Catõltca: demosdt7. NoS60 &mhot no Eval1aelho . les d. Uliuha C"i cr;~. no cou::.uil.jtio. r.:a. de 16 mil :eis cada qullo! E é o -lhe as nossas orações, o nosso F'.ugt <ki\~ ..... ~ •• ; . .. ...tldo3 t~ . o\'C~~.:": · . __ J Estado que o \ endc -~-ff...t 1 lll"~· no.r <!<lUI:.O,JbiO lliJooUo.wwllllw,.~ · ' JJr.. Yonc<;lu fgr-O<Wi. . . _r.a.IQÜÍir~A '"""><-.< Oli noo.ooa__.,...,......,..,

Os maus pastores..,

°

cf.a4...

:t freqüen te, quando alistamos novos Cruzad.os ou fazemos um peditório para os 5em1n ár1os, pa... B Im ra. a oa- prensa, OU para a5 Escolas Católicas · • d izerem- nos·. Desculpe• é ...,... ~ucochinho - ·, u..-o não posso dar mais. A vid a. está ,multo má, todos luta.m Cntn dlfi uldad -~ c es .. . E afinal tóda a ge•" ))e q ue · ' , .LU.~C sa e m pe tr M ~ eBS b as mstes as ssoas a~oW-m·&to: om • ve m com l uxo • n•a.v - f a 1... tam nos d1vert1men to6., etc., etc. A propósito, contemos u m ea.30 passado há pouco na. ,._ -""'v• nha, em Lara del Rio. . Um grupo de falangistas dll'igiu-se ao homem ma-ts rteo ..... '4Cio terra. e pediu- lhe um dona.Mvo 10tt para a sua organização. O homem tor ceu-.se Fizeram • -lhe ver que um dos f lns da 1'4• lange era defender a. Proprtedade que os comunistas rrnerl•....... - . u deitar abaixo. Estavam ali também para d e ... f d b en er os seus ens. O h omem, quando lhe toea.run· no estômago, lá •• , &ui ~ ..... com-•eu v ..b uscar uma nota de 25 .--.W!!O --·-· (ou sej a uns 75 mU re18) e ~eu~a.

JlUJO«S, , uOr e .LUt0.I à JA

--

erram, mas não benevolência· com o êrro; por is~ nós l.;tamos e lutaremoe contra essa acção de desmoral.lzaç~ da. mulher pela. mod~. até .. " que o mundo todo e dum modo mtti~ to especial 06 c.enhores ditadores di\ moda. de Paris saibam que a,., raparigas católicas de PortuW nãb a.eeitam pactuar com tran sit~ências e; bai~ :xezas que atentam contra a. mora) cristã c a té simple!>mN•te-a. dignida. 1 de feminin a.. Um grande beijo para si e para 4 Av6 da.

_

OUTUIIIAO

OU LA ...

campanha

1

1

u

que es ga bard os ra.pazes, d iZllndo:- Vá lá! Mas é uma vez eent exemplo !•.. 0 • rapa,.,., nobremente, c om a quela f r anqueza e altl~ de que muitas vezes só a m ocida de é ca.p az, dera m --lh e uma -·· ... ......,.......,_,

torta;· e

rasgaram -lhe

a nota na

cara.

......... ••• ... .. .... ··· ... ...... ···

R b 1 e enta a 1evo uç~o. Os ~omunJstas ext&e-m ao meMIDo PtOl*'it_._o um chenlle de 10 000 -~ wu• '"' · ~ ... tas. O hGmem a. tremer, ~.. ·lhl!s um cheque de dobro ou.,.ae ... l ............ , ' · am uns 60 con\>\oi'D' .... Oa com-:..mlstas pegam no cm., ue e matl:\m o proprtetárto ~· ...~ .. ....... ~ ...~ .. ........ ~ sal"""'-Sila e:ene........,.....,.. ·


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158-Ll&boa.

Agrande peregrinação nacional Filia ( 13 de Outubro)

P. António dos Rel.s

COM APROVACAO ECLES1AS11CA.

cSantu&rto da. F&ttma»

um médico ~AibAV~A~

Pão nosso de cada dia Vil

VENTO DE ESPANHA O Cerro de los An geles é o centro geogrã!ico de Espanha. Não dista, por Isso. multo de Madrid, onde Filipe II houve por ben\ fixa r a cOrte, para centralizar mais a capital dos seus reinos. No Cerro de los Angeles, como que no coração do seu país, quiseram também os católlcos espanhóis erigir um monumento ao Coração de Jesus, monumento que era. talvez o mais artlstlco e o mais belo do mWldo. A estátua de Cristo Redentor no Rio de Janeiro, a balizar um pórto maravilhoso, tem a seu favor a. situação dominadora e. a grandeza descompassada . ~ uma realização colossal. No Cerro de los Angeles, a terra. rettntamente castelhana, é nua e · áspei·a. Não tem fontes nem flores. Só o monumento destacava e se impunha soberanàmente pela concepção, pela factura. pela. vida comunicativa. das fig uras, pela harmonia excelsa do con~unto. Na exPressão, nas formas, nas roupagens o Coraçeo de Jesus era realmente a imagem d a. verdade e do amor, da. Justiça e da paz, da brandura e do perdão. Parecia que o pedestal da Sua estátua era o último degrau da esCada por onde l!:le, a cada instante, ta descendo do· Céu em busca das almas atribuladas, para ouvir compadecidamente uma so ora,ção, que !Osso ... Tinha um ar de aparição... Todo tle a chamar, todo Ele a dizer: -

o

concurso de fiéis tima ao local uemdito das suas Tir.ham outrora calculado inolvidáveis aparições. os médicos a seguinte ração A segw1ua grande peregrinação As 22 horas, os poderosõs alto- alimentar média para um hoanual ao glorioso Santuário de -falantes anunciaram que se ia mem normal, que não se enNossa Senhora da Fátima consti- realizar a procissão das velas pre- tregue a trabalhos muito petuíu um remate condigno das im- ceàida da recitação em comum sados: 100 gramas de albumiponentes manifestações de fé e do têrço do Rosário. Antes, . po- noides !carne) , 60 gramas de piedude realizadas durante o ano, rém, que se iniciasse essa reCita- gordura, 400 gramas de hidraDo pfanalto sagrado da Serra de ção, Sua Ex.• 'Rev.m• o Senhor carbonados (farinhas, açúcar) . Aire, cm honra da nobre e au- D. José Alves Correia da Silva, Mas não basta alimentarmogusta Padroeira dos portugueses. venérando Bispo ·de 'Leiria, infor- -nos com a comid;:~ assim pe· Se o concurso de romeiros, mer- rnou os peregrinos de que ia pro- sada na balança, sem olhar à cê de várias circunstâncias de ceder à bênção solene , duma sua qualidade. · otasião, não foi tão numeroso co- gràndc e linda estátua de Nóssa Tanto os homens como os mo em igual dia dos anos ante- Sênhora da Fátima encomendada animais podem fartar-se e conriorcs, a peregrinação de 13 de pelo Rev. Pároco Karl Faller tudo a sua alimentação não Outubro de rg36 teve a caracteri- para a igreja de Pforzheim- ser suficiente, por falta de cerzá-la, na assistência aos actos re- -Brõtzingen no Grão-Ducado de tas substâncias indispensáveis ligiosos oficiais, um desusado fer- Baden acrescentando que ia par- à saúde. vor de piedade c um silêncio e re- tir para Paris urna outra estátua Quem vive na aldeia conhecolhimento que tanto mais susci- também da invocação de· Nossa ce com certeza , uma doel"''ça tavam a admiráção e edificavam Senhora da Fátima ·destinada à que afecta , às vezes, as galiquanto é cetio que nunca se ti- ' capel~ mandada.construir por S~a nhas, as pombas e os perús, nham verificado cm tão alto grau. Eminência o Cardial Venlier pa- doença dos nervos, que tira o Desde o dia 12 à tarde que, ra a assistência religiosa aos ope- andar às aves, as quais aparea-pesar do frio que fazia, come- rários portugueses emigrados que cem com as patas entorpeciçou 'a afluir ao vasto anfiteatro trabalham naquela região tão pro- das e com o pescoço torcido. da Çova da Iria uma multidão fundamente minada pela propa- Chamam peeira a essa doença, variada de fiéis, de tôdas as ida- ganda comunista. que pode prevenir-se ou curar~ dcs e das diversas classes e condi- ' Em seguida a multidão reza -se dando uns grãos de trigo Ções socia.is; que se haviam fei- cm voz alta 'o têrço do Rosário ou de milho a êsses animais. to transpor\ar, em tôda a sorte de altern.ad~mente. com o sacerqote Essa moléstia dos nervos ;reículos, assim de perto como dé que, de pé, junto do microfone, também pode afectar a espélonge e até dos pontos mais afas- preside a essa reCitação com V(l:t cie humana, o que acontece vinde a mim! Nos doJs lados da. estátua. cá tados do nosso país. Entre os pe- lenta e pausada. freqüentes vezes na lndia, no em balxo, santos e santas, f!rrgrintJ3, - cncontravam-se alguns . Concluído o. têrço, principia a Japão e em outros países onde guras representativas da velha estranjeiros, principalmente espa- procissão das velas. Cortejo gran- os homens se alimentam quási Esi>anhà catOllca, voltadas num nhóis, franceses e alemães, bem dioso c imponente que se desen- exclusivamente de arroz des- enlêvo perene e num êxtase sem fim, para. o seu modêlo, para a como muitas religiooas de diferen- rol;l pelà~ longas' avenidas da cascado. sua. vida, para a sua. luz, para o tes Institutos e nacionalidades, re- Cova da' Iria como uma giganA operação que tirou com- seu amor ... ,·e,stidas dos seus hábitos privati- tesca e interminável fita de fogo, pletamente a casca aos grãos de Que linhas puras, delicadas, yos. cuja vista ao mesmo tempo en- arroz, privou-os de uma subs- harmoniosas. suavíssimas! Que O peregrino mais categorizado, canta e comove todos quantos tância eSpecial chamada vita- síntese, que lição e que beleza.! Obra de quem? Não se! dlzêcuja presença deu brilho especial têm a ventura de o contemplar! mina, cuja falta acarreta , aos ·.J.o ao certo. Ma,s sei que todbs às comemorações do dia, foi, paO impressionante desfile de q1..1e o comem exclu~ivamente, viam no monumento a. obra ra nio falar no venerando Prela- tantos grupos de peregrinos que ma doença dos nervos chama- dum grande artista, mOdelador lnsplradq,.J>e;vldo fielmente por do Diocesano que também eslava empunham velas acesas atrás dos da beriberi. um cinzel ma:ravilhoso. · prCschte, o E.x.m., c Rev .1110 Se- seus estandartes constitui um esA falta de vitaminas nos aliFoi na Cerro de Zo& Angeles nhor D. Manuel FeR"eira da Sil- • pectác~lo ma~avilhoso a quç nin- mentos pode produzir ainda que Afonso XIII, rodeado da sua outras doenças, como o raqui- tamllla, da. sua cOrte, do seu povo e do seu govêrno, consagrou tismo, uma moléstia de olhos solenemente a. Espanha. ao aochamada xeroftalmia, e uma ração de Jesus. Em Madrid, sorrlram-se, com doença grave da bóca denominada escorbuto, que muitas ve- ironia e desdém los liberales, !Wmanones, Alba, ·Melqulades zes afecta os marinheiros que Alvares, Ga.rcla. Plieto e tantos fazem longas viagens, privados outros, factores mais ou menos conscientes da decal!êncta de do uso de alimento~ frescos . Não podemos ler sem forte Espanha. Mas êste soniso dos polltlcos emoção os versos dos Lusiallas, nunca poderia ter conseqüências em que se descreve uma epi- de vulto, porque, dtante de Andemia de escorbuto que dizi- tónio Manra, que, nos Angeles, mou os heróicos portugueses estava ao lado do rei, como cheque acompanhavam Vasco da fe do govêrno, todos ê!es eram poUtlcos subalternos, como lhes Gama na descoberta da I ndia. disse Lerroux um dia, no parlamento. \ 11Corrnto já e danado o mantimento. Assistiu à consagração o P ." Danoso e mau ao fraco corpo humanOll Mateo, que foi um dos s:ms prodiz Camões, a ~xpedição glo- motores mais activos e pied osos. riosa, na passagem pela costa oriental da África, atacada I «de doença crua e feia, A mais que eu nunca vi desamparam ~uitos a. vida, e em terra estranha e alheia Os ossos para sempre st"pultaram11.

Quando mo disse, no Pôrto, tinha. ainda no olhar, na voz, no gesto, lampejes e vibrações da aleg1ia doce e santa que então lhe repassou a alma tõda. Foi a hora mals bela e mais alta de todo o seu apostolado ... Finda a. leitura da consagraç-ão, que o rei fizera comovidamente, mas com voz. firme e clara, voz de submissão e de comando, o P." Mateo, inflingindo talvez o ce11monial da cOrte, encaminhou-se para êle e beijou-lha agradecidamente a mão. Com a maior natw·alidade, como se tivesse cumprido apenas um dever cristão muito simples, Afonso XIII preguntou-lhe: -Quantos chefe& de Estado fizeram já solenemente esta consagração?

_:No

Cerro de los Angeles a rainha Maria Cristina, que foi na Espanha, em anos singularmente dlficel.s. equilibrada e prostlgiosa regente. Nen1 podia faltar lá. A educação que dera ao filho tão desejado, numa esp~cle de carinhoso desdobramento da sua alma de mãe, fôra s~mpre orientada por esta grande ftnalidade - fazer dele um verdadeiro rei católico, e, merce de Deus, conseguira-o. A consagração era um grande acto de fé e de amor, de esperança e de pletiade. t preciso recÓnhecer, diga-se d é paSsagem, que há entre Mari~ Cristina. e B'rança de Castela; entre estas -duas rainhas, tão separadas Irelo t\:mpo, vivos traços _de ~emelilança ... ~o Cerro de los Angeles, onde

que ' diziam· e~tar , com• elk, enfeudados a pol!tlcos lmesqulnlios e rancorosos, não reâgiam com energia e vigor; 1: A rainha foi c~rtamente dizer Lsto, angustladaq~ente, •ao cora· ção de J~sus ... , ~ , ... Nunca é tarde. para recOrrer à bondade e- à clemência ,de Deus. Mas a grande e trernenda expiação da Espanha ia cOtrieçnr. dentro ~m breve. neus !e~ as nações curáMeis. 1 O Cerro de los Aageles não po .. dia ser poupado pela sanha bru .. ta dos marxistas. Bárbaros? ... Pior do que isSo. Os bárbaroo do século V quedavam-se. mal·avilhados, dtaut\ dos ma1s belos monumentos da civlllza.ção latina. Ao verem o CCJ!:ação de J esus ~ocio voltado para a tena, todo coraÇão, soli<:ito, terno. compadecicto, como te fOsse :io encontro de alguém que sofria muito, os marxistas imaginaram que tle dizia também - Arriba Espanha! e, vai. dai, tentaram ime .. d!atamente fuzllá-lol! 1

FATI~:A --7 No regresso à C~pelihha das aparições . ' per- , A dinamite fêz o resto. nosso tempo, que eu sai- havia um serviço religioso

ba, senhor, nenhum. 1 • , - J.~~stlma é que as~im seja, porque hoje, mai;; do que nun-ca, impende sObre quem governa a obrigação de a fàzer. ' f '· " . l!sta 'Consagração da. Espanha ao Corac;4lo de Jesus foi ,esquecida por multa gento. Os po!itlcos esquecem fàcifmente tudo o que não tôr a sua Intriga ardllbsa e a ·sua luta mesquinha... Mas não sucedeu o'mesmo com o santo cardial segura, arcebispo de Toledo, que na primetr a pa..<toral que publleôu, depois á'O advento da república. sem desacatar os poderes constituidor~. teve palaVras de louvor e saüdade para o rei cavalhelresco que, sem 1·espeltos huma.:qos, consagrara solenemente a Espanha ao Coração de Jesus. Esteve t ambém presente no

manente, forarh milhares e .milhares de pcregl"lno~. A 1antlga e legendária estrada. de Santiago bifurcou-se para lá ... Tambêin foi aoS Angeles um dia, com simplicidade e fervor, segUid'a pelos seus filhos, a raí-· nha Vitória Eugênta .. O 1·egresso à normalidade Constituciorial ia-se,tazendo cem governos ( que davam a.os elementos subversivos plena liberdade de acção. A ditadura de Primo de Rlvera ,sucedera a dltqdura de Alcalá Zamora. A monarquia oscllava, batida fortemente pela imprensa jacoblna e !lbert,àrla, pela. rectórica. dos comícios, pe~os sofismaS do tOro, pelas greves revolucionárias e pela difamação Insidiosa e anónima ... Lá, como cá ... A monarquia oscilava, e os

. Q coração de Jesus velo a. ter-

ra, misericordlosamrnte, sem matar, sem ferir ninguém .. . É preciso- reconhecer que os ·marxJstas não ,podiam fazer ppr forma mais impressionante a consagração da Espanha a Be-la.;.Kune e a. Lenine.

VOZ DA FÃTIMA- ·Crónica financeira

A desvalorizaç_ão do franco lado os prejuizos para nós pcfrancês não é f acto que nos PDS- dem não ser de grande imporsa deixar Indiferentes, porque tãncla.. Pelo lado dos vinhos de vai ter influência. em a nossa consumo, o caso seria mais graMas a Providência determinavida económica. Com o franco ve se a nossa colheita fõsse êste ra que o Gama chegasse à lnfrancês caiu o resto do chama- ano grande. FeolJz ou infelizdia. Por isso, as suas caravelas do blocil-ouro, Isto é, as nações mente, a. colheita foi dimlnut!sque ainda se aterravam à poli· sima, segundo as noticias qu~ apartaram a Melinde, e o rei tica da manutenção das pari- me chegam de várias partes.. generoso daquela terra estabelecidas antes da Parece que onde houve ainda Em Setembro de 1936 tirou daàes cri$e económica actual, muda- algum vinho, foi no Minho, .. :.rauda-lhe mais Janigert>s carneiros de rumo e seguiram a a-pesar da colheita ser menos 368.752 exemplares e no mês ram E galinhas domésticas cevadas França na quebra da sua moe- do que mediana. Nestas condiCom as frutas que eulã.o na. terra ~ havian. de outubro,374.871 assim dis· da.. Essas nações foram a Ho· ções, o vinho comum existente landa, a Suiça., a. Grécia, a Tm·- no pais mal chegará para · o quia e a Letónia. consumo interno. Também por foram êsses alimentos fres- tribuídos: Com todas estas nações nós aqui, a desvalorização do- francos, e sobretudo as frutas meFATIMA- 13 de Outubro Setembro Outubro temos relações comerciais, J1!8S co nos não molestará. lindanas que curaram do esSuas Excelências Reverendíssimas os Senhores Bispos de importância são apenas as No capitulo emigração, a desQ.Ue temos com a Holanda, Sui- valorização do franCo poderia de Leiria e de Gurza dando a bênção final ao povo e aos , corbuto os companheiros de 6.063 6.063 ça e prlncipêi.lmente com a prejudicar-nos; mas ~omo eht. Vasco da Gama, permitindo as- Algarve ... objectos religiosos co'incidiu com um aumento de sim que se descobrisse a lndia. Angra .. 19.470 19.432 França. Ora, todas as vezes que a salários da mesma ordem de guém pode assistir impassível e Sabe-se hoje que o uso das ,.a, BiSJ;><> Titular de Gurza e deduma nação se desvalo- grandeza, os prejuízos, se os Beja ... ·... 4.228 4.468 moeda hortaliças e das frutas previne riza, os efeitos imediatos dêsse houver, serã.o pequentssimos. lt dicado Auxiliar do ilustre Pri- de olhos enxutos. O canto do Credo pela multi- e cura o escorbuto, que nunca Braga ...... 80.084 80.111 acontecimento no comércio mun- passive! até que a França tenha más de Goa e Patriarca das lndão reünida em frente do altar aparece nas pessoas habituadas Bragança .. 12.468 12.632 dial sã:o aumentar as exporta- de recorrer à mão de obra esdias Orientais, D. Teotónio Mações cto pais em questão, e di- tranjeira em maior escala, se a do pavilhão dos doentes põe o fê- a um caldo verde e umas la- Co' b nuel Ribeiro Vieira de Castro. mtnuir-lhe as importações. medida que acaba de tomar der 17.925 17.907 tm ra ." · Entre a assistência via-se tam- cho a êste número tão empolgan- ranjas. Foi mesmo paTa colher estes um forte impulso à sua activlque a França desva.lori- dade económica. como se espebém a sr.• D. Valentina Montei- te do programa das solenidades do Certas crianças imperfeita- Évora ... 5.000 5.000 frutos 2:ou a sua moeda e que o r esto ra . ro, do Pôrto, curada no dia 13 de dia 13. mente alimentadas pode~ fi- Funchal.. .. 19.525 19.525 do bloco-ouro lhe seguiu na peü- Nos artigos que importamos A adoração nocturna car corcundas, com a esp1nha M~io do ano passado. No Pôsto • de França e que passamos a 29.313 29.312 gada. dorsa I e os ossos dos braços e Guarda das ~erificações médicas foi-lhe Aplicando esta doutrina à pagar por menos dinheiro, claro previsão dos efeitos da desva- que ganhamos, mas é precioo À meia-noite começa a tocan- das pernas torcidos. Trata-se Lamego feito o exame médico. verifican. 11.728 12.152 lorizaça.o do franco, na balança que não abusemos. comprando do-se que estava completamente te cerimónia da adoração do San- da doe ça chamada raquitismo, L .. comercial portuguesa, pode fu- mais do que convém à nossa 16.879 17.135 tíssimo Sacramento. Preside o que se previne, ou cura no ema ... curada. turar-se que os nossos vinhos economia. ilustre e venerando Prelado de O tempo esplêndido, de céu princípio, dando às criancinhas, Lisboa .. 11.06~ 10.525 llcorosos t-enham este ano me- Parece-nos. portanto. que o salda para França. mas a futuro das nossas relações coazul e sem nuvens c de .,sol claro Leiria. Assistem numerosos sacer- depois de apartadas, alimentos Portalegre .. 9.790 9.827 nos dlferenca não será tamanha co- mercials com a França não se e brilhante, contribuíu com a sua dotes. A meditação dos mistérios ou med1camentos ncos em VI · mo poderla. parecer à prlmelra rá grandemente afectado pela quota parte para o bom êxito da do Rosário - os mistérios dolo- taminas, como sumo de laran- Pôrto... .. · 59.180 59.296 vista. Com efeito, os vinhos do desvalorlza,ção do franco. E o srande e imponente romagem - rosos que são os que conespon- ja, gema de ovo batida no lei- Vila Real . POrto que exportamos para comércio mundial lucrará com 34.162 33.997 França são, em grande parto, esse facto, porque a situação ' sentido preito de veneração e dem ao dia 13, terça-feira - é te, óleo de fígado de bacalhau. Ao ' mesmo tempo, essas Viseu... "· 11.156 11.156 para consumo dos turistas ritos critica em que se encontrava. a amor filial dos portugueses à sua feita pelo rev ... Fr. Gill\Iaria Nuque visitam aquêle pa-ís. Para economia da grande naçãv franr:rleste e augusta Padroeira. nes Alferes, religioso da· benemé- crianças predispostas ao raqui - - -êsses. o awnento do preço em C.esa. só o diminuta r prejudi~ rila Ordem de S. Domingos. titmo devem ser freqüente34&034 348.536 francos do vinho do POrto, não <>ava. A procissão das ,·elas Terminada a adoração nacional mente expostas à luz do sol, Estranjeiro. 3.652 3.798 tem tmporttncia.. Por outro la- Em todo o caso. os uegoctando, como o turismo em Françtl. tes que têm relações com o mer~ Na l'éspcra à tarde, depois das que se prolongou até às 2 horas, que, pelos seus ràios ultra-vio-. "t6 hmas. intensificou-se de modo as peregrinações de Setúbal, S. !e tas, é .um excelente preven- Diversos .. · 17.066 22.537 vai o.umente.r com a desvalort- ca.do francês. precisam de us. • r zação do franco. pode até su- dr grrmde prudência nestes me.. xtraordinário a concorri!ncia dos Tiago <ie Lisboa, Olival e Louzã, tivo de tãb triste doença, ceder que o consumo do Pôrt..o ~s mals pl1egàdos. Jc,·otos de Nossa Senhora da l'ii.fContlnva ,.. l>dglna I<IUlntcJ J L. otal ... w 368.152' 314.871 vonha a aumen\~t lá. I?OJ este l'«CileCQ u~ 41/!!<l'illl

A «VoJ:. da Fátima» é a publicação p,riódica portuguesa de maior ti· r agem.

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8ede em Lelila.

C.P.

Primeiro Congresso Mariano em honra de Nossa Senho a da Fátima na Ukrânia Promovido pelo Rev. Johann Plawlnck, Parnco de Tlumacz, na Ukl'ânia, outrora sob o ciominio da Rússia meridional, abrangendo os govêrnos de Kiev, de Tchernigov e de •Poltava e hoje forman~o parte da Polónia, realizou-se nos dias 24 e 25 de Outubro passado o primeiro COngresso Mariano a Nossa Senhora. da Fátlma, debaixo da alta protecção de Mgr, D. Gregório Chomyszyn, bispo de Stanislawow. cuja fotografia publicamos. Estes catOllcos multo devotos de Nossa Senhora da Fátima têm uma imagem po'ttuguesa que foi benzida no Santuâtio da Fátima pela Sr. Bispo de Leiria,

I

Mgr. D. Gregório Chomyszyn. bispo de Stanislawow' Seguem o rito ruthe-no - . va• rledade do rito grego. t Enviaram-nos um lindo programa. do Congresso. O sr. Bispo de Leiria. telegra· fou associando-se a esta miUli· festação mariana e pedindo a Nossa. Seni1ora a protecção ceies·· te para o Congresso e Congressis· tas. Segundo uma carta que o Rev. Kat.echet Johann Plaw!ncli: envlou ao Sr. Bispo de Leiria, além dâs conferências e prêgações no congresso, houve multns cornu nhões e uma grande procissão com a imagem de Nossa Senhqra aa fMI!Ila,

i


ACÇÃO CATóLICA 'IÉNHA A NÔS o 'Vor.so R..e.iNo!

Um

crucifixo original

Um resptitável sacerdote couta o 'tue se vai le., que ê umq prova evidente de que a fé cristJ. cstã awigada n~ alma popular. - Um vélbo, cego e muito doente, sentindo() seu fim próximo, chamouª mulher, e s~m mais pre&mbulos, diSte-lhe: «Eu sinto que isto está a acabar; não quero ir ,ara. a QUL~ vida, sem n·gularizar o qn,e fiz oesta; vai, minha ftlha, vai chamar-me o Sr. Padre F.n O sacerdote veio imediatament-e. O nosso doente coufes.;ou -sc: fe ito o que, tra\·ou-sc, entre penitente e confes· sor, o scgtjutc diâlogo: - Crê cm Oeu.s Nosso Criador e Senhor? - Já. ~ 'saiJe que sím. - Crê em Jesus Cristo, Filho de Deus. ieito hont~m para nos salvr.tr, • que por nosso amor morreu na cruz? Seguiu-se um momento de silêncio. Em vez de responder, o bom da vélbo arregaçou as dm!s mangas e m ostrou os braços. Num viB;·Se nitidamente uma truz, com o corpo de N. Senhor. No outrQ, umiJ. cr.stódia com todos os seus detalhes. Ambos gravados na pele por tatuagem. - Se eu uâo cre~""Se. teria por ventura mandado fazer isto? MomentOs depois, mostrando de aovo o Crucifixq que tinh!! impresso em desenho indelével, continuou: - Quereis .saber de que me serviu " te Senhor há já muit().s anos? Foi em 1857. Estava-se construÍndo 'ClUl~ liriha de caminho de ferro. Em determinado pOnto houve-um desabam ~nto; eu e algw1s companheiros ficámos soterrados. Quando nos livra. ram, eu tinha uma pern<! esmagada. Est.ender~m-m.Ç num declive à espera

I grandé peregrinação nacional (Continuação ct!J 1. • pág.)

fizeram . cada uma respectivamente, até às 6 horas, o seu turno de adoração privativa. Houve também missas privativas ·para os peregrinos de Setúbal, Louzã c S. Tiago de Lisboa e para o grupo de as..<ociados tia Cunú;uia do Santíssimo Rosário pt-esidido pçJo rev. Fr. Gil Alferes. Celebraram-se ao todo, durante o dia 13, nos diver~os altares do Santuário 8o missas. A missa da comunhão gnal ptincipiou às b horas, tendo o Pão do.; Anjos sido distribuído aos fiéis por 25 sacerdotes revestidos de sobrepeliz e estola. Comungaram mais de 15.000 pessoas. Durante a manhã, grupos de aviões sobrevoaram, por ,·árias Yezes, o recinto sagrado, deixando cair ramos <lc flores sôbrc a multidão, em piedosa homenagem à Virgem das aparições. A

mis~a

e a btnç,1o dos doentts Ao meio-dia, depois de recita-

. <

mais me faltava. agora l!Dd!!r de bandera como um soldadon. - 11Seja como fôr, e11 cá gosto 'das mocinhas .. . :\Ias, Til!- Ana, é pc· na isto não a ter apanhad~ aqui há uns . .. 30 anos, ficava-l he a. matar a ba,dera ... 11 e a Ti Rosa ria com todo o gôsto emqu;wto a. sua amiga !h e vtrava · · d" d ~; costD.::J 10 tgna a: - 1dsso Ja é de segu nda meninice

I'

de socorros. Junto de mim colocaram um camarad~ agonisantc. Estendi· -lhe êste braço, que tem o crucifixo, e prC'gtmtei-lhe: - gs por élc?-Sim, snu ! respondeu-me com voz enfr.a.quecida . . _ .. - Pots então betJa-0. Recomenda-

te a me.

I

---»

O moribundo obedeceu proutanien.- tt\'enha _cá, ó Ti An~l ~ão se te, c osculou 0 crucifixo, fazendo um .r:at1gue_ por _tão .pouco ... J> • scmido acto de contrição. Momentos . - 1<Bqm dt~, 1t Ana», saüdou Ma· depois expirava . ria, «então C?mo tem pa~do? ~ Es· De regresso à minh!! terra, eucon· p_erava ver ca a sua sobnnha. F ran· trei no combóio um {:>;tdrc, pr('gun- CISCa)J, ~ • tei-lhe se teria valido ao meu pobre ! - 1tA_ m>.~e, com tanto filho, tem cómpaubeiro 0 cxl_)t'diente. Respon· bem ~1a1s que lhe _dar a fazer que deu-me afirmativamente. m~mda-la ~azcr serv1cros de homemn. - O bom ladrão nem tanto fêz: - 11Servtço de homem?! Ora essa! apiedou-se do Senhor· a vitima d 0 d • Mas nós nunca cavamos nem ... )l ' e :N-· é ts:;o · · I N ao - é tsso,,• · ' sabtlmento pediu perdão num acto - ~~~-ao. suprem~ de fé e de confiança - «Exphquc-se, senhora! Fale ela. ro, que eu cá quando tenho a dizer Se nem todos têm coragem de gra-, qualq11cr cois;.~ digo-a com franque\'ar <:m caras:t eres indeléveis no seu san. corpo a Cruz, sinal querido da nossa - ttSim, a mJ.c não a quere para redenção, ao menos nós, jacistas, doutora; quere uma mulher que gounamo-Ja bt:m ao nosso pt:ito, que de- vctne a sua casan. la nos hão-de vir graças e bênçãos - t1:\las, Ti Anp., tanlo a TerepJ.ra os mómentos dificeis da nos~a sa como eu, somos capazes de govervida. uar uma casa. Pode ir ver as arcas, _ _ _ _..,..,.,_._•.,. õs cel~iros, as capoeiras, mesmo a

-

nos capaz de r~sponder, (tpois dize lá tu o que isso quere dizer))!. Aninhas hesitou, olhou para. Teresa, mas respondeu com firmeza: - ~tT i Ana., nãq é recri,stnli::tJr ~ recristianizar que Q Senhor Abade

Vida J.acísta através de PortnQol

diss~n.

-_ 11Sim ... sim ... mas o que é que isso quere dizer? Sempre quero vern. - ttl! muito fácil de entender. Então vocemecê, que vem tanto à igre· ja, até me admira que o não saiba. A gente quando se bapt.iz~ fica sen· do de Cristo, cristã, com obrigíJ:ção de sermos cbmo Ele íci emquanto viveu na ~rra . No princípio foram assim os apóstolos ~ os primeiros crist..ios mas ao depois vieram hom!:ns maus ensinar coisas que não eram verdades dCssc nosso H.ei que foi Cristo, para nos enganar e afastar da lb'Teja. que é quem ensina a verdade. -E agQra lá da RU.ssia. até dizem que não há. Deus e só qucnru ma~r. roubar e fazer mal às pesso:~.s. 11E depois o que é que iss~ tem com o re ... com a t<!l palavra?n - uH.ecristiauizar? Tem que para tornarmos a ser tqd.os como Cristo, outros Cristos, prcc_isamos aprender de novo os bons costumes, çscolher entre os usos bons e maus. Dar o bom exemplo na. nossa casa, ao; "vizinhos, a tôdq a vilau, - ctBravo, Aninhas, dá. cá. um abraço. :\las ainda. não disseste tudo: é que primeiro temos de nos recristianizar a nós mesmas para que nos acrediteffi. o vejam que vale a pena. pertencer à J. A. C. F · Mas nã~ íica por ~qui o programa déste no,·o ano: devemo·nos am~r uns aos out~os como Cristo ncs amou e desculparmos, csquecennós como o Senhor ~q u eçe e des· culpa tantas que lhe fazem os ... n e juntando o gesto à palavra, abraçou a Ti Ana, ~stupefact~ c envergonhada, cmq ua nto a Ti Rosa entusiasmada c comõvida exclamava, repetindo os vivas de há. pouco: - uViva a J. A. C. F.! Yivá Cristo-Rei li>

l'tl'l

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- «Eu câ. udo gosto de nulJidades Ine.::;tas coisas da. igrêja ... d1zia a 11

An;"J da Luísa à. uosn ªmiga. Ti Hosa.. .• - uOlhc que dá -resullado. As ca.chapas são boas pequena!i c se úumecê falasse com elas .. . com a Tetesan!.. - t<Cru zts!I T e arrcm·go!!! Kcm

Após a bênção geral com a Hóstia Santa, os venerandos Prelados presentes deram solenemente a bênção episcopal à multidão e benzeram e indulgenciaram os objectos religiosos apresentados pelos fiéis para êsse fim. Reconduzida processionalmente a augusta Imagem de Nos:::a Senhora da Fátima à santa capela das apariçõ~s,_ leu-~!! a fórmul~ de consagração. à Santís::;illJa Virgem e cantou-se o piedoso c~n­ 'lico do uAdeus)). Começou então a debandada geral. Eram quási três horas da tarde. Ao pôr do sol, a Cova da Iria, êsse lindo canli1tho do Céu tão sentidamente celebrado pelos poc~as e tão ardentemente querido das almas crentes, entrava de no,·o no silêncio c na solidão habituais, rescendendo sempre ao perfume s_uavíssimo das orações e dos cânticos de que está impregnada a sua atmosfera sobrenatural de mistério e de graça que possm o mago eondão de nos atrair e enlevar, de nos encantar e COITIO\'Cr ... Visc011de de Mv11lelo

---,· .. __ A paz da Fátima ,

«Dantes a gt:.Ule ouv~ setm~s; agora. são palavras lá da moda: fOJI· qii!Slar... ret;rlslaluar ... ), Emquanto a 1'1 Ana dtscutia com a l\Ian<..~, tôõás as pcistas que vmham ao mercado vcudl·r as suas gahnhas, os seus ovos, os seus coelhos, a !)Ua semente, a sua hort:}liça·, aproxima· vam-tc escutando c ao ouvir di zer a illtima. palavra riram tôdas t:m côro. - t<Sim•,, db:;e a Ti Ana, despcitada, voltando-se p:1ra Aninh'!s que por ser das mais novi:!s lhe parecia me·

I

te ou daquêle génio de Estado, mas como um presente maternal da Rainha do Rosário da Fá-

tima p.ara o bom povo católico

Paredes de ViQdores

Chegando a~ casais distantes Recorda aos seus babitantes A humildade, o amor Da fra&! tão recitada. Da Virgem Imaculada ,,Eis a escrava. do Senhor,•.

No passado dia 15 de Agosto houve nesta tregue.aia. uma llnda festa a Noasa Senhora em que !ol 1nat1tuida e. Agregação do SantfMlmo e fot coroada pela lmPQ!lção doa e'in· blemas às Jaclata.s e BenJa.minas. A nossa. Presidente Diocesana da. J. A. C. F. deu-noa o Prazer de nos acompanhar nesta. tocante cerlmó-nla. No fim foi-lh e oferecido e a t6-du as que a!&lstlram, um pequeno lanel1e, l'elnaudo a maior aiearia e entusla.sn1o.

Espalham os sinos Sonoros hinos Pela. amplidão Lá. das alturas Em notas purns Dê vibra.;-ão.

.A bronzca voz dos sinos Em seus \'ariado~ hínos Que ,-asto sentido ence-rra. Mas . .. 11ara. o meu cora~ão 'fêcm mais vil"& expressão Os sinos da. minha terra.

DIOCESE DA GUARDA Pousa de Deata. localtdade, recebemos uma noticia. que a falla. de espaço no.s obrli& a resumir mu no.s dá Jarga.s egpcranças de abundantea frut08, pola u fu turu Jaclstas começam os seus trabalhos de formação e aPQ$tolado por um retiro fechado. t muito louvã.vel o aeu reconhecimenta ao seu zeloso Pároco e a tôdae a.a boas almas que contribuiram pelo séu trabalho e audlios para a. efectuação de tio louv&vel empre· sa.

-

Os

SIDOS

.R:ilHllham os silibs Honoro~ ' hinos 1-\:!la. nmplidüo L:i. das alturas .l!..in notas pums De \'ibl'a~ão.

Mafalda de S. Cem \

SECÇÃO RECREATIVA

Umas vezes mngoado.s Dobt·am tri~tes, a. finados Dizendo ao povo eru 1·edor Que morreu mais um cristão Sua YOZ. é uma orarã.o Doa·ida prece ó.o Seniwr.

Somos ambos dol..s irmãos ambos duma mãe naseld03. Sou melhor que meu Irmão; vou à. Mt.a.sa e êle não. Tôda a g-ente por mim espea·a. Tudo tetp o &eu lugar e eu não poeso temperar o que meu Irmão t empera.

Outros repicam íesii\'os.

Alegres e

expl'Cb~i,·os

Participam: .Baptizado

Gui.t lu Secretária. Dioce3ana. da. J. A. C. no Algat'\'O

Estudo para Novembro O dever da religião Nós estamos neste mundo para conseguir a.- felicidade eterna. peJ~ glorificação de Deus._ ~r isso, é preci· so procurar C')nhecer a Deus pela. fé uas verdades reveladas por :Ele, e cumprir a sua santíssima vontade ~­ la obscrvânci~ dos ~odqmentos. Não esqut:Çamos nunca, queridas jacbtas, que servir a Deus é reinar, e íoi o divin(? .Mestre que disse na sua conversa com o jovem rico do EvangelhÔ-: 11se queres entrar n~ vida. eterna, observa. os mandamentosu. Redu· zidos, pórém, às no~s próprias for· ça,, nós não podemos crer, nem cumprir a Lei divina, :sem a gf'"d.Ça. de DE;~s. que se ob'm por meio do Santo Sacrifício d h-li~sa, pelos Sa:cramenlos e pel~ orªção. Por conseqUência, todo aquêle que quiser sal~ var-se, deve ter religião. .Mas o dever da religião leva-nos a prófessar para. com Deus não só o culto interno, como estudámos no p<~;ssado mês de outubro, mas também o culto externo, que é a.~ expr~sã~

sensível, a m~nifcstação exterio_r. dt culto interno, feita. pelos vários actot dQ nossQ corpo . Deus ó o autor, 6 o Criador não tó da. no~ alma, mas também dç. nosso corpo; deu-n~s ben~íicios não só e_spirituais mas até corporais; é o Rei e o Senhor absoluto dt) toda o nOsto ser. ~ então-se nós dependemos d'Ele também qui)nto (,!O corpo, dev!::mO! prOÍf!:Ssa.r aquela dependénci~ ~mbém por actos exteriores, por meio d o culto externo. Eis Q motivo porqua foi instit~ída a SanW. Missa, a expo-sição do ~nthsimo Sacramento, as procissões, os iunerais cristãos, !f.S peregrinações, a. Viª·Sacra, enfim, tê-das as solenidades religiosas. A Igreja católica. recorda-nos assim mais vivamente a. vida de Cristo Senhor Nosso, as verdades da. íé,- e oferece-nos ' ocasião de con-fe~mos publicamente a nossa crença. em Deus e a nossa união com ~ mesma Igreja. Portanto, o cultq externo não só é útil mas até nec~ssá.rio à nossa alma, porque torna. mais intensos, mais fervorosos os '!Ctos do cultQ interÕ.o, da. inteligência; do cqraçJ.o c da vontade. Mas como só a Religião Católica é a. verdadeira, devemos evitar, • ató .com bater tôdas as outras reli· giões falsas, scismd.ticas e heréticas. como por exemplo a. igrcj~ grega scismática, a religião protestante, a r eligião judaica, a religião maometana , o BuUbmo e as supertições, - de que taut4 enferma o nosso povo. Oh I como nos devemos julgar feli· Zl"S, os que tivemt?s a ventura SU• prema. de nascef no seio da lgreja Ca.· tólica! Custe o que custar, correspondamot a. êste grande beneficio que Nosso Se· nhor nos deu, sendQ cristãs de íé • mandamentos, sendo jacistas ·verda· deiramente dignas dêste nome em todo o nosso procedimento. E peçamos, todos os dias. a Deus para que csclí!reça e dê a luz da. !é católica. a tódas flS almas que se enconttam nas trevas do êrro, c na vi· tia. do pecado, afim lle que, segun. do a promessa d~ J esus Cristo, baja s6 rcbt,nho e "m só pastor! (S.

tw:

Juac-, X, 16),

P. G. Qu~das jaci~t!ls: depois 'de · t~rnlO! ~ousagrado

o passado mês de outu· ' brd a Nos.s.'\ Senhora do Hosá.rio, nem um só dia nos esqueçamos de rez~r pelas bemdi~s almas do Purgatóno, no corrente mCs de novembro· ofcr!!:çamos pelo- seu alívio e êtem~ descanso Q Santo Sacrifício -da l\1if;. sa, as n~SêJS comunhões, os -nosso:~ s~criífcios e orações~

VOZ DA FÁTIMA

Casamentos e Baptismos no Santuário da Fátima

DESPESA

TranspOrte ........... . . t.045-IJ8$.p de Portugal. Franquias, embalagem, Há anos visitámos todo~ os trtnsportes, etc. . .. g .o74S37 grandes e pt;quenos lugares de Papel. comp. e im_p.. do peregrinações da peninsula ibéu .• 169 (373·370 rica, os de Espanha e os de Porexemplares) ..... . .. . tugal. Vimes certamente nas As pessoas que tivcr<:m ;'- devoção Na administração nossas peregrinações muitas coirealizar o seu casamento uo Sansas belas e edlíicautes, mas em de tu,àrio d.a. Fã.tima ou ai baptizar os Total parte alguma encont,fámos o qu~ stus quer s~jam d~ diocese de na Fátima presenciámos; esse L<:iriafilhos Donativos desde 15'$-00 de qualquer oulra., têm esp!rito de oração e de peniten- d<: obterquer lict.:nça do sr. Bispo de Leicia úmcq no seu género; ésse ria e, sendo de diocese estranha, al· P.' Antônio J orge - Viana do Ca.s· amor ao Salvador e a Maria San- cãnça[ uma Provisão do respectivo telo, 15$2b; ).L& Alves Guimarães Caldas das Tªipas, 3o$oo ; António tls.slma não encontra nada Igual Prelado. P ... da Luz - Povoação, 2oSoo; Luien1 outras partes. Devem, além di:Sso, avisar com anDiSSemos: a paz tio pais é um t6Cedéucia o Hev. Pároco da freguesia sa. Leão - 5Qu2:cla, 15$oo; P.e Mapresente de Nossa Senhora para da Fátima. do dia e hora, porque. nuel F. de Brito - Pôrto, 2o$oo; o povo. O bom l'<JVO católfco re- nã.o sendo o Santuário paróquia, pre- M... S. Gambóa. - Olhalvo, 2<>joo; cebeu NOssa Senhora, quando no cisa de dispor o seu tcmpb cte modo M.• Natividad~;; Duarte· - Li(boa, ano de grn.ça de 1017 desceu sõbr~ a nada. faltar, não ba.ver desgoslos :o.oSoo; J osé -M. Dias- - Guayçara., 1.5$oo; Joaquim .Moreira- Guya~ara, a Terra da Fãtlma. De mês pa- para. ninguém e despesas inúteis. 15$oo; Malaquias d!i- Silva - Guayra mês e de aparição em aparl• çara, r5Soo; Manuel de Abreu ção aumentava o nUmero dos vlGuayçara, 15$00; Mària Vigário sitante3 devotos, para chegar a J Guayçara, 15Soo; António Martinho dez:enas de milhar por ceaslão Guayçara, Ij$oo; Arnaldo Tavada última aparição no dia 13 de reth - Guayçara, 15Soo; António oututiro de 1917. onde estavam •HO Marques Filbo - Guay1 5soo: entre 40 a 70 mil pessoas. Mas 116 U j Amélia )l:tteln - Aracatub.t 1 ;)~. .(> ..... ~ fêz mais. Não só recebeu Nossa. Manuel )fartinhoLins, rsSoo; JUSenhora com alegria e reconheNa formação da nacionalidade lio Marques - Lins, 15$oo; Franciscimento, mas defendeu-a também com coragem c sacrl!lcio. e na luta contra o Islam avulta co :\fcnczes - Lius. r sSoo; Henrique Emquemto o clero se mostrava nimbada de glória imortal a fi. de Campos - Lius, 15Soo; M~ Antuues - Lius, 15Soo; i\l!rcdo Coelho quãsi todo afastado ou ao me- gura épica do nosso primeiro rei Lins, 15Soo; Francisco Barreiros nos prudentemente he3ltantc, Lius, 15Soo; Manuel P.• Calças emquanto a maçonaria fazia to- D. Afonso Henrique;. 0 - Põvoa do Sulcando O::> mares, a descobrir Li os, L5$oo; ): . 41.!9 dos 03 esforços até para estorvar Varzim, .mSoo; N. 0 5697 - Póvoa. as aparições e mais tarde zomba- mund9s novos c, à conquista de de \'arzim, 15Soo; M." Ba rbo~a. P.• va delas e procurava impedir mi- almas para Deus e terras para a dn ·i\lelo - v.· N.• de Gaia, 25$oo· litarmente as peregrinações. o Eli:ls Gonçalves - Cóvas de Barroso: bom povo católico a-pesar·-de tó- corôa de Portugal, os nos::;os des~ 2oSoo; AI. Cadima Brasil, da a zombaria e perseguições, cobridores e navegantes ,·ão até r.sSoo; José Elvira Canédo - Vouzela., soub~-se impor. Ma:; o povo ca.- ao extremo do mundo. Herói::; do 2o$oo; l\Euia J. Rodrigues Amétóllco ainda fêz mais. Não <ó re- ar tem-nos entre os primeiros do rica. 22&_I0; J oaquim ~- Craveiro cebsu Nos~a Senhora, não W a mundo pelo st:u anôjo e pela sua Visália, l dólures; I ~abel Jú.a. Silva defendeu, mas cumpriu, a mensaAmérica -14S4o; J osé de l\lelo - Amégem de Marta que é uma mensa- sciência. rica, 22S2o; P.'. António Dias PaAté no céu da Santa Igreja drd.o - Bougad0. 1GSoo; Carolina da gem de oração c de pen1tênc19. num admirável zêlo de ano para avultam, entre os astros de pri- Conceição - AçOres, :;!<>Soo; Antóano maior. meira grandeza, alguns dos mais nia Altxaudre- Ce-ia, 4oSoo; Fr. Au· Fátima não é só um exemplo conhecidos e mais queridos santos tónio Helvetia - Brasil, t2o$oo; de como um c:ura de almas e saOliud..1. Matos - Belver, 50Soo; Ana cerdote deve executar uma men- populares que :.ão portugueses. Dôrt::o Lemos - Junqueira, 4oSoo; sagem sobrenatural, mas é ta-mPodemos, com razão, agradecer Júlio Chmro- Zambujal, 20$oo ; M.a bém um exemplo de como se a Deus o ter-nos feito nascer em Seixas Vidal - Gavião, rs$oo; Con· cCJmbate o espmto infernal de to- terra de Portugal. ceição B. Lourenço- Rio de Janeiro, da a esJ)OCle, o bolchevismo, IOo$oo; Maria l sidori - I tália, E, quando· a gente, olhando os I5Soo; anarquia, maçonarta, egolsmo, Carlos Tavares de Aln1eida. ateismo ou eomo quer que se cha- nossos monumentos, vê de quan- Brasil, 1o$oo; lnês Pessoa. Padez me. ta obra de arte a encheram as Algés, .zo$0o; J osé R. Vicellte - Sin.As centenas de milhar de pes- mãos geni~is dos nossos artistas tra, 2oSoo; Alice, Ferreirª' - Pôrto, soas que se converteram desde há 158oo; .M.• C. CQClho Olivais, quásl vinte anos ncs confessio- quási se noS arrasam os olhos de 3o$oo; M.• Clementina Leal - Viseu, · nãrlos da Fátima tornaram-se lágrimas. 15Soo; Carmina Calixto - 1lhavo, outros tantos guardas da jnstlça Graças a Deus aínd! se não 1,5$oo; Margarida Belmonte - Alemsocial e outros tantos combate-n- acabou essa formidável pléiade de quer, j0$oo; N. 0 g88'2 - ?, zo$oo; tes contra as potências da sub- artistas. Ainda hoje saem das nos- Adria.na Vaz Pinto - l.isboa, 5o$oo; versão. Clotilde Calixto - tlhavo, 20$oo; sas oficinas criações vetdadeira- João Germano de Matos - P ortale· !l: a lição da Fátima. mente admiráveis. grc, 50$oo; Anà. Patrocinio Neves Dr. Luis Fischer ~ vêr por exemplo as excelen- Lisboa, too$oo; José R. PasCoal (Do Bot.e von Fatima) -zoSoo; N. 0 1466 - !l,ladei· tes eséulturas das oficinas do sr. Tenlligal, -ra, 15$oo; Maria babel Russo J osé Ferreira Tedim - Coro11.ado Cab._ de Vide, 26$oo; 1\I~ria Ludovina - Santo Tirso, Wll dos nossos - Póvoa, 5oSoo; Franctsco P.to Car-'····'-• -·· · - . J _ '!l:a'tl•u.A escultores mais apreciados cm vallil) - Baião, 15$oo: José António Mendes - Felgueiras, 2o$oo; J.' Ja· ~ ~ 1-- . . _ Portugal e no estranjeiro . cinto C. Nunes - Funchal, 35$50; Aurora Bastos - S. Marta. de PeDas melhores e mais baranaguião, 2oSoo; José MAtais Sarmento - Chaves, 4o$oo; Luís L. Abegão tas lembransas da Fátima e - TramagaJ, roSoo; .A.na. da C. Soudas peregrinações são: sa - ~vora, zo$oo; Francisco Bat.a Montes - Teixeirô, soSoo; Albertó -MANUAl DO PEREGRIB. Mai.os- Brasil. 18$oo; Virgínia da NO - 4.' edição com a históPiedade - Brasil. 18io0; Gt&cind·, ria abreviada das Apariçõeo, Ue Cuvalho - Brasil, t8$oo.

do novamente o têrço do Rosá1io em comum e de efectuada a primeira procissão com a Imagem de Nossa Senhora da Fátima, principia a missa oficial no altar ext erior da Basílica do Rosário. c,._ . E\;JJanha arde cm viva chama lcbra-a o \'Cnerando Prelado de E horrível o que se lê do que L~a. acolitado pelos r~v. 11 oa drs. severa censuro?. deixa p..1.ssar e 0 J osé Cotrim da Silva Garcez e G.Ue contam no estranjeiro alguns ~ugttlvos que se salvaram. José Francisco dos Santos, cóne- A raahdade deve ~2 r ainda mutgos respectivamente da Sé P~- to mais horrenda. triarcal de Lisboa e da Sé EpisAo ~ dessas igrejas e convencopal do Pôrto. Do lado uo tos em labaredas nos quais se vêm cadé.veres carboniz'ldos de evangelho, em luga1· de destaque, sacerdotes e espõsas de Cristo 1110 assiste ao santo.. sacrifício o EX. assa..:stnados. encontra-se 0 pc• Rev.~• Senhor Bispo Titular de queno Portugal vizinho, em pruGurza. A Schol(J cantomm do Se- funda paz. Não é Isto digno de reparo? minánà de L eiria- executa ao miN~o é q a ue a ditad ura d o velho crof ~e. com P• 00 ade e unçao, general carmona se apoie sób . canticos litúrgicos apropriados ao fortes millclas. Além do exér~~ acto. Uma multidão compacta, to regular, Portugal não possue, formada por muitos milhares de lt:or ora, {lcnhumas ligas mllita. • , res particulares que sirvam de pessoas, cornpnme-se na vasta C;,· defêsa imediata à ditadura. Aplanada qu_e se estende defronte pesar disso reina ali a paz! da escadana monumental que E3ta paz não é posslvel expUcáconduz ao átrio da Basílica. Ao Ía só por causas naturais. Pelo evangelho sobe ao púlpito o Ex. mo contrário! Q~anto melhor se co- R ~· Senh B' . nh ecem as circunstãncias na pee ev. or 1spo T•tular "ninsula Ibérica • tanto mal ses _ .. dG e urza que ena ltece e1o~uente- t.ranho e digno de r eparo deve mente as glórias da Virgem, Raf- parecer tste facto: o grande pais nha d& Fátima e Padroeira de de Espanha arde, o pequeno PerPortugal tugal, seu vizinho, vive, fora uns : . . llevantamentos l-ocais. na mais À m.I!sa seg~em-se Imediata- profunda parz:! · , lbente a exposição solene do SanNo ano passado falava-se altíssimo Sacramento e a bênção guma.s vezes nos jornais do cm iindividual dos doentes. Esla é !agre de Portugal>. Atribula-se mo • ês.te milagre ao Presidente de dada pelo Ex. e Rev; 1110 Senhor ministros, Salazar. Com certeza BISpo de Gurza que e atompa- Salazar é um homem de talento nhado pelo venerando Prelado de superior, um homem que, num Leiria e por muitos sacerdotes e ponto, na. sua. solidão de frade, · 0 d . se parece com o rei F!Upe u de serv1tas. . 5_ oent!'S ,que_ se ti- Espanha. Flllpe II governava. nham fe11o mscrever prevtamen- dum pequeno quarto no Mosteite no registo do Pôsto das veri- ro gigante do Escorial, a. então ticaçõts médicas eram em número mundial monarquia. espanhola.. itinerário, Missa do Rosário, su...nor a 200 . Cingindo ~s b1·a- As janelas dêsse quartinho dão .. -:· . . •• _ • . dum lado sObre o pátio do MO!õ- oraçõe•, dnticos, etc. Preço 3 çadtJras-dJWDti\o, de med•cos- telro e, do outro, sóbre o t.aber- escudos. ·SI!fVllas. prestaram obsequiosa- náculo da lr;reja. MiUi o cmlla-FATIMA EM 65 VISTAS m:eate os seus valiosos serviços gre de Portugal> não foi feito Bela edisão com vistas não só óo referido Põsto e velaram cari- pelo engenho de Salazar. Quem t1ver estudado bem a do Santuário como do Santo n h o~mente o~ ~oente_s •. dura~te história de Portuglll nos últl- Padre, vjdentes, etc. a mJssa. c a btmçao, vano~ e d1s~ mos trinta anos, q\iém conhe~ tintos clínicos. entre os quais os cer sobretudo a história da Fá.Preço Esc. 3$50. srs. drs. P ereira Gens, Tavares Uma, considera ~ssd paz não ccBastos, Reis e Silva J 7 B t- mo um acaso, coiSa que não exlsÀ VENDA NO. SANTUA. -· - ' oao • te seculldQ a doutrllla. catollca, ttncourt e Barata Cort• · nem tão OQilG!! 001110 ~ 4ê&- RIO.

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VIIADO PELA OEN8URA


UA

BENJAMINA"

CONTO por M. M. de F.

EM MOÇAMBIQUE

deira, e ao som do hino nacional o. Gertrudes Oliveira S. Pintonot'-\ cl. Aptne.s bebi aquel& bemúita Numa. chl1te:t.da. de aveTJtas que conter as lág!:1mas, largou as horta· cantado por toda aquela grande E~t &aua scntl nio ~1 o Q.u6 de sobre- Estoril, em nome de .su11 érlada apanhLsem aberta. a porta. da é;aiola, liças qu~ estava c::ocolhendo, enxu· que me dava a cert~za. que MarC'!la. Lobato, pede a. publtcac;fi.o lnaugura~ão da nova Escola de massa de gente, follçada a ban(Pela Ex.m• sr.• D. lrfa.rta do Nasci- natural duma gn\ça. t.emporal que à mesma embriapdu do ar t: de luz, as ~tbcn­ goa as mãos U prcs;a uo 4ven tal c mento, Nossa Senhora da Fátima, de deira que subiu ,multo lentamend6 Lisboa, Jot enviado à «Voz melhoraria.. Realmente assim suce- crlad.a rol concedida. deu, sem que até hoJe fOsE:e necessé.jtt.miot!SI,, terminada. a. reüuiào, es- puxou a si a ~qui!Dita. da Fatima•. con~ pedfdo da pubUt:aMasucane, sucursal da Mia- te, seguindo-se alguns vivas à ril\ a operação. Sentiud~rue, pols1 çdo, o rclat6rto segu.mte: J - )Jmha querida filha, minha Fipalhavam-se pelo jardimzito de as• • • melhor dos meus sofrimentos, faço são de S. Benedito dos Mu- Pátria Portuguesa.; à m!ssào de s . cPerteuço a wna- familla de pescR.- publica esta graça. pa,ra maior glópecto antiquado e fid~lgo. rcscen- ninha, êle não disso D!!da para b, -O. Adriana dos Santos C. PereiBenedito dos Muchopes, à escola dores, e m.eu marido ezerce também dentc a. mah·as e inangericos, as mas eu sei como êle te quere... co- eaaa profl.rsio. Tendo êle adoecido ria dAquela que se não esquece que ra,- Odem.ra, agradece a N~a. 1 Se- chopes tle Mazucane e aos misSionários; ê Mãe de bondade e do ternUt"a . .Es- nhora. da. Fê.Uma. o feltz .nascimento umca.s plantas que a est(!ção adtan- mo me pediu que olhasse por h ... com certa. gravidade em ftns do ano ta. gra,ca. !ol-me coneed1da num dl& d.e Sobranceira à Unha do Carni- ·procedeu-se 1n\edtatamente a seu -primeiro filho. J)88S&do, vimo-nos na necessidade de tada. lhe CODS!ntia ainda como or.. sempre ... sempre ... 13 d.e Julho por meto da novena. de nho de Ferro, que parte da vila bênçl!.o da escola, seguindo-se a a um meu irmão a direcção N.• s.• da F&tima que nunca mal& • • • A Fininha repeliu-a, nesta Q.ltura, confiar nato. d<! João Belo para Manjacaze', mlssa eantâda; terminada esta, do nosso barco para que não deixá.&- dei:o:ei de !ilzcn. -o. Maria Emilia Saraiva de Fa· A Fiil.inha., porém, demor"'va-se a c~mo se os seus bracitos débeis ad- scmos de poder anrarlar os me1os de Braz de l>tna - Rio de Janeiro. ria- Qouvaia, agradeee 'ltJ N.• S.• da num lindo planalto, próximo' do realizaram-se vários Jogos: corAdelaide Vieara dobrar a. costura, a.lag'!:ndo-a com as quirissem de-re~nte a. fOrça do aço, podennos viver. Ft.tima a. sua maternal Intervenção quilómetro 45, no Regulado de rldae de sacos, JOgo das alNo dia 9 de Dezembro, porém. um por ocasião dum parto dlficU. mãozitas laumtdecidu pelo calor e e, com os olhos muito abertos e cra- prluclp1o Mo.zucane, da Clrcunscriçll.o de mofadas, corridas com um só de Incêndio a bordo, no al• • csf6rço- da pou~ prática "da. agulha, vados na criada, gtitou: to mar, bbrlgou a tripulnçlio do barManjacazc e no centro de 4 pé, enfl~ a agulha, e pera 2.• cPromeU umas velas a N.· S.• como ~udosa já. daquela hora pela. - Sempre... sempre... Que quere co a. abandon._lo, delxando.o flà. de- da Fatima ee minha. mãe, senhora -.loaquim Bartolomtu-dt Albarra- Regulados - Chlpene, Dlngane, as alunas corrl<las com uma. caque .sofre horrivelmente do C'Jil"acAo qut - Lisboa, dlz: cencontrava-me Jorgc e Mazucane -,encontra-se baça cheia de água à cabeça sem qual Súsplr_!ra. uma quintena. mteira.. isso dizer, ]oona? O pa1 não vem rivat. O conhecimento dêste faclo, agra- e Intestinos pudesse melhorar em multo tempo doente e 16. desenCuidadOsamente dobrada, metia-a na hoje, nem àmtmbii .. ucm nunca vou mais ainda o estado 1á pouco curto prazo de tempo, a-1\.m.-de po- hi. ganado dos médiCOS, mas entregan· oitüada a escola de Nossa Senho- a poderem agarrar, dlstrlbuindogaveta • ficava-sG a olhá.-la. pensati- matS, talvez.... Anda.... diZe ... de- sat~!at~rk) de meu marido, alteran- dermos tratar da nossa. vida e su."Y- do-me A. protecção de Nossa. Senho- ra da Fátima, de Mazucane. Co- -se prémios aos vencedons: cado-lhe um pouco as faculdades men- tcntat·-nos, porque somos pobres. O ra. da. Fátima obtive a cura, e hoje, ''a, num pensar dilic1l de ajus~r l}OS -pressa! tais. I despacho de N.· S." da Fi.tlma. nio graças à. mesma. Amável Senhora, me_çou a funcionar ao ar livre, misas, camisolas, vestidos e livrt~ seus doze anos. ~ão, meu amor, não se aflidebaixo ddns cajueiros, a titulo nhos de devoção. Foi um dla de Encontrel-me então numa sttuação se fêz esperar. Ainda durante a no- encontro-me melho:- de .saúde. A zela.dora, lançando um último ja, não olhe para mim ass1m ... Po- an.su.stlosa:- meu marido gra.vemen· vena. que estávamDS fazendo a. Nosde experiência, no dia 12 de Se- alegria e satisfação para os lnr.lhar a~ ~rranjo da. sala, aproximou- de nii.o yir boJe~·· pode estar fora te doente e sem modo de prover às 6::\ Senhora da Fátima, mluha mie lembro do ano passado; em fins dlgenas e para a. rn!ssll.o de~Dll­ necessidades de sua !amllla comconseguiu ir à. Matriz subindo um te da pequena. e poisou-lhe a mã.o no uns d1as. .. como já sucedeu... m~s post ~ de espOsa e Quatlo filhos to- grande numero de degraus que é prede Novembro esta.vam matricula- do a. to?os cheios de entu81aao, Isabel de Atallja o~mincues ombro: há-de voltar. Vamos. vamos! O seu dos de menor Idade. c!so transpor para la. chegar. Para Marques, tendo sofrido de dos 268 alunos do sexo ma.scuU- mo. Rccorrl a Santa Rib de Cás.sl& e que todo o mundo o saiba, aqui del- Lourenço - Sabes que me custou a reconhe- almncinho está pronto ... Fiz-lhe coiuma gra.ve doença. agradece a N.• s.· no e 123 do sexo femmlno, ou sea. N.· s.• da ~tima. Sabia que o in- xo o meu agradecimento a. Nossa Se- da. F!tima o ter-lhe alcançado a cu- la um total de 391 alunos. Um tal ttr hoJe a. cabecita. da Firunba.? sas muito boas, sabe? Tudo aq seu cêndio maniftstado a bo:-do não ti· nhora, conforme também prometi•. A crianl(l cOrou e balbuciou con· gôslo •.. Só pensei na. Fimnhal nha destruido o barco e pedi nrdennümero de ~unos matrtculados Rio de Ja11C1ro.- Leontfna de JcSU3. fusa: - Joana:·· 1\ão me faças comer ... tem!nte a graça. do seu apareclmen· em pouco mais de dois meses, Uma pe regrinação de Nossa Pas.sou-s~ um mês, c. quando .lá to. Se nhora da Fátima em Paris -A ma.mã. andava. sempre a embir- não posso... Parece-me que estou começava. a. de.::esperar, recebi das D. Muia Olinda Ptreira- Madeira, exigia, necessàriamente, a consagradece a Nossa S • da Fã.tima umR.t truç§.o duma escola grande que rar com Q meu cabelo liso .•. e ... on- doent~ .. ~ muito doente ... autoridades marithnas da Alemanha Lembram-se os nossos leitocura que alcançou por sua maternal uma comunlcnção. dizendo ter sido tem... tlâO qt~is $~ber~ levou-me ao intercessão a quem !êz os seus pedi- comportasse tão grande nlimero res da descrição que aqui f!zeencontrado ao lario da costa alemã cabeleireiro, e... ... dos com a. promessa. da publicação de crianças. No dia 28 de Out\1- mos da inauguração de uma e conduzido para o vOrto de Hamo. Antõn1a Capelo da Fonsac:a- da - E tu não querias, pois não? bro do mesmo ano, lançou-se a capela a Nossa Senhora da FáSim, a Fmhlha está. doente. Uma burgo um barco pot tUguês que pe- Cu:1rda, pede aqui seJa publicado o da graça na e~Voz da Fé.thnu. O rostozinho j<l Sereno ergueu-se e febre pertinaz: amarra-a à caminha, los stnats Indicados reconheci ser o e:eu agradecimento a. N.• S.· da. FAti1 primeira pedra para a. construção tlma, em Paris, adqulrlda com nosso! Hoje que êle está h\ em Liso olhar resignado da. Fminha sor· afogue1~-lhc as faces-, cava-lhe os boa. e cm meu poder. sem que para ma. por diversas graças que do c~u á:> dita escola, com as dimenSÕes a dádiva generosa de S. Ex.• o nu ao sorriso indulgente que a. en- olbo~ reluzentes . A Fininha sOfre, 1s.so tlvc~e de gastar col.s!\ alguma, tem recebido por sua Maternal ln· D. Sara F1alho dos Reis e Silva. 1 de 10•20m; foi construlda em Senhor Arcebispo de Paris? cumprir o voto que f1z de PU· tcrccssão. O. Olga Fialho dos Reis,- Nova G6a, p~dra, vinda de Manjaeaze, desde volvia. tôda.. Pois bem. Chegou ao conhecimas é feliz Como. se, tio pcqueruna, venho bUcar na .:Voz da Fátima» esta graça; lndia Portuguesa, vêm pUblicamente - Oh! já. quási me n~o importa cÕnhecesse ]á. todo o V<;!lO~ do sofn- tão notável. Dêste modo torno pUblio. Ctir.anta. F. Masc:aranhas Ltitt, agradecer a N.· Senhora da Fátima os alicerces até ao parapeito das mento de uma colónia de por..c andar desta ou daquela. maneua . .• mento. 1!: que ela ofereceu-o, desde ca a minha gratidão a S. Rita de -da Alg6s, com wna. novena a N • s.a uma graca temporal multo grande, janelas, seguindo-se para cima tugueses que trabalham em Fátima c o u.so da 'aua. do San- ansiosamente esiJerada por alguns vestir ist._o ou ªquilo, ter o cabelo li- o primc1ro mstuntc, pela reconcilia- Qã.ssia e a NO.!!sa Senhora. da Fáti- da tuário. diz ter obtido a saude de seu anos, e que, PO+ manifesta tnterces- até à altura de 4,5ow em tijolo, Lens (Pas de Calais) e lá foram so ou frisado . .. Nã~ vale a pena. dl- ção dos pais. São as suas dores, as ma». marido para o que os médicos di- slo de N.• Senhora, ultimamente ai- Constru!da em fOrii)a de T, tem em peregrinação à pequenina Mana do Nascimento ziam ser nccessâlrla. uma. operaÇI.o. amearam. zer se gosto ou não . . ~ Assim cu pu- ná.useas, a sêde que ~ abrasa, que dois quartos laterais destinados Capela da zone de Paris. Reconhecida vem agradecer táo granCansadas e q uási deaan1mada.s de um a sacrtstia e o outro a ambu. desse remediar tudo lá. em casa ... h:i.o-de obter o re~ultado das linhas Ofel·eceram a Nossa Senhora estôm~.go de !&\"or. tanto esperar, resolveram fazer uma Ver a mãe btm di~ .. . e o pai.. . que, a. muito custo. a ·sua màozita série de novenas a NOS8a Senhor&. da. lânc!a, tendo entre os dois uma flores colhidas nos seus jardins o. Mar1a do Patrocmio c. d• Almti· Fátima a. ver se asst.m alcançavam pequena -capela de 2><4m forrada e um lindo vaso de cobre por coitado! «0 meu paL que, havin 1& algum trémula traçou hã. pouco e que pas- Pobre Fininha! 4,•, coisas conti- sam e repa!!am con:tlantcmente, num tempo, \'lnlla sofrendo do estômago, da- (S . .lanu,rio), agradece a N.· s.• do cêu o que na ten'a, dizem, pare- a madeira de casquinha, toda ela eles fabricado. ' do Rosário da Fatima, uma graça , ela. não ter solução. Por graca. espeteve em 1913 uma ltcmorragia abunnuam mal? Eram 40 peregrinos em 2 camisto de audáci~. de dor ~ de espe· dantl!sima. que, segundo disseram os obtida por sua interoe.ssã.o. clal de Nossa Senhora, logo na pri- pintada de azul celeste; o altar - Muito mal. Reze por nós, . sim? ranp, na sua cabecinha esv~ída: mêdicos denunciava no e.stõmago uma meira novena re~biam noticia. de tem três banquetas, encimada a mionetas. • • • - Corogem, Fininltaf Corqem úlcera de mutt&~ gravidade. Os seus o. Elisa Pa1s da Rocha,- P6rto, que havia. probabtlldade de se ob- !lltima com a in.agem da padroeiEsta peregl'inação tão ·devota sofrimentos agravaam-se em pouco ,.benjaml8o:u~l Não está!. só, bem sapede aqui. seJa declarado o seu aara- ter o que pediam cm favor de uma ra. Nossa Senhora da Fátima, de comoveu todos os que tiveram uPaizinho querido, a sua filhinha tetQ.po de forma til. qu.e o mêdico declmento pessoa muito querida da !amnta. e a N.~ S.· da Fáttma por bes. Pertences a uma geando fa.milia. sabe que não são os afazeres que o &Mi8tente, dr. Cabral. lá falecido, a felicidade de a presenciar, duas gra.cas temporais que alcançou em pouco tempo viam realizado o aitura de o,m6o. - imensa. - espalhada por toão o trazem íora de casa. tautos dias. Sa~ chegou a dizer que 'POUCOS meses de por sua materue.l tnterce6115ão. :Pedido. Os lndlgenas daquela região Depois da visita a Nossa SeAqui fica, pois. testemunhado o estão contentiss!mos, nem ad- nhora dlngl.ram-se à Baslllca trlnndo. que te ampara., que rez, e be c está triste, iiluito triste. Está vida lhe restarlam ja. Entretanto os meses e 03 anos foram })assando. soseu. mais profundo agradecimento a • • • trabalha contigo c por ti, que retri- doenlc. Sofre muito, mas -sofre mats frendo o meu pat sempre horrivelmira, e chamam à escola, a mis- do Sagrado Coração de Jesus de o, Maria Jlilia Htnr1ques Li no,- Nossa S.• da Fátima. bue os teus sacrifícios . .. Coragem! mente de tal modo. que até de no!· Salvaterra dt Magos, multo 1eco. são de Mazucane. Apresenta Montmartre. por não ver o pait.ib.bo aqui, ao la- te o acometiam sempre dores violen- nheclda a N. • S. • da F&tim81 por dtlas Uma. caricia. na cabeleira, falsa do da mãezinha, do que por est fe. efectivamente, um lindo aspecto' Foi promotor desta peregr!t&s. Qualquer aUmento. por leve que graças temporais que por sua interno loiro e falsa. no ()ndeado, e a Fi- bre c estas dOres que parece que a fOsse, e deixa bem impressionados nação o sr. António Alvares. lhe provocava e5'6as dores que cessão alcançou de N0860 senhor, pe-A nossa querida Mãe Santf.sslma nmha. corre também a brincar um matª'm . A Joan?- queria lqvar-lhe es- nAo o deixavam de.scam:ar nem de de o tavor de; aQ.ut tornar público Rosário da Fátima socorreu nos transeuntes e quem a vai"visitar. pouco à sombra arrend~da. da. vélha ta carta.. mas eu não quero. 1t a dia nem de noite, e Q.tle por vezes o seu agradecimento para. honTa. e do A sua, Inauguração realizou-se quA.st o faziam desesperar. Sofria~ glóri!ll de Deus e de sua Santis.stma ca.so.s seguintes 03 nO&SOS irmãos e i.Cácia, j~oto da. ~~be de buxo que trmA.s recomendadOI:i às nossa:s ora- no· dia 13 de Julho do· corrente mãezinh~ que há-de levar-lha, e, só mos todos de o Yet· sofrer tanto Que Mãe. cOes: t. tesoim deixara hé. muito c~scar lágrimas ama~ga.s cu vi chorar • • • por isso, já fico contente, já me sin- ade minha 241 - Um obrigado do coracáo à ano de 1936. Não é fácil descrepobre mãe que Deus jâ. 1.0 sabor da natureza ... Augusto Ferre1ra da Si lva-Lisboa nossa celeste Mãe pelo .seu socorto, ver a alegria e o entusla.stuo que No dia 13 de agosto passado to melhOr. Venha. de-pressa. Venham chamou a SI! Ped1amos sempre e -diz. •Sentindo-me multo doente pois !ot por ela. que alcançAmos um de-pressa. ambos, abraçar-se aqui, ao in.stantemente ao Senhor que .se di- do corac;ão, a ponto de ass~tat· mi· novó emprego. Recomendamos-lhe transparecta no rosto de tOda reünlram-se numerosos peregri · ••• pé de mim, e ªbraça.r a vossa Fini- gnasse acudir-nos em tão grande tri- nha. familia, !ui l\ Ft\tlma ub dia. 13 Ainda a.s nossas necessldadca urgen- aquel~ enorme massa de povo, nos de Fátima na Igreja de Mabulação, mas o céu parecia !echado de Junho p. p. c at pcdl multo a. - A mamJ ... Saiu? em numero muito supe1ior a 3.000 1ia-Brünnlein em Wt!ndtng, pata nban . b nossas pobres orações. Um d1a, N.· S • QUe me valesse. No dia. se- tes. Julho 1936- A. A. 242- Sinto o dever de partlclpat" pessoas, segundo se calculou. De solenizar o aniversario da morte - Vierám buscA-la. par:! aJ.moçar porém, era eu aluda seminarista, co- gulnte Sent1-me muito melhor, po- Que a minha oração a. Nossa. Senhoft.ão sei onde - ;-cspondeu a criada A multidão que enchia o vasto mecei a. conh~c:::r melhor as curas dendo mesmo Julgar-me bom. Ve- ra da Fitimw numa necessidade mul- todos os lados apareciam gn1Püs de Nossa Sen!;10ra. A !grei a celeque N.• S." da Fã.Uma n.llo cumprir 111 minha. promessa. pU- to grande !o1 ouvida. No dta 13 de de gente que se dirigiam para bra no dia 15 de agosto o. <1\ssunque procurava dar ~ YOZ um tom ru- templo escoa.va-se nas faixas rutilan- maravilhosas esta va. fazendo, e senti nascer-me agradecendo à S.S. Vir• Julho participaram-me uma. decl&ão de p~ra contrapor á comoção que !!- tes do sol já alto que entrava pelas bem vlva na alma a confiança de ser blicamente, bem do Ros&rlo da. Fã.ttma o ter ai- favorável. Para. todos os que vl orar a escola; grupos maiores levando ção de Maria SantiSslma, e, como ouvido se, por inr.ermêdlo de tão boa do atendido na minha. a!HcãoJ. ganhava. ao olhar ~ t!!inha. pálida. e portas laterai~ dO guarda-vento. em S. Conrado deve lato ser um es- à frente a bandeira i1acional, segundo a tradição, tinha. flcadc eu pedisse ao Senhor a cura de u1quieta. As ((benjami~s)), acabadas a. ac- Mãe, timulo para que continuem a recor- viam-se aproximar, agora uns três 41as no s~pulp\.O . CO!))O o seu meu pobre }lal. Recebera eu Já. as ,Or• • • "' NOS5a Senhora com con!lanca. logo outros; eram' os ahno• das divino Filho, o dia <lo seu faleVem ..• lancliar! ção de graças e a consagração em dens Menores, estando assim la reo. Maria Al maida Pinto Correia- rerSantisslma aJudai Friburgo Não sei, mas ouvi falar num comum, tOdas repassadas ainda de latlvamente prõxlmo da minha or- Vila Vtrdt d& Ceia, aa:radece • N .• Maria diversas escolas da missão que cimento deve ter sido a. 13 de 13-7-1936- A. SCH. Sacerdotal. Cheio de conçlenação s. • uma graça parttcular. chá. em também nâ9 ~ de Jesus c das pa~vras quentes da fiança em Nossa Senhora., vromctl243- A no.saa. q_uerlda. MAo SantLs- das suas escolas, alguns de 20 agosto." Foi ~ tojílbêm à razão • • • sima. do Ros&rto d& Fitima um «Deus quilómetros de distãncla, vinham porque apareceu exactamente quem. prática da su~ reu1tiâo de piedade, ·lbe então Ir com meu pai ao SanLaurindo ds Matoa- Arrifana lhe :pague• de todo o coracli.o, pela. E ... jantar? saiam também, em. fila, duas a duas, tuirlo da Fátima e celebrar ali a Ftita 1 diz: «implorando e tendo al· sua asslstênci8J em assuntos de ln- assoCiar-se à ft!sta dos seus cole- sempre nos dias treze na Fátima, - :e"es chás fazem as ve:z:~s de seguidas das dirigentes . A Fininha Santa MI.SSa. em acção de graças, se cançado de N .• s • d& Fátima< uma. quiltnato. Pedimos outro 60COITO na gas de escola. As 10 horas, hora para lembrar aos homens a sua o Senhor me concedesse a graça. de graça. muito necessária, venho por doenca do llOsso íilho. segundo a Jantar ... já se sabe. é das últimas ~. ao atravessar o chegar ao 'Sacerdócio, ou, se disto este meto, com o malor reconheci· vontade santíssima. d~ Deu.&, Fribur- marcada para a Inauguração, de- morte e a gravidade da sua últl· - E o pa.iz:inho? gracioso pórtico, agàrra. a mão da ze- não !ôs.ae digno. mandar celeblá~la, menio agradecer·lhe, como prometi». go 5·8-1936- E. G. pois de formados todos os alunos ma hora. - Disse-m~ que t.inh4 muito que ladora, levanta-se nas pontinhas pos contanto que a Santi.sslma Virgem e restante povo em quatro gran1:ste pensamento ja velo repese dignasse ouvir-me alcançando paque, naturalmente, só ~ui!' pés e segreda-lhe, com o coração:tito ra. meu pai muitas melhoras para fazer, des alas em volta do pau da ban- tido no cBotevon Fátima> (Menmuito tárde. que pudesse continuar a ~er o ama trasbordar de gratidão c amor. não há mais verdades senão as Marta, pouco à ,·ontad<e ainda no sageiro da Fátima> c foi o i>ensa- E ... para mim, Joana, não dis- Como Jesus é boml Dei-Lhe tu- paro de meus irmios mais novos. que nos cabem... nos cascos? traJar c1ngído, ataviada de gola mento que acentuou no seu serNossa Senhora dignou-se ouvir as se nada? / do. ~ certo..• Mas, desde então, tam- n015Sas supllcas e assim, preciSamenmão da festa. o Rev. pâr<lco WalQuem é o maluco? -Não acredito que meu pai punhos e avental irrepréeosívelrqen~ .dmjiller, que Já, esteve duas ve.A boa mulher, nãQ podend9 já bém :tle me não tem rec.tsado nada ... te por ocaslão da minha primeira - ó Zé, vai-me já buscar duas te engomados. \ Mts.sa.. o meu pal oomeçou a sentir tenha la mais vinho dêste I :z;es na F.t\tiroa. · Muito se orou cántcas ,e vamos prov,a r o pinnotli.vets melhoras que se foram ~n­ -Porquê? - Boa 1deu" te•e a coúnltei'ra nêsse dia para obter .uma boa ~ ~ \ai Cor~ que começou a gato de teu 'pai! Sempre te di-Disse-me que era tão bom e de abalar também hoJe Martazipoder alimentar-se regularmente, Eem go que me deste uma boa lição uha ... Estamos, portant~ senhoras morte. A devoção da Boa. Morte ja. sentir aquelas dores Q.Ue tanto o mandou-me tão pouco! foi a conclusão dêsse grande dia, ' à saúde da lntee quero beber faziam sofrer. Por Isso mesm.o come-Não teria lá um pipo maior! da casa, não á assim?' E .. ~ tudo çou a passar as n01tes em completo ligéncla que Deus te deu para aberto ... como do costum~a? ... 'l'udo devoção que encontra o seu segu1 ~ -Ter tinha; mas !lij eu que repouso, o que bá tanto.s anos lhe mento em cada Avé Maria que os discorreres com essa clareza. lhe mandei o pipo .. , à. excepção do cofre, já. se sabe. Cá. não acontecia. -Pois vamos à saúde e tu, o patrão sempre é rua.1s prevident-e. peregrinos rezam rogando a asPrometera. eu tambêm J)edir a pu- AhJ. J1 entendo. Não o sistência de Maria <agora e na blicação desta gnmdo graca. se fósse em limpando os beiços, pensa - Sim, Luí~a, o cofre estoi fealcançada. Sempre com intenção de mandou cheio! hora da nossa morte». muito a. séi'io nisto: que os pi- Mandou cheio, mandou ..• chado, e, se ndo fôsse assim - u o fazer, mbrmente depois de, há. Ji. -Então não percebo nada! voa do médico, do advogado, do Marta, muito séria, encarava. fixaaquéle não por ser fraco ou doente; alguns anos ter cumprido "' lll"itnCl___. Eutüo, cólupadro Donificio, uma familla. tem muitos filhos pa· ra. parte da promessa, sinto-me en- Se fôste tu que lhe mandaste o veterinário e até o do nosso mente a companheira - não abria flue me diz Wlne aquela. c:omêdia. de ra. Sustentar, outra. tem pouCOs ou vergonhado tio meu descuido. Con- pipo, e se ele to mandou cheio, prior, são uns dedals compara- a. porta a nmguém, Ouves?, Nem fessantl.o l.Sto. cu quero asatm peniEspo.uha ~ · • nenhum; uns são económicos, outros tenciar-me e ainda. proporcionar maior a cul!JR, de ser pouco o vinho dos com as verdades relativas m~smo a ti .. , - O compadro chama-lhe comé- gastadores, 1t assim por diante. certeza da grande grP.C3i recebida, não é dêle ... é tua! a Deus - e que pretender o hoO dia 13 de setembro caiu esta Uma gargalhada estndeute, neraquelas melhoras Que bem dia!" Digá antes tragédia.1 compa· mem. que não é capaz de criar vosa, forçada, cortou-lhe a. frase. vez num domingo e assim não é - O que eu estou já. a ver, com- porque É mas é êle que não tem lá dre l'imtJão 1 UmlL das maiores tra- padre Bomfácio, é uma coisa: os podem dlzer~se cura. completa da ulum mosquito, compreender as -Vamos, tontinha.l O que me para admirar que, a-pesar do cera, têm-se mantido. Por tEso, gràgédias qtte têm en\utaUo !\ huma.ni- mais trabalhadores e económico! 6 ça.s mil sejam dadas a N.· S.• da. Fá- mais .. - ó alma de não sei que di- verdades relativas ao Criador do inreressa, bem sabes I é o guarda- temp:> duvidoso, a festa final da Uade I O qud' eu digo é que .aqu1lo que estavam tnangados, porque ti"' tima». ga! Então tu queres dizer na céu e da terra, é loucura; mas -roupa da senhora. Já. to disse que nossa. novena tivesse uma assissão feras à t~õlt&, on piores que fe- nham de repartir com nquêles que TanitUHl05 (Trancoso). tua, que se, no pipo na.o cabe muito matar loucura é negar penso em deixar ~ta v1da e mon- tência tll.o numerosa. Tinha-se ras! Pdrque u' leões e os tigres, H estafam tudo I -mais vinho é que teu pai não que elas existam. só porque não tar um uateliern de modista. Con- fixado pa.ra as três horas da tarP.• AlfeU d.os Santo3 Ptrcs. matntu, não coptetem barba.ridadea1 cabem na no~a inteligência, ' ém-me portanto ver as utoilettcs'1 de a. devoção para. os forast~iros. - •ral o qual, compadre. E por IStem mais vinho fora dêle7 como os comunistas esp&nhoisl como eu, para te arreliar, nega· da tua. patroa que vém direitinhas Já às 2 horas estavam tomados: so quts 'O nos.so poto diz, e muito -E digo! - Mas &qllilo será tudo verdade, ~m: o comunismo é o pa1'tido tlu-E cu digo-te que se conti- va que meu pai tivesse mats vi· dos grandes costureitos. ~iio as ga6- todos os lugares e muitos tivecompadre~ jornais dizem o qué queles que ~uertm comer stm tH~­ (Vtndas elo nto de Jancfra. /o- nuas a discorrer assim eRtáS nho só porque não coube mais to com a ''ista., pois não? ram de se tr embora. Como semee lhes escreve . .. ram recebidas as duas cartas que a no meu pipo ... :1!! Luísa. passa de sala em sa!a, pre a nossa bela estátua da Sanbalhar. aqu! estás numa casa de doisegu.u· transcrevemos na cVoz- da Fa- Div..em o que se lhes escr6\-e, -C:\ vai à tua! do quarto em quarto e enebriada, t!sslma Virgem luzia num rico <..."\mhecb o hino do 1. 0 de Maio? timmt): dos... , DJâs ainda uio dizett1 a verdade tô-E aflnfa-lhe outrà, que êle tflergulha finalmente a; mãos nós adOrno de luzes e flores. Todos t.• cVerdadehameute agradecida a -Pai não estarei lá. sõ cu ... ,Viva o Arado, N.• s · da Fat-hna, rogo-lhe a subida da. Segtmdo t-est4:'!munhu do vilta, é lle truz! tecidos caros, nos veludos, nas ecp tinham contrlbuido para dar o fineP..a de totual' publica a. •raça que Iremos ambi:>s! quo L"'usegtÚrAm fugir daquele br&.:Vira o F-ontana, das .e nas peles ... melhor a Nossa Senhota para o - An? Tu que dizes? Eu sou recebi da SautiBslma VIrgem que seiro iuferna.l, d qu.é por lá. &e tem ~nfia. uw vesti~o; .experimenta dla dos seus anos e do seu Nome Viva o tlescànso tanto se lembra dos fllhos que vl- lá capaz "de sustentar tamanh-> J1' "' ~f1'ctt pa8sado ni muito além do que os vem longe da Patna. um casaco, põe-no sôbr-a Marta (com e para honrar a,. sua. festa. Mais r .. u ' Sete tlias na .semana I Devido aos meus padcchncntos dispam te? Olhem que esta! ! Ein- "'"\. JurílnJs oontln\. cuia. eatatura robusta seria absolu- de duas mil vooes responderam à tão uma pes:soa está "a medll' (coração, flgado, rlru. lJronqutte a: : o · 'I'térnul.l, ofegante, dc1xou ca1r O compadre Jante olil olhos por ní mátlca. etc.) tenho .sido obrigada. vap - Mas muitas daquelas C()Í..<:as vinho numa tenda. Vem êstc o cesto d.b cowptas e atirou-se con- tamente incompatível) que, ao 58- reza do rosáno cm comum; o que, sã.D macreUit&vejs t Não há co~ fora. e 'e-ja qu.em si o os t:ol.lluni!:l- rias vezes, 1\ recolher-me cm estado com uma garrafa de sete deci- tl[l :" porta que aca.ba\·a de fechar gurá.-lo, encontra. um objecto duro. sobretudo em S. Conrado, se exe~iio humano que f&ç& o que se ouve tas mrus .apau:onados.; slo os ma- grave, a uma casa de saude donde, botão? ..• cuta com a maior devoção e con ... litres, o vendeiro enche-o. e o comu se quisesse com o seu corpo UmNão: de Deus. tenho saldo mepor mercê landros, os gatunos, os borrachos, di~r! Um "broche maravilhoso, !lança. lbor. Em Maio agrnvaram-se~me os madul'o val dlzendo quê o ven- torná-la mais resistente, mais caenorme que faísca sob os olhares • - !'o is fique nbendo O· compadre o indivíduO$ pouto sérios, os pati· pade~imentos e fui obrigada. a cha- deiro ht nê.o tem mais vinho! O pregador, o Rev. Vlgllrio Ehrpaz de ~ proteger, de a. linar .. , extasii\dos das rapatigas •.. Pitnpão um• oeiu.: fi-riem hoje na fé1 de tóda. a espécie, os viciados. A mar o meu médico Que, po1 moti- Vem outro com uma garrafa de lel' convidou os assiste.l;ltes a vos forçados não poude comparecer. Linc de rtuê ..•. De quem? ~enht 1wnrad& m~t~se com a súa Espanha o mesmo qUe fi~aüi Sem poder mats. meti-me num com- litro, o vendeiro enche, e êste UIMI AINIO DIE!I>Oia açostunlarem-se a rezar o têrço Com a cabeça e os braços pendianus na Rúaia. e n a H ungria ~-o vida, allijca-ae ao seu trabalho e bóio. acompanhada )lor tuna. pessoa vai-se também embora, d1zencto dos, as miios nen·osamoute juntas, em comum em fàmllla nas suas da minha 1amiUa, pois moro nos suIDI&bmo que pretindem flaêr t.ma- deixa-ie de comunismo. No alto do outeiro _pedregow. pa- casas, o que todos os assistentes - Isso lá, uem sempre, compadre bdrbios da cidade c tui ao consul- que o vendeiro não tem mais ''1- Marta re\ üt. meutahuente o Juliãu u&ii. ení Por tugal e em tôda a l!a•·tório . • nhd! Vem outro com um garra- do Moiuho que nas voltas do mer- ralizado pela amenidade daquele deviam tGmar oomo olftlgação Le. Os <:OIU.WlÍ&!atl bolchevi,daa, Bon1fâcio. t:onh~o boa gent"tl com o mêd!co ao ver o meu estado n- fão de dez litros, o vendeiro en- cado . procunn a insistcntemeuW fn- erttardécer de estio, na. hora. tocada nos próximos m'eses de inverno. aquelaa id~ias ..• cou dolorosanwnl.e surpreendidO, fa· a uarqui6taa, ou como lhe ttueiram - Duvido, compadre Plru}Jão. B zendo o seu recettuátio, a-rhn-de me clle, c êste vai trunbém diz.endo lar-llle dlzct·-lhc o que ela. já. sa.bta. da. tristeza. das coi!!las· que finda.m, A procissão que se seguiu com o thiÜD.ar, são ci.pá~ de tuda. para tuna operaciio clrlllgl- que o vendeiro não tem maiS de có1.' e que rcsumw.. nu1ua. única ergue-se o moinho do Julião com Santlsàlmo e multas meninas possh-ei que haja t.lguma g\!nte boà, preparar - P•la\'CQ. de honra, compadre: ca Que ele julgava lmprcscindivel. vinho ... um aspecto mais de d;arrpta que de vestidas de branco, só com custo ha..se: eu sou um dos que aimp.atium com enganada. peloi prop~g.audist~, · e De tal ronn:l piorc1. que tlve de H-E tcdos têm razão, '1sto - Não deixes a noss..'l Wrra, .triunfo. E, contudo, os casebres 1'- podia romper através da compacca.r num local da mesma. linha. onde a id6ili tlá igualdade ... Lá. fàur mal, que nem sabe o que e comumsmo. ·tenho em baixo, no sopé, parecem os vas- ta multidão vinda de diferentes VCssoas üe famllia. L~vn.da, po- que cada um - não leva senão Marta. iôó nW. M.a6 terlllos toaos 1guais, Mas desde que se vht o que se t~m rêm, por tWl fort.e sentimento ue !é, o que lhe cabe na vasilha! E depois u.. irmã •.. mandacla. sem salos do gigante ouj& quei:sada lugares de Brlsgóvia e outros. pa~Jsad.o em Jnspanha, já. todo o mtm-' arraatet-me & IgreJa de S. Geraldo, a io .aba Ulli. lilldO ideal?. -Mas entã::> cada um dêles dúvida. l)()l' êle, que a viera acOJ~­ monstruosa. tritura. o grão precioso Depois da bênção só multo devaná. qual se venera. 1.una ima:Jem dJ' - A iauálao..Íe, compadire Pim- do sabe o que é o comunismo: é o N.• s.· d&~ Fátima, a-fim-de mo con- não pode ver que o vendeiro pauhando, enchendo-lhe os o~n­ e que, restituindo-q até à. tUtima gar se despejou a Igreja, pois toda. ·vioÍência, dos ineéndtas, fessar, dando aes1m inicio a- uma ' io1 é uma léria. Ou melhor : é u~a parttda parcela, permanece esfomeado ..• dos queriam em particular saüdoa assassinatos, do saquld e da pi- preparação final que se me afigura- contmua a encher vasilhas de dos atormentando-a. com os ,pengos btt. p~rt. taç&r papllvbs. Os oocl&· s~ntado num& vélha mó derruí- dar Maria. Sant!ssima e sempre de Lisboa com iôdas essas liç~s de lhagem, é o parlido dos Jjaudidos va. necessária. Uma. senhora que '6e todos os tamanhos?! llloth • com~l bent oal!!>m que -E iSSO! que tem? Se não del- moral de 'que a vila, com a ta~ J. da, o jovem moleiro olha ao longe ... se ouviam de novo outros cânticos encontrava no templo c l"éstde au a rl(lltldade 6 impo,.ível llibré a à. solta. I At6 h& pouco, podia. havér próximo, aproxima-se de mlm. tnct~ ta mais em cada vasilha. chei& A. C., comeÇava. a estar cheia, e muito ao longe... para além dos em honra da :Rainha do céu. quem iuiaginasse que os comunistas ta-me A. fé em Noua S.• da Fátima. U M da. wra. S6 alo vê lato qlleru peuacbitoa de fumo a esoapa.11m1 da As 6 horas ft>l a conclusão da. c sal a busca:r água do santuário que é. . porque não tem mais vi- que ela já. não podta. suportar, Quá- telha-vã, num prenúncio de ceia ... fôr oegó ou quetn n1.b tiv~r o! mio- era gente de boa. fé, como qualqUer lhe lsi lhe f-echara a porta na cara. novena para. os devotos de Nossa. fora oferecida por alg\Jém que nho! outro partid.:J. e que o seu íim era Je~~ 11.0 .eu lugar próprio, que ' a com ela havia alcançado uma cura - ó fl!ho, quem havia de di- àquela. que, até há. pouco, consid e~ para. além do vasto t'rfi.to de terra Senhora da Fátima. de "Friburgo. melhorvr as c~asses pobres. ~:>-beça. zer que tu, um homem tão es- rava já. uma. cunhnda, uma. irruà, revolvida., a tomar Un1 tou- de Também jà 'estavam <>s lugares Màs ee o f1m do cumu.nlsmo !õsae p~rco, ~abarlas assim maluco e niiO w .arrepcml1u. Utsso. Era êsso chumbo, manchada. pela .cinm já ocupados multo tempo antes. o Ora mande o compadre a um co· dar con.fôrto e bgro-e»tar aos poo pengo, o perigo de nn"e(}ender-se, denegrida. das oliveiras ..• pan. além Rev. se. Cónego titular Knebel ... unisU ,ue Tá percorrer o mundo bres, então pau. qUe qtlcihlam ig;re- dos t:hef~s. Os fundadores do comu- de todo!-' de enternecer-se, do hcur para al1 da massa d~ pinhal que oerra o ho- teve a bondade de se encarregar i:n.teiro, a ver &e lhe arranja dult ias?' Pãra que m;.ttám padres e Ir· nismo di~scram e t!::olTCH~ram que a -Como tu! naquela. pasmaceira, a gastar a mo- rízonié ... ~i.IH e :aactamea.tê i&uais em tudo. mãs de caridade? Para. que d~stroem Religião é o Ô1Ho do JJOt:o c CJUC deu-Como eu? do sermlio da f~sta e conseguiu vão~Jbe oom o ooraQão na &1l8o Unguagem slmpl!!S entuQtt• "' a um bOMtn•, e f>rocure duas as casas? Pàra. que bombárdeiam tro do poucos anos !:iÓ havia do fu.:Qr -Sim, como tu! Pprque ain- cidade, a ,·ida tôda, ao sol, à. chu- atéOs à.olhos cidadl3 longínqua. que lhe siasmar os assistentes. A devoção irvora ou mesmo duas folhas hospitais? Que 1nal fp.z tudo isso à. no muudu, de dua:; COIS<lS, urna: ou da há dias me disseste: eu só va ... na sacha. dO milho, metida no l"Oubou aquela que êle cria. destina.i&ua.it, entre milb~. sociOOádé? Jâ se v3 qú~ d fim do o comttuismo ou a Igreja (\•tóli c.l. acredito no que compreendo. As rio, à. lenha e ii, caruma, com os pés da por Deus paTa compartilhar o consistiu, como a. a.ntertor, na. ~lM tá ao monte, a nr 66 topa comunismo é êste: acabar com a Segundo {?)...os, uã.o ÚC\"e c:xi~ti:- auto- verdades da fé, não as com- gretados pela. geadn e pelos toJoS. n"Za.. do têrço em comum, intercaSm1; ~t:tva bem l"esol\'Ida. a se- seu mofnbo. Era o olhar do ancião lMo com eãntlcos, depois proc!s~ duas pedras igua.is. Qu.e "' a Religião e YiV"er à. cu10ta dos outros. ridadc aiJ:,'1.1mu, nem ua terrn., nem preendo e po.r isso não acred!to da Parábola que, cada. tarde, pres~Dl& f.i-:-a, a Ter se acha d0111 bois ou Hoje em (ha, quem se põe ao lado no t:éu. l'ortantu, nem Deus I .i fc- nelas: não existem as coisas que guir a. fnmília <JlÍO esta.\" a scn inUo slio e b@nçli.o. crutava o pohto por onde ae 1umira ~ ialinhaa iguais. Para as 8 horaa estava. anundos comulilsta!., já. ic sabe as entra- licidude há-de conscgulr-l!c ne::.ta eu não compreendo! É o que os e que 1•iera. .ali a ares pela primeira o filho pródigo ..• ciada a cheg_ada de três grandes - Sim, na. verdade, compadre rlhas ft\!9 t~úit é um crimmoso co- vidá, twrque não há outra. E po~ outros dizem: não existe o vi- vez. Resoluta. ~mpertigou-se, toDuas sombras, dois vultos, avan· 1kinifi.oio1 quu.do tenho de apare- mo âles. li"ol esta a. doutrina. qu,:: isso que toca a. re-partu·, a gozar o nho que lhes não cabe nas gar- mou um segu H] a o cesto e, com mo- ~UUI sUbindo o catreiro esbranqui- camionetas montanhesas com sacudidos, como se nrremec:asse dos mulheres de Todtnau, que quelb&r um touro, -rejo--me attapalha· ainda há. pouco sa pregou em :M:n- I que á dos outros, .a nwtar ..! a fawr rafas, nos garrafões, nos piPas, çàdo. escalando pedras ~ toros, nu~ \le paia encontrat outro quê lbê drid: um comunista tulo é fiada, mal, porquo nJ.o há Céu nem lnfcr~ nos... cascos!... A inteligência. assim para longe tôda a. preocupa• mn. ânsia de quem estivesse tam· riam acabar o seu passeio dominical 8.011 pés de Nossa Senhora ai" a. .ls Tezea corro umas IXJUcas tnquanto ttão ti1it1" usl(lssinado pt:· no! :B como a Religião o os sacer- de cada um de nõs foi um pipo çii.o, dmglu-se par.a. a cozmba. bém ralado da saü<lades ... da Fátima. :Mas só chegaram jle feirail. lo 1neRU3 3 fus,rttas. São ~les que o dotes uiio a pro' am bis doutnuas, que Deus nos deu. para lá meJulião levanta-se: aoaba. de recoqu>Í.sl às 9 horas.. Mais de lOÇ 1 , toca. a ctc:dmr co11l tudo! .o\ Hchgli'iu termbs o vinho da verdade. O - E uUnca. o compadre encontra diZeru. & lrtnã., e, ao lado aesb, nliêéer' i\larlu ~ ... Já stuTabt ~ -Então um ~at.ólico u~o pode su diz: WltUt-ros trlls uds vtdlos ! J; lns teu pipo é pequeno. só la cabélll mulheres viel"aJD.· .pela primei~ b\ltro que aej& ab!lolutalllente igual A 'e~ partia bahinho do andar mais e1guía, menos ca.mpo~t. 1 mas ra ve• a S. dónr!'do. umas tanW verdades; o piJJU Uizéu1· matai-t: O& uns aos Uttlro 5! Rev. m tudo~ lia. t't>r, no cab~Jid, ,.., fei- comunista 1 compadre Bonifãci<l? com aquêle A.Ddar ser;urQ ·e decididd _..Nem pur 11ombra!, compadre - ú compadrr, e..•1tou de ac(ndo do dr. V:enãnclo é maior, cabem infer~or e :\!arfa. aasoma\ a p~onia­ que tanto o enle~·a;n, quem podfJI"á. sr. Vigário sa\idou-as e mos· o, tios ehifrei, éit. m~nte à Yaranda. que dava. para a. trou numa suclhÍâ alooução PeldJ c1aro esb q_Ue nlu; 9 110~ Pimpão. Poi" 86 o fun da. ~aldtta. com tut1o quanto acaba d_ó Ui~fll". la a• verdade• relativos às léls: e,cada de seni~() comum a.. tódo o ser ~Senão Marta? Tl)lúrcio, também é ~iii ..),.lbanté ~u• sejo, daí a r.e 1ta. é acabar com a Reha1io t O Maa não lhe pllr~e que ba mu1tos o do Sim. ê Marta. qu~, num est:aseo a lml)ortârlcla. ila Fàthn:< e em ptédio. ma!or. cabem lá as verijades ref&peclal da devoção a ·Nosso p&tté& jâ. '01 loit nlo- a,pu•lllan\ tão Santo lJad.A Já condenou por várias ricos que abusam dos pobres! - Há que tempos! Mas . ., qu ano, de~nludidu. d.:J brilho da c&pilativas às doenças da gente, co- Ben.l, isso é ohtra "c om ct::.a. Senhora. Uma breve devoção com hift, lporqu& uib lêmpN h'•d:8 des- vezes o oooiunistno. A um cà\:ólicb tal, cansada. do seu ruído, creub! qu-eres? Ená sempre a parecer-me Eu condeno o (.'Omunlsluo, mas mo no pipo do veterinátio cabem ~r &ti eak;ordjr l'll&Íil qut o 6ntro. tlio ~ p~rmitltlo ser comunista, {iotde que só por mila.g1·e esoa.para de bênção foi a conclusão da pequeverdades relativas às do~n ­ que 'todos os C'arr08 4ue passam nn ser - Nem tüai5 hém méhos, compt- qu~ uiio IIi o ..; permitido sei' 1adrão, nüo opt·o, o os :tbU!iOS llo t:,tjl!tu li!!- as arrastada à prisíio cólli a. pobre rta festa. e, com ela, do dia todo ças dos animais. E p.nrque nós rua. param cá. à 11ort..'l, e qtle são mo. \lr& Plni.pão. 'l'atubén\ :no rtaime co- as!!a"~ino incenditil·io c hotnbtsta. Luísa, regressava à. fa.míha, à. ami- tão belo, durante o qUal desde as - ú c~mp.adrc, mns ê~e ódio li ~-\tá tligo <1uo muitos grnmle~ 6 não sabemos essas coisas, por- t!les que voltam. ~unisla, pan, reinar sempre a zade experimentada, às lidos rudes 2 horas da tarde atê às 10 dw Kão sejas pateta, foi a. resque elas nos n1o cabem... nos liualdadf>, era preci!o fttzer as IJnr- Religiiio uJ.o será. um ca~o p:tbn· qne foram os mniores culpndo::o J..a :> posta, e, em dois pulos outra jo- mas sáluta"res da. sua. ~rrn, ao seu noite sempre se vll"am novos petilbas tôda!l a'S !"~manaS tlu todos os gc1ro. só de alguns niais a'f'ttuçudos? tcYo!t:ts dos-pequcuus. )lu!; é~~e us- cascos. devrmos nós. segundo a ' em cnalla 1 jsonlm, dC'sCu\ olt~. ar puro repassado do :nome incom~ regrinos i unto da, Santi•slma VIrtua maneira. de dl.scorrer, a!lr- Não. ~\ 3uur~ à. ltetig1iio é liuotu fü.a pura outra ' cz. dia3, Uns são tuUuUtadores e ousem, !~IWto. estav!lo JUnto d~ nOI:i:m uarável do rosmaninho. ma,t que elaa nãa ç~~m. aue 47>li.Gio 11':011. lllti i!~• lllt41 10:allii!At&' • - • 11.!1&~{1' da ord"'!!o lllll J!H.W

PORTUGAL

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EM MOÇAMBIQUE

EM PARIS

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Graças diversas

NA MADEIRA

NO CONTINENTE

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NA INOIA

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NA ALEMANHA

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NA ALEMANHA Em Wending

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CRUZADO-S Doando há boa vontade~ o dinheiro aparece ...

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Fá~iiDa

CRUZADOS USAI O VOSSO DISTINTIVO

.Recebemos a seguinte carta; -me a fazer uns pequenos sacrlflclos. c... Sr. Redactor Moro na paróquia de S. Sebastião, e, tendo o meu emprêgo na No último número de A Voz Baixa, ccstumo fazer a viagem da Fdtima, vinha um ru·tigo que de eléctrico. Pois bem, dia sim me fez grande Impressão e onde dia niio, vou a Pé para baixo. 1: se escrevia, com tOda a justiça: um passeio agradável que até S freqUente, quando alistamos no- faz bem à saúde, e que rende voa Cruzados ou fazemos um pedl· no flm do més uns 22 mil reis ,t ório par&~ os Sem1nâ.rlos, para. a. Boa- (13 x1 700). Tenho o mau. hábito rimpreru;a, ou para a:s Escolas catôde fumar ... e resolvi gastar meUcaa. dlzerem-noa: Desculpe, é poucochlnho, mas nAo nos um maço de cigarros por posso d&r ma.ls. A vlchl. está. multo mês, ou sejam uns 2 mil reis. wá, todos lutam com diflculdades .. . E, atinai, toda. a gente sabe que Vou de vez em quando a algum essas m.esmns pessoas tTatam-se bem, espectaculo (quando as Novidavestem com luxo, não faltam nos dl- des ou a Renascença me dizem VCl'tlmentos, etc., etc .. que se pode lá ir!l. .. Fiz propósito de em cada trimestre ir Concordo inteiramente com uma vez do que costumaestas palavras, e parece-me que menos va, e assim arranjei uns 3$000 poderá ter algum proveito a por mês. apresentação do meu caso. Ora aqui estâ como uma pes-· Eu fui educado cristãmente soa aue não podia criar despemas d epois, por mal dos meus sas novas, consegue juntar no pecados, afastei-me. Há pouco fim da gaveta 27 mil réis por tempo, porém, pela graça de mês: 15. 000 pan os Seminários, Deus, voltei ao bom caminho - 6 000 para os Cruzados e 6 000 e com boa vontade! para os pobrezinhos da Conte· Começara.n1 a aparecer-me réncia. 1 vários pedidos que eu não via Como ninguém saberá de bem como havia de satisfazer. quem se trata, parece-me ediO meu P1ior convidou-me a ficante t01·nar conhecido l:ste concorrer todos os meses com processo prãtico de concorrer alguma coislta para os Semliiá- para que venha a nós o Reino l"ios; aliás a notável Pastoral de do Senhor! E isto sem aumentar SuJ. Eminência, tão clleia de a despesa da Câsa ... afllção, já tinha bulldo bastanCom tOda a consideração sou te comigo. Deputs, uma senhora de v ... da minha fam111a veio conviUm cCruzado-. de L iSboa -. dar-me para Cruzado de Fáti11La. Por último, um amigo que Esta carta manifesta um {f.l:anpertence às Conter~ncias de S. Vtct!ntP. de Paulo veio ter comt- de exemplo que comove, c Deus permita que muitos procurem go, etc. Imitar. Ora eu que sou uma pe~oa de A triste verdade é realmente poucos 1·ecursos (quatro pessoas esta: emquanto Deus é descode familia. um ordenado peque- nhecido por uns -. ofendido por no e um tendimento ainda me- outros, e os Seus inimigos tranor) não via como arra.njar di- balham e se sacrificam para Lhe nheiro para estes novos encar- roubar as almas - muitos dos gos. Porque a minha vlda, sem amigos do Senhor pouco rezam, grandes extravagâncias aliás, pouco se esforçam e pouco dão tem sido chapa ganha, chapa para que Jesus Cristo não seja casta ... ainda mais expulso do meio de Mas eu sentia que temos to- nós, do que já foi. dos o dever de acudir a estas E, afinal, CQm alguns sacri ... obl'as beneméritas - que temos flcios, que. à !Orça de pequenos, não só o dever mas também a quást se n ão sentlrlam, poderiac01weniéncta : se n ão nos sacri- mos retinir grandes quantias ficarmos tOdos um pouco, já sa- para a. Boa-Causa. bemos onde é que Isto tudo vai Porque é preciso náo esqueparar, e os espanhóis ainda o cer: para dar novamente Por•abem melhore., O tal ricaço cs-· tugal a Jesus, par a que Nossa panhol de que falava a Voe. da Senhora volte a ser verdadeiraFát;ma deu com mau modo 100 mente Rainha para os portumll rêls aos falangistas que ati- gueses, ·são n ecessários muita nai defendiam o seu bem-e~tar. oração, muito trabalho e muito e depois teve de dar 60 contos dinheiro! aos comunista-S, que, mesmo as- , - ~~~----­ sim, o mandaram desta para -----Quando 'tudo parete perdido, é melhor! Eu queria dar para estas ins- a hora das grandes almas. tituições, mas não via bem onde Lacordaire 0 ir buscar. E, vai dai, resolvi·

Já. estão a ser dist rlbuldos os d ls-tlntlvos dos Cruzados da Fátima. São mutto lntere&santes: um escudo com a. Cruz tfe S. T1a.rJo Que noa rer.orda. tautas glórlos de Portugal nas lutas oom os mouros, pois tinham vtndo )>t'Ofanar e destruir a. cl\'ilizatão cristão que os noesos antepassados, os vl!igod.os, tinham estabelecido na. Peninsula. Era. ao brado de S. Tzago! Que os portugueses toram }X'Udo torá da Pe-ntn!~Ula os ãrabes com t~da a sua maldnde e as suas l:noro.lldades. A .4cç6o Católfca. ~ também u!na grande campanha para libertar Portugal dos lr.tmlgos de Deus e da Sua Let, e ps.ra que a D06S& Pátr:a volte a. Eer, de norte a. aul - a Terra de San t'J. Maria. e do 5antlSShno Sacramt:nto. O dl.st!nti•Jo tem um /omdo brrmco, como o manto da. Excelsa Virgem da Fátlma - nossa. Padroe1ra. e nossa Esperança. :t que, na verdade, no m eio das trovoadas que cobrem o mundo, uo m.?!o da desordem que por ai vai (até aqui ao lado de nós, na. própria Espanha) - a Accao ca,ólica é, pode (.lizer-se, a úntca esperança. de que nós e os nossos filhos vivamos nínda dias de céu menos carregado, a ame-açar-nos! E 11ós, os Cruzados aa F4tima, somos a. ma.lor esperança. ~lessa cranc!e e6pcrança. 'l'EMOS ORGULHO DE V Sli'R! A

Acçiio Católica

ser& grande ou

pequena, forte ou fraca. -

de pa11e, como nós

em gran-

quisermos: se nlio

houver muitas centenas de milhar de Cruzados, se êstes não t•ezfu·cm e náo pagarem todos os meses uma boa. cota - a Acção católica nunca pat~ sara da cepa torta, como se costuma. dizer. Os Cruzados devem comprar todos o seu distintivo tQU~ cu111ta apen!ls 1•20), e trazê-lo SEMPRE. Deste m~ do, and:l.l"Ao SEMPRE a fllzer propaganda. mesmo sem dar por isso: não faltará quem lhes pregunte: .. que dis-tintivo é êsse?... Depois explica-se, fe.z-se ver Quanto é necessá.ria esta. organlzaçáo que há-de ajudar. como poucas, a 6alvar :Portugal. E - pronto! - arranjo·z Ee mais l.lm Cruzado, e Deus sabe 6e um propagandista, um Chefe de novas trezenas. A Comissão N. E.tccuttva

Enoontrarão oe n06108 leitores nesta. página da. Voz da Fãttma uru anúncio para o .qual querem08 chamar a atenção dos nostOs leitores. :t aquele em que se anuncia.m oa curSOB alegres de la.ttm, francês, Inglês, Italiano, e rella:tão. Fstes cursos alegres foram crlados há 10 anos, e cada. ano hâ. muitos milhares de peS&Oa& que em suas ca~ sas estudam para. valerem mats na vida., emprega.ndo assim melhor o tempo do Qt:e em dlvertlmento6 caros, que passam e não deixam natla. de valor. São únicos no nosso pais e são católicos. porque toram cria.clos por um católtco e seguem em tudo orientação catóUca. Acusou-se tantas vezea a. rellgtlo de ser obscurantista., de estlntar a ignorlncla. das massas, e esta. é wna das .net!lons respost88 a. essa. acusa~ ção: a. maior obra de cultura. aos domtcUios, por preço ao alcance do todos, é católica e tem tido ~ maiores elogtos de milhares de pei.soe.s de todas as condlcões sociais que pelos cursos alegres têm alargado a. sua Instrução. Um ministro da Instrucão, o sr. dr. Alfredo do Magal.'lfi.es, v'sltou há anos a sua sede e declarou por escrito q ue consldera.va estes curaos altamente beneméritos da cttlt\lra. nacional. Mas se os cursos de linguas. francês. Inglês, italiano e lathn sio tntcressantisstmos, há. um que nos merece especial atenção. E o curso de reUgião, que continua. agora a. sua publtcação e é uma verdadeira necessidade no nosso meto. Temos. graças a Deus. muitas publicações católlca.s, mas são de carácter geral. Uma. pubJlcação como esta. - Chama-se Credo! - que se consagra exclusivamente, e duma forma. clara e amena, a. rxpõr a. doutrina cat.óllca e a. defendê-la e ã. Igreja, dos at aques dos c;eus tnlmig06, não existia em Portugal. E quanta. tgnorfmcla. nos próprios católicos. sObre a. doutrina da sua religião. sObre a história de dol.a mtl anos da. sua. Igreja.! Surge uma objecÇão sôbre a dou· trtna. - e muitos não sabem como responder I Lança-se a corrE' r uma. calúnia. sObre htstórla. da Igreja, às vezel' Já. refutada - e quantos que se calam dtnnte dêsses adversários,

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: Sempre mais e sempre mellforl ! Passaram as fértas; estamos em novo ano de trabalho! N(lo nos conte1~temos com repetir o que fizemos no ano passado. Vamos tazer mats. L' t az.er melhor. Sempre mais e sempre melhor! -- é o conselho que Sua Santidade o Papa Pio XI costuma dar aos militantes da Acça.o

Católica. • Os que tivemos a felicidade lj.e repousar durante as férias, : de mudar de ares, devemos agradecer a Deus ~sse grande : beneficio de que muitos não go;;:aram. : E jâ que o Senhor nos fa voreceu dum rnodo particu.l a.r, temas obri,gação de trabalhar com mais entusiasmo pela Sua Glória e pelo bem dos nossos i rmãos! Emquanto houver uma intelig~ncia que ndo conheça o Senhor, emquanto soubermos de alguém, que n4o viva na graça de Deus, emquanto todos ndo tiverem casa e ptlo, n4o podemos parar na nossa CT1t::tada de verdadeir a salvaçao nacional. Santa Tere sa de Jesus, a grande retannadora da Ordem Carmelita, tdo notâvel pela JUa santidade como pela sua intelig~ncia, quando lhe talavam em descansar, costumava responder: -Tenho tempo de descap.sar na eternidade ! Trabalhemo s nós também, unidos como irmt!os e sem perder tempo! Os inimigos do Senhor nt!o costumam dormir. : Que a Caridade de Jesus Cristo nos anime e taça de nós : todos apóstolos do Evangelho !

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ACÇÃO

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porque nAo sabem responder nem a quem se dirigir para. aprender a. resoosta.! E ~:~ilo tanto& os lnfeltzes que, porQue deram. uma volta pelo eatran~ Jelro ou toram simplesmente à ctdade' se apresentam nas suas terras oomÓ tlumtnados q ue desdenham da. té católica. e abusam da. falta. de cuftura. de alguna crentes para a. combater e escarnecer I O Credo' não só é um arsenal de annM p(u-a. êsse bom oomba~e. mas e também um amigo, que se pode consultar em qualquer ca.so QUe surja e tomecerã. a. resposta. E nio é um mestre solene e macambúzio de religião. Mantim um -oom alegre e tala. 6empre oom clareza, para. que todos o en~endam. O seu nome - Credo! - nao é só a prlmetra. palavra: latlna. · do nosso acto de tê _ é a. exclamação popular que se emprega , pOr exemplo, quando se diz: Credo! Que .susto! i ê já por si uma ma.nelra. de dizer aos que levantam objecções contra. a religião, que em todos os séculoa professaram 05 maiores sábios: Cr~ doi Que susto!

:.!; por isso que com todo o empe-nho recomendamos a tOdas as pessoas capazes de estudar. que não deixem de se matricular neste curso alegre de religião, para. aprenderem e serem por sua. vez propagandistas e defensoras das verdades religiosas. que professam e da. história gloriosa da. Igreja. que foi em todos O& Eécul06 a. ma-ior fonte de benefic108 para. a. h ums.ntdade. Apressem-se, pois, a. ler o an.úncto e a mandar reservar o aeu numero antes de 15 de dezembro, para. o terem seguro e tomarem parte nos prémios. que a. Lux, oomo estimulo ao estudo, distribue entre os seus alunos.

Os que a morte não faz esquecer Assistimos, há. dias. numa cidade port uguesa a umlil procl&são em que tomaram parte milhares de pessoas. Tratava-se de conduzir solenemente para um santuário uma imagem nova. da: glori~sa. Virgem Mártir Santa L'.lzta. E pusémo-nos a. pemar: há. 1632 anos que aquela donzela obsc~ra: foi martiriZada lá no sul da. Itália- e ainda hoje as multidões a aclamam com fervor! Os bárbaros de Espanha, pelo ódio a Cristo, têm derramado o sangue de novos márt.lres. Emquanto os algozes bail:arão cobertos de lama ao túmulo do esquecimento-os homens gloriflca.rão pelos séculos tora as vitimas da sua maldtde pior que a. das feras!

«Lembrai-vos de mim, v~ que tostes meus amieos, uomue pesa sôbre mim amao de Deus! » A Santa Igreja nunca esque~e os seus filhos, que sofrem no Purgatório. Tod.is os dias eleva u suas orações para que êles entrem de·pressa no Reino dos Céus. Mas em Novembro, os mortos sio espetialmente !em· brados: é o Mês dos l;' inados, o M~s das bemditas Almas. Os tormentos do Purgatório são iguais aos do Inferno; a única diferença é acabarem um dia, ao passo que os horrores do Inferno nunca mais terio fim. Mas quanto tempo demorarão as bemditas almas no logo purilkador do Purgatório? Mistério de que não podemos la· zer uma pequena ideia. Em todo o caso não devemos esque• cer que a Majestade de Deus é infinita e que, portanto, qual· quer desacato a Deus, isto é, qualquer pecado, deve provo• tar um grande tastigo. Um dos homens mais perfeitos que viveram no sétnlo XIX, Frederico Ounam, fundador das beneméritas Conferências de S. Vicente de Paulo, mostrava-se receoso, dias an• tes de morrer, pela sorte que o esperaria. Alguém lhe disse que DÃO tivesse mêdo, e êle respondeu: - Criança, é que tu não sabes o que é a santidade dt Deus! .... No Purgatório, sofrem talvez as almas dos nossos pais, dos nossos irmãos, dos nossos filhos, dos nossos amigos ... Não queremos acudir-lhes, abreviando o tempo do seu terrível castigo? Não quereremos sufragar as suas almas com as nossas orações , com as nossas esmolas e com os nossos sacrifícios 1 boas qbras? Um meio fácil de sufragar uma alma do Purgatório é inscrevê-la na Pia .União dos Cruzados de Fátima. Como já se tem dito, é dos Estatutos que a décima par• te do dinheiro recebido seja aplicado em Missas por intençlo dos Cruzados, vivos e mortos . . Ora isto dá já umas_ VINTE MIL Missas por ano, ou seja uma média de CINQOENTA Miss~s por dia 1 Portanto, se queremos sufragar a alma da nossa mie ou do nosso irmão, que Deus já chamou a contas, dêmos o ieu nome para a Pia União dqs Cruzados de Fátima!

NEM T~D~ ERA R~S~~

n~. e mui~ bispos ~ ~erdot~ foram exilados. · Ninguém deve. ser ignorante por Todos devem comp~nder que a gOsto. Nem todos podem aprender Igrej~ dificilmente pode ~xercer a suq. em escolas públicas. Todos podem aprender, e barato. em suas ca.sas, Algum;u; ~soa s estranham que acção ciVilizadora. quando u autori• ooru;agrando ao estudo os serões de sendo <! Espanha. um dos P!ÚSes con- dades Jho embaraçam., - - inverno. siderados mais catóJicos do mundo Por 50 centavos por semana 2$60 por mês qualquer pessoa fOsse' possível t er descido tanto. pode aprender em Cft.'J& lrancls, in· Essas pessoas desconhec~ que a glls, ilaliano, lat im e religilo, ma- maçonaria. e o comunismo trabalharam -Nunoa tive sorte em questõe.., triculando-se num dos cursos alegres, que são verdadeiros mestres alegres, em EsPanh~ nos últimos anos a y_a. de amor! dizia o Júllo melaneó· que em forma. simples e amena en- ler. licamente. · sinam o que cada um escolher e ca.E mesmo no século passado - que -Como assim? da aluno ftca habUitado todo o ano, se a sorte o quiser, a. magniftoos pré- foi em ger!!l um século terrível para -Estive para C8.9S.r três ~emios. a Religião - a Jgr~ja foi também Pecam sem demora, .em 1implts bastante perseguida. na. nação ,visi- zes. A minha primeira noiva morreu; a segunda têz-se freipostal, mandando o nome e a. direcAssim, por exemplo, sQb a. re- ra... ção muito claramente escritos, as .1. oondlções da matricula e doe pré-- gência da R!).ín~ Cristina, nos mea- E a terceira? , mios à. dos do século XIX. QS bens dos con-A terceira, que era a pior de Editora Lux - Rua de S• .Julilo yen,!os fo~m confiscados pelo govêr- . tOdu, é a minha a<:tual mulher, U4 Lisboa

ANEDOTA '

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CATóL~CA

Lembremo-nos de QUe b& DeUS

E J)ela nossa te"a consta que ~ rezai por êlos. A Vossa / regueuma vila muito religto.sa. Todos poer cada um •ia será feliz. Jacistas, vamos dar o bom E •quando as freguesias tôexemplo de bons crist<!os. das /orem iacista•, Portugal inU Chegou a hora de se conhecer ' :MaJestade Brlt&nlca atirmo~ qual é o bom soldado de Cristo há.S ua Cada um por todos feiro será feliz. Acabarão 08 dtas, solenemente: Assim aue o homem sou ber ver~ e com quem a gente pode contar. «Espero que de futuro se e..tre.l. ódios, as rixas, as desordens~ as dadeiramente que sem. Deus ncfo tem a.lnd&~ maLs u relacOea entre :!1 questões, as inimizades. Lá se há paz, nem alegria, nem t e!tcigov!rnos e oa povoa tngl&a • luait'M Manuel do RAao Correia RedacçAo: Cempo dos Miirtlres dade, entao a paz, a aLegria e a no, relat;Oe.s que serão mala brUhan'l irão os advogados, as cadeias, . (S. tea do qu& nps último. anca. PonUa Pitrla, 43 - LI SBOA- N. Romão do Neiva - Minho! . felicidade voltarão ao mundo. Orgão mensal da J. A. C. do de PIQ'te a revld.o de velhOB .,..~ a costa de África. Mas atnda nest.e tempo, neste temas poUtlcoa, neto <~erci demat, diu:r de Portugal Que entrou. dec14'f.. ]acista, tem sempre diante dos mundo tll.o civilizado, atnda Que- ' . eta..me.nte, numa nova erat . 1 ·' teu5 olhos esta grande verdade· rem prêgar que D eus na:o existe! Louvemos a Deua porque Ji se ta.. sto mostra que o povo vive na la. 81!111m de PortuKal- de q,ue \lD4I se eu quiser, /arei mais /cli~ Imaior ignorância. faziam. troça, • o:nde outros nlo que• do que é agora a minha frerJam vir POrque ha.vta. cá muitas r... O sábio que não crt em Deus, voluçõe.s e multas bambu ... guesia. só sabe ensinar o mal às crianPortugal, a. DOMa. Querida. Pá.tr1a 1t a primeira yez que escrevo uma das :na'çOea que ma~ Não tens remorso5 de não cinhas. E estas, que podiam. mais para o nosso querido •Arado>. 6dlohoJe nas vlatu ao mundo. MUitos t.arde .<er os guardas -fiéis da sua Kcste mês de Novembro celhe dar um pouco mais de /e~ tamilia e da ,,ua pátria, trans- Não é, porém, a primeira ve~ que olham-nos com &dmtraçio, e não taltenho sentido vontade de o fa- ta até quem tenlu~ certa. inveJa. do 1lebra-se por 1'ôda a parte a meUm jacista é um rapaz do gria, a alegria sã, saüdável e licidade e de alegria! formam-se em feras e em mal- zer. O que me tem faltado é a nOBISo eossqo, do no.sso progre&SQ do mória dos que morrera)ll. campo que está filiado na A c· santa. Tem de ser o primeiro vados. Há criaturas que tendo coragem, por não ter prática, DOMO bem~ataT. E 01' caao n ão 6 pamenos. - - - ->:'lo<- - - - coraça:o, parece que o não têm nem saber. Hoje, contudo, aJu- ra.No.saa. no amor do próximo, servindo (Juantos dos nossos parentes e ção Católica. Senhora. Que tem "alvado ou que está empedernido. mU veu.s a. noesa Terra, moatra.-noa E um rapaz, primeiramente. com carinho a todos, a todos dado pela graça de Deus, conamigos íntimos já não levou a novamente que 6 Mãe de redençlo! Detts deixou-nos a sua lei e os segui redigir algumas frases. Não é, portanto, um homem. ajudando como puder, fazendo Aparecendo na charneca. de F'itiroorte!? seus Mandamentos para nos guiar ma, El& trow:e-noa b&lçãoa de Deus Sou operário e não pertençp t bem e dando bom exemplo. O. estatuto• da /. A. C. dizem no caminho do dever. EsqueCenque afugentado o m a l e Que Quaníos daqueles que nós coJ. A. C., porque me parecia ser hio-det6m.!trazer-nos ainda dias. de do Deus e os Mandamentos. o Tem de ser o primeiro no amor nhecemos e amámos, daqueles que pode fn fazer parte dela os uma coisa multo d.l!erente do grande glória. - M nóa quisermo• homem torna-se numa tera, coda fam ília, auxiliando com alerapazes do5 14 ao& 30 ano• 5e que é. Julgava que para perten- trabalha r com. arclor por tste Uf.ecil que trabalharam connosco, já não mo podemos observar pelos jor,cer a uma orgail!zação destas oltts.nmo! não /orem casados, ou então gria os pais, os irmãos, traba'l'cuho lido alguns uriigos no ~ zais co"tinuamente. estão na eternidade I? Porque nini(Uém o deve eSQuecer · dos 14 anos até ao casamento. lhando para o progre5so da sua uArado11 e não po!>so conter-me, ~m Esquecida de D eus, hoje a hu- era preciso ter dinheiro e dl,spor Deus não tem obrlgaçio nenhumà. Kós conhecemo-los I Kós estimostrar aos meus camaradas o de- manidade deixou o amor do pró- de tempo e Vlll!ar, etc. Mas nli.o de aJudar mao.ârlOea q ue &e ponham Depois é um Tapaz do cam- casa com todo o afinco. Tem 6ejo tJUe !!:iuto (]c trabalharmos t-oa. dormir A. espera do que a. ealvaçla é nada disso. )llámo-los. Foram companheiros cal& do Céu l po. l&to quere dizer que tem de 5er o primeiro no trato para dos pelo' progresso da ' Bem na. nos· ximo e comete tóda a casta de Para pertencer à J. tA. C., asSe aoa poderes púbUcos com.Ptte i}as nossas · penas, das nossas doatrocidades uns contra os outros, enriQuecer o pata. du-lbe bom armade ser um rapaz que se dedica com as outras pe:JSoas, sobre~ saJ.A.C. como se Jesus tivesse quebrado a sim como a qua.lquer outra es- ItleD:to, desenvolnr o comercio e a r es, ~os nossos trabalhos, da Somos jae ista::; somos os homens sua lei. pécie de Juventude, não é pre- tn~'Witrta- nós, a Acç4o Católica à lavoura, à vida dos campos. tudo para corri as donz elas, nun08 nossa. nliséria e também, quan-' que a .Pátri~ confia. ~ a r1uem Mas Jesus. cheio de amor, es- ciso mais nada do que um bo· Cruza.ctos de Fd.tim(l teln08 eapeÔlal Um rapaz da vila ou da cida- ca sendo malcriado, nem bru~ em De~s abençoa. como aos nnjos que O pera que os seus f ilhos que O cadinho de boa vontade. mt.sc;ão <Je melhorar o moral do noatas vezes, da nossa ;.\ legria! de ou mesmo um rapaz que vi- to , nem gracejador dos defeitos c~lno lou\·audo. O meu coração pal60 povo, ou, por outras palavras de Muitos pensam naturalmente prepe..ra.r abandonaram voltem à casa pao terreno para. Q.ue • &oAJi , no Cemit~do da nossa fre- ve no campo, ma1 que se não dos outros. JJita. de nmor; nmor de Deus amor terna. que estas associações privam os vernos poruam fazer gra.n<tea 011 coiau guesia, repousam os restos da- dedica ao5 trabalhos agrícolas, Um povo que tenha a aua. almà seus a380Ciadoe de se divertirem Um jacista respeita tôdas as da. Ptítria, amor da Humn~idade. Mas os homens vão tentando Amor incfáYol e sublime! Em ti em vão arrancar a devoÇ4o do ou de conViverem com a. socle- doente, QUe nlo ten.b& uma F6 vtu ,quel~.:!S que íoraw em vida nossos não pode faz er parle da /. raparigas. Sobretudo aquela que q ue nlo .seJa. alb:nenta.do pelo PiO se encontra. a Piedade a Justiça. a dade. Puro engano! do Céu- nunca podeti. reaaurgtr povo. avós, nosEos pais, irmlios e pa- A. C. escolher para sua noiva e para Lealdade e a. Sincerid~de I ' Qualquer membro da Aeçli.o Jt. dtzt& Jolo de Deua Que a mi.oQuantas escolas sem Deus, onl'entes. llepousam os corpos danltdade é um tntm110 QUe derrota P 1\tria I Doce palal•ra que vibras O professor da freguesia, o aua mulher. Ela será um dia a de se v~em tantas crianças a CatOIIca, em vez de andar tris- 'todoa os povos que a. não combatequeles que trabalharam ao nos- alfaiate, o pedreiro, não po- mãe dos seus filhos , a compa- aos uossos cora~s c;-o 01 o o som do vender te ou de não se divertir, deverá rem. a sua inoc~ncia a pessoas .so Jado, que comeram à nossa dem ser jacistas. Se quere m nheira das• suas lutas e penas, crista.! .nos nos~os ouvidos I A tua imundas/ Os pais, também da ser o mais alegre e o mais diverSem Acedo CatóliC4 for te - • 11: bandeira. briUm uos nOssos olbos 1 co- tnesma !6rça, vdo desgraçando tido de todos. !Deve ser o melhor tOrça da Aocao CatóUcll Mti · eml m~aa, quo nos ajudaram e nos pertencer à Acção Católica , têm das suas alegrias e so/rim'cntos. lrl'&nde P!'rte nae mloa doa cru""' mo o rato que percorre a atmosfeos seus filhos, a .sua família e a entre os melhores e o mais aper- dos de ll'a«ma..- os cbetea. por mut. fizeram bem , quantas vezes sem outras organizaçõe1: a dos proUm jaciata nunca namora pa- ra em dins de trovoadu I sua Pátria. Em vez de darem feiçoado em tudo. Portanto, se o to grande QUe sej&m. a aua. bO;ll von•l pós o sabermos. Minha Pátria, terra. de D. !\uno tad.e e o seu talento, pouco conae-ra se div ertir. fessores, a dos operário1. bom exemplo e de p1·ocurarem ser membro da Acção CatOIIea sutrla.m. Alvnres Pereira, berço de Camões! Onde est>o? No céu? no Pur· Sem Rell.g1lo nio hi Moral e po.. : Finalmente é um rapaz do Quando o 1eu coração esco- Como é doce esta. palavra querida: criar homens que strvam para o não priva de nada, porque n!o bem, só ensinam a prattcar o havemos de nos a.s.soclar nessa TO sem. MOral é .POVO qu& o' llllm!,.l gatório? Rezemos por êles I campo que está filiado na Ac- lhe uma donzela, a ela se deve P átria! BO ft.ctl men~ plsarã. aos ~si mal. táo nobre organização? Def~ ndamo-la! entregar para 5empre, amandoDentro em breve tal vez nós ção Católica. Costuma di:oer-se que a União Que contas hll.o-de dar a D eus Emquanto não estiver filiado -a e respeitando-a. Nunca pro- ~ Lu~1~os 1 jacistus, lutemos contra ésses pais malvados e ~sses pro- faz a !Orça. Se assim é, vamos ' lhes façamos companhia, no esses llllm1gos de D eus. Deus tamreesmo cemitério, talvez nós es- na Acção Católica, nüo pode fere palavras levianas, nem bé~t os chama. e não. que rem se- fessores corrompidos? todos unir-nos nas nteiras da Dizem que n4o há Deus? Acção CatOilca, pois só assim se aconselha o mal. Mas dá sem- gmr. tejamos a seu lado, no céu ou aer jacista. Entlf.o digam tatnbêm quem formará cum só coração e umaJ 1 Vamos desmentir ê"ses mah•ados E o que exige o estar filiado p re o bom exemplo d e sinceno Purgatório. ladrões da. Humanidade, êsses trai- criou os astros, o f irmamento, as só alma,. ridade, de carinho, de amor e dare~ Travancinha (SeiaJ. Durante éste mês r eEemos na Acção Católica? à. Pátr-ia, malandros que estrilas, o sol, a lua, os vegetais, etc. Exige pouco e exige muito. delicadeza. Só assim um jacista od~Ü\m o trabalho, que violam .as muito por todos os nossos queExige pouco, porque para se · poderá preparar para tôda a donzelas, que destroem as :F amílias, _compóP-m c~m.o podem porque MANUEL BORGEs DE ALMEIDA ' ~stá. publicada esta. preciosa fo, ridos dei untos: pelos nossos que assaltam as igrejas pondo mão nao querem d1zer que tot D eus. l~mha. para. 1937, ~pec'i«Imente des~ filiar na Acção Católica, rtão é sua vida um lar feliz. 1 avós, nossos pais, nossos irmãos, Mas quem to i que nos criou, sacdleg~ nos objectos ~grados, cotmada aos nossos queridot campo.. Um jacista preci&o sacrificar nada, a não é também sempre Quem nos deu o pensamento? nossos pnrentes, nossos amigos mo o tigre enraivecido que aperta neses. Sem dúvida, é 6 almanaque é que nos alimenta e que Não esquecer nunca de que mais compl~ que se publica• em e também pelos nossos inimigos. acr tudo o que é mal. Não tem o primeiro no cumprimento dos nos seus dentes , o vinndante que Quem taz com que. sendo o nosso ali- a j. A. C. é Úma só orcanl:u- Portugal, todo Tepleto de indicaencontra no caminho. de sacrificar outro dinheiró se- seus de veres. A. religião de Cristo é assim! Jacib-tfls, não l~rcamos tempo! mento animal e vegetal, ~le se ção em todo o país. Quando os ções úteis e leitura edificau.te. S. não a sua cota, não tem de Um jaci•ta nunca faz mal! g s Caridade de uns pan com Vençamos ê::.oos desgraçadob , essas transforme em saliva, sangue. Ex. • Rev. •o o Senhol' Bispo de .Porcri/icar a aua saúde, nem 01 Não quereis ser jacistas as- fcriJ.s, estiverem montados talegre é _um actil'o propagandiatl( que nos querem arrastat· hl.m- carne, ossos, etc? N4o será isto quadros os outros, tanto nesta vida, comistério de D eus? seus divertimentos honestos, sim) devidamente, é preciso que to- desta folhwda na sua muito am&11 bém para a desgraça. neste tnundo mo depois de morrerem. Haverá um dtsses homens que dos entrem na di&eiplina. da. diocese. nem a sua alegria, nem a .1ua Quando todo• 01 rapazes da e pura. o fogo eterno. Somos todos irmiios, filhos do vida. em de sacrificar apenas fregu eaia /ôs5em assim, não se~ .Xã.o I Nós somos chnmados à. gló- dizem que ntfo h(l Deus que seja O «AradoJJ, que ardentement. cle-Uma J, A. C. indisciplinada ria. do Céu. P ara. a não perdermos capaz de nos CX1Jlicar como é que &eja tôdas as prosperidades eapiriroeRm o pai que está nos Céus, tudo o que é mau: o vício, 05 ria feliz a freguesia inteira? t e mos de lutar até ven~r ou mor- se cria e sustenta o nosso orga- é pior do que se não existisse. tuais e temporais à boa cla\&0 aqíchamados todos a receber a mes- actos e as palavras impuras, o.s nismo? E porque não hão-Je ser to- t•er! ~ preciso, portanto. começar oola, r~omenda a todos que adquima herança eterna. que Jesus divertimentos Podemos coitvencer- nos de que a cobrar a cota mensal a to- ram e espalhem por tôda. a parte 1 .:\'ão con~ e ntiz·emos que tornem a desonestos, as dos assim? sem Deus nada somos, nem na-. Cristo nos conquistou no alio do más companhias, a taberna~ etc. ]acistas, só Vós podereis res- no.ss_n. ~a~iio num país ROmbrio e da dos os jacistas, que pode ser, o Almanaque de Santo lridTo, aeul ?JOdemos. tr1ste, ffURndo pode "f'r f<•lir. n akamigo vea-dadeil'o e orientador eriCalvário! E exige muito porque um ja- ponder. ema vez Jut a uma vila perto por exemplo, de 5 tostões. grl'. teri080, O seu preço ' apenu de Quem nilo ama o seu ll·miio, cistâ tem de .ser o melhor que A jac nunca valerá nada, 150; pelo correio '70. Para. propa4 Q uando vós quiserdes, os rade nós. Q!tal nau foi a dor Qt<e Vi\·a l'o•·iug.d I quem não ama. o seu próximo, puder. Tem de procurar ser pazes todos da vossa freguesia trespassou o meu coraç4o ao ver se não fôr cimentada sôbre o gaoda. (de 25 ex. para. cima teo1 Morra a muh·ndez! tanta criancinha, donzelas, man- sacrifício. A cota é já um pri- deoconto de '20 %). Todos os pÓdidos \~iva n .) .•\ . C. u iio é cristão~ sempre o p rimeiro na prática do serão bons. cebos e idosos que safam duma devem ser feitos a J ~ BaltazarTrabalhai, dai o exemplo, bem. Julião, Filho da Pátria casa que me dtsseram ser o lu- meiro sacrifício. Que nenhum R. .Bel'Dardim Ribeiro n.• 63-(.o Rezemos veios morto~ 1 em de ser o tJrimeiro na ale· charr~i-os semPre bara o bem e oar onde se falava contra Deus! fique sem a pacar. (Durrü.e~:~-~fiuLo l Esa. Lisboa-Nor@.

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Oque o Rei de IBíltterra diz de Po11Dúlll

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REl~MO~ rEL~~ MOHT~~

Principiando!

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As tristes }foras que passam

Almanaque de Santo lzidro

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Bmprêe:a. Ec1ttora «União Grâ.ftcu R. San ia. Marta, 158-Lbboa

• Proprlettrlo Dr. Manuel· Marq uu dos Santos

Glória a Deus no mais

Mu:. p ôsto que o número de p ere winos seja mais reduzido e aa ~ostumadas ma nifestações d e fé e piedade menos gran· i iosaa e imponentes, o fervor da• centenas c às vezes milha· res de peregrinos que acorrem. nêssca dias ao bemdito local d as aparições par~e mais vivo c mail intenso e o silêncio e o recolhimento que então reinam por tôda a p arte formam u m a mbiente muito mais propício à oração e à meditação. Por isso. como é sabido. muitoa d evotos da Virgem da Fátima escolhem um dêstes mes.ea, de menos movimento c de mttior sosságo, para irem prestar à gloriosa Mãe de Deus 'a,s homenagens da sua vene· ração e da oua piedade filial. O dia 13 de Novembro, no planalto oagrado da Serra de Aire. apresentou·se · claro e cheio de sol, com um céu bri· lhante e s · :·1 nuvens, mas o frio que fa zia e a aragem á s· pera que soprava anunctavam j á os rigores d a estação invcr· nosa que se aproxima .. ~as primeiras horas da manhã eram raro3 os fiéis que se viam no vasto anfiteatro da C'Jv~ da lria, mas, ao meio-dia . na ocasiio da missa oficial, a

multidão que estava presente era bastante considerável. Ao avizinhax-se a república, mpreensáo, inveJa c malvaRealizaram-se todos os actos o clero espanltol atravessava já d . uma quadra singula:m tente anpmgresso laico é 1\\J.is algureligiosos na form a habitual. Durante tôda a manhã, hou- gustiosa. e di!icil. Pouco nume.. m coisa do que uma palav1·a :nal rE'tribu1do. mal ihsta- v~~ ve muitas missas e foram nu- rosa, lr\do, c à.esignadamente no Sul e como cá, torno a. dizer. em merosos os fiéis qu~ se apro· Zlo Levante, a paroquiar flte- di qüc não vão Jongc ... MM ximaram do trib~nal da peni· guesias onde se !a2ia sentir p-ro- de mçacto.ment e a Espanha fefundamentt! a chamada a pos- eh~ os olh.os à experiência pcrtência e da mesa eucarística. tasia das massas. Nem fiéis n~ tu e!Sa. que teve aspectos horCelebrou a missa oficial o rev . igreja, n ~ m l)az na aldeia, nem riv s. E, com a agravante quàsi P.' José da Cruz Perdigão, pá- pão na arca... im~ldoâv~l. de a ter deante das A pl~óp r là monarquia lib eral ;afras! Não quis ver, o que é roco da freguesia da Marin ha Grande . Ao evangelho pregou não foi genero~a · para êles. A seqrre pa.ra. todos a. mais escura ia quâsi tôda pa- e t.gic:l das cegueiras. o rev. dr. Manuel Marques dos generosidade ra ' aquêles que a minavam e v~ram depois alguns cauctiSantos. vice-reitor e professor combatiam mais ou menos .,_ber-· lho do. propaganda, águias fâ de Sagrada Teologia no Semi- tamente. A generosidade. a in- lidar. dize:- stncerament~. com nário Diocesano, que falou du· consciência, a atraccão do a bis- a m no ~.>~1to: cndo era êste o mo. pcãcm dar-lhe o :-tome que regi e que · sonhamos>. O regirante cêrca de vinte minutos quiserem... me \uc sonhámos ! Então brtnsôbre a devoção às bemditas A voz dos Bispos, a reclama;.·, sonhando. com os destinos almas do Purgatório. dentro e fora c:o parlamento, o ? ! Em vez de reflexão, O celebrante, depois de ex- cumprimento de detel'minadas I n •nliia,dé. e experiência, fant~obrigações concordat2.1ias, por verbalismo! posto n o tron o o Santíssi~o Sa. líão~r ti vtnt tias urnas i\ dü.s que o sonho dos cramento e de can tado o Tan· caciq_ues, enconti'av~, scmpr~ nos ·Ker o ,prólogo intum Ergo , de_u a bênção com poHticos uma inveteraó.a· e cínidum â grande t~a gPa Sagrada Custódia a cada um dOs poucos doentes inscritos que se encontravam no P.avi. lhão e por fim a bênção a to· 1 do o povo . J Após a úl tima procissão e a J linda e comovente cerimónia do I<Adeusl) a Nossa Senhora, junto do monum·~nto comemorativo das aparições e dos su· cessas maravilhosos, os romei· ro3 dispersaram·se ràpidamen· te, voltando a breve trecho, com ás primeiras sombras da noite , o silêncio e a solidão a reinar naquela estância privilegiada de graças e de bênçãos que se chama a Cova da Iria.

Visconde de Montclo.

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Coisas que eu penso Lenõo Uia a tlia as noticias de E:s· mesmo autor que fala - ua lrauqíii· p.o.uha, p~uso que nenhum Outro as· lidade de que gozaram tantas gera· ~unto nH:rece mai!i a. u~sa. atenção. çõcs na Península hispânica foi.nos )!;. precfso ,·ir<i.·lo e revirá·lo c vê-lo legada por es:;a instituição que . por lodos cm amaldiç.oada: a Inquisição. por t~altls os lados. O uosso povo diz <JUC Deus escre· E mais: que nãQ ê possível hOje, nem n: direito por linhas tortas. ~ pre· desejivel . uma. Inquisição, como a ci:so procurar entender o que Deus outm, m:1s que ó indispensã.vel im· cst:t escrcYendo pelas linhas t01ias da pedir, duma. maneira eficaz, que seja I::3~anha

uctual. Em pr:mciro lugar, Jcvcmcs n:tt>r· du qu::: a Espanha. foi a terra mais e:.olurada. pelos que falavam da lu. <t~i:.içlo. EsSe tribun~ l. odgillària· n:o;nk religio.;o t· depOis misto, e que clt:Ú lugar a abusos que não nega· mos nem dt!icutimos, era o grande cavaio de • b3 talha do:s inimigos da lgr<:ja. Falar cm luqui::;ição, atre· vcr·sc a. <.Hzt:J que /lt;UI tudo nela foi mau, era iucorrer uas iras furi-' bunUas dos líbt:r.Lis! Era um escândalo, um terror, condenar à. morte gcn· te por motivo dJs suas iJeasl E certos Jlistoriadorcs dcr.un·se ao trabalho de ex<:~ gerar euonneÓleÕte · o número das vítimas da. Inquisição e os tOrmentos a que eram submetidas, segundo a. · legi:daçilo penal daqueles t empos. Emlim, 1a.lar Ja lnquisiçdo, t:ra correr o risco de ser declarado diguo de m4rte . Pois ba~tou un1 més dç marxismo tru Espanha, para se encontrarem já cm jornais iddi:l.s sôbre êste assunto. que muitos li\'ros não tinham canse· guido fazer vingar. Assim, num jor· nal portubruês, que,bá m~ses não as teria escrito, cncoutramos estas pala·

vras: ••<Juem uus diria a nós que um dia viríamos a considerar benemérita uma instituição - (a lnqui::ição!) - que julgávamos execrável. por encontrar. mos no século XX mais tirania, mais abominaç.lo, mai~ ((!ro<;idade, do que túdo quanto fê:z essa qrganização que ci>ligmati?..âvamos Como1a vergonh!l do género h umano. ••A I nquisição só suprimia os rela· pws, periçosos para o repouso ge· ral , c e!;' t6du fJ. ,:,ua e.risléncia matou mtJnor gente do que o tuar.;ismo ani· '[Iii/ou ~~~i Espa'tl/ta 1lllrn m6s de lu·

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nout.ra parte, escreve: ••Pondo de parle a roma.ntização do muito que se escreveu sóbre a Inquisiç.ã.o, devido especialmente à sen· •lihilidade mórbida db século à'LX, t:tnos de càufeisar que errámos tolos que a condenámos, pois actual· nente a.s variadíssimas Tchecas. Guê~ús e Gestapos são muito piores, :10is perderam o antep~ro sentimental tue imrrimia a Doutrina Cristã mes· no aos mais terozes inquisidores)). "Nó:;, como o autor do artigó, Ar· !her Crespo, que tt;ve a coragem de ;:, finnar com o S<:U nom~. · também nio fazemos, 1•a. Roologia. dess:t insli· luiç.io, fe1Ttmenlc morta, 11em a ad· M itimos comu po::-.;íve1 bn noss~ dias; mas., cmnpreo,tlemos agora a sua rad.o ge ser e a nece!::-idade d~ exio.,tê.ncia duma nova orgauitação que oã,o permita a inlillraç:Jo de mitos em cérebros inc .. rn.z1·s (i<'. discenfir<"m 3 "\'l"r•l::tdt- da me:Jtíro~. !Stj<.tm He•, il\: n1tJianà ou de ·nula Ct1ltur~J) . · "Por ouuu rat•vras, "Jnai~ da.rai. q ue o povo enttnda bttn,. 6 hcnundtl txfrri{Tlo de Esponh?. em~~ttcas se· m a Od.!l, t;.:Íq tnaer ao. eo.,[Ji 1\o de mui· 21 ACUl~ ~ !d~ ~ de qu<. - é ainda o

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covarãia, como disse no parlamento um célebre BLc:po de Ja---~...,. ,·~--ca. Com. um governo inteiramente enfeuda~o à Rússia infernal dos sem-Deus, podemos imaginar fàcilmenta as injúl'ias, os despri!zos, vexames a que fiA «Voz da Fátima» é cou exposto,os dia a dia. o pobre espa,nhol. Para aviso claro a publicação periódica clero e insofismável do que viria deportuguesa de maior ti- pois, a correr freqüentemente por todo o pais a noticia de asragem. sas~inatos c incêndios, as~assi­ natos de padres e reUgiosos, in- Ttragem da «Voz da Fátima » cêndios de conventos e de igreno mês de Novembro de 1936: jas. O clero, eis o i1limigo! Isto que, Algarve . .. .. . .. . .. . 6.440 na França, tinha dito Gambeta por conv~niências politicas do 19.499 momento, andou a. repeti-lo na Beja . .. :.-•• ,.. ... • •.• 4.417 Espan1ha a frente popular por (Continua 11a 3.' pcigfnaj

.......

«VOZ DA FATIMA»

Angra... ... ... ... ..•

Bragança •· • , .. .. .. Coimbra . . • .. • • .. . .. Évora .. ... .. . .... . .. Funchal .... . . · •• , .. Guarda . .• .... ••• Lamego ... ........ ·. .. Lema .... . ·.. . , ., . . . Lisboa ... . .... . .. .. . . Portalegre. .. . .. . • .. Pôr!o . .. ..... . ... .. . Vila Real ... .. . Viseu ..... ..... ... .

80.832 12.782 17.964 Fala-se muito em guerra por 5.100 bsse mundo fora. Os homens do 18 902 •govêrno das grandes nações c!vi!izadas fazem esforços dcscs28 986 perados para evitar que ela se · desencadeie, tão terrivelmente 12.252 destruidores seriam cs seus eleitos. A npssa grande aliada, a 17.274 Inglaterra, procura a todo o trans!' evitar, pelo menos, que 10.732 eln se dê no Ocidente. Para isso trab~.lha por desviar a França 9.939 da sua aliança com a Rússia. 59.437 formando com tôdas as nações urna grande zona 33.721 ocidentais, pacifica . A Rússia, por seu ladc, pro11.121 cura agarrar-se à França deses-

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peradamP.nte, não para que esta grande nação a defenda com o st>u exércitc, duma agressão óbvia, mas para mcH1or poder lnfhtir nos seus destinos a-fim- de a sacrlfirar em proveito próprio. A quE'stão parece curnplicada mas é multo simple•. Desde que iniciou a sua 'iSsombrosa carreira politica, que so mostwu r•ncarnteado ragenl da ((voz da Fa't'tnla " tl.tlha Hitler Jalft1l~J do CumUhil::IHV P. iro)·.. sido de 318.773 eKétll)llares ha· tat1to, da Ru!lSla. J;lond• · 11n11a êst"' entranhado <x!fo?. na sua vendo, J)tltlanto, ém um ano, oau· ai'M'iião pel;.s dollttlnllll t'llll'ln I ntstas? Do nôrt'br que eo .seu mento e 45 •9~ exemP ares. ru>Jtn dt católico lhe insPlraranl

349.398 3.800 Estranjeiro . . . . . . Diversos ..... . .. . 11.558 - --:Sti4.7S6 Em novembro de 1935 a ti-

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Vll l peitasse q1lando jun~o dos altal·es, no mais inspirativo dos ambientes litúrgicos, se deu inteiramente à glória rle Deus e ao bem e à paz da sua ten-a. Havia n~ssa vocação mais sentido e responsabilidade do que êle imaginava ... Estava. já, sem dar por isso, no Jardim das Oliveiras. para seguir Jesus, passo a passo. no caminho do Calvário ... A sua mlssfi.o salvadora ta ter, como fêcho radioso, ·confessar herolc:qnente a Deus àiant ~ da insolência, da vileza e da f~roci­ dade dos homens. O padre prega a caridade para com o marxista; o marxist!l.. por sua vez. prega. o ódio ao padre. Dois sectores sociais sepa.fados por um verdadeiro abismo, que só tpoderá transpor um dia a Acç!1n Católica. Quem vencerá? Vencerá, morrendo, o padre, porque o amor é vtda, imolação e i'eSg'J.te. O cardial Gomá. arcebispo de Toledo. numa alocução radiada. aos fiéis da sua diocese bem-am,acta, fez o elogio vibrante e comov~dor do clero vitimado peia iel'OCldadz marxista, como nos dias Ce Nero, Almansor , Mendizabal, de Espartero .. . A quant.os deram a morte, com requintes dlabóllcos e Inéditos de crueldade? ... Contam-se por centenas, talvez para mais dum milhar. Só na diocese de Toledo foram mortos mais de cem, com o deão da Sé, à frente. O total, d.et~idamente apurado, a seu tempo, hã-de ser uma coiS3. arrlpio.nte.

cti;;1 aop~~ci:~t ~~ ~~.n~~ó~~

plena. guerra votou tôda uma classe soc1al ao extermínio. Quando a hord~. mru:xlsta entrava num povoado, para impOr à. mão armada o seu domínio sangrento. a primeira pregunta que formulava era esta : - conde es tá o cura? .. ,., Todos Sllblant o que Isto queria dizer. - •1: preciso avisar o cura de que a morte está. aqui à espera déle>. Qual o seu crime? Passar fazendo o bem, quan do a hora que passa, na Espanha, para o marxista, deve ser tóda do mal. Mas, até hoje, não houve uma só detecção. Sollcitados Insistentemente e brutalmente à apostasia e à blasfémia, todos os pa.dres Pl'Zfertram morrer pela. hon1 ra d a sua fé, com o corac·ão a. 1 trasbordar de amor , de · esperança e de paciência! E isto no melo de tanto ódio, de tanta rrl.\_eza e de tanta ferocidade! neus do céu como a tua fé é heróica e a tua graça é poderosa! Os pa.dres espanhóis estão a escr ever uma página infinita ~ mente preciosa, edificantissima, para o martirológio cristão, que nunca fica definitivamente encerrado .. . Bemdttos sejam por isso! Uns manem a aclamar a Espanha e Cristo-Rei; outros a rezar o terço; outros ainda a cantar o Miserere. Todos voltados para o céu, na fase derradell'a da sua missão e do seu apostolado,.. · Apareceu até um a pedir aos marxistas que o fusilassem de frente, para morrer a dar-lhes a sua bênção e a dizer-lhes o seu perdão. Liberalões de procedência suspeita, que hoje vos mostrais con~ervadores e ordeiros, envergonhai-vos. se isso vos for possível, da detracção sistemática e da ironia desdenhosa como tra -· tásteis os padi·es, que morrem também por vós.

I

ticito a qualquer perverso desnortear o povo, servindo·lhe mentiras que o exaltem e transformem as ~iedadc s em jaulas de feras. Esta ideia. já. s~ está lendo no que Deus cscre,·e pelas linhas tortas que permite cm Espanha. Que mrtra. ma· neira havia de desenganar t antos ilu- RO ~ A- Imagem e altar de Nosa Senhord da Fátima na capela do Colégio Português didos? Mas o nosso espírito sente·Se opri· mido ao pcusar neste meio tJUe Deus ca indiferença. Como o clero dia colectiva .. . E: por Isso tam· pemlitc para. tirar lições salvadora f:. ~ áo fazia greves, não havia uti- bém que dentre os sonhadores, por mais que sonhem, não costuSabemos que é certo, que nad~ suct t!dade em atendê-lo. Por datrâs da indiferença, a mam surgir os. homens de. go-

Braga ... ... ~ . ... ...

Fala um médico

MANSAS

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quena• p eregrinações ao vene-

rando Santuário de Nossa Senhora da Fátima.

• fted&cçao s Admtnlstraelo csantuâ.rto ela. fitima:t - Sede em Lelria

a Ito d o.:::.s_C_é_u_s-:r~::....:::.:n=-a:.:::::::te~rr=a=p;_a_z ......-a-o___,_s_h._o_m_e_n_s,_d_e_b_o_a_v__o--n--t:.....:a.::...:d-=a==-s~.t-=-uo.:::s..::::::.:n . 14

ilr·

Com o mês de Novembro passado iniciou-se, mais u ma vez, o ciclo semestral das pe-

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Adrntollt.r&aor P . AntOnio dos R.eis

APROVAÇAO ECLESlASTlCA

PALAVRA ~· • (13 de Novembro)

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vêrno. Sonhar é pensar que ràpldamente, com dtscursos e leis em bru.·da, se pode transformar o que Le Bon chama os caracteres t;SScnciais cta alma dum povo, de formação mH~nár1a e singularmente complexa. Sonhar é dizer com Azail.a. no pJ..r lamento, que a Espanha c;.etxaJ.·a cte .ser católica. Sonhar é fazer da apostasi~ das massas uma das bases do Es. ta do. Sonhar é isto; governar é outr,a cois~ .... A pel'o;;Cgutção, a pobreza c o abandOno, como ia. dizendo, fo ram para o clet·o espanhol a iniciação do mar tirlo. Chamamt!n~ to e directriz, ao mesmo tempo, n. sua vocação tinha essa virtualidade, embora êle o não sus-

<cTem, tem ,

MEU MENINO

Que vale um vintém !•

Logo que. nascem, as crianci· nhas chor.am, inicia.ndo~ com desagrado, a adaptação à vida independen1;e. Até então o sa n· gue da mãe levava-lhes o alimento com que se nutriam e o oxigénio que respiravam. Nascida a criança, continua n mãe a dar-lhe o seu sangue, conveTtido em alimento, com a cOmposição mara~lhosamente adequada. O leite materno é insubstituível e não haverá mãe capaz. de recusar ao filhinho o precio;;c !:quido, se souber que êle lhe assegura o desenvolvimento e a saúde. O recém·nascido passa a vida a dormir e, para q ue o·soni~ nho não fuja, a mãe canta a melodia dulcíssima, que o penetra até ao íntimo da a lma e o acompa~ha tôda a vida:

diz a mãe orgulhosa, quando, pe la primeira vez, o larga, e ê le fica de pé, com os braci nhos estendidos ... Ao fazer um ano, tem a criança um pêso três vezes superior ao de nascença e enfão, no meio da alegria dos pais, ensaia as primeiras palavras e os primeiros passos. Até aos sete ou oito m eses , a criança não deve meter à bôca senão. o leite da mãe, qu e deve dar de mamar a horàs certas; as refeições devem ser afastadas, com o intervalo de duas horas e meia nos pri m eiros meses e de t rês horas de- ' pois. Quando rompem os pri m ei ros dentes, começará a mãe a retirar, pouco a pouco, o seio ao menino e a dar-lhe umas papinhas de farinha de arroz e depois, de outros c·ereais . ' Cada mês retirar-se-á u ma mamadela, de m aneira qu e ' a criança será apar tad a sem a b~ lo. ' Depois de fazer u m a no , ' a moleirinha começa a desapare. 1 cer e uma c riança bem const ituída, antes dos dois anos, não tem os menores vestígios de la · e os ossos da cabeça esta rão completament e for m ados Duran t e a prime ira infânciados seus filhos , os pais estão constantemente, e com ra zão, sobressaltados, porque a morte. espreita sempre as frágeis

«Nana , nana, meu menino, Que a mãezinha logo vem : Foi lavar os teus paninhos M reguinh0 de Belém».

Passados poucos dias, o menino é levado à igreja e, pela bôca dos padrinhos, declara q ue renuncia a Satanaz e qu e, desde o berço, quere ingressar na religião de Cristo. É o seu primeiro dia de festa, mas a criança estranha a cerimónia litúrgica, não sorri ainda. Mas, pouco mais tarde, com eça a mostrar-se alegre. Com pouca.s semanas, já começ:a a franz tr os ca n tos da bôca e a mãe , enl evada , d iz q ue e la ri para os an jinhos. O p rimeiro sorriso infa n t il é esperado com grand e a nsiedade e, «Se não ri ao fi m do mês», faz-se pouco da sua integridade menta l ou da dos se us pais ... Al imentada como deve ser a c ri ança a umenta ràpi dame~te de pêso. Quando nasce, costuma ter t rês quilos e aos q uatro meses pesará o dôbro. Para se livra r das bexigas, doença hedionda, que antigamente faz ia tantas vítimas su bmete -se a criancinha à va~ c inação, pequeno ac to o peratório, que a faz prot es tar, por lhe arranhar os bracinhos. Ao faze r o m eio ano, come· ça a poder sentar-se e, pouco depais, torna-se · rabugento, porq ue lhe rompem os primei· ros den t es. «Aos seis assenta , Aos sete encienta». diz o povo, com razão. N?s primeiros tempos, o memno arrasta-se pela casa de gatinhas. Mas é preciso m ostrar-se homem e suster-se d e pé:

c n a tura~.

Nunca deve espérar-se qu b adoeçam, para cuidar delas. Nes t e caso, ma is que em todos os o ut ros, é m e lho r pre- • vent r q ue remediar e a morta ... !idade infant il, que é vergoo nhosamente excessiva no nos• so País, dimin u'iria muito se houvesse os necessários cuida. dos. Alimentando as c rianças como deve ser, evi tam -se, quási sempre, as en t eri tes do ve rão e, agasaihando-as no. inverno · ~ nãb as t endo em contacto • com outras cri anças afec tadas de. sarampo ou de coqueluche, ev<tam -se mu itas bronco-pne1,1- , mamas, que ta n tas · vezes s&o fa tais. _Vencendo es t es perigos. lá vao cresce ndo os nossos fil hos Não tarda o tempo em qu~ recttf1quem o que. em seu no- , m e, foi d ito no bap t izado., T 0 _ dos em conj un to farão a prim e tra comunhão solene , for~ mando ~ma nova legião crist ã. Depo1s, pa ra cont in uar a educação qu e começa ram a receber no seio da família lá vão para a escola, iniciar ~ma vida mais independente. A li se form arão bons c idadãos para a Pát ri a e bons cris· tãos para Deus.

P. L.

Fátima

C.P.

Oraças"' Segredos"' Mistérios as . atrocidades canibalescas dos bolchevistas russos? Ou seria também par cálculo palltlco? ~ sabido que a Rúss.ia, consider2.da como nação, é das mais ricas do mundo. Ela tem imensas planiCIE'S que são do que há de melhor para produzir trigo. Ela tem florestas sem fim das melhores madeiras. Ela tem petróleos em grande abundância, tem ferro, tem ouro, tem tudo. Só não tem juizo. A Alemanha. por sua vez. é um pais dos mais pob;.·es da Europa, mas é rica de juizo. Da sua imensa riqueza, a Rússia não sabe tirar proveito. senão para espalhar a desordem no melo das outras nações, corno fêz na Espanha. Mas não soube bequet' arranjar pão que baste para sustentar a sua esC3.ssa populacão, nem montar convrnientementc a sua defesa mtlitar. porque para tudo Isto é preciso muito juizo e c1a não tem nenhum'. A prova provada acaba de a dar a guerra de ESp:mha. Os russos t~m-se dE'su. rlhad(\ u. nlandu puta u~ ca,na' adas espanh6is, ancas. &. viõ~s, tOda a espl!cle d~ matenal do gnetl'a. e at~ geme, solmmidá oficiais . . Pois àpesar disso, os eomunl>(as esiDmhóls tem leva-

do pancadaria de criar bir.ho. Tudo que lhes tem vindo da Rússia é sucata: sucata os tanks, sucata os aviões, sucata a artilharia e sucata os generais. Nada daqui!<> presta, é tudo lixo. A Alemanha sabe-o e se U1e cair em cima, a Rússia fica em estilhas. A única sa-lvação da Rússia, é evitar que a Alemanha a ataque. E a maneira mais fãcil ae o fazer, é provocar a guerra franco-alemã. Para tanto, bas.:. tará taz~r a revolução bolchevl~ta em Fran9a. A Rússia sabe que posta na rua a revolução bolchevista francesa. o exército alemão cairá Imediatamente sóbre n. , França e é isso mesmc que ela quere. Para executar o seu tenebroso plano, conta com a cega CJlaboração dos comunistas franceses, suficientemente carrLeiros para se deixarem var para o açougue. O pior é se os nac!onallstas franceses acordam a tempo e sz.em para a rua prinwlro. cumo suct>deu tlit

le-J

E.:oJ,1J.llha. On .:;~ a Aremanh::t Cllk está senhora do JOgo, lhe ''I .

em Olllla sem lhe. dar f11tnpa de jogar a CRI-\ada !hlllJêsa. E: que I DeVCõt não dormE'... PacheCo de Amorim

j

Por Antero de Figueiredo' A já extensa bibli~grafia da Fát.ima não só em língua portuguesa mas tambem nas principais línguas do mundo (V. Manual do Peregrino pág. 19 e seg.) acaba de ser aumentada e enriquecida com o último trabalho do Sr, Dr. Antero de Fig'ueiredo, escritor já 'consagrado "nas letras pátrias. «FÁTIMA» é um livro encantaélor em estilo claro c simples que nos prende de tal jeito q~e o não podemos pôr de parte sem o ler e reler. Comovedor, auscultando uma alma cheia de Deus difit:ilmente haverá quem o percorra sem que as lágrimas lhe acudam aos olhos, como me sucedeu quando tive 0 prner de o ouvir ler pelo próprio Autor. Não repete o muito que se tem escrito sôbre a F~ti­ ma. _ Re~e.la aspectos novos colhidos nas confidênciu da lrma Luc•a , alguns dos quais eu mesmo desconhecia. ' Recomendo a leitura da FATIMA- «obra de pr~ito à nossa querida Mãe do Céu » (pág. 11) e permita o 1l~stre Autor, correspondendo à amabilidade que teYe com1go e nunca esquecerei , relembre como fim do aeu trabalho a saüda~ão que. me dirigiu, quando tive a hon -

ra de o receber: · SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTOPAR1 SEMPR E SEJA LOUVADO COM SUA MÃE MA-

K! A ~ A N Tt SS IMA .

Leiria, 21 .de Novê ml. ro, ·Festa da Ap11u ntaçio llt

'Nma Se nho•• - de 1936. t

J OS~. Bispe> de Leiria

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NOZ DA' F"ATI M~

~CÇÃO CATóLIC~ '

com prática. ::.deq~a. pelo nosso Rev. ;Pároco, s~l do-se o cerimonial A ris~. que pre8151onou todo o povo, e e. nós nos ncheu de no\'o brio e !en•or. com que entuslas não res}.'OU· deram as nossas aspll'.;mtes As prcg-untas que o nosso R~ v. A~slstentc Eclesiástico c pároco lh~s dirigiu? Que o Senhor aceite 9 seu e o nosso trai>alho, que l:le rctno verda· delramente em nós, nas noss:ts !amillas e no nosso povo. Vll'a Cristo-Reli Uma J'cis~

'IÉNHA ~ Nos o 'Vosso R-,Eit-to!

Alp~rinba

.A Acçdc Católica é a partiSe somos nesta hora 19 mil e ipaÇêiO dos leigos tlCI apostola- associadas, que vemos ainda à do h.ierárqtdco da Igreja.~ .nossa volta? .. . dezenas e dezenas tste conceito consagrado e de milhares de raparigas de 15, universalmente conhecido, foi 20 e 25 anos num viver insatis~ d ecerto no pens-lmento d r;> ac- feito e talvez Intolerável, não tua l P onti!ice gloriosamente rei- sentindo em si a natural exuben ante. não só a definic:ão clas- rância e expansão da vida, a :sica e dogmática do que fôra alegria sã, a felicidade da paz. n o S eu csptrlto: segrêdo e aspi- Num desacôrd o de mundanismo r ação do Seu c:::ração, luz dos e frivolidade. esquece-se, estonS eus olhos, Inspltação do Espí- teia-se a vida verdadeira,- \'1rito Santo, mas ainda, e muito da da alma em Cristo- numa criatura ao propositadamente, um p crenP e insubmissão d a Instante convite a t odos · os crJs - Cria dor. T errível dlss:mància .. desat ãos-baptltados para c1tle se congreguem ;· filiando-se na Ac- cOrdo flagr:mte ... d esligação fa ção Católica\ para defeza. àa. tal, que, como apóstolas d e CrisFé, dos principios e costumes, to, nos cabe Ir r emediar f:lzenem d eteza da fam1~\a e da so- do conhecer o s~nhor, que é. o ciedade ameaçadas p ela descrls- . Caminho, a Verdade e a Vida. Caminhemos com generosidatianiZ'lc;lo ou pagahlsmo, pelo de e zélo crescentes e, como Marcomunismo ou a barbth1e ... Disse-o !,)em alto S. Santida de: ta. vamos juntJs àe nossas Ir._Todos $do obrigCJ.dos a cooperar mãs e falemos-lhes cem voz no Reino de Jesus Cristo~; ii.NáfJ batxa,, sem ruido d e ogitação. tazer nada é mn pecado tie mas com a sinceridade e a aleomi$$ÜO e poderli IJ.té /ier grm;;s- gria de p ossuir a Verdade: c...Está alb o Mestre, e .. . es1\iMO) ,' e par:t que nos não fique suspeita, e m aflrmaç~.o iocúntes. pera-te; ... não ouves ... uma voz tâvel, declara ainda. o P apa qt!e: que não engana , <Ch!lma-te .. ::. •a Acedo Católica é ttm dc.'v::r de.' levanta-te. ràpldamente e. vai cter com :tze ... ~ ... não à Pmores ... v ida érista) . Pertence à Juventud~ Cr.túll- vai. corre, resp:mde-Lhe com c a l<'eminlna no presente ano: tõd::~. a tua generosidade, com tOda a tua a lma de cristã : RECRISTIANI~AR. • Mestre, estou aqui, pronta a P ertence, direi, a cada uma d e nós, n o presente ano. recris- ;eguir-Vos ~ por tõda a parte ... -. tiantzar- se: p :lssmr a Crtsw, viver .1 Crito, comumc:u Cristo. Maria Amélia de L emos S:mtos Só assim a J. O. C. p Jder á ;.~:.r Pres. Nacional da. J . o. F'. t estemunho vt•Jo da sun divis;;>.. -----::-'~:~----Porqlie aderimos, \'o!tmtàriamente, a um m ovimento de c0n quista, cm que n ão visamos a um l.df'a l terreno, mas à consec ução dum fim, que t em ~p ro­ messas de t'ida eterna,, pertence-nos nes ta hora, atentamente. confiadamen te, l!l.nça r-nos no campo de luta pelo p acifico ReiNão digo n a da, sou mudo, no d e Cristo. Quer emos tornar E a grandes e pequenos c onhecida nas nossas a ldeias. Que m e falam p or acenos ainda nlls mais recôndit as. ou Eu respondo a tudo, tudo; perdida." nos topos das serranias: em tOda a esc.Jla ou universidaNem d e mais n em d e menos. de onde. :\ luz da intehgência. Mlnh!\5 claras respostas, se procara conl1ecer a sciência D a das sempre em tamUia, e a natureza; cm todos os opuSó causam raiva e quesllia, l entos ou modestos ~m<'ios;. industriais, -escuros ou cspaçcsos As feias e d escomr:ost:ls . antros onde se vive ll ganhar o Rio quando vejo rir, pão de cada dia ; em todas as · Ci10110 se Vl!jo, chorar, tamtllaE, ua sociedi).d.e sinü-paganJSada d:1s nos~as cid?.d~s ofJrNão . ~ou hcmem de ment~~· tuguesas; em tõda a parte, qul'Nem também sei adu J ~ r. reinos tornar conhecida. qurrida e ~ervld a, como é de direito a Suiuçclo ia adivinha anterior: cDivlna MaJ<!stad!' ~ . - V!nho e vinagre

Secção Recreativa ADIVINHA

Vida jacista através de Portugal DIOCESE DA GUARDA ferro Encantadora, na S\t~ sl:npllcldadr, a. :1ossa. fcstnzlnh<\ de Cristo-Hei. ün1a. w•r<la<leira !esta de amor e l'epnl·~cão.

No dia 21, de Dl!\l!llá, nliS->a e co· ruunht\o uast.\llle concorrida, e :. ncltc Hor<\ Santa, c~tchend:>ose completamente J. I!õn'ts. No domingo, ml~a cant::da, comtmllão c~r~l uumervswlma, conslgraç.l.o e bêt:ç.iO. Foram cantados o~ Hinos dJ Crtslo· -Rei e da J. C. F, e váriO~ c.1.nti<~O$. o Rc\'. Pároco fê~ uma homilia sóbre a Acção Católica e a Rc:-leza de Cristo. Aprovellou tlmbém êste d\il. para :. adm!Sl>âo de algumas crlanç:ts na c. E. às quais !éz: uma pr:tticazmht\ :tproprlnúa. Embota r6bsc uma. !est;\ de tõda a pa~oqula, é justo destacar a acçiio da J. A. C. Jo'. que comp:necau na sua totalidade, cmJJ!'eJanúo todos os esforços p3ra que l'CSUlta:;~;c um verdadeiro di~ de glória pai'!\ N. s~­ Lhor, cncarreg::n<lo ·~e c:.~. parte co· ral, etc. Viva Crlsêo-Rel. L . .M.

Peroviaeu :t: a. prlmclr<~ 1·ez que do t;oMO I!Ú· cleo vão notic1as pa:a & «Fé e Trabalhmt. Não quer~ l3to dizer que n ão a~ tenhamcs l>~ra as dar, m:u... rcccavamos sempre tirar esp::ço .10 nessa jornalzinbo tào pequcn!uo, mas d-: que tan to gostamos. FC3t& de Crlst~Re! I Na. véspera. da !es~a. dia 24, houve missa. o comunhão ger.11 nrcreclda em desagravo pelas o!cn•al dOll t.SCm·Deus»: à noite, Via Saem c Hora Santa, recitando-se o Lerço, entermeado do cllntlcos, tcnnlnando com o acto de ctcsagravo o benCào do Santlsslmo. No dia 25, tivemos mls~l cnutaua e com unb iio geral de crianças e ad uitos, em número de tre.~:cnta'l pe~­ soas com prática. sOI>re a !estilo de Cristo-Rei e sôbru Acção Católica. Nós, as jacist;;s, themos :\ graç-;l. dtcomungarmos tud:\5 t:\mbêm. De tarde, con~a~;r:~ção solene com b!nção eucarística. Faltou-nos, por estar ausente, o nosoo A~: ISt{'Ute I:clcsík:;t,co, à. sess;io de PI'O)J:lgand.l, e i\ cerimónia. d•~ Imposição l!e emblemas marcad::t par:~. ês•e dl.1. Tc1e lu:::a· esta no domln;;o set;ulnte, <;lu. de 1'odo" os Santos. As 9 borae- tlvemoa c. s .ta Mls.!:t, cclebr:Hla em e.,pechd por nós, e tó<lns nos nl:elrámos da ;agrada comunhão. Pela!; 11 horu rea· llzou-se a unposlção dos emblemas,

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CINCO MINUTOS AO CAVACO

Todos irmãos! - Or.\ 1 ira , rompadre- Honifá, rio .: a mil{o llus bun~! l~ntão lf'lll ltojc da banda l)c 111f1<tlur a tue"ma con rcr>:t do uu lru diu ~ - • 'ôl.rc o cutlllllll'lllll, t·ompad rc l'impílo! - :\ii o, cumpad rc; C<-;a lcuJ·c es· tá l'Ol'l ida. Gootava ma.s l"ra di! o ou1·ir :\ r~·spcito dn<JUilo IJIIO mé di• c lia tíltim;~ puic~tra: 'III e llt/Jt pcius 1"1111111111,/rt,, IICIIL l/C· tu~ WLIIiu/llu6. J>c-••inl a ~ahi.·r por

1'MOI'Il

,·ota ~ . -!'ela 1·cnlad·• c pela )ust t<;.l ,, •·om'!Judre J'impvo! ~ t·ln >nciah~ll1u, nem •·omuni -mu, nem capit:tJ i~mo tirÍUIII'II I ~o mero é l.jllc \:S· tá. a Y irtudc: nu amor t • hom t•ut>JodÍillChtll u a~ d:t"'C>. n u auxilio dos l{r~ IHie~ au~ [tcqnt•nu>. na organiut.ãu t·umo a J!.{rcj:t a 11n,•rc ! Se ÍÔ ~•o (IO>ta Clll pqitil'n :\ uontrina t;\lÕiica .~ilbrc a condit·iio du~ operário". ttth: n l'<t)llt amb ·a pr;,_ gar ao HllllHio h:í t:\lno, ano,, :1. CjUC, tiio 'lll'ial j;i e,t;p·ia rç:,uh ida lHi mu ito u uãu hnr"ria lletT'sidatle tle rcroli.a~ n.-m g n t•lTao; ei1 i;.! - Mn > u •·umpatln• l<lrtÍ u fa1or de pô•·· me í ~>~o .em pratos ,l impos. Tudo em poucus pai;~ nas! - Tudo cm poucas p:llanas, á impossil·cl. compadre, Pimpão, porque não fa c;o milagre:~ ! :\la!> ont;a ao mono> al ~-: um:\ coisa. - Sou todo ou1·idos. E o~alá. qu~ o ou~a. por muito<; anos, porCjUC é -.inal de (JIIe l>UillOS amuos ljUCm

rus não tO:m o direito de U"-'lr e a;,u,ar du (Jllll .i l>;! ll ; t~m u d•reitu tJ o dci CI' de ma r u 0 que é Sl'U , para pror<'ito própriO e <tl/i1·1u. O cgoJ~mo ú pct:ado conden:ulo. - ~aiut ainh.:ute, l·ouqtadre Bonil:íeio, os l'up•l~ iêm prêgado l·s· ~~~~ doutnuas, JHII'a Jazcr"m 11 IJ(I, .,. tlu•e nu~ opcntrm;, e comu UÍb· tn~ ...

-- Xaua d Í;,:;o, tOlll l'·:tdrc l'imptio I .\luttu ant e~ de ~u !alar cm sot·iah~mo, Ja a Jg tt•ja lembrai a a cada um "·' ..cu~ ÜCI"<'re.~. Olll;.-1 11 <JUC dizw S. JJasílio, l!t'.lllllc H•~­ pu c l>outor d,~ Jgrcja, · h:\ mais du 1.\Xlll a u n~: U.1 ntu., tcu1 1w11~, o-fim-de /l}t!!{Urtn~ 1111.1 IJUC lf111 ~"" tCdntÍIIÍ>iltii{UILI .t~,~ de- !J ~ u -•, Jl!lltt u. tlt~triúui­

!Jtftl'J.> •

/p·tt~ rtn< ~-

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U1aa Jocjsla

Cortiçô da Serra A restazlnha. c:c Crklo R.::l

~lDlO~

Fátima! Fátima! Que ças na miuha mcnlc, vu1do pa~sar numa loug.. tda. "" culcio, srado30s da estrada que ~oue a Sena J ' Airc Jo Hegucngo at.! Oun'm, domínios de -D. !\uno, o Só!ulo <.:oudc~távcl .úc Port ugal! Por ali passei os dia:; descuiuosos da minha adolescência, correndo g'Ht· dnras c grotões, entre penhascos e carrasquciras, longe do bulício do mundo c muito looge de prcssrnlir que ali, na Cova da lrb, junto d. mouri>ca. Fúlima, se dariam o~ acontecime-ntos milagrosos <.I c 1.3 de :\!aio a IJ de Outubro Jc r917. qut· fariam c·ntUucsc~r, crepitar, ociutii<Jr de nO\'O a bra~::. :.ciuzenlau:t d;t fé lusitana . ,\Jí na Co1·à da Iria , int;ad:. de pedras e zambuj eiw~. num terreno ~cifa10, de c;lrdo. ngrr.tc.,, apareceu a ima~tm de Xos.>a S.:t.hora, H"JILlliJcct ntc de luT, càndida d e graça. a duas mcniw.ts paslorinhas Jacinta e Lúcia , e ao pcqueniuo p:tstor Franci>co :\Iarto, sôbrc unn aúnhciu envolta numa nuvem diáfana. .\Jí, na Co,·a da I ria, uo planalto tia Serro< d' .\ire, varejada p. lo I;Hcgf> da v{'nt1nia c toSl;Hh pela canícula de julho, luu;.~ tra á'pc.:o. ólgrcste, ~êco. ~cru um vc i o de ;i,,!(na .sE·q ucr.

~ntre

uó~ to! pob!'ezlnba, é ccno, ~lns

' cheta de entusiasmo, fervor e aloegrüt. No dhl 24. mt 53:~. e comunhão 6 ernl pela conve;s,,o dos csem·Deu;;», A tarde, Via Sacra, Hora de Adorjlção c l>ênç.ío do Santissi.mo. No dia 2:>, 1\Iis:;a clnt:tda, comuclluo ge~·al c nni.tlca, dirigida em eS)Jeclal 111.. j.::.,. clslas. De tarde, prociss,,o do l:;antilr slmo pelos ruas dn. DOss:l terro,. c, ao recolher esta, uma llora. de a<lbraçúo. A noite, realizou-se uma ses$iio ee propa:anda. da A. C. Nesta, as JaciStr.s trab:tlh.·uam a valer, recltnndo poe3las, encarregando-se da. parto coral, etc Honra seja. dadn também IIOS rap:tzcs da. J . A. c. que se porta1·(\ID à altura. •. Que o Senhor seja louvado po1; todo!l, e do coração dizemos: Ve~l\.a a "nós .O 1'0~30 Re1c o! 'f'

v.•.-.-.-.•.-.•.·.~·.·.·.-.······

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Ainda. cá. uno tllcmo:; umat!est:\ tão eucan tadora, coD\o a d<st OJ.lo, n:\ festa de Cri.sto-Rel. Na ' · p~ra, houve comunhão gemi e mlssf, de m•nhn. • De tarde, Via Slcra e ad~·";ação solene a. Jesus Sacramentado.\ No dia 25, comungámos 31 ja~cttns c 2C Benjamiuas, havendo em se uida a leitura. do acto de con gra· ção, seguindo-se o. missa solene A tarde, acto de consagração ao S coração de Jesus com bênção do tSantf8slmo. A no! te realizou se na nossa. sede da Ju\·entude, umn. lk:o.>áo !iOleuc, em que !alaram o nosoo l'CV. Ássisteute Ecles!ás'•lco, a Prc.;ldentt) da L. A. C. F'., a Pt>etildeute dO. J. À C. F., a. Prcsidecte das Bcnjamlna , o Pre~ldcnte da. Cou!c!'tncla de S/ VI· ceute de Paulo e a. Secretária ela. J. A. c. F., termlnauctc cvm o Hlne <la J. c. F . e entuslasticos \'lvas ao lsauto Padre, 110 Epbcopado Portukucs, à. Igreja, à. Acção C:ltóllca, etc. r tVenha a nós o voSSo Reu:dlo.

Jacista de

Melo

Cortiça

, A !esta que cm homa. de Crl&lo R(;l, se realizou nc$ta antiga. VIla, decorreu com tOda e. solcn ld ~de e brilho. No s!lbado, realizou-se uma velada Eu~aristica em que toumram par· te tõdr.s as As~oc!ações de plet!:lú~ da freguesia, tendo lu""'r de 1·elêvo "" a Juventude Cr.tóllca. I·'cmh!lna, a c, uni se la preparar para a cerhnonl" lmpr~!ouantc <!~ Imposição do& emblemas ils rc3pecttv,, as,ocladas, tl!tdo, l.'.lra ê,;:;~ nm, Yln<!o :.qui exlJI"C~sãmente

111 11 EX. ' Senhora D. 1\I.• Belarm\na Franco Pinfo Vn~~lo Brnuco, Presh•ente Gerlil da J . A. c. P. Domln~o de mnullií, Comunh~o se· n 1, ttmlo-~c abt'lrado ela. sagrada 'le<' algumas cente"ás de casoas ~ p ·. Ao meio dia procedeu-se á lmpo~i"

oW

ESTIIDO

tãc. dos emblemaa á.s Jaclstas, tendo !cito t.ma. como1•cnto prática. o Rev., t\.s~lstente EcleslásUco, tin.da a QUlll se deu comêço à missa solene, tendo subido ao púlp1to o rev. Cóneio dr, Me~.slas Marques, da Sé dr. Guarda... A noite realizou-se na. capei:~. da O J!l'tlllCIIO dr·t•er que t OilimíMISl'dCó!'dln. uma sessão de propll1110~ tum JJeu$ é h0111 u-lo: t: 11 111 g·:md:~o da A~iio Católica.. }'elo Senhor Jo.oé dos Sactos Pinho d•ctamc da tmipnu lei natural que foum npresentados cumprimentos de tu<IQ o tnjenot· dccc ?"OoJJâtar CJ boas viudas aos oradores da sessão seu. &llliCI iut·. J:: tanto uwiur ;. u pcJludo ao mesmo tempo ao auditó- ymudc::a dhte, quautu tllt!tur <let'e ser a l.omc:"<'!JCIIt ljttc ~c lhe 1'10 que aprovelta~e os enslllamcntol> 7Ht$/ll. O SC!JIIIHlu dc~:cr 111ft! f uln que ali Iam ser lJro!erldos. D eu~ (; sati$/a:cr à sua J u~tira 'l omou cm seguida e. palavra. o Ex.wo 11u1' tantos pecados que temos cuSeul1or Duutor Luis Manuel Dias, !I!Ciido. O terceiro dcrer i a araprofessor multo d:stlnto do Coléilo- tid<io pC/U$ bt~~cfíciO$ Ü1ICI!SOS tz!IC -Liccu Nuu• Alvares, tic GoUI·ela, tws ta: () IIQSSO «lltalltí.ssimo Deus· Foi multo :tp!audldo. JIUrque . êucs ilons, dt, 11<rturc:<' : Segulu-sc-llle o Ex."'' Scr..hot· Dou- tlu arara, tio cur]lu c da alma tor António Ferns.u:les Marques. $U1Íde C ,;j(/{1 - tUÚU "IIUS I:Cit! U~ Fol dada dCJ)Oi.s a. palavra à Ex.m• })cus. O quarto clrnr paru con~ ::;eullora D. li!.' Bclanniua. Franco .So.•so Seuhur i ilUJiliwr-lltc e pc. Piuto Cnstelo Branco, a. qu:;l diri- di-lhe 11()1:(1$ arw.:as . gindo-se às J ac!stas, lbes Indicou a OrH, o.~ utfos de fttlfo externo r.umelra ma:s fácil de exercer Acç,\o que u ll<'l•yicio Catulicn no$ 1JreCatólica: Oração e Sacrl!!clo. fettuu, siiu lii"COISUIJ.~Lntc 7,urc' 1n·es. Flnnlmente levantou-se o Rev. dr. taruw~ <' JJeus o wltu de adoruM~3s!as Marques que com exttbCL<l'lto ("tiu, como " nussu Vriudur, de accloqvênct:~. traçou o cnmlnllo que to- tiiu <le yrCtçus, cumo 11 ttos.so B euttio~ temos a. obrigaçlo de segmr. jcitor, ele JíCnltincia <~~~ ?"CjlQJ"af<iO Nos intervalos cantaram-se o:. hi- elo prrutlo, c de amur, por ser El~ nos das Juventudse Masculina. e a Stlbt·dun(l , u Bclf:n c a BonclaFeminina e bem a.>.>lm o Credo tlc w/i11itC1s. acompanhados a. órgão pelo Rev. () principul <le toelv.< fi.S <tttos de Senhor Padre António de Jesus l:II- rultu t.ctcuw ê u ::J•u fu .Scurijicto pollto Parente, d'gno pároco de Gou- dn .U1un, l'Or(lttc 11êl~; ~e oiii>Lovcln. li:ct e Hltora, de ,,unctm 111iste. , A Corresvonde 1,ce nu.m, a 1110rte de J 1"~11~ Cri~tu na Cru:, a znoclioiusn ubnt da ltcdelt-

o dever

da Religião

ruu .

,;i'f(I Mão de :!Jeus

portanto, Olll'IT tllUÍe OlHi-las tuul todo () fcr~or pos&irel, porque u .-~u ~:alur í:. inti1ttto. ,11,;"' dis.$o, dcvcmvs a~si.tir lJCI:Cfll()S,

P''

Jsaura d a S i Iva

tas

11lÍSsa11

No da 17 uc Outubro adormeceu ta11túén~ CQII! dcrurcio e 11111do ICSSeuho1· e. Joclsta t>elto " e;rpu.<lfÜO do • 'untísstnw lsaur.l S.lva. longos ::uescs, com SauU/IIf llto, (.1 r W-.'íttU(I, aus Clt · l:;ofr.::uda durm~Le llllctra re~J::-nnçã.J. lêrros cristüus, u túúa~ as s"leniQuando !he prcguntao;am o seu dadcs ?'Cliowsus c tis lJroctSSiícs, c;·tado, respondia. com um sorriso qltc s!io co1 tcjos 'sole li C.i e PIÍÚ/Icos, que cst.wa melhor. d · <.;o•no algaém cstran~usse ouvirHrantc os quais se ()nt cm r.om-lhe sempre cEsa Ie.>post:l, "·eto:·q:.~lu: fiiUIII, 1xtra ubtcnt!O., l1l!IÍS fàcil.-Para que hei-de abotre\'{'1' c atll- mente u uu.cí/lo de lJcvs. gl 1' OS Out ro3.• I'i "t~s, ~e . CRm Co11t e~ ,1 Ufiii,'UQ Ctssi 11~ feita ~III C0/1Win cu C1sscr que estou :neino,· !... I t l i t t Sendo obrl;:ada, uns tl:as 11 ntes da c 1110111 cs nt a c.c cruu:11Cil c, Cllt morte. a laz~r uma. iong-.t viagem de umc, yrandc c1rludc: quando tucamtoceta, :1. todos os passegeiros dos ()$ fil/ws 1)Cdcu~ cu1 •t:oltu du e<aucou c comoveu com a sua pa- tni, êstc 1wda lhes J>Odc recusar: ciência e reslgnaç:io. Quando chegou disse à Presidente: do mcsulO utodo Deu$ i; de ulyum<L -Todob e.st:wam com médo que LU sorte C0Jl3li'UII!}ido a uu~ll'- llU$ 1 morrcs.>e pelo C<>lnlnllo. Até a cami- quanclo 1111!(, 1111tltidi1Q d~ frlltos nlleta chegou atraz:\<la por ::ninha. C:\\1!.!. Eu pou,·o rue lmport~>.va. y 1• lhe <llriy~ut, cm cuuuw1, as SILOS n:1:1:n dois P:ldres Q'-1:! nte :.judari:lm OHtfUC$. As ccriu1ú1da& 11.sadas nas a Ir para o ceu! procissrics e c111 todos os actos li~·~~á~. um grande amor à. sua a~S- túraiws stutbollzam a 1:crdade ele 80Gosr.nva que as raparigas da Ju- que IHÍS somos na terra viandonventudc a. \ lsltabSem e procurav:-~ tes q<1~ tWs diri!}irnQs à l'<Ítríct do sempre Informar-se do que se tinha Céu. passado nas reún lões. A-pesat··da sua extrema. pobreza Jlu.1. ·'C (Liti3CIII!Os que a O!'(lflio nunca dcll<ava de pa~;ar a cota, ea- nos st,iu tíltl, dcvc111US uwr: 1." genhando·sc pnra r.rrauJar os $50 euL 1W11Lc ele J csus, i~to é; pedi!' • ~M~ Como a monc se :tproxtm,na, km- sú o que fo,· <la rn11tatlc dt: JJctt.~; brou-su a l'resldent~ de lhD lmpõr !. 0 (UIII deru~·tiv, ;st(l t', l•CIUUII<iu o elltblema, ;nbcndo que ~;om Isso tt1~ lJtus, qucuulo coiUtiiU~ u umr; lll~ <laria um grande gódto. 1." cuuL 1•t'rscrun11çu, i>tu <', utiu Recebeu-o :•legremellLC ~ nunca mais o ttelxou. ciHt IIIIJS ujr()tt.tur IWS ltOs.s<ts oraNa vé~JJCI':l. de morrer, mudaram- çfit.<, se 111io jormQs tmccliatulltt Il·lhe a, roup.t, e, distraidamente, com te ufclldtdu$; .~.• C()lll u corariiQ ela lcv~ram o cmblem;~, Fot um de~o:Oo~o para. a Isaur.... '/JIIfU isto é, tsellto tlc 11c~ado 11101'Chorou ~omo uma crlancll!ba. tul 'e $ÍII~CI un!CIIt!< UI.,.Cj)/IIHltdo; Na. mllttrugnóa. de 17 tie Outubro, J.• cou! 1 e~iy 1wrlio 1;, ro11tade de cot;tortad~~o c~;•,n wuo3 os sacram~u- Vt 11 c cu 111 Jwmildutlc i.stu é j,1• 1 . -' tos. ~ O'Jlt ao c.:lu. ' ' '1'111aa 17 ano~ de !di:de. flniUIIII:ttlc COIHellcttlos ti<' 1wsw A~ rap~rlg,\s da. Jacf, Joct, c Bi!n- j1uq11C:a e indtgnida<lc; li.u cuut u j:unln~ts flzrra.u umn. sul>~crição va.- cuu j iu 111-1, al1solutu de IJliC Ele 11oa ::-a o cntén·v, tcndo->e lncorJ,>orado .. ' li . J)Cl(l. 1~ sua. quru;l totall<llide. uu_rtr~t, se u que te 11~11llllO$. ~Uilvc.,~l<la de unmco. a I~aura. r«r~- tnbu1r para a .'i!IU IIHII()r !Jivnu c ela dormh· ~:crenamentc. salmç<lu da nOa.'iu ol111a. AI!OI'a 110 céu, sc1·á. ela, nlto só a Se a 110 .m1 11 rcuao (ltt•r seja mcn. protectum dn. J. C. F. de Parede3 de · . l ' ', ·t Coura. ~ua ten·a, 111!\3 ·.ambém de to- flll, quer ,·ut(l O" fet <I !1/L CIJI/~11111, da. a J. c. F. de Portug!ll, jór utVIIl[!CIItlta<ic' dtls wlldtçries

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t · Imacula~a ~oncei~ão Em 8 de dezembro de 1854 celebrava-se cm Roma, no meio da alegria de todo o mundo católico, a definição do dogma da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem. Por êstc dogma entendemos que a Alãe de Deus /oi des· de o primeiro instante da sua concetçao, por graça e privilégio especial de Deus, Todo ' Poderoso, cm vista dos merecimentos de ]c:ws Cristo, Salvador do género humano, p re· servada e isenta de tôda a man• cha do pecado original. P rivilégio altíssimo com que foi pelo Céu enriquecida Maria, nossa Mãe, e Padroeira augusta da nação portugue&a. Virgem Imaculada, Filha predilecta do Eterno Padre, Espôsa amantíssima do Espírito San· to, Mãe do próprio Deus! Qu• dignidades incomparáveis. fão sublimes prerogativas, elevam tão alto a Virgem , que acima dEla, só Deus, e abaixo dEla tudo o que não é Deus/ Queridas jacistas, como católicas fervorosas , filhas dilec· tas da Santíssima Virgem, não deixeis passar o dia 8, em que se comemora o dogma da Sua Conceição Imaculada, sem lhe prestardes tributo de filial amor: em honra da Sua pureza, purificai a vossa alma no sacramento da penitência, c recebei em vosso peito a ] csus Sacramentado. Além disso fazei tôdas as boas obras que a vos· sa piedade vos sugerir, e fica1 certas que a SS.'"" Virgem há-de ser na vida e na morte, a vossa incansável advogada e protectora. P edi-lhe sobretudo que derrame as suas bênçãos sôbre a nossa Pátria que a tem por Padroeira, livrando-a dos iminentes horrores da guerra e de tô· das as adversidades. Pedi-lhe pela nossa ]. A. C. F. para que corresponda fielmente ao que a Santa Igreja dela espera: que pelo apostolado exercido por cada um dos seus membros o Reino d~ Cristo se estabeleça no indivi· duo, na família c na sociedade.

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O 'cu 1.• ( bdc, J e ..u:; Cristo, tamlJém perSão longe do Sanlu.irio da FJ.tiYivo~... tenct!U its clasws valJalhador:t~. ma, cntru sul c nascent e. hã na crista -Obrigado. l 'oi, aí 1·ai: :-\c alg uém dis'e1· que t\ R eligião duma. penedia. entre magr 1s a zinhciDeus x~.o b. uhvr "tôhe!t.><.cu o ~ aliada do:~ rico~ c·on1 :-a o• po· ras e zambujeiros anões que os dcotes das cabras não ddxam medrar, Clíréitu d e p·;, pricdadc. deixando brcs, mente redondamente! aoa hom~ns o cuid~do ue regular - };stú bem. compadre; mas o uma capela de couslruç..o muito sim1 os. Dtgócw,. te.nporats. CJUe. lhe digo ti (Jlle 4\s das:.c" bai- pie>, envolvida na sraça duma tradiH á-Je hn-rer :.:.>mpre rico' e po- ~ :-.•a hão-de >er 't>mprc, <·om ~oua. li- ção muito antiga que a tornn. qucriirresiativelmeate diz em o a , bres. Agora o <tlle J)cu• ni'io apro- C{'ll<;ll. os !Jurro"' de car~a das elas- da. d5 sentes de têda a serra. ." a é que uns poue:o, bl! •ll>oderem ses altas... É a. capei<\ d:~. senhora da Urtiga Dá-me mais, dá-me mais, da-s riqu.!za~. cnQHatlto o :.:cr'*l da - Qual t-l:ll>»•·s hnix:.1s nem c: l.:~s- cuja f esta. ti cnnqucci · d::. pc 1os .,umos 'popula~·ão chafurda. na miséria. -c~ altas, compadre! O muudo teru Pontífices com um jubileu singular. dá-me mais, d'-me mais, dá· .A. tena. ioi rriada !'tll'a Ml>t~ n tar d.J con-renc(>r-"'e de (flll! r!assC$ al. os h.alJitau te~; ~e hli ' clucm passe tt~s são aquelas qu <~ pratic.am a Cont:J.-sc que um dia apa~ccnlava o fome ú pon1no :1 »~lcicdndt· csl•i lirtude >.l tl houmdez. ~!uitos po- rebanho ct:rt:. pJstorinh:~ scrranl cuBasta vê ·las para mal 'organiznrh~. Quem trabalha c lJres dcYcm con~iderar-sc rlas~es al- jo rosto ti5nado do sol c vento duas é honeJst o, t>lwl o direito de «anha r t:t, pülo 1>-:?\1 tralialho, ]>ela ~ua ho- fontes de lágrima; •rgavam a valer. . I t d 1 . . r"' .,. - ~ . d' .\pareceu-lhe uma Senhora que, O apetIte C e a r magens com um me r o e a 1>ara ~e ' 1/Jitcntar n ~ ~ o a am1 1<1. n .o~tidad e; c certo. nco~ (não 1tura a 300, 00 só na Sacra. Oflci·' JU~tl(;:l. · · Q nem na· o pote 1 go todos, porque os 11:< muLto · cum- com voz m"ig.• lhu prcgunla porque Js t o e· ue na, Rua Luciano Cord eiro, 92 1· c tràbal har, por doen\·a, de,;m;trc ou pridores do <;(' ll de,·er) pertencem chora ao que a l'L'<JUi!ll:l responde tô pr E."-'. qualquer iufelit:idade, tem " di - à classe lJaixa, uah:i,.~ima , pelas entre soluços que com fome. . . · .• d 1 - Pois vai a ca~. lht: torna a. :íe-~ •••••••••••••~ J I lt·arJu.a rcito de ,.i\'Cr à lcu~t~ <a e. •uas imoralid.adc~, pe a. a,·arcza, uhord, que Ícn~ a arca cheia de pão. ·, .--- - - -- - - - - -- _ _ : - - - - - - - - - - - - - - 0" ricos ..i o ;H m1u1strat ore~ do,. pela ocio,it.!ad.J illlítil em <1ue pas· . A melhor lembranra da Fátima bens que Uew. lhes llcu, mas não \a m a Yida. ,.~ú J)r u $ !/Jalttlc e,' Xão acrcdJtaYa a pequtn:l. pois ha~ s.ão scuhorb nh~oluto~. o 11111' lhe~ c/q.c.i• tle Jh 113 , ~ú é yw 11 tle a rir- vin. pouco dei~ara a. arca c a. c:~sa A me lhor prenda de anos 8obrn, p.:rt\!nre ao' polm:•. .\. ~u1~ tut!c:., Rieo~ e pobre> - todos st.:m mis<Uha sequer, mas, como a ~eO melhor presente ohci::;o.r;iio \; dar tmualho 010-. opc- ,ão do 111 c,uul barro, iilhos de nbura iu~btia 1; promdit t;uaruar-lhe que se pode rário ' pagar-lhes nm 'alário :-li· Uun.• d~btinadus ao mesmo fim. o n:banho foi e encontrou tudo como oferecer ficiente, ujlld1i-los a. 1 in-r. fac•! i- Todo~ têm c1ue ~e eon>iderar ir- lhe fôra. dito. tat-lhe~ o t erem uma ca~a :,u" e mão, fazendo 11ue reine eQtrc toTal é um~ d!ls tradi~àe, déi SenhoéO um tet'l'i:UO. tuawr ou IIICilor, a i.lo~ não o tidio lUas o amor. I~ da. lil·tiga. Hm de ganharem afe i~ãu ao ~~u ~ Também hoje a Scnh~:~u. dd ~.!tilar, ao Clu torrlo, l. s.ua ttl\tna. J.i!!JClo ma dá p~o a. mu.itos operários nas Fiãp opri&3dos a praticar a !> ooras olllS obras de 1grejas e capelas e a de n1i~ertc6rdía : 0-.. pobrc:S hâo-dc •.-....-•..-. muitos artist;&s qut, •cm gT~ndes ofi, que se vende por 3$00 em: sonlifirar-se J>Pin ll'ab:Jlho , ; th tiduas t r.1balh'!m na c<'>nfeo~ção da.~ «A VOZ DO DOMINGO>> - LEIRIA ,o. t~t:la druJ:~d~. · • · Pedir Sf>:npre aos vendedores ~uo1..-. JUJa~~ns. SEMINÁRIO DE - LEIRIA .,; utrm tt "~··~ a .t•.nt• iua do~ .:l~ Jornais a;. ~Novidades~. púr· :\I~t.s: aq~teh. ooJ., se ua.Lill;a m;oi. SANTUARIO DA FATIMA - COVA DA IRIA 1t t.1° · • (jU ~ se êlts as não tra:z.:m , e por - .. mtlh:a <!a Jo :.r. j..! " rerreir~ .. ;~~ 111 1m11 ~ ·~"tu lth.;tio..~•. \J- " que nàu lhas pt:dt'lll. l'~,tuu- Cur<)ll~ 'l"- :,,mtu l u•o. UNIÃO CRAFICA - R. de Santa Mc~rta . 15~ -. II ~ISOA Ufl3

PW DEZEMBRO

\'ERICriRO ~fE.

Para yue este resultado fôsse possfvel, Kodak fabl'icou esta sua Película, com uma dupla camada de emulsões, suas exclusivas, que vos salvaguardam das diferenças de luz. Ao sol como á sombra tereis sempre boas fotografias com

«V ERICH ROME» (Película do Kodak)

koou Lt<J.- 33.

R. C; m•tt-~ labCJa


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VOZ DA FÁTIMA-

A n-ota

6 presépio na clfarneca E depot:>, ]JOT c ..11a de {lruta, pranta' a-~c 1Wt an1o, muito t.ndo, todo branco, ele w;as abertas ... A voz Irl'tsil, qt•e se ajust.wa m..:.l àqnct(, tre:t:t:: anos d e camponês sáêlto, csíumava-sc, so!tnaaora, na evocaçao dum passado, longo npenas pcl:::. ~auda ­ de.. A ~harneca na sua frente povoa·va-sc de sccnas vividas, ora detéiw:;as, om tn:ttes pura o coraç.aoZito que mã:Js piedosas, quási de ps:~g.::m, havi~m já entalhado e brunioo um :pouco. A hora última do dia, solem~ c mistcrlo:,a, fllvon::c!a aquê\e ~­ Ilhar ... No esbôço d~ vale, a seus pés, a. diYidl.r J. pi m.u-a. larga da:> primür .. s onaula,;õ<:s da s::rra d 'Atre, os rcb9.nho!:i, msatb'ic\t.os, JIIas 1cstgnados com a magreza do pastio, p{.)squlzavam ntnd~ o b arro r cs.:::um:mtl!, mun movim ento vagaroso de dorso;, :>.rq_ueados acomp anhado de tiuntar pl<lll!;<:nte ... -- E õspois?... Co1!f:t 11tais, Ma-

O P~querrucl.o ""''·ia dormindo, aureolado de mecha:; ir!sadas rduze!1tes corno oiro, o qui.!, a cada pa.:;so 1azi:l. o 'loiuo dizei: - Nan lrá qtte ver... Ê tal e c:J.l o Menino Jasus ... E se c Menino Cla o príncipt1l no Presépio, e st: ele t.inhll. o Memno - c bem lindo - por que não havia. de mranjar-se o resto'! E o seu cor.1çãozinho alargava-s~ de ten1ura. p:~ra com Aqutlc que, c3:no dizia o J".faud, podia te1· nasctdo num p:llácit~ c qu~ quisera, trlvcz, vir ~o ~:undo pobrcz!nl1o só para que o Tomo uudesse t~:· tamh~m o seu Prescp!c .. . M:;.os :-. obr.l .. O seu gado não era de mangedoirn; n mes:1 puIlha-lha Deus Nosso Senhor por ê~ses vale!; c chr.rnecas: ma::. um c~lxote com palh,1 da m:1is fina sôbrc um mócho fazia uma man gedoirJ. bem jeitosa. Em \·olta, moit::t, urze e giesta tornavam-na um berço 1lorido. U ma ovelhinhn. a sna <r?omba .. que, se ele qu!s~>c, 1tcarla ali quietinha a notte inteira... o fiel «ValenteL. as rolas que apanl1ara peqm:ninas c que 111c comiam na mão ... Que mais era preciso? ... E a mãe, e o pa•, ctue até tiilha umas barbas como S. José? ~le e o Manel sedam os ~astorinhos ... Sim .. . fa!ta•;a o anjo. Mas êle lá estaria - o Anjo da Guarda do menino não se via, mas o Mane!, qne era. incapaz de mentir. afirmava que êle estava sempre a acompanhá-lo.

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deus de papel ... Já não acrcdl· • - Que tem? ~ falsa? :....Falsa? Quem me dera um tam no dinheiro papel. .. - Mas lsso e uma loucu1·a ... cura completa. depo!s de Ir à Fá- bom pacote d elas tão verdadei• • • - 't loucura que está. cust.anthna Implorar a ..ua CUl~'< junto de ras como esta! N<>-51\ t;;enhora. Vem agtadecer no :_Mas então para. que e~tâs tu d:' r ios d e sangue. Mas iSto pa.s- o. Emília Gonçalves - Aloácn .1eu jornalzlnho a No....sa Senhora da sará. E o que não p assará é o do Sal, ulz: «tendo pcdltlo uma i~:\· t-'1\.dmn. como prometeu, pois há .111. 2 há tanto tempo a olhar para es~ DeWJ verdadeiro, que está no céu fD. L udovina do r.o~á.io, da P1ata ça a NO€St\ Senhora tia Fátima. com anos C!UC ac :oente complet!lmcntc ::;á nota de cem escudos? a promessa de a publicar. e tendodo Rtbate10, cm carta dtn111da à Vo;:; -me C\lrlld,1. ~ --E que, vês tu? cada vez que e presente na tern entre o .. sido concedido o Que pedi, ve· da Fattma. d1:; o seguinte): 1 CM\ c!, 30·9"1934. Ana Branco.• • olho para. uma nota lembra- homens dum m odo espe<:ial no cDuraute mais de 5 anos sofri ho:·- nho agradecer à Sant1:;.;lma Vlr;rem, rnclmentc dos lnteatlnos, padecimen- tão g1andc favor. -me ... o Sant!ssuno Sacramen4>! Sacrameino qa. Eucaristia ... .a.oicst~ não se vê escrito: ouro, • to este que me pê.s cm tal e.st:tdo • • • • • • • - Hum! Temos outra! de fraqueza que, sczundo a~ opiniôeJ QL5316, nem estampado um bo-O que? Outra. nota? de doi.& medlcos que me trataram, eu Jo:~quim de Freitas Sern::u;he - o. 14aria da Conc~ição - Olhal· do- 8of'4)arcllm, já nlio podi& com ahmentc., de e•'em cheio de gratl· -Não! Outra das tuas !delas neco que uns exaltam e out r os vo, d!z ter nlc-.. nçado por lntcrméulo péc~e alguma a não Eer \lm }lOUco de dao. agradecer ptlbl!c;amcn te a N .• curiosas! Pois que tem que vtr execram. Mas cremos com firde N,• s.· da Fá.tlma n cut:~. de uma s.· Fátima. como llavl.\ promeleite ou caldo. me f~ que por ltle teremos uma >lnnh:t que padeceu multo c tido.daum.t Já desenganada por este3 do!$ m~­ stfa lli31Bnc lr.'.. c;a• que por sua uma. nota de cem escudos com a durante multo tempo. 0::. médico.> maternal lntcrcc•.são eternidade que vale mais que diCOi!, fui consultar um o\11:-o. ol>ten: do f>a· Sagrada Eucaristla? Depois de me examinar d!sse-mc nlio llftbla:n ja que lhe lazer. ll.~>lm. grado Coração de Jesus. -O que tem que ver? Tem todo 'O ouro e tu<1o o que com <tué.sl desllllmada, tctoheu faze: que tah·ez con~cgul&~e cumr-m.!. m:" umo. no\ena a N.· s.· da Ft.tlma. multo! D ava para. um livro! E !te podemos comprar... para que. para ~. devia !lcar hospeda- ôenUu nlgtmte::. melho~as mas que • • • da durante 15 dia;, pc:to do seu con- llRO íora:n CC grande durac;lo. :f'elta efectivamente há. um llvro, pu- deix&r ... em nos secan<1o o céu l;Uitur!o. Como a. rulnhàs !louca.. uma ~e;iunda uo\·ena obteve a cura -António cravo - Casais de da. b6ca! ilO.,EC3 o não p~~mltlam. dc;lsW. -~­ de<cj:~tla gozando desde então de boa Alim, M:radccc a cura de sua nU1a blicado há pouco em França, que stm. comJllctamentc dc.cnganada pe- ••mdc c tazendo todo o ~eu traba- Jo:\qlli!M que d11rantc muito tempo .,e chama: Os deuses carunchoJ,\ medicma da te1rn, tecorn & PIO· ~orreu de um,\ meningite. Depois de sos! Ora um dê~s deuses · motecção de N S. da 1-''tlma l>Ob cujo lho. lnultl:nentc ter rccor:ldo à mediei· C(érnof>, c lá carunchosos, a qué. manto me .1bn,oucl. Fui à Cova da na 1í!.~ uso da i\gua do . Santuário da Iria a 13 ele :ltato de 1927 r :u pro• • • r'ti.tlm:l e o•ltevc a saude tao dese· tanta gente presta culto, é o meti a N.' Senhora visitar o seu San· dinheu·o! )ada. tuano da Fã.ttma d•uu \eze> por ano. - o. Marcela Lobato -- S. João do • • • Pois eu, quando olho para uma. Neste mesmo dlu. dcpol., de receber Estor11, diz ter cldo uma doença que DESPESA a Jesus no meu cora<;ilo. bebi dn ,\ tornou quá" totalmente calva. _ o. orovia Fernandes capota nota lembro-me dêste faiso deus, à,(Ua do Santuário, c. dc><lc !'ntao Depois de COt'L:>ultar algun.s medico.> Avmtes-Vila N~\'a d9 Gaia. diz te1· que êste papel representa, e dos ate hoJe. graca~ a Sant1s...1ma VIrgem Inutilmente, recorreu a N.· s.• da obtido po!' lutercc~~ão de N.' Senho- actO" de té a que êle nos obri- Tranaporte .. . ... ••• .. . 1.07!.960$49 nei. .• não tornei a sentir dor nlguma po- F~tlma a quem fez algumas proda F'átlma uma graça particular b. d Deu er- F.ranqulaa, embalaaem, E o Toino volt:wa 1=ara o com · dendo comer de tudo sem que nadn mes~as e de quem ob~evc a graça ra c\1jo rav\lr aqui deseja agradecer. ga ... e 1em ro- me o s V tc:n•poml de recuperar o c:tbflo. _ 7.632$4l me faca mal. panheiro o, olhos, verde-pardo, d adeiro, presente no sacramento transpoltes, etc. P;u;sados 5 anos depois do teceber Papel, comp. e lmp. do numa àntla de vtr tambem tó• • • . d a Eucaristia! esta gtandc gl':lca Que cu atribuo n • • • 20.062f55 n .• 170 (3€1.750 ex.) das aquelas m~u::.vilhas, ::to meN.• S.· da Fét\l'la. õobrevclo-mc uma _ o. Laura Gomes de Almeida ' -Confesso que nâo percebo 159.30 dor numa rema impossibilitando-me - Antonio Lourenço da Roch:t - Sabença - Sever - Ga1a, tendo llC· bem a t ua ideia. N& Administração ... ••• nos p!!lOS olhos do Mane!. A :u·aV1ans do Casto lo, diz o se,fulnte: dldo c obtido a l!.aç-:> d .. paz entre \lO!' completo de andar. gem fma lev~u:tnva-lhc ::s gue-Pois é simples. Antlgamen~ Prometi então a N.· s.• da Fitlmn «com tôda a mhHt:l famllla agrade- famlllas. a N.• S.· da Fái Total ... 1.102.81U78 delhas dum loiro tost::do, como publicar no seu ,lornalzlnho a gra- ço aqui publicamente a N.• s.· da ttma umaprometeu esmola QUe cm·:a para a hav1a dinhe ro ... ca Já recebida. se ela me conce:\e.'\.'Se Ftl.tlma a cura de minha lrma Ro- publicação de~ta graça. a front:: que • r. .•rccta a&im em -Eu, desculpa que te inte rmaiS o grande favor de me fazer de· salina que, com uma gra\'i.!slma ent ôda a nobr(·Z.:\ r eveladora de rompa, até já ouvi dizer que anDonativos desde 15$00 sap:~~ecer esic no\o eoirlmcnto. c de rennldade. este\ e em ser lo perigo de carácter c inteligêncta. tigamente nem dmhelro havia.... continuar a Ir 2 'eze.> por ano ao vlua. Reconl entiio a N.• S.· da Fá• • • seu Santuarlo, d.;scalra. Grncas & pro- tima. e prometl-llte. se minha t:ml Vlacondessa de S. Glio, 20$00; -Conta n.a . ~ ... .1. gente pr'aqui -É certo. o dinheiro chamateccao da Santt:dma VIrgem. mais melhoras~e. mandar publicar esta -o. Elisa de M:ttos - Barreiro - -se também pecúnia. como em Elvtra da. c. Fen·clra - E.stortl, r.an t;e oit!'a coisa que pinhais uma ''ez recuperei a snude de que graca na Voz da Fitlma. Tondela, diz em carta o sagulnta: c serra nias, e acaje que é tanto l\19!11 uma V:!Z N.• Senhora se di· cVenho, ;>.t,\e querida. JlOr é.>te melo latim, e essa palavra, e o p eetí- 2õfOO: José Ramada - POno, 20Q00: tanto necess1tavn. Quero aluda as;1adece1· a Nossa Se- gnou atender as orações deste seu 1\l!tadccet-vos dua> graças QUe Vós, lio, lemoram o 1J:!CtLS, os animais, Eh·lra. cone Real - AçOres, 20•00: o d za de Natal cum oitro calnhora o ter curado a minha Lucln· tndlgno !Ilho, a quem 1:1. por outm Mãe S~ntlsslma. Vos dl!Jn~stes conJüll~ <le l\1t)\lra - Sertií.. 20~00; Caquer . • • • da que esteve p:esles a suc\lll' >Ir \eZ concedeu um !1\vo;· multo gmu- ceder-me e que eu J>rometl publl· - ovelhas, bois - que nas moerolina. ).!. Soares - Arcas, 20$00; 1:.1· O olh:tr vago do Hanuel, arcom cexlga., por ocato!ão de um pat .o. as gravaram os pdmeiros cud de. Por estes dois favo:es a·slualat·r.r no voo.so .lornalzlnho da. Fjl.tlma. O s cumpnmcntos de boasQueria agradceer ainda algum ..3 dos PQUI deixo a cxpresJão do meu A primeira g aça. que Vos pedia há nhadores de moeda em Roma, \'ira do Cor. de Jc~us - V!l,u·, 20$00; xancado à im:.:nsidade do hori- -festas ao S~nhor Prior tinham graços espirituais c temporais que enmdc agradecimento » mais de um ano, ool-me conceulcla. Lourenço Pinto - 1ndla, 15$00; l\Ia· zonte, teve um lampejo de indi- termin~do, e a porta da sacri:>- at.-lbtlO a Nossa Senhor,\ da Fé.tlma. a 13 uc Julho c.\e 1933; a segunda, r ecordando assim que n.os t~mpos nucl c'a Silva - Bmsll, 65~0; Jo:.é Como prometi, venho pedir a pu~n:::.çao: no mts de bctembro do mesmo ano. antigos a riqueza eram as coltia vomitava para c adro a cau- bllcacão uestas gracas no ~o1 na! «Voz Aqui llca, M<~e querlt•a. o meu hu- ::;as, o gado, os produtos da ter- P.• Nóbregn - B1asll, 65$00; Anté· • - Entc1o vocês 7lOr cá 1.:m se- da da cxttmza ftla dos paroda Fat!ma» para glória da Sam.t•;>l- Manuel Rodrigues dt Pinho - m1ltle reconhecimento e voto de que ra ... Mas cu reilro-me aos tem- nlo Ri'.>elro ce Matos - Brasil, quer t•do à Missa e1;t dia de Na- quian::s. VAieg.l -- Ovar, tendo um eczema nu- n!nguem duvida por um momen .o só ma VIrgem». ma perna. 1enltente a vários rem~­ sequer do voôSO aux1llo c socôrro nas pos mais 1·eccntcs em que o di· '65$00; Hermlnl t~ de Flguelledo tal? I'raoa do Rtbatejo- Co7tstállCia. Numr.s Yoltas pelo comp:;.rliBras!l, 40~; Da1ild Louro - Brad1o.; durante um 11110, curou-se 1Ja- ctut,\S e contmuas lutas da vida.» -Cal;, Miasa ... I sso fica lá mento not:lU p')rém o sacerdote Ilhciro era sólido. (a) L't:ÍOt'Íita elo ROt áriO nhando a perna com a agu:\ do Sanmuito 1~r· arriba e a genic tem que uma manga de jaqueta e Eram moedas d e oiro, prata e sil, 15f00; A. Slha Dias - Bras11, tuá:lo da Fattma. favor e.st.e que • • • de tratar da vltla cumós mais p arte duma grcnhJ. arnlivada aqui vem agradecer. cobre, que se guardavam em ar- 15$00; José Rodrlgues---Brull, 15500; • • • aias. D uma t;e:: tomos mt~ à Se- não despegavam da om0rc!ra da cas sólidas como êle... Isto do António Crl:~tóvão - Brasil, 16l00; o. Móni~a Ferreira de Melo (D. ]iucinda Lemos de uc~Quita. Vila Nov;: de G.\ia, J;ede aqui sela papel-moeda é invenção multo AbJIIO de CanaUlo - Brasil, 15$00; nhOla da Fatima .... Fartámo-nos rcrerida porta . 11e Frcmt! de Bastos. cm carta de 13 manlle•tado o seu reconhecimento a Joíi~> de Si Brasil, 15,00; l\h· de caminhar, mas aquilo toi lino. Maria Teresa Henriques Si· - E tt~ que ({;teres. pequeno? de AbrtL de 1934 diZ): No.>Sa SEnhora da Fátima por uma moderna ... mOesV1la Nova de Poiares, obte«Venho cumpt1r a promCMa que -Olha lá o que d izes! I sso gu~l Amado - Brasil, 15~00; Domlu· do. preguntou avançando c. ao r e- :tz a N.· s.· da Fatlm'\ pela cura de n; llOr Intercessão de N. S.• da Fá· graça concedida em favo: de sua ueNo rosto do Manuel trat1:>pa- conhecer o Manuel, saUdou-o meu !Ilho Jos! que íol acometido de Uma. a quem aqui ~em n;radecer, t:J. ROêr, Ferreira que esteve grave- cheira-me a falta. de respeito ... gos l\torelra. - B1asll, 15~; Autómo mente doente a ponto~ de ter ae ser rec1a agora uma compaixão es- com uma exclamação de jubtlo- tuberculose O&ea numa portu na duas iraças particulares. -Longe disso, D eus me defen- Pa.checo - Brasil, 15$00; José Gonsujeita a t1ma operarao. qual chegou a ter sete buraCo;';, semtr ...nha. porque não era a com- sa surpresa. da! O que eu quero d izer é is- ç&lves - BrasU, 15$00; Aníbal Cao· • • • p;·e uuma purracão constante. tendo . tano - Brasil, 15$00; Jose dos San· paixão qu ~ brot:l tão pronta da O rapazlto torcia. ocanh ado, Já a perna completamente aleijada. to: vês aqui esta nota? Que d iz alma i~1tant11 , m~s a duma alma o b arrete nas müos trémulas. Recorri a vários mé<llcos durante dois - o. Maria de Jesus Oliveira ai por baixo das palavras: cem tos - Brasil, 16$00; Manuel H. Pc.· xoto - Brasil. 20$00; Francisco Fcr· nnos sem que ele exrerlntenta•s~ me- Anc1ào, til?. ter tido duas pleuri.SiaJ exper iente e reflectida. mas a voz f'r ,1. ftrme: escudos? d.:; qu.1ls !Ora ti atada por 3 m~dico,. relra - Brasil, 15$00; Vicente T ..v,, alguma, aprcclti.vc~. - E õspois? ... repetia o Toino, -Sr. Prior... venho cú ttlo lhoras -Diz: ouro. Resol\1 entt'o l't'Currer a N.· s.· da A. mclhot.\sscnslvels. potém, só se mares - Brasil, 15$00; Eçlith Ah·cs inquieto. lo11ge ?Jrocurá-lo porque é com Fátima. prometendo-lho! rezar o têr· nifestaram, diz, depois de se ter en-E aqui? Brasil, 15$00; J. Santos Sobrinho - Depois ... mais nada. Esta- vocemecê que cu me entendo. co durante o me.; de Outubro cme tregado a Nossa Senho!'a da Fátima -QL 5386. a quem féz as 5uas promes.;as. HoBrasil, 15$00; Elvira Paiva. - Busll, já estava próximo. c, se a graça lô'>· va acabado. No dia de Natal, Quero ser ZJadre. Quero t<~r mis- se concedida. mandar celebrar uma je, diz eucontrar-se completamente I -E isso que quere dizer? 15$00; Mantlel do Vale - Brasil, logo a seguir à Mtssa , tamos to- sionário. ml~~a em honra de N. s.• da Fátl· cmada. -Sei lá! 15'1100; Abel Gonçalves de Freitas --Bravo, meu rapa:.! Tens ma e publicar a mc•ma graça. no R!'sól\ er:un as comb~ôcs de s euhodos a cantar, beijar o Menino que -Nem cu! E aqui, por baixo Brasil, 465&00; Carlos ).ilranda • • • jornal. Grac:\3 a No.s;;a. Senhora 1:15 Incumbidas ela sul>!<crlção pam a o sr. Prior segurava numa almo- boC! ci.lbeça e melhor coração seu da r'átlma, a cura não se fêz e,. otel ta da mnç;nif•ca banqucta ma nu:: · dêste boneco? Franc:a, 30$00; José G\1 - Cadlma, tadi"ha , e entao as senhoras da- visto que, em três anos... sim. pe~ar. pois, à medida que o mes de - Francisco Amaro P.ires ...J Vi· lht:l .1 NOII~ Scnhor,t de Fátln~. a -Gomes Freire. Quem era? 20$00; Elias Silva Machado - Co· nhais Lagarcl hos, c .. creveu para fim de q\'c tõdns as almas piN'osas c vam-nos bo!os e depois era a vat em três anos ... não esqur.ceste Outubro la decorrendo. os buracos -Dizem uns que era um granvu, 50~00; Manuel Jord.'lC>-Ca!'l'ltos, Rec!acciio dizendo o .seiulnte. devotas da VIrgem. JlOSSl\111 concorrer, as minhas histórias das min;úl's. até ali tão purulentos Iam lechan- eJta d íl!tribu'fc,:do Ü()S 1'J·émios. de patriota e C.:izem outros que a pouco c pouco. até que fecha- «0 meu paI adoeceu gra vcn1cn te e prolonia!· até ao 11m do mês de De20$00; Abtalo Farta. - Llsboo, 30$00; Com que então. Manuel, a Ajri- do - E o Mentno ... cuma era? ram por completo 11c:mdo a perna nlo hav!a melo de o convencer de zembro corrente o prazo para encer· era um traidor à pátria ... Sllvlna. Abranches - Lisboa. 30$00; Era as~im p~~!<enino ... ca, os míseros pretinhos estao a sem defeito algum, apenas com 113 que era. nec~rlo que r.e con!es- 1ar c-•a. sul~scdçáo. -Mas então ... Joaq,wm Borges - Açõre.s, 20$00; cicatrizes dos buracos que nela exis- 11~"-·C. Todos os rogos a tal respeito Flntl1L el.t proceder-se-é ao npnra· lti.Utto cor de rosa e com a ca- chamar por ti? -Deixa lá. issO. O que importa João Pinwntel - AçOres, 20$00; Ja.lc eram em ~ão. Eu ent:'o. cheio de mento hntll, estando a« Coml,;{:ÕCS tiram.» Os bracos do ministro do Sebecinha coberta de caracóis doi.fé. pedi a N.• S.• da Fatima se di· convencidas de que se con,c;;!llrá o é que a todos nós, que lidamos Fermtl de Basto. Melo - .Açàres. 20 00; Tertuliano ll'llasse socorrer aquela alma. que o ouanut;~tlvo neces.sáno para. a oternhor rodeavam o Manuel, e a 1 ad()S ... (a) Luetnda Lemos de .'Jcsqulta. demómo queria perder. Um dia. es- tr. dn eoplêndlda obra <la. noss.'l. ou· com o dinheiro e m notas, se nos Vargas - AçOres. 50$00; Joi\o c. CoeEstava. concluído o quadro. carita tisnada pelo sol e pelo tando so no qua:to, chamou por mi- 11\"Csa:lr. aumentando a. nqueza e exigem actos de !é: ouro, quere lho - Brasil, 30$30; Maria. c. e ca ~­ 1'\ão havia· m:1is que preguntar vento d~stacava-~e. wpiicante, nha mãe e dl~ae-lbe : cm:mda-me beleza llo ~:mtuátlo da Cova. da Iria. dizer que devemos crér que noa chamar um confe•;:or que me QUero contra a a lvura 11llal da sobreEeper.l-~C que todo!, obretudo as cofres do Estado há o ouro que tm - Charuom, 20$00; Ja~o Goulart nem que responder. A v isão- Açôrell, 20;00; P.• ,\n&clo Paoll confcss:~t•. Confessou-te mull" bem, mulller!'~ ponuau. sa5, concoiTam, pa· visão de }::al, -ác amor, de gló- peHz. 5 d:.1s que ainda teve de vida ra que S" prc;,tC mal~ esta homeua· as no~s teprcsentam, QL 5386 - Rio de J:\ucuo, 15!>00; Andrade ... e os - Né1o, sr. Prior eu m1o qnero ria - dominava &gora mteiradepois da confl.ssi\o. pa.."Sou-ol' só a aem n b<-mdlta l::cnllora, cula p,·otec- - quere dizer que devemos crér - Pedrouços, 20f00; Manuel Botgea so11·cr e a louvar a Deus. Deu o c:•o ~cmp1 e ucce-sárl::. agora Que o mrnte os pastorinhos. Silencio- ir para a A/rica. O (llle etL aueulllmo suspiro com o nome de Je:ms mundo ::.t:a\'('55a \tnln crise moral tre- que hà só um certo número de - L\lsboa, 40 1 50; Adtlla Sarmcnt\l.'sos , levantaram-se, reUniram o ria ... ai, o QUE eu Q•Lericz era !r nos lábios. o que foi para nós um menda. e preciso •wvocnt· com ma1s notas: o boneco quere dizer que O!laves, l~; Rita de, l\l::tp3' --;: La· gado com ttm sunp!l's tmu1ejfl pregar e dize-r Mi.;~a 1JOr essa~ - o . Mat1a Luo$'1 de Mandonç:t Ola· grande alivio na dor• .S a>.>lm Que te o dc'VOr.ftO •.,- • • ' "'".o; d&vemo, crer que realm-ente o :serras fora ... N.• S.' nos atende c<'peclalmentc na., tabal Prah da GranJa, d!7.: &em Os dm1~ti\O& ,dc\cm .iCr em•i.adOG homem tol patriota e não trai- ie, 20$00; An&ela .j\}buquetque' clós"Cá1adcS: C -çU'S~I.\m-l!e Clf• Braga, 20,00; Engtáciw Cordeho necessldatlcs c"p\ntual ... & agradecimento a N.• Senhora da Fá.«1\0'1 Re~.mo> t::;enhotes B\,pos das • • • marcha , seguindo-o, pelo at:llho tlma por uma graça obtida prometi rcspeC'tlvas Dioceses" ou às Senhoras dor .. . Vê lá tu: três actos de Macau, 135$00; Marccllllo :Placé A vis;;,o de t:mta iJnOl ãnc!.l mandar celebrar a ml,.<as no seu ladeado de silvas e giestas. • • • Sectctli.rlt•S d'l\l'l,un1as Comissões abai- fé! ... E tanta fé temos nas notas, Macau, 65$00; .Augusta Tavares r eligiosa ao longo da nossa ter- Santuário e fazer a publicação da xo mcnclonaclas : " gr.wa no jornal «Voz da Fatlma». Lisboa: - Fx ma sr.• D. Maria J,uí- que por um pedacinho de panei Macau, 15$00; Manuel da Costa Lo- o. Manuela Vasconcelos - Algés, De vez em quando a. port:t da t·a fizera da alma boa do Maque materialmente lles - l3rasll, 466$20; Marta .Isabel a~>radece ll N.' s.• da Fitlma \mtlll n\ ..!e V!ll1ena Mngalhãcs Coutinho da serapintado, nuel, cheia de amor c de zêlo, t asa do tomo abria-se de manrraça particular que alcançou por C'lmn1·a - Rvll Augusta; 84. não vale um cen ta.w, dão-nos RUS60 - Cab. de VIde, 26$00; Mar!~ • • • BeJ~: -Ex ma sr.• D. Amél!a :\11\rla sua maternal lnterce~são. sinho c o foi.~o e::p·c it~Vü para uma alma de Mtssion!Ãrio. muitos quilos de real arroz, café, Hei. Lima. - Lisboa, 20$00; Mar!~ Rnpost)- Beja. A quanto'> outros não está - o. Rosa da RtsM>rreiçlo Antunes a cozinha o 1rmãoz1to adorme-Ex ma sr.• D. Margar!da pão, etc. Potto Xavier VIeira - Calltórnla, 1 dólar; Caldeira - Tõrres Vedras - Poro Deus chamando também para o Pinto de 1\fCl!qulta. -Rua Mártires cido. Núo eta o primeiro dia E por êste deus há quem sacri- Maria. Isabl!1 Baptista - Montolto, Nearo, \'em a!;radeccr n , ·o~.- a ~">ft­ Sacerdócio!... Ouçamos-Lhe a da llcerdade. :J08. - o. Ana Branoo - Chavu, escrc· Bra;;,\:- Ex.mn H.' D. ).ftnla Eduar- fique a paz, a honra, a própda 20 00; Lia \Simões - VIlar Formoso, que a mli.~ lhe deixava entrenhot·a d~< Fd.·uma o tc.-lhc atcnncudo " cura de uma enfermidade que \e diz ndo o sc.:,ulnte: ctenuo sofll· gue, c nunca a brincadeira, por voz! ... 25too; Ana. Formlgal Mortls - Lls· os mcdlcos d1Zl!lm C1lrccer duma do dmo.nte dots anw duma !ortí.s.sl· cia de Noronh:~. Portugal - Aveutda vida! nt ral - Braga. 1nais tcnt<tdora que fõsse , o -Tens razão. E o que é curio- bOa, 20$00. opetaç.íu. T~nc;lo obtido a cun• tiÓ mn dor numa peJDa, a ponto de não C< Lamego: Ex ma. sr.• D. Maria Novembro de 1936 recorreu a \áll05 poder cnmlnhur, ' i ,npcdira de cumprir com exacpor Intercessão de N.• S.• da Fâ tlma. so é que esta fé num deus preM . .F vem penho:adn agradecer tal !a\or. médico.:. c so obteve melhoras e a Càndltla de C•\•tro -Lamego. tidão c amor :\(}nêlc mandato. sente num pedaço de papel é coisa moderna, que estava. reservada. para os tempos em que há quem não creia que o verdadeiro Deus, o Deus todo poderoso, que criou tO céu e a terra, possa, co(Continuação aa 1.• pág.) mo e quando queira, estar prede no mundo sem a permbsão d., A pedra como V. Rev.' pedia, so, estamos ansiosos que o novo sente no Sacramento da EucaMãe de Deus. É um bom aug ú - -se, mais uma vez, a consagraDeus; mas a nossa sensibilidade maristia. templo se levante para poder rio numa obra que apenas co- ção rio Manat.uto ao St~.grado Co- 1oi benzida por mim. - E o mais curioso ainda é goada ousa preguntar se não haveria Segue para o Brasil no vapor ag.1salhar os milhnes de romeimeça e um bom métcdo d e ci- ração de Ma1·iu. recitada. pelo ros que cada din. 13 vêm assis- que agora, precisamente quan- outro meio menos sangrento de obter Subordinado ao t1tulo ~um vilização dos r,ortugues.:::s. hon- Missionaria, em gnlóii. Hlghland Br!gade. essa ref(2rma das ideas! cantinho d(' Fcítima, o ~Diã1lo rados com a especial visita ela ]!;nvio os dçct\mcntos p;.ecisos tir as solenes 1estlvid:tdes que do tantos crentes neste deus de E:st~ ar.o mandou-se !az"r um H~yia. e há DeÚs não faltou com jos Açóres:. que se publica em SS.•· Virgem. Não será e la quem nicho para a pequ~nina cstátu:t para V. Rcv.• fazer o favor de a nele se realizam em honra e lou- papel esqueceram os deveres que êles; os homens é que os desprc:rAo verdadeiro De us lhes impôs np vor da S. S. Virgem do Sumaré Ponta Delgada, ilhu de S. Miguel. nos tem f :::.cihtac'o tantas con- dr. Nossa Senhora da Fát!m:• que mandal' l;)vantar. uso da riqueza, pa1·a. fazerem ram. D eus dera à humanidade um cuda Fátima.) descr eve ctc~~nvolvidamente no vel"õ"s? Não ~crá o encanto possulmo.-;. O nicho é ele ~ánd~l o bem ao próximo, aparecem os digo: os seus mandam~ntos. Dera-lhe aúmero de 19 de Outubro passado desta boa Mãe que atrai os olha- com mcrustarõcs de t~marinda. n~c;;.j·";~ct~ it~;. :·~ ~cti~ ·~·1 comunistas a querer d estruir o uma organização que no meio dos a pe1eg11na~áo reali?:uela em res dos prot~?stantes c lhes faz Encima-o a cruz ce Cristo, teuhomens era. a sua casa pªra. çs ªcoComi::s::>o e a todos os devotos Sal~a noc; dtas 12 e 13 dj,quêie sentir a :m,l onand:::.de':l• do ao c~ntro as qmnn:-. Na b:~se. de Noss,, SPnhora d;1 l•'::itimJ, lher a todos: a. Igreja. Inspirar!- em m ês. estão gravadas. cm dois letreiros, todos os tempos homens que 1erviam A p ere"'rinaç[lO foi dir!gic:a pcde preto as seguil1tcs palav;-::>.s : cm São Paulo, as maiores bénsinais claros da Providência>. e serv~m essa instituição divin2. e onlo rev. Padre Francisco X. PacGami lnar lal;:lan, tutum Mana· ~ãos r o Vêtl, sub::ctevo-mc Foi verdadeiramente notâvel que de ela exerce livremente a sua. acção; !hcco de Castro, tendo cm ~ista tuto:) que. em português, signifluma senhora protestante tenha os seus meios são eficazes: ~ educaDe V. Rev.• rogar à Virgem rela paz um\·er' cav~: « !~ossa Mãe uomlosa, prote· Duma curta do Rev. Mtssiotido o impulso interior de levar çãncrum, 5a l c cspectalm~nte pelo nosso nárlo cm Han:.>tuto. p;t:.lre Eze- s ei Manatuto. o marido a vender a sua. proMas quando o desv:úrt.mentO h uma. servo cm J. c. quendo Portugal e pela vizinha quiel Pastoal publicada no-BoCo.no o;; inci gen:ls pagão:; espriedade a missionários católicos no impede essa. acção, o empilio de Espanha. letim eclestcistico dcL Diocese de t·,o presos :is sn~s zupersaçõc1 ,cm condições muito tavorá.Vels. o_u~os meios é ~ .cas!igo dessa. o~ t José, Bispo de Leiria. As cerimónias principiaram no Uacau - resplg:unos o • seguin· pelas li!l 'que~ ( fri:l~o:;) qt~C' guarNossa Senhora não só tomou a. uçao à. vontade div!fl~ Não butaram, dia 12. à. noit~. vela proclssao te: d<~m ciosamente. os Mis:,ionárlo:; · Missão, que se ia fundar, debai- raJões, v~m factos, i: os li(!lne~ ~ d as velas. seguindo-se a adora~o dia 13, dia de N. Senhora e as IrmJs religio>"as têm conComo acabaram de ler, o S..!xo da sua protecção maternal, mtd011 de pavor pelas conaeqafnci~ ção do Santtssimo Sacramento :;eguido a cnt.ega d:) mt,itcs lJOr nhor B\~po de Leiria, o g.-andc da F~tlma, foi dia de !c~ta. mas também a propr1etã1·ia da. daquela oposição, vpltam pelo temor d entro da. nosf'a igl'eja cm consA dcvc:!üo a Nossa Senhora da intermédto de No ~ :su S -;!nho.... da Apóstolo da Fátima Mila&•·osa , fazenda. Quando esta, hâ alguns ào cªminho ondo oe nã~ retov~ a trução. tzve a t> mabilidad:: de nos ctccanos. morreu, confessou que ti- antór, Fatima foi lan~ ~d.t há 3 anos Fátima. As 4 h oras da manhã foi a prituar graciosamente a oferta da como g,·ãozmho de mostarda, nha sido católica mas que aposQu&Dto às vi~ inocentes qu8 m eira missa. tendo comungado pedia depois de indulgenciá-la tatua. Mandou chamar um pa- &.s.te meio ocasiona, eonv6m que a JIOS· nesta terr:~. ánda de Manatuto. apwximadamente mil pessoas. com a sua Bênção. dre e morreu reconc!l1ada com sa. sensibilidade não empano a nossa. Durante o triduo que precedeu A missa cantada pregou o rev. Agcra para complatar o g~sto a festa comungaram bastantes Deus. razão. O estabelecimentó do cristiaPacheco de Castro. cativante do querido Bisp:> LelTambém durante os a nos do nismo custou séeulos do -perseguições Aos dot!ntes 1-eünidos cm-fren- pessoas. 1lense. temos que asslnal.u a êuo tinha esta. senhora tlcado e milhões do vítimas· o seu restabeleNo dia 13 aproximaram-se da t e da Igreja foi dada. a Bênção contribuí<$«~ preciosa rio sr. Madevota de Nossa Senhora. Se S. cimento tem de as- t~r também. E só c om o SS. Sacramento condu- sagrada mesa 243 pesso1s. , Da publicação cVoz do Santuá- Ilno Leite, conceituado despaEx. Rev. o sr. Bispo o sabia. j!llgaríamos poder a.rgüir con~ a jus· zindo a Custódia o Rev. Padre rio do Sumaré~ recortámos o se- chante em Santos. quando consagrou esta Misslio à tiça e a. bondade divinas, se Deus não FrancU:co ele Meéeiros Corrda, o sr. Malino Leite, sabendo Rev. Cónego Manuel Joaquim Mãe de Deus, não sabemos. Com f6s!e imensamente rico para recQm· guinte: Vi&álio da Achadinha. Pintado, primeiro promotor certeza. foi isto uma especial pensar todos Os que caem vitimas du que se tratava de uma reltqu1a A PEDRA DA FATIMA Depois do Adeus à. Virgem vinda de Portugal. quis a~so­ do culto de Nossa Senhora alegria para ela e sem dúvida perseguições; se o destino último de• S anl.lssima o andor com a sua P3:ra que todos saibam bem, a ciar-se ao nobilisslmo gesto do da Fátima em Macau, inau- alcançou-lhe Nossa Senhora. da sal criaturas fõsse neste mundo· se Imagem percorreu as ruas da historia da pedra. que nos foi sr. Bispo, não somente fazendo o Fátima do seu divino Filho a não houvesse outro onde as vitimas Lomba, cngalanadas, aclamada gurado em maio de 1929 conver!lão, ao menos, no leito d.a inocentes enviada da Fát1ma, por inter- desembaraço do Yolume, como são premiadas e onde. os verpelos habitantes e peregrinos médio de S . Ex.• o Senhor D. pagando do seu bolso as taxas c morte. Assim confiamos nas ora- dugt>s pagam as &uas atrocidades. que tinh:1m Yindo uns a pé e J osé Alves Correia da Silva, D. D. demais emolumen tos devidos, inções dos nossos leitores pata que ~bemos nós se dez vítimas uro· outros em camionetas. Bispo de Leiria, Diocese a que clusivé o carreto até ao Santuáalnda muitos pagãos encontrem duz1d~ agor~ não serão a salvação ~ natural que estas peragrlna,está sujeita a terra m1lagros:1. r io. por Maria Santlssima o cami- de nhl, de m1lhares que ha' eria m;:us ções começadas com tanto êxida Fátima, abaixo vamos transNeste agrariccimento, querenho para o tl!vino Salvador. tar~? Que teria sido a revolução que Em Pondichéry, bairro da cito e p iedade se desenvolvam torcrevei' o documento que nos diz mos associar o nome do sr. Maem EJpanba se vinha preparando, dade de 'l'amborm, r esidência nando-se a. •Salga• um novo t udo. rino Leite, ao do sr. Bispo, por com o morticínio organizado 'Cm tõt1·ono de mls~rlcordia para Ei-lo: que ambos se mostrarnm devo- das famílias dos empregados do das as cidades, vilas e aldeias. se o bons açore:mos. Leiria, Portugal. 27 de Janei- tados amigos do nosso Santuá- gran<ic Ra!lway (Unha do camiex~rcito se não thessc antecipado nho de feno>, está cm construro de 1936. rio. salvando logo de princípio quá~i c;ão uma igreja d~dicada a NosO sr. Norberto Jorge J;ela Didois terços da Espanha. c despertan Rev. " 0 Se•thor recção da Confraria de Nossa sa Senhora da Fatima. áó para a. realidade, no outro terço, O iniciador desta construção é Deve aparecer alnda êste ano tanlos que ptcaram por desprêzo dos Foi-me entregue uma carta Senhora da Fátima acrescenta: o Rev. Padre L. X. Fernandes cO nossos jorna1zinho, na mea t r adução em lingua tamul do outros meios divinos ? Dentro c fora dirigida por V. Rev.• ao sr. dr. que já velo à Fátima. livro: Nossa Senhora da F'átima de Espanha, quantos - do, marxi ~. José Luis Archer, Cônsul de Por- dida é.o possivel. procma divulPondichéry pertence ao lndo Rev. P adre Luis Gonzaga da tas iludidos e dos homens de <1rdcm tugal rm São Paulo, em qui! lhe ,gal as belezas do culto d a S. S. dustão, colónia francesa. l''onseca, S. J .. professor da Uni- descuidoEos - voltam ao bom camipeà!a um.l. pedra extrawa da Virgem aparec10a na Fátim;l versidade de Roma. nho, ducidados pdo trt mrndo exem Fátima com umas certas diMen- <Portugal) e cspe1a com o deRcv." sr. P. Joaquim Gonçalves sões e dizeres para. servir de pc· corL"er dos tempos fazer do Sano tàmul falado por quinze mi- plo? Qll~m os t~ri11 , ·em ~k. connnCompletarllm-~e. em Outubro lhões de indivíduos é a mais cido • movi<lo? Roi1L S. j ., . 2." promotor do dra inaugural ao Santuátio que tuário Naciom~l do Sumaré. um f)ass<ldO, 3 anos d epois da. funNo dia 23 de julho fêz seis importante d as linguas draT i~ Siiigue de má r til cs, sc;uente de~ culto a Nossa Senhora da vai ser levantado em São P~u­ templo deQtinado inteiramente d ação \la MiE!IàO do Moxlco, coaos elementos C:a laboriosa coló- anos que se disse a primelra Mis- dianas, Isto é, do povo dralo·· cristios! Jo, em honr~ de Nossa S~nhora Fátima ,em Macau locada debaixo da protecção de sa no sitio escolhido pa1·a tOl·- -altaico, que é.. dos mais antigos Uns nuse:. de luta produl irão uma da Fátima. Logo que esse pedi- hia 1101 tugilesa de S. Paulo. Nossa Senhora da F átima. Espatlha. UO\·a; os que, trndo ('aido Em· todos os actos de maiOL' nar:Sc .uma Missão em honra rte da Indla. do me foi fe ito, mande! arranDiz o cMensageiro d e S. BenS. Fr~ncisco Xavier "{ez muitas vftispa~ inccl·ntes, a não \ l rt m d~ car a pedra nn teneno uo San· solenidade tem comparecido o sr. Nossa Senhora da Fátima. to•: cA d evoçiio a Nossa Senhora Vumos dar um pormenor da convt>rsões enue este-s povos que terra, Y~em-ua uo ct'u. I to é o qur, Consul de Portugal. ruzendo- se t uálio d.l Fatinw ondtl No::;sa ·Para Manntuto ~ já um númeb â-rle sem, dúvidu, ter ettraido Beubo1a si:! dignou aparect>r às 1eprest>útar '.illas Uhiltuwot'S hl.,tór!a du su.t nmctaçãü. A ctó- ftcal ,un S"II1Pt f' dedicados a. aos ollll.la da r~ :lJll iCCe llÓ lflle DI ll muna, gruçus sobte ·"&bs ter-' Iu bastantt> concol:ldlll'. nlcf\ ll,t ~I:ss au prh1clp!a com a., Portugul ,. ~ntlgameute estavam t~ll t''C re\·euJo pt l.h lluhJ s tortas dt · erlanclnluJ.s ~ o11ti~ tem ope1 <~.du lusll.tn,1l'l. A festa <'Ons hth: muna MbJ,l l .1S dtdas tão u.:ce:.:.!tadas. O nunw1o de fieis d~vutos p.tlavra . cA m.mell\1. como ud· debaixo d.l Jun~llc,:ào do Pa - E<Jl'lnlla, · Lanta.s maravilha::: e moldá la cantuda c serm.t(t. de manhã. A E muito <unsolador \'c r, pot IJ, d. LAN~If pelos opeH1rios que lá trilbalham. cr.:.~cc cie dta p<1ra dia e, por is- Qulrimos .\ rn om iecladc mostra droado oortugu~.; ~. 1 qui. um.l p,\1 tlcuhu devoção à lanll'. d ei)Ols do t~ rço, repetiu-

No Continente

VOZDAFÃTIMA

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Banqueta manuelina oara Fátima

Graças diversas

NO CONTINENTE

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O culto de No s·sa Se nhora da. Fátima

NOS AÇORES

Coisas que eu penso

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EM TIMOR

NO BRASIL Santuário de Sumaré -em S. Paulo

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NO INDUSTÃO

Bibliografia da Fátima Em Tamul

EM ANGOLA

Missão de Nossa Senhora da Fátima Moxico

NO PAíS DOS ZULúS


VOZ DA FATIMA

CR-uZADOS de qualidade d(} militantes nos obnga a a umc.ntar continuamente a nossa !O::ça. Somos quinhentos m il - -entremos no novo ano El'taruos no ílm do ano. M ais não quis<'ram ou vir o. voz dos dispostos a conquistar outros auas seman as, e entra o n ovo s eus bispos, que em vão etn' car- quinhentos mil p ara as flleiras ta colectiva os a d vertiram; pre- do bom combate pela justiça e :mo: 1937. 1: a época d os balan ços nas feriram guiru:-se pela s u a pai- pela paz, pelo reinado social de casM comerciais e Ind ustriais. xão politica, e sendo católicos Jesus CriSto, cu'o Natal vamos os particulares também n ão dei- julgaram, contra a expressa d e - c omeoorar mais uma vez no xam à<! lançar um ~lhar para cl aração do S umo P ontífice, que conchego dos lar;)s, lembrandoo ano que passou, para aprecia- era. poss.ível colaborar com os - nos de tantos lares cristãos rem em c onjunto os ganhos e comunistas e uniram-se com destruídos em Espanha pela mipe1·das, materiais ou morais, de éles. espe1·ando loucamente que noria dos bárbaros. depois ele terem d estruido as de todo o mundo. Façamos também o mesmo, igrejas de todo o resto d a Espan h a lhc~s assegurariam em paga como católicos. Ao pa~ar o último dia. do a liberea d i! religiosa! Q ue l oucul'a! ano poderemos deitar contas à E velo a guerra civil. E a guernossa vida de católicos e sen tir Alguns tacto., recentes a prova•· l'a há- de ven cê-la a fõrça das tranqüila a consciência? A sua voz poderá diZer- nos que armas dos d efensores da civi- qut: :l Fé ~e di bem com a ~;clónc.a: A Assoc.acúo dos ,iica1cos Católidurante ~ste ano, q u e Deus nos liz:J.ç.ão crlstil, m as as r uínas j á deu de vida, cumprimos o no;; - causad as são cm grande par te cos PortugtLt:scs com~('ou a publlcar o seu oo~tlm onde se lêem artigos so dever? E, antes de m a is na- irreparáveis. de clinicos eminentes, Pl'ol"~oreJ Q ue ao mc:nos se não per ca a da, tivemos nõs o cuidado de observar bem todos os factos d o lição, q ue a Pl'Ovid ência nos deu das Facultladcs de 1\Iedlclna. etc. Bergson, um doo maiores filósofos ano q ue nos podiam e d avlam aqui t flo perto de nós. E a lição esclarecer sõbre os nossos àe- pode resumir-se n isto: que de- qc todos a; temp.:>;, com·erteu-se à p ois das t orrentes de san gue nossa Rcllg'láo. vercs? O notável ci:urgH(o e lente da FaFactos dêsses não faltaram , e derramado não bo.sta que a fOrbem próximos, bem t ristes e ça domine pata manter a or- culdade de LLõbos, doutor Cu.~tódlo d,.•m, é preciso que a inteligên- Cabeça, que talcceu lu\ p.:>uco, recebem eloqUentes. Dol.s lembraremos - as elei- cia int ervenha p ara suprimir as beu com tóda a luc!dcz os Sacramencões espanholas de fever eiro e causas elo mal-estar social, que tos. Academia Francesa que é uma á. guerra. civil que se acendeu os comunistas souberam explo- das.o\ mala alta; aa-reml:~ç~e.. lntelccl!m julho e ainda .se nio exLin- r ar para levar tanta gente a pegar cm arm1s com a esperan~a tuaLõ da Fr.li\Ça~ efoegJu ult.mamenguiu. de ver acabar Injustiças que são te dois n<T•os aóc!o.s té:es l!áo ao toAs eleirões. J á ac ui foi dito que se os lni- inegáveis e que as cnciclic:>.s do a pena.> quarenta) : um bispo e o Jnigos ·de D eus, da civilização p apais hã meio século vinham P.o Glllet, Geral dos Flade.. D.:>minlcan<ll'. cr istã, da ordem, d a família, da denuncian do. __.., Se a~sim não fõr, d entro de propriedade e êe t udo q ua n to é ~anto e nobr~ se apoder aran1 d o um período mais ou m:lnos lonpoder, não foi por serem a maio- go, tPremos outra vez, na p r ó ria do povo espanhol, foi por te- pria Espanha c n o u tras partes, rem a maioria n as urnas e lei- os h orror es da guerra. soci a l. Fazen do, pois. o bala n ço. co- Paesarlnhos, meus lrm:!o.•. torais. Na. diferença ~ntre aquêle ser mo católicos. dt1 nossa activitla- VInde ouvir minha canção e aquêl e ter c qu~ está a expli- de d e u m ano, Interroguemos a Vós tendes penas nas a.;as, cação d a desgrac:a de Espanha. consciência sObl'C se cumprimos Eu tenho-as no coração. Foi porque quatro milhã€s de estes dois deveres : espanhóis, que podiam e deviam P rimeiro: temes pro~n·ado co- Quem tem !llhlnhos pequenos ti!r Ido às urnas cum prir o seu nhecer. pP1os õrgãos da prot:a- Por !õrça, que hli.· de cantar. dever e não íorl"m-foi por isso, ganda católica,· q uais são as so- Quantas \'eZe5 a mãe canta, q ue os outros que le\raram lá t o- luções cristãs para êsses pro- Com Yontade de chorar. dos quantos podiam, se apode- blemas sociais angustiosos a que r aram do poder, da fOrça ... e os Inimigos u a Ol'dem só encon- O sete c.;trélo \'al alto dos outros que não cumpriram tram a solução d a violência? Mais alto val o luar. Segundo: temos feito todos, }.tais alta ' 'al a ventura o seu dever e tém morrido a milha1·es c milhares às mãos d os sobretudo os proprietários, os Que Deus tem para me dar. inimigos que n ão quiseram com- indu:;triais, os que pela sua actibater no dia d as eleições. vidade t êm de reconer ao traDirão que ainda sem a vitória b a lho alheio, tudo quanto de eleitoml d as ~?squerdas, a revo- nõs depende _para que ess-as . solucão social se teria feito na luções cristãs sejam aplicadas, mésm a. t cer to; mas não teria par tt se estabe lecer a justiça ansido feita já com o poàer e as tes de mais l'ada, nas l'elac;õ:::s Não esquecer que durante o armas d a nação nas suas mães, entre o capital e o trabalho. e se agora, em longos mes.es, deixando à cai'idade apen-as a mês de J aneiro se de\ em entre· tem stdo 'batida. mais :!'àcil- função d e 1emédio para as fa- gar as cotas relativas aos últi· mente o teria sido se tivesse re- lhas inevitáveis? mos quatro meses de 1936. bentado noutras condições. Esta ~ a dispOsição em que E se u ma parte d a Espanha, dev.::ll\ entrar no novo ano toas províncias vascongadas. em d oo os mllitantes dêste grande sua grande maioria católicas, exército de paz, que são os Cru.pois os comunistas confessaram :::ados de Fátima. llá pouco que só lá tinham 8000 Tornar-se cada um plenamenfiliados - tivessem cumprido o te consciente c;os s~us deveseu dever. a guerra civil não r es sociais e cumpri-los, custe o teria dw·ado tanto e não teriam que custar, que será sempre sofr ido êles próprios, os v~cos. muito menos d o que o que esas destrw~;ões das suas cid:...des tão pagando os nossos irmãos de I run e S:lli Sebastian e o espánhóls q ue a tempo não souresto que h ti d~ vir em cainjo beram conhect'r o seu dever e Mad rid. eum prl -l o. M as os n acionalistas vascos E 11ão l.Sq u:.:ccr q ue a nossa

Dando o balanço anual

Fé e SciêDCiD

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A voz do povo

_~s

de Trezena

tn~tes

Eiemolo ·a seéuir

Fá-tim~

nlls o que 11oa sobra. depois de bem comidos, e bem vestidos- não &<"remos llomens do século XX. Isso bastRva (se bastava 1 em tempos uc Fé, de aossêgo, de fartura... E actual-

Obra de «todos» os católiEos ponuéneses

há trcnorAnci& rellglosn., há ódio e desespêio, hâ. miséria nas consclênciRs e nas algibeiras! ... Temos de ir mais longe, tt'I'ICf de n~nte

Ahora é de sacrificiosl

dar am pouco do nosso

o Go,·ê1~o • de ~urgo.> promulllou um decreto assim concebido: nos dias 15 e 30 do cada. mês, os espaJlhóls não poderão comer mais de um prato em cada refeição. Nilo há cosido, Jnto e assado: ou ó co~ido, ou é as$ado ou é /rito! Quem não curup:lr, será castlt;cl\do, e o seu non.c tera publlcado nos JOr• .als pam q1.:c 'todos !!quem. sabendo quem silo os espauhols mais nmigos do seu estômago do que dn Pátria. Procedendo assim, ;>OUllóH.e algum dln!lclro que seril. P.ntrcguo :\ subscrlc.'lo public... para t guerra à!' libertação que a E..psnha e.:tl emt>rcendcndo contra a Rússia. Achamos mtllto bem, c. no contrário do que cuiclat~io al~;uns leitor'!S, quem J>odet'á sofrer um 110\.\CO com cst.\ medld:t, são... os ~nédlcos, os i~r­ macêuticos e os coveiros! Nn \'Crdl\de, padece.se e mor.·c-sc mais .1>0r comer muito do que por comer pouco. As peloSOas q1:c se tratam bem, como ut.a dizer-se, em regra enchem-se dept'css:~. de rettmatismo. de gota, sofrem do roração, .e, multas dela!, não cheaam a vélbos. Pelo contrino, os no&oos camuone:rs QUe, coitado~. tanLa:o vezes. con1em de menos - tl.m melnor sl\úde e não é r:lro atingirem os oitenta. Um Profe&:or dwnn da~< no!..~<'lS Faculdades c!e Medicina c grande nurorldl\de em assuntos de hlglenP. dlzhnc:; lm tempos :-c~tlsturar com ides na mesm:\ re!tlção tem grande~ m oonvcnlcntc~ para R •aúde, e tlra multas !6r('as para o u-a:,.tlho. r.u ao almõço ou ao l.>ntar. só tomo ~opn, um prato de pclxe ou de cl\rne com hortallç~ . salada. ou legt.mes, e uma sobremesn !• Tah·cz muitos não saibam também que o.> prccç!tos do Jejum e da nb~­ tmêncla. são o que há. de melhor para o corpo. Em regra é usslm: o que a San ti\ Igreja, em nome de Deus. nos determina. ou aconselha pr.ra 11 alma, traz 1\0 mesmo tempo o remédio par:\ o cot·po. como dl~em o~ Livros Santos, Deus não quere qt·c o I>CCóldor morra, m:ts slm que se com·ert& c vh·a! 1\l::s o decr ~.to do Go,·t:rno de Burgos \'Cm aináa fembrar-nos o no<so de,·er, a nós, Cru::ados de Fáama, crl~tãos que quercmoo defender a. Deus da malici3 d06 :!CUS Inimigos. e portugueses qt:e somo;, animados df\ melhm· desejo de tornar glorios:'l mais uma VP<~ esta. Terr.t. 11ndn dtt l:lerois e de S:mtos. Uma das maiores ofensas qur. ~c poderiam cscre,•er sóbre a sepultum de alguém seri& esta: Não qui~ Sl'r t:Ut homem à altura da& ncccssidac!cs do sezL tempo.

Nós não podemos Pdmitir que ! beira da no!iSa campa se diga de nós tal coisa. Det·s trouxe-nos ao mundo nêst<J século. e nós temos de viver como cristãos dos nooso~ dias Idias ht•rólco; <'m que o sangue di>S mártires jorra. com abundlncla!l Se ilO:l- contentarmos com d'lr Iaos pobres, aos ~eml narlos. à Accão Catóqueccr a escola e a lmprcn~a) c.r clica nos seus ,·árlos ramcs, s1·m cs-

A União dos Cruzaàos da Fátima é, como todos sabetn. uma grande organizaçao nactonal, católica e patTiótica. O seu fim é auxtltar com orações os trabalhos da A.c:~; ão C atólica Portugu~a. c custear, com donativos mensaiS, as despesas gerais dêstc movimento de salvaçclo moral da nossa querida Pá· tria. Ora quem lê a estatística habitualmente inserta na Voz da Fátima, chega a esta conclusao: a organi;,açtlo dos Cruzados ainda não conseguiu propagar-se âlétTt do arquipélago dos Açores! As nossas três dioceses africanas atncla ntlo chegott. As fervorosas criStandades portuguesas da Asia e da Oceania também nao responderam ainda à cha.mada. E as colónias de portugueses, exiStentes no B rasil e na América do Norte, que tão fidalgamente receberam o E?n."'0 Senhor Cardial Patriarca de Lisboa, cont demonstrações elo· qite1lles da sua Fé, do seu Nacionalismo <- da sua generosidade, também ainda as não vemos inscritas neste exército glorioso. A 'União dos Cru~ados da Fátima é e tem de ser uma grande organizaçllo haclonal. Todos os pQrtugueses. lá t~m , o seu. lugar, quer vivam na M etrópole ou nas Colómas, quer estejam residindo em pais estranjeiro. Por todos esperamos, pois, confiados na sua fé e na sua '-d~dicaçclo à Terra- Mãe!

1I~'Ceastirlo:

!a'?er como os espanhóis. reduzir um oocadinho na. me~a. no "estuário. nos dlvnllmentos. nas extravagtnc111spara. acudir aos que nada têm, e p!\ra que o Reino dr Deus venha. a nó~. llnando-nos de horrore~ como o que a. nação ,·izlnha tem cxperlnaentAdo. Nos.'\0 Sfnl;or dl"!!e que curo simples copo de ãgua dado em Seu Nome não !lc:trln sem a sua recompcn.<:n. Com que generosidade do ~u Coração Amantisslruo. o. Senhor premeará. os que fizerem \1m pouco ne pcnltêncht em bl'nellcio dos que Um tome e sêdc de justiça? l

Sempre perse .;u_ida mas nunca venct a S. Francisco de As~ls tinha fundado, havia poucos anos, a. "ua. gloriosa Ordem. Che!o de zêlo peln salvação das e.lmns, mandara os seus fraces pelo mundo :1 ensinar :\ Lei do Senhor. Alguns que haviam vartldo para l\Iarrvco•. !orum eh horrivelmente maltratados e mortos: e1·am os prl· melros mArLlrcs da. Ordem Fr:mcl.sca· n!l' Qu:mdo S. Fnmcisco soube que ai· guns C:os seus !!lhos tinham l·ecebldo de Deus essa. graça preciosa que é o murtírlo- o sl\nto Putróarca teve uma. cl:>.s n1aiore~ alegrias da sua vld!\. Entuslasmm·a-o esta. !dela: alguns dos seus !!lhos, depois de terem prêaado Cllmo Je~us a Doutrina de salvnc!\o - tinham também como o DIvino :1\Ieatre derramado o seu sangue p~ln, rcdcnc;iio dos bomcns! Não cnbla em sl de contente:Agora siln que s~u feliz! Agora sei qltc tenho cinco filhos rcrdadeira· mente Frades Menores -exclamava o grande Sr.nto. Súo as 110$SU.! primiclas; são t!S flores da 11ossa Ordem!

Uma. elos mr.lores consolações que podemos ter também, é ver que 19 séculos depois de fundada, . a nossa Santa Rel!glâo continua a produzir mirth·ei, que o demónio c a m'3ldade humana tf\rtl:ram J;orque são dlscip~;­ los de Cristo. A ucbtc Espanha voltou a dr.r ao Céu multo5 mArtlre~o, tntcldados por bárbaros mais ~~v~gcns do que os que n:~. nntlsüiclade devastaram a. Europa. Tenhamo• confiança: mais uma ve?., o sana-ue dos mártlre.~ ser:\ semcute de no,·os cristãos! Se quiséssemos levantar um monumento à Igrej,., podel'ian:os ~oerv!r-nos dos túmulos dos seus perseguidores: & sóbre êles se ergueria. sempre vitoriosa, &Santa Igreja Ce.tóllca, AposióhcJ, Romana! N'\ própria. Espanha. em muitas locnlldade, onde o Exército já. impôs a. ordem - reallzlm-se cerlmómas rtll· glosas com grande entusiasmo do .1>0· vo. E o Crucl!lxo foi novamente entronizado nas escolas. Escrtveu o jom~. llsta Aprigio Mafrll, que por li tem anoado: cAJld& a lmagPm de Cristo em procissão por cldJ.df'll e e.ldeJas - grandes e pequenos. cultos e in..:ultos ajoelham no chão à passagem do lenho s~nto; c parece que os espanhóis, de felizes que se mostram, bendl7.em, só por co~a expRnsiio da. su& fé, tõd3s P.:< corturas, todos os sofrimentos e tOda a. cxplaçãll sangrenta da guerra. :e slgniflcath•o Isto. Qtlando a. Pátria. procura re-dimir-se derramaul•o s·mgue de sacrl!íclo por todos os poros, volta-se o povo para Deus, ~;eguro ele que a. Espanha so no retomo 1\. ~\l:l crl'nçs, antiga poder~ encontrAr o &enUdo mocl~rno dos 5eus l1e10t lnos».

Não é o discrpulo mais que o mestre Um• 11\lmlldc criad~ de servir, inscrita. n:J. AC('ào ·catalict:, !01 presa em Espanha c lc\"ada a um do~ famosos 7'rill1Llwis do J'ot·o. Preguntararu-lhe: -Com que entdo ainda acred:t-.s nê:;ae Jesus qu& n.to !az mal aos que lhe queimam os Santos? ... - 0 que vale mal.s: o retrato ou & pessoa?- - rcspoil.deu serenamente a valorosa. raparlgn, que nos faz lembl'ar as r.Iorio;l3!' martlt·es de outros tempos. O preslC.:entc, sem desconfiar. disse pron\amcnte: - É claro QU<' a. 1~e..soa. vale mm<o muls que o retrato. -Ent<io j& vt:em: S<J Jesus Cristo ton~entlu que o prendes.>cm e Ilagelrsscm e coroassem de espinhos e ..:ntcJ!lcasscm, que admira. que :tio deixe dcs•nur r.s Suas unagens?! Os comun•~tas e~p:mllóls tem d:ldo lugar a ruulta' destas cenas, que r:o;; moztram dum modo tão admirável almas abrazadas de amor de Deus. Ve-sc mais uma vl'z QUe a. nOSS!lo Santa Religliio não envelheceu JlOI· que continua a vroduz.r frutos desta QU!llidadc. Hon1ens ou mulheres, novos e Yclhos não reccl:un as torturas ( c qu~ horrorosas elas um stdo!) c afirmam o seu muot· a Nos~o Senhor Jesus Cl'isto com o mesmo entus1asmo e o wesmo ardor dos primeiros crls· tàos! E outra. coisa. se 'é também : é que o pwurcs~o e iL lnstr~ão (quar:do !ora. d!ll Lct de Cristo - é claro!) não pnssam como úlz o nosâO.·povo, de uma g;andc c refinada cantiga. Em pleno s!'c!llo das l!l:es c aqui nu. Elli"OJ>tl. os bomeus mostram-se mais seh·agens, mais cruéis, mais fe.rozel:õ do que os pretos do scrt<OO ou os romanos que há 1.900 ano:; .nartlrluvam <>s nossos pais 1:a. Fé! Els uf\ que deram tanta. I11.3tn1ção, tdltO'> scculos de Cwiliz.ação! .Ja 54' sabia, h& multo, que em regra, quem nd.o am& à Deus, também 1:ão am!l. o próximo. E n~tora todos puderam vcriik.ar quf' os sem-Deus são os tcJ:t-human\· ctadc, os SC11t-clt'fl1:acão! Dizem élcs que os homens, temendo a ju.•tlc•• do 5enltor, não podem sat· lellzcs. E ,I)Or !soo querem que o~ homens ,,,: rsqucçan~ ae que Deus c:dslc, pa1·a. nsslm ~;ozareru ... o pat·ai&O 1:a terra. Afln:~l cm ''CZ do paral~o. metem· -nos a iodos num m!erno, em que os demónios... são éle.s!

E me~mo antes de 1.erem dado cabo de todos os Que crêem em Deus, Já. <;omcçam & guerrear-se e a matar-~ uns aos outros. • Lemos nog JOrnau que o grande chefe comunista La~ C&ballero teve a sorte de CêCapu· dum atentadf\ QUt- outro:; S"m-lJells lhe pre~~ rarnm, para. o ruatar. Tudo 1s~ traz-nos à memória. o quo escreveu um jomalht& português q ue por lá. •.em andado: - c~raçad!lo aa. E.>p:!.nll& se e&ta. gente pudeMe ·,encer! ·· Desgraçada. da Espanha, de Portu; cal c do mundo!

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i>~u~ Nas últimas lotJtias f<'ram indicados )>ara. prémio os post:lls com oa. U." :3297 - 1954 5991 ~ 250 1200 - 7471 - 2;)J5 - 3201 e .i7 ~

e os de nUmero Imediatamente superlc.· ou inferior a qualquet· dh~. Quem os tiver queira. manda-los IegJStados á. Editora. Lux, R. de S. Julião, lH- Ll3boa. para receber o pr~mlo.

:Estes postais vií.o des!lparecer & mP~ dlda que torem terminando a su& ,-alldndc, sendo substltuldos pelas publlcaeõcs da. Lu:r:. Vr!r na Vo~ da Fátima de novembro o artigo Uma bela obra de cultttra, ou pcdh' en1 simples postal um prospecto, que se mando. ~ratuitarucutc, à. Editor& «Luxo- R. de S. J ul!ão, 144 - Lisboa.

Quem seme1a ventos••• Aqui há anos um sacerdote pr~• gnndo numa. locnlidr,dc espanhola, censurou às,1.--craruente aa modas in· decente;. Infell~mente Quem davat 0 pior rxe1nplo c>ra. n. eaJ)OS& da pnmelra autoridade na terra. PaMou-se !sto ainda. no tempo d& mox:.arqui&. Dias dcpol~. o sacerdote era convidado a mio voltar a pregar ukquela localldade... onde os comunistas agora. J>rRtlcaram horrorc&. Quando omlmos as lu!àmia& de que as mulheres e raparigas espa.nhola.s têm sido vitimas, no seu pudor, na. su& bot:.ra, ll!'. su:~. lntegrid~~o­ de - temos de reconhecer Que multas theram grande culpa. 5o os Cúmt:nistus cspanbôl! se lançaram, como e.nlmais, nas ma.iol'CS \ot"J,)ezas - elas anelaram duiante mllltos anos como que a incltá.-los com a lmodé,ll& do seu trajar. Quo a lição nos a~-rnHlte - á3 mu!hert>s de Portugal, • aos seus .l."«is e maridos ...

....................................................................................~.·.-.·.·.-.-................ .,..........................................................,...........;............................................................................................-.1'.,..·...-...........................................................,

A C Ç Ã O CATóLICA · . . . .----._--========================== Todos por cada um e Cada um por todos

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Redacção•

Orgão mensal da J. A. C.

Campo dos ,\\;irtircs

da Pálrla, 43 -L ISBOA-N.

oculto de Santo Isidro l"'emé dio c e leste contra os males do nosso tempo

Quem o bservar o estado act ual da Sociedade dos nossos dias encontra os seguintes males capitais que dão origem à guerra entre as classes sociais: O orgulho - Todos desejam ser grandes. A ambição - Todos desejam ser ricos, a-pesar-de odiarem as pessoas de teres e haveres.

O desprêzo pelos humildes1\luitos por terem um palmo de terra julgam-se feitos de massa diferente daqueles que nada possuem . O abandono da terra - M uiLos levados pela febre da riqueza e dos prazeres deixam a s suas quintas e casais para se instalarem nos grandes centros, onde nada prod~em, ant es gastam os rendimentos que lhes "êm das suas propriedades agrir.olas. O culto do Santo Lavra d or ensina-nos todos a sermos humildes, modest-:>3, amoráveis para com os nossos semelhantes e para com a terra-mãe, lavrada com tanto carinho por Santo Isidro. Quem não de~ejará ser apóstolo dêste culto tão salutar, t ão próprio para levantar o moral e a religioaidade dos nossos camponeses} T. B.

Um jacista ama a Deus e ao

próximo. Nunta pratica o mal e nunca faz sofrer ninguém. Um jacista que não procura cGnsolar os que sofrem, aliviar as dores dos outros e fazer bem a quem precisa de que lhe fa•.:~an bem, não llGtle ser um· Jil· rlSfiL

Amai ao 111 6xiruo, como to nos amou a nós.

Do brilhante jornal para .:;perúrio~

cO Trc.bf<lltorlol», transcrE.t:<.mos o artigo que segue. A

todos ;.".J~timoa

que meditem 'llele a sério: Não de,·emos deixar pC1·der a ocas!iio única que a guen-:1. em Espanha nds oferece pr.ra deln tirarmos os necessários ensinamentos. liieoltemos! De um lado c do outro da luta tem havido heroismo. Há l:omen&. r:ue combatcDI com mistlc!smo, tanto numa como noutra trincheira. De amllOs os lado3 se apt·t~oa: comuntemos velo pol'ol 011 naclom.IU.tas, artrmaum-uo .:ã multa vez, não lutam pelo capltallsmo, q1.:c tambem odclnm, mas pelo trabalhador c pcln classe operána. Os c:vermelhos» gritam 11. tõda. a !õrça cos seus pultnões que se batem e morrem I>ela libertação do operariado. Uns e outros t~m no !uudo e em parte os mesmo.. obJectivos. Porque ~:c iUe1re1am então? Porque 6e. matam uns aos outros tão iurlosamcnte? Duas d ot.trhlns. umn era que só no cris\lnnlsmo lõC u1contra a s.:h·ac;ão do operariado. outra só crê l>OSEível e~& snh·ação contra o c;istiantsmo e isto, o Q.ue é maiS &Tave, dentro das frontelra.'l duma nação Que sempre

!o~~:~::~

têm tombado pela tlefesa

dos seus Ideais? l\Iultos e muitos milhares. São muitos e muitos m!U1ares do homeiiS & quem as balns ou n mciralhn levaram antecipadamente diante do tribunal de Deus. Qual nfio hi·de ser o espanto de todós êe!es roUbares de ur.ll!clanou, quando, na eten1ldnde, virem à ev1. c!êncla que morretam por uma causa Injusta e !nlqual - como? _ dlrll.o êles. Então sempre e verdade que Vós, Senhor, sois o Deus dos hl.:llllldt:.S, o defensor dos seus direitos? Sempre é verdade que t c llbel \ 'ó tars ;~o;~~.:s;~sc~:~~:. ~mo l~i llOs.õhel que, tendo nascido num pais ênstdo. U"~~emo~· sido ens~anadOl', a ponto de darmos herõ!camen· ta a n~!!a vltia e derramarmoo cont~nteo; o 11o~so &at:gue contra. Vós que ..ais a verdade e a Vida? conlr& Vós que fõsic~ o únl ~o defl'n<;Or slllrl'ro di" todü.~ os li'•'-' ;(). lr~UI <! l ' lh.U ,\tu•• Ul,~, ~~ ~·tht~~ ;s 1-'• Jl ~ t.e -.l,te .. JlH:!, •vt.H•l't.v a~J !.nt....r ~t~•~;.n<êl•t<' Q

ser just<>s. contra. os cristãos que explo:am os pobres, os roubatn no &eu salario, os maltratam, os desprez:>m. E, agora preguntamos slngelamente: - como julgar& Deus aquêles crl.std.os que os comurustas mortos em combate hão-de acusar no tribunal de Crl.sto? Niio sabemos! De1.:s o ~tabel Mas :ti daquele ql!c ó no mundo causa de perdição para. o povo! Ricos, vatrõe3, empresirios, crupreltelros! Sois crlstãos't Aqui ''os delxamcs esta meditação...

E' mUI't o .c, I acl'I san t'f' I ,_ . car onosso trah alho U

Outrus, condenados porque maldocomeÇIIrão, deJ;ols do e,;van.to inicial, n. su:l. hon·h·el htdataba de lmprecaçlk!s · - Foram os teus que u~ engan~ram! VImo-los nssl.stlr à Miss:~, serem amigos cos Padres, u:rem capela. em Nos tempos que correm obSel'casa e pegarem as \aras dos pél!os vam-se tais procedimentos que e aos andorei nas prodssõc~. VImo· parece terminar a. Fé em Deus. -los dizerem-de crtstãos, clamarem a Vemos depois os castigos c admivir•da. do Vosso Reino, terem l:enll- ramo·llOS àe tais coisas! nhos e ostentarem mcdnlhns. Vimo· Na nossa infáncla, quando ío-los a talar em Det'b e nos Santos, u. mos transportados à Igi.'eja nos !arlerem 1·omnrins e ccnsagrc.çõ.!s. braços de pessoa amiga, promeMc.s, co mesmo tempo, nós os o;!- temos. ao recebe1· o baptismo, mos l>agJrcm-nO& s:tlll.r:os de !otue, cumprir a lei de J. Cristo. Pl'Oprenderetr.-nos quando reclamá.Yan.os metemos a m esma coisa quando os no~sos direitos. VImo-los en:·lqt!C· fizemos a nossa primella coroucerem·se á. custa dos nosso::. suo:·e> nhão, tão linda e tão santa, que qu<' êle!< cxplorll.\·am para poderem parecia os nossos cora~ões falaviver m&ls luxuosamente. p:u-e. poue- 1cm com N. Senhm·. rem gastar milhões em banque.es e Mas agora, já idosos, esquececlansas, emquanto os n<'s.;ol'l !llbos 1 mos 0 prometido, tantas vezes thoravam de fome e n" no"as mu- entre lágrimas, e 0 mundo anua lheres morriam à min10ua r.os entres por isso as~im desorganlza<io. dos uo350s casebres. Nós nJf\ tmha- Emquanto não houver união enmos J)âo. H~Js aal~lca,·am 0 ~ no!..•os tre o trabalhador c o Seu Senhor vestidos rotos cem a lemn dos seus Jesus Cristo, não haverá paz. automóveis luxuosos que multas \-eJá n ão se respeita 0 dia do sezes nos atropelavam cru correrias nllor, como se :ele deixa'SSe de d.oldas para a" pr::las, o• casinos, os existir. c:danclng~»>. Nós n:.o tínhamos com T;)mos uma. semana. para traque nos r.hrlgar do !rio a nós e .lv' balhal'. Porqu<: não havemos de 003,

l(espeitqmos o dia . . do Senlfor .

~~=O.:~n!~~~s~cs;!~:!'sl!ea~s~~:~a.p~::

tlr uma só \'ez.

Julgámos. por leso, Que n s1.:a rei!glão era !al~a! N.:to pudémos crer que o seu De<.'! ,Ffõs;;c n•·c!adelro. Um Deus tem óc ser justo c aq1J~Ic que nós víamos através das suas obras não cri\, niio podiA- e~r um Deus Justo. Por ls...oo te odiámos, porque 'lOS pareceu que o De~ ::. que êl.·~ no.; apresenta,·am niio l>l:s~ala c.le um cpapao• com que nos llU ~riara uomnr a ira c n. lndlgt:açiio que nos lnvnõl~ a alma. !'1e 1ute.1no• contra tl, o· Dtn~. é po~que êlcs ~o! que &c dlzla:n tctts ctisclpulos e lmitadorc.• , n11nca :10' mostra111.m com·> tu "rtb, nunca no.; ensinaram o que 111 fiLt.;,;tc por nós ~ Que tr1I:alhamo•. m:nt.1. nos apre· sentaram o seu Deus, come um Deus Justo, urr. Deu& ll1>ertndo1· dos ol)rimidos, wn Deus punlaor de a cgoíl· ta;; do~ lb•lrario&. do~ ral .ll'( :J tc .~. dn~ 1hl~ Ull1"6 Ot'f!, u...ad~ua..4• lco L-C.Jiõt t é t:lt .. h~· •JLtli,.l• 1~:.11 .. rd•;ll'·tl f,);,.r.. ,,, -1<u• , c~ L.!ú10F•

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respeitar o dia descdaneol para. repararmos as rças a a ma e do corpo, para começru·mos alegles 0 trabalho da semana seguinte·? No domingo, dia consagrado ao Senhor, u. Igreja convida os seus filhos a pl'estar culto a D~u!> e a ouvir a palavra ào Senhor. l\1as quantos lares que não !az~ru caso d êsta ptecelto. Ao donungo não vão à Missa, para ao menos fazerem diferença dos Irracionai::. Pa.ra êles 0 domingo é d t b il o dia as a ern::s, dos ba cs, dos jogos. etc. Em \'ez de ouvlrem a palavta da Vida, ouvem palavras ci.: morte, perdem a H10Cêl1Cia, ::;cgu-;m más companhias. Que admh'l'. que O mundo ~eja rnau e que os castigos de Deus chovam sõbre nós? Jaeistas~ é p'rec1So lutar e traIJ:.dll:.;l' j J;,d;\ Qllt' h<"

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Comecei no número anterior a escrever para o Arado e hoj:! continuo. Na minha freguesia ainda não está formada a Acção Católica; andamos alguns rapazes e algumas raparigas a receber instruções para b revemente se formar. Eu também faço parte dêssas rapazes e, a-pesar de ainda não pt>.rtencer à Acyão Católica, estou disposto a trabalhar pela boa causa. Sou operá1io e brevemento serei jocisGt>. mas, como em geral nas nossas aldeias todos os operários trabalham também no campo eu, não fugindo a essa 1·egra, trabalho algumas vezes na agricultura e por isso conheço perfeitamente o trabalho do campo, razão porque quero pedir uma coisa a todos os que nêle trabalham. É chegado o tempo da colheita da azeitona. É um trabalho leve que pocie fazer qualquer pessoa e ao mesmo tempo é muito div~rtido. Em a l gumas povoa<~ões constitui uma festa. Ora o éaso é que muita gente aproveita essas ocasiões para fazer gala cas suas imoralidades, cantando cantigas desonestas, dizendo :medotas, contando histõrlas Imorais, etc. São portanto ocasiões multo próprias para os mll1tantes da Acção Católica ap1·oveitarem o seu tempo. E como poderão êles aproveitá-lc'.l Multo simplesmente. Por exemplo; quando o rancho se dispuser a cant~.r. comecemos nós uma cantiga bonita, e quando a cantiga. acabru- contemos uma história Interessante, depois uma anedota e assim por diante. Nada custa santificar assim o nosso traba lho e Deus compensar-nos-á cem po1· um . Goza-se uma alegria sã, e até o trabalho parece mais suave e alegre.

Travancinha (Seta) Manuel Borges de Almeida

• • • D~sde que principiei a ver pela primeira vez a J. A. C. p~·in­ clpiei a ter mais atenção ao ler a Voz da Fátima, at~ que um dia cheguei ao conhecime nto do que queria dizer êste nome da Jac. De1=de então que vi que é uma organização para os rapazes do campo, chamou-me a atcn<;á.o! Ao mesmo instante surgt• o Arado! Ot :l \'t:IHlu !log Ià Vl'tHIOt'l':l u l•d·c:.~ic.hHlt:

cte ,.,

~Al~d..,,.

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E, caros irmãos da J. A. c .. não desanimemos; com um pouco de boa vontade podemos todos os meses escrever alguma COisinha conforme pudermos e soubermos. Se forem mal feitos os nossos superiores aperfeiçoá-los- ão, na forma que nós fazemos às videiras. Escrevamos pois para o nosso quel'ido ~Arado:.. motivo que me impeliu a mandar estas linhas, foi o facto <ie estarmos agora. a chegar a uma quadra do ano em que nos devemos esforçar p o r santificar o nosso trabalho. t a épOca dos serões, trabalho nocturno em que predomina sempre a mocidade. Nêsses ajuntamentos fala-se de tudo e de todos, arranjam-se namoros, contam-se histórias, e cantam-se cantigas. Ora, na verdade, estes serões são multas vezes ocasião perigosa para os bons costumes da mocidade. Pois nós Jacistas devemos proceder com multa prudência: ou fugindo dessas ocasiões de pecado não indo aos serões, quando vemos que não somos capazes de l'esistlr n tentação. 01·a Indo sejamos sérios sem contudo deixarmos de ser alegres. E para conservar a alegria sã, a melhor maneira é conservar o !'ancho suspenso da narrat iva dum conto interessante, ou cantando quadras bonitas, como por exemplo aquelas que cO Arado~ tem publicado. Rapazes! Santifiquemos não só os serões, mas todo o nosso trabalho. cTerras de Cepões, Novembro de 1936, .

Foi cou:. estas palavras lindas: cPela Pátria, pela Pa;;, por Detts!> que o tamoso escultor, Teixeira Lopes, convtclado a talar em nome elo povo do Norte na munitestaçdo patriótica de 5 do corrente resumiu o seu pensamento o de português. A multidlio que o ouviu irrompeu em aplausos: ~t assim! é assim!> t realmente assim que todo o verdadeiro portumtês tem ele pensar, se quiser manter o nome honrado de português. Por Deus, pela Pátria e pela Paz é o nosso lema também de. trabalhadores cristãos. Sentimo-ros contentes em podeT contar a todos os nossfJS camaradas que a multlcllio dos 100.000 manifestantes que no P6rto se reüniram para aplaudir a atitude do govérno, attrmaram t ambém convictos êstes prinCípios sagrados qu~ orientam t6da a nossa activida ~ de. Por Deus! Nosso Senhor, nosso Criador, nosso Bemteitor e nossa Juiz Supremo. Pela Pátria! berço amado onde nascemos, realidade socia~ que nos ampara e que servimo~. 1mi<2o sagrada que nos taz grandes, dignos c honrados. Pela Paz! Bem supremo parct todos os povos, para t6das a-& tamtlias, para todos os indivtduos. Afirmando o nosso propósito 1te defender a todo o custo estas tr~s grandes realidades, fonte ãe tóda a feliCidade humana, nós construimos um futuro melhor ?JQ.ra os nossos filhos. Queremos Deus honrado, serJosé Bernardo Martins Rodrigues vido e amado, porque Deus é o Lima Senhor, Senhor da vida e da morte, da terra e do céu, da Paa e ela Guerra, da tome e da abun. d4ncia. Queremos a Pát ria, Pátria uniIndica ções úteis da e forte, grande e honrada, Uma Pátria para todos os porD ezembro , l11gUeses, onde todos tenham Em JJczcmbro fazcm-S!l as lavou- pão, alegria e bem-estar. Uma ra~ ímu.la!>; adubam-se flS vinhas; cui- Pát ria onde haia ;ustiça, caridade e amor entre todos. ua-~c uas regueiras. Queremos a Paz, porque sem .z Nas iwr:a>: Começa a sementeira dos tabanetcs ~.;ro aUobras quentes; Paz é imposstvel a prosperidade. a C'legria, o trabalho e a felici~cmcia·se o que nm indicado em NOdade. vembro. Com Teixeira Lopes, nós afirSos po11r'1Te>: Continuam cm terra. •éca as plantaçõc~ e as mergulhias. mamos bem alto, para que todos Onde não gela, continua-se a poda. nos ouçam, que é ~ste ideal o que nos gui«. ,\'us jorrlins: Scmcia·~c : cliclamcs, Acrescentamos que, :Pelo seu cn·ilhas de cheiro, etc. l'a11á1ia: Acabam-se as eugorda.- triunfo, e:.tamos dispostos a nos montauos e abatem-se os porcos deixar-no.~ matar, porQue sem Deus, nem Pátria, nem Paz r..t!o cugorJado~ nas possilgas. \'acinam-se tem valor para nós a vida. o:; bácoros antes d~ entrarem nos corVale maiS a morte do que uma trlh~. ,\Jiml'ntam-~e ini.em.amente os )'rllll,o,;, I,.-..~, :as c·•x-lha'>, t·m 1:\rla vida in.tame! Por Dt'IIS, pelct Pátria, p lo 'f'H'• ..t\~lU ~ .th.:uut..r aliuu at.lt,dl) \'1"'1 Pú, todu lllltL/u:i, rumarucfu,! Jt, l.·tnl • t.,.~hjv h.:~.t:it.J. l.~l~la t Lllf, t·

,,~ api~rio :: de fc.r · n.ir. flh~na -.s lt'<el \.>! dro :.llhactu tll='tLtarm·utos, a.;snn como n o.:! tJif'l . J'i~w1n·~e tir:tr ~ t.J.IU <' o:. Ó\'<1S Jlede P•tra lhe enviarmos '~I! ·uo::.- do~ uiulu•' 1 1.1~ c.apl:df<b 'XII"l.l. d<

dn Jae:.,

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~ Pl'cdl>i.l t"u .. u.noo. u re~:~s;;im COlüO saG u:i seus

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nümero 191

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peta Censura

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.. Fátilt\a, 113 «fe Janeiro éle '1937.

Ano XV

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N.' í172'

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·- . -...:. . =:· :· ·AVE··-MÃR.IA ' ' '•

Dlre:tur • ..ProprletArlo Dr. Manuel Marquu. dos Santo•

ECttora.

cOnlfo Gràf1ca» R. Santa Marta,

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AdmlD.ISr.raaor

158-Llsbo,:;,•~---~~,........,,_..:c.:o_u_-_A _P_R_o_vA:-'-C_A-:0::-E-C-:LES :-=IAS :-:-T:IC-A____.-.._____ :P:... .:An=:t:ón:l;o_4::;o::•:..::R;•ts::.._~--~-"----.:';S;•~<:::tllár=::!o:...:d;•_Fã:..::t::lm=à.:.•_.;Sed ::;:.•:....:•.:m:....:Le::;:!r.:;: t.

paIavras mansa.s • ~~d~n~stil~~f;~~e~á~~~ m~~::

.. ~ .. ~l'. ex_~ansão ~a "Yoz da Fátima" • em 1 9 3 6

"~ll..ll=ll©

Jó m dezembro de 1935 a !ira• gem da «Voz da Fátima> foi de 323.220 exe mplares . Em dezembro de 1936 foi de 366 .446 exemplares . Aumentou no ano lindo de 1936 - 43.324 ·ex em piare> . Só o número de dezembro consu miu quisi lO toneladas, isto é, 9780 quilos ou 652 arrobas de papel. A «Voz da Fáti ma» é o pre• goeiro das glórias e maravilhas de Nossa Senhora da Fátima não só no seu Santuário como em Port ugal e, melhor, em todo o

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camentos e, .sobretudo, os Raios ultravioletas. Mas os efeitos do frio podem ser muito mais gravés pa ra o nosso organismo, princi-

A Assembleia Nacional funclo- da Soledade, arcebispo da Bala. palrnente quando se trata do ciona numa vasta sala em hemi- que tem a honra de ocupar frio húmido. ciclo, aberta tom tribunas que aqurte põsto e o prazer de estar São provocados pelo frio põam os oradores cm contacto em férias, longe do Cruzeiro do muitos casos de reumatismo, · com o pais. Aqui e além está- Sul.. . tuas, dum simbolismo devidaFala Fernandes Tomás, que, que podem imobilizar-nos as mente etiquetado, a lembrarem para ser mais do seu tr.!mpo, tro- articulações. a tOda a gente que o silêncio é cou a toga de s~nador romano O aparelho respiratório é o de ouro ... pela casaca burguesa. F~la da A própria estátua da eloqüên- liberdade emancipadora e eter- mais afectado e, mal desponta cia, de concepção um tanto ou na, liberdade pata os seus, gra- o inverno, por tôda a parte se quanto caprichosa, parece trmã malheira para os outros .. . O seu ouvem espirros, por tõda ., das figuras que, entre a·s cipres- doutrinarismo farfalhudo é um parte o defluxo indica o efei, tes, à luz do luu, velam os tú- plagiato da Revolução francesa, mulos ... Sente-se que tem algu- Na vlda dum povo. disse alguém. to do frio nas fossas na!:ais. Progredindo a acção do fri o ma coisa para dizer; mas ticr.- tudo o que n ão fõr tradição é -se por ai e não diz nada .. . quásl sempre plágio. no aparelho respiratório, a Há virtudes na matéria. priMas é de ver como todos ou- chamada constipação avança , ma, que a mão do artista, por vem Fernandes Tomás num mismtindo . · mais inspirado que seja, não to de exaltgção e de enlêvo, to- inflama-se a garganta, deno" A «Voz da Fátima» é o órgão perverte... Nem Miguel Angelo, dos - o Arcebis.po, Ferreira Bor- tando a instalação da angina.' dos «Cruzados da Fátima>, Pia com todo o seu génio, obrigou a ges, Serpa Machado, Borges aparece rouquidão e tosse, a União estabelecida pelo Yenera'n.. falar os mármores da sua ter- Carneiro. Bas!llo Alberto, e pa - mostrar que a laringe e os dre Castelo Branco.. . O sol que do Episcopado português para r a. Ao fundo da sala, a presidêna mistitlca.ção das pala- brônquios .f oram contamina · torn ar conh ecida e amada a «A t · cia domina inteiramente a tri- nasce, dos. · vras ... SANTUARIO DA FATIMA ção Católica» e fazer face às buna, que se volta com uma conO liberalismo romântico chaQuando os pulmões são ata·, t,) monumento do Sagrado Coração de jesus, Fontenário e Albergue dos Doentinhos ilumi· m uitas des pesas qu er da Cornis- fianca discreta. muito discreta, mou ao parlamento, com devo- cados , o caso é mais sério: sen.., nado nas noites das .peregrinações para~ as bancadas dispostas em ção e orgUlho, o · santud.rio das ' são Central quer das Juntas dio· anfiteatro. leis. Mas estas com o tempo vie- te-se t1ma pontada , arripios, cesanas. A presidência está muito per- ram a ser tão numerosas, desen- aparece febre alta e começa a Está cont udo muito longe de to do Olimpo: Tem serenidade. contradas, confusas, c até por escarrar-se sangue. S5o os sín· ' ' atingir o fim que te m em vis ta. firmeza e ... campainhas perfet- vezes tão alheias ao bem públi- tomas da pneumonia, que re· Como con segui-lu~ tamente entendidas com as san- co, · que o sant'l!ário acabou clama grandes Cllidados médi ções do Regimento . por secularizar-se convertendoMuito fàcilm ente . A :I'rlbuna, pOrém, ninguém -se num interessante bazar cos. Aumentando o número de Cru. sobe com uma perfeita calma, bazar das lt;is. Mas é muito melhor preve:. Tem razão B.erdiaeff. O parla- nir que remediar. E·nos grato publicar que já zados - !e var J es us às almas, ainda que a estreia já vá longe Cristo na terra, cuja sâú_de U)ti, e tenha sido aplaudida e feliz. mento, nos pafses democráticos. (13 IJE DEZEMBRO) màmente tem deixado a desejar. está intruduúda, em Homa, na trazer as almas a Jesus. Como nos defenderemos do Grandes oradores o confessaram é apertas um instrumento da di: com tocante sinceridade. Dos que tadura dos partidos. Dita a lei, frio? Devemos usar agasalhos pela salvação da infeliz Espanha, Úúria ·Apostólica a causa tle Ko dia 13 de Dezembro ú!ti- pelas Missões, nos países infieis Canoniza~ão do ll. J·oão ,]c não foram grandes nem é pre- quando lhes apraz e convém. ' bom seria que as casas tivesfjra~em ciso falar, porq_ue a tribuna m.mPassaram por esta sala muitos \no, reãlizOu-se, com a simplici- e, finalmente, pelos doentes pre- Brit<>. sem aquêcimento central, co· ca constituiu para êles uma reguiados pela. padres, quásl todos ~lado_ e!lcantadora que costuma sentes e ausêntes que se encoDésejnmos ardelliemeuie que cordação llsongelra ... mão ardilosa e suspeita da po- mo nos países do Nor te. Inferevestir nos meses frios c agres- mendam à protecção de Nossa ela se termine com exito em Quanta emoçã.o, quanta incer- litica partidária . Quem foram? lizmente, por um lado a gran· tes. da ciuàdra inverno:;a, a ·pere- Senhora da Fátima. teza, quanta tlmldez nesta saü · Direi ràpidamente dos que me de carestia de tal processo de pouco tempo. Pedimos aos nosdação prévia e regimental - forem lembrando. grinação mensal ao Santuário Efectuou-se depois a segunda tiOS leitoras uma súplica por Algarve ·..-. ,-.-.- ,... ·.. , 6.360 senhor presidente/ O sr. presi- Vieira de Castro, reservado e aquecimento, por outro lado a Nacional de Nossa Senhora da procissão com a augusta Ima- esta inteut;ão, e recomeudamo3 dente é bom, amável, Indulgen- puritano, · que veio a ser minis- excessiva confiança na beniFátima. gem da Santíssima Virgem des- de modo particular que fac;am Angra ... .. . "" .. . .. . 18.241 te por indole, por educação e tro com a revolução de setembro . gnidade do nosso clima fa zem Fonseca Moniz, blsp:> do Al- com que o sistema seja muito Como êssc. dia coincidiu excep- tinada a reconduzi-la ao seu al- e promovam a llOYell3. do BelU- Beja ... ·... ... -... ,-., 4.173 até por dever de oficio, mas nunca há- a certeza de encon- garve e do POrto e Azevedo e cionqltncntc no ano findo com tar na capela das aparições. · UYeniurudo de 2i de Janeiro a \JSado em Portllga l. Braga ...... ,.-.. -.. 1 ••• 82.024 trar em todos os rolpga,; a mes - .Your~ bispo de Viseu e a:-cr.bi-s- pouco • um Doiningo, a afluência de fiéis As cerimónias oíiciais co.g- 3 cle lt~eYereÜIO . Pelo contrário, cont ra o f rio, ma amabll1dade e a mesma be- po de Braga, que foram também ao local sagrado foi mais numc· c1u1ram com o acto de consagra12.835 nevolência. a ministros. Amb~s eivados pro- usa-se e abusa-se do copinho As preces da X ovcna, lll· Bragarn;a ~·-- o. -... > A imperturbável serenidade, fundamente do regallsmo-ultra, de águardente pela manhã. rosa do que é, por via de regra, ção colecti ,.a dos peregrinos à dulgeuciadas pelos nossos Y c· Coimbra .. .. ....... , 17.951 nas lides parlamentares, denun- que· caracterizou, durante quásl durante o ciclo poaco mo>imen· glmiosa Rainha do Céu, seguido ueranJos Prelado,, podem petalvez inconsciência... Da todo o século dezanove. o cons- Diz. o povo que, dêste modo, Évora ......· .. . -..., 5.100 ciaria do canto. mavioso do «Adeusn. dir-se a: lado das pequenas romagens. · ma ta o bicho, mas, na realidat ribuna fala-se aos deputildos, à titucionalismo português. No grande planalto acidentaOs piedoS<Js romeiros foram deAbreu Castele--Branco, ctue fêz, de, mata-se a si próprio, pois A. Montenegro. Funchal ... ·... , .. .. . 18.902 imprensa, ao público, ao pais a tOciJJ. a gente. Dizem-se pala- num templo de Lisboa, a oração que o uso do álcool arruína o do da Serra de Aire, em cujo bandando pouco a pouco e, duas Mosteiro de Alpclldurada = Guarda ·,·.:.: •., ; ... . .-, 28.826 vras que, embora não sejam ins- fúnebre de Cavour, morto à mar- fígado, centro .fiCa ·situado o recinto das horas Ina!S tarde, a Cova da E1Jtr!!_-os_-Rios •. o coração, os rin's e os adas e brilhantes, ficam, com gem da Igreja. com a qual tinha. aparições, um imenso lençol de llia, teatro de tão comovente Lamego >:··· """ ,-.-, .,, 12.636 pir mais ou menos fidelidade, no andado, na Itália em guerra cen I ros nervosos. geada· coliria por tôda a palie os m~nifestação de fé e piedade, iário das Sess6es. Faz-se uma aberta. O uso do mata-b icho foi Lema .. .- :;,:.: "' · •·• 17.535 Dexposição verbal que deixa ver campos encharcados das águas mergulhando nas sombras da Alves Martins, católlco since- !"r ansportado para as nossas coa uma luz mUito crua tOdas as Lisboa :..:-: ~-.-w 1o •• , -._._ da chuva, ao alYoreccr do dia noite. estava Qo~amente silenciolómas e ali recruta, em grande suas qualidades e todos os St'US "(Contínua na 2.• pâQi11a) comemorativo das aparições ~ sa ~ deserta, escala, os melhores clientes 1 0.173 defeitos ... Portalegre "" "'' :o:·:. dos sucassos maravilhosos. Depois, os àpartes, o pagueio 1 para as Co!das do Gerez. - Qui.il a razão por que todos os .Visçonde de Montelo. .59.925 dos àpartes. .. O à parte indisO frio .fez-se sentir intensaga.lunos: e a.,s&lssinos sãq inimigo~ da Pôrto. .. ·= •..• .-.,. '"' Devemos defender-nos do creto, o àparte inconveniente, o fgrejt\ c dos padres?. m ente em tô<la a manhã. mas o Vila Real... .... -... .., 33.812 àparte frio, sem o temer demasiadaNo ta Numa das salas do gracioso. O àparte brin -Porque a Ig~i i! c o.:> padres Cl?ll· céu apresentou-se 4mpo de numer.te . Viseu ..... . . .. ... -.. , 11.157 cadeira, o àparte alfinetada, o Ypus c o astro-rei em breve aque- Albergue realizou-se uma rcü- clenam o roub'~ e Q qimc:. àparte casca de laranja .. . Todo A melhor defesa contra o ceu o ambiente com os seus raios nião dos Servi tas (homens) preo cuidado é pouco com estes foinverno é o trabalho braçal . IX sidida pelo Senhor Bispo ·de fátuos, que iluminam de tépidos e acariciadores, mitiganPregun tem a llm lavrador 350.745 gos • • quando em quando, na câmara, do o extremo rigor própri9 da Leiria, comparecendo cêrca de que, em pleno janeiro, está de Deus da o {iio o mundo do imprevisto ... roo. Trataram-se assuntos que 3.800 A prepar ação oratória, que no est0ção. -Pôr que bulas os borrachos e Estranjeiro cou(orme a roupa er:.xada na.:; mãos, em mangas se prendem com a própria santi- mandriões dizem mal da Religião e D gabinete · de trabalho, mulPor ser Domingo, raros sacer- ficação , benefícios para os doenJe camisa, a cavar a terra, pr~ ­ .iversos .. . . .. .. · .. · 11.901 seu ~us miuistn~s? to senhora de si, sonhava com uotes puderam empreender a ro- tinhos q uc vêm recorrer à proguntem - lhe se êle tem f rio. Quando começa a apertar o aplausos: pobre dela! vai acor- - Porque a Religião c seus miuis· magem a Fátima, tendo sido ccT er.J frio o jornaleiro que, de frio, as partes descobertas e dar muita vez, de mau humor, tecção de Nossa Senhora ~ mo- tros rcproy:aw il. cmbriasue~ e !l va· 366•446 na tortura lancinante dos apar- mais distantes do coração, co- machado em punho, passa o di a lebrádas apenas . qualro missas iliagem~ vimento do Santuário .. tes. Responder no mesmo tom. mo os dedos das mãos e dos ó rachar lenha? nos diversos altares do recinto com o mesmo a-propósito e a do Santuário . É digna de todo o aplauso a mesma vivacidade é um rtom pés e as orelhas, começam, às Os confessionários estiveram precioso e raro, que a tribuna, vezes, a inchar, tornam -se organização dos escuteiros. pela altura que tem e pelas res- vermelhas e sente-se nelas uma Emquanto se é novo, consempre apinhados de pessoas de ponsabll!dades que impõe, quâ- comichão insuportável. São as vém habituar o corpo a despre .' tôdas as classes e condições S<J· sl sempre atenua e prejud1c::t. ciais, sentüido-se bastante a falQuanto desencanto e quanta frieiras, que, no nosso clima, sar as intPmpéries, a afugenta· de Clero para atender o ~le­ mágoa nesta saudação que se em regra, não têm gravidade. tar o frio, dando longas cami repete impunemente, sem àpar- Na Inglaterra, porém, e nou- nhaúas, saltando paredes e tre~ado mlmero de penitentes. tes, pelo discurso ~m fora : se- tros países do Norte', as friei- pa~do às montanhas. Houve cêrca de três mi! conhor presidente! senhor presi- ras podem ortginar · a gangrêFica assim mais rijo o o rgamunhões. dente! nismo e o frio não tem sôbre na e até a mutilação dos deNo alto da parede, um enornH~ Depois de rezado o têrço do ··· êle a acção nociv~ que se nota R<>;ário junto da capela das apao' vinho é a nossa grande ri- iloje o Pô r t·O· oe er·a a bal'l'a do Dou - fomento, fazendo uma polltlca quadro a fresco com uma ses- dos. o que é hoje vinicola Judiciosa. e intensa, no ~ão das cõrtes, em que recebeu Para tratar as impertinentes nas pessoas fracas e de vida ser ições, realizou-se a primeira queza nacional. Dizem os en te· n- ro; e Monça sent.ido da. qualidade e no da e-stado legal e reciórtco a revoluRé dtdos que é para a cultura da a gua. frieiras, a lém dos pós de Maio, dentária. 'procissão com a veneranda Ima- videll:a. que ção de 1820. nosso cllma se Havia em Monção nêsse tem- qu.cmtidade . que são o mais eficaz remédio, P. L. . S<tl)l de Nossa Senhora da Fáti- presta melhor.0 P or t uga1 e,· na po , e ainda lloJ·e há (embora e111 Houve te-mpo em que o vinho Na presidência Dom Vicente "' ma. Seguiu-se a missa oficial' que verdade, 0 pats das uvas, por- muito menor _quantidade) um era considerado artigo de luxo, o foi celebrada pelo rev. dr. J osé que são as uvas 0 fruto que pl'o- vinho branco, t,p::> Reno, que era que é érro. O vinho é hoje, como duz melhor, com mais regulatl- . ar:reciadistlmo em Inglaterrjl e o açuc::tr, um art.tgo de primcl'~alamba de Oliveira, professor dade e segurança e de m-elhor oÜe p:-.r:>. lá ia todo - o vinho ra necessidade e um alimento sciências eclesiásticas no Se- qualidade. · · 1n 110. .elE •· t e vln!10 e· 'cito a·e pr·,·meira ordem, Ll\s qualialvar minário de Leiria e director dioNôs temos em Portl!gal, não só com uma c?.sta de uva3 que os dades que a medicina modern::t cesano da Acção • Católica. Mas- o Vinho do Pôrto que é o melhpr negociantes inglêses tr::mxeram. tem désco'oerto no vinho são !nu vinho licoroso do mundo, mas e-m temr,::1 idos, da Grécia e que- meras e valiosis~~mas. Há médil:ulina~ temos ainda vinhos de consumo no.:; tt::rrenos de 1-.(onção se ucll- cos e-stran,etros que curam ce::Ao Evangelho subiu ao púlpi- de prlmelra or(~m. infellzmen- matou optim~mente. ru-ote vinho tas doenças (até de estómago). to Sua Ex.• Rev.ma. o Senhor te mal estudados e, porls~o mes-· melhora com o tempo, J.sto é, . com vinho. Faz.em-se hoje cuDom José Ah·es Correia da Sil- mo, mal n.presentados tanto no envelhece, e adquire e."'lt:i.o um ras de vtnho, como se fa2em cumercado interno, com no · cxter- aroma e um r:;:l.lad?.r filiissimcs. ra!j de águas mtnerais. O vinho, ;va, ilustre Bispo de Leiria, q':e, no. É ~osEivel , ou melhor, c quás! cer- lllUito longe de ser o veneno que explicando o evangelho da m•sOs nossos vinhos verdes, por to que no tem:p-3' cm que o seu a medicina de há trinta anos sa do dia, frizou especialmente exemplo, constituem, com os vi- comércio ce-rr•~ pelas mãos do3 p ·etendcu tazer desaparecer da. as palanas de São João Baptis- nhos da Burgonha, um tipo únl· inglêses, s~ soubcsce pôr este face da terra, é hoje c::msiderado mundo. Há, pcrém. uma excelente e raro vlnho em con- do reln mesma medicina, con:'J t a, o Santo Precursor: (cNo meio co diferença entre os nossos vinhos ,licõcs ct 2 enveE1c:er. fit:Sa se- um alimento e como um rem~­ \:le vós está alguém que não co- verdes e os vinhos burgond'Js : é grid~ }::rdeu-se t raro t: a gar- dto, qu~ndo bebido em quantl'nbeceis>> . Não só Nosso Senhor, qua estes tstão estudadissimos e rafa de vlnho branc:1 que sai da.dcs moderadas. E como o disse o Ycncrando Prelado, está porisso se apresentam nos mer- cOmo devia ser. C!&.ro que {:3te as.sm1to é important~.5imo e êsas vinilO é ~emp:·e bom, semj~re fi - te j~ val longo, term!.narei c:Jm tantas vezes só e desconhecido caóos com tal perfeição, que lndlc~cã~ .sôbre o vinho, suas co t aç ll es sã o e1~va di ss1·mas . no e ~u~r :or; mas rnrr.::; \ ez2s umo' nos sacràrios d'a s nossas igrejas, sendo dos vinhos mais caros do chega a desenvvl-;c!.' :.:. plenitu- Que,- cm média, uma pessoa. pc mas também os pais e as mães, mundo; os nossos vinhos verdes de das euas quaiid.v.d~s que fa- de beb!r sem p~rjgo. Dizem o.; entendidos que cada pesso2. poembalando c aca1iciando os seus estão ainda pol· estudar, apare- ziam dêle uma maravllha. de 1t1gertr de alcool puro, por filhinhos. e>tão talvez longe de cem nos mercados cheios tde lldeCorno est.â por ettudar, os la- dia t•nto< feitos, e porb:iSO as suas co a(; Cf'i, "' _ gram•s .... colno quilos pensar qu~ êleo são o templo de vradores não o preparam como ',-e 11't1a de pêso. Assim, uma p?Sà d I Deus vi,·o e a habitação da San- ~~~~r;~;h~~~~~~s ~or~~:~!= devem e só ~or acaso ê(:~~ ,·inho wa nue pese oitenta quBot, po. tlssima Trindade. Referindo-se à ses, não atingem a altura a que mostr:l, numa ou n outra g~rra - de ingerir ol~nta g:'3.mas de lhe dá direito a sua raridade. . fa. a'tuilo que é. alcool puro. ou ~a pma quanti~orri,·el catástrofe de Pôrto de J á houve tempo em qua os O que ::c diz do vi:ül.O br:t..:.cJ dade de vL'"lhO que cc.!'l.ter.h:J. :l;; J Mós. cxmlon todo:. os sru::. ou- nossos vmhos verdes do Minho de Mong&o e dos vin:ha:; y...;rct(·s g_·e.m\1,$, de alaool puro. Dum viH \'intb a oràr e:rn snfr:ágio das. vi~ , forant afamadoa e prócuradisst- elh liCt:rO.l, diZ-Se <i0-5 r..:_tali.t;:S nho qua te:r.1ha d€% itdilj C~n · lima; em ac>ào ,de gnt<;as pelo mos nos mercaãos estranje!l'os. vinho-; âe co.Ll.S1J.tno r;cr~,.-.lg·!tt"? 3 :;s tigtado; d~ i.ltool. 1,1?d.:rã ~3e boa sone do; que tl&Íalll ileS<Js. o seu auge fo1 nos sê-culos XV e Cfü.e e;;tã.o airada ·em eitt.d.:;, '<tilá- pés:-<ia baba. em méàia, 800 iraFATIMA- Agosto de 1936 XVI. em que. no dizer dum au- si prim!~lvo. mas, cu oito decntuos. Rezou·=• ainda. jJêlo Stutro Pon- tor inglês, 0 pOrto e a eid~de de Sendo o vinho a nossà n1alor qlle fizeram o seu exame público de doutrina . No meio o sr. Bispo de Leiria; o j úCnanças tifire, o P;ti "Cõni llnl 'dos fiéiS, \ .ip Vlann. do castelo er!.lm para o dquezJ., natural era qup os gon que exa'mmou 'as provas e no fundo crian~as da Cruzada Et!ÇarjstiC~ Pacheco de Amorim 10ário de !\o»o ::;enhor .Jesus r.nmérr.10 dos vinhOs. 0 qtic são Yêrnos tomassem u relto o seu ~

B. João de Brito

da «Voz da Fátima.. I no môs de Dezembro

n.o86

FALA UM MEDICO

....

Crónica financeira Os nossos vinhos

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----------------------------------------------V_OZ- ~~-~A__T.~I~M~A~----------------------~~--~----------------

ACÇÃO CATóLICA ,~-pesar-do mêdo, fol caminhando em dlrecçllo ao campo onde estivera. a. a.pa.ocentar o ga... do. Tinha dado poucos passos quando sente estalar uns ramos e qualquer coisa saltar dum muro t6sco. Estremeceu mas em breve reconheceu um amigo: o cão do reb~.nho~ Era. o senhor que lhe valia! Abrindo os braços em cruz repete as palavras que sua. mãe lhe ensinara.: <A Vós eleve! a mluha alma. ó meu Deus, confio em Vós: não permitais que eu tique contundido e envergonhado ... aqueles. que em Vós esperam não serão confundidos!, Afagou o cão e encorajada com a sua presença prosSeguiu mais ràpidamcnte o caminho. O fiel Golias ::-.fastava-sP, farejava, chamava.-a e assim chegaram ao ca,mpo onde tinham p:1ssado a t~rde. Isabel senton-$e vencida pela fome, pelo frlo, e pelo cansaço. Lembrou-se enLão dos viajantes que lhe preguntaram o caminho de Belém e adormeceu: <··.aqueles que em Vós confiam não serão confundido~.> Era já meia noite qui1ndo Golias lh:! aparece acompanhado da ovelha. Com o ruido que fi~ :zer.am, a pastorlnha acordou. Em vez da noite escur a, uma doce claridade iluminava cs campos. Isabel pÕe-se de pé e vê uma e~trêla como nunca. vira. Mas a estrêla andava e a criança segue-a acompanhada do cl\o e da ovelhinha. Começo. então a ewutar: <Glória a Deus nas alturas e na terr:::. paz aos homens de boa vontade!:. Olha em redor de si e vê ao longe a cidade do Rei-Profeta no maior silêncio: tudo parece dormir dentro dos eeus muros. Mas a estrêla já. não anda; pal'OU sôbre um pobre casebre. -Um abrigo para animais'?! Isabel corre naquela direcção. Enconlra mais pastores que correm também para lá. Só a ~:;usto consegue romper, Que alegria! .t aquela mesma mulher, l.:tlda e nobre, que lhe wrrl de novo ... E que lindo Menino! Quá.ii despidinho, deitado sóbre as pP.lhas cm noite tão fria! li; com certe2a seu filho! ll:abel aninlada pelo bondoso acolhimento beija os pêsinhos frios

.

-

o

Estudo para Janeiro -

dever

da disciplina

'A lei de Deus manda-nos <-'onhe-

De,·emt'>s hourn.r os nossos pais, ('()lllo sendo os representantes c.l.e Deus, na pessoa llos seus rcpres::!Jl- Deus e os nos.'~os m.;uores benleitore.:; tantes na terra, c1ue si"w os p~is c neste mundo, te~t...'mlmhaudo-Jhcs u AUtorid:nles cclesi:í~ticas e l'!- fidt:lidadc,. respeito, amor e obc,·i~. Ê nt..'Ccss:íria a ;~uio&·idadc lH\ diência. hOCied;\dc humana, por <';\u:o-;t tia O rcsp>..ito pelos puis consil!te cm inconstÍlucia dos hum ..·ns; poi~, sem venNá-los tio íntimo do l'Oração, c a.utoridmle, reinaria no mundo :t em exprimir e""-a vener:H,Í\0 por pamaior das desordens . O poder da lan:ts 6 nC('Ões. O amor Uc\ e mauuWridade nm do Jleu.s. uifest:lr-!)e-lhcs, twtaml.o-os com }lara o gon1rno <.h~ socieJade lm- 0 maior carinho 1><H:ort\~ndo-os cm nHma, Deus imtituiu doi.s podere.:;, suns uccc!).:;idoHles: nas suas doen~·3s, ~ poder ~s(liritunl c o temporal. -e orando por êles. A obediência conNo:s:;o Henhor tontiou .a tlin:c(·ào siste cm cumprir as suas ordens Lb.!i alma!! ao poder ~~:pit·itual, c a legítimas cmquunto cstiYcrmos dcmanutcn~iio d~\ pnr;; c da ordem m::- baixo do' seu poder. Se, por de!)tN·ial ao poder ~cular. J!or is- gra(·a, ns ordens dos pais íôssem 110 é ftuo uós temos pilr<\ com o Pa- t·otürárias a um mandamcuto de }Ja e para com o l'h~fc d~ ~.;!)tado Deus seria necess;.írio aplicn1· a má.Jcveres análogos <\US que tl'mos p:t- s:ima' dos apói>tolos: uimporta obora <:om Deus, llorque .::;fto seus rt>- tl.ecer mais n. Dcu!:i do que nos hovre;;entanles. mêusu. Mas, tmubém o grande deA obediência para com os Supe- nr dos. t:upcriorcs para. com os iul'iOl·~s cousist~ em ~ujcitnr ;t noS!.l feriares · u dos pais para. com os t'í,-outade ~\ ,·ontatic t.le quem mau- ilhas, ó a educ.a~·ão cristã, que da 1 e logo <JUC o Sup;,<nor mandu, 1 aiJruuj,!C: }.o) a iustru~·ào rcligio~u; ti <:\ o ol>etl....~cr-se quer cu~h:, quc1· rNdadcs a crê r, lei~ a. cumprir, n_;iu. mc1os a usar para :!er bom -cristão l:m cousci[ucia sú e~btmos obri- c bom cidadão; 2." ,·igilf\Ucia, pura g.atlos a. obc<koccr à. ordem do .supe- prc\·enir o mal o o evitar; 3. 0 a <:Orl·ior a. não :;er que nos mande ia- recçoão, pura castignr o mnl; 4. 0 ) o zc1· uma coüm <JIIC !..CJII iutrin~el·a- lxnn cx-~mplo, sempre e em tudo . w~ntc má. A cducat,ão cristii ê a arte de for. .\ os desejos ni\o e::.t;tmos ob•·i~a- llJ<tr o homem. E a maior ucccssida·dos a. obedecer cm consciência, mas de dos tempos cm que vin~mos. Só a.c olx.•det.'<!rmor. é uma pcrfci~·ão ela indicn. ao bomcm o ()aminho, a n10ral e um"' vron\. de alto c;,pÍl'i- \·crdn<le e a. Yidu, que é Cri!)to Seto cri~tü.o . O nos.~o apostolado d..:\·c nhor ~Ol:!.W. · P. G. bei' orientado sob a h icran1uia da ]:;reja. Os fiéis csti\o sob 1t obcdiên(" t:t do~ p:\rocos c saC"\!nlotc~, este;; sob a obcdiêJl{·ia dos Bispos, e esll')S unitlos uo l'apn. A J grcja é um l'eb::tn ho com um so 1"'1stor, um edil'ício t·um um si! lund;tmeuto. U Superior é outro ('ri;,to, porflllt.J 0 lli'"ino ~h~~;trc di;,se uo:> seus Avisamos as nossas leitoras e apó~tolos: 1 Quem vos OUH', a mim ou,·e, quem \OI tlcsprct..a, a tnim em especi:ll as nos.5as queridas doentinhas, que tô<la a corresJ ~s pn.•zan. l' l'c a-~e, JIOrtnnlu, dcsjll"czando, }:ondência refercr1tc a esta Sec«·nticn.ulio , pondo :t ridít·ulo as suas <'ãG deve ser dirigida directa~ JH.:~as ou a<.'(.'Ües 1 ~ principn lmeu tc il1e~te a Presidente geral, Maria Be!armina Franco P. de Caste-.:nluninudo. E um pc{·o.do contrn a cari<kuh:, lo Branco - Casa de Almoinha \Beira Baixa} Perovizeu c itn pl:!dc u J:;ah •:t;~u da-; al1t1:1S . ~r, respeitar. olledcoer o scn·ir a

_____._.............----

Aviso do Secretariado Geral da J. A. C. F.

Cru~o ~e

Sanla Cruz

Conto de Natal Isabel ficou scL:;mando ... Quem seria aquela mulher? Tão linda e tao simp~es ... Sob os seus trajes de pobre tinha a distincão de uma rainha ... Nunc:J. vini um f:Orriso assim. Aquele clhar com que a fitara trouxe-lhe paz e febc1dade . Os seus 12 anos não sabiam profundar muito, mas parecia-lhe que ela conhecia. a. sua. triste história. Com o olhar perdido n~::. l1oris~nte I sabzl foi recordando então os curtvs dias felizes decorridos sob as caricias maternais ... a. noi&e ('fi que o pai a le\'ara a re1:eber o últ.imo beijo da mãe. Depois aquel:1 mulher que a veio substituir em casa... Tudo mudou então. Anais, a madrasta, na. presença do pai mostrava-se solicita e assim o iludia. Mas, nas longas vi:1gens que êle fazia, devido à sua vida de negociante, tratava mal a p-zquena obrigando os seus poucos anos a duros trabalhos, e com tu .... o o tempo a mandava apascenta r os rebanhos. O cão do rebanho, estl·anhando a demora, veiu pousar a cabeça sOore os joelhos da pastorinha. Só então ela viu que a noite se aproximava e, junt::mdo à pre&a o rebanho, pôs-se a caminho de casa. A madrasta esperava-a. Depois de lhe ralhar com severidade começou ::::. contar as ovelhas. Faltava uma. No-,as e ásperas censuras, e em segundas pesqmZ:ls diligente.s, apurou ·::ic que a ovelha perdida era a melhor! --Vai procurá-la! E não voltes !':em ela! - Por Jeovah! Eu tenho tanto mêdo dos lobos! -Olha que perca.! Os olhos de Isabel encheram-!:e de lágrimas; porém, Anais, :implacâvel, olhava-a com desdem e rancor. Isabel tomou o manto que já pous!)ra e partiu sem dizer mais nada.

,,

do

avo pedindo que a leve consigo. E os anjos continuam cGlórla. a Deus nas alturas e na terra paz aos homens de bOa von tad.e>l Maria Adelaide de Cisnelros

..........

Gretam~se

Vão p·rn. o pascJgo os rebanhos, Caüa. um com seu -pastor.,, De repen t.e, ouve-se ao louge A g:üta do amolador ... No passai, o padre cura. Mata O :porco este. manhi: Grunhe a vltlml\, coitada, Como uma almtnha. cristã ...

No quintal do brasileiro

T ambém val bom e bOnito : A moça esfola. um coelho, E tle, outro cre.so, um cabrito. Canta emproado num muro

Um galo de Oico aberto:

A gaita do amolador Ouv&-se agora mais perto .•• O amolndor, que é mOl"eDO, Quinze anos deve contar; Natural d& Redondeia., Parece um orfão no olhar. ;,;: tôda de remendinhos

A roupa do amolador,

Lembrando da escola. os mapas

Com as provinclas de cOr.

Lá vem êle! Curvadinho, Impele a. roda. p'lo chão, E apregoa com voz fina,

Que até corta. o coração.

Apregoa com voz t1na, Que é uma. voz de rouxinol; As costas traz uma. trouxa. E armnções de guarda-sol. Bem apregoa! Ninguém Lhe l>ftga. as tristes canseiras ... Maa li se abre um postiguinbo Com um vaso de sardinheira. Sal do postigo n cabeça. Duma. veihBI que foi loira: -«Pára ai, 6 rnpnzinho, Amola-me esta tesoira». P'lo pé do rapaz movida, Gira. a. pedra de amolar: Sentindo a. tesoura, chia, E hnça ch_tspas no ar .. . Findo o trabalho,

Manual do Peregrino da Fátima VOZ

velhiuba.

Remexendo na. algibeira, A velha pensa. com dor Num filho que lhe mon-eu Da. idade do amolador... A sorte do galegulnho

Arranca-lhe então dois ais;

E diz: «Pobre rapazinho,

Longe da terra. e dos pais!» Mas depois, num :rnego, exclama, Tendo nos olh04 clarões: -«Foi um vintém que disseste»? «Pol.s peg:a. lá dois tostõ~s». Velhinha. que tal fizeste,

Qu.lndo fores p'ra. eterna luz, Que a tua. alma. seJa. aceite

Pelo menino Jesus!

E o galegulto lá. segue, Mais oonteute, a apregoar: o rouxinol de ,·oz triste

Parece um melro a. cantar. Eugênio de castro

Foi 110 7Jassado dia 28 de .Yo'l•em1>ro que casou. a J/ a ria do Carmo Cab1·al . P erlenc·ia. uv u•·npo de S. Jo sé e fa=i<• 1•arte da J_ d . C. F. desde a sua fundar;ão nesta freg'uesia. A Jl issa do casamento foi cantada pelas jacistas e t~das COlnungaram 11elas fdi r.iclades do nosso lar. A saírh• da l ureia com entusiasmo cnto,imos o nouo hino e formámos alns pa· ra os noiros passatem . Câ. fora, já no adro, u.ma jocista cm nome de túdas nós ofe· rcceu à illaria <lo Carmo tnn liltdo e deroto quadro tlo Sa· grado Coração de Jeii1ts, para que O entronizasse na sua casa; e em. singelas mas comoredoras 11alavra.! dine·lhc da c.~]Jcrança que ttda.J tínhamos de que o sctt lar fôsse verdadeiramente CJ'istão, (como não podia. deixar de ser, pois era fundado por u.mza jacista) unlt lar, onde Cristo fôssc Rei • Senhor .' Foi entllo que a noiva, com [11'andc ent1l siasmo 1 1c t:an tou, ardentes 'l:ivas a C1'l.sto-Rei! Seguiram•se ainda outros à Igreja, à lu 1:entudc, tl nossa Presidente e aos noiros. Profundamente sensibilisatla a :liaria do Carmo, abraçou. as U!'l.S companheiras, que a cobriam, de flo res, folhas de olirrira e trigo . Por fim, o cortejo lâ. .!B· guiu, passando dehai.ro de um arcoJle rosas que as · jocistas ti~ nham feito. A 'ltma "vélhinlta com os . olhos marejados de' lá[Jriraas, ouvi di::er - que f eli:.cs .~ois, rapm·igas! só no 71telt. tempo nlío ltavict destas coisas I .. "' E ttma jovem mãe, 'di::ia para a filhita, pequerruclta de. dois anos, que amorosamente, tinha aO colo - minha f ilha, tu. também. hás-de ser da «Juventude• e quando casares terás 'U.11W f esta assi111t.: No dia. seguinte, dom.ingo, 29, os nOt'VO.J receberam nora• mente J esuis Sacramentado e depois da Mi ssa con~e11tual te'l:e lugar em sua casa, a im• pressionante ceri11lónia da C01J·

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AFÁTIMA éconhecida em todo mundo

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Fátima em 65 vistas

Máxima garantia às melhores taxas. 20 -Av. dos Aliados- Pôrto ! __________________

os mais lindos aspectos do Santuário, da sua história e manifestações de fé

,

Bosto

Pedidos a Santuário da Fátima -

·los para

o a p e t I· 1e

Co-. da Iria

Seminário de Leiria •Voz çlo Oomingo~ -Leiria «União Gráfica» - R. d• s." .. '-4orta. 158 -

• dO

Lisboa

'l'ôdas nó&, 'jacistas , tomthno~ parte ne.sta -pri'Tiletra e encan• tadora f.estinha realizada .,a casa da nossa antiga co1nptlnheira, e foi com todo o g6§.• to que 7lOS encarregámos de 41 abrilhantar com os nossos cân ...

ticos. i\"o fim,

os "noivos o/erece-

·r am o tradicional arroz doce e pã<> do 16, acabando a festa sempre 110 1nesnw entusiasmo e alegrút tão caracteris,ticament• jacista. :Uma Jacista

Nota da redacção. Xão 'ão publicadas por faltá já d e oportunidade, as non..cias das festas a Cri.sto Rei qu~ ultimamente recebeonos.

Gamuanna do oratõ~s Janeiro

Para que seja respeitada a autoridade dos Superiores•

Secção Recreativa 1

l{divin}fa AdlV1nha Quem seré. Aquêle que foi criado, Em negra tõn-e encerrado, E emQu~mto nela estâ. Não é visto nem chupado. Tratam·no multaa donzela4 Com :nimos de flores belas, E muitas perdem as vidas Ao defendê-lo, -em 80rt1das Quando fazem scntlnel&. Solução da O espélho.

adivinha. antcnoro .....o

Pela luz da. candeia.:· Pelo azeite que nos dãa, Bem hajas tu, oH\•elra.. Velho simbolo ~ pa.z.

A Direcção Ceral da J. A. C. F. deseja a tôdas as queridas

jacistas e suas Famílias um no .. 11o ano cheio das bênçãos de Deus. ·

Deix~mo-nos de rouceirices,1 dêsse raro-raro monótono e abor<~ reciclo que caracteriza a vidlii de muita gente! Sejamos desempoeirados, modernos, gente do nosso tem. po! Não tenhamos medo do progresso, da perfeição que as sciêucias e as artes no.s trazem ! Pois não é verdade que a beleza que vemos no mundo é uma participação da Beleza. Incriada e Eterna? .lh! procuremos através dês· ses minúsculos fragmentos de espelhos descortinar o Sol que por êles nos ilumina por r e... vérberos divinos! Procuremos sempre· na nossa vida o que é melhor e mais per• feito! N" as acções, nas palavras,. na nossa vida íntima até, noS próprios objectivos que nos cer~ cam, em tudo . E sempre um dever. Mas quando se trata dáo ca. sas de Deus, das nossas igre~ jas e capelas nem é bom falar •. A obrigaçãn então é s<tgrada. Por Ídso, quando tivermo~ de comprar uwa imagem, p~·o. curemos a melhor, a mais for .. mosa, '} mais devota e mais artística. Como escolher com seguran .. ça? Conclusão: Encomendá-la ao sr. José Ferreira Th~· dim, Coronado-Santo 'l'irso-cujo bom gôsto é sobejamente conhecido.

UMA ~RAND~ URDAD~

S. Rodrlaues -

~!. 1\!aJ'QU~s -

~ signif icado,

JNO NOVO, VIDJ NOVJl

MISSAS

I

sagraç<io do no1:o lar ao Sagrado Coração de Jesus_. Presidi"

o sr. P.rior, que fez_ tnn.a Un...

Não compre ao acaso ••

-Parece que já tivest~ tempo de fol hear todo o almanaQue o livro cc Fátima» de Antero de F igu~iredo em menos que para 1937 .. . Ao tempo que te vejo a dar-lhe voltas e mais de mês já tem 6 edições com 7 .200 ex.! voltas! t: um encanto. Lê-se como um romance e enche a alma . -E que o almanaque faz-me pensar no comunismo ... Mandem-no vir já da - No comunismo? Queres tu dizer que estás convencido óe VOZ DA FATIMA que teremos cá o comunismo Rua Almeida Garrett- n.' 1 -LEIRIA êste ano? Pre~o 12$00·- Pelo correio à cobrança mais 1$50 -Tu estás maluco? Só se estlvé~semos todos doidos é que deixaríamos implantar cá o coA melhor lembrança da Fátima munismo que '}á não há em parO melhor presente te nenhuma! que se pode -Mas então a Rússia, a Esoferecer panha?! - Na Rússia, nunca. o houve, é o nem há. - Eesa agora? -1!: o que ~e eu lllgo! Na Rússia o que houve, desde 1917 fo ram matanças para o estabeleque se vende por 3$00 em: cer, até cert;1 data, e a partir «A VOZ DO DOMINCO»- LEIRIA dessa data. mais matanças, porSEMINARIO DE- LEIRIA que o potiO JJ ndo quere deixar estabelecer! SANTUÁRIO DA FATIMA- COVA DA IRIA -Declaro-te que não percebo UNIÃO CRÃFICA- R. de Santa Marta, 158 - LISBOA bem. -Eu te explico. A prova óe DA FÁTIMA que na Rússia não há comunismo é que têm lá ido comunistas DESPESA Transporte ... ... ... . .. 1.102.Bl1i78 sinceros do Ocidente VCi' aquilo e todos voltaram e puiJlicarnm Franquias, embalagem, (Cont inuação da 1.• vtiítina.J transportes, etc. ... .. . 9.329$02 livros em que declru·am ab:mdonar essa doutrina, porque o Que to e liberal exaltado, como La- Papel, comp. e imp. do lá viram é cots2 m.utto diferenn.• 171 '(a6G.446 exem cordalre, Bautain e tantos ou20.179$60 te. O último é êE-se André Gidc, piares) tro3 padres do &eu tempo ... Dencomunista francês entusiasta, tro e fora do parlamen to, diTotal .• .- 1.132.512'50 que há dias publi:!ou o seu llzia a. verdade a tOda a gente vro a. respeito do que viu ... e com uma franqueza acentuadaesptvlta-me êsses ouvldos pa;,:a Donativos desde 15$00 mente transmontana. ouvir como tle fala : Promovido a bisPo de VIseu, P.e Aua:usto Teix. Soares - Açõrcs. c.Se comecei por me enganar, todos esqueceram o nome para 30$00; cecilia. SiulOes -Cuba, 20,00; o melhor e 1eco,1hccer, o mais s6 lhe chamarem" o B ispo VINHO BRANCO o Bispo politico. o Bispo parla.- P.'-' Seba.stláo Oouçah,es - Matlelra, õ.epteb.Sa -possível, o· meu erro, 20$00; P.o A. M. Mortins América, porque sou responsável aqui, por ESPECIAL men,tar. A Joaquim António de Aguiar, 177f00; João VItorino - Açôrcs, 20'; aqueles que esse êrro arrasta. PAHA que, no concetto de D. Pedro 5.". Marie Viegas - Amética, 15$00; Rosa Não há. t.;:ste casc;, amor próprio Campina. - Nariz, 39$00; Iria Carde- que v2.lha, e, de resto, o meu ~ra grosseiro e nulo, disse um dia no parlamento: - cV. suprJ- se- Rio de J aneiro, 15i00; M'\rla. F. não é g~:ande. Há duas coisas mlu neste pais as ordens religio- Coelho - Rio de Janeiro, 100eGO; mais importunt~s aos meus olhos sas_ Pols tenha a certeza de que Maria de S. J,Jsé - S. Pedro do SUl, do que eu prjprio, mais imporPLOIDOS A a posteridade há-de proferir o 20$00; Maria Augusta Cost~ - Bra- tantes que a Rilssia: e a humaseu nome com horror. Restabele- sil. 15$00; Maria Prtmltinl Castro nidade, o seu destino, a sua culANTóNIO DE OLIVEIRA çam os conventos, que eu volta- _._ S. Pedro do Sul. 20800; Car\ota tura:.. Teixeira - Cabo Ve1·dc, 1 dólar; &Já vês que ~e êste homem, corei para lâ>. Alde ia Nova - Norte Em combate com José Este- ter Lopes - Lisbóa 15$00; Por ln- muni~ta de grande cultu:-a, tiva.m, defendeu com vigor e de- ttrmêdlo do rev. P.e António Cándldo v~sse encontrado na Rússia esmassombro as Irmãs d a Carida- - AçOres, 71$00; Maria dP. Encarna.. tabelecido o comunismo seu ção - Açõres, 20$00; t.rarhL V!elra. de, opondo razões a palavras. Tem-se dito por ai que, no Fraga. - Açõres, 26f00; Carollnl\ ChaConcilio do Vaticano, Alves Mar- ves - Brasil, 20$00; Olinda Gonçaltins se insurgiu contra a infa- ves - POrto, 20$00; Aline Pinho l!bllldade do Papa. Mas não é Vila Nova. de Gala, 60$00; André Chiverdade. O prelado de Viseu não chcro - Monforte, 2()f()O; Celestilla. E A MELHOR MANEIRA DE A CllNHECER É COMPRAR E EXAesteve no Conc111o. Se não estou Teixeira - Cabeceiru de B:u:t'J, 20$; MINAR em êrro, era ao tempo ministro. Frnncls<:o Bexiga. - Cabeço do SeiTa, Como todos os Bispos c~tóllcos 30$00; Marta I.sabel Rl.!&SO - CIA.be(O aceitou submissamente as res- de Vide, 26$00; Irmãs de S. José de J>ectlvas definições dogmáticas. Cluny - Cabinda, 120$00 Angolares; Sempre é bom contrapor estes Gonçalo ColaÇo - Damlio, 40eoo; factos aos dizeres que o apoucam Eduardo Brito - J)g,ruão, f.Oe<>O; Ida.que nas suas magníficas gravuras nos dá no pedestal da estátua de V!- lina. Rod rigues - DamAo. 40$00; Ro-

é?

&

Com um ar afável, de mãe, Pregunta ao pobre:- «Quanto é?» E êle responde:-cUm vintém!»

Ideal, não vinha de lá aflito a gritar ad fntindo que se enganou! -Marca lá dols tentos! - E como êstz, há vários. E, nota. tu: quiseram estabelecer o comunismo na Finlândia, e o exército em 3 meses espatifou-o. Qui.seram estabelecê-lo na Hun· gria, e em 4 meses o exército correu com êles. Quiseram estabelecê-lo na Baviera e em menos de 1 mês o exército lLtn.pou a casa. Tentll ram lmplantã-1<> na Itália, e em poucos di as liquidou-se o assunto. E hoje vão lá falar em comunts:rno na Finlândia ou na Hungria, Hitler e Mussolini são dois maJ.:telos do comunismo! E quanto à Rússia, estão reCu9.ndo com novas leis para um re~ime igual ao capitallsta. P já se matam por isso uns aos outros. -Mas a Espanha? -A Espanha ... está de part.o ! E outra tentativa que está sendo afogana em sangue... 1!: esp.eral' pelo resultado! -Mas e:ttfi.o não :percebo porque é qu~ o almanaque te faz lembrar o co_nuntsmo! -- E que, vês tu'? essas experiências afogàdas tOdas em sangue. só foram pcssiveis porque os home7it:, nas suas relações, se esquecaam. ele DC!!.S. E cu estava med!tando no que seria o mundo se todos os homens fôssem como todos êsses santos e santas cto calcndâi.'io, cada um na sl!a r,osição soc.ial, dC3de reis a criadas de servir. porQue na folhinha há de tudo ! -Tens ra.zão! O melhor tratado sOb.r~ a questão social é a folhinha. bem compreendida .. . -E imitada!

assombro! Um Sabem o que

os pés na. geada. ;

Mas o sol Ja\. sura:e alegre, E hoje é dia de consoada.

'

Diocese da Guarda (Peroviseu)

prática sôbre UM GABAMENTO JAGISTA dado .acto.

Vlnte e quatro de Dezembro,

Re s:::rmnas~ido .

Emquanto os anjos cantam: Glória a Deus... Isabel compreende: <Alegr:::.-te, !llha de Sião; canta alegremente, ftlha de Jerusalém: eis que vem o teu Rei que é o Santo Salvador do mWldO:t! Nisto um dos velhos pastores, fltando Isabel, comovido exclama ! - Por Jeovah! Tu és filha. de Raquel! ts a sua imagem viva ... minha. querida filha! I sabel lança-se ao pescOço do

Farta

e

Vida jacista através de Portugal

O

C

he Q a r

e s oo:· s ai:t.·~ a tO p r__ _______ ;.,

de M. S. CaulaJ.Ja. & C.• Suc.ru Larao dos Aviadores Telefone o. ll RtOUA O meUlol· pão, o melhor doce. >:at& acreditada cn.oa r abri'" cow e!!.m!ro, aceio e higiene tôda. 1t qua. lldad(t de pl\.0 de trtao r mo. P.\.stcla ria. doce fino para châ .

A nossa divisa. e 11ervil· J.x:w l,la.ra

I ::q:Vil' ttHl)i1rto

As Sardiakas Sagrélia Silo escolhidas e preparados auma fábrica Ira

1e ptD9a -

a Sagrália,sem querer, irresistivehoeale dIz e • o a , Dá·me mais, dá-me moh, dá-Pie ma~, di-me mais. dá·


r---------------------------------------------------------------------------------------------------------~------------------------·-

VOZ DA FATIMA

A filha nha vam já as tigdas grossein~s para Com os phitos arroxe:1dos metidos a. sõpa, a. saca esvaziava-se. Umas ~a caruma l} alcatifªr o pátio entala~ maçãzitas amarclcnta.s, nozes, passas, do entre casebres e muros derruídos, tr('moços c ~ bela. merendeira marcaçle r~ to Jevant4!do. p:lr'J. a m~c que,

da com cinco dedad<!,S qne, encadea-

mas alva de neve, com o lenço escarlate atado 11.} ~beça. à padeira, fazia lembrar na. verdade I<C:lpuchinho Ver~elbo11, a menina. do conto que, a Cammho da casa da. avó, encontra o lôbo, c~nvcrsa. com êlc e, depois, como castigo da SUl ímprudêocia, é pôr êle devorada . Bastariam duas córes para pintar

amassado, tendido, e afagado cOm a ternura. própria do coração generoso P?r aquilo ou aquêlcs que lhe proporCIOnam o prazer iuc~mp'!ráYel de dar.

dç pé, da. soleira. da porta, lhe es- da pelo amor, voltav<l. ao lugar don· tendia uma pequena sªca. remendada de partira, às mãos que ~ tinham

Dez. de 1936

U. de F:.

t.q u~e

cOvado de gente; o castlnho, 4esde o tom escuro da. saia de cstau;tenba, posta aos ombros Como· gra· ctosa capa empregada, ao tom more-

no da pele, e o vermelho do lenço c da Jarg-.j. barra da mesma saia. - ... Dit:d à av6 q11e ã merendeira I para comtr àmanlui, a festeja, o tf,to Bom . .lleti-lh~ dc1ttro uma ass'adurt' da nossa matauça, e marquei-a com ci,tco dedadas em IOilVOr das einco Chagas de Nosso Se11hor jesus CristO. E ttCapuchinho Vermelh0•1, ágil e pressuroso, obediente e feliz, mete-se ao caminho entulhado de lages, onde n:-m sequer uma silva orna os muros d,c pE"d:-a. r:ólt~ que cortam a lomba em faixas alv!!-cCntas, extensas, intermináveis ...

A irmã Revestida da. roupa domingueira que sOmente um asseio impL'Cável tornava tlifcrentc duma modesta roupa de tr:~.OO.Iho, a. tia Gertrudes aca. baru. Ue almoçar e dava. gra~as consoante o bom costume da casa de seus pais c da de scus .. avós. Do outro Ja..Io ..Ia. mesa um rapazote que entrara a peUir a. b(m~o à madrinha ia. tasquinlwndo pevides. Entre amb:::s, a realçar dos restos do frugal almôç.c:>--, couve:~, batatas, duas ~ardi­ nhas salgadas - illtaCQ e reacendeute, a merendeira. rechrodq. com a assadura .. . E ci-la de novo metida num saquito, pronta aimla. a jorcadear. -.. Fa::es-me um favor, João Mar ia .. . cO;no pas:.as à port(! d11 mmha ir?l!i vitit:a, entrega.lhc e-sta merendciru . De11s sabe como ela pi.Jr lá l l ivc:~ coitada ... A mãe

- Vamos, cachopas ... Tem de ser bem aproveitada. Este cwo C: trlQ f>olt· r:oclulllza ... - Ainda era m~nos se 7tào lzOIC~csse 11tmht111!a -- sentcncion do [ado tuna vClhúta. - Nu"ca falta de que dar louvores a Deus ... a que!" lhos quiser dar. E levanta \'a as bordas do paual, fazendo correr para. o centro a azeitona que ia formando um montículo negro e luzidio, entremeado de ra•minhoo verde-cinza. Começara. o trabalho já sol fora um sol que vinha furando preguiçoso o nevoeiro. Nos lugares mais sombrios ~ ge:ada irmnnava ainda tudo num tom sujo c trisk Em cima das oliveiras os hom~ns ripavam ao sabot;. dos dcd"os cngadanhados; em baixo as mulil.eres, embuçadas e trQpegas, dobn.vam-J::e s6brc a colheita escassa e, por isso mesm.o~ mais prec.iosa. A velhota bntava e ace1tava um trage da. C"lba1Ja. q:u&.· mJ•.)s. compaY" ~ivas lhe aprcscntav~m. Hec~a. contudaJ do que tlJ.t> üzc!ldt"CMi ao e§tômago a. bem d,iz.er v~zio, i~ mexer no f~rnel a tirar uma côdea. Lá esb.va também a apditosa. merendeira, mas. também ~a a não en~e~ria... l\!irou-a, che1rou~a e deCJ.dm: Vo" 1!1andá-la ao m~u Zé por ! tm ddstes moços da; alde1a. A tnttlher anda ado~nlctd(l, J.d.ae saber-lhtJ

bem. Cadeia de amor

-

U vem

pai!:.. A porta abria-se e, num andar um fxluco baloiçado, pesado pela fadiga e pelas botas guarnecidas de brochas, ~om o vélho capote entreaberto s6. bre o tra.jo pintalgado deuuudando o oficio, 0 op~rà'ri_o encaminhava-se para a lareira. Um lume vivo estral eja.va. fàguciro e ia. lambendo o bõjo denegrido das panelas de barro onde fervilhava a. ceia. ·· Meia dt1zia de vultos inclinados pa;ra o clarão da foguei~ endireitavam~se, c o mais pequeno. toucado de ;-renm:lho cOmo a meuina que !alava. com o lObo, vinh:l dum pulo atirar· ~se aos braços do p:d . - QtJe tra: l!e ltrlje aqui para a s-ua LlíciaP- inquiria- .Vamos ltt a saber! ... Ande~ digca} E apalpava com as mãozinhas inquietas a saca que sala ôe baixo do capote . - Não é tndo para ti, f1Ji1tlla &ulC· ~u. respondza ,... pai sorrindo e amei· ·gando-a . Jiá afá 1m1a cais(! cu.1 espe&ial pcara a mãe. Aparece~e-tue 14 a nossa E11carnação, e ntais o Zé _ voltava-se para a mulher cujo rosto cansado e precocemente enve)hecido se nnimava ao ouvir o nome da prim<'génita.;,- e ma11dam i.stc pa• ra vocé:i. SObre a banca tOsca, onde se aliQ

e.

Penso na tremenda desgraça de Pôrt:;) de ::\Jós, uo dia. da. festa. da Jmaculªda Conceição, cm que perderam a vida. perto de meio cento de pesoo:1s, e quási tudo crianças. Medit-emos. E em primeiro lugar, r~zemos não só pelas vítimas, mas pelos parentes que a sua morte trágic:1- mergulhou no luto. l!ssc é o ncs.ro primeiro dever, de solidar.edadc humana, de cariUade cristã. Não há. palavras humanas que valh1m para: consolar tamanhas Uores; mas temos as pala· vras divinas dól fé, que ós doloridos nii.o ouvem, mas que sobem dos nossos corações Deus e do seu coração baixam em bálsamo aos conçõcs dos torturados. Depois, mcdilemós. Logo dtpois da. catástrofe, por uma emiswra. de rádio foram ditas palavras, que se não devem perder no ar. Que a. l'oz da Fátima as leve, tanto qnanto me é possível reproduzi-hs, a todqs o::; rec~ntos dól terra. pcrtugu~a. Dizia a. voz que vinha pelo ar, que atti os pagãos, pcrn.nte o mistério da vida e da. morte, elevavam o espírito para. o ªlto, parf!: os :reus deuses. Se a csb. elevação chegou a mente pasã, desprovida da luz da graça. c~mo não nos devemos elevar nós, para. ver também no desaparecimento prematuro especial carinho do céu? .r\ão o disse a. voz pelo ar, mas quero rccordá~lo eu . Numa igreja de Nossa Senhom, na. cidade alemã do Lubcck, há. uma. inscrição cm verso numa sepultura, cm que a morte falQ. assim a uma. criança morta no alvorecer da. vida:

ª'

tempo,

Inocente crian<,.a, Aguardando o Juizo em calma. paz descansai Feliz quem tomo a tempo em minhas mãos mirradas! Repowa antes de andar por incertas e.stradul

A que podiam estar destinadas essas crianças que a morte ceifou? Que ij1e podiam reservªr longos anos de vida, num mundo cada. vez mais ·éf;:~io 'de' pav"orbsM incêrtezas, qt1.1U··~ do cada um de nós nã.o pode vensar sem e&tr-erõ.ecer 'no· dia. de àmanhl? Também nãO deve perturbar-nos a vil>ào das coisas a circunst.lncia de terem morrido num dia. de festa religiosa . .Mais trágica. seri~ a. catástrofe se as tivesse colhido numa festa profana, Deus- sabe cm que estad~ de constiência! Quantas delas, · naqudc dia, que visto só com os olhos da. terra. nos uwstra. só o aspecto nefasto, não se teriam aproximado de amanhã, dos altares, com a consciência purificada. para a recepção do Pão divino, das impur~zas que dcpuse~m se po~ derem crêr menos indignas, não pensando que iriam tão cedo para Deus, de que · Deus vi~sse às suas ;1lmas? Interroguemos nós a nossa. consciência.. Se nos fôsse dado escolher entre a morte em qu'!lquer dia inesperado, sem ~ssa. preparação, ou a morte num dia de festa Com a alma. em paz cm Deus, quo alternativa escolheríamos? Depois, cada uma vir~ talvez a morrer obscura, só com as lágrimas e as preces dos parentes. Aquelas tiveram e terão as preces de tOdas as · almas cristãs portugucSas' que se comoveram com a. hor~ renda catástrofe em que sucumbiram . Saibamos, por fim, tirar da. tremenda desgm~ uma lição que ela comporta. Foi na inauguração duma Juventude Católic1 - dessa. primavera. humana que se está preparando par~ tornar impossíveis em Portugal outras desgraçM como as d~ Espanha, em q,ue não só dezenas de ví~ timas, mas centenas <le milhares sucumbem -inocentes! Diã.nte daquelas crianças pensemos cm quantas outras correm perigo, se depois de. tantos

wra..

Movimento reliéioso no Santuário da Fítima no ano de

Exercícios espiritqais Realiuram-se no decorrer do ano onze turnos de E::s:~ciCios Espirituais 1e11do: um pa.q. Q Ex.mo e Rev.- Episcopado Português; mn para. o Rev. d.o Clerq de Leiria; tem para. o Rev. do Clero das dioceses .de evora. e Beja; dois para o Rev. do Clero de Portalegre; ftiU para os servos e ~Ntro para. as servas de N.• S. • da. Fá.tima; UJI! para. os rapâzes e outro para. as raparigas da Acção Católica da Diocese de Leiria; um para. a. JEC de Lisboa; 11m pa.ra os dirigentes da Acção ..atólica. da. Diocese de Portalegre. Tomaram parte nêles 905 pessoas.

Comunhões em 13 de cada mês Números àproximados Janeiró -

r.-zoo;

F~ver~ro 1.300; Março - 1.8oo; Abril - 2.000; Maio - :zo.ooo; Juaho - 14.000; 1 Julho - 7.000; !\gósto- 15.000; Setembro - 6.ooc; Outubro - IJ.ooo; Novembro - :Soo; Dezembro - J .ooo.

Missas no dia 13 Janeiro - 5; Fevereiro - ll_á

ala=-&:.

'

~936

Ab-ril - 6; Maio- 154; Junho - 32; Julho- <6: Agôsto - 65; Setembro -- 28; Outubro - 56; NovembrQ - u; Dezembro - 4·

Comunhões nos restantes dias de cada mês Janeiro •.• ··~ ...... :·· :•· Fevereiro .... ,. . ._ !:• ••• • ..

2.500

~lJ.rço ~ -~ ".! •• , ••i. !"".. :·· , • •

2.~00

1."200

Abril ~ !.!!. .!'··. ,.s. .!'.·-. P". .. ~ MaiO ··~ :~ ~!!. !!.!!. ,.-' .!.1.' c ·. !."~ Junbq m !.!! ln ••O: !!."...t !.!.<!: w Julho ••.i ~· ... \ ••.i :au !''" , • •

2.8oo 9·000 3-200

AgOdo ~·•:

3.200 2.000

!". Setembro !.'! ~ "'! .••! ~-~ :-·'!. Outubro •.•. ~·......_., ~·~ !'"· ~ NovWro !!!. .- ·~ :.'l t.:..'!. c!

Dszembro

:.!.•. !.!.".. :.·~ ".!!.

!..!!.

Adoro-vos, Senhor, na. cruz aantl!letl.d.a Por vosso 8allgue puro, humUbaçOes e d~ De tão sttble\o preço e tlo alto v&l.or Que Pl\ra. sempre a Cl1.\Z tlcou abencoad&.~

I

NOS AÇORES

Adoro.vos, ,Senhor, na Hóetta. Conaaarada,, Na. qual permaneceis, no ma.t.s ardente ~r. Esperando que at vi o m1aero peq.ctor Na coml.Ulhao, h•urtr a pu ambt.c1ontl4a. Qulzera os vossos :Pés beiJar humild.emente - (Senhor! o nosso Ol'YUlho à manstd.&o red.uzl Como, em BeléiQ. Ol.ltror&, oe M11Q11 d.o Ortt-nto

Guiados P1o fulaor do e.Gtaord.1nir1a lua. Nesta. betndlta notte ltt!&nte e .eorrtdente Adoro-vos, Senhort parque 'fOI! IICU....a Jtw~J

3·000 Z-500

w

2.6oo

!:.!. .!.!.!

-::-.200

EM LOURENÇO MARQUES

NO BRASIL

Na Jgreja paroqulal de Lourenço Marques reallzou·se em outubro passado uma llnda e piedosa !esta em honra de Nossa Senhora da FátJma. Do semanárJo o Evangelho, que se publlca ein Lourenço Marques, parte em português parte em landlm, resplgamoa o segulnte: · A devoção a Nossa. Senhora da FátJma tem-se propagado extraordlnàrJa.mente nesta. Pa:rOqula, De dJa para dia, o núnll!'to dos seus devotos vê-se aumentar. A cVo• da Fátima> é assinada e Ilda por multas centenas de fl~Js, nesta cJdli.de. As crianças da Cruzada comungaram na mlssa das 8 !:>oras, tendo cantado, durante ela, vários ca.nttcos religiosos~ acom ... panhados a Orgão e sendo no !lm dada a Bênção do Santlsslmo Sacramento. As 10 horas, teve lugar a missa cantada, tendo sJdo celebrante o pároco, que teve como acó-

NO CONTINENTE

Graças diversas

. .. .

NA ALEMANHA

.. .

Missas Ilouv(; cdcbra).i.)- & í.ii..L da Santa Missa durante todo o ano pdo Hev.do Reitor. Além desG.s muitas· outras forüril celebradas principalmente no mês de setcpJbro no qual houve muitos dias em que chegaram a. celebrar-se wtre e 20. Nos domingos e festas d~ preceito houve sempre Missa às 8 e I I horas . Duraute o ano foram observados ""llO Pósto Médico do Santuário ).o74 doentinhos. rz ~ dos quais vinham munidos de atestados passados por seus· médicos assistentes. Assim: Em janeiro - 17; em fevereiro 23; cm Março......: 14; cm abril - 13; em Maio- 331; em junho- 126; em julho - 101; em agOsto - n6; cm setembro, no dia. 13 - 76 e no dia. 17 {peregrinação de Portalegre) 34; em outubro - 164; em novem bro - 29 e em dezembro - 20. Muitos dêles foram recolhidos no Albergue dos Doentes e alguns trnbdos no Banco do mesmo, sendo n todos dispensado o carinho e cuidados dos servos e servas de N. S. da Fátima superiormente dirigidos pelo Ex.•o Sr. dr. P~reira Cens, médico do Santu!rio, auxiliado por outros colegas, e pela. Ex.m• Senhora. D. Maria. c:b. Piedade de Lima Lemos, na. qualidade de muito digna. chefe das referidas servas de No!>Sa Stnhora. da. Fú.timJ. Santuário da Fálimª, 17 rlc deiembro do I9JÓ. P .• .Vanuel de Soaua

Baptismos

Soma .... :-·•. 36.400 Josó Fialho da. Sil\"a ~e\'es, !iNúmero aproximado de: comuuhl-es lho de .\utcro da. C opcei'i.~Q ~lória ~~ t~Q Q ano IU·SQQ.

Neves c de Olga Cordeiro da. Silva Fialho, da !regue.ia. <l;J. Sé de Elvas, da. Arquidiocese de h.vora. Valdemar Fialho da. Co,sta Neves, filho dos mesmos. Homualdo Augusto M.agall1ães Rosa. o Melo, filrbo de Alvaro José Silva. e Melo e Dona Silviua Prazeres Pereira d~ Magalhães e Melo, da. freguesia. de São Joãp Baptista. dº To. mar, Patriarcado de Lisbo.:l. Fernando António Vahía. Trigueiros Cru.z. filho de Fernando IieJ]riques Pereira. da. Cruz c de D. Maria Emília. \'abía. Trigueiros Osório de Arag-d.a Martel,. da. freguesia de Aldeb. Joanes, da. Diocese da Guarda. Maria Cecília Cordeio;o, filha. de Carmen Rosa. Cordeiro, da· freguesia. de Alhandra, do Patriarcado Qe Lisboa. Judith da. Assunção Fitas, filha de Francisco José Fitas e de Laura. de Almeida. Dio::s Fitas, da. freguesia dos Anjos, da cidade e Patriarcado de Lisboa. Elisa FHns, filha dos mesmos pais. .Maria Joio CJrneiro Mendes de Andrade, filha de João Megdes de Andrade e de MJria Ilda da. Rocha Car~ neiro da fregue~ia de Águeda, da Diocese de Coimbra. Maria J orge de Sande Mexia. :\.ires de Campos, !.ilha de Doutor- Pedro Airt:s de Campo!-õ e de D. Maria. Luísa. Tavares, da. freguesia do S\lgrado Coração de Jesus, de Lisboa. Maria João, ftlha de ]Clrge Tavares LOpt"~> (~ de M:uia. }05j C~rdeiro (l,u,t lril,\JJ.~SO:> 4-1~,;> , da {regu.tsb. ~ ~l\'<l..dpr de TOJ:.r~ Nov'l$, do Pa~ trian;,ado de Ljs~

~ culto ~e Nossa ~en~ora ~a Fátima

ÁFRICA PORTUGUESA

EM FRANÇA

Movimeto de doentes

Port~legre Realizou-se esta. Peregrinação em 17 de setembro sendo presidida. pelo seu venerando Prelarlo. Como se realizou fora do dia 13, dela se faz aqui menção, send() de notar que houve nesse dia 162 mis· sas e cêrca de u.ooo comunhões. .Dêste modo as comunhões do dia 13 com as desta pereglinação ~tingem o número aproxi.m.ldo de 97.IOO e o número de Mi6sas é de 568.

~·! :··~

-O, Maria s. Fada- L l•boa, di" -Francisco Augusto Godinho- Co· em carta. o seguinte: ... «raso-lhe a roados - Coíua, agradece a Na&a (VInda da Ilha da Madeira , fol re- fineza de tazu publicar no Jornal Senhora da Fá.tlma uma graça parceb!da. na. Fé.tlma a. carta. que vati«Voz da FP.t.lmu a seautnte gra.ça.:- ticular concedida. a sua mulher. &er transcrita): por dl.scór~las e mal entendidos, meu cu ma doontt curada pela intercesllo marido aa1u de ca.sa de meus Pais. dt Nona Senhora da Fátima: com os quais viviamos, dizendo que Permitam-me, Senhores Redactons nunca mats lá voltaria e Que !O.s.se e :::ts31nanteg da Voz da Fátimu Ql~c eu ter com éle 83 Qulse.sse que con-O. Virgínia da Conctiç.io Betten· lhes narre singelamente uma a-rande tin\lás.semos a viver juntos. sraç3. que a Santis.slma Virgem da Imediatamente e c,:,m tôda a fé ceurt - Bisooitos - Aq6res, d~Ja agradecer aqut pU.bltcamente a cura Fátima concedeu, nesta frezuesia orei 1\ N•. Senhom da F&thpa, rogan~ que Uo devota. é da Mãe de ~De\ 15 ' do-lhe QUe t•·ouz:eue novamente o de 6Ua. sobrinha Marta AngéUca. Diu, a uma sua devota que a Ela recor~ meu marido pa:-a junto de miro, e a que, durante mats-de um ano estereu confiadamente em horas de Virgem Clemente velo em meu au- ve fiem acçAo alguma. na perna es-arande angUstia. !: que ne.sta vua xillo, pota ne.sa!l mesma. noite o meu querda atacad!l de tuberculose Ó6.!1ea. Declarada Incurável pelos médicos, de Machico, aitlo da M.l.sértcó:dla, foi marido voltou.» obteve a. cura por lnterce&São de Nosacometida de doença repentina. pe• • • sa Senhora dn Fátima a Q.uem se en~ la volta. do melo dia, minha querida Irmã Júlia. Chamado 0 médico . Escreve-me o Rov. Dr. Conoe1çlo e t!·caou confiadamente. Municipal, Dr. João Pe::tro Teixeira S•l~a, abade de t4evoglldo - P6rto. de Aguiar, fol diagnosticada a sua «01ohnda Gaspar tinha a mãe muidoença de congeatáo pulmonar con- l to mal com docn<:a arave . Pr:::uneteu I~'DIA side~ando-so mutt::> grave 0 ~atado mandal' celebrar uma. Ml&:o. se ela D. Julieta da Gama Panaim da enfêrma. Iniciou 0 t 1·atament:~ melhorasse e publicar esta. graça na - -G6a lndia Porlusueu., diz: praticando uma larga sangria e apll- «Voz d~ Fé.t1mu o que vem cumprir •Venho -cheta de a-rattdão pedir !a~ cando umas 1n !ecções para tonificar em vtr~ude de ter alcançado a gra- ,-or de publicar no seu Jornal o«Voz o coração, pentianecendo até rlc ma- ça desejada. da Fátima. uma graça multo ~-ran­ drugada à. cabeceira da doente. o de que alcancei na doença. de minha eatado desta, porém, continuava ln· -O . Maria Mâxima Vnz Preto de mie que, sem se esperar, fJcou -comquletante, e o médico aesl.stente vepletamente curada, graças A materdlu uma Junta Mêdtca, alegando Barros Ataide - Lisboa 1 diz:- «teu- nal protecção de Nossa Senhora da que. sendo }.Jarcnte da enfC:-ma, náo do feito a Nossa. Senhora da Fã.tt- Fá.thna a quem recon·i confladamen· devia só, tomar a responsabutdade ma, ao beber toÇI.os os dlas a água do te.• dêste caso grave. Chamimos então seu Santull.rlo, a pron:er.ia de publium dl.stlnto cliulco d:l. cidade do car no Jornal «Voz da. Fátima» a cuFunchaJ, dr, Nuno de Vasconcelos ra duma. bronco~pncumonia in/ecctoPOrto. o qual, tendo examinado a sa que tanto me fêz sofrer, se a Sandoente c ouvido o médico a.ssl.sten- ti.s4lma Vlr5e1u me alcançasse a eu~ - D. Luoilia Ferreira da Silveira te, se m08trou desanimado c, depo!s rn, e achando-me agora completa- Ramos - Loanda, dlz:-«"t"enbo agrade aconselhar o prescrever tratamen- mente restabelecida. peço a fineza de decer pUblicamente, com o maior re· tos vários. retirou-se para. sua c.a.sa. na .seu Jo:-nai publicar mala ê.ste fa- conhecimento, a Nossa. Senhora., a. cuQuando chegou ao Funchal, alauém vor.)) ra de uma fllhinha. de l>OUCO.S cUas, que se interessava. pela pobre doen.• • • que .se eurau em uma semana, dete, lhe preguntou pelo estado da enpois de lhe dar á.gua da F'itlma. de - Franoisco C:1vaco - Hospital do f~rma, ao que ~le respondeu :-cproVlm1iro- Alentejo1 3gradece a. N.a S.• uma. doença que api'CI5entava sinto. V!lvehnente a estas horas 'iá é cadá- da Fé.tima a cuta. obtida en1. favor mas graves e que seria talvez mor~ ver!» sua. mulher que, com c.s lncômo- tal ~m o auxlUo de tão querida Mãe. Havendo poucas esperanças de cu- de do.s da gravidez, sofreu a pontoo de O medico assistente, d~se que esta~ ra. aconselhei a minha boa trmá Júmédicos dizerem que terkl. de vir va •espantado» e que achava cex· lia a. receber os Santos Sacramentos os Sem que tive::se de traordtnárltu a rapidez de tal cura. da Igreja e fiz à Santíssima VIrgem a ser aoperada. Por istQ e por tudo o mais. Infiniope~ação recuperou a saúde a promessa de publicar a noticia dll sofrer por lnterce!aão de N.• S.• da Fáti- tas graças .sejam dadas a Nossa Secura caso a Mãe do Céu lha alcan- ma a quem se\1 marido deseja agTa· nhora da Fá.tlma que tão mt.ser1oorçasse de seu Bemdlto Filho. pUblicamente tão grande fa- dl06a é para com seus filhos atrlbuNossa Senhora da Fátima, a quem decer ladoa.• eu e minha Irmã invocámos com a vor. mator fé c confiança dignou-se ou~ • • • vir as nossas .súpllea.s; minha Ir- António Pedro - Martinohtl mã. entrou pouco depois em conva- Abrantu a N.• Senhora da lescença e boJe aentHe bem e com- Fátima o1 agradece tê-lo curado de um per- ..los6 q_onadi? - Sales Oliveirapletamente curada. Glóna. seJa. da~ tinaz sofrimento que s. Pauto - BraSil, deseJa agradecer a da ao Sagr9.do Coração de Jesus e & to tempo o amargurou.durante mu!- N.• S.· da Fátima uma insigne gra-Máe Imaculada. da. FátLma, cuJo coça que obteve por sua maternal ln~ ração amantissim.o enxuKoU as nostervenção. • • • sas lágrimas, concedendo a graça da Chegou a estar tlio gravemente .saúde a uma espõsa, mã-e c Irmã - o. Maria .Júlia Vaz e Menezes que todos o julga.vam perdi· exemplar! Reis Magos, agradece a Nossa Senha· doente do. Tentou em vlo diversos trata· Escrevo. liSto para cumprir a mi- ra da Fátima o tê-la atendido na .sú- mentos e por fim, diz ter nha promessa., e para que sirva de plica que lhe iêz ]>Or melo de uma obtido a médicos, sua curru wr intermédio de estimulo a todos quantos, na hora novena cm favor de 6eu filho. N.• s.· da F-á.tlJna. a quem confiada· da aflição, reco:-rerem com fé e amor mente se entresou e a quem fê'.-. dia No.ssa Senhora da Fãtlma, Auxilio • • • versas promessas, entre elas a. da. pudos Cristãos e Consoladora dos afll-O. Maria ds .Jesus coelho Gomes blicação da sua cura na cVoz; d81 n ... to6!• - B1·asa, em nome de ttm!;ls religio- tlma•. Largo dos Milagres -Machico sas I>Oi'tuguesa.s que vivem em Fran~ 1 Madeira ça, pediu aqui fOsee manifestado o re(a) M.· Aqostinha de Aguiar TciJ:círa conhecimento das mesmas religlosa..s por dlve:sas graças que lhes fol'am concedidas por Intermédio de N.• s.• O capelão da Visitação de Ornans da Fátima a quem recorreram c a (Fi'unçaJ, achava-se multo doente, nuem fizeram sua:; promeua.s que es-- 1mpouibllitado de continuar as aua.s tão cumprindo como prometeram. funções. li. Superiora do convento, QU& ti• • • nha ouvido falar nos mtlaares ope-.J osé Pereira Melro - Via na do - D. Mariana- dos Reis Matias ractos na. Fátlllla, lembrou-se de re~ Castelo, dtz ter recebido de N.· s.· da Fátima. diversas graças. Uma de- Amoreira - Fâtima1 dlz ter sofrido correr a Nossa Senhora. aob esta lnlus foi a restituição da vtata. que do estômago durante multas meses. vocaçiO. E.screveu a. um Padre da quâst havia perdido e pa-ra. cuja cu- Não alcançando melhoras .sensivel..s, Congregação do Espirlto Santo. seu ra os remédios dos espectall.stas de !êz duas nove::1as a N.• s.• da Fátl~ conhecido, pedindo-lhe que fizesse o nada haviam servido . Uma. outra foi ma depol.& das quais se sentiu bem, voto de Ir em peregrinação ao Sanuma graça particular que lhe fOra continuando dai em diante sem os t\ÚI.rio da Fátima, se Nossa Senhora melhorasse o capeUio, dando-lhe a concedida mediante a Intercessão de costumados sofrimentos. sa:úde suficiente para continuar nas N.• Sr.• da Fá.tlma. S. António. S. ruuçOes que com tanto zêlo desem• • • TeresinhRJ c. da Beata Gema Galgani. Agradecido por tal.s favores pe-o. Maria da Conotiçlo - LisJ)oa, penhava'. O voto foi feito e Nossa Senhora de aqui seja :publicado o seu reco- dlz: - «tendo eu recorrido a N. • s. • nhecimento. da Fã.t1ma num momento aflitivo da ouviu-o. Com efeito, algum tempo depois, a Superiora CDcreveu ao dito mtnha vida, e tendo 61do atendida • • • na minha petição obtendo de :Marta sacerdote do Espirito Santo. comuni-o. Elisa F r~itas - Valpaços - uma graça particular, vcn.llo. como cando-lhe que devia eumprh· o vos. Tiago da Ribeira, diz ter fractu- prometi, tornar público o meu reco- to, porquanto o capelão melhorara rado um pé e com tanta gravidade nhecimento a tão carinhosa Mã-e que muito e ))Odla continuar a celebrat'que os próprios médicoo reputavam se dignou atender-me no meu con- -lhes a Santa .Missa e prestar os diversos serviços da. ca.pelau1a.. lmpos.sivel a sua cura. Durante al- fiante pedido. Em cumprimento do voto. esteve gum tempo observou as prescrições na Fé.tima no dla. 13 de Dezembro médicas, porém, sem resultados sa• • • o sr. P.• Henrique Alves, da. Congre· tl.sfatõrto.s. Pol' t'lm, por conselhos de -o. Margarida M.• Cornia Baci· vessoas amigas. resolveu servlr-ee da. to - Ermezinde, diz: c&ofrençlo du- aação do Espirlto Santo. água. · .N.&aut~l7o .da F6.t1ma apli- mil. grave doenca dUrante ma!4 de Já em J ulbo de 1~~. éate sacer~ cando-a sôbre o pé que havia frac- três anoe, e Já. .$em ~perança. de ol>t'jr~dp....D.e!j!e 1900 C~ÇQU, -• oen- tet a. qura pela medicina, recorrt a dote viera à Fitlma. em peregrtnaç!.o para agradecer uma. craça 1)4!&ttrg'tãfttres n\e1liôh.s .·qu:e r51'"!5.'\'T[~'u­ N.• s.• da Ffltlma, e hoje encontromentando de dia }>ara. dio.. Ho.\e. diz -me completamente curada. Cheia. de eoal. Fol o caso que, ao principiar o encontrar-se curada e capaz de cum~ reconhecimento e gra.tldão à. VIrgem prlr suas obrigações doméatlcas co- Sant\t$Sima, venbo publicar na. cVo~ da curso teolõglco, esteve muito doen~ mo fazia. antes de haver fractura· Fé.tima», como prometi, esta. groça. que te, na perspectln de interromper por alguns anos os estudos. Por mando o pé. Nossa. Senhora da Fátima me alcan- dado dos seua Superlorea:, recorreu a çou.» • • • Nossa Senhora da Fátima. e fez o • • • voto de celebrar uma Missa no lo. -o. Maria Ptrc: ira Lapa - Lisboa, -O. Maria Augusta Ribeiro- Oll i- cal das apariçOc.s 6e Nossa Senhora. t-endo pot' tun atropelamento !lendo gravemente ferida, recorreu a Nos-- ros1 agradece a. N.• s.• 'da Fátima. dl- lhe alcançasse a saúde precisa pàra sa Senhora. da Fátima e obteve a verEas graças particulares concedida.s continuar os estudos. Duas ou tr~a semanas apóa o voaua cura complçta num espaço de a .seu Ulho António. to, o médico declarava que 6le ))Otempo relatlvamente curto. • • • dia voltar para o Semlnárlo e con• • • - D. Maria José Esta rreja 1 ten- tinuar os eat.udoa. E assim !ol. Continuou e terminou o curso teológico do obtido de N .• S. • da Fátima a cu-o. Albert ina Maria Vaz - Lisdificuldade de maior. boa1 vem agradecer uma. graça l)ar- ta. de uma. pessoa. doente de .sua fa- sem Aproveita agora a ocaslã.o para dar ticular que Nossa Senhora da Fát~~ mília, vem agradecer tal favor. público testemunho da sua devoçlo ma lhe alcanço\.t por intermédio da e gratidão a. Nossa. Senhora do Rasá.~ reza. do têrço. rio da Fátima.. - D. M.• .tosê da Graça e sua irml • • • -Várzea, agradecem a cura de uma. .sua criada que, obteve a. cura dum tumor do qual não podia. ser opeanos de cnmmosa. indifcr~nça ainda. rada. só pela intercessão de N .• s.· Fátima. a quem recorreram com Garças seJam dadas a. Nossa Seuão compreendermos todos que é tem- da confiança. nhora. da Fã.tlm.a! Em Dezembro de po de cuidar seriª ru~ute da juveutu· • • • 193S parti o pé eaquerdo. Segundo a de, pam salvar Portugal do~ horroopinião dos médicos ficaria cõxo pa. - D. Herm inia Barata Valério res bem mJiorcs que enlutam nestes Aloob:tça, agradece reconhecld!l.mente ra sempre. Foi então que me lemdias tantos larc::. espanhóis! a. NO&!l Senhora da Fátima uma gra- brei de recorrer a. Nossa. Senhora da Consegui obter um fragmenEsbs considerações nJ.o apagam, ça que alcançou por sua maternal in· Fát.tma. to do vestido da pequena Jacinta Qe--çerto, mas mitigam um pouco a terc.es::;ã~. que coloquei em cima do pé. Con• • • tra tôda a eapectattva. o pé ficou dôr que nos oprim~ c com que acom- o. Maria da P1edade Madeira completamente curado e sem deíei~ panhamos os pab, as mães c os pa· to algum. Graças e louvores seJam Vasconc:etos-Nogueira do Cravo 1 dlz: rentes enlut.:l.dos naquela desventura. «tendo minha !Ublnhn, multo peque- pata dados a N088a Setl.hora da Fátl· Um poeta. frar.cês disse que Deus nina ainda, oom uma tnflamaçlo nos ma e S. peq\1ena Jacinta pela. aua deve amar bem as crianças que leva olhos, recorri com tOda. a confiança valiosa. intercess!lo junto de Dew. a N.• s.• da Fátima, pedindo-lhe ma para Si na idade em que sem preci- curasse, • • • banhand::> ao mesmo tempo sar _de as tra.nsiormar faz debs anjos os olhos d3 minha. tllhtnha com a Eu e minha~ fa.miliaJ cecorremos água do Santuâ.rio. sempre em nossas neceseldadea c do céu! Nossa Senhora atendeu os meus aruçOe.S a Nossa. Senhora da Fitima. Lembrados destas que morreram nu· rogos. Prometi também publicar ests. Tem-nos ouvido sempre 60bretudo ma festa de Juventude Católica, tra- graça e por l.sso, peço a. faça publi- num grave e complicado processo Jutemos de preparar uma geraç-ão de car pa~a honra e g!órla de N.· s.• dicial. Em .sinal de reconhecimento entronizámos em nossa casa a aua adultos que vivam prontos parg. mor- da Fátima•. r veneranda Imagem e prometemos fa• • • rer tornando menos jndispensável, zer-lhe todos os· meses uma novena quando a toua hora. soar, essa. trans-Francisco da Crava Rodt·igues- durante a n068a vida. inteira. Que Bragança, agradece a curQJ de sua todos recorram a El& cheios d.& cou~ formação! · mulher que .sofrl.a de ataques cere~ fiança e amor ))OTQ.U& serão certabral.S. mente ouvidos. . lJ. A. Lauça (Do Bote von Fátima)

15

Peregrinação da Diocese de

!'!(

NA MADEIRA

...

Odesaslre de Pôrlo de Mós

antes de

nAIAú

Graças de Nossa Senhora da Fátima

PORTUGUESA

Coisas que eu penso

Ceifada.

3

a. sr. D. t.Iari:t Eugénia. Figueiredo C<!.nnona, diocese de Leiria. O sr. H<:nrique Perei.rij. da Mota, do Patriarcado, com a sr.• D. Maria José de Figueiredo Carmona, diocese de Leiria. O sr. l\1;1nuel da Silv!' Caiano Júnior, diocese de Coimbra, com a sr.• D . Celeste .MJ!ri<l Gil N~stório, diocese de Coimbra.. O sr. dr. António da Cunha Gil, médico, diocese de úiria, com a. sr.• D. Hélia. H~lena Diªs, da mesma diocese. O sr. José Francisco Cova. Júnior, diocese de Leiria, com a. sr.• D. Maria da. Conceição.Neto, da mesmª' diocese. O sr. Augusto Teotónio Furtado de Oliveira, do Patriarcado, cqm a sr.• D. Marta Augusta Duque Vieira, do Patriarcado. O sr. Jr. Adclino Lopes, médico, da diocese d:L Guarda, com a. sr.• D. Maria da Fonseca Tavares, S .. Vicente, da. mesma diocese . O sr. Abílio Jorge dç Figueiredo, da Diocese d~ Lamego, com o sr.• D. Didia de Rezende Figueiredo, da mesma. diocese. O sr. ~Ianuel de Almeida. Vidal, da Diocese de Coimbra com a sr.• D. Maria Helena. Coimbra. de Andrade, da Dioce!e do P6rto. O sr. António da Costa Borges, da Diocese de Viseu, com a sr. • D. Ma.· ria da Purificação ?l~rques de Mat9S- da me-sma dioc~e. O !ir. António .\ntunes Loureiro, •lo PJ.~arQdo de Lisboa, com a sr.• D. ~a Biatriz Antunes Ba.rr910, i;;!lj~ ' do ~triarêado. Casame11tos O sr. Antero da Conc~ição Glória Neves, ela. Arquidioc~e de ~vora, O sr. dr. LiLínio Eli!-iO de Abreu com a. H.• D. Olga Cordeiro da Silva f.rt,in.:. w~dlco, diocese do Pôrto com 1;-ialJJ.Q, d.& reíerich Ar.auidioces~. · -

litos o Rev.120

Uma apóatola de Nossa Senh01 ra da Fátima

~

A Senhora Maria Grommes, doutora, enViou a seguinte carta ao sr. Blspo de Leiria para a qu!ll chamamos a atençlio dos nOS!Osleltores, para connosco darem graças a Deus e à Santlssl· ma VIrgem, c!(x:.mo

'

e

Padre Domingos

envergando

opas brancas com romeiras azuis. Atrás, seguia o andor com a Jmagem d:a Vrrgem e após ela, por o pároco necessitar dlrigir a proctssa.o, o Rev.do Padre José Alves da SUva, 'l!M à lnesma presidiu, acolitado pelos Rev.llo• Padre D()m!ngos Moutinho e Padre João Rodrigues de Oliveira. A procissão percorreu as ruas que circundam a grande praçe. Serpa Plnto, gastando nêsse percurso cêrca. de mela hora, tendo-se durante ela rezado o têre cantado diversos cânticos religiosos. Uma grande multldão de fléis e crentes seguia a imagem da VIrgem. Logo que a procissão recolheu à Igreja. onde só uma parte dos fiêls pôde entrar, subiu ao púl. pito o Rev.do orador sagrado, Padre J osé Alves da Sllva, que, durante mela hora. prendeu a atencão do auditório com a sua palaVra !ácU, quente e persuasiva, enaltecendo os continuas beneflcJos e lavores que por Intermédio de MarJa são trazidos à terra, tendo sido sem dúvida Portugal, em todos os tempos, uma das naçõ~s da sua. especial predilecç'a.o, como o prova a sua última aparição aos pastorlnhos da cova da Iria. FJndo o sermão, toJ cantada a LadaJnha de Nossa . Senhora e dada a Bênção do Santlsslmo Sacramento. A multJdão, antes de dlspersar, qUis mostrar o seu amor e devoção para com tão boa Mãe, lndo beJjar-lhe a sagrad'a jmagem,

ço

Rev;ao

Sr.

Dom Jollé Alves Correllll da suva BISPO de Lelrla

I

MoutJnho Lopes CorreJa, supeIior da MJssão de São-Jerónimo de Magude, que acJdentalmente se encontrava nesta cidade, e o Rev."' Padre João RodrJgues de OliveJra, coadjutor da Mlssão da Munhuana. As 16 horas, saiu a proclssão com a linda Jmagem de Nossa Senhora da Fátima, no seu andor artisticamente ornamentado com mimosas rosas brancas. Perto de duas centenas de memlnas vestJdas de branco seguiam à frente em duas alas. Iam depoJs as crJanças d:a Cruzada EucarlstJca, as Gulas e AvezJnhas da MJssão da Munhuana e uma. centena. de rapa.-· zes da catequese,

ALEMAHN~

NA

Com multes graças a Deus ti louvores à S. S. Virgem partJclpo a V. Ex.• que lá flz 113 Con!ertnclas sóbre a Fátima. POli t6da a parte foram as ditas Conferências ouVidas com o maJor entusiasmo tanto da parte do clero como dos fléJs, As conferências !oram !eltas em Allgãu (BaViera>, na SuábJa, no Wurtembergue, em Estmark, na Floresta Negra, em FrJburgo, em ColónJa e em Venlo, na Ho· !anda. Para o resto elas Con!erêncJas, até perfazer o número de 200, peço, desde já, a V, Ex.• a bênÇão epJscopal. . Quero também pedlr que não se esqueça de mlm no próximo dJa 13 de Dezembr<>, na FátJma. Maria Grommes> !

STELLA

1

Apareceu o prlmelro número duma revlsta femJnina - Stella - que foJ aprovada pelo sr. Blapo de Leiria nos seguJntes termos: cEsta revlsta'llnha começa a sua publicação junto ao SantuárJo de Nossa Senhora da FátJ· ma. Chama-:!e Stella, DJztam os pastorlnhos que tJveram a fel!cJdade de ver a Mãe do Céu envolvlda em luz, p<>Jsar nUln& pequena. !J,ZJnheira na. Ç;r,

va da Iria, que na sua tronta brilhava, com um fulgor espc· clal uma llnda. estrêja ... Pois W a Virgem Sántísslma. é a. Stella Matutina. comO a Santa.

Igreja catita nas1 ladalnhas .. ., -, As estrêlas apregoam no Céu a g!Orla, de Deus, guiam os homens no deserto da vida e os ma.rlnheiros no oceano. Da mes· ma fonna Ela convida·nos 31 honrar o Filho querido que, por nós, encarnou nas suas pur1ss1· mas entranhas, ensina-nos o camJnho da salvação e ajuda-nos -Mãe catlnhosa - a v:encer as paixões que, como ondas encapeladas, nos procuram subverter. Bemdita. EstrêJa ... Aprovo a. sua publlcação e acompanho com a Bênção de Deus esta cStella:. que. espero. há-de cantar os louvores de Deus em págJnas quentes de . amor do Senhor e suavemente, porque escrita por Senhoras, dirJglr as almas no camlnho que leva à tellcidade eterna. FátJma,' 13 de Dezembro de 1936,

'

t José, BJspo . de Lelrla

A aMlnatura anual U2 numel'06) custa Vinte escudos e pOde ser pedJda à Casa de Nossa Senhora das Dores - Cova da Iria, ~ Pagamento adeantadp,

Quando envelhecemos, tudo se vai embora, mas Deus vem a chegar, Do grande escritor B.en~ Bazin' na Vllsma da :rua mort•. ,O sr. Jos6 ~bino Gouveia., da. diocese do POrto, com a sr. • D. Carmen ~a.ndida TOrres, J;?ioce:Se do P~r~ to. 1 O sr. Gastão Inácio Negreiros, ~ Diocese de Bra~nça., com a sr .• D. ,LUcia de J~u.s Antas Gerald~s. da. mesma diocese.· O sr. Jacinto Ribeiro Osório, Diocese do POrto, com a sr.• D. M"azi! Deolinda Cardoso Pereira, do Pa~­ cado de Lisboa. O sr~ dr. José Pimenta. de Lacerda Alegre, ªdvog~do, da Arquidioc!se de Braga, com a sr.• D. Alda Pereira Neves, Patria.rcadQ de Lisboa.. O sr . •.o\ntónio Sebastião da Nóbre~ ga Canelas, Diocese do PO!i:o, com a sr.• D. Maria Mercedes Pinto Rufino, Diocese do POrto. O sr. Joaquim Couto, Patriarcado de Lisboa, com a sr.• D. Ma.ri! Jd· lia Nunes, Diocese de Portalegre., O sr. Doutor José ROlo, médico, da Diocese de Coimbra, com a sr.• D. Carminda Ferreira Duarte. da. mesma diocese. . O sr. Luís F.ilipe, Diocese d§ Coim· bra, com a. sr.• D. Maria. Amélia Navarro Villalobos Vieira. do Patrill'cado de Lhboa. O sr. Ernesto Carvalho Durão, alferes de Infantaria, do Patriarca-do de- Lisboa, com a. sr.• D. Maria. de Lourdea de Andrade ~ Silva, da Dio. cese de Portalegre. O sr. Lui3 Quartin Graç;t., enge-nheiro agrónomo, Patriarcado de Lisboa, com a. sr.• D. Ester Eduarda. Haourd Lopes Ferreira de Olivei· ra. t.a.Iubém do Patriarcado •. ~ O ar. dr. José Dias Valepte, professor no Liceu de Camões, do Pa~ triarcado de' Lisboa, com a. sr.• D. Ana Luísa. Fernandes Qiã9. d1 Arquid.i..Qce~e de ,gv~ra.., -

O ar~ António de Mat~pt .:rav..,_:. do P4triarcado de Lisboa, c.om i: i;.t; }?. ~ do Rosárlo N~ Tavares41 da. Diocese de Portalep-e. O sr. João ]o.& TfÍXei!J! da ~ilvei• ~. da Diocese d! Port&legre~ com 'i sr.' D. :C..beJ EmJ!ia ~ SUvetr., dai mesma. Diocese. O ar. PIU!o Ectuatdo Silva da Gouveio Durio, .Patri~o d! Uaboa, com a ar.• D. Mui& l2glor11 Goa~ da Silva Guiaadc>, d& Arqujdiàcés.l

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JoM E ug6nio iloJ!o ll&io, da Diocea! de Bej~. c:qm a ar:. D. ~ O or<

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q ar"' A1fredQ Y.iap.a di! l4on.is Lei..

tio, d• Diocese do Colmbn,-com-~ sr. Q, ~ ~ Conee4çio Bo.ptiot& Pires, da referida. Dioce~e do Coim. bra. O ~. Jot' Cae~ Feue!ra Martins, Patri!fcado d! Lilboa, ~111 a ~· D 1 . Irene de Jesus Rocha, Patrlarcad: do Lioboa. O sr. -Jos6 Vieir-ª, com sr.• Di Maria. Ribeiro Bróa, ambos da Dio. ce!e de 4~. O 8!:· António Ribeiro, da. Diocese de Leiria, com a sr.• D. Ataria

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da Conceição Fialho, da. me:;ma. D.iD~

ce!e!. O ar. Acúrcio Neto Parra, Diocese de Coimbra, com a. 6r.• D. Jesuina das Dore~ Ferreira Henciqu~. do Pa· tria.t'C4do de Lisboa. O sr. dr. José Isidoro da. Silva, delegado do Procurador da ·nepública, da Di.2Ç:tie de Coimbra. com a sr.• D. )ta.ria Augta.ta Coelho da Silva, <I! tllesm& Diocese. O !r. Francisco Guüna.rães Tavares. da Diocese de Coimbra, com a ar.• D. Mªriã. -Luis.a de Oliveira ~elo e Ç•stro. ila mesw1 ~1~ -


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VOZ DA FÁTIMA

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CRUZADOS de Expe.riên'cias p·· roposta s Um escritor francês insuspeito, propunha. num dos maiores diários de Paris, nos últimos dias do ano que findou uma experiência curiosa, e oferecia a quem quisesse uma. aposta. tentadora. Dizia êle que visto haver tantos pobres operários l!ud!dos a respeito do já consagrado parafso da Rússia, a-pesar de tantos 11:vros d:e homens insuspeitos, que lá foram, viram e voltaram arrependidos da propaganda comunista que tinham feito, era bom fazer-se uma eXperiência, que duraria um ano. Arranjar-se-ia. maneira de fazer uma troca entre cem operá. tios franceses e cén1 operários russos. Os cem franceses seriam !mandados para a Rússia. para lá trabalharem nas mesmas con1dtções em que estão trabalhando os seus camaradas no paraiso russo. Os cem l'USSOS viriam para França, para. trabalharem ali nas mesmas condições em que estão trabalhando os seus camara1das franceses. Ao fim de um ano desta troca seriam. consultados, em condlçõe• de absoluta liberdade, os operários dos dois grupos, sObre se quereriam continuar a. experiência ou voltar cada. grupa para a 6Ua respectiva pátria. Clément Vautel aposta, com quem quiser e o que quiser, que ao fim de um ano os cem operários franceses mandados para a. Rússia quereriam todos voltar para Fr~mça e que os cem operál<!os russos estabelecidos neste pais quereriam todos ... ficar por lá! Também estamos convencidos de que assim aconteceria. Claro esta que êstes operários não seriam mandados para os cespectivos paises em condiÇÕes e5eOlh1das, como aquelas em que alguns visitantes da Rússia foram logrados! S que a êsses visiJtantes só lhes mostravam uns certos operários, dumas certas fábricas, dumas certas cidades-onde realmente, para inglês ver, .ésses operários gozam uma vida relativamente regalada-e não se esqueçam de que na sua quási totalidade nem sabem Unguas ~s ­ tranjeiras, nem os estranjeiros em ger o.l sabem russo, e port•so é fácll manter essa barreu·a entre visitantes c visitados, necessária para manter o s9grêdo sObre o verdadeiro paraiso opel'álio da Rússia. Não! Os cem franceses da experiência iriam para os meios C:.-e trabalho como il es sio realmen te em tOda a Rússia, e como o des~ crevcram Ultimamente outros visitantes, GUe tendo sabido da co~ média representada. com os primeiros, quiseram na verdade vor à 'vontade. Um deles, Cltrlne, insuspeito trabalhista inglês, poude então visitar habitações operã):'ias onde ntío o queriam. deixar ir -e descobriu e v~io contar para Inglaterra que tem visto muito casebre na sua. pátria, mas que pocilgas onde vivem operários, como na Rússia, não julgava até que fossem possíveis. Citrine compru.·ou também os salários dos operários na Rússia com os salários ingleses e tez ver que eram uma verdadeira misé1·1a, como também fez ver, êle e outrcs, que os géneros de primeil'a necessidade são muito 'i'itais caros na Rússia do· que nos países ocidentais da Europa. Estamos certos de que as exJ;eriências propostas por Vautel "'l âo se l'ealizarão. Mas elas fazem-nos falar aos Cruzados nêste primeiro artigo do Novo Ano. para lhes lembrar o dever de faze ~ rem ler isto que acabaram de lel' a quantos trabaJhadpres sejam ~s suas I"elações. Porque ainda há muita gente Ingénua, cá em Portugal, que entende que ainda assim não seria mau fazer-se cá uma. expe ~ riêncla comunist~! Devemos neste ano empregar todo o nosso ardor · em acabar com a ilusão dêsses 'últimos ingénuos e dizer-lhes que a experiên ~ c!a está feita na Rússia h?. 20 anos e deu o l!ndo resultado que se viu ... Fez-se também na Itália, na Hungria, na Baviera, na Finlândia e no fim de poucos meses foram tOdas a terra, mas depois de terem custado rios de sangue e destni\ções sem conta. · Em Espanha é o qae todos nós sabemos, ou melhor: é o que ainda todos nós não sabl!mos, porque a verdadeira .medida dos horrores e destruições que lá se têm pr~senciado em_poucos meses só a saberemos qua.n do as fOrças da verdadeira Espanha atirar~ m para fora da pátria as fOrças estranjelras que são já. quá ~ si as únicas que resistem ao movimento salvador. Cruzados! Só trabalhando .com ardor todo êste ano em desenganar os iludidos é que êste ano será para nós verdadeiramente Ano Bom!

Nós não queremos cá experiências qu• já por toda a pru.te fallratn. Nós não queremqs que tropas esti·anjeiras calquem a terra po1tuguesa para nos !mpór á fOrça um regime que é falso, que a nossa razão repele e a nossa fé condena.

Ano Novo, vida nova!

O Salão Automóvel do Outono costumava. ser em Parl.l um grande &.contect.mento, e uma. oeuião de excelentes n~óclos oom o.s quais ~ dos ganha.vam; pa.trões e opertrios. Pol.s o dtste ano, foi um desastre - ott nio estlveese a. Françe. a. aer arruinada por um. gov!rno de Fretlte Popular M ordens dos dirigentes ~ mun1stasl Por e&usa. da.s &"reves, que têm :t.bun. dado em Franca, não puderam construir-se n. tempo os Jpelhores modelos e por causa. da desvalorização do' franco- que tem vindo a cair_.:. jâ o Salão devls. ser multo fraco. Mas. para maior mal. vieram outl·as greves que a1u~re ntarwn os comp radores: greve dos hotels. dos auto-bus. rlo.s combóios, dos taxf.s, dos próprios lllnpadores das ruas ...

Os comunistas, os sem-Deu.a são a vergonha do século XX. Fol êste preclsamente 0 numero de Seguem aínaa. hoJe, e talvel MI.Ssas celebradas - 5.007 - . nos com mais barbaridade, o pro· dO.:s anos decorridos, de Agôsto de ·cesso dos mussulmanos (o nosso 1934 a. Agosto de 1936, pelos cruza- povo conhece~os melhor pelos doa vh·os e falecidos da ArqutdloceS& nomes de mouros ou turcos) do Primaz. s'éculo VIII. · Preetosfsslmo e Inexgotá.vel tesouro Quanto sangue e terror êsse,s é êste, afora. a Santa. Mi66a diária, povos selvagens não espalharam q ue é oferecida. uo santuário da. :f'á.. .nesta terra. onde graças à CiVilititna, por todos 08 cruzados de Por- zação Cristã, hoje vivemos em tugal. paz e sossêgo. .Por tão rico e inapreciável ]ni.vlTambém êles destrulram, na. léglo, pela !1neltd:ld& 1ncomt-'•OU"ê.'Vel Peninsula., fazendas e casas, da. nossa. Pio.-Unlão e sobretudo pela. também éles. violentaram rapa.. tnten·enção miraculosa. de Nossa. Se- rigas e torturaram PObres vénhora. da Fá.tlmo., longe do esmere- lhos. Mas :toi há mll e duzentos cer, aJ"!.tes continua. a aumentar, à anos .. . vista. de olhos, o entusiasmo e o !er~ Nos nossos tempos, para. ver· ,, 0 r por esta Obra. sem igual. ganha dêste século que se ufa .. Estão organizadas nesta data, em nava de século das luzes, os martGda. a. ArqU.:dlooese, 10 .200 Trezena.s. xistas fazem o mesmo, ou pior .•• com cêrca. de 13 3 000 cruzadl)s E ainda há quem acr~dite em E as relatlvam~nte poucas !regue-- progresso, civillza.ção e outra:; sie.s que faltam, na:o tardarão multo • coisas - quando ,se faz.em longe a. Inscrever~se também. deOsCrismtouss,éulclaroos... . ·r · man ce1 a.vam com Em França, na região de Pa.s de. 0 al!ange as cabeças das Cal.ats, tem subido o numero de Cru- vitimas. suas zauos, ho~eatos e piedosos operádos, Os sem~Deus empregam a que por la mourejam . para. ganhar o bomba e 0 punhal. pA.o, 1: seu chefe o apostolo bracarenMas, dizendo-se embora. filhos se António Alves. da Liberdade, praticam a. ma.úi Que todos os .Chefes de 'Irezena.s dura e feroz das tiraniaS. prestem pontualmente M suas conMu,ssulmanos e comunista& _ t.as, e o que multo se lhes recomen- a divisa é a mesma: o u orla CHI

Cá estamos em nOvo ano. Que Deus o traga. m.Us bem cnsombr:tdo do que o que lã. vai_: m~s os ares, por todo o mundo e cá pclo l'!!is vizinho, estão ainda úl.o carrÇ'gados . .. Mas uma coisa devemos não esquecer: é que os tempos, em grande parte, serão &Omo nós os fizermos. O nosso po.vo que muitas vezes fala. como o melhor dos teólogos, costuma. diz~~.: que Deus de~ cl:l.rcu : Faze da t ua parte, e Eu te ajudarei ! Se eu lavrar e semear com todo o preceito, •o meu campo - é de Sltpor que tenha bo.'l. colheita. E se eu fôr temente a Deus, virtuoso, se fizer todos os dias as minhas orações, se- cu rezar o meu tf:rço , como Noss~ S~nll'::!ra. tanto recomendou em Fátima.- também devo confiar em que o Céu abençoará o meu trabalho, e 3:- minha seara. se mostrarJ. farta! ~ E o qUe digo das minhas ja:e,_~das , diz-se também das guerras, O marxismo não ataca. moinhos ) das roevoluçõesd' d~ questão] social. lli de vento, como o r amo110 Don Quimun o VI\'C ~ctua mente em tam~nha a çao porque duran:tote, não! Os males de que êlc se queixa são te muito t empo ·s~ espalharam ªs piores doutrinas e se praticaram in!elJzmente bem verdndelros. A rtmuitas injustiças. queza. estA. mal repartida: emquanto Mentiram, dizendo ao pOvo que não há. D eus. :Qei~ou de hauns não sabem o que hiio de fazer ver amor de Deus, e, ao mesmo icmpo, Ioi minguando também 0 ~ ao dtnhelro. outros não Um uma côdea. de pão, nem encontram traamor do próximo: c os homens toruam.m·!ic fera.; u ns par!,6 os gu· balho onde o poasrun ganhar. tros- o u pior~s do que feras! Mas os remédios que o comun16mo apresenta. é que só servem... para Alexandre H erculano que não ~ra. católico, que era. um libeagra.var a. doença! ral, escrçvcu um dia que o século XIX, século d e bota-ab(!ixo, te· Faça-se o que mandam M Eneicllca.s de Suas Santidades Leão XIU e ri-a como desfecho 1tm CC?nitério ... e sem cr11z ao menos! P io XI - e o mundo gozará. tOda. a. Palavras m emoráveis que nos vêm à memória, sempre que vc· felicidade que nesta. vida. e poasivel. • mos um dos países mais sossegados q ue havia na Eurçpa, a trans· Dl&por as coisas de modo que a. vo.,; e.a.lvadora dOEõ PaDQa seja. ouvida, n :- formar-se lodos os diªs num montão de ruin~s arder, !: num umr !a7er que ela. se cumpra. oom todo ~ ·de cailih·cn:s! o rigor - ~ o papel da. Acção Ca tóJ O sécrllo XIX virá " dar tlllm grande ce!H_iiério - e sem crtt: Uca. AJu demo-Ia. oom entusiasmo, geneI ao menos, que ~~ja a lmica. cspt!r.wça. no meio de tantos horrores ! e a.té com sacrlricio- e 08 roeldade. ~ Como e~liio a. sair h'à gicamcnlc v~rdf!deir!!S estas pala;vr_!!s Ue nossos filh06 viveráo dias melhores )' .\l(:xandfc Herculano! que os noss06! da. E Jã. neste mês de JaQeiro, ao re- mo rres I c~ber-::>e M Colectas do Ultimo Qu a~ 1\Ias tristc;;as niio pagam . dividas .. . ucm ruuedciam nada! Ortmestre de 1936, cêrca. de 600 MisO que é preciso é trabalhar a p_afcr e :sem tlemqra. parª que ao sas mais serãv mandadas celebrar. ~ mundo venham melhores dias. T udo por Maria. 5acUSS:ma, :L,'(lf& o P'!gar bem a quem tra balha; cuidar dos pobrezijlhos .. .. - nuRe!.nndo Social de Nosso ~nhor Je- · ma. palavra, fazer que os homens sejam melhores. sua Cristo! Foi com êstc fim que o Santo Padre Pio XI e os nossçs ":Vc· Meu filho, t crmiua o dia,. .. nerandos Bispos organizaram a. Acção Católica._ -----**~---~ A primeira. estrêl~ brilha . Os homens conhecendo, amando e servindo a. Deus, serão com Um pequenito estava sentado ao Procura. a tua cartilha. pé dum pedreiro que andava- a. tra-certeza mais bondosos- e o mundo será portanto mais feliz! ·· balhar. e rczi!- a. Ave-!\f'!ria. Cru:ados de Fátima v3;mos, nl!sle princípio do ano, fazer dian· - 0 tio João, para. Que é q ue trú te de )losm Senhora. de F<i.tima o propósito firm e de desenvolver 0 essa medalha. ao pescoço? - :t para Deus me ajudar. mais pcssivel a. nossa org~nização: sem os Çm za.dos, a Acç(io Çatº-· -O meu pai diz que não hã Oeust O g~do vNta. a os currais .•4 lica pouco conseguirá. -Ah! êle diz isso?!. .. Então leva~ O Santo Ptldre Pio XI não deixa O sino canta. m .. igr~ja .. . Vamos, pois , de parla em porta , alistar no.vos Cru:ados: que esta. pedra.. e diz-lhe q ue faça de tnr.:Sttr em que o salário deve -lhe outra fguall Pede a Deus que te proteja não :Hque ninguém de fora., d~ t õdflS ª-s pessoas onde pud~rmos che15er tc.:mJhar. E que dô yida aos t~U? l~i!; is! N:lo fa z realmente sentido que um. ga~ . homem C('lm uma. ca.s& de familh. A Acção Cu.túlica Portucuesa prec~. - e cada. vez mais - das ganhe tanto como um rapa.z soltei~ nossas orações e do n osso dinheiro. · · ro ou como outro Que. embora casaEfy 1 . .A:ve-Marial ajoelhado, Empreguemos tawbém os nossos esforços para. que cada. Crudo, não tenha filhos. .I::IABm. 1'J_j ltste regime de salários. que a. pede a. Deus que generoso, zado, se ainda. o não fêz, el ~ve a. sua. cota pa~ um crEzado ~ Se caconstituição do Estado Novo Por~ ~.,UZQ JO~ te faça. justo e bondoso, da Cruzado pagas~ um cnt;ado por mês a Acção Çat9li-f_a 4etuguês também recomenda. - só po. '-'..1 ' U l !ilho bQ.m, ~ hQmem honr!doJ scnvolver-sc-ia. m elhor, avançaria. mais forte e mais rápida.! de ser pOsto em prática. recorrendo 1 a. inst1tulçOes a.uxlliares. ' ·· Es~mos cm A1112. Novo: comecem!?:> 4!mbém !lidª noy_a! Há quem pasme diante dos Uma. das ma.ts vant&josa&, e lnfeliamente muito poueo conhecida. em. quás! 500.000 Cruaados de Fàt!· Que teus pais consen ·e aqui, ~~~~~~~~~~,~~~~~~~~~~~~-~~~-~~~~~~-~ t Portugal - são a.s C'af:l:íiS de Comma e da verba que êles reprepara que pOsSas um dia. pensação. 08 ·operários, dentro de cada. cate- sentam todos os meses. pag3r-lhcs em a legria -i I gorln, ganham todos o mesmo. Mas Pois saibam essas pessoas que 9 que sofreram por ti~ ht. um. cofre para. onde todOs os paEstão--ae "Vendendo em Valência. tróe& coi!correm com uma. percenta... só um dos clubes de toot- ball verdadeiras preciOI.IIdadea artlatlca.s e gem dos salários pagos semanalmen~ de Lisboa (e num dos bairros objectos raros dos museus de Ma- R eza e procura teu leito te. E · dêsse cofre, tira. cada. operário mais pobres - onde há m!sér!a drid. que .são entregues por dez réi.s um. suplemento para. cada. um. dos e fome) tem nada menos de de mel coado. Tfem sido comprados pr'a adormeceres contente; seus filhos acima. de tr&. O glori('.SQ Centro Acndémico c!a por estranjelrOf. , • Na. sua mcgtstral encicUca. Quadra- uns sete mn sócios. dormirás tranquilamente. Democracta Cristd (C. A. D. C.J, de ges~mo Anno, o Santo Padre Pio XI Qua.1do o Comurt!smo cal sõbre Como a cota é de cinco esCoimbra. a quem Portugal tn.nto de~ um :pai!!, como uma. ond&.~ do Infer- se t!_isseres satisfeito: elog1a. esta. benéfica tnst.itu·íção. ve, re11izou no mes passado a. sua no..:..... nem a. Arte e.seal)a. Pois é bOm que &e saiba. que. as cudos - temos todos os mêses costumada. reUnião de antigos sócatxas de Compensação :foram cria- o melhor de trinta e cinco conSão igrejas lindfsslmu que desa~ cioa. Com))at·eceram muita.;, médi· parecem, das por um :a:atrão católico do Gre- tos. são museus que ficam va«Hoje pcatiquci o bem, eos, professores, deputados, advoga~ stos, o 1ndust ria.l Roma.net. , l)Oble, até teatros têm sido lncendlados, engenhelro.s, etc .. não tive um dia vazio, Ao pé d!sLo, têmos de reconheJA. que alguns di7..em (e com bas- . .. Notemo.;, a l)ropóslt.o, que o bene· dosl. t&nte cer que os CrUZddos (cujo ditrabalhei, não fui vàdio, razão) que alguns católicos :tiOs marxistas nlo saberia Que os mérito c. A. D. c . é uma. mstitulção zemm pouco caso das doutrinas somuseus eram chamarízea de eatranç: nãq fi~ Jllal a. n!nguémll. digna. de todo o auxilio. ciais prêgadas pelos Papas - é p re- nheiro se tem de repartir .P<>< Ali NovU!ade.s publicaram uma- s~­ jeiros .ricos q ue Iam enriquecer a. Esciso que estas coisas sejam· conheci- tantos sectores da Acç<!o Cató!l" · rle de opiniões de 24 Lentes da. Uni~ panha. com a.s arandes despeau q ue Olap_o Bila_c_ das! ca) pouco representa, afinal... lá !aziam!"t vcr.s1dade, el'ogiando o c. A. D. c . .

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Sem relojoeiros, não haveria relógiosI

Ave . Maria

~ Foi um católico quemcriou

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A ESPANHA A SAQUE

HOMENAGEM SIGNIFICF\TIVF\

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~CÇÃO J

Todos por cada um e Cada um por todos Orgão mensal da J. A. C.

de Braga 4 o~ra ~o marxismoArquidiocese 5.007 MISSAS!

Re:dacçlo: Campo dos Mártires

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de hoje serão hornens amanhi e

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todo• os jOvens forem e<luc&clos n& J.

A. C, serão depois homena honestos e honrados e clêste modo teremos um bom futuro e faremos UIJl mundo

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Amiúos do no,o"

com grande lJrllho realizou-se nesO tesow·eiro da Comissão Anarmelhor; dêete modo honra.remoa a. ta. freguesia. a. resta. a. Cristo Ret, cu- qutsta de Puigcerda, Ricardo·Al: l}OS.S& pátria., o nosao quel'.ldo Portu· Jo programa. constou da& seguintes · ti miras. conseguiu fu.gl.r para França. com mais de três mil O relóglo e o almanaque Eáo orten- cal. E- sendo todos Jaclstas e bOns oe1·tmónta.a religiosas. 1 :Véspera. - Hora de Adoração. ! contos - o que não admira, por. tadores lndispe~veb • labuta. de católicos, onda encontre.râ o comunl&mo home:QB para o allment&r? Dla. 25: de manhã, missa. e comu-' que o andaram a. rQubar por tOcada dia. 1 . . Queridos ja.cl&tas, vamoe procurar nhão geral de todos os Jocista.s· às da a. parte. . :tste cavalheiro. que já tinha: curso do t.empo, o segundo Emquanto o primeiro mede aponta~ o de.- os ra.pazes do campo, d& cidade • do 10,30 ml.s&a. soten~ cantada. por' ja.·nos dia. & dia O& factos do conheci- vale e falemarlbes de. J. A, C. que é ciat as e j ictstaa; à tarde, adoração e estado duas vezes prêso por rou... mento essenc.tal, . Di1n1stra_;ld~nos o o meio da. sa.lvaçio do mundo quá.si impo&lQão de emblemas t\8 Ja.o!ata.s balheiras, era um grande reveZcon.hecimento prât.lco daa le15 rell- perdido. E se todos e eada. um arran- e sermão, seguindo-se uma. ae&&ão ao-- tado contra os ricp.s: pois já com- . jar outro, o D(Q:Dero de jaclstas do-- Iene no salão paroquial. prou um automóvel de luxo, e ginsa.s e clvlc;. Oomo é de calcular, esta. festa. de val viver para a Sutça. 2 tão prectsa. utna. :!olhlnha, como brará. 0 alcaide de Sl1v1a, chamado c1: freqUente ouvlr·se dizer e dar Cristo Rei, decorreu sob um amblen6 ne~e.ssário um cronómetro. E os inlmlgos da Religião com · como desculpa a iliuém, que a. J. A. . te da. zna.ta franca sa.ttsração esplrl.. llmbem, cxlgtu dos lavradores e preendem tão bem. êste !neto, q ue per c . oe priva. dos aosos da. vida.. :t fal- tuaJ. para. todos, ouvindo-se constan- comerciantes 12.000 pesetas (ou todo o pa.út cal uma. chuva. de almo.- so! A J. A. C. proibe apenaa o v1C1o, temente ci.n.tloos e vivas a. crtato seja uns 36 contos) dizendo que era para o cofre da Frente Popunaque.s maus, todos apostados a ml- 0 pecado e o crime; mas a. llberd&de Rei, t'tldroetro da. Accio Católlca.. lar - e safou-re para França plena, 1\ llberd.ac1e perfeita coo.cede-a, 1~ 1strar ao povo os ensinos antl~rell­ Após a. cerlplónia. da. lmpostçao de com Q dinheiro na. algibeira. glosos, deseJando arrancar M alm.!ls de!end~a. e aa.rante-a.. Um dos maiores demónios da. Aumentemos o número dos Jacistas . emblemas, às Jaclstaa, Joclstas e Jl_a Deus. cistas, o Rev. P .• Machado dlrtglu- matança humana que se :tez ein e teremos cum]:rldo JliD& pe.rte do Temes de se(lulr o exemplo d~ ~lhes algumas palavras sObre 0 ai.. P uigcerda :tol um cOxo d · o:.aus, mas es~lhs.ndo a~ boas folhi- ~osso dever. gnlfieado do acto; pal~vraa eloqüen- Antónlo Martin. Pois já ~e:~= Adeus e em Deus !lquemos. nha$. _( Sapta. Marta. - Vltula. do Castelo) tes. Impregnadas de fe, a. ca.lar pro-- , tou num banc-o de Petpinhão O excelente jornal Novidaàe.s con~ fundamente no 1nttmo de tod.oa os (França) a lnsignifieâncla. de tava. há. dias que os miseráveis cSem ouvintes. . quarenta. mU contoe 1 Manuel Martin.s de SOU$<~ Deus• espalharam )Pela. Europa., só Na. sessão solene reaUzad& no .,.. , . · • em 1935, 16 milhões de l!vros contra. li.o paroqulal J.]Sa.Nm da. palavra vá.>---~~-r.-.•v.•y.•_ ..... ,...,..._~ Deus ! Práticos como êtea são, tamrios Jacista&, que d1.5sertara.m sObre · bém distrlbuiram n.lmanaques maus. o valor da. Accão Católlcâ., ln<;utln~ Para combater as más :tolhlnhaa, funt1o no Animo de todos co~ para. dou-se o AlmanaQue de Santo Isirlro, que di!undam ep1 tôdaa aa a.J+Da,a especialmente destinado aos quer:.· contasiadaa pelo veneno corrosivo do dos campone~s. t;Jm ladrão, multo perigoso, a. que comunlsmo, o valor mpral • hi.stórt-. NiD&uém pode dar o Q.ue não tem, Foi abencoado pelo Senhor Bbpo os rapazes do campa preciaa.m de fu~ co tnoon-tc.st4vd da lio1ltrin4: ele ouve-eo con5ta.nte,nente dizer em tóde Portalegre .que escreveu ao seu g1r, ~ o ladrão do ... luxo. E as rapa.rt- Crt.sto Ret. autor: Para b povo não haverá lllm·~ ps ainda. mais ..• R>l numerosa. a. fl&ils~ncta a. e&tA . da a pa.rte e é uma. &rand.e verdade. A nós, Jaclstu, :t~Wm nos tOCI :f: llillf:l. loucura querermos ,·estlr 6e6SI,o solene. naque que lhe fale de Deus e da Re-. Cl68.- vet<lade. l igião como o de Santo I sidro. Envio- (ou comer) como &ó o poderão fazer , Se não tivermos lnst.rucio, nlo • lJl. M.• Jac18t<l -lhe uma bencdo muito Qrande. Na âs pessoas que tiverem multo mets 1 poderemos dar aos outros minha Ultima 1:isita a Roma o san- riqueza. do que nóa. Cad& um deve 1 Devemos portanto tnat~ic-noa t&Jl.. tJ Padre Pto Xl abefi'-'OOU toda.s U.! apresentar-se como é próprio da. su11 1 to quanto llC*ivel. minhas intenç(je.s e lá e.stava entre cond.:ça:o, Sabemos de pobres operá~ 1 Não só ins:truçio reURioaa.. mu, rias que morreram tuberculosas. por elas o Alma7laque ele Santo I sidro. ts.m.bé!ll fll.struçlo tm I U6lquer ma..· O que é precl&o, agora? Espalhá-lo passar fome. Urta. · E julgam que ganhavam pouco? entre o povo agricola, com zêlo aposNlo devemos. pa.&9B.l" 01 d.aml.tyrol, Toma.ra.m yoeês ganhar como elas tólico. em divertlmentoe, q ue, em vez ele nba Todos os pedidos devem. ser d iri- gsr.havam! Como pequena amostra das tn.stru.l.rem nos embrutecem. mu atm. O pior é que vestiam d:J. melhor ae-gidos ao autor, José Baltazar - Rua. Bernardim Ribeiro 63-i..• EsQ. Lts- da, ca.lçava!ll aape.tos como os de uma. barbaridades que os comunistas procurar divertlmentoa que nos m... troam. como ler- bou lelturaa, d.ar l boa.-N. Cada. ex. custa.. a:L,-.enas •oo; princesa. ,...... e QutfJ'l pagava a.s tava3 têm praticado em Espanha: Em BeJar, na Estremadura, pe- passeiO& par& repouaa.r o nosso espf-. pelo correio $70; 25 ex. à cobrança era. o esbOm~ao! garam n uma criancinha de qua- N.to. procurar conversas oom l)eaSO&~ Ora. isto te~ ala uma desculpe? I pelo correto 12'50 e 200 ex. som 1 r;cm qutras despezas. Avante, pois. Conhecemo& UJl'l& terra onde acon~ . tro anos, sangraram-na. no pes- ma.ia cultaa do que nóa, etc. ProcUl"&r sempre enaltecer o nosao pot· Deus e pela. AiT":cuitura I tece multas vezes um facto interes- coço, e dependuraram-na. com os sante: val-se ao mercado. esU. um pés para. baixo, até morrer, es~ esplrt.to, porque aO& domtnaos n lo ' tr pecado procura.r a lnatruçio. peixe f ino e caro; passe. a. senhora. vai da. -~.·-······ sangue da Inocente la cainSó depois de eet&rmo& bem tnatrui, dum pat rão, apreça, regateia., e, por do, gota a gota, sObre os pobres dos, poderemos entlo 1natru1r 01 ou• achar caro. não c.ompra. troo. Daf a. pouco, vem a mulher dum pais, amarrados por baixo. Na Andaluzia, punham-se a :t também dever dum J&ciJt& pr&tl., operário, e quâsl sem di.scutlr. mete 0 Queridos ja.çi.s vaa e am.:gos. peixe no cesto com tôda. a. toleima o- fumar charutos junto dos presos ear aempro o bem em qualq uer parte e a assoprar o fumo para os que ee e-ncontre, porque um J &elst . Sou Jocleta., :r-ertenço à J. O. C., val para. casa. olhos dos desgraçados. Depois, que nlo pra.ttquo o bem. nlo aeri Ja. Qual ê o resultado: é que operáparque sou operé.do; e venho por isso apagavam os charutos, esfregan- cLst.a. avlear-vos, que temos de lançar mão r!os que 1·ecebem 30 e 40 inU reia por do-os nos olhos das vitimas. Portallto, pra:ttcu eempre o bem • aos jó\'ens operários, inscrevendo-os dia, se vem uma. doença, um desem~ Não h á dúvida nenhuma que o nOfiBO dever. na Juventude. Quando à hora. do des- pr6&o: daf a. cada. estão a. pedir e&estamos no século das luzes! ... Só a prática. do beD1 constltu1 ver1 canso se !ala. de Rcl ~glão, ou politica, mota ! E de que para os homen:t serem dadetr& felicidade. • n io h&verá n inGastavam mais do q ue deviam, aasalguns operários cegos n ão escol)dem melhores, a. receita é ensinar- guém mata feliz do q ue um Jaclsta o seu ódto à Relig1lo, e slm])&tia. para. tavam. tudo - Já. sabem 0 que lhe.s vi· -lhes qu& não há Deus, nem Céu ma.a um Jao!at& verdadeiro que tracom a. seita. !r..!ernll-1 do comunismo. nha. a. acourecer. nem I nfer-no!. .• . b&lhe t&nto quanto PQ!rslvel para. 0 So muitos que hoj e são ricos fizea.. J?obres operát'1os que tão cegOs estilo, Está vtsto para que serve o talvez porque não encontraram. quem aem do mesmo modo, nunca. teriam. comunismo: para mor.rerem. mui- reino de Deus. E C01Jlo eu deeejo •er o reino de pa.s.sado da ctpa tort4 .. . lhe5 dissceee & verdade. tos no melo <las ma.!orea tortuCQda tun devo comer, beber e ves- ras, para. .se arruinarem 03 que Deus em tôda. a pt.rte, ela a raz.lo nor~ ~laa, se êsses bÓniens tivessem sido bona oe.tóHeos, n uhca terinm chegado th· oorno é próprio d& aua. condiçio - conseguem escapar, e para que que pela. prtmetra. vez e.saevo pe.ra 0 \ a. e~ta crltlu sltuc.Ção; que llles rou- ll!pet.lmos. mela dúzia de apóstolos... do ~ado. ('trava~:.cluh& Sei&) 'l.l!l Q. feHcldat\e e o.s It:Vll. ao abismo. De out ro modo, passa. uuu, e, por- bem~e.star do povo. se escape-m iQUjirJlh.l jacl:sl:!.$, aluda eete.mr..~ '4.11.- nAo dtzf-lo,. mente, 'ai contr!l- com a :..t:'cart.i'ira. bem ' xacbeada a t.tr.pol a. 'ontade dt Deus lJOlS &e eu ~l.l com aa economlas de .:pobres laU:JJ ~c.: r..:U~ ü.et ~:l:~Jt 2 C.)n ~U•iloir um moti5to C'i.õildcr, l,.'fitra 'ql.ie he-:- vrado.re~ eon1erc1antes ou operá,........~~** --­ cs cor-.çiJis ât.itcdoi oe jb";e-n~; para. ·â.e a~Oi:r a t lniir ele doutol" ?:.i cie rios que a mmto custo tinham 01 coc"ertennos l J, A. C. Os rapa?"- banQueiro? amealhado uns contos de •·eis!. .. tote Ol<JntrU fOI Y[lldj J1!l! C~IUUf~

Um meio excelen te de r ecristianização

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~ueremos jusli~a I

AVioleta da Humildade

O orgulho, 'diz o Espírito em fugir a esta viUa, ruas sim

ds X ovidades tiln andado '' Santo, arruína. as casas mais a. amou com tôdas as fôrças . tnt!Jllar 11clo. 'm elhoria dos 1W.3 - sólidas; é um :vento que tudo E que prémio não mereceu sos saláricu , combate;~do com murcha, tudo abrasa, tudo esta virtude de Santo Isidro! energia os vergonhosos salários . consome. A soberba é a alma R ecebeu o bemdito J"avrador de fome ! de tôdas as paixões rums e o a seguinte recompensa de ser

'J'emos liclo com urande pra::.cr os seus artigos; e Deus per?làta. que êles 1iC;tham, péJr têr~ 1110 a 'llm. dos ?llaiores crirnes que se praticam cm Portugal, a inj-ustiças que bradam. ao Cétt. Se há trabalhadores, poucos ·merecerão ê;1te nome corno· nús o ?n.ere-cem.os : de sol, a ~ol, de~ baixo dm1t calor que pat;ece do I nf crno ou sob as ·inclemências <lo vento, da chu1:a e da neve, · os nossos braços .não param pa· '"a que no 111.1mdo haja ' pão. E todos sabem as misérias· que 1nuitos de nús receVemoJ, e a& e:xploraçiíe& que fazem con~ nosco patrões ;em · caridade nem entranhas.,. Queira Deus - insútimoS que os artigos das NoVidades conúgam que o Govérno "'do sr. dr. Oliveira Salazar (a quem as classes operárias 'iá devem tanto) volte a sua atenção pa-ra éste problema tão im.portan~

te. E que para 1uís, como 'já se 'tem jeito para tantos operá• rios, se e.Jtabeleça por lei um salário mínimo . Não esquecendo o q?.UJ 'disse 'S•ta Santidade l'io 'Xlr: saláI·io justo é O que chega, ÍIO opt· Tário para sustentar a /arnilia - sem luzas, é claTO e aifl,~ ~a para "juntar 1t1n pi>zinho-de~meia. 11ara as hora& más da •ida ou para deixa~ aos f ilhos. 'A.Ien tejo

T. âa P.

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OArado deseja a todos os ]a· cistas e a tôda a mocidade dos campos um uoyo ano cheio de felicidades em Cristo Jesus.

manancial de todos os traba- humilde: lhos calamitosos. O dom dos milagres mais adConforme nos ensina o cate· miriiveis, a glória eterna juncismo, o 1.·emédio contra o or- to d~ Deus, a iucorrup<>ão Uo gulho é a humildade, virtude sêu cadáver que se co.nsen·a que é o fundamento de tôda a inteiro a-pesar-do perpassar dos ciência, o alicerce da santida. séculos e uma Yenera ção tão de, a virtude mais liberalmen- grande que os povos, os íidalte recompensada por Deus. gos, os reis e os sacerdoies Tão Consiste a humildade num vi- ainda hoje ajoelhar-se p~ran~ +o conhecimento da nossa pro- te tão santos despojos e ímpiofunda miséria,_ do nosso ver~ rar o socorro dum cawpnnt:s dadeiro nada, inspirando-nos humilde! esta luz clara um grande desO almas boas, espalhai por prêso por nós próprios e uma tôda a parte ó culto de Sanlo confian~a t•espeitosa e terna no Isidro para Yermos reflorir nas Senhor, almas a violeta da humildade · Um m eio infalhel de ai- que enche do mais deli cado cançnrmos esta 1virtude ~~ sem perfume a terra e o Céu. dúTida, a devoc;ão a Santo Isi~ dro. A Igreja no-lo a!irma, -.---~ rezando a ora~ão litúrgica na ~--~ ~est~ do Santo La·n-ador : F'aze.i, ó Deus ?nisericordioso, com. que intP-rcedtmdo por nú.i o B em-aventurado Isidro, Lavrador e Confessor Vouo, 1tl1o. Por entl'e os espinhos da3 r06eiras rompe a. açucéna. com .sua h r:ste ver; procedamos nunca com. solJer- de e vi(:osa. As rosns, olham~na. com inveJII. por verem & açucena. tio pura ba, mas humi ldem ente Vos sire, pol' sua. alvura., ser ela a. minha. d6 vamos se1npre, co11to Vos apt·az, pureza. O seu PCtfume, parece-~e com o do incenso. Dt: noite, t!m plena. luapor interceuão e e:templos. dês- -cheia, a. Und& n.~r. parece um:t e.strêla entre as rosal!. cujo Céu é o jarte Santo . dim. As bOrbol!tas, rodeiam-ca. para. :A humildade de Santo Isi- picaz: a sua. pétala. t:io ctndida e para. a verem desmaiada. e se~ ar> dro! Só Deus a poderia contar devo1s, me.. Ela co:no é pura. c ama. ~ Pura. conserva~u hirta tor entre 03 e&J>~~ aos homens! nhos Que a. cercam. K asceu o Sauto Lavrador de Também nós, devemo!J veuce1· tantas PlliXôe& que o mundo criou c cri~ pais tão humildes que nem a rá. para perder oo nosaos corações. e história nem as tradições re- le,·.ar nossas almas para o lõdo do;o n\Hsmos eternos! 1: precl!õo, vois, que gistat·am os seus nomes 'e vi- tel!.hamo.s !Orca. para. combater todo3 or. vielas e vence1· tOclas as 1-'tlixõe:s. veu sempre ignorado e 'des- conse11:.emo-nos puros, prezado do mundo, no 'd uro Que n06Sas almtt.s lancem os olhos pa.ra. o Céu, po..r~ lmltarem as acucetrabalho campestre ao contac· nas entn a.s rosas esplnhosa5. DunalS, !.Unho. to com os homens da mais baixa condição social e junto Custódio Ba.p t i$ta Bandeira de coisas repugnantes à sensi~ hilidacle humana. como RE'ja.ru L ~de , assinai c propagai o o~ tlsh•nmes. grande defe n ~r do opera riado. o C'l't{n de que Deu 'I o r-llLtmn- jornal ((O Ttlhalhildort . 1'a a ser\··i-lo uo dllrn '~;raba lb o !J~didos de aisinatUt!l pa r.I a (·ampP:;;Ino que. nnutn~ o lh R.- fRua Carelo, 5·2.'\ l.isbaa . Yalll r.u111 :~t>..:.nrbu\ ni'iü n"'u.:;;nu Custa aoenas 6SOO oor Hno.

........... A alma de um jacista e a açucena

1

Instrução

Um I ad rã o

..........

Horrores ~o comunismo

Por um

mnn~o mo~or

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N: .175

Fátima, H éfe Feveniro éle 1937

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/ Dtreetur • Propriet.arlo

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cOnlAo

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K. Santa Marta, l&S.Llsboa.

Crónica da Fátima

COM APH.OVACAO ECLESIAS'l'lCA ·

P. A.ntólllo dos Rela

OCrucifixo nas escolas

(13 DE JANEIRO) Com o primeiro mês do ano ciPregou sôbre o evangelho da vi l_iniciou'-se ma)s um período da missa do dia o rev. Higino Lohistória da Fátima. começou outra p es Pereira Duarte. pároco da estrofe dêsse incomparável poema Barreira, da Diocese de Leiria. <.le bondade e amor que o Coração Como nota interessante há a Misericordioso da Augusta Raínha registar o facto de ter assistido a dos Anjos se dignou escrever pa- todos os actos religiosos uma fara os seus filhos queridos da uTer- mília da nossa longínqua posra de .Santa Maria )) , sessão de Timor. Que o novo ano seja para toAs homenagens oficiais à Sandos os fiéis de\'Otos de Nossa Se- tíssima Virgem terminaram com nhora da Fátima, para todos os o canto do 11Adeusn e a consagraportugueses. para o mondo intei- ção colectiva de todos os fiéis prero·, cheio 'dé graças c bênçãos ce- sentes a No5S3. Senhora. lestes, ·derramadas com profusão Visconde de Monte/o. por J esus pelas mãos puríssimas de sua Mãe Imaculada ! A pobre huma nidad~ . a-pesar-de tantos progrc::;sos c prosperiA Santa:. Sé concedeu ao:; fiéis dades de ordem material. realiza. dos nos últimos tempos, svfre; de Portugal graças e privilégios mais que nunca, da nostalgia do especiais pelos chamados Indulto; Céu e as almas inquietas c con- Pontifícios. Os Indultos são a contii1uação t ~bad,aS sentem uma sêde cada vez mais ardente de sobrenatural. da an tiga «Bula da Santa CruNa. pequenina nesga de terra. za.dan que tantos serviços presdemarcada no planalto da Serra tou à civilização c evangelização de Aire pelo braço pmtentoso da cristã e po;-~ uguesa . As esmolas dos Indultos são a Virgem Santíssima, aonde parece que não podem chegar os ecos favor d.. nossos Seminários aos das lutas fratricidas e das agita- quais a revolução tudo tirou, das çõeS dos homens, reina constan- igrejas pobres e outras obras que temente uma paz suavíssima e precisam da protecção dos fiéis. As graças dos Indultos tomados inefável que se comunica a todos quantos logram a ventura de res- em 1936, terminaram no fim de pirar a atmosfera de fé e pieda- J aneiro passado. pelo que não dede de. que está saturado aquêle vem os fiéis demorar-se em se munirem com outros para o corrente delicioso. éantinho do Céu. Fátima continua a ser, comv ano de 1937, pedindo-os aos revs. até hoje. o refúgio dos espíritos Párocos c dando a pequenina esinquietos. o abrigo dos corações mola taxada segundo as suas pooatribulados. a estância privilegia- ses. da e bcmdita onde os que sofrem na alma ou no corpo vão buscar paz e alegria, luz c confôrto, ccleste bálsamo para tôdas as dôEst amos no Santo tempo da rcs, para. tôda~; a~ má.guas e paQuare•ma, p repa ra~io p~ta 1 ra lodos os infortúnios. comemor~c ão da Paixão e M!ol'-

• Adm.1n1stra"o c.Santuirto <1a fttlma.• - Sede em Letrh

A<2m tnlltr&Qor

Eri:lprê&a Editora

Dr. Manuel Marqu01 aos Santoa

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ralavras mansas Unamuno

Coisas que eu penso

FALA UM MEDIOO X

O fim do mtindo

Quand<;> eu era rapa z . . têzFJgura·se-me que estou ainda a vê-lo, tão Junto dêle estive ·me grande impressão a lei tu ra Quanto pode um povo, quando multiplicaram ·Se as deputações essa vossa coragem viril, que é e com tanta curiosidade o fixei, dum livrinho intitulado «v fim junto do Govêrno. sempre necessãria aos cristãos numa das salas do Palácio de 1 quere e sabe querer! do m undo pela C iência ». Só no dia 24 CO!ltaram-se em mas de modo especial nos nossos Cristal. EsteJam atentos os quinhentos Nêsse pequeno volume. premil leitores da Voz da F átima. frente do ministério 75 carros dias. Deus recompense todos Fisionomia .aberta .e angulosa porque vou contar um facto com outras tantas deputações aquêles que demonstraram essa de basco. com Unhas esbatidas tendia de monstrar o autor que coragem. Que o seu exemplo sir- pela barba _grisalha. perlôdlca- o pecado original seria o orfresquinho, que nos vem da Ale- que vinham protestar. manha e que nenhum jornal Mas o Govêrno resistia. Man- va de norma aos nossos irmãos mente espantada. · gu lho da ·ciência e que a per-, católtco português contou - e dou oradores escolhidos que em pru.·a àlémt das fronteiras da Alguma coisa de felino sobreda do Para íso t errea l teri a sido reüniões especiais procuravam no.ssa pátrla! Deus conserve e tudo no olhar muito vivo e cuera pena perder-se... Como sabem, na ~.1\lemar,ha , convencer as massas da necessi- aumente por tõda a parte esta rioso ainda por traz do cristal o desa parecimento duma gra ~· quis-se substltulr a Cr uz de Crls- dade e da razão da ordem dada. coragem, para a de1esa. da mais dos óculos pronunciadamente de civi liz ação. tc por outra cruz, chamada cru;; Mas tudo foi em vão. O Ministro preciosa herança dos nossos académicos. Sob ressa ltado pelos progrésgamada, que é um símbolo pa- tentou acalmar os Ammos, de- maiores: a fé e a Cruz santa de Maeztu, Maritain, Fernandes sos mar:·eria is. e prevendo b gão. clarando que permitiria que a Cristo, até ao cárcere . e &.té à Flores, Mauriac e os outros inMas na Alemanha. de 60 mi- Cruz fOsse levada para a escola morte, se fOsse preciso. telectuais da decantada visita gra nde desenvolvi men to que te· +.t.:'\gradeçamos a Deus também vestiam cerimoniosamente a ca- ria m as aplicações do vapor • lhões de habitantes, uns 20 mi - durante o ensino da religião lhões são católicos t: lilll dos eS- mas nada conseguiu. O :çovo não por ter dado compreensão e cc- ~ata das h oras solenemente fes- da electnici dade , que estavam tados alomães é o chamado 01- queria a Cruz como um objecto ragem ao chefe do govêrno do tivas. ~le n ão. Como se fóra denburgo. tolerado! Oldenburgo que soube retirar "- apenas um lavrador cios subúr- então no co1>1êço do seu a proFinalmente. em 25 de uovem- decreto de 4 de novembro. Quan- bios de Salamanca, vestia mo- veita mento pe lo homem, Euté : Em 4 de novembro passado, o ministro dcs cultos e das esco- bro, realizava-se em Cloppenbur- do na reünião à os 7.000 11omens destamente uma quinzena àe nio H uzar exprim ia assi m a su~ las publicou um decreto, para ser go uma grande reünião, convo- oldenburgueses se convenceu de passeio que as mãos cruzadas tese: «0 orgu lho da c iência ,. retirada de tcdos os edificios pú- cada pelo Govêrno, reUnião pa- que t:les não queriam deixar-se apanhavam pela frente com embJicos a Cruz de Crisio, ínclusi- ra a qual tinham sido convida- privar da Cruz, mas quer iam qut• bt~. raço, timidez e desconfian- êste velho pecado do mundo. que foi a queda do homem I}O vé das escolas. Explicava o mi- dos todos os filiados no partido os · filhos fOssem sempre educa - ça ... Quando entrou na sala de es- passado, será t ambém a causa :.listro que ~ s ses edificios per- governamental uacional·socia- · dos no amor da Cruz, êle fêz a a solene promessa: i~: Ali çr uz('s pera, convel~sava. eu ani mada- da sua queda no fu turo>>. tencem a todos, e não só aos lista e nas suas organizações. mente com Ramiro de Maeztu, Estavam presentes 7.000 ho- ficarlo nas esco lasn! fiéis desta ou daqueia confissão T inha o seu quê de p rofétiI'eligiosa. mens e o orador llnlco 0r3. o <Alegremo-nos! As Cruzes fi- cujo destino, naquele incêndio A Cúria episcopal de Munst:er governador do Estado de Olde,l - carãu nas escolas. e nas ruas, e de Espanha, continuo a des- co o pensamento de Huzar. se-. protestou logo contra a quêle de- burgo. nas casas, e nas igrejas; ficarão conhecer. Maeztu mostrava-se . gundo o qual nós e sta riamos creto; e em 15 de novembro, em Q:lis falar, mas daqueles 7.000 -o que mais que tudo importa- muito preocupado com o futu- a inda na au rora das coisas tõdas as Igrejas da diocese !ol homens surgiram contlnuamen- nos nossos corações! Nenhuma ro do Estado Novo português. Quando a c ivilização a tingir SObre o futuro das direitas em lida uma declaração em que se te interrupções: Queremos a coisa nos separe da Cruz! exprimia a dor, a surpresa e a cruz !... Fale da Cruz t Evitemos qualquer · companhia Espanha, não t inha lnqulet a- o auge, pelo exagêro da ciên· indignação, que a ameaça de reO governador teve de con- inimiga da Cruz; rejeitemos to- ~ões nem Teceios. As direitas ca- cia e da fôrça. nesse d ia o bar· tirar o Crucifixo das escolas t i- vencer-se de que o povo estava dos os livros e os escritos que minhavam com ritmo acelerado .c o da civi lização irá despeda nha produzido na população ca- ofendido co1n o decreto contrâ a cfendam a Cruz. E se devemos pru·a um triunfo Tetumbante e .ça r-se cont ra o · escol ho da fatólica da região. c ruz. e perante aquela inespeia- sofrer perseguições pela cruz, re- definitivo. A Espanha estava ta lidade. escolho tão profuocom elas. . •Somos cristãos - dizia o doEngano Mdo P. cego, destina- dament e oculto no se io das cumento - isto quere dizer qu ~ do a acabar depressa, e a aca- fôrças da na tureza, que o hocremos ter sido remidos pela bar trAgicamente .. . Por onde se Cruz de Cristo. Vemos por isso mem não poderá suspeitá- lo v~. mais uma vez, que na ênfana Cruz o centro da r:ossa sanse castelhana houve sempre con- nem evitá - lo. ~sse d ia. afi rma t a fé. Qualquer ofensa a Cruz. sideráveis percentagens de opti- Huza r. se rá o ú lt imo dêste CÍ• sinal da Redenção. é para nós miSmo, de sonho e de ilusão ... elo huma no . uma ofensa ao Cristianismo. A Mal me viu a distância, UnaOi renta anos depois destl concordata da Alemanha e a lei muno manifestou surpreza e escolar garantem a escola conp ·otcc;d t remenda , o grande sá· desconfiança. - Um cura?! ... fessional. Isto é a escola catóMas por forma alguma dei por b io Ca rrel. numa obra tão juslica ... Lovantam6s por tanto conisso. de absorvido que estava tame nte divulgada (0 homem, tra essR ordem o mais resoluto na conV'ersa com Maenu, que protesto. J)ol·qué onde exlzté para mtm. por muitos titulas, . ~s te desconhe:ido l d i z -no~ q:.~e ~scula. càtõllea. n ão P'l<l• " . . as c iências mecânicas, físicas • valia mais do que tlc. • • • ~ ;.r, te de Nos; o Senhor Jnu• 'Cril- Ul~ nllo <1••& Jl8f e~Isa. a. cruz... ; No j ant ~ r. que se segul\1. !1- qLti mica5 t ransformaram de ti l «Todos os oatOUcos têm estrita Embora um pouco fr '· o dia' to e para a. grande feota da cámos lado a lado, Interessan - r:1odo o meio em qu e vivemos, te e caprichC>SO acaso? Propósi- que ser.á tal vez im possíve l ao 13 de J aneiro tindo apresentou- Ressurreição do Sen hor ou Pás~ obrigação de defender a edUcação cristã. a educação baseada to multo deliberado de quem . -se com bom tempo, sem nevoei- coa. na Cruz, sinal da Redenção. distribuiu os lugares? ... FOsse c rp,J nis mc, humano adaptar-se ro e sem ,·ente, e com céu polNós não podemos permitir que Le mb ramos, por isso, ao5 como 1ós.se, ficámos lado a la- às ac tuais habitações. aos acy;Ihado de luz e completamente nossos leitores, aos <.:ruz:a d~s a Cruz seja afastada dos locais do. t ua is meios de locomoção,. ao limpo de nuvens. de Nossa Senhora da Fátima e cncte se educam os nossos filhos, A conversa, que se travou com sistema a limentar actua lmente grande facllidade, deooneu pa- e m uso. FATIMA- Debaixo da azinheira grande, a de5cansar A conconi!ncia de peregrinos, a todos 05 Cristãos a obriga- queremos fazer tudo quanto po::samos para impedir essa tentacatamen. te, sem fulgor e sem rerelativarilente falando, foi bastan- çao 1 de se prepara rem pe a tiva. - Também o me io Intelect ual l ~vo. Unamuno p assou por mim te elevada, tendo a caracterizá- Confissão para a Comunhão Ajudai todos a conservar & da manifes, ação de 7.000 ho- cardemos o sacrifício do Cruci- n essa noite como um intelec- e moral em que es tamos me r-la um 1 t-i:olhimento e uma de- Pascal. Cruz nas escolas! Esperamos que mens acabou por exclan•ar: ficado no Calvário e a promessa t ua l estudioso, medita tivo e · gu lhados foi modelado pela \'Oçã~ cxtraordinc.í.ria da parte de de que um dia a. Cruz aparecerá concentrado, que. só no seu ga- f iência . A riqueza e a comedi· Há inteira liberdade de e•· a vontade concorde de todo o «Um aovêrno sensato aave saber radiante no c~u e será pot· todos binete de trabalh o. com todo o todo::. o;; fiéis. colha do Confe5sor, legitima- povo S.ra escut•rta>. tam~e~n . retirar uma dlsposlçlo er- venerada !» seu pensamento, toda a sua. dade fi z era m ba ixar os valores Os acto:; rtligio~os próprios do m ~··: ~ jurisdicionado, a quem A_ leitura dêste docUJ!lel~to pro- rada . A ordem de 4 de l)ovembro sensib1lldade e todos os seus li- mora is e procurara m dest ruir Que os quinhentos mil leitores dia 13 efectuaram-se na forma havemos de confessar as nos- duziu no povo prcfunaa Impr~~­ fi ca revogada. A Cruz fica nas es· da. Vo z da Fdtíma ponham os vros, encontrava um ambiente a re ligião. são. Tr~s dias depois, por ocas1ao do costumr. olhos neste exemplo, que é per- favorável à po:odução literária. sas fal t as, mas a Comunhao da comtmoracão dos mórtos àa colas» . Tudo se tornou mecânico na O basco costnma ser contemRealizaram-se com muita or- Pascal deve fazer-se na nos- Grande Guefra, prêgou-se por Um grito imenso de jUbilo aco- feito, dos oldenburgue ~e s . vida dos homens e, d iz Carrel . plativo e triste... A esponta!lelSouberam orar: e act uar/ dt m c soS::iêgo as duas procisOOcs sa igreja paroquial a não ser tôda a parte a detesa da Cruz e lheu estas pala.vr:lS; a noticia dade risonha e cintilante é mais foram nocivas semel han tes E em 20 dias ·de oração e ac- meridional ...• -com a venera nda Imagem de q ue por motivos. justos, obte- nas sepult uras dcp Cemitérios tó- coneu veloz por tOda a parte e transfor mações, -rea lizadas sem ção, venceram a batalha. no domingo seg\liJ1te 49 de nonha;.,os licenca de a fazer nau- d~s .as cruzes ap~receram ornal\ ossa Senhora da Fátima. Mais sofista do que filósofo. se conhecer a na tureza humaSouberam ajoelhar-se- diante ~ aas de flOres. Gomeçou-,se em vembro, em tOdas as igrejas se estlUsava sistemàti- na. A missa do mcio·dia foi cele- tro temp.lo_. .Nesse caso deve- todas as Igrejas uma noven a pc- celebravam acções de graças, de Deus a pedir-lhe !Orça para Unamuno braóà 'poJo Rcv."" Sr. P.• José mos parhc1pa-lo ao nosso Rev. lo triunfo da Cruz e tôdas as sendo lida uma carta pastoral Ee 'erguerem diante dos homens camente as ideias, paJ:a tecer Não nos. convém êste am· afinal com elas caprichos e pada Cruz Perdigão. pároco da Ma- Pároco para o notJr no respec- noites as igrejas -se enchiam de do Bispo Monsenhor Galen. em a manifestar energicamente a r adoxos. !!: que a preocupação b iente criado pela c iência. porl"inha Grand~ . tivo livro. fiéis. Nas casas particulares, att: que se exprimia· o santo júbilo sua vont~,tóe! incessante, quási doentia da ori- que foi cons tru ído ao acaso dol:i fiéis e o agradecimento à Isto é -cruerer, como homens, e ginalidade tem de romper fre - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - nas mais remoto.s, se fizeram devoções : os chefes de familia, autoridade que soube ter em saber querer como cristãos. qüentemente com o sentido da sem conheci"mento su fi c i ent~ Nenhum ultraje será possível medlàa e os dictames do bom da natureza dos seres hui,Tla- . com todos os seus, rezavam de cont.1. o sentimento unânime do em Portugal à Cruz e à !é que senso. joelhos os mistérios dolorosos povo católico. nos. . . Daremos - com pena de a :3 ela r epresenta e é a rl a grande do R o~ ário, diante duma Cruz. Posta a · tese Jn d!vidualista, Esta la nd9 a guerra , ma is se EntJ.etanto crescia. a agitação não poder dar tóàas - algumas maioria dos yortugueses, se todemonstra o desequ ilíbrio dos nos for mos edncando nesta (Cont inu a n a .::.• pci[lfn.a ) contra o decr~to . Reüniram com palavre.s dessa pastoral. .:Agradeçamos a. Deus. que firmeza cristã, aprendendo a sociedade educada fora dos urgência · câmaras municipais para protestar junto do Govêr- nos abriu os olhos e no~ fêz com- oral e a actuar em defesa da principios d.. mor• l e da p ieno. Incumbiram-se pessoas im- t:;fZ{"ndcr a imens:l. desgraça que nossa. fé, onde quando e como dade. fOr preciso. portantes de levar e Uy.strar és- estava , iil).lnente, começando pe· O homem ap rendeu a voa r E defendendo a "fé defendereses protestos . .u\dminist r adore~ e la nossa pátl:ia. A.b vo:;sas orae, em poucos m in utos, pode presidentes de Càmar 3,S amea- çõe;s foram ouvid:l.S. Mas vós mos a nossa Pátria. dos horrores . lançar do céu toneladas d e di- . çaram demitir-se, se a ordem soubestes orar e actuar, dando pJr que está passando a nossa franco testemunho da vossa fé. vizinha Espanha. fOsse exec u t:. d~. nam it e. destruindo oidades que . B. ,~. LANÇA A par tir d e·~l de novembro Agradeçamos a Deus também levaram m ui tos século.s · a no mês de Janeiro constru ir. Afasta ndo Dws do >eu 00 • Algarve ... ·.. . ..... . 6.360 .ração, os homens queimam destroçam monume·1• Angra ·... .... .. 16.484 •greras, tos, rega m ·cênn gaso.d na cs seu.:. 4.225 seme lha ntes, que imando-os viQuando estas linhas chegarem entregues a famillas pobres, a j udado da familla. i esta for- Beja .. ......... . às mãos d<> prezado leltcr. já mas capazes de os trabalharem ma de propriedade e de explora- Braga .. . ·.. . . .. ma tam gente com maé:ha 82.5II vos. deve ter termin o.do a discussão e administrarem. t ~ste ~m dú- ção a mais útil debaixo do ponto dadas nos 'olhos. exercem os da proposta de lei sObre hidráu- vlda o lado mais simpático da de vista social e politico. É para. Bragança .. .' . .. . .. 12.893 ma is vís atentados contta inoesta forma que o Govêrno vai lica agricola que o govérna apre- notável proposta de lei. A éxperlêncià de todos os entregando as terras dos casais, Coimbra . .. .. . .. . sentou à Assembleia Nacional. 17.924 centes . men inas. na presença Como se trata duma proposta t empos tem mostrado e demons- por élc constituídos, às familias pa rs, rasgam a barriga " 5.200 dos de l:?.rgo alc~nce agrfcola e- sJ- trado, que a ordem social se que as trabalharem. Mas a pe·· Évora .. . .. . .. . ·· m ulh eres grávidas... clal, vam~ pizer sóbre ela duas apoia. principalmente:: na peque- quen'\ cultura só é passivei em Funchal :.. . :. 18.402 Ouvi há d ias, a través duma p a 1av~:as. n a propriedade · agrlcola e na terrenos férteis e de rega, onde rád io-te le fónica de BarComo é sabido, os pa!ses es- média. A grande propriedade, os as colheitas nã.:> estejam sujei- Guarda .. . 28.748 estação tranjetros para onde se dirigia charn:ados la.tt;undtos, são mo- tas a grandes riscos, como sucecelona. que o govêrno da Caa n ossa' emigração, Brasil. Amé- tivo de grandes desordens poU- de, por exemplo, no Minho. Pc- Lamego .. . IZ.849 talunhá ia decret ar o ensino da rica do Norte. França, etc., es- ttcas e sociais, e por vezes de quena cultura e policultura, isto Leiria ... 17.506 educação sexua l nas escolas tão hoje por assim dizer fecha - granC\es catástrofes. li: verdade é, cultura de muitas coisas. O de ambos os sexos. Al i se en do;, ou por leis restritivas da en - Qtte as tndústr!as médias ou pe- pequeno lavrador so ~e pode Lisboa ... 11.220 sina trada de imigrantes, ou por fal- quenas e o pequeno ou médio agüentar bem. S{; cultivar muirá às crianças a man e;ra de ta de t-rabalho para lhes dar. comércio, também são consti- ' tas coisas na. roda do ano. Cul- Portalegre ev_ita ~ cien tificamente a pro10.438 Peilsa o G ov~rno e multo bem. tuidos -por classes em geral or- tivando muitas coisas. quási se cn açao. que é preciso procurar cOO oca- dclras e equutbradas, mas apesar pode bastar a si mesmo, pois que Pôrto ..... . .. ... . 60.701 Aprox imar ·s~,á · o tcn,oo çlo 01.1 nas colónias, ou no conti- disso o seu equilibrlo . social e o canastro, a sa.lgadeira, e a 33.644 em que será cumprida a profe nente, para essa gente que n ão polltleo. não tem a estabilidade horta. bem .combinados. lhe en- Vila Real tem agora para onde ir. A pro- da classe média agrícola. chem o prato duran te o ano in- Viseu ... -11.157 cia de Eugénio Huzar? · posta de lei sôbre a hidniulica 0 grande comércio e a gran - teiro. Por outro l ~do, alternanDeus 'não há-de perníití-10 . a gricola- tem em vlsta, entre- ou- de indUstria, s ~.:> motivos de do judiciosamente as cuJturas e Mas. pa ra isso, é preciso que tros fi,:1s. a chamada coloniza.- enormes J:erigos ~oc lal s . exacta- adubando bem as terras, terá os çtfo interna, Isto é. a fixação no mente como a grande proprie- campos em produ~ ão perma o povo ace rte um conse lho que, 352.262 pais de tOda ou parte da popu- dade agrtcoht. O Oovêrn o irá nente como sucede no Minho. ha d1as, ouv1 expri mir ao po~ ­ 3.829. ta laçâll. que hã a mais. Para tan- por bom caminho, se lévar por Mas para Isso é precisa a água Estranjeiro ga lego D. Alvaro de las Ca to pensa o- Govêrno fazer obras diante a constituicto de casaJs e que as terras a agradeçam. Divor;·11.872 sas • .em brilhante con ferê nc ia : de irr tgac;a.o de terrenos lncul- agricolas pequenos à custa. de laO Oovêrno. enxertando n a .tos. mas susceptlvets de cultura tlfúndtos qne a falh de tt.gaa proposta de hldrãulica. agr!cola, «Na sua curta passagem pe rendosa depoJs de terem ãgun. torna d~ valor demtnutJ. o problema da. colonização tnlo m undo. o povo devia limi d• rep. t ases ~errenO&, dopoi.S d.~ lt sabido • lil!âs ev!de!lto, Q.Ue terna procedeu multo Judicio367.963 t~r-se a fizer quatro coiias tom•dós prl)plio; para .a aultú- a P'eQUêna propriadade só é es.- samente é tem por tsso õirelta trabalharr re; .- r, <;i ntir ·e obe~ ra, poderão &er ~ropriados pe - távH • verdadelram•nte útU aos a 0 rade~iinentos da Nação ...·;..,, ....._, decer!~ lo !!nvêrn1 e dlviãldos em peque- quando aliada à pequena cultufATIM A - Um. born oere,.ro nG 1 nos casai$ a urh·o hu: on <> . ,holl n ..., a~e rctda. uelo Clónrto dono Pacheco di! Amorim f ste numero foi Vi l ldo Ptll c ·~• ura L,

Indultos Pontifícios

Dever de todo ocristao

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TIRAGEM DA "VOZ DA fATIMA"

CRONICA

FINANCEIRA

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• VOZ DA FÁTIMA •

~CÇÃO

da. vldtl, que

e

Purificacão ,..•......••........................ ' Doi~ de Fevereiro! Para llnlÍtos centros é de g-ralllle fe;;ta êste dia, pois uêles iugres· sam nm·as militante:., novos v a lares, que vão cousagTar o a1·dor dos seus viute auus a recristianizar o cseu meio», que v.ko conhibuir }lOl'a a J'eali:r.ação da nossa tlivisa: venha (i nóa o vosso H.eino!

Mas,

lJ.U6

bo nos.so conH,·iio !... Oh 1 tqucciemo~ csla uu:;:;n. gt'illll.le, iuc·oinpni'IÍYel felic.ida.-

tle! I alucciemo-la c il]>l"O\'fl· l , .. t PUiu~la u;;JU . l,entos J csus uo uossu c..:orn, ) .,"~o. J esus o iuíIo 1 uJ ctosu, 'UU::i l. • 1 sua~ puun~s l:l"t;\ Ul'tt.<=. p 01~ · 1u~m,· pet;nmo.,- 1 bto que j

llOS

trau~turuu.• ,

~a t!l't!~~a ~m

Jl. 11. F. de C. R." 1' .'' Ge>·al

Jisse ru? O dia

2 de lTeYereiro não ~ sô ele festa paro. algumas, é-o para tôclas nós, pojs nPla tomemora a l g1·eja. n Purifica~·ITo lla H8.•u ,Virgem !... Fa\·nmus ué~;-;e dia festa. especialmente íutimn nu no:;so coração. Comungut'JUos uimln com mai'S fe rl'Ol' do que ele costume . O Santo Yélho SiJUeào !"f'litiu·sc J.á tão feliz, de poder JC· cebel' uw instnnt~ ti Deus )lcnino UO!l seus bt•at;os .... e uús podemos recehê·lO todQs os dias

ns

grandes gra~n.s imitando as Yirtudes que c.la SS .ma Yiq.rem rE'ccbemos o exemplo nêsle dia da sua · Púrifica~ão: obediõutli.t, humildade e taritlade!

<jl.lC 3

~ua flJa-

cla

J . .A.. C. Jl

Cartas jacistas Minha boa

c saUdosa Presidente:

Ce.sccl?e não l11e ter escrito ná mais tempo. Tive tanto que fazer aa;ora. nc fim do vcr.:io com a. vida do campo e colzas dn. no3Sa casa, que mt.o th·e oc:>r.sião de c.')Crcvcr. Cá vou prcguntnndo pela menina, mas fa zem-me ralta as suas t'..?.rtlnhaa. Agradeço t•c rcz o muito ru b ons conse lho':s q. f:t\·or de me mandar há teh1pos. A respeito do José Bern::.rdino, sempre fieamo.'l conversados. Olhe, mtnh~a . Po• um Ia<lo ettou contente: 0 m:vaz · 111 0. dor, nao - gos< a. de andor e. . t rn.c:t · pel'!B ta ternas, a-pesar-de ser al.:!grc c tem sldo bom para a. Iami.lln. Mr.3 por outro ... Eu a:ostn.va d~ o ,- ~r mais amtgo de N. Senhor e t1.a l!;reja. f: verdade q\iC vai ·!\ mi~'>~ todos os domingos, não se lhe ouve dl7cr n:.do. contra a. rellgiúo c os r-adres (cols:u que multas rapazes dtzc!HI c aost;"\. que eu vertenç:l à. Jac!. l\Ias t-t'm IA. muitos t~mr~caqulohos•, mutt:u !dela, erradas.

havia do! tr ~lc sOzinho efeito parvo» e 06 outros rapazc.s a rirem-se. - tem m~• veJa. um rapaz que nao do de nada e não ter coragem p:ua '· uma. coiS& destas I Emftm, foi A• M~S3. e Hor.t snnta e dl!se que !ol tu~c multo bonito. Sempre é uma cousolllção. Eu cá -~\'OU rezando por êle, que aft!lal ZN a gr.v;n de D~us ê que o pode ilmntnar. Se cá. houvesse a. JAC dos rapazes, como nalgumas tcrro.s, era um!\ randc coisa, já êles perdiam t-3te mtdo; mu.s assim, n ão lhe vejo Jei•to,. Agora vou aproveitar os serões ó.e n~ra lr trat ando dM minhas Inverno "' eol!ns. O enxoval dos pobres cu.sh pouc:::. a fazer mns à.s vezes o nqar :::t.lndn é me:nos-pam. se ganhar aisuma. colalta. O ano pa.s~r:.do tivemos vao-ar lle mais, com o ic.ven1o, '" mt.s mlo havia dinheiro nem para o 11fio. Lembra-se? E.itive tão desanl1ns.da. que atê queria ir para Lisboa. A sl devo ter perdido ea;as tr.lcla::;. E rulmc!lte a p.·ovidéncia nunca falta. Veio 1.:m \'e:·ãoslnho multo bom, t~mos a casa. cheia, graças a Deus. Por l&K> n. minha. mãe lA. me disse q_uc o que eu . ganhasse a!Jora era só ara mim. vamos tudo assim, df'VRg:arlnho. p cço- lh e q ue se 1cm b re d c m.m 1 n ..• 'l suas orações, minha boa amigA. Deus a. guarde. Sc.u esta sua criada. muito a.misuinh& A>lto"ni• " t.omado .seja N". Senhor Jesus Crtato 1 Hlnha bOa Antóola. Estava. a. ver que nunca mala tinha notl:ctas tuas! Bem .sei que tens IPUi· to que !1\zer e 03 bocacttuhos do vagar são n.nucos- para convcrs::tr com ..-~ 0 Josó Bernardino .. . mas não te cs~ queçaa que f!:tou sempre à espera de noticias tuas.

nós, c lli1 alwn 1J~u~~~~o :,~~ ~~~~::,u c~e t~~~~:~ n:r~~~o Q~e ,~:es~~~~~c~~a: J:s~a::; ,1( 1::; (1ll. III J ,~'"' ..m:--10 11, 1.., 1·1"11us , t]\l".... muito l:onit:~, núo é vcl"dade?) pedi- ser um ó?tlmo marido, se tu o aju:atà ele nós os inxtntmeutos dó- .uu• q\.:e se cot\!cssà~sc e comunga'S~ dc.re~. 1:stc tempo a.té ao ca~ent'l I para v~ copi'Ouios ao S<Wl'ifl- t nmbê:n . E fui-lhe olzendo que ero. • prcc I'!O aprore lt.-o dever de todo o I.Jom cristão honrar nhecerdes bem 1.1m ao outro e corri1 t:to, >eUlpre pron!ui ll . utar pol a Cristo-Rcl e <lesua-ravl-10 de t~:~.n- glrdcs os VOSS<Js dct'rJto~ para poderst:u J.IIIOl': tas tnJúrins. Rcsoond!'u-me lo~o que dca !OJldamcnte fundt>r o ,.osso lar. Qué ;;lú1i.l pou·n ut'1:-: lermos· él~ tambêm erl\ bom crt.st!lO mas que •ru dl:z.ea--me que tens pent\ de !te •1 am 1go d a 1gre1a. s e •1e •itlo 1. [1 ,1matla ... 1,.. 1 .j <'~\\"' a ,~_ ;.:ta não cm vrcc~o cau d nr aetri.Pf\! n. n • o ser mas "' .... t l " l - r~ ·'• , . '', "' tatcr no p: lto», que se couiessa\ a r.ao .....se respe lta d or de De"• ._ e .... c·~JU!p~\r 1l(·t~~c;uo no HpOs c ~V 0 uma ,·ez I>Or nuo e chegO.\'a. Snbe'J Sua lei, eu dtzta-te que era melll'lr :::i;tl'ettlotal. . aquilo e rcsp~Ito hmnano c mafs na- deixA.-lo: assim digo-te que o que '1'111 nrtiiO-UOiil tli:.;.lnh lle tlW '<.t:J... porqtte acuuou '"\J<>r me dtier ~e 1 tens a fazer é mostrares-lhe com a t·~i:s !i~lllprc

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FÁTIMA

Inquieto por solla1·-~-c lla.s muoü- linhn. po::, la no rega«;-o. O andamen- Poi::; ,-ão, que vale a pena. Jh, o uLisiJunt::nsen bnlalH,·t~\·a na to do 'U!JOr a.celcr.avlt; ll.S rapari:igua op.uca. que, ctu onduln~·õc~ ~u­ ga.,; <'ntha.rcudas à. ültima hora. Quanta gente marcha todos os Jns, mal guaruecid;.t s d:! cri~tu e.!o· ovro~itua\'ntn-se !Oltando cxclama- anos para o e:stranjeiro e da sua . 1Jranqui1;a<la, ia hutcr mamamculc ':õ...;s ruídot~ns. -Então que é isto, Marga.ntla? terra nem sequer conhece e:5 coi· ll& muralha. ~,·erdeuda o nos j)ila.· Pot· nqni? H:í que tempos to não sas mais notáveis. rc~ r~,·c.!otidos du limo~ e moluS\'us. Já agora quero dar-lhes UI11 Ao largo o Tejo, ul.'!l~o~ .amanhe- çneontrá\'nmos ... E tão bem ;.lComcer d.e inn:!mo tardio mas glorio-:~o. ll:lllhadtJ.! conselho, de graça. -Venho de ca~a. <la. minha. ma.tinha. \m!:> tons <lo cromo, poh·illlaPcrtinho da Batalha, a mn quit.lo de oiro - cromo a.nimado, Úl"tll~ drinba. onUe 1>a.ssci uns dias t\ t:ostur.ar ... lómetro para o lado de Leiria, na Um YOI. com 378 p.ig. c uma esplêndida capa a côres e euro, lJalpitantc de Yida. o de beleza. E llcsi~nando o rapaz (JUC se Xa coberta, R. pôpn , tnjando !;0Esc. 12$oo; pelo correio à cobrança, mais Esc. r$so. Edição e:;trada de Lisboa ao Pôrto, enbretudo desbotado c puído .bôbrc o afastara. discretamente: especial, apenas de 100 exemplares numerados ~ rubricados l: um antigo corupauh~iro dos contra-se uma capelinha humilde (ato de ganga. da oficina com o pelo autor, broch. Esc. 25$oo. e desconhecida. É a capela de p1hi<:o<;•o e o <1ueixo cn\·oltÚs numa. meus irmãos. A venda em tôdas as livrarias manta. de lã, boina. pux:nda. ató à:i Santo Antão. • • • X:\ noite ucgra c fri.n a faixa. orelhas, um rupaz do rosto pt\lido Pois olhem, o conselho é êstc: Pedidos à Livraria Bertrand, Rua Garrett; 73 - LISBOA de luz, <JUC saía da. janela. me io cerj ,-inc.:ado - impróprio dos anos fixava. o olhar duro - m:ü~ impró- mda, produzia. no cuidado jardim- que não passem sem a visitar. prio ainda - .... o longe, nos recor- zinho o ctcito dum faru1 1 c jUmais Verão que maravilha! mnreante perdido olharia com maior tes da cidnde acastelada. Um dia dêstes fui lá. .Sessa. atenção, porém, uão haria ausiedude o clarão salvador do que mais CJU6 aparência. O que os seus o fnzia aquêlo jcí,·cm, além da. cnnNo altar mór há um \Jíptico gó- Bem hajas, ó lu;: do sol, olhos viam, ou antes re,·iaru, era o cela. quo l'Orta,·a. o muro baiso for- tico que foi tomado aos castelhados órfãos auasalho e manto, que se passara naquel:t noite agita- rat.lo tio tt·cpadeiras. ttnenso, eterno tarol Porque esta,-a. ali? A qu(l tinha nos na batalha de Aljubarrota. da-Y"igília de imprc,· isto, de emoRevista Católica ilustr.-da de deste mar largo de pranto \Õei, de L'Ompromisso.:o trémeudos, ,·iudo? l'em êle .sabia. Ne~a.. ~m Que encanto! Que expressão cultufa feminina mais negra era a noite que lho! afode juras e de blasfCmias. formidável que o artista deu àque- Bem hajo.s, água da fonte, Uru t•esfolgar <le motor, um r:m- g:l\'a a. ttlmu.; t01·mcntosU o mar em que não desprua:; ning:.tém! gtr de cabo~, e o tcLisbonenseu ia <JUe se debatia.; pesadas as cu.-. las fisionomias! Assinatura anual Bem. ha1a a uTze do monte Nntinuar a. liUa lntcnniná,·e1 ,·in- deias que o cnln~avam ... lá vão mais de cinco século3 que é le1tha de qttem na:o a tem! Lib::rdado o que lhe tinham pro;ew de ,·a.i-,·em, do liga1;ão eut.rc e a gente fica-se a olhar todo aquê· metido? ... Portugal continen:ls duas mar~cns. Bem 1ta1am. rios e relvas, Liberdade, aquilo? Se era. line lc conjunto cm que a piedade, o parafso de pastores! Já. a. ponte Se ltwauta,·a, quando tal e insular ... 25$00 mai& dú (Lite: 'llUilGU ..._ llOr<JUe realismo e a ingenuidade :-c deo mancebo foi d-e.st)ertado do seu Bem. hajam aves das selvas, Colónias Portugue· utw jJrcx.:c<l!a. agora. seguntlo a. :,ua meditar sombrio velo rOO do duas MUSica dos lavradores! ram as mãos. vontad:;) e a sua consciência? i>orsas e Brasil •.• 30$00 port. nparigM, tão Ue15atiiUHia-s no pol'Há ali obras primas. te como no trajar, que se precipi- que niio so npr.:senta.l"a, !SilllplcsBem haja o rehr.o dos Céus, Outros países ••• 35$00 port. tavam para. êle. Voltou-~ qutisi lliente, rectamente, ·como um hoFiquci·me tempo esquecido a que qos pobres da graça e luz! um homem instintivamente, mas a. vista, se- mem de caraótcr haja o templo de Deus olhar para o rosto pequegino da Bem Pedidos à Casa de Nosso. Seguia.do-as, foi-lhe inte~oeptada. ~or Yerdadeirameute line - ao p...'ti dod que tem. Sacramentos e cru;!/ nhora das Dores UIU& outra. jo\·em, ''e!!t.Jda com sun- Margarida, reconhecia os seus êr- imagem de Nossa Senhora na secB etn haja o cheiro da flor, plicídade e modésti~, sentada. 'iuá.- t"Os, L-onfess:aVa-os, e retoruan1. o ca- na do encontro. minho da. honra e do de\'er? que alegra o cantar campestre, si a dois pa.ssOs dal1. .. · Fátima- Cova da Iria-PorQue graça! ..\.h! E que éle · sabia. o que e~;ta.­ é o re galo do pastor, No olhar de ambos, outros sentugal. T"a rescn·ndo aos traidores da cauQue linda cabeça! a negra amora silvestre. titqentos mostraram exceder o da surpresOL: da. parte. dela. mágoa.; da. sa maldita ... Elo ouxira. na. T"éSpi!f& dôr, triste· Diz tudo: espanto, Bem haja a brisa ligeira parte dêle, confusão. Um colorido a .sentença. pronunciada ·contra um súbito animou-lhe a facv e, com desgrac:ado que, como êl~, fõra. co~ za, amor maternal, resignação. E que taz vt.sita ao casal, In1a.ens com um metro de alllfétt:ldo tlesembaraQO, diriginrse à. lhido na rêde e quiseta libertar-se ... pus-me a pensar que, se os nossos a beijar a costureira tura a 300~00 só na Sacra OficlConhecia. o. sua. sorte, a da mulher e a refrescar-lhe o dedal. rapariga. artistas soubessem sentir bem as ' na, Rua Luciano Cordeiro, 92 1.• -Bons dilu, lfa1·garida ... Não e dos filhos ... A sort-e do Margarida E •• S. importa. de me falar, nãó ' é as~ se con.sent.i~J\a em .de~posá.-lo ... Não I obras que criam, elas seriam sem- B em haja o r epouso 4 se!ta do lavrador e da enxada ~ão! Que êle sofra, ó justo; mas pre bem mais expressivas. sim? Há. para isso apenas um remé- e a madre ... silva modesta, -~ lo costumo falar à.s pessoas só êltl. • que espreita 4 beira da estrada. Por detrás da "fidraça. iluminada. dio: é encomendar sempre as imaque meus pais. julgam ... pasS&-ra e repa!:tea..,·a. o .vulto que êle Ia a dizer uindi&uas de freqüengens sagradas ao conhecido escul- Triste de quem der um ai tar & nossa. casal) mas corngiu d~­ conhecia quási como o irmão conhê.ce a irmã pois que, · durante anos, tor José Ferreira Thedim - Co- Sem achar eco em ninguém! licadamênte: os qu.e têm pat, fõra. recebidQ naqu~l~ casa. com a Santo Tirso que lhes Felizes - .. .que não acham com·euiente maior intimidade. Velado pela. ren- ronado Mimosos os que têm m4e/ que freqüent&tu a DO!t.a casa. lla. da. cortina, adivinha~a-lhe a. ex· sabe dar um cunho e expressão de E baixava. &!j pálpebra.s sôbre os Tomás Ribeiro pressão, tão dif.:!rente agora, aeguia- beleza ;ingular. olhos humedecidos. recordando todos os seus traba· O rapaz deixou cair a. mii.o que ~a, lhos todos os seus movimentos dalht;;) estendera c respondeu num tom que!'a. hora: a preparac:"-o da ceia, A melhor lembrança da Fátima de 5ineeridada que ni\o podia. pôr- as atenções cnm o pai j,t, idoso, os O melhor presente ·la em dúdda: cuidados com a mãe sempre adoen-Escute. Margarida. Há dois tada, a afectuosa dedica~iio para que se pode me~K, quando seu p•i me protbiu oferecer com os irmãos e para com éle próVINHO BRANCO de li \'altar, eu era. oiuda tão di- prio, éo fcredt~ do que sou hoje como pode Dedn1.ir para construir ... Era a ESPECIAL baxer di íe reu~a. entre ... isso a. qu& senha. fune!ita ... Destrui,. lares co:hant:J.IU um anjo, e ... is!O a. que mo aquéle, oomo o que Margarida PARA ~h•mam um demónio. D&preu- ,-iria. a forrua.r - e um soluço au•tuu-me, simplesrnêut~ porc1ue me bia.·llu~ do coração aos lábios resse.. t1am <.:oro certos camarndu ... Ago- quido", e (OnstriÚJ',., antros, focos que se vende por 3$00 em: ra ... da miséria de tôda. a espOOie; ('omo "iJJ.trgaridn lt.>-ra.utou ilc novo n! a~ lmbitft('fif's dos ramaradas que êle «A VOZ DO DOMINGO»- LEIRIA PEDIDOS A. llho~ que ~ n.lH'eo;;(•utnT"I:ltn já en- itHlmAmeut-e vinha. freqt:entando ... li:Uto,, Qm.• lovrnra.l Que rematada lonDELEIRIA SEMINARIO ANTóNIO DE OLIVEIRA -- Oens sabe (Omo eu queria fa· r·ura. I ,..f'J' !h.:- bem ... ht'í d.Jil:; mese-; ... bo· Fu~ir ... J.'u~ir ... "Ma~õ o tneio? OnSANTUARlO DA FATIMA- $OVA DA IRIA Aldeia Nova - Norte )" . .. e semprE' . ~f:ts ui\o po .....o .. ~ilu lJUi s 011\"il'-l:lt:' ... ~~ICA- R. de M~ tiS- LISIIOA!.:..----....................,...._. Ã3 ~ács t~ew1aw-lb.e ~·l\ a. ma.-

por Antero de Figueiredo A VENDA A

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MISSAS

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BELEzA LITERARIA-EMoçAo-FÉ

vi>itar a Batolha?

UMA JACISTA

Mmirávol rosvosta marxlst..a desvairado, ao 17'15sar por um pueblo, eurpreenei.eu Ul1s humllci.es camponeses cheloa de fé que ora.vam com fervor; com ódl~~ satltn!co, ameaçou-os de de.•trutr IgreJas. cruzes, altares, tudo en!itn, que recorda~e Deus e rellalio. •Pois sim, responde pacatament.t. um dos bons camponeses; - 5empre nos havete de de!XCJ.r 1& em c::i.J.ni. as e!trêlas do ceu e nós lerem~ nelas o nome benditO de Deuu. Assim, é , jaclstas: P<>dem os ma.us roubar-nos tudo, porém na. nossa. :. r.lnguém JX)deré. tocar. Que ela seja. em todos nó&, bem stncertl., bem \•iva, que no meto da luta não vacile. Vivamo-I_. de t&l forma que 1r~a.­ d1ando-a. ã. t•olta de nós, levemos llV cm a.bund!l.ncta. âs almas. Um

Os apóstolos dos operários de• \'em ser operários (Pio XI). Logo as após tolas das ]'a eis tas devem ser rapa ·g d ' t i as O campo. ' P i repara •VOS para a grande missão que A Igreja nos confi~. queridas jacistas. ,

...........~':l(o....~~"l\""-.r,."'..,.... "'i!• ..· "n·~ 'I ·n " ..or• ......,.._,............~"\1 :..,~-.........................'lt'\:õiN. ~~ ..-•· ~

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GRAÇAS -SEGREDOS - MISnRIOS

nho de 1$ acto& d& pac1~ncl& diárloa; a a:oltnb& preparada. por. pelo menQS duas obtas de mtserlc6rd1& por dia; oa bOtõe& para o apertar, tt·Cs co- · mur..hões ancramentals e a.ssim })Ot' • diat1te; as QUtras peçu eram seme-lhantes. o que • certo ~ que êate cuidad~ em preparar na. perfeição o enxott&l do Mcntno Deus, nos aJet'VOl'ou tan· to, que no dia. de Natal O recebemos com um amor m,ulto mala ln· tenso. "Fol·nos lido ent-.lo um bllbetlnho de Nossa. Senhora, e!n que nos dl· zia. do muito que lhe tinha agradado a. oferta. felta. pelas jnclstas ao Seu Divino FHho, ·mas que se lembrava com pena doo lrmtioslnhOII queridos do Menino Jesus. as crltnclnha.s pObres, qu& nesta. altura. tan• to sofrem com o frlo, e então, que apelnva. para. a. carldad& das JacJ.&.. tas, para. que catla uma. fizesse ma.kl'ialmente para. uma cl'ianclnha pobre, a peça. que espirttualment& ti• nlla. s1do ofi!rtada ao Seu Menino! Escusado 6 falar do entusiasmo com qüe foi aceite Este ap!Jo da lL."io do Céu ... Mãos 3. obra. em poucos dias S;udo apareceu fei t o, de forma a podet·em ser dlstribuldos, no Domina-o da sagrada Famtlia, sete enxovalslnhos que !lzcnm fcllzes os sete miúcU· nhon contempladOfi. Foi óptimo o N0$$0 Natal Jactsta, não é verdade? E!ltil. dAro que nas noseas cua~o tivemo! aa nossas fcstazinhas, cada. qual como poc!e, e não faltaram u tradtclonaJ.s tllhose~. Nem podia deixar de ser aulm, pois ~e o Natal é a grande testa dll Familta! I

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o Udever

sassinato de Abel, "'u irmão Caim já. não eU(.'OD.trou repouso sôb1·e a. terra. Todo aquéle que odeia o pró-A caridade b a. virtude· sobrenatu. ~imo, Jlerde & p&a da. allll& e a graral, ~la qual amamO& a. Deus por ça. de Deus; as 15ttas orac;ões não são si mesmo sôbre tõdas u coisas, e atendidas, e está em risco de se con~ ao próximo como a nó, mesmos, denar. por amor de D.eult. Sigamos, portanto, a doutrina. de O quinto mandamento da Lei de Jêsus Cristo, que nos disse: D.:! us Jlroíbe-nos que aténtemos con~ nAmai-T"os UD!I aos outros, como tra. a uosm própria vjda., c contra Eu YOs ameiu; ttamai até os l""O!Sos a do próximo. inimigos, . E o diYino llest.re, de• d e pois de nos ter prMado eslas suA sau' d c e a. n "d a d o corpo sao "6 um grande ndor para a. Yida da. ai- IJlimes \'Ct·dadcs, confinn.ou-as com ma e Jl3ra u. snlnt<;ão eterna. Efe-' o exemplo, e selo'u-ns com o seu l>rcctiramcntc o corpo é a. motaêla cria- ciosís~imo sa-ngue. 'rinha, pois, l'a· t a 1; Z. lO S. João Enm!!elista, quando d a por J)eus para a a Ima tmor ~ clet>en<le '''"'·,., do e't.do do ··ort>O ... '""' escrc,·eu: uQucm disser C]Uc .ama a. ,-~zes 0 da alma. Já os untigas di· Deus, e odiar O. éCu pró:s:.imo, é menziam: uma alma sã em corpo .são. tir0.1o0n.' O amor do próximo deh~, Ale'•n c]t"o~l! o ' o 110 ~o co r P0 6 o ,· ns- no..... Ycrd.ade, ter scm]>re Deu!ol por trum · ""onto d •1 •l•ua• ' <I ue nos· lo c· con - prin cítlio, pot· mot.ivo, e JlOf fim. f"od Eis por<JUe a Escritura. Santn 1" 0 por Detts ]>ara actlll 1 u la•· mos · t os para o ceu. ' 0 corpo chama a. caridade a raínha. de tômerecunen · Ia d e d e. De us. 1' 0 rt ao t o, das as outras ,·irtudcs. e- propnet de •. ,,·dar da c on • O ~t mor [Jar.a. com u;; no~s irt em O8 Obr'.g>"•·o ...... • • ' ~r ao-o da. nossa. ·aúde e d 110 a miios, <JUe dc,-e 5er '~Obrcna.tural, in"'~ ,. ,a s a, ss "d a, l""" -1 a. 1;t1111e"" e u,Ji,·cr:o;al, e que I -1 <-<•, teu1p erau•a ..; ' 0 r- terior, ~fectlYo, ' d~ ru, tra b a 11 lO, e pe 1o emprego • d os no!i é imposto pela no~~a. }Jrópria mi·1·10~ Cll1 ca •..;o d c d octu;a. tureza, pelo pre<.-eito formal Ue remet , .0 •·· to • de mo Cristo Senhor · !\osso, e pelo cxem-' cn""n , nao ,.e s exagea l•"me t pio da. U<r.'-:sa. (1ucrida )lã e do Céu e rar os <·tn·,1ntl os ~m """ a n aç:1o e o ,·estuurio, J>Orque Xosso Senhor de todos os Santos, de,·cmos exerceb · d 1 t • -lo t~las obras de miseríl·ônlia, tausa e quc pre<.·Jsamos .: es, e era . t 1 ,·, ele ,.e ' lo 1 o r 11o·· elo qc>e to est>ir.itunis como corporais, e e'' i· l 11 mu o a · · s J ... pelas flore.s do camtJo que Ele re"f"es- tando a. a\"ersão, a. in,·eja, a ' 'in te de cõre~, e pelus ~•xesinhaM do ga.n("a, 0 juizo temerário, a calünia , céu qu e alimcota, :tp~ar de não a. maledicência, a. difam:u:ão, ieja trab...1.lhnrem. . contra. c1 uem fôr, porqu~ · 008 nossos l: n!:ce--s:í.rio. por cou!õeguinte . semelhantes deY"emOS Yer sempre a tYitar o es-ce-.;so tios prar.eres, cer- 1· ,110 \í:em de Dcuo. tos abu sos no ,-estir e 0 u.:;o imodeE ·, r1uerid.as jacistas, em resumo , rndo de certos alimentos ou bd-lidas 0 CiUe a. "Santa Igreja Católica. nos auti-higiénicas . · eniíu 1, Wbre 0 gnutde e :,ublim~ deO suicídio é, geralmente. cometi- ,-cr da curidatle, e que nós Uc,·emos do por pessoas sem religi~o e scln pôr cm prática, aindn à cu . ta dos fé, mergulhadas na. miséria e uo pe- maiores sacrifícios, tendo em ,.iscado, (JUe desesperam do ~ocorro 1:l: ta. ~ómcnte a. maior glória. de D~us Maria da m iserirórdia de Deus i é absolu- e a. saln1.ção das almas. tamente condenáxel. )Ias também se peca quando se '}óit~J,.o . odeia o p'róximo, CJlmndo se causa dano ;:~ sua. salÍde, , uaodo se desa1 fia para duelo ou Sd lhe .aceit&. um Na poúrezinha ermida de N.a s.· desafio, quando ~ lhe dá. a morte d•; Glória, no .sítio de Pcnaaquefra, injusta. e intenciona.lmcnte. C<•nceUio de T&rres Vedras. Joi inauComete-se utu pecado mais grave çtLHida no dta Z5 eLe outu6ro _ {jUt.l 0 homicídio, quando se arruína. solemãade de Cristo-Rei, quando na- a. vida Ua alma. elo próximo quer Q1tcle motíe.sto tem.plo.?inllo se ccle· pêla. sedu~·ão, ou hmtativa. de Ie,·at' b.-at:a a Jesttl'icl.adc de N.• s.1. da Fa. alguém no pecado, c1uer pelo cscân· Peroviscu tifna, uma peqttenf na mas gracto.sa ela lo , isto é, pçr patana~, actos ou · • · . • Imagem do San"to Lavrador, que Jot Om1ssoe que llll!Jresslonam u }Jromuito ap•·ccõa.cta. ;por aquela boa ximo, e podem t:lmbém let>á-lo .a. peQue rico de graças espirituais foi gente camp'!:shut. ('ar . Aquela pe&soa. que, injustamen. êste ano o Natal jaclsta na,. nossa te cat•s• dano · 1, 1 ·d corporal 0 0 tel"ra! Não tivemos festas exte;:Iores, O Alm:::t.naquc de Santo Isidro, to.... cio .,a, ro·a-· ..... ',·, ·tual • r"•o pola está. de luto a. nossa Preslde.n tc, ntou ;;or .:>tUl ccicstial padroctra a """ 1 1 1 "" 1 P ·' 11110 6 1eo • • T"0'3i.tmente oiJri'!ada. a reparar, tau- mas f'stae foram compensadas por '.'íroem Nossa Senhora da G!ória e t 0: 1 Jt::. voto (le t!!r :::.?lador humilde e to ctuaudo possh·el, 0 dano causado, um er,or e um g :!O nttmo multo deooto dtste pequeno San.tuürfo. Ott- sah·o o direito de legítima dcíesa. maiores! 0 0 de Jaeam tentos objectos para. se · 0 f':terccr o cttho com rtc~éncia, mus P..)- não fnria. um mal tão granc..lé como va ll<>ho esplr · lt ua· 1 para o M en lno J ~ ~~ra. em Dcu.s, na Virgem bunti.ssi- 0 que precipitasse no inferno uma sus, afim-de que ua.trla noite do lia~ ma e no Santo Lc:n·rndor q!l!'! tudo soa , 1ma. tal , ao de-•r co raç~, •·._.,. a....... nn•~ 4 lcançar. .!C lui-de Atemar contra a. nossa. vüb, cor- neJCf!l encoDtrasso o aconc..llêgo <la Alegreno-se. r-oM, os dewtw de San- poral ou \:.. piritua1, ou coutr'a a. · do nosaa. hwnllde dádiva, feita. conl to Isidro, 1>0r haver mait~ um "te1.1· próx.imo, é atraü· gra,·es tormentos multo amor. Por cada. uma tot dis· pto onde éstr. grande Santo 8'eTU itl.- é. sc,·eros castigos de D~us ·1 é pro- trtbuida. aua peça: canlis~nhas, tou· t:ocado e loutiadO. E Que o ...,unto La- YOC<H 1IOrnYels · · remorsos, que sao ~ qulnl>a.e , caoaqu<t....,, etc ., na d a. fi · d os J<" t;rador alcance para torWa aY 1. atorl"s ntUI't as ' '<'ZCS cas 11ga .. nes 1a. n· cou eequec ldo. Eu, por elcmp1o. to-bençáos e 'Prospenda~e$, Cr:J(rituab da. ei?m wna. mort~ violenta..e na. mel a. respowmbutdade dum casac temporais, • etermclade co•.n o ~nf~rno, :p~z.-l).ps qulnho feito da. seautnte forma: T. B. ll. l:Hblia. Sagrada. que depaJa. ilo "" o tecido, para. que bem quentinho,

nos faz melhores e noa di fôrcaa p:ua cumpt·ir com tr.leJria os n0180.!o deveres. 1: ;lsslm que o hi&-d.e convtn· cer a. tr à. igreja, nüo é com palavras " dl!cm·soa, embora. 111e tales multo em N. Senhor e no Seu amor por nós: agem, no Natal, fala-lhe do Mentno Jcst:s tüo pequenino e -pobre por nOSEo a~:.L""Ior, lé-lhe o.s Evange!hos se pudeoes e hls-do ,·er que ~le não am!\ a. N. Senhor porque o nii.o conhccc. Nko te sentes teUz per sere" tu a ensinar-lhe a conhecer a Deus c ns \'erdades consolactoras da noa~a 15anta. religião? Uma cot.sa. te peÇo: nunca es~ndas de teu uoh·o 03 teus defeito«, não queiras parec~r melhot" do que és; mostra-ICe sim, 0 de.<>cjo que tens do ser boa por nmor dêle, para. serC3 capaz de o fazet· muito !eH:.::, e trnta de corrigir O! teus de.(eliozlnhos com tõd:l. a. dJIIgâncin, pots nu tu n• ·m ãos está. uma gt'.:inde parte da. !rllcldad~ ou da desgraça do \ 'OSSO futuro lar. E tra t a do teu enxoval multo :~. sério,· a.s tuas roUI>h~~ 1 .,, os " arranjos de casa, tudo bem feltinho. A m :1o C'om certcUt. dá-te algum br;l· g~ l . tu podc.s fa zer toalhas e le".ço''• ~ com uma. um bordada a pcnto de cruz em vermelho. ou um:.a ba1nnaa Abortas também em vermelho. O que é 1 é lh prec so esco . er uma. Unha. que n flo destinJa: maa t'lc:lm tão lindas M coisas assim nrran.fadtnhas! e preciso que o teu homem tenhn aOOto c:n eatrar na al:a ca!n. que f'n· contre lá. ''ma. p•z " c con!o">·to qt1e nüo encontre em mais c~a. ncnhuma e tu com o teu tr::mnJho aclive c :;tnercso é que hás-de fazer linda a tua. casa, a VO!Sa casa. Adeus, e.screYe-me quando pudf!rea c diz-me o que t'a~cs. Mundo-te um .-rande abra;o chcto de saü<ladea.

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constava de 10 acto. cle amor d~ Deua por dia; cO&tdo a ponto miudi-

Estudo para Fevereiro

a. lgrej• não faz mal

a ninguém. E ~le há-de compreender que é oo• e oantn • rellilão que

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CATóLICA

lu& bondade, com a tua. aleirla e actlfldade nos trabalho& e canseiras

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AFÃTIMAéconheéidaemtodomundo

E A· MELHOR MANEIRA DE A CONHECER ~ COMPRAR E EXA· MINAR

Fátimaem65vistas que nas suas magníficas gravuras nos dá os mais lindos aspectos do Santuário, da sua história e manifestações de fé

Pedidos a Santuário da Fátima - Cova da Iria Seminário de Leiria «Voz do Domingo" -Leiria «União Gráfica» - R. de Santa Marta, 158- Lisboa Preço: 3$50 Mata, 20$00; P.• António BernardG Gonçalves - Seminário do Rachel 246$00; N.• 3573 - Gulmarlee, N.• 4422 - Guimarães, 20f00; Atariift Rtta Caatt·o - S. Marta, 20400; Ma1.132,SI2f60 nuel Lourenç0 - Silves, 40$00; },(a,.. nuel Porflrlo - Macau, 20$00; Ana. da. 8.901to& Costa- POrto, 15to0; Maria Almetda. - Mirandela, 20f00; Helena. Barros 20.163t.80 Caltt'õrnia, 15~00; Francisco Luis tsoeoo - Proença. a. Nova, Uitoo; Perpétu" Barradas - Vente do sor. 50$00.

«VOZ DA FÃTIMA» Dnpha.

'l'ransport& ... .. . ... ... Franquias, embalB&em, tramportes, etc ...... Papel, comp, e lmp. do n.• 172 (3157.900 ex.) Na .-\clmlnJ.straoão ... ... Total ...

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Don,lint desdt 15•00 Manuel Brilhante - Ll..&boa, 20too; A. M. La&e - China, 20•00; ]:',e JoaQ.ulm Batr060 - Senhor& Ap&reclda, lQOO; Maria. Otilta Faria. - Horta., 20,00; Marta da Conceição Vleir& Varatojo, 20$00; Adelaide Mec.des -~ Aveiro, 315$00; Pedro Vicente Contr Kobe, 60100; Marta. Soares de Matoa - PedrouQOS, 15too; M.• de J. Neves - Eaplnha&ela, 20100; Mar!.& das Dores Lopes - Foecoe, ~; Ma.rl& P. Macedo - Olllfórn~. 22$00; José Dias - Olivais, lS$00; Au~U~~to ()o&. ta. Macedo - Lisboa, a()$00; Ida M,.,. aalhães - Avlz, 20$00: Pt·Jor do Barreiro, lMtOO; Ma.r,artda de Abreu Fenaflel, 15100; Maria. babei Tabord& - Aldeia. do Cabo, 20too; Mart"Saturn!na. - Ftguetra. d.a Foz, ~; Irene de Jesu! - Loand.a, 20f00: El· vtn. ~Ulhelro Fllcio - ~..&&oas, 60t()O; tntónto de Llma. - Oalifórn.i&, 44MO; An&ele. Taveira - Ma.tosJnho.a, 19,30 Lucinda Maar.co - Ah·arelhos, lStoo: Joio Rlbetro - Lisboa, 20f()O; Elvira P.menta - Braaa, ~too; P.a Joio Ll· g&ltlle - Brasil. 16JOO: Antónto SImões - arasn, 16,00; Ana. de Mt.to& - Brull 15$00; António P&tudo Brasll, 15f()O; Antóu\o S. Santos Braau, 15$00; Lufs Aurusto - B.ra.-sll, 15to0; JCJM Leca - Brasil, llitoO; Jose Bartolomeu - Brasn, 16$00; P.• F. J. G-:mlu - R. I. 223to0; Ma.rlt. babel Vaeconeelos - :P&rt'l, lootOO; Elvira. d• Carvalho - Uaboa, ~; M&nuel Garct• -

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(


...-

(

VO:t 'DA' FATIMA,·

--

........

Palavras mansas

6raças de Nossa Senhora da Fáfi01a NO CO!ITINENTE CDo Rev.•• Prior de Alcácer do lal, Peoebeu a cVoz da l"ltlma» o ae~lu­

te relatório); cMarl.t.

Luilla

C;i~:rvalho

di

Santa

(Continuação da 1.- páa)

cabeça \lmu sottnl1as da mesma i.aua. Ao .&Q'Undo dia da novena eenti-me melhor e boje .slnt<rme curada sem que tenha sido nece.ssál'in a ope-

"' de uma doença Que o lmposalbllttava. de trabalhar pê.ra. poder amparar s ua família, vem agradecer p\1-

ração, favor q,ue. como Pl'Ometl, aqui publtco e agradeço a N06Jiia Senhora da. Fittma que ee dignou atender-me

• • •

mala uma vez.

Ana. tendo sofrido durante alguns anoe duma doença lnte3tlnal que a lntbia. de algun.a afazere& domé3tlco.s, sofrendo Wtlms.m,ente dilacerantes dor~ de.&ea»erando da medicina a quem recorrera sem resultados, voltou--ae para. Aquela que é a nU.de do.s enfermos. Em "Setembro l>a&sado tncorl>Qrou· ~se na peregrlnaçib à. Fá.tlma. mas receou não levar ao fim a vlaiem por &e lhe ter agr,:t'ado a doença. Duran~ t.e a viagem ••freu imenso. mil$ conseguiu cbegaJ à. Cova da Iria . •\preaentou~ ao médico para ser ob!ervacta e Sol-lhe d.ado bilhete para Ingresso no lugar reservado aO& doentes para assistirem à. missa do melo cl\a. e receberem a bêftçilo do Santi&almo &crament.o. No dia 13. depot& de receber a Saarada Comunlui.o. conlo ela contou. bebeu cmulta. da m1lagroaa âcua. de N.• Senhoru e. ao ílm da. tarde dê6se dia t~nham-lhe desaparecido todos os sofrimentos, Quer intestinais quer da cabeça de q ue também vinha. .wfrend.o, e hoJe encontra...se muito melhorada. podendo fazer todo o serviço da aua casa, Cl que hr. multo nfi.o podia fazer. Cheia. de reconbectmento para com Nossa. Senhora da Fã.tlma par a ter ouvido nos .seus rogos, vem pilbllcament~ manlfeatar-lba o seu filial \gradeclmento.

Gêmeos -

Celorico de Basto.

(a)

Adelaide Mota Ribeiro,.

Graças diversas

NO CONTINENTE

-o. Ana Maria Custôdia Neves S • .lolo de Anias, dtz:- cHavla Jt\. ruuttoa sn03 que ttnha na cara umll borbulha que na '"erdade me não f~~­ z!a lmpre.saáo alguma. Deve, poi·ém, haver cêrca de do!s an::s. co.:.neçou e&t..a a desenvolver-se a.esttEt:>.dor::tmente. recct\'ldo cu vir a necessitar de uma opera~ão elrllr(i:ica. Como e.;ta b::ll"imlha. começasse a .Inquietar-me deveras pelas dimensões grandes que to-mava, recorri cheia de ré a ~ou:a Senhora da FMtma. começano.o uma novena cm sua honra, durnnt~ a qual deitava todO& os di:u sõbrc a bortm· lha umas sotinllas de á.~a. do Santut\.rto . Al)C:nas fiz i.sto n 1.· vez começou a borbulha a deltar um liquido puruleuto q t1e em. volta dela eauSl\V!l ardores picantes. O mesmo acontecia dai em d!aute. até que por 11m a borbulha diminuiu considerável· mente, uio me C3.U.Sando agora lm· pre.Mão alguma. Bcmdtta seJa a Nossa Mãe do Cêu. pois .:1. Eh ctevo a grtmde graça obtida, pelo aue peço a sua publlcac:lo, como prometl, na Voz l!a. Fti.t.ima».

...

...

NA

Tuherculose óssea

cubra. que do Cf:u Lem recebido por eeu lntennédlo.

• • • D.

•eaquina Trindade -

Cald3s

da

(a)

~cfriruento

....-.

.,.

.-.-

•J',• • ,j.ft~:,....""-~\Oia--.-,..1:"'" ctendd tlma criatura. e.sta

Joanq Pires Machado

•••

no estômago

•marltlo

-

eoúla do

...

............-.vw-.v.-.......-.v.•.•.._......

.~....,...tl'.··'····"*v.-.·;

·tliulo

de

Por ..Júlio Dantas

documel!taç4o criação, sob a forma de uma doi-

'transcrevemos com a devtda vé- rada éelcga pastoril, parece ternia ct.o cComtrcio ão Pdrte, o . se inspirado nos autos de GH seguinte artigo do sr. dr. Júlio Vicente. Além d!'- pequena ermiDantas, Presi dente da ACademta da alpendrada, omoda de registos de azulejo, onde se praticou cte ScMncias, de Lisboa:

Uma viagem recente proporcionou-me o e~ejo de visitar o u.ntuário da Fáttma, - motiVo do ultimo livro de Antero de F!-. gueirédo, que n~ste momento recebi, e que vou lêr com o interésse devido às obras do grande escritor. tste novo lugar-santo de Portugal, onde se celebra o culto da Virgem do Rosário, teve a sua origem num mis tério semelhante ao de Luurdes, com a dl1erença. porém. de que aos pasto!zinhos portugueseS apareceu a ma.e de Deus, na sombra. de uma azinheira, par3. os ensinar a rezar. A col1.3ciência católica aceitou o milagre, a Sagrada Con~regaçáo dos Ritos deu-lhe a. confirmação canónica, e as. peregrlj\ações doo !iéis, enchenj o com os Eeus óbulos o esmolé.rio da capela da Ap~rição,' permitiranl o desenvolvimento do ~~ii~ •lljltuár!o Ulailauo cuia

.a.n. ~t.arnA.tlllª ,.Ql. ambd "tn. n1JeTlt'a1 ... ê ~~"fti.O "dec;:l'\~t pela aulnta vez a. operação. recorri com fé c connança. a N.• Sct!hora. da. Fátima e, desdo aquela data. não fOl

preciso

fa7..cr

mais

op~rações,

estatldo

ag,;,rn senão comPletamente boa, pe-

lo menos mutt~simo mclh~1r. Gomo pl"ometl tornar pública cst:~o graça. \'enho por ês1.a melo · cumprir o meu de\ er. e ao mesmo tempo aaradccu a N.· Sclíhora da Fãtima a :.ma protecção».

• • •

o primeiro culto, o novo lugar santo, a que dá aces..o:;o lUn pórti.: co monumental, conta lá hoje. no seu vasto recinto, tiês edifi· cios, - a capela <1llS confi-sSÕes, o hospital ou albergue dos peregrinos doentes, e a basfl1ea, ainda em construção. que domina. tOda a cova da Iria. e em cujo tipo arquitectónico se preten<l• conciliar, como na igreja do Seminário Marianlliller, de Wiciburgo, as formas clássicas do romln.ico con1 as tendêncl&.s da ar.q uitectura modenltsta. Não é, parém, nêsse conjunto de edifícios. tajvez dcmaslad9 descarnados, nem na á-rld.a. p..Jsagem montesLnha do sitio, porventura mal escolhido se a vontade dos hotnens tivesse si<lo posstvel elegê-lo. que reE.ide. o !llllior lnteréSse do santuário de Ftitima, para quem o visite, nüo apenas por devcção - n~Sbe ca · ~r)

o

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Jm."'i::.

I

- Silvano Cotlfoo - I "diõ!l, agrade· cc a Noasa Senhora da Fâtima um:t arac~ que po1· sua. inte:-cessi!o obteve em favor de um seu Ctlllo.

-o. Anita Vaz Monteiro- Uova C6a, obteve pOl" tntercc~são de Nos83.

Senhora da. Fâthna. diversas gra-

'ças particulares para que pede ::. pubttca.çáo no Jornalzlnho e cuvla, uma

CHmola.

• ••

-o . Delfina Clement• de Noronha

-lndia, agradecendo wna graça part!C\dar que pediu por in"llermêdlo de Nossa Senl!ora. dn. Fátima. env•ou uma esmola pedindo a publlc~çl:to do seu agradecimento.

NO BRASIL - Manuel Cosia Lopu -- S. Paulo, &rasil; agradece a N.• Senhora da Fá.tlma \lm graça par;!cular coücedl· dn. n uma pessoa de ~ua !ar:tilla tlur ~ntc '.1. rc\·oluçio no Brasil cm 1932.

EM FRANÇA Ma"uel Alme ida- Gueugnon (Sa6· no c t Loire 1 Franç31 agratle-::e P.

Nogsa Sen.hora. lln Fátima c. g1·açn da

cura. de um lle ~eus f1Y106 q ~.:.:t soirla horrivelmente tlil garganta. Os médl· ccs tinham determinado t::n.l. 'ove· ração co~no Unico melo de sal\·ar o )0\·em. No&a senhoi'fl da Fã.Un~a rcm:::l:ou tudo sem .lõel" nec.essãri:t a. lal operação. Enviou a. esmola de 100 francos.

mente espiritual - mas por curlosldade turistlca. o que, passados dez, vjnt.e, trinta. anos levará a esse lugar-sagrado mUlta gente-mesmo aqueh. a quem não foi dada a suprema. ventura da !é _ é uma Jóia tle arte religlosa que ali se encontra, uma escultura. que dentro de pouco tempo será célebre em todo o mundo crlsLão. e que repregcnta, na obra do artista q_ue a concebeu e realizou, um cla~:ão de génio. Quero refenr-me à imagem da. Senhora do Rosâ.rio, por Teixeira Lopes. Lo.,.o que cheguei ~ Fátima, preg~tei por ela . 'Disset·am-me que se encontrava, não na ca.pz. la das · confiS!Sões. mas na do hvzpicio. Foi. portanto, p~la ca. pela do hospital dos p~rtgrin os que tniclt>i '""· Yisita . ao santuár~o. - visita que não se incluia aos propósitos da min ha. viagero, mas que me é grato tt-r ftlto, porque me proP,Orcivnou das 0 ensejo de admirar um a obras-primas do grantle estatuário p!.lrtuguês. Eu COI!hecia já a imagem atr.avés tie uma fotografia que Teixeira Lopz.s, há lnescs, m~ mandou. MaJ. e-ssa fotografia recoi~hc:;e-o agora -- não nos dá, de modo algum , a impressão d::L obr;l. que reproduz. A esculturr~. da Virgem, de t.::tm~nho n3.LU1"ll. policrom.:tda, crg:ue - ~e n::> Ú!l~{;ll nltar da t!t\Ptln. soh uma inz

- I>f<Me\r bem-; -m:allo'•1e.l\'.6-me• lh'"lr. corno era logo de prever. Promessas ·que se liguem a palavras, que eu tenha publicado pela imprensa. para mim, va-lem tanto como elas .. . Ao sncrificlo de as dizer com mais ou menos emoção. juntar aínda a prrccupação de as pôr a correr por êsse mundo àlém! Na · tarde da vida, a politica foi. o .dram~ interior de Unamu~ no. ru:ama. formidável, como um castig.o de Deus. Com ser basco, amava profundamente a Espanha, sentiar-se perfeitamente intagrado na alma e na tradição de Castela. No primeiro ano do regimen republicnno, :lO abrir solenemente as aulas de Salamanca, d1sse qu e o fazia em nome de Sua Jtfaje;:iade a Espanha. E num grande discurso, que fez pouco depot..s no 1J::trlaJ11ento. cieu uma esplêndida lição de lilologia espanhola , que a próplia mesnacta socialista ouviu com at-en<_:.ão. As raizes das palavras eram raizc<s da n açãO ... Pois bem; roi de~tino seu csp::tlha.r ideias, insubmissões, r ebeldias democráticas. Que levnVfl.m dirt"cta mente ao descalabro· de Espe.nha! Não fomos nós, foi a experiência. fol \ Espanha a sangrar que lho disse. Que Deus !hc t enha perdoado tOdas as culpas, sobretudo a vaidade intelectual, que, em obstinaçfo e capl·icho, deixa a perC:cr ·d::: vista a própria vaictride fcmlnin:t l E que a :çobre Espanha. co!n sete c~padas de d.or no coi.·a~~·w, possa tambêm perdoar-lhe!

Inauguração da Capela de N: da Fátima

s:

..,

Em Kalém no dl....'\ 28 do mês

f\udo, reah:rou-se com grande sol<"nldade a inauguração de uma modesta capela. A no\'a capela, um edi!icio calado de branco que se vê ao passar do combóto por Kalém, dévc-se acs es1'orços abncgadcs do se u ·capelão o rev. Ardulmo Dias. 0 actu~l chefe da. clrcunscrlção de Kalém, sr. José Caetano TnYares, trab alhou 1ncanzàvelmente para abrir ao culto a nova capela, devendo-se-lhe o brllhantit-mo r a imponência que revestiram as ! estas da inauguração. A capela e deciicada, a Nossa Senhora d a Fátima; a sua Unda Imagem foi oferecida po..l.' Sua Ex ... Rev.111• o Senhor Bispo de Gurza, tendo também o mesmo sr. Bispo e Sua Ex.a Rev.na o Senhor Patriarca, contribuído efectivamente com o seu valioso auxUio pecun1ário para a construção do templo. O Govêrno cedeu madeira das matas dC' Est.adv para o !órro e alta r da. c~pela, tendo a administrador do concelho ao te mpo sr. cap. J. A. de Castro Fernan des, manifeStado muito lnterê~se pela conclusão das obras. A inauguraç,.lo consistiu na bênção solene Ca nova Imagem, procissão da Senhora, Terço, colocação da Imagem no altar e La d~inha cantada, na véspera. No dia 28, dia da t esta, houve missa a que acorreram todos os cristãos e ainda os hindUs e maometanos s ~ m distinção de rcligH!.o e cOr, tendo sido ministrada a Sagrada Comunhão a mAis de 100 fiéis. As 10 1/ 2 horas começou a missa solene da festa, tendo ao Evangelho falado sObre Nossa Senhora, o rcv. J. A. Torrado, mul activo e zeloso vigário de Sanguém. O zeloso capelão está preparando para o baptismo um. maometano de Kalém, que no dia da test a manifest ou desejo de

para:

, (Floresta Bávara) .

A noitinha houve Têrço e Ladainha de Nossa Senhora a que acorreram ainda os hindús e maometanos, t endo a festa ter·· minado com uma marcha luminosa com clnticos religiosos apropriados. A banda de musica da direcção do sr. Diogo Rodrigues, abrilhantou estes actos, tocando selectas peças do szu reportório. Do jornal de Nova-Goa cHe· raldo ~.

de 16-12-936

O culto a Nossa Senhora da

f'a.'tlmâ- .Ya"·~.runtt!>.. duma maneira prodigiosa em todos os pp.ises, mesmo naqueles onde a heresia tem muitos adeptos. Assim sucede com a RomAnla. O jorn:ll cUnll'ea Poporulnb publicou em Outubro de 1936 uma sêrie ...de artigos tornando conhecidas naquéle pais as maravilhas de Nossa Senhora da Fatima . Subordinam-se ao titulo Fâtim11- De Lourdes à Fátima As aparições maravllhons da VIr· gem.

Na impOssibilidade de publiearmos a. séne dos artigos tão interessantes, respigamos apenas algumas passagens. <Ninguém ignora hoje, começa o artigo. os acontecimentos ma~ ravilhosos que se passaram neste lugar outrora desconhecido, encravado na Serra d' Aire, no centro de Portugab. Depois de dizer que não há hoj e quem desconheça a Fátima, acresctmta: · •Mas a Fátima não é um fenómeno que se limite ~s fron~ teiras dum pais. A significação d a Fátima ~ internacional. escreveu o dr. Fisher , o apóstolo da Fátima. na Alemanha. E por que internacional? Porque a mensagem cia Celeste Rainha se dirige ao mundo inteiro ... Jesus viu o mundo afogar-se no mal. Quis ~alvar o que se podia salvAI'. L:mr;ou as suas rêdes ao rr.undo e Fátima é um dos pontos est::atéglcos da conquista do mundo •· Descreve minuciosamente as ApariçôP.s, a prudência da Autoridade Eclesiástica. refere-se à Comiesâo de inquérito e à Carta Pastoi.·al do Sr. Bispo de Leiria, às peregrinações, à assistência

.....................v...-.v...........

a.

quent ana daily Communion,.

comunhão freqUente e diária, da qual rol um grande propagandista no temPD em que Pio X a. urgia entre os fiéis, e o fascinantE, livro cOur Lady ot Fá ttm.a,, Nossa Senhora da Fá.... Uma. Escrevia r egularmente para jornats católicos como: cStella Maris~. cMe.~<se nger ,., etc. cThe

se converter à Religido Cat ólica - cousa rara e notável.

._._,._._._._....,._......-.~.._~.....,

que mais parece de atelier e que r~m}:e do lantcrniJI_l :s'..tiX'rlor. A atiturtr impres:!tona-nos desde logo. Não é uma figura hírta, rectilinea, oUedecendo à Unha de vcri;!c:l.l~dadc . dali representações h3.glogrãt1ca_s ~tl-g:1res; o ccrpo fleck-ae hgeu·.1mente, pelo joelho . e.~querdo e pelo busto, na pOSição, suavemente acolltedora, em que se dirige aos pequenos pastores çara os ensinar a rezar. As mãos n~.o se erguem em ogiva, n.a. clássica atitude orante que tant2.<; vezes se rep~tlu, n& llagiografir. e na imagínát'ia, depois de Oiot.t~ e de Fra Angélico; avançam entrelaçadas, num movimen· to gracioso, mostrando o rosârio <\s crianças. Ao contráJ.:io do que sucede em muitas hna:gens da Virgem, e!n que a túnico. e o manto recobrem formas irre2.1s, na de Teixeira Lopes vestem um corp"l de mulher. Foi, porém, na cabeça que o ar~lsta concentrou os seus maiores cuidados. Enqu:ldrarto 110 oral e:: r.t.O Yttt1 macera.do mas b(ho, êtnicamente mais grego do que juctáico. ~ rostn da i_magem, que. n áo oo~í!cce: aos tipos cmtvenc,onãlS, um~~-s~ numJ. expre~ão de infm1ta doçura. NG.o pertence ao grupo das vu·gens lacrimosas crtacias r.elo génio dramático de Van der \Veyden; nem ao grupo das Vugens sorriden· tes. de a.ue nos aff!rec~ Wll ti-

de S. Em.' 1• o Senhor Cardlal perto de Stonyhurst, e tendo Patriarca, Prelados de Portugal sido professor em Mount S.• Mae doutras naçOes, à vida inten- l'Y'"· Sheffield, em Beaumont e os seus sa de piedade, o numero ex.· StonJhUrst, completou traordlniirlo de comunhões, etc. estudou em S.10 Beuno's College. o autor dos al'tlgos refere-se Nouth Wales, onde foi ordenado , à iinàgem de Nossa Senhora. da de presbitero em )885. Ja sacerdote trabalhou nas Fâtima benz'lda pelo Santo Padre- e venc1'ada na. Capela. do missões de Manchester, BournColégio Português em. Roma e ao mouth e Wimbledon, e ainda/ Hvro do R~v . P.e. Luis Gonzaga, por algum tempo na residênsãbio jesuíta, proff'Ssor no Ins- cia de Farm-Street. Era de fratltuto Biblico. A célebre conte- ca. saüde, e breve se reconheceu rência. feita em Roma pelo ReV- que a sua e:;peclal .voca.çlio eu. P.e Gonzaga com assistência de para dar Retiros, escritor e cancardlnts, altos funcionários da. to liturgico_ Em conformidade corte rom~a. professores, di- com esta lnclinaçito, desde 1~0i' plematas, alunos das Universt- até à sua morte, viveu princiriades rcmanas. muito concor- palmente em Manreza ocupadO' reu para que a. Fá.tima. se tor- em numerosos escritos. nasse mais e mais conhecida. As suas cCartas 3óbre doutriNo Brasil, na França, Bélgica, na cri.!t4,. ficarão semp~8 Alemanha. Espanha. até na pró- como um poderoso auxiliar dO' pria Rússia, Fátima é conhecida. catequtstas e de quem desejd o último artigo enumera .ai- convertet-se ao Catolicismo. ..111<> gumas graças e curas obtidas escreveu também folhetos própor intermedio de Nossa Senha- prios da ocasião e de muito prora da Fátima. veito para. cCatholi c Truth Society> Companhia da verdade católica, como foram: ,_ Xhe NA ALEMANHA Bible onlv. the gift of god; e sObre o SS. Sacramento cFre-

NA fNDIA PORTUGUESA

NA ROMÃNIA

Correia Pinto

...........-......._..................

·.·.w.·.·~

Virgem de Teixeira Lopes A

~~01~

D. Rufína da Cúnha ...;.... Santarém,

1•

~

Faial, agradece a N.· s.· da Fátima a concess.-to de duas ·grn.ças partlcu· lares que do Céu t·ecebeu por sua ln tercessiio Ma te mal.

NA INmA

da. F&~ma ' eatón)aco ·aar&dece a NOI!&deSenhora.. Dew a. COMervahavia muitos anos. padendo apeou ocloterdaalcanÇJ.tlo vida de uma pessoa de sua alimentar-se com le11.e. Os mMtcos famflfa , cuj2 morte que parecia tmtch~garam a declarar que neeeuttava• neute e inevitável , seria. um srave de Eer operado. · duarranjo _para. mult04,. Como preferl..sse morrer a ser operado. recorri a N. • Senhora da Fá.ti~ • • • ma a quem pedi com -znu!ta ·f6 e· pr&met1-lhe, se meu marido melhora&se - D. Emília "osa de "•'ut-Va;os, Eem ser operado, alguma& promeasa.a ped• ag_ut seJa. p ublicada. a cura de q ue Já. cumpri. })OrQue êlo 11arou, aU- unu pobrezlnha sua t~rra. a.. .qual, menta-te e trabalha, o q\te a t é ent!o tra.naportando umdecerto pko, caiu e '.!lo coneeauira poder fazer. fracturou a eaplnha dorul. Cheia de dores, ae ia encomendando a N.• s.• da. Pátlma cuJa tmagem t lnha no l!t:U • • • quuto. o rnécUco, d.lz ela. ordenaraTemos um filho que tinha vindo ·lh• Que tat\vuse de cama durante 30 ~o Semin,rlo num estado de fraque- dlaa, sem se mover, mas ao segundo za tal que os mêdtcoe decltr&ram dia. diz ter-se iá levantado. e. 16 aer diflcU a. cura, porque tJnha. o.s ~!lu tkpo!a, estava completamente cupulmões afectado.s. fastio e febre. Vi· rada, recomeçando o seu trabalh~. co--o algumas vezes prestes a. sucumbir. mo diz, numa fábrto da Vista Alecom as Jigrtma.a nos olhol ofereci-<~ gre. a Noesa Senhora. da Fãt.lma. e êMe. cur.otHse e fortaJeceu-ee. Na ocuião • • • tinha apenas 11 anos. Agora ttm 19 D. Maria Oeolinda M. Strra"o Ris· ' encontra-ae perfeitamente bem. cado - l"tc:alas de Cima, de~~e1a agradecer a. N.• Senhora da Fátima. o tb• • • -la libertado de Impertinentes dores A\nda h à pouco tempo obtl ve uma de cabeça que q uã.sl continuamente euti'& !Jl"aça de N.• Senhora da Fír a atormentavam. tima. • • • Num. c!e;;astre de automóvel de que tul vitima, receava·se Q.Ue hou\·eue - Manuel Qan,alwes d• Auh- ter· fracturado o crãneo. FUi rautoarlfa· :la. Feito o exame à rad!O§:l"!".A.fta no- n• - Mcmtaltaro, awradece a Nossa :.ou..se quo eu tinha u ma pequena Senhora da: F6.tlma a cura que alcan!ractura. e que dcpol.s de puear al· çou de um eczema de mau carActer e 1um tem.,a. .se eu piorasse, tlnba de renitente 3. todos o.s remédios at6 ali empregadO&. ~r operada. Mediante a Jnterces.s!'lo a N.• SeEfectivamente passados oito diaa ~tava muito p!or, e como nAo tinha~ nhora da Pitima. obteve a cura com:orasem para me submeter à opera- .pleta. ;io, recorri novamente a Noasa Sei\bora. d3t Fátima. minha Mie e Pro- Antõnio Ferreira - Fontainhas da tectora, e fiz-lhe uma novena de terço.s, tomando uns golinhos da água Serra, teildo alcançado wr Intermédo aeu Sa.ntuâ.rlo e deitando sóbre a dio de N.· Senhora. da Ft\.tlma a cu· ~l\!u

R. d• Sousa- Horta,

••• pletamente paralítica dum braço. Numa noite de JTande sofrimento caUJiado pelas doru mala atroze.s do - Mariana Augusta Pueira- San· Que de coe~ume, Invocou em favor de ta Bárbara, Ilha da Terceira, nos sua mãe da terra. a protecção d3 Mie Aq6res, as.ratlcee à. Sant.ls.slma.. Vi r· do Céu , e, dentro em breve, n·lo só gem a. sua cura, t.eudo c&tado gra· desapareceram as dorts, maa recupe. vemente doente. rou também o movimento do braço. A mesma senhora 3gradece iambém. uma graça. que a st própria fOra concedida por lntereel!.slo de Nosto de D eus entr~ os homens. aa. SenhOn d3t Fátima. -o. Maria Esptcios.a Rodrigu3s- Lembra-se delas? - Lembro, H•spital d• Mar;ãor lndia, dit:.- «"es- lembro ... Envia-me êsse discur• • • trtndo mml1!\ .filha. Albina grM·e- so para Snlamanca?

• • • ,. , • . ,

Beira.

-o. Ad•lina

da Rainha. diz ter tido .sua mãe com·

o periro.samente enftrma, devido a um parto 1abor10õO. prometi a. NO&Sa se. .nbora. )da Fãt1ma, u ll}e vale&se, pu;~arcc~ t.\Jdà o c~édit" o upo.sto d·a blfcst esta graça no seU Jornal. Ten~e . ?ta. do !ldo alonçada a gl'aça pedida, venho cumprir a promeu;a. telta. Igual(a). P ,fJ Adriano Luca.! Marcl:"o», mente deseJo agr.ctdecer a. No.Ma Se· nhora da. Fátima dlver.sa~ graça.a temporais. • • • M

Monrorte

NOS AÇORES

S.· da Fitima. dtveraa.s graças pãrtt·

-

agua

do seu Srultuàrlo com fé e con!lança.

-O. Viraínia Piru Teixeira - Vi· seu, deseJa tambêm agradecer a N.•

üteu Irmã,;, aofr1a horrivelmente de uma tub~rcUio.!e ôssea. contraida llll lonaos anos c sem esperança al~uma de cura. '!"ratado com butan(.C .solicitude e ~mpet!ncta pelo Ex.• Sr. dr . .Jo&! Tr}. JUélroo. que ne.s&e tempo aqui vinha !:>:erct!r a su<4 cll nlca rnêdlca, foi por êste coMidcrada incurável eeh terriv~l doença. devido ao.s enormes est:·aa:os que vinha. !a?.Cuclo no aeu or· aani.Lmo incapaz de trabalha:-. Com f!l!al confiança, voltei-me para Nos~:\ ~n~ora da. Fâtlma a quem prometr. que publicaria na cVoz da Fã.tima» a graça da cura. caso esta tO&~e ~t1oan(9.da. Como visivelmente sa ve:·lficou a cotuecUção da. graca pcCJ!dl\.. m.ulto reconhecJdamente venho ~.;u.-.rprn 1\ rninhlr promessa, agradecend":> à Mãe do Cêu ' a .sua ' 'anuaisslma lnterce-;são como saúde do~

''"'mot..a.•o' •·--:a-1 "1•· ,.

empregando, como remédio a

• • •

que nele Unha fortes raízes 1nia com uma lógica des· vairada até às últimas conse~ qüências, por mais estranhas e absurd[I.S qu e fôssem. Lembravn então o pastm,· Brand do famoso dram a de Ib.:;en ... Longe do sentido cl·Istão, por ter perdido a fé, dava habituu1mcnte à vlta, que, por vezes, conseguiu ver com acuidade e profundeza, uma interpretação sombri a. e trã.glca. Fatalidade e desesperança... Na vida e na morte sempre a presen{a da noite ... A-pesar-de ser hun"lanif:ta :1ba ~ U::;ado,- douto professor a e grego, a beleza 1mpereci•1el do classicismo helénico não logrou dar ~.o seu espirita. por uma forma duradoura, um pouco de harmonia, de serenidade e de regra .. . Politicamente, era um insatl..s.tcito. Sonha.va com uma democracia. em que todos os cide.dãos serhm fàcllmente h eróis e santos. Sonhava. e sonhava t~lto, como é próprio dos bascos. que vlVem muito do mar agitado, inquieto, ondeante ... Da conversa, que durou todo o jantar, nela colhi uma só pota para fielmente registar t e~ pois nos meus papéis. Ficou~me uma data e mais nada. Unamuno mostrava-se muito intere~sado em conheczr a situacão da Igreja em Portugal. Que-m eram os Bispos? quem era o P atriarca? quantos seminários havLt? fundaram-se alguns ültimam €nte? eram muito ou pouco freqüentados? de que rzcursos viviam? havia algum instituto de ensino superior católico? eram muito freqüent:l· das as igrejas? como se provia à sustentação do clero? ... Unamuno queria saber se a Igreja, entre n õs, por deixar de ser do Estacto s~ tornara mais do povn, eomo Manning dizia? Queria ter· mais elementos para prever, na Espanha, o tutu· ro da Jgrej a? Qu~rla mais uma razão para provar aos seus que os regimens laicos e laicisadores a tcd.o o transe, em paises de fé e de tradição católica, são per-· feitam ente inviáveis? Senti bem que nesta inquiri~ ção de Unamuno não havia qualquer espirito de hostUidaOO à minha té. A .sua curiosidade era viva, mas impecàvelmente r e:::pcitosa. Respondi como quem era, respondi com a verdade, mas a verdade optimb;t:.\, patriótica, portuguesa ... Um filho a dar noticias da fecundidade e da bel ~z a da tPrra em qu e vive a sua mãe bem-amada .. . Quando dtsse a Unamuno, já não sei a que propósito, que tinha citado palavras suas num discurso religioso, muito surpuenciido ~ interessado, preguntou logo: -que palavras?Estas: A história é o pensament ~riol·es,

bllcamentc tão importante favor.

- o , Adélia Pinto da Mota - Covi· lhl, diz: cVenho pUbl!camen~ agradecer à. Mãe Sant!.SSima. a.s ~aelhoras de minha mlie q ue. hà trM anos, teve uma febre Intesti nal: à qual. todoa me diziam. não reaistlrla. Recorri então A Mãe do C~u. ped!ndo lhe desse u melhoras, !az~ndo duaa n ~vcnas com a doente a q uem de! a beber a i.gua do Santuário da Fãtlma. Graças à Virgem Sant~slma. a !obre J.ltusou, e há Jã do!.a ano.s q ue minha mie tomou de no,·o o governo da caaa. Em cumprimento da minha prom e&sa, aqut venho reoonhecldament~ -o. Albinn s. Lino - Alca•·ia agradecer à Vtrgem Santiaslma e a seu Amado Filho Jesus, tão insigne a. ~ a.·, diz:- .:encont.rnndo-me pela \'ez par& ~r mã.c, e tendo tido ale.• ravon, guns partos baatante doloro3os sendo • • • por \"ezes n~Srla a a.Mi.':lt~ncla mé-Luciano Au;usto Rosa-Vila Real, dica, cheia de confiança, cn~reguel­ tendo sldo ltbertado de um .sofrtmen· -me e à criancinha que estava para to fi.slco de que padecia, pede aqui nucer, à. J>rotecçfio de N .- Senhora E&ta. mesma agraciada deseja tam- seja manlrestado o seu agradeelm~n­ d3 Fác;lmP.. Felizmente t.i\•.: um bom l)ém tornar pUblica uma graça que to a Nossa Senhora da Fátima a suocMO, e Deus concedeu-me . uma menina. graça qt:.e h!. muito ia PC· obteve de Nossa Senhora da Fitima• quem atribui a ança recebida. dia a NOOõa Senhora. Ma!s tarde e.sem !avOl' de sua neta Marlá do Carta minha Ulhlnha adoec=u e esteve • • • mo Santa Ana Núncio. Eiita. doa 10 bastante mal. A-pesar do muifo cuiaos 13 anos. teve uma enfermidade Íll que os médicoa que a trataram - D. l!'aria Rosa MoutinhO - s . Pe· dado que tive com cln. rec:mllecl que em Setúbal, onde a doença &e agra- dro Fins - Maia, 60frendo, há. mul· foi Nossa Sen hora. quem ma curou vou, declararam ser grave o BC\1 es- to tempo, e tendo consultado dois porque só começou a. melhorar dcp;:,ls t ada, A familia. não desuperando mé<l1cos um dos QUaLs afirmava como de começar n dar-lhe a beber tunas a mda. da meólclna resolveu 1r com inevitável uma operação, obteve fin al- gota.s da ã.gua do Santui\rlo» . e!a pa:a Lisboa . Durante a viagem mente e. .sua cura mediante o único a doente ta bebendo água do San- remédio da lntercesaão de Noaaa Se• • • ~uá!lo da E'á.ttma . fazendo uma vta- nhora da Fá-tima. E:.!m l"elatlvamente sossegada. No Hos.- D. lida Fontes Lima P6rto, p :tal D. Estefânia aonde foi Interna••• aandece multo reconhecida a Nossa La. pelo médico Qtle a examtnou fol Senhora da Fã.tlma, como prometeu, - D. Maria Amélia Menues--Põrto, \trua graça alcg,uçada do Céu por sua ~t~,tlrmada a rrav1dade da. doença. M!ie e Avó Q U~t a ll'COmpanharam, Mfrendo durante muito tempo e mt11· maternal proteeção. a p63 a declaração roêdtca. viram dls- , to atrozmente dos riM e tnte.stlnoa, s!pttr-se tOdas as suas esperanças na diz ter obtido a 11ua cura mediante a lntercea.são de N.• S.• da Fitlma a • • • iiCienc!a da terra, e, cheias de fê e c::~~H:tnça naquela Mãe que 6 a Con- quem deaeJ• mt.nlfe!lta r pUblicameneolado:-a dos Aflitos, para Ela .se vol- t e o $CU reconhecimen to. -o. Albina Ferreira da Silva Car· ta:n numa súplica tão ardente. que 'doso - Rio Tinto, em ngradeclm!!n•o C;lUinto dia depo!s de entrar no • • • to duma graça alcançada por interHOÍ!'J)Ital a crianta. e-uava. curada! Ao ml:dlo de N .• S.• da Fáttma, pede a i 3xto dia. Mãe, Avó e pe&.!oas ami-O. Maria lsabtt- Charttrs- Lis- publicação d9. mesma graça e ofere· gas. quando a !oram visitar jUlian- boa, agradece a. N.• S .• da Ft\t1ma. ce um:t e.smola. do-a. ho leito, encontram-na fazendo duas araça.s que. recebeu por sua maparte dum grui>O de ertanças. brin- ternal intervenção: a. cura .:Je Uma cando e pulando. e::>mo 11e nada tl· ence!allte. f:Cm deixar vutig10!;, e a VeMe tido. Reconhecendo tio grau- de uma tnfecção gerai. ~lADEIRA ele fay.or ~ Nossa Senhora da Pátima; pi.tbllcamente lhe rendem o 2eu • • • P.terno agradecimento. - - O.· Améli1 Brazão Machade -o. Beatri~ Pirts Teixeira Rebelo Funchal, egrr.dcce mtuto reconheclPela. airac;Jadaa .. e cm a~u nome - 'f'tstu, àiTadece a N.• S.• da Fâ.tl- da a Nossa tieuhora. da. Fátlma. o terrua urua graça particular que lhe ..con- -lhe <lado a l!&Üde. depois de alguns P. A. Calabolea. cedeu no dia 13 de Setembro de 1934. meses de doença s:ra ve no eatõiD:aso.

• • •

~--.

Há já um ano que a estátua da. Raínha da Fátima tem o seu trono no nosso altar do Rosário! E quanto espírito de oraçto e de alegria no sacrificlo, Noosa Senhora da Fátima. trouxe à pa16qu1a e aos arredores de Untesgriesbach! Cada d!a 13-embora caia à semana =-- é um dia de festa celebrado com oficios di~ M infstry o! Daily Communion,.. vinos como nas festas solenes Ga t hered tragments. Notes on. da Igreja. dia de festa pela Retreats to yout h, Gufde to Reaglomeração numerosa de devo- treat.!, e muitos outros folhetos tos de Nossa Senhora de perto mostram suficientemente a ten .. e de longe, pela recepção fervo- dência do seu espirita e as pre• rosa dos santos Sacramentos, dilecçt5es do seu coração, a sa_. ·p ela. oração prolongada, pela ber. o Santíssimo Sacramento e pl'oclssão das velas, cheia de fé. a Juventude. Era. natural que o anlversãrlo O P. Zulueta era um composida erecção da estátua, o dia 13. tor de gõsto, e muitas das suas de Dezembro, fõsse um dia de obras estão em voga nos ofícios festa especial. Como no ano an~ da Igreja em todos os dom!nio>J terlor, houve Missa cantada com do Império Britânico. Tem mui• 3 Padres, acompanhada pelo cOro tos cânticos ao Sagrado Corade 28 cantores do Seminário do c;ão de J esus, outros para a Salvador de Klosterberg. Para a Bênção do Santíssimo, Motetos procissão das velas, àos homens, Lattda Sion, Cor amoris vtctima, à tarde, vieram alguns sacerdo- T e Joseph celebrent e algumas tes dos a:redores. Multo tempo mlssas. demoraram ainda os peregrinos Era descendente duma famf ... de perto e de longe diante da lia distinta de Espanha que, há Imagem de Nossa Senhora da muito, se estabelecera em InFátima, até que o cOro entusias- glaterra. filho cte Pedro Jos~ mado dos Salvatorlanos pós ter- · Count de TOrres Dias, tio do mo ao uelo dia com o magnifico ultimo Cordial Merry dei Vai. cântico do adeus; •Maria brelt irmão do Ultimo embaixador de den Mautel aus, , Espanha em Londres, depois em J . F. Viena e Vaticano. D . Pedro de Zulueta, e Ultimamente adido ~ Embaixada Espanhola; e irmão ~átima no país dos de FrancLsco Zulueta, professor de leis na Universidade de OxZulus ford . • The Universe> Janeiro 15~ Sua Excelência Rev. 111• o sr. 1937. BispO Tomas Spreiter o. S. B., um fervoroso devoto de Nossa Senhora da Fátima, que, no seu ~-----~-~Vicariato ApOstólico de Eshowe consagrou em especial uma. estaçáo missionária a Nossa Se., ~op. da F-átima,, esore~~I'Riy -: • • • • - -, .~ .

RegreSSO a• ferra . ,•

.

Jcont. da pág. a.nterforJ

J.fisscin In:Camcma

de e"tava~ as econÓJllÍas que 1hf! P. O. Vryh eid, NATAL, (AFRICA permitirialll ir pitra "longe, encetar DO SUL) Yid1L nora, , rehabilitar-:;e? Gastas. '1 \tdo gasto ... em maus livros, maus 1& de Novembro de 1936. jornais, em deturpar a. vel·dade, en• A nossa Missão da F átima propagar a. mentira> em aliciar, em; cresce pouco a. pouco. Os tempos corromper ... são agora multo maus. A Missão .Ah! Mu restaYa·lhe o tesoiro da. Fátima conta agora 431 católi- sua. mocidade, da 1ma. saúde, aíndt\ cos, tem 3 escolas pequenas com que 1mt !lOUCO abalada Ultimamen... 90 crianças e 12 lugares pa,ra ex- te, o recurso dos seus braços afei .. ternos, onde se celebra uma vez tos ao t rabalho. }~ugiria, sim, a pé,. cada mês. Um grande impedi·· de terra. em t erra , até à. sua aldeia mento são as muitas seitas. Só pre<Jtando quai.squ~r sen·ü;os a. trô: n o Vicariato temos 48. Em tOda co dum bocado <le pão o dum pa ... l a Afrlca <ia Sul dizem haver lheiro onde pernoitasse. Ali agarr:W mais de 400. Por isso precisa- do à. rabiça. e U. enxada, na. ocupa"' mos tanto do auxilio de Nossa ção nobre entre as mais nobres, Senhora, a vencedora das here- de r'~\·oh·er. o _solo ~arrancar dêle, sias. Com o pedido de nos incluir com as proprJas maos, o seu sus.. no memento da Santa Missa e tento o o da família. que Yiesse a' prometendo-lhe o mesmo, fico o constituir, permanêceria em ]Xl.Z com De us e com 03 hornen• de bot.4 seu dedicado e obrig.dfJ

t Thomas Spreiter O. S. B.

1:ont ade, u.l família que 't:ie.uc. a eonstic-

tuá .. . u

J :t o coração se lhe ililata.và DI\ Pedimos aos nossos leitores que se lembrem das Missões com aut~·gôzo dum futuro risonho de.. as suas orações e dádivas, es- morado sem liú \"ida, mas segur~ ... peclall?.ando as que são dedica- E, com um gesto de despedida, saU1 d as a Nosa Senhora da Fátima. tlo~o e confiante, para. .a janela rclurentc entre a massa negra il tl3

INGLATERRA Um grande devoto de N: S: da Fátima Faleceu em Manreza. House, Rnchampton, ~rto de Londres, o P ... F. M. de Zulueta, na idade de 83 anos. Nascera em Londres e fõra educado em Beaumont, entrando na Companhia de Jesus em 1871, em Rochampton. Foi depOis para S.' Mary's Hall,

trepadeiras, meteu a pactsos largo!J pela. estrada, eulendo na visão s~I.. \'adora - o seu la r - o lar con .. fiado a Margarida.. }'oi assim que &&3 revolucionário principiante se salmu .. , Regressan .. d~ à. terra e VQltando à prática dt11 vutude e dos ensinamentos: que os pais lhe ha-viam 111pontado · nas tra .. dições a.ntigas e na. religi~o catóii~ oo. e!lcontrou & pnz, a ventura e • feh clda d~. Janeiro d~ 1937

M. de F,

•._Y.,..._VNt......_..._._.•.•••••-••••••....,,...o;

~.._..._w.-.,._•.-.•.-.•.•.•J'.•J'.•ri'

po bem expressi~o

a cVirgem de Am1ens, «SOtLbrette ptcarde, , como lhe chamou Ruskin ; nem. ainda, ao grupo das Virgens majestosas e solenes, que ilustraram, nos séculos _XIII e XIV, o pro~rama icomgráfico das catedrais: é uma mulher bela, suave, benévola, piedosa.. docemente consoladora, humana pela forma corpórea. de que se reveste, divina pelo elarão sobrenatur:11 que lhe brinca nos olhos, - lm:::.gem não apenas da mãe de Deus, mas da mãe dos homens, turris eburnea, fonte da vida, da beleza, e da graça. Fiquei longo tempo a olhar essa. escultura admirável, diante da qua! até quen1 não é crente sente o irreprimtvel desejo de ajoelhar. Quando saí da capela, vinha. entrando um padre, ainda jóvem, que, naturalmente, estava fazendo, em· Fátima, o seu retiro espiritual. Preguntei-Jhe a razão porque conservavam ali, quási escondida, uma imagem de tão surpreenden~e beleza. O mOço sacerdote limitou-se a responder-me: _ -Porque n~o ~grada aos Iiéls. Soube, depo!.s, r,ue, com efeito. era assim. lmf:. ,ha-se, porém, uma correcção à intorrna.çã.o que eu reçebera. A itnagem desagr!lda, talvez, à massa ignorante dos crentes. qu e, por espirito :-de devocJ.o cstrc-tt". lhe .ore.d?irada~

ferem o pequeno tcone inex- gma? Pode uma imagem ser co ... presslvo que se venera. na. ca- s.lderad 31 menos ortodoxa 1 pela da Aparição; mas infunde simples facto de ser bela? ror~ um profundo sentimento de ad- . ventura 08 programas ioono á"" . miraçA.o e de respeito aos ftéis ticos concebidos pelos teólo~ 5"" cultos, para quem a emoção es- pro~revem a beleza. da mulheÍ- ; téttca e a emoção rellgtosa. se t>e-certo nA.o Ê tão est lto · confundem na mesma atitude mar cmis! Fitima, à V~ e~~~ mental de adoração, Entretan- Teixeira Lopes, como 0 g seria;. to - nã.o o contesto -;- esta- apelidar por exemplo d . ·· mos em presença de um tenó- Ooxim Verde M d e cmts.! meno digno de estudo. A que bre de Solárl; : Jnca ona. céle""~~ se deve esta lncompreensio de da. irhagem Pr0 vé ompr;ensl.o uma. obra, de arte sacra de tão mente qu ntD e;c uslv~ .. transcendente beleza? A ca' a · a mm, a inculréncla de espirita ortodoxo :por tura. e.!Jtética das massas P<>PU· parte ~o artl!ta. que a. concebeu lares. O povo ineulto só come realizou? A car~ncla de edu- preende 0 que. é vulgar, e a cação, por parte do povo? Há. Virgem do Rosario, sai da das quem dita que a Virgem de Tet- nobres mãos do grande escultor, xetra. Lopes é demasiado bela. ~. eomo tõdu as obras de g~nio, e demasiado mulher. Sem dúvl- um atentado oontra a vulgarlda. Mas não o M.o também as dade. O seu único defeito VIrgens de RJ.fael, de Corrégto, !dmirável defeito! - consiste de Ticiano, de Giorgtne _ pa- ... m não se parecer com qualquer ra que serviram d.e mod.êlo as outra.. No dla em que o povo se mais belas mulheres da Itália habitue a cve1·~ a imagem, a da Rena.!Cença - e não se pro- csent1-la> como interpretaçãc duziu em voJta delas um movi- !ublime da divina Mulher que a menta unânime de adoração? consciência católica considera a Não ~ dehlaal ado chumana~ a. consoladora. de todos os aflitos Virgem de Nuremberg - tlo o amparo de todos os desgraça: humana que se lhe adivinham dos, o re!úgio de todos os pecaos sinais da maternidade próxi- aores, - de-certo a Virgem de ma --, e, E"ntretanto, não ~ d as Teixeira LOI'es será no santuáimagens mais queridas do mun- rio da Fátima, uma' das tznagen$ do católico? Onde está, na nm . mals venerad!ls de Portugal, rav1!hosa escultura do mestre portugu!s. o mlntn1o pormenor que não seja cOnf-ol'lne ao fio .. JQLIO DaNTt\S,

n;


VOZ DA FATIMA

, -4-• . CRUZAD·o s 7de F RIJJ•n a d "b.

Um-· espirito.novo·

Valladolld até à. primeira l!nh,. na Casa de Campo, .às portas de ;;====;,========~

~~'!.'i~r %s~!fu~~~ :ng~J:~.~~i~~;, ~u~:~~~~e:~c~~~~~~:~ Um Qrande triunfo da dou· do, o comandante Ortiz, com l'eceio de que lhe escapasse, dei-

Duas recomen

a~ões SO

I

D.. .b • .

re a eso nga

1."-Não nos deixemos fk:az: para o Portuguaa fixou ,ii. os seguJnt&a diu fim vamos sem demora. Ha. multo para. as Desob-rigas oolectiYaa; • 21 de Fevereiro; Liga de .Acçio Ot.-o pou·coe padres. Se nos deixamos flca.r para. traz - ~ um a:rande mal para. tól1ca. Feminina. êles e pat-a. n06. 1 • 28: Juventude Católica Pemlnló.k. 2.• - Não ve;nos sàsinhos à. D~so7 de Marco: Juventude ca.tôliCa bl'iga. Procure~ •. quanto .,posstvel, 1 Me.scultna. ir acompanhados. Ja. não falamos d!I.S 14: Liga dos Homens de Aeeio o.... pessoas da. nossa casa.: devemos es- tôllca • rorçar-nos para. qse nenhuma. falte. . · · . Queremos agora. referir-nos aos nos-Seria. óptimo que cm todo o 1)0.t3sos companheiros de trabalho ou de ISCr& exceptuar 1\S mais. peQuena& &J... Cl.Cola. 1 delas. Ee cumprl.sstt à rl!ct. Ute -prO:- . A J u nta. central d a. Acçdo Católica , grama.

tou-o na. sua própria cama, mas Juariito Santander teve a paciência de fingir que dormia e quando se cert!!icou de que o comandante já dormia, levantou-se, pegou na roupa, vestiu-se no n.~ ra. as linhas de fogo, a joRooaevelt foi novamente eleito PreHá. seis meses que dura a guerra em Espanha e' traZ!'mos to-. corredor, e ala! a pé , para a frente, ....... sldente da. República. d(n Estados dos os ouvidos saturados- de noticia-s · de batalhas, de ofensivas, gar alegremente a vida, como o pai e como os irmãos, por Deug UnidQ!I. Nunca, depois do célebre Pátr:a! Washlngtol\ (que _os. americanos cha.de prevjSões de combinações d!plOJpát!cas para .se intervir ou n~o e peJa Com êste espirita n;o;o tfnhamos dUvida a guerra pode demam 9 Pat da Patrta) um pre~ltlenintervir rtaquela tragédia em que 01< mo1'tos se contam já por . ' ~.. • . te foi eleito com tantos votos. molar meses, pode demor.~r anos como as guelTas carhstas, ma~ ~evelt tem procurado r~olver centenas de mllhares. . cristã não morrerá. la. quest ão orx::n\.rla. seguindo as re· Mas ao lado· do notk:!lir!o da gllerra nos campos de batalha a Espanh3; Está na Escritura: quando o Senhor quere fazer exalar-se gras estabelecidas nas .suas imortais e nas agências telegráficas há uni fa.cto que não dá tanto na vis· d' . Rerum Novarum e QuaI~ f or t e O per f ume dos seus ]ar ms chama os ventos funosos a encioiicaa dragcssimo Anno d 08 sã.bio.s Pontln'! ta do geral·dos leitores, porque não é pó&to em relêvo nos jornats: ma fu.stlgá-los ... - et fluent aromata! ces Leão xni e Pio XL ·e o espirita novo que anima a mocidade católica espanhola. quem não tem um conceito justo da. vida é que tem reRoosevelt obrigou algumM emprePor entre tanta tristeza que deixam no àmmo as matanças ceio Só de a dar pela mais nobre das causas: por Deus e pela Pá- sas que davam lucros escand::~.losne destnições.- sobe à nossa alma um confOrto ao ler em publ!ca- tria 1 mente grandes, a entregar. ao E3tado .uma elevada percentagem. Tem-se es· ·.ç ões espã.nholas o que se está pa~ando com a gente moça da viforçado para. que as classes traba'z!nha Espanha. lhadoras não sofram misêrla, e para ' Veio ...nos ·às mãos um número de Signo, jorQal dos jovens de que os ricos (nlll Amé!·ica., lu\. muitos e poder080S) socorram os que padc· 'Acção Católica e ficámos assombrados com o que lemos. · No verão, é a época dos banhos. Em primeiro lugar, uma longa lista de mortos erq. vários com- o com1,aare, uma. coisa que me dados, nem urcllas, sem lhe faltar cem. Na prima.vera tam~m somos todos obrigados a lavar .•• Roosevelt tem vivido em boas rela· bates. entre os filiados nas orga.nizaçi5es católicas· de Juventude. dá. volta. ao mtolo, é ver pessoas que nada: isso é n,utto mais sério. Co· ções com os Bispos do seu grande a alma. . . . E querem saber como é apresentada a data em que cada um caiu nã.o quere.tn saber de Deus para na- mo vive na. abuncltnc!a, não se re· pais, respeitando a noSEa. Santa RePor outro lado, as áiVOres que ate ali de .secas e tristes sol\'e a. pedir umll. esmola a Deus. ligião. ' fé e a .......,tria? Com esta simples da, e que &io tão feliZes ncs. negópareciam mor):.as, enfeitara-se e alegram-se C<?m o despont"ar vitima do dever de defende.r a Y'"" elos, go~m de boa so.úde, e !lada E lá. vai vivendo com n. sua carga Ot. católicos que constituem a terfórmula; - o nome, a localidade e a organização a que perten- lhes ft\lb. OutrRS, velo contrã.rlo, de pecados mortais, arrisro1o a cair, ça pa.rte da população dos Estados das !olhas; é 1a vida que volta! ela, e a data indicada assim: triunfou <~. m tal pa.rte, em tantos Que são tementP.s a Deus , arrabtaru dum momer..to para. o outro, no fo- Untdo.s, contribui.J.·am em 'grande nUOs ~ampos mostram-se belos como nunca, transforma· a Vida. com tantos trab::;Jhos. :Pare- go do Interno! mero para o justo triunfo do Roodos em lindos tape~s velldejantes salpicados de ,flores tl!.o 'de tal...) · ce qnc sendo Dcl1.3 pcrrattamente Não tenhas dú.Yidas: O!'! pecadores sevelt. Triunfou! justo ... ,. . ,. Que f'stão em mi!ls pE:r~go, são os."-'===============~~ mimosas. ~ Queria que todos ~sássemos bem o que esta palavra, aplica- Ora estã. lá cale.do, e não váa q ue vivem {elizul Nesta mesma quadril, a n06Sa M~. a Santa Igreja quere • 1 li 'd .., passar a. Deus atestado de injusto. Tell3-me met ido 03 pê~ ne. alPara que o vosso trabalho seja fta em tal circunstância, encerra d e_SUbl ~me s mp Cl aue, ' Deus sabe !nflnltamente molho:· do gibeira, com todo o geito, sim ~ ver as nossas almas outra vez cheias de vida, como as árvOTriunfou- morrendo em defesa da sua fé e da sua pátria. qüe tu e do que eu. o que . nos con- nhor. Mas ag.Jra. ê q UP eu te vou entsres. E que elas se apresentem, como os prados, esmaltadas de lar: e almas t4o sant-as e que so- venerado pelos outros, começai Que diferente é êste espírito nqvo - ou antes: antigo, po'r- vém, e o que ê de J'.l.s ttça ! flores ... As flores de alma, as vU1.udes, que, como escreve;u, ,. frem. te.nto isso também tem ex• ue era o dos ~"'melros séculos das persegulçõe_s e o da_s. perse-- Elvf..ns. os éles pecadores ... um P"oeta --to ....,..... tu afinal, sabes se são pecadopllcação? ! guições de todos os tempos - que diferente é este esp1nto - do res ?! Hã. multe.. gente que, pai· exem- Tu t.eus algum metro para. me- por honrá ~ lo vós mesmos. espirito da imensa massa dos católicos _portugueses, que em lon· pio, n ão vat à missa porque não dir & santldacte':l As pessoaM Que são ·mais formosas, f toram assim educmlos, nunca ntn- pa~m }Xlr melhores - e não ne· e têm mais aroma . gos anos de paz e segurança não conseguem tr! un ar... gcem lhe!; ct!sse 'que e uma obriga- go que sejam. mutto boas pessoas Triunfar das suas ilusões de que a tragédia de Espanha não ção lã. ir. Viram maus exemplos, - tambÉm tém pecados, ou pelo que as pob:es rosas .possa. um dia repettr·se em Portugal! . . andaram metidos com uns doutora- mer..os, muitas delas, Jã. os tiveram. num jardim cativas. Além dls!iio, quanto m:.tis uma. pes-de tantas e tão repetidas cos que lh~ meteram minhoc!l.t r..c. Triunfar do Seu Comodismo, a~ar _........ cabeça. Houve quem os afastasse soa. é conhecedora. dos seus deveres ~hama.dâs a uma vida católica mais intensa, mais activa, mais do bom caminho, c, êles, una s im- pera com Deus, etc. - tanto mals Na primavera, Deus quere que lavemos a alm~ que .a puconquistadora, para tornar essa tragédia entre nós definitiva· plót'los. detxara.m-se lr, n a boa fé ... graves são as suas faltas. Oro. 1\ nhamos muito limpinha, e que, depois,.a transfocnemos num l. Qu:-, ndo umo. dessa& pessoas f~ lt.a. à. Justiça. d e D eUs exige que todos canteil-o de flores para Lhe oferecer. Como será. · agradável a. mente lmposs!ve Missa (dos domingos, entende-se) estes pecados sejam expiados. que Não basta cotnbater o comunismo nos seus efeitos, se não o ofénde menos a Deus do que qual- se lhes sofra o merecido ce3t1go. Nossa Senhora descer à nossa alma para. colher uma. rosa de Já. devlam ter sido tomados no - Verdade, verdade, nenhnm Cc combatermos nas causas e as causas são, mais que os manejos quer de nós !!e agslstir sem a ateuum acto dç cariSlade, um ltTio de tennos fugido a. um mau ,...vr; ção devida. ao acto mais importante nós. nem o maior l!;anto. pode diz~r mês de J aneiro os Ind-u ltos Pontifi· as neg.vyves, das f orças in te rnac Ionats, n a pr áttca . d os pn·nciptos do :!Jlundo _ porque a Mio;sa, não como Nosso &nhor J esus CJ·isto: ·- cios ou Bulas. como lhe chnn;ta o pensamento, uma. violq;a da nossa humildade! ..• da civilização çristã que em teoria al,lraçamos e proclamamos ser o devemos eGquP.cer . .ê o acto mai.'i l"Qua.l de vós me poderã. acusar Je no!Sbo povo. Mas quem se deixou ficar Mas primeiro que tudo, o que é preciso é la:var a alm'a, pat·a traz, ainda vai a tempo. um pecado?» a nossa. importante <lo mundo. limpá--la bem. E isso faz-se ,com um cuidadoso. exame da Se tomarmos as Bulas lucraremos - Ah! Já. sabes? Mato ainda há mais · a sua raiz nada mais . Voçê sabe conversar. Mas eu E para ê sse comb a t e ao comurusmo n consciência, uma boa confissão, com verdadeiro Jpropósito de , conheço alguns que -não estão nes· que pôr" nn. cor.. ta ... mUltas gráças ~ indulgências, além é preciso do que um triunfo de cada um de nós sObre nós mes- r;a.s condições. t:les 5 a.bem n.ouHo bem - Mas isso. agora. f ica para. a. ou- das facllldades q ue•goZaremos no que emenda. uiz respeito ao jejum e ab3t1nêncla. 1 mos- desde o simples católico a quem no recanto da sua paca- o que fazem, e o mal que praticam. tra. vez, que tenho qu~ fazer. Todos, até os melhPres, ,temos pecados na. consciência.: A esmola que damos em troca, tem ta aldeia da província se vai pedir a quota mínima de 20 centa- que Olha. quP meninos!... Ora como é porque não os havemos de ir confessar humildemente·? dois fir.s altamepte benemérlt:()S: D~us ·sendo e. própria Justiça ... vos para esta Cru;::ada de Fátima, até ao intelectual que dispõe da _ Lá. nts tu a. armar em juiz 1.•. Au xiliar os Seminários onde Não tivemos vergonha de pecar. de ofender ao Senhor. de tantos rapazes pobres se estão prepena ou da palavra, ao comerciante, ao industrial; ao proprietá- de Deus e, portanto, a escorregar pa- -:,,.A.ta&"" dar desgOsto à. Puriss!ma Mãe do Céu - e havemos de tér parando para vir 1\ ser sacerdotes. E rio, que tem o dever de fazer o seu exame de consciência e de ra a asneira. Ora diz·me cá: esaea TA~V - -v vergonha de 1I buscar o perdão de Deus?! 0.5 sacE'rdotes actualmente são tão pecadores de quem tu me falas, só Quem se não confessa. em 1·egra, é um. cobarde: tem mêdo :ver se no uso que faz dos bens que Deus lhe deu esquece a fun- tem feito mal? ),lOUCO! •• • Desde 21 de dezembro !oram pre2.• Auxiliar aa Igrejas pobres. Há. ção social da propriedade, os deveres que são co.rrelativos ao dtLã. t.'SSO n ão. Têm grandes pe· da oua própria misé1ia. Quem é valente, qu!"'l tem coragem miados mais os postais com os se- templos onde a!Jige enti'3r, tP-manha para suportar as· responsabUidla.des dos seus actos, sabe di~ rei to de propriedade que a. ,- J;ua doutrina reltgtosa lhe defende :~~ st:'!~i~~en;n..i;~~~~~ po~~~~~ guintes ntim<:: ros: 150 ( 14.9 e 161), e a pobreza dos altares e doto paraquanto ao uso, mas não quanto ao abuso! __ Entã<> como é qu·e tu descaLças 510 (509 e 511 ), 1527 ll626 e 1528), mentos. Conhtlcemos casos verdadeizer com decisão: Meu Deus, pequei contra o Céu e co1z.tf'â. T.i/ Aqueles herôicos rapazes, QUe não . tinham rcsponsabiltdade e-sta bota: se Deus é justíssimo. não 2838 ( ~837 e 2839 ) , 6491 (6490 e ramente impres.s1011antes. PerdtLo, Senhor! Dai-me fórça para ser melhor. do que tefz.ho 64f!2 ). 7342 (7341 e 7343 ). 7383 (7382 E quando tomarmos as B!llas. lemnos abusOs e omissões que prepararam as actuais horas de tragé- querias que os recompensasse do e 73tH· L 8862 (6861 e 8853 ) . Quem os bremo-nos com orgulho de que sosido até aqui! bem que tém re:w, e Q"4e às veze3 dia, triunfam morrendo, os seus compaD;heiros anunciam a sua é muito?! tiver deve enviá-los 1·eglstados à Edi- mos partugueseE, com uma. HlstóL1&. Vai ter com o s..:erdote. É o médico da: alma: mostràtam LtiX. linda! -lhe as suas doenças, as suas fetidas. para CIJ.e êle receite o morte apontando-a como o seu triunfo. Saibamos nós todos cá, - Lã. is!o! Foi por termos sido (e havemos Vai terminando a. validade dos pos11 remédio. · , emquanto Deus nos concede a paz e a segurança, triUnfar vtven · castr.i:r ~~ o~t~ ~Ja, ~":ve'!itu~! tvs e ce!:sa a. sua veuda, a parecendo atnda de voltar a. ser!) um grande Se o padre fOsse Impecável, um anjo descido do céu ...:.. do, vencendo o nosso egoismo, não pretendendo tirar das verda- oom a!: penas do Inferno - esté. em vez de.lcs as :publicações de ins- povo missionário - que o.s Papas no.s des r eligiosas o proveito de nos defcmJer os direitos, não. as tendo dentro da Justtca. que lhes dê cá trução e recreio da. [.ux. Os prospec- tieram os privilégios da~~: BUlas. Só poderlamos temer. Mas não é: o padre é feito da mesma pedidos começaram Já a. ser en- outro pais, também grande missloné.em conta para cumprirmos os . deveres q11e essas verdades nos neste mur..do algum prémio a. que tos massa. que nós somos. Se não cometeu os pecados que lh-e rlo do ~sado, a vizinha. Espanha, viados para. o correio. Qllem desej:~.r tém direi to. vamos confiar, sabe e ··sente bem como a. nossa natureza t jmpõern. . - Inda não tinha. pe-nsado nisso! conhecer es886 publicações e O& pre· tem esta. regalia. As Bulas são para. nós, portuguefraca. É tão fácil, sobretudo quando não n06 agarramos â É êste espírito novo que é preciso desenvolver em Portugal - Ma_s bá. mais. Já alguém esere· mias semanais peça. o prospecto em ses, um ju.eto titulo de orgulho nasimples postal à EDITORA LUX e,spirito de sinceridade, de integridade, de coerência da fé com as nu que o maior mal. que Deus ~ R. Mão de Deus, (como as criancinhas fazem com a. mãe) caircional. de S. Julião 142 Lisboa. ~ obras, porque Se êsse espirito não triunfar e nos .fizer t riunfar do de fa.zer a. um pecador, é ..• etar-lhe mos ao abismo Qo pecado! te!icidaàe! Estamos na Quaresma: dePQ!s de la'lll,.rmos a alma bem nosso egoísmo, da nossa cegueira, da nqssa traição, aos principies - Hom'essa? 1 que professamos, não estranhemos· 'que mais tarde ou mats cedo - Stm, senhor. O homem que vilavada, va.m os enriq,uecê-la com o Corpo, o Sangue, a Alma v.e em pecado mortal, se a <lesgra· e a Divindade de Nosso Senhor J'esus Cristo. De us nos 1'1-3ll d e o cas ti go. ç~ 0 persegue, vat-se voltruldo para. 1 Aquéle que ccnne tste pdo. Viverá eternamente- disse E que e}femplos de entusiasmo nos vêm de Espanha, em ca- Deus converte-se. arra"pende-se. co!!· sos extremOs de entusiasmo dêsse espírito novo! No citado núme- :rcssa:se - ·e, portanto, lã. tica. em o Divino Mestre. ro do Sig71o, vem o retrato de um J'ovem de Valladolid, que !ol tos estado de graçe. . Aquélés sofrimenQueremos ficar com a alma suja, sendo tão fácil lavá-la que lhe atribularam a. vida, flna Confissão?! entrevistadÕ por um redactor de um diário. ,.. zerarc-no dar um pocto.pé no pecaTinha já o pai na guerl:a, er.a c mais novo dos seus irmãos do e no Inferno. Pode dizer-fie que Preferiremos morrer de fome e perder a Eternidade, ~n­ do no Sacrár!o o mais rico dos banquetes à. nossa disposição?! três dos quais já também nas fileltlis .. Pois Juantto Santander f~~ ~~~~~~~mq~e a~~~ 1 ~or~~= ~ -.-.·.·~.11ão descansou emquanto não conseguiu fugir à familla para ir ceu. . combate1· também. E lá vêm .contadas as suas aventuras desde Agot·a o t:ec&.dor tellz, rico, sem cm-

trinil social daiQreia

1

I

.N.-.-.v.Wwl'hV.,.•·········-v..·.-.·...·.·········.-...·.···,..•.-.-.-.-•.,.••. avar a alma ao menos ~ Luma vez por ano ...

Bons e maus, felizes e infelizes

Não ~emoremos 1

.

•••••·.·.•.v.-.·.···········-·.-.-.-.-•••••.••••, .............·.-.v.-.-.•."J

.

......... . ............. ·-· ....................·•·•·•·•·•·•. . ····''!"•···············---·.···················-·... ..... ..................,...-.......-•.•-•.•-...·.---.-.-.-•.•-..•-...-•.•-.·. ·.·.-....-.-.... ~-

............................-...................•..-.;,.,·~.......-.-...~ ••• - . .. .. ... . . ... .. - .. .. .. .. .. .. • ...

y.•.-.,..-.w.-.~

AC ÇAO CATóLICA Da enxada A árvore

'I 'Todos po: ca da u m

-

à pena

Cada um por todo Redacç&ot

Orgão . mensal da J. A. C. .

Aviso aos

Ocírio ardente da ·F.é

colaboradores

A l?ê sobrenatural é um fir- vor~ados, correram ao temlne assentimento pre~tado com ·plo, gritando: · - Levante-se, d epressa, tio a ajuda da. divina irâc;a a. tudo o que Deus revelou e a -lgreja Isidro, olhe que 1:em um lobo ensi na. Sem fé é impossfvel a come, o se·u lJurro. E o homem do ])eus, voltnnag radar a De)Js, diz S. Paulo. para o~ moços, cheio de do·se À virtude da Fé quere ·~osso Senhor atribuir · todos ' os seus fé no Senhor, disoe-lhes : - P.ilhinhos, ide•vos cotn )nilagres ; não é só uma dispo· Deus e faça -se a Sua Sautissi· sic:ão para a gra,ça, mas o Sal;vador tem conside.x:ado a Fé. ma -t:onlade. E " dei.:rou-se ficar jun1o ·1o como a causa e o determillativo altar continuando a sua reza. Ue seus benefícios. Sem fé não há. espcranr;a,. Quando acabou a oração saíu 3Jão há devoÇão, J..tão h:.í. carida.~ da igreja "encontra.ndO a fera mo !'ta. e o burro vivo ! de, não há culto divino. Ante esta maravilha, entrou ~ ]J'é iUJ!~ificou Abraão e outra· vez no templo a dar gra· lodos os santos da antiga lei e ela. nova; esta virtude é .qull ças a. Deus. Oh I Senhor, da i-nos a todos fo rma todos os he1·ois crisl~os, r como que a alma dos eleit~s. a. fé ardentissima do Lavrador ·sánto Isid:ro nos campos era Bemditol T. B. semelhant'l a um ctrio perenell'6nte aceoo .. C<fn.fol'me ,a Sa· grada ' Escrituia, o justo vive , da fé e o Sanfo J1avrador era .ff •• Ja~a-o mua alma prO:fundaroente ilu- ~IIUUI r· ;m.inada por es?=a luz divina. J acístas, irmãos meus em. N. Os grandes milagres operaSenho~ J esU3 Cristo, ao iniciar :a os por Santo Isidro indicam eatas ·fninha.s ]l.umtldes' e pobres ~omo a sua. fé er& VlVlSBlma . considerações, tt4o quero usa r Ele po·d ia aplioo.r a si· eotas·pa- doutra- saüdação do qut daquela . lav~-as do -profeta Daniel: O que devemos sem.pre usar: louvado· &eja nosso Senhor Jesus Deus excelso fêz p rodfg ios 1 Cr!&to. . m arav ilhas na min ha presença J acistas. é preciso 1to1e r edo· brar m os de esf orços para que '(Dau. cap. 3). Cristo ~eine nos indivíduos~ na À voz do Santo Lavrador Família. t na Sociedade. ressuscitavam os m01ios, re· . N 4o tiánll<tmtos. dU!·vtdas dde que

J'ac.';'Sttl ...

bentavalll as fontes, viviam os Cristo .h - de rá•und ar et animais., a palha se transfoi·mava ent ... pã~ etc. Parecia. que Sanio Ioidnt l>rincava com a

de que

o :seu reino . ht : e Mes en er- se

pelo mundo tn etro. as o nosW dever é .trabalhar par a t rater lí. Lu: ' 4da Verdade tp~s !~·ele: Que adn ad~lno camdmd'"i? uu m~ • ~at,ureza! ! ac!ozen } "' es vedr aFéel rQS CTIS· Eis um. caso que nos mostra t ~;·ue1ensores a • sem. res ... a fé profunda. do Santo Lavra- petto&. hum4nos. 3emrwe . em fnente pela I greja dor: Um dia sauto, de tarde, C4tói1Cil tora da qual neto h4 sa!va~4o.

indo

Santo Isidro

visitar a

Traõalhem.os untd.os . todos pe. d t d d ~ o seu jume-ntinbo prêso a uma la,' e:zt ~::r4 o 0 re na. 0 e '"'' ' 8'" ·· L.. . árvore, fora da adro. Eis que to na . ~.

)greja de Caramanchel, deixou

tt1;Í .;:-;,m;: -~ ~:l:e~ :f::,l:i

Graças a Deus. são às deze · nas· as cartas e artigos que recebemos na Redacção de cO Arado• para serem p ublicados. Acontece, porém, que sendo o espaço . tão psqueno, vemo-nOSi afi!tos para meter lá tudo ! Vê.o saindo os artigos â. medida em que vão vindo e a todos há-de chegar, se Deus quiser, a sua. vez. ' Vamos, contudo, faze» umas recomendações a alguns colacamaradas, é de facto grave e exboradores e outras a todos. · traordlnârta. & hora. que atra-..essamos. o momento que passa, é para 1.n- Há alguP..s rapazes que es- todos 06 povos. sem excepção, hora c1·evem com letra ·tão miudinha e de incertezas e de indecisões tataJ.s: linhas tão apertadas. que nos ou a ruina. ou a. vitória, Temos que obrigam a copiar tudo para outro limpar do cammho todo o entulho papel. Vêde que trabalho! :S: em que a. vitória. possa. tropeçar. E preciso escrever com lett·a maior não tenha.ls dUvidas de que foi na e maiores espaços. n 058a. classe. por ser oe. menos ln!!.trui2.0 - Há outros que pegam nu- · da, que na. vizinha. Espanha. o comuma folha de papel de carta e niamo edificou mais a& seus arraiais. escrevem-na tôda de fio a pa- Porte.nto, camaradas, te~,nos que estar vio. atentos, porque a. noa:sa. classe ê a Ê trabalho que nos _dão. Não se maia exposta. ao :perigo das doutrldevem mandar assim para a ti- nas dêsses falsos apóstoloa do Orienpogl·afia. te. camaradas, ao alto, vtgl.lantes e Os artigos devem ser escritos I'I.CtlVO't, porque -:.em que ser da. nos-em tiras ou folhas de papel sa classe que hé.·de sair a maior dum só lado. Papeis que vêm es- reaccio que o :nundo tem vlBto, a tracritos de ambos os lados deve· vês aos ~empoa, contra os fal50a douriam ir para o ... seu cesto. trinár!os de Ma.covo, cont" 05 ter3.u - Mandam outros, notícias rivets dl~ipuloa de sata(láa. muito atrazadas e muito explica- Para. que esaa. reaccAo seja. sóltda. e das. Ll\s noticias devem vir a tem· firme, de que precit.amos nós? Unilo po e .com poucÇ) palavria.do. De e Obedtf·ncta. contrário, nãO caberiam no jorUnamo-nO& tOdos, portanto, à. volta.

do chête, para. lhe da.rmos a fôrça.. Obedeçamos sempre ,i.; suas ordens, d ar os artigos para a tipografia. sem reservas, nem oa.prichos; não n o dia 20 de cada mês. queiramos fazet: das no5688 m!Uci!ls P ortanto, quem quiser, tem de exército •de&unido. E, por Ultimo, a. os mandar antes, a tempo de todos aqueles que, ao lerem estas 11chegarem a. 19 ou o mais tardar nhas, ainda. nlo tenham feito & sua inscrição ru:u; fileiras da. Acção cat~ 20 a E, .pOsto isto, ide _escrevendo, Hca, façam-no. deade jé., para. que a que a gente por ea trá cor-- vitória aeJa. completa. Não hesiteis rigtndo algum êrro, emrodando um momento, não olheis para. trás, alguma. tolice. Far emos tudo is- • hora é de dectsão e de perigo. Dela. to com muito prazer, porque só depende a. aorte da. Sociedade, da Páqueremos, afinal, 0 vosso pro· tria. e da bmllta. Tende bem presepgrésso e instrução, aliados a urna te que os culpados de tantas Tuína.s, boa. formação cristã.. • de ta.ntaa . v1olacões, de tantots crimes praticadO& recentemente. em Espa· nha, foram, ~ul grande parte, pelo seu deseu1do, os c.a.tóllcos espanh613. Não queiramo,; nóa as mesmas re&ponubUldades. Levantemo-nos e enc..'!ajadámeute, e ret!remoo paro ~ • • • lonae !õ&e loda.ç::~.l imundo que palra • dôbr~> noao!il, u.mpos e laven\oa aOs Cl&!aS a COW OS eDS qllatro cant~ <la - ... qoor!da P•· ; .• irta & doutrlnl>. ... J ..\10 of!..o. 1ln!· ... o GOm a sQa J. çapu .,. aal\'IIZ o mun~o. 1

n~.'o - A Redacção tem de man-

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,u m lobc:a enorme, cheio de fome. ,~~ ~ln',;. a e ternno• fiaíu do It!&lio e "c<ll."Nu pdã o (~ ..........® . ~a n6i l>m lu•ar Céll animei com o fim de . o !levolf•-- · ~ • "' de ftlMdatJ.e . ;itntb çtgquele q-we rar. é o "0530 11111 e Q ndsra Senhor. "- ·. eterua, ~ , Una ra.oii.ZQA da C&lllll\1..,

w

Campo dos Mártires

da Pâtria, 43 - LlSBOA-N.

Tendo tido ccnhecimento de que existe um órgão mensal da, J. A. C., e sabeildo também que êle deve aer escrito por rapazes da J. A. C., visto que a. Óbra, é dos rapazes, embora sob a. vigilância d~ mestl'es escrupul080S e conscit>nWs, também queria dar o meu esfórço ~11:1. causa que defende. ~os. Pa.re. prinCipiar, quero fazer uma. entrada. pequena. e modesta. vou prmclptar dirigindo um apêlo a. todos os meus capu.radas, em prol da. nOS&a. causa. Ainda não vai longe o principio do no\'o ano sacia\ e, portanto, o principio do n,Qsso e.no de tra.balhOi. Se vos preguntasse o que tendes feito ern proveito da. causa, responderíeis talvez QUe nada,! É por vezes duro o cargo que desempenhamos: mas com Deus tudo se llá-de razer. Nada de desanimar, porque Deus nun· ca. faituu aos que o servem. N4o nos faltará. a. nós também .

SeUS

b.

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felicidade

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Ant6nio 4'..t. Viefia.

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to é preciso ler bastante, adqui- as nossa.s fi!ell'as. Do lado da. barri· muitos conhecimentos reli- cada. encontl'a-se a noe.sa. falal}lte~.... l· ' giosos, profissionais, históricos, · tlva, alegre, pura, d.1sclpl1na.cla. e con· geográficos. etc. · Q.ulstadora., recebendo dâ. Hierarquia Sim, porque sabendo dizer duas · u orderl8 qu~ a.té riós chea:am -do Eu. sou um pobre lavrador que coisas, escusa tantas vezes àe Che-re da. crtatanda.de. Tetnos .., certrabalho de sol a sol no cultivo talar à tóa~ t podeTá depois nos . teza. da. vitória, porque além do.s nosda terra. Mas não me desprezo trabalhos durante as longas tar- aoe eefol'"ÇOS e saerttfctos, além. do de o ser e nao tenho acanha- de& do vêrão, manter uma OOn- 1 noaso trabalho, obedtencia e · di3ctPlt· mento de escrever para Q cAra- versa interessante e proveitosa. na, tlml06 a ~ d& Astuaun'cra do>! · mesmo até ãpostóltca, com aqué- Divina. que nunca. falta. Jfl\5\18 Crts-Se os jacista3, por 1erem la- le& que trabalham com éle. , to, a..ntea de subir ao céu, anunciou vradores, nao htLo· de discutir, A maioria dos trabalhadores aos seus 9tóstolos que, por seu amO! pregar, dete7tder as suas ídeias dos campos, como que en;oados plllito teria Que sOfrei': dores, trab~ críst4s, entdo mais valia acabar com as conversas licenciosas que lh~ e mur.taa trtbulaçõea.• com a J. A . C. parQUe n4o dava ouvem a cada inst~nte. a1)reciam Em troca de tudo tato, o Divino fruta. e segu.l!m com tntetésse a descri- ){eetre :promete à sua Igreja a. aaslsS d t6ncia do Espirlto Santo e aoe seus Stml A J. A. c . é uma árvore ç4o dum episódio da agra 4 eervtdor~s unu. coroa. imortal. Vinte que há -de lançar grandes raizes E•crltura, da História d4 Igre;a, pOf' tóda a parte e produzir mui- ou da História de Portugal. E "cu105 vão passados e & Igreja. ·tem to truta. contando e ez:plicanào ésses Vd.- reetst tdo i. todos os venda.vala do tn!erno. As árvores começam por ser .&. nOSSQ Ol'IJanização é, sem dUvida. pequenas. D epois vdo crescendo, rios epiSódios QUanto bem se J&4o pOde fazer?! uma falange agueniaa, poia como & crescendo, crescendo. Meu, para se poder ensin'ar~ é pa.ta.vra o diz. Acção quere dizer aePassados uns poucos de anos, têm grandes ramos e dão flores preciso primeiro aprender' •· tlvidade ou a.te luta, ae preciso for. para se arprender. é precUo estu... A hora. que vivemos ,· tndeet.a, Pee frutos. dar. E para se estudar, t preCtso rante oe aOODtecimentos que se v!o Quando s4o frondosas, no tempo do calor d4o sombra aos tempo e vagar e em nsnhum~t deeenrolando diante de :nõe, os cahomens. D ebaixo delas podemo· época do ano nós temo& mail '?Q- tóUoos e aobretudo a J u:ventude c,gar do que ntstes longos Jef{Je& tOUca. nio podem ficar tudt!erentes. · nos abcioar. o s seus trutas redo inverno. A voz de comando, dlp.moa; prefrescam e alimentam. Aproveitemos, pois. tU noittl .ente! Por Deus e pela Pitrl.a, ofen~-­ Assim esperamos qtte se;a a J . grandes, para tratarmo, da nossa ·çemos os n0ee01 trabalhos , aacrittA. C., uma árvore muito grande ctoa r.t6 ao Ultkno, t.ato ~. até a prõque estenda os seus braços 1 por tormaçiJ.o intelect!J.!ll. Para isso precíramos de ter o pna. vld.a, " a nosn. ca~ anlm. 0 todo o Portugal. espirita tranqfiilo o QUe >tc!o con- ez1r1r. E à sombra dela h4o -de-se seguiremos ae gostarmo& tle treabrigar · todos os rapazes dos qüentar os baUartcos, aa taber- Da ~e.ri~t~ da seccão dG J • . A_. c campos. nas. ou a:~ jngatina&. tt~ T01&t4o Esperamos que assim há-de Também n.4o é aoonseUI.dvel ser. ~-~-**--passar estas grand., nott•• tOdaa na cama, por(l'Ue ld diz o ditado: 1 ALVARO TELES BARBOSA •Q!Ulm muito dorme aprende:.. Cadima, Natal de 1936

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Os nossos poelas do campo

AptoNit.tt•Oó

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AMBIÇÃO

MANUEL DO ARADO

lt4itu f'MtU6 Caras irm4os da J. A, C.! D izem os mundanos que a vida é curta e que portanto é prectso gozar a vida. Ma& nós jacistas n4o devemos dizer e muito menos fazer como os que seguem os encantos e os conselhos do mundo. Nós devemos viver cristamente. porque assim alcançaremos mu..ttos gozos espirituais, que sOO tncom1)aràvelmente mais doces 8 dttradoiros do que aQuéles que o mundo nos oferece. E, para vivermos cristãmente, preci8amos de aproveitar bem o temPo. nao sô de dia, mas também de noite. Nós nao devemos fJTOCeder co mo tantos e tantos rapazes que pasaam éstes zougos serões do tnverno se-m fazerem coisa alguma, ou antes faaendo o m.al, porque quem n4o procura f azer o bem evidentemente faz o mal, · ta dtt·&el·1ment e e& t ará sem f a· PD ze.r nada. As noites de agora d4o para dormtr e para mutta coisa mais. :t conveniente pata aproveitar os

A nossa divisa

Eatudar por toda a. Tido. 11: minha. grande amblçio: Porque eu não :posso abafar Impulaos do oora.Qlo. TOdi o. :ninho. ambição

Não podia. ser o-u,tra. a. div\i& da. Era só de aprender! A. c . que não tOMe um .; coraQio • Para um d!o. mais tarde wna. sõ alm&. A unllQ :ru a. fôrçe. e Bons segredos saber. só pel& união das alma& e doa cora· ções se pode orsaniaa.r a Juventu<le Mas não tenho quem me ajude, Agrã.ria Católlca., A. v0111, ele ooman- Triste fel a minha sorte! do que U,06 vem do alto do VMlca.no Melhor nie fOra morrer e que chega at6 nôe pela voz 'da Melhor Deus me desse a mortel Hierarquia., ~a-llOI evidente·tnente o triunfo. Em. todas aa opera..- Que bom que era morrer ções m.llltarea, cabe ao comandante Quando era ainda menino! ordenar aa dtrectrizee e tácttca mi- Bom lugar jé. ocupava: litar aos seua soldada&. l:stea vão ·J é. lá no céu era anjinho! 0peran4o &&KUndo u ordena emanadas cio ooma.ndo geraJ. ao comando António 108é de SOtlSfl dti · CostfJ secundário. O que tmport& 6 que, desde o comanda.nte em ohefa ao UlN. da R. Estas quadr.as to'timo dos >eua aolda.dos e d6stea ao ram - nos enviadas por um r.a~ comando superior, haja. unidade, c.oe. paz do oampo que há poU<:o ! Õt grau e que q11eria s1o e dLICipllna, alla.daa ao &det!\ra.-- ezatne de mento du arm.a.a e à ~m m1U· Ir ••tudar, mas n4o tem quen, o tar. Se aq;uelaa falham, estaa de nada afv.de. Se alguém de dinheiro Qut.sesvalem. No campo d& 4CQAo Católlea, façamos de conta. ~ue .aa101 um. se jazer eua car idade, o cArado:agrande N.érc1to em campanha. 06 encaPreaar-se-ia de os p6r em no.os tnimJ.KO& são ~ aem-Deua e ce>municaç4a. tooa. os que imltam o &rito sacrflea:o 40ii Judeua: nato queremo.. que À J, A . C. quere UJU& tiii&&Se •erOes ;paiOJ aprendermo• alguma tia retne aObre nOi» , ImpedlD.clQ, ae P~:h:el r.os.e, Q ai.arlame.t&"ÇQ d.Q .Z.t-t· agrirola redimíd'a , Quire uma ooiia l>om e de 'Útil. no ele C(iatQ ;c;a terra. O CX>lllwnlimo.. I tlm tactst" ncio •• ãel>e tentar só CO'm saber 'ta«r o SfU IL maçona.rta, a antUcantsmo , 0 lw.· c asie agrícola mai:~ aoDn, ma is. nome • com soletrar aluumas daismo e tantaa outra& sei~a e ati crista, menos expl9r~41 f JlliliS l a~rg~, ,., ~ Jl.CC!illfl I ~ "'''"'" llWI>' I 91 lllll\11 ~ W:ta ijü SWUU

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Admmtstraaor

c UnHlo G1"â.t1cu R. Santa Narta, 158--Llsbo&

COM APR.OV.ACAO ECLESIASl'lCA

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Crónica da Fátima

Na Espooba mártir (Caria de um jovem de 18 ~nos) Meus queldus P ais

l::iede em Lelrta

XI

depois de canta do o Tantum ergo. também a todo o povo. Por ocasião da missa, a 'multidão dos peregrinos já era relativamente considerável , cons· tituindo um espectáculo impo.. neq.te, como ~empre, até duran· te os m~ses d o inverno , a gran· de massa dos · fiéis no seu conjunto. Foram muitas as pessoas de ambos os sexos que se aproximaram , durante tôda a manhã , do Sagrad o Tribunal da P eni· t ência, sentind o.se b astante a escassez de confessores, q1 te foi devida à circu nstância de não poderem os párocos ausentar·se .das suas freguesias nesta altura do a no eclesiástico, por estar decorrendo o santo temp o da Quaresma. Efectu~da a procissão qUe re· conduziu a ·1 mogem da Virgem da Fátima à sua capela, rezou. -se a fórmula da consagraçã,o a Nossa Senhora e cantou·se o piedoso cântico do liAdcuS)J 1 principiando em seguida a de~ bandada dos peregrinos que du. r ou ~ uási at é ao pôr do sol.

O quadro que àgrupa os' revo- foi um Bispo da Beira, rude, slnluclOnârios vintistas, em pleno gelo e bom. Querem mais nomes? ldllio l!beral, é einmold~rado suAi vão.

periormente pelos brazões das cidades mais importantes do continente e das ilhas, postos ali expressamente para asSegurarem a quem entra a preseilç.a do pais... , O arcebispo Soledadt, e o pa cii.·e Castelo Brar.co animam o quadro com as suas ve3tes eclesiãbtica;:;, mas estão ali com manifesto preJuízo do seu caráct~r Sacerdotal e tarnb~m do seu mtnlstérlo. Sào, entre nós, os sucessores mais próximos, de Talleyra.ild, Camus, Syeiés, Gregoi re ... Acel! a1h, inç:onsclentemente talvez, a 'Cónstitu'içflo civil do clero, que eta. um dogma lâ.ito, verdldeira~ mente intanglvel para os homens da Convenção. L~ 1greja não é de Deus, é de Césa:r, o padre, não é da, Igreja, é do Estado. Como no êrro e no abuso há lógica, o reijO.liS'n10 ultra c rf.jacbbinismo iU' bro, no domínio riligioso, tiveràm sempre fUnestas coincidênCias. É tamOém por isso que nunca foi do agrado da lgreJa ver os 5FUS P.adres mais que multo ab -

----**---Vida do Santuário Exmícios espirituais no Santuá· rio de Nossa Senhora da Fátima Nos d ias 3 a 5 de J anei ro houve exercicios espirituais para. Prufes!>ures pnmáric..s. Assistiram 50. Nos diás 6 a 9 de reverelro fo· ram os exerdcios 1>a·r.._· Servitas (ho· lllf'llS.}. 'lomari:lm varlc J5· E:;tã.o marca.Uos JnaiSt :o- sq.~uinlcs: - Oe 8 1 13 de Ma rqo }l<~ra os

na parlamentar. Na câmara so-

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Uma linda carta

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em que uma senhora do:nte · · ~: agradece ao redactor dn •M eusa(letro da Fâti11w:. uma metialha que lhe 1'6ra enviadP. e ma'l nifesta entranilada devoção a ·j Nossa Senhora da Fãtima. 12 de Dezembro rte 1936

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Ao querido e bom Redactor:

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TiraRem da «Voz da Fátima» no mês de Fevereiro

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E d ucaçao

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of'(hmlr!dus c!1• T~ti't'it•.

- De IJ.D a 13 di Março para. lfé· dicus, jun~nm~uttu~>, cn;culteiros . Nos mesmos dias, mas l>cpa r<.~dos, p~ra a. JEC. De 31 de março a 4 de abril pilra Terct:ira::; Jomnci~cana~. De 17 a 116 de maio vara. os E .f.mn PrcltldUs -porttt~u1 · scs. - De 5 a a de }u nh:. para as Se· nliora.s ~c r r.: itas. - De 19 a u de julho para o Rev. Clero de I.etria. - De 24 a U para as JJ Jr:gutles das Raparrgas da. A.. C. de Lcina. - De 31 de JUlho a 4 de agOsto para as 1 ercehas Dop1inicauas. - De 1 a 12 para. os Dirigente! de llapu:zcs da A. C. de Leiria. De 30 de agôsto a J de se· tembro para o Rcv. Clsro d o .Svura c Htja. - De 20 a 26 do setembro para o 1.o turno du U cv. Clero tle l~ortnlt: · grc. - De u de set emb ro a 2 de ou• tut.ro para o 2.o turno do Ucv. Cle10 de Portalegre.

Santos Leça, abade de Leça do Bailo. Deputado de corpo presente, mas sem liturgia fúnebre. O espírito andava por longe, tal· \'ez a carpir ss.üdactes da. s1;a Igreja gótica e da sua Mala ridente. Borges de Carvalho, prior da Lapa, amigo intimo de José Luciz.no de Castre. Tini1a mais qua l!dades para tornar L'lteressante e vivaz uma conversa, do que pa.r.:t proferir discursos na tribu-

bretudo, era um amigo polltico, reservado e discreto... · Gru:cla flin!s, prior da Encarnação. ExposiUJr calmo e lúcido, tãO medido no gesto e tão composto na atitude, que nunca desmanchou ligeiramente na trlbuna o seu capelo dé Doutor em Teologia. Plres de L)ma, também dou tor de capelo branco, cónego da Sé de ~vora, governador do bispado de Aveiro, Co~mssário geral da Bula. Grande orador parlamentar, umsua. dosoratória maioresperfeita, do seu tempo. Na modelar, de que já ninguém se recorda, havia ordem, vigor, tluéncla, medida e limpidez. Num alscursonotabilissimo, que proferiu na càmara dos pares, obrigou 0 país a. debr,uçar-se comovldamente sôbre as r uinas do padroado ;>ortuguê:; no Oriente, tão rico de nobres tradições e tão carecldd de meios de apostolado! Foi 0 desenrolar patético dum sudárlo.. . -Senhor presidente. senhor presidente! A. sessão como vêem, conti· • , nua. .. CORRELA PINTO

Visconde de Mon te/o.

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da ir e: «Compreender t udo e tudo perdoar>>. A h u mildade, tão neces· sária ao homem . para se d êspi r dos vãos ornatos com que Um notável escritor francês o mascarou a tragi-comédi a d a achou estranhável que, sendo vida. . _ A moderarão , a propo'si · . as crianças. tão inte 11gentes, :r fôssem os homens tão estúpi- to do regime alimentar, etc ... dos. E acrescentou que era a A paciênçia, para não educação a culpada. exagerar a importância dos No pr 1·nc 1'p·10 do se'culo ac - nossos padecime.ntos. S. Fran -. tual, um especialista suíço de cisco de Sales 'falava de pesdoenças nervosc;ss, o dr. Paulo soas que se zangavam por •se Dl.lbois, livre pensador como terem zangado .. . Aquêle que ~d sabe sofrer, sofre menos. • to a a gente que se prezava, escreveu um curioso livro; de- A e11 ergia e a convicção nominado «A educação de si de que nãó vive quem sofre. a pn~p r io»; nele procurou de - vida gemendo. demonstrai que é às influên- A castidade, virtude que cias educltivas que deve atri- poucaS pessoas tomam a sério. buir~se a deformação gradual O vício contrário .é, porém. manifestada tantas vezes pe- o mais pernicioso de todos. los adolescentes. Vejamos a que situação a E, no seu li vro, Dubois tem luxúr ia le'(OU a Rússia e a Esa preocupêlção de semear panha bolchevista: nesses P~I­ ideas morais. Elas germinam ses , a tnulher foi degradada à na ah11a humana, como o grão categoria de cadela .•• de trigo na terra~ Mas é preciA sinceridadt, a mais so f azer como os 1avra d ores: rara e a ma,·s necessa· r1'a das preparar o 'terreno para a cul - virtudes , pois que nenhuma tura da boa. semente e, ao outra pode existir sem ela. mesmo tempo, arrancar o es- A bondade, síntese de tôcalracho que tende a asfixiá- das as qutras vir t udes e, po r - la. assim dizer, a única .virtude. , Cultivemos, pois, as boas .· Pau lo Dubciis, ju lgando pô r q ualidades e exterminemos os de parte as ideas relijlios'as, nossos defeitos. Quais eram proclamava, contudo, ê! necesas virtudes · a cu ltivar, segun- sidade de incutir no :1ome'm do o livre pensador Dubois? aquelas vir t udes, para obede- ·A 'tolerância expressa na 1 ce r a um Ideal moral. máxima «Paz na terra aos Como vêem~ o livre penSa· homens, de boa vontade» . dor Dubois não jnventou nacja : d - A indulgência, conden- tu o o que êle preconiza é en · sada no pensamento de Lacor· sinado pelo Evangelho.

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Entremos de novo na C-imara. Não ha perigo de maior. A poeira da vélha oratória parlamentar, que cegava íàcilmente os politicas ingénuos, é já poeira abatida, como a cinza dos mortos ... A oratória de hoje é diferente. Sóbria. directa e têcnica, instrumento de trabalho especializado e 1itil. O ódio fascista à oratória imaginosa e brilh:lnte propagou_-xe, pelo mundo, veio rãpidamente até nés. A palavra ai.'tistica, que tem sobretudo a preocupação de ser cor, ritmo, sonor idade, harmonia, está pr.cstes a ser denunciada pelo ministério publico às sanções d<> Código penal. Nií..o :e recita. com inteira liberdade de visão, de atit udes, de movimentos. Lê-se co· mo quem lê uma Intimação, um edital, uma. sentença. Entre estes dois estilos, um antigo como a batalha de OJ!rlque e outro novo como a tomada de Málaga, há naturalmente um estilo de transic:ão. 1!: o da leitura-bordão, socorro fiel e discreto. O papel está ai!, · folheia-se freQUe n temente, tem-se a certéza de o papel estar alt, profundo no conceito e lapidar

' Com esta carta venho dar -vos a noticia de que no dia 14 (do Reuniões de Oirigentes no Sanmês passado) fui conduzido ao tuário da Fáti ma Tribunal Popular e condenado à - Nos d ias 1 a 3 de maio p'crcgri· morte. O crime de que me acusaram, é de ter combatido p~la naç<io e rcüni<;..o da Li;;u d ~: ll cyão Espanha e pela nossa Rellgtao. Católicf' Ft:mi11i11a. ·j - Nos d ias 11 e 111 de maio p·. :· Pela minha quertdn Espanha 1 e pelo meu Deus dou com gó~to regrina._:J.o e reiJniilo da). A. C. F .. a. minha vldol e com ver dadeira satisfação, porque agora comPeregrinações ..:.;~ ;-;:,. . .. ....... p reendo, como nunca, que a vida pertence, • nào ao homem. - u a 25 de abril , J';n ntinos. O SANTO CRUCiF IXO- I moge"' qu e d• ve estar no lu- 12 a 13 de maio a }~L, de Cvllll· mas a Deus. Pedi a Deus para que faça a. bra, LisUua e l'd rW. gar de honra de tâ da, as ca solS e ao p eito de t o dos os cri:i - 1 sua santa vontade, que é esta ... tãos Louvado seja Deus! E oxalá Éle r eine em Espanha. Vós podeis na cxpr~!.:são. z.a:.s lê-:sc furtiv:i- sorvidJs pelas intriga5 c p::las luestar inteir amente certGs de que mente, a esp~ços e ac relat:ce, tas da política partidária a n unca fui tão feliz n a minha \1 com uns olho::: que procuram ,de g1ande subornadora, r.o diz2:. · de da como sou agora; com a cons :çnne!'éncia a ~utuae c a curiosi- 'i"ourguéne!. c iência clara e conhecimento de O meu tSmo n:::.o é dêste 111W1dade ctc públiCIJ. que morro · pe~a minha pãtria. To!cr3 l~rgamenle .t:>te estl!o o do, dizia o divlno iv.&.estrc. Dê3te Psper0 com lmpaclência o moReg!mentn. Não Séjamos nos l'!OSSQ pob1e mur.cto é, i!lfcliz6.340 agora m en to cm que Deus me vai Algarve .. . mais intral'!:.:;'gentcs d(J mente. a r;olítlca, qu~ cc :densa chamar à sua presença. Não vos 18.867 que êle ... e funde :!m si o que h:i de peor aflijais com a min ha morte, de- Angra .. . -•Senhor president~! no pro- em tOdas as paixõas ht:.m ::u~s . ve-is antes alegrar -vos ... A Espa- Beja ... . .. 4.223 problema, ltUe se deintc, q;.!e.:. ;.• A I: oEtica pr rtidárb. :P.!r~ur­ n ha necessita que derrame o agora ioc:.r um aspecto muitJ ba, cni.·.:ct:l. incomp~. tiblli~a . divlmeu sangue e Deus o quere. Do Braga .. . 83.446 grav~. que impoJ.·ta solucion.:. • dc. ?õe a moral 1o:.·a. -do. Ie! , na C éu vos , contemplarei a todos. 13.237 ràpidamente, em função de in- vida pública. É realm:nte a P er doar-me os desgostos e mo- Brágança guerra civil latente, o que há dC' terê.sses vltals dêste pais .. ., m entos de tristezg, que vos cauDeixemo;; talar quem fala. A mais oçcsto à car!dz.dc, entre 03 se: e- tOdas as minhas faltas. E Coimbra .. ... . ..... . 18.092 palavra mais insi&tentemcnte re- homens. o próprio cl'lme en~an­ as3lm como no dia em que Deus Évora .... ...... .. 5.267 petida. na Cân1::ra ~ C!)La palavr.1 tr::. 1jor vezes na. politica e.>t!mum ~ deu a vida vós vo5 alegrastes e destes graças a Deus, alegrai - Funchal .. . - problema; a preocupaçao mah lo, j us tlficaç~~o c r~compen~a! 18.090 Um bat~lb::'tior indefe.)so c ln~ vos t ambém agora com esta ~õtUa viva -:lc to-:tos os parlame!lt:li.'a3 28.491 é est~ i~leocupação- ~ol~~cion ar. :::ente, como :Mgr. Frep3!, sempre santa vontad~. Guarda ... Estou-vos multo agradecido Fa~a.se t~nto cm problema::~ Bispo no pa;.·tamento francês, 13.186 económicos, pela educação religiosa q!te me Lamego .. . financ~i!.·os, sociais, sistcn:àticamcnte ol'ientado par.:t destes; porque é a ela que eu Leir:'j .. . de tóda a espécie, qu~ o desfiladeiro da esquerda, um 17.689 problemas devo a graça de morrer como é preciso ter ié nos ti::;.stinos cto cJmbat:atf: csfor.;ado e bl'ilh~m­ um verdadeiro trlstão. como o sr. D. Antônio Mcirc11.149 pais e nos homena que superior- tc, Lisboa .. . Pensem multas vezes em Deus mente os en.ca~:nam. p ~~ra nao !cc:. acturl Bispo do Pôrto. som(" procurel)l · que meus irmãos Portalegre 10.615 ver Ludo incartu, i1 cs-~.t.anlC', pro- pre p~drc no parlamento port.ufaçam o mesmo; e Deus darguü , acentuadamente j ~ ~'Jb l no, blumrt'tico .. 61.495 -V('JS·á a gra~a d€' iver e mor- Pôrto ... pcd: m ser e são em determinados Deixemos falar qllrm t ala .. . r~r con1o Yerdadeiros cristãos. A nossa de;:;atsn.ção pão P!'.:! - momentos a consolação. a honr~. 33.081 jud.ic,a Aqui vai o meu derr.;.deiro Vila' Real ninguém. Há scmpze um e a desafronta da Igroj u oprimiabraço e~ betjo e amor tJmior d~ Viseu .. . ]:úbllco fiel e obrigado: depu-. . J.- da c ludibriada. 11.050 que nunca que vos cnv!::t. ..., vo:-:• Os homC'us de Ozm: C'Ucontr::.m dc:>, t~.;ct:J.ctotô. jorn;lli.'{l ~ts c•, ü ao rmw n~~ '"~~ pPn.l.s di' morrer em ctma, as t. ~u~m.l:J l~ral!~ ..... c à;;õ v.:z~:s esta. J..v1:..na. d ~ cump1·ir pcn D~us ·i' p,)J' ~~s :~ l nh>l 354.318 stmbc.Jtc~~ li..o. J,;"!"~ :i.: dv fundo . o d~\·at ediii;a.nte E harô!..:o. _,I~s a pi.:fZ..:":::id.!nC~c:~. . a pró"r1a €S- ~?ntr:lr r!um par~.rr~ento para ~­ \ 0> oomu!ll~t,;s •xecut.ranJ- Estraujtiro .. 3.745 aôtre t1.t\.ia da l'.::p..ibHca., q\lc !e voita zer est":eitarr.er:te pol!t1C-a paz~f­ •110 a bôrdt.J Uc! um b".:trCo que dáriJ., à voz dum patrê.o, num 12.330 p :Ha. a Çê.fuJ.ra CO.ill umo. expr.::.; . chefe Eer via de nrbs.rw. no port(l de lVersos .. · .. . · , que bmentável c~UJ\•il ol t· ~ 3.w gr::\ l' c altivo. , uign~1 - s e di:)~arc~lonnt ~ 711 101 \ p~n ;.;;,lr a qu"m lala a Ml.l cscll- q\lf' ingiório destino! , ~Thc Unil.: cpc ~ :!9 eh J, 1 •1rh·c'

mz

cSantUá.l'lo da Fã.tlm&• -

Palavras mansas

(13 de Fevereiro) O d ia [3 de Fevereiro, destÍ· n ad o à peregrinação mensal a o Santuário de Nossa Senhora da Fátima, apresêntou·se ennevoa<:lo a ó a manhecer, mas estava de &ol brilhante e de céu sem nuvens, quási primaveril . quan. d o se realizaram os actos relia ioscs colectivos do costume. Pouco ant:s do meio-dia so· lar, o rev. dr. Manuel Marques dos Santos deu início à recita· ç ãÓ em comum do têrço do Ro. .s~ri~ junto da s~nta capela das ap"rições. li.m seguida , efectuou·se a p rirrie'ira procissão com a vene. r anda Imagem de Nossa Senhor~ .que foi conduzida no seu ando r. aos ombros dos Servi. t a;; , por critre alas de Povo, par a o ~ecinto do pavilhão dos coe:1tcs, e coiceada sôbre um pc~cslal próximo do altar. Celebrou a missa ohcial o r ev . "dr. José Gala mba de Oliveira que, à estação do evange1htr, su biu 'ao púlpito e pregou u m substancioso s·e rmão pelo espaço de vinte minutos. Como a grande comemoração lilúrgiéa d aquele dia era a sole· nidade das Cinco Chagas, foi 'lôPre ela que. versou o sermão. l) orador, dep ois de se haver r e· ferid o b.o facto tã o glorioso CO · mal coo.solador para nós. portu· gucses, de estarem as Cinco (...hagas de Cristo Nosso Senhor marce.das na bandeira nacional. s ímbolo da nossa Pátria. apro· vcitou a opori:unidade para fala r da devoção que é preciso ter a o Crucifixo a o qual devemos dar o lugar d'e honra na nossa casa. :no nosso Guarto. ao nosso peito e , sobreludo, no nosso coração. · "!••minado o Sanlo Sacriflcip. que.,. Ql acomp anhado a harm ori ium cânticos, expÔs·se sole· nemente o Santíssimo Sacra· m enta. Entoado um molete e reza da llma estação a Jesus Sacramen· tado, o rev. dr. Manuel Mar· ques dos Santos começou a re· cilar a ladaínha d os doentes alt ernadamente com os fiéis. En. t relanto, lo) rev. c~lebrante da missa deu com a Sagrad~ Custódia a bênção aos do:ntes qu e eram em pequeno número e,

Red.QCÇ!O 9 Adml.nlJit.l'flÇitl

P. António. doa Rela

Mal'tins,

a~G

Ndo pode imaginar que al~ .. gria titie c.om- a c;,uerida estampinha e a medalha benta! Rcce b!-as i1tstamente nu domingo antes da testa da I macraaaa ê assim pareciam- me verdadeira.:J sn-ü dações de Nnssa Senhora - sa üdaçóes de Maria, a I maculada! E espontâneamente. sem encom.enda! Verdadeiramente vi ndas e mandadas po~ Maria Santíssima!" A 1,z.inhn alma regozijou-se e muito agradeceu a V. Rev.t 1•, mas ainda n,r:z.i.o; à minha Rainha celestial. Q1L~ delicada. atençtto! Digo a V. Rev.eia nm. cDeus lho pa~· ue-, de coraçao e a a':lzada Senhor a da Fátima lho recompens~ ricamentr.J Eu .~ou doence. doe1_1te do peEo, !')Ouco po~so . obrigada. como é agora inverno. a estar no quarto ou às v.::.::.es na can:.n . Por isso compreenderâ V. Rr.v.e•• a minha alegria, não e verdade? Gosto tanto de Nossa Senl~o­ ra da Fátima que . não encontro palavraJ para o exprimir. Dr.ixou amor e alcgr~a na minha alma . Maria o sabe! Já cstat-a. doente qnando co;nprei o quericlo c bonito livrinhQ (19301 cFátim,a, a L ou r des Vort·llguesa ~ . Nflo tinha idca al!JILma da 'Fâtt11ta, mas desejava conhecer a (SLom·c!es portu. g1lesa-, . Graças a Deus chegnei a conhecé-la e a umâ-la! Depois de Jesus, Ncs·sa Senhora da Fdtima C o meu tudo! - NU1lca tive o pensamento que devta curar-me. ndo! Ela é e.'tcessh..'amente misericordio.~a e cura a minha alma todos os dias e cada ve~ melhor . I JSO vale mil t'e~es ma is elo qt:e a cttra tisica! A-pesar-disso em cada dia 13 estou na Fálima, faço a. 1Jeregrinaçáo em e,"iJHrito, acsisto à proc issão noct -:.trna, â santa Missa, comrmhaa, junto as minhas orações às stí.plicus pelos doentes, etc.. Agora já me ponho a caminho para que at che.rme_antes da meia noite ... 1: m.uilo 1Jreciso, pois nesta estaç<lo há lá poucos romeirvs . E Nvssa. Senhora da Fátima tem ac saltar a ~Jiia vizinha Espanha! - /l!a .'i ba çtu --sendo perde v. Rev.d· a pac iéncia ... Maria na Fãtima qtteira aben;oci-

-lo.

...vii;a·~ ;~~sS'â S~ria ..irú~i~i· O~ Miirt ire"'~! O nosso Santo Padre Pio XI! Todos os t!.JS,(jO,<; suc~r­ ciotes! Viram os 110.ssos pai.>es ale m cí~s e. t odoa os h;;?l~er.s de: bem sóbre a terra! F11<-alm ~ nte g-ratas 1embranç.. a:. ! u.n alegrt! e santo Nata:. e felic-'dafi~.~; e béurt'los pctra o 1Wvu uno!

R. L.

ôoisas que eu pensu Quem agora passa pelas ruas quezas de monumento& de tôda centrais duma grande cidade e a espécie, que d~pois de terem lança os olhos :Dara as montras atravessado séculos. foram rlcs· das livrarias. fica admirado do truidos numa hora de loucura. número eporme de Ih·ros que já pelas hordas desvairadas. se publicaram sObre a guerra de ts.se livro moveria mais que Espanha. E ainda os que se hão- muitos sermões e que muitos diS-de publicar! cursos, e que muitos artigos tle Pois eu penso que havia um jornr.1s. aquêles que julgam · ter livro, que se devia fazer, nãp cumprido agora todo o seu dever muito grande para ser barato e condenando indignados e horro:DOder ser largamente distri~ui - rizados os crimes e as destr ui .. do, e não sei se mais a!guém çõcs de Espanha_ . a comprerlljá pensou nesse livro. derem que o seu dever SE' não Seria o livro em que S(' con-· cifra só nisso, que é preciso fa .. tasse como morreram muitos zer mais alguma coisa. ~sse mais_ r. trabalhar. por dêsses desgraçados, que nestes últimos sete meses, feridos nos todos os meios em duas cois2 s campos de batalha, cu pris10- essenciais : a prlmetra. para qu~ netros, foram morrer aos hospi- desapareçam esses defeitos da. tais, arrependidos da sua !oncu- nossa organização social, que ra, ou foram julgadus cm con - criaram essa sttm:.ção de oe mü;'ê selho de guerra. pelos seus cri- ria imerecida» em que vivem as mes. e morreram fuzilados. classes trabalhadoras, c que o Temos visto em jornais espa- imortal Papa Leão XIII. há qufi nhóis nfio só a narraç~o de al- si ctnqüenta anos, apontava ho gumas dessas mortes edifleand t i tes. mas até cartas que êsscs i!1- mun in e ro; a segunda é QUe se empreguem todos os meios felizes escreveram a pais, mãis, para que as gerações novas não espOsas, irmãos, namoradas... fiquem abandonadas como f!ro~ Entre todos cs casos, um so- aquela de que sntr:un ésses des· bretudo nos impressif)nou mais: graçados. que- ·pagam agora com o daquela mulher que no sul. no a vida êsse abandOno. tazendo~a sector de Ronda, foi, depois de perder também a muitos dos uma batalha. r~colh!da com 0 que os abandonaram. nto cul pelto atravessado por uma balo- dando que o castigo pre\·tsneta, e a quem um sacerdote to pelo Papa, havia d'e chegar ~lnda teve tempo de acudir nos • tão cedo. ultimas momentos.· · um sacerPorque é preciso martelar bem dote que ela talvez antes tives- num ponto. em que muitos se se tido alma de assesslnar ....o engana:n. Não basta, melhorar sacerdote flcou espantado nao as eondicões da vida material só do sincero arrependimento da das class:s trabalhadoras. É l:lupobre mulher, mas d.as orações je ponto averiguado que até n os que ela sabia de cór! . centros onde os salários são . Um livro em que se rei.lnissem justos, e!evados, dignos do trarsses factos, essas mortes de .ar- balho torneeldo, ai medram :\S rependidos, essas. 1cartas e.scntas 1deas comunistas. E não rnenos momentos U·.ttmos, quando dram porque e-las sejam boas. a luz rompia. as trevas e~ que justas. realizáveis. mas porque andaram desnorteados. nao po- já não são prOpriamente ideas dia deixar dé fazer multo bem... 0 que se espalha. são desejes a A tantos que uma prop.aganda com c1ue se movém cobiças insalnlernal prete~de. tambem en- ciáveis, que cegam o entenditre nós, arras.ar para as mes- mento e nào deixam ver que. tr.as loucuras. r ealizados ésses desejos. a mlSé .. Nào se de\'e cuidar que todos ria se-r1a maior que antes. quantos an~am em Espa~a . É preciso, pois. martelar r.escom as arm ... s na mão, comb~1 - te ponto: que por muito que se tendo nas ftlas daque les que as - melhorem a:; cohdlções da \1da sassinam, ult~ajam, roubam. in- material dos trabalhadores. 'je. cendetam, fmam ~empre ta1s ,co- ao mesmo tempo, êstes n ão remo o mundo hoJe os vê. feras cebereln a form~tção moral. com em forma. h umana. Se hã mm - a base 1nd1spensáve1 da religla.o. to~ que Já nasceram e for am serâo sempre prês:. embor a mecnados em meios donde tinha nos fácil. sempre contudo po's desap:uecido a religião, q_ue faz sivel, das organtza.cões nacloos homens homens e os nao dei: nais e internacionaiS. que proxa degenerar e tornar-se f~ra... curam :tcirrar eS6as cobicas. pa- outros há que !oram bapt1z~- ra que os seus dlrigE\nteS depr.is dos, que tiveram al~ma cultu- subam para citlla de destruidos ra e educação religiosa. mas q.ue e de destrulctotes. foram abandonados nos me10s 0 iivro em que. cu ppnso ende trabalho, onde a propagan\la mo disse. devia uor isso. ter' três satânica aproveitou o seu aban- partrs, breves, mas bam doeudOno. explorou as durezas da mentadas, para que servisse dP. sua vida, as injus~íça~ duma or- desengano completo aos de. ciganl?.ação socinl defe1tuos::t, pa - ma e aos dE> baJxo ra. os arrebanh~· e levar à l~uNa .,primeira. JJ"'rte, as prome-scurd:•: que d.epo1s p.a.a:aram com sai, os linàos programas Qe noo.~ v.lai.,, arrependid.os, ~mas ja va sociedaàe. as ilusões gom Q\le to.rae ...,s- não para Deu.... aiJ m~- conSfguPm a.rraltt«r os 1n&énuos noi !lta.ra a Justiça dos homens tortu"ados nel~. miséria e os \'i't.~se livt·o. se um dta se fizer: Iharo; deRVntt·id.os }1Cla cobh•fl , serâ ~nals impre:-.." lonante. mal:.; pat a oo crJmcs qh r es to.nios V<'ll própno para !:1zcr ler ao povo, ' MI l.' ll.HJJ aue ou\roi iá leitos. sobre as ri•(.'OIIeioua

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intcreuam. a J. A. . O. F. a nao •er grande parte pel'deu . ou deford<u bcujamúw&, é claro)). mou. Não se trata apenas da.s - u.Ma1·ia ou ve W, meu pai. que grandes ideas que regem os

Detu te11~, jalect;u. Ponho falecido~~~. - etl: v 111cu e&tá ausente)). - (tO ,ncnina! ~'alurn-te em. alhos e t:ws cum. !Jttqcdltos! Pngtmta11~ a tH'&/i s~tio e 1:ocêa põem. a projisstlO. O teu 1xli i ,a pateiro, J)(}t:s sapatci,.o e atrescenta.! (auBt:>fl,te) e ali a A11ustúcill t rabalhador .,·urol (faleci. do). - u.1las o qrtc i cm u ver os pai~ c1a geute cu''" tt J . d, V. 1'. r,) - ul nt:tlo i 111uitn &llnples e nntttral. As fi/J.a 3 do J/Ol(l«do da l.Attneirusu, fLUUIIdu forem crescidos ter·üo da J. d. C. 1'. podeu1.-llt es tJl'di,. a e1us u qu e tlós 1Hlo iJOÚCI!Iús da i'. J) it!hCÜO,

iCm litJ ,

Sf'l'l.'i!'úS ... Il ,

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E s ta quadra. invernosa, traz antes de mais nada, ao nosso p en sa mento e ao nosso coraçâo, Os pobrezinhos, os que sutrem fome e frio. Quanta miséria PQr essas aldeias foral E quanto egOiSffiO também aO }:J.dO deSSa miséria! Dá-se, (!s vez~s, uma migalha e julgámo-nos pessoas multo caritativas, absolutament~ quites com as nossas obrig·J.çOes de c:trld::t.de. Familias re mediadas, com sua mesa tarta e su J.s arcas cl1e1as, porque nao t~m atnda. o bastante para to~ do o luxo que desejam ou para sa~isfaz~r a sua ambiçào, dize m-se pobres tambtim e é freqüente ouvi-las:- ._quem pode dar é F. ou F. que são ricos>. Acaso a. esmola dêsses ricos nos dispensa. dos nossos deveres? Isto não é cristão, não é .seguir a doutrina do Mestre e da. sua. Igreja, Diante do Senhor de todos vs bens eu hei- de responder ,VIr ~v aquilo que ~le me confiou, pou· co ou multo, e não pelo que con fiou a outros. As , palavras de r 1s t o N · en b~or sao bem claras e para todos «O q~te fizerdes ao m a is pequenino de . meus irmãos, a mim o fazeis>. Aj d u emos os nossos irmãos pobrezinhos, d e mos-lhe com amor tudo o que pudermos até ao sa crlfJ'c 1·0 . E teremas um tlla a consolação suprema de ouvir 0 Sen'hor· qne nos chama: «Vinde, bemditos de meu Pal...J.

pondeu, <' T ercsu . - uKa cotu ~ ((ue W· tliio entcn- ccEstá sempre a caÇoar! Ora do estus duas c:cdcts. X ús t et1ws de dt a. lU: tiL iá tiu il a pedido 0 tiu- pagm· dnas rotas r)) 9 emprestado ao uJland du 1'entero - uF'oi aqui. que ru fi:, asnei1'íl 1 din/HL" c t·Ou a escrcn·r tlt·ste cai- escrcri em baixo en~ t·fz de f\~1n.re1' xote,). u"' cimu. Ortt t' cota ,nilât,,a é a _ ltJlas ... fi:; mal c1,1 te yubur! que tfmo3 obri!Jltftio de dar seyun· Para que enrolaste lt · fich a, r;.~r du aJ ttOSstLs posses, ort :j/j(j u 11 t~J(, A Religtão Catôlica é rcligido culo, que tanto blasona de jorte, E'Jtú qttelmrdn e wdia jlwt botllfa, ou 10. E u de bai..co é 1'am a~ue1 já fica tu,wdtu.cacltl , l"am u.1 {ugo las que 11odtnl. dur ~iiO e t e 11 Jwu~ 1~, dos tartes e dos heróis, porque é a. jraqu.eza. t a reliqido da cruz, cimentada Reparoi bem, jactstas: é a t:CIIdo túda.1. 1Jr: 11111 a cajudud<t. .. dcco(do. de dai' maii. Easa cutn f tcom o sacrtjtcio maiS portento- jruque~a. · uwium.se J coel/trH.'ll catá Jl(tra. o centro da j rrgues/0)). so, vivt;ndo de abnegações e de E os fracos otham.-se, quando _ 11,s,!;undu 1w 1 c, 1 u.' ~~~~e flt.· 1,,en1 cxlilinm ~Varitt. h.er0i$mos . . muito, com dó e compaixão; e pús a .\ltwuela r" -Eu~ b(li.to ,·epetc-u o que estü. t a religião dos mti.Ttires da ninguém espera deles jeitos no- _ uE 0 Jl.úr1rero que tiulw 0 weu r1•t cimll- 1w uutrc, morada . X tio élu 'fê, que, como actualmente na bres e alevantados. toltiiO a~Itigu 11 • (t.)'im c o tndercro de férias i convulsionada Esranlta, de sorJac 1·s,• as, co 1110 ca 11 ta 11108 110 " - n.u1o 71últ 110111 1nimt·r·o, 1'0rqut fXUn as "'fiUt costumam 1xusur temrt6o nos lâlJtos, desafiam. a mor- nosso Htno da J. C. F .• tôdas ogorn tóda~t -vão se t inscrrtas CJI\ votadas jom da tcn(f. Su" outra" t e. e com o prô.Pr'to sang~te, es- somos soldados de cristo - Rei. r.''svolL · 1, .. u drws f ichas uo lado é igual, iá se b uma epopeia de amor e se,·amos, "'ortanio, ra'"ar!nas 'I 1lt:ro." • 8(1 eu, c revem . ~ ., ., - mrllt de ltberd.ade. firmes no caracter, na v 1·rtttde •· t' 0- 0 t e 1• 1ti~ ,. , .. 1-t11 - 1·a 1,·, - ur, " o 1"• u t ~ 11A t l'tJt cu vu;; que ~ra c(Ltequ ls~' aesreligUJ.o tdC tódas as almas e na graça de neus, e · ouçamos o ,·etrcd o... <L·•&inado 1n'u ,wna a 11 • ·n·scoste a c lal "' ~ · ..... c · s - tuH c tpe .L" ..11m... .a n o vr , que a ravessam a ex1s - a voz dos santos que dzzfam.: co ercl!idrllte {; cral. Ro11~ . o.t outros, ttncta de cabeça erguida, de soldado é tanto mai$ t:aloroso, que ('st.to l,tc 1, 1, 1ulo .lfc jaiu. mies. na paróqttia ... . L A. nas tâ ciu ·riscn a ollwos ritos no ideal rliv~·~o, quanto mais cuidado tem em. rao drzetulo se está ttrltm . Jlal'óqltin purque cnsü1a fia c:UjJela Jem lierum· a amraça.s. sem con- e ·ta p · • d · - uPrroq' ,,,·,,._ ·nuz 1 '«••·"1/•a•·s .. . do" Casaíh. ·' d vz r as atxues, em omznar a! " t· ..., 'b' ,,,,.,,,· ,, 1, · u.escen cr com seduç6ct , Eis sua vontade tnclinada para u grupo Suss<t Scn'hom eh' h'âtww ... ,;~z:do du ,.:~~ ,1 qrue n~~: j;~ os de caracter finne c digno, e mal, e assim seguir o camtnho - ,cE'scute& lú, enfeio a fH{};cesia ,. . d 11 1 assim, queridas Jacistas, f\TCCt- da virtude e da santidade, . lh"lo fe,Jt santo rn ta c e Ju.m·ut c Gm::a n de F'útimtlll . ,. ' - 111lcm e <t A.tlin lws t>&, li 11 e ia - l~<'!illn. E .s. 1'tt1ro. Agora en'-' sam.os de ser nós também. Quer queiramo~. quer não, é i~.J~ fettdo. Carralhais é Jf(Jra a /uculi- ajudar 110 Patro nato! .E uma obra. · · t t ,. .,d d i.Yas aptúlões j orn o que está em n ecess á no reag1r con ra as en . " c ... ll 1. · déncias comodistas da nossa - uSim, StlllWJ'. Diocese de X val.l:O, sent leJ' C(lntaJ·, mio file fK'Wbre natureza. já s<tbem tikht , .. . 0 1101/t.e assi 1, 1: E,, r·ecc qt1e t enham, nla's prendas. E c usta reprimir- nos? esc revi .Mln·iu (t~ome do b<,l.tiauw) pl'cciso ·ri&clu· o que tJ!'io saibam." Sim. Mas nt'lo há. nada de nodos Scwtos (sobrenome da ttânlta -l(romos lú . .1:.'" iá tenlto t udo tti) Su 1·amaaa (sobrenome do tneu. CIU«l d<tdinlto, só falta h te coixote 711 re que nao represente um sa e St1o !toras da t·eiiuiao, di ss< 7'eCTt/iCiO. pai que 1Jel/IJ tem) - uBons d1a s, raclwpa.s! R11tao - 11:\"a 1norada dete str Casais resa. " Na vida é preciso vencer, e t ..... blt'hatu exdaiilo" a Mol':~, de GilW' (."'m·vnlh<Ôi, ?n Só dfarta Ro meio de ,u~ll'ca~o-es • para vencer é preciso lutar. "' ~~ " t - IIE'spem! t ' . d l t f qu e riulta buscar a. Tel't&ll zuo·u. a - lJJasta 1Jores Cas<tis de Cima t« lt BiJú•' tu resjJOII e,~ a OS<t. O ra é () ?n~;;UO e tL ar que az l ri d I . - uO t eu. 1Ht:io de ttallspoltc é o 'ciesanimar a muftds. , .ciin iti o. se 11n otn H a c Pü~s ·anal Uttlí tnesmo qu e o 'h tcu: dois maclt~s U1tHI· uVm quern 1/ÜO sabe ê como tltlo ê l't·cciso a Luí~a !l'u: t:.ive mcs· rclin1tos qudsi dn côr da 1Joeira. .. O termos nós de pór à nossa imugtnaçc1o um .fn~io, aos nossos qu e n~ 11âo cê .. .11 ,·es1londtu-1he a mo 11a aldeia t qu e dc!!e ·p6r nos 1 Foi sempre, desde o principio, aml .lniJt11fM. dois luaarts. sto Jxtra agora e 1úgo ... de mtias biçlo d3 J. A. C. F. ter um lindo 1 prau res uma ze, contrariar a _ ,,Vallta-<A• De''' '''"''""'·' E s_ 11 ,. 1, 01 ... " " d•ta do,,,,,,· .,,,,_ cou~ o bun{lu. jol 1 a nossa vontade t1~clinada para o .s;s "' •• •• " ·na que evnn uma orientação m al, ~ts que é doloroso, e sólida. e ~eaura. a. todos os centros Mo sembi'C n imaumU,. que ntlo ~tu- to l. que 1u1o st 1. b'u tcnlto 17 ano&, 0 lt e,,t. .. 11iiu vitltl ... flUO entendem... tOU-Jtte e1n 18. l•'(lfu-os 11o dia art.. que mais 0c·usla. },hfalda d~ S. Geus dispet.soa, serv isse d-e traco de unUlo entre t0d!'l5 as Jacistas. Chegou agoPo is ,o~e, t:ucis j cchallt os olhos como trs ao S. J oilo. nws ntio se a atWn. M as assim tem, de ser , estâ ê que qucreut 1:cr? J[o.)tu ,,~ cá is- uO A.nustâcia! l:.'nfilo se tu sa- 1 ra. a ocasião de realiz.u em parte eAn iS$0 a sua nobreza e o se!t va . t b l so ! l'l.'[us v1stos a 7'e J·csct e,, ú utm· es o dia e11l. que 11.asceste e os !a ambição. Vamos ter mais uma. o~e licer ·se u S! mesmo! zada c o que cu.. ntio soube r v er- anus que tMI, &abts taittb élll, logo ~ I~ Plibllcaçlio ~om o mesmo titulo de5que q~tcim.t, o ano! Bos(f, fiíC1'tiJC ta nossa. secção; «Fé e Trabalho» que A qui tendes, queridas Jactstas, (Jtmt(l-s e-lltC , Queres ~J.'ercsu?ll - ((f: úJJtit,tn idea, aiuda tc;nho lá aí 1ne11tlO tiO caixote: 1937 é o se d-estina em eapeclal t\s dlrlgente.s em uma expressdo simples, tôda ,,, .... ,·ta v• 01 •1-0 , 1,,,, ;,0 dcs1Ja t·l·a ·-lo.'•• a 11o e q••• esta•••• 'a ··- gra t uitamente . 11t 1 • 11 ora C.'!6e a11o e q 11 e s er• o·:s t r lb u1....,. a bele~a da vida crtstã. Mas - Ah! E <t jiclta! l sJo i os 7}e. menos u , que silo os aii(IS qu~; tu. R ecristianizar- els a senha às jacistas que pagam co~til. minima vencer-se a Si mesmo é precisa - cal1os c1c 1ntt1·t u gw te! D a 1'"ul'<t· f u.::es nes t (I eHr, JU .. sa bes o ano em d a J . C • F • par a. êst e a no. P ortl a (f50). Para as outraa que pagam apemenfe o que .a ssusta os esptri- qlliu, tla. lJiocesc c, quando DeJts qu6 1W.!u;teJ N&ae ve lá Rotu 18 se r até um programa de vida n~ a cota de cCruz~do.s de Fãtlma tos fracos, qite 1Hfo tém. cora - qufu·c a t'~ d o ..,era~ " ' Jlt J • A . C . ~"..' vor b.... ,· ....•• de 19'7 fu re' I• ... e ag•:,.a . ..... p a ra. todo s 06 bons por t ugue - ($30) continua ra cata. nossa. secção ~cm para lutar_ 11 111in11U ·~:oHo1t dessct lo,~ga ,;ta- a c..OiloiaJI , ses... da. cVoz de Fitim:u. E a aureola de glória d?S San - a tn~ poryut: ... w so" bruta e 11Ht is - <Ulá 1919u ,·esl>Oitcle" a Rosa . Vivê - la, a n ossa senha, nó-la Jacista.s, para. que a. vossa. publlc,atos, que lf1,es adorna a j ronte, ninauCm. deu por isso ... ~, - ((llrat·o! ;:,'flbt.! fa:cr contas e em prática. e trabalhar por um ção trtruest:ral pos.sa ser em breve vern. · lltes daqtd, de~ta !O rça, - uJ aum enfüo que iá sabe, cn- dcpres~. A Ü~&crin.'io túda& S<lbtm. mund o melhor. E a. nós, jactsta.s, mensal angarini assinaturaa, desta COI''l(l tm, desta energia si11e à ycnte, .:.llariasi11ha; eu, cu- a. data t i1L que entrarauL. E maiJ ·cabe, se Q.uizermos (e h avemos toostante de carácter, que se Mo uão bê antes qu•s l'reguntar fá cil.. . Outra nsneira! O cm·oo-' é o de q u f'rê-lo, tOrtas!) uma. boa Eis as condições: 11.40 tie rga aos atractlvus dos p<ttt~ n üo estragaru. htacn· que Unt as do Ditec(úo : l're- parte nêsse trabalho. RecrlstiaAlai natura l4 númerO&) aao ~enticios nenL âs seduções do · - Ora aqui est1í uma mpariaa. sidrnte, Sccr·etária, 71esoureira c Ze- nizar é reformar ideas e cos» de amig-o ... 2"'50 d ., prazer. tnfrliacutc, u ](ú.sa! h'tJ~tle 11lellllo 1a ura ot• Vi ce-Zeladoru. Uatequistu. tumes, d ando-lhes o verdadeiro a de bemfeltor 5100 A . g!unde doen;a_._ do nosso sé - 11 ,111u fl or, pequer1a !1• . , e cmtros. traba1hos,:s~io ~p~u, 11w.s nüp ~entl~o cr istão QUIJ o mundo em Número avu~ ••• ·:;,.~" $50

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povos, ma.s também das coisas

mitidas que tecem a vida d e to· d os os dias, que topamos a cada momento no meio em que vi· vemos. Fala remos aqui de alguns aspectos majs vulgares e ao nosso alcance. • • •

A ..: · . :

• ,

A cabeç1 pesava-lhe uma tonelada Aelitabeleçida graças à dose diária de Kruschen Uma mulher do PõrtD sofreu de do:-es de cabeça duro nte cérca de 20 an~ . Pareceu-lhe t-er conqul.stado o ctu qu ando se viu livre dela,, po ~· ter t.omado sats K ru~chen. As dores de eg_beça começaram-lhe quando Unha "B.penas 11 auoa. e tinba-as tão torteA qu.e a mãi se viu obrigada a t.irt-la da csrula. Nunca melhorou mUlto e jê. t.em 30 anos. vendo que os Sats Ki·uschen anunciavam 'tanto. pensou experlmeuU.-los taJhbém. Isto fot há. dois mes:s e. desde en tão. parece outra. Pela manhA., quando se levanta. a cabeca jã. não lhe parece peJ>ar toneladas, como ~ntes de começar a tomar Kruscheu. Esta e uma t>e~soa q ue pensa que 'Kruschen é uma. ma1·av1lha ... o que acontece a milh~ de individuru en\ todo o mundo. AI!. dores de c~­ beça podem, quisi sempre. ser consideradas uma con.aeqüêucl a de de.sord~ns est:»naeaa ou da. rct.ençAo insurspcitada de tezpíi qu ~ env~nenam o aana:ue. Remova e.ltc.s venenos -evite a. sua lormaçiio- e nunca mll..s seri. Rtormenhuia. 1!: p rectsaJ mente assim que o.s Sal.s Krwchen dlo rãpidas melhoru c acabam com a.s dores de ca.bet:..'l. Os Sats Kruschen vendem-..e em tõdaa a• !Armã.clu ao preco de Esc. 1UOO o frasco graud~ e E:,c. 1MOO o vequeuo.

o caracol ... - Bonito! H oje é um caracol o c bjecto d os t eus enlevos ... -Se te parece! Depois d o que eu ouvi d iZer d o ca r a col , n ão me farto de ol h ~1· p a r a os caracóis ... - P ois eu declaro;te que desd e o tem po em que ~queno di tia, como todos os r apazes:

Caracol, caracol Póe os corninhos ao sol.. .

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foi coisa q ue nunca. mais ~ p te-ndeu a atenção! M as que ou viste d izer d o caracol ? - Coisas admi.rjlvels, meu car o. Admiráv~l§! U m verd adeiro

sermãol

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1

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eve o empo que lev_v ... E nós, às vezes... _::.Está certo! O utra boa lição. E hou ve mais? - H ouve multas mais, mas não lix ei outras. O qu e te digo é que sem pre que possas d eves ou vir o põsto católico d e L isboa, Rádio R enascença . .•

........ "Siíamos aJesus" Para. OOllSt?gutnnos a no~Ea. salva. cão, ~~mos d~ se&uir n N03SO Senho1·. E para O seguirmos df'.vemos nio I!ó lmltã-10, isto é • !azer como 't:le !et. e ter os mesmos senttm~ntoa, JlUl.5 temos tamberu de cumprir os seus mand!ln ·entos e fa?tr em tudo a. ::m;1 vontade . :F; agora, que o mundo COtTompido e paganizado anda empenhado numa guerra infernal contra Deue e contra a sua l~rejJ., Nosso Eenhor nito sõ nps couvlda, mr..t!i ate nos pede que o sigamos: e nós devemos fazer ees... vontade de Jesua porque não há nada mais neceesãrlo para a nossa salvação, nada mais glorioso e ninguém tnals tell 2: do QUe aquUe que ccruorma. " sua. vid\\ com a de Juu.rs e u.sim O sca:u~ verdadeiramente; t:le ê o noeso Bnlhor e Criador e PQr 1sEo nõs lhe pertencemos: e ee um b.v.rador pela .r:1mpl'5 raz.Q.o de ter plantado u.mü. ifvou tem direito aos es us !rut&S, ttue direito nio tera U06!!J Senhor &Clà I10-.:::os actcli, tle qua n os oriou e nos deu tud:o quanto nós somos Etl

- E onde diacho ouviste tu isso d os caracóis? - F oi ao pê de utr. ap.:1relho d e r ádio, ao ouvir o pôsto catnlico Rádia Re:ta.cença, que desde 1 d e J aneiro fala wdos os iias e aos domingos e q uintas ntw e só m O.sica, falam de lá e dizem. coisas l:l.teressantes ... ~m. essa d os caracôis já me ~tá a inte1·e.ssnr. Então que foi J que disseram d os caracóis? ~F'li tan ta coisA., que nern te oet npetlr tudo. M as lembro-me bem e quer o- te repetir duas 11çóes que os car acó1s n os dão ... -Soij todo ouvidos. -Olh a b e m Jiar a. êie: para on !!e quer f1U~ vai leva a casa à$ 'j)OtSUi!ll06? .\ltm tll!'..o 'tle no~ t't"mht da. &era· O\lf.t1ts!.. . Náo ~t :~PJ) ;l i'U mwca vldão do (j.atnotuo rom o .J,lie{'o t~o d a s1.1-a c~smhi! E tlôi'?! iell VttClc.lõ>IMIIDO 5õl.nilte t!: f'PHITBO! LGa a • .::~ra rlv raltO:.s d~ ptr.io.de • t§o - 0 qut? Por ._, quel1i.l s QUe lnt ra t~ que O n.o Q. •lth~IU".. , ,. aJ:uU.s-;e,noi tilllDêlal de cãii. às ihlr"i' C.:Qta;:.? Punt~.uw. :.1.-lr.olOS a Josue pro-Nào digo Unto! . Mas dis- cureUl~ ~l'lr'l" t•nita-JO de C!tda 'tL. C''Jill lU ~IlOl' vt; riPlC'tiO C u.:.,l te· \'ram lá d i:' LI.ibo~. p~' .... rádio, nhanoo-, rc;::éiO t!e O Sdllllir. 1'-lO;tue ~ e \lma ~U a.nd ~ verdade, uue es ~l a i. " c:.uniul\o, a \'crdoHie .: ,. Vl.ti.-

.

e quem o segue nlo anda nu tre-

v~. certo

que sofreremos uma constante persegutçio dos tnlmtgoe de Deua, pol6 diz o apóst<Ho s. Pauto.: •todos Oi que quel-etn viver _piamente com Jesus Cristo padecerão perseguicio»; é por isso talvez que por vezea se apossa de nós o dcd.n!mo e a tentação de deixar tudo.,. Ra-pazes, não desaulmelnr:s! Flrmzza. e perseverança! Lcmbrelllo-nos de ~Ó:. N0680 Senllor também sofreu por Sigamos a. Jé&llS sem temor das J'erse~ttiçõ e• e .se-m re'i}.)elr06 humanos. E, agora, que o comunismo anda. procurnndo por todos os meios, tnclusivó a guerra, arrancar ao mundo. mas. princtpalmente a. nõ.or;, mocidade. êr:!~?e d& Fé em Nosso Senhor e Façamos--lhe compreender n. êles e a tOdos os nossos trm io~ que flnC:nm trilhando c-aminho erra<.:o que só scguindo a Jesus se pode alcançar a !chcidade neste mundo e na eternidade, e que forr. df;le- uri:o se en~ cont l'a sen~o 0 êrro c a pe!'dição. Tomemos todos com alegria. 0 .~oeu jugo quo n ão é Uo duro nem t ão t:~Ec.do como nos parece ; esforcemo-nos por seguir os Seus passo.:J oom perscverancn atê ao ultimo momemo da. nessa. \'ida, e Pl'Ocorcmos t:o!: melo do R)>OitOlaCio bemdito da Ac~,o>tto Católtca que tóda a humanidndr. 0 alga t ambém, p:ora. que ~~ im todQ.l alC'!ucemos 1 ~ PRZ. a fell:::.ldallc e a conCOl'tlia. n~te mundo, f' a fclic!d:lde etcm!'l. no céu. SarU das Nevr:i dt' O ll_v efra !'aqtlint (J\ Ib~rgarll. dos Dóze}

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O •e:rto c nu"o ma11damettto da Oll.tal'ina de Seno, S.t• R osa 'dt ViT.ci de D~us vrcre1tuam-nu" que &c- terbo, S.t• Jlaryartda Jiaria . $.•• icwwií santos no eürpo, te11do o nui- :J.'ercsmha e SY Gc,..maua, que, coxi1tw ,-espeito pelo. JIIÓldia tJessua mo tuis, pa.!,)OJ.t a v_1da tto campo, c pt'la dos out,os, como oUras de e plc1J.amCJtfc nos cun.'t'eflce1'enws JJcus, e te111plús 01tdc El e habita de que, nttrc tôdt!s as alma.s predilecta~; da Senlwt, as quai1 cOnllticutn tt JH'CUII!'U- ~ com. a q1aça. tncn~, o objecto das suas delicias, 1JI'OiiJC·I!úS1 j JOI' COIUICqii.~uci(l 1 t O- ' tlus os pen~tltentos, dcse1os, tJ(llu- 4lio prç~iJameJ!fc uqnclas q ut: cou&CI 1:<t11~ lflUuulado o branct:~ lírio da Vrtl s útt. acrües que ojeudafll, u zwtttmre:a. ~;u. 6 u, ol ltaJcs 111wdestos, as 1Jt:!"Uif lJCHs _comuuica-se, e apurcce-1/ie.J, ,,u.i.s de tcc1tro, o.s livros, Hltli.Uuccs 1'0'' WiSWL d1:=cr; '/H' oruçlTu. 1.'Qda s 01' jul'nais imoru1s, e os vestidos 1n- «s criutlt~'Ui lht.'f julatt~ de Deus , e decc11tes úl' dem.a.:úad<uut'llte liu:uu- tlescoiJ>,~c,t J esus Cnsto, cn~ certo sos. t1Ludo, ntraús dos véus eucm·ístiO t·ítio da imptu·e=a é de todos cos, c debai.cu dos anàrajos dfJ W· o 11lailf lwncndo, e o que uwis al- l.tre ... mas l~ru ao inferno, 1Kirquc i , si.1 âdn p.ura, !l_ltcridos jacisÚ1• fltltltiíneamentc, tuna tduta t,-ia, 1Wl. é u. tidu <lu céu cumcç<tdu flu 1en u.1 su.crifigio, e wna esclit,;ldão. A trl111a i J}tnn 110 1Msmo grau em. P. G. ~~~~~~~i;i~~ aus ;:J~i~·if:acs !ac,·u.l!a"r~'.'. " 1." Pur,..z:~ de e.!pírjto . .B impcrfútn se ·no.s lim.ita,noa « 11<io ad. tniti1· coisu alguma •rui1,~ nos 1wuos . 71fllltl.tlllt:ut,Js; e 2nrfcita, .!C coisa H/f.ltllll(' totetaJtlos nelrs Qlle 11ti & se1·a b'"'. """ que amamos a J)eu..t e ""' Lo,.o ;s ..,. 1cmbm111Us que Ele está til~ t(j.J'L ~ a pa1te, sondartdo os · uosso.t jJCllSa1110 ~u-lltus, com~ç~ 0 s d1JUI' afugentar 0 nosl!o eSJit ''' tu o o que seja, à sua itJ/ini.ta. santitl<t<lc, !I011do de ..vrrtr tndo& os t:tfrat:i~.~ e 1:agurariJ~'; da nossa inwgowção. 1ri cios - Foi com grande brilho • !!.• l'uréza. de cora<·1-10 • "• ""''''~ .., '"' 11w.1 te /' 1)01' amigo Aq uéle qtte todo entusiasmo q ue decorreu a !~ta. U& in auguração da J. A. c. 11'. lio <li1to · 1 Cit~iver&o ,.,.l'Oii trcerá um dUt. 1..0r 31 de Janeiro. Para. 1sso muito con.. seu lt e1 , é 11t:ceuú1·io wtft& de tudo, que 11Õ.! clestn·endauw8 o ""'·'• "tribuiu a presença da no.ssa querida Presidente Geral. t'OJ"aftto de tôda a paixão ·mim, de No sãbado tOda. a. J . A c .. F . a t~ todo o aftWI' d esordenado d e tuis esperar à en'l;r:lda. da. aldcta. send' mtlliiU.! ou. das t;l'iatUI"(LSj qtte 116s recebida. com efusivas paiqlas~ vl evitemos qllc t~ele tntre coiS<t algun1a que posJa desu.gradu,· a 'Kosso vas e com hino Jacl.sta. Seguimos pa. ra a. Igreje. onde tivemos uma. hora 8 /101 ( tn '; qu.e com. re açll.o a-o que po- de adoração. Tenntnada a devoçio demoaco!J e der~mos arnar, tLàO <ntloe- visitámos a. sede. mos n atgu 'na sen-Uú p or Ele e Começou a. D06Sa. festa pela San h• nEle. rara obtermos ou nos aperfeiçoar- Missa cantada. :pela. J. A. o. F. • 1tiOS 'ne.sta .sublime virtude du. P'U1'e- J. O. C. F. que também festeJava a Jta, empregue-mos os scmtos ·m eios sua. 1naueuração nesse dia. Ao Evan· I t I gelho a. nosso Reverendo Pároco te~ c a o1açüo, raba ho, ,to1ii!ica.ção umu o.locu.ção expOndo cs fins da ~o\c­ dos .sMtidos fu!la da s 'ul.ás c0111Va-" 1lhias, das Ocasiões perigosas, ire- ção Católica. devere.s doo rapazes • qiicntenws o& Sa cramentos. raparigas catôUcos. ?\-0 E 1110 De ta.rdo ooa'.l uma seasii.o solenecan ot: .:. de S. JlutcusJ l emos : Hbem-aventurados os li1ll.pos do encerrou-se êste dta que flcarâ pa1·a coraçüo, porqttc Ues t:erão a .Deusn. sempre Kravado no çoracão elas JaJ f (M, é sâ '710 cé-u., pon:cntura, que cista.s de Meios. O& lllfljJO& do cornrão t:61'ÜO a·'Dcusl V esde a t:ida ..,reseritt, a supre. No ta da Redaccão:-Ped1m06 a. t~ ma. 7Jtt1.'(':;a se lh ,es. manifesta. Eles das aa nos,sas colaboradora. o ravot u 11 ~ ,,, asas da po>•tba e • a/lta•· da de escreve!" apena.s de um lado dt águia 1Xt,·a se cle~;anut à contem.- ~apel, deixando uma. mara:cm em. p1 1 · d' · ação cusc saboreiam co"as lDIIUlSj com- branoo. preendcn~ as vCI'cladcs do ~;iu. P ode-se ler a t>ida do~ .ron· As noticias devem .sel' b.reves, pola tos, sell~ ,·econ/t'ecel· que 08 que se "em:>-nos obrliada.& a resumi-lu, Uedi&tinguiratn POt 1lma castidad~ vido ao ~Jmitado espaça de que <lU... e11tincntt, t l-vtt'(tn~ .semp,.e pomos. 111aís mais pa1t c nos dom e:r:traordillá1·ios da QJ'fl!'al, l<ccorclcmm, quer·.idos iacistas, por exen~plo, S . João Euanyelista, Ma dru)!a e verás, 0 distílJttlo amado 0 ,_a stiss 1mo s. José. pai adoptiv~ d~ Je,u1, s.~.a Trabalha e te r ás J

Vida Jw:ista afra. vés de Portuial

~:oH.trúrio

do em Espanha. onde

Do nat ivos de sde 15$1i3

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a tentati-

va se está afogando em sangue. Na segunda. parte essas Cf'nfissões de tantos homens insusp E-itos, de várias. nações, alguns até socialistas e comunistas en tusiasmados ainda h á pouco tais como Glde, Matorras, · Cltrlne. P arrain, D oriot... que foran\ à Rússia, onde a tf!ntat·iva dura llá 17 anos - ou tive~ ram meio de saber o que se iá passa - e t!m public a do êsses 11vro3 em que se declaram destludidos . arrependid-os, envergonhados do que eser~veram sôbre a loucura. comunista. Na terceira parte então, esses out"ras confissões. as dos infelizes, que depois de terem andado de armas na mão, a b ater-se . a incendiar Igrejas e outros nlonumentos, a matar sacerdotes. r eligiosos, inocentes, acabaram também arrependidos, ou nos hospitais beijando crucifixos,. úU dllnte do piquete de exec11ção varados p.elas balas. t:sse é que e o melhor livro en1 que eu penso e ,. cuJíl leitura nenhum homem com Q juizo no seu lugar pode1ia resistir. D eu~ queira que 3Jlgué-m o fa!:a e que JlllP!'eS.rõill r111 c enten as de mllhan~·s

de> exempla.tes !'e lance tlt=lo pii! pata abtlr os olho3 a In• ... wdos.

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~e mar~o

O dever da castidade

......,.....-.....................................~...................,...................,..v,... ....................................-...~.................t(rl'................................,...•..........,.,.....................4~· .... ,.-....__,............ ~· .. ~ ·~ ·j..t ··~· · -: caracóis nos d eviam ensinar um p ouq uinho m ais d e a mor à nossa casa!... H á. muita desgraca no mundo orque h oje em d ia. muitos ho~ P mens trocam a casa, a vid a no la r no confOrto d a tamma p e • ' la praça, pelo café, p el a taberna .. . Da.i, arrefecimento d e afec tos familiares, a m arg o sen timento de a band Ono das pessOas, tilh0:-3 que crescem sem O encan.. to d a compan hl a d os p ats e pa1s que não sabpreiam a d ellcla de ser crianças o u t ra vez c om os hlhos .. . -Olha. q u e tens razão, rapaz! Marca lá d ois tentos' Já não · podel'el olha1· para um caracol, de casa. às costas parà tôda a I emb re d o part e, que m e nao amor que devemos ter ao nosso l ar ... E qua l é a outra lição do ·a . J? C 1 aco . -A outra? ... O lha tu para aquêle que estamos vendo ... L á se lhe meteu em cabeça subtr acima do muro e d evagarinho , d evagar inho êle tão pequeno e • . o muro tão alto, vê la tu se êle desanima! ... Desãe que estamos a talar dêle já trepou um palmo ... P ois é o u tra lição: a tellaCidade, a vontade firme de vencer, a!nda que seja a pouco e pouco, lentamen te , as dificuldades d a vida ... Nós, os reis d a. criação. somos uns fracos, uns cobardes diante da tõrça de v ont ade e da tenacidade dos cara cóis: com to d o 0 p êso d a próp ria casa, e m qu er endo subir, sob em,

,ara omês

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jornal pedir

sempre as <<No:vidades>>.

AFÂTIMA éconhecida em todo mundo E A MELHOR MANEIRA DE A CONHECER É COMPRAR E EXAMINAR

Fátima em 65 vistas que nas suas mõ'lgnificas gravuras nos dá os mais lindos aspectos do Santuário, da sua história e manifestações de fé

Pedidos a F.ltima - C ov1 da Iria 5em,nário de Leiria ce Vo! do Domingo\> - l ebia " U~·><~ Gráf•ca•>- R. de Satl ta M arta, 158 -

Sanluá>IO da

P re<o :

3$50

Omelnor reméoio que ex~ri- , meolara ~ara a iodiaeslão

p ort. p o rt.

Lisboa

Pa.ssou tome durante anos. uma centa. 6enhora. de Colmbr.a, tal o re ~ ceio Que tinha de comer. Sofri& do incómodo jjufocante da. lndigeatlo maa num instante tudo Pa.s&OU . Con~ tou-uoa ela que experimentou o novo med icamento chamado: cPastllhu. DlJcstlvu Rel;lnlea, .acrescentando: -!.: o melhor remédio que tenho experimentado até agora.- Depoi• de ter tom.ad.o aa Pastilhas Dla:esttvaa Rennie, durante algum tempo, viu-se livre du perturbaçOes glL&trlca.s. Acabaram~lhe u náuseas. o mal estar, a. dores. 2 Putllhas Renple ilpôs ~a ­ dll reretcio fl:ura m-lhe desaparecer todoa oo tncõmodos. Actualmente é uma mulher feliz e pode comer o que lhe apetece . As Pa.stilhaa Digestivas Rennle atacam dlrecta.men te as ca was da indl~estão, por um processo que nunc& anteriormente tinha. 6ido empreKado. Elta.s pastilhas cont~m anti-&c!dos que neutrallzam o exces.so de acld()z - cawa. de quâat tOdas as per ,urb~ ções dlgesliivu. De.scle Q.Ue o exceao de ac!dez aeJa neutralízadq, a inttt~ gP.atão nio tem lufi[ar. E n& fórmula untca. das Pasttlh as Digestivu Ren· nle hí. também absorventes par& u. bertarem o utõmago dos gazea, e fero mentos para. activarem a dl&eiõtio Acabe de uma vez para sempre, con; as suas indigest6r.'l empregando u t1 nova. descoberta clen ti!ica. As Puu. ll13.8 Dl&'estiva.a Rennle são a~rad&ve i.t de tomar- nem água nem necessidade de engollr - chupsm-se como u fôssem caramelos. Cada uma dclaa é !ornee.ld.a embrulhada. em papel encerado par&. poder ~r trallBporQda Dl\ malluha de tnlo ou no ból&o j.lo oolete. A venda em tódas w; rannaclas ao Jl!eCO de Esc. 6JOO cada cl.ixa.

de M. S. Cavalaria. & C ! Sue.'" J..a.rso doa Aviadores RtOUA Teletoue n • 11 O melhor pfto, o melllor doce. E,ita acredltCld!\ casa fabnc~ COllll ' •hm éro, t«:e10 e htQ.Ientt tóde.. a q u a. ~ llrtade <te HW d1t tllgo tioo. Pa..;,t._ hUIIl. doce tino lhtra. châ. A uossJ. dh l!ia. if liervtr bem ou a ...-w-U ICMJ:Il'e .

l


Graças de N. Senhora d1 Fátima nhora da Fátima que se dli'nou alcançar-m~ do Celf as ttês lml)<'~It~n­ tJ.')Sitr.a.s graças que acabet ClC; resumiu (at Eva Rodngues Graç"

NO CONTINENTE 'Agradecimento

«Venho cumpur u...-n ·de\ er de grl'!· tidao para com a S:mtisoimJ. Vuuotl!lcando u:na i•'ftUde gra· ça. QUe Ela se d~&uou couc~e1 - mc No <.lia 18 de SctcUlblo s~i~ l'.e motoctclete, com dois ~m.iaoe li~ vua. No'!óa de Ourem para o Caul D. Erme li nda t elestt d o Amaral doa Cresvoo, mmha tetra. natal. A - - Sner do Vouga, diz - «.'\g~a.deco motociclete era guiada Jlelo sr Al- multo Icconl\cctda. a. N a s · tia Paferes Antonio Gamcno da fonst:cn tlrua três graças q\ e alcRnc:::l do Ccu Prmnmo ao bnltlio do Va.l-Tiaverl- 110r intercessão de tão boa M1\h &O, devido uiío sei ii que, a. motociclete 61l-U ~,.;.., estro.da c foi de en· • • • oontro a. uns JU.bclros a1 exl.!stentes. -o . Ant ón1 a Mo ra1s Carval ho D1as do CUJO cboqu:!l .taultou a mau-e doo meltS doiS companllclros c apenas - Vtm toso, escreve a. Voz da Fáttma um leve ferimento na mmha. cabeça dizent\o o segumlll - cVenllo por A queda e aquelas mortes tJo ua.. ê!!te melo manl.iestar à. Sa•1tisstma r icas motivaram-me uma. congestao Vh gem do Rm::arlo da Fat1ma a mi:elebral que, COUlQ d.izla o meu nha gratidão pelas ohersas ,:taç:~.s médico, sr dt LUis Preto. de t:.sp1tltuats c tem:potat.s que Ela me Vl!e. No\a Oe Ouroru, punha. em tem diStlen~ado a. mim c pela cura duvida. a. po._<>sibilldade de cu podct llo meu ·geut·o duma mfecção na mão dlrcit3. qur' teria de ser cortatla se oontinuat os meus EO.Studos A minha. famllia e algumas Qe&- nao fósse a g1aca da Vhiem Santlsslma. e o \alar da sua t)lotcccão ma~ ICa.& am!ias. ao terem collhcclmento desta couttngencia, reco..lel<:.m ternab • • • Bm meu favor a Nos.sa Senh01a ba - A11 ton1 o Ferr11ra Pm he tro - Bru· ,atima a ver se asstm me era condiz tet recebido tres graçu nh 1do, cedida .t. grJLÇa. de PO<ler continuar pol t!'llercesz:ão de Nossa Senhora da oa meus estudo& no Semint>uo Não foi em vii:o qt.:e o socctro da Fatima. e .. em atHI.decel -lhc publlcaMU do Ceu fot pedido cm meu l!tente ,;ao 1mpOI tantes favou:s lavor, J)()lS que Pl"\ssa.dos apenas dots • • • dias comecei a. sentir grandes tDelho' ra.s. - o. Mana da Conct1cAo S•m6uEm Outubro continuei a freqüen- t a bru, diz - cPeço a fi!1eza. df' Pl•tar as aulas do Scmtnanto sem ~lo­ bllcar no Jmnalzinllo da Jo'atlma tar quaiS(luer conseqüenclas do cho- duas graças que receoi de Nossa Seque. nhora A ptimeira foi o desapateclNão posso de mouo algum c.sql'C- lllento rápido fte uma nascida. de cet• tüo s1ngular iraça que recebi apc.•ência ru:\ d,trante uma novena llOr especml fav~r de Nossa Senhora. que fiz em honta de Nos!a Senhora da Pauma. a "Qllem rendo os meus A segunda foi uma graça. particular ~nceros agio.dectmentos». que eu consid-ero amda matot do que a pi imelra» . Seminâtlo de L<•Jlia , 1934

Graças diversas

•••

- Antónt o dos Santos Yteara - Or· llmha, tlnha. sua. esposa, D. Lu.::i~~o de Jesus Vieira ,tavcmente doente, com uma. ulceta no estomago, a -pe6at -de tet COIUUhado dheuos médicos Estava. numa grande af11çlo A 1 hora da madrugada Recorreu a Nossa. ~nhora da :F'B.tlm'\ c uasaado pouco tempo sentiu-se aliviada, volundo ao seu es\eelo l\Ormal , com boa. saude Reconhecido, prometeu publicar esta g.aca na Vo~ da Fatima <: 'em cuml-'11-la

&"em,

NAS ANTILHAS

NO CONTINENTE

Manuel Ferreira

íumor

•• • - Jo i o Costa - Ova r, diz ter recebido por •ntercPssão de Nossa Senhora da Fátima uma. graça. multo Importante pata obter a qual nada ma!s !P..z di) que uma. novena em honra de tão poderosa. Mal

D J ulia. Henriques da. C;:tsta r r::n da Agua. de FlOI-Lisbaa, esc1 ele dlzentlo o se3'uinte - c.Venhc 1ogar un1 cantinho no seu jo1 nal para re\o.t:tr tlma. grnça oottda por euteteess:o de Nossa Senhora da Fatima e - Art ur L~ as Pereara- Lisboa , que prometi publlear dtz. - t;Rogo a grandD fmeza. de tesHá. cerca de 3 me~es. D\eu filho temunhar o meu lecouhedmento a. J::~bne de 23 anos de idade, sentiu No1:sa Senhora da Fátima. pOt' algll3e-!:epCnte uma dor tão aguda que mas guças concetlidas, mas muito por vezes o fazi a. dcsmalru pelas melhmas r~pl ­ Oba.ruado o medico, declarou êste espec1alment.e dM e complet:le de uma. pessoa. de log0 à. segunda vtstta, que men flll.o l'linha. !am1Ua que estando b~.. tan t.eTla de suJeitar-se a Imediata e dolorosa. operação para a. qunl êle te enfêrma, foi subitamente curada, vot g.açn especlal da. Nossa. Bondosa chamaria um operadm, e que entre~ Miil do Ueu , depois tanto se proceçiesse à apllcaç~o de que flz em sua. honradeb uma novena pachos • quentes sobre a regiao ou de a dor estava localizada, o que se • • • fez mas sem 1 esult~t.dos sat.Jsfató- D Cl aud1na Rosa Pere•ra de Sou · r lo c,ue ahvla.5$etn o pob1' dot>nt e sa MarGO -Vala Nova de aa1a, dl3 O ~frimento do meu tilho Clil hOI fivel, jlt. não fai..a.va e os des~a~O& t er t!m ftlho que. dcpo1s ue haver canti.nur..vam frequent<'mente Entao. unc!o tuna queda P'lliecta. iicQr para sempre dcfeltu060 do cotpo RecOl ch~ta. de conflança n.~~o Vngcm Santl.S3ima, que 1191 tantas vezes ja. me teu A medlctna PQtém. sem resultaDepois ele haver tem 'al!do aJoelhei junto do leito dos satistat61ios meu t'lll,o diante duma. Imagem l(:corttdo t:unbcm a. Nossa. Senhora l!e Na&~>& Senhora dít. Fátima e pt•z; cl& Fátima obtev~ para seu f1lho e. tôda. a JDinha alma na ptcí:e q~,.:e poi cma tão tlesej!lda Agradecida por tal favor vr.m aqui manifestai. o St'll êle lhe fiz l>rorundo e slnceJo leconheetmen~am 10 bolas c1a nott~ Dentro de io. poucos mmutos meu filho começa. a. • • :ralat dizendo qu~> sentia. um gr-ande - Améraco Augusto - guartla. da alivio É que tinh'lo tebentado o que jul.,;o ser um tumor •interno q.1e Pohcia n • 14, de Yt seu, dtz - cP01 t.ulto o atormentava, e nessa mesma. esta forma venho ag1adecer a Nosnottc o meu tUbo tomou alJUm all- sa. SenllOta da Fá.thna. uma ~rancle !i'taça coRcedlda à. minha. querida firu~nto o descansou , No dia. Imediato. de manhã o ttUC lha. d~ 5 ano•, Olga. Fernanda de vlnua para o operar decla1ou que FTeths a quem em pt1nciptos de n:1d~ hnha J<~. a fber Assim fo• M lllo de 1932 apareceu un. coxa dicom a a: raça do Senhot, pas;;ados pou- reita um tumor blauco. Consultei os c~ dias, o .neu. tUllo podia. Ja tra· 1!118 drs Nogueira. ~Iartins e Antonio balllal de MP.lo, que fazem. :rervlço no HosBendita seja essa A-ugttsta Mãi de pital da. Miserlcótdia desta cidade. Misericordt& que do c:eu vel~ tão Declaravam-me oa dois que mhthll. fi,. UJ;n.Qro3amcntc 1-'elOs seus filhos» lha tmha de sei submetida a. uma. operacão e que dificilmente f'lca.!'la ta) Juha. H~"Jl"'l!lt'cs ela Costa sem defeito Aflito recorri logo a Nossa. &UllOr& da Pãthna, o ancas ' lntr.rcessão da R amha do Ceu mi· nha f'Uha. sarou em 18 dias fteando SC'm. defeito algum Nêste momento venho publicamente agradecer à. Mal D Ana de Jesus Fenelra - ae S t ulá}la.- Louzada em carta dlrlgt- do Cét• tão llr&nde graca c outlos favmes concédldos a minha famlll:n. i:l. e. \ioz da. Fahmu, l>Cde a. publicação do S"gulnte - cVenl1o pedil o

•••

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Sarampo

ffl. •.,.......,._...~~l"fo-•I.>II•RW timo. a SC'i:Uin o gtaça. que

'

O&Sa

Benhoru. n.e al!'ançoq .... c:!l1!nha sobtinha. Anà , de 22 meses, fol atacada. de ~rampo Chamou·se 0 medico e tratou-se- dn cura da: doente, mas ~-poesar-dlsso. 10 dias depois o !arampo recplhera e a wenin(l. ficou gra~ISSlroamente doente Consultados dois med1cos, dlsseram ambos que os rma estavam de tal :maneira. w.tacados, que er~ 1mpos~ snel salva-la Acleditamos. nesta. terttTel oplmao dos medlcos tanto mats olue de dia para. dt~~o a via.(Ilos peorar. Ma, como a. nossa confiança. em Nossa Senhora. da ptit1ma. e multo grande, começámos a fazer uês.se dta umn. novena. em sua. honra, e, cotn mu tt.io re 1amos ctando a. beber à tloente algumas gotas de agua. do Santuãrlo Pron:1etemos também a Nos.sa. Senhora. pubJ.car a cura n,. voz da J. ahma s,c tal srnca. nos too.;. &e oonccdtda, e logo quo- nos fOsa& Pos.8tvel, 1namos P6€SOalmente com a. menina a Fátima agradecer de pe• • •.o a No:sa Senhora ráo arande g-ra~

;a

Ao fim de 5 dias, a menina come-

11. melhoru de tal forma. que dia da UOVf!li, os med icas, act.. ntrados da transformaclio operada, Uzlam q ve a mentna. estava curad.alt

)OU

lO 8 •

{a)

Ana dç JeS'Us Ferretra

EM LOURENÇO MARQUFS

1'rês graças importantes Em 20 de Novembro de 1934. D Evll Rod.rlg_ues Graca, de Loureuço Marques, escreveu pedlne!o o !õegulll• te cApto\ieito também a. oca~ião , parti. petlir a publicacao de três il,n · l>Ortante,i graç;15 que r~bl de li~&sa. Senhora. da Fátima, e que por ml nba culpa, do que peço perdãe a. Sanbsnma. VIrgem, me descuidei até b ojo de publicar. como devia A prlmeha dessas graçna fo1 a. con~ versão do meu saudoso Pai «~,ue, ha~ "i& lQ anos &lll enepntrava afastado da §anta Igreja Católica Adoecem, do com tlm cancro uo estômago, oon:l'esaou-se e comungou várias vezes ( Ul'ante o perwdo tia. doet~a. Du.. t , a. doeqça. que foi bastapto ao~& n uuca. teve um desespêro, chava cen.stantemente J)Ol!: Nossa. So. kh ora, rezou o oflCio d11. agonia e recebeu o Sagrado Vi&$1co cont a l2az, renldade " resignação de um santo A regunda. gu,ea. foi concedida. a nha. mã.t Fizera uma. operação ao a.do ,:ta qual ~apou e paree~a "ter c&4o bem Porém, passaQ.os trê& nms, teve uma tnfecc;ão no figado \oido a. um dos no& doa pout04o0 ba.! tcado dentto. Esteve 5 ~ea~ ~e &, toi trn.tada por 4 médli:os. sen· BÇU assistente o sr dr Vítor Mo-

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ira. Falltes

~Jodo

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de Lisbo<'

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de tempo deitou 1~ Utroe de 'liq uido mtsturR.do de pus, ppr lim Pritleto a.bet1: 0 no ventre o tnédtco ht dtto q~. se êsse orlficlo fe~ a. morte se1la. rapld& e tnevL1 'J)Orque .oo tumores sucedtam-se aos outr.os Vendo rtue todps cs ,tratamentos e1 am tnutels, re.solv! Gel~ de iuJectat para dentro do fi~ ~t•do es medloemcntoa e substltut-Ioii por água do Santuâr1o da. Fátima, )tratamentos êstes que eu fazia seml.})loe de joelhos l'ei'.ando a novena. ~~~ t'N.• Senhora Na. véspeta. do Natal dfB924, e ao !1m de 2 novenas, o ortf elo fechou sem que a.te hoje torn:tSSj! ~ putgar, c mtoh~~o mU .!ento--.!e ~m ada A terceira. graça foi a cura de mtllta filha. que adoeceu com espartatina . .o que lbe provocou outras d.ce~ eas Dois p1hnos dela que adrxceram na mesma 0Crts1ao e cam o mes.. mo ma! morter.un um a. 12 a outtQ }._ 13 do m,.m9 tnei Tendo eseapa.J o .da. lllorte a •nlnlla fJlha, iflRÇ& qu, ""1\trtbuo a No$8. SPnhora, promett 1.r Mm • la. Santuár1C), pr:)'"l1 t!sa. q ue ja. Ctlmpr e publicar a. 8Ua. cur&. va tqa: à«- Jt atuna, o que vc~ a&Gl'ft. &OUeJ.tat• se faça lçJ'o Qt e l!!f' seJa 'PO&SlV~l 0 PlOj)Tia medtCO QUe 8. t1atou deçl:u-ou durnnte a doeuca que a. t.na C'UI'a Cll muit-o dtl\'1d0"9. nlito r'>l,)el3ndo po1 ls."<> \IOd<>r &Jivá•Jo Quando a H11 lh re de 1;2rtao J;.,ngunt<Ju-me a ctue Sda.to a. hnvJa eucomtnd nclo RP~non,U-Jhe qul! fora 11. ~o.<s.'- l t;;, ulwrc~ da Falimtt e ele 4.i ''J.S.e-nl e qut: ~>e tluJu prnwetido 11 4lo se 1 ~ .. ut ttlllO i~~" lá auancJo ~ l'«e, e ))C'I:'jU<> n c• t!H' P'it.nu. ctt •atiP. '\qui !t:? }lrll« . . , ''1"''1 :u~tade ·

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ClprJant Boulevard Por& o! Spaln

Tnmdacl B ·w 25 de Nm embro de 1936

Rev m Eenllor Bispo de Leiria Por Indicação do meu Pároco Rev p e J M O'Nelll, O P V G , escrevo "' 'v Ex • Rcv •n• !)ara relatar uma cma que nos atrlbuhnos a. Nossa. St tlllOI a. da Fátima, pot nela não te: havido nenhuma mtervenção !\uma-

na

-Bemdito e louvado .seJa N Senhor Jesus Cristo, cumpllmentou a Sr.· Ana ao entrai no estabaleclmcnt.J cto Jeronhno, onde Jl\ ~e encontra\aUl ma's dois ou tr!J fregueses -Pa":l. sempre seja louvado. res· pouc.eu a opt.llent.a matrona, 16. dctrãs do b:llcão Bntã::~ o.uc bom Hnto a traz po1 ca? - Que~'a um bocadlto de nano· la, dc~sa que lui agora. cõr de rosa &'i rosinhas, pata fazer um. vestido para a minha Maria estreai lla festa da Senho.a das candeias -O que?, vocemcce deixa ir a sua fllha. a essa festa., - Eutãa p::~rque não hav!a de deixa'"' Os seus nao vão? -

lss.J

vão

êles 1

Depois do que

acou teceu cm Pôr to de Mos a genA 27 d1 Junho de 1936, minha mi\1, te ate tem n1edo a'l.. fe.:;bs de Nos.sa Martquita de Lape:yrou.ee, te• e wna 1 \ embolia., ...om que perdeu o uso do Senh01a braço c.!lquer;;tJ, c o medico declarou - ó mulher, u do dig-a ~SilO que até que, na bUS oplnlao, ela não torna· faz arrepios, exclamou a Sr • Anl ria a adqutrlr o UEO daquele braço Ao ouvir Isto an1iquei-llle um pano Então que culpa tem NOSSA. Senhora molhado em áiua da. 1-,á.tlma umnn- de se ter dado o desaatrc? Por esse do ao mesmo t<lnPD a Nossa. Senho-o andat nunca 1ru!s a gente IJ. a parra E , como V Ex • Rc.,: 1u• ver/1. pela te nenhuma, nem punha os pes na certldao anexa ela. Iecoorou eTadualmente o uso do braço, de ro.rna nue igteja • e~ã. quasi tlio 1:om. como o ot:tto - E olhe nu e é o que apetece' besta. fotma. desejo agtadecet a -Pelas v.::zes que 'ocemecé le. cosNossa. Scnholf' da Fittma, por lutermed!O de V Ex: • Re\ •u•, a. Sl'a in- tuma Ir tercessão - E não é dei.>O~ de totb a(J.Uele De V Ex • Rev m• sena. obcdlentls- h.or'"Ol que me vou !f.ornar mais restma-. Ger~nana. ItapeJ•rouse. 11ilos:>' tetoJ q uiu tóda formalttaQ'l a Ce"t ,dao - Trmdnde, lO de Setem- Sr • Joaquina bto de I936 - Cettitlco que vi a seEntão e ao melO duma teunlão canhcra de Lapcyrouse a. 27 de Junho Ela. estava. entao sofrendo dum~ pa- tólica e no dia da Senhora da Ooncelralista no braço perua e face esquer- cão que se dA. um desastre daqueda Istto eta devido na rnh1ha opln.lilo les e 'o~mece não que1e que a gena oclusão awna arte11a. que dessa. parte do cercbro 'em PO.l n. a fa:::e , te se r~volte? brstço e perna. esquerda GradualVocemece não soube o que Ia f.:)i mente o poder muscular dessas pat- na. terra? tes foi VOt>;flndo c el-a. tem agma quá-Se tu ate estava na reunião com &1 o completo uso dêsses musculos a minha Ma la e .so nào fui lt~. paR Gardon s~aulev M B Ch M. r ar abaixo matS ela potque ch'!iU'0i um pouco t.atdc e fiquei I'O pe da porta• - E a inda não esta. sa tiafeita' t!X• - Ma nuel Lu1z New Bt dford, clamou do l:.do um dos fre&U!4ea Am e ru~a, dlz - cVenho pedir o !avor de pubUcar no seu jotual cV<Y.t Hã-de-lhe .!cn•il de mu• to a relli'iio, da Fattme.• o meu tcconheclmento a. como serviu aos out1oa 1 Nossa Senhota pot uma. graça. mUito Se me tlvef.SO acontecido a mim algrande qu::: tecebl do Céu por sua. gum desastre, la diziam voc~mecb matet nal Intel cessiío junto de DeUS» que era castigo de Deus, por eu não me querer C3Sa'", mas não senhor, • • • - o Pev. Jose Patr1cto Lorus, Ret- eu e.stou aqui e3correlto e são e O,J tot da Igreja. de S Francisco Xav!er. no estado de Pr ovtdence - Amér1oa que andam metidos na igr~Ja e que do Norte, agn.decc à. SQntisslm~ Vtr- sofre1am uma. coisa daquelaa 1 E que!Jem dA. Fánma a. guca qur. con~ tem aluda. vocemocts que eu acredldeu a. sua mãl, curnndo-a num:l gtat~ no qua oa pad1es dizem ' vc doença ••• - E querem vocemeccs, u go eu, - o. Ma r1 a M. B\tlcà o - Cs llfor- que a rellglao sela. uma espccle de ma, diz - cAg1adeço a N • S ~ da Fá.t.llna. a minhtO cm-a. o\ltlda com a vacina contra a tntellcldade e ficam aplicação, apenas por duas ~ezes, dn. muho actm!rad!>íi e ate <lscanda.liza. á.gua. mandada. vu do Santuatto da. dos que asalm não sela.! Fattma J a havia 4 meses que, sem Que tuea • E'" a bom, era vacinavam· 1'esultado apllç:sva. os 1emed1os presctltos pc;Ja medtcma mas a cura só -se os filhos para não terem bexlgu a o!Jt1ve :::Cim a agua. do S:mtuatio e ensino.va-~e lh~ a teliglio para s onde N" B • se dtgnqu 1pa.t~çu. desg1aça nunca m:lis entrar com eles!

NA AMÉRICA DONORTE

NA ARGENTINA

-o . Ma r•a Améha TOrres- Bu e· nos AlfU1 diz.- «Sof~en<\o h a. multo tempo de pertmb9,ções ce1Cb1ais, quasl constantes que me dc.lxavam em esta.Qo tle não pod~t da.t ur..1 passo sem que alguem me amparasse, recorri a ,N • S • da. Ftt.t1ma cspet an.. do desta. Mâi bondos:a o allv10 dêstes males que tanto me faziam sofrei Ha um ano que nãd' sinto mais estas perttJrba.çõta, em }nova do meu agradecimento torno publica. esta sraçu.

NO JAPÃO -

Pedro V1t:ente de Couto -

Kobe

- B eutao'? _'\.s.slm me.:=mo é que d0vta .se1. comentou a. Sr· J oaq uina com uns grande" gestc.s -Talvez as.sl.m fosse, St ~ J oaquina, lntenelo a outraJ Leauesa. vestida. tócla de luto, se logo no PIInClPlO do mundo o.s homens nãQ ae pusc.scHm\ a o!euder a D2tli, a .P::mtoa d'E.:le ter de mandai o Seu bem,dito Filho a. tena fazer~se homem no meio da maior pobreza, padecer as malore.s tortmas e mone1 sObte um11. c~uz Um dos meus garotas 1&. ficou coitadinho, e duas pesadas la.grtmas roIatam p~las faces da pob1e mãt , mas eu não me volto contra Deuso~ nem contra Nossa Senhora p 01 me 0 ter

-~"'•1ií"'~le~-~~ír;;;~tõ;~~ ~~~~~~tJ:~;~ d! '"rétãdó~~?õt"~án:~1tihô-'"~ti.l€•VtJoU ..tn~

S. Andre - C,ilmp,l, diz ter estado eut grave pet1"go de vida Preparada I>ara. a. morte com os ultimas SactaDlOntos, toda a. !amtlta. e , izlnhos e!Jporavam o desenlace t1nal quo parecfp. estar para. brf':ve

Fatima, tlma graça. que há. meses klcançou por .sua. maternal Intercessão e pela d(; S .José, graça que lhe C9.Ue:ou Imensa po.... e alegtla

co~i~i~~ ~~ ~~~~e~e~o~ou~"~~a.Fá~ EM DAMÃO (fndia Portuguesa)

tima cujo valimento a. tantos tem curado quan.ao Jã. nada se eBpets.va - o. lda hna D1as Rodnaues - Dahtlman!lmente Invocado o seu auxt- mã o _ Q:tia, c1\ola. de t.,conlwcJmenllo m.a.tetna l. as m~lh01as da doente to pa.a com Nossa. Senhora d.l. p, _ começa•a.tn a. fe.ztr-se sentir e pou- tlma, artndece publicamente no seu co dePGt9, diz, estava. curada por Jornal, como prometeu, uma &>•Ca. CÇ)UlPieto que pqt tão hoa Mãi alca.t\COU de Deus a CU! n. de ~cu filho Jpié Abel - D. Ma ria da Hora dt Sousa cas. Mqusinho D""~ Rodng1.1es t ro- V1ana do Castelo, diz ter tido um )\bces.so nwn petto PIOVOC'Slldo·Ihe um mal-estar contint10 e tnsptrand"lhe sé1 toa cuidados Invocn.. da f!m ie\1 auxtho a. pt otecçiio de Nqs• Senhora. da Fatlf\la. o abcesso desapar~eeu e, com ele todo o Jlllll-estar que afligia. a I>Qbre pad<>cente "

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EM MACAU

23 baptizados

- D, Delf•na An gélica da Silv a B ra ~a, diz o segumte - cPeço-lhc o obsequio de publtcar na. Voz da rattma, que venho multo ~nhorada B'!JtadeçeJ a. Nossa. Senhota. da. Fatima uma g~ande g~aca. obtida oor .stta int~reess4o, telldo prometido publlca.· la no querido jGrnal que nos tnror:a~l! das nuuavJU1as PQr Elo. opera-

..

- o. Elv•ra Cat!edo - Vo!J ula , e~ creveu dizendo - cPeco e. f1nem de ag:rade<:er na. Voz da Fátima, à. Vircem No:!aa. Seo.l).c;rt~- do RMarlo duaa aracas que me concedeu por' melo dwna. !lovena»

•••

NO BRASIL - o. Ma ra"na Almt1da CawalcanteMara n~uape Cear á, yem Cl,Ullprir um!- promeesa. q ue teg, com a. pubUcacao dwn& l{aca. qt~e obteve por ln· terméd.o de Na. S • da Fatima

•••

de alegria o missionaria que :mimstrou o sacrf'mento.

:>d~

NO BRASIL Estado de S. Paulo Orlândia Oferta do s,. Antonio dos Santos V1cu·a e de :wa esposa sr n. D LUZ11a ce J esus Viena inaugu rou· se na igreja matr1z de Or landla, Estado de s Paulo do Bt as1l, uma 1magem de Nossa Senho.a da Fátima, a 13 dr Outubto de 193ô, A solemdade foi d>rlgtda pelo VIgãr.io, R. P .a Francisco Due flas, constando de comunhão grt ai, pela manhã, missa sole ~ ne, procissão, sermão, bênção do S S. Saci amanto, termmanc!o por uma bnlhante procissão de velas.

As cerimonias

grande

t1v~ram uma. cone01rênc1a de fl~LS.

- o. Má ro1a Ltma Roc ha Rt• tle J a ne1 ro, achando~ • gravemente doente recorrsu a Noesa. St!nhora. dii Fátima. e pront:totente ee ee!ltlu mslnor o pouco depo1s e.s::ava lhre da. sua. enfermidade, o q~e causou adm\racão aos ntédic~ que a. tratava~, porque, na <lPtnhto d~le& fts melhoMana Ram, 24-XI-1936 l!U, c!lSo so d c&~oem, nunçiL :QOderia.m dtH-se em tão pouco tempo Por tsso A nossa IgreJa de pe1eguna ~ vem. ag~·actecer a N08sa s~nho"'~>- da. Fatima, a quero atribui a sua. oura, ções a Maria, a mats antiga no ped.Jndp a p~b}\eacao desta gnç!l Allgau, ~:anhou visivelmente com

NA ALEMANHA Em Allgau

• • •

a instltmção dos dias aa Fátima.

rl'ambém l10.S meses de verãQ de

193 6, d.e or dmátlo tão sossega- D. H Nh ~ Goulhllr- Fo}'talezaCea rá, a~r&dece,a No'4sa ::;en11ora da dos. tinha sempre nos dtas 13 Fátllll3. uma. grande graça espnltual VISitas de numerosos peregnnos, que alcanoou nor sua tnte.rCC!sio a. teECr4'!r&ciio duro chefe do tam1l'' nos ulttmoa três meses do outo~ Çom o seu. Pl'Oced1:neuto ln~­ no efitavam presentes ~mpre h r causou "avn desa~tos aos se1u, tonstelJ:o;;. Immensmas ·RIO!"& .c6mpletam~1lta mudadi1, tOO e motivo de grande alegr1a. pata t&- tadt. Wartach, Obergun~burg­ da. a sua família ...W'tldpoldsried, lllSLritutram un1a

a soo

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custa multo uma. mãi nc.ar &3m o teu fllho, e novas lagrlmas orvalhararo o fato negro da pobte mulhet, ma.s agu.deço a Nossa Senhor-3. t&-la P.:lr Comp_'\uheira e Mestra. na mtnb~ do• • Ela tambem viu morrer o Seu Pilho, e agora, sObte todos os n osSOS desgostos temos a conaolacii.o de

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.Mcma de Fat1ma

FATIMA E OS POETAS Negar Deus? Ve como, cm Fatima, pastorlnhos, num d1a J?uderam ma.ts que cem anos De longa. tllosorta I

'11 b

h CorreJa de O'ivelra-Rot'"'rro 11 lGC

otulto de N. Senhora da FúOma

- D Cr1 stma Gonça lves Alber, Ur ta dos Doze, diz tel' tido sua mãt mt\ito doente e durante multo tempo ficando a~slm lnu>edtda de fazer Do excelente· «Soletzm. Ecle ~ qualq'icl ttabalho Já. qu~t dessnimada, 1ecorreu ainda a NOi!!.SS. Senho- slásttco de Macau:. respigamos ra da Fatima Plometendo anunciar .1. mtere~s~nte nott.:Ja de que, no .ieu jrunal a-. U.lclhoras de aua mãt se estas lhe fõssem concedida" na ante-véspera do Natal, se HoJe, que sua. mãi obteve Ja seu- realizaram I+J. missão da <: Fat1· st\'els melhoras, vem agiadecer a Nossa Senhora t~ arando favot A doen· ma:. 23 baptizados de chulescs te ameia. nao está. COJllpletamente convertidos. melhm, mas. gtacas a Nossa S~nh" A Ct'l'Jmónia que àemol·ou ta., ja consegue fazer o trabalho de umas boqs duas horas encheu sua casa

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rectamente para o céu, tinha-s.e conCessado e comuniado nes.sa manhll Esta tudo tao mau. QUe .sabe-se lá pa·a o q ue eitao guard.ados os QUI c& ficam t •

'e r proj ectada a. sombta da Cruz do Salvadcr• Na. loja. reinava. um silêncio profundo, utnguem ousava. responder nada .àquela mulher \'e3'tida. de negro, cujo olhar pisado mostrava ben;1 que, se .se náo levoltava, contudo so-' fria plof-uudamente -Mas porqu~ a que qeus se e tão, bom, manda de.sgtacas déstas'! co· mentou em tom l"anool030. Quebrando finalmente o .s'lênclo, o t.al !rciUés que J& tinha metido convcr.sa com a Sr· Ana -Deus não m3nda eaEu desgraças, dtgo-lh~ mais, Deus não tem culpa nenhu1'"' que elas aconteçam -Que esta vocemecê at a. dizer" e\clamou a Sr .. Joaquina. -A 'c~dade. at!\lhou a. Sr~ Ana o homem uão e um b1cho, e uma criatura. hvre e 4em uma alma fclt:l à. tmagem c semelhança. de Deus com mtehgencta Que culpa tem D~us qua o h~mem se slf\'l\ da sua llberclnae .: da sua tnteltgencia so pa!a !azer tolices? -Mas Deus c Q\IC devia 1mpcdlr qu~ êle as flze.!ae, sentenciou a Sr • Joaqu•na -Se Deus esttvel!se sempre la de clma a agarur nos blaços dos suje~to.s , para não os de!xs.r fazer isto e mais aquilo, que seria telto cl:l libordaae do homem 'l Pa.soa vam e.Eshn a não ter val~r n~nhum as .acções boa.s, oomo dar esmola aos pobres, etc O homem sabe que não de\'e Jlratlcar o mal , mas pode praticá-lo . .sa quiser, (c.::mo ainda, outro dla, aqbêle desalmado que matou o p!ltrão) a eabe que deva praticar o ~m. mas pode p atlcá-lo ou nao O que tem depois e de se agüentat com as con. seqüênclas dOB .sou.s actos e náo .se vtur cllntra Detts .se tudo não c01re como queria -Mas então de quem e a culpa do de.sastl e 'l com certeza. que nii.o e das desgnçadinha.s que mo~ .r eram I p1ot estou ainda a. S:. - Joaquina -Com certeza. que n!i.o, nenl eu ~tava. a dizer nada que se pru ece.sse com is.slll A autolldatle la. está. para apurar resl)oll8ab111dades e nos o que temos obligação e de pôr ali o.s olho.s e ver o mal que podemos cam;ar ao proxlmll de não sermos o mais cumP' tdotes _po.s.s1veis do nosso de' .n -Dizem pa:,-a at ta a dizer um dos fregu~es -Eu não sei o que dizem para a1, nem quero saber A ~utorlaade que se mecha que i.s.so e lã. com ela t E com l.stu, S1 ,t Joaquina, faça favor de me dar a H9.nela que e.!tou com pre~aa I A dona do estabelecimento aviou a Sr .. Ana que se Iecirou imedlatamente . logo f-egulda. pelos outros f1egue.. es A SI • Juaqutna au1m Q.ue se viu sàzlnha. abriu a po.ta que dava. para a parte de dentro da caEa e chamou pela. criada - õ p 1 anctsca, pst' anda c& e trás. -me os vestidos azms d!ls mentnu para eu Ht se 'ainda. estão capazea para; a fo.sta. da Senlwra. das Can· deta.s e val Ja. dizer à. co~ t ur~ira q~e preciso do casaco novo, sem falta, e.s· ta. sema.na, po1que o outro Já. não e.sta em condlç~.s de q vestir naquele d!al E, .satisfeita com a .sua decisão• .a St • J oaquina sentou-se e pegou no c.crochet» em Q.\le ~a. trabalhando nos intel \ alo3 de atender os fregueses

can eua de camionetas pna as

- D, M o~r••n• de Sous;J - fo r t e: ~ PW:e&rinações a Marm Raln. z::a -- ceará, aaradece reconhet ldll- PréB:,\dores aptos pnse1 am os n•entl' a ~o-sa Senhora da Fá1..tma seu• serviços A. dtstx>sJçiio da uma gnUH' e Q'taça alc:luC<J.da ent t~ vor de uma sua lrmü Tendo est" Raínlla celestial No tlla 13 de glande cUuculd!!.dl) t:m submeter-se a Novemb!O prégou o 1ev. Pad1e uma. oper3,Cio que o.s rnédtoos juJga- J acobo, capuchinho de Immeus\a!ll dfl' abi.olutit nece~sidac'e u:corr en do a NC'S. a &>Y1i'Ot ~ da F~t+ima e, ta~t. sõbrl" os acontecimentos e se:n 'ue CIH~ia .. ,e a. se1 OJ)C' 'ld:l, a mens agPm da Fátima. FoJ co Se- v )tC\ c .a cura da aua tll\H"I LCldatJc mo vrnte quando no dia 13 de

Setembro, à tarde, um JOVem decl;arou publlcamente diante da Imagem pnv!le~iada, que devia a salvação da sua alma e a cura duma doença grave, ao socono mllag1oso de MariA. Sant isslma Esta comunicaÇJão Go agraclad& comoveu os peregri ~ nos asststzntes a té às Iagrnna,s e aumentou a sua confiança. na bondc.:;a Mã i da graça No dla 13 de dezembro de 1936, o clla da. pe1·egrin2.ção da Fát1ma. chegou ao seu mator numeto ele visitantes com 600 assistentes forasteiros o Rev. PãrccC" J Huber, conh t!ctdo cal" mo zeloeo missionário e exceiente p,~,égador, fêz um se .. mao mteles.santisslrno sõbre a in fluê!lcia do sobrenatmal na \ 1· da de cada pessoa e da so~ ieda · de. A sr 11. dr 11o Grommers, de Mumci1, fêz uma ani.n;,acta c.onfe. rência com p..roJecções sObre a. Fátima numa sala repleta de ouvintes Os per eg?mos manifestavam nas festas da igreJp. de manhã e a tarde, a sua d e ~ voção em orações e ft!rvorosos cânticos. O. Sch.

Em Brisgóvia No dla

25 de

n ovembro de

193G completaram-se dois anos

depo1s da solene entrada da. estátua de Nossa Senhora da Fátima na lgl'cJa de S. Conrado. Raras vezes tt!rá acontecido que, com a eiecção duma imagem da Santlsslma V>rgem, ten!)a havido "aó mesmo tempo um movimento de renovação r eligiosa, como sucedeu com a entrada d~ n • ~gnifwa estatua de Nossa Senhora da Fát1ma no tdmplo simples mas devoto de s . Conrado em Fnbm go. Não era então conhecida. no pais de Baden senão uma u nica estátua. de Nosaa Senhora da Fatima, a que se venerava na espaçosa IgreJa paroquial ~m Forst. perto de Bruchaal. A on d a espontânea de entuolá>tJca devO<)ão à Ml!l de De us, que se levantou com tanta rapl~ez depois da colocação desta primeita inutgcm, n:w deixou descanSflr os valo,o.-.os Cavaleiros de Maua Também na. Cidade epls~ copa! de Frtburgo, onde se eleva. nas montanhas do Schwarzwald, qual dedo de Deus, a magmfica C::l.teciral de Nossa SenhCf'a saüdando as n1anfcl-ea

do Reno, quenam com santo entusiasmo a t!recção duma parecida, não menos grande e bela estátua de Nossa Senhor a da Fatima, para que fOsse um no' 'O estimulo para a devoção à <relesl;lal ltamha. Para coqsegui-lo houve qu~ v~ncer não poucas dificulaades. No dia 13 de novembro de 1934 chegou a magmfiCa estátua a cld~de éplscopal Numa solentdade c:omovente o Ieverendo Clero de S. Conrado entiegou no dia 25 de novcm· bro,· ao culto pubhco a imagem de Nossa Senhm a da. Fátima, Já. benzida por 'S &;.1;1• Rev.nu. o r.r Bispo de: L einfl.

Pouco a pouco' mas cada vez mais n umerosos, vmham osaílitos para derramarem o seu cor ação opunudo diante do «AuXIlio dos cristãos, e alcançarem d a sua omnipotente in tercessão socorro nas diferentes necessidades e suplicas. ~ comove<lor e edifiCa nte como os fervorosos filhos de MaI ia rezam durante nove dias de cada. mês com ar dente dtJvoção e 1nabalavel confiança. seu RosáriO junto 10 Rainh a. do Santlssuno Rosário ÉSte zélo raro na devoção à Rainha do Rosarw da Fatima mostram os numerosos fllllos d e Malla não SÓ nas própr ias deveções Cl.a novena. Celebram- se aqui especial e aolendmen te as festas de Marta Santlsslma. Ate nos dias da semana se não passa uma hora sem que se vejam de joelho• diante da. Imagem fervorosos devotos de Nossa St!nhora. O numero dos que altern adamente rezam o rosar1o em particular na. sua casa. num dia fixo , já va1 hoJe em t r inta mil' ! Que a N o~sa Senhora da Fátima agrada de-veras o amor e ve nl:!ração que Jhe consagram tantus !leis devotos na 1gre1a paioqulal de S. Conrado, testemunham lnconteoUveimente !n umeras graças alaançadas • a gradecidas em numerosu cartas de acção de gr~ ças. Assim atra1u Nos.sa Senhora. da Fatuna os seus fll!ls devoto8 cada vez ntal.!i, e tem aumenta.do o seu u ume\'o de mê.s :para. mes, e até ae di~ para dia, não só da paróquia de S. Çonrado, m as amda de tôdas u da cldad~ e mesmo de longmquas dos ~rrerl01es Que No.2sa Senhora nos contmue a m:otee:er'

Era a_s,~m deMgnaaa nas ruas estrettus e tngremes do seu batrro que ora assumzam um aspecto anugavel com sorrzsos de tanele. para 1ane.a. entre b al,dez ~ ras ae roupa e testões a'e verdura, com. o ch:lrccr das aves engazolaclas e d!ts crtanças gozando da l!berdade da trànslto es ctlsso, ora um aspecto arrufado de caras carrancudas e pala· vrns sêcas 01' 1radas. O seu vulto - memb1 os tranzlíW,:, e esguios, cabeçu. emeJ umdo de um tronco curto e deformado -- era bem. conheciclo . nas casas ncas ou remedzadas onde USSC!lr.nada, prestava SCrVlÇOS que excediam em desembaraço e apuro os da mats habtl e robusta criada, e na casa dos Pobres. onde, por amor de D eus, a1udat:a em. tudo e a todos com a acção, a palavra e, matS atnda talvez, com aquêle sornr de todo o seu rosto que 1 permanec:a zntanttl apesar de 1a sulcado por algumus r·tgas c de alguns fios brancos ent1e cs cabelos alozra do~ e crespos a escaparem -se do r epuxa1· despretenctoso do penteado. Manhãzmha cedo a «Alei1a· dm.ha». toucada de mantzlha ne"'~ g;a, de andar p1 ess,tr oso e olhar concentrado, trnha um ar nzaJ~ grave que impunha saudações menos tamtlmre~ e ndo perm:· tla preguntas nem observações. Era. pots, bem conL"ra o aez.: costume que 7Jaquela manht!, ao acabar de descer do seu pole1ro - como ela cha?">J.at a ao quartQ q1u~ hcb1ta'!Ja no alto do predto de cmco andares - parftta um momento no passew, hesztante, e ennava pelo corredor emne· dJ ado que o separava do predw vtzznho O passo era agora r esoluto A «.4let1aàmha» sabia bem o que quena. Contornando o ectrnc1o, ent~o~L no samtdo, e, ao chegar -à uUnna parta. bateu levemen te. Era uma porta de v1drar;a. Ergueu-se a cortma, apareceu um 1 osto macerado de mulher e logo un. a mão que tazut w.t gesto . negauvo, consternado. aq olha; mq1undor da «A~etjadt­ nha., Esta correspondza-lh e com urn aceno de espet ança, e retomava o seu caminhar habtt11al daquela hora, cll!dadoso e gra ... v~.

• • • Todo o santo dta a maneJar a agulha e a teSV1 '1'a, u <:Aler1actz ~ nha:. sentta bem a neces~z([ade de r epousar e, apesw dlSSO, ab1 h ra a porta -Janela e saira para, o telhado numa an::sw tte movtmenta. de acção. que não· sabia expltcar. Onde esta·ua. a costumada serenzdade cou~ que 'teconhecza em cer tos passos do seu, apostolado a tmPosstbt.ltdade de todo o vrocedunento - c01n que punha tudo nas nulos da, Provt ~ (ténCJa? Assomava ao rebordo da pla ttbanda. entre o.s vasos que C01''!:pu~~ham o seu Jardim, e a Vista - sem 1Jer - ta·lhe ao longe sobr e a massa do ca$a1ta, para os 2tfJUtJ-~au:ues colondos ..e....fcv~cantes dos. au.unc1os lumt. nosos. a fazerem e a destazerém: numa znstst~n~m tatzgante, as mesmas palavr as, a.! mesmas leaendas Quantos casos como o que "'a a preocupavam - '.1.1n cn.cte d3 tarmlta que a a bando1 1 av~. il·•e t r ocava o seu lar pelo vinho, pe lo 16go, por companhzas 1Jermczosas - ha'iiena adentro daquela::s paredes, por detr ás das 1anelas dummadas, ou sombrias como a dor e a vergonha que ocultassem? E o coração da cAlet1admha,. g, ande apesar da estretteza do pezto aue o ence1 rava, sotrta. pelo seu rpróxzmo, por amor do seu De1tS. D ebr uçava · se então sôb r e o caracol negro da escada de [eJr o que lhe ocultava qualquer tndteto de vtda no modesto compartimento da cave, ob1ecta es peczal dos seus cutdados, e uma; aragem, mats vzva levava-lhe la para batxo o lenço que havta e-nrolado ao pescoço O sorriso tdo pronto nos lábiOs da cAletJadtnha-. acolheu. a travessur a da brrsa, e e~-l a a descer a escada, cautelosa, prtLdente, nllo va o rutdo dos seus passos denuncta- la e exp6- la a encantros e reparos desagr adá veta. Na altura do terce~ro andar estaca e ttca-se d~ olhas cr avados no mterior de uma sala que a porta mezo cerrada lhe patentera. I; a sala do club de que se tal a por todo o p1 édto, de que, parttcular m e'ltte, lhe tala a mulher de r osto macerado que vzve na cave com do1s ftlhinhos que mal conh ecem o pai . E ~le esta ali, n a sua trente, a olh ar - olhar dte louco - um. vulto ador mecido. ebno talvez, dertado sabr e a mes~. Na.s mdo• tremultts segur a um dbiecto lJ ~­ queno e escuro, em que a iluminaçdo põe r efle:+os metáliCos , A <Alerjadmha> levanta ao Cllu t6da a sua alma. todo o seu ser, nu.ma súp lica r áPida, mas ctt10 t ervor a ni!o derxar<t desatend(· da; avança r esoluta, quási sem dar conta do que quere e vai f.a· 2er, e, pelo tnesperado da. sua aparzçao e do ~eu uesto, C01lso, gue apoderar·se da arma com que toge para a esçada. Refeito da surpr esa. a homem precwi ta-se sóbre ela. Um esM ço de lutu. - a desigualdade da• t~rças ndo pernutirtam outra eozsa um tiro, qu•çct invohmtarto, • a cAlei1adinha, r ola, de degrau em degrau, a esvair- se em 8angue ...

• t a hora alvoro~ada e r uic!<l· ,a da v~&rta ao hosp1tal. No pd" teo a,ar dm.ado, e&tro]1iantto sóbre o; areia da alameda, a multi{ião de tOdas as COIIdt~líBs, roat os anst0$0s ou curWSO$, com &eU3 vresentmhos para parente' e anuuos, em malmhas, embrulhos e saquitéis,_avan9a apresS4da. receosa de 1JB1der wn só nnnuto ào tempo reg14Jame11tar. ..4. uasta; entermarta a.nde se encontra a «Aletjadmha'l> vaz- se p ovoando também. T6da aque· la alvura se vat matizando <le

'tons sombnos e berrantes, todo o hab'!tual szléncio destrulllo por vo2es velhas e moças. peLa garrultee das cnanças . . O olhar da (ÕAletJadinha~, aquéle olhar que sorri sempre, na d(•r e no prazer. volta·se ccnstantemente para a porta. t a realieação de un~ sonho. acariciado dta e noz.te, que ela aguarda-a obra pela qual orereceu todos os seus sornmentos e nq, .fJ.Ua.l levou a cooperar algumas das boas almas que ali tinham vmdo mamtestar-lhe apr~ço pelos seus serviços ou gratrd4o pela sua carrdade. F in.almente surge a v1Zlnha da cave, C1t10 rosto emmurcheczao traz uns toques fulgurantes, prenunczo de paz e alegrza. Nos braços, lnnptnho e bem dwposto, um bébe que bate as palmas entuata:>mado ao reconhecer a •Alet,admha"». Em segutda, um, POUCO embaraçado. mas COJn (1 aspecto trrunfmtte que dilo , as boas r~oluções, camtnha o Par, czngindo também contra o peito, amorosamente, o filhlto mal$ vélho.

Fevereiro de 1937

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M. DE li'.

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Preguntas , \ e respostas - Por qu!! motivo os calotetios, Qs .comerctrfute::J sem escrupulos. e OS' fraudulentos d1zem que, h..OJe em dta,, não há. geute honrada. e. que não se pode CUDJ.pr)r a doutrina~ - Porqu~ ladrão cwda que t0oo dos o são~

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• • • -

Por que sera. que os adulteras, mal comportados, hbertmos, perdt· dos C VlClOSOS têm ta~!Q ºdi._Q à le/ de :qeus Q da. IgreJa) - Porque a lct de Deus e da Igrc.-. ]1:1.. pr01be a. desºnes@ªde o a. llDO. rahdade.!.

Crónica financeira No dpmingo, 14 de Fevereu·o passado. reauzou·se na cidade do Põrto uma festa encantadora, ch amada do Trabalho e do Estudo Festa estruturalmente cnstã pela sua lndole, pelos seus fins e J?elas pessoas que a promovem, é digna duma referência especial neste lugar, por cpnstitUir um exemplo digno de ser Imitado. Constou esta. Simpática festa de Uuas se~liêes urpa, de turde~ chamada a Festa do Trabalho, outr a, à noite, que e a Festa. do Estudo. Na sessão da tarde, fe~-se a distnbmção de mmtas dezena3 de prem10s por operános ant1... gos indlCaàos pe!QS seus patrões como dignos de sqem galatctoa ... dos. Na festa do Trabalho, pro ... çuram os Ptomotores da festa~ que são o conceituado diáJ. ta cCo-1 mé1 ClQ do .POrto~ e o Ate.Jllllt Co~ n'lér(:ja1, a Premtar 'as VlltÜdeS de vélhos e honrados operarws que passaram largos anos da. sua vitia (IJOIS !oram prem1ados al" gw1s que tmham mais (je sessen .... ta anos de sel'Vlço na mesm31 casa') t rabalhando na mesma~ emprêsa. DiZJ.a-me o orgamzaj dor e grande ammador das fes~ tas do Estudo e do Trabalho, que o é desde o prmclpio, ISto e,) ha u rnas dezenas de anos, sr. Comendador Franc~o Metreles ancJão pela idade, mas dotadÓ do entusiasmo e da. energia âurtr moço, que a festa do Trabalho, era a festa dos bons operános e ao mesmo tempo a dos bons pat rões porque eram os bons patrões Q.ue aavam o dmhctro para os prémws, cuja soma. ascend(a, a mmtos contos de réls, e eram também os bons patrões os que mantinham os bons ope. rários ao seu serviço durante'' uma vida inteira. Sem bons patrões não pode haver bons operários. nem bon~ criados. A notte. r ealizou-se a sessão do Estudo, que constou da. dls, tnbu!ção tle prémios por alunos laureados rias escolas dos estabe~ leclmentos de educação e assls, tênCJa da ctdade, Presidiu Suai Elt.' Rev.•" o Senhor Bispo d._ Pórto e iniciou a. festa um cora de educa.ndos a que ., segutu urq brtiha.nte discurso do pres~ãenU do Ateneu, sr. dr, F erreira, Mar ques. Depofo segmu-Be a. d!stri bwção dos prém!os (mais d c~ml e diversos mímeros de mú.~ slca, rec~taç!!es de poesias e d~ cjam ação de peqll<l{llnos, m bem zu-dldoa discursos, i'o~ II!.Ul to Impressionante o c<mJuntd. das criança, que entraram, n~ festa, n ão i ó pelo aapeet9 do or dem e alegria que mostr&vam mas !1.41~ pela !nteUgênc!a qu se lhes lja nQ rost,p e pela bo educação e firmeza qllll mo•tr~ vam Il4$ suas maneiras. Fol o~a dor ot!clal da se:m!o, o auto,~~1 destas Unhas que dissertou sOo< l>re a f~mllia caWl!cll. mostranJ do que ela é a llnlca que, à tac~ clal seten e!a m oclet'na, se harmo-. nlz"' c~tm a natureza do homem! e com •• n ecewdades da vida.' Coai ar iiUmentoa colhidos no~ m~ls altos represe!l~ant011 da sclencia de hoJe. mastn.mos que' a doutr:lna que a I greja. ensin"' sóbr e o casamento, é a única: verdadeira em todos os &e\13 pon-1 to8, CO!Ilo não podia dalxar d ei ser . porq\le D eus, como autor d w L e! da Gr~~a . não podia, estar! em desacOrdo com o mesmo Deus, Cn.ctor d a Natur""a.. Eneer~ou a soe~ão o sr. BlsiJo do P Orto, CQm um iD!PI'OVIso em!l<>lnnte em que fêz o elo!llo da fl!fta comovedora a que acabava de a ssistir e •• r eferiu em term os entm~lásttcos às vll:tudes e prof\IDdaJI crenças r eligiosas ó o povo nQrtejJpo de quem Sua Ex • Rev.~· disse que ern tudo mos" trl\va ser crletão e baptizado. Sua Ex • Rev .111• fechou a testa. nâo com cha..ve de Oiro. como é costume dJZer- :re, mas com chavo de diamante,

à

M CHECO DF AMCIRIM


!______________.__.~~------•~-~ - --·-------------V~O~%~D~A~·~FA~T~I~M~A~-~--------------------·~~·--~---~~-----

CRUZADOS de

Fá-tima

N~u ~un~~~ 'u~ H~t~ rnin~ ~~~r~ n~~ Fazer ".Acção Católica" r

:e;te n \•mero da T' o~ da P J.. timu sai'rá pouco antes da. .Pá~­ ~oa. Mais uma Yez. te1á a lgre~ Jtl rememorado a Pai~ão elo i::lenhor. De todos os passos da l'aixão o que neste ano ê mais opor-

O sofrimento é um mal?l... III

poae

1fa.:> não se di!!:er \) mesa estejam atingidos pOt' mdcl proa mo Uob ouü·o:; que Yàci1eram: pagandas! E se :são opcr~\rio.s, se se irairão qu8ttn1Ws fJUe J:;ste reine ta de centros oper<il1os, 11ão súbre n63 .' Que sabem de Cristo muitos basia ler a T'o: Ja Fátuna-

dêleo?

desde que .há um jorual católi-

Vagas ideas )JOr terem nas- co especial para opcrár.\o:;, O iuno recordar é aquêle grito ciflo ~m família. cristã, terem T1abalhador, de Lishoa, Rua tremendo da turba desvairada: sido baptizados e depois abau- Capelo, G - bom e barato, ~ão Y.Ueremos que ê.ite reine donados em meios que o:; sepa- quim~eual e que i mta e.s)J~tial­ ,sôbre nós! ruiam ela "ida. cristã, ou os en- meuie do tudo o qu~ ma1s lU· Com e-feito, e:,tamos ,.jyeu- cheram de preconceitos, da fal~ teres:m. :lO openh·io . Ê preCJso uão lleseant,ar dedo horas gral"es em t.!Ue numa. sidade.i, ele calt:.uias a respeito naç;ão ontem profu.udawente do cristianismo, tla Igreja, tla pois de puga a quotü, <·oJuu se crist-ã, e ainda hoje na. sua sua 'erciadeira lloutri n&, dtu todo o nosso lievet· ::.e cifra::sa nesse pagameuto . tuaior parte, se trava uma. luta .suas obras. J.?epois, onde quer que h:'lja feroz entre os que clauaam de A graude·maioria. tios 4.ue so!~um lado que não querem tluc i:nu aquêle grito não cuuhecelll um aparelho de ní.dio, ~. . ~ olt.a. ,, . '1 '] vl'J.st o reu1e s~1 H'e e es e os que a êsse Crjsl.o que l'epelem como <lo quul se }lOssauJ. I'eüuir pesclamam do outro lado, dando soberano, ao mesmo tempo que suas, chawar a atenção p:.l.ra a. a virla pelo que dizem com us se curf"am diaute Üa yontutle dt!- existêucia, ta m bi!m em 11isboa, olhos postos no Coru~iio de J e- homcns que ta·mbém nãll ~·unhe ­ de um pú:;to euussor católico, ):IUS: 'Pu reinarás.' cem e que de longe se l'azeru omle ao lado de 1m~.sica t:e ouYCIU coufert:nt:ias pO!' oraJore3 Mas há u.ma difcrew,:a gmn- pa ..;:-,ar por tiClLS redeutorêB. 'de, quanto ao estudo de consa Une grande e noLre :ui.,são C'atólico~, que h-atam de assun ciência elos <!Ue gritam ele um i.~m oE~ Cruza<los para cu1un!·lr tos in teress:\)lf.es, <ple llw~1 ram '~ outro lado. o:-; 'f"el·dadeiros Cruzudo8, e esduret:em. Que todo o Urur.ndo que tem E que os soldados nrwionalis- aquGles que não julgam que tolas cristãos esp:ml10is, quando do o seu deYer C"stá cumprldfl t>m nitlio ::;e faça propugandista .gritam Tu reinarás.' - i'>tl.bcm tendo pago a tma pequenissim 1. t:nubérn pela rái.lio, juntando geute em \'Oli.a do .seu ap:.v·dho muito hem de Quem o dizem e f1unt.a. memmi! porque o dizem ! Kão ~ A ll uota mensal é para e procurando o pô . . to t:atólicQ, Sabem que não há no mundo, promoYer trabalho alheio, para ua ondit cm·ta. de ZJO,Z. e.-~pecial ­ i:lesde a vinda de J e,;us Cristo, !:ustear tlespe~as com propagan. mente nos domingos c quintaspa,ra eleYar e re~gatar a. h uma- da que outros estão fazendo; -feiras, das S, l.j ~~s 10 da UOl nidade <leca.ida, nenhuma Yer- w~~ pnra o verdalJeiro Cruza,lu te. \"amos, Cl'uzados ! Xão nos dadeira gt·n udeza moral que não Lá uu1 i rabalLo próprio, que deixemos Yencer em ardor de deYe executar Ule ptôprio e não aenha surgido acalentada. pelas ,} deias cristãs. Que a diguidn- outros. É o babalho cle conqui.:;- propaganda J>e1os outros, pelos 'de do homem, a nobreza Uo ta uo seu rueio, ·e·- ntío te- dPs,·ahados que recebem fólha.s, tl'nbalho, o rillto Ua justiça, o nham a menor 1h~vida! - a fc}hei.os, jornai,.; até esr:ritos à exercício caridade, numa cony_ui:sta. lle almas para Cr.i,;to máquina, e não só os lêem, mas palavra, tôda essa. t::h·Hizaç·ão de não pode começar por outra coi· os fazem ler. ansiosos por tor~ que nos orgulhamos, nasceu aos ba que não se-j<'t. tornar Cri:sto uar conhecidas a~ ideas que pés da Cruz. conhecido daqueles que o rejei- ingl-nnamente reputam salva]!; sabem também que se o tam, porque O não conhecem dotar:. E havemos de tolerar nós a mundo, depois da Redenção, bem . E certo que em uuiitas terras ' 'ergonha de não llltulifestannos não é pe1·feito, se o hmnem dei xa rebaixar a sua dignidade, se -- gra~as a Deus! - são quási o mesmo ardor elli tornar coa a nobreza. do trabalho não é re:;- tantos os Cnumdos co1no as pes· nhecido a Cristo, a sua doutri · peitada, se a. justi-:-a não rein~ soas que. sabem ler e ruesruo na, as suas obras, que foram eutre os homens, se há ódio em muitas que nlo sabem . )La·,:; pro. ,·erdatleiramente as que salvai'·ez d~ cal'idad,e, numa palaYra: curantlo bem, entre ct>rca de ram a humanidade J.ecaída a •• a humanidade está decaída 40U .UOO que recebem o jor11al, primeira Tez e são as t.uica~ que é porque deixou de rereber o l..~.uantas v~zes há. uca.s ião fle o a podem salvar nesta segundá Influxo ~a ciYi!ização cristã . fazer l er a Olttros, <le o l er mes- decadêucia! Conhecendo verdadeiramente :eles sabem isso; têm plena. mo aos que não sabem l er para f'onsciêrlcia do que dir.em quan- que a todos chegue a verdadei- a Cristo, quem ousará dizer: tlo clamam a. Crjsto : Tu 1'61, tt(l, - ~~ doutriua <la Igreja e percam não queremos que Este reu1e ·rJsl ideas en-adas aquêles que já bÕbre nós?

aa

Fazer Acçdo Católica é trabalharmos para que os outros

vivam corno Deus quere, na Sua graça. Dar bons conselhos, emprestar boas leituras. edificar com bons exemplos- para que o reino do Senhor chegue a tOdas as almas.. . ~ As pessoas com quem convivemos, em casa, na oficina, no escritório ou na. escola e que não vivem a vida crtstê., têm a sua salvação por assim dizer nas nossas mãos. Se nós nos não lnteres.sarmos pelo bem da sua alma, qu~m 1. ~ lhes acudirá? !... ~

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É

t.>mpo de Desobriga. Com P•Udência e habllldade, pro-

curemos, p~las nossas orações e pelos nossos conselhos, que nenhuma das pessoas do n os...lq) meio fique sem Confissão e Comunhão. ~ Com carinho, com caridade, procuremos levá-las ao Rei ~

~ :~c~;~:0° !~~o~~;;~;;~~;:~o;;:~;b~;~:;;;~~~o:~;' !

!Ç tempo nem cabeça para atender. ~ Confessarmo-nos Jâ, é praticar uma

obra de caridade

~ para co.m os .l:'2.cerdotes . .l!:les são poucos; é preciso poupá-los~ ~ ............-.-...................Wr/'....................~...·,.~............

Exemplos para os " Cruzados "

Por ijue es~eras 11 E'.~tamos qnási no jtm da Quaresma. Por que esperas para cumprir o teu dever de cristdo? · O mundo anda tdo sujo, a provoc~r o castigo de Deus... Limpa tu ao menos a tua. alma no santo T r ibunal da Peniténcia, O Cora çdo de D eus alegrar -se-á por ver a bmncura da tua consciência no meio de tanta podrtddo. O homem só é homem çuando jaz aquilo que deve jazer. .4.tender só ao que não custa, ao que é agradá- · vel, ao que sabe bem, ê proceder cumo os animais. Um homem, quando é t:erdadeirmnente um homem, executa o que a sua consciência lhe dita, cumpre com energia os S:!U:t deveres ainda que lhe e1ute. Há quem. s~ nãc queira contessà r para não ir dizer pecados que tóda a gente atina! está turto de lhe conhecer ••• Vamos, coragem.! O caminho é para a frente! N4o estejas a jazer o j6go do demónio. Dos fracos n4o reea a H istória .. . Vat , decidido,.. lavar a tua alma! E depois me dirás se te nti.o sentes mais telti!!

Transcrevemos de A F 6lha o ~'!guinte trecho do relato da brilhante sessão de Acção Católica que se realizou em Faro no dia 11 de Fevereiro : do D omingo

Discursou en::. seguida. o sr. dr. Ma· onuel Rocha , A~sistente Gel':ll da J. O. C. <rue !c:-: um~ interegsante des-crição da. "iUa vi-agem â América. do Nortf', 0:1de foi tázer propaganda. do Jbci!mo entre os numerosos e importantes núcleos da popU1açã 0 portuguesa. · · O orador contou epl~ódlos intere&S.'\ntes e cheiO'J de graça. e teve pa&sagens comoventes, ao re!erlr-ae aos senumentos dO!i nossos corn;>:ttriot.ns m-aoHe~tados sobretudo quando la. esteve o Em.mo &1'. C<~.rdial Pa· t.!·iarca, Contou, por exemplo, que um numeroso grupo de crianç.as ar· ranca!:am do8 cledos os seus anéis e os ofereceram a. S. Em.a para. 06 56· ru:nãrlos do PatrJarClU!o. E outras ao s;J.be.:·em que os adultos faziam uma subscrição com êste 11m, procura~ ram o p&roco próprio e lhe pediram cmpreostados cinqUenta dólnres (mais dum conto de reis ua. nossa. moeda), comprometendo·se a. roc-mbol· sã·lo dessa. quant13. com o dinheiro que os pais lhes dessem para bom. bons e outras ·gulodices.

Quanto deve pagar um Cruzado Por lei, apenas Uois tostões por mês . Pelas neces:;jdades da aaha-

\·ão de Portugal e pela generosidade de cada Cncndo ~ o mais que lhe fór possível. Para quem itver de dar pou~ co, o próprio nome paTece dizer: cada Cruzado paga um cruzado ...

ACÇÃO CA,TóLICA C-ulto -do Todos por um A 1. A. t. dar-nos-bá o -

~ada

e Cada um por todos

Orgão mensal da J. A. C.

Red.acçlo' Campo dos 1\Urt!res eh Pátria, .U - LISBOA· N.

\oo

A grande obr.a. da J, A. C. é re-cri.stianlz81' a gente que vive do trabalho dos campos, Ora. sendo a. J . A. C. uma associação é, po1· ce1·to, a06 seus RS..."""CI.ados que compele recristianizar os seus irmãos de traba--

Santo Lavrador

Engeitadinha -De que choras tu, anlmho t Um mLc;sionário vinha da -Tenho fo:ne e tenho frlol Afrlca num paquete. Houve fes- E só por êste caminho ta a bOr~o: banquete. baile. etc .. Como a. ave que caiu Ainda implul'lle do ninho ... l Algumas senhor~s apresentaA tua. mãt jâ, não vtve? vam-se com vestidos ... de m u i-Nunca. a. vt ClJl minha. vida ~ to pouca fazenda. Andei sempre as.slm pel'c:Uda, E mã! !XIr certo nií.o tlvel Diz uma delas para o missio:ts mals fP.ltz do que eu nário que passava para o seu Que tive m!t e ... rnon·eu!' quarto: João dt! Deu! ......... - V. Rev.Ma ht..-de estranhar ... estes decotes... estas modas ... --Não, minha senhor!l -- respondeu o bondoso sacerdote - , ni'i.o tenho nada que est!anllar. Então não sabe- que estive vin- Cruzados, desagrmmos a Majestade de Deus! te e três anos no sertão, a lidar Alêm dos horríveis desacatoa pra.. CQm selvagens?! ... ticac!os em Espanha contra. as igre-

..-........,

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Os saEriléúios de Espanha

jas, os sacardotes, &.s reltglosas, 'etc. têm·se CO!'O('t ldo sacrllégloe dlabóllcos contra o Santissimo Sacramenta. Bandidos têm roubado Hóstias consagradas para. a.s comerem em b3na t quetes d.a. malor Imoralidade r eau.. z:.dos dentro drul Igrejas. • Cada exemplar da Voz da Fá- Em Barcelona, ~1m comunista tra,.. zia. Hóstias pregadas no ClUSaco c~ tima custa dinheiro - é bom mo se fOssem condecot·ações. Outros não o esquecer. Por outro lado colavam hóstias nas PAredes du igrejas • foL·mar Q emblema. comuas cotas dos Cruzados são tão nista. Diante destas explosões do Inferpequen1na~ -- e hH, tanto por no, redobreraos nô.s, 06 Cruzados. OH llOS!!os esforços em fa\·or da. ACção onde a:; 1·epartir ... Católica. Os 'chefes de t.rezenas del~m, Com prudência, é certo, ma~ sem perder tempo, \•amos de porta em. portanto, evitar com todo o cui- porta. alistar nor o.s cruzados. E5palhemos o distintiVO, exortemo15 t~ dado receber jornais a m~s. os Cmzado.s a que o tragam Só devem pedir os joo:naid dos sempr(' ao pelto. Como Ozanam. o glorlosc.. que forem indispeusáYeis; bas- tundr.do1· dizia das Con/erência.s de S. Vt. ta um jornal para cada casa, centc de Pa11lo: PraUea-7e u~ uito mal no "'und.o~ por exemplo. prOC1trt!mos no.s Jazer algum be1n1

l(aja economia

8(mfre o bem, d<lr bom- e:rewtplo e

evitar sobretudo u escândalo.

(..'au-'íl-me i1ne1ua pena ta:r diver&0& 1'U1Jt't:es c 1·apm·iyas, (mt1oeyue" a dive1'timcutos im. p1u·oa e dcshones· Na capela de S. Pedro do Bair- to.s çomo süo o8 baile$ , damsa.s es ~ ro (Alenquer), propriedade do candalosa.s onde se rouba a iM cên· sr. Conde de s . Martinho, foi cia t! se d eSprt..&a a lei de De1u. Nós, inaugurado o culto de Santo i si- joven 8 católicos, devemos e 1>D<ifmos dro por fervorosa devoção des- 1'tm.ediar tat.s faltp.&, dando bons te titular , tendo havido uma con&elho& e bo1ts e:z:em.plo.s~ devemos pomposa solenidade que atraiu tm:;e1· o& t..t-ran.tea ao 'bom, caminho, muito povo àquele lindo san- fazer~lhea conhect!r o.& seus erros; tuário. far:er dêlc.s botu catôl1 co& e bon& ja-Na formosa Quinta do P a- cistcu; procu1'eJ,tO-loa, jall>m.o.s.J.hes r afso, em Arruda dos Vinhos, com. cat·zn1w e mnor e '1tdo ?Jt..J'IIÚtaque os nossos conJ...panhDil·o, e pertencente ao sr. Homero Càncio, foi construido um arUstlco com.panheira8, .sejam t'Cravo.s da.s n icho para guardar uma linda wa& pa:i:z:ões, mas senhort:.s delas. uPorque o iovt!m dc~:e &t..r .!en.hor imagem do San to Lavr ador. A p equena edfcula tem um cunho da& .sua! pafzlít!s e n(lo elas senha. ra.s délt..''· T1·a.bafAemo, Pa1·a o reimuito por tuguês e campesino. _ Na ermida de N.a s .a d a no d~ Deus, com a certeza, de que Glória, n.o sitio da Panasqueira, Deus abt..1J...Çoará o ttosw trabalho. d Adeus c em Deu.s jiq"emos . 1 com gran e alegrJa daquele bom povo, foi colocada umrt. Sa.nta. Marta.- Viana. do Castelo

dar o no~o querido Arado, e todos Jbo. E COntO fllrão éles obra. tão tmpor· ' os membros da. J . A . C. Pa1-a. todos tantc? as minha~ fraternu st:.Udaçõe.s. Por meio da. palavra. e, priuclpala camaradas! Am1io&l Não estra· nbela q ue vos fale pela. primeira. vez mente, pelo bom exemplo. Pe!a palavra, ensinando a nossa. Fé E cheias d.e misericórdia as dum ponto de a.cçlo talvez já. apon· A caridade , a m a tor de tÔ· tsdo, mas que ;:inda. n~o entrou na a t antf'. &enie que a não conhece e suas entranhas, não cessava de das as virtudes, com o d iz S. cabeça de muitos e q ue é 1ndU!pen- evitando oo.m as uos98s conversas P aulo, consiste em amar a Deus dar esmolas, a -p esar-de Ser um 15ável e urgente nos trabalhos do ofender ao nosso prôxtmo. Pelo bom exemplo, porque, se o e aos nossos semelhantes. S. pobre 'trabalhador, se m outros catÍlpo. :t h. santificaç-ão dh&es tra- nio dermos aos outros, de nada. va.bens que a su a joma. T odos os balhos. J oão esc reve na sua pnmeua Não será. de mua Lnststir, pois os lerão as nossas palavras. O bom exemplo começa-se a. dar epístola: E ê ste o Se u manda- dias Sa nto Isid ro tinha n a sua trabalhoe do campo andam ainda. logo pela manhã, fazendo a nossa. mento: Q ue acredite mos no no• pobre lareira uma panela gran· multo profanados. como é triste e oração, e prolonga·se dul"ante o dia, imagem do cêlestial protector n'le d e Seu Filho ] e•u• e que de para cozinhar p a ra os po- vera:on.boeo ver tantas vezes grupos para. ~ó · terminal· A noite. dos lavradores. bres, matando a fome a quem de trabalhadores (na. maioria. JO· nos .amemos uns ao1 out.ros coQue nunca as no56as palavras vão _Até já chegou à Am~rtca \'ens) . por bSes campos, que, de ha necessidade. tin mo Ele no.s mandou . m iatun. com o suor derramado à. oft>ndcr l';eja. quem ror. O grande mal do Norte 0 cUlto do Santo LaE c omo Deua autorizava com custa e dispêndio d.e tentas energias dos nossos dle:s e esta. ralLa de u.;crU· vrador. o sr. Ma nuel S. S ousa A Fé, ensma Santo A gostimilagres tão excelsa carida· e esforÇos, vão desbocadamente e pulCMS em oft>ndcr os outros. em New Bedford Mass, and a n ho, lança os ali cerces à Casa Quando nós cwnprirmos a. Lei de empenhado em i mplantar nade ! Deparavam -se-lhe abundan- multe.& vezes sem respeito por nind e Deus , a Esperança levan ta Deus que nos manda. amar·nos co- quela região 0 culto de Santo tes provieões em casa, c resc1a guém, dizendo as maiores tolices, mo irmãos teremos dtas mais feli· lsidro. Deus seja bemdito ! a s p aredes e a Caridad e dá-lhe empreaando um palavreado tão iode.. a fa.rinha no moínho , e nch ia m· o últim o remate. cente! Umas \'ezes são mu!'murações, Trabalhemos, por l.Eso, todos pela. -se os sacos ele trigo! A té aos outras, palavras cheias da mais reAs almas duras, insensíve is às animaizi nhos chegava a gene· quintada. maUcia. e do piOr veneno ,J. A, C. para tlarmos a.os trabalha· necessidades e a os trab alhos do dores do cam:uo dias ma!s felizes. rosidade do Santo Lavrador, morol, e ~indft. multas vezes llS obsManue! Bor"e" de .Almeida 5eU próximo n ão agradam a. cenidades mats baixas. não falt!n· po1s que atirando com punhalTra,vanclnha, Seta) Deus, dize m os grandes m esdo o acompanhnmento de certos di!: tempo de semcal' mila.o, feijão, dos de t ri go dizia:- T om ai. lá. tos contra. a reii~l!io, seus mlnlatros, trevo, &an!eno, beterrab:~., abóboru, tres espirituais. O sin al p elo passarirtho.s de D e u.s, po rq ue, et.c . Oomo é t.riste e nrgonhoeo, di· aoeJgas, alecrlm. alfazeme., berlngela.a., qual seremos co nhecidos por barragem, melancias, melões, mostarq Uando amanh ece, para todo s zta eu e repioo! ' da, pepino!:, «>mates, amores per!etcristãos, será o amor para com Em vez de. ~oe fazer do trabalho tm, bal$&mlnae, baunilha., bocas de aman hece e , quando D e u.s dá, lôbo, caaadlnho.s, cravos, crldnte.mo.s o s nossos "em el hantes , afirma uma. orat;lo continua, chamando aspa>a todp• dá . dãlia.a, fetos, &irassóll!. etc. Espalham: sim para nós e noseoa campos as Nosso Senhor n o E vangelho. -se adubos quimicos e enterram.~e Ah I se todos nós imitásse mos tnumeráveiJI bl>nçãos do SetU1or, pr~ aduboe verdes. A cari dade d e Sa nto Isidro Dm·ante o. n06Sa vtda, somos aoom~ a caridade, de Santo Isidro, o fanamos o trabalho que é · .santo e não foi menor qt1e a sua fé , panhados por três aruigoa. mundo não ·estari a tão desgra- ofendemos gra,·emente a. Deus dean.o primeiro é a.mig:o sl}lcero que nunporque êle bebia ~aguela fon!lando a. sua. Jus~i<>a . E ass1m, em çado I Ó Deua de m isericórd ia , \ez de muiUla bênçãos e miseriCó!'- cg, nos abandona; o segundo t::un· te do eterno a mor - o Sagrado dai-nos a caridade do Santo La- dias do Senhor, virá. a. nt:tldição pa- bêm e amteo, mas Já petxa alguma. Coração d e Cri•to. vrador! E veremo s n o mundo !9. os noaeos C'lmpos, noe.so& traba- coisa. a. desejar; o terceiro, êssc é Brilhou, pots, esta sagrada uma era de paz e de felicidade. lho.s e até para os n05S0s própriO& multo menos Jeal. s:tlãdos. virtude. na alma do Santo L aQuan'o c<J.Im-,s na~&Uma. falta, va· Cawara!=las! ~uem hã-<le GJ)Or bar- mos pedir aos noS30s amla-os que noe vrador, tornand o· a r esplandeT. B. Queridos jacistas e amigos. rt.lra - mo.s baralra forte - a tan· acudem. O terce.1ro responde que nacente, como o sol em pleno ta protanaçlo do tr:lbnlho santo e da pode fazer; o segundo, ainda. vai mei o.dia. E a segundtt ve~ que t 3CrtH'O pa. 1 a tanta ofensa a. Deus? até ao tribunal, mas vendo a cara. do Era homem muito calado, iaApelo boje para. todos os mtutc.u- juiz, nbandona·cos e foge: o prlmel- 1·a o A.rado: c Jaço-u 1Wo por vaidat.es da JAC • a, Quem caue dum mooo 1'0 tJ".so vai ao trlUunlll c trata de nos de o" distruqào, tna.s 111n para alito e, nunca falava das vidas 1/.,çntar u jor;o dcstu. ,,~i1tlta. J)O.i· muito especial esta espinhO&a, mas defender. al heias. Só notava virtudes nos 1ndlapeusável :nlssáo. Eomas nós que Assim, quando veo1 a morte, o ter· :rão que me con.,omc; de "t;CJ' o reiseus supenores, nos seus comdevemos ser os pruuelros e mais va· cdro r;tmigo logo nos Uelxa de parte: no de .Yos&o :Senhot Je.sus ·Ortsto, estendido 3Ubre todo u "tundo. E top anheiros do trabalho ou vizilorosos soldados nesta. luta. sli.o os bens de .fortunt!, a que te.nto dos ne:ís dt..VCIIWS (lontributr poJ" to. Vamos t odos durantf: éste novo qucrcmcs: o ::e;unao cmigo dnde. L.:> n hos, d esculpando sempre os !: semp re cotn muito inte1·êsae e dos os meio& que uti1it..re11~ ao 11os ~ ano de tra balho e de apostolado de acompanha. c.té aa cemltêrio, mas .so alc~uu:e, para aumenta,· o tt..111o d efe itos que havia nêles. Ti- en tmtumo q u e leio, desde o seu Acção Católic!l, emp1·cga.r esforÇo)s n ha p resente n·a sua boa alma, p rimeiro nümEW:o, u D.OMO q uericlo pua que acabe, e dum& vez, es&)l. um::~. ' 'ez 1&, deixa-nos e fo;e: são os de Cri.sto .:~úbre t6da a ternt. Jta& parentes e amigos; o pdmeu·o amigo, sobretudo, ntis , jot;t..n& po1tuouuea •Arado». aquelas palavras do Espírito Tive 1010 de principio desejo e vmonh06& propaganda. do mal. êsse :tcompc.nha-nos at.e à eteru.!d2de que 1HJ& }.rl't:~a11Ws de u ser, de,;e.-\,·ante, camllradas! ... Que no fim '- di::ntc do Juiz Supremo detende :~,. Santo, tantas vezes esquecidas muita vontade de escrever algumas mo& f.UittTilmil' 1.1am u fchcidadc da por nós: N ão manc hea a tua lin- Unhu dedicada& a06 bou.s camar&- dbte no·1o ano de traballio e luta, nossa. cawn: são as t:o:;sas boas obr~. 1/IJ&SU 1)(.ih·111; e todo uquêlc que ~s;unos apreõentar uo nos&o rela· d u ds. J. A. C. Mâs como ousar fa· as noesas boM acções. tcw)u 1wscidu <''~ t c1ra 110rtuo u.c. f ua com a murmuração . z!-lo? Eu, o Ultimo d06 cama.radaa, tório os bons nsultadoe dos U0680s E, ooutudo _... QUi: iugra.tos que A caridade do bemdito Agri- deapro'Vldo de tudo q ue • precltiO tra.baJhos neste ponto de caplt.U tm· nóe. som~ I - a. amlz.a.Ge que lhe& te· &lL, tlt'lo honra u. &!UI pátria ndo é dtQ1W de se cltant.GI' pCtrtuàuh. cultor não era só pelas m isé rias possuir pua. escr~e1· pe.n. o pU- port!ncia. mo:; está.. t!!m contradição com o bem .Jós, jad~tas , qutn!· mo.1 que l~ortu. Joaquim PereirtJ. da.s Nt~:t!.s que êles rios fnzem. Queremos mnts !]ai aeja retttu de Cti&to. Y6.s qued a al m a ; estendia·se também a blico? (Snnta Catar ina da Serra, Leiria) A mlnb& v1d.:. e constantemente ao que nos quere menos e temos me· umo6, que Gri&to reifte &óbre nó&. t ôdas as necessidades do corpo . trabalh ar no can1po; um:l.!. vezu pe. nor amor àquele que mais nos defen· J.; U$Úm, ctJmO o ~otdo.do obedece, às Tinha pre.e n \e ém seu te rnÍ5ai- a aad.a ua. n~iç..... do ll.l'ado, outra& de: u bo:u; o!m\11. ti,.J, IIH du 1ei r, dm .9eu.~ ojiruli.s lllC coraçio a quela sentença de J,.'Odallào, aman!1ando s.a_ an•ot610 e Ha.vue.i. o pt· aE~r d~ \ 'ie1.l é paua· ui.t nn lwuhim nÓ.! Jea,JIOs (,lJrdec•;. ainda t~lõQlha.ndo 1~06 t estantla lif:r~ A \ i,ht tlum t rabal hador \'Oie T obiu, h oje pouco lembrada : ieuo Só o elo c:.i:u é d.uudow·o . .A.! t.e· U lei cl~ Cri stCt 7W8IV s,.-,!hor e 1'iOÍQ&l"iCOiU mais do que tôrla5 as riqu.lizas do me•. J,..:.r iMO. mu.üc .ill&1s ao amli=> S{; Rei_ e Jt.~pe1ta, os ~ tu.i 1ntnl~· Se til.leT(U muito~ dá. abundg11te- VIÇO& como podéret, pois, prepar•r alau· tu.J , c..o;...r e "'0"';,, u,J :,tas r.m,e-. Q.t.c maa na. ama. menfe.~ ~ e tiveres pouco~ dá dQ m.aa llnha.a. ilPl'OHntá.\'els ao uo.MO mundo. Apr~n d el, por isso, a ll.M, t' .sea11 ir ll lt 1 tal t.: qw1l ramo S. RCtmão do Stit a f.Ui11 l10) respeltar· \'OS .: a respeitar os ou· t ua pobreu• com muito boa jOI'l'L<l1'tinho'! el t .~ 11 11./t, tii .,Í IICi nl . 1,; 1;. 11(1 lll ljtt!r .li:m wdo o ca.:.o cow.eço por aa.U- tro•. l.lANOEL 00 Rt<.iO t.:ORR:t:IA a lt' ele J)tus dn r i1o&li ur(llhu.r ) ;.tllio.dfl~

....

VIDA AGRICOLA

Trabalhemos para o reino de Deus

]e•u•

maiores dores Dews nos mandar, m ... • lhor! -1:: c...sa a verdadeira. doutl'IUA, ('mbor\i. 1. nQBS:\ carne proteste, l>Ol'quc ~ofrer sempre é... 80fre•·· E o SOfrimento O uma conseqüência. d,o pecado ori&ln~tl: porque Deus nto nos tmba. criado para. sofrer. mu sim para sermos sempre fel1'!e8. Nosso Senhor Jesus Cristo podhto ter remido todos os pecedos do mtm- · do com uma. l!imple_, dor. um" úntca gota. de sangue- porque tudo teria um vator infinito. Mas Pltfcriu submeter-St} a. todos os horrores da sua Paixão e da du& Morte para. nos fazer ver como o sofrimento ê precio!o e como nós o devemoa amar e padecer com rcstgnaçlo. -Ainda. há. J>OUCO o Santo Padre Pio XI se mostrava contente por soa frer dons do corpo- o que nunca lhe acontecera .. ~ Muitos milhões de :tlmas, dentro desta. orientação. t!m procurado o sofrimento por suas próprias mi os: quantas penitênclaa e mort1ficacõe81 06 santos di~nos. w. êsle re.spelto. grandes exemplos. Santa. Tereea. ele Jesus oostumava. dizer: Ou sofrer otl morrer. Não compreendia. a ''ida sem sofrimento, n«o queria viver sem dor. E S. Francisco Xavier exclamava: Meu DeuJ, se me tirardt'.s de&t& · a/l!çáo, que scia. para ·me nuUrdt8 noutra maior! Nem todos temo~ tOrças para !alar assim, mas nlo podemos del:mr de admirar e rf>COoo. nhecer que eles é que tf:m razão! - Tambêtn ~sstm acho. Mas a.a ,PeSsOas que <Ião tf:m a. fflltcldade ele ter Fé. t'&..as é que hão-de olhar sempre o sofrimento como um rual. -Enganas--te: t.té os próprios dHia crentes l.êm de reconhecer multu ve. zes que o .sofrimento traz vantageru. MRS i.sao t!ca para a semana!

...

dias mais felizes

A Rosa da Caridade

1

-Então tiraste lã essas nro.nl.~tls da cabeoça., com a nossa oonn·~ de> outro dia? ... -Tu és bom mestrE', n:\Q há. d~i­ da. E realmente, dizin" bedL: os lllaus ~~~m~rupre bão tão maW\ ::omo ))a- Po!' o:.ttro lado, os Que vl,.r~m em pecado mo1·t.al. ta!nbétQ têlll. felto algum ~m. que DcuA 1hes 1>~ cá neste mundo. já. que no Outro h·llo para. o Inferno, se não se a~·e­ penderem e oonfessat>em. -De -... udo o QUe a.prescnta.stl% o que mal!i me entrou cá. dentro foi dl:r..eres que o maior cnstlgo. que Deus pode aplicar . a um peca~Ja;:· e fazê-lo ... feliz. :E:Ie vai dormiodo 're· galado, não pensa. em l>Õl'•!Je bem com Deus - e lá. V:-tl.. . 1 -Mas a. nossa conversa ab·tda. n§o acabou . J~ que puxaste pelo assunto. tens de ouv1r tudo. - Ci. estamos! - O .sotrtmento lU'io Qeve ser olhado apenas como um cnstJ.go lllas t-ambém... como um bcneeicto.' Todoa esta,mm de aoôrdo em que esta vlda. sáo doi~ diu. c dq;~ots vem a Eterntd.ade que, é ela ro, niio tem fim. O que ê que intetoeS1!:\ mais: ser feliz nesta. vida ou na. Etcr:..1itlade? -Olha. a pre&"Unta! Na. Eternidade, jã se v"! -Ora. a nossa. felicidade no Céu aerã. tanto maior Qlfcnto mmores forem os merecimentos que Ulvermos ganho cá. neate ruuodo. E os mereclm(;ntos adquirem~ cvitandc. o mal, Jlraticando o bem, e sofrendo com reslgua.ção as crU:.l.CS QUe o Senhor nos puser às costas. Jã. v~s. portanto, que quanto mais oorrcrmos. neste mundo, tanto mais felizes J>Ctleremos ser no outro. -Vistas assim as cots..'\S, quanto

A santificação dó trabalho no campo

'*'"

A Acedo Católica, como fJs Sumo) Pontíliee.s a têm definido em. :;era mos bem claros e r:rpre~sivo.s, t â cooperarão doa leigos no .Apostc•lado HierúrqHico. Lofl(J, meus caro.s 10a vens. nóa, a que1n Deu.s chamou por 1tma. -inspiração e vocação e.special c!e vt!mo.s esJorcc;·.no8 por ' corrcspo,;cter ao chamamento divino !dto 1'elrJ au. • toridade do Pontl/fce Romano. Corre.sponder a. ê:1sc apl!lo i, nent m::zi" nem meno,, inarcssar na.s lt· leirns da Acção Caióliea, Jilíando·81 t!m qualquer organ.i&nto especiali:;-a. do e nele orar e traba!har, co!n de· dicação e ca.rinlto, 7/~tsm o a custa de grandes .sacrl/ieios. .AQttêle8 que náo estiverem n altura dC.ste ideát. aqutlea que Jiliande>-3C 1ta orga1\i.ta.. cão, não tém cm vista o apostola•lo 7'Cla cooperacão con' a HierarQttüt. os QUe não têm. o espirita de obea diência e di.scfplfna. tiencend~.se ti .si mt!.smw, invcJtlmto contra. deJciManuel Martins de Sousa to.s t! paixóe.s, não .sdo dígtUJ.s de tra[ ba.lh.a; -1111 ora.ndc messe. Se em. 1<}. • 1 deu Q3 organi~aeõe" civt.s e mflttame.s 4 base essencial e a dis~iÍ1bna e obcdil!neía., com mai" rt~zlfo o deve ser na.s organtzac.Je.s católica3, embora e.sta, não tenha:n' parti se fa~ ~erem respeitar. o.s código.s e a:s lt!fl De um 1actsta reeebemo.s o seguin. Que punem os deli?tqüentl"!. Deve~ te artigo parrJ publicar: mo.s Priflcipiar 1JOr exercitar em. "~ um e.spfrito de sujeição, obediência e Há. semacas, entr&i numa. barbe&- d.octlida.dc, que deve .ser o norte e rio. e del)8rou-ee-me o seguin,te Q.ua.- guia das alma3 be1fl formadas. L !"mdro: um antPO de trabalhadores 1~ bre-se aquêle q 1~e obedece, que me.. tlma.va a sus. vlda., tendo .um. d~les, l zhor é obedecer, que mandar, talvez o maia de.sproteal~o, dito Q.U& N43 liteira" da A. c., a neces3idad.e ninguém Queria. ~ber dele, que os de obedecer 6 ntuito mtti! ttrgeate, ricos são &.Mim e assado, Q.ue Deus já. pois, de contrário, depreasa destrui. nlio governa. bem, etc., m35 acompa.- riamos tõda. a obra eritticC~d.a . se~ nhando a. convero oom palavrões Q.U6 ;amo" dUcípUrnutos e obedientc.s vafariam. tremer o maior selv&lf'&Dl da. m que POnamo.s .ser apõ3 tolo;, 0 A!rica: eu tremia e 0 ouvi-lo, 1nsultan- aJ)OIItolado lefg0 é para nót, a iudo o nosao Deus, o nosso CriadOr', ventude católica, uma honra e um Aquêlo que deu a Sue. vida. pelos hoa galardlio, com que o Setthor 110_, dtsmens, morrendo pregado numa. cruz. tingue talvez porque t!n~ J)lena. t'il!a QUe êle ae lutlmaase estã. multo t!.7ta deve .ser po.sta ao serViço d~ bem, pois tem razão pa.ra. o f&zel', por- r uma causa t6d4 nob" e d:iv:114 . 0 que nAo h& direito que os ricoa nlo homem .só é grande e e.ttci tt altu.ra tenham ma.is um pouco de compreen- do fim a que se desti11a e r:ara 0 são dos seus deveres, para. com os tr&- qua~ foi eriaclo, quando St! oterÚ:e balbe.dores. ll.!na insultar Aquf:le que i~te.ramente ao Senhor, procuranao prêgou a. doutr!lna. da. verdade, doutri- o(tlatar o seu. reüw na. tt!rra, torna La 1 na. de Amo1· e dç Caridade, doutrina. tlo-0 conheczdo e cmndo. lev~mtto portanto a. seu favor, é da.r provu Crlstp âs alma" e tra.tetodo a r ctmg; 1 evidentes de quo a nlio .sabe, parque a Cristo. &e a. soubes::.e, não ofendia. o seu Au17 de Fe\·eretro de i937 tor. Do Prt!siden.tc da ae~tl o Se todos os homens a cumprissem, cl(J, J. A. C. do Fo1ttlJo não se viam as misérias Q.U~ se vfem por êsse mundo a lém: .são guerras por tõda a parte; irmãos contra lrmlos, filhos contra pata, oomo na. nos,a. vizi· nha EBpanhe. Jecistas, ma.rche.D'h>& i\ cocq,uist-1\, oorra.mos sem demorw. l>Ol' tõda a. p:u-te, a en.stna.r a doutrina da. VerAinda temos em cima. da medada. a, hnt<M qnc como ê:&te • ntlo conh""<:em, para. lhes dar allvto. ti- sa da redacção do <Arado> ·uma. rando-os do ~rro em que vl\·em por- porção de cartas e arlfgos do& nosses prezados colaboradOres Que depois de todo~ a oompreendGjaclstas que estão à. espera de rem é que &e acaba t."'m todos os zr..a.vez. Para êste n Umero mandalea que I!Os trás o comunt.smo. mos o mais que p ud~mos, mM

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Um caso

Aiu.rcltemo~t

à. cottquisla.

O 1Jf"itO em cha7tlll u fl 710$ 'O t df'!lt joelstt:. .ri::~-j(;'

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por /lm 1:tncu. O. P . RLPOLHO ( Um iactst•l

muitos tiveram de fica r aind a

para trá&. Também a f:les che.

eará a sua. VfiZ. s~ algui-m quiser mandar niJ .. t1c1as ou artl&US. mande-os com

a seguinte direcção: Arado Campo dos Mártires da Pà\4'1&, 43 - Lisboa. i: tlo.uo à esoera de vezl

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( 13 de Março) O dia 13 de· Março último foi suas culpas e cheios de cc:t-

~ dia de rigoroso inverno no fiança na misericórdia divina.

p lanalto sagra'do da Fátima. Sobretudo desde as 9 até às 14 horas, isto é, durante ·o espaço de tempo destinado aos act~!: religiosos na Cova da lria, aos meses da quadra invernosa, ~hoyeu sempre torrenciah:nente, ó . que tornou a peregnnação clê~se dia -ma verdadeira peregrinação de penitência. O frio ~ra . . intenso e o vento áspero , d â:·ido a impressão de que se estava no mês de Dezembro ou r. o' mês de Janeiro. '·Devido à intempérie, não houve. as duas costumadaS' procissões com a Imagem de Nosl a ~t:1hor l venerada na capelinha das aparições e tôdas as c erimónias religiosas se realizar'ãm na vasta igreja <Ia Penitenciária, onde os fiéis que a enchiàm literalmente guardaram ô. . mais profundo silêncio e manjfbtaram de forma comovent~ os \'ivos sentimentos de piedtde de · gue estavam possuídos. '.'Ao meio-dia solar, depois da rêdiação do têrço' do Rosário feita em comum e presidida pelb Íev ." dr. Manuel Marques dos ~antos, vice-reitor do -Seminário. Episcopal de Leiria, subiu ao altar o rev. José da Cruz ,f>erdigão, pároco da Marinha 'Cfande, que celebrou a missa ·oficial. Ao Evangelho fêz a homilia o'rev. dr. ]osé Galamba de Oli\'e.íra, aaa.istente eclesiástico da A. .. C. M.. e -pro!essor de Teo• lOgia r.o Seminário. Aproveitando a oportunidade âe- estar decorrendo o santo tbmpo d.a Quaresma, o orador falou sôbre a natureza, excelêntia e efeitos do Sacramento da Penitência, indicando as condições necessárias para a sua recepção válida e frutuosa. A propósito, expôs a traços largos a tocante parábola do filho 'd' d d p ro 1go, exortan o os peca orc:s a ::1proximarem-se de Deus si:lccramcntc arrependidos das

-Pastoral

•UniJo Grâ.ttca. R. Santa Marta, 158-Llsbo&

Erónita do FúOIOU A missa foi, como de costume, acompanhada a harmonium e cânticos. Terminado o Santo Sacrifício, expôs-se o Santíssimo Sacramento e cantou-se o T antum ergo e, no fim, o celebrante deu a bênção a tôda a assistência. Não houve a bênção particular aos doentes nem se canta' ram as invocações. Foram numerosas as confissões principalmente de homens não tendo havido tempo de os atender a todos a-pesar-de serem bastante numerosos os confessores que nã., puderam confessar as mulheres.

-

O CARDIAL PATRIARCA DE LISBOA E OS ARCEBISPOS E BISPOS DO CONTINENTE DE PORTUGAL Ao Reverendo Clero e aos Fiéis seus D iocesanos. Sa1Lde, Paz e B énção no Coraçdo de Nosso Senhor Jesus Cr isto

da hora 1 _ "'rav•'dade '-' presente

O voto dos pastores

Visconde de Montclo

1. Quando em Mato do ano passado nos reUnimos, os Bispos de P ortugal, no Santuário D"~ de Nossa senhora da Fátima, g Jl ll111'11l tJara fazermos o nosso costuma. 1do 're'ttro espiritual, Unhamos os no mês de Março ./ corações cheios de preocupação

f'TIUI

·, , , Algarve ... ·''' Angra " ' ·... ... ·· ·. Beja ... ·..... , ... :... Braga .... ... :· ·· ·.... .•o. Bragança Coimbra .. . .. . ... : ·.... Évora .... .. .. .... ·.. , Funchal ... " ' ·.... Guarda ... ." ····: Lamego ... ' " o.. •.• Leiria ". ·, .. ". Lisboa ... .··· Portalegre ·· ··: Pôr!o.. . . .. .. . ·.... Vila Real.. .... ••• .!' ' Viseu ......... ·.o o

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...

o o o ~o .-

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356.737 EstranjelrO ·.. , "-"· >.·:< 3.818 D'!Versos ...... ... , .. 12.177 - ----

)uriscot;~sultos,

Grupo· de

372.732 :

um bocadinho a ponta do véu com que o Govêrno cobre as mazelas do comunismo. t o que está sucedendo justamente neste momento. As indústrias russas, como a. agricultura, como o comércio, como, en!im, tOda a actlvidade económica, estão nas mãos do Estado. O funcionalismo público ê que governa ein tudo e tudo dirige e pode. Por aqui já o prezado leitor pode fazer ideia do que aqqilo é. Imagine só por um momento que era. o funcionalismo que dirigia tudo, lavoura, indústria, comércio, conclua pelo que lhe diz a experiência do tempo que perde pelas repartições públicas quando por desgraça tem de Já ir por qlllllquer nlnharia, e ficará fazendo uma Ideia do modo como a produção corre na Rússia e da. Cortezta com que o povo é lá tratado. A desordem, os desperdicios, a incompetência, a inépcia chegou a tal ponto nas grandes indústrias que o Govêrno viu-se na necessidade de dar ao público urna satisfação. Para cúmulo de desgraça, o ano nndo fol escasso e o povo terá de apertar a barriga com fOr ça. Era. preciso arranjar uma desculpa. para tantas difl c\ilda· des e atrá~ da desculpa dizer ao povo urna pontinha da verdade, para êle se ir preparando para comer menos e trabalhat mais. E foi o que o govêrno so,,iétlco !êz, com a brutalidade e falta de escrúpulos habituais. Em AgOsto passado, mandou pren· der grande número de autoridades bolchevistas que ocupavam os primeiros lugares nas lndl.istrtas e nos transportes, organizou contra os presos um estrondoso precesso e a tais suplicias os submeteram que êles se acusaram a si mesmos de terem desorganizado de propósito as indústrias para criarem dificuldades· ao Govêrno e derrubarem Estaline, o mandão de tOdas as Rússias! Atrás destas prisões, outras se fizeram e muitos dos presos foram fuzllados. E agora o Govetno vai confessando o estado miserável em qué estão as tndllstrias russas, mas atira com as culpas para os que mandou matar,

'

dificil descortinar até às vezes, a acção de Satanás. Ainda agora, em Espanha, o ódio satânico a Cristo se introduziu (mais claramente que em outra revolução anterior) na sistemática profanação do que é eucarlstico e na. sangrenta perseguição das pessoas consagra!jas a Deus. Segundo Informações sérias vindas a público, numa extensa parte da Espanha as igrejas tém sido sistemàticamcnte incendiadas e te~iam sido até agora assassinados 11 bispos e cêr~ ca de 16.000 sacerdotes, sem contal' as religiosas que tiveram a mesma sorte. Há coisas que se explicam pelas paixões humanas desencadeadas. Mas nestes ministros de Cristo e virgens cristãs cruelmente imolados e-m numerosa hecatombe, por pertencerem a Cristo, não pode deixar de se ver a demoníaca raiva que insultou, cumulou. de ultrages e pregou na Cruz o Fllho de Deus. A I greja de Portugal inclina-se respeitosa e suplicante diante dêsses gloriosos mártires de Cristo e da Igreja, pedindo.lhes que alcancem da misericór<Ua O .exemplo da Espanha divina, para a sua pátria, o per_ 2. O mundo atravessa ·uma dão dos crimes e a paz de Criscri,se gravissima, em que r.ão é to.

e angústia perante a vaga ameaçadora dos que negam sacrllegamente a Deus (a quem é devida tôda a honra e glória) e pretendem destruir a Religião Cnstã, a Famllia, a Propriedade, a Moral. o Vigário de Cristo vinha lnsistentemente-indefectivel guarda e defensor da herança de Nosso Senhor Jesus Gristo condenando a impia audácia dêstes 'anti-cristos e denuncia!ldo o perig<> para a Igreja e para a sociedade. Antes de Nos separarmos, cclocãmos mais uma. vez as Nossas pessoas e Dioceses sob a especial protecção da Santlssima Virgem, vencedora de tOdas as heresias e Padroeira de Portugal, prometendo-Lhe com solene voto, que at~i voltariamos, dentro de dois anos, rode ados uos fiéis que seu Divino Filho confiou à Nossa guarda. se livrasse Portugal dos perigos que o ameaçam e ao mundo, para Jhe rçmder •. efl?. nome da Nação inteira, devida acção de gl'aças, a Ela que ctantas vezes salvou Portuga b , .

....... - - -

6.223 19.504 4.223 84.039 13.674 17.989 5.267 18.090 28.560 13.435 17.777 11.3U6 10.525 61.961 33.112 11.058

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-..-----.- .P~·;A;n;to~n~lo~•:~:;R:•:I•----------------~~~·s;an~t:wu:;w~d=•~F~à~U~m:•:•~-~S:'•:de~em~Le~lr~a

Colectiva

Médicos e jecistas em retiro - espiritual no - Santuário .. da Fátima nos dias-·20 a 24 de março de ·1937,

'

COHUUM.

trm vélho amigo meu, há pou· chegado duma viagem à Rússio.. disse-me que nada o impressionou tanto como a dúvidll, a ansiedade que se lia nos olhos da gente humllde. Correr a uma boa parte da Rússia e n'áó encontrou em parte nenhuma um Untco jorna3. estranjetro à veilda. Na Rússia só circulam os Jornais publicados pelo Govêrno e mais nenhuns. Como as colónias estranjeiras são numerosas, principalmente as colónias Inglesa, francesa e alemã, há Jornais escritos nestas linguas, m:às publl cados na mesma pelo Ol~vérno Russo. Claro que em todos êsses jornais d)z-se de mil maneiras que a Rússia é a nação mais adiantada do mundo, a que tem maior es sábios, melhores artistas, indústrias mais adiantadas e mais prósperas, agricultura mais flor escente. Diz-se também que é r.a Rússia Soviética que o po:vo vive melhor, é mais bem allmentado, tem melhores adojamentos e veste com mais asl eio .. ,. Tudo isto dizem os jorn ais russos em todos os tons e d~ tOdas as maneiras e o povo acredita ~u flnge acreditar . Mas ,a revoluÇão foi apenas há vinte anos e há ainda muito. gente que se lembra do tempo em que a vida era mais fácil, os lntlividuos tinham mais direitos, muis liberdade e mais garantias. Por outro lado, mesmo aquêlcs que lá não conheceram a vida do antigo regimen, vêem-se t~o mal vestidos, tão mlseràvelmot~te alojados e tão mal ali· mcntados que lhes custa a crer que no mundo não haja nada <lc melhor. Dai a dúvida que os torturá e se traduz tãà intensamente nos seus olhares. O povQ russo, a-pesar-do culQado rerõz com que o Govêrno <>;i•ola do·estranjeiro e da lnsist encla com que procura enganá-lo por melo da imprensa:. dos discursas de propaganda, do teatro, do cinema, da. escola, por tbdas as forma~ numa. paJavra, o povo rnsso a -pesar-disso tem o. d&l.icouftança de.. que- vive engul!ado, de que lhe não dizem a Vl!rdade, de que lhe mentem iempre. E por isso. de quando em C!1t.llldo, e precisa dizer-lhe alKÍIIII&- col"' rer\a l~vantar-lhe

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ffUUWCÚ === CRONICA FINANCEIRA •• -=-=-i>4lCUJJI4d - - j),cU t:>

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COM APUOVACAO ECLES1AS1'1CA

O \·enerando Episcopado português todo unido - num só coração, numa SÓ alma publicou na quaresma pas::ada Um?. notãvel Pastoral colect.lva, radiOdifundido. JlOr t.;uo. ~mi­ n~ncia o f::!cnhor Cardial Patr•·:u ca de ~boa. e à. qual quásl t6cla. o. imprensa. portuguesa. e mesmo estranjelra fêz ::ts mo.is elogiosas c justas refcrênclas. Dêste notáv~l documento que dá aos fiéis M directrizes sOl>rc o comunismo e que queríamos transcrever na integra, se nlo nos falt:~.SSe es-paço, deixamos :~.rqulvn-:i~s na «Voz da. Fãtimu as prtmelrá.S palavras que são a. introdução da Pa.storal:

_____..._,._.._....

Tira"em da VOZ

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IA I ~.. .......... .

Tenho lido ~m um grande e \ diârio francês, que eu não quecomovido interêsse as noticias ro citar aqui, previa a eleição dos jorna.js sObre a doença do do cardial Achiles Ratti, palroSanto Padre. As outras, que ab- cinada pela França e pelas sorvem por. completo a atenção alianças da França. o jornalista de tanta gente, - a cruzada es- fazia a sua. politica, mas sem panhola, a bolchevização da deixar de dizer, com lealdade, França, o imperialismo da Itá- que o novo Papa seria um Papa lia, o rearmamento. da Inglater- para ensinar a verdade e defenra, a emancipação da Alemanha, der intransigentemente os direio satanismo da Rússia flcnm tos da Igreja, que são a vida prosempre para depois. funda da civ1Uzação cristã. Posto pelo Espirita Santo paA febre· êoir. que se 'devoram as noticias das gazetas, é um ra reger a Igreja, que é esta sintoma a mais da inquietação sempre a politica do alto, Pio do mundo contemporâneo. Um XI fmpõs-se ràpidamente ao mal-estar interior complicado. respeito e à admiração do mun· Apreensão, fraqueza e ./ mêdo... do pela energia. firmeza e declTreme-se tanto, dizia o P.• Jan- são do seu govêrno, pelo domivier em Notre-Dame, treme-se nlo dos problemas, pela coratanto por êsse mundo em fora. gem das soluções, pela intulçáo Verifica -se, assim, em cada dos valores e também por fazer dia qtte Pll.'Sa, não darem a paz sentir por tóda a parte e a toa . ninguém os. sucedâneos de dos a sua vontade de Chefe, a Deus.. . sua. solicitude de Pai c como que M.m• de Sévign,é escreveu a a sua presença animadora e sua filha, a marqueza de Gr1- constante ... gnan, cartas frementes de terPadre de formação modelar, nura. e duma grande belez.a li- os livro& e os Alpes fizeram dêle terárla. Escrlt::~ra do grande sé- um homem de pensamento e de culo, sucede-lhe talvez hoje na ac~. de estudos profundos e França o que sucede entre nós de realizações memorandas. em com os clãssleos, que todos cl- que as dificuldades aparecem tam e poucos, multo poucos lêem. para serem ràpidamente atacaO novo mais ou menos exótico, das e vencidas. em prosa ou em cimento arma.No trato intimo, usa sempre do, é que está na ordem do dia ... duma familiaridade que comove Duma vez, a filha ausente, e. e encanta. por Isso, mais querida ainda, É o · VIgário de Cristo. Ninqueixou-se à mãi de que sofria guém tão alto no mundo. Mais dos olhos. Resposta imediata e impressionante, por isso, é a comovente da mãl: cminha ti- simplicidade com que êle diz, lha. estou doente c.j.os teus olhos,. conversando: csou um velho biTodos os católlcos profundamen- bliotecário!, te dedicados a Roma, que amam A um venerável prelado que, a Eucaristia branca do Vatica- para nã:> ocupar um alto pOsto no, como dizia o P.• Mateo, de- alegava a idade avançada e a vem sentir assim a doença de conseqüente falta de memória Pio XI. .mostrou o Papa um pequeno ca~ Eu sei bem que, depois dêle, derno de notas, que 'tirou ràploutro Papa virá pela mão da damente do bOlso, dizendo-lhe: Providência. Pedro nã.:J morre. cAqui t em o que há de mais fiel P ed_ro tem ainda u~s mãos o na minha fl!emória. Porque não governo da barca miraculosa que há-de fazer o me.smo?» fende as ondas e os séculos_., A outro Prelado ilustre, que o Outro virá, na hora própria. visitou na fase mais aguda das Mas êste, por nos guiar supe- negoci:lções com Musso!lni sOriormente numa viragem da his- bre a liberdade da Acçao cat6· tória, como que !alou po;· uma Zica, garantida pe}a Concordata, forma singular à nossa fe e ao declarava Pio XI numa espécie nosso amdl', como que se t-or- de confidência paternal: t.Diese nou mais nosso... a ú~ima palavra. Agora é ter Em vésperas do último con~ :~, rezar, co1Jjiar em Deuu. clave. u <:Drrcsoondente ll!!m I. rllt i.lla V-"' ~ lmil\~~UX

conta, maravilhado, que o Santo Padre, riu ma audiência· par· ticular, ·lhe reproduzira textualmente a passagem mais espirituosa do discurso com que, na Academia francesa, recebera o P.0 Henri Brémon, egresso da Companhia de Jesus. E asstin com tantos outros. Estava em Varsóvia, como Visitador apostólico, quando a invasão bolchevista chegou quãsi às portas da cidade. Todo o corpo diplomático retirou, sem confiança atguma no respeito dos bárbaros pelas suas imunidades e pelas suas credenciais. Mas o Visitador ficou no seu posto, como representante que era da Santa Sé, dum poder mais alto do que todos os outros poderes. Para a Polónia em perigo, a sua presença, foi um penhor da vitória. Pouco dewis ofereceu-se para ir em missão à Rússia. Ao encontro da morte?... Talvez. Mas seria ainda uma missão, porque a Rússia, dizia êle, preci~a

de sangue de padres.

Habituado a cumprir heroicamente o seu dever, o Papa quere ser até ao fim servo dos servos de D etts. Crivado de dores, rez-a e trabaJha, dá audiências, infol'ma-se dos negócios em curso, aponta. no.rmas e directrizes. preside ao govêrno da Igreja! ~ um exemplo que vale a mais instrutiva e comovedora das encicllcas .. ~ Vi um dia na Ilustração francesa um retrato de Pio X, que me . impressionou vivamente. A expressão era, como sempre, grave e doce, mas agora sObre um fundo de pungente e comunicativa tristeza... Parecia que o Papa já olhava para nós do alto da. sua cruz ... Era num dos últimos anos do seu pontificado, tão acentuadamente construtivo e fecundo, quando a doença. ameaçava inutilizá-lo, no fim da vl1a, para o govêrno da Igreja. E depois?... Como proceder depois, de bem com Deus?... A preocupação do Papa era tão angustiosa, que chegou até â. objectiva fotográfica! A doença de Pio XI faz-me lembrar o retrato de Pio X. Deve entristecer profundamente o Santo Padre o r.I!.O poder dar-'Se com mais assiduidade e mais ardor ao govêrno da IgTeja. QUe o ·Senhor o conserve e 'Vivifiquei · ' Correia l'.lutQ

,..,

fala um médico XII

O ciclone Durante os grandes temporais que se desencadearam em fins do mês de Janeiro e que

tantos prejuízos r11ateriais causaram, registaram-se muitos cade morte súbita devidos a congestões cerebrais. Seria por acaso que muitas pessoas morreram de-repente

90S

naquela

ocasião,

ou

haverá

F1·e1tas - POrto: José Tavares da Mata - Tomar; e o.s srs.: José de Sousa Sant'Ana Mar· ques-,-Alvega; Joi!.O Augusto Ribeiro- Riachos; Domingos Janos da Costa- Reguengos- Alentejo; José Maria Cravo LindimAlcanena; Luis Medalha -Benedita (Alcobaça); Ruy Cordovil' - Lisboa; Luis Osório - Lisboa; José Ribeiro de Almeida Guerra - Alcobaça (Benedita); José Casimiro da Fonseca Almeida - :Sraga; Fernando Ferreira de Almeida - Brasil; José Guilherme de Meiio e Castro ~ Coimbra, e Guilhennc da Fonse• ca Carreiro Almeida - Lisboa.

A voz da Igreja

qualquer motivo para que as apoRiexias sejam mais vulgares Três Importantes Enctcllcas de Sua Santidade Pio XI quando há mau tempo? Sua Santidade Pio XI vem de Quem conhece o barómetro sabe que a atmosfera em que publicar três notabilissimas en, clcltcas em que faz os mais veevivemos está submetida a uma mentes apêlos paternais para pressão que é habitualmente que o mundo oiça a voz da Igrerepresentada por uma coluna de ja e siga. em tudo os ensinamenmercúrio de 760 milímetros de tos de Cristo. A-pesar-de doente, não deixa altura. Quando desce a coluna de velar pelos grandes lnterêsmercurial do barómetro, é si- ses espirituais da cristandade, nal de chuva. O Comunismo Quem trepa às altas montaA primeira enciclica Intitula· . nhas ou sobe em balão ou aero- ·se cDivlni Redcmptoris~ e verplano, encontra uma atmosfera sa sObre o comunismo. A dounina do comunismo «tem mais rarefeita, e, nas alturas, por fundamento ·o principio do o barómetro sofre uma de- materialismo dialético e hls~óri­ pressão. co preconizado por Marx. As téDá·se ali o chamado mal das cnicas do bolchevismo preten· montanhas, caracterizado ·por dem até representar a sua Unica lnterpretaçM autêntica. Esta falta de ar e por diversas per- doutrina ensina que só uma reatu.rbaçõeS nos pulmões, no co- Hdade existe: a matéria, com as ração, etc .. O pulso ag ita-se, suas !Orças cegas. A 'planta, o tornando-se muito .mais rápi- animal, o homem são o resultasua evolução. do e sentem-se palpitações , doA àa sociedade humana não é, tendênc,ia para perder os senti- por Igual, senão uma aparência dos, náuseas e vómitos. ou forma da matéria., que evoA tensão arterial aumenta e luciona segundo as suas leis. Por uma necessidade lrremovl. quem tiver as artértas do cére~ vei, ela tende, através do perbro endurecidas, arrisca-se a pétuo con!Uto das !Orças para a. uma congestão. slntese final: uma sociedade sem A meu ver, a grande depres· classes. Em tal doutrina, como é evl• são b~rom@ttltá d@ fins de Ja- dente, nlo há lugar pnra a idea neiro, pôs-nos nas mesmas con~ de Deus. N!o há diferehça; entre dições dos que trepam às altas espirita e matéria, entre alma o montanhas. E claro que não po- corpo. Não há sobrevivência da depois da morte do corpo demos prever, com muita an- ealma portanto nenhuma esperança. tecipaçã:', os grandes tempo- da vida futura. rais e n~o devemos confiar nos A liberdade do homem fica asbordas-d~':á;'Uã:· Mas é preciso sim sem sentido. Nenhum direito é reconhecido à personalidarespeitar sempre os conselhos de visto que ela não é mais do. da medicina preventiva. que uma roda na engrenagemt Quando at ingi mos os cin- social da colectividade, só à qua] qüenta anos, em geral, as nos- pertencem todos os direitos, mi sas artérias com~çam a endure- antes, um poder arbitrário, sem limite, sõbrr as pessoas e as coic~r. pondo-nos em risco de ser sas. TOda a hierarquia. e autorifulminados por uma congestão, dade anuladas, Destru!das a diDessa idade em diante, de- gnjdade e a lndissolub1Udade do matrimónio, profanada. a !amlvemos restringir a nossa ali- lia. A mulher é arrancada ao lar mentação, limitando o mais doméstico e aos cuidados d a possível o uso das carnes e das prole. A l'eiigião é chamada o ópio bebidas alcoólicas. E, de vez em quando, os que at ingiram o do povo e combatida por todos os processos. TOda a idea de meio século, devem consultar 0 Deus é negada, vilipendiada. seu médico e medi r a tensão arO Comunismo é, pois, ttum sisterial. A idade é marcada mais tema de erros e de sofismas à razão comum e à r e: seguramente pelo estado das oposto velaçâo divina,, · artérias do que pela marcha do O Santo Padre dirige-se au calendário. povo russo, oprimido e angustiaE quando os vasos sangüí- do e confessa-lhe a sua paternal Não condena em masneos começam a endurecer o simpatia. sa os povos da União SoViética. reméd io é comer pouco. ' O que acusa é o sistema comu-nista, cuja e:>:pexiênc!a é das P. L. mais violentas e sangrentas da história. Pio XI, a seguir, indica os r emédios pru·a os terríveis males sociais do nosso tempO e con?lda todos os fiéis a renovarem a No retiro espiritual realizado sua vida cristã. em Fátima, na Semana Santa Referindo-se ao operário, a!irtomaram parte os seguintes Ju~ ma sobretudo o seu direito de risconsultos: um s~rio justo, suflAntónio de Sousa. Madeira Pin- 1·eceberpara êle e para a famiUa, to -Lisboa; Alfredo Monteiro cier.te de Carvalho -Coimbra; Queru- direito de ver salvaguardada, até bim da Rocha Vale Guimarães- no trabalho, a sua alta dignidaAveiro; Carlos Ze!e11no Pinto de de homem e filho de Deus. Frisa ainda a acção que o EsCoelho - Lisboa; Luis da Câtado deVe desenvolver na defesa mara Pinto Coelho - Lisboa; Ruy de Almeida - Lisboa; João dos eternos princlpios cristãos Ubach Chaves-Lisboa; Carlos de para impedir a propaganda ateia Azevedo Mendes-T6rres Novas; perturbadora de todos os fund ada ordem e da paz, Luis José de Oi!veira - Leiria; mentos A Encfcllca termina. por conJoão de Passos de Sousa Gana· varro - Lisboa; ·Teodoro T~txei­ vidar todos os homens a voltara Pitta- Leiria; João Carlos rem seu pensamento para S. Jode Carvalho Reis e Silva - Go- sé, poderoso Ratrono da Igrej a Zegi!.; António Rodrigues - For- exemplo vivo desta justiça cris· nos de Algodres; Joaquim Alves til, que deve reinar na vida SO· Martins - Santarém; Emldio ela!. Pereira dos Santos -Santarém; A ~tuaçiio da Igreja Católica 11.1 Augusto de Oliveira Coimbra na Alemanha. Arganii; António M. Cabral No Domingo de Ramos foi lida Seia; Paulo de Mendo~ade Fal- em todas as IgreJas católicas da cão e Távora - Sela; Virg111o Alemanha uma encicl!ca de Pio d<l!l Santos Faria- Lisboa; Joi!.O XI datada de 14 de M8,l"Jo. Ferraz de Carvalho Megre- LisO Importante documento con· boa; Domingos Megre - Pena- dena formalmente, nos têrmos macor; Luis Gonzaga da Silva mais expl!c!too: Pinto Abreu - Alemquer e Ro1.• -O procedlnler.to do Go· drigo R.lbelo Teixeira de Andra- verno do Reich sObre a Concorde e Castro - Braga, data firmada. em Julho de 1933: Os seguintes médicos: ela foi alterada, violada mais 011 Joi!.O POrto - Coimbra; José menos abertamente, por um dos Maria Pereira Gens - Batalha; contratantes, que não foi a IgreAgostinho Rodrigues Baptista - ja; Alvega; José de Olivejra Xax!er 2.• . - A ideologia nacior.al-so- Boa!arlnha (Vlia · de Rell; clalista do Estado hitleriano; a AureliaJlo Dias Gonçalves - Ar- ,doutrina do sangue e da 1·aça, a ganii; Henrique Bernardo Gon- dei!icação do povo, do Est:ido e çalves -. Cem Soldos (Tomar); dos representante• do poder púAntonino Vaz de :Macedo - eo- blico, o emprêll'o sacr:ilego dos \1lhâ: Gualdino de Queiroz termos da Religião para expr!Sernache do Bamjardim; Ma· fl!lr oonceitos que lhe são estra. nuel Mendes de Almeida -Fron- nhos ou contlll\rloo. teira - AlenteJo; Constantino NQ próprio dia em que a enci4lliU.SW. Almeida Cllmelri • .(Ç'ontinW& ,.,. a.~• 11:6gina)

RETIR~ ~~PmiT~AL EM FÀTIM!


ACÇÃO CATóLICA: - uA~iru é quo eu gosto delas !n - uMas ,·amos lá ao que interesa. Só falar ó !JOUco. ~ preciso trabalhar como a. 'l'eresinha nos diz c No alto mar e no fuudo da obscu- I dú. o e-xemplo. Aqui a. Cristin~ des- ra aldeia, no cimo da. montan ha , o Diocese de Vizeu cobriu que havia. quem pngass;:, a na. sombra do Yale, n a. aobérba. cacota. de $30 e eln. p~ga. 50 c diz. tedraf u na. humilde cap~la., ouviS . TIAGO DE CASSL"RltAES quo so as outras podem pngar $30 mos, todos os dias, tanger os .sinos, No pas9ado dia. de Natal, rcalizounão á preciso ela pngnr $,j(). E que ferindo as balaladas das An'i·M a- ·so nesta freguesia uma fcstazinh.a. a. M.anuela paga só 10... 11 muito 'interessante organizada. pelas rias. - uXão 1 cu <rucria. direr, inDir-sc-ia uma .?rquestra., mu con- jacistas dêsto núcleo. Constou cta iJe terrompeu a. Cristina j:t atrapalha- certo de ante-mu.o p reparado para uma úrvoro de Natal para as crinn· d:~., ú que custa a pagar por três anunciar a celebrar o cair d a noite. ç.o.s pobres da catequeso que, cm irmãs 1$50.. . Nós semo3 pobtC3 ... n E que ú a hora sublime, d oce e mis~ número de 4õ, receberam cada uma - Oh! Cristina! Cristina! Não dê tertosa, em que todos os países cris- dois metros do pano, um pãozinho e mau pago a Deus! A. melhor casa de tãos,. dcsdo a. capital ao mais pc· rebuçados. lanadores do lugartn A sala. destinada para. a. realiza ~ qucn1no lugarejo da. p rovíncia re- uS<f as outras não puga~m cordam a. Anuncia~io do An{o a t;ão dest:L festa, a-pesar·de grande, menos também.. . eu não diria. na- Maria. Santíssima, u o mistério da cncontraYa-so completamente cheia. da mas ... 11 Incarnnção do Verbo. do pessoas e o respecti,·o pinheiro l<'cliz mil \ezes o p ovo, a. .família quo ht bavia. sido colocado, apr\!- uOlha l;.t menina 1 intrcveio a Maria, tu pensas quo dús muito? o indidduo a que-m é dado ~enti; sentantlo nas suas hastes, pequenos Tu de,·ias era ou,·ir o que me con- o encanto dessa. hora divina, como pacotes de rebuçados em di,·ers.as taram os meus primos quo vlcram que desc-er ht do céu sôbre a. terra, côrcs c outros enfeites, oferecia. um do ser,·i~o militar, o Joaquim Ma- porque sóbrc qualquer dêies paira asrRcto rcalm~ntc engraçado. As jacistas vestidas com o uninuel e o Teodoro da. L uísa. Não se o sinal da. Redenção. :Felizes de nós, queridas jacistas, forme d:~ J . C . 1~" . , que nêsse dia i.iim:tgina. o que vai por Espnnl1a do !.ado doo; m::w s ~ do lado dos bons. s~, t)n)pitantlo de fé Yiva n os reco· n .l uuu esh'endo ~,:~ ostentando a .!:iU& Como êi<.'S são bons ca.tólicos só a. re- lhcmos picdosa.m~nto em ~ração pa· bandeira, ~ntoaram primci\·amento ligião católica. é que podo dar corn- ra. comemorar, com as próprias }la- o hino dn. J . C. li', ~lll .seguida o gem àqueles soldados para. combn. tanas do ..ircanjo, a primeira. o iu- nosso R<w. 11 ~t·oco, que ~~ nossa.les· tcr{'m e morrerem com tanta cora- comparHxcl p:íg:ina do Evangelho, t.'\ ~ dignou presidir fez uma. prá~ quo nos notifica. a. Anuncia<;ão do tica. apropriada, o loio que esta tergem!" - lt:\las quo t ém isso a Yl!r com Maria. Santí~irua. e a. Inearnn~iio minou procedeu-se à distribuit:ão de J esus, a. prodigiosa. liumildadq dos donati,·os <JUe as crian~· as a cana. minh.u. cota ?11 - u'fem llOrque se não fôra. o di- dAquela. e o mcompreensh·el amor tar . .agradeceram. As raparigas o rapnws da J. A, nheiro que o3 comuuistas diiu, e os dEste. lias Jltlrçcc-me que em paroper:irios !lU& são pobres, j~ teria. te ulguma, ta(v-cr.. a. recordaç-ão dês. C. cantaram então nirio.i cânticos ntnbado a guerra h:í. muito tcmt)Q .II se dogm;'l. primário do Cristianismo jac'istas, seguidos do entusiásticos - ~tSabo <1ual á a cota. Cristina? c dessa. bor.a. bcmclita. que gerou to- Yims, f.OUl os quais terminou esta São n~rias, mas h:i quem dê 11m <lia. do um mundo de mu.ra.vilhas de mi- nossa Í>!stazinha. q.uo cert-l.mente d-<J salário por semana! E mesmo sericórdia, reYcste um encanto igual devia. ter agradado a. XOsso Senhor. no <1uc se d:• nas uossas ,a(deias, J. P. mais !u - uTem raz..\o, Tere~inha . Eu r'jUe tmm1üila.s ntol·adas da. felicidade, N. da R. - Esta n oticin t:cm jú. tenho o roeu nerócio de galinhas (!11\ quo :se Yê a famíJia. cristã, a atl'<l:ada.1J(IT 1Hlo ter podido 3e,. j.rttsaúde, u. serenidade das alma'i sãs bticada 110 mês Ul~tcJ'iol', \"OU dar os oYos de um dia. na. sema .. na 1)..1ra. a J . .A , C. F . E l:IÓ paTa. o simples, longe ele complicadas paimim ,p ara. ir fazendo as routlas da. xõe~, e ao mesmo tempo perto da. Diocese da Guarda terra. e do céu na ·doce comunhüo .I!'EHRO - Ko dia. 28 de fc rcreiro minha arca ... n - ttBraxo! .A ssim 6 que cu gosto COI)l a. natureza em quo nós ,.i,·e~ fizótllos tambt!m n.' nossa. desobriga delas! Hás-de ser ídir< e ter umu. tu~ a legremente ua. sim plicidade ~o colectint.. t'onwarecer,1m tôdas as boa ca.&l , Di\ cá um beijo cachop:u, trábatbo humiJde, na. paz do cam-· jncistas . e muitas outras raparigas. !lO, e na. graça de Deus. Junteuws l'or motivos 'imprevi!>to~ o nosso exclamou a. 'l'ia. Rosa. enternecida. -((Bom , a Cristina, pode dar, mns' scmpr<J ao irab~lh.o a. -~r{lçiio, 0 t>en- Re,·. I ):h·oco 9.ue .tem ;\ seu cargo explique~lhe agora pon1uo é que a samcnto em D us; ~ao nos esqu~. oulra lregues1a. dJStante, so muito Luísa. paga. 30 o a Mauuela. $10n. çamos, ~em um Eo d!a. da. nossa. '_l-, 'tardo pôde celebrar a Santa. )lissa. - uPnra as jacistas qu~ rêalmen- da1. do lC:ta!11105 0 !erc:o, a. dc,·oçao Já. passaYa .dag 2 horas da. tarda te não dis~m deo dinheiro nem de r~ats agradltHl a ); assa Senhora1 e quando pudemos tomar algum aligénêroa: sementes, o,·os e outras coi- too salutar pa_ra a nossa. alm~. M as mento. Pam raparigag que so lc. sas que scia. fácil Yender, e niio pos. reu:mos ~arubem, tod~s os dta~, as Yautam cedo e trabalham foi um sam pagnr a cota da. J. ~"-· C. }'. é AYe-:Ma~Ja~, com. mutta de,•oçao, 13 bocadinho do s:tC'rifício. · , smceras c ardenteA _, . · · · · a. d,:, Cruzados de Fátima, foi fei- ~ssasi suphcas · C > - b. -pesar utsso mnguem de~usbu de ta. a (!xcepção de pagar só $30 à. J. meu o crts as!t 1a ~:~u lrao ~araf_o ce~, receber neEde dia a. Jesus . ~acramen. a. ,-oz ua graça e u n. e pa1· t d - · · · 1.\ . C. 1''. para. não dcisar em de ser como d ·b t · t ·' a o. Cau1nra.m-sa vanos caut1eos ran .o so re n. n a ureza m etr~. e à comun1lüo e no fim da mi:ssa. o Cruzados de Fátima1>. o-a. un. crença. que dÍ1rn1n. ·h· d J :U' - uE 9r de SlOn, insistiu a Ani- , donnnaud o infinito amor de J es113 para cou- lD 0 a • • · nhas. • • • nosco:, Yindo remir:-nos com o seu ....:.._ uA :Manuela. paga. só 10 por- sanguê precioso. -S. Ex. • ReLwil o senhor D. José quo .a Odemira entrou a. pagar $50. -.•.·.········ Augusto de Noronha, bispo auxiliar Depois Yfilio a.· Emília que também da nossa dioc:cso fez, no dia 2 de paga f,)GO e a. M anm~Ia. queria en· março, a visita. pastoral a esta. fretrar e chorava, mas o pai ]<Í. uio po~ guesia.. A J . A. C. }i'. foi <.:untpridia dar mais, porque tem u ma. casa. Duas ,a-ianças ,;inharn. da cate- mentar S. Ex .• Rev,lll• quo nos rere. do filhos o o Senhor Abade soube e qucse: beu t.:om muita. bondade. Pedimoscombinou comigo qu& ela ficasse -Tem. orara (di~ uma) o snr. ·lhe a. sua.' bênçlío e a. honra. de uma. com u. cota. da. ir mã, $10n. padl'e dissC-1W3 que D t:u3 utá cn~ visitinha. à. nossa. sede e ali dizer - uO quó não tt:~m á direito a o t6da parte e ~~ 11ão o ,;cjo cm. par~ algumas palavras às jacistas ao jornal novo~' disso a.' Mar ia. que S. -E)( ,tia .nredcu com a m~lhor te ntmhu.ma.! - uQual jorn al? Ora ... estilo sem. - - E quando t~ dei.ta-3 ttm t oJ'- boa. Vontade, a-pesar-do um dia. de pre a prometer, a prometer ... ,, rüo de asnícar nutn. copo de -água e in tenso trabalho. - uAindn. não Yiste?n o auúcar u dcr'retç, ai11da o Yi4.1. À noitinha. ' 'eio S • .Ex.• ltt:'v ,t~~.a - <tJ á. saiu? l11 preguntaram tô- (_1·eplic:ou. a OJ.ttra ~lança). à nossa sedo acompanhado do R e·v. das a. um tempo. Clero. , - Sa.o. - uf: bem lindo, logo lhes d arei Est&va.m presentes tôdas as jacis.. - Mat o as3ucar e3tá ld. n a. rcünii\OJJ. - Lá is3o é 'Verdade. tas e muitas outras pessoas. S. - uDeixe nr Teresinha! :Xão ~- E como é que t u. 3abu que él~ E:s:.eia, em 1>u.lanas repassadas dd ja. r uim !n . bondade exortou as raparigas a seestá lá? - .t1Xüo, não! J á. íahí.mos demais . -Porque q-uando bebo .tinto que rem a.póstolas. E a tôdas aben~oou. .A. u otsa. p residente agrade-ceu c m P rimeh·o .obrig~~:'tt.o .... Vá. t 'tise s~­ a. água. c~tá. ut ucat_q da . " crificio pqJa. nossa. J·. A. (), }~. I>' - Poi1 bem : Deus, dtlfll modo brel'e9 lJalavras a. S. E..~.c1 · R ev.wa.. parecido , c3tú ·~• t 6da ~ paJ'tc dó 'l~rminou esta pequenina sessão 1 mundo , c 1nostra a sua pr~.!lença 11C- com ~ntusi;íst icos y i vas e cânticos jaci!tas. · Mafalda de S . Gens lo.s se11.s ru;t'!s, JI~Çts nino-u ém ~ vê .

Ao toque das Ave· Marias ·

Movimenlo jacisla

'

Est:udo para. Abril

O dever da justíca '

A virtude da justiça manda fraude, que consiste 110 emp;égo vespeitar o próximo na st!a pra~ de astúcia parà enganar o próxipricdallc, nos seus bens. Chama- mo tws contractos, como sejam -se propriedade todo o objecto j1tstamentc adquirido pelo homem para manter a vida. Todo o l10mem tem a fawld.ade de adquirir justamente uma propriedad• pessoal. Com efeito. éle é obrigado a prover às suas necessida~ de.S 1W caso de vdlhice C desastre, ou às necessidades da sua família. Sem a propriedade pessoal, a sitna.ção do homem seria abso~ lutamente intolerável· seria o rei~ nado da discórdia, e 'ae uma preguiça que 1tão promoveria nen hum progresso ~ mmhwna inven• ção. Além disso, scn'a 1'njusto ti· rar ao homem o que éle howuesse poupado ou produzido com o stlor do seu rosto. Os modos jHstos de adquirir a propriedade são: o trabalho , a compra, a doação c a hctança . O Estado mio tem di;eito a tocar na propriedade pessoal ou particular~· tem co"tttdo o direito, por motivos de interésse geral. de promulgar leis para regular a acquisição e o 1<SO da propriedade. O Estado não é, nem pode ser o proprietário soberano de todos os bens. Tem um direito de vigi~ lância, mas não o direito de dispor dos bws pessoais; os cidadãos não existem para o Estado, mas sim o Estado para os cidadão3. Não deve ~ portmdo, o Es. tado prejudicar os súbditos; pelo contrário, deve procurar as van~ tagens de cada um; pode , pois. obrigar os seus súbditos a 1tm emprégo justo do seu suptirfluo. Comctcm~se muitos pecados contra o sétimo Ma mlamento da Lei de Dtrrs~ t1' hrrto 1 ~tte. é a sttbtrac-' ção ~coxaia--dt•'UM objecto. contra a vh~tfitlk' fa:Bd'llal il6 <seu don• ; o roubo. qt4C é a sttbtrttcção vio-

medidas o,. pesos falsos, falsifi· cação de géneros, incé11dia da própria casa para receber o respectivo seguro. etc.~· a usura, qrte consiste em aproveitar a necessidade do próximo , para lhe exigir um juro t%Cessivo pelo dinlteWo or~ por objectos qtte se lhe emprest(fm, esq-uecendo qu.c quem dá aos pobres empresta a Deus; a deterioração dos be11s alheios,

o ficar com abjectos achados, ou

Tôda a pessoa que não .( Siá sinceramente disposta a restituir ou a reparar o da1JO, não pode receber o perdüo de Deus, twm, por conseqiiénâa, ~ absolvição do sacerdote. As pessoas que prejudtcam o próximo em seus bens, puJem a reputação~ os haveres, morrem muitas t:ezcs de morte miserável e estão cm perpétuo perigo de condenação. O rottbo é caminho para a pobreza, porque o mal adquirido 1tão dá proveito. Diz S. Paulo que ~s Jnj~! stos e ladrões não possz~rão o remo de Deus; e o profeta Da•licl. 110 livro dos Salmos, acrescenta que quem é honrado e pratica a justiça aiudct nesta vida será feliz, e terti o céu por hermça .

depositados em nosso poder. e não pagar' as próprias dívidas . 111 as tendo o homem um direito natural à sua conservação, e.

conSeqiientemente, o direito de a(lquirir e possuir como próprios os bens exteriores t:ecessários à sua subsisténcia, qttcm roubou o alheio o" causOu. da11o nos haveres do próximo. é obrigado a re3tituir o mal adquirido~ Ot' a reparar o dano causado. Assim, se o proprietário jti não é vivo~ é preciso restituir aos seus herdeiros; se não há herdeiras, é preciso empregar Q bem mal adquirido em esmolas ou Ot,tras boa.s obras (como missas por alma do dono). Se 111io se pode restituir tudo, é preCiso restituir parte. Aquéle qtw, por pobreza ou por qualquer outro impedimen-to , não pode restituir imediatamente. deve~ pelo menos, estar disposto a testituir logo que possa. e é obrigado a pôr~sc nos casos de o fazer. . . A q~<éle que não pode restitUir absolutamente uada, é obrigado, pelo me1LOs~ a rezar por aquél~ q. ! uem teS(IC4. A q li~lD que, por •t~orP.núa,. f>bssui 'iima coisa ntfo stea, t obn.r gado a restituí·la. logo q·ue recolenta de uma coisa de outrem; a " heça o seu. érro ..

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NO MEREADO - ffLOu>.ado seja. xo~so Senhor Jesus!') saüdou Tcr~sa a. um grupo da J. A. C. f"'. que nguunlaxa a

chegada. - uPara t.empro seja. lou,•ado e Sua. Mãe .:\Ia ria Santíssima lu responderam ns jnci!tns em côt•o. - uMas que 6 isso, Tia Rosa? V oceruccê a choro. r !11 juterrogou Teresa com carinho. - uE quo, quanúo e-u era mocinha, minh.a. a,·ó o as vi~inbo.s davam scmpro assim a ijah•açãon e limpando uma lágrima. com o ean · to do avental muns isto ... com o no~ gócio, foi -se esquó!Cendo e a. gente nli perdendo tudou . - u.â gente.. . a. gente. .. Sêr á. m.utta uent~ mas niio a. nos:,a. J . A. C. }t'. !li re.spondeu a Aninhas entusiasmada. ctl,-'az mais ainda., há·de restaurar ésses costumes antigos, os bons e fazer esque<.'(!r os maus !11 - uBca.,·o I 'femos :u1ui unÍ.1 pro· t agoni3ta J,, - uO quê?!)) - uXão ã u."sim que so chama aquela. menina. quo Yfõio do manda~ do da Di~-sc ?n - uAh! respondeu a 'l'er(!~t\ sorr indo. 1sso cbumn -~ IH'(IjJUgundi3ta. Na. nrdado a. .Ani-11buv c'tá quá~ si como o Senhor l'rj&r», uPois silJl..l.' lt:íl(·'am lUU U$;D.Ção,: cttto mo hoi·do ·rala.1· m u1 to I Ct!tllpro que tcu bu. ocasião hoi·do !alar na nosc:;a. J. A. U. F . I»

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Boa resposta

Por um mundo melhot RECRISTIANIZAR Tôdas nós. jacistas, somos um pouco comerciantes. ;vendemos o\'os. leite, cereais, linho, mil e uma coisa que a terra abençoada. pro~uz com o nosso trabalho. Não yos pareçaJ por isso, descabido o que :venho dizer. O comércio. a troca de produt9s por dinheiro ou outros objecto3 é muito ~til e indispensável. Mas duma coisa necessária e lícita os maus costumes dos nossos dias fizeram quási um sinónimo de enganos e até. .. de r6ubalheira. O mundo considera uma ((es~ pertczal) ' 'ender como bom aquilo que está estragado, roubar em pesos c medidas, etc. É ireqüente encontrarmos (e nas qossas aldeias mais do que geralmente se pensa.) pessoas que a si mesmas se julgam muito honradas c até boas cristãs. que com a maior facilidade ;vendem ovos chocos por frescos, furtam todos os dias um bocadinho à medida do leite. tiram alguns pares a um cento de fruta. etc. E ficam muito tranquilas porque. dizem elas. isto nãq é rou.. bar, é ser ((espcrlall . Queridas jacistas, não t~nha­ mos ilusões, isto é roubar. Bem sei que outros nos fazem o mesmo também. Mas lutemos, cada uma de nós e tôdas nas nossas casas. no nosso meio para restabelecer aquela mentalidade consciente e honesta doSt nossos antigos que tinham como timbre seguir em tudo a lei de Deus e por isso mesmo não enganavam o próximo. Em todos os noSSQs negócios. pequenos ou grandes, sejamos sempre cristcis c façamos com que os outros o sejam também e te' remos trabalhado por um mundo melhor pondo cm prática a nossa senha de êstc ano: = recristianj· zar.

Como Jesus se da a todos Um dia,

um vélho muçulmano de :::lantari (Albânia) encon trou uma t.:riaucinha cr istã. ç prcguntou.. ~lhe com um sorriso malicioso : - Como és ta capaz do o.cr>!dita t que Jesus se d~ a tantos cristão't ao mesmo tempo? O pequeno não achou logo a res· posta, pois era a primeira vez que a. dúvida toca,·a. a. limpidez da .ma fé. De-repunte, porém, levantando altivamente a ~.:abcça, preguntou ao muçulmano : - Quantas jcneJas h:i n eata cida.de ? - Eu sei lá. I JuJgas que não tenho mais que fazer <1uo contá-las? - ]~ no Céu <tuantos sóis há? - H:i um respoudeu :sô<:amcntc o véllio . - A.lt! sim, re.:~iJOnde u t riu nfa-niê 11Pr o pequeno, .so o sol entra em ta'u· tas iune(a!:l, o meu JtJsu& não poder á. entrar el.ll tôdas a.s a lmas~

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Several Ribeiro, 15$00; Clementina. Canas de Eennorlm , 15$00; imprensa. absteve-ze de fazer -lhe Gracinda. de Sousa. - Canas de Se-a mlnima r eferên cia nhorlm , 15$00; Ana. Augusta - caFOra absoluta a paiavra de or- nas de Scnhor!m, 15100; Maria Videm para êsse silêncio. Os cató- tória. Albuquerquo - Marco de casen tiram-se, po- navc.zes, 30$00; Mula. Trindade Abreu llcos . a.lem'•s ""'" r ém confortados com os conse- - serra. Vila, 15$00; Marta. Celcdólhos' e as afectuosas exortações nta. Fladelro - Covilhã, 20100 : Made Pio XI. ria. Braz calado - Tortozenc!o, 201; Gertrudes Pinto Estoril, 2O$00; A persegulção religiosa Manuel Medelroe - América, 15&00; no ~l éxico Antônio Maclel - .América, 15$00; SObre a perseguição r eligiosa Emesto c ard.050 _ Mc!lão Frto, 20$; no México publicou Sua Santida- Fernanda. de Melo - POrto, 20$00 ; de também uma enclcllca, em Teresa. Vaz do Masoarenhaa - Monque exalta a dedicação do Epis- chiq ue, 2{)$00; Maria da Conceição (Continuação da I .• vâa.J

cllca.

foi lida

na Ale m a n ha, a

cop a do e do Clero e a constância na ! é, dos católlcos mexica ·

nos, quando a profissão declarada de r eligião ainda exige verdadeiro h er oismo. P io XI l'ecomenda a assistência espirttualt. que n ão deve fazer esquecer os sacrlftcios materiais confo rmes ao exemplo de Cristo. o Papa r ecomenda. sobretudo o ocupar-se dos estudantes, in-cluindo os universitários. Quere o desenvolvimento do ensino católico. havendo especial cuidado tom as crianças para as preser?ar dos perigos atentatórios da :é e da moral. A formação inte!fal crlstl!. é uma n ecessidade ~ a ra o êxito de tôdas as outras Iniciativas e o triunfo da colaboração dos católicos a favor da prosperidade da. nação. É a ba.;c mais segura para a manutenção das liberdades religiosas. Faz um aPêlo a favor dos preceit os da caridade, para. que todos compreendam a necessidade de se formar um só corpo, Utn31 só alma, pondo de la.do o aspecto pessoal. Depõe finalmente a sua. grande atenção aos Pés de N .• s: de OuO<lalupe . e envia. a bênção apostólica à sua. querida ftlha do México.

VOZ DA FÃTIMA Oesptsa t rc.nspo11:e ... ... ,.. ... 1.190.060to4 Franquias, embalarens, tr&nsport.es, etc. . . . . , . 8.862.04 Pal,lel , comp, e tm.p. do n.' 174 (372.'100 ex.) 20.602$01 Na AU.wlnlstração Hl . .O Toll.l

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pobre não devas.. . .. .E a. ricos nAo prometas - bem &el o ditado. Que1·es cntfio ouvir o ~est.o, .nAo é aaslm? - Lã que eu estou li convencido de que sofrer tem vab.tagens, n!o hi\ dúvida. Mas compreendo lsso porque o.ão ando às e~cura.,, tenho a luz ds. Fé ~ alum.tar-me o caminho... - Oh! rapaz, não há nada. mais trtste do que andar por ai 3.o,JI trambolhóes. B quem and4 43 acuras como tu disseste com tanta. verdade, hã-do dar por !Orça multo& nambolhões... ID quantos não dl\o bem cedo 0 tram.bolh.ão para. a. sepultura!... Nobre Monchique, 20$00; Elisa. -Quem tem Fé, sabo e sente que do Resgate - Belas, 15$00; Rosa o sofrimento é mais um bem do que um Martins Vians. _ Vian:l do castelo, mal. Mas, quem a não tem? f'.sses hãoa. dor sentido como wn 50$00; J osé Veríssimo SetUbal, ·de malcoru;tdetar tcrr•·vel _ eempl'e em todo da 0 20$00; Hertninta da. Luz Monte J)Olavra. Claro, 15$00; Joaquina. de Jesus -Mà.:.s de-vagar, nlio é bem nsslml _ R<>•ei, 130 1R1Vl·, Abllio Ban- Quem andar com os olhos abertQs, Du--e .;u.l." """' há-de ver que do eofrlmento t:unbém dc.:ira. Dias Alfena, 00800; José ea.l multas ''ezes al.,..,ms. vantagem o~ Marta. Morais _ VIla. Flor, 20&00: pam quem o padece. Eduardo Silva Coimbra, :;!0$00; -Sim, a. Ma~ls. do Carmo, aquel:lo minha p:-lm• do Outeiro, depois do Maria Jú.ll~ Correta-América, 22$30; 1 tifo, limpou como 50 costuma dizer, Maria Glória Medeiros América, e parece outra. rapartga: mais gordu, melhor cor, mais vida ... Foi beni em~ 1 dólar; António Moniz Correia. _ o dlchelro que deixou na bOAJ..nérica, 1 Qólnr; Adelaide Goulard pregado tlcn.. - Am~rtca, 1 dólar; Leonardo M . - Ah l Jlt. .sabes? Mas b ê. mal<s: nas Craveiro - América, 5 dólares ; OCti• escolas, os estudantes que 3obem via Marlnl - Coimbra, 50$00; Adeli- mai3 alto, que ma..s estudam, mMs at.-...-ovcltam, ~. porto.nto serdo amanhã u o de Oliveira. - M&IO., 20100; Ade- melhores médicos, melhores entenhe1l1no Gomes - POrto , 25$00; Marta ros, etc., nlo sli.o, em rea:ra., os fllbOit Luisa. R ocha. - Parede, 15$00; c aro- dos 'ricos a q,ucru r.Ao t alt• n ada. do que é bom. São, pelo contrário, oa pol l. la Fonseca Santos - 5cnhoro b res que lutam com diflculdade.s e Q.Ue Aparecida, 60$00; Maria. Luisa. Reis querem t er uma. V.da mal:s desa!oge.cl&: - Ferreira d,o AlenteJo. 20$00; Sera- e emquanto outros se del..um dormtr, fina Soares Nun es - C&llfórnla, 3 rr.adrugam, trabalbe.m - e vencem/ - Não b• dúvida. dólares: Filomena. Leonl Belas, - E aos povos acontece o mesmo. 20eQO; Manuel Vitor Dtss Ribal· Vem um perlodo de tomE:. de crise, e os homens de Estado a.pllcam~se a. ea. delra, 20$00; Joaquim F . Veloso _ tudar o cuo, os técnleoi noe laboratóRibaldelra, 20t00; Mana. Isabel Rus- rios lnve~tam ,novos processo&, c. ne50 - Cabeço de VIde. 26$00. cessidade aumenta. o amor ao traba~ lho, nproveitam-se melhor os campos - e aQuêle po·1o desenvolve-ee e atln· ge um grau de abundt\Dcta e bem-esUm caso desesperado t.ar m•tor do que antes d& crise. - Assim como bA. doenças que nos de dispepsia ••• tcrnam mais tortets, ta.mWm hã crl5es que beneficiam oa povoe. Um& senhora de Lsgos, BOfrla de ntu- O sofrimento, M dificuldades Mlas horr h.-çb pro,•oco.das ,pela 1nd1a:es- aguçam as n03SU qualtdo.de& e tazemtão. Debaltlc experimentara todos os · nos proctuztr mais e melhor. Dtzla rcmêdios }.>O&Slvels. Ouvindo falar da ;,un escritor que as Quiu tém as um remédio inteiramente novo, dee1- prras fortes e a randtts porque tivetl!u experituenti.--lo, embora l)Oucas ram de as fazer QSS'_m para resistir à esperança& tivesse d e obter qualquer violência. dos ve~dava.ls, elas que cosalivio. Adquiriu um pacote de Paat.l- tumam e.nda.r la. pelas alturas ... lhas Digestivas Rennle é :!icou maravi- A próprl• Espanha ... lhada. ao e<onstatãr que, aquH 0 que - Jã ~;elo Que vais dizer: h6.-de sair t ar.tos outros produtos nunca. ti- melhor e wals forte da grftnde tol'· nham conaea:u ldo, lograram as Pasti- menta que esta\ atravessando. No principio, hé. de ressem.ir-se, lhas Rennlo, dando-lhe aliv10 quá.sl !lnedillto li. indigestão . .tloJc e uma. m u- ma~; depois será um pais mals fell.z: lher feliz, llberta daQuel:1s dores e com a Fe ma.ls r.as a.lmas e menos nas aborrecidas nt\usells Ol\USQdas pela ln- opas e nos bentinhos, com mala amor à. Justiça e à caridade, com uma digestão. diatr!butcão menos desisual das riqueAs ~tilhas D1gcatlvas Rcnnie ata- zas ... E ai dela, c do nóe, se assim nl.o cam d irectamen te as caU&U da lndl• aestão, por um p:-ocesso n unca. ante- for! riormente empregado. Estas l.'flStllhas A Espru;~h& de aruanb:t ht-de ser contêm antl-'clclos, q ue n eutrallza!n o mais rica. dos dona de Deus, com meexcesso de ãcido - quút &empre a nos miséria o dor. caust\ de todas as perturbaQ6ea d lgesE deixa a.[Dda. dizer-ta um& co.lsa: uvas. Desde que o lc1do seJa neu tra· como ta novato, não t eria notado que lludo. • lcd.lsest6[) nlo tem iugar. E, em re~. as pessoas mais bondosai, na. fórmula untca daa PutU.~s DtaeJor. mais amtgas dos pobrezinhos alo e.s una Rennie, h í. também_ &1Morveó'teó que jã. aofreram bastante. f'elas auaa pnra UberUreUl o eatOmacn dos a~ dores sabem avaliar as dores dos oue !errnen'toe, para. aq;tvarei:n a dlgestlo. trw, e sentem que todos &omos irAcabe, oe uma ve~ pa.....,. se01pre. com tnAOs na <'ruz. · as lnd"'*tÕf'8 empreaando est:l nova As pes&Ol\8 que aempre tên1 "h·ldo decooberla. »clentlttca. As Pa.&tllbaa 0 1- em maré tle 1ou.1. aem dlflculdpdes aestlvu Rer.nle são agra.ctivets" de to- r:em atuç6es (e pr1ucl~alw.&nte as que m a l' ·- neo\· iaua, n em necessidade de r.:.lo silo reUalosas) térn multo pouenaulir - ·chuP!m-se como se f6s.- ca. bondade, elo ecolsta.a, só se Inte-aem cararueloa. Cij.da tuna delas é for- ressam por a1 e l)elos se\13 prazeres, necldl\ embrulhe.da. e:n papel encera- t~êo querem saber de desgrnço..e ... do. l:Gr& poder ser tran&I)Ortada. na. ma--5oübeate mostrar•me Q.ue mesmo Jinba. de mli.o ou no b6180 do colete. os que nAo Um crenç.as, nlo podem Vendem-s~ em toc!es as farmacous r. deixar de reconhecer que dos sofrlI\AI'I('I cada catxa. mPntos rel'õUliiL a.I~Tll"" L-..,n - A

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«A 1nfellcidado vara alguma. coi·

mendação do eremita,

tin~

de estar

~s~s~B.» - costumam dizer 0$ fran· calada, a .i~ryurª' dq homem :ô!b!!tií! - E nós também câ. temo~ o noeso e... P_roH~rblo: - Dcu3 e3creve d1rcito por - E dia.s depois a mulhen:inh!J. foi n~al- tt~j~·\,uanto Deu3 faz, é pelo contar ao vélbo eremitão, m uito con-

tentC, que o remédio e.ra. precioso ... X. Tinham passado oito. d4s e com a re'ta - ho d naq ela CeJ nao uver~ ~5:3-Y.ença. u Um bomem impossibilitado casa ... E queria que o eremit-do lhe exp1icz.sse, que pr~ioso reméclio era. de trabalhar êl aqu e .. ~ As co atas dctiam-lhe honlvet111 ente - :e~ água pur~ ! Já. estou no fim. Agora comprcçndo com quanta rnão Se j{l, sofr,au de dores n as costas, po. estavas meditando ~ glhar para. a gª'"de avaliar que êste homem de VIla f Real quere 0slgnlflear quando d iz: ta a._.. As minhas costas doiP.m-me, sofria. h or,_Ainda não comp!e.c;ndeste :tudo!.!.' rlvelmente. - Não admira. poiH, que tt-• Que mais há! vesse começad::> a. achar demasiado o H·· que é p reciso omparill' a gar trabalho. J á. tinha. fetto 60 n~os. o seu ...- a. c • oficio era. fa.tigar.:te , duro, pesado e rafiuha. do águª' com as outras garratornar~-se-lhe in.suportivel, lX>lS as Hnbqs ... que !:ID vez de ªrrefecerem d esgraça. d e !an· coStas doi.'>.m-lhe h orr1ve1m eu t e. Resol ~ e::.quen t aru, e sao \eU tomar os sais Krm:chen, e fê-lo ta 5 famíl' durante quà.tro meses seguidos. ~oje l!S· sAnte- que deve agradt'vt:r a Kruscaen - Tens raZ<i.o. O ver uma. garrafa, c pão quotidiano e a saúde. daqui em diante, lembrax:·me·á. i du,._ pia. lição: 1a, da. .,água. Os ea.is que entram na. campos1Cll.U · na. bôca, para de Kru&ehen, obrigarão os seu:l rins a vencer pe a. pac1cncm., e a do vinho IUnciona!'em normalmente e, ~mo re- n~ garrafa, ~ não a- fazer perder 1 o\ el me1 • · sultado imediato, sent r sen.sn· s _ aos ou ros, c~m um VlClO q ue, para ~r:! ~'::m!~'!;v~q~~~C:·d~P~r;~;; vergonha do homem, ~s nenl!um de Kruschen, as dores agudru, tornu- auhual tem~·· - - - - - -**:~~~~~ -se-hão Lo3.da vez menos rre o·'ent<.-s u até cn.1e n. própriA lembrança oas mes· mas ·se lhe varierã. da memória.. melhor.

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AFA'TIMA e' conhect"daem todomundo E A MELHOR MANEIRA DE A CONHECER É COMPRAR EEXA· MINAR

Fátima em 65 vistas .q ue nas suas magníficas gravuras nos dá os mais lindos aspectos do Santuário, da sua história e manifestações de fii

p _e d•d } QS a

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Os Sais Krusch cn vendem-se ern tOdas e.s farruàctas a Esc. 1'i$00 o frasco &nmde e Fsc. 10$00 o pequeno .

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Foi um assombro

Os nossos emítrantes portu-

A garraia • • • uZoneJJ

percebi~

A melh~r lembrança da Fáti!l)a O melhor presentO! que se pode oferecer

EM PARIS .••

gu eses _q:r e vivem em Paris vão ter na aua capelinha em plena

- It vinho ? - ~ão; é água.! - Vi·te assim tão embcv~ido a olhar ·para. a gar[olfa, que julguei que fósse alguma. pinga. d!l- boa .• . - ~á.! ~ água, águ~ IJUf!l Um grande remédio! - An! O quê? .>\gua. pura - um grande remédio! lt a primeira vez quo oiço! - ~ que nunc~ ou viste a. história da ruulhcr que era infeliz; com o marido, de mau génio e borracho, q ue a moia. com pancadas ... - E curou·se com água! Cuidei que era com anlica. e alvaiadc ... - Is~o é parª' cur~r as nódoa~ ne-. gras ... Do que el~ se curou com agua., com UID!i gªrra!a. de água , !oj da qus.a 'das suas desgraças .. . - Ess ' a~ ! Con4- lá. isso. - Foi um eremitão que lhe deu a receito. . Tinha fama. de muita. virtude e a mulher foi t er c.om éle, e queixou-se da ~ua. desventura. O marido tinha: mau itnio, ela, t ambén1, era respondona . Por dil. cá. aquela. palha, questões, gritaria, pancada . .. O cremitão ouviu-a coüa.ndo a barba branca e, no fim, disse-lhe: t'Está bem, ou, antef. está mal, boa tmllher.:o. Mas eu vou·lhe dq r tHn re: tnédioJt . Foi dentro da. cela e troue~ -lhe uma. garrafa. - ttAqtei tem ~te rem.ddio. Esteja· 4 cóctJ quando. che;:a se" marido e e11cha a b6ca com ~ste remédio . Se lle viet de bom hulpur. cng11la, que Mo A ve1wto . Mtu se ~le vier mal hunwr4do, conserve a âg11a tza Meti ... até'lle se caltJr ... ~ -Não ponhas mais na ca~. Já.

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Os fl Ue,. na eataç.io assistiram à abertura da caiu ficaram maravilhado~ com a beleza da imagen;• de Nossa S~nhora . E acu4#do será di;e i 9_ue o autor é o m~mo da imagém da

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Percebeste o q uU Como Pla . na ra obcU~o'Ccr à reco· to Tirso.

MISSAS

cSograda Fomllio• .. AlOSINWOI

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P&DlDOS A

ANTONIO DE OLIVEIRA Aldeia Nova -

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SABER SER RICO! J-.

Então?

- Redução d o horas e dias do tra,. fJaU1o vara evitar despedir ma is gente ou fazer nova. redução de salários!. - lnev1tável? .. . - I nevitável, sim. :\Ias . .. deixa-me.

Tenho de conferenciar ainda cem o gerente e o conÚa-mcstre . .. -Ahl êstc contc.:&.-w cstre cn1 que eu t a nto con tia"-;~. ! .•. - Oulosl ... E não receias? . ..

- Há tut.lo a recear dt:sta gentt:;. Alas .• • para q~e vieste ? Foi uma imprudência, sabes ? O pátio ... a cstraM d & cstlo chç:ios de operários que não arrecla.m pé sem de algum modo protestarem. Pressinto-o .. . Vejo-o . .. Porq Ue vieste, dize ?. - inquiria quási ~o.

t1.1do esta vi_ a pé ~· ao volante do seu carro, o dono da casa. parüa a tô<.la a. pressa. J>!lra o local de onde, aprycnsivo e desgostoso, r cttrara mal h a via três horas. A fábrica estava, de lacto, a. arder. ruas o logo respeitava a parte nova - a. mais importy.ntc - quási inteiramente coostruída. <:m cim ento, cedia. uo em bate das pared es cOr d e cinza, contentando-se cm deíumã-las com pcnachos capricho:;;os c, furioso, levac!o <:m centclhas e blocos incandf.:-:;ccntcs pelo vento que soprav01. com violência desabrida, ia atacar, além dos depósitos e das garagts, o aglo~ merado das habitações abarracadas dos operários c saciava·se nas madeiras st-cas e alcatroadas, lambendo, cstralejando, con!)umindo ... Ali eleva\am-se dilacerantes os gritos dos desgmçadcs que aband ona· ~. <lcs vairJ.dos. os seus parcos ba~ veres, e o serviço de incêndios, chegado coru prontidJo c o material das últimy.s manifestações do · progresso, lutava encarniçado mais impot~ute.

Graças de Nossa Senhora da Fátima Sendo tão numerosos os rela· túrios enviados à «Voz da Fâ· lima• com o pedido de publico· ção de graças concedidas por in· tcrcessão de Nossa Senhora da Fátima, ningué m deYe admirar• -se de que haja de mora entre a ent rega e a publicação dos mes. mos r elatór ios , Ê que, para evi· tar melindres, decidiu-se qt.:e a ordem llt.' publicação seja a mes• ma da entrega . Por est• forma é necessário contar sempre c~m u ma llemorl de cêrca de 3 anos até que a cada um dos relató·

es tas llnha.s. o que multo •~radeço. Re cebi um d.ia, tnespers damentc, a notlc! a. de que meu Plll tinha de par· tlr para Lisboa a •uleitar-ee a uma oper3.çil:J. M c\i !lculdad~s em q\le coloca v:.. s. sua fam1Ha, o receio pelo resultado da operação, l•varn.m-me a lmplo)\ar a prot ecçào ruatetnal de Ma· r ia. Sant lssims NOf.S:l Senhora do. Fâttmn.

·

Num ci n tlco de acedo de r raçaa a.::. Corncao Dl\'lno de Je.sus:, pelo a.::.frimen to q ue nos orerecia, prometl a pubUcttçl\o do meu .& tncero rec.::.nhe~ clmento se Nossa. Scnllora me atendeste. Pi!b urgénch da o~ :- aç d o tul e.sperar meu pr.i ao p!·hnelro combóio, 11cando surpreendido ao ve:· que n ão seguia. nêlc, ao con t rario do que me Indicara. Na l'CSlX):ita às in!o!'ma ções que pedi, recebi '9. no ~. cia C-~ que, no me:>m o dia cm que devt!L partll" ,Para LUib:>a, os méatco.s lhe dtsseram qu~ ni\o era uecessãrla a o~cro.ção . Pastnram Jl\ oito meses. eem qualquer grave incomodo, podendo tl-abalnar pcr!eltament c. Reconheç:) ecnsh elm m té a protecçl\o de Nosu Senhora da F&-. Uma. neste c~; mais um a alest3r o carinho da c.Saude dos Eufe ~ mos 1 paru. com os pobres mortais •.

blicar na c.Voz da Fá.t!mu e tendo obt ido tal favor deseja. aiQta fazer tal publicação, como prow eteru.

• • •

- D. Filom1 na dos Sant os Pina Av. Alm irante Re is, 75- Li&bc:t, pode a })Ubltcaçllo da .se~ulnte cart:\:aTendo adoecido a:ravemento um meu sobrtnho em !lua do m!s de Setembro, lembrei-me de !ar:er ~a novuna a S. Terestnha. do Menico Jc.n t& (por se aproxim ar o dia a ni\'e:J.ã.:io d'a sua. !n orte) pe dindo-lhe qu e, se me alcan ca!sc da Santi.Es ima VIrgem a graça (le o S <l hAr, l)edlrll. a. publicação C:e t al gr.t('a na aVoz da. F.l-

Umu.

Passad:J um m ês , en con t ra vr. -~e tão r..,;:te c robus t o como :.e nuuC!l t ivesse t!Stado doente ».

• • •

- O. Maria do Anj o Morais - Evora, . diz o .seguinte: - &A-fim-de Jll,antfastar à San ttas1ma Virgem Nossa Senhora do Rodrlo da Fá tima a m inha tao grnnde gratidli.o pela graça. que me dtapcn.sou de sall's.r uma amiga minha. D. Lu isa Pats Ferreir a, cujo desenlace .te CSJlerava a Cl.da pas:!o e era tido como h.um:inamente ln ~ \'itàvel, venho fe rvorosamente agradecer êsto t do grande benetle!o recebido l.Hlr .sua materMl e m lser tcordiO!a tn terce.sgão».

- . Perdoa, mas respondiam-me pcr ios t aiba a s u a ,·ez. lo telefone que não podias falar-me, quo estavas muito ocu~do c ... também e u pressentia a t ormenta. e não AÇO~ES pod4 conformar-me a ficar mais tei,TIpo sem saber o que se pass<!va . .!\gora vou ... par~ j unto c.los uo~sos filhos. (a) A. Marv ilo (Semi narist a) Que Deus te guarde! - Armando Monteiro - Ilha de 1. - Y!li. Não me esperes p<:~ra o janMar ia - Aç6res, em carta de 18 de tar... Aiaria. L uisa !.. . .!. • • Março de 1934 diz o seguinte: - «Não . j po._flSo deLur de vir comunicar a v. - D. Ma ria Teresa Henriques Si- - Quo él A cab1ne t elefónica à beira da es- a-Hm-de tornar publlru por tntermémon- Vila. Nova de Po ia res, pede - Queria acpmpanhar-te até ao car- trada escap~ua, e, no palacete iam-~ dto do seu e nosso quertd.:) Jo1nul, aqui seja m:mitestado o seu a~rra.de­ ro# mas. convém talvez que uào apa- -se seguiadÕ q'uási passo a p;sso cimento a Nossa Senhora da P'.1Uma extraordinárla &"raça q ue NOA:';a 0 s aSenhora . houve por bem eoncec!crpo1· duas graças que do Céu lhe toreça por agora .•• - D. Ed VIG&S d• Agu ia r - Casta inço ram acontecunentos . -me, embora eu seJa um dos feus por sua. mter c e~sl~. - Pontdono, agradece a Noa.sa Senho- uma. conc!dldas - J.'..:âo venbflS, n:io. S preferível lda a .si própria e a- ouAo saber que as chamas devoravam mala indli'D\l.S !tlhoo. ra. da l'"àtlma um insline f avor rcc~ ­ t ra a conce(.! q ue eu saia só . uma pe.!.SOl. .s\11\ anit ga. as barracas onde se a lot'ava um::a. ccnNo dia 2 de Novembro último. a bldo p~11· suar 1nterce.esl o e c\llnp:-3 o . minh.'\ fllhtnha Maria. Amélia, de 2 vo B a jóvem senhora logo surgia no t~ ietto da sua publicaç.io na uVoz tena. de operános, ao rever mentalanos e meto de idade, estando a brln• • • imiar da porta do pavilhão onde es· m~nte, de olhos cravados n os p1óprios car com os irmiiozinhos n n. \'aranda da Fó. t hn!l». ' - o . Maria Ferre ira - Riba d'Avo • • • bvam instalados os esctitório" da fá- filhos, ns crianças que cm volta. de- da. ca.s3. ondQ resido, l\ vtsta t!a Mãe. Fa mallcAo, d\!.SeJ:\ aqui a - D. Maria Alvos Marq ues - P6rto, cura de sua mii.e, cura.publtca.r obtida por ln· b rica de que eram proprietários o las co t . , sem que lhe pude3€e V$ler, precipl. s umn.\ o.m c~xamear, ao so1 c tou-se })ara a rua , duma altura de 5 dtz te; recebido por 1uterceUIAo de terces.são de Nossa. se nhora da FAtim.arido e o sôgro. N.· s .· ci:l. Fátima uma. an ca muito ma. a. q uem a con fio u depo!..s de ter ao fno e que nem Já sequer tinham 0 metros caindo cvmo morta no ladrl- Insignil com a promes.:;a d a vu blica- ex p~rl m entado :!Cm r esult.adcs E.!l tl.iUma. espêcie de instinto tinha-a Je- wbe;ro aLr;go, formoh- se na m ente lho de cantaria. Acorrendo • ãrias ção da mc.sm:.. no jorualziuho da .F'á- farorios dl ver!OS m:dlcamen tos. " aUo a vestir-se com sobriedade, a da el>pó~a c.lo industrial um pi pessoas ao loc.:1l do d&3..Stre tõdas tlrua. . . ano lastimavam o trlate s ucesso. Porém, p rderir um casaco f orte às peles ricas • • • que . comurucou ao mando e pôs em com espan to da todos, ve r itl c.:~U-f :! • • r ia Ve ntu ra d• Almei da \jue o fn.sco da tarde reclamava, e, práltca. que a criança pouco Unha .sofrido, o Ja-ntioro. Ma - A Sr.• D, Maria Vitória d'AibU · do Cima, afirma ter aotrldo a o coutrário do que o marido supuSim! O soccrro imediato para os que foi verUlcado pelo m édtco, dr. 5rravemente do3 intestln03 a. von to de querque e ::a Sr.• o . Maria Carol ina _ . . Herculano Gonçalves, que coun<J:sco, kfa rbedo o Vasconcelos, mandam p un ha , tomar.~. o eléctrico para. não vir . mocentmhos, vttuDas da catástrofe depals de a. ter devidamente examt- nã.J poder altmentar-ee Q.\lá.st de coi- bl!Clr o se u reconllechnen1o a No~s l\ com o luxo do carro Ucstiuado ao seu - talvez do cnme - iria das suas muJo, atribu iu o !acto à. Intervençii:> sa alguma. Def.l.n1mada da lnertcácia senho:a d"' F&t ima. n:-~ «Voz da. Fáu ~ exclusivo aflautar a revolta e , mãos. Encontrá-lo-iam no seu lar no dtrect a da Divina ProvldEmcla, par ln- da medicina ent rCiOU a. .sua cura. a tlmn por g1·a ç;~, s obttda.s. Nossa Senhora da F'átima, de cuJa inm iséria:.. . - · termédlo de Nossf\. Senhora. d!ll Pá.tl- tercessáo . '. obt eve o desavarectn:ento do lar do palrd.O que os lh!I S havtam ma, cuja medalha a minha t llhlnha Sr. Franoisco Alves - Po rt ela seu nt.'\1. e bem a.ssim div~ rsas o utra3 de- SaOnta O que vinha sucedendo nos últimos ameaçado - e pôsto já em perigo t raz .semp!'e ao peito. Eul i. lia - Ribeira da '•na, de que s e conre~a. devedora reconhecido a uma. graça obtlda por tempos, as düiculd.:.ade~ que surgiam iminente. Comu· vestígio de tão p erli0!-9. que- graças a. n ~ a Mtte Celeste. intermédio de Noasa Senhora da fi'" · d I sal d d& apenas t:e viram escoriações sem constantemente entre patrões e ope.,as uas vasas as o rez-do- gn.viclade no rosto e n a t~ta , e um Uma, torna pública a. sua gratidão. ririos, ~índa que relatadas e comen- -chão, de olhos brilhantes no ro!to leve abatimento. despe rtan do no ou- o, Lau ra Te ixe ira da Rocha e - A Sr. O. Ma ria do Ca rmo de tadas ao de leve n~ suil pre;se.nça, ti- um pouco pálido das emoções. mas t ro dia bem dl.spo.st a e a brin car coCosta - Sa nto Tirso, depoi.s de tuna. Sou sa Martins - Pedras Salaadas, .. mo de cost ume ! nham-na leito rcfleçtir demoradamen- com o cora1;11o a pulsar-lhe _na ànvenllo, pois, agradecer à Sant isst- op~ r a ç lio m~lindrosa a que teve de pede Jllra a. c.Vo.a da. Fát i ma» otornar t.e no assunto . Quo probl~ma. era sia e no gOzo do bem fazer, a jóvem ma. Virgem êsr.e ext.raurdinâ.rlo fav or se sujeltr.r, diz t c1· tido diversas ou- públlcaa duas graças Q.Ue NQ.Si!;a. Sea quele tão dificil que não haviá nem ~;enhora começou a dingir u ma. mano- que houve por bem coue3der-me e t ras compltcações de gravidade . Ten- nhora lhe con cedeu- uma pe:Moal aos meus, não .sabendo como demons... llo recorrido a Nossa 8enhora dn Fá~ numa gra.-ve doençar e out.ra. a uma h . 6 · A be.r nem esfô.rço ou Oca vontade b ra. estmn a. os m ve1s _luxuosos, os trar-Lhe o n osso reconhecimento por tlma obteve a cura de teus males, menina. .. .. Uló' o solucionasse? espelhos, os preciosos objectos de ar- se ter dignado volver pnra nÓI5 o e:eu !av.J!'es eate.s que deseJa a.qul agradece::, ccmo prometera quando se eenQue poderia fazer ela, que poderiam te eram retirados à pressa, sem um ml ~erlcordtoso olhan. t ia doent e. fa zer as espôsas, mãe;:., filha s c irmãs olhar de simpali~ ou consideração, t a) Armando Mo nteiro - o , Alie• Figue ira Funchal , d os fabricante:; u~ suavização d.lque• enquanto vinha. ~ntrando tudo o que - o. Joana das Dons Corn ia Li sboa, d!z:- «Em acção de graças a tendo 1·ecebido po: intercessão de le mai? lJe-ccrto l~s não cumpria pude3Se ajeitar-se na confecção de Nossa. Senhora <la Fé.tl.nl!l, peço a. pu- Nossa. Senhora dar FAtima. divertias 1 crUzar os braços e assistir impassíveis leitos impwvisados - colchões, taI bUcação duma. graça. que me foi con- &nças p a rtl cul a ret~, deseja. agradecêa reclamações - justas ou injustas na doença dum filho que, de-- -las por meto da Voz d!\ Fé.ttma. concedida. petes, almofadas, mantas. - P,e .Jos6 Antón io Ra tAo-V imi oso, pois de operadu três ve:Ges a. Un8 forme prometeu ao fa:zoer oa eeu.s ,pe• · ameaças e angústias ... Então, radig.utc de alegria, dizia em carta enviada. à. «Voz d9. Fàttmu, rlel.mOcs que freqUentemente lhe didos a. tão cariuhos!\ Mãe. Em peNo último dcgr~u dq. cu.rta. escada para os filhos q ue não fóra. possíV"el diz o seguin Le : aparcctám, e estando convencld!l. de nhor dMte a.aradeclmento envia uma «Estava. aravemente en!êrma com rcla uceo~ _ràpidameut~ a. vi11ta. pelo coosetvar deitados c que tomavam uma. infecção lnte.stlnal a menina Ma- que meu filhinho triar ma is uma vez esmoi!\ })ar!\ ajudo. do altar da Isre· a mplo patio ccrcatlo pelas oficinas de com júbilo paf't!( a.:ctivª' no movi- ria. Fer nanda Alre3 Afonso, d3 Vila. õ:!r sub:netldo a outra perigosa opc· Ja. em construção. de Vimioso. A lnfecçã\) Intest inal so- ração, pola que êste último !leimão portas~ janelas ctrr!Ldas· que ~nh um mento: • breveio uma congestão pulmonar que se m anifestou em tio lltlll l ugar que, ruido animava. corrla perigo a. sua vida. inv<Jquei, • - Por agora t emos o nosso hospí- multo agravou o .seu catado. - o , Ma•·ia Rosa Borges - Te rcei ra Os sintomas q ue a doente a pre~en­ com granóe !é, a. protecção da. !3ft~ Na estrada resmu..g.gava-&e ou dis-- cio pronto a funcionar . Logo de matissima. Vira-em Nossa. Senhors da Fá- - Aç6res, pede para que se torne pUtutia~S& anim'!damente, mas ~ os nhd. mandarcmo;; vir muitas cami- Uva, eram, dia a d ia, cnda vez m e- tima para que meu !tlbo se cura.e-se blico o seu reconheclmen ro a. Nossa nos cons..>ladores, o q ue causou sérias o per.irios, de ç1har duro ou inste, nhas, tOdas brancas... Zeca! A sala preocupações ao médico que a tra- sem que fOsse nul.s operado. A San- Senhorlll da Fatima por uma graça do bilhar, a. secção dos rapazinhos, tava com todo o lnterêsse e dl.svêlo. tiMima. Virgem dignou-se ouvir·me, particular que alcançou por s ua lnconservavam-&e imóveis o calados, grande a. consternação em que po!.a que à. tarde, quando voltei ao tercesaão maternal. encostados pelas paredes ou sentados serd, cm honr;t. do teu Padroeiro, a ee Era encontrava a Uuatre tsmilia AI- hosvital, v meu querido !tlho não ttn o chão. ele joelhos aUraçados, numa <1Sala. de S. J osé l>, e o salão de mú- res Afonso, poiS, -a. cada. instant e, pa.- nhe. jã. o mats pequeno sinal de inno lugar , havia pouco tempo eipectati va r~igu(!da ou in110lente . . . sica, pa.Q as meninas, fica sob a fis- recia-lhe ver- palrar sObre u seu lar chação pesado luto. A-pesar-disso, eata tão lnf)amado com o tcmivel !lei- Manuel de Oliveira - Am, rica 1 AlgUDs levaram a nlão ao chapéu calização da. no5sa. Zita. Ch!lmar-se-á. um mão». ramllia tão crt&ta. não desanlm..'\; sem aau.dece a. No.ss" Senhora. da Fátima. na P,assagem_ rdpida mas não prtcipi· <<Sala de Santa. Tercsinh ~ ll.:. Q.elxa.r de conrtar na perlcla. do méa. cura. de aeu !llho JoAo que durant~ - o. Vi rs inia Roque Rod r igues algum tempo sorreu 015 tneómodoa dico assistente, recorria t ambém com tada de Mana Luísa que inclinava le•• Instância. Aquela que é a saúde d06 P6rto, como prometera, vem pubUca- duma ferld~ bem lmpertlnent-e e aovemente a cabeça à direita e à esEnfermos, e. fêz voto de. ee De~ se ment e agradecer a. Nossa Senhora da. lorooa . quenla na saüdaç.ão habitualmente e I;e;,la vez o luxo do seu carro ruio d liJilas&e restltutr a saitde ã. Marl!l. Fá.t ima. uma graça multo importanque wr sua int ercessão alcançou indisfín.tamente dirigida aos emprega- a as:>usta, c é cm-olvida cm rica peli- Fernanda. mandar celebrar, em acção te do <.;cu. d~ c.le seu marido. Lí~ íora mal se ça que parte ntlc - feliz, duma. fe- de graças. uma Mi&sa. n\l Santuàrlo • • • da Virgem do Rod.rio <b Fã.tlma. e Do &Bote VOTl Ea,imtl• ; at(evera a levantar oo olhOs para os licidade c:umo até ali nunca a riqq~­ niandar pubi!CatJ ~ta annde !(raça - o • . Ma.ria Elisa campos - P6rto, · t1ir~t1eêô mutto rceorlh'euk1• a. Noeaa. lfUl}iW. q ue se lhe aligur<l.vam miste- za. lhe iiz.era i!xperinienlar. ~aOa llie hb Jornalzlnho «vOz da: 'F!I.thha:». ~ra~~h~i~J;} SOti-\a hA. do la ouvir as sitpllca..s Senhora dtverW grac}as q ue a me,s.. iosos e amca\·ath;rcs. 1D~rls dignou-se parece demasiado para. os hóspedes •feryorosas duma coucre<:lo d~ cálculo.!! bld:lquelu: famiUa. q ue já ma. Senhora. lhe alcançou a. ela. p:O- anos uare~. Deram·1he. og 1\11Umos Sacra1\la.is uns passos... a paragem do que va i transportar, que vai receber cumpriu uma parte do voto que U- pria. e a um !llhinho que tem. e temtamo.s o pior. seaundo mentos zer a, mandandu celebrar uma Mi&sa, cl6ctrlco onde toma. o primeiro car- como uma dâdiva. do Céa . a oplnllo do médico era. urgente uma •. ro sem mesmo querer saber se lhe Os trabalhos do r escaldo, Os la- em acção de graças, no Santuário da operação. Um,a. peuoa conhecida deuFAtima. no dia. 5 de Setem'bro, db - José A. f , Sou sa - Pôrto, diz:- -nos então um fra.squlnho com água CI ':JVéw, sem c.uidar ~en;&o de afastar- menLOs e murmurações quási se sus- em que lá. se encontravam a. render a. flnez.1. de lUlbllcar na d9 NONa. Senhora 4s. Fátima. e cha· se dali o mais dct)ressa. possível. pendem à sua chegada. E os primei- homenagem a Virgem um grupo de c.Agradeço c. Vo~ da Fatima• o meu reconheci- mou a nOS68. atençlo pe.r~ esta devoros a receberem o carinhoso convite, perégrinos do Arctprestado <i& Vi- mento a Nessa. Senhora. da Fé.ttma ção a Nos.sa Senhora. d.a Fá.tim& e à. ml0150, entre \JS quais ae cont a.vam por uma. graça que recebi Imploran- pequena. Jacinta. Prlnelptã.mos logo são os filhos do contramestre cuja cinco sacerdotes do mesmo arclprcs• um noven.'\ e, ao fim <le 15 dias. miía.ma de agitador se vinha claramen- tado. Agora, a bmiHa agradecida , res- do o seu awnlio celeste». nha. mull1er esta.va. complet amente te confirmando e que. com os olho' peitosamente pede a. pubUcação, no curada. Dem ter !cito a operaçio: De.s-A fábrica utá a arderJ. .. rasos de lágrimas e um rubor de boa. jornal da Fátima, desta grata. com - António Augusto Novais - Ta· de então pode de novo dedicar'"$C a A ca.mpaíuha t.lo tcleíoou ressoara índole a ganhar-lhe a fronte, recos- que a. Virgem bafeJou a \1 lla de Vt- lluado, todos os trabalhos domésticos. A N03escreveu e. . voz da Ft\ t..ima ~' di· Eb tem tantos d::votou . 111.l armaulo no - meio da uoitc, c a ta. com aS mãos calosas e denegridas, mtoeo, onde zendo o aegulnte : - aAntónto Soares, sa. Senhora da Fã.tlma. e à pequen1. (a) P.o José António Ratao Tabuado, Marco de Can&Vezes. teve Jacinta. seJam dadas aempre eternas criada que acudira ao toque acabava nas almof<! das do opulento automóna car:l uma ferlda aberta durante graça.s pelo .seu socOrro maravilhoso! de despertar o clcgaut~ p:alaccte r e- vçl, as cri~ncinh~ choros~s e semivinte ou vinte e um meae.s, a-pesarpetindo eru altas vozes: B amberg, 17· 1· 193'1_ -dos muitos remédios que aplicou, al· nuas. M, guns dos quals receitados pelo mé- A. Marvlo {seminarista) - Lis-A fábrica estl a arder I... • • M, d• F, dico sr. dr. Amadeu Encarnaçi(o. Por boa, escreve dizendo o seguinte: Damos graç.915 a Nossa. Senhora. da Num momento, 4mília c serviçais c.No cumprlro.ento d uma promessa, ftm, pediu a Nossa Senhora da. FáFtverçiro de I 9J7. dltljo-m~ a v. para. que mo publique tima a curs, com a promessa. de a. pu- Fâtima. por ter ouvid? prontamente

NOS

Salva numa queda

..

Graças diversas

NO CONTINENTE

...

... . ..

...

NA MADEIRA

lofecça"o 'otest'oal

NOS AÇORES

...

NA AMÉRICA DO NORTE

NA ALEMANHA

.

• •

coincid~ue i as multo curiosa s ! 6 a quo noto hoje uum jornal de Lisbo.:1: no mesmo dia c na mes· ma. poígina. lado n. lado Yêm duns notícta~ muito iutl!rcs~autes, mnlus suL1·o chuntdao; dé mi!hnn.s do conto"' ... Com esht difercm:,;a: quo num t·a~o, por uma lu.'nuu;n de uns ecm mil t:ou l o.i, andam O!l herdeiros h:~ <Jlle t'-'mpo.s i:ts turrns com a ju' ti\aj c no outro caso, trata-s.! Uume. h e ran~a maior, Ull'i setecent os mil contos e os herdei r os ... dizem quo se vi~rem \'icra.m, \) C.tUO a Jucêrtc!l:a não os aquenta. Jtem lH' refent a.1 - como diz o povo. O melhor ó coutat· bre,·emenW os dois caso3. O primeiro: luí. 133 :tnos um b:mquciro d"' EM:'ucia, chamado lJutl~r, deposttou numa Cni~a de Londres um milhão da libras, com a condiç:io de sert:m dtslribuídns pelos seus herd.:1ros só quando a. P olónia. torna sse a ser Ind ependente, A. l)olónia, se n üo ~>abem ficam sabendo, á nm grando pnis católico, que tinha sido n ., part.ido, como quem reparte uma broa, por três nnÇ'Õl!s, entr o as quais a Rússia . Dq lois da. guerra. do 191! a. 1918J a. l ,olóni<l, que ' árias YCZEI$ 56 tinha. r evoltado, corueguitl çutitu a sua. independência : l •'oi depois do uma daquelas r~ ,·oltns quv o t al banquei r o escoct:g, entuSH\))JUadu com ,\ !)olónia, fêz o d e pó~ ito du milhão do l ibmB. ~l'i­ nh"' sido companheiro, em 1794, do famo:so Kosciuzko, chde do um mo,·imento patriót ico polaco, que fõ· ra afogado e-m sangue. H :í. mais Ue <:CIII anos, pois, que os herd~jros de- llutlct· \·.inham l'eclnmn ndo a lterançn , · !dcgaudo que o h omem, ao dcix:i -1:1. co'u aquela c ondição~ nü:.o er;ta,·a.. bo111 da. cabec:' •~ - p o r~m o.; julr..es nunca deram seu l ell\l.\ favorRxcl, M a~ como a condição agor a est á r eahzadn, tra.· ta- ~ de ll i;)tnbuit· a herança. e hou,.e hã. d ias uma. r eünião ll a ra. is3o ê-m Y ur.$Õvia, cnp1tnl da. Polõnia, e os herdei ros iião uu'i ce m I Chega. bem! Ainda. ' em a. t ocar uns m il conto~ •~ cada. um - e s~ os que furam morrendo nestes cem nuoS: por certo uiio foram parcos de pragas 010 te.!ltador, ))Ol" ter ]lÓStO uo teslamento sçmeiluullc condição, os actuais, c1uo> o não conheceram , abençoarão o 'que os uulros chamar am maluqueiru. 1 • · 'E MSim êste mundo I Y n.wos ao ségun do ca so: Em 1\ancy, }' rança, ·nü .ser d istribuída por 15 poiJres ca.mpon~s u ma. herança. d~ 650 milltões de francos, ou sejam: 700.000 contos nossos, pouco mni~ ou menos. 'r ratn.·,S;;) dos l bens do uwn. viúra. ' bJ)t& de uns emigrados francê-:&; d'i' Nâó.cy, · qUe em meados do sé,.:ulo }lassado toram pum a América, e lá. a. filha. mais 'e!La. casou com o milionário t:ook, tl& CJ.U.O cn,·iu\·ou em 1897. PaS!ados anos ntor reu a. viú\·a, sem deixa r filhos, nem p arentes conhec idos e só h á. d el!l anos a. família. em }'rant:a soube que ela. m or rera. e d eixar.._ aquela riquõJzll . · 'l 'rataram logo de se habilitar a. ela, o qu~ tem levado tewpo - e nisto de processos, em ha.vendo que comer 1 é um louvar a. Deus o ' cuidado, o tempo e o pa.pel &!lado qli.e &e gastam t ~......,. 1mu, há. -di ~, chegou ~nfim c~t,b. d o adv_ogado

l' mt~

a n086a.r aõ.pllca! O DOMO 4Qbr1nh 1to adoeceu d-e-r e~ te e tinha !ebr& alti.sstm a. Na. noeea. a!liçAo recorremo.s a. NQlia& Senh ora '<la. Fã.tima. e rezámos eom devoçAo o RosArio. Oepota de pouco t empo deaapareceu a tebre o o pequeno eatã. de pedelt&l n Ude .

...

Evitá uma operação

O teu olhar; Virgem pura, sas armas e o h eroismo dêsses baComo luz de madrugada, rões, desde Ourique até Coolela, Mal em Por tugal fulgu ra fizeram da Pátria Portuguesa Faz das trevas alvorada ! uma Nação invicta, a Religião e ~ a Fé salvruam -n a de profund as l1ecatombes sociatt>. Sim, meus senhores, sob o olhar Sim, minhas senhoras e meus Fátima! cl\ssombrosa Ução de be- da ss.wa Virgem , a aurora da p aZ' r aiou em Portugal. l ..riii:.elro, a senhor es, acompanhai-me nêsse l eza moral. Fátima! Estância bemdita de paz extern a, pela. qual se f izer a m louvor, nessa ode arrancada do em Fá,lma multas. suplicas !Nosmais fundo dos nossos corações prod1g!os e de graças. Fátima! Honra de Portugal. sa Senhor a m andoJL-me rezar pad e portugueses em honra d a SS .Ill~ Minhas senh or as e meus se - ra que acabruse a guerra - são Virgem da Fàtlma neste abenpalavras da VIdente Luclal. E deçoado Instituto onde u mas pobres nhores : Peço-vos que noteis b em as pois a paz Interna, aquela suspilrmãzinh a3, que tendo abandon a do tudo ~ a Pâtrla, a ramilla, duas singulares co'incldênctas qn e rada e boa pa z ciue n os trouxe o salvador movimento de 28 úe o seu próprio nome-, s::rvem a vou apontar: Primeira. Santo António Portu- Ma1o que, como bem sabeis, adDeus com o m ais entranhad~ amor , com o maior desinterêssJ guês, o mais popular de todOs os miràvelmente se sintetiza numa êo::; bens temporais, com uma ab - santos. a quem por isso o gran- fórmula de 3 palavras - Un14o negação que ~las sabem levar, em de Pontlflce Leão XTII chamou do Exército. Sim, sob a protecção da SS.m• dada ocasião, até ao S>criflclo da o cSanto d e todo o m undo>, é o Padroeiro da freguesia da Fátima VIrgem da Fátima, Portugal sal · sua vida. da diocese de Letr!a - o que que- vou-se. Antes e depois da RepuFátima ! Fátima ! re dizer que o maior português blica, Port ugal debatia-se numa Portugueses de Portugal, portu- d e o r dem moral se fêz de ant a- crise pavorosa. Os últ imos temgueses da mdia que me ouvis : nho o protector da m ais católi- pos da .M on arquia co ~ o os p ri-· Não é necessário que vo-lo diga; ca e santificante terra de Portu- melros da Rep úb lica. tiveram a mesma feição caracterl$tlca da vós conheceis multo bem éste gal. segunda coillcidêncla. Fátima desordem politica e da e<orrlipção nome bemdlto. No entanto, h á tence ao concelho de Ourém, social. Os elementos s"bvcrslvos menos de vinte anos Fátima não pdoer qual foi Conde Dom Nuno Al- da. disciplina e da moral tinham era nada. Simples aldeola de Porplena liberdade de acção ; o neotugal, cm plena terra de Serra do va res Pereira., o Santo Cond está- -paganlsmo campen.va avante. A dls!Jitp de San tarém, Fátima erd vel - o que quere dizer que, ao imprensa j acoblna e libertária, quási um zero h á Pem pouco tem- lado de Aljubarrota e da Batalha, os comicios, as greves c •Js sofisa Providência colocou a Cova. da. po. mas polltlcos, a difamação insiTrês Inocentes, 3 pobres crlan- Iria, com o que :1 ilustrá-las . com diosa e anónima e a coetusã.o ças - Lucia, Francisco e J acin- os esplendores da Fê, que é o pe- eram a ordem do dia. A NaçãQ. ta - levantar am-na porém nas nhor mais segum de que Portu- osclla.va sôbre um abismo, presasas da fama mundial. Três hu- gal na.o perecerá. Mlnhas senhoras e meus senho- tes a despenhar-se n ê ie . mildes pastor:nhos, filhos de gan Foi nêste estado verdadeirares : . te rust lca, fizeram de Portugal m en te anárquico e ca t a iéptlco Os decretos da Providência t êm um sant uarto adorável e da raça que o Exército Português se uniu, portuguesa. um povo ungido polas ~ambém à sua hora própria. cerrando f ileir as, e o movimen to Roido pola lepra duma politica graças do Cêli, que todos admlde 28 de Maio vem pór termo à uefask'li feita de egoísmos pessoais ra m e respeitam. • e de interêsses de camarilhas, orgia em que a ndávamos m et i Meus senhor es! Pbrtugal agonizava. num p'"oxls- dos e comprometidos. A ProviSe outrora as armas e os ba- mo extrem a m ente d olor oso, à bei- dêncla, a mão de Deus fêz então rões assinalados da ocidental ra da morte, que seria a per da da ourgir, tirando-o do seu Isolapraia. lusitana deram ao mundo sua independência, quando a mento, um vulto magnân im o, um outro Ccndcstabre de Portugal, n ovos m u n dos pela audácia do ss.ma Virgem vem salvá-lo. :seu gén io c pela fõrça do seu braQuando a Rainha do ceu se ál- que pondo os ombros à c r uz de ço, e ssas a r mas. trocadas por um gnou baixar a té Fàtlma, em 1917, todos os pecados da Nação, a resimples t êrçO do rosãrio, e êsses deis Inimigos tcmlvels ameaça- dlmlu gloriosamente, com o seu barões. substltuldos apenas por 3 vam a Naçáo : u m extern o - a saber politico e as s~as virtudes filhos de povo, operam em pl~no Grande Guerra-<lutro interno e dvlcas, en fren tando t odos os século XX, uma revolução forml- êsse por ventura o mais assanha- seus ativersários, combatendo dável, como se não conhece ou- do- a agit a d a, confusa, d esor- através de todas as suas dl!icultra na história moral e politica denada. pohtica por t.u&uesa, que dades morai.; e e conómicas, en dos povos, a q u a l revolução, co- nos trazia suspeJlSos sôbr e u m fim. dignl!icando-a e erguendomeçando por salvar a Nação du- abismo. Era. preciso quâs1 um mi .. -a muito alto, p ar.~. que todos a ma morte a rtue p~ecia irrcmts- !agre para a salvar. E u milagre vejam, a admirem • a respeitem slvelmente condenada, vai conti- fêz-se ! P ara isso, com muita ver- - o vulto do Ex.m• dr. ouvelra nuando ainda a sua obra triun- dade se canta n as matinas do Salazar, o genial criador do cEst ado Novo> qlle, segundo o 6.• e fal , tOda feita duma espirituali- O!lcio da Virgem da Fátima: 9.' maneamentos do seu Decálod a d e sup er ior, e cer tam ente hágo, quere reintegrar Portugal na de acabar por colocar Portugal sua grandeza h istórica. na plenlTen-a de Santa Maria 1. r.um plano tão alto e tão digno tuáe da sua clv111zação universa1: na fOrça do teu mal das suas t radições históricas, que list a de vasto Império, fazendo Que desce à Cova da Iria as ger2.ções vin dour as poderão , _d e P ortugal urna d as maiores po:rua R.a.lJlho. !mAr ~ he.m verificar QUe. se Q valor dei -

oculto de Nossa Senhora .da Fúfima fNDIA PORTUGUESA Em Damão as beneméritas Irmlis Franciscanas H. portuguesas dlrlg•m um Instituto que puseL"am debal:lw da protecção de Nossa Senhora da Fátima onde educam carinhosamente órfãs. Esta IIyitltuição está exercendo uma obra admiravel de caridade e lnstruçll.o 1·econheclda por todo o Distrit o. Reallzaxam no dia 3 de Setembro passado uma récita a. favor <las Orfãs, que a <A Vo• de S. r,rancisco X a vien r elata. e, com a devida. vénia, reproduzimos:

No Instituto de N: S: da Fátima em. Damão

digno representante do Governo da Replibllt a neste dist rito de Damâo, que, com 2.. sua Ex.w• Famllia, nos vem dar a. honra da sua distinta assistência a esta !esta de Caridade. Revda. Superiora do Instituto : Para V. Ex ... e para tOda a Comunidade sob a. vossa direcção, " minha plibllca saüdação pela gentileza, que julgo um favor, com que fui acolhido n esta casar e convidado a tomar parte na mimosa festa das vossas educandas e mais pessoas amigas. T~lvez seja esta a 1... vez que se faz ouvir a voz, demais f raca, dum leigo neste Asilo de Religiosas. Perdoai-me a temeridade. Mas numa. festa de crtança:s, não fica mal que sela um velho, como eu, a. in termediar-lhes o programa. com as minhas palavras: Minhas Senhoras c meus Sehhores: Obrigado, multo obrigado, pela atenção com Que me escutais. Mas se de mim esperaJs flores de eloQ.üêncla ou grinaldas de retórica - sinto dizer-vos que estais

Réc ita a fa vor das órfãs da mesma institu-ição A festa com~ çou ás 6 horas da tarde. Sala llteralmentc cheia.. Na assistência vêm-se S. ~.· o Governador do Distrito, com a sua Ex.ma. familla, o muito rev. Vara, o p1·esldente da Comissão Municipal e vá.rla.s personalldacles gradas elo melo damanense. engana dos. A liora designada abre-se o paNilo sou orador; nunca fiz dis n o. e um após outro vão seguin- cursos, conlquanro traga. os ouvido números interessanttssimos dos cbelos dêles. Lembra.-me apeque a plateia trenêtlcamente nas que mUitos anos, n a mlnha aplaude. terra, que é irmã. desta, ·em Diu, 'M88 havia uma nota singular como advogado, uma vezes, e ouque atuira. a curiosidade de mui- tras como representante do Mltos uma. col'. !er«lcia que o nlst.érlo Plibllco, fiz... alegações sr. dr. J erónimo . Quadros fa.rla. ora.ls. nessa ocasião. E de facto, o Também n ã o venho fa zer uma ilustre conferente s urge no l)alco Conferência. 1!: certo que as tenho com um rOlo de papéis na. mão, o feitO. Mas hoJe aqui, nesta casa peito com venéras, com energia, e nesta l>Casião, uma conferênde um moço. propriamente dita, seria um E de fa.cto, talou com alma de cia., despropósito. uma criança, com entusiasmo, Que venho então fazer? com vlõ.a, sObre a. <Fátima.>, a Minhas senhoras e meus senhoglória de Portugal. Conferência que vai a seguir e que mereceu res: [rancos aplausos dos a5Qstentes. Eu venho cantar convosco, esta noite, um Hino. Por quem? Conferência do sr. )e· Pela Mãe dos lUSitanos, s!nt, pela Mãe elos portuguese ~por essa rónih'lo Quadros cxcelsa criatura bela cõmo a taa, eleita como a sol pulchra ut l uFát ima ! Glória de na, ezecta ut sol - como diZem as Sagradas Letras, porque PortuPortugal gal, na verdade, é bem a <Terra Sr . Governador do Distrito de Santa Maria>. Excelência : pois, n~sse As m inhas p rimeiras p a lavras

A companhai-me,

!J.o de resoeltosa homenuem ao clmtlcQ,

dando como certa a htra nc;a. Os 15 poLr ~ l·ampouese~ \'Ü.O rep.at·ti r entre si e:.sa. enorme fortun a . Oa hcnl eiro:~ do Ua nqmúr o, ao p.; dÍlle com O'l: sou~ mi l contos, f iC ~\m wu pohretainnsl Isto nãll merecia. as h onras de um artigó, :-:c não Yies:;e. agora o melhor . l hu JOrnalista. de P or is toi Jogo ~ntre\' Ü;tar os pobn!s campont.'scs, supondo Jlrovà.velmente quu us ia. encontrar loucos de alegria I :Poi dar com Cle.!l a t rabalhar 11M Cllffi llOSl . - E e ntão o ta&o 1. .-- pregu n tou o jorn alista. Os cntrel'i-.ados olh4tra1n pnta êle um vouco a clmiradO~ e foram respondendo : . - Isto não T"ai mal; tral!.alha·ae; o te-mpo Wm sido tisper o ... - l\{as e u f::t.lo-lh~s do ctao da her ança, dos 650 milhões que "Yêtu d& .América ..• - Ah 1"l'iSo, 1ncu senhor, u io n os cotnO\'e 1· Somos quási todos v elh os. Se um dia. nos cair u ma.. fot·tUn a. d o céu, a)>ro\'eitá:la-emos. M as lie n íi o cair, nlo havemos de te.t: meuOi so· no, ll\!JU menos alegria. l E o mni~ vélho dos herdeiroa, u1n relltole ainda Yigoroso coni O:t ISt!U~ 75 anos, .nc resoent~ co~ & p1uitu sabedor ia do .tem ~: -E . bom que a. g6nte s aiU& content ar · ::~ cOm o qu e tem. 8& níi.o vit.•r em os dólarets, nãó Jta,•emos d e !St!r illfe1izcs· JlOl' hso ... O jornnl uão o diz, m as íamos ntlOShu.· mil contrn. u m que êstes nHhot e'( ;.. noite, depois da; J ab~t e. dqs cunlpus, com~m a p arca c&1a, rezam :t~ contas como ' co1tUDle n a região, u ador mecelll • dor mem na. paz. do Sen hor 1 P orque ú bom a. g ente co,n ten tar>~ -.se com o q_ue tem .. . ÇomQ i&tQ faz PfDsa r - p redaamente )testas ltOJ:as em que um& JU\<"iío e~:i a lagad a. em sângue • com r u ínas po r tôda. a parte on de che·, gou a guerra. que Já. desencadearam aquê\es qu't lião T ~m n& ;vi~ a conleutau~nlu .u uio pudt!..~D! rp~bar o que os outro_, têm!. .. Confeel!lem todos os q ue nl.o aio. téHtO.r e se d eixar~m .d ominar po~ certas idens •noiras ......., que 01 bons cl\mpone.ses de · ~ au o;r é que pos-s u~m ~ ~rdlldeira filosofi~ d~ vi..

dal

Do&gra.ç-ado d e quem põe • su-. felicid ade Dlb pose doa bens dêAte nlu ndo, que l !_t&lm~j_e· tem d!j gei~

xt\1' 1

Qual d& n ós t r ocaria: a paz ~ & alegria tl~ma. :l'jd_a m odesta. de tra ba· Jho p ot· :u1u a r1q,ueB~ daquela1 1 ~ a o mesmo temQo so!lbe..Se qu! el8i · 8Ó l he p otl~r i a. vir ,àa ~io!l r esignamlo-llü a. :receber com elrt um can cro mortal ou a l~ ra. P. L em bra-1ue o çónto d ~ iwperadot; d & R 1íssia, -g.ue est&va gc&vement e cnfêrmo e a quem d iUQ&JB qlle só t oraria. e m - yetti o.do ,. cami"' sa. do ;hogt~!!! ~ 1\is feü.z g_~ aeu im.., · pério . lla.t:,tiram logo hoiD!na P.ara ta.. d a. a partº t.. procu r& ~o hoJllent

se

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i'eli:a tlo ÍWP.érjo. lnterrog.....

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e

o~tr~, §

todos t iv:h•rn

algo de que .se queixar , nenhum er,. completa.mente felia .•,.,. • - Mu ' lá num recanto df p f().. vín cia h o.u •é u ~ P.Ob~ ~ito p obt e q'u& deixo.ll atóllitol. 08 n ue o intet roga.Ya'ip.,· Deal~ g,u• 11ta. fel iz, o llo r ma.is Pl'f&Ulltas qu' 1 ~ fi~ m co nfi rma. v ~ !11!' !!A Q9!D"

pletameute

feli~.

PediraiD:-lhe ~ntio p.ma. catnisa du au as, para. l~ at_: ao )mpera... dor... M u o po_bre homeP~: ~lg il~ nba. nenhu ma 1 . Ditota s aq~êl~ _qu~ M~~ dM'h :' Langenbriicken, 13-l -193'1 )USto va1Of .as COUS&S , u.u esil J. A ., H. W. tam ~m prefer~r a s de mt:i• :x.alor) • • • Tinha que faur uma grave opera- tendo - presen te, aobretudo, no- q 'M çã.o m uito perigosa. P us~me debaixo . t!"C~ à ri~ueza., o ~u~ diz~ ~~~jg~• da protecção de NoMa. Benhou. Socorreu-me admirAvelmente. Sentidas O pouco que Deus me d~l graças por :la6o a. Noasa Senhora'. Al&uém durante a. mlnh& doença, f~Z'i cabe numa mio f~h a da; ' com igo u novenas por minha. 1nten o p ou.oo oom D eu.1 .; muit.o1 ç!lo. Tam~m por Wo, multo obr io Pl~ito ae!l! j)eu!f é n ad&. gada ! B . :.t .. Lanço. Friburgo, 4-12·1i36

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ténclas esplrltua.ls do mundo Estado Novo que garante a existêncla do <Estado Forte> pela seguran.,.., Independência e contlnuldade da chefia do Estado e do G<>vêrno; ·da do Govêrno, que lhe está ·e ntregue, e da do Esta· do, que detem a prestigiosa e lnconfundivel figura de Sua Ex.• o Genera.l Carmona. Sim, meus Senhores, Portugal ealvou-se. Portugal n llo pereceu. A Ss.ma Virge m, •aparecendo em Fátima, fêz das trevas alvorada. 0 seu exército, que se compõe de todos aquêles que combatem por Deus e pela Pátria, tem n a Serra d e Alre o seu quartel-general. F átima marca uma nova. época.

na História. de Por tugal. Debalde o Inferno assesta as suas baterias c.ontra o baluarL!!t formidável da Lourdes Portusuesa. Cada mês Q.Ue passa, no bendito dia 13, de"'!e 1917 até hoje, F'átlma. tece nDV09 !lorões em llol).ra da Mãe de Jesus. Como outrora. na Palestina, durante a vida. do Divino Mestre, os Je prosos são curados e m Fâ.ilma, o.s cegos vêem, os mudos falam, os paralltlcos andam. Da.

rócha viva da Cova da Iria. brot am águas salutares que curam t odos os males do c orpo.

J esus, graças.

oculto na Hóstia Santa, é levado em triunfo por entre as multidões que curvam â. sua passagem, aclamando-O. E J esus ouve-as. Portugal transforma-se; Sob o maternal olhar da Santa Marta, Portugal regenera-se e se toma m aior.

dação da 68 .. . Virgem, na Cov.. da Ir!a. F!-la ~ambêm em Lourdes. mQ&uém se salva sem a P.<ni·tt ncla; Quem comete 9 mal, had" pagt-lo. Mas como oe paga. o mal cometido? CO!Il a pen!ténela, que é a unlca. moeaa que DeuB ace!ta. Pure!lfl. Recomendou-a multo li< Virgem lia. Fátima. ·Recomenclou-:. com a palavra. e com a. !>is tez& ·que se lhe via. no rosto. Jóvens e <1oore1as que me escutais! Hoje Q munao, que se deixa. sedu21ir pelo comunlslllo, é um lodaçal de corrupçio. Fugi dos meios corrompldoa; 1U&I, principalmente, da.s modas de s ""~ nonestas. Vesti com elogt,ncla, ma• crlstãmente ; não protanels o templo do Senh9r, que é <> vosso .corpo. 1 - Apostozaao. Emfim, Noosa se nhora. disse que queria lá v~~ mu.lta gente, nr. cova ;,,. Iria, Para qu!? l!.'videntemettte, par~ que · e~~.aa. peregrino tOsSe umtestemu_nha. daa suas graças e ca-' dr. testemunha. um apóstolo d<> seu a.mpr. · Nlo há hoJe, em Port u gal, un. &ó lugar onde .., não venere a Imagem !la Senhora· da Fátima, sorrindo carinhos, dispensandCJ

Mas como agradecer-Lhe? Não bastam palavras; são precisas obras. o que nos pede a linda VIrgem da Fátima? Pede-nos 4 coisas: Oração, Penlténcla, Pureza, Apostolado. OraÇãiJ. Aparece Ela com o seu bemdito ros&rlo, orando e ensin.ando a orar. As 3 crianças, que a viam, .pediu que rezassem dláriamente o santo terço; e enslI ~ ou-lh e s a Juntarem uma bela j~cula.tória. no tlm de cada dezena do terço. Portugueses Que me estais ouvindo! Nota! bem que a Rainh::o. do Céu e da Terra, a Mãe de Deus, falando ent Portugal, a 3 crianças portuguesas, lhes en sinou uma. oração e pediu que a rezãssemos. Rezemo-la, pois, com o têrço, todos 06 dias, em lamilla. 1: o têrço do Rosãlio, tão slmples e r lco! t a.o portugues e tão nosso! l'enjftncia. Fo! a 2.• recomen-

APOStolizemos esta devoção. Imltemos Da mão, que é a wlica Colónia. Portuguesa onde se tun dllll. q1,1e eu saiba., um Instituto sob a mvocação de NOS6a senho ra da Fátilma, ifaça.s ao terno amor que lhe dedicam as pobreor Irmãs Franciscanas qu e o man tem. s.s.... Vlrcem da. F'á\lma ! F " zel que todo o vosso amado Por tuga1, continental, Insular e co lonlal, seja realmente a. cTerrll. de santa Maria>, a vossa terra, a. VllSSa cy.aa, a Voasa !amilla, o Vos.c;o amor. Viva Fátima, glória de Pcr tu• gal!

NA IJ"ÃLIA Na. ta:rej a de Bonavigo, da dlccese de Verma. provlncla de Venesa, to! expost a ao culto uma. imagem de Nossa Senhora da Fátima no dia 22 de novembro passado. ,~ lnauguraçll.o da solene !ma gem to! Jl(omovlda pelo Rev. Ar• ci.P~te Antónjo Qermanl. Fazemos votos JlQra que Nos sa Benhora alcance para o nus tre Sacerdote e para aquêle are! pre!!tado tOdas 1$ gracas e ben

>1!1.! !!JI c_eu,


I

) VOZ DÃ :'!ÃTI MA:

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4_ _.....,

de Fá-tiTDa

Mebitação ôa primavera Estamos em plena primavera. :Ja as flores ostentam suas galls nos jardins, as árvores 1·eves· ~m-se de !olhas, não tardarão os frutos e as messes lourejantes... Também há primaveras human)lS .. . como também llé. épocas de frios, ventos e tempestades entre os homens. Mas nem as messes naturais IBParecem sem serem semeadas 1". trabalhadas, nem as nações ~ue passaram por um inverno se enovam espiritualmente sem se!mente e trabalho. · E que inverno, santo Deus! em 1~gumas regiões do 11osso pais!

~

en1nhas secas, abandona'das, nde ninguém vai deitar a semente de que possam rebrotar as virtudes antigas, que o flzeam grande entre as maiores nações d o muhdo! l Nem semente, nem quem ar 1rote1e. e cave e sache c monde! Quem há -de tornar outra vez

~Ultivadas

e

produtivas

essas

terras? Somos nós, são os Cruzados, ue já o estão :fazendo, não todos pessoalmente, mas todos om o seu. pequenino donativo para a Acção Católica, de que Ji se vêm. aqui e àlém, os prim eiros frutos. .. Se a grande maioria dos Cruzados não s~.o \gente que leia jornais, convém \Chamar -lhes a atenção para as \noticias consoladoras que êles vAo dando . Há terras onde a vida religiolsa tinha esmorecido; algumas

~

!donde tinha desaparecido quásl !completamente. E 11ojc lemos que já lá voltou a haver vida; há grejas que se reabriram ao cnl to, outras que eram pouco fre (;qilentadas e já se vão enchendo; há terras onde não havia melmória de ter havido uma assoiação religiosa e que hoje têm á núcleos de organizações ope[ árias católicas de ambos os seos. até .em peQuenas aldeias. Não queremos, não devemos texagerar a transformaÇão que se IVai notando, mas também não lé l.icJ.to iiP"torá-la. não é, justo )apaucá-la. A Acção C.atólica or \ganizada, segundo o pensamento 1cto Santo. Pad.('e, vai produzindo os seus frutos. Mas êsse resultado só se obteJve. com imensas desp.esas, quer. jno cei\trO de tóda.. essa organt~ 'lza.~ão. quer em tõdas as suas ra·m'iflcaçOes pP.lo país. , ' E nada,. disso se poderia ter lfeito, se tivessem faltado os \melas par a essas despesas co lassais. despesas tais que se nu desse faze r -se a sua soma nês tes três ú.ltimos anos e apresentá-la aqui, os Cruzados que o lcs-

sem ficariam atónitos, espanta- que ainda não está organizada dos! a Pia União dos Cruzados de FáDonde vieram êsses meios. essas somas enormes, que há três anos teriam assustado e desantmado quem tivesse ousado sonhar com elas? Donde vieram? Da n ossa pequenl!1a quota mensal de vinte centavos, Cruzados! Como a cheia dos rios, que levam volu-

mes de água imponentes que arrastam tudo à passagem, vle ram , de milhões de pequeninas gotas da chuva!

Sem as gotas não haveria os

tima em centenas de freguesias, e há muitas outras centenas de las onde ainda não todos se convenceram, ou toram, co~venci­ dos, de que dêsse pequenino esfOrço depende, com a renovação religiosa de P.ortugal, a sua paz, a sua prosperidade, a sua. aptidão para voltar a ser o que já foi e Deus quere que volte a ser. ~-------~-.,~------

~m sócio novo...

reservatórios, as fontes. os re gatos, os rios, as cheias! Sem a nossa pequenina quota nada disso ou pouco, se tcrta podido Hâ tempos, apresentou-se num Pafazer. Porque não basta o zêlo de al- ço Episcopal um cavalheiro para !amas ardentes para se exercer la.r com o Senbor Bispo. Passou-se Isto em PorLtlgal. uma acção eficaz, se não há moo caso era o seguinte: era Gano do de fazer face às despesas, que não vêm da avidez de ganho de de uma. tâbrtca, e passa\'111 & consiquem trabalha, mas das condi - derar o Sagrado Coração de Jes:u.; ções de transporte, dos elemen- como sócio do. casa. O Prelado sutos que é preciso pOr em acção, põs que estava a falar com um homem de cabeça trarutornada, mas e que custam multo dinheiro . Temos, pois, motivo, nó.s, os êle explicou: -Fez-se na. minha. fábrica a EnCruzados, nesta quadra da primavera, em que a natureza se tl'Onlzaçiio e Consagração 30 Sagrado renova, de nos sentirmos santa.- Coração de Jcsua há coisa de um mente orgulhosos dessa renova- ano. E o que é facto é que nunca ção, dessa primavera. das alm:1s os negócios correram tão bem: U\·eque também se nota no nosso mos um ano cheio. VeJo que houye uma. protecção especial d& Deus.. . E pais! t obra nossa. com a graça de o Sagrado Coratão de Jesu3 !lca senD eus! É obra do nosso pequeni- do Sócio da. minha fá.b11ca. F1zemo3 no esfOrço, com a nossa quota ngora. o balanço, entrego nas mãos mensal, que sendo pequenina, se de V. Ex.ci• Rcv.u:• o dividendo qt:e junta a tantas outras! Se os pcrtenc:) ao meu di\'ino Sócio. E tirou da carteira. uma quantia. Cruzados são já mais de 500.000, em 12 meses são já se is milhões avultada. para. as obras católlca.s da de gotinhas que- formaram êsse Diocese. volume de ãguas que vai fecun dando P ortugal católico, onde a &te caso merece duas palavras. Vida religiosa tinha esmorecido. Todos poderiamos, mais ou menos, Meditemos nisto . Sejamos ca - fazer como êstc industrial crente e da vez mais entusiastas pela generoso. Sempre que recebemos alnossJ. organizâção, a maior que auma renda. ou o nosso salário, deexiste, a maior que tem existido víamos rettrnr para Deus umn. parem Portugal-e procuremos do- cela. 03 ricos- é claro- poderiam, brar, triplicar, centuplicar o seu e dev~riam, ser mais largos do (lue poder, trazendo às .n ossas filas os pobre3. novos companheiros. aumentan E quando vamos, a algum dtverdo, sempre que seja posflvel a timento, deviamos dar .. . uma IJOr(Jcnossa pequenina quota . Como ta.:inha a NoSfo Senhor-como diset:ia belo que cada Cruzado zia aqui há. c.nos um sacerdote Uusfósse realmente um cruzado trc. - nome que dantes tinha o Se procedêssemo.s assim, as obras dObro do que hoje damos! de DeUB seriam multo aumentadas, lançado todos os meses a engros- eem termos retto quásl saerifícto nesar a torrente das á~uas fecun- nhthn. dantes . Quanto mais então se Porque e preciso que nos. lembrepoderia fa'Zer cm menos tempo! mo.s de que nós, os católicos, temos E se já s.omos quinhentos mil de suatentar multas Instituições que -isto p or um lado deve animar- os noRSOs tnhntgos .ou O& indiíer~n­ - nos, m&s deve também recor- tes não vão alt~dar. E-e uâ6 lhes não dar - nos que os portugueses são dermos com generosidade o no:xo sete mill.hões. : dinheiro, ~las moÍTerão, ou, pelo Se não somos jã um milhão mcr.os, a!Tastarão uma vida de m!· não é·porque vinte centavos cus- séria, c não servirão qtu'·at para ua · tem a dar ..• nem a pedir! É por- dai

Nós, os católicos, temos de concorrer para. a sustentação do culto d1"f1UO e dos sacerdotes, para. 08 seminários, para. as escolas católtcas, para a. Imprensa. católica, para a Acç~o Católica nos seus Yári06 ramos (Juventudes, organismos operárl06, etc.), para os pobrezinhos (de preferência, por tntermêd1o dos asilos católlcos ou. das Con!erêncla.s de S. VI cente de Paulo), para a.s missões entre 08 po\"OS tr,fiéis, etc .. Se pensnnnos bem que o nosso diestas obras-temos de rcconl1ecer que nhclro se deve repartir por tOdt,s em regra. damos muito menos do Que devlamo:JS. E 03 que são amigos de dtnhelw e cte riQuez:t, de\'em lembrar-se de que dando com mãos largas para estas obras, estão também o. defender os seus justos tnterêsses. A. .A.ccão Católica llvrn.rá. Portugal e 0 mundo dos horrores da. Espanha e da Rússia. Mas para Que ela posse. operar com vantagem, precisa. de ser ttjudada. com multas orações, multa. dedicação e trabalho, e eom multo dinheiro. Para que fervlrta. estar a. amontoar riqueza , .se amanhã um ... tufão ~u­ do poderia arrasar?

Usemos o nosso distintivo! Devemos t raz~-lo sempre ao IJeito, como testennml:o de vuor à nossa ..llãe E,;cclsa e com 0 j14Slo orgulho de quc11~ se não desi11tuessa da saltmção de Portugal.

56 trouxermos o nosso distinti· vo, mesmo sem dizermos paltlvra, seremos propaga11distas desta cru=ada de rcsgat.e 1mcio11al. Como fa.:ea Srio Francisco de Assi.s, teremos prêgado com o t~osso exemplo. E ao ?"esmo tempo, nós qtt e somos já qutisi meio milluio de portugueses, ajirm.arcmo3 a tzossa fórça e o 11osso desejo de bem scruir a Ci-vilização Cristã e a Pd tria gloriosa de q1lf somos fi· lhos .

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Cada. dLstlntlvo cu.st!l apena, 1$20.

Antos

co~o ~ornais . .

Varr.os pensando nos nossos latos de banho para de· pois não faze rmos o gôs· to aos dirigentes eo nm ni&tas que contam· com ' a nossa boa-vontade para des tru ir no mu ndo o Reino de Deus I

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A~S CH~f~S OE TREZ~NA Estamos em Abril, e, portan· to, em fins dêste mês, princí· pios de Maio, temos de entregar as cotas referentes a Janeiro, Fe· vereiro, Março e Abril. Não demoremos, porque as necessidades e as despesas da Acção Católica são cada nz maiores. Pelo mesmo motivo, evitemos com todo o cui dado que se des· perdicem jornais: sê n u ma família houver 6 ou 7 Cruzados, parece que um só jornal devia bastar para todos êles. Os en<argos da Acção Cató· lica são enor mes, os jornais cus• tam dinheiro, e as cotas são tão pequeninas!. ..

Sem sobremesa ... Multas famillas em Espanha estão suprimindo a sobremêsa. duas vezes po!' semeua paro. poder ajudar mais gem.-ros:lmente a revoluçdo nac1onal1sta. :t ma1s um nobre exemplo, de quem compreende bem qu ant~ é grave a. hora. presente. Nós, os que, por graça de Deus, somoa Cruzados de Fátima, niio o devemos eSQUE'Ce!'. As obras com que Maria Santíssima quere mais uma. vez salvar Portugal, não podem ser apenas. ajudadas com aquilo que nos sobra: temos de h· mais longe, temos de fazer alium secrl!icto, prtw.ndo-nos ate ele um pouc;:o do que nos é necessárl<'. ' A penitência. é poderosis.sima. aos olhos de Deus para, apagar os 'pecados do mundo!

As emissões da '' Rádio -Renascença ,, Está Já. funcionando bê. tempos, embor!\ a titulo de experiência. com aparelhagem provisôria, esta. emissora devida à generosidade dos católicos portugues€s. Os programas eão variados, e o horê.rlo é o seguinte: Todos os dias, da& 20 hores e um quarto às 22 horas, em onda. eurta, cêrca de 50 metros (5.977 qutloctclos) e em onda média, cêrca. de 222 metros (1.348 qutloclclos). Ns quintas e domingos, as duas , emissoras trabalham também das 12 às 13 horas. A estação do onda. média. deattna-se a. ser O\IVid$ apenas ew Lisboa e arredores.

Aos Portugueses de Al~m- Mar

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Movimento de verdadeira sal:Jaçdo nacional - (I Acção Católica Portuguesa ndo pode ser. indiferente a nenhum. dot port1tgue:;es crentes (e atê não c:rentes) que amem a sua Pátria. E, mais uma vez o repetimos. a União dos Cruzados de' Fátima é o organismo que ha-de. com as su.as orações e a$ suas esmolas, dar vida à Acção Católica Portuguooa. Sem. os Cruzados, ins!sttmos. a AcÇão Católica pouco conseguirá nrJ sentido de preparar 111.~lhores dias à Terra-Mde, de a ltvrar dos horrores intern1ais que estt.'l.o oprimindo a pobre Espanha. Ora, até hoje. os pOttlt!Uueses residentes em Atri~a. no Oriente. na América ou rooutras terras estra:n;eiras- ainda pouco sinal dáam. de si. E sêio muitos e poderosos os nossos .. inntlos que por lá viVem. Na América do Norte, por e:remplo, a D}oriosa Sociedade Fraternal para Senhoras Portuguesas rem OaklLLndJ. conta actualmente mais de doze mil · sóeias, que há meses promoveram a triunfal viagem de Sua Eminêxcta o Senhor Car:J. dtaz Patriarca, que recebido fiàalg.a'!lente pr.esidiu ãs esplen..: àorosas comemoraç6es do centenarw da Ratnha Santa. No Brasil, a naçtlo-trmã, ainda há pcmco os por:tuuueses vibraram calorosamente numa grandiosa manifestaç!lo patriótica. Quando t•eremos tóda essa brilhante legiêio de compa- ~· triotas, agremiados sob a bandeira sa,:vadora d.a-.F4tima? Prestemos homenagem à Verdade: os poTtugueses ausentes da Pátria - e dos mais pobres - já com~aram a manitestar.- se. Um operário de Braga, António Alves (Ci· temos com o ôrgullw o seu nome) tem sido ent re os numerosos operários que mourejam a vida na regUlo de Pas de Calais (França). um verdadeiro apóstolo do movriment0 doa Cruzados de ~'átima. Bem haja! Mas urge que o seu exem'!)lo seja seguido por todos. , Quem não pode ser Cruzado: c01W!Jrrer todos os me-· ses 'com míseros dois tostões para. a Acção Católica Portu guesa? E em troca receber ~ste jornal que tão docemente nos tala da Pátria onde tfei:rámos as nossas m.ae:s ou on4e vtvem os nossos filhos! ... Notemos que dois tostões é a cota mínima. só para os :li pobrezinhos. Os que possuem bens de fortuna I)U os que ganham, lá por tora, salt:arios avultados -vergonha seria ctu.e pagassetn tc.f.>J pouco. M ccJ.s uma v~a os chCbmamos pois, a todos os por tugueses, sem di.'~tinçc.f.o de raça ou de residência. Com êles contamos para glór.ia de Maria, a Nossa Padroeira Excelsa e para salvação de Portugal! Confiamos na sua Fé, na sua consciência das necessidades sodais da hora presente no seu patrtotismo- e até na .müdade com. que recordam d sua aldeia natal ... · A generosidade do seu coraçao e da sua bólsa já a tem sentido várias vezes a Causa · da Igre;a na nos.ça Terra. Portugal fot o povo missionário por exceléncia: semeou pelo mundo a Civilizaçao Cristã. Nesta hor:a em que os sem- Deus arruínam a · nação t'izinha, contamos com os Portugueses de Além-Mar para de ... tender Portugal dos perigos que o ameaçam. • Ntio nos hc.f.o-de faltar. nem as suas oraÇões nem as suas esmolas!

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1!

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. TOda a. correspondência devo ser endereçada a Cruzado:. de Ft!ttma. --Campo dos Mártires da. .Pitrta, 43-1.• - Lisboa. N..

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......,...,?,..........,.............,.........................o?.w.•.-...,.,?.•.•.-......... ,

A alegria e um dever! Meus irmãDii, alegrai-vos sempre no Senhor I Outra vez vos digo : alegrai-vos I

S. PAU LO , •·•

t....,IIJ';I;ç....,-»;.;.,;.;-»;;.;o;«-;.;««««:-<:-<<:-i~»O'I:~=~-:=~;>:~~~=o;:,o;~~:.,.;--»;~;~~'liii'l-....-..,.illeêo-,_OIIOW.ill,;-;,.,;,-.;,:,.<'lillri'.._"Í;:.i-;.-i;.;êl('~--;,. ,.,.lo!~~ ;. =--·~=----.:-"i."i.~'Y;"i''~..-·"'r•"'._-...."fl"il'oV•"a"a"a"a"a":~ ·=~·····.-.-.·.-.·~v.•.-•••••••v..__.....................•.-.w.-.•.-JYo

~ c·Ç Ã

~Todos

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po: cada uni

O" C A T Ó L I C~

nosso a~ostola~o

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Vida Agrícola

II

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causa de ta.ntos males, que atormentam - muitas famílias.- Vejamos o qu_!! os moralistas e escritores dizem do jOgo. Eis duas severas apreci~~s: 1(0 jOgo foi inventado P3.!3- os imbecis e explo~ores; rou~-nos três cOisas excelentes: o tempo, o dinhei· ro e ~ consciência~ -e um gOlfo sem fund9 e sem margens; 6 o dissipador d~ bens, a des· trulçã.o da. inteligência, e Q 4c~r principal dó!s discussões,>.· Porém, felizmente, parec~ que nenhum dêstes m~es domina os jó~~en.s da. minha. terra. Deus nos dê fOrÇ! e coragem, pa.ia podermos comb~ter tOdas as paixões más, e eultivarm.Qi a pureza do cor~ po e a: da. alma; a-fim·de- que um dia, talvez convidados por Deus para o enlace matrimonial, possamos fun· dar um l!J.r f~liz, ~bençoado por D.cus e pelOi homens.

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1 I

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Noticiário

· De S . ROMAP DO NEIVA, ( BarceFa.zem-60 pulvert.zações cU.prtcas lo3) escrevem : No lupr de sa:nta nas vinhas e ba.tatals para. prevenir Como vínhamos dizendo, é pela as lnvasOea do mildlo. Terll\inam.-ee Ana reünlu-ee a 26 de DeZembro a oração e pel~ ~çã.o qu~ os filiados os alqueives de pousio e as lavras ,Juventud&. Fez.ee a. 1nscr1ção de nopara. a. &mentelra. de milho de seda A. C. nas su~ secções especializa. queiro. Achvam-se as sementeiras e Redacçlo1 Campo dos /1\árlitu vos sóc1os com a a.s.ststenêta. do Re?-~ d~. bão-de trê!:balh~r pelo Reinado de plantações da prima.vera. Pároco. da Pátria, ~3 -L JSBOA - N . Orgão mensal da J. A. C. Nas hortas: Continuam as semenCris~o nas almas, conquistando-as ~ No dia 7 de Janeiro, realizou-se a teiras do mês anterior. começam as trazendo-as a Jesus. P ela o~ção de- mondas !eata. do Deus llenino, em que tom&c segue-se com as reaas. II ..J J. vemos preparar a. nossa. almª' para as Principia a colheita dos espargos e ram parte activa a cruzada Eucarf&L\ Yl Orla uO rauo lides do apostOlado. Os apóstolos, após alcachofra.~~. Nos canteiros -.emela--se .tlca. e aa ~nJa.mina!. couve-nor, couve de Bruxelas, rábaa Ascensão de J esus ªo céu, a-pesar 1 - Faleceu o regedor da !regues!& nOfl, rabanetes, beldroegas, acelgas, Co mO o nosso arado da J . A. de terem recebido do Divino :Mestre rutabagas e começa. a. sementeira. dos QUe tp1 seml)l'e "Uil), arande amtgo da C. tem que trabalhar! Mas have - o mandato de evangelizar o mundo, fe1j6es. .Além d.M plantas semeadas .ru..•eD$ude e da. Cruza<!& E~cariatlCa. mos de vencer. ~speram no Cenáculo a vinda do Es- em me.rço, semeia-se toda. a. quallPaz 1 sua alma.. 1 dade de couve, melões, m.elanclo~s, "' Mas precisamos de começar pírito Santo que os bá-de confirmar abóboras, tom9.tes, batatas e pepiR apazes do campo I O comu- combatei:t,, desterrai-o, porque :J:elo exemplo. De que nos serve u~ fé e infundir na alma os Seus dons. no.OJ. FiLZ-56 a transplantação da bELQuem poderá. calcular os arrebata- tata. doce, Plantam-se espargos e moDe OORRAES (Minho), Participam n ismo pretende invadir as al- êle só é forte, na medida· em quere1·mos que os outros camirangueiros. Q.ue, no dia. 8 de Dooembro. ee teatenhem direito, se nós caminha- mentos celestes c os desejas insaciolNo&. prados: O mesmo do mês pa.a,..de'ias da nossa terra , para se- que nós somos fracos. mos àS" vezes ainda mais tortos veis da alma. di!queles servos do Se- eado. JQU a Imaculada. Conceição. tendo c~ •mear nelas o ódio e a morte . Jacistas de Portugal! Nas vco- do que êles? nhor que durant~ 12 dias esperavam NO$ pomares: Termina. a. cava, a. munpdo todos os rapazes da J. A. AntchJio Martit'-S de Sá Neiva a plantação nas teiTas fun- 1 ~iafarçando-se com a pele de sas mãos está em grande parte Primeiro, guiemo-nos a nós, ansiosos a vind~ do Divino Espírito en.xertla, ' C. e as ra.pa.rtgaa da J . A. C. F ., bem das e a. empa. Começa. a eJUO!raçli.o 1 Fragoso~ Barcelos. · • COJnO multo povo. À tarde · houve fvelha. aparece com hoas ma- o futuro da nOssa P átria· . e . da para:. 'que os outros sigam as nos- Santo! · e a. sulfatagem. Enxerta.-se de coroa sas pisadas. Só assim venceremos Tendo por Mestr~ a SS. Virgem, ou planta-se o castanheiro. ,uma sesal,o solene·· DlW.to concorrld~t neinis aos in :...:..utos, estendendo - nossa Fé. Nas matas: Seme1a.-se o mesmo do os inimigos de Deus que tentam sua Rainha, os apóstolos bem podiam mês passado e continua a resinagem multo llndat e cheia. de entusiasmo. i~llies a mão traiçoeira, com proVigiai a fera e, sempre que a d estruir 0 nosso trab!ilho da J. compreender a. altura. da. divina. m.is- dos Pinheiros. mlessas que nunca poderá cum- encontreis, dai-lhe caça .cons- A. C. são de que Jesus os encarregara. Pecuária: Faz-se gradualmente a. d!) regimen sêco para o reEm s . Romio do N1iva (Minho 1, Quantos estão mort.o s por ver Rudes de nascirnent;o e educação, transtçiio lprlr, .nem nunca cumpriu. Di- tante, declarai-lhe guerra aberglmen \'erde. Procede-se A vacinação rea.li..zqlHe com multo brilho e tmta e d ecidida! êste trabalho desorganizado! êles ~stão no cenáculo forjando a sua <'.Ontra o ca.rbú.nculo. Continua a. ool;:cnd o ·se r espeitador das cren~ w.nencta. a .testa em honra. de s . Não é só na Rússla que há bol- alma ao calor da. Fornalha ardente de briç! o dns éiU&s que E.e abrigam bem Iças alheias , assassina sacerdo~ Seba.stião, tendo havido Missa sOleAi daqueles que, pela sua co- chevistas. Também os hã bem caridade e à. luz da. Estrêla. da ma- com l\! criaa da.a chuvas. Castram-se os porc08 para. cêva e vacinam-se ~es, viola donzelas e religiosas, vardia, - deixar~m penetrar na perto da nossa porta, às vezes vi- nhã. Depois de três anos de escola contra as doenças rubras. Contip,e e oomunhio da J. A. C. e de todo o povo. Abr11h&n,tou a !est& a. banda. idestroi e incendeia os t emplos sua tena , o veneno do comu- zinhos e companheiros de traba- apostólica. eram ainda tão débeis c nuam os alvõea para. melhor aprovei· do leite da cabra e da. oveEsta. lm.POrtante !re&uesla. da Arqui- dos Bom.betroa Volun.tirtos de ~. msmo. lho. tão incrédu1os que, emquanto um oe- tamento de Deus. lha. Vlglam-se as bocas dos pom- dioceae de Braga. que tem UIDa popuSabendo nós isto, devemos tra - gava o Mestre, outros não acredita.- b06 e sact'lftcam-se os atacados peJa. laçAo aproxlma.da. de 1500 &lmaa pre- pozende, Dizendo-se defensor dos hu(: a voz de Deus .n::-1 ue vos c h a- b alhar sem cessar e com muito vam na. sua R ~ssurretçao. · - 'I nas aque 1es difteria e desinfectam-se bem os eenciou, há. pouco, um acto Que nwt- 1 .: rnildes, mais não quere do que ' ma para esta cruzada santa! E cuidado. dias passados em oração no Cenácu- pombais. Anilham-se os borrachos , to emoctpou os seua habitantes e com uma semana. grande numero de Jóvens das fregueservir-se dêles para implantar o meio mais eficaz de combaMostremos a êsses pobres com- lo e a confinnaçi.o d~ sua. fé, lançou Incubam-se os Ultimas ovos de ga- sias vlzinhaa: a. lnaugtl.l'll.Çio oficial linha. Comeca. a. separação dos coe- doa seua grupos Jaclatae e daa ben- I no mundo o regime do terror e ter o comunismo é organizar~ panheiros, como deve ser a vida. os apó~tolos à. conq~is~a das _al~as. ao lhos reprodutoretj paNo o ano seguin-vcs na ). A. C.• onde encon- Mas mostremo-lo pelo exemplo, cump~lm.ento d!f. .Divina. Mtssao! Ide te e a. engorda dos regeltados e ve- jamtnas. 'd a violência. acto foi a Hora. solep orque de palavras andamos to- e ew.mat .t~as _as gentes. lhos. neo deprimeiro Adoraçlio a Jeous-Hóstla, du~ Por onde tem passado, deixa trareis tudo o que h á-de fazer- dos cheios e não valerão de naA sua. lllltlil.Çdp devem também os Fazem-se as Ultimas ninhadas pa- rante a. qual o rev. dr. Mólho talou Atraz de si. rastos de sangue. -vos mais felizes, pela conquis- da. rapaze:; <!_a. A. G. trabalhar ~ orar. ra a. conservação dos réprodutorea à. numerosa. assembleia sôbre os devedas galinhas das raças Faverolle e res dos católicos na hora presente Slnto-me de facto comovido ao vf.. sejamos homens de uma sõ Pela. ora~o, 0 horn~m sobe ªte Deus. Dorkf11g. 'l'õds.s aa galinhas que ti- de tanto. perlio para as almu. ~te , Destroi a família, revo lta os t a ordeiré. e pacífica de tôdas verem nascidO em Dezembro, Janeiro rellgloso acto, feit-o à. noite del..%:ou -la sorridente, e brotar de cada urn cara. Não façamos como o~ caia seu destmo, a.do;~ndo-0 e. agradeceu· filhos contra os pais. aco nselha as vossas Iegíhmas aspirações. e Fevereiro devem ser vendidas, pordores numa casa: uma vez caia- do-Lhe os benefícios recebtdos ua arexcelente 1mpressão nos assiStentes. dos aeu. cantos um jacista. destemique não dão bons reprodutor~s. Para No d1a. seguinte, o rev. Delegado do, trabalhando desi.nteressadaménte l: permite o adultério~ o roubo, Unamo-nos todos nas fileiras da duma cúr outras vezes de ou- d~m do t~po e na. ordem da graÇ<".. desenvolver os gansos novos dá.~­ resou a Sarrta. Mlsea, tendo falado da. ~ vingança e o ódio. da j . A. C. para fazer vingar tra Também' os pagãos se caiam }.junca. .o ~o~c~ sobe tanto c atinge -lhea papas temperades com um pou- Acção Católica, seus !Jns, meloa e em defesa. da nosS& fê o da Pátria. co de sal. Mudam-se para colm.eJas · d D . · d o seu fim un1co como quando prostraorganiz&Qi.o. O povo ficou a saber' o . Esta treguesl& esti. situada. .. um. Ergue-se contra Peus e pre- os d1re1tos e eus. e ~ara to~- .no entru 0 • do em adoração, presta a Deus cuHo. móveis os enxames de cortiços e efec- que é esta obra tão nec68Sária. na canto da nrn~Sa. encantadora. ProviA0 tua-se a. junção de colmeias fraC3s e t ende - o louco! - destro nar o narmos os nossos umaos ma1s é1:o<:a. agitada que vamos atravessanAvant te. trabalhemos. AraA oraç.<!o e o enlêvo da alma do hoela. do Minho e portanto não podea lnt!'odUQáo ou au~tltulção de abe- do. do es á nas nossas mãos, p1·ecl- n at.é De 8 · • ~~iador do coração das suas f e IZes e mals umaos. lha.s-mães. Ministra-se alimento es- A cpmunhão todO& os jaclstas e seus ria. delmr de en!Uel.rar na faJanae da ; sarnas de fazer com que êle ven - I em u: tlmulnnt.e. parentes abeiraram--se d& Mesa. Se.nta Acção Qatóllca. -: Por ela sub1mos até Ele e alcança· ~naturas . a receber com respeito e devoção o ça · f10-1'tos. T od os o.s gran· E 6 assim que nóa a vemos marelliU' MÀNUEL DO RJ!;GO CORREIA mos f ~vares lD O comunismo é Satanás à solPão dos Anjos. A missa &alene canã d N . ) des Sanlos o foram porque mUito ora.tada. pelo rev. prlor, Leopoldina Rodri- na vanguarda. para. o campo d.& ba(s . R om O O eiVa la pelo mundo! mm, e .a sua; :1lma forjou -se na virtugues Mateus, foi largamente concor- talha empunhando a. espada ln venc(.. rida, eccarregando-se do cOro as Jajacistas! Consentireis .Q\le o de mistica da oração perseverante. clstas que, acompanhadaa a barplõ- vel d& CrJsto-Ret, dl&J>el'Sl\lldo e Cor.. Com quanta raião nós, Jacistas, que pomunism o penetre nas vossas nium pelo sr. Abade de Rates, can- tando com o aeu !to e.ssa terrivel aettaram a Missa dos Anjos. ta. comunista, onde existe tudo quant emes urna grande missão a cumprir, llldeias ? l)eixareis roubar a o re_-\ inauauração do grande salão pa- to é de mau. Ca ntigas popu lares de\'~ruos preparar a nossa alma. pela roquial tol brJlhant.e, concorrendo pab an ho d e Cristo, por êsse l ôbo As atrocidades de Espanha or.:1çào 3;fim de atingirmos o nosso Quem. a. viu há. 2 ou 3 anos c a vt ra Isso, os dlacursos dos dlgnoa PreEu ou\"! :.<.o1prc di.tcr ~iabólico, uma só <iue seja d a s fazem -me ficar pensativo. Mas sidentes dos Grupo.s Jac.i.sta.s da fre- actualmente, não aó conftnna a sua. ideal. Assim como o fogo prova o feraos Javradcres da cidade o.s reclta.ttvos, cânticos o secguesia, afinal não é de admirar que De::.Je que m~ :.!listei na. Acção Ca· ro, assim a teptação prova o justo; Suas ovelhas~ · quem· semeia boa terra nas reUgiosas e engraçadisstmas das completa. tMns!o11nação mas tam~ porém só a oração nos faz fortes na tólica, parece que sinto mais alegria, benjaminas e Jõvens e os discursos de aente na. sua alma. o desejo de colaVigiai e éstai àletta! Sempre tais coisas se façam . colhe boa nodd.::.dc. que até então. Com tôda a sincedo Os comunistas não querem safé e constantes no bem. Sem a nossa propaga.nda católlcs. dos revs. dr. Mó- borar na obra lmposta aos Jaelatu tGue descon.fieis que anda lôbo ber de Deus e, por Isso. tamfor~ão cspi.rituar que nos vem pela. ridade vos digo, que não tinha o gOs· lho de Farta. e Leopoldo Mateus. Vós dizeis que não há rosas As crlanclnhn.s, aparecendo peln. pri- de levar a.s almas a. Cristo e trber p-a. vossa aldeia , uni-vos, prepa- bém não têm respeit{) nenhum ld. no H i o de Jaueiro; oraçao e pela recepção dos sacramen- to que tenho boje, em relacionar-me meira. vez em público, houveram-se Qrtsto ê.s alma.s. tos, é impo~:.ivel o nosso apostolado. cem os meus camaradas. Que mais mtJito bem. rai-vos com a oração e a peni- pela dor e pelo solrlmento do Nesta freguesia está organtza~~ " mas eu já. hoj e vi uu1a bela. o nobre in1;piraçã.o podia. dar próximo. 14 rapazes. 13 raparigas, 10 benja.- 1. A. C. e a J. A. C. F. Prepdll!:mos a. nossa alma pela oração, · tência. e dai-lhe caça decidid a uo ptit,o dw.u brasileiro. mlnas prometendo detender e propaDeus ao Santo Padre, do que e::.la. de Mas nós havemos de vencer. para. que a. nossa acção &eja. frutu~ gar o E\•angelho de Cristo. depois de De.!enda.mo-laa aob todos os pont.QA e firme. Se não o vencerd es, Para a frente, que não há que iniciar a At.!;do Ca.tólit.ª! Jacista.s! e a. ~emente por '6ós lançc~da. à terll'ecebidos os dlsUntt\705, impre561o- de vlata, trabalbando a eeu tbor;. \rencer-vos-á êle a vós e sereis temer. Nós, os soldados da paz ra não vá ca.ir entre ~spinhos ou se- Amem()!; a Santa Igreja, c veçamos naram 06 esplrlt.os mai.s rebeldes â8 e eu sempre dl.sPQ6to a t.'Ola.borar a.G obru da. Igreja Ce.tôllca. e do reino de Cristo, com Nosas suas vítimas. A J . A. C. quere o levanta· ja. calcada aos pts, caindo no cami· com todo o fervor ao ~rado Coração Scena. tAo comovente coc.cluiu com nO€SO Querido A.re.d.o 5e supertorm&.esa Senhora da Fátima a dar-nos de Jesus, que proteja. ªs miUcias da a, bencão euoarfat1cal1: de esperar que nho. Por tôda a parte onde tem fOrças. h a vemos de os vencer e mento material, moral e social Acção Católica; porque rntçndo que esta. Obra tão simpática. vá por diante te fõr a:utortzado para que Deus aJu• que oa Jôvens das o1,1tra.s tregues:la.s c:1e e abençOe quem desatront&darueni::onseguido penetrar tem f~ito levar para o verdndPiro camt- d ~ todos os trabalhado res do ~ no PYt'Sidente da St"l'fÜtl da I... it. t'la. no~ trJr.i di:t.OJ ft'li7<'S, dn ordem efiliam o ext'mplo dOfl stous companhet- te trabalha em defe.&a. da anta relinho da paz e d<t vida que é e paz. C. 1i1.1 FuntürJ. (l)ia d~ S, ] od), campo. . e mpre ii mesrna coiJa. deipero:s ue Bala.z.&l', ingn~~:mdo no l&cls- gUio e ~5o.lvacAn do nosso· querido P01 ~ 1 Cristo Jesus. Ro~r>.t•e3 jac.i~taf plrJ: i:so temos mo. tabOa de salvacto no1 t-empo& tUial. ~açando o:; ~ue tmham obriga- Avante na luta cont1·a os sftm ... lJui·>·os na ,J. A. C. para ter• tõJ.mtem ne:t~s:d.ade ind.upeniá\·el de calam.it080a QUe .-..mo.s a.trat'eü:::b.d.o. Vit.:ll a ACÇfio CatóhCQ V~o.Q c •Jo~ Ao j.,_cismo. Jó\""ena- aldeãoa d.e Por~ão de o nã~ deixarem vingar . -Deus! des dias melhores. Lemorai-ros Ser ja~ista é quer·H elt'l'ilr a formarmos a. noisn. "inteligt-nci:.. e o tugal. e o trmnfo serA no.s-so 1 A. C, Não receeis o comunismo, ende que a nnfiio faz a ftlrca e de · classe agrfcolà sob todos os pon• nosso coração, ~ncbend~-o df' bons R S. Romlio do Neiva . .cobertando-vos debaixo da vosque sem - fõrçft nunca Se pode tos de \'ista: moral, religioso, in• sentimentos, e expul~anJo dthniti\'a• ------~~~ ------.Adriano.. de Va~IICelo.t coutmho m('ntc todo!; 05 st•ntimcnloc; m:lll'"l. Fuvencer~ ~· ~Ôyardia, ma3 fe&i:;ti-lhe .... Manuel lltonso san111nfl> telodual ~ material. jaut• .!> U..l t..llx:lllil- c t..!g J'·gu Que é a l;stc nUmero foi vlsadt' ~la lienaur:,a (Fa!e ""= t ... ~or(itJJ

Vrgiai a fera!

um por todO!

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Balazar - Póvoa de Varzim

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Os sem-Deus

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Re~cçlp e Adml.D~traçlo «Santu6.ho da. Fi.tl.ma.J - Sede em Le.irta

A d.mJ.n15liraaor

Empr!sa Editora

•União Gr4flcu R. Santa Marta, 158-L1sboa,_ _ _ _ _ _ _ _ _c::O : :M :_·:•P ;_:_:R :;_O :;_V :_:A _:Ç:_A_o_

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Há 20 anos- Em 11 de marco de 1917 rebentou a revolucão bolchevista na Rússia . O Czar abd icou , a família imperial foi .mórta.-

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revolução avançov como um ma r de sangue e luxúria destruindo a família, espezinhando as cri anças . -Guerra a Deus é o grito dos sem-Deus. · Quantos milhões de vítimas na Rússia , no Méx ico, na Espa nha !... Quantos templos desruídos , obras de arte perdidas ... É o fogo do adio ... HÃ 20 ANOS- Em 13 de Maio de 1917 a Santíssima Virgem, vest ida de lu:~:, desce do Céu e vem falar com 3 .c riancinhas, pobres e humildes, _ensina-as a amar a jesus, re:~:ando o S. Rosário, acau.tela-as do pecado da ca rne ... Em breve os pequeninos vêem a mesma Senhora com o Menino jesus acompanhada de S. José- a Sagrada Família, modêlo das famílias cristãs. . Quantas graças repartidas pelos seus filhos, curas espirituais e temporais em Portugal, no mundo inteiro!... É o o fogo do amor ... Eis as 2 fôrças que se batem desde o princípio do mundo- a ·do Céu- cheia de amor de Deus e dos homens- a do inferno cheia de ódio a Deus e à hu ma nidade... · VIRGEM SANTíSSIMA! SALVAI-NOS!

~róni~a Finan~eira

Crónico da Fátima (13 de Abril) O dia !reze de Abril na Fátima ~onstitui como que um elo de }j. gação entre . os dois ciclos das peregrinações mensais: o da época menos movimentada, de concurEO mais reduzido de fiéis, que compreende as duas estações extremas do ano. o verão e o inverno, e o da época correspondente • aos meses das celestes aparições !]Ue decorrem de Maio a Outubro. Em Abril já a temperatura costuma sçr amena e a primavera q.uc 'reaparece com os seus primo-

res e encantos. convida os devotos <.]e Nos;a Senhora da Fátima

a visitar os lugaies santificados pela sua augusta prescn~a e priYilegiados com os seus fa \'Ores e com as suas bênçãos. Contudo, êste ano, o dia treze de AbrjJ não foi, como era de esperar, \Un dia. ,·etdadciramenle prunaveril. Embora o sol brilhas-

s::: no firmamento, logo de manhã, parcceudo pressagiar um dia esplêndido, cheio <.le luz e de beleza, depressa as nuvens encobriram o astro-rei c, por volta das onze horas começou a cair uma chuva miüdiuha e impertinente. P ouco depois, porém, a chuva cessou de cair, as nuvens foram-se dissipando c o sol raiou de novo no azul imenso, pennitindo que as cerimónias oticiais se realizassem na forma habitual, com a mesma imponência c majestade . ~

Cia.

Após a bT!nção dos doentes, organizou-se o procissão cm que foi reconduzida à santa capela das aparições a veneranda Imagem de Nossa Senhora da Fátima. Quando a Imagem tornou a ser colocada no seu pedestal sob o alpendre da capela, a assistência ajoelhou, atenta e recolhida, para fazer mais uma yez a sua consagração à Raínha do Céu c por fim cantou-se o uAdeus à Virgemn, principiando em seguida a debandada dos peregrinos.

..

A missa solene, ao meio·dia so~ar,

foi celebrada, depois da recitação em comunJ do têrço do Ro· 5ário e da primeira procissão com a devota Imagem de Nossa Senhora da Fátima, pelo rev. P .' J osé da Cruz Perdigão, pároco da Marinha Grande. Ao evangelho, subiu ao púlpito o Rcv. P .• Luigi Carinci, sacerdote italiano ao serviço da Arquidiocese de ltvora c resii::lente em Vila Viçosa, que pregou em português, pelo espaço de vinte minutos, um substancioso sermão. O seu diScurso versou sôbre a obrigação que incumbe aos pais de família de educar os filhos, frizando que, sem a cooperação dos pais, a educação ministrada na escola ou na igreja seria pouco eficaz. Como sucede há muitos anos, a dregucsia do Socorro, de Lisboa, ~nviou nesta ocasião à Fátíma um efcvado contingente de fiêis; cêrca de cem, de ambos os sexos e 'de 'tõdas as condições· soqais. Organizou, dirigiu e presidiu a esta !>"regrinação o Rev. P .• João Fil ipe.dos l{eis, pároco daquela fre'eiic'Sia. A peregrinação do Socorro reaJizou a cerimónia da adora~ão ~turna ao Santíssimo Sacramén·.

to ~ u~ rematou com a bênção .cucanstica c a Santa :Missa. O tempo incerto c a proximidade do mês de Maio, cm que se efectua a maior peregrinação anual impediram que fôsse muito avul~ tado n~ste dia treze o número de peregrinos . Todavia, dufa.nte a missa oficial c a bênção dos doentes, a multidão dos fiéis era bastante considerável, oferecendo à vista um espectáculo grandiosa c imponente. . Não há q ucm não tenha nessa hora a impressão profundamente consoladora de que Portugal está moralmente todo aos pés de Nossa senhora. tantas são as terras do nosso país que se acham ali representadas por grupos mais ou menos numerosos de pcregtinos ou ao menos por um ou outro peregrino isolado. Foram ·centenas as pesooas de ambos os sexos que se confessaram c comungaram, tendo sido extenuante o serviço dos sacerdotes no Santo :rribunal da Penitên-

FALA UM MEDICO Xlll

AS BEXIGAS

pessoas atacadas por uma doença das vacas la vacina) não contraíam as bexigas. Durante mais .de vinte anos jenner p1aticou experiências' nesse sentido e fêz uma descoberta que o tornou um dos maiores beneméritos da hu· manidade. A prática da vacinação espa lho u-se ràpidamente pelo

Uma das maiores vitórias da medic ina preventiva foi a descoberta da vacina. Antes dela, a hurnaridade era f lagelada O passado mês de Março foi assinalado pela. publicação de três no.tabi- com epidemias de varíola que lissimas encícli~s que tiveram no a d iz imavam. mundo . ~x t raqrdinária -repercussão. A No século XVII I a varíola 1. " na. ordem cronológic'! tem a data Uc 14 e é dirigida ~os católicos da. era a ma1s mortífera das doenAlemanha; a z.a é do dia 19 e é en- ças agudas: causava a decima mundo inteiro. Em Portugal deve-se a prodereçada a os cª tólicOs de t odo o parte das mortes e a metade !\luudo porque trata dum perigo unipaganda do método, principaldos casos de cegueira . versal - Q Comunismo; a 3 ... é diriNos tempos antigos, parece ,m ente, à Academia Real das gida '!OS católicos m_exi~llQS Q ~em a data. de 28 . que tóda a gente t inha de su- C!ências e, depois, à acção te· lim tôdas estas notabilíssimas en- portar um ataque' de varíola. naz do Estado. cichcas, transparçcc como preocupa- Pelo menos, o povo conservou Durante algum tempo, o po· .,_ão ciomiuante do Soberano Pontifivo ,recalcitrava e não queria um dito muito comum, que ce a defc:sa Cnérgica dª s d~s liberdades mais caras ao nosso coração mostra a antiga generalização aceitar aquela prática higié· nica. llo ca.lólico!s: a liberdade de praticar da praga. lh·remcnt e ~ nossa. religiã.o e a de Mas, convencida da sua efiQu3ndo se anota um defeisaber educar. os nosscs íilhos. Ambas -estas libtrdades correm to ' qualquer numa criatura, é cácia, pode dizer-se que tóda a gente se vacina hoje, e até, grand~s perigos no mundo moderno, freq üente ela desculpar-se:principalmcnto nos países dominados «isto foi malzinho que me fi- por vezes, a vacinação se tor~ por goyt"!l.JO~ autoritélrill~. 1t, cviçl,çr;t.t~ ("• n;;pti.Vo çf~ P.rgiJI~. que ~e urn homem sem iC religiosa, c;ou das be><isas .. . » Q<Jando a Quando se quere bpezmhar ·ou um partido embuido de materialis- terrível doença não vitimava mo, se apossam do govêrho dum po· as pessoas atacadas, muitas algu m rapazola, humilhando-o vo e o podem exercer a seu talante, vezes as de ixava cegas e sem- na sua dignidade de adolesserJ. maravilha que não descaiam ein cente, é costume êle repelir a violenta tirania. e resistam à. natural pre com a pe le crivada de c iafronta, bradando: «Eu sou catrizes desgraciosas. tendência para a absorpçãd de tôdas as Felizmente a medicina con- maior e vacilj'lado!» liberdades. Aos olhos de governantes sem Fé, o 'homem vulgar não passa segu iu vencer a grande praga P. L. de besta de carga de que o Estado e , nos países onde a higiene procurará. tirar o máximo rendimento material. - Para. governantes sem é mais intensamente cu ltiva Imagem de . NosSa Senhora da Fátima q ue •se - venera na Fé, a alma humana não existe, só a da, a varíola pode considera rigre ja , de Sainte Cenevieve des Grandes Carrléres' benzi' besta conta. E pata qu~ a besta ren- -se uma doença histórica. da com tóda a . solenida de no dia 11 de abril às 3 horas e da o mais possí.vel, é preciso amanNa Alemanha, por exemplo, s:l-la c.lesde nova e domesticá.-la em m eia d a tarde_ por Sua Eminêrcia o Senhor . Ca,rdia l Arce-' vista há muitos médicos q ue pas- Algarve ... ... ,..... . dos trabalhos colectivos. 6.126 bispo de Paris. !Vide na secção do estranjeiro a descrição Quanto mais r~nder a besta buma- sam a vida in teira sem nunca · · · · · · da · Gertmónia I ,.. Angra .. ... . .. .. , ..... : D'!, maiores sedio os proventos da co- poderem observar um caso úni 19.630 . ' , lcctividade que é o mesmo que dizer, , . também, Beja ..... . . .. ,.. ... . ~~....:.._ _ _ _:..__ _ _ _ _ _ _ __ : - - -- - -- - - maiores as riquezas de que os- govei- co. No nosso Pais, 4.200 nanles poderão dispor para. t;atisfazcr t a l foi a propaganda feita du- Braga ... ...... ·.. ... . 84.702 as suas v~idtt:des ~ ânsia de gloriolas. rante mais de um sécu lo para Programa das peregrinações , . .. ; · A tendência. para absorvêr tôdas as a prá t ica da vacinação e reva- Bragança.. ....... .. . 13.939 Iib_trdadcs dos indivíduos e par<~, t;C apossarem d~ educação d;:t. juventude, cinação, que a variola é hoje Coimbra ... ..... . .. .. 18.229 1 ó quási irresistível nestes govcrnos. relativamente pouco freqüen- Évora .. ... ... .' ..... . 5.367 Para êles, o Estado é tudo, o indiví- te. A · Jcina praticada gera lDias 12 - Durante o dia - Entrada das peregrinações à ho- duo não é nada. O Estado ~ senhor mente nas crianças de mama Funchal .. . ....... .. 18.090 ra que quiserem e confissões. omnipotente; o indivíduo é misero cs- e repetida de sete em sete ·Guarda .. .... ...... . 28.156 - À ~oite- - Recepção dós doentinhos no Hospital cravo quç nem dinheiro custa aos se us senhores. O fim único do indivíduo é a nos previne os ataques de va dep ois de observados pelos Senhores MédiCos. servir a colectividade, isto é, 0 Esta- ríola ou, ao menos, atenua a Lamego . ......... . .. 13.435 - As 22 horas (10 horas da noite) - Têrço do Rasá· do .e só_o Estado. Fins próprios, pes- sua gravidade. Lema.. . .. . .. . .. . .. . 17.838 . rio seguido da Procissão das Velas. · soots, n~o se lhe "podem admitir, porPor isso são cada vez menos Lisboa .. . ·... Dias 13- Da meia noite até ~ às 2 horas da manhã_ Adora- q~e estao fora. da lógtca do sistema~ 11.280 vtslo que o individuo não P'!SSê! duma vu lgares as pessoas picadas ção do SS. wo Sacramento com práticas adequadas parcela do todo social. Portalegre .. . .. . .. . das bexigas. A variola hemor 10.629 e em segu ida h oras de adoração presididas pelas Tal é o cri tério russo, tal é 0 crité- rágica, que o povo designa por Pôrto .. . .. . .. . .. . .. . 61.838 peregrinações ,que o pedirem . . rio tta:i, tal foi o critério de . certas -As 6 horas - Missa e c6munhão geral e , em se- correntes do fasc iSmo italiano. Todos bexigas pre tas é hoje, feliz- Vila Real ... . :. ... ... 33.1371 guida, missas, confissões e comunhões . estes - critérios - :sã'Q contrários à di- men te, muito rara e, q uá_si . gnidade d4 pesso~ human;t. e igual- sempre a vélha doe-nça não Viseu ... ... ... ... ... 11.002 - As 12 horas (meio dia oficial) - Têrço junto d a mente contrários à doutrina católica. passa de benignas bexigas-lou-

Tiragl!m da Voz da Fátima

no mês de Abril

~

V1sco11de de Montelo

Ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima

'

AYIS6

Aos srs. Directores das pe· · reérina~ões ao Santuário da Fátima Para que as peregrinasões ao Santuário da Fátima sejam con- , sideradas como tais, go:rando dos privilégios que lhes são . concedidos , precisam de autorização, por escrito, do Ex.wo Prelado -da respectiva Diocese. O despacho do Ex.m• Prelado deve ser enviado, com a devida antecipação, ao Rev. dr. Marques dos Santos, Vice-Rei- ~ tor do Seminário de Leiria, superiormente encarregado de dirigir as peregrinações. As peregrinações serão presididas por um Rev. Sacerdote autorizado. pelo .seu Ex.w• Prelado para esse f1m e pa ra cada caso.

Capelinh a d as Apa rições seguido da Procissão de Contrários · à dignidade da pessóa cas. · · Nossa Senhora , Missa dos doentes com alocu ção , humana e contr.í'rios à felicidade do T odes devem conhecer o no0 bênção do SS.wo Sacramento aos doentes e a todo homem, porque homem reduzido à escravidão, privado de iôda. a inicia- me do descobrido r da vacina. o povo e procissão para re conduzir a imagem'. de tiva, 'mesmo a. mais insignifican te, Foi o modesto cirurgião jen . Nossa Senhora. não pqd~ ser feliz, porque, todo 0

ª

S~.c~;d~·~e~ ·p·e~e.~i~~s· tê~ n o Santuário da Fátima as licenças e jurisdições de que gozam nas suas dioceses , rogando·se-lhes o f~­ vor de, quando não sejam conhecidps, trazerem e mostrarem os seus documentos e de atenderem quanto puderem ao's penitentes. 2.• - As Peregrinações podem organizar o seu programa especial dentro do pr ograma geral mas devem submetê·lo com a ntecedência à a!)rova ção do Rev.do dr. Manuel Marques dos Santos-= Semin á-

Observações: .. 1..- Os

Rev . 11;.·

rio ,de Leiria.

(Continua na z.• pdgina)

ner que, numa aldeia inglêsa , em .1775, verificou que as

357.598 Diversos ......... .. . 11.122 Estranjeiro . .. .. . .. . 3.823 372.543

Amelhor lembrança da Fátima para , lá ao longe, recordar as horas queri das passadas no Santuário de Nossa Senhora é o lindo livro 1

F,at~ma . em 65 . · · v1stas que

Alg uns •dos . jecist·as . qu e fi %erâM o ret iro es p iri t u a l no Sa nliiÁ!Í ~ d~ tlou a Senl!.ora d~ •Fá t ima de .i.O a Z4 de milio.

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º

lli.Q s~ e.s.ou_e_Ç&t d_e Re.d.i.r e levar·

FATIMA- I S · DE AB.,RIL A pere grinação da J. E. · c. , F. e J. U. C.· F. ao Santuário de No'ssa Sen hora co m ·~ assis· t ênc ii! de S• . Ex."" ~v. wu - CIS . Stn_!!.o~es ~rcebispo de Miti!l:n_t e ll ispo de Leiria.'


• VOZ DA FÁTIMA

~ CÇÃO

••

CATóLICA

riormente, em presença. de alguém, o dtspr!zo Q.Ue " tEm por tle. Quem ouve, com g6sto, as pala.mesmo

Flores ~e M aio

almu, e flo

do, seua 1nai1 prcpon..dcraniu •li·

4

res mai5 perfumadu , UDS sew cam- tnc,tto.!, ':;obretudo dg ctOrqu cdr~ 1''01'11 cltli$Cu . pos • jardina!... A. fittalidadc apost.ólieo. do JeoisPorto, 16-4-987. mo- obra. de Dc.l\.! e du. S11a lg re. }~ nêste mês tão lindo, o mês d~ .Ma1·ia da, Dorl!.t de ru sco nrdo.t ia,- claramente cz.pre1sa tto Hüu" Maio, que &e enchem de floret os da J. O. F ., t aau.i muito õcm jard~ns, Os campos, • as beiras dos cotllpretrldida por toda1 • tnelAor canunhos.

\'raa que ofendem a honra do próxi-

mo, comete o

quem as profere.

mais virtude, nas

pecndo que

Lesar & honra ao próximo é um pecndo tanto mator quanto maior 6 o dano q u~ se Jho caus:~.. Tüda a. pe~r

1·cali:ada, com up~ran.(Dia pe,-,u;. 'rcrançQ, pçla, .tua1 trinta auocia. das: X uma. só alma 1 nu.w cora~ão,

8

fi ão as ores da terra. que se ,·ão próximo, é obrigac!a. severame-nte a unir aos cânticos ~ orações que ~ que causou dano à reputação do

\

Ra .ín ha ·d a paz Ko..,o Senhor Jesus Uri,(o, curar, uão ú outra coisa, no a traTé• dos séculos, repete po~ dizer de Santo .\gostinho, sejntermédio da s ua Igreja e dos não n. ·t rauqiiiliclad c <la orele :n, seus ministros, ao mundo lu· isto é, o estudo duma Yicla t~ü-o a. mesnut saiidar·ão: .-u bem l'egulada. :Xão 1HtYendll ordem, não há tranqü!lidade; paz seja COllYOSCO l• ~ B toda'\"Ía, no seio da socic~ não haYendo tranqüili<lHdc, 'd ade, e uas relações euir0 ·o;; não h:\ paz·. ~: a úTJ e111 cm.1sis· povos e as la.wilias, tr:n·am-se te na umizade de Deus, n:.l. lutas, e continuam, ·tantas ,·ezes, as mesmas guenas, os mesmos ódios . O mundo atrave:;.sa a maior t:I·ise moral lle tollos os tem· pos, e a noTa heresia dó CI)WU· nismo tenta por todos os meios; .. tear o fogo ua <lesoulem • da anarquia. por tôda a parte. r •orquê? E porque tnuitos querem tuílo ruenos D ells, cujo nome e.:. tá escrito nas pétalas das ílol'es. no píncaro dos moutes, n o brilho das estréias, na imcusi· dade dos mares c sobretudo na própl'ia alma. 1Iuitos procuram a paz, mas t em Deus; mais do que isso: t·ocuralll·na. longe Ue Deus., P mais ainda: procuram· na em guerra aberta cou tra o próprio D eus. ·

Lo

...

~ii o.

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o d ever da verd a de

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gueru c tUlllOU a ~' ossu ~euhora a comnipotência d~

a paz.

joelhos». ~ de fado assim ~~: P.urque :llaria Snutí:;sima foi li·o cl'Ie Ituuca ri O l:i Cllll)re ~ llll 1. j• d L J b . f .· 0 uaio

a cu pa. em acwu, 01 ro-

sa sew p re bela que jámais perdeu o brilho nem o perfume, foí Imar.ulacla na sua. coucei~ii'o (' em tôda a sua. vida, foi r é

d "

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mundo dá, não a grau e ..11.ãe e eus . é nem poJe se r a Yerdadeira E Ela, que como :~_Gie d e ". n , b "( eus, ~! a O ra pnma. (a granPa n A paz que Yem Ue Deu~, c P,c~.:a. Oa bondade e da sa bedo· 0

1 d" · ·

·

'

qüt;u6s·. d~Te'rn.o~ 'ue;)~jp.r ~., :v'l~- r -á · rnfl.t\, e e tt\mbém fl. uos~a.

EstudoDara o mos domaio

mo>~

.1

'

l[as Maria Sautíssima é a . )lãe ele J'esu;:;, e a. lretlianetra.

pelas lau';SS.

.A. paz que

pec:amos

sa paz c a nossa rcconcil ia·

h usca 1onge d o seu autor, lOU· ge do mesmo Deus? .A paz qne 0 mundo eh\, é ,,. falsa, ••ugu1"na'r1·a, e~ \lllla P 'Ullla poz tlc terror, imposta por mtiquiuas de guerra, e mantida pelas haioueb;:;, pe~ los aviões, pelas espallas e •

atr~\'~·essnndo,

Ynmos

esta. Yercladei1·a paz ao diYiuo Coraç·fío de J esH:-', que é JlOS·

u. esttma. dos homens, senão al·ri'lcamo--uos a perder a. am1zade de Dews e a vcrUadelra lloora; ê, além Uis.:!o, cm certos casos, tm~ poS8ivel a11radar ao mesmo teibpo a. Deus c às criaturas do mundo. . DcvC~tL.os omitir tudo o q uo ofeuc:'la a reputação do prôximo: a. s\usJ.'\C itc. ou Juizo temerário, Q.UI) con· stste cm pcmar mal êio próximo sem rnzão su!Jclente; a lllalcdlcência, murmuração ou detracção, que consiste em revela.r, sem moilvo razoê.vel, as faltas ocultas dos noe....cos ae~ melbantcs; a 0.11ÚDia, que COIU!lStO em atribuir aCJ próximo faltas qua êle não cometeu; e a. injUria. ou 1npult.o, que con•lstc cm moatrar exteda- solicitude

...

~·······•·..- .....-.-.·~v.~ ~·J..-.•.v.....-.~Y.t"h·.v_......

prh·~do

todcs os L:ms - a libcrUadc. Contrário e diam clmlmente cpc:;to R. doutrina. caiólic<l. porque o homem nd.o veio ao mundo para servir o Estado, mJ.s p:1ra s;tl\'ar :.a. su:~. .:J.lma. E 1 para. salvar a s~.<a. .:J.lma. o hcmcm l1Ic· i ciza dum minim:> ·dl. .libet'dadc qu,. o totalitarismo co:nunista. ou nax1 lhe nio podem · dar ~ c torem l ógic~: s c: m os seu5 principio~. ·'1 Dai a energia com <1ue Sua Santidade combat~ as conc~ões totalitárias d o Esk.do. dcícoclcado galhardamen-1 te a.s liberd1des es:;;cnciais dr s católi· 1 cos e- ~o m~cmo tempo as libenl:ldcs ! ess~ndais à. di.'!nidad(! huniana! E vejam cs prezados Jcitore'i as v oltas qt:e o Mundo- dá! Não há muitos auos ainda. q ue prcpagantlistas sem escrú1iulos pregavam ao povo ignorante que. a Igreja. era a mãe da tirania. e a inimiga. figadal das liiX'rda.des popu~~s1 I sto· pt~ga,ram {;sses embusteiros no tempo e.m qu ~ as liberdades públicas ésta,·am assegum- Sua Eminê ncia o Senhor Cardia l Verd ier, Arcebispo de d as em todo o mundo culto, não corParis descendo do 'automóvel na tarde de li de ab ril junto rendo a liberdade humana. nenhum peri&o. Iloj e que a s Jibcrda.dcs correm à ig;eja de Sainte Cenevieve des Crandes Carrieres onde grav"- risco na. Alemanha, hoje que foi be nzer a imagem de Nossa Senhora da Fátima que se ve· as liberdades foran1 trucidadas na nera naquele te mplo, Rússia, no .México e em outras n'l· ções, que fazem ê!ses· falsos defcosores da liberdaJe b\tmaua? Sumiram-se pelo chã-o abaixo ou associaramise jubilósamcn t.e com os tiranos. Só continuam a. dar sinal de si ju sta ru en~e n as países onde essas liberdades não cormm perigo. Xos outros quem aparece impávida batendo-se pela liberdade, é a fgreja. Católicª, hoje colD.O sempre-.

I

""" ""' non nm•cu o. bte droguista f!o P6rto. sofreu de

perturblebes ~rbtrica.a durante a ano1. Bem deseJ&va. lle ser capaz de comer de tudo. mae tnfelilm.ente o aeu e&t6mar~ só lhe dtgeda. wn lilnltado número de colaae. Por uemJÜO, Rmpre que comi.& chouriço com o\·01. •ra. Ybldo qua tlcha de sofrer durante. horu MI'Uida3 daa aborrecia;!..S. e opree.!lva.s dor•s que toào 3 os d.l5péptioos !lcllmenLe abem &\"'8. l lar. Ex~rt.mentou toda a. qu&lldade de remédios - em. Tio. Pol enlito q~ encontrou um prod.ucto lnteJ.ra... n:tente novo: As Pasttlhu Digestl.ns

Rennie.

l.laJa 1-"r hlbito que por convlcçlio duas destu novas pa.stUhu. Grande tol o Jleu espanto quando notou que as dore• • a opruaüo se dts\·aneclam poucos momentos depois ae ns ter tomado. HoJe oaradece ls Pa.sttlha.a Dl1eattvas Rennle o J)Qjier comer "\uclo quanto lhe epete« , &em o ma.ie ~e lneõmodo. As .Pl\atilba,. Dlaesttvas Ronnte atacam di:-eetamec.tG aa catl.8.18 da ln· d!18tlo. Contem. anti-i.ddos que ne-utralizam 0 ocu:eeeeo d" 1\ctdo cau;a de qu&ãt toc1&s as perturbações df&e!otl\"2.~. l.ool"o Que o nceuo de teu!o deU.ou 4e el!Qttr, a ln<licstto llio M d.4 ~ t:, na. fónn'll• ünJca. ctas Putilb.f D lJe&;ina Re!l.nie há tamb6m. :1'Q110rv~:ta q ue libertam o e&t6z:o:lao doa aus e term~t~o tOII. rtue

cl.lu.pou

~ Ultam pod.erOII:nente • dlgestio dos vórloa aUmentai. As PUt.ilhaa Dl&eativu Rl!nn.IG, do &llradli\'e.!ti de

ardentt:s po&siver .'J'R~pilam todos nem í.aUa nem nwe:i;;l- os respeito-1 humanos, porque 4ade dt enauur - c:hupam-lt ccmo isso • trair a Deus. Contessa!- 0 \un caramelo. Sio embrulhact&. etn pa~1 encelWIQ -para. poderem aer com orgulho, como o dom mais transportadas na. maltnha de Pi lo ou precioso. particular e publican 1 bói"o lio col~tc. mente. Deixo-lhes pouco. !)e)lS.' Vtll"' t"m -se elll tõdr..; :u fa."mác!fl s lldQ são necei'<iriQs l/aru viver t. ~reco de Esc. 6.$00 catt.w ~•l u.

wmar -

I

Vi roem. Santa Ma ria!

!Paixão

e mon• de Madrid Capitulo último do el/lOCIOKsntl

lit:ro Que aca:bC1 de aparectr .,.... bre a vida infernal na CQpitd espanhola.

"Madrid trágica,, • O que Cste livro nos revela. • tão monstruoso, tlo apavoran~ . tio alnlstro, que n ão ee exagera dizendo que Madrid paa&au pelíl. mal.s sanguiná.rte. e f-eroz eba~ ctna de q ue rezam oo anala 41' Hjstórl&

"Madrid trágica .. Um volume Q.Ue na.s 5 UU 332 Plrtnas descreve cetUS e eplló-

dt06 tuéd1tos às dezeOI&S,

p'1·a.

f amDf'! ...

O a:.eite que al umia O Se1l1t..or Sacramentado orar4o '1\0ih e. d iu, l ttda ;. por tt.ól culti1:ado.' ...

e,"'

Ser ;acida é un~ 'VOlor J Ser iacista é reinar J E afu.dar o Sen.ltor A. ttit:-'r 8ôbTe o !Íltat:! .. "

UM LIVRO

'.

QUE

NAO 'pOO.C

SER. LIDO DE SEGUID.-\ : EXIG:S: PAUSAS . A SUA LEITURA IM·

TENSA E PUNGENTE FAZ BRESSALTOS.

'.

CA1JSJ<

~

AltlU';

PIOS.

"

trágica .. 1: 1t. obre. mais completa. Que tem.

Vúlc&~.t41

aparecido 60bre o drama. espa-

nhol.

DIOCESE DE VILA REAL • Foruloa ' Co11~ o J:''' d•~o: ~opo,.~ ...,, •• ao

Leopoldo N unes Brllhante jornal18b e escritor imprimiu-lhe uma tal reallda.d~ e combatividade, que a aua. lelt.ura. dã. a. 1d.~e. nltlda e flagrante doa eangrent06 aoontecimentot de !'.apanha, Q.Ue t!m horror1u,.. do o mundo 1ntelfO.

1

J ,.. , .,......,1:.... al"10ao.s ,..,. ,. de• ta z,·,,da /reg u' .na. moti1:os de m.orali:aç4o do tutro e de ntradiciowaiJ,J diver~ó e& púbfi~ au, o n1iclf!:o local da. J . A. v. P. reati.:ou, d~ har·mon.ia. com. t8do 6 o.,s pre.sçri(Gea regulamçntare•, uma &ér-i~; de eape etâovloa, lc..:ando à .t:Una d11a1 interu.t(Jft.tea to,.tédias, alguna t1tonálogo1t diálogo& f. lindo1

n •timef'OI

abfio..

lutamente desconhecidos do pU~ bllco: Os tribunais do povo-O. · pa&eloe nocturnos da. morteOs fuzilament~ em masaa, • metralhadora.- A chacina. óutu rea:lmento inteiro- .\.s torttJr~ do Careel Modelo - A inquisição -em M3.dr1d- As manUeataçOtlf da. cPuerta d~l Solt.

consa grar ~-o .sartgue do Redentor, l'amo..fo 1l<i.5 "Vindi1n..ar

Nos~~~p::

J. O.t41~õ"

MAIO Pela pureza das criancinhas.

Esse t1·ig1Ú1Llto be.mdito Que no" campos 1crneat~ios No Sacnírio i i11/indo: ' E o Scnltot: qu~ n6a amamos.

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Nao cbe~ou aum as mole· ta sqoe ünha encomendado

vosso irmao, porque é o meu.. r epresentante. Todos juntos devem defender a sua mae tm tudo e por tudo com ou um ra:ao, com e Sem m otivo, pensando ·sempre que a t:az4o suprema C o !ler vossa 1ni!e. cQuando chegarem d mocidade conservem -se puros de alma e de corpo e lembrem-se que hlfo·de encontrar mil perigos. Se decaírem~ saem déles com a alm:z con.~purcada e o corpo. Jmundo,

Carta que instantes antes de ser fuzilado, o Capitão Ramos, nacionalista e católico, escreveu de Bilbau à espôsa e aos filhos no dia 18 de dezembro do ano passado a dar-lhes os últimos conselhos e o adeus final <Eu tenho trê.'; arandes amores: Deus, a Pátria e essa mama que VOS fica, porque D eUS assim o Quis e para que vos sirva de exemplo com,tante de amor. de ternura, de sacri/fcio e de abnegaçclo. Por estes amores tllo puros trabalhei sempre com persistência e fé. Tenho rezado muito e lutei pela ESJJanha até ao ponto de lhe oferecer t'ida e sangue. Entre tôdas as mulheres adorei essa mamãzinha que foi o amo r dos meus amores. cDeil:o- os ainda crianças, agora q!le não podem compreender a perda do pai, do conselheiro, do educador, mas a mam4 que ~ ttfo boa me substituirá. E do ceu rezarei por ela e por vós. Tral.la· lhem muito, Yaçam·se homen s: o 1inico caminho a seguir é o da perseverança e do trabalho. NdJ esqueçam nunca, como coisa pri-., mordtal, a té em Deus que salva as almas- ttm pelo qual nós vimos ao mutldo-. cSejam bons católicos e o mal:i

-~;a

Pedidos, à Editorial-Século • remeasaa a tobranç• pelo cor.-.io

lOtoC.:

-.•.•.fL.-.•.·J!""'-...,._._••._.....-••t~A.............-••••••_._._....... . ..,.,..••••, • ....,........,.'.._...... .... ......-.-••••••_.• .........-. '!'.•a·.-......-•••••-•..,•..,..,,..,.-•••v.·.··"!J-"•········-...........-.v.....v.v.v.~

do maior dr

Um Drosu ista que n f rtu duran te u Anes •e ~ttrturbatlu Pstricas. dn·

~: p~lav~:·s

'l'ôdas unidag, unto Ideal! Vamos de no,-o fazer cristão O grande Po1·o de Portugal.

Sou.. jac:ista e r u.cro 'é-1o Pois tenho n.iuo aleuriu; Verei 4em.1We o m.eu frUJdUo

Ser iu.ei&ta ~ mna arandc:u o a. ,·ossa alma.. Aí _podeis culti~·ar t ·ma g roW~ sem t)(lr.. . 1 eom amor e ca rinbo flores de Yil'• t te r 1ta.! t~!do& a .,.iquc;u. tude, flore-s espi rituas, qm~ mistu- Dos adont.03 do alta1·. radas com as flores nat urais dos campos e jardins Iormam lindos ,tpa nhau~oo com. jtiti11ho, ramos para oferecer à. S S.=• Yir- Xo jard1m, e tta.! bú1·ada3, gem. Eues lírios tão bt•atlqulnhvl :Kas flores naturais. nós Yemos o Es3as 'I'OSad perjumÇtdas, retrato das flores esPirituais desta. man~ira.: Que à lgrt ja -t:amo.s lct:ar Os lírios ali açuccnas, e os jas· UOt•~ &tÚd~do ~ COfrl UIIWI', ruins, são o retrato da. pureza, da. Pondo--as logo a cr~Jeitar candura . .A s rosas de- tantas córes O alta~ J~Unto do .Senllor/ Ynriadas, são o retrato da. caridade. As violetas pequ~ ninas, escoo· F.1sc linho abenÇDado elidas, são o retrato da. humildade, V as t oalhas dos altares, e as:;Ünt por diante as outru Tir· S6 po1· ·n6 t) umco.do tudcs têm também o seu retrato ~io1 .campos e t1o1 linharcs. noutras flores. Mas estas sã.o as três Yirtud cs principais, retrata- Por no1sas 1n.ãos é fiado das n..:.stas três flores tão lindas. E t ecido co ~ atnU1'1 Queridas jacistas, para. serdes z:~~ ra. depois 1á I CI' deitado, Yerdadeiramente apóstola s, J.len•is Em carPo., );osso Scn'ho1·! .. ~

m~~e.~!~ios

(Continuarão da. 1.• pág.)

se Yê

ra. e

ter tôdas as ,·irtudes, mns começai por \lsto.s, que ~Ko as principais. Pratica i a ·d rtude da pureza. Pu· reza. nos pcmamentos, nAs palaYraa e JM'l s obras. Pureza. no ''OSSO olhar uo YOSSO so~·riso, pur~za em tôda Por isso, a. mentira. é prolblda, a. Yossa. vid:t. LembL·a i·vos que sois afnd•lo quam!o com eb :!le poasa. Rl- templo do Deus e da. S S.rua 'frin· c:mçnr um grande hem. clade, qui) pela. Sanh. COmunhão 1 Os rracej06 não são mentiras for- sois um Ynso sagrado, onde repou· mais, se st~ dizem de mauetra. que sa. J esus-Hóstia! logo se entend:~. n ão h~ver t.n.teliClO Pra ticai a \'irtude da caridade, de enganar. essa caridade que não é só dar pão Quem se v! comprometido com e dinheiro . E uma. caridade mais - · · ~erguntaa impertinentes, pode dar a Jt a, que ,.e• no proxtmo um umão, uma resposta. evasiva. um f"ll 1 10 d e D eus, renu"do pe1o A sinceridade torn~nos sunelhan~ Sangue de X osso Senhor! Carídates e agradáYcls a. No.iSO s~nbor, e do, ê desculpar a todos, encobrir os procura-nos :t. estima. aos nOI!sos se· de-feitos dos outros, pagar o IWll '1}\! E 5 b be d · Padres e Directores Es· do Padre ptritu3ls são de opln!ão Q.ue. se nlo doai-n03 as nossas dividas, a-seim existissem 05 p:cados ds. lfngua, ha- como n6s perdoamos aos nossos d edores verta. no mundo dois terços menos ev u. de pecados. Praticai a. Yirtud\l da. ltumildade. Para. evitar 05 peO'ld.os da lingua, Sãr humilde é sentir-se pequeni0 melhor 6 reprimir a. demula. no no na. prcs~n('& de Deus, é sentir d i d falar e· .~r c1rcwupecto nu pala..- que somos na a. e que u o o que nas; além disso. desculpar ou de- h~ de bom em nós, é só obra. de fender o próximo de quem ouvimos Deus! Se alguém nos elogiar, nos murr:Qurar, e n ão repetir estas mur· disser palavras de louvor, ofereçamurações, ou mudar l) conversa ptt,. mos tudo a. Deus, e lembra-ndo-nos ra. outro assunto. dOs nossos pecados, Yejamos como Pratiquemos, pois, sempre a. cari~ somos po' · Olco n mos para...:N ossa. c. ~ dade, e nio ponhamoa os olbos no nltora, e ,., · . amos (tU& EIa. e' M-ae ·que fazem as outras f,eSSOI16, mas de Deus , Raínha do Céu e da t erexaminemos cuidadosamente u. nos· ra, ft! humilhou-se dizendo que era. Sls próprias a.cções; porque, na. fra- a uEscrava. do &nbor! 11 :\e do Evangeltata. s. Mateus, Xli, 37 , Jacistas de Portugal~, levai ao:J no dle. de Juizo, cpor tuas pala.vru pés do altar de Nossa ~enhora em eerM justificado, e par t\las Pala.- cada dia do mês de Maria,. as flouas será! condenado» . re.s espirituais do jardim do Tosso coração, e as flores naturais dos ~<* campos e jardins das YOSSas berda,des. E as alduias risonhas do nosDirigentes Jacistas! A Fátima , so Portug~l, aerão cada. Tez mai'S de 13 I 15 d e Ma1~ ' ! c. d .a.~Jlli:.oa as .por Deua, porqu! têm

Crónica financeira fnstanl~.

m\i

aben~oado sobem ató a. or mais linda, mais pu· p erfumada. doa jardiD.& do Céu, .a Virgem Maria Imaculada 1 J acistas <fUerida-s 1 em cada. uma dol ,·ós h~ também um jardin1. ou· de t)Qdem abrir as mais beln:s fio· res! :Esse jardim é o YOSso corarão Junto

)!üe semp1c terna c seJilpre boa, a Puclroelra cl<l nos:-;a i.cna, a madrinha da. nossa l)átrja, iu· do poderá sôbre o Coraç-ão JiYino Ue Jrsm~. implorantlo e obtendo a paz J>Ul';.t o muut!o tlesvaitaclo e ateu. Oh! ~im! Com o maior ierYor, com a mais filial de,-oç·ão, peçamos submis'lão perfeita. r" sua Lei, conhodameute a Xossa :-icnlJOra na conformidade da n ossa com ela. }'âtima, Rainha cla Paz, a votÚade divina.. Que o corpo que conduza ao Coraç-ão tliTinu se submeta. ~~ alma, e a alma de .Jesus todos os desavindos, .a, Deus, ei~ a Qrdem, a l1armo- e:x.clamando: « llo<:.trai que sois DHI a paz. nossa )fãe • : eterna. condenação. · X os tempos ca hunitosos que

o oit.a ·:o mandamento da. Lei de Deus proibc-nos t.õda. n ofensa con· e o as as graças; e, canse· tra n honra. do próximo e tõdn a. fal~ qücufeiuente, iambém, n llaí· stdade. A üonra to bom nome) é um nha. lia llaz . .E agora. que esta· bem mutto cst1mãvcl, porque _permi· l d te ao homem adquirir l>ens Lempono mês mai.s be 0 0 an{.l, rals e eternos. p orque é o mêi das flores, mas Por J 'i&O, com•ém que alcancemos sobretutlo pon1ue é o mês de bom nome para oom o nOllso prôxl· )1 · 'l f rno e procu1·emos con'*'n'á·l0, o que a na, peçamos com mm o .er- Ee obtem fazendo as uo.seM b!:ns YOr à. no~sa querida :llãc do C~u obras mesmo diante dos homena c para. que concedà uo mundo e defendendo a. n~ honra, quando it. nossa ada ccssãrlo injustamente a- desdouram. !: neo .i] Pátria , ]a tão almeJ' ,~ não .vrocurar com demasia-

Que a<l~nnn , pots., !lU C lllUndo lHlO tenha. paz, se

~têste d

l"cpar.é.-lo, quer pedindo de3culpa, quando o fez Mcretamente, Q.uer l."'r uma. retrataçtio, quando 0 fez Pilbltcament<.:. E quem não Q.!~re l'&parar o dano causado à rc}mtaçio do seu semelhante, nê'io })Ode obter o prrdii.o de Deus, nem n. absolvtção do sacerdote. .Aquêle que Jula:a duramente 0 seu próximo, ~erá um dto. Julgado e cas· tlso.do ~;e\ eramentc vor Deus, rstá a. c:trutnho da CC'ndenaçio elerna, e até acontec::t ~cr, muttas \ezes, cas· tlpdo ainda nêste mundo, caindo na desgraça QUe prepartt.V& aos ou· tros. Deus é a. mesma. ,.·erdllde. Por ts· !O, proibe tôd.a. a !alstdade, princ.l· palmente a. mentira, que consiste em tilozo;!:- o contrãrlo da. \'Crdadc pa· n. t nganRt" o prôxtmo; n hlpocrlsia. ou !hl!Jimento que ocnstste cn1 queter encobrir al'l más accOes com boa3 pal'lnas ou obras; I! a adulação que ronslste em lOU\'&1' alru~m na. sua. t>rescnç!:l, J.lll\h; do que merece con· tra. a própria. convicção, e com !Jllra. nos próprl'ls tnterêsses. o mentiroso a~:aemlffila~ ao demónio e desagTada. a Deus , perde a. conrhmÇ'J. dOs seus semelhantes, c::tusa. mutto d:mo. e- torna·se capaz de tOda a espécie de- maldade~. · O mau ro3tume de mentir, conduz Ucllmente ao pecado ntortal e &

na Lei de Deus. Têm. o exemplo

na vossa 111ae que deve servir-

h arti ~ulaçhs qu1 ji ltta...am ·para· i liza das rtouperara m os IIUI mowim•n· tos. Com a. idade de 73 anoe, um 'holl".em de Viseu, só andava ha.vle. muito, a.ux111ado por duas bengala&. l"lorou tento <to reumatiamo que reaol~ '' veu encomendar um par de muletAS, mas antes delas cheganm. rez um último esfOrço para coz~segutr melhcr n.r e - começou a. tomar Xruscllen . Aa:ora. Ji. anda. ~ necessitar sequer, o auxnto do uma. slml"les ben·

............... .......... ...... ... <~ Eu.

m~us filhos~

vou 1norrer pela comoUctaçdo da fé católiCa e pelà grandeza da Espanha e só lamentCJ que o meu 3acriffcio nao tenha sido ti!o tecunào como desejavam as minhas ilusões. N(lo r ecuei dt!Z~te de nenhttm sacrifício pela Espanha e. se bem. que sejam, agora os seus tühos Qlle .me tiram a vida, vocês d9vem manter- se câ para lhe oferecer a vossa exisMncia, pen3ando que o sett pai, que os ama loucamente, ntfo hesi tou um só momento, quando a Pátria, a Espanha qlterida. teve necessidade déle. Sacrifiquei-lhe paz, tran qüntàade, tuão que possu!a, a própria vida para poder legar-lhes uma EsPanha católica e grande como nos tempos em que o soz nao se escondia. em. t erras e:rpanholas! cMorro mdrtir cUstes devere&~ proclamando como ma.ior glória , o ter Sião católico, apostólico, romano a.té ao 1ilttmo 1n3tante da minha existtncJa . s e D eus o permitir morrerei gritando: VJva Cristo -Rei! Viv!l a Espanha!

...

... ... ... ... ...

' .

Manual do Peregrino da Fátima que se vende por 3$00 em: c A VOZ DO DOMINGO» -

LEIRIA

SEMINÁRIO DE- LEIRIA

pernu, coetas, pe&e:OÇO na4a. podia .mover. Teve do ftcar de Cílm• dota longos meses. Quando lhe foi ).-osaivel Ievantac-se, necesaitou de duas bcnplas pa.ra podet' andar, e

SANTUÁRIO DA FATIMA- COVA DA IRIA UNIÃO GRÁFICA - .R. ele Santa Marta, 158- LIS,OA

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•""'"-~---~~----~~i~=============2 AVOZ d0 POVO ~!;!~gg-;_aJ;o~~=";.~ q;t,e,.;;,'f:; VINHO BRANCO DOCE 1

Já. tinhaDurante encom.oe:c.dado umnem pa1· um de lI muletas. 18 meees só dt& dispensou e. .. pequena. doae , _

antes do pequeno almOço. Hoje já. :po- 1 de andat· &em o e.ux111o da. bengala.. 1 Dota dos tngre<lientes que entram na. 0 povo é simples no seu J'ulccmpoelçlo dos sats Kruschen, sáo oa mala en,rglcos d!all9lventee do áct- gar. Kão complica. a3 coisas. ,Vê, do urtco, conhecld06 da. sci6ncla. médtca. outros componentes dhtes sais, seu te, e diz o que vê e sente. rossuem etettos esti.olutar..tes sObre Nã · · · n· d•~:;IX& · 08 rtns e auxtua.m-noa a ~peltr, pe-. .J: O e lUVBJOSO,_ ao se Ias viM na.turall. os crlltata do ác1· comprar. do urtco dtssol\·idOI. H a b"1tua1m.ente não se enga· Os Sa.is Kruschen vendem-ae· em. todas as rarmé.ctas, ao pre<:o de. F,.sc. na. Há no seu íntimo a. voz; da. 17100 o frasco STando e Esc. 10$00 O

pequeno.

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H a. dois an0.5 tôdas u suas articulações ficaram p:uallaadu; braçQI:,

razão e do senso eomum . PoriSso é que os que pensam, vão

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VÓZ DA FÁTIMA o •.,.... Transporto ... . .. .. . . .. Franqyiaa. erobalaa:ena, transportes, etc. . .. . ..

1 .219.665~ t

U26t3S

PaPel, comp. e imp. do

-lhes de modêlo vivo de economia e àe trabalho doméstico. Sou be administrar o pouco que tínhamos com t al habilidade QUe hout•e sempre ba stante no la?" q11e fundámos e que Deus ordena que seja agora destruido. TOda a tern1tra que t iverem. pela maezinha não serâ nunca ba3 .. tartte: os sacrijicios que taçam por ela não det•erdo parecer-lhes suficientes e peço-lhes, meus pequeninos, que me substituam Qnando torem.. grandes, a;udando-a e sustentando-a. Se Deu& permttir que ela cheg11e a uma idade avançada, o" tres reilntdos stJjam. o seu sustentácu~o e o amparo da sua velhice. •Nilo quero que haja rivalidades nem. querelas entre voc~s. O mais vélho, tJL José L uís - Que eu chamava P uchito, lembrando-me da vossa inní!Zinha. que irei encontrar breve, se Deu.s o quiser- deverás cedt>r~o teu dlr~Uo c::m b~:n~-:/fcio dos mu.ls, 1 QUe1ros. Devards . su.àstUutr·me dum · na missao de chefe de famtlla. Qua.ndo preci~ ]ODl Semure guiados pelo~t conselho.i diário, o católico de,·e pedir da t·ossa mele, creiam Que vive· rt!o jeli':!e.~. Vocês outros. Joi!.o 11if1Cio e Evaristo, obedeçam. ao s~mQre as « Noxidad~

pe-

gala.

...mt-...

cQuereria escrever mais, nha queriàa Canàelár.ta, deixar- te mais de mim mesmo para te confortar. ~sseguro-te que se D eus o quiser, no Céu, para' onde esPero ir, porque a fé salva sempre, intercederei por ti e pô· ret todo o amor que te tive ao.s pé• do altar de Deus. Agora, diante de Deu:r, a Quem ser ei presente dentro de algumas ho ras , proclamo que /Ui e &ou católico, que morro contente de dar a minha extst~ncia DOr Detts e pela Espanha e . que tu, minha Candelária artara_da, toste o mator amor rJa mnzha vida terrestre. « Adeus~ meu amor adeus meus f ilhinhos adorados.~ Sejam' sem · pre bons para a vossa mam4 e crente& em Deus. E tu alma da. mtnha alma. amor dos m eus amores, espósa macUlo mulher tarte como as da Bibl' recebe nestes meus últimos tnsiantes, certeza de me haveres tórnado feliz. a Esc Viva Crtsto -Ret! Vir; ... w.. 11a.nha! cAde1..s, minha qull?jàar até 4 eternidade.>

A melhor lembrança da Fát ima O melhor presente que te pode · oferecer

n.• 176 (S7i .SOO ea:.) Na. Ad.mlD.iltraçto .. , - • Total . ..

U:!52.6f.flt21

ESPEClAL PARA

MISSAS P.SDIJ)()~ 4

ANTóNIO DE OLIVEIItA

preende a arte expr~ssiva, & arte que lhe diz alguma coisa. Em arte t•eligiosa, & beleza. o equilíbrio e. & ;verdade encantam-no.

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muitas vezes auseultor a vot do povo, A. voz do po,·o é voz de Deus. · O poyo também tem opilliíio a respeito de c.oísas de nrte, Com·

Quando encontr~ um artista Donati vos tlesd• 15PD que lhe reali7.a todo o ideal Dr. Joio de Pa8S08 Canavarro Santarém, ~: Dr. A~to <le OU• apaixona-se e consagra-o. ntra Coimbra - Araanll, 5~00; ~~ Pois em escultura religiosa o ria. Aua:usta. Bales - América, 43f20; artista consagrado pelo povo da Maria. Joana. Godinho - V.• N.~ da Barónia, oiQfOO; Ma.rta. Leonor Pref.. nos:;a. terra. e até rto cstranjeiro ba - Soure. 2ot00; Mat181 Auausta é o sr. José Ferreira Tedlm de Ollvetra. - Soure, 20$00; Ana. ec. Coronado - SANTO TIRSO. ta. Calado - Ca.lltómia_. 111$00; Marta. da. Conceiçlo Fernandet. - Pont• do Lttna, 20to0; Calixto MaChado Damlo, 16$20; lnJtituto de N.• S.• da Fátima. -

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.. PãsSãrã. ~ o · Douiingo de ~á~oa , pusara. a olta\'a, e o Dom1ugo do Dom l.,a:stor, no qual ){a-ria. dos Auio.s tinha. . tlilsto tanta. ~spcran~a &Jassa ra também, diluido numa. chu~ \'inha gélida o contínua, sacudido }leio ...-euto de~abrido que fazia gc~ wor os troncos ,-iyos <las ár\'ores e os troncos mortos truusformados cm lJOrtas e janelas, cm madeiramento Qu. pobrul:i c.asa.!i Ua aldeia . ·

M as o tha. seguinte rOmpeu cslJlêndido. l.;m sol reparado1· afaga a terra. o os l10mcns; enxuga-lhes os t:.amiuhos e d1.í. u. impressão de quel'er e poder çnxugur-lhcs as htgrimas, Maria dos Anjos, com a cesta. do j.antar uo braço, caminht\ dcscmbaca.çada. pelos carreiras ntapctados ~e tre,·o e, tle olhos no firmamento de :-VUTO anil, todo o .:-cu ser é uma. Prece: precu pelos tseus, prece 'PC· los alheio.lt; por mortos e vhos, por liàos o t.lucntc~, pelos quo wft·em a g:uerra. e 1x:los quo 1utam pel& paz. l:! UlQa. sEirie iuinterrqpta. do}· 1\t'CeS'tidades e iuteuçõts a .p e r)Y.t~a_r-lh o no espírito. Tudo se des,·aucce, po·

j:i. ... c logo

ôlô

primeiras casitas em

redor. 1 A \·iraC'ão tnis-lhcs uma harmonia i a. ll~incí1Úo con fll}.:l 1 pouco u pouco definida: um cântico suave, repas,:,ado do unção. - São os ensaios 'parn. a M ês de Maria que começam, diz o rapaz. - L oí. está :J. 'oz dn. llO!:sa Maria dos Anjos, <lir. o homem. E, do f:.cto, acima das outras, par~ndo dcst,;:r do Céu em vez. do subit · dà terra, nalUl'almeute 'ibro.ntc de expres~ão e doc.-ura iueompa:áxeis, u. YOZ de Mari.a dos Anjos chcga,·a atO élcs articulando i•~ di&tintamente:

Maria, nossa Miii. que nos com ida, Que nos len.t 1 coutnlos, a joelhar Com espr'un1;a c fó na gra1;a promc~ tida., Para nús o pc1·Uüo há-de akauc.ar~ A J csus, por Maria, lrcmos, l>\.:"Cadorcs. 'l'roqucrnos no::;;sas dores 11 or paz e alegt4i.a!

.B irr~i::itlnt o c01witc; o npêlO J;ém , ao aYistar. os n1ltos t.lo pai o iu1:otante. Pai e filho estacam. <..:omo do irmão quo w propu.'>Cra firme- patrulha. que, a uma 'Ordem ~:~úbita,

JOl entc, com a ajuda. de Deus, leYar ~ste ano à desobriga. Lado a. lado, de longe, no mo' imcl,ltu cadenciado das enxadas, qu:isi se ..não distinguiam: ns fürças de um, t~-ind u adol~scentc, iguala,·am-sc às do out ro que j;~ dec1iurn·am. .1 vançavam 1eutumente e, sob os seus

descansasse armas, arreiam as

~n ..

l:nclas e ficam-se: a ;:tbsorrer, como\" i elos, a let ra ~ :J. mclodi<l-, o encanto da voz que sempre encontravam pronto~ a animar, a consolar, adesfazer mal~ntc nd idos, a apaziguar contendas. E o cÕro .r epetia :

golpes, a. ~erra plan ~ e br~nqueada · pda~ ma,rguridas cm· flôr ftcaYa ne"[& e revõlta.

A J esus, por 1\Iaria, l remos, pecadores. 'l'roquewos nossas dores P or p.az e alegria !

·- Pobre pai ... llOhre irmão .. . -.\ o Domingo -

o quando n ãu h avia pretexto de· <rua1quer- volta de Pai e filho entrçolhantm-se. 'Urgência u. dar - lá iam tlt6 à. igre-Espera um pouco, disse o prija, à Santa. M issa, como que arras- meiro. Volto já. tados, convencidos de quo a.! del!O· E entrou na igreja. f.Ü~t ~rr-a1n· coi.ms para 1nulftcrcs e Quanto ao r apaz, que lhe tomac.t-i.ançaL. ra dOcilmente :\ e-nxada, encostou-se Quanto a · confissão... nem fala1· à. parç,de e quedou-:.e a pensar. A luz declin.:tY·a . O côro emude'D.i ~o era bom. . Mo.s Maria dos Anjos era an1mo- Cla . Terminara o ensaio . Após uma sa, paciente, perseverante. A sua curta oração, organista c cantoras instrução rel igiosa., o bem que r~~ de-stiam de mansi nho a escada es· bera. nos últimos anos pa ssados com treita, genuflectiam cá. cm ba ixo, o s avós, fom da t~rra, ·não os que- murmurando um 1c&nulito)) 6 esl'ia. só r>am si, lllli.S para. repartir, gueinvam·so pela. porta do guardae repartir t.'Om largueza, a. comcc;ar _,·en t pelo vai e pelo irmão . E, escolheuDiante do saontrio um sacerdote do a s ocu siões, ia-llles dizendo um& orant. X o recant.o a que ·so acolhera, palu.ninha, t.-ontando um caso, fami- o homem Yira,·a. 6 r e,·iran\ 0 c:haliarizando-os com o quo lhes l."!ra. ex- péa nas mãos calosas. Mais uns instranho e C(UC 1 portanto, repugnava tanres - do reflexão, do preco, do à ~ua. ignorânci1:1, à. sua. natureza luta, tahez - e ltYRUt;'a r esoluto. · 'li" S 1 1 propensa à desconfiança e à. rotina. r . P r1or... .a .a cescu pará ... nla!j ... se lJUdcs.s.e atender-m~ • • • agora no confessionário ... L:i a. mi.Sábado. ])e enxada. ao ombro, sem- nha. cachopa. tanto me tC'm. ]lrCga·1 · 1 · ~re Iud o a Ia do, s1 euotO!:iOS e at1 - do qu;.} bempre me r~soh·i. .. E dogutloo, ~ntranlm na aldeia. Ali . es- pois cho.m::wa tumbém o meu rapaz taya. j á u muro bratHtuinbo do ccmi~ que ficou alí foca . .., téri.o encimado Jlelos Jlennchos neAbril de 1937 ' . . gros dos <aprestes ... e logo a. 1grc. M. de 1!'.

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6raças de Nossa Senhora da Fátbna

.'

Sendo tão numerosos os teta. Joelho; tlurnnta a. eonfissáo. Asstattlhos à. Mlssá tee~bémos a Sa«l'ad&. tórios enviados à «Voz da Fáti· Comunhão, c 1à noite :Prtrtcli)llm&s a com gronde esperança !la novLna ma» com o pedido de publicação &mti.ssl:na. v..trgem. A minha. filhinha. Ue graças concedidas por inter· colocou•·me no pe1to uma medalha de N.• Scnhot\\ dt\ Fã.tlma , medalha que ce~são de Nossa Senhora da Fá· aluda hoJe conservo. Por diver&M ve~ zc~ bebi 3.iua. do Santuário, c, nas tima, ninguém deve admirar-se miuhns omÇóes particulares o em fade que haja demora notável en· mllta, nunca à otx:ol dt Jled.ir a. Nos&a. Senhora Od. lí'a.thna q\1e e.bençoa.aIre a entrega c a publicação dos so os remédios prescrlt.os. No dlll 13 te1·mtnli.mos a novena mesmos relatôtios. trunWm com uma ccmunhão da. faE que, para ••·itar melindres, n11liu. N't:SA& dln. lá pude ir à. Igreja Prn"o) onde c{mt:ngul esl.ar de Joedecidhl·se que a ordem da publi· da lhos durante ~ cohflssãd ~ pan~ díl mtssa. cação seja a mesma da entrega. No dia. 14 o m6cl.ico man<iou· mê Por esta forma, é necessãrio que tirasse outra radiografia. Acusou de esclerose ao nivt'l do vércontar sempre com uma demora sombras tice esquerdo e gânglios calcificados. Minha mulher corrcn ao médico a de cêrca de 3 anos até que a ca• mostr-.u a rad1og1u f1a. Ao vê·la o da um dos relatórios caiba a sua médtco ilflrmdtl qtJc el\ esttwa cura~ do e êlc mesmo \'eW felicitar-me, vez na ordem da publicação. Aqui fic a o meu ·.·t..-o e eterno re-

couhechncnt.o a. Nossa Senbora: do RosArio da. Fátima. a cuJo poder e bondade reconheça dever o !avor da minha cmu». (a ) J fi"EC Atres Com petlldo de pubUcati\o fol cn· vinda. à Voz da Fátima pela W.ãe da a,raciada, a. declaração ~;('gutnt.c ; cDeclaro, por ml11.ha. honra- que ~m Outubro de 1934, St·ndo ctumaóo pr:.D . Marla Emitia , d~ Fonseca, casa· ra Ycr a mcnltJ-n Armindu. Saldid;.., chi, mãe de 17 !ilhos, dcpoUI dq..nasde poucos mesu; tb idade, clH!iUCl à clmu~to do ult imo começou a. l!lenZir çonclusão de que 1\ tloentinh~ ttnllil h.ncinimt.e~ e iutoltml.vels dÇ>rcs no uma mcuingltc, possivelmente tubet·- baixo ven:re, O mal foi crescemlo e ei.Hosa, que o exame mn.ndado fazer chegou ,a tal ~ravldi!.de qu& não pono líquldn cêfalo-raquidlo, confirmou. d!a m.1ít> tolera-lO', Recon·o ao médiFiz sabn- a f·.nnilta CJUC o caso era co decl:.uando-lhc êst e ser nt:cest>árlo fatal. dada a falta de n.c1.usoo na submeter-se, e com urgência, n uma medicina . psrn Ucbclat tal doençn. operaç&.o c1nirglca. Os dias que preAE.Sim, instituí-lhe \Ull trt~tamento cederam a oper3çâo foram dias de paliativo, um l)OUCO de sôro fisloló- ttist-eza e d e lâ.grtmas ao contem· glca, banhos quent.e<; !! vouco m.lis-, plar os seus 17 filhos que bem de~ vertflcando com surprêsa, quo n. pressa podel"ia tct· de deixar para doeute melhoraHl ràpldam:mtc. r..:io semp1·e pela mort e que lhe parec:la. saht.>ndo 3. que atrtbuir tnis mclho- estar próxima. Tinha d(sanimgdo par i'as, que com rant,'.ez ::c ar.cntuanm coruploto da. cura não por falta. de até à cura. completa. conflança cm Deus, pois n't:le só conPor s::r verdade passei esta decla- fiava. o f"Spcrava, ma.s porque se julração. gava indigna. de- ser at.~ndtda. Ao O médico nsslstent~ chegar ao Hospital de Angra do He· roismo onde \·ai ser OP(rada, confes-(a) JOOo Pedro Dfas Vaz ~se e comunga, dizendo no mar!do que faca. o mesmo, e, num rasgo de amor !llial. recorre a. N .• Senhora. da !I·IURTOSA, 10 de Agosto de 1936» Fá.timn. Aqui temos uma. !ilha. doente diante Mãe que com mzão José Alves- Moleda do Mi nho, em é cham'lda.dea sua sa ú.d~ doo E.nfet·mos; carta de Novembro de 1934, diz O qe- aqui temos uma. Mii.e aflita. diante gulnte: -.-Morava. eu na Rur. d:l. cruz da Carreira, n.· 35-2.·. un Lls- doutra Miie que é Chati\ada a conr;oladora. dos aflitos, e esta Mãe do boa, quando üdoecl. O meu mêdlco Céu !\Colhe a. súplioo â.rdente e fermandou-me Q.Ue tirasse uma radto- voroEa desta mãe da terra que sente grafla. no torax. Ttrnda. cm 30 de Mar- que o seu ânimo se reanima, e quanço de 1932 o.cusou sombra.s f1b1-osas do todos perdem as esperanças, só ao nível do vertlce esquerdo. Dias ela, forte e corajosa. e com uma. condepois m~ndcl a cxvcctoraçáa à. anã.~ fiança que quâsl mais pode choma.rlUic PP.l'a a pcsqutza. do bacllo do Ko- · SP certeza. caminha para a operaç&o que. o resultado foi positivo. Ao ser· dizendo, animada pela. !õrça qu~ lhe -me notificado pelo médico 'tal rc- \'em do alto; - ainda não morrerei. rultado tive a impressão que assisA ,,pcraçãa oorrc muit.o bem na tla ii. minha sentença de morte pró- extraeçáo dum tumor uterino. Por xima. VI que nada podia esperar da. t:ompHcacão encontrada no .sclêncla sem um auxilio csveclal do qualquer intestmo grosso. o médico operador C!u. conclut •que· um-a morte bem doloro-Conheço Ullln. srnllon. mt.üto ·reUg1osa. e quo faz o ravor de ser ::t.ml- sa niíp tardará. muito. o tempo, pog6 de tOda a minha. tanlllia. actuem rém, t(·m,passado e a opere.da. encor.trc.-.se be_m, a legre e contente no pectl que rezasse a Nos,a, senhora da meio de seus muito queridos e amaFátiuu. pedindo a. minha cur:l, pois dos filhos. Uma. pequena fi-::htla. soCltle estava jã. tubcrculat•o. Essa se-- brcvcJa à. operação, que a. mtervcnnbora mnndol(-mc uma. novena. e e áa do N.• Senhora tambêm já. fez aconselhou-me a que a. rzzasse duran- desapa.rel:et·. c nor tOdas estas grate nove d\'ls. No d1a 5 de J unho, cu, çns vem esta. ~ lma. cristã com tõda. a minha mulher, doiS fllhos e uma fi- alegria. e reconhcclmc:nto agrnd{'ocer lha, fomos collfessar·nos nn capela. na. «VOL: d~ F"átinla» tão Insignes fada carreira. Era. tal o meu et:t..'ldo de fl'aqneza. que me nflo agüentel de vores. A publicação dêste relatôrio foi pedida. pelo Rev.m• sr. P.~ J . Borges Dial'i de Menezes, TEif,CEIRA - Açôres.

1M fofogra.fi1s · ~ ·d.stjt.reis AMANHÃ ._... ',j!-'

NO CONTINENTE

\

NOS AÇORES

No Estranjeiro E~

PARIS

,:No dia 11 de Abril r ea)!zou-se fio. !grei a paroquial de Sainte Genevtêve des Grandes Carrter es uma linda fes ta. a que se dignou presidir Sua Eminência. o l:lénhot Canl!al Arcebispo de PaTis, cuja descrição encherá de alegria os corações dos devotos ye NQSsa Senhora da Fátima e portugueses. Historiemos. Nas cercanias de Paris est:io muitos emigrados portugueses que, nAo t endo meios para regressar à Pátria, ali vivem em pobres barracas de lata, sujeitos aos maiores perJgos morais e religiosos, entre operários das nações mais diversas, na maior parte comunistas. Tiveram, porém, a dita de !n-

Essa Imagem fo! muito admirada pelo que resolveram colocã-la à veneração não na pequ enina e pobre capela da zone mas na igreja. paroquial de Sainte Ge'neviéve des Grandes .. c arrieres a cu j a par oqu1a pertencem muitos dos portugueses. A !nstãnc!as de sua Em!nência o Senhor Cardial Arcebispo m ente contente com a presença de París, o EPiscopado · portu- e.l~ntu$ias.mo.-..do. tutas....v.D;c.tl.l..~-. guês nomeou o Rev. p .• Caeta- . ~ueses, tomou então a. palavra no de Almeida, -generosamente -e dísSe- Q.ué s:ê·-s~"""Wlnlto feos portuCedl.do por Sua Excel'oncla Re- liz por destar entre f' . S t! verendissima o Senhor Bispo do gueses e e os con 1ar a an sPõrto, para capelão dos exila- sima Virgem: Rec'Jrda a passa.áos portugueses. gem por Paris do Senhor Cardial Patriarca de I.lsboa, ha 2 anos, esperando ez;n breve a reA Bêoçao petição da sua visita. Refere-se à cidade de Lisboa e depois d!z: As 3 hora~ e mela da tarde do eMeus queridos Filhos. Posso fadi!' Íl de Abrll o Senhor Car- lar assim, p4rque vós tendes 2 'cl!ar chegava à porta da· jgreja pátrias -l"~rtugal e França. sendo ai recebido solenemente. Sois parisienses e eu sou, por-

,o lo de 8 exp. 6 x 9 Esc. 9$00 em todos

os boas casos . de 53 , Ruo Ga rrelt - LiibOO

__ _._j

l

D. Filnmtna· dt Bivar X3vier -- bo·

ra,

agradece uma;

Coisas que eu penso

important!"5lma

espiritual alcançada por ~ntE'r­ medlo ele S. Filomena c de Nos!:'a Senhora da. F âtlme.. K~Ca.

~

..

1

• • • 2 gracas t<>mpo'".-eu'heaMcie.r W». .:_ ...J.Cil'i RM•lU19~ -4 , .- Ajfll.f:itla _ Bor· n-,us roedtante. a illt"}rc~!:>ão dl!" N05- donhos - S. Pedro do Sul, pede vara .sa senhora da Fát ima a quem Ncor- agradecer aqu~ a. Nossa Senhon\ da rcu. Fatima a g~·aca das melhqras de sua fil11a. Maria tia Conceição Rodrigues •••

an.

F átima. l"r'li s.--·~'Ylc !orm~

muito rloeute dOO) pulmões ç a qucrri

julgav:un perdida. Depois de rcte- Atg6s, tem agl"adccer a Nossa já COITei' n Nossa Senhora da Fátima. a S tõnhor~ da. Fátima. 1\ cura. de sc:t doente tentlu rápidas mclhorA.S que

A variedade das estaçoes l <"oi-se o iuverno. E stamos na. pri · mavera. Aos di a~ por vezes tristonhos, de vento c cbuviJ., que aumentavam a tristeza do aspecto c.la s :irvores sem ff>lhas c dos campos sem vegetação, sucedem os di:ls claros, límpidos e alegres, as :irvoces revestem-se de fólhas, hâ. Ilorcs nos jardins e no! campos, volta-se às fainas que preparam as searas Jaurçja.utes do próximo estio c as riquezas do outoho, com o pão e o vinho recolhidos , garantia de sustento guardada para. o inverno que voltará a desnudar campos e ârvores. E a.o p ensar nesta sucessão das es· tações e na p~z cm que vivemos nc,ste canlinhq do mundo em que a Deus aprouve que nascêssemos, comparando-a com o que vai na vizinha E spl· nba, qucdamo-nos a meditar na loucu·r~ ?:os_ h.:'!~~~ 9.uc já '}1.~ sa~em vçr 11:'-' a1t.~r~ar ,ttõs tL:stntt:~ Uà n~ turcz"':- uma Illlij,~Ql_. rJ~ ~:"S;iQ. de;;l.i,.;.. no D JUlgam poder ~uprumr os ma1es de. hoje correndo .a promover outros l d f plOres, na ouca ~spctança e. azere~ a terra. um p~r~t so cm perpetua pnmav~ ral

A

guerra da Espan ba

marldo que dlz ter estado gt•.:>:.vemen- foram conftrmadas pelo médico 3SSis· te doente. te-r:te .. Tu que e~tâs lendo estas palavras ' . no sossêgo da tua aldt-ia, medita tam- - - -- - - - -- - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - bém comigo. Como tu havia cm 'Esp~nl.ta milhares c milhares de. camponezcs , que lcv.:waru nos campos a vi· da. dum do trabalh-o. Trabalhavam como tu de sol a. sol, para gpng~r " o pão de Cft:d~ dia . H avia talvez case realizou sob a presidência. de sos ~m que 0 duro trªbalho mal conFESTA ·OE ANOS S. Ex.• Rev.uu. O Senhor Arcebis- scgvia êsse sustento. Defeito da or· Colégio de Nossa Senhora po de Mitilene. g:tniz.ação social, que não era. incurúda Fátima, de Leiria, celebra êsEram mais de 250. Cheg:lt"am , vcl, visto que não era geral, e naute ano o 13 ." aniversário da sua no dia 17 à .noitinha. Após 0 tras.parles o trabalho proviaª outf06 . t ar t't\Teram exposição solene de abund·a"uc!·'. tundação. Jan "' Com delicado sentimento de e adoração •na Capela · das conE que sucedeu? Homens de ideas oportunidade e conveniência, fissões. perversas -vieram agitar ·•Jia.:1•e ;tof.. que mt:nos amam o trabalho a idca. de quis que a sua festa. de t~nos se Pregou o · sr. p_e· Pali'>'nha'5 • que podiam viver mais felizes num te· celebrasse aos pés da Padroeira Prior da F!gueir•""!. da F.oz. , Celeste. gimé em que: todos tivessem o meso\.ó Em .Seguida o Sen hOJ.· Arcebi.s . como se ,isso fósse possh·çl neste munNo dia 11 de Abril lá se foram

.A

vida

do

çn1.igº-~_fo,ogrQfi,os.

KODI\1\, l\MITe.O

II _

-

O. Crisanta F. Masaarenhas M. Lti·

mslsta sempre pela pop_ular embalagem amarela dos pelfculas KOOAK , com foi· xos em xadrez vermelho • preto. Cada

1 8 u~ir.C!aft'P-p 0~~a:,' ~{h't~4'~cs .Na:; Senhora

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Este películá permite-lhe obter foto• grefi~s quando qualquer outro falhe.

NO CONTINENTE

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Graças dive;sas

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llfe tologrofios ao seu interessante bé~ Qu~ p(e~~ 1e;ouro elas representam para si, pos~odo qu• Jeio pou~a 1empo li Comece já- faço todos os ~emanas um registo folográfico do crescimento do s•u bébé. Mas ... não corra riscÇ>s. Carregue o suo móquina CQfl!

o . Dorotea de Sousa-Braga, di z: - «:tcouselbando-mc o méd1co a fa~e r uma. ope-ração ao nariz parque só com lavagens não obteria a minha. cura, recorri •~ Nossa. senhor;\ da FátUna, prometendo-lhe nma. dt\div& para. o seu Santuâ.rio (O qnc .lá cumpri) e anunciar no seu Jornal 1\ minha curã. .ae não precisasse de ser operada. HoJE'. venho muito reconhecida agtad{lcer a NofBa Eenhorn. nil"o todos os só esta. graçolo tn.'ls tambêm diversas outras que mP. tem concedido em menos o meu e em favor de algumas Franr.isco Lopes Rosa- Olival, diz peescasfavor da mtnlla faJUUia» . ter •~lado gravemente dOf'nte dUl'ant.e algum tempo, St'ID que os m êàicos Palavras de Sua Eminência o descobrissem a. cal.llla de srm paderJ••• meuto. Mediante uma promessa. ré'iSenhor Cardial Verdier ts a. Nossa senh~ra da. Fit1ma obteO. Cele ste de Pinho Vit or- Ovar, vc a saúde quE." des-:Ja. aqui agradepede o fa,·or di) agrad,~cer p. NOFoS:l. ccr. Senhora uma. graça. recebida. ocr sua. Sua Eminência manifesta• • • b:.t.ercessão poderosa junto de Deus.

culto de Nossa Senhora da Fátima

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HOJE I

ser fireclu

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Santuário

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desaparecer o fumo dos ca· ubües e se souber exactamente 9: qu& em E spanha. se t~m passado. 1\las admitamC5 por um momêuto que êsse sangue está. correndo por trás das linhas de batalha por necessidades da própria. guerra- o que não é v~rdade!- e s uponhamos .t <!mbém-o que não suced~rã! - que vencem os implantadores do regime russo em E spa nha. Qual seria. amanhã. a sorta dcs trabàlhadores espanhóis? ·Só quem tiver perdido o juiio é que poderá. admitir que ela. viesse & ser melhor qqe a das trabalhadores ru!:lSOS, isto é, daqueles que vivem na. terra. onde há. qijási vinte auos êsse regime se implantou como prome~sa de paz, f~I1_ura. e bem -estar.

qua:ud"o

Na Rússia . .Dr~ hoj e não. p.ot;teJJ~ hay,er_}i llljjh,. peq{l~fil.a: ~h,·lda de qlfe o1ío l1ifp:·d JlC~~DJ-~:UG._.qwJqdo-.OJliie i".Wiç..u. õas classes trªbàlhadoras seja. mais

des'""açada. do que ··na Rússia. o· Acabo u~ .~ve r, r~üu idos num jornal francês de <J.uutro páginas maiores dq que as da Voz da Fátima , os testemunhos de muitís:;imos observadores, · t~ e,llm"' dêles · catótico, e todOS Jles . 11011 tro tempo simpati::autes com os bolchevistas, que !eram à Rússia para verem bem as mara,vilhas daquel6 paraíso dos trabalhadores. Pode-se desafiar seja quem fôr a ler essas 4 páginas sem ~ntir h orror e revolta ante 0 estado em qu e lá vivem os operd.rios, pois à. maior miséria. materia! 50 juntou a. degradação moral de lhes não respeitarem sequer o dir~ito d~ levantar os olhos p ara Deus -porque Deus, dizem-lhe oficialmen.- nã& existe, e a re4 rte ·-dç éMoscovo · 0 ó 10 tgiao P do povo! 0 · ópio é um~ substância que adormece e faz esquecer por momentos as deres · Quant0 danam · agora- muito3 milhões de ru•sos. por u m 0p10 · · que realmente~ lhes flze:;se esquecer os tormentos que estilo sofrendo! l.las nem êsse ópio material, nem O" con· fõrto diL religião, scuão a OCultas! Dizem-me que essas formidáveis quatro páginas de confissões de homeus bem conhecidos, que iie cur.t.' ram d ~ ilusão romunista, ~stão a. !'i-er traduzidas em português e chegarão tod t ~ ·· os os recª'n os d!!- nossa. terra.

tódas, mestras e alunas, até à 1~0 celebrou a sanJ,a. Missa, fêz do! uma .pr~tica e distribuiu a. saE thnto agitaran:i es~a: idca, espeFátima. Pela prlmeil:a vez se tcn\;ou grada comurihiio às peregrinas. ci~lmcnte aqu.êles que melhor remuneNo domingo de manhã. tive- ração tinham dó seu trabalho, que e r ealizou uma reUnião de antigas alunas que ali acorreram em ram missa cantada às 9 horas c conseguiram acender o fogo da guertransportada. em procissão a ra civil , que há nove meses devora. grande núi}lero . Tc;mou também parte na fes- imagem p~ra a ~sala da -casa dos vidas, propriedades, riquezas, e 5<!b~ . quando e como acabará. ta a J;tcv.•· Madre Maria José r et! ros .reo.11zaram uma pequena Deus · E qual é J'i, e qual será. à.manhã, que era Geral ao tempo da fun- mas vtva sessão solene em que dação. · f~laram as Ex.t1u Senhoras Dr.a seja. qual fõr Q fim. d:} guer~. a. so!t~ A natureza dá leis A festa multo simples mas 'D. fl\lda. Gomes Coelho da Con- dos homens,.?. Os resultados Que assim s~j~ e muito bem farão, cheia de vida. e alesria decOI·reu ceição e Dr.a D.a Aurora F.ernanna. melhor ordem. desiludindo a muitos. Mas eu penso des David respectivamente PreO que já existe, sabe-se. Muitos miDo programa fazia ]larte mis- sidente Geral da J.U.C.F. e Preque â. lilaio.ç lição &- podem tirar iolhares de l<!res df::struidos e criaDÇ!!S sa e comunhão geral celebrada sidente Geral da J.E.C.F. prodos do que cada ano se oferece aos e sem mães, exportadas pa.· e a.dmin!strada pelo Rev. sr. dr. fessoras multo distintas, a pri- sema. pais ·mudança. das es~ Ritssia. aos milhares, como dan- ~us olhos. com Marques dos Santos que repre- meira do Llcou D. Felipa de Len- ra. ~ções. Se ao inverno sucede a. pri· tes ~se exportavªm ªs larªujas do Le· sentava o sr. Bispo de Leiria castre de Lisboa e a segunda do v~te; e, por outro lado, êsses culti- ~a.ver!l, ~ à nudez dos campos suaus€'nte em virtude do seu -esta- Liceu de Faro. cede.m as S~ras e os frutos, é porquê vadores de laranjas revoltados e ~m do de saúde, sessão de confraum lindo coro falado coroou os l,uta com gs 'lue aínda. h~ nove meses a natureza obedece às leis que Deus temização em Que várias alunas dois discursos. saüdavam como seus libertadores, lhe imp6s . Se ama.ohii o 80l par~s.se NA ALEMANlB.·BAVIERA no seu curso, se saísse do seu cami· e ex-alunas falaram cheias de Em 13 de Dezcm.bro de 1936 a «Escola Antoniano• do! SaJvatoria1W$ (S. D . S.), de Klosterberg, e1n Passau, ~alou em seg~:ida o Rev. As- porquc..agor~ as li,!r~njas e os prbdu· nho para. se ~proximar ou afastar da.' calor entre números de cantó re~lizpu uma Peregrtnação,. a l'f08!a. Sonlt,OT& àa Fci.tbna cu1a I magem se venera em. Unt~rgriesbach. A Peretos das suªs terras são requisitados, sistente Geral da J.E.C.F. e terra, longe da rotª' que Deus lhe exec~tados pelas alunas. . gnnucdo Jot prUíd1da Jl6tO poroco R.ev. José Fritsch, czue .se v~ no centro da totooraj1a, e.!tando à di r eita. juntos ~ exportados por contft de exJ. U. C. F., dr. Mauricio, S. J. o Bev. dr. L. Ft3cher~ devotado qpóltolo de NO.!!J.a Senhora da Fdtima. e à esquenta o Rev. P. Bürger. Director traçoú, seria a. miséri!l- e a 'fome un ialmOço houve bênção Apos o ploradores, que com. o n egóciQ acuEspiritual dos Seminaristas. , do SantlssltnQ. TOdas regressa- Ao sr. Arcebispo de Mitilene, mulam riqueza fabulos~ emquanto os versal. · Ou moneSamos gelados ou que falou largamente de vários soldados fu zilam nOs campos os po~ torrados, e nisso da.riª' a esper~nça. contrarem M."'' Ed!th Lhomme ..Sua Eminência seguiu pela tanto, vosso arcebispo. Muito ram muito contentes. problemas da Acção Católica, se- bres cultivadores, que viviam na lou- de um p~raisq . d~ eterna.' P,timavera, f' suas Irmãs que. condoendo-se grancte nave central cheia· de obrigado>. guiu-se, a rematar brevemente a· ca. de um mundo sem alternativa di! dos po!>res exilados, pre<:uwam portu!flleses vindos do norte e Termina por pedir a Nossa. esperança dfl um futuro melhor à: noite e dia, de inverno e esfio, dd minorar-lhes a sua triste sorte do sul d~ Paris, de tOdas as di- Senhora da Fátima que aben- APEDIR LUZ EAMATAR SAUDADES sessão, o sr. Bispo de Leiria. custa do alheio e estão perdendo a yi- dias &ee.OI e chuvosos. A piedade e a alegria foram as da em def~sa. do que é seu ! não sO socorrendo-os material- .recções e até do Se!ne e Loire. çOe os portugueses presentes À vida. e à.s relações dos homens mente, mas procurando sa].va- Cantavam com todo o entu- seus filhos.. e.s tendendo-se essa No domingo seguinte, 18. foi a notas prlnc!pals desta peregrinaIsto é o qu~ se vê, o que ninguém llÍardar-!hes a t.! que levaram s!asmo o hino da Fátima. Bênção aos parentes e amigos vez da peregrinação conjunta ção em que havia raparigas vin- pode n egar e melhor se ·,verá. a.inda. entre si i(ambém ·D~us ditou, como' da J. E. C, F, c J. U. C. F. que das áesde o POrto até ao L~lgárve. aos as~. k!s que '!I não podem que... de Portugal. No· côro da Igreja, odo lado da que ficaram em Portugal.. l>Jªntar sç:t so{ttr as terrív&s, con." Para se entenderem com êles Epistola, ele.vava-se a bela imaSua Eminência benzeu então seqü!nci&a dessa. ViOlação. E essas aprendéram a l!ngua portugue- gllm de Nossa Senhora da Fá- a estátua, concedendo uma inleis etlCMram·se DOS dõis inandamtn~ IR, para lhes falarem da sua tima, adornada de flores, ofere- dulgência de 200 d!as por cada tos: ·o - prim~ ~mar · a Deus sôbre terra, vieram a Portugal em se- cldas pelos p(,rtugueses. vez que fizerem a segu!nte lntôdas &s coisa.; o &egundo amar o vocação ; «Nossa Senhora da tembro de 1935 percorrendo as Sua Eminência tomou lugar próximo co,:no a nós :mesmos. cidades mais lmllOrtantes. To- no trono e o Rev. P.• Caetano Fátima, rogai por nós•. Qua.ndo hte8 mandamentos ati Os portugueses cantaram o bemaram. parte ns peregrinação de Almeida. discursou em tranobserv~. não hã: defeitos de orgamensal dêsse mes à Fátima e oés agradecendo a presença do lo canto - ó giõr!a de Porturtização social qae nâJ:? tenham cura tao encantadas ficaram com o sr. Arcebispo de Paris. Falou do gal-, emquanto o Senhor Carsem aer preciiQI o. homens atiraremqde presenciaram. que M.d 1' amor tradicional dos portuguc- dial Arcebispo la saindo da Igre -se uns contra. os outros como feras. Edith Lhomme publicou a des- ses a Nossa Senhora, dos mo- ja com o mesmo cerimonial. ~~ verdad~ru Qrgias de sangue a O Rev. Caetano de Almeida crição da sua viagem. numentos erguidos em sua honque estamOA ai.Si&t,indo e- tecearldo Não contentes com todos ês- ra como Batalha, ,Alcobaça e subiu de novo ao púlpito !ne!- · ver tamb6m entre nós são o justo tes trabaAhos conseguiram que Belém, da dedicação das cate- tando os portugueses a amar casti~ do •sque<:imento Q.essas lei• di.o Senhor Arcebispo de Paris <lfa!s portuguesass a Maria San- a Nossa Senhora. e agradecendo vinlls . comprasse na Zone um pequeno tíssima e õa d~voçáo de Nossa a swa comparência àqueb tesE 3Ó Jeit divlna:!! têm fôrça ·pari eslabelec;Imento que foi trans- Senhora da Fãtlina. ta. obrigar i11J....lmente tod011 os homms . fGrmado em capela. Refer-iu-se às aparições cte Nota - O Rev. Cónego A11X,c Qua,squer leis ditadas · por homemt AI se realizaram alguma.& ce- Nossa Senhora na Fátima num pároco da Igreja. de 8. 1•· Qeneesti~> tújeitas a interpretações de ou. rlmón!as religiosas, ai ml•slo- per!Q<Io -critico para Portugal e Vl.êve. amigo dos 11Qrtugueses. I ''"" hom!UJ, •. ~ p~va "\ais ~ciua( naram os llOrtugueses o Rev. mostrou como o culto a N06Sa mostrava grande sat1sia:;ão por é qu& na. própn~ .Rusma Jíl os Je{is· dr. Almeida, da Gu!'rda, o Re~ senhora renovou a prática da ter na. sua igreja. a imagem C:e ladOrea de batem se éStãó m':lta!\dd dr. Çoutinho, do POrto e o Ref. relll1!âo. Fez um resumo d a~ Nossa Senhora da F9.tlma. un.~ a.ôs 6\ltros c: o -~ estio fa. dr. Oa.lamba, de W!r1a. aParições. ~ Uma portullUOSW exclam ava : 1end.o ~ t1M..1 di' Ba.rçeloa•. e.n\ Entretpito, a !1!'<1l® do sr. 1'<tmlnua ~tel'lll.o 11' oba- ctfft fftllito que ndo vlll 1t!na I•lena . r·~·· vilri... partidos <to\ BisllO de teMa, o eseul'to~ "'" dl!ncia dos -elálados portugue- testa .. t4o -bela>. oomq Por\u.l c~3lllada, n_à•u~o ,~: · . ·, · José Ferreira ThMim ofereceu ses ao seu venerável Arcebis- ga1 é grande, exelama.va outro COL"S:GIO DE NOSS..\ SE~I'flOR.~ DA F.ATD.U DE LEIRIA que no dia 11 de abrH celebrou o ..Y.lll ano 11a 8u 4 ~ ~unda. haver! quen\ nio qu eiroa compatriota, graças a Nossa Se- fundação eu~ Fátima reü11h1do no Santuáno algumas da., suas an.t1gas aluna~ p_rcsi4indo u Ir. 1!Iariu ct" l'ie- •llfll' oo Q)!Wsõ uma linda imagem parar a ca-j po, pedindo para que todos, ?.r. 4(Kit. ~ Onlt~'l' ~tlugUt!S" IJ! S, L!orn1ngos, Hu_stn; ctircctoru d(I.S serv,fte~• ' · · · pela dos portu~u ese::, · · ;e~nd!dos dos seus pecados, nhora da Fát_iml!o l!... 4i Ll•N

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Fá-tima URUZAD·O S de oque importa é .

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Está na o·rdem· do dia

assunto de que vou tratar está na ordem do dia- e até !nelhor: na ordem da noite! P orque é sobretudo para as noites que éle. interessa.

Trata-se da Rádlo-&>nascença --a estação catóUca emlsde Lisboa, que já fu nciona- tOdas as n oites das 20,15 as 22 horas- e se ouve n ã.o só em todo o pais, mas também na Espanha, na França, na Inglaterra, n9. Alemanha, na. Holanda., ~ora

e jã vieram de mais longe noticias d-e ser bem ouvida na Madei-

ra, nos AçOres, na Guiné, em S . Tomé, em Cabo Verde e até no ·Brasil! · P ois bem: esta obra que representa muit.o trabalho, multo aa.crificto, muito dissabor, ainda n~.o satisfaz o seu criador, sr. \Padre Lopes da Cruz. S:le já anunctoq, QliC dentr o de muito pOc.-

.

tmto verdade e quo muitos dêles eram mais católicos de nome quode verdade. Se tles ti.vCE&em todos o verdadeiro espír~ da. .A.eção catôlic" e fOr cl~ tra.baJhn.s,sem com entu· s!asmo - outro galo lhes cantara ... Sã~ BcrWLrdo, o en.ude p1·Cge.dor Qu 0 ao menos nó&, port.uguC~SeS, vi· das Cruzada-t costwna.va. dizer eos zJc.hos da. EsP6Dh&. e que também seus frades: temos bastantes cv&:Pas fiO cartório, .. Meus queridos Irmllos, apUcai· salbe.moa aprovctt...·u· a. llca:o -- e eu. •\' OS oom o maior cuidado n. Jazer quanto é tempo I bem "todas as coisas. Deus não . re· compeil!6 o verbo mas o aa.vtrbio. o qUtl ~c Jaz, tnt.e!"essa. pouco a Deus - se nilo /ór bem feito. ~us olha. ma.!s }..'61'& a. inten.çãu do que par3. n acção, e nota bem. o ?.êlo e 0 amor de que ela. é acompa.nhadn... Grandes verdades as destas palaQuando morrermos e formos \Tn'S· vrs.s do a"lorloso Santo! NOSSO Sunhor comova-se especial~ tar contas, Deus não nos prc,untará. se fomos n1édicos ou cavadores - mae mente (!alemos esta. linguagem que todos entendem 1 oom o sacrl!lcio sim !e cumtlrimos bem 05 nossos deque q.companha. qualquer dos nossos ycres. Nêste mundo podo ba.\"l!r. diferença.. actos. O rico, o instruido t>OdWl ser quási O Divino Mestre estava no templo, 11empre tra.tados com tõdns as a.tcnçõee muitos Iam deitar o seu óbulo uo mesmo aqut!les quo aa não sa.bem mealhelro. E como eram rtr:os, as C6· molas <'ram grandes, Uma. nobre ·n U· merecer. O pobre, o ignorante, sofrerá. algu. va foi modestamente lançar 11m do.'.lativo pequet1lno. ~ o ScnhOl' elogiou mas veze!l certo desp.rêzo daquêlca Que A

" lazer bem leito "

o

e;pa.D.ha seria. boje muito mnls fe-

liz.

brevemente ~es satisfarão os mais exigentes, logo que seja. talado o matorlal que está a chegar da América.

ln&~

Mas tsso representou elevadíssimas despêsas e ê preci:::o que em volta da Rádio-Renascença. se cerrem fileiras e que o nUmero dos associados seja legião- associados que, como nas outras paguem as suas cotas de pelo menos 2~50 por mês- e associados pop,ulares·que não esqueçam I~unca .nas suas secções locais o tosttfo da rádio!

~ste movimenb surgiu com entusiasmo e deve alastrar, Intensificar-se, ser em breve uma fôrça que faça da. nossa emissora católica uma emissora perfeita e o mais poderoso meio de propaganda na recristianização da nossa pátria, para que ela nunca ·vt;nha a sofrer os horrores que está. sofrendo a EspaJ.lha. Não

Represenlemos bem o nosso papel

IODlOii tcua\~ meu to Ulhog de Deus . e criado• à. Su iwarirclll e sewelhanca. Mas quando a. morte Tier, tud.o iuo

ac c:.qucccm de Que todos

acabar&: no Tribunal de Deus, ao uma. coisa. uos pode faur pusa. r acima. doe outros - as nossu ' 'irtudes, as boalf obras que pratic!lmos I Acoutece até que, segundo o Eva.nae. lho, os grande!, os PQdeto@08 terlo maia dificuldades

Jla.t'& 10 aaba.r do os. pequcuiu06 e humildei!. . Sua· :Fico uio é vccado. Mu o r}ÇO Que se não acautelar, estj. · ~alA ·arriA· cado do quG o pobre a. cat~ em pe· cado mottal, c, portanto, a. 1r P&t:.a. o

que

lniurno. O rico, se não ti\·er cuida.~o . renala. fàcilmcnte para. a. pregwca. para. a. imoo-a.lida.dc para. a. embrla.guê•, deixa. endurecer O ooraçio e não é, . co~o deve, o pai dos que estio na. Dltlérl&. No t eatro, o :tnelbor actor n6.!D aew. pre é o que t"az o papel de :z:et ou d~ sábio. O merecimento do a.ruat.a. e1t.a em desempenhar bem o aeu pa.~l ain... da. que seja. o de modesto tmdo cle eervir. Assim é também neste teatro da .,-ida. onde todos andamos a. representar o Jl.OS&O pa,pel •- com DeutJ a. -.er·noa li. em cima ...

Unhamos oradores que fOssem a tôda a parte pregar as verdades cristãs? tcos meses, este verão, a fOrça. da emissora ~atóllca portuguesa Pois ai temos a Rádio que tõdas as noites leva. as suas vozes passará a ser quatro t:ezes maior- pa.ra o que está a chegar da a tOda a parte! ' ~érica o respectivo material! E ouvem-nas cs que querem e multas vezes ... os que não Quere liizer: em poucos anos, reaUzou-sc uma. obra que pa- queriam. Ma~ por acaso a ouviram e pararam a escutar! E dêsscs tec.Ia um impossivel, um sonho! Jã temos meio de f azer propa- quanto.s serão esclarecidos e conquistados? 0 seudeitara exemplo ela, pobrezlnha, ali porque o seu próprio susten· 1 11 a:anda. em Lisboa e de ser ouvidos em tOda a parte. to ... Uma conferência feita em Lisboa pode- ser ouvida ao mesQuantos cruzados (e até os simples dois tostões) qué I\l8am mutt.os ;no tempo em qualquer parte onde haja l!m r eceptor de rádio Cruzados· de Fdtima não bl.·ilh&rão e gente que a queira ouvir. De lá. se tem falado a operárioszr.aís aos olhos de Deus do que gran. co~ ~ milhares de operárioS estavam em vãrlos pontes do país a ouvir. des esmolas que outro.; muito ricos costumam d'lr. E tanto isto os encheu de satisfação, que já começaram a Uma. esmola. uma. boa. obra, pratipõr em prática um m~io de auxiliar a Rádio-Renascença: acrescada. com saâi!lcto, privando--nos de kentam um tostão- o tostão rta Rádio!- à cota que estavam Na nossa benemérita propaganda de alistar novos Cruq\a\lQue:r co!&a. que nos sedo. egt•adáoMuitos cornuni~tas do todo o vêt ou que até nos faz falta. - tem ~;pagando para as suas associacões locais. Mais uma vez recomendamo~ mundo zados, devemos variar de linguagem conforme as pesso~s a ~t~o contribuindo para o grande merecimento no Cêu. A esmoÉ para isto que eu quero chamar a atenção de todos os aos beneméritos chefes de trequem nos dirigimos. la sobretudo quando é dada. nesta~ Cruzados, porque é a aplicação, a um caso particular, do prin- zcna que não se deixem atrazar chaJUado ~o c or1·o l' ermellto Lnter· cc'ndlções, apaga. os pecc.dos, cham3 As que torem 'Ntuito devotas. lembrem.os ~llz.es que é pr.e11flcional com u. quinta parte do sObre nós a. misericórdia do :3enhor, cipio geral dos Cruzados: um mínimo esfOrço, feito por um má· na entrega dos jornais e no 1·e~ seu sahírio. ciso desagravar ao Senhor da fúria dos Seus tnimtg!JS· Em· e alcança·nos grande prémio na. eLer~mo número, fi:\Z maravilhas! c ebimento das quotas. Ai por quanto os . .sem·Deus trabalham com um. ardor satdmco para l~ um exemplo que nos d~,·e im- n;d.ade! Quando todos aquêles em cuja.:; terras haja aparelhos de volta. do dia 1:1 de cada mês, o presl:!ionnr- para. que O'i filbos Lhe roubar as almas, sobretudo das cTiancin1tas- sacrifiquel:ádio compreenderem que podem, lá mesmo, ouvir o que em chefe procura. os seus Cruzados, das trevas não sejam mnis espermo-no-s nós que o a:mamos pela Sua glória e J)ela salvaç4o propagan~1a e d efesa da rí"'liglão se diz em Lisboa- podem ou- entrega ~ lhes a Vo z da Fátima e tos que o3 filhos da. Luz. ;vir, como já têm ouvido, Sua Eminência o sr. Cardial P atriarca. recebe os tostõezinhos. Recordemos que aos Cruzados concode a Santa Igre1a E anotemos, u. }Jropósito, que . e oradores ca.tólicJs que n ão podem, evidentemente and ar a laJuntar quotas é sempre mui- conhecemos ~ru Lisboa. um homem, muitaS induaY"ências e que muitas Missas, com todo o seu va.lJ.ar por tOda a. parte__,_ c que tudo isso o podem obter pelo es- to mau: uma quota paga~se de o sr. GOJwalrcs ltamos q_ue di,·idia lor infinito, são aplicadas por intençdo dos Cruzados, vivos "fOrço instgniftcantc de um tostão par mês- devem unir fi - · boa vontade; duas, já custa o :seu o;:dcuadu, que não era gran· ou mortos. A décima parte do dinheiro recolhido tem esta aplicaçdo. l etras em volta da emissor a R_ádio~Renas cença. mais; e então, tré~. nem falar de, em trê!:l l)urtes iguais : uma H á. várias estações particulares, algumas com escasso nUmero iússo ... Todos os dias nésse lugar bemdito e cumuladp de graças, qu.e em vara. a. Igreja (culto, seminá· Os comnnisias. sempre l.'l"Ollios a. de a~sociados, que pagam em geral" 25 centavos por m ês. A Quando cntugamos o jornal, rios, jornais o escol.as CRtólicas, defender é o Santuárid da Fátima- se celebra o Santo Sacrijício pelll ideas . dos povos selvageta, q_ue maior número de associados tem não passa de pouco m ais procuremos sempre tazê ~lo com \:!te), outra. era para. os pobres.- su~tentam que os filhOs nAo per~ mesma intenção. aos pa.i8, mas sim à socte<ta· A outr.as pessoas, falemos-lhes diJS horrores da ES'J!!I?th.a de \12 mil. · cara alegre que impressione e só da terceira. êle se a.pro\·eita. tencem de. f; ela. quem os deve a.U:nentar e · E quantos podemos ser nós se quisermos? Se cada Cruzado ' bem .a5 pessoas. Pagar a um re~ Ya . e da R1Lssta. Sem Religião- e no nosso tempo os seus ~mmt ­ educar. d esse o St!U tostão, para onde isso ia! A Rádio~Renascença teria cebedor mal encarado é muito gcs sao muitos e terriveis! - não pode haver paz nem. sos ... Quere dizer, quando o comuuJ.smo Sejamos todos geuetosos para. a m~ios para levar. tôdas as noites oradores a fala r para todo o desagradã..vel, sêgo: a nossa vida, os nossos bens. a honra das nossas !zlhas, Causa. d.e l>eus, \l para os }JObrezi· triulf!a, os nosaos ~lbinho& que são carne da nossll carne e s<~n9uc do pats, e para. vanar t~finitamente os seus vrogramas musicais, E aproveitemos a ocasião pa- nb.os! a inte.Qridade da Pátr.ia estdo gravetnente ameaçadas. Bas · nos~o sangue, para. quem. fazemos e - notem bem!- mutto mais do que isso: ~.ra obter que se orga - ra dizer duas palavras a rcspet~ ta ler os jornais abrir os olhos ... e ver! com alegria e prazer todos os s:lcriftctos - dcU:am, por assim cU.<!er, d~ nizassem em todo o pais locais próprios, com receptores, onde to d o nosso movimento de ver Há actualme;z.te muitas pessoas que neto tendo a Jelicidad~ ser nos.1os jtlhos. O Estado comuntsts.. muit~s pessoas. s_e poderiam juntar para ouvirem as conferências, dadeira salvação nacional. Hoj e de ser crentes, 11:0 entanto a1udam as obras católicas com a pega. nêles, ·como se fQ$Cm Cl'l1ls das. sua simpatia e o seu dinheiro: é ~ue compr.een~em que ~ovo a musica, as. llçoes... .. em dia, perant~ o que se vai nossas vaca& ou dos nossos sufnos, e leva-<>6 rara onde lhe apetece, pa· P orque ~a sabemo~ que ?Cla Rádio -Renascença vão ser dadas passando no mundo, é tão fásem Religilto é povo desgraçado, catdo na anarqma e no cr1me. &:mxlnol cauta de noite, Tl. os tratar 58.be Deus como e para. De manhã. o. cotovia. Um grande escritor que nada tinha de católico escrelições de lm~uas. Ate aqu1 ninguém podia aprender bem. um a. cil fazer compreende).· que a Ac~ lhes envenenar a. alma com as suas Todos cantam só eu choro lingua estranJei.ra, sem ter um prcfcssor ao pé, que lhe ensmasse ção católica é muito necessária veu algures: doutrinas internaia. Tôda. a. uoito c todo o dia. O comunLsmo rouba·nOS tudo, a. _ Quando jalta o Cristianismo. a sociedade depressa se a pronUncia. HoJ: a râdio permite a tOda a gente _seguir e_!Q que há muito onde gastar 0 di~ nossa. Igreja, a. Il06S& vinha ... Eu não gosto nem brincando sua casa u ma liçao de qu.alquer lingua, tendo na mao a liçao nheiro dos cruzados, etc. t ran s/onna num matadouro e numa podridltol E para completar o seu roubo Dizer adeus a tunguém. impressa e ouvindo, à hora marcada, o seu professor pronunciar E se assim fizermos muitos vat ao ültlmo e ao ma!s revoltante Quem pa.rte saüdades leva, dos atentados: nem sequer nos de.l.~ .tudo e explicar bem tudo e r epetir até que se aprenda! . doS nossos cruzados 'tomarãO! Saibamos, pois. nós. os chefes de t r ezena. os pr.opagandis ... Quem !fca. &aüda<t~s tem. xa. os nossos !i lhos! ! ... tas da Pia União dos Cruzados de Fátima falar às almas coSabemos que estas l~ções estão já impre~ para francés, maior interésse pela obra _ e Alguém poderá. a.ch6r t.f.Je o Santo Bemd!La seJa a pobreza. tng~ês, ttali-ano e·~ estão a lO:Primtr- se para alemao e breve!nen te passarão a chefeS de trezetlas! mo m.elho1' parecer. Padre Pio XI foi exagerado quando Que não envo!gonll& ninguém, licrao anunci adas e postas a vend a , por um preço pode dizer ~ se disse QUe o comunismo ata.ca. tudo o E se assim fizermos. o número de Cruzados crescerá. t Pobre era o. Virgem Maria. Que hâ de mais divinamente divino E Jesua, pobre t::~mbém. ridiculo, para começarem as lições logo que chegue o mat~rlal . ---~ ·~--triste reconhecer que o crescimento dos Cruzados tem par.ado e de mais humanamente humano?! que vai tornar quatro vezes mais fortts ~ mats perfeitas as audiE se alguém não ac,·edit.a. IJ.o que viOh! mar alto! Oh I mar alto I =~-· I - Ca.mos dizendo, 82.1ba. que milhares de ções da Rádio-Renascença. E nestes tempos tlio contusos e dasvairados, a Acçao Oh! mar e.lto sem ter fundo. crta.ncas têm sido enviadas de Es-M.a ts vale andar no mar alto, Os que pr etendam começar a aprender uma lingua, ou apertólica nllo pode parar: e preci.~o. pelo contrário que ela deixe panha. para a. Rüsa.a, como co.rnelros, Do que nas bocas do munclo, :feiçoar- se nela , podem fazê..Jo sem sairem da Rua casa e p elo a marcha vagarosa em qv_e tem vindo e que passe a camipara. a.l serem crladas no ódio a. Deus Nwn jantar de !esta, uma senho· preço de pouco mats Que o ele uma catxa de jósJoros por cada e i. ldea de Pâtrta. 1Zhar mais depressa, muito mai.~ depressa. Quero cantar, ser alegre, Têm· I)AS escolh~dõ entre os !!lhos ra multo decotada o!ereCl& a um ca· Que a. tristeza. não faz bem. ltção. Mais mna vez o repetimos: o avanço da Acção Oatólica doa que são coD&iderados lnimlgOB Eu nunca. vt a. tristeza E as conferências variadas, que tanto ilustram, as exposi- valheiro 1.1m prato com maCia. para ;;alt•aça:o de P.ortugal está em grande par.te nas nossas ~ do comuutamo - por uma. vingança Dar do comer a. ninsuem. Dlz..lhe éle: verdadetramec.te diabólica. Um hor~ ções de . doutrina, de ic.1eas claras sObre todos os assuntos que maos. ror! Não to rlas de quem chora: preocupam o mundo em nossos dias, e as sessões infantis que tõ- Perdá{), v. Ex.• é que precisa. de Se inscrevermo s muitos Cruzados, as coisoo · correr4o E pewarmos nós que se os católi1: coisa que Deus condena.. ttas as semanas l'ecrelam e educam a p eque nada, e as belas au- as comer ... melhor. cos espanhóis tive55em querido, não Pode a roda. defAD.dur -Porquê?!. .. sofreriam hoje tu.manhas provações. dições'""d.e mUsica. ora grave, ora alegrr e popular, que é o repOuso MaJ, se nos deixarmos 'dormir. a Acção Católica ver~se-d • E penares da. mesma. penr.t.. Se êles se ttvoosem sa.bido organl· -Foi quando E\' O. comeu a maçã. para o espirita depois de um dia de trabalho! sem. orações e sem dinheir..o -e pouco conseguirá/ za.r a. tempo e a. hore.s, se praticasLá. vem o sol a. nnscer, T'udo isso Já oferece a Rádio-Renascença- e se já h oje os que, pe!'cebendo que estava nun. se sem quanto devla.m a. justiça. 'l a. ca~ Mono.rca. das monarquias ... seus serviços. a:pesar-de se Lstar ainda em experiÉ!nctas. e com encheu de vergonha c !o1 escou· Como hárde êle envelhecer, rldade, seemnos dlas de eleições ficassem casa cheios de mêdonão - 1, "••••••••••••••••••••••••••••-~ Nascendo todos os dias? ... os defeitos que são inevitáveis em todos os começos, satisfazem- uer·se• ... 1 - « ~.o ~ ••*•"' ....... L~~LL~··--------~uunuuu....,.~~·---•••o . • • • ..._._._._a........_.__.... • •• "'W ..... • • • -~"' . ~-----~.w.-.r.r-·.r ._•. -.,.-~._. • • IIÇ• ~·.:a:.-. ~ Vã'-.-.r".-··~.rrr--....-.-.-.-.·.-. • • • • • • • • .• • • • • .. .-. ·~· • • .--.-•..............--.~ • ~, • ...... • • • • • .-.~ • •~H' .fi. • ~ociais

ti••••••••••••••••••••••••••••••'l

A a1nabilidade

..• ·

fiCÃREMOS SEMPRE NOS DOIS TOSTÕES?!. ..

pode muito!

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Uma infâmia que causa horror

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A voz do povo

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Anedota

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ACÇ.ÃO CATóLICA

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encerramento o nosso Ex.mo Prel~o , · que visitou nossa sede e dirigiu al~ Todos por cada u.m gumas pala.vras ~os jacistas que estªmos todQs unidos numa. sQ alma. ~ e num só c~o. UI Todos os terc~os domingos f!!:&li· Cada um por todos :r:amos reüniões e cantamos, pel§: maFIGUE!Rú DA GR&'IJA - No Na feira semanal das Fónta!nbas, Preparemos a. nossa. alma pel:\ dia su~riormente design.!!-do pe· freguesia de Balatar, cÕnc~lho da. Pó· nhã, a missa ... oração para. que a. nossa Actão se~ara ~ frente, jacistas! la. Junta C~ntr~ da A. C., fizeram voa. de Yªrzim, anda..v~ um homem a Redacçlot C1mpo dos Mártires I ja. frutuosa e a. sementd por nós Marcbemos à. conquista. a- Comunhão Pascal colecti,va. as ra· vender pQr ~ixo prec;q bíblias proda P átria, 43 - LI S BOA· N. lançada à terra, não '"·enha. a. ca.ir OrgãQ mensal da J. A. O peito em chama. a arder .parlgas d~ J. A. C. F. que se ~pro- tesbntes. entre espinhos ou seja. pisada aos O nosso ideal jocista. ximarall\ da Sagrada Mesa ein núme· Em volta de uma mulher da al· pés, caindo no caminho. Ora. como Há.d~. pof fim, venc~l ro de 4o. Também fizeram a sua Co· deia, simples e ingénua procurava im· ninguém pode dar o que não tem, /, munhão Geral os rapazes da J , A. C.. pingir a sua. mer~doria. avariada, é natural que comecemos pôr nós H que na ~rd~ do mesmo dia receberam qufi.ndo d~ frente lbe surge uma. rapa· 1 m\!smos fa»endo o nosso apa5tolado. o emblema em nU.m_e_ro d~ .n. e alguns riga. jacista. de Balazar que lhe fêz Quem é que nlio tem defeitos? O 1 aspirantes. algumas preguntas sôbre a matéria Rapazes! A!ãos â rabiça, mais santo peca .sete vezes ao d ia~ f[aj~ sol, ou chuva, o" frio:..!!> Pelas 15 horas, começou a recita· dos livros à vendª'; porém o homen· diz a Imitação de Cristo que se eru Não deixeis terra tão bo~ çãQ do ttrço com bênção do SS., di· zinho ao divisar Da. sua nova freguecada ano comreguirmos de:;arreigar Todos os Santos foram devotos dito, seguiu as pisadas dos santos, Jlo"r mqis tempo de poisiq_ rigindo, néste momento, a. palavra. sa o distintivo -de ja.cista, emmudeceu, um vício, depressa seremos santos. ' • Maria Sàntissima Nossa Senho- na devoção à Mãe de Deus. Afiraos novos j~istas o rev . P.• Freire, retirando·.se para. local mais central da E que nós, vestidos desta miserável R.apa3es! lavrar bem juudo~ ~. a quem a Sagrada Escritura ma um seu biógrafo que a Ave}Xlrn. lhes lembrar os d~veres quo feira onde o povo se aglomerava e ai, Faz no dia 27 de Maio 159 carne, s6 vemos em nós belas quah· Se quereis messe abunda11te:'.!. oferecendo os seus livros, encareceu· :anos que o Pontífice Romano dad\;!s e virtudes, e nos outros de. honra do emblema lhes impõe. chama a Rosa de Jericó, a flor do -Maria estava continuamente n os Só jJ!antas bem ,·ai3adas Seguiu-se, imedi~iamente, a sessão do·OS pela matêria. co1ítida. e baratez<~o Pio VI autorizou o culto publleo feitos e imperfeições. Vemos rom campo. o cedro do Líbano, o ci· lá bios do Sinto Ag ricultor. Em Pode~1! ttr vid~ pujante~ solene que marca a fundação da. J, A. do preço, foi interpelado por outra de S. Gonçalo, natural da nossa facilidade o argueiro no ôlho alhe10 Madrid se venerava ainda há poupreste do Monte Sião, a oliveira C. masculina em Figue!rQ, na. capela . r~pariga. da mesm~ freguesia., cidade de Lagos, falec!ido e se- ~ dificilmente vemos a tr:we que campesina, o plátano à borda de co a antiqüí~sima imagem da Vir· Olhai dentro~ aQ coração .. !. de S. SiJ..vestre. Preguntou·lhe a jóvem, se a.guêles .pultado em TOrres Vedras. fecha. os nossos. Comecemos por Falou, em primeiro lugar, o rev, livros conti.nbam boa. doutrina, se ti· água, difundindo aromas delicio- gem de Almudena, ante a qual . E ssa leiva bem virada ... Professou no convento de N: fa~r guerra. de mort-e à.s nossas A o ju.tdo - ervas dan inhas, Pároco sôbre o significado e fim da nham a aprovação dos senhores Bis· s: da Graça, em Lisboa, e, fre- paixões, dominando-as, para que orava diàriamente Santo I sidro. 1">5 e penetrantes. Ao sol a - terra ªdHbad~f sessàQ, e apresentando Õs oradores. O pos e o motivo porque vendia quási qüentando a Universidade, re- elas nos não dominem a nós. llt!s· Em Roma, nà igreja do colégio Oh! que ditoso serei e~t, di zia pré-jacista. Francisco António Clemen· de graça livros tão lindos no exterior. cusou o grau de Doutor por hu- confiemos de nós mesmos. Y ftmos Na qual a boa seme11te, pouco a pouco, criando em nós um te saüdou com muita. graça, em no- O vendedor ambulante respondeu que mildade. .S. Gregório Nazianzeno, se me· franciscano irlandez, dedicada ao Germina11do~ lui·de crcs ~er . . , espírito de docilidade e obediência me dos seus colegas, os ja.cistas pre- os livrOs eram bons porque ensinavam i-ero morrer com o santo Nome de Santo Lavrador, no retábulo do tanto os trabalhadores Amava ifá·de florir e dar fruto; sentes. Seguidamente, o jacista. Ma- a. doutrina do ((st;u Jesus» e ti.nh,!!-m do campo, que todos os dias de- aos superiore.s, faz&ndo-nos humilde1J ~aria tios lábios. Abrir-se·me-á altar-mpr1 vê-se a Mãe -de Jesus a 1 nu~l de Albuquerque Antunes disso aprovação eclesiástica. e disoiplin&doa. O orgulho já. utua Csm po!. um llá:de re11der.! ~ls da Hora. de Completas até .sem demora a porta do Céu como falar com Santo Isidro, o seu fida alegri'! que experiment&Va. em per· O protestante, porém, vendo-lhe na uma hora depois do sol pOsto, vez causou perturbações Jio céu, ju· Niio se olha para traz tencer à J. A. C. , afirmando que, blu5a o distintivo de jacista, retirou se ia colocar junto à estrada mais lá voltará. a. entrar. Deua que ~e abriu a porta da arca à pomba~ lho querido. E vereis dias de glória/ Em Portugal, na pobre ermida embora rudes e ignorantes, ele e sous para.- fora. da. feira, sem conseguir ven· por onde passavam os trabalha- nii.o perdoou aos Anjos rebeldes> n ã() !quando se apresentou dianle deperdoará. ao homem orgulhoso. Se. já se o1we ..• ( 11iio ouvis?) 1 compa.uheir06 seriam. de futuro, após• der liyro algum. Então as duas ja,. dores que regressavam do cam- jamos humildes; é a. humildade a. bo.· ia com o ramo de oliveira no bico. de N .• s.• da Glórià, no sítio .!e Bradar: vitóri~ v_itória! tolos. Usa., então, dô! palavJ!l, com cistas, fizeram larga propaganda da po e lhes prêgava com multo Este nome bemàito, diz Santo Panasqueira, concelho de Tôrres brilho Q Õrador oficial da sessão ~r. verdade, prevenindo o povo dos fal· zélo e caridade, sendo muitos se e o fundamento de tôdas a.s ou tua virtudes e o termómetro por onde: aa Jante~ a vossa la uoira! 'António, enche de gôzo e consola· Vedras, por ocasião da festa de António Tavares Pinheiro Marques sos pregoeiros da doutrina de Jçsus, os frutos de salvação eterna. do3vemos auscultar. SejamO!. humil(Que tereis l.IÚS de wais caro? J. para ~xaltar a figura do Santo Con· a-fim-de não lhes comprar os livr.;-.>, ção a qua11tos pronunciam com N.' S.' da Fátima, foi colocada EM Ah! quem nos dera hoje wn des edificando o nosso próximo pelo rapa~ es para a frent e, destável (escolhido para. Patrono da baratOs sim, mas cheios de erros e "de S. Gonçalo em tOdas as estradas devoção e respeito. É mais doce jw";to da Padroeira uma pequenibom exemplo dado e pela. obediêm JJo no MiPilitlf!tê 1-~arol J , A. C. m~ulin~ de l<igueiró) inci· falsidades, à. mistura com doutrina freqüentadns pelos cavadores! na estátua do Agricultor celestial, ,ao paladar que o ;11el, mais grato cia. aos nossos superiores· cooperandoUndo os rapazes a tomá-lo como boa. Em t empo de fé viva Deus ~~goso ~ Barcelos 'ao ouvido qHe a ma1s harmoniosa acomJlc3.Ilhando a imagem da RaíeXemplo de põ!triQta, herói e santo. Não podemos deix;1r de louvar a operou m aravilhas no tU.mUlo de com a. hierarquia., Após a conquista A S!!gunda. parte dQ programa foi atitude nobre e serena das jacistas de S. Gonçalo, que está na Igreja de nós mes1nos devemos com~ar o ~·tnelodia, mais delicioso ao coração nha dos Céus. desempenhada pela J. A. C. F. local Bala:r:ar, incitando.as a prosseguir de N.• S.• da Graça. de Tõrres nosso apostolado entre os nossos, is-Que bem q uc fica ali naq uêle ~>gue o júbilo mais ucquisito. to é, conquistando para. Cristo • que, depois .de ~ntar o , Hino da J. na sua. ob~ meritória para. glória de Vedras. templo campesino a estátua do nossa& · famílias e tódos os que "Ata Ditoso aquélc que respeita e ..6. (( A-·-_ 4'l.t. ~. ~- • )) C., executou o belo ttCóro faladoll- Jesus, Pó~ª d~ Igt~ja e bem P.as !1· Recomenda-se a todos os peestão dependentes. Todos d.tv•m 4itua êste Nome, exclama S. Boa.- Lavrador Santo, a convidar todos U' ftUe f~ Apoteose à Família. - da autoria. de mas!. regrinos que a caminho de Fáos camponeses a serem devotos da R, . tlma passem por aquela vila. que sentir o dOCóil influxo do nosao apc. Mons. Pereira. dos R~is, com pequenas {Ventura, sustentá.lo·á o seu javo1 tola.do porque como diz o Ev&n&elho Virgem Imaculada, a linda e miAprox.i~-se o crepúsculo. As tiJl. modificações e terminou com a Mar· não se esqueçam de orar no tú- nã.o se acende uma. fu:5 para. a. co1o-em todos os seus trabalhos e ?Jêmosa flor dos campós! Oh! sim! Üls, ainda. bastante cancgadas, esba· cba, da Conquista. mulo d~ S. Gonçalo. l car d\:lbai.xo do alqueire, mas oololes produzirá copiosos fru-tos rcVILA COVA DA LIXA - DeAntes de terminar, :fak>u ainda o imitemos a devoção de Santo Isi- tem·se no Poente sob a incidência T, B, 1 ca-se em cima. afim de quo alumie c piedade 9 primei· correu com brilho v;ados .çom as vivas graç_a:; do Redos últimos raios do sol. O campó· da. J. 0 . C. de F.:ornos, Jo· 1 1\. todos. O nosso apostolado é tam· dro para com a Mãe do Senhor. nio, rude e trabalhador, embebido nas Preside1ite ro aniversáriQ da fundªção da. nossa sé Augusto Viçoso. dQntor. bém sal que com o lfo3u sabor ve-nce Amemos a Rainha da Glóna, em lides quotidiãnas, não deu pelo cair- Encerrou a. sessão o rev. P.e Freire, J. A. C. a. noss& intemperanQ8 1 purifi-ca. aa Maria Sautíssima é a Rainha todos os seus mistérios e títulos. da tarde. M~s, quando o toque das f.v;endo elogiosa apreciação de todos No dia. 7 de Março houve Missa nossas acções, principalmente ven. O comunismo é «um sistema cendo a concupiscência. da carne e 'dos gnjos e dos homens •. a únic.a R ezemos 0 seu Rosário glorioso, ((Avé·Ma.rias') desce do vélho campa· os oradores e sobretudo do sr. A. Pi- ca.u4<Ja. pelos jacistas, tcndo·se proi:le "descobre·se, ergue cs olhos nheiro Marques, em quem &a.üdou ta. cidido, ao evangelho, à distribuição de erros e de sofismas opos- as pa.ixões sensuais. Mas assim ro· c.sperança iu11to de Cnsto.. diz saüdemos a Jllãe de Cristo ao to- nãrio, em prece para. o céu, como que ofe· dos os professores primários portugue. dos emblemas. Durante a Comunhão to à razão comum e à revela- mo o tal estende oa eo;rus efeito. a Santo Epifânio, é o reméàto de que das Ave-Marias e celebremos recendo a sua alma em holocausto, ses; o uCôro falado)) deu·lhe óptimo colectiva, qUe seria· de desobriga, o tudo o que à sua volta existe, asrodos os nossos males~ acrescenta com fervor as suas festas. ou inclina-se humildemente Pi!r& a. "l&r· ensejo de recomendar a.os Pais e Mães mesmo grupo oora.l entoou lindíssimos ção divina , doutrina subversiva sim t&mbém o nosso a postolado ae ra, em adoração ao Penhor. ordem social, pois lhe desda cd.ntieos que muitq impression!ram a S. Boaventura, é a nossa Mãe, a Lembremo-nos que Ela foi em o amor do la;-, e a restauração do lin· deve estender a todos os rapaze6 de l!stes qu~dros, simplesmente be· do costume da. oração em comum, a.s&ist~ncia. trói os próprios fundamentos, Portugal a começar pelas n.ouaa 1Wssa pa;:, a no$sa a{egria, conclue tôdas as vicissitudes históricas a los, motivos pitore::cos de belos pai- à noite; a todos pediu a promessa fir. À tarde realizou-se uma sessão soLancemo-nos todos it. no· Santo Elrém. Protectora de Portugal desde D. néis, mostram bem claramente os sen· me de amor e Clbedi!ncii- à. lgrej'! ~ lene no salão ),l3-roquial depqis da. ce· sistema que desconhece a ver- fregu~ias. bre conquista. Não façamos oomo dadeira origem, natureza e A Igreja põe na boca de 111aria Afonso Henriques, nosso primei- timentos do nosso povo. São a pro· à. Hierarquia. rimónia da entronização. Falaram aquêle servo mau que r ecebendo de Santíssima estas formosas pala- ro rei até- aos nossos dias, em que va. mais evidente da. nossa fé - or· A esta scs.sã.o, que pela assistên· vários çradore.s e, no final, o ({Córo fim do Estado, bem como os seu Senhor um talento o fôra ent.er. vras da Escritura: Eu lancei fru- Ela desceu à ch~rneca de Fátima, gulho máximo dum povo-que s~ diz cia bem pode classificar.se de regio· falad01> sÕbre a -apoteose · da. família. direitos da pessoa humana, a ra.r no quintal e por isso fOi &evk• cristão. nal, vieram assistir uma numerosa. re. Encerrou ~ sessão o Rev. Padre Joa· sua dignidade e a sua liberda- mente castigado. 1\inguém. tem o d i· ios d~ agradável aroma; . minhas poisando sôbre a azinheira ditosa, presentação da J. C. F . e Benjà.mi- quem Costa da Fo~eca. A a.ssistência. rcito de ae escwmr e pôr de p art• 01 lnrdi,mente ~ ;;tes casos v~o pou· n.:ts, del'omosdeAlgôdw;, a J. O. C. a. esta fe-st.a foi muito uum~rosa e os de». flores são frutos d~ glóraa ~e de a falar aos pastorinhos inocentes, talentos q ue da. mão divina. rewbeu, co e pouco tornanJo-su mais ra("(.)ci. •O comunismo é intrinseca- O U O!UW &J.IOitolado b4-de .er exeroÍ· abundância. Em num hd toda a a. e;sa.s trts crianças campesi~as. Ja. mesma vila, e wua deputaçd.o de jac ~s!as, muito aplaudidos. Dir-&e·ia. que uma. ond::&. de assimila· graça do caminho e da verda~e, flor~s odoríferas do; campos de ção ci~Wna pa~wn sôbre as nossa-s rap;azes de Co!liçO, ~copipanhados: do i{,,,,ndo Ribliro ~ Çwnha ' mente perverso e não se pode do oow amor e dedioaçio, ainda à. doi maioNH sacrifíoiot ..b do-- · admitir em terreno alcum • OUJI.ta em mim tôdu a espera,.ça da urda Portugal e peçamo>-lhe umo. bên- alt..lJ:ias ·e inclusi\: ...mwte sêobre us nos- rcY.:_, Pároco.! ra e trabalhO§ e as tribulaçõ. de.. M. d.. ., da vtrtude. Felr: o ~dnrem que ção eipecial _ as ~irludes que Sos jovens. in.,.isti.ndo em nos roubar AGl'ÇADOl'RA (Póvoa de Vahli•l ) colaboração com êle por par- ta. mis.:-ráwl Yida nada 1io em rilme e.scuta e que .vela t odos 05 floresceram em Sant~ I sidrO ~ 11a ou fazer 'eiquec.er alguns dos D CiSOi -Esta. nós~ fregueili, que tem uma te de quem quiser salvaguar- compeuM de maior ooroa imor tnl deyeres, hses sentimentc'S tão nobrn 1 populaçio de oz 500 almas , tem vi,·ido dar os interê11es da civilização que no'! está. prom&titla. d 1as à porta da mmha c.asa e es· alma de todas qs lavradotes, no que aprendemO! junto do regaço d!i B.o\Li.ZAR (P'-t,;Oa di l"rlt.rim ). Do Pritsidentv-"da. Sec~&o da..! . .A.. Graça s a. Dt-uo; a'..pesJ.r d ~:: principian- numa abundante a l ~tgr i a que lhe pro· cristã. pera aos 1mmbráis: da n!wha corarão. de tOdos O§ camp.oneses . n o~ mãe! porciona a J , A. C. (), <le l!!t4o tes, ns u o~!:<"h.:-; j :~,c bi ~;S jã vão dando \'la. achará a vi tia e. recebera do Casal de :·ciuJ...l, 1 i ·J· 937 :Ko úia 3 df' jAD<'iro, coml'(;ou uma sin<tl Ol' si u;t Licíf·~n d-. l>va. U U" a c ·S ;nhor a salv aç'ii.o.: , tlfOP·U:!Uoia do:. ~tll a.r~ priucipios. u·.: oãq dt: 15 diii.5. Yeiu' ass1sb.r ao ~lL J.Di r~c~nte encíclica caP.'!!l. l WI ~.4J ··--lii!!J\o b idro. o Lanador Hm1---=-- - -:-·. . --- ~

Vida Jacista

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oUlbo querido da -Mãe do Céu t~s umES 00 "

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1810 ~

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Um grande amigo dos trabalhadores do campo

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13 de Junho de 1937 .~·

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... DirectA. t. ·Ealtor c Proprlet&rlo Jll'.. Manuel Marquu aos ~ta.

Em.prê&a. Ed.ltora cOotlo Grt.rtcu R. Santa Marta., 15S.Ltsboa.

cSantuárlo d& Fátlm&• - Sede e.tD Leiria.

COM APROVACAO EOI.ÉS!ASTIÕÀ .

Crónic.a da Fátima

Fala um médico XIV

A grande peregri"'ação nacio- tendo hldo administrada a sagra- meses de idade sofria da espinha da comunhão a mais de ,·inte dorsal, enfermidade que ultimana! de Maio cinco mil pessoas. mente se agravara a ponto de seFoi sem exagêro assombrosa a Como o ano pa.sado, alguns rem diíiceis, lentos c doloroso:i afluência de fiéis ao Santuário organismos da Juventude católi- os seus movim~ntos. Tinha feito de Nossa Senhora da Fátima por ca, representados por centenas dezasseiS operações sem resulta·ocasião da grande peregrinação dos seus membros, aproveitaram do. Depois de recebe1· a bênção de Maio, a maior que se tem rea- o ensejo da peregrinação para desapareceram tôdas as dores c lizado até hoje, segundo a opi- celebrar o seu congresso anual os movimentos tornaram-se livres nião d~ pessoas competentes e in- no recinto do Santuário sob os e fáçeis. auspcitas. auspícios e as bênção:; da augusA privilegiada da Virgem SanEssa imponente manifestação ta Padroeira da Acção Católica tíssima que muitas pessoas conside fé c piedade em honra da glo- no nosso país. deram curada, apesar dos médir iosa Raínha do Ciu revestiu as cos do pôsto das verificações tcproporções duma verdadeira apoReünião da J. U. C. rem guardado reserva sôbre êsteose. Assistiram .às cerimónias te caso, aliás bastante interessan' Numa das salas do Hospital te, abstendo-se por cmquanto de religiosas quatro venerandos Prelados: Suas Ex .ca• Rev.ma• os Se- ~s rapazes universitários rcali- se pronunciarem sôbre élc de monhores Bispos de Leiria, Beja, saram uma reünião de confrater- do definitivo, é jocista da secção 1Jgarve e Cabo Verde. Estavam nização sob a presidência do sr. Je Marvila (Lisboa) . A sua aletambém presentes algumas cente- Bispo de Lei1ia, estando presen- gria era indescritíveL Logo que se na!:. de sacerdotes e niuito3 semi- te o ilustre Presidente Nacional. espalhou a notícia de tão grande nuistas, entre 03 quais os da dio- Falaram 3 universitários, um de graça. todos queriam \~r a ditocada Universidade, tomando a sa peregrina que se levantara W!:It de Leiria . palavra o sr. Presidente Nacional cheia de saúde e de fôrças do seu • • • No dia 12, às 22 horas, reali- mostrando o seu contentamento grabato de dor onde jazia parat ou-se a procis:>ão das velas que por aquela primeira reiinião, pre- lítica há um ano, aproximar-se teve extraordinário brilho, gra- núncio doutras que se farão de dela c falar-lhe. ~as à amenidade do tempo, pois a futuro e dando-lhes os seus conComo de costume, as cerimónoite, embora wn pouco fresca, selhos. O sr. Bispo de Leiria nias oficiais do dia 13 concluíencerrou a ses::;ão . esle'e esplêndida. ram com a consagração da mulQuási 110 fim da procissão fêz . tidão a Nossa Senhora e o belo e Reünião da J. C. F. d ifert:ntes evoluções de homenacomovente «Adeus)) à Virgem gem um Junker todo iluminado, As Raparigas da ·Acção Cató- bemdita que se dignou aparecer produzindo magnífico efeito tanto lica reüniram-se em frente da há 20 anos num recesso da Sermais que toi a primeira vez que Basflica seguindo-se um côro fa- ra d~ Aire para, como misericorum avião se veio associar a esta lado de magnífico efeito, toman- diosa · Padroeira de Portugal, salgrandiosa manifestação de fé du- do parte mais de mil membros var a nossa querida Pátria dos rante a noite. perigos que a ameaçavam e estadaquele organismo. A meia uolte começou a ceribelecer nela uma tonte abundan• principiou • mónia da adoração nacional que Ao meio-dia a mis- te e perene de graças e bênçãos terminou às 2 horas, pregando sa dos doentes que foi celebrada celestiais. sôbre os misténos gozosos do Ro- pelo venerando Senhor Bispo àe Visconde de Alonlelo sá'rio ô rev. Luís Castelo Branco, Cabo Yerde que no fim deu a fazendo importantes aplicações bênção individual a mais de quiprátlcas que calaram no ãnim.J nhentos doentes, tendo levado a d~ imenso auditório que o escuta- umbela o sr. dr. Juvenal d~ ya. Araújo, deputado pela ~1adeira E.m !:oe:wda, até às 5 horas, fi- à. Assembleia Nacional. ztram diversos turnos de adoraFoi enorme o entusiam1o que ~ão as ptregrinaçõcs de Sesimbra, se apoderou da multidão quando Fânzercs, Espinho, S. Tiago de se realizaram as duas procissões Lisboa , Casa de Trabalho da com a augusta Imagem de NosVou dizer o que penso da tão Sagrada Familia, de Lisboa, Al- sa Senhora da Fátima. falada. campanha dos Sem-Deus Rússia comun~ta. mada, Farminhão (Viseu), Santo Os peregrinos acenavam com naRecordemos, em primeiro luEstévam e São )liguei, de Lisboa, os lenços, saüdando a Virgem gar, que a Rússia um pais que J\lmargem cio Bispo, Odivelas, bemdita, numa explosão como- na Europa. e na éAsla tem 170 1Tõrre úe Vale de Todo;, Alvorge, vente de piedade e amor filial. milhões de habitantes; que esSoo Mib'1l~l do Outeiro (Viseu), Dm:ante as cerimónias, por vá- ta ·inteiramente, há quâsi 20 Póvoa e .Meadas (Portalegre) , rias vezes, vários aviões evolu- anos., em poder dos 1nim igo3 Samo.di'es, Penajóia, Idanha-a- cionaram p6r cima da Cova da <le Deus; que e..tes inimigos não recuam diante de n tmhu111 Nuva, Valongo do Vouga, Meãs Iria, deixando cair sôbre o San- processo, por mais vioiento que . do Campo e Mouraz (Viseu). tuário grandes e lindos ramos de seja., pro:a ccmseguir os seu E~ fins. flores. Quanto à campanha própriaOutras horas de adora~ão Antes da segunda procissão os mente dita dos Sem-Deus mlllAlem destas horas de adoração venerandos Prelados deram a tantes, ela não se organizou rcali.taram-sc mais as seguintes: bênção epbcopal ao povo . logo nos primeiros anos do noDa meia noite à uma hora e O sermão foi prêgado pelo vo regime. Pode dizer- se que meia na capela do Hospital para Ex.wo e Rev.wo Senhor Bispo de começou prOpriamente em 1919 e que até 1921 a luta contra a. a peregrinação de Beja presidida Beja. religião conservou um carácpeio Sr. Bispo de Beja que no O venerando Prelado do Algar- ter individual. Em 1923, a. sefim celebrou a Santa Missa e deu ve celebrou às 9 horas missa na guir · ao XII Congresso comua Sagrada Comunhão aos seus Basnica para a numerosa pere- nista. entrou-se na luta organizada, e iniciou-se a publidiocc::auos. grinação do Algarve. cação do jornal Bezboini/c (O Das duas horas às três e meia O ilustre escritor Antero de Fi- Sem-Deus) e em 1925 fundou-se fi1.cratn a sua hora de adoração gueiredo que assistiu a todos os a União dos sem-Deus (conheparticular os rapazes das Uni- actos da peregrinação ofereceu cida por U. S. D. M : ·iniciais de versidades de Coimbra, Lisboa e um ricQ c artístico cális que, sa- União dos Sem-D eus .n.tilitantes). A acção da U. S. M. D. não ·Pôrto, em nUmero de 95~ presidi- grado pouco antes, serviu já na ataca ·só o crist.ianismo, ataca dos ptlo Rev. Dr. Garcia. missa do doentes. tõdas as religiões e abrange As duas e m~ia na Basílica por isso tOda a população do • · em construção as Raparigas da país - os 170 milhões. J!i cor.No fim da bênção geral expe· veniente reter isto, p or qu~ im\Juventude Católica em número superior a mil, presidida pelo rimenlou, de-repente, melhoras porta tê-lo presente ao compaconsideráveis, uma doente de no- rarmos os resultados. Hev. P. Lopes. ' Convém ainda notar,. que o As 6 horas foi celebrada mis- me Natália Maria dos Santos, de govêrno não se esqueceu de que sa em frente da grande Basilica 20 anos de idàde, natural dos Oli- uma dàs armas muls podel'Opelo Senbor Bispo de ~eiria, \'ais, (Lisboa) que, desde os 11 sas para destruir a. religião é

ocancro dos fumadores Há muito se sabia que o fumo do tabaco podia produzir um cancro nos lábios, na língua ou na garganta. Com efeito, a maior parte dos indivíduos atacados da terríve l doença eram grandes fumadores. Mas a verdadeira sciência médica, para fazer uma afirmação, com tôda a segurança, exige provas experimentais.

A experiênda, neste caso, é muito difícil, porque não podia obrigar-se um cão a fumar cachimbo ou um coelho a chupar um cigarro. Nos últimos anos conseguia-se nos labor~tórios, alguns dêles portugueses, obter cancros experimentais em orelhas de coelhos, pincelando-as repeti das vezes com alcatrão da. hu·· lha . Baseando-se nesses trabalflos e lembrando-se que o fumo do' tabaco contém uma espécie de alcatrão, o notável médico argentino Rofo, submetendo, por um processo especia l, as orelhas de alguns coelhos à acção do fumo do tabaco, obteve artificialmente o aparecimento de

cancros. Por isso, ficou indiscutível-

mente demonstrado que o fumo do tabaco, além de muitos out ros malefícios, pode originar um cancro na bôca. O vício do fumo é um dos mais repugnantes e, para sua vergonha , as mulheres, que até há poucos anos, tinham resistido a êle, vão imitando o sexo fo[te, e, em número cada vez maior, aparecem de cigarro ao canto da bôca a conspurcar os lábios delicados. Considera Roffo sinal de decadência social e biológica esta maneira de transformar em fumo tanto dinheiro e Richet, um dos ma iores sábios do seu t empo, não hesitou em acusa r-se a si próprio, desta forma tão enérgica: «A minha mania de fumador é uma demonstracão da inc:orrigív~l estupide% • humana. E tanto mais grave é o meu êrro, quanto é certo que o com . . preendo perfeitamente». O vício de fumar é altamente preJudicial para quem se deixa dominar por êle. Antes que tal suceda, os encarregados da educação dos novos devem exercer' sôbre êles uma grande vigilância. E quando encontrarem um .·fede lho a chupar numa ponta de c igarro, bom serviço lhe prestarão, dando-lhe um pu· xão de orelhas, explicando; -Tema, para o teu tabaco!

.........-...

Crónica Financeira

Coisas que eu penso

Sucedeu de nos encontrarmos. há dias, numa reün!Ao 1a.mUlar onde estavam duas p1·ofessoras

Ouem são os Sem-Deus

• •

Retiro espiritual dos Ex.w•• Bi spos portugueses, sob a presidência de Sua Em."• o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa , no Santuário de Nossa Senhora da Fa't'1ma, de 17 a 23 de maio de 1<;)37 a escola e que- baniu da escola o ensino religioso. cA educaçà.o camunlsta da criança compreende obrigatóriamente a educação anti- relioiosa j, afirmou-se num congresso antl-religloso em Moscovo em Junho de !934 - .é notem bem: educação anti-rellgiosa, e não apenr!S sem.- religião. Isto é também impul"tan':te

ret~r - ze,

para

apre-

ciar bem o que vamos ver, quanto aos resu itados. A escola oficial educa as crianças cpara. que possam tornar-se combatentes conscientes e bem prepaTaâos pata lUtarem contra u reZigido na escola, em casa e na rua»

e êsse trabalho começa caos nove anoS') - ·são palavras de uma professora oficial no Anti-reztgu:ioznifc, n.o 7, ,de 1930. Rec'ordemos ainda que o govêmo e .os da U .. S. M. D . fazem espalhar cada ano milhões c milhões de exemplares de livros e folhetos anti-religtooos.

adolescentes e mulheres e reüniões, grupos, circulos ou secções gerais blbllca.s, llter~. de traba1ho manual, de catequese; de orga~ar excursões e terrenas de Jogos par., crianças; ter bibliotecas, salas .de leitura, sanatórios e d!Spensários>. E por decreto, publicado no I zvestia, de 29 de nov. de 1934, a partir de I de Janeiro de 1935 foi retirada aos ministros do culto a Cédula de alimentação, por serem assimUUdos aos não-trabalhadores e sem direitos civlcos. Só obterão trabalho abjurando pUblicamente a 's ua fé. E como o clero ortodoxo russo (clsmállco) é casado, os seus fllhos, para poderem · comer são obrigados a renegar pUblicament-e os pai•. e até janeiro de 1935 a li'ita dos renegados era publicada no Bezbo;nik. Repetimos: quais os resultados duma luta, que já dura há 11 o.nos (começando da criação

da U. S. D. M.) e que trava em tais condições: tOda a !õrça e todos os meios de um lado - e do outro as vitimas do ataque ao alvorecer da razão e do ataque ao próprio estômago?

Os resulla~os Compreende-se !àcllmente que é lmposslvel responder exactamente à pregunta: depois disto e ao fim de 11 anos, quantos ateus há na RU:ssia? Só Deus o sabe! As estatísticas seriam necessàrlamente falsas, porque inclulr1am, além dos que são, como dizla: o outro, ateus, graças Deus, (que são de todos os países) mas também, na Rlissia, os que por mêdo a perseguições e à. fome, fazem Parte de organis-

a

(Continuação da

p(J.1 .

J}

oficiais, uma casada, outra solteira. mas ambas novas, simpáticas e bem parecidas. Insensivelmente a conversa deslizoU! para 2.ssuntos escolares e não ta1·ctou que ferVilhassem as criticas. Os postos escolBies foram< o primeiro alvo. Em dois sentidos eram censurados os postos escolares pelas simpáticas professoras. NAo agradavam êstes postos à prestlmosa. classe dos professores oficiais, porque vinham deixar sem colocação muttos diplomados e diplomadas com o curso das Escola& Normais. E não agradavam ainda porque tinham sido providos neles, pOr vezes, pessoas sem habilitações ou com multo pou. cas. Respondi-lhes que a questão dos postos escolares não surgi.. ra na politica pOrtuguesa. como a melhor solução para ensinar às crianças portuguesas a ler, escrever e contar, mas como a única solução, financeiramente posslvel, para acabar com o analfabetismo em Portugal. Nação pobre como somos, não nos é possível constrUir em breve prazo as escolas oficiais preci-. sas para nelas ensinar as pri ... meiras letras a tOdas as crianças portuguesas; nem o orçamento do Estado poderia dispor das verbas necessárias para pagar a todos os professores diplomados que seriam exigidos por êssc serviço. Na mesma impossibilidade se viram nações mais ricas e hoje bem mais adlantad"" do que nOs, como a Suécta e a Noruega, por exemplo, que recorreram também aos postos de ensino para resolver o problema ' do analfabetismo. Os postos escolares não pre.. (Continua na página J)

h soas armas

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oeregrinação da Liga de

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FATIMA - 3 de Maio Acção Católica Feminina com Sua Em."' Rev.m• o Senhor

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P. L. .'

Por isso - qu:iis têm sido os resultados desta Juta encar!l!- , ·ada . captra a ' idea de Deus: .1um pais Qe' 170 milhões de ha- 1 ·:-itantes, por um govêrno mt:.lido de · todos os poderes e d(· 1 ; enhuns escrúpulos, senhor d~: escQla e da imprensa, t endo ur- 1 •rtncado daquel:l. a educaçA..o ::e- , :gto::;a. para ministrar só a autl -religto.Sa, e ' tendo sup!'imtdo a imprensa religiosa, e mais .ue a imprensa, os próprios M. ~ ':'rdotes, as escolas, os seminã ~ ios, os templos, na sua enor- 1 1e maioria? Mais: quais taram êsses re'Jltad05, mesmo depois do em · ·•tgo de outra arma - a. d ~ .r'ome? Porque em 8 de a.bril di:' 1 929, o Comtssal'lado do lntel10t JUbltcou um dee1eto em que &~ prolbe a qualquer asso<:laçl!.o rt . Jlgtosa isto tudo: organizar caixas de ooc.orros-mútuos coope .. ratlva.s, uniões de J)l'Oduçlo; alostr1buu socorros materiais aos st1.ts membl'os .. organizar reU-

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FATIMA com a irn-ªg~ çhee.atem ~

13 de Maio

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AJC ÇÃO

As.más com~anbias

VÉNtiA A Nos o 'l'osso R,.Eit-~o!

Hstodo paraomês de Junho

o O rel dos vicios, a so~ctba, convidou um dia os outros vi-' elos para lhe contarem que efeito produziam nos corações n umanos. A avareza contou : eu fiz c3 criados, ladrões; os amos, injus· tos; eu fiz 03 advoge.tlos e juiz3s venais, os amlgo5 infiéis; lou\'ei o roubo, e ctesp1eze1 o bem e a. virtude. A impureza: eu pervE:rti a infância e a mocidade; lancei no

sepulcro imundo os que se en-

t regaram a mim: sõ Uma fórçil sobrenatural de Deus pode salvar os maus sUbctitos. A tra : por causa. de mim, um homem matou o outro, têm inimizades sem !lm. Eu espalho a tllscórdla e deshârmonla entr~

os t.mtgos,

os esposes, os

ir-

mãos, entre os bons. Sem lttim, r:ão havia persegnições nem vinganças nem altercações. A gula: eu faço que se gaste muito. e esbanje até o necessário; tenho nas cozlnhas criados que preparam tudo para os gulosos; eu faço que os pobr es se embriaguem com aguardente e os ricos com vinhos finos. A inveja: eu encho os cotações humanoS com o meu veneno, de modo quê u m não queira ver a outrêm ; causo murmuraçOes, calúnias; a mim segue o pobre que inveja o l'ico, o rico que inveja os outros mais opulentos, faço o desprezado suicidar-se, o Ignorante odiar o sábio. Por último apr~sentou-se a pregntça ou ociosidade e disse: Se eu não preparasse o terreno e p lantasse as raizes dos vícios, a aVareza não fazia tatttós inales, a impureza. não acharia tantas vitimas, a ira nãQ enganaria á tantos, a gula não produ2Jiria tantas desordens, e a inveja só dlficultosamcntc se aninharia nos coraçõçs. A minha arte é para os vtc1os a entrada - a porta. A preguiça é o principio de todos os vicias.

dever cristão do trabalho

O trabalho é do· duas espécies: in· telectual ou corporal. Ê ên·o não cot:sldcrar como trabalhe.::Iorcs senão os 6perárlos de !l\brls:a. UI> tJl'tjblns, o3 ci·t::dos, exclu"ndo os sáblos1 os tunc~onárlos, os sacerdotes, os pto· ressores, os médicos, etc .. N!o ínzcm trabalho manual, mas um trabalho tle cabeça, que é muitos \·czes ma~s penoso e ocasiona mais tncômodoo que o primeiro. o 3 pagãos consideravam o traball\o como um opróbrio; foi Jesus Cristo quem 0 ennobreceu e santificou. O Salva•1or veio e santificou o trabalho pelo seu exemplo e pelos seus ensinamentos; escolheu para. pai !l.doptlvo um carpinteiro, o gloricso s. J osé, a. cujo lado traball1ou :t::lc próprio até à. Idade do trinta anos. Tambi!m e~colheu os s eus npóstoloo entre os trabe.lhadorcs, os hum~ld('.5 pCscatiores da Gal1lela. E. como nos conta o Evangelista S. Mateus, na. parA.l:ola dos operé.rios que mandou para a vtnlla, deu-uoa a. entender que temos de trattn'lhar para alcançar a bem-aventúrança. f: profundamente verdadeira C;sta !rase tlc Alexandre Magno~ ~;o trabalhar é prôprio de reis, n oclo.stdadc é património dos escravos». Depois de pecado origlunl, Dc\Lo; Impôs ao homem o tro balbo coruo wua peno. . Isto não quere dizer que antes do pecado o 'homem não tra· balbaria; leria trabalhado e ·as suas oc•Jpaçõ!!s seriam para êle um J)razer. Depois da. queda de Adão e Eva, Deus disse ao homem: ~:Comeria o teu pfio com o suor do teu rosto até que te tornes na t~rra. de que fÓõte tomado». E . realmente, o homem Col criado para trabálhar, como a ave para voar, como diz o livro de J ob do Antigo Testaf\lento. Os próprios animais, co:no a. formiga. e a abelha-, dão-nos um (lXemplo frisante de uma vida. laboriosa. Se. pois, o tl'abalho aturado é da vontade do Deus, temos de suportar com püclência a sua dureza. O mandamento do trabalho é tmpoato a todos os homcus segundo a. EJua capacidade. Além dLso, o homcin é obrigado, antes de mais nada, a06 de\·ere.s -pt·ó-

CATóLIC~

Yi~a

Uma boa rapariga. começou a freqüentar companheiras que nada tinham de boas. A sua mãe, que lhe JT~ostrava o perigo dessas companhias, respondeu: --Serei prudente; não me iO:t rão mal; antes espero que as hei-de converter. A mãe, prudente e avisada, julgou que era. melhor procediDiento recorret· a êste expediente. Preparou uma cesta de m~çãs muito sãs; colheu uma podre que juntou à.s: outras; depois, em presença da sua filho., fechou ~ selou a cesta. - Minha mãe, di.sse a rapariga, a maçã podre corromperá as outras. -Não, pelo contrãrlo, replicou; as sãs hão-de melhorá-la. Oito dias depois abriu a cesta. TOdas as maçãs esta.vam podres. - Minha filha, disse a !11ãc, se um::t. só maçã, em tão pouco tempo, pOde cor1·omper tódas as outras, o que sucederá a uma rapariga boa nt> meio de tantas mãs? A lição foi eflcaz.

prlos do seu estado. A soqk:dad.e bu.. mana compona necessàrlr..mente estados diversos: médicos, sacerdotes, lc.vradores, ar tls~a.::;. JurUiconsultOB. soldados, celibatários e casadO!. :t Deus que chama cada hom~m a um determinado estado, chamado por C.· so vocação, dcndo-lhe para ~lo gôsto, capacidade e ocasH\o. Portanto, se ~ \'ocação vem do próJJrlo Deu!, cumprir os deveres do próprio estado é precisamente sen·tr o Deus. E a cs.actidão c o cwnprimcnto fiel noa dc\·ere! de estado é um sinal de que se é cousclencioso em tOdas as coisas e conduz a perfctç:lo. Mesmo na. terra, o trabalho orcrece jlrandes vau· tagens; dá serenidade e alegria, aras· ta. O$ maus p:m.sameutos e as tentações, e aumenta o bem-estar material. Mas, sobretudo, o trabalho alcanHavia um bispo em Itália, que, ça-nos uma recompcn.sa. eterna, 1>01'que é uma forma. do serviço Ue dur.ute toda a sua vida, tinha Deus. :t l>Qr iSSO que durante o tra - lutado contra adversidades, tanbalho devemos multas vc.lcs elc\·ar a. to de J'.atureza. doméstica, corr.o nossa alma. pura. Deus, cumprindo o no desempenho das suas funções Q.Ue S. Paulo nos ensina: Oral, e pa~tor:lis, sem ter nunca manifestacto o menor sinal de impanunca deixçls de orar. QuNldas Jaclstru>, que vos dedicais ciência. ao trabalho simples, alegre e cristão Um seu amigo, grande admirados nessa&· camPOs, tende sempre dor de tal virtude, a qual lhe papor divisa: cOração e trabalho!• cu recia :::;upelior à natu reza do h o então: «Mãos no trabalho e coraçilo mem, preguntou um dia ao Pre lado, se sabia. alzum segrêdo pa llll Deus&,

Adivinha Como sentinela. rlrme No centro dos povoados Cara. pintac:ta tle branco e cabeça de cncarne.do. É

Reuo~o ~a

Direcção e Conselho Gerais da J. l. C. F.

Palriarca~o ~e Lisboa

Diocese ~e Vila Beal

grêdo. e o fa<el de boa vontade. Constste sô em fazer bom u so dos meus olhoE•. O amigo pediu-lhe que lhe explicasse esta exptessáo, que 1)ara êle era um enigma. •Com muito gôsto, respondeu o prelado; em qualquer estado em qué me acho. a pri~ meira coisa que faço é olhar para o céu, porque assim me reoordo, que o prlncjpal negócio da minha. vida é procurar merecer um lugar ali; depois olho para a terra, t contemplo o espaço que depreesa ocuparei nela; e Ult-i mamente alongo a vista pelo mundo, e observo que há nêle um grande número de pessoas que em todo o caso têm mais razão õe se j ulgarem infelizes do que eu. Assim, pois, aprendo, primeiro onde está a verdadeira fellcidade; em segundo lugar , onde hão-de terminar todos os meus cuidados; e finalmente quão pouca razão te1'la para me entristecer ou queixar, quando ou- recldo um chá, pelos donos d3. casa, as.slm como "' tOdas as pessoaa presentros sofrem muito mais».

Toulosa - LivraÇão

conhcclda de todos

f: de todos visitada,

Ainda dos ma.ts afnsta.do3, !: por todos adot-ada. De ord1nA.r1o rrão está só Porque tem sempre a t.eu lado, companheira. me.ts altiva Que domina. o povoado. E esta. por sua. \ ' CZ Tem os filhos à JaneJa., Que, ora chomm ora. riem , Segundo o ca;;o uconselha.

O seu rl~o é ngractã.vel, A todos dd. alegri:-.; Quando chorllm é o couh·á1·Jo, A Lodos dá. melancolia . (A

1voz ~o emlllema.

J atista querida, tu que i tí ten& a telfcidad.e de possuir o embletes. Entreté.nto junto l escadaria. da. ma, usa-o sempre com a1nor, Cat-ela. da caea, or&anlzou·se a. procla- usa-o como uma jóta q uer;ida, J~ · slo Que petas 17 h . .e~rutu paw. a E cada vez que olhares para tle, IareJa. Pe.roqutal e decorreu com !m.- ouve a sua voz que te diz as}Jt'f:asiollltnte cun.ho de ple<tade e en- sim:- Este azul t4o llndo Que Em seguida à. reüniáo anual oa .J, tuaiaamo. A J. A. c. F. acompanhou une bs braços da minha Cruz, C. 1-". em Fâ.tltn& secutu-se a 1." ReU- sempre S. Ex.· Rev.w• com 0 aeU aa.- é o a'ul ceteste é o azul que t"' nião d:\ Direcção e Conselho Gerais lb:udete. Quanda. o ScnhOL" Bispo deu vb da larguc'a dos teus cam da. J. A. C. F. de 13 e. 15 de Maio. er..traUa na. I~rreja, dtrirlu & todos os pos, lá no alto, no infinito. Esse. Ftzeram·se representar as Dioceoet. patoQ.ular..os algumas pe.l&Vl'&.S 0 de- aoul, lembra-te a /elici<la<le do Céu,. as suas belezas in/inftas, o do Algarve, Bragança.. ~ora, Guarda, sejou a. todos multa. paz. Leiria, Lisboa, P6rt.o c enviaram os Terminou esta. cerimónia. com o bem-estar da casa do Pai que te seus relatór!os Br:1ga, Funchal e v-na hino da J. C. F. e o ~:Queremos Deua •. espera como /ilha quer ida, para eter.namente te jazer f eliz! Rt:ll. Dt~ lJreJa. para. a. residência. paroquial A Cruz, quer e dizer. sofrimenPresidiu às reüniõe! S. Exce!l!ncla rormou-se o cortejo, cheio de entuto, mas ao mesmo tempo, diz Rcverendf&&ima. o Sr. Bispo de Lei· st~smo, flore.s e vtvas. ria.. Asslstlt-am, como Del(=a:c.do da. No dta "aegu"trit.e 0 sr. Bispo do POr- perdão e misericórdia • . L embra Junta Central da A. C. P. o ar. P.• to celebrou pelos vivos e defuntos - te. querida Jacista, que foi preBettencom·t que àbl11hantou a! reü- desta. fregl.teala. e ndministrou 0 Sau- gado numa Cruz no alto do Call!iôes com algumas conferências, a. to Sacramento do Crliima., ílndo o vário. que o Filho de D eus nos Presidente Nacional da. J. C. F., Mar!~ quat ae organizou a. procissão ao ce- deu a matar prova do seu amor e da sua generosidade! Deves Amélla. de Lemos Macedo dos Santos, mltéL·Io. a Presidente Geral da J. A. C . F., MaAntes de nos deixar, 5. Ex.• Rev.111• aceitar com inteira submissao r:a Belarmina, Franco Pinto de Cas- benzeu oa Crucifixos d11s nossas e&o e resignação os solr.imentos da tela Bro.nco c têz també"in uma. pelee- colas prlmár!as e dirigiu aos peque- vida, deve~ ver na cru2 de caaa tra. a Presidente Diocesana. do l'Orto, ninas e.Iunos algumas palavras cheias dia, a tua glória, a tua nobreza. Elvm.~o Serpa. Plmo Marques. de carinho 0 amor. Foi aiuda. uma E agora repara que ela é doura'lerminaram os trabalhos com a. BenJamlna. que cm nome das crian. da,. quere dizer que ê muito consagração diL J . A. c. F. a nossa. ças da. escola. lhe ofe!'eceu um ramo grande o valor do sofrimento. e Senhora. do Rosário da. Fátima, esco-o d~ lindas flores. A despedida. de s. se tu o levar es com o t•erdadeilh da. para. nossa especial Padroeira. Ex." ReV.Dl" o entwl16mu era. tal que ra espfrito cr.tstão, êle serâ es~a todos o e.companharam. à vizinha. fre - moeda de oiro,. com que compraguesia. de Vtla Catz. Ao entrar no au- r ás a glór ia sem / im cto Céu. Olha agora para as rosas tão tomóvel Sua. Ex.• Rev,111• d.eu vivas 6. A. C. e à J . A. F .. <le Toutosa.. lindas que eu tenho ao meio, A ft·ente do carro aegulu o aalhu- ntfo são só um. adórno. querem. Não chegou a tempo de ser publica· dete da J . A. C. F . Que dentro em também dizer alguma coisa. da. no mês p:l.see.do este. not.icia sObre breve S . Ex.• Rev.w• so digne visitar L embram as rosas cte Santa Isa ~ a. Comunhão Pascal, por isso só a-go-- novamente esta. freguesia. e secreta- bel,. Ratnha de Portugal. e aa rosas de Santa Terezinha do Mera. a. damos: t-ia. Pfltoquia} Cle Toutosa.. ntno Jesus. Quer e1n dizer: CariAltteitl Gavinha - •Tôdas as jaclsdade essas rosas. a caridade da tas cumpriram 0 preceito no dia. 28•. nossa Ratnha Santa. que reparScmt'A111l da Cantata •A JACF'. tia com os pobrezinhos o p4o e mais :pessoas ü~ Freauesia., ao todo do seu paláCio, qu~ perdoava " 53, cumprtram 0 preceito pascal n o Dia 8 de Abril - Com grande con- todos, desculpava a tactos esten.· dia. 28•. aol~çAo orranizou·ae de novo o Cen· dia o seu manto para cÔbrir 01 .Vatacãe3 ·Comungaram no dl.a. tro de Pedras Salgadu. Fel eieiia. defeitos e as maldades do se u 28, 25 ra-parians. No fim da missa canPresidente, Zulmira da Costa. Pin\0 , próximo/ L embram ainda as de t-amos o Hino da. JOC.» e tratou desta. organtzaçto a. Delega- Santa Te r eztnha envolvendo a Fedrogam .. Na. Igreja. ,Pe.roqu1a.l da Regional - Irene Fontes. seu Jesus Crucificado nas rosas Cómunga.rll.m 68 pessoas, Jios Casal! e D!:t. 25 <le Abril - Realizou-se a do seu amor. espalhando pelÓ Alqueldlo mais algumas. Não foi na. lur..daçio oficial do Centro da. TOrre mundo inteiro as suas pétalas d& comparado com o ano pasaado, de Ervetledo. Foi eleita. ,P1·esidente, como para dizer. que a sua cari: mas não pudemos fazer mais •. Berta. da Cruz Madureira, Jtclsts. de dade se estende a todos, a 03 A-dOs-Cunhados - " •HOl.lVe aqui só Chaves, do irUJ:-o de santa. Terestn.há, bons, aos maus, ao justo e ao 48 Comunhões .D.o dia 28 porque a que com todo o zélo organizou a. pecador! · missa. fol ls 11 h. e muita. get:.te não reata. da. Fuudação. Repara nas letras doirada.s pOde estar em jeJum até tão tarde». Houve uma. rcünilo de propaganda, QUe dizem, cum só coraçtto e presidida. peJo Párooo que deu todo 0 uma só alma:.. Querem dizer que aeu np.oi.:> à J. o. F'.• Falou a .Presl· deve haVE.r entre tõdas as ra dent.e Diocesana. da J. c. F. e a Pres!- parigas da J uventude uma grandento Local. Alêm üas Men!nsa e Se· de amizade, como se houvesse uhoras da. 'Ieua., aaaisttram a. esta. um só coraç4o a unir a t6das. Sua. Ez.• Rev .m• o Sellhor D. Antó- te&ta. a. Secretâ.rla. Dtoceoona. da. J~ Obedece com prontidtto. lemniO Augusto de Caatro Meireles, Bis- e . F., • Tesoureira Diocesat:.& da. J. A. brando-te destas palavras do po da nossa Diocese velo no di& 19 C.F. c a Presidente Local da. J. E( c. hino da J. C. F. c:Tóctas unitlas de Abrll fazer a. VlJiií& ?a!tOri:l a es- F. <ie Chaves. santo ideal>. Há atnda mais uma ta freguesia. A entrada. d& Casa. do A DirecQão Diocesana da J. A. c. F . coisa de que te deves lembrar: Ribeiro esperava-o todo 0 povo, ven- tem a. louvar êste Centro, pelo que o teu emblema ntlo é um ai!inedo-se cm primeiro lugar a. J . A. c. dl:.. r espeito a. percentegens. Sendo eó te nem um br oche; é muito mais F. Depoi.S do Rev.m 1 Vigário e todos aiora. 1·econheeido 'centro da. .r .A. o . do QU.e isso, é o disttntivo da tua os pí.rocoa presentes cumprimenta.· F., Jí. pagou a5 perc-~ntaiens do 2." A.ssOCiaçtfo. benzido pelos mtJo.J rem S. Ex.• Rev.m• COI a. J. A, c. F. a. trtmestre de tôdaa as aua.s 8.860Cia,.. consagr adas do Sacer dote! "pt•lmelra. a. dar-lhe' as boas vinda!. Na das. Quer ida Jacista. ~epois de ou mesn1a. ocasião uma BedJamlna. faQue Nosso senhor ~bençõe este cír es a voz do teu vm.b!ema, lou, sa.üdando em nome da. J . C. F. exemplo de dtsctpllna. e lhe dê em re- guarda bem no coraÇ4o o QUe o que velo em nome do Senhor! compense. muita lu~ para sel·em êle te diz e sê -~mpre uma Vt.rEm sésutda dirislu-s;e S. Ex.· Rer .m• verd.adeiraS Jacl&t.a3. dadetra Jacista. digna de po::sutr & Casa, d~Jo R-ibeira. onde lhe !ol ofê· Diocese de Vllll Rid uma 1óia de tanto valor 1.

Segrêdo para viver sempre . contente

ra viver sempre satlsfelt.o. •Sim, lhe respondeu o venerável bispo, eu posso ensinar-lhe o meu se-

~e

Jacista awavés

IgreJa, a. torre e os sinos)

Põrto, 17-4- 937

Abl"il do 1!-187

Maria das Dores de Vasconcelos

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Manual do Peregrino da Fátima

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Maio

151$W _ Tctxoso. ao$OO; Jorve vareta Tun, 30~-00; António Alexanllrc Foi neste m~s que nasci, no sécu. lido para. sc·ntir c.adâ vez mais pet• Total .. . 1.284 806$39 Oein, 20$00: Francelina. Borges lo p.;ssado. ]4 Qão sei ~m há qua.n· !&! de mim eSSil ~efdade austera. e L:sboa, 15aOO; Elle.a. Silva - Põrto, elisa beleZ2 siroples. ~c~~el,, t.o tempo ... Donati vos d e &d ~: 15$UO 30$00: Mal'la. do Carmo Prata -· Lis· que se vende por 3$00 em : eternal Todos os anos. a.utomà.~~ente, boa, ::!O.SOO; Maria Silva. - S. Cosme, T~lyez: por ser o ,ptês das ros~ Cândida. :)lota - TtawagaJ, 20.,00; 20$00; João da Cunha - TOrte de o c~endáriQ incumbe-se do mo ~~er quiseram socializar o mês de ~o~ «A VOZ DO DOMJNCO" LEIRIA Imagens com um metro de alP.l.Uulro. Rtbl!lro Lopes - Lisboa, esc. En,e<!edo, IS$00; José Luis Nunes num determinl!do d~ Logo nQ seu pfimei~ dia, a festa dos 30$00; Lutinda Lopes - Cnll!órnla, Adãc Lôbo, 20$00; Plãcido Fot:Seca. tura a 300$00 só na Sacra OllclSEMJNARJO DE- LEIRIA -- Fazes hoje anos. 1 1 trab~ª'dqres, dos prole~rjos,- que 0 na, Rua Luciano Cordeiro, 92 1. 13$00; Maum:l Goncalvcs Almeida. - Brar.U, 19$00; Ernesto Monteiro - Obrigado pela. nQticia que ha.tu· .Procuram ~11\Qncipar-se ~ <~tirania. l 'muça, 201!00; E!nilla Mouta - Pôr- Brasil, 19$00; Joaquim Marta - Bra- E. do. SANTUARJO DA FATIMACOVA DA IRIA ~!mente já. ~spera.v!L·: burguesa.» para spfrerem o despQi;is· to, 20•00: .<\ntónlo de Mutos - Bra- !!11 , 19$00: Mari:l José Leal - Alvor.. Vieste à luz obscuramente e, mo dos men~rs~ que qu~rem ser- a. eU, 16$GO; M. C. R. - Açõres, 20~; ninha, 20i00; PurtnCBc!io carneiro UNIÃO CRAFJCA- R, de Santa Marta, 158- LISBOA correram meses e me~SeS !em dares todo Q ~e Ql sen~Qres feudais do J csé JUlio Pinto POL·to, 20too; Cas\elo Branco, lS$00; Maria Amo-Quaudo precise d um jornal pelas rosas e P!los carinhos. que te nQS9Q tempo:: · Efontna 'fcixclt:l - Bl\la. 72875; Con- rim Pinto .:...._ PõrOO, 20$00; Manuel rodearam o berço. Pois b~; ap!O- Proletári_os d• todo o ffwndo ..· ceição Póvou - Rio Tinto, 20$00; M. de Mutos - Bre.sll, 40$00; Maria diário, o católico deve pedir vei~ agor~ o ensejo para fazeres l. uni·!!.DS' Foi talvez em. Maio q u& lrmã&: Dorot.~a!S - Amêrlca, 22!20; Is:ll>Cl Russo - Cabe('o de Vide, esc. sempre as HNovidades)) . tua. mãe triste e velhinha. Up]a. larga. A!afx ~eu $ pa.l9v.r• de ordem AlbcrJ"ue tle N! s.· tl-. F&thna, 100&; 27$00. restituiçãQ de cuidados e de carinhós. ~Sf!.~ e ao povQ ~balh~Ob, ~ão o Marquês tlc Rio Maior, 100.$00; Heu· · :· mspuar.a.m as l'QSI.s; insp@u-g certa.rtqucta. Fcnclta - Usboa, 1Qf()O; - Tens ra.zao. Amor com amor se mente ç Qd,io da. sua. ra • fanatismo Ana Dlu.s Cnbrera - Lisboa, 20f{)O; paga.. Quando, P&:!& o muitq quá de· · milenário q ue não ~nem d. ; Jdtê VIcente Pita - Cit.mara dos Lô· vemos, é fK>UCo tudo ~ q ue n9s p o- m~... C!U bo5, 40f0(): ::\lc.rla Gatnilo - Lisboa, dêmos élif, ao menoi que tsse pouco 20$00; M." Mntlld~ Pinto - Funchal, D!5 janela..s da. sua ç.asa. muito seja r~almente !~. 00$00; António Perclro, di. CoSl.a tranqüil? c muito despreocupado, 0 F~ze9 ~nos.. . .B.re.ve pau~ e ntre burguês fartou-so ~ ver os cortejos stufães, 2{)$0(1; António Alves 5an· um passado que não volta. e um fu- dQ pri~eiro de )faiQ. que ~s se llago - \Tiann do Castelo, 70$00; J rr turo que não é nosso•.• Parabéns por lhes ~v;un festivos e p'to &é a. Sampaio - Louuda, :.!0100; · ê:!es? Para. sere~ de rec~ber. ' . pre- EJl!;retitlh~ Q públiçp 0 ~':~ Joaquim M.tv Grilo - Pôrlo, 50$00; aso que. pela. J!'ao d e Déus. eammhe. as ruas. Covinha a.té haver um c:fia. Joilo Mendc~; Tavares - Sénégal, esc. 2Q78!10; António Bapttsb. Outeiro JnOs realmente pa.ra. ~ vid!!o ma- . n~ ano -que ~e f!!a p o~rãrio, inda Cabeça, 20500; Morl~. Rodrigues lhor.!. te.uamente à ~~. di! de folga. e Mnc1ell'a - Uaboa, 15$00; Coléy;io do A experiénc~ da ida.de desgraça. de a111h9·· · Sagrt.do Qoraeti:J d"' Marta libà, damente não é sempre me!t~ d a. vilias yie~ depgi.s as bindeira.s 20&00; José Teixdra - Lt.sboa., ao~; da. Quanto 1Jl4it ,vj}hos. mais cul- ~gras. os dísticos ~eaçad9res, u Maria JoeC Leirla.-Faro, 15$00; Dr. pu, dizia o P4dte Vieira., que nos wprccaç.ões d~da.s.. . Henrique Elia!'\ - Llsbae. lOOiOO; P .• oonhecia bem. Eu límito·me a ~ Punhos cerrádós, ªtitudes belico. ~ :if vende-se em 90 painl, prova ela sua afiut.. na datlruj. Manuel Silveira - Lisboa, 20$00; Macom tôda. a. gente: qua.u.~o m~s v'- ~. declarações de gue~ económlca, çlio dos insectos. Auuttle-• contr• ptoduc:tos .nan Ma dos ria n uel da EUVIl - .Felgueiras, 20$00; lhos, ~is tristjzas. ma is decepções. • &acial.... Flit. "" latas da l=lit 16 H vendam a.l.claa para a otitar fraudas . M('.nuel da Sllva. Mactetra. - Moncor~ maia desenganos.. . . Então burguês aco!dou. c9iu -em Nenhum produdo vencfldo avulso' Fllt. E11ija • • vo, 20$00; Joaquim O. PÔlldd - NlO mb de M~o nio iu.spir~ uma 81 : ~e mê:d_o, !ope,l ou para. a :fmça. fa moNI latas l ihrtl.u com o 1oldado a • lista pref• , recua ~. 2Q$00: Marta Gomes Novals Vi· grande confiança &QS la;vtador~a. lt publica. A9-ut1o ni.o podia. çontinulr~ la. do Conde, 20$00; Jooqulm de Sâ. os substituto&. frio nevoento e inc~. Maio par~ era d~ mais! Couto - Oleiros, 20~rOO; Cecilia C. do... 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Os lindos olhos de Maio enganam dil~~ esf:i pOsto com umã numa. das nossas exposições uma. lo· 15$00; Aniõnio Bcln1o Lamegal, muita. v~z ~ pobre eente do campo. cla.nda.de sol-ªr; ou amar-vos uns aOS 20$b0; Lutza Leão - Sou:tcla. 15&00; ja. de venda d~ objectos de arte. Por escritura. desta .d&La, outorgaCova da fr ia Prometem bem. faltam melhor. oatros qu m~tar-vos uns aos outroe Manuel Sllva Caruetto - Armamar, da no oe.rtórlo do notá1·to Eugénio de Havia. áli de tudo: colchas, qua· A nmls próxima do Santuârlo. Rece~ Também na vida é asJim. A men· Mas o mês de Maio felizmente ~ Carvalho e SUva, de Ltsboa .. foi dis20$00: Manuel Ollveira Es~udantc he hospedes J>Cnnaueotes ou temporá~ tira. quási sempre, ~nda mais na. luz sobretudo o mês de Nossa. Senh~ra­ solvida esta. sociedade e daoa. por lu· rios. ~eçO especlal para peregrina.· Jros, de~ euhos , estampas, est..ã.tuas. Alpiarça, ~Of()O; - Francisco OUv.• telramente HQ.ttld&.da a. contar de hrr Guondo q ui ze r comprar dos olhos do que na ~ibração d!l;S pa- Por muito frio e invemo:;o que cor: çOes. Serviço: - assegurado do CamtA disposição era admirável a. ilu· \ientunl, Ovar, 40$CO; Nattlla M. C. je fiamdo adjudu:cdo totio o activo nho Sard i nhas de Conservo oe l>..err0 e vlce-ver.sa, lavras.. . ,_ o abrir da. prlmavO!a. na. quadra minaçãq fazi<! realçar unormemente excelentes peço o marco Bronco, - Lisboa, 20$00; Arul Patro- social ao ex-socio sr. D. Joio de Sal· , Pt>dldos a danha OHvetra e SOusa. Em coptpensação. o m!s das r~ própria. mistério da seiva. floresce Gonçalves Ramada FATIMA cln.lo Nevee - L!sboa, 110$00; Manuel a bel~za dos produtos expostos. Lisboa.. 10 de abrU de 1937 ô .M~o. São déle inetãvelmente as eaplendid~mente, pua -recingn: de cSAGRÁLIA• J uat Rosa Piela, - Brasil, 20f00; Manuel Oon· 0 Pois ape~ar disso o homem não mais lindas rosas do ~o. rosas as Imagens de Maria. çalvC3 Selxtl'i - Brasil, 26$00; Antó-Qu6tl tida a gente saba vendia nada. Florescem por tóda. & parte; até ~.também por isscy que a. devoç~ nio Pinto Lobão - Lrunca:o. 20$00; que as Sardinhas da Connos lllQntes d~spon~ . com uma gra.- religJOsa.. mais caract~dstica. dbte Em frente um comerciante fazia VINHO BRANCO DOCE Joiio PlHto Lob.tib - lllmego. :totoo: urva da acreditada marca ça. ingénua e primitiva. R osas para. m!s, tem um énca.nto singular n as Matla Clementina Lea t - Viseu, lbt; um negocião. ESPECIAL [estas, bop:~eoagens e enterros... E a.· igrejas, Jl!S ermidas e até no seio ElO!!<~ Marques Silva. - Ma.tozlrthos, «SAGRÁ LIA• DesgODtoso o bowem ficou triste, DE grinaldam a. vidt- e diaiarçâm a. inér- di!l.S fa.míJias que são re;aJjp.ente c.ristolDO; Valeutlc& M~clel - Viana do I'ARA caiu com uma síncope e quando chesão uma aspacialltloda. ci!l ~ a livide& da. morte •.• Rosas pa.· tis.. ~ fervor ~ oraÇões. mais ~o.;.tello, 2Ô•OO; L\~zl~ Es'..eves Pôrri. entret~ as q:üm ças, que parecem barmont.a. nos cJ.ntie.os, mais b!ilho sou a.o bo.,.pital {a. quási cadá.ver. Foco respeitar o suo vontade ! to, 20&00 Luf" P. Peixinho ._ Vltna SUil'. irmls, e pa.rã. (!~r a, m1ós DfB. Jut.eS, mais bel~~ nas flore$, ao Castelo: 20$00; Teodtna. ~. Ferrei- etn meto corpo, «~rpo inttiro, de perl Impressionado procurei o lojista Que lha tlaam •S...Wlla» lar&b sObre os triWlf&doâs do Jl\o,. ti1IUJ. pure.a:a. no ambiente.. . A i,lera. - PórtO. 20•00; Minl;t Rlbau a nio aceita outros. ru. com os pa.storinhbs, para. enctt· d4 frehte e pré&unt~i·lhe a ~usa dés· mento. · i• nu.il ~olhdor&, & próp ria ~'4 Gaf1.uho, 15$00; M.• E. Fer:candeE p re~ r6.-s ese de5&q uilíbrio de venda$. xilhar. P .iDlD05 A PC!n.a. c§ que MjUJ. tuubéca ~ iula.- doe &in6s ~is festiva, mais vibran. \"ilar, 50$00; EmUla. Rosa - V1la do motfertlo, hlgi, nic:o • modelar O homem deixou entreabir os lá· a I5oo, 2150 e 5$o0 donde, 16100; José Fernandes Almeigem fiel da. vida.. breve e efémera, ts.if&: ANTóNIO DE OLIVEIRA Poçam·noo; C' mandem o dinhf'iro à Fá brica de Coriservas bio~ com um sot-fi30 superior e disse: como !"1!ls... Na. oraçio fúnebre da de ~ria i:la minha terra. na. ía - Vlntelrn. 15$00; Aw~rloo JoaI taJ, bem junto da. minha. mãe, q uanQU m Queh·ós - Pól'ln. 20::100. Ltlll SA1Jtl pdt que ift6ti\"l'' t<U vehdo mais Cráfioa LEIRIA prioct!a 1 enrjqueta. de Inglaterra, do & min.ba. alJP& e O! meus olbot •S a g ra do Famrlio• Al<leia Nova Norte Lencastre 'J órJes Vedras. 20$00; ou a ~ntu .lrio da Fátima Cova morta. em pkna juventude, numa com;çaf!m a ªbrir-se à. edificante - é que ~ venJo e~t.ltuá~ Jas oficiMATOSINHOS MarlR Nazaré G<l.brlcl - Ericeira. 20$; côrte maravilhosa, &~et diz isso nas do escultor José F,,rdra Tl(lim \4'aria Alves ...Lt\lll&\ - Bodcllllo, da iria com uma. meli!ncolia profnnda e uma ~00: Antóola Rom ;<o -Pera. ~oaon· Vila ltova de Oursm l Est a núme ro fo i vl•ado pe la Censúr• - CorQae.do - Sa n to Tlrto. frte :supre~. Quanta~ yeus o ~nbo aia hdmtr.ietração ... .. .

J'~e · F_ L I.T .:dini: ~

_- ·

laci:JAie.l .c/JJ s .útiecl.os

Não sofra noites de tortura por usar «insecticidas» inferiores que não matam os percevejos I

a

Amelhor lembrança·da Fátima

para, lá ao longe, recordar as horas queridas

passadas no Santuário de Nossa Senhora

é o lindo livro

Fátimaem65vistas que se vende

aqui no Santuário por 3$50

º

Não se esqueça de o ped ir e levar

~MA S~ENJ H~RHIVEt

HOTEL DA FÁTIMA, L.'·

o.

«Pensão da Sagrada Famíliau

º

LINDAS ESTAMPAS

NOSSA SENHORA DA FATIMA

MISSAS

•S••r'tl••

h .

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-:- 1


• ...-~--

Zêlo reEomuensado l5ou t&J.dea, 1.1a Marga rid a , en tão

como vai 1aso'~ - Com a aJuda do Deus, t enho })8&6ado m enos mal, ScullOl' Arid ré. Ji. h' sets anos que e&Luu eucaran&ada. aem d ar u m p a~o. porque ns pernas t raq ueJl'. m e vou logo no chão; mas cá p ra. riba, n ão h ã. mal que me cheauc, a-pesar-dos m.eus o iten ta. e t anto:>!

feltado p rã. coroação e tapado com u ma. cortm a. t Oda- lirô! - Ahl So NO&sa SenJ1ora. ma rizesse o m Uagro q ue tanto l he ten ho pcd idb J)Clas lit\ S.S sete Dores ! m urmurou a entrevada. -Que milagre, minha Avó? - Inda q uel'in. dnr uns passlnhos antes d ;: m orer l Se Nossa Senhora. me ouvt.l!.Se .. .

-'Iam bem f' U ju a ndo nos oitent a. F iz setentá e n ove p elo S. l\UNo d ia seguinte de manhr. cedo, & ~1 e catou Stio como um }lero, Já estava a t ia Margarida na Stla ca~ O lh.•, quere que lhe diga? Agora já d elra. d e- rodns 1\ porta do. igreja, ta. n ão há moças como os do n ~ tem- espero. q ue a. abrlasem. Foi d as p n:melra6 & entrar c ficou po. Aquilo • q ue era ! Eu che1uel a andar oito léguaa para Ir a u ma rowa- perto do altar da Virgem das JJo.. rla. Aa:ora. f.ó querem anda. r de carrl- r e6, com a. cdad a. q ue sempre a acomnh? e por d á. c& aquela. pa lheira pe.n ba.va, em quan to o neto 15eKUI.:\ vão para. a. cc.m a. Olhe a. Luis&. do para. a Ca~c l a-mór com os h omens. Outeiro .•. 'Iodes ebperav~ i mpacientes o momento solene. - Nko a tenho visto .• . Ao Eer can tado o G l6Tia, descer- Auda com n c splnbela ca ída.. Va.t pri. E:>em ana. a Ze!a. do Bairro, ram-se t6das ns imagens, e os sinos prà. emplaatr8l'. repicam festh• amcnte. Mas gritos d o Velo interrom per êste diâlogo de pavor r essoam no t emplo. A cortina. q ue encobria. o a ltar d a oamooneses mtnllotos sai.i.do~s dos tempos ant.1gos, um adolescen te que, Senhora das Dores Incendia ra-se nas tlracdo o chapé u, &o dirigiu â octo· vela s q ue t inhnm sido acesu d e anl'enirla. o Ihe beijou respeitosamen- temão. A labareda subiu assus tadora parecendo q ue la d evor ar a bela. Ima~ te a. m ão, d iacndo : gem 6 In cen d iar a. Igreja : AB m u lhP.--São bênção, minh a. Avó. -Deus te at:>cnçõe e te faça um rcs e as cr'ianças fogem d c:~:>rd e n a­ da.mentc. aanto. Ouve-ae en tão a voz de Ma rgarida, -Então ê.stc é o seu n eto q ue e u. conheci tão pçquenlch o? 1 n ela- su bllm e n a. sua tn<Ugn ação : Malvada mau. Andl'ê, Parece q ue lnda foi on- gente ! Fogo e dclxa arder a. lma&'em da Mãe do Céu ! tem. Como o tempo passa ! E não poder eu mexer-me para n - Queria. q ue visse as Irmãs d êle . Essas 6 q ue e.stào crescidas e repo- .sal var!... De-repen te, movida por Ul uda.s l Mlls êste é multo meu aml- uma. I6rça singular , antes q ue os hoTO. Deixou as !estas lá d a. cidade, mens chDCassem ao pê do a I ta!'. levanta-se, sem m~do do fogo , arranpara me \Ir visitar. - E q ue lcstns lindas lã. se faze m! ca o tecido em ch amaS. Está. curada. e salvou a. I tnageru . Contlm.:ou o rapaz. Qu e- lln d aa Via-Sacras no d omlnso d e P assos ! Va1 O regosljo fo i enorm e em t õda a a gen t e a rezar e a can tar os Ma rtirtos, duns P assos prós out ros. At ê freguesia. E n o dla. Imediato, d epois faz chot·a r. E as !c ~tas n a. Sé ? E liG receber em sua ca.sa. a visita. pas~ iB Sete Palavras n o Pópulo? ca l do SenllOl' Abatie, q ue andavn. VelO depois o SA\Jado de Aleluia e acompanhado pelo Mordom o d a. Cruz , os sinos todos a. repicar e as tãOri- a. dar as boas-festas aos tresuezes, e cas a:. npit.ar c os J udas a dar cada d e beijar a m orosamente o Crucl!l.xo estou ro !..• O ano passado, u tn a té rescendente a essência d e cravo, acomUcitou • lingua. de for:l ! Mas êste panhou o cor tejo tOda. a. ta rde, de ano, venho passar ~ ste di:1 com a ml- casa. em casa, CO!llO o fazia. q uan do t in ha. a-p enas vint e anos. iba rica Avbzln ha. A Vtrgem t inha-lh e obtido d e Deus - & também cá. \ 'UWOS ter uma hsta de n uz, d lsso And ré. J á. estt. o o d espacho da. sua. PetiÇão. E lvira Ne&;c& Pereira altar d.& Senhora d as Dores todo en-

Coisas que eu penso. (Contin uacâo da 1.• ~4g . J

mos comunistas, são contados como ateus, tnas conservam no 1undo da consciência ai suas crenças. Mas não é impossivel. 8 antes fácil, comentar cifras e factos conhecidos, c sobretudo ouvir as confissões... dos próprios interessados em aument ar os fl11tos obtidoS! Em primeiro lugar, a u. S. D. M. celebrou com grandes íestas em !A!ningrl do o seu X anivel sário - e c.quc disse o insuspeito Bezboinik de 17 de dezemoro de 1934 a êsse respeito? Isto: !' ,lJ.epto, poude notar Que o entt:.siasmo e o inte ~ rêsse pelo trabalho antl-religloliiO nao !iliO os mesmos de alguns anos atl'á>. As células estão fracas e a sua actividade é nUla. A disciplina caiu>. O mesmo insuspeito Bezbojni k (17 julho e 10 agOsto 1934) já. tlnh" escrito inquieto : <É neces&ário vet1ticar se as Universidades anti-reUgiosas correspOndem às esperanças que sóbre elas se ·haviam fundado. Podem chamar-se Universidades? Na

.•.tll<!a,

tnatQr part e dos casos, ncfo pas· aam de maus semindriosJ.

Reparem bom: Isto é escrito pelo jornal O Sem-Deus! E re" tere ...se às Universidades anti·rflligiosasl Com efeito, para que llavemos de avaliar a fôrça expansiva do ateismo pelos resultados obtidos na escola primár ia, onde como vimos se educam anti-reUglosamente as crianças desde os 9 anos, Incapazes de reagir! Mas vejamos aínda :-as criança:; que há 12 anos, tendo então ». começaram a ser asslm educadas «para virem bem prepaJ: a ~ das para o ce;mbate às religiões, , Ct•mo ouvimos dizer à citada professora aliciai. -- têm agora 21 anos de Idade. Constituem, PQls, a maRa preparada nos priIT.etros anos e que são criaturas de 21, 20, 19 anos. Pru:ece que devia ter aumentado o público leitor da tmvrensa mm~De us, do prrl>rlo Bez~ojnf lc! Pois vejam: êssc jornal, fun d ado em 1924, foi realmente aumentando a tiragem; em 1928 tirava 63.000 exemplares, e em 193() ttrá\la 400.000 eJ~empla.res. Notem, que dadas as cortdl-

do nas células e que az Un.i versl:.. da<les anti-religlosas parecem não passar de maus seminários! Perante tais factos e depois de vermos os meios empregados, devemos crer que a propaganda. ateista não tem feito mal na Rússia?

Odesponlar da aurora Longe disso. Deve ser enorme o mal feito, lançando na vida, ao sair da escola mllh6es de crianças a quem coficialmente:. negaram Deus; mas os próprios empresários dessa obra dlabóllca contessam. firma<tos nos !actqs, qué -muitós O teencontram· 'cOrtl o uso da r azão, e que §9bretudo os alunos das escÕlas superiores não correspOndem à sementeira feita. nas escolas primáiias, i>orque se desinteressam da luta, fa.zem baixar a tiragem das publlcaçôes ateíst as, e muitos certamente descobrem indignados o Jôgro com que em tenra Idade lhes quiseram fazer tragar o absurdo de que o universo maravilhoso existe e gtra ordenado, mas sem ter Criador e Ordenador. Quando o colossal edlficio do E&tado comunista, que jà range a desconjuntar· se, cair, então se verá Irromper o que hOJe vive oculto na alma do povo russa. vitima da maior opressào de todos os séculos. • B. A. LANOA.

Gra~â~ ~~ N~~~â S~n~~ra ~â F~timâ

D. Ma r ía Clemtncia P. Nunes da rio. c. (tffças a Deus, está. c urada. Fonse'a - Lamego, dll< o .!Ml8Umte: também. Multo reconhecidas a Na&•Um pequeno fcl·imento com uma. " ii- sa Senhora da Fátima vimos cwnv& Junto l. unha. de um dedo da mio, prlr o nosso voto publtcando 110 Jor~ agravou...se de tal modo, q ue depois nal de Nossa. Sen hora. C3ta:s ttuaa de dois rnese.; de tra Lam en to e d~ gra.çasll . muito sofrer, consultei o médico desta. cldatic, sr . dr. Andrade, que • • • no observar-me, me d iSBe q,ue nada. D. Olinda do C:trmo Riodadu , m t' podia. Já. f~er; que o unico rc· diz: - cVenho hoJe ag radecer a. :Nosmédio era a. amputaçáo elo dedo. Qt~e sa. Senhorn. d :.l Fátima. a graça que remédio tão cruclante para o meu concf'tleu a meu fi lho Ada lberto d e temperamento tisico e moral !! o sr. lhe deparar a sua colocação. Hoje, d r. Andrade ao pr~encl:l.r a mlnhl\. graçu a Ela . encontra~e a tmbaafllç:.\o, reanimou-me, dll.endo que ta. lhar, o que eu prostrada dtanto tia ainda \'C l" so me salvava o dedo. Priu. Virgem pedi e a:;-ora penhorada ctptou logo com annde tnterêsse J. agradeço». d~lnfeeção q ue me custou um bo!·· • • • rn·el sofrimento. Só à minha Mãe do Numa carta vlnda de Mirandela, Céu eu devo o não perder a coragem dlz·se o oeguh:~ : - •Tendo sofrido naq ueles momentos. durante oito an os de uma. d oença A-pesar-de tanto sofrer, só d,:,ls tUas nos tntciõ~lnos e q ue. depois de tan~ depol.s, 12 de J unho, o sr. dr. Andrs.- ta. medtcacão cu receava fÕrSSe tncudo me d iria. se sim ou n.1o a. am1.1u- rã.vel, um dia, fervorosamente recor~ taçiio pode::ria ser evitada. Véspera do ri a NO$Sa. Senhora. da Fátima Nesd t& 13, da. i!andc festa. a Nossa se momento lembrei-me de fazer uso Senhora ~a Fátlma. eu deb.alxo d u- da agua que havia. trftz.ldo do Sanma pre..~ao de moral e ft.s lco SO· tmi.rlo, q ue hã. tempos tinha vl.ISltafrirnento. mais ':!_ma ve.: ajoelhei aos do. e noto ràpidamente operar-se il l>és d3. mluh~ Mae do Céu e lhe pedl graça duma. cura qua considero dcQt!c tive&e_ptedade d e m im para. que vida a Nossa Senl1ora da Fátima. a ttmputo.çao ,c;e pudesse evitar. 1- lz- 1 J u lgo-me absolutamente Cul'ada e -lhl:l uma p rome.ss..'\ ele sncrUicto e lá Irei perante Ela agrade<:cr Ído P!ome~t. se fOsse att"ndldn. a publfca- ~rrandc lavor» . çu.o da graça n a l'oz ele. F átimf!. e uma pequena esmola para as obra.s no Santuário. Joaquim Be nto Monteiro - S. MI· · Depois d e bebe r d a água da Fáti - s uei de Fon taura, vem por êsse melo ma, segui multo resignada par'l. o agradccet• a No.e.sa Senhora. da. F áticonst1 Itórlo do m édtco q ue ao ob&er- ma. o ter-lhe conced ido duns gntças var-me de novo, me disse 'qut' sosse- que multo dc.;ejava alcan çar, e isto gasse porq uo o dedo mé não aorta. depois de ter prometido que. se tais amputado. O tratamento d lãrio con- graças lhe fOssem concedidas as !a~ t~nuou orn bem ora mal. sem.vrc, vo- ria publlcar n~ Voz- da F atima. rem, com grandes s~frhnentos, durt'.nte o espaço de trt':s meses e meio. No din 17 de Setembro o SJ', dr. Josf Gomes JUnior _ R. Augusta, Andrade d eu por concluido o seu Lisboa, escreveu à. Voz da F iitima, di· tratamento, d izendo-me abertamcn'.e 7endo o .sesuin te:- «Mar la Adela tde q ue por diversas vezes julgara a. am- Serra- R . AuguEta. 197 - Ll.sboa.. putaç.ío Indispensável. HoJe, graçaa a. adoeceu c.om uma. d oença. n o ventre Noa!a. SenhOra. vejo com multa. ale- que a med1cina n unca nomeou, c. de gria d&aparccerem os vestiglos de tal forma grave, q ue a. obr1~u a. pertão grande mal; por isso multo reco- manecer no H,:,spital durante 8 mr:nhecida à m inha M.ie d à Cél! \'Cn:ho se~. sem q ue n inguém. nem os prócumprh· a minha. prome;;sa, tão pe- prios médico!. ncredita'õ!e que el::l. q Uienlno simbolo da minha gmttd:io p:-1eria. \'Ir a cu rar-se. Durante ê."i!:re q ue se tmnará. maior com o o.rdente tempo, como t tnl1a. de ser opcradn. desejo q ue a acompanha. de que tu- e o seu estnóo de f ra q ueza n iio o perdo scjr~o para honra e glória de Ma~ mitia, teve que se submeter a duas I' ta e para consolação d a5 almas q ue transfusões d e sangl.le. O seu estado. sofrem. porém, não melhorava, e até, pelo contrário, cada. t•ez e. vlamos p.'or. Mas, n u;tP. momento. força~a. pPla. pois já. tinha t odo o aspecto d um m u;ma gratidão para. com Noesa. Se- cadl\ver . Foi en tão q ue recorri a. n hora , q ue ro a.grade~r aqui jun~a ­ Nossa ~nhor a d a Fátim a, fa~ndo m en te tôda.s a.s graças que durante: uma noven a por s ua in tenção, e ~nu~ a. m inha. vtda. Nosaa. Senhora me tem d o-lhe a. beber a. água d o S an tuário. concedido. Todo· o bem q ue ter.ho fazendo algumas promessas, en tre as usufruido, à sua Maternal p rotecção q ua..s a. da pu\Jllccção r.lt Voz da Ir'ãtima , d& sua cura. s.: a. obtivesse. o devo. Meus &antas Pais consagraram-me Graças a. Nossa Senhora, a. criatura. a Nossa Senhora da. conceição lego começou a melhorar fazendo o es~ d epois do meu baptLsmo. AOE 16 pauto d e tõda. a. gente. P uderam a.s.:;i m operá-la e , fi cando an os entrei para. a. Congregação das F1lbas de Marta. r enovando a. mi- bem da operação que os mêdlco.'i t.anto temiam . passado um mês esnha consagração. Passado um ano. fi quei orfã de pai e pedt a. Marta. q_ue tava em • ua. casa. apenas um pouoo fr;,.ca d a grave doença , encontrandofJcassa faZend o .u; suns veze.s. Como Ela me gu:l.cdou e p rotegeu -se hoJe Já completamente restabesempre!. .. Mais t arde . tendo de to-- cldu. • • mar aos ombros a pesada. cruz das r CSlX)nsabllfdades matrtmon lals. foi D. Maria Jos' Lopes Ntvu- Cui· n as mãos da Mãe do Céu q ue eu coloquei todo o futuro q ue mo espera- ntãrin, agrad ece a Nossa Senhora. d a va . Como !ui feliz! .. . Mas as atearias Fátima. algumas graça 3 particulares e a paz d o lar, por veze$, :sl\o como q ue cbteve por sua. intel:cessão maas rogas: q uan to mais belas o en can- ternal. • • • t adoras m ais C8Pinhos contém. E a n6s q ue S:Qtna& mães, no meto das D. Maria El isa Campos P6rto, gran des alegrias d a :natcl'n idade , est ã.-n·)l; r eservado o r.lals :unS I'iO dos d!z: - «''enho um filhinho ch amado António AltJ~r.to de Maga lhães , a. sofrimentos !! Nessas h oras d e amara ur a . as minhas lãgrimas .silenciOsas q uem NQ6Sa. Senho ra concedeu u ma graça. m ulto grande. Tendo promet ocaram sempre o coração do. minha Mãe do Céu! Bemdlta. sejais por tu<lo tido publicar êst e favor. venho cumt.sso ! Eu v os ofereço esla peq uenina. prir Cll prome!sa., pedinda. ainda. a n arrat iva. d as vo~as graças e protec- Nossa. Sen hora. a graça d e con tin uar ção, brotada espon taneamente d a mi- sempre a. protegê-lo». nha alma no momento de agrad ecer-Vos uma só graça , mas a. m in.Ilf\ consclêncta. não fica.va. aatls!elta. lie. Danial Tavares da Silva t sua esp6• Juntamen te, não agradecesse tOdas as graças q ue ião liberalmen te de V68 u o. MBra:arida Augusta Rooha - St· tenho recebido d urante a. m inha. vi- queira -Oliveira de Frades, ambos da. Permit i. m inha. Mãe, q ue eu delAs doen tes desde h á multo tempo, e flr~ tire os frutoa q ue preclso para vos tos de gastar tn'.ltllmente em m êd lam ar cada vez mais. Abençoai esta cos e l'einêd los. voltaram-se pa.ra h u m ild e pro\·a ·do meu reconheci- Nossa Senhora d a Fãtima. e obtiveram a cura de ~eus males mediante m~nto q ue só tem por !l m arrastar para Vós tõdas as alma s que n iio a lgumas orações. promessas. e a. apl1eonhecem ainda. os vossos maternal~ cação da âgua do San tuário. excesscs d o bondade» .

SE SOFRE . DOS ~ RI N S

publicar 1t ~traça. recebida no Jornal l<'oz da. Fátim a, o q ue taço lwjc. beijando com reconhecimento os scu.e bcmd itos pés por tc;·-mc a t~n d tdo n a. min ha. n umUde .suphCa.».

• •• o, Robinta de 4morim - Lisboa, escreve à. Voz •ta FcitLma. d izendo o segu inte: -«Como h!i anos sofria imenso du estômago, recorri à Stn tisstmn. VIrgem e eo SP-srado Coração de- J p,!US, pedindo a t·ura. de meus males. T endo-a obtido, v~nha po!' êstc melo tornar conhecida tão grande g raça. que nunc<~. oivldar~ l ,.,

• • • Do Pa çj> Episoop3 1 - Vila Rui, escre,·ecam à. Vo.: da Fátima dizendo o egutnte: c D. Elisa dos Santos Frei ta ' - C:antpo de Egua - Alharis Valpaço~, . .. t(>ndo em 1933 quebra~ do um pé, de Wl for:nl\ q ue ficou quã.st despegado, resultou d~>.i u!l'a grande lnfc~iio, a pont.J de o médico dlzet• q ue tinha de ír para. o Pôr· to e so!rPr uma operação. o mal rol amntntanflo .sempre o tornav:~-se nc-ces.sárlo extrair <J ôsso, ou talvez ficar sem o pé, qua ndo me av.areoeu peseoa litniK::t que, !~Jrncce ndo !Ue llgua. d o Sa n tuârto, m e aconselhou a fazer tuna. n oven a. a N.~ Senhora cta. Fátima apllc~ ndo a su3. â.gul. Comecei a n ovena e p rometi ir i\ Fátima dai a dols meaes agradecer a. N os~=t. Senhor:l. a. minh a. cura . 8e n íio rO!SC n eceasArio faze r a. operação e viesse &. melhorar, p rometendo t :lr!lbém publicar a minh a cura. no J o r~ nal Voz da F átima. Como tão boa M&.e se dignou conCP<Ier-m e o que 111c pedia, podendo eu jã, an dA-r b~m . sem ter sldo preciso fazer o OJ)i:ração. ven ho J)Cdir a. flnt:za. de publlc.or esta graça no j ornal Voz d a T ãtir.a .

CIICifi.AClÓ ·

.u•.u.

A . ~. - CarotldAI C.- Coraçl.

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» .-Aorta E. P.- R IDI \ o .-Bn11•

UR O D O NA L

de : Reum.ausmo agudo ou c.rónOS CI\SOS

'Ait o. c ota. aurallflas. cli·

Uea. arterto-esciUoH, cra"tla i1rlu. O Uf'Odonal l denttttlnt e agrad.i wel a tomar. t la mAtem perfeitamente tolerado "Pt;los 1 estomaros mais debeiS • rracos. ,..--- COU PO N - Remetemos cratultamente o Jl• ro do Dr. "P'alv re · •PorQue r.uio e u.n pe:rt.ro o san1ue C&rftlado de ácido irlco• ' contra e nylo dhte anuncio

I

para .

!C" III'ISI!I IWIJI JIIIIIIL lr Apartado 142- Lisboa

• I

As dores dos ri.!!_a slo multo freqüentea 11os pessoas dos dois aexos, mas IDUito mais nas mulheres. · Deve combater· se êste ma1. awciUaado os r ins a eliminar o âcldo ârico. Os médicos mais eminentes recoaendam, para este efeito. o Urodonal..tlosol· vente por excelência do icido úJico.

UAODO N AL ReltiH um• vertia...,.• ••• r lttf'

Pan. um tratamento complêto :3 .-e&ee o conteU.do do rruco

•ormal

Preparado em Portusal sob o contr61e d:l :> Lab.Oratorios do Urodonal

CrónicaFiniiDceira ( Continuação da 1.• f}Ug. )

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o. Emilia Ruâs Esparttiro - Bt ja 1 :.gradece a Nossa &nhol'R da Fâtlma a graç~ de fi. ter cur.:do de um antraz q ue tin ha nmna. das faces, m ed iante t\m :l. novena. q ue fêz em sua. h on ra.

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mente mats per feita, nem por Isso deixa de ser uma boa solução. Também nisto o óptimo é iuJmigo do bom. Quanto à Incompetência do~ individuas providos nos postos de en._otno, há. que distinguir. Se se entende por incompetência. a falt a de técnica para resolver. certas charadas de que andam' pejados os pontos que são pas ... sádos às crianças que vào fazer exame de instrução prim á ~ ria, é passivei que a grand'maioria dos professores dos pos.., t os de ensino sejam incompet entes. Mas essa competênclaJ para n9.da. serve aos professores dos postos de ensino, porque é lniltll, senão preJudicial, na vi ~ da prática. O que um professor ou profossora dum pOsto de en•l sino precisa de saber bem, é ler. escrever e contar. E al~m disso precisa de ser uma pessoa de bons costumes, bem lavada de corpo e de alma, que sej a supe ... rlor em educação ao meio em que exerce o seu munus, para. que seja na verdade um fact.Gr de progresso e de civilização. Para t anto não precisa de saber pedagogias, nem psicologias, nem aPtropologlas, basta-lhe ser uma pessoa boa e bem educada.. Mas êste jã vai longo e a. con• versa não ficou por aqui. Pacheco de Am.or im

Palavras mansas (Continuação da 2.• %)ágina}

beleza. das coi~as religiosa~ .. . :l-1l.-s de Maria de Lamego, onde ba.via. ainda. freiras viilltiuhas e recolhidas, austeras ... Mês de l\!aria. do Seminário d~ P ôrto. onde os alull.ÓS cxperirr\euta~ vam confiadamente !! sua vocaçã.g oratórifi··· l\Iés de Maria. de Coiml>ra sôbrc u ~

•..~...~.SE!} ...a.._dol_s.~a~s~.

do ermo, que er~:~. eut'lo o l?'cne'ao a.~ Sa.üdadç .. . Nê~ de_ Marial ... Se, conlQ cu , se vol 4lm també~ para Q passado, se recordam, hão-de certamente reconhecer q ue j unto de Nos!a. Senhora, é bom , é c.onso.. 1ador n.'Curdar .. . Ainda. bem <tue o mê~ de MariQ! continua a ter o encanto, a graça e a. beleza de sempre! Ain~ bem , por-oue, tornq a dizê-lo, o dilema est~ l;ôsto com uma claridade solar: o q 1\:L'lri.d. ou a PaSl>iouária, ou amai-vos un:J aos OJ.Itros, o u matai-yos una avs oulws! Correia PiJftO

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•••••••.._._................v,....._w.....-.-.-.-;,.ri'••J'• .....,...,._V....,•._._._.."-J- ~.-..·.-.•.•J"a••·······....,....-...............·............-...·.··~··J'.-JI'J'J"a••-.···••J"a•a•J"_.•.••••.•.•.-.•.·.-.•.•.-.•J'JIIa

EM SEVILHA

•••ae••

IUIII lr lr!H IIIIIi l II ICI'/, '

rendiam s~ r . para o problema do analfabet ismo português, a solução pMagOglcamente mais perfeita; mas são a. única. so~ lução possivel dentro da estreiteza dos novos r ecursos finan · ceiros. NA MADEIRA O curso que hola se exige pao. Alice Fia:ueira - Funchal, agra~ ra o professorado oficial, é basd ece m u ito reconhecida. a. Nossa Se- tante longo e difícil. tão longo nhora. d a Fã.tlma o tê-Ia. cu rado d e u m a. ch aga. q ue t inha no n artz e e dlficll que tofna quásl llTisóq ue em d ois di Rs d esapa receu por rto o ordenado com qu ~ é recompleto. tribuido um professor; mas aAgrad ece igualmente a. N .• Senhnra da. Fâ.tima. a cura. de sua. lnn ã. que, -pesar du eyJ~d ad e da paga, encontr ando-se m u lto mal da gar- o Estado não é bastante rico paganta. fo i curada por intercessão (la. ra se dar ao luxo de mandar mesma senhora.. ensinar as primeiras letras a tOdas as criangas portuguesas NOS AÇORES por professores t ão InStruidos e D. lniicia Augu sta Ferreira de Li· ma- Faial, diz : - cEm cumpri men- hab111tados. Os professores diplomados t êm to dum voto e hn p ulslon ada. pela. mals viva. gratid ão venho publlca- de apltcar os s2us conhecimenmente agradecer a. N.ossa. S enhora. tos no ens1no das crianças jã • da Fátima. uma. graça especial q ue Ee dignou conceder-me a tenden do ca- mais âdiantadas e devem reger rinhosamente ;l. h umilde p rece q u e escolas situadas em centros po~ n wn momento de desalento lhe d l· pulacionals de relativa imporrlgl a. Implor ar a. sua maternal pro~ tância. Dotar cada logarejo com tecção». • • • uma escola regida por um pro ~ o. Mariana Clara de s outo _ Faial, fessor diplomado, é incompatiAç6res, desde há. multo que sorria. d o • vel com os recursos do Estado, asma não pod endo trabalhar n em !U-~ porque o contrtbuint\:! não pobir som gra11d e difl.cl_lldade. Vendo derla com a carga Mas dotar n o J om al Voz da F ahm a que m ui• t as curas têm &tdo alcan çad as por cada logarejo com um· pOsto de Intermédio d e Nossa. Senhora. d ll Fá~ ensino já é empre za mais mo· ttma. com muita fé e confian ça a. Ela. d t ' recorreu. p rometendo p u blicar a gra~ es a, compati VI 1 com os recurça. .se a a lcança!eé. No mesmo d la. aos da Nação. da. p rome8.'!a. e do pedido se sentiu Bem sabemos que muitos pe ~ completamen te livre daq uele m al l)()o d d endo ddde entio ocupa.r-ae no· ser- dagogos modernos fazem o en~ viço doméstico e su bir sem dlficul- sino das primeiras letras grand ade . de cavalo de batalha, querendo • • • convencer-nos ele que se não pode ensinar uma criança a ler, o. Maria Seix:as- Ribeirinha, A96res, como nrometera, agradece- d uas escrever e contar (ãentro dos li· graças particula res q ue alcan çou por mites, aliás estritos, das necesinterce&.Slo de NOSiia Sen hora. d a Fi - sidades Imediatas da vida da tlrr.a a q uem 1·ecorreu em momen tos grande massa da população) d o di!lculdad.es para. a. s ua. vlda. sem grandes conhecimentos de ••• pedagogia, psicologia, higiene, a ) M aria Clemência P." Nunc~ da NA CHINA D. Madalena Ferreira - Feliteira, Fon~eca antropologia. etc., etc., etc., o tendo recE'bid o por inter~sao de O. Ctleste Coelho Hong·Kolig, que é verdade, ~r.a s verdade l'e · • • • .J\P$8> . ~nl1_ora. da fát~ d t18.s gra.- ~·-~0':-· a. .N ossa. . Sei:!Jlom da. F âtt.. cas p nrflculare~; , vení por "&1\:e' m eto· ma a cur a. d e sua sobrh1ha. Lidta Au- Jatlva. a . oext.Qs.alij)j)<;.tll~ .,o;;:GAI'õ> ngradec.er m u lto 1'-t-nh orada. a. Nossa ~~: ust a. Coelho de Oliveira, q ue sofri a dárlos do ensino e da aprendid e cn tcl'lte-, d a (}\ta l se curou ll'e· zagem. o. Maria da conceioA.e .P..Jo H1nriquc.~ ~Cll{~Rl'a. t ão gmndf1 fa\'or . d ia n te úma. n ovena. t c(ta â nlesma. ex- Enc:arnajAo, Mafra, dl7. ter t ido !\ll il Mas não é menos verdade, e ce l ~a Senhora . !ilha. Eulâ la eon denada a u m a Ol)C• • • • agora vel'dade absoluta, que anração por mot ivo d mn q u isto numa. o . Maria da Conc'!iQâo Martins Mo· perna. Com a água do !Snntário di:.:: EMBOMBAY tes de haver pedagogias, psicoter obt.l do :\ cura do qui~Jto sem a reira - Rio Tinto, tendo ·mna gm,·e Iogias, antropologias e outras operação q ue se julBa.Va. 1ndispensá- 1nflamaçào na ge.rg:mta recorreu a Nossa. Senhora da Fé.tlma, c t end o sciências de ncmes an-evezados, vel cbegaESO a ser feltn. obtldC'I a. cura do seu mal vem por F. M. RoUriguu - Bombay - l n· i êste meto agrt\decer o favor recebi· d1a ln~l ha, d1z o seguinte: - cEm- já havia quem ens nusse e o . Etelinda c arneiro Barre iros oo por tnterroê cilo d e s~.;·J. amá,.·cl bo!·a. um pouco tard ifll!lente, venho aprendesse, a ler, escrever e con~ Chaves, dlz, em certa. o seguinte : benfeitora. a gradecer a. Nossa. Senhora. d a. F ã.tt· tar. O professor que me ensinou cDesde crfança sofria da ga.rganta , e • • • m a. ~ cura de meus !!otrimentos eró- as primeiras Je•ras ,-,a-o sabia d epois de u m tratamento médico a nicos a. da surdez de m eu paJ, e " que me sujeitei durante lon1o temo . Maria Anl!lia Rodríguu de AI· bem assim outros fa vores recebidos nada disso e nem êle, nem eu, po, dlSlstt dos remédios da. sc!ência. meida Coutinho - Vouzela, agradccs cujo agradecimen to prometi p ubl1- demos pela falta. Com a tmenpara, de todo o coração me dedicar a Nossa senh ora da Fátima. a sl'l.úde C'l .n. sa. maioria das centenas de mia pedi r a cura. do meu mal por ln- e uma. outra graça. particular concetermêd io de Nossa Senhora. da. Fátl- didas JL um d e seus fllhoa q uando E~l FRANÇA lhares de leitores dêste jornai. m a. Neste eentido. começel uma no- em 1934 era. aluno do ú ltimo ano dt) sucedeu o mesmo. O argumento vena, usando. durante estes dias a 11 o J T p · · ogua. elo Santuário. Bemdita. tembranceu. · u •a "" - Par•s - Fran.~a, dos tais pe d agogos n ã o colhe .!. • • reconhecidam en t e agradece u m a. a-raça. t t d !no, por ça !! Ao find ar a novena. achava-me temporal concedid a a. seu patrão dr. con ra os pos os e ens curada. com grande a dmiração do La:ua A. s. Lemos L isb~a. d iz Artur da. c osta, q ue sofr ia d a vista que é contrário à experiência 0 médico q O.e u me Também n'ta havia minha. tratauo. Irm ã EOfl'la o seguinte: - c t eu d o de s u)ettar - me ~~ von t o d e estar pa ra.. s-er operado. <Ie t odos os t empos. A so1uç ã o du m t umor q ue lhe causava crises a uma Intervenção cirú rgica., e bas- Median te tUD a. noven a e lavagens dos do problema do analfabetismo d1 t an to r eceosa. do resultado. Yecorrl olhos com ágta, d o Santuário da. Jo'f\.. ~~iv~:m ;e;~lta~:~~~~~ R~ior~0U com t ôda a. f é a Nossa Senhora. dti. t1ma. t odo o sofrimento desaparsceu ~los postos de ensino, em~a depois como eu. à. i gua do Santtlá- Ft\ttm::s. p romet (;ndo, st- m e cttr~sse, 1raças a. tão pode10sa e boa. Mãe. nao seja a soluçã.o pedagógica·

tidas, pur uma pobre mulher 'Portuguesa que Pôde> sair da zona vermelha e o miUcis.no Pela graça que encerra publi- vermellio que a r etinha ao aban .. catnos nas colurtas da c:Voz da donâ·la exclamou : cLouvada seFátima• alguns excerptos a~ ja Nossa Senhora! Agora posso uma carta que com a devida dizer l ivremente : bemdito se;a vénia transcrevemos do fundo o nome de Deu.!/J de A Vo z do dia 11 de maio p. AI està a m<dalha, bela, simples, um tanto gasta pelos bel· p. A carta é do \lustre escritor jos de uma alma atribulada e espanhol D. José André Vas- crente que pedia a. Jlberdade e quez que traduziu o livro <Fá- a obteve. tlina> de Antero de Figueiredo. t a primeila imagem de Nos· A cart a é dirigida ao Rev. P .• sa SeJ:>hora da Fãtlma que che· Blenvenido Arenas o. P. ga à minha casa P.' Bienv~nldo v. que está, pelo seu ministéções QUe vimos na Rússia, não Meu querido amigo e cape- rio e virtudes, mais perto de deve espantar esta tiragem - lão: Ao publicar-se em Portu- Deus que êste pobre pecador, em qu~ entram os gratu!tos ·P1\l'"' gal o fotmo.so livro de Antero pode dlze~-me que stgnlflca ospropaganda. A Rússia tem lTO de Fll\leiredo: Fátima - gra- ta vinda da medalha, pelo camilhOes de habitantes - e Por- ças, segredos e mtsttrtos das minho por onde veto, à casa tugal cêrca de 7 milhões. Que aparições da Virgem a três pas- espanhola, andaluza e humils:to 400.000 exemplares na mãs- torlnhos portugueses, falei a V. de, onde, numa auréola de ess a de 170 milhões? Nós, com a das beletas dó mesmo e ·do meu perança, nos estamos OCUPI!JlVo• da Fát ima atingimos cerca propósito de o traduzir para os do da Vir«em que aparecia nude 4ÓO.OOO exemplares... sem leitores espanhóis. De V. recebi ma humilde azinheira aos três to~gtr Iilnguém pelo mêdo ou Jogo animador estimulo para pastorlnhos portugueses. eom a ameaça da fome! abalançar-me à empresa, ditlcli Tenho meditado sôbre o que êm Pxkemo. se se tem em conta deixo escrito no templo paroque o petegrlno estilo do gran- quial de que soU freguês, à ho · de escritor lusitano -o Insigne 1·a da sant a missa dominical. solltá.rio da Foz do Douro, mes- Jlste templo foi dedicado pelo Mas o mell\ór ê Isto: em maio tre eminente da palavra escri- Cnrdlal l!Undain - recto e virtle 1932 a tlr:J.l!em do Bezbojnik ta - oferecia grande interesse tuoso varão que agora ocupa a começou a balxat dos 500.0oO para mim que do idioma da na- cadeira hlspallense de Santo eXémplares que Utava em janel- ção irmã sei apenas o preciso Izidro - ao Santíssimo Corpus ró - e foi a tiragem má.xlma! - pá.rá !alar fraternalmente com Ch.risti. 1!: um templo construi.-. e ... passou a pUblicar-se só 3 ve ~ os portugut!ses e para ler a sua do em tempos de perseguição da Igreja em Espanha, como era zes por mês e cotn 4 págirlas só, egplêhdlda literatura. Conta em Beguida o que suce- perseguida em Portugal Quan~m véz de oito. Isto qúahtó ao ór~ ão ateu de" com um. 60brinho de 17 do a Virgem apareceu em Fàtlpcpular Quanto à revista ateia anos QUe em Agósto de 1936 • • ma aos portugueses para os r <tr9.... intel ectuais, chaznada foi alistar como t:olun t ârio no consolar e enchê-los de espeAntt-relig!lioan l k, foi plot! Em Corpo de Requetts e voltou há. rança. Algumas explo.sOOs dé dina1931 Uravt .. 31.000 exemplates e llôuco ferido ela frente de PeOs seus fasciculos mênsals eram naroult 11ue tTolf.xe ao tio uma mite enegreceram as paredes novas que 'e queria ver dertui· de 128 .Pàiinas; em Jull'lo de 1Ma comóvtlnte !Bmllrança. Já só apare.cla com M pãgjlíu e Trolixe-me nãda mencs que das; tal e qual como ·em Fátino prlnclplo de 1933 a sua ttra.- uma meda.IIUL da Virgem do Ro- ma onde foi decretado o malOgem era só de 20.250 exemplares. s~rlo dlt Fttlma melo gasta e gro da devoção nascente. A~pesar-disso cresceu o maEm 1934 so apareceu de dols ent enegrecida. NAo sabl& nem sabe dois meses e do último 1asclculo que me estou ocupando de Nos- gntflco templo do Corpus, foi d aquele :ino a tiragem là foi so .., Sehhora. da dt!usão das suas conctuido, mas... está quásl nú graças e todavia aqui está a a-pesar-da sua formosura . de 12.000 exemplares! As capelas estão vazias à es· Razão Unha o Be2bojni 1r.. para rnedaJha! Deu·ma Carlos. ao -verificar que o entusiasmo dos qual fôra dada. em paga de pera de que as enriqueçam com prlmcll'oa !U1011 tinha desapareci- conloa.ssivas atcnç!}es com ela al tares c imagens..

l imp1·ensa diminuiu

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A missa de domingo passado nreditava eu sObre Fátima, a medalha. e a enorme amplidão vazia do templo e encheu-se-me a alma de alegria com uma. ins~ piraçã.o: Um.a de aquelas capelas deve encher -se com um retábulo em cujo nicho esteja, radiante e cheia de graça, a sant a imagem de Nossa. Senha· ra da Fátima. Como me veio à. idea, emquanto o sacerdote ele:vava o Senhor na Hóstia do Santo Sacrlflcio Incruento, creio que sou eu quem devo levar a cabo as d!Jigi:nc!as convenientes para que obtenha plena realização êsse mandato, tão expressivo, que pela diVina MedlaneU·a recebo do Esplr1t<J Santo, font<: de tOdas as inspirações. Dlsse ~me uma vo.t secreta que essa realização não encontrará. dlflculda1les. Pàrece-me poder afirmar que os nossos irmãos portugueses, que tanto nos assistiram e assistem na nossa cruzada pela paz de Cristo - que tam])61h é dêles - nos auxll)aráo também para que se efective êste anhelo <JSP!rttual de rezar diante da Vlrgepi da Fátima, colocada num belo altar manuelino-para que &ela todo espiritualment e português - doado por êles com a imagem e por êles trazido para que em Sevilha, t erra da Im~culada Conceição, esteja t ambém á que, além de pura e limpida, tem nas mãos o Santo Rosário. JO/Jé An drt Vaz.quez

EM · ANGOLA A 250 (lullómet>os do,s par• tos de Lobito e Benguela, está. sitUada & M.lssào da Ganda, fundada em 1927 a pedldo do govêrno ix>rtuliuês para contrabalançar a in!luêncl"' das Missões protestantes am~rkanas. Foi seu fundador o Rev. P.s FliUeiredo. da Çonarcaacf\o do E~-

.. se 50, 60 baptismos, alguns de adultos previa e rigorosamente exanxtn.ados no catecismo. O trabalho foi extenuante, mas o missionário sente-se feliz. No dia da festa o missionário levanta-;e multo cedo. Os pretos ta.mbém Jlf.lUCO dormiram. Os homens numa barraca fi!OIIofavam, as mulheres noutra passaram a noite a t aramelar ... t.~o verem o missionário, lã. vão os homens assistir e comungar à missa. para êies dita. As mulheres terão segunda missa, porque a Igreja é pequena para tamanh,a mole de gente. Termtnados os exerclclos matutinos, os ptetos vão ao cmata-blcho>: ·cerveja indlgena (para os que a têm .. . ) ou cpir!io>. As 10 hora.s missa cantada ao ar livre. Como é belo aquêle cOro de vozes de todo o timbre e escala!... Agoia •lm! Agora é que se pode ver a obra da graça realizada pelos missionários! Com que piedade se canta. o K 11rie, o Glória, o credo! ... E todos cantam, todos respondem ao celeca. brante, todos seguem atentos e Com efeito, o sacerdote que piedosos o desenrolar do Santo em 1929 fazia os primeiros bap... 5acr!flclo! tlsmos, hoJe, decorridos ~penaa O dia. da resta t ermina com a. oito anos, nas vésperas das bênção do ss...'. o missloná.rlo grandes festas, vê-se obrigado a reilne os catequlstas, exorta-os passar horas e horas no confes- ao trabalho, ao bom el(emplo; stonãrlo a atender os pobres dá conselhos. mas sinceros pretinhos, que de Começa. a despedida. longe, multo longe ... (60, 70 e O mlslonârlo destribul santi100 km.) vêm à Missão robuste- nhos, terços, jornais, revistas ; os cer a. sua fé! pretinhos entoam árias r eligioVêm em caravanas. por esco" sas e... lá se vào. tnals fortes las, com o seu catequista à. e vigorosos de alina, prontos a frente, cantando e conversando, enfrentar por mais alguns mealheios á Vida pagâ e ociosa. ses a vldll. llnglnqui> e &Otlnha Chega um grupo e cumprlrnen~ da selva. o missionário vê-os ta ; o catequista apresenta-se e pijrtlr. Invoca sObte l!les a bênpede ao m~onárlo que os vá. ção do Senhor, e, lembrando-se confessar a todos. Chega mais dos pr\nclplo• hullllldi!s datluela um e outro grupo: as &cenas ré· Milsâo, e,.quece a fadiga. e o ~ · petem-se. E lá vai o missionário s~ileiO qu~ o op~ e lança um talvez lá. abatido pelas fet•res, olhar de agradect.mento à. Virencerrar -se ma1~ umas horas no gem da Fâtima a quem consacon fe~ionárlo! A todos atende, 11rou ,. sua Missão. a todos acolhe paternalmente e p!ll'a todos tem um sorriso, velado mUltas vezes pelo canS..ço O Seminário e esgotamento de fOrças, Passam~se assim os dois ou Esta Missão foi elevada a Se· três dias que precedem a festa·! minárlo Martor para a criação Todos se confessaram, fizeram - de 1\flsslonárloa lndliell». o:oll·

plrlto Santo e colocada debaixo da protecção de Nossa Senhora da Fátima. Tem dado resultados magnificas. · Do Periódico dos Estudantes Missionário:; do Espuito Santo transcrevemos uns elementos &Obre a Vida desta Missão. cNo campo trabalham os futuros lavradores, dirigidos (como nas oficinas) por um irmão auxiliar; colhem produtos equatorl~ i.s e todos ou quàsl todos os europeu•. Tanto Se obtém ali o melhor café da teglãó, como as uvas saborosas do tA.lto-Douro. Têm tóda a casta de animais que existe em Portugal, com o cacrescendo» de todos os doméscos ou domestlcãvels da selva. Mas é sobretudo o trabalho da graça divina que mais nos surpreenderia nessa visita. Chegados ii. Mlssllo dois dias antes da festa, preguntarlamos pelo Superior, e a resposta seria esta: -o sr. P.• Superior estli. na Igreja a confessar e o outro sr. Padre anda em viagem apostól!-

forme os desejos do santo Padr<i e tradições antigas de evangeli· zação portuguesa. Actui>lmente o Seminário d~ Ganda, também det-alxo da pro• tecção de Nossa Senhora da Fátima, tem ~ teólogos e 7 filósofos. São poucos para as multalf necessidades, mas as obras de Deus principiam sempre peque ~ ninas,

Formação dos Semina• ristas indígenas A formaçào dos seminaristas tndlgenas é a formação que se dá em qualquer dos seminários da,; Europa: formaçào Intelectual, moral e clvica. É uma formação esmerada, Segura e completa. No Seminário Menor têm .:e-, ralmente set e ou oito anos de prepara.tórids para estudarem tu-. do o que nós estudamos : Lin-gnas, História, Sclênclas ... Depois de tal formação no Se• mlnàrlo Menor vão para o Semin~o Maior, onde cursam fi.,. losofia. durante três anos e T,o. Jogta durante quatm. No quar~ to ano recebem a ordenação sa-. cerdotal. Do Semlnáiio da Ganda jlit saiu um padre que é verdadeiro apOstolo Junto dos seus lrmãoo pretinhos. Espera-se multo dêsse Semi• nário. Mas é preciso que nós, portu~ gueses, o aul<Uiemos. E isto t\ uma questão de ReUglilo e Pa• trlotlsmo.

Igreja de Nossa Senhora da Fátima Como a. actual Igreja da Missão é pequena tendo de se rea• U..ar as cerimónias ao ar livra nos dias 13 par causa da enor me concorrência de cristãos ln• dlgenas vindO!> de tOda a parte, o Rev. Superior projecta a construçAo dum,. vasta Igreja dedieada a Noosa Senhora da Fàtl· ma. De bom grado recebemos pára seguirem o seu destino as esmolas que os nossoe. prPsadüs leito-

rei lllltlUIIn !llere_c_er,


VOZ DA FATIMA

CRUZADOS de caridade não é compreendido, nem vhldo no. prática. quotidiana. Por isso. Veneráveis Irmãos. desejemos que pela. va}6vra. e pela peno. se procure compreender melhor êste preceito divino, sinal precioso e marca. dls· tlntiva dos verdadeiros dlscipulos de Cristo. En.slnando·nos n ver o pr{>. prto Jesus em todos os que wuem. a. cacidcde força-nas a amar os nosso8 ordam, são a defeba natural do Irmãos como o divino Salvador nos ru::cou a nós, até à renúncia c. se fOr pai•, colocada ao lado da fôrça proclso, até Bo &~>.crlflclo da. vida. Não deixemos nunca de medtta1· nas paarmada r~gular para tornar im· lavra& coneoladoras, ruas ao mesmo possíveis t:sses golp~s de mUo em temoo terrive~s, que o Juiz Supremo pronunciará. na. sentença. do Juizo que as maiorias sucumbem aos Fmel: cVmde bemdltos de meu Pai, porque tive fome c destes-mo de cogrc pos de aventureiros. n:Pr, tive sêde c dC6tes-me de 01•ber. l\las ao ladO dessa fôrça arma- - Em verdade vos digo, tõdca e.s vezes que o fizestes ao mais 1-:~qucno da, qui! é mna garant-ia, sem dú- dos meus Irmãos. a 1\Iim 0 fizeste!». vida, é preciso que SeJa cada vez E pelo con~rárlo: •Afastai-vos de M•m. malditos para. o togo eterno anaiR numerosa esta legiiio oatÓ- ool'Q.ue tive fome e não me destes de licu df)S Cntlados qno não com- comer, tive sêd.e e não me ctestes de beber.-Em verdade vos digo, sempre b!ltem uqui com armas mate· que o não fizestes a. um dêstes pobre. zlnhos. a Mim Q:.le o não fizestes •. riais - cG-mlutt-en1 com ~ln~ ua Aulm foiparo merecer a vida eterna, pnra poder socor.-er cflcazmecto os outra Le-giiío - UHlS que compobres, é preciso rc;;.omc.r uma Vidd batem aqui com as armas da mais modesta, é Pl"CC1so renunciar aos prazeres. ta.nU!.s vezes cr1mht060S Yerdadc. dis:sipando ilusões, es- que o mundo ectUill oferece em tanabundAncla, t, preciso, numa palaclarecendo espíritos, unindo YOU· ta vra, esquecer-te p. si mesmo f<lr cmor tad(>s, pmR. restabelecer aquela do próximo. o ~ Mandnmento Novo. {como lhe uaidnde tnoral rlu X:H,:iio, que a chama Nos.<::o Ser.horJ, a o:.rJda~e fez gnmdC' entre as muiores, cristã possui um podel· divino de regeneração: se se ob&el'V..;.r fielmente, quimdo ll. Cruz e a l1spada con- 1a.rá nascer ll3S c.lmas wn~ paz Interior que o mundo não conhece; qu!st~ram unidns o nosso terri - traré. um rtmédio e!ica:.:: aos malea tório c levaram a nossa genle, que atormentam a ·"lumanldade.

Há quási utn ano ... Ko mês que vem haverá um Bno que dura a guerra em Espa· 11ha. Qut:nJ podcni sahel' ao c~rto !Clua.nta~ vidas se perdcrnm nestes longos mese-s de uma luta, íe· roz I Quem poderú fazer o cálculo dos Yalores destruídos casas parti cu lares com os seus recheios , edifícios público!), igrej•s 1 Q'leru poderá GYalinr os ,.•. lores que se niio podem suU~ti­ tuir, ricas obras de arte, únic.1s, tnutiladas ou complchuncuia destruídas, l"Oubadas e levadas para ~ora do país? Só muito depois de acabada a tren.euda lutn i:sses cl'Í.Iculoa se IIDderRo fazér. E come fci possh·el hio gr:mflp calamidade? B como ioi possível num<\ nação como a Espauha, em que sem dt'l'ricla a gnmde maioria On população é Cll.tólica. e er:ande pal'te da que o não é niio queriu, de modo ueuhum rtR.manbo o]esnslre }J<ll'íl a sua pã1tria, d~sustrc tiio gt·nnde de que levará. dezenas d t.) <.UICJ~ a lcvan1 lar-se? 1 ]f'oi possível porq11e essa grande maioria nitc soube a tempo · unu·-se- parn fazer face !.. aweuQa que surgh. no horizonte, que :muitos ji pre\'iam e anuncia~· am.

As opiniões políticas diYidhun os monárquicos, e tOn• élcs os C'atólic~;s nos ultimos anos da '·m onn.r']nia. R jt\ soL R. Ite[JÚhil'.c a, est:mdo o perigo jli mnic; vró~imo, continuaram u;,-;diclos; e l\.ssim {oi que depois de uma grande vitóriR. eleitornl sofreram mna derrota tnmbêm cleitorul que (lt::u o . qov~rno nos elementos re,·oluc.i;nárior, unti-cri:5tàoti. X essa~ s:..•gundns eleições l1oU\•e milhões de católicos c conset·,·ndores que ficarcun em suas Ctl· f'as nc dla di::cisiYo, e ·o resultado ~oi a vitória dos inimigos, que Io:raw pnra a 1uta 'Unidos, cJ conIess8l'nn.i depois que uiio esperd.· :vam o triunÍf>, porque na verda· oe êste l ~es loi dado mais pela desunifio das direitns Uo que pela própria fórç'' das osquerdas. }i! mUitos dos ·que ficaram co· modamente em casa ter;J.o pago 'com a vida, uns frentes de batalha combatendo, ou c111 casa

asc;ru:-sinndos, essa bora ele como· dismo, de !r.lta. de comprcensfLO do seu dever, de .satisfação do s~u capricho individual. B umn H!Z senhores do poder e das arnws, n minoria esmagou r.. maioria. e maior terin sido a torrente tle sangue, se vrO\ridcncialmcnte logo destlc o pl"iucipio tia guerra dois trrços da Espanha núo ti\•cssem logo ficado livres do ,}omínio vermelho. Quo grande lição para nó•! 'J\tmh~m llfJS católico~. em Portugal, somos a grau de maioria ~ do país; enchemos a bôca com.. estn afirmação; ma~ não Íll · zernos ')U~,nto deví<1mos paro. tita.r deJa tôdas as cou!:!.cqüéncias. 'firnu1CJS talvez até uma que uiio dedmnos tirm: a de que sendo a m:tioria · podemo~ Yirer dcs· ran~nc1os. 1;orqee não sm·t\ pos· sivC'I qtw nos er;mugue a minoria a ll•.)SS~l i'é e a no:-;sa língua a iôdos inimi!:;os de Deus, da famí- das HS partêR do tnlllldo. lia ú da proprin. pátria - pois 11:!pilnmos sempro co1n ufania boje ale l~so vt:!ntos em E ::; pa- que os Cr uzados de Fâiima siio a nha: tstnr o govêruo Yennelho maior Ol'gauizaçílo pacífica porrt:ecbe!.1\.lo ordens do eslranjeiro! tugllf•S!~; 11111~ DÜ(l DOS deiXt!UlOS SJ.be-se agora que ua HiRcaia, t:mb:dut lUl ilus1io de que já atinpor exemplo, oudt~ u quási toLtl· ginlOs o uoM;ü fim. hdalle tis. ropulac:üo é católica, e rremos de ser uíuda mais nusão pedo dt> um milhiio, bu.,,.ia merosos, &nai-; í:Ollscie11Les da apenas 8.000 filiados nas orgtmi- no~sa fôrç;;, ç lll<J,is actiYo:s no za~õt>& vermelhas. seu cwprêgo. ~: ii8 l01·ar•1 ésses 8.000 que conseguiram primeiro pôt· a seu ladf, os nlSí:o~. que ape15ar de c·ltóliros se t·ngtmaram esperan do t!Ue t.)s ,-ermelhos lho respeitnri~ntt a rcligifío - o Ôt'}>Dis, na ... Mas hé. um n :médlo ainda mf.is horu d!iJ derrota!;. l:sses ttmigos eficaz que deve o.tac:l t ru:!tls tilrectn· vermelhos, destruíram igrejas c mente o mal uctaal. 1!: 0 preceito U·.: : Carldntle. incendiuraru e bombm·dearam uté Que1·emos !alar desta caridade Cristã «paciente c.> bca •, que sabe evitar a cidade wais querida dos ' ;~s­ um ar de protccç~to humilhante e de cos, por SL'I" a. cidncle santa das ostentação; caridade que logo no hüclo do Crh;...,:anismo ganhou para. suu..; trnclir;ões: - GuC;:rnica! Cristo os ma~s pobres dos oobres. os Agradecemos a todos aquê· H!i. q u:.\.si um ano que esta escnlVQS. les que Si! tem coosagmdo c Que se 1remend11 liçjjo nos ctt~ sentlo oons:~.gram cinda às obl-as de miserlcórdta. coriJOr'-11 e esplrlt.ual, desd:P t1ada pels. Yizic.h a Espanha. b as Confet•éncias de S . VIcente de até 1\s gr:maes organizações de preá50 que ela se Dt\o perca. 1~ IJaulo Sen-teo Social, rcccntemer..te estabe~ prPris;.o q~te o~ países. 111cdemos lecidas. A medidc que cs opcr!\.rlos. e J;vbres scnt!t·em. os beneficies dêsnii.o estejum à mercê dos grupos os te espirita de Amor. im})t-eg,~a-:Jo da. ]lOUCO 0Ul.J1CI"O~S lllB~ lJlUito at:- vll"iude de Cristo. hbert.ar-!:e-<io dl.sLe preconceito de que o Cristianismo daciOS05, quo vibrando um golpe perdeu a sua. eficá.c!.l e de que a Igreja está. e.o lado doe que exploram o uum ponto s~ apoilerAm do cor- trabalho. Quando vemos <'Sta. multi· de indigentes. r.oobruD.hados pe· dUo po todo da nação, desorganizada,

A carioaôe

crislã

mlsêrla c isto por t.amas de Que êles não lU"io l'ep.sonsã.veis e ao lado dêlcs, t:mtos ricos Que se divertem sem pensar l!OO outros, que go.stam somas eonslderã.vcis em col· tms fUteJ.s. não podemos dclx.!t' d~ verificar com grande má.&'oa Que n."io r.ó·::. justiça. é tnsnflclclhemente otr aervada, ·mr.s Que o mandamento aa h

desArmi!rl:Í 1 d~.sossnda .

lTuje entre nós ·existe já uma f'm:;a ci,·il orgunizadl~ em todos os concelhos, que é a Legião l)ortu guesa. tiüo os \Oluutários à

-- ----------------...

e

Cada um por todos RedacçAo : t..:ampo doa :\\;irtlru da I> i Iria, 43- LISHOA -N.

Orgã" mensal da J. A. C.

:f: tempo de coooeçannos a lfério a organiza~ão da J'. A. C. em tôdas as paróquias de [Portngal. O nosso belo país é ttma na,\' ão agrícola . A. sua princ·i pa l riqueza é a agricultura. Como se compreen de eni:ão que essa tique~a vá para os oui.ros e não fique, em grande parte, na agricultura? A culpa de tudo itrto provém '(la desunião, em que têm vivi~ d o os agricultores. São muitos, são mesmo a maioria. do p a.ís, mas nüo se entendem, não são amigos, não se ajudam fraterna lmente. Desuni~ .d os, quem quere os vence. E é por isso que se explica que, ftendo a uossa ma iur riqueza a agricultura, os homeus mais pobres de Portuga l sejam ós agricultores, êsse:s Pobt-es moiro; de trabalho que labutam

dia e noite e vivem sempre sem confôrto. :E precisa a união de todos tl a caridade. Pa.ra pôr as coisas n o seu l ugar, para dehar

na agJ·icultura uma parte maior da riqueza que produz, é pre~iso que, todos unidos como um só homem, se agrupem em , associações apropriadas à. de· fesa dos seU6 in terêsses mate. il'iais que são também respeitáyeis e dign os de atenção.

A primeira coisa a fazer, é unirmo-nos nós, rapazes, na J . .A. C., ondü iremos aprender a ~er bo.us cristãos e bons ci~

dadãos

para depois

ficarmos prontos a e ntrar nas organiza~ões

que hão-de defender os nossos interêsses. F; qne uada se poderá 3lr.an. car sem uma gl'ande uniho en· h·• torlos. E esqa união r-em de ae fazer t'lll tôllas ai fregnt>·

aias. 1

ra serem substituída• pela mai• franra caridade entre todos. Só depois de realizado ês!e ideal qu• a J . A. C. quere fazer veucer em tôdas as freg uesias de Portugal, é que podemos pe1uar em conqu istar pa ra a agricultura aquêle lugar de 1·espeito e d e honra que lhe pert ence; aquêle lugar de bem·estar e de paz que o seu trabalho i nsano e constan te lhe

merecem.

____

PELA PAZ D~ ·~RI~TO em nossas almM.

têm de acabar,

)lll·

- - -**- - -

0 célebre milagre de S.

januãrio realizou-se êste ano mais cedo

De éutuno a ministro...

a. ma1s

aguda e e, dos nossos temJ:os. "f,!:te Procura Sf'l" sincero e verda· dciro c é !ctio de aspirações QUe an· darn na alma e na ll~kllgêncla de tanN, q-cntc gtncrosa. Pc.rt indo de realltladcs, !undament a·se Igualmente €:m ~rande~ rcalidadeb. Constat;a com "tl"lsteza. :l. grande ml.sé~ Ia. em que vlvLm os trabal.h-:i!dorcs, mll'oél'l"ll. que náo U !:ô materlr:l, como muitos julgam, mas qu~ é também social, lnt.elect.ual, religiosa e moral. Repuuia. como contrárias à natUJ·e· za. humana, u.s aoluÇóes brutats Q\l~ o Comunismo orerece e vrc!ere en· costar-r.e à.s K"randes verdades: -

EncUica " Divini Redemptoris ,,

mai& Importante

Deus e Fa.milta.. t:ste p'rograma surge num momen· critico. VélhOf; e1·roe, annd<"S injustiças acumult~das c.m séculos, longos abandonos, oontrlbuil\l.tu p:tra; o grande dcaespi!ro universal QUe uma 1dea inteligentemente dlabollca pretende captar. MQs, dlliam o QUD d .:;sertm, ne· nbuma questão pode ser sõriamente resolvida fora de Cristo e longe do Cristo. Por Isso, com tste programe. tngreSl!amos no es!õl'ço Igualmente unlvt.I'S'il em Cl·tsto o e,llmento e a .seiva para tôdas as fomes e todas as sêdes. Propagar ê.st.e folheto é, pois, wn de•!er de todos. O seu preçO nvu.l6o é de so centa.. vos, fazend~e um desconto de 20 c:ó par~ quan1.-idades superiores e, 25. TodO& os pe<ildos devem ser dirlKt· dos ao Secretariado Geral da J. o. c. ou da L. O. c .. (R. de S9.ntiaa-o. 18Lisboa) .

t.o doloroso e

Sua Santidade Pio XI acaba· de pub1lcar uma notável Enciclica sõbrc o comunismo ateu, que todos os Jaclstas devem ler e aprender de cor, porque é a palavra do Pai Comum, e o melhor documento que Ultimamente se tem pub:icado sõbre o comunismo e os deveres dos católicos. Na Impossibilidade de a p ublicarmos no nosso pequenino <Arado;;... combinámos com a revista cLU.mcn:. a venda aos Jacistas da mesma Encicllca a preços re4uzldos, acessíveis a tOdas as bOis:tS. Os preços se rão de : I exem plar ........ . . . . 10 exemplares _. . . . :. .. . 25 exemplares , . . . .. . ..

S50 4$50 10$00

se\t ct~"tado

pel"teua.

~ 1 ~pe1to

com

\Hil:t

uoa ecw. 1 , ,

Abaixo o comunismo

---

. -........

programa social cristão

, p ·- ,.,.~ .··eh' t ão prmuelt:dore:,, vu.~ u 1.rolbo Ji ..Ho, por bnusa& bObre a.

António de Sou.N

(Presidente da. secção da. J . A . C. elil Santa cruz do L lm&)

.t.

1\lO...tiTiiaRO COELHO

T6da.s a.t PU~ medianamente cuz.ta3 conhecem Vo ltaire. lot utn ellcti-tor que pu10 u. a V'idll • combater •

Igre;c.

Ma.s os e.tpirtto. meia duvatrad<U tbll à1 veze1 momento1 ele re/le:&iJ.o • .!eJa.Mltez. Oiçam o q~ ile ucreveu numa carta à Smhora Saint J-qlien~ A. C. ocr:rta que a-neta 11.0 volume 82. pdg. Pagar a cota pontu~lmente 272 da.t 3UCJI obru, " rcspetto do é um dos primeiros deveres! atei.nno ... e ;pensem na. Rúuia e na E-'JAnha.. Exist.~ uma edição em p~pel dum jacista. Quem não paga a •Considerei seml)t'e o ateíSmo cono melhor e melhor apresentação que será vendida ao preço de sua cota não pode pertencer à' o 0m.aior ae3Vario da ra.z-ão, o ateis 1 A. C., não pode pertencer à ~ vic'.o do3 -tmbecU.. t u m trro que 1 '360 cada exemplar. fazendo·se Acção Católica. . 01 proprto3 Ju'lbita~u do inferno n4o , • souberam nunca. 1-nventar. o coraç4o 20 de desconto para pedidos Para que e preciSa a cota? mds oobarcte c m ai.J oapaa de tddc.t superiorel) a 20 exemplares. Para fazer da A. C. uma a.r perversidades cto.t t ntam es ~ exaogrande organização que salve tamentc o dos ats_u•.... O Gtebrno _. Todos os pedidos devem ser a classe agrícola da miséria peculatlvo é a 1114 "' uu-tvne ele toetd• dirigidos à DIRE CÇÃO GE ilAL • , 4U loucuras; e o atet.nno prático é 0 matertal e moral em que vave. "'aior d e todo• o.t delitos. De cadc DA J . A. C.- Campo dos Már• Nada disto é possível sem opfntdo d4 im.Jnedad.e emerge 4 /Urill t ires da Pátria, 43 - LISBOA. dinheiro. dum 30/Wrn<~. e dum pu.Mal Q'tU tor.

J.

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O

Ateísmo

PALAVRAS DUM INSUSPEITO

Quantidades s uperiores a 25 exempla res te rão o desconto de 20 %. ~ O porte do correio é paJ!o àpar. te. Quem não manda r dinheiro para o correio, receberá as en• comendas à cobrança pelo valor do port e do correio; o não se sa• t isfazem pedidos , sem que ven.h~ro. acompanhados da. respectiva imporiiâucia.

.......-•.•

__

remo-nos a. êle de alma. e coração, bertlnas que lá se ouvem menão deixemoo que êle se desvie da.. nos, graças a Deus, e que é pre~u& directriz, mas. pelo contrário, Que ciso que acabem de todo. Não taça. um suloo bem fundo que se !lcam bem em lábios cristãos. tronsforme depots numa est.radlt. bem Com en t usiasmo tem-se tralarga, por onde Jesus poo.sa vlr até · balhado afanosamente, sem resés nossas almas, por onde a.a DOC558& peitos humanos, peJo progresso almas possam Ir até J.estis. da mor alidade e da fé. Lembremo-n06 que estamos num Fot com éste !!m de propa. momenOO slngula.rmente histórico e ganda dêste nobre Ideal que as talvez decisivo para. oa deetln016 da juventudes desta freguesia toci\"lliZSs.;.ão. Por "tôda. a. parte se res- ram no passado domingo, 9 de pira. wn ambiente de doutrinas aubMaio, à vizinha freguesia da verslvas e de costumes dissolventes Feltosa assistir à impOSição dos que tudo ameaçam desmoronar; mas emblemas às raparigas d a J , A. não desanimemos: corações ao alto C. F .. e mãos ao trabalho. O arado há.-de Esta festa decorreu cheia de lavrar por r~go direito e o n0650 ideal entusiasmo e fé e deixou em to hé.-de vencer. Pouham06 em prática. o nosso lema.: dos as mais gratas recordações. - Levar Jesus às :\lma.s, trazer a.a almas a Jesus - pois não estan. cumprido êsse l ema. emquanto houver uma e,lm.a. que nfi.o P06SUA a. Cristo. Quer!doa Jact.strus: Mio& ao arado e coração em Deus! Fazendo aaslm a. vttôria ser!\. n06B&I Pela Accão ea.tõltca. avante! Avante. por ~to-­ ·Rell

J.

regime corporativo e a Acção Católica

con~;i,o

DIAS 6LORIOSOS

:~u;0~~~t~ ~~c~ n;!~~~tho./~·~5 1

Rapazes, pre<:!samos de traba- · lha.r e dar bons exemplos, mas Abaixo essa seita ml.serável! para isso é preciso q ue nós n ão Abaixo essa onda de monssejamos fracos, isto é, moscas truosidades que ten ta subm€rmortas. glr a Humanidade no seu próJ aclstas, vemos por êsse mun- prio sangue, ou acalentá-la do fora tantos rapazes que Nestes ú.Jtlmoe "temll06, mais do ten tam levar os seus compa- com a sua doutrina satânica, que em qualquer outra. época, se !&o- nheiros para o mal; pois bem, na llOdrldãD lamacenta das pail a. em. regime corporativo e em Aeção com o auxiUo do nosso querido xões e prazeres! Joven~ ! Não presc.lndais dos Católica . Embora. sejam coisea dife- c-Arado), havemos de tor nar esrente.;, n !io pode haver verd adeira. ses .rapazes em almas vi vas e vossos direitos que tendes no selo do lar e da fa mll!a ! organização corporâttva sem Acçlo de bons sentimentos. O comunismo é a mais vU Querid06 companheiros no &l)06tl> Católica. Caros amlgos e J acistas, mos~ blasftmla que os homens po.. lado: EstiUDOS na. oCMláo em q ue o Reglme corporativo, é o resUltado tremes a nossa boa vontade de dlam conceber; é a mais desper- arado que aurrtb& a terra. é o objecto da combi nação das corporacões, de conquistar almas para J esus. zivel em que êstes po~ dos noeso5 matol'e6 cuidadoe, ora exa.. modo q ue concor.rv.m. para. um certo Avante, soldados, por Cristo- diam condição viver sObre a Terra ! minando se estA. em condições de resultado, que é o bem comum de -Rei. J amais deveis esque<:er que a trabalhar, ore, COilduzlndo-o a. camitodos os seus membros. S. Miguel de AlVI"âes. sua doutrina perversa e sacrfle- nho do campo, ora. di.rtgindC>O no r6Acção Católtce., é o allQstolado doe ga só poderia encontrar eco nos go. l eiros ordenado pcl& hierarquia ecleCánctido Pereira dos Santos coraÇêSe& degenerados e corrup-- Pois bem: Se ta.ntocs cuidados cmn siA.st.lca, com o Um de aplicar a doutrina e moral cristã nas bOCledadE6 tos. Se algum dia encontr ardes o arado que hã..-de prod\Mll.r o pio de __.._._-.... modernü. no cami.Jlh,o alguém que vos cada. dia, como fruto do n0680 traqueira penmadlr do contrário, balho, náo menos cuidados d&vem015 Pare, que uma orglllll..tado corl>Qrattva. J)O!Sa florir e frutificar, ê preprovando-vos com argumentos ter com. a.quêle q ue foi p66to nu cLso q ue todos os seus membros ~ falsos e descategortz.ados a su- n06S8s lll&os pelo SUCe&&Or de Pedro tejam embebldOfi pelo meemo esPírl· blimidade teórica da sua doutri- q uando dll.w;e: c"Unem-se todos os h oCom êste titulo acaba de sair um na, não respondais com evasi- mens de boo, vo11tade, todos aq_uêlee to de justl ~·a e caridade. Numa at-rno&1 fera. de materlali5ID.O e de neut!ult- rolheto de que C6t&V&. vas. mas sim. proclamai bem que .ob a dlrecçlo dos Pastores da d.ade nlolal, a. tnstltuíc§.o corporativa •rndo necec:.o.!r:o. IwreJa querem combater n~ta hoa. e alto o vosso Ideal. nlo poderia dar oi ae\.1& reaulh.doo. A palavra: PTOlJ"~mu, e-utrou etU Por Deus, pela Patl·to • pela pacífica. batallta de Crhlto». Torto o Jnd.Jvidl.to QUe trabalha u:m purt~ em du.crédito, 4epcut do. pro- Liberdade! "~:ate arado * o lema. àõJ AcÇão oatoUca., wlcará. a terra da.t nouas a.l· um dever etc- es\ado. Te1:n, pÕis, obll· ~-~mas bomb&.stl~ e eh~!~ Ue pcoAlerta. llO!si z::o..u peia. oração, peio 5itcd!iclo, ~lo iaçãO óe nlo 5Ó dtspender o seu tem~ ::-. - ~:~ll dos a.ntíiat. pu-ridos. polittC..Sal de Cinza, 20-5-37 e~emplo, pela p&.lavra e peJa epção. p0 ..e as suu !Orças no seu empr <" à cc {:Ut· Deut. haja

.!. rlesco.ufiança que têm uns ~03 ontros, as pegas, as bjrrns. lllM de hou.ra.r o

.,. iurej•>c

conconcritcs e por um ~~·vtço justo e leal da clientela. Se os chefes e os mcmbro.s da. cor· poração estiverem embebidos pelo mesmo espirita, a disciplina corpor~ Uva serã. fàcti, e a oorpotJ,;ii.o cumprlrâ o seu devu· de estado para con· algo mesmo, que é llCrvLr o bem pUbHco e concorre; pela sua parte para. a. a.ctividade' ordenada de todo o corpo social, A oorl)Oração valerá o que \"e.lerem 06 seus che!ea e os seus membro6. Sem uma formação eôllda.mente crl.stã, sem uma. pritlca profunda. e intensiva que atinja as partes mais recônditas da. alma, sem um crtstte.nl.s.mo prático c ardente, nã.o pode haver bon.$ cbe!es. nem bons membros numa. corporação. Na. Acção Católica encontratels todos êsses pred.tcados.

'l'rabalhemos, portanto, peCarl03 F. Martins la J. A. C., paguomos as nos- Fraaoro - »arceJ.os sas cotas pontualmente, custe ---~** o que custar, sejamos atrevidos na nossa propaganda e uo noslio entusiasmo pelo triunfo do jacismo e teremos conquistado para os filhos que hão-de Jaclstas. desde que começou a ser -nossos, dias mais felizes do r einar a Acção Católica em Porque ~quêles que estamos Vl· tugal, parece-me que temos maior vontade que Cristo reine vendo.

O

num pano cuca1-mdo, t!!1t.en'am·lhP uma. coroa. de esPJ.nboa o.e. cabeça u fazem · no dar alguma~õ voltaa pela VIla, can-cgado com um madeiro enoi.·· rue, e debeJ.xo de paUladas. t:ste especl.é.cUlo bé.rbaro repete-se em três dias; os imptos continuam e; convidá-lo a. dizer blastÉSDltas. O hel·ótco má.rtir nlo traqueja, e acaba. por ser tusllado. 06 frades Cl:uetlnos de Batbutro, mal.s de clllqüenta, foram aasa.ssina.-. dos, um po1· dia, exclamando, sempre:

-A CÇÃO C·ATóLICA Todos por cada um

AV·ANTE, RAPAZES!

Maisum paisquesedelende

A Sociednd,. Radio!6r1iea do• Líore.!_PenBadore•, da. Holanda faai• umas emiaaõea radiofónicas de carácter co· monista.. O rovérno holandês vroíbiu. Quando o ferro está quente - é hú. l>OUt:o. essu emissões, declarando Que •a Holanda. nio pode consentir que é malhar nêle ... Para .que havemos de estar a. iQ.Star que ~te lhe esteja. prep:lraudo um fu· turo semelhante no lristissiwo pre- tinta. com a. descrição sempue admi· rável "e e<llflcante do martirlo dos sente da. ]:;spanha .• prlmeir~ cristãos se nóe t.emos, no nM!!O tempo e aqui ao pé da. porte_ • Vit'a Cri-sto-Rei! Só dois estudantee, POl'Que eram caso3 que não fazem menor impres· argen::ln06, obtlvet-am & liberdade. são?! Já. o dissemos, e nlio nos cansam~ Que.ndo êles partiram, 06 companhwde o repetir: os dias mnis gloriosos ros disseram-lhes cromo uns valtutea d~ vida d<4 Igreja. Ca.tólica sAo aquê- que eram: «Poâenl utjormar o nosso lcs cm que o sangue dos seus filhos- Ret•.m• Padre GeraL de que 11ô.t morse une ao <lo Redentor, vare. SJ\lva- rerem.oa cte boa- vontaae ))ar Deu.s • pela.. Congregação. e que umn.o.s 9'b"• ção do mundo. Na. sua. meworá.vcl }:nt.fclica contra. Nunca. um sacerdote é Uo rigor~ o .w,plício, cantando! O P • Tena., oongregantsta, nu.ma. alo comuniSJllo, Dicini Redemptoris, dit samente um outro Cri4to como na& S. Santidade Pio XI: dtas trágicos em que caem sObre a. deia. do dtstrito de Be,dajoz. foi tam... Queremos recordar-vos com t)arti- sua. peseoa, numa vingança do Infer- bém convidado a. blast'emar. Responcular insisttmcia, \'enerivei& IrmAos, no, os maus trntos dos homens, a per- deu, grJ te.ndo: Vn:a CrUtD-Rci! dois preceitos de N08So 1'3enhor, que de seguição, o cárcere, a tortura., a. pró- Escuso.do será dizer que foi logo mormaneira espeolal se aplicam b condi· pria. morte. Então êle pode dizer com. to. O P..• José Orlol, de Barcelona, obrit;ÕE'Y presentes do género humano: des- tOda a autoridade que, sofreu, par prendimento dos bens da.. terra. e a. lei as9m dizer. o q~e faltara na Paixão gado tRmbém a bla&temaz, põe4& • recitar o Te-Demn. Amarram-no e, uma da. caridade. ·Bem-A.venLUradoa os po- de Je.!tt.s Cristo! bres de esl)írito•, tais foram as pri· :t na hora da. luta. que o simples. árvore, e chtcotetam...no como uns selvagens. O mártir vai murmurando meiras palavras safdo.s doe lábios do católico JlOde a!lrmar verda.delrn.menDi\·ino lfeatre no Sermlo da. Monta· te o seu -;t,mor de Deus, a. sua. fidell· o Credo. Dtspara.m sObre êle vá.rloe revôl t"eres; e. oomo ainda. ,nlio ficas&& nha. Esta. Jiçi\o é wa.is do que nunca. dade a Jesus Cristo. ' necCJISária. à nossa. ..;poca. de materia.. &!r vlrtu060, qua.ndo não há. e6p&o ' morto, esmagam-lhe a cabeça. à. pe-lismo M,,•ido de bens e prazeres terre· clais dtilcu1dadcs a. vencer - pouco drada. - ~1001 ês6e Cl'Uc.U1x.o ao chão, • nos. Todos os cristíl.os, ricos ou IJObres, custa. rrlntivnmente. ConvAnuar a dgritam .m denm.1 conservar sempre os seus olha- ·lo q"uando i.s5(} nos pode tt:azer gran- passa-lhe pot· ehruM Mohernancto a. um PAdre salesiano. res fiaos no Céu . ni\.o CS<luecer nunca.. -Nunca! -respondeu. q~e •não temos aqui Dlorada. p{"rma.E ca.1 logo morto. nente ma3 tlemandamos a que hi-de um merecimento enorme. Lá. diz oUm rapaz, do regimento dos r~ vir• . Os ricos níl.-o dCV("JU pôr nunca. a. Evangelllo que não hã ninnuém. que. qttet4.!, depois de ter salvo uma. musua. felicidade uoe bens da. tel'l'a. 11em te_n lla maior amor do que aquéze que lher e uma crtanÇ& - é surpreendi, consarrar o melhor do sen C!lfôrço à. da a -vida pelo seu amt(lo! Os dias de perseguição ., IgreJa. do por um grupo de comunl6tas que suo. conquista: mas cousiderew-se coo 1nttme.ram a. bradar: Viva o oolnu(Da FJ~ctclica Divint Redemptoris mo PimpleB admiuislradores dêstes bens O& dias de mnrtirto pa.ssam & História. nlsmo! como dias lumiD060S: não vemos nós de Que terão de dar coutas ao Meatre de S. SC.ntid:ule Plo XI). E êle, serenamente: V!va a EIP«Supremo. Rinda. hoje as multidões l~arem em , -nho.! Sir\·am-se sempre das suas riqu~s procissão de triunfo as imagens de _ __..,,~.·.,v~r----Piores do que feraa, cortaram-lhe como de meios preciosos que Deus lhes mártires gloriosos, como S. Sebastião. uma. orelh-a., e gritaram: Abal-.:o a re• deu para. fazer bem: não deixem llUU· S. Bárbare, ou S. Luzia queo, morreram ltglão. E o mnncebo retorquiu: - Vica. dt distribuir o ioupérfluo pelbe po.. ht\. perto de dois mil anas?.! -va cristo-Rei! ~ -~ O sangue dos mórtires, dizia. Tertu· Ures, scgundo o preceito evnngêlico. Se COrtal'8.m·lhe a. outre. orelha. depois a.ssim uiio procerlerem verão realizar- Bano, e sementt! de n.ovoso crtstllo3. o natiz ... Mas vendo que o n ão ve:n.. , , "' ·!!le. qua.nto a. &:es " às ~tuas riquezas, A tempestade. há. de passar~ os per- ciam, ftzeram·no baquear, a tiro. a. sentença. severa. do Apóstolo S. Tia· seguidores ca"iriio no tlurmlo do e&queclmento - e a. Santa. Igreja con· g;): •e \ ' ÓS, ó rlcOI!. chorai f' soluçai Eis a. obra. do comunismo . Demoe à. vista das miséria ' QUe carri~o sôbre tinoora a sua. marcha com. ,'.mais vi- graças a. Deus parque hoje, como nouSegu ndo circular Ultimamente YÓS. As vossas riquezas- apodrooerA.o, gor! temDOs. os cristãos sabem dar a publicada pelo gabinete da Pre- as vossas g:alu seriio destruidas pelos RegistemoS eJ.guns casos Ultima- tros vida. pelo Seu único Amigo. sidência do Conselho de Itália, a vermes. O vosso ouro e a. vos&a prata. mente passados ern EspanhS,. onde, UD18, ReUg1ã.o que é assim perse&uiescreveu o seu venerando Ca.rctal Prido~rina dos Evangelhos fará enferruja.r.se..ã.o e esta. ferrugem darti. maz. mtl11are.! de padres e rla frade.!, da. com tamanha fúria, e que apl·etestemunho contra. Tós e como um fo. fiellta !llhps tão fervor0808, não está. :parte dos programas das esco- ro dev-ora1·H. as vossas co.rnee. Juntas. e dez bispos sucumbiram ;4, :J>01" ve.- morta, como alguns dizem.. las primárias. tes J)ara. 03 tl ltlmos dias tesom"Oa de te.t no meio de scena.t verDOmosas e Se @Stivesse morta., n inguém a p rode tormentos inau.attos. curaria. .. • matar l c.Os professores - lê-se nêsse cólel'a•. O padre e o homem de Det.UJ, e pro.. aos J>Obi'ell, embora. devam Qu:a.nto notável documento - devem fa· procurar. s~gundo as leis da. caridade curando redu.z1r Deus a '41-ad.a, os zer conh ecer aos alunos êste li- e da jusLica. obter o necessá.rio e mes- csem~neu.n d.evfam procurc.lr acabar os seu.s representantes•~ vro divino, e cuidar seriamente mo melhorar a. &ua. .sorte, devem tun· com Causam na. verdade ca.lafl(ios, por· IJéut permanecer •J>Obres de espírito• , de , que êles aprendam os seus t:"Olocando os bens C"pirituais acima. que nôs somos de cn.rne e teap.os ~enpassos mais importantes. Divi- dos bens e dos JJrar.:Cl'es da. terra. lle- slbllldade, os horrores qu~ se têm. em. Espanho,. namente inr,pirado, êste livro é o cordew-se que nunc~to se eou~~eruirá. fa- vratlcado O BispO de Stgüenza com '70 a.nOE. r:er desa.parcccr de todo as mil!él·ias, as maior, o único indispensáveL foi oln1gado a percon·er nU dnt.re trodorea e as tribulaçõe':J J)Orque a esta. ~ Jt polo Evangelho que o Go- lei ninguém escapa uem mesmo aquê· ças e outros maus-tratos as ruae da. dt>PQls foi fuzilado. O seu cavérno fasclsfa déseja elevar a lcs que aparentemente são felizes. t cidade; dáver, arrastaram-no para fara. da cinecusária, portanto. a. todos. a. Jl&.t:it-n- dade. alma do povo a um nivel onde cia, e quetmarn.m~no depote. paciência cr i ~:~.tii. que reconEm Navalperal, um vélho cura. foi encontrará - e só nêle encon- forta. esta. o eora.eão colll a.~ )lromessas di· degol:'tdo. e os fiéis foram obrigados trará - a sua verdadeira pros- vinad da. felicidade eterna.. •TendE', pelos comunist as a pisar a. pés o seu Em N&poles p&ssa.•Se todoa os &nO& nortanto. vat:iência., meus irmãos - - corpo euse;ogüentado. peridade e grandeza!:. um milagre QUe tem dado bl\ldo em afuda. com S. 'l'ia::o, - até à. Recordemog que, nào há mui- diremos O arcipreste de Tala.vera. em. obl"i- todo o mundo, e é sempre presencia· vinda. do l:lenhor. Vede: o u.gl"icultor. a. percorrer todos os dias as ruas do por milhares de pe&30M. tos anos, a Itália de Mussolini na. esp('raJtça. do precioso fruto du. ter"· gado da. loca.lldade, completamente nú omO sangue do ·gloriOSo mãrtir São causara g1..-andes mágoas a S. ra, aguarda. pacientewente a. chuva. do quanto alg~ns ca.nucrada_, o insultaJ{ltnué.:r<io, que ha.bitualm.ente está. Santidade o Papa Pio XI e a to- ootono e da. primavera. Tambem ,·ós. vam c picavam com agulhas. Na. l>l'i- sôlldo, pa.saa e.o estado llquld.o no dl3. sl;de pa-cientes e fortalecei os vossos siio, entregavam-lhe os serviços mais da. sua. festa, .sempre gr&ndloa&. dos os 'rerdadelros cristãos. corações, POrque a vinda. do Senhor bq.lxos. Levavam-no todos os dias pa- Quando deJX>is de uma. proc!.ssão imcstú. Vl-óxillla~. re, fora. da terra, :tingindo que ·"O ia.m ponente, o rellcá.rlo (Que velo da. Oat asaiu1 que se cumprirá. a consola- executar, e todos os dias também lhe tedral), é colocado 150bre o &ltar· mór -------**~----dora. promcs:;a. de ~Of!!O Senhor: •Bem. davam a. entender que fa. ser pOsto de. Basillca. de Se..nta. Clara - o san.Anuturndos os pobres1• Não se tra... em liberdade. Finalmente, talvez j& gue toz:ruvse liquido. E. o& napollta· ta. de tuna. con&o)açlio \' à nem de uma. fatigados destas crueldades que só o nos festejam o acontecimento com promessa enga.ua.dora. como- a. doe eo- diabo podia inventar, um dia mamr mUsicas e vtvas c:.ue &tingem 0 delimnuista.s, was de pal rwras de vida. o ram-no quando êle estava. de joelh08 rio. de verdad& profunda. que se realizam em ora.çAo. O mllaere tem sido obeervado por o pároco dD Ton·ljos que nunca ctuimtcos Uust.re.s que não enconplenamente cá. cm lmi:\:o e depois na. O ntiuistro da Justiça. de um Eternidade. Neslas pala\·ras e na. es· quisera deixar os seus paroquianos, tram vara. êle uma. expltcacfi.o natugu,·~rn() de Yaléncia (Espanha), perança. do Reino dos Céus que já. lhes é apanhado pelos marxist•J.s que o ;~.r­ ral: só velo aobt"en.atura1 o reuÓl'lle-. )JCrtence, •i>Ol"<JUe o Reino de Deua es· l":l.stam pelas ruas e o convidam a di- no se poderé. explicar. estava prêso quando a rtn·olução tá, em Tôh rwoclamou Noss-o Senhor, rigir algum insultos a Deus. E o que é mais Impressionante ' O sacerdote respc:n:We-lhes que pre- que apenaa nêste d!A :testivo, 0 e&n.· r~Lentou, a cumprir a sua pena quantos .Pobres encontram uma. felici· ferirá. mot·rer a. l>last.eroa.r. gue se apresenta. nufdo. da.de que os ricos em vil.o IJrocuram Então, nulll8. paródia inf~.me da. :&ste a.no, a. fuoao do s&nK"ue d eucome' ladrão ... E já uüo era a na. sua. fol·tuna. sempre inquietos e ntormentados pelo desejo insacit\vel Paixâo do &nltor, 1\ttancam-lhe com ~se um pouco mats cedo. mal a propt'iltlc.:ira v r~!._.. b1·utalldade a battuli, embrulham-no cissão começara. a entrar n & B&siliea.. l.le J)O':Jiuir cada. vu mar:.

Questão Social,

Fá-tima

nosso arado

J.

Jacistas, pagai as vossas CO· "~ 0 " h~~ns tmensato. e ~ei1 . .. , • • cO tn~mtQO de Dtua t Mmbém tn &tas, se quere1s ser Jac•stas, se migo da aoctedade; e 4l1Um om11 ne.. quereis ser soldados aguerridos gar a nisttncia d-tviM fará. tam btm. ele Cristo-Rei e se quereis sal- " no.ssa e.ri!tencia horrorosa ... zv. var os vossos camaradas. confio 3 em.~e mai3 na i u tttca ae

A J. A.

c.

quem acreâitoJ em. D eu.t. do q ue 1111 de Qttl"m n•le n4o crt. • Se eu. /ós.te soberan o. tl4o quern-tc t• por 1IleU-! co..-tez44• 1lotnem ateu.

em man:ba

ao1 quais eo11-vt~e snvenentV-m e; a o vmuto tive,s.,e de acztr dQ meu ,abt--

n ete tm11 .u meter .sempre o contrg.. CORRELHA (Ponte de L ima)- -U41teno 110 alQ'Ibetra. «DeUI me ztore de p6r c N tt h4 Graças a Deus, os nossos rapa .. zes jl). vão compreendendo os be- ca~ nas Mãoa dum JW-inotPe ~. 0 neflc!os da Acção Católica, sa- q u.al ~tveaas intert.t.- em me uma.§ar. cSe o ctefsmo entra.a:ae ftO 4 71 tmo c.rlflcando os seus comodlomoo e abandonando os ma.us coot n- cto• Q'Wl (IOVeMta.m, aer-tG e ~ mes. Muitos dos n055os cama.- que IU'hCINWI debaf.w do tmpérfo r adas que se entregavam n os imediato dtJ.qUI!le.t e.tp(ritoe tnfern.ail. domingos em devert!mentos pOU- que 1e pift.tt~m t uriosamentc ocuz;a.co próprios da san ttrlcação do do• em o.tormentar as .tUtU viiiman. Po!:Jre homem! Que ercrevena 4li dia do Senhor, já vão abandonando tais costumes e procu- GIIOTO! Passo-u a \ltaa Q combater a lfl tajc,, rando outras distracções ma!B próprias de cristãos. Sobretudo m.u qvcmdo a:e •entt-u rn.orr.,- qvi.t no que reS}1e!ta às danças, mul- 'U-m pat!Te ;vara •e con/hSG.T. m«.r o., to se tem jà progredido. Outro .reu• cQmiQOU nlio d.Uar-Gm .-ntn..,1 n E assim êsse arado no~r~ trara o céu prvgresso que se tem notado é t>adre , e o pobr-e Volt.aire JU9tfft t.IC· como prémio uo u~so e~tórco . ~ar· llO 11.\U: ;:espelta às PQiavrM 11- se.sp~1 utlv e ÇQlll lWJ ç4ql


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Fátima, 13 de Julho de 1937

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"Oirectt c. EcUtor e Proprletârlot '>r. Manuel Marquer <1os tiantos

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Emprêsa Editora c0nll1o Gr&.Uca:t R. Santa Marta. 158-LisbOa

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A<lm1IUStraaor P. António dos Reis

COM AP.ROVACAO ECLESlAS'l'lCA

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Fala um ·mé~ico

Crónica da Fátitna Santo Antó ni o, Padroeiro da rezou-se o têrço do Rosário, tendo pregado sôbre os mistérios Fát ima gloriosos, o reY. P. Adriàd :MarComo é geralmente sabido, a ques de Azevedo, S. J., que, nos freguesia da Fátima tem por trcs dias precedentes, dirigiu os Padroeiro o grande taumaturgo exercícios espirituais das Ser\'as português, Santo António deLis- de 1\os;;a ~enhora do Rosário boa, insi~:.'lle ornamento da Or- realizados na Casa de retiros do dem Franciscana e ((0 Santo de Santuário. todo o mundo)), na expressão de Depois da adoração nacional, Sua Sántidade o Papa Leão tiYcram os seus turnos de adoraXIII, de saüdosa memória. ção as peregrinações de Cabeção, ~ste ano, o dia 13 de Junho, Coimbra e Carnaxide das 2 às 3 consagrado pela Igrcj a a honrar horas, a de Agueda das 3 às 4• de modo especial o glorioso San- a de 1\leãs do Campo das 4 às 5 to, coincidiu com um Domingo, e as da Foz do Douro c Nevo· circunstância que de-cetto influiu gilde das 5 às 6. consideràvelmentc no aumento do número de fiéis que nê:;se dia Os actos religiosos do dia 13

Formoso e rico cálice românico oferecido a Nossa Senhora da Fátima De novo publicamos hoje a jo- firas) ; marcado cunho litúrgico; '.(lgrafia déstc cálice pare. a •com- - eis uma jóia rcligio$1 de subi"fanhar de alg:,mas notas descri- do valor artbtico. Romfmico na no tivas. o que 11ão pudemos jazer essência e nos acessórios tz.a c< Vo.z da Fátima>> de I 3 de corpo e no espírito - a copa esJ tmho passado, do que pedimos tá envolta em sépalas formadas desculpa aos nossos estimados por uma séne de portaizinhos românicos do terceiro período, com l eitores. É uma precio,;a peça de arte suas muito ornadas arquivoltas, que, pela perfeição do trabalho, seus muito ornados fustes, bem sobremaneira horua a ourivesa- estilizados; o globo do nó é de r ia portuguesa e, em especial, a filigrana de oiro, em fundo de antiga e afamada casa Reis e Fi- esmalte azul, com o equador de lhos, do Pôno, que, mais uma diamante::.; c os ornatos do pé, vez, rcal\zou otra à altura dos em lavradinho baixo, são como seus grandes creditos. Se, como que discretos relevos em veludo C:\CCut;iLO, csta peça é um pri- argênteo, onde cintilam brilhanmor, como concepção é, igual- tes e luzem safiras em cabuchão. Tudo está disposto .com suma mente, admirável. Trata-se de um cálice români- elegância e realizado por mão de co, estilo justamente· escolhido, mestre ourives nacionalista que uma vez que foi nesse período ama as tradições da sua pátria e art1stico que D. Afonso Henri- da st~a arte. ~ste belo trabalho, todo feito ques, cm II42, rogou à :Virgem ~a.ntissima élllladrinhasse o seu esmeradamente a cinzel, honra, rcU1o com a sua divina protecção, repetimos, a ourivesaria portuc, portanto, românicos os cálices guesa. Como já· dissemos, o formoso com os quais :::c diss<.:ram as pnmcJras mi::sas cm louvor da Pa- cálice foi, no dia 13 de Maio pasdroeira de Portugal, :No::;sa Se- sado, oferecido a Nossa Senhora nhora. Prêso, assim, à tradição da Fátima pelo escritor Antero por este::. mott,·os históricos e es- de Figueiredo. pirituai::., o cálice enraíza-se, ain- - - -->:<>:<- - ---, da, c:.têticamente, nesses raros e belos exemplares dos fins do século doze, já impregnados, decorativamentc, do I!Spírito bizantino que, então, invaclia o Ocidente, como se vê na pOlia principal da ~é Vélha de Coimbra. O artísta que o concebeu, culto e consciencioso, e:;tudou êste tema de arte nos poucos cálices românicos que no:; restam dessa ·época .e os nossos museus avaramente guardam·: no < , luseu das Jane6.125 las Verdes>~, de Lisboa, o cáli- Algarve .. · ·· · ce oterccido peia raínha D. Dul- Angra ... .. . 19.635 ce ao Moste1hroddc Alccobaça; no Beja ........... . 4.118 tôluscu Mac a o de astro>>, de 85.969 Coimbra, o de Geda Menendiz, Braga ... de II52; e no uMuseu de Alber- Bragança 13.793 to Sampaiou, de Gnunarães, o b 18.352 que os segundos reis de Portugal im ra · ·· ·· · ·· · ofereceram a Santa Marinha da Évora .. . . .. . .. 5.258 Costa, cm II87. E, ligando, as- Funeha1 ... .. . ... .. . 18.449 sim, o seu trabalho ao de tais cá27.784 lices dos começos da nossa pn- Guarda ·· · metra dinastia, mantendo dêles Lamego ........ . 13.365 a. linha estrutural e a feição or- L .. 17.784 namcntal, o artista de hoje criou, etna. ·· ... ... · ·· com elementos de ontem, um con- Lisboa .. . 11.374 junto moderno t.:m que, sciente- Portalegre 10.816 mente, hàbilmente, conJuga o antigo c o novo, tudo assinalado Pôrto .. · .. · ·.. ·.... · 62.408 por cloqüentc carácter religioso V ila Real... 33.177 como :.c impunha a semelhante V 11.071 peça de altar de sacra nobreza e iseu ..... · õUDplicidade. 359.478 Harmonia na, p10por~Õts c t::.belte~ na tbtlibuição do::. só- Estranjt:iro 3.788 brios moti·.;os ôt:eorativo::.; melo-! 15.065 , ,. 41a nas luzes· ôo:; metais ·rico::., tversos. · · 1\a. do~ esmaltt:S c na das pcdrd378J3 Qa.l. rdiam;y1!çs, l>ri.lha.ntel! li: sa- j

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"Voz da Fátima " é .a publi~a­ ção de maior expansão em Portugal

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acorreram à. Cova da Iria para Precisamente às 6 horas, depois tomar parte nos actos religiosos da bênção com 0 Santíssimo Sacramento, principiou a missa da comemorativo;; das aparições. Xão só noutros pontos do pab comunhão geral que foi celebrada muitos devoto, de Nossa Senho- pelo rev. P.• José Rodrigues ra da Fátima apro\'eitaram o Amado, vice-reitor do Seminário dia, por ser Domingo, para fa- de Coímbra. Receberam o Pão ~rem a peregrinação ao ~antuá-~ dos Anjos cêrca de dez mil pcsno, mas as quarenta alde1as que soas. f?rmam a vasta freguesia da FáTiveram missa privativa a pebma despovoa_:am-~, pa~a que regrinação de Cabeção, às 10,30 a sua populaçao, nesse dia du- horas, as de Sintra e Nevogilde plamen_te santo para . e~a, . pudes- às 9 , a de Meãs do Campo às 10 se satisfa~er as ex1gcnctas da e a de Agueda às 10,30. sua devoçao para com a AugusCelebrou a missa do meio-dia ~a ~aínba do Céu e para com _o pregando ao Evangelho e dand~ ~clt~o taumatu.rgo, no loca~ J?n- no fim a bênção aos enfermos e Vllegtad? do, Céu que co~shtUl o bênção geral Sua Ex. a Rev. ma o seu ma10r btulo de glóna.. Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre e v~nerando Bispo de Leiria. A noite de vigília Às 10 horas da. noite do dia 12, realiwu-se, com desusado brilho, a procissão das velas. Tomaram parte nela grande número de associações religiosas com os seus estándartt!.:õ c multiJ!Io mumefávcl de pcrcgrinos. A noite, s~re­ na e esplêndida, concorreu para que essa manifestação de fé e piedade, tão bela e tão comovente, em honra da Santíssima Virgem, resultasse magnífica c imponente. Ao canto do Credo seguiu-se a adoração nacional que durou, como de costume, desde a meia -noite até às 2 horas da madrugada. Emquanto ela se realizava,

As procissõe s e ó «Adeus ))

As procissões de Nossa Senhora revestiram grande impont:nc1a, sendo a sua \'Cncranda Imagem le\':lda ao::. ombj:Ob do:. St'n·itas por entJ.]:..alas de po\ o que a cobria de flores aclamando a VIrgem bemdita. Após a últimc1. procissão, efectuou-se a cerimóma do 11Adeu:>>> junto da capelinha das aparições, onde se rezou a costumada fórmula de consagração a Nossa Senhora, tendo começado em seguida a debandada dos peregrinos. Visconde de .llontelo

~~cla1~ Die Botschaft Unserer Lieben Frau von Fátima A mensagem de N. Senhora da fátima, pelo dr. Ludwig Fischer A já vasta bibliografia da Fá- o povo alemão tem a intuição tima acaba de ser enriquecida que é da Fátima que há -de vir o

com mais um livro de valor devide à pena. erudita do dr. Luis Fischer, professor de História na Universidade de Bamberg, e grande apóstolo de N. Senhora. Não conhece limites a actividade do douto professor na propaganda do cuato de N . Senhora da Fátima, não só na Alemanha mas em todos os patses e núcleos ,populacionais de lingua. germânica. Da Alsácia à Polónia e à Ucrânia, e do mar Báltico à Suiça e à. Austria, poucos católicos haverá que, devido à sua propaganda não estejam fam1Uarizados com os acontecimentos miraculosos da Fátima. Com éste, é já o quarto livro que o douto historiador publica sObre a Fátima, não contando com a intensa propaganda feita par melo de jornais, revistas, conferências, etc.. Mas a. sua obra capital, como êle próprio confessa, está ainda em prepa ração. Foi também por sua iniciativa que começou a publicar-se, há anos, em Basileia (Su1ça), um jornal intitulado cBote von Fatima:. exclusivamente destinado à propaganda do culto de N . Senhor a da Fátima. Podemos, pois, afirmar , sem receio de desmentido, que o dr. Fischer é um dos m ais 1ecundos, conscienciosos e doutos historiadores da Fátima. O seu apostolado tem sido de tal modo frutuoso que, depois de Portugal onde N. Senhora da Fátima tem um altar no coração de cada verdadeiro português, não há país nenhum onde o culto da mesma. Senhor a esteja tão profundament-e arreigado na alma popular como na Alemanha. Não obstante as dificuldade' de hora actual e das nuvens negras que .se ac::e:.tetam b()or,· v céu da sua p.:t>ia lh·ec:sag!auJ·· t~mpestadt:, os tli\CleOà de pi dade formados à 110mbra da árvora frondosa da Fá.tima, vão-se multiplicando, d ta a d1a, d umA.· form~~t ~rodli1~. P arec.e ~ua

XV

O HOMEM, ~SSE -Bom dia, sr. meihor?

Dttarte/ Est/1

- Por acaso tenho aqui ttma I GN O RANTE nc; b6lso que já está sabida de cór. Ndo me faz talta. Está às st~as ordens. O iaspector disse Qu~mdo o tempo começa a que em cada escola podia ser aquecer, logo me lembro do recitada a mesma. E na sessão refúgio termal onde me recosolene, variava-se. Com lice.lho todos os anos, a cu1dar do~ ça ... Ai vai ...

O professor que passeava na ne.;ga de somb1a, que o sol quasl a pino deixava por único abrigo à sua fronte já am pouco desguarnecida e enrl4gada, levantou os olhos para o alto do muro recamado de roseiras floE debruçando-se para veriridas e respandeu: ficar se o papel chegava ao seu -Bum d icr, co~ega. Obrigado. destino, rematava: Era o indispensável de tom e - E são horas de almoçar; de palavras para. não ser indt!li- ndo quero ta<-et esw>rar a micado. E o p:1sseio continuava, nha 1-"élhi1?ha. Até loyo! mas mais agitado como se lhe D~pois combinamos os entivesse sido desagradável aque- saios dos miúdos ... la visão emergindo, na bata esO pror~<>sor hesita em apacolar alva de neve, das rosas em nhar o papel que lhe caíra aos rnontõe~>, cabeça doirada contr~ pés. Mas eis que se resolve : o azul do céu. apanha-o, abre-o, am~rfanha­ A jovem professora, parém, u- -o. Abre-o de novo e queda-se nha determinado que a conver- de olhos sa naquele dia de sueto não fi - paesia: cravados no títulos da caria por ali e. esperando que o colega desse a volta, e na altuc:A llção do crucifixo, ra em que lhe era mais fácil observax o eleito das suas palavras, disparou à queima-rou- Rompera ennevoado o domingtJ e ~s crianças das escolas, pa,; -Temos à port a a testa da despertad~.s em atraso, uniforimpostção do Crucifixo. não é mizadas à p~·essa, de barretina às três pancadas, corriam assim? -E que quere que eu lhe ta- de todos os ludos, seguidas ou na.o de pessoas de família, açoça? A voz era I'ude, quási ameaça- dadas a enfileirar diante do vedora, mas do laao oposto da lho templo, que logo as absorbarreira 1·escendente, que sepa- via pelo pórtico recortado conrava os OOl'l'eiros desnivelados 'tra a obscuridade, a frescur:~. e· das duas escolas, parecia ter a paz que reinavam lá dentro. E celebmva-se a missa. E o soado doutro modo parque foi acolhida com um sorriso t: um sermão abria. muitos olhos e muitos ouvidos n.1. estranheza leve suspirar de aliVio Sim! O que ela. mais· que tudo de palavru novas ou de coisas temia era o silêncio obstinado que parec1am ter sido, há anos, onde tantas vezes sosscbravanr enterradas pa.ra sempre ... E Jesus S.:tcramentado era leC>b seus melhores propósitos de fazer alguma coisa par ::.quela vado igreja abaixo entre elas a!ma atormentada, sempre mal de comungantes, grandes e pedispasta ... quenos, que nào seri::. possível -Obrigada ... Por mim, pare- fazer aproximar do altar sem ce- me que, com o auxilio de causar desordem na multidão Deus, darei conta do meu pro- compacta dz fiéis. gramazito. Mu:s... como o coltAgora viam-se cm destaque ga tem anàaclo aqoe11tado... se sôbl·e a alvura drJ oltar os Ortlquisesse que cu. dc~se tmw aju- cifixos acabados de bt'l12er que dazluha uos seus garotos? ... o sacerdote o:>culava e, um a Pairava a ameaça do tal si- 1.1m, ia entregando às criancas lêncio, mas o passeio fôra inter- escolhidas para os levarem -às rompido: era ainda. uma espe- suas escolas. rança. QuáSi lado a l<.!do, apenas se... POdíamos até ensaiar os h i pr.rados por uma tila dupla de rapazitos, a jovial D. Aninhas nos juntamente. Quere? A candura daquele c:obriga- e o sorumbático sr. Duarte. Ésda:., como se a pregunta do pro- te. mal arril:cando nos momen-· fessor tivesse sido tomada à le- tos mais solenes um joelho ao tra, havia-o imobilizado· a so- chão, aquela numa súplica conlicitude, o tom afectu~so das tinua, perene, por mestres e palavras que se lhe seguiram, discípulos, .:;obretudo por aquéestavam operando também. O les que só um decreto humano braço do sr. Duartão, cognome levava, naquele dia, ao cumprique os rapazes lhe davam cochi- wento do d~creto divino. 'lemünavam as cerimOnias o chando em virtude do timbre trovejante da sua voz, esten- cortejo urgunizava-se e punh~­ dera-se para uma rosa. e com -se em andamento. E o itineos olhos nela como se a ela so lário, atrayés da cidade, seguia marcado pelo entoar dos hinos dirigisse, balbuciou: -:-Agradeço... e aceito. De- e o bater nas calçadas dos pézitos decidido.:;, a marchar coTIL~!~ nunca perc_ebi patavina de mustca e canto como uma ca- mo soldados. A frente de cada agrupamenna rach'tzda. to escolar sob o estandarte fluO riso que rompeu lá de ci- tuante, o Crucifixo em tons de ma era tão simples e tão comu- bronze sóbre a bluztta branca, nicativo que não havia remé- abraçado a um coração que dio senão corresponder-lhe ao talvez nunca o conhecera ... menos com um olhar.

meus achaques. Julgo-me 1á em leitura amena, debaixo dos am ie iros, ac lado do nbe1rmho de águas puríssimas e saltitantes. Como o poeta, dava-me vontade de preguntar: para onde vais? Das mesmas entranhas da terra, surge, a dois passos, a água mineral, de composição extremamente complexa e sempre a mesma. Não seria possível, no mais rico laboratóno, obter-se um líqu1do tão compl1cado c com as substâncias tão rigorosa· mente doseadas. Como é que, ao lado de uma fonte de água potável, surge outra fonte de água minera l? O mistério da terra.! Pela mesma razdo, uma haste frágil produz urn cravo e, no mE:smo terreno, num caule ma is robusto nasce uma rosa. Se urn diabético ingerir, em dose conveniente, aquela água mineral, em pouco tempo notará que de1xa de eliminar açúcar pela unna. ~ impossível obter artificialmente uma agua m inera l; mas, se um doente tomar uma imitação grosseira dessa água, nenhum resultado obterá. Por que motivo é que a~ águas mmera1s têm uma acçãQ tão salutar? Ignoramo-lo mtciramt:ntc. O misténo do homem é tão Impenetrável como o m1sténo d~ terra. Como é grande a ignorância do horr.em! Como é mfmrto o poder d& Deus!

P. L. sublime «Lição do Cruciiixo:) .. , ~utcr desconhecido?... Não sena. antes de autora bem co .. nheczda, da própria que lha arn·messa..·a certa manhã d:!. muralha de rosss que os separa-va? ... Que se p~sou então? Comovido, vergam-lhe os bra· ços, ao pegar na criança. E falho de aPQio, o pequenito abraçou-se ao Crucifixo e o professor abraçou-se a ambos ... Era a graça em paga dum fa· vor. O rosto do sr. Duart.e e~ta­ va agora pálido e todo orvalh'ldo. Não era só excesso de ca• lor ..

- Ai, ndo tale em música ... • • • Também nunca consegui entenUm pouco afogueado, com a • • • der-me com aquelas boltnhas fronte mais vincada do que - umas com pé, outras sem pé nunca, sacudindo as pétalas O sol estival requeimara jâ - a damarem em cinco cor- multicolores que à entrada da as rosas que desciam para o pàdas .. . ~ preciso vocaçdo ... escola, lançadas sObre o Mestre te~ escolar até à altura que as

remédio para os males e incertezas que or a o afligem. Estamos convencidos que não serão Jiudldos na sua esperança.. Se N. Senhoca da Fátima se dignou, nã o há muito ainda, oper ar o mesmo prodlgto numa hora igualmente incerta e diflcil para a n~ pátria, não deixará também de aconer pressu1'06a em auxilio da Alemanha porque, aeja qual fôr a nacionalidade ou a ra.ça, todos são filhos seus e a. todos cobre com o manto protector de Mãe amantisstma. ~ quatro livros do dr. Fischer sObre a Fátima intitula-se o primeiro - -tllcitima, a L ourdes Portu{lU.esa-. - onde o autor descr eve, cm traços magist rais, :1 sua primeira visita à. Fátima. O segundo - ~Fdtim.a à L uz da Autoridade Eclesitl$tica:. no qual prova à face da mais rigor osa critica histórica. a autenticidade das Apar ições; o terceirv

Cá em baixo já tudo sorria: Divino, o tinham vindo tamos olhos francamente, a bOca bém aia.gar, o professor dispôsainda. um pouco arrepanhada. -se, conforme se vinha fazen- Como para tudo, D. Ani- do em tOdas as escolas, a levannhas. tar o pequenino PQrtador do - Quanto à voz, é como o Crucifixo para que éle o coloCriador a tez. Inculta como a casse no lugar destinado, acidaquele pintaroxo. Mas cá vai ma duma pequena pmteleircl e servindo. entre duas jarras com flore.>. - E muito bem ... Era a primeira vez - quem saUma pausa. be - que tomava nos bracos - E a respeito de poesias? uma criança e essa criança érEra preciso c:malha.r o ferro guia entre as mãozinhas a inlaemquant.o quente:.. gem de Aqul'l~ que tinha inspiNova. pausa. rado, a autor desconhecido a

maos travêssas dos rapazes lho consentiam. Mas no cair da tarde o ar rescendia a primavera e o professor aspirava-o deliciosamente, de fronte Usa... e os olhos ao alto - olhos que pareciam ver já qualquer coisa para além da abóbada de anil. Era já outro o sr. Duarte. Outro na alma e no corpo. Amável, sociável, delicado porqu' cristão. Junho de 1937 M. de F.

- c:Jaeinta a F'orinha da Fatima:. - que é um hino de amor

à mais nova dos três ditosos pas-

torinhos; finalmente o quarto, que acaba ago1·à de aparecer em edição alemã , é um volume de cêrca de 250 pâginas prefaciadas por Sua Eminência o sr. Cardial Patriarca de Lisboa e intitulado c:A Mensagem de N : Senhora da Fátima:.. Nêle descreve o autor, em lingUagem despretenciosa. e simples, os acontecimentos miraculosos da. Fátima n o ano de 1917. c:No presente livro, é Ue próprio que o diz, ~to para o povo, puz de parte todo e qual- I quer aparato aclent!fico e bem • assim preocupações de estilo. Isso virá depois na grande obrP em preparação). Fazemos votos p ar~ que o novo livro do dr. Fiseher seja em breve traduztdv em portu&uG~· nlo só para h oma e &lórla <L N • Sei.Úlora da F i tima, ma_, também Pal'a delelte espir!tu.:..l dos inumeros admira.dorea que o douto professor conta-em Portu-

..

j

gal.

Dr. S~tiã.o clG Cort4 .lkjúa

fATIMA -

13 de l unho -

A dar ira,•s dei)Ois da comunhão

...


2

VOZ DA FATI MA

!ACÇÃO CATóLICA Vida jacista através de Portugal

AlâiDDada do sacrário oocora~ão da Jacista

,

'

Depois do terem yisitado a n os· sa Sede, realizaram uma. sesslo de propaganda. de -A!. Ç! n~ salã() das t F!__erouiseu, 6 de Ju nho récitfi.S. Foram hOf!lS inolvidá.v~is. que O nosso centro teve no dia t.o de ,passaram céleres, mas que eo grava· Junho a sua. grande festa : a consagração da Sede e de tOdas nós ao Sa· r~m profundawente n Qs nossos co~­ ções. grado Co~ção de Jesus. /Ida_ da Conceifiio Nllnes de Squsa Dignou·se vir presidir à cerimónia da Entron~ção Sua. Excelência. Re· verendissima o Senhor D . José Au- Alpedrinlla, j O Centro de A.lpedrinha esteVe em gusto, Dig.Illo Bispo Auxilia!: da. nosfesta no dia. do Sagta.dQ Coração de sa Diocese. De manhã tivew~ missa e comu- Jesus pela imposição solene dos emnbio geral, abeirando-se da. Sagrada blemas a 27 jacis~s. que n~sse dia Mes:t. tôdas as jacistas e pre-j'!Cis- ostentaram t;!mbé.m p~la.- r:-.• vez, o unüorme. tas, em núm!lro de 40. Foi uma festa muito simples mas Pelas 5 da tarde chegava. o Secomo ..·edora, que d~ixou grata!J re· 1 nhor Bispo, a quem lizem0s uma encordfi.ções nos corações de tOdu as tusiástica recepção. t~Raparig~Sll. Às 6 Ijz teve luga.r a cerimónia. Como preparaçiio para es~ cerimó· da Entronização, muito simples mas muito cop-10vente o piedOSfl. A lma· nia, t.iveJUos um "tfíduo que constou bal'ro? Tód.as elas correm parn. cá ... » uhelfo pat'f\ a. viagem. A z..,rartn. e a gem do ~grado Coração de Jesus de: Expo~içlo do ss.wo, recitação _ cEla. tem é mel no coração I» Manuela dos Olivais também vl\o. O estava. um encanto, no melo de oçu- do ttrçq, prátic;t. feita pelo Rev.do entrevelo a Tia Rosa., no que elas ri- pai deu-lhea umas medldna de ae- ccnas, papoilas, malmequeres e ts- Assistente, tí'rminando com a bêpção lllente para. elas ''enderem e logo pigas de trigo. ~o final d:t cerimónia. do SS. 01o Sacramento e na quintaram. -feira tenninou COJD a ((Hora Santa1l, - cMas ttve dó da. pequena. e cau· por wrte boj(' subiu o preça». foi oferecida J.o Sr. Bispo fK:la t esou- «Como ,·at -.er bontto!• culct o que era. e meti converaa . Mais reira. do cru tro t'nt nome c..le tOdas, }.ia sexta-feira, depois de tOdas tc- cM as Vomccês pensam que é f>ó umJ.' artística iluminura em perga. rem recebido a Jesus-H óstia, fez·se daqui, mais d:tll e o pai nii.o só a dci."{a. ir à. FAtima mas atl! !lca p:;,ra. gozar?• entre\'elo a :\laria. c'lemos (!e miuho. a imposição dos emblemas, seguindoa. :-ettnJão di\& Dlrt~entcs. Pelli:o que dormir ao relento c tudo sem noo S..·glliu-se uma scs:>Zio de h o m c un~ ·!e o cerimonial ordenado pelo reguntto ttz mal... Elll teru bem por on- quetxann08». g'!rh an Sagrado Coraç!o de Jesus e lamento. _ cNii.o Importa•. dlasc a Anluh'''· ao Nosso E:'l:':.lU0 Prelado, que tão de pagar n. deapesat. O Uev_do Assistente, depois da - «Ttl nt'to tllsseste tudo... At bâ. ctudo pelo Pat do Céu p~ra que ve- bondosa e patern::tlmcnle ::;e dignou btução dos emblemas, fez uma práqualquer cot&l. u. mnw ... Vt\ conta lÁ, nha. a. nós o seu rctno». vir até nós . .:\li'm de vârio!' cA.nticds tica, alusiva ao acto e procedeu à Mafalda de S. Gcr.s ebqu:mto a. T. 1t08tl. faz o elogio às e poesias jrlc istas ·falou o Rcv.do imposição dos mc!'>mos, que tôdas resa.rdtnbas». Pároco c a Presidente ParOquial c..la ce~ram, cheias de alegria e anima- cO Tio Plntasalle-o lc\-'a\'a. com J. A. c. F. apre!ientando as secre· das das melhores disposic;.ões p!!.f! o ~le um sobrinho filho d:~o Irmã. -quo tárias da J. A. C. F. e Benjaminas santo trabalho de apostolado •. casou com um homem da. borda. de Em seguida e eJD formatura, encaos seus relatórios. :-~o !iual !úz-oc um minharam-se pa.m. a Sede, cantandÓ águu. côro falado, que decorreu no maior - cEu não dizia; AI que me le· entusiasmo, encerrando a sessão o sr. o hino da J . C. F . .e dando entusiásHtm a mlnba Mal'la. pnra. as ondna j uvr.!lrttJ.de quere dizct; Bispo, que dirigiu às jacistls palà.- ticos \'ivas a. Cristo-Rei, ao Santo do mar!,. Al"c'grla, Mocid<tdc! vf?.s de paternal apoio c incitamen- Paàre, aos Ex.wo• Prelados, à Ac-cRI-te lá. se queres runs ta.l\'e~ Corações sempre a b<ller to. Cantou·se cm seguida. o hino da ção Católica, cíc. Durante o llia, ·asto eua-anes. l!:Je e que vem a morar Em ânsias de · .Novldáde. ] . C. F. sendq levantados eutusiáS· sistiram com sincera dçvoção a todos para d» . ticos vivas a Cristo-Rei, à Igreja, os actos litúrgicos que se realizaram Di..: um!Jtm: ser generosa, - clk>m diaa lt\ enquanto dura. o à Acçã-o Catôlica, aos nossos Ex.mo• na. I grej.:1. P;troquia1. ~juste da. sardlnh:u. Saber ~orrir c sofcert Prelados, e ao Sr. D. José Augusto, Presidellte 1-~ardqttial da]. A . C. F . Ter vontido vigoro!a , - •E o bon1 c:io Tio Pintassilgo o Bispo da Juventude. fa:r. uma apresentaçito o diz-me: cf:sO que é bom, saber querer! A Sua Ex.ei& R cv. u1• mais uma te é o meu .sobrluho e anlhado que vez r eitcrí.lmo:; os no:;.sos agradecillgrúria, p'ra nós tnce~ vem estabelecer-se na. vlla. como ea· mentos pela lnuda.de de ter vindo Umn. glónu. ~t:1U igual: pateiro. 11: luna jóln. Se não rora. seaté. nós, e pedimos a Nosso Senhor Somos quem trab;alha a tr,;rra rem primos era. d hom~lti Q.Uc con\'lque se digne continuar a abençoar o Dos campos l.le Portugal!. nh'\ a minha Alllnh'a.u. E depol8 seu apostolado nesta Diocese. dU a.salm: cEstn. é a. melhor, uma Por teres uma vida nisti •. À terra vaóios bu~cou das dual$ melhoras cachopas deatas Uma Ja cista P'ra. cad~ dia o pãoziuho, Por lazeres o bem. redondezas. Tanto que. com sérem Meios I9·5 ·9J7 Pão que ,v'!i alimentar novrus. eu enl:rego-lbes a. tnlnha. Ani· No dia. Ii:l do passado mês de Por sues caritativa para com os Quer o rico ou pobrezjuho. nhM•- cPelo QUe lhe ou\'l dtzcr pobres. Abril a J. A. C. F. c a J. O. C. lovejo que merece bem caas. conilrl.ncais levá.ram a e[ei[o u!l).a récita que Por não seres precipitada nos Católica, diz; a grandeza. ça a menina. Maria• . E eu 1lquci muito agradou, além de serem tódOS De sermos filhas de Deus! teus juízos. att:lJlalhada e fiz-mo multo vermeOY números 'moralizadores e intercs· Do H.ci de maior nobreta, Por pensare,, antes de falar. ma.. santes. Do sinhor da terra e Céus! -eLA fico Rem ~cretárla! Pàm Repetiu-se a récita em três domin- Por abrigares pensamentos DO• tu te ah·apalhares 6 que te cncanDiz também, a.mor à Cr~l!.!! gos consecutivos e s~mpre com a cabres. tll3te com o rnpo.z, . Ela. tn~uxe a. ::alvaçãol sil. repleta de espectadores, desde l'or sustentares princípios puros. 1 - cMas nlo nouve mais do Que E para. Cristo jcsu!l ilu ~t res professores do Liceu da isto podes crer». E tenho ~moo a. Uma et~rna gratidão! Guarda, até aos mais humillles filhos Por pedires perdilo quando ofen· }.)cnaar e a re~r par& que seJa felta. deste. dos nossos campos. Fe?;li11ina, diz assim: . a \'ontQd.e de Deus. Tenho tanto mê· ~o mesmo dia fôra. inaugurada Por leres sido generosa para com Bondade, gf!!~a. virtude! do da& r e$ponaabU1dAdesl» lambêm nesta. freguesia a. Cruzada os t eus inimigos. Alma. branc<.L de ja ~mitu, - cAi vêm elas 1 Depola falamoli Eucarística das Crianças, de que fal'or teres sido honrada nos teus Beleza d~ Juventude. e conta també:n com as mmhaa ora.-zem pa.rte quásj tôdas as crianças da

-«Tcrestnhal Tet·estnha! Escute ... ma, ouviu?» -

cVá

dc5C:lnsada

Aninhas.

).{as

u be o remédio? - t: pedir, rezar:t. - ci.sso tenho cu !-:1to todos ~ dlaos! DelXa-me ir embora nr.;tes que m ê pai me veja aqui» .

- cVomecês são da pele.. . mas aonoe q c.erc Ir a mocinha?• preguu&.ou a. Tia. Rosa que não ouvira bem t.udo. cOlha là em q ue te metei ... a -eNfio h' perl~\>, 'II R08:l, ê à Fàtlma. Vai haver perca"rinação no dto. 13 para. tOda. .1. Juventude. E cu até

f ico lá. mais dias que a!~ outras. H!i uma tc\lnH\u vara. as Jaci.Stna mas só l)ara. que sllo .. que tomnm c::n\a. nas outr:ls». -«Poucas baveré. como tu! L!l ll· &a !a eu a :lpostar!» -cO 'II Rosa. níiÔ diga tol!~5. Voccmod sabe Jt a !ormtcuinha que eu tau compar::u.la. com tantas que cm t.odo o pais pertencem à J. A. C.

a.,

F .».

- c~1aa :,o tu tiveras estudos nUaa mats que ci(I.JI!» - tDcu& me livrei ser- c.ou'tora! Tinha que ver!• respc.ndeu 'fcre.;a rlnrto e depois acrescentcu mels sêria: cNO.o Q.Uero satr da minha. terra, do meu meio e condiçúo. Mas posso e quero contribuir para tornã-lo melhor, mab são, a.prender c e ru;tnar aa minhas coutpanhelras a cumprir u. vontade de Dlms e a viver feliua». -cora. na verdade tu tens ra.:lão cachopa. Se houvera. J. A. c. F. no tempo da. Julnbt~. Francisca.. J& não tértamos át;ora que cl1or::tr ambns ! Mau cu quis fnzer dela. wna prin!:~­ sa .. . pO--Ja bonita. Se n nii.o arulmnlhasso tanto, tnh'C~ ate fõue mais amtaa da velhota» e a. Tia Rosa. l!nlPü\'a. uma lá~~lma com as costas da. thãu. «M!l3, se Dett.!! me der vlda. as netas não me hio de csd:apar. Aelilm Que cheguem õ. idade meto-as logo a. JaclstW!!I !:o - cDeu.s :1. guarde 'II Rosa !Jt .&at\1ou Marta. que chegava sat:.Sfelta e \lesrc como at'mpre. «Vh·a. Tel-et~cl. h - cAl. há pas.!:arJnbo novo! Estãs com cara de caso .. .» - ~tOra deixa-me cá menina! Encont.rel a. Actnhas a }JUxar o pai para f'stiHI bar.du. Se a. vi&cs J·ias. te\ ""tU t.eràa mel e~conc;Ud9 no·· i.®.

çOeso. - cA

Terealnha. J6. sabe? !• - cJ6. m& conatou, Aninha~•- cEstou tão contentei• - cEntão quem vnl? A J\utnhu, a Luísa, a. Francl.sca ... » -«Deus a .-ua1·de Teresl.oha.! sa. \..,... , do mlnh~ .\nad.rtnha. deu-me o dir'" _,, 1

No db. 23 do ffiC!!DlO ma3 tivemos também a honra de ver na nossa. terra os Ex.wo• Senhores dr. MaJacist a~! uuel Rocha, as:;istente nacional da JicladP das j. O. C., e dr. Francisco Inácio Pe- C h· reira. dos Sauto!'l, a~sistt'nte EdesiáslU11{tad a licv Dioce:;ano _da mesma.-, ~F . durante

Pôrto, r r-V-19J7 .U Ul'ia deu

Dori~

negócios.

~tequese.

Ser aujo de caridade, A tQdos levar penlào; Espalhar luz ~· verdade, Ter a. paz nu coração

(:h l'qsc;qqtcfps

• •

Passa-tempo Qual i o JJome!1J qJlo !E_ais ldttj. mas enxugaJ.

-O !!..tndedor. dtJ

Unida, com devoç4o Aos e.n.Jos do Santiuârio, Em profunda. adoração, A luzinha. do Sacrir1o,

lC11fOSs

• • •

Quetn 58 de!xf! dar sezrddol, -O lacre~

Faz lembrar uma oração, Rezada. contladamen.te... Faz lembrar um. c~ração A ,.bnter constantemente!

qttcuua~

para ~~r_.

dtJ Lisboa ao P6rtCJ sem dtlf um passo. f SCV..! se !l!~.ur.~ Quem

vai

- A estrada.

• • •

Sou Jaclsta.. qUllntO qu'ria., Ter assim um coração 1 Que fOsse de noite e dla.. P 'ra. Jesus uma. qração 1

QIIB dif~rCnfa /&4 tmlr• "m reltJ.. gio e mn amigol, - O relógio Jclnbra as llo.ras.._ • 1

Que !õsse d!T ml\nhiizinba, A Misa• t1 6. COmunhão I E bem wlido à. lu:ztnha. Rezasse a eu a. oraçio!

Oração e Comunhão

Que à hora. do melo-dia, :Perto ou longe do Sacrárlo, V6. remr Avé--Mnria, Junto ã luz do Sa-ntuário 1

a1~igo

fd-las osq!f~ce'~

A.s sit1~ como quem 1uio coms defi· nha e tuorrs corporalWP.nte, ~sin& morrs espiritual!uente pelo ptf!!dº, grave ql{om 11tio sttstenta • vrd'\ cUi

Que r:.o OOll!tante !a.dá.rJo Do trabalhar todo 0 dia., Se una. à. luz do' Sacrârio Da IareJa da freguesia.!

------.•.J-h•..,_____ ,. Juventude Agra,rJ·a C'atói!.CR fellll.nl·na

Nunca sentirás tristeza...

O ta.w.va.da <lo Sa.crãrio, COmpanheira de Jesus! Dia. e noite o 5a.ntuár1o, Alumia a tua. luz!

NO MERCADO 4lC1-tle ci vir com mó pai à pregunlia ~Je chicnra.s. Fale-lhe da ida. à Fltl-

Deus, pois, nª' sua. bondade infi• ~çou-nos uma eaj;rada do cé11, tal qual pcd~ a nOSSfL ruim Df!.turez.a. •. :Sigamo-la com coragem e ~ ~ ajudanl..

nita,

E à hora. em que & gente Recolho dos campos ao l:lr, A Juctstn. hutnUdemente As Trin'!nde& vat rezar!

ll_lma pela oração e sacramentosoj Ja..cistas. veucei a yossa tibieta. Orar ti co,versa,. com Nosso Ss· 'IIIIOr.

-

Comun.çar 4 recBbê-lo .,,. JtOss• alma. Puderá !Ja vtr pretexto q11e no• dcsvis de acfÕes tão nobres • Iii~ $antas?

E n 0 bemdlto momento. Em que se reza. 0 rosário Que a jactsta. em pensamento Vi o.té junto do Sacrá1·iot

Vai po.ssando por uma rua, bastante concorrida, numa. mallhá de domingo, uma rapariga) que se dirige para a Igreja pa• Em' humilde adoro.ção, roqulal. Que ofereça, ao ac:iormooer, Um dês:;es espíritos fortes, um De notte o seu ooraçilo, descrete, hoje, tnfeUzmente tão constantemente & bc.terl espalhados por tOda a parte, sal-lhe ao encontro, e com risisou Jactsta, noite e d:a., nho zombeteiro. pregunta-lhe: .S'tarei Junto do Senhor. -Então para onde vai, santl· Unida 6. luz qu'alumla, nha? Sun. moradn. d'Amor!!! -Eu vou para a Igreja, vou cofessar-me; quere vir tam ... POrto, 7-3-937 bém? Resposta do ateu: .M«rta das Dores vasco11Cclo.s -Eu?! Confessar-me?! Não preciso... Não tenho que dizer ao padre, nlo tenho pecados. Mas a rapariga, devota, que s~ · dírl,gla para a igreja, responde, ' Imperturbável: -Oh! nlo precisará, não. Pois há duas classes de pessoas O caminho do Céu será de rosas Qu que não precisam da confissão: são as crianças que ainda não d~ espinhos? " De ro~s não pode ser, já que Je- têm uso da razão, e os parvoa sus di!so que quem quh!esse ir após que já a perderam.

·•·•·•···•·•·•

Caminho do Céu

:Ele, havia. de tomar a sua cruz. Mas então será. só de espinhos? TaJTtbém não, porque o Senhor dísse que o sc:;u jugo é suave e o seu paso é leve. COmo serJ., pois, o caminho do - Porque é que todos os maUcitoCéu?. IC8 e corrompidos dizem que não há ~ um misto, em qu~ bá Q su!lve Céu nctn ltúerno? rezai ... c pelo. mora_. Porque têm rnêdo de cair no In~ praias», intenção da da rosa c o picante do espinho . Se todo fõsse de rosas, esquecia- Ierno c s<tberu que DQ Céu não té17 d 0 d J C e raçoe$ a • • m~·nOS de ~minbar; se todo fOsse en~c.l'h o mês de Julho. de t•pinhos, de$~peri.vamos .

Preguntas e respostas

. . ..

• • • . . . . . .vw-.w...-.w.-.-.-.•.-••• • ' ••••. ·-·---· • • • ••·.-.-. - · ··----·---•• -- ...... . . . . - • • ----. --· ..... - - .. . .-.-~· _ . - • •~-~ • - •••.-.--.--. • · -·---------------. • •.--. • ._. . . . . .. _.,.........---.----. .. . . . .• -•-IIIF• "' .• .•. rr• .... . .rr• - . . •~• ..... - .•·-- . . . . - • •.• •a-.·~ • • - .1. .__..• • •-.-.•.>_. liofl ,. ••_.................. - -. . ..._., ..:.--.----.-. • • .-.-.-.-. • • • • .--.--................. .--.----.---.---.--.-.-.---. .. •· · ~~.ror~• ·• • • • . . .----.---. • .• --· .• •------------ra • .•.~• ••••r.--.--.-.-.-.--.---. · .---.--.---.-.-.

«Sofri duranft 28 anos de indi&IS• «Pensão da Sagrada Família, túes, mas bastou uma semana dt Ira• I lamen Cova da ri à to, pàra as Pastilhas de Rennit

VOZ DA FÁTIMA

1

OespiSa

Passei há pouca pelo Minho. Que encanto! Por tôda a parte !ão flores aos montes. Ramadas.

muros, árvores c sebes, casas c ruínas, cidades e aldeias e até os humildes caminhos dos campos e as ignoradas alminhas vicejam cheias de rosas que as esmaltam c engrinaldam .. ,Pode dizer·se aÍoitamente que o Minho é um jardim. Em menores proporções tôda a nossa terra é durante a primavera e pi·irtleim p:l.rtc do verão um jardim imenso que o Senhor emiqm:ceu com as mais encantadoras produções do mundo vegolal. Rel\'ados c campos de cultura, as encostas cobertas de vinhedo c oliveiras, os , -ales com milharais. opulentos, matas ~ pinhais a perder de vista: um tapete enorme em que ~c casam à maravilha os mais lindos matizes que artista al!!UITl seria cap<!z de combinar. 0 E lembrar·se a gente que daqui a pouco, em pleno Outona tôda es· sa beleza passa e parece que a morte se apodera da natureza ... Nem tudo assim é na nossa terra. graças a Deus. Há criações de beleza que se tornam imortaig, Vêm modas, passam modas e essas obras ficam . Entre elas dc•.-emos focar as. magníficas esculturas da Casa J osé Ferreira Tedim- Coronado - Santo Tirso que certamente se podem contar efitre ;ts melhores imagens religiosas produzidas cm Portugal. Para êle não há sol que lhe murchç a glória e a beleza: é )lma etorna primavera.

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Imarens com Um metro do alQuando preci.. dum jornal tura a 300SOO sO na Sacra Ofici- dié.tio, o católico dev~ 11edir na. Rua Luciano Cordeiro, 92 1.• sempre as 1<Nf')vidadesn .. E.d•,

lhos vencessem e já não tlvessem na !rente o Inimigo, quando se tratas se de comer em paz a 1'1queza d a naç-ao.r Se agora já ass1m se matam uns aos outroo · quando ainda tlão há bons luga .. res J)6ra con..,uistar, que faria "i depois quando cada partido quisesse afastar os outros para dar de comer aos seus!

PI9AIADA "" UOOEIN&. Ht~áüc.o f MOO!IAI

Fóbrieo de Conservos

cSoarodo fomflio• IIAIOIIItHOI

E notem mais que dias depoi.i caiu também o govêrno de Va• léncla e custou mUlto trabalho conseguir fazer outro govêrno~ para acomodar nêle os vários partidos. E os partidos lá são tantos que há pouco, ao renovar-se o conselho Municipal de Madrid, fol preciso dar nêle lugar a representantes de nada menos que onze partidos/

. onze partidos! Sabem o que Isto quere dizer? Quere dizer que naquela parte da Espanha que ainda está em poder dos vennelhos são onze as opiniões diferentes sObre a maneira de lhe dar a prometida !ellcldade. E entretanto. mortes por toda a parte, destruYçOes por tOda a parte, rumas e Odlos! A maior desgraça que pode cair sôbre um pais ê êste estado de divisão da sua gente. que Qutlsl seria pecado pensar não consegue unlr~se para 64ill aqui, êste mês, com os meus Iet.. guvernar em paz. tores, noutra coisa que não seja ... o que se pássou o mês passado em Barcelona. AqUilo valeu mais que cem árFoi désse estado que nós salt!gos e discursos! E resume-se em pouco: nas mos, há dOze anos quásl; e é ruas e arredores da grande ct .. para. êle que nos quereriam landade, e por outras cidades da çar outra vez os que :não queCatalunha. andaram. aos tiros rem ver êste trabalho de dô<e anos, em que estivemos expianuns aos outros e C97tJ. canhões e do os erros e loucuras de mul\Qs

~oisas

Em terras de Espanha

Entre nós

metralhadoras, aquêles que ain-

114 114 poucos meses, no prtnct- outros anos, e conseguimos alpio da guerra, pareciam unidos cançar. no meto das outras napara darem. d E!panha uma era r;ões. uma sltuaçlio invejada, pois se temos feito saerlflclos cá àe <!elwidade>. dentro, nunca mais fomos pedir l!:ste ê que é o tacto em que

vamos pepsar. porque temoa da aproveitar a Uçào. Tanto mais. que 6 sempre assim: if. cá em Portugal foi a mesma coisa ept 1910. quando velo o. República.. Todos pareciam multo Unidos, ê logo depois da vitória r!e.."'!nlJ:am-se e formaram ~ârios partlc(os, primeiro pa.ra dl.sCutlrem, depotS para se m&tarem uns aos outros nessas revoluções que r..unca mata teriam acabado se o eXÕTCito em 28 de Maio de 1926 não tivesSe pOsto Isto em ordem ... Rscordem que nem pouparaln o chamado fundador da RepQ· bllea, Machado dQS 'Santoo, nem outras !Igaras republleanu lm· ROrtantes. como 'Sidónio Pala e António Gra.njo. que a qulseram slllvar c! a desordem I Forat11 todos assassinados! Pense!tl agora que aqueiall matanças de Bar<:eldna fD1&m a~Qra, quando ainda por tOda a Eopanha est!o frente a ~nte os exércitos Inimigos. Qué seria dewls. se os :>:erme·

l

dinheiro ao cstranjelro e somas apontados como modêlo de nações bem governadas. Não corre ainda tudo em maré de rosas? Há ainda mUlto que fazer? Não foram satisfeitas ainda as aspirações de todos? II: que uma nação .não se cura tão dépressa como uma pessoa, sobretudo se os seus males eram vélhos. enraizados e rebeldca ao tratamento. E nos primeiros anos do Estado Novo tivemos de combater, mesmo com as annas, essas rebeldias, que nos leváram mUltas dezenas de mUhnres de contos. Mas eompa.remos o nosso estado com o estado da V!zlnha ~a! Guerra entre a& duas Espanhas. por tOda a parte, e na Espanha vennelha perra já de uns eoln 01 outros 4Uando lllnda nllo veneei.'1IJ\ o 1nl!nlga!

o

que

a

~

é ho!e ... é o

que nO. lf. hoje ser!amos também, se o sno paaaado, ao re• (Contj1_1UI1 7t!l

J.• lldufntJJ


VOZ D~ FATtM.(

!~;~!~~~ J~~~ Micç~.,~~~~~~ Graças ~e N.a ~~~.~. ~~~~ I

luz. viveu os primeiros anos da 1 Querida MariaZil'lla NO CONTINENTE adolesc:tla. na unla.o Geral M ~ lh d E I.. menin!!ite d os u a a ores. ra SOC«l- Como te quis sempre, até ao ... lista. momento da morte te hei-de 'Um dia - dia de luz na. som- querer. Deus chama-me. Deus De Tabotu;o, enviam 1 cVo~ tla 1-'d.tlnm.~>. com pecUdo do pUbllcaclo os dibra. da sua vida- muda de ru- chama-me para Seu lado, e pa- zeres c atest.1dô Juntos:_:_c.Mal:iumn mo e toxrui o caminho da Verda- ra .€le vou pelo caminho do sa- graça couccdh1a. por Nossa Senllorv., de~ crlfíclo. e agom a uma .sua derota de Taboaço, Dioocse <ie Lameso. De sper t ._u. en tão para uma -uNão lances a ninguém as eulP('lo atestado Jl.lnto se vel"J!tca. Q\tc 1 da nova, Ma1s luminosa e mais pas dn.. minha morte 1 Perdoa l\ ct()(':ute -A roa Albertina da Sousa h't RcWio, conse~tulri:J, a *" a. f'm nome de Deus conto J!:le per - cura d:\. dlf1c1lment~ doença que s. atorment.av~. G oza com a ansled ad e d e uma doou e eu também perdOo! 56 pelos meios hUliU\nos. lnteligénc!a que se ~te a desaSê feliz e procura acima de Voltotl-'6 para. a Vtrgam, sob a. tn"" h vocaÇão de N.• S:• dâ. Fá.titha c, pc~DC ar. tudo a salvação da tua alma! dtndo à. saúde ttoa cnf~rmos o que Cresce ne.le a razão uum•~ada ,.u Até à eternidade! a medicina lbe não d:J,rla, pa.ssa.dos Pela !é. 5 meses em revcttdao súplicas, rePo"e se ao serviço da ua re Teu cuperou a. saúde pcrdfd~. A Virgem ~ S Maria abl"l'.l sôbre a doente o ma.nltgtão e da sua pátria em periBartolomeu to protector, ~ as suas dores tnuuiO..

Depois de trabalhar na 1'VllítlY'-' ca e de frftQ_üntar o Instituto Social Opetár1o volta a Pozoblanco e cotheç~ a trabalhar na. Acçõ.o Católica a que faz a consagração total do seU ser, Desem.n6..,hava ali as funçoe-s ~~· de vtce ~ presidente da Juventude católlca quando alvorece 0 ~'or·,050 dt· a 18 de Julho. a4 · Estava então a fazer o serviço m1litar. como Crlsta.•o e como soldad.n prepara-se para defender oS seus mais queridos ideais. ·• -~ 15 de AgOsto Pozoblanco cal nas mãos dos ve-nnelhos e Bartolomeu tica prisioneiro. No cárcere dá provas da mais forte coragem e serenidade de espiri....._ """Todos os presos rezavam o têrço, faziam piedosas leituras e confessavam-se aos sg.ccrdotes <letidos com êles. Tais provas deram de grandetc-1. de alma com o oferecimento de suas vidas, que o carcerelro adoeeeu, eomovido com o espectáculo de tão santa vida e tâo Piédosa preparação pQ.rn, a morte que se aproximava. A 24 de Setembro, à meia no!te, mandam-no Ir para Jaéh. É nessa madrugada ~heta de teniVt;is pressentimentos e de Inquietação que a fort~leza ds Bartolomeu se afirma como nenhuma outra. Resolve despedir-se por escrlto - o üntco meio de que pode dispor - dos seus amores d::1o terra : sua fam1lla representada I>Or uma tia vêlh!nha. pois já era õrfão de pai e de mãe, e sua noiva que o havia de ehorar eom a dor profunda mas recatada dn mulher verdâ.déiramen• te cristã.

ACARTA AOS PARENTES Querldns tios e vrtmos

Chegar-lhds-ão noticias de ~Ue me le~am ll. Jaén. Embora nlo saiba elc.ramente com que · fins me levam, de-cert<> que nao .s:1o bon~. A minha Ultima vontade é que não guardem rancor a qUetn quer que julguem culpado do que parece o meu mal. Sim, porque o vru:dadelro culpado sou e1t, são os meus pecados que me sujeitam a êstes sa<:rif!c!os. Bemd!gam a Deus que me proporciona esta ocasiã.o solE-ne de purificar a. minha alma. Peço-lhes que vinguem a minha morte com a mais cristã vingança, fazendo todo o bem que puderem àqueles que me proporctgnam uma. vlda melhor. Por mim perdóo-lhes de todo o coração e ~ço a Deus que lhes perdõe e o~ salve. u\deus até à eternidade! Lá nos veremos pela Mlsetlcórdla Divina. Vosso Bar tolOmeu

. . . . . . . . . . . .......... . . . . . . . . 'Oo

• • •

formaram-se em trlnos de louvor c

Em Jaén. foram os antigos de reconhecimento». anh · d é ln eegue O AteStado: comp ell'os a sua poca - •Albano E'3i)~<Jsta Taurede de Souconsciente de sociallst.a que for - sa. Delegado do snudê do Concelho mNaráam odf:rtbunal contra êle. d~~~a~~ie tr::ttct a. mcntna Ana. o llO 1am esquecer-se nem Albertina. ckt Sou.ê.... Rebêlo, de d()('nperdoar a quem tinha. tido o va- ça que pelos seus sintomas o pela lor de tomar uma atitude recta anAlise :feita pelo Ilustre Professor d f .._ dr. Alberto Aguiar da. faculdo,de do e e con essar um erro. medicina <!o POrto, no Iiqulao céAos qut concentravam nêle fato-raquideo, extraido na. mlnh':l1 todo o ódio e tOda a raiva diri- prcwnça pelo iacultativo municipal lh l i t,.; d i Ex.u1• b-r. dr. António Mnlheiro, fOl ge~ es- pa avras cr s "'& e car - dtagno:!!tlcada como meningite .:pos~ dade e amor. Elvelmentc de origem IJacHau dW:~, Quere descobrlr~lhes 0 enga- aquêle distinto médico e anallstã, "'"' no seu relatório. no em que H~em. Nos múlUptos ca.sos que, ht\ 36 Triunfa porem nêles o des<•jo anos, venho observando nn mtnba. cli!lica, quá&l tOdos .fatata. nuuca. d e vln gança. Bartol tel f obscvel um cuJa. cura. fô:3sc completa, omeu egra a. como aconteceu A doente a que me cFêz-se o julgam~ato. Pena ref~ro . d_e morte ..~tnsem no~va. e famtlta. Tranquüo e asstshc.Lo. Bartolomeu, , N tl 1 lt sôbt' d t:T aq e a no e e a ma ~u-

Dada um sacerdote amigo fa.ZJ.a-lhe a encomendação da alma.

t~ P~~en~~~~~rud~~~ulJ~~ ~ ~~~~:

lavra. de llonrn. dl..claro ser vcrdadciro. Tnboaco. 20 de Janeiro de 1931. (a>

A!bi7'o

• • •

Esta narro,ção que fielmente traduzimos de Sl~no o órglio da Juventurte de .4cçáo Católica Espallnola - n.' 9 ae I ae Junho passado, põe-nos diante dos

olhos o tipo heroico do mártir que por amor oferece a vida pelo seu Deus. pela. Santa IgreJa e pela sua Pãtrla. que o seu sacrifício e o seu sangue com o de tontos outros que !1!1!!1. a terra querida da Estmrtha faça ressurgir nela uma rtova ptetade de jóven.. cheios da. Seiva. forte da ,vida. erl~tã e dl\71h-a.

NOS AÇORES

O fiM As seis da manhã, abria-se r~ capela e entxavam os que haviam de conduzir os rém ao,local da execução. Os saceràotes despediram-se dêles. Bartolomeu exprimiu de novo "O séu desejo de ~mitnr a Cristo até ao fim e tirou as modestas alparcatas que usava: quis ir descalço até ao lugar da. morte. Aos carabll;z.iros que o hav1am de fusllar pediu que lhe deiXassem escolher o sitio da execução e, ou,t orgada essa Iicença, indica uma árvore centen!ria de tronco grosso e dttelto. Encosta-se a ela. para morrer r.um madeiro, como tlum madeiro morrera Aquêle que. com a sua morte, nos deu a vida. Filia aos carabineiros que formam o pelotão e, sem querer, fá-los chorar. Consegue que lhe deixem dar a voz de comando ao pelotão que o há-de executar. Tendo dito o que Julgava oportuno, põe-se de braços abertos em cruz enco~te.do ao tronco e nesta posição de CruCificado dá êie mesmo o grito quu põe têrmo aos seus vinté e dois anos de mártir.

o. Maria dos AnJos Rodrigues Ponta Delgada - São Miguel - Aço· res, dtz em carta. de 2Q...l-1935:- cV1altei em 1 de Setembro do 1929 o Santuârio da. Fé.tlma. RegreSS'3;ndo a. minha. "tasa. adoeci algum Wmpo depob, com u.~z antrozes. sendo doisde uma gravidade extrema, pots secdo j& diabética, a. 1ntervenç:\o ctrútctcn estava rodo,1a dos matares perigos. Entre~uci-me a N.• Senhora de. FiUma. cheta. de pledow amor c ter· na. devoçJ.o e., melhorad:t, voltei ~to Sant.uirio, como pcrcgrtna, cm IS de M~lo de 1931, com os olhO! mareja~ dos do Iá.grimas e n. promesmj de I:er· correr desc..'llça o circulo de terreno que N.· Senhor!\ (;()nsagrou para a redenção de Portugal, voto que as escn•,ro.(Õcs profunda;; d:l:& con.;truçOes que ~ estão erguendo, não pcrmitlM!Il que se reallzt.!3e. Adoeei novamente em outubro do l931:, cNn uma dor no dedo grande do pé dJrc!to. que 3fllgiu o meu m6dlc? M6lstcnte, por eu ser uma diabética lncurá.vel, moth·o po!"que reUniu uma conferência de trê~ cliutr.os, que reeonh~t"3JD. tratar-se de uma. gartgrena 3eca sr-m quaisquer espenmças de !:!.lvação. Com~Q9;ram então as novenas a. N.• Bcnhoro. da. Fá-tima, que tomando conta do meu corpo e da. minha almn, me do.vo. uma visão de feUcldUde que tudo preenchia, ao mesmo tempo que, pronta para. o golpe final, oo.nw.va. um cMagntflcab 1neesS&Dte. Com a. reprovação da. sclêncla entrei :pn.ra uma. Casa. de Saúde, onde se procedeu à amputação total da minha ~na..' e cmquft.llto ele, se fnzln. as jaculn.tótias a Noasa &:nhora ela. Fâ.tl..ma cuchiam o cspr.ço c • cortsumtam-mc de amor. Contrârl:un('ntc às prevlF;ôfs dos médicos que tão d~orientB.dos ftcar:tm. a ctcatrlznçJ.o fez-::.:! ràptdamente ae•n cornpltcec!o alguma, cncontrnndo-me i1oje a~Iutamentc rc.:na. 1 lx!Ieclda. 'ftnc!o r&ebldo todos ós · ~ofros da. Igreja, venho trazer a N.• Scnhoft\," hd jbt"nal QU·' e"'5ande e, ama glória, o meu amo•·oso agradecimento e ~ abnegaçlio totnl de mim própria, pano. procldlllar como obrlgaçiio rtl~t:'t, esta graça do, Virgem e pedir a sun. rc.ssurre1Cão nos corações tnd1· ~erentesD.

Ponta Iklgada . 20 de Janeiro de 1935 (a) Ma rta dos An;o3 RodrigUes

NO BRASIL Armando olost Gonoal.-cs cotlho Rio de .laneiro, escreve pecando

cQu~ndo

segulnteil

.ilO. ll,!lO

passac!g

(em

19341 ViSitei u. min)la. famiUa em .S. Mamede de Neurelos t Portupi J, al-

gumas vezes c.m comer~a com. minha. espõsa mttni!estel \Ontade de que d , !Uh temos dua~ me-

1

uf~c.t c ~ ~:nlno,__:Deus se di-

llna«o um. dia. dcvar este ao eetado t:':'.cctctoUl, gra~;<,_ que -tenho elevado ao Céu desde que o menino nasceu. l\linha e:;póSa, a-,t:csar-<10 co.tólfca t não c~ava de acõrdo com o mt.u de)o, v~~-r "" d )ar-lhe ant.. • ee morte do que ovir ese um dta. o. aer aacerdQtc. Al!Jutnl1.S veZOJ a adv(·rti de que não devla assim talar, lemb d lh 0 • m da. ransanto opa.sso~ ...e ~ · vtda de o ~~ . .cvs<:o. ccho e qu~. passado pouco tempo, o menino nóoec-:.. u (;l·avooncnte c;om a. coqucdos luxe, vneumonla c cnteritc. Procurét a. sctênc\7, médica: nzemos tudo parn. 0 E<!h·ar. A crtan9a sofreu horrivelmente c com a mnior resignação, todos os tratamentos que os medtcos julgaram salutares, Hcan~. Slmptesriaiate porque • nu orKaDIImo faau:loaa bem e •10 eafa sntostcado, A moc,.. do no prnzo de ao di;;>a como um «Jade peralsteate nlo tem outro serredo. Para coa:servar saúde e mocidade, torN·a• espectro', $uraindo uma. compUca.ç!io necudrlo eJimi.Dar, a modlda que 1e fór produatado, late ~. 1e111 compaaao de espera. as to•laas e os reaiduoa, a-fim-de evltu qae ae acumulem e coafamlaem o M•rue. A atbás m~~u~rg-. passou pela. milo de 3 funçlo do saarue é de levar a vitalidade a tedes •• orracr•, JU.I, ae fie eata cãeiQ de médicos. 0 úWmo dos qual.s, acabou veneao1, só J•vari doeaças t " por informar que 0 doente .!C não E·.J.•.varto.. Ao saber isto, nií..o desa- I IÃO ADIEM PARA ANUBAI QUUDO IlUDE I IOCIDlDE ntmci, a-~an-dc esvcror n cada. mo· mento a Ultima -...onta,de do AltissiPUGilEM, DIFICIL t Jí IECUPIBA·LAI. mo, isto é, a. sua partida para. a UBOIIOUL DBSJITOIICI I IEJUVIIISCB O OIOllllllO I Eternidade. Em casa. todos chorav=un, pots o sofrimento da crlença ,- - - - -- - - - - - ATENÇlO • ce.\!SaVa dó, e, Fe era. doloroso vê-lo 1 ti Envio gratui\o do livro do Dr. Palvre •Porque ra•do ~ um perig o o sangu1 parttr, mRior dor era atnda vê-lo pocarrerado de de/do úrico• sob pedido ao Dqpostto Geral_~.~~~dona/- A_ portado nar. Eó ume. g-raoa. do Céu podia dar l a vid'J, no meu :ttlho que Já. est~va 142 LISBOA. - ~~morto para. nós. As nosaaa sUplicas a N." s.• da Fátima. eleva.rnm-!tC ent' 1 t te-"as "aro o Céu Dlatl s nsua.u.cimagem. " ' teiiOdemntunn. fiz ume, no-vE"na. à.s Dote.'> da N.· senhora. pro- cujos dias lavava. o ferimento coru metendo-lhe. se meu filho se curas- a. ág\la do Santuário. No !1m da. seaundb noVena cncon~-l~~abU~ar~flt~.~~. 8 ~;!.~~ ~aç~dalJ~ trnvn-ae bem e livre prec!sa, fJ~er lt a. sua tlrime!ra. co- de perigo.completamente Reconhecida por tal favol' munhlio. M.1s se meu mno h~uvesse aqui vem depór o seu agradecimenh a. cometer tniqüidadee :.:tá~ ~~~~s agora neus o leva~se pa: to A. ttua. celeste e amàvel bemfcttora.

Certas senhoras, f!pezar anos, · não envelhecem PORQUÊ;>

~m ,resenle aNossa Senhora ~a

...

a

~·-·········-·········· -········

oculto-de Nossa Senhora da Fúüma

D2sde Ioa:o meu filho começou a. melhorar. embora. lcnt&mettte, ~D. oloana da Conceiet:io Silva - Lis· eontrandc-se jt\ completamente bem boa . dl'Z: - cOOmo NO&Sa senhora com alcgrt,, para tOda • tamill ... , do Roeârlo dR. Fã.ttma. me concedeu a arnça. de atender o.s minhas súpli(n.) Ann:m4o José a.onçalvc3 coelho Cal:l curando-me duma doença. de que 10frl, venho cumprir a promessa de publlcàr tflo grande favor qUe a Mãe divina me dispenaou, pelo que pilbli~ camente manifesto a. minha. profunda. gratidão para. com Elu. JerõnimG Sslgutiro - P6rto, diz o seQ:uinte: - cTendo tido minha e5p0Uma. carta. enviado, de S. Roml.o sa. doente, e tendo chesado a. recear~ -se pela sua. vldn, pedi à Virgem da d• Litcm, diz o seguinte: - c Emllia d• olesus e suas três filhas, alndn Fátima o ripldo reet&beleclmento dela. prometendo publicar no. •Voz da meninas, mas ji chefes de trezenas Fãtirtla» esta. gmça, Após a. vl.stta mé- da. Pia União d08 Cruzados da. Fât1dlc~ a doente começou & melhorar ma, v6m por êste meto cumprir o eeu voto a. NOl'ISa. Senhora. da. Fátirâplda. e J>rogressivamcnte. Em cumprimento" da. promessa ..,.-e- ma., aaúde dos enfermos, pela. graça uho agradecer à. SttntLcostma. VIrgem de ter concedido a seu vizinho M<l· nuel Jorge, as melhoras da gravis.slêste tnsl;ne favor. ma. doença. que ésta.va. prestes a vltlmt-lo. ])01.os que. condoidas do seu vendo que só por graça daquela. o Esméria Margulhlo - t~avelirt', mal, que é a Saú.de dos euiermos é que tendo recebido por interct!ss!o de N.' poc:tta. escapar a. uma morte que toSenhora. da. Ft\.ttnu. uma. grtlça, vem d08 Julgávam tnevitê.vel, fizeram o agrade::eL'·lhc .ês.se !avor. voto a. N06.Sa. Senhora. da. Fã.tlm~ de no primeiro dia. que o doente viesse à. MisSa, virem, com o doente e os o. ISabel Baptista - Chaves, tendo cruzados de suas trezenas que o qui · perdido u. audição recorreu a. Nogsa. zcssem fazer, confcssar-ee, comungar senhora da. Fátima por melo dtun& e fazer as suas orações em acção de novena. depois da. qual recomeçou a graças a. J esus • e a Maria. Tendo Jâ ouvir perfeit1l.mente bem. cumprido este& votoa. vêm agora mulTendo recebido por tnterm6d.io de to rcconbeeldaa na. sua. !é de almh.S N" Senhora. da. Fátima uma. outra. ptcdO!a~. pUblicamente agradecer tão gMça cm .favor de um seu ftlho,. vem MSinalad.a. graça». AtestRm êste facto, ~qui a.gradeccr estes do(., benehc1oo. entre outto.s, o próprio Pâroco P .e Manuel Marques Ferreira, que é quem subscreve a. carta, e que atribue n.s D. Rosa de ol esus da &ira, e seu ma· melhoras, prlnctpalmente à protc;::rido- Vila ChA, agradecem muito re~ ção 1\e Nossa Sen.llorn, obtidas })t'lna conhecidos a. cura de um seu filhinho orações dos seus Cruzados. · de dots meses e melo que, num ln~ cêndto que houve em easn , fol atlngfdo na cabeça. julgando-se que fica· D· Elisa do Resq;ate Ferreira - · ria. sempre cegO. Recorrendo & N~a. Senhora da. Fé.timn. alcançaram para. Belas, vem arradecer a. NOS8a. senhora. da. FAtima o ter curado uma. suu. êlo :lo cur~ completa. a!Uhada. d.e 4 anos incompletos. Gra'"·emcntc atingida. por uma. pueumoo . Maria da Conceiçlo NIVIS Santos n1a. chegou a. perder a fala, esperan- 1 Tiaao de Cacém, dit. o seguinte: do-se a cada passo o desenlace. In- càhela. de reconhecimento a N! vocad~ NOssa. Senhora. da Pâtlm:l Senllom da. Fáttma, venho a.a:rade:er r:m seu favor. a. "rnça da sua cura tuna. grundc graç que t.ão boa. Mãe n.io &e fez esperar e hoJe enconh·a...se 'cz a. meu marido, 01rváslo dos San- pe:-!eita.mente bem. t-OS que dttrnnt.e alg:u11.3 meses eoo· fre~ de fcbl'e tifóide cbegándo a pbrtto de os médicos perderem a esperança de o 11alvar. E~l Fiz várlns noVenas a Nossa. Senho-r?. pe<llndo-lhe a. cura. de me:u marido; n ,lo era atendida, mas tamMm não delxr;l de cou!la.r 1n~lramente na poderosa itltec.:es.são da. Máe cc~ José Guimarães Guita - lnhamba· leste. nt, tendo obtido por tntercCMão de Na. noite de 12 para. 13 de Outu-.:;ro NO!sa. da. Ft\tlma. a. salvação Ultimo reS':ll"vl fazer oom 015 meus dó aeu Sénhora. filho Francl5co, que fOra. acoa. Horn Santa. da mela noite à urna, metido de duas graves enfermidades ~m untA.o com cs pereJrlnos da. Fáoperado em melindrosas clrcuru;tima.. .Antoa, porém , fui ver a. tem- et.Anelas, por êste meto patentear peratura do doente. O termómetro o seu vem profundo reconhecimento a marcou 36•, quando, havia poUco Nossa. Senhora. estas graças opett!ml>O. marcara 39•. Co!oquel-Ihe o radas por 5t14 por valloofe:.slma lntercestermómetro ::1." vez: marcava. o& mes- sâo. mos !J6". • • Foi Incalculável o regoziJo que se comunicou a. todos. As melhoras têm persistido até hoje. Bemdlta. seja. N.• Senhora da Fã.tlmu. que nunca delxn. rle atender os rogos de todos aquê~ Boaventura José de Carvalho - Ilha les que a. Ela. se dtrlgem com conlit S. Maria - Açores, agradece a N.• Uança». Senhora da. Fãttma. o ter sido atendido numa. sun. &úpllca pelo prolono. Aurora Pereira Bitanha- Patt· aamento da vida. de uma pessoa de de, dlz tw.· sofrldo durante muito sua fnmflta. tempo horrivel.s cóllca.s no figado, sem que os vários 'Ined1camento3 (\ue tomava a li~rtassem C:.e tal martirio. Uma vez, que em casa. de uma sua amig~ em L18boa, a cólica a atormentou mais do qtfe nunca. tomou UDl Marcelino Rosa - Oakland - Ca· cálice rta. água. do snntuAr1o 1 c des- lif6rnia, pede para aqui se tornar púde Ioao n. cólica. deixou de a mar- blico qúe, tendo recorrido a Nossa. tirizar, favor êste que ntlo deseja. &!nhora. da. Fát1ma obteve & gra.ça. esquecer e q\.le aqui deseja. agradecer da cura. de uma. doença. pertinaz nos a. N.• S." da Fátima. rhu e bexiga, e em testemunno de l(l'attdão envia umn. esmola. para. Nossa. Senhora. da Fátima. o. Ana Guedes da Silva - PGrlo, dtz: «Venho tomar público, no Jorns.Izlnho crvoz da Fâ.tlmu - pol8 aa.stm o prometi, uma. graça que Nossa Senhora. me alcanQOU. Tendo tido 111eu marido doente, quâ.si às portns da morte. chesando a t er multas conferências médicas, ~ ~6 se esperando o · desenlaoo !atal, recorri A Vlracm Nossa. Senhora da. Fá.tlmn, e. arnça.s a essa. Mãe bemdlta. êle de-repente melhorou sem que os médicoS o espernssem. c eepero confiada nEb que hã-de curar-se por completo. l!onra. ltmOr e glprta a. Nossa Se~ Não foram sô os postos de ennhora da. F6.tlma. sino que deram assunto àquela

Graças diversas

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AFRICA

lnhambane

• NOS AÇORES

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As sessões foram muito connandes M. Mercedes Santos, ' Irené Madeira e Ermelinda Men- corridas e as festas animadas por mais de cem cantores. donça. Os católicos dêste pais perNA ARGENTINA Ao terminar a procissão, subiu at> púlpito o Rev. P. Ricardo tencem ao rito ruteno. Presidiu a tôdas as festas a qUe falou !l alma e M De o J'lrnal Por tugulil de 20 TOrres, im~gem de Nossa Senhora da corac;ão dos ouvintes e a todos que se publica em Buenos &ia!o tmpreasionou e comovtu pro- Fât1ma que foi de Portugal, Aires extrntamos o se11ulnte: benzida no Santuário da F'átlfundamente. ma. A. bênção da Imagem de N. S.. A hora dos pobrezinhos da Fátima e a Oistribuísio Terminadas as cerimónias re- Padre Francisco Maria de Zud_e roupas aos pobre$ constil!glosa8 num dos lueta, S. J., apóstolo de Nostuíram os actos mais bri- pátios dareallzou-se escola, a d!Strlbillçâo sa Senhora da Fátima na lhantn· do ~ia de roupas aos pobres. ~'o! contemplado um 11\1mero Inglaterra O domingo transaato ficará realmente extraordlnàrto de fa!ndelêvelnlcnte gravado na me- mlllas portuguesa$, cuja relaÇão A 11 de Janeiro do co>rente mória dos devotos de Nossa. Se- pUbll('aremos nc- prOxlrno nú- ' ano faleceu em Ma.nresa House nhora da r.!.tlma. E•peravam mero para dar aos hoS'OS leito- na Inglaterra o R. P. Zulucta: todos ansiosamente o dia 16 de rea uma !dela da obra admirá- autor dum livrinho <Our Lady maio para, pela p~tmelra vez vel que o Costureiro N. S. da o! Fatima> que tem várias cdineste pais. lhrs Ser datl.o depor l!átlma realiza. ções. aos pés da. imagem portugues:1. Era descendente dunta !amlde Nossa Senhora as suas ora.- O agradecimento dos pobres !la distinta. tio <lo card!d! ~lerções, os seus rogos e o. seu amor. ry dei Vai que foi •ecretárlo do o alvo da peregrtnaçAo foi Nâo queremos fechar esta li- Santo Padre Pio X, de D. Pc.iro Em carta. de 17 de Fevérelro de geira crónica sem consignar a capela de s. Vicente de Paulo, Zulueta, adido à embalx~da es- 1935, o Rn. P.e olosé Ferreira - Ira.• onde, nesse dia. foi colocada e aqui uma nota comovedora que panhola e de seu Irmão Francis- ga, relata. entre outras i(t"8ças, o se- c ... Os pat.s da. menina. Isobenzida uma imagem de N.• S." surpreendemos no interior da co, professor na Universidade de guinte: lete Gomes Brandão. de S. Miguel do. Fátlm... A estátua assenta capela quando esta estava lá Oxford. das Aves, vendo a sua fllhluha qu.ási SObre uma jre3Jlha de madeira, quási às escuras e sem con~or­ perdida. com 111l1 forte ataque d.e coqueluche, recorreram com grande 8. volta da qual foram colocadas rêncla. confiança & Nossa. Senhora. da. Fit t~ Vários grupos de mulheres ve!.. simbólicas. o conJunto ma. prometendo publicar a gra.ça. e adornado de delicadas flores portuguesas p:Jbremonte v<sttenviar uma esmola se as aua.s súplicas fOssem atendidas. Tendo oon~ brancas, produzia uma encan ~ dw;. a.tgumas levando pela mão f.eguido o que déseja.varn. vem cumtadora lmpressQo sôbre os !Oie- filhitos a tremer de frio, eruprir a. promessa e envta.ram uma es.zaram sUenclosamente a igreja -nola para, as obras do Santuário da dosos devotos. Fitlma. e ajoelharam perante a imagetn A igreja esteve desde as priTambém na mesma. fretues1a se meiras horas da manhã. -..testa- de N. S. da Fll.tima depondo-lhe ?atenteou a p.roteoçáo de Marla San~-isslma. a. favor · do menino Antónlo da de gente. notando-se •nLre ao pé o bodo que se lhes acaba'Jelfim Mendes. de Carvalho, que esos concorrentes quá.Sl tõdas as va de distribuir. Inclinavam-se teve quãsl à. morte, tendo sido preiamlllas conhecidas da. Colónia. a beijar-lhe .o manto e· os olhos ciso chamar o médico a. altas horas 4a, noltc, Seus pais recorreram à As 8 hora.s começou a missa marejados de lágrimas murmuViraem da F6.t1ma. e o acu á.ux,ilio e da agrae'l('clravam uma prece da comunhão geral e às 10 "">rotecçio nlo se fizeram espera.t, monsenhor António das Neves. mento à linda Senhora. cuJa ~;orque o menlno. contra. tôde.s as ~perança.e. começou &. mell1orar de que ~ !Ullo de portugueses, ofi- 1ma~rem as fitava com confortadia para dla. Agora, reconhecidos por ciou a. mlssa cantada. subindo dora piedade. •fio grande fa.vor aqui dei.xam puao púlpito. outro padre descenblicada esaa graça. enviando também uma esmolat. dente de portugueses, o Rev. CóNA UCRÂNIA nego dr. Mariano Fernandes Mendonça que proferiu uma vi- Congresso de Nossa Senhora da o, Liblnla Alves - Gulmartes, dl.z ter recebido por intercessão de Nosbrante alocução escutada com a 'm. Jsenhora da. Fi tinia. muitos favo-assistindo mais de · Fátima, mais profunda atenção por tó"es do Céu. que aqul detieja agrade-30.000 pessoas cer a. tão boa Mie. da a assistência. As 11. o Rev. Padre português, Nos dias 29 e 30 de m&ioJyatLuis R.odrlgues procedeu à bênRosa Maria da Cl.mara Leitt Coimbra, agradece a. NO!sa. Senhora ção da tmãsem, revestindo êstê sado reàl!zou·se em Stumcz, diod.a. Fátima. dlver.sa.s graças particulacese de 8tantsla61J)ol~ (Stan!S""to grwdo solen\<lide. res, e bern aaiim a. graça d.& cura. !awow ou Stanyslavlv). Polónla. Do mesmo modo. produziu gede um sofrimento rra:~e de que sorria. 1 ral contentamento e entusias- um brllha.ntê COngresso Má.r:laEscreveu muitos livros de apo- sua mie, mediante o uso da 6.gua. do ntt da Fttlma sob a. presld!ncla !ogétlca e propaganda rcl!g:tosa. seu santuitlo. mo a proeiSSllo realizada a r.:elo da tarde, com a imaaem que do R. Pll.roco R. Rlpeckl. Interessava-se extraordlnàrln'f:ln ça.rta dirl!!lda ao tr. Bis· mente pelo culto de Nossa Se- o . Ro&a de J esus-Aivarlts-Villlll'i' conduziram tos OJ;nbrds as 8."· nho doJ Fnlres, em vtrtude de wn Délla E. AJellan<lre. Cann·en S. po de ~!ria _t> ~ Piroco e o Rev. nhorp. da FMft!jll. e III\ assidua- fertmt;.nto resUl~te de uma. queda Brazuna, Marlà ~artlns e Her- Jól!.ll.nea Ptawftick dizem que mente a Voz d~ Pãttrfta. .wfreu durante n1Ms do \Ult ano rew asslstlro.m má.ts de trinta mil ce:mdo-&e ha.ver Já sintomas de gal\· m!nla Lobo; as fitas foram levaEra um musico distinto dei- grina que torn.a..seem urgente uma. das pelas S."' Teodol!nda Du- pessow;, vtndll8 algumas de mul- xando composições de valorn.mput~çlo que ela multo temia. Vol~ rafiona M~ndes Gonçalves, Ro- to longe com as bandeiras das teu-se entllo para N06Sa. Senhora da. Paz à sua ahn.al Fittma a Q.l.\~ tez dqu noyenu.. asa Oonzále~ Aco:s.ta. Beatriz I'er- suas Assoc!acõe~

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NA CALIFóRNIA

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I

I

ra ~le.

11. Tauredo de Sotua» .

nos wmos

~rónica financeira

pelo dr. Pacheco de Amorim

conversa amena com as duas gentis professoras a que nos- referimos em o nosso último artigo. O ensino da moral nas escolas primárias foi também trazido à baila, nâo por mim, mas pelas minhas amáveis lnterlocutoras que viam nele mais um motivo de quetxa contra a leglslaç~o vigente no ensino primário. - O ensino da moral nas escolas veio sobreca.ITegar ainda. ma.!s os programas du ensino primário, diziam elas, e obrigar a mats horas de aula professores e alunos. E isto, acrescentaram, sem necessidade, porque o ensino da moral nâo precisa de horas espectais. A moral pode ensinar-se a cada momento, quando venha a propósito. Um trecho de leitura. uma passagem de história, mil ocorrências da vida diária da escola, podem servir de pretexto a excelentes lições de moral. Determinar horas certas para esta matéria foi uma. inutilidade para o ensino e um grande preJulzo para o professorado a quem tlraJ:am o feriado da quinta-feira, \inlco dia livre que tinha. na. .remana, para tratar dos negócios da sua. vld,. particular e atê de certos actos da sua vida o!lclal.

A banqueta manuelina

No dia 2 de maio, por oca- mulheres portuguesas de quem sião da romagem à Cova da é a oferta. Jrla da Liga da Acção Catól!ca Em tOdas as dioceses se consfeminina, foi oferecida 1\ Nossa · \titufram comissOes angariaddSenhota da Fàtlma a banqueta ras de esmolas; e foi ta.! o zêl<> manurllna. que puseram ao serviço da. pie:t uma verdadeira obra de ar- dosa idea, e tanto esta. calou no te. cujo destino estava natural- ànlmo dos devotos da !macula~ mente indicado: servir ao cul- da Conceição que. com o dito de Marta, no lugar onde Ela nhelro apurado, pOde levl'r-se concedeu a Portugal a excel3a ao Santuário da Fátima mais honra de aparecer. do que primitivamente se pen• Ligue-se- o facto $-Obrenatural sava oferecer. com o momento histórico em que E a obra vai ser completada~ se deu. e v~rüica1·-se-á mais e em breve, querendo Deus, na ... uma vez que a VIrgem acompa- da falta,.á no mesmo estilo panha, com particular amor, n. vi- ra. as cerhnóntas da Fátima e da da naç('io portu~esa, c que é um sacrárlo será o complemenna Cova da Iria que Ela deseja to do plano devotamente deli• ser particularmente venerada. 11eado e generosamente execu..Justo era. pois, que a riquls- tado. sima e llndlsslma banqueta fô• A banqueta, o cálice, a plxl• se para o altar da Fátima. Sen- de, o turibulo e a na veta, as ga .. elo Maria depois de Deus a be- lhetas, a estante do missal, ai léza suprema, ao seu culto de- custódia, serviram já na pereve associar-se o que é mais be- grinação de 2 c 3 e na de 12 e 1:t lo. E tudo é pouco para honrar de Mato, a maior do ano. Expos-a que é Mãe de Deus e nossa ta, foi apreciadisstma e colheu Mãe. Assim o entenderam as grandes e justos louvores. A todbs os fiéis que concorr~· ram para a subscrição, acorrenoo~ do ao eloqüente apêlo de S. E. bre a questão do feriado da o· Sr. Ca.rdial Patriarca, o que qttínta- feira. pxtmeil'o l:>flciou com os vasos Um dia, estando eu em Lisboa sagrados oferecidos. e de S. Ex.~ para assistir ds reUniões da co- o sr. BiSpo de Leiria, os agrade• m.íssao de reforma do ensino se - cimentos mais cordeais e os vo..c cundârto a que tive a honra tle tos mais arder.tes de que sObre' pertencer, U na página jemintna êles desçam tódás as bênçãos àum. ;ornal francês, a notícia do Céu. A estes queremos jundmn. inquérito que a directora tar o nome do :;r. dr. Alberto daquela secç4o estava tazertdo Pinheiro Tôrr~s a cujo entu"'' entre as m4es francesas para slasmo se deve o êxito dest~ saber se elas não preteririam o 1n.fclativa. sábado à quinta-fei ra, para d,ja, . Não fica.;riamos com a . cQJJ.Sferiado. As respostas eram. quási clêncla tranqülla sém dizer que tóda.'i no sentido afirmativo e a a banqueta manuelina de que ra zdo alegada era de péso. tratamos é na verdade um traSegundo a lei escolar francesa balho que honrá a Ourivesaria. cntdo em vtgor, os alunos do li- Aliança do POrto em cujas oficeu ·tinham. Uvre a manh4 . de cinas foi executada e que exai1 quinta-tetra. Por õutro lado o ta a ourivesaria nacional. cweeJc-end,. entrava nos costu-

mes franceses e a tarde de sábado tornara-se livre no comércio e na indústria. Daqui resultava que as rnarnãs que por desgraça sua e dos seus tinham de trabalhar tora do seu lar, andavam sempre desencontradas dos 1il1J,os que tivessem nos l iceus. Os filhos passavam as manhcls de quinta metidos em casa por ndo terem com quem sair. Por sua vez a~ mamAs andavam na ta rde de sábado sem a companhia muito querida dos filhos. A única forma de remediar ~ste inconveniente era pór a lei escolar de acórdo cont os ~os e costumes. E era i3to que as mamas queriam como era naturaltssimo. Embora com menos intensidade, felizmente, as razões que em França militam em Javor da transferéncla do feriado da quinta vara o sábado, subsi.&tem entre nós. Ora sucedera que o ilustre ministro da Educaç4o Nacional tinha dado Jnstruções :vara que f6sse restabelecido nos liceus o feriado de quinta-feira; e eu, claro está, no momento oportuno, propu-z que o feriado passasse vara o sábado. A Comtssáo rejeitou a proposta, mas o ilustre Ministro deterrn.inou que o feriado fôsse no sábado. E aqui está, minhas senhoras, acrescentei eu. como é possível que. me caibam certas responsabilidades no tacto de nos liceus o feriado ter passado para o sá bado. Ignorava que se tivesse feito o mesmo no ensino primttrio. N(J.o ve;o, porém, em que ~ que pode pre;udicar os professore& a pas- ' sagem para o sábado do feriado de quinta-feira ...

-Prejudica, sr. dr., responderam-me as gentis professoras. porque dantes a quinta era completamente livre e agora o sábado Só teOricamente é semi-llvre; pràtlcamente é um dia tão prêso como os outros. - Mas que tem que ver com isso o ensino da moral? Se os programas estavam sobrecarregados, o camtnho era alivttf-los para dar lugar ao ensino da moral. Para a imensa maioria da.t crianças que freqüentam a escola prtm!lrta, o tempo que gastam com a grámátlca, ou a 111.!tória, corogratia, sct~nctas naturais, etc., 6 temvo perdido, porque tudo que se nela u.sa, es... quece e na vida corrente pouco ou nada disso tem apl!caçlio. A mDTlll que se aplica em todos os actos da vida, tanto do cavador, como do letra(J.o ou ao artista. A moral é o pdo e&piritual de tOda a gente e é por ISso qae deve ser constllerada a dt!Ctl>l!na fundamental do ensino primaria. Sem gramdtica, hl.!t6rta, corografla, vive multa gente. Sem mora! é que ninguém pode viver. velo menos honradamen ..

- Perd4o, minhas Senhoras, disse-lhes eu, neto contundamos quest6e8 entro s( muito diferentes e desconexas. feriado da· autnta-fefrl• neto tem nada que ver com. o en.&tno da moral. E a proJ]ÓSito permitam-me que lhes conte uma veauena história s6 - t&.

o

Fátima

e

Coisas que eu penso (Continuaçilo)

bentar a guerra civil, não tivéssemos a · casa em ordem, e o que ~erlamos fatalmente à.manhã, se a deixássemos cafr outra vez na desordem. Mas hà multa gente que julga que os partidos são Indispensáveis; que sem êles uma nação não pode viver bem; que é nos partidos que a população de um pais manifesta as suas várias maneiras de encarar o govêrno da nação.

Nada de partidos Não quero, nem devo aqui tratar dêsse assunto, que não é prOprlo dêste jornal. A Igrej,; não tem politica. está fora e ac1J ma de todos os partidos; mas ai um católico nâo é proibido cu• mentar o que vê - e o que n<>s estamos vendo é Isto: os partidos foram sempre a semente d~ desordem. Se noutros tempos ati lutas dos partidos eram mansas~ e, mais ou menos, se limitava~ a vencer eleições com votos fi celebrar as vitórias eleitorais com Jantaradas e muslcatas __. os tempos mudaram. e hoje en .. tre os partidos, como vemos é~ Espanha, e como vimos cá, j:l não há só diferenças de op!nlã<Jj ~ há ódios. há desejo de se ex• terminarem uns aos outros e a~ vJtOrtâs não se celebram com banquetes e ·charangas - ê a tiro. A França já teve também, hál poucas semanaS, um ensalo dEf choque entre os partidos. em Cl!chy. e também correu sangue de mortos e feridos nas poucas horas que durou. Em resumo: pode ser que os partidos sejam bons nos pãlses onde uma forte e elevada opinião p\ibllca existe e se fazem valer as correntes de !delas dentro da ordem; mas quando as nações são Invadidas por ess:J baixa C(\Irente vermelha, que parece tirar .a cor... do sangue que aspira a derramar. exterminando os seus contrários, só há um remédio para as nações:i e desa~W.·ecerem os partidos diante da vontade forte do povo unido para se salvar da nova es• crav!dão, que para maior afron• ta lhe é Imposta pelo estranjel· ro. pela R1lssla. Assim o fizeram nos 1tltlmos anos a lt41la. a Alemanha. a Finlândia, a Hungna, que esmagaram " comlllllslho. E assim està fazendo ,. :Espanha - emquanto do lado vermelho se matam uns aos outroa como na Rllsala! ... •

.a. .1.. X.an~a


..

'

·voz D~ FATIMA

.

-,

O~UZADOS

Propaganda pelo Voltamos a tratar de um assunio que é da máxima importância: a propaganda pelo ar. Mais clara111!Cnte: a acção católica no campo ,.d;t radiofonia.

E voltamos a tratar dêle, por-

)lue uma experiência veio demons-

.,..,- - já não era preciso, mas é J>om que se saiba! - quanta rapo tiveram os católicos dos ou~os países para. não àespr~z.arem ~§te meio de propaganda. Não há ninguém hoje que não Jonheça a radiofonia - essa inlrenção maravilhosa, em que nos ~us princfpios e nos seus desenjrolvimentos teve a maior parte ~ ciéncia católica. A radiofonia penrute que uma pessoa em sua ~sa. esteja ouvindo música e dis,::ursos ao' mesmo tempo que a JllUSJ.ca e os discursos estão sen)lo, aquela executada, êstes pro~unciados. a muitas léguas de idis~cia . A radiofonia chega ho\je a tôda a parte onde há corJente eléctrica e até onde a não J!á, porqne há receptores que traPa,lham com baterias e com ~:en­ ~inhas, cm qualquer parte. Ora compreende-se logo o que jsto significa para uma propagan:da qualquer; mas nós devemos cingir-nos a ver o que a radiofocia representa para a propaganda ..,tólica. Há muita gente que vive afas,tada da Igreja; falta de educação xeligiosa cm tempo oportuno, mil solicitações da vida material em que se absorveu, fizeram-lhe esQUecer os seus destinos eternos. ~las não há ninguém que numa hora ou noutra, mesmo no meio .da vida mais agitada, não sej a assaltado pela apreensão do seu futuro . E as p róprias contrariedades e lutas da vida convidam em certos momentos a meditar:Será esta mda o último destino d a criatura humana? - E a inquietação salutar nasce; e as grandes verdades religiosas ressurgem .v agamente no horizonte; e o espírito do homem torna a senti r , primeiro confusamente, depois com uma insistência que exige mais luz, o que cham aremos a saüdade do d'vino , a ânsia da ãmortalidade, o desejo de resol-

ar

de Fá-tima I

so foros à ExDositão

I.

ver o problema do nosso \Íltimo como dissemos, o custo de lições é já hoje uma das mc1110res; va1 fim. por três meses é tão pequeno que já ser melhorada; c se os catóMas então. para muitos, o res- está ao alcance de tôdas as bôl- licos quiserem, ela será dentro peito humano é uma barreira di- sas: anda por dez centavos por de pouco tempo a melhor do fícil de transpor. Entrar numa dia! país. E ainda que não seja a meigreja? Para quê, se já se não Até aqui a parte material da lhor, materialmente, será de-cersabe rezar, se se ignoram as mais iniciativa. Agora o .que particu- to a melhor pelos fruto> abençoarudimentares verdades religiosas, larmente nos interessa pela parte dos que produzirá, para a rese se, sem êsse conhecimento, os moral, pela pro,·a real de quanto tauração religiosa da nossa páactos do culto são exibições em vale a propaganda pelo ar. .. tria. que o espírito alheado nada enÉ que existem hoje centenas contra que o esclareça e satisfaça? de cartas c postais, que pediram Mas o respeito humano cessa aquêles cursos de línguas, dizendentro das paredes da própria do ao mesmo tempo estas ou secasa. Ali, sõzinhos, diante do re- melhantes palavras: ouvi hoje Fm TolO&."'. (F'lUh:;.il), no dta. 3 de ceptor de rádio, quantos que não pela primeira vez... oJwi hoje J\:.llho, wn pequenito de 13 anos. Miauel Ribell porque Levava n a bicicle teriam coragem, nem veriam van- por acaso . .. o posto católico «Rá- ta uma pequena banctelm jranccsatoi agreaido a. steo e li. pedraaa. por tagem em ir à igreja, nem conhe- dio Renascençan etc. uns dez rapazes, Que vendO'oSO percem os livros que lhes poderiam Houve o cuidado de guardar seguidos por c.Igumas pessoas que )Xlssavam, s&' puseram logo em furasgar clarões de luz nas trevas essa correspondência c de notar ga em que vivem no tocante às ver- que raríssimos foram os dias em ••• dades religiosas-quaqtos podem que não apareceram. _vários dês- A nova Constltulçã0 do Estado Li\tro da lrlanda. começ.\ por estas p:touvir palavras que os despertem ses casos .. . Iavms, que constituem um arJ.nde do seu torpor, que os guiem na Ora o que aconteceu com uma exem~o"lo: ·Em nome da Santl:s~t.ma. Ti1nda.· busca da luz da verdade! As con- iniciativa de interêsse apenas de de donde procede tOda. a. autoridade e à. qual, corno fim supremo, devem ferências e palestras da radiofonia cultora profana é evidente que rc!erlr-.se todoa os actos dos homcD.5 dos Estados, nós, o povo da. Ircatólica são para muitos os (!nicos sucede ao mesmo tempo com as elanda, reconhecendo humildemente ::;cnnões c a única catequese pos- palestras de cultura religiosa. as noss3S obrtgaçOcs de cidadãos pa· ra com Aquêle que é R ei dos reis e síveis ... A radiofónia é a propa- Mais : muitas dessas cartas c pos- Senhor dos sennoroo, Jesus ~&to, que ctra.vés de dculos de pt·ovaçôes ganda discreta junto dos enver- tais referiam-se também com sempre amp.J.rou c prote:teu a. nação; gonhados... Uma pequenina des- agrado às palestras que cada dia o procurando promover o bem comum na. observü.ucia. da. Just:lça, da. locação da agulha no quadrante acompanham o que se refere aos ca.rida.de, de ril.odo que a. dignldad.e e liberdade tndíviduais possam ser de· do seu receptor, coloca-os sem tes- cursos de línguas . .. viti<Unente ns52gurado..s... adoptrunos Quem não vê agora pràtica· e aceitamos como f1l-mc C6t& Constitemunhas diante de um conferentuição». cista que lhes fala do que inte- mente que a propaganda pelo ar Acrescenta. ainda a nova. Constit.urressa às suas almas, e à socieda- é o meio mais seguro de exercer ção ~ Irla.nd6 Q.ue o Estado prestarã. a. Deus um culto pUblico, terã. de em que v1vcm, e que sem a uma acção eficaz fora do recinto sempre em honra a oúutr1na. da. l&l'C· Jn católica., Apostólica. e Romana, e grande fôrça moral que vem da das nossas igrejas c das nossas que farã. rcspeit:u- a. Rehg!Ao. religião não oferece senão moti- salas dft conferências? Pelo ar E nss!m qu'C} fala um dos POVOS da. não falamos só aos nossos; va- Euro:pa. que mais se tem distinguido yos de sombrias preocupações. pelo seu progresso e pela sua civiMas sucedera 15.5.0 a muitos~ mos cada dia, inc5peradamente. lização - e que é também dO& mo.ls católicos do mundo! casualmente, fazer ouvir uma realmente( Se até há pouco só se podia voz. católica-.. . não sabemos on• • • conjecturar que sim, agora pode- de! Mas muitas vezes... onde Em ;paris Jà. subiu o preoo do piio e dos jorua.is. -~e dizer afoitamente que assim· doutra maneira não conseguiría••• um enviado especi(:l da. Unftect acontece, porque a experiência, mos chegar nunca... como dissemos, está feita. Quem escreve e3tas linhas po- r~e~~~~~~ ~~ze~~~l~~a/ste facMuttos soldados vennelhos qúe foEscrevemos aqui que a emis- dia acrescentar pelo menos um l'am p1-esos pelos n:tctonnUstas. tra· sora católica portuguesa de Lis- caso em que o receptor de rádio ziam nas costas fundos vergões. produzidos -J:::elos chicotes dos chefes boa R adio Renascença, onde tô· foi voz eficaz, porque assim lhe . comunistas russos. das as noites há palestras instru- foi directamente atestado por Combatiam, do~ixo de chicote! E viva a liberdad e e mais a. jraternidativas e recreativas, ia dar cursos quem se senti1~ movido, primei- de, e a emanctpuçã0 do espirlt.o hu· de línguas modernas pelo seu mi- ro de curiosidade, depois de agra- mano! ----"o"o/'",...,....,.••,~--crofonc. E êsses cursos fo ram do, pela exposição das verdades mas a natureza anunciados. Qualquer pessoa po- religiosas... de agora cm sua casa aprender dêsse documento não permite francês, inglês, alemão e italiano, mais pom1enores. As senhoras que pintam os láSaibam, pois, todos os católiseguindo 'pelas lições impressas o curso e ouvindo pelo receptor o.:. cos portugueses corresponder ao.:. bios, talvez não saibam que o carmim se prepara esmagando respectivos professores que de Lis- esforços imertsos que custou a uns insectos parecidos com os boa lhe ensinam a pronímcia. O criação da emissora católica por- percevejos, chamados cochoniêxito foi enorme, tanto mais que, tuguesa Rádio Renascença. Ela, lhas.

Por êsse mundo

De que é feito o carmim?

~a ocnDa~ão

ColoniaL.

E deves 1r, se puderes: sa'irás de lá com ma1s .amor a tua Terra e à. tua Fé. Po1.s, se lá fo res, pensa nas grandezas de Portugal no passado: fomos u m povo de m1ssionãrlos que espalharam entre os selvagens a civilização cristã. E nesse tempo, êste povo Pequenino era um dos gigantes do mundo; todos nos olhavam com respeito, com admiração! Depois.. . descemos ... decaímos ... Grande parte de Portugal é hoje pais de pagãos. . Quantos portugueses em Portugal, que nem ao menos baptizados são! ... E temos poucos .._ padres, nós que enchemos o mundo de pregoeiros do Evangelho- que tristeza! Se os mlsslonarlos cstr.>njelros qulsessem vir trabalhar na nossa Terra, teriamos de os r eceber, r.áo lhes faltava que fazer, e prestar-nos-iam até grande servira! Será possivel que tE:uhamos descido tanto, que o veneno de doutrinas estranjeiras tenha assim conseguido enfraquecer a fOrça heróica da nossa Raça gloriosa?! E que a moleza dos catõlicos não tt;nha conseguido vencer êsse envenenamento mortal? !

l

Mas- Deus seja louyadCJ -·dormimos, é certo, mas já começou o despertar. Portug.al é um pais que renasce; os estranjeir.Js véem com interesse, e até com inveja, o nosso sossêgo e o nosso progresso. A Fé vai renascendo ràpidamente nas almas: eis, em -grande parte, o fruto da Acção Católica, iniciada ainda há POUCJS a nos l Fomos um grande povo cristão, e camtnhamvs para o voltar a ser! Cruzado de Fátima, se fores à Exposiçtlo do ParQ.ue Eduardo VII,_ lembra- te de que a restauração, o futuro de Portu1 gal esta nas tuas mã.os! ... ·

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......................w.-......-..........................................-.-.-....JAJ'h····~

A's senborus ~utóli~us Cont.a-.se que um homem recebeu de Deus o JXKler de ver os demónios - o que lhe trouxe uma grande sur· présn;. Convencido de Que S." !tanaz, o pnnctpe dêste muncto (como lhe chamou Nos...~ Senhor) é rei nn. sociedade paganizada dos nossos <llas andava ad.m1radissimo pois não consegu.lt~. lobrigar um ú.nico diabo. Sabedor de que Parts é t.Ull0. ctdacle mais desmoralizada do Q.Ue Lisboa, meteu·~e- no oombólo ... Mas, cm Paris. aoonteceu-lhe o melimo. O homem já começava a descrer daquelas Pt'la.v1·as de S. Pedpo: o de· mónlo ando. à. roda de nóe, procurando a quem possa. devorar ... Até que um dia, lá. descobriu um, no adro duma igreja: mas era. um diabo vélho. cheio de reumático, a. cah· de wno, que já pouco podlfl !o.·. zer. Se.iu·se dos seus cuidados, bateu·lhe no ombro e acordou--o: -Então onde é quo vocês estão metidos! Jã. se cansaram d& fazer mal?! -O sr. ben: vê, os demónios, como são muito antigos e têm lutado multo- já estt\o um bocado faltos de !OrQ,l,s. .. E alêru disso, Satannz é multo fino: quando HLc corre bem. o cordel, mat~da-nos esta1; -quietos porque Isto quem se matou, já morreu! -Então o negócio vaJ. correndo bem?! -O melhor 1;o.ssiret. Não !alta. quem trabalhe POr nossa. conta. e Sl!m recebe:· léria. Ora vamc::. dal· uma volta pela. cidade ... E pu.sero.m-se a. caml..nho.

-Vê estEs livros, estes :romances. 0!-a dtga·me: no Intento ter-se-la !clto tuna. coisinha mais à. vontade do patrão'! ... Oi.he-me vara. aquêles cartazes do cinema: tctttos ali auxllíarCE (.Splênd1dos. Para. que .se he,via :l. gente de ralar? Um l'USSO, num bar, falava com meia. d!lzla. de operlulos, fazendo pre>pagand.a comunista. -Ali está um camarada a prestar um sert'ic;do! Paasa.vam algumas senhoras bem vestidas à moda. -Repare no.~;.ueles vestidos... Que rtca ~me?!teira de pecados q_ue elas a.c.dam & fazer l)C1.a cidade. Se as modistas nos vtes!!"em :Pedir uma. gorgeta, nem o oiro todo do mundo chegava. para lhes pagar... Atro.vessH.t"llnl uma rua imunda on~ de ha\·Ju. mah~ crb.nws do· que mos-cas. elo vRrtas ldnd..cs, brincando e bulhando verrcttumente à. vontade. O di:J.bo acotovelou--o: -IsLo ê um seminâri0 esplêndido que UÔ6 ãlqUt temOG. Os pe.!S ganham pouco, e n.s mães têm de tr também para a. fábrica ... Mate-!n·se logo dois coelhos d.e uma. cajadada; au"Tllinam-se os lares, e prcvel"tcm...se fi.S crianças... Multas das que o.qut vê. h:'io de ir i.)arar li. prisão e ao dcgrêd.o! O noSóO homem deu-se por vencido: os demónios têm multo Q.tlfm. 06 sirva, c de gra.ca. Um ardina apregoava jornais. -A<Iui tem outro: quãsl todos levam ã.Kua. vara. o nosso moinho ..•

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o dtabo, como d..i.s.se:s~JS . era. "fttho e já. dava. alnair~ de e31nsaco .. . E o seu çompanheiro houv~ por bem 4.1• zer: " - BaaW.I Jé. nlo pre<iso ver mala. esLou convencido I -Ainda. lho nüo .mosll.rei o mélhor ~ d.06 maiores serviços ~uo nos prestam. Vat ver... · Estivamos em prlncJP4 os de Setembro. - Ore. diga.. me 16.: Q.He pra i& pufere: Nice, Btarrltz ... - Obrtgndo, cu Já conheco aa prala.s portuaue6as ... E o diabo d.eeaparecq..t. Delzemoe a. lnntasla, mas confessemos q_ue ela. encerra. 1J.tna tremen· da \'crdade . A SagrJ,da. Escritura. fula-nos doa castll.gos terriveis Q.ue sepultaram no foao c na. cinza as cidades de Gomorra e Sodoma, tristemente cêlebrea p~la. sua. lmora.ltdade. ' E boJe em illa, e.;.ta;mos Yendo coisa parecida.: o bra.çe, villgettor de Deus a. servir-se da. :mão enfurecida do homem. E Deus S2lbe ainda o q_ue estó. pa.r a cair sôbre .&. CiVilizada Eu· repa, túo esquecida. de. Deus, tão a!asta.da. d& Moral.., . San Sehashan, por exemplo, uma da;, l:udaf> pratas cstxmholas, com e. :..ua. Con~ afamada. -pagou duran.cnte Cl.l;tre b.,·I:~.s e Chamas, os .eeua de.svar~oe. Quando lfnmos nos ,lo:-naia a. desortçt!.o da suo, 'tT&gédia-lembrã"V'-lno-no~ de Sodowo., de Gomorra ..• Mulll.eres crl:Jtãs, repetimo-vos o 'Que biL trm ano vos escrevíamos nes--rc mesmo lugar. Mas, agora, a. situa.--ção ê all.'lld.a. mais gra.;ve, e os ezotnplos m.o.1s aterradores! Se vds 'tUiserdes. o a.mbJente moral -d::!s vossa~ praias melhorar& consio<J.cràvelmer.d:e. FU~ri dâsses ratos d e banhn tão diferentes das artisttca.s ~oupagcns oeom que Maria., o vosso ~odêlo. se apresentou em Fáttma e em Lourdes. .. Se quereis ser .ftthas da. Virgem I.taacul~da, não podeis gostar de ta.ta fatos de ba.nho. .J3e os usais. é porque sois cobardes, não tendes fõrça. p&ra desprezar um so~lso de desdem, encomendado tal• vez- por Mascovo.

Todo~

I

po:

~ada um

I

Cada um por todos Redaççb 1 Campo dos

Mirtlres da Pit r la, 43 - L ISBOA - N.

Orgão mensal da J. A. C.

\Mensagem da Direcção Geral da J. A. C.

Atustódia Viva do Santíssimo SacrilDlento

Todo o cristão sabe que na sua Igreja pamqulal está o Santíssimo Sacramento. Uma l âmp ada que brilh a na escw1dão J ooistasl mento de qualidade e, par a is- ão templo, simbolo d~ uma vida so, necessita hoje e semp1·e du- que se não extingue, indica o ma intensa formação . D eve ser t abernáculo, onde palpita um Ko recebermos dos Superio. t t Coração Divino. res Hierárquicos a grata ma3 um wovlmeu 0 numeroso, a enO Santlssimo Sacramento do dendo à população a que se Altar! o coração do português . G rave missão a D uecçao ed g de-stina e, para isso, impõe-se a n tigo enchia-se de ah·orOço ao que I t 1·al. da J. A. C., queremos . . t que cada ·jacista cumpra o seu ouvir pronunc ar es as sacrosseJam estes os pruueuos ac os . d , t 010 santas palavr as! Todos os filhos da nossa vida associativa: um comproun~so, sen ~ t apods de Portugal tiravam o chapéu d D no seu melo e conquls ·an caao passarem diante da Casa do e acçao e rrracas a eus p1,r . . h . d ~t. • - - t"ma ela vez ma1s compan euos pa- Senhor e ao ouvirem falar ~m nos t e t· a d m1 H1CJ 1ao 1n 1 . J s t d 1 t A, ra Jesus Cnsto. Mas nao 1....Jr- esus acr amen a o · 8 ~enC~ a~. e,; . se~·v~ço, na ~- responderá a uma Uas caracte· Na sacristia da igreja da Graçao d ato Lca or ~dgue...._sa .e o;s- n:)ticas essenciais da .Ac~'ão Ca- ça, em Tõrres Vedras, está. em tro e ca 1orosa sau aç.ao a v 0 , t' l " I . . 't azulejos, represen tada uma pie. . l ..1 • • o tca. nem pQ( era v1r a er p 1e- dosa lenda. em qu~ um frade JUCistas SOIS na e r·1ClenCta ·• · sem uma per f e1-· augus"~tano ficou extátlco du. - <e touo o pais, quef 'me ...,..u Já, nao uma espel.rlandça ~ ~a - ta organizaç-ão pel a qual t::e l'ante quarenta anos porque viu ~ mas uma rea H a e v1v a Sagrada Eucaristia sObre uma '• -.A.• t raves , d a vH · '1 a re1·1g,·osa d.as llO:;sa saber, em qualquer mo· árvore. . ' corL Os . rortugueses antigos eram vossas a ld e1as ua · ·espOIL - mento, quem somos, onde es~ 'd ência recebid~ e . do noticiário 1ta mos, quantos somos, o que ~uásL assim. ExtasUwam-se peía:~.ewus e o que podt·rewos va· . tante o sacrár1o! Os antigos ha. dos jo1·nais, Yeriiica-se que, bltantes de Loures iam para a 1 merct dum trabalho de forma- er · missa levando v~stid.a a capa do E certo que a organização, s an tiss1mo e passavam as t ar· te ção que vem de Ionge, ex1s talvez mais que qualquer das des dominicais na Igreja, orand j á na juventu d e os nossos outras nossas actividades, ex:i- do perante J esus-Hóstia! É porcampos um fermento ·dda Ac· ge tra 1)a!h o, d espesas, sacn"f'1· que as suas almas estavam ~. iio Católica que, devi amente cheias de fé e os seus corações ·~ cio:i. J.!as um verdadeiro J. a· a proveitado, poderá fazer )eardiam em amor pelo Sacracista. nunca vacila. perante as menta Divino. o qual contém o d d tve ar uma gran e massda. d" dific ulda.Jes, desde que lhe se- Corpo do Salvador, lst<J é, aqueA. essa tarefa se vai e ICar ja proposto um e 1eva d o fim · a la caro. Santlssima, flor do puríssimo san gue da Virgem Maa fanosamente a D ir ecção GcJ"al, certa de que encontrara, atingir. , r 1a.; con té m o sarl gue de J esus em cada jacista \OU valioso e Estamos naquela quadra de um valor infinito de que uma agrícola em que, att·avés dos só gota basta1ia para a salvaactiYo rooperador das 8uas rea· campos dêste nosso belo Por- ção de- mil mundos; contém a alma do Salvador cheta de gral izações. O programa da. J . .A.. C. faz biga1, se 1ança à terra a. &e- ça e a sua Divindade. Qu~m é • _1 mente, ua esperança duma co· que n•o i)arte da~ directi,·as gerais ua "' h'o.- de ama1· êst~ sa . l heita farta. cramento Augusto, ond• estão :A.c~·ão Católica e es~- á ~upenorLancemos também no ~erre- guardados os tesouros da Sabe;mente traçado nos seus :Estatud doda, onde repousa a plenitude no as a 1mas juvenis a semendos dons do Espirita Santo? t os. e nos regulamentos nacionats. te bemdita do apostolado e ela, o sacerd('te quando no t.emplo a seu tempo, germinará. c pro- celebrou a Santa Missa reservou Quere, porém, a lJirecção <Je- duzirá abundantes frutos . aquelas sagradas hóstias que r al, de conformidade com as (.l ,,r,tranizat;ão será 0 celei l"L' estão no cibório para ser~m o alimento esptrltual das almas. detetminaç-õe:; ~uperiores, que HaL·ioual da granUe messe ja- a comunhão dos presos, 0 viátieeja este especialmente o ano cista. !Jreparemo·la com cui- co dos mol'lbundos. da. organização . .\" e3se sentido dado e afinco para que nenhum A Missa é o único sacrlflcio j á toram enviadas instruções fruto se perca. A.té no fim do agradavel a Deus, a santlsslma às Direcções Diocesanas da J. ano de 1037, a J. A. C. deverá oferta do Corpo, do Sangue, da e da Divindade de N. S. 'A. C. e espera-~e confia.Jamen- l'ic·nr devidame-me orgnuizacla. Alma Jesus Crlsto realmente- Pl-esen~ .t e que a uplica\'ãO tler;;sas i li 'i• t.llll todo o país. no alt,ar, sob :1s o.plrencias do t 1'uções se não 1açn tlemurar. J nr isf:H; 1 Conta 111os c·on vosco pão e do vinho, Jã consJ.gn.dos. 4\.. J. A. é. dev~ ~er, COIUO e toltl a v· 1·ar,n de Deus. e-m satisfação dos nossos peçao dos. f: o mPsmo Sacriftcio do todo:) os oJ·~aui.::.UHh. t.la J1.1~ Calvário e foi Jnslituido pelCJ veutudo Gató li..-a, um llloxi- • Filho de De~ valell.llo t.anlD

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como a preclosfljSima Morte de J es.us. Todos os Santos amar:1m ent r anhadamente o Santisslmo Sacramento, recebendo-o f reqUentemente. Foi a HOstta Divina que os santificou. Santo Isidro, o Lavrador Bemdito, levantava-se todos os dias de madrugada, caminhava par a os templos, onde ouvia todas as missas que se celebravam e recebia em sua alma puríssima a comun hão sacramental e esp iritual. Depois, cCJm o coração confort ado, seguia para a lavoura. do seu a mo. Deus abençoava os seus t ra balh os e as suas searas cresciam e Prosperavam maravilhosamente. Alguns 'i!Zlnhos cheios de tnveja acusar am Santo Isidro a seu amo, dizendo que seu cria ... do lhe r oubava as primeiras ho l·as do dia, porque andava pelas igrejas da vila a ouvir quantas missas se diziam e vinha tarde para· o t rabalho. Seu amo foi à. herdade pata o repreender. ma51 ao avistar de longe a sua propliedade, viu que ao lado do seu servo, lavravam duas jun tas de bois, guiadds por mancebos dê vestes brancas! Alvoroçado, apressou o passo, mas ao chegar à herdade a visão desapaJ.·eceu! Depois de inter rogar .Isidr o, convenceu-#ie que seu criado era Santo e que os anjos do Senhor vinham ajudá-lo na lavoura, recupezando assim o tempo em que ouvia as missas. E humildemente pediu ao seu servo para que continuasse nesta vida Santa. Um dia de semana não foi posslvel a Santo Isidro a.slstlr à Santa Missa como era seu piedosfssimo costume. Uma gran-· de tristeza invadiu o seu cora_ção devoto. Que pena êle tinha n a alma por não ter visto a 1!6o-tla Santa, J esus, o seu doce Bem! A tarde regressando do campo. passou junto a uma igreja que estava. já. fechada e pondo-se de joelhos, debaixo do alpendre, para adorar o s~. ntts ­ ij,ffiO Sacramento, eis que a sua alma foi arrebata~a cm extasls mru.·a vilhoso, ven do abertas as portas do C~ u e os an jos e os sa.ntos a ca n tarem missa com grande solenidade. Depois de a ouvir, voltou a seus sentidos, llcando a sua alma cheta de pura ale~r1a e celestial contentamento. Que ·grande devoção! Que gra11de prêmio! ó Senhor, Deus Miserlcordlo30, d:1l -nos aquêle grande amor que Santo Isidro tinha ao Santlsslmo Sacramento e ao Santo Sacrtffclo da Missa!

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Um grande benemé· rito Pasteur Anda a. exibir-se em Portugal um notável filme com a vld;l. do gran· de sàbio que .&e chamou Luía Pw>tcur. :E:.ste homem foi verdadeiramente a.ssombr060 : com aso suas 1n veneões fez uma. verdadeira. jl'evolucão na med.1c1na, na agricultura .. na. ctriaçã.o e no tratamento dl)s gados, em vai.-. rias IndUstrias, etcl. · Quantos milhões de pessoas e de aohnals nâo deverA a. viôa aos de~ oobrlm.en.to6 de Luis Pasteuc?l Registemos com prazer que ?woteur era. católico, com muita. Fê, e fervorosa. devoção a No....-.sa Senhora. Em regra, 06 h-6mens que realizam ll_!alldes descobr).m.entofil sclenti!lcos, sao multo religi-osos: recordemos, entre tnntos outros, Ampere. Volta, Leverrte:r. Branly, Marconi, Gomes ".feJxetra. etc .•

Quem são os inimigos dos Forma~ão roli~iosa o o~ncatão llsica ~a J. A. G. padres? Um homem sem r eligião é co- homem uma constitu-i ção r oFalando em geral, os inimi~ gos dos padl·es setão os homens mais honestos e mais dignos? Pode haver excepções, porque as há em tudo. Mas não se pode negar que geralmente os inimigos dos pa. dres são a escumalha na sacie· dade . Ladrões, jogadores, bêbedos, devassos e indecentes, tais são os que falam contra a classe eclesiástica. E se queres essegurar-te, leitor, quando víres algum dêsses que de manhã até à noite têm sempre na bôca a palavra padre para a blasfemar, exa· mina-o de perto e acharás nê le algum vício, se não os encontrares todos.

(Um Jaci•ta)

Aproveitemos o JlOSSO tempo

Aenxertia das videiras americanas _.~.

c:nxctlh ou

~42 li~ i'.Wç:!r~ ~~.a

~ubsli.

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1: a primeira. vez que escrevo pw.·a cO .Arado». Faço-o, não por vaidade cu distracção, mas sim para. voe di· zer algumas palavras, sõbre o aproveitamento que devemos fazer do noSBO tempo. Muitas \'ezes temos ouvido dizer que o tempo é dinheiro e pode ren· der muito se o aproveitarmos bem. Agora. esta.mos na. época. da. sesta; depois vêm. a.a descamiaadas, a. a.pa.nha da. azeltona e, por !1m, as no!· te6 grandf's de inverno, com 01 agradáveis serões ao borralho. Neste tem· po, todos oo Jactsta.s podem estudar, aprender, expUcar e ensinar multa. ool.aa Util, para. si e para seus companheiros. Levar Deus às a.lma& dos n0S505 Irmãos e recrtstiantzá~lo.s, é o nosso Ideal de Jovens da. Acção Ca.tól!ca. Lembremo-nos que o tempo bem aproveitado, chega para. multo. Eu sou jaclsta. A minha. vida. é cons-. tantemente trabalhar no campo. E como sei o que se paasa veios trabalhos dos nossos campos, é por Isso meamo que ,·enho convlda.r os meus camar'ldas a pormos mãos à obra, para Irmos todos numa. só alma e nuru 6Ó coração, conQ.ulstar essas almas para o Reinado de N. S. Je.Gua Qristo. SeJamos como o so.dado h&roi, que profla. dar seu san.:uc e sua. T. B. vtda. para dereuder a p&t.ria. Vamos lMnbém apro,·eitar o nos.so tempo, para nos lnstrulrmoe cada. nz mats na nossa Santa reliiJão, para depois podermos de!endet· a. verdade e a doutrina do Sonto Evangelho. Só i\.i.1im pode1-em~.-s U· por 6&.st'-> munte.i e \alee torn. à. conquista du ai· No 11Di.ilío Jo GO\·~ruo., de ::~ \le mas parn Deut~ N. Senhor. junho, wi puUJkaJ.o o . .1c~o:t1 to-lt:i <Jue Anune pol· C1·1stl'l Rei. prorroga até ;o de ]uuno de l~JS

o pra.w. lJi!fd.

1

Um 1nfodico, o dr. Vhavasse, costumav-tl' dizer: Habituai "os vossos filhos a serem alegTes e a rirem fra11camente : um riso alegre <> um hino .Je :vida, é uma de~ciosa harmonia - é ~ melhor das músiças !

ACÇÃO CATóLICA

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" · L isboa

l Ltiria)

mo carruagem sem freios, é como barco sem leme. Impelld<> pelo turbilhão das paixões voga á deriva sObre um mar encapelado de misérias, de crimes e paixões. O homem que se afasta do Evangelho, entra. no caminho da ruina e da morte porque o seu orgulho Ievá-Io-á a grande corruooão e miseráveis depravações. E, pois, necessário que os nossos jovens tenham uma fonnação r eligiosa completa e esmerada. A nossa rellglã<J bem compreendida e vivida, é cheia de esperança, de elevação, de sol, de optimismo c de alegria. A formaçã<J das consciências, é o fim principal e de lmportància capital para a juventude. t necessário Que os sóctos d• um:t organização juvenfl tenham uma formação esplr!tual completa, tanto em extensão como em Intensidade. Completa em extensão, e por con.seguJnte formação religiosa, moral, social e apostólica. Completa em Intensidade, para que tenham vida, e vida mais abundante; Isto é, a abundância de vida esp lr!tual que o exerc!clo do apos tolado exige. A par da formação religiosa e moral deve estar a educação fisica que tem em vista forma r no

busta e sã, capaz de r esistir às fadigas e dificuldades da vida e de servir a tod as as instàn ciã.a honestas do esplrlto. Infelizmente há muitas pessoas que não compreendem as vantagens da educação flsfca e opõem mfl dificuldades à. execução e à. pratica do desporto. o despor to é lndlspen.sável ao d esenvolvimento do corpo e ao adestramento das su as faculdades pslqulcas, formando o h om em completo. Os e>;erclcios !1sicos, ao pas;o que desenvolvem o corpo, fa.vo recem t ambém a actividade espiritual, pois entre o corpo e o esplrlto existe uma lei de solld artedade que se pode condensar neste aforismo : uma m ente sã n um corpo são. Os m•los de educação tisica mais conhecidos e geralmente seguidos sã<> a glmnástlca, o foot- ball, o ciclismo, o alpinis. mo, etc. E claro que todo o desporto deve ser m oder ado e n unca considerar o desPOrto como um ftm de si mesmo. F azer desporto por desporto é colocar a matéria actma do espirlto. Finalmente a g!mnástica e o d esP<>rto tém a natureza d e melo e não de fi m. Fragoso - Barcelos Carlos F. Martins I J. A. CJ

Peroviseu (Beira Baixa)

dos dias 1 e 2 de Junho, pelo Ex.01o e Rev.w• Sr. Bispo de Ba.rgala, cantámos nós, os jaclatas, o Ecoe Sacerdos .Magnus, oom e.aunpachamcnto de órgão; e tomâmoi parte, na sessão so-lene de,a Ja.ctstas, comemorativa da Ec.tront.zaçlo do S. Coração de Jesus na sua Sede, e A. qu&l presidiu 0 &. Bispo, no dia. 1; & no dia. 2, tivem06, só para. os Jactstas e homens catôlicos uma elOQ.Uente conferência pelo Sr. Bispo ~;.ue multo bem nos fêz, e nos entusiasmou sobremanetra. cantando nós no final, OI'Hino da.' J . A. c. Todos queremos ser verdadeiros soldados d~t. Aeção Catól!ca, no n0350 melo campesino, pelo bom exemplo. pelo .&aerlticio, pela. paJavra, pela &c• ção. e :çela. 01-ação. Jaciatu, A.vante por Deus })ela l?á.> trla e pela Fa.mtlia..

Da escola nocturna QUe o nosso Rev. PA.roeo fundou, h& a anos, escolheu S. Rev.• 12 rapazes, que conati· iuissem agora. o nlicleo local da. J . A. c. nesta. aidela.. Temos tido, hã. 3 meses, todos 06 domiDilab, as no~ rClln1õcs seme...nnts, no nm elo terço, na. Igreja., com bént;ão eucaristlca. A nOS5a reü.nlão de piedade mer:.sal tem &ido nos se-gundas domingos de cada mês: ai;S!stimos e comUDgamos colectivamente à missa p.uoQ.uial, e o nósao Rev. P(l.... roca e Assistente Eclesiástico taz...no~ neaa nltura., antes da comunhão, uma prática. de formação moral, deduzmdo ccnclu&Oes prática~:~ sôbre u. Acç!to, Ca.tóhe&. Na. Visita ~torai a esta. terra, Q.ue se efectuou nos passa·

(Um 1óctsta de Perovi.seu).

Nos campos tenntno. a cel!a doa ceTrabalhos nas hortas, po- reais de praeana. e dã.-se intensidade debulha., t:a:rem-ac.: alqueh·c• ou mares e campos, para o l&vras de preparo, termina a sacha. dos mUhos de e amontoados mês de julho MQueiros. Começa a oolhe:ta A.

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.regad.J0

~e

Semeiam...Je: agrióe5, aipo, alfaots, azedas, cenouras, cere!óllo, oouve.s, m06La<da, nabos. espl,.,trcs, rab&netea. sa.l&a, aanteuo, sorgo, .luzerna, trevo, etc. Nas vinhas fa.z-se a .,mon· toa ou a arrenda. e raspam·se u ervas para qu~ u4o I\I!<:Ombrem nem causem humidade. \llte fa\"orecc. o mlid;o e mal~ doenças. Et~xo!ra-!!.e ou suUata·se, coúfornte: ftil ue c e~hlc.Ues, ó oontlhua-se a. d<.,pampe.r e esladl'Oilr, ou tuz-&e a ;1odn. t.:ft•a 1>or l)eJo><>Oill bem cxncrientc, para. que ~ ndo wüe da m~s. nem O*!~ gâo 9.1RYt..UM.

~

cera • do mel nas colmeia•

T rabalhos nos jardins Contmua a !lotação da.s ctáliu, beaónlas, tuberou.a, urbenu, pentatemon, fucsiae, aqu'légfas. Semeiam-se oeuertr1aa e arum•·:>d·Ptl'feltos. Re.ram ~..e principalntente de l a~·U.:, amlt\dad.n \'e..:es t)(taa a:s Uilllll!":b, contlLU'J o alporquc aos cr.\V~l!08, e!ue.t;.;..~tJ. ·bC os 111(\.les. ?Ltm .. m·:.e boll>os d•J enll\r:us. acalrão Uo vUl(.oUO, çl<;lu·

~ ~.t.i.


Fátima, 13 de 'Agosto âe 1937.

N.~

.119.

• Director, Editor e Proprlet6rio: Dr. Manuel Marques dos Santos I Emprêso Editora: •União Gr6fico• ....,. R• de. Santo Mo r t o, 158 • L'IS b.oo /.• · A d m1n1strodor: .· . P. António dos Re is

No XX

ano das apartçoes I

-

O TERÇO DO S. ROSARIO QUOTIDIANO- PROVISÃO D. JOSt; ALVES CORREIA DA SILYA, POR GRAÇA DE DEUS E MERC~ DA SANTA St;, BISPO DE LEIRIA Aos que esta nosso Provisão virem, Soúde, Paz: e Bênção em Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador

·I

A «Vo% da Fátima» aparece hoje com o seu formoto reduzido. Como é do conhec"imento de todos, os jornáis di.ários foram obrigados o oumentor o preço da sua vendo devido à carestia do papel A Voz da Fátima gas~ou só em papel, no mês passado, ~ 19.585$80 (dezanove contos, quinhentos e oitenta e cinco escudos e oitenta centavos)! O papel da Voz da Fátima custava até abril passado perto de 8 libras e meio cada tonelada e está agora com tendência poro subir o .17 e ,18 li bras também a tonelada. Em visto desta crise impunham-se 2 soluções:

Amados Diocesanos:

1:. do bom filho ouvir aten-

me dos Clevotos da Santíssima dadas para o Santuário Cla Fá- de colherem nas suas freguesias Virgem e será colocado no San- tima ao Rev. P.· António dos essa3 assinaturas de compromis::tuário de Nossa Senhora da Reis ou entregues ao Rev. Dr. so. Fátima como compromisso · de Joaquim Carreira, no SemináEsperamos ~ue essas assi honra ,que os seus assinantes rio de Leiria, para as fazer che- naturas estejam recolhidas até tomam de rezarem todos os d · aos fins do próximo Setembro. gar ao seu estmo. dias com a família, com o poPara haver uniformidade nas Esta nossa Provisão será puvo numa capela ou igreja o fôlhas do Livro de oiro as assi- blicada nos jornais católicos da teArço do Rosa'r1'o ou a so's, se na t uras serao - para a1' cop1a · d...s. Diocese e lida pelo:~ Revs. Pánão puder ser em comum. Além dos Revs. Párocos que roem• para conhecimento de toOs nomes inscrevem-se em são sempre os bons coadjuto- dos. fôlhas de papel, com indicação res em todos os serviços da glóSantuário de Nossa Senhora da freguesia, assinando alguém ria de Deus e da Santíssima a rogo dos que não souberem Virgem, encarregamos especial- da Fátima, 20 de }olho de 1937. ler. mente os queridos Rapazes e . Essas assinaturas serão man· Raparigas da Acção Católica t JOSC, Bispo de Leiria 1- - - - - - - - - · - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

tamente as determinações e conselhos de sua mãi. Sendo assim para as mãis da terra com maioria de razão deve ser para a nossa querida e Santa Mãi do Céu - Raínha e Senhora Nossa. Ora a Santíssima Virgem dignou-se descer à nossa terra em 1917 ~há 20 anos- e aparecer várias vezes a Uns humildes pastores serranos. Vinha vestida de luz, deslumbrante de beleza e trazia nas suas bemditas mãos um lindo Rosáno. Preguntada por uma das criancinhas quem era, respondeu: Sou a Senhora do Rosário ... A Santísima Vi{gem insistiu com os pastorinhos para que todos os .dias rezassem o têrço do Rosário e espalhassem esta <levoção. O S. Rosário dado por Nossz. Senhora a S. Domingos para converter os ferozes herejes Albigenses. é a devoção que os O.a aumentar o prêço do Sumos Pontífices sempre apro'jornolzinho; varam e especialmente o gran· 2. 0 reduzir o seu formo- de Papa Leão Xlll nas suas encíclicas imortais como arma to. contra os erros modernos. Optámos por esta soluAs aparições de Nossa Senhora em Fátima foram precição. É sabido que o Voz da samente no mesmo ano em que - síntese de . toFátima é o órgão do San. odoscomunismo os erros religiosos, morais tt:ário do Fátima, mas e sociais - começou a fazer a dêste não recebe subsídio sua propaganda nefasta. algum, porque as esmolas Precisamos, por isso, de oudos fiéis não são ofereci- vir as palavras de Nossa Senhora que, como boa mãi, das paro êste fim. quere livrar os seus filhos do É também o arauto dos mal, do êrro e da corrupção. Cruzados da Fátima cujos Nesta querida Diocese é an. ofertas são poro as des- tiga e arreigada a devoção de pesas com a Acção Cató- Nossa Se nhora do Rosário espalhada pelos R. Padres Domilica e cujos memb.ros o re- nicanos do antigo mostciro da cebem. · Batalha, nos templos. nas capeNão quêrendo sobrecar- las, nas ruas das povoações e regar os Cruzados nem di.,. nas famílias. minuir a quotização para Hoje principalmente não deve haver fz · .ília nem pessoa alr Acção Católicà, só tí- guma · nesta Diocese que não nhamos um caminho a se- reze todos os di~s o têrço do guir - a diminu'lção do S. R_osário. · A demais neste vigésimo ano formato -.- como fizemos. das de Nossa SeD.o resto os nossos pre- nhora,aparições gratos a tantas graças zados leitores não sofrem que nos tem concedido, guenaprejuízo porque O Arado mos oferecer à Nossa querida . e F; e trabalho vão ter a Mãi um

publ icoção própria e especializado.

CRóNICA DE Os actos religiosos que se realizaram, em 13 de Julho findo, na Cova da Iria, para comemorar as aparições de Nossa Senhora aos pastormhos e os sucessos maravilhosos que o.s acompanharam, decorreram segundo a forma habitual, no meio do maior júbilo, devoção e entusiasmo da multidão dos peregrinos. De modo especial, a proctssao das velas, que começou pouco depois das 10 horas da noite e que foi uma das que se têm feito com mais ordem e com mais brilho, revestiu extraordinária imponência, tendo concorrido bastante para o seu bom êxito a amenidade do tempo. Todavia, o número de fiéis que tomaram parte no magnífico cor• tejo não foi tão elevado como no dia 12 do mês anterior.

JULH0~13

pavilhão dos doentes, princtpta• ram os turnos da adoração' eucarística nocturna. Durante o primeiro turno- o turno da adoração nacional- que se prolongou até às 2 horas da madrugada, rezou-se o têrço do rosário e meditaram-se os mistérios dolorosos. Pregou .o venerando Prelado de Leiria que, nos intervalos das dezenas, fêz práticas apropriadas, comentando os respectivos mistérios. Coube o segundo turno de adoração, das 2 às 3 horas, às peregrinações de Vimieiro e Barcelos. Esta última era composta de ope· rários e operárias da fábrica Barcelense que tiveram um tríduo de prepa~ação antes de iniciarem a sua VIagem. O terceiro turno, das 3 às 4• pertenceu às peregt·inações das freguesias de Salir de Matos, S. João de Soure e S. José de Coimbra, cujos peregrinos foram con• // duzidos a Fátima em quatro au• À meia-noite, após o canto do tomóveis e outras tantas camiCredo pelos peregrinos reünidos nhetas. Das 5 às 6. fizeram o quarto na vasta esplanada em frente do

turno de adoração os grupos de Fermentelos, Sar.ta Cruz de Coimbra (quatro caminhetaa). Meãs do Campo e Santa Maria de Belém. Às 6 horas, dadii a bênção com o Santíssimo, subiu aó altar paril celebrar a missa da comunhão geral o rev. Cónego José Simões Maio. pároco da freguesia de Ca· rapinheir..: do Campo. Houve cêrca de seis mil comu· nhões. Tiveram a sua missa ptivativa, às 6 horas as peregrinações de Fermentelos, Meãs do Campo c A vei· ro, às 8 e meia a de Abiul, às 9 as de Salir de Matos e S. José de Coimbra, às 9 e meia a de Setúbal e às 10 a de Barcelos, tendo sido esta última missa acompanhada a cânticos pelos operários e operárias da fábrica Barcelense, às 10 e meia a de Pombalinho e, fi, nalmente, às I I a de Vimieiro. Foram estas as principais pere· grinações do dia 13 de Julho ao

(Conl.

1111

2.• púg.)

'

LIVRO DE OIRO

I:.ste livro há-de conter o no-

Fáti~a. 13 de Julho

A peregrinação da fábrica Barcelense


VOZ DA FATIMA

CRACAS DE NOSSA SENHORA DA FÁTIMA ...>

NO CONTINENTE O ltcv. P e Ralmum!o Pere:o, <I C' Vlem Ctlrt• lllrlllt<la A. Voa. da F•rwrà cm f'e\·crch·o di' 1935, dl:r o cJIIIO,

u•culnte: ·- o. Joana Pir11 Voelra, prole...sora ••lt~la l uc Vidaao, cle4CJa tomar pú1>1 ~;a nas colunna da Voz da Jo'álima urna ;,ln~ru l nri..a.!ma grnça qu~ elil u>uf""'" t~\ n'CCbldo de N~a Seuhot.l lt o <'11~ Q UI', tendo perdidas u.~ c~pemn.;-n.~ <IC' ~a h·nr um ."PU fllhlllllo gravi'óo'!lmnmcntc ctoentc, rec:orrC', cheia de confiança a protecção da Con~oladora. dos A!lltos, e promete, ae !&se ouvido. OCAite pedido .Ja eaúuc para o .seu Joãozlnho, publlo.:nr o favor no Jornal da. Fátima. tal t>.r natmundo Perett

. . ..

O. Adtllltlde Mortora Martins V icente - Ponte tia Barea, dlz. & acgulnte: «Dc.sde fins de Oc:a:embro de 1034

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L6bo Soares, e Domonaos L•bo de Sousa Soares Perto, tendo ttm:l. ;,ua !tlha nnalto mal, <m e.stado gra\ ll'Simo, uíit. oot1.>cntlndo já. q ualquer >~llmentuçito e ,·endo que o mnl .!oC agrn\·;nr• uc dia a dta sem espcraças de quai!lquer melhorM e q~10 sttn fllhl.nna caminhava para um:~. morte lncvitlvel, recotTem cllefos de nCllção. mil~ com multn ré, à Santisslma Vh·icm Nossa Scnhma da F li.tlma, dando-lbc n beber da ncu:~. do 5CU Santuó.rlo. Logo npós ter tom:~do :~1II'Umas gota11 daquela. !lg"IUI., seus pais vêem com gmt>dc alegria que a sua. doentlnh~~o tomou o .seu próximo a11mento e q ue o e6tômngo U1o conaente, o que jà há. m\llto não sucedia, c q uo continua recebendo os aumentos cada. vez com mnlor 81\tis!açiio c aamdo. o médico que a vlattou dlãrlamcnte e q ue verlflcara O 6CU estadO gra\ issimO, no di& t.medlato con!U'Ula a.s espnntosns melhoras e declara-a 11vre de perlii'O. SCgulu-l!c uma !ellz con valc.'!Ccnça e hoje. grnças n Nos&a Senhora d:l. Fátima, ::oza uma espléndldn saúde. 11: e...ta a grande graça que de Joe-

lhOs a~rradccem & Santisflhna Vh·acm llóOtiSa Scnhc.ra da Fátima e pedcm 11e torne públl<:4 como testemnnho da. sua multa irn.Udiio c de blõ& profunda fe c do\·oção à nos...a Boil !II:ll e Con.ooladom dos A!Jlto.s. (1\l Domlnoos Lóbo de Sousa Soares

e.umentar de pê>.o. Me~es depo1s, quando Já se SUIHtnha bom, \oltou ao médl<:<> Qll• o deu por lntelrumente curado e npto para. o t rabalho. Hoje &ente-ac bem, trabalha ~ e11t:\ bem nutrido. Atribui 11 .sua cura. l~Vida a uma graça de N. • S<'nllora da f'Atlma e ,·em tcstemtmhar-Ute pubUcaJ:llcnte • • • J os• Fernandes •• And rade, de 2'& a sua multa (lratltHio oom n publlcannos. 1'0:telro, ourins, - S. Martinho ciio u& ~ua araça n:1. \'o: da Fatida G~ndara Ollverra d• AzeMeis, cm I !lJ3 começou a sentir-se fraco " a <llmtnuh· de pê.so. O seu estndo de o. Maroa da Glõria de lousa - s. fraqueza chegou a. ponto de. não poAç6ns, diz em carta. o sede trabalhar. Apa receu a. to96e e ex- Ana pectoração abundante. Resolveu en- ~mte: ttio couet:ltar o médico, e kto dla«Bà c~rca de tr~s anos npar!'ccuV\Oiitlcou tuberculose pulmonar em ·tne um bócio cxo!tálmtco ou papeiprincipio. Núo su.tlsrelto com o dla- ra exo!tálmlca., Isto e, reconheceu-se snóstlco áo médico con.sultou O\ltro nesse tempo a doença que me ntacaq ue confirmou o dlalrDOstlco do pri- va, pois a opln!Jlo dos médicos e q ue já .lmvla aiii'Ulls anos que ~lc se tnameiro. Recorreu então a N .' Senhora da nHestara, sem que eu o $0Ubes.se Ness\. data, porém, eram Ji\ bem FAtima pedindo a sua. cm-a, e fazemdo-lho algun.s ~<otos Q.\le ewnpr1rla. manlfeetoa os seua sintomas, bem coso começaMe a sentir-se melhor no mo o tumor q ue. desenvolvendo-se praso de 15 dil111. Aos 13 dlns n tos- pe.ra. o tntcrior, também exteriormen.sc e a. expectomcão de81lparecernm te se f112la. notar. Consultei várioe médicos, cuja opt· de-repente. começou a ter apetite e a

NOS AÇORES

<IUO uma tcrrhel d~nca me nlio detxava aoascg~.r de noite nem de dln, tendo crl.ses tiío aaudas que de nnd& me \ aham os dlveJ'ti08 remédios que os medico.. me receitavam, ntrlbumuo ele, êstc meu mal à cdlabcuu de que nuho. $0Crcndo havia - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . rualS de um nno. BIBLIOGRAFIA DA FÁTIMA • •' toóa noil<! de 2 pa~n a de Fevereiro ll\e liOl:l. rrl.'C taO fOI'tl' ~liO jUlli"UCI ~ndotc!ccc:r

-

Com tooa u te e .te.-oÇ.io t>edla a NOIIba &nllora da Fallma que me conOt'dCSbC c1. grac.~o d.a cura dé8tc terrlvcl mal, IJI'Omctcudo-lbc uma not·cna e a prlmcJ.ra CVmulllláo da mmhn tllha Marta Laul'll, 1Jt1 7 anos, no dia 13 d~ mesmo mês. Prtnelpiel n no\ena. no dia 6 e ao terceiro dia da noH'nn Jll me st·nua multo melhor. No dHJ. 13 tcrmrnel a mlnl1a. no' cu a c minlln fllb.,\ rez a sua primeira Comunhão, o mala mO<Ic,ta que pOde ~cr, fazendo a Nos.qa Sen.llorJ. uma numllde festinha, conrorm~ me foi I)O&!ivel. E assim, do' t(to à protecção \SIIoaa dA. VIrgem S~utl•v;lma Nossa Senl1ora do Rasáno <la Fáttma. eucontro-me complcUtmente curada dnqucte tc n·ivcl mal. Pot· tlio ~rranao araca \ enl1o pul>llcnmcntc testemunhar o meu profundo reconhecimen to a Nossa ScnJ\orn da I"âtlma».

. .. ..

1al Atc/aide More.ra Martins Vicente

I

Uma carta vinda do Põrto, cm Marco de 1935, citz o seguinte : Milria Laura Pereira Alexandrino

nlão era. que só poderia obter cura por melo de uma. operaçau Essa Ideia, porem, Atetnot·tzavn-me, t anto mau1 que nm dos mais abalizados médicos que COilSultei, declarava .ser essa operaçf\o multo meltnc.ll'OSa, sobretudo por o tumor !te encontrar demiL31adamente proximo duma artét·la. Não J)Odla admitir a Ideia de ser por Marques da Cruz operada e c.lc.snutmava já, pala via q ue vârlns pessoas, que ao!rlnn1 desO Sr. Dr. ). Marques da Cruz e.s- e smceridade nas oitenta págmas dês- ta doença. aó collSegulam umas melhora. rel:Jth·aa. npóa rigorosos tratateve, há pouco, em Portugal. ~ delicioso poema que a gente lê com alentos. Rccorrl então a N~sa. seVisitou a Fát ima que já conhecia sofrcl{uidio pois v;i rrpassar.d<• pela n hora do Rosát·lo da Fátima, comede muito ter lido do que ali se pascei a fazer uso d a aua n1lrncu!osa Ai,'Ua c pt·iuctplel cm rrunuta uma sa e ficou a conhecê-la de vista. novena. Continuei a submeter-me ao Tomou parte na peregrinação do dia tratamento médJco, J>Cdlndo, porém, 13, revtu a fé da boa gente da nossa à Vll·gcw que lhe desse a et1cácia terra c sentiu com êsses milhares de Ilecell:!árla para que me cut-asse sem peregrinos a graça e o cnunto que enbCr opel'llda, e prometendo publlcat a graça. o oferecer uma Imagem de che a terra sagrada da Cova da Iria. N096a Scnho•·n. d:l. Fátima à fareJa da A Comunhão quási intcrmin;lvel, a rulnlla localid ade, onde deseJava ver resignação dos doentinhos, a procissão , leeen vohe r-.se essa dcvoçlio bcmdltn, d;as velas, a missa do meio-dia com 1 que se estende PDl' Portu~ral como uma bôncllo do Céu. Ouviu o. Viraem as duas procissões. o adeus final im· a mJnha humildo pctlçlio, poJa copressionaram-no de tal forma que, de mecei a melhorar n\pldnmentc: 0 regresso ao Brasil, foi-se tumor desapareceu e os sintomas alarque Deus lhe deu e pô-lo a re nder por mantes foram-se atenuando, até que conta da Fátima que canta com ardor &e cxtiuculrnm de t.odo. Venho, pala, cumprir o meu voto, ngradeceudo à VIrgem o ba\·er-mo curado sem a (Continuação l nten·cnc~;o ctrúr~lca, que cu tanto da J ,a 1•.-,;-ina I temia, c nlC~rrando-me a Ideia de que o seu olhar mlsericordlaso baixa sObre tOdos os que humilde c coudistinto sacerdote, m1ssa que fôr~' Hadamento Imploram a. sua. proteccelebroada nêsse mesmo local. ção e qve n.s mais cnrlnlJosas grn-

"A Virgem da Fátima,

Crónica de Julho - .13

santuário de Nossa Senhora da Fátima, mas pode dizer-se com verdade que tôdas ou quási tôdas as reg1ões de Portugal estiveram li f. ali representadas nêsse dia por alFoi também o rev. dr. Galamba guns fiéis naquela grandiosa ho\ menagem de piedade filial e de de Oliveira que deu a bênção com gratidão para com a sua augusta o Santíssimo Sacramento às diversas filas de doentes que se tinham Roaínha e Padroeira. feito inscrever previamente no Pôst~ das verificações médicas e, li depo1s, a bênção geral. Pregou o rev. P.• Jacinto de Pouco depois do meio-dia, re- Magalhãis, abade de Mafamude, zou-se o têrço em comum, efec- que tomou para temoa do seu sertuando-se em seguida a primeira mão as poalavras do hino litúrgico: - procissio com a veneranda ima.. Tu gloria Jemsalem, tu faetitia gem de Nossa Senhora da Fátima. Israel. Terminada a m1ssa, realizou-se Nessa ocasião sobrevoou o re.. cinto dos santuários um avião na, a segunda proc1ssao com a imacional que, depois de ter reoaliza- gem de Nossa Senhora, tendo Sua do algumas evoluções, se retirou Ex.eb Rev. 01• o Senhor Bispo de . na direcção do sueste, de regresso Leiria dado a bênção episcopal anà sua base. tes de o cortejo se pôr em marcha. Celebrou a missa dos doentes, Por fim, em frente da capelino altar exterior da Basílica, o rev. nha das aparições, fêz-se a costu• dr. José Galamba de Oliveira, pro.. mada consagração de todo o povo fessor no seminário e no liceu e a Nossa Senhora, concluindo os director diocesa.no da A. C. M. actos religiosos oficiais com o cande Leiria. Passava nêsse dia o dé.. to comovente do rcAdeus>~ e ini.. cimo primeiro aniversáriQ da cel~ dando-se logo a debandada dos bração da primeira missa daquele peregrinos, Visco11de de Moulelo.

!

Dr. José Marques da Cru%, o autor de A Virgem da Fátima memória tõda a história das aparições e num como corolário a solução clara de quanta tolice a mente humana pôde acumular nos últimos tempos contra D eus e a Religião. O quadro é êste: emmoldura•o a ar• te elegante e o jeito literário que a &ente lhe conhece das outras publica• çõu que lhe grangearam 11ome e e&• rima no mundo das letras aquém e além Atllntico. Os nossos leitoru terão dentro em breve o prazer de lilboreu essa obra de que vai ser feita uma edição especial destinada apenas il Portugal. Ao ilustre poeta Dr. Marques da Cruz os nossos parabéns.

PENSÃO DA SAGRADA FAMJLIA Cova da Iria A mais p,róxf.nla. do Santuãrio. ~ cebo h6&J,>ede3 .Permanen~ ou temporários - Preço eapccial para PeiC• grlrutÇÕCS. Grande sala de Jantar. En-

carrega-se

de

scrvi-;:os

J)ara

Novas e Casament os. PedidOs a 1. Gonçalves Ram~ -

r.ttssM

F úth1l4

;as cat<ml (oo Céu <oóbtf' tOtlCb .:n recnntos. . •c ot. m. m llunulde.-, <!Cilla P<o~trt~~o alort~a que t•<",oe ~emp1e dedicou a \•lt~>cm o maiS !cn oroso culto». (ai . Mali(< da Gloria de

.So t, ~a

NO RIO DE JANEIRO A

Sr. D. Elvira Alilnta d• Slall'lno,

\Ja nt::J. Mucucl fr! ~$. n.•• 21. Aio de Janeiro tm cart.1 t'!1·t ~td \ no Sr Bl~l:>o - de Lei na, m vst ra o ~ u reconl:leo m eu to a No..sa Scruton.or~:dorc.

ra pelc. proteccão coucedl.oa ao ~cu !Ilho Rol.:crto Plinto de S l <:fl ..no. Estava m\úto mal, náo tendo cht." gudo os médlco:s consultados a acO;" do sõbre o .JIU&llÓ6tlco da ctoeuça. Na ..u~ n!lição a. Mãl Implorou o o t.:xllio <I& VIrgem Rantifi&ltu&. da F'JL· t1n1a, eomi!;;QJldO logo 11. -,ent r :nelhoras. HoJe está com1Jict.1mente rc5tabe· tecido, trnbnlhnndo para. a.judar o sustento da. familia.

NA AMÉRICA o. Julotta A. S•usa -

Now Bedlord América, cm c;u:ta de Pe\·e te it·o d e 1935, à l'oz da Fattma. diz o ,e:omnte: o&stando meu tlllllnho Ma n uel, d<l 4 auos de Jdade, oom uma parall.da. inrnntll e ou tt·a& compllca çóe.s, c tendo o médico dcClill'ado Q .te t ala casos ct'!lm <iUásl llc!ll.PI'C t ara L,, c que, vor Isso, o meu 11lho dltlctJmento se ~~>•lv:u·h~. eu, aflita com tfi.O g1·:wde dor, pelo perigo em q ue o meu filhinho ~ encontrava, \'Oitcl-m.., pura a Vlrgem San tíssima. NOS6t\ S<·nhora da Pátlm~ c uJa lmllll'em posS\:o, e pcdi-llle que livrasse o meu Cilhln.bo ele todo o •»ai, q ue lhe dcase ~a.úde e bom Juizo e q ue lhe conC<'de.s.se a ~rrnça de ficar sem defeito algum. Ao IDC$1110 Lcmpo l:lvel-lbe a testa com :1. ó.II'Un do Srmt uãrlo e dei-lhe também a beber umas ijOta.s da mesma água por duns \'C.:e.i, c promell uma mls.sa a Nossa Se nhora prometendo-lhe ttunbém a publlcaçito desta II'I'IIÇa no seu Jornal \"oa

-

da Fâttma.

Graças a. Deus e à Vlrll'em z.t...e do Céu, no dia seguJnte o meu !ilbinho nilo tinha febre nem o tnal na cabeça c começou a. dormir bem e a. ter movimento no eeu corpo. O médico vendo-o assim, disse-me: co menino está curado c livre de toclo o perigo».

Eu, ehel:~. de gratldf•o p .. ra oom Lão bo:~. Mãl venho render-lhe h oJ,.., ln!lultas Aeçõea ue Graç~ e p ublicar no .Torna i Vo.: da Fatima arata. Uio extraordinária q ue :1. :\Ht do Céu me alca.n~ou. ( a)

Julieta

n.

Sousr

Uma fábrica modêlo Um patrão que se sacrifica pelos seus operários Operários doidos pelo seu patrão Quem !ol à Fátlma nas Passados dias 12 Q 13 teve a alC~P"IIlo de ol:>6ervar que, entre n.s várias peregrtnaç6es organizadas, que. nesses d ias, se di· rlglram ao Snntuêrio de Nossa Senhora, 11o m a is piedosa, mais ordenaeo.. e talvez a mala numerosa era a. doa oper:\J.·tos da. Fábrica Barcelens• de J oão Duarte e c .• Ld.'. O aprumo, a correcção, compostura e piedade doa que & compUD.bnm !oram notado.s por tOda a. sente. De6ejamo.s tocá-lo aqul como um exemplo & apontar a. pnt1·ões e cmp1·egados. A peregrinação à Fátima fol Q remate. Ant~s. haviam tido um retlro que Ulcs prêgnro. a. alma de apóstolo do Rev. P .• Domingos Gonçalves, Dl· rcctor da.s ofl.clnaa do S. José de Guimarães o Aaslstente Ecle.sliatlco t1a. J unta Diocesana. de Acç!lo oató-

llea No ultimo dia. !ol a Cons.>.graçlo da Fábrica ao Sagrado COJ açAo de Jesus. Patrões e operários a proxlmar..m·&e da mesa eucarística apenas com mela dúzia de excepções. Dw·ante o ano depositaram os q ue quiseram (só Ull3 seis so negaram) dez tostões por semana para. a. ar-..nde perci!Tinação-excursão que agora rca117.arnm. Os patrões entraram com 13 contos. A tllbrtca .Pl\J.'ou durante a perc&l'lnação c os operários continuaram a ganhar. Durante a vtagO'..n e na Fátima era de todo o carlnbo dos pa_trOcs c a a.mlzade com qne lho correspondiam oe overárlo.s. Que o Sagrado Oomção de Jesus o Nossa SCnhom da Fátima so dignem a bençoar 011 patrões e operários d(:esa emprêsa e tazer com que na nossa. ~rra. se ruulttpUquem 6.sses nobrcs e fecundos cxemplo.s de oom· pt·eensll.o e mútua colaboração no meio da caridade e da j ustiça.

tste nllmero foi visado pela Censura


v·~1Z

DA FATIMA

Reco rd aço o do O monmento no ho:<pital fnha enfermeiras e crwdas ::,omos 11ós. sido proporcionado ao da extraorA rapanga JUntou as mãos uinária peregrinação daquele dia num gesto de súplica ao Céu. 13, ma:; agora tudo esta\'a silen- 1.!1tliio ru her-de voltar pacio~o nas vastas enfermarias cm ra casa, minha Alãz da Fát1ma? ... des:>lin'ho con1orme tinham sido - Pots assmz receias voltar paC\ acuadas à prc,sa para a assis- ra os teus, pequena? Porquê têllCJa à ~J i:o·sa e à bênção dos Donde és? ... l' 1este só? {.loentes. - Sou de mwto Longe... 11 ti Pelas janelas abertas penetra- quatro 1'/ias que cammho qua1tto vam os últimos cânticos. posso, 111al me atrevendo a pedir No sossêgo duma ·das galerias, 11m bocado de pão e uma enxêrtrês scrvitas esbrazeadas e exte- ga com mêdo de que me jttlgasnuadas procuravam um pouco de sem vàdia. frescura antes de fazerem os prc-Mas ... vieste entiio só? parativos para o regresso. - J'im, e nmguém sabe para - As su~lwras dão licença? ... onáe. Só na véspera, ao deitar tt111 Era uma rapariga modestamen- dos meus irmão;;itos, recomendezie 'estida, de chaile e lenço, cal- -lhe: «Amanhã dize à mãi que fui c;ado atc.:;tando muito uso ou longa cm bnsca de trabalho. Depois lhe cami11hada.. mando dizer ênde o acheil>. Mas - Eu.re .... P recisa de alguma a mi1~ha ideia era já vir pedi-lo a coisa?... Nossa Senhora da Fátima e, coUma. das três senhoras, já de mo vi êste hospital tão grande e certa idade, levantara-se à entra- com tantos doentes .. . da da jo\'Cm, cuja voz a desper-Atas já vês que Nossa Setara. da sonolência em que ia nhora niio te quere cá e, 'então, mergulhando e começara resoluta- nais voltar para tua mãi. Dizt' mente a despir a bata. -me de onde- és .. . Vamos ver se - Queria pedir .. , uma grande te arranjamos ainda transp(}rte ... caridade ... Se me recel>iam cá no Era sempre a senhora idosa host;ilal. que falava e, entretanto, dirigiaAs servitas obsen·aram o as- -se para a porta mais próxima. pccto robusto da rapariga c en- .Mas a rapariga de olhos muito treolharam,se. abertos, colocou-se-lhe na frente: -Então está doente? -Não, não. Nem que tivesse A resposta veio prouta: de morrer de fome por êsses ca- Não, graças a Deus. A sat4- minhos. de 111io falta. Era como criada .. , A scnhorá pegou-lhe nas mãos. ou como o que quisessem, que vi- Sossega ... Ninguém te levanha pedir que me recebessem... rá à fôrça. Alas ... sentes confianHavia soluços na voz e lágrimas ça em mim? Queres dizer-me o nos olhos da rapariga é as servi tas · motivo por que não voltas para a - a senhora idosa e duas jovens tua ferra? - aprm,;maram-se. - Ntmca abri a bôca. Mas ago· -Pobre pequena- disse aquc- ra e aqui... la pondo-lhe a mão no ombro __, E relanceava o olhar pelas joêsie hospital é só para os peregri- vens que a contemplavam admitJOS . Fora dos dias IZ e IJ-a não radas c enternecidas. ser por caso extraordinário- não -Sim, minha senhora, quero há aqui doentes e, ttesses dia~, as contar-lhe tudo ... mas só a si.. ,

3

rr o, t 1m a

- lista bem. Estas menmas, 1111lhas filhas, vtie aprontando tudo pnra R pa1t:da e entretanto coJwcrsamos a sós, s~m? Orlâ de p:u, nunca a mãi soubera ser mãi. Vigilância, ampaJo, a mnis rudimentar noção tio que lôsse moral, nada. do que cumpria a urna c era indispensá' el à outra, se exercera dur:mte os quási vinte anos da pobre rapariga . E, quanto a carinho, só o arremê<lo que recebia quanuo os seus braços sàdjos e as suas mã.os - as mais jeitosas da aldeia - lhe entregavam o produto dalgum trabalho mais rendoso. À sornbia do desleixo e inconsciência daquela ruãi, os perigos cresciam dia a dia em redor da filha até que a pobrezüa, vendo-se perseguida por todos os lados, resolvera t ugir, mais por

Cruzados de Fátima na Arquidiocue da Braga Sio 140.000 es Cnn:odos no Arrri~~to•, ertoni.zallos eM 800 Trezenec. Ao findar e 1.e QuadriMestre 4e OIHI corrente, f o - c:elebrollos Mois 81 O Missas j~telos Cnu:ados viyos e defunto~ de Arquidiocese, e tJUe pretos o totol tle 6.686 MissQS, desde o início de tf'90Ai. .cõo tio Ohre. AYonte, Zelosos · Chefes de Trezenos, • queM se iste esplêndido sucesso! SeMtJre Mais e seMpr-e melhor! Que t64hs 610' que es vonos Cruzed• ...._.. tfeHiteM aem esmoresaM, Mes tJUe to4os ~,...•• rem oté MOITH; • • nsim wie • · reíto ínc..sonte-te • êste M-ft• ciol de trOS•· E q11ondo elt- cl•oparecer. tJUe o tlnotedo c . .t. ..,eatre imediete. mente pôr ..,.,. 110 teu luter. Além disto, ,_,.._,e • .,edír eaee. recitlomente . , . co4o f - ílio, · eftlle há vúíos se centeftte ~ 11111 só jornal, ,.ro .M , .. . ., toMe dinheiro ,_;..., .,e •• ~beftlte co.. jorrteit ........ • ttt1e1 ,..,..... ~euitliocese

•: o

instint.e que por conhecimento da sua <hgmdade. O colóquio acabara. Dum lado alívio e esperança; do outro, funda compaixão; lágrimas. de ambas. Um automóvel buzinava deú·onte da porta junto da qual se encontravam. A senhora levantou-se c fêz sinal à rapariga para que a seguisse. - ] oão - disse para o motorista - faça o favor de ver se as mantas Rinda cabem tta mala: preciso de mazs t~m lugar. E, Tisonha, para as filhas ~ue a olha varo surpreendidas: - É uma recordação da Fátima que 1tão contttvamos levar._. Ajmlll1'á mt costura 011 11a cozi"ha conforme fôr t~ecesslirio. (Continua no próximo n'dmero)

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YOfia. ! J..... c:n.to-W lté-11• ,.;...r.. ~

M. de F..

Julho de 1937

está a evidência une o Deao de l'.an· ·tuária nao pôde encontrar em Barcelona !Qui

oNão encontrllalos nenhuma evldência duma propa~ro.nda o~zada. pelos ·Som-Deus·· como a. Que existl.u nn Rúss'a. SOviética.. Na nossa. lnqulrlc;ão n ão tomoa ca.poii.ZCs de en.conu~· nenhuma& ca.rt.ca.turas de Deus, de Crjsto, da. Vlraem e dos SR.ntos, rumo os stnale ele propaganda. dos «Contra--Deus» em outras naçõee•. • Esm foi a. reJ)Ol't&.gem da. Espanh!\ \'ermellla. em Fevereiro passado, teiia por um arupo de homena ilil Igreja. anglicana., Incluindo o Deiio de crmtuárla. .. goro. lemos 0 seguinte no jornal «Northen Dally TeleBTaPh» de 19 deJunho p. p, Foi escrito pele sr. John Brown. autor do l i w:l& a Prampo. (Eu !ui um mendlcr<> u-r:mtc) ~ pois de visitar Barcelona Propagando nos funerais «0 Che!e <k> Sindicato OpL-ró.l'lo da. U. G. T. clf.sse..me que não tinham deixado um r.ó padre em Barcelona., e de tacto não pude cmcontrnr seqt;er wn só. :t;le cr!n que se la J;-roduztndo <;ada. vez maior perturbação c tinha. p:U'a. sj que 06, com1Ullstns íam creetcndo em lntluêncJ.ll.. Prea"UP-tci ~>e era. vordac!e que já uão ha.vla eutelTOS relltrl0608, c êle dlcse-mc que slm. Os comt;ni.stas do fa.cto usa.m do cada entêrro como duma dcm;>nstr~t~;~o de propaganda. Os caixões vão cobertos com bandEJras ve1melhas e tôdll4> as coro:JS

VINHO BRANCO DOÇE ESPECIAL

compradas nos mercados devem le'VIY" divisas revolucionárlae. Não se pode rezar na.da ao pé das sepUlturas, nem mesmo Os pa.roentes dOs falecidos. Os vélhos é que protes· ta.vam contra êBte prooecler, maa t. pi\8Bilgem <la onda revoluc!onál'la. nlio eram caJ:QZCs de se manifest.K. Achct oonfltmadas a.s J}&.l'NÇáes sôbre o térem ardo mortos a tiro mui· tos 1>1\dl-es, mas foi-me im.poesivel obter gravura.s de confiança, e a. :P~ pagnnda comunista doa cOontra.--Deus» eetá sendo espalhada. de tal forma. que é moda agoorn atacar o Crlstlll..uismo».

PARA

MISSAS .P•:DmOS

~

ANT6NIO DE OLIVEfU Aldeia Nova -

NOtte

LINDAS ESTÂMPAS

DE O Arcebispo protestante de Cantuária lovo os mãos do inquirisio q11e o seu Deão fê:c em Espanha O Arcebispo protestante de CI\Dr' em meio c:orpo, co.rpo int!',iro, de pertuá1·1a declarou na Reüntào EcteBJ.a~o-. fil, com 05 putoriltllov, paf! encaitlca de 16 de Junho que nllo tinha. nenhuma responll&.b111dade em vários xilhar. actos recentes e optn16o& do Delk> de a ~Soo. ::Sso e !!Soo Cantuária; e embora o deaeJaee. nll.o J.'Od.la J>Ol' lei remover o Deão do seu offclo por causa de tais actos e opl- PeCII.n\-na& e J»&lldem o dtJI.hoJro "

NOSSA SENHORA DA FÃTIMA

n!ões.

Cráfica- LEIRIA Eu manl:telitet-lhe o meu J)ell&l: de que êle tlvesee tl-aztdo pe.ra a a.rena. ou a Santuário da Fá~ ._ de uma viva controvérsia politica. o nome da. Igreja CC1ted1-a1 de Cantuá- da 14!!• ria.. Grande a.plquso se seguiu a esta Vila Nova de Oura decla.ração.

~

~rnstc1·

Não use «insedicidas)• inutei.s contra as

tra~as,

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E morava nos arrabaldes Triste vida. a. dêste cm:preao-<~o de escrltól'lo! Como era dispéptlco, nãQ toleram o. comida.• dos l'e&ta.urantea c. como moro.Yo. nos arrabaldes, n ão tinha. tempo para. 1r a.Imoçar e. case.. Tinha que so contenw· com um copo de co!~ com leite e umas bollll" chas. Mas um dia, um amigo vélho. aconselhou-lhe as Pastilhas RellDie e, de e 1~tiio para cá., não h!\ comida. que lhe meta mêdo l Clntpn. uma ou duas pastilhas doJ)Ois dos refe'.ções e é quanto basta paro. que as "uas digestões se !açam com f~llldade. As Pastilhas Dlges.tlvlls Renut8 suprem as deficiências das secreçÕCB g(l.stricas e neutralizam os excessos de acidez. Suprimem aquela conhcc!da sensação de pêso, a.notos. amar· gos de bOca. e azia.. Vendem-se cm todas as farmácias a. 6f00 cada pa.cote.

Inchada aos 30 anos dtvido a o reu· tnatismo Um:\ mulher de 0\':lr tlnlla. 30 anos o já parcela UIXUl. vélbn. A sua. htstó1·1a iutcressq, a. qmmtos sot1·em ae 1·eun1attsmo. Tinha. apenas 30 e.nos e já. so!rla de reumatismo artritlco. As suas mãos e nrtelhos costumava.m lnchal'Veetldos de Comunhão, Silves e -Ihe o doiam-lhe muito; os joelhoa Veus Ahtgnm"'le na Casa de José J,XUccla.rn enfel'l'ujados. Começava, Pereira.- da Rocha Sar.de. a.-pesar da. sua. )..'OUC6 idade, a. sentlt-se vélba ar.tes do temoo. ;Dew!a <1& MARCO DE CANAVESES

O sinal dos temporail illdica.IQ o principio d• arterio-escle.ron

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tratamento da arterlo-e&· • cleros~:, consiste primeiro em· Impedir a 11ascença e o dese~tvoTvim e nto cfa.t tet6fl ,.,,_.,_)lo,_,,. de Fe-tuclerose, deve·se lvtar, a~t., d~ mAil udG, nergka • (fcoww temente contra o retenç4o do acído vrlco 110 qr"cu•lamo, vllto ter J"alllct /actor cl4 hfperteJu4o. ·~ara uta (vta 16 o VltODOHAL eal4 fll~oado.f) Dr, ' · f!lillT,, Proj, ela Ç,llnfCCI Inter114 ",!1 Vllflltrlicldt 44 foltllt,, PARA UM TRATAi MENTO COMPLETO I

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ATENTADO I I I

" ==~===~===============================I Algarve _..{'

tiiJ.'i-

S~.- Dcub qui:, que Salazar se sal· porque êsse é inevitáve1, é de tognaç:".to com o alcJ1lado comeU do filhos os próprios mandamentos .vas,r, dc\'~mos estar preparados, dos, mas o fim da sua obra, que a (fodo o

paí:. vibrou de ....

Foi proibido ensinar aos nossos

·no àia 4 do mês pass:tdó _..dia da lei de Deus!

'

da Rainha Santa Isabel -

con-

ein que se sal-

:vou aqncla preciosa vid~ - à hora de ir à missa cm dia de San-

com esta lição, para o caso, que todos nós compete faz.er eterna,

Os castigos

tra o Presidente do Conselho, sr. or. Oli\·cira Salazar. ~c; <..lrcunstãncias

E

0 castigo foi acompanhando a 'd d ' · - h' t' · d infid e11 a e a m1ssao IS onca o nosso povo. Portugal chegou a ser país pobre, e desacreditado, 0 que os estranjciros evitavam por-

ta Isabel e o malôgro completo do plano diabolicamente b em estu- que era t eatro de lutas contínuas; dado -

levaram logo o povo a c foi durante êsse tempo, que, na ycr, na salYação do homem a sociedade portuguesa, se formou a ~quem hoje a pátria mais dc\'c, geração que agora irrompe dos uma p:vtccção especial do céu. E, canos de csgôto, a querer supripor tvi!a a terra portuguesa, a almir Salazar, para destruir COJ? êlc ma religiosa d a nossa gente se exos sacrifícios com que em quási • pandiu em actos de agradecimendoze an.os .estamos expiando os to a Deus. êrros do passado c fazendo jus H. E ..s!>rn devia ser . Em tôda a continuação da protecção di\;na. nossa 1-.'~tória se yiu sempre a mão de Deus, nas circunstâncias

Que lição devemos tirar do atentado? Esta: levar a êsscs ini-

D eus

afaste,

de ser preciso um sobreviver a t}.U!!m a r ealizou, pa-

dia, não já dar graças p elo malô- ra bem de nós todos. gro de um atentado, mas mosJodo o português sue nesta hotrarmo-nos capazes, se outro atcn- ra não sentir esta obrigação, é

S:J.do e no presente, essa protec-

ui·. l ll:l.

r

7

O que mais pode atormentar a a lição que D eus quis que dêle se Vila Real.. ~ -r·• ~·· •·• alma de Salazar não é o seu lim, tirasse. Viseu·....... ·..-... , .. , ..., B. A. Lança

FALA

Estranjeiro ......... -.. 11 Diversos :·~ ... ·· ·• ••..

UM

MÉDICO

A febre tifóide No verão e no outono torno-se ma is freqüente umo longo e grave doença do intestino delgado, o febre tifóide, às vezes impropriamente denominado tifo e outros vezes confundido com os febres poro-tifóidcs, e outros febres ou infecções intestinois, ou assim designado também. Outrora o febre t ifóide punho os doentes às portos do morte, durante um o dois meses; e, depois do curo, mllitos dos otocodos fi cavam com lesões do coração e de outros órgãos. Com os progressos do medicino, o febre tifóid, perdeu bastante do suo gravidade, sendo muito menor o mortolidode causado hoje por tal moléstio. A mdo assim, muito convém que todos tenham certos noções do higiene, P~ que possam tentar prevenir-se contra um possível contágio. A febre tifóide propago-se por meio dum micróbio que vive nos intestinos d os doentes e dos convolescentes. Por êsse motivo, os fezes e o urino dêles devem ser escrupulosamente desinfectados; e quem tiver de lidar com tifosos, deve tocar-lhes o menos possível e lavor os mãos omiúde. Houve quem chamasse à febre tifóide o doença das mão.. sujas...

..nosso

Nos grandes acumulações de povo, aumentam os riscos de contágio. Nos guerras antigos, morriam mais soldados de febre t ifóide do que fcridos por bolos. Esta doença pode transmitir-se pelo águo contaminado ou por certos alimentos que se usam crús e que estiveram em contacto com o terra ou com o águo poluído, tais como os alfaces, os morangos, os agr iões, os astros e outros mariscos, e tc. Em ocasião de epidemio, deve evitor-se, t onto quanto possível, o uso dêsses alimentos e apenas usaremos óguo fervido ou f1ltrodo. Aplico-se hoje uma vacino especifico contra o febre tifóide, o qual, infel izmente, não imunizo por tonto tempo como o vacino contra os bexigos. A vacino contra o febre tifóide pode ser aplicado pelo médico, em injecções, ou tomado pelo bôco. Em coso de epidemias, de grondes aglomerações de povo, como nos guerras, quando se mudo de t erra, é prudente praticar o vacinação contro oquelo doença. No Grande Guerra, por se voeinorem sistemàticomente os soldados, o mortalidade por febre tifóide foi insignificante, oo contrario do que sucedi o nos guerras antigos. P. L.

CRóNICA FINANCEIRA

'A França é a nação das surprezas. Mas tão pronto a Fp.nça S!' !nospaís cometeu Senhora da m~lhor porção de ,terre- tm pelintra, como sl mostra. al,)aspt.Aalos mais graves que os pe- no da Europa, numa .situação gco· t ada e Iarl,a. 1t sempre uma questão gráfica. privilegiada, povoada. por de poucos meses e não muitos. A c~d) .nd h iduais dos navcgadouma mça. inteligente, infntigávcl no falta. de <linheiro não é doença morrcc:. .:ucrrciros c comercb.ntes. A trabalho, poupada e ;tté agarrada ao t;tl, dizew os pelíticos franc~ses e é pouco e pouco, as fraquezas fo- ~eu dinheiro como nenhuma. outra, a yerdade. A França atravessa. neste ram sendo maiores que as virtu- F.ro.nça que por tudo isso é uma das momento uma grave crise de falta de des, c D~.us, e o entusiasmo r e- nações mais ricas do ml,tndo e sem dú· dinheiro, mas não levará tnuitos mevida. a de economia mais bem equili- ses que dela ~t~ja curada. ligioso, foram deixando de domi· brada., a. França, dizíamos, de quao· O grand~ ~al <!a. França é o seu nar na alma dos portugueses, até do !'01 qu;tndo aparece-nos co!!Jo na- anti-cl~ricalismo qu!l acabou por se chcganno,:; ao que se \'iu no sécu- ção pclinú"a, onde os recurso; são tão tr;:tnsfor!Dar c;_m ódio ~iolento à Jgrc· lo passado c cm nossos dias . esc~s~os' que os gov<:n\os_,tcm" de 1e: ja c cm alguns espíritos mais obtuCom que \·crgonha mostramos cvr.rer :ts c"tamparit~• do Banco emis- sos, cm ódio a Deus. :IJ: ..~e é que é p~m fa 7.ÚC:m dinheiro para as. o,graode mt~l da França, mal tão anl10jo {lns estranjciro; quo nos visi- sor t'1go que se a c·1gurava Ja . . 1ncurávd . d•esp' ('Z~S • • m:~is • • Url'll'ntcs. o .. _ a. 1 0 't'azi, ·o~·monumenCos religiosos _.:_ 11. Inglaterra, c Os Estado Unido,, f11Uitos cspíri\os d~apaixonados. Mas Jtâjrà, · A LCÓbàça, To- êJI:e. são "as d1ia. nações com formas até nbso a Fr~np nos reservava r.. ~ ,. .. " .":ar, ~antas o'ut~os - _frins! .sem <;lo govt:cno mais pare-cidas com a da uma surprêsa.. .. 11. visita de Sua Eminência 0 Car· -vi~a;~rqnc uma onth de impie- França, n:iÇI. r<:cqrrcm ntÚlca. a: tal ex.ou<lc \ arn•n o;; c.~ u :; mo,radorcs! pcdien.tc .para ;c-soh·er um ·problema, dia! Pacelli à pátria de S.'• Tcr<:zi· tão irt igmficant('... para elas, Oi7.il nha, veio mostrar ao mundo católico õi p-og~eiros d.t ci\'ilinção cris- h.í pouco. nma. cóncc:ituada .. revista c_stupefacto que a !!1 ança dos ComÚ f, pr"imriro e:-.:pul:;o,., c 'só ioglésa.. 'que· • ra muito difícil a um· l>C's já não existe, morreu. ,rn3i!'t i~rJc t o lr r:lilo!', cc;mo qu.'tc:i fnglts cm?prC'Cnller cJn.c ·.u~m go~êrno Hõuve episódios muito intcressan· te] raf.o era o pro'•pdo 1h:us, de pnd<"sse< c:. ir (·m Fr~u~~·a por falta de tc·s ria visita à França do ilustre Car· cli,,lwi:o pr~m ils <l• •pc~ns imcdiat~s. dia!' Secretário de E stado de Sua qnc se íizcr.t urn:-t t'i'[i t\, ic dl' capeporque nur1r:1 <m l n~lat('rrà u.rn s"'o Sa1itiUai1~. • lão à Cac:a HC'~ } . Qt·m <JII-',si nf' vi·uul ele i».>~'" .r, ,.: •I<'< "'' p·aça Cl Em tOJ:l a parte onde aparecia 0 nhurna inOul-ncil ollci ti n.t ' 1d 1 •'inl·~-:~o 11'"11 ,..., :i ~:ua fil /C:! lac( a C'ardial legado, as multidões acla ma. do p.:lis. 1 · ~~- .t "' vam uo com dclilio. E nã.o só :u

·ria'tã'u.,l: •

mm

multidões católicas, como cm Lbicux mas as próprif\S multidões formada~ ~xpont.ân~amento D!!-5 ruas. EP.'lqut~nto Sua. Eminência falav~ no púlpito de Notre Dame, cm Paris, juntou-se na grande prnça para onde dá. a porta. principal da famosa catedral uma. compacta. multidão quç, à salda, aclamou o eminente purpurado com o mesmo entusiasmo das muWdões de Lisicux. Do mesmo g~.odo foi Sua Eminêncifl aclamadíssi· mo, à sa.fda da estação, cm Paris, pc:la multidão qu!! estacionava na rua. Em tOda a p:1rte, cmfim, onde Sua Eminência apt~recia, as aclama- eram d <'I'1ran tes e expon t•aneas. çocs Depois da reconquista dt~s elites, começa a Igrc:>ja a fazer a recouquista das massas citadinas francesas. D~mos graças a. D !;US, por que a reconquista. do. França para a l grcja, é a reconquista da Europa o um grande pa.:~o para a r~conquista do mundo, Grand~ e diHcíl empresa essa a que não bnstara!ll as fôrças dos homens para ~ levar a cabo. Foi preciso Lourdcs e1 não som!)nte Lourdes, mas ai nda Lisicu:d TntltlZ

6.125 20.025 4.112 86.248 13.844 ,18.527 5.258 18.449 27.796 ,1 3.422 17.677 11.471 10.881 62.450 33.134 11.170 360.589 3.788 16.152 380-:-529

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XVI

Os crimes passados

Depois, o

.. , ... , ........ , Angra ..• :.'7 •• •• ••• ; : · · Beja ...... ... .. 'T . . . . , -. . , Braga :- ·· ........, ... \ ·• ·3 Bragança IT.!! ..., .. , ~ Coimbra .;:;::!':" :u' ..... ~ . ~ t v ora ....., ~ .... ' rw: ~ Funchah_,, ..,..< ~ .... ~ Guarda """':;:;o: . .-.? !!:!:.': =~ Lamego on-o ~,...;; EJ Leiria ..... ;; ,...,. , , , . , ,,.,

tado vingasse, de fazer aquilo que um traidor à pátria, não corres- Lisboa .-n 'F•• ,, .. ~..• ••• Salazar dissg em Lisboa: continut17' ponde aos desfgnios de Deus , não Portal~egre ..... 'B ~-, ....._,_ a obra . da restauração ?Jacio11al. t ira do atentado que se malogrou Pôrto ... ·, ,, :rr. ..., :....-.-,

mais õfcl\ es, a amparar a nossa . . d h m1gos a conv1cçao c que oje pátria: não podemos duvidar de não bastará um atcntad:> j)ara qut' t:.mbém agora D eus quis pou· que consigam espezinhar outra p:tr ~ tura portuguesa às consc, vez a nossa pátria. A convicção ·q iii:ncias de um crime, que não d e que com Sa 1azar, com o exé rpodiam deixar de ser t remendas. cito, com a L egião c com a 1\Ioci:Umn r.cqucoa distância C poucos dadc Portuguesa, está todo 0 pafs, !;C~"undcs de tempo bastaram pa· <> unido como um s6 homem , para r.a. cvit;-.r. uma calamidade, que se d efender, para de(ender a obra os maquinad ores do atentado que t antos sacrifícios t em custaq ur:riam .ver cair sôbre a t erra do, para fazcr voltar aos esgo tos pÓrtttbut.c:a. Justos são, pois, os aquêles que não podem ver, ao la• - aclos :'Cligiosos c:-om que o povo, do dos horrores de Espanha, a tt.Uas ;:..r; classes da sociedade por, paz, a ordem, o progresso, a rctoguf'sa, tem at;radecido a D eus conquista lenta da prosperidade essa milagrosa salvaç::io . pelo trabalho, dentro da justiça e ~as é isso m esmo o ,q ue mais com 0 complemento da caridade t nos dc\·e fazer pensar p en sar . , . cristã. na nos~ h1stona, pens~r no que 1- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - nos pode t er merecido, no pas-

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J úlio Ant.o Assis - Macau, 100$00; de Melo - Montemór-o-Vélho, 20$00; Lídia Mendes Leal Penafiel, õ0$00; Júlio A . Cardoso Lamego, 20$00; Mrs. Melo Catharlne - América, 1 dólar; José cru·ctoso - América, 15$00; Ermelinda Luz - América., 15$00: António Antunes - Brasil, 30$00; José o . Lngoa ~~ BrnsU, 30$00; Adelaide Mota - Moçambique, 20$00; Laura TOrres Moçambique, 20$00; fl{al'la AndJ:ade-MoÇa.mblque, 20$00; Claudlna. Coelho - Moçambique, 20$00; Lúcia Lousada - Moçambique, 20$: António Falciio - Moçambique, 20$; Sebastião Falcão Moçambique, 20$00; Mlg-tlel v nz Moçambique, 20$00; 1\Iadame Bettcncourt .Moç~mblque, 20$00; Eugénia. Graça -· Moçambique, 15$00; Clara Moulz MoÇambique, 20$00; M~rcla Splnola. - Moçambique, 20$00; Elvlno Gar• elas - Moçambique, 20$00; Vlrglllo Moçambique, 20$00; JoaTeles quim Coell10 - Moçambique, 20$00; José Pires - M?Çambique, :!0$00; Beatriz Rodrigues - MoÇambique, 20$00; Matilde Scpúlveda - Mocnmblque, 20$00; .Mm·ia. Plmentel - Moçambique, 201JOO; António P.• do;; Reis - Moçambique, 20$00; MRl'la. Magalhães Moçambique, 20$00; Ana de Sousa Nampul:~., 30$00; Mariana. Aredes - Moçambique, 20$; Uma c1·enlo - 1\Ioçamblque, 20$00; Sofia. Regaliio - Abrunhelra., 20$00; P.• António Maria Alves - Macau, 740$80; Leonor Branco América, 15$00; E\'aniellna OI'Uclas CallfÓI'P.IO., 15$00; Artur Camarinlla i\rcozclo, 20$00; Júlla F. Osório Tabuaço, 86$50; Francisco CmvciroCallfórnia, 1 dólar; Rosal!na Amaral - AçOres, 20$00; Maria Isabel Silva - Viseu, 30$00; Augusto Gonçalves Martins - Franca 30$00; Luisa. de Albuquerque ...! Lisboa, 20$00; 1\farln T~resa Aguiar Pacheco - Açõres, 100$00: Francl~eo C. Marques-cheIo, 20$00; Maria Rosa - América, 1 dólar; Bernardo Pinto de Almeida Port('lo, 30$00: Albino Ribeiro Brasil, 118$00; Eduardo Gomes Lisboa, 20$00; Ana A Ollvelra-f:vol'a, 20$00; Eugénia Cllmaco - TOrres Vedras, 20$00; P.• António Palharcs - Lanheses, 30$00; José Ribau Cnmbela, 20$00; Maria. Borges' Lousada. 15$00; Custódio t.opes Ll~boa, 15$00; P.• H'nrfque Gnrê!a Almalngue:~:, 20$00; Vitórl:~. subUI Bârrio. 30$00; Um anónimo 30$00; Leonor Costa - POrto, 20$00; Venina. Peixoto - Braga. 20$00; FIlomena Pcurry - América, 1 dólar: Maria A. Mosteiros - Acôres, 1 dólar; Maria Isabel Russo - Cabeço de Vide, 26$00; Maria. Firmo - Cl\n·t~­ lhal, 20$00. Joacfln:~.


fátima, .13 Cfe Sete mbro de .1 937.

N.0 J80

cUniõo Gr6fico•- R. de Sonto Morto, 158-Llsboo "/ Administrador: P. Ant6nlo dos Rcl/

,

A diocese- de Leiria

pes de Nossa Senhor intensificar a oração diária especialmente sob a forma do lTêrço do S. Rosário tal é o fim principa l do Livro de oiro a oferecer à SS. Virgem no XX ano das Aparições na Fátima. Cada pessoa que autorize a inscrever o seu nome no Livro de oiro, toma o compromisso de honra de rezar todos os dias, de preferência em público ou com a família , ou se não puder ser em comum, mesmo a sós, o Têrço do Rosário a não ser que se esq~:~eça ou por qualquer motivo razoável não o possa fazer. A falta a êste compromisso não constitui pecado. «Os nomes inscrevem-se em fôlhas de papel, com. indicação da freguesia, assinando alg uém a rôgo das que não souberem escrever». Essas assinaturas que devem ser autenticadas pelos Revs. Párocos, serão mandadas ao Rev. António Reis (Cova da Iria) ou ao R. Joaquim Carrei ra (Seminário de Leiria). Temos recebido cartas a preguntar se as pessoas de fora da diocese de Leiria também se podem inscrever. Certamente-não só os portugueses como os estranjeiros - todos os cristãos são filhos de Maria. Tomaremos os nomes dêles e serão agrupados por dioceses a não ser que os Ex.mo• Pre lados r espectivos tomem outra resolução. Venham, pois, os que quiserem , porque todos t emos de manifestar o nosso amor e reconhecimento à boa Mãe do Céu. Fátima, 19 de Agôsto 1937. t JOSt, Bispo de Leiria

A «Voz. do Fátima» come~ow a pwblicar-se em 1 3 de awhlllro de 1922 com uma tirqem de 3.000 exemplares. foi swbindo, swbindo e em maio de 1929 atingia 100.000. Em moia de 1935 a tiragem foi da 287.169. Continwondo sempre na swa ascensão glorioso ele~w-se- a 380.608 exemplares no mês de ogôs\o panado. A «Vo• de FátiMa~t desde o 1110 funcfosio pôs o clrc,.tor petto de vinte mil milhões de exemplares com uma despesa à rodo de mil qwotrocentos contos, qwási twdo ~Molas! Hao serõo estes números uMa verdadeiro sroso de Nosso Senhora do F'timo o cr explicaçóo do ordem tiodo ooa postorifthos l poro qwo o~en­ dess•m o ler?

:g a quarta vez que a Diocese de Leiria no mês de Agôsto se reúne na Fátima aos pés da Vir, gem Santíssima na sua peregn, nação anual. ~ uma romagem de gTatidão e Leiria tem bem de que se mos, trar agradecida. Como sempre tôda a Diocese acorreu pressurosa à voz do seu Venerando Pastor e com o seu clero à frente foi à Cova da Iria cantar o seu reconhecimento.

extenso o maravilhoso cortejo que, quando, depois duma hora de marcha, os primeit·os estandartes chegavam à capela das aparições. os últimos ainda não se tinham começado a pôr em movimento. Esta tocante manifestação de piedade em honra da Santíssima Vir, gem concluíu com o canto do Credo, entoado pela grande massa co•

A entrada solene Às 19 horas iniciou-se a entrada solene dos representantes das 55 freguesias da Diocese da grande peregrinação no recinto sagra, do. O desfile presidido pelo Snr. Bispo de Leiria durou quisi 2 ho, ras. No cot·tejo cncorporaram-se dezenas de irmandades, confrarias, pias uniões, assoctaçoes de Filhas ~e Maria, grupos da Acção Cató, l1ca, Cruzadas Eucarísticas, crian, ças das Catequeses. etc. À frente de ~ada represe~tação paroquial seg~na o respcctJvo pároco, logo atras do estandarte. O espectáculo era verdadeiramente encantador. O sol poen~e iluminava-o com a poalha de 01ro dos seus últimos raios. A grandiosa procissão desceu len, tamente pela avenida central e os seus elementos componentes fo, ram ocupar a vasta escadaria do Rosário e a imensa esplanada fronteira. O Senhor D. José, depois da saüdação crLouvado seja Nosso Senllor Jesus Cristo» a que a multidão responde em unísono ,«Para sempre seja lo1wadon, dá as boas vindas aos seus caros diocesanos. convida-os a rezar com êle, à imitação do Anjo, a A11e Maria, visto acabarem de chegar à Casa de Nossa Senhora, manifesta a espe, rança de que sôbre a peregrina· ção diocesana desçam com abundância as graças do Céu e termina a sua breve alocução concedendo a todos os presentes a bênção epis· co pai. A procissão das velas

ral do povo que se aglomerava na lindas exposições de pontos da esplanada do Rosário. doutrina cristã em alocuções' ql:..: eram transmitidas pelos alto-f... Os concursos catequísticos e o Jantes e que a multidão ouvi:~ com côro falado visível interêsse e agro:do. Às 10 horas, foram conferidos Interrogaram-se uns aos outros os prémios dos concursos catequís- e foram interrogados por Suas ticos da diocese de Leiria. Presi- Excelências Reverendíssim:u os Se~ diu o Senhor Arcebispo de ~vo· nhot'es Arcebispo de ~vo~a e Bisr • ra. Algumas das crianças fizeram po de Leiria. O primeiro prémio foi conicri~ do ao menino Henrique António de Vasconcelos, de Leiria, e à me nma Emília More1ra Mende~. df J~ncnl, e o segundo prémio à me nma Helena Moreira Duarte C.u valhão, de Leiria. As crianças foi r:~m saüdadas pela multidJo co1 entusiásticos aplausos. Eram I r horas quando come çou o côro falado, número chei de interêsse e de beleza CUJa eXCt cuçlio os assistentes aguarJavan1 com ansiedade. I Foi dirigido na letr~ pelo rcv~ dr. Galamba de Oliveira, Assistent te diocesano da J. C., e no canto dos hinos que dêlc faziam part~ pelo rev. dr. Joaquim Carr:!Írá, professor do Seminário de Lc1r1a. O côro, composto de cên;a de mil executantes, rapazes e rapa~ rigas da Juventude Católica de Leiria, fechou com o canto do Hi, no Jócista. Tôda a gente, a-~sar­ -do cansaço da viagem ficou radiante com a peregrinação.

1

A NOSSA GRAVURA represento o igreja de Nosso Senhora dooF6toma no Rectfc, tôdo de cimento a rmado, c de estilo moderno causando o todo5 os visttontes o melhor impres~õo com o singeleza dos seus troços orquitect tónicos. A suo tôrre mede 50 melr1 de alto. ~ singu larmente deslumbron te e majestoso, sobretudo à noit quando iluminados os cruzes que lh formam os quatro lodos.

CRóNICA DE No dia 12 de manhã. já. se notava desusado movimento nas imediações da Cova. da. Iria. Era. .a peregrinação da Diocese de Leiria. Durante a tarde, o concurso de peregrinos foi aumentando cada vez mais, de hora para h ora, intensificando-se extraordinàrlamente pottco antes do pôr do so!. Muitos grupos de romeiros fizeram-se transportar em eamlnhetas, outros realizaram a pé o percurso. Eram t ambém numerosos os peregrinos procedentes doutras dioceses, como Lisboa, Põrto, Coimbra, Lamego, etc. :Merece especta! referência a piedosa romagem da Mocl dade Portugue&a de Tomar. li

Após uma hora de descanso, principiou a recitação do têrço do Rosário, como preparação para a procissão das velas~ O firmamento estava completamente nublado e o tempo fresco. A costumada fita de fogo desenrolou-se pouco a pouco pelas longas avenidas do local das aparições, produzindo um efeito sobremaneira grandioso e deslum, brante. graças às características próprias da peregrinação diocesaPresldlr:!.m l adora.çllo geral, na de Leiria que é na verdade além do veneranlfo Prelado alouma série de magnificas procissões cesano, o Ex.mo e Rev.mo Bispo que se sucedem quási sem inter, de Cabo Verde. rupção umas às outras. Era tão Nos lnterTalCJS ft~ recltaçlo dQ

AGôST0~13

têrço, explicou os respectivos mistérios o rev. Abade da Foz do oom·o. Fizeram as suas adornções pr1vát1vas das 2 às 3 h oras as peregrinações do POrto, Foz do Doure. Setúbal (Santa Maria) c ovar, das 3 às 4 as de Vermelha c Rio de Couros, das 4 às 5 a de A dos Cunhados e dn.s-5 às 6 a de Coimbra. //

As 'l horas. dada a bênção c:om o .Santissimo. o Senhor Bispo de Leirla celebrou a. missa da comunhâo, no altar exterior da Bas111ca. Cêrca de 16.000 pessona receberam a sagrada comunhão. Tiveram as suas missas privat ivas, sucessivamente. até às 10 hoTas, as peregrinações de Setúbal, Coimbra, A dos Cunhados e Rio de COUros. O Benhor Arcebispo de Jtvora ~1~.!1-l.u.As 7 horas, na eapéla do HQBP.nill. A mls.sa de comu·

nhão dos doentes vindos em peregrinação e ali nlbergados. Durante o dia e em tôd<l noite precedente, numerosos so cerdotes atenderam os mUhare de peregrinos que .se aproxima~ varo do santo tribunal da penl têncla. //

Ao m elo dia oftclal, depois da plimetra procissão com a l mai{lm de Nossa Senhora da Fâtima, sobe ao altar o Senhor Bispo de Cabo Verde, que celebra a. ultima missa solene. Assiste o Senhor Bispo de Letrla que, ao Evan1elho, junto do microfone, dirige uma vlbrnnte c sentida alocução POS pet'egr1nos ali r eUnidos em ti.u> grande nttmero. Começa por agradecer ao Senhor D. Rafael a honra e o pruer que se dtsnou dar-lhe, tomando parte na pereiflnaçâo, êncateec o I)Oder e a bollôade maternal de Senhan pa.:."

•ossa.

(Continua

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2

VOZ DA FATIMA I

NA LITUÂNIA

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de

CULTO Senhora da Fátima ·no Estranjeiro

igreja em honra de Nossa Senhora da Fátima lm l'iamagcba. Sua Ex."• Rev ...... o Senhor D. Tcodó~io, Prelado de llloçambique, abriu ª" subscrição com de;: contos havendo já outros donath·os. Yaliosos. !!. o primeiro templo em honra. de Nossa Senhor~ da Fátima na A(Jica Ori~ntal portuguesa. 1\•unaacha pda s11a linda situação, flcscura do clima, pureza dos ares e 1iq urza. de águas é chamada a Sintra do 1\lo~o mbique,

O)ecmana\rlo Ilustrado SCllttnts, dos R. Padres Marlanoe de Marlumpob llt\ Lltutlnla, publicou, com a lma.acm' de N. S. da. Fatima, no n.• de 15 f\!e Maio, p. p., o .seguinte artigo ae1nado por Kl. K. Patalavlclu.s, s. Emqunnto os fmplos e os sem- te as horas do dia cm qu~ a !grf'ja ess. quJa tradução publicamos: ·-Deus do mundo, sorrindo mallgna- tá. patente aos fiéis, não SI) passa um ti'átlrua, chamada com muita m- mente, divulgaram por tOdas as par- só minuto sem que devotos de tôdas zlto - Lourdes Portuguesa - , ê um tes a. nova do que Portugal csplrlAos 15 de Outubro de 1933 foi verda.dclro centro o ooraçào da devo- tunlmcnto estava morto!, ela que lê. as classes e condições soc1ais se en- lançada a primeira pedra da igrecontrem aos pés de N. Senhora. çlo e das pC;regrlnações doe 1núme- na. Cova da Iria, naquela mlstlca. ja de N. Senhora do Hosário da ro. !léls devotos de N.• Senhora. paz dos campos portugueses, apare.Mas é sobretudo duran~ a Novena, Fátima. Em janeiro de 1934 co-Portugal, desde os tempoe mais ccu de maneira verdndelram~llte aoremotos ató aoe n08608 dias, tol sem- brenatural a. «Redeut:;.ra. do Portu- que se realiza d~ 5 a 13 de cad!! mês, meçou a constru~ão da mesma, que o número de devotos atinge o má- vindo a inaugurar-se a 8 de Sepre c11a.mado- T erra d e Santa Maria. gab. P$ra noe conllnnarmos nesta verFoi um elos maiores prod!glos que ximo - número que, graça,s a Deus, tembro de 1935. Tanto o lançadade, bast:t. des!olhat• as pâ.glnas a. S\lprema Sabedoria. Divina quis vai aumentando continuamente. mento da primeira pcdr-cL como a hnortals dll História Pr;rtuguesa, e&- mostrar não só a. Portugal, maa tamOs devotos que aqui s~ r~únem em inauguração do templo reve::.titudal' um pouco a rica lltemtura bêm ao mundo Inteiro, naquela. hora. denta Terra, cuja civilização atingiu trágica de males e Incertezas que o1·ação não são ap~nas da freguesia rarn-se do maior brilhantismo. oe J)(lntoe extremoa do mundo, como: amglam a pobre humnnldudel mas de tõdas as freguesias da. gra.nEm ambas ~stas cerimónias filndla o China, BrasU e Japão. Prc!:lsamcnto neste ano, que é o dc c extensa cidade e afncla. doutras ze.~m-se representar as autoridaOs portugueses conquistadores de vigésimo anlverrirlo da primeira O ilu~ t.rc escritor que se oculta sob des civis c militares do Estado o pseudónimo «Visconde de l\1ontclo>> arando parte do mundo, ell:})loradores nJ>arlçúo, são milhares e milhares de bastante !IÍi!sladas. do mares Jonglnquos 0 Ignotos su- pc61Joas que anuem de tOdas 11$-parDepois dum dia de trabalho inten- com uma assistência de inúme- acaba de publicar mais um novo lijeit41tmn oa reis mala poder060/J ~ do- tes da term o.os pés do Maria, à so ao sol ou à chuva, cm vez de pro- ras famílias brasileiras e portu- vro que intitulou uFé e Pátria». ma.ram na multidões mais selvagens humildo o abençoada Terra PortuNeste livro em que reúne algumas cufarem um bem merecido repouso no guesas. Achando-se ausente Sua e birb1U118 daqueles tempos, quásl só auesn. - FAtima. páginas dispçrsas, ocupa-se quási só com a eruz do Cristo nn. mão e com (Tracl. dum Scmfnar1sta do rnstitu~ conchêgo dos seus lares, preferem vir Excelência Reverendíssima o sr. da. cFátima sua história, sua. o Nome de Maria nos lâ.bloe. to Mtssfonllrio Ultram.arlno, do Esto- à. nov<'na. pedir a. N. ~eu hora. da F:t- Arcebispo. presidiu aos actos religrandeza, seu ilpostolado, relações de 1: verdade que esta devoÇão e con - rfl). tima ,POr ::.i c pelos seus, pela. Igreja giosos monsenh or Ambrosino Lei- Fátima. com Lourdcs, Lisicux, Santo sa~:tacíto !lJial, humilde e sincera. te, Vigário Geral da Arquidioce- Condeslabre e Acção Católica. !! p<:l~ pátri!l· dos católicos portugueses to! forteO produto liquido dêstc livro que mente perturbado. pelos acontecimenOs dias de Noy~na mais concorridos se. Disse algumas palavras a pro- custa apenas 10 escudos revgrto a p•>si to o R P. Domingos Gomes tos de 1910, porém o. Mie Celestial sâç os que caibam aos domingos e favor da uObra dos Patronatos» de nAo llesitou em proteger o seu povo director do Colégio Nóbfe- Bragança, fundada por S. · Ex. ela Na freguesia. de S. Conrado de Fri- festas de preceito, cm que se realiza S. querido. burgo (Brisgóvia) vai-se intensifican- sempre uma. procissão com a Ima- ga pertencente aos jesuítas portu- Rev.ru• o sr. D. Luis, Bispo Titular cEt mancbo hic nd honorl!lcengueses, por cujos esforços foi edi- de Aren~ e resignatário de Bragando, duma. mam:ira. consoladora, o cul- gem de N. St:uhora da Fátima. tlaltl ))Opull meb. ça. tlf /icarel aqut JJara honrar o meu to de N. Senl1ora ela Fátima. DuranX&sse!l dias é pr~ciso rc:,crvar sem- ficada a nova igreja. Com a POt:i>». prc lugares para as pessoas que vi:m maior singeleza de palavras fêz de longe, pGis a. concorrência é tal ver as razões por que êste título de que nem um palmo fic;t. livre a -pe- N. Senhora do Rosário da Fáti~ar-da vaslidão da. igreja. De 1\:aisers- ma, dado a êstc templo, foi pretuhl, de Markgriiflcrland, dº Marcb, ferido a qualquer outro. de Wi~scntal e de todC5 os rccan!.os «E que, disse o orador, assim N$o ~ ra.ro verem-se raparigas num do, venho pedir n. tOdas n.s rapnrta:aa da Floresta Negra, ainda. dos mais o exigia a Colónia Portuguesa e ,, ._ ~·outade» conimngedor, com pre- e mpazes da cA.cção Católica», que tenllos namorados ... , que apavora o trabalhem mais pelo nosso seme- a!ast::tdos, acofrcm aqui fiéis bolada- o Brasil. penallza quem constantemente pro- Jhnnte, procurando trazer para Deus mente ou cm grupos, a pé ou de comA Colónia Portuguesa exigia Em 1936 ... ... ... ... ... 226 0 aquelas almns que andem tl'ftnsvlacura. vlvel' em Deus. que êste fôsse o título preferido Em 1937 ( 1. quadrimesPàra que so deixam essas criatu- das, para. que, J>elo nosso desleixo, bóio, de aulomóvc,J ou de carro. Não como preito de gratidão à V I Rtre ) ... ... ... ... ... ... · 19 recuam n~m diante de longas t! fatiras avlltal' assim, se é na virtude que n!\o sejamos tnmgém culpados. Ao todo .. : ... ... ... .. . 561 Faç:unoa do namOro, pela virtude e gantes caminhadas para. virem home- GEl\! DA FATIMA pelos benefíestá todo o poder de encontrar o maalém da que é celebrada topela alegria, a purlllcação de duas alcios con~edidos directamente à rido capaz de trazer a apetecida tenagear !'-~'. Sçnhora da F:ttima. llcldade; se é na. resistência que as mas para que, quando nos casarmos, sua Pátria e indirectamente à Co- dos os dias por todos os assoSe, txtcriormcnte, u1canta. a vis.. ,·npartans ofereçam no mal, q_ue esta\ (se !or essa. a vontade Divina), posciados seguncfo os «Estatutos». lónia. todo o segrédo de se fazerem nota- samos dizer, com todo o nosso cora- ta a va~iedad~ de tr;1j<:s, interiorSe os católicos atendessem Assim o exigia o Brasil pelos cíío, como o jovem Tobias quando es,di\S e preteridas?!. .. mente•• ~difica a alma a unida,de de fayores outorgados a Portugal , bem à fonte imensa de graças Nós homens, na nossa cegueira <le posou a Sara: cTu sabes, Senhor, que n!lg é fé e de amor a !'-~'. Senhora. alma, c;onspurcamoa e avUtamos a mas que redundaram em provei- que descem sôbre a Acção Capara. satls!azer o meu apetite mulher, sem nos lembrarmos de que tólica e sôbre cada um dos CruDistintos prêgadorcs, c~colhiucs pa. to do mesmo Brasil>>. que eu tomo a. mlnl1a Irmã por ra este fim, esforçam-se por exaltar trabalhamos, por nossaa próprias sados pelas missas celebradas Búlhantemente o orador dee.spôsa, mas unicamente per mAos, para que outros nos conspurpela nossa Pia União nem um amor dos !Ilhoa pclod quais o as virtudes de 1\Iaria. e incitar os fiéis senvolveu estes dois pontos. quem c desrespeitam aa noosas; mas, só de ixaria de se inscreve r. Teu nome seja bendito pelos a imitá-las. De entre todos é ju5to quando nos ca.samoa fazemo-lo na toéculos dos séculos.» convicção de que a nossa caiu do pôr cm rdêvo o pároco d~ S. ConraPor amor das almas e para ll: pedir demais? Cóu, só para nós, e que tOda. a. perglória de De us façamos a maior do no amor e no ?.êlo por 1udo o que Nuo: é só na medida do que Deus -felç!lo e pureza se encontram neln propaganda da obra dos Crudiz respeito ao culto de N. Senhora querei personl!lcadns. cons trução duma zados. Projecta-se a da Fátima. Maria Para se evitar êste êrro, ês te peca.-

N.

NO RECIFE-BRASIL

Bibliografia da Fátima

Fé e Pátria

EM BRISCóVIA

J.

'

Missas celebradas pelos Cruzados de Leiria

UM PEDIDO

NA AFRICA ORIENTAL PORTUGUESA

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Uma senhora. do POrto assim no-lo nflrma, depois de ter feito a experiência do novo especifico pnro. o cstOmago: as Pastilhas Digootlvns Renule. Durante 20 :moa sofrera elil daquelas dores oJ)l'esslvns c Incómodas que a Indigestão produz. Agoro, decorrida. uma semana., diz ela. que se sente completamente outra. Duas Pastilhas Dlgestlvaa Rcnnle, depois do cada. rP!clçlio, acabaram com 06 seus males. Se sofrer de indlgestll:o, ' flatulência, dispepsia, ou quaiS(\ucr outras perturbaeões gástricas slmUarea, não tem outro caml.nbo a seguir scmio tomar, regularmente dopola das refeições, as Pas\.Ubas Digestivas Rennie. Vendem-se em tOdas as tarmáclns ao preço de 6.00 ca.da pacote.

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VOZ DA FATIMA

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TUBERCULOSE GALOPANTE

Em carta de 19 de Março de 1935, Arma· mar, diz o seguinte: «Mais uma vez, oom minha nora Angela da suvelra., venho agradecer à Santlsslma Vlt'II'CJIJ a SQÚde dO"tneu linlco netinho, .Albeno da.. -SUvell·o., o mesmo que 1lA 3 anos tol cura.do por tão boa Mãe, dWDa bronco-pneumonia, compl\caàa · cooí. Oóngestão :pulmonar. Adoeceu agora o peQ\UIDO. a 10 do Fevereiro de 1934, e. <lepols ~~ várias compllcacOes declarou-ee uma tuberculose pulmonar &'l'avissllllll.. No Pôrto, aonde foi leVIl.dO aoo eepe<:llrHstas, foi considerado ln~m84.1Av.W ente pel'Cii<lo, dando-lhe oe 1Il~diCOS poucos dias de vida c que tudo o que lntcn tàssemos seria uiütn. · · como o :pequ~nb. 111:1enas de 5 anos c tnclo, tlv06Se uma- grande-.té..e nos <Usscsre que os médlcoe não lhe dav~tm s::.ude m ns que n ão nos afll· gi~scroos, ~\te o levássemos a NOSI!Ia Scnllor:l. de Lout'dés ê l:la Fátima, e que vhif\ curado :poli'· NO&&a. Senhora., nó.~. que sempre esperamos confiados na. mlscl'lcórdla de Deus, fizemos a proroessa. de o levar aos Snntuà1·1os da VIrgem e de mandar publicar a graça. se a alcanç6.ssemos. PrinciPiando a d ar ao nosso doentinho a água de Nossa Senhora de 2 em 2 horas. principiou-se 108'0 a nota1· surpreende ntes mclhora.s (:pode dizer-se que quà.ql sem outros medicamentos) o quo a todos causou admiração, Ao !lm do 6 meses a. radlogralia. dava. os pulmões completamente cicatrizados, e o pequenino foi · jé. · considerado pelos médicos, como curado duma tuberculose Q'alcpante, diagnóstico que fóra feito no Portó. Cheios de reconhecimento agradecemos à Snntl.sslma. 'Vlrgem tAo inalgne favor, e o pequeno que j6. foi com os pais a Lourdes Irá também à Fátima para ~r oonflado ao maternal corn:cão de Maria, e pedir-lhe que o proteJa na vldo.: que o torne sa'lldável e forte e que o taça um verdadeiro apóstolo para sua hom·n. e &lórla.»

o, Maria Alódia da Silvtira -

( a)

Marfti Alódill lla Silveira

GRAÇAS DIVERSAS ... Felix Ferreira Alves - Angra, aaradece A Santlsslmo. VIJ-gem da. Fá.tlmn, lnümerns &'f&Ças recebidas :por Intercessão da. Nossa Mãi quer!· do. Nossa Senhoril. da Fátima.

CRAÇAS - . de No.ssa Senhora da tl-lbo mandar publloor n 0 seu jor· rito santo - FraiAo Braga, rol nalzlnho ., graça que me fez, I;.'to- enV:::1do A Voz da Fdttma , o seguinte: messa que hoje venho cumprir• . -cPam maior &lórlo. de N.• Senhora da. Fátima, peÇO o obséquio da :pu! • • blicação no jo1-na1, de duns erandes - D. Adelaid• C6rt1 Real da For.st· 8l'Ciça., obtidas : uma oonversão, • I!\ casttlo àranoo, - agradece a. outra graça m\úto importante. A Nosso. Senhora dp. Fátima o. Q'rande pessoa. con templada. agrndeoe recoeraça que ll1e concedeu, curando o nhecldlsslmp. mCIIs êste gl!f!to do. Miseu filho Ivo duma grave lnteeção sericórdia da. Múi do Oéu . ~ a. sr: na miio l!f!Querda, sem Intervenção D. Josefa O . M . - Br\ga• do médico. Cumprindo o. promessa. * • .. que !êz, pede :para ser publlcado na. - o. Albertina Qtttttós de Loma Voz da Fdthna c com tOda a. sua Matozinhos, m utto 1ecollhecldll. famiUo. llQ'radece ao Sag. Coração de Jesus, todu as gmças que :por in- agradece a cw·n de b() U m:\l'i<lo que, tennécUo da SGntiSB'ma. VlrQ'em lhe oom hemorrnQ'Ias pela bôc~. se l'f!iO· tava nssust.adoramenle. têm sido ooncedldas. Invocada cm seu auxilio a proteoçilo de Nossa Senhora da Fátima a • • quem foram fei tos' d iversos pedidos - o . .loaquina da Silva Freire Almodovar, escreve dizendo o se- e promessas, !ol obtida a sua. cura, guinte: ,..... «Estando uma minha falor que aqui vem :proclama r e puP.Illi&'IL multo doente e sem esperan· bll<Xlmente ae radccer, como havla co. de se salvar recon·l a Nossa se- :prometido. • * * nhora. da Fátima pedindo-lhe oom - o. Maria da Luz Ramos Teles todo o te1-vor o. vida da mlnhu. amiga e comecei uma. novena, prome- llhavo, diz : - «Sofrendo eu duma. tendo também m.nnda.r 110zar uma. secura abrazadora. provocada pela mlss:l. em acção de g1·aças e publi- •diabetls» pedi a Nossa. Senho1·u. da. OIIr na. Voo:: da F11tima a. cura da do- Fátima. o. &'fUÇa de me allvlnr o meu sofrimento. OOmo fui ouvida, :pois ente. Hoje, aquela. minha amiga goza já que a sêde lentamente se extlnQ'uiu, uma perfeita saúde, Já mandei ce- venho cheta de gratidão pOr em evllebrar q so.nta missa c boje venho d~ncl:l. tão grnndo Q'raça, ficando pub!lcamente agradecer o. Nossa. Se- profundamer.te Q'ratn. A Nossa · boa nhora da Fltllma. o f avor recebido.• Mí\1 do Céu, de quem esta.mos constantemente a receber grandes benetlclos• . • * • - José Mendea da Silva - Louri· nh:l, - agradece a. Nososa Senhora. da o. oeolinda Pinho da costa, Fátima 0 auxilio que lhe dispensou morador:~. na Rua 5 de Outubro, trenuma. clrotmstãncla. dl!lcU da sua. Q'uesta do SS.•n• Saoran~ento - POrto VIda.. multo reconhecida, agradece 1\ N.' • * • Senhora da. Fátima uma graça que a - o . Rosa da Conoeiolo - S. Si- VIrgem SantiA&ima lhe concedeu. mio, não tendo t ido o alimento ne* * • cessário Plll'O. nleltar 3 crianças que - o. Maria Entilia da Silva Deus lhe havia já confiado, vendo-se prestes " a. dat· A luz o seu quatto !I· Murtosa, vem flllo.Jmcnte cwnprlr lho, prometeu a Nossa Ser.hora, se parte dum voto que fez a Nossa v-.e·s sc a te1· o nllmento neces~árlo Senhora da Fã.ttma. pela. cura de sua. para o aleitar, publlcarlo. t ão erandc !llha. Car olina Soares quo !Oru acom e tida de t1mo. grave doença. menfa.-or na Voz da Ft1tíma. Assim aconteceu . Com a criancinha tal. Depois de ter cm vilo procurado Yclo-lhe também 0 leite necessár io todos os recursos humanos, voltoupara a alimentar, !avot· tã o Q'ra nde ·se pa ra. NOS.'!O. Senhora da Fàtlma, prometeu Ir ao &eu Santuàrlo e puque n tto mais deseja. esquecer. blica r es ta graça que 1·ecebou e que - Manuel Ptreira Botelho - Rio- pede seja Inserida na Voz da FátL-

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monde, agradece a Nossa 8cnhora ma. • • o Rcv. P .• José Marta de Oliveira, - Domingos .ltrtmias, - Caparei· da Fátima duas graças que obteve da Murtosa, confirmou a veracidade ros - Viana do castelo, diz : - •Ve- do céu :por sua vauo~a c m a ternal d êste rela tório. nho por ês t<: melo agraclccel' a Nos- Inter cessão junto de Deus. * • • S.J. Senhora da Fátima, uma grande • • • g racJ. que me tez de me toc curado o. oorotia de Sousa Braga, dl:t um ferimento do pé d~ 1·etto. Prome-Do Instituto Miasionirio cio Espl· - «'rendo eu \lrna etnuzlto crónica, o aconselhando-me o médiCo a fo.?.Cr uma. opereçl'lo, porque só com lavagens não obteria a rnlnl1a cura.. re corri o. Nossa Senhora da Fátima J' rometendo-lllc un1a esmola :pQra o Os servos e as servas de Nossa seu S.'\ntuàrlo, e ununclar no seu Senhon do Rosário dirigidos, jomnlzlnho a minha. cura se c.l\o (Contínuacão da 1.• pág.) respectivamente, pelo sr. dr. precisasse de ser operada. ra. connosco, 1·enova. o convite Carlos de Azevedo Mendes, devenho multo l'econheclda o.gradcaos seus diocesanos, estenden- putado à Câmara Corporativa, e ocr-lhe não só esta Q'raca bem codo-o a todos os portugueses, pa- pela Rev.• Madre Maria Amada, mo outr:~.; que me tem ooncedldo ra que assumam o compromis- directora do Colégio de Nossa pedindo-lhe pelo. saúde de algumo.s so de rezar o têrço todos os dias Senhol'a da Fátima, de Leiria, pessoas de !nmllla e que &Cm democ, sendo poss1vel, publicamente prestaram, como sempre, de mo- ra me têm sido concedldC..».

CRóNICA DE ACôST0-13

ou em fam111a, inscrevendo os seus nomes no c Livro de Olra:. do Santuál'io, !riza. que a. aparição de Nossa. Se:nhora com S. J ost: e o Menino Jesus no dia 13 de Outubro de 1917 era destinada a propOr a Sagrada Família como modêlo a tOdas as famUias cristãs e Jlonclúi dizendo que a prática da devoção do Rosá.l·Io será o penhor da paz e de muitas bênçãos do Céu para os indivíduos, para as tamlUas e para as nações.

// Term1nadà á missa, o augusto celebrante procede à cerimónia, tão bela como tocante, da bênção com o Santíssimo Sacramento aos enfermos. Levou a umbela o sr. Tenente-coronl'l Pereira. dos Reis.

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Fátima~ • • •

Alberto Cosme Amaral, Stminariata 1m Lamtgo, dl.z: - A&'l'lldeço reconhecido a. Nossa Sénhoro. da. Fátima o ter-me IIVI'I\do de uma dor do dentes que me tazlo. sof1·er multo. Tendo &Ido inúteis os recursos da medlol.na, recorri a N.• Senho1-a prometendo publicar a arnca na Voz da Flittma,... se ela me fOsse concedida, Hoje, encontrando-me curado, venho :por isso tornar :públlco 0 meu &&'fllldeclmento a N.• Senhora .•

• • • o . Mat ia Btnta - Mata dos Molagrts, a&'ra<lece a No~ Senhora. da Fátima o tê-la livrado duma dor ~ cabeça multo Incómoda que freq Uentemente a atormentava.

••• -o. Maria Am61ia d ' Aimeida Coutitoho - Vouztla, diz: -· •FreqUentando um meu !Ílho o ~timo ano do liceu, tol acometido no ultimo trimestre :por vários ataques do apendicite, tendo sido necessàrlo to.zer-lbe a operação. Perdeu muitos aulas e a maior :parte do tempo de estudo. Pedi cnt:io o. Nossa Senhora da Fátima o. &'l'aça. do bom reeultallo da. operação, sem prejulzo do exame tina!, com n promessa de -s:·ubllcar a mesma g1-aço.. E, como N.• Senhora so dignou ouvir-me, venho cumprll· o. minha promessa.

NA CALIFóRNIA A sr.• D. Mariana Marques, moradora em East Oaklanà, Califórnia, dirigiu ao sr. Bispo de Lch·la. uma carta da qual transcrevemos o 1!0&'Ulnte: «Eu e o meu marido, estivemos ao

--------... MAS NUNCA V[NCIDA! O sangue dcrr"m''uo

l~ lm,

wárt:-

res eepanbóls b i -<1.: d::n mtuto. !õrca • à RcliQ'lllo cm Esp:mllCo.

Podemos c.té r<:t·bctn nr q ue Já C!· ~do mesm:> nt:stc momen to. Vejamos alauns Í(tt Los. Em ;11amplona, por exemplo, vlu· ~n :lU rua.s ma.ls d c v I n t c Jllldrea a con!eeear os volu ntllrio~. Dl~l a aqul ba. tempos um r .\ccnlotc esJ)Mlbol · «Nós prt!Q'áva mos ctl tC c po\'o jt\ não tinha. Fé. c tlc d i a J>llra dl.l. vamos descobrlu<lo c.\ct,, vez m n 'I Orença.!lt Em Salamanc.. rK. >old.ldos q ul'rem todos imR ~~IS GU S 1gll\dO Comçá o bordadas pdilJ rc'J• !Ot;"8 senltB do Saa-rt\Cio Comçlto. CJ .c nao têm tido mãoa a. medir Entre os que t·oml>ntC'm sob '\E ordens do Gcnt'r.al Fran co, contra. aa hordll& comun;,tt••, <:Ot: ta -se o e.nt l· 8'<> deJ)utado (. ao; c ·"q u crdas. Pérez Madrlpl, que t:l;t:. 11:. mesc:J : S e o Cllu. ~ mais IJ(lc. do ouc isto, como 3er4 o Céu ?! .. . li: renlmentf' lindo 'Pr tlesCIIIU' regimentos de no,·o~ solt undo viva" • Cristo-Rei! I Em Val('.dolld , r . r r.:i\Ps d!l. JOC flzeram !ogueh·as com os !lu o:. ludecentce que &e vcmlll,m 1~08 quiosques o nas livrarias. Val-110 :ntrodu ;dt· 0 co.;tume do rezar a.s Avé-Ma n a >~ nos quartél$, ~ comovente ver (lQ'ora 03 s oldados, quando tooom a~ 1 r i11dades, tirar o boné e saUdar a S:o ntil'.shnn. VIrgem, oomo era trndictona l <'lll Espnnhn. t•\

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Recordação da Fátima rconczusao do n.o anterior)

Um ano depois - João ... peço-lhe! Não digo por e mquonto nodo à senhora e não me digo tombém mais nodo o mtm. Quero que pense mo1s, quero que pense bem. Lembre-se de que mal me conhece .. . Nodo sobe do que foi o minho vido até entrar nesta coso. - Que me importo o seu possodo, Morto? Já fozio conto de me deixar poro oqui envelhecer, sozmho, no serviço desta santo gente. Mos desde que cá entrou - que d1go eu - desde que o senhora, noquele "dto ,13, meteu no corro esta recordação do Fótimo, jó não posso resignar-me o viver só. E jó vejo - como um lindo sonho - os meus quortitos, ocolá, olorgodos: Jó não sãe1 quartos mos umo ·Coso, um lar e o felicidade dêsse lar tôdo nos suas mãÕs, Morto? De-certo o potrão nos dará oquêle bocado de terro que fico do porte de trás - será o nosso horto, o nosso jardim ... -João... por coridode... vá- se. Deixe-me! ' Sentodo no degrou do pórto do cozinho que dovo poro o póteo, Morto ocupovo-se em oreor umo gr,aode bondejo de cobre cujo reflex6· lhe ontmovo o rosto oo mesmo tempo que o reproduzio como um espêlho. -Desculpe, Morto. Obedeço-lhe deixando-o •.. por ogoro ... mos ... olhe que é só nisto! o mais ... está por minho conto. Quero folar aos patrões .. e há-de ser jó ho je.

do ,9uperlor à todo o elogio, os seus relevantes serviços, Cantado o Tantttm ergo e daRosa Marque. Coulinho, Interda a bênção geral, os Senhores Bispos de Leiria e de Cabo Ver- nada no Instituto Fr'lnoisoano dt de concederam solenenrente s. Missionirfas dt Maria, em Barotlos, sua bênção episcopal a todo o_ sofria duma gravislmn p!cttrlsia, que povo. Em seguida, efectuou-se a ch~ou a tolher-lhe completam.Cl:te segunda procissão com a Ima- o. respiração do pulmão esquerdo. gem de Nossa. Senhora da Fâti- Numa a;ondaccm que os médicos lhe ma.. que foi reconduzida ao seu fizeram ao torax, cnlculou-Eo cm 3 11altar na capela. das apa1·1ções, ttos o depósito de liquido seroso. Retirando para a sua aldeia, :por acompanhando o andor os mesrecomendação módica, o desejando mos venerand·OS Prelados. Junto da capela, 1·ezou-se, co- vivamente regrc&ar i·e~fltbelccido. áo mo de costume, a fórmula de Inst!tuto, lr..vocou fervorosnmonto consagração a Nossa Senhora e "Nossa Senbora da Fíltima) Desde ena multidão dos peregrinos co- tão toram tlío acentuadas o- proeresmeçou a dispersar-se ao canto sivas as melhoras, que até oonsavam Dois anos depois 6Urprcza.· nos próprios médicos que marcial do c.Quel'emos ·Deus., Tinha chegado ao seu têrmo a tratavam. ~ o primeiro vez que o potroo de Vem pois, lmellSIImente reconhecium dos mais belos dias da Fáda, dar testemunho ·dêste favor do Morto o de J oão vem à Fótimo sem tima.

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mesu1o tempo multO doentes deie.a.· gana.dos doe médicos com 2 Nlfermeh'llS de noite o de dia, sem esperança. de nos aa harmos: o meu marido passou ~or morto trea vezes com uma pneumonia dupla, e eu . noutro quarto com uma en!ermetrn. cada vez :pior, sem lho poder va1e1 : :rol então que eu, com grande dôr e !é, prometi A Viraem da Fátima q6e. se nos desse a snude, mandaria cel!>bra.r umt. Mis'.IIL cantada solene. <.ic três padrl!f!, no dta 13 de Mato, cm acçAo de graças i\ VIJogem da Fllllmct e o resto do dinheiro que crescer. l>l!· rã P!lra o Santur.to da Fátima e a o meemo tempo, J>l'Ometl que fob.>C pu blicado no jornal tA V<Y:t da Fu.t lma» Nota -Esta carta. to! recel>lda p a..Sildo o dia. 13 de MaiO. A Missa foi cantada na oonclusão do retiro <h J. c . F ., de Lelr1a.

céu, Q'lorlflcando a SG.niJsslnl& Vlr- os filhos. Um mês ontes, no mesmo dlo, três cosomentos se hoviom ceeem.•

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lebrodo no capelo do suo quinto o:~ Águo Férreo e dos três pores só os criados ficaram. Dos outros do1s um fixoro-se cm Lisboo, o outro 10 ~ cominho dos Açores. E oquelo Mãe, oo sair do corro à entrado do Sontuário, tinha os olhos rasos de lógrimos e o morido, no suo frente, em cujo mão se opoiovo poro descer, não porecio menos comovido. João oo volante e Morto ao seu lodo tinham no rosto o expressóo do moas completo felicidade. -Dêem umo esmolo à pobrezi nho... Umo mulher, mais envelhecido do que idoso, dois ropozitos e umo roporiguinho já esp1godo, t'udo rcssumondo o mtsério mais confrangedora, • cercovom o corro. Ao som doquelo voz, Morto sobres - ,, saltou-se, percorreu com olhar des voirodo todos oquêles vultos, e, polido como umo morto, deixou pe nder a cabeço sôbre o ombro do marido. ~ s te, surpreend1do e ossustodo não pod1o dizer palavra. :__João, bolbuciou Morto emfirr . Vê ... Vejo.. todos .. todos... ~ o fomilio de •uo mulher! Des to vez os recordações do Fotimo nõo cob1om tôdos no cc(rc Nem era preciso. Os pequenos segu1riom poro o Pôrto poro os Of•cmos de S. José; o mãe poro o hospitol mais próximo e so o roporiguito seria k vodo poro o qu1nto em oxpeni:ncia do qU<: ~ pndeno oindo fozc r por a quele• focos covodos e oquéle olhar duro, que parecia poisar nc s seus bcmfei to rrs, c sobreludo no irmã, c om ma 1o; inve 1o do que olcgno c reconh< c iml'nt•>. Julho de .1937

M. de F. Visconde de Montelo 'L____________________._.._._._________________.,._____________~------~------------------------------------~~ r ----~ · ------.-P

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1 I J


~ VOZ ~--~----------------~--~~--~~==~=====--

Retiro anual às raparigos da A. C. No Santuário de Nos$0 Senhora do Fátima, de 25 o 29 do pas$0do mês de julho, efectuou-se um retjro poro os raparigos do Acção Cot61tco ..desta diocese. . Comí)<ll'ecerom JJ 3 raparigas de 51 :freguesías. Fêz: os meditações o Rev.""' Snr. P.• ·Arnoldo Magalhães, Director espiritual do Seminário, e foram conferen·t es o Rev.mo Snr. Dr. Joaquim Carreira e P.• Augusto Moia. A Ex.m~ Snr.'" Dr.'" D. Mario Octávio Santos, díg.m• Professoro do Colégio de N. Senhora da Fátima e Presidente Diocesano do J. E. C. F. e J. A. C. F. d1rigiu às exercitondas interes;;ontes palestras.

Retiro da J. C. Realizou-se de 8 a J 2 de Agôsto no Santuário o retiro poro os diriOentes do Juventude Católico do Diocese de Leiria. Fizeram o retiro 92 rapazes c foi OirectQr do mesmo o Rev. 0 P.• Arnoldo Pereira de Magalhães. Tiveram conferências · o seu corgo os Revs. Dr. Golombo de Olive1ra, Dr. Joaquim Carreira e P.• Augusto de Sou$0 Mo1a. No último dia fêz: expl1cações ocêrca de secretari<ldcs e tesourarias o Sr. João Parente, Secretório Nocional do Juventude e Presidente Gero I do J.

A. C.

l'lo dia 13 realizou-se no escadario da 'futuro Basílica um Cõro Fotodo que foi presenciado por muitos milhares de pessoas.

O ardia! secretoirio de Estado tem residência oficial no Vaticano. Além da honra, a vantagem de ver melhor ao perto e ao longe. O Vaticano é incontestàvelmente o primeiro observatório do mundo. por• que sem defonnar a realidade domina os mais largos horizontes ... O cardial secretário de Estado, que todo.s os dias tem audiênci.1. do Pon• tifice, informa-o das negociações em curso com os diver~os governos-acor• dos, convénios. concord~us: dá-lhe conta das mais rmportantes ocorrências de carácter polítiCO e social que se v:io produzindo no mundo:. põe-no ~o cor• rente da vida da IgreJa nos d1versos países, designadamente naqueles que têm com ;t Santa Sé relações diplomá• ticas: e submete à s~a alta aprovação o provimento das d1oce:.es, em que, pela letra das concordata,, . a apresen· taç5o é feita ' pelos respectivo.> chefes de estado. Infam\ações dos núncios. dos agen• tes diplomático,;, dos ministros junto do Vaücano, do.s jornais mais consi· derados, informações d~ prelados e ca• tóhcos de relêvo e prestígio, informa· ções colhida~ por isse sexto sentido que permite aos diplomatas ver e ou• vir o que n.Ss n:io vemos nem ouvi· mos - tudo is5o êle transmite ao San• to Padre clara e sucintamente. Em nome do Papa ou em seu no• me, envia freqiientcm<tnte cartas e te• legramas a prelad.;,s, homens de sciên• ci;, políticos, autore. de livros, jorna•

,

listas, associações e assembleias católicas. Recebe os soberanos e príncipes que visitam o Santo Padre, orienta a açcão dos núncios, atende os diploma• tos acreditados junto do Vaticano... Foi secretário de Estado de Pio VIl o cardial Consalvi, que se trasladou a Paris, para ultimar com o primeiro cônsul a concordata de x8ot, que rea• briu ao culto católico tôdas as igrejas da França. Bonapart.:: quis deslumbrá-lo e con• fundi-lo, par" que não fôsse notada a má fé com que se dispunha a putor• gar nesse.contrato solene. Mas Consal· vi calmo, fino e sagacissirno, muito identificado com ~ sua grande missão, manteve integralmente, até ao fim, os direitos essenciais da Igreja, cm que não há nem pode haver transigências. N:io era f:ícil deslumbrar e confun· dir quem tinha vindo de Roma e do Vaticano..• Foi secretário de Estado de Pio IX o cardial Antonelli, smgularmente vi• sado pela má vontade e pelo 6dio dos liberais do seu tempo. Antonelli serviu, com inteligência, firmeza e solicitude as directrizes de Pio IX. Em anos difíceis e tormentosos, tra• duziu, o melhor que soube, o famoso - Non possumus. Na sua alta função era um homem da Igreja. Eis o seu crime. Ainda quando nos supomos maiores do que os outros, há muita coisa mes•

quinha a prender-nos ao barro primi· tivo..• Foi ucret.ário de Estado de Leão XIII o cardial Rampolla, que sucedeu ao cardial Jacobini. Diplorr.;;.ta de carreira, depois de passar pela nunciatura de. Madrid en· trou no Sacro Colégio, Rampolla era um homem de génio e um padre de viva e edificante pieda• de. Disse alguém que em Bossuet a superioridade do seu génio era muita vez a superioridade da sua fé religiosa. De Rampolla diplomata pode tam• bém dizer-se o mesmo. Conduzia uma negociação com o mesmo espírito com que celebrava fervorosa e lentamente o santo sacrifício da missa. Para gl6· ria de Deus e bem das almas, Era sempre a grande finalidade dos seus actos. Muito distinto na apresentação e no trato por eduação e raça, tinha um sorriso fino e oportuno, que era na sua fisionomia habitualmente séria e grave um grande traço de luz. Sorri· so que atraía e penhorava. · Rampolla identificou-se tanto com o alto pensamento de Leão XIII, que nos derradeiros anos, quando o Papa era apenas uma sombra do que foi, o pontificado continuou com o mesmo brilho e a mesma elevação. Cardial secretário de Estado, servo fiel, humilde e dedicado. Queria chegar hoje mais longe; mas fico-me por aqui. Roma e Paris não se fizeram num dia ..• Correia Pinto

F I N A N C EI RA .

u., o c.?.mpo, n :•!li ~~. N.:io (· pe-dindo cmp::..-staJo que o bno.dor P~"· queno l!e cnriqt1ecc, ou m<.Jhota dt• viJa. ma~ gnuhauJo m;.i~ do que gasta. O crédito é muitas vezes a <li:~grap do hvrador porque o l.:va a comprar o que n-\0 p ode, ou a fa.z!:r obras que não deve. · O que o '"' r.1dor prc-cis..1. < d e aum!onwr o~ S"us lucros, "C'ndcnuo mais caro c comprando m:\is barato. Mas

e muito, contanto que srja apresentado na praç:\ cm b oas condições. 1\l;:s o nosso lavrador n:ío cuitl:t d<.>s· ~."\<; coi..as que lhe parecem pcqut>nas t· mnil.1s ,VC'/.Cs falta-lhe para bso a preparação c até o gu~to. Ko que rc•peita ao vl.'stn:'trio, mul'to pode fa7.cr o lavmõo1· ('m Hl::\ dcftS."\, rl'correndo às i 1dústrias ca.~ei­ ras, como faziam os nossos avós. As indústrias cascira.s podem ser um

vcrc.ladciro ma.ua.ncia.l para. o ~qu..:­ no la.n~dor! não só pelo que lhe cvi· ta de compr:~r, m;15 pelos produtos que d elas pode Vl'Dder. :e sobretudo das incll1stria.s caseiras que há-de vir um dia a salvação do p~qucno lavrador. A salvação do lavrador c a do bom gV:.lo português, daquele bom gôsto do~ no~•os avós, que 6 ainda o bom gôslo do nos5o povo. Pocheco de Amorim

ni~:;e pouco potlt o Govêrno t ambún. - -- -- - - - - - - - -- - - - - -- - - - - -- - - - - - - -

oper;tiiado cit.1Jiuo, através das organiznçõcs de cla~:;c, procu ra c conscgu~ aumcutar o, :seus sal:•riru, o que é bc·m; mas simull'mt·amente con:wguc tamhém diminuir CIS seus l>Cn·iços. o f)Ue vai redundar cm prejuízo da lavoura t de t.odos, co!liO é cvidc·nle. 1tahalhando menos, e· por mais diuhuiro, prodn7·sc meno, e mais caro ç o la.vr.tdor que ,vai comprar, dc~rmbolsanl. mais dinheiro e ter.. wenos fa/.enda. Claro que o lavrad,lr roo~ria fazer o mesmo, traUa.U1ar latnbc"m menoJ, mas ~pôs. com isso não Itmcuiaria o m.ll, anA máquina 6 TTl~ÍS forte do que t.es o agravava. todos o.. governoli do mu"Jc que n:v A dçl~'S:_!. <1:1. bvoura <Ó o J:wrado.da •podem conlra. os II(;US dcilos. A máquina, aplicada à na.ve>~•çiLo, tOt'- a pode fazer 1)01 ~ua~ próprias mão$ nou os transportes bara1íssimos e i\:z c, diga-se de pasbag<·m. que não é com. que as terras virg&ns de AU·m de hoje, ma.s de todos os tempos, a Mar pudessem mandar os seus produ- t..ictica .que o lavrador de\'c oldopl.~r. ~os concorrer com os das llOSf>(l Ydhas Já Catão o Antigo di1.ia que o la· ten-as jol cansadas. Que pode coutm t•rador devo vrmlt1 t11do qu~ llu isto o Covêmo? Muito pouco, porque posr.a dar rlwht'~rO, e comprar só o as barreiras alfandeg-.iria.s que ale- estritamc11te ncu.<stfrio. O lavrador de hoje tem de f:• trr o mesmo: com· :vanta . p;~.m defender a la.voura da coocor randa das fCU~"\S das terraS lougfaquas servem Igualmente para entregar o l;wra.dor indefeso nas m:íos do industrial c do comtrci~ntt-. A mâquina, com os seu« incPSSanles progr~!>Os, cria, dia a dia, indústria~ de granae rendiment~ 11onde os capitais afluem, abandonando os campo>. Que pode conlm hto o Covêrno? :Maito po•1co, porque o Crédito Agrf· cola, por mais bem org~niLado qul atja, nunca pode aproveitar eonvcnicnl~mcntc ao peqnrno bn-:tdor. On o pequeno lavrador é que é a lavou-

Gr ande ofício

PalOvros ma nsas

•CR.ó N ICA

'A evo!uç::i.o na.lural da actividade ccoClômica vai patf!. um :ot:culo que se f:l.z contra a lavouro. A m:,quina t('JU sido a. inimiga da. aldeia, p( is a tem despojado das suas riquezas c até da su~ população, cm proveito das cidades. A máquina, que tanto I.J~naficiou a Ind(tslri.t, arruinou a L:l.voura, u1o só em P01·tugal, Ill.ls cm quási tt.dn p. Europa.. llmquanto a Ind.-1~lria, c coru ela. as cid.tdcs. se cnchcw, !,lS ;tldci~ e a. La.voum dcfinh.."lm. ,0 lavrador ~;ompra ludo caro c tudo vende ba.rnto, quando trm a q ttl.'m vrnder. O lavr~dor sabe muito bem i~-so. C!llbora. nilo alcance muitns v ezes as verdadeiras mzões dos males .<IU& o :úligem. Em gorai, o bvradOr quando se vô apertado pcbs d ificuldades, :vira-se contra. o Go\·(·ruo e por n( se fi(;:!. Ora. o Govêroo, rcgt!. gçral. não tem poder pam li,VL-ar o. Lnvoura. dos seus males, quer éks resultem duma. crise de ruoment.o, quc.r dessa crise secular em que a máquin:1

DA FATIMA

0

~ouas

prar pouco ou nada e vender o

mais que puder. I'am. tanto. o la•·rador tem de va· tiar ao m{l"':imo a !<tl:lS cultura~. coplo faz o la\'l<tdnr minhoto, procurando vh·C'r dirc c t<~n t·nle das suas terras. O Ja,rador dc\C viver o mais pos~íYel da borla. c da salgadeira. Ao mesmo trmpo dn·, \ <t iar a ~ suas cultura!. p!)ro i<•?c·r rlinll i10 de tu· do, não 66 d o p.io, do vinho < do av.rite, d,t m~tl< ir<1 c da cortiça. mas até da~ hort:~.l i\a,.., <b' fruta < e da~ flores. Tudo i<so cU hoje dinheiro

FALA UM MÉD ICO

XVII

'A gripe Em tempos antigos, três flagelos devastovom povorosomente a humonrdode, dizimando-o de vez. em quando: o peste, a cólera e o febre amorelo. Depois dos descobertos de Pasteur, ficámos sobendo que os doenças epidémicos são devidos o micróbios· e pouco o pouco, foi-se overiguondo ~ maneiro como êles se transmitem. A peste otoco os rotos, cujos pulgas trazem o infecção pestoso oo homem. Exterminando, pois, os rotos e os pulgas, iivror-nos-emos do peste. A cólero é cousada por um micróbio que vive no águo. Em perigo d e epidemio colérica, se apenas utilizarmos óguo fervido, não receemos o doença. O micróbio do febre omorelo oindo não é conhecido; mas sobe-se que êlc é transmitido pelos mosquitos. Destruindo os mosquitos e os suas larvas, o higiene moderno quósi oco bou com o febre amarelo no mundo inteiro. Há, porém, uma doença trivia líssimo, que hoje é mais temível que o:o pestilências antigos: chamam-lhe os franceses grippe, os itolionos influe nso e, quondo elo apareceu entre nós em 19!8, designaram-no romanticamente por e1ponholo, boilarina e outros nomes assim idiotas. Pors O lífpócrita doencinho, que, os mais das vezes, não posso duma constipcação, um defluxo, um cotorr<>, tomou, noquele ono, trágicos proporções, matando mais gente do que o G•onde Guerra. ._ · Naquela olturo, o med rc1na ocnova- se desormodo contra o flooelo,

TIRA C ~M

DA' VOZ DA FÁTIMA no mês de Agôsto Algarve ... ··~ ,.# ,.~ Angra ••• ,. '-'l ... ..~ 1 .~ Beja · ·~ L!..s: •• ~ ••• -.."' Braga ••• ,.. .. •• ~·~ ... ( Bragança.!-!3 ,.~ ,. ~ .. c Coimbra ,.< .... ~ ...... · ·ot ~vora ~ _ "'' II!!J: ,""

Cuarda.· _ trU ,., )•'( Lamego ••<~ ,..~ ... ~ ne Leiria ... &t Z!ll , . , lt.n Lisboa ..; uc . .. ~< Portalegre ~m~ 11 u. Pô r to . .• •... ••< ••• ' #« Vila Real (T"l lt'..: •• ~ Viseu _ .,.. _ .,.. ... ,

6.190 .19.927 4.112 86.139 ,13.747 .18.514 5.311 .18.449 27.846 .13.484 17.730 1 1.456 ,10.836 6 2.433 3 2.762 11 .1 07

Estranjeiro ' """ .... tYJ Diversos _ :ãe<~ _

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porque não conhec1a o seu ogente, nem o maneira como êle se transmitia. De então para cá têm sido feitos grandes progressos, sobretudo em laboratórios alemães e norte-americanos (Instituto (Rockefeller, etc.). Sabe-se que a vulgar constipação e o gripe pneumónico são o mesma doença e que o couso dela é um micróbio tão diminuto que nem oo microscópio pode ser visto; que êsse micróbio 'llve nos fossos no$0iS dos doentes e que é •ão pequeno que otrGvesso os veios dos filtros. Por inoculação nasal no porco, no macaco e em certas pessoas q ue o toi prova se sujeitaram,• foi o doença experimentalmente reproduzida. Aquêle rr.icrobiozinho, culpado dos inocentes const ipações do inverno, não é capaz, por SI só, de desencadear umo grave epidemio. Poro isso, prec1so d e se juntar o outros micróbios mais conhecidos, fu ndando assim umo associação de malfeitores, copoz de apavorar a hu manidade com os seus estragos. Descobriu-se também que os homens ou os animais que sofrerem um otoque de gripe estão, por algum 20$00. tempo, livres de outro aloque. Esta noção talvez. enverede os higienistas poro o d escoberto d o voeina contra o gripe. Emquonto não o temos, seró boa prático, poro procurar evitar o contá1 gio, em tempo de epidemio, gorgoUtn pobre operário cah·a dum anre1or com um soluto de boroto de daime, tendo-se juntn<lo muita gensócilo e desinfectar os fossos nasais te. um suJeito que pn.sso.va, l)reauntou: com pós ou 'uma pomada d e mentol. -E morreu?! - Ainda. nllo: A espera. que P. L. cl\ea;ue um m6dtco.

PARA RIR

est,_


Fátima, U df outubro .de 1937

N.• JSI. I

f

Marques dos Santos I Emprêsa Editora: aUn!óo Gr6fica•- R. de Santa Marta, 158-Usboa 1 Administrador: P. António dos Reis

de

Crónica No XX ano das Aparições de N. Senhora na Fátima

- - Livro de oiro - - a oferecer à

SANTÍSSIMA VIR6EM \

De tôda a parte vêm adesões e pedidos instantes para que o nome de pessoas e famílias sejam inscritos no Livro de oiro a oferecer a Nossa Senhora no XX ano das suas Aparições com o compromisso de honra de rezarem todos os dias peio menos uma vez o têrço do Rosário. São difíceis e de· luta os tempos que atravessamos, mui to semelhantes aos da heresia dos albigenses que destruíam e incendiavam templos, conven-1 tos, aldeias e cidades inteiras, praticando as mais hediondas crueldades. Eram os cornunistas dêsse tempo ... Quando todos os recursos par9 os combates pareciam esgotados, S. Domingos e o Beato Alano recorreram, por inspiração do Céu, à pregação do Rosário e, em pouco tempo, conquistaram para Cristo mais de cem mil hereges. «Não quero a morte do pecador, mas que se converta e yjva», disse Jesus. Também nós não queremos a morte de ninguém, mas queremos que t ôdas as almas venham para o Divino Redentor iluminadas pela Sua doutrina, abrasadas no Seu amor. Façamos todos propaganda do Santo Têrço, enlacemos as alrr.as no amor da querida Mãe .da Fátima, ofereçamos- Lhe grandes e belos l ivros cheios de nomes de bons cr istãos e assim 1eremos celebrado com o melhor agrado da Virgem Senhora da Fátima o vigésimo ano das suas Aparições.

A peregrinação do dia r::s de Setembro ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Fátima foi .honrada com a presença de dois venerandos Prelados, os Ex.moa e Rev.mo• Senhores D. Manuel Mendes da Conceição Santos, Arcebispo de Évora, e D. José Alves Con-eia da Silva, Bispo d~ Leiria. O ilustre Metropolita da vasta Arquidiocese alemtejana tinha presidido na semana precedente aos exercícios espirituais do seu Clero que se realizaram na Casa de retiros do Santuário. Foram em número de 45 os saCerdotes que tomara'm parte nes'· se turno de exercícios. Fizeram as meditações e conferências <>s Rev. 01 Padres Rebimbas e Moreira Neto, da Companhia de J esus.

'fi' Os actos oficiais celebraram-se na forma do costume, no meio da maior compostura, recolhimento e piedade da assistência. A procissão das velas principiou pouco depois das 22 horas, tendo decorrido na ordem mais perfeita. e sem nenhuma nota desagradável. Durante a adoração geral, que durou da meia noite até às duas

Fátima em 13-V-1937 -

horas, pregou o

Setem bro 13 1

R~v•.

Moreira Moreira Neto, que tomou para tema estas palavras da Sagrada Depois da adoraçã0 geral, vá- Escritura: «Quae est ista quae asrias peregrinações fizeram os seus cendit quasi aMora consurgetts?n turnos privativos de adoração. No seu discurso referiu-se, muiEm t.ôda a noite, assim como to a propósito, ao vigésimo anina manhã seguinte, aproxima- versário da 5· • aparição que ocorram-se do santo tribunal da pe- ria precisamente nesse dia 13. nitência muitos milhares de fiéis. A bênção eucarística aos doenOs sacerdotes da Diocese de Évo- tes, que eram muitos, sendo alra que, em grande número, ti- guns de bastante gravidade, foi nham ficado em Fátima para as- presidida pelo Ex.m• e Rev.m• Sesistir às comemorações religiosas nhor Arcebispo de Évora que do dia 13, pl'4I!Miram a sua valio- deu também a bênção geral. Lesa coadjuvaç.ID no serviço de vou a umbela o sr. dr. Américo Cortez Pinto, distinto médico de confissões. T.C'iri'l. ~eto.

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11

Realizaram-se com a solenidade e imponência usuais as duas procissões com a veneranda Imagem de Nossa Senhora, cujo andor, levado aos ombros pelos Servitas, passou em triunfo por en· tr\! duas alas de povo que aclamava sem cessar, entusiástica e enternecidamente, a Virgem bemdita. A Missa do meio-dia foi celebrada pelo Rev. dr. José Galamba de Oliveira, Assistente diocesano da A. C. M. e professor no Seminário e no Liceu de Leiria. Ao Evangelho subiu ao púlpito e, junto do microfone, pregou um substancioso sermão o ReY.

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110

Entre as diversas peregrinações que, no dia 13 de Setembro, acon·eram à Cova da Iria merece especial referência a de Braga que era presidida pelos Rev. 0 ' Cónegos Celestino Figueiredo e :Mons. Pereira Júnior. Estavam também presentes a Rev.& Madre Superiora c demais religiosas dominicanas do Colégio de Nossa Senhora da Fátima., de Le~ria, um grupo de religiosas Franciscanas Hospitaleiras, religiosas da Obra Reparadora de Nossa Senhora da Fátima e Oblatas da Casa de Nossa Senhorn das Dores. da Cova da I 1i~

do ""rimee.r •.,.k.,s •

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n.• 101

Vieram igualmente a Fátimá, a-fim-de pedirem a Nossa Senhora a sua p1·otccção c as suas bt3çãos para o benemérito apostolado que vão exercer, nove religiosas da Congregação do Santíssimo Salvador, francesas (<1a Alsácia), as quais depois dum estágio de alguns meses em Lisboa para se familiarizarem com a língua portuguesa, seguirão para a nos~a província de Angola, onde são destinadas a prestar ~en 'iço no ho;o!1itnl rlf' T,., _,h ·~

I

Eram quá:;i IS horas- hoú oficial- quando, ao terminar . ~ última procissão, a multidão dch peregrinos se encontrava diante da capela das aparições e cantar o hino de despedida n Nos~a Sdnhora da Fátima. ' Tinham chegado ao seu têrmo as comemorações oficiais. da penúltima aparição. Os peregrinos, ao mesmo tempo alegres e saüdosos, começaram a dispersar-se, cm direcção às suas terras distante:; c, momentos- depois, raros eram os fiéis que ainda pisavam o solo abençoado da Cova da Iria, prestes também a dcLxá-1o ... até à yolta. C 'is~rn: d ~

de Mon'elo.

I pilolado pelo capitão 'Hitilttaetto Pais"

I

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2 .

. ·Ro sar1o VOZ DA FATIMA

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do

qude local abençoado, mas as cu- graças cm que as praias ainda reras morais e os milagres de rcsi- gorgitam de gente que na sua gnação e conformidade com a maioria não é má, mas que com :vontade de Deus operados cm fa- uma tremenda inconsciência fa.vor dos que alí vão bnscar fõrça zcm, cada dia, da ocentc divere coragem. são dos banhos de mar uma ofen. d d. b Faleceu já, num I111 o ta C'rn sa grave à Majestade Divina, pe. . assinalado pela misericórdia d1v1- la maneira indecorosa como se na, uma alrnioha que passou na apresentam em público, ao rC'gresyida ignorada c desconhecida, so- sar a casa, e. depois de, com a frendo as dores, espirituais c cor- consciência em paz, tirar o fato de banho, - modêlo de meu faporais, mais cruciantes. Estava noiva e era rica quan- brico, que, afirmam os entendido adoeceu gravemcntc. Passados dos, pertence à categoria dos elelongos meses de sofrimento, sou- gantes ~ assentei-me, fresquinha be-se incurável. Serenamente cha- e bem disposta, à secretária e sumou o noivo e deu-lhe a sua liber- bitamente lembrei-me da Mariazidade, mantendo contra os pro- nha, a destacar-se com o seu sortestos dêstc, uma d<:cisão firme e riso de bondade, por cima de toinabalável e depois, nesse mesmo do aquêlc formigueiro humano dia, ... pediu simplesmente a sua que acaoava de deixar. L embrei-me da consolação tão inscrição no <cApostolado dos grande com que ela, pouco temDoentes>>. P<:rdcu tôda a sua fortuna; tris- po antes de morrer, falava da sua tes desinteligências separavam os ida à Fátima e da esperança que pais e ela sofria c orava cm si- tinha de lá voltar e também eu senti êsse desejo bem vivo. lêncio, sem um queixume. Lembrei-me de outras·. .. <cl\1aFoi à Fátima por esmola. Tiriazinhasn que eu conheço; de tanye a grande consolação de me potas, para mim, anónimas, que se der ajoelhar, durante a Missa dos €ncontram na Fátima ..• doentes, junto da maca cm que Se o anjo tivesse encontrado to ela estava estendida. Sorria e ora:va enlevada. A certa altura, ven- justos em Sodoma e Gomorra, as do-me muito como\ida, '\irou-se cidades teriam sido poupadas .. . E nêssc tempo não havia a Virgem para mim e murmurou :

Ajoelhei, e por largo tempo permaneci assim em oração muda, sem palavras, quási sem sen. fi tir, nem pensar, até que, por ·m, . . peguei no têrço e comece1 a passar lentamente as contas. • • • M"ês de Outubro, m~s do Rosário, de grc1ças e de bênçãos · perd oa tanVJ.rgcm S antíss1ma tas faltas de essas 'outras «Ma-

servo da última hora

Fa7Õndo reeu:u· o tempo c o Cbpa- dores se lan('arnm à tarefa parn re-

~0 oçejo-Vos, ó Jes us, rodeado. ~o- cnperarcm o tempo perdido c telos Vosso'! discípulos a quem DlJlllS- rem direito a inda a uma parte m-

'

NO BRAS I L

San t'JSSJma · p a d roem1 · como "111 ae c No 13aturilé foi recebida com gran· da humanidade .. , de alvorô,·o e contentamento uma > Portugal, terra de Santa ~faria imagem de Nossa Senhora d~ Fálima. tem N. Senhora da Fátima e tem Inaugurou-se DO m~s de maio pastantas «l\Iariazinhas!>~ saçlp.:.

o

·oculto de Nossa.Senhora da Fátima

. "1 · d a F a• t'1man,· t ud o peJ'cm·se dito muitas vezes ilue - «nana OS milagres da Fátima mais ex- los meus pais! ~ proibido pedi.r traordinários, não são as curas íí- por mim. sicas repentinas que ~m tão gran• • ~ de número se têm verificado· naNêste mês do R osário, mês de

,

,

trais a Vossa doutrina e santos eusinamentO:i atraoç('S do enenntndorns e singelas pn.r:íboln11 que cheg.un n.t 6 nós eheins ue frescura e actunlida<lo. - 11 0 reino doi c{us é semclhante a un~ pai de jamílta que ~niu de manhrt cedo a coMratar obreiros para a sua vinlla ... n-Às novo hora~ uo meio dia, às três da. tardo e ate à und~o'cima hora, uma hora antes de tcrl\)innr o dia, êle saiu ainda. o a. todos os que encontrou na pra~a. sem trabal ho, o. todos contratou ... }<), no terminar a tarcf~ daquele dia, a. todos pagou com 1gunl salário. Entro tôdas ns li~õcs que desta ' pn.ráboln. devo tirar, htt especialmente uma que o. minha nlma fru.ca o tlesalen tada bem precisa. de meditar o que me ó dada pelo'! obreiros da ültima hora. Quando o pai do família. lhes pregu nta por que so encontram ali ocio-<OB o do brn('os cruMdos, adivinha-~ a sua tristeza e abatimento por verem decorrer o t(!mpo sem terem o'ndo ganhar o salár io o aus· tento, lll\ respo~ta cle~al onta d a o lac6nica: - 11Ninaué"~ nos contratott>l O vosso J<],·angelbo n ão diz, mas é, fncil imnginn.r o alvorôço e contentamento quo 'mima o se espclJJn no rosto dos pobres oped t·ios no ouvirem nue aquêle bon do~9 Senhor tTnb; o.f~a frab~ILo pü.i·:l. lha dar a-pesar-da born tardia .. • E fácil ' imaginar também o zôlo e nian rom qno os pobres trabalha-

zoável do anlúdo ..• Do cornção transbordan te par a. com nquêla Seuhor que se lembrara. do lhc:>s ocupar os braços ociosos e necessitados, n ão temem a. fadiga, não perdem . um momento, até q ue a. luz fenece e <'hcga a. l1ora da. rotribuic;iío ... E o pai de família, qu e fôrn. gen eroso em chamar servos para. a sua vinha, quis sô-lo até no fim, recom. pensando os ú ltimos com igual saJário uo que prometera. nos primeiros. Atendendo n ão tan to ao trabulho rea lizado mas ao csfôrço1 zê. lo e boa vontade daqueles, qu1sera rO<'ompensá-los libera lmente. Estes dedi<'ados o zelosos obreir os da u ndécima h ora de1·em ser, ó Jesus, o meu mod êlo. •

~

!

tuário veio várias vezes em peregrinação. Antes de partir para o Arcebispa-

Além da !esta religiosa, wuito concorrida, realizou-se uma brilhante Acadcrnia em que os Congregados da Escola Apostólica celebraram com várias poesias e cantos os louvores de No•sa Senhora da Fátima.

do esteve na Fátima nos dias 17 e zs de Sctlmbro a pedir a protecção de Nossa Senhora para a. ru~ nova Acção pastoral. Acompanharam 5. Ex.cla Rcv.ma, p o p 10 O'S Ui d Co s · au u van, o rpo an· to, de Lisboa, c o S<>nhor Conde da

NA A• fRICA

Azinhaga (Rio M!l-ior); o Senhor Arcebispo cstt:n• muito

Vai erguer-se em Namaacba, Mo. t empo em oração no Sanlud.no e no çambique, uma igreja cm honra d~ dia 18 - sábado - celebrou ~ Santa ·Nossa Senhora da. Fátima, cu1·os deMis!l:!- na capelinha das Al)arições. votos acorrem com generosidade a en· Além das pregações cm ig~t•jas e grassar com suas esmolas a ~ubscn- dos retiros espintua1s, . . ,K mons. Hyao

rias» de Portugal, inconscientes c levianas, contaminadas pelos figurinos estranjeiros e ajuda-nos a fazer recair sôbre elas a acção bemfazeja das suas irmãs que com a dor e o sofrime1;1to cristãmcnte aceites, tantas graças obtêm para a querida Pátria Portuguesa! Maria da Fátima

LINDAS ESTAMPAS DE

NOSSA SENHORA DA FÁTIMA em meio corpo, corpo inteiro, de per· fi!, com os pastorinhos, para cocai

çãoA.caba de

ft:z mais de 50 conferencias públicas ser oferecida. a imagem na Irlanda. a mostrar aos s~us comdiante da qual foi celebrada a primeipatriotas o que é a Fátima. ra. missa. ::\o dia zo de outubro reali.<; uma Benzeu-a. Sua Ex.cla Rev.m" o Seconferência com projecções luminosas nhor Bispo de Lcm·e e Prelado de num dos principais teatros de · Du· "'loçambique. blln coadjuvado por dois sacerdotes Heina o maior entusiasmo pela seculares que a Santa Sé escolheu construção da. nova igreja. também para o episcopado. Que Nos~a. S<:nhora da Fátima os Kas Anlilbas inglê~as e princip;J.labençôel m~ntL na ilha da Trindade está Jlluito espalhado o culto a )l'o~a Senhor& da Um arcebispo dos Antilhas inglê - Fátima devido ao zêlo do R. P!roco sos 10 fêz cinqüenta conferências sô- de Saint Patrick Church, cm New bre Nossa Senhora da Fátima. Town, auxiliado pda Senhora D. EliFoi nom<'ado Arcebispo das J\n- sa Gouveia. que com seu marido e fitilhas inglêsas na. América, 1\Ions. lho já esteve na Fâlima.

NA AMÉRICA

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Ahitiene interna Delo

1

UROD,ONAL

xilhar.

a t$oo, 2S5o e sSoo Peçam-nas o mandem o dinheiro à

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LEIRIA

ou a Santuário da Fálim'l -

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VOZ DA FÁTIMA Despesa Tran!'PQtle . . . . . . . .. . .. 1 .3"1, .703$02 Franquias, emb. transwrte~~, etc. . . . . .. . . . 5.726$89 Papel, comp. e lmp. do n.• 180' (379.800 ex.) 17.614~00 Na administração 122$40 Total ...

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Vila Nova de Ourém os obreiros faltam, vcnc1o a. multi<liio intwtcruvcl drc almns qtte se 11rnlem à jalt" de qttCIIl (1.5 c'hamr, as attte e condttza à ul''ontc da Vi da n I A h I Senhor I eis-mo pronta u ünbalhar sem d<>~ean so e até ao u ltimo .alento, na Ac<-ão <:atóliea. para. onda me chamastes. Parece-me flUO chegtwi ta rde, ma~ por i~so mesmo quero clispcnder tôdns as minhas energias na reconquista das .alma'que tanto amais. · E quando a fraqueza, a. facli~u. <' o desalento me conv idem a de~er· tur e a repoisut·, recordarei o zêlo o dedicação dos obreiros da. última. hora de que falais na Vossa pnr:ibola, porque a minha. alma ambiciosa deseja também obter no dia d as retl"ib u 'i~·õcs su premas o sal:hio que dais nos que primeiro foram r hnmndos, e que sois Vó->, meu Senhor e meu Deus. Moss. ,---------------

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A Acção Católica é bem n g rande vin ha p ara a qual, p ela bôca d o Vosso Vigár io, o S umo Pon tífice, cluunais todos e a tôdns as h oras. Atu rd ida. p elo vozenr doutras p reocu pações, s6 no fin dar. da vida tnlve:a a minha a lma ou VIU o vosso apêlo insistent e e que há mu~to mo perseguia : - P orque estds ~ct~­ sa 'I Vai trabalhar também na m~­ n laa vinha, vi11ha imensa onde hei t anto que fazer e onde muitos do' t eus in naos t rabalham desde os al..,0rts J<. tn.anntJ; 11at. também {á M lugar para t i. t cr"Js coraoen~ de cruzar o8 braço& quando d. tua t~olta se e1t cn de 9 cantPo imenso onde

Ryan, . ex Provincial dos domiWcanos na Irlanda, muito devoto de Nossa Senhora da Fátima !1 cujo San-

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Quando precise dum jornal diário, o católico deve pedir sempre as «Novidades». ~te

nómero tol visado pela Censura


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VOZ DA FAT1MA

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Graças de ·Nossa- ·S enhora da Fátima delliSe uma peque$a porção do ágoua, o. Maria Ans61ica Leal Faial, Tomei Isto por um 3.VIso de No~a cular que por suo. Intercessão <>lcando Santuário, apliquei-a sôbre a dor, treguesia. do Ca.J)elo, escreve dizendo Senhora., por eu não ter ainda cum- çou. tomei algwnas gotas dela., e o in- o seguinte, 0011' J~edido àe PUblica.. ll'r:do " minha. promessa. Renovei-a P E R I T O N I T E cha.co deeapareoeu. Terminada a. no- ção: então • melhorei novamente, tendo vena Qentl senslvela melhoras, o meu -D. Maria da Çoneeitlo - Penela, «'l'endo magoado um pé, sobreveio já teito loni(IS camlnha.das sem seuAugusto Alvta da Çunlla, de 5 anos marido, qtW, havia allr\lns auoe se n ão 'Uma lnteocão tal que me obrigou a tlr nele dor alg·uma a mais do que agrac!ece a Nossa Senhora da. Fti.ttma o ter cw·ndo um seu !llhQ de 6 anos de Idade, filho de Augusto Barbosa confessava, reoonhecendo e6ta graça, e~;tar em casa durante 2 meses. As- no outro pé. Alves da çunha e de Am61ia Alves aproximou-se do santo tribunal da suat~a por ver que êle ta a piorar Q mesmo me s~deu com um de Idade que se encontra'fa aravemente doente com !ebre tifóide. Hada çunha Lever, Vila Nova de Penitência I <iii <!111. para dia., e receando vir a ser quisto que tlnh& numa pálpebra. Era Em outubro do mesmo ano, sen,tlGaia, tol a«~metldo por wna. doença preciso ser extre.ido Nlo m~dico. via. a.penas 30 dias que um& outra necessária ·a sua amputação, pedi a ·mo outra vez pior, e assim fui ansua. tllha. de 8 anos havia morrido araviselma de intestinos. NOillla Senhora. da Fátima que me Implorando novamente a protecção Quando ela atlnilu os paroxismos dando até Maio do ano ~lote, de Noss.'\ Senhora da. Fátima, ~te com tgul\l 4oença. ID vocada agora a valesse, ·prometendo tornar público proti'Cçáo c!e Nossa senhora. da Fátida gravidade, o médico assistente e multo doente e até cada vez pior. o meu reconheclmen to, se Ela me ~~ol­ comeoou a d!minulr a :~-'<>nto de c!esao especlalis~ julgaram tmposslvel a Consultando outra. vez o médico, foima, o roC'Illno melhorou, encontraaparecer. Venho, pois, tornar pübllco cura e o último, apóe um exame de- -me dito que não havia outro re- cnnça.sse a graçe. do meu pé tlcar o meu reconhecimento PQra. com Nos-, do-1!0 agora complct:unente curado. morado, chegou até a afirmar que, médio senão ser operada. Resolvi bom. O pé começou então a melhorar tl· sa Senhora. por me ter alcançado essem intervenção clrúrrlca, no ca.60, pedir a uma pessoa multo boa e cando em pouco tempo completa- tas duas graça&o. do eticlê~cla m~to duvidosa, a muito amlia dos pobres que me aun:ente bem. Passados meses, comeoou o1·1anca sucumblrla dentro de 24 ho- Xiliasse para lr a Fátima. Prometeu (a) Maria. Angélica. Leul - o. Maria Baptista Ço~ta - For· ras. Os pais, àeslstlram da operação levar-me na sua oo.mtonete, pelo que outra vez a doer-me multo. taleza, agradece ~ Nossa Senhora da a conselho do médico assistente que !lquel multo satisfeita, mas, ao Fátima. uma graça particular alca.nnaquela freguesia goza de multo mesmo tempo, multo aflita. po1·que çada. por intermécUo do Veneré.vel P.• prestigio por causa da sua honesti- o meu marido devia acompanllar-me Anchlet,a, com pcomessa de ser pudade, sclência, experiência e dedlca,.- o não possula recursos alguns. Houblicada na «Voz da Fátima». ção. Realmente, na tarde do dia em ve, porém, alguém que se compadeo Rev. Pároco de Sernaohe do Bom- Lembrei-me ent!lo das granc!es gra.que o pequeno Augusto !oi exami- ceu de mim e deu o dlnheh·o ao • nado pelo ínédtco especialista, sobre- meu marido pe.1·a. a sua viagem, e Jardim, P.• António Augusto Ribtiro- oas de Nossa Senhora da Fâtlma, e velo-llle um acidente tão forte, catu a.sslm partimos para Fátima. Du- pcde a publicação do seguinte: disse à doentinha: - •leva esta. égua -o. Maria Miriam ~e Çarvalho Bri· numa prostração Uo profrmda que rante a viagem passei multo mal, e .loaquim António Martins, estando do dantuárlo da Fátima, bebe todos to- Fortaleza, vem agradecer a Noso médico assistente ch~ou a anun- quando chegámos à FM!ma, o meu alistado no serviço mUltar, foi aco· os dln.s c!e manhã e à noite, lava a sa Senhora da Fátima a cura de seu ciar a morte próxima - não lhe marido foi ao hospital buscar um metido de gravisslma doença do es- parte dorlda também as duas vezes marido Qtle tendo estado gravemente aplicando umas 1nJeceões para lhe melo de transporte PIU'a eu ser pa.. tômago. Depois de bastante tempo no dia, e reza. com multo fel'Vor a doente, Ee viu livre da enfermidade, prolonga..- a vida, por causa de não 1'8. 16. conduzida. Depois de dar en- no hospital e cesenganado dos médi- No:;sa senhora, três Avé Marias, e pc- depois de ter recorrido a N01;:.a Se· o martirizar mais. Os PQls desolados trada no hospital tul obsel·vada por cos, reoorreu a Nossa Senhora da Fá- ue-lhe a. tua. cura com multa. con- 'lhora da Fátima. Prometeu a&>lnar vendo a falência da te1·apêutlca hu- um médico. Deram-me uma cama, tima. fiança». Eu, por minha parte rezava a. «Voz da Fátima» e publicar esta mana, recorreram à do Céu. Pl'Omete- mas o meu desejo era chegar junto Começou a rezar dlàriamen ~ e o também com multa confiança, e ao graça. ram a Nossa senhora da Fátima se de Nossa Senhora. Dlsseram-me\que iérço do Rosário e têz o voto de Ir cabo de algum tempo a menina fi* * o seu filho sarasse e a sua cura !Os- não; que Iria quando fÕ6SeÍn am- à Fé.tlma Jejuando durante a vlngem cou curada! , se para bem da sua. alma. o trariam ·bém os outros doentinhos à hora da a pão e âgua. Depois de 15 ct:aa teve D. Ester caminha Fortaleza, A consolação entre nós ambas é ao seu Santuário, Lhe dariam uma última missa. O Ex.m• médico, ven- alta c!o hospital e, pouco temp0 de- Inexplicável! Cheias de amor a Nossa escreve dizendo: - «Venho com o esmola avultada e o consagrariam a do-me multo perigosa , pregunt ou-me corrido, achava-se completamente cu- l)enbora vimos a.gratW<:er tão grande coraçílo repleto de reconhecimento, Deus, se essa. viesse a ser a Sua von- se eu era capaz de Ir pela mão do rado. graça., em·iando uma oomollnha e fa- agradecer à mlnha. boa Mãe do Céu, tade. Encontra-se completamente cu- meu :marido até j\mto de Nossa Se• zendo est~L ~ubllcaclio como prome- N.• s.• da Fátima, o ter-me curado nhora., e eu respondi que, de multo rado.' bs pais Já cump1·1ram 6s voduma grave l!n!ermldade. No meio - Vito MorgulhAo - Navelim, agra- ti•. boa. vontade o procuraria tazer, se tos. que dependiam Inteiramente da da minha utltção recorri a. Ela e fui cece muito reconhecido a N.• SenhoIGSO mo fOsse conoedldo. Experimenouvida, pois acho-me radica lmente sua vc;mtade. ra da Fátima a cura de um seu Irmão tei, e embora com dificuldade, cono. Ida Fernandes Paoheco - P6rt(l, curada». Pelos pala - P.• Agostinho Alves ecgut chegar junto da capelinha. que so!rla de hérnia.. garac!ece a Nossa Senhora da F'iltlma da. Ctmhll Quando 16. cheguei', 'um dOs serv'ttaa a cessação duns ataques que, de vez • ensinou-me por onde devla entrar. * cm quando, atormentavam uma S\11\ (SCguem os ateste.dos médicos) . Fui de Joelhos pelo s!tlo ciue o ser-' -;O Rev. P.o Lino dt Sousa- Viseu, 1'11ha. o. Ambrósia Sousa- Am,rica, a.;ra« vlta. me Indicou. Flz a. mlnha. ora,. pede a publicação c!aa três seguintes * * Lever - Gaia, 8 de Ag~sto de 1937 ção, acabada ã. qual vol~el para o. dece a Nossa. senhora uma gt·aça con- ~ graças·: o. Maria Emília Sá P.· - o. Rita da Conceição Maiato Mar- oodJda em favor de uma sua amiga. Albergue dos doentes: onde ~mel Guerra - Vi&eu, ag1·adeoe uma gra.CASO CLfNICO ttm pouqu\to de alimento. No outro r,a temporal, por Intercessão de Nos· tins do Rio - Portalegre, com gran- que esteve gravemente doente, e bode reconhecimento, ngradcce a Nossa je, graças à. protecção do Céu, se endia, dia 13, tu~ à missa Juntamente 'la Senhora da Fá.tlma. Attgusto, de 5 anos, natw·at da fresenhora da Fátima uma graça parti- contra. de boa saúde. com os outros doentes. Na.' ocasião o. Fillomena de Jesus Çorreia guesia. de Lever, concelho de Gata, da. bênção do Santlsslmo Sacramen- · filllo de Augusto Barbosa Alves da to, senti no meu corpo qualquer Abrav11zos agradece também uma crlançn.s-sorrlsoe de Santander, deigrnça. temporal por intercessão da. Cunha e de Amélia Alves da CUnha., coisa de desusado. c desde então xadas pela guer1·a na mais triste mit·esldentes na dita. freguesia, tol aco- até hoje nunca mais tive sofrimento mesma Senho1·a. séria, enviou 200.000 liras que ao nosu . . Angela dos Santos - Viseu, metido, em 11 de Setembro de 1936, algum dos muitos de que há 9 anos so cAmbio actual 1·eprescntam 234 conduma peritonite por derrame gasoso vinha sofrendo. Por Isso, peco a ca,. Igualmente agradece uma graça temtos! considerável, em virtude de perfura- rldade de publicar na «Voz da · Fátl· poral. Dinheiro sorriso do representante ção Intestinal, J)<)l' eclosão. * " • ma» a minha éura. que' julgo uma do maior Atnlgo das crianças para Curado, !!Cm Intervenção clnirglca. verdadeira graçe. de Nossa senhora Que dltercnca. entre umas e outras! estas mais se son·trem ainda na rleo. Maria Moreira Barbosa - So· breira, che!a de reconhecimento, As primeiras sacrltlcam-se pelas suas licla infantil daa suas pequeninas alHermenegildo Tavares , da Fátima». agradece a cura de seu pai que, tent'o companheiras; as segundas agitam os mas cristãs. slc!o atropelado 1'<>r um automóvel, seus punhos fechados, odeiam e maEm setembro de 1936 examinei, Quais crianças preferis para os !uesteve em grave risco de moner, sem tam. As prln\eh·as têm o seu modêlo turos lares de Portugal? em confel·éncla com o meu Ex.m• Conaquela menina de três anos Shlnley que J(t. se lhe julgasse cura possivel. lega dr. Hermenegtido Tavares, o L. :O.i. Como nos tol pcc!ldo, vamos trans- Tendo-se 1·ecorrldo a Nossa senhora Krause que, hospltailzada. em Deumenino Augusto, de 5 anos de Ida\'er, sofrendo os horrores duma parade, filho de Augusto Barbosa. Alves crever e.qul uma carta enviada de An· da. Fátima em seu favor, a. cura. !ol lis ia infantil, cedeu o seu «PUlmão de da cnnha. e Amélia Alves da CUnha, gra do Heroismo, e que diz o seguin- ráplc!a e completa. ferro» Indispensável l sua respiração de Lever, Gala. :tste doente apresen- te: artificial, emquanto outro aparêlho • tava. o quadro slntorul'ltlco dum es* - Leopoldina Augusta Ferreira n;Igual não chegava de avião, a. uma bOço do perfuração Intestinal, que sictente em Angra do Heroísmo, treo . Teresa de Jesus Calheiros - Sc- companhelrlnha de cinco anos, May~voz curou sem lntervençíto cirúrgica. guesta. da Concetcào, vem, 1nutto re- túbal, d~: II ... Também peço o belle Outeatt, que ao seu lado padeconhecícta e em stndl de gratidllo pu- favor de publicar no mesmo jornal cia <la. mesma doença, e que morreP6rto, 28-8-37 A. Pinto Leite Til com d Virge1n do Rosário da Fá\Voz dt1 Fá.tlma) o meu agradeclmen- ria se 111e não !Õ6Se aplicado lmedla- no mês de Setembro ttma publicar uma graça. obtida 'JX)r to a Nossa senhora da. Fátima por taruen te, pois era o único do hospi* • • 6.270 o. Isabel Maria Fortunata - Aru, sua intercessão. uma graQQ. concedida, ficando assim tal. Quem ensinou a esta. pequenina Algarve ........... , ICJ.952 Angra ..•.•••.•••• concelho de Niza, diz o seguinte: ~Sofrcnc!o há anos de um tumo1· cumpr!da a minha promessa. tal abnegação em favor da outra? «Agravando-se-me os m eus sofrlmen- num selo e tendo fundados l'ecelos A minha tlllla., Igualmente Pede pa- Quem fol que !êz suportar dores ln- Beja .............. . 4.062 tos cm Marco de 1932, consultei um de se submeter a urna. operação, co- ra ser publicado o seu reconheci- tensas a esta c~lança durante a a\1- Braga ... 86.917 médico que me aconselhou a que mo o médico aconselhava, pelo re- m ento a. Nossa senhora por uma sêncla do aparelho l'esplratórlo, dores 13.747 tôsse a Lisboa ou Coimbra. o mais ceio do r isco que corria a sua viC:a. e graça alcançada. por sua. matemal que sofria com um sorriso, contente Bragança ....... .. 18.686 por estar a tazer bem à. já sua amt- Coimbra ........ . rJepressa posslvel, para. dar entrada ma~s ainda por deixar neste mundo e poderosa intercessão no Céu•. 5.311 no Hospital, pois tinha que ser ope- seus pais já vêlhlnhos a quem vinha o. Maria Miquelina de Moura glnha do hospital? 'tvora ...... ...... ..... . Disse-o ela: era a Imagem de Cl'ls- Funchal ....... .. t·ada. assistindo e amparando, recorreu a Antunes - Torto7endo, agradece· a 18.449 voltei pa1·a casa. multo triste, por Nossa senhora. c!a Fátima. pedinc!o- cura de vát'!os so!t·lmcntos de que to crucificado que no seu peito e no 27.691 Cuarda ........ . n ão ter recursos. e prever que Iria -llle a graça da sua cura,· tendÕ sido padecia, cura. que lhe !ol concedida seu coração tinha posto a sua mãe. 13.542 ........ . Lamego Crlanças-.sorrisos, slio as crianças continuar a sofrer cada vez mais. O despachada tavorà.velmente na sua por Intervenção de Nossa Senhora 17.635 dia 29 do mesmo mês, passei-o mui- süpllca. da. Fátima, a quem recorreu por ln. crlstlis. Leiria ..... . • to atllta sem saber o que fazer, pois um dia em que 0 méc!lco Instava termédlo de S. Tcreslnha, S. Ben1a11.492 Lisboa ........ . J!\ havia cêrca de 9 anos que sorria. J,.'llra que n10.878 . ao d e morasse mais a o pe- dette, S. Francisco de A.s61s, e Gema. As segundas mandam-nas aos mi- Portalegre .. . .. • do estômago, lntestlnot e ttnh• o raç~,o. • e nt rou ~ lgt·cja• aj""lhou t·e.- "algant vv lhares para a Rússia. Lá slío trans!Ol'· Pôrto ...... 62.162 rLm . ~.o. l tQ do :il"n a " do hlt ar d.e No.ssa .,..; • • -· ""'. Irei•~ vv tlescaldo. N""' ...o j•tníto • .....,. -• madas em feras, arrancando do seu 32.935 Vila Real "'' d·e :Març·õ, estando muito afli• n· h ot·a· d a Fátlnlh.. que se ''lgnou ou· d! ~· ~ ""' ~ - d. Margarida Nunes - Praia do coraçãozinho as flores da 1noc....nc 1a. 11.107 Viseu ... ... ta., chamei o meu marido e filhos, vlr a sua preee, po1·que fêz COjll quo Ribatejo, diz: _ •Uma c1·iança sofria. da candura e da tê. No seu rosto aJoelhê.mo-nos diante das Imagen s o tumor desa}larecesse pot éompleto. horrivelmente de umas cot·es na. cn- n ão llá sorrlsos, porque não b(!. amor; 360.836 <lo Sngrado Coração de Jesus e lle Não podendo conte~; a. sua alegria beça. Seu médico deu-llie por couloz- ótllo, só ódio ao seu semelhante. Nfio N.• Senhora da. Fát1ma1 pedindo-lhes ~ contout ament o, d ese j .l. comu nl"" ,. ..- lo lho recol}ler a um hospltul llara 11-.e crêem cm D eus que premela o IJem 3.788 que Il<l$ toru111lBenl sob a. sua. Pl'O· nos onlros, para que l.odo3 recorram ser feita uma operaçáo porque tlnllll c ca11tlga o mal. Resultado: crianças Estranjeiro .. . teêção c que flzessem de ruim o qu.o à Santlsslma VIrgem Nossa Senhora um tumor. educadas sem Deus são crianças-te15.196 Diversos .... .. fOSse da. Sua. divina. vontade. Come- d:\ Fâ.tima, na certeza. de que Ela os A menln:.. contou-mo o J;Cu sofri- rns. çámos uma novena a N.• s.• da Fá- aliviará uas su as doenç.<ts e antçõcs». mento tão desolada que me comoQue diferençai Bem !êz Sua Santl. 0

NO CONTINENTE

·NO BRASIL

6ra~as

diversas

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NA AMÉRICA ,

~-,O.tÚdGô

e WA~-~ô

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NOS AÇôRES

Tiragem da DA FATIMA»

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Pedi a __ uma pessoa amiga que me __________ (a) Leopoldina Augusta Ferreira. vcul ·~--tl·m~a--r~cza n_d __ o--tod---os--o•s __d_J_a_s~o~t·ê~r~ço~·-_..___________ _.__________________________ _._.~••----------~c-l_a_d.e. .P.l·o--Xl-.--q•u•e•,__p_a.ra---so--co•r~r·e·r--as~-------------------~---------------- ~l

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VOZ DA FAT1MA

'C ron1ca r

Palavras · CONTINUANDO Reünldos os ccrdlols em conclave, logo op6s o mOtte de L.oõo XIII, num dos primeiros esuutinios o nome de Rompollo polariz.ou o !grande maioria dos votos, paro que todaa vissem as!lm, mais uma vez, que o jw.ti~ no Igreja não 4 uma PQ1Gvro vã... 5en6o quando, pede o polavro o arceW~ • CrOCÕ'flp poro dedoror que o lrnp«e4or fÇGfl[;lsÇO Joá, nõo cons.,tin· do f10 el~ do cardlol Rampollo, ·exer· cio contra él•, o Chomado direito de ••~M. O areebi~PQ era um cordicll .S. çcnQ, sico o duro, cem uma mentolidode CIC_.t~ente regoli.cto, que teve apenas o merecimento de ser breve, no suo triste o deplor6vel embaixodo. Como vêem, o quedo do Império oustrfoco, herdeiro do socro império romano, tem cou.sos d istantes e próximos. entre os quais deftocom 50mbriomente, no sé· culo KV~I.-.. chotnOdo JNefh••· Qlole, no diz• • ~uém, ch4oou o p& no indice, o próprio Indico romano e, em fins do skulo XIX, esfo lntrus8o abusivo do poder ci.,.jl no funcione.,..,...., normal dum conclave. O cominho dos conveniências políticos, que procuram sobrepôr-so aos direitos do I grejo, são quósi sempre poro os noções o ccminho do ruíno o breve ou longo proso. Deus Ut sobe. José de NIG»istre dizia uto com uma certel.o firmo, inobalóvel, profético ... Moi o arcebispo de Croc6vio deu por findo o MU discurso, todo& os olhos se voltor.m ansiosomente poro o c:ordiol Rompollo, que JlOdiu serenamente o polovro. Ooío-lhe profundamente esta lntromis~ de pockr civil no vicio dD Santa !greta. Ooío-lhe por Ela o s6 por Elo. Erguia, pois, oli o seu vigoroso e indignodo protesto. Quanto oo coso pessoal, oli6s de pouco monta, cumpria-lhe declarar que nado 11'1e podia ser mais Cl!)rodóvel ~ que wr -crfostor-se poro long41 o tremendo 6nu5 do supremo pontificado. A/Xesentavo o suo renúncia, se tonto era mister. A..pesor-de muita QToto oas cordiais que votaram o seu nome, pedio-ltles que elegessem outro, como os conveniências do momento o todos oconselhovom. Esta atitude noblll$$lma dó a medido exacto da grandeza moral do último secretório ,-de Estado de Leão XII I. Não saiu do conclave eleito, coma qu6si tqdo o mundo católico esperava, mos solu engrandecido. A ~ brilho mais; do que

"... -

o

renUncio,~~n'\Os

esta, em certo modo,

nem por · Isso vale menos. Quando Deus qt*'e, começa j6 neste mundo o exalta· ,õo dos +-ilde5...

A-pesar-da segrêdo do conclave, que

costumo ser rigoroso, ~ Incidente, com o devido permissão, tornou-se c6 faro ràpidomento conhecido. Foi grande e pungente o surprêso. Todos os coment6rios coincidiam em ver no atitude do Áustria o político do Tlipllco Alloft~o (Áustria, Alemanha e lt6lio), que twrnio o elelç6o dum cordial com prowdos litnpatlos pelo Fronça. O cordial fôs.se qual fôsse, aerio o Vig6rl0 de Cristo, o Poi comum. Mos o político do T~eo t'lão o entendia osaim, embalro eorrsa o riaco .S. leltlrep&-sc saallegomento oes ~lgni05 de Deus sôbre o govêrno da sua Igreja. Sinal dos tempos... Vinho perto o grande 111\Lerro ••• Quando o ccrdiol Ronw*lo oporeceu depois, pelo primeiro vez no basílica do Vaticano, como arcipreste que era dela, colmo, simples, humilde, CO{llO se nodo de extroordin6rla tivesse passodo por ate, o povo romano, infringindo vélha$ praxes, fêz-lhe umo enorme ovoçõo caloroso e repor odoro ... Serviu o Santo PQdro Pio X, como Secretória de Estado, Meuv dei Vai, filho dum antigo embaixador espanhol em Londres e duma senhora ingleso. Mos, o-pesar-~. notava-se, até nos retratos, que êste

coalial oro -

f"'OU'o

rnon:oda-

mente peninsular, de minion6rio ou 'He conquistador do novo mundo, com uns grandes alhos negros, coma que acesos expre550mente por4 guiarem os olmos... O seu maior elogio est6 no facto de ter servido com um santo, que passou, na cadeira ·de S6a Pedro, par quatro grandes provações - a separação do Estado do Igreja na Fron,o do Briond e no Portugal de Afonso Costa, o ModernisMo e o guerra, que fêr. estalar de dor e seu grande coração humilde e manso. Pediram oficialmente ao santo pontífice do restauração em Cristo- spes unical- uma bênçõo especial poro os exércitos da Áustria, que iam entrar em componho.

Lembram-se ainda do resposta?... Foi esta, singelamente: • H oben~ôo a pos, não obonsõe • eueno•. E 16 a linau pouco depois, como vivera, multo obroçodo a cruz, a paz de Crista... Mesmo sob o aspecto puramente humano, era bem mais nobre e mais oito, da que oquêles que, à conto dos suas ambiç6es o dac seus 4nter~sses, levorom a cristandade para uma de$comunol e formid6vel batalho. . Merrv dei Vai trouxe, consigo, até à morto olgurno coisa do auréola de $0ntldode que brilhara perto dêle ..• Ero 1'0 Sacro Colégio uma figuro Ilustre e veneróvel. Correte Pinto

FALA UM MÉDICO XVIII

Instinto de ·d efesa Ao chegar êste ano às Águas de Me1goç6, fui surpreendido ao ver um grupo de d ezenas d e mancebos em exercício militar no porque, entre o pavilhão da fonte principal e o bolne6rio. Era o Leg•ão Portuguesa, que se estende até ao extremo N orte de Portugal. Num dos meus passeios predilectos, vi os obras de restauro do formosíssimo capelo românico do Senhora do Orado, monumento nocional erguido no tempo do Primeiro Dinastia, como o Castelo de Melgaço, onde se PQs~ou o célebre episódio da Inês Negra, o cruzeiro de S. Julião, as igrejas de Melgaço e de Monção, o mosteiro de Paderne, o Costeio de t.apelo. Ao cheger à ~indo escola de S. Gregório, no ponto mais setentrional da n ossa Pátria, em frente da Espanno revôlta, rapazes e meninos, no intervalo de descanso, de braço estendido, soüdavam garbosamente os forasteiras .•• De regresso ao P6rto, um domingo, pelo tarde, a Emissora Nacional narrovo a tentativa infame de atentado contra o nosso grande Chefe. Emquonto o locutor descrevia pausadamente as fases da malograda obra dos comunistas, como no fundo dum quadro, ouviam-se os acordes animadas .do hino da Mocidade Portuguesa. faltou Afonso Henriques, morreu Nun' Álvares e Portugal vive sempre... Num domingo ardente de 1ulho, pessoas amigos levatom·me o um

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A guerra entr~ o J npão e a. C1i- dades do J'npão; mas o lugar sufi. supor que o Japão tenha o pensana, a-pesar-de não declarada, pro- cieute para o Japão escoar os seus mento secreto de dh·idir a China. mete ser de incalculáveis conse- produtos e obter u subsistênciAs ~om uma Ohina dividida. em seis qüências, não s6 politicas, mas eco- que lhe faltam para su&tento dos ou sete partes, o Japão ficaria senaómioas e financeiraa. J:.>or êsse mo- seus habitantes. do o leadc~ das Natões a siáticas du· Não quererá. mais nada o Japão? rante muitas séculos. Cremos que o ti•o 'ftmoa ~ar hoje aa. llOBSOS pre· zadoa l~itores, uma ideia das suas It possít"el que queira. A China é Japão trabalha. parn. issa e não se oauaa.s ,profundas, que .são mais de grande demais em relnçiio ao Ja- lhe pode levar n. mlll que o fnçn., orliem econ6mica, do q'IM) politica. pão e o. vizinhança. duma. nação porque · defende os sons mais legíti· Debabto elo ponto de Tista da po· &rnnde demais, -é sempre inoómo· mos interêssee e no mesmo ten1po pulação, tanto Jl. China como o J a- da~ perigosa, pelo me11011 (Nós que os da ordem e da pu unrrcrsnl. Pac1teco de Amorim pão, estão saturados. Conseqüen- o digamos I. .. ). :e portunto legíthM temente nem ó Japão pooe servir para colocar o excedente da populaçie Ohineaa, ttent a Chiaa. pode alojar a popula<"ão que há ~ mais no Japão. O fim que o Japão tem em vista com a sua. política. na. Clü. Completa com o preseftte e por todo ~ mundo. B& não pode ser, portanto, a eon- número 15 anos a «Vos da Principiou com Vnta tiragem quista política daquele vastíssi· Fátinu». de três mil exemplares e 11o· mo império, outrora. tii-o pacüico e Destinou-se desde o princí- je abeira-se dos quatrocentos 1 hoje tão revolto e belicoso. A re- pio «a regirtar os ac:oJtteci- mil. r forçar êste nrgnmento, vem a ~es- mentos da Fátima» e assim 11 a publica~ão de .mai'or ti- ., 1 proporção entre os dois pníses, tnn- tem cumprido fielmente a sua ragem em Portugal, é a publito ~m território como em popula- missão de molde a ser um vas- ca~ao portuguesa mais espação que são na. China sete vezes to repositório das gra~as • gló· lhada no estranjeiro. maiores do ~ue no Japão. O J&pão rias de Nossa -senhora no luA Virgem Santíssima conti· aPortugal conquistar a China, seria. como gar bemdito da Cova da Iria nue a abençoar. a. concfuistar n. Espanha J:;_______________________;;.....____ - - - - -.-

XV

ANIVERSÁRIO I DA "VOZ DA FÁTIMA, ,;

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e ;:: : : : : r d : japone· sa na. China, basta recorrer às diferenç.as da vi<la económica des dois povOi, nascidas estas da. diferença de produtividade dos solos que habitam ambos. O solo japonês é excessivamente pobre o por isso incapaz de produzir o que baste pua sustentar os C9 milhões de ha· bitantea que o povoam. O t10lo chinêa 6 fertilisaimo e tempo• houve e não distantes, em que êle produzia uão s6 o IIUficiento para nlimentar os seus ~!W milhões de habitantes, mas ainda para fazer larga exportação. O Japão, para suprir as deüciências da sua produ<ão agrícola., recorreu à indústria que deson>olvcu e aperfeiçoou em nltíssimo grau. A China, corno não precisnva. desprezou ns .indústrias modernas que ainda não tem, nem terá tiio cedo. A China seria, portanto, o mercn· do idC'al para o Japão assim como o Jnpiio seria o mercado ideal p.ara a China, porque são ,·izinhos c mi1tuamento se completam. 8implosmente, a China uüo tem juízo, anda cm constantes re>olu<-ões, cst:í forlemcuto inquinada dl' bolchcYÍ.srno e, por isso mesmo não produz; o que devia, nem o comércio com

recanto abençoado do nossa · terra, à minúscula e encantadora freguesia de Chavão, que um venerando sacerdote pastoreio, d irigindo espiritualmente um punhado de bons lavradores portugueses. O belo altar-mór da igrejinha ostentava ao cimo a Cruz d e Malta, pois Chavão foi uma das vinte e cinco comendas que aquela religião teve no nosso País. De ntro da igreja e, depois, foro dela, meninos e meninos, comandados pelo vélho reitor, entoavam cânticos religiosos. oln t<>m n. segur.::m~a. neces.~:írin. Eram os crianças do Cruzada EuQue quere o Japão? NaturaiJnC'ncarística, que traziam no peito a mesmo insígnia augusto dos antigos ca- tl:' quere aquilo quo lhe comém, isto é, que a China trabtdlte e provaleiros de Malta. Há SOO anos, os cavaleiros da dlum o arroz que fal ta >lo .fapiio Ordem de Malta esforçavam-se por ·e Uao troqut• pelos artl'f:wtos CJHI? Implantar aqui a fé de Cnsto, ajuo J.npiio fubri!'a :l mais. l~to é qut> dando _ escorraçar os mouros. o Japão ~.... ri:' um pr imPtro lugar, A actual Cruzado Eucarístico, utilizando o mesmo cruz simbólico, tem po1 cpte é tl isto !J ue JH'L'<·isa como de iguais intuitos: wmo no tempo de pito put·a a hôca. (i'ltns pnra a GltiAfo:1so He nriques, 6 nosso terra há- nn podt>1· t rabn llw r, prcc·i~a de vi-de ser de cristãos. l·er em pnz na sua própria casa, Têm perfe1to l•goçõo os factos a pontuo sC'm pnz "ni'io hi"~ trnbnllte que aludo: restaurando os monumentos, honramos o Portugal glonoso de para ningu ém). L-ogo. o prime iro outrora; estond:> a:> lodo d'! Solazar ohjl•C'ti' o do JnpiiH na Chinn t em defendemos o Portugal de hOJe, c ele ser o rcstabclcrim <?nto d:t ordem Mocidade Portuguesa, o Cruzado Eu carística estão o formar o Portugal 1'. c·ou-C'qiicntenwnte. o el:>mngnmf'ttto do hol!·hl'l tsmo. Hestnb!.'leque há-de vtr. E o c p:>nçao d ~ Nos:;o S:mhoro n:1 <'Í nwn to da ordem t! c·olltJnist.a de Fátima mostr'l~-r-.~ que E.a conti- hom lu !!n r rw nwrca<.lo d1 i nf.c;. Não nua o rc-~or p.>r no.; ... lu~ntr excln~i.l·o, porqu e n Chinn é

P. L.

finance1ra

wande demais pnra as possibilidn-

O A R A D

o

J. A. C. DA MENSAL dividttais que se classificam ~r OJU.l&XIZ.&Çi.O ordem alfabética de nomes (Abçl, Conforme instruções já conhe- Adolfo, António, etc.). Embora cidas, tôdas as secções devem or- um associado tenha vários sobreganizar imediatamente os servi- nomes, não deve inscrever-se seços de secretariado e de tesoura- não com os dois sobrenomes por ria. que é mais conhecido. As propostas arquivam-se por Não é tarefa tão difícil como à primeira vista parece. ordem numérica de inscrição. Em primeiro lugar, é indispenAs admissões dos sócios na secsável uma sede. Não será neces-- ção participam-se ao secretariasária uma casa própria nem mes-- do diocesano da J. A. C. por inmo uma grande sala. Mas um pe- tennédio de duplicados das pro· queno compartimento, que os ra- postas, escritos sàmente dum lapazes possam arranjar à sua ma- do. Estes duplicados devem conneira e onde se sintam à voota- ter a cópia exacta do que foi esde, é muito útil. Em último ca- crito nas fichas. so, uma secretária fechada e coAguarda-se depois a chegada locada na residência paroquial, dos Bilhetes de I dentidade que nas dependências da igreja ou não se entregam aos sócios sc01 mesmo na casa de algum dos que os seus números sejam reg-ismembros da direcção, poderá re- tados nas fichas correspondentes. O processo a seguir na admismediar agora no in[cio. 0 secretariado duma secção é são dos sócios é sempre o mesmo. muito fácil de organizar e dé As modificações que podem manter em ordem. surgir no movimento dos associaSe a secrão não está ainda ofi- dos são transmitidas, todos os cializada, é preciso fazê-lo, antes meses, ao secretariado diocesano de tudo o mais. Para isso, deve- num impresso intitulado boletim mos adquirir um impresso intitu- de i"formação. Se no decurso do lado <<Comunicação de possen. mês o secretariado da secção não Preenchemos êsse impresso com registar nenhuma das modificaos nomes do presidente, do sccre- · ções indicadas neste boletim, é tário. do tesoureiro e do a.ssisten- evidente que não há obrigação de te e remetê-lo ao secretariado o enviar. diocesano da J. A. C. Tôda a correspondência com o Oficializada a secção, é preciso secretariado diocesano, bem cofilia.r também todos os seus roem- mo a remessa de duplicados, bobros. Pam isso. cada um preen- letins de informação, etc., deYe cl:e uma proposta e assina o res- ser feita ordinàriamente, duma pectivo compromisso por si ou vez só. até ao dia 20 de cada por outrem se não souber escre- mês. ver. Não esqueça nunca de ficar na Será esta mais uma ocasião pa· s:cção cópia de.judo o que se enra meditar nos seus deveres de v1a. cristão e nos que contrai, ingresSe nã nossa diocese não hoU\·er sando na Acção Católica Portu- ainda secretariado diocesano a ~?;Uesa por intermédio da J. A. funcionar, podemos pôr-nos em C .. Com a proposta dc~e entre- ligação directa, para tudo o que gar também Sso para o Bilhete fôr preciso, com o Se<;.cetanaJo Geral da J. A. C., Campo dos de Identidade. Aprovadas as propostas pela Mártires da Pátria, N.• 43, direcção, copiam-se em ficl,as iu- Lisboa.

OR6AO


I

F:átima,

J3

de novembro d e 19 37.

N.• J82

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a

Proptlet6rio: Dr. Manuel Marques dos SontO$ I. Emprêso Editora: •Unl6o Grófic;a• - R. do Santa Marta, 158-llsbao

z Administrador: P. Ant6nla da. Rer,

Crónica de Setembro 1

No XX anó das Aparições de N.S.adaFátima LIVRO DE OIRO a oferecer à SS.MA VIRGEM Palavras

do

Santo

Padre

O Sumo Pontífice publicou no d ia

29 de setembro passado u ma encíclica sõbre o S.to Rosário. Principio pelos palavras: lngrOYescentibus ~ttal is . Depois de mostrar o necessidade de recorrermos o Mario Santíssimo como nosso Mãe, defensora dos cristãos em todos os tempos, depois de condenar os erros modernos dos comunistas e os exageros nacionalistas, o Santo Podre termina com o seguinte exortação: «Procurai, pois, VcneráYeis Irmãos, que esta prát ico de tão frutuosa deYo~ão se difu ndo cada vos ~tta is, que elo seja a lta mente estimado por todos e que a umente o piedade geral. Que pela YOSSO s elo O O dos padres que vos ajudam na cuidado das olmos, sejam pregados e repet ic:!os aos fiéis d e tôdas as clones socia is seus louvores e suas va ntagens! Que a iuYent ude colho ali nOYas energias p:~r a domar os aguilhões sempre renovados da mal e conservar intact a e sem mancha a inocê ncia da alma; que d elta devoção, igualmente, os vélhos encontrem no meio dos seus temores, o repouso, o confôrto e a pas! Que essa deYoçãa sirvo também àqueles que se d edicam à Acçõo Católico de estímulo, paro os dirigir no seu apostolado com mais fervor e maior s êlo! Que ela conceda ainda o todos os que sofrem d e 4110iq11er modo, particlllormente oos ~ttoribw.nclos, o confôrto, e que aumente o sua esperança na felicidade eterne! E que tombé~tt os pais e mães de família dêe~tt exemplo o 1eus filho•; e1pecialmente quando todos te reúne~tt, oo declinar o dia, depois do trabalho quotidióno, ao mansão familiar! Qu e seja111 os primeiros o recitar de joelhos diante do lmag e ~tt do Virgem, os oroç6es do Santo Rosário, e todos se lhe reúnam do bôco e COf'OÇÕO. t u~tt hábito singularmente salutar, 6o fJuol PfOCderá poro o lar dontfltico sereno tronqüilidode e abundância de 4ons celeste1.

EXEMPLO 00 PAPA t por isso que, t~uondo Nós freqüentemente receiteMos em oud1ência ea,.sos recém-cotados o teMos que dlritir.lheJ poter110h11e"te o (HI Iovro, Nóa fiÕO .O.ente lhes fuemos der um tí!~o, ncOMOndoRdo instantemente o aeu ~o, MGJ também os exortomo1, indo mtsftlo oté Nos ~ro­ pormos come e•emplo, o não deisor postar ulft s• dia, o de1peito dos Maiores fadigas e preocupações, aeM recJfor e ltosirio. f por ates Motivos, Veneráveis lrMios, que peMomos ali\ " " rec:ol!llendor viVOMOftN1 ltafll COMO O to-

O dia 13 de Outubro costuma ser o d!: maior afluência depois do dia 13 de Maio, No ano corrente, a concorr~n­ cia, embora bastante grande, ·não foi extraordinária, como nalguns anos, devido sem dúvida ao tempo chuvoso dos dias anteriores que atemorizou muitas pessoas, impedindo-as d~ fazer, n esse dia, a sua romagem ao lugar das aparições. _ Todavia, pode dizer-se com verdade q ue P ortugal inteiro esteve ali, no m8s do R osário, em culto de veneração ~ amor à sua augusta Padroeira. H ouve q uem compatasse o dia 13 de Out ubro dêste ano, sob o ponto de vista do estado do tempo, com o dia ;1:3 de Outubro de 1917, o da última aparição da Santíssima Virgem aos humilclc5 e inocentes pastorinhos. A manhã. apresentou-se clara, ainda que um pouco agreste. Depois das 10 horas, o firmamento cobriu-se de n uvens. Chovia já bastante, quando, cêrca das I I horas, se rezava o terço do Rosário como preparação para a primeira procissão Mariana. Esta, sem embargo da clmva ininterr~1pta, pôs-se em marcha, sob a prcsidêndia de Sua Ex.<IA Rev.ma o Senhor Bispo de Leiria. Quando o venerando Prelado pdncipiou a Missa do meio dia, cessou de cho,·er~

qu~ decorrey ~ produziu o

na mellior ordem mais belo efeito,_ sendo de todos os actos colectiyos de piedade ; mais brilhante, r~lizou-se, da meia-noite às duas h oras, ;~, tocant~ cerimónia da adoração d~ Nosso Senhor Sacramentado, solenemente exposto no altar exterior da. igreja do Rosário. D urante essa cerimónia, rezou-s~ em comum, não apenas o ter~o. mas o rosário inteiro, por se estar no mês de Qut ubro, falando o Senhor Dom J osé, nos intervalos das d ezenas, sObre a devo~ão do R oá.rio e alguns dos mist~rios .

Tiveram as suas horas privati:vas de adoração, das 2 às 3 horas a peregrinação de P ortalegre. das 3 às 4 a da freguesia de São

Ui/1 À missa dos doentes que, como já se disse, foi celebrada pelo ilustre Prelado d~ Leiria, pregou o R~v. snr. dr. Francisco Rodrigues Cruz, o yenerando sacerdote que todo o Portugal conhece, yenera e admira pelas suas excelsas virtudes ~ pelo zêlo ardente e operosíssimo da glória de Deus e da salvação das almas. O apostólico orador, tomando para tema da sua breve alocução a resposta da Santíssima Virgem à mensagem do Arcanjo São Gabriel, no mistério da Anunciação, !<Ecce a1rcilla Domini, jiat mihi secm~dt4tn verbum tzmm - Eis a escrava do Seshor, faça-se em mim segt-m do a vossa palavra»,

'I h Depois da procissão das vcb.s dos os fié is, esta piedoso prático de d e.,oção; e não duvidamos de que, correspondendo plenamente ao Nossa paternal conYite, com o ded icação que vos é peculiar, obtere~ os mais excelentes fruto s.

NA FATIMA- A Senhora D•.Ciória Ferreira da Rocha Malheiro, de Paredes, repentinamente curada em Maio passado, foi admitidil como Servita e veio agradecer a Nossa Senhora, acompanhada de seu marido e filhas

Tiago, ele Lisboa, das 4 às 5 a da freguesi:.c. do Olival (diocese de Leiria), que era composta de Outro motivo nos movo o vos dirigirmos esta Encíclica. Nós quere- 250 pessoas, e das 5 às 6 a da moa, com efeito, que se unam con- Foz do Douro .. GRAÇAS OBTI O AS PELO PAPA

nosco todas os Nossos filhos em J esus Cristo poro render troços à sultlime Mõe de Deus pelo nosso melhor eatoclo de soúde, felizmente recuperalo. Essa graça, como já tivemos ocosióo de escrever (Cf. Guiogrofo o S. Ex.• o Cord ial Pocell i, «Osservotore Romano», 5- IX- 1937), Nós o otrilluímos io espacial interc:e~tio do Virgem de Liaieux, Santo Teresa do Menino Jesua. Moa Náa aobemos também que tudo o ~ue 1101 é concedido ROl vem do Deus todo _.od eroaa pelos mios de Nosso Senhora. . Esperamos que os devot os d e Nosso Senhora do Fátima, ouvindo o palavra do Santo Podre, ocorram o inscrever-se no «Livro de oiro» com o compromisso d e honro de reza rem todos os d ia s, pelo menos, o t êrço do S.ta Rosário como homenagem à SQI"'tíssima Virgem no vigésimo ano das suas Aparições.

1/,

incitou os fiéis à prática da devoção do têrço do Rosário e à frcqüente recepção dos santos sacramentos da confissão e da comunhão, confirmando a doutrina exposta com exemplos sugestivos e comonntes da sua experiência pessoal. F oi também o vcneranclo Senhor Bispo de Leiria que deu com o Santíssimo Sacramento a bênção individual aos doentes e a bênção geral a todo o p o\'o. Os doentes eram em n úmero de muitas dezenas , formando umas cator ze filas ao longo da esplanada do R osário. Durante a cerimónia da bênção eucarística levou a umbcla o sr. dr. Weiss de Oliveira, distinto médico de Lisboa c ~~,ntigo governador ci\·il daquela cidade.

A Missa da Comunhão geral, às 6 horas, depois de dada a bênção com o Santíssimo, foi celebrada pelo rev. P. • Augusto de Sousa Maia, Secretário particular do venerando P relado de Leiria, professor no Seminário e Assistente diocesano da J uventude Católica Feminina. Houve Missas privativas, às 8 horas para a p eregrinaÇão do Olival, às 8 e meia pa ra a de São Tiago, de Lisboa, às 9 para a de Portalegre e às 10 para a de Louzã. Receberam o Pão d os Anjos . cêrca de doze mil pessoas,

'/I As cerimónias

reli~iosas

come-

a

13.

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moraijyas da sexta e última. aparição, concluíram como de costume, com a segunda procissão Mariana... A linda Imagem de Nossa Senhora da Fátima, transportada aos ombros dos Servitas, foi re. çon,duzida a() sgu pgdestal no átriQ da santa çapela , atrayés da m!lltidãQ gue, prêsa de santo eQtu· ~asmo, a saüdava, soltando vi:vas e acenando com milhares ~de lenços, numa verdadeira apoteose. Entre os peregrinos ) iam-se religiosas de di\·cr:.as Congrega~õcs Dominicanas, Franciscanas, Doroteias, Missões e:-.tranjei. ras de Miliio, Missões de Cheut, ele.. muitos seminarista,;, principalmentç da Diocese de J.ciria e três sacerdotes belgas que 'Se destinam ao Congo belga. Entre outras personalidades distintas estavam também os srs. dr. Fezas Vital, lente da Faculdade de Dirfito da Uni\·.:rsidadc de Li,bCia, dr. Afon"o Lopus \·ieim e Acácio de PaiYa. De Alcara\ela (Beira Raixa), a-pesar-da grande distância, vieram em perrgrinação crnto c cinqüenta pessoas que tinham a dirigi-las o seu zeloso Pároco e a distinta e :virtuosa professora Senhora D. Delfina Lalanda ~o­ gucira. Foi elevado o número de clocLtes cujos :Qomcs ficaram inscritos no respectivo regi"to do Pvsto de \ ·crificações onde se encontravam os seguintes médicos: HS. drs. José Maria Pereira Gens, director do Hospital, Gualdim Queirós, Alfredo J osé Rasteiro de Campos, Américo Cortês Pinto, \Vciss de Ollvcira, António da Cunha Gil, A . Carlos P into c duas médicas, sr." dr ... D . Maria Mariucla Meireles Pinto c D . Isabel Lhch Cha·veiro.

li

Já. pa:;sa\.1. das •duas lloras d•t tarde quando a multidão dos peregrinos, terminada a. scgunda li procissão, se aglomerou defrontq da capela das apariçõrs para tl derradeira despedida. Feita a con~ sagração a Nossa Senhora c cn· toado o cflntico do uAdcus». inicia-se a clC'bandada. O 'aslo anfiteatro da CoYa da Iria dcspo\ oa-se ràpidamcnte, como por encanto. E os peregrinos lá. vão, contentes mas saüdosos, a caminho das suas terras distantes, levando as mais belas recordações uaqut1e dia de bfnçãos c de graças c santamentc dispostos a amar e a scn ·ir melhor a Deus c a intensificar cada vez mai:; a sua devoção para com a Nossa Senhora da Fátima.


VOZ DA FATIMA

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OcultodeN:S:daFátima'O A R A D O EM FRANÇA A . interessante revista. fAU service du 1t1aitre de la Moisson~. a11ais das Innãs de S. Jo-

sé de Cluny, benemérita Congrega-ção 1cl1siosa espalhada pot· todll o mundo, insere no número de maio e junho de 1937 um Jtndo art\go sóbJ:e FMimu.. Intitula-se «lls étaient trolst. Descreve as ftpari!;ões e ~ost.ra­ -nos como as crian~as. S!>Uberam corresponder à graça divina.

pa, Bispos, Sacerdotes e Rel!gio- deveras tocante. Constou de Missos, pela Igreja e PMria, por t9- §~ çantada. Comunhão geral e dos os aflltos e abandonados, sermão. pelos doentes e moribundos, peDurante o dia o templo to~ los in!elizes sacerdotes desvia- muito freqüentado até por lndos e pela conversão de todos os diferentes e protestantes que pecadores. teciam os mais rasgados elogios Seguiu-se a l'eza do têrço em a esta obra de arte portuguesa. comum, :pelas Intenções dos peo Rev. Pá1oco, P. Francisco regtino~ que e1·am cerca de 450. Gomes, que é um devoto apaiVélhos e velhinhas ajoelhavam xonado de Nossa Senhora, quis na terra, a-pesar- do seu cansa- dotar a sua igreja com êste noço, levantando as mãos ao céu, vo melhoramento espiritual. juntamente com a juventude Nossa Senhora da Fátima tem cheia de vida. mais um altar entre a colónia Depois da Bênção do Santls- portuguesa dos Estados Unidos. slmo, voltaram os perégrlnos pa- .....- - - - - - - - - - - - r a Mun!ch cantando cânticos devotos. Eu também voltei para flores transformadas em pão minha casa com um sentimenEis a. auréola bl'llhanle da caridade to de profunda alegria e saüda- que circunda a !lgura simpática de d de. Mons. AntonJuttt reprcsenl ant e e

~--------------~~ ÜRGÃO MENSAL DA

J.

A. C.

ADMINISTRAÇÃO

Depois, à medida que oa aóclos T11o pagando as cotas do trimestre em decurso, \'ai-se reatstando nas colunas doa meses as respectivas impor· tánclas. Ai pelo dia 15 do último mês de cada trimestre, realstam-se as cotas não cobradas na coluna das cotas em dit·ada para o trimestre seD1dnte e fazem-se as somas do mapa trlmes· tral. si.t>. Estão encerradas as contas com 08 F.sta cota é dlstrlbuida, em partes sócios. Vamos fazê-las agora com o já rrgulamentadas. pelas Secções. Se· Secretariado Diocesano. cretartados Dlocel'anos, Gerais e Na.Coptan1os então as somas !ettas no clonai. mapa para uma. reoutstç4o de selos. O recibo daa co tas é passado aoa Lá temos uma. linha para menclo~óci<M 'l)or meto do selos ..que devem nar aa cotas em dtvtda do trimestre ser colados no Bilhete de Identidade. anter'lor e outra. para registar as No dia. 13 de J ulho às duas Os ~elos correspondem a cotas de mesmas que foram pagas. A dl!eren· horas da tarde fiz a minha peduas categorias: mtntmas ($50 ou ça entre umas e outras constitui a mais) paJ'a os sócloe cm aeral; de quantidade e a. importância das não regrinação anual ao santuário armdos <•20). para os sócios q ue te· cobradas. Depois mencionamos as co· nham tru;crlto na mesma secção al· tas recebidas de cada mêa do tride Maria Eich, situado no melo guru Irmão como sócio de cota mi- mestre !Indo com as respectivas 1mduma floresta perto de Planegg, Sua. Santidade o Papa na Espanha ntma. portànclas. Será preciso destrinçai' aa Mari a T ischler nacionalista. Os selos das coto..s mínimas são de cotas m1nJmas das de irm/los que no distante de Munlch quatro esEm tôda a parte por onde passa o côr preta, os de cota de Irmãos são mapa !lguram na mesma. coluna. taÇÕes de caminho de ferro. Al1 amarelos. Vem a seaulr a menção das cota.s representante do Ideal da Paz, ramos · É multo simples a escrlluraçllo das cm dfvlcla para o trimestre segutnte e ramos de flores, não cabendo nos cotas numa secção. e doa selos existentes na. Secção. braços nem nos carros do cortejo de Com êsse 1Im, deve preencher-6e, Na. requisição da nova remessa de carinho que o acompanha, cabem per- em cada trimestre, um mapa. lntltu· selos deve atender-ee ao número de laüo r egisto de cotas. D e há m uitO que Nossa S e- feitamente no seu coração, pois as Nesse mapa temoa uma coluna pa- selos exlstent.ea e correspondentes a nhora da Fátima é conhecida e flores da recepção triunfal silo ven· ra mencionar o n.• de Inscrição dos cotas lncobrâvels e ao número de sósócios. outra pars os nomes e outra elos. Em geral, deve req uisitar-se uma venerada por milhares de por- dldas pelo Prelado cru favor das crlanEsta ltl ii quantidade de selos Igual ao núI'esidentes na América ças órfãs da guerra, e dos pobrezl· Práarna4~.ssmáot·lrondparse.cncbê·uln nO:~ ~Acoçõese: m(ero d)e sócios multiplicado por trl!'s tu ..,.,eses .~ w ~ menoa os selos lncobráveis. nhos das povoações por onde passa. da J w~. A. C., onde as moradas doa só-o Mmeses é elos são em geral bem conhecidas. as conveniente requisitar sempre do Nol·tc · Flores bemdltas que, pela. mão do Em seguida temos uma coluna em mais alguns para os sócl<ll! a admitir ' Em várias igrejas o. sua !ma- representante de Decs, ,.oe mudais que escrevemos 0 valor da cota que posteriormente. gem é objecto de especial devo- em pão que mata a fome a tanto ór· cada. sócio pl'Ometeu pagar, ainda AB Pc'rcentagens da .secção podem ruo e a t anto Infeliz ! que 1!86e valor se.1a superior i\.s tm· calcular-se multiplicando por $30 o Ç;io, e, no dia 13 de cada mês, portãnclas regulamentadas. numero de selos de cota mtnima reFlores, piio e paz, ânsia querida do Segundo o Regulamento de cotas, quisltadoa e por $08 o de cotas àe trtal qual sucede em Portugal, po,·o Irmão, que os altares portugue- cad111 sócio pode (lll3.s n!Lo deve) atra· mdos. A diferença entre as quantla.s g1·ande número de fiéis assiste ses levantados cm honra de NQ.:;Ba Se.· zar o seu pagamento pelo prazo má· dos selos requisitados e das percennllora da Fátima em plenas l'Uinas. xlmo de t1·ês m eses. Por Isso, temos tagens atrlbuldas 11. Secção con.~tltul à missa e recebe a sagrada Couma coluna para mencionar no Pl'ln- a lmportllncla. que so deve remeter " ainda fumegantes de tanto ódio, trans. ciplo de cada trimestre a quautlda- ao Secretariado Diocesano, ou ao Gemu nh ..o para honl'ar a Santls- formarão em vitória. solene de Deus, de <!e cotas que cada sócio deve do ral, na falta deste. slma Virgem das Aparições. em triunfo gracioso de Marta. trimestre anterior e a lmport.lmcta Quando existir o Jomal privativo A 11 de J ulho foi sc;lenem.'nSenhora da Fátima! Faze com que dessas cotas já paaas no trlmeatre do Organismo, acrescenta-se também que corre, pol.s nunca se deverá re- a lmportancla corroopondente que te benzida uma llnàa estátua a linda oferta doa teus altares de Por· cebcr a cota dum mês sem que a do sairá do cofre da secção. tugal leve a felicidade à Espanha, mês nnLerlor esteJa satl.s!elta.. oa trRços fortes (horizontais) sl110. igreja do Salvo.d0r, de New- para mais uma vez aJI duas nações te .t: evldenLe que, não havendo co· S!ll!lcam que há uma operação (adlport, R. I . Festa simples mas aclamarem Ralnlla da Paz! tts em atrnzo, esta coluna. Uca em çao ou subtracção) a fazer. Os totais O Santuário de Maria Eich, c aro. são obtidos com a soma das q uantla · : ü i d ades e das das cotas na Alemanha , aonde em c a d • • lnlnUIB e delmportllnctas tnnãos da linha cor-

NA ALEMANHA

As organizaÇÕeS têm, como oe lndividuos, necessidades materiais ln· dispensáveis. Numa organização como a nos· sa, essas· necessidades são reduzidas ao mfnlmo, mas n iío podem ser abeo· lutamente suprimidas. Por tsso se estabeleceu que ca.da sócio da J. A. O. contribua com uma cota men.sal, pequena em st mC61lla mas que, somada a multas outras, poderá exercer uma importante m1s-

NOS ESTADOS UNIDOS

dia 13, muitos fi é is vêm em dev ••ta peregrinarão em honra :r d a Fátima. de vNossa Senhora

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0 ÁCIDO DO SEU ES • TOIYI ~ .... ACO PODERIA FAZER UM BURACO NO TAPETE

fui testemUllha das oraç.ões fervorosas dos cTreze, de MUllich que nos maiores calores do ve- I Qunndo rão assim como nos Invernos ::Jl nte dOru mais frios vêm em pel'egrinação no ostóm:v. ao. Já ~nbe a êste lugar todos os dias tleze que elas de cada mês. nt.o comodamen- .tem gemite em caminho de ferro ou au· mente a sua u.sa. 1~0 extomóvel, mas a pé, para que às c~ cesso de áctsuas preces pelas necessidades <lo que aquê· do tempo presente se jUllte o le produz. sacri!lcio. Já há mais de set~ Sabe qu e ácido é anos que se estabeleceu êste ê!l<;e t&o corrosl· santo costume, instituido por VO QUO seuma devota de Maria Santfssi- ria capaz ele fo.>er um bumco cr.\ qualquer to.pema. me~mo esp~~~o? Os qulrnlcos lli'GNum altar lateral da capela te varam ~~te facto, dcltar.do algumas está. rodeada de luzes, uma ~:ota.s do <\cldo clcwldrlco (Um ácido grande estátua da Rainha do s"mclhante 110 do estômago) sõbre Rosário da Fátima. diante da ~tm tapete, o qual produziu um b u· r:tco de 15 ctrns. de comprimento. qual devotos :;upllcantes duranSe o úcldo pOde .fazer aquilo no te todo o dia lhe confiam os tapete, Imagine o que ê le !ará ao es· tOmago. :t quando o ácido ataca os seus sofrimentos e cuidados. Mas, como a capela era de- tecidos do seu ootõmaao q ue a. úl· cera começa a formar-se. masiado pequena. tiveram de se Ll\'rE:·S'} dêsse ácido ch\lpo.ndo uma. fazer as devoções comuns diante Pn~>tllha Dl&;estha Rennle depois de do altar de Nossa S€nhora, le- cndn refeição - ou sempre que sentir qualsqucl' incómodos. Rennle é vantado ao ar Uvre. pastilha que se dissolve na. bO· Foi comovente ouvir o grande urna ca - mr.smo multo agmdável - misnúmero de intenções dos «T re- tura-se com a. ssllva c actua Imediaz:e,, intenções que lhes tinham tamente>. Contém lc.gredlcnles que confiado. De cada. vez nomea- absorvem o ácido, outros que neutralizam o 1\cldo e outt·os ainda que vam duas ou tt·ês, depois dns auxlllrun activamente a digestão evl· quais a multidão repetia três tnndo que o exceseo de ácido volte a vezes a súplica: có Maria, so· ron:nilr-sc. 1 eonel-nos!, Também não foramJ Não deve descuidar a acidez esquecida$ as grandes n ecesst- adq uira um pacote de Paotllhas Di• gestlvaa Rennle cm ctualquer !arm!.dades públicas. Oraram pelo Pa· cln, r.~ttdn hoJe. Ctlsta 6eoo.

A consag1·atcão lJ&c;.Odal ao sr. c. de J eau«, cons 15 e cm ca a mn azer f' v1ve1· a consasraçâo da sua. t>Cosoa c bens ao Divino coracão. Como se haJa ela de fazer c , !ver, é o que constttut a matéria do prc.ctow livrinho tntltulndo ~Consagra.

ção Pmoal ao

Sagrado Coração de

JeS118».

H ISTO' RIA INACREDITA, VEL DE U.... lVI A MULHER QUE ABATEU 3 J QU 1LOS

A ,·cnda. no Apostolado da. Impren-

:t: qullsl lnacrecllt~vel que se possa abnter 31 quilos de gordura sem. ln· Preço 500 cómodos e sem nenhum efeito per· niclo~o para n saúde. Uma criada es· crevcu.nos a contar a sua hl.stórla verdade verltlcámos. Imagens com um metro de al· cuja Diz ela que multas pcsso!IS lhe tura a 300$00 :só na Sacra Ofici- preguntam conseguiu 1eduzlr o na, Rua Luciano Cordeiro, 92 1.0 seu l>êso de como 94 para 63 quilos c que a E.do, tOdas respondeu: Com os Sais KrtL~chen. A gordura é detestável e um gr,lnde estôrvo para quem tem q ue tmbalhal'. Começara esta. mulher por tomar Kruschen para o 1·eumatlsDE mo e acabou por notar que, ao mesmo t empo q ue \lCr di a P ê 50 • se 1a. t:entlndo melllor. Cor.tlnuou com os Seis e a perder ptiso até chegar aos 63 qu1106, sempre meu101'11 nd em meio corpo, cotpo inteiro, de p er· as sues condições do saúde. m. com os pastorinhos, para encai· o excesso de gordura é principa l· mcnlc d evido ao m a u !unclonamE-n· xilhar. lo dos órgãos Internos que, pe1·mla t$oo. 2$50 e 5Soo . tlndo n acumulaçu·o de detritos noclvos, emperram as !un ç6es do orPeçam-nas e mandem o dluhelro à canlsmo. Tomados dlàrlamente, de m nnllii, os Sais Kruschen efectuam Cráfica LEIRIA uma llml)('::a regular e suave dos deou a Santuário da Fátim<} - Cova tritos venenosos q ue enchem o orga-nismo. da Iria. Os Sais Kruschen \'endem-se em tôda.s as farmácias a. 17$00 o frasco Vila Nova de Ourém grande e 10"00 o pequeno. so. -Rua

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NOSSA SENHORA DA FÃTIMA

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VINHO BRANCO DOCE ESPECIAL PAHA

MISSAS

~~~~de1~~tc~~c:·as~~J~~"g~ebai.;

lmportilnctas neles -escritas nenhu· ma relação têm com as outras. O mapa-registo de cotas fica ar. qutvado na Secção. O boletim de requisição de selos segue para o secretariado diocesano, acompanhado da devida lmportilncla. Até ao !lm do mês, selos requlsltados deverão c11egar 06 à Secção Juntamente com uma• nota de remeSôa. Tõdas as receltM, extraordinárias provenientes da · subscrição das colas supe1·tor à l~gulamentar, dos sócloa bemfeltore.:~, das .festas, rlfns, etc.. etc., rel'erterão exclusivamente em lavor da Secção. Tanto as receitas como a.s despesas deverão ser mencionadas d lo. a dia, num l tvro próp1·1o Intitulado CAIXA que 56 ven de nas papelarias em vários formatos: l!:.ssc livro po. do, porém, f:>er substltuldo com van· tngem por uma ficha de lnventàrlo permanente fornecida pelo Secretarlado Geral, deede que se desprezem as colunas destinadas à q uantidade e preço das entradas e sataas. Na coluna. das OJ)eraçOcs descre'l'e-se resumidamente a proveniência das receitas cuJa lmportllncla. se realsta. na coluna dM entradas e das despenas cuja lmi>Ortâncla ae regista. na coluna das saídas. A exi8téncta de dinheiro é constltufda. pela dlterença entre as Importâncias entradas o as Saldas. Foi longa a explicação dos serviços administrativos das secções. NILo 6 porque se.la dlflcll, como verl!lcamos, mas porque qulzemos fazê-la. d -e !orma .1 nl'lo dei.J:ar dtlvldas a ninguém.

• •

O ... rado- Devldo á redução r. que

teve de submeter-se a «Voz da FMIma», o Araào, secção oficial da J . A. C. a llo poderá Inserir, de futuro senão um a r tigo de orientação da DI· recção Geral. Fica, por Isso, preJudicada. qualq uer outra. colaboração, Inclusivamente a doe nossos bons 1acUJta1 q ue tantos entuBiasmo despertava nos meios rurais. '

PEDIDOS A

ANTONIO DE OLIVEIRA Aldeia Nova -

Norte

Este numero foi visado pela Comissão de Censura )


• VOZ DA FATIMA

CRAÇAS

Estando aa Fátima trt!s Se-o me6Dio Rel'. S&cerdot., na nhoras cuja cura foi julgada es. met~~na carta dtz ainda: - rA ar.• o. lzabll olostlfa Bettencourt, vinb4 ~1l ' traordinária, houve no dia 13, às tempos ao!rendo dum tumor n um 10 horas da manbii, uma reü· betco. Tcndo-ee agravado multo, renião numa dependência do Hos· correu ao médloo que loco lhe determinou uma. operação. A sua Ptlrente pitul em que perante o sr. Bis• po de J,ciria, secretariado por ra que, doente a. pontos de se terem .Jos6 Vaz Grancho - Vale ô Espi· Nossa. S&nhora da Fátima que. ee t.u- o vizinha. D. M!lr'a Bettencourt da · Silveira, n'l. téspera da operação, reMonsenhor Cónego Pereira Lo· perdil!o tôdas ae esperançaa de a nllo, vem p ublicamente agradecer a <lo quanto diziam tOes& mentira. correu a N06Sa Senhora da. Fáttm:~, salvar, recuperou plena aúde de- Nossa Senhora C:. F!ttma o ter eldo a~rradece1·ia na voz da Fátima pes, elo Pôrto e P.• Joio Qua· poJa de ter tomado da iQ:ua do Sancurado de uma srave doença que Ul- esta ~rraça de Nosêa Senhora. Co- prometendo publicar a sraça recebtresma, vigário geral da Diocese, tu.lu1o c!a Fátl.ma, do se ter Invocado timamente o acometeu. DUrant~ mo ! u t ouvida., agradeço mutto a d,l. As moU1ora.s toram tl!o t>rontas essas s-enhoras expuseram as di· Nossa senhora, e ter !elto uma. pro- qUinZe cUaa padeceu d oree bo1·roroaaa, Noesa Senhora a tranqtultcade com qqo no dia seaulnte, dta da operação, Ji\ o 11'\édloo julgou e6ta di.,!)CUe ;nos últimos d!as com tõda. a t6 e que eetou, por Já saber que tudo fot allvl'l, e hnl<' jt< ~::stt\ f.I.Uií~L '"'·'· ferentes fases das suas doenças m~ em seu favor. grata fiquei pe.ra oom Tão Noasa. ruentlra e que por 18eo, meu Irmão confiança pediu a Noeea Senhora da. e a forma como foram curadas. Senhora da. Fátima q ue venho hoje Fátima o livrasse daquelna dorce, está ln~nte. :Sle, de tiío lonse, tamAssistiram os srs. Médicos agradecer aqut pilbl!c:unente tliO NAAFRICA Em breve .senttu os e!elto6 da p ro- bém acaba de me dizer em ca1·ta que dr. Pereira Gens, dr. Gualdim gran<le !avor• tecção da Vlraem, pots Já está com- J,ledlu mUlto a Nossa. Senhora lhe valnhambane ~ -\)letamente bem, e, por l..sao, agrade- lesse em tal circunstAncia•. Queiroz , dr. Alfredo José Ras· - O. Rt&il>a P. Godinho de Mira A mesma Ex.m• senhora dtz ainda ce reconhecido à Sant!saima Vtraem teiro de Campos, dr. Amorim tnhambane, 1>~~ para ~ul Só!.' maaegulntc: - cTendo meu !Ilho Is- eeta e outras graças que por sua InNOSAÇõRES Cortês Pinto, Doutora Maria orael nt!el!tado o .seu agradecimento a N06Se.ld.l<!& de Campos, de r;uJeltar- tercessão tem recebido. -o. Maria ololo Borba - Anara ~a Senhora da F6tima por uma vrJ.Meireles Pinto e outras pessoas. · se a uma operaçlio cirúrgica, recor• !. .• do Heroísmo, diz: -«Em grande afli- ça conce<bda a uma &UI\ fiU1Inh:1, As Senhoras agraciadas eram ri a N.• Senhora da Fátima no moo. Maria Elisa Campoa - P6rto, ção vendo um 60br1nho meu grave- Lsurinda, a u.ntca que possula, e ql:e, a Irmã 1\laria Isabel, dominica· mento em que meu !llho estava a agradece a NOilS& Senhora da Fátima mente doente com uma bronqulto sofren<'o dn gu.rganta, se receava \ lesser operado, l)C(!Indo pe.ra êle a aauuma araca particular que por lntcrua, D. Glória Ferreira da Ro· capilar, prometi mandar publicar a se a tf'r breve !lm. Dando-lhe a bede. Foi ouvida a minha súplica, e lnédlo <!e tão poderoso. e amável Mãe graça da. sua cura no Jornal voa da ber algumas aotlnha.e da água do I cha Malheiro, da vila de Pare· tendo pl'omettdo publicar a graça pediu e lhe !ot concedida. Fátima se Nossa Senhora. se dlanas- Santulirlo do. Fátima. a doentlnll a \ des e Natália Maria dos Santos, n~stc jornalzlnho aqul venho cheta • • • se atender e despachar a minha. súManual Alves Gavinho - CaminhA, plica.. o pequenito recuperou a saú- começou a sentl~se melhor, até que de a.lea1·ta e reconhecimento cumprlr de 20 anos, de Lisboa. agradeCe a Nossa Senhora da Fátima de, e por Isso, venho Imensamente o lieu mal estar de todo desap.;rccen. Cada uma expo.t a sua doen· a m inha. promessso.•. Agradecida por ~ste favor obtido por diversas aP"aças que lhe alca.nQ0\.11, ~rrata. cumprir a mlnhllt promesea. e Intermédio de Nos.sa Senhora da Fl\ca minuciosamente e respondeu dentre elas o desaparecimento <!e Im- proclamar bem alto a minha !é e ttma, desejo. tomar público o seu re- 1 às preguntas que o sr. Bispo e O. Rosa Clementina Sousa Rooha - pertinentes dores que o atormenta- gratidão para com Nossa Scnho1·a conhootnu nto. ronte do Lima, alcançanl!o uma ara. vam e que haviam 1·eslsttdo a todos da Fátima.» Médicos lhe fi.~ eram. A primejra sentiu-se curada C<\ por intercessão <!e N.• senhora da os traLamentos até ali apltcados. • • • NO BRASIL Fátima, cbela de arattdllo pede aqui - o Rev. P. Augusto Teixeira loa· em Lisboa depois de invocar seJa D. Rita Freitas Fortaleza, l'.elapublicado êóte favor. D. Aurea do R6a:o Amorim Bar· r" - 1. Amaro, Aç6ru, diz: - «E,_ dora do SJSra.do Coração de Je&U&, fervorosamente Nossa Senhora ca de Alva, agra<!ece a Nossa Senhora ta!ldo gravemente doente o sr. José vem agradecer a N061la Senhora do • :e • quando estava no banco para fa· da l'' átlma a cura de wn seu tllho Sonres Dias, desta. freguesia, com Rosário da, Fátima, uma ~rraça alcanzer a operação duma otite de O. Maria Portuzelcs - Lisboa, R. que sofria <!e pertinaz doença. uma vélha doença. rebelde a. todos os cada em favor de sua irml\ Júlia de trato.mentos, sua espOsa recorreu a Frcllll>$. Acbam·o-se esta gravemente que sofria horrorosamente, há Martim Moniz, vem aaradecer a Nossa Senbora da Fai.tlma. uma g1·aça o. Odaleia F'-rraz L.:;ureiro - s . N. Senhora da Fátima prometendo doente, deu-lhe uma pouea de Agua anos. temporal concedida 11o menino Car- "'•::ao de cassurrles, co.n pedido de mandar publicar a grnça obtida. e A segunda que viera à Fátima los Rodrigues. de 26 meses de Idade. publicação, dtz 0 IY'li'Uinte: - «Re- mandar uma <.smola. As melhoras fo- do. Fatima, e ~ mesmo tezppo, pe~ dlu a Nos.<,n Senbora da F6tlma que cm maio passado quási moribun• Atacado pelo saramPo e bronco- cebendo uma triste noticia, respei- ram pront:ls e grandes; por Isso pe- a curasse. Como vlu rcallza.dos seus -pneumonia, seaundo optntão dos tante a um único 1l'Múo que tenho de pnra. ser publlooda. a araca receda para com seu marido o sr. dr. dCSl'jOO, mandOU Celebr~r UD\11. mt1aa estava em grave perigo c!e aus"ntc, nesse momento• de angús- bida enviando a C61l\Ola que promeAntonio Malheiro da S . Freire noêdJoos, e pede a J'Ul>ltc.icã.o l!êstc favor na vtc!a.. t'a e de dor, pedi com !é à Vll'aem teu». l'oz da .1-'ollima. pedir a Nossa Senhora para Invocada a. protecção de N.• Sr.·~-------------------------------, guardar os seus filhinhos, sen- da Fó.tln1a em seu favor, desapareceO Fautta Fi•n·uno Alvu - Fortaletiu-se curada à passagem da ram os m!\lcs e n. criança recuperou za, tendo obt.Jdo por intennédlo do image m da Virgem Santíssima. a sa.üdo de que necessitava. N.• Senhora do Roi>Jirlo ~a F\i.tli.nl\ • • • A terceira que sofrera já 16 vtírlas Ql'áças cm favor dos meníbros da Costa Teodó•io Por· Francisco operações, completamente im- tela da s Padeiras, Santarém, tenuo Apesar dos seus 19 anos, bas- das as feições da morte. A vida de suo. ramllta e de outrn.s J>cs~oas. possibilitada, foi também curada sido vitima <!uma calúnln, !ol anas- tava ver-lhe o rostozlnho del- que lhe r estava, estava tôda n os ·:cm por ~te melo tomar püblléa de-repente. tado ao tribunal ondo, se .COsse con- gado, infantil, mergulhar o olhos muito grandes e multo n sua gratidão •\ N • Senhora da Fa:tlma, Tôdas as curadas prestaram denado, teria de pagn1· uma. Impor- olhar n os seus olhos francos e lindos, que um quási constante tância tão avultada. Que o arruma.cuidados aos doentes, apresen· ria. o. Maria Lucia Alves - Fortaleza, luminosos para descortinar por solTiso Uuminava... Revejo-os tam bela aparência de saúde en· RecO!'NU à santlsslma vtracm da trás dêles uma alma pura de ainda parecendo fitar o Inflnl- tofrC\1 dunw.tc lllgum tempo dw.na lnfln.m~c.~o ca garganta c tendo utregando-se aos seus trabalhos Fâtlma para o ajudar a demonstrar criança. to, talvez ... perlmcntado vãri06 remécL~ .ecm rea primeira como Religiosa, a se· a sua tnocêncta. A voz quásl se extinguiu já.. Ii: &ult.ado algum, voltou-so p:na Nossa A sua vida decorria serena e gunda como espôsa, miie e dona Efec.t.lvamente o Tribunal, convicto simp les acal entada pelo amor preciso adivinhar-lhe as pala- Scnhor:1. da F:.ttma. Cornecou a mar sua Inocência, absolveu-o. de cnsa e a terceira como empre• daVem da ~ll.l da Fút1ma. hoje sente.,;e testemunhar o seu reconhe- da mãe e irmãos que a estreme- vras. gada numa creche em Lis boa. Quere receber o Senhor, e o nmodn, c por Isso vem publlcam(nte cimento a Nossa Scnho1·a publicando ciam. oaradect>r a Nossa Senhora êslc raPor proposta do sr. Bispo de esta. ~rraça e enviando uma esmola Mas um dia a doença velo ver- Senhor vem pela última vez, fa- \·or pe<!tndo a sua publlcac!to . na. Leiria foram convidadas a vol· para as ob~ <!o Snntu6..11o. gar aquêle corplto esguio como zer-lhe a ú ltima visita na terra. t'o.c ria Fc•tima tarem à Fátima em maio de uma haste e l:>nçar no coração Ao meio-dia, pede, rezem o têr• • • D. Rosa Va sconce lo~ Forta leza, 1938 com os seus documentos .Joào Carlos Ribeiro d\ls Santos-- da pobre mãe o terror lndizivel ço ! ''gradcoo a Nosaa Senhora c.a FútimJ. JJara serem novamente ioterro. Lisboa, c!tz: - ,venho agradecer n de a perder. Ao melo-dia, . ajoelhadas cm \.tma gr;.,ça alcançada em favor de Nossa Senhora da Fáthr,a a arnça gadas e examinadas. Se ela não tinha senão aqu ela tOrno do seu Jeito, começámos a s ua SObrinha, Q\lC ns.'Jlnl conse~rulu '

de Nossa Senhora da Fátima

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Devoção à Virgem

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NO CONTINENTE o. Albertina Nunes Pio - Lousã, C:~stclo Branco, c.llz o seguinte: tMinho. mãe esteve em perigo de vtdo. por ter tomado ume. porção c!e estrlcnlna, por engano. Fm ocasião tão ntlttii'B, recorri a Nossa Senhora da Fátima pedindo-lhe a graca da 11bertnção de mlnlla mãe. A bondo. sa Mãe do Céu dlauon-se alcançar-mo C:o Coração Amabtlissimo de Jesus a cura comple~ da minha boa. mãe. Com eterna aP'atldão, !ldelida. de e amor agralleço êato favor n Nossa Senhora da. Fátima, pedln<!o·lhc que me proteja. sempre e bem assim o. tod06 06 meuBJt.

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que, há tempo, me concedeu de me curar de um b!Jrroma num Joêlho, l.l'.lO me tmposstbllltava de ajoelhal'-mc. Tendo prometido a~rtudeoor publicamente esta. graça. se me <!esaJ>Qrecesso por completo o meu maU sem :1ecesstdade (]c operação, venho agra· decer tão grande ravor que Nossa Senhora se c!lgnou conceder-me, o que raeo com mUlto Júbllo:t.

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O Rew. 11.• António Pinho cl:t CruzCoudallat, diz: - . o. lzaiKI Montei· ro - Qoudallu, tendo obt!c!o uma. grande grnçn de ordem esplr!tual, peC:e-me para. o comunloor o. V Rev.• para se tornar pública n o Jornal da Fátima. Pede-me isto com multo tnterêsse visto ter };'rometldo f azer a • • • publ!caçlio desde quo l11e !O$se conA sr.• o. Maria .los' Rocha Felicoo seguhla n graça ],)(!dtda por tntorce~;­ -- Setúbal, d!z o seguinte: - •Ten- súo de Nossa senhora t.la Fó.Ltma •. do mtnhQ ttn, Ana O. Pa:tx~o, que • • • vive na Califórnia, 1·ecebl<!o uma. o Rev. P.• Manuel da Costa Gomes0 graça partlcula1· de Nossa S~nhoro. da Fàttma, e como t inha prometido -- Vola do conde, escreve' dizendo agradecer-lhe tal favor, venho pc<llr- seaulnte: - de v.lzlra, C:o 6eoncta mcsca Júdt> Idade, !llba António . -lhe paro. o comunicar n 0 jornalzlr.to1· e de Teresa da C011ta Correi;\, nho de N.• Sr.• da Fáttma. nasceu com um tumor na Clab~ço. que chl'gou a. ser multo volu:'lloi;o, c - 0 . Maria da Anunclaçlo Pueira- que os méçilcos dccl:lraram tncurávnl Murtosa, diz também: - •Venj)o ~­ Ueand 0 eurnnte atgwn t empo 1\ dlr o ravor éo publical' na Voz da l gua !le Nossa. Scnllor~ d.l} 1'1\Umí\_ c l Fátima o meu agradecimento o. Nos- 1-ezandó o têrÇO em IIWl hoiln\, O tu. sa Senhora da Fútlmo. pela cm·a de ll'lor desapn1·cceu :r;:or complero, e aso- ~ 1uluho. sobrinha Isabel soares Perel- r~ cstâ ~oit..

filha a Uuml nar-lhe a viuvez com a sua bondade, o seu sorl'iso tão meigo ... - F ilha, diz-Zlle angustiada a mlte, nlto rezes o térço que te cansas muito; eu rezo-o por ti ... -Oh! Mame%, N.• Senhora tinha raz4o em ficar descontente comigo, pois se eu tenho t6rças para ír conversando, devo t~­ - las também para rezar o Urço ... Vendo as láglimas da mãe e angústia que lhe est1·angulava o coração, dlz-lhe para a. anl-

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mar: - Mam(J., não se aflija. Olhe, aproxima-se o dia 13 e vertt que N.• s enhora d(l Fátima va~ curar-me / Entretanto o mal avança ràpldam ente e incxoràve'lmente e as fOr ças estão qu á s l no fi m; p ede e ntão à m ãe qu~ l 'eze. O· tê rço junto dela para ir acompanhando com o pensamento.

rezar o t êr (o. As f61·ças estão no f im mas quere st:gurar nos dedltos exangues e esguios o tcrçoz1nho branco como a sua almlnl1a que p o uco a pouco se vai desprendendo da terra; não tem voz, mas os lábios r essequidos agitam-se ainda acompanhando-nos. o meu espirita voa até à Cova da Iria onde àquela hora milhares de peregrinos assistem ao Santo Sacriflclo da Missa e lmpioram mU gl'aças d e N: Senhora. De longe imploro também, n ão o mllag re da cura da-

uma g-racn.

tcmpor~ l

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·IO.lna Cerqueira, sabendo que Ecu fllh,, Alberto José Rodria:uu, nusent~ no Pari, estava há 2 an<>s iJnl'IICmcntc êoentc, redtu a No3Sa Se' hora da F-~ttma que lhe Yalcsse. Est{l comp!f'tsmcnte curado. jli tr.lbalha "· por t•.•o. vem agrndccer ta'llanha l!'l"ll'a. D.

NA CHI NA Em Hong-Kong · Secundino M. do Rosário, dlz «Tendo cu estado cm prluctplos do mês de J,\nrtro do corN;nte ano (l93til ..'Om o pé esquerdo mul;o 11).chado, dorido e sem poder andar, nz uma novena a Nossa. Senhora da Fúhma prometendo ao. mesmo tcmtlO dnr uma esmola e publlcar a graça se me !Osso concedida. No quarto dta da novena Já sentta melllorns. A lnci1;~.ção e as dores dcsaplll·eccram o.té ao fim da novena. Para obter tal r~uttado, sõmcnte u.set a ligua do Santuãrio da Fatima com a qual banhava duas peJo. tantos manhãsofrio .\ noite, \czes p6 por ondedt~ sentia. 0 mcntos. Hoje, acho-me rcato.!Jclecldo, o por !aso venho por êate meto cumprir a minha promessa e a~>oer do intimo dll alma. a tllo boúdost\ Mãe o Saude dos enfermos, para cujo Santuário na Fltl.ma envio uma pequ~ eamolU•

que la moribunda, ma.s a consoJação, a resignação para a pobre m ãe amarfanhada. pela dor. Pouco a pouco, d ocem e nte, como uma crlança que adormece tranqüila no 1·egaço de sua m"'~. ela a d ormeceu no selo de ow N.• s enhora. Não quis curá.-la porque quls colher mais uma açucena p a r a a Sua c oroa de Rainha das Virgcru, antes que Dia 13 de Agósto, pela manhã, d ;.... Não era dlfic u adiv1- o mundo fanasse a alvura as {ui vê-la. nhar que O fim esta'\'9. próxirtlO. 1\UQS P.étalaS, T ' ha já no rosto bem vl.nca.Moss lO _ _ _ _..,...._.__~--~ ;v~·...;;_____________________.,.

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Palavras

FALA UM MÉDICO

mansas

C hegám o ~ :loi tecrctário

V o z da XIX

d~ Estado de Dcn-

Fátima

Promovido a secretário de E.tado, t. XV o c:ardilll .Pedro Gasparri1 foi em l·ão que a imprensa radical qllo, por .er um camarÍiita. eminen- da França, em evolu~·ão para n Preço da assinatura te, taln:& o maior do &eu tempo, 11a- Frente Popular, o t\cuaou do impoh.ia bem até onde devia ir para nitente germanúfilo, porque o PaTodos conhecem o história de Job. descobriram o Novo Mundo, trouxe- Continente c llhas ~djncentes ;L0$00 .-at.Xar e defender eficaunente os pa sabia bem quem êle er:~., norio •ince,. e recto, que temio ram do Américo muito coisa útil. 12~50 De lá veio o milho e o batoto, dois Colónia& J>ortUli"UesaB ... , ... direito. da Icreja. Ç-omo hoje, mais do que nunca, 0 O.vs e •• retirno do moi». Tinha numeroso família e eTo ri- dos nossos melhores alimentos. EBtranJeiro. ... ....... ,, .... ..., 15$00 Sob a alta direcção do Pontífice, o &lllllo Pontifico precisa de esta.r QUK54mo. Mos, o-pesor-do suo virMos nem tudo o l=!UO de 16 trouque era um diplomata ela escola de presento em tuda a parte ntío IÓ tude, foi perseguido pelo desgraço e xemos é bom: o tabaco veio-nos de Estas qunntlas <levem ser envladn.s Leio Xill, com .agaoidade, dhicre- pelo aua Jurisdição ordinária. e ime- tudo perdeu. Símbolo da resignação, 16, assim como o sífilis, doença mal- no decurso de cada ano, pelOs Ex.• ,. çio • equilt'brie f& durante a guer- diata, mas também por intennédio disse Job: «Nu saí do ventre de mi- dito, que tonto vai definhando o es&SSlnantes, ao admlnlstJ:ador da. voz nha mãe e nu tornarei poro 16; o pécie humano ... ra a pelitica u pa.r;. Política justa dos seus colaboradores mnis ínti- Senhor 0 deu 0 Senhor 0 tirou». Em compensação 16 introduzimos da Fútima - Snntut\r1o. As quantln.s e edificante. mu aingularmente cs- mos, o ou·dial Pacelli foi, como lcQuerendo experimentá-lo ainda o lepra, que tontos estragos foz no podem vir em vale de correio pag~­ pinboaa. Tantu eram as dificulda- ga.d.o a laters, à Ar~entina, a Lonr- mais, por influência de Satanás, foi norte do Brasil, com o nome de mor- vel em Vila Nova de Ourém, ou em · oquêle varão justo «ferido dumo cho- feia. dca, que surgiam a cadA paso, que des, a LialCU;t... ·ge Moligna desde 0 plo nto do •pé Por circunstâncias especiais, voltou ca1·ta. registada trnzendo notas elo ora. preciBO ter uma. confiança inaNota-se sempre que a sua presen- oté 0 0 oito de cabeço». o disseminar-se o moléstia no nosso Bnnco ou estnmpUhas po.stat.s. balá,·el em Deus e nos dastinos dn. çn. impressiona. profundamente p&Esso doença terrível, do quol foi País, onde j6 se encontram alguns aua Igreja para c11núnhar por en- la disti~ão peSiOal, pela fé Tiva., curado como prémio de tonto resi- milhares de leprosos. Está, pois, o $er necess6rio cuitre elas. pela plcda.de irradiante. gnoção, era 0 lepro, que, desde o mais remoto ontigü1dode, flagelo os dar-se do sorte de tão miser6veis D esp ezas l!lu a imparcialidade da. Santa Numa procissão eucarística, aioe- homem;. criaturas e tentar preservar os sãos. Transporte ... _ ,.., ••• ;1..4.00.166$31 Sé mante-rcr&e •tó ao Iim, acima de lhado diant-e da Hóstia santo. êle ~ Tonto o Antigo como o Novo TesTemos de voltar ao sistema profitêtda a &JUiPC!Ít&. Para tode.s, dum e todo adoração, fcrmr, .espiritualida- tomento se referem à lepra e é to- lático do Idade Médio, isolando os FranQU!M, em)l. transpor· - so• conte o maneiro como o Evangelho doentes, poro os tratar com mais 5 .036$3:1 tes, etc.. •.•••••.. •.• tloutro lado. Santa Sé. de ... Qnú•1. passa. cemo uma. TlSIW , falo no c:uro de leprosos pelo poder garantias. Papel, oomp. e 1mp. do Ao scrvir,o do grandc Papa actunl, bre-humana ... Não se fi:!ta inilife- sobrenatural de Jesus (S. Lucas XVI I, A lepra raros vezes se curo, mos, n.• 181 (382.250 ex.) ••• 16.4.27$10 apo~tú!LCAIDente intr~pido • ousado, rentemente, porque é realmente J 2 o .19). com os recursos que hoje possuímos, 120$40 Na Ad.mlnlstraçlo atenuar o marcho do nõo é difícil negecio• direetiUDonte com Mu11110- nriln.do que tôda. a alm.o. que ae eloDurante o Idade Médio, o lepra espalhou-se por tôdo o Europa, fa.:· mal. tini 010 tratt.cloa de La!.l"iio e a oon- TB, eleva o mundo ... 1.t2t.750el4 :~tendo ~normes estragos. E, isolando os doentes, evitaremos cordata com a Itália, que é um moImpressiono. também pela palaTambém Portugal, durante 0 pri- que o morfeio se alastre nos popudélo de a.cô1·do escrito e perdurável Tra, porque a aua. oratória é feita meiro dinastia, foi largamente con- loções, como sucedeu no Amozonos Donat ivos d esde entrc a Iguja o o Estado. No de- de pensamento, comoção, zêlo e be- tominodo e nenhuma classe esco- e no Turquia. 15$ 000 Os nossos antepassados chamavam cnr~o daa negoci~ o chefe do lt'Z.'\ literária. Nem lhe fnlta aqu~ pou: até um dos nossos primeiros reis, D. Afonso 11, era leproso. gofos aos leprosos e goforios aos osiMe.nuel Ribeiro Correia. - Casével, fssci~mo itnliano reconheceu quo ]e lirillmo discreto, que é umn fôrTão grande mal precisava de re- los que os recolhi1:1m. 1in!Jn. diaJlfc de ai um homem da r;a a maia em Bos~uet e uma de!i- médio, e, naqueles tempos, isolovomAinda hoje o P9VO emprego o ver- 2Ce<>O; Fl"lmclsco. L. Louro - Alct.cer do Sal, 20$00; P.• Clemente Almeida. -se os doentes em asilos especiais bo gofo r em sentido figurado. Quan- l'e!X<>to - :Brasa, 100$00; ~bertlna. Tgrojn, um cnrdial de manifesta o ciência. liUllentá-vol cm Vieira. do uma pessoa de mó língua injurio incontestá\ al gr... ndeoz.a. L<.>g:u1o a latcre do Papa, é da, denominados goforios. Dês te modo, Laso - Pôrto, lõ$00; M.• do Céu evitado o contágio, conseguiu-se outro com insultos, vem gabar-se Abreu Li~ - VIseu, 20~; AntóForte e <:almo, GMparri estava mais alta e suge~tiva. eloqüêncin quósi eKterminor 0 lepra. dizendo: «gofei-o». nio Martins Almeida. - Arsanil, 20$; P. L. todo 11a ho ra que pass:n·n, ou fôSlle cristã... Quando os portugueses e espanhóis Alice Barcelos - Braga, 15$00; M.• de tral1nlho ou de rl'pouso, ou r&O cardial é secretário de E~tado, - - - - - -- -- - -- - - - -- - - - -- - - -• - - - - - -- - da. Glória. Sll\"0. - Canegadouro, 20$: dig:F.qo uma .no~ ou toma!iSe parle porque Pio XI hom·o por bem noAntónia Bastos Madureira - Estoril, 50$00; José Antóuio Mendes ...- Felnum l.lanqncte diplomático. mcá-lo. Ser>o, obedee;e. Como disse guelrns, 20$00: Franc1sco Correia sa.Grande e admirável t.rnbnlhador,' um dia. n um ilustre prolndo portul"amago ,...... Beira, 50~00; Lu1so. Moreidt. tndo o ponto digno de servir a gllês, ser-lbc-ia mais grato lidnr dira Ribeiro - A. dos. Francos, 20$00; f gr!'jl\ et<'rna I Quando o foram fo- rcdamcnte com as almas, atend~­ O Govêrno português, tornando li - poro o leitor sem negoc1os com o es- Ma.rla ' Lcnl Pina. - Sllvelrn, 20$00; lidtnr ofu:.ivamcnte peJog seus oi- -las, dirigi-las, sauti!ic.t-las com a vre o comércio cambial pelo supres- tronjeiro como o raminho do salsa P.• António José - Outeiro, 15$00; são dos disposições lego•s que o em- poro os- frades. Dos restrições à li- M.• Brito Pae.s - Sndo, 30$00; J\1.• tl'ntn .11.nos, di~~e isto, singclnmen- graça dos sacramentos c a graça dn. boroçovom desde o Grande Guerra, berdode do comércio de cambiais fà- Isabel R-usso - Cab. de VIde, 26$00; te: t"'c D~;llll me fizer n grnç~ dl' palavra, que, no entender de San- praticou um acto de grande monto cilmente se posso poro os restrições Júlia. Rcto Relvas - POrto, 20$00; mais cinco anos do vida levarei atú to .Agostinho, é também uma os- e digno de todo o louvor. A liber- ao comércio em geral; destas, poro Jos6 Sande Lemos - L1sbou, 20$00: dode do comércio de cambiais é um os restrições de produção e cultura; Diversos leitores de Macau, 828$00; no último canon o Código du. Igrc- p écie de aacrnmcnLo. aspecto do liberdade económico e o e, quando o leitor mal se despreco- Glória Esquivei - Mow·ílo, 20$00; ia Orienta},,, Quando lllo é dado pregar um Govêrno Português, afirmando em tosse, tinha de fazer no que era seu, Munt:el dos Santos - Rubau, 15$00; Suc-ecleu ao cardia.l G;.sparri, co- sermão'; num congresso dist.ante ou noto oficioso que esta liberdade só aquilo que os do Vila ou do Cidade Fellcldnde da Fonseca - Lisboa, 20$; n1o sccret;:irio de E"tndo, o cardial numa, igreja. de Roma., que desnfô- deve restringir-se quondo o bem pú- lhe mondassem. E isto já não era Ma.nuel JO<;é de Mira. - Lavre, 100$; blico o eKijo e emquonto o exigir, solso, poro nenhum dos meus pre- Ana do Pah·ocinlo Neves - Lisboa, l<~ugl-nio PacceH, diplomata de cnr- go, que n.lí,·io, que recompensn I fêz uma afirmação de princípios zodos leitores, era orros e do me- 125$00; Cc.sarlna d:J. Piedade - Lt.sreira, núncio 4nl1 llt'rlim, onde ainCheguei onde queria.. Lo\·()u tem- oportuno e digna de aplauso, num lhor. boa, 20$00; Eusénla Gomes - Pcrda. pc.rdura a memória da, suu po, porque o ca.rdial Pacelli pelos rempo em que lavro em todo o Por isso lhes venho dizendo que te- nes, 15$00; Adelaide Cnnndo. - Rio actuação durante a gu<>rra. Quan- seu.> !.alentos e pelas suas virtudes, mundo grande confusão nos ideos mos muito que louvor nesta provi- Maior, 20eoo; Herculano Rodrigues de sôbre político económico. dêncio do Govêrno português e no Sá - Termas de S. VIcente, 60$00: ta.a notícilll preoiost\.1 transmitida• está realment~ muito alto. O leitor desprevenido que não tem afirmação de princípios do noto ofi- Agostl.nho da Fonseca. - Olivnl, 20$: a famOiu • famílias que Tiviam negócios com praças estronjeiros, cioso que o anunciava. Dr. António Vllns Boas - :E:vora, numa angústia inenarrável! Qunnnem capitais foro do seu país, poAcresce ainda que tal providência 20$00; Adrlann. Vaz Pluto - POrto, toa eocorroe diatrib11ídos, aem pre·r--- - - - - - - - : - - - - - -- - derá supor que esta providência do revelo uma situação monetário obso- 50$00; Manuel Ferreira. Lima - VIla. Govêrno Português e o afirmação de lutomente excepcional hoje no mun- Nova. de Polnrcs, soeoo; Rodrigo de feraneías odioau, a orfiloe, Truhos, princípios que o acompanhou, lhe do. Entre as noções de governos ou- Magnlh!ies - Matozinllos, 20$00; M.• Tirage m da in' álidoe e praioneiroa! não interessam poro nodo, mos não toritórios, é único. E dos países de das Dores Alves - Lisboa, 20$00; LuParo. ex.cmpliiioar o &eu prestígio assim. As coisas do vida público, político liberal, com excepção do ln- clana de Jesus - Arouca, 20$0; M .• VOZ DA FATIMA écomo de .núncio da. Santa Sé, lembro os do vida part icular, estão li- gloterro, não me lembro de nenhum Vlelro. de ca.rvnlbo - POrto, 20$00; godos tão estreitamente que se pos- que esteja em circunstâncias iguais Luis:~. Andrade - Brasil, 15eOO; P.• apenas um facto. no m ê s d e Outubro sa dumas poro os outros muitos ve- às nossos. Bernardino Ribeiro - Sobreira. ForQrulndo abriu as Mgociaçõcs pazes sem dor por isso. Poro pôr em Pocheco de Amorim mosn, 40$00; Manuel M. Ca&tro ~ Ca-ra a concordata. com o gO\·êrno do Algarve .... .. 6.1 90 evidêncio esta verdade, conto-se que lifómia, 15SOO; Ermelinda. C. Leite Reich, o aectariamo protestante An r:ra ........ . 19.955 num convento de Carmelitas Descai- ~----------------1 América, 1 dólar; Marta Cordeiro América, 1 dólnr; Manuel B. Sousá rea'gi11 por tal forma, que Stres- Beja ........ . 4.062 ços, do mais rigoroso observância, 0 • América, 2 dólares; uma ct·lada. de ceio constava invoriàvelmente de oraman, então -onipol-cnte ua Alema- Brar:a ............. .. 87.040 roz cozido que era servido numa servir, 50$00; Elvira Castro Realnha, cloolarov, ~m pl~.>JlO parlam~.>n­ Bragança ........... . 13.8 24 grande travesso, invoriàvelmente Braga, :a<Jf; José Moreira Lopes - Ln· il!.res, 20t00; Marlnna da Soledade ....... .. 18.652 guarnecido com um raminho de solto, que iô&ae projectado ncôrdo com Coimbra Paderne, 20$00; Elvira Nunes da Fona Igreja de Roma. niio iria por fvora ........ . 5 .575 so. Sucedeu, porém, que uma belo 18.449 noite, o travesso chegou à mesa sem Era o curioso tltulo dum .. ueoel.'\- seca- L1Bbon, 100$00. dfante ... Poia bem; volvidos meses, Funchal .. . romo de salsa. O primeiro frade o cru> em Barccloll!L em 1930. Ollama-- . - - - - - - - - - - - - - - - 27 .691 oquem Jl concordata eca Uitnflda. pelo nún- Cuarda foi apresentado, não se ser- va-se a.sslm porque para •ta !ISSOCla13.442 viu; o segundo fêz o mesmo, o tef"- ciio só podiam entrar peasons que Não tem aldo de verdadeira& feras cio Pacclli e pelo mesmíssimo La!".ego •.. 17.773 ceiro idem e o travesso deu o volto tlveBBem apelido de animal&, tala co- & solta o Que há um ano se eBtá l>(lll· 8tressman. .undo em .Barcelona? 11.525 à meso sem que ninguém lhe tOCO'>- mo, LObo, Galinha, Coelho, etc .. li:atende-so Ainda na Alemanha Lisboa ........... . O Superior, intrigado, preguntou !:ates ensracados associavam-se para l!: Que &ll.1riUD da novn Arca de Noé 10..,77 se. •ae nãe liea mal a um miniatro, Port.Jiecre .. . . .. muito naturalmente o motivo porque trem ao Jardim Zoo16ilco cumpri- -oo seua h.Ab1tantea... primando nna 61 .9 32 se não tinham servido e o mais vélho mentar semanalmente os 6el.ta Jwm6· auaa habilidaàu principalmente os flH &al1L ein'*"amente o seu pftfs, ir Pôrto ........ . 32.734 respondeu-lhe: ntmos ... A parvoloe h umana Aa vezes chi!JU)an~s. 018 l.trlloa, o:s leões, os croVila lteat ..... . a C&aossa ... 11.187 - t que feito o roMinllo de -..1- dá para estu excentrlcldadu. OU por codilos e u .aerpente.s... Por ter (lAssado pela Alemanha, Viseu ..... . bom humor ou por~ consl<lerasseln Quando, quando aparecerá A jnneln. 1IOIIlo • bom umaritano, o !'ftrdinl - Moa que importo? o homem llvro-pen.aadeiramente, lll'tlBf- desta Al'Ca de No!, como acooteceu 361.008 A sobo ltOo M c.me ... , redarguiu l a.ndo-o a q ualquer Irracional, o certo no 4UúYio do principio doa tempos, flauHi tem-se noído muito COJn BP 6 -que os aaoclados da Arca do Noé a pomba branca. trazendo no seu bloo 3.188 o Superior. t stran jeiro ~rmliJa41N , reliiiosns e politicnt. têm dado uora aobeJu provaa ue o ramlnlle de ollvelrt.. a1mbolo da 19.340 N io é por iuo, tornou o irodo vé-. 4lUO Diversos ... d• atri111111. A. ptihia, di ~le 1!111 -~14]eram ~ vida 401 .sçus se- pazl lho. t t~u e o trn do sob o, íe toMLou"tdes, e uma rui<>, ••o é ll1R ídomeUlantea de menos valor do Que a IIéM o orroa: ... 384.136 A liberdade elo comércio cambial é de ClUalquer animal..., lo blirLnro ... L. M.

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C rónica

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t.no L<Vl

fátima,

.13 de dezembro de 193-r

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Dr. Mcmuel Marques dos Santos I Emprêsa Editora: cUnião Grófico• - .R. de Santa Morto, 158-Lisboo I Administrador: P. António do. Rela

li'

Quarenta mil p~ssoas reúnem-se em Ptumacz, na Polópara realizar um Congresso Mariano em honra de · l Nossa Senhora da Fátima ~gora, porém, quiz -se muiExiste, de há muito, na pequena cidade Ptumacz, diocese to mais. Preparado com muito cuidae Stanislaópolis, na Polónia, um grande centro de piedade e do, rea li zou-se um solene Condevoção a Nossa Senhora da gresso Mariano e m honra de

.

t ornou ainda ma ior e mais agradável a participação na festa. 40.000 católicos Ucranianos do ri to grego, residentes na Po-

~

No XX anaversario das Aparições I

de Nossa Senhora da Fátima A in~crição do nosso nome no livro de oiro o oferecer à ss.ma Vtrgem do Fátima é não só uma homenagem fil ial à boa Mãe do Céu mos a inda um acto de reparação às ofensas e bla~fémios contra Nosso Senhora.

Não só das de Espanha onde 05 comunistas têm arrasado tantos Santuários marianas e d estruído tontos imagens do Santíssima Virgem, mas também dos ultroges contra Nossa Senhora de Crestochowo, amado e venerado na Polónia. '

"

Um jornal alemão ousou depreciar • o culto prestado pelos polacos o Nosso Senhora, ferindo-os no seu omor Fátima que o zêlo do P.• Pta · Nossa Senhora da Fátima, nos lónia, juntaram-se nesses d1as à Santíssimo V~rgem. nk ali tornou mui.to conhe- diàs 29 e 30 de Maio passado, memorandos em Ptumacz.

de que só agora nos chegaram

Acompanhavam-nos 71 dos

da e amada. O povo protestou solenemente conseus sacerdotes. Já não é a primeira f esta que as notícias. tra essa ofensa; o govêrno polaco As procissões realizadas em O tempo estava magnífico. li se reali za, como os nossos encarregou o seu embaixador de apreque cada grupo de fié is, com o com um sol esplêndido, o que leitores recordarão. sentar queixas ao govêrno a lemão que se viu obrigado o aplicar uma • multo ao jornal blasfêmo. O Santo Podre na encíclico « lngrovescentibus mol iu de 20 de setembro, dêste ano, refere-se o esta injúria drrigido o Nosso Senhora, dizendo: ccE, finalmente, como no imprenso se 0111011 levontor insolenfemente grove injúria à Santíssimo Vir. g em, não podemos dei.11or de oproveitor esto ocosiio poro prestar jun. tomente com os Bispos e povo do. quelo noção, que venero Mario como RAINHA DO REINO DA POLóNIA, olém do Nosso dever de piedade, o clnic!o reporoçõo, den.vnciondo indignodomente oo mundo católico oque. lo socríleto fosonho, im,unemente proticodo no terro do povo católico•. Unamo-nos intimamente oo Santo Podre e procuremos reparar 05 ultro~es feitos o Nosso Senhora rezando todos os dias, pelo menos, o Têrço do Santo Rosóno c inscrevendo o nosso nome no livro de oiro que ficaró como provo do nosso afecto à bemdita Mãe do Céu.

traje da sua reg1ao, cantava as glórias de Maria ao longo das ruas da cidade, deixaram profundamente vincada na alnn do povo a memória dêsses dias queridos. Bandas de música enchiam a terra com os seus acordes. Havia grupos que v1riham com cinco dias de v1agem, acompanhados pelo seu pároco. Havia ali freguesias inte1ras, grupos de mais de 1 000 peregrinos, peregnnações só de crianças, alunos das e:.cobs. agncultores e gente que vinhi1 de junto da fronteira russo·po· laca, de perto dos comun1stas. E entre mil bandeiras re.Jliza se a grande festa ao ar livre com m1ssa cantada e sessão solene em que êsses 40.000 f1é1s tomam pilrte. A missa aprox1ma-sc da Sa grada Comunhão grande número de f1é1s. No f1m, t ôda a gente promete com juramento que nunca mais se esquecerá de Nossa ·Senhora da Fátima e petle pela nossa gente, pelo nosso go· vêrno e pelo nosso querido Por• tugal. Que a Virgem Santíssima se d1gne aceitar essa homenagem sincera e ardente de tão pro~ funda piedade e amor e ouvir as preces fervorosas que nesse dia inesquecível subiram dêsses quarenta mil corações até junto do seu trono imaculado! C. de O.

'lZ CRóNICA DE Como, após a missa official, a chuva tivesse cessado quási por completo, poude realizar-se tam' NO VEM B R O, 13 bém a segunda procissão de

Como já era de esperar, não foi grande a concorrência de fiéis ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Fátima, no dia 13 de Novembro ültimo, para assistirem à comemoração mensal das apa- firmamento conservou-se inteirarições e dos sucessos mara\'ilho- mente nublado, mas não choveu. SOS. Só depois do meio-dia, "quando a Novembro é o primeiro mt-s do missa campal ia cm mais de ciclo das pequt>nas peregrinações, meio, é que a chuva começou a em que a maioria do:; romeiros cair com abundância, ce:;sando costuma ser constituída por- pessoas dos diversos lugares da fre- pouco antes da segunda proci!õsão de Nos.o;a Senhora, para con· guesia da Fátima e das povoa· iinuar de no' o a cair, no fim da ções circunvizinhas. tarde, na ocasião cm que os perePor isso não é motivo de ad- grinos das terras mais próximas miração que o ní1mcro dos pere- já. t inham chegadQ ou estavam grinos fôsse tão deminuto, se preste.a a chegar a suas c~s. compararmos a peregrinação dêsse mês com as dos meses do Verão. '/. '/. Acresce que os dias que precederam 0 dia 13 foram dias de Celebrou a missa. do meio-dia, lv·erclaclcn e rigoroso inverno, no altar do pavilhão dos doentes, que se a!'Sinalaram por um frio o rev. dr. José Galamba de Oliintenso, ventos fortes e chuvas veira, que, a prop6sito do mês torrenciais e quási ininterruptas. corrente, consagrado de modo esDurante a manhã dêsse dia, o pecial pela Santa Igreja a sufra-

No~

gar o;; mortos, pregou ao E\'angelho sôbre a relação entre a devoção a Nossa Senhora e a devoção às bcmditas almas do Purgatório, expondo os meios com que podemos aliviá-las ou mesmo libertá-las dos seus tormentos, isto é, a oração, as indulgências, a esmola e a pcnit.:ncia. No fim da missa foi exposto ~enemente. o SanUssimo Sacramento e cantou-se o Tanlum cr· go, tendo o celebrante dado a bênção eucarística a todo o po· yo. Não se realizou a costum~da cerimónia à~ bênção particqlar aos doentes. Os confession;lrios da igreja da Penjtenciaria fo~ bastante freqiíentados P<>r liéis de tôdas as cla!iles, principalmerit»- durante as horas da m&nhl.

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sa Senhora, a-fim:de se recondu· zir a sua veneranda Imagem p~ ra a capela das aparições. A multidão dos fiéis reünid depois, em frente do padr:Io c memorativo elos sucessos mar vilhosos rezou cm comum o ac de consagração à Santíssima Vir· gcm. Em seguida cantou-se o «Adeus,,. }!:stavam terminadas as come· morãÇões oficiais do dia 13. 'Então os piedosos romeiros, com receio da.. trovoada qqe àquc· la hora, 2 da tarde, ameaçava desencadear-se, deixam sem demora o recinto sagrado e partem apre!'-..c;ados a camiiJho das !iUas terras, cheios de saüdade daquele dia de graças e bênçãos e de doces e santas recordações


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VOZ DA FATIMA

o· culto. de.· N. -S. de Fóti ma PA.CINAS ESPECIAIS DAS NO BRASIL NOVIDADES SOBRE A FA- Vai adiantado o Sa ntuário de Nossa Se nhora da Fá tima do TIM A Suma ré

<1. :.r o r.llóllco ~c No' ldndt>s - <l<'E<lc Agosto que nnda a vubllcnr pl\ginns tlf'l>CCI<IIs cwlcadns a ril.~hnn. qu., s.<l'm n o tila 12 de c:Hia 1ni's. Àll hés Já J,)Ubli('Udllb n\CICCCUl O DOIIIiO S~Ul\:rO lll)](hlNO l)Plà Clll\llCh,. COIJ}O !eram 018flll .sad..s ~ JX'I\l t1 .I\· krla com que a& souberam recllt'ilr. Qnc Nosra Senhon. lllc pague com multas bêll('aos e "'' IUPl '<' C'\'Csct>rite~ prosperidade~; ê.,te !>('rvlco pt•lo QUil[ o querido dh\rlo se lhe toi' H0\1 ~~~~~·­ O

lmpon;,~o t c

Lit.boa -

n,~rttol

EM VILA DO CONDE i. (:!gna

al'(l ohad: 11< c.uerldO arauto das graJodC?.a., du. P.~droeh"'' de Portugul a. homenagem amndlos•• por tod06 oe titUlO& com que V!lll !!o Oond" celebrou cm 12 c 13 de outubro último o 20.• .. uher2Rrlo da ült!Jna npnrlcfiv de Nos&\ Senho:a. ern • turll8

~e SC•

portu~rttcsas.

A pl'lmclro p~d:·a !o1 benzida e; )>O~­ ta 1106 alicerces a. 13 de Outubro d«> 1935. As ol>raa tém wntlnuado l:iCill· prc. A cllpeln. mór csté. con clufda c ns paredes latera s contin uam a subir. Em breve hn,·cra ali um templo majc.. tnso pam acolher nÚihurcs fe !lél~. o povo chama-lhe •a Igreja dos portucuescs•, O nüme•·o de romeirO<> que nll acorre em cada dia 13 é de ca dn vez maior. .J á RC nr.o contam às centenas ma.s fll)t; mllh'lrc'!. :E: mnis u nta prova de qn... os portUQ'UC6Cs são os pion eiros da. é~:voçíl.o a nOSim Mal do Céu e longe d.\ J?at•·.a contn1uam n J>ropagar o culto de Nos~a ScDbOI\1 da FC\tlmn. A Vo? da F'.i~hnl\ de cnda v~>z ó mnb llc:!a c quc~·tdo. ncslns lXtragens.

NA ALEMANHA Em Friburgo ( Brisgau )

Hfl 10 anoF q ue, VIla do Conde prln. o culto de Na&., Seuhom da Fali. clplou a dcvoçflo bcn élta de Noss,\ &nhora da Flt.tlma.. A tn nt~uraçüo di< miL na tc:·cja de S. Con rato •~ que jé. ;,\hl primeira imal!'em em li de Oe- várias vezes 1106 temvs reterldo. auzt>mbro de 1 927 c depois cm 1930 uo m~nta de cada \'C>'; mais. A-p~~ar-<1:. uua. vastidão, n tcrcja ó Trld\•o Mnrl:mo l'rullcnl·nm na ~ lmn ~Cil1J>rc j)('qucua nos das 13 de cnd•• ~n. nooea. acntc csl.a. devoçao. Principiaram depois as peregrina- mês. Grande número de cri; nçns ,·:nd!l:> c~ nnuuls desta. ,·na. a Fátima, e • ogora quú.<ll não h(~ capela cm V la da Flore•ta Negra com ~cus d iferente~ do conde cm que não fejo. vene.-ada c lh•dos trn t<>s, acorrpnnhadn s de pesa Imagem de NOMa Scuhom da Fáti- 8(},'\"' '-C sus 4 familiau., dúo uma anlmac,.ío ext•·uord\nl\t ll. o. esta pcrcgrlma. A nolle do p ..SSQC:O 12 de outubro nnc•io,' V;ío o 11 ~ lll'c"Cnt..r 'as suo" nccesstserá lnesquccive l para. os ,·llacondenscs. E.xcer-tuaudo os procl~~es de 'c- <oa<ies c rmp!Ol'!ll' a protecc;:1o de NO.>· s:. Senhora da. Fatima para a sua. las dos congressos de Briiii'B, afnd'l Pátria. e sua~ ltomlllas. n:\o \'lmoe no norte manlfcstaçlio de o cBotc vcn Fat'rna • (1\f€11:·«tal arnnC:Iosldade. gt>lro de F\ttimn) que se publica na. Um caud:ol de luz Inundou ns runs Bt~s!leb <Sulssa), 'éescrcve com tl S <'esta hlst6rlc:1. vila. mnls \'lvns ('Ôres o entusiasmo d'~ A~ comuuhúes lL\ mb&l eolcuc do oracõcs c <:<~ntlco. <iaqucla ruullidao • dia. fl('ll'ulnte coronrnm êstea ho.<;llann, d e dr;votos de No.~~~ Senhora unI doo que V'la do Cond e cnntou à Padroeira. do'i port\tgu<', ('.,, celebrando o 20.• aos pl'regrl uos de r 'uUma.. Abençoados sejam! · :mlvcrsárlo C:a sua úlllma iiJH.rlç.io. Glória f\ Vsrgcm Stmtis~hna. Qcte A v oz dn FLtlm.l, lrmd ma·s , ·élh 1. :Ela l>I'Oteja sempre VIla do Conde. do · Bot e 1·on F átima•, celebrou h :i l>OUCQ o seu dóclmo-q\tln\o nnlvcr!lé.EM MOÇAMBIQUE rlo No dia 13 de outul.lro d e 1922 a t:·<\· Jnao o Senh or D . Teodósio, Bispo d e Lcuce e Prelado de Moçamb que viMI- rcccu o p rlmch·o ntimero da a • Voz tar esta Uhn, o Jkv. Pároco promo\eu da Jo'át!llla•. Peq uenina c modes•n " uma Iuz:d a resta a N0fl811. Senhot·a !!c p rincipio n . voz da F<íttma• d<.>hcnFátima. O Senhor Bl~po benzeu umn. Voh eu-«C c 6 h oje um Jornal cons :artística hnagcm orcrta da Espõ~n do dcrndo, que conta entre todo' os jornais c r evistas a mato~ tiragem . A /!Jl'. dr. Lttls de Va~conc<>los. A !e~ ta t ol prtccdldR. duma nov.:l- «Voz da Fatima• 1<'m u rnl\. t lrli!ICnt . n a. pre~rt~l!a pelo "I' Cóne"o I:!Rn l.os, de perto de 4 00.000 cxcm.Plnrcs. E~ta. tiragem glg,\ntc... ca. é uma t>rosecrctãrlo do sr. BI~J>O.

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va. de que a •Voz ela F cdima como voz <:c N0<;11a Senhora da Flltlmn, rec;soa, todos OrJ meses, cm lodo o orbe católico. N•io havcrl\ cm todo o mun. d:> ncnholm órgão de lgu~l vropagl\nda. Só Isto e J>~ ra cada t!e,•oto de Marta Snnll."l! ·na ~ amtg0 de Fátima \ID• !neto cousoladol'. Muitos devotos de N0668. Senhora p uzeram a sua l)<'na c a sua acth Id ade no scJ·vlço !!a «Voz d a F átima» d\u·an te os 15 anos passados. Os no~ roca de muitos dêlcs são po1· &\la vontade dcsconllecll!o,.. diÚnte d o J'líbllco, m11s por lso,o, m a is t>rofundamcute csta~ao êsscs nomes nscrltos n o Cot·acdo de Nossa Senhora. da Flt.tlmR., Mas en tre os coohcclcl06 colaboradores tia «Voz da Fá t ima • é J>•·cclso lembrar-n os nulos de tudo, ne~;ta. ocasião, dum ,·ct~ mno da I mpl'enso. Católica, que cm tempos llOrrllscosos, quando cm 1910 a nn•ol uçáo maçónica ns.;al tou a linc!a terra Port ugue~n. e ra en tão D irector do m a io r perlóc:lco católico de Pot·tuanl • A Palavra • d o P6rto, que hoje é o aullt'dlao e.;colh do pela IarrJa pura o grande San.. t uár lo d e Marta Snn.l,;alm a n a Fátima, S. Ex • Rcv.m• o Sr. BI~.PO de LCI· rh\, D. Jod) Al vc.; Correia ' 'a S•ln~. Ni'~: tcs d iM pode o «Bispo COnfes.'IOr d!' Fát ltll:u lcm b rar-.-e aleQ•·e e uf!lno dO'! tcmp06 que c.>te,·e, C"omo ~or­ LR IIstn ea!ollco, mct do na l>rh,t'lo uma mela dúzia. <i<' \'czns. Estumos t:-ersunt!l<.l-.s (lllc N cSE.a S<>nhorn da Fátlm.a j.l neota vida •lle 1·ccompcn~a a :hill. Confls~ão J)CIR. pahwra hnp•·e,o;sa d e Deus, com o mngn itico rc~; nltad•J d a. · l'o: tla Fli t illla» que fiC J>\lhllcn debaixo da su,\ IIÍtcl qcnle C:lrecr.ão. A redaccúo, !ldn;l n iDlraci'oo ll ( !<;' 11'1tor<l*l elo «Bote• de Fé.tima dcscj11m à «Voz ela Flilima» também pn• ,\ o futuro, na ma ·s ahun,~a.ntcs bênção~ de:' Dcug c de :Maria Se ntl>;o;!mn l

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que os pretos

Ouve-se às vezes dizer por aí que os p retos são pouco inteligen tes. Não é verdad e. H á realmente tribos ma1s atrasadas, há-as que estão muito d eg~neradas pelo álcool e pelos víCIOS e maus costumes que os brancos lhes para lá levaram mas, ~ i­ zer que os pretos em geral são pouco inteligentes não tem funda mento. Certas coisas con tudo aprendem-nas melhor do que outras. Assi m, por exemplo, mal se convertem, os pretos gostarn muito de rezar o têrço. V élhos e novos e até crianças pequenitas têm-lhe mu ito amor, trazem-no ao pescoço com devoção e tomam-no como protecção contra os perigos. encantadora esta devoção. Nas nossas m issões a través da terra africana, o nome qu e melho~ aprendem e.znais repetem é o nome du lcíssimo de Maria.

aprendem ~ melhor Em muitas delas é Nossa Senhora da Fátima, pois fo ra m fu•ld adas debatxo da sua maternal protecção. N em admira. Basta serem cristãos. O que talvez pouca gente saiba, e é curiosíssimo. é que, deatre todos os artistas portugueses, o no• me que êles mais repetem e melhor conh ecem, é o do escultor Sr. José Ferreira T edim - Coro nado - Santo Tirso, o inegualável a rtista cujas obras e cujo nome atravessam as f ronteiras e penetra m em todos os continentes, até n .:l misterioso Continente Negro .. .

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\Jm b uraco em q u nlquer tn.I)Col.e mesmo es~s!O? Os q u hnlcoe e m me~o corpo, corpo i n teiro, de p er- Pl'O\'atnm êste ~acto, dellnn do al!,U· m ns gotas de à<:ld o clor ld l'lco (um fi!. c om 09 past olinhos, para ~ncai· icldo sem elhan te no do estõmnii'O) xilhar. ~ôbl'e u m t ap!:te, o q ual p rod uziu u m bu raco d e 15 ctt>1 s. d e comnrLm•n•o. _ a. 1 ~oo, 2$50 e 5$oo ~ ' ' Se o ácido pOclc ffl?er aq ttllo no Pcçam -ne.s e mand em o dinheiro A t apele, lmall'lne 0 qtte éle tár& ao esC ráfica LE IRIA tõmago, j: q uando o· á cido ataca oa t ecidos d o seu ' estôm ago que a ú lo u a San tuário da Fátimq Cova cera. começa a Iotm ar-se. Livr e-se d êsee á cido chupQndo um.B da I ria. Past1U1a. Dliest tva. Rc n r.le d epOis de Vila Nóva Ourém ceda retelçfio- ou ~empre q ue aentlr Qu atsq:uer incómodoe. Rennle é f,.-.- - - - - - o o e P - - - - - - Juma oostllba q ue se d issol ve n a bô~Pilo ·4'::'W'Z:_ ca - inesmo mtllto agradé.vet-mls· t.w·a-~ com a saliva. e aotun. im ed la.Ã. ~ ta m cn{é. Cont,;m hlgredlenles que llbl!or vcm o ~cldo, ouh·os q ue n cu•& trallzani O á cido e o utros a lnde, q ue auxiliam activam en te a. dlgestlío evl~ • • tan do que o exceqso <le Acido vol te ,1\ formar-se, Não dtWe dê&óuidat a. ucid.,..& a dqutm um pacote de P:lSt'lhas DIgestlvas Rcnnte em QUIIJ.Q,ller tarm4.A la , ntnda. hoje, Custa 6t()O, • «Vo~..;.a. Fí.tim~» é a pu- · - - - - - - - - - - - - - -

Se..tir- se-é re jun nuc:ida O Intestino mede mais de 9 me" t ros de comprlmPnto. Se lllio fõr ' :es1 .• ~ i t •~ lX'j a< o ,, ..r am "'u c, as m n ...r 1as 1\C\tm u lndas nas cun ·at.m·as, tt'llns!Ôrmam-se em 1\cldoe c Yenen()6. c p assam ao SIUlguc Intoxicando-o. Dêste !a.cto 1·oaulla a. sen sação de fad iga., c.!ei ·f USI.O ncn ·oea, perturbaeões tn testl• h .. .lJI.r.!r ••• d oroa d e ca l.leca, _ eru"""""s .~x.. cu-I . f11~u;- uort~~ JC\lroátlcaa, o lç. N~o 6 !orçnn do (t 1Pt:sttn o com J n~ xa olet vlolenl« C!'!t. ~ OOU'14'&'\IO melho rnr 't !lls e '>tl\clóa. ::;:.."t•. ::::~e-iõmtlr, tOdlls a" manhã.~. a «t>cquena. elose• (te Sais Kt'\t&lh cn . Llc~:>ta. !onn·~ r eeduoorá o !!Cu tntefttlno e leva-lo-é., , Sltavemen_te, pouco a pOUCO, a d esempcnb ar ""' suas !unç.óes com regularida<le. Antes mesmo de tet· ch el!'ad·o 1\ m e lo c!O J>l'i111Cil'O !rasco d ll Kru.,_ e11en, sen tirá n. trnnsformação. Olhar vivo, pele clnra, ~ndar leve, dar-voe, -u.o a ~~ensação de terdes r~.>j uvcnesÕ!d o l!ez anos. - conhccel'els o ramo60 • bem catar K rusch em . 08 Sclls !'ruEch en ' endem-~~e em to- bl•cac;,o dM u t :mn ãçJas a 174100 o t rMciJ ''~ttu1al . a rcm l!e c toeoo 0 peq ueno. 'anúnelôs

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Expenmente o Feno de Portugal, ;;;.~;~ ·1 ;.·4:~1 se tem ~xi gência de qualidade. • Feno de Portugal é o sabonete que procura e que, depois de experimentado, não dispensará na sua «toilette:..

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O brando, insinuante perfume do Feno, a sua fácil espuma, a perfeita egualdade no seu lento desgaste até à última quantidade, justifica a ·preferência que o tem distinguido sempre e constitue a sua melhor apologia. . ·

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Quando preciSé dum jornal FENO • .iquefa em que 01 diário, o católico deve pedir sio mais valiosos. semP.re as ((NovJdadesn ~

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Virtudes

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Graças - .~de ·Nossa ,..Senhora . da Fátima

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! Se t~..nto o homem como a mu- de nós como nossos superiores! Uma conversão Em carta cte ao- cte M.c1·çe (te l-936-, yru,.-., par~l<.ultw QUe-lhe lol Otlnce,ll• lher devem cultivar e aspirar ~ Aprendamos a ver na autoridade o . . Madalena da Glória Madda da por llncrmé<llu de Nossa 5enho:çossuír tõdas as virtudes, h a no deles r epresentada a autoridade o Rev. P.• Manuel da costa Comes, Ala, Macedo de cavaleiros, diz o se- rn da Fátlmo. entanto alguma$ a que 5e pode, diVina e n ão nos CUStará Obede- zeloso dlrecLor do AposLolado doe gutut~: - trTl\'e meu mal'idO' multo com ce1'ta razão, chamar virtu- crer-lhes! Doeut~s Povoa de Varzim, e~>crc- doente de tubctculo.;c, t•lo dQCnt' ~ora• dll costa "L,,:,. - Viana do dt:s jemtninas e que devemos, ó M a ria, Mãe e Senhora. nos- ve-nos: que mn dos melhores médicos de Castelo, tendo alc:mcado por lnt~r­ duma maneira especial, procurar sa, no T emplo, em Belém, en: •No Hoepltnl de VIla do Conde e.s- Braganc:<\, depois d!! o hanr auscul- cessiio de NQS:la Senhora da Pn t m1a acfquirh· e d esenvolver em nós, Nazaré ou no Calvário, tOda a tnva um doente que rejeitou a con- tado. disse-me q\tc, húcllzmente, êle mna gra~a particular, aqui \cm conporque elas são a fôrça e ~mcan - Vossa vida foi um acto d e con- llseão, não só desdenhando, mas estnva penUdo. Ainda assim recorri :fel!.~:tr o s«'n ,Jg:a<lcctmer.to a Lttt> to do nosso sexo, o f!egl'êdo do t!nua obediência e por isso rea- ameaçando até a Irmã. ecfermeh·a a um outro médico, dr. Adérlto MA-- e.mMel IX:m!eitOm. bom d<;;sempeuho da missão para llzastes plenamente a vontade que lhe !nlava nisso. Principiou esta detrn, então rcl!ldente E:m Brag'lnçn, que Deus nos criou. do P ai Celeste; a lcançai-nos, pois, uma. novena. a Nossa. Senhora dn Fá- q~ ve1111cou e5tar um );)\timão per-D. Marta Flrna;,-.; da Silva L3~e F<>l· isso, iremos todos os meses que, considerando o Vosso exem- tlma pela sua oonversão, e ao terml- dldo e o outro Qulisl da llloC6ma tor- - Laundos - Póvoa de Varzim, dt.t.: em romagem espiritual ao San- plo, saibamos lnform.a.r as nossas nar a novena o doente pediu o con- ma, e portanto, Que as:,lm seria lm- - «Tenuo en golido \tnl OEBO, que .>e tuárlo. de· N.• Senhora -da Fátima, mais pequeninas acções desta pre- fessor e confessou-se dando slnats ])0681Vel a cura, huma1!amente la- lhe !ol a\njt\1' nO!> brónq\tlOf\ r<'colheu cm cet8do i(t'l\t'e ao Hoosm.al aproxJmar-nos dAquela que é o l!iosa virtude, para que no mun- d& verdadeira dor. comw1gou, e d:.Ji lando. môd êlO e espêlho de tOdas as dO haj a mais ordem, h armonia e a. alguns dias morreu, nllo se canReconl então ~ Vlt·~;em do Rosll- dp, Mlserlcónlta, dePto. \'lla. .OCOOIS virtudes, para ouvirmos, medi- paz e por <'Onsegulnte mais feli- eando de agradecer a graça obtida. 1·1o da Fátima a quem ttz uma. nove- do ex~me JI}HO t\ radlogi'Wia q hl lhe tarmos e assimilarmos as belas I! cidade; e para que um dia no Em cumprimento da Pl'omessa fel- na & um outro voto que ja cmnprl. foi tirada, a meellclna eonfeat.OI• a lmsabias liÇões que o seu Coração Céu poss,a,rnos convosco contem- t3 pela ml!~m<\ Irmã Benedlta., ve- Gra~.as a Noeaa Sf'nhora rut ouvida, J)<l6Sib111dade de o ('Jttmir. Ew .t'u.. 1o ternissimo de Filha, Espósa e pia r a glória do Senhor! nho pedh· a. P\lbllcacão desta graça. pois, hoje, meu mat·ldo encontra--so Implorou o amuho do Dento J.., .o de Mãe, noe dá. Moss • • completamente súol Jil. trabalha, col- Bl'l to, S. Ft>h>" ti. Braz e de NOhaa ~­ Maria Santíssima é o modêlo :---------------------------------~ sa Que llá mulL06 anos não !a.zta, nhora • .n J:'lüJm;·,, começnudo umJ. novena cm suv. honrll P tom.lltdo. àe obedi~ncia. . podendo também já comer de tudo. Aturdida pela. anarquia das ra vestir e t1ma d•ízia de pés pa- daquela v1sao radiosa, duas palaAlgune médlc06 de MI\Cedo de ca. tod06 06 dlf..J;, \llll pouco d.:. ail .. ,, ua ideias avar1ada8 dos nossos tem- ra calçar. E que são capazes de vras que em vão pediria que lhe ,·rueu·os, com ctucm meu marido Cova da Irto. Acetl' \ffiW.l~ ttJtt pos, a mulher de hoje, como bort:~mbém se ilavla tratado, \erl!lca- tanto as melllor.u;, \Oltou de nuvo a .boleta iouca. e imprudente, dei- romper ferro... explicassem como desejava: Na- ram que, realmente l!le já está são e sun. cnsa. sem contudo lhe ter • nela xa-Se fascinar e atr air pela luz Um breve sorriso entreabriu a tal ... Missa... curado, cura estn Q.\te se lbes nflgu- sido extle~Cl.o o 0560 e conuu •.~ndo engan~Htora duma f a lsa. llberd a- boquita ressequida. - Que horas seriam? Seria já ravn. lmposslvel. Lou\'nda seja •· &ln- o seu ebtado <lc •-...-údc muiLO • ,,,.,,, rio. de, luz e m que tantas vezes quei- Mas então ... não lhes com- t11t1ito de noite? ta VIrgem dn Fat:mr••· PassauOP, por~m. ;nf'<·t::W.J•l~n tt• trc; ma as asas das sua8 llusões mais . • . * • • q ueridas, mancha as mais belas prou nenhuma premia de NaDe súb1to, ao Presep1o na cao . Maria Rosa dos Santos Gotn•s. :~e dias ap(), o ll>JC!o Je, novc:-na. 30b ecan ' h a ra ,> t'1ga d a, suced eu ou t ~a ~bcista de N.• S.• da Conceiçlo brcvtiO·Jho~. de mad.•ugada .. u m. fú rdas suas 'VirtudeiS. Estontea d a ta L') .. • i d )' d M · P6rto, <...creve dl;-cnclo: «Vtnh'> por um falso ideal d e n epen-Lá para isso ... sempre se ar- imagem: um m o enano, um por u:.te meto ngradecer à mtr.lla te ataque de t~ e que a deixo" .,flf. tleshna, supondo agravndoa "" •11s dência absoluta, rompe, por ges- ranjou alguma coizinha .. ' Menino Jesus que h avia no quar- • .•e multo quu·lda, Nossa. Senhora. rofi•JmentOB, Q\\llllclo il'.CSJ)C'~':\ú.,!ll.Cn; to de revolta, as pelas saluta.res · f d da autoridade dos pais, superloAbriu a pasta, tirou um gran- to que ôra a mãe num peque- da FJI.Uma, n graçn. <1\le me rêz, cu- te, numg, vlolo!lH:L contorsao, ex·~~_.~JÚt re:: ou do marido, julgando con- de sobrescrito de papel forte e de no oratório... rmulo-me de \tmo, bl·onco-1:mcumo- o malfada.do o-.,o. Rcconbccldn .•o-. uta.. Por eu ser nnúto fraca, o médlquistar a posse d a felicidade pie- dentro dêste um cromo d e maTambém estava d eita d o em pa- co jttlgou-me multo mal, e cu, '\.Cndo sar.tos seu• prot.1 elorcs e n No~\ :;i!: ' nho!·a da Wtlm~. por este\ ;r!'anc<' na, e não conseguindo senão a ravilhoso colorido. Era um Pre- lhinhas ... com os bracinhos levan- a to !ta que o meu brnço de opcrlirln graca. vem por i!st" melo, rcn<le~-!lw:, ·• .&ua própria, perda. ' · tados .. . Lembrava-se bem... Co- h\ !azer J>:uu, a. S\tStentnçáo dos meus llUbllcamcme o seu prr.tto aP gra·tMulhc~es e raparigas :.:ristã.s, seplo. · . · . !h lt·mu06 mais no,·os, tlz \:mn. uovu1n 1ilo e rcconhC'dmcnto or rec •nc:,.. não é êst-a o caminho que ct>nAtentamente a cnança segu1u mo desepria que o trouxt!sem .. . À f a N.• S.• <ia. Fatima, pedindo-lhe n. umu e:omollnh·\ l'ó\.1':'1 o Sl'tt c••tt.>·• duz à felicidade e salvação: não os gross'os . de d os d o h om d outor Mas a q uem o pedir?... en er- gro.Çn dn mlnhn saúde. Graças 11 sua. ' 'amos, pois, na onda que tem no abrir dos diversos planos que me.ira? .. . -Nem falar nisso .. . Ao bondade, pouco tempo depois ja\ pco . Ma ria Gertrudes Honr.quli desnorteado tanta cabeça louca, compunham a cena d e Belém, pai? ... - Ainda menos. À vélha dto. trabalh.. l'. 1'cndo depois ~;Ido Sobral do l"onte Agraçe- Moull;utl.:u, que tem devastado tanlu corad · d · 1• cxruntr.adn !>elo méutco, nt\o me fo- rccc•1hCc1da n. !\ .• Senhora da Th:l"'áO 1rnnrudente. Não nos del.xe- sempre nova, sempre encanta ora, ena a Luísa que parece que 1a a ' "' · d d · ram et!contrados nos pttlmões vesti- ma J>ela cura de seu m:nido qt: • ""mos seduzir por cc:t·to.s cf!ntax:.es e agora não se cansava e a m1• rezar d esde que a mãezinha mor- gios ntguns do, dO'.,nc:n. Não é est 1 o. !ria de uma vi la. vem agt·.•uc.·•·r .... de sereia que soam aos nossos rar o Menino nas palhinha.s relu- rera?-Mas há muito de-certo que únlcn 11mco. Q\te recebi da Santi.sst- prot.cccão dl~txnso.da Pt.1 M!u favor ouvidos! Não nos iludamos! zentes, "Nossa Senhora, S. José, a estava deita da. mn VIrgem. Por ISSQ a mlnho. alma, por tiio boo. c Sant1t Mac. No Ulano maraviltutso da Crla· · · j untamente com c>stas simples tec.ão, Deus destinou-nos ""'-""""ial estrêla, os pastores, o.s amma1i1• A enfermeira deitara-se também ~~.,...v tms !OC trtu~sportn o. !ICUS pés IX'mdlo. Maria da Gloria Coo lho da Mol:l lolentc a obC'decer.. . Ap1enda- nhos ... e a respiração funda e igual mos- to•. no seu snnt.uftrlo da. Fl\ttma, - Penafiel, ::1gmdccc recoul· ~ld::l mos. pois. d e M a ria Santfssima a. - All .. . Isto sim ... Isto é que travam à criança que tinha ador- l)t',ra lhe te.stemunhnr '> eu rcco,lhe- Nossa Srnhoro. da Fatima. ttml\ ~r..c:. ser subnússa..c; c ob edientes à.qu e- é lindo... Conte como foi, suu, mecido. t:lmcnto». : que obtcvc por sun. maternal !nter' • les que 0 Senhor colocou junto doutor? .. . como isto acor1teceu?... Sentou-se na cama, numa dece•são. EstnL()o multo mal. diz, '=Om ' o. Maria Miquelina Corroia - Ru· \troa docnca nervosa, t'CC<>rreu o. No~­ No rosto do médico tr~nspare• c1sao rápida de ir buscar o serl vina, Sabugal, <llz ter recebido por sa Senhora. )xometcndo·ll1e Ir " F4>teu um certo embaraço pois CO• Menino, e um momento depois tntet·médlo de N.· S.• <!:t Fátima uma tlmn, e,'iShlal' o jorn:11 e public."'r negmça Jlnrtlcul:~r cuJo aç"'declm<'nto nhecia bem as chamadas ideias deixava-se deslizar para o chão. le n sun. cura. Graças o. N01<-.1 &u hoaqui dC'i<'ja deixar txamdo pam honliberais do seu cliente. Veio êste O quarto da mãe não erõl d is- ra e a161·h de t i\o• boa e poderol!l\ ra a sua t>r<'<' ! o ouvtd~ e rt~P:t · chnd:t. em seu auxílio, . dizendo-lhe bai- tante, mas as perriitas recusavam• 1\lãe. · • (onto por M. de F. xinho: -se a levá-lo e, apoiando-se nas D. Milho\ Luora quiar CtMihB Manuel llunes - Freixianda, Oiocl· Cete, escreve. dtlfendo o s!'gututc -Acho que está bastante ex- paredes, sacudido por calafrios, -E o sr. doutor?... Q11e com· citado... Não lhe parece corwe- com os pezitos descalços que nem se de Leiria, diz o sC'gulnte: - cPe- cEstacdo minha sogra multo nnl. ('O o !a'/Ol' <le publlcllt' no jornal «Voz com uma cólica nOs rin~. :1 ponto., de prou para os seus meninos? ... niente que o deixássemos descan- sempre encontrava·m alcatifas, à da Flitltr·.-» \til~ gmca que Nossn. estar ~ dias F.em ))O('Ier urinar, c o O s olhos brilhantes no rostozi- sar, doutor?... luz duma lâmpada. que ardia tôda Sen11om lõC dlgno\t conceder-me uo médiCO Já oom J'oucas esperanç-w; ó~ nho afoguea do g uarnecido de -Evidentemente que o soni- a noite no corredor, lá conse~uiu dln 13 do mê~ ele Abril de 19:14. En· que ela vte.•se a. curn1·-se, recor ·1 a contrnndo-me multo doente, oom N~sa Senl1on-. dn Fátlme, rezando o anéis loiros que d esciam até ao go é indispetJSável .. . sempre. chegar. dol'(;s no eatOmago, não podendo ctor- têrco com ffi(US filhinhos r dando azpl do confortável roupão erNa última palavról ia um assôDai a momentos,' um ruído es- •nlr mais do que 2 ou 3 hom.s por ub1A. cotherzlnhe. da ltgun de NQ<,.>l\ I . guiam-se agora curiosos para o mo de mau humor que não pu- tranho, seguidõ da queda dum noite o tendo de pnssar o l'C4Sto do St>nhora. ~ dÓCnte Naquela noHe 'já · médico que se sentara na borda den sufocar. Cheio de ternura e corpo despertava o pai que repou- tempe a paso.car, parecendo-me, de a doente f!C 5cnt.lu allvlada e no ou· do leito e tomara Úm belo aero- compaixão, inclinou-se para o pe- sava numa sala em frente do quar· \·c:« em quando. que o coraçl\o que- tro dia O médiCO dCU-il, como liHe ria estalar, e S('ln poder conservar de perigo. Tnfhtll38 graças 10ejam daplano de entre os brinquedos, quenino: to do pequenino, de onde não ri- no ebtómngo cJtmento âlgum que ln- das .a no~a Senhom da Fállmu • li, mais ou menos ricos, que rodea,. ,• - Olha, amiguinho, para com- nha ânimo de arredar-se nem de 11<'1'1~... estaya em eetado tal que, 1 as~lm, llO\lCO tempo poderia viver. ' vam o pequenito. Alfredo Teix.. ra Machallo - Barroprar outro Presépio para os meus dia nem C!e noite. Fui aoonselhado pelo III'. dr. Ant.óO médico pôs-se a rir. garoros ainda me chegava o diSobressaltado, saiu ao corredor uio Telxeh-a., rla F1·etxlanda, que niio sa, ( Oeltf•o ). dl7. ter recorrido o. ~o,_ - Talvez penses que fit. como ttheiro e, por isso, tinha muito e deparou com o filhito caído no aaataese mats !lluhch·o sem Ir Urar sa Senhora da Fatlmr. numJ. neoe'pedindo-lhe ume, gr.\Ça ...-om o ter~ paizinho... Que cheguei à gôsto em te oferecer êste se as lo- chão. Levantou-o, apertou-o con· uma radlogra!la l'(l.ra se averiguar aldade, a promossa da sua publicação, e •e nKerntes'se de Paris e mandei me· ias 1Jão estivessem já fecltadas e tra o peito e sentiu um objecto <'Otn clRteza se deveria suJeitar-me do obtido a graça desejada vem dar ter num caixote tudo o que ha- a mãe não tivesse .tanto empenho' duro, bastante volumoso. que, a- a. alguma operação. cumprimento ao seu voto, deixAndo Lembrei-me então que, eomo NOII- aq\tl, com a publicação do !o."O«' re' ·t'ia por lá à ma_is bo'nito .. o; em lho dar està noite, quando -pesar-de desmaiado, conserva va 88 Senhora do. Fátima tem cul'ado cebido, o eeu rec:onheclmento • s•.•Jo -:-: De mais bonito? ... -nuitns pes!IOIUI, também me podt., celeste ))l'otecLora. v oltássemos da missa. Mas tu v11is entre as · n\Jozinhas. · E o doentinho lançava de no- agor4 dormir tttn bocadinho, sim? cutlll' a mim. Por 168o, recorri l Sen• • tl"'lml\ VIrgem com a ma10l' devoçi o ~ vo um olhar de tédio sôbre os D. Marieta Brult .,. li1veira Cirle E quá.si fugiu- do quarto. '' :' l>061llnl,'"'éo'rileçando uma novena em Real - Espozende, vem pedir o fa.vor , . brinquedos - o mesmo olhar que, sua honra. No dia. 12 .dirigi-me J)W& da publlcaçuo, na «Voz da Fatima•. ao . csvasiar âo ca.ixote, acompa• ,. Rompia a: manhã:. os sinos re- a Fátima, e . lá pe,yel a noite em do seu agr'ldf!Olmento • santlsslma nha;a estas palavras: picavam alegr~mente · anunciando adoração diante de Nos.eo Benbor Sa- VIrgem por \troo. grncn que lbe foi De facto o ' doentinho fechara o nascimento do Salvador. Ansio• cramentado na oompnnbla de um& concedida POI' sua intercelllj\o v:~Uo- E.. . ttão ltá mais ttada? .. • peregrinação da freguesia do Socorro, Só o pai que, alanceado, obser- logo os olhos, mas não dormia. so, o p~i pe_rscrutava o semblante de Lisboa. Gracas a Deus e l VIr-- aa. .., • • • vava alternadamente a criança e De vez em quando um movime:l• do méclico indinado sôbce a crjan- gem So.ntl881ma. nesea mesma noite o. Alice 1M AlMeida Silva l'trto to em busca dum pouco de fres- ça que dormia plàcidamente, abra- 09meoet a. sentir-me m,uitla4lmo bem. Liaboa - R. I'&ICUI dt Melo, ngra. o médico, o notou. LoiO no dia 13 comi e bebi sem quo dece reconllccldiESIU'ln e, No.;.-;a Secura nas bordas do fofo colchão çada ao seu Menino Jesus. tste continuava: colsa nlgumn. me fllfesse mal! Nuncn nhora dn Ft\thlla o arando ben•ficlo ~ que tu não sabes, ami- onde se eri'terrav'a o corpito em-Está salvo, disse o médico. runls, de então pnra. cá, tive dores no que lh& te:& de a ter livrado duma guinho, que, elll primeiro lugar, magrecido e a enfermeira vinha O Menino Jesus havia-o curado. estômago, conservando nele qualquer d?r continua 60bre a ponta do pulo teu NI.Í tem só mn mettino e ob~vá-lo. A~ seus passos. oh~ti­ · ~ o p_~i, caindo de joelho~ ço- JqunUda<le de nlhni'DtaçlloJ. mtio eiiCluerdo, que, havia mais de :o.7f.f; mt!6e.s, c:ontlnue.mente t1o atorer~ lá seis: seis bôcas que: nadami'~tt, ~mVã às va a sua acção de ~~~s por f. .• !'. ~ · - • · • · · -- -: , ~ ft. Ana Qon..lvU, residente no mentava. graças a De11s, não- tim fastio. ço- .Era a. lemhtança do Presépio que u ~ p~lavra de contr1çao S ncera: lPIIrlo, pede pe.ra aqui eer mnnlfeemo ttli meia dúzia de corpos pa- o não deixava dormir e, ao lado :..;_Perdão ... meu Deus!... ~ tndo o ee~ rooonheotmento por uma. lste nOmero tol vllado pela Censura , .

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M inho Mãe jó se não lembro do bem que fêz e do formosura que teve. O que houve d e mais pessoal no seu passado, poro elo jó não conto, é como se não existisse. Esqueceu tudo, quósi tudo . .• Mos, o quem lhe falo no têrço, diz ainda, sorrid ente e muito grato, que á uma prendo que lhe d eu o sr. Bispo de Lamego,- o seu Bispo. Às vezes, quando posso pelo minha t erra distante, quedo-me também enternecidomente o ouvir rezar a minha Mãe, sem que elo dê por u m murmúrio d istante, muiisso. to longe, os portos da eternidade, como dizia Camilo. . . Longe de nós, mos muito perto de Deus ... A inda é a mãe que sempre fo i: ainda me ensino o rezor . . . A voz doce e . embalodoro, que tonto vez rezou junto do meu berço e do berço dos meus irmãos; o voz enternecido e penetrante, que, com bronduro e paciência , nos ~n­ sinou o rezor; o voz firme e vigílonte que entoava o têrço, à noite, no fim do ceio, entre o chamo inspirativo d o lar e o memório obençoodo dos mortos, ocobo assim, sontamente. um murmúrio d istonte, muito l_onge, os portos do etern idade ... Que nos edifique ainda por muito tempo o fé e o devoção do minha Mãe. Quando o morte der por findo o sua reza, que tristezo e que escuridão no nosso coso~

Palavras mansas O têrço da minha m ã e Leve e s:ngelo cadeia de fé, de }ernuro e de p iedade, que eu, por onde quer que onde, vejo sempre, como os estrêlas no céu.:. Prende tonto! A elo prende-o Deus, ao que há de bom no coração dos seus f ilhos e elmo dos que &e forom poro nunco mois có volta rem. A mim prende-me li coso em que .alo vive, à terra natal, às recordações da infõncio, õ boa gente do compo e os coisas simples e antigos, que fo:tem também o ..SC1J modo o rexa do trocliçõa.. . No extremo velhice o fim últi~ mo absorve todos os cuidados e todos os pens.omentos. Chego o ser um alívio paro quem sofre o pêso dos dest!usões e dos anos ..• O corpo vergo, o olmo sobe. O sentido do vida ocobo por desprender-se inteiramente Anoidos pobres coisas do terro. tece, Senhor. fico connosco! A velhice isola muito. A gente moca gosto pouco de ouvir os seus conselhos, em que hó sempre o amorgo do expenêncio; às suos conversas rt:flectidos e lentos fa lto o otroctivo do n~vo e do inédito; e nos suas recordcc;ões fala o pa5sodo, que poro muatcs é monótono, importuno e bof1t:nto... Sucede também que o pêw dos anos vai enfraquecendo prog•t.~Nomente a comunicação dos 5entldos com o mundo exterior ••• Tudo' po~50. A êste frio e mortificante isolome:nto junta-se a inda, no olmo melancólico dos vélhos, como d isse alguém, o tristeza de não terem omonhã .. . Rezar, fola r demorodomente com Deus, que desafôgo, que consolação, que companhia! Um b1spo francês, em visito pastoral entrou um dia, foro dos horas o'f1ci~is, numa igreja rurol, quósi deserto. Não deu por éle uma velhinho irmã do publicono do Evange lho, · que' de joelhos, no fundo do nove, tód~ voltodo poro o socrório, solto-

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O ARADO pRC.W ME..VSAL D.i J. t!. Ç_,

SfMBOLOS R:.1.ücs de HeráJ.dicf!, e d~ ordem pr.ltic! d etermiruuam a substituição da. c~r cas~ª' que a.t6 agora se atribuiii. à J. .t\,. C., p~la. côr preta. Esta dedsllo supeqor, que às prim eirai impressões, podsrá. alvoroçar i!;}guns dos nossas jacistas, justüicaL. ·se plenamente o deve merecsr Q UQS· so devido rcconhccim~nto .. A côr castanha .foi at.ribuidg, ~ J:. "A. C. qu.:.ndo j4 tOdas as cdres definidas h;~.v.iam s~do distribuídas pelos ottlroe Orsanismos. Quis çvitar·S<: por certo a cOr preta q uando, afinal, ua prec.i:;amente esta a ~is ind~. _pWs 6 a pa,ica que, h~l­ cl ic:-mcllt~. rcprucnta a terra. ~Ias· a cõr castanha tinha ainda incon-,;enkllt.€S ue ordem prática, especi;Umentc no fabrico dos emblemas qu-, riío m<tntinham sempre a m~a toualicl:l<lc e d:ts Uünd<:iras cujo filcle sub pru:iw m:~odar tingir porque o u:>o hi fabricado daquela cOr. .\() contr.írio, a côr preta toma o { mblt 111:.. ~t.>mpre igual .. uá-lhc um ru:pecto Jino, :~rtístico, de im·gualiiHI bem ~ü;:to. Aplicad.\ na bandt·ita, tt·u• a proprit:uade de a tornar a n,.. is êhsti111a ria Ju n:ntude Católica. i\,.1<', pda c!n.. unst:lllci<t da cOr prtt;'l. vul~;~rmPotc significar· o lu to, clloc.. r a ~~-n~i iJil ic.lade d os nossos jac f:Oli l bt.t ~ ubstilui~·ào inc1.pcrada. n~\<'lllOi p<l·lo, dt: soure-aviso contn (--i.l primt ira .impressão e fa z~r-l h es nct<u gu,., ~· a cOr pnJa é aci<kll · tf.lrn~ntc a 1 1uprq:ólda par.t si8niücar o luw, t. mlJo:ro ~ :;C'mlmcnt.~ a prefuW;L,. alt':. obrigadJ. paca uo.; apn·&t<nt;u:uQe nllu distit1ç:io c c I ~Jt,::. uciu r-r"? • 1u~l~r partt•, dt;sue qu ~ '' cn.tnl ~ti• IJr !l~a e a gr:a vala d e I· c(.r viva. r.. 'tanto DOS mnv](•lnae corro n:'l• h.'ln•kiraq, temas o fullll n bt :~onc o ~ ao centro. • cr\IL vermelha .'11' u.' l~.:r"', alfm 1.1,. lettas IJU• '··o :'lln:t·cl:rs ...

-lo,

de quando em quando, o meio voz, uma exclamação piedoso. A aimo tôdo, numa sílaba apenas, sempre o mesmo ... O prelado quedou-se por algum tempo o vê - lo e a ouvi-lo atentomente. Rodin, o grande escultor francês, em busco d e visões inspirotivos, terio certamente feito o mesmo. Até que, por fim, disse oo socerdote que o seguia: u nest e meu peregrinar de tonto t empo p elos igrejGJ do d iocese nunca ouvi oro~ão tão eloqüente, t i o co~novedoro e tão belo. Os vélhos rezam muito e quósi sempre rezam bem. O passado, com o mesmo fé e o mesmo devoção, re:to com êles; o p resente é um tumulto distante ... • Minho Mõe rezo por um têrço de contos grossos, espoçados, num forte encodeamento, que termino por um crucifixo pequeno, mos com relêvo. Têrço poro ser desfiado, por mãos frios, trémulos, hesitan tes, que os olhos, infe lizmente, não iluminam e guiam. Deu - lho o sr. O. Agostinho, Bispo de Lamego, que, por ter bom coração e ser quem é, troto corinho. ~s:::o:.:.m:.:e:;n:.:.t:.:e~o:.:s~v.:;.é~lh.:.;o:.::s~e~o.:. s_c;:.:r..;.io .:.n ;.;ç;:.;o;;.;s;.;..____________c.;..;. o_rr_e_io__ P_ in_t_o_

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FALA UM M ÉD ICO

TUBERCULOSE

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XX Chegodo o Outono, começam os lovrodores o tro•or do sementeiro do trigo. Lavram profundamente o terra, adubam-no bem e lançom -lhe depois serr.~nte seleccionada. O resultado do actividade do lo~ vrodor depende, não só do boa sement e, como também do omonho do terreno. Se o lavrador incouto espalhasse o semente num oreol ou em cimo de um penedo, por melhor que elo fôsse, nodo produziria. Com os doenças contagiosos acontece coisa idêntico: temos o considerar . o semente, que são os diminutíssimos agentes microbianos, e o terreno, que é o corpo humano. Assim como o semente do trigo ou do milho pode ser melhor ou pior, também os micróbios, que são o semente dos doenças contagiosos, podem ser mo1s ou menos virulentos. O agente inficioso do tuberculose, chomodo bacilo de Koch, está tão espolhodo, que seria capaz d e destruir tôdo a humanidad e se não houvesse o cuid ado de tornar o terreno lmpr6prio poro a acção de t ol bacilo. Nos pessoas fracos, mal aliment ados, que vivem em casos moi oreiodos e onde nõo entro o luz do sol, encont ra o agente do tuberculose terreno propício para fazer os seus estragos. Também estão sujeitos ao contágio os indivíduos que se esgoCRUZADOS DA ARQUIDIOCESE DE

BRAGA: Jé tois 142.000, e111 700 froguesios do Arquidiocese~ AJgumos há ttUe ent ~o ro1n ctuési por COMpleto, homens, nudhe crionços, poro esto .Atomdito C.usodo. Até os noM el do MuitiniNOS "'ortoe figurem ~~- Tros, poje que assim .-hogM os su~s olmos os ~cuent• oeü4o- que c é deilWit'om. iS• is ct-ftto• Misses forem c e4•.4a eté hoje, peiM CN..cles vio 4efurwt• 4o Arqltiliocew Iro. -.on..r 7.736 Mis$0s! Sio -i• do 3 .000 <Ho o~to, ofe recHI01 oo Céu .-lo - • lnto~io1

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Tiragem da "Voz da Fátima, no mês de Novembro AlgorYo . .. .. . . . , ... •., ... Angra . .. ... .. . ... .., Beja ... . ........... . . . Brogo .. . , .. . .. Brogonso ... C.iMbro .. . • ..

6 .190 19.796 4.131 87.135 14.264 18. 504

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S.S66 18.669 27 .178 1! .320 17.771 11.796

Portolear• ......... Pwto ............ .. , ..... , Vila Real . .• ••• Viseu ... .., ... ••• t •.S

10.901 61 .867 32.128 t 1. 235

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'ultChol •.. . .. •.. Guardo . ....... , .. , ... Lamego ... ... , •• Loirio ... ... . .. , .,

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féft"'o : eéle cCHistontea • fiéia oté e -••, no YNM p6sto .to ho.wo e C:o comltoto, o troset nevoe Hldodos , _ nto sento Mif"teio! Pede_.. o """ oKColso .flil4reoire c Roinho! ~ .U.O-• 0 . - o e rw'o ur~ão da . ..... . ,er>M! ltoca-...o • - -"• ,.rÍip"- i•terisse c soiYo~ óo ! ... -

t om em trabal ho excessivo e, oindo mais, os que se esgotam em orgias nocturnos, não dormindo o suficiente e intoxicando-se, físico e moralmente, com o olcool das tabernas e dos cafés e com o excitação dos sentidos nos cinemos imorais. Em Setembro passado, reüniu em Lisboa umo ossembleio de sábios, que se ocuparam do problema da tuberculose. No sessão de abertura, falou o nosso grande Chefe Salozor, que, não sendo méd ico, apresentou uma oroção que nado d estoou dos tr.obolhos d e tontos sóbios especializados do mundo inteiro. Deve encher-nos d e orgulho o facto; mos nõo devemos estranhá-lo muito. fulgurante o inteligência do Chefe, que se mon1festou, mais umo vez, grande sociólogo. E o tuberculose nõo poderó ser vencido pelos médicos; mos terá de ser o tocodo por meios sociais. Dêm-se ao povo alimentos em quantidade suficiente e não folsificodos; forneçam-se às fomílios casit as limpos, orejodos e inundados de luz; ensine -se o povo o ser morigerado e o t rocar pelo ambiente fom ilior os orgias noctu rnos e ocoboró por não fazer sent ido o fro se emit id o, hó dois mil e quatrocentos anos, por H ipóerotes, o chomodo. pai do Medicino: «De tôdos os d oenços, o maior o mais diffc il e a que moto moi; gente é o tísico ». P. L.

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12.639 317.452

Crónica financeira A revolução de cimo poro baixo que o Brasil ocobo de fozer, veio provor uma "Vez mois que só os go ~ vernos de fôrço são capazes de re sistir à peste do Bolchevismo. Estão no memório d e todos os t entativas feito~ pelo Bolchevismo pÇira fomentar o desordem no gronde noção brasileiro, tentativas que ultimamente redrobrorom d e intensidade e atrevimento. Dentro dos vogares e molezas do regime liberal e porlamentor, não seno possível oo Brosil de fender-se com o ropidez e o energ ia necessórios poro comboter tão grande e traiçoeiro inimigo. ,I. dito duro impôs-se no Brosll, como se tinha imposto jó no Itália, no Hungria, na Alemonha, no Áustrio, em Portugal e, de modo mois trágico e sinistro, no Esponho. E felizes os noções que fizerom o ditoduro o tempo e horas, como Portugal e " Brasil, porque se livraram dos ruinos e trogédios que oindo estão devorando o Espanha! ·O Brasil foi o primeira noção americano o fazer o chomoda ditod uro f osdsto e só em ser fosc isto é que foi a pnmeiro, porque ditaduras nos Américas lotinos, tem hovcdo aos cen tos. E é curioso no tar que de tontos e tontos d1toduros que o América tem tido, só esto fêz engulhos à Américo do Norte... À suo porto tem esta gronde noção uma dctoduro bolchevista - o d o México, onde os vidas, os llberdodes e os haveres dos cidodãos têm sido trotodos como no próprio Rússio sem que o gronde pótrio de Whashington se tenho importodo com isso. Que lição tiror desto duplicidade d e procedimentos? Quonto o nós, duas lições se podem colher d êste estronho fenómeno, o saber: o) que o opin ião público norte-omericono não é de visto muito aguda, pois não vê o revoltante injustiço que comete, oploudmdo e ojudondo os ditaduras dos bandoleiros e protestando e combatendo contra os ditoduros dos homens de ordem; b) que o d itoduro brasileiro não convém oos interêsses do Govêrno Norte Americano e às classes dirigentes daquela grande noção, com o que nós, como portugueses e como latinos, só temos q ue nos regozijar. Quanto mois o Brosil se afastar do Américo do Norte, mois se oproximorá de Portugal e do seu império. ~ possível mesmo que o exemplo do Brosil venho o ser imitado pelos outros noções do Américo do Sul, visto que os mesmos cousas produzem os mesmos efeitos e o Bolchevismo não desormoró, nem desistirá nelas de provocar o d esordem. Se assim fôr, os Américas, espano-portuguesa; ma is se oproximorão d os pátrios -mães, o que seró de grande olconce não só poro os relações económicos e cultu rais, mos ainda poro o seu prestígio no mundo. Portugal e o Es· ponho, têm tudo o ganhar com o onda de nacional ismo que a lastro por tôda o porte. O renascimento do sentimento nacionalista no Brosil teró como conseqüência fata l o est reitamento dos relações com Portugal, porque o que no Brasil hó de mois profundamente brasileiro, ou é português ou ... foi. O que hó de mais sólido nos fundGimentos duma n ocionolidode, é o Trod1çõo e o songue. Oro não é o sangue ttoliono, ou o alemão, ou o japonês, nem o índio mesmo, nem o do negro, que formom aquilo o que podemos c:homor o essêncio do sangue brasile iro. O sangue nobre do Brasil, ou é portu guês, ou foi. A Trad ição bras ileira, não pode alicerçar-se nos costumes dos índios selvogens, por que nõo foram êles que fizerem o Brasi l civi lizad o. As Tradições de que o nocionolismo brasileiro tem de voler-se, são comuns com os llossos até o sua indepen d ência e doí em dian te estão tão intimament e ligados com os nossos pelo religião, pelo língua, pelo cultura e p~o songue que bem se podem dizer irmãs. A ditoduro que Getúlio Vorgos acabo de foxer, poro reagir energicamente contra os e-strcmjeiros indesejáveis, será fatalmente uma dito-

duro nacionalista e o nacionalismo brasileiro, bemvindo seja êle! No regosijo dos portugueses pelo advento do ditaduro do Ordem no grande noção irmã, hó apenas uma noto d iscordante - o questão dos d í ~ vidos do Brasil. Mos isso fico poro outro artigo. Por hoje limitemo-nos o desejar à grande Noção brasileiro que tire t()do o proveito dos sacrifícios que · voluntàriomente se vai impor poro evitar calamidades esmogo,doros e irremediáveis, Pocheco d e Ámorim

Voz do Fátima Preoo da assinatura Continente e Ill1as :1dj:~cen~1s 10$00 Colónias Portuguesas ... 12$50 Estranjelro •. . •.• ..• •.. • .. ... 15$00 Estas quantias de\·cm ser enviC\dus no decur.so de cada ano, pelos Ex.w•• Assinantes ao Administrador da «V07. do. Fátima» -Santu(nlo. As quanti:\S podem vir mn vale de correio pa"á· vel em Vila Nova de Ourém, ou em carta regtstado. trazendo notas do Baneo ou esiampilhns postais.

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I

XV.l

Fátima, 13 de Janeiro de 1938

Director, fdit01 a Proprietário: Dr. Monuel Morques dos Sontos I Emprêso

N.0 184

Editora: •União Gr6flca• - R. de Santo Morta, 158-Lisboo I Administrador: P. Ant6nlo dos Rela

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Crónica

Otêrço do S. RosáriO nas tamílias O livro de oiro a oferecer à San' trssima Virgem EM PORTUGAL Há dias, encontrei um R. Pároco que me d1sse: - Foi uma verdadeira inspiração do Céu a idea do «Lino de oiro» a oferecer o Nossa Senhora da Fátima paro comemorar o vigésimo ano das Aparições. Nesta fregu esia, continuou, já se rezava o terço do S. Rosário mas com intermitências. Ho je rezo-se em fomíl io t ôdos os noit es .. •

NA ITÃLIA Em corta recebida de Roma diz-se que se andam a coligir os nomes paro a <<Livro de oiro» e afiançam que virá uma boa representação jtoliano. Bemvinda seja!

NO ORIENTE O Rev. Pároco da Igreja de S. José, de Singapura, no Indo China inglêsa, escreve: «Graças o Deus, a devoção à Senhora do Fátima, iniciada aqui pelo nosso Ex. •• Prelado, há 3 anos, lon.: • ge de esmorecer tem continuado até hoje a progredir. Hoje ela é conhecida quási em tôda a extensão da Pe nínsula Malaya. Nossa Senhora da Fátima é invocado em tôdas os necessidades espirituais e temporais por C!itO gente. O dia 13 de cada mês é comemorado com grande número de comunhões· em união com os peregrinos da Fátima. A nosso capela doméstico é dedicada à Congregação da Senhora do Fátima; uma Congregação poro rapazes foi fundado com o invocação também de N. S. da Fátima. Em muitos casas encontra-se exposta à veneração o imagem de N. S.• do Fátima diante do qual o família reeito o t êrço t6do~ os torden .

·de 13-.de Dezembro de 1937

Os doentes que, como sucede Poucas vezes os actos religiosos oficiais comemorativos das habitualmente na estação inveraparições, realizados no recinto nosa, eram em reduzido número, sagrado da Cova da Ilia cm hon- não tiveram lugar reservado e ra de Nossa Senhora da Fátima, não receberam a bênção indivirevestiram tão grande simplicida- dual com o Santíssimo Sacrade como no dia treze de Dezem- mento. No fim cla bênção, a assistênbro último. O ~'ia foi de rigoroso inverno. cia cantou em unísono o ccAdeUS)) O [rio era intenso, o vento forte e á spero e as ,cataratas do céu. pareciam ter-se aberto de par em : par. A chuva, que caíu incessante- ( mente desde pela manhã até à .:: noite, obstou a que se realizassem :· as duas procissões com a Imagem da Santíssima Virgem na forma costumada. Efectuaram-se tôdas as cerimónias dentro da igreja das confissões que, não obstante o mau tempo que ti rou a muitas pessoas a coragem de empreender a piedo~a romagem atra\'és da Serra, regorgita \'a de fiéis.

doroso d~ piedade eucarística e marial no nosso país. Quantas graças e bênçãos preciosas a augusta Raínho. do Céu se dignou derramar sôbre os seus filhos que piedosamente acorreram no dia treze de cada mês ao santuário predilecto do seu Cotação para lhe rend~rem sentidas

fi/ A Missa dos doentes foi celebrada ao meio-dia oficiaL depois da recitação cm comum do têrço do Rosário, pelo rev. dr. J osé Galamba de OliYcira, professor no seminário c no liceu de Leiria c assistente · diocesano da J uventude Católica Masculina. O Celebrante pregou sôbre o evangelho da Missa que era a de Santa Luzia. A imensa multidão que o templo, aliás bastante espaçoso, dificilmente comportava, assistiu ao augusto acto' litúrgico em profundo silêncio e com a compostura e o recolhimento mais edificantes, demostrando os seus sentimentos de fé vi va e de acrisolada piedade. Centenas de pessoas aproximaram-se, durante tôda a manhã, do santo tribunal da penitência e quási tôdas comungaram. Para cima de -6oo comunhões.

I

Um grupo de Operários (110) do Santuário de Nossa Senhora da Fátima que voluntària· mente fi:reram o seu retiro espiritual desde a tarde de 26 de novembro a 30 de manftã, do mesmo mês. O retiro foi dirigido pelos Revs. P.• Augusto de Sousa Maia e Dr. José Calamba de Oliveira, professores do Seminário de Leiria, sendo encerrado pelo Sr. Bispo que lhes distribuíu a S. Comunhão. Uma das resoluÇões que os operários tomaram foi a de rezar todos os dias o Têrço, em comum, na Capela. a Nossa Senhora da Fátima.

homenage11s de devoção filial! Durante o novo ano que agoMais um ano decorreu depois ra começa, outras graças e outras das aparições c dos sucessos ma- bênçãos, não menos preciosas e ravilhosos que assio::tlaram a hu- não menos abtmdantes, estão demildc poyoação da Fátima, tor- -certo reservadas para os bons nando-a conhecida não só de Por- percgtinos da Fátima. Que êles tugal mas do m undo inteiro e fa- se afervorem cada vez mais, inzcndo dela o centro mais esplen- · do com as mais santas disposi-

F À TI MA E O ciclo <'cleshí stico do Natal principia no J.o Domingo do Advento o acaba na fost:l. da Pnrificn<'ão do Nos~a Senhora, :e o tempo do\Ros;trio gozoso com o mistério da Nnti· vidade como centro. O tempo '(1o Natal é um t empo do alegria. A liturgia da I greja enche estes dois meses de inverno, dezembro o janeiro, com mil alegrias. Ainda. que o Advento seja lltl\ tempo sél'io, encerra contudo no seu íntimo uma saüd:1de alegro. A l)strêln. de Dclém brilha nél& desde o primeiro dia. Já nas suas prímcit·as semanas predomina a festa incomparável da Imaculada Conceição que far; quási esqnccer os quatro mil anos de expactntiv.a., que ns quatro semo.u..l$ do Adrcnto figuram, e chama. a atenção para. o <<grande sinal no céull, para «à mulher rodeo.da de

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o

NATAL

:>.er a saln1.<;ão ao mundo. Poucos -se o mundo pagito do presépio o do dias depois da oita,·a da Jm:wula- círculo salvador do divino Menino. da Conceição ae mostra em todo o :g a hora do nascimento da missão seu brilho a estrêla. de Belém anun- universal da Igreja. No mês de jacinndo no mundo esperançoso a. noiro encontrnmoa ainda a festa. da. chegada. c heia de graças do divino Sagrada ]'amília com na suas adMenino. Depois seguem na íe~taa ~ miráveis cenaa da. vida- íntima. do Como o Santísstmo Vir-gem há-de primeiro 011 vultos d1:1s c<Comitu Nazaré e da peregrinaçi\o do Meniproteger as pessoa s e fO'rl"'ílios que OMi~tin, elos. companheiros de Cris- no Jesus a Jel'\lH.lóm. A Purifica,.. o. $aúdam t ontos e tontas ve'Zes com to, dn<{lleles vnlidoa do divino Keni- Çito de MMia. ÇOaolui o t-empo elo os, mesmos palaVras com "que a soúno que estilo junto do presépio e Natal. O que Semeíio anuncia. ii. dou o Anjo S. Gabriel ao anunciarque selaram o ·seu amor com a mor- Mie de Deus é na sua amargura - lhe que havia sido escolhído entre to: Estêviio, o Protomúrtir,-Joíio, o uma preparação para o ciclo da tôdas as mulhere~ para Mãe de J edisoíplllo amado, - os InocentH de Pliacoa., cujo objecto sito as lutas e sus . .. Belém. No oitavo dia celebr!Hle a adírimentos dD R edentor já feito .Ave! cheio de graça .. . festa. do primeiro derra:ll'IAmento de homem. E porque não hão-de ser tôdos os sangue do divino Menino, tão cheio Todos estes n!\atórlo11 alegres são pessoas e famílias? ... de gôzo para nós, porque ~ite pri- o conteúdo do Rosúrio gozoso. A Porque não serás tu, querido leimeiro sangue é o penhor da futura Raínha põe aa ros11.1 brancas d& ta tor? Redenção. E tiio rioa esta. festa no Rosário em voltA do terno mistério seu sentido que a Igreja celebra o ào seu .cora.~iio. Se chamamos gozoNota - A pedido dtt muitos co' lectores ainda se não encerrou o «Li- ~llfu~oa~a.a~~p&e~­ outro mistértio do dia, ~ aanw No.. t10 o flritl.êircS R01'ri", o :C.oiuído· "o me de Jesua, numa. festa esp~al. Natnl, 11abcmo, oontude qne êsto vro de oíra» mos não se demorem! trêllls por din dema. 0 que deve tra. Com oa três Reia :Magoe aproxima· (Contfnu~ na :: s4utn111

..

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ções àquela estância do sobrenatural, a-fim-de retemperarem a alma e de a fortificarem para as lutas da vida, e regressando de lá firmemente dispostos a levar pelo exemplo das suas virtudes e pelo fogo do seu zêlo, Deus às almas e as almas a Deus. Assim o nosso querido Portü..

gal, restaurado também sob o ponto de yista religioso, continuará fiel à, sua providencial missão secular e tornar-sc-á cada vez mais digno do glorioso titulo que lhe deram os nossos avós ele «Terra de Santa Marian. Viscottd~

de

Jloi~telo

Exercícios es pt·

rituais no Santuá-i rio da Fátima para.1 os Snrs. Servitas !

llavcrá. no Santuário da. Fátima eJtet•cíoios espirit.llais para os &enliorea Servitu, Conferentes de 8. Vicente d~t Paulo e outros senhores, a principiar no dia 26 de fevereiro, à tarainha.. terminando com a imposi~iio d::ts Cinzas no d ia 2 de março, de tnanhã.

As pcs;;oas quo (lllÍ7crom nproveitnr desta graça. devem, desde j :í, inscrever-se por intermédio do Av. CllJ)elio do S.ílntuárjo (Cova da Iria) ou por inlcrmédio do Av. Dr• • Marques dos Santos, (Seminúrio do

Lettla).


VOZ DA FATIMA

J.

Virtudes Fe111inínas (~ua ndo

a t ulihtlado c o egoísmo <lus

a pôr uc parto mesquinhos

niw dumiiWIII nu cora<;ão da 1nulhcr, l'guÍ,mu-; c futJiiuadcs 'iis o encher <h•,ahrocha ni·!o IIN't•ss<n·iaulenlo o c:orarti.o com o dest-jo arclentc de <'III grau mais ou Jllcno~ <·ll'ntdo, \'os in;ílar txtru. 11ue ~<'jamos dignas Ht.wift:~l•u:õcs mai-. ou mc,r;lt·n·ntl's. o espír ito d<! nlmcrJILt•i'• c surrifí..io quo Deus ai co,I•Jcou c dt• <ttH• ~l aria S;lntísstma ó u ~ra11<h~ .\/ ,,tftf,. l'l'<ill<'llita :tiutl•l, t•m ca''' elos pais, rod,•ada i" 't•ws por 11111 gru1"' llt• inuiio><inh"'• m:us t;trdo ao t·oJl"•tituÍI' um tu·. no duplo pnpcl cltl l-!--pÚ~a c clu tu:i<'. uu vír~etn t·on ,agrada :w •<'1'\'Í<;o dL• Dt•us na suhltllll:' l:in·la do aiÍ\Íilr o, solriml'n1to, dl' 'cus irmíios, do desh1·~won· intdi~l'llt·ias o lorm:u· cara ·h•t'cs a mulht•l' t-••ntc-so fl'liz..cm <'l><tlteccr• " p:ll';t ~c da•·. par;t ~o ~acrificar ru•lo ht•m dos outros; ~C'llto quo o. blla maior fcli<·itlmlu c•onsistu cm llll'll:ll' h·liy.os nqnêles fJII<' o Hl'nhor ,·onfwn ;, sua t••rnm·a c t·arinho. :\iio h,í c·onH.iio lwm formado de '' ull11·r qu'c Íllt<•iramcntt• 'C n;io comm a <"11111 .tl ~ut'rimcnto alheio ,, não "'"''Í" por~ nlí1 i:í-ln. • :O.i·h qn:uola"' \ <•n•s, <1~·1 ido 1\ lllllll 11<.~ lorwa .. ãu, a uma <•rr:ula c·um-cp•·au dt• f<·liC'íd:nl<•, :t u~n dc~..ju imo;l,•radn do pr;tZ!'t' c· <l<l .~Oil<'<'lllra 1·

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filha,; \'o-~as, digun::~ do Yo<oso amor nmtcrnal, par:t que snibnmos espalhar :~ no,sa 'olta um pouco do paz c felicidade. J!o.•3 .----------------

<·uitlndos,

~t! ',.

ESTIMULE O SEU INTESTINO... NÃO O DEIXE SER PREGUIÇOSO

SACR I PA L AZZ I APOStO LICI

(/,)' ('} W.,.,v.,.. cJ (!}.

atrnfinda c n·•sL~JliÍdn nu •·ora,lãu dt> taut:1 •·npari~a. dl' tanl:t mulh<'l' do" no· ·os dias ""t;1 \Írlutlu ·t.iu h<'b t' ..i>l'l'lln,a, .Jp:lll:ÍgÍ:> das ,gr.tnd<•s llllllht•n·s dC' uutrom. .\ t·~sas snlolimt·~ e gc•n<·ro~as fia;u,.,,_ e t'bpcf'ialmo't•lc .\•plC'Ia qttc• lhe,; bl'l'\ in de mudi•ln, ,\qu la <til<' (. <llH'IIIUll,t l'llll'l' tú<las :1~ mnlht•J'!·s», )J:t\l'lllo-> dt• ir ll<'tlir ns hc•l;t,; l••;Ül!s tl•• lwruí•mo • ahliL'g:H;ão de <tUc Jl••dumnu t• l'ltt rrotc••·<'tt t.ida a :sua~ vida. Eu~IIHIÍ•Jll•> <Í ,,Jiic• S:ontiq~ima a ~ermas 111tllltr rn no \ •·nl:ul!•iro !lt"nImagens com um metro de alt i <ln <la Jllll:nra ,. "'i" •imJ•It•s ma- tura a 300$00 ~6 na Sacr a OUcl"'''luins 011 i>oll<'•"" dL' ln""; <'lhi- na, Rua Luciano Cordeiro, 92 1.0 Jtni-nos a se1· gellnros.ts u "acrifi ..a- E.d•.

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Hó ·sabonetes e sabonetes! 0 ~ FENO DE PORTUGAL»- te- ~...,...._._ 0 •eu · ....

segrédo! limpo, purifico e O IUO espUft'ICI. Obundonte é 00 meSmO ftmDO Um . Ytr40•1 deiro créme de beleso. • Não se arrisque a irritar o ep-iderme r_.o . 11 nu rosto com um sabonete qualqver~

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«FENO DE PORTUGAL» não custo ~ eoro e .é in_co!"poró!ef~enJ!~fJOr.:.:-! .

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Ovomaltine não é um remédro. mas um produlo composlo de ali· mentes naturais de uso diárto: leíle suisso, ovos frescos e extraclo de malte Wander, de reputação mundial. Tome (Jue lhe dá força e energia.

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Sentir-se-á rejuvenescida o 1ntc.;llno mede mn1s de 9 metros de• compl'imcnto. se não fOr c!espcjndo d!àrlarwmtc, as mo.té1·Jas acumulada!> nas curvaturas, trnnsíormam-se <'rn àcidos e v·cncnos c passam no sruiguc Intoxicando-o. Deste facto re~ruHa. a sensnçllo de fadiga, ~e­ lll'eH&ao 1\er\'osa, pcrturhnçóes lntcsUnal.;, dorc:; de c:ubeça, erupções culancns, do1·es reumát1cns, etc. Não é lorcando 0 int~stlno com laxnntcs violentos que se conS<:guc melhorar t;:is estados. Experimente tonH.tl', tõdns a& manhã~. L\ «pequena dote• etc Sais Kr•1schcn. • ~esta Iorm ~ reeducara o seu intcstltto c levn-lo-á, >!tUremcnte, pouco a J>Ouco, a desempenhar "'" suas funções co::n rcgulandadc. Antes mesmo de ter chegado 11 meio t!o prlmch·o !r.1sco d" Krusehcn. scnlh'lt a trm;sformacão. Olhar vivo, pele clar... andar leve. dar-vos·ão a. sensac.io de terdes reJuvenescido C.:cz unos. conllcccrcis o !amoeo •bem estar Kn•scllcn». Os Sais Krusch<"n I'Cntlcm.se em tod:1s ns rarmàclas a }7~00 o frasc·J ~:rance c toeoo o pcQucuo.

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Fátimil e o N·utul

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(Continuação da J.a pú,g.)

nomo não ncc1.:_to. inteiramente. :Xiio F:ítimn. so manifestou a S:.r,rado. h:i >.õbrc a terra nenhum gôzo puro l•'amília c:ut tóda. o. sua doçura. }),\ Q u n n do sem amargura. 'l'ambém no Ros:írio l•'titima bUI!m to~mb~m torrent<'~ do ..C'ntc dOres gow>o ~o misturam as l:.ígrimas do luz c·omo do prc!!épio do Bcl{om, e uo estóma)furia l' as tlo suu clinuo :Filho. infinitas gra{as para o mundo ingo, jà snbc Yhto ter sido escolhida o (}ll<'rida tcoro. q u o c ln s pela Mão do J)eus pnrn. renoYação Quo seria das .alegrias do .Nnto.l t C: m gcr.llo propagação da reza do Ro~:írio, sem os sacrifícios do Belém? O mun. mente a sua então e~>tlí. a .Ptitima na mais ínti- do quero festejar o Natal sem sacau.sa no llll\ lig.nção com a festa do Natal. crifícios, êlo quero scmpl'c feslns excesso de A .l!':itima tom mesmo <'111 si algumn. som prinu:õcs, runs na terra não llctdo q u o coisa do Natal! ~iio só, todos os há. alegrias sem amarguras. Tam. aQuí!le promeses, as santas noites de júbilo do bém uns IIP'.:tças do. l!'átima brilham duz. S 11. b o din. 12 ptna 13, com o :seu mar do as pérolas tlas hígrimas dos nossos que ê s s o luz e gózo, quo fazem lembrar a sofrimentos e sacrifícios. E como à c l do é pruneirn. noito tlo K.ntal, mas a F:i- so da. Fátima. caí!;l;e um novo britito c01·ro~ltimo. parti lha com o Natal não só llto sôbre o presópio do Natal um vo Que se· da. sun. uot;urn. 111us também da sua novo brilho sôbro o Bolóm dos~ nosr 1 a cap~~.<~ amargura, sos corações: a lul' maradlhosn. da de !ozer um buraco em qualquer ta.Primeiro da sua .amargura. Lcm- graça. do ~atal alcançada. pelos sopeto mesmo es~sso? Os qulmtcos bromo-nos que Belém ó um terrono frimentos o sacrifícios. E a única provaram êsto !a.cto, deitando algu- pedregoso, e duros como as pcdrns quo so não apap;lt, que tem eternn. n~ns gotas de ácido clorídrico (um os corações dos ~;ous Jtabitautes. Do fõrc;a o et-erna duracão, ãoido semelh3nto ao do estômago) porto. om porta iam ~!aria o JosÉ', Dr. L. Fi31,er sObro um taDcte, o Qual produziu um em 'ão, m9ndigando alojamento, até buraco do 15 ctv1s. do comprimento. quo chegnr.am no estábulo de Be- Tiragem do Vos do Fátima no mês Se o âcido pOdo re.zer aQu1lo no léro , O pobre o feio presópio não de Dexembro de 1937 taPOte. imagine o QUe êlo farà ao cs- foi, com certeza, uma pousada. "tOmago, lll Quando o âcl<lo at aca os atraente. Muitos sacrifícios amar- Algarve ... ••• ... ••• ,,.. ) .. 6 .205 tecidos ~o seu C3t0mago Que a Jll- gos da Sagrada. Família. se fizeram Angra ... ~" ••· ... _, ••• · ·• 19.817 CCl'O. começa a formar-se. n esses dias grandes, 11aquelo está- Beja ••• ... "' ••• ••• ~·• ••• 4. l31 87.390 Llvr~H>o dêsso Acido chupando uma b ulo, tornndo o. l uz do J'aUDdo. As- Braga ... ••• ••• P- • • ·• .. , 14.404 Pastilha Dla-esttva Rennio depois do sim devia ser. Os sofrimentos são Brogansa ... .... ... JÕ( . . . OOtla refeição - ou aempro <lUO 8Cl1· sempre os precursores do graças. Coimbra .. , •·• ••• ~·• '"7 , . , 1 8.4 5 1 tl.r quaisquer 1ncóm.odos. Rcnnto é A l!'átima. tem também terreno po- tvora ·•• ••• ... ••• ... •·• .. . 5.566 uma paatilha Q.UO 80 d issolvo na bO- d regoso. Os peregrinos (},tiO para l á. Funchal ... ...... ...... .. . 18. 507 26.863 ca - mesmo multo agra<làvel - mis- vão, bem n o sabem. A ida.à Fáti- Guarda •·• •·· ... .. c ··• .. . tw:lil'se com o. sa.uva e actua. imc<lln- ma a estada. na Fátima 6 um sa- Lamego ... ,., ··• ••· ··• ' •' 13. 320 17.778 t amcnte. Conttim mgu::cUentes que criÍí?io coiitfnuo, para todos os pc- Leiria ..j . . . . . . ··~ • • • · • • • · • 10.989 absol'Vem o Acido, outros q ue ncu- regrmos, para t~d?s os q~e lá vii~. Lisboa ... •·· ... •·• J·~ ,.c tra.Uzo.m o Acido e outt·os alnde, quo Âs graças da Fntuna nuo gérm1- Portalegre ... ~·· ... i .. • .. 1 J .634 auxUtazn activamente a éllgestão ovl- nam senão no seu terreno pcdrego- Pôrto •·• ... .. l ••.: ••.: ••• r..• 6 2. J 5 8 32.!137 ta.nd.o q ue O excesso dO Acido volto so, não crescem senão nos sulcos du- Vila Reol .,, ... J•• ... . ~·~ 11.26 J a formar-se. ros que os seus sacrifíçios abrem Vi•eu ••• .. , ... L•• ...... "' ' ·• Nilo Cevo deiMIU!dlll' B :t.cldcz .._ no coração humano. 36Q.911 adqu.1t111 um pa~to do P!lstlll\C~J Dl~ Mas a Ftltimn. partilha tambóm Estranjeiro 11"1 m m 3.798 reettvas Benn.lo ém qu.eJquer fArmt\- d:~. doçura.,do Nntal. Na l!\~tim!l f.~ c:ttersos ·.. "' ~·~ .. , 1+.365 ela, aLuda boJe. CUsta 6too. raro tambom os pastores as prunet1·as testemunhas o os mensageiros do tale número fOJ VIII~ peta Cen$ura $randa '-ªcontecimcnto, ~ambém n a.

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S&-..:r.,z;waJl!iltit8ZllV!;Jl,.

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VOZ DA FATI MA

6ra~as de. N.

Senhora da Fáti111a O

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A R A D

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Temos trntnüo, até agora, da Ol'- gucsla• c se e.dmltem todo~ os que -se jó. qui\sl bem , depois de tanto p r l!nclra uovcn:l, !oi advertido por • • o Rev. P.• Augu sto Alves Pereira- h:~vcr sofrido. alguém de que os ditos objectos ganl?ação dos sccreto.rlados e das- te- queh·anl lll.Screver-se, após uma M:Anc rães, diz eru carta o segu1~:-tc: • • • haviam aparecido no telhado da sourarias e até no t!m do e.no, de- rle de palcstra.s explicativas cto que . o. Maria ela Graça R. de Miranda - Marlnlta. Grande, 13 ele Junho, 1937 sua. humilde choupana. Surp•·eenc.l1- verá ser esta. a nossn PI'COCupaçiio c&- deles se !>retende, ou se n<lmltc a::>f'Al vadela- Amarante, sentindo-se mal Venho agradecer a Nossa Senhom do i>' 1:~. noticia, corre p1·essuroso; peclal, s~m orgnnlzação não há dl&- nas uma pequena porÇão de rapa:~cs disposta e com muita febre, recean- da. Fâ.tima, :l gra(IJ, que se dignou aqui c :tcolâ Pl'll'a. vacllanto e dcs- clpllna, sem dlsch>llna não há or- escolhld~ anteci)>Qdan>cnto e antcctdo qual.cluer compllcaçlo grave, re- conccdel' a mtnba Irmã Adelaide, sal- t;Onfl!ldo da. sinceridade do que lhe dem e sem ordem niio pode huvct· Wdamente esclarecida. correu a Nossa. Senhora. dn Fâtlma vnndo-a. duma grave do~nça. o primeiro método e mais siJ!·i':.t.t.l.• trouxe n. nova, mas, confiado cada. acção católlcu. sério. Isto, porém, espedindo a graçe, de a cura~.· e p r omeEm Fevereiro de 1933, foi atacad:l VC'/. m11ts na Mãe do Céu, prossegue tá jó. :rormenorlzadamcute explicado co ·porque snUs!az a todos e protendo a. publicação dessa araca na do pncu ruónlcn, co:n as mais tel'l'i- o caminho, c com lndlzivcl conten- c continuará a. oxpUcar-se por cor- porcloua também a toclo~ a possi«Voz d:~o Fátima». · vcis compllce~;:õcs! Esgotatlos todos t..~.meuto pódc v.orlflcar n t·ealldade : respondência. a quem, apesar-de tu- bilidade elo ao revelarem. Mas est~ sujeito a mUltas deccpçõe.s. Como !ol atendida vem pedir a pu- os recursca da sclêncla, pelos seus - aparecnr:>.m do facto os objectos do, ainda não compreendel.l. O seaundo método c mcno:. simblicação do favor que recebeu, p:1r:1. incansó.vels cllnlcos, os Ex.•u Vamos hoje dcdlcer-nos às activiSe- que ll1e h:tvl!lm sido roubados. cumprimento do, sua promessa». 11hores drs. Bncta da Veiga. c FrnnPt>nltoractí'<.,iroo para coro Nossa Se- dades de apostolJdo que devem pôr- piltlco, mas m:u~ prudente c &egUJ'O• cisco Dias, ja nac.l:l. havia a esp r•u- uhom dn f'<\Limo., von testemunhar- -se em pràl•ca 11a fundação c.twna embom ~1llo esteja tamhém isento o. Ma r ia N1~nes• - *cabeça do P&oo do. Wl'ra! l-'az1am-so lnúmer~ pro- -lhe J)ilbllc:aml'uto a sun gmtldfio, Secç!\o c na sua vida habitual. de contJ'C~·Icdndcs. N, S . Jes\IS Ort!<- Vila de Rei, dÍz: - «Achando-me mcs.&J.S a Noss:l. Senhora. da Fó.tlma, dCS<"j:ln~tu ''·''<1\'ntcmC'nte qt1e todos Na fundação duma Secção podem to adoptou-o e, apesnr-dlsso, d<>& dogravemente doente com uma fraque- algumas por Intermédio de Santa Te- imitem o lóC'l cdiflcanto c provelto- RCgulr-se dois métodos dlstlntos: ou "~ apóstolos que escolheu um B:l.i<J • za geral, recorri a. NOSila Senhora da l'eslnha do Menino J esus! so exemplo». se convida todos os rap!lzes da Ire- traidor. Fatima pedindo-lhe se dlgl)asse cuScj:l qu:ll !Or, porem, o rr.étodo O terrlvel c\cscnlace esperavn-sc a -;--"'";;;;::----';"'---~:---:-":"------:=----:=------- adoptado, a verdade é que, J>(lm dar rar-mo de tão l.n'lpcrtlnente mal . O momento. aquando. tOda. H. dr. Carvalho foi o meu médico cada. Inicio n urun Seec:o, ttma ru(:dlo;), d" a. espcctatlva, doente contra oomcçou a dez clcmen tos ó a mnls r<: comenda.., a~slstente. P iedoso, zeloso e douto, f::ll':l,r, c a pouco c pouco !ol J'ccupeapllcavn-mc os me1bores remédios por vel c suficiente. as fôrças. restabelecendo-se ra debelar o meu mal , m as com pou- rando Escolhidos i!sscs elementos, devo cm pouco tempo! co eleito, vtsto ser doença tão má o pensar-se n:~. rc:;pectl\ a direcção. &:fi, 'll:sto facto deu-54' em fins do Fevet;õo adiantada. J á um pouco desani- reiro e já <m maio se achavn comta pode ~r. pela 1 prl:nclt-a vez, c&> n ma's viva sntlsfactio que nbt1n no colhido. pelo Ro::\'. Assistente, nus sc-NA INDIA INCUSA mada recorri a N.' s.• da Fátima, be- pletamente restabelecida c sem vcsculto essa !g1't!ja, que é a primeira ra multo mais mtereAA:lnte que • bendo algum:ls gotoa d:l. água do seu tlglos de tão grande mal! Em Meliapor 110 Oriente a. Sf'l' dedicada ll N • S.• :taça. eleger cm cscrutlnlo secreto. S!lntuó.rlo, c fazen do com meu mariCasou cm seguida, tem dois filh ido uma novcn:~o em sua h onra. Esta- nhos robustos c grnCOI> 11 Deus, está Foi inaugu rada u ma nova igre- da Fó.tlmn., o que em mu lto grato ILO ))CIOS lll'Ój)I'IOS r:IJY.l.Zes, ainda. qU() bC\1 COrUÇÜC> dO t'Orttlguês. Ya em estado miserável e, se a. Mão forte! com c:~n\cte1· Jll'OVIsórlo. Duma. SeQof ja e m h onra d e N." Sr:' da Fádo Céu me não acudisse, não teria çâo .!'nbcmns nós cm que êst& _prof:,te mllag1·e, conlJccldo de tOda a t i ma NO JAPÃO resistido por multo tempo. cesso revelou da J>.-rto dos asp~ Leiria, visto ter-se dado em casa de Agora. sinto-me l'csta.bclcclda, e l)Or meu cunhado dr. Césat· de Sé., é comEm 17 do oorrcnte o s1·. Bispo de E~c1·cvcm-nos do Kobe, no J:lpi'lo, tes uma ~lii'J>recndcnto 1ntu\Çi\o dSIIJ lbSO venho profundamente reconheci·· provado pol' mult:~o gente que assis- Mellapor benzeu uma nova Igreja. Que tcx!os os portugueses que habi- suas rcsponsnbllldadcs e um da à. MO.e do Céu, agmdcccr tama- tiu, c pelos testemunhos 1nsuspoltoe em Tambaram, dedicada a N.• Sr.• tam naqueln Cidade a prlnclplat' pelo traordJnitrlo bom-senso eleltomt. n ha gre.ça. e pedir-lho quo me dclxo, doe dl!f.u'" médicos já. cltaüoe, espe- da. FM1ma. Exl,o;tlnllo a Dlreq;,·LO, dá,se-lh6 sr. COnsul, têm exposta cm su:ls cabrevemente, Ir a. êsse Santuârlo bem- cialmente o sr. d1·- Dias que 'se achnNa alocução que l'll·lglll aos nwnc- Stla a imagem do Nossa Scnhot'<\ da posso c lH~'< nche-se o Toopccttyo t:Oo dito oferecer-lhe uma. esmola que lhe va presente no momento mais gre,- l'OSOs !16ts ClUe asslstlmm à. cerimó- Fi\tlma à. Qual pt·cstnm a maior 'e- muntcaclo a cnviJJ-' aos sccrctarfad01 prometi e agradecer junto da. su:~o \ie, c a~slstlu ao primeiro movlm<n- nia, dlsoc S. Ex.• Rcv w•, que era com neraçoo. superiores :lLompanhlldo da 1mpoJ::• l!n:tgcm, tão grande !avon. t4ncla. do Boletim de Dirigentes. C\:ID to ele cura, ainda multo vaga. o comunlc:ldo de I)Of;. ~ podem , . . • • • Multas outras g~:·aças me têm sido gulr to.mbl>m os aupllcadoo 46& PrQo. .Joaquina da Conceição Mogano concedidas por Intercessão de Nossa postas de todos os sócioe aspir!Lhtee - Montomor·o-Novo, nwn postal diz Senhora junto de S<-U Amado Filho, coxn a. lmpo1·t..nc1a dos n:spectlvos o seguinte: - «Tendo estado multo e por tôdas eliiB as mlnh•3s bumlldca Bilhetes de Id1 utldadc. P:lt•a lsbo, 61 doente rulnb.a !Ilha Marta. do, Concei- homenagens de gratidão pedindo-lhe l>l''eCiso tel' con.scguic.to oom a!!.te<:&ção, a. tnl ponto que todos a. davam que nos nl!.o dcs=lparc, e me perpor perdida., voltámo-nos para No&- doe de tão tardo cump1·1r a minha. dencla o.; ncces~il.rlo.s lmpr~, sa S~nhora rogando-lhe 'nos a.cud!sse promcss:l da publicação desta graça_ A Dlrcccilo d~l"crá rl'ünlr pefo menos qutnzc.nalu1ento o tomu nottt. neste doloroso transe. A sua. protecLeonor Efis6nia Vaz e GAndara ainda. Quo br<:\ c, dn.. S\1'111!1 ftiBOI• ção dcsvelnd:~. não se !êz cspcrOJ'ções. Após alguru dias que nos pareceram • anos, minha Illha começou a melho- Um la drão restitue o roubo por A Sccçúo lnlrla, J.>Ot-t.mto, a 1n.1111 ,.ld:~o aasoclo.tlv:l. r:Jr sensivelmente, c hoje, graças a. intercessão de Nossa Se nhora f: lndl8J)('nsf.vcl que, doode o prt'!!éNossa Senhora. com esP!Ulto de toclpio, no seu sccrctnrlado tudo er.tC.dos, o.chn-so quó.sl boa, favor êsto o Rev. P.o Lourenço P.• da Costa • ja E:m ordem: propostn.s, 11cllll8, oor· quo atribuo o\ Mão do Céu. Como Guimarães, <llz: rc.spondêncla, bolct.ae de tn\)nn:.prova. da mlnlll\ gt'!l.tldüo para com - Pevidém cão, etc., 0 que não !·•Jto có1,riJ. d•) tão l>O:l. Mfie, venho PC<llr a fineza. ccUm humildo operár io da piedoso. nenhum documento quo se úlnll~ da publicação destas Unl1as no Jor- terra do Pcvldém, (Guimarães), a quem, há dias, rmio iropla o dcscocm·laüo nos secretariados supcnonal «Voz d:l. Fátima._ nhcctda desvlnra dois objectoe do res. A ~ouraria terá também em dla O. Ermelinda dos Sa ntos - Chaves, vnlor (wna corrente de oiro o um a rcquldlçtio dos selos, a cobrall.;.'\ do vem ngrndcccr uma gre.ça. que diz l'Cl~lo) tevE> o. !cllc!sstma. recorda.cotas, o registo d:l. coolxn», (;te. ter nlcancndo do Céu po1· Intercessão ç,ío de implorar o auxílio que a boa. Mãe da Fó.tlma dispensa. aos que, Quanto no apootolado, tm•X>c-.sc, de Nos.oa senhora da Fó.tlmn. confiantes, a ela. recorrem: prometeu desde o Inicio, a prâttca dun • reü• D . Etftlvina Amélia Lopes _ Lousa assistir durante todo o mês de Mato nllio mensal de piedade 0 0 rw1e&ade Moncorvo, diz em carta. 0 seguln- nos piedosos cxe:rcicloil do mês de A ilustre Comissão que dirige os traba lhos do novo Sa ntuánamcnto dum Circulo do F,;tudc.;. E aqui que os nossos &óCIOJt obterlo t.c: - cTivo minha fllha com do- Maria 0 comun~ar dlàrJwncnte du- rio de Nossa Se nhora da Fá ti ma do Suma ré, sob a presidên0 trt>lno preciso PGra 116 toroorem 1·es bort·ivcls no estômago dw'llllto rante 0 m<:Smo mêl!, quâsl no. «lrte- c:ia do Sr. Cô nsul de Portugal que dá a d ire ita ao Sr. Jui::r: da bastantes dias. Ia plornndo de tal za do que tlnh:~o empregado o melo Confraria militantes. forma, que julguei quo ero. chegndo mais e!lcaz da rchnvcr o Quo tanto, o Circulo do Estudos POde tratm: das ma is varladt'l.s matérias: catccl90 aeu último momento, pois previa- !altn lhe fazia, pois, era. afinal tõda mo, btstórla da IgreJa o aa. Pt\tl;Jn, ·Se que Iria. ter uma nolto do mnrt!- a sua fo~tuna. Fcllzr'ncnte não se en- NOTA- O a ltar provisório fo i publicado no número d a Vos rio pnra ela e para mtm, por a ver ganou: - a três dias tlo triste acon- da Fátima de dezembro emb ora sem indicação, do q ue pediProblemas da. vida moral o ut:~1esofrer tanto sem lhe poder m1no-!' tcclmcnto, preclsru-nente no primeiro d I ' I C f - d S t • . d N S rlnl, etc. Mas sert\ tanto ~.!s tnte-as dores. No melo da. mlnh~ ""~n·due dlo. do mês de MoJo, quando, j~ na mos escu pa a ze osa on rana o an uan o e ossa ertssanto quanto mais vivido foct pe~ .,.u s~ l areJ:~o so pr(lj;)arava para a.'IS1s ti r .. .. n hora da Fáti m a de S u m aré e aos nossos lei t ores afllçlto 1·ecorrl à Virgem Nossa los rapazes, o lM.'rt\ t:mto m&ts 1/Winhorn. da. Fátima, a. Nossa Senbora - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - 1 do quanto mata do perto trntar oe dos Remédloe, que se venera. nesta. problemas quo se J)!'endem oom 'lo fregucslo, c a Santa. Fllomcna, paTa. sua. vida. Assim, dar-s&-t\ a CllQ um quo do Céu viesse 0 remédio q ue !"A & o enseJo elo contar o .que 110 ~ acalmasse IIB dores à. mlnlta. filha_ couslgo o com os rapazes ® seu d). A.~ minhas preces foram atendidas, ..1. nbeclmento sob o ponto do 'IIBCa pois :1. minha filha. ndoJmcceu, pa&mornl o mnterlnl, aa ~ sando tOda a. noite sem aent lr dor «Retiros EspirituaiJ>> quo tomaram parto nestes R etiros, no Pôsto Méclico uo Snntuálio d n. que sentem na sua 6Ubslst8n~ 11& alg umn l l!:, pois, com 0 m alo1· recor etemperand o neles as suas almas }'átima 1290 u oontes, 130 dos q u ais sun Pl'OfiSSilo, JlD, conatitufo!io dQ fac. 1lhcclmcnto pat·a com t!lo boa. Mãe R cal iwram-so dumnte 0 ano 16 com o fogo do amo1· div ino que Nos- so fnziam acom panh ar de a testados mUla e eetud a-se. para cada. 'eas,o, o que peco a. publlcac!\o desta. gro~;:a turnos do Exer cícios Espiritu ais, o sa. Senhor a dn. Fátima trouxe do passados por seus mooicos nssisten- remédio mais adequado. na «Voz do. Fátima». diversas r oüniõcs do alguns núcleos Céu para derramar nos c:ora~ões dos tes. Muitos foram h ospitalizados n o Do Circulo do Estudos sacrp, *t't't• or ganizad os d o. Acção Católica. Nos seus filhos q ue aínda. vh-em na ter- Albergue dos doentes. 1\Iuitos for.n m dru:ncnte formados, os mt){t~te~, ~ Espirituais, além dos J<~x.moa ra. também trat:!dos no Banco do mcs- Pazes do elite com ume. voc\ao. e& .José Gonçalves - Guima rb , d iz ha- Retiros Prelados porLuguo~cs, que aqui t.ivcMissas e Comunhões .Alb pectal para A conqutma organfze.c:W ver sofrido durante 10 anos de u ma r nm o seu turno do Exer cícios desSe exceptuarmos 0 d ia 13 dó mo ergue, 0 o. todos foi dispen- das almas 1>nra J esus Cristo. doença. n a bexiga. Proow·ou Inutil- do 17 a. 24 d o Mnio, tomar am p ar- M aio cm q uo h ouve cêrca. do 7.000 ando 0 carinho 0 09 cuidados doe Os Mtlitantes, concertam. em R ll• mente a. cura. por moto da. medicina te em turnos pri,·ativos,- o R ov_do comunh ões n. mais do que em igual servos o servns do Nossa Senhora nlões l>róprlas, os pl.e.nos cto' a<:Ql<iJ d a tcr1·a- Em 1932 resolveu ir a wn Clero do Leiria, E '·or n, Bejn, o Por- dia do ano do 1936, a~ Mi>~sns Co- d a FátiJIUI., sob 'a. clirccção do Ex.mo colectiva o pcscsoal na A1·ca d~ Se<> 0 cspeclallste, t:.o POrto. Recolheu ao talegro; os Ex.m•• Médicos o J uris- munhõcs no Sant uár io, durante 0 Sr. dr. Pereira. Gons auxiliado por cão, comblnn.ndo entre c q, erc.. Hospital da. Misericór dia, onde esteve consultes portugueses; a J _ 1<1. O. de ano do 1937. regulam em número us outros colegas, o pela Ex,m• sr .• D . mcntos ft conquista!•, a fonno. <lo m 63 dias. Durante êsse tempo obteve Lisboa; os srs. Profcl;sores do l ns- que tinhn. !unido em 1036. E assim Maria. ds. Piedade Limo. e Lemos quo conqul8t&r e Q.t~cm o:; h!\ de oozr:. alguns nllvlos, mas, Pas3adoa apenas tru~ão primúriu. do. Diocese do P or - ê que, as Comunh ões no St\n t.uário, é quem dirigo as scrvita11 na nssis- qulstar. 16 dias depois do haver voltado pnra. tn.legro, os Scrvitas (homens) c ns d urante todo ~ naturalmente dentl·o tlstcrt )I~ 0 .ano do 1037, terão tênoia. corporal o espiritual o. d ar casa. jt\ se sen tie, de novo cm lasti- Sctvitns d e Nossa Sonhorn. dn. :E'úti. sido côrca. do 140.500. Hou~o ..nuási aos doentinhos quo junto do Nossa lftantel . q uo, do futuro, serúo eleJ.>.. moso estado. wa, as Tcrceir !ls Franciscan as, os todo o ano duas m issas ditíria~ ten- Senhora. vêm p rocu rar o alívio po.- tos os dirigentes <la. Seccllo. Em Setembro de 1934 resolveu con- ra11azcs <k1. A . C. da. Diocese de Lei- do chegado a l!avcr nos d ias dos ra. aeu.s•m ales, o que embora. nem A vl<lo, dWTia Sectão IIOC1o 061l.JCal: fiar a sua. cura. a Nossa. Scnbora d a. ri'n, as ra.p arigns da A· C. da. Dio- Retiros Sac01·dotais )nnis do 50 Mis- sempre Toltem ourados p4lr a. suas ao.- de lnúmeroa acttvtdades m M a~ Fátima. Fêz-lho algumas promessas-, cose de Lcirln, os operários do San- sas c.m c;lda dia.~ saa, yoltam pelo men os cheios do devo dl&~nur u Q.\te aeab&moe 4 a {êz•llle Qll sou s pedidos por melo d as tu~rio da Fátin1a, etc. etc... Em su~~mento de doentes lfQnta r.Ügn!çã~ e !~ ªl~i.!' ~ expor, 10 Q.' Q • aer real e J)tlnl\ldro • · euaa Ol'açõc•, e lloJe, d iZ encontr ar· m o., foram m aia uo mi ~ na pessoas F ornn\ observad os d urante 0 ano, suas a)!nu.§ vel.

O culto de Nossa Senhora ., da Fa' t•· ma no estranjeiro

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"U'OVI.-mento reJiõioso no s antilario da F a' t .-ma no ano de .... 937

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Polavras DE VOLTA A A~scmbleío Nocional reabriu as l'.uos portas, que felizmente não são tontos como as portos de Thebos .. , -Peso a palavra! peço • palovrol... Do Tôrre do Ton~lto vem ow;tcromÕnte até aos que voltam utno soüdoção do passado; o bronze de José Estevom, no 5UO edículo de mármore, parece moos inspirado; pelos próprios estátuas do solo posso insistentemente o tentação de folar . .• • 'Podem entrar todos - deputados, procur4dores à Câmara Corporativo, toq~o~igrofos, redactores, jornalistas e sii"!W)Ies curiosos, que querem ver com os seus olhos, no sector legislativo, a ma..cho do Estado Novo ... Só é proibide o entrado, so não hó direitos n(m bilhetes de favor poro o orotório-.flatido, omogonoso e cornponudo, que foi por muitos anos o ópio com que o parlamento adormecia periOdicamente o opinião do país. Essa não! 'Fêr. o seu tempo. Deve fazer escola pelo Museu de arte antigo, poro entrar dcpoos-, definitivamente, no Museu arqueológico. Se tenta aparecer oondo, oqui e além, designodomênte no púlpito, é uma sobrevivência lomentóycl, que brigo com o espinto do Evangelho e não consegue descer do prurido dos ouvidos à fomi! c ·o sêdc dos olmos ... Mul'.solin. odeio o retórico. A orat6rao fosc1sto é duro, sêco, de!.çornodo, geométroco. Voz. de o!crto e üe comando. Boldw1n, que contou num discurso odm:rõ, elmcnte equd1brodo e hób1l, o obdicoçõo de Eduo1do VIII, disse um doo q ue o c rotóno era uma arte pro&tlruiclo, o que não ompedou o crítico pt!Jtc tronte de d~c:obrir umo arte velado c :;ubtol em todos os seus discur~os .. . Nem pod1o ser doutro fornoa, porque o discurso do abdicação lemhro o espaços Bossuet nos suas orocõcs fúnebres ... A orotóno dos assembleia~ políticos é hoje lógico, cloro, preciso, ob)etiiVO, 10 quós1 o dizer também motorizado. Ro.!ssurgiu, está connosco o dcox!ém amargo que o Hamlet tinha pelo~ polovr<X, que são realmente só palavras .. . Emquonto o Assembleia Nocional proo;scgue nos seus trabalhos, prossigomos n6s tcmbém no emento dos podres que passaram pelo parlamento C Dmv o ordem cronológico poro osw importo pouco, falemos hoje de ~n António Augusto de Castro Meirl!lcs, actual B1spo do Pôrto. Aluno laureado do Seminário dioces.ono, bacharel formado em Teologia e Direito com os mais altos classificações académicos, podre de sólido formação, orador de palavra expont6neo, culto, vibrante e comunicativo, o dr. Castro Meireles estava naturalmente Indicado poro representar no parlamento o Igreja, entre nós gravemente ofendido e lesado nos seus direitos pelos detentores do po-

der. Ninguém mo1s integrado nos princípios basilares do Centro Católico e mais disposto o obedecer, sem pensamento reservado, às directrizes pontifícios. Sob o aspecto do política religioso do govêrno, o momento era singularmente diffcil e angustioso, porque, entre tôtlos os leis, incluindo o lei fundamental, o Constituição, a chamado lei do Separação continuava o ser, poro a turbo jacobino, o Intangível. Ou elo não fôsse ditado pelo incultura e o audácia de Afonso Costa, em função do projectado extermínio do fé católico em duas ou três gerações. Se o liberdade era déles e só dêles, como disse um d ia um dos seus homens mais representativos, concluía-se lõgicomente que o liberdade do Igreja nõo era um direito, era uma sobrevivência. O tempo, que, modernamente, corre, mais do que nunca, veloz, em breves anos, põe-nos o grande distância dos homens e dos acontecimentos, com prejuízo do visão, do crítico e do lembrança. Mos hó cousas, que, vistos e sentidos uma vez, nunca mo os podem esquecer ... Um jornal ·republicano procurou destacar poro o curiosidade, talvez desdenhoso, do seu público, o entrodo no câmara do dr. Castro Meirele,., eleito pelo círculo de Oliveira de Azemeis, no diocese do Pôrto. De co-

MFDIC'O

o

OC'Jdc que o Med1cona descobriu

ex cauw's da tuberculose, os condi-

\•

çõe~ cm que o terrível "Cioenço se e$p0lno, foi possível combatê-lo, prevMjn<fo em grande parte, o suo di~­ scminoçõo. t: sabido que, nos poises onde mors !ie cuidou do luto con,ro o ,t isico, tal molistio começou a fazer menos estragos. Mos o morte não prescinde dos seys direitos; parece que, à medida que o tuberculose foz: menos vítimas, como triste compensaçCio, o cancro moto mo1s g'entc. Em tõdos os noções civilizados se fundaram !oborot6rios poro estudar 4t cancro; mos, infelizmente, temos de confe~or que, por emquonto, pouca ou nodo sabemos o respe1to dos co':'sos dos tumores malignos, do marlf'oro como iles se propagam e instalam no noS$0 organismo. E, se não conhecemos os cousas d'J cancro, como havemos de lutar

I

financ'ei r a

A QI VIOA EXTERNA BRAZILEI RA

----------------·-----------------1 Q B Q L Q _R E I

fom!ula saCra csplêndu.la: fofos, açu cara do~. to::.tao.los por isual, craVl•jndos de fruta:;, Iorravam mesas ~nornws à tSpera de CJ uc arrefec<'sSem c pu<.lcs~crn sn empilhados: alguns l'llOtnlCS, stmdhavam pneus. Ali ficavam, at6 st'rem ac;U"retados ' pa1a a loj.(, no casarão defumado ao Jun<.lo do <.JU'tl se <:Scancaravam as bOcas d<•s for!1 os, 01a rubras ora nt'gras como l.>rcu. 1\Icstn: Tom~. sempre bem disposto, t'sfregn ndo as mãos de satisfeito, v1gi.l\ a tudo: a massa que se sovava, a que repoi•ava, a qucc se teudia e a que. se enfornava. - Vamos. t•eqlltllas... limpem·m~ daqui isto num pronto! Dirigia-se a duas raparigas que, com grandes tabuleiros, bziam os carretos das cozinhas para a loja e o anna<:ém. C~rregad..Ls como iam, pararam na. passagem mal iluminada e, !lo ml!is al\.;1., a mais vélha, murmurou: - Rita... tens a cerU::a de que af11da /(i e:>tái> ... 1'6da... ia buscd-lo aos ol110s A

lustro~o i ,

fecllados... Eli•a! ... Escuta! ...

__,Não c~cz~to mais tWdll/ 1'emos o lcuflr ... ll ;á sei como. E Eliqa seguiu com modos sacudidos. Quanlo o. Rita, parecia pregada. ao cbll.o e, só act ouvir os passos da companheira que voltavól. com o

tlll

-----------------------------------1

FALA UM

cro n Ca

beçõo p~eto e sobrecasoco~ o coroo 1 \ muito vis1vel, como quem noo deve ne.m teme, correcto e desembaraçado, fo1 sentar-se no seu lugar. O ambiente era denso de erros, paixões e preconceitos contra a ac-çõo e os direitos do Igreja. Lõgicomente, pois, em tôrno do seu reprePrometemos em o nosso último é muito grave, não só pelos lnterêssentante, o primeiro o tomar assento no câmara dos deputados, havia artigo folar aos leitores muito pre- ses que fere, mos também pelos que desconfianças, mós vontades e sur- zados dos dívidas brasileiros. Vamos ameaço com o precedente que obre. Claro que se uma noção se arrogo o dos irritações. Perseguir, sem que cumprir o prometido. Vai poro trinta anos que ouvi- direito de negar os suas dívidas oo alguém sublinhe prontamente o injustiço, é sempre mais fácil e mais có- mos falar, pelo primeiro vez, dos dí- estronjeiro, também se pode arrogar vidas brasileiros, o um cultíssimo o direito de lançar mão dos bens que modo•. . Mos o dr. Castro Meireles não se lente de Coimbra, grande capitalista. os estronjeiros 16 tenham .. . O comer entibiou nem sucumbiu. A suo acção Dizia êle: O Brasil pede emprestado e o coçar, ~stá no começar, diz o parlamentar teve firmeza, coragem e sem nenhuma limitação nem medido. rifão. E isto seria muito mais grave E quem ossim pede, oeo\a sen~pre ainda, tonto poro os inglêses e nordesassombro. Depois duma interpelação brilhan- por não pagar. .. Nunca mais me es- te-americanos, como poro nós, portíssimo, tornou-se notável a réplica queceu êste d ito do ilustre catedrá- tugueses, porque são muito mais imque tico e meu muito prezado amigo, que portantes os capitais que estes têm odmiràvelmente improvisado, opôs à resposta q~o~e' lhe deu Alexan- teve agora pleno confirmação, com empatados no Brasil, do que os que dre Braga, de estilo retintomente ja- incalculáveis prejuízos de muitos mi- empregaram em fundos públicos bracobino. Cheio de razão e estimulado lhares de portugueses que o~ Govér- sileiros. A reacção inglêso e nortepelo Investido insolente e palavroso, no Brasileiro confiaram os suas eco- -americano contra o suspensão de o dr. Castro Meireles, diante do cê- nomias. Felizmente que estão tam- pagamentos do Govêrno brasileiro vimoro subjugado, afirmou-se d efini- bém lesados credores de muitos ou- so não só o salvar os capitais que tivamente um grande parlamentar. tros noções, inglêses, norte-america- os seus nacionais empregaram em Alexandre Braga, como orador, ti- nos, franceses, belgas, holandeses, fundos públicos brasileiros, mos ainnha voz, figuro, gesto, movimento suecos, etc., e que estes credores, fi- da à solvo-guardo dos capitais muie ... palavras, só palavras ... Provou- zeram uma frente único, escudados to mais importantes que estas no-se isto, mais uma vez, em pleno nos seus governos, e jó apresentaram ções aplicaram em emprêsos domicios seus protestos e reclamações. câmara ... liados no Brasil. Raros são os emO govêrno brasileiro, por seu lodo, prêsos do Brasil fundados com capiOs deputados que ouviram de boa fé o dr. Castro Meireles, como o dr. prometeu atender essas reclamações tais brasileiros. Pode dizer-se que Alfredo de Magalhães, ainda hoje no medido do possível, e de crer é tudo que no Brasil trabalho e proconfessam abertamente o odmlfoção que os prejuízos não venham o ser duz, principalmente no indústria, cocom que o ouviram nesse impreSSIO- tão pesados como o princípio se su- mércio e t ransportes, é estronjeiro. pôs. nante e memorando debate. A somo de capitais estronJelfos coloO Brasil preciso do auxílio dos cados nos emprêsos brasileiros é enorCOP.Itois estronjeiros e portanto não Correio Pinto pode negar os suas d1vidos, sob pe- me. Poro citar um exemplo, bostono de não mais levantar um pataco ró dizer que o quósi totalidade das cosas do cidade do Rio de Joneoro, fo ro dos suas fronteiros. Por suo vez, são de portugueses. Todos estes caos grandes noções capitalistas - Inglaterra, Américo do Norte, França, pitais estão à mercê d o govêrno bratabuleiro va/iO, a \':111\' 0U para ir dcs- etc., não podem aceitar o doutrino sileiro que tem mil e uma maneiros pc·jar o SlU. 1.-m..L krnp<:s{ade rugia de que uma noção pode negar os de lhe botar o mão, se quiser. Os no cspírilo daquela cri:.turinha. duns suas dívidas impunemente, porque se governos interessados reagiram enerescassos quinze a~tos. Uuc fa zer? ... essa doutrino se espalhasse c todos gicamente contra o suspensã o de paQue !aT.cr?... Descobrir tudo ao che- os países devedores começassem o di- gamentos decretado pelo govérno fe, ao bom mt•strc Tomé? ... Contar- zer que não pagavam porque não brasileiro, não só poro limitar a o mí-lhe como na v6pt m a filha do pa- podiam, aquelas noções sofreriam nimo os prejuízos prpvenicntes dessa trão ao visitar as coziuhas com um prejuízos gravíssimos. Só à suo porte, moratório, mos também poro preverancho l.>uliç·oso de :unigas cra,vara o Inglaterra perderia poro cimo de nif perigos futuros bem mais graves ... as uuhas num uulo já tt·nchdo c de- quatro mil milhõe.s de libras, ou se- Ló pensaram que vale mais prevenir pois, rccriando·sc ~·m fazr·r c desman- ja, duzentos vezes o valor de todo o do que remediar e pensaram bem. char, enterrando-lhe as mão11 até dinheiro que circulo em Portugal! ' Este coso dos dívidas brasileiros Poc:heco de Amorim quási aos pulsos, não reparam que deixava. néle um tio!! seus auéb? ... . ; . . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Porque 11ão íalar:t loso ? Porque o quiçada. do papel que embrulhava o olhar que Elisa lhe lan~\lra lhe mos- bolo-.rci. · Sem quási dar conta do que faz, Preço cta assinatura t.ra.va que também reparara no caso ., lhe proibia que f;~lasst'. Continente o Ilhas adJacentes 10•00 p . b. ? Co abaixa-se e remexe na pa...la cnla· Colonlas Portuguesas ... ... ... 1:1.00 .rot 1r ... m que dirdto? ... meada que dele resta.. . Estranjelro ... ... ... ... ... ... 15$00 Porque era mais vélha e mais forQ Estas Q.llantlas d c,vem SCl' envladu , u { ? A . "• procuras tu, P~quetza? in· no decurso de cada ano, pelos Ex.•""• t c .... •uas, agom, que azcr lrat- terroga. o sinaleiro. Assinantes ao Admtnlstmdor da cVo:6 çoá.-la?... Dcnunciá.·la?... ~fa.s se ela. _ f d acll~i. exclama Rita erguen- da Fátima»- Sut.tuário. As qunuuaa . · pOdam vir em vnle de correio pagáP rópria quási con.;cntir..L quando, flt- d o-se. N um 1mpu 1~o t.a a entre"<'r enl Vltn" Novnw d e o uré m. ou em ::endo costas a Elisa ~ dcbcara mar.,.. o vel " anel, mas reconsiderou e apertou-o carta. registada trazendo nota.. do car o bolo, espetando-lhe, emquanto ua mãozita magra e regelada. E, co- Banco ou esta1!WI!h~ postnllf. gracejava con1 o !ornciro, uma cnor- mo o policia. a olhasse atentamente, Tlim sido IXdida.> eJgumas mudanmo pera crislaliza.tl~? .. ~ com um sorri~o travesso de ;;arota çns nos endereços de al~run<J Ex.m..o A&slnautes, mudanças que nem semd as ruas, es t end eu 0 b rnço ~querti 0 pro podem ser !citas, uutcameuto e mostrou-lhe uma anilha de prata porque tais pedidos nfto v~m neomeuiiada no dedo minimo: I>nnhados da mdlcneiio do n\lmcro da. A chuva caía incessante e no as- É que... era um bolo-rei e eu... nealnaturn. Sem ês..e n(ltnC4'o, a-pesnrfalto reluzente, fugiu elo às bicas que ·de todos os esforços e bllQ, vontade, a. maior ,parte das vezes n nct,\ se poescorriam doe pfédios, os saltos cam- queria. apanhar o brinde! .. , de fa.zet·. Por 1SI!O, mandem sempre bados das duas operárias trotavaJU .~ • o número quando pedirem qunlquer !!Ct'lerados a. cami11bo das pobrCii momudança. nos cndet-ecos doa Jorít.nlll. radias. De braço tlado, sob um úoiElisa e Rita, u nidas eomo nunca, Desptsa co g uarda-chuva, pan:c.il!m duas ir- s.'io actualmente !iS cdªdas pa.rt.icula- Transporte... . .. .. . ... 1.~ 11· t8o$:zg mãs, duas amigas ins<:parávcis, más .rcs da espOsa !l da filha. elo propdc- Franquias, emb. transuma barn:ira. se intcrpuul1a, talvez tário da pastelaria e con fcilaria !IEsportes, etc.... . .. · ... pa.ca. sempre, !Jntre aquêles dois cora- trêlan. Papc·l, comp. e imp. çõ~; em o bolo-rei que a mais vélha Rita ao entregar o anel ao chefe do n.o 183 (379.000 proteg4l, contra o peito, da chuva da casinha disse~ simplesmente, c óxemplares) que já repassava o papel que o en- procurando ~ mesmo tempo evitar a Na admioistra~ão ... volvia. mentira que tanto repugnava. à sua Fôra., na verdade, muito ~imples rectidão, que o achara n o bóio espcTotal .. . . .. r .466.037S:>z obtê-lo. sinhado no momento do desastre. Donativos desde 15$00 Mcs:fe Tomé era um bom homem, Quanto a Elisa, que a frn.,cturf\ dum Egídio Tavares - Junqueira, 15Soo; o_ ~alrc10 era generoso, e o pedido de pé reteve mais tlurn mC:s no hospi- Albertina Tert.uliona -· Alte, 2ó$oo; Elisa. de um bolo para no dill, seguin- taL tocad!!, pela lealt!gde da campa- Adelaid~ Rosas - S. Romão, 2o$oo; te festejac os Heis num lanche com nheira e mais ainda pela gcncrosida.- llf.• Gertrudes Simões-Cuba, so$oo; as companheiras fôr;J, de pronto de- de das I?atrõcs que !!: visitavam O.· M.• Bivar Xavier - · Portd, :zo$oo; ferido, permitindo-lhes a~ Q.UO cs- m.iúde e acarinhavam, decidiu-se a José de Freitas Lima. -Marcotelos: , , colh~ssçm. A posse do bolo era, pois, cgnfe,ssar-14.es U\do, Tanto os impres• S0Soo; M.• Almeida Sousa Amé· absolutamente lt>gítima~ Mas a do sionou estg. acção o a lu:t q_uo dela ric~. r dólar; Mário Augusto COsla an~l que tie continfv'l? ... S. P aulo, rsSoó; Maria Vieira Vivo õrotou ainda sObre o carácter de Encollúuas, conccnt.rauas, atravcs· ta que .resolveram levar as duas 11!-· Califórnia, z dólar; Filipe Eug~nia savam a ru(}_. Duma ~u.ina surge parigO?-s para. Q seu palaceto. Pooco Scrrão - Faro, 20Soo; Isabel l gre· um automóvel, a capota apanha o tempo depois, instruída pela própria jas Bastos - L eiria, :wSoo; João f>a. chapéu de chuva que Elisa segura jóvem que, bricaa.do. deixara. o ri- rente Ribeiro - S. Marta, rsSoo; n.• com firmeza na ânsia instintiva de co anel ua ma~sa do bolo-rei, Eli~ T466 - Madeira, rs~: Afuuuel Do· não la gar Ô halo e a po.b.rc rapari- recebia, aos vinte e dois anos, o sa.- mlngos .ú!ge - Arruda dos ViuhOI, ga resvala alds d<:lc. cramcnlo do l.>aptlsmo e, com a cs- :zo$oo; Josó .Mendes - Caria, zoSoo: Rita, como num sonho, vA tun hih- tremccida companhciJ1!., que bmbém Elvira CanMo Vouzela, 20Soo; golc de transeuntes, . a companhcirn: fazia. a primeira comunhiio, foram ]ovina SArmento - Fajà, 2o$oo; Dr. transportada cn1 b;aços pal'!l dentro cilnsa duma verdadeira iesta. Angelo Neves Tavares - Redondo, do cano q uo p:ute a. tôda a velociDez~ 1937 30$oo; André Chichorro Marcão ..... dade e, no chiio, a mancha esbranJ!. dtJ F. :\fonfortc, 2o$oo.

Cancro

contra êle, como faremos ooro tentar pr<Neni -lo? • Di:z:io o grande escritor João de Barros, jó há quatrocentos anos: «Deve o prudente governador, quanto nêle fôr possível, tirar os maus cos tumes da terra antes que criem raiz, que depois ~o lhe aconteça como aos físicos no curo dos éticos, cuja enfermidade no comêço é boa do curar e má de colthecer, e nG fim é boa de conhecer e má de curar». O que é verdade pcro o tuberculose, é-o, talvez ainda mais, poro o ccmcro. Por isso, depois dos quarento anos, quando aparecer um inchaço que não tende poro o curo, quando surgir uma ulceroçõozi~ha !_!bel<!ç, quando começo a sangrar uMa cavidade natural, é preciso Ir logo consultor o médico. Quem sobe se não se trotará do início de grave doença, que, de prinP. L. cípio, tenho remédio?

VOZ DA FATIMA

nr.

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A no

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Fátima, 13 d e Feverei ro de

O!

1938

N ... 185 ·'

• Director, Editor • Proprietário: Dr. Manuel Marques dos Santos I Emprêso Editora: • Uniõo Gráfico•- R. de Santo Morto, 158 -lisboo 1 Administ ra dor. P. António dos Reli

fira~as~oncedi~~& pelasao·

A PEREGRINAÇÃO ·DE JANElR0- 1 3 Durante os primeiros dias de faneiro último, a onda de frio intenso que se desencadeou este ano excepcionalmente p or todo o nos• so país {êz sentir também os seus efeitos no vasto planalto da Fátima. A coluna de mercuno desceu , nos termómetros a um número de graus negativos extremamente baixo, como jamais tinha sucedido, a geada envolveu no seu m anO U VRO D 'OIRO A OFERE - to alvinitente os montes e os va· ~ ·:·· ~· .• ~: CER Á. SA.NTISSIM.o\ VIRGEM A

ODosárioem Lourdes eFátima

::.:

meira procissão com a veneranda lmagen~ da Virgem da Fátima que fo1 levada aos ombros dos servitas e acompanhada por grande número de f iéis até junto do altar do pavilhão dos doentes. Foi nesse altar q ue o rev. P.• José da Cruz Perdigão, pároco da Marinha Grande, celebrolt a m!ssa dos doentes. Ao evangelho, subiu ao púlpito o rev. P." Jgi no Lopes Pereira Duarte, pároco da freguesia da Barreira. diocese de L~-

ro de doentes que receberam a bênção in?i~idual. . •. A muludao de f1e1s não era extraordinária, mas, durante os ac· tos religiosos colectivos, enchia o recinto do pavilhão e ocupava um grande trecho das suas imedições. Depois da bênção geral, realizou·se a segunda procissão, rezan· do-se no fim o acto de consagração a Nossa Senhora e cantando-se o <<Adeus>), junto do padrão co:ncmorativo das aparições.

\f.:.-)\:·.

Neste més de fevereiro comemorom-~e os Aparições de Nossa Senhora em. Lourdes, no gruta de Mossobielle, santificado por t ontos orações e l óg nma~ de pessoas de todo o mundo, que alt võo invocar o Vi1gem Mãe do Céu. Foi em 1858, o 11 de fevereiro, que o Santíssima Virgem ali apareceu à postorinho Bernodette de Soubirous, e!evodo aos oltores pelo Santo Padre o Popa Pio XI. Segundo os declarações do feli= vidente, Nos~o Senhora apareceu-lhe com um Ro~ór io e em co nf~rmoçõo do deci~ão da Santo Igreja em 8 de dezembro de 1854 defmmdo o dogma, declaro-se: td:u sou o Imaculada Conceiçéio:o. • * • No Fát ima o Virgem Santíssimo op.:uece:1do oo:. 3 postorinhos t ambém com um fl.osório de luz, st'gundo co.,•om O> v1dentes, dó-se o conh_-cer d1:!:endo: ~<So u a Roínn o d o

Tiraéem da VOZ DA FÁTIMA NO Mt S DE JANEIRO

Algarve ......... . A ng ro

. .......... .

Be ja ..... ... ...... . Braga . . ........ . Bragança

Coimbra

..... .... ..

t vora ................ .. Funclta l .. . G :.tarda ............. . Lamego .......... .. . Leiria ................ .. Lisboa . .. .......... . .. Portale gre . . .. . ... .. . f'ô rto . . ... ....... .. . Vila Real ............ .

Viseu ............ ... .. . bt·anj•ira ... ......

D fv~rsos

6 .2 18 19. 973 4. 170 87.847 14.544 17.61 6 5.56 6 18. 507 2 6 .824 13 .4 75 17.7 56 11.993 11.025 ·61.2 1 3 3 2. 319 11.266

Senbora da Fátima

Aos f ié is Foram renovadas pela S. Congregação da Penitenciar ia em rescrito de 18 de dezembro de 1937 as seguintes graças: Indulgê ncia Parcial de se t e a nos, aos fié is, tôdas as vezes que visitem o Santuáno, arrependidos de suas faltas, e aí orarem pelas intenções do SuJ m o Pon t ífice. Indulgê ncia Ple ná ria t odos os m eses. aos fi éis, que cm pere.J grinação forem ao Santuário, t e ndo-se confessado e recebi do a S. Comunh:.io, e orando pelas intenções do S P.1dre . Ao Rev. \.. .~..... 1 Por rescr ito de 3 d e jane1r0 de 1938 da S. Congregaçií:; do Ritos foi concedido a os Revs. Sacerdotes celebrarem a Mtssa do Rosário no Santuário d;J Fátima, sempre que o nto n.lo s~ oponha.

A RIQUE Z A DA MULHE R O Pl•clor ~. !C:u üu valu. um o.r, 'J.Hhr·-<"Jh.<M ntaU. t;< lo <1\,Q u C1 ..., .u.· g;a\OU no c()r.lÇ.&o <.. ..\ nh tl~ll.'r, s"n... ;.ucuco Qt!C os autet;;iinOl ti" n·ll· ~'·"o crl~Ja. c dn. s.u. ltlOr .. ! })!'"C.::..oa.u L totlo o cu~to ap~~nr.

L

Rosár jO'} . ~ os~1m

um opêlo mais instont~ o tod•>s cs s.:us f1lho~ ptiro otcnd ~r à deYocõ..:. dt.. Son~o Ro$Õrio c poro oplccor a cólera d1v•na por ta11 c~ cr1mcs praticados nesta hora de paganização e omoralldade que vamos atravessando A Santíssima V~rgem de mãos erguodos poro o C~u, -<Jihcs posto~ nos p.)quen,·;~s, convida-nos a medotor nos m1stcn:Js gozosos, dolora$OS e g!oroosos do Rosário, fazendo posscr doent e de n-.~s as Sloas alegrias, tristeza~ e o;orio , que s3o tombem a~ glonos, tns tuas e a legrias do Seu divono r-dno. Ca"e$p0!1dcndo o êste convite, as assi naturas sõo já oos molhares e molhare:.; u, li·tro não bosto, mas serõv t on ta~ qua:1tos forem precisos poro conter os nomes daqueles que em Portugal e no e~t ronj e iro quiserem tomar o compromisso 'd e re:z:or d1àriomcn te oo ' cenos o T êrs o do Roscirio . J ú de~te, também, o teu nome, leo t.>r omogo?

ta Sé ao Santuanode Nossa

Cm <:•·o t•~•IQUc:. ucci:.H·auo.•. or:.1. o \\C C H1Jls ))Crt no.~o . lhlDl~~ ({Í(•llSlV.l -1' IJtll e di.Slarç,\U:.I, l.C:\COI·-'<! <I~ L>uOS ():; tnt'iOO <.liC.Ile>. p:tr;t altn~trt'IU lnfcn ul, porq'le c!i•s uc·u llc a P <'!'d:.l do ))\tc.lor. n ..l nHJ· o lllltneho go·.mue p,,,~ uo l.:no lncltnndo c CEcorrcgmt:o Q\1\.' -~.a ao~ m:ü.s 'l'> <!c3r~gramc•nc~. Um.t dn. arma,. m:tls C'ftetcntemeu· ··' us.tü:t;, llC:ot.l l".lm;.>anlt,\ llt• !)Cr· .ot~ .• o , u o rldiculo. c-se beta clf' clu&til'o pot:ql:e :;c •1iin .• bCll lPn

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rar. porqt:c r.e n.t•l udo!)l~m Clll<:t• atitude.; h:con;·cnlc:He><... (''' · sr: C li'! ..

les, as lagoas e os poço3 cobriram· -se de gro~sas pla::as de gélo e a neve, desconhecida em tôda aque· la região, chegou a fazer o seu aparecimento, embora durante pouco tempo e em pequena quan• tidade, como em Lisboa, Santarém e outras localidades do centro e sul de Portugal. No d ia treze, porém, d epois das ch uvas torrenciais que se se· autram aos grandes frio:; . e que u tornaram a tempt!ratura ma;s a~ra· dável, o tempo e steve relativa· mente bom, d<!Scobrindo o céu e briihando o sol em todo o -seu esplendor por ocasião d as últimas cerimónias religiosas oficiais.

1.'

Ao meio-dta, em frente da ca· pclinha d as aparições, a multidão rezou cm côro o têrço do Ros:írio, tendo presidido a essa devoção. revestido de sobrepcll z e estola. o rcv. d r. M:muel Marques dos San3 6 1.372 tos. director d3s a~soci1ções de 3 .7911 Servos e Servas d e No$Sa Senho14.0lt ra do Rosário. Em segu1da, e!ectuot:·se a pri3 79. 189

E a col·;~ zt :tl cn.(j lt. ......c tl n .~o r"). À s cai.ortc horas, estavam con· cun tx:rante um ~otaqt:c t:e~·l ,u-:>tt.• ­ ria. O jovem o~.1dor lo:1:o.1 para mcntc aulqlllht-:..c c ctwn:..,~· tema d:1 ~ ua a!o=ução <l.S tlltim;.s cluídas as cerimonia~ religiosas multas llh<ll. vc ... e.~. Pt't'Rnte um til~·) tru · palavras do evangelho d1 festa da oficiai,;, começando então a de- c!sta . pemnta o r!.co <!e t>:ln:ct-r rt· dicu lo... l'<llli:UUIII Ql'er:~ llt'r botu Epifan1a: Per aliam 'l'ial:l re ~·:!rsi b:mdada dos pereg1inos. de ulástioo, l'SI>ft. 'o ; . ar:<J tJ 'acc.:· \ 'i>C.)IU• d • M ~IIU/o IIII O ... sunt in ' 'egio11em suam - Regres· E ntinal. s:.<nto D lt$, tfda u rapal'lla que pen ~a llfll IJ()C"<l'nb•. que saram por outro caminho ao seu lloi.O dC!XO~I &ttbiUt'l'llir U :.CII I>O:l\

INDULTOS PONTIFÍCIOS

paí.;.

Terminada a mi:.sa, o celebran · te e>:pôs ~olcnemcnte o SantÍ!:!Í• mo Sacramento e deu a b~nção individual a cada um dos doentes que estavam sentados nas primeiu s filas do pavilhão e por fim a bênção geral a todo o povo.

11 Na igreja da Penitenciaria, os confessionários estiveram sen\pre, d urante tôda a manhã, ocupados por pessoas, de perto e d e longe, q ue desejavam purificar as suas a lm~s no banho salutar do sacra· mento da Confissão para poderem receb~r com as dev1das disposições o Pão d os A tljos. Aproxtmuam-se da mesa eucarística algumas centenas de peregrinos -de ambos 'OS sexos. Foi bastante diminuto o núme-

Nenhum C3tólico, n e nhum Cruz ado de Nossa Sen hora da Fátima , n e nhum assinan te d a «.Voz da F.Jtima » , n e nhum le itor d ê ste jornalsinho d eve deixar d e pedir a os Re vs. Pároc os os Indultos Pontifícios p:lra 1938, se~undo a t a xa corresponde nte ~os s e us have res. Alé m das muita ' graçu que sio concedid as pe los {nJultos, tornamo -nos aux!~i<fi'et da maior, d c1 mais r. e~euá ria de tôdas as obras -- os S e minários e igre jAt pobres, pojs as e smolas t ê m essa aplica ção. As traças dos Indultos Pon· tifícios toma dos cm 1937 ce s saram em Ja"eiro de 19.il. ~ Aquê les, pois, que ainda nlo M ~""iram do .-uttos, de ••• facê-lo sem de mora.

&LUSO sob \:m,t cnul;lúa de lutotldalic.

c comp rt;el\dc l >CIIt"ltamcntti que t:>Odc vc:jtlr con\ clc~rtmcln e 1.>001

r.1bo

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~m

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o docõw: s.;l><• hatrutd;\ " th at.'!lrt,.

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contra

1>1\'0 cl;• et<rtttl Joitnr.u:

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que

1'10·

de C ÓCVI' <IL~ll'.llr-~c COUI (•Sp, Ct;lCII· too; s.~os c dlvcrtitnt nlus hone~to.; em que :\ Mra ' lrtuctc n :.io t;CJ:t ut.tcada.

E. pul' \ el'"'l. o q ue m nls clol. c ~e r t~ n m.; nüca, 11 Q111·m mlo c-nl:c n <U,.. t;llllln da lnexpe:·J&ncla. lii'Jh,rC;}\ li<O J)QtlC.) aa c111 clrcu ustllnctn.; t• vca· .;!õ<.~ q ue t!Ueln cm P·~ rlllO . d•• tllmluulr ou de~;lrull· í\ (é, o nua':l bl"lo orn~mento de tôdn 1t rap;,r!.:a honc.sta ~ Qilll 1ft ao .toe..lllC t.ellll)O a :.a h :lll'lHHd·< ull lll~hJ fOI Ill(..,~ da.~ \'lrtudl' •. d:~que\;1 'I~· lu<.! e (lll<' a VIr,. "'11 Pu -·is:.J rua tnni• :unon ·' St'l it·

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ntlll.lmo" o;n"· ;. "~S!I :1,. lmoraHd!ldc Ql'C n JJ·J ~ nu..;:.r: ~oll~. :\ ulgni<IRdc ~u n c-110 pm·te moclo..ta. ..dhnmos, rnp:~:·tz~:> c m\.ll'b'··-> crJ.o,· cul;tdu.

1_.., -:

f'lll F.t'J' \-.P l'•UOs l'tlrfl'i (' l l.'<.::tta\ílfll .. .

•1a~ no.J<e~ f)(;IO::V\'It' mo..'.,·: ,. lltlhldt'.,: reajamo:. tll tl\c. c cor.•!• hrtmt:nt.~ 18 teoria.'\ equi\'OC:a:; r- más, que l't'<)-

"'li'Um pcn·c• tel'-not. t•:rra h o. t\llRttt•• s

J>ret:ll;o lutar a rraCI\ d e

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e a >·:et..ccão ,..

ll.o.3lo;shna. d~ Mnrlll nosf\a 1\f \e r. Se· nhora, h:wcmoa de lt\uu!ar. MOSS


~ ~~---------------------------------------------------------~------------~--~--------------------------~~------~ VOZ DA FAT IMA

2

da. freçucslo. do S<lll·aelor, de TOrres Noyidade Nov:ts, tnmbém do P~trlarca<lo. - A 21 ciC' Ju.lllo - Os 6rs. AntóniO Antunes Fenclra. c O Judlt!' Lu lHa Bn1uco Ferreira. Dias, &olt ~ lBAPTISMOS ria. d:~ Conc•tção Brnvo, "'itelros, ros, ele da frc~rucsta dos Riachos, do E'ta obra, uuivcrsalmc;ute conheciD:; 1,1ntc 0 ano pn,.,ac1o to .nm IJop· êlc da trcsuestn d e Santo António Patriarcado d e Lisboa, cl:l. da !rc- da e divulgada cm diversos idioma~. tl..-::ttlos 110 s utu· rio dn Fátin>n: do~ Olivais c ela tia de Sé Vélhn, da. aue.,ln •le Santa Maria, de TOrres aparece agora t raduzida do original • _A 17 d~ ,lanclro _ .'\utónlo J or- tldatle de Coimbra. No\'al", t. ml>l!m do Patriarcado. latino cm portuguts pdo R ev. Dr. ;~ P~droso PNelra, !Ilho dos . ,.r8 • - A 6 de Fe\'C'I e Iro - o, srs. ~lá-A 26 de Julho - Os srK. Manuel Luis Gonzaga. d.t F onseca, S. J ., !:ocl 'Percl;.1 Pern c n. Clotilde ele rlo r.tontelro e D. Ma1:h~ l<'alina Pinto e D. Maria do EsJ.>frlto San- prof,·,sor do l n~t itu t o Bfblico de Ho_A,tmoda PcdrO.>O, ela Hcgucsla de M•llQUi!li ela. Cruz, ~ol te:ros , elo da to P ire~. ele solteiro, dn. frcaucs1n JUa . ~,, 1110 AntótHO ct0 s 011\'Sitt. CoimiJra. Jrcgutl!la dn Pomllltl, d a. diocese de de Frclnêcln, da. ellocese da Guardn, O simples nome do tradutor é ga_ _ A 31 c!C' J • ne!Jo _ ~rarla do Coimbm, c ela da frclftJ<'-Ia c dlo- ela ,·lúl':l, d n. !regucsln de Rochoso, rantia do p~imor d a lraJuç:i.o c o picRo-.t~ rlo Dubhlnl Lopes Gulmar.ica, cc-se ele Le!na. da cllocc~r rla Guardo. do,;o e ilustrado autor tem esla. obstrIPhl\ <!o., H~. Joacl'tlm Lol)es AIHs -A 10 de .:.rnrro - 0& ~<r&. R.1ltl -A 31 ele J ulho - Os srs. Jocê C.ulmar .cs l' D. :lltnla An~élla Rus- d<: !\talos FC'rrclm' Júnior c D. Martn Pedro :llcnll>:s M!rt-ado e D. Ludovi- yação ua inlroduç:w ti.~ obra: H il Dubh': 1 F<·,1·e;n~ 1 t.op..:s Gulma- Cecill:~ Fllsab::th Jordaus, l:'Ollclros, na Bt\rbnra Coelho de Brito, soltelr.,e< cfr1 ÍI'C'(;l:C' ln ele ~ .l .Jo; o das êlc dI l i" guc~la. de Suo l\toltC'US de !'Os, él• cl;l rrcque61a. de MacHo, dn « .. adârto que .:.tt /ic 1<>, d~ >1W Cal da~ llc Vl·<•l!l, n1 nça. Oltv~lrn. da. A rquldloce~e de Braga, dlocl'.iC de Po. talcgre, ~la ela I•cgue- 11at urna, 111io é puw ,, r lido ~;m púA :!C ele l\ln• C'O _ :.I.Hln ,;",IJ rg.\- ria cia. frrg:ues!a. de Santo Jldc!onso, sla de C< rnacllc elo Bomjarellm, tnm- blico, 111as mldilado .m p'lrlic!l/ar e 1id 1 FI· 1 ~(' ! \'Nlo d•• OJl\·elra S;lntos, cl. dda<le do Porto. bem d.\ d:ocC'sc (c Portalegre. a. sós. A sua f orma e t'slilo é tal, qu,, : IU'HI cl& cl~. Jo>é ele Olll'tlrn Suntos, - A 12 de Maio Os srs. Júlio - A 14. llc AgOsto Os srs. AI- se o quiseres saborear, deves rcco,. ~ d•~o. c D l\1ar"arlctn. FI[!Uclrcdo t:é<:•r Noronha de Oliveira e O. Ma- bcrto Ernc.>tt> da Sll\'a Gnrc()s e D. 1/ur-te só por ~ó com j es!ts. o cun,111 OJh·.,_ra :;:.utos, ela frCjtu~&!a de rl:1 da Mndrc ele Deus Ollvclrn, sol- 1\Tur:a Jot·~ C:ln•nlllo dos Santos, sol- versar com Ele face-a-face e cora[iioOihnl\ I'• tio P.it•·f:trcaclo de Lisboa. tetrr~. dn. fregucs!a do Snnto Con- telros, ele cta freguesia de Mlnelc, dn. -a-comfiiO)). _ 11. !3 llr Nuvrmbro-Fe·nando d<'stâ\1'1, da ctc\adc do:- Ll·-bon. diocese ele ulrln, ela d a freguesia de O livro apresenta-l>c em bda. edill<' 1\otonha !\ll'lll' 7 cs Cardo>o, !Ilho A 15 ele .t.talo - OM srs. Paulo Marvlla, da eldvdc ele Santarém, do ção, formato 100 x 155"', '" de 54 1 c!l• d:-. c I' ct~ Mrnc;.·cs c" rJ O>:é de Melo c Bnnos c D. Marl 1 Patriarcado de Lisboa. 11 1110 pagmas, ~slfL di,·idido <m 4 partes. do'o C' c:,. D. :\1-.:la do Carmelo de 111<\xlma Slmõ~s R<JC'ha, Pi.l dn. !regue- A 30 de AgOsto - Os srs. An.'\,,:·onhn F<'r' ~ 1 r 11 Ramalho de Menc- <-la de S:u.ta M:-.na ele Tondela, da. ténlo Vlc1ra Man:;as e D. Olinda Fa- com 26 capítulos cada uma e é pôs7c:; Cardoso, da r:egu€.sla de S:io dtocc:.c de Vi~eu. ele vlüvo, ela sol- r!e. de Oliveira, soltoiros, êle da. frc«Aos peregrinos do úl·'• I'"C r)• A•Tl'IC . de Ll•bon. l••lra. 1;\ICSin ele VIla NO\'(\ de Ou rém, ela Os "rs. J osé diocese etc Leirl:l, eln. da freguesia. timo mês de Dezembro» A H de Juilho CASAM ENTOS J:\\mc-~ eh\ SI!\'\ J ún!t>l' ,. D. Maria ele Ot rém , tnmbém dn. diocese de ... :~.1 ... 1 •• li tatl'l>i'·n ali o seu cn- ,lullna Pom::.res Godinho, liOitclros. Leiria. No dia 13 de Dezembro per f<.;'"'H·,llo : i-lc ~oa freguesia de Suo Pedro, de -A 4 de Setembro - Os srs. Au- deu-se na Cova da I ria um têr-A 11 <!c : 1 c ro • Os ~:s. 1111- l:.ha~. c:,, Arquldloce~e di' l!:ro!·n, <la trro Leal c D. lJ(\a. Perca ·a cll' Mcnc- ço de pérolas que estava dentro r.~:cl Lopc~ L. 'td " D. Maria Ho'a ela rrt'gucs1n. de São J oão Bapllsta, bC~, scltclros. êle da freguesia. dn. duma car te1r1nha de cabedal. A I'rn<:c. soltei r·'-. dn. !r<'a<'e:.ia de AI- ele Almeirim, elo Patriarcado de Lls- .Serra dt> EI-Rcl, elo P ntrlarcado de dona tinha o tér ço em grande .< :>, ~ ,\ dlocc ,; ti c Portnlq:•e. bv.. . LlsLoa, c ln da freguesia. ele Sao J o:lo est1mação e, por isso, dará co: -.-\ ~·o de Jnn~ll\l - o, Sl'l>. M - A 17 de JuU10 - Os Rr~<. Antó- Baptista, d'l POrto de Mós, ela ello- mo r ecompensa o valor do mesu!l• I \ tc::·a d •l Rc>'a c D. l\~arla 011- nlo Rodrigues de Bnstos c D. Marh cesc ele Leiria. mo têrço a quem lho entregar. n••:-., 1\!.ttcs. tl:t fr~SHC'sl:t c!c Alpe- Cn torlna <in. Concclc;.ío Monteiro, - A ll de Setembro - os srs. Ma- Pertence à c1·i.,, c.!a <!ioec~~ cll) Lclrln. Hc \lÚ\'O. Foltctros, ille da fre~;uc.. la de Cam- n tl'l Qunr~.~mn Gomes Soares e D. Quinta de Alcaideria Mór c~ •c•ltcl:a. bm c!C' Cela, da diocctc da Guar::a. Marta d e Laureies Sonre6 elos Santo~ A1 I ue Fcvct·cu·o - Oo ~rs. An- <cln eh fr!'gucsln de 1\t'ln~. da dtoccsc CnnM, ><'ltt"hos, êle da frcgucbh da Vila Nova de Our ém. h·ll>o Pc!·~lra Catarina e D. Mnrln de VI• eu. Sé NO\ a c ela da. freguesia d a SI' Vé.\n:t:lta c:,1 Ple(.:<d~ 1\fangn.~. sol L: JJ·os. -A 18 de J u lho - Qg :;r· Clotá- l hn, ambos cin c:dnde de Colmb:·a . I magens com um metro de a ldn frcr;ue$iu ele Vlhl Nova de Ourem , l'h~ António dn SJ11·a Mo:·nls Peque-A 1!) de Setembro Os srs. tura a 300$00 só na Sacra Ofici<la dioct.'SC de I..elrlu, no o D. Maria J o,·6 Rodrigues c or- Jouqulm Canc11o.;a e D. Li ocAdln Au- na, Rua Luciano Cordelro, 92 1.• . - A 4 uc- Fe\ erC'h'o - Os srs. Amá<'oclro, soltchos, êlc da !rcgt:cs!a de cu~tn Santo~. .eoltelros, aml::os du c l- E do claA Ne\'C'S c D Ma- '.íomar elo Paülarcado de Lisboa, ela dàde do POrto, é!c <la. f reguesia de San to ll<lcion~o. ela ela !regu<'sla da Scnhont da Concclc:\o. - A 22 ele ~ct.cmbro Os srs. Alfredo Gom<s ct.1s Ne\'cs c o. Ana do Rosnrlo COI'\':IIllo, soltclroo. ilc da frcr.ucsla de Lclrl:J, c!n. tia !regueta ele Rr:>gtH'IICO do F etal O tn"-'<>tlno mec:c 1n~us de !) mc- A 29 cll' S tcmb:·o - Oc srs. Antre>s de c'lmprhnt•nto. ~c nfío 1<·1' de· :pejado uiànnmcntc, ••s m~térl:w ucu- tónio J o:·r, Ra:rc::; c D. EJ\·tm da S•lnlula·J~s na~ <..,1r;tntt1r.l3 , Lrnnstor- \'0. Fct r· or:l, lOitelros, amboo; dn. fre' • ... tnan~·'-C «"nl 1-l.Cldo.~ C \Cll(DOS C r:u~­ rrntC' do.c-; ' .1m no ! .•mguc ontoxlc:mdo-o. Deste I:UC:"la c:e Almetr!m, do Patrlnrcaelo J .n t. St t.~..._ ... farto resulta a &cn•ac:io ele f:Jelll\:1, de- C:c Ll•boo. ~;o. !a ~:tt;l' J;r.s..~~o ncrvo~a. pcrturtnçõcs lntcsti-A a ele O<!tubro - Os srs. C•\nq u c c la~ n.,ts. clor~s <.lc cn1:cç.1, crupcõco cu- elido Gon<;a l n~ Ferreira c D. Ulmftdurn". c:crt?s nmnü tl c,s, etc. t <.· m aeJ'.\1N''n 6 forçando o lnf.estino com ln- 11 1a Matoso Alagôa, eoltclro•, êle dn • !: ~ntc ~l ~\':\ "antes violentos que bC conceguc me- frccuc~lt\ de Paúl , da diocese da <.~U!;!l 1! O lhorar t.>l.s cslndos. Expcr1mcnte to- Guarda.. ela ela lrcgucs!a de Alvcg:l. rnar, tóu~s :.s m.mhfts, a «pequena c!n C:loce:c clc Portalegre ( X(C~; O d l' doec» cl~ &Is Krusehcn. Desta. fotmn • · r. cu· J Cl u o rcC'elucará o ecu lntc>.stlno c levé.-lo-á. ! -A 12 de Outubro Os sr~ . nqu~;c o,.lllJUWICiltr. pouco a pouco, n. dcscmBonvcntt r.\ Fraucl..;co !•faia vltwo c 11<11hnr com ICI:ularlclac!e as su::u; fun- D . I.~ l>t'l Pmnoa cic Az~ved~ soltei . cJo )J:o<luz. rl\t'-. Ante, m~~mo de tc1· chegado • r.1, • ::; a b c CJI c n mela do prtmelfo fr:<sco de Kru•- nml:os da freguesia ele Santo. Mat!a cfsc ac.clo c tlv•n, •cnlllá a transfonnacão Olltnr ele Vllr.r, ela clloc r.e do POrto. \Ivo, nele e l~:·a, nnda1· le, c. dar-vos- A 18 de Outub:o - os srs MU· t t o corro.Ea1· -;•o ;\ tf'n•acao c!o terdes reJuvenesci. · · \O que •C'elo ciC'Z anOô- conhccet•cls o famoso nuel d o. l:illvn. Santos c D . Mnrla ~n­ t I <\ C:l!l:l~. «bcm <'.~tur Kruschen». dlcln. RlbC'lt·o, ~ol telros , dn !rc!lucstn ti• · Je;,~ 1• um bUI'.lC'O cm qualquer t aO:J E' ais KruRclwn \ cncl<'m-se c:m tO- c!"e 011\·nl. da diocese de Leiria . · el:u os formi:rlas o. t 7$00 o !rasco JICte mc•mo cspê.-so? Os qu Imlcos lllõ!JHlc c lO$OO 0 pequeno. -A 20 ele Outubro - os srs. An· p;ovaram este !acto, deltanc!o a l!IUtónlo Henriques Moreira e n. Lufsa mas gotas de acido clor!drlco tum Fialho, soltdros, da freguesia. da. Ba.t~lha, dn dlocc"e de LC!IIn. uetelo semcln .. utc ao do c&tOmagoJ ~obre um ~apc:t~. o q ual produziu um -A 23 de Outubro - os srs. dr. tmr:lco de 15 clt•ls. de comprimento. Antõnlo Augusto da Fonte c D. Emn. Se o àcldo pr.-ctc fe.zcr aquilo no C:a COJ.~cclçao Vlcent~. solteiros, êlc tapete, ~ngtne o que t lc fará ao cs.Li m pa morador nn freguesia do VUfl. da tõmago. "" q uando o ãcldo ataco. os Felm, ela. diocese do PõJ·io, ela. da. \eetdos do seu estômago que a úlo rtm freguesia. de Santo Estêvão elo Alemcera comcç:~ n formar-se. quer, do P atriarca do ele Lisboa. Li\Tc-sc d êssc ãcldo chupando uma -A 24 de Outubro - Os srs. TcPastilha Dl ~tesitva Rcur:.le depois de ncntc Fernando Magalhães Abreu ct>dn l·crclclo - ou sempre q ue E.CnMarques c Ollvcfra e D. Sara cotrlm t!r qual.squcr Incómodos. Rcnnfe é ela sn,•a. Rocha, solteiros, umbo6 da uma pastilha que so dissolve ua b6, • treguesin. de Tomar, do Patriarcado ca - m esmo multo a~rmdé.vcl- mlsele Lisboa. tura-6e com a saliva e actua 1medla-A 31 de OutubJ'O Os srs. tamcnte. Contem lnglcdleutes que Fausto Elo! B aptista e n. Laura absorvem o deido, outros que o ncuDnptlsta. Delgado da S ilva, sol tch·os, tmliznm c, outros aluda. que auxUhun élc morado!' n:~. freguesia. do Snnio actlmmentc a dfgcst:'ío, cv1tando que Cond~siâvcl , da cidade de Llsbon, o excesso de ncldo volte a. !01.·mar-::.e. ela. cln freguesia de Tomr.r, do PuNão deve de~culdar n acid ez Preparado em Portugal t rlarcado de Lisboa. adquira um pn.:ote de Pastilhas Di- A 13 de Novembro Os srs. gestlvas Rcnnlc cm quoJquer !~~onnú- sob O COntrôfe dos Joaquim J acinto Lopes e D. Isab!'l c ln, ah:da hoJe. CUsta 6$00. l\l:trla de C:~stro Lima., soltei. os, ele ' r 1" 0 $ 0 morador na !rcl!Uet.ila da. Sé Novn, do. O t 0 EA s te num e ro fo1· v ·J sado cldaele de Coimbra, clll. moradora. na !N>guet.;ln. ele Santo António d os Oll___ v_a l_s ._ d_a__ nl_cs_ln,_ a _ e_ld_n__ de.____________________________

Movimento relígíoso no Santuário da Fátima em 1937

1

literária

Imita~ao

do Suúrado tora~ao de Jesus to à vu1da 1:m quatro UIC<tt.! ='• ors djv~;r·;as:

H.• 1 0 1 - Car t o nado • 202- E.m pe rca \ino , c ontos redondos, fôlhcs omotelos • 203 - Em pe rgom oid e, c a nte ~ re dondos, f ô lhos douradas ,. 204 - Em chogrin, contGS redolldos, f ôlhos doura das ... Edições Rua

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·R E C R E I O

O Padre e o General

araçns multo !mportnui ·s qu~ por o. Leopoldina Oltlta Cordeir o An· 1)1 '\ Intercessão m.\ternnl eJcan.;ou tio sra Aç6res, 1cm agradecer d t."-' u,bc!l, 30 d'! Abrll de 19.17 Céu em fa1or de 3 rarufllas amlg .•s, gt·ac:a~ que obteve por lnt&l·ces~íio de llllnhn lOl.llhcr, Helena Belo Mon· ctcsejanclo obter elo Ccu mrth um;\ No·~" Senhora da Ft.\ttma, umo, detctru M e r .o;~t lh ã o, mor~don~ lHJ. Ruo, graça e~p!ritual cm 1.a.l'or <le uma las cm seu !a,·or. c outra em Invo V~riss!mo DlaJ n . 57 1.', Lisbo:t, tc- pessoa 9ue nnda mnl euctlll"hthallól. ele um seu tUbo, ambos doentes \C uma ll!"Wi~~!ma cnrcrm!clndc. cm • * • Francisco José More ira Ferreira 1924, dur.;ntc meses. D.opola de lodos o. Maria do Ctll .Avelar corvelo, Pa redes de Coura, \'Cio ele ~u:l t<rCl! c~iorços ele trila cllst.luLos médicos, «Venho por êate melo ngr~­ l:t>m coul.ec·lclos 11<\ c.:ll)ltal ~~ que a r•l, que é bem dlstante, ro Santuá- di?-: dcccr a Nossa. Senhora. do Roõ.t,lo tc·r.t~rr.m rtmprc rorn o mnior dcsvê- rio da Fátima agradece1· a Nm;,oJ, Se· lo, I !:·am V' rd 11ltl'l tutk>S i\S CbPC· nhom duns gnç~s CJl1C hnvl.\ l'Cce- li" Fáihna. uma. IJl'QÇI\ que se dignou disp~nso,t··mC', e, oomo J>l'amctl, verr.nç~s d_ srh"\lll~"nio. Q mnc'o U•l- bldo do Céu por s11a hltC"CClis,,o, :.ennho também entregar e~la pertue!ll:c:a no t~ S( f'·Pcr •• v.. o llcscnl.•rc. do uma cm. seu fm or c outro. cm um cios cl!n11 o~ . ·• p:·c;:i;nnu se cLt fal'or do uma buo. flllla ar:n emente na dndtya para. o seu Snntuárlo bcmdilo.• doent~ C '1\t.!tv <'IH\lOViliO a<'OU<.C- cnférmo. com uma mcuinritc. * • lhO,l a n:-· .u· a ::nn ,!,.:\lvuc::.~ 1, o. uma o. Maria da Conceiçlo - Pela riga ~::mtn da M'•l dl'\'0<.'·'" ;\.Jlni1u 111 1 Matoso, agradece a cur.1 de a.ttló· lhcr ro<;ou fuvm·o:,nm< nlc- ·l No·....,, t::nbora da F~t!:tll CJ'10 a. ,al\!\.~bc. t.!o tia Sth·a, QI!C', l!Csdc os 14 ;..no. . n· Al:~,umc.~ l'ol·:>..> c!c>1>GIJ. quanllO E'U cs· btl <Ucontr.wa lmpossib!lit<tdO de l'<':·:.ya umr. l'ltr.:llladc·, npntt<'<'ll·mc dllr. HoJe, Já com mnls d' !!O auo;; Preço da 'IS>in~tura um vcrf:<delro mil~. cre - ~ninha mu- de id•1de, cncontrn-~c multl.õAimo melhor, cnt:al'll:o Jil. quasl sc>m d •flcul oonunentc e Illuls a<lJa entes 10$00 lher estava ~aii'R!!! Colónias Ponugtle~as ... ... ... 12$50 Hoje tomo3 fcllciJlslcr.o~. h:i s:>.udl' da de. EstranJelro .. . .. . . . .. . .. . .. . 16-'!00 .. * • E'ltas quant1.1s devem ser euvln~;u no noS€o l.·t', c nclma do tuelo, n vlo. CArHiida Ramos - Frexes, r.gro- no decurso di" cn<lr. nno, I)Clos E• ow• c!l.l. de minha mulher, que na altur~\ Assonantes ao Admln!~trnelor da 1Vo~ c'c sva do::nc:n, era mü~ também. Em clecc ::\ Nossa Senhora da F:Himu. o ela Fát..ma» Sl'ntut\r!o. A..l quan· uoeso l ~• r cxl. te 1111'"- lma:::om do ter-lhe coucedldo n. srnça 11<' !!car t ho; J,)OdeJn \Ir cm 'ale do corre!B NoEsn !':::cnhom, q ue propos!taelamen- llcm de uma opcraÇfto mcllndrORa 110 lh1gável em Vlln No\'a de Om·ém., ou cm cartll t·egl~tnda t>'n,..cndo not.a8 tc aelqutnmos l',\ F il tlma o qnc a li \entre. do Elenco ou ll6tampilhns post ais. • * fo i benta c todo:; os ::mos vnmos à • * • o Júlia Ba ptista - Azoia, \ COI F.ltlma cm 13 de M;t1o, :J,~l'l\tlt>cer a Têm aldo p~l.!l<ias al1; 1mas mudr.n~ No~~·\ s~nhOI'J, da Fàtlma, os 8CUS a.,rr. .lccet' a graca. pc No~~a. Senhora .;as nos endcrecos ele alguns Ea....... c!n. rátim:~ a ter cumdo de umn n tl- Al-stnantes, mudanr::1s que nem '!Cm• bcnC'ficlos. 1rc podem srr !citas. i.m1cw.u,enW Pode d ~r a publlc!dade que e:üen- mstenla. porque tats P<'úido.s n. o vêm aoom-· dcr do que !l<'ixo ellto, !~to para * pnnbfl.dos da. indicacao do l1úmcro o. Maria Au rora Pa is,- Ca rvalhal da as81nnt<:rn. ~cm êêo!>e n umero. maior clórla ele Dct13 c de Sua ~Uc. a-pe!!l\1'-<lo 1 odo~ os esforços e bo:~ de rr.oraz - Tondela, te\ c um f!U· o Ateucloo,amentc. Bt1bc>crcvo-mo I'Onto.de, n. m;llo;: p:nt · dr.u \'M:es nu-qtoe nos t1·ê~ anos de Idade to! nc'>- <~a &e pocle r.,zcr. Po:- 1860, mandP.tn mctldo de uma meningite. F~tc1·e <!C'· F..:mpre o nümc1·o quando :peclh·cr:t J úlio Margulhão. Rua Veri.<;..slmo Dias n • 57-1 •. & nganado por dois médlc '1. Por ílm, qulllquer .tntldancll. n<l6 enelerece~ do3 Lisboa. por !nterces"ão ele Nolea Senhora d.t Jornais. Despl sa rútimo, a quem l'CCOmcnd'll'l\111 este • • • 'n'l\nsportc .. . 1.466.037S83 Elisa CAndida Lapes - Macieira do eloente, a suúele foi rc:upcrad:l co:n Franquia~. emll. tml~s· Ca mbt·a, obteve de No:•<a Scnhorn. c>.'.cgr:a cic tõ<h a rn:nilla. o c'o nttportes, etc. .. . 5.608$)2 n cu:·a dum~ lnfccc:ão r.~.'l mílo~ q ue nho ncurt-rou t:lmbcm a l.llêl que Papel , comp. e HnP. do a niio dclxav:un tr:tbaU1ar depois de já h ai la perclldo. n .• 184 I 379.07-1 elo:. ) 16.0l6S38 :<o 1nescs elo tratamento sem l'c.•ul• * ~ administração 106$.W tado. o. Rosa Dinis c a rvalho Ron fe 1 Guimarães, agradece a No. ~n S• n ta· * " total 1.487.729$52 Paulina Lima Baptista Sermonl!:l 1·a do. F:ülma uma p;raça tempon1l. ( Famalicão ), ~ofrencto mtuto c dizen* * Donativos desde 15$00 do-lhe o módico que l>l'CCI;;avn de r•r NA MADEIRA o1;r:rada, reco:Tcu o. No~ Senhor"' José SIJ1•a ,\n·.crlCO, 2 dólarea: D. Maria Franco Machado Ca br:: l C:a Fútllll!J, <' ficou nu·:;.C:n Funcl!al -- Madc•ra, c l' 1 c <;,,, nJo M.me Aufrêre - r ·,mi,"::\, 60 !ruucos; Cl:mdlna Splnolil - l'\o1·a Gon, 41•: * O '-"gulntl': - «Chci.l <I e l'('COIIllCCI· rl\en ina Ma r ia 1•a bel correia da mento para com No··~a S~nhora llõ\ Marta Isabel Rurso - Cabeço de VISilva Me ~ll o Frio, ll6tando mmto &IPl\tlma, venho, como pron'ct !, agr.t- de, 52$00; Custódio Xnvler m;tl dos olhos, rcCOl'l'CU i\ s.nti~~l· deccr-lhc a conce~s,,o ele 3 ~:raça'! x~ l . 20$00; Ros..'\ o.-.mplna - N;u!?., ma Vlrr.cm e obt vc a cura. Q\le lhe hJ,vla l>~d:uo. o bet•1 ;'1· ·1m S!l$60; Teresa Vélltinho - Aveiro. • * * a cura de m~u !Ilho c!c 5 . a1os que :..>04;00; António ele So·1~a. -- Vila V.erDomingos Toixcir'l Coelho - R. E'»tC'\ c dccntc com s!nto:nns de tc- ct~. lStoo; J oeé L. Rl\macln. - co,·a Faria du imarae~ - Pélrto, d;:t. t•r ·o- tano. da Irln, 20$00; Maria de Caõtro Lo!rlelo durnntc elcz anos ele d.vcrEst •• ndo êlc com um:1. tcmperatu- J,JCS - Fozcoa, 20$00; BC'ltrlz .~ nt\1eos males 110 nariz com írcQúentcs Lt de 40 graus e co:n g.anc!~s dores n• s - Lourenço Marq•:es, 20$00; :.\Iahcmm·l-o{'!l::\s c chclrod unuscr. bundos. c rigidez no corpo, sem poder ttlc- ria Otilla Am:ll"al - AçOres, ::!Q$00: Os C<l~clal!~t1S n •. o acclt::unm Ro.,álla Gonçalves- Valongo, :_1()~00; XCl' OS bri\ÇCS nem :IS PC11l~. CU, PC· com os r<'mécllo'l nvtos ).'3,ra ctebclnr Ali:\ Fonn1aal MoraiJl -· Llijl>0.1, :.?OJ: utndo n Nossa S<'nhora a cura dt:. te t,,o Incómodo padecimento. Depois meu !Ilho, lr.vci-lhc o corpo com Jrmiis (!c S. Jo)fl~ de Cluny - Cabtnc!e muiL:lS tentativas rccomcndnramda, 120f00 angolares; P.• António d!\ -lhe uma opcro.ção. o doente, po- um pouco <l!J, á:Jila elo Santmírlo d.\ 811\a- Pa,ul do :Mar, 15$00; D. Luis Fátima. Logo tive a nlearla ele ver rém, em vez de llC suJottnr a eln, que o meu filho pôde sem demora Gonznga - Bl"asil, 3C~OO; Mm·la Ccrecomcnclou-se a NO&.a &.nhora da articular os l>mcos, Pouco a pouco leste - Muna, 20$00; Mnr!a .A.u:~l!a rntimn por cuJa !nLcrccssao obteve a G\Jimnrãcs Velros, 50$00; A. . M. curn do ~cu m•Jl nntes que a. opcm- !ol mcU1ornndo, e hoJe jt.\ t'l·t:i bem, Sage - China, 20$00; José A. Verdegtaçn-; à protecção ele Nos-: a Scnhorn ciio chegn>osc a ser !cita. lho M!rn.ndela, 20$00; P.• JUlio da Fátima. * • De otltl·a ve?, tendo cu um caro- Nog-uelra - Telhal , 30$001 Z!lda. De o . Alexan1rina Glória de Sousa Bem - Américo , 1 dólar; ElVIra. de ço no '\·entre, cuJa orlgE'm :snoro vn, Vila Soe iro da Serra, em carta, diz o o médico mr.ndou-mC' coloc::r sóbrc o C:'lnalho - LIJlboa, 50$00; Jo1!o l\far· !Cgt:!nte, que 1:cdc nqu i seja publl· tlll~ ....:.. Fcigue!ras, 20$00; GertrUdes c;.roc;o pachos de água quente a ver cacto:- «H:tvia j:i multo tempo qt:e MJh\ Al'1Uel:l dos VinhOB, 20$00;) ~c êlc> dcsapnrccln. Estive bast~nte o . Ana Maria Cat o1111a ~oírht dl\ visp o Jo~o Llg~llnc Br:utll, 16$00;' tempo a !nzcr o , trat,lmento lndlror t:~. Em F;;.1•erciro do l93ú dgravoudo, e, quaudo jà cle~c·pcrnva ele me- António Simões - Brasil, 16$00; An-;e· lhc multo mal:~ o seu mal, de lhor~ •, lrmbrE'I-me de pedir n. NO!><..a tónio Pntudo - Bra.sll, 115too; Anoa maneira q.1<', como ellz, c~t'J,Ya quãl,1 Senho:-a ela Fatlmn a minha cura c tón!o d•~ S. Sant06 - Brll611, 1-5$00: cegn. 'Mtv:wa 'o caroço com a bcmdlta tl~tun. Luís dos ReiS - Brasil. 15$00; Joe6 Consultaram-se nlsuns médicos c do Santuário da F.itlma. FI?. tsto Scrl':t - Br:\511, 1!>$00; .A.g06tlnho P1~ aplicaram-se-lhe, mal.' sem resultados uns dlns a ~egu!r, c, com grauele ale- ta - Brnsll, 15$úO; Manuel Ribeiro sal:sfntórlos, os rcllléd!os por lHes Br:tsll, 16$00; António L ucruJ -. gria minha, melhorei quando jt\ qu~ pr~scrltos. A últ ima vez que o mil- si o niio e~perava. Hoje, gr;\Cn'l a. Brasil, 15$00; Laura BarboSil - S . dico a. viu, el!sso que a doente e•n Gens, 15t100: CnroLna. Cbnves - Br::~.o­ DctlS e à Mae Sr, n ti~dm9• <llCOotrobrcvc flc:tr!n. CC"'a. s ll, 20$00; l\fnria Saturnlna MelreComo eu er~ multo o,mi"'a ela ·lllC bem! S<'Jnm dnelos lOU\orcs 1'1 F igueira da Foz, 20$00; Ferelccnte, nconeclhcl-a a que, eo~1 seus ml~crlcórdia de Deus c à ln tercc.~s:io lcd n anda. LollCS - POrto. 20$00; Alztrn. de Nossa Sen11orn do. FMimn.» três filhos, tlzcssc uma novena. n. Plm~ ntt\ Bragn, 20$00; António * •• Nos:a Scnhor:l da Fátima, c que, duLima Callfómia, 1 dólar; 1\!arla. r~nto a nov<nn, lava~e a vista com NOS AÇoRES C.1nel!<la Raposo. - Fcnals d:l AJuda, ó&ua do s"ntuário. El~. nsslm rõz. Francisco Xavier Bettoncourt Faria 40,00; Luís Dal<loquc Gutmnr.-tC8 ~ Logo no prunclro din ela no·~cna scn.- Lajes c!o Pico - Aq6res, l'OW:a n Pôl'lo, 20$00; Ilda F I.tma - Púrto, t:u 1nel1IOHl!l, c, no último, cat:lVa publlcnçíio dos seguintes graç:1S: ~0$00; Uorla Ic:\1Jcl Rus~o 0\l:e\'O completamente bem! t'Frnnc isco Faria, publicamente na- elo VIde, 26$00; 'Aarla Angola 011Nf.o tendo meios ~ara !r à Pállma tenteia a. lutcrCCSb•iO da Snnt!ulma vc!ra - B,tar,a. :?IJ$00: Ana da C·,,t:\ r.grnC:eccr pcssoalmlntc a Nessa Sc- Virgem em graç;.s obtlc;!~s» . - Pórto, 15~00; N.• 357:1 G ·tl• nllora, deseja que esta gro~n. r,;ja pu-«0. Mari:t Farta, Mrad! cc o. NOS· mnrãcs. 20$00; Augusto Mocooo _.. bllcnda na «Voz dn Fátima• para sa Senhora da. Fátima o despacno fa- I,lsbc::1, 20$00; Maria. da Lt.tz Roelri· l:on:u c glórin de tão carlelosa Mãe. vorável de umo. súplica, que só pela gues Llsbo:~. 20~00; Maria Ang~ * • • sua Intercessão podia. ser resolvleln, lltl:l Al\'CS - Lisboa. 15$00; Mnrl;•1 tl• o. Laurinda do C•rmo - Cranjn vl~to humanamente parecer bnpos· eln Pinto - Ollvclm do Condr, !.10~; t~ova Lamego, dc,c.la aqui agracte- slvel a resolução da mesmo. sracn1. Jo•·é Jonqulm Gonçah•es - Póvoa do ~ cer a Nossa ~cnhora ela Fâtlma t r·êa Varzim, 26,00 .

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NO CONT INENTE

Estimemo;; c <\u:.;lil~mos gencl!:stt:. episódio püssou-:se <iul'ante a Urandc Guerra de 1914, t o~aml:nt~ o;,; no;,;.,.J:; p..4.;torcs c choes cspir!t~w.ls . L'rT• Verdun. Não deixemos ]:ôr e nao poDois generais iam passando revista a uma unidade vinda da nhamos nós, no s~u caminho, flente de b:.\kllha. O gc1'lcral co- (;Ssas m !l pequcn :-.s <Cascas tte mandante deteve-se ar>te. un1. laranja~ dos n<;ssos despeitos, oficial condecor~~do : du. nossa vaidc.ue. d.l no:::sa r e- Onde ganhou o se t.hor a sistência p:~s.;iv.1, dis3imuiada oa clara, ~os 1:cus cmp:·e·~ndi ­ ~:ta cruz ele guerra? Em Vcrdull, mim general. nH.'ntos, da noss.1. indifcr.mç1. e r: a sua meàalha lll ilitar? prf:;ulç;:•, q\:e são outros taüto.:; Também c;n V erdun .. • entraves (~ Sl1a acrào c ::o se11 o senil or era? ..• trabalho. ajuwmt('. É vcrd:ldc que úlc dará r igoI:'o tiromov.cio a alíeres? ro~as C0'1tJ.s a Deus. se não fiNt'St:l ahur.\ i.nt~r ,·eio o coro- zer r~ndcr o 'talento>, qutr;! nel qu.! contou ao gc11er al as dizer, se não lutar s2mprc e mul,. rcunstàncla.s hcróic.•.s cm que to, ::.c~ma de tudo, p:!!o Reino de ti juvtm of!ciol merCC~'l':\ as con- Cristo, contra o:s seus Inimigos, clccor o.f'ôt's e a promoção. e entre 03 que ignoram ou não o sc:11hor é do acf.iro? vol- busc::.m êste dó::c c for moso tou a preg;,ntar o general. Reino. Sou da reserva, meu geneIV.as ai de nós se o não deixa1al. mos agir, ou o níio ajudamos, Que idade tem? se podemos ! ... T1·inta anos. F oje, nem um só cristão pode Qite posto tinha no comê- doi·mir tranqUilo, viver em paz. {'O ela guerra? ante a arremetida de tantos ini- O ele cabo. migos e de tan~os perigos, se não - Foi então promovido•a sar- tr abalhar multo, sempre, na sua gento, clepots a ajudante, em se- esfera de acção, no melo das guida condccomclo c agora pro- pessoas com quem lida., onde movido a oficial?! trabalha e vive. Orando, estu- Sim, mLu general. dando c procurando que os ou- Qt.c projtssão era a ~;ua an- tros estudem e leiam, dum motes da giterra? do csueclal, dando bom exemplo, - EtL sou padre. Era vigário de mil pequena.:; c fáceis maneina Nórmandia, diz o oficial, com ras, cada um, tanto quanto po~implicidr.de. de, por Cristo! O general recuou um passe, Na Acção Católica! J á lhe perfe.<~ a continência militar e estences, leitor? É o grande exércitendeu a mão ao sacerdote-he- to brunco do Rei C~lcstc. rói. felicitando-o. Le!tm amigo: vem distrair-t::: «No meio ela minlta comoção um bocadinho todos os m~scs - escrevia depois o padre ao nêstc c Recrelc ~ d:t. no>sa «Voz da pai elL pensava em si, mciL Fátima,. Acredita que pr ocurarei tJUCrido pai e 110 clero da F ran- r ecrear-te, contando-te muita::; ça, tao cazuntaào 11or alguns.~ coisas intcrcss.·.ntcs c cnsln:l.ndo -tc outras com amenidade. * * Caro l titor. * Rt.paru. como os sem cnfadp.r; dnr-te-ei n otinossos padres ~;ão sempre úteis cias t.e frescas actividade. da c activos em tõdas as circuns- fôrf'a c dos da triunfos da noss.< tâncias. Grande Religião espalhada peNa paz são a nós tolos, pregam, Jo muncl.o inteiro. Convcr!:.!lrai gu!::;.m, cnsinmn, dispensam-nos contlao assun tos mais palos mistérios do Senhor, c estu- pitantes sôbrc actualidade e. com dam, investigam, no campo da o andar da do tempo c ajuda. do stiéncia onde muitos deles têm Nossa senhora, só DJus sabe o prestado r elevantes servi~os à que podt:.rá tocultura humana, ao progresso c desenvolvimento m~n· o teu <:Recreio, na cVoz da ao bem de todo::; nós. Na guerra são heróis. Exercem Fátima~ e na tua estima. Eis em• poucas linhas o progratambém ai a sua acç:lo de amor, confortando, !ortif!cnndo e le- ma dcst:L pequenina secção: rtmtando o ânimo dos soldados, 4COm Nossa Senhora da F~.tima, ~alvando as suas alm01s e tantas por Cri!;to-Rcl, trabalhar ! ~ ,;<:zcs o corpo, e s~criíicando -se Marta das Flores :1. si próprios.

Fátima no mundo E m Itália (Cimir.ria)

Futimn. Fai•lo cntusit\ uc,,mc.ntc de 1" lh.tr<:s ele peito~. A• !m 1ol comcr.to•·adv o dl.1 13 c 1cmatado o m~!J d' Outubro cm Clmhma, ao norte elJ, Clcflln. No.; outros mCl·cs, o dln 13 tan·lJém não é esquecido, havendo sem pro algun-; exercido;; 1mrt!cut rc•. Presentemente o sr. P.• C.llc<.~gno-~randc c inde!e~so apóstolo etc N.• Se,uhma - acalcnt:l func!a~·n csDCrar.ça de, cm brow, adquirir uma bela lmngem de N. s. d'\ Fnt ma. Que a Viracm :;,s,,,,. dcrrn'llc copio· iléi~. . sas b{nçi!os c prolcJn êsto bom poAs criancas, !Y.hém, não dcvtam, \ '<1 que, correspondendo ncs vcemenntm podiam ser esqucclt'.as, uma vez que N.• Scn.hom mostrou por elas tão t es d eseJos de S(;'l bom Pr..sto.-, fir· partlcuhu carinho. Com·!dadas, a rei.\- ma do Céu a s·tn <>tema salv,lctio c n!rcm-so ao me o-dia, cm vê-las, :~;~ t~:~r~f•~d~~i1;_~s.sln!lulur p ntr:lci· prt·~surcsn~. a(ol'lcrcm cm grrnelc uú1\\cro à igl~Ja n lHc!·tnrcm tmnlJém o. N a Alema n ha (WE.n din g ) &UI\, cãnci 1ct.\ bom>::l'a&cm à Virgem o dia de Faí.t!m.1, 13 de outubro, P''ntt~:!l:.nn. c1r Mnr!n-Bn•nnlcln Hrot! ~t\Jelll'C na Dt-,Lc modo, grt.lldcs a pcqut'uos, história d.,s pcregril;,,~·U<::~. D.:s<ic J~J I t odos n'm rendc1· o W\l pr~itil é c vl1s- ln lll:.\l1h~ llouvc ccnf!~,;õ~s para os s:tl:lB ~ m c amor a ti\o at•gmtn Rnl- J,Jeree-l'illo3 alé à c>:,:os c•1o t'.o S:ln111\1. tlss!mo às G hor.1s, ccl ~r.1ndo-sc ali T.: ... ulH,.u() () roles hou1·e, como cn- U~ss:1s sem lnte:rupç .n. Rc:.:aram-se c-ucc·namento c ac<:.io de graças, uma os tr~s têrços, alt~ruados com ctinttutnnúc Cvmunh:to !iCl'otl. Prl!~:ou cos do povo. ore ·cceu· •c nCnsc dia o !li;,ns. Arcipreste. santo Sacr!IIclo 16 vezes e dlsir!buí- ~ Dcno! c n,~:ós o canto de Com}.llc- ram-se mr.!s d e 1.000 comunhócs. Hat.1s, elo Te-De um c da b"nção com o via mala ele 3.000 ~rc~rlnos. Os dois SS. Sacrruncnto, lrromJ'CU' c A\é da. continua na pdgina 4 Precc<.'lelo de novena, !ol o dia 13 de úutubro oolcncmcnlc fcstcjo<io, gmc-~.s ~IJ ~lo \·crdnd.-:l;·amcnte lncansáH:l elo sr. P.• Cnlc:-sno que dedica a :-<.• Sr.· ela F'átlm•\ 0 mnls entranh::ldo afecto. Começou 1)01., mls<a solene cm honra dê N.• S<'nhora . .\ tarde c~ntaram• 00 completas, como é costume solcnizar aqui os gmndc~ t:!~s ll~úrgicos. A tõdns estas cerimónia::; n ctaYa-sc a de ~:rr~udo c plcelos(l. coucorrcnc!a

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Fátima

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"VOZ DA fATIMA,,

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VOZ DA FATIMA

Palavras Mansas "A MI GAL HITA,

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N01TE DE REIS t-O. aenhorea desta coso quere .. deste cosa, que é o melo do carlttve lhes contemos os Rei•l •.• docle... Vin o menino mai1 vélho, Vem até à lareira, a ch~mejar vi- que é tio findo coMo o sol. .. Vin vamente, esta pregunta amiga e con- o menino do meio que alumio tôdo fiante, que o tradição local repete to- o ru~ ... Vivo o me nine mo is non, dos os anos. Espero por ela o famí- qwe • wmo rosinha bronco, cortodi· lia, muito Onida na fé e no amor, e nhe pelo pé ... alguém em nome dela sai oo pátio, Se os vozes não d enunciam ninporo prontamente d izer: pOdeM can- guém ou o noite nõo t em luar, em tor. t ôrno do lareiro, t odos preguntom 10 noite, quósi sempre frio e estre- com uma curiosidade que tem os lado ..• O céu, d izem por lá, parece olhas em chamo: -quem serõo? ... uma ~o nua. -São pobres e até alguns enverNoite de fé, de boa vontade, de gonhados, que só soem nesta noite o simples e reconfortante alegria, ver- ped&r e o contar, d e porto em porto. dadeiro noite de romagem, de presé- ~ preciso dor-lhes esmola, repartir pio. com éles o pão, o vinho e até o lu~o grupo, em que mal se distin- me, se quiserem aquentar-se. guem vultos, ergue-se entiio paro o Conto -se aqui e além por tôdo o céu o canto religioso dos Rei., que aldeia, à porta dos fidalgos e à porvem de longe, numa músico quas• to dos lavradores. No noite frio e esmifencírio, através de g erações e ge- trelado, o rezo sobe mais alto, e fozrações ..• -se conto l&túrgico ... O Deus-Menino sõàre os palhas, São os Reis .que possam mais uma No!so Senhora sem enKovÕI c sem vez, por entre os fores e os berços, berço, S•• José code vez mais pobre, no suo jornddo eterna ... o s11êncio, o frio, o abandono, o noiRibeiro Saraivo, no seu exílio de te ... l onélres recordo o Notai do Beiro · No céu uma nova estréia, que com uma comoção contido por molnunca senhoram nas suaE med&taç!5es d es rigidamente clássicos. Mos notoOlõ vilhos sóbios lá da Caldeio e do -se cindo assim que o seu miguelisA~sirio. mo intransigente, fugid o poro tão J'.rtjos, pastores, que d esceram o longe, tinha nessa noite os olhos rarezar pela encosto dos serras e Reis, sos d e lógrimos... Sentir tudo e não que )'ierom de longe, d e terras mis- ver nodo ! teriosos, cobertos d e brocados e peQuem, já homem feito, vem do drarias, o pregunt4r a outros reis o aldeia em que nasceu poro o cidade cominho... Trazem ouro, incenso e traz sempre no fundo do olmo e tammirro, porque vêm odorar o Geus- bém no fundo dos olhos, até à mor-Menmo, que é já no terra o Rei dos te, o noite do Notai e a noite dos Reis. santos Reis. 'O :t:onto evocador, alto e lento, Glória o Deus nos alturas e paz ajoelho piedosamente d•onte dêste no t erra a os homens de boa vontade! Natal de milagre. ~ um conto ~e ado- ~ êste o Natal ant igo, é êste o Noração, que, repetido em côro, se tal cristão, cm que rezo e conto o acentuo e gravo mais funda mente nos noite maravilhoso dos Reis ... olmos... Voi sendo pouco o pouco esqueciVêm no fim os soüdoções à fa- do pelo mundo que segue alucinadomíl ia, desde os vélhos às crianças, mente por cominhos de ruínas e de numa toado ingénuo, · alegre e irre- perd&ção. Nem Deus, nem paz! Vequ ieto, que é, lá nos campos, o gra- jam o trogédio russo, cada vez mais ça do tradição... bórbaro, o desordem do Fronça, o; Cantigas de vélho estilo, sempre violênc&os do México, o s morticínios os mesmos, que o noite segredo aos do Espanha, o opostasio das mossas proletários .. . rcízeiros. Está escnto: Ai dos homens, d iz Qvem diremoa nÓI CIIUe vivo? . .. Quem d iremos nó. que Yivo? Vivo o Deus do Notai, num texto bíblico, quando eu os obondonor! o dono deste coso, que até •• pedres lhe obedecem . . Vivo o dono Correio Pinto

XXII Na verdade, para os seus onze anos ~ quâsl doze - merecia bem o nome que o pal lhe dera uma vez por graça e pelo qual se arriscava a. ficar designada para toda a vida. Sentada n u m a cadeirinha, prenda de quando fizera cinco anos e onde se ajeitava ainda perfeitamente, tinha um livro no regaço, mas havia uma boa m eia hora que a página sob os seus olhos n egros e resolutos era a mesma. o olhar estava ali, ma.s o ouvido conservava-se atento a tudo -o que se dizia c fazia nos compartimentos conti&uos.

Estava triste, multo trist!!, a. ~Migalhita•.

Ao fazer a s ua C<>munhão mensal de cbenjamina>, prometera solenemente a Nosso Senhor fazer tOda a diligência por que a sua <Grande> - uma 1rml\, sete anos mais velha do que ela - nã.o fOsse naquele carnaval a um único baile, e o facto estava iminente.

Cont ara com a oposiç4o do pai

ESTUPAFICIENTES Após o Dilúvio, Noé, oplicondo-se vícios, que tendem, implocàvelmente, à agricultura, diz o Escrituro Sogro- o torná-lo estúpido e o a brevia r-lhe do (Génesis, IX, 20-21), começou o a vida. trabalhar o terra, plantou uma vi~ o uso de venenos perigos•ss•mos, nho e, tendo bebido do vinho, se que só o médico está autorizado a empregar, em doses d iminutos, para embebedou. Não deiKau dominar-se pelo feio trotamento de doentes: o morfina e vício o venerando patriarca, porque, o cocoínci. de outro modo, não atingiria o miDiante de tais perversões, dá - me roculoso idade de novecentos e cin- vontade de proclamar o inocência do qüento anos. venerando patriarca Noé ! Os médicos e os puritanos têm Poro excitar os sentidos, nõo se contentaram os homens com o uso feito uma componho tenaz contra do produto do fermentação dos uvas. estes vícios e alguma coisa têm conlnventarom o alambique e preparo- seguido. Mos parece-me que, num certo· rem licores fortemente alcoólicos. Hoje, nos casinos, pessoas, que se ponto, exageraram os suas pretenjulgom finamente educados, envene- sões: chegaram a condenar o uso do nom-se com misturas complicodíssi- vinho e conseguiram que, durante ol mos de licores e outros drogas noci- guns anos, os Estados Unidos proi·vos. bissem inteiramente o seu emprêgo. No Oriente, roças inteiros intoxiHoje, o maior parte dos méd&eos com-se com ópio, preparando o si- entende que não faz moi à saúde o tÚação de dominados e quási escro - seu uso moderado. vizados. Por mim, devo declarar que, posDepob do descoberta do Américo, soda o primeiro infância, .hó meio espalhou-se pelo mundo outro vício: século, comece i a fazer uso d~le . o uso do tabaco, no qual se perdem E (que Deus me perdoe se erro) somos colossais, inutilmente queimo- estou convencido que u m ou d ois cod os. pos de vinho verde às refeições nõo Não contente com essas extrovo- me t êm feito senão bem ... P. L. gôncíos, o homem inventou outros

e ele nem seQuer levantara os olhos do jornal ao murmurar um 1ndlferente cestá bem>, quando, para. reforçar o pedid<>, a fllha lhe dissera. qu~ ia com a espõea e a. cunhada. do dr. X. Contara com a mãe a quem ex-. ; _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Era uma alma n obre, naturalpusera tão fielmente quanto pos- 11a, de estar só com o seu Jesus, sível o que a sua zeladora. disse- de lhe r ezar multo, de lhe pe<i.lr mente recta; só a -educação que ra na última r eUnião sôbre diver- perdão pelo que não pudera ou recebem e o meio em que vivia timentos do carnaval, a.presen- soubera. evit.ar. A partida da ir- obstavam a que desabrochnsse tnndo-~he com firmeza. estranha. mã uma. ideia lhe acudira de sú- em mimosas flores de virtude. POS-se a observar, e o {'jUe viu em tão curta idade. a sua opi- bito e, ràpidamentt>, tirara do nião. A mli.e at>enas lhe afagara peito uma medalhlnha e, pon- P. ouvlu n aquela interminável do -~ nos bicos dos pés, segre- noite revelou-lhe t anta desleala ca.rita, dizendo: dade, tanta mtllicla, tanta mes- Com mais m1s anos, minha dara-lhe: cMigalhita, já n4o pensarás des- Mtnha cG rand'!> querida .. . quinhez. tanta mls~ria moral, que leva-O ao menns contiuo. sim? .. . um tédio imenso, mesclado de se mocio. Precipitnda. a irmã beijara-a, indignação, vinha substituir o Engana-se, mãezinha atrevera-se a dizer n em mesmo entreabrira o o.bafo e pregara a l'ntusiasmo que sempre professara pelas rcünt~es mundanas. snbla como -- . quanto mals cu medalinha sob o corpete. crscer, quanto 111 ~ nos migalha Precipit ada, sim. mas não inAo chegar a casa a coxear, mas for no corpo e na alma, mais ui.:ert'ntt' ao acto tucsperaao oa sempre animosa. vat óireita ao h ei-de amar a J esus e meuos "Migalhlta~. quarto d:l. il'mázlnho.. A posição E. no luxuoso carro do dr. X., cm (]Ue a encontra. alvorocn-a. h<>i-de querer desuo s~ á-ZO. A mãe rira, mandara-a ter com cnt,·e o papaguear da cspõsa c · - Rt>~ava por m i m - murmuas bonecas e tudo ficara por all. àa cunhada , levaVJ. amiUdada- l'OU. Contara com o mau tempo, mente a mão ao peito, a tatcar Com carinhos de mãe ergueu-a, contara cotn u tosse que no do- com um interêsse e um afecto estPndeu-a. n o leito e ia princimingo anterior serv!ra ... de pre- desconhecidos a placazita de alu- pi ar a nf'SPi-l.l qua ndo cMigatexto pa1·a que a irmã não fõs- mínio gravada com a Imagem lhlta:> abriu os olhos : sc :\ Missa, e tudo f:l.lh:tra. do Cora<:ão de J esus. ÉS tu ... minha .. Grande• Aos ptlm('iros passos dados no qur rida? .. . Ah! ... o baile... J eNo quarto d:~. irmã, ao lado. um l'CboUço de gavetas que se abriam lleslumbrante salão. ao som das ~ u s ! .. . -Sim, m eu amor. .. minha -------------------------------~ c fechavam. o tro1L-trou de se- dis~on:lnclas resfolegadas pelo das, perfumes que emanavam «Jazz•. a jovem qnc lo~o se vira <.Migalhita> adorada... 1t a tua pela r,orta mal encostada: a sua assediada por convlt-:-s. sentiu <Grande" que tu protegeste. salcGr:-•1de,. preparava-se p~ r' o umJ. cll>r violenta num :pé que a ,;astc tal vez, com esta medal h i imJ)()SSib1lltou de continuar. FO- nl!a . baile. • • ra umn entorse provocada t::~!vez E, beijando ternamente o rosSoou mela noti:.t>. soou uma pela dc:>usada altu;:o. dos saltos tozlnho fo t !gado peh\ vigill::t: nos s:•us rap1.tlnhos prateado.<:. h ora e a 4M1galh1ta,. de joelhos - É a tua ~ Grancl c~ que nnnHouve um tempo em que os inimi- trabalhadores e ~os pobres, e de fenjmlto da caminha. vencidu. fi- Cm·ajos.'l., fêz a C:cllgêncla para ca mais irá a um bail:: ... I 'romegos do Religião procuravam indispor o sores dos ricos e poderosos. n almente p€'lo sono. deixou pen- não s~r cdesmancha-prazeres.. l' t o! jKIVO com o clero dizendo que o IgreA Igreja foi em todos os tempos der a cabe' a e adoi·mec:m pro- r ~n c;eguiu~o. Senton-se num canA mim. nlio - atalha l'flja se não importava cem os pobres, e continuó-lo-ó o ser p~ los séculos fundamente. O.s p:li.s h aviam to d~ !:ala e. conUnuando quác;i só queria saber dos rkos poro lhes co- foro, o defensora intemerato "a Jus - saído t ambém e ela logo rt'colhe- incon<;cieniement(' a levar a mão <iiante cMigalhita>. Ao CoraC'liO mer os esmolas e apanhar heranças. t iço e do Verdade c nestes do is l 'a ao ~ ell quartinho. desciosa de :\ medJlhinh~. pôs-se a obser- rl.! Je~us. CloTo que o povo que não é tão es - campos, não conhece ncos, nem po· st> furtar à convlvê!lciu. ela crla- var. "'· de F.

Crónica financeira

túpid~t como julgam muitos que se tóm por fmos, olhava em !;UO volto c vi& que U <l da Religião que no ,cio quanto t::Oridode havia no mundo. Hospitais, o>ilos, creches, e até os próprios esmolas que .éle v&o dor pellils ,artes, era do omof de Deus que n~iam e pelo amor de Deu~ que et'Om dados. As abras do a ssistência Gociol pegas hoje em d1o pdo Esto · do, t inham n~sddo de influência da ~;rejo e sem o espirita e acção do Cristianis;rno, não exis tiriam no mun dQ. A Religião Católica é o Rel&gíõo ele todos. mos é mu ito esp.:!cialmcntc o Religião d'-s p:k;es e p:lro os IY.>· ~ro:;.

I

E esta ~er dade é tã o evidente e polpóvel que o Part ido Comun 'ito fra nci:G o ri!conhcceu pl.blicomcnte, $Oüdondo respcl to; oment.:! a Pop'l e ~edindo oos cot61icós a suo coop.:!roção po;Jro os legitimes rcclom~ õ es dos trobo'hodores e O!Sis ~tmc io O'lS n-=CC'>itadõls. ~~ te o..:to d e juslfç.:J pratico · <do pelo Portado Comun•sto fro.1 cé~. deve f.:~ ;:er c ~r ar de ver~ :>nho ê~"·> ;ignorantes r;-..aus que ondom pelo• c•q uinos o abocanhar o Igreja c os pod res, QCU!;OndO· O~ de fl1im iQO; dos

bres. Mos é também o mãe do Caridade, e neste porticulor é paro os pobres que elo se volto e é sobretu do neles que elo pensa e poro êles que elo actua. O Partido Comunista francês a ca bo de o reconhecer estrondosamente num c eio de just:ço q u~ o honro c que é indubttôvelm:mt e um sinal dos tempos. Já aqui t.:?mos dito diversos vezes OO!> nossos leitcrP.s mU&lo p~c ­ zodos que se es tó dondv ~• rr.o t ransforma ção profundo no mentalidade do povo francês, tonto dos cidod ~s como dos corr.pos. O onti -c!ericoEsm:>, c ó:JiJ C'l podre, c~ tão já foro de me do Sj C:» c•o ir' tos b•':lnc-.>s c retcrdotón ::J ~ !.~ aferram o .ndo o id ~Kis que fed e 11 o ronc::J c d e que já t ·.. d ~s se: n em t ~ós cá cm Pvr tugal ê qu~ es te m o:> olgc. c tra.:odcs, • · ~:..se e "')u tws capítulos . . A mdt~ tercmn~ de aturar dur:m~e on:s. r.:t:.rdn !:l r i>i>~ brvr•.;;.·;, c c::~:.m..Jrr....,s.

i . ~p; rn-~~ô ..•(.i~ 0) o r(1)· e~­

so é-0!> i.L .c. ~ à v~·1oJ~ t.hs Eoc l<.;. 1\',:Js. " .:jc: tu:! ~ p: lo o:.tn., d!! D.:-u · e pr.:-ct• ~cm •> Cúnlenc:: - 1-.s com ., cxem;.>lo IÔ que são •r.· pen.!tróvcts o razão. PAc;heco d., Amorim

M lUJ lN] IO)tb) r~coment1 ••ra 'n Cl)m lns· Na reza do P.o.sl\r!o.

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J ,\ é t.cmpo d e a rcL.U do R :~.~ r!o Fa1~ccu lncsp~mdnm<-nlc. no da 6 Um• f r eguesiA. mod!lo ''C tornttr de n c.vo o. on.;.'l:> li 1 .u .., í. cte Nov~mt>n <le 1037. o 1·cv. Josó n o amo r aos Cru zados 11.1 : r.q· m o dc9Cj(l n iJ:tt\to " ttl•·,•. carlo.• O'•i J\tcc:·. Cl:rcn thl m cln. llcr<~. de Fátim a O Pn;H\ ju1gH. q ue !\ r~~~ t:o n o tl- r.n• e., a,, 1a!crc!', e Já morlt>uçdo. t '!l· Vll rL Cova ~ Coelll elra é umn fre"10 6 a ,.lYt\ (•i'\1) c n tr.t o . c1~n!~~ <1:> t e ; (' nilv.' 1 1\0 ccnfcESionárlo. Dep ois l:llt'5lo. du eonc~H\o de Vlh No1•.t cte \ t"' n~!lC ».

d t r t n ~, \ d~ :-.. ~c ad ~ t· rs r.~im"'tro ; ·~nlt-entr ... i1. cr1an<'.l$ a r~za <lo r.o .. :\- t•·ve CJl' ~ !ntc&'I'OJDP(' r o rcu s:tni;> m ir lo. n :n ·'~!o t:lrlglt•dc · se p .n·a c;t"a· cnm n , J)Q1., tio\ H~ ta da n&<tuhll cr.d ;. tlt'· ,,~l~n't\lc. Rcccl>:)u ltilHla Oi ú lt!mos r<'ll11no I'CX'Cbeu uma o~to mpn ~;: n:1:1 s~,('r;unent<>; . entregando em soguld.~ " ':'l n. prop:\Z:\lHl .t <h r:.o~•l'lo. C.t · l\ :u.t l>cl\ a1mn c. ~"" · 1 .t <~ t !l.!l\ ;':\ 1. nh~ n Jn · c :·t "~.f..' · . Co. l i''..> . tl:l\ do' prt :n~l rl)'.. 1>.\Cc,·doics ·;rr. .....:to c~o Ro.;:~"'ll'l n"' f\ IJ .... · ::;r~·t~tl1 a ! at.to<it•·~· l r ~ a v roll.tgc. r. na r~~! it o ,q d i.J ~ do mê (\• 1 a. 31. 0< \)C!'~;!I't· llarl, ll.o4 Al p es, o. d ~vaç:;o a N .• S ~ · no. r ·vt.m V:l1untllr l.•mcn ta 111\'?. v<-·< nro~.~ d ·• f 'i'-t 1\\:1. N Oo:JJ;t\. s lJlV'' l' l

t'n ~!nou

f'ah:l , dtocc~ c d e Lamc tj'O Se b::m qu ,~• nlnd:l n iio é d ccm·r :do um ano lltl.lJ o lan ç~m ct!to do~ fundctme ntoo v;,nt a or.:an i;!:LCão (;\ Pll\ Asl.ocla.ç.•o d os Oruza.~oa de l<'állllln. já co n ·.:t 43 trczena;; ou ~J am 55~1

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C-itima, 13 de Março de 1938

Ano XVI

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N.0 186

Editata: cUniõo Cr6fica•- R. do 5'anta Marta, 158-lísboa I Administrador: P. António aos Ro1s

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IFEVEIREDR<O Os peregrinos que, no dia 13 de Fevereiro último, chegaram, às primeiras horas da manhã, ao plar1alto de Fátima, onde está situo.do o local das aparições, ficaram sobremaneira surpreendidos com o espectáculo maravilhoso . . ..· •.. . •. . que se deparou a seus olhos pou. :· '· · · co habituados a contemplar os . f !fenómenos meteorológicos d a s OirO a O e- grandes altitudes. Um vasto leu-

O ·Livro de recer á S ..... _ Virgem Referindo-se oo grande milagre de ordem moral do rápido pregação d o Evangelho pelos Apástolos, dizem os livros Santos (aos Romanos X, 18) que «por t ôda o terra s'íu o som dêles, oté à redondesa da t erra os palavras dêlesn. Efectivamente o Boa Novo pregodo primeiro no Terra Santo, depois nos cidades e povoações onde havia colónias judaicos, em breve transpõe os bolisos do Império Romano e espalho-se por tôdo o porte. Até ce:rto ponto sucedeu o mesmo com os Aparições do Fátima em ,1917.

A quadra d<t. Quares ma é o tempo santo por excelência . Nosso Senhor está sempre tle braços abertos para receber os seus filhos mas agora iluma ma• neira especial abre os tesou ros da sua infinita misericórdia. É para todos nlls a hora de nos le\•antarmos. As pessoas que ircqüeutam os Sacramentos procurem recebê· ·los com mais devoção. Os ou• tros com mais piedade e fruto. E tu, cristão, se estás afasta· do há tanto tempo, vem humil· dentente aos pés do Ministro de Deus, ahre· lhe com confiança a tun alma e sentirás a maior con· solação da tua vida quando ouvi· rcs dizer: «vai em paz, porque os tens pecldos estão perdoa·

dou.

rem receber o Pão dos Anjos. Por ser Domingo, havia poucos confessores a atender as pessoas que se aproxima\'am do tribunal da penitência c raras foram as miss:ts celebradas nos diven:os altares do Santuátio. Hou\'e ao todo cêrca de mil com unhões.

recitação pública do têrço do Rosário. Presidiu a C>:>so piedoso a<.to o rev.• dr. Manuel l\brque,; do;; Santos, \'ice-reitor do Semtn~rio de Leiria. A Missa dos doentes foi celebrada pelo fC\'. n P. • Augusto de Sousa Maia, s<.~ eretário particular de Sua Ex.,,.. Rev .'"" o Senhor Bispo de Leiria, professor no Seminário e as:sistcn• • • Ao mcio-día solar inciou-se a t•~ diocesano da J. C. F. AQ e\'angelho subiu ao ~Júlpito Q dr. J osé Galamba de Olir C\'. Ycira, professor no Scminúrio c no Liceu de Leiria c assistente choccsano da i. C. l\I., que, tomando para tema dn sua alocução a parábola do e\'angdho d"l dia, falou sôbrc a Ac~·ão Católica, incitando os ouvinte,; a ingrrssar na;; sua;; fileiras e a auxiliá-la por todos os meio:. ao St'n alcance. Frisou especialmente que a Acção Católica tem como base a santificação pessoal dos sub membros sem a qual é incapa.: de produzir fmtos de bênrão. Foi o n•v." celebrante d~ l\Hssa que, terminado o santo sacri~ fício c cantado o Tantum ctgo, deu a bênção com o Santís,;imo Sacramento a cada um dos doentes e por fim a todo o po\O. Realizaram-se as duas procissões com a vencranda Imagem de Nossa Senhora da Fútima, fêz-so a consagração da multidão d n:; fiéis à Santíssima Virgem na caI:.M TIMOR- lnau gura~ão da igreja de Nossa Senhora de Fátima pela da.s aparições e cantou-~e 0 0 Ao centro o Ex.mu e Rev."' Sr. D. jo.:;é, Bispo de Macau e Timor; ao lado direito o formoso cúntico do Adeus, di!'Senhor Governador de Timor; à esquerda os Régulos que tanto trabalhara m para a erecção persando-se em seguida os pcrcda igreja (V. Voz da Fátima de f evereiro de 1938). ~rinos. Visco~tde de Mmttelo çol de geada cobria literalmente - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --...:._ __

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A primeira Aparição de Nosso Senhora no Covo do Iria, na Fátima, foi conhecida apenas dos três postorinhos, os seguintes quósi só do povo simples do freguesia. Daí em diant e o grande noticio estende-se o todo o Portugal, às nossos Colónias e ho1e espalha-se por todo o mundo. (!; por isso que o apêlo fe1to no «Voz do Fótimon poro comemorarmos o vigésimo ano das Aparições com o compromisso de honro de recitar o têrço do San to Rosário todos os dias em família ou, não podendo ser, o sós, foi ouvido mesmo no estronjei ro, e de tõdos os portes nos estão chegando novos nomes. Os de longe levam mais tempo o chegar e, por isso, ainda não nos sentimos com coragem de encerrar o livro de oiro. Podem, pois, ainda vir os faltosos a Cova da Irio., bem como as poro bem d e suas olmos e glória de suas imediações, e er<t tão espesNosso Senhora. so e tão branco que, à primei ra

Tempo Santo

nos foi relativamente consider:tvel, atendendo a que se estaYa e:;-, plena quadra invernosa que é, por causa da intempérie própria da estação, o período das pequenas romagens. Na igreja da Penitenciaria, os confcssioná1ios estiveram sempre apinhados de penitentes de ambos os sexos que desejavam purificar as suas almas pru:a pode-

Vista, da\'a a todos a Ítnpl'<.'SSdO de que durante a noite tinha nevado com abundância. No céu profundamente azul característico das regiões montanhosas não se divisava uma única nu\'em e o sol subia no horizonte enchendo a terra de luz viva e brilhante, mas a aragem fria e áspera que soprou tôda a manhã impediu que o dia comemorativo das aparições fôssc, como era de cspero.r, quási primaveril.

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1odos o;; actos religiosos oficiais se efectuaram às horas e na forma elo costume. Os fit:is que acorreram à Cova da Iria para prestar as homenagens da sua piedade filial à Santíssima Virgem foram bastante num~rows, mas pertenciam, na sua grande maioria, às classes humildes da sociedade e, na sua grande maioria também, provinham das povoações mais pr6ximas do Santuário. Como no corren ~e ano o dia 13 de Fevereiro coincidiu coro um Domingo, a afluência de peregri-

,<.

S"tnal?. M"tlagre?• Um s"tnaJ do t mi 1agre que c o n i nu a • • e

Naquela manhã d e Outubro para o qual a Lúcio convocou, no Covo do Iria, todos os que quisessem presenciar o sinal que Nosso Senhora dorio da verdade do que elo e os seus pequenos companheiros asseguravam, em Poço d' Arcos o ilustre Pintor, a rtis ta consumado do pincel e do lápis, que é José Lei te, preparava-se poro re tocar uma tela em que a suo arte vinho acarinhando determinado perspectivo t ocado d e mil encantos. Era o hora em que fôro anunciado no Fótimo o prodígio solar. José Lei te dispusera o seu material e d era já algumas pinceladas quando en trou de reparar que a luz inc1dio de modo d iferente e deshabituodo no pOnto de ~iro. Estava então a lterada o suo visão? As sombras e claros do seu quadro estavam erroaos? Nisto, tôdo o ilusão se lhe desfêz. Levantou os olhos poro o sol e viu-o a bailar como um doido. Que era aquilo? Que fenómeno estranho se estava produzindo no natureza? Aturdido, esperou. • Momentos depois, parado no sol o bailado tonto, pôde recomeçar o trabalho: os sombras e os cloros do quadro estavam certos. O sol é que t inha alterado a Incidência do suo luz. No d ia seguinte os tornais diziam-lhe, uns o rir,

outros o sério, o coso espantoso que -Mas que era CJquilo, além? cêrco de 70.000 pessoas haviam pre- Que coisa estranha viom os senciado no corroscol do Covo do olhos a ssombrados? Era sonho? Era Iria. alucinação ainda? Um sinal ... Numa ruo pobre, um prédio fôro esvent rado por uma bombo potentís-

• • •

Foi há semanas em Salamanca. As sereias d e aviso do aproximação dos aviões vermelhos atordoavam os ores. J á se adivinhava que os sinist ros instrumentos de morte estavam mui cerco do cidade. A população corria alucinado poro os caves e esconderijos. Caem os primeiras bombos. O estrondo dos detonações enche o ar toldado d e nuvens de poeira. Há gritos lanci nantes aqui e a lém, corpos esquartejados, casos pulverizo dos ... Durou tempo oquêle tormento que d izem ser enorme os que já um d ia d êle foram vítimas. Passaram minutos sôbre oquêle século d e angústia. Em vários pontos do cidade os estragos eram terríveis. Refeito do pavor d o ossolto perverso dos marxistas, a população vol tou c sair dos luros poro onde fu~ giro morte, o- ver os rufnas do vilfssimo ataque, o recolher fer idos, o enterrar olguns monos. Os pa&Seios e ceNe• iam atulhados d e gente.

o

si ma.

O que restava, dêle eram os paredes esquelét icos, dir-se-io rasgados por unhas de aço de Titons, e, dentro, em s: 1istro. montão de restos de tudo, de gente e de coisas, só ruínas e destroços. Mos 16 no alto, ental ado entre vigas e ferros retorcidos, um quarto de mansarda intacto, poupado por oquêle 6dio selvagem; e nêle, a o pé de umo Imagem do Senhora d e Fátimo, uma mu lher ainda sentad o, o amamentar uma filhita os seus amores, o menina dos seus olhos, que elo consagrara à Virgem d esde que os olhitos se lhe abriram à luz do dia .. . Milagre? •••

... ............ ... ...

Um sinal do milagre que continuo, desde que o voz daquela «Senhora tão linda, vestido de luz», o anunciou um dia, em hora bemdito, poisados seus pés no azinheiro d o C<Wo •••

I

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VOZ DA FATIMA ~--~------~~~----~~~--~~~~----~--------~------~~~-

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A gregos e troianos

Bem-aventurados os mansos . .• ~.

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-Homem! Descansa que te reltgião é como a pele: pode sofrer rasgões arranhaduras nos não sal por ai a alma! Uma arranhadura, que mal te contactos com o mundo; mas se ofendeu a pele, e de que em no crente a religião vive dentro, Se temos Deus pc;r ?Ws, quem conI dl.z o Apóstolo. oito dias nem um sinal r estará, bem dentro na alma, assim co- traSe nós? temos Deus po1· nós, se procura.. não vale a pena de estares ai mo a fõrça da v1da renova a pe- moe cumprll· a vontade de Deus há tanto tempo a olhar para le, essas feridas curam-se e nll,o de quem podemos ter mêdo? DotaJa duma ~én~ibil idade maior E N081:i0 Sf>nhor dlz-n06 no E.'\•ang&deixam sequer sinal; o mal está ela ... que nllo devem06 temor os Que e poltanltl prcd,•stinlldu a maior so-Eu bem sei que não me sai em que muita gente tem religião lho nos portem maltre.tar, ou t irar a vifrimen to a mulher tem por isso por aqui a alma.. . Se estou a não como tem pele, isto é, como da., m as sim os que noe podem lanm<!,mo u'ma acuidndo e~pe<·iul para çai' no pecado, e causar assim a. nosparte integrante do seu ser, olhar par!lo a ferida... desgraça 4<tema. ;!.\!iüu.l!UI ç cvm!ll'«.:~:nrler mt:llto1· a - Já sei I t porque te faz lem- mas .. . como fato! Nos contactos u Mas, volumdo a.traz, se temos Deus dr>r dos béus ~··nwlhnutc•s, brar .. . o imperador do Japão, ou com o mundo, deixa-a sujar e por nós, se estames no no;;so pO!;:.O E c••·iando-o. ,,-;s 7m, Deus colocou pera. O sei'VIl', de q uem )."'Oderemos as cenouras do quintal. Segundo rasgar.. . E aplica-lhe costuras recear?! ao ;ne~mo tempo no fundo uo seu e remendos, conforme pode, e A H istória. da Igreja dá-nos êste o teu costume .. . t·orac;-ão um mnnnnúinl de t.ernunt e -Não é bem isso. Mas faz-me sucede que vai dizendo pela vida brllhante ensinamento : os Papl>li>, vendo cl.lan te de III, e l)OT t·e.::cs CO;lcarinho para o dislributr e derra realmente lembrar.. . a religião! fora que ainãa tem lã a sua re- tra Sl, a fõn;a dos exércitos, dos trlmar 1 l<'gitimalll{·ntc e no htgar <iUt> (,.<te. d10, ~euia um cavalheiro por -Logo vil Alguma. coisa ha- ligião ... mas é como os tais fatos b\;nals e do dinheiro - ~m sempre lho tompcte, ~úhre aqui!les CJUC W uwn d.tn rua~ m&ls centrais do Lisboa.. via de ser. E porque é que uma em que já são tantos os remen- le-ran \.Qdo a. sua voz, l)(lrtl. a!lrmar Li.i que, uo contornar uma. esctu.ina, arranhadura na pele te faz lem- dos que não se sabe de que fa- de\eres a cumprlr, para, combater llchatt•m e eun·nm sob o jugo ua Jujust!ças, J)Ql'a proteger oa !tacos e llor. E e::.ln. Ullla das mais bela'! e dc'e w at>rvxima. umQ. aenhorQ. que brar a r ellgião! zenda eram .. . oprimidos, ~a censuraa· egolsmos, sublimes missÕ<'s que o ·Criador lh<> pdo a~xwcto tJnrecia. uma pce•oa. séria. - É porque ... já. tive outra ... · -Entendi: ou ê como a nau para defender numa, palavra, os rogrados dlreltos de Deus, q ue são a.n},&ta. ..cgue-o do perto, e, a. certa al· marcou e que ela tantas -rezes, indos Argonautas que tanto con- nal, tambew, - Outra religião? os verdadeiros e legltlfelizmente, es~1uecc, dc,leixa. ou so tura f~ lbo Ulll;\o proposta infame. 0 -Não: outra. fcrlda aqui. e sêrto levou que ao voltar ao pôr- .:-tos tllreltos dos h omens. c:a' alheiro, ,~m I)Cl'dl\o de ttmr;o, res· outra aqui, e outra e outras on- to já não tinha nada da madeira ncp:n. a cmupnr. Quando houver menos !a.lt(l. do -espaço havemos de, na vo:: da l>'átímu., Pr('~unto n mim mesma o 11orCjuê 1.ondt:u·lbo cOlU uma. tremenda. bofetn· de já me não lembro ... e tOdas primitiva ... dar 'mn passeio pela H ist6rta para dCbl•~ aberração, de~la ilógica nega- da., tilo forte e tão bem aplicada., que desapareceram e de nenhuma fi-Exacto. Devemos considerar \'er a coragem e o desassombro COlll c;-5o no~ desígnios do Senhor. - Ah! dc:HP<'I'tou a. at<:nçlo llo multas vcssoas, 06 Romanos Pontfflces têm s~ a reilgião como parte do nosso que ató que surlrem dum cou sinal. S('Jll Júvida o afastamento do M es- do; algulllas !nJnr quando é neoesaárlo. - E dai? Que tem isso que ver ser e não como fato, coisa de ti- bldo Por hoJe, llmltemo-nos a encarar tru faz esc1ut-ccr a Sua lei. e as ~~as e&tabcl~cimento o. ver o que Linho. sido ... com a religião? rar e pOr. Deve viver em nós, um Jacto dos nossos dlas . lic;-Õ<'~. O domínio das \as pa~xo~s Lra de d ia. -Tem ... que ntl.o me acontece como a pele e então, sOfra o q11c Há meses a.!ndn, Sua. Santldacle. e o culto exag<'mdo do si propr10 t.m policia 11uo Cf!tav~ de set·,·iço na· o mesmo com o rato! Em tendo sofrer nos conta~tos do mundo Pio XJ, publicou wna notável enc1endure<'<'m o t'Ol'lH,ão par:J. com os que lo. :\rcll, cllca contra. o comun.I&Wo. 0 1100 prc~cncca ra a. cena., um rasgão, por mais que faça, renovar-se-á pela própria vida E não tardou q\le 1:llo pubUcnsso males alheios. 1: o que se dá na Es- diri.:c·~e a.o caHtlhcit·o, e pre"uuta lhe: sem costura ou remendo é que outra, Igualmente célebre, onde ené~: interior ... como esta ferida. J>nnha oudo a mulher pratica actos - o quu !ol l.;so, cavalheiro? glcamente condena. os n1nl ~ do r .. o fato não fica. E alnda quando cismo alemão. 4 u,ísi inacrcdihheis de crueldade Nud:l, I'C6pondcu este. é só costura, menos mal. .. ~te regime embora. tenho. algumas ft·rina At".aslou-se de Ct·iblo, apaO Jl(llil'ia volt;\ te 11ar:\ a. Fcnhora. que - Sim, disfarça mais. Os pobOOs doutrlr.ns e h:t]Q. . pre&ta~o nlK,qu o;a sufocou os sentimen_tos ina&\IDS bons SCI'ViÇOS à ClVIIlza.c:'<> bres, êsses, podem andar com to'! do bondade e compat:-..ao para }(;,·ara a bolei ada. e J)r<'J:Uilla.·lbe: também enferma. d e gro.ndes e1ros, o • que 1ol Isso, minha scnhorn? remendos que ninguém repara ... vai resvalando por muito znau cam 1• 0!1111 os quo sofr<'m. à sua 'oltn. . c. -- oNado, ~ respondeu ela. E às vezes os remendos sã() 1~1·ocurando t·onstrmr a sua fdll:l~oDQ. verdade iJnpr.~.'>Sionar.te es~ Muit.> l>1•m, cliz o JIOlicia, jo< que não tantos q~e os fatos acabam por t~dc llÕbro Os ut'stroços sanp:rcntos atttuue do grande P oour ce "~ Acc"r Duas co.sinhelras conversavam. parecer fatos de arlequins, com dfs '•timns d o seu f uror. ~,qu ec·c u. foi nada. ,;,o un p11z. Católica: atocou !gun.L'llente os v· - Em cru~a. dos teus patrOe.s, com&elos do bclchevlsmo e oa do !ascl&lttiO udnt' tiOS 011tros .n j el,_cHlclllt, e .A •nulhu uhiu os compasbados do· tantos r emendos que já se não -so bem? tilor ú. tua cula mt.tltos drus aMai- ~;raua duma cliCada cauc fic11va. em fren· sabe qual era a fazenda primi-Multo mal. Quando eu taco a :no! oomlda mal feita, não posso comête e o ca,alhdro, de bem com a. sua tiva ... uq.m. "' :r: multo dl!1cll cncoutrax q uem t e·1a. a !aço bem feita, n!io nlla. - Justamente. Acontece como vollaQuando o. coragem do dizer ao mesmo 'l Virgcm s,mtíS»ima, que no \ob-o cou•<:iuoda. JldQ. nobi'C at•ção que vrar nada tia. mesa. para a oos!nha ... tempo verdades amargas a. dois lnl<'1ração nmantí~simo, sof.re~~es as ti.,au•, M IJUÍII, ..atisfeito, o ~cn <'llmiobo, com a nau dos Argonautas .. . n: lgos' <tOe fazem guena. de morte, dór<'s mais l'rueiante~, ensan:ll-1108 a l·n<Juunto o lacto licnra. FC)'ldo corucutn· - Não sei que nau é essa .. . um no outro. - É aquela nau de que conta. sofrcl' e a ali\ ia r o sofrimento do do J>do~ <tuo o 11 ~\iam Jl-rcsenciaào. nuo Nest6S condições, quem n ..o !!c:. Uma senhot·n, a. \lDl mendi"'O • ... calado ll){ll'll. vlvec be1n com todos ... ) nosbo próximo. XP~las h? r as tun·as A IJ• "rouclu IJo!du<ln!! diz, com mui· a lenda grega que salu para uma estava a. comer uma. sopa, numa. es- ataen. pa:·a. um dod lados, e elogla pi\e doloro."lls que a humamdacle ntr~- t.\ g•aça, uma. •onhora. d isti nta. que longa viagem e sofreu tantas cnda: -Está a gemer? Passa. mal? ,·essa erguem-se confin.ntcs para Vos a.;ottlt•an!Jadu. do duas u.•·ninae pre&cn· avarias <" levou tantos r emendo:; -Se pa.sao, minha senhora. Pedir rn.M~s o~t~ãi)a é o Repr<''lCn tnnle c.lo ns no~saH prct.._"!, suplic:ando-~·o~ a <"i•na. a ccn~. que quando voltou ao pOrto de é um negócio multo c~toso. HoJe t1· Jesus Or1Bto, e 0 Defensor Suprem~ da verdade. do Direito e do Bem.; gra.<>tt dun1a ~lmegm,ão ~m hm1tc_s So .totlok (>~ mnt·>cloa Jll'()('Cdcsscm a~· partida já. não tinha nada da \"C a e comer sopa seis vezes... por Isso diz 0 que é preciso, doa o. para fllÍt' queU't:UllOS ~ ~.;uba!HOS UCS- BiDl, IUl\Cl"h\ mais Jelicillntlc CIU muiloJ madeir a com que fOra construiQuem door,, custe o Que CUS'AI', c ha.tilar Jlas d1apo;as ma1s prolunu::a." o lares. la 0 q ue houver! da.. . Mas c::;tou ansioso p :>r ver Num consultório médlco. .A emprebtilsnmo <tU r o H!'nhol' quís d(•l)O'>ltar 1- -ta. ><'Ilhot-a, jnl:;ou ct•rt~ mente, qu~ porque é que a arranhadura n:l gada: o •.a,·alhch·o cruc aplicon uma. bofüa.cla pele te recorda ... a rellglllo. -No conaultórlo n(lo se pode tu- ESTIMULE O SEU INTESTINO coru tanta. OJ>OI·tunidado f<>'So j,. mnri· - Pois, menino, tu mesmo. m «r. Se quiser f umar aqui, tem de Ir para. outro s!tlo, ou então deitar !c- ...NÃO ODEIXE SER PREGUIÇOSO O ACIDO DO SEU ES- do. com essa expllca.c;âo da nau dos l"a o cigarro. Ln~t-.\nou ~~, JlOrt;m, l""~Ol"(lUO ú solteiro Argonautas ainda mais m e f aTôMAGO PODERIA ninda, mas .:narda com honra. o diglli· zes pensar nessa aproximação. sentir-se-á rejuvenescida a ~na amrua. por amor lle Deus, - Palavra de honra que não - O Ohleo, emprestas-me vinte e.~FAZER UM BURACO dadc cudos? o Intestino mede ma:s _de _!l. me1•or rC-Jlf'ito da bUa. noiva e para bl'm percebO! multo, mas só t r ago dez. tros de comprimento. Se n..o 1ol de&da .ua l"ntu ra. ra milí.t. - Pois é slmples. A verdadeira -Sinto NO TAPETE - Nf;o Jaz mal; empresta-me êsses, J>cjado dlàriaruente, us matél'las ~c~Oenlre aa notitias horripilantes nas uo ~~as mãos. Ensinai-nos a nós. q110 nos chcgum da Espanha_ san- mull1eres cristãs, a sermos fiéis à ~rt•nl•t o' nuírtir, as que ma•s me no~ ruis:.ão bcnafa?.ejn. nesta vida: confr.In:ocm e fazem pen~ar , silo as aliv inr o ;;ofrimen to dos nossos irque nos falntu da fcrocidaue o cruel- utâos eru Cristo. dado da mulhct·, M ou.

'' Bofetada abençoada"

..

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-----------------=-----------------,.;.,;;....;.....;.;.;.;..___..;._. . .;. . ;. . .;. ._.______ e ficas a. dever-me os outros dez.

Quando scn te dOres 110 u;tóma&o, jtl. l!abe que e Ias 1. C: m geralAa d6r .. re11ata, mente a sun '1 ue I lO CODIUDI ADI doia ..xos, maa que cauS3 no •• manifestam mala excesso de lrequeotemellte ftcldo que aaa aenlloraa aquêle ó rgiio produz. s a b c q\:e cr e {lcldo é ürlco. Oa médico• mala tt.o corro~i­ emlaentea do .,o q\ae semuado l11tetro re· con>endam , p a r a r 1 a capa :r. fstt eleito, o URODON A L, como undo de !o;c.cr um buraco em qu~lquer o dlaaotvente por excelhcla do 6etu pete • mesmo espêESO? Os quim1 11 0 ':,C unODONA L efectue um e •••d•· provarnm êsto tacto, dellando algudetra llmprn doi rlaa ; llvra•OI dOI mas gotas de âcldo clondrico I um cri aUla urlcoa , de todaa •• lmJiurtzaa ácido '!"melhante ao do estômago) e tox 1 aaa que allerem • ••~ tecido, e dtiiDIOXIOI O laDilll • bóbrc wn tRpcte, o Q\lal pt·oduzlu um buraco do 15 ct1ns. de comprimento. U R O D O • A L Se o tl.cldo pOeto to.:ze1· aquilo no TENÇAO 1 EnviO ara~uato do livro tapete, Imagine o que éle ful'á ao csd4 Dr f'al vre • Porqul r••do i um fJ~flliO O l•ni'UI carrtJ!OdO ~Cid~ tOmngo, 1!: Quando o ácldo atacn. os ur/CCJI eob p•dldo AO Dep6s to era tecldoe do sou estômago que & uldo f.Jrodonai - Apartado 14 J- Llebo• cera. comccn a formar-se. Llvt·c-so dêssc ácido chupando uma Pastllha Dtge~twa Rem~le depois de coda rcfclçâo - ou sempre que sentir qualsquct· Incómodos. Rennle é umn l)llstllha que se dissolve na b~ ca - mesmo multo agradável- mi&- \ E IIII PORTUGAL tura-~e com a eallva e actuQ. tmedla- PREP:::~ 0contrllle doe tammte. Contem ingredlentes Que t Ó f 8 d0 nbsoncm o âc::ido, outros que o neua or a r o trallzam e, outrO& ainda que aux11!am. U R O D O N A L .· •Cti\mncnte a <llges~o. evttlln<lo qut: dum •ornai 0 cxcvbO de Ácido volte o. !c.rmar-;,e. 1 Nao de\ e d cscutdnr a acldea ..-. Quculd.o precise adqulra um ;;,.t\!Ote de i>Wi\I~M Dl· diário, O católiCO deve pedir fcsUvaa Rennle em ttUillquer rnrmâ.N 'd d

...

s.o.s.

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!::

mulados nas curv.lturas, trans OII mam-sc em ácidos e venenos e l;lassam ao sangue intoxlcnudo-o. Deste ràcto 'resulta (l, sensação de fadil;a. dt1 pr ess:io nervosa, porturbac.Ocs lntcs u: nals dol'CS de ca.beça, entpçOes c tânc'as. dorP.S •·eumtl.tlcus. etc. N'io é forçando 0 UitesUno com la xan'tes noJentos que se conscgu~ ~e­ Íhornr tais estados. Expcrnnen e omar tódas ns manhãs, a. cpcquona d~sé» de SC.Is K ruschen. Desta ~orm61. reeducará 0 seu intestino o lev...-1«>- • 1\0t•amcnte, pouco a po~,.;co , a. desempenhar com regularidade as suas !\tnôee Ante.; mesmo de ter chegado ~ melo dO prlmell'O frasco de Kl'U&Ch~n. sentirá a transformação. <:>J~nr YI\"O pelo clara, andar lc~e. dal-~06-:io a, SP.nFac:ão ele terdes rejuv~ncscl­ do dez anos_ conhecereis o ramo.a tbem estar Kl'USChen ». Os ~ais Kruschen vendem-se !!m tôd:.s ;;'s farmnclas a 17'00 o !rasco gro.nde e 10$00 o pequeno.

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Como conseguiu Aclü.o tl'I!-D•Ic;>rmar <)~ •cus pomnres, hort as e Jardms 11 ~ 111 , f ? C o I>rcecrvou QS seus 1 tu· ~~~l'lt.0 80not·c~f Destruindo t•udlcahncoto as formi gas com um produto a. ~uo ~leu o l\Oilll' de .ltORM.ICll>Af A.D.~~·Q.co3~ •~~;um assim cot~ . ê~te orm~ • ,. l oiJru. cclulósica, uuco a~(\ hoJe, ,cxu\ • .:u•r tot.tlmento a• fornu~as e c J)llt'tC\ de outroa insecto•. JJ.l_,..an o a. com~•· belos frutos o Q. ter hndlusd flo· a·c•. t:m u>.o doméstico o rc•u ta o " ,, ualmcnte mara.vilboso o garanudo. ,\11roxima·'e a épocQ. ü.ts 111\'asões _! l'o· •·nm uuprcbS03 cxplicat>VO<!. grtHt•, u.

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ela, amda hoJe. custa tnoo.

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FARMACIA S. NUN ES SIMOES Ruu. do 1,/uelllaB, 1 o~ 3 - LltiDOA Telcf. 6 1~•5) p ·.> o úe cada. pacote, 3[)50. Pelo cor· 1

teio, rt•4dstado, mai<t 1•00.

Este ntlmero tol visado pela Censura ..:

... •

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VOZ DA FATIMA

r a EM MOÇAMBIQUE o. Isabel Pinto 111 Melo Triaueiros - Mueoate '- Mota!Jibique, yem aera,clecer a N~ Senhora ela Fltlm& o ter-lhe alOIUlçado a ea.1)de J)e.ra. seu marido q ue, estando multo doente, 1·ecorreu l Mãe Ba.ntfss1me. Nos· a Senhora da Fátima a. quem pr~ meteu uma esmola e a. publicação d& cura ne. Voz da Fátima, ee tal tn"Qça lhe t 08Se concedida. TeJ1d9 obtido &te favor. aqul · vem cum· J>•·tr a. sua. pre>mes6a. e oon!esee.r o llt."\1 reconhecimento ~ sua celeste :Bem!eitora. ~

..

NO CONTINENTE António lia Cunha - Chaves, ~ascre· pedlndo a ~lnte publlcacilo: •A-flm-de manl!estar à SantiBSima. Virgem a nOBSa profUnda. gratidão POr virias &raça.s verdadeiramente extraordlnãrlas que de suas. ca.rlnho6ns mãos temos recebido, vlmos b~ je, eu, minha. mãe e meus irmãos, ~radecer à n068a boa Mãe, oon.sol:~~­ dora dos atlltos, a. aua maternal pr~ tecção pará connosco, publicando estas linhas na. cVoz da Fátlma» como POr nós a Nossa Senhora. tot prometido». , 0

...

vida; P6l'8o mail!, aobrevteram temvela compllcaçõea, da.s q:ue nAo -~ tWJlam. perdoar. Três médloos doa mala competentes de Llaboa, cujoe nomes ppsso fudlcar, toram unAnl· mee em !onnular a oplnUlo do q ue o meu q uerido !Ilho poucas nora.s teria de vlda. Um doa médicos dla.ae. que &11 IIÕ DeU.S poderia valer-lhe. Quanto ma.ls desAnimo os médleos mostravam, mator era a té oom que eu rogava ê. Mãe b!emdlta. que restl· tutt.e a sa.úde ao meu !llhlnho. Meu marido e meus Pais, sem ceaaar !azla.m Iguala preces a N. • S.• da Pi... tlma. No dla 12 de Maio, quando oe mé<Ucos nos abandonaram, comecei a dar ao meu !ilblnho umas colber2Jnbas da. água do Bantuál·lo da F&~ima, re-.:ando com o maior !ervor a NOMa Senhora, a s. Tereslnha do Menino Jesus e a S. António, pela saúde do meu tllhlnho. A graça não se !êz; esperar, e Uo grande ela. fol que maravilhou os próprios mé<Ucoe. Meu tllho, pouco a. pouoo recuperou a. saúde, e quando oo médicos o aupunbam sem vida, éle estava salvo e curado. ara.cas à lntervenç!l.o do Oéu . São lá paBSados dol.s anos, e meu !Ilho sente-EI'l bem, como ao nunca tlve8Se tl· do doença alguma. Hoje, com a. alma. cheta de gra.tldão, venho cumprir a. minha. pr~ messa, publicando a arnca. lnetl\vel que a. NoBSa. q uerida Mãe do Céu me alcançou de Jesus drlsto».

Umjl.. Pouco a pouco, tol-se restal>eleoendo • hoJe e.st6. boa. de todo.

••• oloana daa Dores A. Correia Liaboa, t.aradece a. Nosaa. Senhora da Fitlma duas craças concedidas em ! avor de um teu ! Uho que 10trla. de \Ulla lntecolo no sangue e que estava q ui.al. a perder uma da.s vLBtas. Por 1raca de No81a Senhora. da Fl\tlma, obteve a cura dêste& padecimentos, tavorea que boje aqul vem t.aradecer. D.

• • •

Adeli no Silva - fisuei ró dos V mhos, diz ter aldo aoomel.ldo do um• JT"avc doenç~ que cw m~d !(;o~ julga.varn e declarapm eoroo tnt·tu·âvcl. Tivera. de íechw a sua of!cl nu, pois era ai· falato, po~que duran te alguns :mo,; não so podia eequer mover. Recorreu então a Noesa Senhora da Jo'âtlma, e com a4mlraçlio dos médicos que o tratavam h avia. jil. t anto tempo, viu-se cu~o do seu mal. Retomou Ja o trabaJho exercendo a. stm prot1ssúo como mtes da. doe'1ça.

• • • olosi Ma r ia Dourado e Brito - Mil ha· Barcelos, diz o sesulnte, que pede aela. aqut publlcado: - cEncon~rando-mo gravemente doente, com \UD!\ pleurisia., consulte! um dos médicos ma.l.s afamados de Barcelos, nilo apena& uma, mas doze vezes, levando aempro pontas dp togo e seis caixas de !njec~s. durante êsse tempo. Como na última vez; que lá lul mo receitasse uma InJecção para. cu.,tar 83too, e estando eu já dcsanlmado do tantos remédios sem resultado, voltei-me para Nossa. Senhora da FâUma, e pedi-lhe a saúde que não en· contra.va na medicina, e prometl de ta>zer uma novena de Comunhões em dias ~uldos o rezar o têrço aos p6.s da Imagem da mesma Senhora da. Fátlma aqul na nossa. Igreja, e que mandaria publlcat• na cVoz da

l'ts -

... Abílio Reis Silva Moreiras Pe· quenaa, a.tt·lbul a. Nossa Senhora da Fátima a cura de um seu !Ilho que, dlz, esteve qubl cego do Olho direito. Oonaultado o médico e o especialista, em seu favor, só obteve a. cura. depois de lavar-se algumas vezes com a água do Santullrlo da Fátima.

. ..

o. Rosa da Conceiçao - Mouron llo -

R. Fer· Tll.bea, 'fendo H'll Irmão Germano d~ re ira La pa , 33-Liaboa, agradece a Nos- 16 anoe, atacado de doenca grave n.1 sa. Senhora da Fátima, 0 tê-la. cu- ooxtaa. t &. tm1a noH•nn de comu-

nhl:lea e prometeu p ublicar a graça da cura, se esta lhe tõ&c ooncedl<la. Ao acaoor a novena. no mês de .1J.netro, dlz ter IJ(!U lnnlio n•ell1orado, por Ltao aqt11 vem pübllca.mente agrndeeer tal favor

...

.Nossa SenhQr a ... o. Almerinda Celeste Pe nedo - Pe· dras Salgadas, agradece a Nossa Senhora da. Fátima uma graça parttculat· que obteVI) do Sagrado Ooraçilo c•e Jes~·s por tnter0068iio da mesma Senhora.

...

Flltlma.• a graça. que pedia, me fOsse concedida.. No tlm da. novena. t\11 ao médico, que me encontrou bem disposto e completamente curado recomendando-me apenas que me alimentasse bem. Venho, pois, r~der mil graças a NOBSa. Senhora. da FM!ma pelo lmportante beneficio que acaba de me alcançar do Céu».

Ul'.

o. Lucr,oia dos s a ntos -

o. Ma ria Alina Ferreira Lima Pa· elleco - Lisboa, dlz ter estado no H04· pltal de S. Marta em Lisboa, para. ai her suJeita. a uma operação no ventre. D1na ant~ do dia. marcado para a opera..çtlo, uma de suas t1lhas, ao visitá-la, levou-lho uma. garra.!a com nKua. do Santul\rlo de NoS6a. Senhol'llo da. Fátima. · A doente começou a. tomar dell6a 1\gua., e. ao mesmo tempo, tOda. a !amllla recomendava a. cura da sua doente à intercessão de NOBSa Senhora. da Fátima. Pouco de· voLB. começa.ram a notar-se alguma.s melhoras, oom grande alegria de todos. A operação jl\ não to! ne~BS6.rta . e a doente 1·ecuperou a. saúde que aqul vem agmdecer, atribuindo-a. à. vrotecção de N.• Senhora da Fátlma.

. . ..

D. Maria Emlha Nunes - Tomar, diz: - «Estando ~u Llo gravemente doente, r~rrl a NoSBa Senhora da. Fi.tlma. para. que se dignasse curl\.-lo, prOOlei:E'ndo que mandar!~ publicar êete f avot· na «Voz da Fl\tlmaJ, o que multo 1·econheclda venho f&·

rado de uma doenca :no estOmago, da qual so!t·eu durante 3 anos, sem conseguir conserva~r no estOmago alimento quâst de espécie alguma. aecorrendo a Nossa Senhora. da Fl\tlma, diz ter jl\ recebido a cura do seu antigo sofrimento.

. ..

o. Ana de Valquaresma - PiAIS linfltl, diz ter alC"unc;ndo dive~a~~ graças do Oéu por lntcrcesJJ.o da Noeaa Senhora. da Fátima. Um<l de..sas araçaa !ol conc~;dld:\ a seu m ..r :do que esteve gravt-menle doent" numa. pernlt. Os médlco.q, diz, a.ttrroavam que seria lne\'ltávcl a sua. amp•l· taeão para. qUI) o ru-.1 que nela -.ofrt., se não piiS8asse às outra11 partes do cot'J)(). As outrllB gracas foram concedidas cm favor de pe&;oas amiga..s em circunstAncias difíceis cm que se encontravam. Agradecida por t .,ls f1 · vorcs, aqul descJ:t mnnlfcst:~:· o· <'\1 reconheclmen to

D. Ma r ia Fernandes de J esus Arada - ova r, vem agradecer a Noso. Tertza de .J esus Narciso - Vila III\ Senhora. da Fl\tlma urua. lrl'll~a o. l ida Caieiro Antu nes Gaspa r - Ru iva, diz ter estado às portas da. Lisboa, pode a .PUQllcnção do seguin- morte por causa de um parto dlt!cll. J osi c. A. Lopes - Bra&a, diz : - temPOral que alcançou por sua mato relatório: «Em Abril do 1933. Teve de 11· 15 dias para a Materni- cEm cumprimento dum:J. prcmessa c ternal ln tercessiío. meu filho Eduardo, com três anos de dade Magalhães Coutinho cm Lisboa. eterna gratidão á VIrgem Santíssi• • .:dade, adoeceu gravemente com umn Ainda mal de saúde, voltou para ma, peço para. inserir ne65o Jornal, Tira ~em lebre tltólde, de t al torma. que nos sua casa, onde t·ecomendou a sua. cu- que POr Intercessão de Nossa SenhoD. Maria José Paler mo Ferrete niío restava esperança alguma. de ra completa. a. N068a Senhora. da Fá- ra da Fâtlmn, recuperou a. saúde um !Ilho meu do 7 anos, que sendo Faro, reconhecida pot· \tm favor rc- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ; - atacado de uma. obstrução Intesti- ccbldo, vem agradecer e. Nossa Se- AJgorvo nal a. sclênci:J. médica Julgou lrr~me­ nhora da Flltlma. Angra dlávelmente perdido. Beja ...

...

da " Voz da Fáti-

ma" no mês de FeveHiro

Fátima no mundo Uma festa a Nossa Senhora da Fátima em Moçambique con•muaudo n~> sua. Lain~ apostólica de vlslre.s aos exteus1118lmos territórios da Prelazia de Mocamblquc, nsltou no dia. 30 de Setembro a Uha do mc$010 pomo, 13. Ell,ci' Rcv.m• o St:nhOr D. 'l'eodóslo de Gouveia. Dll6 !estas !êz parto uma procissú<J de I'Cins com a Imagem ec Nossa Scllllor~ da Fátima, sendo o andor le'""do, oro por scnboras ora pelos ca-valheiros de mal:~ alt:~o sl~unção da. cidade, entt·c cânticos fcnorosos que Ja;~;lnm lembrar a Cova dl\ !rln. O $"nhor Bispo encerrou a J)J'OC!ssilo lal('ndo dos mJlagrcs de ordtm fi.$1c,\ e do ordem moral Qt:e as nr<~rl­ c;ões e o culto de No3sa Senhora da l•'atlma tizet·am em Portug:.l e lam Jazer nas suas oclóulaa. No C:la scgulntl' houve Missa c sc•·nulo em honra de Nossa Senhot a da Fà.tlrua que de d 'a. po.~·a dia mais Clruqulsta 0 ooncao da nossa gente.

• • •

• • •

D. Margarida Ma r ia de Oliveira Maia - OiA, agradece a Nossa Senho.ra do aosãrlo da Fátima, e à Sagrada Face de Jesus, diversas g1·aças multo ImA dcvoçJ.o a. N.• S.• c!a Fátima es- portantes. t~ espalhe.da po1· todos os recant06 • • • da dloecso. D. Laurinda Mimoso Ma ia Nas MI.Ssões que Ylsltel, quando acompanltel o Ex.m• Pt·elado, tive oca- P6rto, ~1't\.dece a Nossa. Senhora. da .sliio do ouvir oantar tão bem como Fátima a sua cura. e tantas outras graças espirituais que lhe foram conse canta. na. Cova da Iria. Os crlstlios lnd!genaa, por via de cedidas. rt>gra., t~m um magnl!lco ouvido, o.pn:nucm com u ma. fau'lldade cxManue l Duarte Morais - Soure, naordinár!a q\lllJ.quel· mus C<\ c cantam com sentimento e com alma. vendo uma sua !llba, do um OllO e Para êlcs os dias 13 .são do !esta. Se alguns meses prestes a. expirar, retêm a. visita c!c algum mlllSionárlo correu em seu favor a Noosa Senhora n1o conCcssar"se o comungar: se m'o da Fl\tlma, prometendo publicar a a. têm, rcUncm-~e com o cateq\11~ cura, se a. obtivesse para sua !!lha. ta. numa Capela. c entoam cl\ntl<..O'I Teudo·Ulc sido concedido tal tavor, cm honra de No:;sa Sellbora da lo'llt!ma e rezam o Têrço. Nu Quljla IFa?cndn perto c! a v!la. Lucnla) n..cc1·d~l às 4 ll.:.ras da manllá ao 001n do3 cânticos da. Fátlmn. Mas que ruút<l· ca bonita I Nunca ouvi as,;!nll

Em Angola

.. .

P.• Reis Lima na ( COII!ifi/Ul

cRe·nascl'nCa·•

na pág . 4)

-d a

Francisco Luciano Garcia - Espo· zende, diz ter tido em 1931 uma. parallzla. do Indo Cb<lUerdo e uma. tuberculoee 6BSea, por cuJas doencas estivem 8 meses no Hoopli.'\1 de D . Maria Pia. - Boa VIsta. Recorrendo depois a Nosa;\ senhora da. Fátima, obteve a cura. do seu 1nnl, !nvor êste que, reconhecido, a qui vem lloil'"" deceJ' ·

• • •

Brogc: .. · .. . Bragança .. ....... .... . Cainlbro ÉYora ..

...

Fu nchal .. . Guordo .. . Lomego .. . 1 Leiria ............ •.. . Lisboa .. . Portole gre .. . . . . ... .. ·

o. Matilde Gomes de Santa na c a r· Pôrto ......... ;....... .

va lho - Li sboa , diz ter so!rhlo lmellSO do coração. Os especlallatas diS6e- Vilo Real ........... . ram-lbo que, embora. tlve&EC alguns Vise11 ................. . al!VIOII. jamais chegaria. a curar-se po1· completo. Jt\ sem esperanças na medicina. !ot a Fâtlma, contra. a vonEstra n1eiro .. . tade dos próprios médlcoo, onde, diz, Diversos ..... . obtivera prtnc!plos da cura. que se rol acentuando. Hã j6. 4 lttlos que vive com os seu.~. sem sofrimento ai·

,

• I

F a t ma •

I

6 075 19 982 .. 042 87.978 1<4.959 17 .661 5.575 18 544 26.694 I 3.43 I 17.602 J 1.555 11 .152 6 1.892 32.056 11.2 I 8

---360.416 3.798 I 1.886

--

--

376 100


VOZ DA FATIMI\ FALA U M MÉDICO

Ctónica financeira Os erros em polit1co pagam-se muito coroo; e pagam-se sempre. As noc;ces n<lo têm uma olmo imortal como os indivíduos o por i~o pagam neste mundo os seus erros e os seus crimes que são os seus pecados. O Mêxico tem pago com rios de sangue o fuzilamento do imperador Moxil]li· liono e Portugal tem amargado bem o regecid10 .. A E~pOI"'ho nõo cometeu cru'nes desta esPéCie, mos tolerou QI.Je, entre os closties boifOS, so fizes!e urno torpe propagando onti· .ctftlcol e que nas clossus oltos o corruç6o lavrasse fundo1 sobretudo no melo feminino. A mulher espclnholo, com a wo lncrfvel futilidade, foi o princ1Pot causadora do sangue e dos ruínas que hoje cobrem o • e~hóo tio suo pátrio ~té os jofnolístos fronteses que entraram em Bilbau ~ os tropas nacionalistas, se admiraram de encontrar, no meio de tantos misérias, homens morto~, e ruínas ainda fumegantes, os mulheres de beiços e unhas pintadas, como se nodo se est oves~e pos!.Ondo .. Doz Miguel Mauro. cm entrevisto publicado no e<Tribune des HatlonSII de 3 do corrente mês de Fevereiro, que o número de vítimas causados pelo guerra civil, entre os mortos nos campos de batalho e os massacrados no rcctoguordo, posso de um milhão!. .. 56 em Madrid foram assassinados pelos Comun1stos 90.000 pessoas, duas terços portes dos quais eram

(Cu~tlirmarão

..

'

tla J ... página).

. .-

Seaundo 11. nnn-açao tJo a.traenté e vtva das peregrinações p.!.Stotnta do Ex.m~ c RN'.mo Sr. 0. Molses, l3lsl>O de Ansola. e conao, pulJllcadu rla revl>~t dOIII ooncmértto." Pa.4l'ca da Oo1 iiTCgM"..O do Esllirl <4> .Santo Jllldllll~goll\ e Oo'}lffi - o ré!ulo o. 'lllvaro ~ue audl\ 11. construir em r .endl uma capeta, .~n honra de Nos..a. Senhora. d•l htlnm.

fattima e as

l~issões

Há no pl!ualto de H 1ila e depen•dent.e d& MÚI61io de Cllivinaulro uma. esoola-canela. dedicada. a Nossa senhor.:. da fttlma. Tem ap,enaà um& estam:pa. e queriam, Illlra melhorar os actos de culto. um" tmaaem do NOIIIII. Senhora. e run ua.rm6nlo port1Ull.

Quem 0111 aludi? Podero mandar-n0111 ae eemolaa Pü'a. & eNOla.-o&llltlA lk OtlJTtocu>ro. De lJom Cl'ldo a.e mandMemo& para 1&.

No Recife • Brasil

podres, médicos, engenheiros, advogados e professores. Se atendermos o que em tôdo o Espanha hó cêrco de 25 milhões de pessoas, vê-se que nõo h6 hoje no pois vixínho quási ninguém que nõo tenho de andor de luto. Mos a fúria dos maus, assanhado contra Oli podres e contra a Igreja, não lévou só ao massacre das pessoas. Levou também à destru'ição do que o Espanha tinha de mais belo e precioso no seu te&auro artístico. A emprêso francesa de «L'IIIustroction» ocoba der publicar um olbum com fotografias de setenta imagens escolhidos entre os destroços de quinhentos que os yet"'elli• mutolorom nos l)rc.vínéios de Códix, Ávila, Huelvo, Bodalo;, Córdova, Guodolojoro, Tolldo, Málo~ Granado, Madrid, 'Íiiscoie, Gi l9n, Sontoader e Sevilha. De 500 imagens muti lados conseguiu «L'IIIustroctionll obter fotografias dos restos. E quantos teriam escapado oo inquérito de «L'I.ustroction»? E quantos teriam sido completamente destruídos pelo fogo e pelo machado? Como amostra publoco «L'IIIustroction» três grupos de imogen~ do Redentor e do Virgem Mario, com os olhos arrancados à baioneta, ou degolados o machado ou crovodos de bolos. Foz horror pensar no ódio de tais facínoras contra Aquêle que morreu crucificado no Calvário poro redenção do humanidade e contra Suo Santíssimo Mãe! .. , Mas também foz

"

- um em estilo nloderuo, com 2 tõrres, em OlllT, dedl~~o à Imaoulac.~ COncelçii.o e destln!ido a aen1r de futura cntedrnl. O outro é dccllcado & N0tJ611. Setlh<>rn. da Fé.tlma e foi i.na.~rado llm 13 de outubro de 1937, em Alnaro. A lgl'eJa está no t6pa duma bela. avenida e mede 40mx12m, Pol o sr. Jo>õé Mar!& Cardoso, ct\11lndo comandante l.lllltll.l· do Suro, o autor da pr-l~altlva planta, modUlcada. depois pelo 8l'. Ctl.pltao José SI· mõea Martinho que dl11!1lU pea&Oalm,euto a. con&l.ntç«o oom todo 0 zélo eendo terminada. pelo Admtntatrador daquela ctrel.lll.llCtlçii.O ohU sr. José Cansado Lobo de éarvalbo. Deu também um arande 1mPul90 à obra. o sr. dr. Ra.úl Dantti.S :Manso Pinto Mendes Cruz. o M. o. Aleixo da Costa-Real, Ooronel·Ré&ulo dactuela loca.lldade, cedeu ando pan~ transporte da pedra c areia. e êle mesmo e sua. e6J.)6sll. para. estimulo do seu povo, leva.vam ia oostas ~dra. e ar~la, l*lo exemplo do fé que a&'l'aatou a.trát de ai. tod0111 oe orllltltoe. A tnaucuraçilo veto ustatlr, apeaar di. dt.t&ncia, o Governador dll. Oolóaia ar. MaJor Alva.ro I:Ug~nlo Ne-

y-

J'ootoUI'II..

•att. xnuslca.l fOI. ~cutadll. peda EloOla de Artes e Otte1oll d • Ollly, deb&lxo di\ d1recQ4o do R. Padre Artur Ba.ento de &. ~ebrou de Pontifical o Sr. Bispo MSisttndo q uúl todOB 0111 R. Mislg. nárlae em cuJo l'óeto .., dtvls4n'a. a -lor •lstaoM aeMDl ó!IIDO no doe IIODM. art.nlioe ~ Atnar0 e doe mesmos r&no at P<ll' ctlante todos oe dilui 18 t6m tiOIII. vindo nova& iQW.enaB. Sao Já 68 com 764 cruzadOIII. NOIII cUa1 13 hA .MIDPl& m1Ma. e to~aunhão rerol mtútlalltmo coneotrtd& e, 6 nolte, Uroo, l&datnba, pJ'á.. tlcr. e b6nçllo elo ss.·· Sacramento. tudo rematado com a Pt'OOtliBio dU A ~ hHI'aloa • a. mais anuvela&. u. do mun4o, ., M6 à vlnda de J~­ De m61 pu• mt. aumenta " clovo- eu. arJ.M, era a únloa rellctlo verçl.o a N011811o 6enhora dr. l"ittma. cMdeira, poa. ..- toc10a a. povee d& ~ ttnham calclo lia ldoiatrta. 0e u•ua de ~. cb&madoe t amb6m I •Uiitu, IIJ1D uredt~ 4ve o Mes. ~ tenhll 1'ittdo, IIWJ ainda eepe.. Na. wtl..ma. vt&lta. pa.Stbftl a Tlmor, • pela aua o~tna9fio 6111 1!1. . . .. Rev.•• o &enhor Bia.Po ele Ua.. ~~ ~ elo defcflito foram oau, D. JOiil6 dt. Coita Nune.s, ~ve a. amaldloo&dOII POl' ~ e mdam 1110-' 00ft4olaçilo de lllaus'õfar ~ ~»lo. r 111 <H~ J)Or ~ 0 nnuwto. À

No dia l3 de Junho do ano paaaa.do lós

fel funtladA no Recl.!o na. ca.pelA do bolécto ctUe oa P&dt._ da oom.panllta al1 t6'1D, a Pia t11l11e dOI OtU· Y.DdOb da NOtiSa Sanb'lh âl. Pittma.. Nq Ala. da rundaçã.B ton.m feitas âa Prialelru admlsalles. El'llm ~ Tre-

t.lm~os

Judafsmo

Em Timor

Ureia

cismar que havendo no Espanha tonto clero e tontos ordens religiosos, A codo posso, quando morre uma o ignorância da doutrino fôsse no po- pessoa idoso, ouvem-se diálogos co· vo tão crasso como tois actos reve- mo êste: cde que morreu F.?»-uTildm. O que êsses e outros factos mos- nho ureia, coltodinho!. •. :t trom, é que o ódio à Religião era Julgo o povo que o ureTo é uma profundo em grande porte do povo doença que moto o gente como a ésponhol. ~ste é que é o facto e a tisico, o côncro ou o tifo. explicação não é difícil de enconNão é assim. Vou ver se consigo tror .•• em Portugal. explicar o assunto o pessoas que não A verdade é que tonto em ~po- têm conhecimentos de biologia. nha, como em Portugal, h6 mu1tos Durante o vida inteifa, o nosso católicos ou que toas se dozem, que corpo vai-se gostando constontementornom a relig1ÕO od1oso com o seu te e é por isso que precisamos de procedimento. Onde estes cetólicos nos alimentar, poro substituir as são mais funestos é nos aldeias, por- substâncias que se vão gostando. que todos se conhecem e tudo se soUm dos produtos do desorgonizobe • aprecio. homem culto rico ção do matéria que constitue (> nosque vive no campo ou por lá posso so corpo é o ureia, que circulo cons· um tempo e freqüento o Igreja com tontemente no sangue, em pequeno grande devoçao, mos é soberbo com dose. o povo simples e avaro com o pobreQuando posso paios rins o sonzo, é ó l)ior Inimigo do Religião que gue carregado de ureia e de outros por 16' pode aparecer. Mos os h~ns substâncias inúteis e nocivos, oquêsoberbos e duros que se dizem cotá- les órgãos filtram-nos, eliminando-os licos e que porventura o são de Cre- pelo urino. do, dizia grandesómente jesuíta Anextraem do tóntocomo Vieoro, nãoo fazem mal ;..._ Em _ _24 __horas, _ ...;._os_rins _ __ _ _ __

o

r

XXIII

e

nos aldeias, por onde possam; fozem·no também nos profissões que exercem, porque os exercem como são com soberba e com dureza. O oficial, o mdgistrodo, o professor, o simples patrão ou capataz que troto com dureza e soberbo oquêles que tem de• baixo do suo autoridade, desacreditam com os 5eus actos os ideias que professam e tornam odoosos corno os suas pessoas, os doutrinas que defendam e dizem obroçor. Deus nos livre dêstes fariseus que são o p1or peste do Religião e do Sociedade. Podem ser pessoas muito austeros nos seus costumes, muito corretos nos suas maneiros, muito honrados no seu procedimento que poro o coso nodo disso presto. Se lhes faltar o caridade e o humildade, tudo lhes faltará. De certo ministro do Govêrno Provisório, dizta um colega de grande espíroto que fed ia a honestidade. Dês· ses taos cot6iocos duros e soberbos, também se pode dizer qtre fedem ... o virtude. hc:heco de A morim

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1.4~7.729$52

5.427$23 1!1.!107$57 181$80

tolal . . . .. . .. . 1.510 2!6$12 Donativos desdo 15$00 0-citln Martins - BRl'rCITO, 20$00; t.J:tria. Julla - Salv. de Maaos, 20$00; Fl':lllcisca Mat-qucs - Benavente, esc. 20$00; l::lmlna Ct·uz Côrte - Funchal, 50$00; Lttct.n<'a M~r!ÇO - Alvntelll06, 15t00; 'Mnt·aa.raC\11. T. de Abt-eu - Pcona!lcl, 15$00; oelestlna de M. 0e11ar - Elv:l.S, 45$00; Francisco Luis - Proenca.a-Nova, 15$00; Ellsa do Re~gl\t(' - Bcla.s, 15~; Al· da Ccl'Veh-:t. Rufino -Angula, 100iii00; Jo. é Freitas Lima. - 1\fnscotelos, esc. 50$00; Condessa de Mnrga11dc - Gutm:u·ãe.;, 20~00; P.• AbUlo Mendes -

P. L.

__._..;_~-

DA

Oespisa Trnns;>orte ............ . Frouqulns, en~b. trat'lllpartes, etc. ... ... ... Papel, comp. e hnp. do n.• 185 (379.189 e:c.) Na. aclmlntstraçüo ... . ..

sangue v inte o t rin ta gramas de ureia. Quatldo os rins não fllnciOl om bem, o que é vulgar nos vé lho3, a ureia nõo 1: eliminada no quantidade necessório e, por isso, acumulo-se no sangue, ~arretando po:!rturboções gravíssimas. ~ o chamado uremio, quo tol'lto gent6 vitimo, As peSlioos que estão em risco de padecer de moléstias crónicos dos rins, precisam de submeter-se o uma d~to rigoroso: não devem comer cor• ne e a sua alimentação deve reduzir·St! a leite, frutas e hortaliças, com muito pouco sol, ou m esmo nenhum, se o coso fôr grall'e. Os vélhos estão muito sujeitos o doenças crónicos dos r ins, do coro- , ç21o e dos srtérios. Por isso, devem submeter•• amiúde ao exame dum médicoJ o qual estudará o estado daqueles órgãos, prescrevendo o regimo apropriado o codo coso.

FÁT IM A Barreiro. 851!00; JO<ié de Melo- Amér ica, 1 dolar; Mnrln Lttisn Con:• Põrto, 50$00; Maria Abreu cou tlu ho - Vtann do castelo, 20$00; Anónima «A», 100$; Anaellna C,tbral ROSit - VIla R ..:u, 20$00; l\Inrla ROb.llln .•• - Açõrcs, 15$00; An tónio P arent e Rlbolro - Vlann, 20$00; Mnrla P!<)d'\d1 Pnlva Lisboa , 1.15~00 ; M:ttUd·• Garcêa Cnl>ml - Ll.bl>oa , 65~ ; Antónh Cnwetro Varell\ - !!:...tombar, 50f00; Jo!<é de Mt!lo - Am érica, esc. 2~00; RUa M.!Jn.to P o1·,n1egrc, esc. 15f00; Alla. Almeida So.nUngo - Fct·ro.dora, 100$00; Jo•é Dias - S .!minãrlo dos Ol:vats, 15too; Mario. Alve.q Fernandes - Alagoa, 70t-OO; Maria. R . stlvelr:~. América, 1 dolnr; n .• 6910 - América. 1 dolar: , lnr i\ habt>l Rusro - 0\beÇO de VIde, 26$00; Abillo M. dos Sant.os - Pórto. 20$00; Teroza. Gonçalveo - I.onnda. 20$00; Superlom das Ir. de S. José do ClmtY - Mal:mac. 20$00; Mai.rlo Gomes Couchas, 20$00: .r.tnrla. snveh·a. - ca3 dólares; LaurlndJ. ::.r..F. ques - Oarnmulo, 20$00; Mon.s. F. Noguetra Belém. 20-.oQ; do Sanatót·Ío do ou~ão, 17$50; Concetçlio camUa Pereira - Lourenço Marques. 125$00; Noémla. Barata - LourenÇO Marqlle6, 45f()O; LQ.ul'!l. Graca - Lourenço Ma.t·ttues, 45$00; Clnrctc vau dor Muller - Lourenco Mnrqucs, ~c. 45$00; Clal1Me Ce.rvnlho - LourenÇO Marques, 25t00; B<rln Pestana. Lourenço Marque., 50~00; Ollnd(l Fon6eCO. - Lourenço 1\l;uques, 20$00; Dl'. José Alb. Soares - Lourcnco Mnt·ques, 60too; Hort.ensc B. S. F'erreirJ. - Low-enco Marques. 151$50; Aurora N. S. Valente - Lourenço Marques, 1ootOO; MArio. A L. Fontea; I.ourenc() Marquea. 80$00; Leonllde P. R. Valente - Lonrenco Marques, e~~c. 60t00: Cristalina Selxas - I.om·enço Mnrques, 26too; OUvis de Jesw. Pinto - Lourenço Mtu'ques, 45$00; Evandra da. c. Ferreh·n - Lourenço Marques. ~Stoo; Elvira U>bo - Lotu·euço Marques, 50$00; Mtquellna Sá Couto - Lourenoo Marques,~ 50$00; Olstrib. na Igt-cja do I.om·enço M!lrqucs esc.

-------------------------------- ---urómta, A CONFISSÃO O& pé, esticado no seu tmle dom.lnfr\lelro, 001U a rola felpuda. da. Jaqueta de alamares, errutcta. até às orelllllS. n& .temi-obscuridade do templo, o ar. J0&6 da. Hortinba pet'lnaneclà tlnó\'el, de olhos cravados no oonfee.loná.l·lo. Ao cnbo do trlutu. anos de CXItilldo, ou.stll.l'&-llle aquela resoluQi'\0 1/lllí$ 4o QUC tirar um àentc co1no na sua. almpllcl<lade dissera. à senhora, sua. mulher: m!\8 tinha-o prometido à nova dama. de eompnnblo. que a aldel1\. em p6so denoml· na.V& Já «o anJo do eotan e tôda a. ~te sal:>ia. ctuo êle et·a homem dumá aó pala.vra. Logo na prlme.lra. somana. da Qull.l"CCtDA, portanto, como quem anatla PQl' aliJar uma car;à. J)ella.da. e por fruh· aquela. paz Que D . Isabellnh~ lhe J)rOIIIetera. como pertenca. únlen. doe q ue comlK'em a. lel de DetUI • da Sua. IereJa., abalou pnra. a. ctdtlde l)(l(a q ue naquelas redondezR.S !liiG te aveza.va um 1111.cerdoto sequer. Nl\. sua ~te. com mata ou menos demora, sucediam-se os penitentes, vélh06, novos e crianças gen~ humilde e cenh bem posta. A Ptin.ciplo & eurlOIJldo.de com que oe m1r11.va. como que desejando adlvlnhar-lhea o q uo lhes I& !la &lma antes e depois da. pa.ssa,run pelo Santo Tribunal, fizera-lhe esquecer o tempo, ma.s aram. tlrn.vn. frc(lüentoJlllen.l;e o relóato e, poc várias vezes J6, fizera. mençlto de avançar e 116 o detivera., o.Prlmtdo e embaraçado, a curta. d t.stAneta. a q uo te eneontro.va.m allrUml\& daa Pe6908.S que aruardava.m a sua vez. Tinha aluda voltu 11 dar, oon\prru~ a fazer, una dlnhe!lroa a receber e o peor é q ue o Banco fechavp. b d ua.e llorae parqU& en. 111\hado. avtr. j t res>a.tlWlo QUe 06 homens PO<III\Il\ J>llssnr 1 !rente d.. mulhe~a.

Encheu-se de coragem e deu uns pas:oos ràllldamonte... Rtlphlamente tam~m. uma. scnhoTII. oot•ta-lhe o caminho, pond~lhe <linnte um menino e <tuas me11:unas das qunls a. m!Us alta. que estlvota. observando o alentado vulto do provinciano e repal'tu':l. na. dUPlll. manobt'll, nôlo poude conter um protesto !Unda que a mela. voz: -

OTl... tititll... Mas ...

única. resposta, num ~:esto bt·usco - ooi.St\ bem triste de ee v01· 11a. Ca.aa do Deus - a aenhol'lll, - lll.eU!ndo-se ontre aa ertançna, tomou o ralo>tlzlto pelos ombl'OB o fê-lo aja&lhar junto do conf5Slonárlo. o s r. J08é <1& Rorttnba puxou mais uma. vez do relógio: uma. hora e um qutU'tot Oom o rosto afo:;ueu<to, mlll dobrou o joelllo em frente do altar-mór e saiu artebt\tadamenté. Ttes hor..'ls depois, no oombólo, arrumados os numero806 volumes. sentava-se ms.eaml,l{ISlo, mal dlapaet6 coru.lgo e COln oe outl'Os e entre êssa outros sobressai~ a tmaaem aorrldente e doca de o. t.a'bellnha. Porque q U.istl'lll esta, Iaso que eue~:ara ao IOlnr, meter-se na aua. vtda? ... Que lhe importava a el11 se u suu conta.s com a Igreja esta.v_.m ou nAo em dia? ... Nilo butat•la o. cruz dOIII pesn.dos trabalhos de c&dr. semana- d& sol a. 901 - para ganharem o Ct'iu a um homem honrado como se p reza,. va de ser? ... Abrtu o farnel. pala não tlvet'Cio wn tnatant~ 1\0 menos pat·a. se dejejuar, e emquanto reconfortava. o oorro tentava reconfortar a alma. oom •Arl.lla oonslderaollets, :maa um pesar profundo acabnmh.a.va,.o e & resoluçAo de n lo .ser franco oom O. Isn.beUnb& pesa.va..lht ainda m als ta.lvez. Oomo

953~.

I

o

aonbo

n

*d\'1-J;il. *de comPAuhtn.

da aonhora. acariciado dl!!ido a sun. cheaada a S. e pelo qual tnnto e t!io tlenerooamcnt c se tem sacrlfl.cado e lutado, é uma. rctllldade. A fre~tuesll\ Já tem pllroco )>róprio para. o que contribuiu multo a aent-rosld:tde desta íiUnilln. netun nlt a alegria. ao verem na sua tena o pastor das suas almas, o lutenncdlé.rlo entre o Céu o a terra, o canal 1>0r onde descem ae rra.c!Ul indispensáveis .t>arn bem viver e bom mort-er E à missa. dos dOm.lll$09 1: dos d~ santificados, entre os matt 1188fduoe l santa Mesa, lá ést~ o sr. JOfté d& Hortlnha. o Qué o Apostolll.do QOnsetuef ... M. lte ' ·

...


Fátima, 13 de Abril de 1938

N.• 187

Peregrinação .de· Março 13 Pôsto que de manhã cedo tivesse estado um pouco ennevoado, o dia 13 de Março último foi verdadeiramente um lindo dia de primavera. A circunstância de coincidir

aumento.

livro de O têrço diário ! O têrço diário! Tal é o grito piedoso que do Santuário do Fátima se estende através do mundo inteiro. E oo som dessa voz de comando ressurge com novo fervor o devoção do santo Rosário. 1: nos aldeias e nos cidades, entre os indígenas do nosso África e no estronjeiro, do Itália à Bélgica, à Alemanha, oo Brasil etc. E no propagando dessa não há desfalecimentos. De dia poro dia aumento o número dos que se comprometem o ~e­ zor o têrço todos os dias. 10 tão simples!. . . 1: tão consolador ... E o ideio alastro. Agora é o caso do TUÇO DIÁRIO EM COMUM ~UMA FÁBRICA. Havia uma oficina onde só trabalhavam mulheres. Como de costume o conversa girava à volto de mil e um assuntos e, a dizer o verdade nem sempre era dos' mais edificantes. A vida alheio, os escândalos o crítico forte às atitudes das outros tudo isso vinho à baila. Havia ali uma jõcista. Um dia volta-se para os outras e diz-lhes d e chofre: -Eh raparigas! A gente fofa aqui d e tudo menos de Deus. Temos d e folar de coisas mais sérias. Uma gargalhado geral foi a resposta do oficina. Mos pouco o pouco foi subindo, subi ndo o nível moral daquelas conversas. Não há muito ainda o ambiente era já tão outro que a jócisto, atrevida e confiada, diz para os colegas: - E se o gente rezasse oqui o têrso tíidos juntos? - A gente não sobe, respondeu um magote de empalhodeiros de garrafões. -Mos vão aprendendo . .. -Pois sim. E daí por diante, em virtude do apostolado daquela pobre operário os bocas dos camaradas de trabalho todos os dias interrompem o converso poro em conjunto louvarem o Nosso Senhora reza ndo o têrço. ContinueU'lOS o trabalho~! ...

Marques dos Santos, vice-reitor do Seminário Diocesano. Efectuou-se em seguida a primeira procissão com a veneranda Imagem da Santíssima Virgem, cujo andor foi conduzido

P. Augusto de Sousa Maia, secretário particular de Sua Ex.o1a Rev.mr. o Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre e venerando Bispo de Leiria. Ao Evangelho subiu ao púlpito o r e v. dr. José Galamba d~ Oliveira que fêz a homilia sôbre o Evangelho da Missa do dia que era o da T rinsfiguração de J esus no monte Tabor. Foi o rev. celebrante que deu a bênção com o Santíssimo Sacramento aos doentes que ocupavam as três primeiras bancadas do pavilhão. Levava a umbela o sr. Coronel Domingos Patacho. O rev. dr. Galamba de Oliveira dirigiu também os cânticos e fêz as invocações, emquanto o rev. oficiante dava a bênção eucarística. A-pesar-de haver poucos sacerdotes para atender os fiéis no santo tribunal da penitência por ser domingo e estar decorrendo o santo tempo da Quaresma, o número de comunhõ~s foi considerá:vel e talvez superior ao de igual dia do mês de Fevereiro findo, que ocorreu 1ambém num domingo. Festa de S. José em 19 de morço de 1938 Dada a bênção geral a todo o Grupo de' operários do Sontuádo de Nossa Senhora do Fátima que promoveram o festa de S. José, seu Patrono, executando o canto! povo, realizou-se a última pro~sist iu e pregou o Sr. Bispo de Leiria cissão de Nossa Senhora que foi seguida, na forma habitual, do êsse dia com um Domingo e a morativos das aparições e dos em todo o percurso aos ombros acto de consagração e do cântisedutora perspectiva dum tem- sucessos miraculosos. dos Servitas. • Celebrou a Missa do meio- co do <<Adeus à Virgemll. po magnífico atraíram ao SanPresidiu à recitação do têrço dia, no altar do pavilhão anexo tuário Nacional de Nossa Se- do Rosário em comum, na SanVisconde de Montelo nhora da Fátima um número r e- ta Capela, o rev. dr. Manuel à Igreja das Confissões, o rev.

A

piedade

n ·o s· s a

Sejam qunis forem ns razões que os psicólogos queiram dar a êsie facto, o que é certo é que êle constitui uma r ealidade consol~dora para o nosso sexo: - a mulher é, duma maneira gernl, mnis religiosa, rnnis piedosa que o homem. A piedade é para a mulher um amparo, um reftígio e um~ fôrça a que se acolhe nns horas dolorosas da ,v ida, que a nlenta nas duras provas e lu tns que tnntns vezes tem de sustentar; é a seint que vil'ifiça todos os seus actos c que faz germinar nn. sua nlma as mni s belali e valiosas virtudes; é o perfume que c mbnlsama e \'alor iza tôda Não podem ser realizados a sua vida cristã. Mns qunndo falnrnos de piedade, Baptismos ou Casamentos no queremos dizer, aquela piedade só· Santuário de Nossa Senhora l ida e 1·erdndcirn que assente nos de Fátima sem licença do Sr. firmes ~Jicerccs duma fé vi1•a e Bispo de Le iria para cada caso. ilustrada e que somos câpazes de Esta licença só é concedida mostrar cm tôda a parte, e não a quem apresentar ~utorização aquela piedade postiça que se usa do Ex. mo Pre lado a cuja Dio- como qualquer toilette cm vogn, que se usa só dentro da igreja e se cese pertencer. abandona ao sair dela; n ão é nquePecie-se para organizarem os 11~ piednde-c:u;icatura, feita só de papéis a tempo e horas para exterioridades e sentimentalismo não se verem embaraçados. piegas em que as imnginaçõee ooio-

Baptizados e casamentos no Santuário de N.a Senhora da Fátima

lativamente avultado de peregrinos, embora a assistência fôsse porventura inferior à do dia 13 do mês precedente. Realizaram-se, na forma do costu~e. todos os actos come-

TIRACEM DA «VOZ DA FATIMA» NO MIS DE MARÇO

sas se de!icinm e ocultam. Uma crnmenios sim, mns no mesmo tem5.971 Algarve ....... ..... , ..... . piedade nss1m serve npcn:~s para po ordenar e p.::~utar a. vida segun20.015 Angro .................. ... desafinr os que n ão praticam, pa- do os preceitos dAquêle que os Bejo ......... ........ . 3.888 ra fnzer mal àqueles cuja fé é pou- instituiu para. nossa fôrça. 87. 831 Broga ... ........ , >•• ca e vacilante. Ser piedosa no \'erdndeiro senti- Brogon!;O ... ... .., ·:· 14.857 Um imporlnnte sector de apos- do do. palavra é procurar imitar Coimbra ............ , .. 17.430 tolado se oferece nêste ponto a vida dAquela que é o grande mo- fYNO ... ,., "' .,, ,., ,., ,., 5.565 às mulheres e raparigas da Ac- dêlo de tôda a. mulher cristã 18.744 Funchal ........... . çiio Católica - reformar e endi- Maria Santíssiritn, a Virgem do Na- Guordo ............. .. 26.254 reitar, primeiro em si e depois nos 13 . 3~5 Lomego .............. . Mreth, vida de recolhimento e de 17.646 outros, a vida de piedade, para que .. •. oracão até no meio das ocupações Leirio ... ... ... 11 .575 ela não S<'ja uma comédia indigna Lisboo ..... , ............ ( 11.152 e motivo de escândalo para tan- mnis si mples e vulgares; vida de Portalegre ... .. . . .. )" 61.289 tos, para que desapareça o título contínua união com Deus no C\tm- Pôrto ...... ...... •·• ••• 31.610 depreciativo de beatas tantas ve- primento perfeito e exacto dos Vilo Reol ................. . 11.110 zes jUJ!tamente a.plicndo a certas mais ínfimos dever es porque era o Viseu ...... ....... ~ ..... -·-. cumprimento da vontade do Seu pessoas que da religião s6 usam llll práticas agradá.l'eis, e cuja vidn se Criador; vida. de recato e de pure358.302 n ão co.'lduna pràticnmente com as za, vivendo como nm lirio imnculn3.750 Eatronjeiro ... ... .. .. do no meio do mundo corrompido crenças que dizem professar. Dl.-ersos ... •• t .... '''" 13.930 e corrutor «Sicut liZium tnter spiSer piedosa não consiste em pnsnas)); ''ida de completo abnndôno 375.982 snr longo tempo na igreja e dcscu- nas mitos da divina Providência e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ rnr 0 :1 de1·eres do pt·óprio estado, de inteira aceitaç-ão ao sofrimento, pela sim ples razão de que dos deveres e trabalhos que as circuns- e que sofrimento, c a tôdas as cru- formar a nossa piedade numa píe. tâncias dn. vida nos impõem, cum- zes que o Senhor qltis enviar-Lhe. dl\de singelo., sàdia, forte e santa Concedei-nos, 6 Virgem Santís- para que um dia possamos ser cba.p!·idos em graça, em \anlão com Deus e por amor dEle, podemos e sima, que saibamoa ir buacar à ma.dae e considerada• btat~u na del-emos fazer uma das nossas mais Yossn vida os exemplos sublimes verdadeira acepção da palavra, iaqne devem ilustrar a nossa; que ii. to '6, · bem-aventuradas e felir.ea belns orações. Ser piedosa ' freqüentar oa Sa- ÍJ!lÍta~iío d!l Vo88a, sa'ibo.mos trans- junto d! V§s e ~a glória eterna, ·


VOZ DA FATIMA

o

RECREIO

A confissão foi inventada pelos Padres! .••

Recuemos mais ainda e es tamos com os Doze Apóstolos. Conta o evangelis ta S. LuÇas no" «Actos» o q ue faziam os convertidos dizendo assim: ue muitos dos que ·ha-

viam

crido,

vanham confessando · e

O culto de Nossa Senhora -da. Fátima no estranjeiro

tantismo na Inglaterra, antes de denu11ciando as suas obras,., em · lugru· de honra a ama11em de NA INCLATERRA apostatar, escravizado pelas suas P!liS . ololo evinsellsta e!.Creveu: use N068.!. Senhora da F'át!ma, pedem xões, escreveu em defesa dêste sa- co~Jfessamos us nossos pecados, Deus O Rev. J . P. Klee realizOu no St. uma estMua para a lircjà c o Rcv. cramento: use não t~iss~ ·na Sagrada Á fiel e justo para os perdoar,,, Pároco requesltou estampas pura dillEscritura e nos livros dos Santos ~a.. Dem.os o últimq. passp atrás e po- Edmund's Cólleco - Ware, Londres, trlbuir. uma. lntereasante conferência com ventoresr dres, a doutrina da Confissão, bas- demos então pa~r e d~scansar saprojecções luminosas multas o ve~ NO BRASIL Podcmos desafiá-las a que nos res- tava-m 6 ver como ela tem sido pra• tisfeitos desta viagem at~vez de 20 po ndam . tlcada por todoa os povos cristãos séculos. Eis-nos chegados à Hora dadas - no dia 3 de março passado. Do n.• de 13 de Feve1·elro de 1938 ·Intitulou a Con!orêncla cThe Lour1::, no entanto, são conhecidos 011 em todos os séculos, para me con- única em que Cristo, ressuscitado, das •Vozea elo Sftntuãr!o do Sumaré» autores e as épocas das diC~rentes vencer de que não i t~ma invenção vai ter com os Apóstolos e lhea diz: des ot Portugai--Shrine o! our Llldy (Orgão da COnfraria de N.• Sr.· do invenções, descobertas, leis, obras e lumzana, mas sim 'Uma lei divina». «A Paz seja convosco! Aulm CO• ot Fatlmll.» (A Lourdee de Portugal - Rosário da Fã.tlma ) transcrevemos do utrinas célebres e de muitíssirnaa o grande Leibnitz, protestante cé- mo o Pai me enviou, assim eu vos Santuàrlo de Nossa Senhora da. Fát!~ com a devida vénia o seguinte artl~o d e menor fa ma.. . lebre, deixou escrito no seu testa- envio a vós. E tendo dito e~tas pa· ma). do sr. Joaquim Alfredo da Fonse<;a. Apresentou urna htstól'la rápida das Pois, sôbre a. tnvençiio-lwmana da mento religioso: unão ~demos dei- lavras soprou s&bre lles e dlsse·lhel : «Arauto das grandezas C:e Mll.rla, o Aparlcõee, o movimento rellaloso do confissão , ·nunc:l. foi encontrado o xar d 6 convii' em que esta instii'Ui- recebei o Elf)lrlto Sl'"to: Aquiles Portugal Herolco diiS glor iooas QulSantuário, a piedade dos peregrinos e mt'nor vestígio. · ção ti digna da sabedoria divina 11 a quem VÓI perdoardes 01 pecados nl\8, passou a sei também o pedestal "Para isso 6· precoo recuar, século ql66 a R'eligiiio cristã fiada tem de ser•lhes·io perdO~dos, aquilles a o plano d as obraa Que alt se estão a por excelência da Rainha do Universo. a ~~ulo, até à. .hora solene em que o llíàis 110 b,6 • 0 deve" da. confissão quem vós 01 retiverdes, ser· lhes-lo executar. A conferência q ue teve a ~cntlleza. FãUma é um reC'3.nto do Oéu. Lu"?ic.o Ser que .~a. arrogar ·se ~e con'tnbui n1uito para nos Dfastar do ., retidOS>>. . .• . de nos me.ndar, mostra que estucou dm·~to, o '5eu umco mventor, a Jns- . pecado e 4 uma grande c~nsolação E . 6_ êste o verdadeu~ ~n1c1o d~ o assunto, apresentando um traba- &ar onde a atrib ulado. alma humana pode antever com relativa !acll!dad& hlulu. . para os qve caem. Eu constdero um Co~ssa?. ~ êste 0 seu mco e le lho oonsclenctoso. Ora vamo& Já! Dos n0650S dias até . d ·· · gitimo mvtntor. a beleza Infinita da Mag nitude Dlv1éc Cotiissão tá be confessor ptedoso e prt~ ente, como 1! desd C . t tod na. es m a~m grande instra4mento de Deus pa. e ns o qufl os os povos EM ROMA a o . s u1o . 1 6 • ~ • _ d assma Jada por mumeras provas . Nescnstãos, em todos oe tempos acataCentro de Irradiação de apostoln<!o 5 1 1 té período de quatrocentos anos es- ra;; sa vaçao as. a;na "· lá d é taram a lei da Confissão, até aos Estilo reunidos em Roma, em COn- Intenso, prova mUudlvel do amor de 0 • cn:vt:u-se, discutiu-se, sempre, sõbre as rçcuAe~os :un a para li s • nossos dias. Praticaram-na e prati- gregação, representantes das Provin- Deus pelos homens, Fátima _ a d _._ . cu1o I • ssma1am-na os vros, os os Papas 0 B'spos todos "ias da eom~~"la de J~us de todo Lo d ( Ia . Alaca....w-~ a 1guns . ~ ma1s tratados e discursos que são verda- cam-na. . , s 1 e " ..,...... ~ ur es Portuguesa - atrai prescncelebres adve.r!lános da. Rehgmo, que d . b . t os ecleSiásticos; confessam-se uns aos o. mundo. temente todos os olharee, faz tremer liC confes·~~~ à hora da morte ou etr:u' 0 radsa PF';.mas,d comSa.pobesr,oscomo por outros segundo Um dos livros escolhidos pQra lei- d e a1 egri a todos os cora ções, Obl:laa. . ~~.~ . . umm:l.res •u e . a paiavra de S. Tia0 1 rcltb(·jaram f:l.zê-lo, sendo_ unpedi_dos Ambrósios, Crisóstomos e Basí- go ·~confessaa-vos. t~n~ aos o~tros .. ,>L tura públlca aos Rcvs. Pe.dres foram a prostrar-se em oração férvlda. e ple08 t)clos seus adeptos que nao quenam lios . No século Concilio de Praticam-~~~; na 1greJ~ Catóhca, pa~- as «Merav1gl!e di Fatima» do Rev. dosa todos os es.('irltos, 0 pequeno e 73 0 . _ .jjcar mal . . tores e f1é1s, da ma1s alta à ma1s Padre Luis OOI)Zilga, professor do Ins- o grande, o pobre e 0 rico. vonalre confcl>:>ou-se em vanas L~trl~ ocupa-se daráC:nflsS.."lO deter- humilde posição. E . só Cristo podia tttuto Btblico. Maria; a obscura V.rgcmzlnba de ,Ja, s ua..s doenças e, tê-lo-ia feito na nunan a sua P ca, ao menos fazer duf!!a prática que esmaga e irA leitura dês&e livro produziu tanta Nazll!'etl}. e a Soberana. Senhora do ultima se o~ seus d iscípulos não se uma ~ez cadg. pel:l. Páscoli;, pa- rita o orgulho humano, um dos mais impressão QUe vãrlos Pn<!res e d os Universo Inteiro, oompraz-se em 111~ •opusessem . ra ~::~No r~ ~ame~to e onentar poderosos, mais suaves e impulsio- mais autorizados pedfram exemple.res zer ver aos bomen.s que s Obre se~ 0 Um dia, sob o irrc::.htivcl impulso Os lS. ~ sec os 9· e 4· os gre- nadorcs amparos da alma. humanal para propagand a. Mãe de Deus é também Mãe e Proteo, <Jc ·~<'rtas horas do B em, tle havia gos, armémos e os coptas levam-na Bemdito sej:l. Cri~ to, Senhor Nosso, ~ellzmente a 2.• edição está esgo- tora daqueles por quem J esue . escrito: ,171 ão há, talvez, instituição com os seu~ er~os quando se sepa- por t er com a sua. ternura infinita tada mas em breve apa.reocrà a. 3 .' Seu Filho - tanto sofreu e se aacrl'"ais 1ihl que a co11 fissãon . raro da Igreja-rr:ae. inventado tão útil, tão bom e feliz mais aumenoo.da.. ficou . E não bastaram as manifestaO ' Alembert não recebeu o padre s.ibios incrédulos e indiferentes re- sustent.áculo e remédio, para a. nos- ) eões espa!lto6a.s c:!o seu amor lmenque o ia confessar porque Condorc~t volvem as catacumbas dos· primeiros sa. fraqueza. e para. os nossos males! EM FRANÇA 110, não bastaram as vlsltu C.emorada.s não lhó c()Jlsentju. • . séculos da Fé, e descobre111 aí símConfessemos aA nossas faltas . DeEm Lena !Pa.s de Calais) tem-se <).e~ que já fizera. à terra! Foi preciso Dlderot 'chegou a ouvir várias ' ve- ·boloá e objectos · do cultó que expli- nuncicmos as nossas obras más e o sesvolvido muito o culto de Nos.sn se.. baixar novamente ao vale de lé.grlzes um s..'lcerdote; mas, já quando 'as cam friamente, ante a s.:iência ~ a uSenhor que é fiel» às suas promes- nhoro. da. Fáttma C.evldo à propa~an- mas : to! mister tomar do novo no l>UO.S disposições eram boas... os seus critica e apontam, junto do altar e ~. perdoará. os pecados que nos fô- da que ali fazem os portugueees em!- mundo corrompido e tllo ! alho de amigos Je va mm-no para longe. dá. pia do baptismo, o uassento al- rein ;>erdoados e n:io re tidos, e acei- ~ra.doe, ali estabelecidos e especiat.- t Orças, para lembrllr à misera crlatuNo s('C l!JO 1 6 a Reforma,. prot~- io do cotife~sor e o lvga" onde ajoe- tará a pcJJitênci:l. da. nossa humilha- mente o sr. António Alves. ra humana Que por ela vela a. m:l.l.s tante encontra-a. e assinala-a bem! lJíava o penileiiien. ção, e obediência. Mal'l'a das Flores Multce famUias têm nas sul\8 casas 1Conttnu11 na ::.• 'Pàair.a) \ p rinc ipio ainda. pensou em respeiRecurmos m a is e chegamOs aos ;__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _..:,__ _ _ _ _ _ _ _ _ __,_ _ _ _ _ _ _ _ _ __;_____ .:_...::,.:.:;.:...:.,..:.._

Dizem assim as pes:;oas Que, por • certos motivos... não se confessaJD. t.Mas, então, é lícito preguntar-lhes: - Quando? em qu11 ano ow século ? O nome do seu o• dos seus in-

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tá la. e d eíe.otlê-la do descalabro da heresta. Lutero, o fundador do prote:.tantismo, e:;creveu em uoa captlvltate Babylonlae».l <•Cu jlrejeria cont'inuar ~ujello à tira111a tio Papa a ter de

tempos próximos dos Apóstolos. Encontramos já nos seus sucessores r. continuação da doutrina da Confissão. S. C:lemente, instruído por S. Pedro, escreveu aos Coríntios: «em-

Qbolir a

Quanto estamos

CanJissiio>~.

110

mUtldo cOIIvena-

Melanohton chegou a lamentar mo-nos, porqu~. satdos desta vida, com palavr.t!\ ama rgas =! su:l. perda e ju niio podemos COIIfessar-nos nem a prt'Coni7ar '!11<' d a fô,;se re:.tabele- fa::er pcuit4ncia.,. cida. Santo lreneu, ins tríd o po.r s. I! ~ uri<n '" ". !t.ndador do proles- João, prega a Con fi ~ão aos lioneses.

' A EXISltNCIA DE UM VENENO '1 PERTINAZ NO SEU ORGANISMO É A CAUSA DO REUMATISMO A acumulação dos cristais de ácido UI'!Co nas articulaÇÕes, sob a forma. d e cristais de pontas aguçadas, 6 !reqllentemente a causn do reumatismo. Quando os joelhos e as mãos doem ao mals levo movl~nto, quando ns co.stas sentem picadas, estes cristais ve oenosoa deposi tara m~e nos seus músculos c são a causa dos seus sofrimentos.

(CKATELAIN) u .. pa o ti .., lava o !Irado, torDa fio· alvol •• ,n..lao, evita a obealdado0 coa..rva a •oeldado • alo fatlp o o•tot~~alo, u• o coraçl o nem o ce· robro. COUPOH-nemelemos gratuitamente o livro do Dr. Falvre •Porqu« rtnao s um p«rl6o o •an6Ue carrezado d6 acido urlcoo, contra o envio deate anuncio- para : Deposito Geral do UI\ODONU.,-apartado 142, Llal)oa.

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Os cristais do ácido úrico são muJto pertinazes e pràtlcamen~ Insolúveis na 1\aua. Súo precisos mais de 4.000 litros de âgua para dissolverem 100 ~rs. do referido ácido. Dois dos sais que entram na composlçtlo de Kruschen fazem com Que os crlstnls do ácido úrico .I>OSSam ser ~ltm!nadoa. Mas nllo ó tudo, outros sais dêste produto estimula m os rins a. uma actlv!dnde regular: :€ assim que o venenoso ácido · urleo IX>de ser expelido !àcllmente pelos canais naturais. Kruscbcn faz tudo Isto de uma forma suave a natural. Exp,er!mcnte tomar Kruschen durnnte . um mês: Fica rá surpreendido com os resultados da sua experiência. Acabe,m as dores. Volta o bcm-estar onde eentla lneómod,ot;, Sentir-se-é. melhor do c.!Ue ntulca. Frasco grande eso. 17$00 pequeno esc. 10$00 em tOdaa aa farmácias.

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O ÁCIDO DO SEU ESO TôMACO P DERIA FAZER u..lVI~ BURACO NO TAPETE Qunndo d01CS no <stOma.go, jn sabe que e las t é m geralmente a sua causa. no exceGSo de àctdo Cl u e aquêle ór ~ gão produz. Sabe qu& ês...oe àcido é tão corrosivo que se• r I a. capaz de !ozer um buraco em qu3lquer ta.:peto mesmo espesso? Os qufmlcos Provaram êste facto, deitando algumas gotas de àcido clorfclrlco (um àc!do semelhante ao do estOmago) sObre um tapete, o qual produziu um buraco de 15 ctms. de comprimento. Se o ácido · POdo !ezer aQuilo no tapete, imagine o que êlo tará ao estô~ago . Jt quando o ácido ataca os tecidos do seu estômago Que a 1llcera começo. a !ormar-sc. Liv!e-so dêsse ácido chupando uma Pastilha Digestiva Renn!e depots do cedo. retelção - ou sempre que sentir Quaisquer Incómodos. Rcnnle 6 uma l)ast!lha que se dissolve na bôca - mesmo multo agro.dâvel - mlstW'a.-se com a saliva o actua imedla· tamcnte. Contêm Ingredientes Que absorvem o ácido, outros que o neutralizam e, outros ainda que auxiliam activamente a digestã o, evitando que o excesso da ácido volte a formar-se. Nilo <leve descuidar a acidez adquira um pacote de Pastilhas DI· -aesttvas RennJe em Quolquer !IU'lXlâcle., alnda hoje. Custa 6$00. ~ente

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A «.Vos da Fátima» é a puQuando precis~ dum jornal blicação de maior tiragem de L a b or a t ó r I os do U R O D O N A L Portugal e aquela em que os !}iário, o católico deyt'i P.,eclir - - - - - - - - - - - - . 1 anúncios aio maia valiosos.

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vC2

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Gráçàs de Nosso ·Sen.horo do Fátima Não de\' e causar o facto de haver de· mora na publicaÇ"ão dos relató• rios das J!raças enviadas à Re· dacçio dá «Voz da Fátima», porquanto, dispondo êste jornal de um espaço tão reduzido, e sendo tantos os pedidos lkl pu· blicação, só passados al~uns anos cbe~ará a vez a c~tda um.

· NOTA~ estrartbe~a

..

NO CONTINENTE

.

Em cnrt.a enviada à «Voz da Fátlrl\a», o sr. Manuel Lourenoo sernache do Bomjardim, diz o eeaulnte:- «Estando minha. espOsa para ser m~. e já há álguns d ias e n oites sem dellcanso, vi-me em perigo de ttcar na. viuvez. Mnndel chamar o médico porque o caso já parcela. nat\lralmente d esesperado, mas como o médico ficava distante, lembrel-lric de recon-er a NO&Sa Senho· ra da Fátima, confiando ao seu pod eroso va.llmento a. l'Sivação de minha espôsa. e do f ilhinho q ue estava para dAr à l uz. Rl'corrl, :POis. a. Ela com multa. fé, prometendo-lhe que, ee a c11a1lça. nascesse antes que médico chegasse, mandaria cele0 brar uma missa, prêgar um sermllo e publicar a. gmça no Jorni\J da Fátima E com efeito, graças a N'O&sa. ·8e1~ora da Fátima, J)11SBados poucos minutos jà a criança havia. n ascido sem que tlvE"SISe sido necessária a. Intervencl\o do médico. Aqul r ica, pois, 0 meu agradecimento público, como h avia prometido a. Noeaa Senhom quando r. Ela. r ecorri cheio de aflição».

r Uima e a S;..ntn Tereslnhn graça recebida.

..

uma

o . Alice Amador Lcoria - Lagoa ( Algarve }, vem multo reccnheclda a~rradecer a No.ssa Senhora da F:\tlma. a gro cn Que lhe concedeu curan~ do-a de uma plt m·lsla de qt.e multo tcm)JO sofl·cu. P romeku publlonr éste fa\'or e ,·cm cumprir a sua promeSf'a.

• • •

Manuel Gonçalves - Sando - L::· meso, vem nsrndcccr a cum de sua !lUla Marta da Conceição, de 18 nnos, e que lstu"va doente h avia já 2 anos. Além dc outres, fêz a tJromessa. de Ir a. pé & F átima e de publicar a. gmça recebida, o que hoje \em l azer.

..

o . Elisa de . ousa Machado - Ri· boira - Gondomar, diz o seguinte: cNo mês de Fevereiro de 1932 encontrei-mo multo mal de uma perna, a. única que aJncia lJ066Uia. começou-me a. inchar e a ficar denegrida, a ponto de n ão me poder já levamar da cama onde quás• me não podia Il).OVImentar com honlvels (!orce. Pouco depois t Oda a mln!1a perna se t.ranstormou numa ferida que causava. horror a quem me via. Temendo que !áBse necessário amputá-la, o que Já acoutooero à outra, e assustada ~'elo que me dtzlam, lmplorel o auxUio de N06sa Senhora da Fá-tima, e com a maior fê e, confiança flz uma novena, deitando ao mesmo tempo um pano molhado em água. da Fatima 80br" a perna, e prometendo publlcar a cura na cVoz da. Fátima», se a ~lie do Céu atend'CSSO • • • M mtnhas súplfcaa. Dai a pouco coo. Rosa da Silva - Ovar, J)Cde aqui mecei a sentir melhoras, e hoJe, I!Tll-' seja publicado o eeu agradecimento Çns a ' NOssa Senhora da Fátima., enpela cura que recebeu. Diz ter estado contro-me complota.mente ournda». • • • com um pé completamente a~ljado Maria Emitia Ferreira da Silva e com horríveis dores. Só obteve a oura, d iz, depois de ter recorrido r. óbidos, tendo recebido do Céu uma araca por lntc.rmédlo de Nossa SeNossa Senhora da Fátima. nhora da Fátima, vem rogar a pu• • bllca.çáo da mesm~~o no joma1z1nho Em ca.rta de 13-5-1936, vinda de cardanha, o ar. Armando Sendas, diz a. cVoz Qa Fátima».

• • •

t;r~l-me ~esta cnm<~.

ainda nesté mês e )C\ al·me p C.l'n minha Ca., a para junto dos q ue mo ~ão queridos.' No dia 17 a VIrgem Mãe despachou a mtuha oração! Lcvante:-me IIÕzlnlla o t lz uma viagem magnifica até no Algat·vc. Foi pam mim uma lnsl~c ~rrnça , que causou admlraçi\o n q uantos me conheciam com vómit os q uásl continuos havia. já 8 meses. •Aiu<la me alimento de dieta, vomito ainda de vez em quando, mas, g~r-çns 11. Mãe Santlsslma, slllto grandes melhol\l.S. Fui ainda faYorcclda com outm gre.ça de Nossa. Senhora da Fátima que me !êz desaparecer wn quisto que tive na garganta e que me fnsplmva sérios cuidados e graves perigos. R.(>conheclda por êstes e outros fa vore$, a qui manl!esto o meu agrodecll'!"'cn to bem slnctro a. tã o mlserlcordlosn M~ q ue serhpre sabe compadecer-se de quem sofre e a Invoca.

..

Carlos da Silva Sampaio - Cepães - Fafe, diz ter recebido por lntcrce6.sáo de Nossa Senhora. da Fát1ma a ~r~aça do desaparecimento de um quisto que tinha nas costas havia jl\ 7 anos.

• • •

o . Alva R. Lima - l'oz do Douro, vem agradecer a. Nossa S enhora da. Fátima o seu poderoso valimen to em dlversns dificuldades em Que se encontrou, e eepecla.hnento na ocasldo de um porto que se h1lgava. dlficll, mns que, graças a Nossa Senhora, foi completamente feliz.

• • •

olcs6 oloaquim Rodriguu - Garfe - Pól'CI! di L~nlao,o, teDdp t O,C1!J>Ora.do a sua 811/Úde por lnteroess!lo de Nossa. Se~ora. da Fátima, aqui vem ogradecer-lhe t a l favor . \

• *

o . Maria Otilia Luso Vieira - Lis· boa, vc.m rn'l.nltestnr o seu reoonhec.lmento a N068a. Senhora da. Fátima por ·l he ter alcançado a saúde para sua sobrinha Maria Isabel de Souaa., que estivera. ~vemente doente e que e1·a a s:~a única. companhia.,

pois de a ter confiado l poderosa ln- muitos medicamentos sem. resultado, t$lrvenção de N068a Senhora da Fátl- recorri a. N06sa Senhon. da Fito m~. ma. pedindo com multa fé que me cura. ~~e, e prometendo-lhe que publicada • • • o. Maria da .coeta Morais Castro esta tiío grande araça na. cVOY. d:l P"R. de a. Bento, 221 - Lisboa, diz ter tlma», ~~e a. curto me fÕtiSC CO<locdlda. estado durante cêrca de 2 ml!lles pe- Tendo-a r ecebido, Yenho hoJe, multo rigosamente doente a ponto do ter reconhecida, ~ t(Io grande r ... sido desenganada. pelos médicos rela- vor que devo ~ maternal proteoçlo tivamente A sua .cura. Foi então que da nofiSB boa MAe do Oéu~ confiou a sua. cura a Nossa. Senhora •• • da Fátima, e, tendo-a alcançado, aqui IEmtlia ela lihta Cunh:l '•n~ - R6o deseja agradecê-la a tão J)Oderosn e 1ua, dls:- cDe há multo temoo ~ bot\ Mãe. nha. rasando à Sant!!!Sim~ VtrYem, • • un:a peilçlo por um hlho. A«ota António Fonseca Veiga - 1. Vicente que eetou a. receber aa gr~ças da do Penso, escreve dizendo o seguinte: Santiselma VIrgem, venho com mUl• - «Depois de consultar vários médl· ta grat.ldflo e contentamento mandar coe da cidade de Braga, fui por êlcs publicar; porque não POde !lca.r 110 Induzido a entrnr no Inst1tuto dos eequeetmento, nem sem ser: conh,eai. cancerosos em Llsboo. do u ~rra ças de tão boa Mãe! Antes. porém, de partir, tlz uma Wal8 outra graça: novena de comunhões com uma filllfofrendo por vezes d~ WUA. cloenoa, lhinha da Cruzada Eucarí.stlca , e ca- qÜe por vezes me fazln reoolhCt' ao da dia bebia uma colher de água do leito; e que ultimamente (h~ poq., Snrituárlo da Fátima. 0011 cUMl J)rcclsava. sair da. oama ~ Na viagem, sofri dores horrlvels na ra .uzil!Ar os tllhos. rotrUel ~ bexiga. Antu; de Ir ao consultório do te ~ VIrgem Santa Mãe do Oéu, Q~ 1·eferldo Instituto do Cancro, recorri me fôeee J)Of;Sivel s:lir da ~ma a!Dcom mais fé nlnda a NOBIIa Senhora da que não estivesse curada; a.tm da Fátima, prometendo dar uma u- fot; 110111 dias, em que eu Q.uerta., umola. que pediria na freguesia, ca.so lllm foi ; e me foi permltldo súr da fOBBe curado. Coisa admirável I ao en- cama todos 06 dias! trar no Instituto... as dores paasa.Quem recorre com fé à M4e <IOe _. ram por completo, e agora já nllo lá .adoreis sempre 6 eooorrtdOJI vestlglos do ooncro!. .. wutto gmta por esta publlcaoiO, Aqui eetou aos pés da Vlr~rcm &ln• wbec:revo-me com multo l'ellpelto tlsstma da Fátima dando-lhe o meu Emília S. canhe~ z:>tnto a.gra.declmento e a. esmola que conse• • • gui juntar. '&te facto, pode ser co~ I o. Eugén ia da Conceiqlo Tei•eira J, firmado por tôda a freguesia de S. VIcente de Pf:nso, onde resido com a Faro, vem reconhecidamente agra.d• 1 cer n N061>a Senhora da. 1"ftlmt. Wll.a o minha famUiu. araça temporal , graça que obteve ~ • • • I o. Ana dos AnJos Madeira ...,.. AlmeJ. c11llllte Ul'Yia novena que lk em bolr da, vem agradecer a Nossa Senhora ra da mesmo Senhora. úa Fátima uma graça. particula r que • • • alcançou do céu por sua lntcrccllll!lo 0 ao: ' • maternal. • • qual floou muito magoo.aa., ftm ~... oloAo llos Santos - Preza - Aveiro, cteoor a N06611 Senhora ela -:W.tlma. o a1!1'1ldece a Noesa Senhora da Fátima ter obtido rt\pldas melh0R4, avenaa uma graça tempo1-al concedida a sua com o uso da água do santuário de U !pôsQ que se sentia doente. Noeea Senhora da Ft\t10'UII.

!

11o~a~, ':c~:oR':!:õ-~be:eda

• • •

• • •

• • • o seguinte: - «Venho, como promeo. Antónia Duarte Dominaoa da o . Cleoraina Alves dos lantoa - AI· o. Aurora da Conceição Gomes Reia o. Maria da Piedade Baptista - s. Silva - Tomar, diz ter recebido por Justrel, d eseJa a~r·adecer a. Nossa. Seti, cumprir a minha promessa, puLima- Barrote!a s-- Viana do Castelo, Domingos da Roda, em 26 de Maio de bliCando neste jornal a cura d e meu lnter~ de Nossa Senhora da Fá- nhora da Fátima o t~r obtido a. cudiz· «Venho cumprir a. promessa 1935, escreve pedindo a publicação tllho que e'\1 pedi a NOBSa Senhora. tlma uma gmça. po.rtlcula.r. Reconhe- ra dum eo!rlmento q ue teve nas cosde 'tornar l)'Úbllca na cVoz da Fãtl- do eegulnte: «Havia mais ' de 7 clda à &lntisslma VIrgem por lho telll8. Depois de duas noveiU~S a. Noss:~o De todo o coraçii.o agradeço a t ão boa Mt\c a graça que me concedeu». ma» a minha gratidão para com Nos- anos que eu sofria de Imensas dores rer concedido tal auxUio, pede aqui senhora da Fátima, obteve a oora sa. Scnhom por uma graça que por no corpo, o de quando em quando sej a mantfestada. a. sua gratidão por qt 1e, iem re&ultado, havia Já muito • •• sua lntercesslio alcancei, - a. cura aparcela-me qualquer coisa de santão Insigne favor. tempo procurava Inutilmente na meDe Ponte da Baroa, o . Maria da de u[Ila doença Intestinal. gue na boca acompanhada de um~ • • • dlCJna. Aqui tlca., pois, o meu vivo .e ter- pontinha. de tosse, e tinha épocas conceição de Meirelu Lacerda, escreo . Elvina Nunes da Fonseca - Lis· ve o se~n~lntc, com o p edido de pu- no agradecimento para honra o gló- em q ue nacia ou quâst n nda tomava. boa, em 13 de Mato de 1935, diz o seEM LOURENÇO MARQUES bllcaç!lo: «Encontrando-se meu ria da Mão do Céu». de allmcnto que me não fizesse mnl. guinte:- cEm J aneiro te 1934, n<loeo. Clot ilde Oonoatves Frajloso • • ma1·1do gravemente doente, recorri a * Consultei vârlos médicos e quásl to- cl com multas dores n as pernas c nos lourenoo Marques, pede pe..ra. pubU· o. ~osefa da Silva Hilário Mexi· NO&Sa Senhora. d a Fátima. com a d os me davam a entender que have- braços que tinha multo inchados, sen- car tuna l!l'ande graça que o bteve maior confiança e fervor posslvcls, lhoeira da Carregaoão - (Algarve ), ria algum principio de tuberculose, do-me m ulto dltlcll fazer qualquer por lnterJllédlo de No.ssa Senhora da prometendo Ir ao seu Santullrlo com dlz, cm cal"ta., o seguinte: - «Estan- mas n enhum mo !nlava claramente; servlco. Depois de ter experimentado Fátima. o mc.u d oente, se Nossa. Senhora do eu dO<'nto do estômago, dei en- apenas llrn me d isse q ue eu tluha - - - - - - - - - - - - - - - - - - · - - - - - - - - - - - - - - - - atendesse as minhas humildes mas trnda. no Hospltr l de Snnta Marta , lesdo nos dois pulmões. Depois de ferventes 8(1pllcas. Graças à sua e!l- em Lisboa. A opinião dos médicos voltar à monha terra n atal e de aleaz Intervenção o m eu d oente, ho- d êsso Hoopltal era que não me le- gum tmtamento, senti 1\Jgumas me· r ns depois da. minha oração e pro- vantaria. da cama túo de-pressa. Sa- lhoras. P ensei voltar para Lisboa, onOesplsa illdO POrto, 24$00; Ma.rla OSório messa, achava-se Inesperadamente cu- bendo esta. op:nldo, no dia 13 de de comecei novamente a. andar cons- Transporte . .. . .. .. . . .. 1. 51o.246• 12 Melo Olllltendo, 20aQO; Pra.nclsca Maio, dia. da grande peregrlnnção à r ado! tipada, com multa tosse e d eitando Franquias, emb. tl'IUl&Brum - Blsooltos, 27ao<>; Marta N. • • • Fátima, com as minhas simples p re- sangue pela. bõca.. Consultei mais al4.909t59 Urbano Salma, 20too; Maria M~ portes, etc. ... .. . . .. o. Maria do Carmo Almeida - Vila ccs r ezei assim a NÓssa. S<'nhorn: - guns médicos, entre os qua is o 5r, rala - América., 1 dólar; ~ W. Papel, comp. e tmp. do Real, agradece a. Nossa Senhora da O querida. Mãe Sant!.;slma da Fátima, dr. Leite de Faria que me disse ser 16.461$94 Barata Bom!lm, 20aoo; )(arquês n.o 186 (376.100 ex.) 172a.50 de Rio Maior Lisboa, lOOtOO: - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ;pr-eciso tirar uma radlosra!la ao es- No. admlnlstra.cr1.0 . .. ... Pouzada de N.• S.• da. l'át!.Dla ,.... 00. tômago pru·a ver se necessitava de ser operada e depois de me poder total ... ... 1.531.790.16 va da I ria, 100$00; qertrudea 8 . Pinto Estoril, 20t00: MArta o. Jh.. a llmtntar bem, se trataria do peito. Donativos desdo ISSOO delros - Amértca., 1 dólar: t'JlW1l.lo E u, porém, que dos 19 aos 27 anos nada. tinha. ajudado os meus pais, Maria. Letras _ Várzea, 15$20; An- M. Cavaco- América., 1 dólàr; Lusingular - a Fé e a. r ectidão do ca- nllo queria sujeitá-los a. uma tão tónlo Oorrela (Contfnuac4o) América, 1 dólar; Cinda Guerra. - MoncôrvQ, 20e00; racter - o coração fremente da boo e excessiva desJ)êaa, e por isso resolvi J osé P. Amaral - América, 1 dóJar; .1úlla Moura " Castro - Sert&, •ot; extremosa e te1na diiS Mães e que por brava. gente lusitana, voltar outra vez J)al'a casa. de meus Francisco Santos- América, 1 dólar; Ol!mpla V. Preto - Ll.sbOQ, 20t00; ela espera o mo:JJs maanb.nlmo <10 11 Em pJagas brasllelrns a inda. vln~ra pais. J acinto Fernandes _ América, 1 dó- Margarida Varela Avlz, 1õt00: Pais, o Supremo Senhor, Criador do com admirável pujança, o amor à Voltei-me então para Noesa Senho- lar; J oão S. Frade - América, 1 dó- J oão Gaao da Câmara - Acôl'Cl!o 20$; Céu e <la T erra I • Vtr~rem Sant1sslmn. que lhe trouxeram ra da. Fát ima, prometendo-lhe que, lo.r; Maria I. Macedo _ América, 1 Manuel Nunes .- Abravezes, :aoeoo: E as aparições da. VIrgem Santlsslos primeiros colonizadores. V<>ltado se no fim de um ano pudesse 1\JI- dólar; Maria. Rczende - América, 1 J osé Ayró - Angra, 20$00 ' Porffrto ma no então a.tllto Portugal, fizepara Fátima, também o Brasil GI- mcntar-me sem dificuldade o traba- dólar; Bermlnla Salgado _ América, Gonçalves Lisboa, 16$00; Maria ram volvcr-so todas as vistas para · 1 J osé Gomes- Pndrtlo da' Légua., 6()f; gante se cul·va gcnuflexo ante o tro- lhar, Iria no seu Santuàrlo agradeaqu~lo cscabelo maravilhoso donde 1 dólar; Júlia. Costa 1 América, M.• Leonor Freitas _ Soure, -20$00; no do Maria c cm seu louvor canta ccr-llle pessoalmente c dar 'uma es- d ólar; Manuel do OJ1veira. Amé-se alcança o Céu mais prontamenl:nisono como o Vélho Portugal, por- moln, publicando também a graça no rica, 1 dólar; César Miranda - Amé· M.• AU~rUBta. Oliveira - Soure, 20too: te! ... que tnmbém é Cristão, porque tam- Sl'U Joruatzlnho. rica, 1 dólar; António Ferreira J osé CIISt.el Branco- Póvoa. de Rio Fátima cresceu aos olhos do munComo Nossa Senhora me atendeu América, 1 dólar; Norberto de Sã bém é Mariano, porque também sende Moinhos, 25$00; Benedlta OM~l do! Cresceu como l'lncllo l'rlvilegla.te correr-lhe n as velas o mc..mo e ~re­ na sua grande nllserlcórdla, j á tudo América, 1 dólar; António Rocha Branco - Póvoa. de Rio de MoinhO&, ~ol Crc6ccu comQ recanto onde se 25$00; P.• Agostinho Gomes - ,Palneroso sangue da bemc!lta l'át1·1a dos o mnls cumpri, rrutaudo-me IIÕmente América, 1 d ólar; Carolina Rêgo ólíeram éõ'Qsas sobrenaturais I Como publlclll' na. «Voz da. F6.tima111 t ão Amérlca, 1 d ólar; Jollo B. Madruga mo.r, 30$00; António Rodrigues Pinto séUfl ma tores I r egido onde habita a Santa Mde do grande grnca. pois que, graças à Vit- _ Ámérlca, 1 dólar; J osé Martins -VIlar, W$00; Manuel BarbOsà. SoU· V!tQ-éõi dó nosárlo do Fátima Deus e onde se verltlcam tactos mlgcm da Ft\tlma, agora vou vivendo - América, 1 dólar: J oaquina Mar- to ROire, 45$00: Ermelinda. RIAuxilio d<>s Cl'lstllos velai p elo lagl·osoa atestando o poder do Nosso rca-ularmcute bem. tina ..- América, 1 d ólar; Mnrla Dl.as beiro- América, 3 dólares; M.a :r.saSenhor o a. protecçll:0 da VIrgem. E Bro.sll e Portugal, êmulos na. d cvocdo América, 1 d ólar; Manuel Costa bel Russo - Cabeço de Vtdo, 2etoo: no Santuário Na cional, orgulho do que t êm para con\'osco, rivais no inJõs6 b ento R~drif!UU - Covilhl, diz _ .Amértc., 1 dólar; Gum1e rm1na Maria P. Macedo - onll!órnia. 30$: tenso amor quo vos dedicam I Portugal Crlstdo, do Portugal Herói, Oonçalvea _ América, 1 dólar; Ma.- Claudlna Sampaio - M~ Prlo, fO$, ter sofrido multo do coração de C\1&e entron!zou em rellcArio singelo e A. M. D . G. et B. M. V. \Ude de Preltaa- ?, 20$00; José SQl-Inácla F. da Oost&,..... Colmllra, 20100· j o sofrimento só obteve a cura. de-

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FÁTIMA

Culto de Nossa Senhora da Fátima no Estranjeiro

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Crónica financeira

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Palavras mansas

-Quem é? ... O têrço do minha Méie mo, uma folto .de lealdade e de - Sot~ eu 0 Chico da mercearia. Quando pelo último vez me fui franqueza que repugno não s6 oo -Mas 0 que 4? ... A estas t10 • despedir dela, encontrei-o no singecristão, mos oo s1mples europeu. 4as?... Há pressentimentos que põem o lo como donde, o ocultos de nós toO judeu, pelo contrário, vive nes- Trago-lhe as amêndoas, melli· olmo numa inquietação permanente dos, levava roupo poro agasalhar os ses antros como peixe no águo. Foi na Alzica. e doloroso. São corno que rebates do pobres, que andavam o pedir de porno sombra dos lojas maçónicos que Uma breve demora, um cochichar que será, dentro em breve, o vonto- to e porto ou não podiam soir de coo judiaria preparou os seus melhores por detrás ~ porta, e esta abria-se. de de Deus poro connosco. so, envergonhados. Descobri-lhe o Em certo modo, vê-se o que oin- rosto, como quem desejo ver uma negócios. A separação do Igreja do À frente aparecia a dona da casa, do nl·ngue ' m ve', sobe-se que ain· · be11e1-0 ·· · · 0 Estado em França, por exemplo, foi o uma senhora aind~ nova mas muito cnonço no b.erço. oepo1s mUIdo ninguém sobe, espero-se ainda to, com ternura e soüdode, corno se melhor negócio que o judiaria francesa fêz nos últimos trinta anos que doente, que pouco saia., que os vizi- quando tudo nos d1z que se não de- o coração me dissesse, que elo já não estava tôdo .a li ... precederam o Grande Guerra e o ma- nhos mal conh~ciam de ver em dias ve esperar mais... Há realidades pungentes; que se Não deu por isso. Dormia serenonobro foi preparado nos olfuqos. Clo- mais amenos, na varanda das traro que poro tonto foi preciso abrir zeiras do prédio, numa cadeira de anunciam à nosso sensibilidade por mente. Se assim não fósse, se, desuma fundo brecha no corpo do No- repouso entre mantas e almofadas. estes esboços sombrios. Pressentem- perto, me tivesse chamado o si, ção, mos com isso importava-se pou- Todos, no entanto, numa falta qual- -se e o odivinhom-se, poro serem chorando muito, como fazia sempre co o judiaria. O que interessava era o quer, iam bater-lhe à porta c, quan- depois mais duros e mais pungen- oo despedir-se de mim, confesso sinceromente que não teria coragem espólio do Igreja e dos Congregações do a criadit.a dizia que a sr.' D. Lui- tes... Só tem dêstes pressentimentos poro 0 deixar. Perdia tão pouco e Religiosos com que os vendilhões se sinha n:lo tinha o que pediam - dado ou emprestado - ningu!Õrn punha quem amo, quem traz no coração um ia poro longe dum amor e duma iam locupletar. As maios-artes judaicos, o-pesar- em dóvida de que assim fô~e na tesouro que guardo com extremos de bênção que poro mim valiam tonto! -de planeados no sombra, ocoborom ;verdade. · cuidado, avaramente, até oo ponto Já no cominho, que contorno o nospor dor nos vistos de bons observoVeio, pois, D. Luísiuha ver quem de quósi não admitir que seja pos- so coso, ainda olhei poro a janela dores. Os livros c:;ontro os judeus co- era, receosa., porque era. noite fecha- sível perdê-lo. Vale tonto e, corno o onde elo oporecio sempre o chorar e 0 dizer-me: vai com Deus, Nosso meçaram o aparecer. O PL•blico foi da, dalguma cilada de gatunos, e ali coràção, é tão nosso! abrindo os olhos pouco o pouco. O estava olhando o mpazito muito Pressentir é uma formo de amor. Senhor te abençoe. ódio contra o judeu foi crescendo nos a.lrapaU1ado com o saco das amênPor mais puro e enternecido que Não estava lá. As polovros, sim, multidões e chegou o ponto de figu- doas n~ m.::io. Foi o volume dêste, seja, o amor não é só doçura e paz. essas ouvi-os ainda, sent1ndo, mais rar no programo de certos partidos não tanto como a atihtde do Chico Foz também porte dos pobres coisas do que nunca, que elos vinham copolíticos. Mos o judeu estava prote- <' a eslranh<'za da hora, o que sur- humanos, que foram sempre tão fr6- migo, numa projecção enternecido gido, não só pelos le•s, como pelo prt!<:ndcll a bondooa senhora. geis e tão efémeros... do grande amor que elo tinha por ideologia do liberdade e dos dlfeitos - Muito generv-so eslava o teu Quem não amo não preciso de nós ... individuais de que êle abusava sem patrüo... ver, poro além do hora que posso, se Que esfõrço, meu Deus, poro não escrúpulos e cujos alicerces estava A re>:po<;ta foi apenas um sorriso ainda vai alto o sol inspirativo e bom chorar desfeitomente! Montes e vórminando estupidamente. constraugido. que hó-de aquecer e dourar os me- zeos, árvores e fontes, o ar e o luz Com o crise económico de 1919, - E deu-te licet~ça para sair a es- lhores horas do v ido... - tudo o dizer-me nõo vás!, com o mundo sofreu tão fundos modifi- tas horas! Quondo escrevi neste jornal olgu- peno dela e de mim. cações que o ódio contra o judeu pô_ Nfio stnhora... balbuciou 0 ra- mos palavras smgelos e comovidos sõAs mãis vêlhinhos contam mo is de vencer os diques que o detinham paz qur, ainda que ave::adu a men- bre o Têrço do minha Mãe t inha co- connosco, precisam mo1s de nós, são e o montaria surgiu como era de es- tlr; nüo teve âtlima de o fa::er. migo o pressentimento de que êle es- mo•·s nossos· A suo ternura ' que perar. A fomíl1o judo1c0 está passan· os broros - Entrlo?... uzlarrogou D. Lu/si- tovo no fim. TODOS OS ROSÁRIOS m orre , esto· se mp re o o b nr " do horas omorgos no Alemanha, no 11 fla rcprcemiva, couzu ad~< inllam1o TÊM A SUA CRUZ NO FINAL, poro à nosso. Áustria e no Roménia e é natural jú da . abunct.inria das quem vê alguém, muito do seu coroSe me visse longe de Deus, o bo· 0 11101 ; 110 que o perseguição olos1Te poro ou- amé••duns. çõo, do seu amor, rezar vagaroso- ter-me, contra o verdade, choraria tros noções. No Rúss1o, quando elo _ Como e~tava susinho.. . sní pela mente por êles. também lágrimas de sangue. surgir às claros, será terrível, como Elo via apenas êsse fio de luz o Devo-lhe tonto• Devo-lhe o que .. Io p•edosomen t e poro uma v•'do há de melhor no ml·nho sens•"blil·doterrível foi e é, o tirania judaico que trauessa e prdi ao guard,l-noc/urno gUioQue olhasse pt/a porta emquantu melhor. A suo rezo morria obscuro- de. o Bolchevismo lá estó exercendo. No tempo do nosso grande Rei o aqui vinha ?J.IIm pulu. mente. Era um murmúrio distante, Ensinou-me o crer e o rezar, o Senhor Dom Joõo III, o Govêrno porAníca um pouco "- n-ctaguarda muito longe, às portos da eternidade. ser simples e humilde, d esprendido o.lll'rnadameute o Chíco, o tuguês viu-se forçado o pro·1bir o prá- olhava c.1.rtucho e a ama. Era uma rezo já quósi sem voz, sem dos b ens do terra e amigo dos que tico do religião judo•co, porque com.- l'ois escusado era inrollloclar 0 palavras, feito de amor e de obon- precisam. Até me ensinou, sem dor preendeu que o que tornava o judeu dono à piedade e à misericórdia de por isso, muito o seu modo, o cvonodioso era o suo moral, e esta nos- guarda e Incomodares-te tam/)!m, Deus ... Até se me figurou que o Têr- gelisor os pobres. Devo-lhe tonto! Quem o conhecio do suo religião. E por isso disse disse a últin•a com tristt'::a. Eu da- ço do minha mãe, do outro lodo, já aos judeus: ou emigro•s, ou vos con- rei à A11ica as amêndoas que ela em pleno m1stério, estava já seguro ceu de ·perto sobe que estas poJaverteis oo Catolicismo. eh que qui- merecer. P()des l,war as tuas. por outro mão, que o otroío e cho- vros são muito mais dela do que O rapaz filou-a embasbacado. mova... minhas. seram e puderam, emigraram; os outros converteram-se e ninguém mais - Pode• •r... Boa noilt. A memória com os anos esmoreO bem que fêz e o têrço, cadeia deu por êles. Os judeus em Portugal E D. Luísinha ft:z menção de fc- ce e posso, como tudo neste mundo; de amor, fio de luz, lá foram interacabaram osssim em bons católicos. char a porta. Quanto ao Cbico, mos um fi lho, por mais idade que te- ceder por ela junto da bondade e Modernamente o questão é-lhes abriu a bOca, mas nJ.o conseguiu ar- nho, nunca poderá esquecer aquelas do misericórdia de Deus ... posto com moilõ crueza, porque os ticular palavra.. Curvou a cabeça e, derradeiros orações lentos e t rémulos, Perdoem-me, por quem sllo. Ceargovernos atribuem ao sangue os ma- com as lágriJllas a saltarem-lhe dos já mais cinzo do que lume, em que reu-me esta formo de pedir orações lefícios judaicos e de sangue n in- olhos, começou a descer. viu o olmo do suo mãe tôda volto- por alma do minha mãe. guém pode mudar .. . - Chico... anda cá... chamou D. __d_o..;.p_o_r_a_o_ c_eu _·_ .._.____________________c_o_r_r•_i_o_P_i_n_t_o__ Quando os judeus ilustrados me- Luisinha condoída. Ela 'bem sabia ditarem nesta d1ferenço, que soü- que a. sev~ridade atrofia, revolta ou dodes hão-de ter do Senhor Rei endurece e que só a caridade corrige XXIV Dom João III! ... eficazmente. Pacheco de ÂMorim E como êle, todo enternecido com --------------------~-----_._________ a meiguice súbita daquele chamamento, ae apoiasse no corrimão e de cara. contra. a parede, rompesse em pranto, desceu, tomou-o pelo braço. Há dias impressionou - me o leitu- pálpebras com substóncios, às vee dis.-e: ra duma revis to que se ocupava dos zes, venenosos, que têm provocado - Anda cá ... ]d agora o gt~arda malefícios de certos modos femini- algumas intoxicações e inflamações que jaça o seu ofício p or mais um nos. dos olhos. Ainda é do nosso tempo o uso Poro frizor os cabelos os senho1\!.::i:> t:m esfôr\-Ozito dos Lraços bera. A 8sse desejo sucedi:~. a revol- bocado. Aposto que ainda tliio ceascansadot; e do ombro dolorido pelo ta conlnl. ideia de que, emqu:~.nto te. A11ica... vai aquecer aquela so- ras sujeitam-se o uma longo e tor- de esportilhos dudssimos, feitos de carreto contínuo do cabaz das com- outroe gozavam pela cidade em ca- pa qwe cresre.u do jalllar... Bem turante operação, por meio de um lâminas de aço e barbos de baleio. ~sses coletes, que pareciam vercapacete elécrico, a lgo parecido com pr-...s, e o CIUco Marçano ~b:l.V;!- de fés e cin~mas, tle teria de encafuar- qu11nti1tha! o máqu ina in fernal com que os ame- dadeiros aparelhos ortopédicos, felizpôr oa tajpa.is. na. mercearia onde es- -se no cubículo ao lado do quarto • ricanos supliciam os condenados à mente caíram em desuso. Mos, a nrava empre1,ado desde os dez anos. do caixeiro depois de comer o naco tes disso, d eram muito que fazer Uma hora depois o pap<'lucho das peno último. Ia já. aos catorze, mas ninguém di· de p-::io com chouriço ou febra de baMu itos vezes os senhoras que aos operadores, porque provocavam cia e a nillgu~m imporla.v!l que llle calhau crú que lhe servia de ceia. a.mllndoas era despejado na montra abusam dos ondulações chomodos o deslocação do estômago, do fígaCUliSC o bu,inllo àe caTga da loja, E n~sle momento era a cobiça a in· alé à última e o coraçãozito do Ch.ipermanentes ficam inteiramente ca- do e dos rins. Quantos operações de que não houvesse o menor cuidado cendiar-lhe o olhar que percorria o co pulsava de al<'gria ao fazer a resrecas, o que dó um prazer especial borrigo aberto praticaram os cirurno seu de:.envolvimento quer do cor· bem fornecido estabelecimento, todo tilo)'ção do qne êle confessara. enao barbeiro, que pode assim vender giões, poro acudirem o senhoras que po quer d<l. alma.. orn:uncntado como em de uso na tre lágrimas ser o seu prim<'iro rou- cabeleiras postiços. tinham oquêles órgãos foro do seu bo. D. Luísinha convidara-o a voltar Estava. agora. dentro d<l. loja, jun- &mana. Sa.nta. Nada porém lhe ~pe­ Mos não é o calvície o único pe- lugar, por couso do uso do esportilá a casa aos domingos, prometendo ta dos interruptores da electricidade· tecia comer. rigo. A acção prolongado do e lec- lho?! e como hesitando cm c.xtinguir a úl· De-repente, como se detivesse instrui-lo, em primeiro lugar na. dou- tricidade no cabeço pode produzir ~ dever do médico apontar os t.illla I;Ompa.d._ Era. naquêle momcn- IJUI.is demoradament~ na conleJllpla- trina crist.:i. de que era totalmente dores, grande fadiga e insónia. cousas dos doenças, poro tentar evito o senhor da casa c, sentia-se em· ção da montra. entulhada de am~n­ ignorante. Já se assinalou um coso de conE no dia ~guinlc, Quinta-!'eira gestão cerebral e outro de morte por tá-los. baraçado 5en5.o a.tgrmenta.do por to- doas. surgiu-lhe nª mente um facto Infelizmente os senhoras não ocreSanta, todos os vizinhos da. frente e dos os SCJllimentos próprios dum c~- dessa manhã: meningite. ditam no malefício dos modos. rebro e dum coro1ção criados como A criadita dum dos andares do dos lados da mercearia se admirara!D Generalizou-se a uso do corte do Com efeito, uma ordem vindo de se costuma dizer ao Deus dar4. prédio em frent~. uma pequena da: de ver sa[r D. Luisinba, apoi.:ula na cabelo cà Morio-RopoZ». Paris, dos inventores do modo feQuando o caix~ro, mal o patrão sua idade, com quem ê.s vezes dava sua bengala e ladeada pelo Anica e o A nuca é rapado, nos mulheres, minino, é ocotodo muito mais fàabal-.ra. lhe d.isaera qne tinhf, tam· um bocadito à língua, ao fazer o Chico Marçano, penteado, escovado e à navalho de barbo, o que produz, cilmente do que os conselhos d os Wm de ~r e o deixava. responSiivel rol ou levar-lhe as compras, que lhe pm7C.'nl(·iro que nem parecia o mes- muitos vezes, uma sementeiro de médicos ou até os Mandamentos do por tudo. tomou-o o natural orgulho <llssera: uNão te esqueças de pedi!' mo . furúnculos no face posterior do pes- lei de Deus. de quem se visse st)bitamente eleY3.- ao patrão as amêndoas. ouviste?)) coço. M. de F. P. L. do da. condição de ~tavo à de eonNão tinlia ~dido nada ao patrão Essas espinhos carnais só se viam, fulente..Veio depois impetuoso o do- e muito menQS ao caixe.i.ro que só a n tigamente, no nuca dos homens . ! rroto - O título do XX II a rtigo .ejo de o acusa.r e de 1e vi.opr ~ tratava de obeeqUÍi'r ao baleio qu~ As senh<-;·os mudam hoje o cõr alm doa 10frim.entoa que dele rece- mqito ~ queria.. Mas a Anica ha- ltate námero foi visado pela Censura dos cabelos e tingem a coro e os desta série devia ser Estupefociel\tee.

Um delegado português à Sociedade dos NoçÕC$, conversando com o Sr. Benês, então ministro dos Negócios Estronjeiros do Checo-Eslov6qufo, preguntou-lhe se o seu govêrno se nõo arreciavo dos três milhõea de alemães que tinha dentro da fronteira. Respondeu-lhe Benes: Déio-nos muito mais cuidado oi cinqüento mil judeus nossos compatriotas, porque, ~entro de dez anos, por êste andor, todo o dinheiro da Checo-Eslováquia passará poro o bôlso dêles ... Mu.to antes de Hitler subir ao poder, um lente de Coimbra nodo hostil aos judeus e oté muito esquerdista, contava-me que no Alemanha os judeus oçomborcovom tudo que pod1om. E citava-me hte exernplo: Se um judeu é nomeado director dum hospital, dentro de poucos semanas todos os médicos, enfermeiros o enfermeiros, cricrdos • crioC:os, e até os doentes, tudo é judeu. O que se diz do hospital, dis-se de tudo mais. Foi esta sofreguidão, esta avareza, ol•oda à falto de escrúpulos, à artimanha, oo laço armado à boa-fé do povo cristão incauto e bom, que tornou o judeu odiado em todos os tempos e em tôdos os noções. A usura é a grande armo 'tio JUdeu, o usura e o falto de escrúpulos. Juro de judeu, d1z ainda o povo quando se refere a um juro leonino. À usura e o~túcia nos negócios, acrescento o judeu um orgulho que o torno od•oso e intolerável. Cloro que há excepções, mas não são essos que marcam no público. O que impressiono e fere o público, é o comportamento da mosso. Oro, onde o judeu abundo, o suo presença torno-se logo molesto e odioso. A estqs toros ancestrais que vêm lá d:>s mo1s recuados tempos, uma outro se veio acrescentar nos temp()S modernos, ou pelo menos, só agora S"! pêde manifestar plenamente: o seu poder dissolvente. Pode dizer-se que tódos os idcos pervcr<os que infestam hoje o mundo, ou foram inventados pelos judeus, ou por êles espalhados. O comunismo e o sociol•~rno, que tontos m1lhões de vidas já custaram, que tonto riqueza consumiram, que tonto fizeram recuar o mundo nos últimos vinte anos, é obro dos judeus e poro proveito dos judeus. A maçonaria é também obro judaico. São sobretudo os judeus que o freqüentom e propagam. O europeu de roço é ovêsso às olfurjos e repugno oo seu carácter e oo seu brio, obedecer o quem não conhece e tramar no so."T\brc.. traiçoeiramente, contra os seus concidodõos. Poro entrar nestas. se1tos é J)(eciso um servilis-

FALA UM MÉDICO

A m o d ·a

As amêndoas ª'

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1\no XV1

E.ítima, 13 de Maio de 1938

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Directar, Editor • l'I'QPI'Jet6rlo: Cr. Manuel Marquea dos Santos I

Em$:1r~

.Editora:

Pa s t o r o I· c o Ie c.................. t iv a

A O Cardial Patriarca de Usboa e os Arcebispos e Bispos da Metrópole Ao Re.~eremlo Clno e 1101 Fiéis seus Dioccwcnõs, Pat e Bênçíio em NoJso SrniJOr Jesus Cristo

1. O voto do Epiteopordo em 1936 Na Nossa PaJLoral Colectiva sôbre o .. comunismo e alzuns rave• problemas 'f 'da hora presente, dada na Q•ãresma

I

do ano passado, tornámo. público o voto que anteriormente fizéramos de irmos, todOdl oa Bispos do Continente, em 13 de maio ~ 1938, l t:rente da peregrinação nacional, render solene ·}.. acç.ã o de graçaa à Santíssima Virgem ' •. Mãe de Deus, em nome de tôda a Na• çio, se obtives•e para Portugal, de I ~ quem é Padroeira, a vitória sôbre o comunismo ateu e o benefício da paz. Transcrevemo. aqui as própriu pa# lavcu com que então tornámos públi· co üte voto: «Quando em maio do ano passado (em m aio de 1936) No. reünimos, 01 Bispo• de Portugal, no Santuário de Nosu Senhora de Fá'cima, para fat:er• mos o Nosso coaturnado retiro espir~ •tual, t[nhurtos 01 coraç&.s cheios de preocupação e angústia perante a v a• ga ameaçadora dos que negam ucrlle• gameftte a Dws (a Quem é devida tô• da a honra e glória) e pretendem des· truir a Religião Cristã, a Fatru1ia, a Propriedade, a MoraL •«> Viprio de Cristo vinl1a in~s· santemente - indefectível guarda e de• fensor ~a nerança de Nosso Senhor Je• sus. Crtsto - condenando a {mpia au• dácaa d€stes anti•criS1oa .e denunciando o perigo para a Igreja e paa a sociedade. «Ante.s de Noc s.epararmos, colocá· m?s maas uma vez as Nossas pessoas e Dloceses sob a ~special protecção da Santíssima Virgem, vencedora de tÕ• das as heresias e p~otectora de Portu• gal, prometendo-Lhe, com solene voto, que ali voltaríamos.. dentro 'de dois anos, rodeados dos fiéis que seu Di· vin~ Filho amfiou à Nossa guarda, se lavrasse Portugal dos perigos que o ameaçam e ao mundo, para Lhe ren· der, tm nome da N~ãó inteira. devj. d"' acção de graças, a Ela que «tantas vezes salvou Portugõ~.l ».

2. A paz em Portugal Chegados quási ao momento de cumprir o voto, o Nosso coração exulta de ~legria ao verificar que a Nossa confaança nól Padroeira de Portugal não foi iludida.· Desde que Nossa Senhora de Fáti· ma <\Pareceu em 1917 no céu de Pox· tugal, uma especia:l bênção de Deus desceu sôbre a terra portuguesa. Eoc~rr.l·~ . o ciclo vjolento da perse&W· çao rehgt~s~ ~ começa uma época nova de .pactficação das consciências e de restauração cristã. . Mas. referindo-Nu agora tm espe. ctal ao período de dois anos decorrido desde o Nosso voto, não pode deixar de se reconhecer que a Mão invis(vel de Deus tem protegido Pottugal, afas· tando dêle -o lia~ da guerra e a le· pra do tomunismo ateu. Fizell'tos o voto à luz tie incêndi05 que na vizmha naçãe itmi ~ miam, com -Gqueus de atte, monu• ment(Jf uiuic!ea l Jl&ia d~ Deus e à educação e santllicaçio <foa 'homens. B

anunciar o cumprimento do Voto Colectivo do Episcopado em favor de Portugal

corr~a, não inimic~ de

aem fundamento, que os mado dum Rei ilustre, dum Príncipe comunhão nacional, é tomar partido mitir, U esta~~emc» todos Oli Jlispos À.1 Deus e da ocdem social inocente e dum Presidente que passou por tudo o que constitui o bem da Met:mpole, na Cov.a da Iria, com preparavam para breve, na oficina de fugazmente como uma grande esperan• civilização contu os mouros e os tur• fiéis que qu~erem juntar4e·N111, .a satânico ódio, acontecimentos gravfssi· ça - sangue caído con1o nódoa inde· cos do nosso teiJ'I.PO: por Deus. pela agradec.er l SantíHlrna Vif.cem e .a mos em Espanha e Portugal. lével nas páginas gloriosas da história pátria, pela fatru1ia, pela dignidade orar por Portupl inteiro. Dois meses apenas volvidos, eis que portuguesa - para inculcar na cons· humana. Irem• lá orar por que Deu, ONitÍ· começa o sangrento holocausto da Es· ciência de .todos os portu&ueses o hor• N:io a defende verdadeiramente nue a d ar•nos pa:t - a Sua paz; pu panha, que dura ainda! O incêndio ror do crime e o amor da pátria! quem oprime a Igreja.. guarda e mes• na verdade, paz na justiça, pu na Ji. ameaça comunicar-se ao mundo. que já Mas a Mão omnipotente da Provi· tra do ideal cristão no mundo: e res· berdade, paz no JU'OFC$SO, pa.r: aa nio sabe defender a Gt~tandade. Mas dêncii desviou o golpe que mãos cri· .suscita um ideal pagão da vida ou do prosperidade, pu cu alegtia; Portugal, que sofre como irmão o mar• minosas haviam preparado tão astu• Estado, que é negação da herança soorar por que Deus nos livre de fia. tírio da Espanha, consegue manter a ciosa ~ minuciosamente, que se diria b~natw:al de Cristo. ~_tio d~ c~munismo r.eu, peb vi• Declarar guerra .ao comunismo ateu raa da JUSI:tça e do .amor nas ~lações paz intema e torna-se perante a Eu• de efeito cientificamente assegurado. O benefício da pa:.:. que a '-lgreja pe- apostatando de Cristo, não é defender e.ntre os homens, corrigind. a' i.njusropa, dividida e egoísta, como no sé· culo XVI, o paladino da civilização de tio insistentemente nas suas ora• .a civilização cristã, é antes ex plorar o ttças _da actual orgaaiu:ção económica cristã. ções litúrgicas, e Nós pedíramos con• argumento do perigo do comunismo e socaal, õ!Ue~urando trabalhe e juste Não descansam entretanto os inimi· Iiadamente em Fátima, foi·n.os dado para estabelecer uma opress;ão igual• salário a todos os homens, garar.tindo mente pagã e odiosa da pessoa hu· &ondições humanas de e.cistência aÍll· gos da paz. Num dia de setembro se• quási miraculosamente. · mana. da aos mais desfavorecidos: guinte- dia dedicado à Natividade de Por isso Nós Nos alegramcu e da· oral' por que o davino tesoiro de Nossa Senhora - antes mesmo que a 3. A defesa da civilizaçio cristã Com 0 benefício desta paz, <não de· mos graças a D eus pelo acordar em luz e de graça que de Cri5 to (Luz .do população da Capital se apercebesse do perigo, desenha-se um movimento re- veremos assinalar também a vitória muitos portugue$es da consciência cris• mundo) recebemos. não fique e.c.ontã, e pelas medidas tomadas pelos altos dido em nós, ~nas . revele e comuniilue 6Õbre 0 comuni&mo ateu? volucionário, que é logo sufocado) Portueal. de norte ao sul, vem to- poderes do Estado no sentido de res- as sobr~naturaas nqu~zas quo: confi:nt Portugal pode continuar tranqüilo a sua rota de trabalho e progresso (e já mando consciência da sua missão pro• peiw os direitos .dt Deus e jnfurmar de verdade, de amor, de paz, de rle· gria e de santidade a todos o~ que se prepara até para celebrar festiva• videncial de paladino dó!. civilizaçio cristlmente a educação nacional. Comquanto a obra necessária da re· choram, e aos que têm fome e sêde mente os centenários da sua fundação cristã. Não compreende a história de Por· paraçã Àu expoliações à Igreja e do de justiça, e aos que amam e procu· e restauração). E Nós, que temos as mãos limpas de todo o sangue derra• tugal quem esquece. que êle nasceu reconhecimento dos seus direitos, no- um a paz na certeza, e :aos que an· mado pelo espirito de rebelião em cruzado da Cristandade contra 0 mou• meadamente no que respeita à famí· dam nús de afecto e carinho, e aos Portugal, podemos sem ·reserva ale• ro. J;>ara 0 exprimir, fêz 0 primeiro .rei lia, não esteja ainda feita, não pode• que estão cativos clc> ê-r··· e ele pe· grac•Nos com a vitória da ordem, cu• pintar no seu escudo branco a cruz mos deixar de reconhecer o largo es· cado; pírito de justiça com que o Govê.r· orar por que o Nona.e bemdno de jo respeito a Igreja ensina aos homens, azul de soldado de Cristo. Nineu~m fêz mais do que Portugal, no da Nas;ão vtm procurando dar a Deus, a Quem é devida tôda a hon· e sem a qual, não pode haver nem progresso, nem direito, nem liberda• que udeu ao mundo novos mlUldou, Deus o que é de Deus, embont cio· ra e glória, seja par todos os indivi· par.a ciilatar pelo orbe, segunde a Úa• samente guarde (como lhe cumpre) duos e famílias e Estados e r.açda hon• de. o que é de César. rado, e louvado, e clorificado: e o Seu Passam mais alguns meses, e na som• se do nosso ll:pico, a Fé e o império. 4. O cumprimento do Voto e a reinob lde judstiça e amor v~nha a nós, bra tenebrosa urdem-se friamente, com 0 que deúne ·ustamente a """j..; 0 esta e ecen o-se por tôda a terra: e a diabólica precisão, atentados contra a 1 .-- .orarão dos vossos Bispos Sua Vontade• q ue e• S abed orta · e »On• • :r vida daquele que, mais que qualquer de Portugal na história da civilização do mundo até ao século XVIII, é esta Vimos, pois, hoje, c:omunicar•vos dade e Santidade, seJa feita n.1 ter· outro, t.em obrigação de velar pela paz e segurança comum, e sob a aita pre• consciência da sua missão de solda· oficialmente o cumprimento próximo ra como no céu. onde eb. f:lz a bea• do Nosso voto, e convidar-voa a as• titude eterna dos justo'; sidência do venerando Chefe de Es· do da unidade cat61ica. Hoje defender a civilização cristã, sociar•vos a Nós na devida acção de orar por que à Sanu lgrej:. seJa ~~~tado tanto tem merecido da Nação aléra de ser fidelidade à tradição his· graças. da tôda a liberdade. para que. meo· Portuguesa. No dia 13 de Maio, se Deus o per• Jia_eW-.t infalível da Palava e d.a Glll· )Não bastará ainda o sangue derra• tórica portuguesa, verdadeiro acto de p de Cristo, posS'a exer.cer ent:re 01 - - - - - - - - - - - - - - - - - : bomens a sua missão divina de iluminação e de eami[icação das COO!,.. cii.ncias, fctrtnando a ~a novo. i,d » filhos de Deus, os que na terra t !m o doce pcivilé&io de chamar PAI Senhor infinit:unente grande gue e.:ti ne céu, e como filhos O conhec~m ii pela Fé e O possuem na Caridade: oar pdaa autoridoldes p úblicas, SÔ• bre quem incumbe a cuarda das nos• s.as liberdades, e a defesa dos no.<sos bens, e o re$peito das nossas cons• ciências, e 01 segurança da nossa tran· qüilidade, e a protecção deu nossos ir· l mãos fac.os, e ~ promoçãD do nosso bem-estar comum. e • úl.o da nossa ._ honra colectava; dai dPvc:n ~vern;~r ' com justiça, fazendo do tpo.kr um ser• viço do bem comom, .110 qual ~stão sacrificadas; que o Senhor .:1$ iruopire nas determinaçõe•, e ,;as con!iOie nos S sacrifícios, e as sustente n:u <nntracie• dades, e as defenda nos ,periggs; orar por que o Senhor niio permita que o ídolo pagão dUlJI estatü.mo t... talit.irio seduza a alma gene.rog da nossa mocidade. a qual foi dr4ae o comêço libertada cm Criste ~ nio pode sem apostasia nem vileza o~cer• ·se para ser imolada, como as viti· .mas do deus púnico Moloch . à gran• de.r.a e e}ória do E!õtado aiv'U.úude: que ela SeJa focmada na -ebediênci~ 1llAli reco~ um .aé cl.fe _,hot .da .sna c.nsciência. Crwo!: que !eJiha ., Mosaico executado na f4brica de Mosaicos do Vaticano (a melhor do mundo) benzi- .seft.tido da disoiplina. mas :ante uado por Sua Eminência ó Senhor_ Cardi~J ftacelli, secretário de Estado do Santo Padre, por de- bém a liDerdAiie. .&111 .a ijaal 'attuela .K legação do Sumo Pontífice 411ue o -nH pôde benz:er pe~~mente por estar doente. Está co- converte em ~o: que cultive a

Coroação de Nossa Senhora da Fátima

ael

locado no tímpano da porla princi,::ll da igreja do Santuário da Fátima, em construção.

(Ccn&ttnua >ta ~. • pjlffMJ


VOZ DA FATIMA

2

ÁS

MAIS

.Silo necessários grandes homens para guiarem os destinos doma naçao. •as sao necessárias verdadeiras mulheres para formar grandes homens• Por detráa do halo luminoso que circunda os grandes heroia e san· tos que provocam o nosso entu· ~~mo 8 admir.nc;ão, escondem-se eempre as figuras apagadas 8 mo. destas das mulheres que lhes deram o eer, que lhes formaram o carã.. cter , que lhes insuflaram n.o. alma a &nsia da perfeição, que lhes ensaiaram os primeiros voos para os ele. Tados e n obres ideais. Sublime tarefa a das mãis, mas que tromendaa respon sabilidades aa suas na formação e orientação das alminhas que Deus confiou ao seu cuidado. Confrange o coração ver a n egli· giincia culpada e voluntária a que, tantas mãia de hoje, votam os seus

a palavra pode ter, a recristiani· .r.ação da sociedade será. uma oon· quisto. fá ci l, uma realidade consola.. dora. Por ill80, muis cristãs, raparigas que YOa preparais para fundar o vosso lar, eis um ponto .importan· tíseimo recomendado à vossa medi· taçã.o para que enibais desempc. nbar a Tossa missão, para que sai· bais preparar-vos para a difícil e espinhosa mas n obre e grande t.n· refa a que Deus vos chama. Se vós não sois muitas vezes mãis de heróis e de santos é por culpa vossa: é porque nüo quereis ser fir· mes e fortes, não quereis ser almas de sacrifício e de renúncia por amor daqueles que podem ser a vossa mais bela r ecompensa já neste munfilhos. São geralmente dois os extrem~s do ou a causa de ,·essa ruína. perigosos por onde en\"eredam ~ul­ t.ns mãis modernas: - ou os filhos M acia Santíssima, modêlo de tôalio um empecilho e obstáculo à sua das as virtudes, é também o modêvida de comodismo e prazer e por· tanto aão abandonados e entregues lo e espêlho de tôdaa as mãis. liJ a l!:la pois que tôdas devem re. a mãos mercenárias, ou entã.o são correr pedindo-lhe as graças de que una bonequinhas de luxo1 che10s do é depositária e contemplando J)Jlra caprichos a quem as mã1s fracas e culposamonte indulgente& toleram os procurar i mitar, os Seus subli· tôdaa aa nloidades lisongeiam a mes exemplos de Mã.i zelosa e des-n.idadezinha e alim~ntam tôdas AS velada . Maria nüo descura certamente os lououraa. . Há. mãia, e que se dizem cns- cuidados materiais para com Seu t.ii,a p ara quem o corte moderno e ]!'ilho e vemo-La portanto alimenelegante do vestido ou o bom gôsto tando o criando o pequenino J esus, do ponteado dos seus flihos são por- provendo a tôdas as suas necessidamemores muito mais .import.nntes des, empreender uma penosa e ar· e que lhes merecem um cuidado e r iscada viagem para o livrar das atenção maiores do que a formação mãos doa Seus inimigos que o que· moral e religiosa das almitas. em bo-- rem matar, ampará-Lo com a sua -tão que o Senhor lhes confiou. Os preciosa companhia até ao comêço exemplos são de todos os dias e AS da Sua vida pública. M as a Virgem Santíssima não colllleqüênci.as são já. bem deplorá.. Teia neste mundo e serão temíveis do:scura igualmente outros cuidados apesar do saber que o Seu Je. no outro ..• Na renovação cristii por que sus' era Deus. E "\'êmo-La então en· 1..'\nto se luta o tanto se anseia, ca· sinar o Menino a orar , acompanhábo às mãis uma parte muitíssimo -Lo à sinagoga dà sua cidade n atal, importante. Quando houver mãis de lev:l-lo mais tarde ao Templo de verdade e em tôda a exten são que J erusalém onde Jesus se entr eteria

a falar e " utrata r d na coisas dt> Seu Pai do Céu ... Vemo-La rinalmente num t!1>emplo extraordinário de sacrifício e de abnegação, perder sem revolta e sem queixume durante os três anos de vida pública a doce intimidade de J esus, de que gozara durante os 30 anos da Sua vida oculta; vêmo-La sofr er mudamente perante a incompreensão da su· blime doutrina de Seu Filho, e mais tarde mergulhada na dor incomensurável da morte do Seu Jesus, do Seu Senhor ... Que belas e ealutar8111 lições a Mãi do Homem-Deus of•rece a tôd.a.s as mã.is qu e querem criar e formar homens para Deus e para a Pátria ! Mo ss

REGUlE AQUANTIDADE DE ACIDO DO SEU ESTOMAGO

~ necessaria uma certa Quantidade de acido n o estomago. A digestão, para se fazer, carece deste acldo.-a qulmtca organtca fornece-o. Os al!mentos precipitados, o trabalho dos escrltorlos, a falta de oxerclclos. tudo Isto se combina para perturbar a mecan1ca do organismo. Em multos casos a _ produccllo do INOIGESTAO acido é exces· AGUDA alva. D"aqut .....:c:.=.=:::..---l.._,,.. resultam as COMECODE DESOR'

~~u=-, :SJ~~:

DHI DIGESTIVA.

Iencla, e outros Incomodes gas· trlcos. Quanto mais acido, tanto maior 1\ sensacl!.o de des conforto. Existe só uma forma de evitar estes InconvenIentes : regulaT a auantldacle de acido que deve exfstiT no estomago. As Pastilhas Digestivas Rennle conseguem este fim. Contêm antiácidos que neutralizam o excesso de acld<>e outros Ingredientes que asseguram a perfeita digestão. Torne um habito o tomar uma ou duas Pastllbas Rennle devota de cada. refolcllo. Na.o tem necessidade do agua., chupam-se como caramelos.

PASTILHAS RENNIE

Regulam o acido do seu estomago

A EXISTI!NCIA DE UM VENENO PERTINAZ NO SEU ORGANISMO E A CAUSA DO REUMATISMO

...t perfeitamente - inútil se utilizar a Pas· ta Dentifrica SANTA CLARA. Esta pasta realiza quimicamente ., a perfeita assépcia da · boca. afasta o perigo da cárie e toma os ~entes

brilhantes e alvos como neve. Adopte duma vez

A acumulação dos cristais de é.cl· do úrico nas ru·ticutacõcs, sob n. forma de cristais de pontas aguçadas, é freqUentemente a causa do reumatismo. Quando oa joelhos e as mãos doem ao mais leve movl~nto, quan· do as costas sentem plcadnB. estes cristais venenosos deJ;~Qsltaram -se nos seua músculos e suo a causa dos seus sofrimentos.

Os crlstal.s do é.cldo úrico são multo pertinazes e prà.tlcamen~ 1nsolú.· veis na é.gua. São precisos mais de 4.000 litros de é.gua para dissolverem 100 grs. do referido é.cldo. Dois dos sais que entram na. com· poalcão de Krusehen fa zem eom que os cristais do é.cldo urlco possam ser eliminados. Mas n ão é tudo, - outr·os !<ais d êste produto estimulam os rins a uma actividade regular: :1!: assim que o v~nenoso âcldo úrico pode ser expelido fàcllmente peloa canais natu· rals. Krusehen faz tudo !sto de uma for· ma. suave e natural. Experimente tomar Kruachen durante um mês: F icarão surpreendido com oa resultados da sua experU!ncla. Acaoo.m as dores. Volta. o bcm--estar onde sentia Incómodos. Sentlr-se-á meU1or do que . nunca. Fra.sco grande esc. 17$00 pequeno esc. 10$00 em tOdas as larmé.clas.

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Quando precise dum jornal diário, o católico deve pedir sempre as t~ Novidadesll , lste número tol visado pela Censura

I

o Tirar fotografias, mostrá-la!!, depois, enviá-las aos vossos amigos, é elevar-vos oo coo• ccito e oa amizade dos mesmos. Um "Kodnk" torno a vossa pl"eseoça mais querida e mais desejada entre as pessoas uas vossos relações e amizade. 1\dquít·o, pois, ainda boje o novo

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auto--ditp&rador

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a nutlpillca r.G 3. Eoc.GObac>o; toll> objecti•a uutiamHica t a. a lho. 100100. A" ..t~da .... bou eaeu d. artiro• fo~<>rdlicoe II.OOAk. liMIU!t

... o...... )J•l.... Fátima continue a guardar e a prote• ger, não só essas famílias, mas todo o Portugal! A presente Carta Pastoral Colectiva será lida ou pelo menos resumida aos Fiéis à estação da Missa Dominial, rconttnuacao da 1. • pdg.) por todos os Revs. Párocos e Cape• saúde e a fôrça e a beleze físicas, mas lães de capelas públicas. creia profundamente que a alma vale mais que o corpo, e a virtude mais Dada no Domingo da Ressurreição que a perfeição física, e a justiça e o do Senhor de 1938. amor mais que a opressão triunfante, e a paz mais que a guerra, e a verda· t MANUEL 11, Cardial Patriarca de mais que o intcrêsse. t ANTON IO, Arcebispo Primás t MANUEL, Arcebispo de .evora 5. Recomendações finais t JOSe, Bispo da Guarda t ANTONIO, Bispo Conde Preparemo-nos desde já para o gran• t MARCELINO, Bispo do Algan.e de Acto do próximo mês de Maio, do t JOS~. Bispo de Leiria modo que a Santíssima Virgem recot DOMINGOS, Bispo de Portalegre mendou em Fátima: a renovação e pu• t JOSS DO P A TROC!NlO, Bispo rificação da nossa vida pela penitên· de Beja cia, e a oração constante e fervorosa. t AGOSTINHO, Bispo de Lamego A religião cristã não se resun1e só t ANTONIO AUGUSTO, Bispo do em fónnulas e ritos: é sobretudo vida. Pôrt.o A vida de Cristo vivida por nós na Fé t JOS~. Bispo de Viseu e no Amor. t ANTONIO, Bispo de V ila Real O cristão só pode agradar a Deus ~a medida em que imita c reproduz a ~n s- ----------------to, e se identifica com Sle, o F1lho D I N H E I R O, bem-amado que é a felicidade e a glória de Deus. U Í t O d Í D h Í O A maneira também de cativar o Coobtém-se comprando, pelo correio, ração da Mãe de Nosso s~nh or 1esus Cristo é tornarmo-nos a 1magem do lotario na feliz reproduzindo em CASA DA SORTE Se u Divino Filho, BRAGÃ" nós as Suas virtudes. ~ta casa, denominada ht. multo E com um coração formado à seme• pelo público 0 cCAMli'EAO DAS SOR· lhança do de Jesus, não deixemos dia TES GRANDES», tem ben.ettclado. algum de cm certo modo coroar a Raí- doado a. sua fundação. em milhares nha dos anjos e dos homens com a • de contos o CLERO, NOBREZA E po• vo. é grinalda de louyorcs e af~~tos e su: )ogar na. lotat·la. nacional. al m de plicas que a p1cdade catohca de ~a poder obter um grande prémio, é muito adoptou, e o Santo Padre Pto ~g~i:'ER B~~M&~~ IggTll,~§~ XI gloriosamente reinante, depois de Preferir a. CASA DA SORTE, de ta~tos outros Sumos Pontífices, ainda Braga., 6 aumentar as probabilidades de lhes salrem constantes. há pouco recomendou como arma seguSORTES GRANDES ra para os males do nosso tempo: a Poro os lotorios de 4 00 contos: 01"ação do Rosário. Bilhetes a 200$00 Meios a. 100$00 Oxalá cada vez se estabeleça e alar- Decimos a 20$00 Vlgeslmos a 10$00 Cautelas a !'-$00 gue mais entre nós o santo costume Grande loforia do Santo António: de recitar em família o têrço do Ro· 1.' Prémio Esc. 3.000.000$00 (Trez sário, sobretudo nestes tempos de im- mil contos) Bllhete ·~ 800~00 Meios a 400$00 piedade milita~ltc. , . . Qunrtoc 8a 200$00 Décimos a 80too No Santuáno de Fauma fot cstabe· Vlgcsl.mos a. 40$00 cautelas a 11$00 lecido o registo de tôdas as fa.mílias Para. pedidos pelo correio, rr.al.s d um êscudo para. despezas de registo que, adoptando êste sa Iutar preito ~ Grandes d escontos oos revendedores homenagem a Nossa Senhora, para la Foçom jó os seus pedid:>s 6 feli z o comuniquem. «CASA DA SORTE,, Que Nossa Senhora do Rosário de Lorgo de S. Francisco - BRAGA

Pastoral Colectiva

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YOZ DA FATIMA

GRAÇAS de Nossa Senhora da Fát ima NOTA : - Nlo deve causar estranheza o facto de haver de· mora na publicaçio dos relatórios das .traças enviadas à . :Qedacção lã «Vo~ da Fátima:t, porquanto, dispondo êste jornal de um espaço t!o reduzido, e sondo tantos os pediáos de pu· blicaçllo, só passados alguns anos cbe~ará a ve.z a cada um.

NO CONTINENTE Ataques de bronquite asmática o. Mariá da Conceiçao Martins - R. Ferradura, 71 - Castelo Branco, sofria. de bron<p.l1te aemât1ca havia multoe anos. &>m treqüêncla lha diV vam ataques que a enfraqueciam mUlto e a tornavam lncopn.z de cumprir todos 01 deveres de dona de C~V sa. Nos últimos tempos começou a sentir-se cada vez pior. Os médlcoe llmltavam-ae a receitar-lhe reméd.los apenQ.II para mlnornr-lhe o 110trlmento, porque 4lf;ta.vam convencidos de que nlio e~ Já poss!vel curá-la. Já se penS(Iva. Interná--la no Hospltat porQue os ataques eram multo !reqüentea. Há cêroo. de 2 anos reoorreu com roais lnelstêncm, mais devoção e ma1a eontlança. a N.• s.• da Fátima.. Quere a tOda. a !Orca. 1r à Fátima, apesar-dos médicos lhe !n.zerC'ID notar os lncon' 'enlentes e dltlculda.des da. viagem. Não ae lnl))Orta. E, em Maio de 1933, lá se dlrlse J)Ql'a a Oova da Iria. A vlasem decorreu pouca bem para. a doente. Mas, apenM chegou t. Fátt.o ma., rentlu um tal bem-estar que não miLIS duvidou do auxilio da. VIrgem Santl66lrrul. em seu favor. 8ent1u-se 'bem todo o tempo que lá esteve, voltou multo bem para casa, e continua a gozar saúdo sem os Incómodos d~ que sofria. bavla. JA. 20 anos. Fêz a promessa de volta.r à Fátima. agradecer a. sua. cura. o que já cumpriu na peregrlnaçllo de Maio.

J

1

Ja análls8 deu a ex.l.sttlncla de bacilos de Kock. A temperature. era multo elevada e tudo tazla prever um desenlace tatal, que de tacto ae teria dado ae nã.o tlves.se Implorado da Vtraem NO&• Senhora da Pátlma tOda a sua valiosa protecção. Num momento em que minha !lma prcssentl~~o uma 6.• hemoptlae, multo atlltlvllmenw chama por m1m pedindo que lhe valha. Momento de dor! ... Recorrendo entlio a N.' s.• da Fátima, dou a mlnba tllha uma colhea: da ásua do Santuário, e sesutdamente começo Ulnllo novena e !aço algumas prome6SO.S. E com que alegria verl!lquel que as minhas precea toram atendlda.s, porque ae hcmoptlses c:esl;&ram e as melhoras começ~V ram a acentuar.- de dla J)Ql'a dia! Aiguna meses depois, a mlnba tl· lha eet11va completamente curada, tendo-llle até deeaparccldo outr011 pequenos males de Que ela Já vinha p&deoendo. Os médlcoe diziam que a sUI:I. sa.úde ncarla. sempre abalada, llUl3 hoje, consideram-na complete-mente sã e robusta. AQul nca o relatório da graça que me tol concedida por lnterceesão de N.' s.· da Fátima, e que eu em 13 de Ma.lo, ajoelhllda aos pês da sua tm.aaem na Cova da 11·1a, cumprindo aa pl'Ome.ss3S te1ta.s e acompanhada da mlnlla :tllhlnha que se encontrava perfeitamente bem, agradeci', como sabe a.gradeoor um coração de mãe multo agradecido por lhe ter sido salva a sua. !llhlnha».

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Manuel de Almeida - Covlo do L6bo - Vagos, agradece a N.• Senhora da Flltlma uma graça temporal.

• •

o. Ana de o liveira Valos - s. Vi·

c:ente - Entre·os·Rios, dlz ter estado em gravl.sslmo per1go de vida. Dw·an· te 3 meses que esteve de coma, dl.z • • ter sotrldo martlrloe horrlvels. J6. Doença de ouvidos desanimada de obter a cura pela meo. Rita de J osus - Evora, escreve dicina, recorreu a N06Sa Senhora da pedindo a publlcacllo do seguinte: Fátima, J)Or cuJa. Intercessão alcan- «Sofrendo dos ouvidos havia Jâ cou a ow·a. completa, para amparo algum tem))O, o que me causava de 5 f11llos que De us lhe havia dlldo. tmemo desgOsto, !ui aconselhada n. • •• consulto.r um espeetallsta, o qual, o. Maria Adelaide dos Santos Pe· apesar-da sua boa. vontade e do seu reira - God im - Régua, vem pübll· cuidado, n!!.o conseguiu melhorar-me. camente agrudeccr a N.• Senhora da Pelo contrário, tlquel ainda pior Fátima dlversae graças QU.O a Snnt~ com o tratamento que o médico me slma Vlrsem se dignou conceder-lhe !êz, a. J)Ooto de estar sete me5(.S sem em circunstâncias sraves e dl!lcels ouvir nada.. da sua vida. A-pesar-de viver ba.stan~ dessostosa. • • • ntmoo deixei de fazer a.e minhas orao. Maria Forraj ota Aleixo - Loulé, ções h abituais, e !IZ dua.s novenas deseja testemunhar o seu réconheclusando n. água do Santuário e con- mcnto por duas graça.s alcançadas do !lando sempre em Nossa Senhora da Céu em favor de seu martelo e do Fátt.ma. Todos os dias nM minhas um seu !llho por Intermédio de Na&oraç6as lhe pedia que me alcançasse sa. Senhora da Fátima e de S. Terea graça. de eu recuperllr a posslbUI- slnha do Menino Jesus. dnde de ouvir. • • • Gracaa a Deus !ul atendida! COmeo. Esminda Sa lgueiro - Molédo do cei a ouvir no d ia 21 de Abrll, do- Minho, pc<lo a publlcacllo doe dois mingo de Páscoa. Nossa St nhOl'Q QUIS casos sesulntes: concedc1·-me es~ g'raça e alegria no - «LIIoilia de .J esus, menina de cindia da RCSSUlTClçlto do Seu DIVIno co anos. começou a quelxar-so de doFUhol Desdo ent!lo até . ho]e tenho res vlolentllS no abdómen. ConsultacontlnulldO sempre a ouvll' bem. Só do um médico, constatou-áe que se a No!lsa. SE>nhora da Fátima atribuo tratava dum tumor que, a seu temesta graça. Promett-lh·e, se recuperas- po, deveria ser lancetado. E!ectlv~ se a l)OSSlbllldade de ouvir, de me mente 11sslm se !êz e o curativo proconfessar todos os meltl!s para comun- longou-se por espaço de quatro megar n:1 1.' sexta-teu-a em honra do aes. Ao tlrn dêste tempo, dois médiSagrado Coraçlio de Jesus, e comun- cos a examinaram e toram de opinião gar também todos os dias 13 em que a menina deveria lnudia tamenhonro de N :a s.• da ' P'á'tln:la por me to seguir para o Pôrto para ai ser ter alcançado esta t1io srande graça, operuda. Os pata, a.tlltos, contaram às que eu Jamais q uero esquecer. Aqui pessoas vizinhas e amigas a resolu!1::-a. o meu agradecimento público por ção dos médicos. Uma rapar1sa pietl'io grande favor Tecebldolt. dosa e devota de Nossa Senhora d& • • • Fátima aconselha-os a tazercm uma Hemoptises novena em honra da mesma Senhoo. Angelina d\ Si lva Nunes Soares ra, lmplorllndo ~ cura da pequena. - Pllrto, pecte a publlcaçlio do se- começam n êsse mesmo dlt' a novena, guinte l'Clatórlo: e poucos dias depois a menina come-rMlnha !Ilha Marta Fernanda en- ça a sentlr-so melhor. Examinada de controu-se rcper:tlnamente doente novo por tl·ês médicos. estea silo de com wna forte hemoptlse. O mal to- opinião de que nllo h avia já n ecessimou proporoõea assustadorus. Embo- dade da operação. o poucos dlas der:l a.so;lstld:l sempre J)Or médicos bem pois a menlnn catava completa e percompetentes. nada se encontrou que feitamente curada. dtbelasse o tcrrlvel mal. Virgínia Alves Llrio, também desta .t\,s hemoptlscs sucediam-se, e os !1·eguesla, tuberculosa, dirige-se ao méalcos receavam êssea momentos Santuário da Fátima a pedir 11. VIrtrio per1gosos para :1 vida da doentl- gem a graça d& sua cura. Volta dali, nha, havendo ainda. para. sgravo do não curnda mae cheia de resignação mal uma expectoração sangülnea, cu- o p lenamente conformada com a von-

ta.de de Deu.a Nosso Senhor. Oon!C611a-ae e comunga alguns dll\.S. e de))Ois morre santament,l dizendo à.e pessoas que lhe rodeiam o leito; - &Nossa 8enhora da Fátima !êz·me um favor maior do que o que eu lhe pedia, - sei QUe vou para o CéUJ.

• • • Ali pio Tomás dos 'santoa -

Moimen· ta de Cavu, vem agradecer a cura de 11\la sobrinha Marta Tomâa dos Santos, de 6 an011 de Idade. Os médicos, dl.z, nllo COlll!ei\Úl-am curá-la de uma sra.ve doença de que aotrla. Ohegou a estar cep. e a ter todo o corpo em cha.ia. excepto o peito. Desenganados pelos médicos reconeram a Nossa Senhora da Fátima J)Or cuja lntcroes6ão obtiveram a cura da doflnte.

• NA AFRICA

o. Algessura Espír ito Santo Maga· lhAes - Chinguar - Afr. Ooid. Por· tuguesa, diz: - cTcndo-me encontrado bastante doente, o médico dlngnostlcou-me uma apendicite que necess1tava de urgente operaçii.o. Tendo lldo no Jornal «Voz da Fátima. algumas graças alcançadas por lntermMio do N.• s.• da Fátima, lembrei-me de recorrer à VIrgem Sant!oslma rogando-lhe que, se não !ôsse preciso operação, envlnrla ume. esmola e !llrla a assinatura do Jornal «Voz da Fátima.. Dois meses depois de hllver feito eeta promessa. consultei. 2 médicos Que !oram de oplnlllo de que a. operação não era. Já ncC(!ssárla.

• • •

NOS AÇORES o. Alexandrioa da ConceiçAo - Ter· ceira - Ao6res, deseJa aqui ma.nl!eetar o seu reconhecimento a N. • Senhora. da. Flltlma pela cura de 11\lA mlie que, diz, este% srave171ente doente.

o. Laura a. Lacerda -

Faia l Aç6r qs, agradece a Nossa Scnho1·a da Fátima a cura do 2 quistos nllS 1)61pebras.

• * o. Rita Aurora Flôres -

Faial AçOres, obteve J)Or Intermédio d,e Nossa Senhora da. Fát1ma a cura de diversos so!rln\entos cm três pessoas J)Or quem se lntereS&\ e que sofriam de d1ver506 achaques.

• NO BRASIL o. M.uia E•·mezinda Gomes Ftrrti· ra - Recife - Brasil, <Jiz: - «Estando minha m!!.e bastante doente do estOmaso. !!gado e cora.çllo, e com outras oompllcacões, e tendo pedido a Nossa Senhora da Fátima para. que aliviasse os seus sofrimentos sempre até all rebeldes a vários tratamentos doe médicos, venho agora. asrll.deeer a. Nossa Senhora a gmça que me !êz, pole que minha miie está j6. qui\81 curada».

o. Ma ria

• • •

Sousa Pernambuco Bra sil, di?. também: - cTendo obtido J)Or Intermédio de N.• S. • da Flltlma três Importantes graças, venho pedir o favor do publicá-las, para honra e glória de•N.• Senhora e cumprimento da mlnba promessa que em sua. honra. havia !'.lltolt. 1.

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• • •

NA AM t RICA

I

Palavras

mansas

OIL ROBLES

do urge defender contra os borooros, o todo t ranse, os próprios b•Js~s da Poro os tribunos mois nobres do civi Iizoção cristã. Assembleia Nocional entram poucos Gil Robles, no horo que .,o~so, visitantes. No que fico à esquerdo amo tombém o silêncio, p<1rque hó do presidência, onde esteve no ses- crises, no Vida dos povos, em que a são de oberturo, muito luzido, o cor- legítimo defeso tem de ser feito, nõo po diplomático, -vê-se, de longe o com polovros, por mais nobres e elolonge um ou outro procurador à Cà- qüentes que sejam, mos com os ormoro Corporativo, que segue com in- mos no mão ... terêsse o destino êêste ou daquele O ontigo e p res tigioso chefe do parecer. Mois ninguém. Acsõ• populor não se parece com Nos outros tribunos o concorrên- Costelor, nem com Moret, nem com cia é também ordinàriomente escas- Mouro, nem com o desventurado Svsa, o que aliás todos esperavam. En- telo. A cabeço, singularmente exprestre os latinos, o que mais interesso o públ ico, nos ossembleios políticos, I! sivo e dominadora em todos os oroo paixão, o veemência, o diotribe. dores é muito corocteristico, muito Interesso sobretudo ver como êste pessool, muito déle. A fronte amolo ou oquêle partido defende e exolto e desofogodo, como que fugindo aos o sua ve rdode contra o êrro obsti- vélhos moldes clássicos em busco de inspiração e de luz; o olhar fundo, nado e faccioso dos outros. A sua verdade, que não é quósi ocoriciodor e triste; os lábios gro~sos sempre, nos democracias, o verdade poro neles se fazer, por formo mais sedutora, o modulação do polovro; o do noção. Oro como o Assembleia Nocional, flacidez dos feições corrigido inteio-pesor dos suos otribu'iç15es fiscali- ramente pelo lorgo mento tothodo zadoras, trobolho sempre em função em energia e firmeza. No que diz respeito à voz, sei por do bem comum, onimodo dum vivo espírito de colaboração com o go- Fernandez Flores, cronista parlamenvêrno, sem paixões impetuosos nem tar, que é cloro, extenso, vibrante e diotribes contundentes, não pode hormonio5o. otroir nem prender o otenção dum Quando G1l Robles rez oqu<Jlo certo público... J á se contovo com componho eleitoral, dum dmomismo isso. prodigioso, oue de u o vitória às diMuito desinteressado do concor- reitos, o jornol mois lido de Esporência às tribunos, grande surprezo nho, troçando-lhe o perf1l político, foi o minha, quando, há dias, al- dizia: «Há só um caudilho, Gil Roguém, o meu lodo, olhando poro bles. Se estivesse com o monorquio, umo d elos, citou subitamente êste teríamos ai de novo o monarquia, nome prestigioso- Gil Robles. Vol- estando com o repúblico, ficoremos vi também os olhos no mesmo sen- com o repúblico. A Espanha de omot ido com uma irreprimível curiosida- nhõ será modelodo por êle». Não foi ossim. Hoje sobretudo, os de, o que jó não era estranho o minha admiração. Num extrêmo do pri- previsões de carácter polític<J folham meiro bancado, 16 estovo realmente o lomentàvelmente, porque os paixões, grande orodor espanhol, cujo retroto, os desatinos e os brutalidades dos de feições inconfundíveis, eu viro ton- homens ogrovom-se por formo assustadora em codo hora que posso. to vez nos jornois. Por omor oo seu país Gi l Robles Apresentação sóbrio e modesto. Uma gabardine d e tom cloro sôbre aceitou sem pensamen to reservado um foto de passeio; numo dos mãos os poderes constituídos, distinguindo um rolo de papéis, certamen te pu- o essencial - Igreja, pátrio, família, blicações do Esponho, que ficou de do ociden tal - formos de govêrno e pé, e cujo vida atormentado e herói- progromos políticos. Infelizmente, poco êle deve seguir com umo ansie- rém, nem todos lhe deram ro:tão dade angustioso e febri l. .. Por omor oo seu pois, quando Gi l Robles veio ver o Assembleia m imstro do guerra, limitou-se o reNacional. Presumo que não veio ou- fazer o exército tr it urado por Azono, vir, por trazer oindo consigo o atur- tendo sempre no general Franco o seu dimento de três ou quatro onos de homem de confiança. Infel izmente, luto po~lomentor, em que o suo po- porém, havia muito gen te o querer lovro, oo sabor dos circunstâncias, que êle fôsse mais longe, t1 •esse ou foi verdade, justiço, orien tação, des- não tivesse possibilidades poro isso. fôrço, protesto e castigo. Por omor do seu pa ís, e>tou em Entrou poro o tribuno de honro dizer que se botou olgumo~ vezes tombém sem vontade nenhuma de contra si próprio ... folor. longe de Espanha, onde os A o=ção politico de Gol Robles há seus nem sempre o ~ompreenderom sido muito discutido, mos o gr<:'nde bem, suspendeu de árvores estranhos orodor não perde nodo com isso. Tem o suo lira de gronde poeto, quero por si, contra tudo e contra todos, o dizer, de gronde orador peninsular. E suo fé, o suo consciência, o seu posdigo bem, porque já Brunetiere no- sodo, o suo devoção potnótico, o seu tou que Bossuet, o austero bispo de esfôrço heróico, o suo obro parlamenMeoux, deve ser contodo entre os tar, morcodo indelevelmente por uma maiores líricos d o França ..• ogilidode pasmoso e por uma coraGil Robles é um homem encorpo- gem empolgante. Isto hoje; amanhã do e forte, à volto dos quarento anos, tombém o história. com uma acentuado expressão de Se os povos fôssem grotos, d1sse amarguro e de fodigo. Como nos olguém, não hoverio ner.humo virtucampos de botolho, no d izer de Bo- de em servi-los ... naparte, também se envelhece deCorreia Pinto • pressa no tribuno parlamentar, quon-

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Culto de Nossa Se nhora da Fátima no Estran jeiro NA CHINA

Ma nuel de Oliveira ausente na Am'· rioa, agradece a. Nossa Senhora da Um novo t emplo Fátima o tê-lo livrado de uma paralisia quo o Impedia de exercer o seu A missão católica de Shaowu, Fuoficio de pedreiro, no qual , com o seu trabalho diário, ganha o susten- klen, na China !ol Invadida pelos comunistas e ladl'õea no principio do to para si e sua tamilla. ml!s de Junho <!o 1931 . • • • O Rev. Mlsslonárlo Padre Klennlns tol assassinado e os outros SacerdoEM FRANÇA Olivia Brandllo B. Almeida Mcuse tes e Rellslosas eatlveram presos duet Moselle, vem agradecer a Nossa Iante 4 meses sofrendo as m11lores Senhora da Fátima uma. grande gra.-. calamidades e tribulaçõeo_,, No melo destas a.ruç6ca o Rev. P .• ça que Nossa Senhora lhe concedeu e ao seu mllfldo. pedindo a perseve- Wtnkler. multo devoto de Nossa. Set ança na vocação sacerdotal de um nhora. da Fátima, prometeu que ba.vla de construir um templo se todos seu !llbo seminarista.

eecapa.s.sem e voltassem 'à Mlss!lo Assim sucedeu, voltando todos em !lns de 1931. Apesar de tOdas as dtrlculc!ades, de terem soflldo wn novo roubO, começaro.m a edi!lcação do templo cm honra do Nossa Senhorol do. Fntlma. Foram ajudados t-ela gencrosldnde dos cristãos e especialmente pelo coosul da. França na China - Mr. Ferdlnand Roy. O Undo templo !ol edl!lcado no ponto culminante ela região. os bons Ml85!oná.-tos desejam uma lmsgtm da 5antlsslma VIrgem da Fátima · espere.ndo que os devotoS de Not!63 Senhora J. oterecam.

I


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VOZ DA FATIMA

~--------------------------~---------13 FALA UM MéDICO Peregrinacão de Abril '

F01 um dia vcn.J..tú<'Ira!Ilente prim~­ veril o dia 13 de AtJril findo que encerrou o cicio da.s pc:q ucnas romagens ao Santuário Na.ci.onal de Nossa. t»nbora. da Foít.ima - o ciclo do tempo frio, agreste e ch11voso das qu!dru do outono e do inverno. - Às 8 horas, Sua Ex.• Rev.- o Senhoc DoJD J016 Alvta <:orreia. da Sil;va, ~cnenndo Bispo de Leiria, eelob.rou o !a.nto S3crificío da lrfissa na capela-do Hespi~ -&. Santuúio para enc:errar o ~tiro espi.rltual doa médicos, juri.scoasultos, 'eligcheiros, etc., • doe J eaistaa ~qe Licea.s de Lisboa., Leiria e Santarém. Ao CMmtJUnio o ilÜstre Prelado-proferiu llma bre~e e eloqüente alocução. Depois do piedoso acto íoi .ervido lio .n!feit6rio da Casa dos Retiros o pequeno almôço que decorreu no meio da m::tior a.nímaçio e fcat;erual camaradagem.

Galamba de Oliveira sôbre a sagrada. Paixão de Nosso Senhor.Ao ~esmo tempq que o c~lebran­ te, leu o evangelho em portugue& o jecista Emaús. ·

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Também às 8 h oras celebrou a San-

ta Missa na. lgreja das Confissõe. do Santuário o Ex.mo e Rev.mo Senhor Dom João ·da Silva Campos Neves, v:enerandq Bispo titular do Yatarba e Auxiliar de Sua EJllinência o Senhor Cnrdial Patriarca de Lisboa. A única peregrinação importante que nêsse dia acorreu ao Santuário de No.ssa Senhor:~. da. Fátima foi a d:~. freguesia. do Socorro de Lisbo!, presidida pelo seu mcans:i.vel pároco, o r ev. joã.o Felipe dos Reis. Realizaram-se na forma do costume as duas procis::ões com a veneranda Imagem de Nossa Senhora da • • Fátima. que se venera ~ capela das 'Ao meio d.ia $0la.r, depois de re- Aparições, uma antes e a outra. depois ndo o ~rço em comum, junto da ca- da 1>1issa. pela das Aparições, celebrou a ?.!isNa última condu.:ziu um grupo de S& dos Doentes o rev. P.• Jod da jecistas o andor que passou por enCruz PetdJ~r~. zeloso pároco da Ire- tre alas de fiéis sob 011 estandartes guesia da Marinha Grande, que no cruzados. fim deu a bênçM aos doentes • a Antes da. bênção dos -objectos relibên~o genl. . . . giosos que os peregrinos levavaJn, Im~iatamente antes de prlOCiplar Sua Ex.ola Rev.ma o Senhor Bispo de esta "nssa., falou o l!enerando Pro- Leiriol. benzeu solenemente os estanlado da dioc~ para anun.c iar _que, dart~~~> jecistas do Liceu Camões e do :DO dia 3 do próximo mês do Maio, se Liceu de Belém. deviam reilnir no Sa.ntuirio os PreTerminaram os actos pied0110111 ofi· ~d09 PartugU- a.-tim-de 811 pro- ·e iais comemorativos coin a consagra.parareJ]l ~ meio do. san~ exer~- ção dos. assistentes à Saatls&ima. Virdos espirituais para a manüestação 'Item e com o canto do 1c.Adeus». . D&Cional do cUa XJ d&se mês. Viscond 6 dt~ Montelo _::Ao:,~E:.:van=&clbo::::=_:.P:,:~':~::o:.;u:_o.:;__re_cv_._dr_._ _ _ _;..._ _ _ _ _ _ _ _ _ _..., ..

A. promessa

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XXV

Serra acima, na lD.rp ta.l.xa. pard&- G01 114)8101 /U~ C1 11711 atw®O elo. let( oenta da esaada., oe Pere8rln011 eram ,~ aKQra. mala num8l'OII08. O. ca4a &te.Com 011 olhos ~ ~mXUtae, ZDUÜO lho, a bem 41zel', <le cada a.ce1ro, a'bertc», Rosa encarava o P&MI qee dll&embocavam ra.n.eho.: homeoa <lo em pouco lhe c1JZit, tantó... Certos pessoas começam, às vecarapuça • ~a.rapau, muihere. com De dblto. 116m na estrad' o roo zes, a ter a boca S'êca, 0 ter multo as poce!ru dOI! fam61a t. cabeça e 411' alepe clWD carrtto e um CIO-. sêde e com vontode de comer demais. A urina toma-se abundante e, sObre elas, dobrados, ~ cbalee fel- que ro~la Q!!Dla de espel'IUl.Cto: mondando-o onolizar, verifico-se que pudos P.Or vl& do relento da noite na Oova da Irla. E, ca.minhawJo leatos, 86frr1 CM 1'/Zm()l 44 Gdnhek• tem açúcar. 1'1& t1!...t1, 6 llle CZeim!1!te••• No sangue encontra-$8 constan- 1~ rezando o 118llto l"CloSÚ..I, lntertemente uma certa dose de açúcar. cala.Ddo aa de:aenaa ele c&ntlOOI t. Se,._Senhora ~ F4tfmar bradou aoMas, quando o nosso organi5mo não nhora da Fátima. regulo bem 11 quantidade de açúcar, A. PMS&Pm doi can-a. taru.an.-a sa. A. ""'"~ 31romat8GI•• .: Va11101, a sua dose aumenta no sangue e os tamlJém ma.&a .Ll!IQ.üMte: automóvele meu. /íl'ho8.... Boi•. aqu1, nJn~ rins começam o elimior urinas doces. ráPid<N como .etaa, w.mJou~ 1110I18- tetl\ 10n0••~ fim chlllL •• tlt7WI tlr.OL... Troto-se do diabete, doença troi- truosu, mata J)eehorrcmta., bUZlnaD- um41 ca'baç41 nov4 f)Qt'4 11 dgu.a mU• çoeira e impertinente. do constantemente; ~rena oam um llf'OSa... Peloe atalha. 84<> QttCJnao O diabético preciso de ter uma oa.rto ar entre pretencloeO • fora d.e mtdto frh li111J.a,e, :a: num pronto P.unham..te a camr.. dieta muito severa: não pode co- moda, ca.Noottu C"•IWhancio ao Jlbo. mer nada que seja doce ou que le- cllou1o da &nlmaleJoe de tõd.a a aorve farinha. Portanto, é obrigado a te. 13 ele J4.aJD na Oova da Irla.•• Sol suprimir o açúcar na alimentação, A Rosa do Alttnho, na oourel& ela bem como o mel; e não pode come'r banda da trie ela oaa1tt, que, OOD- nado. ~ ln.Dd& • lumtnoea pão, nem arroz, nem feijão, nem Juhtamente, ert. todo o seu haver, rei).U8acl& de pl.ec1oau ba.rmontaa••• grão de bico, nem mossas alimentí- ocupav.._ na aa.cha ele. :lDJlbD, mu, 0 llQVO joelhado eDl Jo~aa f1laa que ao substituem continuamente... Lucios, nem fruto5 doces. a éada pauo, InterromPI& o trabalho A medJcina fêz_, hó anos urna des- o acomPiUlhat-& com ae o!hoa a. 1»- zea P.{ülclaa... Pinde. PO'brezlnh.u••• coberta retumbante: aprendeu o iso- rearrtnos, com ae 11\bl.l» u rezas, • So~ do neve.•• li a oomunhlio aeral dos J>eceer!Aae. lar 4 insulina, que é um medicomen- oe cãnttoore oom o «<ftQQo. Deea.t que Pela avenfda OBiltral elo Santuhlo, to heróico poro o tratamento do dia- o martdo abalara, ~m miiJII a entro 4uaa crlancu ca.mbaleantee, bete. ouVira <antv.,.... ela Clue fon. 1illiQ do l'OitOII contraldoa no esfOrço toMm. o uso da insulina tem uma cantade!ra. do era-uar u p&lpebraa tu.técnica delicadíssimo, poro não pre!l'amblim • :P.ISMa oom a Senhon. cba.clu • sonolentaa, uma Jovem m.u· judicor os doentes. da Páttm, também lhe ft&eu. -uma lher cvem eléecendo ele Joelhoe OOOil ~e remédio só se emprego -em promesa&, mu oe CDe8M P ......'nlm • uma vela acesa enW. aa m&oa ena. casas graves, e com vigilância per- at6 oe anoe pol.a ClUit o tUhlto ~ çadu pelo tl!il"Qo - a Rosa. do AlU.. manente cSo médico. "IIDVO, que lbe noara ZlOII braooe, J' Jlbo no cumprimento c!& sua promet~o Quando não se trota de casos la noe clnoo, • p'ra au WltcVa .em sa t. Senhora do Rollirlo d& .Fátlm&. graves, bastoró uma dieta apertada saber • eN. \'11lva ou uma trt.M A Betihora, Mãe eellllU'e carinhosa.. · e o uso de certos águas alcalinos. no ablaru1ona4a. ouvl.ra aa preoes que a Rosa flzer& suo origem. Se ainda lhe parecia um aonho... pela vlda • oooversllo do marido. Os diabéticos dão-58 muito bem 'No amigo ctue o lljlU l"ranclsco era AbrO de 1938 em Vichy, e.m Mondariz e nas llal- da tamWa, tão eát'emoso pelOll pe.. sos termas de Melgaço. queaoa._ Depola, um belo 41&, ent.ra.Portanto, leitor amigo, se tem a ra a dl.zer que aa cotsu tam mudar.~----...;,~~-------­ sorte de não ser diabético, como re- que estava farto diD ser escravo, que galadomente o seu rico pão-de-16 não hav!a cU.retto ele tma serem rtooe agora pela Páscoa. Coma coisinhas e outl.loe rebentarem lle. ,tomo, que doces, etnquanto o médico dei;cG! ~ra Precleo que 011 DPftAria. a.brt&Se vem o diobete, é como se apa- 5em os olhos e mut.tu oolau Que elà recesse o próprio diabo ... não ente.ndl& ma que a tl'UIIam Mie••• até hoje celebrada• cheta. de tooror. COM OS 10 •/o s-'bre as qUO• P. L -Nfllol ~V& OoDSIIIC). · Se /63~

A DIABETE

*

ce&II&D-

1

Programa dt peregriqação nacional de Maio ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima DIA 12- Durante o dia -

-

C.finiec.

DIA 11 -

Entrada das pereJrinações -

A noite - Recepção dos doentinhos RO Hospital 4epois de observados pelos Senhores Médicos. As 22 horas (10 hOJ'as da noite) - Têr~o do Rosário seguic1o da Procissão .elas vela.. Da meia noite às 2 horas da ma.n~ã - Ador~ão do Santíssimo Sacrame~ftt~ com praticas ~dequadaa per Sua Ex.... hverendtsa•ma o Se~hor _B•spo do Pô.rto. t-foras de adoração das pereJranaçoes ~ue se •n•-

c...,.lé•. 'As 6 horas da manhã -

Missa, Comunhio Ceral e, e• MCulcb Missas, Confissões. As de:r: h«as e meia - Côro falado em frente da tcreja .~ construçio, pela~ ~apariJas.cla J•• C. F. h 11 horas {meio dia of1c1a~> - Terso. Ju.nto da Ca,pelinha elas Aparições, secuuto da Proc•s~o com a ialal8fll de Nossa Sen)lora n1 •ual tomarao parte todos ., Seahoret Bispos, presidida por S11a Emiaiaeia o Senhor <:ardial Patriarca de Lisboa. MKsa c1o1 doeatel COIIl atocu~io ,por Sua .Emin~ncia. lb~ie com o s.s.- Sacramento aoa doentes e a tod. • povo. Acfeuaf Proeiasio para recondusir a imacena de Nossa Senhora. 085eRVltÇOES Aos Rev. doo Sacerdotes: · a) Os llevs. Sacerdotes pereg.rinos gozam no • Santuário ele Nossa Senhora da Fátima a'S mesmas licencas e jurisdições que tên1 nas suas dioceses, rogando-se-lhes o favor de, quando não conhecidos, trazerem e mostrarem os seus documentos; b) Os R. Sacerdotes têm no Santuário 50 áltares para celebrarem a Santa Missa; c) t uma grande caridade atenderem os fiéis no Santo Tribunal da Penitência e distribuírem a Sagrada Comunhão.

Aos Fiéis- Pede-se a todos os peregrinos que: a) se confeuem nas suas freguesia!: por ser im-

possível atender a todos na Fátima; b) quando passarem por alguma igreja, visitem o S. Sacramento: c) tenham a maior c:aridailc para tom todós e especialmente pua com os doentinhos. DISfiENSA

O Sr. Bispo de Leiria dispensa da abstinência d en tro dos limites. da sua Diocese aos peregrmos e suas familias no d'a 13 de Maio.

Cruzados.d9 Fátima

boa. - o ~ cUa:, n4o .anc!IIN tas, na Dloce. . de Angra do carrattcudo 11 JJBDIJf' JXW 't144o e Herotamo. Md&. 8em ~ JH~r« ot fi.-

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VOZ DA FATIMA Tnm~

•••

1.'531.'790tlll'

Franqutas, emb. tranePOrtea, etc. ... •. . ••• Papel, oomp. e l.mP. dO n.• 187 (376.300 ex.) Na admln1.stra.çtlo •••

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Al1 -..vam amboe •~rara Mll.do ao& ~ um monte de nore. d01t c&D:UM18 qu. u Dl&Jlahe.taa aam aUraac» pr.. l'a oa "rtl8'l'inoa. •• -&en11.orc 1!4 rf11 F41ltrtllf ...

Flfttnta.r ... Stmhora

Anotteola; eram llora.s de 1r amanhar a cela. A dolorida Rosa, com 16.362*22 os olbQ~t brilhantes du I~mas Que 179t80 rarametlte· aee&l'a.m, Jl&l a sachola ao ombro, chamou 011 •&roC~os e dlrl&fu1.552.697$49

DJmative• dutle 15...

J066 Pa.l.nbas - Outelro, 20•00: I&méota Amaral - Açôres, 20$00; .Moo minda. Per&lra - LIN!oa, 20too: An"' tóruo M. Braz - Parectes, 15too; Marta C. Caupeza - Lisboa, 16to0; P-• GuUherme Petenl - Brasil, 16$65; Ir. Marta Pia - Brasil, 16$66; Ir. Rita de Jesua - BrllSU, 16165: Marta. Adelaide - LolJ!l.o, 20$00; Maria Lucrécia Plmentel - FundiG, 60800: Lula Vieira. - Aveiro, 20$00; Mons_ VIctor Wurzcr - L1sboa., 80$00; Inês Mo.cohl - MUão, 55$60; Herminta da Luz Ni:za.. lstOO; Olinda. de Matos - Belver, · 20$00; MD.rla Fcnell·a. - Pôrto, 25~00; Helena Carneiro Pôrto, 15$; Joana de Faure Branco - V.• N .a de Ollvelrlnha. 15l00: Aldóra Craveiro Call!órnla. 1 dól::tr; Marta Joana. Nunea - Monctllque, 20$00; Joaquina Ta\ ares Machado - Monchique. 20$; Mai'Itl Luis9. Olozab!ll - Granja, 15$; M11r1a Rocha Ferreira - Parede. 15•; Maria Leonor Ali.ra - Acõrc,s, 15$00; Joaquim M. Martins - Pórto. tOtoo; N.• 79115 - POrto. 40$00; Seratlua Soni'eB - Califórnia. 2 dólares: dr. .Joào Co.navarro - Santarém. 20$00; Albertina Sà - Abra.>ezes, 20800; Isabel <lt' ALmeida. - ( ,lsboa, :!OiOO: MurollUO JAI'lnto Uaboa. 16$00; Ell\1l!n C.. S.'>tu'&o - 'l'omar, 20$00: Hello=~o J1•me F<'rnanàes - SllvassA. Wtoo: !.1aria Isabel Russo - Cabec;o :~e Vlde. !IG$00: V:toxlno Coelho l~lúCB. 15$00; Lama Loureiro China. 32$20.

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Em 1934 ce'teb.Tat"am-N ..

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Tot. mttee 41101, de.tu o comko I.ZU Do.qul ae vê, aó por esta D1ooe&e, • :valor da 01H'a ~ ClruzadOII ootllllderada apenas eoll o Pânto de l'lsta elll)irltulll.

11asa.

A ' l>Ort& ficar& como aemtx'O na aldraba; niD havia ~la'o de ra.tcnelros nem de vfzlnha.a cb.scuvtlhelraa que lhe entrassem em casa para. dar /é da sua vlaa... NaQuele dla, aleuém tinha Y!ndo. .• Na banca. a melo da COIIllnha, alveJava um obJeo'tO: nma carta. Sem dúvfda 'a H Chlca. do Cnsal t1$a ldo t. aldela procurar carta do ftlbo C{ti.e a.nda.va pelo Brasn, topara cotn esta e trouxera-lha. Se era. do ~~~ru Francisco 1... PoLI de quem 1utvera de ser? TOda. trémula. buscou os lumes e acendeu a candel.a: era a. let;ra do homem. chnpadtnha. - 1t d.o patr ... 'i: do pai! gritavam os pequ.enoa que :lo expressão do 1'06to da mãe não d esmentia.. E a leitura. fê2-se cortada. de soluços e ausplros: «Basa, bem te diz ia o coração que só coisa r ufm me l evaria para longe de ti e dos nossos filhos. E eu que acrecUtava enl tudo o que aq~­ Zes malvados me metiam na cabeça!.. . Tenho passado muito... Nem tu calculas! Fome. matls tratos, prisão. e por Jim o hospital que é de onde te escrevo. Graça, a Deus cat aqui em boas m/los; não me falta natf.a n em para o corpo, que >jti vai arribando. nem para a alma Qtle andat'4 ;ã mesmo perdidínha 4e todo. Se não tiveres lle que te wler, pecte ao compadre Lúcio que me empreste uns trinta mil réis para a Pa.&sctgetn po1s para a semana q ue vem cter;o ter alt4 e embàreo logo para clf. lkftós

Tiraem di "tez da Píti· ma" no mês de lbrH Algarve Angre

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Beja .. t ~··. t.•t. , • .- &.U .a.• t .... .. Braga ••••• ,. .a.• ·~ ...... .!'..1. . . . . . . . .

Bragança •• , •• , , ., ._...... , •• Coimbra ... ,., . ... ._.... , .. ..... CYOra ••• L'~ . f ' l ..!..~ .1 I'' .. , Funchal ••.t. .. . , ••• 1•" ,... ..,. Guarda .. , ,.~ ... ... , .. , .• Larn~go ••• .!.u . .1.1.!. •• ., .~._.. .,.._j. Leiria .................... . Lisboa ........... , , ••• ., Portalegre ..... , .• , ,.,. Pôrto ................. . Vila Real .. , ... - ••• ••. Viseu .......... ··~ e·~ 1•• 11

Esfranjeiro •• , Diversos .. • .., ··~

5.971 19.942

3.878 88.199 14.9S7 17.325 5.565 18.844 26.026 13.41& 17.675 11.422 11.185 61.720 31.732 11.110 358.969 3.115 13.566 376.320

Ler os NOVIDADES é andor a par do que se posao pelo mundo, do eve. luçio do pensamento, d111 Gctivi4edes relitioslll, políticos, literérios, ortÍ&tÍCIII.


O~rector,

N.• 189

Fátima, 13 de Junho de 1938

Ano XVI

Editor e Proprlet6rlo: Dr. Manuel Marques dos Santos 1 Emprésa Editora: •Unloo Gr6fico•- R. de Santa Morto, 15S-Lisboa I Administrador: P. Ant6nlo da1 Rel1

c uras

. Dois processos c a nónicos

Em 13 de maio de 1937 deram-se em Fátima duas curas repentinas. As agraciadas foram a Senhora O. Glória Ferreira da Roch:t Malheiro, casada com o Sr. Dr. António Malheiro de S. Freire, advogado na vila de Pa· redes, diocese do Pôrto e a menina Natália Maria dos Santos, de Lisboa. Para verifior se as curas permaneciam, reüniram-se em 13 de outubro a Senhora O. Maria Meireles' Pinto, Médica, e os Srs. Dr. Pereira Gens, Dr. Gualdim Queiroz, Dr. Rasteiro Campos, Dr. Américo Cortês Pinto, estando presentes o Senhor Bispo de Leiria, Monsenhor Pereira Lopes, vigário geral da Diocese do Pôrto, etc .. Pela eKposição das agraciadas e pe· lo eKame médico verificou-se clara· mente que as cur.1s permaneciam, mas foram todos de opinião que deviam volt;~r em 13 de maio de 1938. . Efectivamenle voltaram e, no frm das cerimónióls da Peregrinação, houve nova reüniãa numa d:ts dependências do Hospital sob a presidência de Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca, assistindo os Senhores Bispos do Pôr· to, de Leiria c de Vila Real assim como as Srs. Méd1cos Dr. P. Gens, Dr. Gualdim, Dr. Augusto Mendes, ou• tros e v~nas pessoas. .

M 1• r

Antes de sair do hospital, bebeu um copo da água miraculosa. E, quando a imagem da Senhora passava, entre os doentinhos, para a Missa, houve entre a Senhora e a nossa doente qu:~lquer coisa que ela apenas quis contar ao confessor; e a doente ergueu-se, sentou-se na mao, dizendo, de mãos er• guidas, e os olhos em lágrimas, postos na Senhora: rcô Minl1a Mãe do Ciu, tomai conta das minhas filllinl1as!» Sentiu nesse instante que estava cu· rada. Teve uma impressão que traduz dizendo que u/oi como se esfl'l)esse tô· da prisa por cordas, qtte 11aquele mo• mento fôssem cortadas». Ao sentir-se curada levou a mão ao corpo, a ver se tinha dores; e não as sentindo, ela que tanto amava o sofri· mento e tão feliz se sentia nestes três anos e meio de martírio, volta-se para Nossa Senhora, e como náufraga agar· rada à. derradeira tábua, di:r:-lhe baiKinho, mas com tôda a alma, e por três vezes: •Ô Minlaa Mãe do Céu; eu antes

I os às?

a cu

da o marido a desceu ao colo para o carro e assim a subiu ao chegar nessot tarde a Paredes. Só no di;a 15, é que ela, de manhã, viu que não era ilus.o, pois õtndava perfeitamente; e só então é que deu a conhecer à família a grande graça que Nossa Senhora lhes fizera na Fátima. O médico, muito competente, que, há talvez dois anos a tratava e tinh:t declarado que era um caso inteiramente perdido (coitado, não compreendia o milagre, por nunca o ter palp.tdo, como queria) diz que está pronto a fazer um relatório minucioso, mas que prefere deixar passar mais tempo pa• ra pôr bem os dados posteriores à cura em confronto com os ameriores, de form:1 que não possa suscitar dúvidas. Mas, disse logo à d~nte, que não se canse de ir .'lgr:tdecendo a Nossa Senhora. A cura tem-se mantido e acentuado sempre. Aos primeiros dias custava-lhe mui-

Chegada a Fátim.l, deu entrad:~ no Hospitar para o fim do respectivo exa· me médico, e seguidamente deitada numa mac:1 foi lev:~da pouco antes da Missa dos doentes, p:1ra o recinto reservado a estes. Numa posição, que a todos comovia, pois estava deiuda de cost01s, envolt:t em um cobertor de Iii, de olhos cerrados, mãos postas sôbre o peito, tendo entre elas um branco Ros.írio, ao receber a bênçio soluçav.t convulsiva e anitivamente. Momeutos depois estremece, estende as mãos ao longo do corpo, abre os olhos fixando-os no Céu, fica imobilissima, de uma palidez de cêra e sem que qualquer movimento real ap3reça, dá-nos a tristíssima impress:io de que naquele momento vai morrer! Apavorante dor se lê no.. assistentes de semelhante pere"grmaçio de Fé, e é então que um.1 Senhora, que creio ser a Ex.nu Senhora O . Ttresa Teles cb. Silva (Tarouca), Servita do Hospi·

Ouvir&ltn, mais urna vez, a expost...

ç:io das :~grac•adas, qu! foram de no· vo intenogadas, resolvendo, em face do exposto, Sua Eminência o .senhor Carà1.1l P.:tri:~rca e o S~nhor B1spo do Pô1 to mandar instaurar o prccesso ca• nónico para cada um dos casos nas suas respectivas dioceses. Eis o relato resumido das curas e suas circunstâflcias às quais a «Voz da F:ítima • ainda não se referiu:

D. Glória

fcrreira da Mealheiro

Borba, 16 de Maio de 1937 Joiio de Val!adar~s Vieira Lacerda

Rocha

A 10 de Junho de 1937 o Rev. Pároco ela frcguc~1 :1 da Vila de Paredes P.• Manuel Moreir:t Neto escrevia a St•a Ex.• Rev. •a o Senhor Bispo de Le1ri<1 uma carta a narrar-lhe o acon· teCidO. S ciessa carta que eKtraímos os pe• ríodos seguinte~: , Poucos dtas antes da partid:~ a Se1\hor.l O. ClóriJ disse ao confessor: ,, Estou com grande escrtípulo de ir à Fátima. Sabe que t1ão vou lú para pe. dir a minha cura mas para entrega r as minhas filha s a Nossa SetJIJo~a: Ora, estes descrentes, quar~do me VIrem re• gTessar na mesma, não fiCarão a escar• tlecer e blasfemar mar.t de Nossa Senhora?·• Tranqüilizada, partiu, no dia It par:1 Leiria, com o marido e filhas, levando consi&o uma preciosa r~liquia de .Santa Teresinha. Fêt a Vl:lgem, dettad" num colchão, feito de propósito pólra o automóvel, de que nraram o a5~enta ;10 lado do volante. O marido ped1u ao médico assi6tente o atestado, a dizer ilpenas que precisava de ser internada no hospital, sem ducer a pormenores da doença, visto não ir pedir a cura, como ela declarava. Na Fátima, pouco antes de ser transportada para a Missa dos doentes, d isse a Nossa Senhora: «Ó Minha Miie do Ciu maJularam-me pedir-Vos a minha cura; e por obiUiiinCJa peç6. Se fôr da '-'OSsa vont4de etlrar-me, para tnanifes14rdes a vossa rlórúr, cura•. Mas, minha Méit quericla, eu de tnuit.o boa vontade cedo a minlaa cur•, em favcw de qulll• quer dEstes doentit1hos. E vou muito CI»>UPite, 4SSitn, par11 miKIJa CIJ.SII, COtl• tu~t~ar a sofrer, até Vos IT.WT no Céu». A mim, parece-me, Senhor Bispo que foram estas palavras as que cheaaram bena ae Coraç;io da Senhera, saídas coano eram dum cocaçio que A ama com li~l ternura.

lhe concede, pela imensa Fé d~quela infeliz de tlntos anos! A menina Bruno comovidíssima <1té às láBrimas e em sufocante chôro, pre• gunt~·lhe: Então, tu est.is boa, rttpa·nga?! Natália diz-lhe, então: uPor /twor ajude-me a levant4r ... sinto-me boa ..• Neste momento, todos correm para ela e é com uma dificuldade fácil de clcular, que a miraculada vai agrade• cer a Nossa Senhora, o sublime Milagre com que acaban de a distinguir! A multidão é tão compacta que a Procissão não pode prosseguir, pelo que foi resolvido conduzi-la ao Hospital a meio d;~ maior dificuldõlde, pois todos queri3tu toc:~r-lhe e nisso se conten• tavam. , Ao chegar à capeb do Hospital, J :~jcelha com facilidade, re?.:l muito, le-~ vantot•se sem Sotcrifício, sob <1 admir:~· ç:io e o júbilo de todos os presentes!! ;:iegu1damente foa examinada pelos médicos do serviço. Um mero acaso m' fêz estJr junto da mac<1 em que N:~tália estendida sofria, sentindo-me fehz adentro dessa ca~ualid.::de, pois assim, tudo vi e tudo observei, cheio do m.1ior contentamen• to. com o grande alvorôço da minh:1 alma de crente, em que a Fé )anlJis se eKtinguirá.

A VEZ DA JUVENTUDE

N/ . FATIMA-13 DE MAIO-O Venerando

Episcop~do

antes de dar a bênção a todo o povo.

quero sofr~r tiO meu quarto do que to a suportar o piso das ruas, o que tal, v endo-a em t~l imobilid~de, tenta o/cJJder-Vos. Eu sõtinlla t1ada posso,. , o médico não estranhou, vi.to ela es• chamar-lhe a ruão, nada conse,uindo E Geou, depois, alheia a tudo, prêsa tar só pelos ossos (37 quilos); e, co• a•pesar dos maiores e mais carinhosos

só a Nossa Senhora, sem sequer saber onde estava a imagem querida, com que. só deu, a certa altura da Mis~a. Receando porém, que tudo aqu1lo pudesse ser uma ilusão, não quis dizer nada da vida nova que sentia em "·

mo o médico notou, podendo drzer•se qu~si paraütica, havia tcês anos e me1o. Agora já vem :i miSS.l, todos os dias, sem dificuldade, cm pasto nor• mal. Através diste milagre, quantas ara• ças nio terá Nossa Senhora destma• ~pena~. no hospital, disse à filha do para esta pobre freguesia!. .. • ma1s nova: «Eu creio que podia ir D. Natália Maria doa Santos a pi pa~11 o carro: mas caiA-te• . B uma testemunha de visu que ncn No automóvel, ela que. há meses, conta como se cku a cura. A notrra• fazia apenas uma minúscula refeição ção é extraída duma carta escrita três por dia, comeu, e carnes frias, com di.as depois da cura. excelente apetite. À noite em Coimbra, «Natália Maria dos Santos, de 2G voltou a comer bem no hotel. anos de idalle e residente na Rua Fer· g engraçado ouvir o marido dizer nando Pa!ha, n. 0 17•2.0 Eaq.0 , aG Poque Nossa Senhora, ao mesmo t~m­ ço do llispo-Li5boa, foi levada a Nos• po que curou a doente, lhe vendou sa Senhora da Fátima, pela Ex.•• Seos olhos, para não dar logo fé da nhora O. Maria José Mascannhas Nocura: a•pesar-de a v~r fazer movimen• vais de Atayde, por aquela lhe ter pe• tos que, de há muito não ía.zia; tomar dido, pois com a maior devoç~ dese• posições no carro; beber muita água ia.va K ali pedir • amparo 4e NCNsa na Fátima (desde a operação não a be· Senhora, para G .seu mal, • vi5to que bia); comer e até sentada, direita, à desde os 11 meses de idade sofria de mesa. no quorto do hotel, etc., etc., uma doença 1\a es,tRha, que a impos• a tudo opunha êle bte pensamento sibilitava de estar M.ntada, andando amargo: «Niio: ela t1ão foi miraculllda, com a. maior di6culclade, a•pesar-de se pois, se Noss11 Senhora 11 t;ur/J.Sse, elA tec a;ujeit~do a vári~ operawõe.s, de que já mo tíu/14 dito.• se vialll várias cicatrizes atrás da oreNo dia r", ao sair de Coimbra. ain· lha direita

I

esforços que emprcp, pelo que, cheia de doe corre em procura de um médico, desejo que eu igualmente procuro, pedindo a um Serv1ta que ràpidamen• te chama o primeiro médico que encontre, pou; eu tintu a triste impress4o de que a pobre Senhora ia morrerl! O médico chega aem delCM~ga, ten• ta reanimoi-b. e é só p~ssados alguns instantes quando tentam conduzi-la pa• ra o Hospital, que ela diz: ~oeiu-me

/ic•r

IIIJ.In~.

O médico ruira•se.

São findas tidas as rezu: • Ser• vitas pepra nevamente ne andor de NctSA Senhora para a conduEirem pa• n a sua Cape,la ~.u aparições, e ' en• t.4o que Natálta pede à JMAina Maria Bruoet Mucarefthaa Novais Atarde, que ta:ntWnl lllllna. a deA~~tnparw. e à Se· nhora de Tatouca, que a ajudem a. levantar, pois •ue~ S4!Mar-se, ao que eu prestei o ltleu conc11rao ajeitaado-lhe a almofa4b e • pMpn. colchão, de tna• neira a du·lhe uma maior comodid.tde, e ~ n.esk -..r:nto, que o 1upremo. 4fUC. • S..te Ma.tre ' ~doll Natália levanta.oJe entio, e 11ninime é O pUMO e I llflria • toda~ AfUe 11• sisteta a essa cuu twe 'Noua SenltCM'a

D, pois da protec(io divina qut- n::io I><>dl! Í:IIL"lr à fonno~íss ima idt•ia d<J l.it•ro de oiro a of"r<.'Ccr a .No~ a Senh<Ha de Fátima com os nome;;; <.la : IH'li-"O:I.s que se comprometem a reY.ar o l\-rço do ros.irio toJos os dias, vem , agora o gesto da Juv('ntude que a abraç,t e adopta coma coisa sua. Jà na diocese de L<-irh o~ vário~ or· g:~uismos da. J. C. c da J. C. F. ti-1 nham trabalhado a Yal('r na. propa.~:au-1 ua dessa ideia. i Agora surge uma nova e mais hrga Jedica~:ão.

~ a. J. E. C. que p('h boca <.lo sea Presid('ute Geral, na P.._tima, na manbi4 d,. IJ de Abril, ao tenninar retiro da. J. E. C. em que haviam tomado parte umas quatro dezenas de Jeci ·tas, promete solent-mente levar a J. E. C. de Portu&al a trabalhar de11 cididamcnt& p('lo aumento do númcro'l do d~otos de Nossa Senhor~ que tomem o corupromisso solene da rocila.ção diária do têrço. Niio foi sem comoç:io que ouvi e53& promcaa solene feita CID frases elt-g&l\· tee, maa aimplea e sinceras. A J. E. C. prometeu! A J. E. C. c:ru.m prir-.4! E MLre 011 nomes de ruill1ares de dcvot~ recitadorea df,\rios do tê r~ do Tosàrio nú.s teremos a alegri.'\ e a consolação do ver os muitos nome!! de ealudanles que Iicar:-ão devendo C()o mo outros mais antig~. t. devoção a. Nossa Senhor:~., a graça da conserva· iíu da f~ e presetY.açüo da virtude nct •e~o <t• tantoi puigo .

B• h3ja. a. J. E. C ..

E qQe No.>&A Setlbora da Fâlima a

a~n~!


I

r

J voto do venerando EpiiCOpodo • ·,·r.:a Jc meto milh.to de peregrinos •• oi[T~fam no uia. treze de Maio úldolll) de todos os pontos do país ao :-autu:trio Jc ~o~sa Scnl10ra da. Pátima, numa manifestação impooentí~si­ ma: de fc e piedade, como nenhuma. <lltlla dc-ct:rto jam;lis se realizou até ttojc nc5ta b!;mdita terra de Portugal. f~m união com os seus legítimos Ch<:fcs cspiritÍ;ais, os Pastores e reptl:>tlltantcs da Santa !~reja, a nação iu tc:ira foi ajoelhar aos pés áe :Maria, no lugar onde ela. se dignou erguer o trono mais esplendorow das suas !;lórias c das suas graças, para testemunhar à nobre Padroeira o seu reconhecimento por haver escapado à. cspantn~a trag~.dia comunista e ao murno tempo implorar novos favores da sua poclcro~a intercessão junto do Allis~imo. Essa homenagem solene e incompar:tHI de gratid.io e amor filial à Virgt·m SanUssima, a que se associaram todos os portugueses da. Metrópole e do lp1pério c um sem número de est•-anj<'iro~ devotos da ~sta Rainha da F.í.tima. nas cinco parles do mundo ficará para sempre gravada c·m Jelras de ouro nas páginas fulgurantes da nossa IIistó.ria como o maior acontecimento nac10nal de todo.>s O!< t<'mpos. O cumprimento do voto dos Vcncrandos Prelados redundou n~sim num'l apoteose magnifica à e7:n )<a ~l<ic de Deus no Santuário da sua pn.Jilc.:c<;ão, onde Portugal cren~, un l)t~'-o. f,,; ff'7:' r cant:~ r e eh orar ... BvnHI.ta ~·· .'\o,·a :-cnhora c..la F,'ttima que .' n<'S!'a estância privilegio.da, oudc. se dignou aparecer, há vinte <' um anos, a três inocentes pa~torinhos, fi:.r. bilhar no,·a aurora. de p..1.r., de• rsp<'rança e de ff'licidade para. o seu ll~,vo - o po,·o <la Tt rra u

liB Sauta ,);aria. Que <la, tome ~as sua. miios pu~ís­

r-imas os voto~ 1· as preces que a nação fidcl,íssim~ qficialm<:nle lhe díri;.:i u (' o~.r.aprescnte pernnte o tróno do -;cu Divino Filho para. glória de I ku~. honr;l ~1:1. nos~a. qu€!'Ód:.t. Pátria ,

11;':11 ,1.--

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hnn .. .,r,itl.Hlc!

'' ••,•ociSsão dos V eles

:·.o <JU<ísi 'dez horas Ja noitP. O rt'v. dr. Marques <lo:; Santos, <': p<.'l..o.o-dilt·ctor da.'! Associações dos '"'<'rvos c ~rvas de Nossa. Senhora do Ro:;árlo, amu:cia, por int<'rmédio dos alto-falante,, que , ão principiar .os actos oficiais da pcrcgrinaç:io na' innal. Pouco dcopoi~ !orm:1-sc a. procis,.io das \'t·las. ~Ia~ é tão compacta a :nullid.1o dos fiéis que mal se distingnc a coluna de fogo do cortejo que

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R~6UlE AQUANDDADE

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DE ACIDO

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elo acido no estomago. A dlgestdo, para se fazer, carece J dado deste actdo,-a qutmJoa organica f

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fornece-o. Os aumentos precipitados, o trabalho dos escrltorlos, 81) combina pera perturbar a mecanlca do or&"anlsmo. Em muitos casos a pt·oduccào do INOIGESTAO nctdo é excessiva. D'aquf resultam as JJiluseas, as indJgestOes, a llatulcncla, e outrps lncomodos &'3-S• • trlcos. Quanto mais acido, tanto maior ·~ sensao&o d e desco n forto. Eldete só uma forma de evitar estes inconvenJentee : regular ·~~e,uJe a ucreçllo 4• n falta do exercicios, t udo Isto

de

a quantidade acido Que deve nlstlr no eato-

lliQ(/0.

:!.~.

lo'lfa;'dort/~"1!':. Q:.;'ndo ha n~uo d acldo,comecaalnd#Q~t44~

As Pastilhas .DJrestlvas Rennlo con• seguem este tlm. Con têm ant1ácJdoa que neutralizam o excesso de acido• outros tnp-e41en tes que asselrlJl'8.Dl a perfeita digestão. Torne um habito o tomar uma ou duas P astilhas Rennle dePOis de cada ·refelc&o. ·Não tem necossldade de a&"ua, chupam-se como caramelos.

PASTILHAS RENNIE Regulam o acido do sev estomago

,.I

--------------~--~------Imagens com um metro de al~

A grande peregrinaÇão Nacional pelas extensas av~nidas da O Avll cantado por dezenas de milhar de bõcas é dum efeito maravilhoso. Apodera-se de tôdas as almas uma comoção profunda. De muitos olhos que nunca tinham chorado senão na infância, brotam doces l{tgrimas de ternura... O espectáculo, que é absolutamente indescritível, assombra c (xtasia.. coltJia,

esplat~aQa.

 odorocão nocturno Já passa da .;cia-noite. A Cova da Iria é o.inda um vasto mar de fogo. .1:-.o altar "xtcrior da Igreja em construção Pxpõe-se solenemente o Santíssimo Sacramento, no meio de geando profusão de luzes e flores. ~meça. a tocante cerimónia. da adoraçao geral. A Scho/a calltorum do Seminário de L<;iria enton. o O Esca oJiatorum. Junto do microfone, o rev. dr. Marques dos Santos recita. as orações c faz as invocações. Estão presentes todos os Prelados de Portugal à excepção de um, por doença, c outro, por estar !ora do país. Como de costume, reza-se o terço do Rosário. O Senhor Bispo do Põrto profere tocantes alocuções nos intC'rvalos das dezena'>, explicando os mistérios dol oro~os. . À!t duas horas termina a. adoração geral. Das duas lls trl's horas, a adoração foi feita pelas pcr<'grinações de Maiorca, Coímb1a, Foz do Douro, Esloril, Saola. Maria do Olival, Almeirim e Ancião. Flz as pr.Hicas o rcv. ~Ianucl Dias da Costa, abade da. Foz do Douro. Presidiu o pároco do Estoril, Mon· ~enhor António Jo~6- 1\Ioita. nas tr-'s às quatro, fazem n. adoraçao os peregrinos de Ccsimb~a, Cascais, Santo Conde~tável e S. Ttago de Lisboa, c Filhas de l\Iaria de Portugal. Das quatro ~s cinco, a. adornção é kita. pelos do Turcifal, Alcântara e Obra dns Criadas da Guarda. As mcdilaçf>es foram feitas pcl~ '"nhor D. Joüo de Oliveira Matos, Bispo AnxiJi.u· da. Guarda. Das cinco às seis, pertenceu o tur-

Um veneno tenaz no seu oréanísmo éacausa do reumatismo A acumulação dos cristais de áci<lo úrico nas o.rtk<tlações, sob a. forma de cristais do pontas aguçadas, é freqücnt.:mcnlo a causa. do reumatismo. Quando os joelhos e !J.S mãos doem, ao m::tis leve movimento, quando as costas sentem picadas, estes cristais venenosos depositaram-se nos seus m usculos e sã.o a causa dos seus sofrimentos. Os critais do :\cido úrico são muilo pertinazes 0 prd.licamentc insolúveis na. água. São precisos mais d e 4 .ooo litros de água. para dissolverc'll 100 gramas dos r~feridos cristais. D ois dos sais que entram na composição de I{ruschen, fazem com que os cóstais do ácido úrico possam ser eliminados. Mas não 6 tudo, - outros sais dêste produto estimulam os rins a uma. actividade regularJ ~ asslm que o venenoso ácido úrico p ode ser -expelido fàcilmente p elos ~nais n ;ttu rais. Kruschen faz tudo is lo de uma forma suave ~ natural. E xperimente tolll:lr K rusch eli ducan te um m ês. Ficar.t surpr eendid\) com os resultados da sua. exp eriênci:t~ Acabam a s dOres. Vol~ o bem est ar onde sentia incómodos. Sen tir-se-i m elhor -do que nunc~. F rasco grande E sc. 17$oo, p equeno Esc. ro$oo em t Odas as farmácias.

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E ... Lisboa.

,REÇOS DAS FJ.BRICAS

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no de adoração aos peregrinos de Portalegrc, Lamego e Pocariça. A Missa da Comunhão gerol As scis horas c meia, póncipiou a. :\lissa dialogada da Comunhão geral q ue foi celebrada pelo. Senhor Arcebispo de Braga, Primás das Espanhas. Do lado do ... Evangclho nssisliram as deputações da. Liga do Acção Católica Feminina c, do Indo da Epis-

irarias, grupos dos diferentes organismos da Acção Católica e da Uocidado Portuguesa, seguem os vcncrandos Prelados com as suas capas d~ Dlàma de ouro e prata e as suas mitras reíulgentes de pedrnrias. Centcnas de estandartes ou an tes quinhentos mil corações faziam a guarda de honra. à nobre Padroeira de Portugat .. · À Missa doa doentes . Celebrou a Missa dos doentes Sua Eminência. o Senhor Cardial Patriarca, servindo de acólitos os rev.m•• cóneg os dr. Carne_iro de Mesquita. e Pcliciano da. Assunção. No fim do Santo Sacrifício o auSU sto Celebrante deu a bênça-o com o Santíssimo Sacramento a cada. um dos doentes que, prl:viamentc inscritos no Pôsto das_ verific<~rões médicas, ocu-. pavam o recinto que lhes era reservado na esplanada. O seu número era de cêrca de 55o. Foi então que se produziram algumas curas extraordinárias, entro as quais a du~ çnfênno da segunda fila da frente, lado da Epístola, que,

da •scadaria tlo Ro;;á.rio, os \ 'ula<ulJos Prelados formar.un duas nla~ ,, traçaram ao mc.:smo tempo o !>inal da cruz entoando a. rcsp~..:liva fórmub. A b<ênç;.io dos Pastores caí;L as:<im sôbre a terra. bemdita da. P.itria. como uma- promessa das bênção,- do C«n . como um penhor seguro d<: paz c prosperidade D · e-repente surge no <·spaço uma lSd "II · av1ocs ·- que d c sp llJ·~.. m qua n •a d e sc1s flores em grande profusão sôbre 0 re· t o sagrad o. cm Estão prestes a chegar ao seu têrmo ns cerimónias oficiais . • Realiza-~e a. última procissão. Os b . Scrvitas transportam aos om ros o TIda Rat'oha co an d or com a. Ima"COl " • dos A 1lJ·os · Um frémito de comnrão · -, e de santo entusiasmo percotTO de lés • a ·unensa mu It'dI a 1cs 1 ao que cnc 1e a cova da Ir1·a e trasborda pelas suas · d'taço<'S. u·lh ares d e )en,roe~ agitam 1me >.u.t • I cb n·1meu.e • 0 ar sau'·dando a glor1'o•a · sen h ora npar • ec"da • · Cantado o uAdeusn à Virgem, os · pcregnnos começam a. debandar· Estava terminada. a maior pcregri- nac10na 1 ,rca 1·1zada at·tv ho1·e •ao uaçao • Sa ntuano ' · d e N ossa '-en hora da Fali ·· ma. C 16 · O Senhor Ministro d:\S o ruas, cm conversa com o Emin<:nlí~imo Car_,. 1 p a tr'1arca, sm · Lc t'tzava nnsles ~·.ta ' · · ter• mos as suas 1·mpresSli-C'~ que eram S<'m dúvida iguais às de todos os· pcrrgrinos: _ uAdminí.vcl! 0 c:>pectáculo foi de assombro! De a~sombro c do infi nita trmura!» E 0 grande escritor Antero de riguéiredo, a pedido do cm iado cspecial do jornal católico ..~ovidades,, traduziu assiJTl, gcnialru ·nle e de modo oóginal. os seus sentim~>ntos: _ ••Nossa Senhora. Ja Fátima mora, corogràficameulc~ no coração do Po~tugal e, piedo!amente, nos coraçõcs de todos os por t ugucscs>>.

tola, representações dioce~anas da Juvcnlude Católica Feminina. com os respectivos cstnndnrtes. Estas últimas perfaziam um total de quatro a cinco mil rapari,.as. 0 Entre a multidão <;ncontram-se as P ercgriuações dioc11sanas do Algarve, com ~etecçntas pessoas, a de Viseu, cada uma ddas presiJida pelo seu respectivo Prelado, !! a. de Bragança e Miranda, com ctlrca de seiscentas pessoas, sob a. <lirccção superiO! do Reverendíssimo Vigário Capitular. O rcv. Domingos da. Aprescntaça-o Fernandes fazia ao microfone piedosas invocações a. que respondia a Jllullidão dos fiéis. Ao Communio cinqllrnta sacerdo- soltando q ueixumes abafados, por causofria , tcs distribuíram o Pão dos An jos a sa das violentísSimas dorês nue ·1 sentiu est as deaparcccrcm como por mais de qunrcnta m il pessoas. encan~o. achando-se sítbitamçnle cu bênção dos bondeiros da Mocida- rado. de Feminino Portuguesa No dia. 27 de Abril findo linha. tido Às 8 horas o Senhor Bispo do Pô.r- uma con gc5Lão cerebral com hemipleto celebrou a S.•• Missa e, a seguir, gia couscculÍ\'a do lado direito. Sua EminC:ncia o Senhor Cnrdial PaDepois de ter dado a bênção do tóarca de Lisboa procedeu à bênção Santí~simo também a todo o povo cm solcnc dos guiões 9 castelos da Mo- geral, o Vencrndo Cardial Patriarca cidade Fcminiua Port uguesa, profe- proferiu um cloquenti~sinJO discurso rindo uma bela alocução alusiva. ao que foi ouvido no meio do mais resacto. peitoso e profundo sill'ncio. Estavam prcsent<'s 450 filiadas n(sMomentos antes a Senhora D'r.• D. se organismo nnciot1al quo · rcprescn- :\Iaria Guardiola. let;a. o acto do contavam todos os distritos do pnís. sa<Trarão da. Mocidade Feminina Po!-~ o- > Durante a cerimónia u m avião !t:z tuguesa à. Sngrada Família. interessantes evoluções por cima do__,.:D:,e:;p~o:i:.;:s::.·..:•~Jo:.,:a:; ' tri :.:,:'o:.,:d:a;:_:i::g:.:,r.:; cJ:.: 'a.::•_: a: o_c:;i;.:n;;.lo ~-------l'-·i_s_ co_n_d _ o~_d _ e_li_J_v_,_ ,t_c_lo__ local 'das aparições a grande altura. Os coros folodoa As dez l10ras, na escadaria rnonuJosé Inácio - Mafra, zoSoo; Alice J3. DESPE IA men tal da fut ura Tgrcja, a J u\'t·ntu- T ran~porte... .. , .. . . .. Hodrigues - L isboa, .;;o$oo; Mnnuc I de Católica l~cmi nina c a Liga de Fran quias, emb. trnns- Cambeia, zo$oo; Henri• 5·176875 Vilarinho Acrão Católica Fem inina executaram <que Fernandes ~ Setúbal, soSoo; Ccportes, ele... .. . . .. pl·i~>or, sucessivamente, cada uma Pnpel, comp. imp. fio 'cllia Castro - Lisboa, 3o$oo: Pomum côro Inlado, expressamente com17.724$63 peu Vidal - L isboa, 30$00; Guilhern. 0 r88 (392. 700 tx.) po•to para. esta. ocasião. :zu$8o me Carnide Lisbo:1., 'jO$oo; Dr. Na Administrayão... .. . Preside Sua Erninl'ncia c n~sistem Sebastião de Almeida - Condeixa, os outros Prelados o o sr. lllini~tro Tot:.l ... I.575.8roS67 34$oo; Zllaria BQrgc3 - Louzadu , Jas Colón.in s. rsSoo; :\raria C. Dias - Lhboa, c~. Donativos desde 15$00 Os coros, na sua. execução \'erda· 2o$oo; José F. d~ Almeida Vi· Henriqueta. Ferreira. Lisboa, esc. d•·iramenle admirávtl, ~ão calorosas meiro, 15$oo; A.nt6nio ,\ raújo afirmações de fé, <'m diálogo \'ibran- rsSoo; Anlónio A. Ferro - Pemcs, Talhadas, ~o$oo; OJdc Cabral- E~­ tc, feito de pcquc·nas frases destaca- so$oo; P.• F. J. Gom~s - América., tarr<'ja, 2o$oo; :\Ianuel R Durd.o dns que ressoam por tóda a extensão 7 <.lólarcs; Joanª Menezes - POrto, Cabaços, 2o$oo; Gractano Palha zoSoo; Aida F. Ta.vare:; - Macau, do local ~agrauo . Cortcgana. 2o$oo; Francisco CarvalhoDepois dos coros, o Senhor Cardio.l 3oSoo; José Correia. - S. J oão da sa - Cortegana, zo$oo; 'Francisco ToMadeirn, :zo$oo; P.• João Leitão pron unciou algumas palavras dç agramás - Alenquer, zoioo; Sebastião decimento, cm nome do Venerando Aveiro, 20Soo; Maria. Florinda. - Vi- Henriques - Alcnqu~r. Jj$oo; Luis nhais, 2o$oo; Emília de Carvalho NeE[Jiscopado, o concluiu <lizendo: ves - Lisboa., 2o$oo; J úlia. F . Bul- L . Abegão - Tramagal, zoSoo; Júlia «Os Bispos Portugueses sat'tdam em cão - Califórnia, 2 dólares; Eduarda Leilão - Aguas, 2o$oo; Ho5alin:l. da vós as fiU1ns de Deus, as puras, as Fonseca. - S . Miguel da Acha, zo$oo; eucarJsticas, as sacrificadas irmãs de Sant'Iago-- Cauas d!; Scnhorim, esc. Américo de Q ueirós - Põrto, :zo$oo: 15$oo; M.• Adriana do Sant'Jago Nosso Sen hor J esus Cristo, Rei dos Canas do Senhorim, 15$00; Clemen- Inês Pessoa Algé~;, :zo$oo; Antón io II. Neves - \ 'ila de Rri, 30$oo; homens!)) tina Esteves Canas de Scuhor im, Uma prolongalla salva do palmas rsSoo; Gracinda. de Sousa - Canas Alb<:rlina Queirós - Matozinhos, esc. coroou a breve mas doqüente alo- de Senhorim, rsSoo; Ana Augusta Cor- 20$oo; Anónima de Póvoa. de Varzim, cução do ilustre Príncipe da. I greja. reia Canas de Senhorim, rsSoo; 25Soo; António P. Lobdo - Sande,  primeiro Procissão de Nosso Se- ,Ant ónio dos Santos Vieira. Orla.n- 15$oo; Luísa Ricoq. -tlhavo, 5o$oo; B;,tra. I/2 libra; nhora dia, 257880; Henrique Elias - L is- AJll(lia Amaro Pouco depois do meio-dia, o Se- boa, roo$oo; J oaquina da C. D uar- E ugénia Climaco - Tôrrcs Vedras, Gafanha, nhor Bispo de Leiria presidiu à r eci- te - óbidos, n5Soo; Dr. Egas Mo- 2oSoo; J osé L. Cond~ tação do tllrço na. capela. do Ilospi- niz - Celorico de Basto, zo$oo; C. 0 ~oSoo; José LimJ. - Br:\~il , :rs$oo: tal. estando presentes os demais Pre- I smael Guedes - Lamego, 30Soo; :Ma- Adelaide Canada - Ko Maior, zo$oo; lados, ria Amélia - Mirandela, :;:·sSoo; P ..• l\Iaria dos Anjos :\Iirand1.- Coutad::t, Ermiseira, esc. E m ~g uid a. efectuou-se a. primeira L uís Rodrigues B uenos Aires, 3o$oo; Maria Sofio procissão com a. veneranda Imagem 234$70; Perpétua. Barradas - Ponte 20$oo; Manuel Pires - Rabaçal, esc. de Nossa. Senhora da Fátima, d esde d e Sôr, soSoo; Dr. J oaquim Paulo N u- 2o$oo; p .o António P;uhares - Laa. Cap elinha das ap:ll'ições até i!O al- nes-Fnndii~. 20$oo; M.• I sabel R us5<> nbezes, :zoSoo; Natália de Magalhiits tar . ext erior da. Basílica, on de foi co- -Cab eço de Vide, z6Soo; J oão do Va- - Lisboa, 2oSoo; Maria. J osé Ldria. locada sObre u m p edeStal do Jádo do le Mexia - Tom ar, 2oSoo; J oão. B rum - Faro, 15$00; An~ do Patrocínio Lisboa, uo$oo; Adrinno E vangelho. Lçvam o andor os Ser- Silveira - Açõres, 7o$oo; Rita Bar- Neves yitag, A multidã.o, j\lbilosa e como- bosa: - R io Maior, r5Soo; Antón io Pinto - Arouca, ~o$oo; Diatriz Anunvida, saúda. e i nvoca, canta e chora.. da. Costa Eira, 20Soo; Tecla. da ciação ~ Lisboa, zo$oo; Da fregueAs a.ch!m ações redobram cada v ez B oa-H ora - Paiol, 3o$oo; I sl!bel da. sia. de Tolbense, sr$oo; AnLónio da mais de entusiasmo , a lingindo as Costa. - Paiol, 30$oo; Luísa de Al- Fonseca - Mesão Frio, 2oSoo; I sabel raias do dclirio. Milha res d e b raços meida- P aiol, 45$oo; N .o 4636 e J osefa de Sampaio, rosSoo; Assi- ' nantes d e P cnápolis Brasil, esc. erguidos agitam lenços. En~rctanto Paiol, :zo$oo; Maria. Amoóm P into duas lindas pombas bt!!ncas, soltas Pórto, zo$oo; AlbÇ.rtina Vaz Percira. z66$oo; Teresa Rapo::o Violante Coimbra, roo$oo; Maria da. Encarna.por m ãos desconhecidas, voam por - Chaves, 4o$oo; Elisa d e J esus cima. daquele oceano do cabeças hu- Murtosa, 15Soo; Augusto C. d a F on- ção - Capaó ca, 2o$oo; Francisco Lam anas e vão pousar no andor aos seca - Cevadelba, 8o$oo; Maria Jo- goa - I zcda, 2oSoo; Santuário do pés da I magem d ª Virgem sObre a sé Lopes - L isboa, :r5$oo; Lufsa Tei- Sumaré - Brasil, 75Soo; Manuel Caequal caem sem cessar núv~ns de flo- xeira B orges - L isboa, 20$00; Ma- tano - Brejo, 8<>Soo; António FaGondarém, :;:os$oo; Mari~ P. res. Logo atrás, f orm.ando duas ªlas e n uel Lourenço Am~ndoa, zoSooi ria Cccltan do o esgiGndido cortejo, em q ue J orge Vareta. ...... T ua, xsSoo; Fernaa. Moura - 1\latozinhos, zoSoo; Ana tOmaram parte nnmcrosos sacerdotes do Araújo Castro ,_ Grljó, 5o$oo; Dias Cab rera - Lisboa, soSoo; Frana tlmlblarístas, . . servas d~ Nossa Se- Manuel Vian&. - Espozende, 2o$oo; cisco Mendes - Vale Maior, s oSoo; nliorª d~ R osário, Innando.des e Çon- L uísa M: Coelho o-. Põrto , 2o$oo; L úcia Revoca.ta - JJelver. r5$oo.

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t.riunlo de li\ ·-aria alcançado pelo hvro do sr. Antero ut· Fi~::ueiredo «Fátima•>. Vai já na 9 ... edição portugut·sa t estão V<'ndidos ctrca de xo.ooo e"emplares. Do canto a ca n lo de Portugal correu o livro. Disculido, atacado. chorado, nenhum alingiu nos úllimos 'tempos o renome da Fátima de Antero de F igueiredo. Traduzem-lhe pa~><agcns jorn ai~ <!!>· lranjciros c, agora, ei-lo que sai vertido cm língua ca•telhana por obra de um grande escritor - o Sr. D. J~é Andrés VazqucT, com o nome de crl:a Virge" de Fátima>~. Do original mais do que nós, diz com singular eloqüí:ncia o êxito e os comentários entusiásticos de milhares de leitores sinceros . Da graça da tradução não nos compete a nós falar- Qucr!!mos apenas aqui deixar duas palavras de parabéns ao autor, ªo tradutor espanhol. ~ ao editor pela ó p lima apresentação que o livro tem. · Deus queira que, levando aos nossos im1ãos de Espanha a notícia da mensage111 maternal tle Maria Santíssima os afcrvore na devoção para com aquela que, no planalto da Fátima mais uma vez veio em socorro dos seus filhos quet·idos. O livm que já está à venda pelo prêço de 5.50 pesetas foi apresentado oficialmente pelo tradutor editor P cônsul português cm Sevilha a Sua Em .cla o Senhor Cardial Segura, Arccbi~po de Sevilha que elr.giou muito o livro, f(:z as melhorei! referências ao Senhor Cardial Patriarca de Lisboa. Sua Eminência contou ainda c;omo. assistira CJTl Roma a uma. festa realizada no Colégio Português e afirmou que foi Noss:i. S(nhora. da Fálimaa. que sal ' 'OU Portugal. A He se refçrem vários jorna is espanhóis entre o~ oais o A. B. C. c os jornais portugue~es também se fizeram eco dessas refer8ncias. Por ludo isto desde já auguramos no La Vir.t:tm de Fâlima em terras de Espanha um êxito igua l ao de Ftitima através <.la no56a terra portuguesa.

PEREGRINAÇÃO SEVILHANA À FATIMA &gundo notícias particulares ~ua Em.int'ncia o Senhor Cardial Segura, Arccbbpo de Sevilha resolveu organinr uma pcr<'grinação da Diocese de Sc;vilha à Fátima no dia I3 de Outubro, n o caso de a guerra contra o comuni~mo ter acabado antes. Os Padrrs Dominicanos espanhóis acolheram a ideia com o maior entusiasmo.

NOTAS Os Senhores B ispos <.lo F unchal, Açôrcs e Cabo V~rde fizeram-se replcscntar na pcrPgriuaçiio nacional pelo sr. Bispo de Lci.ria a quem enviaram um telegrama. O sr. Cónego dr. Formigão, não podendo assistir, féz-se repreoentar.

...

Entre outras pessoas ilustres além dos Senhores Bispos estavam presentcs Sua Ex.••• o Senhor Ministro das Colónias, o Senhor Sub-secretário de Eo:,tado da Guerra, os escritores Senhor Antero etc Figncircdo e dr. Afonso Lopes Vieib:\, a Senhora D. CesaHlnà Cannona Costa e filhos. Havia larga rcpresentãrão da coló> nia espanhola.

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• • • Merece especial referência o facto de a Emissora Nacional ter radiodifundido no dia xzo uma reportagem sôbre a procissão das velas e tôda a primeira )1or~ de Qdoração nacional e no dia IJ o cõro fa lado da J. C. F. e a cerimónia final do transporte da i.masem do Nossa S<'nhora pà.ra o .tltar ao alto d;: ~rande escadaria, miss.'\ e ~nç.ft.o dos doentes e procissão do recondução ela veneranda imagcm e Adeus. ~ digno de nota que esta emissão

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~!tor"\s <:'um os •·emé..,to., 1Htul:UIO!J comcça&sem a sentir o asslr>l obteve a lll(lrrcssc. Na 2. • noite. sua au<e c cu, cal' ter obr·do •L clll'a J>Ol' mtcrcessíio cura sem que ll\esse de sujeitar-se a lembrámo-nos de pedtr a Noso.a Senovn operaçào. ce Nosq;l Scnlloro. <1•1 Fátima. nhora da. Fátima que çonoorvl185e A mesma de' ota deseja agmdecer aquela vldlnha tão preciosa e come• " {'.• Antón io Oia5 M. R•boiro - Lorde- tun ta,·or concctlldo a sua lrm:l An<l. çámos uma. novena. Eu pi'Ometl l\lllda. lo, · obtivera llOl' Jntercessáo de NoSI!a om'lr missa e comunga.r no ct1..1 13 • • - Senhora da Fátnna. o desapaJ'C'llroeuto O. Maria Emília de Sá - Celorico da duJ·a.nte ll mebCs. Uma outra SU<l tia. ele um ~ ··u\C Incómodo de saúde. Agra- Beira, agradece 6 cura do um seu gen- prom eteu levá-lo, com tóda a. CamUta, · decido por t'!stc favor veto :~o Sanwa- 10 de VIla do Bospo, Algan c. que es- no S:mtuárlo da Fáttm.a. liDl Mato. rk> ·l>l'f>stnr as sua, horo(magens n tando com uma cong<Jstào pulmonar, Várias pessons nml!r(ls t'e<:'<lmeud~nun N<>ssa Senhora c nqul <ieseja testemu- obtlvern a cura no espaço de 5 dias, também esta lntenç:to a Noosa seNO CONTINENTE nbar pübllcamente o ~cu reconheci- conforme havia. pedido com a. Pl'Oilles- nhora. Após aquelas horas de cru;e n.lo mento n tão bon t.Iüe. ffi tia publicação da graça na «Voz Numa carta enviada de CoimlJra • houve mais alterações e ()t'la manhst_ da Fátima». pelo sr. Daniel Duilrte pede-se a puo . Maria da conceaçio - E~t arreja, o pequenito, ao abri! o .. olhoe diS&e • • • bllcação do seguinte: -«Em 1920 e. ~grtu:!ece t3mbem u No~sa scn11ora da com gran<l.e et;panto do médloo: o . Rosa da ConcuioAo ·- Braço de rbom dia, dr., est-ou melllon .. E1cctt• 1921 Uve wn tifo multo torto que Fatlma o. :;rn a d,l cur.~ dt•m sofrimo reteve na. cama 5 mcr.cs, pro:!u- mente con>ornl que multo a rn:,Jn so· Po·ata ·- Lisboa, ctoz ter recebido 2 o,;amcnte aa melhora.> !oram-se acen.zlndo-me alguns tumores e feridas pe- crer. gmçns por lnterceES<io de Nossa Se- • tunndo, e... el-lo comple~:unent.o culo corpo. Os pés mcll:\l'am-me c pelas nllora da. Patlma. P.econheclda, dese- rac\ol D1•sc-nos 0 mcrllco ll88~t.onte • • feridos deitavam multo pús, sendo até o. Maria Ferreira - Arada, dl.t: ter ja. agrnd-:cer aqui tais lao,;ores 11. sua q ue nuncn tinh3 vo&to un1 doente chepreciso cortarem-me um tendão junto rcccbldl) por .ntCI'CCS!>ÍiO di! N068.'\ S!'- Ccleste Protectora Nossa Senhora di\ gn1· lquêle estado e e&Npn 1• te por l.ecom a. pele do calcanhar esquerdo pa- llhO!'a <ln Fti.tlma 2 grnças, - tlma c.s· F~;tlmn . so que nós P.trlbu!mOOi ~te ~avor a ra mel11or poder bCr curado. Tõdas as plrltunl e outra tem!X'ral. que aqut • Nossa Senhora da Fátlma, por cujo feridas se foram clootrlzando, c, pas- deseja agradecer. o. Ana 1"-aria Serra de Tomar, e valimento êlc !ol eur;s~o~ . sados 3 meses, etõtavam sarndas. Pns• • re.<idcutc em Lou 1·enço Marques, tendo sado, porém, pouco tempo. o calcaManuel Marlins André - Cardigos, sido dcsenganaua <le vãroos médicos nhar esql,lcrdo começou n <loer-me e dlz ter recebido por lnterce6511o ele que a. trataram, r<>con·eu a NOS6a a. Inchar abrindo-se nele novamente N.n S.• da Fatima tuna grnca tempo· Senhora. do Ros!irlo da. Fátima, e ue- EM BRACA wn buraco por onde sala pús. Come- ral. Agm<leclda po1· tal favor, aqui pois de uma. novena melhorou de umn. cei do novo a curá-lo com nlguns me- mcmlfesta o seu rcconhecht.cnto. gra.vc en!ermldadc. Enviou uma esmodicamentos n banllos de sol. Por vela cm reconhcclmon to. • • zes chegou a. tapar, mas não se man• • • O. Maria Emilia Brito - S . Eul alia, tinha nêsse estado; a.o p r1melro esfôro. Ma~ia Jo~é Martins Filipe PrlnVl'ffi agradecer uma grnçn que lhe u,... ço p:\ra. andar nbrm out:'a vez! ASB!m cipt' - Rua do Grilo - Lisboa, escreandcl ])Or repaco de 3 :mcis mal po- ra concedida cm Abril de 1931. Foi, diz, rn<:lografada 3 veze:;, ro- ~e dizendo o SC'gulnte: - «A &lgnaté.dendo dnr umas pequenas caminha... rla \·em dar multas g1·aças a Nossa SeNo dia· lJ Je ma!.:. cm união (.om das, até que, t•m dia, me Íalru·run das frcndo durante 7 .mos tenh;rJs cól•cns nhora ca Fátima. pelo grande favor os purgrinns da Fátana fundou-se em curas de N.• s.o. da Filtlroa, c me o!e- de fígcdo. Fdtas algumas prome.~sns recemm um bocoQ.dlnho d<' terra e ãgua 1\ N .• s.• da Fátima. onte\·c n cura que lhe !êz cm a salvar da ruelludro- Bra 0 a nn Capda d<' Aroootolado da ~a operaçiio a q ue foi submetida no Ora\iio, n p·imcira. Coug~ mada Cova da Itla., que cu amassei e que J)C()Ia e que hoje nqul \CID agradia 18 de Março de 1935 (extracção riana de X o••:\ Setti ora da Fátirila decer. apliquei sôbrc a ferida. ele uno mloma) e que a l'eteve no lei- pam intdc..:tuais . • • • Juntamente com minha !runflla !lz Ma nuel Mendes M'\la - Rio Torto, to nté a.o dia 13 de Mille seguinte, .\s 8 horas c< kbrou a. S..'\Qta. Missa al81.Unt\s promessru; e or3ções a Nossa Senl1ora, o passadoa 6 dias sent:-me diz ter recebido uc Nossa &>nhora. da d ia e-m que Nossa. Senhora fêz a. o Rn·. Dr. Ferreira Font.C'6, director g«.ndc graça de lhe valer, tocaudo da Congr<'g:-oção administrn.ndo ·a. Sacw"ado e comecei a andar bem. Possa- Fátuna. unm gr~ lmJ>artauie, e pedo mn ano ful à Fl!.tlma agradecer a de para 1\(jUI manlfes1 tlr o seu reco- com a sua grande misericórdia o mé- grada Comunhão, aos ilus~ Condico operador, para que, depals de gregados fundadores. Nos.•a Senhora o beneficio recebido, nhecimento a N.• Senhora pelo !:nor uma. minuciosa ol:servaçiio, lhe exFizrram o sE-u acto do Consagrat<:ndo feito a pé os Y!agens de Ida. e que do Céu lhe obtlvern. traísse do \'eutre tlmn compl'e&Sl\ que, ção d<pois d<' um grupo escolhido de regrc;,so desde a estação de Caxarlas • • • par C6Queclmento, lhe havia 16. dclxa.o. Maria da conceiolo Rolo - Vila de alunos Jo &min{trio Conriliac bcr exeã Cova. da Iria, com a. maior alegria Rei, Igualmente ·se confessa agl·adecl- <lo ficar nn. ocas1áo da opcraçllo». (a) cutado primorosam~ntc vário. ' c.i.ntida minha vida. Mni.'la Joe.é Mat·Uns Flllpo Prlnclpe. cos. Em cumprimento desta. promessa e dn a Nos90. E-P.nhora. da Fât1ma 1>0r Eis n. li<tn elos n<>vos Congregados: para l\onrn do No86a Senhorn. da Fá- um fnvor recebido do Céu por &ua t•ma, aqui llle agradeço mt1lto reco- maternal lntcrc:ou!to jnnto de Deus. Dr. Luís Go•.::aga dr Assrs T~ixeira o. Maria Jo&6 Ferreira - Foz do nhecido esta. c mtlltM outras gra.cas Douro, diz:- «... Venho cllcla de nmor de Magalhães. • por Ela alcançadns em meu !a~or.» Dr. Tranâ.<co Tnnantlrs Pf'ít!fo, o. Aida de Matos Ferreira - S.t• agrndecer. como prometi, umn graça Comba Dlo, agradece a cura. de duns multo grande q ue Nossa Scnl\oro. da. Reitor do Liceu <1.; Bra1.-a. • • • Dr. } oni ·Maria Blt![a da Cruz, De-o. C4ndida J. L. de Noronha -Lei· pessoa~.~ nmlgns, curM q ue obte\'c por F'átl.ma fê:z a um meu sobrinho com ria, diz que tcnd(;se sentido multo tnterCC6Sáo ele Nossa &>nhora dn Fá- quem \'Ivo na compnnhlo. de seus putado, Advogado e NotAria. doente, r ccon-eu a. Nossa Senhora da tima a cuja :nlserlcordlosa bondade bons pai!~. Aqui fica o agradecimento Dr. José de Azc< 'du Moura, Prodo tôtla a !nmllla. por êste grande fc,.sor <.lo Liceu e da. EMXoW. In<.IU!IFátlm'l, 1'azendo-ll1o uma novena. a. con!Jm·n ês~s doentes. fa\•or ele ordem temJ)Orab. pcdtr-llle a. curn. No !lm da novena, t ria I e Comercial. • • diz ter-se achPdo multo melhor. Dr .. Fra,lcisco dt Amrijo Malheiro, • • • o. Maria da Conceioão Martinho • • Jose Augusto de Almeida Chaves Médico e Presidente <.la C:un.tra . Olalhas, diz ter obtido a cura de umu. o. Emllia Rosa - s. Eulá lia, ,·em doença multo grave, p nra obter a Moledo de c astro Daire, diz ter sofri- Dr. A11lú11io da Conrr.içiíu Larallagradecer a Nossa. Senhor:\. da Fátima qna l uma operaçáo a que se sujeitara do horrh·elmeute de um ouvido do jn, Ddcg<~tlo do ~fiai~têuo Público a. cura de um gra\•e oofrlmento do jã, havia sido lmpatcute. Agradecida, qual chegou a estar oompletn.montts nesta comarca. estômago c bexiga. Niio alcnnQando aqui publlc~ êste favor. surdo .• Sem po<le1· comer nem dormir Dr. Ar;c,stinho Ed!Uirclo dr 1zevedo, pela violência das dores, voltou-se p~ advogado. • • • Dr. Jerónimo de S<HI>a Louro, 1\féD. Rosa GoiT'u - P6voa de Varzim, ra Nossa Senhora da. Fátima, -tazen<locm Agôsto de 1931 !Om operada. Pas- ·lllo algumas promeasa.s. O seu socOr- tlico. Eduardo Saltu:ar Mo11rao dB Camsado algum temvo !ôrn-lhe dito ser ro não se !êz espcmr. l'assado pouco necessária nova opemçiio. Passados 3 tempo começou a. senLir-so bem o que pos, Agrón01110. lá há multo tempo nfio acontecia. Dr, Albct to Queii'Oz, l'ropricl:ário tida por 7 outros postos de segunda anos, o médico Unha ainda a mesma e Capitalista. • • • categoria entre os quais - Rádio- oplnllio. Já sem esperanças nos remédios da terra, recorreu com umn. n(; o. Adelaide da Graon Miranda- AI· Dr. Abílio de Araújo Regalo, Pro-Renascença. ror êsse scn•iço da Emissora foi vcna a NosS<\ Senhora da Fátima a bergaria-a-Velha, com grande reconhe- íe~sor da Escola Induslri<d e Comerquem f~ algumns promessas. Passou clmento, agradece a NOS&\ Senhora. cial. possível que a Nação inteira acomDr. Antúmo da Cunha Matos, Nopanhasse cm espírito o com presença pouco tempo som que as melltoras se da Fátlma a cura de uma. doenca gra,·e de que sofreu durante tmt ano. lário e <Jntigo Director do nosso coreal as grandes solenidades <.la Fátima. Mediante a lgumas orações e promee- lega )o(:al <•Correio elo Mlnlto ... Os aparelhos de rádio conccntra\•am sas a Nossa. Senhora. da Fâtlma obteTerminada a adm.is;,;io, em breves as atenções de tôda a gente. «A um quo telefonava do Fátima ve esta. cura que reconhecida aQul decomovidas palavras mostrou-l"'ee o 14 durante as c · · · d' d lh • • • c nmomas tzen o que o seja _agradecer. piedoso Director que os la""" do amor De Roma e~revem-nos diz~ndo da vinham as lágrimas aos olhos rcspon· • • • com que aca'-·vom dA p......... ren.k""-SO a · · C'd d' 1 -. d L' boa. Ui.L v uv• comoçao enorme ao ouvtrem Di} 1 a- 13. a gucm e IS · o. Isabel Amor•• Marrtiros - Odea- 1\Iari~ Santl~s1'ma er"nl c• de:~., de ~"ld Et -' • · d Fá () d · • 1 ~ " " ""' "" c ema as preces c wn.tcos a ' ~ ue a llllra que voc.,s, c IOre"' a xtrt - Alprve, com um& grave COD8- vaçãÕ para a vida tecrcn;!, o sobce!ulima. ver, se a gc11tÇ, s4 de ouvir se põs a tJwcr~ quando ell8lnava ooteclsmo As lfo para a vida eterna.. A ideia de quç assim se uniam de chorar'" . crlnnçaa, ohegou a grave estado de No íim, remalou-!<e êsle ácto com tão longe à gt~ndo peregrinação naIncrédulos e indiferentes choravam fraqueza agravado pela. t066C contlnun. a bCnrão do ss. Saccainl'nto. cional alc,rava cxlraordinJ.riamente de comnr,io,. eo " 1 d lh • 0 -rll\P n ..o vta. me 0 e me orar r eFazemos votos para que· êstc belo os portugueses de Roma. Em Leiria. formavam grnndes gru- correu a Nossa. Senhora. e ao Sagrado exemplo vindo da. Rom:t nnrtuguesa, ,.t.!. nao - c01· apenas no c oI'cgto · p or,u• , ... pos à port a. d as ca~as que t'10h Qm Col'O.cáo 'do Jesus, e pouco depois sen· seja seguid o por ou tra.~ cidades agruguês ~ nas casas dos portugueses de aparelhos de rádio. tia-se sem tosse e começava a !ort~ pando os intelectuais cm voll"- da. Roma. No Seminário Francfs seguiu· Em Braga repicam os sinos, as igre- leccr-se, recuperando em breve tOdo. Virgem S.'\nlíssima _ srdcs sapienti". -se com a maior atenção o desenrolar jas estão cheias de gente em oração. a sua antigo. energia. das cerimónias. Por Lisboa não se ouvia senão O!> • • • EM ROMA ! ~ • c.lnticos da Fátima ou as notas sóo. Emllia Aullusta da Silva Paiva O dia 13 de maio foi celebrado nq -Em Obavo :15 ruas estavam peja- brias e graves dos comentários do lo- Barqueiros- Douro, escreve pedindo a Colégio ··português çom todo o esplendas de gente diante dos aparelhos de cul<,)r. publicação do segulnte: - «Adoeceu dorrádio. Ao Senhor Director da Emi~sora em meados de Setembro, oom uma Pela rádio assistiram e associaram• As ruM eram templosNacional e ao pessoal que veio os bronco-pneumonia, o meu sobrinho -se à peregrinaçüo da. Fátima. A gente ajoelhava e de joelhos no nossos agradecimentos. Rul Palva de Gusmllo Ara(ljo, de 12 No dia 13 houve Miss;\ solcoe assismeio da rua, rezava cantava e chora! • • anoa de Idade. Segundo a oplnlllo doe tindo o Sr. Ministro portu~s junto va. S.:su.!ldo as informações da polícia médicos, o seu eetado tornou-ce de- do Vaticano e Família, duques de Ca.De muitas outras vila!! e a ldeias das estradas passaram cm direcção 11. aespel'ado, e, durante uma nolto e dava!, Colónia Portuguesa, etc .• nos vem a noUcia de gente que chq- Fátima nos dias 12 e 13 cêr~ de um dlG, o médico asSistente esperou a. A capela foi muitQ visitada por ee-

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de" ;:-

Ci!ll~ar

e s tranher.a o factn d e h a \ e r d~mora na puhlicaçiio uo:. relató· rios das ~raças enviada!' à Re· daccão da '<Voz da Pátima». porquanto. di -;-pondo é~ te jornal de um espaço tão redu zido. e sendo t a ntos os pedidos de pu· blicação, sh p assados al~uns auos ch e,l!ará a vez a cada um.

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Uma Congregação Ma·

ria na de N: Sr: da Fá··

ti ma para intelectuais

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VOZ DA FATIMA

mansas Crónica financeira

Palavras

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Tomar, lo no alto, é um mtrodouro mstórico, que domino os mais largos e tnspirottvos hortzontes ... Com Guold•m Pois vé-se o reconqu•sto o ovonçor, indtssoluvelmente ligado à mdependênc•o do noção; com o lnfonte vé-se o feito dos descobertos, o p'r odigioso expansão ultramarino. Sagre~ e uma extensão de Tomar. ~ outro agora o rumo fulgurante da cruzada ... O ertilo monueltno, que va1 gravando no pedro o epopeia, entoo no convento d e Cri• to, em Tomar, o seu conto mo•s tn:.pirodo e belo. Sobe tõo a lto no pórtico lateral, que, n o desenho, no recorte e no odôrno consegue t er equilíbrio, elegôncio e harmonia . Cont~m-se no .tendência poro o copricho~o. o exuberante e o e$tronho .. Serve c!e adorno o ésse portal esplénd <do uma estátua perfeitamente tnolvidável no atitude e no expressão. Vale o peno 16 ir só poro se ter o prazer de odmtrá-lo. t: o estátua de S João que vê o Virgem -Mãe, predi to por Isa ías, ló no céu, vestido de sol e calçado de luar, com uma n tidez perfeito e num arroubo perene. Ver assim é já não ter mais que ver no terra ... Desce o tarde, impregnado de doçura e no!>lolgio. ~ o dia treze de Abril .. . -Vamos à Fátima' ... A voz que diz i<to, naquele lugar e àquela hora, é uma voz de comondv. Vamos I' .o A estrado vat cortando suovemen.c o t en o quási s imetricamente ondu!odo em tôdos os d trecções. Comp:Js verd ejantes alternam com encosias e lombo s profu sament e orbon:coc!as-, por onde s: espalho, com o sol pcente, uma ·uz de maravilho . .. Numa voltO do estrado, descobre-se, lá no alto, o vélho Ourém, que estõ quás.• despovoado, poro se ver melhor o conde de prodtgioso grondr:zo, que foi, seguidamente, em Port.;go l, condestóvel do reino e condAs•.: ve l do renúncio ... Ru :no, posE.ad:>, histáno, solidão ... r arece qu• passou pelos castelos C:;? O•··ém, como d tz o pov::~, o flo!J::!Io tremendo que d esmantelou o Carmo. No qu'!! está ainda de p é, como que se erguem braços partidos que tnsistem cm rezar o oração de Volverde ... A 1greto novo do Fátima, de linh::~s trodicíonots e d1scretos, d tz,

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XXVI

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Esta vida são· dois dias

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Portugal é dos países civilizados onde os analfabetos mais abundam. Não é porque o povo português seja incapaz de aprender o ler que os analfabetos sõo em grande número e também se não pode dizer que seja por descUido dos Governos que d e há uns anos poro cá se têm sucedido nos cadeiras do poder. Em proporção, o Govêrno Português está gostando com o Instrução Primárto o mesmo sensivelmente que gos tam o França e o Bélgica, países onde não há analfabetismo. Se nestas duas noções há mais professores e mais escolas do que em proporção tem Portugal, a o ensino particular o devem que não ao Estado. Também não é pÓr falto de meios que em Portugol não há professores e escolas em número su ficiente, porque hó países relativamente tonto ou mais pobres do que nós, onde tôdo o gente sobe ler, como o Suécia e o Noroego, por exemplo. Porque será então que em Portugal há tonto gente que não sobe ler? As razões são vários, mos tôdos se reduzem o uma só, em nosso en tender. O povo português não sente necessidade de aprender o ler, n em vê nessa prendo vantagens compensado ras do tempo que se gosto no esco!o. t: neste êrro de visão que deve procurar-se o razão profundo do onotfobettsmo português. A quós• não existência do ensino primário particular é o provo p rovodo do que acabamos de afirmar. Há em Portugal uma l arg::~ rêde de colégios e tnstitutos particulares de en sino secundário, abra ngendo t on tos alunos como os liceus e não há como lá foro, ensino primário porticuÍor em proporção. Porquê? Porque é que há ensino secundário particular e não há ensi no primóno? t: porque o ensino secundóno tem uma fina lidade que é dor ingresso nos cursos superiores, hobilt to r poro certos emprêsos públi.:os, e m ini strar uma soma de conhet:.imentos necessários poro o educação mínimo das classes médios. A população int eressada neste ensino é suf•cien tement.:: abundante e rico de m~ios poro poder pogor do seu bôlso um ensino particular tão operoso como o do Estado. Com o tns trução primória não sucede o mesmo. A classe méd to compreende que os seus filhos precisam dum m ínimo de cultura que abrange tôdo ou grande porte da tns trução secundário; o povo não se capacitou a inda d e que os s:!us filhos precisam também dum m ínimo de cultura que é saber ler, escrever e contar pelo menos. O povo só compreende o uti-

FALA UM MÉDICO

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pouco d epois, à nosso devoção religioso e patriótico, q ue está perto o Cova da Iria. Chegamos. Foram-se quási todos o> romeiros, que detxorom o ambiente impregno do do suo fé e da suo soüdode. Mercê de Deus, posso co m focilidode entrar no capelo dos aparições e ajoelhar junto da pequeno grade. Abrigo-me o sombra da crespo azinheiro subitamente transfigurado por uma luz de milagre .. . Ouço o Senhora o d izer a sua mensagem de compaixão e resgate, com uma voz mais doce do que o voz dum anjo angelical, corno d iz um vélho cronista ... Tenho junto de mim os crianças, que rezam com o candura dos lírios que desabrocham nos montes e com uma fé quósi t ão vivo corno o chamo do lar .. . Morrer, depois de ver Nosso Senhora, é como que ficar, mesmo no morte e có no t erra, sempre a vê-lo ... Comunico-se-m: alguma coisa do fi: alvoroçado e fremente com que o multidão, chamado pelos crianças, veio, de perto e de longe, pôr-se em contacto com o sobrenatural ... Sinto que me invade e me domina o ambiente dos m elhores dtos d-:t Fá t ima ambiente de desofôgo, de alívio, de paz e de confiança ... E rezo ... Venho de tão longe, ando tão triste, vivo tão só, preciso tonto do amor e do amparo do minha santo Mãe do céu!... Quontos e quantos vezes se terá d ito isto, mesmo sem palavras, no capelinha das aparições, quantos e quantos vezes .. . Como no mensagem da Senhora, há nos oroções do Fót1mo, dum sabor tão novo e tão doce, um segrêdo que só o Elo falo, que só com Elo se obre e que só nEla confio ... Vt o hospital, o fontenário, o penttenciario e, 16 em cimo, o igreja em construção, que até na cantoria vai marcando um lugor muito honras•" entre os igrejas monumentais do :.:>sso terra. Quando morrer, daqui o muitos anos, o sr. Bispo de Leiria, como os bispos do Meio-Idade, que ergueram cotedrots, deve ter no igreja monumental da Fátima u ma sepultura alta com o suo estátua jacente, onde fique bem esculpido o báculo com que encaminhou o seu rebanho e t ro çou confiadamente o plano de grandes obras. Correia Pint o

Jo lá võo dots anos tcomo o tempo voo 1) JÓ 16 vão d ois anos depois que o Reverendíssimo Senhor Bispo de Leiria me encarregou de escrever estc5 ortiguinhos de vulgor izoçoo higiénica. Três çondicões impôs o Rev.... Prelado: que os artigos fôssem curtos; que tôdo o gente o s entendesse; e que não contrariassem os d outrinas do llílrejo Católico. Se cumpri ou não a s determ1noções que me foram feltos; di- lo-õo os leitores. .Sup6e-se e n-odomente que outrora o vida era moí• longa que hoje. Não e assim: Q:O prOO"essos do medicino preventiva o fosteram os periga5 dai grandes mortondode~õ wovocodos petas pestltlneios o, quem seguir à ri5co os ditames da h igienl', pode evitar muitas doenças e afastar, por ISSO, G hora do morte. Segundo eskltísticos bem deduxidas, o duroçõo médio do vida humano, h6 duzentos anos, não posse· vo dos 28 ou 29 anos; no princípio do Sécu'o XIX. o homem vivia em médio 37 anos. Com o s progressos da higiene, devidos sobre-tudo os d escobertos de Pasteur, tol médio passava poro -"0 anos em 1850, poro 46 em J91J, • hoje podemos 1:ttl'l5ideror os c:inQÜente enoc • duração médio de vida humana.

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Segundo os tóbuos do mortalidade no cidade de Lyon em 1935, tirondo o mortalidade infantil no primeiro ano da vida, o duração média do vida ating iu cinqüenta e sete anos! Este resultado é devido, incontestàvelmente, a o facto de t erem sido quósi vencidos pelo higiene os grandes flagelos e p idémicos, tais como o peste, o cólera, o tifo, o vorío!o, o febre tifoide, o f ebre amarelo, etc. Vê-se, pois, que esta vida não são apenas dois dias, corno o povo, tão pessimista, julgo. • Muito mais longa serio, se o homem fÕS!e mais moderado nos seus octos, e se tivesse 0$ virtudes do sobriedade e do continência. Devemos tentar prevenir os doenças evitáveis e, q uem atingir idade ovonçodo, pode ainda prolongar o vido1 comendo pouco e procurando um regime tranqUilo, com longos sonos reporodoree. Cumprindo os preceitos do hipiene, que estao perfeitamente de ocôrdo com os da lgrejo, podemos afastar por algum t empo o hora Incerta que marcoró o 1êrmo do nossa pos SQgem por êste mundo.

P. L

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lidode do trabalho manual e julgo que só êsse é verdadeiro trabalho no que se engano mu ito. O trabalho manual é feito com os mãos, mos é dirigido pelo cabeço. Poro trabalhar utilmente com os mãos é preciso primetro saber trabal har com o cabeço, poro estar atento à obro e compreender o que se es tó o fazer. Oro o trabalhar com o cabeço só no escola se aprende convenientemente. t: na escola que se aprende o estar atento e o entender o que se tem d iante d os olhos. A memória, o inteligência e o a tenção é na escola que se desenvolvem. t: portanto no escola que se aprende o trabalhar com o cabeço

paro depois ter cabeço poro trob::~lhor convenientemente com os mãos. A moi::~r porte dos trabalhadores não estão atentos ao que fazem, trabalham de cor. A motor porte dos desastres do trabalho resultam da falto de instrução dos trobolhodores. E até os mcêndios e outros sinistro; resultam quósi sempre de descUidos que não são mo1s do que faltos de atenção. No escola não se aprende só o ler, o escrever e o contar. Aprendem-se muitos outras coisas e sobretudo de- ' senvolvem-se aquelas facul dades que ' d istinguem o homem d os brutos •rracionais. E isto vale muito mots do que saber ler, escrever e contar. A escola vale sobretudo porque apuro o cabeço e ló diz o povo e muito bem, que é o cabeça que poupo os costas.

FLORINHAS DA

FÁTIMA·

J A C I NTA -Episódios inéditos das aparições de Nossa Senhora Com êste título acaba de sait· das oiicit1as da. Gráfica de Leiria um opllsculo editado pelo Santuário d.._ Fátima que vem lançar nova luz sô· bre a. vid:J., ela mais pequenina dos videntes,-- Jacinta Marto. Dê~se livro que custa. apenas 5$oo, venderapt-sc na Fátima. no dia 13 d e Maio cêrca de I.iOO exemplares. Jacinta que teve a h onra de ser lido aos Ex ."'" SE'u.hores B ispos de Port ugal reünidas na Fátima a fazer os seus exercícios espirituais arran cou 1;1grima.s a. muitos. 1\ão t endo tido !('mpo de o ouvir acabar de lrr. Suas Ex.clas Rc''·"'u dignaram-se f:tt.<'r uma reünião especial para terminar a sua leitura {,·it.a pelo;; 5<'nho:cs Bispos <'m pessoa. A primeira <'di~à•l t •m tido uma saidn. cnonnr c <"oU j :'l a pr<'parar-se nova edi\·::to. Com a. devida. vénin. transcrevemos na íntegra. o Prefácio que para a J acinta ~ c ditrnou !'scrrver Sua Ex.<h R ev. '"" o S<:nhor O. José Alves Correi:l da. Sil\'a, Venerando Bispo de Leiria.

mail pequeninos. F ranciS(:{) e Jactnt& tinham fa lecido, quando tome1 p osse d4 D iocese de LeiTJa. ' Q uando d a trasladação <lo c aiXIiozinlw de J acinta, de Vila Not•a dt> Ow·ém para Flitima, enviei tl111fl das fotografia s à I rmã M arta Ltieta de J esus. Agradeceu-ma e, 11.4 sua carta havia o seguinte t recho : · '

«Agradeço reconhecld!.s.,lroa as ! otogra!lu. Quanto as estimo, nao o

posso dizer. Em especial a de Jacin-

ta eu q ueria, m esmo à fotogratl,a, tirar aquêles panoa q ue a cobrem par~ 't'ê-la tOda; esta't'a como nun1a I.Jnuaclêncla de descobrir o restante do cac!twer, sem me dar (X)Uta de q ue era. um retrato; estava melo abstracta, tal .era a minhA alegria de voltar a ver a mais intima amlia de criança. Tenho esperança de <tlte o Seuhor, pe.ra glória da Santlsshna VIrgem, lhe conc-ederá a aur~:>la da liant:dade. Ela era. cris.nça só de anos. No d emal.s sabia já praticar a \'lrtude e mostrar a De us e à S.mtísslm.l VIrgem o Eeu amor pell\ práttt:"..l do sacrlficlo. A sua companhia devo, em l)<~rtc, a conaervnciio ela m .nh.a inocência. 1l: admlrável como elo\ compt·~ndeu o esptrito ele oraç11o e sacrl!lclo q ue a Santisslmo. V l r~cm nos recomendou. Quantas vezes, no me to dn mais animada brinco.dctrc\. ela dizia: agora não brincamos mat .{, jazemos liste sacri/icto 11cla conversàa aos pecadores. Outr:u; vezes, quando

tínhamos a fruta nas miio.s. dlzta:

Nii.o co1uamos, demO-la a t l m pobro!ztnho pela conversão d.twt pecactor, Há 21 anos, nao se ouvia aeqt•n- etc. Po1· OBt es e out:·o;; s ~m conto. /al6r em Fátnna. Por num. co;rjesso. coruervo dela grande eat ma de santgnorat•a que houvesse terra em Por- tidade.» tuga l C{)11l 3emclhante nome. Pectt-llte ent~ o que cscrevene os A Cova da Iria era um sítio érmo, pedregoso, onde vegetavam aiQtt!IUJS 1)Qrmcnore3 do q ue :se lembrasse. Obtida licença das suas SuperiOra~. azin heiral, carrMc;rueiras e o livetrcls, aním~o, de vez em q uando. p elas mandou~111e uns apo ntamento~ qu,. o Rcv. Dr. J osé Gatamba de O!iretovellnnhas a relvar nos penectias ott a comer a bolota q 1w caisae d as ár- ra, professor do Semmáno de L etri.s, ordenou, a meu pedido. v ores ... Pub licam-se ltoie, 13 de Jlfaío. dia Ho')e, Nossa Senhora da F atima é q ue a Cova da l r:a regorg/tu de conhecida e amada, em tóda.s as ter- em /i~ill vindos de t6das as te-rras de ras d e Portugal. Portttgal, convlclados Pl!lo., Ex.•" Pre- - - - - - - - - - - - - - - - - - Em Lísb04, ctevido ao .:::êw íncan- lados Portugueses. em cu.nprirnento 6ável de Sua Emínencu1 o Senhor du111 voto de r econllecinll'nto e graCardial Patrwrca, está a concltttr-S~" ão " Santíssima V1ruem que noJ um templo dedicado a No~~a Senho- tid tem protegido, ciuma mal'eira tã& ra da Fátlma, o prnneiro g rande mo- clar a e e Lidente q ue é a uànuracãe numento, em esttlo moderno, que se de todo o mtmdo. levanta em Portug al e que ficará a B emdlta seja a Santlssima Vugemf marcar uma data na histót·fa da arDa leitura d êste l wrtnlto r essalt& te do nosso pats. Po r todo o I mpé- a acção da graca d e Deus bóbre aot rio Português, vao surgindo igrej as. almas dos :pequeninos pa.stores, exemcapelas e altares deàteados 4 Vfrge m plo para tOli.oS, prova trreJragtívl'l de da Fáttma, nao ltaveudo cidade. viNão tem filhos varões que maode la ou alcteta, onde Ela não seja ve- veracidacle dfl. Aparl('<io, inicio da de tantos, m aravillt4 dft para. a frente d ç batalha. o tradutor nerada, amada e tnvocado;. Na E6- conversão ur aca. dtvitl& maior do qui' todos M panll.a, França, Itália, Alemanha. do «Fátima., m a.:; tem um sobrinho monttmentos de pedra ou már more B élqica, Ht:Jktnda, Litu4nia, a té ;unto que - 17 anos apenas - se {êz re- da RtiBSia, está es» alhado o seu cul- q ue poderio;m tevantar a g lórlll da bem.chta Mãe do Cétl. quttê. to. Para 3empre seja louvacla! Na A/rica, ttlio só em terrQ.8 "POrVoltou da fren te a cu rar-se c ao tuuuesas F átima (Cova da. I ria!, 13 ele Maio como ~stranjetras. tmLttas de 1!tJ8. encontrar o tio, conta l!lc n1esmo: m •ssõet estuo (:{)locadas debaixo da t JOS1: B ispo cl" L eiria «Trouxe-me um comovent e obsé- sua Protecção. Na Antérfca do Norte, na Cali/ór---~---:....;~;;;;;;.~;.:.:;~~...;;;.;.;;..;;;._ quio. Trouxe-me nada menos que uma nia, nas Antilhas, na América d<l TirageM do Vos da FátiMa no m&. med;!lb& d e Nossa Senhora da F.Hi- Sul, na A r genti11a c, sobretudo, no de Maie ma, j :l. u1c:io gasta. BrMtt, construem-se Santtuirios em Nada sabia, nem snbe qne eu me h.onr• de Noua Senhora da Fáttmt~ . Algarve ............ . .. 5 . 86~ No; Asia, o culto da Santfsstma Virestou ocupando de Nossa. Senhora da gen~ 19.886 da Fátima, írradtcmdo princi- Angro .. . . . . . . . . .. Fátim~. da expansão das suas gra- palmen te de Macau, propaga-se pela Beja ............ ........ . 3.856 ças e, contado, ~!qui ~shí. a medalha . tn414 I114l•sa, ~14 Clti'M · oncte h4 Brogo ... . ..... ....... .. 81.258 igreJas em Sua honr a, J)eÜ> Jt~pão, Diz-me Carlos q ue l ha deu Clll si14.957 lroge~~ço ..... . ... .. ... . peku illtal ltolandesQ.8, etc. nal d e agradecimento pelas piedosas 17.191 Na Ocettnw, atnda 110 ano passa- Coimbra .. . . . . . . . . . . . . . atenções que co~n ela teve uma po- do, S. Ex.• Rev.•• o Sr. Bispo de ll!a- Í't'CHO ... ...... ,., ..... . 5 .476 br~ mulher portuguesa. que conseguiu 04U, b enzeu em 7'tmor 'ltma bela Funchal .............. . 18.894 iqre/a con~ G invocacão d4 Fátima. de1xar a zona. vermelha e livrar-se do 25.574 Na Cova da Iria, levantam-se ecií- Guardo ..... . ........ . miliciano quQ a d etinha e que excla- /ICWI em lwnr& do Senhora- lws- LaMego ......... . .... . 1.1.566 mou, ao ch!'gar à zona vermelho e ou- ptta.l., CtUas de Reti ros e ;ã wrg e, Loirio ..... ...... . ..... . 17.391 em Un1uu tllo sim ple3 C{) mo esbeltas, ro: 11 .411 4 futura igreJt~ que lhe 3erá co?ua- LitNo . . . . . . . . . . . . . .. 11.1 Ot Louvada seja Nossa Smhora! gra4a. PCHtologre ......... ..... . Quelll /éz e1tu prodigiot? 61.791 Agora_ poderei di:er com liberdade: No orçam~nto "POrtuguês, Fátimlt 31.713 Be•i1lo &ej• o tto, te de Delis! não pesa e nada afnd4 se pediu « Vllo Reol ........... ... . 11.161 Aqui está a medalha , bela, singela , ninguém, 7Xtra o Santttárlo. Viset.~ ................. . R evito: q tte1n / ête estes 11rod.fgLos? desgastada talvez p elas beijos d e uma -Nossa Senlwra, realizando, mais 3St. U' alma atril>ula<.4 e crente q ue rogou vma vete, e1 prediclio tle q~ tOdas tU 3.715 btrOftjoift .. • .. • • .. pela sua liberdade e a obteve: ueracve• a proclamardo bent-cvent1l30.U9 E ~ p1 iro eira imagCill de ~ Se- rc:uu. Di.-eraos ••• ••• . ... Como apareceu ute livro? pregll1l· .rlho ra 4!a F.tüma qu• chep. & R'littha tar-se-d. 391.710 ca-sa. 9os trts liUlentu, n4o conhecf 01

Como uma meda Ih a de N.a Senhora da Fátima foi salva da terra dos comunistas

•Nt• ............... ...

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Ano XVI

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.... .190

Fátima, 13 de Julho de .1938

Director, Editor • Proprlet6rlo: Dr. Manuel Marques dos Santos 1 Emprl!so Editora: cUnlllo Gróflca•- R. de Sbnto Morto, 158-Lisboo

Z Administrador: P. Ant6nlo

dos Rela

A Peregrinação Palavras Mansas DE

Sem embargo da concorrência extraordinária, assombrosa mesmo, de romeiros ao Santuário de Fátima por ocasião do cumprimento do voto nacional do Venerando Episcopado e do brilho e imponência que revestiram então os actos religiosos comemorativos das aparições, a peregrinação de 13 de Junho último em nada desmereceu das que se realizaram em igual mês e dia dos anos anteriores. Como o dia 13 de Junho é consagrado pela Santa Igreja a honrar de modo especial com o seu culto litúrgico o glorioso taumaturgo Santo António de Lisboa, Padroeiro da freguesia da Fátima, as quarenta aldeias de que essa freguesia se compõe despovoaram-se quási por completo c os seus habitantes que costumam guardar o dia como se fõsse dia de festa de preceito, foram engrossar a já bastante numerosa multidão de fiéis vindos de todos os pontos do país.

JUNHO,

deu-lhes no fim a bênção com o Santíssimo Sacramento o rev.mo Sr. Dr. Luís Mendes de Matos, cónego da Sé da Guarda. Durante a bênção, pegou à umbela o Sr. Vice Almirante Francisco Eduardo dos Santos. Eram cêrca de 200 os doentes que se inscreveram no registo do Pôslo das verificações médicas e que assistiram à Missa no recinto reservado. Cantado o TatJtum ergo e dada a bênção eucarística a todo o povo, Sua Ex.•t& Rev.ma o Senhor Bispo d~ Leiria subiu ao

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conduzi-los aos seus lares distantes. Durante a bênção do Santíssimo, sentiu-se repentinamente curada Maria da Glória Teixeira, de 3I anos de idade, rolteira, de Felgueiras, diocese do Pôrto. Havia doze anos que se encontrava doente e desde há quatro era atormentada com dores horríveis produzidas por um cancro ,q ue a impedia ~e a!!dar e sentar-se.

-----------------------------JACINTA No próprTa ruo em que moro, a dois passos da minha caso tenho uma amiguinho que sobe dor à minha vida, em pleno entardecer, alguns momentos de despreocupação, de encanto e de doçura. E a filhinho mais novo dum amigo meu, muito presado. Deve ter quatro anos. Mario Leonor é o seu nome de baptismo; mos porque êste nome o todos se figuro muito respeitável, senhoril, como umo princezinho de lendo, gentil e desconhecido, elo vai atravessando o Jnfôncio com um nome mais carinhoso e leve. t o Hisinha. O nome de Maria

* • • 'A procissão das velas, favorecida por um tempo ameno e tranqüilo, realizou-se, na forma do costume, com muita ordem, recolhimento !! piedade. À meia-noite, começou a cerimónia da adoração eucarística, rezando-se o têrço do Rosário com a meditação dos mistérios gozosos e pregando nos intervalos das dezenas Sua Ex.<1• Rev. 111• o Senhor D. José Alves Correia da Silva, ilustre Bi~po de Leiria, que fêz considerações e reflexões oportunas a propósito dos .passos da vida de Nosso Senhor e da Santíssima Virgem que s~ ~tavam meditando. ·

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!'.

Às 6 horas, depois dos costumados turnos de adoração, que se fizeram ininterruptamente des" de as 2 horas até essa hora, ce)ebrou-se a Missa da Comunhão ·geral, tendo-se aproximado da Sagrada Mesa mais de seis mil pessoas. Pouco antes do meio dia, rczou-se o têrço em comum junto da capelinha das aparições, efectuando-se em seguida a primeira . procissão com a Imagem de Nossa Senhora que o Venerando Prelaclo de Leiria acompanhou em todo o seu percurso. Celebtou a Missa dos doentes l!

Um aspe,to da Peregrinação Nacional da Crusada Euurística das Crian~as ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima púlpito e proferiu um eloqüenle sermão sôbre o grande taumaturgo Santo António de Lisboa, Arca do Jestamenlo !! Martelo das l.!eresias.

• • ~á

passava das r4 horas q11~nse efectuou o último acto comemoratiYo das aparições - a procissão do Adeus. A yeneranda Imagem de Nossa Senhora da Fátima, cujo andor era conduzido pelos Servitas, passou entre alas de íiéis, saüdada por êstes com o mais vivo entusiasmo, em direcção à Santa Capela. Ali recitou~ -se o ac lo de consagração à Santíssima Virgem e cantou-se o comovente cântico do Adeus. Principi~u então a debandada dos peregrmos, desaparecendo em. pouco tempo as centenas de .ve1culos espalhados pelas imediações da Cova da Iria que os tinham transportado ao Santuário da Fátima e que agora se apressavam a re-

jTerminados os actos religiosos, íoi osêular o anel do Senhor Bispo de Leiria, conversou com yários peregrinos que, cheios de interêsse, a interrogavam ~ dirigiu..se por seu pé para o Pôsto das verificações médicas para ser observada pelos médicos encarregados do serviço .. Por informações fidedignas sabe·se que foi triunfalmente recebida pela gente da sua terra, pois ninguém esperava tornar a vê-la e todos julgavam que nem sequer conseguia chegar com vida à Fátima. No regresso à sua terra foi sempre a cantar e rezar. Agora todos os dias vai .comungar. 0 povo da freguesia com as raparigas da 1. A. c. F. a que ~la pertence, fizeram no passado dia 19 de Junho uma festa de acção de graças a Nossa Senhora da Fátima. · · · Visconde do Motttelo

Leonor está muito reslgnodomente ll espero dela . .. e raro vê-lo chorar. Vai ao encontro dos pessoas com uma naturalidade gracioso e confiante. Não tem mêdo de ninguém. Entretem-se facilmente, sente-se feliz no pequeno mundo dos seus brinquedos e dos suas fantasias. Olho poro o vida, que lhe corre sempre suave e embaladora, com uma curiosidade optimista. Por ser tôdo elo um sorriso espontâneo e luminoso, é mais cloro o ambiente, quando entro d iscretamente no solo em que ~ converso. Esvoaça pelo caso, entre o família e os pessoas mais íntimos; mos diante das visitas de cerimónia contém-se, domi no-se um pouco, como quem já sobe que há-de ser um dia o senhora Dono Mario Leonor. Gosto muito do Hizinha. A amizade dos crianças ilumino e enfiara o melancolia dos vélhos, e eu sei que elo é minha a migo. Vem folhear Junto de m1m o§ seus livros de histórias, dum colorido bizarro, chamando-me o atenção paro os figuras e também poro os dizeres, que sobe todos de cor. Teima comigo, rindo muito, sôbre pequenos-grandes coisas, pequenas pa-

ro mim e grandes e consideráveis poro elo. Inicio-me no vida maravilhoso dos suas bonecos de todos os tamanhos e de tôdos os procedências. Recito palavras minhas, que têm, no suo boquito rosado uma doce frescura matinal... Deixo-se beijar por mim e beijo-me, sem exageros, mos também sem cerimónia e sem enfado. E que o Hisinha sobe que, poro me entender bem com elo, eu procuro fazer-me pequeno, no voz, no o mais palavra, nos brinquedos, que posso. Pequeno, muito pequeno, e sem custo, porque o gente chego o cansar-se de ser grande ... Pequeno, muito pequeno, porque o entrodo no estimo dos crianças tem alguma coisa de vagamente poreci-.fo com o entrado no céu ... Há dias o Hisinha veio a min~a casa em companhia do pai. -Queres ficar aqui comigo?.. , E prometi-lhe muito coisa, o Olso tôdo ... Disse-me logo que não, opertor,do ainda mais a mão do pai. E lá se foi poro o suo coso, donde estavam sempre o chamá-lo o mãe, os irmãs e ... os bonecos.

A Jacinta entrou no minha coso pelo mão paternal do Sr. Bispo de Leino. Bcmvindo é! Gostei mUlto de o ver, de o ouvir, de o conhecer de mais perto. Vj-o hó pouco tempo em Fátima. O fervor do suo rezo, o modulação do suo vo~ infantil, o luz dos seus olhos, o centelha do suo vivocidade, os suas mãos ergUidos, o próprio sulco dos seus passos - tudo isso ficou lá, tudo isso foz porte do troço humano que pôs em contacto com os olmos o milagre do aparição. Mos agora vejo-a melhor. Em tão breves anos, nunca houve no nosso terra tão singular e transcendente destino. ~ do fomílta espiritual de lmelda e de Bernodette. Tem como Irmã mais vélho Santo Teresa do Menino Jesus, porque amou, como elo, os sacrifícios obscuros, os caminhos simples, os estrêlos do céu e os contos do seu têrço ... Nasceu poro ver o Luz, poro dizer o verdade, poro morrer pelo verdade! Seria fácil segui-lo pelos montes, mos é difícil segui-lo no cominho da perfeição, tão de-pressa 'vai, tão alto sobe, tão favorecido é pelo amor e o graça de Mario I Florzinha silvestre, que desabrocho ao sol de Deus, entre olmos sim- • pies choupanas pobres, ervogens, Iogoa~, rebanhos, azinheiras e froguedos, poro se juntar poro sempr~ à Rosa Mística. Qu6sl se pode dtzer que o mesmo manhã do serro o viu nascer e morrer ... Vivo gracioso, saltitando, de olhos e' braços abertos à alegria de viver, .quando vê o Aparição, ia quási o dizer quando encontro o reg.oço do Senhora, começo o ser, com stmplicidode e renúncia, tõdo de Nosso Senhora. Não mede bem o o alcance dos promessas que lhe fêz; mos prometeu prometeu. Todo o seu cuidado e to~bém todo o seu consôlo é Imolar-se inteirom~mte (leio conversão dos p~codores, pelos filhos transviodos de Mario. Criança e crucificado! Quem sobe às cumlodos do vida espiritual, ande fulgem os grandes aparições, desce de lá devagar, com (ConfiHIIII 11•

-t·• 141

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•.

VOZ DA FATIMA

A

vi da íntima do Santuário

ÁS

MAIS

A H ora. Santa. e comunhão geral, Retirol Espirit ua l par~ os Se~ retiro melhor do que nunca se apre-cia e saboreia o doce encanto da Fá- a. procissão das velas, a do dia 13 nhores Bispos de Por tugal

Moss. tima. com a imagem, o amor e devoção com De J a u de Maio, rcalizou-~e no Dentre ns vidas de santos com por ~!e todos os :>acnlacio~; eh gn Para aquelas que ali passam a. que os pequenitos oravam e canta')ne, nos tempos da min ha. m enmi- a del'- •lr a SU,l r>át raa I•Ura o ~n)lll­ Saa luáno de r\os·.1. Senhora Od I· ..~ tJ.as 1:: e I 3 absorvidas no cuidado vam, ficarão na memória de todos. tím.t o rctíro e-spiritual em que cos- dos doentes, a Fátima dos rttiros é Mas as duas intermináveis fitas ce, minha miii entretinha a minha p nnlla r e vin!r coua t?le em Holl'.l. tumam rt'ünir-sc toJos os ~nbor~s uma autl:ntica re,·elação. Deus aben- brancas iluminadas pela luz das ve- imaginação ai\·ida e irrequieta t.le Olldt! JepOIS de tant03 ali OS de I U• 13"t'o-. de l'ortug;:ll. çOe os propósitos dtsses dias! las ao longo das at·euidas, durante a crianc:a, nenhuma. ficou tão pro fu n~ gos. de l~grimus e de preces. o ~e­ Só faltavam dois a que a saúue n::o procissão nocturna, a quem as con- damente gravada no meu e~pírito nhor lhe concedeu enfim a r<:~uu.:­ mãJ do raçào e contersão do falho estremoru111it au tomar parte O~'-sts piedosas templava do alto da basílica dava a como a de S.t• M ónica A Cruzada Eucarístic~ das grande conYer tido, S. 1• 'Agostinho. ciclo. conn!tsào t ão completa e ~iio e>.ercu:ios. ideia de que milhares de anjOs baiCriansas E tlesde então acompanhou-mo pror:IIH.Ia q lle do ,;:mude pecador Dirié;iu·os o Sr. P.• Pinho Ja Comxascm do céu à terra naquela forsemrue um desejo grande de conhe- r.urgtr.l o g r ande S.to A go~tinho p anhia de ji!Sus. Mas a mais linda peregrinação e o m osa noite. ()~ Senhores Bi'I)QS ficaram lo,:;o ma is formoso conjunto de aspecto. No fim da procissão com a ima- cer dessas duas figuras ndmir,\t·e:s que tilnto br ilho havia de tr<lZN à extrnordinárias alguma coisa mais lgreJa. par.._ a peregrina<;:io nacioual cuj:\ pertence por dirçilo dP. conquista gem e missa dos doentes. a escadaria do que minha. Mãi me sabia dizer, Realizara-se emfim a sua •upreidtia hat·iam l:,nçado em Past01al C~ aos pequenos e pequenas da Cruzada. era tôda d os pequenjnos cruzados. de contemplar de mais perto o belo lecli\a. Eucarf~ti<:a. Com que alegria, vibram seus c~ quadro dessas duas >idas de que ma aspiração nesta vida e a sua sublime missão terminara. ~lote-o Qut> .,assa. Senhora da Fátima p r~ Acorreram à. Fátima. nêsse dia, cêr~ rações puros e generosos nos vivas c apenas vislumbrara. os traços prin- e dí-lo a seu filho pouco ontes dt:! tc-ja o no<~<O querido Episcopado. ca de 5.000 crianças da. C. E .. aclamações ao Papa, à Igreja, aos Se- cipars. m orrer: <mOda me 21rendc jc, nc~t~ Era tal o entusiasmo, a. alegria e nhores Bispos etc .. Anos Yoh·idos é-me dado ler as enPeregrinação Vicentina a. boa di~po,ição da pequenada que D eus queira que nunca pela vida cantadoras páginas d as «Confissões» ,;ida. A ún1ca coisa porque cu tfcse~ ja~·a úrcr al!}ulll tCit<po, era rer-te No diil JO de :\bril realizou-se a não mais esquece êsse lindls..imo ea· fora arrefeça. o cntusia~mo quente de S.•• Agoatinho c nelas se me for- crtsldo católico. E 1Jcus concedeudêsses Apóstolos em botão! pt-rq;rinação \'icentina de Lisboa. ao pect.áculo. talecE' a. co n v i ~ão de quão poderosa -mo lt4ais abundantemente do q~tr. ~anl u árío Ja Fátima. ~ d ecisit·a pode ser a. influência daa lho ptd1, porque dl's]lrc:ando aoo~ m ã is na Yida de seuJI filhos. Vieram c~rca d~ 400 pere~;rinos, ho· ?'n. tiicla a felicidade tt·rrcstre ci.s-tc rr <•1s c ~cu horas. Tôdas as cspôsas e mãis teriam Se u. servo. Que tenho et,, pois, 'itl~J Traziam cou~iso 20 pobrezinhos muito que aprender e imitar na ' i- fa:.cr aoora cá na terra?,. · da de S .'• M ón ica e seria bem pada' suas confcrtncia~. De facto nada mais lhe re,taq~ 13 DE MAIO DE 19 3 8 ra dcscjar que tôdas pudessem ler que r eceber o prémio da sua hcróiC'a I Iou o,; e Adoração "•octurna, no dia s~guinte mis~as e à. hora marcada. F<ítima. e:.t.á de parabéns! E os nos- Nossa Senhora. tem desviado de P or- a biog rafia desta mulher f orte ~o­ v irtude. Cumprira plenamente o uma gtandc a. 'cmbkia nacional cm sos Bispos devem ter sentido uma das tugal, pelos séculos fora, o eastiso. nerosa e heroica. traçada peta. mão seu papel de espôsa e müi ; e a~or~ qun v:trio'< orddores focararn os múl- maiores e ma is consoladoras alegrias para só lhe da r protecção, amparo. do seu próprio filho. nnsi aYa ir para junto do seu Deus E r ealmente como,·cdora a. ter- e dizer -lhe: «Senhor , dos que mo tiplo,; aspe-ctos da acção dos Vicen- de tOda a sua v ida! sah·audo-o tantas vezes! tino~. Para cima de 500.000 pesooas acorPois mesmo assim há em Portugal, nura com que, no seu est;Jo >igoroso confias-te ne nhum se p erdeu•. Qucm ll. petegriuação decorr<'u muito reram ao seu apêlo feito tão r;imples- portugueses ingratos! A h I como afli. êle nos fala. e deseret e a Yida de dera que tôdas as ntlis o putlesS('om lx m. m ente, e Já foram juntar-se-lhes na ge e entristece vê-los arrancados à sua müi e de-()(!rto ninguém no-la. d izer . Por e~fX·cia l deferência dignou-se Co\'a da Iria! Mocidade portuguesa fe- Fé Católica e, portauto, à consolad~ poderia contar com mais •erdnde e pr~idir a esta peregriJlaç.ão Sua Ex. • 1 minina e masculina, Juventudes Cató- ra amizade da. Mãe de Deus, e caldos expressão do que aquiHe que tão inRcv.0'• o Senhor Arcebispo d-! .Miti- licas, legionários, devotos de tOdas as n a heresia. protestante, enganados por timamente a conheceu, .aquêle que Iene. categorias e p rofissões, e até a nossa. estranjeiros que, de tOdas as !ormns, tanto a. fêz sofrer e ch orar mas que, gloriosa aviação, povo sem conta, n~ até pelo Yil interêsse m..'l.teri..J, lhes por fim , tão plenamente satisfez Padre s Dominicanos do Cor~ mais perfeita união de í6 fervorosa, inoculam na alma. o veneno do êrro, a sua. maior aspiração no mundo. Santa Mónica fôra nma. cspôsa po Santo levaram à Fátima, sob a direcção do da desunião, da. dúvida, envolvendo- modela r , dócil e submissa., prO<:uranNão é a primrira. vez que certos sr. Cardial Patriarca ~ de todos os -os na frialdade do seu mísero credo t:oi no dia 3 de ~1.1 :.0 que, sob a do a(•ima de tudo cou;erter o ma- e-spíritos, sempr~ à cata. da. perfci~:io dirt-c•;:io do .Rcv. Superior dos P. P. Bispos da. Metrópole, a ardente <eAc- religioso, gelado, vário e dividido._ rido descrente ufalando-Jbe de Deus do pormenor, ficam -imprcl>SiOUil<l· ·s DominicanOll do Corpo Santo, se rea- ção de Graças» de Portugal a Nos- Fazem dêsses portugueses estranjeiros pela pureza dos ;eus t'ostum!'ll que com a djvcrsa. designação <•da Fâsa Senhora e a. Ela confiaram tOdas na sua própria pátria! Com o ~rro du- a torna;am b<'la , amá1·el c admirá- lima» e «de Fátima•• c<à Fálima•• e li~O.J a. !)<'rtgriuaçãtJ anual dos Tcr«4 Fátima» c<na Fátima» e c<~m F .... as suas intenções gerais e pa.rticularta, ma fé falsa é-lhes dado um sentimen- Yel nos seus olhos». • cc·in>s Dominicanos de Lisboo. to hostil, talvez sem ser de propósi· A sua graude doçura de t'adcter, lima» etc.. Em virtude da ch uva a. procissão necessidades ~ lutas! E t{ m mzào. 500.000 pessoas! to, mas ria!, contra o movimento de filha duma. profunda. piedade e pleJas uias rt'alizou-se d~:utro da. capeMas podemos afiançar que foram renovação religiosa e social que ani- na. confiança cm D eus e da. comNão é livre dizer duma fom1a ou la t.!a~ con fi ssõcs. milhões. os portugueses que, nesse ma. actualmente a. n06sa p.'ltria, por preensão dos seus dcYerl's, C'onse- doutra. Em ~csnida houve Horn San ta após dia, t'm todo o Império, oraram e Nins,uém - diz «vou a Guarda• a qual. à r1 hor<L da noite. um dos agradeceram, unidos aos peregrinos reconhecerem intuitivame-nte como guiu que a paz reina~!'O sempre no tem sido importante, capital , nesse seu lar a.-pe <ar-do gfnio irascível mas «vou à Guarda». Hc·v.doo l'autt>S celebrou a Sant~ Mísda Fátima! Fátima. é a inextinguível rena.~cer, o papel do catolicislllo por- do marido e dos dcsgostos que êle Xingufm diz «vivo enc Pôrto» mas ~a c uistriuuiu a saJ;;rada comunhão fogueira b em acesa, cuja labareda ...._ tugu~sl lhe dava. Doçura tão grande e tão vivo no Põtto. aos peregrin(>~. cada vez mais allal - de !é e de Pda mesma mZ<i.o ningul·m deve A s ua propaganda é tenaz. N"cla é perseverante que consegue ucsurRetiro d;,s Senhoras Scrvitas santificação, aqueci' e ilumina, acor- gasto muito dinhejro de fora. Infil- mar o. própria sogra que a. princí- empreg-ar a palavra Fátima stm ser da. e galvaniza, o vélho Portugal repio e deYido a intrigas de cr iadas precedida do artigo « .t>>. Comn nos anos tt an~actos, reüniu- moçado, crist1io e mission!trio! :r:.ío tram-se por tOda a parte. Mas é con- se indispusera contrn ela. E n s ua Deve pois dizer-se ccà, da, na, pesolador veriiicar que os que caem são, ·SC n.l Fátíma r.o princípio de Junho dia c na noite dt:sse bemdito dia IJ, eariclado é tão grande quo n ão so la ... F:ltima. regra geral, os ignorantes em matéri.1. mais de m~:io cento de Scrvitas e ou- tôdas as igrejas e capelinha!! do País contenta que a paz exista só en t r e ~ assim que o povo da rcgi;õ.o uiz. tras Sr·nl:ora~ pam í;ll.crcm o seu re- Cl>tivcram repletas de fiéis. Verdadei- religiosa e os interel*ciros. os membros da sua fam íli-a, mas ~ o uso qne o estabt'lcce. No entanto, que responsabilidade ti ro <"»piritual. onde quer que prcsscntfn discórdias ra fogueira inextinguível! F oi, na verO contr-áno n.lo tem base em que para nós os Católicos! ~ necessário e malquPrenÇM, acudia a :tpaúguar O rt'tiro d<correu t'l'plêndídamcntc. dade, Portugal que orou nesse dial assente. Ao tr•rminar vilrias senhoras diziam : Os P r otestantes e Nossa Senho- olhar para ~ste ma.l! ~ preciso come· animosidade~' e congraçar inimigos. .Y. ça.r a atacá-lo pela frt>nte. Dar ao p~ Mas a preocupação domin~nte u(,Juc p<:na. o retiro aüo durar a.o me· r a: - A veneração e o amor que a vo os meios de def863., ensiná-lo a desta grando santa. ó a. com ersão noo o dObro do tentpo». Igreja Católica consagra à Virgem ~ Na verdade, durante o silêncio do objecto de constantes ataques por par- rcs~nder às objecções com que é de- de seu filho Agostinho que enleado nos prazeres e no pecado, d csno r~ te de tOdas as variadíssimas seitas do turpada a. Fé que professa. Nossa Senhora: - Um dos gran· tcado p elas falsas teorias d os maniP rotestantismo. Negam a. Maria SS.aa as suas prcrogalivas: a. sua virginda- des obstáculos que os protestantes en· que us vive lon ge dos bons costumes Lt ,. de perpétua, a. sua maternidade di- contram para desviar as almas é o e da. sã moral, lon ge de D eus e da vina e a sua singularidade sob tOda.s grande e antigo amor que os portu- Sua lei. O exemplo duma. vida. modelar as criaturas. apesar-de de ser também gueses t~m a. N . Senhora. Quantas mentiras. que luta. sem trégua. contra s ublimada e vil'ificadn. por uma fé uma. criatura. Nós, os seus filhos s~bemos bem a. Mãe de Deus- o meigo e compa- ardente, as admoestações severas e & necessarla uma certa quanU· que n:io é assim. A Ela, precisameJ\> d ecido refúgio doe pecadores, a Con- ao mesmo tempo carinhosas dum dade do acido no estomago. A coração de mãi, e sobretudo as ládJcest.Ao. para se fazer, carece t.e, por suas grandes prerogativas, soladora. dos Aflitos! s e ntir ~ s e~á rejuve nescida Aos vencidos, quando afastados de· grimas e orações derramlldas e ciciades te acido.- qulmlca onranlca muito destacadamente das outras mufornece-o. Os aUmentos precfpfdas junto do Senhor, eram os prin la, a.i! como faz pena ouvi-los repe· lheres, «l6das a.s geraçõ~s chamarão O lntestlno mede mala de 9 metadOI, o trabalho dos escrttorios. cipais meios.de q ue Santa M ónica a falta de exerclcfos, tudo Isto Bemaventurada>>, como está escrito na tir o que aprenderam! Quanto & des- se servia. para afastar o filho do tros de comprimento. Se n ão !Or c:~ se combina para perturbar a Bíblia Sagrada. - que os protestantes presam I Como a atacam! Parece que caminho da perdição e conduzi-lo ao pejade d~lrlamonte, as matérias acu~ m-ruca do orcanJamo. Em mutt~ casos a têm como o l1nico apoio da. sua !é. A a d etestam d uma. forma pa.rticn.lar, verdadeiro Caminho da fé cristã. muladaa nas curvaturas, transforrroouoc4o do • o iGESTJIO mesma Escritura nos afirma. q ue «o amarga e perturbada., mas com que Ficou célebre aquela bem conheci- mam-se em t.cldos e venenos e pasao1do 6 exces- _..::A::G:..:U :..:D ::A ::.__ _.....,.. etva. D'aqul SetJhor obrou nela 1rande1 mar• fOrça i da . frase que um santo bisp o pr~ sam ao sanaue Intoxicando-o. Deste Prçgunto a. mim mesmª que ale- fenra ao ver-se instado e quási im- Cacto resulta a sensaçllo de fadi ga, c:e-vllh81>l não falando assim de nenhu· ~:~~~~ tn~t~ OOMEÇO DE OESOR a-es tOCs, a flatu- DOI DIGESllVl grias e provei tos podem os protestan- portunado p elos rogos e lágrimas pressão nerTosa, pert\lrbaeões Jntestt~ ma outra criatura. lenola. e outros Sabemo-lo porque cada um de nós tes obter com esta. luta contra N. Se- da santa mulhor que lhe pedia ar- nals, dores de cabeca, erupções cutncomodos aas· tr1c01. Qun.n to a conhece quási pessoaln:lente, tão nhora a Mãe de N. S. Jesus Cristo dentemente se dig nasse intervir e tâneas, dores reumáticas, e tc. mais a c ido, Não 6 forçando 0 lntestlno com laintima e claramente sentimos a sua que ~lcs dizem amar? esclarecer o jovom transv jado : ..Retanto !Wllor a PromHsa: -Prometi à nossa que- tirai-'!OS e ide em p az : um filho xantes violentos que se consegue meaonsac4o de maternal protecção sob a. forma de d c 11 co nforto. graças incessantes que, por seu inter- rida 1\fãe do Céu, lular aqui, no seu que ousia tantas lágrimas não podo lhorar tais estados. Experimente toEdste só uma forma de evitar médio, recebemos do seu Divino Fi- jornal, por ela. Apontarei os erros dos perder-sen. Esta fraee dita pdo ve- mar, tOdas as manhãs, a «pequena d~ estes lnconvenlho; pelos milagres célebres de que seus inimigos, a. falsidade do seu cre- ne rando prelado foi um bálsamo ,;e. de Sais K ruscllcn. !.!est a f orm 1. ttntcs : reoular Rtgul• a ,.crC{'Ilo 4o a qU{Intfdade de acido tomando Rtnnl• está cheia a história de tantas p á trias do religioso, a. vida criminosa, a.ntc para o seu coração amargurado e reeducnrt. o seu intestino e leva-1~1\. acido que deve tJ:~~o ~ nJ:{;!f~ cristãs; pelos milagres de Lourdes e Deus o ante os h omens, d~ todos um motivo de maior confiança na suavemente, pouco a. pouco, o. desem~!!:,~; no eltO· ruldo. c~>~Mca a lnlllt7csl4o. da F átima, scienti!icamente compr~ os seus fundadores, l!B ruínas, as infini ta. misericórdia de Deus cer~ penhar a.s suas tunçOes co:n reaulaAs PasUihas Dllres tlvas Rennle con~ vados com tOdas as grandes e aper- guerras. os males causados p~lo seu ta de que um dia f:le faria 'raiar rltlade. Antes mesmo de ter cheiradO IICCuem este tlm. Contêm anttáotdos a J.-uz nas espessas trovas em que a melo eo primeiro frasco d4 Kru~ feiçoadas possibilidades da. iavcstiga· advento. que neutralizam o excesso de acidochen. sentir-se-á traDStorlnada. Olhar e outros tnrredlentes que asscauram Procurarjli re~pondcr às suas objec- Agostinho se debatia. ção, positiva, da scit:nda. do nosso a perfeita dla-estAo. Torne um bablto Concedera-lhe já o Senhor a g ran- vivo, pelo clara. andar leve, dar-vosções contra. a n oso;a fé «lla c verdatempo! o tomar uma ou duas Pastilhas Rennte de g r aça e consolação do ver o ma- ·1\o ~ sensação de terdes rejuvenesci~ depois de cada refelcão. Não tem Sabemo-lo nós. os portugueses, que deira.! necessidade de aa-ua, chupnm-FI' como rido convertido algum t empo a n- do e ez anos. - conhecereis o tam~ Tanto quanto sei e posso, sob o (:4ramelos. não ignoramos ter sido Fátima o !cr: t-es de morrer. Agora, viúva., o so cbcm estar Krusche1u. patrocínio de Nossa Senhora, para. menta de salvação que, há :zt anos Os Sais Kruschcn vendcm..se em to~mo r ~mtranhado ao filho, o zêlo vem levedando a massa. apodrecida. honra e glória de Deus! 1ncausuvel pcl<l sua cotwer:.ão e snl- das as !armâclas a 17i00 o trasoo Repulam o acido do seu estomago que era. a Nação até al. Sabcn1os que ) Maria das FlOt-es •açüo da. sua. alma leva-a a "fazer granC:e e 10eoo o pequeno.

o · RECR E IO

Voz da Fátima ou Voz da Fátima

n~u..

QUAfflliJAUt

DE ACIDO

DO SEU ESTOMAGO

J

' I

..

I

PASTILHAS RENNIE

Esümole·oseu intestino,, Naoodei~e ser ureúmúçoso


vOL DA FATIMA

Senhora da tlma uma lns t::n.: grac.J t-m l iiVOr ae teu m a11oo. Em conse qü~n .::Ja ce u m Qolpc que êbte dera na lll;;O esquerda comcco•• a lufecclonar tti v oasusta<lo1 a mente cm todo o corvo, Que os m1ldlcos mnndll1&m que t06d6 l)flra o Porto porque ali nào tlnllam ja maneira oe o tratar convl'n•ent~mt'nte. Mllls do Qv e nunca ~rrer11m t-ntli.o a Nossa Scnbora <la Fá tima wr cuja mtltemal Intercessão COns<'I;Uiu recuperar a snútle no l'tiP:l.QO de 20 dias. Fot·am Já ao Sentuárlo di\ PâJo•• M. Marques Hunu -Quinta da tlma c u mprir ns suM promeS8as e Farinheira, agradece a N~ senhora d a Fátima uma grace. particular que aiJ"'ld~er junto de Nossa Senilora tão arande favor. lbe lla\'la pedido. • •

NOTA: - Não eleve causar estranheza o facto tlc baver de· mora na publicaç;1o dos relato• r.ios das t!raças euvindas à Rc· dacção da «Voz da Fátima». rorquanto. dispondo êste iornal de um espaço tiio reduzido. e sendo tanto~ os oedidos de ou· hlicação, só passedos al~uns anos che~ará a vez a cada un1.

NO CONTINENTE

• • Belmiro do Rosário Espozende, Tendo aldo concedida uma graça ao diz: menlno Manual P•ros da ConceioAo - cTendo-se declarado em noe.ea f'radelos, " sua !a.mllla pede aQui ee- ~a um lncendlo que tudo devorou, ja publicado êMe favor. e não tendo os necee.sã.r1oe recu~ I para nova r cconetrucão. aflito oom o • • Mariana Bapt ista - M6rtola. Venho sinist ro, pois que nlo .abla quem com o coracw repleto de reconheci- me havia de Vtller. le!Jlbrel-me cntüo mento a~rradecer à minha boa Mll.e <!e 1mplorar a proteccão maternal de do Céu, Nossa Senhora da Fátima, a N.' Senhora da Fátima em mou !~ atancte grace. q ue obtive curando 'or, fazendo-lhe a,lcuma.s pro1ne.&6\M. uma eobrlnha minha de um tumor A &raça ni\o ~ !êz eep:!rar. Oom q ue teve no peito. E com grand! !6 e!e1to, dlns dcpala do desastre, parp rometi n Nossa Senhora, um flo e te do oar1tatlvo wvo da vila me o Sagrndo Coração de JCAus em ouro dava el&umaa palavras de confOre que a gra.ça t 06..ce publicada na cVoz to, A:nlmo e ~J)(:ranca. Foi o principio do &rnnde auxílio que Nosda Fâtlm~. sa Senhora da FRtlma se dignava • •• o. filaria de Lourdu Miranda - R. concécier-nos. Ao cabo dé 3 meses da Oli~elra, 15 Lisbon, d1z o ee- estnva conchúda oom o amitlllo de <luoa almns eartdosas que .se prant!g-utnte: - c Peço um cantinho do Jornal da ttcaram a abrir uma subscrlçiio com Pâtlma J)llra relatar uma rrraça re- a qual foi wsstvel reconstruir o que o togo noe ba.vla roubado». cebida, o que prometi publ!car : • • • Ttnha tlm eotr1mento honlvel de o. Palmira Branco - Chaves, pede lnte6tlnos. que me tazla J)lldccer Imenso. t endo de me privar de t.6du a publlca.cào do ~~eg-utnte: - cAna S. Branco vem agradecer as comldM que não fOSSem ablloluto.mcnte eimplee. sem que qualQuer pilblloamente, como prometeu, l VIrdos trntamentoe ttveseo dado resul- ~ N~ Senhora da Fátima a ara-ca. ooncedlda, livrando-a de uma for· t ado. Cheia de oorulnnça. InvoQuei N~ tl.selma dor Que nli.o a. deaa.va. camiSenhora. da Fátima, e agora conalde- nhar. Prometendo Ir vlsltá·La ao eeu Sanro-me curada, 1>0la jà há alguna me-eea que não voltel a ter o menor tuil.rlo, quando aalu de casa mal poelntcma do antigo mal. A tão boa dia carntnhnr com aa doree, suPOndo Mãe cu quero agradecer esta rrraca que n ão lbc scrta poash·et aasl.etlr u q ue eu não mereCia ur alcançado•. cerimónias all reallzadn.s. Quru nAo foi, porém, a sua adm1ra.ção quando, • chegada à cova da Iria, J)Õ<)e acomo . Filomena dos santo• Pina - Av. pe.nhar a procl.e6lio das vcln.s e asalaAlmirante Reis, 75 - Lisboa , em car· tlr a todos os cxerclclos, sem iJ"'lnde ta de 31 de Maio de 1936 dia o sedl!lculdo.de, começando desde enUo a guinte: dlmlnulr a dor. até que deso.pro-eceu - cTendo uma sobrtnha rrravemcncompletamente, há já 3 anos, o que te doente, t'eCO!·rt com multe. fé a Noosa SCnhora da Ft\tlma lnlclnndo multo reconhecida aqui ''em aara.uma novena e p r ometendo publlcnr dccen. A meSI}la Sllltlatll.rla deseja aJnda a graça. m~ «Voz da Fátima», se a SantfSGima VIrgem mn. concedesse a agradecer à VIrgem Scnhom da Fé,o wnto ele f!U ver a d oente brevemen- tlma 2 graças conoedldaa por aua te rrstnbelecldn.. como fui benlen~ maternal Intercessão.

mente atendida, peço a publicação d êste favor e envio uma pequena oferta para o Santuário. como havia prometido».

• • •

o . Maria Jod Leal - Carvalhal Formoso, vem multo reconhecida !llrl'A· deccr a N .• S.• da Fãtlma o bom resultado de uma operáção a que t eve de 111.1Jettar-se, e que recta\'& tõsse gr:we.

• • •

o. Didalina Maria Soares Nazar6 R. do Patrocínio, 1 - Lisboa, diz ter recebido wr Intermédio de N.• s.• da. Fátima dlversa.s rrrac:~.S em bene!lclo de .seu marido QUe estivera gravemente doente. e cm bcne!lclo C!e sua cunhnda Amélla da Silva. Soares que tivera de ser operada do !lgado. Tendo ainda teCilbldo por lnt CTces são d:. mtsma Senhora uma graca temporal , pede nqul 110ja publicado o &ou r econhecimento p or todoe &stes favores q ue, diz, não mais hã-áe esquecer. • • • D. Cesarina da Piodade - Hospital ele s. Jos6 - Lisboa, diz ter obtido, por lnterct'ssão de N.• S.a da FAtlma e de S. T erezlnhn, diversas gracas em seu favor o em favor de outrns pessoas por quem se lntereSI'a\'A. aeconhccld:l. POr tais bene!lcloe, peqc nqul sejam publicamente a~rradecldos. •

0 . Rosa Gonçalves da Silva - Via· na do Castelo, diz ter recebido do céu por llltermédlo de N.' s.• da. Fú.-

..•

2 rnvoru1 por Intermédio de NOMI\ cn!crmldade de que !Ora aoome tlda SennorJ da l"ât1m,~. pede nqut seja a Jrmll Suprrlola, tendo ela rccormamte~ tado o seu reconhecimento. r1do a Nos..a Senhora da Fátima.. Com grande ndmlrnçi\o de todos !oram-se o . Leonor AIIM Souto--Matozinlloe, acentuando as melhorn.s da. doente env1ou uma e~ola ao Santuàrlo co- que noou. dentro de pouco tempo, mo reoonheclmento a N.• S.• da ~. completamente ..resta.bclcclda. tlma p clae m;-lboroa que ll,le alcan• • • çou cm favor de seus n6tlnhoe. Amaro Jo•é dt hll-., realdento na rua. Dr. Fe1t~a n.• 106. eatanclo em o. Mllria tio P11troc:inio cte Al•u- dl!icll slti.utç:.o, obte\G de No~~m 86que~ut Cortiç6 lle Al,odres, J)e(le nbom ela Fatima a Sun mnternnl proa publlcacão de 2 !avoree alct~-noadoe teeçll(). POr lntcrmédl(l de N.• s.• da Fâtimll, • • • st>ndç um a 0\1111 de aua lrml\ Maria A I rml M• rctdes (Serva dtl Cnrldada Coneei,áo Albuquerque, nue ao!rla d4' 1 recorre \I a No!ISa &:nhora da Fimulto dos olbos ~~em quàsl Já pooer ti ma, e. fazendo uso da água mila-abrl-loe e nJCenndo vir a !lcar eeaa 1 grosa, ficou radlct\lroente curado da Oom uma novena !eltl\ a Nosaa Se- grn\'e enfermidade. nnora da FMima apllcandQ sôbro 011 olhos PQnos embebido• cm ái:l.\8 <la Fatima tod04 oe dias da novena, logo no 2,o dia S<> encontrou melhor • no último dia const<terava-se jà cu-

.. .

..

c:en~t'l:.na c o~ta llt:rndêce

a

da. F~>tlma a c t.ra de umn pe.;soa atacadn de 1rave Lllo!ermldad•. No~a

~e nbora

• • •

Anil Temporal, ruloe srnças á VIr· gem da Fntlma par um arnnde tnvor obt:do.

• • •

Alba lia Cruz ~lfarra, re.slclonte • rua Vlscc;nde de Oolnna B.• 437, Q~­ cl!e, Pernambuco. 110tr~:ndo há um auo e um mês ~e um alno.l lnflam~V da na lace e tendo consulta.cto Q\lA-n-o mêellcos que lhe 11conaclhavam a submctm·-se a \liJla tntervcnCllo ~­ r úrglco., recorreu • Nossa Senhora fia. Fátima. ficando radicalmente curada.

O culto de Nossa Senhora da Fátima no estranjeiro

rada.

A outn~ ~:tace. fOra conced ,da a Armando Ribeiro, Vila Chi - Fo(nOI de Al&odres. Atncndo de diversos soEM FRANÇA fl·imentos, n ão lhe julgavam já ~ slblllc!adcs <le melho~. Sua. eapüsa • La Croí:c au .Nor6, Cl'lln<1e dlirlo e 4 filhinhos que tinha recorreram do Not·t-e da França e Le Téléurtu,..,_ em Eeu favor a Nossa Senhora. da me Jornal de P~~e-de-Calals et de La Fátima, e, no dia 13 de Outubro, de- Somme, descre\em a magnU!ca teetl· pois de receber os 61\eramen~Ofl e <le vldnde que erolgrad011 port\llr\lO&el e lbe ser rcZMio o ollclo l\a agonia., polacos a\Uillat\Os pelos católlC06 fflln· quando ))Qrecla exalar o Ultimo IUs- ceeea ela re~rtilo l evaram a ele1to no plro ouvlu-se-lbe 11\lar na Fátima e dia 15 de mato, na cld11de de Lent. começou a sentir al~ aliv!oe que Vieram delCIQ(:ões de POI"tug-uese• ee !oram noontuando t.a.nto qU& 110 de La Gorgue, Sain5-en-<lohelleo, julga completanleDte curado doe eeua Pont-~Vendln, etc., M q uala ee jundiversos eo!l"'.mentoe. tnram oa empregados dos camlnl\011 • • • do tel1'0 catóUcoe (chemlnot4) de o. lida L. Mende• - rt. do• Millta- Lena, mGmbJ;Qa da SQcte<l:l(le de eo. ru Coimbra, :peão a publlca.cão oorr011 Mút1101 ele Vendln-le-VIell, da doli 6efrUint. dlures: Unltlo paroquial ~ 6t. Vulsan, pa- •De wn torto ataque de arlpe, que tive. me resultou unu. ottte m6dJe.. Sotr:la dores hon1vela na cabeça e no ouvido esquerdo, determinando o meu méd.l.co que !~ a um f'.specln.Il5t& a-!lm· de ser QPerada. Como 1ato 110 :reosol~ num aábado, :pedi me !lzeeet a la.vaaem eom 6aua do Santtu1r1o da. Ft\tlma, J)e<IIDdo n sa altura com 'Oda. a d evocio a N.• S.• ))ara QUe 110 dJgnaase alcançar•me melboraa que me Uvra.wtem da (lpera.cdo. Dignou-- Noaa Senhora a tend.or a OOTVa lndiiPlQ.. 1>0la que neEM mesma noite o ouvido oom.eçou a purgar, M dores toram abrand&ndo, e J>&Ma<loe 4 <11M Já podia continuar a traw da m lnha. vida, pelo Que venho publicamente agra.dC()et' a N01111a Benhora est& t!l.o 81'1Uldo araçu,

o.

.aoana

presentes eatams- dt No._ Benho-ra da Pt4ilma.. T ermlnou a testa por uma Academia em Que o u. Aniónlo Alves. presidente • .fundador do srupo de Nosea Senhora da Fátima, agra.deoeq a tedoo que tinham oon~rtbufdo Pflora. o 06plendor de8tla. !estl'nda.de • especialmente o Rev. Pt.roco• Tomou em selrUida & pala'Fl'a o Rev. Pároco que Unindo 011 I>Oril.llrUeees. tronce- • pola.eoe no moemo amor l Sant!~lma Vlraem pediu para t(). doe aa maloree bênolotl do 06u. o ar. António Alvee o.tereoou vl:ftho do Pôrto, bebendo to<t011 pela .J>l'<»o pertdnde do at-upo do No.a Senho-ra da Fátima.

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Felizbala Cardolo Teixeira - N• crelos, como promot<'T&. vem 114rl"B~ decer a No'JBa Senhora da :rãtt.ma a cura de uma peesoa doente.

D. Lídia M. Ribeira - AdAo Ubo• • • Cadaval, diz: o. Emllia da Qraoa - Cadv•l, nm Delegações que assistiram à festa a Noasa Senhora da - c Venho par Intermédio do Jornal a~:tnd eoer a. N06M SenhOI'ft c11t, FttlFátima em_ Lena (fran~a). cVoz da Fátima• agradecer profunda-- ma uma graça temwrn.t que obteve mente r~nh~lda. a Nossa Senhora do Céu wr .sua ln.ttrC~Ce~S~.o Junto do llell4 de Crl.eto cl& Aasoclaç4o pol&ca NA INDIA da FátimA a grande graç.'\ que me Deus. de S:lnta lllabel etc.. Estiveram tam>concedGu cura ndo a mlnha m~ de bém pre.eentea oe do\e ~~enborea EnFol protueamente ~ na :tAum so!rl!llento de que padecia». · o . Maria Adelaide Vilhena - LI .. genheiros Potlt • Chocquct, ensr.- dia um IIJ)6lo aoe Oll.t.óUcoe ~ que boa, l~rualmente deseja. agradeCCT a nhe!ro aarónomo dll4 mtnn.s de Lena. ae uni~~Hm aoo peregrtnoe da. fltl• • • o. Isaura Monr1111 Pinto Brasa, Nossa Senhora a euo. valiosa protecA !estlvldadt oomecou por uma ma, preeldldoe pelOII sra. Btspoe de diz ter tido uma Cloença grave, para <:i.io 11uma. OCIUIIIlo em q u e lhe fOra Mlsaa cantada na I wreja. ao &lnt. Portug~ atrJCSecendo • ~\ú!61ma <lebelnr a qual o seu médico ijlo Im- tefto u m roubo de a-rando valor. -Vulg(),Il celebrada pelo Rev. P.• M&r- Vtrsem a trmca que nos oonoodeu de • • punha como necer;sflrla uma opera.c:\o llêre, prégando ao EvangcJho o R. P.• n011 llVTM' d" del8raca e ~OITOI'el Oc>D. Maria do Ctlrme Lopet Perreira ·ee.ulller, prote680r no Semlnárlo elo m~. clrút1flca. aceorr~u então a. Noaea Senhora da Fátima., !aundo alg-uma.s - Sequeira - Oliv.· de Frade1, tendo .Arras. promessas e novenas em sua honra, obtido duae ~ tenJJ)Olat. por ln· O oradO!' d epois de eaüdar oe PQrNO BRASIL até que, por sua maternal bo~dade, ter00f3SIIo do Nossa Senhora da FAtl• tutrUeees mostrou os serv!ÇOII que ma a quEm tinha recorrido, aerade-com admiração do médico, obteve n prestanun à IgreJa e à 01vlltzação Campina• <Est. de S. 'PauiCI) cura completa, tavor que deseja agra- <'C tola favores e pede a sua publl· oom a.s deeoobertas do caminho PIV decer aqui publlcamente A sua celes- cncão na •Voz da ~ttmu. Em CIUnJ>Inn.e. no Sant~ do ra a. Inc11a. • Bmsll, eallentando que te bemfeltora. !oram ainda 011 portuguesca 011 prl- Begrado Oo~i.o do J~ o di& 13 6 • • • melroe que levaram a cruz do Orl.- solenemen~ festejado, rrraçaa ao Zêo. Ma ria Lucília Xavier P6rto, t.o at.rave&Snndo o Atlântico pelo ar. lo verdadeiramente lncan~vel elo O. Maria Jos6 Camarinha, proteseopede aqui sej a m a nl!estndo o seu reSate ano ·uma grande pcrcgrlnnodo Rev."'• Pároco, Monaenhor JerODJDlO conhecimento a Nossa Senhora dA ra em ClriAndia, diz: ll!'e&ldlda. peloe BISP<lll port~­ Bllll:'iiO c;tut dedica a N. Senhora do - •Pelos favores recebidos por ln· celebrou 21 anoo dns Ap:ll"lçllet~ de aosérlo do W.tlma um entranbndo Fátima por uma 10rande graça que diz ter obtido por sua materlllll e terce&slio de ~OIII!a Senhora da Fa\tl- Nossa Senhora em Fátima e !ol agra- amor. Há todos 011 d.laa 13, mbsa aomn. a família Olunarlnh~ se prostra decer l Santlaalroa V'lr&em a pro- Iene com cAntlcoe • rrrand.e oomuJ)Oderosa Int ercessão. agrodcelda pelas mercês quo a MA:csl· tecçllo <llspenaada a Portugal llvran- nhl o de dovotoo da. Vlraem Ba.nti&• * • o . Isabel Baptista - Ilhavas, diz ter nho. do CéU se dignou conceder-lho do-o daa garras de Moscovo e no dr. slma. Nos IJ\esmoe dln.s 13, hl sempre alcnnçado por mtcrmédto de Nossa dUJ-nnte o ano <!e 1934». • Oliveira. Saln:zar doa a.tentadoo doe á noite oração com bênci.o do S. 8. Senhora do. Fátima a cura de seu Sacramento. seus Inimigos. NO RECIFE marido até e ntlio gravemente cnfêrA ai:iBOCiacão de N. Senhora da 1"6.Finda o serm3o r ogando a Nossa mo. R cconhec .da par lal ra,or aqui 6enhoro. da Fâtlma Que proteja a tlroa, conta. actunlmente com 230 aaPernambuco expressa o seu aeradecimento a tão soclados e 50 rozarlstn.s. França, Portu&al e Polónia.. boo. e snnta M:ie. · - - -A lrma Albertina !Serva dn CnrlCostuma osta aasoclaçl!o promover No !lm da Missa !o1 benzida. uma ., .. • dndcl a~:tadeco com pro!undo reco- bandeira do Nos.&a Senhora da Flltl· anualmente duas grandlosaa procisManuel Rodrigues da Silva S. nhecimento à VIrgem da Fi\tlma duna ma pelo aov. Pároco do Lcnl\ er. P .• sões, nns qunls tomam p:u"te mllba· Marta de Penaguião, tendo alcançado crncas obtldaa por OCtlllhlo da. grave Logcs q ue tcun~m dll>trlbulu pelos rcs de pe...;ona.

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NO BRASIL'


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VOZ DA

FATIMA~---------------.,.....,...-------;-:-

~------~---~----------------~~-Fhl.A UM MÉDICO

Males que vem por bem A.S TINHAS

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XXVII

CRóNICA =FINANCEIRA

Umo vez foi consultor-me uma Voi poro dois anos, possorom em vros que ouvi aos dois moços poro o mulherzinha a propósito da afecção que um filhito opresentova no ca- frente ô minho coso dois ropozotes compendior. Mos o forma como é beça: o cabelo caía-lhe cortado oos dos seus quinze ou dezasseis onos, levada a cobo compartilho do mesO rápido !'ntrava resfolgando na pa. Chegada da lavadeira prova.ya-~e pedaços e no couro cabeludo viom- trabalhadores que regressavam dos mo simplicidade .e é nisso que está .tação do Rossio o D. Adelajde o tQO desenfreado do cloreto . -5e umas crostas escamosos, que suos obrigações e vinham conver- talvez o suo priricipol virtude. Chegou marido pya jan!!f ~ ~ Campol>, cuja dor de cabeça quási O sr. Podre A. não obre concursando despreocupadamente, mos com alastravam codo vez mois. inces!;ante aumentan consideràvel- IDO aperitivo toi-Jhe len'ido P I!J!II!enso entre os· crionços pobres de CoimDei os conselhos que entendi e, animoção. mente com o barulho das gentes que dal doe d.esutrea caseizol, como • a pedido do mãe, cometi o impruEstava eu lendo, ô sombra du- bra para passar no compo dois me• acotovelav:lJD, do rodar doe carros ~lo devesao ~-loa ou tiwuo li- d4\ncio de revelor o d iagnóstico. Era mas trepadeiras, e em situação de ses de férias, com a barriguinha dé bagagem. -com o tinir de feqos e do o aeu c:auSi\doc. Ouvido tudo pa- médico havia pouco temPo e nõo sa- não ser visto por quem possavo no cheio, respirando o ar puro, vivencientemente, e na altura do ae tentar o p6 de carvão que saturava 9 a.mbia ainda como repu!iJnova oo povo ruo. Pude, porisso, surpreender o con- do em contacto com a natureza tão biente, avançou IW encontro do va- à meea, achou o I!:· c.mpos que ora a tinha, moléstia vulgaríssimo, so- versa dos dois moços durante os rica de belezas e de lições que na gão f>lll que devia vir o seu António ~po do dizer, aíeç.~dQ a maior bretudo em crionços humildes, mos momentos em que passaram quási cidade nem sequer se ad ivinham ... Maria, o sea benjamim, que pela naturalidade: Não, que o Sr. Podre A. não precique também ataca pessoas de mois rente o mim. Dizia um dêles: primeira vez viajava. sem os pais e - - O peq1Uno t•refonou-m• 11 pedir elevado condição social, infectando so de otestodos nem de informações Eu também não eonneso o lic~ç• parti do !!W ja~Jtar'-'' 3 . a .c1a~e. o cabelo, a barbo, as unhas e outros gajo, mo• sei que êle andou a pedir de terceiros, poro saber quais são as - Mais •ssa/!., in~ron:u>eu D . portes do corpo. Havia minutos cruza.ra com uns pelos igrejas, ile mesmo, e arran- crionços mois pobres, mois necessirapazes que como ela aguardavam o A.delajde. Pt1T11 •"' dill eomp • tü A mulherzinha não me perdoou, jou dinheiro para levar poro fér ia• tados, mois miseráveis de Coimbra. grupo do liceu que ti,vera a.... ex- hoj•, hás-tk &encordtw q~ n!o ~~ pois não pôde convencer-se que seu Como o bom pastor que conhecentricidade de se inscrever - e le- faltav~ m11is nadiJI E porque nao !!.'!Q filho sofresse de doença tão repu- muitas erionsa• do1 mais pobrui- ce os suos ovelhas uma o umo e san1tos do- eidode . .• vac a eicitÕ a inscrição - num tur- cá @ ensa di.1er-moJ be o nome de codo uma delas, o Sr. gnante : - E é o tipo que pede o dinhei- Padre A. conhece tôdos os crianças -Não tiWil t•mf>o .•• D •f>ois dá ••no de exerc1cios espirlluw. E das cA tinha é pior que morrinha» e poro lhes dor de eomer? pregunro palavras que lhe ouvira, retivera estas pZicação ... pobres de Coimbra, uma o umo, não ccõo tinhoso» é o diobo ... - E com qtmn foi jantar( que traduziam períeitamentf!! o ,;eu A doença é produzida por um pe- tava o outro odmirodo e incrédulo. só p elos seus nomes, mos pelos suas - Para lhes dar de eomcr e po- necessidades e misérias. E como o s -Com o pruident• d11 J~ E~ C••• • quenlssmo cogumelo, que só pode sentir: _ AM lá me p11reeia... As tmli- ver-se pelos poderosos vidros de au- ro o rest o. E é êle que 01 oeompa· conhece umo o uma, chegado o dia I ' amos a ver a cara qu11 6les tranho, eu ido delas ..• ;rades são t6das •cora parg, alt. Es- mento do microscópio. um ... do partida voi êle mesmo buscá- los E não pude ouvir mais porque os oos seus tugúrios e lá os levo poro Na v<'rd<\de aqu~le magote de estu- pera-lhll o ruultado .•• Sou eu que '' Esse tortulhinho minúsculo possa dantes do sc:ato e sétimo ~os devia previrlol fôcilmente de p~ssoo a pessoa, por moços se ofastorom; mos os poucas o campo passar dois meses de farA. re!eiç1o decorreu tão ràpidamen- meio dum chapéu que uma crionço polo.Jros que lhes ouvi, bostaram po- tura, de limpeza, de vida sàdia e ter caldo l'lt1 si da singularidade se não d<) ridlculo da rel>olução que ha- te quanto o permitiu a pressa. de um troque por engano, pelo novolho ou ro me emocionar profundamente, ou puro paro o corpo e poro o olmo. melhor, poro me comunicar a emo- Nodo de popelodos, nodo de buroviam tomado e deviam ;voltar pelo do &e ver livre de queixumes o agoi- pincel do borbeiro, etc .. menns com cara de quem vem corrie a necessidade doentia da outra A tinha pega-se muito e tôdos os ção que lhes transbordava do cora- cracias, nado de perdas de tempo de repisar • a.mplü.!-r a narração d os cautelas são poucos poro prevenir çãO o ambos. de ... e de d inheiro. Tudo simples e puro - !'ara o que lhes havia d e acontecimentos do dia. ~les não conheciam oindo o gajo, como os próprios Evangelhos. moléstia tão repugnante. daril ... T:l.) era o mate-mat11 da boa Esta~-se no caf6 que D. Adelajde Poro mostrar como o doença po- como diziom, o-pesar-de se trotar Foi no Domingo do Santíssimo senhora , de mãnM. até à noite. nos preparava. aempro por suas mãos, de transmitir-se de morido o mu- dum sacerdote, que o-pesc!r-de jo-· Trindade que o Sr. Podre A. fêz nos cinoos dia~ completos que durara a porque isto do criadas estava que se lher, traduzirei a seguinte cantiga vem c indo, já tôdo a Coimbra co- igrejas de Coimbra o peditório poro ans.ência do fil11o . Se o paj também não podia atumr, quando reUniu a popular colhida na Golizo: nhece e venero. Não conheciam o o próximo verão. Como nos anos é que t ivera a culpa, deixando-o en- campaúlha da porta de entrada. O soc'erdote, mas um dêles já tinha anteriores, oo Evongelho subiu oo cEio tinho e êle tinha, trar •isto da ]. E. C. em que se di- vizinho do lado paro. uma partida de notícia certo do obro de misericór- altar e deu conto ao público do que ambos tinham bens de seu: 7Ía - e com rn:~~<io - que andavam bridge, sem dúvida. dia que êle estovo levando o cabo fizera no verõo passado e do que se elo, tinho, no cabeça, metido~ J<:Su!tas ... com tanto connho e ia o contá-lo oo propunha fazer no próximo. As.c1im era, mas, como raras vezes êle abaixo do chopeu ... » E •e êle lhes abalasse para o se- aucedia, vinha Precedido da espOsa e Mostrou o necessidade da obro e H6 hoje um processo infalível companheiro, com tão profundo e minúio como tinha feito o do vizi- o que era mais extraordinário ~ra a poro curor as tinhas: são os Raios X. comunicativo emoção que ainda si n- em poucos polovros contou o que nho do primeiro andar já nos prepa.- expressão de ambos que logo ío1 no- Mas a sua opl icoção só poderá ser to dentro de mim o eco dos suas pa- era a vide de muitos crionços de ralórlos de medicina? . . . Coimbra, sem pão, sem obrigo, sem tada por D. Adelaide. feito por médicos muito especiali- lavras. -Era o qu1 tu merecias - desaObro simples, singelo como sin- ensino, sem nodo ... O Sr. Podre A. - Qu11 foit... Que aconteceu( ..• zados, poro que sejam mmistrodos ba.f.!Wa D . Adela.iúe que o tempera- interrogou o,nsiosa. gelos foram tõdos as lições que nos contou simplesmente o que via nos no dose conveniente. mento calmo do marido ainda mais O vizinho parecia sucumbido de Se os Raios X forem pouco inten- deixou o D1vino Mestre. Mos justo- suas.. visitas amiüdodas aos pobres; arreliava. Às escondidas, u~ após todo e a esp6sa 6 que tomon a pa- sos, não produzem nenhum efeito mente pelo suo simplicidade e sin- mos a suo coridode soube ser tão outia, ia queimando velas a Santo lavra: e, se forem em dose excessivo, o geleza, pelo suo frescura e pureza eloqüente no suo singeleso que nõo António, não fOsse <> caso que o re-Acabamos d1 saber ptlo telefo- doente ficará careca poro tôdo o evangélico, é que me parece digno houve bôlso que se não obrisse n em tiro do r:tpaz lLe des.<~ o gôl>tO de se de se tornar conheeido poro ser •mi - olhos que ficassem enxutos. "'··· mllf... são dsve ser fiada de vida. meter- a frade ... todo. A obro em si mesma é tão Poro se combater com eficácia a çU{dado ••• Pacheco de Amorim Ali o tinha agora, caminhando a - O qui? ... O qttl?:!.!. ~teqoga- repugnont~ moléstia, deviom inter- simples que bostam os poucos polaaen lado, ri~ onho e bem disposto, granar-se os tinhosos num asilo esperaJ]l os esposos Campos. cejando mt>igamento com os ~us te~­ - ... No gov6rno civil IStá detido cial, onde um médico especializado nesse acto o sr. Administrador para rores dc continuas apreensoe;;. Mtum grupo d11 esllldantts que foram os curaria com os Raios X. que IJd saiba, ao longe e no l~rgo, :rava-o b n1nirava-o c parecia-lhe, de Emquanto não se foz isto, vão IPICOIItrados 11uma reür1ião ucrl!ta que aqui qu.am manda é Portu{acto, lJUt· l1avia qualquer coisa. d e com um rapar: -espan11ol qu1 a poli- medrondo os t inhosos e semeando o gn.l , . novo na ~;un fisionomia: deliberação, cia há te1npos andava a vigiar.•. doença, que olostro cado vez niais. nobreza, um tudo ,nada de altivez. E mais um facto, e grave, a moscSe o invejo fôsse tinha, diz o - E então?... interrompeu o sr. trar a necessidade de- enviar mui• • • Campos sem atinar o.inda. com preo- povo, muito gente era tinhoso». tos missionários para o nosso va.sffudo corrf'ra mal a D. A~claid e cupação dos vizinhos cujo filho mais A tinha da pele não é tão vulNuma interessante carta inser11aqutle clia que a chuva, fust1gando vélho !;Stava apenas na escola primá- gar como o t inha da alma, que é o ta no Mansageiro de S. Dento, ór- to Império Colonial. Mas, para haver missionúrios ' atura.damentc as vidraças, tornava invejo. Mas contudo olostro vergo- gão d as Missôtw Beneditinas do indispensável qu~ haja cm Portuainda mais quesilento. O cãozinho ~a. nhosamente e é preciso cuidar-se M:oxico (Angola), l emos êst.J iro- E 1111tão. .. disseram-mil para gal famílias profundament~ cat6guerreara com o gato d~ parteira e dela. P. L. forme que é precioso para que to- liens. ficara com uma ordha em ~ng;ue, a at1isar ..• qu, o Antoniuho ..• doa vejam o perigo que representa - ... Não ~ posstvel/ bradou o pai cozinheira deixara ~turrar a sopa, o S em Acçiio Católica verdadeira-nas nossa.s Colónias a infiltração mente desenvolvida, o aen número padeiro trouxera _um pã? mal cozido COJD tOda a fOrça da confiança. que das Missões prot.Jstantea. depositava no filho e na educação diminuindo , arrnatadas p.Jla e nzf.do que se Ik40 pod1a tragar e a <~Urge que estas se multipli- irá proganda infernal dos sem-Deus, revis:lo que acabava de fazer à rou- que lhe dava. quem, p.ara que a acção protestan- ... 1stava entr11 6les - rematou (Co•l. da 1,• pdc .J te, até aquir em plena liberdadu, que proeura dum modo especial, a vizinha num IIOI.uço. o passo à Acção Cat6- corromper as raparigas (que amavá. Quanto a D. Adelaide. soltou lliii os pés em sangue . .. S. Francisco, de- liea cedendo e nacional. Saiba que ainda nha serão mães), e arrebatar a Fé . pois do estigmotizoção do Alverne, grito e caíu sem sentidos. ~ criancinhas. mal podia caminhar, sofria muito e ontem conseguimos fechar duns escolas protestant.!s que funcionaTrabalhar pela Acriio Cat6lica • • • sempre. A última parte do comunicado teA pequeno Jacinto, como que es- vam ilegalmente e n as quais se é 100lar e d efender os nossos imporlefónico fOra devida a equívoco, mas tigmatizado também pelos oporições ensinava <<que a Am~rica manda tantes domínios eolouiais que ouainda se não tinha acabado de alvi- de 'Mario, foi bem de-pressa morrer em tôda a Terran. Acompanhou-nos troa paíS~<Js tanto cobiçam ... 5.869 trar o que mais conveniente e mªis nos braços da dor transfiguradora ..• AltorYO ...... . . . . . . 20.315 ripido ~ d everia fazer quando a Tenho lu111e no peito, 11101 u111 lu111e A•gro . . . . . . . . . . .. 3.834 campaínba. da porta voltavª' a vi- quo não quoi111o .. . Bojo .••••••••••• 88. Z27 brar e o António Maria, trazendo no A Jacinta fica comigo, Sofreu Broto ......... , . • 14.884 rost.o radiante, mais do que nunca também por mim: não a deixo sair a,..onço ....... .. 1 16.877 marcado, Õ reflexo da boJ!. consciên- daqui. Coi111bro .. • , : , .. , cia no cumprimento do proarama. da 5.441 Foz-me bem ouvi-lo, ver como ela (yoro ... 18.894 1. E. C. - Jovem, Estudanl• 11 revive nos recordações enternecidos fttnehol ..... . 25.097 Católico - assomurava todos com a da Lúcio e nos comoventes póginas Guardo . . . . . . . . . . .. 13.504 sua entmda. Lo111ego ........... . do sr. Dr. Galombo, escritos com um n. Adelaide foi primeira a recu- sentimento mu ito vivo do gente, da 17.391 Leiria ............. .. perar o uso da fala . Logo, porém, ~ra 11.435 LiJboo . . . . . . . . . . . . terra e do milagre de Fátima. 11 .099 interrompida pelo !ilbo num protesto Portalegre .. . • .. .. • No pequeno biografia est6 tama Ed~·· 62.022 cm que êle punha. tôda. a sua alma: bém o histório duma ol111o. Pôrto .......... . - Oh mãl!. . . Um jecista! ... 31.601 V ila Real ...... .. . 1 fid~lo. No dia seguinte D. Adelaide inscreCorreia Pinto 11 .070 Viseu \ia-se na <•Liga», levava o marido ao 357.560 mesmo procedimento a-pesar duma. déLer 01 NOVIDADES é andor o por Pedidos desde já à Cr~fica - L E I R I A ou 3.723 bil observação dos seus sessenta anos do que 10 posso pelo 111undo, da ewoE.stroftjeire • • • •• • • •• 18.281 j6. soados e arvomva-se com todo o lu~ão do penso111ento, dos aetivitl•DiYet'IM ••••••••• Santuário da Fátima- COVA DA IRIA. calor em propagandista da Acção Ca- des rcligib101, polítices, liter6rlot, or379.564 tólica, ~peclalmente da J. E. C.. tísticol. IIIIIIIIIEIIIIJ EIIIIIIIÍIIIillli

Conto por M. de A.

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«Para que se saiba ao lonãe e ao largo.»

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1--------------Palavras Mansas

TIRAGEM DA «VOZ DA FATIMA»

NO MIS DE JDNBO

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pm crianças, em que se conta a vida da mais pequenina dos três videntes da Fátima.

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fim frês semanas estofDB·Se I 1. de 8.008 e1emptares - Bsf6 ao arelo 2.* Preço, 5$00 - Pelo corréio, 6$00

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Ano

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XVI

N.' 191.

Fátima, 13 de Agôsto âe 1938

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Director, Eclltor • Proprlet&lo: Or. Manuel Marques dos Santos l Emprêsa Editora: cUniao Gr6flea• :-R. de Santa Marta, JSB-llsbocl Z Administrador: P. Ant6nlo doi Rela

A peregrinação de Julho, 13

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Comemoração do XX aniversário das Apa· rições de Nossa Se:i nhora da Fátima

Livro de Oiro

Colocadà entre duas peregrinações gu~ circunstâncias especiais tornam extraordinàriamentc concorridas ....., as de r3 de Junho e r3 de Agôsto -.. a peregrinação de Julho ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Fátima, não teve, como de costume nos anos anteriores, a grandiosidade e imponência das ~normes multidões que fazem do recinto sagrado da Cova da Iria um vasto oceano de cabeças humanas. Contudo, à hora da primeira procissão com a augusta Imagem da gloriosa Senhora e dos outros actos religiosos qu~ se lhe seguiram, encontravam-se no local <Jas aparições alguDSt milhares de

soas, tendo, porém, a maior parte delas comungado à Missa da comunhão geral. Celebrou a Missa dos doentes o rcv. 0 dr. Galamba de Oliveira. Passava precisamente nesse dia o décimo nono aniversário da primeira Missa dêss~ respeitável sacerdote, honra c lustre do apostólico Clero da Diocese de Leiria,. celebrada igualmente no Santuário da Cova da Iria. Ao Evangelho proferiu uma alocução yibrante ~ patriótica o rev. 0 P.• Moreira Neto que tomou para tema as palavras Rai?tha e Mãe da <eSalve Rainha». 1/J /, [, Deu a bênção individual aos À meia-noite, após o canto do doentes c geral a todo o povo Sua

incorporaram yárias assoctaçoes com os seus estandartes. Viam-se pessoas dos pontos mais distantes do Continente e da Ilha da M:adeira. De Viana do Castelo estavam cêrca de duzentos peregri-nos e algumas dezenas da Póvoa de Varzim. O maravilhoso cortejo nocturno, que foi caracterizado pela devoção acendrada dos fiéis que n~­ le tomaram parte c que rezavam e cantavam com visível fervor e entusiasmo, produzin a melhor impressão ~m todos os que tiveram a dila de o presenciar.

três às quatro noras âa manhã, o seu turno de adoração seguido do Santo Sacrifício da Missa, na Capela das Confíssõgs; a da freguesia de Nossa Senhora de Belém (Lisboa), de sessenta e três pessoas, sob a direcção do rev. 0 P.• José Dias Vaz Napolczim, a de Setúbal e a dq Godim (Régua) que foi presidida pelo respectivo' pároco rey.o P.• António Brázio. Viscot~de do Montelo

PERECR I NACÃO

NACION~AL da Uuventude Católico e da Diocese de Leiria ao Santuário de Nossa Fátima Senhora da

Nos dias 12 e 13 de Agôsto

Na· peregrinação â e 1 de 1938 maio passado foi ofereciDIA DO CATECISMO DIOCESANO do ao Santuário o primeiPROGRAMA ro livro de oiro contendo o Dia 12 - Chegada dos peregrinações dos freguesias, entrando lonome das famílias que se go no Santuário, contando e fazendo os suas orações em comum. comprometiam a rezar to- \ À tardinha Reúnem-se todos oos os dias o Têrço do Sanos peregrinos, agrupados por freguesias e com os suas bandeiras, junto to Rosário em honra âe do portão principal, fazendo a entrado solene presidido por Suo ExceNossa Senhora âa Fátima. lência Reverendíssimo o Senhor Bispo de Leiria. Esta santa prática comeÀs 22 horas e meia- (lO e mora: o vigésimo ano das meio do noite)- Têrço em comum, seguido do procissão dos velas. ~parições da Santíssima À meia noite - Exposição do Santíssimo Sacramento. Adoração lVirgem. nocturno com pregação. Turnos de O segundo livro vai ser adoração até às 6 da manhã. Dia I 3 - Às 6 horos - Enceroferecido na peregrinação roção do Santíssimo Sacramento. Misso e Comunhão geral às crianças, âe agôsto. aos peregrinos e aos doentinhos albergados. É compos'fo principalÀs 8 horas - Almôço às crianO mosaico da Coroação de Nossa Senhora da Fátima colocado no tímpano da porta prin- ças que tomarem porte no dia do mente de nomes oe estrancipal da igreja em construção do Santuário na moldura que lhe é própria. catecismo. jeiros, âe elementos da AcÀs 9 horas - Disputo da prémio J:ste mosaico, como dissemos, foi executado na R. fábrica de Mosaicos, no palácio do catecismo perante um juri com Ção Católica que têm a Se- Vaticano onde habita o Sant9 Padre. S. Eminência o Senhor Cardial Pacelli, benzeu-o, por do representantes de tôdas as Vigorodo Sumo Pontífice. rias, sob o presidência do Ex. •• Prenhora da Fátima como pa:- ordem ~ tão perfeito que foi considerado pelo Conselho Artístico português como uma obra lado. oroeira e das diferentes de arte. Àl 11 horas - Côro falado pelos rapazes do Juventude Católico. O desenho é original português e não tem igual nem em Portugal nem no estranjeiro. freguesias é:ia: Diocese de Àl 12 horas- Têrço em comum no Capelinha dos Aparições seguido Leiria:. de procissão com o imagem de NosOs nomes conHdos quer fiéis de tõdas as classes ~ condi- Credo pela multidão reünida na Ex.• ~ Rev.m• o Senhor Dom José so Senhora. ções, oferecendo a mole imensa esplanada, começou a cerimónia Alves Correia da Silva, venerando Ao meio dia - Misso, alocução e no primeiro quer no segun- de povo que se aglomerava na es- da adoração do Santíssimo Sa- Bispo de Leiria, qu~ também bênção com o Santíssimo aos doene peregrinos. ao livro estarão expostos planada em frente do altar da cramento solenemente exposto. acompanhou as duas procissões tes Adeus! Consagração a Nosso Sécampal um espectáculo ver- Nas -prim"!liras duas horas, rezou- com a augusla imagem de Nossa nhoro. na Capelinha: ' das Apari- Missa -se o têrço, fazendo, no interva- Senhora da Fátima. dadeiramente impressionante. Observa~õe1 ções durante algum tempo A beleza e amenidade do tem- lo das dezenas, práticas apropria~ Durante esta cerimónia tão to- As pessoas que tomarem porte no devem: e aepois guardados no ar- po contribuíram também para das sôbre os mistérios gozosos que cante levou a umb~la o sr. Sub- peregrinação Ll. -Confessor-se antes, lemtornar mais numeroso o concur- se meditavam o rev. P.• Moreira -Secretário de Estado das Ç.Orpobrando-se que não haverá no Fátiquivo do Santuário. so de romeiros e fazer realçar o Neto que, juntamente com o rev. r~ões. ma sacerdotes paro atender o todos. ~ Santíssima :Virgem esplendor das manifestações de P.• Serafim Leite, director espiVJ r/J rn 2." - Dor com antecedência 01 fé e piedade em honra da Virgem ritual do Seminário de Bragannomes aos Revs. P6rocos, cujos Inabençoe a: todos os que to- Santíssima Entre as militas peregrinações dicações seguirão. no seu santuário pri- ça, ambos da Companhia de Je3." - Durante o cominho, rezar 8 maram o compromisso da vilegiado da ccie1-ra de Santa Ma- sus, tinha dirigido, na semana organizadas que no dia r3 de Ju- Ros6rio, entoar canticos, ajudar os precedente, os ex~rcícios espiri- lho acorreram ao Santuário da ria!.?,. mais vélhos, fracos ou crianças, virecitação éliária do Santo tuais ao Clero da Diocese de Lei- Lourdes Portugu~sa para prestat sitar o Santíssimo Sacramento, pas''· ., [/J Têrço. ria, na Casa dos Retiros do San- as suas homenagens à. gloriosa sando por alguma Igreja e, os que ~o dia !2, às ro horas da noi- tuário. Padroeira da nossa Pátria nota- seguirem pelo estrado que tem Oi Não se esqueçÇLm a e te, depois de rezado em comum ;vam-se a da Covilhã, dirigida Cruzeiros, fa:ter o Via Sacra. 4." -Os filhos devem acampo"' cumprir a: promessa: feita:. o têrço do Rosário, efectuou-se a pelo rev. P.• Francisco Pestana, nhor os seus pois, não praticando procissão das v~las que decorreu Às Missas das primeiras horas da qual faziam parte vinte e dois Honrar tonos os dia~ à na melhor ordem e foi revestida actos que possam escandalizar 01 da tnan hã receberam o Pão dos jovens da Congregação Mariana fiéis ou ofender a Nosso Senhor. Sanüssimà Virgem'L~ d~ brilho excepcional. Nela se Anjos cêrca dç quatro mil pe3- daquela cidade, que tiveram, das :t JOSt, Biapo ele Leiria. 1

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VOZ DA FATIMA

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Fog·a ça

Despêsa

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- Xiio torJu. uwito que vo& nüo -E preciso que amanltu venhai& Transporte • mdu • t tvtlos lia uz,la 11a•u 11oder intcnmnwte di!zJoslos a dar - pa- FranquiiUl, eml>. tran<:>li.lar ti. tllÍillza rot1tmlc... ra swtpre - os vo.!sos col'açüe& a portes ln.• 189) A ameaça, ~olt.ada pela terceira. Jcsu& ...

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1.575.810$67

O Protl!stanttsmo aurglu no século lnlS.Pclto Erasmo de Rottercan na sua 11, quando J& a IgreJa Olltóllca prê- carta ao card1al Ebrolccn:c.

Atente-se bom na vida awtcra o tos anos, a doutrina. de N. S. Jesus piedosa que Lutero le vav~ como 17.341$86 Cristo,· convertendo os povoe, nrna") monge c:ltóllco. Ela farl\ um cluClto do hom do calm:t - se ta.uto ctanco os costumee, Cl'lstiantzando IUl dativo contrnste com a. vldn dcsre1 1,t Co?.onha d~t sr.• Maria. Estanis5.096$44 leis, elevando a. humanidade e llber· grnda e violenta quo p1·atlcou como ln:\ nu de a :nr.Mama ,eri\ grande natando-a:; honrando a espécie humana. fundador e ·chefe do Protestantismo. qucla ·, l!l'pcra de festa .lo Sagrado um número magnifico de sanDeixando de ser fl'ildC arrastou l '\Jradio de Jesus. J'assnclo esse tem116 . 755,~ 3 com tos, mártires, sá.bios, artistas e pensa· consigo uma pobre freira, que rill')lt> ji .1s ~arotos se aventuravam a 1111 110 Na. admlntatração ... ___ __ dor.es eminentes. tou dum con~ento em plena. Seroo.na h••li•,•J r à sueapa, a massa que a DlJrante êste longo perlodo de 16 Santa. Ambos calc:mdo 03 juramcnni:'ii c~t'-a,ã tendendo ou a chegar total ...... l.G20·494*29 séculos a. IgreJa ensinou e pregou a ·tos sagrados q\te a Deus tlnb.am felum ,JI'do en•ali' :~do ao aç1ícar e à doutrina. de Cristo a mllh:ues do ~re- to. viveram em escânda!o l>Úbllco. ,•and,, ali posto~ lkl p:ntil vara norações sucessivas quo só dela recebe- Como até 06 seus próprio clsclpu, a nmassadurn. ram a.· Revelação e a salvaç-Jo. los se jndlgnassem êle mesmo ;\o t·ntant•>. it Anica., a. mais véAdellna Chavo _ 'llfoncorvo, 20$00; Oe protestantes <l\le se vêm di· no-:k> cont.a na sua obra. •Conjugto., lha, on?.<! anos e•pignclos •. olhos azul1\lalia L. castro _ Lisboa, 20$00:, vldlndo cm 1númo1·as seitas r.ue se tenta Justlfle&r-se; mas, fá-lo de tal -pardtlccnto Jllll\1 ro:>ti>zmho tostaP.• João da. costa oampos - o. de contradizem umiUl às outms - (lUe- 1'o~:ma que ~ Indecoroso reproduzir 1lo, nRutird:ua paciente; sentada. no Senhorlm, 40$00; José da costa Sam.- braram a Unidade da Fé, revoltamm- a(lui a.~ suas nlcgações, rcllúrdo da. lorciru, o bocado de roas. pato ,.... Lousada., 20$00; Alberto Fer- -se, por orgulho. A «santidade• dêstc fundador duma ~;a· quo pedira in:.ttlntcmente à. mãi raz Mendes Pinheiro - P. da. Vitórta, A }>e<!rn. angular, a. causa. próxima. tells:lão é testemunhada pe!o3 seus n-fim-do fnzl'r um bolo à. sua vontn50$00; Mary Silveira. América, 1 e imediata. do movimento protcst~m- discfpulos assim: Cobllet: o:tOdas 11.s de. Dos ~cus deditos um pouco ncrdólar; Irmãs Doroteas - América., te, diz-nos a história, foi o o1·gulho, reJaçOes concordam em quo Lutero \O>OS ~air:un cm broYe não um bolo 1 dólar; P.• Joaquim c. da. Silva Mo- es:Picaçado pela. vaidade e, <;omo es· era um homem det'~avadlselmo. Pa, ulgnr em forma Jo ferradura c~ml& - Laml!ii:O, 30$00; M11rla. Tereza sa vAidade não fõsse sat.lsfett11, lm- ra. mudar de religfã.o talvez Julgasmo l.'ra de uso na terra, mas d01s bolo, rm forma tle coração, barrao. do Melo - .AçOrea, 20f00; donatl· pulslonado por um furioso despeito, se que a. sua consciência o obr!G"as•los <lc j!ema de o"o o ornamenta- déssci& amanha o& vosso& coraçoe_, a vos por Intermédio do s1·. J. N. VIeira. do seu chefe c lnlcia.dol', o «mango se a cometer os cdmos abomináveis cl<>s do desenhos· caJ>richosos feitos Nosso Senhor, mas v6" nao queteis - AçOres, 135f()(); P.• Francisco Crls- ~ bárbaro» Lutero, de nactonalldndo de que c-stà convencit!o r>elas suna com n ponta·u<' um 1nep:o. _ e então., . ojctccem-&e estes na to- tlano Korth - AçOres, 25$00; Maria alemã. Orou!lzot Vatdcde/ Despeito/ própri!IS conflsssôes». A. Anil'l\ in íazer a eua comunha~ oaça .. . da. Pur11icaçüo Aguiar - Arcos do v. Oàiol o motivo próximo ctuo serviu Cttn.rel ap:mas autores prolestan~oleue 0 110 compartimento cont1Num movimento bru~co, a sr.• ~ Vez, lOOtoo; José Freitas Lima - a Lutero para Iniciar a sua. revolta. tes. Opiniões autorizadas. gtttl <l co.,a. tlc jMtJ, -ria-se sô~re 'Maria EKtanisloa ,·oliava-~ para o Guimarães, 60to<l; Adelaide Gomes- to! o f eroz despeito de QUe ee ce1Contlnu:uemos. 1: bem cur!osa a um~ <-nueira . o , e.. tiüo, as ~atas forno, pegava na. pá e punha-se a AcOres, 20$00: José Pc1·elra Amortm xou r.ossulr por nllo ter sido êle o hlstórla do Protestantismo... · 1 ~ 1111 rnc<'idns de rro.J,ct, n~ moLas e rcmo>..cr lá dentro furiosamente co- Mend,es - Brasa, 36$00; Albano Ma- escolhido para l>régar ns lndulgênParn. n. rctormn da sua. IgreJa o Sao nín. tudo fresco e cngom.ndo, mo se dessa manobra estrnnha. de- chado Ferreira. - AçOres, 20$00; Jo- elas da bt\s!llca de S. Pedro. Ferido rhor envia. sempre criaturas Jn·e\ 1ratH}Uinho como a. t~eve. Em. tren- pcndosse todo o êxito dt1. fornada.. setlna Manso Perto P .r• do Melo no seu imenso orgulho, lndlsclpll- vrcentiivcis, modelOE do eantldncie. te. n;t mesa, uoill tra)O~ de anJO P~- Quanto ao marido, sem proferir Montemor-o-Velho, 20eoo: José de Al- nou-Ee, e levantou-se contra. o Pnpa. portanto h~mlldes, puras e picdos::s: ra 0 ., irmã.ol'litos n1a1s novos, go- também palavra, cur\a,·a a cabeça molda Cardoso Am6rlca, 20$00: Deixou o convento dos Aiostlnbos, 'são os ~;:;ntos que do Catolicismo til;n moo!<, pl.'nsnti,·o. Maria José de Carvalho - Eixo, esc. onde professara par livro vontade e brotlldo como CTandt>s tlore3 de elelQuanto tudo linha. sido aclmirado • • • 50$00; N.• 5.696 - P. do Vatozlm, QjSC. vivera. 14 anos, como os outros frn- No, testemunhos vivos de. verdade e ,.. nfnc;ndo pela ..... ui.:n! l-Ias ela saA c>..tensa fila de crianças acab&.- 20$00; N.' 5883 - P. de Val'71.m, esc. des, no Jejum, na ca:>tldade e na· da. snntlc!nde que recebem da IgrcJ:\o hitt bem que n comunlu'io solene e a va de comungar e emquanto as suas 20&00; N.• 3961 - P. de V:u7lm, esc. mortlrtcação - êle próprto o diz frutos de perfeição que só ela nprccerimónia. •ua Profi"Qão de Fli eram ' ozitns de cl'istal entoavam, repas- 30eoo; Mawua doe Santos TOrres - nas suas- obras e no-lo aflnna. o ln- ser.m e produz. c·oisn~ ~.;riM, ue rPsponsabilidade, e 6ndns do ternum uO Anjos cantai Atãe&, 40too; Júlio António Ca.rdoso não ;sõment<l uma qu011tiio de 'es- comigon, o povo avançara até à. teia. - La~lfO, 2()t00; José A. R. Caetatuúrio e de papaguear o c.>ttecismo .. n receber também o Pão da Vida no de Almeida - VIlarinho, 50t00; scgrtdo Dfm arranca r a promessa Na ~ua. enl.>roinlm pnsSllva. e rcpas- ;Eterna. do nunca. ' m:üs voltar à Cova. da. António da Costa Mellcla.s - BullSI\\ a princ:ip!Wmcnte uma das frases Precedem. a comunbiio o uso tão cuetra, 20$00; o mesmo, uma esmola, 1 ria, amca':'a. r,ne o sr. Prior tli ~,cm naquela. mos. tora.nte de h·cm as crianças pedir SOeoo; António Machado Gulmn.rílee Os pequenos não se intimi<.lam. 1na. ~cl!'_, nn. )\,Jtim:\ pr:í.tiça de pr~- pcrdiio nos pais e no meio do bor- - POrto, 20$00; José Maria Francis11-lallda ent~o que lho lcwem os tr(s . parnt;:io ll.:lfJ\ o l!rnwle neto: , borinho quo so Jo,·antou no tl.'mplo, co Gome8 Aaueda., 20f00; José •;iJt.nl<'s a ca~a do sr. PTior a-Iim1 -,),•nsiona<lo pelo deslocamento de Monteiro e Silva. - Batalha., 20$00; ·dc lhes !azc.>r de ncvo o interrogatóMan~l Slmôee Parcelas - Sintra, rio. Os . peqt.cnas foram como lhes f Jaime da Cunha - Estoril. compelia. ~ ~ ~ fi ll''i so ünba v1sto npartada lnal os 30too; 20too; João Arnaldo C. Cruz - POrReprt>,e:ntada a comédi:~. de lhe'l to, 20$00; Maria I. da Costa Rus.so fazer mais umas preguntas dá.-sc por I· Dl . . O o Cabeço da. Vide, 26$00; Laura. Quasàtisf<;ito e diz que vai bmbém à fi '' · fi~ fi' Iradas pola mãi entre lágrimas: <cVa resma. - POrto, 20$00; Manuel d Q Cova dt1. Iria e que, por isso os lcYa Ooeta Mellcla.s - Bullguclro - esc. na l'lzarrctle. 20$00; Maria da 0~6rla A. Pinho O <.lia. IJ de Agôsto de 19r7 amaO pai <.la Lúcia. não queria e di-ia :wtos ele ~>e de1tar que os chamasse, EujaJa., 20$00; P.• Henrique Garcia do nheceu luminoso como são de onJiná- que a filha ia. a p-', mas, diante da ; no os trouxesse a recebê-lO 1... 1 lt nc.,;l~5i.l{t<\ .uma certa O. Ab1-anches - Coimbra, 20300; rio todos os di ~s dç Ag6s to na Serra .r.~ dcitnda, aventurara. ainda diquantidade de ácido no es· M:uia Pinto T. Osório - PenaJola, de Aire e seus contrafortes. (Continua na 3,• p4&".) zcudo pnrn a cozinhn: • tomago. A digestão. para 50.00; Prior de Ponto de SOr 20WO· Já. de véspera. cheg:1ra muita gente' - - - - - - - - - - - - - - - - -Coitado do &r. Prior ... Pare~e i:u:er, carece <lêste ácido Joana. do E. Santo Neves - Amore!~ da ltlo can&ado... E avi&ou que ra, 20f00; Emflla VIlhena Rebelo - quc se aco~odava. como podia p ela - .~ química organica for'Fátima. e lugare3 vizinhos. ·tman7ul ante& do tuucer do !Ol, iá nece o. üs alimentos perciFaro, 20$00; P.• António Marta. Alves Do manhã todos se preparava.rn ~stara 'na igreja para a& pessoa! pitados, o traque ainda quiscucul conje&sar-&e ... - Macau, 739$70; P.• Júlio Penetra. para vir até à. Cova. da Iria. a presenbalho dos es· }J não tiubn podido adormecer Martins - POrto Santo, 43e50; Ma- ciar os factos exlraordinátios que cri lórios, a. antelt do os saber também deitndos nuel Mendes de Matos - Rio de J a- ali se vinba.m d esenrola ndo segundo a talta de cxcr• com receio de que chegasse a meia ncil·o, 30$00; Vb·gln!a. Pacheco da Sil- fama quo do caso foi levada. n.té às cfcios ; tudo noite solar o eles fôssem ainda co- va. - R. d.e Janeiro, 60eOO; M:ula su(l!l t erras por ou lros rua. is curiosos Só com enorme dificul· islo so com· Quinta do Paco mer ou bober. Então é que estaria José P. Bat.to bi na. para. per· dade podia andar Camões, 50$00; Gullhprme Botelho d e ou roais piedosos que se haviam a<.liantuuo perdido ... turba r a nteTornais de Luz, 20eoo: t ado vindo nos meses anteriores. Não ... o ouvido niio a. tinha enga- Paulos canica do or· Os videntes pcnsa.yam também cm Esta mulher do Fundão sofri:~. nado... 011 pn.is aproximavam-se da Henrique J\lv()Z Mendes - Sardouse, ir como de costume. Mas naquele dia. tanto do dores nas articulações que ganismo. Em 20too; Augusto Pal&lnho - CarcaveSagrada llfesa e t1. Anlca sentia-se muitos casos havia entre a oulra gente um perc· só com enorme di!iculdade podia clesfalecer de felicidade e de grati- los, 60$00; Maria I. da Costa Russo grino extr:Locdinário. a producç:Io andar. o. de VIde, 2oeoo: Ermelinda da. dão parn com Jesus ... • do ácido é ex· Era o Administrador do Concelho Escreveu-nos uma carta, cheia de Luz Amértca, 16$00; R.Qsa Viegas • • cessiva. América., 15too; António Andrade de Vila. Nova de Ourém a. que a Fá- lJr:l.Üdão, contando-no~ quanto sofreu Já quási sol pôsto começava o - Daqui resullima. pertence. de u!lla nt:fri.to que a fazia gritar holeilão das fogaças. A mais vistosa - 'América., 15SOO; Pur111e'ação cart.apl a.s nau· Que viria êle fazer até ali? ras S<'guidas, passando muitOs dias ·era sem diívida a da sr.• Maria Es- neiro - O. Branco, 16$00; Leonor soas, as indiPor devoção não que tôda a, gente sem conseguir dar um passo. Todo gestões, a flatulencia e outros i.ntanisloa ostentando à frente dois Rodr14rues Pas8oe - Bmaa, 16too; Ma.. nuel Duarte Ortlgoeo - Braatr, 15too; tonhecia muito bem os s~:us senli- o corpo lhe doí:~.. Estava cansada de ~omodos ga.stricos. Quanto maia loiroi e estufados corações, emmolJosê Duarte Ortlgoso - Brasl!, esc. J]len tos h os tis para. com o catolicis- tanto sofrimento quando se resolveu ácido, t1r.to maior a sensação d~ durndos do flores de papel. o. tomar os Sais Kruschen e diz que, desconforto. Ell:iste 16 uma {orDe pé aôbre ·o m'l!rinho que semi- 16$00; Man~I P!ctto - Bra6J1,, 15$00; mo. Mas apesar disso, o homem conse· graças a êstcs s;!is, tem mclhorndo : ma. de evitar êstes inconvenjen• ·eirou.nda.va o adro, com o vestido N.• 5697 - P. Varzim, 16$00; Maria tes: f'tt;ular a quanlidatls ds dcitodo amnchucado, o véu DU!D trapo, Isabel Momla ...- Mercea.na, 15$00; gulu :!.ão bem encobrir 1!5 suas dispo- ·muito. T oma a su:~. dose de Krusdu que dsvs s~tttir no •stomago, a grinalda. li. banda, mns de rosto Jo!lo d.e Figueiredo Mlroto - Ton- siç.ões que ninguém desconfiava. dêle. chen tôdas as manhãs e parece outra Veio de charrdtts até Aljustrel e mulher. As dores neírilicas e ciáticas As Pastilhas Digestivas R ennio radiante, a .Anicâ, entre os pais, dela, 16too; Rev. F. o. Bettencourt conseguem êste fim. Contem ILR• propunha-se fazer ronàer os &ett.! - Am6r!ca, 15$00; Custódio J O&é pousou em casa. do senhor Marto o tão sintomas de alterações profundas Lo~s - POrto, t6eoo. tiáddos que neutralizam o ex.. pai da }l!Ginla o do Francisco que se -as mesmas pertutbações que dão lucorações. cesso de ácido e outros ingre<benn ão julgou lá muito honrado com a gar ao reumatismo, à gota e ao lumE o prcJtoeiro, levantando-os agotes qoe asseguram a perfeitll di• visita. bago. São sinais de impureza. de sanra ao alto, e mais ao gesto da mão gestão. Torne um bá.b1to o "t<>mu Depois de conversar um pouco gue. l{ruschen é uma combinação de espalmada da pequena do que à vouma ou duas Pastilhas Rennie mandou dizer à Lúci;t que viesse ter sais naturais que asseguram a. !impe:zita que mal ee ouvia entre o alariI O depofs de cada. reteiçllo. Não ttm a casa dos primos que fica logo à en- :>a interna o mantêm o sangue puro. do do povoléu, gritava: necessidade de água, chupam-!!. trada. Um sangue novo e fresco começa. a ....- Cinco escudos!... Quem dá ~omo caramelos. A venda em tO· Lúcia veio. O Administrador inter- circular por todo o organismo e, asmaia?... , das as farmácias a Eac. 20$oo rogava os primos e agora COJlleÇl!.va sim, as nefrites, ciáticas e muitas ouMas a. melhor otert;a da tnaís rica 0 os novos pacotes de JOO o a a interrogá-la a ela também, tras doenças deixariio de o atormen· fogaça, bem sabia ela, eram os Eac. 6$oo em pacotea a, 25, Queria. saber o segrMo. tarem. rações dos pnia que conseguira tra. roer ! Nosso Senhor... Os Sais Kruschen vendem-se em tôFala a bem com QS pequenos SI íªzdas as farmácias a Esc. J7Soo o fras-lhes promessas. Vendo que .não consegue saber o co grande e Esc. JO$~ o pequeno~ G d.Q Jl. dG te~, pela terceim Hz deu um quar-

I

O 'RECREI·o

Voz da Fátima

Como ela sentia ainda, ao recol·dt1-lns, saltar no peito o seu cora· .;oãozinho desejoso do so dar ... Para sempre, sim 1 E de.ntro em pouoo quando o exaDlO terminasse 11. freqüência à. escola, a sun vida bavin de mudar. Cha. nlar-lhe-iam beata, teria de sofrer de toclos até da própria. mãi que, no entanto ora tão boa., mas que importava? Nüo seria. daquelas que se dão a meias ... Se, recebenclo a. No3so Senhor O consolava de tantas ingratidões e ofensas, havia de ·lhe dar essa eonsolac:ão todos os dias ... - Ollta aaora/ ... Era a miii que lhe interrompia o meditar ao dar com a obra a que a criança dava os últimos retoques. - Nao que a eachot>a tent ideia ... a/irma~;a o pai desvanecido. Anica. pressentiu que a ocasião era favorável e não quis perdê-h~: . ~ Bu. bem quc1·ia que, como eu,

6.308$20 gaYa e ensinava, havia. mil o soteccn-

Papel, comp. lmp. do n.• 189 (379.564 ex.) Franqi.llas, emb. transportes (n.• 100) ... Papel. comp. lmp. do n.• 190 ( 370 .120 ex.)

Donatlros desde 15$00

Do que os três videntes passaram faz hoje vinte e um anos

r li" Ih a qun I:~~1:~~ e~~:n~~'!t::s~saso!~i~alo~~j~t nova, na p 11 nv· ta ~ .I dI. Un• t·o n• :~~~~~!d~·ra d~:~ ~~~:i~:;s c!~~~~:

e Jegulam 0 á[idD dft ÍJfniJliD0

~~~~~~~o~:om:l~~t;;~dir~cr~aNi~~::oJ~~hor

Untou durante horas seénidas com dores

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PASTilltM AEIIIE rfll.iiiD.m,go

BeRvlw IPiiJJI

de Missa

0 melhor e o mais oaratO e de co-1 António de Oliveira

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Aldeia Nova- Norte

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.Margarida Sansão

Daniel Guedes Barbosa - Çrutun~a - Caia, diz ter aofrldo durante meses seguido& dorea atrozes ' no cora-ção, mal pOdendo respirar e tomar ca de Vcncsa, mas .foi já do Céu pa- algum alívio. Na dUa ãn.ela do obter ~ ra onde de-certo o Senhor a chamqu cum ou, ao menos, algumns melhoque ela viu o seu filho querido as- ras. consultou vé.rlos espcclnlt.stas, e ccnder a maior J1gnidade qu~ pode · •fêz dlveri!OO tratamentos, sem l'e6ttlexislir na terra. tad'os satisfatórios. Pe1·ante a. 1mpolllãi feliz, m ã i modelar que bel:1s têncta dn medicina, voltou-se J)(lra lições ela nos lr.lnsmite. Nossa Scnhom da Fátima, lmplor::~no,:alá que muitas mãis dos nossos do confiado a. sua l>l'Otec~o. e, dias quisessem aprender com a hu- quando Já se espel'ava. o -desenlace, milde aldeã de Ri~ a saberem sa- experimentou quúl x·epcntlnamente crificar-se por <Unor de Deus e de sensíveis melhoras, com grande seus filbos a saberem insuflar e cul- 8.(iJil1ração de todos que do caso tltivar na alma das criancinhas tôdas ,·eram conhecimento. Agora., cheio as virtudes e nobres sentimentos que de saúde, mere~ da protecção e~;pe­ dignificam já o homem neste mundo ctal de Noesa Senhora, vem, multo e hão-de torná-lo um dia feliz por reconhecido, dar cumpl'lmento ao tôda a eternidade. seu voto, mandando publicar no Jornal cVoz da Fátlnla:t o favor da aua. cura que atrlbu1 a. Noeaa. Senhora.

(POR E!.lá Je-cerlo gra,·::u.la ainda na mem ótia de muitos contemporâneos a lC'mbrança de Pio X, o PapQ. da comunhão freqücnte, o Papa que permitiu que U'> criancinhas se abeira~scm .la S.'\gmda Eucaristia. cedo, apcna, comcçass!;:m a ter o uso da raa:;.o. E ssa figura nobre entre as m ais nobn:·s q ue têm ocupado a cadeira de S. l'l·dro, êsse grande luminar da Igrcj'l. . nos últimos t empos cuja vida foi uma asccoção contínua em dignidade e santidade, onde nascera? Qual a sua origenl e família? Oriundo de Ricse, pitoresca aldeia da alta Itália, n ascera no seio duma famíl ia numeroo;a e pobre em bens m utcri:1is mas rica em amor de Deus, em sãos costuru~s e qualidades de tr~balho.

NO CONTIN ENTE

MOSS.)

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. Do que os três vident es passaram faz hoje vinte e um anos

o. Mar gar ida Ferreira -

Lisboa, 1\gt·adece a N0S611. Senhora o tl'l'•lhe o m:1is humilde d os cmalcançado a. . saúde pnra. seu !lll10, pregado~ duma rc.>partiçã.o pública, (Contlnuaçlo da 2.• p lilllna) q ue durante multo tempo eetl\'era mal ganhava o suficiente para progravemente docute. ver ao sustento, dos seus; por isso .iilsistllncia do Administrador cedeu. Os pequenos subiram.' !>Ua m ~lher, Margarida Sansão, no,s poucos momentos que lhe sobravam ' Põe-se o carro em marcha cop1 eso. Rioardina Ferreira de Oliveira dos arranj<'S domésticos, esforça \'a-so panto daquela gente que não com- - Lia boa, descj a n«cadecer a NO!ill& também por ganhar alguma coisa pa- preendia tal mudanç~ da parte do la- Senhora da Fé.tlma dlvereea gra.('o.a ra ajudar as despesas, costurando toeiro, dá. a volta ao adr9 sob os de ordem tem:poral e espiritual que olhares desconfiados do p:1i da Lú- alcnncou do Céu por tntercessão da p ara. as "i ~inhas . Mulher admirávçl e forte que ao cia e ao chegar ao cruzamento, corta mesma. Senhora. ' 'er-so viúva e sem recwsos mate- rà.pidamcnte à direita parª Vila Noriais e 7 filhos a sustentar, pois o va. de Ourém. Ant6nio Mate~~:s Anoilo, a.tUto Julgando que s.ra engano a Lúcia mais v élho dos oito que viviam estava no s<'minário iniciando a sua avisa-o dizendo que não era para por ve1· sua espOea em aérlo pertco carreira sacerdotal que tão alto ha- aquêle lado a Cova dg, Iria mas o de vida. por motlvo do 1.1m pnrto dlvia de chegar, ajudada p elas filhas homem responde-lhe dizendo que vão .!lctl, em talo llt'tlndo a.fl!çllo, 1nvomais crescid:lS o algumas aprendizas a Vila Nova. de Ourém a c:1sa do sr. oou o nuxlllo do NOIS&\ Senhora dn · Fátima em favor de sua es).)6Sa. A que contratara la nça mão da costura Prior o logo tornam. protecção de túo IJoa. m«e nllo se p ara g:1nh:1r o sustento dos seus fiO gesto Ioi fulminante. têz esperar. Desde logo tudo correu lhinhos órf-.los de pai. Ningué!ll o esperava. normalmente, fnvor que a.qul Yem Mulher heróica e virtuosa, dá geCorreu à desfilada ató ao allo com agradecer publloa.monte. nerosamente ao Soobor •.o , seu filno mt:do que o -~gui~m. • • • .mais vüho que se sente chamado paMas no meio df!quela desorientao . Mar ia Gont alves Mendtl Alro a vida de sacerdote, pondo de par- ção todos ficaram pasmados. ter do Chl o, diz: te o pensamento de que êle poderia Uma vez no alto estava seguro. cTcndo obtido por Intermédio de ser-lhe amparo e sustentáculo na viE lá foi até Vila Nova. Noeoo Senhora. da. Fátlnla d\IM ~rn.­ da tr.lbalbando e ajudando criar O povo ficou indignado. e sustentar os irmãozitos mais novos. Ah! Se fOsse agora não os levava, cas partlculores, venho pedir se di· gne publlcá.-lna no Jom)llzlnbo de Coração imprcguado dum grande não. amor de D eus, e dum grand!> z{lo da Muitos davam-se a ferros de não se Nossa. Senllora, como eu havia. proSua glória, t em mais em conta a al- terem Jemb~do emquanto er~ tem- metido, ficando assim cumprida a. mlnl1a promessa.» ia mi~siio sacerdotal de seu filho, a po. sah·arão da sua alma e de tantas ouAcusavam os pais de terem sido • • • tr:ls que por meio dele se aproxin~a- muito brandos e até J1avia quem com o. Maria Isabel de Melo - Fo:r, . riam do Sctthor, do que todos os m- a exaltação so permitisse censurar o vem agradecer a Nossa Senhora da. tcrêsscs materiais e m esquinhos. Con- sr. Prior dando a. entender que êle Fátlmn a protecção dispensada a fia plenamente no Senl10r qu.e nun- também sabia de tudo. sua sobrinha Marra Inês de Melo, ca se dcix'l. vencer cm generoSidade e. Naquele- dia não houve a costu- Alpendurnda, ameaoa.dn daa tristes ao entregar-lho o filho, tem a. certe- mada. Aparição de Nossa Senhora na conseqUo';nclns do mal de Pott. Chctn de reconllcclmcnto agradece !aYor za de que a divina. Providência lhe Cova da Iri:l . não faltará nunca. . Em Vila Nova de Ourém estive- tão Insigne. • Mulher modesta c sem cultura, mas ram o resto do 13, 11, 15 e no dia dotada dum carácter firme, duma t6 o Administrador veio pô-los de José Mar ia Va lente Nogueira grande delicadeza de coração, distin- novo na Fátima d!!ixaodo-os na va- P6rto, cllz ter alcançado por lnterção de maneiras e nobrezg, de senti- randa do sr. Prior. oeseáo do Nossn. Senhora da. Fátima. m ent os, foi o instrumento dócil de Promessas de jóia~ . dinheiro e ou- d'uas graças temporais cujo despaqne Deus se serviu para modelar a tras coisas, mêdo da cadeia e da cho recomendam à Maternal protecbela alma de Pio X que, segundo os morte. ameaças de tormentos, inter- ção da mesma Benhora. s~us bió.crrafos, tanto 5e a ssemelhava rogatórios repetidos nada conseguiu ••• a su.l m ii i. demovê-los. o. Mar ia Inicia Ferreira - Bent · E por isso ela podia dizer-lhe com Chomvam com saUdades dos pais, dita. dlz tel' nlC&llQado de Nossa serazão quando um dia, iá bispo do r:1as estavam dispostos a resistir atê nllora da FátlmG a cur;\ do seu Pal Màntua ao visitá-la na hUIJÚide casi- à. morto. que, ll'l'llVemonte doente, !Ora para nba de Ricse, êle lhe mostrava o Sóbrc: eSSM sala$ da Administração Lisboa para ser operado. Invocada. a. anel de Prelado dizendo iniantilmcn- do Concelho pesa a maldição de ai Intercessão de Nossa Senhora da. Fáte: «Olhe minha Mãi, como é lindo terem os videntes passado uma. das tima em favor do doente, êste reo n1eu anel pastoral». - ((Sim, é na boras ftla.is amârgas d~ sua vida. cuperou a saúde, diz, &em que a. verdade belo o teu anel, José, mas O concelho de Vila Nova de Ou- operação chega.sse a fazeNMt. tu não o lerias se cu não tivesse usa- réru tem obrigação de prestar uma do êstc>>, respondeu indicando a sin- home~gem de reparação à memória o. lzaura Caldoira dot , ,lantos Cu· gela aliança do pra(a que trazia na <iaquelcs que p ela Autoridade Admimlo esquerda. E com razão poderia nistratlva de então, !oram tão mal nha - Bua roos, v~m agradecer a Nossa Senhora <la Fl\tlma uma gra.acrescentar ainda que êle não seria tratados. particular que obteve por Interministro do Senhor s~ ela infiel aos E nós os I]Ue hoje na Fátima can- ça cessão da mesma. Senhora. Scns desl..,.nios não tivesse desenvol- tamos as glórias e as misericórdias vido na ~lma de seu filho as virlu- da Virgem Santíssima temos que • • • dcs que l!le lá colocara em germen, aprender na atitude dl!les: na luta o. Mar ia do Pila r Gomes - Varao• se com o S!lU exemplo de abnega- pela !é e nos combates incruentos - T6nes Novas, deseja ao.ul manlção. e sacrifício, com os sens ensina- contra as paixões ou contra os inimi- !C$tar o seu reconheolmento a. Nos.mcntos e conselhos não tivesse cul- gos de fora imitar sempre a coragem sa Senhor~t da Fi\tlma por lhe ter tivado e fort~ecido a pla~tazinha ber6ica. a judótnill\ ~erseverança com l obtido ~ cura de BUG Ml«t, tenra que o Criador lhe coni1ara. que todos estão prontos a. cumprir o • • • Abençoado amor, aben~à.dC3 cut- fseu dever até à morte. D. Francisca Rosa Madeira - Casldaclos, desvelos e carinhos que tanto Procuremos nós também àmar vel - Santar~m. pede aq\ll ae.la. ma-haviam d~ frutificar. Senhor. cumprir a sua lei, viver co. nlfestado o seu a«l'lldectmento a. Pouco antes de morrer tiverlt a mo católicos no cumprimçnto dos Nossa senhora da. Fátima pela cuJa consolação de o ver Cardial Patriar- nossos deveres até à. morte. que lho alcanço"' dum eo!rlmento 6cu

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que multo & atormentava. Diz mala, ter tido um !Ilho em gravlsslmo pel'lgo de vida. Desenganados J>elos médicos, toc!oe ~peravam a sua. mo1·te que pa1·ccla próxima. e inevitável. Contrt~. tôda. ~ probabllldnde, obtlvel'llm a. sua cura- mediante :1. vallosa Intercessão do Nossa. Seohorn da. FP.tlml\.

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~ terCEeBão

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Maria da Graça leplllveda - ·u., boa, diz em carta. o llt'lfUillte: «Tive meu espõso multo mal. Os mé<\10011 eram de opinião que, com tôd.a a urgência, êle deve1·1a ser opemdo. Eu cntr.o pedi t. Viraem NoSGa Senhora tia. Fátlmn que COllSCITa.s&e n vida a meu esp&o e que níiD tOsse precl63 a OPC'l'Bçiio. Prometl publlcar na cvoz da Fé.thna» a araça da cura. de meu espõso, se tal !a.vor me !&se concedido. Gracaa a. N06154 Senhora, embora mou mal'ldo nllo esteJa ainda complet;amente bem, eetà já multo melhor, sem que tenha &1• do neoessé.rln a operaçAo, , Por .. kto n1oth·o queria. dnr cumprimento t. mlnh& promll6Sa o agradecer too grcmde esmola i\ Imaculada. Rafnlla do Céu, a cujo vq.limento devo alndn muitos outros fa.vorca OSJ)eclals:t.

• • • Maria Joaquina Pereir a Dias, do concelho de Ar ouca, treg'Uesla de AI; va renca, lugar de VIla No\·a., oferece a sua voltinha. e mcd1llhn, de ouro, a •Nossa Senhora da. Fátima» pela graça recebida. de a ter melhorndo dum~~o grave doenoa que pol' multo tempo a reteve no lelto.

NA MADEI RA Bela Cecilia da CAma.ra, residente no sitio d e Ga raohioo, !l"ell\lesla ele ça mara de Ubos - Ilha da Ma deira, reconhecida, vem publlcnr UlllA grauelo curn, atrlbulda. a Nossa Senhora. da. Fátima. Há uns dez anoe qu.e sofria. do 1ltero. Depois duma queda em dezembro de 1936, pltdecta dores horrlve~. que não a deixavam dormir, nem do noite, nem de dia.. COnsultando o mêdlco. sr. dr. Pacheco Nunes, êste prognosticou um tumor uterino. Alén1 disso a doente sorria dum ou' 'ldo, pelo que teve de s er Internada no Hospital da Santa Cese da ?.Ilscrtcórdla do Furlcbal, a 24 do Abril do 1937, aflm de ser operada ul'aentement.e sell'Undo o pm·ecer dos médlcoo .s:·s. drs. Pontoa Leça, Joii.o Abel de Freltas e Pacheco Nunes. Desde Janeiro estnva em dieta. Internad$ no Hospital o continuando cm estado grave, devia. liCr operada no dia. 8 de Mato, mas, 11.0 1\llln.nheeer elo dla sela, scntlu-se eomplctamente curada; por lntcrvcncllo do Nossa Senhora da Fátima., a Quem reconcu no melo dM mals cruclantes• clol'es. Teve ruta. do H06pltal a 16 de Ma.to, por se liCntlr livre de Qualquer Incómodo. Sente-se actualmente de perfeita saúdo e pode trn.balhar como antes da doença. Em Pl'elto de homenagem e ara.tldão a. Nossa Senhora, vem rogar se dignem mandar publicar na cVoz da Ffltlma:t, esta. ~rraca..

NOS AÇORES

ma.

NO BRASIL Mnnda dlze1· Lúcia h rt•ra, ausente no Braeil - Tij uca, que, tendo feito uma promeSSI\ a N~ Senhora PQl'a se achnr meU1or de um~ doença, aSIJIIU obteve e por llfHG cumpre a prom esll'\ o pede para -»r publi.cnt!Q no jornat da. Fat~lllA.

Recife -

- Por

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1nterm6dlo do Rev.•• P .• Fra.nclsco da SUva. - Terceira Aç6res, toram entr~es diversos donativos com o pedido da publicação ~ cUverao. f avores recebidos por 1n-

Pernamltuc•

Isaura f . Çordei ro, e~~tandG cloente e tt-mendo um grande mal rCOOITeu à Viracm da Fátima de todo G con.ç!to, fazendo a sua. novena e UliAD.do n ~ll'\la mll'lgrosa. Aohand<H>e .ll4:Qr~ completamente boa, e t~ndo oJ>tldo oo Santlsslma. Vlrgem_ ainda outras 811l<:Ps espirituais e t-em;lOrala, rencle-Lbe mil sraças.

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Maria Lu lsa Teixeir a, tendo oua mãe acometida. ele catuo.ta ext)Crlmentou tôda. & aorte d e ~l<>s, sem resultatlo satl&ratbrlo. Finalmente a ooe.nte cegou. o &eu m.~tco au.s1stcn~ resolveu operá.-la ao (lue ela., de bom grado, se submeteu. a(l(l9U de não haver multa probabilidade de ·ülto, visto a doente contar 'lO llnos do tdnde e padecer do outroe males. Jmplorou entAo o auúllo de Noesa Benllora. da Fátima para que a vl.eta tõsse reetltuida a ml.e. A operação correu eem o ID80or lncldent.e e, arncaa a. Doua & eoí~nna recupuou a vista.

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.toanita de lousa Lele llllf9.4808 a Nossa Senhora da Fátima uma gra.(;n obtida.

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-uma devota aara.dece a N09611. 8&nhorn de Fátima uma. trraca Glcan,.. 11a<ln pelo seu restabelecimento.

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.lülia das Nene Aranha agl'&deoe t. Vfrgem da Ffltlma uma sraca aloan<::lda.

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ceei Bastos 1M Fa r ia, resldonllll em. Recife, vem d e agradecer a ft'Ofllll. SenbOra da Fátlmo. uma .eraca. alcançada em ta.vor do &eU lrmlo AJ!ltndo.

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Nat6rcia do Çarmo Bastos ~coe a NOMn Senhora da Fátln\& uma. amça. alcançada em favor de 11ua. trmú Ceci Que se livrou do uma. operação da vesicula bWar.

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Maria &illnia Çardoso AYrtt ~ d~oe humUd emente a Nossa. &lnhorn da. Fll.tlma uma graça atoanoa<la.

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Manuel olos• dos l antos ~coe a Nosea Senhora da. Fâtlma uma gra-ça recebldn.

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Maria das Dores agradece a Noem Senhora da. Fátima divera:~S frl'acaa obtldna por aua protecçlo.

NA ALEMANHA Nossa Senhora da fttlma.l Aalllm como durant$ a minha dDtDCI!o Yoa J)cd1 com lnst&nela a. eallde, 40 tneomo modo -levanto h oje u alohaa lnioe pera agradecer CIO COJaCio Q Y08SO

Manuel Silveira de Avila - Cutele Branco, dlz ter tldo numa. perna uma !crida que lhe Inspirava lérloe cuidados. Parecia, d iz, que os trata.mentos mais a ~avavrun • lho aumentavam as doru. COmeçou então a Invocar Noesa &mhora da. Fátima com m ult a !6, e PQB&Ilda un1a. 11cmana., d lz, a fcrlda. estava sarada. Passaram Jf. alauna anos sem que durante 6sse tempo tenlla tldo a mal!l leve dor. De.>eJa agradecer aqui ~ V!rllem Santlssb:na. tAo alni\llar favor.

de Nossa Senhora !ia Pátl-

eocorro e a

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novo, ppder cuidar clae a.- n~v• flllloe; Jou'\'or e ara~ll6l f.l!1t ·toda a eternidade t I!Aiia c:uJW-mel Tu4o por Vós, COração aaJt&do (1.~ Jesua e em bonra d a v~ ~o. MAe, Marta. santrsatma, Flecberbaoh, 13-3-1937

Ir, B,

EM SINCAPURA (Ásia ) A 1ft.• Rilda Thoma.sz

e

leU ml\1'1•

do •· Thomaaz pedom.•mb a publlcncno do IICilUlnte: Manl' thanks to Our IA4J Of Fi-t1m& for tbe aro reoove17 ot t,n'Y llttle dau~rhter trom tJ:Pbo1cL (Multos agradecimento. • Noaaa Senhora da Fátima por ter Alvo a 110661. pequenina tUba elo tifo),

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Palavras mansas Impressão da rua Não são simpÓtiCO$ os c1gonos. Pos:;om, vã o segu1ndo 05 vélhos cominhos do mundo por entre suspeitos, desconfianças e receios. Nunca man têm com o terra relações que vinguem fixÓ-Ios nes te ou naquele reconto mais fecundo e pitoresco. Vivos, nervosos, secos, 6geis, irrequiet~, queimados por muitos sóis, caminham sempre de povo em povo, de ten-o em terra .• • Parece até que um v&n to estranho e misterioso, como um cost1go de Deus, os. fustigo e Impele no1te e d1o. Como que não hó paz, quietação, poro os ciganos ..• O seu bairro de Alboicin, em GronoHo, tão numeroso e p1toresco, é um ponto de pa5sogem, uma estancio destinada a breves dias de re pouso. Caminham sempre. Uma canção, de procedência espanholo, procu ra e~1m1r esta in quietação profunda e nostálgica dos ciganos em nptas, que parecem erguer-se acima de todos os vozes e ir poro além d e todos os horizontes ... H6 versos do povca, que no letra e na música, • semelhança dos rosas como que brotam da terra ..• 1:. ~ue o t em um amor de raíz e inspirado às coisas que o rode iam desde o bârço ao túmulo, emquonto que o cigano nõCJ conhece bem essas coisas, vê e possa , sem origens que o prenCiom nem cinza s que o atraiam. Há por isso, mo1s asa s do q ue flores 'na lírica do sua pobre vida insatisfeito e errante .. Nã o sõo simpáticos os ciga nos. A p róprio Igre ja, tão piedoso e mat ernal poro com todos, é um pouco severo poro com éles. Nõo podem contar com 1senções, favo res e privilégios. Onde que r que se encontrem, por onde quer que passem, tôdos os leis em v1gor lhes impõem obrig ações. Manifesto. por esta form9 o Igreja o d esejo de fixá - los, d e tê-los, digamos assim mais perto do coração. Lêem o sina nos ltnhas da palma do mõo, como poderiam lê-la no esmalte dos dentes ou no ondeado dos cabe los com o · mesmo segurança e o mesmo clarividén<;io ... E é interessante ver o cena, porque, o povo ouve- o com uma atenção pro fundo e supersticioso, posto que aparen temente d espreocupada e risonha. Se o vaticín io se reultza, por me ro cosuolidode, foz -se logo éste comentóríõ:- «8 - o t inha dito aq&~e­ la mulher de feiro. &tau o vê-la. T inha um lume estranho nos olhos, o l11me de que111 d n vendo o futuro o sobe reol-nte c-o •• coiso1 hão- de o ser. Não são simpátiCOS os ciganos. Traficam, enredom e tropoce1om com uma facilidade instintivo. A men tira é poro. ê les um instru men to de trabalho. Me lhor a inda, o mentirQ. é a lguma coisa que o próprio sangue lhes revelo. Espécie de mentira róc:ic:o. São as-

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zendo o algum burguês avisado e cauteloso. Refe re o P.• Manuel Bernardes que um d ia São Nuno, Bispo, sentodo no pÓrtico duma Igreja de Atenas segu iu com singular atenção uma cortesã, que possovo pelo praça fronteiro, o cavalo, tôdo vestido de púrpura recamado de pedras p reciosos. Quando o santo deixou de o ver tinha os olhos rasos de lágrimas. E disse aos Bispos, que o rodeavam com uma certo estranheza: «estiye o comparar o cuicloclo inc:- onte q11e oquelo mulher t em com o seu corpo com o pouco ou nenhum c&~idoclo que e11 t enho com o minhe olmo, para que De11s o ome e o q11eiro poro • i•. Quando segui por algum tempo o cigano que encontrei no ruo, fiz out ro observação. Notei que elo vestia u ma blusa afogado e saio larga e comprido o saio que usam a inda pobres e ~élhos mulheres do minha terra. Nodo sei do fé e do moral da cigano. ~ lá com elo e com Deus. O que sei é que os costureiros sovietizontes de Paris, Viena e Londres como que venceram em tôda o linho com. a soio cingido e cu rto. Até o impuseram às criadas de servir e à s raparigas do campo. Encontraram t antos alianças e tantos cumplicidades, que não tem sido passíve l d efen d er com animadora eficiência todos os costumes cristãos •.• Mos vê-se que os ciganos contTnuom o oferecer- lhes uma resistê ncia t enaz. Co m os suas sa ias largos e compridas afrontam a inda a modo d e todos os países e o poeira de todos os caminhos . . • Correio Pinto

FALA UM M t DICO XXVIII

Dentes cariados

CRóNICA F INAN CEIRA A educação da crionç11

Acabo d e nos chegar o no tícia duma desgraça bem lamentável. Uma menino, poro fugir aos maus tratos que o pai lhe dava, o elo, c) mãe, e às irmãs, foi atirar-se poro debaixo dum combóio e morreu trucidado. 10 inútil Insistir nos pormenores d o tragédia, mos convém med itar no t remendo lição que ela encerro. Estó hoje cientificamente a veriguado que muitos crianças ficam d iminuídas, quando não inutilizados poro tôda o vida, pelos ralhos, ameaças e d ichotes com que os pais os tratam. À fô rça de ouvirem a o pai que hõo-de ser tôda o vida uns inúteis, uns incapazes, uns ineptos, muitos entram na vida prática desanimados, deprimidos, porque qcabam par se convencer de que é verdade o que o pai lhes dizia . •• com bem d iferentes inte nções. Por fôrço da natureza, as intenções dos pois sõo quási sempre boas e o seu fim exclusivo quando acarinham e quando rolham, é o bem futura d a prole . Mas de boas intenções es tá o inferno cheio e o tris te verdade é que há pa is que prejudicam gravemente os fi lhos com o sua foi to de tac to, por vezes com o sua brutalidade. Sirvo d e exemplo êste que à fôrço de maus tra tos, levou a pobre f ilho a atirar-se poro de baixo do combóio do Lousã q ue imapropriada e uma posta ou pós dent ífricos. O uso dos pa litos está formal mente condenada pelo higie ne. A cada passo ê les provoca m erosões na mucosa, que sõo o utros t ontos portas de e ntrada poro os micróbios inf ect a ntes. Quando começo o cárie dum d ente, nõo produz sofrimento a lgum e facilmente se trata e curo. Quando um dente começo a doer muito, é porque o cárie já es tá adiant ado e já atingiu o nervinho que está no interior do dente. Nessa altura, o trotamento é longo, d ifícil e coro. De maneiro que, poro evitar as dores de dentes, por vezes insuportáveis, é prudente ir ouvir, de seis em seis meses, um especialista que, se encontrar um princípio de cá rie, imediatamente obtura o d ente, numa único sessão. Dêste modo, a doença não chego o atingir a nervo, e, por isso, evitar-se-õo os dores.

A intensidade dos dores, muitos ve zes, não está em relação com o gravidade dos males. Ninguém morre d e uma dor de dentes ou d e um colo, que são bem lancinantes, e sucumbe-se, o cada posso, quósi sem sofrimento, duma síncope cardíaco ou d uma hemorragia cerebral. Acalmar o dor, d iziam os a ntigos, é uma obro d ivino. Ainda nõa h6 muitos anos, quo.,do doía um dente, orroncovo -se. Ainda sou do tempo em que uns habilidosos d entis tas ondavarT) pelas fei ras a liviando os padecentes, arroncando -lhes publicamente os dentes cariados. E êsses dent istas ambulantes, quósi sempre barbeiros, ostentavam orgulhosamente ao pescoço longos colores cons tituídos par filos de dentes a rrancados aos f regueses. P. L. Hoje, porém, o estomatologia é u ma especialidade clínico muito aperfeiçoada, que certos médicos cultivam com esmêro. Mais va le prevenir que remed iar. Como na estação postal dá E hoje os d ores de den tes fàcllmen- Cova da Iria já podem ser cote se previnem, usa ndo d e precou - brados os vales de correio, peções muito simples. E m • .._ A c6rie dentário previne-se com de-se aos x. •• ass1nann:oS e a limpesa cuidadoso da bôco e dos bemfeitores do jornal, o favor sim .. . d f . á de enviarem a importância A verdade é por e imçoa est - d en tes. Ao levantar da coma e depois dos das suas assinaturas ou esmovel, a ment ira é , como êles, inquie- refeições, o bôco d eve ser escrupud • • t a e ondeante. lesamente lavada e os dentes d evem las, em vale e corre•o pagaPot'a mois, envolve- os o negra fa- ser friccionados com uma escova vel em Cova da Iria. ma, certamente exagerada, de rQPto~~~~~~~ mm~~~msm rem crianças que encontram sôzlnhos n01 c~mpos e nos cominhos, p«ca d epols os deformarem oo sabor da 5\oiQ miséria errante. Uma cria ncinha roubado! :Já per\$0('01\'1 alguma vez n esta er• • m,1is pequena dot trit viden..s d. Nossa Se• colso motU~! P*Minh11 ! Lonnhora, na Fitlma. Morreu pequenita aincla, mat i6 ge, multo longe - Déus sobe aonde!- • sempre presente, pelo vida crande na aa•tidade. foro, no a lma ulcerado & interroganA leitur• da aua viela tem arrancado muitas líte d'os pois. Onde estará?... Que secrimas 101 .... I ltém. rá dela? .• , Antes a morte . tm trj1 APtlftll 8SIOfOU·Ie a .1.• edi~ão. H6 dlos vi passar numc1 rua da d dode uma eigoncJ nova, fiM • esI hoje - t J de Agasto - poata à veneta no San- 1 belta , o cabelo em bondós, muito tuirio ú "tima • 2.• ediçio. Não H a morena, com \.lm vestid() da chita, t.var por rec:orda~io ~te 4ia. vivamente colorid a . levava no bra ço um ...., quero dizer, UM corte O. de fora pe,am-na j6 A Gráfica LEIRIA. de f azenda de boiKo q ualidade, que ,,.,. S$00 pelo coi'Nio CS$00. ela la Impingir por febre, quer() d izer, como um corte l a melhor fa· mmmmmmm~ m~mmmmmm

piedosamente a esmagou na flor da idade ! ~ste caso a rripionte é cheio de ensinamentos. Em Portugal há pouquíssimos pais e mu ito menos mães que saibam educar, pela simples razão de que é pequeníssimo o número das pessoas bem educadas, isto é, que saibam reprimir os seus instintos e inclinações, ou simplesment e sacrificar um pouco d as suas comodidades por amor dos outros. Regro geral, o pai em Portugal é um ferrobrós de quem os filhos têm um mêdo que se pelam; as mães sõo umos lameches que deixam fazer aos meninos e às meninas tudo quanto querem. A princípio, parque a menino é ainda muito pequenino; depois, porque ainda é pequenino; por f im, parque perderam a autoridade e já não podem dar-se ao respei to. Ora está provado par uma experiência milenar que a criança deve ser obrigada o obedecer desde o alvore cer do entendimento. Nessa fase do vida, o criança obedece sem dor por isso e portanto sem esfôrço, ganhando o hábito do obed iência com o mesmo naturalidade co m que aprende o falar. Se se deixar pasSõr ~sta ocasião óptima, a criança ganhará o hábito da desobediência e quando mais ta rd e a qu izerem educar (se os pais chega rem o essa resolução) será mui ta mais penoso, porque há-de ser preciso primeiro arrancar-lhe o hábi to da desobed iência e em seguido e nsing.-lo a obedecer. E isto é mu it o mais d ifícil, como fà ci lmente se comp reende. Dizia u m educador inglês q ue se u ma criança não a prende o obedecer a té a os quat ro anos, nun ca ma is obedece no vida. Nós acrescentamos q ue é já d ificilimo educar uma criança de quatro anos sem educação. Mos para levar à obed1êncio uma criança de meses, no alvorecer do entendimento e da vontade, não são precisos raios e coriscos, bosta um pouco d e paciência e jei to. E se fôr preciso certa vio lência em d ado momento, nunca se deve pôr de parte o tempêro do suavidade, porque nunca se deve ir no rigor além daquilo que fôr est ritamen te necessário. Poro fazer êsse dozeomento do rigor com o suavidade é necessário d iscernimento, mu ito atenção e mu ito cuidado com os filhas. Viver com êles muito d e perto, es tar com êles em tôdos o s horas vogas. . . 10 êsse o dever dos pois e o maior prazer do vida . Mos hó muito pai que posso no mundo sem ver o encanto destas flores e sem lhes aspirar o perfume . . .

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VOZ DA FATIMA

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Pochec:o de Amorim

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«VOZ DA FATIMA» mês d e Julho Algarve ··~ Angro •·• m ll•'l ~H 1•1. ..,, l eio .. *- !.!.!: 1.•-; !.•!. ~.U a•s -., Brogo

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I

Retiro do Clero de Leiria A obra dos retiros no. Fátima. é das mat.s carncterlstlcas natas d ês.s& mov~nto renovador d:l. vida cntóllca portuguesa o um dos elementos que m aior bem tem produzido. l: por Isso q ue o San tuário q uAsl continuamente na primavera. e verão abriga. grupos de pessotiB q ue para all se retiram a.-Ilm-de fazerem os seua exerctcloe espirituais. No principio do m ês estiveram all em exercfclos cêrca d e quarenta sacer· d otes d a Diocese d e Leiria. acompanhados pelo seu Ex.m• Prelado. Préga.ra.m oe exrcictos os Revs. · P.•• Moreira Notto e Serafim Leite (tio ). elos Dirigentes da J . C. d CI diocese na Fátima De 16 a. 20 do mês de J ulho rea• llzat-am...se no Santuário d e Nossa Sellhora da F àtlmo. 06 exerctctos e.sptrtt ualõ para os d irigentes das vã.rlll8 secções d a. J. A. c . e J. o. c ., da Diocese de Lell·lo.. As81s tlra.m ao retiro 70 :rt\pazes. que durante 06 t rês dtas assistiram com t Oda a a tenção à s prát icas e meditações. Pregaram o retiro o Rev. P .• Au• gusto de Sousa M aia, Secret{P.rlo de S . EL" Rev.m• o senhor BispO q ue tinha. a. &e'\1 cargo tiS me<lltaeões; o Rev. dr. J osé Oalambo. de OHvelra. que f azia. as sessões de Estudo e o Rev. dr. J oaq uim Carreira q ue tinha a seu oorgo ns con ferências. Muitos dos rapazes que ! izernm o seu retiro tiveram de percor rer a 1)6 mais de t 1·1n t a. Quilómetros a t ravés de pinhais, gastando neste percurso sete hora.s, tanto na. Ido. como n q volta. No fi nal do retiro tiraram uma f otografa em conjunto e na coropa,. nllia dos Revs. pregadores do R etiro. No último dia do retiro todos os 70 rapazes !oram em pled06(1. romagem ao túmulo da. Jacinta. no cemltéclo de Fatima. que dlst:l. do So.ntuãrlo cêrca de doi<~ r~ul15mctros. U m a vez nll o Rev. dr . Galnmba. !alou resumlclõm:cnt~ da vida dP. penitência. da p~qucn~ vt..lent.e. Durante o traject.o. cantaram-8& cânticos rell~:tosos e recitaram-se os terços do ros,\r1o. No dia. 20 de m.:mhli, depois d e OIIYldo. a Santa MISSa e de tomat em o oa!é, começou a debnndnda.. Pnrtlam r.legroo c sntlsfcltos com a. vontade !11·me de trabalharem o.rdoroso.mente peta oousa. da A. CatóRetiro

lica..

Primeiro t11rno do reti ro dos Roporigos . da Ac ~ão Cotólic:a da d iocese de Leiria Com,preendendo Que ê da. q ualidade das l'heres e da. ~;ua fornlllçlo q ue depc.ndo em grande parte o fruto da Acção Católlc::~o resolveu a Ob ra dos Cruzados ela. Fátima d a. Diocese d e L<>lrta, desde o principio consagrar todos os seus es!Ol'ÇOI; 11. rcall:.-acc,o de retiros fecl)ados em Que tomem parte os d lngc.ntes dos vários t·nmos e orga.nlsmos da. Acção ca"óllca Portuguesa. Em bOa llora tomaram t al resoluç.'ío. Os l'Ctlros da Fát ima pagos com ns quottiS d os Cruzados de Leiria sào como q ue a cnnonl~<ação dessa obra. genial d e nux11to à Acção c o.tóllca. Foi p rimeiro o d os rapazes. A seguir dois para. r nJ>arigns. Depois um pAra homens. Só damos aqui noticia do das ra,. ptU'igliS q ue se renlizou d e 2 1 a. 2 5 do mês pe.ssado e cm que tom:u·nm pa.rte 130 raJ>QJ'IgM. Dirigiam o retiro oo Re\'s . .AJ!elstentea Diocesanos da J . c. P ., J . c . 1''. e L . H . A. -G. Ais rapa.rtgaa retiraram no dia 25 de ·manhã cheiBB de entusiasmo para trem trooolhar n o. Acção Católica nas SlUS f reguesias.

I concentração Nacional da J, C, F. na Fátima

: I1 ~.

Realiza-se hoje no Santuário de ! Nossa. Senhora d a Fátima o. I Concent.ração Nacional da J uventude C&· • I '· t ólica. P ortuguesa. I E scusado ser-1 encarecer o v alot desta p rimeira Peregrinação da Ju· \ v entude Católica. I Aos católicos de Portugal compete no dia. d e hoj e orar, mais d o que n unca.,- pelo triunfo da Acção Católi· ' I~ ca. no n osso país, sobretollo peb. Ju· I ventude Católica. I ~. pÕis, n ece:;sário c;,u~ todos os cat ólicos ~rtugueses se compene~rem !· deveras dos seus deveres de católicos na. hora p resen tê pois que sentimos em volta de nós mil perigos Pata ~s ! ·nossos queridos rapa zes. rVamos da Fá~ com um propó· ~~1.1U sHo Tirmê o pe trabalhar quanto p113.723 dermos pe~ organizaç:o da Juventu· 11.669 de Católica. Portuguesa.

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379.120 tato ndmero fOI wtaado pela Cens...a --

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Pelo SilDtniÍiio ·1 !

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fáti ma, .13 de Setembro de 1938

Ano XVI

N.• 192

Oirec:tor, Editor • Ptoprletlu1o: Dr. Manuel ~ doe Santoa I Ernprllso Editora: •Uni!» Gt6flco•- R. de Santa Morta. 158-Usboo I. Admlnlattadar: P. Ant6nlo doa Reis

R peregrinar;fic de Rgês tc.l3 Por determinação da Junta Central de Acção Católica e de acôrdo com o venerando Prelado de Leiria, à peregrinação desta diocese que costuma realizar-se todos os anos nos dias 12 ~ 13 de Agôsto associou-se êste ano a primeira Concentração Nacional da J uventude Católica Masculina Portuguesa que constituiu, a par de espectáculo admirável e comovente, alta manifestação de Fé e patriotismo, de amor a Deus e de devoção à Virgem Santíssima, gloriosa Padroeira da Nação. Na véspera, desde o princípio da tarde, chegaram a pé, em automóveis e em caminhetas, milhares de peregrinos que entraram no recinto sagrado, rezando ou cantando hinos religiosos. Às 16 horas, deu entrada no local das aparições Sua Ex.oJ• Rev. 0 '" o Senhor D. J osé Alves Correia da Silva, venerando Bispo de Leiria, que presidia à peregrinação da sua diocese. Os grupos de peregrinos das cinqüenta e cinco freguesias do Bispado, dirigidos pelos respectivos párocos c levando à frente estandartes de legendas e figuras piedosas, logo que chegavam ao portão principal do Santuário, seguiam para a capelinha das aparições, onde faziam as suas saüdações e as suas súplicas à Raínha do Céu. Entretanto os dedicados e incansáveis servitas conduziam os doentes para o Albergue onde eram recebidos e assistidos pelos médicos de serviço, auxiliados pelas beneméritas servitas.

A

diocese de Leiria aos pés da Virge m

e a 1.a Concentração Nacional da J. C. M. P. das dezenas, prêgou, comentando os mistérios gloriosos do Rosário, o rcv. cónego Avelino Gonçalves. [fõda a manhã, até às 6 horas, fizeram os habituais turnos de adoração el~mentos dos vários organismos especializados da J uventudç Católica aos quais se associaram peregrinações vindas de diyersos pontos do país. Foram pregadores os r~vs. drs. Manuel Rocha, Soares Rocha e (jalamba de Oliveira. Às 6 horas, celebrou a missa da comunhão geral o rev. 1\tons. Pereira dos Reis. A missa foi acompanhada a cânticos pela Schola

O certame despertou um intc-rêsse extraordinário entr~ os peregrinos que acolheram com particular simpatia o menino Carlos Santos, da. Marinha Grande. Às crianças mais classificadas foram distribuídos prémios pecuniários. I . o prémio de 150$00 ao menino Ca rlos Santos, da Marinha Grande, 2.0 prémio de roo$oo à menina Alzira Rosa Antunes, da Freixeanda, o 3.0 prémio d~ so$oo a cada um dos meninos Ma ria Adria na Ferreira Caspar e Alzirino Maria Franco Antunes ambós de Leiria.

Ao fundo, tomou assento Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa rodeado por Suas Ex.ã&• Rev.-• os Senhores Arcebispo de l!.vora e Bispo de Leiria. Estavam também presentes, além de Mons. Pereira dos Reis, muitas dezenas de sacerdotes. Depois de entoado de noyo o hino da Juventude, o sr. dr. Soares da Fonseca proferiu um vibrante discurso que causou no auditório profunda impressão. Em seguida, foi executado o côro falado «.Juventude pura e forteJ&, motivo de surprêsa para a

do têrço em comum na santa capela das aparições, a procissão

com a augusta Imagem de Nossa Senhora e a Missa dos doentes. Esta foi celebrada por Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca que deu a bênção individual aos doentes e geral a todo o poyo. Por último, realizou-se a procissão do «AdC\lS)> que encerrou a grande peregrinação dioces:ma de Leiria e a maravilhosa demonstração de Fé e piedade que foi a primeira Concentração nacional da J- C.. Visconde de Montelo '

CO& !O SUA ~XCELlMCIA REV •11' ----------~------------- · OSR. O. TEOTQNIO, VEHERANDO PATRIARCA DAS fNDIAS ORIENTAIS APRECIA (J NOVO LIVRO.

JACIN T A Em cart:l. particular ao Senhor Dispo de Leiria refere-se o sr. D. Teotünio em t ermos tão t>logio!<os ao li· vco J acinta que julg:~mus f:lzer coisa agradável aos nossos leilorcs arquivar n.1S C"Olunas da «Voa da F.ltim:~.~~ os m:~is importantrs periodos dessa intere:;.sanüssima carta.

<<Nova Goa,

12

de Julho de

1938

11

Às 20 horas, os rapazes da J uventude Católica reüniram-se nas imediações do Albergue e marcharam em formatura para o Santuário. Era sobremaneira impressionante o espectáculo que ofereciam, empunhando estandartes, rezando e cantando ~m côro. Fá t ima - 13 de Agôst o - Em quatro loncas f ilas os rapazes da Juventude Católica desce m a aven ida central a caminho da escadaria para a e xe cução do côro falado. Acompanhavam-nos o reY.. dr. cónego Avelino Gonçalves e o sr~ dr. Soares da Fonseca, respecti~amente secretário geral da J unta cantorum do Seminário de Leiria. 4. 0 prémio de 2o$oo a cada assistência cujo interêsse e agrado Central de Acção Católica e pre- Apro:~timaram-se da sagrada me- um dos meninos: .José Afonso eram manifestos. Impressionou-a sidente nacional da J uventude. sa cêrca de quinze mil pessoas, Vieira, da freguesia de Aluados; sobretudo o côro final em que :As 22 horas, rezou-se o têrço t endo sido ministrado o Pão dos António de Sousa .Jordão, da aquela plêiade de jóvens, de braem comum, seguindo-se a procis- :Anjos por vinte sacerdotes. Mi- freguesia da Batalha; Maria da ços estendidos, jurou, perante a são das velas que constitufu, como lhares de fiéis assistiram às mis- Piedade Barros, da freguesia do Santíssima Virgem, qu~ seria fiel sempre, um espedâculo admirá- sas que, durant~ tôda a manhã, 1tmcal; António de Oliveira à sua missão de recrisfjanizar a yel de beleza. se celebraram nos diversos altares Cama, da fregu~a da Freixean- nossa querida Pátria. Falou depois Sua Eminência o íferminada esta cerimónia, q ue do Santuário. da. Senhor Cardial Patriarca de LisJ; sem contestação uma das mais f//l f(/J itbportantes e comoventes que se 'As 9,30, Sua Ex.W~ Rev.- o Às 10,30, teve início a sessão boa a quem a multidão dos pererealizam na Fátima, ao lado da Senhor Bispo de Leiria anunciou de propaganda da J uventudc Ca- grinos fêz uma entusiástie2 ovabênçâo dos doentes e da procis- ao microfone gue ia principiar o tólica Masculina. Todos os filia- ção. O seu discurso, breve mas são das velas, começou o acto certame catequista da dioc~ d~ dos presentes na Fátima se con- notáyeJ pelo de~ssombro das suas Leiria, aproveitando o ensejo pa~ centraram na estrada que margj- afirmações, calou fundo no espísolenissijno da adora~o geral. Presidiu a ela Sua Eminência o ra dar algumas explicações sôbre na o recinto do Santuário e en- rito dos ouYintes. A cerimónia foi diri~ida pelo Senhor Cardial Patriarca de Lis- o assunto. Entre as crianças que traram formados pelo portão cenboa que chegara durante a tarde mais se distinguiram foram esco- trai em direcção à lgreja.em cons- secretáno nacional .da J nventude acompanhado por Mons. Pereira lhidas as melhores para dizerem trução, entoando o hino da Ju- Católica, o sr. Jo:io. Parente. dos Reis, ilustre reitor do Seminá- na Fátima, servindo-se de pala- ventude. :Tendo chegado à espia1/ Efectuaram-se <-m S(•guicla o~ rio Patriarca] d e Cristo-Rei. yras suas, o qne pensavam acêr- nada, dispuseram-~ em filas na Rezou-se, como de costume, o ca dum ou doutro ponto de dou· escadaria monumental, voltados <Jrm~is ~ctps tt arl <lt)ll• 1- c!'ls Pl'· regrinaçõcs à Fátima : a rcçita~ào para a· multidão dos f~éis. têrço do RoSário é, Ms mtervalos trina. -

Ex ...• e Rev.•o Colega e prezadíssimo an1igo Estando nós de mudança nos montes, no mês de Junho findo, o meu Bispo Auxiliar recebeu, oferecido por V. Ex.•, o belo livro intitulado ((Jacinta», e tão justos elogios lhe íêz que resoh·emos preferi-lo a outros para leitura espiritual que costumamos fazer lá em comum, algum tempo depois da ceia, e à qual assistiam, :úém da minha pessoa e do Bispo Auxiliar, o Bispo de 'Mcliapor, D. Manuel Guerreiro e os padres das nossas Dioceses que lá estavam connosco, sendo dois da rninhà Arquidiocese e seis de 1\lcl.iaporTencioàava cu mandar vir alguns exemplares para distribuir, mas eis que boje mesmo recebo um oferecido por V. Ex.•, c que muito lhe agrad<'ço. Andou a percorrer terras di\'C~rsas. pois que um dos carimbos do correio, que traz, é de .Macau. «Jacinta» é um belo livrinho· que pode fazer muito bem, c po~ i«=c;o, como já disse, desejo dá-lo a· difcrrntcs ·p<'S$oas. -Earta.oto peço a V. Ex.• Rcv.•• o fa\:or de dar ordem à respcctiv:t tipografia para me serem en· viados .5~ ex~mplares11. , .

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1-2-~--._---··--~~---·--------~--~----~-~--~---,-----VOZ_D_A_F_A_T_IMA ____________ - _.·________________________________ _ ~

As

,

"Voz da OcultodeN.aS.adaFátima

MAES:

.Margarida

O c eh iena

Fátima,

( Mãe de S. João Bosco )

no

Estr~njeiro

O c:onbeclmento daa Apan~ oe INDIA INGLESA Nossa Senhora da Fâtlma tem-se eaTransporte .•.... ! '• :... todo o mundo duma o !nlcctdo e benemérito Arcebispo Por MOSS. Franquias, emb. tJ-;!nsml\DCira prodlglosn. de Bombaim, D. Joaqutm, firmou um portcs (n.o I9I) _. •• Hoje cltamoa apenaa doia factoa contracto para a cdtrlcaçlio dum Qu'm h.\ que .não conheça a yent>- em que v;t.i re<:eb~ pela primeira :vez Papel, comp. imp. do Sa11tuárlo dedicado a Nof.Sa Scnho1-n n,o r 9 I c379. 700 ex) JC5.899$u que o comprovam. d::l Fátima. rávcl !igora de S. João Bosco, santo o bom Jesus! 236$40 .€~te S:mtuârlo fot levantado entre «Meo filho, dizia-lhe ela, J~sus ~a administra_ção .-.·· ~.. -:::--_..:;-=.;.,. dos nossos dias, pois, !!Penas 50 anos os Kntkurts, em Karjat - Indla tusão passados depois dt~. sua morte e quere fazer-te um gr:.!nde presente e Total ~ .... , 1.642.722$35 ITALIA glêsa. hã quatro que a Santa I greja o ele- mimo, mas procura preparar-te bem; O templo já !ot aberto no culto Donativos desde 15$00 vou à honra dos altares? faz uma boa confissão, e não cales No p1·óxtmo mêa do Outubro npare- }}rocuraudo os Rcvs. M!sstonl\rlos quo Apóstolo admirável. fundador da pec:;do algum. Atr~pende-te das tuas Cipriant~. Vicente Almargem do ce a a.• edtçllo do Jlvrlnbo •Le mc- nlt cscrceno a suu acção apostóllro. ordem dos Padres Salesianos, a 5Ua faltas e promete ao Senhor ser agora Bispo, 20Soo; Júlia R. Relvas - POr- ravlglle <li Fatima~. trabalho do Rev. \lma imagem do NOSI!a SCohorn da obra de protecção à juventude pobre melborn. Aconsclh~-o a pedir-Lhe a to, :toSoo; Maria Augusta Soares P.• Luis Oonzaga da Foru.ecn 8 • .1., Fátima parn o ndornnr. e desamparad.t, obra espalhada por gra~a de antes morrer dQ que come- América, :r dólar;• Ana Augusta de distinto professor da Universidade de Além <lêstes dois !actos podtamos tsso mundo alt<m, ó dum extraordi- ter um pecado J]lart:J. Oliveira" - l!vora 2o$oo; Maria das Roma. IIJ>Onlar muitos outros relatP.ctos em E não foram ditas em yão as pa- Dores Amaral ~ Estarreja, 3o$oo. nário valor moral e social. Esta obra lá foi traduzida para por- cartns de diferentes palscs. Mas n:ío ó d(;Jo nem da sua obra lavras d~ tão virtuosa mãe: mais tar- Dr. António AugJJsto Taborda tuguês e polaco e em breve ~erâ puPouco a pouco os Iremos relatando que nt:ste momento pretendo dizer de aludlDdo ao dit~. da sua primeira Carviçais, :roSoo; António Augilsto blicada em tl'ancês. nos nosEos leitores. alguma coisa, mas do ambiente cm Comunhão, D. Bosco escreve - «re- ApolináriQ - Carviçais, :ro$oo; Emília que esta alma do eleição desabro- tive o procurei pratic<~r os avisos da Fernandes Martins - Estoril. soSoo; Càndida Mota de Jesus - Tramagal, chou, das mãos humanas a que Deus miuba piedosa mãe.•. » Junto com o amor inocula-lhe tam- :~o$oo; Josefina da Nóbrega - Funconfiou o encargo de desenvolver e fortalecer ns belas virtudes que or- bém o temor do Deus, habituando-o chal, 30Soo; Eli~a Mendon~a - Funn:~ram C:stc grande santo destinado a à prática sublime o salutar da pre- chal, :to$oo; Maria Lucinda Matos sença do Senhor com o lembrar-lhe Braga, 35Soo; Luísa Correia - Metão alta missão. Tenc.lo ficado órfão de paj na ida- !rcqücntcmcnto que :elo Q via sem são Frio, :roSoo; Irmãs de S. José de Landana, :tooSoo; Anóni· do dois anos, ó de sua mãe, Margari- cessar nos seus trabalhos, nos seus Cluny por Margarida das Fl·ores da Occhicna, que êlo recebe a cdu- brinquedos e folgares, que lia os seus mo do Lisboa, :toSoo; Beatriz MonOlho Marinho, :toSco; Ex.ma ca~ão c formação da sua primeira. ju- mnis recônditos pcusaJDentos para que teiro assim a criança, do olhos postos no Sr.• Viscondessa de S. João d:~. Pesventude. Ao conhecermos alguns traços bio- Criador, soubesse dominar as más in- queira, I.ooo$oo; P.e A. Gonçalves rêsse a Acção Católica, que o P ap:1 quere livre c fiel ao seu vcrdac.lciro gráficos d<:sta bela figura. do mã~, clinações, soubesse pensar o proceder - Singapore, 107Soo; Mrs. FontesAmérica, I dólar; Mrs. P. Félix mulher humilde e obscura do coodi- em tudo dignamente. <:"pírito religioso e católico, isto t!, «Compreendendo quanto o físico Califórnia, I dólar; Mrs. M. RodriUlliV<'J~aJ. ~ão, mas elevada e ~ando na virtnCalifórnia, ~ dólares; Mrs. de, compreende-s~ melhor como é im- influi no n1oral o d~sejando junta- gues Pio XI :~firmou com a impressioportantís5ima e decisiva a acção das mente com uma alma sã. dar a seu M. Marques - Califórnia, I dólar; nante serenidade que di a experiênOs reis de Castel;} confesmvam-sa cia c a certeza de 20 séculos de hismães na. vida de seus filhos e como é !ilho um corpo, não mole e efemi- Virgínia Poshatc - Califóoia. :r dóbem ver<ladeira. aquelt~. !rase escrita nado, m~s apto a suportar as dure- la r; Guilhermina Gonçalves - Amé- ajoelhados num largo reclinatório on- tc'ria: "quem fere a A cção Calólzca fede também se ajoelhava o confessor. f'lt o Papa t quem toca no Papa morpor um dos biógrafos do grande san- zas da vida, acostuma-o a um ali- rica, I dólar; Jõilomcna Pcurry Um dia, a grande I sabel ~ a ca- re,. to: «0 certo é qug D. Basco foi mento saildAvcl c sóbrio e a dar ao América, I dólar; Maria A. Mortci· '. gT:lndc porque teve uma grando mãe,. corpo só 1 o desran~o e comodidades ros - AçOres, I dólar; Jacinta Ro- tólica- escolheu p;:~m seu confessor . - - - - - - - - - - - - - - - Humilde lavradt:Mra italiana sem indispensáveis. Nada de alimentos ex- drigues ~ América, I dó!aT; Madale- 0 austero manje, frei F crn:~ ndo de A e<Voz da Fátima» é a puinstrução mas dotada duma grande citantes e gulodices prejudiciais; Ca- na A. Polgado - Põrto, :toSco; Joa· Talavera. inteligtncia c bom senso, imp«1e-se à ma rlura par;~. n:ro· alimentar a pre- quina Macedo - Aç!}res, :to$oo; P. Entrou êlo na capela, adorou o blicação de maior tiragem de José G. Cannrlo - Extrcmôs. ~·sSoo Santíssimo e assentou-Eo num banco p no•sa Mmirn.ção pelo extraordinário guiça e moleza. I S. Cruz de ao lado do tal rccliuatório. ztlo !l cuidado na formação da. alma ortuga e aquela em que os . Vigiava do contínuo todos os seus Dr. Abd Brandão e do carácter do seu !ilho. actos e era. zelosíssima em o afastar Douro, 20$oo; 1\Ianuel M. Matos ,...... Julgou a raínha que o frade se dis- anúncios são mais valiosos. · l1 ~ ii r<:ligi'ío cristã que ela vai be- dos divertimentos cm que por sua Rio do Janeiro, 3oSoo; Virgínia P:~­ traísse ou ignorasse o cerimonin l do I ber os belos ensinamentos que pru- natureza ou pelas pessoas que neles chcco da Silva - Brasil, soSoo; Inês costume c observou-lhe: de Matos Sequeira Coelho Angola, dente e abuodanlemcn!Q vai desti- tomavam parto, podi;~. pcngar sua - E de joelhos, padre. que o:; conlando naquela almita çirgem, aberta inoc~ncia. E, so o pequeno ficava roo$oo; Cândida Monteiro - Vila g;:: o:z~~- otwtm e absolvem os reis de ~ ~ ~ e dócil 1\ sua benéfica influência. ~ triste e amuado com a severidade da Pouca, :~oSoo; Conceição M. Rodriacima de tudo "!I amor de Deus que mão que não compreendia devido à gues - Pardclhas, 2oSoo; Emestina da frade: V. A .. Aqui, os I" I. ela procura enraíz;-tr bem oaquel~ ter- sua inexperi~ncia c pouca idade, ela Augusta Lopes - Avis, 3o$oo; Ben-Resposta Estd c11ganada reno prometedor. Que ternos cu.id~dos tinha tal geito, em distraí-lo e con- jamim do Almeida - Pôrto, 40Soo; reis 11 as ra(nllas de Cast ela são pena preparação da criança para a pri- tar-lho histórias interessantes que em Manuel Lopes Pcdigão - Pontes. I. qutJ coufessam dtJ joelhos as :t 15$oo; Alfredo Tórres Meadela, cadores meira Comunhão! Que belos e saluta- breve o dcsgôsto de!;aparccm. suas culpas, t eu. o rtprcsentan tc do li li U 2oSoo; Raimundo Monteiro DarC'S conselhos e inspirações lhg di Que alta. lição para tantas mães Deus Omnipotente, sentado julgarei e ~ necessária uma. certa para o preparar para. o grande dia descuidadas e culposamento impru- kar, 55$45; Alcxandri:na Fernandes sentado absolverei. ..~ quantidade de ácido no esdentes cm P<'rmilirem que seus filhos - Vila F. das Naves, :roSoo; Maria A raính:l obedeceu humildemente e tomago. A digestão, para freqilcntcm divertimentos perigosos l'rancisca Pires - Salir, :to$oo; Fran- dizia depois à marquesa de Moja: se Jazer, carece dêste ácido cisco Luís Louro - Alcácer do Sal, para a virtude! - ~ êsto o coofe~sor que cu bas- a quimica organica forO grande apóstolo que mais tarde :roSco; José de Freitas Limª - liias- eava! nece o. Os alimentos percihavia de dedicar tOda a sua vida à cotelos, soSoo. pitados, o tramaior glória do Deus e à protecção ~ Prática: - Logo quo entromos balho dos es, INOIGESllO salvação dos rapazinhos pobres e denum templo procuramos o Sacrário e, critórios, a AGUDA fal ta de exer- -"~=-'--o:ft.,.,. samparados, tivera em sua mãe uma. depois do fazermos o sinal da cruz, · 0E OESOfl-o. : \ri granc.lo mestra na prática da caridaadoramos «O Pão que desceu do C~u ll, CÍ CJOS i tu d 0 coti~ OU! IOESTIVA ~A Só com enorme dificul- de. !'obro como era, n caritativa muisto so com;;JU<. Jesus o Nosso Salvador. dade podia andar lher não esqucçe os mais pobrezinhos bina para per· NORMAL ~ dO A cruz 6 o sinal espccia!Issimo e turbar a meque ela, repartindo com élcs os seus vitorioso de N. S. Jesus Cristo. A SaEsta mulher do Fundão sofria magros recursos. E sabe dar com degrada Escritura diz que o Senhor vicanica do Em or· ganismo. J~~ tanto do dores nas articulações que licadcza, com a verdadeira caridade rá. no último dh trazendo o seu sinal. muitos casos IÓ com enorme di!iculdado podia que se escondl) como preceitua 0 cJi... ~ o emblema amado pelos cristã06', O livro mais popular até hoa. producção andar. vino Mestre: «que tua mão esquerdesde os primeiros tempos, o mais do ácido é ex· Escreveu-nos uma carta, cheia do a não saiba o que dã ~ tua direi- je escrito sôbre a Fátima poderoso, conhecido j! U5ado do todos cessiva. &ratidão, · contando-nos q~ant~ sofreu ta». os sinais, nas suas variadíssimas forDaqui resulPreço ..• ···~ ~·< ••( 5$00 mas e aplicações. O sinal da cruz d~ de uma nefrite que a faz1a gnt'!T hoAcudia a casa dos doentes levantam as nauPelo correio ,.. •.• ..~ 6$00 vo ser o nosso primeiro gesto ao acorras seguida~. passando muitos dia~ do-lhes não s~ o awúl.io mªterial de sea9, as indisem conseguir dar um passo. Todo alguJD remédio ou alimento, mas tamgestões, a fiatulencia e outros in· Pedidos: ao Santulirio da Flitlma dar e o último ao deitar; ao começar o corpo lho dof:t. Estava cansada de ém os seos pi~osos conselhos e orae ao findar as refeições, UJD trabalho, comodos gastricos. Quanto mais - Cova da Iria oa li. Gr4flcatanto sofrimento quando se resolveu ções, ajudando @t6 a bem morrq os qaalquer acto sério; u semo-lo num ácido, tanto maior a sensação de Leiria a tomor os Sais Kruschen e diz que, ágonizantes. momento de pçrigo, m Cdo, dúvida. desconforto. Existe só uma forma de evitar êstes inconvenienContam os escritores antigos que os graças a ~stcs S.Jis, tem melhorado Duma tal escola, como não havia tes: fegula' a quantidade de d eiprimeiros cristãos o usavam consfanmuito. Toma a sua dose de Krus- de sair um tão exemplar discfpoiol do qut~ deve existi' no sstomago. chcn tôdas as manhls e parece• ontr.l Duma mãe assim era d•v •• temento. Mas... façamo-lo bem !ci• ~P~ qae :As Pastilhas Dif;estivas R ennie mulher. As dores nefriticas e ciáticas viesse um filho comÕ fol D B to!... DigamOs í!9 respectivas palaconseguem êste fim. Coutem anvras com devoção e conscientemensão sintomas do alterações profundas cuja vida f oi nJDa contfnua 81 tiácidos que ncutTali~ o ext e. ~ uma pen:! e até 11mg: ver-ns JI~csmas perturbações que dão ln- sa ascenç3o no cumprlm~to fiel da tPorque é que os inglesei cesso de ácido e oatTos ingredien· gonlla vQ! os garatujas v ãs e irris6gar ao rcu~ati~o, ~ ~:ota e ao Jum- missão que Deus lbe confiara. não dispensam o Vinho :tes que. asseguram a perfeita dirias que alguns cristãos pretendem b:~go. São 6Jn:us do 11Dpurez_a de aanMães c:ristu, porque n ão haveia de do Põrto na ~ua mesa? gestão. Torne um háb1to o tomar que sçjam o nobre ~ gloriosg siD.lJ gu.e. I<rusc~cn 6 uma combma~o de imitar 011 exemplos e lições desta I&D:uma ou duas .Pastühaa. Rennie Porque sabem que ó a da cruz. la•s. naturats que asseguram fl limpo- ta mulher1 Quanta COJISOlaç3o !erfás depois de cada refeição• .Não tem i!!..elh_o!.~e~i4a cfo IIJ.u~d.o. , ~a mtcrna e mantêm o s::!Dgne puro~ yosso8 filhos qu t bem necessidade do água, chupam·SQ Um sangue novo e fresco começa a co~ 08 • an_o iacomo caramelos. À venda em tôNotrcias lá de fóra circular por todo 0 organismo ~ ..,_ r!eJS fi socledªd~. e. comQ o Senhor re~aa as farmácias a Esc. ao$9o sim, as nefrites, ciáticas e muitas ou- compensaria IUD dia a :!OSSa obscura 99 · novos pacotes de JOO .Q a '· O nosso grande Papa Pio XI contras d()('nçns deixariio de o a~ e 'pagada DIU taniu ~ezes lleróica E{!c. 6$oo em pacotes d~ 25t denou o racismo italiaDo com g ma8eh~ "P~rto • \ subliplo ;btudo. ~ ~ mo d esassombro e a mesma firmeza c:omo fazem os Os Kíuscben vendem-10 em 16Ude pois I !.ida de ){aígarida 1 . com que condenou o racismo alc111ão. u farmácias a Esc. 17$oo o fruo OcchienaA púl~ c!!! §. .l~ ~ ~ & ~· ''trtPjC~iroa.: ~efeqdeu ~ ~UJ1dg un!)r ~ Jn!9co grande e Esc. Io$oo 9 pequenos imitai-!· ! _a.~:

DESUSA

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RECREIO

O confessor procurado ...

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Gritou durante horas seénídas com dores

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Acaba de aparecer a segunda edição

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'------------------------------------------~V~OL~~O~A~f~A~T~I~MA~~~--~._~----~-~--.---------------.---~~~~-

Gr-aças

de.

~ -.

r-"Só ·os malenados da Fáfima escrevem aqui - ·

A

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Qntm hoje vi!'>ita o Santuário da pode ver em letreiro bem Vllifvel esta afirmação aposta ao !on· tenário. Esperamos que d~ boje em cli:~nte ~ ostume vi de~pareccndo. A propósito dNe publicaram a.s Novidades no seu nómero de 16 do mts passado a seguinte nota do dta que com a devida vénia vamos traJl:tcrever na íntegya: Fátim~

ma <:h cr~n& ~traçae alcançado& por e prometi-Lho uma visita ao eeu forma t~ repenttn~ (lue, ao oitavo ~ua . 'lL<'l'CC66:lo e que prorr.eteu pu- Santué.rlo em dia de percartna.çllo dia da novena, o médico autor1zoul)llc:u. (13), e traze1·-Lhe o meu cordão, se -me a levar a mlnba ttlha para casa o. Maroa Jos• dos Santos Viseu .. • • o meu marido 6lll'O.SSe l!Cm ser nece~ visto Julsâ-la J~ bem e sem neceer oz do Douro, diz t~r fofrldo duransllrlo t·ecouer à medlclnn, mas só stdade de hosplt411zação. (J Rov. P.< Manuel Maria Soares te ).4 lll<'~Ca duma doença arave e Velo para casa asslstlr ainda à conAvanoa , Estaneja), cm 1936, enviou com allmentaçllo do leite. Estão ~ contagiosa, renitente nos medicamen- o relatório se~:ulnte, para ~c1· publl· completar-se quatro anos quo segue chJSuo da novena, prometida para tos cmpn:gndo nusse espo.ço de teméste reglmen, o durante êste pcrlo<lo obter a sua. cur~ cndo: po. Por fim, desanimada ji\., recon·eu Por tal f avor Que atribuo a Nossa «Em 28 de Abril 11arsado rol vftt- de t~mPO apenas usou bismuto oito a Nossa senhora da Fátima por cu- ma tlum dcs:~~trc \1ma criança de a dias. Senhora da Fâtl.ma, Tenho pedir a 110 ltdbito portugueslssimo de tSt reja lnterccsslio obtc\ e do céu a cm<\ aua& do ldnae. DêEse dl'sa~tre resulcreio que a minha petiçã o !ot ou- publlcaÇiio desta minha carta , para vu nas paredu e pedras dos monv· vida. e obteve despacho, porque nunde;.<'jnda. assim patentear o meu reconheci- me,ltcs, sob ns duas formas de :atou-lhe a fractura da base do crãneo • • • com 1Jell\01Tngta :nterna, deitando ca enjoou do leite, nunca sentiu do- mento a NOS6a Senhora por esta e ratujar ou gravar a ca11ivete recordalrm.\ Maria Jos6 das Cinco Chagas, s:~ngue pcl.\ bôca, nariz o ouvidos, A- res, trabalhou sempre e ainda por- por dlver6lls outras ll'l'acao que por ções piegas, se se trata dll turistas • "'ll cart:\ enviada Ao Sanatório do ·Pe<>ar-cla oplnl:to gero! rle que nada <JUe há jl\ três meses quo EO alimen- &un fnterce~s:lo amorosa. me tl!m sido qualqrter espüi~ de pessoas qu• uvão Col:\s - Coimbra, em 16 de Março ,·al,l'la, procnrou-so um médico pnra a ta sem dieta, !&to é, como de tudo, conocdldaS». em visita» ou d• dei~ar a ldpis ••s de 1!135, pede n publicação do se- pensar. Limitou-se este facultativo a Inclusivamente carne do porco. sem e11trndas das casas C011Las • obsceni-que tenha sentido qualquer altemaulnt~: dar-lhe uma Injecção de cafelna, e, dades, se se ttata d11 marçanos dll ção uo funcionamento do aparelho cO :mo passado, no mês de De- como r<'cclt>l, di~!.C o seguinte: mercearia - 4 coisa que tem resists:.ocmbro, estando cu na Missão de ca-«Tem \ilela para poucas horas; de digestivo. E ainda ClUO o não julgue do a túdns qs te11lativas d• cultura o. Amélia M. Medeiros Am4rica radicalmente curado p:~reco-me dever binda, adoeci gravemente com tem- cem caaos <: dlflcll vingar-se um!» do Norte, deseja agradecer aqui pu- cívica em globo 11 por cabeça, qu• pemtur;ts elevadas. Clleguel e. ter Eu contlava cm Nossa Senhora que à 1\iãe do Céu a Sua Intercessão, :Pelo blicamente a cura do s11a sobrinha iá constituem trabalho abundant 6 dt1 que cumpro a pt·omcssa». 1.m1a hcmoptlse. o que me fêz pen- a criança havia de escapar. D. Maria de Andrade, que esteve gra- algumas boas vontades. sar sêl'iamente nos meus últimos moP:1ssa1·am 24 .bora.<J e chamou-se ou-,.cmente doente em conscqül!ncla de A mania f'evela desedt1COção "ot'Jmentos. As mlubna companheiras, tro m<:cllco. Depois de ter examinado um l)(lrto. ~cita uma novena a Noe- vel e ali! «orgulho illdividual acentuacom l{l'O.nde confiança, começaram a. criança, dls~c: sa senhora da Fâtlma c:m favor da do», como disse Ramalho, sa r.ão er1.1ma novena a N.' s.• da Ffltlma em -eSc !Osso num adulto era preJosé Alves de Sequeira Ponta doente, !ol por esta recuperada ~ ramos a citação. meu favor. Uni-me a elas cm esph l- parar o que êlc havia de levar; no Inclinamo-fios mais para 4 pnmrira to, c durante cada clla da novena to- entanto d eitem-lho gêlo na cabeça, Delgada - Açllros, pede a publicação saúde, para amparo de seus filhos, o quo causou suma. :~l egrl a a tõda a classificação. O nosso povo, de mais mel nlgumas gOtas da é.gua do San- c Deus rará o re.sto». dos i>zgulntes dh~e1·cs: «Em 1932 minha. mulher estava !omilla. de uma classe, qu11 deita os papiis I tuó.rlo. Assim so passaram a dias sem se • Mais cl\1:\S novenas se seguiram a notarem melhoras nlsumns nêsse Ino- prestes a expirar tem que a medicipeqtteiiOS e gra11des para o clzão, qu11 1 Manual Medeiros Am4rioa do Noresta, o no fim da t~rcelra novena a cente de 3 anos que continuava sem na at1n:1sso com qualquer remédio dci.ra em tüda a sombra campestr• O!l ,1_ febre deixou-me por completo e as ,·er, ouvir ou falar. Eu continuei a que a rolv:~ sse. Em companhia. do te, rPconhecldo a Nossa Seuborn da à beira-mar sinal da stla n~fa passa- ,. Fi\tlma peln curn do S'I.'C\ espOea quo gem, e não leva a bem visitar um f6rças vieram pouco a pouco. cspernr nAo Ja na medicina. da terra meua filhos fiz uma x>romcssa n. o médico que me tratou, pensando mas na. do Céu, c recomendei-a a. NOfsa Senhora. da Fátlmn , recomen- se encontrava, diz, em gravtselmo pc- momm~ento sem nll11 esculpi" 11ma que eu tinha. doença nos pulmões Nossa SenJto1·a da Fé.t.lma1 Passaram- dando-lhe a saúde de minha espOsa. riso de vida, vem publicar o seu re- graçola ou o próprio 11ome, d6 cc;m mandou-mo regressar a Portugal na -se alguns dias e o poder e bondade No dia seguinte, graç:~s à Vhogem San- conhecimento :POr tão grnnde fa\'or, tal costume inveterado apenas u111a J>rlmclr.l ocash\o oportuna. Assim &o dn MAe do Céu nllo se fizeram espe- ti'>Sima, já. nllnlla espOsa começou a enviando também uma esmola para mostra dt1 md criação, tradu:ida, fê«, e n~:ora os médicos que me exa- t·ar. A crlanclnh ~ começa a melhorar alimentar-se o a restabelecer-se I o SOnt.uárto da Fátima. qun11to aos t11onumentos, em de~res­ Agradecido :POr í!stc llCnc!lclo quo minarnm ailrmrun que o meu estado de .dia para. dia, e el-la que está livro pcito que fa:: grande pena. S11 focarnr.da tem tlc grn\·e, favor que devo a de perigo podendo até já caminhar! 11umcntou de dia para. dia, aqui vemos o lzdbito cm mom1mentos religioNosen. Senhora da Fâtlma c que nüo Simplesmente ficou privada. da vista nho prestar o meu público reconhecisos o caso sobe d11 po11to: ~ desres-'ínals c.squcccrcb. esquerda, mas tenho fé que a VIrgem mento a til o poduosa c boa. Mãe• . peito 1 impertloávcl prqfanação. • • • De uma carta circular do• Padru da Fátima lha. .restituirá.. Para m1m • • roi por isSO COm O SCPitido de qtt6 Je~uita s de Allap6 lnllia o. Ma ria Almeida ventura - Janei- !ol uma graçn extraordinária. a salvaD. Margarida da C. Angolo - S. o facto representa t+m expediente Stlro do Cima - FundAo, escreve pedin- ção dessa ct•!ança. Venho hoje tornar 1. Meu Rcv. Padre. Agradeço a N.a prcmo cotztra 11111 eno11»<J atrevimelf.- , ·. Cruz das FlOres, .diz: do a l)ubllcaçiío do segulntc: pública. n mJnha gratidão por tão «Humildemente agradeço à mt- S.• cln Fâtlma por t(.r conse1·vado a to, cm local 011de a policia ttmt d11 ur ' «No dia 3 elo Abril de 1933 adocei grande bcne!lclo c por tão cxtraordlnha boa Mãe do Céu, Nossa Scnho- meu marido um posto elo qual espe>- feita sobrefttdo pelo sclf-controle que com uma doença. nos lntesttnos. To- né.rla graça concedida lXll' ACJWlla que mou lH'Ol:ot·ções ião graves que já. mo nos sua:s aparlçOes de preferência es- ra. da Fó.thna. o ter mclhor:.do minha r nva ser clespcdlclo; c por ter curado cada 11m dos visitantes tem de lt'var mãe que estava sofrendo uma gra- n dois filhos meus. Desde Quo comc- bem vivo em si mesmo, que qimos ) 1 julgava perdido.. Recorri à m edicino'\ colhe as crHmclnllM». ''C doonÇ(l. Fiz a promcs.~n. de l)ubll- Ç(lram tõdas cst.ts a111çõcs, cu pu:.~ a 11gora 110 Fátima um aviso qu11 I lil llurantc multo tempo, mns sempt'O .• car esta graça, o que hoje desejo minha confiança cm Nossa boa M!io ção tlcccssdria 11 oportuna. stm resultado algum consolador. Dee J,.'Cdl-lhc me njud:~sse a vrnccr tOo. Cecilia l'ernandes Gil - Coimbra, cumprln . Após ttdas as grandes • pequetraJ sanllnada já da medicina da. terra, o. Arminda Eulália do Am01ral - das estas dificuldades. pcroxrmações no Santudtio Sll vram 11uz do parto todos os medicamentos, agradece uma graça. l'eccbldn por lnSanta Cruz das Fl6rcs, escrevo pe2. Duma carta de um pai agradecll\ terc~ssão ele Mm·la Sant!sslma. c t·ccorrl a Noesn Senhora da. Fâtima as colunas • paredes do Fontet1drio dlndo a seguinte publicação: do. Caro Pndre, recebi a água. Agra- plelns de dizeres, smtenças e datas, n quem pe<ll a minha cura e a quem • • cEstaudo a mlnh.1. mão com a. dcço a :Pronta t·cmessa dela. A minha escritas a lápis por peregrinos, de-cer!lz algumas promessas, dentre elas a D. Jtllia da Glória Malhoiro e Costa publlcaçllo desta graça na «Voz da - Coinlbra, pede o. publicação da se- Ylstll. multo estragada c não cncon- fllhn sr.~lrta de uma. aguda bronquite to com o pensamento mais néles prótrando lentes que lhe Ecvlssem, o c dos dl'ntes. Uma noite pOs-so mui, Fé.ttn1u c uma visita ao Santuãrlo. 1 guluto carta enviada à cVoz da Fa).- que lhe causava. grande tri!Jtcm, 10- to mal. Principiei as orações n N'. s.• prios do qu• 11a majestade venerdvel Apenas llz êste pedido à Excclsa tlmn»: f corri à VIrgem Nossa Senhora dn Fá- ela Fátima e Jâ ela estava multo me- do lugar. Milo do Céu, comecei logo a sentir E foi ali, por isso, posto grarrde -cEm Setembro do 1933 adoeceu- Uma prometendo publicar n graça. lhor quando a é.gu~ chegou. Agorn melhoras que, de dia. para dia, se ro-mo meu filhinho Anibal, de 13 mccartaz onde, em ju11do branco t lam aoc.ntuando, sootlndo-rne Já. sts do ld .\de. No ell<~:cr do médico no seu Jornal se tal favor nos fOsso c::.tâ coml)letamcnte boa. Gostaria de completamente bem ! Graças sejam que consultei, o pequeno tlnba uma concedido. 'rendo sido :~tendida a mi- fo:zcr tudo o Que estivesse na mlnhn com letras muito pretas s~r pode ler: , dndns a tt1o boa. Mãe por éste e tan- enterltc. ~rescreveu medicamentos nha súplica \enbo hoje cumprir a. mão para propagar o culto do N.• Se- <<Só os malcriados escrevem aquh>. Durus sermo: mas ensinamento pr•tos outros !:1\'orcs que me tem con- que !oram aplicados. mas n criança minha. promessa, agr:~decendo à Mão nhom. Escreva-me c dê-me Indicaciso, oportu11o e para doer, como conelo Céu ti'lo Insigne !avor. çücs. cedido». continuava n l>lora\', Passado algum -Igua.lmcntc agradeço diversas sr:~3. Caro Padre. Com satlstaçllo vc- v~m. • • • tempo consultei outro médico quo ças obtidas por lnterccssüo do Nosen nho Informar a V. Ex.• do grande fnProlongando nesta pdgina a inteno. Virglnia Vieira Lopes - Sezim· mo respondeu str Inútil contar já. bra, _pede aqui seja. manifestado o com a cura do doentinho. Sempre Scnhora ela. Fâtlma, cspecl:~lmcnto \'or que N.• s.• dn Fãtlmn fl!z a. uma ção d~ss11 cartaz, t emo! só intenção uma que mo foi concedida numa ho- minha fllhn ClUe sofria. multo de as- dtJ COIItribuir para qtttl OS pcr~grinos eeu naradcclmento a Nossa Senhora com deseJo de o BOIV.ll' const1ltcl um mn ha.vla 7 anos. Recebi a acradâvcl O!l qrmisquer visitantes ao Sa11tudrio J da FMima pelas graças que lhe con- terceiro médico que, mal o examinou, ra ele grande tnqutctaçllo. Cbela do amor e grntldúo parn com surpresa, depois do fazer uma pro- ali vão com vontad11, menos de tJ.<cedeu na rcrelrt'tnaç!io de 13 de Maio me disse: a minha querida Mil e do Céu prome- mc:;sa a N .• S. • da Fâtlma, de ver creverem 11as paredes, do qtttJ de fado 1935 à q unl aselstiu. - «OU1e, minha. scnborn, quando to, quanto me seja pos61vcl dlfun- logo a minha flllla melhorada, e bá zerem da sua alma parede larga (lltdll • • • chegam a í!sto :POnto ... • dlr o seu culto para sun maior hon- três anos que está Inteiramente roa- Deu$ escreva tudo aquilo qutJ lhes j o. Quilhermina Cindida - Lisboa, tabcleclda. Seja conhccldn o amada convier ler». Ao ver-mo assim descncanada dos m e glória. agrndocc a. Nossn senhorn da. Fé.tlma médicos, c a ver o meu filhinho t ão N.' S.• da Pãtlma :POr toclo o géneduas g1·aças quo :POr sua maternal magro, pol.i esteve 2 meses só :\ âgua ro humano! lnt~rocS~>ão :~lcançou do Céu em cir- fervida, quásl a morrer, puz de par4. Caro Pad1·e. O meu marido estacunstAncias dl!lcels, quando a sua te todos os rcmécllos c, no primeiro va doente com f ebre e tosse. Flzovida corria. grave perigo. Agt-adece sé.bado do Dezembro do n1esmo ano, mos uma trezena em honra de N.a mais uma graça concedida a umà chtla do fó e confiança pedi a Nossa Joao Mendes Tava res - Instituto S.a da Fâtlma. De:POI.II da oroç!lo dnpe560a da su~ tamllla.. Senhora da Pl\tlmn quo mo curasse, Pasteur - Oa kal', enviou a seguinte vam-se·lhe umas gotas de égua. A NO M~S DE AGOSTO • • • prometendo publicar esta graça no narração com o pedido do que seja febre passou-lhe Inteiramente o estâ A Ex.m• Sr.• condessa do Passos ele seu Jornal. Desde êsse dia começou a publicada: muJto melhor da tosse. OUtra cura Âfga"e ...... ............ 5.895 eH~ tem:POs, uma !llhlnha mi- cxtraordtnárla foi a dum !Ilho do Ângra •.••• , ••• ••• •••••• Victorino agradece a Nossa senhora sentir algumas melhoras. e ago1·a e:r 20.656 da Fâttma a cura de seu !llbo An- ti\ salvo. Venho, por Isso, cumprir a nha., que freqUentava a Escola dM meu sobrinho, de seta anos, Que apa- Beja ............... ..... . 3.790 tónio, que durante nlguna dla.s es- minha prome!iha, agradecendo ;l(lbll- Rellgtoso.s da Imaculadq, Concelçllo receu de-repente com febre, altfasl- Brogo ................. . 87.730 teve gravemente doente com uma camento à 'Miie do Céu a graça que nestG cidade, adoeceu duma ! onna ma e permanecendo IISS!m 6 dias. Broganso ... ...... ..... , 15. 5'76 t al que nos Inspirou 6érlos cuidados, Todos os médlcoe perderam a espe- Coimbra ... ,, ... .,, .. . pneumonia quo ;Julgavam !Osso fatc11 . mo concedeu». 16.838 vendo-me, por Isso, obrigado a inte r- rllnca. Umas gotaa da ll~rUa de N.' fvora ...... •.... , ...•.• ..• ~ 5 .428 ~ n á-la no Hospital. Uma vez no Hoe- s.• da Fâtlma fizeram-no reviver; e Funchol ... ... ,.. ~ .. :.. ... 18', 894 o. Antónia da Conceiqao Sousa Pin· D. Júlia de Macedo Correia Areias pltal, em vez de melhorar. conttnua- desde entlio começou a melhorar e Guardo .... ... ... ... , .• .•·• 24.73 9 to - 'viana do Castelo, vem cumprir va a Piorar a olhos vlstoe. estâ Jâ tntelramente curado. SeJa Lamego ••• ... ... .._u ••• ••, 13.460 a l)l'omcssa quo !êz de pubUcar no - São Viconte - Barcelos, diz: «Em 1933 o meu mal'ldo plnclplou Bastante desanlmo.do com esta sempre amada, engrandecida ~ hon- Leiria .... , .•.. •.• ,,, •. , ,,, 17.5'27 fJornal de Nossa Senhoru as mea sofrer do eatOmago, o o seu médico doença, só tinha. um r ecurso a que ro.da N.• S .• da Fâtlma. l11boo ... .., ,.. .., ~· · ... 11.438 lhoras que obteve duma tmpertlnenlançar mão. Roguei entllo à VIrgem s. caro Padre. Dou oe meus me- Portolegre ... ·... ..... ,,, •·~ 11 .108 te doença, Invocando em seu 'auxOio diagnosticou ser uma úlcera. Seguiram-se alguns anos rccoiTendo Senhora da Fa\ttma ClUO se condoes&e lhores agradeelmentoe a N.• s.• da Pôrto ... ,,. ........ ...... .. , 61.786 Noesa senhora da Fât~. cuJa gra31 .158 ça ait'\lc:lceo l.meJJ$llmell~ reconhecl- à medicina com que 10 gastou mui- da minha !Ilha e que lho ,lllcança.BS6 Fa\tlma pela cura dum entorce no Vilo Real ... . .. ........ . !O àlnhtlro, ~ scntlDc:lo sempre dores, a ~;allde. Oomecet tme<Uatamente uma tornozelo Que me deu multo que 150- Vi•eu ......... 11 ,075 4~. n~ sendo no entanto estlla 1»uito uovelll POr e&tl\ wtenç!io. frer. P1z uma novena a N.• s.• da ! ! ! 357.098 lntenaa.s. Com a vida rt.naneelra um Qual nllo foi o eaP~U~to de todoe Pâtlma e bebi <la Aaua (lUO V. Rev.cta rstronjeir• ..• •.• ••• •.. 3.673 D. Alioe do Cfu Madureira Xlst4 -.. tanto abalAda, o pressentindo gran- Quantos eonheclam a doente, ClUandO mo Dlllndou, depola do Que, eentl 18. 92-9 Penedono, vem multo reconhecida des c1Uiculdades futuru, recorrt a vlmoa que, d epola desta petlçtto, a um rrande allvto e atntc>me JA cuDiversos J..! ' ~"! !.!.J ~~ -.n'ad~er o N06Sa senhora c1& Fit1- No.ssa Senhora c:lo Rosârlo da Flltlma nossa doentinha melhorava <l~ rado, Gri\CU 1\ N: s.• dt. fittma. 379.700

NO CONTINENTE

NA AMÉRICA'

NOS AÇORES

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NA fNDIA

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EM DAKAR-SENECAL

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TI R A C E.M DA «VOZ DA FÁTIMA»

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rPalavras· ... A beira-mar

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VOZ DA fATIMA

Crónica

mansas~--

Financeira

I

Foz- me bem, de quando em quan- escadarias, ltors, miradouros, a rrel- Não, minha mã~; não tn"dares no campones já no mQio do quarto, Portugal é u m país onde o nfve l do ver c mar - o mar do foz, o vados, chafarizes, bronzes artísticos. de opinião. Se m 11 não deixar ent,.ar em frente do fidalguinho , lhe notava de viver é extremamente baixo em m~r cm que se mete o rio, que, por Nos mãos do progresso contemporâ- iá no Semimff'io, será mais tard~: os olhos vermelhos e as faces molha- re lação ao dos demais países civipassar à beiro do minha terra, ain- neo, o cimento foz maravilhas, em lenho confiança 11m Deus~ Boa noite! das, a sua fisiononúa tomava U!D lizados. Entre nós o grande maioria da hoje me doz que ajudou o em- ritmo acelerado .•• E d epois d esta r esposta cuja firme- ~pecto duro, de lábio inferior muito do gente come mal, veste-se com O mar olho poro tudo isso com za deixou !!. fidalga estu~cta, Jor- estendido, d e sobrOlho ~rregado. bolor o meu bêrço. . • ~ poro lá tamandrajos, e não sai do suo toco . E. bém que vai, no verão, o boa gente uma indiferença olímpico e desde- ge Maria, onze anos frescos e gra.- Não deixa. pois não} inqwriu. verdo-:1,.. que não é Portugal o ú n ic~ dos meus sítios em combóios, co- nhoso, que s6 se perturbo ligeiro- ciosos, de grandes olhos n egros, re- E a tua} país ond ~ assim sucede, porque no mionctes c autênticos borcos robê- mente quando os ondás lhe vão di- A minha deixava ... O pai I que Itália, no Espanha doutros tempos solutos, ~!u da sala. los de proa alto, coqueiro, apegados zer que h6 no pr~io pessoas dos dois H avia uma semana. apenas que tu- ~ pior... (que no de hoje nem é bom fo la r . .. ), e espodelo. Moro 11ostrum . .. sexos, com trajes e atitudes de quem do fôra. f esta na solarenga Casa do - Talve11 o meu deixasse, disse com no Alemonhó, etc., não se vive meprocuro sobretudo expôr-so à curioAo pobre homem do povo, que Cremil em honra da distinção con- tris te7.a Jorge M:!ria, mas já o tl<io lhor, segundo d izem as pessoas que nunca esteve no Pôrto, preguntom sidade indiscreto e doentia dum de- ferida ao pequeno no exame de 2.0 tenho... viajam e sobem entender o que vêem. desdenhosamente os viojod05:-Ain- terminado público. Mos em Portugal, não só se vive grau. D. Maria. da Glória abrira. atá Pois lá no C4u 4 qu ~ 11~ pode Exageros... Refere o Mediterrâneo do não vis te o mar?!. . . Precisos de mal, mos há tendência poro se viuma excepção no r,igoroso isolamenpedir paytJ a sente Ir ambos a ser· 16 ir, te ns de 16 ir. Não viste nodo! que os houve muito parecidos, h6 ver cada vez p ior, e é n isso que esmos padres ... O mar e feito de serras e serras de m ilhares de anos, nos castos do Gré- to cm que se coniina.ra d esde m orte do marido o oferecera um lauto janNo corredor ouviam-se leves passa- tá o perigo. cia e do lt61io. Velo depois o inunáguo e parece que não tem fim •.• A população portuguesa aumento tar a parentes o algumas das pessoas d as. familiar o tôdo a gente do costa, dação dos bórboros ... ràpidomente, o-pesar-do m iséria em das suas relações m ª is íntimas. Sclâu ... Lá vem ela, contimtou, Exageros, que não devem suruma espécie de irmõo muito amique o maior por te v ive, tonto nos Quantas lágrimas tinham corrido de novo com o seu ;eilo Kal'oto. go, o mar, poro o gente do interior, preender ninguém, parque estão lnaldeias corno nos cidades. Segundo desde então, quantos sonhos de carreili: esgueirou-se P.ai!!: o t erraço. é um elemento estranho e misterio- teiroment<' dentro do lógico dos exaos recenseamentos oficia is, o popuras brilhantes ameaçados de cair por so. Nl"tto-se, pois, fàcilmente que geros da moda. lação portuguesa do continente e terra pela ideia. fixª do filhol Quem L6 onde, o terra acaba e o MW o prestig1o dos que voltam do emiilhas adjacentes, foi de : groçõo poro o Brosol, não resulto corne~o, acabo realmente muito coi- lha t~ m etido na cabeça? ... Sim ••• apenas dos anéis, do ponamó e dos sa e multo coisa começa também, porque uma criança. ... As férias estavam no fim. Jorge Varões f êmeas Total Aqui D. Ma ria da Glória. deteve-se .Maria. que a mãe Jeyara às águas, Anos títulO$ ao portador; filio-se também por moi dos nossos pecados .•• comprimindo com as m ãos n ecvoE as no coragem audacioso com que afronà. praia, e a quem proporcionara 1930 8.256.876 3.670.007 6 .825.883 Correio Pinto o coração que parecia estalar. taram c mar oito durante d ias o uma infiwdade de passeios e diverti1920 2.865.818 3.177.173 6 .032.991 ,g que a imagem duma outra. crian- m entos, nun~ mais abrira il bôca doas . . . 1910 2 .828.691 3.131.865 5 .960.056 ça se vinha antepOr à do filho ..• Gosto muito de ver o mar, o mar aôbre o assunto. D. Maria da GlóHavia quási qwnze anos. Ainda sol- ria, contudo, não se iludia c não po1900 2.591.600 2.831.532 6 .423.132 do l=oz, com cachopos e molhes em teira, viera um dos rendeiros da. suas dia suportar em seu coração extremoque o investido dos ondas é altivo, 1890 2 .430.339 2.619.390 6.()!9.729 propriedades lamentar-se-lhe de que o 110 aquêle ar sér,io e r esignado com , • espumante e rumoroso. DesignadoXXIX filho, seu a.filhado, terminada a es- q ue ale ouvia as SUAS alusões b. fremente no inverno, o rio Douro, rio O crescimento médio por década cola pri!nária , ma nifestava um gran- qüência do liceu na cidade próxima, é de 444.038 pessoas ou sejam cêrele mau nangor entro nêle tão impetuoso e forte, que vai d esdobrande desejo de entrar no Seminário. no projecto da compra de' um auto- co de 44.000 por ano. do até longe uma la rgo faixo borConcordara com ele em que, em vez m ó vel pa ra. ~e fim, em vez de utiDe 1911 o 1920, o acréscimo do ren to. Também morre devagar ... de lhe fazer a vontade, d evia obrigá- lizar a. carreira da camioneta, a. tu- população foi apenas de 72.935 pesDu!:cm que o borro é perigoso; -lo a tmbalha.r n n~ t err:1s parn, como d o o que se r eferia a um futuro mais soas, ou seja , o sexto porte d o cresSupunham os antigos que, dos mos também estão sempre o forolá - águas pantanosos se cimento méd io, devido com certeza levantavam o p:~i , se faJlu um hom em. Viera. em ou m enos p róximo. -lo • cá em baixo, quási ao lume subs tô ncoos perigosos poro o saúde, seguida. o pequeno suplicar-lho que a o aumento de mortal idade p rovoCada v ez m ais atormentada e não d águo, Nosso Senhofo do Luz e, lá às qubis thomovom miosmos. lhe valesse, confiado em que, cotna cado pe los dofoculqodes do vida r e.: confiando a. ninguém os seus p csnres, no alto, os tõrres do igre ro de S. sulton tcs da guerra, e bem assim à Essas emanações misteriosos pro - madrinh a. lhe não faltaria com o J oão, abad ia e couto be neditino, que duz oriom os sezões ou moleitos, a poio e os meio!! para a. sua ordena- a. fidalga r ecebeu um dia carta duma mobil ização geral, etc., etc.. Mos o amiga do infância a. comuwcar-lhe f oo durante sécu l o~ dos monges d e doença à qual estava sempre ligo- ção. Não o quiser:l. a tender, füra. int erreno perdido logo se recuperou no que a !ilha. m ais nova - a. única década seguinte, em que o acrésciSanto To .,.. . do o ideo de águas es tagnados, dos flex ível. que lhe r estava - ia d~r entrada nu" .... · -- pooo o bcoro-mor fa zer qu oos se levantava um ar impuro E o rap a:tito - q ue .t inha grande ma congregação religiosa. Ti aha um mo de população foi de 792.892 versos. 1\o:"\do que tovesse o mente que o ia provocar. gôsto pelo estudo o não se a jeitava. filho m issionário na tndia e a. filha pessoa s, q uá s o o dóbro do costumad o. às musas clacla, seria oncomparàvelPor êsse motovo lhe chamam os aos trabalhos ru rais - em vez d e mente me lhor ouvi r os ondas o di- itoloonos maioria e nós designamo- vir a ser um homem d11 bem como o m ais v elha, r eligiosa t ambém , morNêio a dmiro, portanto, que Porzerem os . versos d e Camões. .. Não - lo par paludismo, ou febres palus- pai, transtorn:~do por m ás leituras e r era na guerra de Espanha. mal havia tugal apresente uma taxa bruta de um :~no. A alegria com q ue aq uela ourcprodu~õo verdadeiramente excepfaço versos nem procuro erguer teo- tres, e dos doentes dizemos que es- d esafiado por m{ts companhias. abalaroos e sostemos de d ou trino compli- tão impoludodos. Os progressos do ra da t erra e p ouco depois vinha. a tra m ãe acedera ao desejo da filha cional no Europa e até no Américo. que devia ser o seu amparo n a v elhicado e onéd ota. Fujo d isso como os med icino vieram esclarecer o coso. notícia de que acabara miserd.vclmen- ce cau~on em D. ?.faria da Glória uma Dos quonze noções europeias de que o Anuário Esta tístico do Sociedade t ísocos do ma r .. . Veio, primeiramente, do Américo, t e num hospital do Pôr lo. espécie .d e emulªção e uma vontade dos Noções publico os da dos, PorTambém não pa~so leva r à po- o ca sco de uma árvore, que se torSem dúvida. que o facto a impres- imp eriosa. d e se a brir com ela . Uma tugal só é exced ido pelo Bulgária, coencio que alguém, ru nto de mim, nou um remédio excelente poro os sionou vivamente, m as t anta coisà hom depois, m andado o filh o para nos taxas de reprodução. tente inu ndar o prooo tôdo cem o sezões: foi o quino, do qual, mais viera. depois distraí-la que s6 aciden- casa d ç uns parent es a p assar o dia. Isto, se por um lado é sintoma luz dos seus conceitos e dos suas tard e, começou o extrair-se um meóptimo, porque represento g rande curoosidodes mentoos. ~ luz d emais, dicamento mu ito mais activo - o talmE'nte e ao de lev() lhe v inha no m etia-se n o combóio. p ensamento. Agora, porém, paredaVoltava ou tra. vitalidade do roço, par outro lodo esd eslumbramento... Entre os penso- quonono. -lhe que seria p ar(l. semp re impossível dores do borda- dóguo, que o ironia t á -nos cr iando g randes di fi culdades Descobriu-se depaos que os sede Comolo conheceu e trotou como zões são produzidos par um poroso- apartar a imagem do filho da do desparque já começa o fa ltar lugar pa~ mereciam, há muitos que só têm no to extremamente pequeno, que vive ditoso a ülhado. ro mais g ente. A fal to de trobolho Entretanto. d e joelhos junt o d o leiR eclinado no ombro da mãe que o nos campos é sintoma seguro de que cabeço algas, esp umo e areia. Em- no sangue d os doentes, destruindoboro se julguem no pleno passe de -lhe os glóbulos rubros e prt>vocondo to, no luxuoso quarto que á nsiáva cin gia a morosamente, J or ge Maria, já o t erritório português está a at ingir trocar p ela singeleza d a. camarata. do noite alta, não acabava de lhe mos- o saturaçã o popu lacional. todo o fósforo dos ondas, que vão os acessos intermitentes de febre. pensar poro ou tro freguesia .. . Até à crise de .i 9 2 9, havia o emiComo é que vai poro o sangue o Seminário ~ a caserna dos soldadi- t rar o que ia no seu coraçãozinho de Gosto muito de ver o mar - o m icr-óbio causador dos sezões? Foi o n11os d~ Nosso Sct~hor. como dizia - apóstolo .•• gração que dava saído ao excesso - E agora, me11 amor, dizia pela do nosso g ente . Agora os poises essuo luz, o suo cô r, o suo espumo, o que o medicino averiguou mais re- abraçado no CrucifDco, J orge Maria reza va. na verdade com confiança terceira vez D. Maria da Glória, não tronjeiros quási se fecharam poro os suo face inquieto, os seus longes centemente. misterio>.as, os ~eus poços de prato Certo espécie de mosquitos, que mas um poder conter as lágrimas. se conversa mqis... Va1nos descansar emigrantes e êsse recurso fa liu. refulgente, o seus poentes que esti- se alimentam de sangue humano, Apelar poro os Governos também De súbito um rumor na porta-ja- e àmanltã começaTinnos a trata' do lizam caprichosamente os mais belos picando um doente, chupam, com o nela qu~ dava para um terraço com que ~ necessál'iot não é formo de resolver o problema, coisas do terra... Gosto do ouvir o sangue, micróbios das sezões; de- descida. para o jardim fêz-lhe estanpor que há-de chegar um momento E acrescentou: sussurro do mar, que para mim é ir- pais, picando um homem são, trans- car preces e lágrimas. Como quem - As attlas d~vem 11sfar a abrir••. em que os possibil idades governomão do silêncio, do contemplação e mitem-lhe o parasito, fazendo-o soubesse do que se trata.va, levantou- E é precio tratar do enxoval••• mentais acabam por se esgotar. Ondo paz .. . Gosto muito de estar per- odoencer também. de cabem 7 m ilhões de pessoas já -se, puxou cautelosamente os fechos O mxovall! .. E são muitqs tll· to do mar, onde o minha olmo reAssim se pegam os sezões, bem da. porta de màdeira ~ sorriu ao rosto ças, mâesinllt~? muito apertados, certamente que pouso e os meu• olhos novega111. como o febre amarelo. não caberão a m il hõ~s ou 9, por que se colava à vidraça, emmolduA fidalga olhou muito surpreendida. Encantam-me sempre, os ondas cresPoro haver estas doenças, 1: pre- rado de guedelha hirsuta, olhar c.h~o muiro que se cheguem umas para o filho que sempre most:rya tão poupos em azul e espumo, como dizia ciso que, em certo lugar, haja pesas outros e por melhor que o Govêrde vida, bOca escan~rgda em jeito co interêsse por roupas on vestuário soas atacados e o mosquito capaz. alegre e malicioso. no seja. A couso principal do m iséVieira. ainda o mais cómodo ou elegante. ria portuguesa, quanto o nós, são os Choteoubriond um d ia nos éguas de transmitir os micróbios do sonMas no momenfo em que o peque· - Não... Não de~m ser muitM... casamentos precoces. Óperório e jor., dos Açôres, revoltos pelo tormenta, gue. E stás a creScer tanto ... Mas ... porqtte Portanto paro evitar o suo pronoleiro que coso cedo, condeno-se o pediu à marinhagem do borco em morrer de fome, o êle mesmo, à muque 5Cguio poro a Américo, que o pagação, devemos dar quinino aos - - - - - - - - - - - - - - · . tJreguntas·?. - E qu~... mãuinha... ~~~ eons•- lher e aos filhos. Os exemplos estão atasse o um mostro, poro ver do doentes, isolando-os dos sãos e, $0• do rei de Costela muito concorreram fllÍ que o jacinto da Portllt~ drix~JS- à visto em tôdo o porte. s6 abrlr mais perto e melhor o formidável es- bretudo, exterminar os mosqUitO$. As poro o desbarato do seu exército. 11 ir tambim o filho... e 4les são tüo as olhos e ver. Mos convinha que se pectáculo. Fizeram-lhe o vontade, o suas larvas, criam-se nos óguos ImDepois de mela hora de luto, os fizesse propagando intenso contra deixaram-no a sós com a mar bra- puros e, por Isso, devemos procuror tropas portuguesas, mal armados, pobre;i111Jos ... D. Maria da Glória. ~ novo beijou estes casamentos de m iséria que tan• vo... Quando puderam voltar à tol- exterminar essas larvas, secando 01 destrurrom um exérclto cinco vezes do, encontraram o poeto rom6ntico1 p6ntono& e abafando as larvas dos molar em número. o filho com a maior ternura. e, eorrin- to contribuem poro debilitar o roça e sobrecarregar os hospitais e os asimoço e forte, no seu pôsto de obser- mosquitO$, deitando petróleo nos do entre Mgrimas: Quando o roi do Espanha, de covação, o dizer, a clamor:- ó • - - charcos. ._ O ,emidio ~ simples... O te- los. No Rio de Janeiro, no Ponomó, ra coberto de vergonha, fugia mise- gueno seril mn •filhtldo d• SemintlAntigamente, jornaleiro que capestade, tu não éa tão ltelo no oceaem Cubo, no ltólla, trovaram-se gi- r&velmente para Santarém, o com- rio 11 pa,. &Om4fll', et'f !le-' tl11 •m sasse cedo, era sabido que dois ou no coma no poesio de Ho~~teto .• , três anos depois estava no Brosrt. HoPoro o mar alto custo-me um gantescas obras de higiene, que ven- balear no seu cavalo, lo o tremer •n~oval, ja11etn-s11 do#= moleitos. pouco o ir, ainda que se)a poro ler, ceram o febre amarela e o paludis~obremente, generosa.men!o. !!, fi. je, infelizmente, )6 nem êsse portelo Parece-me que a h lst6rio olndo ao ritmo dos ondas, póglnos de Cho- mo. Também em Portugal se Iniciam dalga do Cremil resga,tava o seu ~rro tem poro fl:ll)lr â m iséria. A mocidade 1: ignorante e estouvado, e nao teoubrland, que foi realmente, no li- prometedoras componhas onti-sezo- não salientou bem que um dos mais de outrora. olho poro os preclp(cios que tem no teratura goulezo, um artista de gran- nótlcas. dos quall multo h6 (J ea- Yallosos auxiliares do bem-aventurado Nun'Álvares Pereira foi o pequeseu cominho. Grande obro de mlseperor. de r~•· ric6rdla fará quem ajudar a obrJrLembro-me que, num dos factos no mosquito que mordeu D. :João I A praia do Foz foi rece ntemente ~lhe os oll)o&. modernizado com grandeza e eleglm- mal~ culminantes do nosso Hist6rto, de Costela. Eatt nllmero foi vllado pela Cenaura do. Deram-lhe espionados, terraços, o Batalha de Aljubarrota, os sez&s P. Pacheco d'Amor:rn

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FALA UM MEDICO

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Ano XVII

N. 193

Fátima, 13 de Outubro de 1938

Olrec:tor, Edita e Pracxlet6rlo: Dr. Monuel

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doe Sontoa I Emprêsa Editora: cUnlOo Gr6fic:o• -R. do Santo Morto, 158-Lisboo

1. .a.dmlnlstrodor: P. Aot6olo

doa Reia

A IGREJA DE NOSSA SENHORA DA FÁTIMA EM LISBOA Ká cêrc:a de dois anos comelo olhar da Virg1!m que nos l c:ai A arte moderno chamou pela A mesmo Virgem do Rotário çou a construir-se na Avenida de de riba, do ângulo e1querdo do tradição e.. no abraço que lhe deu, que apa{eceu o trls pcastorinhos Berna, em Lisboa, uma nova igretemplo, como um raio de sol. transfigurou-te. Os vitroit, em duma terra agreste e o Fátima ja em honra de Nossa Senhora de Dum lado e doutro do igreja, que nos surpreende o maravilhotem levado ml1hões de crenta Fátima. o baptistério e a cosa mortu~ria: u sugestão do bizantino e dp sóhó-de gostar de ouvir, ftO templo A escolha do lugar obedeceu tico; os pottos do Vio-Socra, huduas atmosferas diferentes, duas que se lhe levanto ogor:~ ~m pieà necessidade urgente de dotar manamente doloridos e divinamencôres diversos, mos duas realida•• ccapittll do Império, • domar u"' dos maiores bairros do capite resignados; os frescos do arco des que nos aproximam igualmenardente 4o seu povo. tal, dum templo amplo que fôsse do capelo-mar e da pl.otibondo do te de Deus. Os que ali forem ajoelhar são caso de oração e lar espiritual Morrer, para um cristão, não côro, tudo tem um sabor palpila"'bóm romeiro~ da Cova do Iria. dum núcleo de olmos que sofrem é sair, é entrar .. • tante de moderniclodc, requintoFátima oató lá llentro, co• o desde há muito o têde de Deus, A maior impressão, experimendo ainda pela riqueza dos mórseu segrêdo, o suca influincio sotantos vezes apenas por .1e consitamo-la no interior do templo, onmores, dos mosaicos e dos c:.onbrenatural, a suo oroçõo, o se• derarem longe da Fonte ..• óe a harmonia se casa com a delobros doirados. O órgão é dos Hcrifício incasante. fótimo, afiO senhor Cordial Patriarca de grandeza, o esplendor com o remelhores da península. aol, é, já laoje, Pathrgal inteiro. Lisboa viu odmiràvelmente coma colhimento, o cântico com a pret esta igreja, sem dúvida, uma De todos a. pontas do -so podia acordar no deserto a graça ce, o Te-Deum com o f'Aiserere. grato homenagem a Nossa Senhoterra vemos o capelinha da• opodum oásis e l~o 1e lançou o uma Todos os artistas se preocupara. rições, de tonto a trazermos nos das mais arrojados iniciativas da ram com dar-nos uma obra de olhos e na alma. história religioso dos últimos temintensa beleza religiosa. E podeE estamos quási chegado• o pos em Portugal. mos afirmar qye o conseguiram. uma hora em que Fátima deve O templo de Nossa Senhora do A novo igreja de Nosso Senhoandar, mois do que nunca, na deFátima, de facto, marco um dos ra C:o Fátima é, por dentro, tôdo voção de todos os portugueses. momentos mais gloriosos do seu ~i to de mãos erguidas ... Como havemos de celebrar conpontificado. t, só por si, o afirmadignamente o duplo centenário da ção iniludível dum espírito supeIndependência e da Restauração rior que soube integrar-se na sua da Pátria, senão indo aos pés do época, para melhor encaminhar Nosso Senhora levar-lhe o nosso os homens no sentido da Verdaagradecimento vivo por oito séde Salvaclora. t o Ave! do Fátima culos de história e pedir-lhe poro cantado pela Arte Moderna Relio mundo, que as paixões dos hogiosa. mens teimam em conturbar, o pos Levantaram-se, a princípio, de •ue Ela é Rainha? Lisboa- A igreja de Nossa Senhora da Fátima- Ao lado, a residência paroquial problemas complicados. A nova P. MOREIRA DAS NEVES igreja, desejava-se que fôsse de estilo moderno. Era legitima o preferência. Mas as exigências do técnica? E a adaptação às normas litúrgicas7 Tudo 1e venceu dentro dum critério a que nunca deixou de No dia 13 de Setembro últi- quando se desencadeou uma dos maiores amigos da Obra da to do Pôsto das verificações mépresidir o virtude da prudência e mo, realizou-se, na forma dos violenta trovoada, acompanha- Fátima, à. qual desde a primei- dicas e que teceheram a bênum respeito absoluto pelas direc- outros meses, a peregrinação da de vento fortíssimo e de chu- ra hota deu o melhor do seu es- são eucarística individual, eram tivas canónicas. mensal ao Santuário de Nossa va torrencial, que obrigou a fôrço e da sua dedicação. em número bastante avultado. Na igreja de Nosso Senhora do Senhora da Fátima, na Cova da multidão dos fiéis a recolher-se Assistiu a todos os actos ofiEntre êles estavam cêrca de Fátima, •a Avenida de Berna, Iria, com as mesmas solenida- em grande parte na capela das ciais Sua Ex. 01" Rev.m·, o Senhor cingUenta do Sanatório de Cosentimos tâdo o fremência do ol- des religiosas, com a meama or- confissões. Por êsse motivo, a Bispo de Leiria, que JlCOtnpa- võe. (Coimbra) gue foram mo contemporâneo e o alegria in- dem e entusiasmo e com ex- cerimónia da adoração teve de nhou as duas procissões com a acompanhados pelo seu capefinito que elo goza no repousan- traordinário fervor de piedade. continuar naquele templo para veneranda Imagem de Nossa lão, rev. Cónego Joaé Simões te encontro COII'I Jesus: Maio, e pelas beneméritas reliNa véspera, às IO horas da onde foi levada a sagrada cus- Senhora da Fátima. As linhas são rectas como c;1 noite, teve início a procissão tódia, para êsse efeito. Contribuíram bastante para a giosas de S. Vicente de Paulo princípios eternos do Evangelho. das velas que decorreu com briNos intervalos das dezenas, magnificência das solenidades que têm a seu cargo a enfermaA tôrre, com 01 aeus quaren- lho e imponência, tomando par- fêz práticas apropriadas o rev. do dia 13 de Setembro, por um eem daquele SatUlt9rio. to e tantas metros de altura, é te nela muitas centenas de pes- dr. José Galamba de Oliveira, lado, o bom tempo que fêz duAutes do !<Adeuall final. o •eum 1ímbolo grandioso. De noite, soas. que comentou os mistérios do- rante tôda a manhii e grande nerando Pr~lado de Leiria conprojecta sôbre o casario do bairro parte da tarde e, por outro la- cedeu a bênção episcopal à mulO firmamento conservou-se lorosos do Rosário. em silêncio o bênção luminoso do do, a devoção e o recolhimen- tidão ajoelhada e benzeu e innublado, mas, até ao fim dacruz que o rotga de cima o baixo. to dos fiéis que se moatravam dulgenciou <» têrçoa, m_edalhaa li quela homenagem de devoção A solenidade austero do frone outros objectos de piedade em extremo ~atisfeitos, para com a Santíssima Virgem, taria é quebrado pelo figuro dulapresentados pelos fiéis, tendoCelebrou a Missa dos doentes não choveu nem fêz vento, escíssimo de Crã,to que preside ao o rev. P.• José da Cruz Perdi·se também sufragado publicatando o tempo tranqüilo e amefriso hierático dos Apóstolos e pegão, pároco da freBUesia da mente a alma do sr. Rui Cardo-

CRóNICA DE SETEM B RO-:t 3

A V IS O Quer o Santuário de Nossa ' Senhora da Fátima ~uer as pessoas que aqui trabalham, são completamente estranhas a .qNaisquer negócios ou emprêsa~, sejJ qual fôr a sua natureza e fins, embora apresentados com o nome de «Fátima».

no, o que concorreu sobremaneira para o bom êxito dessa Marinha Grande. Ao evangelho tocante manifestação de fé e de pregou o rev. dr. Galamba de Oliveira. amor filial. O Senhor Bispo de Leiria deu 11 a bênção com o Santíssimo Sacramento aos doentes. Terminada a proc1ssao das Levou a umbela o sr. dr. AIvelas começou a adoração do herto Dinis da Fonseca, distinSantíssimo Sacramento solene- to advogado da Guarda e ilu~t­ meote exposto no altar do p!V tre conferente e jornalista, .ad.. vilhão dos doentes. Mal tinha mirável figura do laicado cat6liprincipiado êsse piedoso acto co portuBUês, que tem sido um

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Entre outras pessoas vieram também cêrca de áeasenta raparigas do Instituto Conde de Agrolongo, de Lisboa, e outras tantas alunas do Patronato de Noasa Senhora da Fátima, de ~vora, que se distinguiram pelo ardor da sua devoção e pelas manifestações do aeu entuliasmo. Os doentes cujos nomes fGram inscritos no livro de regia..

vil, católico praticante e fervoroso, dedicado servita, distinto jornalista e poeta, que Deus foi servido chamar recentemente à. sua presença.

Yisconcle ele Montelo NoftJ -ltntre outros eetranJelro.s tomaram parte na. pere~rrlnaçllo oe BeYONndo.s Padre Mocquet que fazia 1M$ do fl'UJ)O tto.s lnteleotual.a fran~lN -.teram a Portui&l e liRl ~- PUn Canaellta belaa.


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perseguid_pr ractsmo ·alemão ~---------------------------c"' I

Não bá por t'' mn~uém que tenha OUVIdo !alar da pei"SC&UlÇUO diabólica o Internal llue os católicos so!rem actualmente' na Alemanha.. Os nomca de Deus, aa Vlr&em e dOII santos sl1o alvo das mala lnsol~;ntea blasfêmiM, a honra do Papa e atacada, os bispos são exilados e tnauttados, o clero é cal\mlado, a Juventude e slstcmàtlcam<nto Impedida de ir aos templos, a Imvrensa católica e corulsco.da, as publlcaf.}es rclletoses rllo pro1bldas e, por clma de tudo lato, ainda vem uma campanha ID!o.me contra a IgreJa que se acuso. do aliada com o comunismo e com a maçonaria. QULm dh·ln bá li anos, quando Hitler (que precl&ava de se tlrmn.r no poder) para conquistar o auxilio e o apelo dos católicos. a.sslnava a concordata com a Santa Sé e reconhecia a llberdade da Igreja. quem dll'la preguntamos que bavlomos ao ctugar n éste lamentévet estndo de coisas? HoJe poré:n temos ae aued1tar a tn.ste e brutal realidade dos !actos e e:l!l.llllnar de suas causas que allnal do contas eo podem resumir no racismo alemlo. llitO

pretexto de proteeer arlanoe desord eiros e revoluclont.rlos. c.P.aça divina• (I), ou pelo menos afv1.nízatta, ela é o !lm supremo da vida.. Tudo abarca e tudo lbe deve estar subordinado. Deve-lhe estar subordinada a tamllla e por Isso rouba aos pala o domlnlo dos fllbos, para os considerar como pertença do Estado. Deve-lhe estar subordinada a educação e por !aso tooa de acabar com as ucoln.s confessionais, de proibir as publicações religiosas e de fmp&dlr à juventude a entrad~ n os templos. Deve-lhe estar subordinada a rellgl!io porque lbe convém varranjar» uma Igreja nacional al,-mã. Oeve-lbe estar 11ubordlnada a moral para que, com uma moral a seu modo, possa cometer e Juallticar as malorca tropellaa contra a Juatlça. e contra o direito.

~ACDNTA

A's mãís BRANCA OE CASTELA ( m ã i d e S. Lu r s r e i de França) M OS S POR

CONTO POR M. DE F. Dia 13, aõ 1:1 ho,·a.; ... Os pcre;;rlnos -l>!a3, Guidtnha ..• pademos mais, Ma- abandon;:.m o recinto o..:. S::.n.uarlo, pelo menos, 1á ndo voltano.o amda, a uaa passo, oor. olboo manei ra 11enhuma ..• num1dos tl aaU~oso~ para a Capeli-

- S que não demoiselle... Eu, posso estar de E tu, Nena? -Eu... tenho t o sono...

c<Antes queria ver-te morto, quenha da., A.l):u·;çõe.... . rido filho, do que m a nchado por um Numa das prunel!·as camlone~aa s6 pecado mortal». tanto /rio... e ta nque panem va1 Guida, Nena e a sua u P ereça êstc corpo que e u te dei, dcdicaca preceptora. 'llnn::;. esta promas viva para sempre a tua alma Mademol.selle Ducbêne olhou, cons- metido -a mae p:c;,. ara.-la.s um pouc<> que vem do Deusu. ternadc., M duas d lsclpulns e depaus E stas palvaras s ubl imes dirigidas para o alto, para a ampla abobada par.. a éolo:osn comun:c<ição QUe sepor Branca de Castela. a seu filho multo neara cm contraste com a . rl~ uece-..sário Cazcr-iheo> !ogo que regreéiea~em. Mas a dlspos.ç,;,o uns pequo foi um do11 gr andes reis de }'rança. e é lloje um grande santo ·bemd1ta cova aa I r1a, tOda lefulgen- quenas, o seu en~uslP-'>mo peta hLstote de milbarea de cu·los. r:a aa.s apancõe.3 c. d-.J:u modo espevenerado nos a ltares, são pnrafra- Que jazer, meu Deus/ swp!rou cial pela aa vidente Ja'=;nta, cujos seadas por um dos seus biógrafos na sua. lln&ua natal que as dLscipu- ep166diO& ~;e não cansavam de narrar do seguinte modo: uDeus é testemunha, meu filho, la.a maneJavam tambcm Ja regula.r- e comentar, animou-a a aproveitar o o tu próprio deves sentir quAnto o mente. enseJo levando-as com toc!o o cuid amtlu amor 6 int.enso. Como n ão haAcabara a procfss§.o das velas e 1a do e carinho ao conneclmento comveria de ter por ti a mais profun- começar a Adoraç:'lo noctw·na. Não pleto da .sua nova situação. E quanda ternura. Sê tu r epresentas a re- JX>dlu., na verdade, ir tcva1· as peque- do as v!u, depois de algumas Hlarlm·aa cordação viva. do meu augusto es- nas - d o 12 e 13 anos- à cramloneta, e exclamações de pesar. adormecer pôso, teu pai? Revejo-o em tôda. a aoomod~la.s e deixá-las .l'or lá sós à tranqülliUUente, uma de cac:a iado, tu pessoa.. Tens o seu olhar, os seus conta de qualquer pessoa maiS ou encostadas ao seu peito, volw:u cheia. gestos, o timbre da sua voz. E vG- menos desconheclaa. E depoLs, ela ti- de eratldão os olbos ao Céu onde Já cas na minha alma a ma is querida nha tanto empenho cm as ter ai!, luziam as primeiras estréias e de ou• • • junto do trono de Jes\18 Sacramenta- de certamente !O:a a Jacin ta que InCom tão IDI!Otentee preknsõea c imagem da minha vida. Amo-te, portanto, meu fi lho qu~ do, do lhae mostrar, de rmplorar tercedera por elas.. . atentados á Igreja estava profundamente ferida nos seus sagrados di- r ido. com a dupla fôrça. que pode protecção para as pobres cnançM que, reitos de J)Cnetrar no santuário da ter um coração de espôsa feliz e habituadas a todoe oe mimos, a requintes de conlOrto e de luxo, sem o !runilJa, de orientar a educação crl.s- de mãi dedicada. o vroced1mcnto de Mademolselle :es tão bom, tão delicado, meu suapeltarem alntia, acabavam de cair t-.1 da j uventude, de de!lnlr em m~r Duchêue fOra a1:0rtadis:>lmo. porque na ma~ absoluta miséria. térla de religião e do ajulzar nos do- filhoJ Mas se e u não possuísse senão esas crianças, tomada a boo. e !!rlne romlnlos da moral . • • F01·a meamo es.>a razão que l evata afeição terretltro, bela sem dúvi sotução de ee fazerem !ortes para sua.o desafOro e audácia dos racLstas da, mas efémera pois que se liga a ra a bondosa preceptora a es!orçar-60 O racismo ll a rellglito da raça que oe atem.'les hltlerfanoe so lembra- Pre<:lsava.m, pois, duma resposta. dum oncanros finitos, e u n íio seria ver - por conseeuir trazê..J.aa ' Fátima, con- vlzar o desgOsto da mlie, evitaram, ao ram de pOr em prãUca nos últimos protesto. E u;sa resposta e êSIIC pro- dadeirnmeute uma mãi cristã. As tando com uma graça et~pec!al da M4e entrar em casa, a exp~osão, de parte a Jllll'te, que seria lnevltá\cl noutras testo núo tardaram. S. Santidade, o tempos. o\·elhinhas, as a\ ezinhns exceder- de Oeua que lbes abrisse as almaa Movidos por um nacionalismo exa- Papa Plo XI, chama Hitler e os seus -me-iam talvez n êete sentimento às colsa.s do Céu e lhes amortecesse clreuru;tA.nclns. No dia seguinte Guida mtcrroaava: eerado, exattn.ram de tal forma o apan!gltados à. r espon.ee.bllldade e admirável e institivo de quo todo o 0 cboquo brutal que 1am receber. - E ea&a, mdezlnha?... Flcamo.t valor e pureza. do seu saneue, que aJX>ntn-lhee os Jlmltes excedidos, li- nnimal cerca os seus filhinhos. Uma voz, Junto dela, respondia ao tambem sem casa? a raça alem!\ tol dlvl.nfznda e agora mites, para mais, earantldos pela lePor isso c u ligo mil vezes 111nis seu embaraço n um !rances bastante -sem esta, sim, minhas p<>bre.t fl,querem que o mundo Inteiro lha tra da concordata. importimcia à. beleza da tua alma. correcro: lhtnllas. Mas a vossa ama, coitada, Não fêz caso 4Jsso o or&Ulbo gerrenda culto. do que à beleza do teu corpo. À luz Tamb~ ln as mm/tas /Ilhas esta- que iá sabe tudo, escreveu-me e ofePara êlcs, a sua raça - a raça aria- mAnlco. na, ruça que d' homens altos, louMaa êMé venerando anct4o, Pai da sobrenatural apareces-me tal como vam ch.eío:.s de /rio e de sono ... D es- r eceu-me... e peaiu-me que f(J8Semo8 ros, fortes e belos - está acima de Cristandade, tambóm n!lo verga. Pu- te tornou o baptismo: rei da cria- cobri--l hes um bo1n cantinho, acold, para a casita que ela tem na serra e blica uma Enclcllca e condena a çíio, irmão dos anjos, h erdeiro do naqueLa entrada do H ospital, por bal-- que, por sorte, ficou éste verdo por tudo. r eino eterno, filho p rivilegiado de :ro da var anda... Se q uiser, vamos ver alu g ar... Raca eleita rI J &'e Deus (que os cnova esp~cte de idolatrto: que amea.E assim, me11 filho, se eu se aindo: par lá h.á algum lugar .. • -Na serra? ... exclamaram as duae racistas allâs só perseguem c Insul- ca impelir a Europa crtst/1 até o 0,2;- Deus. não pudesse ver-to con servar os enA&radeceram, seguiram a senhora pequenas. tam) ó nccees.ru-Lo quo se conserve tremo limite da apo3ta.rla e da barcantos exteriores, seniio pela perda que t4o a.mà.velmente as Interpelara pura, !az..ndo sclee<:õee como qual- bdrte». - E há lá ovelhinluu? Inquiriu N~ d êetes bens infinitos, não hesitaria e, num ln6tante, as duas pequcnaa, na com multo tntcrtuc. q uer crladm· de &ado; que não se 0e católicos al~m!ica ao ouvirem a um s6 momento; a-pesnr do horrídeixe contaminar pelo contacto dos voz do VIgário do J eaua Crtato, unlcom a.s suae mantas e almoiadas, !l-De-certo- e a Infeliz senhora. judeus que lmpled061lmcnte silo ex- ram-so para defender oe eeua direitos, vol e11facelamento do meu coração cavam menos mal Instaladas no re- emorçava-se POl' sorrir -e o bom de mãi, preferia ' 'cr-to exp irar nos pulS03 da Alemanha, ou doa latinos dQ. sue. lntellgêncla e da sua consm e us braç.os ou deitado num cai- canto reeularmente llumlno.do da es- te da serra será a base da ooss" alia quem a arroeflncla aermAnJca. j' ciência. Tnnto bastou para. quo t Osmentação. xão do que manchado pelo pecado cada Interior do .Hospital. •tcunbou de nrsroldes. sem acusados de se Intrometerem na mortal. Sem dúvida a vista do teu Uma das menlnM d esconhecidas - Então não se rale mai.t, mdezl-Raca suJ;erfor 1 ! ) combnte a paz polltlca o para que cafssem sObre cadá,·er im6vol e gela.do, far-me-ia dormia Já a sono SOlto. Nena enros- n ha - atalbou Guida. Eu e a Nen4 como um Cf}tado anlqt.lllador das êlea o ódio, os Insultos, as vlotênsofrer mil agonias. Mas com o au- cou-se e Uz outro tant.o. Guida, sem aeremo3 pcutoras. enerelas humanns e, proclamando a clns e os maus tratos do persegui- xílio de Deus consolar-me-ia o p<'n- dúvida a maLS vélba de tOdas q Uatro, - Como a Jactnta / - exclamou Ne(fUerra • como uma n ecessidade sua, dor racismo BJ.em!io I so.mento de to e ncontrar um dia do olhos multo aberto.s, obi!ervava. n a entusla.smada. .eente-se fadada para dominar e &8 To.l é a actual eltuaçAo religiosa i'm orta.lmente belo; esqueceria a A pequena a seu lado tlnba um liMas Mademol.selle en trava. lmpõr, peta !Orça das a.rmns, ao mun- na Alemanha ! - Stm, sereis pastortnhas no veri!O, tua/ imagem humana para não pen- vro na m ll.o. Interrompera a leitudo lntdro, de Intervir <X~prlchosa­ Peçamos pelos nOMoe lrmAoe per- sar &eniio na tua forma divina,. ra à cbe&ada da mãe com as Inespe- nas /~rias... Para o reato do ano temente na vida das outras na.çõea, a &e&Uidosl Como se vê, tôdas as míiis cris- radas companheiras, mas lo&o a re- mos, gracas a Dcu.t, muito m elhor. tãs, sejnm elns humildes e obscll- tomara com uma atenção ImpressioE para a mãe que se erguia alvor ll6 como a mãi de Pio X ou de nante peta. clrcunstáncla da bora e r oçada: 8. João Bot~co, sejam ilustr es e da do luear. -Já q uást tinha tamb~m perdido mais elevada escnla social como Guida, Intrigada, espreitou para a. a esperanca de conseguir a lguma cotBranca d e Castela, mãis que com- capa do livro onde o titulo se des- sa, quando encontro a Madre Sup~ preendem e realizam a alta e no- tacava : JACINTA. riOra ào Col~Dio de S. J03~ que me bre missão a quo Deus as destinou, diz oue, i nesperadamente, e ao eon~ u m a história? preeuntou à leipõem o maior cuidado e zêlo na trdr1o ào q ue me d is.!era há tr~ ata.t, Continuemos a estudar Q protestan- 11idad1 1 mais judeu do qu1 cristão». form ação do car ácter , na salva.- tora quo levantou os olboa e a !ltou tudo se arranjava. Logo rn:1 prtnctp1o admirada. tisuio. Plllll antes meditemos n!1stas Citado por Cobbet na Hist." da Re- guarda da almn de seus filhos. do ano Lectivo pactem entrar tOda• j,alavras da Sagrada Escritura: forma, Carta VII. Hcssels, colabora-Uma história?/ ... Entdo não sa.- tr4s: as meninas para &erem eC:uea.Branca de Castela vigiava ciosncVirli tempo e111 quo 11áo aupor- dor dos fundadorés, no discurso ccln mente pela integridade de costu - bc auem ~ a Jactnta? l ... Quere aue das e a mifeztn/l.a para rt<tríbutr ao torão o aõ doutrino, MOS Multipli~o ­ Cama Domini" o.fin:n~ que «Deus mes do seu filho vindo muitns ve- lho ctiga? colégio essa educac/Io, prestando serrão poro ai 111estrea co11fom1o oa ae ua privara Lutero do Seu verdadeiro Es- Zes de n oite, si'cnciosamente, deGuida nll.o queria outra coisa e vfço3 com o:.s suas aptfdõe, e prtncl-4esejon. (S. Paulo, Ep. Timot. 11-3). pírito por causa do oriull1o desmedi- bruçar-se como um anjo tutelar sô- quando j~ depois das duas horas, palmente com o seu talento musical. cLeMbroi-na doa polcnrros predi- do 9111 o dominava"· bre o jovem príncipe adormecido terminado o turno da Adoração Na.Como mlle 8 fllbas, num Impulso de to• pelos Apóstolos do N. S. Jesus E êst.e infeliz proclama--se a si pró- como que a querer prescrutnr os ctonal, MademoLsello Duchêne velo reconhecimento, se preclplta680m pa.Cristo os quoii voa dillio111 quo 1101 prio reformador dª Igreja dé Deus, próprios sonhos do adolescente. buscar ae d~clpulas, nem elas nem ra ela de braÇOil abertos, a' boa Ma.Nio desdenhava aplicar-lhe se- nlneuém ao pé delas dormia. Benta- demolsello Duchêne, levou um dedo .;lti111o1 teMpos virão i111postorea que revolta-se contm Ela, suscita a divio11dorõo ugu11do os auos poixies». são e arrasta a~ de ai milhõea de veros castigos quando os julgava. da& numa roda, pn.s6ando o livro d e ~os lábios em ar de mistério: necessários. Que fruto s bem amar- mão em m4o para verem melbor a.s (S. Jud. Ep. 11- 17). almasi - Seh.íu ... Uto rnlo ~ mai& que um goa tantas miiis_dé hoje colhem pecEatea aio os quo ,ovocoM tlivlG. Kem, em «Monume..nto Ortoso- la n egligência em punir oportuna- grav\Jl'llS, ou escu tando a leitora, ae novo lavor da ' J)Cquentnà Jacinta .. . ties, llo-na acn1uois ... » (li:lem phistico», pag. 33· escrevo ~taa paquatro crianças, ainda. que Inconsmente as faltas dos filhos, p ela deVers. 19). lavr.u~ clara5 e leais: ccLutero ITQ um mnsia~a & imprudente indulgência cientemente, consagravam à J acinta . - - - - - - - - - - - - - - - - Medtemos... e veremos como 10 hom11m ins tdvel qu1 com a maior, fa- com que lhes d eaculpo.m tantos de&- a sua vliW'il no Santul\rlo da Fl\tlma . c:umprem 1\ risca. estas pro!eciOB. cilidade 11 deixava arrastar pelas suas Ínandoel I sso n ão é amor mas perorto ~ sabido foi Lut!lro, um monpaixões • perversas tendlncias f os rigosa fraqueza e que tão m ás con• l" .!.·m:. '· o r•• nr!:lfiM <lo Protestanti,ruo. Estu clám t~r. 1. .ua -:tJ;, •. l' · ~.- , f>rotestantes mais sit~ceros, inclusivf seqüêncins traz. ."/ar Tt , •unnllecem • confessam estes Não é só a alma do futu ro r ei COIDO !cade e aeora e:;tut.laremcs o" I CIUIYUl dt-Jo-; (,;$. Sn:,, "'IIÍIO COnVe- de França que merece cuidados a impulsos desregrados do seu car.lcter rtÍIJl l l que os protiSiantcs, ae cvmun. Brn n ca de Ccstéla. Mãi extremosa, ,_ sua vida. de escândalo, frutos ji da Ler os NOVIDADES é ondor a por Continente e Ilhoa... 1 0$00 por 0110 ac6rdo, tratassem d1 ;,ustificd-lo pu- ouucadora. udmirtível, procurou culsua nov~ maneira. de pensar, c:oruo blicam~te, não .s1 servindo d1 des- tiva r e desem •olver nele t õdns as Co16nios portuguesos 12$50 • » chefe protestante, através de 'lUtaculpas, ou lançqndo mão do meio qualidades físicas, sociais e morais :fo que •• passo pela mundo, da evores .-eformados, oe mais categorizaEstranjeiro ... ... v• 15$00 • fraudulento d1 rist:4r das obrqs deld que o tornam apto a reger e guiar dos. os destinos da grande nação. E o luçêío do pe11somento, das actiYidoO seu discípulo querido, Melancton, 11tas passagç11s, mas sim do me{º leal ~_pírito de· !6, o grande amor de Os pago111e11tos podeM ser feitoo Ilustre o sincero prote&tante, fala as- 1 f4Dlo lU eonde!_llr 11111 {fln,tqs •:t~ D eus que S. Lu fa bebe no seio de :fes religiosas, políticos, literários, orpar vole de ~oneio pogónl no esto~~30S»( sim ~eatre lf.l.utlro -ra wm llosua Mãi, fazem d êle o grande lansêío-postal do Covo tio lrt. . ...,Jn brt~lal, '''" ti4dtJdl, um ltl(~+ to de que a França. ae ~a.na, Hsticot.

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ProteStaritismo

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Voz da Fátima Assinatura pelo correio

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GRACAS , Uma cura extraordinária TOda a gente recorda ainda com saüdade a grande peregrinação de 12 e 13 de Maio dêste ano. Suas Ex.elao Rev.mu os Senhores Arcebispos e Bispos de Portugal haviam convidado os fiéis a tomar parte nessa peregrinação nacional em que se ia agradecer a Nossa Senhora da Fâtima a grande graça de até h oje nos haver prodigiosamente livrado do flagelo do comunismo ateu. Portugal católico acorreu ao convite dos seus Pastores e a Fátima foi teatro da maior demonstração de piedade até hoje realizada na nossa Terra Portuguesa. 0$ doentes eram multo numerosos. O vasto recinto fechado que de ordiná.rio se lhes reserva e que êste ano era maior, ficou cheio. O registo oficial acusa cêrca de 550.

Em frente da escadaria em culo alto se celebra a santa Missa êles são os representantes de todos os que sofrem. Sóbre êles também, no fim, Sua Eminência o Senhor Cardlal Patriarca fêz a cruz com a custódia dando-lhes a bênção do ss.mo Sacramento.

NossA

SENHORA-- D;A. FÁTIMA

Minha mulher que foi para me levantar e me viu completamente branco e frio, julgando-me morto, começou a gritar que lhe acudissem. Aa pessoas que estavam juntas pediram-lhe que se calasse ... e também me julgavam morto. Só quando me viram a tomar cOr reconheceram que estava vivo e me deram âgua de Nossa Senhora a beber. Quando voltei a mim, senti um bem estar ~ral t: instintivamente mexi a perna e vi que o podia fazer bem, que não estava paralizada nem sentia no rosto aquela tão incómoda contracção. . ..E andei sem apoio da bengala:..

a !ala, mas apresentava sinais de acentuada confusão mental, freqüentlssimas contracções crónlcM da face, o braço direito ainda pareslado, bem como a perna, que 0 doente arrastava, ao caminhar, 0 que 0 forçava a andar amparado a uma bengala; Que observando 0 doente nesta data, 0 encontra absolutamente curado, sem vestlgios dM lesões que 0 doente apresentava.

Produziu-se um alvorOço enorme. Muitos choravam e riam de coutentes. Em volta tOda a gente gritava cMllagre, milagre!:. e queria vê-lo, falar-lhe, tocar-lhe. Os servitas ajudados por outras pessoas formaram um cordão para o proteger e assim o trouxel'am até ao POsto de verificações onde os Ex.m"' Médicos de novo o examinaram verificando a cura. Nêsse mesmo dia regressou a Lisboa. onde se encontra ao serviço. Os efeitos Para o pobre doente os efeitos morais foram óptimos: voltou à prática da religULo, casou-se, é Vicentino e hoje é um católico às direitas. A Imprensa referiu-se ao caso. Os inimigos da Igreja r eagiram. O caso produziu sobretudo em Lisboa grande impressão. Negou-se a doença. Negou-se a cura. Mataram o homem. Acusa-ram-no de vendido aos padres. A-pesar-de tudo, curado, ao serviço desde então, apontado com admiração pelos que o conheciam continua a trabalhar. O seu caso fêz voltar a fé a algumas péssoas das suas relações. Enviou larga relação de pessoa$ que o conheciam antes e depois da cura e junta. para atestar a doença. antiga e o estado presente o atestado médico que a seguir publicamos:

João Maria Correia - Lisboa, em cartl\ enviada & cVoz da Fátima» em 9 de Julho de 1936, diz o sesulnte: cournnte 20 anos so!rt do corllcllo. Com êl!te sofrimento lá la passando, mas o ano pass:l.do o meu catado agravou-se multo, de mane ira que tlve de suportar dores horrlvels durnnte a catacllo calmoso.. Várias vezes consultei o médico maa não cbesuel a sentir alivloa com os medicamentos. Num certo dommgo estando a taolar com um amigo, êste ordenou aos seus íllhos que so p repara.sst m porque eram horas do trem pa~ a Missa. ReilOlvl Ir também ap.esar de haver já multas anos que nüo la a uma mtssa. I:>epols da missa, snl, e, junto lt. porta da !&reJa., encontt-ei um ntpaz a vonder o jornal chamado «Voz da verdade». Comprei-o também e vl nele que uma .&U:l. leitora tinha adquuldo uma. cura por Intercessão de Nossa Senhora da Fât ima quMdo jt\ estava prevenida ptlo seu médico que cQr&cla de um:l. operaçtlo à apencUctte. Movido por êate exemplo rc1101v1 também pedir a Noesa Senhora a cura pa~ mim c o perd~ <los meua pecados e desprcsos para com a lei de Nosso Ecnhor. Ntl.o tardou o despa-cho do meu pedido, poJ.s logo me senil sem dores e comecei a recuperar ns !OrçM. Ando a cumprir as mlnhns promessas, entre ns qual' a de ser nsslnanto da cVoz da FMlma». 't bom que os implos ponham aQui os olhos e se convertam e procurem ntnda a tempo um &."\Cerdote para. lhes salvar a almll, que foi o q ue eu !lz, resolvendo mais confessor-me e comungar no dlll. 13 de todos os me&ea, o que faço com multa alegria por ser ê8se o dia de No86a Senhora da Fáttmn•.

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Lisboa, 2a de AgOsto de 1938 Fernando Van Zeller Pessoa (segue

0

reconhecimento)

NO CONTINENTE

&lória de N06Sa Sonho~ e cumprt.. srande dUlculdade. Con~ultou &1mento da minha promessa». suns médicos que diziam Julgnr n&o • • • cessAria arrancar-lhe um da. olhoe. o. Gertrudes Maria - Ventosa do Depol.s, Invocando o au1:!Uo de NoeMar Lourinha, ~tgradece a. N06Sa aa Senhora da Fátima a quem têz senhora da Fátima a cura de sra.- algumas promesaas, recuperou a vbves .l)lldecimento nos rins e pulmoea. ta no espaço c» 2 meses. Velo ao Renltentca a todos os mccllcnmentos Santuário nazer at suas otertM • que lhe haviam sido pt·escrttos pelos aar!Weccr a N0116a Sl;nhor3. a sua médicos, só obteve a cm·a depois de cura. se entresar a NOI!Sa Senhora da F~ ••• tima a quem reconeu o ln\·ocou ccJoaquim Alvares de Moura - Coim· mo cSaudo os En!ermou. llt·a, diz: • • • cTcndo alcançado dull.il araca. tem,o. Maria do Nascimento - Ceira- poralli PO!' intermédio de N068a S. C(limllra, vem asradecer a cura de nhora da Fátima, para sua maior sua mãe Que .sorri!\ srnvemente do hon~ e glória e em cumprimento da coração estanJo já desensannda dos minha promessa peÇo a sua pub~ m édicos. Dlz ter obtido a r.aúdo por C.lÇÚO na •Voz da Fó.tlm:u. Intermédio de N.• s.· da Fàtima.

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o. Maria das Dorn - Toledo Lourinll.l, deseJa a gradecer a NOS8a &mhora da Fátima dlver&lla araças que por su:l. lnteroe&;do maternal lhe foram concedidas. o. lida Cruz - Pôrto, pedo a pu· bllcaçlio D:l. cVoz da Fátima» da uma graça concedida a sua m ão por intercessão de Nossa Senhora da Fátima

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Francisco ~aeta Pires Serra e wa espôsa, do Cova o - Lousa, dizem ter alcar.çado por lnterceiiSâo de N.• Senha~ da Fátima uma araça lmpot·tante cujo asradectmento a.qut des&jam publlcar.

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Manuel Borg11 Sobral da Barreira, obteve de N068a Senhora. da Fátima a cura oo um eczema maugno, favor êste que deseJa aqui asradeccr.

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Am,rico da Costa 1 Silva - Vlef.. rinllo1 - Lourio;tl, dlz: •Tendo obtido !numeras a~ que tenho solicitado de N0118a Senhora do Rosário da Fátima. veD.Ão por melo da «Voz da Fátima» manlf..,_ tar o meu grande aSntdeclmento pala aua maior honra e louvon.

••• D. Ana C:u~des de J11us -

Cana· lhos - Gaia, pede a publlcaçlo, u «Voz 4a Fl't.tima», da sracà da Ubel-o tllc!io dum ecuml\ que tlnh& tn1'.. dldo o corpo de sua fllb1nba Marta Amélia de Jesus Couto.

NOS AÇôRES D. Gertrudes Augusta c. Leure Aoõres, asradece a Nossa Senhora da Fátima uma araça conoedlda a um seu !Ilho e que prometeu publicar no jomalzlnho da Pf.ttma.

Quem era o doente? • • • Na segunda fila da frente, do • •• António Freitas Areias, velo lado da Epistola estava um poAntónio Caetan11 Eduardo - FaJl• agradecer a Nossa S~nho~ da Ffl.tl- .tinha das Flores, pede aqui eoJa. ma.bre doente, que desde o dia 27 ma uma graça que recebem do Oóu nl!estlldo o seu reconhecimento a de .Janeiro dêste ano em que tipor sua maternal lnt('rccsei\0. NOI!Sa Senhora da F'átima. ~ 2 IP"Avera uma congestão cerebral fi• • • Ç!lB obtidas J'Qr sua lnterCE881o ma.cara paralltico do lado direito. o. Vic6noia M.· Baptista Rodrigutl ternnl, uma das quais tom conoecuEra o sr. Eugénio Santos, fis- Çabeoo de Vide, tendo reezbldo da em favor de tun seu !Ilho e oucal de obras da 4.a Repartição por lntet·médlo de N.• Senhora da tra em f!lvor de uma pessoa de fu.da Oâmara Municipal de Lisboa, Fátima urna sraço particular deseJa mllla, amboe doentes dM !aculd3.de. morador na Travessa do Arco àa manl!eatar aqui o Sl'u r econhecimen- m entais, e q ue por Intermédio de Graça 4- 1.0 • to por tal tavor. Após vários tratamentos ell'rNo.ssa. Senho~ da F átima obtiveram • • • trlcos conseguiu melhorar um t fio deseJada cura. uma carta. enviada de Mira d' Aire pduco, ficando com a perna al••• em 10-7-1935, dlz o sesulnte: reita muito prêsa e com umas o. Maria Ramos Dias - 1 . aart• cMaria Mendes Capaz, de 22 anos. contracções nervosas no rosto de Mlra d'Alre, vendo-se conster- lomeu, aaradece a Nossa Senhora cta que muito o incomodavam. nn.:a. POr uma violenta. pneumo- Fátima dlversaa Sntcas que lhe foPerdeu tõda a esperança de se nia du pla sesulda uma pleurlsln, ram conccdldae J>Or sua maternal • curar. Não acreditava na eficáO atestado médico · com abces.sos pulmonares, e sem es- benéfica lntcrcesstlo. cia da medicina. Eu abaixo assinado, Médico-Cipernnça nos recursos médicos, no Nã.~ tinha religião. Nem casado melo dum abatimento t ísico e mo- NOS ESTADOS UNIestava sequer. Registara-se civil- rurgião pela .i'aculda.de de Mera l, recorreu a Nossa Sonhara da mente havia 15 anos e assim vi- dicina de Lisboa, atesto e certifico sob a minha palavra de hon• • • F átima que lho nlcancou a boa saú- DOSDAAMERICADO via. Ao vê-lo nesse estado uma se· ra que: cDesde há dez anos tem o. Maria Vitorina Toste - s. lebas- de do Que boJo ao:za. Em alnal de NORTE nhora procurou convencê-lo a tratado por vá.rias vezes o sr. tilo, diz ter reoobldo por lntercessi\0 teconhtclmento promett'u publicar vir à Fátlma pedir a Nossa Se- Eugénio Santos. de 42 ano s . de Nossa Senhora da Fâtlma a sraça esta Sntnde JI"Rca na «Voz da Fl\tl- A Ir.• o. Maria Isabel Maollado funcioná.rio da Câmara Munici- de se ver livre de continuas dor03 lllB» , para hatua do Nossa Senhora, Bristol - A. 1. Am,rioa do Norte, nhora a sua cura. Com pouca esperança deixou- pal de Lisboa, enta.o 1·esidente na0 que sofria no cornçao. Reconhecida o que l1oje cumpre com tOdll a sa- manl!eata. o aeu r econhecimento a T. de Santa Marinha n.o 14- 1. n Nossa Senhora por tal favor, p ede ílsfação». Nogsa Senha~ da Fátima por a ter -se conduzir. Em carta dirigida ao Arquitec- e actualmente residente na Tra- aqul sejll pubUcado o seu ngradect• • • atendido nas sua.e antçõee,. to sr. João Antunes cronta o vessa do Arco do. Graça 4-1.•; mento. o. Aurora da ::onoeiolo Oom11 Reis próprio doente o que se seguiu. Que hâ cêrca de dez anos, foi Lima - Capareiros - Viana do Clll· • • • NOS ESTADOS UNIchamado à primeira das residêntelo, vem cumprir a promesaa do toro. Antónia AuJ~usta Costa Sancias acima Indicadas, para pres- tiago de Cao4m, diz: Na Fátima nar publica na cVoz da l"átlmu a DOS DO BRASIL assistência urgente ao sr. Eu- cNIIo quero deixar passar mais sua sratldlio para com Nossa SenhocDesde que cheguei à Fâtima tar A Ir.• D. Carolina Silva - Rio do génio Santos; Que então veritlcomecei a piorar. Assisti, senta- cou a existência de uma parall· tempo sem publicar a cura duma ra. da Fátima por urna graça Que .lanelro, agradece 'a NOII!Ia senbora por sua lnterccssllo alcanÇou. do num muro à. procissão das da Fátima o completo rest&be!~ de origem luetica, paralisia srave doença pulmonar, cura que velas e. no dia 13, por motivo da sia obtive por lntercessllo de Nossa Se• • • mento de .sua fllh1nha Myrlam, de que lhe abrangia o braço e a pergrande aglomeração de fiéis e na direita, bem como a face; nho~ da Ffl.tlma. o. Maria l ~alle l Aranha F. de Men· uma pleurlala sobrevlnda depoliJ 4tr doentes junto ao hospital, estive Que em 27 de Janeiro do ano corIkpols de 6 meses de rigoroso t~­ donça Paoos de lousa, vendo a ma operação. para desistir, pois me encontra- rente, novamente chamado de tnmento continuava a sentir as mes- sua tnnã sravcmento doente, recorva pior e jâ tinha caído uma urgência à segunda das residên- mas pontadas, tosse o rouquidão. Lo- r eu a NOI!Sa senhora da F&ttma peNO JAPÃO vez. Novamente minha mulher e acima indicadas, encontrou go que bebi a {laua da F átima, ouvl dindo a sua cura. oeu-lbo a beber P. v. de Couto, C6n1ul. llo Brasil no os amigos me convenceram. Fui ocias em estado de a Santa Missa o recebi a bênção do é.sua da Fátima prometendo ao mesmesmo senhor, e. depois de examinado pelo cor- grande excitação, inconsciente. s.s. Sacramento como doente. passa- mo t empo adquirir uma imnsem o J apAo, vem por êste melo tornar púoo po cllnico, dirigi-me ao recinto afâsico. bllco, oomo prometeu, o IE:U acr'ad&o com dilatação pupilar. r am-mo as pont11das e a rouquidã o, pt:omovcr o seu culto n:l. f resu eala. cln1cnto a Nossa Senliora da Ftttma dos doentes. e depois passou-me a tos.so a pouco e Como obteve o 6t!U pronto r estaboíacies congestionado e com llePior cinco vezes o meu banco miplegia direita, ntaque que se pouco, encontrando-me hoJe perfei- lech:ncnto, vem, agradecida, publi- pela srande craca que alcantou na ocasião do terrlvel assolamento de• foi mudado, até que, casualmen- havia manifestado subitamente t amente bem , pelo que dou multas car esta sraça. te, ficou à frente junto à esca- na Câmara Municipal de Lisboa. gracns a N. S. da FátimaJ. ta cidade de Kobo pelas ondas dae • • • da. apenas com as macas e al- pelo que o haviam feito conduzir o. Adelatde da Conoeloa o de Sousa o. Ricardina rerrtolra de Oliveira montnnhru~, ocorrido tm 6 de Julho gumas cadeiras à frente. Aldeia Orando, agradece a NOSSI\ - Lisboá, asradeoe a Nosso. Senhora últl.mo. ao Banco do Hospital de S. José, Senhora da Fátima o tê-la libertado o tê-la curndo de cóUcns de !!gado onde lhe foram prodigalizados e um mnl bastante sravo que haA cura de quo .sotreu durante 7 anos. NOTA: - Não de,•e causar os primeiros socorros; Que a dvia Agradece também a lnslsno sraça estranheza o facto de haver de· ,;Jdo declarado lncurJ\vcl por dol4 Quando foi da bênção, apoian- simptomatologia apresentada, era médlcos que a haviam tratado. da conv,r.;llo de uma pe860a de sun mora na publicação dos relatódo-me na bengala, ajoelhei e tipicamente patognomón1ca de !amJJ1a, que havia Já multo tcml'O rios dns _~!raças enviádas · à R e· • • • pedi a Nossa Senhora as melho- 4Congestão Ccrebrab, diagnóstiD. Vir&lnia Roque da Cunha Rodrl· nllo queria saber da pré.tlca da RcU· dacção da «Voz da Fátima», r.as para todos, pois que havia co êste que, segundo lhe consta, &Ião Orlstã. porquanto, dispondo êste tornai tantos doentes piores do que eu foi confirmado pelos colegas que IJlõts - Pôrto diz: • • • cTendo obtido por lntcrmMlo de de um espaço tiio reduzido, o ·e nessa ocasião senti uma cotsa ficaram assistlndo ao doente; D. Martinlla Pereira - Viana do !lent!o tantos os pedidos de pu• sobrenatural. sentindo a vida a Que ma!s tarde observou o doen- N.• s.• da Fátima uma lmportnnta ·rugir julgando que morria e per- te. POr êste ter piorado e que ve- sraca venho pedir a pubUcaçllo da AlenteJo, quMt perdeu a vtsta só Nicação. só passados a1~uns anos di os sentidos. rificou então que já. reeuperara mesma, como prometi, par11 bonra e CCJI1$e&Uindo ver multo pouco e com cheJ!ará a vu a cada um.


VOZ DA FATIMA

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Crónica financeira

Tir~~em dil "Voz da Fáti·,_O_r_e_c_._r_e_io_ ma no mês de Setembro

Em corto que muito agradeço, so- o resto ·, miséria pagado . . . Proprielicito-me um venerando pároco de ol.- tórios outrora obostodos (que pogom d eio que publique, neste lugar, um à rodo tle 1.000$00) viorem em opu- Algarve ... , •• u•. .._._. ~·.:. .. . 5.810 a rtigo s6bre o miséria em que vivem ros, tentlo de se empenhar no fim do Angra .._. ~... ,... ..,. 1 .. , .. 20.656 os povos que labutam nos campos. ano poro pagarem os contribui~ões Beja ••• •••. c.•• t.• ! :.• • • • •. us. 3.790 Gostosamente acedo o conv1te tão (poi1 nio podem viver com Mais eco- Braga ... .._........ ..,.. .ou. ,._. ,._. 87.850 gentilmen te feito e pora satisfazer nomio). Brogon~o ,., ~·• .....,. , .. , .. .- ·~ 15.576 Amemo-lo e sejamos fié~ ao n osso lias. E as inúmeras modalidades descabalmente o ~le, bastor-me-ó tronsQuem vive no1 cidades não ao.be Coimbra ... = ..... . _., , .. ,... 16.896 crever, do prezada corta tio meu ve- o viver doa oJdeios, nlll c;pmodidalies f vora ... ._.. ....,. ..,.. 5.428 ~ande Pontífice, cuja co:ragem ~ fir- sa missão recebem o mesmo impulso nerondo correspondente, os ·Partes .te qualquer oapécie, sem confôrto 1tOS Funchal w ~ ._._. .._.. ,., ,._. 18.894 meza, ante 0 11 ataques COJltra !i I gre- din.Amico e, seJU que uma só sej~ que ma1s fazem ao coso. Ass1m farei. suas c:o•os, sem roupa poro se coiJri- Guardo ... ~........... , ..,. .. , 2.4.-526 ja e a confusão em que se debate o descurada, estão tOdas em plena actiDiz. o Senhor Re1tor do M.: cAs rCftl, sem vm cobertor poro o frio, Lo!".ego ._., ._., .... , •• , •. .,, 13. 489 mundo, . li?!o pôrto de abrigo e de de- vidade. Pio XI é o Papa da. Paz, da Quesboas fi non~os são, «eio eu, o proces- em comas que j!Orecem ~til\hO ele cão Len1o ... ,., L'' , .. , .. , .. ,._. 17.527 fesa, farol que ilumina e guia. O Papado é, ,verdadeiramente, em tão Social, (como os seus antecesso10 equitativo de tqt~ilibtctr 01 tostas (nunca viram len~ol). Poucos povos Lisboa ... ••• ,., ,.. ._.. , .. 11 .624 com os ganhos; pois bem, é iJso quo terão um nível tão ltoiu de c•ndi- Portalegre •.• , •• , .. , .. , ... 11.129 nossos dias, a secular «rocha,. inabalá.- res). das gra·ndes e oportunas Encíate ftwnece o motivo poro e~erevor es- sões de vida como o povo portugu~s. Pirto ... •.• , •. , .• ,.. •... •·• 61.650 vel onde se finna, e mantém pura a clicas. d as Missões e das Canonizato corto. A IMIIIO c:l011e .,,ícola que E no grande porto é rupon~ável o Vila Real , ... au .tv. L" , . , .... 30.993 Verdade. No meio da pavorosa con- ções; é ~mbém o Papa. da prodigiciconhe~o mais ele ,.rto par viver com Estado pelo corto, que impie oo lili- Viseu ~ ,.~ &I.J. L!.1 J..•J i.!..S 11.075 fusão de ideologias oposta~mas que, sa renascença cóstã-católica do sépara maior confusão, chegam a identi- culo XX, das r eforma s e dos increelo, não pode pr01entJttnente ltJIIizor cerével contribuinte». ÔlllO equilíbrio, por mail c11idot101 que Tudo o que o Sr. Reitor do M. diz 356.913 . fiC\Ir-se perfeitamente, em certos pon· mentos vigorosos. :E ninda o imortal empregue no seu «Moclus vwndi11. o respeito do vida d e miséria do poEstronjeiro ,._. ,_., .._., 3.673 tos-só o Papa diz a eterna e una pa- e providencial Papa da Acçlio Católimobilização E poro isso c:ontrilllui na sua maior vo dos aldeias, é verdade não só nos 17.414 lavra verdadeira, sem subterfúgios ca- essa foqcidável Diversos ,._. .... .- ,_.. nem armadilhas, sem tt;!ição nem geral do exército de Cristo, qne saco.pertc o &todo, Mais do qiH ovtros Beiras, mos em Tr6s-os-Montes e no factores. Cotontio-se 01 produt01 OI'Í- Minho e, dum modo geral, em tõdos 378.000 cobardia! Só Ele, firmado nª ~<Pe­ de ~ mundo e invade paci!icamente col• o 20 veaes o~ preços antigos, os reg iões em que predomino o pedra» inamovível em que assenta na nações, ga.lvaníza.ndo-as e vivilia cátedra d!! Pedro, e o espírito 1&- cando·I!S, tal como se fôsse injecção • oltiHU ainda monos, o Estodo co- quena propriedade. Engano-se, po~o es c:o"lYibulções tlirtct• e inlli- rém, o Sr. Reitor do M. quando d iz vautado ao alto e do alto iluminado, tonilicante de poderoso aoro salvador. rectes 40 • 50 vens. que em Portugal só o funcionalismo enche com 11: sua figura grandiosa o :E o verdadeiro mestre, necessá.rio a Et1 ClltO potovo S$00 elo contri- v1ve bem. Os funcionários casados e espaço qúe vai da terra ;lo céu, e esta. época da História. O Pontífice buição predial ontos do guerra, po- com família, vivem moi, se s6 tiverem abrange com a sua inteligên cia todos que, no mais aceso da. batalha, congo agora 200$00. Aqui está um mo- o que o Estado lhes pago; e nos gronos problemas que perturbam a hu- dena, com igual desassombro e jusDESPUA tiv.o fortinlltlO do desequilíbrio finon- des cidades r1ão vivem só moi, vivem manidade. tiça, o ::!-teísmo básjco e JUil ilante do ceire do clone agrícola que poga cs pessimamente. SÇo inúmeros os fun- Transporte •. • •. • .. . ••. 1 .642.722.36 Da eminência. do mais alto obser- comunismo interoaciongl, o paganiseutrOJ ,produto• (wtenlilioa, nstuótio, cionórios que não podem sair à ruo l"ranquta.s, emb. tranavatório do mundo- o VATICANO mo orgulhoso da estatolat.ria. germ.\c:oJsollo, etc:.) por o mesmo percentp- no companhia de t&lo o fomllio, porportee do n.• 192... . .. 8 .050.28 - ocupando o mais elevado pôsto da nica, e acaba de erguer a sua poten, . .; e o ogravor a suo miserando 1i- que ... não têm sapatos que cheguem Papel, eom.P. e 1mp. do terra, o Papa tem sObre os seus vé- te voz, que nada, nem n inguém pon .o 192 (378.000 u .) tuosõo, tem01 atoro o crise tiaa SJO- poro todos. Poro uns saírem, têm os 16.783t37 lhos ombros de 81 anos, o pesadíssi- derá abafar, e que é ouvida e segui~ dos, onde o lonodor ti"ho o suo es- outros de f icar em caso. Em Portu- Na admlnletracAo ' •• llotOO mo encargo d!! velar pela Civilização até aos confins do mundo, para inipero•fO, foze"do nos crias poro o gol só vive à largo, o grande proprie- - - - - Cristã e de d efender a Verdade e a ciar, se preciso fOr, A luta, no coracontribuição, o que nem sequer on- tório, o comerciante, o industrial e o 1.665.674too doutrina de Cristo! · çlo da. própria Itália, contra o racisTot al ••• _-•• controns compradores, pM quolquer banqueiro. Os lindos automóveis que Todos o ouvem: amigos e inimigos. mo alemão, que qulll'e apoderar-se do preço. Como há- de o lavrador ou pe- se pavoneiam por essas estrados, não E impossível p;tssarem d espercebidas fáscio italiano para j mplantar na ItáDonativo. desde 11$00 qweno ..-.prietério arranjar numeré- são de funcionários públicos. E o que a gigantesca. estatura da sua persona- lia católica a. doutri~ semeadora. de rio poro os c:ontribulçõos que "tia se d iz d os automóveis, aplico-se ao Lidade e a poderosa. e invencível fôr- <<ódio ~ perseguição». Anónimo do POrto. 25$00; M. • d e Je- ça. espiritual que êle representa., unià porto, se nem sequer os seus pro- resto. Na praça, os criados dos ne~ a. defesa firme e tenaz da Paz e sus Soares-Fozcoa, 20•; António Ferdutos encontram preço remunoroc.or, gociontes e dos industrieiS conhecemfica e governa. da Civilização latina e cristi'i, contra. nomde8 Potee :!Wora, 40$00; De Ripois ning11ém oqui proc:uro batotas, -se logo pelo que compram. Com os A alta. missão de que está. investi- os seus grandes io4nigos modernos. o vinho o pre~os de rastos, etc. Nõa lucros do Guerra e do desvalorização belrllo Preto - Brasil, 69.36; Al!re- do é adrniràvclmcnte cumprida dnAcima. do cachoor revolto das águas terá êle ro~;õo paro omaldisoar o Juo da moeda, o comércio e o indústria do Barreiro - Ll.sboa, 20$00; A.ssl- tra ~tos obstáculas e tantas angúst urvas da politica t ortuosa, incerta vida e todos oquêles que julgo res- habituaram-se a um nível de vid a nantes do Alandroal. 50$00; Maria ou violenta, das nações rcsponsá.veis ponscíveis? ... O nosso povo posso por que não sei como se hó-de susten- Joana Pntrfclo---Caruche, 60$00; Lauante o mundo pela felicidade dos pouma situoçóo desesperada, pois nôo tor. Es ta vida lauto do comerciante ra Corre!.a Branco - Coruche, 60$00; ,vos, o Vigário de Cristo - e com êle pode, de maneiro nenhuma, fa~;er fo - e do industrial, é o lavrador que o P.• Manuel Azevedo Mendes - Pertõda a Igreja na pujante IOrça da. su~ c:e aos compromissos que o esmagam paga. Mais do que o Estado, são nambuco, 903$60; Domlellla Pereira , magnífica Unidade- pugna. pelos sem alívio. Tanto ou mais do que os aquelas duas classes que esfolam o - Loulé, 20$00; Roeallna Canholo.eternos dirçitos de Deus e pela libercontribuições c:stão os impostos in- pobre do lavrador, comprando- lhe os Pardelbns, 15too; José Aususto Plre3 dade e dignidade da pessoa humana, iírectos (registo civil, licenças do seus produtos por preços de miséria - Mansuatde. 20$00; Teresa Fortedenuncian'do os erros. orientando, acégua, do burro, do cobro, do cio, do e vendendo- lhe os d êles por preços Setúbal, 20$00; Maria Lope8 Ferrelra tivando a Fé que produz boas obras, corro de bois, do 1Hidoiro, etc.). Um leoninos. Mos sejamos justos: há pre- - Caxarla, 20to0; J OSé M. DIU e apontando o caminho direito que registo civil, o I: posao 1HlJ'O o con- sentemente .;,ales de que ninguém Oulçnra., 15eoo; Henrique de Campos trii!Jui~io do familio, ~o em cante- t em culpo, porque atingem o mundo - Llna, 30too; Francisco Mene8u- Não sendo tomado em ex-ees- conduz à. verdadeira Paz concedida na Terra aos homens d~ boa vonta•os de escudoa; cada laJ.ho se nasce inteiro e êsses são tolve:r: os mais p e- BrasU, 15.00; J úlio Marquos - Llns, so, o Vinho do Pô\-to acorda de, mtls que d eve ter por principio ~. mo~re loto, fico logo be~~~ c.o~ (eu sodos poro o lavrador, porque lhe 30$00; Manuel P. Calça.s- Lins, 30$00; AI. a memória, aviva a inteligência. básico dar «gló~ a D eus nas altuJO de• conto du.. CNe ..te do11 gi- coem em cheio sôbre os preços d os P.• A.n tónlo Flnlbo Ca.la.bote .ras>>. distrai o esp(rito. meos nascidos e que ltlMret'Oitl pou- seus produtos. A baixo mundial d os do Sal, :IOf()O; Maria Lopes Braz Ainda. não há muito tempo, na co depois, .que ficaram em 40$00 ... ). preços dos produtos agrícolas não é LISboa, 2oeoo: Alice Barcelos - BraAmérica do Norte, afirmou Morgan, Como o CIIIO o nosto povo hD-tle culpa de ninguém. sa.. 15too; Vlralnta. Fernand-Amélevantar cobeso'.. . Mos êste jó posso dos marcos. No rica, 1~00; · J4a.rla. Deollnda-Nosuet- Beba "pôrto" como wem os oa.vido por centenas de milhar de n. do Cravo, 2Qf00; Ter68oa de Oli- cstraojeiros. pessoas: «Se o Mtmdo conhecesse bem 56 o fuftcioaolis- vive Jf•ofeeo- próximo continuaremos. s6 tio, COM o -.naolid•de certo, que veira - Alte, 20t00. u grande Papa que vive em Roma • Pacheco tio Amorim não o ttuei- o goo4• nem o seco; 1to corarão d~ milhões de filhos, ajoelllava-se-lhe aos pés e di::ia-lhe: GOVERNA TUI A História há-de t~m dia escrever o nome de Pio XI con; XXX letras feitas de luz • fogo. Dobrado o angwlo da civiltzaçiio mzmdial em (Continuac4o da 2.• página) ljtle sstá o ~<Post guer,.a, ficará apenas t~ma liçiio 11 cclhAr: a da sua visão E ste m eio fraudulento é muito usa- re!o= ? Será. dü!cU ,ver que Lutero é g1nial/ Se ela f6r seguida Cl 11UI1111nido pelos protesta.nte8 para deturpar, a ~is violenta. neg~ção da humilda- dade ,.edimir-se-á,. Os remédios de botica u sam-se civo. Mos não hó inconveniente al- corta,r, citar sem ser a propósito, cer- de, da caridade, da pureza, virtudes Entre nós são dignas de nota as cada vn nwl'l05; sobretudo nos d 0en- gum em usar moderadamente, às re- tos versículos ou trechos das E scritu- principais que caract erizam to:los os palavras de Paulo Freire: ((E curioso .çes crónicos, os garrafadas e os pí- feições, os nossos vinhos de mesa, ras, que mostram com clareza irrefu- santos de Deus? Não será. fácil con-. notar que a única voz que se ouve lulot est~o qullsl posto5 de porte. que não só nos ajudam a alimentar tável os seus e.rros e confusões. cluir que um crc:do religioso fundado n• Europa (e no mundo) prêgand.D a A vida no cidade 6 extenuante e como também nos tonificam e ajudam Um exemplo: os chefes da Refor- p or semelhante criatura, impost.Q pe- bo, dolltriHa, a doutrina da Paz 11 do e s que nela trabalham todo o ano, a restaurar a saúde. la fOrça., mantido à custa dos meios 1'espeíto humano, é • do Papa>>. ReA ossistêncio moral realizado por ma rejeitaram t odos a doutrina da e m chegando o verão, p recisam de mais materialistas, dividido ~ vário, lr ore/ar, poro o campo e poro o um médico d e confiança é um exce- necessidade daa boas obras. Ora, na não é, não p ode ser verdadeiro, n ão ferindo-se às últimas Enciclica 5 de Pio XI, afirma desassombradamente: praia, POro 0$ monq:Jnhos, poro os lente adjuvante: os conselhos, a ·per- .Bíblia., a Carta. de S. Tiago, Apóstovoio de D eus? <<ali I qtle está a verdade... aquela florestas ou poro os planícies, con- sucção e sugestão praticado pelo mé- lo, preco nisa clal'aiilente ~ com certa Tõda a vjda d e Lutero é sem vir- f!erdadtl que ambicionam os llomens forme o estado do seu coração ou dico, os d istracções, a s emoções ale- insistência, a necessid~de da. boas gres, o fé, os pregações e os boas le i- obraa: «A F~ sem obras ~ morta, tudes e cheia d e excessos. A sua. mar- livres q•e não fazem dfl S1la liberdados seus nervos. (Cap. ll-26). Pois, conta o escritor ~ foi horrível e aesesperada e as con- de a tirania dos outros». Oi:z:ia um célebre médico que n ão turas auxiliam também o curo. Amemos o Cristo visível, e oremos A confiança no médico é indispen- Cobbet: «Lutero e os seus sectários re- seqtlências da sua r evolta fo~m tão havia remédio que se comparasse o um bom passeio o cavalo em certos s6vel: cada pessoa deve t er o seu mé- jeita,.am inteiraments • cart. de t errí,veis e causaraiil t antos danos, muito pelas suas intenções e pelos moléstias crónicos. E nodo é copq:r: dico, escolhido livremente, e confiar Srm'Tiago, A póstolo, pMque nel4 ps- que o sªngue correu e vítimas sem SI'US trabalhos tão pesados! conta. foram sa.crilicadas nas guerras OreJ)los pelo Papal Unamo-nos ao de desenvolver t onto os músculos cd- nêle. E: c1oro que o méd ico nõo foz ta e recomenda as boas obras11. mo remar ou nadar. milagres. O seu poder é até bastante Lutero era. f;ão orgulhoso, o faccio- religiosas e ll! repressão ao protestan- Papal Sigamos o Papal Os agentes físicos constituem ho- restrito, pois limito-se o curar algu- SisJilo com que imponha a sua. doutri· tismo. je grande porte d o arsenal terapêu- mas vezes, o melhorar multas vezes e na tiiQ cego que chegon a fazer esta Ain<4 em '(ida d~ Lutero a falta Maria d!J;s Flores tico, e os méd icos aconselham cons- o consolar sempre os seus clientes. afirmação monstruosa: c<não quero de Unidade doutrinária que continua. No trotamento d os doenças crónie é tl};da vez maior, ma.rcou o protestantemente os moçogens, a g in6sque a min~ doutrina s~j!} julgada tico, os vorlodissimos bonhos de mar, cos, d evemos ter em visto o pensa- nem mesmo pelos anjos; porque, es- tantismo com o ferrete do ~no. Seide caldos, d e rio, o electricidade, os mento do vélho escritor Michelet: Imagens, estampas e todos os artando eu seguro da verdade dela, tas sem conta surgem e contradizem«A terra é um médico, cada di Raios X, etc. -se UJDas às outras. E j á. Lutero desquero por ela julgar a todos e o.os No campo e nos termos são de mo é um remédio». compunha os novos fundadores que tigos relig iosoa : há sempre granoronde proveito os frutos, e sobreAo abandonar periôdicomente o Iliesmos o.njos». (Obr. Lu~o ). iam de encontrq aos seus ensinamende variodado n~t «Uniio Gdnca,. Só o próprio Sata.ná.s o deve ter ex- ~os. tudo o chamado curo ele uvas. lufo do cidade, cada um escolho com O. médicos fi zeram os poz:es com critério o e st6nclo que lhe convim. cedido em aoberba I. .• No próximo número continuaremos o vinho. t cloro que o obusa dos beSeda Da verdade ~ homem um I. estudar a personalidade d e Lutero b idas alcoólicos ê extremamente noenvi§do P.Or Deus para. Erêgar uma e vamqs conhecer a sua dQutrin.a" tste nllmero foi visado pela Censura

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PAPA

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1---------------VOZ DA ·FATIMA

FALA UM MÉDICO

Cada climu é um remédio

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Protestantismo

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1:


t 3 de Novembro de 1938

Director, Editor e ProPI'Ietllrlo: Dr. Manuel MarQUei ela. Sont01 I Emprêsa Editora: cUni6o Gr6fico• -

R. de Santo Morto, 158•Usboo

1. Administrador: P. Ãnt6nlo dOI Rele

A nova Igreja de Lisboa, em honra de NOSSA SENHORA. DA FÁTIMA Lisboa viv~eu nos J:>assados Nas janelas aos lados no em figurado múltiplo, ora fidias 12 e 13 de Outubro uma baptistério, nas frestas esguias guras completas, ora em g~sfesta que a fêz vibrar. ao alto, no fundo por cima do tos simbólicos. E com razão. Com uma perseverança e uma vontade inabaláveis Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca de Lisboa conseguiu levar a· cabo a construção da igreja de Nossa Senhora da Fátima em plenas Avenidas Novas, na Avenida de Berne para serviço de uma paróquia criada agora por desmembramento da freguesia de São Sebastião da Pedreira. E foi Sua Eminência quem teve a consolação de no dia 13 de manhã a benzer e inaugurar ..

A IGREJA E: o primeiro templo notável ' que surge em Portugal construído todo em arte nova ou como dize m em estilo moderno. Agrada. A tôrre é esbelta. O baptistério aconchegado e harmonioso. O exterior sóbrio. No interior tôda a atenção se vai insensivelmente concentrar no altar-mor, um altar simples e majestoso que um trono ingénuo protegido de enorme baldaquino encima e remata. Não há acessórios desnecessários. A imagem da Senhora, de mármore branco, fora do altar ao lado da Epístola. Os altares laterais com suas imagens ficam discretamente colocados na penúmbra das duas naves laterais mal esboçadas. Revestem- na, pelas paredes frescos litúrgicos que lembram ora os primitivos da Umbria, ora Fra Angélico, ora distant~s esboços das figuras másculas de fltiguel Ângelo.

Humilde homenagem da «Vos da Fátima» a Sua Eminência o Senhor 1). Manuel, Cardial Patriarca de Lisboa, a cuja iniciativa ::e deve a constru~ão da Igreja Monumental de Nossa Senhora da Fátima, em estilo moderno, na Avenida Berne. côro e órgão monumental e na A igreja é de cimento arampla armação de ferro e: vidro mado. Mas não falta o mármpque encerra a capela mor uma re a revesti -lo. profusão imensa de vitrais ora Mármores nos altares, nas

paredes e no próprio pavimento. Uma lindíssima Via-Sacra põe nas paredes uma nota viva de ternura. Sacristias amplas e uma confortável residência paroquial completam o nobre conjunto de aspecto monumenta I que acaba de enriquecer Lisboa sob o ponto de vista artístico.

A FESTA Teve três fases a festa de inauguração. No dia 12 estreia do órgão um dos melhores da península, a que as mãos do Mestre Rosa de Carvalho deram vida, graça e encanto. No dia 13 bênção da igreja e pontifical por Sua Eminência o Senhor Cardial Patriarca. À tarde Magnificat, alocução pelo Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo de Leiria que ali foi levar as saüdações dos peregrinos reünidos na Fátima e no fim Te-Deum. À noite solene procissão das velas. Sempre uma multidão enorme, muito respeito e atenção. A música a cargo do Seminário dos Olivais primorosamente executada. Quando, à noite, nos retirávamos, a grande cruz da tôrre despedia do alto enorme clarão .•• Deus queira que a igreja e o culto de Nossa Senhora da Fátima sejam um farol a arv·,ntar às almas o caminho a trilhar para glória de Deus e nosso maior bem.

11::1:=""'':~.,.

Marques dos ,:,antos recita comoventes actos de desagravo ao Santíssimo Sacramento a que " e associa, repetindo-os em vo:~: baixa, a multidão dos fiéis. Po'r estar decorrendo o mês de tubro, mês consagrado de mod especial pela Santa Igreja honn:r a Mãe de Deus sob a i~­ vocação do Santíssimo Rosári c 1 vez do têrço reza-se dura te as duas horas de adoração g~ o rosário inteiro. ~ Antes de cada têrço, o rev, . Galamba d e Oliveira profe•re uma breve alocução comeritando os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos. Das 2 às 6 horas, fazem respectivamente em cada hora c seu turno de adoração as peregrinações de Alfama, da Capela de Nossa Senhora dos Anjos do Pôrto, de T orrozelo com as da • Várzea, Ferradoza e Azinhaga, e de S. Tiago de Lisboa.

01

11 Às 6 horas, depois de dada a bênção eucarística e de encerra- , do o Santíssimo, principia a , Missa da comunhão geral no altar exterior ao alto da escadaRecebem o Pão dos Anjos muitos .ilhares de pessoas. Desde as 4 horas, aa Missas em-se sem interrupção nos numerosos altares do Santuário. Das 6 às 1O hora&, têm as suas Missas privativas gue se celebram no altar exterior da .çeperegrinações de ...... i iago Lisboa, Altama Nespereira, orrozelo, Várzea, Ferradoza e Azinhaga, estas últimas quatro em conjunto.

/I.

A grande Peregrinação de 13 de Outubro A peregrinação de 13 de Ou' tubro último ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima reves' tiu extraordinário brilho graças sobretudo à enorme afluência de fiéis de todos os pontos de Portugal à Cova da Iria. Deu~lhe também particular rea 1ce a feição nova que se lhe imprimiu, de agradecer a Deus a inauguração da igreja de Nossa Senhora da Fátima em Lisboa, a conservação da paz mun~ dial, e a preservação do flagelo da guerra que esteve prestes a desencadear~se guinze dias antes.

A noite de 12 para 13 esteve bastante amena sem o incómo· do nevoeiro próprio da presente quadra do ano e com as estrêlas a cintilar no firmamento. A procissão das velas foi linda.. piedosa e encantadora. A multidão doa crentes enchia aa avenidas do Santuário. Entre outras lá seguem, atráa dos seus ricos e vistosos estandartes, as peregrinaçõea de Arganil, Foz do Douro, S. Pedro do Rêgo da Murta, T onozelo, Colares, S. Tiago de Lisboa, Ai;-da, Nespereira de Sinfãis, Costa da Caparica, Vila Nova

de Miranda do Corvo, Lousã o Capela dos Anjos do Pôrto. O maravilhoso cortejo percorre as avenidas, pára em frente da igreja, dá a volta por traz da Penitenciaria e vai concentrar· -se na vasta esplanada do Rosário. Nem uma só vela se apaga, porque não sopra a mais leve viração. Diante da capela daa aparições ardem em dois grande. tocheiros, incessantemente renovadaJ pela piedàde doa fiéi" dezenas de velas votivaa em honra da Raínha da Fátima. Entretanto o aatro da noite sobe lentamente no espaço com~

jestosa serenidade envolvendo no manto do luar o local bem· dito daa apariçõea cujos globos brancos ~ ...., como sracioao remate da sua poalha de ouro a erande c.rua do pórtico central profusamente iluminada.

'l/; Cantado o Credo pela Schola cantorum, deu-se início à tocan-

te cerimónia ·' adoração de Jesus-Hóstia solenemente esposto no altar do pavilhão dos doeates. I! meia-noite em ponto•. Junto elo microfone, o rev. dr.

Ao têrço do rosário em comum como preparação para os últimos actos litúrgicos oficiais, seguiu-se a primeira procissão com a veneranda Imagem ele Nossa Senhora da Fátima numa indescritível manifestação de piedade r_·:al. Era meio-dia guand~ principiou a Missa dos doentes. Foi celebrada pelo rev. eh. Bernardo Xavier Coutinho, professor no Seminário do Pôrto. A Schola cantorum executa primorosamente a Missa dos Anjoa com acompanhamento de hann6nio. 1 .tinaJo o Santo Sacrifício, é exposto solenemente o Sanüssimo Sacramento e Sua Ex.• Rev.... o Senhor Bis. po de Leiria, dá a banção indi,. tC011tlnU4 u I,•

~.J

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A RESPOSTA DOS CATóLICOS AO CONGRESSO DOS SEM-DEUS EM LONDRES I•;rn princípio. do setembro, _ csreüuido, cm J,ondres (cnpttn.l de Inglaterra) o congresw dos sem-Deus promovido directamente pe1:\' liga ·.üeia da. Rússia, a-fim de cstudar noYos e mais tenebrosos rlano" pnrn- a. bolchevização do loCHl

n~undo.

Nêlo tomaram parte rcptesentantcs do ''lÍrios paü.es do Globo. O GoYêruo inglês para que o cn.,0 niio de~!;(> tanto nas vistas c não fizesse l<'vantnr protestos, obrigou·Os a tro~·ar o nome elo usern-Deus•J pc>lo do ulh re-pensadores,. Mudança do róhllo que cm nada. alterou o espírito e as dc~isõcs _tJ·,, blasfem1\ o ímpin. assembl01a. do IUcr&lulos. O qu 0 ess<'s insensatos - só um irutensato no di:.:er da Sagrada Escritur~ podo afirmar que não há Deus - tinhnm a dizer, ~is.ser~m­ -no na mesma e as suns reJvmd•cat:ões fic,\ram bem formuladas no programa de ac(,'iio ~ quo :lor~-uvun­ te ' ão H ' l' Muhordmadas WUilB a 'I ncti,•idndc'> ntcil.tas t;ve o mc.;mo o di7..et· comunistas. Citaremos alguns pontos uêsso programa infame: ., ccl ..ulcízat:ão uo t<ldos os sen ~~~':1 públicos; ,;uprcs~üo de todos os sinais religio~o'> dns cs~las; ret•u•a do licen~a pnrn. a crccçao do !10\0S tR~plos e reslaurn~ão dos cxu.tentes· estnbclcl•imcnto de cursos de mo;al"luicn impostos peloo Esl'.\Jos i supressão dos nomes religiosos n~~;s ruas e nns praças; recusa. d~ c?nvttes do d cro par:\ ass•stcnCia n quaisquer '.!elos religiosos» etc. •

á infin1ta Bondade, dignou-&e mnndnr-lhes, um radian~ sol contra tódas as espectAtivns. A march,, tinha o seu «terminnsu nu. Cntedrol de Westminster. Esta 6 relativamente pequena. e só comporta. 4 mil pessoas. Niio impor_ ta as oui.r ns 49 mil ficam resignaua'mentc di6pereas pelo'! jardins o ruas ,·izinh'.ls da cntedral. 'Cm a. 'ez nqui, seguiu-se a ex1>0SÍ<:ÜO e b&nçiio do S~ntíssimo t 1ue todos r~>cebernm respmtosamcnte, dtJvotamente. /<'é 11e 11 ns!o3 t)(li3/ &nnta l!'é ser-te-c 111o8 j ili3 até à 'nol·ft/

foi o último cântico, o último gt·ito e n última promessa que aquela multidão de crentes soltou, fremente, de seus corações ateados, proclamando bem alto a Alta vitalidade do CJUe goza actualmente a l&l'Cja Católica na Inglaterra. Sim, o e.ltolicismo ú hoje na Grã-Bretanba uma grandiosa. e consolad9ra t·enlid<Hle. Os c:t.tólicos qno no século passado eram apt'nas 200 mil siio no JlOSso t()mpo para. cima de 2 milhões. Que Deus nhençoe, fecunde c fn1;'~ írutifie.ar . e~sa eaperanc;oEa. se· mente de fé!

Protestai1tismo

Voz da Fátima DESPE% A

\'imos ji a ~IS<lnalidadc c a -..ida sem virtudes de Lutero- o monge apóstata e soberbo !uÕdador do Protestantismo. Discípulos e historiodores protestantes, afirmam-nos que C:sso homem não tinha categoria. moral nem carácter. \'a mos hoje estudor f!. sua. doutrina. Julgo que urna pequena amostra deve bastar pf!ra dar uma iucia ,la ex,·,/, '• ., Ot:ssc:s t:nsinamcntos cm que assenta o prote~t.auti ~ mo, que pertencem ao ~cu !unugdor e mestre. Para Lu~ cro : <•n•io há l'sca,dalo maior, mQis penlf.cioso c mms vcJrcuoso elo que uma vida boa, manifestada e;rtcriorme1lte pl'las boas obras e por ttma condu/a piedosa"!l (Ob. , edição \'ale h, vol. XI). ,

Os fundadores das outras seitas dissidentes, concordaram plcnomentc com Lutero em qu~: «as boas obras 11!io são 11ecessdrias•>. Que (;rro trcmC'ndo l Quanto aos pecados Lutero C'n~ino n nuc «qua11to 111ais tnfaml's e

penitência; nem um incitamento ao temor e ao amor de Deus! Nega a nossa. -~cspon"abilidade pelas nos~as obras más ou boas. Aconselha a pecar à vontade, sun freio. Para Lutero <mão ex iste outrq pecac,o 'IJ U Y!l a incredulidadcn. (Ob. Lut. Ed. Francfort de 1543). Para Lutero, o roubo, o homicíuio, o adultério, a luxúria, o ódio, a vinga nça, a calúnia, a mentira, etc., ele., que são? Não se podia descer mais ... Em fucc desta doutrina fica-so a comprecndn sem esfGrço por que foi tão alta a onda de )ama. e sangue, de J!UCrra c dúvida, de desunião e ódio, de dor e morte, lançada através da Europa pela l{C'íonna que fomento u a devassidão mais ignóbil, os ódios mais acesos, os crimes mois infomes, frutos imediatos duma doutrina má. Cobbet (historiador reformado) diz na ~ua nCarta Xn que no nome de

pmtesta11tt, 11esse tempo, equivalil! ao de salteador, qc.e t1 o m esmo que matad orn. E na ul Cartan afirma que: e<tcndo ú do a RcfoTIII(J gerada por uma lascívia bestial, dada à iu:undos fOrmos, tanto mais estú 1uz' pc!a hipo:;Jisia e perfídia, foi Deus disposto a C011Cl'dCI-110s a sua aliuw;ltadu com roubos, devastações •gracau . (Lutero, oó.) Que doutrina! e rios de sc!11gUe>l .

IS çm um conselho uc contrição, de

A grande· Peregrinação de 13 de Outu_b ro (CONTINUAÇÃO DA 1.•

PÁGINA)

'l r,msvorto .. . . .. . . . . .. FranqulllS. emb. transportes do n.• 193 . . . . .• Papel, comp, lmp. do n.• 193 <:!76.000 ex.) Na. admlnlstraçiio ...

Total ... ..... .

1.665 674.$00

16.802t60 112$00 1.687.704$21

Donativos cleslle 15$00 ,

Margarld& Ini!.s - Lisboa. ~$00 ; Jonh Sout<l - América, 22$50; M a nuel Medeiros - América, 15$00; António Maclel - Amórlca, 15eo<l; Catarina Paralta - Nlza., 20$00; Rosa Mn.cbudo - P()J'to, 16$00; Emilia B:mhar POt·tc>, 15$00; José l\1. Mornls - vua. Flor, 20$00; António LoPieS Silva Bmsll, 50~00; F l11pe Bellz - castelo tic VIde. 20$00; Elvlna. N. da Fonseca. -... Lisboa, 70$1)0; El1 Ira Corte Real Braga, 20$00; Glória. Soares - Ovar, lS$00; Lulsa Leão - Louzada, 15$00; .Asslna nt.~ s do Rachel - Goo, l G0$00; 4 tievot.os do Racho! - Goa., 32too; Sara Cerej a POrte>, Hi$20; Florênc:(\ Scrodto Régun,, 20$00; Vlrglnla Macil::do Pôrto, lC0 $00; e.smoln.s de Matozlnhoe, 62$50; !l-faria Martins - Vl!amorlm, 100$00; Ano. Pc.trocillto Neves - Lisboa., 120$00; António :&lout.clro - Bairro, 20$00: Manuel Cr:.'>tóv ..o VIla de Rei,· 50$00; Asostlnl-io MRchn<1o - Caldas da Rainha, 60~00; J >aqutm Fer.a Gomes - Travaseê, 15$00; Teodora Fcn·etrr. - POrto, 20$00; Manuel Josué Mlra. - Luvre. 100$00; Amélia Albuq1.11;:rqu0 - Mêc!:1, 2 C$OO: ROBo. s. de Sou~a - Barcelos, 40$00: Ana Sou:a. - ~:vorn , 20$00 ; AUl'Orn. Macedo - S . Marta. de Fc!lagui:lo, 20$00; Dclílna da Concetçr.o - Aguiar de Sou.ca, 20$00.

vidu al aos ,' entes a quem pres- as nuvens n egras que se a cas- nhor Dom José Alves Correia taram os seus serviços, al ém do telavam no horizonte. A guer- da Silva, que antes benzeu ~3 director sr dr. Pereira Gens, os ra é o maior fla gelo que pode objectos de piedade e deu a srs. drs. W eiss de Oliveira, João afligir os povos. Na última gran- bênção episcopal do alto da EsOs católkos uã<l podiam calar so B ~ ttencourt, Queiroz, C unha d e guerra perderam a vida cadaria . A linda Imagem d e peranto tüo tremendo insulto às Gil, Augu11to Mendes e ' outros trinta e um milhões de homens Nossa Senhora da Fátima é resuos crenças. Nil'o ficariam b e m vistos nem distiiltos clínicos. Os doentes são - seis vezes mais que a popu- conduzida processionalmente à diante do Deus nem diante dos ho- mais de trezentos. Leva a umbe- lação de Portugal. Es!a guerra capela das aparições no meio menA. . Diauto de Deus, por que lmpr.1- la o Almirnnte sr. João Baptista trouxe consigo a peste e esta dum entueiasmo indescritível. mente ofendido, negado e escot·nc- Barros, Superintendente G eral por sua vez trouxe a fome . Milhares d e pessoas saúdam a Só com enorme dificulcido, tinham obrigação de, com pea Armada. O rev. dr. M arque3 Quantas mães ainda hoje ch-:>- Virgem bemdita acenando com qade podia andar nitências ~ oraçÕ('s O desagmV'ilr. dos Santos faz ao microfone as ram a perda de seus filhos! os lenços. O venerando PrelaDiunto dos homens por que l.slos costumadas invocações que enÊ justo, pois, que agradeçado caminha à frente do andor, E sta. mulher do Fundão sofria cspcranun ut!lcs, o com_ muita ~a­ z:1o um proteslo bem vn·o e cner- chem de comoçü.o os fi éis e es- roca a liberta~o do t e rrível pe- no couce do corte jo formado lnnlo de dores n~s articulaçÕ<'s q t:e gi~ contr.1. tmnnnhn. afronto. à. suo. pecialmente os doentes, arran- sadelo que a todos oprimia . por ext ensas alas de membros só com enorme dificuldade podn anconsciôncia. do católicos. cando 1:grimas de muitos olhos. Há. ainda outra razão para de C onfrarias e Irmandades, se- dar. Gro.t:as a. Deus não fnltnrnm nem E screveu-nos um(!. carta, chci:\ ue Entre os servitas, encontram-se elevarmos a nossa a cção de gra- minaristas, sacerdotes e serviprotestos nem desagravos. grntiuão, contando-nos l!tJ:tn!o soDesn~rnvoa hou,·c-Os por tôdn n os Srs. José Maria de Sousa ças à Santíssima Virgem. É ho- tas . Numerosos estandartes, er- freu de uma nC'frile que a (azia griparte. It.ua foi o. diocese cm Por- Guedes, engenheiro Rocha e je que se inaugura em Lisboa guidos ao alto, dão ao impo- tar horas seguidas, passando muitos tu, I e por êsao mundo for:t, on~o Melo, Coronel Domingos Patauma nova igreja em honra da nente préstito um realce ex- dias sem conseguir dar um passo. so niio fizoso;em al•los de reparnçao c ho, d r. Carlos de Azevedo augusta Raínha da Fátima. t n·aordinário. Colocada a augus- Todo o corpo lhe doía. Esta\·a. ca nu Majestade do Deus tão graveMendes, dr. António Tavare s e um monumento de estilo mo- ta Imagem sôbre o seu pedestal, sada. uc ta nto sofrimento q ua ndo 5 6 mente ofendida. E os protestos - que fornm tam- ainda o grande miraculado d e derno em honra da Mãe .:lc próximo da entrada da capeli- resolveu a t oma r os Sais K ru-::chcn c diz fJUC', graços a llstes s:~i..: . tem bém e sobretudo desagravos, levan- Maio, empregado na Câmara Deus, Devemos agradecer a nha das aparições, recita-se em melhorado muito. Toma a sua· dose taram-nos bem allo e impressionantemente os católicos de Londr~s .-:- Municipal de Lisboa que, cheio Nossa Senhora, porque continua voz alta o acto de consagração de l<m •c twu tC>das as manh ã ~ c. paos JUnis vexados com a r~ll!_n~IW de vida e de saúde, corre de um a d e rramar abundantes graças a Nossa Senhora a q ue se asso- rece outra mulher. As do:cs ncfrítica5 e. ciáticas são sin~omas de al!eateísta., dnndo no mu!1do . mi.etro lado para o outro, contente e s ôbre Portugal e o mundo. Fui cia todo o povo e canta-se o · raçõcs profundas - as mrstrulS _per; um ro~ro c>xcmplo de slllcendndo o fe liz , dis tribuindo água ao3 convidado par.a assistir ao so- ./.deus, o mavioso cântico ela turbações que dão lugar ao r:u m~­ de convicção. . lene Te-Deum que n::ssa igreja saüdade dos peregrinos. A mui- tism<l, à got.a c ao lumbago. ::..... o SICorrespondendo no convtto dos doentinhos. três bispos das três dioceses em que li se cantará esta tarde . Serei, tidã o dispersa-se pouco a pou- nais de impureza de sangue. 1\ rusestá dividida o. cidade de. Londres, pois, o vosso representante jun- c o e, a bre ve trecho, o vasto chcn é uma combinação de sa:.; naturais que asseguram a limpc.!:J. in· organiwram uma gr~nd_10sn marDada a l.ênção aos doentes .: to de Sua Eminência o Senhor anfiteatro da Cova da Iria, a s- terna e mant,;m o sangue, pnro. l: m cha. que para ser mats unponeJ?to antes da bênção geral, o Ex.mo e 'Dl'ajootosa quiseram fôsso felta e Rev. 1110 Senhor Bispo de Lei- Cardial Patriarca e dos seus co- sinalado por tantos e tão gran. sangue novo c fresco começa ~ cirlaboradores. Quem é que, há des prodígios do Céu, recai no cular por todo o organismo e, .:o.sslm, em silêncio. · · · 1!. I Onlculo-so 0 espectáculo que aqu1- na pronunc1oq uma oe a e sen- vinte anos, julgaria que esta silêncio e recolhimento habi- as nefrite'!. ciáticas e muitas outras lo não havia de ser I tida alocução de 9ue damos a pequena devoção nascida nesdoenças deixarão de o' atormentarem . tuais. Encerrou-se assim o ciclo 53 mil :homens - e s6 ho~~ns por- seguir os tópicos principais: À venda em t.ôdas as farmácias. te lugar árido e d e serto se ha· mais grandioso e mais movique as mulheres fora~ prolbtdas de «Há 15 dias estava o mund:> tomar p'.trto e ma.nda~as para sobressaltado. Havia todos os si~ via de espâlhar pelo nosso pats mentado d as peregrinações ao templos rezar - 53 m.1l homens e p elo mundo inteiro? Por isso Santuário de Nossa Senhora da cabeça. descoberta, rosto grave, lá- nais de 9ue ia começar uma vamos nós també m cantar o Fátima do v1ges1mo primeiro bioe em oração, o. ma._rcha.r. num guerra tremenda que ameaçava cortejo oom maia de doJS qmlóm&- tôda a humanidade. Então ., T e-Deum em acção de graças a ano após as aparições, deixantros de comprido, ordenado. e cn.- Santo Padre "'"o XI ofereceu ao Jesus aqui presente no augus- do bem viva na alma e no c odenciadamente, sem uma ~ voz . que tíssimo ·Sacramento dos nossos ração de centenas de milhar de se ouvisse a quebrar nq~e~e ~lên· Altíssimo a sua vida para que ait~res.!1,. portugueses a lembrança. impe- • cio impressionante e quasl . mlate- se mantivesse· a paz. Ao mesm~ recível das cenas magníficas e 11. r ioso devia. ser realmente COisa pa.- tempo mandou a todos os Bisra ~eter respeito e causar espa~to d encantadoras ali d esenrolad:n. ao próprio indiferentismo ma.te~1a- p~s, clero e fi~is o mundo inConcluído o d iscurs o do veA cachaça é uma aguardente que se Jista ua.s gl".mdes cidades. Por J SSO teuo ,que r;edJssem ao Senhor nerando Prelado, cujas palavras Visconde d e Montelo. extrai das bôrras 'd o melaço e das lima polícia nqui e além tinhA qu~ f~ que nos desse a paz. Em tôdas impressionaram profundamente psduras da cana sacarina. A cachaça re!e1· c;ord~ par~ conter a m~ltidao J~ per~grinaçõea da Fátima im- o auditório, Sua Ex,cla Rev .'"" baixo o homem, o Vinho do Pôrto, po r do~Ostloiiieotltt10té~. - deu a bênção com o S.S. mo ll A «Voz da Fátima» é a pu- conta e tnedida, dignifica-o. O. "pôrto" boletins moteorol6gii!õa davam p orou-se, a. paz ~or m t erceas~o chuva. -abundante naquele d iB, em da Santissima VIrgem. As 3U· todo o povo. Seguiu-se a pro- blicação de maior tiragem de é a mais agradavel bebida do mundo. Londres, m-as êlea nio se imp~r· pl: ·as dos peregrinos foram ou- cissão do Adeus em que tomou Portugal e aquela em que os Beba "pôrto '' como fazem os C$• ~7 tranjeiros. tam l:am preptuadOII para tudo ~ •d p . d' • or agora lSStparam-Je páxte Sua Ex. eJ& Rev. IDA o Se· anúncios são mais valiosos. ao g• tnm•to malB. • Doua , porém • quo V1 u.eLe.

A resposta dos Católicos

Gritou durante horas

seéoidas cnm dores

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3!

II

·


-.. GraÇas de N·Ossa ' .Senhora da ~ F.áfima -------·---

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ção na cVoz da. Fátima»: - cl'uz e~ setembro 7 anos que meu IJOl:rlnho Nuno do S.•• Mm·in, que ent:'.o tinha 11 ID"!ICS, teve UIDn lnfccÇàO l.ntestlna\ com complicações no flsrncto, o Juntamente ataque de menln~lte, cheNA MADEIRA gando a. estar completamente cego. O o Rev. P.• .José Llno da i:osta sr. dr. Angelo di\S Neves, amigo ele - Ilha da Madeira, pede a publi- minha. família., e que com todo o cação do relatório seguinte en- cuJdado e lnterêesc o trotava, chegou viado à cVoz da Fátima>: - a. dizer que a criança mio I)Odla. recFacto extraordinário se deu na sistir, e que o nm dn sua vida espessoa de Maria Bel41 Gonçal- taria próldmo e que nada mal& lhe ves, de 23 anos de idade, natu- podia j6. fazer com esperanças de viral da freguesia de Clmara dos da. Eu ~tava. ausente com meus pnls, Lôbos, e recolhida há 10 anos mns como fõese prevenida de que o no Orfanato do Santo da Ser- pequeno estava. gravemente doente, vim eom ~us pais ao P01·to pnra o ~. Esta senhora no dio. 12 d e ver, e obi&frvando o seu estado gra.Junho do corrente ano 0935) vísslmo, f ui buscar água do Santuá:toi ao médico dr. João Teixeira rio que, felizmente, tinha. em minha de Aguiar, que a achou numa cnsa. Quando principiou a <!ar novo a meu sobrinho. o IX\1 deu-lhe tra.queza extrema; no dia 27 do ataque mesmo mês foi a outro médico um pouco da água. do Sftntuárlo o dr. Nuno Vasconcelos POrto e a. Cl"lanca ficou 6061;C1Jada, baixando êste declarou que a pequena es- muito a alta temperatura que tinha. tava perdida, tendo de ser reco- c, quando, ii. noite o médico numa lhida no Hospital dos Marmelei- das Bllil8 repetida& visitas dtãrl:ls o velo ver, !tcou admirado achando ros, no Funchal. Entrou lá no dia 1 de Julho, tantas melhoras. Dêssc dia em dlnnto tendo mandado íazer a análise continuou sempre a melhorar de dia. dia. eneontrando-so J4 hâ anos da expectoração. Na enferma- para completamente bem. GraA;as a Deus ria dos tuberculosos uma das ficou sem dtlleito a-pesar-de ter ttdo doentes disse-lhe--«tome w11as ataque de mentngtte. gotinhas da água do Santuá.rlo o &e a Idade de 3 a.nos !ol acrada Fátima e comece uma no- decer com a. Nossa Senhora a grancle gravena de crações à mesma Se- ça recebida por S\la. maternal bOmlanhora em seu ravor que talvez de, e eu ven11o hoJe também mnnlassim recupere a saúde:.. a minha gm.tidllo .a túo bOa Tomou a âgua e fêz a novena restnl' Mãe -por êste ta.vo1· concedido a meu de orações. SObl·lnhOII. A 27 de Julho fêz-se nova

Cura de tube rculose pulmon a r

• • •

análise à expectoração, não se encontrando bacilo algum nem vestígios de doença. No dia 1 de Juiho com muito custo havia subido para o carro que a conduziu ao Hosp!.tal, tossindo constantemente e apresentando um rosto cadavérico. No d1a. 29 do mesmo mês segue novamente para o Oríanato completamente c11rada, n l!. o scn tl.ndo o m:1is pequeno cansaço e entregando-se lá a todos os mes~• res a que esta-va acostwnada, sem tosse e com boa. ap:rrêncl.a. Eemdlta seja para sempre Nossa Senhora da Fá-

o. Perpétua

lllOlt.

• • •

Com pedido de pu!Jllcaçoo rol recebida a ca1·ta EClfUinte na Redacção da «Voz da Ft\ttmu.- «Eetnndo meu trml!o pnra se nuscntnr pa.ra o eetrnnJ.oiro, !ot acometido por uma doença pulmonar. Coneultado o mMico, · ~te attrmou o 6CU C5t ndo ser t.ncurâvel. Porém eu tinha ainda uma esperança naqu~la Miie do Céu que nunca mo hnvta desampnr:ldo. Comecei ent!\o uma no-

Vouzela, mais

• • • o. Eus6nia Costa Cravo - Coimbra, tendo l'Coebtdo uma grnça POr lnt.crm6d1o do Nossa. Senhora da 1"1\ttma,

""'

AS

Santos - Portimlo, pede nqul seJa ma.ui!cstado o ecu l·ceonhectmento a. Nossa &mhora. dA .Fá.'lma. por diversos fnvorcs eospJrituals e teml>Qrals que tem recebido ))Or .ua maten1:ü Intervenção, algumas vezes em clrcunstAnclss bem di!icets e.m que se encontrava.

História ...

• • •

por Moss

real

Tão jovem c já. tão infeliz. Casnrn, em que se resume a maior e mab m:u a breve trecho compreendera. co· pura. alc.gria da. sua vida. :e ela, a i 1~10 fôra. estouvªda. . e imprudcnl? n.a qu<• ida P<'<J li<':Jin ·• , que faz com que

sua c:;colha. Dem~SJa?o no~a e mc~­ a mãe se aproxime cada vez mais de Deus, inspirando·lhc um d esejo s incen.l~r.ls c lluoocs, U;~o procur~ra ccr- ro ~ .trd«outc de perfeição espiritual e 1 ltficar-:.c se o seu companheuo pos moral que dantes nunca sentira. 1 suia. as qualidades morais c de tra- uNào rmagina, m inha amign, bnlho mdis~nsáveis a um bom cbe dizia· ma ela um dia como ausew fe -de Iamlha, ao sustentáculo c. am- ser boa e aperfeicoar· mB cada ve:: 'paro dum lar. Por isso, poucos mc- ma1s em twlo para q116 11111 d1a a mi· ' ses a pós o ca1$3mento a stparação 11lra fillliulza possa orgulhar-se dB sua ' ~c tornou inevitável. E tO<lo o seu nlâ6, para que um d1a eu possa ser1 sonho tão belo, arqoilcctndo ünica- vir· ll:e do exemplo c wodélo. Por ela mente sôbre os f.rágcis alicerces do sou capaz d6 remmciar a t6das as 0 * • 1o1nor humano, se desfizera como un1u j1ttil1dades de 1apa,iga, por tia sino. Maria Cabnoo Frnde - Vila bola de sal.>ão. to-me capa11 de realizar os 1111J.iores sa. Fr ança de Xira, deseJa. manifestar 0 Pobre rapariga, tão jovem e tão criflcios. 11eu aeTndectmento no Sngrado Cora.- infeJjz J Como Dtus é bQm/ Como Ele foi ção de Jesus que, por tntcrmtdlo de ~ Ma~ o Senhor de rujsericórdin, teve Nossa S .• da. Plt.tlma, diz, lbc curou piedade de tama,nha infelicidade c generoso para comigo, d011do-mB lste sua irm:l. Deolinda C. VIeira, .grave- amargura e ne meio das ruínas do seu tesoiro q11c o t6aa a min"a fclicida · mente dopnte por motlyo de um par- 'lar cc~fcito fê~. surgir um r.~io de cs· de o qu" é a salvaguarda e defesa nos pcrig'?s e te11laçõts fJtt6 assaltatn e to. • • ~ p crança, pcrsonif1c~Jo num anJiln rodriam a willha dLsolada e desamd J !i loiro e lindo coroo os amores, num:• pmada mocirladÇ». E~ carta. .de Jud1110 0 1935'te 0 0 filhmha cncnnt:JJorn, frulo dnqucla Ribel,-0 - Lisboa, 1Z O SCB"\11n ; . ·-" t to et ,. se dla;ne 'breve c 1m prudente uma o, c que ern cveuuO por s m o r 0 .,3 r o tô·' 1• 1 1 ,.. ·~ E eu olha\';! admüada c comovid~ dar publicar no conceituado Jor- ;.gora ua a a .!'0 '1 ... e en c:vo ca mac. :~«Voz dn Fáttmn» o. concessão de I1 E aquela raparig,1 a quem a dor .a.qutla m ãe juvenil, quiisi uma crianduas sraças multo Importantes que e o. d c:illusào cnl'('d:!hara ~ Cize1a ça aind:1, que o amor da filbinba aniobtl\10 para mllllla tllhn POr lnterccs- mergulhar num tcmvcl d cs.. sp<.ro, cn· m::.;·a e transfigUJava~ são da. VIrgem Noss:~. Senhora da fi- 'car.r. de novo a vida com corro;cm o Cerno DetlS é bom, ~iro, , cm colo· tlmn, a quem recorri com muito ter- 1 ale!)lia, fortal ecida e reanimado. por car no cor.~~·ão das mãt.>S um afectn vor em momcotoa de st!rla. o.fllçuo». um sentimento novo, mais pelo e tão nobre c tão belo! E felizes e bcmtnais forte - pelo amor de mãe. A ditas aquelas que não deixam cnlr:l.· sua alma sente-se transbordante de quccer e e!.liolar em si o sentimenO. La ura Quaresma - P6rto, escreve amor e gratidão imensa para com o to generoso com que Deus as dignifiem 1935 !lCdludo a seiiUinte publica- Senhor que lb~ dera a sua filtúnha, ca e clC'.'ll no plano da Criação.

o. Maria da concoioAo Sampaio -

Lisbo:l, diz: - cTendo em DCZJ!Illbro últlmo uma. .grnvc pncumvnla da qual cstlv ruutto mnl, recorri à. Vll'lfem Noss~ Senhora da Fátlmn, prometeudo-lhe q\lla, se mo alcançasse a snúde, mandaria publlcnr no o1omal cvoz d:1 Fatlma» esta sraçn. Como a Mãe Snntlsltm.a. mo fêz êsse rnvor venho boJo cumpru· o que prometi a túo boa Mão que se tltgnou atendeND;:».

Ip<· • u•n(•·. ~om_ a ,.. ..J~ctta chc•a de qut-

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vena em honra de NOSS& Senhora da Fátima., fazendo vârlaa promessas, entre elas a de mandar publicar na «Voz da Fâttma. a. sua cura, se esta lhe fôsse concedida, como tanto so desejava. Passados poucos dias, meu Irmão começou a sentir melhoras que rora.m procredinclo de forma tal ({ue, voltando dePOis a um CS!>Celall.sta, ê&• te o encontrou• I>Cm de saúüe e em condições de poder seculr >lagcm para o estra.nJeiJ·o. BoJe, venho cumprir a. mlnlla J,ll'Omessn, publJcan<lo êste favor pelo qual quero render lrt"aças e louvo.-es n Nossa Senhora da Fátima. s. "'oáo de Foutouro - R ~sende (a) Maria Anaetina P.• Rodrigues

• • •

na fflta • em N~sa

favor em àonra de

8C\

ScnOOrn da Fâtlma.

NA AMtRICA D. oluheta R. Sousa - Am ..rioa . . Nortt, diz : - .Tendo obticto t>or tntermédlo de Noe.sa Senhora <.la pt.U.ma. com o u.eo da 6lfl.la do Santuirto a cum completa dum meu fll.llo ~CI 4< anos de Idade, chamado Mauuet 4e Sol.IBa Júnior. que este;·e ~:ra'tcm.cnte clOCntc, venllo pedtr Q\..e IV> 111!\1 JarIlal rvoz da Fátima» torne púbUAS esta 11roca Que NcSEa Sentora d~ ft... Uma ee dltrnou conccd cr-u;et

EM LUBANGO

(ANGOLA)

o • .I Q!ia Sanc,.ec Fr"goso - LUbiUt• go - Afrioa Ocidcla l, diz t er tido ~ ra.nte algum t()lllPO febres eleYadÍJ;IIl· maa que. multo· a raziam sofrer ~ pot.s de outr.ns tcntattvns . com u prescriQÕCs da medicl.na, recorreu .a Nosaa. Scnhot·a. da F'àttma, e, teMto obtido a. sua cura que t anto dCIIOJava alcançar, J'eàe aqui seJa man.lttado o seu rcoonll<:ctmento por tfiO deseJado fa\·or

D. Fra ncisca da Costa Cardoso Fran. co - Ta vira, dtz : - «Tendo obtido por intermédio de NOSsa Senhora da 1'\\tima. o reetabclccl.mcnto bem dttleil de uma. operacao a que !ui sub:. metida., sentludo-mo Já rclattva.mento bem, até com surpresa dOs meus médicos assistentes, venho pedir que no • • • Jornal «Voz da l"átlula» se tome pública esta graça que NOSEa Senl1orn. GRAÇAS DiVERSAS me concedeu. Junto agra.deco ao SaDnmoe na lh,ct·a. original a llDltgrado Coração de Jesus c a Nossa. senhora. tódaa ns graças que do Céu cla que nos cn\'lou uma &enboc& «e t-enho recebido». Barcelona, acLualmente em Rmna:

Em carta clH'Indn. de S. Eu lfllia do Barrosas cm 1936, diz-te o eeaulnte : cTendo recorrido a Nossa Senhora da. F.ít1ma e a S. António para Implorar tio Sagrndo Coração de Jesus umn &raca multo urgente para umas j;CII• soaa ~ minha fa.mUia, e tendo al• • • cançado o despacho da. minha súpliD. Maria de dl"$ua Santos - P6r to, ca, venho publt::ar, como prometi, na «Voz da. F'&tima», o meu profundo 1iem agradecer a. NOSsa Senhora da. Fátima uma. grnça temnoral conceattradcclmcrtto a tlío boa.· Mãe». dida a aeu 11Jho Henrique. (a) Ma r ia Sofia Leite do Faria

• • • cem uma tnslgue g1·aça que ooncc:teu do Céu a uma. sua. filha em momentos de srmnde a!ltção.

o. Olivia dos

l

- Viana do castelo, escreve dlzcndo o seguinte, c que pede seja publlcn.do: - «Estando amUJ.Çada de ter de ser operada. de apendicite, tl\c dl~so tanto horror que me lembrei da reccrrer a Noosa Scnllora. pnra. que disso n:e livrasse. Fiz-lhe algumas promessas e comectJt por beber todas oe dias l~ â:tua do seu Santuário. A ccgulr tive um principio de conges tão pulmonar, cem a qual esthe bastante mPl. ConLJuuando sempre com fé a r~correr a Nosb-a Senhora dn. Fátima e no Sagrado Cornção do Jcs1:s, no ftm de 10 meses o mtdlco declarou-me curada sem que tive~ sido sujeita à O);lt!raç:\o. Sinto-me agora. completa.mcnto bem como nunca. a"'llm me eentlra, 111·acaa à querida Milc do Céu c a seu Divluo FI-

O Rev. P.• Aolónie Pr·eda da Rocha, Pâroco da !relfl.lesla de s. t::u iAiia, confirma a veracidade da IllUTaelto e p ed e a sua );)ubltcação pnra cumprimento da promessa.

o. Elvira canedo -

NO CONTIN ENTE

• • • o. Maria de Lourdes Cotlho Carteado

carva lho - Ponte de Sor, a.grndece à Mãe Snntlsslmn. Nos~a Senhora da. ~tlma a graça que do C6u recebeu na doença. da. um seu fllllo cuJa. cura ntril.ml à lnt.ervençlio de Noosa Senhora da Pát.1ma.. B.

uma. vez a[ITadeC() à Santwsima VIr-

tima~ .

>em por êste melo manifestar o I!CU recon11cctmcnto a No~a Senhorn conforme havia. pro~t1do quando a. Ela: recorreu na. sua aflição.

una primlt.A mia de 3 aAoa de- ed'bd, enferma de crnvlslma. pulmons&, illltá boy curada y !lena de aalu.J1 'lpOr lo que doy las a-racta 8 a Nt Se.~ 11e 1"1\ttma a. qul<:n dlrijt mt. aupllcu para. ella Y c!csco se publlqU;o j!IJta gracla nlcanzada. a tlm de propagu ;v • • • aumentar la. devoclón :v la. cohtto.n~ A ncdaccão da. «Voz dn. l"Atlmn• rol bo.cta nuestra ll\:ena Madre N: s.• $ pedida a publicação se~rutnte, envia- l"Atlmn. lia -em carta de Fcrrac;udo por D". Ida· Maria P~TDiti tina da Luz Pinto1 - «Meu mnrldo tol consultar o médico que o mandou' Partir Imediatamente pnra Lisboa a.-!lm de .oo a.ublW!ter a uma operoção, . pois tinha. um tumor no !lendo e era. preciso ser operado qunnto antes. Pedi então a Nossa Scnhoro a cura. dêle, e Nossa Senhora. dl:rnou-sc ouvir a minha humilde prece. Lo&o que chegou a. Ll8boa !01 Imediatamente O culto de Noua Senhora. ela PáJJCnsado. sem mesmo ir à sala. das Uma val-se lntonsillcando em ·t.6daa onerac.ões t>or nllo hn ver Jã tempo aa partes do mundo e cada vez·mafls. porque o tumor tinha rebentado, c Mlllm, POr tavar da. Snntlsslma. Vll'gom, meu marido go~a boje perfeita NA INDIA INGLESA eaúde sem ter prectando da operação. Reapareceu em Cocbln a inteiYJS'• • santo revista cOur L:1dy o! ll'ntQD.a» D. Ernlltinda Pores Gomes - Moi· (Nossn. Senhora da Fút!r:ui J, Cunnhos - Vi la Nova de Poiaros, dlz:- dnda. pelo saüdooo P.• M::~ r t i.Ik s. ~J.• «Venho com o maior reconhecimen- 'erdndclro AJ)Ó!St.olo de Noss_. QCnhoto asradecer a N0881\ Senhora uma ra naqueltla regiões. Sua Ex.<~a Rev.ma o senho1' D. 'AbfInsigne graça Que me !êz, concedendo-me ns nu.lhoras de meu PGI, llo, Btapo de Cochln, dignou-se a.benqlle esteve l!ravcmcote o.xnte, fa· ooar a. nova revista. Conforme as vosstblltdndt:; do ~-'•Pll­ zendo-mo ainda mnls a. crnnde grn. ça. <le pennltlr que êle, n!nda bem ço, Iremos reproduzindo alguntt- prdoente fOsse vtsltã-la. no seu San· t!gos e interessantes notic!L\s da nó"o. t uârlo, o chcgnsso a. caso. melhorzt. publlcnção, certos de que. Otil n~ nho, mnntend~se mtllto bem até leitores hr.o-cte dar srnca~r & DcUJr:J)elo Incremento d o culto de Nosa:i· 't:!e· hoje». nllora da FátiJ:na.

N. · Senhora da Fálima no Estranjeiro

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Antónia Maria Pires do Lima da EM BOMBAIM Fon!eca - Port alegre, cm cumpri· mento de uma promessa, vem maA re\'lsta «The Angetust que. ~­ nifestar a sua grnUd;'lo parn com o to concorreu para tomar ootl.lleok1as Vtraem Ilnaculoda Nossa. Senhora do nB apnrlcões c graças de Nossa.~ FMtma que a ntcndcu em suns hu· ra da Fátima Insere no n\inlet'O' #te mUdes súplicas Implorando a restf. setembro dêste ano nrtta"O$ curtOliOS 1 tuiçlio da. saúde a wna pessoa que- sObro N08111\ Senhora da Pl\t(má· e -en· rida tre êles um relativo ao pMido 110 Episcopado português ao. Snnto· 'Pa.. • • drc pnrn. o mundo 1ntetro ~~er consao. Maria do Castelo Vieira Abran· grado no S.do. Coração de lltarta. tea - Coruche, dl.z: - «Tendo e~;ta· do gravemente doente o tendo obtl· do a cura. por Intercessão de NoSBa · NA AMUICA DO NO.RTE Senhora. da Fátima, venho pedlr a Tito MC3St1IOCT O/ the Sacreà He.a.rt publlcaçAo da graça da minha eura. publica. Clll llllJ)reSBÕCS d\IIDQ. OOllhO~ como- prometi, l>Qra honra o stórta da Santlsslma Virjrcm que por sua grau- americana - MISB Catherine Iit!C<'k do bondade e mtserlcól·dia so dignou eôbrc l"Utlmn, cuJa perecrinncao de. cre-re. atender os mcm pedidos. D.

NOS AÇC)RES D. Ligia R. Alvu -

Ponta Delaad a, vem agradecer a Nossa Senhora do Fãttma. duas graças que recebeu do Céu, uma em aeu ta.vor e outra em favor de sua mll.o que se encontrava doente e que, qudsl repentinamente, obteve a àa.ü<le mediante uma nove-

EM FRANÇA to Btlllcttn de

c1u ..- publica em Paris, de setembro de 1938 trds lUD art!ao ~ bre a. Fútlma• l'Arc1:.fc<Jn/r~llc

Coour Aoonuant de

Jé3US que n~ n(lrocco

Este número 101 visado 11ela ee...ura


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- ·· -~- ~- ·-- ~ - ~.-. . VOZ DA fATIMA

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Ç r i s â n t e m o. Ida

O eléctriCo parava. em frenao cemitério e esvasiava-se quâsi por completo. Gente d e vàr1as classes e idades trajando de luto rigoroso ou com a (lor mata estampada no rosto do que no trajo, uns de 8ôpecto simplesmente grave e outros ainda cm ar de r omaria folgazã., mas t.Vdos carregados de flores, dirl~Ctram -se para o largo portã o , aberto de par em par sObre alvuras de cantaria e o negrume dos ciprestes. No 11m de todos, após m esmo wn coxo envolto em miserável capote e uma velhota ofegante o trOpega, vinha uma raparleulnha de onze ou doze anos levando pela ml!.o uma de seis ou sete e um p equenito que, no eléctrico, conseguira ainda sentar nos joelhos para evitar pagamento de passagem. Também êstes, na mão que lhes ficava livre, l evavam um pequeno ramo d e cdespedldas-de-verão,, as modestas antecessoras dos crisântemos. O vestuârto dos três, limpinho e remendado, denotava zêlo e cuidado maternais, mas, ali era :\ campa da ml!.e que. naquele cdia do finados, as pobres crianças iam visitar. Trilhavam agora. a a lameda areado. que conduzia lá abaixo, ao campo d as sepulturas rasas Olha, Bia... olha! ... E a pequenita soltava a mão da irm!i. c apontava. um pouco adiante, caldo no chão, um enorme crisântemo que, pela cOr. bem correspondia ao seu significado de ctlor d e oiro,. Ll\pressaram o passo e Bia levantou-o encantada. - Que beleza! disse. Vêem? ... Nao Unhamos dinheiro para comprar flores bonitas e agora encontramos aqui esta para levarmos à mãezinha ... - Que bom! disseram os d ois cm cOro. Deram alguns passos mais e d e-repente estacaram quâsi d efronte dum jazigo de capela dlantc do qual uma jovem senhora, de joelhos na term, metia ern duas jaiTas, Que acabara. de lavar, soberbos crisântemos a :na r e 1 os exactamente Iguais ao que Bia. segurava entre as mâoz1nhns magras, agora trémulas. O seu primeiro impulso, como que instintivo. fOra para esconder a flor sob o chailezlto d e malha que mal lhe abafava o busto, mas logo avançou resoluta: - Fot a ~euhora q!le deixou cair esta flor, niZo toi? A jovem, Que nlio dera pela. aproximação dos pequenos, voltou-se surpreendida: -Fui... Bem me pareCia que tinh.a comprado oito e ni!o achava agorf'. sen/Zo sete ... Obrtgadal Pegou no crisântemo ao mesmo tempo que notava as humildes cdespedidas-de-verA.o,, pequeninas, arroxadas, já com o v iço afectado como por longa caminhada. - .Jfas se t~m f)en•l de mo cfar... V~m também trazer as $Uas tlor lnhas ... A quem? A nossa M4e, resPOndeu Bla com os olhos de pronto hut medecidos. i - Pofa 14 n4o t~m mfle? 1... 1 E a senhora, compadecida, } puxou para. s1 o pequenlto, ajeitou-lhe a. pobre boln& sObre a cabecinha doinda, em :llléis, e suspirou. - Nem J)ai... murmurou Bla. lfas ~sse morreu ld. tora, multo longe... • Então a senhora olhou para Os crtsàntemos, tomou um Que atnda tinha na mão e entregou ambos a Bia. - Toma... para a vossa mlle-

I

te

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Fisher CRONICA

N a noite d e 12 para 13 d e Outubro f aleceu em Munique Alemanha) a Sezinha... Até f icam mau bonitas (Daviera as ;arras só com trts. Sllo ti!o nhora. Ida Fisber, irmã do rev. grandes ... Radiantes, as crianças agra- dr. Ludwig Fisher, professor deceram como puderam e sou- da Universidade da Bamberg, b eram e seguiram o seu cami- que com os seus livros e coníerências tem sido 0 grande nho quás1 correndo. A jovem senhora ficou pensa- ap6stolo de Nossa Senhora da tiva. - E ni!o lhes dei nada, coi- }'út.ima na Alemanha, S1ússa taditos, disse para consigo. De- e Polónia. Ida Fisher veio em p e r egricerto siZo muito J)ôbrezfnhos. Acabou de compor as jarras, na~"ão a Fátima e era muito '> entrou no jazigo a colocá-las, ajoelhou e orou por algum tem- devota de N osoa Senhora da Fátlmu. Verdadeiramente d epo. Ao sair veio-lhe ao pensa- dicado dirigia «Fatima v erl ag• mento o grupo dos or.fãozinhos, com sede em Munique centro ' · deteve-se um instante a olhar d e p~opag?'n d a d e. 1'1vros, rev~so sitio por onde tinham desa- tas, JOrnais, e obJectos de p1e- ' parecido e encaminhou-se para h\ r esolvida a. ir procurâ ...los. dade sôbre a Fátima. Era empregada na Câmara Ao fim da. al:lmeda, voltou à e todo esquerda, desceu e 1ogo avistou Municipal de Muniqu .e . sObre uma sepultura n t!.o mui- O t~mpo de que podta d1sp.o r, to longe a mancha amarela dos dtldiCava-o a tornar conhecida crisântemos. D e p é, junto d ela, como pasmadas, as crianças e amada cada vez mnis Nosolhavam aquela terra que lhes sa Senhora da .Fátima. . escondia o corpo da mãe. F a 1eceu à ~e1a hora d f'p01S Mas uns p assos aproxima- da 1ne1a nolie e, por tanto, vam-se e uns braços carinhosos rodeavam-nas ao mesmo quando os peregrino:~ na Fátinoctempo que a chuva, que amea- ma estavam em Adorn~ão · S çara tôda a manhã, começava t urna ao S ant'lS:llntO acraa cair suavemente. mento. Venham.. . nlfo J)odem firaz à sua alma! car aqui mais tempo, disse ca .A.preseni.amos os nossos pêsenhora dos crisantemos, , Mas, · Fi h antes, quero rezar uma Ave- sarnes ao sr. d r ..L u d w1g ' .s e r -Maria 1Jela vossa miZezinha e no;; nossos leitores pedtmos Vamos ... as suas orações e sufrágio·<!. - A gente nl!o sabe rezar, r espondeu Bia baixando a c abeça, envergonhada.

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A p orta da resid ência do dr. Medeiros, num dos bairros mais elegantes da capital, parava pouco depois um taxi do qual d escia a nora d o que fOra médico distinto e agora nlú> era mais que um farrapo humano torturado pela doença e pelo desgOsto d e ter perdido o único !ilho e o único n eto, linda criança de três anos d e idade. Mas a jovem e enlutada csenhor a dos crl.sàntemos, não v inha só: os três pequenos companheiros do cemitério desciam també m e a criada que abrira a porta r ecebia ordem de lhes dar imediatamente uma boa merenda junto d um b om lume para lhes secar os pobres vestidos. Ràpidamente Leonor d e Medeiros subiu a escada para tr ver o seu doente que estremeela tanto como o próprio pai e a. Quem se dedicara de todo o coração depois da perda do m a rido e do fllhlnho. Pouco depois aparecia na cozinha trazendo um pacote de roupa alva e Quentinha, sorridente mas com os olhos rasos de lágrimas. - Temo$ de (ncerromper a 1wssa merenda, seu guloso, d.J..s.se para. o pequenito cujo rosto quâsi d esaparecia. metido numa enorme chicara de cacau. Estás todo molhado... Vamo" p6r ~s­ te t atinho nsun instante. O garoto hesitava entre a roupa e o cacau; LeonOl' r esolveu o caso dando-lhe um bOlo p ara trincar entretanto. Acabada a merenda., postos à vontade numa grande sa.lá, começaram aa brincadeiras. Mas Bfa preferia conversar com a bondosa senhora; a f.t:mAzita agarrara-se a um belo Uvro de estampas e só o pequenito andava de um lado para o outl'o como uma borboleta. · De-repente desapareceu e. quá.s1 em seguida, ouvlu·se um grito: Anlonfnho! Leonor, assustada, correu ao QUarto do doente que, soergul-

TIRAGEM DA "VOZ DA FATIMA, No mês de Outubro Algal'l'e ...... ·- ......... Angra ... - ·- ... ·- ·- ... Boja ... ·- ,.. ·- ........ . Braga .................. -· Bragança ............ ·- .. . Coimbra ... -· .•• .•. .•• -· tvora . . . .•• ·- .•• ·- -· ·Funchal - - ... ... ... -· Guarda ...... ·- ......... Lo~ego ............... ... Le~r•a ... ,_ ......... ..... . Lisboa ... .•• ·- ·- ... .. . Portalegre ·- ·- ·- ... ... Pôrto ..................... Vila Reol ................. . Viseu ......... ·- .. , ......

5.810 20.810 3.741 87.708 15.258 16.598 5.407 18.894 24.468 13.455 17.107 11.638 11.259 61.590 30.925 10. 945

&tranjoiro ·-- .- · Diversps ... -· ... -·

355.613 3.673 16.714 376.000

Incrédulos. 1:splritos fortes, etc., etc .... - P aris gasta quá.si duzentos contos por dia em astrologia, prediçlio, profecias, cartomA.ncia., ocultts:mo, espiritismo, etc. Há. cêrca de 34.000 c asas d e cconsultas, em Paris... Certos joma.ls f azem a m édia de 300 contos, aproximada.mente, com os anúncios das diversissimas espécies d e advlnhadores, videntes, etc: .... Rejeitam a Verdade e deixam-se levar... por tudo isto! 'rão certo é a humanidade precisar de crer , ter fé, sentir o sobrenatural! Se não crê cm Deus, crê no diabo ... do da sua cadeira de repouso, de olhos esbugalhados, estendia oa braços para a criança que, parada no melo do quarto, olhava curiosa e amedron-

tada.

Leonor pegou-1he ao colo e aproximou-o do sogro, dizendo: - Pai: ~ um ortaoztnho ... Nao lh4 parBCe QWJ 6 Deu1 que no-lo manda Para substttuir o nosso Antonfnhot

11. de P.

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F~NANCEIRA .

Queixo-se o Senhor Reitor do M. amargamente, no suo mUl to prezado corto o que nos referimos já cm o nosso último artigo, do pesado carga que sobrecarrega o pequeno contribuinte dos nossos campos e a propósito diz que eceu e outras pessoas influentes do &todo Hovo, devíamos ter a peito, etc., etc.». Ora há aqui um equívoco que me cumpre desfazer. O signatário destas linhas nenhuma influência tem, nem tem tido no Estado Novo. Foi deputado à Assembleia Nacional cujo mandato findou no dia 30 do mês passado e nodo mais. Ora a quota parte de influêncio que dessa posição lhe derivava, era pràticomente nula. O seu o seu dono e os honras o quem pertencem. Nada de penas de povão o que nunco fomos atreitos. Pôsto isto, vamos 00 caso. Concordo plenamente com tudo quanto o Senhor Reitor do M. d iz na sua muito prezado corto sôbre o ponto em questão. ~ assim mesmo. Mas parece-me inoportuno trota~ do assunt? .neste momento. ~ prec1so ate~der o mcerteza dos tempos em que VIvemos, aos coeficientes de segurança que os governantes têm de tomar, pcro garantirem com a máxima eficiêncio o maior de todos os be.ns que é a Paz, sobretudo o paz mterno. O exemplo da nosso vizinho Espanha, de trágica eloqüêncio, bosto poro nos obrigar a reflectir ... Quantas contribuições, até de guerra, nã? pagaria~ de boa vontade os esponhó1s para evltarem os sofrimentos o miséria e os ruínas físicas e moraÍs que sôbre êles têm desabado nestes dois intermináveis ano~ de g~erra civil? Tem lá comparoçao o cr~se por que estamos passando neste momento, nós os portugueses, com o horrorosa desgraço que caiu sôbre os nossos vizinhos? 1: bem certo que os bens só se conhecem quando se perdem e os males quando se padecem ... O aforismo de Salomão - ctempus tocendi, tempus loquendi» nunca teve tão oportuno aplicação como no actual momento. De resto, Senhor Reitor do M., os

LO URDES

cousas dos dificuldades do pequeno lavouro são múlt ipias e o algumas nos temos referido já neste lugar. ~ pequena lavoura é, de tôdos as fôr ças económicas portuguesas, o mais fraca, por ser a mais desorganizado e o mais desunida. Oro parte do culpo desta situoçõo cabe nõo ao pequeno proprietéirio, mos às suas elites que nada têm feito poro organizar o pequena lavouro. No dia em que êsse inad iável dever seja cumprido, o pequeno lavouro será o maior fôrça económico dêste país, porque 6 nas suas mãos que está a maior e a melhor porte das t erras portuguesas. E quando o pequena lavouro tiver organizado o grande fôrça de que é senhora, o equilíbrio económico da Nação far-se-6 de modo que os produtos do trabalho de todos serão mais equitativamente distribuídos. Pacheco de Amoril'll

Fala um médic-'"" XXXI

A

ARES

A cada passo, com incrível insistência, os jornais do Pôrto inserem pedidos à Câmara, reclamor.d., que se mutilem ou cortem pelo pé os raras árvores que ornamentam os ruas da cidade. Pêna é que o imprenso, que devia ter uma alto função educativo, defenda e preconize o destruição das árvores, nossas irmãs, pois foram, como nós, modeladas pela mão do Criador. Quem os persegue não foz ideio de quanto devemos ao reino vegetal. A nossa alimentação derivo dêle inteiramente; pois, além do pão, das frutos, do vinho e do azeite que nos for-nece, até o corne, o leite e os ovos, indirectamente vêm dos plantas, através do posto dos animais. As árvores, com os seus produtos, cercam-nos durante o vida inteiro e até no morte: com elas se fabrica o berço, os · mobílias dos nossos casos e o caixão que h6-de encerrar os nossos restos mortais. As árvores dos cidades não têm apenas função decorativa. ~ sabido que a sua folhagem verde purifico o ar, carregando-o de oxigénio, que vai arejar os nossos pulmões e enriquecer o próprio sangue. ~ por isso que povos mais inteligentes que nós enchem de arvoredo os cidades. Londres possui, por exemplo, dois imensos parques plantados de grandíssimos u lmeiras e topetodos de relvo sempre verde, parques onde os crianças brincam e os adultos se reúnem e passeiam, e que são, muito justamente, considerados os pulmões do vastíssimo cidade. E no Alemanha e outros países do Norte, constroem-se cidades-jardins, em cujos arruamentos se não vêem casos, que estão retiradas tôdas paro traz, tendo à frente lindos jordinzinhos. No eixo dessas ruas, de casos ocultos, há uma filo de árvores, que se deixam crescer livremente como nos florestas. Nós ainda não compreendemos que o nosso vida e o nosso saúde sõo incompatíveis com o ar soturno das cidades e com o seu bulício cada vez mais agitado. Quem se vê obrigado o labutar todo o ano em meios urbanos, deve procurar ter umas férias, tão longas quanto possível, e refugiar-se no campo, alegrando os pulmões com o ar vivificante dos arvoredos. Como é agradável troçar estas ~1nhos à beiro dos duas t ílias de fêlhos prateadas e dos três frondosos castanheiros que tenho ali õ porto, e que defendo quanto posso do podão dos rústicos I P. L

Sôbre as curas de Lourdes foi pub1icado o r elatório anual. Em 1937 foram submetidos a rlgorosissimas investigações, 88 casos de curas. Entre os médicos franceses e d e várias nacionalidades e pessoas d e destaque crentes e descrentes, estava o eminente médico, mundialmente conhecido, o dr. Al<'x Carrel, d etentor em 1931 do célebre prémio Nobe1, pelas seus estudos sObre o canc ro. D epois de umas semanas d e . estudo em Lourdes sObre os milagres, nubllcou as suas 1mpressões no jornal cAmerican,: ceu creio nas curas miraculosas. Nunca esquecerei o espantoso fenómeno que presenCiei com Os meus próprios olhos um mon~truoso crescimento canceroso na m4o dum operário, que desapareceu, deixando apenas uma ligeira escama. Nllo percebo o fenómeno, mas niZo Posso duvidar do que os meus olhos viram!, Hoje, como outrora, Deus marca a sua R eligião com o seu sêlo inconfundivel: os milagr-es! Lo urdes ê freqüentada por pessoas de todos os paises e crenças. Por curiosidade maldosa ou por simples vontade de conhecer de perto a cidade da Virgem, ateu s, incrédulos, protestantes, etc., visitam a terra maravilhosa. de Lourdes. Por m ais que queiram negar são obrigados a confessar que, embora n ão chame m mllagres, como os católicos, nos factos estupendos ([Ue all se dão, êsses factos existem., podem ser comprovados Pedir sempre aos vendedo-1 em qualQuer altura, e de tal res de jornais as <<Novidadcn,• forma estfío documentados que negã- los s eria ca.lr no ridíc ulo, porque, se ~les as não trasem, é porque não lhas pedem. ou passar po~ despeitado ...

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Olrec:tar, Editor • Proclrle.t6rlo: Or. Manuel

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N.• 195

Fátima, 13 de Dezembro de 1938

Ano XVII

Mor~

dCII Santos I Emprêso Editora: •UniOo Gr6fico•- R. dt Santo Morto, 15!1-Lisboo 1 l>.dmlnlstrodor: P. Mt6nto dos

pereg r1 naçao •

de

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NovembrO 13

No dia 13 de Novembro pró- xiliar de Sua Eminência o Se- te pela sua devoção ao Santíssi- e devotíssima da Santíssima Virximo passado realizou-se a pri- nhor Cardial Patriarca de Lis- mo Sacramento e pela sua deYo- gem. meira peregrinação do ciclo menos boa. ção à. Santíssima Virgem. São esHavia peregrinos de várias termovimentado das peregrinações O venerando Prelado que as- tas as duas grandes devoções de ras, até de longe, entre os quais mensais ao Santuário Nacional sistiu a tôda a Missa começou todo o cristão que se presa dês- se notava o Patronato de S. de Nossa Senhora da Fátima cor- por dizer que os portugueses te nome e ao mesmo tempo as Vicente de Lisboa que teve misrespondente ao vigésimo segundo eram conhecidos em tôda a par- duas grandes devoções nacionais. sa própria na capela do Hospiano depois das apariações da Se a estas duas houvessem de tal, celebrada pelo seu extremoRafnha do Céu aos inocentes acrescentar mais alguma, para a so Director :Mons. E steves, prior pastorinhos de Aljustrel. praticarem também com singular da mesma freguesia. Como costuma suceder duranfervor, seria sem dúvida a do O tempo conservou-se bom glorioso Patriarca S. José, Chete as duas quadras frias e agresaté à noite. Reinava no ambienfe da Sagrada Família de Nazates do Outono e do Inverno, te da Fátima uma paz singular não se efectuou na véspera à noiré. que mais prendia os peregrinos te a procissão das velas. E, a propósito da Família, o muito mais numerosos do que de Até cêrca das dez horas da mailustre Antístite falou da necessi- costume nesta época do ano. nhã, o dia esteve um pouco endade de tôdas as famílias tomanevoado, mas nesse momento, rem por modêlo essa Família, a Visconde de Montelo o nevoeiro dissipou-se por commais santa que jamais passou p~­ pleto, o firmamento clareou em la face da terra. tôda a sua amplidão e o astroTerminada a cerimónia do Houve alguma filha de I srael que -rei apareceu cheio de esplendor canto do ((Adeusn, depois da re- não alimentasse a mais pura e suprejá próximo do zénite envolvendo condução da veneranda Imagem ma esperan~·a, a santa possibilidade de poder ter o maior dç todos os pria terra nos seus raios tépidos e de Nossa Senhora à sua capela, vil~gios , t-stl', tle ser escolhida para acariciadores. o Ex.wo e Rev.mo Senhor Dom l\làe do Redentor? Os actos religiosos habituais João, Bispo de Vatarba, presidiu Em uma vocação, por nssim dizer, foram celebrados no altar do Paao casamento de sua sobrinha, a a que tôtlas as filhas da r eal casa .v ilhão dos doentes erguido em senhora D. Ana Serra da Silva d,. David num pedodo da sua vida frente da Capela das confissões. Campos Neves, com o sr. Henri- deviam ter aspirado. Houve cerca de mil comunhões. Com qu ~ arrebatamento de es tátique Veiga de Macedo, ambos naE mais teria havido se fôssem turais de Penela, celebrando em ca alegria. não teria recebido qualvirgem da Judeia o aviso d r mais os confessores, raros por ser seguida o Santo Sacrifício da quer que ela era a escolhida por Deus? Domingo. l\1issa c dando as b~nçãos nup- .c;ss;olhida entre íôdas para Espôsa do Ao meio-dia solar, a augusta ciais. Espírito Sa-nto, e Màç d o Filho de Imagem de Nossa Senhora da Assistiu também a todos êstes Deus? Fátima que se venera na capela Não fQi a nenhum majestoso paláactos o rev. P. • Augusto da Silda J uc. ,., C!Ue o mcn~ngciro do das apanções foi conduzida prova Campos Neves, irmão do ve- cio Altíssimo foi mandado. Foi a um cessionalmente para junto dêsse nerando Prelado. pequeno casebre edificado no funaltar. Entre os peregrinos encontra- do de wn precipício numa rua c~lrei· Celebrou a Missa oficial o rev. va-se uma senhora chinesa, de ta, que o anjo S. Gabrid dirigiu os passos, a um desprezível cascdr. Galamba de Oli\·eira que, Cham'{ai, que é assinante da uVoz seus bm de um carpmtciro da desconhecino fim, deu também a bênçãe!l da «Fátiman desde o início da sua da nltleia de l'o.azaré, no. G:1litleia. Com individual aos doentes e a bênpubl icação e que já há muitos o~ olhos da ft\ nós vemo-lo parar reção geral à multidão dos íiéir, anos nutria o desejo ardente de vert:'ntc àquela porta, como se se sencom o Santíssimo Sacramento. visitar o Santuário das apari- ti>o:~e indigno da missão de que Iôra Ao evangelho subiu ao púlpi- Lisboa - Imagem de Nossa ções da Fátima, desejo que fi- cucarrt:'gado, e çntra pelo silêncio da to o Ex.m• e Rev.mo Senhor Dom Senhora da Fátima que se ve- nalmente conseguiu realizar com m eia noilc, e encontra uma virgem de 15 anos d evotamente ajoelhada em ~oão da Sih•a Campos Neves, nera l'la sua nova igreja da ca - grande e inefável consolação da oração. Ao ouvir a men~aeem do AnBispo Titular de Vatarba e Au- pi tal. sua al na profundamente piedosa jo, a Virgt:m perturbou-se; não se

Quando uma pessoa lê ou ouve ns maravilhas da Fátima, uma esp!!cic de inyeja que não deve ser pecado se levanta no nosso coração c uma. espontânea prcgunta assem.} aos lábios - «Porque a Fátima?n Nossa Senhora não era descendente de Portugueses. Por nascimento e domicílio na terra Ela pertencia ao n osso vaslo continente. Ela era Asiática. O seu Divino Filho nasceu uq. Ásia. Então por que 6 que Ela. nos d eixa c prefere uma insignific..1.nte montanha de Portugal às nossas tão grandiosas? - <<Porqu8 a Fálimai'n Não hú porventura ®ontes lindos uns nossas t erras? Porventum Portug1.l possui montanhas tão grandes, elevadas c majestosas CQDlO 2 ~OSS<! Himal.1.ya?

r ortugal fôsse crbtianizado

(1),

nós

já tinhamos recebido a Fé por inler-

mMio do grnnde apóstolo S. Tomtl. Kós no Malabar vangloriamo-nos de que aqui, no m eio de nós, vh·cm os ro pôde ela construir para es~a <'ter- descendentes daqueles antigos cristãos na regi:io. que foram baptizados pelo Apóstolo Kào há m ontes cobl'rtos' de neve co- S. Tom6. mo os nossos. Ent.io, «Porquê a Z:.iEnttio porque é, queritllssima Mãe, tima h • Tah.·ez a nimia claridade da n eve que não nos dais igual preferência, menos agratlã.vêl do que a írf:SCa ao menos essa que mostrais coro ôssc.-s qnc se fizer:~m tão tarde discípu· verdura ... los do vosso divjno Filho? Porque é Se assim é n nos!':!. querida Mãe que preferis a Fút.ima? Desde que poderia poisar os seus pés na in- os Judeus reccbcr:uu a promessa. dum comparável variedade de côrcs, desde Redentor semprc os homens e m ulheo mais verde escuro das fiorrstas alé ri'S sequazes desta fé pediram a Deus às mais suaves sombras das ondtt· p ela sua vinda. O V6lho Testamento !antes dunas. Vós vl'des llsse admirá- está cheio de lindns oraç<Jcs que nos vel panorama que se desenrola aos reft•rero o anelo dos seus t:orações: vossos olhos assim que contemplais «Cé11s rociai, mwens cllouci-IIOS o jusa terra desde o vosso trono no Céu. to. Abra·SII u tura 11 cermWB•flOS o e apesar disso... . prcfms a Fátima? Salvador. Excitai o vosso podsr, Se· Não vos tomámos por Mãe ht\ mais nJwr. ~ vinde t•ós que 11os podeis sal!empo? Antes, ~nuito antes, que var etc., etc.».

D. Fii i pa de Vi Ihe na por Moas.

Na galeria gloriosa das mulhcre~ consagradas pelo amor da Pátria.' avulta a figura. heróica de D. Filfpal tle Vilhena. Não h:l. de-certo um só portugtl que de!;Conheça o nome tlc tão nobr senhora e o gesto varonil que vinco a sua memória nas páginas brilh:m ' tes tia lli ~tó ria Portuguesa, feito qu é um exemplo parn as mães da n os. sa terra., feito q >~c é um índice do va;Jor, da t~mpcra da alma da mulher quando animada tle altos e sublimet ideais. O jugo filipino tornara-se opress~­ vo e insuportável para o l:'.:nio indómilo tios portugueses, a ânsia da bcrdade e independência. rcprimitlá durante sessenta anos, não podia mais conter-se. Por isso um punhado de patriotas iri.l, num supremo esfôrço sacudir o eslranjeiro expondo e arriscando nessa cmprêsa as suas própri~s vidas. D. Filipa de Vilhena cuja vida era. enflorada pt•la mocidade e:tubernnle de seus dois filhos, dois valmles e nobres mancebos, nao l1csita. em • crificJ.-los no altar sa~rado da p;;lri· It ela que, longe de extinguir, olime 1 ta c ateia a chama tle amor pálr· que arde bem viva, no coração gen roso d os dvis moços, duas crianç. alegrou , mas aíligin-se. Quando Santa ainda, que a gravidade do momcn Isabel s ua prima fC'Iicitou esta bem· torna homens. dila Menina c proclamou a sua grnnlt ela, comjofa ç sublime, dC'za como a t>~colhida !\fie do Rena véspera do dia 1. 0 de Dezcmb dentor, 1\laria nada atribuiu a seu mecm que tll'via r.-bentar a rcvoluço;o a recimento, mas tudo à. bondade de D eus, cujos lou,·ores começou a can- indepcntlêncin , com o· cornção de-c tar nesse jubiloso hino que os ouvidos to bem angustiado pelo receio de p • nunca tinhom ouvido: «A minha alma der os s~'us !!lhos, mas com mão f . lout•a e tl.l·alla o Seni10rn. Por que é que Deus assim vos amou me e d ecidida, os arma cavaleiros, a Vós, Senhora, a mais bela e melhor lhes ent rega a espada com que dl'das mães, a ponto de vos oferecer wo viam dcfendrr a liberdnde da sua ter~ not:\vel honra, a honra de scrdrs n. ra. Mãe do s~u próprio Filho? A sua Mães portuguesas, m~tcs que <sh-enm:\vcl r esposta seri:J, certamente esta: mcccis os vo~os filhos, quem liabc o ...._víi.o f oi por miullas riq11e:as, 11t'm dia de amanhã? Quem sabe se sacrifí· pela min/1a sci/Jncia. tltm pela minha posiçíio social. Nada disso e11 tinl1a. cio scm1•lhnnte vos será. pedido? S! Por que l 'os escolheu 'Ele então Portugal precisar dos vossos filhos, drll tre tôdas as mulllores? ' não h c.-;ite-is <'m dar-lhos generosamenSe e. escutarmos com ntençiio ou- te: sabei rrcalcttr no fundo do vosso vir-lhc-emos esta. simples palavra: coração a dor para afrontardes rcsolu· Porqu~ 1J/6 s~ dignou pt;r os olhos tia 11umildl1dt' da s11a escrava. Idêntica tan1~nte o caminho do dever àqueles re:~posta de-certo ouviremos ao fm:er- que Deus vos concedeu COIDQ um dos ·lhe a prrgunt:n: <<Porqu4 a Ftítima?n. bem mais preciosos dons; &abei fazer dêles bons c leais pertugucses, en:.inai-lhes a. amar POt"tu~ml; ensinai-lhes (t) Não ~ vur<llldc. •isto qno S!io Pan· JD, S:\o '1'ingo ou al!\'lllU doa 11ene d itof· que a seguir· a Deus. n Pátria d~·e pulos nnetliato• P•~itar.~m o ETancolho ser <! nosso segundo amor. l\6 not;Jio tet'ra.

--------------------- -------------------------·1 . Po·rq ·u ê a Fátima

A sciencia qlle conquistou tl\<la a , (Ar ti go d e um Ori ental , d evoto d e Nos aa Senhora d a natureza. na s ua marcha triunfal de progresso, fica admirada pc:rnnte o Fãtlma, na r e vl ata d e Co - monte Evcrcst. c h i m cO ur L ad y o fFáti m a•) Nem ~ strada nem caminho de fer-

AS MÃES

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VOZ DA FATIMA

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peregrinação

onde se ergue o Santuário e:.tá cercado por uma paa:de pequena com u ma O .w tomúvl'! toiCJ,\ c conlorcia·~e abertura onde estão uns portões bem ~· ·•lt~ ça nt.lo par;.r quando íamos su- desenhado~ . Dentro dêste recinto htn•lo pela c:.trada 11ue J c Lc:iria con· está um hospital novo que se nota ,!uz ao Santuário de Nos:;a Senhora pela sua brancura e uma ca~ espaço· ,1.1. F.ttima. Fomo» a~sim caminh:111<.1o sa para. R etiros. E s tes e<.liíícios eslonGO t empo. .\o longe ficavam as con<.lcm·se à vista do peregrino que frescas praias de Portugal. Como nu- entra pel;~s portas do Santuário que lll;l visão passagei1a. tínhamos voado fica mesmo no centro do recinto. E spor entTc férteis vinhedos e campos te Santm1rio, a pequenina capela de de oliveiras e figudra~. Pcrdcram os Nossa Senhora da Fátima, f.o i cons· a conta a inumeráveis alt.lcias bran- truida pt•!o povo no próprio local <Juinhas e as.~eadas com suas ruas t·s- das aparir~Jes. Out ra construção ao ucHas e tortuo~n~ . cercando lindas pó cobre a fonte, a única dêstes siit;rcjas, tôdas uma fcm10>-ura J c arte tios áridos. No extrémo do recinto e arqu it<'ctura Portuguesa. já ~e não fica a basílica, de estilo simplcs e viam as quintas que nos imprcs,io- austero que está em construção. navam com seus fre!'Cos jar<.liiJs, ca· ,\las tu<la t-~ ta descri~ão de e<.lifí· Sls antigas. grandes c pitorescas, do r- cios é de interesse secundá rio. O mindo comod:Jmc·nte à sombra convi- facto mais importante I. que nós esdativa Je v(Jho arvoredo. tamos p1sando a terra santa onde por l"<:rc.uu-nos m ontes alcantilados e ú meses consecutivos no ano d e es·~abro ,us. Aqui e ali esconde-se uma I'JI7, no mesmo dia de cada m&s, p<;quc:na aldeia debaixo de rochas. ad- apareceu a Mãe de Deus, primeiro só muan<.lo como ela aH se pôde formar. a três pobres criancinhas, e dcpois l\l;Jis além algumas casas fundem-se diante duma multidão de 70.000 pes.:um a (lill>'agt·m. J.i ~(' n:io descobrem soas. nem figueiras nPm oliveiras! n<:m· scOlliamos com reverência em volla fjUI"r $c encontra o esguio e robusto de nus. O largo espaço estava cheio pmheiro, o chão é lo<.lo pedra. scde pt:rcgri nos. As faces da pobre e guiJa vive apt·n:ls por ali à vontade humilde g!'ntc da região pareciam-me a ur:to naquelas al turas. O sol qucio1a de--npicdaJo, de sort<: que até naqudc·s brilhar com uma luz de fé que as m ontls o <:alor t' ~ufoca n le. À borda da tomava sublimt's. Muitos ajoelham t•straJa um pó fino branqueia os cam- na terra nua e pedregosa, outros depos c :.~ o.~f\'Ôres pelo rodar d os car- '\agar ~· 11 ·U :.un :;randc custo, sem . rns. G<'ule do .:ampo com o 5CU t raje dthida, tm cumprimento de promesnacional passa junto de nós. Passam ~as, vão·se arrastando de joelhos d es' l t;rupos a pé, ca nt:t ndo hinos c rezan- de a estrada para a capel:l. do SanJo o Hosário. Como nós, tamb( m tuário, uns :;oo metros. Outros des- l:les s;i.o peregrinos a caminho da pe- cansam à sombra da solitária e vet nucnir.a. aldeia da F:1tima, onJc a J 3 lha azinlu-ira. O sol depressa se pôs atr{ts d os montes. Sobr<:vdo uma uoitle ~Iaio de I'JI7, ~o"sa Senhora do Ho-..>rio, hoje con,wcida pelo mundo 1c suave c estrelada. Onde é que dorfora por ..~osca Senhora da Fátima•> me esta sente? Não dormem, rezam milagrosanwnte apareceu a trt:s P'-<~­ tôda a noite. A pouco c pouco o recinto enche-se completamente. !Io· uv in ho~. Desde entilo, ~em !''<C<·pç.1o, mens, mulhcrt'S c crianças, agora. inp<·!•"' ancs for.t multit.lõcs Jc p<·rcdistinguivcis sombras, movem-se cm grint·~ vão, no dia. 13 de caJa. m~s :i orar, a pLdir socorro matenal c longa fita cada um com a sua vela l"!-jHillual. Alguns atribulados encon- acc:.-sa na mão. ~ a procissão da noite, tr.un :~li a pa?, o outros doentes a uma longa corrent!; de luzcd que bri::.a\lde do corpo. Nunca mais acabaria lham na escuridão como um rio de ~ q uisesse enumerar tôdas as IX:n- e~trCJas . Por tOda a P'!rtc serpeia a multidão cantando um conhecido hiç:JO:. • . \'ao uns a pé, outrcs cm JCrrcos, no a ::-:o~;a Senhora. Por fim tôda a outro~ c·m ·E:arros j:i. v ( Jhos, cm au- procis.;,;:o chegou ao alto do recinto, • tom0vt.:i~ c camionctns, todos a rezar onde, ao ar livre, se levantou um ou can tar Todos .oe sentem atraídos grande altar. Aqui, sua Exceltncia para O mc!<n10 SilÍO na véspera do o Bispo dg Ldria, esperava a chega,!i;\ 1 1 de Julho uc I 'JJ7· VC·-~c ali da da procissão. As filas dt' luzes despintado Porlugal antigo c conl<:~­ fizeram-se e tornaram-se uma massa, p o•áuco, _\ li •• e vC:c-m a Senhora n- compacta. Ouviu-se a voz do órgão c ca vr··-t icla moda viajando num um côro de milhares de vozes cantaoPackanl modêlo de I9JS, e a mulher <.lo o lindo hino cr() Salutaris Hoslian pohrt: ela aldeia., descalça, trajan<.lo quant.lo o Santíssimo Sacramento foi como há ~cuJos se usava, a pé ou colocado num t-rono adornado de flores. O Sr. Bispo com os seus t rascntatla num peCJU<'IIO jumento. Entre a mnltttliio vl'em-se homens jes brancos c encarnados iluminados ~le alta po!;ição na. sociedat.le e ho- pela luz das velas prega à. multidão. J t1<'11~ da 'aldt.ia, pobres e mal v<'l>ti- P assam·so duas horas ;;m adoração. tJoq. :-;,·,o to<.lo, um n:t sua grande fé, Estas duas horas tornaram-se uma {<mnam um:~. família, todos irmãos devoção nacional. São consideradas t•m Cri~to. todos lilhos do nosso Pai como um dos meios com que se salelo Ctu e da noll!a mãe, a Santa I gre- vou Portugal. lU mais do 20 anos que ebta devoção é praticada por mi· ;a. Vamos subindo cada. vez mais até lhares do Portugueses que vf:m no que o cansado m otor parou num dia :rJ de cada m(;s a rezar pela sua planalto daquela rC'gião. Daqui po- pátria e pelas suas intenções· à Virrlemo~ descobrir ao longe um gran- gem Saot.íssima. que se dignou apapioso panorama, onde se descobre a recer neste ermo a três humil<.les pasltles vem porque desde sinuosa estrada, os colorido!! fAtos torinbos. dos peregrinos que passam, campos tempo imemorial foi esta um~ das :10 longe, c no fundo do horizonte o maiores devoções dos Port11guescs. mar azul. Mas não no!! interessava Durante séculos foi costumo dos Reis muito o panorama. A m ultidão dos de Portugal colocar ~ suas coroas •T><'re~ rinos ia cresc~ndo mais e mais. sôbre a cabeça da Rafnl1a do Céu, De-repente aparece-nos a. z.• cruz d a tornando-a assim, como de f~cto era, Via Sacra, uma simples cruz do pe- Rainha de Portugal . A quem, pois, Jra da região. Tudo p:l.ra a rezax as devia o povo recorrer na l1ora de afliorações costumadas. Depois a cu rio- ção e angústia senão a .Maria, a su a ~" procissão d"o vélho o modelllO Por- celeste Raínha? E Maria ouviu as suas preces. De t ugal passa "à seguinte ~tação e asSJm por diante até à ú ltima. M~s há :ro anos para C<\ a paz e felicidaum a volta e estamos n o Santuário. d e voltou a P ortugal. E a grande Uma extensão rasa no alto de um am~ d e Comu nismo e o seu aliamonte pedregoso temos agora diante do, o Ateísm o, que tão de p erto o dos olhos, com apenas uma grande tem ameaçado, t omaram-se sombrias árvore cu ja sombra apara os raios nuvens que se afastaram e qu~ já. se de um sol ardente. Uma estreita es- não receiam. <<Nossa Senhora da Fátrada cerca-o por "Uma banda, e ali- ~ r ogai por nós . .. N.• S.• da Fán hadas ao lado llmtl. série de barracas tima, o uvi-nos . .. » E Ela continua a onde se vendem arti,;:os religiosos e atender as suas oraçõesj Distribui P-!!:I!entos porque os peregrinos tam- milhares de favores pelos SCIIS queri~m d~ ççmer. A distância dos jilhos cm P ortugal. Os d oentes v~em-se inaÍs bariãi:ãs e nmã Cã.sa saram, os coxos anda\l.), os cegos

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n ova muito feia com um letreiro <<Ca· vêem. E nãQ ~ cura oe 'corpos mas u. d a Sagrada Famni;p>. 'Não se vêem tam~m às a!mas á9s sjius n!àm;-r c9n~etsÇee, au{nentall!l mais edifícios d esta. banda. 9 campo Abunda~ -

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as vocaçõt:~ re!igio~as e !<:lccrt.lolais; a rdigião volta ao esplendor doutrora nesta pobre e perseguida terra. H eavivada tôda a n ação, respira-se um ar mais puro. uN'ossa Scuhora <.la Fatima tende compai,.ão de nós!>> As duas horas de ~doração chf'ga.ram ao fim. o SS. 1110 contiuua expost o, no altar, à sombra das estrêlas qu~ brilham no firmamento cmqua nto a. avc:ludada escuridão da no1te form:l o fundo do quadro. Scmdh;.ute a um poderoso órgão, as vozes da. mult idão repetem a. unisono: uDcus seja bem<.lito. Bcmdito o seu ":luto Nomeu. A alma sente-se elevada num llxtasc de felicidade e r,a.lisfação. uB emdito seja J esus Cristo, verdadeiro De us c verdadeiro Homem ...... E lá longe na. Rússia ncst<' tnt'Smo momento blasfemam -no e gritam: ccCrucifica-o! crucifica-o! porque nós não temos Dcusn. ccBemdito S<'ja. o seu SS.mo Coração!...» Aquéle qui( tanto amou o mundo, e a auem o m esmo mundo esqueceu nu~ louco frenesi de luxúria e de sangue. A oração continua c com ela os nossos corações expandem-~e. porque i;ste (: verdadeiramente um luuar s-'\nto. ccNossa Senhora da Fátin~a socorrei os filhos lá do Canadá e da América... ajuntávamos nós em voz baixa. cc::\"ós nccessit:1mos também t..lnto... "t t'ndc piedade de nós... R ogai por nós ... >! T inham passado ag duas horas. Agora começam as H oras Santas para cat.la P aróq uia que a li vicrg. cm peregrinação. São elas que ocupam o resto da noite. ~fus nós achámo-nos can ~adas c com algumas outras pessoas rctir..im o·nos a uns pequeninos quartos muito asseados q ue Sua Excelência R everendíssima, o Sr. ~i spo de Leiria, nos cedera nr.. Casa d os R etiros. No <.lia segu inte de m anhã, cedo, acordadas pela claridade do sol, apressámo-nos a. ir à. missa, e muitas eram as que se estavam dizendo ao ar livre. A multidão 6 m ~ ior oue na véspera e são m ilhares de p<'ssoas que r ecebem a sagrada comunhão. As ~1issas seguem-se sem interrupç.io até depois d o m eio-dia. A esta hora diz-se uma para os docut~s num grande altar levantado à porta da fu tura basllica. e no alto duma. enorme escadaria . Reparámos nas scrvitas ' 'estidas d e branco, correndo dum lado para. o outro, e foi lõÓ então que soubemos em que elas se ocupavam. Tínhamos ouvido e lido que vinham, ali doent es e agora não sem comoção démos com os olhos nêlcs. Todos com grande fé, alguns quási a morrer, sofrem imensas diíiculdades para chegarem àqueh serrania com uma. longa. e pcnosíssima viagem. Cá vêm t les numa lasti mosa procissão de macas, levadas com jeitinho por homens cheios de dedicação que trazem aos bombros umas correias o alguns uma cruz vermelha, são os médicos. Com cuidado pousam as macas no chão, junto da escadaria. Jazem cm lilas de bancos outros doentes que se podem sentar cobertos por pequenos toldos. O sol está cxircmamçnte quente c não corre brisa. Mas que importa? Está ali Deus e sua SS.ma Mãe. Quási sem querer fixamo-nos no ros•o dos doentes. Sentimo-nos como se tivéssemos cometido um sacrilégio iodo para. ali, ao ver a !é sobrenatur;!l que

(Continua na 4.' p ág.)

Um tónico natural elaborado nos mfs. t eriosos labóratórios da Natureza. Um cálice de "pôrto" sêco antes das r eleições a bre o apetite e d isp õe admifa· v elmente o estômago PM!..9 r11dç lra.• ltal~o d4 4iiest.ij~ -

A perseguição à IgreJa

...

ccPor que me persegues?>, ccEu SQU ridfculos duma. religião individual, J esus 11 q11cm tu persegues,, forjada para uso próprio? Assim é. Saulo não toca, não feOh! não. Esses deixam-se ficar re, nem busca para prender o per- tranqúilos ou permanecem impotenseguir, a. J esus, que havia já asceu- tes ;lOte o inimigo que avança, quandido ao Céu. Mas sim aos disc!pulos do não acabam até por simpatizar e seguidores do Mestre divino~ com &le. Se alguma coisa fazem é tão Pois J esus afirma a. S:).ulo e, pa~ disperso, constitue tão pequ~no obs~cmpre, a todos os <cSaulos11 insensa- táculo, que os adversários desprezam tos perseguidores dos seus, que 6 a e m al vêem. m e que perseguem. A honra da lula e o m érito do ódio R ecebo os mart.írios infligidos aos que persegue (e pelo qual ela é bemque O amam. -aventurada), do embate feroz e d i· ~ Ele o cncarc~rado, o caluniado rígido por todos os meios, são dados c desprezado, o queimado c enterra- ~ Igreja Católica, que encontram logo pela frente. A ela reconhecem-lho do vivo, o odiado. ~ o próprio· Jesus na pessoa dos o poder, a força indomável dumJ. seus ministros, Jegitimos continuado- Unidade e disciplina únicas no munres dos Doze, a quem sucedem sem do; stntem-Jhe o valor e não podem interrupç<lo, remontando aos primei- negar-lhe c pôsto gigante que ocupou ros que dos Apóstolos receberam pe- no passado e ocupa no presente, des· la uimposição das mãos>l o poder e o de que Cristo a fundou. SabeUt, sem sombra de dúvit.la, que é preciso ccminislério do Scnhon>. 0 ~ Ele na pessoa de tantas virgens, vcnc<:-Ja ~m I. Jugnr para depois do· livicmcote con •agradas ao Serviço do minar no novo mundo pagão que deRei E terno ~ ao serviço do próximo sejam. EsquPccm então que se o Senhor por Seu amor. E também na cios fiéis persegui- disse: c•E" sú!' j esus a quem lu perdos pelo seu S;~nlo Nome- ante o segntts" afirmou também: uEe~ t.•enci qua l, diz S . Panlo, todos os joelhos o mundo!>> E quem é tão forte que se dobram no Céu, na Lerra e no in- vença a. Cristo? Insensatos! No meio do sc>u furor não atendem à formidáfnno. rrEu sou } t!S IIS a qut!)n tu perse- vel liç<lo de 20 séculos. Xão ... &em <>ue ruíram impérios e religiões secugueS>>! E, contudo, Saulo corria só atraz lares; succderam·$e a s idades e passaram todos os poderes que O persed os cristãos ... guiram. Não meditam nc~te conlú1UO ccBem -avcr.turados sois vós q11a11do vos ntliart!m c ycp clircm e C(trrega- rolar de dois m il anos ao cabo dos rem de injúrias e rcjeitarCpl o vosso quais c.Cristo na Sua I greja é ainda e sempre o mesmo Senhor tão ama1W111e couru mau, p or causa do Fillro do, o mesmo Hei cegamente obededo TlOIIICII/11. cido>~. Fc..:ham os oll1os ao milal!re da l\las ai daqueles que assim fize- vida viva t.lo Rcbanl•o -do Bo,;, Pasrem! E nu nca. poderão deter o triunfo tor duas vezes milenária, que caminha da Boa-Causa. vencendo e multiplicando-!.e século a. Em todos os tempos ccSaulosll poséculo! Não querem ver COJl10 a Ill"red erosos c cscra vos de paixões más leja sai mais pura. e iluminada d~ cavantaram-se contra Cristo, perseguinda luta, mais forte e unida de t(Klas do-O, caluniaudo-0 e odiando-O no as perscgui(Õ<'S, mais esclarecida tlcagregadÕ d os seus filhos ~ que Ele pois da m aior confusão. Cegos! Surdeu o nome ~ nunca. ouvido de cca dos ! !llilt}~o[! Jgrt•jall. ccA s p ortas do illfemo não prevaleMilhões de mártires. até hoje, têm t'Crtio cetzlra tlrw! As palavras de dado sempre o sangue e a vida pelo Cristo cumprem-se! Jamai.. passarão! nome dq jesus o pela sua doutrina: O sq;ri:c.lo do seu perene triunfo E, cem. Cri~to em si, a. pacitncia esL-'L un q ue, quando a. perseguem é o a ge.Jcro:;a JOrça Je rcsistcncia e a Cristo, que perseguem e Cristo é fid elidade Msses bem-aventurados, invencível I tllm sido o pasmo e a. admiração do ll!aria das Flores mundo e a glória c o afcrvoramento dos "cus irmãos d!;l crença. 1- - - - - - - - - - - - - - - - E en\ tOdas as épocgs, Cristo é odiado c amado. E a I grej:t o gigantesco alvo dos ataques que Lhe dirigem. Ontem, hoje e amanhã, foi é e será, contra Ele que se combate <.lum ladq e por Ele qu!l se luta do outro. l\1as Crbto, no seio da sua Igreja., é o eterno e amado vencedor. E Ela, com o Divino lllestrc, é a eterna triuníadoJ1!.. E como têm sido teuiveis as lutas travadas cru prol do Redentor e Gloriosas as s uas vitórias! Quando os direitos d~ D eus, q ue são os seus, sofrem embate, quando os ccSaulos" se erguem contra. Jesus e o p erseguem Encanta d a com o suc e sso nela, Jogo que as fiéis são afligidos e a Fé sofro contrªdição, quem sa.i a obtido campo raso e defendg, infiexlvelznentc, forte e fiel, por todos os meios Gostaria de perder 10 quilos da que lhe são !feitos, cm tOda a parle, sua gordura cm 20 semanas c sencontra tudo e contra todos, o Cristo tir, ao n1csmo t~mpo, aumentar a vivo e a doutrina que n os legou? sua energia e revigorar a s ua. saúde? - A StJA I GREJA! Pese-se aillda. hoje, registe o seu Foi a~sim nas dias de Saulo, nos pêso, compre um frasco de Sais Krusque se lhes ~guiram e assim é hoje. chen, tome meia colher de chá dêsSe do alto do Vaticano - centro da tes sais, num copo d~ água morna, Unidade do Catolicismo e trono ter- tOdas as manhãs, durante um mt1s e restre do J c.;us - não se b~dasse às torn& s~ a pesar, Fi~rá maravilhada aiJDas, levantando cm todo o mun- com ~ diferença de pêso. Uwa senhodo, · organizado, pacifico, mas gene- ra de Fafe, que fêz esta experiência, roso e activo, o exército dl) Cristo escreveu-nos dizendo que os Sai~ para combater contra as hordas an- l{ruscheu operaram verdadeiros prodíti-cristãs, sob o lema da Acção Ca- gios. Pe!iava ú9 quilos há 5 meses. tólica, dentro de escassas dezenas de Agora pesa apenas 59 c sente-se muito anos o S~lvador o a Sua doutrina melhor. Está radinntt', por ter tomaquási nada representariam. do l{ruschen. Q uem aceitou a grande batalha 1\.ruschen combate a cg_usa vulgar em face da. nrrcmetid?o dos que negam <.la gordura, por limpar o organismo a Deus e ao seu Cristo? das substAncias alimentícias não digeOs protestantes divididos ejll mil ridas e dos detritos acumulados. D esseitas contradi tórias? de que êstes detritos não sejam re- Outra qualquer coniissão que gularmente expelidos, a naturem con~ lji1; religiosa ? verte-os em tecido ªdi poso._ Os aclmirg_dores d e J esus afastaOs Sais Kruschen vendem-se em tOS::ls o,s f.nrmáciasJ • Cios d~ qualquer çr~g - ponUfic~

Uma senhora consegue re~uzir meio quilo ~e pêso nor semana, durante 20 semanas

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NO. CONTINENTE

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ra Nossa Senhora da. !'â llma, a quc::n comungámoa como h:n!amos prome-

Como n,·ezinh<:~s ébrias de sol e do Di, fa rçatla m ... nte, como que a eles féz dlvcr.>as p;-ome.ssa;; c 1m o ~ou cm tido. Uma tons netinhas. mcuJna. ele 5 anos e meto, julgada pelo n06S0 liberdadt', as crianças, a-pesar-do es· vi<:~r- sç d;:~lgum transeuole, chegou se favar de sua !Ilha.

íôrço J as catequist a~. saíam cm on- p<:~r<:~ o carro e, sem Jn(!$mo ver se esda imp~ tuosa d a igrC'ja e espalhavam- tava ou não ocup<:~do, lançou p!Ua -se pC'Io adro rindo e folgando numa dentro .os seus prémios que, desde o tbilrcada ensu rdecedora. Um pwue- p rimt'iro illltt<:~nte, quAsi lhe p:ucci.am no grupo. porém, esta cionara sob o c a~ t igos. pórtico alpendf:!do. No centro, uma • ., rapariguinha de sete a oito anos olhaManuel Ramos de Faria - v 1ana oo Igual l'econhectmento, d eseja a sr.• ca:1telo, diz ter alcançado por lnterva consternada ora. um papel que tiDcolwdtl Nogueira de B rito. o. Augusta Alves - Vila Verde, aq,ul cessào -de N.' S.• da. Fátima, e vem nha na mão dirt'ita ora uma bela esDent•o do automóvel um... S<'oho manl!l:l!tnr, pois, tendo Invocado Nos- nat·adecer, diversas wrnças espirituais tampa da Sagrada FaDUlia na Ofici- ra id .;sa apanhara os papéis que lhe sa Senhora da Fátima, recebeu uma e temporais em favor de alguns memna de Nazaré que segurava entr~ os tinha m v iooo cair no regaço e lia. graça particular que atribue à sua bros de sua !amllla. deditos da mão esquerda. e rc·lia nqu~l e nome encimado pelo Maternal bondade. -Mas porquB d qttB 11110 disseste carimbo da igreja. p:~roquial ruai.s EM COA • • à tua s.:11horn, Li1zdila? pregzmtou'• ~ próxima e sq:;uido das pal.a.VI'as: Joaquim António Soar11 - Amoreira Do Rev. Sr. António Bernardo -1/:e 11111 a. Miguel dos Santos - Alr;arve, dese- - Oeste, aaradece a Nossa Senhora d a Qontalves - Seminllrio llo Raohol, !ol «Prélt. io dmua camisola co11jerído f>OT ja awrnd ecer na Voz da F átima. di- Fátima o ter-lho alcançado a saúde recebido o pedido de publicação das - Tiv~ vergoltht .. · ~ I .5 aplicaçüo e aproveitamcllto,>. No verversas craças que obteve do c6u pór Para Eeu único !Uho gravemente quatro craças seguintes: ra. v11rg~n1a " a::l'r ~oz a.s so da estampa lin.-sç o m esmo nome c tnte1·cessão de Nos.sa Senhora. e de doente. Embora llle não tenha !altad() «1.& o . Mariazinha Lu4s _ ooa, más c tu, se 11u.o f6sses boa, 11110 lz- o seguinte: «Comportamento. exl!f)Ss. Rita de Cássla, depois de algumás com os recursos da m edicina, diz re- .agradeee a .Nossa 8,3nhora. da. Fátima 11/ws rt.;ebirlo santinho e se11ltq para plar e pu;dadc>>. ocações e promessas que lhes !tzera. . conhecer que a cura de seu doente se um !avo1· recebido por sua. fnterces- ' a camisola •. aW~ava outra. - Deolmda Nogtleira d11 Brito! -E" cn, alvttrava. uma terce1ra, deve principalmente à protecção de são· E uma süie de recordações a Ouia P.• Hilário de Sousa - Goa, esco11dia o santinho e amanhã, quau- ao espüito daquela senhora. Era o o . Maria Ana sena - Lisboa, diz : Nor..ôa Senhora da Fátima. dese.la também maui!C8tar o seu 1·e- do recebesse a camisola, d i:ia ao pai nome da nora cuja péssima educaç-.iio - «DcE:de . que nasceu minha filha conhecimento a Nossa s.• da Fátima que tiuha sido uma senhora que 111.1 fôra, talvez simplesmente, c;l,\lSóJ. da • • nUJlca mais ttve saúde, sentindo nos tinlia dado, e 11ão estava com mais infclicio.lade própria e de tOda a íami· o. Berta Qlndara Oliveira - Lisboa , ].>01· tlm !nv01· recebido; membros Inferiores uma !mqueza tal 3.a Um lndú (ioCntlo) de Neuri ex p/lct• f ões. que só podia andar de carro. A cabeça diz: - cTendo meu fUllo sofrido sulia. _ Vocês falam bem... respondia estava tão fraca que, por vezes, n ão cessivamente uma pleurisia no lado - Goa, t-endo a sua mulhe1· multo Pouco depois de casada levava o csquordo, uma. peritonite, e outra doente, usou, por conselho dum crls- melanc(llica mento a Lindila. !tias se marido a romper com os pais. Gutos me segt:rM·a de pé. Sofria também de crandes aflições do coração. As- pleurisia liquida .no lado direito, de- tão, a água do S11ntut\rlo d~ Fátima, Í éle já 1111da desconfiad o de que eu ve- loucament;; al~;uns bens que possuíam, sim passei 11 meses. Depois, já cansa- il<lfa de prolongado tratamento con- e obteve assim a cura.~ sua mul11er. l n/zo 4 doullina? ... Ficava to:o apa- abandoMm ela o lar para entrar nu4.a - Uma outra pessoa de Goo. nhatla! da de tanto sofrer, recorri a N.• s.• se(ltiiu cut·:u--te. No entanto, ficara _ E < utão a tua mãe? inquiria a ma empresa cinematográfica. e três da Fátima 11ara. que me alcançasse multo fraquinho, tanto mais que a vem 1\gl'adecer a N06S3. ~nhora da anos depois vinham os sogros tamalguns alívios. Não se téz esperar o perltonJte tinha. sido de multa gra- Fátima um ,·alloso tavor recebido por mais novinha, surpreendida de que se ~m a sabu que a d esgraçada íalecilil. seu valimento. vidade, tendo deficiências no p l!so e seu vnllmento a-pesar-da minha Indin ão desse a o caso a solução mais na- na América. Nada mais coll.itaQ • gnidade. Hoje já ando ocmpletamen- dlürese. &ndo atreHo a liquido nas tura l. bto é, a de apel:~ r p a ra o l.ri- nem sequer se tinha deixado ú1110S. ceroaas, o médico vaticinou-lhe pcote bem, podendo pecar na m1nha. íiEM ANCOLA bunal matemo. Que seria feito do viúvo que, -sem Jh~ e fazer as minhas ocupações quá- vivels man1testa9'5e8 !uturas. o . Maria . Lourlles da - Ro1a L6bo, .\ Lindita baixou a calx-ça e os dúvi& vitima do seu orgulho, DWl· Level-o uo Santuário da. Fátima. onsl como nntlcamen tc fa.zla. Além desresidente em Sá da Bandeira - An· ca mais p rocumra 0!1 p~s? ta. tenho recebido outros !nvoree dé de recebeu a bênç;io dos doentes no sola, o.gradeoo a Nossa Senhora. da olhos encheram -se-lhe de lágrimas. - A milllza miiB níio eolá em casa; Agora, a li, aquêle nome... Setia N.a S.a da Fé.tlma pelos q uais lhe de- dl.a 13 de Ou'tubro de 1934. Desde en- F'átl.ma. a cura da doença ds seu mahá muito que 11iio sabemos 11ada dela. simples coincidência? ... sejo manllcstar aqul o meu público ião começou a melhorar sensivelmen- Ntio chores.. . deixa lá! ... te obtendo equlllbrlo de pêso e dlü· rido que durante mais de um 1!.110 sce sincero· reconhecimento». O motorista saiu da loja, ajouj..1do rese, a ponto de ee encontrar hoje !rta de cóUC1!6 Jntesttn~ls '!KmPre reE twa.s, cada vez ma is condoídas c om t'mbrulhos, e começou a melt:-b n1tenW. :lOs tratamentos méd!cos. completamente cttt·ado. Cumpre-me, da pobre pequena., procuravam con- no carro. o . Teresa Ferreira da Silva - Gui· pot~. Yh' agradecer multo reconhecida solá -la. mar4it, agradece n. N.• Senhora da Fi\.. a Nossa. Seuhora do Rosário da Fátl• ~ Faça favor. disse a senhom, - .'luda ... v em bri1zcnrf ... tlmn o té·ln livrado de uma doença ma esta too grande graça que me NO BRASIL - T'ou ... mas i par,l casn! /!de us/ prC&UII/6 onll11 IIIOra O pároco (!esta de coração da qual sofreu durante al· oonc.e<J.eu. pedindo a publlc."tção d~sta jrl!gwaia, sim?. l!reciso falar-lhe jmco. Luiza de Faria e cunha - Ma guns anos. dia taiiiCII/8, minha c?.rta na «Voz da Fátima», o naus, re~bera !.JOr lnterce$8ll0 de ô que desde jà multo R!l'radeco». NDSSa .S euJloca da Fátima, que em ::cu o . Maria Jos• Lopo Prata - Castelo Rt'solut.a e apressadamente desceu os auxilio fOm lnvoooda, um lnstane laBranco, p ede a publlca.çlío dêste re· degraus da igreja c perdeu-se entre o vor do céu. Multo reconhecido por Xo seu mjsero cubículo a Lind•ta Jatórlo: - «Vendo-me sobremaneira. D. Anl" la Pires - · P6rto, diz : tr.ln~ito muito animado naquela tar· que ~ alta noite tinha consepido aflita, llá. algum tempo a esta parte, «Tendo cu o meu netinho António tal favor aqui \cm mc,nlfest:u- o seu de dt' 24 de Dcrcmbro. adormecer acordou cedo ao repica.r por saber que estava Iminente e era Albe1·to gravemente cntê1·mo e dcscn- acradeclmcnto. D t·pois de verificar que não em sc- ak-gre -dos sinos. Di~ de Natal!. •, :As mesmo ratai, por conveniAnclA de ser- !l'an ado da medlctna, volt.el-me para • • f('Uida pelas companheiras a pequena igrejas que certamente teriam ~(ado viço, n salda forçada. de meu bom pai Nossa Senhora .da FAtima, pl'Omctendt'ixou de caminhar acelerada. ~ cheias na Missa do Galo voltariam. a NOS AÇORE$ de um óptimo emprêgo que exercia do publicar a graça da sua cu1·a. se que, na. vcrJadc, n'lo t inha pressa enc her-se por tOda a parte a tôdM há bastantes anos por outro que de tal tavor lhe tOsse concedJdo. o peD. Maria do Carmo Espinola da nenhuma de voltar pa r;~. ca;a, de ver as outras missas. E ela. .. que fac~ ? forma alguma lhe convinha, já por- queno obteve a saúde prontamente freguesia dae La&u - Teroeira q ue la contrariar duramente o seu sem ter tomado mata ln.edlcamento Aoaros, Yl!m cumprir a promCi6a que o rosto carrancudo e e~l-tfatlo do p:~i, Iria também I O pai e o irmão .não feitio, já porqtle la dalguma sorte algum. Agradecida por tal favor ve- féz a Nossa SenJ1ora da Fátima e a lle sofrer os modos d!)sabridos do ir- trabalhavam; dormiriam até tarde... e transtornar a situação mais ou mj!- nho h oje Pedir a sua publicação, fi· S.ta Rita, <le publicar no jornal a. cura. mão, de lhes ouvir as palavras gros- ela voltaria num instantinho! nos desafogada cm que vivemos; di- cnndo asalm cumprida a minha pro- de sua mãe que, &"mvemente ameaça- seuas ou m:iliciosas que repugnavam Ves tiu-se à prs;ssa, passou à oficirigi-me, P<>&Suída aluda desta a!J.Ição. messa». da dUlll cancro, ~:e encontra comple· ao seu espírito já apurado pelas li- na vngamente iluminada pela baudeinuma cw·ta mas fervente prece a N.· ções recebidas às escondidas, aos dotamente curada. depois de se t.er en• "'" jt ra da porta da rua, m as não saiu logo. Senhora. da Fátima de quem tantos Benjamim de Almeida Santos- Per· tregue a seu poderoso valimento no núngos e quinlas-feiro.s, na igreja paCom que ternura desde a. véspefl'. a Pl'Odlgtos tinha ouvido n arrar, Pl'<>- to, deseja ngradeccr na «Voz d a. Fá- céu. roquial. Lindjla olhava os utensílios ªli ·dism ctendo-Lhe, se Ela me concedesse a tima)) a concessão de uma graça te."llTrnbalhavam êles ambos de m:~rce­ persos e que vira, D!J. sua estamp.1." a arancl,c craça que lmpetrava, levar pora l obtida por intcrcessào de NosO. Emllia da Silveira - Ribeira SI· neiro na mesma exígua oficina ao -prémio. manejados pelo Menino J e:~us no !utcro vida. mais piedosa e man- sa Senhora do Ros6.11o da Fátima. oa, pede a publicação de várias arn-- fundo da qual um tabique formava e por S. J osél E não se teve que ()e dar publlca.r a referida. graça. De !accas obtidas por Intercessão de Nos- um pequeno aposen to, o quarto dêles, novo não fize~ uma caricia. no _q ue • • to, o aux1Uo de Nossa Senhora. não se e um v:lo escu ro em que só ela cabia D. Maria Jos' Franco Chorão - Fun· sa Senho1·a ua Fátima a qu.em costuencontrou mais à mão- a serra, tuna fê:<: esperar. porquanto, dias de):iots ma recon·er nos momentos de a!llello de pé - o seu reduto - onde a po- plaina, dl o, d.lz ter obtido por Intercessão de martelo e ate! o maço cuj~ resolvia-se tllo dlflcU problema mui N.• S.• da Fátima uma graça tempo- em que por \·ezes se encontra na sua brezinita. rezf!.va e sofria à sua von- pancada a. fazia. sempre estreme«-t'. fa.voràvelmente para nós. Por Isso, tade. · ral do Sasrado Coraçt1o de Jesus com vida privn.da e famUiar. Mas um automóvel parava. à.•'{lOr- I ' multo grnta e reconhecida. venho ta e alguém batia. Lindita, assu staaaora, em cumprimento da minha a promessa. da publicação de tal favor. da, ali Iicou pregada ao chão, a, ouPromessa, aarndecer a. N.a Senhora ,.. tamanha araca». Véspera. de Natal t ·A cada passo vir o pai levantar-se... Batem .seO. Albina Vi lavorde Queiroz Deolíno.la - a Lindita - parava dian- gunda vez c lá. vem llle, resmunganForjais - Espozende, com pedido de • • te das montras apinhadas de brin- do, abrir a porta. Um casal Jd~ O. Maria Raquel Barroco Bouoa publlcaçlio, enviou à cVoz da Fátima• quedos Oll de doces, de artigos lu- que descera dQ carro st~lende-lhcs os Cova, tendo estado paralítica duma a ca.rta seaulnic: - «A minha mi!.e, Está cm 10.860 Trezenas, com a J~.uosos e ext ro.vagant!:S, de n:ú,l coisas braços. Rosa da lilva Vilaverde, com 72 a n os, porn::~. durante 6 meses, depofs de relegião de 141.300 Associados, a. or- que a faziam pasmar: - Deoli11da .. , fll•7tlla querida 1111correr a Nossa. Senhora da Fátima co- adoeceu wra.vemente com uma pneu- ganlzaç1lo formldã vel da Pia. União Árvores de Natal , a lgumas gigan · tal monJa dupla., alitravada. ainda coi:n meçou a poder mover-se. e agora, d os Cruzados de Fátima. nesta. aben- tescas, tôdas rcfulg~ntes de lâmpa- Meu pobr~ filho/ .. , complctamc;utc, bell), vcot publlcnr o complicações cardíacas. Recebe os çoada Arqu1diOCC!I!e. das, de doirados e prateados... PreE as lágrima!, de parle a pa.rte, foseu agradecimento a Nossa Senhora, tra t amentos médicos prescritos para Mais de 10.000 Mlssna foram já sépios donde os olhos não podi:~m ram mais abunda n.tea que as exttUca.tais c8808, mas a. doença niio cedA:, pela conc~úo de tal ~avor. continuando na sua marella destruY- o!erecldn.s, desde o principio, pelos arredar-se, cxtáticos, a alma repassa- çõcs. Duas horas depois, LinclitA, os· 11 IJ • dora, a-pesnr-c!os esforços d uma J\Ul- CruzadO!! vivos o defuntos. Só no da da paz e dQ amor que d~lcs ema.· tentAndo radiante a suo e4mú<lla, De Reriz, tol dirigida à Redaeç<:Q da ta MMtca. A mlnh~ mãe recebe os corrente ano, devem celeJ)rar-se pa-- navam. .• Mas as primeiras luzes apa- as:.istiê à Santa Missa na p~pJia to di) 3.000 MIBsas l reciam a encurtar ainda o dia frio e igreja que freqUentara ~ ocultas d o cVoz da da Fátima», a oarta segulnt~: úJtlmos sacramentos. - «P.• Jos6 Coelho, agradece dlvers:tS No melo de tão grande d esânimo c Chefes de Tre~~:cnas: Não esmore- tristonho: era. preciso regressar a ca- pai, entre ~ste e a avó, ~mquanlo .na a rncns temporais e espirituais quo, dor, lcmbro-Olll do r cco1'rer a Nossa çais um momento só! COnservai os sa an_tes que Q pai lho estranha~ a sua frente a cabeça. negra do' inn:io J,>Or lntel·cessilo d e N.· s.· da Fátima. Senhora da Fátima e, Jw1tamcnte vossos irupos completos, obtendo d emora. E @:rrancando-so à. coqtem- so inclinava aQ ),ado da ca.beç~ n evae de S. Terczlnha lhe !Ot'llm concedl- com 3 minhas Irmüs e 5 netlnlJ,os <la culdado.:;amente novOs soldadas para plação dwna montra ondo am Meni· da do avô. das.» doente, prtuctptel com tô<la a !é e as vnaRa que se derem. Mandai di- no J esus, tão lindo, so encontrava A inocência e a piedade d e ,l.inconfiança uma. nov~n::~. em 11onra de minuir os Jornais que não !o1·cm pre- cercado de flores maravilhosas, a Lin- clita e a sua íreq Uência à ca.teque!IC " • 11 o. Maria Amabilia Conoalves F. dil N.• Senhor:~. com a promeiiSa de todo~ cisos, ao Director Arqutdloccsano, di!4 por pouco não deu u!JÍ &rito: a tinham merecido aquêle novo :Natal, Costa ·- Arganil, diz ter tido sua ti- comungarmos no fim da novena. No para que não &o iaste em vão di· cêrca de vinte passos vinham ao seu tinham feito !lquela r~ssurr~ição.~~ lha Marta Cesaltlna gravemen~ doen- quarto d ia da novena I} mlnba m.le nhelro tão l>l'ectoso. E que no fim encontro o pai e o irmão. Nas mãote. Já sem fala e com aparência de sente aliitUlllas melhora,, e no quinto de Dezembro a vossa cobrnhoa. este. :únltas arroxeadas da criança estavam estar prestes a expirar, causava. dó dia, o médico assistente, com grande Ja e m dia, parq, se fecharem ae con- a estampa e a. senha. Onde escondê• • ? ... Não tinha bôlso... No corpoà pobre mão, tanto mais que já. os admiração sua, declara a doente livre tM <lO 1\IlO. médicos lho haviam dito tratt\r-so dO pertgo l Oontlnãmos a n ovena até Noss~ Senhora. \'Os ajude a <l!la.tm' te? .. : Mas os olhos do pa.i, éncolcridum caso d e~~rado. No melo de ao !1m, continuando com ela ns me- o Reino <lo SenJ1or. zados, vinham jâ sílbre ela, ]Wlto lt•te número foi vleado petdo grande mãgoa, diz, voltara-se pa.- lhoras do IXlillha mãe, e no íi.Lu todos 'lll.d.~'eniatl, •.do po.ss~iQ !!S!aciona~\l wn autQ.m.Qy~l. Ceneura

o. Maria Beatriz da Costa Gomu Vila do conde, dJz ter recebido do céu \!ma graça lnsJgne por intermédio de N. • S.• da. Fátima. Agradecida por tal lavor aqui ,·em manJ!estar o seu reconhecimento.

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Não !ol em vão que recorreu a tão boa Mãe, porquanto sua flllla com.ccou Jogo a sentir-se melhor, cbeaando já a. recuperar a saúde por completo.

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Pároco suficientemente preparada, fêz a sua primeira. oomunhii.o par ticular, oferecendo-a por sua avOzinha. Hoje a minha mllc, completamente reetabelec!da. já vai à Igreja OU'I'Ir a san ta Missa e receber a Sagrada Oomunllão q\:ásl d lblamente. Mil graça$ a Nossa SenJ1orn. da FáUma pelo Insigne favor que se dignou alcnnça1·-noil do céu !•

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Arquidiocese de Braga

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VOZ DA FATIMA

humanidade em volta do Presépio Mais alguns dias e vamos comemorar a festa do :-lata!. fo'csta que, na sua. história, conta 1uási vinte séculos de existência, a 1&umanidade não se fa.rta do a celebrar. Festa vulgar em si e no facto que lhe deu origem - o nnscimento dum meniuo - o mundo aguarda-a. sempre com ansiedade e o~.lvorôço e, rejubilando com Q raiu do tio belo e santo dia, prostra-se em adomção diante dD berço dessa t~nra e misteriOl>.:l. crian· einba que, com a sua beleza e encaa· to, atrai as atenções de todos para :1 arrut."'. de Belém, e, n esta quadra bemdita db Natal, faz girar t6da a vida da humanidade em volta do Preeépio. Em volta do Presépio ,vivem as .-.riancinhas que, de noit.e, quisi nem ctonnem ansiosas por saber que prenda lhe irá pôr o Menino Jeiillll no sap.1.tinho ao c:}nto da chaminé. Em volta do Presépio vivem os pais pata. quem a famOia tem, nêsse dia, a con!I.Rgração máxima da sua alegria e bf-m estar. Estão o.; presentes, vêm os ausentes e todos se juntam, em alcgre condvio, pois o Natal é a festa. ela fumilia.. Em volta do Prest'pio vivem os pobres a quem a caridade - a grande e sublime Caridade cristã - leva. pelo Natal um pouco mais de alegr~ e de con!ôrto. Alimentos, vestuário, tudo entra, nesse dia, cm maior quantidade e melhor qualidade, no tUI:"Ú· rio muitas v·cze!> infecto dos desberdados da fortuna. Em volta. do P.resépio vivem os ricos que nesta altura diio largas à. sua genero~idade e viio aliviar, com as suas esmolas, a indigência e a. miséria dos necesstt:ldos Em volta do Prc..épio vivem os asilos, as cadeias e os hospilais, pois por mais abandonados e esquecidos que sejam nestas casas os recolhidos, sempre há. no dia de Natal quem se lembre oéles. quem, em mimos de toda a espécie, lhes vá. levar um pouco de consolação e alivio. .M:as seria êrro julgar que pá.ra aqui n mfluóncia do recém-nascido de Belém. Em sinal de respeito pelo Presépio, suspende-t~c, m uitas vezes, a luta no campo de batalha. c, por rever~ncia para. com AquHe em volta de cujo berço se ouviu pela vez primeira o hino de «Glória a D~u~ na.s alturas tJ pa:: tia terra aos llom<'n$». o soldado depõe ~ armas, para confraternizar, quem sabe se com o próprio inim.igo. corno lt.inda na GrauJe Guerra. svcedE'u. Em volta do Presépio (e para que

Vox daDuptza Fátima Transporte ••. .. . .. . .. . 1.667 704$21

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estar a fazer maior enumeração?) vive, numa palavra, o mundo inteiro. O mundo material que, nesta altura, atinge uma vida e um movimento extraordinários com ílS lotarias e c<SOrtes grandes>> que trazem meia .Dumanidade em suspenso; com as loJaS f1 armazéns inundados por torrentes bumauas que tudo compram e tudo levam para. festejar condignamente tão grande dia.; com combóios, automóveis, aviões e tôda a espécie dt transportes a trabalhar ao máximo do seu rendimento, porque todos quer-em ir passar o Natal a suas casas; com correios, telégrafos e telefones em laboração continua porque todos querem mandar aos seus notícias de saúde e votos de- Boas-Festas. E o mundo espiritual? Ahl dêsse nem é preciso falar... Tempo santo, tem o condiio divino de arrancar o homem às materialidades da terra e levá-lo a gozar qs alegrias do espírito. A humanidade deixa as suas tribulações e tristezas, parece mesmo despir-se de si própria, para só cantar a alegria e o ªmor. Os homens esquecem os seus ódios e egoísmos para se darem à. prática da caridade e a terra, triste vale de lágrirru>.s, converte-se, então, em santo paraíso em que os horn.ens se tratam como anjos. Ohl quem dera que a humanidade pudesse viver constantemente ~m pecpétuo Natal...

• • •

E afinal, qual a razão dcsto?. atracçJo irresistível para o Presépio, desta gravitação constante da vida humana em volta do improvisado e pobre berço da gruta. de Belém, desta vida e dêste movimento extraordinários, desta âlegria e dêste amor cete. tiais?

- O nascimento dum menino III J\.fas que tem de extraordinário a

entrada duma criança na vida, se o mundo está a ver nascer gente a t.ôdns as horas c instantes, se se contam em dezenas de milhar os que diàriamente abrem os olhos à luz da existência?. E que êsse Menino do Presépio de Belém não é um menino vulgar, um menino como os outios. Esse Menino, que o mundo venera, adora e ~a. é o Enviado de Deus, o Filho Unigénito de Deus, o Verbo Divino incarnado que vem à terra, para arrancar o homem à escravidão do pecado e do inferno a que fOra reduzido pela desastrosa queda de Adão no p:uaíso terreal. E Deus feito bomém por amor dos homens. li: Q Messias Redentor, o Prometido de Jehovalt, o Anunciado dos profetas, o Desejado das Colinas Eternas, o Instaurador dgssn ccidade de ouro» cantado e esperado pelos pagãos, aquêle Menino que, ao nascer, havia de criar ((uma grande ordem de sócul.os», como al!mnciava Virg{lio, numa das suas Eglogas. Efectivamente o nascimento de J esus marcou a implantação duma nova era. Ao fim de quarenta séculos o mundo encontrou finalmente um ponto de referência pelo qual contasse seus dias e boje em tôda .a. parte se enumeram os anos pelo aparecimento do Menino Deus, em tóda a parte se faz girar a engrenagem do tempo em volta. do Infante Divino. li: ainda, mais uma vez o repetim os, n. humanidade ~ volta do Pr&aêpio. ~4

FALA

UM MÉDICO

com

Um dos maiores perigos sociais é o incontinência de linguogem. O povo conhece muito bem êsse perigo, como demons tram esto ~ frases lopidores: - A palavra é de prato; o silêncio é de ouro. - Palavra foro do bôca é pior que pedra foro do mão. - Pelo bôco morre o peixe. - O calado é o melhor. A-pesar-de tão solutor doutrino, o palovriodo excito-nos coda vez mais, em coso, no ruo, nos jornais, na rádio-telefonia. Tal excitação pode sair coro: as infinitos questões, que oprimem a humanidade são, em grande porte, devidos o excessos de língua. Estivemos no iminência de ver estator uma novo guerro, que seria poro o mundo como que um novo d ilúvio universal. Pois estou convencido que êsse grande perigo, da que Deus n os livrou, em grande porte seria obro dos

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XXXII

Cuidado

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excessos de linguagem dos grandes da terra. No meio de tão grande excitoção colectivo, destacou-se, pelo seu controste, a voz, fatigado mos sempre luminoso, do Santo Velhinho d o Votlcono. Vem aí o Notai e todos pTecisamos de ouvir o suo voz autorizodo, que não é mais que o voz eternamente verdadeiro do Evangelho: Glória a Deus nas alturas e, na Terra, paZ" aot hameM! Que felizes nós seríamos se o nossa línguo "ão se exercitasse senão em louvar a Deus e pregor o paz e concórdia entre os homens .. . Todos lucrariom se se falasse menos. Até o insensato, d iz o Escrituro Sagrado (Provérbios, XV! I, 28), até o insensato passoró por sábio, se estiver colodo; e por inteligente, se cerrar os seus lóbios. P. L.

Uma pe regri naçã o

Natal de I9J8. Comemoramos êste mês o uascimento de N. S. Jesus Cristo, a figura mais notável e discutidn. dn. Humanidade. Prometido por Deus a seguir à queda dos nossos primeiros pais, profetizado e esperado durante qu~renta sécuJos, chegada a «plenitude dos tempos» o «Verbo do Deus fêz-se carne e habitou entre nós,, morrendo para nos resgatar. E, desde então, nunca mais ao seu divino Ser faltaram o amor e as adorações, os ataques e os ódios. Para os seús dlsclpulos, Cristo é Deus-Filho, a Segunda Pessoa da ss.m• Trindade - «Una, verdadeira e sempiterna Divindade, adoràda conjuntamente na Propriedade das Três Pessoas, na unidade da Essência e na igualdade da Majestade». Para outros, Jesus é um louco, um impostor, e ~guns chegam a querer que ~\e nunca tivesse existido!. .. Há ainda os que lhe chamam cmm enviado de Deus» ou ..• «um grande filósofo». Para aquêles ... que responder? Não se deitam pérolas... fora. Para estes muito havia a dizer! Contudo, uns e outros, mau grado seu, incomodados ç impressionados com esta figura grandiosa, dão-lhe, então, os mais mesquinhos ou os mais belos epítetos, na ânsia de diminuir ou explicar a personalidade úNICA de Jesus. Mas, no fundo da sua razão, os primeiros sentem, com raivosa impotência, que os epítetos mesquinhos não O atin~m. e os segundos devem confessar qu~ as palavras - qs mais nobres e brihantesl - s;io insu!icient~ para definirem o Ser e a Vitória divina e perene de Cristo! Uns, odeiam-no porque O sentem vivo c radioso a julgá-los no mais recôndito das s1.1as miseras consciências. Outros, forçados ;~. admirá-lo, temem-no vagamente e então . . . chamam-lhe um grande filósofo, ou um enviado de Deus. - Enviado do Céu? Houve tantos! A qual dêles é Cristo semelhan te? A que categoria pertence? E pouco, para Jesus. li: CE'rtO que nos foi enviado pelo Pai, como tantas vezes o Salvador afirmou. Mas, como s upremo e especialíssimo çmbabcador, o seu próprio Filho, no qual ((foram postas tOdas as complacências», a quem c<foi dado tqdo o poder na. Terra e o Céu», c tão unido Q identificado ao Pai que, da própria boca de Jesus, foi afirmado: uquem me vê, vê também o Pai ... Eu estou no Pai e o Pai está em mim. E quem me vê a Itlim, vê aquéle que me enviou». (S. J oão, XIV) U11os na essência. divina. Um aranda filósofo?! Só? Para eco Fill1o do AltíssimO>>, nada él Não há filosofia, nem ~mo a de J esus. que baste para explicar integralmente a. constância da sua Glória e a personalidade do «Unigénit.o de Deus». A doutrina de Cristo derrotou completamente a poderosfssima fõcça dos Césares-deuses e a dissoluta Civilização pagã. Derntbou-lho os altares, reduzindo a figuras grotescas ou apenas literárias, os vélhos deuses seculares, e absorveu-a. transfigurou-ai Só Cristo conseguiu vencer... morrendo! E continuar VIVO há. vinte séculos, incessà.ntem!.'nte discutido e odiado, mas também- seguido e amado ardentemente por milhões de amigos fiéis, de t~ as IJ!,Cntalidades, classes ~ raças -para muitos e muitos dos quais, nadjl. no mundo valeu e vale tal\to como a F.é com que cr~ nêle, a Espe!'!nça firme que depositam nas suas palavras e promessas, o a Caridade ardente com quo O amam e Q seguem, dando-lha ~es­ temunho com a pr6pcia. :vid!!:, qu:mdo ' necessário! Que espfcito, ainda o Jl}aior, pode aproximar-se S!l<}Uer em semelhança ao do Fllho de D eus, senão os que O adoram e se intitulam aP,Cnas seu~ servos _... os santos?! E, no entanto, sendo êles o que li humanidade tem de majs alto e dê m~lhor ...... v~rdadeiros gé~os da Caridade e é!e fecunde. beleza moral não passam de reflex_os lH!.manpl d9

diante de cada doente e dá.-lhe a 1$1.ção com o Senhor. O tempo parece que parou. Tmnsportamo-nos à. Pa(COntinuação da. 2.• pág.) lestina e vemos a J esus entre os doentes. c<Filho de David, tende compaivfrunos brilhar cm seus rost.os. Fé, es- xão d~ n6sh> Ouvimos os seus clamoperança, e ainda mais uma. resignação res. VOillOO os seus :rostos. Quási que sobrenatural na. vontade Santíssima tocamO» os seus vestidos bmncos. de Deus. Sem acanhamento ~ chciaa duma. aa.Ali estava uma jov!!m no último ~Ia.ção indescritível soluçámos em grau de tuberculose. A pouco e pouco ,voz alta e prostrámo-nas DQ pó da rolnm-l!)e pelas faces duas grandes lÁ- terra. E, como em gritos a oração grüuas, lXj.aS tem o sorriso nos lábios. saiu-nos dos lábios ccFmu>' de David: Um rapaz com um pó torcido senta-.e tende compaixão do m,undol Cura.i as numa cadeira 4e. inválidos, de cabelos suas proíundaa feridaa_,_ Curai a sua negros, cal'>e,Ça inclinada ,para ba.ito, loucura, a sua ·cegueira, a sua aurdez. o rosto entre ás mãog, em atitude de ~nvertei-o para ~s. meu lSenJ:lQJ' e quem órà COil\ intensidade, liomens, meu Deu.sl» mulheres ç crian~s, d6$l:i~os. A bê.nç.ão terminou, e ienl\ip.ou sacam d e ser obJecto de compa.íXiio ta.D:!,bém a peregrinação. 0 automóvel o to~-se dignos da nossa reverenta dCJCe ;velozmente a alcantilada serra admirafU>, Que íél «Nossa ~ora para os férteis vales e Pªra. 0 ~azul da Fátima, tendG piedade de nósl Se· e frescas praias- - - nhor eu creio etQ yósl ... aumentai a O. romções. llktllem-p feno\?ldOI minha fé». A missa acabou, .Com tMa. lluma etema v.tsão de esperança e f~. a tev~ênc!a o Sr. Bispo, Y.azenclo a Nossa. Senhora da Fáti\ll.ll, rogai por Custódm, d t!9Ce lentamente a eaeá!J!· n&l · · 1'ÍI1- ~ a Bênção do SAntislinto aos ~MellBY'elt2 i;IQ Cora* l*-!.8 doentes. Com pu e bàndade pM-e. JJ.... ~. ~). ~,... ~yJno

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. ?nde .:srá. a acção tão profund a ~ mmterrupta, u nwersal tJ co n s tant~. i duma in fluGncia igual o u até pareci- 1 da á Acção d e Cristo, ex~rcida sécu- !· l o a seculo. no passado, que o esp erou, no p resente que dá v ivú.simo testemunho dessa acção , e no futuro, pode concluir-se com segurança ?1 Houve gra ndes pensador~. h eróis, ' ' estadistas, génios da poesia, da arte, da sciilncia, é certo. E , contudo, a grandeza dêsses não está, por assim dizer, adstrito. às suas Icspectivas • épocas? Vivem na história apenas e não no coratiio e na vida dos homens, estagnados numa época ou. sector da civilização huma.na. São lembrados com orgulho, admiração, sim, mas niio amados, actuais e influindo sempr8 tJ tudo dominando, como cns.. t o! <cEu estaici convosco, todos oa dias, até à consumação dos séculos•.-.~ E é verdade! Os enviados de Deus cumprem a sua missão e passam. , Aquêles que influem na. marcha da ' civilização, brilham e somem-se de- • pois da sua influência t~r dado ' todo I o fruto, bom ou m au , que humana- , 1ne11te' podem dar, e lá f icam crista- 1 lizados no seu tempo ou no âmbito , da sua acção. Outros enviados surgem para necessidades de momento. Brotam novas influências, n ovas lutas, novas estrêl~ de glória... que se iriio por sua vez. Só Cristo permanece «o CA.MINliO I a VERDADE 1! a VIDA», perenemente! Só o Filho de Deus é o 1cctemo • alvo de cont radições», segutldo & I profecia. Só J esus V I V E - na rigorosa acopçii.o, humana e divinª, da. palavra - e o âmago d e tOdas as vitiudes, , a fôrça d!l todos os movimentos, o . impulso de tOdas as asccnções. Nenhuma ideia nova pode pas:.ar jamais ' sem tropeçar n:\ s ua doutrina c ll irt buscar e que apresE'nta de bom, pagando-lhe o tributo certo, e giran- 1• do à. volta do d ivino Ser d e Jesus. 1 Só Cristo d eu ao mundo uma doutrina ~ uma vida novas. Depois de-.1 le. fora dos seus ensiuameutos, só têm aparecido eng:mos ou fraud~ disfa.rçadas. Só Cristo trouxe e dá o Amor. E tão fecundo que é uma verdadeira Fonte da Vida! Jesus é amado com igual pureza c paix;.io, nos corações dos h omens, das mulheres e até das crianças. E trabalha-se, renuncia-se, com sobre-humano heroísmo, e morre-se, sempre, com magnífica generosidade, por Cristo, sempre! Não se lho tem um amor morto! Mas sim um amor vh-o, dond!} brotam t ôdas as boas Qbras o bons sentimentos, velo qual se fazem todos gs s:~Crifícios, a que se consagram radiosas mocidades, fortunas. intcligt!ncias, vidas inteiras! N. S. Jesus Cristo ó amado e adorado como tUIJ. Ser divino e poderoso, mas terno, vivo e próximo de nós! E-nos familiar a sua presença, o seu amparo e conhecemos a sua temural 1 Amamos e adoramos Cristo verdadeiro D eus e verdadeiro Homem.;

Tiragem da "Voz da Fátima, no mês de Novembro 1!!:1 tn ~m ~"! ,...w Angra ~ ~ ~u: ,_..... ••!. ••t. 1u .Seja - nc w 1.111 ,.~ , •., u.

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Olroctor, Editor e Pr""'let61'1o: Or. Manuel

•Unl6o Gr6fieo. -R. de Santo Morto, 158-Lisboo 1. Administrador: P. António elos Rele

PEREGRINAÇÃO

DE

DEZEMBRO

13

Realizou-se na forma do costu- Lourdes, dirigiu, por intermédio bênção com o SanUssimo SacraComo sempre e, especialmente, me, isto é, com as cerimónias r e- da vidente Santa Bernadcttc Sou- mento aos doentes e a todo o po- nos meses de menor movimento, ligiosas oficiais dos meses ante- birous, a todos os filhos de Adão vo. eram sobremaneira edificantes a riores, a peregrinação mensal de para que fizessem penitencia, aOs doentes eram poucos, mas o compostura, recolhimento e deDezembro, última do ano findo. -fim-de salvarem as suas almas. número de peregrinos era relati- voção dos peregrinos que, mais A manhã, ainda que fria, húQuâsi ao terminar a Missa, vamente grande c muito superjor uma vez, tinham acorrido ao . mida e um pouco ennevoada, principiou a chover, mas a chuva ao que se esperava. Santuário Nacional da Cova da ,.....:.,·,,_.-.c,. conservou-se sem chuva. cessou durante a bênção, fazenHouve cêrca de mil comunhões. Iria para render a homenagem Os actos oficiais efectuaram-se do-se, como de costume, a proTerminadas as cerimónias co- da sua piedade filial, agradecer no altar do pavilhão dos doentes, cissão do ((Adeusn, como se ti- memorativas das aparições, quan- graças recebidas e implorar noem frente da capela das confis- nha feito a primeira procissão do fiéis, na sua grande maioria, vas graças à Augusta Mãe de sões. com a veneranda Imagem de Nos- já. tinham regressado às suas ter- Deus e dos homens - celeste e Celebrou o Santo Sacrifício da sa Senhora da Fátima. ras, começou de novo a chover, Imaculada P adroeira de PortuVisconde de ll!ontelo. Missa o Pároco da freguesia da foi o rev. celebrante que ofi- não tendo cessado a chuva até à gal. Marinha Grande, rev. P . J osé da ciou ao Tantum ergo, dando a noite. por Moss. Cruz Perdigão. pode fazer sombra. nem concorA Ilistória 6 a mestra. da vida Ao Evangelho subiu ao púlpito rência a esta encantadora. ermt- rc~·pete-se e :úirma-sc íreqüeutemen- 0 rev. dr. Manuel Marques dos dlnha serrana, erguida. no melo te esta verd;!dC· E a História de Portugal possui um escol de nobres c lin- Santos. vice-reitor do Seminário da paYsagem nístlca. por duas grandes almas: a humllde Redas figw-as femininas, que oferece co- de Leiria. mo mestres exemplares à. m11lher de A propósito do santo tempo do é um dos melhores livros que Se têm escrito ligiosa de Santa Doroteia, e o ilustrado professor do Semináhoje, figuras que nos dãQ magistmis Advento e da necessidade de os rio Leiriense. lições de abnegação, heroísmo e até fiéis se prepararem convenientesôbre os acontecimentos da Fátima» t;!ste pensamento traduz o sen- . de santidAde. Dentre elas deseJ·o evocar neste mo- mente. parad asNsolenidades comeé da Ir. Maria Lu'ela. de Jesus ~"- tlr do slgnatârlo destas Unhas 1d R d Damos hoje, com a devida v ""' sõbre êste livro : <<.JACINTAn é meoto a íigur;t, querida da Rainha morativas o ata o e entor, nia, aos nossos leitores a cr!tica bre a vida, acções e mo1·te 1.1e um dos melhOrea livros que se tlm Santa. tão conhecida, tio amada e ve- falou da necessidade da penitêrr- que 0 Boletim Mensal das Missões Jacinta., uma das três videntes escrito sllbre os acontecimentos da nerada pelo bom povo portugufs. cia. Frisou que ela consistia essen- Franciscanas e da Ordem Terceira da Fátima; e depois a prusa- Fátima. <?riunda de Aragão, <:la é todavia cialmente no arrependimento e - de Br:~ga jêz ao livro .JACIN• gero literária do Rev. dr. José • • • m:us portuguesa que espanhola, pois d d tid TA. Galamba de Oliveira, ilustre Como os nossos leitores sabem fl,i entre nós que passou a maior e a detestação os peca os come os Ao querido amigo P.• L ttts de professor do Seminário de Lel- Jacinta já val na segunda edlmais importante parte d.1 sua vida. e no propósito firme c eficaz de Sousa, que a subscreve e é ilus- ria. ç!lo e no oitavo milhar. \'eio para Portugal com a idade de nunca mai!;: pecar. tre director da elegante revtsta. Ora, o depo'imento da Ir. LúAs noticias que de tOdo. a paru anos, tenro e delicado botão que Aludiu à pregação do Santo os nossos agradecimentos. ela é, para o n osso espirlto, a... te nos chegam sObre 0 bem r eaIIoresce e desabrocha plenamente na B . Capelinha das Aparições; a pro- llzado pela leitura dêste llvrlsua Pátria adoptiva perfumando-a Precursor, S. J oão aphsta, que FLORINHAS DE FATIMA: .JA· sa do Rev. Dr. Oalamba,- cor- nho são o mais consoladoras que co-q~ Q odor das suas heróicas e su- recomendou instantemente a prá- CINTA . _ Episódios inéditO$ recta mas sem arrebiques, cu!- se pode imaginar. blimes virtude~. tica da virtude da penitência co- das aparições de Nossa Senho- dada, mas sem pretensões - é Esta grande mulher, grande rainha mo preparação para a vinda do ra. - Ediçtlo do Santuário. - precisamente a paYsagem que Preço 5$00 - Pelo correio 6$00 e grande Santa 4 bem uma dádiva Messias e à pregação de Nosso Se- 1938 - 84 págs. (formato gran- convinha às palavras da Ir. Lúdo Senhor a Portug:~l menino que de). ela. P edidos à Orâtlca - L eiria ou entno contava apems século e meio nhor durante a sua vida pública Aó terminar, dum jacto. a leiFátima tem já a sua catedral ao Santuârlo de Fátima. de existência. Coube a D. Dinis, o no mesmo sentido. tura dêste livro, e com os olhos literária : é o livro m agnifico de ______...;;....;...;;__;...;..;;_;.....___ 6. 0 rei de Portugal, a dita d~ receber Referiu-se ainda ao convite a quererem toldar-se duma né- Antero de Figueiredo; e terá, por espôsa. a Isabel de Arag:io, espô• · v· voa exqulslta, velo-nos ao espi- dentro em breve, a sua catedral sa. carinhosa, dedicadíssima e verda- que a Santissuna Irgem, por rito êste pensamento: - Ora monumental, de pedra e clmendciramcnte piedosa que perdoa. gene- ocasião das suas aparições em aqui está um Uvro que reproduz to. P ois, assim como a futura rasamente os desgostos causados pca paisagem da Cova da Iria, catedral de N.• S.• da F átima lo talentoso e bom soberano mas es- exclamação habitual dos bons habi- como ela era há 21 anos, com a (que a grande !é de S. Ex.cl• touvado marido. tantes de Coimbra e dos que por lá Capelinha das Aparições que lã Rev."'• o sr. Bispo de Leiria, vai Mensagei~ da. paz sabe congraçar passaram alguns ano3. se ergueu pouco dep:;is... fazendo surgir do sol:> bemdito Os exercícios espirituais pa~ os flnimos exaltados do marido c do Rainha Santa. derramai e insufi:U cem efeito: que é o livro? ... da Cova. da Iria, que por sua vez os srs. Scrvitas (homens) princi· filho, evitando aos súbditos a cala- na alma das mulheres portuguesas as Abre por quatro breves Páí!:l- se vai transformando a olhos piam no dia 18 de fevereiro pr6widade duma guerra civil. virtudes que aurt'Olar.~m a vossa vi- nas. singelas e desartlfiCtl)sas. vistos) assim como a sumptuo- ximo, à tarde e terminam a 22 , Mãe carinhosa ~ deS'Velada. dos po- da! Ensinai-lhes sobretudo, nª' hora de S. Ex.• Rev."'• o Senhor Bispo sldade d a. futura catedral - di- de manhã. brczinhos que a amam c venc;mm cm que passa, a ~r verdadeiras cspõsa; de Leiria, que são bem o pórtl- zfamos - nunca fará esquecer st'u coração como um:~. Santa antes c mães, preparadoras duma ·geração co simples e dcspretencloso que aos crentes a singela e inelviQuem se quiser inscrever, dcv~ que a própri:~. Igreja a elevasse à di- futura. capaz de receber e continuar convém ao livro; e êste contém dável Capelinha das Aparições, dirigir-se ao R. Capelão do San-: gnidade doa altares, ela passa por fs- a herança que os nossos grandes an- estas duas coisas: o depoimento assim a esplêndida catedral lltete mundo deixando após si um rasto t.::cp~a:.:s::s: a d:o::s:....:n::os:..:l.::ega :::.:.;r,;;a;.;:m;..·_____.:...;o;.;u;;.:•...;.;m;;;;c;.;lh ~o;;;;r;;;;:......;a;;;s~..:;r..:;e;.;;mlnl;;;.;;:;;.sc;;.;O:;.:n;;.;e:;.:i;;;;a:;;;.s...;r.;;â.;;.rl;;.;a.~d.;;e.;_:.:A.;;....;;d.:e....;;F.;;i;;:.g.;;u.;;e.;;lr..:;e.;;d..:;o....;;n.;;â;;;o;....:._tu_á_n_·_o...;.(_C_o_v_a_d_a_Iri_ .a.;;)_··- - - - t luminoso de santidade que perdura 1 ntraves dos séculos, um rngto de significativas c; formo~a• tradições. Passa derramando profusamente por todos os que a rodeiam e que. ncccssiLm. as graças do seu amor, do Sf'U perdão. do seu carinho e c:uidade inesgotáwis. E (kpois de ter realilado a sua missão do e~pôsa., de (•ducadora, de raínha " m:ic de !'CU filho o dos seus súbditos, vai, após a morte de S<'U marido, cncermr-l:.e como uma simples monja uo Convento de S.'-" Clara. para ai, no l·ccolbimC'nto do clàustro, se cntrclif.lr inteiram.:nte a Deus. àqnc-1(· s~nhor que lhe dera a fôrça. e coragem verdadeiramente sobrenaturais com que viveta E a{ term.iua. a sua e.xistl:ncia -na u•rra. para it; receber no Céu o prfIr.JC> da& su:.ts virtudes e de lá continuar a. derramar uma chuva de bêo- , ..~IO,;.I!IW, çâ.os sôbre as almas que a invocam. Coimbra orgulha-s"' d~ row;uir e. in~timável relíquia do 5en corpo e a mocidade estudiosa. vl'nera-a: fi invoca.a fcrvoro~a e oonii;Wam~-nt.o como su. padrocim. • protcctOM. priucipal-

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Senhores da Terra vamos a Belém Ola da Epl!anlal Dia de Reis! Deitado. em pobres paUJinhos duma Dlnnjcêouro. de o.nllllllls. Jesus a tod06 vai tra,endo a ECliS pés, cm ado1'3Çilo à sua Divindade e vassalagem A sua. Realeza.. Agora são os Reis do Crtentc que, autados 1>or uma m1St2rto~ c:;trêla, al vt:m cm demanda. do Dlv:no Rect:m-nascldo <lo Bdcm. pam Lhe prestarem o tributo da sua submlsEilo c Lhe l'CtiC!crcru o ptclto dali su~ homcnagE'ns. ·E Jesus procl:tmado Rei dos relsl Rei pequenino. dt:llll c !ro.co, é certo, mas o sru reino ulo t~!·a fim. Não tem cx~1·clt06, nem o.rm.'ls, n ..o • !nz gucrrns nc::n rc\ oluções, runs, no g\'lto de cPaz na terra aos homens de boa. Yontadc» e só com a doçum Irresistivel do seu amor, conqwstarà o tr.undo Inteiro. Nuo tem rtquezo.s, é até t.lo pobl"e que tem de n:ucer numa gruta onde 6Ó se rccoU1lam animais, t:rulS o seu reinado dará a paz ao mundo. 'f: que o seu reino é de paz c do amor. de ~uo.\'lcll\do o doçura. A ntngut:m !orço. a nlngut:m violenta. Não move auctTn~. nem nrma. re.,oluçõcs.

----------------------------------------------------. . d I

Tcrmin:ímos o pequeno estudo Lu tero, o fund·,tdor do Protc&tnntismo. Passou l'OillO um génio mau, lov:wtnndo a discót·dio, dividindo, espalhando o odio e fomentando a guerra. Tôda a sua vida foi um escândalo contínuo, até para. os próprio~ di~cípulos o amigos. Exc·itados por ôlo nos brados de c•csbonloai, dc"olai c m·atai quanto pudcrd<'s» - os reis e povos daquele tempo onvolvera.m-so em lutas fratrit'idn~. Só no decorr er dum ano hou\'O cem mil vítimas I (Menzel-Luter•>. C:onlra os camponeses rebelados). A sua. doutrino. falsa, cl1eia do contradições, conspurcada pelos êrros mais grosseiro;~, originou uma vaga. monstruosa de violências, de crimes e devassidões. Os protestantes mais sinceros e ilustres, falando dos ensinamentos do fundn,dor, refcriram·so à. enchente de vícios e do crimes suscitada por essas doutrinas. O próprio Luwro, perturbado à. vista de semelhantes frutos, cscrc~·eu a Catarina Boro, a pobro froir,1. que ôlo p erdeu, exortando-a. a l ua ir( I) do W ittemberg om f ace do. dovru.sidiio que aJi reinaval Cusmnnn, piedoso protestante, no livro que no,sinou, já. moribundo Turpitudo l1ominum... l astima d olorosamente que a corrupção geral t.mto tivcs.se alastrado que o v ício. o mn'is infamo, não e;n já tomado como tal: uO adultério tor-

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1l<Jtt·~c objecto de uracejo · e o mail ab(IJ!!!n11!~Z d(l$ vfçiQ~ - ~ Mdomin. - está de11·amado at~ enÚe aouêlea que .se di::e11• clte/ e& da noaaa iareia (protestante) e sobt1rano& direc... to1·1!a da religiilo e da Féu.

ECU \)0\'0.

testantes se vii'Um na necessidade do a rejeitar em pa1·to o até tontnr'.llll modificá-la, como medida. de saneamento moral, no. ânsia do pôr côbro à. onda de lama quo alastra\'!\ pela Europa! O piedoso protestnnt~ P lank assim o diz: utem ha' ido muitos que se têm csforÇ'.ldo i n ittilmente, por fal&i/icar a histó: ria a respeito das convicções de Lutorou. E que a -.erdade sôbro elas não so podo dar a conhecer!... Ido ver se os actuais protestantes se regulam e seguem n doutrina do fundador! ... E er.l essa a doutrina verdadeira! Era a verdade trazida e implantada. pela R eformo. ! Tão boa. quo fói preci~ modificá-ln, reduzi- la e até procurar manter no. igno· rância as suas bases, como fazem os seus sectários; tão firmo que logo ao nascer variou e continua. a va.rinr até ao inconcebível. li'undndo. no orgulho, alimentada pela cobiça o pela devassidão, implantada a ferro e fogo, é mantida hojo à fôrça do dinheiro e de cómodos deveres ... A medonha morte de Lutero, foi o lógico remate do. vida. p ecaminosa d ôste r eformador, que nunca so reformou a si próprio I Do Primeiro pecado chegou ao m·ais abjecto relaxamento e, conta o protestante

l~lnnk uuma doenoa levou Lutero ao fim do& seus dias; doença que p1·ovinlta de nlio P?der mai, o seu corpo &ervir de asJlo a uma al11lll detde muito& ano& dilacerada pelas paix~e& mais 11i&u. Hist. do. Ref.• 18161 pág. 607. bl r Morreu ~oséSpera do e ~ emando nté jlfO fiM, ~da suas ó~das pa.. I nvr.lll! oram am o. um ac e unpemtênola. ~~~ é 0 medre e fu~dador da roligJ.aO protestante, N ao ~i um pecador que 10 arrependeu o

. A doutrina. de Lutero sôbre o c&. hbato e o casamento. contém ta,!.r obscenidades o misérias, que o; 1>ro. Dr\ldo~ ile

!

o .

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:tida em

,qualque~; altura

Movimento re 1tg1oso u- , r ante o ano passado

u

:Protestantismo

~ôbt·o

da sua oxistêucia. Não. Foi sempt·e o mesmo ató ao fim. Pode essa religião ser santa o '1.!1"dadcira, tendo por fu n dado1· ,um impenitente escandaloso? B os frutos imediatos da doutrina protestante foram tão pern lCJOOOs. qne, por êlcs >O pode n,·alinr da. excelê-ncia da án·ore que os produziu . }>ode t>rer-se, dada como necesstíria uma. reform:~. na disciplina d .~ Jgrcja do então, quo Deus em·ia s«c pao s1·. João Aug•ISto de Matos m ês•·o fim tal rcjormntlor 'I 1~ po- Abreu, com a. sr.• D. Marta Cczal'ina dia essa reforma, por muito boa lJUe de Matos VIegas e Campos. fôsse, fundar no,·a religião, JJova -o sr. José António Pc1·eira com igreja, d<'<·lnmndÕ que a única oxb· a sr.• D. Emllia. d a Encm·nação Hcntento desde o~ tempos apostólicos, /~tndatla rwlo próprio J esus Cristo, rlques. -O sr. José Alves Bento, com a t>aíra no êrro, mesmo contra a palavra sagrada e infalíYel do Sah·n- 14r.• o. Maria. Helena SanVAna 1\Iat·dor, que afirmou darnmcnte, com ques. - O sr. David de Oliveira Neves, tôdn a fõn:n do seu poder: cceu Ntucom a sr.• D. Maria José Alves Perei conrosco, todos Os d ias. ctlé dns Neves. retra. constwtoruo elos séculos» e uns pol'Cos-O sr. Adellno Rodrigues da Lourdes tus do iti/CI'no nuo prevalece1·ao coltta., com o. sr.• D. Mlll'la de tra J~le'"• a igreja. que ncabn.Yn do funda•· sóbre e .~ob Pecll'o. e i\ qual Firmino. -O sr. J oão AnJos Vaz, com a s!·.a chamou ""' 1ninlia i(JI'ejau o não as- D. Branca. Domlu~;:ucs dos Santo3 minha'! igrejas!? Se C1·isto prome· teu r..otul' com os que ha\·iam do pre- Forte. -o sr. Adellno Dias Simão, com ga r c guardar a sua doutrina, com o. sr." D. Marta de Lourdes do. Silva '.J. Igreja, até i~ consumação dos sócuJos e todo& os dias, é fora do dtí- Pereira. -o sr. Manuel Coelho Monteiro vida. que eücvl', está e estará. E se Je.ms c.,M sempre com êlcs e afirmou de Lança Cordeiro, com a sr.• D. Mo.que as portas do inferno nunca. prc- rio. J06é Inês da Silva Botas. - O sr. dr. Daniel Simões Lucas va!ec't'J'ão contra a I greja, como poderia ola cair no êrro, dcsnpar<'ccr? ! de Carvall1o, com a sr.• D. Lúcia Henriqueta Saraiva. Ferrão. Ou o poder do Jesus mudou!? -O sr. d t·. Carlos Ferrcr MonSo o Salvador veio ·ao mundo re· mir-nos o ensinnr-nos '1\ sua doutri- ca.da, com a. sr.• D. Isa.bt'l !\farta Auna, qno é a chavo do céu parn a hn- gusta da Silva. - O sr. Emldto Cupertlno, com a. wnntdade inteira, tinha. o de\·er de caridaclo do no-la deixar scgur',t sr.• o . Maria. da. Conceição Perei\·erdadeira., una, sem êrro ató a~ ra Alves. -O sr. J oão António dos Santos fi m dos tempos. Doutra for~1a eomo nos poderia julgar por ela so todos P'nrrala, com a. sr.• o. Mm·la do Roos seus ensinamentos ficassem sujei- sfu'io Godinho do Mnlo. Mirrado. -O s~. dr. José Esteves Gnspat· tos ao ê!-ro dos homens, ~o undn garantisse às gerações vindoums q ue de Carvalho, com a sr.a D. Ida Bisa dout1·ina verdadeira, nunca so de· cata. Rabaça c Silva. -O sr. J oiio Rodrigues Trancas. tu rJln ria, o seria consen·ada 3CI•11JI'C pn1·a, atra\'é~ do tôdas as contin- com a sr.• D. Maria Fernanda. VIeigêuciaa humanos? Então, onde es- ra Rodrigues. -O sr. Henrique Lopes de Sousa. ta\',\ :\utilidade da prcgar,iio de Je_ sus? Como o havíamos do seguir? com a. sr.· D. Iria. Fcllcla de OllComo sab<'r onde esta\·a a sua. Ver- vetra. - o sr. António Barato. Garcia. com dade. que é scí uma? Cristo bem sabia que se os seus a. sr.• o. Maria do Carmo Garcia de en~;in amcntos f icassem ~ntregncs e Carvalho da Fonseca. Trav11ssos. -O sr. Augusto António Frazi\o abandonados no a rbítrio dos homens se dt>tuqrariom . P o risso nos foi afir: com a. sr." O. Alex11ndrlna. Emilla. Anmado t>ategõricamente: cceu csta1·ci tunes. - o sr. José Adrl1!o Rol>êlo Malconvo ·co. todos os dias, aU d consiLmuruv d•J& &l:culos... E o êrro, o mnl, feito. com o. sr.• D. Susana Pomares ns portas do inferno, não provalo- Godinho. -O sr. Júlio Marques Poças, com ccrão con trn a I greja de J esus. Asflim, !;Cremos julgados com inteira a sr.• Dona. Lldla. da Apresentação justi~·n so buscarmos fora dela ·a Tôrres de Sá. -O sr . Sebastião Alves Martins, Verdade do Deus, ~ so não pnllicarcom a sr.a D. Catallno. Cardoso Pires. mos a s ua verdadeira. doutrina. -O sr. António Pinto do Am11ral, Pois quô? Então a palant\ do Cristo upassou .. ?! Deixaria J esus com a. sr. • D. Este!dn.ia Graça Medley de esta r, como pro1netcu, todos os Pina.. -O sr. António Martins da Fondias, vigilante o presente, cumprindo a sua palavra que ccnunca passa- seca, com a. sr. • D. Augusta. Lopes rá,, presidindo ao traball1o da suo da Cunlla Osório. Igreja? -O sr. António Estrêlo. dos SanPor quem tomam, então, os pro- tos, com a. sr.• D. Lucinda Marques testantes a N . S. J esus Cristo?! Diamantino. Pois s6 aceitando o pensamento, - Ô sr. Joeé Luis de Sousa. com blasfemo, do quo a palavra. do Se- a. sr." D. .Ano. J oaquina. Soares da. nhor upasson•• e de que Jesus dei- Gama.. xou do estar com a I greja o portan- O sr. António Carlos d e Azevedo to, faltou à sua palavra 'essa Igre- Ghtra, com a sr.• D. tsménla de Carja podia. errar, deS'apa;eco1·! valho. Só bli uma Igreja, um baptismo, - o sr. António Marl!'\ Rodrigues, uma Fé o uma doutrina, como h:i com a. sr.• D. Maria Amélia ROdrium só D eus Verdadeiro. E a úni- gues Costa. ca Igrej'.l. é a fundada p or J esus sô-O sr. Adalberto Augusto de Porbro e sob Pedro, aquela à qual Elo tugal, com a sr." D. Lucinda Eug6cba_mou w:l. Minha", confirmada na. nta. Cario.. Untdade pelo Salvador e presidida -o sr. Luis Rodrigues Pereira por êlo, utodo& o& dias até à. consu- Genz, com a sr.• D. Adcla.l.de da. coumar,ão dos séculos>~ . A I greja. catól.i. celçlio. ca. Maria. das Flore. - O sr. António Herm!nlo Godinho, com a sr.• D. Marta José de Almeida Rebt:lo. -O sr. :Rui Franco Fernandes correla., com a sr." D. Maria. celeste Mendes J osé. -o sr. António Henrique Ferreira Chaves, com ~ ar.• D. Helena do Carmo Sousa. ' -O sr. JoaQuim Pnls d os Santos, com a. sr.• D. Marta Augusta. de Ma-• tos Andrad~ Neves Bcllcz. ' PORTUOA\ ESTRANGEIRO -o sr. Alexandre da Fonseca Ta, vares, com a sr." D. Olúnpla de Olit .. b b • ..,..t veira Leitão. pats que menos por o e e e " 'I -O sr. José ~baço. Fraga, com a Portu aJ 11 Vendemos aos estranjeirol or.• D. Mania da Graça Moralls Biso vinffo dos vinhos, o mais salutar cala. tóoico, o melhor do mundo I Franca• -O st. dr. AcAcio Augusto Cardomente, é tempo dos portllguejes be~ b ., t 0 .. . · J so de Gouveia, com a ar.• o. Maria José Borges Al'tlaga, crom por ,.;._ _ -. o sr, Jacinto d.e Almeida F er-

Realizaram o seu Casamento no Santuário da Fátima no ano de 1938

clonnllsroo) dclxnni-80 levar, a prct<'xto dos mais !úteis motivos, por txa~crados Ideais <!o conquista, arruam-6c até aos dentes. n.rranjnm mlll1nrea e milhares de avlõet>, compram muitos cnnllbcs e esplnga td::t.> e v5.o bater, de n1·mas n.n. mão, à porta de vizinhos que nada lhe.:~ devem e do q uem nada têm direito de exigir. com o :nals clulco desprezo por aqut:les que os consentem no poder, cem a mo.ls crimhlOSl. ludl!erença pc1 s 11\grlmo.s aflitivas de tantas mites o cspõsns, atiram poro. a guerra com mllhnres e mlUtõcs de homens disponde ttrilnica e monstruo!amcnte C!o dinheiro, da. vida o da. honra do

Por tsoo as gueJTus são uma ameaça constante pa1·a a humanidade, c o mundo anda continuamente sobressaltado com o receio do que uma terrível catàstro!e venha do novo cnsopnr de sangue e envolver no luto c na mlo;érta o.s pobres nações já agora tão atribuladas. Nilo estamos ltues de. anormecldoa hoje em paz, acordarmos. 1\manhí\, com o troar sinistro do canhAo. Como é triste a. viela que o mundo • • • Oh! quem dera que os reis o se- lt>va em nossos dias, o como ela serill !cltz se os x>Otentudos sc:~ulssem nhores da terra Imitassem êste divi- nnte~> a lição do presépio ... no Rei... • • r.tus :1~0; lgnnts nos outros homens Ncs tempos revoltos que vamos por nnt~lrl'7.n, mutto11 déii'S exnc:lram 11.3 suns atrlbu•cõi'S e. cmbrlocados atra.vcssnndo, em -que· r.ó se ouve !acom os fumos do seu poderio. checam lar cm guerra, multo. tmportlncla se a do.r-~e o n exigir dos outros para sl liga no11 encontros do~ homens d e poder uns com 03 outros, par!l em os honras do Divindade. Daqui passam à d1vlm7.e.eúo do cl<'moradns entrcvlsi.lJJ confercnc~arcm poder c nt temos os súbdlt011 a peJ·ctcr EObre n pnz que \.Oda a gente quero, a sun dtgmdadc c os seus direitos, sem haver maneira do a cncontrnr. Pnr.J. resolver o conflito er.tre a. Alecarrt>gados ~ de obr lsações c dev~:rc3, transformados em vis escravos. De- rr.Qnho. e a Ct~eeoslováqula. - conflipois d!lo mal<:~ uta p:u;so e dlvtuly..am to GUO esteve prestes a lançar mais tam~ém a ~ua rn~ o a( temos as ln- lima ve:~: o mundo uo vulcdo Infer!àmlas racistas, com os ódios, com nal da guerra - rct!nlmm-se cOs as pers~gulçoes e com ns barbarida- Quatro» em Munique. Depo1s d~tP, des que :nfellzmcntc e3tamo.; prc- houve aluda vários encontros em PascncJa.nclo nu Itó.Ua o sobremnnclm ria, Roma. Londres e Berllm. No en110. Alemanha. tanto a. paz continua docnttl ... E se houveses um encontro om Outros mht!Wos pela 1ranància c pel.l nrr.blçó\o (embora. multas vezes Belt:m, junto do divino &cl do Preencobertos ~ot a capa dum !also 114- séplo?...

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voz DA FATIMA

----------------------------------------------------A PROPÓSITO DO DIA DE REIS

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rclrn Dur:.:o da Silveira, com ... sr' l\Iarh ];'!mílto. da Concclç;.o Nobre. -O sr. Joaquim Braz de Sousa. com n sr.• D. Julla Trindade de Cwnpos. -O sr. José da. Mnrtlnha, com a. sr.• D. Beatriz de Jesus. - O qt·. Henrique Vl'lln de Macedo com a src~ D. Alia. Serra dl\ Silva Campos Ne,·cs. -O sr. José de Sousa Sant!'\na. Marques. com ··a sr.• D. Helena. MarUns Ruivo. -O sr. AveUno d!'\ Silva Br:tgança, com a sr.• D. Mlll'la Lu is.. da. cunha e Sá Abreu. -O st·. Rnúl Ferreira de S<>usa com a sr.· D. P:!lmlro. de Oliveira de Sousa.. O.

Baptismos no Santuário da Fátima no ano de 1938 Maria de Lourdes Pllllc:1o de L I ma, filha de Licínio Marta Gomes de Llmn e de Tida. Mimosa Nlnn PnL<t,l.o. -Maria. Manuela, filha. de António Guedes Correi::~. de Campos c d~ Dona. Ivone Marta. Tojctro QuintU.o Guedes de Campos. -Júlio António C:~.iolo. Benuevll\~ . !Uho de Jean Henri Bennevllle e de Ana Mar!a. Berneaud Calota. Beunevlllc. -José Pomares Cardlgo Qodlnbo. !IU1o de Raúl Lulzelo Cardlgo Godtnllo o de Dona. António. Pomares Godinho. -Maria Madalena Rodl'lgucs Morais Pequeno, ttlhn de Clotó.rlo Au ~ó­ nlo da Silva. Morais Pequeno e de ~na Mnrlo. José Rodrigues ~!or~s Pequeno. -José Joaquim, íUho de Joactulro Fernandes Ferreira Simões, e de Dona. Mnrlo. da. Conceição Matias Matos Viegas. -José Eduardo, fllho d e António Borges Barbos:~. e ci.c Don:~. Ma.rin .t.a ua.rd!'\ Bo.rge!' At·Ungo.. - Maria do Rosário Pinto Correia. GuCI'I't\, ílllla de António Ribeiro Gtwrro. e· de Maria Luísa Pinto Correla. - José Manuel, !Ilho de Manuel Antunes Mendes c de Dona. 'Maria. Adelaide Moira e Nlza Antunes Mend es. -Mário Augusto Fagulha Nunes, !lUto de Augusto Gullhot·mc Nunes c de Dona. Maria. de Nazaré Antunes Fagulha Ncncs. - Mn11a da Graça. Veisa Bonacho dos Anjos, filha. de Gaspar Font es Pereira de Melo Bonaoho dos Anjos e de Dona M.arln Manuela Veiga. Bono.cho dos Anjos.

Exercícios Espirituais Houve catorze turnos do exercielos: Um para. os Ex.mos Srs. Bispos , um para o Rcv. Clero de Leiria; um J."<lra o Rcv. Clero de :E:vora, um J>:l.ra. o Rcv. Clero do Beja; um para o Rev. Clero de Portalegre; um par~ os srs. Servltas; um para as sra.s Servitlls; um par:~. as Irs TeJ-cetras Franciscanas; um para. 03 rapazes da. JEC.; um paro. médicos, ndvogadoa e jurlscons ultos; dois para. as rapru-1gas da A. c. do Lelrtn; um 11aro. cs rapazes da A. C. do Leiria o um para os homens d;J. A. C. do Leirl:l.-

Cursos de Moral €ristã Para os srs. Professores de Ensino Prúnârlo houve cinco cursos de ·.moral cristã sendo três para. 0 Pa•rlarcado o dois para Leiria.

Têrço e Bênção Em lodos os liins so recitou o r.êrço do Rosário diante do SS.m.o exposto, seguindo-se a Bênção,

Missas e comunhões Além da. Missa dlârla o daa duas dos <!omtngoa <uma às 8 h. e outra ás 11), multas outráS so oelebra.ram prlnctp::ümcnte noe dias 13. A média. das comunhões diârlo.s, nllo contando o8 dlas de peregrinação, !oi de 65.


VOZ DA f-ATIMA

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or.acas de

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N.a s.a da ·F átima

OCDLTO'DEN!SENIIORADA o RECREIO ~~~~·~~~~~~~~~~~~~~~~~~ FATIMA ATRAV~S DO MUNDO Dos Jornais. Um leiie de noUc11s. NOTA: Não deve causar estranheza o facto de haver de· mora na publicação dos relató· rios das graças enviadas à Re· dacção da «Voz da Fátima», porquanto, dispondo êste jornal de um espaço tão reduzido, e sendo tantos os pedidos de pu• ltlicação, só passados al~un s anos che~ará a vez a cada um.

NO CONTINENTE

ra donde extra.fmos os periodos segu!ntes:-.•. «Há ruescs nasceu-me um quisto que 1·equereu Intervenção clrúrglca. Recorri ao hosplta.J de Gulmarã.es, onde médicos abalisados e en!ertnelros dedicados me operaram. A operação decorreu bem, e havia espet'll.nçaB de que lrta. ficar curada. PassadOII temlJOS, a. ferida agrnvou-se e obrigou-me a atura.d06 e dolo1'0506 sofrimentos. semanas e meses a ~les me tive de sujeitar. Foi resolvido que novamente me operassem. Quásl descrente da ciência recorri então a. vós, ó VIrgem do. Fátima I Pedi-vos me ourásseis sem novos trntrunentos e experiências. Pedi-vos com té, devoção e esperança. Ouvistes-mel Abencoada sejais, Se11hora l Venho hoje vlsitnr-vos ao vosso Santuário, agradeiXr-vos a cura que par vós obtive e pedir-vos vosaa. protecção e amparo».

Da Directora do Colésio de N.• S.• da Paz - Anadia, recebeu-se em Agôsto de 1935 a carta seguinte: .:Venho cumprll· a. lll'Omessa que tôdas fizemos de publtcar na «Voz da. Fâtlma» uma. graça temporal que só atribulmos à. valiosa protecção de N.' Senhora da Fátima.. Ao aprox!mar-so o. época dos exaJ:l es das nossas alunas, Invocámos em fa,·or das mesmas a protecção de N.• • • s.· da. Fátima. suplicando-lhe a gra.Josó Rosa de Fi~uei redD - Pues da ça de tOdas elas !lc:~rcm aprovadas. Na realidade .assim aconteceu, graça Beira, agradece a N.• s.• da. Fátima, esta que aqui d~ejamos publlcan. uma graça. alcançada por sua Intercessão, com a promessa de publicá• • • -Ia no jornal «Voz da FAtima». o. Luciana Costa -- Bunheiro ••• ~1ur tosa, diz: «Venho pedir o fao . .Joaquina Mendes Salgado - Gulvor de publicar 110 jornal uma graça que obtive de Nossa Senhora. da marles, diz : - «Tendo obtido por inFátima. Foi a cura 1·ãplda de uma termédio ele N.' s.• o.a Fátima uma grnça. c!e que multo Ill.:cessltava, vepcsso:~. de familla., que sofrlo. de uma grave doonça na gat·ganta, e a quem uho pedir a sua publicação, como os médicos diziam que, só por mila- pron:etl, para honra e glória ele Nosgre, ou por meto de t1ma OPC1'aciio, sa Senhora e satisfação da , minha allãs duvidosa, se poderia curar. Um ~romessa». • • • dos vários médicos que consultou, dio. Cecília de .Jesus Mestre - Faro, zia que ,\ doente tinha tuberculose deseja manifestar aqut o seu ag~ na laringe. Devols ele vãrlos tl'll.tamentos sem dcc!mento a. Nossa Senhora da ·Fã.resultado, Nossa Senhora !êz-me a tima pela concessão de uma gr!lça grande graça de a curar em pouco esplÍ·Itual em favor de um seu primo tempo e sem que a. operação chegasse em grave perigo de vida. a ser !etta. Anda. já a trabalhar hã • •• o. lnt.s de castro Scixas - Marzamuitos meses e sente-se perfeitamengCto - Carrezoda de Ançi~c s, com sua. te bem, segundo diz. Na mP.sma. ocasião obtive para a 1t·mã, vem agradecer a Nossa senllomesma pessoa uma Importante gra-- ra da Fátl:na. uma. graça espiritual ça espiritual que aq1.1l tam!Jém desejo concedida. a seu pai. IIavla já. qua.t1·o agradecer para. honra e glór!G de anos que pediam tal favor para. bem Deus e <!e Nossa Senhora.' da Fât!ma:t. de seu pai a quem multo queriam. No dia em q ue em sua casa foi fel• • • ta a entl'onlzação do Sagrado Col'llO. M<:ria Isabel Oouvei.:a P6rto, diz ter recebido de N.• s.• da Fátima ção de J esus, Nbssa. Senhora da Fã2 !avorcs que aqui deseJa. publicar tlma alcancou~hcs do Céu o despae agradecer: - «Minha !Ilha. Maria. ollo do pedido que, oom tanto lnterêssc, desejavam fósse atendido. Amélia, di~. encolttrava-se gravemen• • • te doenLe, c, consultados vários méChegou-nos ele :.isboa, a 25 ele dicos, todos afirmaram tratar-se de um caso perigoso, não se responso.- Agôsto de 1935, a seguinte carta, billznndo pela operação a que tinha. com o pedido de publicação: - «H~ de sujeitar-se. Invocámos o nuxlllo cêrca. etc um ano que, mot1vado por de Nosso. Senhora., e, graças a Ela., n uma canelada, fiz numa perna. uma opemção con·eu bem, e mlnl1a. tllba !erlda que, dia a dia, se agravava, ficou completamente curàda. e con- não só profundando mas alastrando tinua. bem há já alguns nnos para câ. cado. vez mais, a-pesar-do tratamen. Meu neto Fernando, !ol atacado de to que em casa lhe :razia. dh\riamenmeningite. Esgotados os recursos da te. Vendo que ela não cedia. ao tramedicina, os. médicos perderam a es- tamento, e alarmado já. com o caso, perança. do o salvar. Quando o vi- pois já. não podia trabalhar, fUI a mos Já quásl moribundo, recorremoe wn médico que me pr~creveu um eon!iadamente a. Nou.a. Senhora da repouso e a aplicação de diversos Fãtlma, e !oi esta. Mãe bondoso. quem, remédios, precauções estas que eram por melo ela ãgua do seu Santuário, necessát·tas não só por causa da teoperou esta q uãsl ressurreição 1 Hoje, rida como também pelas varizes que o meu neto, segue os seus esLudos tinha na. mesma perna e que se sem a.Jgum dos defeitos que, quásl apresentavam com má. aparência. Sasempre lega., a terrível menlnglte. Ve- bendo já P<h- expel'iêncla própria que nho, pois, curr.prlr a minha promes- todos os que recorrem à. VIrgem da sa, publloondo êstes 2 favores peles Fátima são sempre atendidos, novaquais quero render continuas gra- mente me dll·lgl a Ela solicitando-lhe ças e louvores a. N.• S.• da Fátima». a. minha cw·a e a posslbllldade de poder continuar a minha vida normal. o. Maria EmiJia da Silva Fonseça A3 lavagens dU\.rla.s que !azia à - Fol do Douro, deseja agradecer a tel'lda., comecei por adicionar um N.• S.• da Fãtlma. a OW'a de duas pouco de água .lo Santuário da .FAd9enças que multo a fizeram sofrer. tima, e, passados multo poucos dias Hoje, diz encontrar-se completamente eu estava completamente bem, sem bem por !avor de N.• senhora da Fá- chegar a ter tomado o repouso que o tima a. quem se entregou durante o médico me havia prescrito. grave penado dos seus sofrimentos. ( a.) Clem ~n tino Alves Touraes•

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o. Maria do Oliveira Vaz -

Fil es - Feira, diz ter tido o seu Illho EUslo gravemente doente e sem o poder .tratar por falta de recursos materiais. Invocada. Nossa Senhora da Fátima em seu tavor, o doentinho obteve a cura tnespen~(!l\ e rápida com gt·ande aclmlração do Jn,édlco <til~ 0 tratava.

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Ermellndã F'êrrolra Machado Guimarães, entregÕu na Fátima uma mensagem de gratidão a N.• Senbo-

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pld&Jnente. Agom, que tenho o meu filho completamente são, desejo tornar pública esta graça. por melo do jornalzlnho da Fátima, oon!orme prometi, para maior honra e glória. de Nossa. Senhora. que se dignou despachar o meu ped!do:t. !!

Henrique N&!çimento Setúbal, enviou à. cVIYL: da Fú.t.lma» dlversos dizeres, entre os quais se encontram os seguintes pel'lodos: - cAprovelto a. oportunidade para. rogar o ravor de mandar publicar na. «Voz da. Fãtlma» uma. grande graça que a Vtrgem Santi.."Sima. se dignou conceder a minha. mulher Etelvina. Nascimento, dando-lhe mllagl'06amente a cura de uma gmnde enfermidade que teve na. vislcula. o da qual se acho. restabelecida. Em prova de sincero r econhecimento à. nossa boa Mãe do Céu pt·ometl publicar esta graça. pclo extraordlnãrlo favor que alcancei».

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o. Teresa de Jesus Narciso - Vila Ruiva, diz ter estado prestes a morrer por ocasião de um parto dl!lcll. O filho que estava. para. dnr à. luz tivera de ser extraldo pelos médicos. A mãe ! !cara em estado gravíssimo c !õra levada para Lisboa Plll'll. ~~ ser tratada. Estivera lá durante algum tempo, mas as melhoras não se !azlam sentir. Desanimada, saiu, e veto para sua casa. entregando a. Nossa Senl1ora. a sua. cura e o seu restabelecimento. Estava em casa. havia apenas 4 dias, diz, quando comecou a achar-se melhor. As tõrças e o bem-estar aumentavar:~ de dlll para dia., e pouco depois. diz, encontrava,.se complet;\mente curada e perfeitamente bem

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O. Maria Brandã o Monteiro- Vilar

- P6rto, agradece a Nossa Senhora da FAtima o ter-lhe alcançado duas graca.s temporais.

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D. Carolina Mal heiro de Lemos Lagoas, diz: - «Por Intercessão de S. José, alcancei de Noasa Scnho1·a da Fátima. o. saúde de minha. Irmã Elvira, pelo que multo louvo, e agradeço a meus celestes pt·otecU>res pela concessão de t ão Importante favor».

NO BRASIL Brasil-Pará Amériço Baptista da Silva Araújo, residente no Pará, mas natural de Braga oferece uma esmola. ao Santuãrlo d!l. Fátima, rcoonhecldo a uma. graça que Nossa. Senhora lho concedeu e com seus u·mãos mnnda celebrar uma missa.

Novena do Beato João de Brito (26 de janeiro a 4 de fevereiro) No dia 26 d e janeiro vai co-

meçar a Novena do B eato João de Brito. l!lste j ornalzlnho empenha-se duma maneira especial pela sua realização porque parece que o Céu se compraz em associar o culto do B em-aventurad o ao culto d e N ossa Senhora. De facto, muitas das graças recebida.s do Beato João de B rito for am-n o por intermédio da S enhora do Rosá.rlo · da Fá.tima. li: caso para dizer detunctus adhuc loquitur: como Religioso Santo da Oompanhla de Jesus, o B eato J oão de Brito vai continuando a. pregar as glórias d e Maria, s endo uma. das maior es, sem dúvida, a. Mediação • • • Universal d a Senhora. o. Laurinda F. Neto - Paredos, peDai o tal empenho especial de a publlcaçi!o dos seguintes dize- que a <tVoz da Fátima• tem nesr es : uTendo visto em perigo d e ta Novena, que êste ano, como vida um meu !Ilho de_ 6 anos, em 0 ano passado, vai ser f eita, com virtude de uma in!ecçao gravo que entusiasmo e f e r vor em multas lhe sobreveio apóa um ferimento no Paróquias de Portugal, etn tOdas crAn~Q teltQ com Instrumento cor- as casas Religiosas e por grantante por outr" crlaoca da. mesma. de !}*mero de fiéis, em partiidade, recorri a N.• 8.~ cia Fâtim~ ~ cuiar. para que Intercedesse pela cw·a. de Quê ã senhora abençoe tantas meu !Ilho que todos Julgavll.Dl perdi- súplicas e apresse a canonizado. Noosa. SenllOl'a dignou-se atender çáo do Grande Mlsslonârlo e as !lllnhas s~1pllcas melhoran.do-o rà- Mârtlr Por~uguês l.

Da esplêndida revista «Boletim da Diocese de Macau» n. 0 316 de Nove mbro passado extraímos com a devida vénia os seguintes dados a-respeito do desenvolvimento da missão d!:) Nossa Senhora da Fátima cm Macau.

Missão de Fátima - Foi estabelecida, cm 15 dQ Maiõ de 1930, no novo B a irro, Tamagnini Barbosa, na circunscrição e dependência da paróquia de S.to António. Além da capela, onde se celebra missa todos os domingos e dias santos, há ali três residências para o p essoal da Missão, e duas amplas escolas, freqüentadas por 140 crianças dos dois sexos, sendo tôdas ainda P'}· gãs à excçpção de :::·5. O pessoal da Missão consta de um professor e uma professora, marido e mulher ai convertidos, uma catequista. e oma enfermeira, que já cn~cgou o p~porte para Q céu a um1.s 8o criancinhas do Bairro, baptizad~ por ela. cm p~igo de vida. O número actual de cristãos nesle Bairro é duns r5o tendo sido 90 dêstes baptizados solenemente nesta Capela de Nossa S. • da F;Üima. Há também algumas facn{]ias catecúmenas. Na véspera do próximo dia. r3 de Outubro receberá Q baptismo Ulll;l. família. completa, marido e mulher e dois filho~.

Lourdu: Durante uma. percgrlnn-çúo Nacional Franocsa. toram rei:'!& tados 5 cas.>s de curas mlnculosas. O 1.o 6 o do Augusto Carrléro, de 40 anos, casado, agricultor em :Muret, Alto Garona.. So!tia do tcrrlvel ~ Mal de Pott, !Ora operado durante o ano, em Toulouse, e ta. f aZer no9a operação. Chegou a Lourdes metico num colete de gesso. Scnd:> levado 3 ' ézca à. gr\)ta e à piscina, levantou-se, «lmc-çou a andar e, ra.dtante, atirou fora o colete de gesso. o 2.<> caso 6 o de Jeanne Shedlc, 18 anos, ·f;uberculosa., em tratamento no .sa- • na tório de ChanUly de Paris; - o 3.o é o de Maria Na.vares, 27 anos, atacada. do Mal de Pott, em tmí,.mento no Sanatório de Possac, (Hronda; o 4.o é o !!o Ivonne Mlgnón, em tratamento no Hospital das 'ISete Dores•, há muitos ano.! yítyna do mesmo mal; e finalmente o~~ é o de Julieta Desmont, hospitalizo.- ~ da. em Parts, que sofria de pcrlto- · nlte tuberculosa e que chegare. ·~ ta1 esta.do que teve de ser sacramentada. Todos ~ates doentes se declarn.ram ~ ourados e a Repa.rttoão das :Vcr11lcaçõea registou as curaa. :Mo.s, -com. a sua habitual .l&verldade, eó <!.entro , dum ano, Se as eurae se mant;~ rem, e de1-'0I9 de oomprovaeas ~111n.- · ttncamcnte, serão confirmados '!los milagres. Glória a N068a. Senhora.! , Um belo testemunho de F6: Na. '1!/.0- . cese americana de Newarck, ÍÜs\1- .;. ' tutu há poueo o Prelado dtoceàano uma •Associação de Aclvoga.dOit (:a,. t6Ucos. . Oonta ela jé. 800 !Ulaj,loa que hé. dlas se reünlram em 1~1ro espiritual» sob a. presidêncl'.!. ho seu Prelado, Mona. Tomãa Walsh,. Ao encerrar o cRetlro• o Bl.apo • celebrou Missa. na catedral de ~. Patrlclo e deu a. comunhlto àquéolea 800 advogadoa, santamente orgullLo- '· sos da su:l. tlio formosa. e nobre \\llr- ,. maoão de Fé. M. das Jl:.

A Jru!nutenção do pessoal desta I!ÚSsào é custeada, parte pela ireguesia de S.to António, e parte pela generosidade de algumas Senhoras macaenses, que desde o início a. vêm auxiliando com um donativo meu sal. A construção da capela, escolas e residências, incluído o muro de v edação, custaram a avultada soma de $IJ.OOO.OO· Com o pessoal, nestçs oito anos, foram gastas $5.z8o.oo. O mobiliário das t-scolas, capela e dependências avaliamo-lo apenas em $500.00. A despesa total, empregada na Missão ds Fátima, é pois de $18.soo.oo, soma esta, a que podemos chamar, atendendo aos inumerá"eis r asgos de caridade que ela representa, uma das raras ?.Jaravi!has de Nossa Senhora da Fátima, em l'.Iacau. DESPEIA Abençoadas esmolas que tantos be- T ransporte .. • .. . .. . nefícios temporais ~ espirituais têm Franquias, emb. transdispensado e continuarão a dispensar portes do n.o 195 ... às ('()() famílias do novo Bain-o, Ar- Papel, oomp. e lmp. do t~>r Tamag11i11i Barbosa. N.' 195 (370.000 ex.) Na admlnlstracáo

Voz da

Passava to~os os invernos ~e cama ~evi~o ao reumatismo· A-pesar-de contar apenas 20 anos

º

late ndme-:o {ol visado peta Censura

1.709.341$7() ; 6.~18'

1.731.1353fl6 • DONATIVOS DESDE 15$01 José Magalhiíea Avões, !!Otoo: Francisco Teodósio - Santarém, ~ot; J osé o. Ramada - Cova. da. i:rla, 20$00; António Monteiro - S. et'uz do Douro, 20$00; J oaquim \SeQ.uelra. Brasil, 50$00; Dfstrib. por .foq... quim SeQueira Brasil, ~00~! Abel Goncalvcs Frettas Br~l. l .OOOfOO: Karla. Gomes ~ 'UbA, 20$:

Marta Emilla Uma jovem -de Tomar conta-nos que, a-pesar-de tçr apenas zo anos, vinha sofrendo de reumatismo havia 5 ou 6. Atacava-a geralmente nas pernas e, todos os invernos, durante algumas semanas, ficava io:!.possibilitada. de se levantar da cama, pois inflamavam-se-lhe os joQ]hos e os tornozelos. No último inverno, após um ataque forte , começou a tomar os Sais Kruschen e nunca. mais, desde então, teve sequer um novo ameaço do r!)uma.tismo, graças ao maravilhoso remédio. Sabe Q que dá 'causa. ao reumatismo? Apenas as pon~ aguçadas dos cristais de ácido úrico que se formam em conseqUência. do relaxamento dos órgãos de eliminação. Os Sais Krus· chen estão naturalmente indicados para lib!)rtar organismo dos terríveis cristais. Os numerosos sai~ minerais que entram na. composição de Kruschen, dissolvem completamente os cristais de ácido úrico..: Oe Sais ;lúuschen v~em-se em tOdas às lahiutci.a$j

Fátimr~

ao

Espigão,

20$QO~

JPO"' •

Colétlio Sacré Cmur ftco ll!aUbá, Brasil, 416$00; '1foâo Goulart - Açõres, 20$0Q; Maria.~r­

meto rie -

relra - Açôres, 20$00; Ana óoü'lart - Açôres, 80$00; J úlio A. AS!o.'la Macau, 100$00; Amélia Gomes Ma.tra, 20$00; Marta Blvar - l:>ortel, 20$00; Manuel D. Lllge - Arn.lda. ~oa VInhos, 20$00; Ma.rlll. A. Oo.rd~ Angra, 38$00; Ollndn Eugénia _, _.Or- \ to,. 20$00; N.o 1468 - ? lstOO" f>almlra Salomé - Biscoitos, 20~~ f.L • Filipe Príncipe - Lisboa, '20_~ ft• , vira Canedo Lisboa., 20~ ~· \ VIeira VIvo - Ca.Jlfómla., '1 Uõlar: António Llma - Calttórnla, .a il,óla,. res; Ana. Rosa Fialho - J,:toura, 23$50; Augusto Macedo - tisooa. 20$00; José F. Llma - Ma.IIOOtelOS. 50$00; M.• Augusta Almeida ...- t,rouçll, 31$20; Adellno Campos - tBuenoe Aires, 20$00; Eduardo Brlt;o Dam!lo, 40$40; Marta Alda. Xavier Damllo, 80$80; Z4lmtr11 Sousa - .oaml(o, 4()$40; Ollvla. Brandão -.()var. 20$00; dr. Angelo Tavares - (iedondo, 24$00; Isabel Martins - 1\mét'ica, 1 dólar; Manuel Brllha.pte Lisboa, 20$00; J osé D. Prêsa. .- p.,. ' eira 20$00.

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VOZ DA fATIMA

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Crónico Financeiro Fo1 sempre oprniõo do signatário destas línhas que o problema do ordem na Europa se não resolveria emquanto não fôssc resolvido dentro da França. Foo do França que o desordem oTastrou pelo mundo, embora t\Õo fõsse a França a suo pótria de origem, A causo profundo da de!:Ordem que perturbo a vida moderna, foi o Protestantismo e êste é oriundo do Alemanha. A Revolução Francesa tem filiação directo nos princípios do Protestantismo e elo foi o grande propulsora dos ideias subversovos que agitaram e revolveram o mundo durante o século passado e o presente. Desde o grande e hedionda Revolução que o França é o foco par elCcelência das ideias destruidora,, Tódo o vida oficial da França girava em v.:>lto duma espécie de religião laico de que a m~onoria era o tgTeja. A próprio política externo do Franca era feita otrc:JIIés do Maçonaria. Durante século e meio quósi sem .nterrupçõo que os sucessivos g00o1ernos franceses foram preparando com tentrcidode diob61Jco não só separar o IQrejo do Estado, mos arrancor o 1\.loçõo à Igreja. E êsse ob;ec~Ml f~ um facto alcançado porque grcnde número de franceses vive em completo desconhecimento da lgre1o. A desordem em França che11 gou o profundezas incalculáveis ..• 1, E contudo emquonto a desordem não tõr: vencida em França, não seró vencido no Europa. e no Mundo. h/'45 parecia que o Fronc;o receava o ch()que com os fôrços do Mal e tõdos os ve:uts que era obrigada a enfre"tó-lOJ., preferia ceder terreno a dot batalho. Mas esta política oportunista não pÓdio etemozar-se porque os estragos eram codo vez maiores, tanto n0 roquez.a particular e pública, corrio no prestígio do noção. Rivais po1 derO!iOS e ávidos surgiram de dentuça arreganhado, não só às suas portos, mos nos paragens longínquos do Exttemo Oroente. Perigos de guerra iminente suc.ederom-se com vertigi-

o

nosa rapidez. A França sentiu a necessidade de ser forte poro defender não só o seu prestígio de grande nação, mos a própria vida e haveres dos seus filhos. E paro ser forte, a França tinha de dor combate à desordem. ") choque entre os fôrças do Ordem e os da Desordem tornou-se inevitável pela fôrça das próprias coisas. Não foi o juízo dos homens que preparou o batalho e a tornou inevitável; foi a fôrço dos acontecimentos, foi o próprio destino, foi a Providência. Com o pretexto de que os decretos-leis do ministro dos Finanças o grande economista Paul R~ynoud eram contrários às regalias que o Gov4mo Blum dava às classes trabalhadoras (o que era falso) a Confederação Geral do Trabalho decretou a greve geral poro o dia 30 de Novembro passado. Esperavam as fôrças do Moi que o Govêmo recuasse perante o ameaço ... O Govêrno, porém, aceitou a luta e preporou-s.! energicamente poro o combate. A greve geral anunciado redundou em tremendo fiasco e a vitória do Govêrno> foi completo. Foi esta o primeiro batalho séria que os fôrc;os, de Ordem trovaram em França com as da Desordem e o derroto destas foi completa. Seria decisivo? I! de crer que não. A guerra continuor6 ainda, parque as fôrc;as do Moi têm por aliadas tôdas as paixões humanos e a fôrça destas é diabOlicamente grande. Mas a vitória final das fôrc;as da Ordem ficou assegurada neste primeiro combate. A grande arma ofensiva do Comunismo - a greve geral mostrou-se totalmente ineficaz. Perante o energia do Govêrno, as malhos da organização revolucionária ficaram reduzidos a inofensiva teia de aranha que a fõrc;a armada varreu sem custo poro os barris do lixo. A grande e decisiva derrota do Bolchevismo foi esta. Os dias do imperialismo moscovita estão contados. Pacheco de Â1110rim

Baptizo. do Manei

-Ela! ... Co'a breca! ... Onde go que tinha ido para a lezfria

vem 1á a água/ A· lezirta não era mais que um lençol pardacento, enrugado pelo nordeste que soprava vivo, e mmulhand~ nalguns breves deellves: Ao longe, a indicar a margem do rio, emeriia uma fileira de copas de árvores, de bracas nnas, erguidas como a implorar clemência dD céu carregado de nuvens ameaçadoras. o Zé Camplno, à porta. da sua ca.sl.ta construfda numa peque,1 na elevação agora transformada. l!m Uha, franzia o sobrOlho t preocupado. Na véspera conduzir:~. êle próprio o resto da manada para a quinta do patrão. da banda de lá de Almelrim. mas. recusara-se ainda a aban1, donar a casa e voltara na égua ctue já. em certos sitios, de água pelo ;toelho, fOra dWcU de go-

vemar.

· -Então... vamos ... pai? ·· Tlmldamente um rapazita de

'' orto ou nove anos metia a cabeI~ ça! entre a ombreira da porta e a cinta do maioral miSturando 1 o ea.belo revOlto com o pêlo da j::u;rueta do pai. L ·- Estt1s morrendo por ir p'ra ,

com a. mulher e o tUbo tinha sido uma prlgaçc!o porque queria que êles se arrecebessem na Igreja e levassem o cachopo ao baptizo. Pouco depois a mulher adoecera e doença fOra ela que a levava à cova. Pois a patroa não descansara emquan to lhe não levara um padre que a bem dizer num ai despachava tndo e êles casavam sem mais aquelas. E - verdade seja - a sua Rita morrera consoladinha. Agora, na quinta, já sabia que tinha que ouvir Se não prometesse deixar lá. o rapaz a preparar-se para ir à pia baptismal. Sim, boa criatura, confessava de s1 para. si o Zé Campino.· Dava multas esmolas, tazla muito bem, mas o que não estava certo é que quisesse mandar na casa de cada um. Chegava a tõda a parte: no carro ou montada ao lado do marido, não ficava casa nem cabana onde ela não metesse o nartz. Agora havia de ser o bom e o bonito! Pois se até já o patrão que não era multo dessas coisas, mas atnzanado por eh, lhe dissera mais de uma vez:

-Homem... até parece mal qúinta bem te percebo, resmunoou o homem. E o caso é que teres o teu ravaz por 'baptizar/ nc!o lhe vejo outro 1.eito ... E cada. vez mais carrancUdo o

O barco, a. dois passos, amarrado a uma. oliveira, botando já. de um Jado, parecia mesmo conv.idar para a abalada. Não era pela estaaa na quinta durante alguns dias que o Zé Campino se arreliava. Aquilo era bonito e quá.S! que tinha: lá. melhor conchêgo do que e.m casa desde ql1.! a mulher lhe faltara. o patrão era bom homem e a setlhora t:lmbém não 4ra 1, rumr, ma. ttnha M ~ncasaueta­ dir s mrnrfa da rella14ó e · ~e nem sempre estava de mare pa·ra lhe ouvtr oe ar razoados. Lo-

Zé C:unpino saltou .Para o bar-

ca com o

fJ1ho

e a

~a

e

pôs--

-se a :r:eii1Ã-lo pru:a oa lados de

Alme..lr.1m.

• • •

- Patrc!o/. .. Patrtlo!... Al que desgraça! ..•

Num minuto os dois esposos estavam no pâtco e ordenavam aos serviçais, já todos a pé, o transporte dos corpos encharcados e inanimados do Zé Campino e do !ilhito a quem êles. próprios, pouco depois, prestavam socorros e com excelente resultado. o primeiro a falar foi. o homem e a principio, tantas eram as lamentações e os Jsusp1ros, que mal deixava entenaer o que dizia. Quanto à criança, um pouco afastada, mais perto do lume e como o pai estendida sObre um colchão que se trouxera à pressa para a ampla cozinha, respirava já regularmente e a cOr arroxeada do rosto e dos membros 1a dando ln&ar a um tom rosado animador. - Pois eu. estou vfvo, patr4o?! ... Ai! ... Porque n4o morr i eu. também? ..• Porque fiquei no mundo sem o meu 1i1ho?'... -Mas o teu filho está vivo!

atalhou o proprietário da quinta.

- Olhe, acudiu a espDsa. Olhe como está ali sossegadinho a respirar tdo bem como se nada lhe tivesse sucedido ... -Mas como é tsto?... Como !ai isto, Senhor? E, já sentado na cama, o maio-

ral da lezíria esbugalhava os olhos e esfregava os ouvidos. com receio de não ver nem ouvir bem.

- A h, patroa!... A modos que isto foi u.m milagre!... Pois 1á vínltamos hd. muito embarcados quando me deu uma sez4o ou n4o sei lá o qu~ ... deixei V'frar o barco. .. e quando consegui deitar. a mlfo ao cachopo, vi-o mesmo em jeitos de dar o último suspiro. Entc!o... alembreião que vossemec~ me dizia sObre o b a ptizo. . . e que qttalquer um de nós podia b aptizar em perigo de morte ... e mett esta m4o na água... e tirei assim uma concha dela ... botei-lha em rtba da cabeça ... e com a m4o direita, como vossemec~ eXPlicou aqui hd tempos, t tz-Zhe ttma cruz e diSse a tr.emer, mas bem cá de dentro: Manei, eu te baptizo em nome do Padre, do Filho e do Espirita Santo/ - E agora, acrescentou com a voz embargada pel{)s soluços, aoor.a que eu o julgava morto e que éle está vivo, ai o tem, patroa: taça déle o que quiser.

m•

• • •

cbela. não impedia jâ os trabalhos da lezlria mas o Zé Campino cavalgava de madrugada para lá e voltava à noite para a quinta e ali estava com o filho, no seu modo de dizer, A

de pedra e cal.

Mais umas semanas, e o l'rfanel era solenemente baptizado; mais uns meses, e o Zé Campino mudava de estado e encontrava na filha do caseiro da quinta uma digna substituta da sua boa Rita; mais uns anos, e o filho, que já era então o mais velho de três irmãozlnhos, dava entrada, com um filho do patrão no Seminário onde ambos são boje alunos distintos. M. DE F .

Tiragem da «Voz da Fátima» em Dezembro Algarve ............ ... .. . Âllgra .. , ................. . Beja ...... ......... , .••.• l rctto ................. , Brqansa ... .............. . Coimbro ............ . .. , . • f•ora ...... ... , .. ,. .. .•·• ••41. Funchal .... »•• 1 , , , . , , .. , . . Guarda .. ,. , ... ,., ...t ••• , •• La~ega ··• ... •.• .., ,., •.,

....,.. .., ,.. ... .., .... ,...

As crianças tinham reeolll1do Lisboa .•• , ..... ........, aos se.ua ®artoe e adormecido Pcrrtalegre ... -· ... ••• ••«

p•

e oa Clll4 l1aDl o mesmo li- P"6rta •.. .., ... .., vro pez:to da fa.telra. entl<eo- Vir. lleol ..• ••• ,.. lharam-se mrpreend1b ao per- Vlseu .t.•• ~....~ ,.. ,... ceber. AQ.aela bQia. a aproximaçiO de am ca:mJ ele tlotlJ' Cl.U.. chiando, cortan o- atf!neto- PtJr•troniltito .... fundo da QJJ.I.nta. D l - -"4 • ••~ ~ afl'tiMt QUe' YlllbAI 801'· r enda grtt,ava Qu6ai Slltooado~

••• ... -· ••, v• ••• -

'"'

5_776 2 0.508 3.715 87 . 179 14.947 16. 579 5.407 1 8 •.894 23.983 1 3.021 16.594 1 1.648 11.161 6J.4 14 30.702 10.87() 352 .39& 3.109-

u .sn ----

!tA &.• ..

370.000

mansas

Palavras Lição de mestre Mais um ano que passou. Vão dar esta novo milenária aos seus leitores jornais, agendas e almanaques, desejando bem-estar, venturas, prosper idades. Mais um ano, que os crianças contam com alegria e os vélhos com tristeza, porque poro êles o tempo parece que passa com uma velocidade assustadora. Sol poente e sol de inverno . .• Uma pessoa do meu conhecimento, muito digno e respeitável, jó em idade avançado, foi de visito à Terra Santo. A paixão e o morte de Cristo meditam-se melhor, com mais fruto espiritual, junto do Calvário e do sonto sepulcro, sobretudo quando estó perto o fim do vida tôdo repassado de dores e de desenganos ... No volto, o peregrino tardio pensava insistentemente em viajar. Preciso de ver, dizia êle, por êsse mundo fora, coisas que, ainda não vi, e sem demora e poro jó, porque o tempo corre paro mim singularmente apressado. Tão apressado, que já nãcr distingo bem os estações em cada ano que passa. Só nóo corre assim o tempo para os santos. Por muita idade que tenham, a libertação final, o eltar plenament e com Cristo para êles tarda sempre. Mais ou menos apressado, corre o tempo para todos, embora não se dê por isso. Importo, poos, grandemente aproveitá-lo, poro que a vida posso dor, na verdade e no bem, um rendimento maior. O utilitarismo Inglês, que vive presentemente horas de amargo desencanto, costuma dizer que a t empo .. ~ nheiro. Suo majestade o dinheiro. Se o tempo fõsse apenas isso, valeria afinal bem pouco. O tempo recomenda-se principalmente pelo seu valor moral, porque é poro muitos luz, conselho, experiência, arrependimen to, salvação. I! por isso que nunca se justifico a inacção, o desperdiçar do tempo. Nu m sermão inolvidável, que impressionou profundamente os escolares de Coimbra, disse Aires de Gouveia, então professor de direito: - «Quando não vê moia hoço d e defender-se, remata por último o jogaRr: que, ;ogando, busca matar o tetnpo. Matar o tempo! cn~ el aarcaa•o atirodo pela m iséria humana o fac e d ivino. MatGr a t empo! Querer COM o vicio aniqüilor o t empo, que nos pt'in'cipia a aniqüilar a nós logo c!'~e o inatonte m itterioso da conceição! Mirtar o tempo! o t empo

a eterna manifestação da ser sempiterno! a última relíquia a desaparecer na destruiçio total da universo!» Quem mota o tempo nos melhores dias do vida quási sempre sente e lastimo a falto dêle ao abeirar-se da morte. Agora é tarde, é muito tarde! No último dia do ano, à meia noite, os lavradores do minha terra soem de cosa paro verem melhor o tempo. Se o .. céu es1á como uma espad a nua , límpido e brolhante, por mais que o frio corte e o neve alveje na serra, esfregam as mãos de contentes. Bom sinal e bom agouro! Permita Deus que comece bem o ano da graça de 1939. O de .1938 deixa poucos saüdades. Aqui perto, no Espanha, continua o luto do cruz cristã com a estréia solitário. Arriba Espana ! A h! mos como custa o um povo erguer-se do lt atoleiro, em que o meteram cu I- I' pos que se repetiam dia a dia e erros que vinham de longe! I' Enfraqueceu profundamente o França a linha que as sem-pótrio e sem-Deus opuseram constan temente à célebre linho Maginat. Vélhos egoísmos políticos que se comprazi.am em folar duramente a tôda o gente viram-se afinal reduzidos à ompotêncio ... Morreu a Áustria de Francisco José e Dolfuss, tão falada na história. Remodelaram-se fronteiras, à mó coro. A místico do racismo mostrou-se insolentemente ousada e desumana. Por alguns dias inolvidóveis, esteve o mundo de oratório à espera doutra guerra, que Deus, servindo-se oportunamente dos homens, houve por bem conjurar. E o mais ... Ao lodo de tudo isto, o crise do t rabalho e do pão. Ainda bem que Deus continuou a estar connosco na pessoa do seu Vigário. No ano findo, muitos homens diminuíram no conceito público e talvez até no conceito de si próprios. Mos Pio XI tornou-se maior com u m a no a mais, depois de tontos. Na iminência do guerra, apelou comovedoramente poro o oração, pa· t ência desormoda, mas realmente invencível. Fêz a política da paz na justiça e na caridade. Condenou, com firmeza e desassombro, os erros e os desvarios dos homens. Sem d esfalecimentos, sempre n:> seu posto e alerta, vai-nos ensinan do até o fim que o verdadeiro sentido do vida está no fé, no oração, no trabalho, no dever, no socrific•o. Que o mundo, no novo ano, n ão esqueço esta lição!

Correia Pinto

---------------------------------FALA UM MéDICO XXXIII

e bre A actividade vital do organismo do homem e dos animais inferiores traduz-se pelo deienvolvimento do calor. Quando uma pessoa tem saúde, quer se esteja no verão, quer no inverno, a temperatura do seu corpo é sempre a mesmo: colocando o termómetro debaixo do braço, êle morca 37 graus, quer esteJamos em Agôsto, com a temperatura ombiente de 40 graus, quer soframos os rigores do gelado m~s de Janeiro. Uma pessoa com saúde, quer seja tum trdbalhador do campo a suor em bico, qu er seja um mandrião deitodo no comà, tem sempre 37 grous de temperatura. O nossa organismo tem um complicado aparelho regulador, que não io dcrixa alterar, tmquonto houver lmúde. Alguns animais. têm uma temperatura normal muito mais elevada .que a noiSa. Se apalparmos,. por ,.axemplo, uma galinha, notaremos que elo é muito mais quente que nós.

Quando somos afectados por certos doenças, a temperatura sobe: ao mesmo tempo, aumenta o número dos pulsações e o número de movi mentos respiratórios; o língua seca e o doente tem sêde e falta de opeto te. Tudo isto são sinais de febre. A febre não é propriamente uma doe11· ço, mos antes o processo com que .o organismo procura defender-se dela. Por êsse motivo, nem sempre se deve combater a febre. Ela só é verdadeiramente nociva quando e muito alta ou ainda· quando, o- pesar-de d im inuta, se prolonga por muito tempo, como nos tuberculosos. 1 O tratamento racional dos febricitentes é umQ tarefa delocodíssima cujo estudo e execução compete apenas ao médoco. Por i5so quando sobrevier feb~e, o doente deve meter-se imediatomente no como, rl)duz.ir o alimenta· ção a uns caldos ou a umas chícoras de leite e mQndor chornor o medico,

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' · L.

I \


N.• 197

Fátima, 13 de Fevereiro de 1939.

• •

Depois da construção da Igreja de Nossa Senhora da

Fá t i m· a

f

Fátima, em Lisboa, capital de Portugal, se&ue-se a do Rio de Janeiro, metrópole dos Estados Unidos do Brasil -

O novo

e Estar i I

n ão sabe que mais admirar, se a surpreendente pujança da natucidade - «Tôdas as nações me chamarão bem-aventurar eza que aqui, entre serra e mar, se manifesta em tôda a sua rida» profetizou a Santíssima Virgem. Graças Lhe sejam dadas! queza e esplendor, se a magnificência das vivendas e palácios que os ricos de P ortugal man... daram construir nesta estreita nesga paradislaca onde Só gran3 des fortunas conseguem obte uns metros de terreno. lt a.q que os ricos de todo o mundo dão r endez-vous. ~ O centro da R iviera portugue graças celestes, o rev. P.• IgiA comemoraçíio litúrgi~ ~as sa é o belo e magnifico Estor por Moss aparições e dos acontecimentos no J...opes Pereira Duarte, párocom os seus llndos e cuidado maravilhosos de 1917 no dia 13 co do. Barreira. jardins, os seus canteiros atapj Manchado pelo con~c to impuro de janeiro findo foi assinalada Houve numerosas confissões tados de variegndas flores, duma t a inha indigna e preversa.- D. suas palmeiras ciciantes, os seu Leonor Teles, - o trono português por um tempo de autên,t ica in- e comunhões e o número r elatié de n ovo purificado por outra mi- vernia com frio, chuva e vento. vamente pequeno de fiéis persumptuosos casinos e o palácio nha quo ficou na História como um No planalto da Serra de Aire mitiu que tôdas as comemorado jOgo. Centenas de carros (le modelo de cristã, espósa e mãe exem - onde se aninha o local abençoa- ções se realiznssem num amluxo estacionam cá. fora ao bri~ plar. do da Cova da Iria, centro de biente de intenso fervor e no lho do sol, e deixam antever a~ Criada n as frias brumas da vélha atrac~:ão de milhões de corações meio do mais profundo silêncio pobres mortais a riqueza de seu* Ingla t erra, D. Filipa de Lencastre e recolhimento. donos que, no interior do paláo elo da alia nça. anglo-lusa. - , veio nacionais e estranjeiros, tôda: a expandir e irradiar as suas nobres manhí choveu abundantemente. cio de jOgo, dilo largas à sua pairisconde de Montelo virtudes no nosso lindo e doce Por- Só depois da Missa dos doentes xão. tug::~l. é que a chuva abrandou, cheEntremos nós também, no meD otou-a o Senhor dum carácter fi r- gando mesm.o a cessar por monos por uma hora, neste palácio. me, tão fim1 e que, longe de se d ci- mentos . . O sol ainda espreitou No âtrlo somos recebidos com xa.c in.Oucnciar, sabe antes r e<>gir for- por entre as nú;ens, mas a breaquela frieza com que se recebe t emente aos ma us exemplos que obgente 1ndesejá.vel. I; que se coEervava na côrte de seu pai. Vendo ve trecho de novo se toldou por de perto a perfídia. e a corrupção, completo, continuando a chover nhecem à légua os estranjeiros t oma um maior amor à virt ude. :e sem interrup<;ão até à noite. que vão em peregrinação:> à Fá1 assim que reagem as almas nobres. Desta vez a peregrinação à tima. Sente-se por instinto, que Profunda e sinceramente piedosa l!'átima constituíu por mais um não se trata de actores dêste paltinha uma nítida compreensão dos título, e título bastante notável, co. Para isso têm êstes porteiros, seus d everes de espõsa, mãe e minha, lmpec:àvelmente encasacados, um esforçando-se por cumprir integral- uma. verdadeira. peregrina~ão de m ente esta tríplice missão que Deu~ penitência. A Santíssima Virfaro especial. Nos ângulos dos colocam n as suas m ãos. gem , na sua bondade maternal, sumptuosos corredores descanComo espõsa, D. João I t eve nela terá certamente convertido essa sam, em pesados maples, das faa companheira que neces~itava e m e· penitência quási heróica, de digas e emoções do jOgo de azar, r ecia e o Senhor fecundou o seu bom grado aceite pelos piedosos . criaturas precocemente envelhelar com M nçiio de oito filhos, alcidas. Rindo e conversando comguns dos quais m ereceram do nosso romeiros, em fonte copiosa de prime-se pelos corredores todo grande :epico, o titulo d e ((Ínclita ge- graças e bênçãos para êles e paração, altas infantes». ra suas famílias. um mundo de prazer, emquanto~ Como m ãe, foi a g rande ed ucadora lá fora nos páteos, as águas do que t..'lo bem soube formar o ca rác'I/ repuxos caindo nos lagos ent:Jam t er e as a lmas d esse grupo d e hecânticos alegres. No salão do Em virtude do mau tempo, o roi ~. · insufla ndo n êles em al to grau concertos exibem jovens damas1 o am or a Deus, à P á tria e ao dev er. concurso de devotos ao local das em excitantes danças, as sua~ aparições foi assaz diminuto Prostrada pela dO!'nça que a vi11ovas, mas aliâs decentes, toilet timou, qua ndo as asas rJa morte ade· com,parado com o seu número tes, ao !)asso que as m =.is vélhas j avam já à sua v olta, são a inda os habitual nos meses de in>erno, • filhos a sua preocupação. Poucos mo- or<;ando, porém, ainda por muidiante de mesas recheadas de fi m entos antes de expirar é ela que os nas iguarias, vão pensando co arma cavaleiros eolreg::~ndo-lh es as tas centenas. saUdade e desgOsto; à vista do Como era natural, não se reaesp adas que mandara fa zer e que jovens pares de dançarin:>s, n pouco tempo depois se haviam d e lizaram as duns procissões do mocidade tão cedo e para sem estrea r na gloriosa conquista de Ceu- costume com o Yeneranda I mata ; dá-lhes os últimos e sábios con · pre desaparecida. gem de Xossa Senhora da Fátiselhos que o seu coração m:lternal O centro à volta do qual tudo lhe d ita e, por fim, entrega-lhes co- ma que se conserva e se ; enera gira é, porém, a sala do j Ogo. MeJ no seu altal" da Santa Capela. mb última lem b rança um fragmento rece a pena deter-mo-nos aqul d o Santo Lenho que trazia consigo. Todos os netos rt'lig iosos &e E d epois de os aiJcoçoar prepara-se e fec-t uaram no interior da ig r<!um pouco e examinar o que se para morrer santamE'nte, pois quf' passa. Em mesas separadas, senja dns confissões que estc;e semsantamente tinha. vivido. Como raitam-se grupos de jogadores, a nha , é extraordinán a a sua in fl uC::ncia pre literalmente cheia de fiéis 1 maior parte gente já idosa, honmlJOs os sexos. de na morigeraç<io dos costumes da côrte mens e mulheres, de cabelos portug uesa onde, du rante o reinado Celebrou a Missa oficial e anterior, d ominava uma moral frou- deu n bên<;:ão com o Santíssimo grisalhos, com fundas rugas c~,. xa. provocada pela u nião d um rei vadas na fronte, olhos perscruf raco e obcecado e duma · rain ha im- Sacramento aos doentes que t adores e ansiosos, dedos n ervopura e má . eram poucos e a tôda a assissos carregados de anéis e as fonD. F ilipa. de Lencast re com o seu t ên cia o rev. P. • José da Cruz tes latejantes. Sentam-se ali e e :o~:em p lo, com a irradiação da. s ua P erd igão, pároco da Uarinha seguem com a respiração suspen1 virtude austera e sã, com a influêo· Grande. Ao evangelho fêz a hocia que o título de minha lhe dava, sa e olhares sln1str0lt os movimilia, exortando os fi éis o. umn. t orna a cOrte portuguesa o lar' cooIgreja de S. José .... Singapura, na Indochina, onde está orga- mentos do croupier que dtriie a digno onde se criam e formam h eróis, devo~:ão cada vez mais fervoro · aiudo c culto ~ NQssa Senhora da Fltima roleta com a mesma t.ranqüU:.l mártires e santos de quem 9 nosso sa para com a Santíssima Virpatriotismo sç ufana. gem, como penhor seguro das HVer notfcla acfra,..tet~ (OOntln\la na 2.• pa..J! Compulsa ainda hoje, caro devoto de Nossa Senru>ra da Fátima., um atlas geogrâ.fico e examina com cuidado o mapa de P.ortugal. Já foste multas vezes em esplrlto à Fátima, mas hoje deves trllhar outro caminho, um caminho singular. A oeste de Lisboa, estende-se, à beira-mar, a Riviera de PortugaL Toma-se o comból:> em Lisboa o qual, de estação para estação, r ecebe e despeja multidões de passageiros. A esquerda, misturam-se as águas sujas e impuras do largo Tejo com as águas llmpidas e imaculadas do oceano azul. A dtreita, ergue-se a maravilha manuelina de Belém, outrora convento e hoje asno de órfãos, e panteãv dos grandes homens de Portugal. E, velozmente, lá. vai o combóio avançando sempre entre as águas espelhantes do mar e soberbas vivendas. O estranjeiro

templo será construído na rua Riachuelo, 367, no centro da

As mães

D. Filrpa de Lencastre

p e r e g r i n a ç ã ·o

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Janeiro ·13

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VOZ DA FATIMA

otnlto de N. Senhora da FútímaiF á1ima

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• JJe Smqapura onde t;í~;em muitos J•o, t uoueses da htdia e a c Macau r ecebemos u sequi1tte carta que publicamos para mo.! irar como lá ao lonoe 110 Extremo Oriente o.s l'ortuque~cs cc 11 t I n u a m a ser os grancles vreaocuO# das gló: zas de Maria.

numero <!e n0l>:!06 cristãos de Singapura e Malaca. HoJe, dia 13 de Outubro, !e..ta da última aparição e da ultima das grandes peregrinações do ano, houve m iESa a que aulstlram para cima de 300 pessoas, e comunga ram perto de 250. Dlstrlbulram-se no !lm da missa. umas 370 medalhas de N.' S.' de Fátima. Tenho pena de n"'o ter à. mão neste momen to as !otogra!las para a cVoz da Fátima»; lró.I.O mais tarde. se Dc1:1s c:ulzer; mando uma da nossa. IgreJa o outra mos.rando a Imagem e o nicho de N. S.' de Fátima. Vai juntan1ente o !1lla! da. con!erl!ncla cm Que ficou resumida. a Ideia. da. conferência. Termino agradecendo mais uma vez as !otogra!las e pedindo se digne dar·n06 a sua. santa bênção e a. esmola da.s suas orações e sacrlflc106. De V. Ex.ct• Rev.•• humilde servo.

Ctl\lrch ot S.t Josenh VIctoria St. 14.3 Slngnpore, S. S. 13-10-38

E:.t.•• c; {ler.· •

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sr.

BispO:

hm ng~to Jl ol sa.do recebi n. linda Jo .ogralla do quddro em m06alco pdrn. o timpuno da nova Basillcn, que V. l!:x. · te\ C a amabilidade de me en. via:·, a meu pedido, para servir de ass unto da conterênc!a sõbre Fátima. V. l:.x.<l• le\·ou mala longe a sua geuero ..tdadc, enviando-me outras lindas toLoara!ias da. grande peregrinacão de M.11o. Queira V. Ex.••• aceitar os meus ~incero.s :lilradeclmentos. Nossa. Senbo;a <le Fl\tlma ee diQ"nc pagar tanta scncro.;!dade da part~ de V. Ex.ct•, po1 ct ue tudo se fez para sua glória c lloma! Reall<&el a conferência com Jll'OJccções. As fotogartas concorreram ln>enEo pa:·a dnr actualidade e gran<.i o.· tu .• <!e no a•,unto. A lmenoJa aglon et"otç,\o do J)O\O, a procl&;;ão das ve1'"'· o crupo dos Cruzndos da Fátima, o c~ p ~ct a:u !o tmponent~ dos Srs. BlsJ:os rcvc~t ! dos com as suas Vedtes ponUctcnl., lmpre~.;;lon;\ nun o audi!J)rlo que ficou fazendo tde1a do que seJam as grandes perear.nacOes de FII.· ·uma. Como a sala não !Ót;O!e suficientemente ampla. JMTI\ conter as pes€0•\ô que dec.eJ:. ola>n assistir, resolvi unr 3 l>'. s.::Oe.s em dias diferente.;; umn. p,,:·a auulto.s, ouu·a para o coléQ"lo de men inas da nOóiia mlss:lo, e a últlmn. I.J.lh\ crianças da cn.tequcse. Seria ao todo umas 300 pc.;aoas. O n.;aunto \er;.ou sóbre a história apartçOe.s, as percgz·lnaçõe;>, o de•en,·olvtmcnto do culto de N.• S.• de F.ulma, a. vida e.;plrltual Intensa de ' F3t:ma. Recomenc!el-lhes a recltaçdo do terço do no.oár:o em !amílla, o eslllrlto de oracao, de reparação e pclll tnc!a a .mltaçt10 dos peregrinos de Filt lm.l; .1 un.ão c.splrltual com éle.; no.J d taa 13 de cado. més. Gracns n. Deus, o têrco em familll\, 1\ tardinha, é dc~oct\o seguida. em wtntos larc.5, ou untes na maioria • deles. .'\ mlhoa com comunhão geral no dia l a de cada m~s cm união com os percarlno.5 de Fàtlmo. é hoJe um co>t .1m o Jl\ a,sen te ent:e um bom

d,,.,

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D.• Teresa de

s~td~nb:. u 11 u

P.• A. Gonçalve.s

EM ANCOLA O culto de NOSOil Senhora da Fátima estã. aqul mult~ arreigado. Os dias 13 de cada mLs são solenizados em tOdas as paróquias e ml.esOes. TodOd 06 cristãos nativos sabem cantar o hino a Nossa Senhora da Fátln1a e, quando cantam, é com unção e entusiasmo I Em 13 do Mato !I<& urna alocução sôbro Fátima ao mlcro!ónlo da Emissora de Angola e as Internadas do Asilo D. Pedro v cantaram tão bem Q.\le multns pessoas tiveram a Impressão que estavam na Fã.tlma a gozar ê66e especté.culo de maravilha, essa. epopeia de !é dos dias 13 de Mato. Aqui é A!rlca, mas Angola é terra portuguesa e rn\llto portusuesa, por Isso temos obrigação de plantar no coração desta gen te a !é, as devoções e 06 costumes da Mãe-Pátria. Entendo que os laços mala fortes que existem vara manter a unidade espiritual da Mãe-Pátria com as suas províncias ultrama:·inas são os da santa religião católica. Ainda noutro dia. mo diZia um vélho colono: cceu chorei ao ouv1r cantar «o B emdito e Louvado seja», pois !êz-me lembrar a minha terra natal». f: con.;olador para a minha alma de português e de sacerdote ver as IgreJas cheias de pessoas de tOdas a.s cõres ~ tOdae as raças aos domingos, nas 1.aa sextu.s-!elras e nos dias 13, a comungar dos mesmos sentimentos de !é e de pledo.de, a cantar, em u nisono, os louvorea de Deus e da Sua Santl661ma Mãe. (Da carta de

e deaparecerá mais de sessenta, que cm breve tnmuém. E não cust:a r:í

mais de três escudos. .A edição !.>cm apresentada é da E scola 'l'i pogn ífica do Couto de Cu" cujãcs. O livro está à •enda em tô· ·'uas os 1·rvrnnas · e nus c nsns d as I rmãs Te rceirns Dominie'.mas Portugucsas. A c.Voz ifa Fátima» agradece os exemplares oferecidos.

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{ as suas DomInI canas ('om êste titulu acaba de sn ir do prelo um ,·olumc oe história, de piodado o de litel'ntura, oc~·ioo à pena de S. Ex.a Ue,·.n•a o Senhor Arceh ibflO de Ossil'iuco, D. J oão E vnngclista do Lima V id·,, l. 'l'ooo êle grnvit:\ em volta da fi~ur:\ ndmir:hel da fundadora da Ordem Terceira das R eligiosas Dominicanns Portuguesas. Sai nssim d·.l sombra, onde pnrcco quo se regnlaYa a sua humildade, t,;mu santa dos nossos tempos. t sto liHo não pretende exaurir · I 0 nssnnto e mui(o menos ser um liTrO de c rítica minuciosa e sever~, da erudição paciente, de profunolondcs históricas. O ·,wtor limitou-se a cantar uma • qunom de;·ota à beira do seu sep'!Jlcro. .\ eoi(ão não obedeceu a nenhum critério ou' pensamento de . lucro. - O melhor que puderem, o melhor que tiverem - dis~r.am as D omi nicanas para. as of1c1nas ainda que fiquemos por largo tempo a men~igar o nosso .pão pel·~s ruas. E nao ~assará o hvro aBBun com\>ostQ, aBBtm enfeitado, de uma moode doa eacuaos

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Aa gr~vuras, tar num álbum

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lntengente operário inglês, diue1 _Para trabalhar melhor, mais facil· mente, coiJI energia e vontade, preci. $8mos de 3000 calorias diáriu. Não sendo bebido em excesso o vosso vinho do Pôrto fornece. abundantes c:alorias.

Pedir sempre aos vendedores de jornais as c NovidadeS»,

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e EsI oriI' l

(Continuação da 1.· pág.) dade e indiferença como se estivesse a brincar com simples bolas e não com a felicidade e talvez a vida de centenas de criaturas. D e q u ando em quando levanta-se um jogador e a bandon a, com palidez cadavérica, a m esa do jOgo. Reúne, num esfOrço sobre-humano, os últimos restos d e energia para não d a r a conhecer a tragédia que lhe vai na alma por ter pe rdido, à roleta traiçoeira, o que ainda lhe restava da sua fortuna. P ara êle tudo estâ acabado. E então maldiZ, mas tardiamente, o dia em que pela primeira vez trilhou o caminho dêste antro de perdição. Quem vai em peregrinação à Fâtima devia visitar també m o Estoril para compreen.d er a Fâtlma em tõda a sua exten são e g rand eza. Aqui, no Estoril, os mais ricos dos ricos- ali, na Fâtlma, os mais pobres d os pobres; aqui, n o Estoril, luxo e prazer - ali, na F âtlma, oração e p enitência; aqui, n :> Estoril, luz d eslumbrante de centenas de c andelabros ali, na Fátima, a luz bruxuleante e simbólica de milhares de veIas; aqui, no Estoril, festas e procissões ao deus Mamon - ali, na Fâtima, homenagens a Jes us e Maria; aqui, no E storil, cega e louca confiança na sorte - ali, na Fâtlma, a m a is inteira confiança na mais b ondosa e b ela d e tOdas as criaturas; aqui, no Estoril, in tranqüilidade, d esespêro e paixão- ali, na Fâtlma, paz, confiança e bálsamo p ara tõdas as dores; aqui, no Estoril, r egresso ao lar minado de desespêro incurável - a li, na Fâtlma, r egresso em paz e indizlvel fellcld a de; aqui, no Estoril, despedem-se os ricos sem n a da - ali, rta Fâtlma, enchem-se de bens os famintos. Nós, os felizes que achamos o caminho da Fâtima, não atiremos pedras aos ricos do Estoril. Olhemos, pelo contrârio, para êles cheios de compa ixão porque são mais pobres que os pobres pescadores que, à b eira-mar da Riviera portuguesa, estendem ao sol as redes para enxugar. Na vida de cada um de nós há. sempre uma Fâtima e um EstarU. Também o pobre P ::lde, em e s plrito, estar amarrado a um Estoril que a fantasia lhe pinta como ideal a atingir na vida. Mas, de que nos servirá. a nós c anseio pelo Estoril da fant:lsta que nunca chegaremos a atingir? Não serâ um só dia na Fá.tlma, um só dia junto de Jesus e Ma-

nossa dívida uaro com oPauH

ecOs católicos têm, hoje uma araltde dívida 1m ra com o Papa - dizia há tempos, num discurso, o protestante Hore Belisha, ministro do govêrno inglês. Tinha razão o político britânico. Os católicos têm realmente uma grande dívida para com o Papa. Trabalhador incansável, esquece os seus oitenta e um anos do idado minados pela doença e pelo sofri~lento e aos médicos que o querem ter de cama, r esponde que não tem tempo para estar doente. Papa da Acção Católica, que nela tem cca menina dos .seus olhos e a fibra mais sensível do seu coraçãon chama os fiéis a unir fileiras em volta. da hierarquia, para a restauração das almas em Cristo e hoje pode obser\'ar-se, com grande júbilo, o r ejuvenescimento religioso e cristão que vai pelo mundo fora. Papa das Missões, a Acção Missionária, com o seu impulso e prote~ão atingiu uma elevação o um esplendor que jamais tivera. A Árvore da I gerj·t\ tem crescido a olhos vistos e estendido os seus f rondosos ramos às mais inh6spitas regiÕes da Afr ica e da Asia. P apa das conco1·datas;" êle tem por meio de a cordos entre Ll Santa Sé e vários govêrnos, regulari:tado a situação dos católicos em vinte e tantos países que oficialmente se comprometeram a r espeitar a liberdade de cronçns e de ncçiio a que os fiéis têm direito. Sentinela vigilante, está semp re nlerta de guarda à Verdade, à Justiça e nos bons costumes. ccFides intrepidau - defensor intrépido da Fé, corta à direita e à esquerda, sem temer perseguições nem amcn~as, sem se acobard a r diante de ninguém. Oondena o comunismo russo e francês, desmasC'ara o nazismo de um Hitler arrognnte e a. u m Mussolini ambicioso que lhe pretendia roubar o npostolado da Juventude italiana, responde enérgica e catcgbr icamentc que não abdicará dos seus direitos com pen·,\ de o P apa ter que \'Olta r para as catacumbas. E o prestígio e a influência. que êlc tem conquistado no mundo não católico para si c pura a I greja? H omens de saber e do e:cV'ada pos1çao que so proclamavam inimigos da religião, cur vam-se hoje reverentes e agradecidos perante o Pnpn. ccEtn Roma um vélllo para quenl sobe1n as nos'sa., homenagens ,-cnova a tradição dos grandes Papas prot ect ores da fraqu eza 11.Urajada!' exclama IIcrriot, vélho e categorizado social ista. fr ancês c como êle muitos outros que a. falta. de espaço nos niio permite mencion·ar. ~ que nesta hora em que a. fra.queza. é espeúnhada e só a fôrça bruta dns canhões pretendo constituir a supr ema norma do direito, a humanid'ade de maneira alguma poderá esquecer a acção de Pio. X_I cm favor d os fracos e d os oprzmtdos. O mundo há-de lembrar-se, et e rnamen te r econhecido, d os seus ca· rinbos e desvelos paternais pura com as cr iancinhas d-t\ Rússia e de Espanha e da protecção que , dcsiu-' teressada e cristãniente está dispensando aos pobres judeus, vítimas duma iní'qua e infame perseguição p or parte dos governos r acistas d·a. Itália e da Alemanlla. Outro-sim h á-de pnra sempre fi-

ria, cem vezes melhor que mil dias no Estoril com todo o se:1 esplendor? Não preferirás tu, caro leitor, Ir pela vida fo{a com mano não focar aqui êsses dois Jesus crucificado e Sua Mãe Do- s1mbolos e FeaUdades. Fátima é mil vezes mais bela, lorosa do que com os pobres ricos do EstorJl que, a-pesar-do soberba, encantadora e deliciosa seu ouro, nunca serão felizes? que o EstoriL Fátima com a sua Quási nos arrependemos de ter tê, com a sua confiança em D eus, pôsto lado a lado Fá.tlma e Es- com o exemplo das suas virtudes, torll. Fátima e Estoril são uma com. o seu amor de Jesus, com a pura e Irreconc1liâvel antltese. sua Imagem miraculosa, com a Mas como esta antltese se nos sua paz, com a sua 1nd1z1vel feld v1 licidade é o lugar onde «Portugal epara milhares de vezes na -

cat· g r:i\ ndà na mcmor~ot dos homen<; a unm ci ra C'nérg.l·a e for ma l como <'Onde n ou tosse mito l'ss;\ nova ccrelig ião dn raçan CjUe pnn1 t•ngrandeccr a p u reza dt:m sa n ~ ue lend1írio nmca:;a corta r os j á fm· cos laços d e fra tcrn td::de que por ,·enlura ainda li g.1 m O" po,·os c converter-se .Pm f on t e m CX!!;Ot:ível de di ssídios, de ódios c de lutas. E, fabndo cm lut a~ . quem po- , d cr.t jamais oh·ida t· o que P io X l fêz em fa\O r de Paz? - Qu nn•lo em setembro último ~e ~n·ol u ma,· a no horizo·n te o espectro horrend o da guerra, mobiliza IIi fõ rc;n s padficas mns invencin•is da oru<;iio mandando fazer preces no mund o inteiro e êle mes mo fnz a Deus a imolac;ão da sua vida para os homens tcl'cm o benefício da paz. ccNós oferecemos p.1ru ~n !l'ac;- ão o paz do mundo, o ho'ocnusto de uma \' ida i<t longa , cluer o Senhor da \ida e da morto no-la queira le,·ar, quer, pelo contrá rio, prolongar ainda mais os dias ' d e labor do opel':Írio aflito e cansudon . Estas palanas de .Pio XI impressionaram tão prof unda mente o mundo que de t ôdn a pa r t e chcgnrnm ao Vat icano ca rtns e telegl•amas de agradecimen to.

• • • No <lia 6 e no <lia 12 passam respectivamente os ani>ersários da elei(iio e coroação do Sumo Pontífice. Datas memor',llldas, devemos aproveitar a sua passage m para pagarmos ao Papa n nosso. divida de gratidão e amor. Hoje que S . Santidade t n nto sofre com a. sua impertinente e dolorosa doença, e que as fúrias racistas do nazismo nI e mão fazem chover sôbre êle uma chusma. do blasfêmias e insultos procl",\memos bem alto o nosso reconhecimento para com o augus to sucessor de Pedro, para que N. Senhor o conser \'e e o livre das mãos dos seus injmigos.

Uma. senhora consegue re~uzir meio quilo ~e pêso por semana, ~oran-

te 20 semanasl Encantada com o sucesso obtido Gostaria de perder 10 quilos da sua gordura em 20 semanas e sentir, 1ao mesmo tc:lmpo, aumentar a sua energia e revigorar a sua saúde? Pese-se ainda hoje, registe o seu pêso, compre um frasco de Sais Kruscbeo, tome meia colher de chá dêstes sais. n um copo d!l água morna, tOdas as manhãs, durante um mês e torne-~ a pesar. Fi~ maravilhada com l! düerença de pêso. Uma senho~ de Fafe, que fêz esta experiência. escreveu-nos dizendo que os Sais Kruschen operaram verdadeiros prodlgl08. Pesava 69 qullos bá 6 meses. Agora pesa apenaa 59 e sente-se muitQ melhor. E stá radiante, por ter tomado Kruschen. Kruschcn combato a ~usa vulgar da gordura, por limpar o organismo da s suostàncias alimentícias não digeridas e dos detritos acumulados. Des· d~ que êstes detritos não sejam rDgulannente expelidos, a natureza convert~s em tecido ~iposo. Os Sais Krnschen vendem-se em t:ôdas as ía.nnácia.s,

Velas de cêra

11

Com pavio qu imicamente pr-epar-ado :par-a coneumo económl c:o

da, em que riqueza e pobre- e todo o mundo pode tJer donde Campt M6rUr81 &a JAtrla, 108 p ÔRTO za se entrechocam eonstante- vem a luz que ilumina as trevas~ . DR. LU1S FISCHER MIGUEL OE OLIVE IRA, SUCR mente uma à outra, seria deshu-

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Graçás de Nossa Senhora da Fátima NO CONTINENTE

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o. Maria Ermelinda P.• da Silva Peixoto - Moledo do Minho, em oe.rta de 17 de Setembro de 1936, diz o seguinte: uHavla 6 anos que eu sofria de dores de cabeça lnsuportáv<.ls, Insónias cont1L1uadaa sem nunca poder descansar nem dormir, tenuo ao mesmo tempo crises terríveis do coraç!io, o que tudo me Impedia de sossegar uma noite sequer no espaço de 6 nnos do duro martlrlo e mal-P.star causado pelas !reqUentes vertigens e tonturaa de cabeça resultantes da !alta de dormir. Uma noite em que o mal parecia atingir p1·oporçõte desmedidas, senti-me desan!.mada pols que viA que nem os médicos nem os seus remédios eram potentes para debelar o meu mal. Recorri então a Nossa Sen11ora da Fó.tlma pedindo-lhe com lé.grlmas que jSe compadecesse de mim, pob1·e viúva e sem saúde, e de mJnha .filhinha de 8 anos, ór!ã e doente também. Fiz também algumas .Promessas a Nossa Senhora da -p(lt!ma: Dopols de tudo isto, entre lágrimas bem pungentes, ad01·mecl, o que havia Já 5 anoe não conseguia .fazer. De manhã, ao acordar, !lqued admirada de ter dormido, e senti-me bem, sem dores nem perturbações, e bem disposta para o trabalho. Nunca mais tive Insónias, dores de cabeça, nem crises do coração. AJJ vertigens que amhide tinha durante o dia desapareceram. Há já um ano que me sinto cqrada, graças n Nossa Senhora da Fátima que ouviu as minhas preces. Já fiz por cumprir aa minhas promessas faltando-me apenas a publicação da minha cura, o - que hoje venho pedir, como havia prometido».

• • • o. Rosa da Costa Meira -

o mal desapa.reoeu Inesperadamente. No dia 6 de Setembro a ar. • D. Rita sentava-se Junto de seu marido eem dores nem ferimentos•. ••• (a) P.• Antónfo Dtaa Correta

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o. Maria da Purificaoâo Peixoto - Ermelo - Mondim de Basto, diz: - rEstando prestes a dar à luz uma criança e encontrando-me em grandes dificuldades recorri à poderosa Intercessão de Nossa Senhora da ..JI'á.... tlma., fazendo ao mesmo tempo uso da água. do seu Santuário, e prometi mandar publicar a graça se Nossa Senhora se dignasse fazer desaparecre essas dl!lculdades. Oomo ful atendida, venho cumprir a minha promessa, agradecendo, dest.Q maneira à minha boa Mãe do Céu».

• • • O. Ana Soaru -

Gulpilhares, diz: - «Tenho sofrido há bll6tante6 anos de moléstias Interiores. e consultado dlversoe médicos, embora tudo sem resultado. Já. desanimada de tanto sofrer, !lz uma. novena a Nossa Senhora da Fátima e pedl-lhe com multa confiança que me curasse, que eu publicaria nas colunas dêste jornal a graça da. minha cura. se eu fõsse merecedora de a. obter. Oomo me sinto restabelecida de tantos sofrimentos, venho agradecer à nossâ boa Mãe do Céu tão grande favor que me concedem>.

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Alfredo Pacheco Saraivá Cabral e Amnal Coimbra, diz: «Uma minha criada., de nome Delfina de J esus Baptlst.Q. adoeceu gravemente em Junho passado, com uma pleurisia. Recorreu ~· VIrgem Noss& Senhora da. Fátima para que lhe alcanças-

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-Mas que loi? Alguma carapuça .•• -Qual carapuça! t: que ~ste nosS. Mateus de Oliveira Fama· so Padre não se Jarta àe pedir. licAo, foi recebido n!l. Admlnlstraçllo -Deixa lá: quem pede aura da a da «Voz da Fátima», o relatório se- Deus... e quem dá. ainda mais ... guinte: «A sr.• D. Rita de Oli-Não é nada disso, é que não nos veira, minha paroquiana., sof1·e há t1eixa coalhar 'ú tn tostlio na algibeira. muitos anos de diabetes e albumi- Oral ... muitos acautelam-se bem, na em elevado grau. Em J unho !ln- Então ainda outro di a aqui pedo caiu de cama com um o.ntraz diram tJara S. Pedro, depois para os que lhe nasoora. no queixo lnfe1·ior pretos, depois para o Semindrio .. . e que dentro em breve rebentara aoora :iá me está a dizer que é preciprovocando-lhe uma enorme ferida, so tirar as bulM, que 1á estamos em que lavrava pelo rosto, assustadora- Fevereiro e que as outras catluca-mente. A medicl11a, pernnte um ca- ram!... Estd boa! Então quanto se so tão grave, confessou-se Incapaz (lanha :! pinoar tudo na fgre:ia? ~ste de lhe atalhar o mal. Nesta altura ano tire-a quem quiser; quem não tide desânimo, lembrei-me ela t\gua v er mais em que gastar o dinheko ... da Fátima que a enfermeira logo -Mas há&-de ser tu a quem a viconseguiu no Pôrto. Depois de ter da mete mêdo... Embora lá ia a contado à doente casoe extraordiná- igreja e a pobreza. se t1t lhes desses rios obtidos com a égua da Fátima., só que /ôssc tlinto como um comianimei-a a beber desta t\gua com nho do que te sobra e que gastas mult.Q fé. No dia do· Corpo de Deus mal ga,to. ofereci a Santa Missa em honra de Olha, tenho éste ranchinho que tu Nossa s.• d« Fátima, comungando t:és e não tenho tantas tretmas com ruulto povo e a própria doente. por o dia de amanhã. Deua aperta mas sua lntercess!lo. A doença, porém, -não afoga. agravava-se e com ela aumentava! o E depois ainda, se te /6sse preciso desânimo dos médicos. Jpas aumen- cortar um pouco pelo luxo, pelas testavant também as orações da fregue- tas c pelos bons bocados para acusia intctrn pedindo a cura desta se- dir IJ.s necessidades e cumprir os nhora que tanta falta fazia a esta teus deveres religiosos, não davas ést en-a. Em Agõsto, o mal comeÇOu a ses &acri/fcios por bem empre(14dos? decHnar, e os médicos são os primei- Olha, mulher, nlfo é a rfquaza e turos a dizer que uma mudança ex! l !lo o que a terra come que nos Jaz traordlná.rla S& operava na doente. felizes. Qunndo Já tudo corria normal- Tambl/m eu ossim p ensava em mente, numa perna da doente apa... :olt efra; mas apenas me casei, o p~,:; 1 receu um tumor profundo que lhe mefro trabalho do meu homern iol causava horrivels d ores. Era neces- t1rar-me essas coisas àa cabeca. 1 sário uma intervenção cirúrgica. e -O teu homem é como ~ pa! d~­ Quando tudo se preparava p ara Isso, le, que pertencia à «Jor~.ft1a branca», i".• António Dias Correia

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• • • o. Raquel Ferreira Felizardo Benedita, diz ter tido seu pai, já de '15 anos, gravemente doente da bexiga.. NM achando allvlos na medlclna . chegou a Ir a Lisboa para. ser operado. Receando-se, porém, a. sua operação POl' causa da sua Idade já avançada, depois de alguns tratamentos. regressou a casa onde entrcgeram a sua cura à protecção de Nossa Senhora. da Fátima. Começaram desde logo a notar-se algumas melhoras, e hoje, diz encontrar-se completamente curado.

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da que é o Socorro dos doentes lhe pedir a sua cura. Admitida. como doente à respectiva missa no dia 13 de Setembro de 193-l, recebe a bênç!lo do SS. Sacramento, bebe da égua do Santuário, e o mal que a t~­ nha acompanhado até então, desapareceu, podendo ela assim fazer uma bela viagem de regresso a Alcácer sem Incómodo algum.

e ajudou a vender os bens da nossa iqre,a. Gente dessa não se deve estranhar que digam tais coisas.•• Ora tu que recebeste o sinal da cruz na testa logo ao nascw.. . até Z~arece 111all -Mas o meu Attgusto /ala .•• jaza.. . e eu acho-lhe razclo. Há certas coisas QUe bulem cd por dentro comigo. Entdo vai 4 gente comprar um papelito e iá pode comer carne; sem o papel não se poete comer? Semwe tem muita graça! -Isso são razões que o teu homem discute na taberna com os outros, 1ú com meia mão ele verniz... O pa,. pcl n ão vale naàa, minha tola/ O que tale é a esmola que nós damos. seQUndo as nossas posses. e que vai em desconto dos nossos pecados. Tu id ouviste muitas vezes o que ctíz Nosso Senhor: que .5 preciso jazer pentténcia para se entrar no Cé11. ~ por Psta raz4o que •ws somos obríaados ao jeittm. Ora o S"nto Padre, conl o poder de Vlgdrio ele Cristo, concedeu, -nos qup, em certos dias. para comodtdade nossa, em ve;; de Jazermos peniténcla pelo jejum, a fizéssemos pela esmola, porque a esmola, como \lOS ensinaram a crer, também perdoa os pecados. - O meu homem com qt:e lhe dd I! que. cá na te:-ra, ninguém da família dos Crespos tira as bulas. não jejuam, comem carne todo o ano e que lhé não tura a tripa. -Está bem, mulller/ Mas isso é centç q ue nli0 quere nada da Religião e com quem Deus também n llo quere nada ·· Não viste tu como o crespo r;elfl.Ó /sf. .e.nterrado: sem b~ cão tJa e,stola, ~rem um borri/o de o1QUa benta, nem um palmo de ohlto sagrado? Morreu, Deus me :r~erMe, como os burros dos ciganos. Só os enterram porque slfo obrigados. -Mas olha lc1: para onde é que vai tanta soma :te dinheiro? - Para as grandes necessidades da 1oreia, p<Jra a.9 obras de be,te/lcéncla, para a S1tstentacllo dos Semindrlo,. Achas que não t campo que tlastc ~ara o Eastqr?. - Q Auousio h.at•ia de oostat; de

Este mlmero rol visado pela Censura !!ZE· I

graça alcançada em favor ~ .ma !llhlnha. )14arla. de S. José que engull.ra um alfinete, vendo-se livre do ))Cl'lgo depois de sua mãe ter recorrido a Nossa Senhora. da Fo.t lma. Cheia de reconhE'clmento e em cumprimento da. sua. promess.'\ enviou uma esmollnha que collalu par~ o Santut\rlo de Nossa Senhora.

o.

Maria do Carmo Sant' Ana Nllncio, que há anos teve uma doença grave o. ponto de não só sua ram1lla senão também a mcdlclno. a julgar perdida, sua avó e sua mãe confiantes no amor da Mãe do Céu e sabendo-A Saúde dos Enfermos, lmplollll.ram-nA com tão fervoroso amor I e tendo obtido um pouco de água. do Santuário da. Fé.tl.tna, dão à doentinha. uns golinhos, e a doentinha que quásl já parecia um cadáver, naquêle mesmo instante reantma-se. Continuam dando da t\gua à doente e as melhoras acentuam-se cada vez wals a tal ponto que, oito dl:lll decorridos, a doente brincava. Já no amoroso convlvlo doutras meninas, com surprêsa dos médicos e das pes-soas que a viram qué.sl morta. Hoje tem 15 anos, esté. cheia de vldl\ e é chefe duma trezcn11 de Cruzados de Nossa Senl1ora da Fátima. Deus seja bendito. e bendita seJa Sua Mãe Maria Santlsslmal»

Pelo rev. Pároco de Alcácer do Sal, 20..11-1935 o pedido seguinte: ~ i!Conced:ll-me, Ex.m• e Rev.n:• Sr., por caridade, um cantinho da nossa cVoz da Fátima» para publicamente manifestar o meu agradecimento eterno a Nossa -Senhora da Fátima por duas curas obtidas por sua. mate1·nal lnterceseão: -Maria Llloia Ca rvalho Sant'Ana, sofria horrivelmente dos Intestinos, e no ano passado, agravaram-se-lhe os padecimentos a tal ponto que, depois de consultar alguns médicos julgou n ão mais se poder achar NA [NDIA bom. Desamparada da medicina, mas cheia de fé e confiança na ConsolaEM DAMÃO dora dos Aflitos, volta-se para Nossa Senhora. da Fátima, e lá va.l na peo. I e mira Sousa e Gama -Da· regrinação de Alct\cer do Sal. ao noâo, agradece à nossa bga, Mãe do Sentuárlo da Fá.tlma .PQra ai Junto Céu, -Nosso. Senhora da Fátima a

tol. :ft>lto a

Peditórios para quê?

Barroselas, tendo recebido uma graça par«Apre, que é de mais! Até parece ticular, por Intercessão de Nossa Senhora cta Fátima, deseJa aqui publi- a jazer pouco! ... Pedinchões duma licar o seu agradecimento a Nossa Se- ga/ Vá pedir !i terra que o criou que nhora por lhe ter alcançado tal fa- talvez lá 'ta:ia mtio mais larga ... Pois nlio?!» ia a dizer a sr.• J úlia, a muvor. lher do empreiteiro, aconchegando o • • chale peludo, quando sala da. o. Gracinda Pers.ra - Rogilde - seu Igreja. Nisto dá de r ooto com a sr.• Felgueiras, vem agrlldecer a cura de Quitéria que la. para 1a doutrina com sua lrmi\ Maria da Conceição Perel.ra, um rancho de !ilhoa agan·ados à bargravemente doente e cujo mal a me- ra da sala.. 1 dicina não conseguia debelar. Invo- Ent6.o que é? Preauntou ela 1 cado o auxll1o de Nossa. Senhora da à sr.• J.llla.. ! Fátima em !a.vor da. doente, por dl-Vai para !ti, vai, que o sermão \'ersas pessoas amigas e de sua !a.está enoraçad.o... .-1-h. mulher, venho mílla, .fol obtida a CUI1\ de Que a aqui tiio tora de mim que nem me doente t::mto carecia. benzi 4 satda. Do rev.

se de Seu Divino Filho as melhoras deseJadas. Felizmente, a doente restabeleceu-se, e vem por Isso Kgradecer a Nossr. Senhora a graça das suas melhoras. Envia uma esmola que prometeu a Nossa Senhora».

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Maria Aida Isabel Xavier Ma· ctoado - oamâo, cheia. de reconhecimento para com Nossa Senhora da Ft\tlma., agradece publicamente no seu jornal, Cl)mo prometera. a gro,ça da. cura de sua !Uha Oarollna que estivera gravemente doente. enviando também uma esmola par~ o Sontuárlo da. Fátima..

NOS AÇORES o . Tereza Beatriz Pecfro FurtadoHorta, vem agradecer a Nossa Senhora da Fátima o ter alcançado a saúde para seu pai. Já vêlhlnho e doente e a quem oe médicos wlo Julga.vam já cure. humanamente posslveL

•••

Agradecem graça.s alcançadas por Nossa Senhora da Fátima., cllversa.s pessoas de Lages das Flores - Açores. cujos nomes li& SCKuem:- D.·• Fllomenn V. VIeira, Margarida da T. VIeira, Marta Gomee Armas, Emilla P.• Gomes, Ana de F. Trlguétro. Marta de J . Gomes. Ml\rla EmUla J~lla, e Izaura Armlnda Gomes. José P. Gomes, J os6 Nota Vlelra., e Francisco José de Mendonça.

.,

NO BRASIL

.toaquim Benedito dos Santos, natural da freguesia de Esplte e reeiouvir isto; mas eu hef-àe lho contar. dento no Brasil, - Estado de S. Paulo, pede aqul '~~eJa manltesta.do o seu Nunca ninguém me tinha expztcad.o reconhecimento a Nossa Senhora da tud.o assim tcio por mitído... Ft\tlma por diversos favores que por -Então, adeus, que me estou a ra.lar e os pequenos estão empenuiados Ela !orom concedidos n &l-próprio e a outras pessoas da sua fam!lla e com /rio. am.lzade quo o encarregaram de pe_Adeus! E a s 1·.• J úUa !ol direita a casa dir 1\ publicação do seu agradecimento a NOBsa. Senhora da Fátima. multo pensativa ... •

L . P.

.!

Vo:z. da Fatima

Da carta circular aos devotos de Nossa Senhora da Fátima

Despesa

«THANKSGIVINGlt ele 13 de Outu-

Transporto .. . .. . . .. Franquias, emb. trans-portes do n.• 196 ... PGpel, comp. e lmp. do N.• 196 (370.636 ex.) Na administração ..•

1.731.363$16

Tot111 ... ..... ,

1.753.613$97

6.393$83 16.714$08 162$90

Donativos desde 15$00 Ana Formlaal Moral!l-Lisboa., 20$; Maria .P.• Lopes - V.• N.• de Fozcôa, 20$00; Joaquim Alvaro - Rio de Mol'lhos, 20$00; Rita. Fegundes e Martana Augw;ta - AçOres, 40$00; André ChlchOn·o - Monforte, 20$00; M.• I sabel Russo - Cab. de VIde, 26$00; António Marques - S. João de Areias, 20$00; Mário Augusto-Brasil, 16$00; Maria OtUla Amaral - AçOres, 20$00; MAnuel Gonçalves Almeida - Franca. 18$65; Francisco Luis - Proença-a-Nova, 15$00; Laura Barbosa. S. <knll, 16$00; João Parente - v.• do Castelo, 16$00; Margarida de Abreu Penafiel. 15$00; Cecllla TOrres Frelr~ Velros, 60$00; Maria Póvoas Silva - Mungualde, 20$.00; El· mina da Cruz Cõ1·te ~ Madeira, 60$00; Fernanda de Melo P.Orto, 20$00; Elzlra Pimenta ...... Braga, 20$00; El!génla Plnto VIla Flôr, 20$00; Maria L. BSU'boSa Braga, 20$00; Maria Rita OUnba. - S. Marta, 20$00; Antóiúo Pereira - Daltar. .21$60; Jos6 O. Batata Prançe., 20$00; J os6 Dlllll Seminário Ollvals, 15$00; N.' 3573 - ? 20$00; Adelaide Breyner-santarém, 20.00: Alberto Quita Quita - Alo. do Sal, 26$00; Maria Isabel Russo Oab. de Vide, 26too: Laura Legaa - Ltaboo, 1b!OO; Joe6 Rlbelro - IJsboa. l!0$00; J?.• AbUlo Menclee B.arreiro, 1&óeoô: \V111lam Bale - O&nt!o,

bro de 1938

Singapura. A mlnha !llht1. mais nova esteve multo doente e o médlco Gcu-a por perdida. Recorri a N.• S.• da. Fátima, e ela estA. agora inteiramente curada. Depois, a. minha. fllha mais vélha esteve tão doente com bronquite e malária . que o médico perdeu oa esperançaa. De novo recorri a N.• s.· da Fátima e !lcou curada. trltlmamente tendo trabalhado por olto meses para alcançar um emptêgo pedi a N.• s.• dá Fatima para mo conseguir. Com sa.tls!a.c:ão po58Q dizer que fui. despachada. e por l&so estou multo agradecido a. N.• S.• da Fátima. M. B. Singapura. AgradeÇO a l.gua. da Fátima que me mandou. uma gota dela usel-a com O J\8múdlo e outra gota apliquei-a ~ parte doente. A.s injecçl5es faziam-me sempre IIOfrer multo, e estas dores duravam todo o dia. Ne 1.• ella em que rezel :uma pequena onLCão e &pliQuei "'llDa·"aota ele ãgua. ~ parte que elevtli: ser Injectada, n4o me tornõu a doer, nepl' tol preciso ttca.r m~ na ~ama depois <1ae Injecções, cômo 'a.ntés. OOns!deramoe tsto como wn favor ele N.• s.• da. Fá.ttma.

Grncaa A dulclss1ma M~e da F át1· tna por me ter curado a minha cunhada de Wl'l forte ataque ele wite leq depois de uma operac.llo abdominal oom dores de parto, No dia em que me lntonnaram elo eeu critico e&ta4o mandei-lhe 108'0 Wn .POUCO ele álrUa da P'l\tlma que tinha. ·e fl3 a promeeee. de a publloe.r, lmptoran• elo t; nOt!JI!& boa Mlte para a euro.r e conservar • minha cunhado. &08 seus 5:l0too: Ma.rta R . SOWJ& "" Amêrtca. 1 dólar:' Abtllo elOII Santolt ..- ~rto, tenros tllhlnlloe. Gracaa a N. s.• por lli$00; Fro.nctseo Oonoetof;o - Bena- mais êete favor. B. B. vente, 20t')O.

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VOZ DA FATIMA

CRóNICA O godo é uma das mais importantes fontes de receita de vastas regiões do nosso país. A Província de Entre Douro e Minho e grande parte das Beiras, tiram do gado o melhor das ~uos receitas. Infelizmente o gado está a rastos de barato e é essa uma das principais razões da misério par que estão passando aquelas terras. No reUnião que a lavoura nortenha realizou em Braga a 1 O do passedo mês de Janeiro foi êste problemo debatido com largueza e conhecimento de cou~ e postos em evídêncio os motivos que fizeram boixor o gado nos nossos mercados. A primeira e principal dessas cousos foi a baixa sofrido pelos godos nas mercados americanos o partrr de Setembro de 193 7. A baixo da corne de vaca foi tão rápida nos Estodos Unidas que o seu preço em fevet'eil'o de 1938 era apenas metade do que fôro. cinco meses antes. Cioro que os compiOdores de godo de lisboo e Pôrto, tendo possibilidade de se abastecer nos Américas por melhor preço, deixam de comprar o godo nacional e êste tem de baixar por fôrça, se lhe não acudirem com o auxilio judicioso das pautas alfandegórios. Foi ~ o que fiz. o Inglaterra em

FINANCEIRA

manteve Indiferente à baixa de preços dos mercados americanos, efeito !ste que não poderia ser obtido sem uma protecção pautal judiciosamente aplicada. O mesmo remédio redema a lavoura nortenho do Govêrno português e só é de lamentar que o não tenho feito há mais tempo. A lavoura de Entre Douro e Min ho, na sua reüníão de Braga, chegou à conclusão de qúe o gado em Portugal precisava de ser sujeito à mesmo político pautal que o milho. De há mu ito tempo que entre nós se segue com o mrlho uma política pautal extremamente judiciosa e efico:z:. Se o milho encarece o ponto de o seu preço se tornar incomportável poro as classes pobres, o Govêrna facilita o importoçõo dêste cef"eol e o seu preço baixo. Se pelo contrário houver grande obund6ncia de milho na mercado nacional, o Govêrno dificulto ou proibe a importação e o preço dêste cereol mantem-se em nível compensador paro o lavrador que o produz. A lavouro do Norte pede ao Govêrna que o mesmo político seja adoptado para o godo, à semelhonça do que fêz: a Inglaterra e outros países estranjeiros. Mos esta não é a única razão por que o godo se Vt!nde moi. Queixo-se o lavoura de que os negociantes

ços de miséria e levam ao consumidor pelo carne preços exagerados. Contaram-se no reüniõo de Braga exemplos... edificantes em obôno destas queixos cujo razão ficou de sobejo demonstrado. Para evitar estes abusos, foi deliberado que os Câmaras Municipais de Entre Douro e Minho, de comum ocôrdo, regulassem o preço do godo e o dos carnes de modo a refrear a ganância dos intermediários, reduzindo os seus ganhos aos limites do que é legítimo. Foi o problema dos carnes que mais pôs. em evidência na. reunroo de Braga as vantagens que o lavouro, sobretudo a pequena lavouro, pode tiTor da sua. organi.zoção. Se a lavoura estivesse organizada, elo mesma abriria em Lisboa e Pôrto talhos par sua conto, e os intermediários teriam de se sujeitar aos preços por êles esta belecidos. A experiência foi feita no Pôrto e em outros terras com óptimo resultado e se se não tem generalizado e montido, não é por falto de resultados económicos, mos por falta de fôrço poro resistir às pressões que de foro se exercem contra êles e os esmagam. Mas êste ponto fica para outro artigo que êste jó vai no fim.

I~~;.·;:·~~:· '";lh~;'· ~ ~·-

Tfc, tic,

ttc...

A aaulha picava, picava, o ca.rro da linha d~ctava vertlatnoeamente e r. roda pareclr. que fUtneW"&Va ao movimento a«lerndo do pedal. Era uma Unda rapariga., a 1\la.rla Madeirai Bonita como poucas, mu mais r.mJP.tde ae enteltar e d e ae pavonenr pode dizer-se que n:lo havla outra nnciuelu redonctezaa. - Tic ..• fie... tie . .• o r.nclalllcnto da máqulua relentava agora atá que parallzou por completo. Com os olhos cavados e o rosto, cuja tlldlaa. o carmim noo con.seaui& dlafM"Çar. III)Olado n~~a mlos. & Jovem costureira queclou..-e a meditar. En. állado corda. Trabalhara tocto o dia como uma moira e, ao contrário do que auced!ll. com tantas outras do mesmo oficio, tinha alt obra para tOdr. a. aemana. aegutnte. Slna, tOra um achl1do aquel.o. <~enho­ ra que lhe aon!lan. o enJtova 1 da a.tt-

pelo menos - em. melo ueo, contra o negro ~oeo de um domlDó..•

• • •

Pela meama bora entrava. nr. oua de penhorea ao elmo c1a rua umr. aenhora ainda nova. tra,lancto oom el&aante elmpUeldade. - v.· Ez.• tUseia? ..• tnqul:rlu o homem ao balcllo, olhando por eJ.ma, ctu lunetas a lnvulaar cliente. Todavla nAo era a primeiro. vez que elr. lhe arrancava, pela restitutuiçllo de m1sert.vels quanti!IS, objéctos pertencente. a. gente pobre do bairro e que depois. em lell!.lo de penhores, lhe terlam dado bom lnterêsse..• com um curto aceno cte cabeça t. autsa de saüdacllo e oomo ae os lábios se recusaasem a articular qualquer palavra. a senhora entregou-lhe um papel e uma noto. ele vlnte eBCUdoe e. emquanto êle se c11:rlgta vara o !uncto da loJa, pôe-ee a olhar confranalda em rodo. ele 11. lbada. .. Quanta ml3ér1a - ffalca e moral A petúa ~travr. em breve para o nlo repreaente.va aquele amontoacol~. IlHa ela, Maria Madeira, o. J'IIJ.nha ele t6àaa aa festu b:ún1.stas, do de obJectos de tOda a sorte! 6 que .ao la. ficar amarmda à cos- Além jólu, uma llllitarrr., um violitura DOs trêa cllaa de carnaval. Se os no, roupu... AQUI uma .miquina de véUul~ •to.vam a contar com is&o, escrever, lolçaa, uvroe, uma pUba de lençóts novaa que parcelam mesmo mui'<> encanados andavam ... Os wULoe era. aquela pobre m.le deaados da loJa ou da coaturet.ra.... Sem aaber por(luê a aenhora. estentr.rad& e r.lco&lca, era aquêle pai guto maia pelr. :rudeza. do. vida que p•·loa d eu r. mllo, tateou o pano e fiXOU an011, aaseado d a Grande Guerra, cuja primeiro com tnctl!erençr., d epota com modesta pen.s4o era o único tun·.h• curiosidade r. mn.rca a vermelho no canto do lençol: C. S. F . n .o 202. certo para a aub&lstfncla dos trê1. Curl0110, na verdade: era a marca - NaDI E eraueu-se re.oluta. '11nha tU.reUo à vi<U. · a. aoza.r como u exacta do enxoval da sua atllbac11ta e outras... E, paro. começar, ia Jli ctar alanlttcava: COléalo etc Santa Filouma. 'IOlta ao vestido de ICda. com- mena. aluna n .• 002. - PoaBO 'aber quem trouxe aquf prado em aell\lnda mlo, que fizera a sua. clória no caao.meu.to de um:~. estes zmtcói.!? preauntou ao homem amiP e, depoiAI, no ver4o, em vli.rtoe QUe lhe cntreaava um pequeno cordilo de oiro com uma medalha. p..-1.- ao. domlna'OS. E como êle reamunpva qualQuer u:u o Yestldo que ~ rapariga mtra'la agorr. consternada estava. na colar. <lUe 110ava a uma objccç!.l.o: verdllde, tnClpr.z, embora lhe encu.r- ,_ E se eu puder provar que ~nu

J•.

ta.s• atJuta aa manan.s e lhe a'Url(aa-

ae o .ellalbado decote ..• Na. tOrre próxlm:.. 10ar:1m alauma.a badaladu. T4o tardei Dentro em pouco aa loJac rech.nrlam e era I)reclso comprar ou alugar outro... De-prna ... df'-J)reesa... compra:r ou altt• ~rar ... o QUê e com qu6? ... Ao Jacto da mtqtrtna uma rtma de Jencóia. 1la nmatadaa e ma.n:adol, !alan.m de confOrto e armnjo no t<'toallnho do suaerAvel lar... Constltulam um nJor, UJI1 capital eomo outro qualquer... Mio '!he pertencl.a.:n•.• Mal que lmportan? .lllum movlm81P to~ aprJOU-olt, enYolYIU-Goa nu.ma 11ÜJla IG})erta ele chita, a.:MJnço~ -<MI e anfu. Pouoo eepols, .Obl9 o ca.De 41.& Marla Madeira, refulalr. wnr. eapaven~ toflette, embora Jt. -

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II i

Pochue tle Âlft4Wia de r.provettr.r os 1llt.lmola <Ua. - tal· vea u illtlmal bo:ru - dum& vida malbaratada, tem aula nem rumo?... AaDra o vermelho d.aa auaa !aces nJo 6 postlco: plnta-lhaa a !ebrre lnteMa. IIUe a devorart. rt.p1tlr.mente, emquanto a tosse a aa.cocle aem plectade, r.mee.çando des!az6-lr.. •• A Providência, porém. nJio abandonara a Maria. Madeira: nAo tlnha. sldo o a.ca.so (lUe colocara oe lençóis empenhados por ela 10b o olhar com])8.SSivo ela. pessoa que l.hOa contlara... Aquela eenhora viera procurá-la eem reeultad.o no domtnao. na 2.• e na a.a feira, mas voltava na 4,.• de ma.nhA: e o triste espeçtáculo que proporcionava o estado da .rapartp., que ela conhecem uma semana r.ntea cheia cte vida e - &l-de ll\1.1Õe8, truta-lhe aa lâ8rlm.a8 aoe olhoa e, aoa ouvido&, o eco da& palavraa que acabava de ouvir na tareJa. na cer1mónla cta lmposlç!.l.o daa clnzaa: Mementa, 11.01110, qu.ta pU.Zvta u et in 1)ulverem reverteris - Lembra-te, homem, de q ue ês pó e ao pó voltarAs... No domtnao aeguinte a Mnrla Ma.del.rn com aquêle fervor Qlle vem tant~ vezes às almas que despertam tarde, fnzln, em vta\ttco, a lU& J.'rlmel.ra. comunhlio e trêa c11u d epota ad&rmecla suavemente no Senhor...

Tiragem da "Voz da Fátima, no mês de janeiro AlgorYe •.• •.•..••.. , ..... Angro ...•.•. •..••• , .•••••.. Aveiro •.. ..••.••..... •·· ·•• Beja •••••• ~· · , •• c-..

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atr.cad.r.l-----·----------

nAo poude voltar a -.lr, pneUJnelllla d~ o aWcSJoo. CU.. maGO ~ \lmt. eufdMa ~ .... 1-..leM, estampas e todos clara.vr.. o de OIKtrtiDa pav1411de. Polln lrlarta Kl4e&nl ~ bOJ»o 01 artigos religiosos: há sempre qu1t.r. eatatua4tol Que w.t _. 4~t••• pande variecllde na «União Bem n~6m ClUo U.. ale ca. a1a1a.

eem n.lncU6m que lbe

..m. •

meto

Feliz encontro Vi o snr. P.• Cru. há pouco, numa cerimónia religiosa ao ar livre, debaixa duma chuva inclemente. Fixei-o, como tôdo a gente em volto, com interêsse e veneração. De botina e viatório, na cabeça um pequeno gorro, que veio substituir a carapuça de retr6s, que, mesmo no côro, usavam capitulares, que foram cinda do meu conhecimento. Sobrevivência medieval, discreta e grave, em tôdas as sés do país, 16 se foi emfim, como tontas outros. Barbeada de fresco, sem uma nódoo, muito limpo o snr. P.• Cruz. A limpeza Deus a amou, como costuma d izer o povo do min ha terra. O zêlo que habitualmente se torno incompatível com uma apresentação decente, digam o que disserem, é zêlo e ... desmozêlo. Importa sempre mostrar que se preza devidamente a honra de servrr o Deus. Nos mãos, que tantos bênçãos espalham, t inha o snr. P.• Cruz o Breviário regra, lição, companhia ..• Um ~souro de palavras vivas com que o Igreja procura iluminar e aquecer, d ia a dia, a s almas sacerdotais. Camilo Castelo B'ranco tendo recebido na sua coso de Seíde, com estima e confiança o visita do Podre Seno Freitas, deixou-o num determinado momento sozinho na biblioteca e soíu por algum tempo. Queria certamente que êle podesse alternar a. leitura com a converso. Umo gentileza o mois. Quando voltou, foi-lhe dado notar, com surprêsa e edificação, que Seno Freitas, no meio de tantos livros atraentes e reveladores livros de Camilo! de pé, junto do janela, Iro atentamente o Breviário, faz ia, como quem era, o suo reza. O autor dos Horas de po• pôde ossim verificar que o seu grande e compadecido amigo, irmão do bom Samaritano, amava mais o suo fé, do que amovo o língua em que escreveu páginas maravilhosas de estilo, de observaçõo e de crítico. O snr. P.• Cruz tem uma fisionom ia acentuadamente eucarística. Como diz o P.• Jonvier, a graça que trosbordo do alma, espiritualizo e ilumino os feições. A fisionomia do snr. P.• Cruz, sob êste aspecto, é Vet'dodeiromente exemplificativo. Mas há no seu sorriso fácil e acolhedor um como que fundo de ironia contida e manso, que se habituou a ver e a julgar definitivamente as vaidades e as loucuras do mundo ..•

G.Mk••·

O snr. P.• Cruz não pretende ser um santo triste. -Ainda se recordo de mim? -Muito bem. Estivemos juntos, dois ou três dios, no residência paroquial de Sonto Cruz. Alegrou -me intimamente esta resposta por me dor o certeza de que t inha vivido um pouco na memória, na estima e nas oraç1íes do snr. P.• Cruz. H6 influências obscuros, mos salutares, que, mesmo de longe, condicionam para o bem o nosso vida. Segredos do Providência, formos da graça, às vezes, par virtude delas, quantas tentações vencidas, quantos perigos conjurados! H6 homens que dão com freqüênclo e largueza paro que o seu nome tenho publicidade nos jornais ou para que o seu retrato se enquadre numa galeria de honro. Querem só esta recompenso, que é tôda dêste mundo. O nome esquece bem depressa e vem um momento em que o próprio retrato, par melhores que sejam o desenho e os tintos, é apenas o retrato dum ilustre desconhecido . .• Vale mais, muito mais, v iver na memória de alguém, que, pelos suas virtttdes, nos pode servir de modêlo e de exemplo. Vêm-nos daí sugestões, estímulos, bênçãos, até sem darmos por isso. Quondo estive com o sr. P.• Cruz. em Boião, houve sobretudo um domingo em que ê)e nos edificou e confundiu a todos com o seu trabalho esgotante. Ergueu-se, a inda com estrêlos paro celebrar a missa, confessou d epois por muito tempo, falou - e com que simplicidade e ternura ! - na primeiro comunhão solene, pregou o sermão da festa e, de tarde, ainda tomou parte na procissão, entre os crianças, entre grinaldas de flores o despontar ... Pois bem; no fim de jantar, já de noite, mui to amável e risonho, ainda nos fêz êste convite: -querem ir comigo à igreja paro fazermos o piedoso exercicio do Via-Sacra? t o remate que está o pedir o fasto de hoje, tão cheia de bênçãos e de groços. Fomos ' t odos. E no igreja frouxomente iluminado, o-pesar-de se nos figurar mais viva àquela hora o chama misterioso do sacrório, seguimos com devoção o sr. P.• Cruz, fatigodo e doente, a meditar por uma forma singularmente comovedora a paixão e a morte de Nosso Senhor J esus Cristo .• , Correio Pinto

FALA UM MéDICO

14. do F.

Brogonço •.••.. . _ •._ ._..... , , .• Coimbra ... .., .._,, .._.. •.. ._.• fvoro ..• ••• ,.~ .!'J. .,_., ••• vt. Funchal ..• , .......... , ""'- , ., Guardo ... •.• .._, , •• ,.. .., Lamego •.••.• ,., ._.•••••• , leirio ...... •.•..• ••••.•.. , lençóis me pertencem? - Ahl nesse caso, ocudfu o :1.0mem LiJboo ... ..• ,., •.• .... ._., presauroso. Convdm QIUJ nos enten- Portolegre •. • ~ ..,, ,._. ..,. damos. certamente V. • Ez. n4o que- Pôrto .....••.. ,.. ..... ..... , ., re ver o seu nome envoUo em que~­ Vilo Reol .......... , .••. , ,_., Viseu ..• t-• .!. ! ' .!. .!~ cs. L*..!. '-!-' tões com a J)Olfcia••• Nas tre. c11aa de carnr.wal a. Karl& Madeira mal parou para oomer • pa-ra dormir. PuMGU, ~u. b&I.Jou. gozou/... UM nr. .._..rotra à nolio

Palavras mansas

XXXIV

A

• o e me1o heranca ,

NãQ é certo virmos o herdar as terras de nossos pcis, muito menos os papéis que êles juntaram com tanto esfôrço. t mais provável receber dêles os virtudes ou defeitos, a forma do seu nariz ou o côr dos seus olhos. «Se o fi lho dum ruim sai bel Lá vem o neto que sai ao avô)) d iz o povo no sua rude e s6bia linguagem. As qualidades dos sêres vivos dependem dos seus genftores e do meio em que se desenvolvem. ~ fácil obter boas qualidades de trigo ou de batatas .pela selecção dos sementes; é possível criar vacas que dêem muito leite, cavalos que galopem com desembaraço, cães que tenham bom faro paro caçar coelhos ou perdizes. ~uando tentamos aplicar ao homem os mesmos princípios eugénicos, esbarramos com d ificuldades insuperáveis, pois que o homem d ifere muito dos outros sêres vivos. Têm avançado muito, ultimament e, as ciências biológicas; mas é preciso não exagerar o valor das suas descobertos. O excesso d e confiança e a s dedu~ões, ti'?bdos prematuramente, dos

descobertas feitas pela biologia, levaram algumas nações, como os Estodos Unidos e a Alemanha, a empregar métodos brutais poro obter uma roço humana mais pura. Essa prática deve falhar, porque o ciência ainda não sobe oo certo como aparecem os bandidos, os homens d e génio e os santos, numa sociedade consti tuída por homens vulgares. Parece-me que, por emquonto, o que temos o fazer para aperfeiçoar a humanidade é corrigir os nossos defeitos pela educação e procurar imitar os bons. ~ claro que o hereditariedade é um facto averiguado cm muitos casos e, desde os tempos mois recuados, todos sobem que o modo de ser dos indi-víduos deriva da herança de seus pais e da educação que lhes deram. Quando eu era mais novo, entret inha-me, nos férias, a fazer clínica numa aldeia do Minho, não muito distante da terra que foi berço do que é hoje o Eminentíssimo Cordial Cerejeira. Quando êle foi elevado oo "Episcopado, dizia-me uma pobre camponesa doente, sua conterrõnea: «A illte-. ligência foi Deus quem lha deu; mas o santidade já a herdou da Mãe.»

P. L


fátim~. 13 de Março de 1939.

hno XVII

Director, Edltot e Proprlet6rlo: Dr. Manuel Morqus doa Santoa 1 Emprêso Editora: •União Gr6fico•- R. de Santo Morto. lSS-llsboo I Adtnlnlsltodor: P. Ant6nlo dot Relo

A

Peregrinação

Ko dia 18 -de Fevereiro último, durante tôda a. manhã, o firmamento apr~!:lentou-se limpo de nuvens, raiando o sol com o brilho pálido e frouxo próprio da quadra invernosa. À hora habitual, rezou-se o têrço do Rosário, junto da Capela das aparições, efectuando•Se em seguida a primeira procissão com a veneranda Imagem d~ Kossa Senhora da Fátima que se conserva exposta dia e noite nessa Capela à veneração dos fiéis. Ao meio-dia e meia hora, começou a Missa oficial, no altar do Pavilhão dos doentes. Foi celebt·ante o Rev. P. José da Cruz Perdigão, pároco da freguesia da Marinha GrAnd~. A multidão de peregrinos que assistiu b. Missn e aos outros actos religiosos comemorativos das aparições, era bastante numerosa. o • • Antes de principiar Sacrifício, o Rev. dr. dos Santos anunciou qu~ era oferecido não só pelas intenções do costume, mas ainda e d~ modo espt>cial em sufrágio da alma âe Sua Santidade o Papa Pio XI, de santa e saudosa memória. Ped u em seguida a tôda a assistência que pela mesma intenção rezasse uma estação ao Santíssimo Sacramento, estação que foi rezada ~m comum no fim da ~Iissa. Foi o referido sacerdote que ao Evangelho subiu ao púlpito para fazer a costumada. homilia. A sua bre>e alocução versou sôbre a solenidade li tút·gica do dia - a solenidade das Cinco Chagas. A propósito, falou da d~vo­ ção que os porhJgueses nossos nntepac;sados tinham à Paixão âe Kosso Senhor e em particular às Cinco Chngas. ~ssa devoçilo leYou-os a gra,·ar na bandei. ra nacional ns Cinco Chagas que, a-p.·snt:-de tantns vicissitudes. ainda boje nela se cons~r­

de

Fevereiro

Rev. celebrante da Missa, que varo presentes e que eram em fiéis aJoelltados no chiio pedregoso da esplanada. !oi quem oficiou, deu com a Sa- pequeno número. Recolhido o Santfssimo SnrrnEntoada a ornç~o final, deu a grada Custódia a bênção indivim~oto à Capela das confissões bênção geral à multidão dos dual aos doentes que se acha· e encerrado nc Sacrúrio, realizou-se a segundn procissüo com (Continua. na. 4.'

Palavras mansas PIO XI

'!Htt

1

O Ol"tdor fer. notar que J esus, ressusc'tando imortal c impassívei, sem deixar no seu Corpo santíssimo vestígios das outras chagas, quis conser,·nr essas cinco a ponto de o Apóstolo S. Tomé, como refere o Santo Evangelho, poder intt·oduzir n mão na do lado e os dedos nas das mãos e dos pés. Ft·isou amda que êste {acto devia ser considerado como uma indicação e um convite tácito b. SUA SANTIDADE PIO XII nossa devoçiio para com as "cinco Chagas do Di,rioo n edentor. O novo Popo, que tomou o nome de Pio XII, Cord ial Eugénio Poc·~lli, foi

• • •

pá~.)

eleito em 2 d e março, dia do seu oniversório natal ício, ao t.:!rceiro es-

1\o fim a Mis~a. fêz-se a excrutínio do Conclave. A suo diviso, inscrito nos armas cordinolícios era: posição solene do Sant.{ssimo «Opus Just1tiJe PoX)I, com uma pomba de prato em escudo azul seguSacramento. fondo no bico um ramo de olivei ro e tendo por «chefe» o orco-iris Au tes do cTnntum et•go», o

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Um dia, numa catedral do Norte, o grande artista espanhol Mariano Benliure chamou o minha atenção poro o toado dos sinos que, dentro dos naves, era mais grave, religioso e inspirativo do que exteriormente, no alto do tôrre, ao ar livre. Parecia uma extensão dos vozes antigos do órgão, que marulhava harmoniosamente entre os colunas. os muros e os abóbadas. · Lembrei-me desta observação do grande escultor Benliure ao ouv~r o dóbre dos sinos pelo morte do Santo Podre Pio XL Dentro do Sé era singularmen te grave, triste e lamentoso, como se fôsse já desdobrando por tôdo o porte os crepes e os salmos dos exéquias ... Lá foro, falava impressionantemente e em nome de verdades eternos à vido agitado e ruidoso do cidade. Havia até, nos ruas mais próximos, muito gente que, poro ouvir melhor, se d etinha, esquecido momentôneomente dos seus interêsses, dos suas preocupações, dos seus negócios. A imprenso, servido pelos mais modernos meios de informação, deu o triste novo ao seu público com mais ou menos palavras de respeito, veneração e pesar. Mos anunciar o morte do Papo é sobretudo do compet ência dos sinos, que são, no dizer de Veuillot, o telegrafia do Igreja. Afirmo uma lendo goulezo, que pelo Páscoa todos os sinos do França vão o Roma. Quando morre o Papo, pelo contrário, parece que todos os sinos de Roma vão pelo mundo foro o dizê-lo lomentosomente ao povo fiel e bom. Estive hó pouco com olguem que foi recebido por Pio XI no d ia 25 do passado mês de Janeiro. O Papo estava sentado junto duma mesa, em que tinha alguns papéis, todo vestido de bronco, como convém ao Vigário dAquele que é pa-z, o nosso paz. Falou sempre muito ·despreocupado e colmo, pelo menos aparentemente. Falou também de Portugal. Notava-se apenas no aspecto do Papo um emmogrecimento maior e uma coloração livremente songüíneo nos veios mais salientes. Tenho aqui uma pequeno estampo do Santo Face, que veio assim do suo mão paternal, beijado por tontos mesmo já depois de frio e morto, e que agora parece estender-se poro nós o pedir orações e sufrágios piedosos. À história é que não preciso de ped ir nodo, se elo puder ser íntegro e justo ... Lá nos diz o Evangelho: - estai vigilantes! O rondar do morte, mesmo jó de muito perto, é tão impreciso e vogo, que pode fàcilmente passar desapercebido. No espaço de breves d ias, quási no espaço duma manhã, o mesmo Papo recebe paternalmente os seus. ftlhos e presto contos o Deus!

Com um sentido mu1to vivo do seu poder e dos suas responsabilidades, Pio XI queria ser prontamente obedeCido. ~ que esta obediência fortalecia por tõdo o porte 13 suo autoridade, aparentemente inerme. Mos no troto íntimo mostrava sempre uma espontâneo e encantadora bondod.:!. Disse um dia o um dos mais ilustres Bispos portugueses que ia oromovê-lo o uma Sé preclaro e glorio~o. onde o imaginação de Tom6s Ribeiro descobriu um sino de ouro, que se ouvia por todo o Oriente o contar o fé e o império ... O Prelado procvrou sinceramente escusar-se, alegando o idade, os achaques, em que elo, quando muito avançado, é sempte pródigo, e até o falto de memorio. O sol do Oriente, curt1do por n1Uitos anos, queimo e estiolo quási tudo. Mos o Papo, que conhecia profundamente os homens, por mais que êles procurassem velar-se e diminuir-se, lnsistiu·-ldode também eu tenho, e governo o IgreJa. Os achaques são de nós todos. Quanto à memória, o-pesar-de lhe sentir cada vez mais o fraqueza, dizem por a í que o minha é a inda fiel e boa. Sobe porquê? Por isto, - e o Papo mostrava ao Prelado um pequeno livro de apontamentos que t iroU ràp1domente do 'bólso.- A minha memória está aqui. Sem mais hesitações, o Prelado aceitou, obedeceu e o Popa notou mais uma ve-z que êle merecia realmente o promoção. Do piedade fervoroso de P1o XI ficou em Lourdes um testemunho indelével, quando éle lá foi como cordial arcebispo de Milão no presidência duma grande peregrinação italiano. No procissão, ao dor lentamente o bênção do Santíssimo Sacramento o cada um dos doentes, chorava d1onte daquela fé suplicante e daquela resignação comovedora ... Estou em dizer que essas lágrimas foram também levados em conto no suo eleição poro o sumo pontificado. A morte de Pio XI foi singularmente apressado. A Imprenso mal teve tempo de informar o mundo do evolução do doença. F1guro-se que o grande Pontífice tinha pedido o Deus o graça de morrer assim - em pleno trabalho, em pleno luto, o defender intrepidamente aquela verdade eterno, oquêle depósito inviolável que deve estar no base do pas de Cristo no reino de Cristo. Até ao fim, demon~trou o todos, e por uma formo eloqüentíssimo, que nos d ias incertos e conturbados que possam, s6 o Igreja pode garantir o paz e o salvação do mundo. Que vivo n11 luz de Deus o suo olmo!


L

VOZ r:JA FAtiMA

·O"menino bonito, eojovem apóstolo D. Teresa ~~~~~~~ -.l/fie :1/ila ..• - ~I u c (? ll:t~t:o ra 'h' t•llt

tado de alma. de Adrio~no poi~ não tinha corngem de diz<?r qttt' só o cstnr prêso o llllp••tlira di? n tmzer in~<'l]iatanwnto nos braços da lllÜ('. - Quero ir rê·1t>!... })<'l:rtm-mc ltlrantar!... 8llplica1·:\ a doente exalto1da. - E.fruto , mch :11 ila... hoJe 11iiu 711JSSO p>rwtrfcr ... 111a .s tiru r lnl~tl ... o "'"'~ tardor ... /11!11) que seja Jl O&St-

o tom tlt' YOZ elo jo' em, o "·"a '"n pnorf'o a•;ou;u.lo, Jl:ll',l t;orl' ;\ -.r.• Erudia 1;11')!:\s<e o :th:\11<.' O SC \'Olt:l~l>C' :ISSII~taela. )0, ('O. u·u roa ~or:\ fr<'rrtc o h1•'o I':\ I"'~·· ln· " ' r~andu f'OIII natural d j,tin•:iio a f.1r.l" tla .ll ol'ithttlc 1'urtlt!}IU3tl. t>stat·iorra,sc 1·alndo, tirou eln fognrt"iro u coz rrhntlo IJta• t·'<trugia, c·ulo- nl ... heHic fra:rr.tol - 0/Jrt!}trdn. /tllro ... Enf<7f) rai ... l'llll ·o au lado, na dramÍrtt', <', 1 ru]•'rcd<'rico saiu aprcs~ nõamente. :O::l!Hlo '" lu a<;n.>, Jlr<'gll ntou : d<'tc' e· se pt11'<1li,·o. E - Rnfa'l t~mo~ "!JUra cuimúuia4 mas na o~ t • ·an~ountes nt;nra,nm todos na'"'" « O<ltltic J/rluul ... ; (;n ia j.i de/. unos. d"sclo quo fJUtle esbelto rapaz em quem a farmurrera a proprict:írin do prédio da ela :M. P. as~e ntaYa. tão bem e do qu<' a sr."' Emili·,\ das Ncn~s, <'>1jn. fisionomia, denotando profun"itín~o com três I ilho", ocupa.' 11 mo- d.1 reflcxiio, fazia lembrar a. do um t:ull' d;\ wt·e, quo l~rcderi<'o, o fi- jo,·em comnndonte <'onccnlrado cm lho da falecilb, quo nela tinha t•n- audaz plnno do batalbo.. contrado mnis carinho que cm ne• • • nhum mc.>mbro da. sul\ fiualg,, o - Jl ue Jlila ... aqui o ten&! nh<1Siadn. fnmnia, se bnbituaro\ a Abra«;ados, os dois rapazes cntrnch:unar-lho •·mi'ír l\l ilau. E era nn. H•rdnd<' <'Oill oll:ar do mãe, cl10ia ,·nm no quarto. Adriano. envergotlü afecto mas pronta a censurar nlroldo mns resoluto, firme .nos seus dcsassombraela.mento qualquer trn- propésitos ele em('nda; Fr<'ll<?rico, 1 V<'~ ~urn, 'IUO cJ.,\ perscrutava o ros- raeliante. sentindo-se bem compento fino , a:;torn muito pálioo. sado cle todos os ~eus csforr:os, pas1. - Jltlr Jltla. .. iii quando aqui sadas o tr',tbnlhos: o. entrada pela ,;im Nfa man1til . .• primeira YCz numn pri•ão, 11inda - Sim... t" itnlta8 iá q11alqucr que acompnnhndo de um s'.tccrdoto, COI.'n ... a entrevista depois t'OJU o director - .1/tlc Jliln ... de sculpa ..• mas do. mesma; a dificuldade cm obter etc .. rntcndo que clero avisar-te ... do pai, quo todavia lho dan\ semO 1driallo ... pre à larga pnra p:l ~S<'Í08 1 uil·erti- J>ize! orelcnou l'Om Yoz surda mentos c <lté extrn\'agilncins, a nflttc.'l~ mulher do povo cuj-,\ ex<'c- quantia necc'!S:íria para nfianç:~r o lência d~ coração autorizn,·a a tra- condiscípulo. tar J>or tu o nohrc mo«;o e a S<'r por - Pudllo ... minha flltit'... perêlc trnturl.\ do m«:>smo modo. O seu dilo. solur:nro. Adriano, cnindo de rosto <'rn agora o mais p.ílido. joelho" junto do leit.,o. E l•'rcelcrico, ronfrangido peltl - ll!eu filho ... meu .1tl,·iano ... dor quo c:'.tusnYn e que quereria ter Mas o coração dnqucln. miie que podido edtar à. cu,t~ de todo o reconhecia a culpa. da sua frnque~acrifído, pôs-!'() n inform:í-ln do za, a con.::eqiiência funesta dos seus pro<>edcr misterioso, nos últimos extremoq, di?.in também no seu }lalt('mpos, elo filho mais 'l'élho, seu pitar agitado : ~ompnnheiro dilccto, condiscípulo - Perdü.o ... 2>erd(io ... no liceu, que o evitn,·a agora o lll<'qmo recusn1'a acompanhá-lo. M. de F. - Obrigada, nt\1rmurou por fim 1- - - - - - - - - - - -- - - & ar.• Emília. Fizeste o teu. dever avl!rtndo- me. Auim eu. tivesse sabido - e saiba aaora - fa:cr o trl.Ctt. No primeiro andar do prédio roAcaba ele snir o l\tsl'Íc\llo cl<' jaiinin. uma campaínlm, sinal con- neiro do ano corr<'ntc desta rcdsta, ,.-..ncionndo l:ntre ns criadas e Frc- órgão da. .Associação dos médicos cnll>rico para lho faze r saber que o tólicos portugue~<'s, que imero vajant.'lr ia ser sen·ido. Depois do liosa colaboração. beijar ternamente o rosto humooeO dr. Sousa Gomes , d ('scrc,·o a eido da boa. umiic 'til'.ln, o rnpaz imvortância .~ocial da !llrdiclna mi('nf;ou para o s:1~u:ío o galgou n litar. Milh·,tres de homc.>ns saem todois o dois n cscntln d" scrvír:o. dos O'> nuos do!! quartéis <' ~ão cntrl"gucs nos seus lares sem que so • • snihn. no <"Crto em que estado de - Jla c Jlila ... saúde 'iio. Dcn•rin ha,·cr entre o« .\ docnt<' abriu oo; olhos nos quni ~ ~c nir:os de satído militar e O'< senilodlhou nm;\ Cl'lltr•llm de tHnurn, r:oo; cle sntído l'i,·is uma ('strcita • co· tah!'z iJo. al<'g ria , mas logo os fe- laboraç·ão. lmpol'ta tudo isto à s'.Híchou su cumbido. 'fíio saiidtíl'cl, tiio d~ das popular:ões e 1~ defesa da corujo ·a até então no inforttínio , n P:ítri'a qu e necessita ter 11ma grausr." Emília naq•wla noite cm quo d o r<', crn \ do homens s<•dios. I'rctll'rico lhl' C'Ornun i<'ara os ~cus O dr. J. Paiva Bolt•o, <' tudo. o rt>t·eios p t lo iilho , cptc cln. cspcr;l1''1 mitodo dr Oairt o-Krwu.~ , isto '-'· a dcbalílo ntó no nmaahcccr, pnn..c ia cswrilidade fisiológica pcrióuica trr f'm·dhccido Yinto ·.mos. Quando el·,1o mulher, problema actunl que 6 oa dois mais noYos despertaram, estudado S<'gundo os mais modernos ,·ir:1m a. mãe caída. junto da jan<'lo., autores. s••m !ICutidos, e durante tres semaO dr. F<'rnnndo Corrci;l, na. sena s t j,·,'r am-na entr(' a viela o a qiiência. de outros artigos j.~ llublin.ortc. cados, fala -nos da assistência na .:\o n •t•io d os t orrncntos Ua eloen- Idade 1\Iédia, o. que cl1nma ·., IdaÇ:I a p ohrc mulht•r Sí'ntin bem ag udo d e dr oi ro da assistê11cia cristif. Os u l'~p r nh o elo r cmor·'o pelo modo co- grandes cstabclccim<'ntos do cnri• mo r•riara o FC U Adriano, o seu umc- dado o as inicinti1·as mais ousadas nino boni to•1, p e l o.~ mimos quo não são relatad',ls com minúcia. A tão cl:n n nns outros f i lho~ c mais ainda caluniada. Idade Mé<li<lo ~ai Yitoriopt-1n liberclndc- quo lho dera, can~a sa. dêste estudo. Podia até concluirsem dtil'ida d e, arrnstaelo por m ús -:;e que afinal em relação no nosso companhi·,ts , abanelonnr - nos dc- tempo a a ssistência })úblicn era v.a~ 't'b anos - •~ moclc.-~to. mas hon- m·,tis perfeita 11a Idade Média do rado. c!l~o. patern a. A presença de quo nos nossos dias. Fr<'dt'rrco, tão frl'f)i.il'n to e demora.· O dr. Pereira l\Im·que11 num londa q uanto possí\ cl , i\. cab 'cei ra da go artig o trata. ela 1lssi stêllcia mPdo<'llle er,t o 6eu n•nior eonf1i rto. d ica rural. Artigo que d c\'in. ~er li- 1\"ndn ?... inten O(!'n1·a. do <'ada do por todos os médicos o c"pecial· •ez o o lh a r ria u ~fii o :\[ilan. men te por quí'm t em a rc~ ponsabi­ .:;1111 , !lnr !'a s o /J CI/8 1 rcs pon- lidado do d<'scnlnbro da. nssistêncio. tlu hoj<' o bondoso jovem. A tiO&.Ia. médic-a rurnl no nosso l'a is. ll<í nlí .1. I:J. r. , 1>0#a fi)~ rnmpo, hat·ia páginas vibráteis, ondo perpnssa df t~e«b" r por e ncnnl r<í-lo t:, orara., uma fina ironia. Mas h~ factos, a J), u.f, l rl COIIi r !J u-o, muitos factos que fazem }lens:tr. - T icoí' ... Dns sec{'Ões Notícia& e Publica- 8 •t. .. mas tlvcntr ... sossega ... ciíes Ter ebida&, T'ida a&sociatira e 1(11~ am~idade. Jlas tt<lo pode 11ir Yota& debt'acantos o circunstanciapor Ol'a ... do relato da comemora~iio do dia de !ntimnmenw! 'Frederico, que S. Lucas, cuja Missa foi eelebrad~ od1ava a mentira, referia-se no es- por: Sua Emin~ncia o Senhor Cat:·

ru.,

ACÇãO

Médica

~ão

é só às eras longínquos do

pa~mdo qne podemos ir buscar bc-

las figuras femininas capazes uc no'! d<'slumbr.lrcm com 11s SIHHI nltas 'irtudcs, figurns cuja nC'Çiio bcmfnzeja e irradiante se niío exerceu npcnas num limitado espaço de tempo mas se prolonga e perdura nt.ran~s dns obras qu~ debr.,rnm. ~ o t•aso ue n. Tcre~n. Saldnnllll, a J~undaelora do. Orelem Terceira das Dominicanas Portuguesas, quo nC'.tbamos de couhoccr através das belas P•Íginns dum· Jino encantador que o sr. Arcebispo ue Ossirin<'o acaba. de publicar. Foz bem l er e <'Onsidcrnr uma v~­ da como esta; fortüico. c estimula reflectir e meclitar no zêlo de apostoladc• <'DI que so consumiram almns privilegiadas ou antes almas g<'ncro~ns que nadn qu isornm recusn r no Súnhor, almas inflamados na ,.<'rd·.tdeira caridade que pnc;snram o~ ~cus elias na terra n amnr a. D<'llS e a dcdi<'nr-sc no próximo. Entrl! muit11s c salutnres lições quo naturalmente se ucsprcndem da. vidi\ d<'~la ·,tlmn. tiio abn<'g11do. e heróica, lt:i uma quo cu desejo especialmente focnr nêsto momento pcln oportunidade que oferece: o zêlo pela. snh·ação dns almas, o zêlo do apostolado junto elas crianças o das ci',\S"t!S pobres. }o'idalp;a de nascimento, pois era filhn dos nobres condes de Rio l\Iaior, Yirendo no seio da melhor ~oc·icdncle, a. sua viela do rapariga não se cstioln nem so esvai em c~oísmos nem frivolidades que tanto co~tu;nnm esterilizar .e inutiliz.u a vida de muitns ro.pnrigas ri-

Voz da Fátima

.........................

construir-~c

0(-orces

Ferr:~z

e torá.

P t\ho

clma do

16.919f56 cem pes C:e altura. Só a cabeça d:l 152$00 glgllntesca estátua, medirá 10 pés; o

- -- - -

pêso total do monumento será

de

1.776.619$83 1.500 toneladas. Scruo empregados 35

d esde 15$01

Antónlo Correia - América, 1 dólar; José Pacheco - América, 1 dólar; Francisco Santos América, 1 d ólar; Jacinto Fernandes Amérlca.. 1 dólar; Joll.o Frade - Amérlca, 1 dólan; Maria. Isabel - Amérlca, 1 dólar; Marta Rezende - América, 1 dólar; Hermfnla Salgado América, 1 dólar; Júlia Costa Aménca, 1 dólar; Manuel Ollvolra - América, 1 dólar; César Miranda América, 1 dólar; Norberto d e América, 1 dólar; António Rocha - América, 1 dólar; Caroltila Rego - América, 1 dólar; Jolío Madruga - América, 1 dólar; Antónlo Costa - América, 1 dólar; João Pcrelra América, 1 dólar; Jo~ Martlns - AlJlérlca, 1 dólar; A. A. M. 20e<>O; N.• 6910 América, 1 dólar; Maria Silveira América. 1 dólar; Augusto Rod. Coelho Pcrnes, 25toQ; Jollo Rod. Coelho Lisboa, 25to0; António F. Canada AçOres, 20$00; Lucinda Magrlço Alvarelhos, 15$00; José Palnbas - outeiro, 20f()(); João de Oliveira Melo - Açóree, 20f00; Joaquim Borges - AçOres, ~0$00; Carolina Chaves - Bra.sJI, 20tOO; Concclçlio Marques - Campanhã, 15$00; AngeUna C11bral - VIla Real, 20$00; Ocrtrudes Pinto - Estoril, 20100; M.~ Angellna Alves - Lisboa, 20~; Frank !!te::C~:!ta-_ c~:r~~~~s~~·:~.

s• -

Leonor Magalhlles -

VIana do Cas-

!~~~· ~=: ~~a :!~~·~n:- ~~~:::

Aos EI.mos Assinantes

" v1da, porqu~ tem vivas energias concentradas. Tomar "pôrto" é ganhar forças para as lutas da existência. "pôrto• é deliciosa c enérgica bebida que, não sendo tomada em excesso, desper· l a a memória, aviva a in·

vliaencia. distrai o

Esta a

1.753.613$97 umn estátua, • n mais aHn Vtrgom do hit•ndo n No.sa. S.rnhora do 8. Co4.934$30 raç·t.o, cm Fran; a. Foi ucllneadn por

Totlll ...... Donat ivos

-

Recreio

Em Frantaa

Oespesa

Transporte Franqutlll!, cmb transvortes, do n.o 197 ..• Papel, comp. c lnlp. do n.o 197 (369.736 çx.) Na. administração

_ Figueira da Foz, 2osoo; Marquês de ruo Maior 100f()O; Pousada de N.• s.o. da Fé.tlma _ Fé.tlma, 1oot; M.• Isabel Russo - Cab. de VIde. 26$00; Lulsa de Albuquerque _ Llsboa, 20$00; Manuel Ferreira (':lS. Tran\Wal, 18$50; A. L. Freitas A nristocrncia do seu sangue niío Call1órula, 20$00; Lnura Mendes a. afnstn elcsdenhosnrnente, como a. Call1órn1a, 17e15. tantnq, daqueles que não nnsccram em b<'rços donr'ado!, daqueles n qu<'m a fortun·a. niío bafcjon. Pelo contrário, conhecendo o viv<'1Hlo cm seu Pede·se o favor de não envia· <'orn<;iio os {'nsinnm<'ntos do M:('str<', •iío as crinnças pobrczinba~ c dc- rem os seus pagamentos ou es~amparndas, são as rnparigas hu- molas em estampilhas dentro de mild<'s o d<'sprotegielns dns flíbriN1s envelopes, porque, por vezes, eso ohj<'cto dos seus cuidados e cnri- t raga m-se com a humidade pr(. nhos. pria do tempo de inver no. Era .\s su·,,s qualidades c dotes J1ntu- melhor envia rem as suas IJUa'l· rais do nascimento, de <'Ultura <' do t ias em vale de correio PAGÁ· prcs tí~;;; io, tudo ela põo no scrv iço VEL NA COVA DA it(IA. da caridade quo abra~a o seu coraComo todos sabem, os preços ção. .As próprias fc~ tas e reUniões da assinatura são os seguintes: dtl sociedade quo }>ara muitas são apenas uma distr.tcçiio ou u ma O<'aPortugal e Ilhas ... 10$00 s ião do brilhnrcm o de chamarem Colónias Port uguesas 12$50 sôbr<' '<i as atenções e bomcnng<'ns Estranjeiro ~·_, s::... ... f 15$00 dos quo as rodeiam, para Tcrc~a eram ainda um meio de <\ngnriar infhtl!ncia. e donativos para faYoroImage ns, esta mpas e todos C<'r o proteger os s<'llS irmã.o11 pobrt'os artigos religiosos : há sempre zinhos. grande variedade na «Un ião Num tempo cm qno n Acção CaCráfica». tólica niío estara ainda orgnniza.da, <'lo. foi já umn prccursor.1. ela A. C., foi uma Yerundcira militante na sua nctividado do raparip:11. D•l seu zê-lo infn.tigúYd p<'lns almas .•

clial l'atri·arca , o da. As~<'mblcin Geral do outubro p·assaelp. A uAcção 1\fédicn» publicn-so quatro Y<'l'.CS por ano, constitui um volum<' de.> 329 páginas c n a ssinatura é do 30$00 nnuais. n digna. de ser lida. por todos os que so interessam p elos assuntos médico-morais e mt). dico-sociais. Dirigir tôdn. a corrt>spondênoi'<\ para. a rua. de S.. Joio da Praça, 9 - Lisboa.,

o

espírit~

toneladas de cimento e de aço para ~ua construção e erecção. Na AnJ,rica: J'ol nom~ada ad\'Oinda do Estado, junto do Supremo Tribunal de ·.J uctlça, uma religiosa domlnlcllna.. 1:, nedte género, o único caso conbocldo. Esta. trmli., que se chama ~na Joaquina, ):'tl.SSa. na. Amhlca por uma sumldaC:.e cm Dt"clto Internacional. Na Eslováquia • O Presidente do MinistériO da Eslovtqula, agora au· tónomn, é um padre catóUco, Mar. Tl.!'l!o. Fàcllmcnte se J>Ode esperar que o pais tio duramente a.llna1do na sun Integridade, obtenha arora unidade nacional, e se oriente por melho1·es prlncfplos, obtendo tamWm melhores frutos. o comunismo • a l&rtJa. 03 comunlatna e os seua amlgo'!l nll.o mentem quando allnnam que, em boa 'ferdadc, o seu maior tnlmlro. o único para temer, é a IgreJa Católica Romann. um exemplo... : o Presidente I!a. Comlsdo dos NCirócloa E.>tranjelros da CAtr.ara Aml?rlcana, Hamilton Flsb, declarou num importante dlsct:rso no. mesmo. CAmara que cA a

Igrej a Católica se deve a taléncta do comunismo nos Estados Unidos». «O Catolicismo, a!lrmou ainda, t éz maLt r.é.-se sentlclo do que qualquer outra organi.l!açõo do Estado. Os católlcos

sabem melhor do que nin-

~~~~~40° ~ ae ~;e C:m~~~::~~ :a~ ~~~ 1 8

1

de

nunca hal,er acôrdq•. o., que se dizem católicos e pensam o contràrlo. engtmam-se e eerã.o tudo o que quiserem, menos católicos. Outro.s exemplos se poderiam apontar. Mas... todoe os conhecem. Há alrlda os que combatem o Co· munismo e se Intitulam venccdores ... mesmo sem o auxilio da Igreja Também se engnnam I Combatem o comunismo alheio e implan tam o seu, o é tudol

M. das F.

Senüa-se tão lraEa que não podiatom alida caseira Estav a a ser envenenada p ela prisão d e ventre Durante muitos anos, cer ta. mulh ('r de llhn vo, sof reu de tlma t êrrível pristi o do '\'Crrtre. E~cre ve-nos a diur que, tão p ertinaz cra êste seu ma l que nenhum n mtdio lhe con s~gUia dar alívios. Todo o seu organismo estava. <(·ndo envcnonado. Nd.o comeguia. dormir e sentia- se t ão d ebilitada. que lhe era. impm ·ível fazer a sua. lida cascíta. Começou a. tomar Kruschcn e, pouco t empo d epoi•. sent:J·se basta nte mcll1or do !eu e~tndo geral. Já. consegue dormir melhor a prisão de vl'; ntre já se não faz sentir- c o seu t rabalho parece-lh!l fácil. Agraúcco a. Kru schen os grand es bl'nc:fícios qu e lhe f ez. · K rusch cn é a ri'Ccita q ue a n ature· za impr.1c pa m mnn ter a limp<"za. int<"rna. Iüu ~c b cn cstimul:1 os órgãos d e uma maneira suave a cumprirem com a sua mis•ão. Desta forma o seu inlnior conserva-se limpo das imp u rczn11, cuja. acumulação intoxica o orga nismo. Os Saiq Km-.chcn , ·ende m-se em tôdas as fann:,cias. • Ler os NOVIDADES é .,,rfor o por do que se posso pelo mundo, do c •l1lusõo do pensaMe nto, das IICth>ida-

1


VOZ OA FA J,MA

DE . NOSSA SENHORA DA FATtMA GRACAS , NO CONTINENTE o . Maria Henriqueta M. P . Osó· rio de castro - P&rto, pede a pu-

sues Xavier c a mpo de Bhteiros, foram enviados a esta Redacção os seguintes dizeres: - cEm 22 de Junho de 1935, Joaquim Roorlc ues Lu!lnha, de Bart O, freguesia de s. Tia· ~ de a •steiros, esteve quáel aa!lxlado com tumores nn farln~te. Seu médico, dr. Carias Braga Real, dissera· -lhe: «sem demora siga para Colmbra onde será operado». Entretauro aplico-lhe esta. pomnda. O doente velo a casa a prevenir-se para a viagem e conta ~ !amllla o que o médico lhe dissera. i:&ta, aem demora, faz liUCl& prorneesne 110 Sagrado Cornçilo de Jesus e a Noeaa Senhoril. da Fáthna, prometendo pu· bllcar na «Voz õa Fátima» esta gr~~­ ca se a opernçlio viesse A ser dcsnecessllrln. No dia 23 de manbi\, mal podia. artlculn.r alltWDO. palavra. O doente !Cgue seu d~stlno em d irecção a Coimbra, entra em eaaa do seu m~dlco que, depois de o eumlnar, lhe diz radiante: •J• não precisa. opera ção. volte para. sua casn» 1 Ao <:Qbo de poucos dias estava bem. Sua !amlll~ multo lrt-ata a. Jesus e a 1\fnrla, vem cumprir o seu Yoto, pedindo esta publ!CI\C~O lla cVoz da Fátima» .

tempo, com grande des~t&to para si p rópria c para a dr.mals tamllla. • • o. Ermelinda Pinto Machatlo Matozinllos, agradece a N . &:nllora as favores dlspern;ad08 a uma veaeoa querida <1e !amllla numa arave enfermidade.

blicação do seguinte: - cCheia de reconhecimento e gratidão para. com a Santfsstma Vh·gem, venho, para sua glória- e cumprimento da minha promessa, • • • ped1l' para publicar na cVoz da D . Maria Emitia Póveas 1 Silva -Fátima~ a grande K'l'ac;a que Manauatdl, d~ : cVcnl1o pecllrNossa Senhora me concedeu. -lhe, Senhor Director d a cVoz da PáTendo estado de parto, hi quaUma» para, no seu conceituado Jortm anos, passados 8 dias. velonal, fa zer sD.bcr a todos os scUB lei-me uma lnfecc;ão num ovário tores. n lfTl\C!l que Nossa Senhora e sõbre esta sobreveio-me uma fez cm mJnha 005:1. Noe primeiros 1leblte que me deixou entre a dias de Março, apareceu ~ minha vida e a morte. Jâ a pé, tinha cosln.helra. na mão <'6QUCl"da, uma crises honiveis na perna afecgrande lnchaçilo com \lm pésatmo tada. Os médicos que me tratacarácter. Foi ao médico, dr. Francisvam, diztam-me que eu não poco Perelrn, Q.ue. achou o B()U caso dia mais conceber sem grav1slxm meUndroeo pois juleou que a s1mo perigo de vida! mão lhe teria de ser t~mputada. FILogo que se me ofereceu ocaquei raladfsslmn o com pena da posião fu! à Fátima. mas com bre cria da. Com ela e outra criada, tantas dores e inchação na percomecei uma novena de Ave-Martu. na, que julguei l•ãú chegar ao la\' ando também a !crida com a meu destino. Cheguei a Coimã~tua do Santuário. As melhoras cobm tão mal que ~á pedia. à Mãe meçaram JOiO a sontlr-l'e a ponto do Céu que me deixasse sequer tal que, Jogo na primeira. noite da vir morrer a minha casa! novena, a. pobre criatura jã conseDepois de uns momentos de guiu donnlr. Pela manl111. volta. ao • • • descanso, enchi-me de grande o. Ttrl5a de Jesus de Oliveira - médico que fica pasmado com as coragem e resignação e conti- Benafim Pequeno, '\"em agra decer a melhora s encontradna. Cont1nuámoe nuei a viagem. Cheguei a Fáti- Nossa. Senhora. da Fátima o tfor-lhe a novena e as melhoras continuama multo pior. Com multo sa- alcança do a possibilidade de ouvir. ram tambbn. criffclo mas não menor fé, as- consolação q ue j& não sentia. h& A 0061nhelra tem uma &;rande clsisti à procissão das velas, ampal"ada por meu marido. No outro dia, oh! poder divino! eu era repentinamente CUl"ada à passagem do Santissimo Sacramento, na bênção aos doentes! Regressei completamente bem, graças à Mãe do Céu! Nêsse mesmo mês de Outubro tinha rica já n ão tala bem o portueu~. en concebido novamente fican- NA AMtRICA porque o nosso govêrno ainda. nAo do multo receosa do que me poNão 6 novida de para Os 370.000 so resolveu '11. dar-lhe escolas U061UU, deria. vir a Sltceder no parto. Por isso não deixei de recorrer leitores da Voz da Fá t ima que o como f azem os governos d a.s outra.s a Nossa Senhora pedindo-lhe culto de Nossa. Senhora da Fátlma nnclonalldades. Mas, apesar disso, me valesse. Chegada a hora de, tem tido o maior desenvolvimento guardam o amor à terra. de seus pela sexta vez ser mãe, com na América. do Norte, cutl-e o melo pais, e, na maioria, o seu proceditanta felicidade o tu!, que de mllhllo de portu ~tueses e filhas de mento slncroniza ..se com as virtudes todos os partos foi o mais feliz portugueses que trnba lllam nos Ea- ancestrais da nossa raça. As nossas paróquias portueuesas da América que eu tive, graças a N.• Senho- tadoa Unidos. do Norte são modelos d e orlllUl1zANem out ra coisa. era. de esperar. ra! Muitas graças dou, pois, ao Os portugueses da Amér ica. do Nor- ção e de vida rellelosa. As catequemeu Deus que foi o meu verda- te, pela acção dos seus padres. pela. se&, n lio estlio a.nqullosndas nos vedeiro Médico, e a Sua Santfssl- 1rradlnçllo das suas igrejas portu- lhos métodos d as fórmulas esterloma Mãe que tanto me amparou guesas, continuam Intimamente unl· tlpadas que as crlancas decoram sem geralmente nada entenderem e que, ajudando-me a ter fé, coragem dos a Portu~tal. A eeraclio que já nasceu na Amé- d ePOis, na crise di\ adolescência e resignação, e por fim, alcançando-me a saúde:..

O culto de Nossa Senhora da Fátima· no estranjeiro

• • •

o. Maria da Glória Fialho Ferro Montemor-o·Novo, t~ndo alcança-elo u m a graça Importan te oor lnterm E:dlo d e N.• &nhora da Fátima, ~·cm P\l bllcnr a &ua gratidão por tAl f a vor con cedido.

• • •

Do Gouveia, !ol dirigida ~ «Voz da Fátima» a. carta segt1lnte : «Ema de Sousa Jerónin1o, a11radcce a Nossa Senhora d a Fátima u ma graça que lh e conced eu com a promessa. de a t omar pública n o !>CU jornalzlnho:..

• • •

1

Francisco Duarte Henrrques s. Pedro de Alva, vem a ~: mdcce r a Nossa Senhora d a F átima 'a c ura de um r;eu ! Ilho gravem ente cnfêrmo o a quem os m édicos já n lío espe1·avam ~>alvar. Invocada cm seu auxUio a. p rotecção d e No.~sa Senl1ora da Fátima, a q uem f oram fei tas algumas · p rom essas, ns m d homs começaram n manlfcstar-<>e com gra ndo c.dmlra(~0 dos médicos e alegria d e tOd~~o a r ••m tUa.

• • •

.

Pelo Rev,m• Sr. P.• António Rodrl· A

- CJZ

• • • Júlio Pinto Ferreira - Carla, diz: - cliavia J& nlguns allOIJ que eu sofria do hérnia. No dia 6 de .AaOsto houve o estran~lamento e eu tive de <ntrar no hospltnl onde fui o,._ rado, havendo poucas e~~"Perancas de me salvarem, devido ~ ln!lamaçlo lnte&tlnal que já eetava multo adtan· tada.. Eu, porém. loco do principio chamei a n01115a bo& Mãe do Oéu P~V rn que 108se a minlm J)l"Otectora em tlio ll:l"ande a!Jiçllo, prometendo-lhe publicar a lfl"llC& ela m.Lnha cura n~ cVoe da Fátima., ee a obttf- e e{lvlllr-lhe um• o!erta. Nlo !ot em vllo que a ·Ela recorri, e hoJe, completamente restabelecidO venho c:umprlr M promuaaa que fizera • U.O boa e J)Oderoea Mln.

• • •

António loaree -

Plrto, h&'l1a Já

lião Insuficientes PQ.l"a aa defender o conservar no caminho do bem. O apostolado da oraç4o, une as a1ma.a numa prece ardente em unllio com o Coração de Cl'lsto Sacerdote. No ritmo desaa. vida rellal<>sa, era ló~tlco que o culto da Noesa MCI.e celeste ocupasse o seu lu~tar de honra, como sempre lho tributou a raça l usitana. Das gra.nd.os cidades como Boston às pequeninas terras campestres como Some1·sct. nos arredores do Fall-River, Nossa Senhora. da. FMima é o ima.n da piedade portuguesa; e a muitos ao.cerdotes portuaueses ouvimos, quando por IA andimos, as trans!ormaçOea realizadas sob as suaa Wnçãos ma.terna.la. Ainda hl\ pouco, a. linda l~trcja do Bom J esus em New-Port, no peQ.uenlno Estado de Rodhe Island, lna.usura:ra com QTando brilho o culto de No6Ba Senhora. da Fátima. Trlduo de pregação preparava o povo para. a earbosa bomcnaeem, a!lrmaçAo vibrante de piedade eucaristlca e de devoçtl.o à VIrgem. E a formosa Imagem que de Portug~ fóra. lt. perpassou entre o povo portugub, unlnd<H> ainda ma.ls às tra.<llcões crllltllln!sslma 8 da Pt\trla Mãe. nem ha.ja o querido amlao Padre F . .1. Gomes. pelo que tem f eito em prol da Fátima no centro m arítimo d e Rodhe I sland. Se é certo que a onda do ueo-paganismo é vastlsslm~ na lfl"ande América, não é menos certo Q.Ue o rcerudesctmento da VIda Crlstl é pe.. nhor duma era d e Intensa. e luminoSA Santidade nessa admtrivel Na-

EM MACAU

• • •

I

D. oleat~utna Pereira Selxar Car· resalloo - Quizantteria, diz ter l'ecelndo uma gmçn por lntercc6Bão ac NOI!I!a Sf!nbora da Fátuna, a quem \"l!m tMtemnnbar· o &eu público a em· d eeiJn(nto por tal favor, bem como por outro concedido n um seu sobrl· nho craveme!lte doente.

çl!o.

Joaquim de Andrade - Lisboa, dcECl·• manl!c:;tar a q\ll o ~e u r econhecim e n to a N.' Sen h ora da F átim a )leia concessão de diversas graças com que d iz ter sido f;wo1·ectdo dun mtc a sua. vid a. Elias Arca - Lisboa, d iz: - cTend o u m t\lmor n rt b<>xt ~~:a. tum01· que ) , a l'cli:ncla parcela n ão ser já cap az d e debel nr . m inha. mulher. vend o-m e t :lo af lito, r ecor1·cu ~ p rot ecçao do No!>ok~ 13cnhol·a d a Fi'4tlmn. e. encontra ndo-me q u às l restabelecido, vcnllo com ela. e mais ! a mllln n g~.·adece1· a NOS&Q Senbon~ a g rande g~.·nça. ' , f)ue me dispen sou alcan çando-me a 1 cm·~ tão neeessárla e d t>t·cj ada».

catrlz na mão, mas sem o male leve Incómodo GU prlsilo de ne1·voa! Bemdita seja a n081!::L qu<.r1da Wie do C~u. Ralnl1a. de Portucl\L e nossa grande e poderasa protl'ctoralt • • •

l

Altar de Nossa Senhor~ da Fátima da Igreja Portuguesa de New-port R. I. América do Norte

A SZL-A!

a:

A

4 X z_z a

Vai em continuo proQTesao a W. s:IO de Nossa Senhora da Fátima em 1\Iacau. No dia ' 18 d e. Dezembro passado rea.ll2Jou ·se aU um~ llnda festa. VIsitou-a S. Ex.clr. Rev.• • o Senhor lllspo d e Macau que celebrou a Sant a. MIIIBa na capelinha da Missão, dis tribuiu a primeira comunlll!o a 22 crianças e crismou c! rca de 40 pessoas da. missão. , O Senhor Bispo d everas impressionado pelo bem espiritual q ue a. Missão da Fát ima estA. a fazer naquele melo, agradeceu a. valiosa eoopern.çllo prestada a os m laslonários o exortou os cristãos a aercm ap óstolO<! de tAntos mllba.res de gentios que ali vivem. Acabada a !esta religiosa vieram então cumprimentar o S enhor Bispo com cânticos em chinês e discursos sem esquecer o tradicional estrn.JeJar d os panchõee. O Senhor Bispo d eu têrços e medalhas como recordaçllo aos neo-comuneantes e con!lrmados e pô&-so !1m t. !est&

com um

*

eh•. 3

6 meses, diz , que quásl o .1o cr.l c-;~.­ algurea. C.'lm o \U!O tia. àgua do Santuário ,.,JUc·t<1& sõbre os ouvidos, con,~ui".• re'"" mecar a o u vir, favor êste Q UI! hoJe aqui '"em pül>llcamcnte agrnoeon. pez de ouvir coisa

• • •

Cava. doude auanla, dlll: a P.Qil<AmM se digno tomar público q ll<! Rn.a. de Jesus Seauro o sua filh.. . rl!l!tdmte cm Cavacloude. agracleoeJn JMlnhortdísstmu a NOS&:!. 8cnhor 11 oa Fitlma o tl-las atendido U Ofi 1-i!HS pedidos conllcd08 t. aua bon.dosa :protecciiot. D.

l'lo~a

111 o111ue legnro -

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O. Maria di JI5US -

R&CIINfl& tM

Utal, vem por late mf'iO eiC()(t.,ccr a Nosaa Senhora d~ Fitlma dt-.en.u graças que por lUa lnterce311io d\· cançou e que JJrometera JNI:lllca.r na cVoz d& Fitlmo.

• • •

a . 11. Gafttalvet -

QuitnJirAM. oeseja aQuJ all:l"adear a ROMa Se!lhora. c1a Pi.tima o t6-ltt aliviado <!e um sofrimento que mutto o atormentavn..

era'"• ~

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o.

.leMfina Ma,... •roto r.· llo ... lo - Montemer+Yt!N, ebe'.a de reoonh~ento ~ eom. a SNlCW.• ma VJ.raem ...,.._.. a ,raça 'tUe 1)01' aua Lnter~ alCDCOQ, earando--6 de uma pertlnaa ..sr •~ perna. tendo !etto a ~ ü publlCM" esta rraco. na •Voe ca -ft~aa . ! • .! D. Aloina M.,.ttlre ,_ ,_.., mul recouheclda earateeo a Neila Beehora. da Fitl01a uma. cra.ça • Oil'deDl espiritual coneeeuct. a IIIQ i!llllU.'tdo, o. Juliana Flarentina T.,. ·- . P• nlcht, muito IClOllt~ ~ um. favor recebidO por tnteroe.lo ctt NOI!IIa Benbora éla J'áibnl\, nm lllftldecer a concesaAe à t&l !a.,.r IIU'ticular que com pOde ln~ p&dlra..

NA MADEIRA o . Maria Adelaide .r. d:t Situ Funchal, <Uz: c'& favor pWJil.Qr no jornal &Voz da F!tlnlu a ~ multa gr~~tlcll!o 6. Vlreem N<lii!SQ. t:bnhora da Ffotlma pela. IOUI\418 rraçaa esplrituata e tem))Ol':!Ja (lWI .tenho alcanÇD.dO por aua t;M) vDiloea lnterce&alio».

o. Adelaide da Freitas - Oltt~~ara do LObos, vem por et!te me~ aaro.de· cer uma. cur;r. alcançad:;. pOol' ln~ médio de N .• Sc.nllora d:;. l"').tt!ll;l. e q uo promete"' publ1car IU. «Voe ela F&tlma..

NA INDIA Pelo Rev.m• sr. P.• A. GottOalves, da. mJsslto portu1uesa de l~~:~ura, foi pedida a publicação c1c> ~cel­ mento a N01!8a Senhor:;. d~ F.;.tlm& pela cura da &41abetlst em !M<or CIO Mrs. w. HoiiCiuarlf, aravemea~ dOC'ntc com tal enfermidade, e QUe, reconhecida a Noesa. S&Dll<lRo pelA cu"' obtida, o encarresva ~ pedl.l' a publ1cação do aeu sincero ~'Ci­ mento.

EM SINGAPURA · Eu sofria de wna oon>tlPQQiio ha.vla quãsl dols m - con.~uti- . • c:xpertmentcl tOdaa u eepéoielf de rcmé<Uoe, sem proveito; I)(W ISCO, ~ mo último remédio, J)U& &Igumna aot as de igua da Fát ima n o n.~ e v1 que em dol.s diaa estava l~rnmen• te curada. Em outrl\ ocasillo uma dor de oúvldoe d eu-me multo que l!IO.tre't' e !ul tratada pelo médico q ue m.e d ~&oe q uo podia pcrdcl' o us;) do ouVido se a. d or cooU uasse. Pua de nov• uma. goto. de ãeu a da F.i.Ún1'l< no ouvido. visto m e lcmbral' da. ~ter~ são CIO N.• s .· uoutras OCQilll)ee. • fl· qucl consolada. quando aa vl de novo curada; e a dor nunca mate vol· tou. K. A.' Esta esmola 6 pa.Ta. dlzer uma mt.sa em o.cçno de. lfl'8.Çaa em 1:\onra ~ N.• s.• da Fátima por me tC't' cu.re.o do dUTU(\ eruvtão multo dollorol!a da qual so!l"l durante anoa. ~ Ca't'or de a publiCQ.r-. "I<-

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VOZ DA FAT IMA

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!j C rónico Fi no ncei ro i A Obra de Pio XI

(Contlnuaç!lo da 1 .' plg.) tos anti-cotóloco.s de boa fé, mos a Augusta I magem de Kossa - Eutão boje ião encasacado, ti manda d·ar o salário a quem trabapouco esclarecidos, que supunham Senhora da Fátima. Como na Rodrigues? lha. Outros não cuidavam da eduque o Igreja era o mãe dos trevos, I primeira, a mult id 'io dos féis em Não parec-e um homem que jt\ viu cnçiio dos filhos ou não cumpriam Doz-se que Isabel o Católico, ao milenar do liberdade hue o inimigo I receber o notícia do morte do nosso mana! A duro realidade dos tempos parte formou al as à :r.·assagem nevar nos pínca ros das set~ parti- oa seus deveres de país, como mui· I rei Dom Joõo 11, exclamara: Morreu de hoje veio abrir-lhes cruelmente os do cortejo e em parte acompa- das. I tos que a gente para a{ conhece, e o homem, mostrando assim que tinha olhos e mostrar-lhes que o que de nhou - o andor até à Santa Ca- Deixa-me aqui, homem, que chamou-os à ordem. E então essas o Príncipe Perfeito no conto do espí- melhor havia nas suas próprias almas, rito mais varonil do sua época. O era património e fruto de Jesus Cris- pi:lla. Ali, colocada a Image m está um barbeirola dum vento que seitas de má morte dos que querem célebre dito da mais notável de tôdas to e da Sua Santa Igreja. E ao con- sóbre o p edestal exterior, d ebai- parece que traz gêlo apegado. M:al a igualdade sem tralralhar, d011 fasos rainhas de Espanha, acudiu-nos à trório do que êles supunham, o Popa- xo do alpendre que cobre o cistas, dos nazistas, apanhar'am bormemória quando os plocards nos do, muito longe de ser a encarnação átrio, r enovou-se a consagração a gente põe pé na rua dá nos logo doada de cr~ar bicho. anunciaram a inesperada morte de dos trevos e do tirania, era o sol dos cada golpe na cara que parece naSua Santidade Pio XI, parque tam- almas e o baluarte inabolóvel da li- a 1\ossa Senhora e cantou-se o valhada 1 E para quem vai já no - E então êles agüentaram P «Adeus:.. bém êle foi o espírito mais viril dos berdade humano! -Que remédio 1 Sabe, ainda ae segundo moío, como eu, nada mais nossos dias. Quis o Providência DiviComa é verdade, que Deus escreR ealizada no m eio dum silên. leV'antaram nas pernas a aoenioar fáoil do que vir por aí a morte no que Suo Santidade Pio XI gover- ve direito par linhas tortat! As gran- rio e r ecolhim ento edificant~s. a. com os paus como fazem às vezes num ramo de ar frio ... ,'lasse o Mundo Católico no preciso des democracias do Ocidente, Inglamomento histórico em que haviam de terra, França, Estados Unidos, que peregrinação do dia 13 de F eve-Ai, ai. .. e olha que ela n:m a as cabras aos pastores. :Mas, à rioo surgir o governar os povos, gigantes- não hó multo procuravam guerrear r eiro produziu no espírito de to- papas perdoa ... cajado que S. Pedro lhe deixou: cos personalidades que procurariam o Igreja Católico par tôdos os for- dos os que nela tomaram parte fi caram sem concêrto I -Mas conta-me cá, ó Bento, arranca; à Igreja de Deus o govêrno mos, dobram-se hoje reverentes pe- as mais doces e salutares im- Algum demónio I que alarido é êste que tôda a gente das a lmas. Pia XI não receou bater- rante o codóver do Grande Pontífice -se com os gigantes em defesa do seu e cobrem de carinhoso respeito o pressões. - Ele era vélhinlto mas era tefnla no papa. Entt·etanto, terminada a MisRebanho. Os acordos de Lotrõo fo- Santo Igreja de Deus! "" Ora!... Foi o Santo Padre que sol E saiba lá mais esta: se não E esta sim que foi a grande vitó- sa, o céu nublou -se por compleram o sua primeira vitória, mas não fôsse êle, já agora aí tínhamos o o último, nem porventura o maior. ria de Pio XI porque abriu de par em to, mas os fi éis puderam feliz- monou, pois então niío sabe? Os homens esclarecidos do mundo par os portas do Igreja a inumeró- Sei; mas morre para aí tan- mundo envolvido nalguma bernarmente regressar às suas terras , 1"- culto não tardaram em ver que o Po- veis multidões que a desconheciam. ta gente graúdp., reis, preside ntes do. que niio deixava homem vivo. pa se estava batendo não só pelo Pio XI foi o Inspirado animador sem ter~m de sofrer no percurAquilo esteve feio: de espadas deIgreja de Deus, mos pelo dignidade do Acção Católico, a grande obreiro so a inclem~ncia dum t empo e príncipes e não se fn z tanta busembainhadas a crescerem uns palha. E u até ando surdo ... do pessoa humano. As violências con- encarregada de levar o fermento do agreste e chuvoso. ra os outros: 1\Ias Pio XI, punha, tro o liberdade da consciência, os Evangelho o todos os recantos do so- Essa tamMm tem gra(al perseguições motivados por ódios de ciedade. Para opor um dique à onda Visc:onde de Montelo - E compara vocemecê o Sumo -se de pe rmeio e gritava-lhes: Alto roças, os doutrinas obstrusos e odio- avassa ladora do paganismo que invaPontífice com êsses r eizitos que há lá.' A Lei de Deus manda-nos amar sas que surgiam e logo se traduziam diu o vida moderno, o grande Pontípor êsse mundo de C'risto fóra que 1111" aos outros como irmdos. Eles em leis t ir6nicas, o desprêzo declara - fice apelou para todos os católicos do do justiça e os violências cons- de boa vontade a -fim-de que estes têm s6 a coroa e o trono porque l'scondinm as armas, mas ficaram tantes e sistemàticos contra os direi- coadjuvem o clero no suo obra de deixaram roubar o reino e o mando? lá com os ódios no coração. tos dos indivíduos e dos povos, nas- apostolado. Os seus votos foram ou-Queres tu d izer que qualquer O Sumo Pontífice é o Vtgário de c iam do mesma fonte venenoso, do vidos e a obro do Acção Católico esdia ... Cristo cá neste mundo; faz as ,-emesmo ideologia, que impel ia os ti- tende-se já par todo o mundo em Algarve ...... ............ 5.776 -Pois quem sabe lá ... E depois, ranos D. arrancarem à Igreja o domí- abundantes frutos. De tõdos os gran - Angra ... ... , ........ ·.... .. 2 0.478 ZE'S do próprio Deus no govêrno dos nio dos almas. O Papa, nos suas lu- des obras do finado Pontífice, foi es- ÂYeiro .................. .. . 6.253 homens. quere saber, tinha tão bom coratas titônicos com os governos e dou- ta o que menos eco teve foro do Bejo ...... , ..... , .. 3.686 - Pois olha, bomem, nos meus çãc que se compadecia das pobres trinas totolitórios, estava defendendo mundo católico, mos há -de ser elo o Brega .................... . 87.158 n(io apenas os direitos da Igreja, mas que mais fundo gravoró o nome de Brag a n~ o ......... ........ . setenta e cinco reveU1os, já vi a crianças sem abrigo e cheias de fo14.5 95 igualmente os direitos e as liberda- Pio X I nos páginas do História e no Coimbro ............... .. . 14.0 25 morte de cinco pnp·as e níio me lem- me que os selvagens comunistas deides mais sagradas da consciência hu- coração dos crentes. ltvora ............... ..... . 5.33 5 bro duma coisa destas. Os jornais ~aram abandonadas na Rússia c mano. Funchal ........ . 18.'8 94 n11 Espanha. D eu muita soma de Guorda ......... ...... .. . E o surpresa foi grande para muiPocheco de Amorim 2 3. 183 andam cheios de cintas negras e La!".ego ................. . 12.889 c~m eçn m todos os títulos com le- dinheiro para cuid·a rem delas e ns Le1roa ...... ... ... ..... . 16.22 1 tras grossas: «0 Papa ... " E de a sustententarem. Lisboa ......... ........... . 11.73 4 gen te desabelhar! Ontem l1 noite - Coit.ndo I Foi muito mau morPortolegre .. . ... ... ... .. . 11.23 1 rer, que ,ninda há muita miséria estava na loja do Chico a ouvir o P6rto ...... ......... . :•. ... 56.645 2 9.6 18 aparelho - eu nem sei como é que no mundo e os homens estão o-ada Morreu o Papa!, foi a noticia apóstolo da justiça social, da Vilo Real .............. . .................... . Viseu 10.372 lhe chamam ... aquela inven çüo le- vez mais endiabrados. trâgtca que v e lozmente p e rcor- paz e da fraternidade humar eu e sobressaltou o mundo, na na,. «Pio XI foi num mundo -Deixe estar que já se trabavada de breca l)ne apanha as vozes 348.093 manhã do triste dia 10 de fe- paganizado e tonto o intrépido lha p·ara eleger outro que lbe não Estranjeiro .. . .., • .. 3.69 1 lá em casa da fortuna - e afinal v e reiro. Morreu Pio XI! defensor da Justiça, da Verdahá-de ficar atraz. Os Papns são toDiYersos ..... , ... 17.952 que vem de lá um padre e pega de Fot um grande Papa! di- de. do Amor e d e Vida,. - afirzem todos por ai e é verdade. falar sôbre o papa. Falou. fnlou ... dos assim porque é Deus quem os mava há dias na Assembleia Grande para a Igreja, a Nacional o nosso Deputado 369.736 (e êle que tinha pala nas azougA- escolhe. quem, do alto da Cadeira de S. Rev. dr. Abel Varzim e o presi- Mas sempre há·de &er uma da s, o espertalbiio I) mas tenho cá Pedro. serviu como o mais de- dente do Senado Francês, nuguerra levada da breca : Todos qued icado dos após tolos. traba- ma sessão daque le organismo govêrno francês e Hull. chefe para mim que disse lá muita coisa lhando sempre até à véspera em homenagem ao Pontífice protestante do govêrno dos E s- qne nüo consta ~os livros. Vni no rem ser ... Sempre ouvi dizer que da própria morte. O que fêz em de funto, declarava que centre tados Unidos não teve dificul- cabo diz o C'bico: isto id ~ .~n·mao o Papa era o homem mais rico do favor da Acçâo Católica, de os seus títulos de glória pe- dade em a!irmar: «As qualidade mais. Vamo! ver se encontramos mundo... Um Papa tem nm ordequem êle disse que tocar nela rante D eus e a posteridade des magnânimas de Pio XI e o nade maior do qu e um rei I era tocar no próprio Papa - e avultará o ter condenado, até seu zêlo pela Paz e tolerância uma modinha que aleore o corarao. - Quem lhe meteu essa na caem favor das Missões que à ao 1iltlmo alento, as prosctições ganharam-lhe os <'Orações d e ó maldita ntentnçiío! Desnnd·,tvn Já hE>ça? O Papa vive pobremente, dl'sua sombra c protecçãc t a nto e violências da épaca actuab. aquilo para Paris, e vinha logo uma tOdas as raças e tOdas as fés:.. alargaram os domínios cspirlPapa da Paz, a êle se d eve Gra nde na vida, foi maior ,·oz de lá de bai xo: uo PnJ>a ... n. E sa pegado de tudo. Não tem r endituals da S. Igreja em terra de e m grande parte que o mun- depois da morte que a tOda a mentos nem 'bens senão os que a cninfiéis. b astaria para tornar do n ã o t enha resvalado para a humanidade velo encher d e lu· de E spanha . da Alemanha da Itá- ridnde dos fi éis lbe oferece. O que li·a sempre a mesma voz:. uo Paimortal a obra d e Pio XI. Mas guerra. «A Paz de Cristo no to e de tristeza. Das cinco para defesa inérglca e destemida R eino de Cristo, foi o le ma que, tes do Globo, mas mais da Eu- pa ... u no meio duma galegada de lhE' sobra é para esmolns. que, valente sol d ado, sempre a o ser eleito para Vigá.rio d e ropa e da América; d as dife- que a gente não per ecebia uma. Julga que estão assi111 todos 1êz dos direitos da Igreja con- Cristo, escolheu p ara o sett rentes camadas soclals, mas soprontos a ir sent:l r-se nn t'ndcira Pois digo-te, Bento, qu e trou:oce tôf tra as exigências exag-eradas de Pontl!lcado que bem glorioso bretudo das pessoas d e mais eledo S. P ed ro? :~ão, que quem p:tra cert<Js governos totalltârios; a havia de ser A Paz s ubordinou, vada posi ç~o ; d e governantes, éla a noite a cnbt'ça numa roleta. \1g1lâncla. constante que exer - durante a s ua existência, tO- com as mais variadas Ideolo- O pior é que nem lhe cnfn a lá fôr tem de morrE>r como êle ceu em volta das verdades da das as s uas actividades e p a ra gias politicas: de jornais das sorte ... P ois ti Rodt·igues, todo rs- crucificado. Se não com n cruz por Fé para que n ão fOssem viti- que os hom<>n s pudessem con- mais diversas e opos t as cOres: 1 detrás das costas, no menos pl'la mas do ê;ro. a sua acção di- tinuar a gozll.r do beneficio Ine- de protesta nte::. e jude u s assim 1se barulho qne se fêz pelo mundo frente, pelo corar;iío. e:.rrcgndo de plomática d e tantas concorda- fável da Paz, ainda em setem- como de homens sem crença fóra com n morte do P..1pa bt'm tas coroada p e lo triunfal AcOr - bro passado oferece u a sua vi- n em religião chegaram a Roma mo•tra quanto os homens lhe de- desgostos e c uid.ldo~. - Estou a VC'C que m e fn~ ralta d o de L atr ão que r esolvia a da em holocaus to a D e us. manifestações de tris teza e de '<'m. Questã.o Romana, são outros E quem sabe se o Senhor da dor pela morte do grande Pa- Al:i s entii o qne fêz l\le sempro ir com vocês lt igreja Oul•ir e•tas t on tos tltulos d e glória capazes vida e d a morte, aceitando êspa que em vida f oi a admira- t>ncerrado naqut>l<> t".lsarão mE>donho COÍ S :l ~ . de por si sós e t e rnizarem, na te sacrifício, quererá conceder ção da terra Inteira. ll': que a -r. co.ne('Qr. m emól'la e gratidão d os católt- a paz ao mundo que tanto dela alta e luminosa figura. d o Pon- onde dize~ que vivi:1? - E ,.t>rdade. Vou pensa r nisso. cos o P a pa recém - fal ecido. precisa ... tlflce recém- falecido teve o -Ora 1. .. guarda,·a êste r ebanho Gra·nde para o mundo que Pio X I foi grande na vida. cond!io de deslumbrar o mundo <'spalhado que somos todos nó~. I' an êle teve sempre o mais acér- Com a luz brilhante do seu r. com tanta miséria, rece-lbe pequeno trabalho? Fo· o!srimo defensor das suas liberda- génio. da sua sciêncla e da sua aturdido t a nta InJustiça e tanta cobard es contra a servidão que s lste- virtude fascinou a humanidade dia. se o encugo que Nosso Senhor lhe Pedir sempre aos vende don <as pOderosos mas avariados e com a sua atitude nobre e ll': ainda multo Cl'do para de ixou notes de subir ao céu. E lhe procuravam ImpOr e com Imparc ial conquistou o coração se tratar sequer esboçar um 1cumpriu à altura o seu ofício. t ,t\ res de jornais as ~< Novidades ,, , QUI'! ·o queriam escravizar. tle de todo5 os homens sedentos do imortal Che!e da ! isso não restem dú,·idul N ·o hou- porque, se êles as ni 9 trazem, foi o vélho que cm Roma re- de paz e de justiça. «Pio XI In- retrato Crlstandade. Podemos no en' . li n ovou a tradição dos grandes carnava as mais nobres virtu- tanto afirmar que Pio XI há- vo necess1dades nos nossos tempos a é porque não lhas pedem. Pápas protectores da fraque?.a d es de bondade e caridade a - de ficar na história como a 1que êle não acudisse logo. Viu que ultrajada - diz ia Herrlot vê- par da mais clPvada e corajomaior figura d o século XX. : muitos patrões não pagavam joruns Pre cisando de livros naciolho socialista francês, e segun- sa compre-ensão da~ necessidado afirmava um judeu catego- des Pspirltuals do nosso tempo• justas nos servos e tratou logo de nais ou estranjeiros, consultai n:r ~o ele Paris, ctof o grancíe - dizia. Bonet, ministro do Es te ntlmero foi visado peta c.e.nturl 1pu xar-lhe pela Lei de Deus que sempre a «llnião Crj ficu.

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Tiragem da "Voz da Fátima,, no mês de fevereiro

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Morreu o grande Papa Pio XI

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Ano XVII

fátima, 13 de Abril de 1939

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Olr.ctar, Editar • Proprlet6rlo: Dr. Manuel MorquM dot Santo. 1 Emprêsa Editora: •Uni® Grófica•- R. de Santa Marta. 158-Lisboa 1. Admlnlatradar: P. Ant6nlo doe Rela

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peregr1naçao

de

Março

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J:odos os anos, a primeira quin- «Semana da Farnflia)), falou do ve sempre nestes, como em todos foi reconduzida para a Santa Ca- • zena do mês de Março costuma dever que incumbe aos pais de fo- os outros actos religiosos, a me- pelá, onde o rev. dr. Marques dos .<m'·Zt :;J!~,, ser, de direito e de facto, antecâ- mentar a vocação de seus filhos lhor ordem ~ compostura e muita Santos l~u a fórmula da Consa· mara da Primavera. A natureza, encaminhando-os para o sacerdó- devoção. gração a Nossa Senhora. até então triste ~ melancólica, co- cio e para a viela religiosa quan· Foi o rev. Celebrante que, no A concorrência não foi inferi01 mo que esmagada sob um pesa- do o Céu se digna conceder-lhes fim da Missa, deu a bênção indi- à do dia 13 do mês precedente e do yéu de luto, parece acordar pa- essa grande graça, e da honra que vidual aos doentes, cujo número talvez até se lhe avantajasse um ra a yida e movimento próprios daí lhes advém sob o ponto de era deminuto, e, depois, a bên- pouco não obstante o vento agresda nova quadra que começa. yista sobrenatural. ção geral. Levou a umbela. du- te e o frio intenso que fazia e em- mo. na Terra, ribomba, pura e livro, Nos montes e nos vales, nas vil'oram numerosas as pessoas de rante a piedosa cerimónia da bên- bora a época de trabalhos agríco- plena de conseqUências bem!azejas, nhas ~ nos trigais, nas plantas hu- ambos os sexos que se aproxima- ção aos doentes o ilustre Coman- las que se está atravessando jm- sôbr~ tts Nações, como o eco fiel da mildes e nas árvores de tôdas as ram do santo tribunal da Penitên- dante da Região Militar com se- pedisse a romagem à Fátima de Palavra de Deus. E, então, Os escravizados, fifis oa espécies, sente-se, por assim dizer, cia e que receberam a Sagrada de em Tornar, o sr. General D. muitas pessoas fiéis ao piedoso não. recebem-= tomo uma consol,.. o latejar da seiva que, a breve Comunhão. As conlissões prolon- Luís da Cunha e Menezse. hábito de irem todos os meses dora carta de aliorria moral; os gotrecho, fará surgir uma vegeta- garam-se até depois das 3 horas, Por úllimo, realizou-se a pro- prestar a sua homenagem filial à veruantts meditam na jus tiça. que • reveste e amam-na ou tem~m-ua; a. ção deslumbrante de luz e côr e quando já tinha retirado a gran- cissão do «Adeus» em que a Ima- gloriosa Senhora Aparecida. adversários, fustigados por ela, mosmais tarde a m3.e,anificência dum de maioria dos peregrinos. Hou- gem de Nossa Senhora da Fátima Visconde de Monte/o tram bem como são gravemente atin· mar encantador de flores e de frugidos, pelo furioso despeito que exle· tos. rioriznm. ~ qu~ essa Voz, pacífica mas firme, levanta, contra tôd:u as ~o dia I3 de Março último, o I opressões, no coração dos que a oÚsol reinava, majestoso e quente, vem. uma trincheira inexpugn:'Lv~l num céu azul com refulgências de do morreu o seu grande Chde, o glo- certos meios, é ainda uma homena- que resiste. na. pe~guiç.ão, e até nll grande Voz A da ouro e prata. Por tôda a parte, morte, à avançada e ao estabelecirioso Pio XL Todos os outros acon- gem ao poder espiritual da Igreja. no yasto planalto da Serra de Ai- Roma A imprensa mundial bradou sema- mcnto completo das más doutrina•• tecimentos, ainda os mais palpitantes, Eterna I re, começavam já a aparecer as quási desap:~receram arredados ante o nas a fio ex:J.\tando comovida a gran- que trazem as más obtas. Calou·se por algum tempo a sondEmqu.,.nto Q Protestantismo de ne- I ragor do baque daquele gigantesco diosa figura do Papa desaparE'cido em primeiras graças e ~ncantos da ra Voz da Roma Eterna. l hora tão grave e tão bem :orninada Morreu o Papa. 1\Ias a Igreja VIVEI próxima estação. Mas uma ara- gação em negação, se v~m tornando ·rol>le a tombar na morte. numa coisa sem prestigio n em beleza. Nunca se viu unanimidade mais por l:le, c a ansiosa espectativa do gem fria e cortante soprava com fraco e variáv~l. reduzido a meras es- si;:nificativa de clamores magoados e erguer do novo Pontífice, a enorme Outro Papa se ergue. de novo reboará a Palavra jusfôrça do lado do oceano, incomo- peculações. de inte!Jlretação, dividido inquit-tos, homenagens repletas de ad- importdncia da sua eleição e, depois, ta E . intt-mer:>ta. e maior. dando bastante os peregrinos du- e a.ntagómco em s1 mesmo, descendo miração, confianç"' e rcconhl.'cimento! a magnifica personalidade de Pio XlT. E 0 mundo continuar-á a ' ouvi-la; A humanidade estende para a Carante o percurso que conduz ao sempre, desde o repúdio da armadura Homenagem universal e única, viu- d eira de Pedro - alicerce e cúpula os perseguidos hão-de chamá-la sem• brônzea. dos grandes dogmas do Cris- da d as c1nco partes Jo mundo! Amilocal bemrlito das aparições. . governaua ti&nismo, à frialdade e esterilidade gos ç inimigos, condutores do grau- da I greja de Cristo - os braços con- pre em seu auxílio; os que Só ao m{!io-dia, no momento em do seu culto e à pequenez dum clero des e pequenos povos - cristãos ou fiantes a buscar e a r eceber de lá a terão de a atender, se qutserem paz e prosperidade. e os inimigos podem .q ue principiava a Missa oficial, é assalariado, sem qualquer auréola de não; dos chefes c adeptos de religiões p alavra. que consola, dignifica, apou- contar com ela para os julgar e vensacrilicio e especificadora o Catosecularmente adversárias; de pcr~ona­ ta o caminho, confirma ou condena, que o vento abrandou a tal ponto cer... é que Hes passam ~ ela perma· ~ue mal se fazia sentir, facilitando lici~mo progride, numa harmoniosa e li!ladt'S em destaque no mundo poü- emíim, salva! Nenhuma outra tem nece e continua. A cctrinchl'ira inex• conünua a scenção, num belq ambien- tico, cientifico e intelectual, a ssemassim a celebração do Santo Sa- te de prestigio universal, de !Orça bleias politicas, e até daqueles mes- 0para os espíritos e pam os corações, pugnáveln, levantada por tOda a pa.r· valor moral, a repercussão ~ o pêso te, prepara, laborio~a e f ielmente, a crifício ao ar livre e permitindo admirlvel, fecundidade prodigiosa. e mos especialmente atingidos pelo jul- daquela Palavra de Verdade e Auto- vitória certa num futuro mais ou me• aos fiéis urna assistência cómoda c de triun fo inegável! gamcnto dessa. alla e corajosa Voz. ridade. Nenhuma. nem m<::;mo aque- nos próximo ... E a Igreja d. e Cristo Podemos ver o que é hoje o Catoli- Junt.am~'nte com a atitude oficial, las ruidosas e duras, que se apoiam prossegue triunfante no cammh o t ra. piedosa.

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PROTESTANTISMO E CATOLICISMO

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cismo. despojado do seu poder tt:m- correcta c reverente, o ódio que, an· no poder assassino dos canhões e no çado, há 20 séculos. pelo Mestre di; poral - outrora justiça e govêrno te o pa~mo e a rt'·provação geral, foi uúm...co atl.'rrador das espingardas vol- vino, guiada pela Voz de Pedro, com

Os sacerdotes presentes começa- dos povos - pelo abalo e fortíssima alindo à ~Icmória Augusta de Pio XI tadas por home-ns contra l10mens. · d d d L Fé o. A Palavra. ao Chefe d o Catolicis- ~!~~nça., mun a a e uz, ' ram a celebrar, nos diferentes al- emoção que sacudiram o mundo quan- e à Pre5t:nça sagrada de Pio XII, por tares do Santuário, a partir das 7 , A Vor. humana de Pio XI extin1 horas. guiu-se. Mas a Voz do Papado nã<t se extingue. E é ess..1. que enche o Cêrca das I I horas e meia, ini mundo a consolar os angustiados, ~a~ ciou-se, em frente da Imagem de confirmar os cristãos na Verdade, • · Nossa Senhora da Fátima, na caj proclamar e a defend<'r a verdadeira. pela das apaxições, a recitação .Justiça e a vcrdad('im Liberdade. 111 ' f'ssa que galvaniza e une, como um pl!blica do têrço do rosário, acto 1 darim sonoro, o exército de Deus pa• que foi presidido pelo rev. dr. ra as batalh:tS do apostolado fecunJ Manuel Marques dos Santos, vice:do, ou para cerrar fileiras na defensi -reitor do Seminário de Leiria e capelão-director das associações (Contimw 11a pág. z) de Servitas. Em seguida organizou-se a primeira procissão com a veneranda Imagem que foi conduzida, pot entre alas de fiéis, para junto do altar do p:n ilhão dos doentes. A .Mi.;,;a oficial foi celebrada Q , catcilico"' de Louth e ~fali!~ pelo rev. P! José da Cruz Perditborpo cst.ão do festa. p gão, pároco da freguesia da l\IaDe há. muito que eo sentio. a granrinha Grande. Imediatamente ande necessidade de 1tma nova. igreju. tes dela, o rev. dr. Marques do:; onde cõmodnmeuto se pudessem juntar os fiúia daquelas paragens. Santos anunciou que, além das inAcaba. ele ser realir.ado ~se dC<I&tençõ,çs do costume, seria também jo. aplicada por Sua S:mtidade o PaNa estr.1do. de Laholme M ahlepa Pio XII, nêste dia 13 que era tborpe à beira mar, surge o templo m~desto mas arttstíco e elegano primeiro oepois da sua eleição te. e coroação ef('ctuaclas preci:W.tnt:ll · No altnr· mór uma. liud·, , est:ítua te na vé,;pc·ra. porLuguesa, de madeiro.. Esta. obra. Ao Evangelho subiu ao púlpito deve-se no gcner011o legado ele Mons. Buli e no entusiasmo e zêlo o rev. dr. Jo~ GalJmba de Olidos R ev. 00 P. P. Drury e J,oy a veira, As..;istente diocesano da qu(l]'ll por isao damotl os no~sos pa· . Altilr de Nosu Senhora da Fátima no Colégio português d~ llom• Acção Católica Masculina e Pro btíus. fessor no Seminário e no Liceu de (A imagem de Nossa Senhora da Fátima foi de Portucal tendo sido beft•ida pelo S. Padre A notroia colhemo-la do jornal 'Ibe Advertil6r de Lout.h. Leiria, o qual, a propósito da Pio XI, saüdoaa 1t1emória),

ra.

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Uma nova Igreja em honra de Nossa Senhora da. Fátima em Inglaterra

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VOl. DA FATIMA

-PI O XII

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O cará:cl Pacelli io1 serr.p:e o meu candodato. Devo dio:ê-lo, com esta tamoliarldcdc mensal, aos le1tores da Vos do Fátimo. N nguêm me chamou o votar. Poro o ehção, no Conclave, são no mundo nouiro poucos os chamados. Pouco~ mui to , poucos, porque também é sÓ um o escolhido. Mos o acto interesso tonto, é duma importância tão momentoso e tão alto, que ~e foz. pelo mu{1do foro uma espéc1e de extemão eleitoral, em que todos exprimem claramente o seu deSC)O, o suo preferência, o seu voto. Quando se falava no eleição do Papo juntoo de mim, pensava logo no Cord;ol Pocelli, v1o-o 1á, de mãos erguidos em prece e pálpebra$ quási cerrados sôbre os olhos fulgurantes, hierático c simples o commho do cadeira de São Pedro, o cominho do Calvário. Cc,m Mussolini, italiano obstinadomente imperialista, no poder e com os noções profundamente divididos e impenitentes nos suas ambições e nos suas rivolododes, não se podia esperar r.:Jzoovelmente o cle1ção dum ccrd:ol es.trOnJeiro. A tradição pode muito, sobrc1udo quando se identifico com os conveniênc1os do Igreja. O Sacro Colégio também tem foro do Itália orondes figuras de prestígio mundial. Em primeiro lugar o nosso cordial, O. Manuel Cerejeira. I! o moos n:lVO de todos; mos vele tonto, que é mo15 do que uma esperanço - c uma tárço. Seguro c um santo martirizado. Gomo é um teólogo eminente, conciliar. Verd•er é um Bispo do vanguarda no doutrino e nos realizações. Lienort c um intérprete devoto e fiel dos ensinamentos sociais do Igreja. Folhouber é um lutador formidável. Beoudrillort é um académico ilustre. Sebastião Leme é um prestigioso condutor de lw.mcns, que domino pelo · doçura do troto e pelo magia do palavra. Mundlein é um grande chefe e um grande realizador no Américo do Norte. E outros. Mos, torno o dizer, o eleição dum cordoai estron)eiro poro o sumo pontificado virá o seu tempo. Se há história que se repito, poro lição mais vivo e luminoso dos homens, é o história do Igreja, quási duas vezes milenário e onde os constantes de Deus são mo •s sensíveis. Esperem um pouco oquêles que estão no idade de esperar novos conclaves, dentro ou foro de Roma, e novos Popas no cadeira de São Pedro. F1gurou-se-me sempre que tôdos os probabilidades se inclinavam, e até reverentemente, poro o cordial Pocelli. · Poo XI confiou-lhe, em horas memorandos, missões de tonto relêvo e brilho, que estou em d1zer que eram já uma espécie de insinuação. Querio que o vis5em de mais perto, que o conhecessem melhor, porque entre todos os legados, mesmo o lotere, era o de maior confiança. Depois o circunstância de ser co-

merlengo no Sê vogo. Por poucos dias é certo, mos dias que bostam, ~!fonte do expectativa do mundo e lá too alto, poro revelarem um homem de govêrno. O cordial Joaquim Pecci, orcebisp;;> de Peruso, comerlengo quando morreu Pio IX, pouco mo1s era do que um desconhecido poro os ::ordiois estronjeiros. Um nome do Sacro Colegio. As suas pastorais sôbre o lgrejo e o civilisoçõo, que foram o pró:ogo de encíclicas notobillssimos, tinham passado pouco além dos limites do diocese de Peruso. Pois bem; o cordial Pecci, diante do Itália ofic.ol, intruso em Roma, og•u com tonto firmeza, energia e dignidade, afirmou com tonto zêlo o independência do Santa Sé, que os cordiais viram nêle o homem providencial do momento que passava, oquêle que devia suceder o Pio IX. Depois ainda o simpatia e o consideração do Sacro Colégio pelo cordial Pocelli, secretório de E~t'Jdo, tão correcto, como afável no exercício dos suos altos funções. Não sei bem dizer porquê, segui-o com muito lnterêsse no Alemanha, onde foi núncio em Munique e em Berlim. Nos retratos, que iam publi::ondo os revistos ilustrados, impressionava o seu olhar fundo e vivíssimo, o reflectir uma alta chamo interior, um dêstes olhares que levam poro tõdo o porte o luz duma fé, dum ideal, duma missão ... Tontas simpatias e admirações deixou no Alemanha, que ao ser depois nomeado secretário de Estado, o imprenso francesa, radical e socialista, acusou-o de germonofilo, numa componho injusto e impertinente. Lembram-se cindo? A imprenso voroo muito além e aquém do Reno ... Pio X 11 é também um orador c olorosc e vibrante, de elevado pensomenta c com uma formo literária que lembro, o espaços, quadros e mórmores do Vaticano. Um Jornalista francês, que o admirou muito no púlpito de Lisieux notou ràpidomente, que nêle os mãos, finos e patrícios, sublinham e dão relêvo o tudo. Era, sem dúvida, o maior orador do Sacro Colégio. Mais vivo e íntimo hó-de ser, por isso, cm Roma o seu contacto com os o lmos. Vê-lo de perto o mesmo é que sentir o irradiação do suo piedade edificante. Piedade desde o infância, piedade habitual, piedade de sempre. Piedade sempre voltado, como os mãos de quem rezo, poro os luzes e os inspirações de Deus. Sem elo, no fundo do olmo e do coração não se é grande no Igreja, reino de Deus. No Congresso de Buenos A ires, passava num polonquim, tão alheio à multidão, tão longe de tudo e de todos, tão concentrado no adoração do s.s.mo Sacramento, que um jornal ista espanhol recordava depois comovidamente essa visão sobrenoturol . .. Deus o tenho do suo mão por muitos anos! Não poderei contá-los; mos consolo-me vê-lo no cadeira de São Pedro. Correio Pinto

PROTESTANTISMO E CATOLICISMO (Continuação da 1.' pág.) 0,; corpos dos Papas mortos desaparecem. O wm p~ssoal das s uas vozes apa~,:a-se. Pio XI emmudeceu. Falará por sua vez Pio XII. Os Papas succder-sc·ão. Mas a Voz da Igrejª' é a. mesma c só uma: a do Espírito que a viviücn. Os seus Vigários na Terra apenas a fa zem soar humanamente. Os católicos ouvirão agora. Pio'XII. Já os nossos cor.;!ções se voltam unidos, submissos e amaráveis, para o Eleito. Precederam-no as nossas orações. E j.i possue inteiramente o amor e a confiança da Igreja, desde o momento cm que proferiu o <•Ac~ito ... n que o elevou ao supremo Lugar. Ontem, que era êste homem? Pouco, quási nada, para. mundo. Hoje 6 o Chde do Catolicismo! lt então, representa a formidável pressão espiritual de milhõc:; de vontades, inteligências, actividades e devoções ple· nas, de sêrcs disciplinados e fi~is, que, espalhados por tódas as N~ o iniiltrados em tOdas aa raças, ota-

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vem os seus conselhos, obedecem às suas ordens e, dia a dia, na paz ou na guerra, no t.mbalho, na fnnúlia, na. sociedade, onde quer qu~ se encontrcm, combativos e firmes como soldados, lutam sem cessar, pacificamente ~ ou não, se os impelem pa.ra o combate ~ pelo triunfo do Cristianismo, pel& Vid& ~ expansão d& Igreja. Católica, do que o Papa. á o Chefê, a-fim-de que Cris.to rein!l e salve. E a H istória aponta., inexoràvelmente, às Nações agora lºvanta.das contra a Igreja, o exemplo das que ontem & cobriam de injúrias e revoltas, e hoje se prostam reverent~ !11te a sua vitória e apelam confiadamente para. a. sua Justiça, reconheceudô-lhe a supremacia. espiritual sõbre tOdas as d outrinas políti<:!!S !! sObre todas oe credos religiosoe. E o mun . do cUfià.·S6 ante o Colos110 invencível que, fiado na palavra d~ Deus, pode esperar um triunfo promejido o certo... 11•114 das f.lot'll i . n

A Embaixada de Portugal à Coroa~ão de PIO XII Causou o maior contentamento e nlcgria, por i;sl'e País for'a, a. notí<: la de que o sr. Presidente da Repühlit:a. dera credenciais ao ~>r . ministro da l~ducac;ão Nac ional par!\ rc·preseular l 'or tugal, <'omo emb·,lixador t'xtraordintírio, nns fcstns da Coroação do Santo .l'adre Pio XI L l'ortu~al, o Portugal <··a tólico que tanto amor e dedicação tem mostr',ldo sempre para. com o Augusto Chef•) da crist.andade; Portu" al, o Portugal ('l'Í~tão e reno,·ado . do B stado Xovo e tle Salazar que tão brilhantemente tem iOJU:l do par te nos Congressos intemaciouais não ficaria contente e a bl·m com a sua. consciência, se não mnndasse uma embaixada. esplendorosa. a. es!>a grande festa que, com ser um rrnnde acontecimento religioso, não deixou de constituir também a. maior parada. diplomático. dos nossos tempos. Por outl·o Indo, a Roma. dos Papas, acostumada n. ser testemunha de pomposas manifestações da grandeza do E spíri lo Português, ~ofre­ ria. dolorosa desilusão, so entre as quarenta representações dos mais variados e distantes países do mundo não th·csso do admirar mais uma vez o extraordinário brilho da luzida embnixada de Portugnl. Mas graças a Deus essa embaixada. de Portugal à. Coroac;ão de Pio X II realizou-se. O sr. dr. Carneiro Pacheco, ilustre 1\linistro da. Educação Nacional, envergando as \'estes doutorais da nos~o. l'niversidade de Coimbra, marcou um lugar de destaque entre tôdas as representações estranjeiras. Com isso muito rejubilamos.

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)!ns h:í. outro motivo para nos alegrat·mos com a ida do sr. Ministro da Educa<ão Nacional a R oma. E que essa embaixaua e-xtraordinária, mM transitória, foi tomada como o dealbar da aurora. de uma nova 6poca. para ·as relações de Portugal com a Sant a. Sé. Não so fala já da concorçlnta. que, a ssim o esper·amos, o g~nio cristão e político de Salazar nos dará quando o julgar oportuno e conveniente - trata-se sim de umn. questão que urge resoh·er para. salvarmos uma. Yez mais o prestíAio nacional. Refcrimo-uos t~ no~sa. representa.ção permanente na Côrte Pontifícia. e queremos dizer que muitos tiraram da embaixada extraor dinária

chefiada pelo sr. Ministro da Educação ~acional espprança. de que cm bre,·e \'enhamos a. ter, no Vaticano, uma embaixada. permanente a substitui r a nossa. simples e humilde Legação. Portugal não se pode contentar com ter em Roma um simples ministro. P ortugal se quere ter um uome prestigioso não pode resignar-se a, nas gr:mdes manifesta.c;ões religiosas da cidade dos Pn.pas aonde acorrem peregrinos de tôdas as partes do mundo, ver a sua re· presentar.ão confundir-se com a& vinte e tantas legações constituídas na sua maior parte por pequenos Estados. Portugal se quere fa.zcr realçar a. sua representação tem que íaz.ê-la eafileirar ao lado das da. Bélgica, Bolívia Brasil (o filho a dar lições à. mãe I), Espanha, França, Itália, Argentina e oiJ,tros países (ao todo 12) que sentem grande hom:a. e glória em ter em Roma o seu embaixador. De re's to, não se trata prbriamente de uma criação maª s im de uma restauração. No tempo da Monarquia sempre lá tivemos um embaixador que por especial honra. e deferência para com Portugal era o decano do Corpo Diplomático acreditado junto do Vaticano. Foi aRepública maçónica e jaoobina, que acabou com essa. tradic;ão que aliás ainda persiste arreigada no espírito dos romanos - os quais (santa ignorância I) continuam a ter na conta de embaixada. a nossa Legação. Depois, P ortugal , realizando assim êste legítimo desejo dos católicos portugueses não faria mais do que pagar à. Santa S é, na. mesma moeda em que recebe. Com efeito, Roma nunca reduziu a categoria da. sua representação em L isboa. A Nunciatura, na capital Portuguesa, teve sempre o earácler de embaixada. e das do mais elevada classe. Tanto assim que Portugal é dos poucos países (actualmente são eó cinco) donde o Núncio Apostólico só sai para subir no cardin alato. Oxalá. que, em 194.0, por ocasião das Festas centenárias, possamos comemorar com grande júb'ilo e alegria, senão a assinatura. da por tod ~ s tão desejada Concordata, ao menos a restauração da. nossa. embaixada junto do venerando Pai da. Cristandade.

pa11tominas dos P<•dres! d is,;,.. ·le j á muito azedo. - O mars cncraçado é que n.io hd quem diga qual foi o prim.·u o pudr8 a inventá-la. A confissão não pode ser obra tl11 /10mem algrm1, porque só Delis podll dar o poder de perdoar pecados. - E a quem o det~ 4/ei' ~ Aos apóstolos e a todos os que fOssem eleitos atraz deles. IA traz o E v atrgelho as palauras d11 Nosso Senhor:

«Aos que perdoardes os pecados ser·lhes·ão perdoados; aos que vós os retiverdes ser::lhes·ão retidos». Ao cabo ainda 1118 veio com mais esta: - Isso era só lá para aqui le t empo; hoje jâ se pensa doutt'O modo... -Ora essa!... Emquanto 1,ouv8T pecados Trtf-d11 haver quem os perd08. E t odos 11ós, examinando a 1eossa consci8ncia, tiOs sentimos t'éus aos olhos d8 Deus, 11 por isso todos 110s temos de co11fessar. Todos. Pois tlem Reis nem Papas escapam (1 111iséria do pecado. E nem o meu majo" avalia qus alegria nos mche a alma qua11do nos vemos livt'es da carga das nossas culpas, Só experime11tando ... Em suma: atit'ei-lh8 com quási todo o sermão que nos tinha pr~gado no domingo o sr. Prior, mas niio deixei que as propostas dos livros e:~co· tmmgados que éle lia ficassem por cj.. ma. O majol' continuou impenitentll, sempre trist11 e infeliz. Até um dia - Santo nomB dll D eus! - quis acabar com a vida.) Ninguém era capa:: dll 8xplicar o seu mal. Meteram-lhe 11a cabeça que eram pragas que atormentam a alma " afianço-lhll qutJ ainda mandou a bruxa. O povo por lá, dizia qu" i le tinha cara dll pecado mortal, 8 todos fu- ' giam dele. - Isso s6 Deus o sabe ... -Mas com :wa lic11nça, que ?!itcda não ouviu ludo: Qua11do, há tempos, constou que él11 estava malzottJ v eio vi-lo o P.• Pinltsiro que era seu conhecido ilesde a gtlert'a onde tinha sido capslão. O Ricardo caiu-lhe aos pés e 14• confissão ds tóda a vida. Eu s6 queria qu11 visse,a lt'&f:nsformação daquela alma: qu11 alegria, qus felicidade! Foram quatt'o meses dll pa.; 8 bem estar. Não há felicidade maior qull P. morrer bem com Dl'us.

Bolachas para diabéticos Optima, também, para. doentes convalescentes e pessoas fraco.s. S: um produto da FAbrica con·

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A VENDA EM TODA k

A alegria da Confissão O major llicardo era. uma pessoa quarcsm!! e cu tinha-1118 ido sacramenque Deus deitara ao mundo ç~ car- tar, em desobriga - qua foi quanto ne e osso como nós. meus pais, que Deus tem, 1118 ensinaQuando há tempos os jornais noti- ram . ciaram :J. sua. morte, pedi ao sr. PauO major Ricardo, ao t!Cr-me de falo, seu vizinho, uma vez que me apa- tiota 11ova desconfiou logo ~ qr•is careceu de sacola ao ombro - imagem Çoar comigo: -Então hoje vens um santo, disviva. do Pedro Sçm que teve e agora. não tem - que me contasse a histó- se-mil com escar11inho. - Um santo não, mas melhor do ria dêlc. - Então Vocemec4 conheceu o Ma- que para lá fui, S8 Deus fOr scr!l_ido! ... jor desd8 pequeno, 11ão 6 verdadsi' -Aposto qr1e nem os filllos já 't11 - Desd11 peque11o, tlão, qu11 o ]licardo tinha um par de anos g mais do pedem pão? ... ..._Pois olhe, meu major, qu11 tamqu8 e1,, Quando eu fui tropa iá éls tl'a;:ia três galões no braço,· mas ain- bdm não tJ por 11111 ter ido coufessar da o conheci a guardar bois " demo- qu8 ll11 lbes lld-d11 faltar. Ainda me -110s semp"" muito bem. Ia para vin- fica muito tempo para trabalhar e til anos qu11 o 11ão via qua11do élll para ganhar a vida. Não são 6stcs peaJareceu lá no 11osso luga" llá obra dacitos que a gent11 dá a Deus qu11 de dQis a11os. Via-s, s6, ad01111tado, nos arrastam. -Qual Deus?! ... Tudo isso são sem arrimo nem consolação 11 foi pa. r a ali... para acabar... A vidq tUle dava par(J um lindo ue~nplo de sermão! ... E emquanto o mendigo parou, pensalivo, a desfazer na palma da mão umas ponta,s amarelas de cigarro o único l<~xo qu~ lhe ficava dos seus ~ .lináo •pdrlo• • •• tempos de homem rico - interrompi eu: Casa onde não há uma - E com t'espeito a religião? ... aarrala de "pôrto" é como um lar onde nunca entra - ((Olhe, dll , eligiiio tinlla menos uma pessoa amiaa. qull aqu~le cacT1orron c apontou com o pau um re!cirito que la.dra.va aos O pais que produz o ma~ seus andrajos. Nüo era se11llor de ver fino t4 toáos os vinltos lnada que . lhll cheirass11 g t'eligião ou deve ser o primeiro a de· a padres qu11 ficava logo fora d8 si. monstrv saber aprecia-lo At6 llauia quem dissesse-: De~s me bebendo-o em toda. aa p1rd6~- que 4le ~ra peàrerro-hvrll... oportwúdidca. Duma fttila tiv1 eu uma pega fiJa co~ 618 sObrll 4 confissão. Era na

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MÊDO DE ATRA-I

VESSAR AS RUAS Depois de 12 meses de torturas tinha os nervos destrambelhados

~ste pobre h omem que sofria de reumatismo ~gudo nas articulações d~ ambos os joelhos e que, por duas vezes, esteve internado num hospital, sem conseguir alívios, é digno da lástima. de todos os reumáticos. Durante 12 longos meses sofreu terríveis dores reumáticas em ambos os joelhos. Não podia. dar um passo ou descer um degrau; tinha. perdido tOda a. confiança em si próprio. Um dia resolveu-se a tomar os Sais Kruschen ~· 14 dias depois de ter tomado este. resolução, sentia-se outro homem. Agora já pode andar com passos segums, subir e descer ·escadas e atravessar as ruas sem recçios. Dia a dia sente-se melhor do seu reumatismo. O reumatismo não resiste à acção dos Sais Kruschen que dissolvem os atormentadores cristais do ácido úrico - causa primária das dores e auxiliam os rins a. eliminarem o terr!vel veneno, pelas vias naturais. Kruschen yende-so em tôdas as farmácias.

USE

TERMÓMETROS

D=DDC ~S

EXACTIDÃO GARAN,TIDA PELO N .o DE AFERtÇAO Na• bOas farm•clas

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------------------------------------------------------1 O culto de Nossa Senhora da Fátima no estranjeiro

6raças de ·Nossa·Seobora da Fítimi NO CONTINENTE o . Ma ria Emília Lopes - Fiaueira de Castelo Rodrigo, diz: -«Minha !Ilha Ermelinda. Gon çalves teve um quisto na g&.r~ranta desde a Idade doa 7 anos. Aos 18 anos apareceu-lhe um tumor no' m esmo aitlo. Fol lancetado mns ficou-lhe um buraco quo deitava pus com !reQ.üência. Com grande !6 pe<U a Nossa Senhora da. Fátima, em cuJa honra fiz uma novena do oomunhôes, a cw·a d.e minha !Ilha, prometendo uma esmola e a publlcação da lrl.'aca se Nossa. Senhora. ma alcançasse. Silo .1ft. passados três anoa e, como a m inha !Ilha se encontra bem, venho cumprir o que p rometi, p ara glória de Deua e de Nossa S.• d a Fâtlma».

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António Freitas - caminha, diz ter .sofrido um grave desastre num woinbo com o qual traball1ava. Diz ter !lcado com a perna CSQ.uerda horrivelmen te esmigalhada.. FOra operado por três médicos que depois lhe d isseram que, se escapasse, ficaria d efeit u oso e Inutilizado. Entregou-se então a Nossa. Senhora da Fátima do quem alcançou a. graça dum restabelecimento rãpldo e completo, 11cando como dantes, capaz de trabalhar e ganhar o sustento para. a !IV milla que vive pobremente.

Alfredo Freire - Uberaba - Brasil, dlz: c Venho ped ir-lhe para puA capital da província. do Nlassa blicar na cVoz da Fátima» uma gra- mudou da cidade de Moçambique ça alcançada por minha espOsa que para a nossa cidade ele Nampula no soi11a multo no útero. Depois d e Interior. vArlos tratamentos sem resultado, Para satls!a.zer as necessidades esresolvi fazer uma promessa a Nossa pirituais da nova. capital edltlcou-se Senhora da. Fátima.. Prometi mandar a. capela. de Nossa Senhora do. Fl\tlcelebr ar uma. mlssa pelas almas, re- ma. construlda por subsc1lção puzar uma novena. em caM em honra blica.. do Nossa Senhora dn Fátima, manFoi benzida. e lnau~n~rac1a a 11 de dar uma esmola para o Santuário, Dezembro do ano passado. e mandar publicar na cVoz da FátiQue Nossa sen11ora. da Ffltlma ma» a lrl'llÇI\ alcançada, 110 me tosse abençoo os seus d evotos de Nampuconcedida. la. Hoje, graças a N.' S. • da Fátima, m inha esposa acha-se boa. e forte, graça que venho a~rrad ccer-lhe oom Apêlo aos devotos de Nossa a máxima alegria».

• • •

fiel, vem ag~-adecer a Nossa Senhora o ter alcanç:>.do a cura de ~ criança de 7 anos, filha. de uma sua amiga. Esta. criança., devido a u ma queimadura, sofria horrivelmente ha• !. • via já bastante tempo. Com o recuro. Ma ria Am6'1ia - P6rto, tendo so a Nossa Senhora d a Fátima alsido atacada por doença nervosa a C!!-DçOU a cura do seu sofrimento tão ponto de tudo lhe abOrrecer, lem- doloroso e pertinaz. brou-se um dia de Implor ar do Noesa. Senhora da Fátima. !Orças e ener• • • gias paro. suporta.r tlio gt·ande so!rto. Maria Am, rioa de Sousa - s. n tento. Pedro da Cova, obteve uma lrl'tlça A g~-aCQ toi-lhe concecllda, favor particular de Nossa Scnhoro. do. Fáque o.qu1 vem agradecer, como l>ro- t1ma, favor êste que deseja aqui metem. a~coer.

• • •

• • •

Alberto F'erroira - Souto de Abran· tes, vem agradecer n Nossa Senhora da. Fátima uma lllSigne graça. temporal q ue do céu reoebeu por sua maternal lnterccssllo e poder junt.o de seu amado Filho, J esus.

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o. Maria Ma rgarida de Magalhles e castro - Lisboa, <Uz: - «Em cumprimento de uma promessa, por Nossa Senhora. da Fátima mo ter curado sem ser p reciso fazer a operação aconselhada pelos médicos, d esejo que seja publicado o meu agradeci· mento a Nossa Senhora pelo !a.vor q ue me alca.ncou».

• •• o. Laura Rueia e Silva - aunheiro, pede $ publlcação do seguinte: - cEm reconhecimento a Nossn senhora da. Fátima, venho pedir a publ1cac:io duma grande il'nça q uo Nossa SCnhorB me !êz:- En contranclo-se minha fllha. Maria José com uma plodermlte, som !Orças, paro.llzada, com a testa multo deformada, levei-a 1\0 meu médico, e depois a um ouLro para a tratarem. Um e outro empregaram todos os esforças, mas debalde, pois a doença. tornava-so cada vez mais gra.ve. Cansada já de conllar nos meios h u:nanos, levantei 09 olhos para o alto o pedi a. Nossa Senhora. da. Fát ima por Intermédio do S. Tcrezlnha, a cura de minha fllha. Devo declarar que fiz slmul tAnoomente a promessa de Ir à Cova da IriA dar uma esmola e publicar a cura no ca.so do ela so verl!lcar. NOS6a Senhora ouviu a minha oração. A cu ra deu-se com extraordlnArln rapidez o som o auxilio dos agentes terapêuticos. Logo a pós n primeir a noite, a criança apareceu multlsslmo melhor, e passados t 1·ês dla.s, Já lhe nl\o restava o menor vestlglo da doen ça. que tanto mo fizera sofrer. MU graças, pois, ae.1am dadas a Nossa Senhora por t llo insigne t a.vor».

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o . Teresa Calhau Rolim - Silves, pede a p ub licação dos seguintes d i· zeroe: · «Ten do Implorado a protecct\o ela Santissima. VIrgem n um CQBO de doonca grave duma pessoa de !a.mllla., e tendo obtido a graça da cura tão doaejada, venho por ê&te meto agradecê-ta à bondosa Mãe do Céu, saúde dos enfermos».

• • • O. Ana Teixeira dos Santos - Lord~ lo, agradece a Nossa Sen hora da F:l.tlma diversas graças que lho foram dispensadas por sua. maternal bondade e int ercessão.

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• • • NOS AÇORES o. Maria Garcia Martins - Pico Ao6rea, diz: - cTendo de me sujeitar a uma melindrosa opcraç!lo recorri cheia de confiança a Nos.sa Se· nhora da Fátima e a SP Terezlnha do Menino J esus pedindo-lhe o seu auxilio em tll.o atlltlvo transe, pr ometendo publicar a IP'Ilça no jomalzlnho cVoz da Fátima» se a opern.clio oorresse bem. A VIrgem atendeu a. minha humilde súplica alcançando-me a saúde para compllllhla e auxilio de m eu marido e amparo dos meus dois !!lhos ambo& ainda. criancinh as. A callllnho d u m completo restabelecimento venho cheta de aratld!io cumprir a m inha promessa». Ferna ndo Soares Estima - Ois da Ribeira, vem agradecer a. Nossa senhora da Fátima. uma. graça espiritual que do Céu recebera por sua m aternal interoessão.

.los' Ta vares - Silva Escura - Sedo Vouga, cm agradecimento a Nossa Senhora da Fátima por uma lrl.'aça recebida por sua interoesslio, velo ao Santu6.rlo como havia prometido, agradecer pessoalmente à Mãe do Céu o :favor que lhe alconçara. ~o~r

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• • •

EM MOÇAMBIQUE

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EM SINCAPURA Envio esta esmola em acciio de gracas 11. Nossa querida Mãe da Fáçlma por me t er curado o meu :fllhlnho. Tinha só catorze meses, moa não podia anda.r de gatas, sentar-se ou pôr-60 de pé, eatava sempre deit ado de costas. Depois que ouvl ! a.la.r dlls maro.vllbas de Nossa s~nho­ J'a da F átima, r ecorri a ela e oomecel a rezar até reoeber a novena. e água miraculosa.;. p a nossa Santa Mãe oomecou a. atender logo ll.s m i· nhas preces. Agora, dois m eses depois, em tão curto 06Paoo. o m eu nlhlnho jlt. s~ pode sentar e gatinhar. Por esta admirável cura, alcançada clepois de usar a água, mandamos os nossos cordiais ~ra.declmentoe a N.• S. • da Fátima. e acu d ivino Filho. Tenha a bOndade de p u blicar esta graça p a.ra qu e todos conheçam esta araça extraordlnArla.. ~. J . H .

NO BRASIL

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António s. Vieir a - Ribeirlo Preto, diz ter 1·ecobldo uma graça Importante por Intermédio de Nossa Senhora da FAtima com a. promessa de a publicar n o seu jomalzlnho 110 lhe !Osso concedida. como multo 00 IICjava. - "

Rev. P . G. M. Gomas.

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NO TRANSWAAL

Meus amigos Eu sou um devoto de Nossa. Senhora. da Fãtin1a desde que as aparlçOes miraculosas de Nossa Senhora. che~raram 1\0 conhecimento dOs pobres 1ndlos. Como Sacerdote e a~ro­ ra como Missionário tenho sido multo beneficiado por c.sta devoção. Escolhi a SCnnora da Fátima como especial Padroeira na. mlnl11\ snnta ordenação. Tenho exo1-tado o rebanho que Deus me confiou com sermOcs e prAticas a porem a sua confiança som limites no seu Patroclnlo desde que me orden ei. Em penhor d a minha aratlddo para com a. minha querldlsslma Mtle, ncabO de lhe consag1·ar a. m inha ml&são c a. escola.. Queridos am igos o d evotos d e NOSS!J. Senhora da FAtima. venho ter convosco a pedir uma esmoi!\ que espero me nt\o J'ecusa.rels, para que eu possa continuar a preaar 09 seus louvores e a Infundir nos corações doe nossos tndloe a sua devoção e assim salvar as suas almas. Espero que mostreis a. vossa devoção para com Ela, ajudando a fazê-La conhecida nesta tão r emota

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FÁTIMA e as Missões

ª

tste número foi visado pela Censura

FATIMA EM DAKAR Dnkar ó um.1. c1c.laue do S.enegttJ, colónia. francesa da Africa. \ iv&lll ali muitos Portugueses de C:l.bo Verde (6.000) o alguns m ilhares d e p ort ugu eses crcoulos de Caso.mn.nce que outr ol'a 11ertenceu a Portugal. .Já têm a Acção CatóliC'a organizada e inaugurou-se ali o culto u e Nossa Senhora. da Fátima a 13 <J. D ezem' r o passado. Foi Wll cntusín'>mo enorme. Aquela gente ó muito ignorante mas tem fome de religião. P r ecisam de uma igrej'.l.. .Já wm 70 contos mas precisam de m uito m ais. Ta mbém precisam d e uma. imagem de Nossa. Senhora da Fátima e santinhos com Nossa Senhor& e outros com Santo António. E enviá-los ao

P.• Jucqut& B t rtranã :Missionário do Espírito Santo

DAKAR SenroaZ

-

.4FRIOA.

O RECREI OVOZ DA ·FATIMA

M. F. de Mara isburg - Tra nswaal (South Africa) çm agradecimento de favores recebidOB de Nossa Senhora da. Fátima mandou celebrar no Santuâr lo uma novena o uma MISSa. Lourdes : Dum telegrama. da cantada. Iravas do 30 de Dezembro passado: • • «A água milagrosa da gruta não é rádio-act iva. como alguns incrédulos NA CALIFóRNIA tinham insinuado no estranjciro, diA. L. Freitas Califórnia, QgTIV zendo que as numerosas curas miradece a cura do seu neto a Nossa culosas «verificadas de maneira irrefutável» depois das imersões na PisSenhora da Fátima.. cina, eram talvez devidas à acção de elementos rádio-activos cm suspensão na água. A pedido das autoridades religiosa~ o professor Lepage, do Colégio do França., cuja competência em matéria de análises hidrológicas 6 univ('rsalmente reconhecida, proceDa Missão Cat61ica do Bimbe de:.. uma análise quimica e física da Água da Piscina. Foram coll1idas por Lobito e Bailundo 6 garrafas no ponto do jôrro e sub· Angola metidas a exames que duraram alRccebem.os a seouintc carta que gumas semanas. A sua. conclusão ~ oostosamer~te publicamos e aorade.- categórica; A!s águas da gruta milacemo& aos nosso& leitoru que lhe grosa sãq puras e fracamente mineralizadas; a maior P'!rte da água da prestem q devida atenção : fonte 6 potável e não contém em lllissi!o do Bimbe, 120 de Abril de q ualquer gt-au que seja, n enhum elemento radio-activo. Os milagres de 1998 Lourdes são, portanto. verdadeiros». A Redacçl!o da ((Voz da Fátima» ~les já. não negavam as m araviOs devotos d a Cov-<1. da. I ria, Fáti- lhosas cums, tão evidentes elas são ... ma , o os leitor es d o jorn al hão-d e mas ferem-se com as suas próprias ou vir o p edido d u n s M ission ários armas para maior glóriª de Deus e quo trabalham n a evan gelização d e honra de Nossa Senhora. Angol a, e qu e m u ito agrad eciam a Boas resoluoões para nos santlfl· esmola dumas roupas par a o culto, como toalhas para a ltar , amitos, carmos: uNcnhuma II\anhã sem uma Oração Fervorosa; nenhum trabalho snn p;u inhos, etc. T ambém muito p r ecisnvnm de li- sem Boa I ntenção; nenhuma alegria vros por tugueses. já S<>n· idos, r ovis- sem um pensamento de gratidão patns, p·ara uso próprio, ou para uso ra Deus; nenhum sofrimento sem um Acto de Submissão à Vontade Dividos ra.pazell do i n ternnto. Desde já o pedin te deseja aos na; nenhumn rellnião, nem uma hora, Bomfeitores da Missão, bêuçíios es- SC!l\ a lembrança da presença de Deus; nenhuma ofensa sofrida sem peciais da Virgem bcruditn . D irigir as ofertas no P .• Superior um perdão sincero; nenhuma culpa sem arrependimento con fiante e prodo. M issão C'nt6lica do Dimbe. pósito firme de emen da; nenhuma falta observada. no próximo sem inP .• J osé Daur dulg~ncia e p rudência. cristãs; nenhuma boa. acção sem humildg,de; nenbu-

I

Mlss!o~rto

de Nlrkand VOI!il\ Post S. K . B r L 1NDIA INGLt.a.t. I~rrcja

Senhora da Fátima

o

Alfredo Dias - Na mpula, diz: cEm cumprimento de uma. prom.e&SI\ !elta a Nossa Senhora. da Fátima num momento aflitivo, cm que vl meu !Ilho, do 15 anos, em perigo do vida com uma blllosa, doença tropical gravlsslma., venho tornar pública, por Intermédio da «Voz da Fãtlma», a gr ande graç9. que a. Mãe San· tL<;.slmn, na sua grande M1ser1córdla, se dignou alca.ncar-nos, Ealvando o querido doente o permitindo que ráp!da:nent(l so restabelecesse. Além deata. lrl.'ande graça. multas outras espirituais e temporais tenho obtido da bemdlta. Virgem da Fãtlma».

paragem da tndln, possessão do 'l.Qoo tlgo Portugal, onde tantos Mlssu,_ nár10s portugue :es trabalhara:n ft deram n sua vida. Bles nunca for:uu avarentos da sua Fe. mas dlstribUl· ram-na .IXll' tOda a indla e ::.gora vós, seus filhos, haveis de ser Igualmente generosos em ajudar os seus descendentes a conhecer as glórllloll de Nossa. Senhora. da Fãtlmn. & eHt& nova instituição a primeira n~ t udia, e como tal vos deveis entustumar por elo.. Por fa\·or enviai o YO. so pequeno óbolo no

.. .

o. Beatriz da Silva Gomes - Pena-

.toaquim de Sousa Bra ndl o - Ava n· c:a, deseja. agradecer publicamente a Nossa Senhora da Fátima o ter-lhe alcantado a cura de uma sua !llha qu e se encontrava tuberculosa. Depola d e ter reoorr1do a Nossa SCnhore. da FAtima, d iz ter obtido a saúde com espcmto de todoe inclusivamente do próprio médico Que a tra-tava.

NA AFRICA ORIENTAL PORTUCUESA

Des peza TrallSporte ... ... ... 1.775.619f83 Fran qu ias, emb. tr'ans4.933fQ5 port.es do n . 0 198... Papel, comp . e imp. do 16.l88f70 N. 0 198 (865.180 ex.) 124,90 Na Administração

Total •••••••••.••

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Donativos desde 15$00 .José Fialho de Almeid a S. Catarina, 50$00; Águeda do Caatelo Pedra, 30$00; D . L u ís Gonzaga -Brasil , 15$00; P .• João J_,iga'ino - B rasil, 15$00; Antônio Simões Drasil, 15$00; Ant6.nio Patu do Brasil , 15$00; AntóR.io San tos Brasil, 15$00; Àntón io Lucas - Brasil, 15100; .Jos& L&ça - B rnsil, 15$00; Maria Augusta de Oliveira. - Soure, 20f00;. ){.• Leonor de Oliveira - Sou rlo. 20f; .José Antunes Brasil, lõiOO; Fran cisco Patrocínio - Bras~1 15f; Manuel Alves - B rasil, 15$UU; L u cinda Guer r a - Mon cor vo, 20f 00, Maria d o Resgato - B elas, lõl OO; M . R. Amar al - CaUf6r nia.1 i ·dólar; M anuel de Oliveira Martw Lisboa, 100$00; M·.uia do C.Su ~Ji.. veira- Pico, 20$00; Lau~ ·®- V ilhena - F r ança, 1óf00; I'a4,be'l ·l~J3.­ r ia Cor rí'ia- Lisboa, 201~· $!ID~ rico d a Silva- Freixoeiro, 100, 00; António M. C.\mhoto Açôre~t, 2 d óla r es; F ernando de Oli-veira. ...,. Moçambiq ue, 20f00 Comend:a.dor Vilas Doas - Evora., 20$00;· Antón io C. A.lna - Horta, 15f00. ma possibilidade d~ fazer bem despr&o zada, e nenhuma noite seJD. um peq.uen? ( pelo menos!) exame do con.. ~1ênc1a» ... par;!, ver se fl6tas resolações se vão cumprindo.E xperimentemos! Oração, fôrç.1. do vontp.de, perseveranç.j e , pouco a pouco, serão cumpridas!

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VOZ DA FATIMA

4

Crónica

Fi na nce1ra

A eleição do eminentíssimo Cordial Pacelli poro sucessor de Suo Santidade Pio XI, encheu de intenso alegria o mundo católico que, dentre to· dos os cordoais italianos, via nêle o mais adquodo sucessor do grande Pontífice defunto. E não foi só o mun· do católico que rejubilou com o eleição do eminentíssimo Cordial Pocelli, mas todo o mundo cristão e com êle os trê~ grandes democracias do Ocidente; Inglaterra, França e Américo do Norte. Mas nós, os católicos, t ínhamos ainda um motivo especial de regozi· jo " tirar do fausto acontecimento, o sober, a rapodez com que o eleição se realizou. Justamente num momento históri· co em que tudo no mundo funciono mal, em que tudo está em crise - a ~conomia, a politica, o filosofia o .Igreja Cdtóloca elegeu o seu Chefe visível com a precisão e o regulari· dade dum cronómetro. Com o ocêrto e ropide:z da eleição, a I-greja mostrou a todo. o mundo cul· to que sobe o que quere e sobe che· gor aonde quere. O nosso júbilo de catótlcGs é, portanto, justificodíssimo. Igualmente justificado é o júbilo das Igrejas Protestantes que vêem em Pio XII, o continuador do obro de Pio XI, obra de defeso enérgico do doutrino de Cristo que é o património comum. Os heresiarcas modernos, disfarçados com o capo da política, quiseram arrancar do corac;;ão dos povos e principalmente do mocidade, os roí:zes mais profundas do Evangelho. Pio XI foi o Hércules que esmagou uma o UmQ os. cabeças do hidra. Du· ronte o luto ingente da Igreja e do seu gronde Chefe, com os inimigos de Crist<J e do Suo Santa Doutrina. os lgrejos Prot~tontes, porventura pela primeiro vez durante os quatro séculO& do wa triste existência, com· preenderom e sentiram que são muitos mais os laços que os unem à lgr•·

'

... ,,

A

mA e

de

Santa

POR MOSS. Ra.ro é templo das nOIISils cidades ou aldeias0 ~ que se não ostente o venere a imagem mais ou menos artistica de s.• Tcrezinha, a linda e juvenil freirinha de Lisieux. EslA extmordinà.riamente espalhada a sua dev~o e muitas pessoas há que t.êm invoc:ado com .confiança .e bom êxito a santa carmehta que qtiJ>i ir pass., o seu d" a e.spalltar rosas sâbr~ a l•rra, rosas de bl·nçãos e de e:raç.as que obtém de Jesus para tantas alma.s nece5sitada.s. . · Faz bem ler a sua vida, através das notas iolínuu que ela. nos deixou e que tão bem nos ret.ralam a sua alma. de - eleição ardendo l"'1l amor por Jesus, em Ans~ de apostolado e zêlo pelas almas. em d~<'io de sacrifícios humildes e obscuros Alma admirável e sublime que, a-pesar-de ter passado a pllrte mais import..ante da. sua vida adentro do es'treito A.mbito dos muros dum convento. tanto bem espalhou e espalha ~ lo mundo - qual !IÍDgPla violeta que escondida modestamente entre as ervas da campinª, perfttma tudo à volta com o seu aroma su:J.ve e místerioso. Alm~~o

ja Cotólica, do que os troços que os separam d ela. Por detrás do espesso fumo duma tradição feita de mentiras e de vélhos ódios hoje extontos, os Igrejas Protestantes viram surgir onesperodamente, o solidez e unidade daquela .pedra, rocha viva, sôbre a qual Jesus Cristo assentava a Sua Igreja! Foi neste estado de olmo que a morte de Pio XI veio surpreender os lgrejos Protestantes. A dor de verem deixar o mundo dos vivos a o Pontífice Pio XI, só poderio ter lenitivo na certeza de que a suo obra perdu· roria. Pio XII veio trozer·lhes essa consolação e por isso mesmo se justifica o alegria com que as Igrejas Protestantes acolheram o sua eleição. As grandes democracias do Oci· dente cujo ideologia política é profundamente cristã e que viram o li· berdade de consciência e o dignidade do pessoa humana, ameaçados e em certas regiões da terra mortalmente feridas. pelo mesmos argumentos com que nessas democracias se combotia a Igreja Católico, os grandes democracias do Ocidente, dizíamos, pelo primeira vez também, sentiram os laços de estreita solidariedade que as prende à Barco de Pedro. As doutri· nas anticatólicos que se sucederam durante o glorioso pontificado de Pio XI, visavam sobretudo o terreno comum à Igreja e às democracias mo· dernas. O Popa, defendendo a Igreja, defendia também os princípios basl· lares dos democrocias. O pontificado de Pio XII, tudo o leva a crer, seró o continuação do gron· de pontificado de Pio XI. Os fins o atingir continuam os mesmos e por certo continuarão ainda dur<Jnte muitos anos. Simplesmente, o forMe de os otinglr é que pode muélar, porque essa depende mais estreitamente das circunstâncias do momento e do tem· peramento dos governantes.

Mães

As

p ruvidcncialml'nle privile.gia-

~da e predestinada desde pequenina, o

Teresinha

uma tão grande glocificação na. terra e no Céu! Com que cuidados e precauções ela vigiava alenta, para nãQ deixar cre&cer qualquer defcitozito, qualquer erva daninha no terreno abençoado e mimoso da alma da sua filhinha! Conta-nos S.t' Terezinha que muito pequenita ainda, três anos talvez, ela sent~ germinar em si 0 defeito da vaidade. E um dia teve quisi uma. perrice por lhe nlio permitirem ostentar um vestidinho mais garrido de que ela muito gostava. 1\Ias a 'M.le, que o sabia ser, nilo satisfaz 0 c:apricho da criança. a-pesar-de Uo pequenina e encantadora c com doçura mas com firmeza. também, procura arranc:ar-lhe aquêle defeitozito, qu:isi insignificante na aparência. Poucas mães hoje têm essa coragem e vemo-la.s até favorecer o desenvolvi~ento dessa tendência inala para a vrudade. Vemo-las infeHzmente embonecar, ta.ntas :ezes ar~ci.:tlm~nte, as suas filhas tão ~uerutas amda, que não só lh~ tiram a graça e a singeleza naturaw,. e que são o maior encanto das cnanças, mas, o que é mais grave, permitem que cresça c se desenvolva à vontade o desejo desre. grado de agradar que estiola e esteriliza tanta alma de mulher. Faz pena ver tanta rapariguinha excessivantente fútil JlOC êS&e mundo além e faz pena saber que são as suas próprias mãe~~ as maiores culpadaa da sua !utilidade. Mães cristãs, anles de alindardes e enfeitardes exteriormente a. v05sa.S filhas, procurai primeiro alinda.r-lhes a alma, cultivando nela tôdas as virtude. de!:de a sua. mais terra. infâo~.

Senhor enche-a dos Seus magnilicos E. dent~ as graças com que •re a cumulou, avulta B"m dúvida a de lhe ter dado ·n.ma m:ie santa o exemplar, verJadeiro anjo da guarda da !;Ua priml.'ira. infância. A m:ie de S.ta Terezinha! Como ela soube delicad.urulllte cuidar do botãozin.bo mitnoso e tenró confiado aoe seus desvel011 e que maia tarde havia de ir t.io maravilhO&arnl'nte desabrolmacens, .estampas e todoe char na rnontanba do Senhor! oe artigos religiosos: há ......,..e C.. ••e artlliohos de purna ela ...._ envolver a in~ncia, a candura 1rande varie4ade na cUnfão &quela alnn. tio beh o d~tinada. a Cr~ficu.

aon..

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L A

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A enorme camioneta, entulhada de e por sua ordem, um soberbo folar. lágrimas não obstante sentir o coragente e com o tejadilho ac:astelado de Fõra sem dúvida essa cesta, coberta ção retalhado de dor, Ermelinda mobagagem e r~covagem, rodava acOI:- de alva t.:Je.lha, que, mal amarrada teu tudo na cesta. e cobriu-a com a rada pela estrada guarnecida de altos a outros volumes, saltara do tejadilho toalha esforçandO:~ por se mostrar alegre e sorridente: · freixos que a primavera revestia de e lá ficara perdida na estrada. - Pronto! Agora tu, Joaquim, q1111 Uma hora depois, tçndo averiguado verdes claros e macios, reluzentes com magoada surprêsa que a afilhada ~s o mais ti,~lho, ficas responsável pol' sob o orvalho matutino. Dos passageiros, uns esc:abeceavam tinha segnido para o estranjciro com tudo: pões a cesta 110 Cruzttiro, 'osaltitando ao sabor das molas do con- a família. onde servia como criada mas mas conta qrc~ ningu6m 111~ toqu11 • for.tável veiculo; outros cavaqueavam que a estima~ como filha, o morga· se ~iel' algtldm ~ proVai' qut~, 11la lh• ammadamente; outros ainda, pensa- do, mais taciturno do que nunca, pert~nce dizendo o qu~ conUm,,. tiJmos · tivos, alargavam os olhos pela pai- aborrecido de si mesmo e de tudo o d~ lha entl'egar.: Sem protestar, m~ cabisbo.ixos, em sagem agora cortada ~o duplo ren- que Q rodeava, meteu-se num automóque de árvores que dava ideia de que vel e fêz-se de volta para a lJerdade triste cortejo, os cinco punham-se em marcha, à. frente o Joaquim com a se des!Uava por um arruamento de da Várzea. cesta à. cabeça, emqnanto Ermelinda majestoso parque. punha o olhar embaciado pelas lágriA uma d;., extremidades do banco ma. nª panela da& couves e batatas do fundo, um v elhote de trajo riba- Mana Linda ... 'lenho fome/ qu~ comporiam o almôço para o qual tejano, aspecto abastado, rosto me- Tia Linda ... teni1o fome/ não tinham nem um pedacinho de lancólico, cigarro esquecido ao canto Como passaritoe esvoaçando, de bi- põ.o. dos lábios. Não era uma viagem de co aberto, a pedirem pita.nça, os irChegados ao Cruzeiro e colocada a recreio nem de negócios que o sr. mãos e os sobrinhos da Ermelinda do cesta no degrau mais elevado os p&Paulino, o morgado da Várzea., fazia Açnd~ rodeavam-na mal tinham desquenos entreo~-se consternadoe. naquele sábado ~ Aleluia. Havia três pertado e pulado das enxerg;!S que - O melfloy ~ r~zarmos, alvitrou o dias que, sem mesmo sabet porquê, lhes serviam de cama. mais vélho. se pusera a olhar em volta de si e - E i4 P~dist~s o vosso pão a - Sim, acudiu Q segundo, vamos sentira como nunca a tristeza de en- Nosso Senhor? Ora id~... ill. rua" rezar pal'a qu. o dono niio •Pareça. velhecer ~ morrer assim tão só num ~mCJ1lanto at~o o lum•. Vamos uPa- E o folal' 6 paf'a a getJte. poi3 casarão que d:!va a bem dizer para dr~ Nosso que estais 110 Clft., ... I? interrogou ansioso um dos m;is aquartelar um regimento. O feitor e Também ela pedia tanto, t!nto, o a mulher, que lhe tratava da comida «pão nosso de c:ad!!, dia» para aquelas novos. Mal tinham ajoelhado e pôsto a.s e arranjo doméstico, ambos também cinco boquinhas cuja alimentação, mãos devotament~ quando do lado idosos, lá iam pelas noites de inver- abaixo de Deus, dependia apenas dos de Lisboa. surge veloz um automóvel, no fazer-lhe um pouco de companhia, seus braços desde que a mãe fnltara e que a uma ordem súbita do passamas o seu feitio concentrado levava- que a cunhada, abandonada pelo ma: geiro, surpreendido por aquêle esp~ -os ao sil1lacio desde ~ primeiras rido, abandonara por sua vez oe três tá.culo, pâ.ra. em frente do Cruzeiro. tentativas de conversa e, i.nvarià.vel- filhinhoe que para ali tinham fic:ado E o morgado da Várzea apeia-se, meot.e, só o. certa allura do serão nm também à conta da «tia Linda>>. inquire, ouve enternecido a confissii~ sorri110, entre amargo e mordaz, reO lume pegava lentamente na le- ingénua das crianças ~erca do moti• torcia os lábios do morgado: era nha um pouco húmida e o fumo, esvo porque rezavam e, na presença de quando a sr.• Leocádia puxava do capando-se a custo ~la chaminé e a Ermelinda que acorrera no ruído do wrço e se punha a r~ar baixinho. In- telha vã, fazia tossir as crianças. carro, reparte ali mesmo o conte!ido varià.velmente também, o feitor olha- Ol11at, disse Ermelinda, id~ re- da cesta~ va para o patrão e encolhia Os omzar pal'a o Cruzeil'o. E r~zai b~m. bros como quem diz: pensando em Nosso s~nhor qu~ mor- Coisas de mulher•sl reu na Cruz para nos salvar... Os pequenoe saíram correndo, mas Foi tal o interês~ que o morgade» Ora na quarta-feira santa o se. P~u­ quási em seguida, em revoada tumul- tomou por aquêles pobrezinhos que lino declarara. que no sábado iria até Lisboa. Grantl.e fôra o espanto dos de- tuosa, tomavam a entrar: pouco tempo depois os ja buscar bem dic:adoe servidores que, todavia, se - Mana Linda... Tia Li11 da .•• como a ErmeHnda para 011 iostal~r na sua casa da Herdade, resolução que a · contentaram em arregalar os olhos, Olka/ ... Ollta!... não fazendo uma única pregunta. E a o mais vélho sobraçava uma gran- princípio não foi muito do agrado do sr. • LeDcâdia, para disfarçar, come- de cesta e todos tinham as mãos feitor e menos ainda do da mulher. çara a falar com desusado desemba- cheias: pão, fruta, presunto e um be- Mas em brev~ já Errnelindl} protestava que t odos à porfia lhe estragaraço das festas dª Semana Santa a lo folar. que ela assistira em solteira., antes de - Veja ti•... t11m s•is ovos... Um varo com mimos os irmãoe e os sose enterrar para sempre, como o ou- paya cada... brinhOs ao que a sr.• Leocfidia. restro qu diz, na Herdade da Várzea. Por nn.s momentos a rapariga pondia: Mas não era. em fe&tas - e muito olhou-os atordoada, mas após algumas ·- Não que êles bem o merecem ..• menos religiosas - que o morpdo ia preguntas e após a enxnrrada de res- Se isto foi tudo mesmo por Deus! E ao ouvido da rapariga: pensando com o olhar perdido nas coi- postas e explicações que todos qu~ - n como ~ digo: já levarn.m o sas exteriores que corriam vertigi- riam dar, disse com p~rosa firmeza: patrd.o e o meu homem à reza d~ nosamenle: era ainda na. sua velhiNão, meus fil/JOs... não, meus têrço.. . também já vão indo à vila, ~ ce solitária que talvez a. única afi~ . Ihada que tinha- o com quem at qt~eridos ... Is to mio caiu do clu, n ão missa... .Qualquer dia:.. · p~egam com êl:-' ~ aqui pouco se importara- quisesse 110s pertence... Pelo m~nos t emos de esperar algtmt tempo a ver s~ aparec~ dOts no coo{ePlonáno... Quem VlVet vir animar.. · bólid 1 verá! De-repente, como um e, qua - o do11o. M . d~F . E sem atender a. súplicas nem a quer coi~a passava rente à. janela. O velhote voltou-se para a. vidraça. na. rectaguarda do carro e viu já muito ao longe ~ beira na .estrada, junto. de Cruzelro, um obJecto esbranqwçao. A.l p p l v0 0 á de .dfJI'I» 0 a. e que u c cn~a, • lss• c nslgo.. • ~ao à pe~~ou mat~·1 n~ c:aso •1seoao 0 quao ~0 a, em ta ~ a, rec a ' : ~J~u lh a ~es b emd qut ~ 1 «De médico, poeta e louco, todos são expressões populares que mos· ta e me ra. a un ao e e trom a repugnância por tão terríveis temos um pouco» dizem os espadoenças. nhóis. A alienação mentol é mais freqüen· Efectivamente, não há ninguém que não se julgue autorizado a acon- te em determinados famílias e herselhar trotamento a qualquer indiví- do-se vulgarmente. As guerras e as revoluções, exciduo que se queixe; não há n inguém, no mêsde Março tando o sistema nervoso e fomentanpor mois macambúzio que sejo, que do o miséria, são couso de numero5.547 não tenho momentos de devaneio; e Algorve ...... •·• ~ ... sos casos de loucuro. nem o mois ponderado dos sêres es20.347 Angra ••• ·-·• ,_., ~.~.& ,.( , •• Também determinam, o cada pas6.271 capo o fazer a suo tolice ... Aveiro •• • ~.-•t ,., l.!.l ,.. .,., O povo sobe muito bem que, entre so, o alienação mentol o obuso dos 3.686 Beja . •• a.•• .. , .t•!i z_•_t 1 ._. ,_.. 87.161 um doido varrido e um homem de bebidas olcoólicos e a sífilis. Braga ..........._. ........ . Esta doença é mois fácil de curar 14.667 perfeito juízo, há numerosas gradaBrogansa ... ... L'~ ,., •·• no seu início; por isso, oo aparece14.434 ções, que são designados por tontos Coimbro ... ... ~.. ,.. ••• ··• rem os primeiros sinais, deve procu5.269 e tão diferentes palavras, que bem ror·se o médico especialista e inter(yora ... ... 1.•.!. ~·' ~·· .. , ~·" se vê como são freqüentes e variados 18.894 Funchal .. \ 1•1. .!.'"' ,_.i l.'( u~ nar sem demoro o d oente. 22.753 os estados intermédios entre a verGuardo ••• .!_., ,_.l ,.. ,_.~ Mos, neste coso, como em todos os 12.898 dadeira spúde mentol e a alienação. La~ego ..• ,., , ..... ,., O povo não liga importância e che- outros, é melhor prevenir que reme16.296 Lemo ... .... •·~ •• , 11.748 ga o achar graça às leves perturba- diar: tenha-se uma vida pacífica, em , Lisboa ... _., •.• 10.975 ções mentais e vive em perfeita har- família, eduquem-se as crianças d~ Portalegre ... ... 56.519 monia com os telhudos, os polermas, formo calmo, sem puxor muito por Pôrto ... .., os parvos, os patetos, os inocentes elos, aconselhe-se a temperança, !I 29.350 Vila Real ... vida pura e tôdos as virtudes indica· 10.280 malucos ... Viseu ... ,... ,. 1 ••J. ,., !'' Pelo contrário, manifesto um ver· dos no cotecismo. Os grandes pecados levam ao in347.095 dadeiro horror pelos que considera ferno; mas, nesta vida, já cast igam 3.728 completamente alienados : Eatronjeiro .•• ,.. .., "•" cSe é tolo peça o Deus que o bem severamente os que o~ praticam. 14.357 Di-.enoe ~·~ H_& ...... . . , . - m a t e ... P. L. 365.18Õ Com doidos, nem poro o Céu !•

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FALA UM MÉDICO

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LOUCURA

TIRACEM DA «VOZ DA FATIMA»

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Fátima, 13 de. Maio de 1939,

N.• 200

01'. Morolll Mar~ dos Santos I Emprêsa Edltoro: cUnlOo Gróflco•- R. "de Santo Morta. 158-Lisboo

O dia do Senhor Dentre os preceitos da Lei de Deus há. um -para o qual desejo especialmente chamar a vossa atenção. E o terceiro que se formula assim: Santificar os Domingos e demais dias de Preceito.

·Peregrinação . de Abril,

13

feiras em dias fixos no mês passavam e passam para o primeiro dia útil. Dizia o Senhor: - Se não observardes os meus preceitos, visitar-vos-e! pela pobreza; é em vão que vós semeareis porque o inimigo devorará. as vossas cearas. O céu será. de ferro e a terra de bronze (Lev. 36).

:ltste mandamento é de tal importância que nos- aparece preceituado logo nas primeiras pâglnas da S. Escritura e foi promulgado solenemente no alto do Por mim não conheço terra Monte Sinai por Deus a Moisés. nenhuma onde se trabalhe ao E quando o povo hebreu, es- domingo, que progrida mesmo quecendo as ordens do Senhor, materialmente e se desenvolva; desprezava os sábados, era cas- não conheço familla nenhuma tigado lnexoràvelmente. Essa que despreze o domingo, que vinão observância fol um dos mo- va bem. tivos do cativeiro de Babilónia É que o homem que trabalha a que o povo esteve sujeito nas ao Domingo, materializa-se comaiores humilhações durante 60 mo a máquina que usa, como a terra que cultiva. anos. Na Lei Nova conserva-se o É que quem trabalha publicadescanso semanal visto ser pre- mente aos Domingos e dias sanceito de Deus, mas mudou-se tos ofende a Deus no culto púpara o primeiro dia da semana. blico que lhe é devido, escanem memória da Ressurreição do daliza e incita os outros ao não cumprimento dêste preceito tão Senhor. o Domingo é pois o dia do grave. Senhor por excelência. Como é Que o Pai há-de exiNeste dia estamos obrigados: gir o r espeito e obediência que filhos lhe devem, se é o pri1.~ a assistir à Santa Missa. os meiro a desobedecer ao Senhor 2. a abster-nos das obras Supremo que é o Pai de todos chamadas servis, isto é, pesadas, que antigamente eram fel- nós? Como é que há-de haver a tas pelos escravos. união entre os membros da faA assistência à Santa Missa é m111a, se êles, divididos pelo o primeiro meio de s:mtifica- trabalho e suas ocupações não çã.o do Domingo; o segundo, is- têm convivência? to é, a abstenção das obras ser- A actual legislação portuguevis tem em vista proporcionar sa, seguindo os processos dos ao corpo o devido descanso, por- outros paises, determina no Esque nós não somos máquinas tatuto do Trabalho Nacional: mas pessoas compostas de alma e corpo. Art.o 26. O trabalhador da :ltste o motivo porque, nas agricultura. Indústria e comérgrandes nações e até as mais cio tem direito a um dia de adiantadas materialmente, o des- descanso por semana, que só excanso é ao Domingo, e êsse des- cepcionalmente e por .motivos canso é observado e imposto pe- fundamentados pode deixar de las leis com todo o rigor. ser o Domingo. Também as grandes cidades, § 1.0 - As exigências dos seros grandes centros de popula- viços serão quanto possivel harção e trabalho em Portugal ob- monizadas com o respeito dos servam o descanso ao Domin- feriados civis e religiosos obsergo. vados pelas localidades. Esta observância é perfeitamente uma característica da na- No decreto let n .o 24.402 decionalidade portuguesa. termina-se: Antigamente e ainda hoje em muitas terras os mercados e Art.o 16. O pessoal dos es-

z Administrador: P. António dos Rel8

Palavras mansas

Próprio do tempo Proso de férias, comodista e po::horrento. O próprio ar que se respiro, fortemente soturopo de seiva esparso em aromas, diminui, quebranto e entorpece. Penso-se, porque é preciso pensar, escreve-se por dever de ofício. ~ muito mais interessante ver nesgas de céu azul, ermidos broncos, campos floridos, arvoredos renovados e cascatas espumantes. A produção literário ressente-se do curso dos estações - vigoroso e conciso no inverno, exuberante no verão, melancólico no outono, hesitante, lento, preguiçoso na primavero. O tempo continuo incerto, como o vida do mundo contempordneo. O vento tem fases de grande e impenetrável actividade, como a diplomocio europeia. Possam freqüentemente pelo céu nuvens e nuvens que envolvem os cabeços do serro numa t risteza severo e contagioso. Não se olho demorodomente poro lá sem que tôdos os penas e saüdodes antigos acordem dentro de nós ..• Mos quando o sol, o espaços, brilho plenamente no céu, que scenário de maravilha! Molhados ainda, os fraguedos lisos das encostas; dão o distância, o ilusão de geleiras; com as árvores floridas e rosas por tôdo o parte, a aldeia é um jardim deliciosamente enrelvodo; sôbre o pene-

dia do leito, as águas do ribeiro cobrem-se de laminações prateados; os oves parece que voam com mais graça e contam com mais frescura oa ritmo da corrente que, há tontos e tontos anos embolo o sono do boa gente do aldeia... Ecoo ao perto e ao longe o voz inspirado do Salmisto incitando as olmos e os coisas a bemdizer o Senhor. Felizes os que regressam à suo terra natal com os mesmos olhos, o mesmo coração e o mesmo fé! Sobretudo com o fé, que de lá levaram um dia, e que a cidade, num plano tão diferente, não conseguiu arrefecer ou, pior a inda, extinguir. Quando sucede o contrário, di:: Joufroy, que se espalho pelo alma tôda uma tristeza sem fim... A terra, no tradição e na beleza, continuo a ser o mesmo, mos já não é verdadeiramente o nossa terra ... Quantos e quantos ausências têm esta explicação amarga e desoladora! A vida da pobre gente do aldeia tem sido êste ano singularmente angustioso e d ifícil. Quando não há pão na orca, até o lume do lar aquece menos ... O milho, que é o bose da alimentação neste reconto do Beira, por ser pouco, atingiu ràpidamente um preço alto, o-pesor-de d iminuir cada vez mais o poder de compra pelo folrContlnua na z.• txfg.J

No dia 12 à tarde, chegou, como de costume, à Cova da Iria, a peregrinação paroqu1al da freguesia do Socorro, de Lisboa. Esta peregrinação, organizada e dirigida pelo respectivo pároco, rev. P. João Filipe dos Reis, levou aos pés da Santíssima Virgem, no seu Santuário nacional, cêrca de sessenta pessoas. ~ste grupo, juntamente com os numerosos peregrinos isolados, vindos de véspera e que a êle se as· sociaram, realizou a procissão das velas. que teve o seu início às 22 horas e meia e que decorreu com a maior ordem e compostura, edificando sobremaneira a piedade tabeleclmentos comerciais e lncom que todos rezaram e canta• dustriais tem direito a um dia de descanso por semana, que só é ~evelação da mais linda alma ram os louvores de Nossa Se· excepcionalmente e por motivos ·de criança, que 11a 1Jossa t~rra· nhora. fundamentados, pode deixar de vit~ a lttz do dia. À meia noite começou a ado· ser o domingo. dá se venderam num ano 8.000 ração nocturna do Santíssimo Sa· exemplares. Como católicos temos, pois, de cramento. Desde essa hora até às Leve-a do santuário ou pcp.-a à. guardar e fazer guardar o Do6, recitaram-se os três terços do mingo do Senhor, antepondo o Gráfica - Leiria ou ao Santuário da Rosário, intercalados com outras cumprimerito da sua Lei a quaiS- Fátima- Cova da Iria - VIla Noquer interêsses materiais que va de our6m. orações e com diversos cânticos suponhamos lesados e concorrer Preço 5$00 ~ Pelo correio 8$00 eucarísticos. para que todos possam santiflDada a bênção com a Sagrada car os domingos e dias santos A melhor lembrança da Fá· Custódia, principiou a Missa que para maior glória de Deus, união tima é uma estampa de Nossll das familias. bem das almas e foi celebrada pelo rev. pároco e continuação das nobres tradi- Senhora a que ~omungaram quási todos os ções da nossa querida Pátria. À venda nas paroquianos. CASAS DO SANTUAIUO Leiria, 19 de Abril de 1939. Tamb~m no dia 12 à tarde chegou ao local das aparições Mons. Francisco Esteves, prior de S. Vicente de Fora, com um numeroso que pregou sôbre o valor e a ne· grupo de crianças da Cruzada Eu· cessidade do sofrimento para a nossa santificação pois é êle que, carística e Filhas de Maria. quando bem suportado, nos ele· va, purifica e aproxima de Deus. No fim da Missa o rev. celeO dia 13 apresentou-se cheio brante fêz a ~xposição solene do da luz dum sol primaveril com Santíssimo Sacramento e deu a pequenos farrap9s de nuvens que bênção a cada um dos doentes e uma leve aragem fresca e áspera a todo o povo. Executou vanos cânticos a fazia correr no firmamento. O concurso de peregnnos foi Schola Cantorum do Semmário relativamente deminuto em v1r• diocesano de Leiria. Assistiu ao santo sacriEício da tude dos trabalhos agrícolas prÓ• Missa Sua Ex." Reverendíssima o pr1os da época. O rev. dr. Marques dos San· Senhor D. João Campos Neves, ' tos presidiu à recitação do têrço Bispo titular de Vatarba e Auxina capelinha das apariçõe~s' efec• liar do Eminentíssimo Cardtal Pa· tuando-se em seguida a primeira triarca de Lisboa. Realizada a última proCISsao e prociSsão com a. venerada Imagem recitada a consagração a N ossa de Nossa Senhora da Fátima. Celebrou a Missa dos doentes Senhora, a multidão começou a Q rev. · P. António dos Santos Al~ debandar, regressando aos seus la• ves, prior da freguesia das Cor, res com a sua fé avivada e com a Sua Eminência ReverendíssiMa o Senhor Carclial Patriarca e Suas Ex.- lteY.- os Senhotes, da diocese de Leiria. sua piedade mais afervorada. res Are~b.ise.os e I.!JJlgs_ 4fl ._~tt:!P~4ae acat.am de_fueJJJll fátjma Ol_seut exercícios Ao Evangelho subiu ao púlpi"' efPlt'itois. Vi$conde de Montelo to o rev. dr. Gustavo de Almeida. 0

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pe<.lr:.J. angular do orguJho, logo nela palavra Je Jesus: «UM SO REt:/1cra,·ado o estigma dLnunciaJor NilO e um só Pastor>,. <.lo t'rro: :1. divk.lo. Assim, tão vi••I!: ela :1iuda que prega não estar Vl•lmcme marcnda, não pode cou- Cri:.to dividido, e qu~ os seus discífundir-se com a verJaueira, que de- pulos formam, perfeitamente unidos, ·.c ser U.\'A. Um só corpo, do qu!!_l 0 Salvador é Como um flagelo, a desunião ir- a cabeça. rompc·u, e vári:ls sc.'itas, com novos E como o Protestantismo sabe chcJcs à frente. emancipavam-se, bem tudo isto, solta clamores amaroJzavam-se e contradiziam-se em gos e agita-se, dQ tempos a tempos, pontos de doutrina dos m:Íis impor- sempre sem resultado, porque não tantcs. pode negar que dividiu Cristo, retaj E a confusão c a rcbtldia eram tão lhando a. unidade uo S!;U Corpo mis1 flagrantes que, já cm rs::s. pouco tico, prega doutrinas diferentes e conL tempo depois do inicio da. Reforma, traditórias, e aceita e rejeita 0 Bap1 Lutero, o próprio fundador e mes- tismo, ao mesmo tempo! Portanto, é trc, brada\·a atóoito: «lzá quási la1J- precisamente 0 contrário, sendo como [ ta~ crenras, quantas cabeças. Um é, da verdadeira Igreja de J esus. I mio qurre o baptismo {! ) outro reUm cristiapismo dividido é a forjt:ita ·o Sacramento do Altar (J),. mal negação da vontade, da palavra, Como se vê, o espírito do protes- da. intenção de- N. s. Jesus Cristo. t<~ntismo Jividia-se, precisamente, Vejamos: pouco antes de ser sucm pontos de Fé que Eão base do pliciado_, 0 Senhor falando aos ctistianismo. Um célebre pastor re- Apóstolos, como a despedir-se deles, formado desabafava, também, mais deu-lhes as suas últimas instruções, . tarde: «Pode ajtrmar-se que mio /zá os seus últimos ensinamentos pcs_ 11m só ponto de doutrina que 1ms soais; esclareceu-os, confirmou-os em . ttceitcm 11 o;,tros respeitem,. certos pontos de doutrina e, como Os m<~is ilustres e sinceros proles- nunca, mostrou-lhes t.::o Intima e tantes confessam amargamen te a claramente 0 seu pensamento, que '- absoluta falta de uni~dc que, logo arrancou aquela viva. ~xclamação dos ao na~cer, marcou o protestantismo seus amigos e servos: «eis qoe agora com ':> seu m1sl'ro f~rrcte. ,O ilustre falas claramente e não u!Xls de neprofessor De Wette disse-o publica- nhuma parábola! Agora conhecemos m c·ntc: «a comunidade protestante que sabes tudo ... por isto cremos que u/jtJ pode mats mostrar a twidade ex- saíste d~ Deus,. Preveniu-os ainda !llrlO• qus mostra a Tgreja Católtea; sôbre as tlibula.ções que so freriam, ao couldno, apres!!ula o triste es- mandou-os confiar sempre e. t oca.pecldculo de uma mi$tu1a defomze e do, é!e-certo. pela 1 crnura dq,quela dum mcntào de córt'.>». (No jornal hora merancólica.. aconchegou-os a «0 l'rotcsta nteo> 1828). !\Ias não é só si, uniu-os antccipadamt::nte, C} Sa.exteriormente que ela se mostra di- gr.ou ~sse momento e essa intenção vidida. São os grandes protestantes orando, solenemente c cm público, qce o afirmam: cotz{essamo-lo s i11- pela Unidade dos seus: uPai Santo ceramentc: a 110ssa igre;a, assil11 co- guarda em Teu Nome aquêles que me mo e.<tcriorments aparece di11idida oeste, para que SEJAM , UM assim em partes e partículas se11Í mJme~o. como :N6s». Mas, falando mais ela-' as$illl ta111bém i11teriomte1zte, uos ramente, reforça e completa: «Eu seus prillcipios re:igiosos e uas suas não rogo s1>mcute por êlcs (os Apósdoutritws •fzmdameutais, se mostra t~los) mas também. por aquêles q·ue 1Jturtíplice ~ e d-espedaçada. (P. l\1. hao-de crer cm 1\llm por meio da Kcmpff, pastor evangélico c C. (.;. s ua palavra, para que sejam TODOS Ulrich.- ·escritor Jornal Teológico UM como Tu pai 0 és em Mim e eu dc Fuldn; 1SJ5l· cm Ti pnra que também éles sejam N.'i.o se aprcscntaru aqui depolmen- UJf cm Nós a-fim -de que 0 mundo tos de católicos. 011 de protestantes creia que Tu me enviaste. Eu deiindiCcrctlles. ~ão! São palavras de -lllcs a glória que Tu 1118 deste para n!formad"os sinceros e praticantes, de qz4e SElAM UM. como Nós também pastores, etc. . somos Um. Eu neles e Tu cm mim O conselheiro consittorial, dr. PARA QUE SEJAM CONSUMA• Pfank. homem de boa !6 e muitc DOS NA UNIDADE ». piedoso, iêz com amargura esta ·conEis o pensamento do Senhor includente confissão, que bastava pa- sistcntemeu le destacado e npontado ra mostrar a falsidade do protestan- com absoluta e grandiosa clareza ! tismo a todos os protestantes. «lztio Os que pregam, ensinam, e guartemos Igre a, mas igreiasn. (Estado dam a sua doutrina; e os que a represcntc do1 Protestantismo e do C."l- ccbem e a praticam, fomlarão um tolicismo; ediç. 1 ~h6). E éle excla- 50 CORPO, serão apenas UM. tão ma a~sim por saber bem que há unidos e identificados, !und·1= '"' -s e ~ UMA SO Igre1a func.lada por J esus con"sumados cm tão absoluta UNICris to, sObre e sob Pedro: ntu ~s DADE, que essa união se assemelhará. pedro e sObre esta. pedra edificarei a i prodigiosa e integral união do Pai MINHA IGR EJA (o não as 111i11Tzas ) com o Filho! e as portas do inferno ·não pravaleE, Unidade de doutrina, de espícerão contra ela». rito, ~ acção, de culto, de discipliSéculo a SL~ulo, encontramos a na, só a possui. no mundo inteiro, mesma amarga confissão feita pelos plenamente, visivelmente, incgà.veladeptos mais reprcscnt:ltivos da Re- mente, a I greja Católica. forma. F:. célebre a significativa afirO Protestantismo, ante a sua divimação duma. respeitável autoriuade na e magnifica. União - pela qual 0 sôbre a divisão e contradição do l\!estre orou! é apen as a <<triste protestantismo: «as doutri11as que mistura deforme e o montão de côestão se1ldo gcralmentll professadas rcs" de que fala o protestante De fJor todos ( os protestantes) podem \Vette, ao confessar a fragmcnta9i[o e tJscrever-se sóbre a u11ha d1~m dedo»! a contradição d as igrejas reformadas, (Liv. Simbol. Qllvino e Lutero. e a admirável e única Unidade do Ediç. I8Jo). Catolicismo, çspalhado por tôdas as Também vemos, pelo rodar dos raças, _naçõe._• língua~. mentalidades, t empos, os esforços, sempre inúteis, as ma1s d tversas. ~e várias. seita~ e alguns pastores Maria das Flores JSOlados, tem íctto para se unirem reconbecendo e proclamando a. necessidade da união. Qual a razão de tão tristes clamores e de tais esforços? 1 Não .! por saberem, sem a menor dúvida, que, na verdade, há uma Igreja Cristã mas só UMA! - depositária exclusiv1da, porque tem vivas va da doutrina e dos méritos do seu energias concentradas. fundador e do encargo de os transTomar "põrto" é ganhar mitir a tóda a Humanidade? 1 forças para as lutu Não 6 por saberem o que çstá esela existência. crito na Bíblia: (que éles trazem dia e noite na mão) afirmado por S. -põrto" i de~ciosa c enér· Paulq, o Vaso de Eleição, como lhe tica bebida que. nio sendo chamou J esu.s, e pe.la Igr~j~ Ca . tóli .· tomada em excesso. desper· ca há 20 séculos: ccNão há senão UM ta a memôria, aviva a U,. Só DEUS, Ui!IA 56 FE e UM tclia'nQa. distrai o opjritC) BAPTISMo,, U .~ - - ~ -

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Fmnqul!ls, cmb. transportes do n.' 109 ... 4 493,40 - Parece imposs{t·el, sellllom Jlar- f'ape l, com. c lmp. cto ta, 1zào deixar e11trar a sua filha 1U4 a.• 199 (363.:'88 ex., 16 481$05 Accrlo Católica, como ela l/1e pede! Ollze, senlzora Rita, ni11guém Na adm!utstração 535!00 mais au_ziga de ir e ma11dar à igreja do que ez'; mas só quando a Santa Total .. . ... 1 818.375;l>!l3 .lfadre Igreja crde11a. A wissq qumzdo ~e pode e confcssar->e uma vez por Donativos desde H$00 ano. I sto de religião, como o sal: 11e 111 de wais 1zcm de menos. T 11do 0 resto Luis Ricardo Cor~·ela Lisboa, é beatério. 20$00; P.• Lucas Machado· Cabo - Pois minlza cara amiga, es.•á 6 Verde, 100$00; Seraftna Soares que lhe digo eu que nem ó religiiio Callfómla, 2 dólares; José Albano PInem é twda. mentel - Bermuda, 2 libras; José Rcligiao só a mezas 1zão agrada a Francisco - Brasn, 15$00; J osâ PIDeus. res Monção, :.l0$00; Laura Qua- Estava agora morrt:ndo po,'ver resma POrto, 20$00; José Baptlsandar as minl1as filhas, como essas ta & C.• - Açõres. :.!0$00; Damião de blusa azul, a confessar-se tôdas as SOusa - AçOres, 20$00; Mario. Isasetna11as e a ensin!!" o t redo a qua11~ be~ Russo - Cabeço de VIde, 52$00; tos uu lcatrefes há por bsse mundo! ... Joao dos Santos - Aveiro, 20$00; - E porqtte 1zão? Se 1zós temo.ç Amélla doe Santos Fonseca -- Merverdadeiro aprtço pela verdade da ~ea.ll4, 60too; rsa!Jel Costa Pe1·elra nossa fé, tlevemos ensiná-Ia àqt,eles Lisboa, 20$00; Joaquina Conceição que a não conhecem. Duarte - Obldos, 110$00; dr. João E wm' grande obra ds caridade. Cnnavarro - Santarém, 20$00; RegtO ptio do espírito tambt!m ~ es111o- na de Lemos - Estoril, 20$00; por la e às v e::es maior do que q do cor- lnter:nédlo de Ana Ribeiro - .Meca po, cu então a senlzora uão tem 46$50; Elisa Pinho - Foz do Douro' cre11ça... 20$00; José Sampaio Loueada.' - Ora essa?... O que eu digo é qu~ 20$00: José F. Lima - Mascot elos, nâó é preciso tanto para a geute se 20$00; Marcoltuo Jnclnto - Lisboa, salvar. 15$00; José Jacinto - Lisboa, 15$00: - Não seria, 1zão, se n ós tivesse- José J. Ptnto - POrto, 20$00; Luis mos nascido santos. G. Leitão Pôrto, 20$00; Catnrlna Mas há em 11ós mllita soma de Bugalho - Elvas, 20$00; M.• M.l.rtlns maldade qzuJ corrigir, muita má in- da Silva - Senhora da Hota. sosoo: clillaÇão qu.e co~Jtrariar. J usto só Conceição caupcre - Lisboa, 15$20; Deus ... Ouvi dizer muita.s vezr1s a mi- Ma11a Izaura - F:1ro, 20$00; Adelal11l1a mãe que todos n ascemos como de Ooulart - América, 1 dólar; Ano toio. com os bicos apor.tados. Não tónlo Moniz - América. 1 dólar: M.• Podemos apresentar a D eus só espi- G. Medeiros - América, 1 dólar; Fr. nhos. T emos de trabalhar pela MI- Nuno de Ll!Xla - Lisboa, 50$00; Ana vação com a st'a ajuda. uSem m im~ Potes GU!.o ~vara, 20$00; Maria fvi "Ele quem o disse, 1zão podeis fa- da Purl!lcaeão - .Lisboa, 20$00. zer nadan. E ollze que Detts lA 110 ftmdo das consci611cias. - Sabe, senhora Rita, 11110 crze 1 a -~a senhora 1tão sabe que lágrirnitzlza fil/ta para rosa de altar. Isto mas nao custam essas liberdadczi1z/zas falar-lhe com t6da a frmzqueza: que- às ve:us? · ro 9ue ela se cas e e seja feliz. Se -Mas St: elqs senãp mostram que;11 ç~aeça a andar de igreja em igreja é que as procttra? 11ao tardarão os padres a meter-lhtJ ua Ora, lzome11s sérios se filas o cabeça que vá para {rei1q e czz antes forem.. queria morrer. I Isto, salvo .seja, rOs muito feirada é -Ora! .. . A11tes criá-las para D eus r§s rejeitada.. Os rapazes gostam d e do que para a desgmça. divertir-se com as loucas mas uão as -Mas não se goza a gMte delas •.. q11erem P_ara 1111tlller~s. E, desculpe -Pois sim; mas nós 1ião somos se- qtttJ lho d1ga, as mães tontas sJo 11minllores dos filhos. Dá-os Deus q11ando tas vezes as culpadas da infelicidade Ele quertJ e vem-os bttscar quando das filhas. lhe apraz. Vá lá a gente revoltar-se!... - Eu é q11e ·1lâo quero responsabiSe às ve::es Ole escolhe um em es- lidades. Que vá, que vá!... pecial para si devemos ficar tôdas ba- Ora pois! ... Agora estou a acTtarbadi7tlzas com a predilecção e a con- -lhe raz ão. fiança. · · - Credo!- Credo!- uem pensar lõste número foi visado pelól Censura msso. - Depois, veja, i! wna as11eira julgar qu.e O serem piedosas ~ boas 4 meio caminho para o convento. Para lá só vio as que Deus chama. O mat rimónio também é uma vida santa é um sacrame11to illstituido por N o;so Senl1or, o . Gra11dc Sacrame11to como llte cltama o Espírito Sauto 'é uma vida sa11ta Para a qual as ,;ossas fi5.561 llztM se têm dtJ prcpa,ar de ttlma Algorve ............ . . . Angro .......... , •• , . ." .. , 20.259 8 corpo como quem vai comungar. 6.3 10 Per{eitame11te. E olhe que não i! na AYeiro , ..... ~... •.• •.• ~· ~ .!•'!. 3.699 vida airada, em divertime1ltos e dan- Beja .... 1 , . 1 •• • • • • • • • • • • •!. Broga ................ .. 86.801 ças que elas aprendem a ser boas esBrogonço ... ... .. • ..,. · ,.~ 14.656 pósas e boas mães. Coimbra ...... .. , .. , ... .. < 14.464 - Pois sim, mas bem sabe que são 5.269 raparigas e precisam de divertir-se.- A fvoro ..••.••• , . .., ... 1 , , • •• Funchol ...... , .,. . 18.894 ge1zte já as 1liio podtJ prender à per22.638 na da mesa CO liJO qua11do eram pe- Guordo . ..,. ........ , quellas. Lamego .._. ,.. .., ... 12.820 Leirio .••• ,., ·.u .. ... ..,. 15.709 Lisboo ....... .. 11.777 Portalegre .., . .. . ... ,_., ....,. 10.966 Pôrto ...... 56.632 29.175 Vila Reol 10.2 17 Viseu ' "' ..,_. .._. ._.. ..,_,_ :.!L

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ta de trcbalho. O t rigo foi poro :> celeiro; o centeb, pr::ldução subsidiário, só se des ti ~o à misturo. Que inquietações e que :uidados p.::~ra encontrar e poro obter o m ilho! Ricos não hó, nem bons nem maus. Há apenas remediados, que vão repartindo o seu pão com os pobres num gestq antigo e fraternal, mas às vezes também um tonto ou Quanto doloroso. No terreiro do cosa de todos êles, verdadeiro átrio de vélho;; casas do povo, ooorecem todos os dias, além dos mendigos de sempre, algumas dezenas de :rianços, que preferem o tudo um bocadinho de pão, que ninguém sobe negar-lhes. Os detentores do p ropriedade no campo, ainda estão longe da ~ldode que os comunistas citadino~, bem pagos e bem comidos, ondom sempre o atribuir- lhes ... Repartir ::om os pobres não é o mesmo que repartir com o r estaurante, o foot-boll. Felizmente tôdo esta p::lbre gente tem uma fé religioso, QUe lhe dá, nos trabalhos e nos dores, conformidode. Tudo o que magoo ~ punge, sucede sempre por mal dos nosso;;· pecados. A vida é má, mos Deus é bom, diz uma canção irlandesa, que ondo no olmo do p ovo. Qualquer pcQueno a judo reanima o pobre gente. Um subsidio do C. A. P.. I. foi r e:e - • bido :om grato sofreguidão. O trobolho, quando aparece, ,é uma bénçã'l de Deus. Vão t::ldos a inda devotamente à igreja. As crianças broncam e rezam. Há pouco encontrei, num dos ·:ominhas do aldeia, um pequeno de seis ou sete anos, fino e loiro, com o rot..pito remendado, mos ocusond.:J uma lavagem recente. Levava :onsigo o saquito dos e$molas, que pousovo .de quando em quando poro jcgor o pião -um p ião rudimento-, modelado à pressa por u-m pequen:;, _q ualquer de mais idade. Quando cheguei ao têrma de meu passeio, sentou-se perto d e mim, muito ' risonho. Depois tirou do soquito um pedacito de pão, que <lividiu por ambos as mãos, d1zendo: «vou m erendar come e pão». E me rendou com monifest:> r egalo, =~­ mendo a lternadamente dos duas porções em que dividira o ,pão. · Encantou-me e :amoveu-me. A resignação cristã, que é também u ma herança preciosa, f loresce o~sim · nas ::rionços. Os adultos confiam na bondade de . i Deus, que é o melhor dos pois, e con fiam também no bondade doqueles que, por amor de Deus, ajudam o viver os pobres. Correio Pinto

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TIRAGEM DA COXO DEVIDO A «VOZ DA FÁTI MA» DORES NAS PERNAS · no mês de abri I

Cova da Iria - Fátima

Os vales de correio enviados para o Santuário devem ser dirigidos e pagáveis na estação telégrafo-postal da Cova da lria-Fátimc:!.

Estranjeiro . . . ... . .. .., Diyersos .... L!!. ~ t •.!.

345.847 3.728 13.813 363.388

Bolachas para diabéticos

Velas de cêra

DIGESTIVA 6ptlmo, tombém, poro doentes convolescentos o pessoas fracos. t um produto do Fóbrica Confiança. 1- VENDA -lM T6DA A PARTE

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PôRTO MlGUEL DE OLIYELRA, SUCR.

Um professor de ginástica · quási paralítico Se o reumatismo inutilizou os seus braços e' pernas, tornando-lhe a vida. uma verdadeira m1séria, leia a bist óna dêste homem e veja como.. também se pode pôr bom, Era professor d!! natação e de gi- , mística mas, nos começos de 1939,; teve dores agudªs e violentas nas: pernas. P ela mauhã, d urante 3 a 4 horas, era-lhe impossível dar um · passo. Massagens, p ílulas, pomadas, n ão lhe davam o menor resultado e já tinha gasto rios de din heiro. Houve alguém que lhe aconselhou a experimentar Kruschen. Desesperado, comprou um frasco e, depois d~ ter t omado menos de três quartas p artes, melhorou e-xtraordi· nà.damcnte, sentindo-se já como a.ntes de ter adoecido. I<ruschen ·restituí-lhe a vida As dores r eumat icas são d evidas à acumulação do ácido úrico. EHmine êste ácido e deixará de sofrer. 13: êste - resultado o que consegue, quem usa os Sais l{ruschcn q ue acabam com as t erriveis dores r eumáti· cas, limpando o sangue do terrível ácido úrico. l{ruschen vende-se cm ~ôdas as farmácins.

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da -Fátima de ·Nossa Se11h·ora . E stac!o actual: Encontm-se clln!ca.- quero manifestar aqui o meu grande a

rcst~bclcc!da da sua gr~ve l'D!cra curl\, "gradec!.UJcnto a Nossa Scnllor.l da miclacle q ue a. 1a. vitimando com Fát11Il4 que r.sa!m se d!guou atender gr:~mle ·migoa ])ara tôda a I:nnU:a. T ub erculose pulmonar • Amadeu P lru Pctto os meus ro~a..•. o. Cacl lda Au,;usra • • Diaa - Ma· Joaquim !luarte, residente J!a casa çodo de csvaleiros - Pela prceento Bran~a dos Olivais de Coombra, soúlcera no estômago CRAÇAS DIVERSAS venho, como prOllletl, a v. Ex.• Rev.m• írez::do de u ma aocnc•l ncn·ol!a ducomo a mala humilde das se1-vas, enUma c ura na f j t ima r:.nte ru.-15 de dois anos, pediu devlar a v. sx.• Rev.m•, o relat<l sob 34 Em carta de 21 de Novembro elo fases da minha doença e cura. En- . Etelvina da Silva Ramos, natural 1935, o sr. António Maria Peroira da votamtntc :1 Nossa Senhora. da "'Fácontl'ando-me na cidade dG POrto, on- d e Alcanena e residente em Lisboa, Silva - V á lega- o var, dt<: o scguln.- tima. a cura. do seu sofrimento. Encontran do-se presentemente re~­ 11e costumava. paear t()dOS os <~nos em estava paralítica havia o1to anos. te: - cHá quMI 3 anos qu e eu socc.sa da Ex.m• M6dl.ca o. Mll.ria Pais Mostrando um ~rrande deseJo d e u· fria borrhelmente de uma úlcera no tnbclcc!do dêsso mal ''cm ag~ac~cc~ Moreira uma tCDlJ)Oroda a tomar ba- ~ Fâtl.ma !ol-lhe proporcionada a estômaao, diagnosticada por vãrlos a Nt>ssa Senhora a srant!c graça q .1e nhos, a! fui acometida duma vlolen- Ida de automóvel. Fol estendida e médicos d esta região, do Pót·to e de lhe concedeu. ta e gt'ave doença q u e me prostrou paS50u muito Incomodada durante n Coimbra, e dada como certa pela por largo tempo alarmando pro!un- vla~m. Na ocasião da bênçã() do radiogl'atla. A-pesat~<ie ter observado NO BRASIL <lamento a minha farnilta.. Princi• Santfsslmo Sacramento sentiu uma fielmente virias dietas ortleuadr.s plou a mesma por uma violenta h!· forte lmpressio o pediu a Nosso se- pelos diversos cl!utcos que consultei, Recifl, !!1 de Março de 19:..0 1:1optllle se1JU1da do multa tosse, suo- nhor Que !lzcsse o que fô&e melhor o meu estado era cada vez mais Pallre Lur.iano Sérgio Lopes Ribeires, pontada. do lado esquerdo, e para a sua alma.. Sentiu então que Já alarmante, Inspirando de dia para. ro, S. J Em Dezembro último, QUásl sempt·e teruperatu111o e algu- podil\ mexer 118 pernas, ajoelhou am- dia sérios cuidados. Pu! obl1gndo a Deus Nosso ~nhor pcml!tlu-me ~o­ mas vezes esveetoração 11auaUinolcn- p:u·acta a. duas pessoos; o Sr. Cardla.l submeter-me a. uma Intervenção ci- !rcr, por seu amor, umas fortes dota. Como v. Ex.• Rcv.m• podo cnl.c~ Patriarca voltou a. dar-lhe novamen- rúrglca em AgÕ6to de 1933. Passados res de ouvido. lar, figuet num estado desolador te a bênçiio. cêrca do 16 dias depois da minha Trntcl-me com um CSl"lCClal!sta <.luquást sem espernnça de me salvar. Foi logo dl\11 levada. pa..."a o auto- salda do hospital onde esttve inter- rante \lm .mh opronmadamentc. Rccot·rt á sctêncla. h .Ulllana, sendo n::óvcl e poude fnzet· o trajecto P&- nado, comece! a piorar agravand.:>-se Nilo sentia melhoras nott\vcis e o aconselhada pela distinta médloo ra Lisboa sentada; mas tol nova- multo o meu estado. o meu estômn- tratamento era. doloroslsslmo. CheEx.m• sr.• D . Maria Pnts Moreira a fa- mente p:~.ra a c:una. PoUCO& dias d e- go nada consentia. O meu corpo tt- aue! a cstllr mouco de todo. Em J:l:zer uma anàUse ao escarro, que ela pois começou a andar de JoeUÍos, a nba já aparencla de cadáver. No ne!.ro, tendo de viajar para o Ceará e se encarregou do mandar fa:zer; e 13 de junho andou ampnrada e as- meto de tais amargu1·as. tendo perdi- encontrandO-me ainda em tratamencomo acusou bacUos, !W lo~ro acom- S1m foi sentindo melhoras todos os do a esperança nos remédios da. ter- to e com dores, fui entender-me com panllada pela mesma. senhora ao cou- dias 13, até que cm outubro come- ra, pedimos ao Céu, por intermédio o médico a éste respeito. Stlltórlo do sr. dr. Roberto Ca.rvalllo cou · a salr; a 13 de fevérelro to! a. de Nossa Senhora de. Fê.t!me., o reA última palavra do especlaltsta ondo fui radiografada, acusando ~ Flltlma Já bem, agradecer a No.96a médio Que tão ardentemente deseJã- foi: «Padre, o senhor tem o tímpano mosma algumas cavcmn.s no pulmão Sc.nh~a. a. !JUra. van1os. Efectivamente. ao cabo de esque1·do, e tendo consultado mais Procurou-se agora no arquivo a dois meses, eu podia comer de tudo otauns cspeclallstu todos me deram ll1st6r1a da sua doença, - Em 1930 sem que o meu estômago so recusascomo l1Temed1à~"Cim1lnto perdida; entrou no hospital de s. J osé, ainda se a receber Qualquer espécie de aliCom ne esperanças J)erdldn& na nuo pa.ralitlca paTa tratamento do mento. sc!êncla dos homens, recorri com tO- rins. A rad!ogmrta. já nada acusa. em da. a D1lnha alma à VIrgem N.• s.• de. Lê-se no seu boletim: desab(lUO da minha cura. Eu e miFátllllll, entreguei-me tôda a cia. cteDoença principal - Paraplegia. n- nha. !amilla, profundament e agrad~ ll()sltel neta o meu coração e contia- nha mais - dlurerla- bcmaturla. _ cldos a Nossa senhora da Fátima., da. na minha Mdc do Céu, ! ui para. dores nos rins. - Sofreu dllllla in!ec- aqul deixamos a mnt)tfestação púMacedo de Cavaleiros, cn~reeando-me cão l.utC6t1oal e comecou a te 1• dUI- bllca. da nossa nlcgl'la e grnt!uão•.

NO CONTI NENtE

mento cw·ada, pela radlogra.!la..

controf~da

levemente pcr!umdo; mna o senhor tenha a certeza que t!mpano roto sesuuuo um especialista !rancês. nli.o e SUI'dCZ.D, Silo assim os homens .. A3 dol'es contlnuavam e eu vt a impotência humana na minba cura. Rcconl, pois, confiadamente ~ poderoslsslma cn!ermelra ceJ, ~tlal, Noasa Sellllora do Rosário da Fátima. A Rcv.<1• Madre S\li:Cl'I•Jl'a do eo. lég!o de Nossa Senhora de Pompeia. Juntnmente com tlmae lnocentM criancinhas do Colégio. mf!' ajuda~ a !nzcr a Novena a ~os~a Senhora da Fiitlma. A 4 de J aneiro começamos a Nov.. na e logo no dia 7 jll n'i.., senti dores. E.'itava cumdo! At~ a ressonll:J,. ela do t!c-tac do me•.t !elog!o de bolso eu percebia. Que a publlc.1ç~o d~~ta araça sirva de Incentivo 1\s nlm:IB lndUerontea que Julaam só pelo que vêem 3 mo!nm do sobrenatural. Como testemunb:> da minha eu.. fermldndo pedi ao E:ot."'' Sr. dr. 1146d!c!s uma declarac;iio que .PQSSO • traUSCl'CVCl': «Atesto que o Sr . Padre Luciano Sérgio Lo'J)cs Ribeiro. S J ., esteoe ao" meus c11idaclos co,n uma ot1t6 média aou.da supu rada•. RecUe, 13-3-1939 Dr. J . de Andrade JUdfct.

AS MÃIS

ao m eu módico. -esststen"&e.

&~l.bor dr. culdade de uriuar. - Grande ditlcul-

Amadeu Pires Peito. Nn primeira observação feit a por êste l>enllor obttve um ralo -de oeperança que me dizia, que me havia. de st~lvar. P ois êste dlst!ntlsslmo médico empregou todos os esforços para me salvar. Desde então N.• s.• da Fê.t!ma. ouvtu as mlnhC18 !lúpl!cae. Comceel a melh01·ar sensivelmente, até que, pass:~.dos 18 meses encontt'llva-me completnmente curada e 0 meu Ex.rn• med!co assistente mo deu também como curada; e para meltror conllrm;:.coo dlrlet-me novamente no Põrto onde consultei a d1stlntn. m~d!ca Ex.m• sr.• D. 1\~arla Pais Moreira, que me deu também como curada.. Depois consultei o Ex.m• se. di'. Carteado Mena. e, a conselho seu , fui radtografada novamente. o t>lt'(lme cia radiografia feito poJo Ex.m• 81•• dr. Sena Cabral acusou então completa.mcnto cicatrizadas as ca.vemas. e, d086a m aneira contirmarnm a oJ'.I· nJíl.o do meu Ex.m• Jnédico de Macedo, que me encontrava radicalmente curada. Resolvi Ir l>C~soalmcnte com minha. miic no d!.l . 13 de setembro último ngr3dccer a N.• s.• da. Fê.ttma t 1io grande graça do Que tul alvo. e de que não sou merecedora. Como 1ndl"'na ncc~do•·~ .. .. " .~. que sou cão me cansare! de agradece1• a N.• s.• emq uanto existir na terra. Junto o atestado pnss'ldo pelo oróJ)r!o médico que me tr:~ton. Ex.lll' sr. doutor Amadeu Pires Peito.

nesttmo do estado, emquanto doen; te, r!.e D . Cacilda Sti Dias, de Macedo de Cavaleiros: Apr~<.nt:wn como s lntomM subj cctlyos. astenia, :morcxta, t.:>.;se. 1\.s veLes bn!.tnnte violenta com cxpcctor ac:to snngü!nolen ta, chegando a ter algwnas hcmoptlses. suor~;S noctllrnos, t cmpc ratur~ que mult:1.3 vezes crn <!e ~e· e 313.õ' emm:~greclm e nto e dCJrcs nas costas. A ausc\!Hacii.o notava·se nos vé. tlce~. c prlnclp3lmentc no esquerJo lnspimcão soprada o explr:~çl\o pro~ lonacda, sinal de Bllcellt e nan bas~s. Prluclpalnvmte do pulmão osquêrdo, n resplracáo dimlaulda e rude, sonoridade õlmln\lld<l. A l'r.diografi,, 1:\\0St.r.\-.a uma lntlltmç;;o bacllRr nos dois pulmões, Prlnclpnlment•' do esqut>rdo, exlsthmo !lcs!e e no Yérth:e uma pequena cavêma.

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dade do andar. - c etalgla. _ 0 coo . Maria de Lourdes Faria - s .. ração - SOpro sistólico _ foco me- tlibal, diz o seau!nto: - cTcnuo tido tl-vl. - Hipertrofia. • uma. Infecção num braço, 1tlfecç!lo Assim esteve no hospital 2 anos bem renitente a-pesar-de todos os pcorando cetnpre, até quo ncou com: cuidados do médico que ruo tratava. plotamento paralítica; as pernas hlr- e oonden~do. por último a uma opatas. Saiu então a 5 de outubro 1932 raçfio. recorri com tOda a fó a NOSila - SCill esperança de cura _ e sem Senhora da Fát ima começando uma !3zer tratamento, até QUO Nosea Se- novena cm sul\ honra. O facto de ao nhot't\ lhe fêz cata gt·ande ~rraça tlermlno.r a novena me encontrar tode Que ela se n 1io julgava mcrecedo- talmente curada, contra tOdas as esra. pectatlvas. deixou-me tão m arav1lllaTube rculose de. que, como prova do meu reconhcclmento desejo lazer esta decio· J oaqu im dt &ousa Brandão _ Arou· ração para maior honra e alórla de ca, diz ter tido uma sua filha com- Nossa Senhora da. Fát!mu. plet.amento de.son~ranada pelos mé• • • dlcos 1101• e.>tar tuberculosa. em exo. Maria Ca:>imlra de Ca•·va lho trêmo srau esperando-se a cada pas- Hospita l de Fâo, em carta do 27 de Novembro de 1935, diz o seguinte: 80 a sua morte. Neste estado alndn resolveu con- - «Multo grato. e l'econbeclda, d~ fiar o caso da sua cura.. bmnana- scJo que na secção t:Graç:u do NOSSil mente d esesperada, a Pl'Otec~ de senhora da Fê.ttma» seJa publicada Nossa Senho111o da Fflt!ma 11 queQ.l urna graça que de Nossa Senhora fêz scu3 pedidos e suas promellSQs. obtive. .Passados npenca 15 dias a docnw No mês de outubro do 1936 tendo começou a sentll·-so melhor, e passa- uma pessoa mu!t.:> querlcla gravedos três meses Já !ol capaz de Ir a u:cnte enlêrma, levando tOdas 111> Fãtlma fazendo a J.>ê 0 percurso eu- pessoas Que a vlsttav~m <\ pcrsuast..o tre Batalha e FAtima, de Que n ão dw·at·la la multo tempo, .No &ultuó.rio sentiu-se multo bem nesta grande atl!çâo, cheia de cona•·· u., vo1t:mdo com óptlmas dlsposl-' f!ançn recorri a Noss:~. Senha~ da cOes e Julgando-se Já. completamen- 'l'átlma. PrlucipJcl uma uoveno. e te cur ada. prem eU comungar todos os dlns duB rante ela. o ainda mandar celcbror ronquite uma mlo;sa cm :u:çilo de araças, e:~so obtivesse o que pedia. Alberto Hjl nes Correia Covilhã, Agora que a docntlnlla melhorou e pede instantemen te a segulute pu- Já continua como dantes nos seu'J bllcação: - «Ten do minha !!lha .M~ trabalhos domésticos, venho com toria Amélia. de 10 anos ap.:mns, adoc- do o JúbUo cumprir a minha procldo com sintomas bem definidos do messa. bronquite abdonl!na.l, revelada, n ão Aproveito o. ocaslt\o para dizer que M> pelo. au~cuitação quo pntcnteava m\l!tas outras graças temporais telarga dlflU1\o de arccçd.o brouqulal nllo obtido por Intermédio de No51la como PPln revclnci'io bem tr!..ante de Senhora. Bcmdita seJa. a Mão sentisum estado herplltlco manUestado na slma. que sempre me tem valido 11M com!ssul':l dos lábios. narinas ~ !11ces. mlnllas ntuçõeu. sintomas bem f rlsnntc<s de qualquer • • • perturbação mtest!nal de C.:ll'ta S!'ao . Laurinda da Silva Marques v!dade, o <1•.1e bastante n1e nla rmava Custóias - Matotin hos, vem agraderor Ee estar~m clanclo n esta. região cer a Nossa Senhora a'a Ft\t!mn. a vãrlos cnso.s de ln!cc~ões Intestinais (;ura de sua !llblnha Mo.rln José que <lo: c~··~rtt:~ epidémico, cheio de re- esteve gravemente doente e quâs! ce!os, hlvoquol Nossa Senhora em dcsonganacla pt>los médicos. !avor da. minha doentinha. q ue, graA mãe dlz ter prometido rezar tôças a Deus. começou a melhor:~r rt.- das as noites. à mcll.\ noite, o seu pidQmente :!esde que em seu favor tõrço a Nossa $tnh.Ol'll. da. Flltlm'l at~ solicitei a mUagrosn lntel'\"enç:io de quê a. filha obtivesse a saúd e. A dêNossa Senhora da Fátima. HoJe. go- cima sétlmn noite a l)c(luen.o. comez.'\ Já de boa saúde, o.l!mcntando-se cou a sentir-se bem e. pouco d epois, com rciular apetite. Por tal motivo dizem, es tnva c:omploi.Qm cnte cw·nda •A

tenta~ão ·da

Capital

DomlllG'O do Ramos p artta para !&- transpnrccta nos seus bela. e rasgarins. A alegria do rever a tamilla dl- dos olhos castanhos que brilhavam • n-.inula o tédio da vlaacnl . E para se animavam de cur!osldado • vlat& matar o tempo e me defender <!a so- de tudo o que a rodeava 0 com • nolêncla Que o C01utanto trep!oar do perspectlva d:~s m ara\'Uhaa da clda· combó!o favol'cc e. ora P.rocuro ver o de que alguém r~pit!amente lbe enu• que vai pelo mundo atra\'ée das co- meravo.. tunas dum j.:>rnal, ora me destraiG E prelrUilt:!.va. a mim mesma o que a observar os meus comp.anbelros do ser!e. feito, d aq ui a alguns anos. da viagem e a tentar ta.:ze~ unt rápido candura que se adlvtnhav:~. no olbal.' estudo pstcolóetco através c!:IB suu t:ltellgente e vivo dn criança, da c« palavras, da su.~ fisionomia e dne sAdiA o rosada do seu rostozlnho ansua& at!tud.fe. gel!cal, da pureza daqt.ela nlma n1o Umn breve Plll'l\iCID numa. estsçáo manchc.da alnda.. do ri.'lO crtstallno e tnstgnl!lcante da Beira Baixa. Três musical que fr:mc.uuente voltava pnssngelros entram proctpltcdamen- quando lhe diziam que ela. era como te, pois a dcmorn e pouca., e pro- a cM81·!a Papoila» e que só lhe talcuram Jnstalar-u. NJvo material pa- tnva ume. cesta. enfiada no braoo ra o meu cs~udo. Uma go.rotlta qu e com uma galinha. dentro. aparenta os seus 111 anos, acampaEutrc~nnto os l>~ie!r~ vAo nhada. duma véllla o dum campo- saindo nas succs~h·as estações. FlcA.nts, que eu Jul~ruel o. principio fôs- mos quãs1 sós. Aproximo-me dela a sem a avó e o pai dela. En~mnara-m o taço.lbo u m lnquér ito mnls Intimo porém... O homem depois de ter ata- e minucioso a re..pcito da tamilla e bn.lhoadameuto instalado a bagagem da casa para onde vai servir. As resda pequena d isse-lhe um sêco cadcus postas níl.o Silo multo de molde a ~e­ e lx>a. viagem• c saiu sem a ter bel- rcnar na mlnhna apreensões. Jado. Nublaram-...o de lilgr~as 05 cJ4 fizeste a primeira Comunhllo?t olllos da pequcnlta que noda rcs- pregunto ainda. ponde u. A vélhotn sfliu na. estnçJ.o - Jti s!m, senhora. seguinte A pequena então Interroga- - E üte ano, 14 te desobrigaste?. da por uma senhora que la perto de- A!nda n4o. L4 ' tm Lbboa ... la conta. o. S\la breve bl ~tór!a. - /:Jc te dciJ:arem.. . EecutG. SI.. Tem. 10 nnoa. Tom pol e mãe vtvos ouena: em Usboa h ll m11tt4 cottG e um lrmiioztto. SO:o pobres, mas n:.O l {nda, mas também 1ul JX)T l4 muffp miseráveis. Ela nunca safra dG seu mal; é preciso JJOis ji()(IUfe~te. lugareJo n em nunca. tinha visto o Tu sabes rt!;;ar. Promete-me, ao mocombólo e agora ta para Lisboa sc1·- nos, que nunca te esauecertis ela 4'vlr como cr.IO.da. para e:~sa de ;ente :er de manhlf e A noite 3 A11t!. J!(J. conhecida que a esperam na estac::o ritu a Nossa Senhora para qU& ts do Roclo onde deve chegar po1· volta. g uarda sempre de todos os perigo-. da meta n oite. Nem sequ~r vai recoAproxima-se o !1m da mlnht\ vta.r.ltndnda no revisor. gem e tenJ10 pou de a. deixar. Q,uiel Invade-me um Imenso dó pela po- Instintivamente beijo a !ronte pura bre criança.. que tem todavia um ar da peQuenlta pedindo lntlmnmente ~ d esenvolto e pouco 1ntlm1dado para Vll"Bem que a proteg e~se e ampar:L!I!O 118 circunstâncias, tt uma multidúo sempre. de tristes cons!dcraçõelJ me assalta. ... ... ... ... ... ... ... ... ChocQva-me e. frieza e lndUe1·cnça dos pais que não fizeram o sacr!!i· Mães que viveis no ambiente reelo de acomp:tllllar a f1lba ao menos mnnsoso e calmo das vostt:.'i ald elr~&. até à estaç~. embora d18tante, do dcixal que as vo>Sns !Ilhas se criem seu lugarejo. Imprcs.úon avn-me a sua e vivam Junto de vós, 3mpo.radáll avidez e ambição que pela miragem ~los vossos oorluhos e vl~rtle.ttcfn ele al~rum dinheiro que a pequenlta maternais e n O.o permitais que, lepoasa ganhar o doe modos e trajes vad:u, pelo deseJo de se assenhora.citadinos, que oem <lú\ld a va1 ad- rem, pela ambt~::io e pelt> IUio. eiaa quirir, vllo Jan.;ar a fllha no am- vão ao acaso o t.em amparo lançarbiente J)érlgoso da capital onde tal· -se nG melo de~conhecldo o p erfp vez a pcrdlção a espreite. Fazia-m& so uM cidades pop\!IOBM Gnde tan.. tr!a~a to alegria dG pequenlta que tas vc:zes perdem a sua dl!lnldatl&.

... ... ... ...


VOZ. DA fA rIMA

,..,

CRóNICA FINANCEIRA

A conversao

·de João Fràncisco O

problema da educação

Um esforçado jornalista português cujo vigor não esmorece com o ovonçor do idade, há mu itos dezenas de anos que vem dizendo que todos os problemas nacionais dependem dum que por isso mesmo levo o primozio. l:sse problema que condiciono todos os outros, é o educoção. À medido que vemos caminhando em anos, nos imos convencendo de que no verdade assim é. A primeiro coisa que há a fazer em Portugal, é educor os portugueses. Diz o grande filósofo Bergson que «pOr um problema, é resolvê-lo», mos nem sempre assim é. Pôr um problema filosófico e reso 1vê- 1o nq campo do teoria, é talvez o mesmo coisa; mos pôr um problema e resolvê-lo no campo do prático, são colsos muito diferentes. A Igreja está resolvendo com surpreendente energia e êxito, o problemo do educação religioso em Portugol, a-pesar-do escassez de meios em que a deixaram os duas expolioções que os Governos lhe fizeram em menos de um século. Com recursos materiais pequeníssimos, com pouquissimo clero, o Igreja est6 fozendo em Portugal uma obro assombroso de educação, não só religioso, mos intelectual e única, verdadeiramente modelar e digno dos maiores encómias, e sobretudo digno de ser imitodo pelo burocracia do ensino oficlol. A Igreja rompeu o marcha, foi o primeiro o avonror e assim devia ser porque, se a "educação tem em Portugal o primazia entre todos os problemas que neste momento se põem, por ser o fundamento de todos êles, a Religião é por suo vez o fundamento de tôda o educação.

FALA UM MÉDICO XXXVI

A .TOSSE

Sem êstc impulso que os nossos Venerondos Prelados d erem à Acção No tempo do frio e do chuvp, Católico, seria impossível levar o co- quando se junto muita gente, "o bo o educação moral e cívico do pc- ig reja, no aula, na solo de espectávo português. Quando se deu o mu- culos, quando umo pessoa começo a danço de regime, o acção do clero tossir, logo outros o imitam, daqui ; e no educação do povo estava quási dali, num côro desafinado e ontip~­ limitado à catequese infantil, que o tico. Sãa freqüentes, no inverno, ~s mesmo é dizer, o muito pouco. Fo- chamados constipações, que não SQo ram estes os frutos ressequidos e mais que leves estados inflomotórips amargos do regolismo de que o pró- do aparelho respiratório (nariz, lclprio realeza morreu, deixando a no- ringe, traqueia e brônquios). ção mergulhado em tremendo anorQuando estão irritados êsses cQnois, reagem por meio de acessos de quio ideológica. A educação literária também se tosse, que não são mols que movitem intensificado ultimamente. A mentos desordenados de expiração. • criação dos postos escolares que foi A tosse pode ser útil, quond() e>Sumo grande armo contra o onolfo- pele mucosidades que se formem 9" betismo escandaloso em que o nosso longo do árvore reSpiratório. Mos , o povo estava mergulhado, multo con- maior porte dos vezes são inúteis J e trbu'u 1 1 1'6 poro 1·sso · até prejudiciais os acessos de tosse. ~ preciso que todos saibam ler, No tosse convulso dos :::riançqs, mos isso não bosto. t: preciso que to- doença epidémica, o que o povo dá dos leiam. O português lê muito o nome tão expressivo de esgana, é pouco ou qu6si nodo. As nossas bi- freqüente os pobres doentinhos vobliotecos públicos estão sempre às mitarem tudo quanto têm no estômoscas, ninguém os procuro, o não mago, quando sobrevém o acesso. . ser uma reduzidísslmo pléiode de E o tosse é por vezes tão brutal eruditos que lá vão consultor os obras que pode originar uma hérnia e proraros. O grande público não lê se- vocar até uma congestão cerebral. A tosse é um acto reflexo; quere não um ou outro jornal quando multo. Dentro de pouco nem o jor- dizer, produz-se fora do intervençã~ 1t 6 ·á t' · 1 te da nosso vontade. le~on~~. : ouvrr os no ICios pe o Mos, se quisermos, poderemos do· Esta ontipotio do português pelo minor a tosse. Nos sonotórios, os médicos :::heletra redondo é o verdodelr~ couso da ignorância pasmoso em que vive· gom o proibi-lo e os pobres tubercumos O portugu·s no-o tem curios'1 losos, com o esfôrço da suo vontade, dode· intelectual,e e por isso não lê,• acabam por obedecer ao médico, e como não lê, é ignorante. A moei- deixando de tossir. Quando aconteça constipormo-lfos, dode dos países cultos também já lê menos d o que lia cindo h6 pou- omquonto não vem o médico devecos anos. O cinema, o desporto, o mos ogasolhor-nos muito bem, metelefonia, a 8nsio de movimento des- tendo-nos no como, e tomar uns - - - - - - - - - - - - - - - pertado pelo viação acelerada, des- chàsinhos de folhas de loronjeiro, e iradas da comadre que lhe vl- viorom a atenção do mocidade poro tília ou de casco de limão, remédiós bravam ainda nos ouvidos: cuma longe dos. livros. E preciso contrariar j.coseiros que, às vezes, são suficienalma que se mete no inferno,... esse tendência perigosa, espalhando tes paro debelar os conseqüências entre os novos o gôsto do leitura. A dos resfriamentos. PorQue se não ria lHe hoje Acção Católico muito pode contriP. L. dessas cantigas como era seú buir poro isso. Sem leitura não h6 costume? saber, porque os livros são os verdeQuando precise dum Será por nllo poder também deiros mestres. Sem o gôsto da lei- diário, o católico deve pedir 0 arredar dos olhos, a imagem en- turo, saber ler vota pouco. sempre as «NovidadeS». Pocheco Amorim

Manhã. de primavera; ma· na com o rosto e as mãos golnhã. de domingo- radiosa, fes- P.eadas, tOda manchada de sanUra~ atavies nas almas e nos gue e de vinho. corpos. :1!': 0 dia do Senhor. Te· Como louco, João Francisco sai lintam sinos. A aldeia parece pela porta fora. ma.!.; branca, mrus conchegada; • • ~ os campos mais verdes e mais -Nilo beba mais, compadre... florldos. olhe que Zhe faz mal/ lia casita de João Francisco só O ganho do v1nh0 era, com 0 os quatro filhos mais novos sa- magro salário do marido, o pão borelam a salda para a Missa, dos sete fllhos, mas que imporlavados e penteatios, esticados tava? o que a boa sr."' Marta nos seus tatito"'~ remendados mas da cvenda da Font e, punh a neslinlPinhos. Para Marianita, a te momento à. frente de tudo mals velha, que ama multo a era a lembrança de outra mãe, Nosso Senhor e que, de semana, quâsi tão rodeada de filhinhos manhãzinha cedo, se escapa como ela, e que nem sequer potantas vezes para a Igreja a re- dia contar com 0 salã.rlo do maceb!-lo na Sagrada Comunhão, rido do qual uma larga parte o domingo e o dia santo de Jicava sempre pelas tabernas. gttal'da, é sempre, assim como - Também esta... resmungou h p t {l q e para a pobre mãe, um dia de ln- 0 ornem. 0 s se n u re que quietações e de tristeza. João eu beba mais O pior é para voceFrancisco, que cada vez se en- mec~. Para mim tanto monta trep mais à. bebida, não cum- beb~-lo aqui como noutra banre o preceito dominical - e da ... ~ o que falta por at.. P •. menos ainda os restantes pre- - Ntlo se agaste, compadre... celtos da Igreja - e se olha por Ora oica cd/ Manel, disse para vezes com lndllerença a ida dos o filho mais velho, avia-me ali pequenos 6. Missa e à cateque- aquelas cachopas/ se, outro tanto não sucede em E a sr."' Marta, cruzando os relação .à mulher e a Marlanita braços sob o avental, velo resoque, no .11eu dizer, aos doze anos, lutamente pOr-se na frente de Já deye também ter mais obri- João Francisco que despejara já ,.-.. d ,.li. u t t ga~ que evo,...,es. q a ro copos pe1a çargan a ca1. No entanto e como não há se- da vez mats Sêca e reclamava o 1 n~ cma Missa na aldeia, ora quinto. uma OM outra lá têm consegui- - E que tem c4 com a minha do, à custa de mais ou menos vida? Interrogou de má. sombra. · censuras ou motejos, acampa· -Tenho que vocemec~ é meu ~bar os pequenos. compadre - jd, lhe levet, mais lllesaa. manhã tinha sido re- o meu homem, dofs filhos d pia solvido entre ambas que fOsse a baptismal - e ntlo posso levar mãe, ficando Marianlta para dar à pacf~ncia que uma pessoa ano al~ço ao pai que, para mais, de assim a dar cabo da saáde sangUentada. da filha? sempre havia de querer nlmo· da altna e do corpo. E fique sa- Será. porque n lio pode deixar çnr ·pela hora da MiSsa. Com ela bendo que, ainda que me não de comparar aquela familla com flcava hoje também um dos ir- !ôsse nada, como acontece aqul a sua... Pobrlnha, esta, tnmn\AOZ!tos, um pouco adoentado. com outros, nllo me calava: ha- bém, mas tâo diferente: os pais De pé, Junto da mesa, a pe- vfa de fazer a minha obrtga- pacientes e bem dispostos, os quena observava agora confran- cflo e dtzer-lhe: homem de filhos alegres e felizes... DIA 12 - Durante o dia - Entrada das peregrina~ões Confissões. glda, que a garrafa ali posta pa- Deus, tenha ao menos dó de si Será agora porque todos se À noite - Recepção dos doentinhos no Hospital ra refelçâo se esvastara rà.pida- 1á que o nao tem da sua mulher põem a rezar o têrço e no fim depois de obserndos pelos Senhores Médicos. mente. e dos pobres filhinhos. E agora de cada dezena de Avé-Marias Às 22 horas ( 1O horas da noite) - Têrço do RoMafs vlnho ... pediu o ho- taça o que quiser/ Jlfas aqut se tala com tanta certeza do dosário seguido da Procissão das velas. mem com a fala jâ entaramela· mando eu e aqui nifo bebe mais. go do inferno> e das calmo.s do da. E como a filha não movesse Antes ter. uma cDdea a menos Purgatório ... ? Dlô 13 - Da m eia noite às 2 horas da manhã - Adoração do Santíssimo Sacramento com práticas adequadas pÓr senlío os láb1os como para um - e D eus sabe se elas abundam • ot: .! Sua Ex.•lo. Reverendíssima o Senhor Bispo do Pôrto. protesto ou uma súplica, er- cá em casa - do que aanh4- la No dia. seguinte a sr: Marta Horas de adoração das peregrina~ões que se insgueu-se e foi ao a.nnA.rto buscar à custa dum corpo que se arrut- que se prezava. de ser mais macreverem. outra garrafa. na e duma alma que se mete no drugadora que as e-alinhas, noAs 6 horas da manhã - Missa, Comunhão Ceral e, Marianlta então animou-se e interno. Entendeu? tava oom espanto que não fõra em seguida Missas, Confissões. estendeu a mão. -O aue entendo é que me p{Je a primeira a erguer-se: o comAs 12 horas (meio dia oficial l - Têrço junto da - Ntlo beba mais, paizinho .•• na rua, murmurou o homem padre já. tinha abalado. Mas a Capelinha das Apari~ões, seguido da Procissão com nao v~ que lhe faz mal? tentando levantar-se. sua surpreza e em breve a de a imagem de Nossa Senhora. Missa dos doentes Tremendo, poisou as mãos Mas já no coração da excelen- todo o povo da aldeia não ficom alocução. juntáa sõbre a garra~ que João te mulher a compaixão substi· cava por all. João Francisco delBên~ão com o S.s.mo Sacramento aos doentes e a Franctsco largara na borda da tufa a Indignação que dela se xava de freqüentar as tabernas todo o povo. mesa. Mas os olhos do pai dila- apossara. e até nas visitas que fazia aos Procissão para reconduzir a imagem de Nossa Setam-se chamejantes: Marlanita -Não, compadre, nesse esta- compadres da Fonte entrava e nhora. 'tem medo e recua num gesto do niio o ponho na rua que é safa pela porta do quintal... João tão brusco que a garrafa rola pe- uma vergonha ir por af tora aos Francisco no domingo seguinte OBSERVAÇOES Aos Rev.<~o• Sacerdotes : a) Os Revs. Sacerdotes peregrinos gozam no Ia mesa, cai no chão Iadrllhado bordos... Sflo horas de fechar a acompanhava à MiSsa a mulher Santuário de Nossa Senhora da Fátima as mesmas e faz-se em pedaços. loja, o meu homem está a che· e os flll1os, perfilado o. par da licenças i') jurisdi~õe_s que têm nas suas dioceses, Rubro e fremente de eólera o om:... Ftque connosco, amanha- da sua Marla.utta como se quirogando-se-lhes o favor de, quando não conhecidos, i homem lcval\tl o braço numa -se- lhe af uma cama. scsse castigar-se, arrostando trazerem e mostrarem os seus documentos: - 1 ameaça terrlvel Por um mo- ~ ba!Jdnho mandava um dos com o despr~zo de todos por ter b) Os R. Sacerdotes têm no Santuário 50 altares J mento é apenas uma ameaça: garotos av.isar a mulhe.r para sido a causa dos ferimentos aln o rosto angélico na sua frente, que o não esperasse. da mal cicatrizados na fronte e para celebrarem a Santa Missa: pá.lido e suplicante, detém-lhe o Pouco depois, confortado com nas mãos da filha ... João Franc) t uma grande caridade atenderem os fiéis no movJ.ntento... Mas não; fechan- uma malga de sopa. que fOra cisco tornava-se um chefe de Santo Tribunal da Penitência e distribuírem a Sado os olhos COlXlO se temesse jantar e cela, visto QUe o des- famtlia exemplar... João Frangrada Comunhão. que a Vista impedisse o seu 1n- graçado vagueara todo o dia sem cisco estava bem decidido - e Aos Fiéis - Pede-se a todos os peregrinos que: ten~. empurrou a criança que coragem de tornar a encarar a não o ocultava - a não ttetxar l a) se confessem nas suas freguesias por ser im. 1'01 ~air sObre os frll.imentos da fillla, a um canto da cozinha, acabar o tempo pasc~l sem ir à possível atender a todos na Fatima; · nrtafa. João Francisco cerra.v~ os olhos desobriga! E foll bl quando passarem por alguma igreja, visitem 'Aos gritOs do ir.rniioZlto acode como se adormecesse, mu na A8. vezes, uma palavra dltó\ a o mo Sacramento; I I. m!ie GUe acabava de entzar verdade para pensar um DOUCO -.eDli>O PPQl'tL maravnhas. .• c) . tenham a maior caridack;_para com todos e ~st JaP DAUe ~ Tem erguer a peque. na sua Yid~tr D. naqaelM palaua& :U. .f.-. F~ p~ialmente pua com os do~ntinhos. '

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Programa da Peregrinação de Maio ao Santuário de N.a S.a da Fátima

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H : 201

Fátima, 13 de Junho d e 1939

Ano XVII

Ouec:tor, Editor e Proprlet6rlo: Or. Manuel MorQUes doa Santos I Emprêso Editora: •Unlõo Gr6fieo• -"R. de Santo Morta, 158-Lisboo I. Admlnlstrodar: P. António doi Rela

·Portugal aos pés de N. S. da Fátima

A

grande

peregrinação nacional

O dia 13 de ?tfaio último ficará assinalado nos fastos da vida católica em Portugal como um dos mais notá\ eis pela concorrência de peregrinos ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima. Cêrca de quatrocentas e cioqüenta mil pessoas ajoelharam no chão abençoado da Cova da Iria, oferecendo à Virgem Santíssima a homenagem das suas preces, dos seus cânticos, dos seus sacrifícios e dos seus donativos. O dia <..-stcve límpido e de sol doirado. Muitos combóios ordinários tiveram de ser desdobrados. por causa da afluência extraordinária de peregrinos. Em vários pontos do país foram organizados combóies especiais. Dezenas de milhar de automóveis e auto-carros au.."Xiliaram o enorme tráfego para a Cova da Iria. l\lilbares e milhares de devotos, de muitas léguas de dtstância, fizeram o percurso a pé, indiferentes ao calor c à bdiga, através de montes c \·ales, rezando, a sós ou_ cm côro, o têrço do Ro>irio c entomdo os louvores da gloriosa Senhora aparecida. P<:hs estradas, caminhos c veredas, que conduzem à LoureJes portuguesa passa um formigueiro humano interminável que se utiliza de todos os meios de transporte. Fátima foi, mais uma vez, o grande altar nacional das preces individuais e colectivas pela paz e foi-o precisamente no mês que o Santo Padre Pio XII escolheu por ser período propício para essa generosa cruzada.

De véspera Já na véspera, às primeiras horas do dia, começavam a chegar, de perto c de longe, numerosas peregrinações com os ~us estandartes e distintivos. Sacerdotes vindos de tôda a parte celebram Missa nos cinqüenta altares do Santuário e distribuem a Sagrada Comunhão aos fiéis dispostos em longas e intermináveis filas. No Albergue dos peregrinos há, como de costume nêstes dias grandes, um movimento extraordinário. Muitos médicos observam os doentes para efeito do seu internamento no Albergue e da sua inscrição em ordem à assistência

em lugar reservado à bênção eucarística. Os clínicos que obsequiosamente prestaram os seus serviços aos doentes foram entre outros os srs. drs. Pereira Gens. António Ferreira Marques, Carlos Mattins Tôrres- Franco, Augusto Mendes, Diogo Cortês, Herculano da Conceição, Gualdino Queiroz, Alfredo J osé de Campos, J osé Gonçalves Pais, Eurico Lisboa, Carlos de Figueiredo, José Duarte Mendes, António Vaz Serra, Vicente Marques Cadete, Licínio de Abreu Freitas, J osé de Carvalho Mar-

nada, o cortejo chega finalmente às escadarias da Basílica. O espectáculo, grandioso e belo, é impossível d~ escrever, na sua sumptuosidade admirável. Cantado o Credo em côro pela multidão aglomerada, principia a adoração solene do Santíssimo Sacramento, com nova recitação do têrço do Rosário, acto cheio de p iedade edificante em que centenas de milhar de fiéis, ajoelhados ao .1r livre no solo pedregoso do recinto sagrado, suplicam a Jesus--Hóstia, por intercessão de sua au(!usta Mãe. Rainha do C~ll

Sl4piica que em todos os recantos da nossa terra se ergue 1leste dia à Rainha do Cétf pedindo a depuração dos costumes e a pacificação das famílias e das nações. Na Ftitima aprendem-se os métodos de combater para restaurar Cristo nas almas, para restabelecer o reinado social de J esus e tlestruir o paganismo renascente. Atravessamos tfma hora dolorosa, porque são mr~ito pot~cos os cristãos que vivem vida cristã. Desdt:: o vestuário aos divertimentos, por tôda a f>arte o pagani~mo se revela. U" f!e voUar aos

~

1

Rosário, sob a presidência de Sua Ex.•16 Rev. • • o Senhor D . José Alves Correia. da Silva, Venerando Bispo de Leiria, efectuou-se uma sessão de propagnnda da

J. C.

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Discursaram as senhoras D. Júlia Guedes, presidente nacional daquele organismo, D. Margarida Ginjeira Dias, pre5.idente diocesana da J. A. ~- do Algarve, e D . Maria Henriqueta Proença Sobra.! Cid, presidente diocesana da J . E. C. de Viseu. Em seguida foi rezada em côro a oração pela famnia. Por ftm o ilustre presidente da sessão encerrou os trabalhos com uma alocução cheia de salutares ensinamentos e conselhos, sendo ao terminar saüdado pda assistência com uma prolongada sah:a de palmas.

A missa do meio d ia

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A

bên ~ão

dos doe ntes

Peregrina~ão

Um aspecto da procissão vendo-se ques. Carlos da Concrição, Luís Sanlos Nunes, José Aztscdo Antunes e as sras. dras. D. Rosa Birra e J). Mercedes de Figueiredo . Mais de duzentos sacerdotes ouvem de confissão os fiéis. Às IS horas, surgem no espaço três aviões cujos tripulantes deixam cair sôbre o Santuário ramos de lindos cravos. É a bomenagem dos naulas do ar a Nossa Senhora da Fátima que a multidão saúda. agitando os lenços.

A p roc•ssao das velas e a Adora~ão Nocturna Às 2I horas, começa a organizar-se, junto da capela das aparições, a procissão das velas em que se incorporam muitas dezenas de milhar de pessoas com velas acesas. Durante o percurso os fiéis rezam o terço c cantam o Ave de Fátima, numa vibrante e comovente manifestação de fé. Depois d~ colear, lenta e majesto. samente, pelas avenidas da espia-

ao

a igreja em construção

c da terra, -graças c bênçãos para os seus lares c a paz na ju::.tiça e na caridade para o mundo nesta hora tão conturbada da história da humanidade. Assistem à comovedora cerimónia o Senhor Arcebispo de Évora e os Senhores Bispos de Leiria, Coimbra e Algarve. Nos intervalos das dezenas, o rev. P.• Domingos da Apresentação Fernandes, assistente nacional da J. C. F ., proferiu cinco alocuções comentando os mistétios gozo;;os do Rosário. ((A Acção Católica, diz o orador, foi criada para combater o neo-paganismo. Q vetJerando Episcopado, vendo a crise de PHdor que o mundo atravessava, soltou um brado de alqpne e lallÇOII a todo o país fervoroso apêlo a favor elos bons costumes. E, para tomar ésse apélo mais efJcaz, colocou-o sob a protecção da Virgem Santíssima, Jlfãe dos cristãos, a figura máxima da campanha da família . · Três mil rapariga$ da J . C. vieram a Fátima para reforçar ta

Ao meio-dia, a multidão tornou a rezar o têrço em côro j m\to da capela das aparições em tõrno da qual muitas pessoas andavam de joelhos a cumprir promessas. Os aviões Yoltaram a aparecer no espaço formados cm e;:qua~i­ lha. Pertenciam às quatro bases de Sintra, Arrente, T..tucos e Ota. Pouco depois Jas 13 horas, saíu o andor com a l magt·m de Nossa Senhora da Fátima em direcção ao altar exterior da Ba5ÍIica, repetindo-se durante o percurso o agitar dos lenço, da multidão, em homenagem à Santíssima Virgem. I Seguiu-se a Missa dos docn(es que foi celebrada por Sua Ex ;'ols Rev."" o Senhor D. António Antunes, venerando Bispo Conde de Coimbra, com a as:>t:>lêncta dos ilustres Prelados já referidos. O Santo Sacrifício é aplicado por duas intenções , especiais: pelos • doentes presentes e ausentes e pela paz unh·ersal. Ao longo da escadaria viam-se os e::.tandartes da J. C. F . e 1~s bandeiras e pendões das di\'er$as

costumes antigos, costumes de pureza. Para 1sso, é mister recorrer a Maria Santíssima e 1mitar o seu e.xrmplo11. Depois da adoração solene, várias peregrinações realizaram outros turnos de adoração, rezando o têrço c outras orações e entoando cânticos. Entretanto, já. noite cerrada, alguns aviões voltaram a sobreperegrinaçõ~s. t voar a Cova da Iria e a lançar Prêgou ao E vangelho Sua flores sôbr~ o Santuário. Ex c•• Rev."" o Senhor Bi:.po de Leiria. Missas, Comunhões, a J. C. F. O venerando Prelado exalta a figura da Virgem Santíssima. H.eÀs 5 horas, quatrocentos sacer- fere os episódios da sua p1imeira dotes começaram a celebrar as aparição. No rosto, sereno e graMissas, ao mesmo tempo que de- ve, duma formosura incompará· zenas dêles distribuem o Pão dos vel, paira\·a uma le\·e sombra de Anjos aos fiéis que se ajoelham tristeza. Nas mãos segnra\'a um para comungar em número de lindo rosário de contas brancas cêrca de quarenta m.il. A Missa da como a luz do sol. De todo o corcomunhão geral foi celebrada por po irradiava uma luz deslumbran~fons. Porfírio Cordeiro, antigo te. Que doce diálogo se trava entre reitor do Colégio Português em cla ~ os humildes pastorinbos! E Roma e actualmente pároco da a augusta Senhora convidou-os a freguesia de Santa Isabel, de Lis- tornar ~guele locaJ até Outubro , boa. As ro horas, na escadaria do Cont. nã 2." pág.


vOJ. DA f-AI IMA

B• I ~ B L I O G R A F- I A- DA no' o Un-o \em r.urrentar a ja Oa resultados pernicioso:> do LibeI,Jl.lliC)Ifnú'ICl <la Filtlma e apa- rnll$110 entro nóa !Oflln• trement.!<>., receu a :J.• ediç.to dum outro em <lebtllxo de tOd03 os pontos de vl3;·a, fn:.•endo-nos ch~ar à beira do !lbts:Lo~llano. Rclcrlmo·nos ao livro Fátima c a mo da pcl'oloao. da nacionalidade. r.cctenctio .te Portugal do Rev. dr. JoAbandont.mos as nossas tradições, ~é l\lnrln Féhx, profeesor do Seminá- o nos..oo modo do ser, par;\ copiarmos rio do Alcalns, diocese de Por;;ale1Jre o que hClVll\ de mBtl ou nos tr.lzlam o Lc Mcrm,tgllc di Fâtima do Rev. coroo a. últlmll. pal:lVl'tl. da moda esP.• LulsL Goozo.an dn FOU6CCI\, S. J., tranjelra. profc~or dei I"ontlflclo Istltu~ BlMas Nosll3 S<lnhora, :>. nossa. RaibUco Roml) - .trer.oa edl'llone). nhn e Pad•·oelrol, mnls • t!ma. \'ez stl Sôbrc <'Stee Cl.ols notáveis ~rnbalhos apiedou dos pot·tucucses, aparec~ndo vamos ..llzer r.J.au:uBs Prll.lvriUI. a. trts Cl'lanclnllas na. covn ca ll'la. A pcr~ulç~o sur~.:tu ·toso. A3 auFátima e a Redc nçio de Por- toridades em~·regnram todos 08 meios pat'l\ amedrontnrem os prquenos vitucal O R~v. Clr. Jose Maria Félix Ji au- dentes, prendendo·oa, ameaçando-os tor de dl!ercntes trnbalhos que vi- de morte. As perearln!lções populares foram mm a luz da publlcldnde, como: Jesus Cri~to e os se11' .lardms, A Vítl- pro)'bldos. Fá.tlmo. n tudo resistiu e o distinto ma do Calt:ário, A ACC'ào Católica • partu!]tlt'$11, apresenta \' Fot.tlmJ. de- Autor descre,·e em pt.gmas cheias ae • b11txo dum ponto de \'lsta novo c Ln- 'I-lda. o ~esauralmento nacional, .:l renovação cntóllca. cm todo o pais. tereSbante. A Acç!\o Oo.tóllca., colocaclft. debaixo Tomnndo como bn.&e a célebre enc1cllca Llllertas do arande PonttCict~ da protecção de N. Senllom da FiLe:lo Xnr, o Pnpn do Rostl.rlo, deli· Uma, t>stende 1\ suo. actividade a ~o­ crevc ns orl~rens e causas do Llbel':l.- do o pnts. t: a vttórln. dR' VIrgem Snullsmo, a suo. ldeolo111a e prhlclpo.Js tl8111ma, novn Ester, restaurando a orCOl'lfet.•s, para nprescntor as suns !u~ d<'m dlvl!la no r.osso pais. O ll\'ro termina <lcacre\'cndo os 1'6Detltllll COll.ileQúênclas r:m· geral •• cm e6peclal o seu csph1to nntlpet.rlótlco plcndoJ•es dn Ftl.tlma sObre o Llbemll~õmo. e nn tlcatóllco em Portug~l. Uol'.

utcu~n.

Portugal aos pés de N.a S. a da Fátima Co n ti nu ação do mesmo ano. Depois a;; aparições sucedem-se sempre no dia 13 de cada mes. excepto em Agôsto, por terem sido prC50s os videntes pela autoridade adminjstrativa de Ourém. Nos:n Senhora aconselhou a recitação do Rosário e a prática da penitência e àeclaróu que·Scu Divino Filho estava mui~o irritado com os pecados do;; homens, principalmente com o;; da luxúria. Nós obedecemos à voz do Alto prc~tando homenagem à Santíssima Virgem. Temos o dever de 1he pedir que vele pela nos5a Pátria, proteja o;; doentes c nos abençôe a todos. 2-ião ba~;ta ir à. Fátima cm romagem, não basta ser peregrino. Não é aquêle que diL Senhor! Senhor! que entrará no reino do Céu, mas o que faz a \.Ontade de Deus. Nas alturas continuaram os aviões a evolucionar em volta do Santuário, Jançando, de quando cm quando, mais ramos de flores . Em seguida foi dada a bênção com o Santíssimo Sacramento aos doentes inscritos e à multidão, fazendo-se ao mesmo tempo as invocações e súplicas tradicionais. Por tim foi reconduzida processionalmente para a capela das apariçõe:; a augusta Imagem de Nossa Senhora da Fátima - acto ;.,randioso c comovente que !êz brotar lágrimas de muitos olhos. Renovam-se as manifestações de entusiasmo, agora mais vivás, a tradu1.ir a !'aüdade dos que em breve iam deixar, muitos talvez para sempre. aquela estância.bçmdita de prodígios, de graças c de btnçãos. Rl'alizada a piedosa cerimónia do A deus. começa a dispersão dos peregrinos que se efectuou na maior ordem c sem incidentes.

·]

Uma cura extraordinária.

Transcrevcmos do ((Diário de Lisboa» o seguint~ relato: i'São 14 horas. 9 Sr. Arcebispo de J.tvora passa muito d~vàgar, naquele horto d~ sofrimento humano. fascinado pela I~ ~ue arde nos olhos gue choram. !Já \

da

1 ."

pági n a

cabeças que se erguem da;; macas, tentando heipr a custódia, mãos tnas que a suplicam, respirações que se suspendem no extremo da emoção que separa a vida da morte. Nisto ouve-se um grito. Que se pa.ssa? Que foi? Ê uma raparjguinha, branca comp uma mortalha, que estava estendida num colchão e que se levantou gritando: A Virgem salvou-me! Bem de-pressa o seu nome voa de bôca em bôca. Chama-se Gracinda da Costa. IIi dez anos que eslava doente e há q uatro que não se podia levantar. Ontem entrou no hospital, recomendada pelo poeta António Correia de Oliveira. Disse o seu nome, a idade: 21 anos, e declinou a sua terra natal: Esposende. Tôda a noite orou com fervor. Parece que a doente tem um traumatismo da coluna vertebral e que sofre de mal de Pott. Diligiu~se já pelo .seu pé ao pôsto médico onde foi observada pelos médicos que ali prestam serviço». O jornal «0 Século» acrescenta os seguintes pormenores: ,,Gracinda Martins da Costa, a rapariga que se diz curada na F{ttima, é filha dum indivíduo que está no Rio de Janeiro há muito tempo e não manda notícias nem quaisquer recut"sos para valer à família. Vivia na residência do sr. Albino Fernandes de Sá no lúgar da Estrada, dêste concelho, para casa de quem veio de casa da mãe, aos 10 anos, a-fim-de aprender a costurar. Ali foi acometida da doença. Não voltou para jpnto da mãe, em conseqü~ncia da sua extrema miséria. O sr. Fernandes de Sá, com pena dela, tratou-a. Há quatro anos íkou completamente paralítica. Consultou diver..os médicos, entre êles o especialista portuense dr. João de AImeida, e foi observada pelos mé<licos de Esposende, sr:• dr.• D. i\na Rocha ~ srs. drs. Fernando Barros, :João de Barros, Ramiro âe Barros Uma e J oel de Magalbães que declararam tratar-se

FÁ T ·l MA Eis uma. pàlldn. ldeln. dos . prln::1~ p:us capítulos e assuntos ,·crsados T:ausporto fi'ranqulns. cmb. transpelo sr. dr. Félix. ror.c'! do n · 200 ... Accn!clhnmos a leitura. dêste Uno P:l.))el, comp. o tn.p. do ao.s nossos prcsado.s leito! cs . Jl

Le Meraviglie di Fátima Acabo. de &alr a t•,rcclrn Ptilç:1o italiana mt.lito r.ttmentadn e enrtque,·lda de n<>ticlllll dn \'l<:a de ~acinla e Oi.1trns. A critlcn dr, livro J& CLtt\ feltn nas páQin~s da Vo:: da ~·.,,tnar , nem na )'I\2ÚO para que voltemos lhl aE•mn:o A personaltdnde <lo .tutor, n st.:n cultura e piedade, o l'igor ci~ntiflco com que trata J6 Qth!slões, s:'.o o me=l hor diploma c toflcusam d) elOIJlO&. Basta dizer-se que !elta em 1932 "' 2 • cdlç!io de: 7 500 cxemp l ~re3, cm bre,·e ficou csgotnda. e dentro. de pouco t<·mP::> fot traduzida cm portusuês, Inglês, csl)ilnhol e polaco. A presente t'<UC.lo ó, como as duns precedentes. orn1da. de multas cra,·uras fora d;! teno. A aprescntaçáo gráflca, boa. Preço 6 liras. Ao Hev sr. P.• Fonseca os noasos parabéns com Oi votoe sluceros de -que n Virgem SS.m• lhe paaue com mui Uls gracas c bênçaos.

dum caso gravíssimo e sem probabilidade;; de cura. Há pouco mais dum mês foi ungida pelo reitor de S. Paio de Antas, rev. António Ferreira, por haver piorado muito e ser melindroso o seu estado. A doente dizia que ~ossa Senhora havia de curá-la. Foi acometida de hemoptises e o;; médicos não aconselhavam a deslocação, visto a sua vida ·correr perigo com a viagem. Na f reguesia de Antas, ao ser conhecida a notícia, os sinos repicaram e o povo manifestou a sua comoção. O poeta Correia de Oliveira foi uma das pe;;soas que mais ampararam e auxiliaram a Gracinda para a sua ida à Fátima. Sorteou um objecto. de arte c com o produto custeou as despesas da viagem c da construção dum carro para a paralítica. A Gracinda foi acompanhada de seu tio, sr. Albino N<:\'oeiro, fu ncionário da Câmara de E,;poscnden.

.ji'i$00; Cmo\ dtl..:t.:\ -

Cl\.ot ·lo Br:mP • fi'O ! Ique Far.-cira - L.•• h!onna. 2 dólar~;, ; !\faria Car . o - Jr.rmc!o, :JOsOll. ~1 . Ell~:l. Lo!s \'1ln Ve •ue. ()0"00. J J~~ f.o'. n.• 200 (,l71.60 l en. ' 4 .1)3'1~51 Lima G~til"..ariie.,, 20$01)· J!k.N :ua Na AuminJstr~tçtlo :Hll$00 A Bot'I;C5 Blil'OJtos, 40$1.10 , Ana Montf!n<'.; o - .(!(l.onmo :t, ~0~00.: MaTotnl 18W.56\J~II7 , ia lh.N Pul'I.O, ~iD$00, f'lvlra Oou<;ol\ cs ~ MOõtclro, l5SOO, M uoa Dona t ivos desde 15$IHI Cnt•mnata, · - ~ano 20$00; P · Antouto .B. Gon~"theo - 00!1 mctl.i, Jos!!Linn Cio Vale - Tamar 2ot00; :09$aõ; 3 ae'i'Otoe c•e Goa, !!4$:-'0. Jcaqulna. Martins - América, 1 dó· klr; .Marln Dias - Arnértca, 1 dolar; E't·anct..co c. Saramago Afrlcn., 50$00; Guilhermlnn Rl:l"S Acõrc3, RfCURSOS · DA COZINHA ::osoo; luicc Bnrbo~ - PO•·to 50$00; Hlnrlque Elias Lbboa. 100'$()(1; Mat·la P3triclo Cort~chc, :10$00; O <·pórto» dá um paladar La111·.1 Teh:eara Coruche, 20$00; muito bom às comidas, rnelhcJaCIDt:l Meneies - Põl'tl) dos F<!ZOS, rando-as imenso 11 Mist ure :00$00; Mario. Lul.sa ·- P:trcde lõ$00; dr. Pedro DIRS Leiria. 50,!.00; P.• «pôrto» num caldo de sust ânDomineos Fmsoso - Fo;tal<'ZO., 600$; cia • no;; peixes ao gratm • A~- M. Gomes Ma.dcto·a. 50tOO; An- na língua estufada • nos gu itónio dn Co!ta - Cola de Eira, 20$; Albino T~lxch·a Cnb.' de Bl!>:,o, zados de' bacõolhau I!IIJ v1tela • 50$00; Marla Antunes Bodclhãó, coelho IIII frango • e ·no rosbi20~00; 1\ini'H• Isabel Russo -- Cnbcco fe • de Vide, 26$00; RltJ. Barbosa - Rio O «pôrto» é u m grande r2~ :>"lr.iar, 15f00; P.• José Calvl - Pnracu rso de cozmha. uá, 30$00; Jonqulna M,ltiM - Snl.> ttgo, 30$00: Armando Pedi'O!!O, S:tbugo, 20•00; Allgellna Santos - SnbuQo, ' 20$00; Pntrocinlo Borges - Pó,·oa ue Mldões, ~$00; P.o António Duarte Quando precise dum jornal Vt'ndns Novas, ~00; Vandn Bnrl.>o&'\ Cnbr.,lros, ISf()O; Joié F. Almeida diário, o católico deve pedir - V!meu·o, 1~· Rosalina l\JaJ·~Ius - Barcelos, 20$00; P.• Albcrt.o Men- Jempre as « Novidaden . des - Rcsel!dc, 25SOO; Ana Pntrocln!o Neves - Ltsbcu. 120400; Ad<'lalde Cnnadn. - Rio l\Inlor, 20$00; l\ta11n Augusta - l"oz do Douro ~0$00! José Henriques - Brasil. 16*00; Marln Almeida Pln.o - POrto. 20$00; João Pedra - S:.rzedas, 20to0; Manuel cte sena - Celorico dn. Beira, 50$00; ,Inês Peseoa - Algés, 20too; Jonq1.a!m C. Polido - Nlzo., 20f00; Joaquim L. NO Mt:S DE MAIO O.wid Choupal, 20~; Crlstlnll Ba1·atn - Covllhtl, 45$00; Pnullna. c!e Alga rve .............. . 5.4 9 7 Oliveira - V. N. de F.1mnllcáo, 40~; Ángra ...... .. .' .... .. 2 0 .116 Maria Brauc~1o - P•>rto. 40too; An- Ávei1'o .......... .. 6.323 Ct>llll:\ Vle:ms - V. N. de Fa•nallci\o, Bcjo ................ .. 3.699 60$00; António Alexnndro - VIla. Co- Broga ... .............. . &6 .874 fO. 40too; Celestino Césnr Elvas, Braga nça ... 1 4.29 8 li:$00; Portirlo Gonçalve5 -- Lisboa, Coimbra ..... : 14.518 tvoro ... ... . . . 5 . 269 Funchal ..... . 1 8.894 Guarda .......... .. 22. 523 Lomego ...... : .. ..... . 12,807 1

.1H8 37õt93 <<>.

A<;'ÓH' !T.·

TIRAGEM

DA «VOZ DA FATIMA»

Lisboa .... .. Portalegre .. . Pélrto ... .. . Vila Reol V iseu ......

Estronjeiro ... Diversos ,' .. •..

O ilustre poeta Dr. António Correia de Oliveira dirigiu no dia 14 ao Sr. Bispo de Leiria o seguinte telegrama de Esposende. ((Gracinda bem chegada acompanhada missa procissão Nossa Senhora tôda freguesia de joelhos oramos clamamo,; com V. Ex.•1• Rev.""' glória glória a .Maria Hossana Hossana. Correia Oliuciran.

•·..

As mulheres receiam, multas veus. conservArem-te esbeltas, por aaberetn que as dletaa rltorcaaa e oa rem~d ! os pua !ste dtllo alo en1 1Jtral cotsu perigosas. Esta senhora encontrou, porém. uma maneira pcrret~a e aauda>el <!e emmagrecer. Tinha apenu !,•50 de altura e, há 7 meses, pesava 60 quilos. Começou a encordar de tal forma que se resolveu a experimentar oa Sais Kruschen, Urando resultados tmcdlalos do tratamento. No primeiro n1h perdeu 3 quilos. e no llm do 7 tó pesa va 67 tlnba dlmlnutdo 9 quilos de excesso de gordura. Hoje sente-se de ótlma sa1lde e melhor sob todos os pontos de vlala; graçaa aos Sais Kruschcn. Nilo há rnz~o para que nllo tore 01 melmos proveitos e nao se veja livro deSSJl gordura doentia. quando a ciência lhe proporciona 'Uma maneira aegura e erecuva de o conseguir- mela colher de chi!. de Sala Krusc11cn IOdas as manh(ls, num copo ele isua ·quonte. Kruschen auxilia oa óraAoa Interno• a desempcnharcno u IUU luncçOeseliminarem dlàrlamento • u matérlu nlo dll,lerldaa • os perlaosos ''enenoa. que, acumula<lo5, se transformam os feia sordura.

Visconde de Montelo ~OTA

I

345.2 89 1l 3.883 2 2.432

O ECZEMA q ue nos enlouquece E,t~ pru ril!o <lc,.c~pcrador. b ta [ lo ulccraJa , <;;!<h herpes, c. tas c om1· chõ~s. n:i.o re~h.llriio, a uma ~~r i ~ c.le aplicaçõc:> J ? .rcm.;dio Inglt-s D . D. D. O nmk lio l11glt-s D. D. D . cuja fórmula é p rq XIraJa cm laboratá.rios dermatológicos c(kbre~. iaz ·a .; suas prova.5 desde h á muitos ano!, iias cinco partes J o u1uudo. Centena s de milha res de antigos m:írtirr~. c anlatn os seus Jonvor<'S. D. D. D. líquido fino, p~:ndra profundamente .oo~ p oros atacando o m::~l ng. sua origem . Altamente med icamentoso, aotissépt.ico c cmolienle, o efeito~ do remédio I ngll!s D. D. D. faz-se "entir imediatam ente. Seja qual íc.r a antig üidadc da vossa doença d:\ pele, o remédio D. D. D. proporcionar-vos-á alivio imtdiato. Nàda igua l .• X oJa melhor. A v~nda na; fa nnácias fornecidas. 6 •

Nesta peregrinação serviu pela primeira vez um belo cális oferta do povo de Santo A,nt:io - TOpo, da. Ilha de S. ]org9- AçOres, cujo pároco é o Rev. P.• José ua Costa. Leonardo. No ano passado êslc zeloso pá.foco com os íi~is fizeram ~ promessa de oforeccr um cáli~ ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima se a colheita do millio naqu~la fregues.ia fôsse boa. Nossa Senhora ouviu as preces daquele bom povo. " A colheita foi abundantísF.ima e os f!éis vie'!m cu;nprir o voto. O sr. Bi~po-Conde d! Coimbra Rcp: Dep. António Madurcirâ ó o sr. Bispo de Leiria celebraram R. Huois de Chaves. 6o2 com êste cáUs segun1o !l:l intenções - Tcl~ 2141 - PORTO dos g~nerosos o!erentes,; Ven.iem-ae em tOdu aa t arm6.clu. O cális que ~ uma. bela obra de Dcp. Lisboa : Rua dos Sapateiros, arte foi mujto admirado pelas pes- - - - - - - - - - - - - - - soas que o viram. Este nllmero foi visado pela Cens ura 39·1.0 - Tcl~ 2 4286 e 2 4287.

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1101.752 .948 1 56.641 29.0 42 10. 1n ~

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Leiria ... .. .

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VOZ.. DA t-AJ iMA y

. ~ ~ ·· ·· . C r a Ça s dte '~ N • S . d a Fá t i·m a A R ·T E-·· .A N T I C A PALAVRAS MANSAS .J

NO CONTINENTE

niio alcançara. ail melhoras desejadd:>. a:lól'ia, venho declarar que rendo lnilnvocnn,do então a protccçfio de Nc3- nba mrie a:ravemente doente, recorri O Sr. .Ja ime Pereira Ruivo Hos· bC. Senhora cm seu .socorro alcancou a No.."&\ Senhora da FAtima fazendo Li com mu ito prazer o noticio do demente. O inquisidor-mar liberal, vis 1to do sr. Doutor Carneiro Pacheco, Joaquim António de Aguiar, oporen- pitat ~a Marinha - Lisboa, diz o s:l- 1\8 melhoras de q ue multo neeessi- lima novena e dando a m inha m J.e mm1slro do Educação Nocional, ao temente mais feliz, foi grande de guinte, oom pedido de publ!c.1çâo: t4\va. agua do S11ntuárto onde mandaria • • • moste 1ro de São João de Tarouca, Portu~ol e tem uma estátua em - eNa di.J. 18 do Setembro de 1935 oelcbrnr uma mlsstl. se mtnha rn:le se o. Atllia Branco Mora is Po'l rto, curasse. pdro ver 0 igreja em vagaroso res- Coimbra. Fêz êste umas lições de d i- oomewl 11 st.nlh· umaa dores horr!touro e poro dor oo povo o garantia teito, que ninguém celebro nem re. vels que mo lmpos.s!bllita\·am de an- dt o~: : «Tendo. sido acometida duma Agora que minha mãe se encontra de que a lguns quadros preciosos, en- corda. Um professor, como tantos. Foi da r e do trabalhar. Const ltei un1 en- ôa1· tllo violenta que me não deixa- já completamente curad11 venho m..'\va tet• de.scanso, .:hamel o médico. tre os quais o São Pedro de Gron- glorificado por ser um d emolidor fermeiro q\te me 1.1conselbou a t azet· nl!estar o meu púb11co reconheci-Vasc.:~, depois de saneados em Lis- sem entranhas e sem escrúpulos, um bnnh06 scmH:úpios, o que nüo df'\t que declarou f.er pedra encravndn no mento peJa conC!'tsiio de tilo rrande boa, serão devidamente restituídos à audacioso e obstinado semeador de resultado, continuando a senür cedn rim. nco;OlT! a Nesta Senhora. da Fá.· f&\'O!'lt. ,-e-.~: maiores dores. Fui depois obser- tlm11 prometendo, se não !Oosse presuo bcolizoção primit ivo. rumos. O p :>vo do freguesia quere bem o Mos nem por isso deixou de te~ vado pelo médico sr. dr. Fat·o, que ciso fnzer uso da Cl'-'lll'81a, p\tbllcar o. Safta da Co n ce~o Fia ueireda êsses quadros. Familiarizou-se com o rozõo Alves Mart ins, futuro Bispo de ordenou que cu !ü.sse lml'<liatamente a araça na cVoz da Fl~t!ma», o que. Vila Nova tle Ceira, vem narad~ "' s;;o b:i!lezo raro c vê que, poro os Viseu, quando lhe disse um dia em haspltall:rnC:o. Uma vez n o HCMSpltal hoJe \enho faze~ para cumprimento. N~ Senhora da Fátima um!l. lfi'QÇa ve; e admirar longamente, vai muito pleno parlamento: «pode estar certo disseram-me Que natuntlmente Iria. c:a. minha prom~a. q1tc fõm aten- que lhe pedira e que prometera pugente ao mosteiro perd ido, como o de que o posteridade há-de pronun- ser operado. Vendo-me então ttlo dida, e para. maio1· lllÓl'la da sr.nt!s· blicar no Eeu jamalzln ho casa lhe de Lorvão, no di~e r de Herculano, cior o seu nome com horrorl'l. nillta e com tantas dot·es, pron1eti n alma VIrgem». fÕ6Se concedlôa, como a.conteceu, llraentre os serranias da Beiro... O conven to incendiado trens for- No.ssa Senhora, se me llvrn.sse da ça.s à proteeç{ta de Nossa Senhora. V i zela~ Ma nuel Ferrei ra Vieira Como .a despregogem dos quadros, mau-se depois numa d as ruínas mais opet·nçiío e das dores, mandar pupeb seu valor e pelo seu encaixe na in teressantes e belas de Port ugal, por blicar cst4\ grande grae4 e ll· ao San- pede a seguinte publlcnÇiio: - cEno . Qui!herm ina R. da l i - Farmotalho, não seria muito fáci l, se ai~ ter sido edificado em cimo de pontes tuárJo visitar N03S& Senhora e rece- contl·a,va-mc numa situação torrlvel 11 - Estar reja, dC6Cja agl'lldecer aqut guém pretendesse t iró-los de ló, à vi- lançadas sôbre um regato, que corria ber a Sagradn Coruunbi\o. Nào !ol por não con11ecer a minha vocnção, o rcstabelecl.mento oomplcto de l!ieU va fó'rço, poro cumprir ordens ope~ - muito ló em baixo, o que só podia em vão que mo titrtgt a Nossa .Senho- Recorrt par Lseo a NcS811 Senhora da. !!lho que, por grnrute debllldado pa-todos, terminantes, ao toque dos sr- justificar-se pelo facto de um sinal ra, que se dignou atender-me. BoJe Fátima que logo so dllf!lOU e.sclare- rcela nüo POder continuar os seus eenos o rebate, o povo viria poro o ruo do céu ter apontado aquêle estranho .sinto-me bem, o por Isso Vl'nho cum- CC1'·me no caruJnbo a eceu!r. Por Is. tudos. bater- ~e por êles com tôdas as ar- local a J oão Cirito, como refere o le- prir a rulnha Pl'omessa com .rrande 60, do fundo da alma Tenho agradeRecomend and o o caso a Nossa Se· mos de que pudesse dispor. · gendo dourado d e Cister. alegria por te1· recebido tão grande cer-lllo tão grande gro.ça. Bemdlta se- nbora da Fátima, df'n tro em breve Ja. parn sempre 11 Milc de Deus q ue viu que seu filho começava a torta.. Os quadros já eram do pov:>, do Ainda vi o refeitório d os monges favor». •• v é também nessa lllüe m!scrlcordtosu. lecer-se com grande 11Iegrla pera toa mor e d o d evoção do povo, quando destelhodo e sem pavimento regular, • o vélho mosteiro cisterciense, coev.:~ mas conservando o púlpi to do leitor d a a fnmiJ111. Não tiU'dou m u lto .sem o. Esmtra lda BraRa Ribe rro da Sil· Htrou lano Morante - Sehlbal, diz.: Que pudCSS!l de novo retom ar os eeus da fll:-~daçõo da monarquia, tinha vi- e todo o rodapé de azulejçs. A pe- va - Pilrto, deseja ngrndecer a N~ de - rezo perene, observância, mon- quena distância, poro leste, à mar- sn. Senhora. da Fátima o tet··lhe con- - •Uma. fel'lda brava e crónica tm- estud06 oomo desejava. ges b roncos: Santa caso e centra de gem do regato, preciosas ruínas ro- cedido um11 ~trn()4 em favor de seu peclla-me os movimento! e o traba• lho. Recorri confiadamente l Mãe culturo. O povo encontrava lá, todos mônicas, da fundação prim1tivo. O. Ana Alve• Roella Lel e - Pa,... sobrinho João. Santíssima da Fátima. prometendo cs dias, v::rdode, beleza e pão. Pois bem; tudo isso, desapareceu. des, agradece uma grnça J>artlcUlar a • • • publlcat· no seu jorn'll a minha. cu- N.• S.• da Fátima para cujo SantuáForam-se os monges para desgro- A norte do igreja, vê-se hoje opeArtur da Concei9à o Rodriguts t·a se me curasse rad icalmente. ço do povo, que se sentiu p elo pri- nos um extenso e gordo lameira! rio mandou uma esmola. Ferrtira, diz o seguinte: «Minha meiro vez verdadeiramente pobre, csDesde o expulsão dos monges f iHá mais de 6 meses quo a ferida • • nora estava nas l>l'Oxlmidades de dar Cbté. comP.lctamente c!ootr!zada !1q uecido, abandonado. A coso de to- cou em São J oão de T arouca uma Agostinho Coelho de lousa Barbosa t. luz qunn<lo !ol acometida de terrí- cando apenas o seu .slnlll mas sem dos, posto subitamente cm injusto e t risteza q ue tomiso o luz do dia e M..a o Frio, tendo obtido de N.• veis dores e aflições, durante mate o minlmo Incómoda, araças à proteo. socrílegu olmoedo, convert eu-se em choro nas águas corren tes e geme no s.• dl1 Fátl.nla uma graça psrtlcular, de 5 dias, eem que as dores e o mal çllo de N06Sa. Senhora.. Vou mandar "em com cata publicação casa dum só, desvane cido com o suo vento que invest e com os restos do aquisição, cioso do suo posse. Um mosteiro .. . T erra pobre e sem hori- estar afrouxt~sseru um llllltante, su- uma esmola como promçtcra tam· mola agradecer tal favor. proprietóno o mais na freguesia, in~ zontes, desbravada e feita cristã e pondo-se Que sucumbisse em tlllDa.- bém1. telromente feito com os vencedores portuguesa pelos monges. Deve-lhes nbas nfltçóée, o que julro 'lilrla a NOS AÇORES Joa quina de Mira Ga lvl o - Berin· do m:>mento, admirador e compadre, tudo. O que hoje ainda vale resulta dal--se se não houveBISe uma gr~a especial do Cóu. &el, diz ter alcançado de NoS6a seo . Bra nca de .Leite Perry Na va ta lvez, do Moto-frades... do longo passado que viveu idcntifiDe\'oto de Noesa Senhora da FA.· Ilham da Fátima duas graco..s em !o.- Fa ia l - Ao6res, diz: - «Há perto de A escola, o botica, a rouparia, o cada com êles no t rabalho e na fé. Üma e tendo ouvido falar nas seus 'liOr do dois doentes - J oão da Costa 2 anos apareceu-me nas e:tmrtvos celeiro do convento, para o povo no Compreende-se, pois, que umo névoa miséria, ficaram sendo apenas recor- de e'lacadoro t risteza envolva sempre favores em beneficio de tantos doen- e Amaldo BoUnhaa. Sem espel'l!n ços uma. lnllrunaçílo rle mau carácter tes, lembrei-me de lho fazer uma no- Já na medicina nl cnncaram a saúde acompanha.dl1 de arandcs dore.. De· dação e saüdade. Mas que recorda- os a lmas e os coisas. em São J oão de vena r.cdl~do n r raça de minha noro logo que a No.ssa Scnhpra !ol con- · pots de um trat.em en to in!rut!tero, ção doloroso e que saüdade pungen- T arouca .. . te ! Como já notou Dan te, o miséria O interior d a igreja, todo revesti- sair de-pressa daquela situnç9.o tão fiada a sua. curo. que humar.alllente t'\'BOlvl recorrer a Nosa Senhora da já não podia esperor-11e. Fl\tlma prometendo-Lhe publicar no dó um trágico relêvo à evocação do do de talha, pinturas, a zulejos, é um dlficn. Nos.o;a Senhora Jol extremamente bem que se teve e se perdeu... precioso t esou ro. Sôbredourodo pelo • seu Jornal a minha cura s~ se di· o . Rosa de Almeida Monteiro - 1. ~rnassc atender-me. Foi hó muitos anos. Muitos vi- sol do tarde, seduz e empolga ton to bondosa para atender o meu pedido. poi$Q.tte, p~~.~~Bados apenas 2 horaa Andr6 de Ca nilleto - Ca ia, desde o Graçu a tllo boa !dlie, boje atntorom. Outros ouvi ram contar. Conto- tôda essa beleza a nt iga, que o gen••e ainda por lá... te chego o t er o ilusão de que os npós o mou ped ido, minha no1·a deu scu nnsclmento que era surda com -me completlllllente curada! Por aate à luz com a mc.lor dea facUld ades erande descõsto parn tôda a ramUta. motivo venho multo reconhectda No óio da expulsão sacr ílego e monges fica ram lá e estão ainda o nm menino cheio de vida, motivo Por lnteroessão de No!s.'\ Senhora agradecer 11. Santíssima V!raem a deshumono, os derradeiros monges, rezar perta de nós ... combatidos pelo doença e pelo idade, Os quadros voltarão, como voltou porq\te deseJo armdecer aqui publl· d11 Fátl.ma obte'l'e a cura tüo deseJa - grande graça qqe se dignou t11Zet·· da dcpals d e 1nüt!lmcnte a ter pro- -me». fora m subindo vagarosamente os e n -' à igre ja d e M iragaia, o tr íp1 ico do camente tão grande favor». curado n:~. medtc1nl1. costas, sem saberem bem '))oro onde Espírito Santo, restaurado por Lucio• • • • • • oriam nem o que o mundo queria dê- no Freire, o ped ido de J osé de FIo. Ma ria da conoeioill Outra M• o . .Joaquina Ftrreir a Seixas - Ca ro. Lulsa da Conceiol o - Portimlo, deiro• - Fa ia l - Ao6ns, vem ae:rales. Deixaram atrós de si poro gueiredo. O Estado em Portugal é regado, dese.la agradecer aqul 3 grr.sempre?! .•. - tudo, quási tudo o que hoje realmen te uma pessoa de bem. ça.s Que t'Cocbeu por tnt.erces.sdo de di.~:: - «Já há bastante tempo q ue decer a. NO&Sa. senhora a cura de seu mo sentia. mal o sem poder movi- martelo que, diz, rotrera barrlvellnenlhes dova valor e sentido à vida - o Promete e cu mpre. Na~a Sen.norn da Fà.tlma. mentor-me. Começam ja a tratar- te dumnte 6 mesee setn q uo a medi· igreja e o regro, o cela e o clausura, Nisso confiam tôdas os pessoas • • • -me, mas senti :~o-me sempre da mes-- ciDA soubesse aliviá--la. Depo~ de. em os lrvros, os códices, os quadros, as que intervieram no caso, a começar o . Maria ds Concaio~o s. Pinto r.ll1 forma. Levei multM 1njecçõea, seu favor, 6e recorrer a N01111a Senhoarvores, os flores... No encêrro e no no sr. O. Agostinho de Sousa, pre(luietoçõo do mosteiro, o morte seria cloro erspo de Lamego, q ue se inte- Tá bqa, vem agradecer a N. Senhora o .só passado multo tempo é q ue ra d a Fátima por lntorm6dlo de s.•• menos amcrgo do que essa separa- resso profundamente p~lo património da Fátima o ter alcançado a \lm seu comecei a sentir pequenas melho· F ilomena e S. Gemrdo Majeln, bem cunhado a gracn de recuperar a vis- ms mo..s já sem esperança de rccu - de-pressa recuperou a saúde que hoJe çõo lancinante. art ístico da suo querida d iocese. ta que havia perdido q uás1 por com- l>Crnr a se.úde por completo. No dcaeJI1 aq ui agradecer. Os monges foram morrendo num pleto. enlanto, recorrendo e pedindo Aqued estêrro duro e sem fim, que até os • Fõrn já tratar-se a Coimbra mns la a quem com razllo c-hamam •a que tinham família sentiram profuno Rev. P.• Andrj Avelino - Faial Correia Pinto saúde dos enfet·mos•. p1·oruet1 pu- - At6r cs, escrevo à cVoz da F ..tlm;u blica r a minha cura na «Voz da FA- pedindo ns 'leg\t!ntes publicações do tima• e rezar o tl:rc-o, ">C t'm pouca graças rcceb!d.ui: tempo rccupern.-se n. l!núdc. o . Flor inda , Silveira da R'os:1, Graças a. esta boa. 1\lile os meus ro- nmlto rcCOJlhecida par11 com N.• segos foram ouvidos. Por 1&50. hoje ve- nhot·a. <ta Fé.tlma, vem agradecer 1\ nho multa gmta o reconhecida cum- graça da cura de uma. sua. cunh \d~. prir a minha promessa e n.gradeccr de uma grave doença. que multo a. p~tbllcamente a Noss a Senhora a gra- a!llgla. ça que me alcançou, polsqoo estou - o. Rosa Emília do Coraçlo de q tu\s1 completamente restabelecida». .Jesus, aa:radece 11. N.• Senhoro. da. FA• • tlml1 uma eraça. espiritual o outrn o. Franci~ca Teodora d4 Olive ira - temporal que obteve par seu InterVilar, diz que um dos seus netos de· médio. ra 11m golpe num OU1o, jU111'Gndo-o os -o. Ma ria Teresa, ll811ldcce a ~rra­ médiCOll Incurável. Um especialista ça da converbâo de seu pai que so quo fOra consultar o. Lisboa nilo dera achava araatado, há anos, do ettmtambém grandes «>pcrnnços de cura. prlmcnto do seus deveres cristãos, o No entanto, mediante o poder e bon· a consolaçdo de o ver confessar~ e dado mo.temll.l de NOlóSI\ senhora da comun~rar mais de um11 vez antes de Flltlml\, a quem con!lnrnm o pade- morrer. cente, êsto obtivera a cur11 da seu M. Coulart, narndece a N.• ' seferimento sem que dai adviessem nhora da Fátima a groca que com complicações algumas para a vista. multas lâertmn.ot pediu, - a con!t.• • sllo de seu pnl, que há bastantes o. Maria Terua Botelho - P6rto, anos a nllo queria jé. !nzer. diz: - •Venha patentear o meu ~ala - Laura Coulart, a graça dum:l fePl'Ofundo reoonheclmento por dlver- liz cdéllvrancu de sua t.nnA que se sns graças concedidas por Intercessão julgava 1rremed1Jl,ve1mente perdida, <lo Nossa Senhora da Fé.tlma». tal era o estado desesperado em que se encontrava ! • D. Ma ria Albertina Botelho - Po'lr· - M. c. Goulart, a graça c1e ver to, escreve dizendo o selr';tnte: trans!onnPdo o seu lar pela mudan· «Chola do reconhecimento para com cn do mau humor duma pe5110o. de Alunas dos Colégios das Irmãs Franciscana&tta perecrinação ele 11, 18 e 19 de maio a Mli.e Santl.8slml1 e para &ua matar ta~IUa que multa a antg!n.

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VOZ DA t-Al IMA

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CRóNICA FINANCEIRA

Rearmamento moraiO

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Os 1orn<lls do dia 16 do passado més de Maio traziam a notícia telegráfica de se ter iniciado em Nova-Iorque, Toronto e Washington, a campanha paro o rearmamento moral. Iniciaram-se os trabalhos com a participação de delegações da lnglaterra, Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Suíça , França e Grécia, ou seja, com a fina-flor das democracias europe~. O movimento tem, portanto, um carácter acentuadamente democrático pois se realiza !"'a maiot democracia do mundo-os Estados Unidos da América do Norte, de colaboração com as mais i,ustres dcmocrocias europeias. Mas que é que tem em vista êste movimenta? · Que se quere significar com reor•o•...te -.tNal1 Para 25 dos mais célebres desportistos .do novo mundo, co rearmamcnto morol queria dizer o espírito desportivo aplicado em ttJdo, o desporto e os desportistas formando a tramo do mundo novo». Não no5 parece que seja esta a verdadeiro finolidode do movimento em questõo.: o desporto é uma forma de octivldode muito simpática, muito interfisonte mesmo debaixo d o ponto de visfa fislco e psíquico, mas em todo 0 cOlO, actividade secundário. do Congr-~o Poro o pres'dente ' ~das Trode Unions inglêsas, co rearmomento rnorol e a revitalização do · .espirito hu mono soo as motores ne·dades dos --"'es com o f im de cess1 ._._.... n...-arv-a no viver em coar O es.-res t aurdos mum povos, ·..,. onimodos das mesmas intenções e permitir à lnglaterra e 005 Estados Unidos realizar as mais elevados esperanças dos democrocioS» . T ombém nos não parece que o reorma.-.ento mOt"al sejo esta salgalhoda de ideias confusas que o presidente do Congresso das Trade Umons · telegrafou para o América . Ao menos 05 desportistas foram elaros no seu conceito. Tinham uma ideio nítida que exprimiram com darezo e sinceridade. O desporto é mais educativo do que a polit1co, não haja dúvida. ~ste simples confronto no- lo mostra.. . Numerosos mães de fomrl1o en vieram um telegrama concebido nestes têrmo5· «Estamos convosco no rearmamento moral com os noss~ lares ::alocados sob o s1gno do pureza da 'hon~t 1 dade e do omor». Para' estas, sím, que o rearmamento morei tem 16 significado digno d e oorêc;o. Paro estas esclarecidos mães do fomilla, o rearmamento moro! é o fortolec1mento dos bases morais do soc1edade doméstica: a pureza dos costumes, condição essenc1ol de estabilidade do lar; amor recíproco, cond ição essencial do sua solidez; ho-

nestidade no proceder, condição indispensável para o seu prestíg io e da boa harmonia social. Se o rearmamento morol fôsse apenos isto, já seria muito; mas o rearmamento morol visa muito mais ampla esfera. Cordell Hull escreveu: «Depois da guerra deu-se um abaixamento geral da conduta moral, política e económ1ca. Raros vezes a moral internacionol terá descido o tão baixo nível. Chegou o momento urgente de se renovar e restaurar o porte dos indivíduos e dos Governos». Poro Cordell Hull o rearrnomento moral é a restauração do moral tradicional na vida privada e na pública Para La Guardia, «o rearmamento moral tem em vista o desenvolvimento das relaçãe5 desinteressadas e honestas, maior vontade de trabalho em comum, poro o bem geral, fé mais profunda em Deus». Foi La Guordio quem chegou oo ômogo do questão. Honestidade, desinterésse, omor do trobolho e do bem comum, tudo isso é indispensável intensificar, mos para torto é preciso umo fé Moi• profunda em Deus. E como não há fé verdadeira sem Cristo, o verdodeiro progr4 ma do rearrnomento moc-ol i rnt-t"CU tuã em Cristo. IHSTAUitARE OMHIA IH CHRISTO! Tol era o devisa que S. S. Pio X, de sonta e saüdosa mem6ria, escolhera para o seu gloriosa pontificado em 1903! ~ste é o único remédio paro os males que omea,.am ~ubverter 0 ,. nossa brilhantíssima civiliza.-õo. Por " mais que procurem, não encontram outro. La Guordia t em razão. Pacheco ele Amorim

poder

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MÃES

- das oracao ...:>

maes

Pequenita ainda revelava pie Talvez que Maria SantisSlma, divinas sóbre a cegueira intldade e amor à oração: era a a mais sublime de t Odas ::IS ma duma alma. que tmprudenprimeira a lembrar a reza do mães, compreendendo a sua temente se deixara cegar pela terço que costumava fazer-se angústia e condoendo-se da sua falsa. luz. à noite depois da ceia, muitas dor, apresentasse a Jesus , nas ó Mães crist!ls, se vós soubésvezes em volta da lareira jun- suas mãos puríssimas. as lágrl- se.is pedir, se vós soubésseis r e tamente com os criados, e, a-pe- mas daquela mãe aflita que pe- zar com verdadeira fé e consar-do sono, nunca queria ir dia a fé para sua filha. E o fiança, não lrunentarieis t a ntas deitar-se sem o rezar. Muitas Senhor, não sabendo resistir à vezes estkrllmente os vossos fivezes as irmãs mais velhas a intercessão de Sua própria Mãe, lhos que erram longe do versurpreendiam d e noite a balbu- à Consoladora dos Aflitos, pol- dadelro Carnlnbo, longe d e ciar o padre-nosso ou ave-Ma- s:u-a docemente as Suas Mãos Deus. Moss ria que o sono interrompera ,.;.;;;...;.;_..;..;..;..;..;.;..;__ _ _...;.;.....;__.;..;...;....;.;..;;.;;.;;,;.._ _ _ _ _ _ _ _ _....;:.:.;;,:,;;. nos seus lá.blos. Tinha um coraçãozito extraordinàrlamente senslvel que sentia dolo r osamente a dor alheia e que brava ao toque das mais nobres emoções. - No dia da sua prlmelra Comunhão fOra sacudida A imagem foi colocada na Igrej:1 por comoção estranha que a ESTADOS UNIDOS DA AMÉ- de S. Fnncisr.o Xavier. Durantº o fizera chorar lágr1m:ls d e intrajecto ·cant:~ram os cltnticos portuRICA DO NORTE dizlvel alegria.: era o primeiro gues~- Subre os braços da a.:inlteicontacto com o Senhor ... ra, o .th.:e e outros. Estado da Ceorgia Multo tímida e retraida. mas O sr. Bispo e o Clero estavam imcom UmA imagirtaç!io fértil , coNa nova ciuadc de Brunswick, pressiona.dissimos dizendo que nunca mo a de tõdas as crianças, não dêste Estado, há uma população re- tinham presenciado tanto cntusi:lsmo se cansava de estar só e o r e - lativamente grande de portugueses na o o P.rela.do, ao apertar a mão a cada canto da casa onde, multo sos- s ua maior parte pescadores. t•m, d.Ui:l: «tenho muita pena de segada, se entretinha com os Como não t êm nssistência religiosa n=to saber fal:l.r porlugu~sn. seus toscos brinquedos, era um por padres portugueses e desconheFormaram com licença da Autoripequenino mundo animado e cendo a língu:1 americana foram es- dade cclesiiistica duas Confrarias povoado pelo seu ~rebro in- quecendo as pràticas religiosas, não uma d~ homens, e out.ra de mulliefantil e criador. assi~>ti odo à S.l• Mi'>$a., nem procuran- res. O Sr. Bispo pre~ou ao Evangelho Tinha mUlto amor aos seus li- do a Igrcj:-a. Lembra ram-se então de mandar ir sóbrc as Aparições de Nossa Senhora vros e n ânsia d e saber, d e saber de Portugal uma icna.gcm de Nossa em Fátima, em Portu!,oal c mostrou a multo, tornava-lhe amena a arlprosperidade c desenvolvimento ecodez do estudo para que se sentia Senhora. da Fátima. A Sr." D. 1\Iaria Teresa Martins cm nómico e social déste país depois ds atr1úda. FOra levada por êsse d esejo de se instruir que tive- carta diri~ida ao sr. Bispo de Leiria grande graça que Nos5a Senhora lbe e um jo•-nal d:t Georgi" dcscrcnm o concedeu. ra de partir para longe do con- cnlusiaSU\o de todos quando chegou A tmnsformação que se deu entre vivio, do carinho e vigilância a image-m. os portugueses exilados foi extraordida fam1Ua onde, até então, reH ouve procissão e fcsb. à moda nária. Vão ~l igrcj«. não íaltoJm .\ S.'a ~berarts~!,lla sã e sóucta. educa- portugue,oa. llfissa e frcqncntam os Sacramt'nç ...o C """· O andor t·ra. conduzido pt>r 1 rapa- t os. O s anos passam e pouco a zes portug u c'.e~. s"guido por l'ilhas Nossa Senhora os abcnçôe c os fa· pouco as l e\turas que devora d e 1\1ari'\, homcus, mulheres e cri;ln- ça persevera<· no amor à Religião Tem havido fste ano um movimen- sOfregamente, leituras que não ças também portogt1esr·s. Católica. to erlraonlin.irio de peregrinações no escolhe nem ninguém lhe proJ:Snntuário da Fátima. Além doutras, be, as companhias , as converenumeramos a~ seguintes: sas, as palavras até de alguns Juventude Escohr e Universithia mestres vão le ntamente entra- cêrca do 400 raparig~ - nos dias quecendo e apagando a crença 29 e 30 de abril. que b ebera com o l eite. O curLiga da Acção Católica. Feminina to espaço das férl:.a.s e a lncêrca de mil &·nhorns nos dias ., e 3 fluência. salutar da famllla n ão ele maio. sii.o já suficientC's para neutraFilhas dç M.:uü do Corpo Santo, Uzar o envenenamento inconsde Lisboa - 6o Senhoras- nos dias ciente, l ento mas sempre pro4 c 5 de maio. gressivo da. sua alma. e d as suas Repre:sC'ntantcs de r~ Colégios t· iúeias. Patronatos das Heligio~as Francbca· Os anos passam e a f é pr~­ ",~ portu~uesas. 730 meninas -- nO'~ tlcamente é mort:l. no coração dias f7, 1S t• 19 de Maio. daquela rapariga d e 18 anos! R!'tiro das Dirig< ntes da Juvcntu Apenas de vez em quando, do dt- C•lólica. Feminina. mais profundo de t o do o seu Na peregrinaç:<o de 12 e 1 3 de s e r surge uma interrogação anmaio cstivt'rnm ma is de s oo rapati· gu.:;tlosa: _ Onde está afinal gas da Juvt'nluuc Católica Feminina a. Verdade ? Quem poderá d ese- Rapazes da Universidade de Coim- f nzer-me cabalmen t e as dúvlbra. das que se adensam dentro d e rnlm? - Mas esta voz interior fica sem resposta e é abafada por outras J)reocupac:õcs e prà.XXXVII ticanlente não dá um passo para ir ao encontro d a Verdade. A-pesar-do seu mutismo e exc essivo retra.'imento a mãe com preende, ou melhor adlvlnha, a Andam sempre ossa.:iodos os três em Barcelona, racionados os géneros, crlse horrivel que o. ftlha atracada criança não pod1a utilizar mais vessa e o abismo profundo que flagelos do human1dode. Os o:hamados republicanos espa- de 250 gramas de leite e de .1 00 ameaço. tragá-la. n hóis pretenderam estabelecer a gramas de açúcar por semono. Oh! as mães, como e las saO resultado foi instalar-se o ra- bem prescrutr.r os sentimentos igualdade entre os homens, de:;truindo a rehg1ão, a proprie~ade e o fa- quitismo, de maneira endémica: mais mais intiruos do coração de mília, e fazendo-os regressar ao es- de metade das crianças de menos d e seus filhos! Aflita, tenta. todois ano:; tornaram-se raquíticas. tado de brutos. dos os meios, tOdas as inflüênGrande parte da população, cheia Efectivamente, os o:vermelhos» concias para fazer de novo ra.lar seguiram o igualdade, mas não a fc- de privações, tornou-se anémica e a luz naquela alma em trevas liciclodc: ficaram inteiramente nive- muitos morreram à fome. Várias doenças d evidas à carência e desolação, mas tudo inútil. lados, perfeitamente iguais, na suo alimentar, tais como a pélagra alas- P erante a sua impotência. qual esponto-.a miséria material e moral, Mónica he.róica e piedosa, vitraram pavorosamente. reveleda pela Retirado da Catalunha. nha chorar aos pés do Senhor demonstrada experimentalFicou No seu número de ll de Feveo afastamento de D eus da fireiro dêste ano, uma grande revista mente a excelência do comunismo no lha estremecida; chorava e remédica inglêsa, pela pena de um seu govêrno dos povos ..• Ouvi há tempo uma bela e sam- zava perseverantemente para. correspondente que estacionava na Espanha vermelho, declarava que brio canção russa: um general vito- que a J>Obrezita recuperasse a ' eram pavorosas as conseqüanc:los d.o n osa folova, no campo de batalha, fé de outlrora; rogava incessan~~ aos combatentes: cCoros soldados, temente ao Senhor, Rei e cenovonço do exército rebelde. • .r ..J .~ -" ~; " Mais de oitenta mil crianças pas- deveis estar extenuados, depois do tro de todos os corações, o re~· ~:t~ savam grave necessidade, por não se- duro combate; sossegai, que nunca gresso da ovelhlta tresmalhamais sereis mobilizados. Coma pré~ da. rem alimentadas suficientemente. E as suas preces não foram Antes da guerra, o belo sol e a mio das VOISOS foçanhas, ides descanem vão porque as orações sin- Estátua de Nossa Senhora da Fátima venerada na Igreja de fartu ra que se gozava em Espa nha sar para sempre!» tornavam desconhecido o raquitismo O General t inha um =me muito ceras e sentidas dum coração S. Francisco Xavier, em Brunswick. Estado da Ceorgia, na naquele abençoado país. de mãe, fazem violência ao Cofeio: Chamava-se MORTE .• • América do Norte · &tobelecidc o govérno marxista P. L r ação de Jesus.

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O culto de Nossa Senhora

da Fátima no estranjeiro

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Peregrinações ao Santuário da Fátima

.....:.---------------------------1 FALA UM MÉDICO Fome, peste e guerra

-,.::-

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l..A~-·---.'~ ·-·~ li(.:......._\'-' . ..:=--..


Oitctor,

Ec#lt_"or e Proprtet6rlo: Dr.

N. 202 0

Fátima, 13 de Julho de 1939

Ano XVII

Manuel Moro.As doa Santoe

I &rclo<lso Editora: cUnlOo Gr6fica• - R.

de Santa Marta. 158-Lisboo

A Peregrinação de Junho 13

Conduzi as criancinhas até junto do Altar da Virgem

As comemorações religiosas do dia 1:3 de Junho último no San~ tuário Nacional de Nossa Senhora da Fátima foram revestidas de ex~ traordinário brilho graças à ame ~ nidade do tempo e à numerosa concorrência de fiéis. Havia representantes de tôdas as regiões do país, predominando os do norte. Era de trezentas pessoas e peregrinação de Guima~ rães. Mafra enviou à Fátima um grupo de noventa e dois peregri~ nos sob a presidência do respecti~ vo Pároco. Viam~se muitas religiosas de várias Congregações e também mais senhoras servitas que de ordinário por ter terminado nesse mesmo dia de manhã o retiro espiritual dado a mais de

Na véspera à noite, pouco de~ pois das 10 Y. horas, efectuou-se a procissão das velas que decorreU' na melhor ordem e que foi favorecida por um tempo ~plên­ dido. À m eia-noite começou a cerimónia da adoração do Santíssimo Sacramento. Durante o turno da adoração geral, da meia-noite às 2 horas, rezou-se o têrço do Rosário, meditando-se os mistérios dolorosos. Nos mtervalos das dezenas, fêz práticas apropriadas o rev. P. Domingos &nnçalves, director das Oficinas de S. Jo~ de Guimarães. Das 2 às 3 horas, foi o turno de adora~ão das representações das freg uesias de Nevogilde (Pôr-

Ao meio-dia, depois da recita(ío do têrço e da primeira procissão com a .augusta Imagem de Nossa Senhora da Fátima, começou a Missa dos doentes. Foi celebrante o rev. dr. Galamba de Oliveira. Ao Evangelho pregou o rcv. P.• Domingos Gonçalves. Assistiu à Missa Sua Ex.<•• R ev .m• o Senhor D. J osé Alves Correia da Silva, venerando Bispo de Leiria, que no fim deu a bênção aos doentes e a todo o povo. Levou a umbcla o sr. dr. Vilela, lente dà Universidade de Coimbra e Juiz do Tribunal Internacional do Egipto. Os doentes eram numerosos, sendo grave o estado de alguns. Na ocasião da bênção, un1a pa-

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Administrador: P, An16nlo dos Reja

Nossa Senhora da Fátima no e.stranjeiro EM FRANÇA Por inici:1tiva do R. Pároco de St.. Vuligan, ru diocese de A~:a'3. foi inaugurada n:~. liua. igreja. que ~rvo os operá rios dOló arredores d e Lens, entre os quais há. muit011 por tugueses. uma imag~m de NoSSól. Senhom d:1. Fátima. Como o culto tem aumentado. foi. há pouco, d espachada Ultlól. estátua de escultor sr. Thcdim , que d ará. ocasião a uma. grande :festa. franco-poctuguesa, vindos de todas 011 poat.os da diocese de Arras. A Santíssima. Virgem os pro tej:1.

NA ITÁLIA Graças à Sanlíssim:1 Virgem. Bênção do Santo Padre e zl-lo dos R ev." Superiores e alunos do Colégio Português o culto de Nossa Senhora d:1 Fátima tem-se desenvolvido duma maneira assombrosa em R oma e m'lis •..., "'1\enos, em t ôda a I tália.. \ >S ra se fazer u ma id eia basta di~ue a 3.• edição d o livro L e Miraviglie d i Fàlima, do Hcv. P .• Luigi Gouzaga d:.. Fonsec:1, S. J., P rofessor d:J. Universidade. cujo apa r<"Cimento noticiámos na. nVoz d:l. Fátima» de Jnnho passado t e\·e uma e-x tracção de mil exemplares em .1 5 dias l

Era no f im do Grande Guerra. A bordo dum n avio russo, podre e quás i o d esconjunta r-se, seguiam, pela Med iterrâneo, centenas de prisione iros de guerra provenientes, a maior pa rte, das colónias alemãs da África . Na ma1or promiscu"idade, a montoara m ali, o -fim-de os tra nsporta r poro o Europa, homens, mulheres, crianças e até missionários que t inham sacrif icado os melhores o!'los do suo No Vaticano vida ao serviço d as missões. Sôbre esta pobre gente, que suportara nas A peregrinação portugt1esa d a Jucolón1os os horrores da g uerra e qu e vent ude C:1tólica F eminin:J. levou e tivera de abandonar tudo qua nto esofereceu ao Santo Padre Pio XII u m a ta lhe p oupara, pesovo, como chumImagem d e Nossa Senhora. da Fátib o, o incerteza do futuro ma po.ra o V:1ticano, trnbalbo d o esNuver.s neg~a5 ameaçando temcultor s r. Thedim que pôs na sua. pestade surgem n o horizonte c aproexecuç.ão t.6d:1 a sua alma de artista. · x imam-se velozmente. As andas en O 13 de maio no Colégio cap elam-se. O venta ruge. O vé lho português na v1o range por tôdas os juntos balouçando-se ao sabor das ondas caNo Colégio português e:;tâ à ven eda vez ma1s f.J ric~ os e encapelados. ração ru Capela uma. bela. Imagem Poro cúmulo de infel1C1dode tinha-se d e Nossa Senhora da Fá tima benzida avaria do o bombo do q ui lho e torp elo Santo Padre Pio XI, de saUdon ara -se Impotente p aro estancar o sa memóúa. águo que ol1 entrava em borbotões. Os alunos do Colégio anunciaram e Os pnsionei ros tiveram qu 2 obondo dis tribuímm p rogramas da !esta ennor o coó1vés poro não serem varri-~ tre os aeus colegas da Univcrsidllde, d os e tragados pelos ondas A temIgrejas, Associações etc.• pestade de>encodeio-se agora fu rio11 A concorrên cia !oi maio r do que samente O desespêro aposso-se du~AJ'los anteriores a-pesar-de St>r dia quelo pobre geme. Entre os prisio·,;rabalho. Pela manhã l1ouve muineiros havia ta mbém um re lig ioso. I LU comunhões, vindo celebrar difeChamemos-lhe « Irmão Mariano». Esrentes Sacerdotes e entre éles um te vive a inda e, o -pesar- de terem fca.n~s e outros escocês. decorrido jo bastantes anos desde o ' Peregrina~io de 13 de Junho de 19~~ Às ro horas cantou pel:1. primeira dia em que nos contou es ta verídico vez !!, S. ~: Missa nm aluno do Colégio his tória, temo-lo ainda tão ni tida~rupo em ac~ão de graças depois da S. Comunhão que no fim deu o beija-mão. men te impresso no nosso olmo como Assis tiu o se. MioistrQ de Portugal se o tivéssemos ouvido ontem . O Irmão Mariano viveu muitos cinqüenta na Casa dos retiros do to), Lourinhã, Águas Santas e ralítica sentiu mdl.rras conside- com sua EJt. •• Espôsa. Na cerimónia da tarde a Ca.pela, anos nos missões. Nosso Senhora que ráveis, tendo chegado até a levan- embora vasta, estava à cunha tendo êle amovo t ernamente, jo por mais Santuário. Os sacerdotes eram Turcifal. de se abrir o salão n obre onde ae Das 3 às 4, o da Obra das Cria- tar-se da maca. de uma vez e duma forma bem vi- igualmente em grande número e sível o tmho preservado dos maio- por êsse motivo celebraram-se das de servir, de Coimbra, da IreComo sempre na ocasião de acomodaram os estudantes da Unires perigos. Os seus confrades da muitas Missas o. houve muitas coo- guesia do Sacramento, de Lisboa, grande afluência de peregrinos, versid àde, de diferentes nações que assistiram ao sennão, Te-Deum e missão, dos qua;s a :guns a inda vi c da Casa de Trabalho, da Pare- era imponente o espectáculo que Bênção com o SS. Sac ram~nto. vem, presenciaram mu itos vezes, com fissões. Entre a assistência estava uma de. se contemplava do cimo da escaadmiração e esponto, o p rotecção e special d isp en sado por Nosso Se- rapariga de Felgueiras que se cuDas 5 às 6, o d ~ Águeda e daria da Basílica, ao terminarem NA SICfLIA nhora oo Irmão Mariano. Até os rou em idêntico mês e dia do ano Raimonda. Em Palermo as cerimónias religiosas. próprios pretos se julgavam oo obripassado na ocasião em que r eceCelebrou a Missa da comunhão Com a última procissão e a ceNa capital de SicOia - Palermo go de todos os riscos quando, sob o seu comando, entravam em combate bia a bênç~o com o Santíssimo geral, às 6 horas, o rev. P.• Do- rimónia do «Adeus>> concluíram cidllde notd.vel pela sua histó ria, traem defeso do colónia . A sua pieda- Sacramento. mingos Gonçalves. os actos oficiais dispersando-se em dições e monumentos, é muito vened e permitia- lhe, em muitas situaImprimiam uma nota de graça Das 6 às IO horas, tiveram Mis- seguidd. os peregrinos que parti- rada N ossa Senhora da. Fá tima. O sr . Arcebispo, d esta cidade, os ções críticos, prever e ev1tor perigos que passavam despercebidos ao co- e encanto particular na mancha sas privativas, s ucessivamente, as ram a caminho das suas terras Rev.~ Cóneg011, Superiores e nlonos mum dos mortais. O mesmo aconte- escura da multidão dos p eregrinos peregri nações de Guimarães, Ne- com uma fé mais viva, uma pie- do Seminário e fiéis inscreveram-se cia agora. Viu claramente que só as muitas dezenas de crianças da vogilde, Sacramento, Águeda, dade mais acrisolada e o coração em grande número no Livro do Oiro. uma intervenção Divino podia salvar Cruzada Eucarística de Casével Lourinhã, Casa de Trabalhe;> da cheio de saüdades daquele local Em Pddtf~ onde se eleva a célebre de morte certo os infelizes passa ba&íl.ica em honra. de Santo António envergando os seus lindos trajes Parede, A-dos..Cunhados e Iurbcmdito CODiagra.do pela prêsengeiros do vélho navio. Deveria ~l e que c:onUm cofre rlqu!ssimo a ça Ç P.Clas ~nçãoi da Mãi de Unsua do ~ ~to, em Cortona e própdo oferecer- se como vítima e>e- privativos e dispostas em filas na cifal. pietória? Mos não seria o vítima de- escadaria monumental da Basmca Receberam o Pão dos Anjos Deus. outau t.n. ..ai-• ptOJ?llgando tall}masiado fraca paro obter uma t~o do Rosário. W. o ~to de Nossa Senhora da cêrca d~ onze mil pessoas. t~rande graça? FáâiM.

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Graçae !Virgem,

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VOZ DA FATIMA I. 1------------~--------------------------------Condusi as criancinhas até vestiu-se de todos os embustes poro os afastar de Nosso Senhora. Nem junto do altar da Virgem ameaças, nem persegu1ções, nem vio-

A lei universal do descanso

S:'o multo rnros os povos que cm W<la n. semana não têm um dia de repouso. Doe povoa que constituem nnclonalldade, a.penaa um, Que nós aalbamos, nllo observa o descanso semnnpl. Silo os clllnescs. :t Quo o 1·epouso assim como a allmt>ntação, é uma lel da natureza.

O Descanso dominical Exla.:-o a sallde do corpo que não e de !erro e que, por coDJICgulnte, prcctsa de refazer-se do cansaÇo de &eis dias de trabalho e de !adlaas. Exlae-o o bem da alma que tem os sc:o.:s deveres para com o Cnador - deve1·es QUe !orÇ06amen'te Cf!Queccr• Quando totalmente abaorvl!la pelos labores da Vida e que não l>Odertt. cumprir perfeita e gostosamente, so a isso a. nllo ajudar o corpo bem disposto e n ão can&ado. Extao-o, enfim, o bem da. tarullla QUe n;'\o podcrà viver bem organizada, se o seu chefe, ocupado e ausento tôda a semana, não tiver .' um dia para estar, em casa, com os filhos, saber como procedem e dar-lhcb os conselhos e a educação de Que carecem. O repouso é, pois, uma lel universal QUO os povos cumprem seaundo os preceito' da religião que protcsawn.

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O descanso entre os judeus E. "&.lm

6 Que, emquanto os maometanos. POr exemplo, guardam a ICJ(ta-fclra, os judeus c.bscrvam o a•bado. ~ Que IU!Slm lho proceltuava o 3.o mandamento, do DecàlOIIO, dado por Deus a Moisés Clllculpldo cm duas t•boss lá no al~ do Sinal. «Lembra-te de santificar o dia do ·fábado, mandava o senhor. Trabalharás só sds cUa.s e tarda n"les tudo o que tem~ a fazer»... o stt Imo dta, pori!m, é do Senhor teu Deu-s. Ndo farás nesse dta obra alguma, nem tu, nem teu. /Hito, nem tua Jtllta, nem teu. e.scravo nem a tua escrava, nem o teu anl~al, nem o Peregrino que vive das tuas porta.s 11ara dentro•. f:xOdo, XX, a e lO. •.4qut'le que violar o sábado morrera de morte; e o que traba~ lhar ?U!.ste dia, 11erecera a .sua alma 110 meio do seu povo. :ll:xodo,

XXXI, 14.

Entre os cristãos prçcelto, dado por J~bovah aoa Judeus, herdaram-no os cristãos, pois que Jesus Cristo nllo velo clc6truir o. Lei, mas aprc!elçoà-ln. Com uma diferenço. apenas: Os .Apóstolos, com o poder e autoridade q uo tinham, substltulram o aâoodlo pelo d omingo. Porquê? PorQue o domingo ó o arando dia - o dlo. da SS. Trindade, em volta da QUal aro.vlta. ou deve gravitar tõdo. a. vida do cristão. .Foi no domtnao - o pxl.mtlro dia C1a ~emana. q uo o Padre começou a Obra da crla.çllo, o Fllbo ressuratu dos mortos, o o Espírito Banto deeceu sObre oe Apóstolos. Ao domingo estilo liQ'II.doa os três gr,IJldes bcncflclos que o homem recebeu d11 Deus: a Crlaçlio, Redençl!.o e SantJIIcaçll.o. Sendo, pois, o domlnllo o c11a d o Senhor, ao Seu santo serviço de~ ser dedicado e eoi1Bil4rTado. All sociedades cristll.a ~m, portanto, rla-orosa obrJ.aa.çlto do respeitar o descanso d ominical e do o fazer rcspeitA.r, mandando suspender os traba.lhos servis, para Que todoa oa cldadllos possam tomar parte noe actos públicos da sua rclla-lilo o recrear honestamente o ~cu corpo e o seu eaplrlto. t:eto

(Continuação da 1.• pàg. )

aldeias que por nl há, estilo agarrada-s a mercados no domingo mercados que, com serem a. graude prasa. dos no8806 tempos e das plotes conseqüências para. o próprio comércio, para a reltglllo e para. a n:.ora)ld ndc, não quere deixar, por forma nenhuma, sob pt·etexto de Quo Isso levaria lt. rufua do comércio local. Não é verdade I Se essas localidades t~m mercados ao domlnao, flt.cllmente os poctcruun passar para QUalquer dia ua eemana e com arando vantagem, pois que - a experiência de multas terras o d<.monstra - os ·mercados da s<c>mana 84o sempre mala fortes que os dominicais. No entanto, há-do hnver sempre aananclosos que, ceaos pela patxllo do lucro, vêem a& coisas ao contrário e h!io-do Inutilizar sempre os cetorços o as tentativas doa homens do boa-von tade. Terras h6. onde tOda a gente quere o descanso ao d omingo - vendedores o compradores, pntrOes e empregAdos - . Basta, porém, a oposição de uma fnflma. melo. dúzia para tudo d eixar &em efeito e sem re.sult&clo AR Câmaras municipais que eram quem nes te ponto, segundo o novo COdlgo Administrativo, podia dJU' ordens, calam-&) e n.cobardam-s" quando os seus vereadores n ão são os piores. Em face disto, só bê. um remédio. J ó. Que as orunarns não têm, muitas vez..e, !Orça, nem vontade (o Q'.le 6 multo pior) urge resolver :t quc&tllo por outro lado. Que &ll1LZ11r o grande chefe do E&tado Novo, decrete- o mais breve possfvel - o descanso .dominical para todo o País, certo de que jamais ter6. medld(l. n.celtc com tantos apla\lSOs, com tanto Júb ilo e com tnn ta alegria. De resto d.c.scont.entl'a hó.-do havê-los ~mpro...

Vai brevemente sa1r a Tradução italiana de

JACINTA Foi tal o entusiasmCt provocado pela vida d·a mois pequenino. dos videntes que sua primo. - L1ícia nos c<.nla. duma. forma dcspretenciosa e encantadora, quo cm Itália pedia-ao cncnrccidnmento uma. tr'·ldução da vida edificante da mais cxtraordi111íria criança dos nossos tempos. Estlí já pronta. essa tradu,ão c qunsi uC"abada do imprimir <' dentro em bravo será posta. à. ''enda na. Itália.

• • •

E a ocasião de r ecordar que o livrinho - .Jacinta - constitui o me· lhc.r brindo que so p ode ofereeer a uma. crion~a de 6 n 60 anos porque todos, grandes o po<Juenos, lêem comovidamente essas púginus rtraravilhosns.

A um conto do navio, prestes a submergir-se, estava sentada uma criancinha a chorar. Tremia de susto não só por causa do tempestade mas mais ainda pelos gestos desesperados dos passageiros. Um pensamento salvador acudiu então à mente do Irmão Mariono. Tomou a criancinha nos braços e levantou-o ao Céu diante dos olhos ansiosos e suplicantes de todos. Por Intermédio de Maria ofereceu êle ao Deus Todo Poderoso esta criancinha inocente como medianeira pelos desesperodos e infelizes passageiros. A tempestade amainou subi~mente. Como que por milagre, começou de novo o bomba a funcionar e estancou o água que tmha invadido o navio. Os pobres pr isioneiros estavam salvos. Ao leme da barco de Pedro estd hoje o figuro extraordinária do «Pastor Angélico» o Papo Pio XII , que alia o uma grande piedade qualidades de diplomata eminente, e que, para amainar a tempestade que ameaço subverter a humanidade inteira, não hesita em empregar os meios que empregou o Irmão Mariano. O Vigório de Cristo na terra toma também nas su as mãos de Sumo Sacerdote os milhões de crianças inocentes espt~ l hadas pela cristandade além, e oferece-as oo Deus Todo Poderoso por intermédio de Maria paro salvação de tôdo a humanidade. Em 20 de Abril de 1939 enviou o Santo Podre ao mundo inteiro, por intermédio do seu Cordial Secretório de Estado, o seguinte vêemcnte apêlo: «Ao aproximar-se o mês de Maio, em que os fiéis costumam dirigir especiais preces à Santíssima Virgem, é-Nos caro mantfestormos o vivíssimo desejo de que, precisamente naquele mês, se promovam em cada uma das dioceses e paróquias delas, preces públicas com o fim acima ind icado. Mas o esta cruzada de orações Nos apraz incitar de modo especial aquêles que, a exemplo do Divino Redentor, cujas vezes fazemos na Terra, amamos com ternissimo afecto: queremos dizer às crianças que, no primeira floração da vido, de si mesmas irradiam inocência, suavidade e graça. Pio é o costume de pais e mãis levarem em cada dia dêsse mês os seus filhinhos, ainda os mais pequen inos, até junto do altar da Virgem e oferecer- Lhe, co~ os flores dos seus jardins e dos seus campos, as suas preces e os dêles. E como poderá a Mãi Celeste deixar de ocolher tantas vozes suplicantes, a implorarem a paz paro os homens, para os povos e para as nações? Como poderá desprezá-las se os orações dos Anjos do Céu se juntam às dos crianças que se podem dizer Antas da Terra? Certo, a Virgem Mãi d e Deus, invocada em tanta oração, interceder6 maternalmente junto d o seu Divino Filho em hora de tão universal angústia; e feita propiciação junto dAquêle que é ofendido por tantos pecadores, obt erá que sejamos libertos de tanta aflição e, com tamanho bem, a paz e a fraterna concórdia entre os povos».

A exortação do Popa a todos os pais católicos para incitarem seus f iPreço 5i00. P elo correio 6$00. lhos a interceder junto de Mario pePedidos à Gráfica - Leiria ou ao la paz do mundo é um encorgo de tal sublimidade e amor que deve moSantuário da Fátima ver todos os «prisioneiros» que não Cova da Iria t enham perdido ainda de todo o sentimento da beleza espiritual e moral. As palavras do Papa - não tenhamos dúvidas hão-de encontrar eco no coração dos 4 00 milhões de e· católicos espalhados por tôda o terra. A mensagem do Santo Padre é o eco da men§agem da Fátima. Em Fá' t tima foi o própria Mãi de Deus que chamou a si as criancinhas. Com a pontO'~ Em Portugal alma a transbordar de a legria regressaram os pastorinhos a casa na Port\tGal com ser uma. naçll.o protarde de 13 de Maio de ,191.7. A fund amento católica, ' doa pouoos cLlnda Senhora» que t inham visto palae.s ando o deecanso dominical na Cova da Iria exerceu sôbre êles níío 6 alndo. lntetrralmcnto cum;>rl· uma t ão extraordinária e irresistível do. Bem sabemos Que a Iel o 1m· . r ~tra;ç_?o qu~ Y9!t!!!'!:!!ll ~tro ve:r; na p6o • lnd\lttrio. o aoa sra.xutee ~ ti, manhã seguinte, não obstonté sabe!• :mck>a COmerclala. Mas oe ))eQuenos rem que Ela só no d ia u3 do mês mCW. c1el.u.m ainda multo a c1eeo-l ' seguinte, tornaria a aparecer-lhes. O rlaf, oruncs• JWto ct~ _ -~ mundo empregou todos os meios e re#/!; · h _ "Mi& Ê X 4(§2. egz

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beba "pôrto"... saboroso ·f inal dum ·~om _jautar~

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·FILHOS

lências os impediu de darem desassombradamente testemunho dEla. E com que entusiasmo infontll e heróico corogem anunciaram êles o mensagem de Nosso Senhora e por elo sofreram! Nosso Senhora do Fótimo chamou o si os criancinhas. O Vigório de Nosso Senhor Jesus Cristo no terra segue um cominho opost o. ~le, o grande mestre da d iplomacia, envio as crianças paro Maria; ~le, o conhecedor dos segredos das Chancelar ias, lança mão dum meio d e assombrosa simplicidade e ao mesmo tempo de incomparável belezo moral. Liga e une todos os que têm direitos e deveres para com as almas das criancinhas, aos desejos do seu próprio coração, dizendo-lhes: «Conduzi as crioncinhos até junto do altar da Virgem» . O Santo Padre está seguro do infalibilidode dêste meio de salvação quando d1z: «Nós contemplamos já, em espírito, os frutos de paz e salvação que hão-de resultar das orações das crianças» . O sucesso dêste admirável meio de salvação que o Popa nos aponto depende única e exclusivamente do obed1ência dos fiéis à suo exortação. lmpende, pois, uma grave responsabilidade sôbre todos oquêles que têm a felicidade de ter sob o sua guarda e protecção corações infan tis. Por isso não poderó deixar de ser ouvido o brado do nosso «Pastor Angélico». Conduzi pois as criancinhas para Mar io, sobretudo vós, os queridos amigos da Fótima. Não só hoje ou durante o mês de Maio, mos durante todo o ano; não só no Igreja, mos também perante o Imagem de Mario, no altar dos vossos lares. Mostrai às criancinhas o incomparável beleza e bondade da Mãi de Deus poro que estas a possam amor com tôda a fôrço e entusiasmo dos seus corações infantiS. Só o amor mocente pode ainda salvar o mundo.

Então, senhora Eugénia, que eontn da festa da .família cá na nossa fregucs:a? Ainda hoje se não fa 1a noutra coisa. Digo-lhe eom l-anque:tJ.t que sinto pena do coração por não ter a~si~tido. Mas nac1uele . dia era impossh·eJ. .. . Fot realmente muito man não v1re11 pc.rque vocês, rapa rigas que pen~a m em cnsar deviam ~uvi r aquclns Yerdades. . Só não há tempo p·ara o que lhes llltcreSS..'\. :- J,t estou a ver que hc.u,·e sermao... -Sim, issó houve mas por pregadores de bigodes ~ pais de família. - F. falaram ... - :\Iuito bem I A festa de ontem Maria, foi uma festa nossa muit~ nossa. Foi a bênçãCt dos n~ssos filhos e o reconhecimento solene da nossa dignidade de miiis. - ::\Ias que lágrimas não cu~>tam essas dignidades ..• - Ora. I... Lá vem o dia. em que Deus as fa rá doces. Há. lá maior c:'OnsoJ·.1ção do que ver à nossa volta. um rnncbinho esmerado e bem educadinhc.? -Arreda.!... São bem mais felizes os que os não têm I Até muitos dos que c.s pregam aos outros casados e ricos, olbe se os quercm'r: .. - Se os não têm é porque D eus nüo lhos d<í. Mal tu imaginns qum1tas lágrimns nÜCt custa a certos casados essa. desconfiança de D eus. C'ma casa sem filhos é uma tristeza., uma. noite escura. E como uma. án·ore sem frutos ou uma gaiola. sem pássaros. E demais, quem ajuda a criar os filbos dos outros como tantCJS que nós conhecE>mos também criava os seus se D eus lhe deSSe essa graça. -Que eu, note, também nüo sou, be fôsse caS'ada, das quo preferem morrer entre quatro paredes Dr. L. Fisher, professor no Alemoltho sõsinhas. Mns um, dois já. chcgnm 'bem. Agora. ninhadas... Figas! Uma. mulher não é coelhal -Pois não é, não. A mãi é uma. espécie de sacer dote, uma CC/Operadora. de Deus que ajuda a ·a' •·l!ar a. obr a da. Redenção. Cada filho que eln gera nas suas entranhas é um remiao com o Sangue do J esus, é 1 1 fi lho d e Deus e um herdeiro do céu. - Mas então temos nós obrigação de expor-nos a. tantvs perigos o cuidados que uma numerosa famíhn. nos acarreta? Temos sim, que antes está a. glória de Deus qne o nosso egoí~­ mo. E n ós não podemos pôr limites ao que é bênção do céu e lei da natureza. - Pois de acôrdo, mas Deus também não quere a. nosso. morte. E ~leita r ao mundCt um filho , põe mmtns vezes em perigo a vid·a. da. mãi. De quantas não tenho eu ouvid> dizer qn" estiveram às portas da morte e de outras que mor r~ ram mesmo nessns hôras angustiosas. . - Pois aí está. E preciso conAqui estl. a hlatórla de um rapas que fiarmos. Pll"' Deus tanto mais que tinha perdido a esperança ele voltar. a fazer csporh com oa aeua amla:oa. H#. somc.s mstrumentos Seus. Mono· cêrca de doia anos, foi atacado de reu-se de muita. maneira ... E êsses são matismo noa péa e pemu; durante 13 casos muito r aros. Olha minha. fim!aes. aó pode andar apoiado a uma bena;ala. Um doa aeu1 companheiro• da lha, são bem mais de temer ,.,. casjoa:oa aconaelhou-o a experimentar 01 tigos terríveis e bem freqüentes que Sala Kruachen e, depol• de 01 ter tomado, com rea:uJuldacle durante pouco• Deus ínflige a certns mã.is criminomeses, ver!Jlcou que a1 doru e lnehaQO sas que cometem barbaridades que dos péa lhe desapareciam a:radualmente. nem entre os próprios animais eo Em •ela mêsca conseguiu voltar a dar !P'andea passeloa e. boje, j#. começa a vêem ... poder Joa:ar o tenla. Quantas alminhas privad·a a de A maior parte daa vezca o reumaU.mo, baptismo, d e quantos homens, talaa dore1 e o inchaço 110 conaeqü~nclu da acumulaçlo de icldo t1rlco no orcavez ilustres, privada a. P átria, de n lsmo. Krusc:hen dluolve, r lpldamente, quantos santos mesmo, privada. a 01 cristais ponteo.gudol do r efcrlclo iclcôr te do céu. clo, causadores de todo1 01 1ncomodoa. Depoll, 1e continuar a tomar a «pe- Tudo isso será verdade, Sequena dose dlirla• de Kruaoben, todo nhora Eugénia, mas está tudo tão o aeu Interior ser#. r erularlaado e lldifícil que se não ganha paro. muiberto de ma~rlaa fecais e de venenos; como o l&cldo t1rlco, quo n&o yoJtos filhos ..• tarAo a acumular-as. Os filhos nunca empobreceram ninguém. Muito rica é a. bênção de Deus p ara a judá-los a criar. Se os não puderes vestir de seda., veste-los de riscado e calfa-los moVendem-.. em tOCia1 u tarmicltf. destamente que não é vergonha nenhuma.. Se houveres até de passar n ecessidade, consola-te que não há VInho para missa pão mais saboroso de que aquêle que se tira da. nc.sstl. bôcn. para dar ~ }Delhor e o mAia !?nrat:o 'aOS D 06SOS filhos. -Já. minha mãi mo dizia. ' ce e comum m~

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NO CONTINENTE o. ldalina Amarai -

Vileaa, vem, sua !Ilha, agradecer a. N.• Senhora a cura d e uma pneumonia com graves compllcaeões. O$ médicos Jé. aa haviam desenganado da 1)0881bllld ade da cura, maa tendo recorrido a N.• Senhora da Fátima com suna oraeões e promessna, a eaú<te foi l'ecuperada oom grande alegria para tOda a famfl1a. COill

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Hó oproximodomente quinze anos, estava e u numa freguesia rural, em Robo-Douro, quando 16 veio em visito pastoral o Prelado da diocese, que tinha feito nobremente, mas à intemperoe, como todos os outros, a • transição da monarqu ia para a repúblico. Perdeu o porioto, os honres militares, a côngruo, o paço e até o direito de ter na mão as alfaias e os próprios chaves do suo Sé Catedral! Não lho fizeram por menos, a benefício do Estado, perfeitamente de acôrdo, neste confisco sumório, com a doutrina morxosto. Depo is o destêrro poro fora do diocese, como se quizessem também conhscor-lhe o jurisdição e os almas, sempre o benefício do património do Estado... A enormidade das coisas, como que os afasta de nós em ritmo acelerado. Ainda vão perto, e porecem já de h6 muitos anos. Tinham corrodo sessenta anos sem a freguesia receber a visito past oral, certamente porque, o velhice e o doença constituíram impediment os, que o zi!to, a-pesar-de muito vovo, não conseguiu remover. Até hovoo muita gente do povo que nunca tivera ocasião de ver um Bispo! Fo i também por isso que tôdo a freguesia, desde o serro à beira-rio, concorreu à entrado solene do Prelado, com uma curiosidade, um interêsse e um fervor tão o descoberto e tão impressionantes, que nunca moos me esqueceram. Exclamações jubilosas, mãos erguidas, chames e lágrimas nos olhos, flores numo chuva tão densa, que atapetava o caminho ... E todos ajoelhados, como no igreja, em momentos de mais sincero e ardente devoção. - O senhor Bispo! o senhor Bispo! Vio-se bem que as olmos sentiam profundamente o instituição divino da Hierarquia, que o lei da separação ignorava. O venerando Prelado, que j6 se foi dêste mundo, muito paternal, sorrio e obençoovo. Em tudo o que vio e ouvia, comovido e enlevado, havia fé, amor, submissão e desagravo. Levarem-lhe bruscamente os coisas, que, pelo seu valor material, d espertam e acirram o inveja e o cobiço dos homens, que andam habituados a confundir estreitamente os pobres com os vencidos. Mas as olmos tinha-os oli, eram dêle, e, mais do que nunca, reverentes e fervorosos. Deus, misericordiosamente, velara sempre por elos. O rebanho fiel não q ueria outro pastor. - O sr. Bispo! o sr. Bispo! · Como h6 direitos, que, por serem uma projecção da própria essência do justiço, não podem desaparecer, d isse-me o venerando Prelado num determinado momento: - os anos jó pesam bastante e às vezes a caminhado é penoso; mos senti o necessidade de ver os minhos igrejas. A visita pastoral vem d e longe, de muito ,longe. Fozem ~ na os Bispos de hoje, como a fa ziam os Bispos contemporâneos da fundação do monarquio. H6 por todo o país cominhos, pontes, borcos de posso.gem, que se devem ll Iniciativa e à benemerência de Prelados, que se interessavom, mais do qUe ninguém, em facilitar as comunicações entre os diversos freguésias e a sede da diocese. As inqUirições d e O. Afonso 3.0 fo~om j6 do fonte do Bispo, convizinha da Guolheiro, em plena serra d e Monte- Muro, fronteiriça do Marão. Que seria na Mela- laade do povo lnculto dos campos, votado o t ôdos a s servidões e a tôdos os amarguras, sem o amor e o amparo d os seus Bispos?! Antigamente - entre nós, para além do constituaionolismo os j Prelados começaram por assentar nas paróquias mesa de visitoção, onde era permitido a todo$ fazer d eno.fpçios e que1xas· ~bre eulpãS e obusos de clérigos e leigos. Com o refôrço do braço secular, os Pre lados até podiam impor o pena de destêrro para foro da paróquia oos pecad ores públicos sem contrição nem emenda.

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A visita pastoral, em que o Bispo por si, directamente, Yi e oun condiciona sempre, com singular eficiência, o pureza da fé, o moralização dos costumes, o revigoromento da disciplina, o d ecôro do culto e a paz en tre os fiéis. Torna mais do agrado de Deus os olmos e os igrejas. O povo exulto com elo, e dá tudo, foz tudo, paro que o senhor Bispo tenha no freguesia um acolhimento extremamente festivo. Podem lá 1r os autoridades civis inaugurar êste ou oquêle melhoramento rural. Poro o povo, autoridade do sr. Bispo é mais alto e mais amorável, encominho e abençoa. Todos sentem que a obediência que se lhe deve é sobretudo amor e veneração. O sr. Bispo do Pôrto, regressou há pouco, visivelmente fatigado, duma largo visito pastoral ao norte da diocese. Em conversa com um dedicado familiar, que por 16 o acompanhou, a mmho curiosidade colheu, entre outras, esta noto, que merece menção honroso. Na fr eguesia de São Vicente d e Sousa o povo queria lançar uma passadeira sôbre o caminho que o sr. Bispo havia de percorrer a pé, até à igreja, no suo entrada solene, como tinham feito, com tonto brilho, tõdas os outras freguesias. Mos como obtê-la? Pedi-lo de empréstimo? Vir olug6-la ao Pôr to? ..• T inham o remédio em casa; fizeram mais e melhor. Abriram as vélhas arcas de castanho que guardam o brogol, património inalienável da família, íntimo, precioso, quósi sagrado, e, sem sombra de hesitação, tiraram de 16 teias de linho, fabricados pelos móis, pelas avós, poro atapetar o caminho. Que beleza morol nesta homenagem reverente, delicado c carinhoso! Traduziu assim o povo os versos, que tonto vez canto por 16: Se h6-de pôr os pés no ruo, Ponha-os no meu coração.

Manuel Mendu Ventura - ChAo do couoe, diz ter tido sua !Ilha Maria Rosa em gravo perigo de morte com uma grave anemia no sangue. Durante 6 meses, diz, tol tratada cuidadosamente pelo médico, mas sem notar melhoras aenslvel,s. Por IIm, recorreu a N.• Senhora. da Fé.tlma al· canc;l\ndo IIESim a cura que hoJe aqui vem agradecer como prometeu.

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"' o. Maria Adelaide da Rocha Freitas - Caide, vem manifestar o aeu reconhecimento a NOI1Ba Senhora da Fátima pela cura de sua filha que se encontrava. gravemente doente e sem esperançna de vi~; a recuperar a. saúde.

o. Joana Auauata T6rre1 - Castelo Branco, vem agradecer o. Nossa senhora o tê-la. livrado dum grave sofrimento que multo a atormentava.

o. Palmira da Aaoençlo -

Guarda, por teor sido curarlo. de uma úlcera no estômago, deseja. agradecer aqui publicamente tal favor o. N.• Senhora da Fátima.

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António Don~ingues e sua esp6sa Prado - Metaaoo, deeeJam agradecer a protecção dlspenso.da par N.• Senhora da Fátima a sua. filha All>ertl· na do Céu Domlnguee.

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o. Georaina Pereira Dias Girão Quinta do Bairro, agmdece c publica por êste melo, éomo prometeu, uma lnslane graça que rece\1eu por Intermédio de N.• senhora da Fi\tlma.

" um iravlsslmo estado de fraqueza que parecia avisar-me da morte. Foi entllo que me lembrei de recorrer a N.• Senhora da. Fátima e das Dorea prometendo Ir ao Sa.ntuàrlo e publl· car a graça da minha cura se me toase concedida. Comecei també~ uma novena durante a qunl senti algumas melhoras. Depois desta fiz segunda novena, durante a qual me foi concedida a cura nllo tornando mala a sen· tlr sinal algum do habitual sofrlmen· to» .

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trans-

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Voz da Fátima·

• • • o. olosefina Augusla de Moraia Bo· P.• Jos6 de Abreu Martins - Qui· tolho - Paoos, agradece a N.• Senhora lhabreu - Vila do Conde, participa do. Fátima a graça de a melhorar de que o seu paroquiano Reinaldo de Az.. Várias notlclaa França: A vedo Cardlal obteve de N.• Senhora um grave Incómodo M que eofrla. Liga Operária Católica da França di- da Fátima. a graça da. curo. da. doen• rigiu à Nação u ma mensagem de ça do tétano. Ma nuel da Costa Gomu - caval6ea, Paz e !!filar à disciplina e ao traba• • tendo alcançado por Intermédio de lho. Aí vai parte dela: <<Quando, por o. Marcalina Moreira - R6aua, diz tOda a parte, se fala $:m refazer a ter sofrido duri\Dte 16 anos de vàrlos N.· Senhora da Fàtlma a cut-a de graFrança, 400.000 jovens respondendo achaques no cstOmaao, lnteótlnos e ves dores que com freqUência eenà. inquietação da sua ~teração, sen- flgado, tendo por vezee' crises borrl- t1a nos Intestinos vem agradecer tal tem-se felizes por lhe trazer uma vels. Durante êste longo eepaço de favor. • • Mensagem de Esperança, altivos da tempo teve vârlos ataques de lcterlo. Rosália Pinheiro Borda - Flo, sua Fé e da Verdade que trazem nos cla. Diz ter seguido li. risca na pre.sSomos 400.000 agrupados nos mo- crleões médicas emquanto a. remédios pede a publlcaçllo <to wn tavor recevimentos plenamente representativos o dletna que lhe davam alguns au- bido por lntercesfl4o de N.• Senhora dos m~ios sociais a que pertencemos: vlos moment.\neoe. Passado, porém, da FAtima. mediante algumas orações Juventudes Operária Católica, Agrí- pouco tempo, na crises l'epetlam-se e promCISSas que lhe fizera. • • • cola. CatóliCf!. e Marítima Católica. com Igual agudeza. Por fim, !atlgada Jos6 Joaquim Lopes Aldeia da j6. de t4nto sofrer entregou-se a. N.• ...... J.."" , ., .. . ... ... = ,.. ... ~ , .. Senhora da Fátima, suplicando-lhe a Dona, deseja agradecer aqui a. cura de própria cura. Comeoou logo a. sentir &ua tUba Maria Rosa Vaz que esteve Sem ódios, sem agi~çães, com alguns allvlos que de dia para dia. to- em gro.ve perigo de morte provocada Cristo vivo nos nossos peitos, 400.000 ram aumentando a pontos de boJe se por uma espinha de bacalhau que hatrabalhadores católicos franceses pro- eenttr l>em Julgando-se radicalmente via Ingerido. Por Intercessão de N.• põem ao mundo operário da Fran- curada. Senhora da Fátima d iz ter obtido a ça única verdade qug o pode salcura sem que chcpsso a aer operada • • • var: vamos pelo trabalho digno bono. Maria das Dores Santos e o. Ma· o que se Julgava ser de absoluto. n e· rado e disciplinado, dar ao país o ria Virgínia Santos - Paoos de Car- ceesldade. que êle, mais do que tudo, precisa valhais - s. Pedro do Sul, deseJam pa~ um íutqro melhor por ser agradecer aqui a conceeelio de duna ·Ali pio Francisco Teixeira - Freigll, mais cristão: a tranqüilidade na or- graças que obtiveram do Céu por In- vem agradecer a cura de sua espOSa dom cristã. e na justiça social , não termédio de N.• S.• do. Flltlma a que durante melo ano, diz, ter sotrl<to ap•nas reclama11do-a, mas merecen- quem recorreram no melo dna a.!ll- até ao extrêmo de dores nevrtUglcas do-a. Sejamos leais para os que go- ções cauaa<taa por suna doençaa. na cara. e nos dentes. Ali aenglvaa Infeccionaram, diz, a ponto tal que era vernam, pois, a garanti!!- de que a nossa liberdade será por êles respeium horror olhar pnr~ ela. 0t1 médlcoa • tada está, sobrçtudo, em sennos digD. Mariana de J esus Ferreira - Ca· jl\ n4o sabiam que mala lhe !nzer a nos, para que nos respeitem>~. sa l Menino - Esplte, tendo sua tUba ver se a curavam. Por tlm, foi Invoca.. Eis o Espírito Católico: espirita Maria de Jesus gravemente doente a da em seu ta.vor a protecção de N.• de ordem , de disciplina, de concórdia panto de os médicos julgarem a sua E.enhora. do. Fàtlma. e, graçna a Ela, que n ão exclue fi."llleZ!h m.as antes sa- cura lmposslvel, Implorou o auxilio pab6ados apen'lJI 9 <tloe, o. doente diz de N.• senhora da Ft\tlmo., e passadas estar completomente lim-pa da lnteob!! agir e confiar.: três semanl\8 ~ sua !Ilho. Jl\ se sentia çllo e Uvre de seUll sofriirentos t4o atrozes. - - - - - - - - - - - - - - - - bem. e •• ., Imagens, estampas e todo1 D. Maria Albertina Duarte - Col· o . Beatriz Alcoforado - P6rto, diz: meal, diz o seguinte: - cSOtri do e.s- - «Tendo uma sobrinha. ameo.çada os artigos religiosos: há sempre . tomago durnnte ba.stante tempo aen- duma. arav!SIIIma operação num ouvi· tindo dol'éa terrlvels que me lmpe- do, recorrt a N.• Senhora da Fitlma grande variedade na uUniao dtam de me alimentar e de trabe.- p~~ra que a cur~WMt eom eor operada, lhar. Tomei alguns remêdloe mas sem prometendo publlca.r a graça da cura Cráfica». resultado satlsl!ltorlo, chegando aselm IMt !O&&o aten<llda, o que hoJe venho

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o. Teresa Baptista -

Ponte do lor, agradece a N.• Senhora. da Fátima o ter curado sua filha Rosa Baptista q ue, par ter nascido com um p6 atroo !lado nllo podia andar eem o auxU1o d e outros meios estranhos. Por lntervcnçllo de Nossa SeMora da Fát~ a quem pediu a curo. de t4o srave 4o. !elto, a pequena, asara de cêrca. <te 10 anos, anda jâ perfeitamente bem com • • o. Maria Rosa Ferreira da Silva - grande alegria para a famUia. Esta Ermezinde, velo ao Snntuârlo agrade· &raça tal enviada por o. Catarina 4e cer a N.• Senhora da Fé.tlma o tê-la Brito, da Vila do Cano. curado duma arava entermldade de • que sofria havia Jé. nove anca. Do P6rto, enviado pela Sr.• o. Ma· ria da Glória M. Baltar, che&ou-Jloe ... êste pedido: - cTen<to bâ tempos p&o. Maria da Luz Seabra Barreto - dldo a Nossa Senhora da. Fátima a Leit6es, diz:- cPara cumprir um v~ concessllo duma ara~ de que multo to que fizera, aqui venho tornar l>em ne~ltava, principiei a tazer uma público a minha alegria e reconheci- novena Implorando o seu maternal mento para com N.• Senhora da Fâ.· o socorro. A melo da. novena Jf. tinha tima por uma série de graçaa que do a esperança de ser atendida. Ao tersuas meternals m4os recebi». minar a novena obtive a ara~ deseJada. Agradecendo li. SS.m• Viraem ês• • • te tavor venho pe<tlr a .sua p~))llcn,. Armando Ribeiro campelo - Mato- çlio na •Voz da Fé.tlma». zinhos, agradece a N.• Senh ora da Fá· tlma a gra~ de o livrar de uns ata••• ques que por vezes o atormentavam Cipriano Junqueira da lilva, ex-cboo o que, po1· sua lntercessl\o, o deixa- te da estaçj[o de Alfarelos, estando · ram jé. há anos. sua mulher Maria Correia da lllva multo d oente devendo fazer uma ope.. ração nos doia peitos segundo a. op1· o. Esperanoa Luz - Caldaa da Ral· nUlo <te 3 clíntooe, recorreu a N~ nha, diz ter sofrido multo e durante Senhora da FAtima, e a doeJ1te eumulto tempo do estômago, sem que os rou-ae sem lntervencAo clrúratca. medicamentos prescritos conaegul&sem debelar-lhe o mal. Diz ter vindo ao Bantuârlo por dlversae vezes lmpetrar a sua cura a N.• Senhora d a Fátima. Hoje, que se Julga e diz curarada, vem agradecer publicamente tão DESPUA apreclâvel favor. Transporte .. , ... ..... . 1 ·840: 500$9]. Franquias, emb:-; • • • o. Augusta de oleaus Mateut - Tei• portes dQ n.o 201 .. ~ ,5 ,226f2ô xoao, d eseja. agradecer aqui 2 tavorea Papel, comp. e imp. do n .o 20I (364.052 ex~)~ concedidos a dois sobrinhos seus que J;6.6I7J52 multo careciam de que N.• Senhora os NJ!. Administração.,:. w :z6Jfso curassse de seus sofrimentos, o qua lhes foi concedido logo q ue a Ela. !oTotal m .I.862.668J_12 x·am cont1ados. Donativos desde ISfOO

Correio Pinte

fazer agradecendo pübllcamente a N.• Senhora o ter-me ouvido na mlllha atllçAo».

Maria Simão -

América ,

I

dólar;,

M~uel Mendes Matos- Rio de Ja-

nello, 6o$oo; Laura Mendes - Califórnia, I5$oo; Ermelinda Lw: - Am~ rica, xsSoo; Maria J. Sepúlveda Lisboa, ~oSoo; Francisca Craveiro Califórnia, I dólar; Hortencia de Assis - Lourenço Marques, IS$oo~ :W. mãs de S. Dorotea - América, J dólar; M.• Pinto Abreu - Viseu 20SoÓ• Júlio Nunes Almeida :.... 'France: I5o$oo: Mario. Martins - Yilar -,..ormoso, 2oSoo; Ester Rodriguea- Izoda, 2o$oo; Virgínia Pacheco - ruo de J aneiro, rs$oo; Eduina. Furtado-. AçOres, 24Soo; Maria .F.> Marques POrto, 25$oo; Helena Carneiro-POr-to, I5$oo; J oana de Faure- V.• N.• de Olivcirinba, xssOO; P.• Caetano B ernardo Sousa - AçOres, 6o$oo; M. • do Céu Avelar- AçOres, 7o$oo; M.• Emília Povoas - Mangualde, 2o$ool José de Freitae - Mascotelos, 2oSoo; Ana G. Escobar Açôres, :zo$oo; Francisco da Silva. ..- AçOres, 2oSoo; Maria C. Rocha - Caiüóro.ia., s dólares; J os6 A . Cardoso - Lamego, 2o$oo; Luis P. Peixinho - V.• do Castelo, :zo$oo; Sebastião Henriques - Freixial, zsSoo;. Graciano Palhas - Cortegana, 2oSoo; ~ da Silva. Lisboa, 2o$oo; Manuel Figueiredo- V.• N.• de Gaia, :zo$oo; Fe~­ dade de J esus - V.• N.• de Gaia, 2o$oo; Joe6 Catarina - Brasil, xs$oo; António Rod. Pinto Cadaval, 2o$oo; Maria !rf. Godinho - Tomar, 2o$oo; Tereza de Jesus Costa - Sortes, 3o$oo; M.• !~bel Russo - Cal:i~ de Vide, :z6Soo; J os6 Jorge Fialho-..... A-dos-Cunhados, zo$oo; Isabel Vasconcelos - América, 3 dólares; Ana da Silva - América, I dólari Guilhermina Gonçalves - América, I dólar; Lourenço de Castro - POrto, 2o$oo; n. 0 6369 - Sardourà, 2o$oo; Manuel Dias - Aljezur, 6o$oo; Ma· riaoa Serpa - Palmela, 15$oo; J osefina de Melo - Montemór-o-Vélho 2o$oo; Casa de Saúde de S. João de Deus - Barcelos, so$oo; Lúcia. Rovocata - E elver, I5$oo; l\f. B. ~. - POrto, so$oo:.~

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VOZ DA fATIMA

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CRóNICA FINANEIRA Hó homens incapazes de manifestar opinião contrário u dos pessoOiõ que os rodeiam e que passom tormentos paro odivmhorem o que devem dizer poro não contrariarem os J)e'.I'50Cis que os ouvem. A muitos dêstas é o interêsse Que os move; procedem assim po-ra coíre"' e"' paça que, diz o povo, .,ale lftaÍJ da que ser en-

areçede.

óutros fazem-no por feitio, par p~iça mentol; reflectem a opintão olheio poro se não darem oo trabalho de ter opinião próprio. Estes constiruem o grande moiorio e é o suo mosso que torno formidável o poder do impl"enSQ. No polo oposto h6 os Que possam o...vido o contradazer a& pessoas com quem falom. Se alguém lhes dix aiM. dizem I~ nãe. com a expontoneidade com q1.1e wnca mola empurra paro cima logo que o 11ente lhe calca poro baixo. A fôrço mental dê$tes . nC5o e superior à dos primei~os e o utilidade que podemos tirar do su.a converso nõo é muito cnoior. A único vantagem que os põe num nível m.als alto. e não serem perigosos, porque não 1nsensom ningl.lém e por vezes com os sucas teimas obrigam a pensar e repensor certcx;; ideies àqueles que sõo capazes de originalidade. Outros homens há qu~ procurom tjrar tôda o wbstánc:.io dcas opiniões que ouvem e poro tonto tudo recaJhem e twdo onoii.ZIM'\, IJII'"O se informarem primeiro e assentarem depois em bons aliarces o sua opinião próprio. ~ assim que procadem os homens de ciência no seu gabinete e nos sus tobonrtilnos, mos nem $empre os mesmos homens lliio copcazes de aplicar ~ c~s do vida corrente, os métodos que opltcom à maravilho no suo especialidade. 1L Para o aproveitamento seguro do opiruõo ali-teia, nóo há r-egras, porque até mesmo o ul'lommidade engona. 'Regro geral, uma ~bro que I:.~ agrado o todos e que todos gabam,

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A ambição de Leonor

AS MÃIS A resignação na dor

pode ser perfeito, mos não é original. E muitas vezes nem perfeita é, Passados alguns dias após a parq1.1e se renectir' os erros em voga, terá unanimidade de aplausos. A horrlvel tragédia de POrto-deorigmolidode onde surge, provoca lo- -Mós, por ordem de S. Ex.••~ go contradições. Com uma originali- Rev.m• o Sr. Bispo de Leiria, dade forte, os teimosos sentem-se .realizaram-se solenes exéquias atingidos nas suas fibras mais ínti- na Sé Caoodral para sufragar mos, tomam-se de furor e investem as almas das pobres vítimas. Lá tora os sinos esp~m sOcomo touros desgarrados do manodo. E é par isso, prezado leitor, que bre a cidade os crepes !materiais o mtm sõ me d esperto t:Uriosidade a õas suas notas plangentes e docontradição. Se opor~ uma obra de loridas. Dentro do templo o aspecto é arte que todos gabam, fico indiferente e em geral não vou ver, por- trtste e impressionante: numeque não há tempo pa~rca ver tudo. rosos asslslientes da cidade ou freguesla.s trajando luto pri~te a ~rtir de cl!rtca ida- das de que in~liz:mente (ou felir:mente) acompanham as cerllnónias, jó ati nji. Ml1ls se vejo forte. dlscU5Sáo murmuram preces; correm láem volta de ~ue.- obro novo, grimas silenciosas dos olhos de então sim, leitor amigo, vou ver lo- mUitos a quem o infortúnio fego que posso, que é sina l que vale o riu de perto ou a quem, a dor albeia, faz mfrer também. peno. tAlguêm ao meu lado c11z-me Quando a igrejca da Fátima, «n Li5boo, foi oberto oo culto, logo sur- bal.x1nho: - Vi! aquela mulher giu por tôdo o pCJrte viva discussão. aqui na nossa frente? FicaramUns ochaYOm-na formosiS51mo, ou- -lhe lá dots Jílh.os, crianÇaS aintros péssimo; 9aro uns era um tem- da~. Olhei Tinha diante de mim plo cheio ~e mistério, de unção religioso; poro outros, um templo que urna pobre mulher do povo tOda tresandava o paganismo. E esta di- de preto. Os olhos postos no venoid<lde de opinil5es er.a pQrtilhodo ch11.o parecem !ltar alguém que por pessoas cultissimos e de são ca- ali não está, talvez os dois pequeninos cadáveres das seus fitolicismo. Logo que c::hegorom QO meu co- lhinhos mortos em tio trágicas nhecimento estas divergências até circunstAncias. Duas ló.grlmas entre pesso.as cultos e bons cctéAicos, desllzavam-lhe docemente pelas pensei de mim poro mim que o obro faces maceradas. Olhei-a bem. devi• ser fortemente original e digno Ainda hoje conservo na retina de se ver. lnfelizmente 5Ó agora tive impressloná.vel a e~ressão resioportunidade de o fazer e de veri- gnada ~ dolorida. daquele rosto, ficar que me não enganava. A igre- porque jamais vira uma tão ja de Nosso Senhoro do Fótimo, de grande dor impregnada duma Lisboa, não é só uma obra de forte tão grande resignação. Era a originalidade, é templo formosis.si- imagem viva da dor cnstã, da mo, que nos atrai, que nos prende, dor que se confonna com a vone de tcal modo nos enco!l10 que nos tade do Senhor. deixo soüdodes logo que dêle saiSe há dores que necessitem de mos. Prezado leitor, quando fores o resignação e confonnldade, é a Lisboa, vai visitar o igre1o de Nosso dum corução de rnãi dUacerndo Senhora do Fátima." pela morte dum filho estremeci-

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- As3im é venda? ...

Pacheco Â"'erim

Por isso admirei a serenidade daquela mulher no melo do seu indtzivel sofrimento. Admirei-a e desejaria dá-la como exemplo a tantas pobres mãls amarguraende a jomada com espirita de sa.- das por dores semeltlantes e que crt!lclo, so!re com pac1ênc1a. e res1- tantns vezes se deixam afundar GDacâo os Incómodos dos tra.nsportes num lament.á.vel desespüo. Nao sentiria ela a perda dos ou dos caminhos o ns 1nclcmênclas do tempo o n ão se esquece de se con- seus fllhinhos, o ver murchar fessar bem ante& do sair da. sua fre- assim tão prematura e inesperag uost.a a o !lo ser em casos de fOr ça damente duas risonhas esperanças, amparo e alegrla da sua vem alor. lhice? Quem ousaria duvidá-lo? P-elo ~minho Mas, rristA. fe.rvorosa, aceita~a reza e ca.nta. com 011 seu.s companhei- sem quelxa e sem revolta um ros. golpe que Uo profundamente Nos intervalos convensa e diStrai- feria o seu coração de mãi. -se, m as de tal !orma Que nem Deus. Mlils que sofreis e chorais a nem o próximo, nem a virtude $0!ram perda de vossos fllhos, consld~­ com tsso. VIsita piedosamente as rni a dor heróica desta pobre igrc]ns dM terrns por onde passo. e mulher e sobretudo alentai os procura manter a alma. unlda com vossos corações contemplantlo a Deus pela recltnç!o !reqUente de dor de Marla Santisslma, a mais orações jaculatórt.ae. santa de todas as mii.ls, quando Que cada. um ~re 1r t. .F6.t1ma lhe depuseram nos braços o Seu com -.çú'ito de piedade e recta tn- Filho divino, o Seu Jesus - dor tençlo ele acn.dar a Dena e a tio gTande que já. o profeta, na SeDbOrt.. vislio dos tempos, traduzia no seu eantar: c6 vós que pa~afs,

Como se deve 1r a Fátima Ir •

Fát1n1a é

a ~~TaDde aspiração da centc.

ou prometida num momento de

ou pe<lla:.. co.:.:to p t·emto, a. l Ft.thu a "anda re::Uwente na lllma de uma era.ude parte elos portu• u cscs. o:nn que saudade a r ecordam os que um dia t1ver!Ull a rcllcldade de plaar terra. bemdltal ' Fazem bem o• qu~ podem cm lã lr. UM ~ bOm -ver que d\aposlçõcs se

t 1ntçllo

~resrlnaç.i.o

lev&DL A P*tlau. ni<o é

uma. tetTa qual-

quer. NI.O 6 um ce:ntro de tunmno em que peae & cert~Gs aeriliol'es • q\te a QUereriam \·er ele &venklaa IIQ"altndas,

roc1ea4a d~ IIÚIIlOSO$ ju-41WI e pov~ ela 4eli «.ancl.Dp m04crnoa e cra.pUIG&o&.

que

-Eu .•• Ora essa! - N4o te taças de novas! T6da a gente sabe o desg6sto em que o rapaz anda por tua causa. Ora quando a medida está cheia, com pouco transborda ... - E eu tenho alguma culpa disso? disse com certo desabrl-

mento. -

se taz hoje a

taumos; temos culpa também se nllo fizermos o bem que estiver ao nosso alcance. -Mas ... e que posso eu tazer? - Olha... vai acabar a tua venda ... e vai pensando bem no caso. Depots, taze o que o ooraçllo te ditar. Meu ... toma cuidado! Esta vida ~ uma coisa sérfa e a outra .. . mais séria atnd.a!

Leonor -.ol•eu-lhe um olhar embaciado de lãgrtmas em que Fernando flng1u não reparar. Sem dizer mais nada, ajudou-a a pOr a ~esta à cabeça.. desceu para a rua por uma pequena rampa escalavrada e pOs-se a caminhar apreuadamente emquanto a. rapariga se dirigia para o lado oposto, fazendo de n<r vo ouvir o ~;eu prerto dolente:

Vertiginosamente, rodaram os

do e alquebrado, a procurar instala.çã.o para o primeiro neto que acabava o liceu. Peregrinando por entre as doces recordações da meninice e as da mocidade, já mescladas de desgostos e desilusões, lá foi até ao Penedo da Saüdade, no gõsto amargo de contemplar como estranho a propriedade que !Ora de seus pals e avós. Lá fol mals adiante encontrar Sofia. a quem uma dura lição aproveitara, ainda rlja e esperta, rodeada de numerosa famllia cujos membros. à por:fla; a acarinhavam e bemdiziam. Quanto à casita e horta de Leonor, que prosseguira sem emenda nos seus sonhos ambiciosos e esperanças vás, tinham passado, •também há multo, para outras mãos. Calcurrlando agora as ruas na venda de arrufadas, vêlhita encarquUhada e triste, é a viúva do irmão de Sofia, vlndo há pouco do Brasil. para onde o desprêzo da bela - Triste porqué?. . . Está pr'af trlcana o expatriara, que lhe dá alguém a mOf'"rer? interrogou a por caridade uma cnxêrga e um tricana. com um jelto troclsta no lugar ao canto da lareira. láblo inferior. fresco e vermelho como um cornl. M. DE F. dante com gravidade. A

Boladw

per--

Preparação

Item d& fttbaa .... a t • • piLl'.tl(. J)Cilo 't. Deu Q• lbe 11t1 uaM boa ...._.., e.,....

iabéticos

DJQDTtVi.

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Confiança.

VIU..~ 'tal TUÃ A PAt11

tttk• .-:.. lltttO

e QDá.tieoa!

Qoando precise dum joraaJ dUrão, • utólic. deve pedir ....; , . H

«Novid..ten.

l

~,

mort~

só devia ser triSte pela saii.dad.e que nos deixam os entes queridos. Tudo está em nos prepararmos e aju!farmos os outtos a preparar-se - para que a morte aeja o coméço duma felicidade que nem por sombr.as se posemelhante d de alcan,ar na terra. - Mas ent4o1 ... - Desgraça bem maior do que a morte - a boa morte - é esta Que aaui venho encontrar. Uns pobres vtlhos amargurados, uma rapariga desesperada, o irmllo que a B~Ta pOde arr.astar a ttm crime. Compreendes?

Ahl cautela ll4.o n.m .. transtornar lcmbra-so que dentro do recinto 6 . dal-a, colhei dela algum fruto, os amoro- planos da Dlvina. Provi• proibldo andarem oom vest1doe .em procurai Cllle à vossa volta chemangas ou de melas mansas. guem os seus beneffcios, orai e c1êncla ~ nOSIO reepcltol trabalhai! Para t.sso oonvêm atender aoa MNio permaneçais indl!erentes aumtea pon~: . para

f

- Há coisas bem mats tristes que a morte, respondeu o estu-

TIRAGEM

esperanças loucas com certas conversas, desenvdlvido desejos de luxo e divert.lmentos. - Por ela, e por agora continuou Fernando, pouco se poàe

DA

«VOZ DA FÃTI~iA>> no mês de Junho Algarve •• , t..u tJ' ...... , ,._. Angra ... ... .. ......... , ••• Ã'Yeiro ._. .................. ··~

Beja .................... , Braga . .. .•• •••••_. •.••. , •. , Bragança .• , ••t 1 . . . . . . . . .. , Coimbra .... ••• ••••.. .....•

tvor• ..•

1 , , " ' ' ••••••••••••

Funchal .. , u• •.. Guarda ......... ..... . La!".ega . .. ._,. . .• . . . . .• •. , Le1t1a .....••. , •••.....• Llsna ... . .••.••.•... Portalegre .. . . .. •.. •.. Pôrto ........• ,_., ........ . Vila Reof ••• .., •.. . .. ••• possibllldades, talai nela, estu- devaneios perigosos, aUmentado Viseu ...

tema la.

o

-:.

Leonor fitou-o com curiosidade. Criados de peQueninos a bem dizer juntos porque a quinta da famllia do estudante estendia-se além do Penedo da Saüdade até à caslta e à horta dos pais de Leonor, agora, que êle perdera familla e bens, era multas vezes Leonor ou a mãe que lhe levavam os seus presentinhos do pomar e da capoeira, em retribuição dos que outrora havlam recebldo. As pessoas que nesse dia passaram pelo grupo, emmoldurado de rosas, não podlam deixar de lhe associar ldelas de romance e, de facto, se da parte de Fernando nada mais havia do que uma estima tOda fraternal. os sentimentos de Leonor por êle. exaltados pela imaginação e pela ambição de sair da sua cla~se , levavam-na. a rejeitar e mesmo a desprezar qualquer proposta de casamento por mais conveniente que fOsse.

Católica Portuguesa 1939 Campanha da Família

~

..

-lt!erca ovos! .••

Entllo agora está cá pelo anos. sítio? Fernando que, logo após a sua Nilo ... vim aqui de visita. formatura saíra para o Põrto. Uma visita bem triste! voltava a Colmbra, já encaneci-

l'JJo 6 -auer lia centro de TOII'lGrie. Ble . . .,lU -à .ftt.lma -em TCH!t..,;. per :.fondlla • cUveru-t.o. ft.ü ~ o - - ma.tenlal cta v~de se h4 dor Vqe111 Se.atlasl.ma .caue. 00111 um...- vlalta. o Se.nti.sa1mo Sacrameato e na mtnh.a dor~. to ,pted.oiO ae amereeou ele Pot"tulrt.l capellnhn. das apa.rlções ou .POl'tO a e o •elo c:onvld&r a reiJ'e&UC l c.- veoerand& !.macem 4e Noaaa Senbora. con.se"Br-410 reoolhldo, toma parte dO Ft.l ~do !W.O I'S"ó4JC• ., nos actos do culto, reze. em cOro, )l&vla sfaatadD. Levantar&Jll-a& a »leda4e, o fervor canta com entu11.a&ma, aaslate ao • o eapirlto ele mortWc.açla, repu,.. maior nWnero de ml&saa que poete, ç5o o penltal:lcl& que ae~npre anlmau con!eaaa.,.. se poete e o nAo .ttz &n· t• e rece~ e. saerada. comunhilo. 01 bona ~ da Pátlma. Leonor balxou a. cabeça. B to1 ue1m que a. Oo:va d.& Iria ae Tem ()&Utela com oa vendUhões, pe- Pobre Sofia, disse, pensatitranarormou no maia tenoroao oell- c11ntea e ladr6ea. E ao voltar IICTadeva. Tantas ve~es andámos itmce a De\18 u crnoaa rec:ebt<laa • protro 4e ~1ecla.de c:t.. Pol"WJa.l o um doa tas na venda ..• mala o6lelu"M ele tOda a Qr1.5tancla- cura em lll e na. outros t.umentar Calou-se, mas nrlo poude caOatóllcos portugueses, reparai a c1evoc:4o • amor pan. OOill a noasa 4e. lar a consciência que lhe recornesta Campanha fazei alguma A l4i1 do Céu apraz...e em tuer querida UA.l do Céu. também quantas vezes ticoisa por ela, dentro das vossas dava dela o trono do. aeua c:uld~ m,... nham ambas trocado ideias e .As Senhoras

Acção

Escuta, Leonor. Nós n4o so-

mos só culpados pelo mal que

Por cima da cesta debruçava-se um estudante e, contra o sol, a mancha negra do 3eu vulto. mals ainda talvez que o inesperado da voz, sobressaltou a rapariga. - Rafnha Santa bemdita! exclamou. Que susto me meteu! E já. mais serena emquanto o rapaz sorria divertido:

do porque, dlzem, não há dor mals pungente e mais ________________________________________ humana acerba.

I:ela maior parte

Merca ovos! ..•

Com o chaile traçado à moda regional, tamanqulnhas palmilhando calçada. abaixo, figura airosa e rosto engraçado, a jovem trlcana dava gOsto a quantos poisavam os olhos nela e ninguém t1nha. alma de lhe regatear a mercadoria em cuJo preço, allás, não era das mais exageradas. Naquela manhã, quem conhecesse bem a Leonor do Penedo, notar-lhe-ia uma desusada tristeza - ou cansaço - que lhe fazia. a-miúdo entreabrir os lábios num susplro. A uma certa altura a cesta, se bem que apenas mela. pareceu-lhe mesmo intoleràvelmente pesada e, depois de parar um momento, tol poisá-la .sObre o rnurozito semi-derruido dum quintal transbordante de roseiras norldas.

= ,., . _., ...

5.497 20. 031 6 .3U 3.699 86.655 14.261 14.407 5.390 15.647 22.275 12.807 15.851 11.866 10.933 56.681 28.814 10. 173 341.371

Estranjeiro ..• ..• , .• Divenoa _.. ••• ...

a.u

3.883 18.798

364.052 tazer., mas, pelo trm4o, ni'll,Qutm ccmw tu, Leonor, poderei ter m4o n~le, taur por sosseot1-lo .•• I------------~-

Leonor eOrou cabelos.

-at~

i. raiZ doa

I


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Ano XVII

Fátima, 13 de Agôsto de 1939

N: 203

Director,

A peregrinação de Julho,13 Graças a O dia I3 de Julho findo foi Entre os peregrinos encontraTeve há tempos o Senhor Bispo de um dia magnífico de verão e p or va-se o Ex. •o Sr. Doutor Carnei- Leiria de fazer melindrosa operação isso muito próprio para a peregri- ro Pacheco, Ministro da Educa- à vista, que o obrigou, durante semonos c:onscc:utivas, a uma posição nação ao Santuário de Nossa Se- ção Nacional, e seu secretário. extraordinàriomcnte inc:ómoda c lhe nhora da Fátima, porque a maprovoc:ou, porventura, as dores mais • violentos da sua vida. nhã esteve fresca c o sol do meioAntes de principiar a Missa dos Também não foi menos extraordi-dia não era muito quente. nário o resig nação do Venerando PreA procissão das velas, que se doentes, o Rev. dr. Manuel Mar- lado, que em tudo revelou a mois prorealizou na véspera, à hora cos- ques dos Santos, vicc-reitor do fundo c sólida energia interior. tumada, decorreu na melhor or- Seminário de Leiria e director Com êlo estaria, naquelas horas dem, tendo tomado parte nela al- das Associações de Serdas, su- a tormentados de c:olvário, o Virgem guns milhares de fiéis que guar- biu ao púlpito e leu nma c:1 rta Senhora do Fátima, que no Senhor D. José Alves Correia da Silvo tem davam a mais p<'rfeita compos- de Sua Ex.• Rev:" o Senhor Bis- tido um pregoeiro apaixonado e infaque leve de se r ,_ po de Leiria tura e edificavam pela sua pietigável. jeitar ultimamente a uma operaPortugal inteiro o sabe do há muidade. to e só por isso se explic:a que fôsção bastante melindrosa devido Da meia-noite às duas horas sem aos milhares as c:ortas, telegrada madruóada, durante a ceri- a um descolamento da retina e nlas o telefonemas, além dos visitas mónia da adoração geral do San- que se encontra há semanas in- pessoais oo Hospital do Ordem Tertíssimo Sacramento solenemente ternado no Hospital da Ordem ceiro a Jesus, a preguntar pelo esexposto, pregou nos intervalcs Terceira de S. Franéisco (a Je- tado do ilustre enfêrmo. Em muitos dessas c:artos havia o das dezenas do têrço dos misté- sus), cm Lisboa. quer que fôiSe c'e esplendente humiNa carta, que já era por êle as- dade de lágrimas ogrodcc:idas e anrios glmiosos 0 Rcv. Dr. José Pedro Ferreira, 0. F. M .. f:ste sinada, a-pesar-de ter ainda os siosas. Sua Ex.< 1• Rev.m" alimentava-se , ilustre fiacerdote fazia parte da olhos vendados, o venerando quási só de frutos. grande peregrinação do Vara tojo Prelado SJ.ü..:_\ a os peregrinos, Quando alguém os io comprar aoJ (Tôrres Vedras) constituída pe- explicava o mr ··vo da sua ausrn- mercados, mulheres anónimos c simlos professores e alunos do curso cia e manifestava o desejo de ples, oo terem c:onhecilnento do quo teológico do Seminário das Mis- que pedissem a Nossa Senhora a era1n paro eco Bispo da Senhora do Fát ima», logo queriam afirmar o seu ressões Franciscanas, que vinte e graça do seu completo restabele- peitoso carinho pela Prelado insigne uma ca.minhetas transportaram à cimento, se fôsse essa a vontade e ..• ofereciam-nos espontâneamente! Fátima. de Deus, e de que agradecessem Quando no di o 21 de Julho, o méD. JOst ALVES CORREIA DA SILVA A Schola cantorum dêste Semi- as melhoras já obtidas. Concluía dico assistente tr. Dr. Borges de Sousa fôra ao hospital buscar Sua Ex.et"' nário é que tomou a seu cargo a por dizer qce alimentava a <.s- Rev.ma para lhe tirar os pontos o fa- lodo podia celebrar o Santo Sacrifício diante que nos veio da curo do Seexecução do canto em tôdas as perança de já. poder assistir à zer novo e cuidodosíssimo exame aos do Misso na Copola do Hospital, a nhor Bispo de Leiria e de Fá!imo. funções religiosas, clesempenhan- próxima peregrinação do mês de olhos, notou, com verdadeiro assombro, que assistiram o sr. Dr. Borges de Será isto ainU., da porto dos cado-se com tôda a proficiência. Agôsto que costuma realizar-se os resultados mognífic:os da operação. Sousa e espôso e outrcu pessoas do tólicos portugueses, um acto1 de jusFoi tal a suo comoção no momento, coso. tiço, pelo muito que Sua Ex! • Rev.... Das 2 às 3 horas foi a hora todos os anos naquele mês. que improuionadíssimo abraçou o SeAos pés de Nona Senhora da Fá- tem feito poro que a culto de NanCI de adoração das peregrinações de • • • nhor D. José c segurando-lhe os mãos timo, Saúde C:os Enfermos e Consola- Senhora da Fátima se conserve oceao lhe beijava o anel. dora dos Aflitos, todos temos quo le- no nossa terra e cresça cada vez maia Belém e Grijó, das 3 1s 4 a da No dia seguinte, o venoranc!o Pro- var o nosso gratidão, pela alegria ro- em terras estranhas e distantes. peregrinação, bastante numerosa, ( Contimla na pág. z) da freguesia de S. J osé, de Coimbra, das 4 às 5 a de Meãs do PALAVRAS MANSAS Campo c Pelmá, e das 5 às 6 a de S. Tiago de Soure. Da peregrinação de Pelmá, além de muitas outras pessoas, foram a pé cêrca de sessenta crianças da Cruzada Eucarística que, dispostas em duas al:~s, na Nunca agradecemos suficientemen - joelhos, como quem se arrosto, dão A trevo e o imobi lidade fazem Presidiam o elo D. António Barbosa escadaria da Basflica, formavam te o Deus o bem precioso do saúde. voltas e voltas em tôrno dos sontuó- com que o tempo d ecorro com o len- Leão, Bispo do Põrto e o snr. D. José, um conjunto que prendia a aten- Sem êle o felicidade é apenas uma rios. Quósi todos pediram o Deus a tidão dum tormento russo, com um Bispo de Leiria, sagrado recenteção dos peregrinos. recordação dolorosa e importuno, sol graça do saúde poro si próprios ou vogar estranhamente monótono que mente.

I

DO E N T · E

I ~

• • • Às 6 horas, celebrou a Missa da comunhão gc:al o rev. P.• J úlio dos Santo~, O F. M .. As comunhões elevaram-se a perto de oito mil. Tiveram :Missa privativa, às 8 horas a peregrinação de Belém, às 8,30 as de Grijó e Lourinhã, às 9 a de Meãs do Campo. Às IO horas, no altar do pavilhão dos doen•-:;, houve Missa solene promovida pela percgtinação Varatojana. rouco depois do meio-dia, rezou-se, como de costume. o tO:.:ço do Rosário, em frente da capeliar"' das aparições. efectuando-se em seguida a procissão com a veneranda Imagem de Npssa Sentlora da Fátima que percorreu um longo itinerário passando diante da Basílica por entre r las de fié:s que, cheios de entusiasmo, acenavam com os l~nços, x:x

2

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c.

que negros e d ensos nuvens encobriram... A saúde é alegria, despreocupação, actividade, opt imismo. Sucede, pois, que, todos o invejam em termos cloros e d1onte de tõdo o gente. O dr. Ladislau Patrício contou um dia que o poeto Augusto Gil, passando cor;q, êle diante dum quartel, viu um clarim que fazia sem grande esfôrço um toque regulamentar, vibrante e complicado. Extintos jó os ú ltimos notas, o au tor do Alba Plena, que o cunosidode, e o fadigo detiveram por u m pouco, comentou: «devo tõdo o minha obro lit erório pelos bafes daquele rapaz». A saúde valia mais d o que o músico. Músico, e, o espaços, verdadeiromente inspirado, também havia no olmo de Augusto Gil, como na olmo de Verloine, no dizer de Júlio Lemo1tre. Ao cavador do campo ninguém lhe inve;o a coso pobre, os f ilhos quási sempre numerosos, o pão escos~o e duro, a enxada, o picareta, o trabalho aturado e rude. Mos todos lhe invejam o saúde, que o foz r1r e cantor. Nos romarias, designadamente no Norte, há ~empre d evotos, que de

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poro oquêles que o seu coração amo e estimo. Por serem ouvidos, como êles d izem, vêm cumprir o seu voto, mostrar o suo gratidão, com o alma em prece e os joelhos em sangue. Poro estes só o fé dá sentido à doença e à saúde. Como são fiéi s, como vão de boa vontade, como se sentem felizes! Há doenças si ngularmente mortificantes pelo gravidade que têm e pelo rígido imobilidade o que obrigam durante d1.:1s e dias que porecem mtermináveis. Foi atingido lnfelizmente por uma doença destas o snr. Bispo de Leiria, que poucos dias depois do operação, melmdroso, em corto escrito por mão alheio, dizia o um ont1go condiscípu lo, muito do seu coração: «rezo por êste teu martirizado om1go». Como estas palavras me comoveram, o-peso~de os precederem notic1os animadoras! E não eram poro mim; v1 - os no mão de alguém por mero ocaso. Um sacerdote do P6rto, multo culto, que se submeteu com o melhor êxito, o um trotomento igual, tentou d escrever-me 6sse mortirlo, que fica sendo na vida uma couso ))erfe1tamente inolvidável.

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;esq:

I L U .S T R E

alongo e obriga o notar o passagem d os mstontes. Tõda o vida, que passou, decorreu mais de-pressa do que d ecorrem êsses dias, que parecem o mesmo noite sem fim. Duma vez d isse oo enfermeiro: ol volta outro vez o ruído do cidade; pelo tempo que jó passou, deve estar o amanhecer. Estava enganado: eram onze horas do noite. Como o t empo posso! dizem muitos com peno e melancolia. Como o tempo é vagaroso, como o tempo não poSliO! dizem outros sem luz e sem movimentos, entregues pelo doença ao sofrimento - t orturo. O moral do snr. Bispo de Leiria ó resistência. Tem raizes profundos no olmo e no múnus pastoral. S. Ex.• Rev.m• deve ter sofrido com serenidade e resignação, como quem é. Empreendedor, activo, mfotigóvel, visando sempre os obras, os realizações, o ilustre Prelado que, no diocese do Põrto trabalhou no Acção Cat ólico por uma formo exemplar, não esmorece diante dos dificuldades nem se intimido diante dos violências. Uma noite, no Círculo. católico de operários, cujo edifício vasto • elegante, é, em oronde PQtta obra suo, reolizou•se umo UMe lw.I.Ptontfstlmo.

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lo decorrendo o festa com aprazimento d-' todos, quando entrou no salão um grupo de desordcaros, que passaram ràpidomente do insulto à violência. Democróticos, multo da simpatia dos poderes constituídos, que foz1om inconscientemente o papel de precursores dos marxistas. Como hov1o no assistência muitos mulheres e crianças, Imagino -~ fàcilmente o desordem, a confusão e a grito. Imperou geralmente o 10ln- M quem puder. A atitude do snr. D. J osé surpreen deu os próprios desordeiros. Manteve-se, no meio do perigo, sempre colmo e forte, c?m uma grande superioridade moral. Até que soíu emfim do Círculo, ile,o e sem mostrar diante dos agressores impiedosos e brutais inquietação e mêdo. Ainda ho1e se recordam no Põrto, nobres e oportunos palavras que o snr. D. José lhes disse, multo calmo e sorridente. Que o ilustre Prelado se restabeleço por completo, den~~M em breve, poro bem do sua dioce.e • poro beM dos palavras ft\Onsas, q_ue contam h6 muitos o.nos c:om a suo inck.llganctol

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CorraJe Plfthf 1


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VOl. DA fATIMA

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Peregrinação Diocesana de Lei ria a' Fátima Nos dias 12 e 13 de Agôsto de 1939

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DIA 12 -Chegada das peregrinacões das üeguesias, entranlogo no Santuário, cantando e fazendo as suas orações em comum. 4 tardinha - Retinem-se todos os pe1·egrlnos, a grupados por freguesias e com :;.s suas bandelras, Junto do portão principal, fazendo a entrada solene presidida por Sua Excelência Reverendisstma o Senhor Bispo de Leiria. As 22 horas e mela- (10 e meia da noite) - Têrço em comum, seguido da procissão das velas. A mela noite -Exposição do Santíssimo Sacramento. Adoração nocturna com prêgação. Dia 13- As 8 horas- EncerraçA.o do Santissimo SacramentO. Missa ~ Comunhão Geral às crianças, aos peregrinos e aos doentinhos albergados. As a horas - AlmOço às crianças que tomarem parte no dia do catecismo. As a horas - Disputa do prémio do catecismo perante um júri com representantes de tôdas as Vigararias, sob a presidência do Ex.•uo Prelado. As 12 horas - Têrço em comum na ::apellnha das Aparições seguido de procissão com a imagem de Nossa Senhora. Ao melo dia - Missa, alocução e bênção com o Santíssimo aos doentes e peregrinos. Adeus! Ccnsa ~ração a Nossa Senhora. do

OBSERVAÇGES pessoas que tomarem parte na peregrinação devem: Con!essa1·-se antes, lembrando-se que não haverá na Fátima sarordotes para atender a todos, tanto mais que é c!omlngo. 2.• - Dar com antecedência os nomes aos Revs. Pá.rocos, cu.las Indicações seguirão. 3.• - Dur.mte o caminho, rezar o Rosário, entoar cê.ntlcos, ajudar os mais vélhos, fracos ou crianças, visitar o Snntlsslmo Sacramento, passando por alguma IgreJa e. os que seguu·em pela estrada que oom os Cru2eiros, fazer a Via Sacra. 4.• - Os ftlhos devem acompanhar os seus pais, n ão pratlt:ando actos que poss:un escandalizar os fiéis ou ofender a NosAs 1.0

Bispo de Leiria.

\\\\ taumprp•

!.. <p~te~ :ualquPr

p~regri nação

·de Julho, 13

M uitos n egam no padre o carác- lo. malícia, reconhecem , pelo alari rc onttnuacdoJ ter sagr.tdo e singular de cc Mini~ do que fa zem, sem mesmo d nr~ m tro Je Deus u e , portanto, o poder cont n disso, a singularidade, a di> • el:.elus h o de consagrar, ensinar, em gnid·. lde do sncerdócio. Ah I rC<'oC~lebrou a Missa dos uoente5 suma : «administrar os mistérios de nheccm-lJJO com uma. fôrça afirmnDeusn, como diz S. Paulo. tiva. t erminante o mostram bem o R ev. P. Augusto ele Sousa Para êsses, o padre é um parasi- q ue . se o pudro f.jsse apenas um ho- Maia, secrdário particular de Sua tA, um impostor, q ue se g c.verna mem com" outro qualquer, como Ex.<1• Rev.•a o Senhor Bispo c Da v id :. l indamente (oras não que- afirmam no rcfe rirem·sc com desrem pa ra Hl , nem pa ra os seus, es- prêzo à. s un ac<;üo sacel'C]otal , não profe;::;or no Seminár io. Além das sa tal boa vida I) e · que n i!o é ma1s , ti ulta m do que se udm ir .u o cscrtn- intenções habituais, a Y~.;sa h ne m tem ou t ros poderes quo os _o u- dali.r.ar. celebr:!da com a intençlJ d e ~ ) Se tn nt o !>C eapa u t am, provam tros home ns, nos quais ó nbi>Oiu f'ape<iir o completo restabr~~cim en- 1 mente ig ual. .. menos - e só aqui é .:~~t.!a q ue os que caE.'m sã o as 1!!'>7· que !he reconhecem uma g t•.1nde di- ccp•:<::;~; se t a nto ~E.' impa(' Je n ram to do venerando enfêrmo e agraferença 1... na possibilidade d e é porque sente m quo se nmesquiuhn uecrr as melhoras j á alcançadas. ser humaname nte fraco e pccadc.r. alguma coisa d o mnis <~l to que o coAo Evangelho pregou o R~v. N este caso, distinguem-no sing u- mum d c.s homens rt>prcscnta larmente elos outros hom ens I 1~, cn. nquêle carácter sagrado de que P. " 'bel Correia Pinto, O. F. :r tõo, para éle nã o há dcsculpn, não u ma criatura lraco. se revestiu ; se sôbre o r:·.'stério da Anunciação . bi n tcnuantcs l Essas, siio p a ra os tanto querem dest acar é porq ue is- frisando a protecção especial dismaridos 01dtilte ros e para os soltei- SCJ acontece poucas Yezes e m r ela- pensada sempre pela Santí;;ima • ros que vi,·em •• margem da lei de ção ao número d e padres e, por· Deu s c. n.tó n vezes, d a socied ad e. tanto, 11m ou outro caSCJ provoca um Virgem à Nação Portuguesa, desE sstls SÜCJ para tõda a espécie de choque. de o seu início. frnqu t'l'.as. E a vida... é a mocid a.!!.: pc.r que t anto d esprêzo, t a nta F oi ~ celebrante que deu a de.. . otn e-se dizer , com tõda n in· indig n nç[o, t anto sa rcasmo? I O enbenção aos doentes e depois a dulgênci-.1 . d eter sncerdotnl dum padre é re~ ­ Ma s. w algum pa dre t rcpeça n o pe •távcl no ma is pec·.1 dor do todos todo o povo. • • • seu á rduo caminho e ri ~·a do d e esco- êles, e a s s uas ç.lltns não ser[o j ullhos, ~o cai , êlo que ccó igual n to- g ados por nós, mas sim por D eus Na ocasião em que se canta,·a do~ e t a nt o como os out rosn para a quem se consagrou e por quem o Credo na Missa dos doentes, tudCJ, d eixo. tle o ser, e é \ c r, en- r enunciou a tudo. numa das últimas filas de bantão, como tôdas as mãos fa t·isaica S e pe<.:'.l, não é cont ra a socied ame nte zelosas, se enche m de pcdr:•s d e rotda d e cr imes c misér ias, e cadas que lhes são reservadas, p·.ua lhas atirarem, como todos os que t a nt o lhe de ve no campo mo· uma mulher de idade exclamou dedos o .t[lont:lln pudicamen te, co- r al. Pccn contra De us que o distin- alguma:; veze3 em \ ' OZ alta: «Esmo os mais d escrentes f' os mai'! es- g uiu chamando-o pa ra o seu sen · icandnlo.~c.s, se escandalizam , embo- \' O, elevand<J-o ucimo. dos out ros ho- tou curada!)) Essa mulher, de nome Pan·ora seJa m scmp•·e indulgentes para mens pcln missão sublime que lhe as m•sérias próprias. Mas . p·. lra o confiou . cíniJ. de J esus Moutinho, tem 70 padre ? I Confundem , lamentàvchnenMns o Senhor ama-o com u ;n te, o caráct er di vino do seu succr- ·. unor especial mesmo que o. bUa anos de idade. é viúva e mora elócio. com o barro f raco d o seu ser qued·.t seja g r n nde. Ele encontr a em Belém (Lisboa). humano ... Jlavia cinco anos que, além bem de-pressa o coração d o Bom L , a hn al, pot· q ue ~e c~<·an d a h­ l'~sto r a ber tCJ o pronto a p erdoar , de sofrer bastante do estômago, znm essas pessoas se rcsoh·crnm , lui po1s nunca será esquecido o sacrimn it<J, que os p·.1dres fôsscm ho- f ício gene roso que fnz a Deus qunn- tinha no ventre um tumor de grande volume. mens como os c.utros ? I do se d á , cm plena ju\·c ntude quáSe lhe negam e lhe não r ecouJJe- si sempre, r enuncia ndo às alegrias Logo que tomou a resolução ce~n o cnníctcr sagrado para umas legít im·.ls d n. vidn. para receber em de ir à Fátima, o tumor come1 co•sas, com qu e direito lho encon- trc.co. a g ra nde cru:~:, sempre escnrtram p nra aquelas que, prccisnmen- necid n. e t ão peso.da, da vida s n- çou a diminuir e, no local das aparições, verificou que tinha to, não a fectam , nem ele longe ~<r ccrdc.t a l : q ue r, êsse ca ráct e r? E é só êsse cad E nun"a ning uém. ning uém, cni esaparecido' completamente, não ca ráctc r que lhe d;\ d ireitos c p c.d e- t ão f undo, que e nüo possa erguer podendo, por êsse motivo, deircs que os outros JJoml!ns n iifl t êm . um d ia a té iL cul minâ ncia da bemxar de exclamar q ue se sentia como ó ,J ún i"a ra zão de se espera r -a, enturança I d êle um a vid a difl!ren te. perfeito., curada. Qu<' a qn~ l cs qu e o despreza m copura , c m r E.'l nc;ão à. p nrte d ifcren· mo sacerdote , d o quem niio querem • cind a c clcvnda da sua personalida- r ecebe r os cnsinnml!n tos nem os Eram quási três horas da tarde - o sarerdó('io d ivino, que n<r conselhos, o d eixem em paz nas ho- de quando se efectuou a procisnhum pc('ado atinge. r as ama rgas e pesa das d a pro\·a , são final que foi seguida da ' ·_ Ncgnm-lhc ês•e ('a J·'í"t c r s-.1gr ndo. quand o, co1no homem, s ucumbir. mus, qu a ndo u m pa dre cai, é ,·er f' n~ lura da fórmula de consagração tão como êsses f ariseus, cegos, pcM aria das Flol'l'& a ~ossa Senhora c do canto do

A

o que eot11.flA.O· .. Perdeu

o emprego

, VOS

recorremos Santa Mãi de Deus

Os perigos

ma n ão nos abandon ará jamais. Podia lá ser que uma t ão boa M ãi abandonasse o mais pobre dos seus filhos? Confiemos na omnipotência suplicante, na poderosisslma int ercessão dAquela a quem o próprio Deus feito homem chama pelo doce nome de mãi.

uAdeus)) . Cemcçou então a debandada dos peregrinos. Uma hora mais tard e, o loc<l.l das aparições encontrava-:~ quási deserto, merg••lhado no silêncio e sossêgo habituais. tão caros ao peregrino solitário, piedoso c recolhido.

Erguem-se altas no mundo as ondas do ódio, do egoismo e da ambição. Perdeu-se em grande parte o sentido cristão da vlda. Uma vaga de paganismo avassala as almas. Visco1zde de Mo11telo Instituições venerandas caem Representou uma especle de trag~l a o !acto dbte !erro-viArlo ter de abandonar o trabalho no tlm de 30 anos, ~~~~idas pelos inimigos de 0 que é preciso Imagens, estampac e todos maa sofria tanto de rcum&ttsmo que nAo tinha outro remédio- aó podia anA Santa Igreja é alvo das é pedir-lhe encarecidamente dar apoiando-ao ,. uma benaala. A con• maiores perseguições. os artigos religiosos: há sempre aclho de um amigo principiou a tomar No h orizonte levantam-se nu- que nos valha. Ela bem sabe do Sais Kruschcn. Verlllcando que melhonós precisamos, mas quere que rava com o tratamen to, continuou na vens carregadas que nos privam grande variedade na «União oua resoluçAo e tomA-loa-6 at4 t!car da luz do alto e nos tu·am a que lho roguemos. bom de todo. A Pátria , a Igreja, as almas, alegria de viver. So Ylsse agora este homem, e o pu. deue ter visto tres aaoa passadoa, O pavor do dia de amanhã nós mesmos precisamos do seu Cráfica». nlo acreditaria que !ósse o mesmo. Fala apodera-se valimento como nunca. SeJa cadas almas. de Kruachen a todoa ot aeua amlsoa e da um de nós um filho devoto n&o ae~ca n ça da oa recomendar. Sente-se que o mundo se afunAs dores •reum,tlcas o a prlslo dos e amante de tão boa M!l.i! mo•lmento• alo causadu pelo! depó- da. Invoquemo-la com amor e perQuem nos valerâ? altoa dot cristais de Acido tlrlco, nos severança! mOsculoa e · artlcul aç~ea. oa aals mine· rall que Kruscllen cont~m estimulam A r Rezemos o têrço todos os dias o nsado o os rins a uma actividade eauSa vação E não nos contentemos de A davel re;ular, auxiliando orllloa nae ellmlnaçlo do u ceHohtu de •ctinvocar ... 'l Porque é que os ingleses do úrico, causa dos sorrlmentos. ~u.Pn· Nada de mêdos. Marta é modêlo de tOdas as · não dispensam o Vinho .so o venenoso 'cldo o!rlco desaparece, A criança que se recllna no virtudes. N doru rcumAtlcas deixam do apo• co1o d a m... "i d esafia os maiores do Põrto na ~ua mesa? quentar. Dêste vale de lágrimas e do inimigos e ri-se dos mais gra- meio d as misérias que nos cerPorque sabem que é a rtll!!l! .tft.~ 1ll?m,f!t~J" ~~n ves perigos. cam levantemos o olhar, para melhor bebida do mundo. ~W~J/1~ Aii M~W'Btii!M E havemos nós de temer? o admirável exemplar que Deus Vendem-H em 'Odaa ., tarmActaa. Nós que sentimos tão forte, nos deu para nQs socorrer e cotão profunda, a protecção de municar a Vida d1v1na. Nossa Senhora, a no,ssa querida NOVIDADES são um jornal Mãi do Céu que é ao mesmo Quando prec·se dum jornal tempo a Ma.t de Deus? moderno, de larga informaçãe ,,~ d" • , ! d d' Oh! ~ :á Virgem Santisst- e de segura doutrinação cató-""--~ :;:~·... 1ar1o, o cato1JCO eve pe ., .-~ _ • ::.1.."'-' 1empre as lcNoYidadeu. -1 lste mlmero tol visado pela Censura lica.

lnPÉRIO devido ao reumaCAISOS tismo AVIZ ver.da nas sesulntes casas: l.ISBOA - J . Mendes Loureiro Hos. - Rua de Alcântara, 43; J. Nunes Correia & C.", Ltd, - Rua A ugus t a, 250 : Casa Na t a I• Ltd• Rua da Palma, 6; H. Branco v. Barros - Largo do Corpo Santo, 12·, J. Vldal Lopes, Ltd. _ Rua do Rato, 43; Marques & Antunes - Rua da Graca, 89 . • PORTO - Estabelecimentos Lemos - Praça da Liberdade; camisarla Çnnflnnça - Rua de Santa Ca tili.ina. p. t.COBAÇA - José Bento da Silva. POffTALj:GRE -Manuel Grade Ribeiro, SANTAAI!M - A. Sampa.lo. VIANA DO CASTELO - Carnfliro & Innão, sucr. VISEU - António da Silva.

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Joia - Lameso, agradece a N06Sa Se- dlz:-4<Como pro.ueu, ,·enbo &~n"ndc­ nhora dn Fátima ter protealdo a b\111. ccr a N<>esa Senhora da Fátima que, o. Maria Henriqueta Viei ra - Co- cnso. num togo que de6truiu as vl- wr melo tkl 1'\g\H\ do seu Santuâl'Jo, hnnbei r<~, d1z o seaulllte: cHa b ztnhas. e por \ntctmédlo de S.t• Terezinha do :\I\06 que tive d e !r a LoUienço MArMenino Jesus, se dignou melhorar • " ques aco:npanhar três sobr\nhoe que Venho n~trad<'Cer à Mãl d o Céu uma sensivelmente uma pessoa minha. pa,ra lá. Jam 1-esldlr con1 os pais que grande graça que !ol a restltu1çll.o da amiga que !Ora mordida.. num brnço, Jt\. 111. se encontravam. por um bicho. Devido oo comêço de J>az ao meu lar, quásl desfeito. Prcc!sa'llente nas véaperas do nos.>O gangrena, a. doente E.O!ria do1·es borAnón ima dt Gouveia. c:nbal'QI.!e comecei a .rontlr dores terrtve!s, tendo ataques e dando a lm• • nvc!s num ouvido. O módico dl&58 de não poder resistir multo o. Isaura Mateus Ribeiro - Faro, lli'Cssão serem motivadas por um tumor em tempo. Fiz \lma novena. a. S.t• Terezl1ermacdo na. parte Interna do mesmo 'em agradecer o. N<>S~~a Senhora da nha e rezei em cada dia o têrco ._ ouvido. Magoavam-me as dores que Fátlma uma graça Que diz t-er sldo Santíssima Vlr~em, e durante êstes ro!rla. mas incomodava-me também o con~dlde a se'US pala. dias a doente tomou a Agua. do San• • • trlliUitOrno do não poder Ir assim tuário, não se repetindo mal.s 011 atao. Lucia de Moura - Va lado, diz ques e dores. doente J,>ara uma viagem ta.o distante. Além disto, maM;oavo-me também a ter recebido uma graça pantcula1· por Hoje, grnÇ(ls A Santil;slma VIrgem Ideia de ter de deixar na minha terra !ntcl'CC&Siio de Nossa Senhora da Fá- c n S.t• Tei'CZinlla, cstt\. multo bem. tima., desejando agndecer-lhe aqui o fazendo a s\111. vida de piedade com ::. mllllla miil jt\. vêllllnha. Com o alento possivel, entrcgtte1 a seu valimento em seu favor. missa. e oomunhf10 dlãril!-'. Mil graças Noesa Senbc1·a. da Fll.ilma u. resolução • • ujrun dadas As suas celestes bem!etcas mlnhtlB d!tlculdlldes, e Pm boa hoO. Maria da Piedade Roque Ser· toras». ra o Hz. Nossa Senhora deu-me uma nancelhe, deseJa patentear o seu agracx~elE'nte viagem, pois não mais sofri decimento a NOB80. Senhora da Fátio . Ma ria das Morols l ima s F~rrei ra, oo ouvido de6de que me entreguei a ma ))Or uma graça que lhe alcançou Ela, e, pa~ados 4 anos, encontrava- em ocaaHio de grave dl!lcllldade em oscreve de Angra, dizendo o seguinte: --«Tendo uma pceeoa multo querida -me de no,·o em minha. casa nn com· que se via. da. minha !amilla. adoecido com mopanhla de minha querida mii!. Hole • • '\ Cnho publicar estes favores, cumo. Glória da Trindade Antunta - lcstla grave. obteve melhoras q u641 J\l'lndo as.;Jm a promessa que entã<> S. .Jol o da Cova, diz ter tido uma rac11CQls dos seus sofrln\cntoe ao to!l.!el":l à Mãl do CéU». J,>C680a do taml!la tJue esteve J)(lra mar ünlt'I\Jnente duas colhcrzltas ds • • • ser operada. por tef' num bmco unl dgua da. Fátlml\. Reconhecida para o. Carolina TOrres Carneiro Alves quisto. In"ocou Nossa Senhora pedln- com a bondosa VIrgem desejava que - Pllrto, ped~ para ser publlc~do na c!o-lbe a graça da cura. sem que !Os- esta. graça. !&.se publicada no seu «Voz da. Fãtlmnt' o aeu reconhecimen- se feita a. operação. Tendo sido con- jornal como prometi ao recomendar to por uma graça. que obteve de Noe- cedida esta graça, deseJa aqul PUbll- esta. lntençiio a Nossa Senhora». sa. Senhora. ca-l;l como p.t·ometera ao fazer o pe• • • dido. o . Maria Ferreira dt Simaa - Bi.. Cy priaJ1o .Junqueira e Silva, vem agrndccer à Vlrge!ll Múl. Santíastma o . Luoinda Ferrei ra da Silva - coitos, dlz ter obtido por Intermédio N066a Senhora. da Fátima a graça que Pllrto, agradece a Noa,sa Senhora da de Noss~ Senhora d a Fátima e de S.t' lho concedeu, a. cura. a. suo. muiber Fátima uma graça (lUe lhe alcançou Terez\nlla o desaparecimento dum Marta Correia e Silva que estava por Intermédio de S.t• Tereztnha e cancro que tinha num lábio. Recopara ser operada. dos dof8 peitos por com promessa de publicação neste nhecida por tiio ~n"ande favor aqui c!elxa. o seu públ!co 81n'ftdeclmento. dcllbero.çiio de 2 méd iCOII c tendo re- jornal. corrido a Nossa Senhora obteve a • • o NOS AÇORES graça. da. t'urn. • • " O. Maria do Carmo Bettenoourt da O Rev. P.• António Carreira Escobar Maria de J\ssu nqlo Graoa - Pena· Silveira Avila - Angra - Aollru, - Ribeirinha do Faia l - Açllres, pc-

NO CONTINENTE

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A lição da pobrezinha Entrava AgOsto com seus dias pesados e ardentes, suas noites calmas e pra4:adas. o ruído estrídulo das cigarras, campos loiros de restôlho, vinhedos pujantes, pomares carregadinhos. Pela cneosl:l da l\Iatin.ha Verde, num carreirito junto à sebe que dC:~sc lado limita a propriedade, caminhava certa tarde um vélho ressequido e corcovado, de alforge ao ombro c cajado na mão. Atrás dêle, ora detendo-se <'m contemplaÇ<io de avezinha ou cm colheita de flor, ora

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correndo para compensar essa demora, uma pequcll:l, mwita, pobremente vestida. -Olhe, ti Joãozinho ... tanta fruta ali no chão ... O hom~m parou e seguiu com o olhar embaciado pe. los anos- talvez pelas l:igdmas - a direcç.:io indicada pelo braço da criança, e murmurou enlevado: - B emdito seja D eus i Não era a sebe tão cerrada nem tão eniretccida de silvas que a pequena não pudesse abrir :fàcilmente uma passagem para a quinta que parecia abandonada, mas, se a tcn!ação lhe veio, logo a venceu corajosamente: -Vou lã acima à casa pedir uma poucochinha, sim? - Vai, filha, mas julgo que cra desta 1ente que falavom além na fonte: um vélho avarento que vive só com uma criada. menos vélha mas mais avarenta ainda. Enfun ... cada um é que tem de dar conta de- si, Vai que eJl descanso aqui um bocado= ·

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- Vocemecê 6 que 6 o dono desta quinta? O interpelado que passeava num arruamento todo énI!Ombrado por vélhos ulmciros e que não distinguira as passadas leves da criança voltou-se mal humorado: -Sou ... Porquê? ... E quem te deu licença para entrares aqui? Vens-me à fruta.? - Não, senhor, que cu bem sei que 6 pecado roubar.

de a. publicação do uma graça concedida por lnLermédlo de Nossa Senhora da Fatima a D. Maria da. Glória Matias residente agora na América. do Norte.

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o. 1\lariana Furta do - Ribeira Gran· de, diz ter tido a S\111. fuão direita de tal maneira doente que nem sequer podia pegar nas contas do têrco pal-a. o rezar. Entregou a sua cura a Ncesa Senhoro d a Fátima cm cuja. honra. !êz uma. novena, recomendando a mesma graça a S.t• Rita de Cá&sla. Durante ::1. novena já começou a melhorar, e hoJe, diz O!Jtar completamente curada.

NO BRASIL o. Ma ria Lulsa - Rio Grande do Sul, diz: - cUma. de mlnha11 trmlls, doente, teve várias hemoptlse<J, seautndo-se depol.s uma febre multo alta. durante cêrca d e um mM. Nào cedendo aos remédloe, determ!nou-ee que a doente recebe&6e os Santo& Sa~ cramentoe e se preparasse d o perto paro ~ morte q ue parecia. Inevitável e Imediata.. Cheia d e confiança recorri a Nossa Senl1ora da Fá.tlma e comecot uma novena no dia 4 de AgOsto. No d ia 13 do memno mês a. d~nte esta.v~ sem febre. Esperamos que Noesa. MIU do Céu acabará a obra começada.. Mil louvores a tão boa Mlil, &emJ)l'e propicia. aoe rogos de suas !llhaaa.

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Fátima para a l~:reJa da minha povoação, promeasa que tenciono cumprir dentro em breve. Nilo !ui loao atendido )')Orque .&e passou ainda multo tempo sem que minha miU rocuperas~e a. saúde. Foi sem dúvida. por araça d o Céu que entllo chegou u minhas m lioa o mn.ra.vliboso livro «Esplendorea da FAItlma» cuJa leitura bastantes vezes suavleou os minhas tr!steZlta p rlnctpnlmente quando lia u curu extraordlnlirlaa operadas por Noaea senhora da Fátima. Havia Já muito tempO que eu nllo recebia carta de meu pai, andando oor Isso tão triste que tOdas u noites chorava oo lembrar-me do minha mlll por quem sempre rezava. Uma. noite prometl publicar na cVoz di\ Fátima• a cura de mlnha ml\1 ae N068a Senhora lha alcanea&M. Passaram-se alguns dias mala e e~ recebia. de meu J)61 uma carta dizendo-me que minha miU estava completamente curada. e&te o motivo pelo <tual roso o f avor d& publloeçllo de tão rrnnde eraça q ue NOSII& Senhora me ~ncedeu».

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Brasil - Por notictaa chepcta,e da Bala. aabemoa que a devoelo a Noeea Senhora da FitlmA continua • pra. perar entre o bom povo d aa Terras de &lnta Oruz, sobretu~o por Intel-. médio da 6aua. dêate Bantuirlo. ~ rante o mt!e de Marta notou-. extraordlnArJo concureo que 1&\ ae atribuiu ao aumento da 4 evocllo a. NOIIBa Senhora. da. Fitlma. São lnúmeru ae curas operadas em en!ermoe Jt. dosen~rQnadoe pelos médlOOII.

Milrio Augusto Costa - 1. Pauto - Brasil, com pcüldo do publicação diz o seguin te: cEncont1·avarme no Brasil quando meu pai, por u ma carta., me !êz saber q ue minha mlit estava gravemente doente. ApÓS a lei- EM FRANÇA tura do tal carta, com lágrimas noe olhos, !ul pedir a Nossa Senhora da J. Ribeiro e I. Costa moradores em Fátlmn se dlgniiSõe meiborar m inha Ltnl - (Pas de Ca la is), man.l!eatam que1ida mltl. Prometi nossa ocaslllo o seu reconhecimento a N08SII. Souma Imagem de Nossa. Senhora da Uhora da FA'tlma por gracaa obtldoa.

Fui lá arriba à casa, ali pelo pinhal, pedir que me dessem uma manchit~a dela para mim c para o ti Joào que está além mortinho de sêdc. Não me deram nada e já nos íamos embora, mas ou olhei para trág. avistei voccmecê e sempre lhe 'enho preguntar se não 6 mesmo uma dor dll alma ver aqui esta. fruta tôda a estragar-se. Na vozita débil havia úO:mitos de indignaÇ<io; no olhar, porém, puro c suaví~simo, transparecia uma doce e compassiva curit!hidade. A expressão do rosto para o qual ela levantava o seu, cmmoldur.tdo de aneis onde brincava o sol poente, era agora menos severa. - Pois sim ... leva a qu~ quiseres ... para ,!;i e para êle. 1\Ias dbpacha-te! ... TocQ a nndorl A pequena, contudo, não se movia. -Então?... Não ouves? ... - Oiço, sim senhor, e agradeço. l\Ias... e outra?... Essa íruta tôda? ... Que vai faz er dela? - E isso é da tua conta? Quem conhecesse bem o dono da :liatinha Verde observ:iria que êlc mordia. o lábio inferior simplesmente para disfarças um sorriso, A criança considerou apenas os dentes ralos e longos que, sem S.'\ber porquê, lhe fizeram um certo mêdo, mas continuou afoita: -Lá da minha. conta não é ... mas olhe ... sabe? ... Tenho muita pena de si. . -Então po:quê? --Tem tanta fruta. e não tem quem lha coma!... Não t.em filhos ... nem netos ... nem nada? -Ninguém ... Estou sõ~i.Hho l - Está si>Zinho porque quere. Não há. tanta gente por êsse mundo fora e ... não somos todos irmãos? A modos que os ricos não gostam de pensar que são irmãos dos pobres, mas olhe que eu ... vou tão tri~te de o deix:1r assim ... como se fôs:;e mesmo da sua família ... Parecia que, de facto, havia lágrim!!-5 nos olhos da rapariguinha que, como para disfarçar a comoção, saltou o estreito vala.Go quo separava <> caminho do pomar e ~bai­ xou-se a cneher o avental. -Levo destas peras madurinhas para o ti Joãozinho que já n.:io tem dentes, dis:;c com animação, e para mim levo ~Ç<is. Pronto!... Adeus!. .. Nosso Senhor lhe paguei ... E, apressada, começou a descer a encosta. Loio. porém, se voltava ao chamar precipitado do donQ dl!, quinta que em seguida pregun·tava: -Mas para onde v'!is? A pequena olhou-o espantada~ -Vou ter com o ti João! ... - ~ão tens mais família.? -. A falar a verdade nem 6 meu tio; era meu ,v izinho .•• fiquei sem pai nem mãi e Cle recolheu-me ~-pesar-de não ter mais que o ganho da su~ enxada. Agora nem isSQ ~em ..~ que êle já não pode... .- E para onde vão? --.Vamos por aí fortt ... À conta. de Deus... Se eu fOsse maior é me quisessem para crjada e lhe dessem a êle uns servicinl1os leves... Com uma agilid;!de que já. ninguém làe suporia o homem seltou para o pomar, aproximou-se da criança e , num gesto desabrido, deitou-lhe a miio aq ayenta.l, fazcnd~ rolar a fruta pelo chão. ·n r

-Queres tu cá.. ficar comigo? interrogou nervoso. E como ela o olhasse apatetada e, em sei'Uida, com pesar, a fruta dispersa: - Dei..u lá isso e yai cbamf!r o tio João. De-pressa!

• • •

Nunca. mais na quinta. da Matinha Verde, por muito farto qae seja o ano, se viu q chão coalhado de fruta a apodrecer. A filha adoptiva do proprietário, sempre vigilante, desde que a fruta começa a amadurecer, começa também logo a aprovcit~ a que cai, distribuindo-a, cozida, assada ou em compota, pelos- doentes e pobres dos arredores. E no tempo da maturação completa nunca. mais o viadante deijl[OU de ali matar a sêde e encher o bornal. Freqlientcmente, todo feliz niuna. curocita adquirida de propósito para levar à vila. frutas e hortaliças que não encontram venda. na. quinta, o tio Joãozinho, cujo ar bondoso e ingénuo justifica a per~istência do deminutivo, ya.i distribuir belos presentes pel.;!s crianças da.s escolas e dum hospício recentemente fundado. Além disso, também d e vez em quando, na camioneta d a carreirn. que passa pela Maticba Yerde, embarcam canastras e 8'f!lld~ ~z:g d~ !ruta des!inados 3Q Seminário dioc:esanoa

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VOZ DA t-Af iMA

O culto de Nossa Senhora A , diocese de Leiria aos da Fátima no estranjeiro pes de N. S. da Fátima ÃSIA Em Sincapura O Senhor Bispo ele Leiria recebeu 41o Rev."" P.• A. Gonçalves, Vigário da igreja. Ahijh Chetch of St. Joseph do Singapura a seguinte carta qne julgamos interessará oa nossos queridos leitores e pode se~ estimulo para. benemer1ncaa.s similares. Ex.- e Rev.- Sr. Di..po: Yenho respeitosamente apresentar li. V. Ex ... os meus cumprimentos e beijar o seu Sagrado Anel. Juntamente com esta carta vai u.ma letra do Banco no valor de 1. .S7·I.f·II para a. Basffíca da Fáti-

ma.

Julgo dever dar a V. Ex.r. uma explicação a respeito deste dinheiro. Tr6s quintos foram por mim recolh~­ dc» como produtç. da. venda. de arbgos religí0608 da. Flitima e esmolas dos devotos da. Senhçrn. da Fátima. O resto foi-me entregue pelo pároco d:J. nossa igreja para ser enviado a V. E.x... pE!Jõl as obras da Baalüca. nsse dinheiro íoi retirado da c.•i~ioha de eslllOia.s, colocada

diante do nicho de .Nossa Senhora. da. Fátima, que os fiéis 111. depositam quando visitam a igteja. O pároco sugeriu-me que pedisse a V. Ex. • se digne empregar n presente quantia na aquisição de qualquer objecto para o Santuó.rio, com. dádiva, exclusiva dos cristãos de Singapura; para. isso faria V. Ex.' o obséquio de mandar dizer-me o custo do objecto que deseja adquirir e nós aqui nos encarregariamoe de mandar o que fôsse neceu;irio à medida que fô~sc­ mos recolhendo as esmolas. Achei a ideia boa, tr por isso comunico-a a V. Ex r. apenas para o seu conhecimento, para V. Ex.r. resolver como melhor entender. Da parte as e~motas que tenciono lher, continuarei a mandá-tas lá. Faço votos pela preciosa. saúde e vida de V. Ex ... que DellS conserve ainda por longos anos. Peço se digne lembrar-se de nós em soaq orações e sacri ficios e enviar-nos a Sua Santa Bl!nção. De V. Ex.r. Rcv.ma dedicado c ínfimo servo.

P.• A. Gonçalves

Pe regrinação d iocesana nos dias 12 e 13 de Agôsto de 1939 (Sábado e Domingo) Caros Diocesanos: ~

com o coração cheio de alegria

e do amor para com a Virgem Mãi

do Céu que vo:o venho convidar a tomar parte na costumada. peregrinação da. nossa querida Diocese nos próximos dias 12 e 13 de Agõ.;to. Elita homenagem filial para com a nossa Md.i do Céu dewmo-la., entre outros motivos, como cristiios, como portugueses e como leirienses.

Como Ct'istãos - O Divino Redentor, ao morrer na. Cruz dando até a última gota do seu Sangue por nós, depois de nos ter ensinado o caminho do Céu pek\ sua doutrina comprovada por tantos milagres, professia.:. e ainda. com o seu exemplo, quis entregar-nos à protccçoio da. sua Santa Mãi. E assim nós todo~. justos c pecadores, grande!. e pequemos, fi cámos entregues à sua protecção e guarda. Maria. aanüssima, St-guntlo o testamento qui' Jesus fl·z no Calvário, é no5~a. verdadeira 1\:Lli. Devemos-lhe, pois, todo o rc!'peito. amor e carinho para. com tão l>ro. M.:ii. ·

Aljubarrota, a Nossa Senhora da Vitó ria.. Nossa Senhora é venerada. no Santuário predilecto dos habitantes de Leiria, Nossa Senhora da Encarnação. A Santíssima Virgem, sob diferent<'s ULulas, é o orago de quási tOdas as igrejas paroquiais e de muitas capelas. Em tôdas as igrejas da Diocese a. boa Mãi do Céu tem um altar junto ao trono do seu Divino Filho. As mãis colocam as suas filhinhas debaixo da ptotecção de Nossa Senhora na pia. baptismal. A Santíssima Virgem tem uma predilecção E:spccia.J pelos pequeninos, segumdo as pisadas do seu Divino Filho que dizia: - deixai vir a mim os pequeninos porque dêles é o reino dos Céus. E em Fátima, Noss..1. Senhora escolheu criancinhas para serem os oxecutores das suas determinações c os can fidcntcs dos seus segredos. Daí vem, ter o Rev. Clero escolhido o dia 13 de AgOsto par.t em Fátima se realizar, como d etermina a Santa Sé,

.O dia Diocesano da Catequese

Será também êstc ano, uo dia 13 de AgOsto, c jun taremos as criancinhas, queridas do Sagrado Coração de Maria, no seu Santuário predilecto. Meus Caros Diocesanos: Dito-vo~ estas simples c dc.;ataviada.s palavras dum Hospital de Lisboa onC:e tive de vir fazer uma operação mclindroslssima a um dos olhos. Est ou condenado a uma. imobilidade ab!iOluta. Não distingo a luz das trevas, a noite do dia, nem conheço as pessoas senão pelo timbre da sua voz. Nesta. crise da minha vida coo.servo-vos, como sempre, j unto ao meu coração <!c Pai em Cristo, peço por vós e ofereço a Nosso Senhor todos os sacri!ícios para qne vos proteja e guarde a vossa Fé e as vossas famflias. Tenho também a certeza Como leJriens~s - Nossa Senhora que não vos esqueceis de mim. Espero que, restituindo-me Nosso foi sempre amada e venerada pel<:-' nossos antepassados. Os nossos quen- Senhor a vlSta, me possa juntar convosco na peregrinação diocesana de dos Seminários, o dos maiores e o dos Agôsto, em Fátima, para todos junm.:~is pequenos, estiio colocados d ebaixo da p rotecção de Nossa Senhora, tos - num só coração e n uma. só alma - cantarmos os louvores a Nosrespectiv:unente sob o titulo de Nossa Sen hora da Conceiçüo e de Nossa sa. Senhora, berudizermos o seu nome Senhora da Fátima. ~ padroeira da e a.gradecer-lhe os benefícios que tem espalhado sôbre nós. Entretan to, nossa. Catedral, Nossa Senhora da. As- meus amados Padres, R e.-erendos sunção; e o Mosteiro da BataTba Párocos, Coopera<!orcs da minha mis- o p rimeiro monumento nacional são pastoral, caros seminaristas. foi{erguido como padrão de gl6ria por doentinhos, instituições rcHgiosas, D . J oão I , vencedor da Batalha d e m embros da Acção Católica em to<los oe aeus ramos, numa palavra, a t odos os meus q ueridos d ioceS:J.Dos envio a Bênção Episcopal em nome de Nosso Senhor. DESPE IA Esta nOS!n Provisão será. lida e e.~­ TJ:ansporte... .. . . . . . .. 1.862.668$19 pücada ao povo pelos Rev. 00 PároFranquias, emb. trn.nsporte do n. 0 2o:z ... .5.189$35 cos e Capelães. Dada em Lisboa, no Hospital de Papel , comp. e imp. 16.739So3 S. Franeisco (a Jesus), aos dias 2 do n. 0 202 (359·712 e:.) 284$40 de J ulho de 1939· Na Administração ..... . - - - - - -1 t JOS~. Bispo de Leiria Total . . . t.SS-1 .88oS97 Donativos desde 15$00 António Lopes Silva · - Bmsil, soSoo; J oão Hiládo Dias - Borba, 2o$oo; P. • António :Maria Alves no mês d e Julho Macau, 67o$oo; Almcrinda Brito Algarve ... ... ...... ..... . 5.497 França, 50 francos; Elvira. Ferreira 20.174 Angra ...•••... ... .....• ..• - Pôrto, 2o$oo; Acácio H. Vieira. 6 . 323 A•eira ...... ... ... ........ . Pôrto, 2oSoo; Joaquim Valente Silva lejo ... ... ... ... . .. .. . 3.699 -Rio de Janeiro, SoSoo; Maria I sabel Brcrga ...... ... ...... .. . 8 6. 550 R usso - Cab. de Vide, 2:7$oo, Caro- Bragan~a ..•.....•..•... 14.077 lina Carvalho - Mirandela, 20$00; Coimbra •.••.••.••••••• 14.454 Jorge Vareta - Tua, 2o$oo; Aida Ta- fyora ... ... ......... .. . 5.388 vares - Macau, 34Soo; Custódio Lo- Funchal ..••.• 15.647 pes - Pôrto, t5$oo; Maria. Bértola Guorda ...... ..... . 21.972 -Aradas, 3o$oo; António M. Custó- Lamego ......... .. . 12. 503 dio - Bera, 2o$oo; António J. Cu- Leiria . .. ......... 15.797 nha - Bra&'a. 2oSoo; Elvira do Cor. Lis boa .....• ••• .•• 11 .880 de Jesus - Vilar. 30$00; Maria A. Portalegre ..• ••••••••• ••• .•• 10.92 8 Santos - América, I .dólar; Emília Pôrto ...... ...... ..... , ••• 5 6.610 Canela. - Cantanhede, 6o$oo; José Vila Re al ...... ... ... ... ... 28.951 M. Lopes - Paços de Sousa, 2o$oo; Viseu .•• ••• ·· ·~ ••• ••••••••• 10. 020 Ana. Aug. Oliveira - ltvora, 2o$oo; Helena Bra1.1dão - Covela$, 24$8o; 340.470 Joana do Esp. Santo - Amoreira, 3. 883 Estronjeiro ... .!!.A xs$oo; Maria do Carmo Rodrigues 15. 359 Diversos ''"" ~.. ~·• Faro, 3otoo:' Augusto Gon~yes Seyru.. fra.ocos. 3S9.712

Como portugueses Desde o ~~IIIJ:l';~~~~~~-!rJ!~~~--jijfli!í1~Nj Portugal principio da nossa nacionalidade, 'I foi entregue à protecção da Virgem Santíssima. Os portugueses de antanho. os nO!\:.os guerreiros ilustres, os nossos reis, os nos~os marinheiros, ao passo que iam conquis•-~11 ta.ndo aos infiéis esta t erra. bemdita da nossa Pátria, o~ dcsccbridores atrn.vessando ma~ nunca dantes navegados, iam colocando as novas terras aos pés de JS"os!'ll Senhora. O nomo de Maria fulge em tOdas as páginas da nossa História, arde nos corações dos grandes nomes da nossa Pátria. - m ilitares, m issionlirios, poetas, oradores, sábios e sobretudo dos Heróis e Santos, nossos antepassados de que somos, infelizmente, tão NO JAPÃO Sr. Couto, Vice-Cônsul Geral do Brasil frn.cos herdeiros.

Grupo fotográfico do no Japão, com os seus alunos cfe português a quem ofereceu como pt'émio da sua aplicação e estudo, exemplares do livro «A Jacinta» que êles muito apreciaram

. CRóNICA FINANCEIRA Em Setembro do CII'IO passado a tícia do sua ida fôsse a colhid a com guerra • teve oor um f1o. S. não fô- desconfiança no Alemanha. O mundo ro o prudência d a Ch.omberlain, se chegou o ponto de não haver u m n& f6ta e SOngtJe-frio, o fleugma d o homem copoz: de Inspirar confiança SJrc;Jnde nor;õa inglé'so, a guerra teria oos dois...partidas, condição essa ind eflagrado então paro gaud io dos d lspensóvel po ro ser possível um ocôrbolchevistas que sonhem com a guer- da honroso paro ambos os portes. Sem ra universal, e dos os+áricos que pen- medianeiro, não poderia haver uma sam em c:ICiminor e destruir o Europa. aproximação que inspirasse confianMos s& & verdade qu-e o Inglaterra ça oos dois blocos; e sem um mín isalvou o pa:z: do mundo, evitando mo dE!' confiança mútuo entre as paruma guerra iminente, não é menos tes, é impossível negociar. Nem certo que os ódios ideológicos e os próprio presiden te dos Estados Uniopetltes l.,..:>eriolistos, ficaram mols das t inha autoridade poro servir d e exacerbados aindo depois do jornada medianeiro, porque o seu pois enfiele Munich. Os blocos em oposição leirara no bloco libero!, e por isso codo vez se ofostovom mols um do o sua oferta da mediação foi rejeioutro no campo dos princípios e no t ada ... sector do economia; os totalltárioa, E foi nesta a tmosfera, de desaperta ndo-se uns contra os outros no confi ança e d e ód ios v ivos, que suseu eixo de autarq uias; os liberais, biu ao s61io pontifício Sua Santidad e dando-se os mãos, e estendendo pelo Pio Xll, cujos primeiros votos e cuimundo vasta e poten te rêde, capaz de dadas foram em fa'tiiOI' do paz. E poremmolhor os mais poderosos óguios. que sinceramente desejava o paz, E.ntre estes dois blocos de Ideias Pio Xll não proferiu uma palavra, e inteJêsses antagónicos, o hormon io não fêz um gesto que pudesse, mesparecia impossível e a guerra inevi- mo de longe, con tribuir poro excitar tóvel. E' d igo-se de passagem que os mais os lln imos, poro ogrovar mais o fenótico• de a mbos os campos era si tuoção. jus tamente o guerro que q ueriam, Pelo con trórlo, d esde o primeiro pois s6 o trovés do guerra poderiam ins ta nte do seu pontificado q ue Sua sat isfazer os seus ódios de exaltados. San tidade Pio XII procurou captar a Mos os homens de juízo, que os hó confiança de a mbos os pactidos. A •mpre em todos os campos, que- guerra aos erros estava feita, ero cheriam e querem salvar o paz o todo gado o momento de dar o pa:z: wsto. Sim~oJsmente o solvoção do haml!Tis. po:z: se tomava d e dia poro dio mais E os homens que do fundo do seu d ifícil, justamente porque os dois blo- coração só buscam o paz, souberom cos se estava m a fastando um do ou- comp,eender a purezo das intenções trg co111 velocidade ocele'l'oda. Con ta- do Sumo Pontífice e sem mesmo do-se que DO saber do projecto da ido rem por isso, em suos o lmos o escocie' Chomberlain 11 Municho, Hitler d ts- lheram poro medianeiro. E é por sero: Qwe má cá fa ..r es. . Yélhca qu~ por todo o mundO se d iz q ue é r.oJtQtw Papo que estó salva ndo o poz. A Yélho raposa foi a Mun1ch salvar o llCU, mos é na tural que o no-

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VOZ DA FATIMA

TIRACEM DA «VOZ DA FATIMA»

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ARQUIDIOCESE DE BRA GA

Apêlo aos Rev.do• Sacer· dotes Cêrca de 15.000 Missas foram jó celebradas nos altares desta Arquidiocese, desde o comêço da organização, pelos nossos queridos Cruzodos, vivos e falecidos. Afora o Santa Missa diória, celebrada no Sontuório de Nossa Senhora da Fótima, sempre oferecido pelos associados de tôda a noção. Digam isto oo nosso bom povo, a cada posso, nos suas homilias, os Rev."" Sacerdote, que tõo zelosos têm sido pelo d ifusão e manutenção desta , Obra única e providencial; repitam- no em todos os púlpitos os nossos apostólicos Pregadores, mencionando simultâneamente o precioso tesouro de indulgências que a Santa Igreja concede a todos os Cruzados, e nado mais seró preciso poro que êle" se multipl iquem, e sobretudo perseverem, no seio d esta Pia-União. E a inda mais o pedido, tantas vezes reiterado: que os incansáveis Chefes de Trezenas conservem sempre os seus grupos absolutamente completos, apressando-se a preencher uma vogo que se dê, por outrem que à Cruzado ainda não pert~nça. Mos quando a lguma Trezeno infelizmente desapareça, apressem-se os Rcv.o• Póroces o comunicó-lo à Direcção Arquidiocesono, com a indocoçõo do r.úmero de jorna1s que se devem suprimir na remessa. Passou de 1 milhão de exemplares de «A Voz do Fátima», que vieram poro esta Arqu idiocese só no ano de I 938! Que prodigiosa sementeira, mos também que fa buloso despesa!. .. Que não se perca um só jornal c que o dispense quem dêle não precisa; ter-se-ó feito assim o melhor serviço, em prol desta sento Couso, pelo Reinado do Senhor. Advcniat! ..• O d irector a rquidiocesano

FALA UM MÉDICO XXXIX

Fazer reg•• me A locução afrancesado «fazer regimel> anda agora muito na bõca dos men inas que se deixam tiranizar pela modo. Muita dificuldade têm os sacerdotes poro convencer os católicos que d evem obedecer ao salutor preceito do je jum e d o abstinência. A cada passo luto o médico com o resistência dos diabéticos ou dos vé lhos ortério-esclerosos, que muitas vezes se recusam a suportar dietas, das quols depende, aliós, a sua v ida. Ao lado dessa resistência aos mandamentos do Igreja e d a higiene, é curioso ver como o~ modos mais estúpid as estendem o seu império. Desobedece-se oo padre e ao médico, mos é com a maior sem-cerimónia que uma rapariga pinto o coro e os unhas ou prescinde de artigos de vestuório como os meias e a camisa os qu~is antigamente pareciam i ndis~ensóveis e que só os mendigos mais miseráveis deixavam de usar. Decretou também a moda que o suprema distinção da mulher consist ia no magreza quósi esquelética. Por isso, desataram os meninos o faz er regime, isto é, o passar fome, com requintada elegôncio. Emquanto o fam ília janta descon~ sodamente com~ndo c que vem a mesa, o ~enina que foz regime não come sapo, nt-m pão, nem mante1go nem alimentos doces ou feculentos, e também não bebe. Engole à pressa uns bocadinhos de carne e alguma comido que t em fa · mo de não fazer engordar. Depois, fico de pé, ao lado d.o mesa, emquanto os outros comem o vontade. Nõo há dúvida que a menino que foz regime, em pouco tempo, fico uma mogrizelo do tipo exig<do pelo moda . Mas pode ser que fique também candidata o uma cadeira de cur.o no sanatório, ou o um lugor vitolído no campo dum cemitério. P. L

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Ano XVII

Fátima, 13 de Setembro de

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N.0 204

Dfreçtor, Editor e Proprletório: Dr. N1onue1 MarQUM dos Santos /. Emprêso Edltoro : cUnl6o Gr6fic:o•- R. do Santa Marta, 158-Usboo Z Administrador: P. António dos Rela

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PEREGRDINIAÇÃO (Q)~

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Os dias 12 e 13 de Agôsto Anjos. Foi um espectáculo sosão em cada ano destinados, brl. .. -·--:ira comovente e edificomt> é sabido, à peregrinação cante. A disputa catequística têve do Senhor Bispo de Cabo- Verdiocesana de Leiria. No corHouve muitos milhares de rente ano esta peregrinação as- comunhões. lances interessantes prendendo de , Ao evangelho, Sua Ex. ala sumiu proporções extraordináEntretanto, e desde as 4 ho- a atenção dos assistentes e prorias pelo número elevado de ras, os sacerdotes peregrinos duzindo em todos a impressão Rev.ma o Senhor Bispo de Angola e Congo subiu ao púlpito pessoas que acorreram ao local iam celebrando o Santo Sacri- mais agradável. Houve também uma reiinião e, junto do microfone.., proferiu privilegiado da Cova da Iria e fício nos numerosos altares do para os homens católicos da uma eloqüente alocução sôbre pelo .esplendor e imponência Santuário. o tema <<Beatam me dicent omdos actos religiosos comemoraA capela das confissões, em Diocese de Leiria. (à (à (à nes generationesll (tôdas as getivas da graça das aparições. tôda a noite, regorgitou de hoUm fim especial teve ela em mens e rapazes que aguardaAo meio-dia oficial realizou- rações me proclamarão bemvista: agradecer a Deus e a sua vam pacientemente a sua vez -se a primeira procissão com a -aventurada) referindo os admiMãi Santíssima o bom êxito da de se aproximarem do santo veneranda Imagem de Nossa ráveis progressos do culto de melindrosa operação a que Sua túbunal da Penitência a-fim-de Senhora da Fátima que foi con- Nos:~a Senhora da Fátima na Ex .C1" Rev.m" o Senhor Bispo de purificarem as suas consciên- duzida no seu rico andor aos sua vastíssima diocese, catorze Leiria teve ultimamente de se Cias. ombros dos Servitas, por entre vezes maior que a metrópole. sujeitar no Hospital de Jesus (à (à (à Das 6 às 8 e meia horas, ti- alas compactas de povo, até ao em Lisboa, onde esteve inter- veram Missas privativas as pe- cimo da escadaria do Rosário, No fim da Missa, foi solenenado cêrca de um mês. De todos os pontos do país vieram também muitos milhares de fiéis. Da diocese de Leiria tôdas as freguesias se fizeram representar largamente. Os actos colectivos decorreram na melhor ordem, sendo edificantes a fé e a piedade dos que nêles tomaram parte . Estiveram presentes, além de Sua Ex.ela Rev. ma o Senhor Bispo de Leiria e de Monsenhor Manuel Pereira Lopes, Vigário Geral da diocese do Pôrto, três ilustres Prelados: os de Coimbra, Cabo Verde e Angola e Congo.

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A procissão das velas, favorecida por uma noite de céu nublado e de atmosfera tranqüila, desenrolou-se majestosamente através das avenidas do Santuário, produzindo um efeito deslumbrante ~ encantador. À meia-noite, depois de cantado o Credo pela multidão reünida em frente do altar exterior da Bastlica, começou a tocante cerimónia da adoração do Santíssimo Sacramento solenemente exposto. Durante o turno da adoração geral, da meia-noite às duas horas, rezou-se o têrço do Rosário meditando-se os mistérios gloriosos. Nos intervalos das dezenas pregou sôbre os res. . , • Sua Ex .ela pecttvos m1stenos Rev.m" o Senhor D . Moisés Alves de Pinho, venerando Bispo de Angola e Congo. Seguiram-se até às 6 horas os turnos de adoração das peregrinações de Setúbal, Peniche e Atouguia da Baleia, Ferreira do Zézere, Condeixa-a-Vélha e Cernache e Campanhã (Pôrto). Às 6 horas, dada a bênção eucarística e encerrado o Santíssimo Sacramento, principiou a Missa da comunhão geral. Cêrca de quaYenta sacerdotes ajudaram o celebrante a distribuir pelos fiéis o Pão dos

Os Senhores Bispo Conde de Coimbra, Bispo de Angola e ria vão antes de recolher a Procissão com Nossa Senhora tidão dos peregrinos

seja o Santíssimo da Eucaristia hl No dia solene de hoje, perante esta imponente peregrinação, eu quero agradecer em vosso nome e no meu a Suas Excelências Reverendíssimas os Senhores Bispos que se dignaram tomar parte nesta grandiosa manifestação de fé. Agradeço ao Senhor Bispo Conde q~e não se esquece de que é oriundo desta diocese. · Agradeço aos Senhores Bispos de Cabo Verde e de Angola e Congo que, sendo grandes missionários nos nossos domínios ultramarinos. são também grandes apóstolos de Nossa Senhora da Fátima nas suas dioceses. Orai por êles para que No-.r"' Senhora da Fátima pi'.l· teja as suas dioceses e converta tantas almas ainda imersa~ nas trevas do paganismo. Eu quero agradecer as orações e sacrifícios que fizestes por mim. Há um mês que jazia prostrado na cama dum hospital. Vós fizestes orações e sacrifícios por minha Í7ltenção . F o9tes vós que me alcançastes esta graça, como reconheceu o próprio médico que me operou, surpreendido com o êx~to completo que teve tão melmdrosa operação. Congo, de Cabo Verde e LeiQueridos doentinhos! Nossa da Fátima dar a Bênção à mu l- Senhora da Fátima é tão boa e tão nosso Mãi, que, se não cu• ra os nossos males, nos envis mente exposto o Santíssimo Sa- sempre a resignação para os cramento. Deu a bênção indivi- suportar santamente. Agora, todos aos pés _de Jedual aos doentes o veneranclo celebrante da Missa. Levava a sus, vamos cantar o hmo d e umbela o Sr. dr. António Guer- acção de graças da Santa Igreja: Te-Deur- laudamus, Te D:>ra, visconde da Barreira. Os doentes choravam de co- minum confitemur. Cantado o T e-Deum, os quamoção e rezavam com fervor. No recinto reservado viam-se tro venerandoa Prelados, colomuitas religiosas de diversas cando-se em fila no átrio :ln congregações, revestidas dos Basílica, benzeram conjuntamente os objectos de piedad.e ·s eus hábitos. T ernilitados as invocações e dos peregrin-a e deram depots , os cânticos, a schola cantorum a bênção episcopal. . Efectuou-se em aegutda a úldo Seminário de Leiria entoou tima procissão, sendo rec,o~du­ o T antum erflo. zida a imagem da Sanbssama No fim foi dada a bênção euVirgem para a capela das apacarística a tôda a multidão. ~ições onde se leu a costumada. Sua Ex."1" Rev."'• o Senhor fórmula de consagração a NosBispo de Leiria fêz então urna sa Senhora e se cantou o Qu~­ brêve alocução aos peregrinos. remos Deus. Disse em resumo o veneranComeçou então a ~bandada do Prelado: 'dos peregrinos, E.tavarn terminados os actos «Meus querido• pereiJl"Ínoa: eo\eativoa da peregrinação de

regrinações de Condeixa-a-V é- onde ficou junto ao altar. 0 vasto anfiteatro oferecia lha e Cernache, Setúbal, F erreira de Z ézere, Peniche e nesse momento um espectácuAtouguia da Baleia, A-dos-Cu- lo admirável e encantador. As irmandades, confrarias, nhados e Campanhã. (à (à (à associações de piedade, grupos Às 9 horas realizou-se na es- da Juventude de Acção Catócadaria monumental do Rosá- lica, estavam escalonados na rio, a disputa solene do catecis- parte central da grande espiamo. Presictu Sua Ex. ela Rev .'"'' nada. A seguir erguiam-se os peo Senhor Bispo de Leiria e asSIStiram os demais Prelados _quenos pavilhões que abriiavam dos raios .rdentes do sol presentes na Cova da Iria. Na Vigararia de Leiria ti- as centenas de doentes inserinham aido aprovados para irem tos que ocupavam os ban.cos a Fátima disputar os prémios do recinto para êles reservado. de catecismo o menino F ranNos degraus da escadaria escisco Manuel Lopes Vieira de tacionavam dum lado e doutro, Oliveira Dias e a menina Ofé- em massas compactas, as crianlia Marques da Cruz Marcelino. ças das cruzadas euc~rísticas e Cada um dêles obteve um pré- das catequeses da diocese de mio de 150$00. Leiria. Os outros dois prémios amEmmolduravam o quadro esbos de 20$00. foram ganhos plendoroso dezenas e dezenas pelas meninas Laurinda da Sil- de estandartes, bandeiras e Hãva. de F rei.xia~da, e Maria Re- mulas que se agitavam à mercê gina Henriques Duarte de Sou- do vento. Sejam aa minbae prieeiraa A~. YlacorKle sa, da Batalha. Celebrou ,; Missa o veneran- palaV(as 118emdito • louvad~ .....

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Nes(a altura do ano em que as á r- roub~f· não pensa bem no pctigo a -E agora?.. . Que há-de ser gou no bra ço da rapariga e arrastou -a para a j anela que vores se cncon tram carregadas de fru- que se expõe. Pode vir u'tsperada· d e nós? ... Margarid a, a mais vélh a das d a va para a horta. Corr endo to, vêm a propósito algumas conside- mente o dono que o maltrate, fira ou duas órfãs, apertou de novo a. estou vadamen te, r indo e ace- rações que julgamos oportuno fazer e~panqu e. Pode haver uma t estemunha que o_ acuse e, levando-<> ao triirmã contra o coração como se nando, provocante, com u m aqui . ~ mais ou menos gual, em tOdas bunal, o obrigue a pagar, ;><>r c~m ou quisesse comunicar-lhe o vigor enorme cravo, C arlota furtavado seu t e mperamento e a espe- -se à perse guição de Lúcio. fi- as regiões do Pa ís, o ma u, o péssimo mil vezes mais, o valor das coisas. ran<;a na Divina Providência, lho do dono da cas a , mecânico e abominável costume de não respei- E qua ndo tal não su.ceda, -pode ser naval que, pela segunda vez tar a fru ta que aos outros pertence. visto por um ini migo que .~erá semque nunca a abandonava. Coragem, Carlotinhal. .. d epois da estada das órfãs na Muitas vezes não se rouba, p~ ra ven- pre uma pedra pa ra lhe a lir:u , o feio Deus não f a lta a c s que nêle quinta, all vinha e m gOzo de li- der ou estragar, rouba-se pa ra co- o horrendo nome de ula<.I .-ão» pa ra cença. E o hortelão e o ajudan - mer, porque, é já ditado corrente, lhe pôr. confiam. Respeitemos os frutos, pata que D eu s ! exc:amou dor lcta- te, e mais ao longe umas rapa- roubar pa ra comer não é pecado. m e nte Carlota. E:le que nos rou- rlgâs que sachavam, interromNão <'Stá certo ! Rouba r mesmo que_ Portugal seja um P ais m imo~o e fa lba o único amparo, que nos piam o trabalho para obs erva- SeJa para comer, c!estle que isso se to dê fruta - esse precioso alimento deixa. à mercê de desconhecidos rem a cen a, divertidos e mali- faça por simples mau hábito ou gu- que fanto bem faz _à saúde do corpo. se não quisermos esmolar o nos- ciosos. losei ma , como 99 por cento das ve- Portugal podia fazer uma nulêntica - Margarid a, disse então o sr. zes acontece, é pecado e bem peca- riqueza na p rodução qa fru ta, qual}s:.> p ã o! .. . Tinham saldo a s últimas p es- Martins, a gora pégando afec- do. Só o não será qua ndo a necessi- do, in fqlizmen te, há ta nta' terr.1s. soas que havia m tomado parte tuosamente naque las mãos que dade {Or tanta que nada mais tenha- por êsse P ais fora, onde o povo que no funeral do pal das duas ra- êle sempre observar a tão dlli- mos com que mata r a fome, como os tão regalado podia viver, niio sabe o parigas e um antigo colega de gentes em todo o género de Apóstolos que, um dia , para enga- que é uma maçã, uma pera., um mer epartição do falecido e que era ocupação e que se l he esten - nar o estômago, se v itam obrigados 1.1o, uma mela ncia, por cansa da malagora peque no lavrador nos ar- diam suplicantes, sab e que a es - a deitar a mi:io a algumas espigas de dita roubalhci:a. Como toàos sabem r edores da cidade tinha-lhes timo como ver dadeira filh a , trigo, num ca mpo at ravés do qual que. por rr•ai-1 'J lle tJaoolhcm, nada ofer ecido, em vista da situação mas Isto não pode continu ar. fazia m viagem. Por isso N . Senhor ln crarJo, .Jd ... am de S•'mear, ,Jci.xam e mbaraços a em que elas fica- Qu a ndo o Lúcio aqui esteve o os desculpou e defendeu. de cultivar e muitos hã que, cl!'scsvam. abrigo sob as suas telh as e ano passado, pela s impatia e 1\.io se da ndo tste caso, não nos pc·r:l.dos cem tão pouco resreito por um lugar à s ua m esa . admira çã o que êle mostra va ter encontrando nestes apuros, não nos aquilo que ó se u, a té :trrancam as M a s , trmãzinha querida, pela m enina, julguei que em é perm itido mexer naquilo que é dos ár;orcs que já t iuham a procluzir e a prossegu iu animosamente Mar- b rev-e t eria a ventura de lhe outros. sob pena de sermos ladrões e dar. D igam-nos os leitores !jC isso não A venda nas s eguintes casas: garida, e os nossos braços? .. . Se- ouvir chamar-me não padrinho roubadores. é uma dor de alma. Lisboa - Cami saria. Moderna.- ~ s­ não temos aptidões para ga- mas pat. Eis tudo transtornado Não roubemos, por isro, fruta ! Respeitemos os frutos, c façamo110 ; Camisaria. Confiança. - Ru:~. r.har a vida com grandes pro- por r ssa ... serigai ta .. . ess a venRespeitemos os frutos, pata não -los resoeitar, se doutra m:1 neira não eio, Augusta, 284; J . Nunes Corrêa. & C.•. ventos, ga.nhá-la-em os como fOr toinha! ~ pre ciso pOr cõbro a ofendennos a D eus que, no 7.0 man- puder ~r. ao menos com o rigor da~ L.da. - Uua. An ~ust a, 250: Chapelaria. possí ve l.. . Ao m e n os como cria- Is to! 1.: precis o a char u ma so- damento da sua santa e divina Lei, leis. Párocos,· pro f~so;ores. autoridades Júl!o C~sar dos Santos- Largo do Corpo Sa nto 12: Ca.sa. Natal. L.da. - Rua. das ! Iucáo ... nos i m põ~ a obrigação de <ozão rott- e sobrctuuo 0s pais <!e fa mília , t o· da. Palm:1, 6 : Cnmi sa. D'Ouro- Praça. - Cria d as ! e coou a voz IndiE que re ndo mostrar - se firme barn. Será apenas um pecado venial, a dos se dtvcm empenhar n e~ ta impor- do Brasil, 15·A: Chepelaria Pheni:r gnada da mais n ova, e mquanto mas não pod en do con ter as ma ior pa rte das ve z e~ . mas nem por tante ca mpanha <::e educação do nosso Rua. de Alcântara, 43 ; Marques & An· os seus olhos choros os miravam lágrim as, s a iu arrebatadamen- isso deixa de ser um pecado, uma povo, n i~to como noutros coisas, in- tun e~ - liua. da Graça., 89. P6rlo - Esta.belccimentos Lemos- Praça, da. r,;. as m ã os mimosas, de unhas ro- te da sal a . Pelas faces de Mar- of<'no;a ao nosso Criador e Bemfeitor. fl'lizme nte. tão mal habituado. berrlade: Camisaria. Confiança- Rua. s ad as e polidas. garida também elas aorrlam Respeitemos os frutos, para nJo E por outro lado, façamos todos S:mta. Cl\t.trina.. Alberaaria dos Doze - E porque n ã o? Se te cus ta abundantemente. T ambém ela ofendermos a just i!Ja que ma nda dar gtaml<.' propagan,la das á rvores de - Mnnu<'l Marques Moreado. Alcobaca Dento da SiJ.va.. Alflndeaua ,da - e com razão - aceitares o tinha sonhado com a m esm a a cada um aquilo que lhe pert ence, fruto, parque quanto mais fru ta hou- -f'J-osé..\.!varo José P1res. Al ijó - Franofe recime nto que o s r . Martins \'entura qu e, «!davla agora, só respeita r a ptopriedade alheia e ter ver, menos serão os ladrões, os a mi- cisco Gonçalves Martinho. Aljust relnos faz por caridade, porque ambicionava para a lrma.. pe- a devida atençii o pelos direitos do gos daquela que lhes não pertence. Ft>r nandes r & Panelas. · Almodovar Colaco & . t•mão. Anadia - Acácio de não hé.s- de d ecidir-te a traj:)a- Çllndo l\ D eus que a modlficas- próxitno. Tirar a qu em cultiva a terVascunc.elos, Sucr . Belmon te - R.obalo lhar? Ora ouve ... tu és um pou- Be. que a tornas se merecedora ra - diz Leão X III - o que éle lhe & ·Baptista. Cabeceiras de Basto Francisco Gonçalves Pereira. : Abilio co fraca, mas eu sou forte. DI- da estima 4o pai e do fllho e fés produ:ir com o sttor do seu rosGomes Pereira .. caoilhas - Chapelaria. DIGESTIVA ze... n ã.o era bom se fOssem os r:âo fOsse para ês te somente to, seria contra tdda a justiça. f) Ópti ma, també m, 11ara doe11tes COIIYa- Gul)a r. Ca nainha - .To•6 António Pires. servir para a m esma casa ... eu objecto d e diver são e capricho. (mio d o trabalho é propriedade le- lescentes e pessoas trocos. Castro Verde - An tónio Tomaz J,opee. Cha ves - Adelino Rodricues Sa.rmento: faria os tra ba 'hos mais pesados Mas o vélho seria inflex!vel e gitima d e quem fé:: ésse t ral>alho. t um 11roduto da F6brica Confiança . António Joaquim doa Santos. Covilba e tu os m a is le ves .. . e la s entia-se naquele momento À VENDA EM T6DA A PARTE Respeitemos os frutos, pa ra nJ•, - António Tarouca. f a ro - Casa. Ci· QUILO ESC. 24$00 - N,ão!. .. n ão ! ... Se temos de n a obrigação rigorosa de pr o- prejudica rmos os gc u ~ donos já. d<' IX? lo. Fi11.ueiró dos vinhos - João J,u!s J ll nior . Guarda - António Guedes. Maficar sem a nossa casa .. . curar a solução que o caso exi- ~i tão sacrificados. Anda ta ntas vezes cedo de Cava leiros - Nunes & MaJdo- S em dúvida ! Nã o é cosendo gia . um pobre agricultor a cavar e a rena.do. Merceana - llfa nnel Francisco ou borda ndo que ganharem os Nessa noite, como em r espos- ga r a sua terra, a cultiva r e a traLopes. Mira ndela - Justino de 'Morais. Filhos. Mo~a dou ro - Jocé Clodomlro para p:.ga r a r enda e n os s us- ta ao a flitivo aoê'o de Margari- tar o ~<' u po m ~r. com tan tas dcspeQuimnrã<'S. Odemira - An tónio Porte. t e ntarmos ... da à Divina Providência para ~a~ . ta ntos suores e tan tos sacrific io•, la. tia. Rllva, L.<la. OlhAo - Franri•co - Entã o... saiamos daqui. .. que lhe mostrasse o caminho a pat a d epo i ~ ter a co n so l a~·ã o de coelo Souoa. Arca njo Jtlninr: J. C. Trinquanto mais d e-pressa melhor ! seguir. a dade. Oliveira do Hosni tal - José Ma-irmã. d es!)Crtava-a mer ou a presentar a um amigo o fru· ria. Gomes da Silva. Ourique - Eduar- N ã o ... não Ire mos por em- que ixando - se de mal-estar e to d ól~ !IU 1S r:H's<·iróls ,. J us seus tra.· do Silva. Ponte do Lima - José Lope~ auanto. Temos a inda um m ês f ortes dores de cabcca. Ardia bnlhos. c afinal <lc CO Jll~S v<>m um Ma.rtins. Porta legre - Manuel Grade Ribeiro. Portiml o - J osll da. Encarna· d e ven cimento do nosso pai. .. em febre e. no d ia seguinte, era individuo menos re~pf'i tad or cla proCito <luinotP. Régua - Macdrio Coelho coisas a ve nder e dividas a pa- tra n soortada par a o hos pital. priedade a lheiól , e Jevandd-lhe hoj• AzevC'tlo. Riba de Ave - .José Pereira gar. Ah! que se eu pudesse tra - S ã o b exig as e d a p ior es - uma. maçã , a manhã uma pera, deida. Silva, Fi lhos. Sa ntaré m ~ A. Sam· paio. Santiago de Cacém - ~{a nuel Jobalhar para ambas! .. . pécie, dissem o mP.dlco. xa-o sem nada com que possa sabet sé Goncalves: Soarea & Soares, Sucr. Margarida quedou-se pens a• • • ou dnr a !!aber oue tal ó o fru to d n:o T..cl n. Sa nto Tirso - Américo Ma~ra · tiva. Quem sabe, se, a - pesar- das - Minh a Irmã... f az-m e um suas l1rvores. Não pode s••: I Muitas Ihit.'s f'ost a.. Via na do ~ast el o - Cnrpoucas habilitações que possula, favorzinho ? ... neh·o & Irmão, Sncr .. Vila Flor - Ma.vezes. não é pelo valor reJ l das coiximino Corrêa, Filhos- Vila Real obteria colocação ~orno m estra O vulto branco d a R eligiosa Ca<itelo & C.• : .Toilo AllllllSto Corrfla. d e primeiras l etras, externa, Inc linou-se sóbre o le ito onde a sas, 6 pela estimação que delas se Vila Raal de Santo António - J osé da. taz. mas onde lhe des sem alime nta- p obre Carlota es tiver a entre a Trindade Coelho. Tra ncoso - Antón io Respeitemos os frutos, nor resp('iJ . AIP:ra ndre. Viseu - Antón io da. Sil· ção e or denado s ufic iente para vida e a morte e jazia ainda, vn. ; Jo~ú Rodrl'gues Fie ueircdo. mante r a lrmA.? E h avia de de l- s e bem que já entrada em con- to para. connosco mesmo. Quem vai xâ- la o clla inteiro sózlnha en- valesce nça, débil e esquelética tregue aos devaneios da sua ca- e com o rosto todo picado. - Escute. minha Irm ã... e se AS COMICHOES DO 8 0RIIULH4S' '\ occlnha leviana?. .. Não, mll Aa m ulherea reeela m. multai t ezea, lh di já t to - Vamos lã a v e r o que é. fC U.M A S .l O UM OUf. DESfEIAM vezes não! Antes aceitarem o disse sorrindo e aj eitando- lhe e u e sser que an m e conservarem·se csbeltu, por 1~ berem ORMfNTO faz fica r assim ou d e ou tra que as dietas rirorosu e 01 rem~ io1 convite do amigo do pal e ela cartnhos amente a almofada. maneira? T enho p ensado mui- para este efeito 110 em geral coiau P•· saberia, com a ajuda de Deus, rirosaa. Eata 1enhora encontrou, porém, Nã o será a lguma das s u as ton- t o, sabe? .. . E p arece- m e que seumr. m..neira perfeita e oaudavel t!e com o se u trabalho e a s ua de- tlces ?. .. i f li d di t emmagrccer. Tinha apenas 1,•oo de al_ Julgo "Ue é pior r a e z se m e e casse a ro dicação, compensá - lo de tal getura o. hã 7 melei, pesava 66 quilos. ainda .. · bém aos doent inhos ... .. neros idade. Começou a enrordar de tal torm& que Era ... s e me t razia u m es pelhlE ao ouvido d a R eligiosa: ae resolveu • uperlmentar 01 Sai1 • • • Kruschen, llrando ruultadol lme4iatoa nho .. · Que importa se r assim f eia Margarida... que ria darpara o mundo se posso ser mui- do trat&mento. No prlmclro mh perdeu - Eu não d izia!... J quilo•. e no Jlm de 7 16 pesav& 57 · lhe uma palavra em particu Q ueria a boa Irmã d ar u m tlnhr. dlmlnuido 8 quilos de exce..o de tom leve e d espreocupado às to linda par~ ~u!? ... ' la r .. . 10rdura. Hoje aente-•e de óllm& 1adde O EC ZEMA QUE NOS ENLOUQUE- As suas orden s, padrinho, s u as pal avras m as uma profuna melhor aob todos 01 ponto• de vlata, Carlot a é h oj e R eligiosa H osCE é sob a pele Que se mata, porque 1raçu aoa Sal• Kruachen. respond~u a j ovem que, bem da comiseração e t e rRur a pelo lt i f li é. sob a. :pel e e n ão à super! fcle, que Nlo hã razio pr.ra que nl o tire o1 eomo s u a Irmã, se h abitu ara a pobre farr apito h uma n o que P a 1e r a. e M a r garida. a. e z me1mo• proveito• e nlo ao vej& livre se encont ram os génnens que lho d ar êsse tratamento ao bondoso mal se esboçava sob as r ou pas espOsa de L úcio e n ora estremec1eua rordura doenUr.. quando • clln• dão origem. cid a do sr. Mart ins que, alu cl& lhe proporciona um& mr.nelra •c· ex- funcionário. Falara em tom ressal tav am- lhe no olhar. ~rur& e etectlv& de o con~egulr - mel& dindo à su a velhice rodeada d e O remédio inglês D. D. D. não se calmo mas com o coração apercolher de chi de Sr.la Kruaeben tOclu - M as minha fllha, u m espe.li it d h d0 contenta. em aliviar o mal, ellmlna,.o. • • manhll, num copo de trua quente, tado porqu~ pressentia chegad a lho é obj ecto "'Ue se n ão aveza so c u e e car ln r em oça Penetrando profundamente nos poo ICruacben au:alll& 01 órrlol Interno• ~ J>elos n etos, costuma d izer : a h ora de explicações d olorosas por aQUi e d e pofs.. , _ N ã o tenho pressa de m or a deaempenharem •• 1uaa funcçou ros, o.tlngo e mata os micróbios geeliminarem dlt.rlamente •• mt.térlu radores do Eczema, Dartros, Herpes, - Depois ... recei.a que eu fi- r e r m as qu ando Deus ulser e r esoluções talvez m ais d oloJllO dlrerldu e 01 perl(OIOI v~en011 rosas ainda. Na sua frente o ar. q-ye horrorizad a .. . M as eu tenho ootóu pr onto • q • que, t.cumult.dOI, 1e tron1tormt.ID 11a Borbulhas, Comlchõee, etc. Nenhuma tela l(ordura. Martins, com a r grave, afai'à\tà oThos nas pontas dos dedos... M de F · · afecção da pele resiste a algumas i' barblçh a; ~shr!).nquiçada e, emE passava a mão ~angue pe. 1 · · ap.Iicações do remédio inglês D. o . D. b~tà~ado, besltava.. . lo r osto. Repreeentante e Depositàrio: D e-repente, vtnda do exte- W'...b, tgn\.tn~ .. . W!ãS é que r ior, uma rat~al hada estridu1a. n ão v a lê A. P&n a v erificar uma An~lo Madureira ven.te~-.. em todu u tarm6cla11 ~ f ê- lQ estre mecer. ~ r{eStõ etltia Q\.lê se m Odificará q uanCapital • reservae lllitpaníveis ~co. perfeito eontf!Ste com d o a menina com ece a engor- 1 ·000 ·000 $00 Escudot. · .,~ Rua. Heróis de Cha.vee. 602 - Telef. SEGUROS DE VIDA 4'1!;;..t ate número tol wlaado pela Censura 2141 - POrto. a a.!abiUdade d e há poueo, pe- dar ... Jf: multo n ova :..

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de Nossá: Senhor.a .da-.: fáti·ma ·· "Estao muiUssimoa · relatól'ioa de •raças ~trqu ov a dos à esper<l de vet pá ra 5trom publicados. Pol" isso nAcr 6 de admirai" que haJa semp,.. uma demora de ol roa de S anos entre a entrega do relatório 1 a sua publicacao.

NO CONTINENTE Fl"a ncisco Pereira - Lage - Vila Verde, deseja. agradecer a N06Sa Senhora dn Fátima o tê-lo llvrado de urn padecimento no e6tômago de que h& muito tempo sofria. Para n1als fàcllmente obter a protecção de Nossa Senhora, con!e6sa.va-5e e cotnunga.va todos os diRB 13. Tendo alcançado, n sua. cura., como afirma., cleseja manifestar aqui a sua gratlCII'Io.

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O. Albertina de Jesus Ribl'iro Fornelos - PenasuiAo, agradece a NOt<!a Eenhora. da. Fàtlma duaa graças concedidas a ,CIUa& pessoas de soo nmlznde.

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o. M.• Adelaide . Pelote - cashel -cfe

Santuem, diz o seguinte: ~Es­ tando multo atllta com os selos ln!lemadisslmoe, pa.ssados lá quatro dine depois de dar à luz um !Ilho, &em ter leite J)Qrn lhe dar, e sem possibilidade de mo tirarem a-pesar-de se recorrer a todos os meios Indicados pela. medicina, recolTl a NC6sa Senhora da Fátima por Intermédio de S.t• Terezlnba prometendo publicar a graça se o leite espontAneamente voltasse parn poder alimentar o meu !Ilho. Como Noe,sa Senhora · se Cllgnou atender-me meemo no próprio dln. de S ta ~rezlalu\,- o dia seguinte àquele em:: que fizera a promessa, venho cheia. 'de reconhecimento agradecer a. N.• ~nhora da Ft\tlma êste tdo grande .Iavor eQl beneficio de meu qucrldo·l filho».

oontinua que me pOz num estado tal do fraqueza que lá n ão podia ,·er a cltu'ld'ade do dla. Já me di?'Iam qo,~o nw podia continuar junto do mar. Foi então que a I rmã eufennclra. que mo tratava, me aconseÚiou a fazer uma novena a Nossa Senhora da Fátima, novena. que pt·lnciplel a 18 de Março. Quando taltavnm 3 dias para acabar a. novena princlplel a sentir-me bem, com multo apetite, desaparecendo-me em pouco tempo a. febre e a tosse. Nessa oca.sll'lo pesava 551t,800. COntinuei a tratar-me do mal de Pott, e boje, 29-Xll-1925 recebi alta do SQnat6rlo. Atribuo a uma grnça de Noese. Senhora da Fátima a mlnlla cura tão ráp.tda. Actualmente peso 75,1t700. Por tudo dou multas graças à querida' Mãl do Céu desejan<l,o que por todos· séla aml\dn com o Seu Bemdlto Filho J esus». • • • Armando da Silva Soares - s. JoAo de Fontoura, vem por êst_, melo agradecer duas graças que diz serem mülto Importantes o que alcançou por Intermédio de NOSS.'\ Senhora da Fátima a quem costuma recorrer em tOdas as sua.s dificuldades. • • • o. Isabel Amores Mal"reiros _ Odd· xere, vem agradecer a Nossa Senhora da Fátima a cura que obteve por sua Intercessão depois de Inutilmente, corno diz, ter recorrido à mecllclna durante multo tempo.

entêrlno com uma doença que pareela serem sezões. Du:antc 10 meses o sofrimento aumeutava do dia pata dia, a--pesar-de ser tratado por dois médicos. Depois, lembrei-me de recorrer a Nossa SeuJ1orn da Fátima pois só Ela. me podia. salvar. Pouco tempo depola de a Ela me ter con!lado comecei n sentir ligeiras meJboras q~e. de um para dia. Iam aumentaudo com grnnde alegria para mim. Agoro, bà ji\ 7 anos que me encontro bem. Pot· Isso, é Justo que venha publicamente agradecer a Nossa. Senhor:~. da Fátima tão grande graça quo se dignou alcançar-me».

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o. Maria de J. Fernandes - Ansra, deseja aqui agradecer a proteeção que Nossa Senhora da Fâtlma dt.spensou a uma. sua !tlha. e a uma sua sobrinha.. Esta última, pouco depois de casar, esteve condenada a ter de submeter-se a uma opcmção de apendicite. Desde que o médlco lhe manifestou tal necessidade cirúrgica, lmeclle.trunenta fo l Invocado cm seu favor o a.uxlllo de Nossa Senhora da Fátima por melo de uma novena .:l outras orações o promessa&. A graça não se têz esperar; a operaçl'lo tornou-se desnecessária. e a doente, dentro em breve, recuperou a &aúde. Aqui fica o agradecimento dêstcs e outros favores ])llrtlculares.

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Nossa Senhora da No país O que na divulgoção do seu culto t tm feito ate hoje, os Podres Domin icanos Jo Corpo Santo ~ Lisboa. Vcnde:am: 25.000 livros em português intitulados «No~ Senhora da Fátima>> e enviados pa~ várias partes de Portugal, Brasil, Aírica e 1ndia; 13.000 livt os em inglês; 5.000 albuns em inglts; s.ooo ªlbuns em português; 25.000 novenas em português; 7.000 novenas em inglês; muitos milhares de estampas de Nossa Senhora da Fátima com legendas em português e em inglês; muitos milhares de Ofícios de Nossa Senhora da Fátima. Quanto a estátuas de Nossa Senhora, enviaram: 5 para Trinidad 2 para Londres r para Newcastle (Inglaterra) 8 para Dublin (Irlanda). I para Iralee (Irlanda) I para Sligo (Irlanda)' 8 para diferentes partes de Portugal. Na igreja do Corpo Santo vai levantar-se dentro em breve um altar cm honra de Nossa Senhooa da Fátima com uma grande imagem da Senhora.

No estranjeiro NA HOLANDA

Piedosa morte por lntercesslo de Maria

Fátima

tal um nosso antigo Aluno. .'\cabara de fozer duas novenas em honra de Nossa Senhora da Fátima. Teve uma morte edificante. Ao ter conhecimentq de que a morte se aproximava, Vamos, diz, dt1-me a meclqlha da CO!igregJçcio e o Terço/ e morreu diante da imagem de Nossa Senhora da Fátima que não CI'Ssava de contemplar ua11 últimas semanas de vida. • Nos~ S~nhora não lhe alcançou 11 . cura do corpo, mas obteve·lhe coisa b<:m melhor. Os pais ficaoam muito consolados e tO:m esta morte como uma gr::tça Ge 1\l:uia. Santíssima. Con~e rvam como preciosa I ·mbrança· a imagem diante da ~qual o filho morn:u na madrugada do d ia 13 de :Maio. Ahl S(' soubesse como eu venerQ a :Virgem da Fátima! [! NO BRASIL O.s Seminaristas do Brasil, têm um belo órgão intitulado ecO Semiqário~> onde ensaiam os seus primeiros voos na imprensa e onde muitos abaliza-' dos o vem valorizar com as suas produções. Tem percorrido o B~ o Rev. P.• Luís Gonzaga da Fonseca, professor do Instituto· B!blioo de Roma, mandado pelos seus superiores a fazer a visita Canónica nas Províncias da Componhla de Jesus naquele pab; A pedido dos Seminaristas publicou no ccSerrtinário» um resumo das origens, desenvolvimento e Bênçã05 que a Santíssima Virgem tem espalbado em Portugal e no mundo, sob o titulo de Nossa Senhora ,:a Fátima, tornando ainda mais conhecidas e am:>rJas a$ Aparições.

O. Emllia Silva Fernandes An· &l"a, diz ter sido sua. !llha Alice liDa Holanda escreve-nos o Rev. P.o • • • vre de un.' tuttqu.,s que costumavam o. Raquel Gonoalves - Vila Nova dar-lhe. o remédio que empregara, Pedro vau der Scheer, da Ccmpanhja de Jesus, a dar-nos conta duma graBl"alla~a, agradece a Nossa Sediz, !ol chegar junto à doente uma nhora da Fátima. o ter-lhe alcançado Imagem de Nosea Senhora da FMI- ça singular. ccA 13 de Maio morreu no hospia . cura. dê duas en!enJ?idades de que ma. Dc'6de essa. hom em dlnnte, sofria. nüo mnls teve ataque algum, pelo que foi !cita em !nmiha uma· noveo. Maria Ga,.cia - Vila tlova - na. em acção de graças em honra d e Sede em Lisboo R. ·do Alecrim - 1O Braganoa, d iz: - «SofrJ de wnn gra.- N~ssa. , Senhora da Fátima. Segurór-se nestft Compoftttia é Yive doença chegando a perder os eis~ ver em · absoluta ttonqüilidade. ,,,· peranças de me curar. Ent!lo, na. mino mês de ÂgÔsto o. Maria da Glória Alvernaz o. Armanda e Emllia IA Guerra - nha. a.fllçl'lo, reconl a Noesa Senhora Âg6ncloa em todo o -País. Viseu, dizem ter alcançado de Nossa. da Fãtlma, prometendo publicar n Cedros - Faial, vem agradecer a cu- AlgarYe ............ .... .. 5 .497 Senhom da. Fãtlma a cura de sua graça da mlnJ1a cura, o que só pas-- 1·a da menina. Maria Eduina Jorse, Ângro .................... . 20.090 lrmíl Maria Celeste, que estava gra- sados 4 an05 venho fazer, agradecen- que, dizem, eo!rla aravemente de Aveiro ...... ............. .. 6.305 DESPUAS vemente doonte. Cheias de reconhe- do agora à VIrgem Mlil da. Fátima uma. pertinaz doença renitente a to- Beja ............ .. . ... ..... . 3.699 Transporte ... ... ... ... x.S84.S8of97 cimento para com tão boa Mãl e que se dignou ouvir esta pobre peca- dos os tratamentos médicos. Com o Brogo .............. , ..... . 85.814 Franquias, emb. transpara honra e glória de N0666 Senha-· dora». poder e bondade de NoSS3 eenhora Broganço . .. ... ... . .. . .. .. • 14.009 porte do n.o 203 ... ra. da Fãt!Ina. desejam aqui publida Fátima a quem se t-ccomendou a Coimbra . .. ... ... ... ... .., 14.373 Papel, comp. e imp. do • car êste !avilr. cura da criança, bem de-pressa desah oro . . . . .. ... .. . . .. ... .., o. Olivia da Conceiolo Alves - S.to 5.388 n. • 203 (358.690 ex.) 1:6 .5-1316o • • • Cl"istina - Mesão Frio, vem reconhe- pareceu a doença sentindo-se a Funchal ..• ... ... ... .. . . .. 15.647 Na Administração.. . ... u8Soo criança completamente L-em. o Maria Rosa Oliveira S. VI· Guardo ...... ............ cidamente agradecer a Noero. Senho21.912 cente do Pereira - Ova r, diz o se- ra. da Ft\tima a graça. do desapa.reclTotal... I.9Q6.591$47 • • • Lomego ................. . 12.503 guinte: «Meu marido, António mento de um oaroco que, durante Donativos desde 15$00 O. Maria do Jesus l'aoheco Ri· Leiria ...... ............. .. 15.797 Gomes dos Reis, teve uma pleurisl:t. mais de 2 anos. teve na cintura, cau- beirinha - Terceira, aamdece uma Lisboa .. . ................ .. 1\f.• Baptista Leal - Vila do Con11.890 sêca que !ê:11 recear pela. sua vida. O sando-lhe dores e Inspirando-lhe re- graça. tempoml obtida npós fervoro- Portalegre ................ .. Pôrto, 10.941 de, 2o$oo; Elísio Costa. médico assistente nunca o declarou ceio de outra& complicações. Por in- sas súplicas feitas a Nossa Senhorn Pôrto ......... .......... .. 56.649 2o$oo; Joaquim Manuel Martins em perigo ele morte, mas dizia: termédio de Nossa Senhora. da Fá- da Fâtimn.. Vila Reol ................ .. 28.751 Pôrto, 2o$oo; .M.me Aufrbre - Fran: «nunca .uai4 fica como era; o servi- tima a quem se recomendou obteve • ·* • Viseu .................... , 10.041 ça, 50 :írgncos; P. António Joaquim ço dêle. no 'menos Jl(U'a êste ano, já a graça do desaparecimento dêsse lnFernandes - Fornos de Algodres, o. Maria Guilhermina Lopu - La· está feito». cómodo. 339. 306 2o$oo; Olivia Lopes Fonseca - Anges do Pico, agradece a Nossa. SenhoFoi então que, com multa !é, me • • • 3.883 gra, 4o$oo; António Seborro - EnEstronjeiro ... ........... . ra da Fátima uma gt·aca. obtida por voltei para Nossa Senhora da Fãtlma. q. Ma ria Am" ia Correia de U 15.501 troncamento, roo$oo; Vera Fonte.s DiYersos ... .._., ...... , ., sua Intercessão, a liberta.<:ão de uma e, por sua maternal bondade, meu Louro Amaral - Mangualde, 2o$oo; EduarFamalloAo, tendo sua. flmarido não só se resta.beleéeu da Jblnha. Teresa gravemente doente e cólien de carácter arnve, de que !Ora. 358.690 da Tav. Santiago - Lapa do Lôbo, acometida. doenca. mna recuperou o nntlgo v-I- quásl perdida, recorreu a N06SI\ Se15$oo; M.• Adriana. Santiago - La••• gor tisico. aplicando-se ao trabalho nhora dando-lhe a beber ãgua da Fápa do Lôbo, xsSoo; Clementina E!'o. Edu ína Au~~:usta dt Oliveira como dantes, sem as mé.a conseqüên- tima. e prometendo publicar a. graça. teves - Lapa do Lôbo, t.5Sdo; Gra• clna previstas pelo médico. Julgo Is- da sutl c1tra se a obtivesse. As me- Cutelo Braneo - Faial, diz o seguincinda de Sousa - Lapa do Lôbo, to uma gra()a de Nossa Senhora da lhoras sentiram-se lmecllatomente e te: - cEu sofria de \lnln bronquite rsSoo; Ana Augusta Correia. - LaFãtlma, e desejo se publique para progrediram sempre até ao completo asmática. h~ 13 IUlos. e depois de pa do Lôbo, xsSoo; José Freitas Lime ter tratado com muitos médicos sua alórla o testemunho do meu sin- restabelecimento que !ol rápido. ma ll!ascotelos, 2o$oo; Maria. C. ocha\'a-me em cetado de nada pocero e !lllal reconhecimento». Participamos, por êste meio, Costa - América, I dólar; Estamader !nzer e qu&sl DD.da poder tomnr. • • • o meu !llhlnho mala novo, de 2 o.nos aos nossos assinantes· que, em rinda Augusta ~adeira. - Rochoso, o. Maria oloa6 da Silva - Vila No- o. Maria de olesus Dias - P6rto, apenas, adoeoeu também com um conseqUência das d1ticuldades soSoo; P.• J osé P. Simões - A-do9• va de Our•m, vem agradecer a Nossa tendo uma eepécle de nbcesso num eczema na cara. Os vários r emédios cambiais com a Alemanha, nos -l~raucos, 1 7~ ; Pia Eberle - SuíSenhora da Fátima. uma graça partl- Joelho que o médlcco dizia ser pre- que tomou nenhum resultado sa.tt.s- vemos obrigados, com desgôsto, ça, 30Soo; Henriqueta C. Monteiro cul(lr que recebeu do Céu por sua ciso operar, recorreu também a NC6- !atórlo lhe doram. Foi entdo que a .suspender por tempo Indeter- Pôrto, 25Soç; Teotórua Pamplona, maternal lnteroessão. sa. Senhora da FMima prometendo me lembrel de pecllr a uma peseoe. minado o cBote von Fátima,, 2oSoo; Rosa Florinda - Açôres, J umà esmola. e publicar a sraça. &e a. amiga u~ colberee d a 6lrua. do • Uma edição só para a Sulssa e dólar~ António Ferreira. Sociro o. Teresa de .ruue - Montemor·O• operação n ão fOsse precisa. Sendo-lhe Sa.ntuárlo. Dei a beber ao doentinho par~ os restantes palses estran- Coimbra, 2o$oo; Maria P. LoliR;t. · Novo1 diz ter recebido de Nossa Se- concedido tal fn.vor aqui deixa o seu 3 colheres d <!e6Q. âgua e lavel-Ule o jeiros não seria compensadora. Cas1elejo 2otoo; Emestin:i Augusta: nhora da Fátima uma graça. parti- agr~W1eclment6' públlco, tenllo lá eczema também com ela per 3 vezes Agre:decemos do coraçll.p a to- Lopes - Avis, 2o$oo; Maria. Eug. cular com a prome6Sa do seu l\i1'B- cumprido as outra.s promessas que ficando apenas uma colher de isua dos os assinantes o interêsse que Sarmento - Foz do Douro, 2o$oo; declrnento público no J ornal do San- havia. !cito. que bebi com a firme espero.nca. dtt sempre mostraram pelo jornal: Maria Augusta. Borges - A-dos-Cu_.·'f"1t- - • .l , me curar também. Dal a pouco o nhados, 3o$oo; Clemenlino Pissa.rrO· meu !Ilho estava completamente cuVerla.g Nazaré, BasUela - Pôrto, 6o$oo; P.• José Celestino Cha- NOS AÇORES rado do te~rrtvel eczema, sem mais Balazeiro - Pará - Brasil, Io2$oo; Secçll.o do cBote von Fátlmu. Maria Rosa - Pôrto, 2o$oo; Jaimo musoe, diz o seguinte: - c:t com a. o. Clar~ Marsarida Pires - 1. remécllo algum, e eu comeoet & aenD111lor gratidão 11. No.ssa Senhora da olo,.ge, conforme o seu voto, deseja tlr grandes allvlos, a poder re.zer Queijo - ~mpaio, 15$oo: José Freitas Lima: - Guimarães, 2oSoo; Maria t'ãthr\à (lue a.qul venho publlca.r a agrndec:er na «Voz da FMimo.• uma alguns serviços e a. alimentar-me um assinalad& gra.oa que recebeu por ln· pouoo melhor. Jl\ !êz um ano em Isabel Russo - Cabeço de Vide, graça d a minha cura. Agrupado no gronde Componhfo 26$oo; Catarina Beato Peralta ._ NiEntrPl para o Snnatórlo de Se.ntá termédlo de N066a Senhora da Fê.- J unho de 1935 e nunca mais senti tal sofrimento. J'nço todo o meu ser- ADRIÁTICA cujo copitol excede doie ~oSoo; José Barreto Garcia Ana. em Parede, com o mal de Pott, tlma.. viço, alimento-me de tudo e sinto- milhões de contos. Tôrres Vedras, 6o$oo; J osé C. Ourém em 22 de J aneiro de 1934. Em F~ve· Seguros contra - Fogo - Desas- - Coruche, 15Soo; Bento F . Gomes r elro seguinte prlnclplel a ter uuiió Manuel dos Reia Penha Cal"cfa, -me bem, graças 1\ protecçl'lo e bono- Malhada Alta, rsSoo. febre b!llx:t. e cm seguida uma tosse diz: cEm Setembro de 1930 cal ,dade de N06Sa ·S<nhor~ da F ó.tlmn:t. tres pessoais - Automóveis.

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TIRACEM DA «VOZ DA FATiMA»

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ser mais generoso no que respeito à descendência. E neste particular qual era o panorama que se apresentava Dizem que o necessidade é m1m1Cloro que havia outros motivos ao jovem francês recém-casado? g0 do virtude e, poro os Indivíduos poro êsse mesmo fim. Havia mãis ~ um escritor francês, Ludovic assim será, mos poro Oi noções pare- que não queriam ter filhos poro ... Noudeau, que no-lo vai dizer, ou meuma seita protestante, das tinham metido e estava fora ce suceder pelo contrário, vindo o ser manterem a linha que o estado inte- lhor, que o disse magistralmente há que enxameiam por ai a fazer de si. muitos vezes o necessidade o protec- ressante realmente entorto um pou- dez anos, o propósito dum inquérito apostolado entre os descontenO Ministro protestante encbla tora do virtude. A França acabo de co. E por isso em certos meios, ter fi- que fêz por tôda a França poro opu- tes, foi montar uma chaJ:arica então a bOca de baboseiras connos dor um exemplo notável em con- lhos passara o ser deselegante, um ror os cousas do desnatolidode no numa das nossas praias mais tra a SS. Virgem. firmação des~o regro, com o promul- tonto ou quanto Pirei, coisa de gente sua pátrio: «Considerando o estado freqUentadas no ver!l.o, rica de A pexeira na.o se pOde conter: gação do Código do Família. de somenos. actual de nossas leis e de nossos cos- pescado e de lindas tradições virou-se de repel!l.o e saiu pela Outros cosais não queriam ter fi- tumes, um cidadão, se gero posteri- religiosas. Sobe o leitor e sobe tôdo o gente porta fora a exclamar: que o população francesa, depois de lhos e não os tinham, poro não dei- dade numeroso, inflige-se o si mesmo Como matreiros pescadores -. «<sto é que é umll. malta! longo e~tacionomento, tendia a de- xarem de fazer os suas viagens, de encargos imediatos e, pelo contriário, de ãguas turvas, habituados a E eu a supor que vinha aqui clinar desde os começos do presente ir aos teatros, de levar emfim uma o auxílio que espero obter um dia de armar o anzol no enxurro, ti- encontrar Nossa Senhora! ... século; e também sobe todo o mun- vida largo, sem procupoções nem cui~ seus filhos é incerto, problemático, nham uma esperança radiante Desde que esta gente para do e n inou'"' o ignorava em França, dados. sujeito o contingências de tôdo o sor- de fazer uma boa c:rapola-., en- aqui veio, cafu uma maldiÇdo O francês é muito seguro nos coi- te. Quer seja no alojamento, que se tre os maritimos, gente de fé sObre a praia: há um mês que que eram os práticos nea-molthusionos que p·oduziom êsse estado de sas materiais, olho muito poro o d ia torno demasiado pequeno ou dema- profunda, mas pouco esclare<:i- nao sat da áoua uma escama o dia do vida. Já há muitos deze- siado custoso se foi preciso aumentá- da, e entre os banhistas incau- com que matar a tome à misécoisas. Ton1bém ninguém ignorava Q.tle nas de anos que os casamentos de -lo; quer seja nos impostos, acrescidos tos, ávidos de prazer e de novi- ria, os barcos voltam ·se, os hoera com o f1m prmcipolmente de evi- amor incondicionais tinham desapare- na proporção mesmo do suo fecun- dade, mesmo em religião. mens morrem e o cleao sagratar encargos materiais que os cosais cido do França. Menino sem dote, didade; quer seja nos suas despesas A isca era provocante: como- do-. brame nc>tte e dia irado era certo e sabido que não casava franceses reduziam o suo descendêndiárias; quer seja nos suas despesas didade de vida, facilidade de contra nós. cia no geral o um filho, muitos ve- nem coso. Quem olho com tão estrei- de representação, indispensáveis a to- costumes e depois dêste para!so E tudo isto sabem p0rqu~? tos vistos o casamento, não pode dos oquêles que não são trabalhadoz~ o nenhum. de regabofe cá na terra, logo Por que 1á nao há fé nesta genres manuais, o pai ,nolífico chego outro à bóca da cova que Deus te que consente aqut esta cor1a sempre à conclusão de que, para me- dava Unicamente a trOco da fê a blasfemar da Senhora-.. recer oquêle belo título, fêz um pés- protestante. Emfim, um pre<:ioDentro ouviu-se o escarcéu de. simo negócio, foi um imprevidente, so achado, uma verdadeira pe- peixeira que estava a perturbar um Mtouvado, um temerário! A mu- chincha I Pois na.o?... Quem se- o recolhimento dos devotos, e lher sem os necessários toiletcs, cs ria ·capaz de resistir? saiu à porta um «diácono-. muifilhos sem a educação e instrução que to irritado. Mas a verdadeira. fé n!l.o teme Nõ.> tmho suced1do o mesmo, com D. Joõo de Magalhães e Avelor foi o pai lhes quereria dor... E se o pai Qual Senhora nem . meia bispo do Pôrto, desde 1816 o I 83 3, o seu antecessor D. António de viesse a perder o suo posição, que confrontos e um leve sOpro da ano em que morreu no suo terra no- São José e Castro. lôste prelado, do seria dos seus? E aí o ternos obrigado Providência basta para dissipar, senhora, aqui 36 se ora a Deus. - Pois se ai n4o está a dital, Arneirós (Vila Novo do Souto de caso dos condes de Rezende, confe- a mostrar-se tímido e obsequioso como bolinhas de sabã.o, a bevina Mai, também ni!o está Et~ei) no rlbeire do Balsemão, jun- ria ordens habitualmente no Quinto ainda mesmo que seja de ânimo in~ leza sedutora da mentira. Punham os protestantes à por- Deus que a tem no céu à sua to do Lomego. Profundamente bom d~ Santo Cruz do Bispo, que por dependente! t3. da sua casa uma espécie de direita. e singulormeAte erudito, nõo pôde re- êsse tempo devia ser um paraíso. No entretanto, é bem visível, que Sabe-o lá vocé!... Ela é que, como ~stir pQr mais tempo à soüdode do Corria por elo o Leça, vagaroso e o seu colega celibatário ou molthllsio- sacrista mesm·elro dormente, entre muros de alvenaria, no se regalo, se alço o um plano de os fantoches nas barracas de uma mulher como as outras! ... §e'f rebanho e do suo livraria. Ahl seu desalmado, o que D. João de Avelor não era um polí- que pareciam de jardim. Bancos de vida infinitamente superior, gozo de feira, fazia reclame e estentico combativo e faccioso. Antigo pro- pesco aqui e além, ao fundo de pe- tôdos os qualidades de prazeres co- dia a m!l.o aos transeuntes con- voe~ merecia era dessa maldita lfngua feita em postas como fessor e decano do faculdade de Cô- quenos lanços de escadas. Borcos de ros, sai-se bem de tôdos os situações, vidando-os a entrar. Lá dentro havia a sermoa do uma pescada. llanes, no Universidade de Coimbra, recreio. Árvores seculares formando recebe, intrigo, desloco-se, pode mais Então El a toi concebida sem era sobretudo um prelado de gabine- sôbre a águo um toldo de maravilho. fàcilmente suportar uma crise, tem pastor contra o culto dos sannojo da natureza e deu à luz o te, de hábitos simples e regrados, Dum e d outro lodo do rio, espaçosos meio de correr certos riscos e, em tos. Passou uma peixeira e vendo Menino D eus por obra do Espfmuito es tudioso, que o politico dos jordms do melhor recorte francês. geral, está em melhores condições D. Antó nio de São José e Castro poro 1ubir. Perante êste paralelo cu- uma frontaria mascarada de rito Santo e é uma mulher cohomens apenas conseguia importunar. Mos como tinha aceitado e defendi- preferia o residência de Santo Cruz jo evidência se nos 1mpõe, pode al- t emplo, cedeu às instâncias e mo ás outras? Como a sua é que do em documentos oficiais o realeza ou por amor à solidão, como monge guém admirar-se d e que os novos se entrou devotamente. Também ela nllo é ... - o que lhe digo é que se vode O. Miguel de Bragança, quando de São Bruno, saído do Cartuxa d e cosem com o propósito de se não po- ela queria r ezar à Virgem Sesoube do desembarque dos liberais no Love iros ou por amor de aristocrata à rem no conta dos parvo•? Serem he- nhora de Naz:l,rê, que é advo- cê conttnua a tazer barulho e Mindêlo, passou o rio, com alguns fa- natureza campestre, como o pintora róis ou mártires de ânimo deliberado, gada dos navegantes, pela boa a insultar-me, eu mando-a sorte do marido e dos filhos. prender. miliares, e poz-se o cominho da suo Wott.:.Ju. Fôsse como fôsse, devia não estão poro isso». Mas, tenivel espanto! - mal - Prender?! - Aqui a regaterra natal, com paragem mais cu d eixá- lo cbm soüdade quando entrou 1st<> dizia Ludovic Noudeou vai menos demo~do em Freig il, o terra no junto do govêrno do reino, no au- poro dez anos já em «L' IIIustrotion», poz pê lá dentro dá-se com uma teira usou da gestos e expresde minha Mói, onde era abade, mui- sência de Dom João VI e foi eleito poro explicar o desnatalidade francesa sala grande, completamente n,ua, sões que só os !Iscais do peixe to querido e prestigioso, Bernardo de patriarca de Lisboa. e poro concluir que, se a França não mais parecida com uma sala de podem ouvtr, por dever de ofíMagalhães Borbedo e Avelor, irmão D. João de Magalhães e Avelor queria caminhar paro o ruína total baile onde uma vez tinha ido em cio, quando no desempenho da conferiu ordens o dois dos seus su- e próxima, teria de madif1car êsse es- cachopa, do que com uma igre- sua misSão fulminam ameaças do ilustre prelado. A freguesia de Freigil, tôdo con- cessores - D. António Bernor<lo do tada de coisas. tornando tôda a na- ja. Nem altares, nem santos, semelhantes. - O que ninguém servadora e católico, numa dos ri- Fonseca Moniz; e D. Joõo de França ção solidária nas despesas a fazer n em velas; metia pavor. Só uma é capaz de me prender é a línbos do Douro, o defrontar com o bis- Castro e Mouro, àquele com demis- com o criação e educação das na- Cruz no tOpo, e era o único si- gua, porque hei-de dizer a tOpodo do Pôrto, devia ser por êsse sorias de Braga e o êste, que era de vos gerações. De que nos serve o ma- nal sagrado naquele enorme ca- da a gente que voc~s sllo os tempo um ponto excelente de obser- Gondomar, . como Bispo próprio. D. terial de guerra, dizia L. Naudeou, se sarão. Deu-lhe o coração uma maiores malandros que a rosa vaçõo e de espero. A residência otor- António Bernardo fo i lieguidomente não tivermos homens que se sirvam pRncada que aquela não era celeste cobre,., Tinha-se juntado muita genreodo, com molduras góticos nos ja- Bispo do Algarve e do Pôrto; D. João dêle? Se tanto dinheiro se gasta nesse gente da graça de Deus. Susnelos mais antigos, tinha o aspecto de França, depois de largos anos de material, porque não fazer as neces- peitou logo que seriam os he~­ te. o protestante vendo a disdum poço senhorial e junto do cape- missão no Oriente, passou de Bispo sários despesas com o material hu- jes do nome santo da Virgem tância uns remos a erguerem-se la-mar do igreja paroquial, mondou o eleito de Pek.im a Prelado do suo mano? Senhora de que ouvira falar ao alto, prenúncios, de tempesabade cons truir uma espécie de tri- diocese de origem. Grande Prelado! Isto preguntava L. Naudeou, de- quando êles vieram no princi- tade em terra, achou prudente buno, donde o sr. Bispo velhinho, fu- Poro êle, como poro os apóstolos, pois de muitos outros, há dez anos, pio dos banhos, juntamente com recolher-se. E a rellgi!l.o de Lutero não dormiu à beira-mar. gitivo e triste, podia assistir .O misso. quando se trotava de obedecer o mas Governos e Parlamentos fizeram os circos e os palhaços. • P. Conheci ainda uma velhinho que se De~, não contavam os homens, por ouvido de mercador. Foi preciso que Percebeu o engano em que a Jembravo muito bem de o ter visto mau; alto que e!tivessem. O parla- Hitler e Mussolini começassem a fano residência e I'KI tribuno, com o pro- mento português teve um dia a pro- zer político instrutivo e enérgico da ~ espantoso corno foi possível acu. funda e tindelével ver10roção de quem vo disso. natalidade, poro que o França abris- FALà UM MEDICO mular tontos injúrias sôbre os veneD. João de Magalhães e Avelor se os olhos! E oí está como o neces· tlvease merecido o 'Deus o graça de era um sábio. O P.• Inácio de Mo- sidade se tornou amiga da virtude ... rondos cabeços dos vélhos. ver um 10nto... ~ certo que êles têm defeitos coO. Jolio de Magalhães e Avelor cedo, que fêz com muito brilho o Pacheco de Ã- ' mo tôdo o gente; mos também podem &aira do i>ôrto a tempo. Com o exér- oração fúnebre de D. J oão VI no ~é cito liberal, entrou pouco depois no de Braga, dedicou- lhe êste trabalho ter utilíssimas qualidades. cidade Fr. Manuel -de Santo Inês, impresso, dizendo com o Escrituro: Morreu há pouco com oitenta anos, XXXIX (1) que se instalou no Poço Episcopal mojor est sapientio tua quam rumor. o higienista Ricardo Jorge. Pois ainQuando aparecem os primeiros ca - da está poro nascer quem posso, com fites títulos: cgavernodor, vigáExtraordinários talentos, acrescenbelos broncos o uma pessoa, é costu- mesmo de longe, comparar-se o êle. rjo copitulor, blspo eleito dêste bis- to logo depois, honram actualmente me surgir logo, à vo lto dela, empur1 podo e governador do arcebispado no Pôrto o cadeira episcopal. Tem oitenta anos o etnógrafo Leirando- o às focinhados, uma alcateia t e d e Vasconcelos, que talvez f ique, Os últimos dias de D. João d e de Braga», como consto dum livro de jovens, ansiosos de lhe ocupar o paro todo o sempre, o maior de to de matriculo de ordJnondos arquiva- Magalhães, já com 79 anos, foram lugar. dos os sábios portugueses no suo esdo no Cômoro ecleslóstica do Pôrto. duma tristeza Infinito. No seu poEntre os característicos dos tem- pecialidade. ço episcopQI Fr. Manuel de Santo Só i$tol pos de hoje, conto-se o desrespei to Oitenta anos Já fêz também o vePoro 6ste intru50 sem escrúpulos, Inês, o lôbo o contos com o rebanho; pelo velhice. nerando jornalista Fernando de Sourdolo dos liberais do seu tempo, que nCJ sua diocese o guerra civil e o esNão há muitos anos que um gran- sa e ninguém contestará que êle é o ~jnha ftQI atitudes, nos gestos e nos bôço dum éisma; a suo biblioteca, de poeto nosso teve o infeliz ideia de maior de todos os mestres do suo ·palavras ijrovidode, doçura ~ un,õo, de trinta e dois mil volumes, e o suo traduzir poro português um opúsculo profissão. .a Popa II"O O. Pedro de Bragança e preci050 colecção de moedas e mede Emílio Faguet (DA VELHICE), em Bem sei que se t rato de exceps:ões; p cordial vigário ero Joaquim Antó- dalhas otrjbuídos pelo confisco que se injuriam os vélhos, aos quais mos é verdade que elos não são muiNo de Aguiar. Como a paixão po• potrlmónio do Estado ... se atribuem inúmeros defeitos: são to raros. Os vélhos sobem morrer no seu Utloa, capaz de todos os atropelos e Corno quer que seja, é preciso ho ndoentes, maçadores, impertinentes, de tõdos os audácias, apago o cho- p66to, mos paro sofrerem mais, 1 egoístas, ovorentes e prolundomente rar e venerar os vélhos. 1110 ~ fé nos ~lcr05 branQUMdt»! nõo sobem defender-se. Pelo minha porte, ao contrário ridículos. A consolar o santo Bispo, o torO Bispo não resignara, sendo o ccTodo o vélho é ridículo, diz Fo- dos votos d o académico francês, o to . respectivo jurisdição exercido por nQ/'-Ihe o cális do paixão menos guet, o menos que não seja comple- dos desejo que morram de vélhos, quem de direito. S6 podiam pen$0t amorgp, o carinho do fomílio, a vetamente imbecil, o que é, afinal, o tonto os que respeitam como 05 que em hovê- lo por outro via lntru$0a neroção dos bons, o 011'101' do sua caso mais freqüente». odeiam o velhice: ~queles poro sua gerados n~ entranhas momtr1.10101 terra, o memória dos seus estudos e ~ tão desgraçado o velhice que o felicidade e a estes poro seu castigo. do Ollduç5o Cronológico. o túmulo e obl'ir-te-1.,. perto d~ escritor fronck termino dêste modo D. Jolio de Mqgolhães e Avelor berço, alnal. ~to ~ coerência • de • o seu livrinho: P. L. í::ostumovo administrar o sacramento uni~ no ,vJda. cTocfnio, o 111inho últ imo poiMro da ordem no capelo interior do seu Foi sepultado com t6dos 01 hon~ ep15COP<)I. Apenas uma vez, por ras na copelo-mor do Sé de Lamego, O Senhor O. Rafael, venerando Bispo tôbfe • velhice set'á, coMO deve ler, '( 1) O artigo do N .0 203 do VOZ otej'lç&o eom o cabido, ordenou no onde enfl5o nêSo hoYio Bispo. de Cabo Verde, no Consogroç6o do . - d- jo solwetudo que • ie dle- DA FÁTIMA devia ter o número ~ um cónego. COttltiià PINtO Mj5SO pelos doentinho. ..... • el••· XXXVIII.

PALAVRAS MANSAS

N O T AS D E 'F É RIAS

Aposto lado Protestante


- · -~

Fátima, 13 de Outubro de 1939

~ .o

2.05

i~t{ ~::\:.:':~~~3~:.t::::i ~~õ I•D __e_s_a_g_r_a_v_o__a_o__l_m __a_c_u__la_d__o___C_o__r_a;..;ç:·~ã;.;.:o:. ra de Tornar, Sintra, Sandim. 1 S. Martinho da Covilhã, Vize · la e Sobral da Lagoa. Houve ao todo cêrca de cmco mil comunhões.

de Maria

... •

D epois da primeira procissão veneranda lmogcn:: de

PEREGRINACÃO ~

DE SETEMBRO,

13

As ofen!l<ls nos filhos amarguram mai$ as boas miils do que as feitas a elas próprias. O mt>smo sucede com o Comção amorosfssimo de Maria. Imaculada. Màl de Jesus - Os agravos ao seu Divino Filho atingem profundarr.cnte o seu coração. Por isao no Calvúrio junto à. Cru?., esta\'f!. a. mãi, Senhora das Dores. Mãi Nossa - L<-gado de Jesus na sua agonia, também os ódios, as maldade.,, que os homens 'comt>tem uns contra os outros são, na \"erdade, oft:n, as à l\Iãi do Céu. Que o Coração d~ Sanus~ima Virr,-em está imenea-

Devoção dos primeiros sábados de cinco meses seguidos d:

ze mimttos meditando fiOs mistéri<'s ~ão. só Portugal como <lo mundo do ~osdrio cem o dtJ 111e desagra. 1ntc·uo vao Cl<ecutando. varu . !o_felizmente o seu querido Jesus Daqui a devoção dos sábados de contm~a. a. ser agravado; homeor

t•m

cinco m eses st>guidos. r:m que

consiste'?

maus Insultam-nO co•n blasfémias e ofendem-aO com os mais borrorosoa

Em confessar-se, comungar, rczaT o pe-cados para com o bom Senhor terço e meditar durante um quarta As nações oficialmente afa!<ta~m-se de hora nos mistérios do rosário_, de Deus e como conseqüência e5t:~lou Obl!ervações: de nov? n terrfvel gurrra que dirc~c­ ta ou mdircctamente atinge todos os

1 . ~ A confiss.!o pode fazer-se den· Nossa Senhora da Fátima, cel~­ tro dos oito dias que precedem ou se- pov?S e ameaça subverter o mundo brou a Missa dos doentes o re v. guem o prtmeiro sábaào, contanto lllte•ro num mar de ~ios e sangur! Cónego dr. Manuel Nu ~1es For· que ~e receba cm graça a. Sagrada Co- 0 Como- há-de sentir-se a.marj:lurado _<?'raçao de Maria , Mãi de Deus e munhão rrigão, reitor do Seminário dtMat n ossa ! Bragança. Do lado de EvangeProcurt·mos desagravá-lO com a observ.incia. C::os mandamentos da lei lho assistiram ao Santo Sacrifíde Deus, o!>rdiC:ncia A Santa Isu~ja, cio os Ex.moo e Rev.moo Senhocom a oraç-.o e freqüéncia dos ~acra­ res Arcebispo de f.vora e 3ispo mcntos. de L eiria. A Schola cantorum g tão pouco o que Kossa 5cnhora no• pede!. . . do Seminário de L eiria exec.;'<.lQu.:m n ão há-de ouvi-la? tou alguns cânticos apropriados Be:mdito c lc.uvado st-ja o Coração que foram acompanhados Imaculauo de Maria! harm6nium. Depois do Evangelho, subiu av púlpito o Venerando Pr~la. do de Leiria que publicou ofi. cialmente a devoção doa cinco sábados revelada pela Santíssima Virgem à Irmã Maria Lúcia Peditórios de J esus, na ocasião em que fa Cautela com certos senhores e liezia o seu noviciado no 1nstituto nhoras que correm cidades e aldeias d e Santa Doroteia. a pedir p~ra as miS$ÕCs. São protestantes. Nao lh<>s dêem nada! Nem Deu a bênção aos doentes e A procissão das velas, na véscom~rt'm livros senão pessoas coa bênção geral Sua Ex .... R ev.m• pera à noite, realizou-se com <1 nhecidas. Os católicos que &ndarcm o Senhor Arcebispo de f.vo.·a. maior ordem e devoção, emboa pedir ou a vender livros levem semTerminada a segunda pro.:i:~· pre um documento do pároco da frera sem a imponência do costuguesia. me. No entanto, milhares de ve- são, realizou-se a cerimónia do las iluminavam o vasto recinto A deus junto da capelinha da1 Têrço diário na igreja das aparições, rdlectindo-se nas aJJarições. Assistiram aos actos oficiais Por decreto de Sua Santidade o nuvens, em larga nesga do céu. Papa ú-ão XIII é-se obrigado a pro· os ceguinhos e ceguinhas do o seu clarão avermelhado. mover cm tódas as igrejas paroquaaa.; Durante a tocante cerimóni.t Asilo de Nossa Senhora da Saúe nos oratórios públicos dedicados a d e , de Lisboa, que eram acom· dl'\ adoração geral do SantíssiNosSôl .Senhora a JeUl diária. Go térço com a Jaclainha de Kossa Senhora mo Sacramento, solenemente panhados e dirigidos, com a e a omçáo a S.io José. exposto no altar exterior da Ba- maior solicitude e carinho, peb Onde n i:io houver pároco haja ai· Sr. Coronel António Manuel d e sílica, rezou-se o têrço dos mÍs· guma piedosa pe~~oa qne a promo,·a c térios dolorosos, tendo feito a Carvalho, c h efe do Distrito :Ie presida à oração na igreja ou capela. 1\o dta 7 foi a festa do Uosárío dt: meditação dos r espectivos mi ll- Recrutame nto e R eserva n. • II, Nossa !:icn hora. térios, nos intervalos" das deze- com sede em Setúbal. A ssistiram igualmente, em mínas, o rev. dr. Calamba de OliMissões Católicas mero de cinqüenta, as al·..mas vetra. Fizeram a sua hora d e adora- do Asilo-Creche de Nossa SeNo 4· 0 Domingo de @utubro, 22, faz-se . e~t. tuuas as ig:ejas e capc!Js ç&o privativa as peregrinações nhora dos Inocentes, de SaaHa o pedtlono para as l\llssõcs Católica, institu1ção de caridade fnn· d e S .m t ra e S o b ra 1 d a L agoa drém, CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA d I b , . entre ~ infiéis. Orações e e~mol""· da 8 2 às 3 horas, a das Filhas a a P,e a enementa Senhora Ninguém falte com o O<:u ~1\t'rv:;o · d e San d"1m (PA O. ~ M ana or t o ) ID. LUtsa Santa Marta (Anda . mente.- magoodo vi>..e nas pala\"ras 2." A medit.u,ão pode fa~er_. tlu contributo. q ue disse d. Irmã L úcia de J esus e r.•nte O:i quinl:e minutos cm q ue ti•· das 3 às 4, a de S. Martinho da uzV): . 1rcila o tOrço. medit:."lndo 1106 seu~ Fa.ta de Gristo ..Rei são as seguintes: no dia 1 3, pela ;:>ritsttou C ovi lhã d as 4 às 5 e as da Ser' ccl 'l, winlla fil/ta, o meu Coração mistéaios. ra de Tornar e Vila Frescaínha meira vez, o Santuário d e Nv~ c~rcado cl-<1 espinltOs que os lwnums Razào do ser desta devooao. No último Domingo de Outubro, ,(Barcelos) das 5 às 6. sa Senhora da Fátima o rev. ingrlllos a todos os momentos ,,.. &ta devoçiio brot. oaturalmeo~-c 29, é a. festa de Cri.>to-Re1 o p~tdmei­ Celebrou a Missa da Comu - Elias Palomino, pároco de Atz- cravam com blasjt'mias e 1ngratidiie~. du apariçÕCli da. FátiQla em 1917. ro da Acção Católica t'm Portugal ao llll'IIOS, porc11ra C011SOlar-mtJ " Foi o Cor...ção de l\furia., condoído da Ni:io no~ C!.qut'çnmOii de a ~elel.lr:~r nhão geral, à~ 6 horas, o rev. capotzalco (México) que. du- Tu, dtze que prometo assi,;.tiY, -na TtOra da perda de tantas almas que a trou'lte com fervor, comungando nesse clia, e dr. António Antunes Borges, lln rante os últimos meses percore, com as graras ttecessdrtas p~­ do C~u à Cova da Iri~ para falar aos de pedir n Deus o triunfo e dP.senvoltigo vice-reitor do Colégio Por- reu a Europa. em viagem de es- ra a salvacJo, a todos os qiUI .. o fw"" pequentnos pa~tores. vimento da Acção Católica Pt-rtu!;Ue· 1 Apnrecia-lhes, di7.Íilm as cdança5, Sll. tuguês em ~orna e a ctualmen - tudo. tencionando regressar bre- meiro ~til>ado de cinco flllt'~s seguidos se conf<'ssart>m, rt'cebe,em a sa- duma bcleTa incompnnívd, mas com Vai nisso a. glória de Dt:u$, o in1ete professor no Seminário de vemente ao seu país. graclu cormmluio. ~l'l: tiYflll 11111 lfrro e o ~orriso tri~te de l\l.:ii am:\rguracla. •êsse dus p.lmna e o t.om nr.me e a L eiria. Visconde de Monbb me fi:erem compauhicJ tlttrrmte quill- Ft-z:·lhes dett-rminações que os fiéi! honra da nossa querida Pátria.

Como sucede quási sempre, a peregrinação de Setembro do corrente ano foi caracterizada por concurso menos numeroso de fiéis. T ai facto é devido certamente . pelo menos em grande parte, à circunstância de a peregrinação dêsse r.:êL ficar intercala da entre duas peregrinações importantes, de concorrência extraordinária: a diocesana de Leiria em Agôsto '- a segunda nacional em Outubro. Todavia, os automóveis e caminhetas que estacionavam nas imediações da Cova da Iria e que tinham conduzido ao Santuário da Fátima pessoas de vários pontos do país contavam-se por centenas.

Pequenas Notícias

ª

A PEREGRINAÇÃO DE OUTUBRO -tem como intenção, além das necea$idades esptrituais e -temporais de cada um, pedir a Noasa Senhora da Fátima A PAZ PARA TODO O MUNDO. Portanto -os doentinhos, os ~regrinos, todos os fieis e devotos devern oferecer os seus sofrimentos, t:;aorif(cios, trabalhos e oraçõe6 por esta intenção. Tem carácter NACIONAt:,. Será Portugal aos pés de Nossa Senhora, rezando e fazendo penitência. Para repr.ea.enüar a lgr.eja em Port\,lgal. .nela devem tomar parte oficialmente os três Metropolitas~ Sua E.minênc'- o Senhor Càrdfat Patriarca e S. Ex.•• Rev •.,.... os Senhores Arcebispo P.rimáa e ArcabJsp.o de Evora.


VOL. DA f-A liMA

PALAVRAS MANSAS

N ,QVO FLAGELO Aí lEmos de novo o guerra. Jó os jorna is o diziam em grandes ;etros à cn:;iedode púbLco e ainda eu esperava, poro dentro em breve, um desmentido formal. Hoje, os jorno1s, como os oltofolonfes, fornecem informações com a mo1or indiferença. ~ o suo função, quos1 Inteiramente 1mpessool, mecomzodo. Nc tcn·po de Jo~é Estêvom, :juond .... o d~mocr.::~cio e o liberdade otrove~sovo:n sonhadoramente o suo fo~e romónt1co, onmoveri l, parece que não era oss1m. Tendo sido publicado no jornol o Rev41uçõo de Setembro um ort•go l·ge~tomente conservador, reocc1onório, como se diz1o então, o grande orador oorlomentor estranhava :)ue os tipos de impressão se não t1vessem revoltado, dentro dos respectiVOS :o•xotins, dizendo severomente h6 vmte anos que servimos outros 1de!os. Som t<?mpo! A imprenso de hoje, q•~:! ;e diz tão .,;Jeneroso, progressivo e vm~o::foro drs direitos do pessoa humano, serve o poz e o guerra com cs mesmos penas, os mesmos tipos e o~ mei1nos me:os de largo e minuc:oso informação. Todos o fo:orem do ilogelo tremendo, .obe Deus em que estado de olmo, :: ::u omdo o ler l1vros de fér:os, int~·c:ssontcs e leves, à e~p2ro dum desmentido' ' lnçcnuídode, op~go o velhos p~mcí­ P•OS, 1mprevisão, ideologia que j6 não acerto :> po•so com o mcntolido::!e mod:!r no? •.• Talvez, mos confesso novomenie, por mois que isso me diminuo e omesqu nhe, c;ue não acreditava no guerra, o-pe~or-de ler, e cada vez ~om mo1s atenção, J csé d e Mostre. l\lgun~ óc •S homens que fazem hoje pr.rne~tos papéis por ésse mundo o!ém, E:TI 1914 OU IC OOterom, OU c:homo~om os outros o baterem-se, ou ding,;om 'uper:ormente o político do gu..-~ro. Não viram ncdo? Não recordo."' nodo? Não oprerderom nodo, já nõ:. d•go :om ;,s vives, mos ccn- os n>.• os, milhões de mortos? ... Parece que o .:1~to do soldado de;conhecido ocob:lu per fazer dCl grande guerra uma o:o.so =!..JZ o:~.o êles ~ tomb'~m ccsconhec do Ee não encon•roror:1 rre1o ~~ cOnJurá-lo, depois de •o:1tcs neçcc.oções, tcnt ::~s confcrênc.os, tontos v.cg~ns diplomáticos, mu1to gente :o• fàc:lmente no tentação de supor q:.:e o nãJ temiam. Os mortos fck:'11, e mu1t0 alto, quondo e prec1so ren~ovê-los dos trin:::helros, onde pogororn ao seu pois ol mo 1s duro c!os !mpostcs. Mos 1;)6, no "•do dos povos, no próprio ;ociedode dos noçõe~. rn.:Jmentos de cnse em que o po•xõo, ·J ónsro de •nfluêncio, l de predommio, de 1mpcr:olismo é surdo o tõdcs os ~ozes e cego o todo! '

mo:s alto e com o coração mais dilotado ainda pelo caridade de Cristo! A esta hora, com certeza, jó ofereceu o Deus, pelo paz, o suo vid.:~ e o seu pontificado. Confiemos em Pio XII. Stoline, ri-se, ao lodo de R1pentrop, como um burguês endinheirado e 1-óbil, que confronto o prosperidade dos seus negócios com o risco dos empresas em que se lonçom e comprometem os seus mais poderosos concorrentes. O Popa, que preside à civilização cristã e não o hordas de bárbaros, de criaturas in fro-humonos, rezo, medito, choro talvez, é e ser6 sempre pelo ordem, pelo cultura, pelo just:ço, pelo paz. Devemos confiar néle. Correio Pinto

TI R A C'E M DA «VOZ DA FÁ TI MA» no mês de Setembro Algarve ............. .. Angra ................. . Aveiro ... , .. .... .. Beja ...........·...... . Erago .............. . Brcgança ........... . Coimbra ........... . tvoro ................. . Funchal .. . Guardo ........... . Lamego ........... . Leiria .............. . Lisboa ... ... ... ... .. . Portalegre .. . .. . .. . .. . Põrta .............. . Vila Real ........... . Viseu ............. ..

5.67 2 19.945 6.337 3 .699 85.744 14.009 14·380 5. 345 1 5.647 2 1.928 ~ 2.546 5. 6 8 1 11.334 1 0 .946 55.752 28. 4 43 10. 04~ 337.957 Estronjeiro ........ . :. ... 3.883 Diversos ... .. . ... ... 16. 350 - -358. 190

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PROTESTANTISMO J A c s por

Divisão-Contradicão ..:>

Como os soberbos construtores da Tõrre de Babel, humilhados e desbaratados sob o castigo da dispersão e confusão das línguas, assim os orgulho~os pscudo-reformadores da obra pessoal e divina do próp;-io Filho de D eus, são humilhados c estigmatizados sob o látego da confusão e divisão de "ariadissimas seitas doutrinárias. Fr:...ccionado e dividiuo, o Protestanti~mo faz, de tempos a tempos, esforços notáveis para conseguir, ao menos, uma apartncia da Unidade que é l.'xigida à v<:rdadcira Igreja. , e a assin.tla insofisrnàvelmeute. ~Ias, tudo tem sido inútil. Retalhado logo ao nascer e ainda em vida' do própno fundador Lutero em quatro grandes seitas (Luteran:l, Calvinista, Zuinglista e Anglicana) cujas doutrinas se contralliziam, cmquanto os chefes se anattmatizavam mutuamente, boje é qu{tsi impossível contá-las: Luterana. Calvinista, Evangélica Zuinglisla, :llctO<lbta, Baptis· ta, .\nalJapti~ta, Sabadbta. Adventista, Presbitl.'riana, Anglicana, Alla e Baixa Igreja. Universa listas, Quaker :\for:. v:os, \Vnlcherista, etc., de., pa·a cima de 1.50 as mais conhecidas, pertencendo t&l:ls à chamada I greja l'rotestnntc. ;-./o c·ntanto, os Protes ta ntes rcpe· j tcm e pregam convict:uncnle, como as católicos, que j l.'~us Cristo fun 1dou L :liA lGRE] ,\, que há U~IA 50 I FJô::, sc·gundo o afirma a Btblia S:~gm<.la, da qual (az nartl' O .:\'ovo Te~tamenta. qui.' é a Vida, Paixão e J\Iorte de N. S!.'nhor. Ora, pondo de parle a JgrC'ja Cató· lica, é forçoso prc.guntar-lhes qual d:~~ suas numerosas scit:~s ~ a l!lrej.l de J c~us , a única c vnd::deira. ~este ca~o. os nossos pobres irmiios sepamdos costumam dizt>r que são tô<las wrd:~dl'iras porque a contradi~·ão e a desunião que o Protestan tismo apr!'senta exist<'lll apenas em pontos de importância secunddria, pois a ••crença fundamental é a mesma>l.

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OS riSCO!

A ex1sténc:o d os pequ~.:n"s poises " por ve:tes sobressaltado e d ifícil. Nos horas graves e incertos, em que o !erro parece ser uma extensão do vélho mar tenebroso, contentam-se com o respeito dos fortes pelo suo neu~rolidode. Ostensivom.ente. não inve- t 10m nem ameaçam nmguem. Têm o I mística ordeiro e manso dos seus inferê sses e do suo independência. Os outros não fazem o mesmo. Têm sempre ombrções que não cabem dentro dos suas fronteiros. São, JtOr isso tão grandes os suas responsabilidade~ perante Deus e o história, que é sem- A venda nas seguintes casas: pre de esperar o seu desmoronamento. Colossos com pés de borro ... Lisboa- Camlnria. Yodet'na.- &a· Dentre os intervenções que se fize- alo, 110; Camisaria. Conlinnca. - :Rua Au~rusta., 284; J. Nunes Corrêa. & O.•, ram o favor do paz, houve uma cu- L .da. - Rua Augusta., 250; Chapelaria. jo aceitação sem reservas seria ao J llllo César dos Santos- La.reo do Cor· mesmo tempo, um dever e uma hon- po Santo 12: Casa. Natal, L.da.....,... Rua. da Palma., 6; Clamisa. D'Ouro- Praça ro poro os noções desavindos. lnter- do Brasil, 15; A Chapelaria. Phenlx v~nção desinteressado, generoso, com Rua. de AleAntara.. 43; l!arQues & An· todos ~s. garantias de isenção e de tunee- Rua da. Graça., 89; Chapelaria. Rua. da l!iaerloórdla., 145; 1mporc1olldode, feito por qu~m exer- ConfiançaGranilee Armazen1 do Oblado. PGrto ce no terra o augusto missão de ve- - Estabeleeimentos Lemos- Pr!l<la. da. J,fberdade; Camisaria. Conlia.nca.- Roa. lar pelo paz de Cristo. de Sa.nta O&t.arinn. • nas prlnoi11aia roO Santo Podre Pio XII como nún- oatidadta do Pais. cio no Alemanha, viu de muito perto o guerra de 1914. Visitou campos d e concentrcçõo, distribuiu soeorros sot~sfez petlidos de informação qu~ lhe Capital • tj!&ervoa circo de vmhom d~ tôda o porfi! e, sempre 7.000.000$00 Etcudoa. SEGUROS Df. VIDA E RENDAS olenlo directrizes do Vaticano fêz, obstinadamente o diplomacia do 'paz. VICTAUCIAS. Suo Santidade vê agora o guerra de Sede em Lisboa, R. do Alecrim - J.O

Portugal Previdente

I

Perdeu o emprego devido ao reumatismo Representou uma especte de tragédia o tacto> dhte terro-vhirlo ter de abandonar o trabalho no am de 30 anos mas aotrla tanto de reumatismo 11ué nlo tinha outro remédio - aó podia andar apoiando-se a uma bengala. A con• aelho ele um amigo principiou a tomar Sais Kruschen. Verificando que mel~o­ rava com o tratamento, continuou na aua reaoluçlo • tom•-loa-• a t6 ftcar bom do todo. Se vfue agora éste homem, e o PU• desse ter v lato h i' t rés anos passado& nlo acreditaria que fósse o mesmo. do Kruschen a todos 01 1eus amlgo1 a nlo •• cança do os recomendar. As dore1 r eumttlcas e a prlslo c!oa movimento• do causadas pelol depó• 1Uo1 do• cristal• do Acido órlco, nos md1culo1 • arllculaç~es. 01 aala mloe• Hll que Kruschen cont~m estimulam o lltado o os r ln• a uma acHvldado sau• dJnl • resular, auxiliando êatu ór• 1101 na allmlo açlo do éxcesao do t cl• do órlco, cau~a doa IOfrlmentos. Quan• do o •eneneso ••Ido drlco de~&parecel •• dorea reumAtlcu delaam da apo• quentar.

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farmllciM.

(Continuaç<io) Veremos cm breve como isto n.lo é inteiramente verdadeiro.•\ntes, façamos ainda. esta pregunta: ~ uào há desunião, se tôdas as seitas são vl.'rdadeiras e assentam cm bases comuns, por que motivo se têm detestado e combatido? Qual a rnz.lo de nunca se ver, por exemplo, um "sa· badista" que guarda e santifica o sá· bad~. t rabalhando ao Domingo, ir à préd1ca dum «evangclico" que guarda o Domingo e trabalha no sábado como êste é incªpaz de entrar nun; T_?-bcroác~lo Baptista, cujos adeptos nao ftequenta m as casas de oração dos umetodistas>~ , que. por sua vez, não vão aos ••serviços divinos>~ dos <•anglicanos>>, ele. , etc., ainda. que estas várias casas de oração se enfileirem. porta com por ta, em qualquer rua? Para que tê m cada uma o seu nome designativo duma absoluta. independência. e nunca se. misturam? J\luito ,m~piC'~mtnte, porque tl:m razão . para a~sim procederem dada a c.ontradição flagrante no ensino doutrin<\rio entre !'i e até no Culto. Quanto a serem comuns a tôdas as ~eitns os pontos fundamentais da F11 , pod<'mos ver que i~so não se verifica. Vamos ao r. 0 Sacraml.'nto: o Baptismo. L emos na B1hlla a. pa lavra clara a o11.lcm forma l Je ~. S. J csus Cristo: ulde, ensinai a tôdas as gentes, baptizando-as em nome do Padre e do Filho " ,lu Espírito Santo... O que crer c fôr baptizado será salvon. O Baptismo ~. pa1a os católicos o pórtito, a úoicn entraJa que dá ingresso à Igreja. 1! o :x.o Sacramento, sem o qua l nl'nhum dos outros nos é conccuido, c só depois de o rccc·bc·rmos somos considerados cristãos Os próprios fundadores do Proles· tantismo declararam, no art.o lX da. sua Confissão de Augusta, que 110 Baptismo era necessário para obter a. salvação, como depreenderam c;a S:tgradtl Escrituro. Pois apesar da "crença nos pontos principais de doutrina>~ ser comum :1 tôdas as se i tas, como afirmam os p rote~tant<·•. a contradição começa lo30 pdo .B:~ptismo. O arccdia(lo T~ m.ls Balguy ( uSci111JO» cd. 178.5. p,\g. l98) considera ~ste Sacramento uuma s:mples cerimónia pela qual ~c torna ,.i~ív d a no'sa c•ntra(la na lgreja». Esta doutrina é profc·ssada P' h im· portante se i la d os ~<moràvio~n. 11as. outr:~s sc·itas, como os u\\'alcheristas, Jn lnglatnra c• os tão conhecidos ·•Qu1ke,·Ps•> ~la .'\m(orica, nem isto cru m, porqu<· r<'it•itrnll ( !) absoluta· mc·nte o B:.tpti:-mol Há ahda uma~ pcqu<·nas éontratliçõ•·"· como. por <'xcmplo, entre n~ •l.'ita~ que só h;:~p­ ltzam os adultos 1.' as que bapt izam s criançns, ele .. E, contudo, s;io todos protestantcs. -Quem possui c prega a Verdade? - A I11;rcja Católica que, obedecendo à pahvra de Cristo, ensina c baptiza? Sem dúvida. Mas, pondo de parte a I gre-ja CatóliC'a, dentro do Protcstanti"mo conlradizcnclo-se a si próprio, qual das ~uas seitas fala vc•dadc? São o; fundadores afirmamlo 01 o Baptismo é nece,'Olrio? Serão as "citas que, c1e"'.lrezando a doutrina de Jc,.us e até dos Sl.'us chefes e não acreditando n ela, dizem não passar o Baptismo duma cerimónia. simbólica? Ou serão então as que desprczam e rejeitam por completo o Baptismo em nberta e sacrnr :a oposição a N. S. J esus Cristo, l' <·m flagrante contradição com os fundadores e mestres da sua religião e com as outras scitas suas irmãs que, usiinbblicamente" o u de facto, o aceitam? I Um protestante probo e sincero devia. preguntar a. si mesmo, ante semelhante labirinto, quª l o verdadeiro caminho! E não era, de-cc1tO, na contradição insensata que pode verificar existir, dentro da sua. religião, n os pontos basilares do cristianismo, que Ole encontraria. o caminho da. Verdade de Deus - que não yaria, c ão se divide e (§ só uma. Continuaremos a es'fudar a divisão c contradição das seitas protestantes.

Maria das Flore•

NTA Aires

Comes

Qúando o livro da Jacmta me velo às mãos, a primeira vez, encontrava-me eu numa fase Inquieta e desolada da minha vida espiritual e, antes de acabar de o ler. senti novamente êsse ardente desejo de mudar de vida, que me domina nos momentos felizes em que o Senhor me chama mals de perto, não podendo sossegar emquanto não fui, aos pés do confessor, acertar as minhas con~as com Deus. E, depois, tOdas as vezes que a lndiferença aparece, o meu recurso é a leitura dêsse livrinho encantador. Quando o' leio julgo que se apodera de mim também o amor a J esus - essa braza incendiária do lume que ardia, sem queimar, no peito da Jacinta, como ela Inocentemente confessava. Li com agrado a noticia de que o ilustre Patriarca das índias tinha escolhido êsse livro para leitura espiritual; mas já antes eu o escolhera também para a leitura que todos os domingos faço em fam1lia. . As vezes Interrompo essa leitura, porque as lágrimas. a custo "epresadas. me oprimem o peito; e, estendendo a vista por entre as cruzes vermelhas da Cruzada Eucar1stlca, que dois filhitos ostentam. ou por entre a mancha azul r:as blusas jac!stas das duas filhas mais vélhas. eu noto. então, com enternecido aprazimento. que a minha famllla oequen•na (embora numerosa) abandona o ouvido encantado à leitura dêsse livro precioso. Efectivamente, observa-se por tôda a parte que as crianças têm pelo livro da Jacinta especial oredlleccão. o que é muito natural, dada a próoria natureza do assunto õêsse livro. que trata da vida d:t mais extraordinária criança dêste século. Parece aue a graça que depois cas Aparições, redimiu os defeitos da Jacinta. ouere comunicar-se, por intermédio daquêle livro, às almas pequeninas das crianças, que são a !nfàncla de hoie. a mocidade de amanhã, e ('IS homens do futuro ... É por Isso que eu. se alguma colsa mandasse. proporia que a todos os membros da Cruzada Eucar1stica fôsse distribu1do um exemplar do livro da Jacinta, como prémio da sua entraca pala aquela a!'sociação.

·. 1

O ECZEMA QUE NOS ENLOUQUECE é sob n. pele que se mata, porque é sob a pelo e não à supel'flcle, que se encontram os gérmens que lhe d!io origem. o remédio Inglês D . o. D. não se cont~>ntn. em al!viar o mal, ellmlna-o. Penetrando profundamente nos poros, nttnee e mata. os micróbios eeradores do Eczema, Da.rtros. Herpes, Borbulho.s, Comiehõce, etc. Nenhuma afecção dp. pele resiste n nlguma.e apJ1cações do r emédio Inglês D. o . O.

Representante o DcpostU.rlo: António Madureira Rua Hl.'róls de Ohn v~ . 602 2141 Pôrto. ~ate

Tele!.

mlmero foi visado pela Censura

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Cráças ·de N.a NO ,CONTINENTE

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o. Maria Aurora Nev .. - ltrnacllt do Bomjard1m, diz:- •Havia já muitos ~nos que aotrla da aarganta. Consultei alguna médicos especializados nestas doenças, dizendo-me todoa que devia ser operada.. :tste ano, como me sentisse peor, resolvi sujeitar-me à operaçft.o, ma& Noeao Benhor não permitiu que pa.ssados os primeiros 4 ou 6 :Ua.s, em geral o temPO necessário pe.t·a o resta.beleclmenlo, e u me sentisse boa. Aoe 8 dia& ainda a garganta contlnuava. lntla.m l\disslma. a temperatura não me deixava e n!o dormia nem de noite n em de dia.. Recorri com tOda a de_ voção de que tul capaz a N066a Senhora da Ft.t1ma. Comecei a. !azer uma novena em sua honra. No primeiro dia da novena já me senti melhor e dorml tOda a noite segulnte, deixei de <!elta.r pelo nariz os Uquldos costumadoe, sentlndo-me multo melhor. Ao terceiro dia da no\·ena ti• nha ordem <lo médico para me levantar Conforme prometi, venho pedir a publlCM!Io des ta .rrande graça no Jornal «Voz da Fé.tlma».

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o. Rosa Ferreira Mesquita -

S.

Miguel das Aves ·- Negrelos, com sua Irmã vem agredecer a Nossa Senhora a cura de seu cunhado que, durante alguDA meses estivera privado <lo jui...o . OJereceu a NQ6SQ. Senhora. da Fátima to.1o o trabalho que tem com os Cruzados lmpetrnndo assim a cura. dêst'l doente. Como obteve tllo grnnde graca aqui vem manifestar o seu agradecimento por toai favor.

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Pelo Rev. P.• Joaquim Alves Filipe - lsna, foi pedida a publicação do eegulnte : - co. Maria Augusta Ri· beiro - Vale da Cuba - lsna, adoeceu repentinamente numa manh!l., e até ao melo da. tarde sofria horrlvels dores de tRl manelrn. que a su~ famll!a Já l'eceava. um desenlace. Convencida pela. mlU a emendar-se dum certo deleito que tinha, !êz mentalment'l t'ISC propósito e nC681\ boa dlsposlçll.> bebeu água do santuário que a. t.nãl, com multa. fê, lhe deu. Nc- mesmo nstante sentlu-ee livre das dorM Sua. mAl, oomo p rometeu, vem !l$fora publicar a graça que lhe !ol concedida. por lntercessdô de Nossa Senhora d a F átima».

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Dulce de Faria - p rofessor~ em Teixeira Bailo, diz: «~ 1 à luz \:ma men lnto no dia 8 de Agõsto do ano ~e 1936 e a 14 do mesmo mês ccmcccl a sentir-me com multa febre, !:IEtlo e collcns horríveis do lado dlrclto. Courlnuel neste estado óurante 2 meses. A minha fraqueza. era tanta que Já nem me segurava em pó. Fu1 ).)ara o POrto, aconselha· da por uma. médica., visto ter um 1'1broma, tumor sObre o ovário direito. Entrei no Hospital de S.to António. Fui examinado. ~ela médica dr.• 1\laxlmlna Rodrlcues e pelos srs. drs. Manuel de o.~rvo U1o, Mar1Ue1 de AraúJo e Bala Ribeiro, e todos verificaram a exL9têncla. do t umor e n. necessidade do eu sor opel"!lda urgentemente. O dia da operação !ol marcado por duas vezes e por duns vezes foi mudado. Entretanto, eu pcdia com multa. tê a Nossa Senhora da Fátima para me s.~mr sem a opernçiio se fazer e Nossa Senhora. dlr,nou-~e atender-mel. .. O tumor rebentou Inesperadamente, e eu comecei a sentir-me bem. Os mêdlcoe, surpreendidos, n ão sabiam a que atribuir a mudançe, que em mim se dera, e eu a!lrmel-lhes estar curada pela. Mãl do Céu. Continuo com perfeita saúde e venho, por ê6te melo, agradecer tdô grande .arnça a Nossa Senhoril> da Fátima.. O.

o. Elisa

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ConoeioAo Pereira Pessegueiro do Vouga, deseJa ! azer a seguinte publlcnc§o: cMinha !Ilha Etelvina, casada, do Mosquei· ro - Pesseaueiro do Vousa, alauns dias ap66 o parto foi vitima duma gre»de ln!ecç«o de que lhe resulta.ram uns tumores no ventre. Os m~ dlcos enm de opinião de que devia. &er operada.. e n uta dlsposlçllo en• trou no Jiospltal de Agueda. Eu reoorrl a NOBSfl Senhora da Fátlm.a peda

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O culto· de Nossa Senhora ' da Fátima no estranj•iro

da Fátima

dlndo-lho que a melhorasse a ta: ponto que, ao ser obeervada pelos ~édlooe a. ope!-aedô fOsse áes»ooessárla. Marcada a nora aa operação foi conduzida á sala :ias Qpei'IIÇÕCS para se proceder a. ês6e serviço. Mas, colsa slngula.r, os médicos prontos PQra. a operarem examinam-na convenlentemente, encontram-na melhor, o resolvem não lha fazer naquele dia. Pouco tempo depois rebentaram as tumores, e a pauco e pouco ela vai obtendo aa melhoras. até que se encontrou perfeitamente bem tendo já saído do Hoepltal. O evltar-8ó & operaç!lo e aquelas melboras rãpld..a precl.aamente momentos dcpoJa de se ter pedido a Nossa Senhora a cura ctaquela. doente, tudo 1sso eu a.trlbuo a uma araca especto.: de Nossa senhora da Fátlma que desejo se tome pública no Jornal do seu santuário».

o. Maria Alves da Rocha Gon1es Leoa da Palmeira, diz: cEncon.trando-mo bastante doente com um antraz no pescoço, e tendo de sujeitar-me a uma operaçdô que me !êz ao!rer dores atrozee deixando-me extremamente fraca, fiQUei aterrorizad a qutuldo o meu médico me disse que talvez tivesse dé ser sujeita a uma segunda operação! Como devota de N06SQ Senhora da F átima a Ela recorri pedindo-lhe que me livrasse de tala tor'mentoe, prometendo-lhe publicar eE6a graça neste jornal, o que hoJe venho fazer por me encontrar completamente cur ada. sem que a segunda operação chegMSe a ser !elta».

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graça, vor mim pedlua cm ra,•or de meu ma:·ldo, na véspem do dia 13 de Outubro de 1934 por oCMI::.o da NA iNDIA PORTUGUESA p1·oct..osuo dns velas na freguesia elas {NOVA GOA) Angústias. A-pesar-de t ão Indigna, fui atenInstituto S. froncisco Xovier dlda benlgnnmente por Nossa· Senhora da Fátima, o que, cheia de recoNo d1a 6 a o pàssado AgOsto chenbeclmento, mais uma. vez desejo cava a êste. I nstituto, uma imagem Slll"l\decen. de )<".• Senhora da Fâtima, que muito agradou a todos e dum modo parO Maria c. S. A\lila - An~:ra, áeticular aos alunos r.!o Instituto. AlseJa agractect>r a Nossa Scn.h ora da !tllém que a contemplava sentiu-se Fátima o bOm rrsultado nos exames movido a exclamar: ttr; o seu rosto d., u ma sua protegida. lindo como o sol e a sua roupagem • • de uma nivea brancura». O. AUGUSia SOUS3 Caveira No dominso seguinte, IJ de AgõsFlores, diz ter rccc:bldo por lnterce&- lo procedeu-se à. iuau guração do culs!lo de Nossa Sl'nhora da Fátlm<l to com a bênção Ja imagem, dada uma gmça multo lnlpartnnte cuja. por S. Ex.cla H.ev.ma o sr. B ispo de concessão deseja aqui publicar e Gu rza. O Senhor Bispo de Gurza é agradecet. como prometem. Auxiliar do Veneraodo Patriarca das fndias Orientais, que acaba de ceNA INDlA- COA lebrar o seu 8o. 0 aniversário natalío 40. 0 da sua Sagração. o. Maria Augusta Monteiro Vaz - cioAc bênção da Imagem fêz-se com 1ndia, diz: - «Tendo recorrido a tõda a solenidade na portaria do CoNossa Senhora d a Fátima., numa légio, seguida de um breve c{Jro fadoença. gr:ne que padeci, obtive a lado executado pelos alunos. cura que multo ngradeco a tão boa Depois foi conduzida processionalMll,b. ,, mente, entre cânticos para a Capela. celebrando a seguir S. Ex.cl• Rev ...,.. E. Monezu Goa, tendo recebido per Intermédio de Nossa Senhora d<l a missa em que fêz uma alocução aos Fátima o !avor do d~pareclmento assistentes, dando no fim a Bênção de umas bolhas de carácter maligno com o ~ntissimo Sacramento. que lhe apareceram no rosto, conforme prometeu, vem agradecer reco- NA AMUICA DO NORTE nhccld!lmente a. Nossa Senhora. tllo O Senhor Bitpo d' Hora dó a Bênsõa lnsliDe favor. à frota de pesco em Brunswick

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P.• António Bernardo Con· Do j omal •la tarde de Sauannah (E~ oalvea - Seminario do Racho!, pede U. da América) Maio d6 1939 a publlcaçllo de 3 favores concedidos Ontem em Brunswick uns 150 coao Rev. P.• Acácio Saldanha, D. Ma.lonos Pottugueses que ali vivem, presrla Anunciação Azevedo e D. Dcl!itaram culto à sua Celeste Padroeira, na Fem:~.ndea. todos de <Na.. Os dois últimos agracladoe chega.- Nossa Senhora do Rosário da Fátima. Deu-se a benção aos seus numenm a estar em perigo do vida. rosos barcos de pesca. ancorados no • • • rio Turtle a ntes d e partirem para a o. Alzira do.9 Reis e Noronha sua :.nual dt'rrotn: da pesca. Neura - Goa, pede a publicação do H ouve missa de Pontifical por S. seguinte: - cOm !llhlnho meu, de Ex.:l~ Rev.on.. o sr. D. Geraldo P. 1 ano de Idade, caiu gravemente d Hara, Bispo de Savanuah - Atlandoente, e por três dias esteve tão mal ta, a primeira que ali celebrou deque o meu mnrldo, q ue é médico, pois de ter sido nomc.:1do Bispo desta -perdeu, como eu, tOda. a. esperança uioccse. de o ver curado. Nenhum remédio lhe dava alivio. Nesta mlnha a!Uçdo o. .Joaquina Martins - Am,rica, reoorrl a Nossa. Senhora da Fátlm<l deseJa agradecer a Nossa Senhora da macdando rezar uma missa em sua. Fátln1a o !avor dispensado a J osé honra pedindo-lhe me curasse a 11:arttna que. com uma dor hnpertlcriança. A medida que se la prosse- nente e pertinaz na perna esquerda guindo a Santa Missa, a criança pa.- nlio podia descansar nem trabalhar. recia despertar cada vez mata da No fim de 3 novenas feitas a Nossa p rostra.çlio cadavérica em que se Senhora da Fátima a dor desapareachava. Ao !1m da missa, a crlnnçn ceu sem maLa ter atormentado o posentia-se bem I Julgo Isto um verda.- bre pa.clente. desde algun& anos pa.delro mllaare. Por Isso, Tenho pu- ra cá. blicamente render os meus agradecim entos a Noesn Senhora da F átlmo:t. NO BRASIL O Rev.

Joaquim da Costa Miranda - V.• H.• dt FamalicAo, dlz: «Encontrava-me doente na minha cama e já sem l'speranças de poder continuar a viver porque tlnha contlnuos vómitos e dejecções de sru1gue. Entrei no Hospital de Braga onde !ui operado 110 dia 2 de Janeiro de 1935 dcmo1·ando-me ainda lá 12 dias. Depala sal para. minha casa onde qnerla Ir morrer. pala não sentia. melhoras algumas. Cht>gado a casa. fui exnmlnodo por dota médlcoe que me aconselharam a recolher ao Hospital de v.• N.• ae Famalicão. APenas en· t rado lá, logo me acon selharam a que r eoon·esse a Nossa Senhora da Fátima. Assim fiz, e com a. maior devacilo de que !ui capaz. No leite que tomava costumava mLBtw·ar aliumns gota.s da. água do Snntuãrlo. Ao seaundo dia Já sentia mclliorns e Já me J)Odla deitar para. o lodo esquerdo, coisa q ue até entll.o me era lmJ)0681vel. Continuei a tomar com o leite a. água do Santuário, e Q8 melhoms continuaram também a manifestar-se, achando-me agora completl\mcnte bem. Como prometi, aqui deixo a. publicação desta graça e o NA AMtRICA meu sincero agradecimento a tlio boa o. Ceorgina Pereira e O. Maria RoMi\1 q ue temos no Céu e q ue a Fá- drigues Jardim - Califórnia, wndo tima nos velo vlsltnr para. nosso recebido l avores especlaLB do Nosbem:t. sa senhora. da Fátima, pedem aqui ••• seja mo.nlfcstt\do o seu reconhecio, Ermelinda Gomes - Poiares - mento â sua ocles_te bemfcitom. Moinhos, \'em agradecer n cura de • • • sua. lrm!l., depois de t.er recorrido a Nossa. Senhora. da F átima a cuja. o. Maria Augusta Santos - Am,ribondade e poder atribui a coacess!to ca, diz: - «Venho por ~sto melo de tal favor. multo reconhecidamente agradecer a. Nossa. Senhora. da Fátima a. cura das minhas d\1!18 !Uhas Mru·ta. e Alzira. NOS AÇORES Estiveram tuberculosas num sanatóo. Ana da Glória - Cnstelo Bran· r io doe Estados Unidos. A mala vélha co - Faial, cheia de reconheelrocn- esteve IA vinte meses, no fim doe to para. com No.ssa. Senhom da F âU- quata, jt\ oom saúde veto para. casa, ma, agradece 3 graças que por sua gracoa ao Altlsslmo Deus e A VirIntercessão alcançou com a promessa Item N061Ja Senhora. A mais nova. cedl.l fUI publlcar na «Voz da FMima:t. teve quásl a anos no mesmo sanatório. Dura.atjl todo o mês de Maio !ui á Igreja de S. José em SOmervlUe ono. Elvira Em,rcio de Sousa - &as- de r ezava o Têrço e acendia uma .'wl leio Branco - Faial, aaradece publl· diante de Noe.sa Senhom pedlndo-lho camente a N066a senhora da Pábl- que rogasse no Sagrado Coraçll.o de ma o bom resultado que teve numa Jeeus pam que dClll!e a sa.úde l mioperaçl!o mellndro6a. a quo teve de nha !Ilha. Nossa Senhora d tanou-se sujeitar-se, - resultado tão &nt1s!a- atender-me, o hoJe venho dai a-raÇQso tór1o que Julga-o devido A il'lterces- a. Nossa Senhora da Fê.tlm.a e ao sa.. I!Ao da boa Mlll do Céu a quem pro- grado CÔraç:Io de Jesus pela eaúdo meteu mandar P\Ü>llcá-lo no seu Jor· dispensada. àls minhas dua.s fllhM tlal da Fátlm~. que tAô doentes chegaram a estar. Aprov!!lto a oca.sl!to para render c. meus na-radeclmentos a Nossa senhoO. Maria Augusta F.,.rtira - Horta r a da Fátlmn ainda por outra. &Til- Faial -Aç6res, diz: - «Venho pu- ça Pfl.l·tlcuiJr com qt•e se dtanou mibllca.m.cnte agradecer a N06BC!. Senho- m06Car-me lo\ do Céut . ra da Fãtlm11. uma lmrortcnt~s. imo.

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Tuberculose pulmonar Residente com meu mm'ldo e tilhos na clda<Je do Pará, Brasil, tive a tntellcldaee de ver meu marido adoecer gravemente deitando escarros de sangue ~ doença. .se mB.nl!cstou no d1a 13 de MJlo de 1936, dia da VIrgem da Fãtlma. Indo m eu marido a dois médloos especlallatas e sendo exam1na":. d.o nos r alos X . 101 feito o seguinte dingnóstlco: tuberculose pulmonar bilateral !lbr06a. A!llta. em ver meu marido com uma doença tl!.o perlaoea, recorri l Virgem da Fátima, pala só ela me poderia valer em temn.nha a!llçllo. Graças l Virgem, desde o momento em que .he !lz a minha petição, toram-se acentuando u melhoras em meu marido a tal ponto que pesan· do êle quando se manifestou a doenoa 56 K.1L9. pe.ssados 5 meeee pesava 68 Klls. Aos 10 meses da doença. foi novamente meu marido a.oa ralos X, .sendo dlagnoettcado o pulmão em estado normal o fazendo o exame do escarro, !ol negativo. HoJe, a-raoas l Virgem passadoe que ado j6. ~ anos. meu marido aente-ee bem dLB~to. podendo trabalhar para 11\lstentar 11\la tamflla. Verdlldelrameqte reconhecidos pela lt'aca ·que recebemo. vlmoa. eu, meu merlc1o e meus ttlhc., rendez-.lhe o m ais alncero preito de a-ratld!io. Pará, 13 de Mato de 1939. Av

A I.Ji:nçào dos barcos de pesca foi dada pelo sr. B1spo d'Hara às 3 I/2 da tarde- Ja margem do rio. onde estavam ancorados uns 35 grande-s barcos para a cerimónia. O se. Bispo foi a Bnm~wick no sábado e voltou onte:rn. A !esta de ontem a N ... Senhora do Rosário da Fátima. celeste Padroeira de Po1 tugal, comemora o 22 o anivet· sário da <op~rição de N ... Senhora aos I• tft:s pastorinhos portugueses na Fá- 1' tima. Drsde então, como se disse na festa de ontem, a vida da nação sofrt,u uma transformação, sobretudo no que diz respeito l&O movimento católico da Igreja. Esta ti a devoção principal em Portugal e estã-se a tornar também uma das mais importantes de Brunswick em ra.dlo da influência que os Portugut>scs ali estão a tomar. - Precedeu a missa uma procissão composta de clero, membros da confraria dt: N ... Senhoi"al do Rosário e m embros d! Congregação ali estabeJeciua. lJm:~. linda imagem de Nossa Senhora da Fátima posta num andor e ofcrec1da à. Igreja de S. Francisco no pass.'\do outono, foi levada. na procissão por quatro membros da Çonfraria. A imagem veio de Portugal e 6 uma cópia exacta da do SantuiriQ da Fátima. O andor ia amado ~ manei,ra da; Europa em dias de festa~ À missa de Pontific~ pr~gou em português o rev. José M. Silva de Falls River que falou à. as&is~ncia I!Õbre a importância daquela festa e sôbre os pedidos de- N ... Senhora às tr~s crianças. Fé:t uma breve explicação em inglês das aparições. antes de começar . Q serm:io. A igreja esteve sempre che-ia tanto à. missa como à. Bênção. A tarde algumas centena.s de pessoas juntaram-se na doca dos pesca· dores, n.'\ margem do Turtle para ouvirem a ••locução do re:v. P.• Silva t' assistirem à. Bênção da frota. Durtul· te a cerimónia tremulavam graciosamente as bandeiras Porlugues:l e Americana nos mastros dos navios.

Voz da Fátima Despesas Transporte ... ... . .. Frl\nquias, embalagens transportes do n. 0 204 ·... ....... .. P apel, comp. e impr<'ssiio do n .0 20-J. (358.190 (>X.) ...... No Administra<:üo .. . Total ......

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Mons. J orge da Forueca - Parede, 20$00; José Fernandes Potes - :eyora, 50$00; Frnnci~co L. J.ouro- Ale. do Sal, 20$00; An·a Rouso. Carvallio Aland'roal, 40$00; Ro~n. Soares Costa. Vergada, 20$00; Elvinn. Nunes dn. Fon~ca - Lisboa, 70$00; LufSll. C. Leão Souzeln.. 20$00 ; Dr. António Vitorino Coelho - Sernncbe do Bomjardim, 20$00; D. Luís Gonzt~g'.l­ Brasil, 15$00; Mrs. M ary Si!..-eira - América, 1 dolar; João Tn \'ares - Sl'neRal, 62$50; Franoelina Borges - Lisboa, 20$00; Viscondo.>sa de S. Joíio da Pesqueira - Pôr~, 100$00 ; Manuel Dezerr~ - Cahfórni·a., 15$00; P .• Antómo M . Correia - Assis, Brasil. 30$ ; Freguesia. do S. Cruz- Flore-, 15$ ; M. • do Céu Abreu Lim a - \·iseu, 20$; Esmola.& no Sanatório do Oulüo, 38$50; M ... Izrabel R~ha -Lisboa, 40$00; M ... H ermínia Pinho- Vsr le de Cambra, 20$00; D~ntriz de Barros - 1\Iossarrla, 30$00; Mari·a Aug.'• Paixão Lisboa, 20$00; Manuel Costa - América, 15$00; Ânt6nio Roelrigues- Vilar, 30$00; M ... Nazaré Pnula - Gois, 15$00 ; Mnria de 8. José - Quintela d~ Lap·,,, 50$00; M.• Coutinho Al~r­ garia Oliveira de .\zcmels, 20$00; H('nrique L. Fern:mtlcs lofarLa Andrade Shnõt.9 8 . Jeronymo 1087 Pará Setúbal, 100$00.


O dedo .-:E • IIC'Uc '"'""""- ...U. ... • f/IIIU .. •

t-Cala-.:e!. .. (;OllJ-tel rouqu.eJou a.

PliL .BnroCUlblda a um. eanto da lareira f;iDba O mll.ia DOVtn!ro JlO l'eiii,CO a

t80l'rlr fuetnado Pi!lo c.otorluo e pc,o çrepltar <lo lume, emquanto 06 0 \.1t.roe 'clola • lhe &p:rft,'Y&m. .eouolea~. 110 cbale eaburaoulo. - N4o eltort:, ~nhG, aupUcou o aJD&1a "lbo que, •com uma çatovelo.da po lleSUDdO, ~ teQ1 ~ evltar fi. t d.utT&da JPl"eSUJI,ta. MU ~b61a tt., aa &ua. ca.becita ~ Mia - - · revolYla ~temente l ~uet& :J<lota: Auac& •.IDills '"r J) .pai ~ue tbll». aúlo -.ooQ:~Ue ~ 1r pa.J'a aq_llfta:au erra (lue pa' .real&lGIUlO& m&Ja acabjl.r... ftUla •ali .tleaqm llbzWlloe, a viver Deus lallo eo~. ~~tm t~ q uem

• '8UC'l"l' -

lhea aiUlhae8e o p io e eman ha&ao o

um J).l'()(uudo &UIIWI&Q, cortQdo ape• PIU pelo atrale.lal"•àe,a .pinl.liUI q ue o COirD IIUJl.bla v~. ~êz-.e par largo tempo na modesta cozinha: a m ulher CQOl ~ olbOII .-rc•ltldos pa. a:a 'll1.el-. ~tr• a uo c drcbro doIDttdD ll» ~cttAr.-. '95 r;wezltoa a dOI:Dútueut. o \ltlá ~~empq .a eorr.lr... ~ra.. ~ o rQ6t.O da Aotaria do ~o tom a wna. expres.sAo d lterente. 1t do .menor ~UM~ <a...-IqiAill' cOla lhe atllJQio... • ~-... • ~ele. odo ,ptteo que 1t0 abre... UD) bater na PDrta com os adlt clOI 4iled011 'DGrv<*IS Hna.s possanC.. Joaquim!... Jt P IMIU llom.em. .. ltle llem. prometera , que oAo ,po.rtll'la sem Jbe vir dizer adeUJ. Levantou-se de repelão oom o tiJbJJ:I.Jl.o apertado contra o relto, aaltou ~e • 08 outl'Qt, estremunlladoe, , • CQu-eu a 11.br1r. .,_ J 04QU.iml •.• Meu J oaqtlt1fll Af, muUter d4 mtn.h'alma ...

cau• •

.,.,. .vemr... vaur ...

Deus ....,mor • v """'U'Y.. .' A!lt «> t.le ......,. pensara a serlo .nsso da alma!... FOra ali, naquele tn!erno das trln. cbelras, que pela primeira vez as COI· sa.s se lhe tinham atlguradO de modo dlterente de até entâo. Tinha sido prect;;o Ir ali tão tonse... tanta angústia, tanto sofrimento .. . Nleso meemo reconhecia o dedo cte Deua! se êle via o seu comandante e muitos outros pcl'80nagens, ehetoa de a&. Iões e d e medalhas, d e J ~lhos em terra., rezando o terÇo, ouvindo MI&sa, recebentlo ~ N06SO Senhor, como pensar que não -era êle, pObre e iBnorante a.dello, o que esta..,. eoanna4o? Alll sim, era indlspen&tl.vel que, na verdade, houvesee Deus ... Que nouveaee wn 06u 11. aanllar P1U* q ue ee pro.tiCIUIIICm 11.ct011 de amor e de alm&o ançllo como êlo via p ratloar CIO cape!tio do aeu ~!Jnet1to, a outroa a1:erd otes, como via. praticar t.s rel~ noa hosplta1a d e aa.naue e atll aos <»marad11.11 que ae prezavam de ser ca-

t cmcoa. Na ant~vésl)era, a mone d wn Jovem oficial tinha o.rresaado ainda mnls no 1reu eepfrlto a con vicção d a VIda. Eterna. Retirado em tnaçQI do c:unpo da bo.talba, com Gil llllelnbrOII estacelftdoe, most.rora tal res'-naç4o e eaperança de &e reUnir n o Céu àquelés que nmava q ue J oo.q ulm, <le joelhos a aeu lado e r epetindo com os que o rodeavam as orac.ôes ~ore. ridas pelo capelão, !azla mentelmente o propósito de aprender a doutrlna de Jesus Cristo e d e, com os seus, a. praticar até à morte. O troar do canhão po.recla asara aproxlma.r-se. Temos da nsa... resmuniOU o eoldado a.o lado de Joequ.lm, -Venha ela/ re~;pandeu o se;uintc. Cum•assim estamos pr•aqui 4 apodrecer ... - J oli.o... ouve l4 . .. 'soaredou J oaq uim ao prlmelro. D48-me... emJ)res-

tas-me ...

.,_ Súnl

•-

Q1Uinao? .... Jl.manhcil

08 , JIOl.llÇQs mal deixavam artiCUo'nr " ~vraa, ma.s 01 cocações ent~n­ ' IUBm1i8 c:om wna clnreza que os dllaceravB. Estreitaram-se todos cinco no mesmo abraço e a criancinha, oprimida., coxneçava e. chorar... .... Queres comer, Joaquilnt . .. -N4o, disse o homem sentando-se n o r ebõrdo da cha1l!ln6. A ht .•• Maldi" /PI.erTa ... Que h4-de ser de mtm e

Um CiC14rrO, ... Nflo... a• tU4s contas... o

t ér-

cot ...

O Inverno ehegaft cedo. Novembro despedia-te com 1chuvac1aa repctldiUI; o vento, aoprando com vlollncia, l)a.recta abala.r as oasltas da Altleio. aarup adu na !:Ilda da aerm contra wn de rocb?... pinhal que, dia e noite, rolava ~ - N4o me t fTes o 4ntmo, Joa- 1mebun do u co~ verde.n~t'a8. q cdm... Olha que eu .,sreo • oabeca Na cozinha d a Maria Ao E.lra4D , d e tod.o... Nos64 Sen/1.01W 11tflode t>a, porém, tudo e.ra vida e alegria. A Jer-n08... Otande Guerra tinha a cabado e Joo.•l1m& ~ tol a l'OIII)OIIt&\ irada. do qulm voltava. são e sa.lvo; o seu com IDAl'ldo. P<>rtamento e a sua bravura. t inham• .... J4 ~ atsse mtl vezes, trrttou ro.J. ·lhe merecido promoção, medalhae e ,w .o, qu :1f'le n4o moas os ouvidos a esttula c:te auPer lorea e ~ ma.radas. com esscu can'!!gast Pal!eótes e vl.zlnboa invadiram-lhe A m.utller • oalou-.se amoc1rontada. a Qlsa d-Joeos de lhe d ar u m abra.Sim, bem lhe conhecia ela as 1delaa.. . 00 e de lhe ouvir no.rratlva,, oJiun.s J)ebol4e Jbe ,pedira QIJe ~Ao partt.s- de lhe levarem 011 eeua p resentinhos, • aem a reulller peta lj'reJa., debal- mas o aspecto ta tlaado do m!.ltar em ele lbe IIUa.iClBI'a q 'lil 11e n - 011 tt- breve Punha em llebandada 011 mais Uloe a bnpttzar antes d e correr ao tmtaoa ou mala cu.rl01108. ;«GCCDU'o CIJL .marte... J oaquim estava. .f inAlmente a eós ~do uma 11\&rlma, talvez COtD a mulher e os !llhJnboe. , maia amarga Cllle tOdas ·as outras, 86• - Alll e~Cclamou êle com calor e ~u f\01 braçqs pat-eraos o lnocen- com.oolo. Deu! lltfa. louva<Jo que me Unho t~ue P,e noro ee punha a sor- deU:ou cd voltar/ 'riCo ~ como "' mulher abriase 4esmedl· dBJnente 011 olhos, paemada de unçllo I ! M.que\M pa~vras; I .~ -NIID tltou JlofdLJ, nJfo/ Est4114. ,. 0 mas qiJCI"a n.4JJ utou.. A.h.l m!llJtM" 11u~. tu ~ que ttnh.as ra.e4o ... ILo l oJWe, .Jól.\UD& oontln.Wdade que A.cnanM... dm an.h4 4lAep.va . a oa~ úuJJ.t~rença, o e&- ~r com o <M". pr,\Of' e ... ablo tro&n. eempre. ScW wn 11,1,peu- n1«)aT t*f.4 1WVQ/ dre ct. ramadaa ~~t:eta~. relo~ M. do& P . 411.0 PCil' colcbOee, em sruta escavado. ao liGIID ba.n"en.to. com 011 enwrra.-

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PUREZA POR MOSS.

p·REC E

FALA UM MtDICO XL

A Acção Católica

"i.Jas lm:mcas gosto mais, que !a.Virgem Sruttissima, deixa-me aj~ Nos últimos cinqüento anos, o mi J.:u de pureza». Assun cantava !allando das ílores cm seus místicos lhar junto de Ti, u~ixa repoisar a nha terra passou por grande transforversos, a alma de poeta e de santo minha cabeça no Teu regaço mater- mação ~ociaf. A déli::ioso regiõo minhoto constique foi Fr. Bernardo de Vasconce· nal e entornar no Teu coração miselos. A simples alvura das flores o ricordioso a vaga de ama.I'Jtllra q ue tuído pelos concelhos de Santo Tirso iat.ia. recordar a virtude que êlc tao- me invade. Vila Novo de Famalicão e Guimarã~ to amou e cultivou e de que tantas Escuta .M.ãi querid~. eu sou um era habitado por gente pacífica e movezes nos fala. nas suas poesias bem pobre pecador, sou um triste peregri- rigerada, que se ocupava no cultura no ca.nsad{) de trilha~: os duros Cêl· dos cam pos. conhecidas. Em meio século, tudo mudou aqui: Pureza! ~ a jóia. mais linda e bri- minhos da vida e os meus pés estão lha.ote que se destaca na auréola das doridos e ensangüentados de trope- levan taram-se o cada conto fóbricos ~Vossas virtudes, 6 minha Mãi do Céu, çar nos escolhos e de pisar espinhos. de fiação e ~cidos e aumentou exvirtude que perfuma e enebria as al- Tenho o coração doente de tanto so- tr~ord inàriamente o população, que mas que dC'seja.::n transformar o mi- frer e de vc: à minha volta bota detxou de cavar a terra alegremente, poro se dedtcor à tndústrio. serável barro humano num santuário dor que não sei suavizar. 1 Soiro com o mal q ue g~ e Dezenas de milhar de operórios vi em que Deus q ueira habitar, as al1 mas apaixonadas por Cri.sto E' pela cresce nas almas sem o saber comba-- vem nos oficinas, deixando estiofor a sal.vação d e todos os pecadores que ter e arran~; sofro com a incom- lavouro. À t ransformação social, correspon:Rle redimiu "O lavou com o Seu san- preensão dos bons e com a preversi· gue putlssimo. dade dos maus; sofro sobretudo com. deu grande mudança nos usos e cosNeste mundo corroldo e. agitada o pêso das minhas próprims misérias. tumes do minha terra, grande quebra Mas n o meio da cerração que do tra dicional moralidade dos meus pelas paixões mais abomináveis e infectas, elas florescem, essas al.mas, co- ameaça desnortear-me e perder-me, humildes conterrâneos. Quósi desporeceu a noção do d ireimo brancas açucenas que irradiam à T u liurg011 qual Estréia luminosa a sua volta o bom perfume da angéli· dissipa.r as minhas trevas. Eu creio to de propriedade, são demolidos sem ca virtude purificando o ambiente e t: confio n o Teu amor; eu creio e escrúpulo os paredes divisórios d o5 atraindo os olhares miS<'riconliosos do confio na. Tua poderosa intercessão prédios rústicos e os órvores dos bouSenhor tantas ve:r.es e tão justamente jwtto .de: j(·su~. Por isso guiado oor ças e os uvas das ramadas são conirritado pela corrupção humana. essa certe:r.a, eu venho junto de Ti siderados coisas comun· Emquanto a imoralidade e o im- implorar que d':Rlc me alcances a Mais g rave ainda é terem os campudor, principalmente nesta quadra fôrÇ4 para continuar a luta sem des- ponesas d esta região perdido a suo do a.no, se esladeiam por aí à von- fa.locirnentos culpáveis. Não permi- proverbial pureza de costumes. Por êste andor, não tardaria muito tade e sem rebuço, alcançai-nos 6 tas, ó l'>Iãi, que o desânimo se aden· .Mãi Punssima, a graça dC' pcrnune- se dentro de mim e obscureça os ho- que c elos se pudessem atribuir os c~mos fiéis à sa.nta virtude da pu- rizontes que minha alma vislumbra. qua lid ades que os mulheres do lnreza., virtude que nos assemelha nos Tran~fo~ o meu coração e torna-o dia a ntigo possuíam, de ocôrdo com anjos, virtude que espiritualiza. a pró- grande e generoso em perdoar iojú· o informação doda por Monçoide ao pria matéria. rias, em esquecer egoísmos, em amar Gomo, como di:r. Camões: Dai-uos, ó .M..'i.i Castíssima, a gra· os que sofrem e até os que me ofen· «Gerais são os mulheres». ça duma pureza constante nos nos· dem; ensina-o sobretudo a esquecersos pensamentos, palavras e acções, -se de si próprio para saber dar-se Como de costume, vem o Santo porque aos puros de coraç<io prome• com rruus zêlo e ardor às almas que Igreja acudir o esta calamidade pú teu Jesus a visão de Deus e para que Jesus rcdtmiu. Evolve-me no Teu m}nto virginal blico. possamos desagravá-Lo dos pecadOf' da sensualidade que tanto O ofen- para que me sirva de C<~Cudo contra Por tôdos os aldeias, os párocos dem. tôdas as solicitações do ~al e lança ogremiom os crianças e os odolescensôbrc mim o teu d ulcíssim o olhar pa- tes no encontodora obro do CRUZAra pacificar a.s minhas revoltas c cal- DA EUCARISTICA e dos JUVENTURespeito .. - O ctsl~>bre filósofo ma.r as minhas angústias. DES OPERÁRIAS CATóLICAS e par De Bonald, um dos mais notáEu sei que não deixarás de aten- tôdo a porte, os sacerdotes, auxilioveis do século 19, tinha o hâbl- der à minha humilde prece, sem que dos par piedosos senhoras, tentam to de nunca pOr o chapéu dian - a confiança e alento r evigore de no- afastar do neo-pogonismo os filhos te de seu filho, desde que êste vo a minha alrr.a exausta. Se Tu és dos obreiros que perderam o fé e a se ordenara, a-pesar-do mance- 1Iãi. .. e as m.1is nada sabem recusar moral. Dêste modo, o obra missionábo lhe r ogar que se cobrisse. às súplicas humildes e confiantes de ' rio dos pqrtugueses, que tonto fruti Um dos seus amigos encon - scus filhos. ficou nos sertões do Brosil e da Afri tr ou-o um dia, com o chapéu Alcança-me de Jesus um grande co, que chamou à civilização cristã na mlio, a conversar com o !l- amor por :Rle porque só nele 0 meu milhões de habitantes das florestas lho. Mal porém êste se retirou . coração descan!<:l. plenamente. E ao· indianos, essa obro benemérito cono sábio cobriu-se, dizendo com tes de partir dá-me a Tua bênção ó tinuc-se em pleno Metrópole, no ânslmpllcldade ao amigo : Mãi S:lntíssirfla, para que seja sem· sio de conquistar poro o moral de - Entr e nós nada de cer tm6 · pre digno !ilho Teu e siga 00 rasto Cristo as populações transviados par nias, n4o ~ assim? luminoso das Tuas eltcelsas virtudes. umo insólita e rápido mudança de -E p or que taz cer im61,ia costumes. J! oss. com o seu f ilho! ? Devemos obençoor os ranchos de - Porque, r espondeu gravecru:r.oditos que aos domingos, alegram men te De E onald, com o meu NOVIDADES são um jornal os cominhos dos aldeias, bem como !ilho o caso ~ outr o. D esde Qtte os seus irmãc:>s mais velhos, os sim• tot tm ntào sacer dote, m er ece, moJerno, de larga informação páticos jocistas. E Deus permite que até d e mim, a maior consider ase ja coroa do do melhor êxito o beneça.o, pois ~ ministro do Altíssi- e de segura doutrinação cató- mérito obro dos orientadores do moci lica. m o ... dade. P. L.

;BoJaêhas para .aliabé1iws "OIIJI&Sl'IVA

..-la. eobretudo, parecla.m tnte=.JnA..., •.,.., ..,......_ ...,. ••._ _.••• "'-'•e, todav~. Já qúM! d oia auoe tl· -'-'"••• 4 • • • - fra~-.

Ilham cl.eool't1do.desde o.ue 0 Joaquim t UJII produto 41• Fóbrlca Conflanç>L ..._ Jlara.4o delxara a sua t.erra. 00m À VENDA IM TODA A I"Ain'l _, QUILO ESC. Z4See I) co~ torturado de l!llüliBdee ale J----...;.;...;.;..;....;;;.;;.;...;;.;.;.;.;._ _ __

:U~t!:~:: cro•:o:o.~

Portugal Previdente .

~~v QJ.&Aa1 dectaleclcta u. am.oo. ' Aoru~ • •IIP.Ide Compomo oAcle •Y6.1loa ..,.. oe ' tuht$0e ~ e ÃDIIÁT'CÃ .... ~ • ,......._ ~.. excedeM . . . .. . . . . . • CJeMel, _ 0C1mo êle lhflll Qlfettal ... Oomo ••• Segu ros cofttr~ _ , , . . . ,_ O . . · l.bM QUettal 1:, eenrudo, Que IJIV9IN tNt ,.....,. ._._..nle - Vllbe. ~ dado do .u ..,.,rt... o • e lte..n. ~

Peregrinação de •etembro de 1939

33 ceguinhQI • cecuitth.lt da Cata de N. Senhora da SaiiJie com a 1>irecção presidida ,. pelo Sr. Coronel Manuel António de Carvalho, Com. w. do O. R. R. 11

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Ano XVIII

.Fátima , 13 de Novembro de l 939.

N. 0 206

PALAVRAS DE SUA EMINÊNCIA Que viemos fazer a Fátima? vida; pelas mãis que choram com alti\·ez a morte gloriosa dos fi--------------------------------------------------------------------------Fátima com·crtcu-se, desde o ano das apançoC's, num santuá- lhos; pelas crianças inocentes que riem sem conhecer sequer a desrio nacional, onde a alma portuguesa vem orar c fazer penitência. Nossa Senhora continua aqui, duma maneira especial, a sua augusta missão de dar Cristo aos homens, Cristo que é o Caminho, a V crdadc c a Vlda. Dá-O a Portugal, por graça extraordinária do Céu. E come• çamos a crelr que desceu aqui, para o dar também ao mundo todo. ,.. N<.s viemos aqui, os Metropolitas potiugucscs com o Senhor Bispo de Leiria e os outros Venerandos Prelados, cm representação da I greja em Portugal, da qual, por graça de Deus c escolha do Soberano Pontífice, somos os Chefes- para dirigir para o «Pai que está nos Céus)), por intermédio de Nossa Senhora, a oração de Portugal. Novembro é o m~s das Almas, em Nesta hora trágica do mundo, em que o flagelo da guerra o que. a piedade católi6G. lembra com castiga. duramente, em que, como disséramos há pouco, em docusaü<ladc os que já partiram pe<lin<lo mento núblico, corre já alto o rio do sangue humano, em que um a Deus para €:les o eterno descanso. povo inteiro, sôbre cujo martírio não podemos deixar de chorar coOrações, esmolas, indulgências, tumo irmãos, é imolado, cm que centenas de milhares de crianças do isso pode :1liviar as Almas bemdisão arrebatadas à lição maternal da Igreja, em que famílias nut:ls que no Purgatório vão expiando merosas perdem de-repente tôda a sua herança material, moral c as suas fallas até ao dia da purifireligiosa, em que mãis, espôsas, noivas, irmãs e filhas choram ancação t otal. siosa!> a sorte de fill\os, maridos, noivos, irmãos e pais: -nesta Uczemos pelas Almas do Purgató- hora, em que o incêndio da guerra ameaça alastrar-se p ela terra, rio, mas não esqueçamos que a melhor pelo m:-~r c pelo ar, sentimos que pode pouco todo o poder humamaneira de sufragar os que sofrem no, c é para Deus todo-poderoso que elcYamos o coração contrito no Pu rgatório é oft:rccer por êles o e cheio de esperança. Santo Sacriücio da Missa. Viemos aqui para pedir a Deus que aprcs>.c o fim da guerra Se pudermos, 1nandcmos celebrar c nos traga uma paz justa e duradoiro; que o sangue já derramado muitas missas pelas Bemditas Almas. seja. o pn:ça duma. organização internacional que respeite os di• Se o não podermos, vamos ao menos reitos <ic Deus, assC'gure o direito, mantenha a. paz, salYe a existomar parte na Santa Missa e aplicar tência e a. liberdade dos povos, defenda a pessoa humana; que Porpor elas os Merecimentos <lessa pie- tugal seja poupado aos horrore,; das devastações, incêndios, violadosa obra. ções, mortes c sofrimentos, que são o cortejo inscpará,·el da guerra; que a graça de Deus ilumine, inspire, conforte, sustente e defenda os nos::.<>s governantes, guardas da nossa honra nacional, c da. nosQuando precise dum jornal sa segurança, e do património pela nação acumulado em oito séd iário, o católico deve pedir culos de história. Viemos para orar pelas vitimas inoctntes da guerra:- pelas mulheres que trazem com luto no ventre a alegre promessa da .. sempre as «NovidadeS».

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mes

das Almas

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PEREGRINAÇÃO DE 13 DE OUTUBRO DE 1939. Suo Eminêncio o Senhor Cordiol Potriorc:o • os Ex. 0101 Prelodos obençoom o povo.

Do esquerdo poro o direito Suos Ex.<1u Rev.mu os Senhores D. António Augusto de Castro Meireles, Bispo do Pôrto; D. Agostinho de Jesus e Sousa, Bispo de Lomego; D. António Antunes, Bispo Conde de Coimbra; D. nuel Mendes do Conceição Santos, Arcebispo de ~voro; D. António Martins Júnior, Arcebispo Primaz; Suo Eminência o Senhor Cordial Potriorco de Lisboo; Dr. Ryon, Arcebispo de Port of Spoin - Trindode- Amé· rico do Norte; O. José do Potrocínio Dias, Bispo de Beja; D. Rafael do Assunção, Bispo de Cabo Verde; O. Albino Gonzole:z: y Menendez Reigodo, Bispo d& Teneriffe (Con6rios)

Mr:-

graça que os fere; pelos heróis que combatem pela sua pátria; pc· los soluados mutilados, que olham com tri,;teza para um futuro incerto; pelos que, com o coração sêco de dcsespêro, não podem jiA. n em chorar nem rezar; pelos que caíram para sempre no campo da batalha ou a morte traiçot·ira foi buscar ao lar inerme dos seus amores. Viemos para. orar por todos, sem distinguir entre êlcs, onde quer que se encontrem, e sofram dor c aflição. Por que \'Íemos a Fátima? Viemos a Fátima, porque Fátima nos dá. a impressão clç estarmos mais próximos da SS. w• Virgem. Desde que Ela, a Cheia de Graça, aqui se dignou de aparecer, parece ao coração humano que na Cova da Iria estabeleceu o seu principal trono de audiências para atender às súplicas dos portugueses. E o coração cristão sente-se mais afoito a subir até junto do :rrono altíssimo de Deus, depondo confiantemente nas Mãos puríssimas da M:ãi de .Misericórdia. o rosário das suas preces. As que hoje vimos depor, inspira-as a gravidade do momento que atraYessamos. A Santa Igreja mesma nos ensinou a invocar a Augusta Mãi de Deus e nossa Mãi celeste com o nome de Raínha da Paz. Nós sabemos que jamais se ouviu dizer que alguém inYocasse em vão, sendo por ela desamparado. Queremos comover o seu Coração I maculado, lembrando-lhe insistentemente que o Senhor no-la deu, para que Ela nos desse J csus que é o Príncipe da Paz. Na sua l\Iensagem aos pastorinhos, Nossa Senhora. deu-nos a oração c a penil&ncia. como as armas que Yenccm tôdas as outras armas. Todos utSs, os que rezamos ((Pai nosso que estais no céu)), sabemos que a Providência divina rege os destinos humanos, e que nem um só cabf'lo nos cai da cabeça. sem sua permissão. No baptismo e especialmente na confirmação, r<'cebemos a íôrça dAqu~Ie que é Omnipotente. Emquanto formos fiéis à sua graça, não há poder, nem na terra. nem no inferno, que nos possa yeucer. Deu-nos o Senhor no Ev;~ngclho o segrêdo da. paz, entre Deus e os homens e entre os homr iH uns com os outros. 1\Ias n!Ss, desprezando a lei de Deus, pecando - é que causámos a guerra. A guerra é o fruto da desordem humana. Que todos os filhos de Deus se unam numa ofcnsi\ a pacífica- de oração e penitência. Restituamos a Deus os seus direitos sôbrc nós para que :me faça triunfar os nossos direitos, isto é, os direitos entre os po,·os e en, tre o;; homens. Proruremos, primeiro, o reino de Deus, pois nos está prometido pela Verdade, que o mais nos será dado por acréscimo. Visto que está prometido à oração que tudo lhe será concC'dido, apressemos, orando e fazendo penitência, a hora da paz. Fiéis! Está.na 'ossa mão apressar o fim da guerra. e tornú ·la menos dura emqu;~nto ela. existir. Não dis;;e um grande general que êlc prcpara,·a a estra.t~gia da batallia, mas a vitória era Deus que a clava? . Não foi com a arma do Rosário que S. Pio V venct:u os turcos cm Lepanlo e sah·ou a Emopa? Nós vemos os combatrs das íôrças humanas: mas há outras fôrças im·isíveis que clirigcm aqu~las . A história humana. é um tecido de que nós só 'cmos o bordado C'xlerno; o fio oc.ullo prende-se invish·clmente nas mãos de Deus. Os que entram na confecção dêle tecem apenas tlm ponnenor; o desenho completo só lhes será revelado no parabo. Filhos de Deus, ao alto os vossos corações! Está declarada a mobilização das almas. O assalto a dar ~ contra o Céu, até ao próprio Coração do Pai Celeste. Usai do vosso direito que vos deu o baptismo: - de filhos. T endes sempre direito de audiência junto dme. I ntroduz-vos Nosso Senhor Jesus Cristo - o Filho em quem o Pai põe tôda a sua complacência. Peçamos-lhe perdão e misericórdia, cm nome de todos os h<"mens aflitos. P eçamo-lo pE>lo Cora<'ão Imaculado dC' ~fa ria Mãi de DC'us e Mãi nossa: Mãi nossa , tC'm coração que !'ente a angústia da.;. nossas súplicas filiais; Mãi de Deus, tem poder súbrc o Coração dÂie!. para que ~le nos dê a !''~Z

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Portugal, ajoelhado aos pés de Nossa Senhora da Fátima, implora a oaz


VOZ DA FATIMA

PALAVRAS .MANSAS

ACTUALIDAD -E S

Mês dos Finados Junto do cemrtérío do aldeia posso o vélho cominho mourisco, que penosamente sobe do rio poro o se:ro alto, cominho que vai descobrindo nonoromos cada vez muis .dilotodos e belos. O Douro, o linho férreo, encostos escarpados e verdejantes, ravinas profundos, casos solarengas desabitados, duma tristeza sem fim, povoados em que o vida sorri no brancura do casario, cabeços do Mo•ão, espigões de Montemuro ... Além do rio hã, poro Tarmes, um comrnho semelhante, que Eça de Queiroz descreve, e pinto em «Â Cidade e os SerraS» com uma arte repo~sodo já dum vivo e carinhoso amor à nosso terra. O cemitério separado do cominho por um gradil muito singelo pede, suplico, como nenhum outro, os oroçiSes de quem posso. Há ainda dentro dêie mãos erguidos, e parece que se voltam poro nós, aflorando pàlidomente do terra ... Do cominho vê-se tudo - campos, toboletos, letreiros, retratos, cruzes e rosas murchos. Diante de Deus e dos homens, o grande e eterno palavra- Misererel Poro estar mais perto de Jesus crucificado, o cemitério é pobre. Tem apenas uma cruz de mármore e um estreito jazigo de pedro lavrado, em que repousam os últimos representantes duma nobre família extinto. : Nõo solicito, pobre como é, admirações e louvores; pede sufrágios. Como tontos outros, tem ciprestes que falam do ressurreição, muito vbltodos poro o céu, e acolhem, sobretudo à noite, os ovesitos do campo. Frémitos de vida sõbre os despojos do morte ... A frontaria do cemitério dá poro o adro, muito espaçoso mos afogado pelos muros que o rodeiam. Ainda 1::1em, porq-.~e assim o igreja não lhe foz só visinhonço; é também poro q1e assistência piedoso, compaixão :-tloternol, sufrágio indefinido... A illrejo projectQ sôbre o cemitério o sLa sombra, o suo bênção, o suo olmo, o próprio claridade do lômpodo 9ue alumio devotamente o socrário ... Quando se 9fncrolizorom os enterrps nos igrejas, poro àquém do século XIII, os sepulturas constituíam P;roproedode dos diverSJJS famílias do P.<JrÓqUIO. Numa freguesia do Beiro-bouro, vi um tombo do século XVI em que elos eram minuciosamente descritos e confrontados, com o noMe dos seus possuidores. Tronsmiss~es su-::essivos o famílias cada vez Ji,ois numerosos terminavam por pul-

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q.·stcs dc•u no outro um sôco de amigt:>, como às vezes fazem os ra<Jazes, brincar. Luls que o tinha dado, ntiu qualquer cai!la dura, debaixo camisa, no v:tzio do estômago do ~tro e disse-lhe: . -Os teus ossos são sólidos e duros cp no ferro: até a mão me jh·o11 roxa. Pw.ulo, jovem operário cristão, desaa. rir. ' - S.tbts q;u me ji::est8 doer com o 1811 s6co? 4 • l F. tirando a gravata, puxou por tfn fio de couro de que estava sus!fnso um Cruclfixo, já. luzidio com o uso. • - Ora c!) esid e aproximando 05 lil.bios, ex:plica: 1 __ IJ tit11 qu 8 1118 d~fendo 8 mB firotejtJ có11tra os mmores revezes f1 ua~rdo isto 11ão anda. 11 Ele q1te mt~ l)rtarda a111da mtlltor d6 certa pcricosa moleza. IJ a Elt~ qtttJ eu devo a lzo11ra, a cândida pr11cza dos metts vi11te anos, a alegria da mi!ll!a juvmtude. E um:1 vct mai~. Paulo aproxima o5 lábios da imagem do Crucificado. T~JRpos C:cpois, Paulo entra para o Scminárir.. Um dia será sacerdote isto ~. crucificado pela Í~t~ma11idad8:

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verizor o direito, revertendo os sepulturos à propriedade do igre ja, que podia fazer novos cedências. Dava-se então o estas o nome de cosas. Era freqüe nte dizerem os testadores: quero ser enterrado no coso que tenho no igreja do minha freguesia, se não estiver impedido. Depois da coso em que se esperovo, com mais ou menos resignosão, a morte, o coso em que se ia esperar o ressurreição final. Milton também diz que o sepultura é o coso natal de nós todos. Nem tudo é esfocêlo c horror debaixo do leivo do cemitério, no interior destas cosas. Diz um podre do Igreja que até ai há anjos que velam os cinzas santificados pelo graça dos sacramentos. Que silêncio, que qUietação e que paz, no cemitério do aldeia! O próprio trabalho de renovação à superfície, feito pelo natureza, parece trabalho de mãos misteriosos pelo colado do noite ... Aqui e além, mos raramente, um tal ou qual obondôno, porque já não há no mão dos mortos os coisas que interessam e apaixonam os vivos. Abondôno, silêncio de perto e de longe .. . Ninguém lido pelos campos, ninguém posso no cominho; os oves do céu não costumam cantor no romagem e~guio dos c: prestes ... O morrer do tarde tem umo beleza de sonho. Já se despediu o sol, que se deixou ver por algumas ho~ ros, muito cloro e doce. No oz4.l esmoecrdo do céu há franjas de púrpura e ouro. Nc espinhaço dos monte~ que descem orecioitadamente para o rio uma luz pálido, magoado, trespasso e idealizo os arvoredos ... Beleza frágil, efémero, que o noite, imagem da morte vai bem de-pre~sa apagar. Só poro os mortos, que morrem no Senhor há o eterno dia e o eterno beleza. Quem visito um cemitério, além de se familiarizar com um santo e salutar pensamento, modifico, quosr sempre poro melhor, o seu conceito do vida. Sucede também que se l,j tivermos cinzas veneráveis e queridos, sentimos, que, por mais anos que tenham c por mais frios que estejam, há nelas ainda uma bênção misterioso. Bênção que nos chamo, espero, afaga P, finda o visito de fé e de soüdode, vem pelo cominho suavemente connosco ... Mês de novembro, mês de guerra. Rezemos pelo paz e rezemos pelos finados. Correio Pinto

EnU!o? ... A guerra?... tt quele mesmo dia. E o pior era os que deixavam já mulher e certo? ... Certfssimo! Rebentou esta fill1o3, que êle, por emquanto, manflll entre a Alemanl1a e a além dos pais, não tinha senão Polónia! a prlsã,o daquela quinta que faBem queria o sr. Justino da zia todo o seu orgulho. Mas Praça dar à voz um tQm cons- mais tarde, quando o dinheiro ternado. É que, a pal' da visão que ia amealhando chegasse stnlstra que a Ideia da guerra pa!'a construir uma casita, ao a todos proporcionava, outra se fundo da horta, multo branlhe avolumara nos últimos dias, quinha, contra o fundo luxudesde que se via Iminente o riant:~ do laranj ai... conflito, e que acabava sempre A mesma hora, emquanto o por afogar a primeira: o vasto seu Zé assim devaneava sObre a rmazem, ao correr das trazei- o futuro, já es(Juecido ·talvez do ras da loja e da casa de habi- monstro ameaçador da guerra, tação, entulhado de sucata la a mãi entrava-lhe no quarto esvaziar-se e o íorneciménto porque o tempo voava e era preda loj a, com jett;nho, 11avla clsp aprontar-ll1e as coisas. também de render coisa que se Agora, porém, parada cm frenvisse ... te do pequeno oratório que o A espOsa, que o aguardava no filho construlda e adornara por alto da escada, ficou uns Ins- suas próprias mãos, a espOsa do tantes estarrecida, mas logo In- s r . Justino da Praça parecia quiria ofegante: não ter já pressa. Não fOra ela - E nós?... Portugal?... o educada nes:as coisas de r elinosso filho? ... gião e o seu homem ainda me-Sabe-se lá o que isto da- nos, mas como os fregues~;; rá ... nzais finos da l oja mandavam Um gesto largo, slgniflcativo os filhos à doutrina, resolveu àe dúvida e receio, acompanha- deixar ir o seu e lá arrancou ra a frase e o comerciante pOs- para isso o sim ao marido. O ·se a subir lentamente com o r<~paz.flzera a comunhão solene pêso dos anos e das canseiras. e continuara a sacramentar-se Já a mulher se debulhava em pelo menos nas festas grandes lágrimas. a-pesar-dos gracejos e c-~nsuras Que horror... que horror que lhe não eram poupados até Que vai ser de nós/ exclamou.'" pelos pais .. . Esperemos, respondeu JusEra talvez o primeiro exame tino. Nada de ralar antes de de consciência nesse ponto que tempo. Por agom ... o que é pre- aquela mãi ia fazendo ainda ciso ... é 6lho vivo com os açam- qu·~ instintivamente. barcadores e despachar-se o que De súbito, lançando-se de está para ai empatado ... joelhos em frente do oratól.'lo. ao reumático que ~s mesmo tu--- todo! atirou- indiferente -lhe a mulher entre desdenho- tanta vez apresentava como sa e enfurecida. No meio duma motivo de não ir à igreja, soludesgraça destas só te clá cuida- c:ou: do o lucro! Deixa ... que lá o le- ó meu D eus ... nifo me le varás para a cova. v~is o meu 1ilho paí·a a guerra -Ntlo comeces, uwlher, acon- atte eu prometo... sim... a-peselhou éle alterado. Bem me sar-destn idade... aprender ainda a vossa doutrina c ... pratibasta cá a ralaçtlo ... - Está-se mesmo a ver, re- cá-la! Em baixo, na loja também o pontou ·~la, já de olhar sêco e Incendido. sr. Jus tino dava mo~tras de exE a cena amearava tornar-se traordinária comoção. Os freviolenta se não fOss~ a chegada gueses - qu·~ muitos dêles, mais do filho que ilnha à sua conta à vontade ali que na farmácia o amanho duma pequena pro- do lado, iam antes para saber priedade qu~ êles pomposamen- e comentar noticias que para mercar - não acabavam de se te denominavam a quinta. ~ Entli.o que há de novo? s~rpreender de que um homem pr~guntou o rapaz - vinte e tao metódico e pond,zrado estres anos alentados. rosto Inte- tivesse assim pá.lido e nervoso ligente e bondoso. Bem se aper- mal atinando com o lugar das :::cber:'l êle da tempestade do- :!oisas e entregando uma quarméstica. mas fazia a pregunta ta de arroz ao que pedira preem tom natural. despreocupa- gos e ''ice-versa. De vez em do, como se não tivesse um fim· quando viam-no espreitar para 5erenar os ânimos c desanuviar fora... Seria à espera do ftlho os ares. talvez. mas o que é certo é que' Mas o propósito falhou. ao ver passar alguém' ao fundÓ -O que hli. rle novo? ... Há a da. praça, precipitou-se para a guerra... entendes?... A guerra porta e bradou : qtte te pode levar. meu Jflho! - . Compadre!... ó compadre - Deixe lá, minha m(ii/ tste Matlas ... mundo para todos é uma passasagemt Tanto jaz ir dum modo como doutro contanto que a gente vú. na oraça de D eus - . ~ isto/ soluçou a mãl. o r,uzndo s6 a pensar nos lucros que a guerra lhe traz e o filho nesta paz d'alma que Põe em Não podia estender pé os nervos duma pessCiu ...

C O T O VE L O D E SL O C A DO CAUSA DE UMA NEVRITE

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Passaram três semanas. O dia começava brumoso e triste, mas a terr<~. aparecia ridente sob o O ECZEMA QUE NOS ENLOUQOE· orvalho criador e a horta do OE é sob a pelo que se mata. porque Zé do sr. Justino vicejava como é sob n. pelo e nflo à supcrtfcle, que nenhuma outra naquel as rese encontram 06 gêrmen.s que Ule dondezas. Também nos olhos do dilo origem. moço, caminhando pensativo 0 remédio Inglês 0 · 0 · 0 · nl!.o se por uma ruazita guarnecida de contenta. em allvla.r o mal, elimina-o. girassóis, brJlhava o orvalho das Penetrando profundamente nos P<>- lágrimas que êle contivera à roa, atinge e mata. 08 micróbios ge- vista do desespêro da ma.l e das !'adores do Eczcmn., OnrtrOII, Herpes, apreensões do pai quando cheBorbullla.s, ComlchOca, etc. Nenhuma gara a ordem de partir para a!ecçl!o da pelo resisto a nlgumu Santarfm a apresentar-se com npJ!caçOes do remédio 1nglêa 0 · o. O, outros reservistas. Repl'e&cntante 0 0e""'•ltârlo: Falava-se em que não havia ....,.. pada, que era só para o que António Madureira desse e viesse, mas o caso é que a vna estava alarmada e êle e • ..ate número foi visado pela Censura Rua He1·óts do Chavee. 602 - Tele!. os companheJ ros, avi sad os na. 2141 - POrto. véspera, tinham de abalar na,~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~------~~~~~~P-~~ ., -....... & !it z r -..-- , ~~~-:::i

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o braço

II.í. .:ér;a de quatro mt'sc:s, certa mulher, lcslc;:ou o cCJtoveJo mas, felizLlen te. rle-prcsso. se recompoz. Pau. co tempo depois, porém, não podia c ..tcnder o braço. Foi ao raio X o o radiologisto. Ioi de opini;~o que se ttatava. do reumatismo, rrccitando-lhe Sais Kruschen - meia colher de chà t0das as manhãs, num copo de água. que~te. Hoje está boa. A dor que senl1a. desapareceu-lhe e já faz t odos os movimrntos com o braço, podendo estendê-lo sem dificuldade. O reumatismo é uma conseqilêocia. do excesso de ácido úrico. Dois dos ingredientes que entram na composição dos Sais lfruschen têm a. propriedade de dissolver os cristais do ácido úrico. Outros componrotes de J<.ruscben auxiliam a naturcz11. a expelir os cri~tais dissolvidos, pel~s vias naturais. Kruscben vende-se cm tOdas as farmácias. ·

E com a mesma precipitac::l ... que deixara os fregucl>·~s ooq_uiabertos, mal o compadre entrou na loja, puxava-o para o armazóm t::, sem ma'is aquelas, punha-lhe as mãos nos ombros e dizia-lhe: Escute cá, compadre: eu no Ol!tro dia clis~>e-llze que já não tinha chapa z:ncada porque... você compreende... querta segurar-me p'ro negócio ... Mas ... se a guerra me leva o filho ... o cliabo leve o negócio. Ai a tem... Cedo-lhe a que QtLiser e pelo preço a que a eslava a ~·endcr .. .

• • • Acabados os exercícios o Zé do s r. Justino voltava à terra natal. Embora a guerra europeia continuasse-e desgraçadamente continua - e esperança de qu~ Portugal manteria a sua neutralidade 1a..,se arreigando mesmo nos mais receosos e os reservistas, confiados, entregavam-se de novo às suas ocupações. No entanto nem o sr.· Justino nem a mulher d eram o , dito por não · dito, antes se conservaram firmes como ro'chas nos seus propósitos: êle, o de ser mais honrado comerciante do que até au e de não se valer das dificuldades inevltàvelmente acarretadas pela guerra p a ra explorar o próximo; ela, recebendo do filho ao serão, com uma docUidade a tOda a prova, as primeiras 11çõ·~s de doutrina cristã E o s r. Justino da Prâça, nessa altura, por cima dos óculos assestados para um jornal cuja fOlha raro se virava, la observando com interêsse e mal contido entusiasmo o grande catecismo ilustrado que o seu Zé lhe punha sempre um pouco a jeito - assi?rt como quem neto quere a coisa .. . M. de F.

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lnPEIIID CliSOS· AVIZ A venda nas s eguintes casas: . Lisboa - Camls:~.ria. Moderna.- Ro• sro, 110; Camioaria. Confiança. - Rua. Augusta, 264; J. Nuo c~ Conêa. & O.•, L. da. - Rua. Augusta., 250; Chapelaria. Júlro César dos Santos- Lar&o do Corpo Santo, 12: Camisa. d'Outo - Praça do Bra~il. 15-A: Chapelaria. Phoouix - Rua. de Alcantara. 43; ,Marques & Antunes - Rua. da. Graça, 89: Chapelaria. Confiança. - Rua. da. Misericórdia. t45; Grandes Armazena do Cbia. du. P6rto - Chapelaria. Cassia no A. da. Silva. - Rua. de Cedofeita, 38: Caml· saria. Confiança. - Roa. de Santa Cn.tnr'nn.: Chapelaria. Cassiano - Rua. de Cedofeita., 54; Cbapelaria Imperial Run. lof4rtil'ea da Libet·dnde, 54-56 e nas principais localidadoa do pais.

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Graéas··de · N~a S.a da Fátima ' .._·-se Por o~dem C:o Sé Apost·ólico •u. o Pooc::~5o Canónico duma curo operado no Fátima por intercessão do B. João de Brito A

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de Maio de 1937, deu-se na.

Fatima um facto extraordinário a. c ura 1·epcmt1na e complet a duma.

gurida. qu e ~oe cncontta\'a doen te . Agora. completan1e11 te cura dl • , at1·i bui êste !a\'or a. Nossa Senhora da Fátima. que em seu bene!lclo !Ora 1n\'OCada.

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o.

Helena Mendes Guilherme Ajuda - Lisboa, diz ter tido \lm grave sofrimento num~ vista sem que 06 espcclallsta.s conseguissem tirar-lhe as dores e dt>r-lhe a I'06Sib!lldade de ver. Um dos dois espcclai!s taa q ue diz ter cons ultado era. de opinião qu e seria nece:;sllrlo tlr:lr-lhc u m dos olhos. pes:m!mada d e tanto sofrer sem ver pr obabii!dades de cura, dlo~; ter ln\'ocado eil' reu favor o \'alimento lle Nossa Senhora da F á tima usando da âi\la do seu Santu ário, único remédio que lhe rest!tutm a. saúde.

pc<llndo-l!::e a cUla de m inh a hmà.' Pro-ctl _.. l · do ce·u tlm~" 11.0 \·cna ..., . .." ·~ ''"' e a publlcat:~ o dc&ta graça '!e me fôsse co~A ---'Ida . ·~"'-' A doente entrou no Hosp!tal e passados 8 dias voltou a ser exan1lnada. o médico, admirado, declarou n ão ser já necessária a opernção porque a. encontl·avá. curnda. Voltou j)(\ra. casa, e, pouco depois comecou a traba,. 111ar como antes de adoecer. Cheia de reconhecimento, como prometi, peço a publlcaç:ío dêflte favor na «Voz da Fátima».

NOS AÇôRES

Alfredo Veiga - Cinco Robeiras Açllres, diz t-e;: recebido dh er6.'\3 gra,. çns por Intermédio de Noesa senhora dn Fatfm11, em seu favor e em favor de sua espõsa. Como Pl'omete1a vem aqui publlca1· o seu reconl~cclmento pela. protecção que lhe !Oll\ dl.spensada do Céu!

pcrtviscerlte, vru·lfica<la por trés mé• • dicos. o. Maria de Lourdes da Veiga MO· o facto divulgou-se; mas o que noz - Ponta Delgada - Aç6ru, dom ;,ntos a inda Ignoram são as cirseja agr:tdccer a Norea. Senhora da c unstAnclns 1m1 que 1\!e se deu. Fátima uma graça espiritual que lhe o doc11te, por motivos multo res• * * foi concedida por eua. maternal bOnp eltln eis , n!lo queria pedll' a cura. 1nteném porém o respectlvo Pároco, o. Visila,ao Paios Malhada Sllr· dade. • • p ropôs ~ doente que a p edisse se da, escreve dizendo o seguinte: 0 O Rev. l',e .Joio .lorae Brasil eh\ pudesse ser aproveitada pa~a a «Jubllosa -.:umpro o de•er de public a nonl ~<acdo do B. Joiio de Brlto. ca mente dar P,lórla. a. N0688o Senho- T6po - Açllres, diz: - cLeopoldlne. Efe'"tl\'nmente já nessa época Ee 11\ da. Fát ima pela graça extrnordiná- Reis, acbando-ee bastante a!llt~ por • • )>f.dla m milagres -para a canonização rla da saúdo concedida a meu pai . causa de um sobrinho que, tendo ln.Joio Baptista Diogo ~ Cerdeira de do grande MISIIionário e Mârtlr porAs portas da morte, confor tado com gerido um pouco de gazollna, et.tetugues, glória. !ulgentis&!ma da Sen- .lales, por t er sido cu rado de seu s os últimas Sacramentos e sem espe- \'0 em perigo de vida, recol'l'cu a. Nospadecimentos Intestinais que o lm- rança alguma. nos recul'S06 da ciên- sa Senhora da Fátima, prometendo 1ta IgreJa c de Po1·tugal. A dc.cute d eu pleno consentimen- ped!e.m do se alimentar conveniente- cia. esperava, rodeado dos membros mandar pubi!car a graça se a crianto à 1n·oposta do seu Pá1·o: o, c veio mente. Obteve a saúde por tnterces- da. !amll!a., o seu último momento. ça t·ecuperasse a saúde. 1à F íi.tl,na pedir A ss. •• VIrgem a. sua sito de Nossa. Senhora da Fó.tlma. a. Na. mlnlla afl!çlío ln\'OQ.Uel N06sa. SeHoje, vem cump11r a aur. promC.6Sf\, cura s~.; tOsse par!!. a canonizacão do quem seu !Ilho Manuel !lzera. uma nhora da Fi'tlma. prometendo-lhe, em cbeln de reconhecimento para. com a. promessa.. nome do mo1·1bunao mn& v!slta ao VIrgem que, bem de-pressa, deapa1B. Joiio de Brito. I A cur a operou-se c mantém-se perSeu Santuário, logo quo recupera860 cbou a súpiica que lhe !õra dlrlgtclu. Jos6 Vieira Burgo - Felgueiras, a saúde, e mandar publicar tamanho feita. dando a Impressão de ter sido * • • pela cura que obtivera do Nossa Se- beneficio o. Maria Moniz Barbosa - Praia mllagros!l.. Nf o é, porém, a pa1·tlcula.res · que nhora. do. Fátima em !nvor de sua priFeita a súplica. e a p romessa., foi do Nordeste - AçOres, diz ter eo!rlper tence julgar se houve ou não ma Maria Fenelra. que sofria do es- ,-Isto mell1orar senslvel.nlente até ao do atrozmente do !!gado e Intestim!la gre. :ll:sse dll·elto e 1·eservado 11. tômago e que se predispunha para a completo rest abelecimento. Sle, a nos. As prescrições dos diferentes Sah t a I11r~a. P:w·a. ela .po!s se :~pe- tu bercul060. tra,nsbOrdal de gra.tld:lo, vis itou já a. médicas que diz ter consultado, pa• !ou. VIrgem Santíssima no lugar bemdito rece que nllo lhe de1·am melborll8 nlDesde <l.Ue N .~ s.• aparece u na Fáo . Rosa Lopes da Silva - 1. Joio das a.pa.rlções, e a !Ilha dedicada, guiDils. Desanhnadn já dos recursos tlma, t êm-se apemdo aqu i numero- de Loure, por ter alcançado n cqra. cbe!a. do reconhecimento à celeste ctenti!lcos, lmpctrou a sun cura de sas curas. Multas delas toram sub- de seu mal, pois sofria da laringe e protectora dos Port\\i\leses, pede que Nossa Senhora. da. Fó.tlma que, mais metidas 11. exalhe de. a.ballsados cli- as médicos n !lo achavam com que a. este favor seja. publicado no Jornal uma vez, ID06trou o seu poder e bonr.icos, soP os olhares comp:acentes curar. Uma. novena a Nossa. Senhora da. VIrgem e de todo o mundo «Voz; dade favorecendo com a !Aúde esta. da Autor!rta.de .Ecle:uAsttca; mas ne- da Fátima !Ora. o único remédio que da Fátima» para maior alória de tlío doente que, como tantos outroe, alnhumn foi apresentada ê. Sa nta. Sé. Deus abenÇOOu para. a curar. cançou a cura. dos sells padecimenboa. M áb. ' Só a10oca, pel~ pr!lllJlira. vez desde • • • tos por vezes bem dlticels de ou; há 22 :u<OS se recorreu ~ Sé ApostO- o. Ma ria da Cruz - c ua de Bra• portar. ' llca. · aança - vendas novas, por uma graO. Elisa Rosa Ferreira - S. Miguel • , o Sumo Pon1J!Ice Pio XII ouviu a ca temporal que lhe !Ora conCC<llda. de leide, pelo desaparecimento de um Francisco Virgínia Bettencourt nos.sa axder.to súDIIca. Por meio da • • • tumor uter1no a uma sua amiga. e Beira - S. Jorge, por ter stdo fav~ , s. c. dos Ritos nJ.and.ou proceder a LJ. Elvira da Conceiçl o Costa An· vizinha que esteve l)flra. ser operada. rectdo com uma. graça temporal de rlgoro&o exame c!entj!lco e canóni- drade - cac6m, por ter s!do ctlrada, A mesma devota, por ter sido cura- que multo car'!Cia. co do t a cto. mediante uma llo\·ena. que f!zem a da. de uma. lnfecçi\o pulmonar q ue, &~c t1·abalho reallz.ado por um Nossa Senhora d~ Fé.tlma, de um gra.- com outra~ compllca cOes, lniJJ)Irn.va já o. Almedina dos Santos Bonan~a lJl'CS)dldo •pelo Venerando ve sofrimento no !1ga.do que a clên- sérios cuidados e graves Incertezas Vila da Povoatlo, pelo favor da cura 1 Tribunal ::;r. Bispo ,do Pôrto. e constituído ela médica n ão conseguira. curar, do cura. d e ll\la !Ilha mais vélba, sêrlamente por 5 Juizes, 2 Sub-p1·omotores da a-pesar-dO& seus esforços. • • • atormentada por uma. pe1·t1nnz febre Fé 2 notár!os e um exímio perito• • • o. Maria de Lourdu Salazar Antu· tifóide que multo p. !êz sofrer. -m'édlco vtn:lo expressamente de Roo. Beatriz Alcoforado COrte Real - nes _ Viseu, pela cura dum seu !l• • • ma estú. concluldo e foi enviado pa,. P6rto, pel~ cora de um Incómodo nos Jhlnho que estava. gravemente en!êro. Rosa Oiniz - Terceira - Açllra. 'a cidade do Vaticano. olhos de uma. sua !Ilha que durante mo. res, pela cura de um doo seus filhos IA, vai ser examinado por outros algum tempo suportou êsse mal. Que durante três anos sentiu graves peutos-médlcos e pelos membros da • • • sofrlmcntOA no fígado, dos q u ais julo. Maria Ma deira Con~alvu S. O. dos Ritos. o. Maria de Lourdcs Santos - Bra· Quarteira, por ter alcançado por In- gava já não se libertar. Se o resultado for positivo, se o aança, pela · concessfio de uma gr aca • i' • tercessão de N06sa. Senl1ora. da F.'ltl- o. Ma ria do Carmelo milagre ror reconliec!do, que glól'la. For}az P. Viel· particular que ao Céu hnvla. pedido ma, abundantes gracas cm seu favor pam :lo senhora da Fátima, · que ra Angra. pela graça t emporal da por sua maternal lnte1·ceeslio tão po- e em beneficio de outraa pessoa• por tr~un!o para o B. João' de Brito! O colocnçúo de um das seus !!lhos. conderosa junto de Deus. quem pediu. ml!ugre é o sêlo de Deus a. con!lrrot rue desela n•. e pedia. !nst~nte­ m ar as suas maravflhas. Se na Cova. • • • Paredes de mente. dn Iria se operou o mÚagre. mas o Am6rico de Oliveira Policarpo Vasconceloe - Vila Praia mila gre autêntico, reconhecido pela Coura, pede a publ!cação do seguin- de Ancora, 'POr ter alcançado de Nos- NA MADEIRA te: c Rosa· Fereira, oo.snda, de 26 anos I greja, quem ousará pOJ.' em dúvida. sa Senhora da Fátima a cura ae o. Maria Sardillha Jardim - Es· que n SS.•• VIrgem num e:~~cesso de de Idade, foi tncspemdamente acome- um sofrimento de ootOmago de q>le nmor para com a nossa Pát1·!a aqui tida de uma loucura Insuportável, padecia. havia mais de \lm ano, sem treito da Calheta - Madeira, por ter velo ens inar-nos o caminho que leva tornando-se pel'lgosa e causando os que os med!camentoa lhe tivessem alcançado uma graça temporal Que só atr!bul no poderoso vnl!mento de ao Céu! malo1·es distúrbios. Como amigo de dado aHvio alsum. Nossa Senhora da Fátima. Peça mos, pois, fervorosamente ao seu marido. resolvi pedir a NOSBa Se• • Divino Esplrlto Santo que Ilumine nbora da Fátima para v!r em aux1llo o. Isabel Dulce Fernandes - Fun· os cnca1·regados de examinar o pro- da. doe nte. Prometi, se !Osse atendiArmindo dos Santo• Afonso San· chal, cela conceS&áo de uma graça cesso. a-f!m-dc quo conheçam clara- do, publicar a graça da cura na «Voo m en t e quais os designtos de Deus da Fátima». Passados poucos dlas, a talha, Nr te r obtido a cessação de P<Uticular que havia Implorado. • • • no OJ>Crnl' t al maravilha. doente começou a !!oor mais sosse- honlve!s dores de dentes, depois de o. Antónia Con~alves .Jardim - Es· "/1,. M:. ga da sem causar 1á grllJldcs distúr- se ter recome nd11do e. Nossa l:enhotreoto da Calheta - - Madeira, por lhe bios, a t6 que t!vemoe a consolação ra. da Fátima. • ! 9 ter sido dada a graca. do desaparecide a ver em seu perfeito juizo. Profunda mente I.'Pconhcc!do e cheio do o. Almerinda Celeete - Mouse, por mento completo de !nsuportt\vels doAgradecem diversas gra~as alegr ia, venho pedir a publ!caçiio t er recebido por Intermédio de Na& ~ res que so!rla. n\lmo. das pernas , sem NO CONTINENTE desta. gra ça que !Ora pedida e al- Senhora. da Fátima diversos favores que a medicina tlvcs.se conseguido minorar-lhas. o. La ura Barbosa - Senhora da cançada por lntercessllo de Nossa. Se· celestes que pedira. Hora, vem agradecer d uas g1·a.ça.s nhora · da. Fátima» ~ q ue diz t er alcançado do Céu por ln• O. Al~rtina Corre'oa de Azevedo terméc.Uo do !:fossa Senho1·a. da FátlS. Mig uel de Seido Famaliclo, dlz mn. «Encontrando-so mio seguinte . • An tónio Alves da Sousa - Arcos de nha irmã gravemen te enferma, conVa ldevez, tendo recebido uma gra ça sultou 3 médicos, se m que estes acerpor lntc rccsslio de Nossa Senhora. da t assem com a doença. Onda dia. miFàtlma, v.em manifestar o seu agra,. nha h·m!t se sentia pior, a-pesar-elos continues remécllos que tomava. Seu dec!mcnto por tllo Ins igne favor. m a1·!do resolveu levú-la. ao POrto pa• • (J Alice Magalhães PGrto, vem ra. ser exam n a da por um especialisagro.Ciccer a Nossa Senhora da Fá- ta.. T al exame 'cito p elo sr. dr. Jos6 tima r concessão do uma araça tem- Guedes m ostro u t ratnr-se do um tu· poral alcançada. mediante uma nove- mor uterino exigindo uma operaçllo. Foi Indicado como operador o sr dr. na feita em ~ua bonm. * •• couto Soares. Ao examJná-la, êste cl1• An lónio Fonseca Figueira de n!eo m andou que, sem perda. de te m• Catte lo Rodrigo, cheio de reconheci- po, se Internasse no Hospital. Como, mento a Na&a Senhora. da Fátima, porém, n âo !ol possiveJ Internar-se Tem agradecer d u as graças que lhe nesse mesmo d!a . voltou para. CIIE3. Ao ~ ...... -...-::!!:'!!:! - . ...-~~~­ alcançou, curando-o de uns ataques ter conhecimento de que minha. !rm!l. Grupo de meninos que fisera"' a sua 1.· com~~lO. n~ Que multo o a.to1menta.vam . O outro Iria ser operada, recorrl con!le.da.dia 13 de maio de 1939 ,(Baucau~f · favor !ol coucec.Udo a. su& !lUla ~ar- mente a. Nossa Senboro. dn F átima.

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O culto de N.a Senhora da Fátima Na Ilha do Corvo celebrou-se com grando luzimento uma reata. em honra de Nossa Senhora da Fátima em que tomou parte a Acção oat6llco. local e as '1'€\rlas asaoclaçõee do piedade da fregue sia. No Brasil o Rev.• • Sr. P.• Luis Gon• zaga. da Fonseca !êz várias palestras sObre o culto de Nossa Senhora dO. Fátima, e entre elas, três no Seminário de S. Leopoldo, Rio Grande do Sul e duas num colégio de Meninea. No Rio de .Janeiro ftz-ae em Outubro com a assistência da;; mata altas personalidades da colónia. portuauesa. uma solene cerimónia para pedir a Nossa. Senhora. da. Fátima a. araça. da paz para o mundo e da tranqilllldado para a Terra Portuauesa.. Estavam presentes os representan• tes do Emba.lzador de Portugal, do COnsul Geral e de tôdas u ÃSIIOCla.ções P01·tuauesas. um novo livro s6bre a FUima Está já pronto e va.l &alr dentro em breve um novo livro sObre a Ftl.tlma. :1t publlon<lo em inglês e deve-ao à pena do venerando Sr. Arcebispo de Port o! Spain, Dr. Ryan, que esteve mais uma vez na Fit!ma 110 mês paeeado. EM TIMOR - Missl.o de Bauoau _. Fêz..se como preparação uma novenA multo solene. De ma.nh~ Missa acompanhada a. cAntlooa; de tarde, terço, prática, no\·ena. e B&nçlo do SanttaBimo. Oomo a imagem pedida. de NOMa. Senhora da Fátima não chegou, rol ezpoata numa meainha., lindamente adornada, uma estatueta da mesma. Senhora da. Fó.tlma., de 0,•30. Se a novena foi solene, porque o !ol, o dia 13, dia da. !esta, mala solene foi ainda. No dia 12, ao melo dia, cheaou um missionário da. Missão de Ouú, a--fim-de pN!gar no dia 13, l noite, depois de recolhida a procisslo dQII velas. A par do número de crlstllos, o número de con!lssões e comunhões !ol sempre aumentado. Neatca 10 dla.s a.s confissões atlnalram o belo número de 850 e as comunhões ele'\'aram-se a. 1.200. No dia 13, b 61/2 horaa da manh!l, celebrou-se 11- primeira. miMa, a q ue se abeirou da S. Mesa. um grande número de cristãos, muitos doa quais tinham de dar enWa.da. nos seus empregoa. A segunda !ol celebrada A.s 8 1/ 2 da manhã; foi a Mlssa. d3 Comunhão Geral da.s crianças. Umas 250 wlbutaram, neste dla, ê. VIrgem da Fátima, as homenpgens de seus corações puros. As 8 1/2 horas Iniciou-se a Missa. solene, dunnte a. qual os me:ninos e mcnlna.s, da. Comunhão Gera.!, desempenhanam primorosamente Q. MiAa. A Ez])061çlo do ss.•• que se seguiu ê. Missa. solen.e. prolongou-se até às li 1/2 horas da tarde, boro. em que, depois de rezo.da uma Ol'a,. çãD a Nossa. Senhora. da. Fátima, lmplornndo as su:~s b~nçlos para a. M!ss!to de Baucau, se recolheu de novo ao Sacrárlo e se deu comêco à. procl~o das velas. Esta decorreu tamWm na. melhor ordem. A proclss:l.o p ercorreu a.s pr!nclpals ruaa da vlla, Igualment e en!eltadas por ordem e aoh a. direcçllo dos chefes, que tlo aenerosomente se J)l'Ontlflcaram e concorrera.m para que a. resta tivesse o maior esplendor possível. Recolhida a. proclssllo, o Rev. P.• Parada, !êz um substancioso e bem e:aborado sermiio. Aos crlstltos, mas dum modo bem particular !lqueles que de alguma maneira concorre1·am e deram os seus esforços para que a Virgem Nossa Senhora da. Fátima fOsse honrado. o menos indl!lnamente poss!vel, os meus mais sinceros agradecimentos e que Nossa. Senhora da Fátima taça desta Missão, que agora. se lhe consagrou, um cantinho da Cova da Iria.. Mlssllo de Baucau, 20/ 6/3!ll ' i Mlsslonirlct

P.• Francisco .A{on~


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VOZ DA FATIMA

CRóNICA FINANCEIRA

GRANDE _,

~ impressionante a freqüência que se estão cometendo por país fora os mais graves crimes. ra é a semana poro não d izer o

com a inda, levou o Estado a combater êsse por tôdas as formas a acção educaRa: t iva da Igreja. d ia, Todos os portugueses de coração ••-•-••••-••••••••••••n~--~••••••••••-••••-•••••••l crime ~q~~j~Misn~n~i~mum e~ ~b~oq~~~~m 0 - 0 horripilan te A brandura dos obra n efasta levada a cabo por enernossos costumes que através de mui- gúmenos, ficaram esperando dela os A ~oz de. ,Sua Eminência o Senhor tos séculos foi o encanto da vida p iores fru tos que infelizmente não Cardial P atriatca de Lisboa, transmiA bênção eucarística foi a nÚlilero portuguesa e tão fundamente im- tardaram. ~les aí estão à vista e 0 tiJa através da sua. notabilfs:>ima l:'a.s~ já manhã. ruais comcvcdor de tôdas as solenida- pressionou estranjeiros ilustres que pior é que o povo ainda não viu bem t oral do dia 3 de Out11bro, fez-se ouAs Missas sucedem-se umas às ou- Jes. Os <.Jocntes, un,; deitados em ma- visi taram o nosso país com olhos de 0 raíz do mal. Se os homens de hoyir nii.o só no Patriarcado mas em toem t odos os cas e out•os ~•nta·' dn~ ver, essa brandura de costumes pa- ·Je, pOIS · d e f am1'I'10, VISSem · b em que • • ~· u os cm caryos • ' d os os recantos do pais. Essa voz foi tra.s, sem interrupção, - 0 ou aJ'ot:lhados, agu~·davam, num rece estar a d issolver-se numa onda a ma· cnaçao · - d o moc lda d e e d a pc~ reforçada pela dos outros venerandos altares. Os Serv1tas conduzem pa.ra o ma to de r~s · ·m f rene, , 1·gnaçao- e d e de selvo,·aria. Já nem a infância es- quena da que por 01· campe1a Prel:luos nas Provisões que publica- hospital os doentes em carros e em sentimento ram Jogo após o aparecimento da Pas- macas. Siio cancerosos, cegos, parali- e~perança, que J~sus-Hóstia, por in- capa à fú ria bestial da fera humo- vem d ireita da falta de cultura reli toral. P or isso acorreram à Fátima ticos, tuberculosos, vítimas emfim de tei·ces:>5o de .Maria· Sanüssima, lhes na... ~ horrível, mos não é de ad- glosa, seriam mais solícitos em man·~frimnntos. mirar. d Or SeUS f'lh " na u• ·~sse os ~ ~ I OS à Catequese. 1: cent= d ~ milhar de pessoas de tO- tOda a sorte de doenças e enfermida- mõno~ A grande multi'dã - 0 que se aglomeA brandura dos nossos costumes catequese que se aprend e a e d ueoi• das as clas..-cs sociais e das mais va- des. Todos têm a mesm<l. fé, os mese•pl~n~da. respond'~ não era expontônea, porque a ho- çao - reI'•g1osa · ~ - ~ ~ ~ que e• a base d e t00 a a riadas regiões, em ~regrinação de pe- mas an:.eios, a mesma espidtualidad e rava ua v~sta _.. ro "s profen·d~s A razoo - .,L isto que diz e " 1·nvocnro-es ~ ~ ao m em não nasce bom, como supu- e d ucaçao. a.iténclx e de súplica pela paz do viva e irradiante ... ~ admirável <l. so- em """ licitude das Servitas em atender As lDl·crofonc por um sacerdote. Lágn·-. nha Rousseau. O homem nasce com a expenenc1a ·• · d e t odos os d ias o mundo. Grupos de ~regrinos ch~gam de vá- múltiplas neces.~idadcs dos doentes. O m as de comoção ãflorarn a todos os instintos selvagens e é a educação confirma. Mas há tanto brutinho por que lhe ensina o reprimi r as suas êsse mundo que 0 não compreende ..~ rias terras entoando ânticos em hon- sr. dr. Pereira Cens, director dos ser- olhos. Sua Errunl!ncia d:í entretanto a bf:n- más inclinações. Sem uma educação ra da Virgem. Na Penitenciada ou- viços méJi~s. assistido pelos ses. drs. Pacheco de Amorim v em-se con!i»Sães, as dos h omens du- João Bettencourt, Silva Santos, Cor- ção a C.'\da um dos doentes que eram apurada, o homem nem sequer sabe ró di6tinguir o bem do mal. A branrnnt.,. túda a noite, n.s das mulheres reia Guedes, Gualdino de Queirós, em número de cêrca de 350 • \Veiss d o Oliveira e outros distintos dura dos nossos costumes pressupu-.---------de~e o amanhecer. nha educação popular apurada e feSua Eminência o Senhor Cardial 6 cllnicos, vão-nos inspeccionando. No Albergue-, entre os doentes incundo, exercida com persistência a colhido ~ clu~gada com cadnh~ ma.. · O Venerando Prelado de L eria fa- através de inúmeras gerações. E d e t- nlft!'taçiies de aprêço e simpatia. En- tt-ma dos, v.,em-se vmte e nm tubercude Covões rodea- !ou em seguida agmdeceudo a Suá facto essa educação existiu e era a tre o Cluo, paroquial e nõ.o pa,oqulal, lesos do Sanatório 'd d · R · Eminóncia., aos Prelados das outras Igreja que a ministrava. de t(xliu; as dioceses do país, destaca- d 01 d o cu1 a o e cannho das eligiosa.s suas euíermeiras. dioccses e aos Bispos e.str..mjeiros 0 A catequese exerceu-se em Portu-se a veneranda figura de asceta. do NO M~S DE OUTUBRO Mais s:le cinqüenta sacerdotes atenterem ido à Fátima. gol através dos oito séculos da sua rv. dr. rrancisco Cruz. 05 dem cm coofis.•ãc. dJtrante tôda a. maVoltando ·se depois para pere- existência, com o maior eficácia. To5.466 nhã os ~regrinos que depois vão re- grinos, disse: dos os portugueses eram ensinados Algo"• ......... llH , .. 19.996 ceber o Pão dos Anjos. uQrtiH'O anunciar-vos qwe vou entre- com minúcia na doutrina cristã. As Angro ................. . 6 . 337 For::un ctrca de dez mil as comu- gar • Nossa Senhora os Livros de Ordens rel igiosas, com o exemplo sa- Aveiro •. , ,.. • .. •.• • •• , .• t· 3.699 nhões. Ouro com 4 inscrição dos nomes de lutar e fecundo dos s~us santos, com Beja .... ;.·~ ........._. •• , , .• 85.637 A Missa da comunhão geral foi ce- Mdas as famtl•as que fmmuteram re- a polovra eloqüente dos seus após- Braga ................. . 13.852 Foi c.heio de gra.ndiQsidade o e:opec- lebrada. por Sua Em1nência o Senhor lar diàriamsnte 0 Urro. No Livro de tolos e missionários, com a sua ac- lragonço ,.. . .. .. • •·~ ... 14.375 l - ~ nocturno da ptocis.9io das ve- Carilial, seguindo-se os outros Ex.moa 0 ""0 Jlào f•JJuram só • 0 m8s d" por- tividade em todos os campos do pen- Coimbra .... , ..... -· . .. , .. 5.334 t•gucs~. Figuram também - ac611- somente e do acção, envo lviam o fvoro ... l.•• . . . ... Laa, O céu escurecido, s~ luar e sem Prelados. Funchal ... ... 15.647 estrt!U, .fazia realçar pelo contraste !:l tNOII com r6fO.ri]O -nomes d6 fa- país numa atmosfera de piedade e 21.928 ~ ,,_flras da Frat~ça, Espanha. B élgica, de pureza eminentemente educati- Guord• •• , ~·· ..... . a. bcle:a àó ~mparávd cortejo. ,_ 12.546 Alemanha, Ittilla, América do N orte, vos. A educação religioso da noção Lamego .... , ...... .. JWa imp:essionante o fervor da 15.671 Brasrl, etc.n. b bstô · da sua Leiria ,., t __._,. mllltid:io que em número de muito~ Terminadas as ceumón;~~ prepat~ era a ase e a su nc1a, 11.874 Lisboa ... y .. . . . . . , ...., ~ Por !iro, realizada a última procis- ed 1 • • milhases lie pessoas circulava. pelas t ória.s, organizou-se ~ pr·mft'•a · • proc ucoçao moro e CIVICa. 1 ~ 15 10.863 · C a tól 1ca ' f 01· n· Portalegre ... ... ••• , •• , .. aveaid:.a <lo .recinto sagrado empu- são com andor dau y 1·rgem <la ~~~- - são, Sua Em~ucia fl:z, na capela da ~ · Enquanto a 1gre1a , 56.992 Pôrto -... .. ,. t ·~ " aparições, a costumada consagração d d · fê absn(lo lumes, rezando o têrço e can- tima que 0foi tran&portado aos ombrn. ca, o e -ucoçao o dpa1s 'd z-se sem Vito Real ... ,., 27.658 ~., oos peregrinos a Nossa Senhora. Coo- · t tando o A v~ . dos Scrvil.as. A !rente caminhavam m errupçoes nem escu1 os, e a 10.109 sagrou-lhe igualmente as famllias por- brandura dos nossos costumes era o Viseu .. , ~·~ A rrande serpente de luz deslocou-se 4.escle a ala. esquerda da Cova da numcros;ts agremiações católicas com tuguesas como encerramento da Caro- natural consequencia dessa educa337.984 · h.ia aU junto do. podão principal do os S< us estandartes, destacando-se es- pauha da Famflia pedindo à Virgem ção esmerada e persistente. O Esta3.896 Estranjeiro •·• !•t. , •• , Igreja pecialmcnte as deputações e bandeiSantíssima que fizesse florescer nos do, por sua vez, ajudava 0 Santuirio e voltou em seguida p ela DiYersos ... = ._., .._. 16.100 aveniõa central para a esplanada. em ras da Mocidade Portuguesa F emini- lares da nossa terra n.s virtudes do cobrindo-a d e prestígio e de autona, Congregados do P Orto, J. E., C.; La.r de Nazaré. ridade à altura dos excelsos servihenw da Basílica. 357.980 E stava termirtada uma das mais iro- ços que ela prestava à Nação. Dà11lll~ a boca de adoração geral, Liga da Acção Católica Femmina.; FiMas, com o t empo tudo mudou. Sua Ex.<U. Rev ... o Senhor Arcebis- Jhas de .Maria de Portalegre; Sana- ponentcs manifestações de fé e pieJIO do ~vora. prega sóbre os mistérios t ório da Quinta dos Vales, Coimbra;. dade d e que até hoje t em sido t ea.- Já 0 Constitucionalismo, expoliando doloro~ do Rosário. O ll'U primoro- Conferências de S . Vicente de Paulo, tro a Cova da Iria: manifestação co- 0 Igreja do melhor d~ seus haveres !!0 dizell.lSQ, que ve1'90u sôbre a guer- da Foz do D ouro; diversas Instituições lectiva de Portugal t>m voto de paz. e extinguindo as Ordens religio~ oospeza Espectáculo maguHico e altamente que formavam as suas mais adestrora e a. DeCessidade da repa ração, sO- d e Águeda, Lou~, Alfcizedio, Alceb~ L~ horrível flagelo e o seu in- baça, Ermezinde, Costa da Caparica; reconioJ tante nesta hora em que tan- das milícias, vibrou golpe fundo na 1 927.70S.18 termin!-nl cortejo de misérias mate- Ircguesias do S. Tiago, S. Mi&uel, e tas almas angustia<.las volvem os educação nocional. Mos a Revolu- Transport o •.. .. . ... embalo.rl:...i! e morais e sObre O& meios de fa.- Santo Estêvão de Alfama, Colares olhos e as mãos suplicantes para o Céu ção de 5 de Outubro fêz muito pior, F ranQuias, gens, transporte da zer violência. ao Coração de Deus pa- e No.;;.;a Senhora da Conceição, do ::1a esperança de verem aliviados tan- porque, não só levou à Igreja os úi6066$16 n.• 206 ........... . ra alal.nçar a paz, é ouvido com a Pôrta; Juventudes Católicas de Algés, t os males. tnntas calamidades, que es- timos restos do seu património, mas Papel eomp. e lmEtmezinde, Leiria, Olival, e uma magam a pobre humanidade. ainda lhe retirou todo o apoio do Esma.k.r atenção. prosslio do n.• 205 Visconde d~ Mo t~l elo todo poro a sua obra educativa. Pior a.-f pe,.,.a I um castigo--frisa o ve- grandc maSS<~ de raparigas da J uven1 5.972$50 (367.980 ex.) ...... nerando Prelado. A gu.,·ra I a t~tga­ tude Católica Femiruna. ---------------------~-:-~------:--:--:-:~ Na. Actm1nlstraç!\o .. , lOOtoo As reprc~cntações sucediam-se lonFALA UM Ml DICO vera em definitivo o trotado de Verçiio de CristO' cuja pal•vra ti d11 amor salhes. ., e dll perd4o. Em ndome de Cristo a~ gas filas de sacerdotes e seminaristas 1 .9~8 .863~92 T otll.l ......, XLI Em 19 18 os antigos impérios ceno Cristo s6 flod~ pe ir-s11 11 paz, m s e mais atr..is i::un os venerandos Pretrais não foram vencidos pelos ara pa~ reparadora de agravos, de in- lados e Sua Eminencia 0 Senhor CarDonativos desde 15$00 mos, mas antes pela fome. E os chafw.•tiças e dt~ violbrci11s. Portugal 6 um ciial Patriarca. Na fila dos Prelados marchava à. modos vencedores, levados por espíodsts de pa:: b•mdita no meio da torLeapoldtno. Sllvr Dttlll'to - Mala, rito satânico, d esmoronaram o Áusmetrtan. A seguir re[ere-se com voz !Jentc o 5<-nllor Dom António Au25$00; Etelvina. Mnehndo 1\l:u;eogu~olo d e Castro Meirdes, Bispo do trio católica, mantendo a suprema comoviJa ao marlirio da inf~liz PaNa Primavera de 1932 fiz 0 mi- cio da Al emanha, onde o cristionis- telos, 60$00; M.• Lourdes Ntmes 16uia: erA p6s um csjúrço h11râico do lu- Pôt to, seguido dos Senhores Dom JoAçôt·es, 20$00; Josó Freitas Lima ta, o Poló1'ia, país cr~tão, viu-u ~s­ sé Alves Correia da Silva, Bispo de nha última viagem à Alemanha, vi- mo luterano em breve resvalaria paMascotelos, 40$00; M . F. Martlll.ii factla.da, esmagada. Pobr~ Polónra! Leuia; D om F.inba.r Ryan, Arcebispo sitando os universidades das regiões ra 0 poganismo. DomiDGOJ O êrro de I 9 I 8 fêz com q ue a Geórgia-América, 40$00; Aindo 1;á po~~oco tão florese~r~te • con- de P ort ::>pain (Antilhas), o sábio próximos do Reno. A vida era caríssimo e notava-se águio prussiana, fôsse, pouco a pau- Pulldo Garcln - Serpa. 201'; coron...l fiad" f!a j!lstiça da sua ca usa! Não po- missionário irlandês que levou até às dtmos dcirar de s11ntir a i11jJLSiiça qtll terras da América a fama dos miJa- ali grande agitação política. Organi- co, dominando grandes países de po- Artur d'Al.P Eca. - Póvoa. de Varzim, 30$00; ll'~ne Agu.ar - Lt•..nda, esmagou t1m povo com direito d sua grcs da Fátima; Dom Albino Menen- zovo~ então 0 partido nocional-se- pulação católico: à Baviera e às re20$00; J osé Claro - Atou~:~ul\1 ela. Badez Heigada, Bispo de T eneriUe; Dom ciclista e os jovens estudantes catóg iões renanos juntou-se a Áustria e it;.JI'pt7•déllcia! Oremos pda Polónia. 25$00; Jacinto Correio. - lbidetu S! I jll11da a amargttra de ter perdido Rafael da Assunção, Bispo de Cabo licos mostravam-se ardentes partidá- a Boémia e ultimamente, a-pesar-da lela, heróica resistência da Polónia, o seu 25$; P.• Eduardo Marques - Angra, a sua indepllt!dtncia, maior 6 a de Vercle; D om Antónia Antunes, Bispo- rios de Hitler. Durante alguns díos convivi larga- completo esmagamento, quando es- 20$; Aurom Macedo - SY Marta d o ê~e por.•o, priu•do da lib~dad11 dll -Conde clo Coimbra; D om Agostinho de jesus e Sousa, Bispo de Lamego; mente com professores e alunos, com crevo estas linhas, parece inevitável. Penaguião, 20$; Rosa Fnvalos - Ch •professar e p~<aticar a sua ftl, ver os ]OS.: do Patroclnio Dias, Bispo os quais me sentei um d ia à fr ugal e Tudo é confuso no panorama guer- ves, 50$00; Ana d e Sousn - ~ vora, Dom u 11s filhos arrastados às prisões pelo 20$00· J úlia. Aranha Areos.a, 2~; de Beja.; D om Manuel Mendes da Coo- simpática menso académica. reiro de 1939 e ninguém pode precriwe d e serem católicosn. Mar!.; M. Couto - Gondomar, 50$; Conversando com um colega muti- ver o que sairá daqui. O &>nhor Arcebispo prossegue: uMe- cciçi:io Santos, Arcebispo de ~vora; Ana Patroefnio .t<cvcs , • Lisboa. Incer ta como a dos homens é a 120$00· P.• Henrique Oarch\ - Alrliltllzos nos mistérios do Santíssimo Dom António Bento Martins J únior, lodo na chamada grande guerra, disRCI5d•ío. 1!: de angtlstia e e:.:piação 4 Arcebispo Primaz de Braga, e, a fe- se - me êle, através da sua bôca, probidade dos noções que êles for- malna~ez, 16$00; I nàeht Dlng 1.ora que passa, como a odisseia q1111 char o n1ajestoso cortejo prelatíéio, transformada num buraco d isforme, mam. Como e quando há-de termi- Ture!!al do B.tixo, 4~00; JaCta Gero Salvador ptrco,eu nas }toras mo- Sua Emintncia o Senhor Cardial Pa- de bordos franzid as como os da bôco nar o horrendo conflito só Deus o mllna Mntos - L!&bon. 60$00; 1\1!1t ím,ltadas da sua Paixão. Nós viv~­ triarca de Lisboa, Dom Manuel Gon- dum soco: _ e~Estcí enganado; 0 sobe. nuel Jorge l\1tra - Lnvr<', 100$00; t•los em paz, mas não podemos per· çalves Cerejeira. Atrás ia o andor dt: guerra não ocobou com 0 trotado de Na minha qualidade de médico, de Jo:tqulm G. Barbosa - Setúllai, 30$; tnar:.uer indif111'en tes às dores, as tor- Nossa Senhora. da Fátima precedido Versalhes, que nodo resolveu. Nós português e de católico, tenho fé que Emílio. Carmo Nete - E8J.)inho. 50 : turas all1âas. Nós não vittmos aq11i daigun.s anjinhos e por fim numerosa otravesaomos openos umo trégua». a nossa padroeira, o Virgem Nossa Adrlana Vaz Pinto - Llsbon, 30$00: julgar ni11gu6m. Nós não viemos aqui multidão de fiéis. Confirmou-se inteiramente 0 que Senhora da Fátima, Rainha da Paz, P.• Sebastião Rodrliues dos Santos ydir castigo para ninguim. Viemos Temúnada. a peregrinação, Sua me disse, há sete anos, 0 anatómico nos acuda, inspirando a quem nos - Pundada. 100$00; JoaQuim s. I'..laqui pedir a Deus que s11 compadiJça Ez;.cl• Rev.- o ~nhor Arcebispo alemão. governa o necessária prudência poro belro - Pôrto, ::o,oo; António And# nós. Confiemos n'Sl8/,. Pnmaz de Braga celebrou a Miaa h noções criadas artificialmente nos afastar o mais possível dos 11or- drade - América, 15aoo; Efla6nla Quando terminou a brilhante alo- em rito braeareose. por oquêle trotado vão desaporecen- rores da guerra. Olímplo - carta, 20to0; P .• Antócu\ão, de todos os coraçaes subia pa· Ao Evangelho Su. Eminê.n.cia 0 So- do pouco a pouco, umos pela astú· E faço votos poro que, op6s ela, os n io José Queeado - Oulelro. 15$00: ra o au, mais intensa, tnais veemen- nbor C&cili4l Patrian:a, ja.nto do mi· cio d iplomático do nazismo e outras nossos irmãos em crença, espalhad~ Marta I sabel RuSGO - CnbcCO de ,. do que nunca a prece pela paz cro!one, pronunciou uma comovente pela fôrça das armas. por todo o mundo, pos10m gozar a VIde, 52$00; P.• Ismnel Augusto Est6vamos realmente num período necess6rio liberdade religioso. ;- pela pu de Portugal e pela paz alocuçã.o que noutro lupr reproduziGuedee-Lamego, li!Otoo; Maria Du:u-lllWldo. te Santos - Llabon, 20too. mos. de tréguas e, com efeito, nada resol · P. L

PER EG R IN A Ç A O

DA

PA Z

As missas e comunhões A bênção dos doentes

O final

Tiragem da Fátima»

da

A procissão das ve Ias e a Adoração Nacional

...

A procissão com 1magem

..

..

VOZ DA FATIMA

A 6 uERRA

ao

.

'


' N.0 207

• Dr. Monuel MarQUei dos Santos I Emprl!sc Editora: cUnlllo Gróticc• -

aos doentes, que eram em pequeno número, e a bênção geral a todo o povo. Ao Evangelho pregou o rev. sr. P.e Augusto de Sousa Maia, secretário particular de sua Ex. •b Rev. ma o Senhor Bispo de Leiria, sôbre a devoção às bemditas almas do Purgatório. A Schola Cantorum da freguesia de S. Vicente de Fora,

matá-lo. Para. o apanhar manda matar tôdt'tS as crianças oom menos de dois anos. Aviando em sonhos por um AnJo S. José parw oom o nino e a M!U p:u-a. o Egipto onde se demoram sete :mos. •

.!1

Quando nesta. festa. de Natal vol· tarmos de novo a beijar com devoção e amor a lmaaem de Jes\1.8 Monino não esqueçamos diante do presépto as lições admiráveis que nll nos dá. Senhor do mundo, nasce pobre para nos lembrar que as riquezas da alma e nlio os bens mawrlais merecem o nos.so amor. Descendente de reis nasce numa gruta Junto de animais lrmclonals para. nos convidar à prática da humildade. Infinitamente .feliz em &I mesmo, Incarna, nasce, vive e morre para nos salvar e ensinar as.slm o Incalculável da nos.;a alma e dM almas dos noseos lrmllos que a todo o custo devemos procurar salvar. Procuremos Imitar as virtudes e seguir os exemplos lumlnosleslmos que

R.

Senta Morta. l58·Lisbco 1. Aclmlnlstfador: P. Ant6nlo doi Reli

JA R DIN . E IRAS DE ALMAS ... Às leitoras dêstc querido jornal luz pura. seguir a direito noa ca-

a cujos ou\·idos não chegaram os ulinhos dn vid:t.

A iguori111cia religiosa é um dos maiores males dos nossos tempos. 11Iuitns raparigas htí, bnptizadas o qno se di2.em cristãs, que s:abem os nomes dos actores de cincmn cm voga o que não snbem, nn VC'rdnde, os mist6t·ios fundamentais da 1lOS· St\ fé. Que n cm·io~idnele feminicrista. dos filhosn. «0 que de mnis belo lnt no mun- na , dt' que tantas yezes se f.:tla, do criado por Deus &ão: ns ílo•·es, se ocupe no conhC'cimento mais n. música e ns mnlhcresn, li algu- pr·ofnoelo das >erdades cristãs o res. Ora nesta frase escrito. I'Om nn couformnçüo da vida com essns pretensões a gruanteio, estnvn. tra- mc~mas verdades. Vida pura - Em vista dn. su:l duzido o conceito mesquinho que Principiou no dia r3 de No- sob a proficiente direcção de muitos formam a respeito da mu- di::niclnde de cristã e em ord!'m à. lher - um objecto do adôrno, dt.> sua futura missão, ~ rapariga dc.-vembro último o ciclo das pe- Mons. Francisco Esteves, canve C'Ulti\· ar, d~n•ol>e-r e nrrnignr distracção e de prn:>..er. regrinações correspondentes aos tou os J(iries, Glória, ' Credo, Mas graç-as no Senhor, mais al- em si tôdns as virtudes próprias meses em que Nossa Senho- Sanctus e Agnus Dei e, depois, to& destinos lhe foram traçados no do !!CII estado e elnma maneira c..pecial a e-ncantadora virtude da ra não apareceu aos pastorinhos durante a exposição do Santísplano da Criação. pnrczn. Gu·ardar zdosnmento coe que, a-pesar-de serem assina- simo Sacramento, o Salutaris e Nas mãos frágeis e dclit'adas mo o t01<oiro mais belo e m11.iM pr!'dn. mulher colocou o Criador uma cioso, a pure?At ela alma, elo cora}adas por menor afluência de o Tantttm Ergo. missão nobre e eltwada que tôdn (iío e do corpo, dl'>e ser o cuidafiéis, oferecem um espectáculo Dada a última bênção, efeca rap·.1riga. deve procurar conl1c· do t'onstn nto de tôda rapariga. UC'll\ de extraordinária piedade e fer- tuaram-se, na forma do costucer, compreender o nmnr. formndo. Yor e de profundo recolhimen- me, a última procissão e a ceriQuando um ap~lo mais alto se Ainda :rs bonC'cns não t-;,lão <'Omto. mónia do Adeus a Nossa Senho- 1 não fi:>,er ouvir clnrnmente dentro pletnmcntc postos de porte, jtí nn da sua. alma, é no ambiento f:uni- imaginação do _muit:rs tHlole'i<'entcl'l O céu esteve sempre nublado, ra. l iar que a sua nctivid·adc se deve com~n n dC'linenr-!'{' >ngn c indemas não choveu, c a temperatuOs fiéis que assistiram aos acexp·andir, c junto daqueles que cisamente n imagem id!'al do ra era aprazível. tos religiosos eram bastante nolho estão ligndos pelos lac:os do prínl'iP<> cnranlado que luí-tle vir No dia 12, à tarde, chegou à merosos, não tendo sido a consangue e do amor que a. sua in- um elin a ser o seu noivo, o &CU fluência benéfica se deve cx!'rcer, marido. l'ernnto êste facto, porquC' Cova da Iria Mons. Francisco corrência inferior à dos dias 13 é pnra n constituic;ão dum lar não lo1 nr a ndolescC'nte de l:'nt.üo, Esteves, pároco da freguesia de ~ais movimentados da quadra cristão que ns snns 'ilspi raçÕC'S 81' e que será mulher num bre1·e lllllllS. Vicente de Fora, de Lisboa,• mvernosa. el!'vem oriet1tnr. · Mas tóda n mis- Jlhii, a tC'r ma.is amor c mais z~lo que conduziu aos pés da SantísConfessaram-se e comungaram são supoo e nC'c~ita duma prõ- Jll."la sua virtnde, com o pensamenvia e séria prE'parnção, tanto mai~ to gl'neroso de levar na sua corbC'siroa Virgem um grupo de pa- muitas centenas de peregrinos, ncces.'!út·ia. quanto mni11 dcliradn e lha do noivado, como a tu<lis bela. roquianos seus. tendo estado os confessionários complexn é '.1 tarC'fa. a. realizar. ofC'rl."ndn no compnnheiro QllC' JX.us Fizeram a jornada em camio- ocupados durante tôda a manhã. Orn E>ssn. preparnc:ão, C'~~a. for- lhe dl'.stinn. níio só um corpo ,·irneta privativa do Patronato damac:ão há-de a rnpariga rcceb~lu, gcm. mns um comção >crdaeleirnlogo dP muito pequenina, do cora- mente puro? Mais ainda. FaZ('rVisco11de de Montelo quela freguesia. ção e dos e:templos dumn miii !'nm- -lho SC'ntir e comp~ndC'r que n ~ste núcleo de peregrinos propridora e modelar, hú-dc b!'bê-b purC'za. ('()Jno espêlho <·ri,;talino moveu, cêrca das 21 horas e no mam111cial fecundo duma pie-- qu~ reflecte no longe o sol, há-de meia, a procissão das Yelas, a dade sólida, duma. viela vct·elaclei- n•flectir-so !'m tôda a su::r. \"ida e ramente cristã, duma 'ida. h!'r6i- nt.; nos próprios fi lhos que um dia que se associaram os outros pecnmente pura. vierem po~onr o seu ]ar. regrinos presentes e que resultou Fotografia da imaeem de Nossa Ond u mn vez uma jo1·em mli Vida crist ã - E no catecismo bela e edificante, para o que Senhora da Fátima que se ve- aprendido com seriedade, com- afirmnr com sin{'('ro cnlor o di">Gcontribuíram a devoção dos que Reaor~~:lta Belém de forasteiros vtn- nera no Santuário (em cons- preendido e vivido com amor, aos jo nrdenle qno tinhn do sei" boa. nela tomaram parte e a ameni- dos de vários lados para d arem o seu tru~ão) de Nossa Senhora da ensilmmentos tão belos do Evnn- e \ irluosa pnra poder um dia dargelho, à rccepc;iio freqUente dos -se l'omo <>xemplo a 11m llfilhinh:t dade do tempo. nome no arandc 1·ecenseamento d a. Fátima na Avenida de Dr. Ar- Sacramentos, que a rapariga luí-do 'l';o ti nhn. pn ra nüo ter de ('tlrn r À proc 1ssao sucederam duas J>Opulaçlio o rdenado pelo Imperador de Roma. 06 m-al6 rloos têm tOdas naldo, no Sumaré (S. Paulo, ir busca r o alimento dn sua fé fir- mnis tnrde di.1nte da sua inocl-nhoras de adoração colectiva do as comodidades. 06 remediados !lJUt' o desempoeirada. Ali há-de da. Por que não hüo-ele pcnsnr Brasil ) . Santíssimo Sacramento que ter- cam em casas mais pobres mas a formar o seu cnráctC'r, temperar "('11l!'lhnnt!'mente as raparign" nin· a sua vontade. Ali )ui-de ir bus- dn cm !!olt.e-irns por amor dos fiminaram com a bênção dada s . José e Maria sua. Santlsslma. EBcnr ~ íôrça que a. torne 'encedora lhinho!! que porventura 11m dia pclo Director da peregrinação. J>Oaa tõdas aa portas .se !echam, obrlpndo-os a. procurar abrlao numa dêste humilde recanto do presépio cm tódns as lutas com o mal, n. Dl•us lhes qu!'ira I'Onriar!l No dia 1:3, às 9 horas e meia, pequena. sruta. t. safd& da. cidade vêm até nós. Mons. Esteves celebrou a Santa onde durante a noite ooetumavam O mundo anda perdido de or•uMissa e administrou a Sagrada recolher-se al~~:uns a.ntmalzlnhos. lho; enlouquecem-no Odlos de morte; Comunhão ao seu grupo na CaAI pela calada. da noite nasce o a paz retlrou..e e os homena ~brios Melllno Jes\1.8, o Verbo Divino feito de sanaue e de destruição pela do Hospital, tendo sido ês- homem por amor das nossas almas. oomo feras. ses actos acompanhados a bar- Reclina-o a Senhora numa. manJa.- Calaram-se no mundo M vozes mónio e canto pela Schola Can- doura. depois de o Gntaxar nos panl- iéllcaa que anunciavam a pu torum da freguesia de S. Vicen- nhos que trouxera de Nazaré e os homens de boa. vontade? dol8 ficam~ a. adorar a Deus feito -Oh! n!io. Oomo outrora, como te de Fora. homem. sempre Jesus ê o Rei Pac1flco q ue Às 13 horas, a multidão dos Uma ll.:z celest.c enche o recinto. quere reinar por amor. Vamos a.té fiéis rezou o têrço do Rosário, Un:H\ luz celeste avisa os pastores. junto do eeu presépio. Adoremo-lo Uma luz celeste gula os Maios. Jesus como a DeUB que é. junto da capela das aparições. que viera para 11umlnar todo aquêle Sigamos nesta época Oficiou, como de costume, o rev. que vem a ê.st.e mundo quere ser !eetas da. Santa IgreJa. dr. Marques dos Santos. s.nunclado pela. luz QUe vem do alto. com a Santa. IJturala e de Ohl quem dera que o mundo aco- o coração se ex.panda n\lma Depois efectuou-se a procisIntensa e numa esperança, !orte são com a Imagem de Nossa Se- lhesse a Luz Eterna I Acodem presa\U"0806 os paatore11 a. dias melhores. nhora a qual percorreu o itine- quem o AnJo anuncl& que lhes nasPeçamos à VIrgem Santl.a&lma a.s rário usual cm direcção ao altar ceu um Salvador em Belém. Se· disposições de alma neoe....ãrlas para exterior da igreja da Penitencia- ~uem-se os Masos com a trlpllce ofer- nos abelrormos de .seu Filho e Nosta de oiro, Incenso e mirra a reco- so Senhor; devidamente preparados ria. recebamo-lo com amor n& Sa~~:rada Celebrou a Missa oficial o rev. nhecer e aiirmar em Jee\1.8 & digni- Oomunhlo. procuremos QUe dad-e do Rei DeUB • Homem. A Capela-Mor • corpo • icreja (em constru~ão) de Nosu dr. Galamba de Oliveira que, E logo oomeçam à volta. do Me- do e odla.do pelo mundo .Jaeua enSenftora d1 Fi t iMa 4e Sun~aré. A primeira· pedra foi da Cova no fim deu com o Santísimo Sa- nino DeUB 11>1 maqulnaçõea do In- contre um abmco q uerido na Aoae& di ltia cramento a bênção individual ferno e seus eequazes. Herodes Quere alma.

A PEREGRINACÃO , Novembro, 13

ecos da Campanha da l•'nmílÍi!. e os seus ensinamentos cri~tiios tão oportunos e necesllários na l10ra que passa, são deaicad·as e~tns breves c despretensiosas con~ide­ rn~ões sôbro «o papel da nwllln· no lar e a sua acrao '!la fonllarüo

NATAL

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VOZ DA FA rIMA

COLUNA APOLOGÉTICA

A incoerência de

Voz da Fátima

DESP!':SJ\S Transporte .. . .. . .. . .. . 1.948.863$92 Franq., emb. tran;,por• • tes do n.• 206 ... ... li.058$22 Há ainda ct:rtos Rtrógrados que Guiados e esclarecidos, os Catoh Papel , comp. e lmp. do Jejuar, comer a fartar uma. só .\ in<'ocrêul'l.~ de certos católin.• 206 (355.354) ..... . 16.564$97 l'lli ... Mas (JHI:lll b~~ aí (JUC uão scia \ ez ao dia... impossível) O traba.- pemam (nunca o verificaram ... mas cos, a-pesar-de rodeados po• um am- Na Administração ..... . 122$00 ouvitam-no ... e vão na onda. ... ) que bicnte hostil, onde as idc:Js de violUt·ocrcntc, quo não pos..a ser acu~a­ tho ú tanto ... as ocupações da vida a. Igreja fica par.l trol.s e atravanca Iência ia.t.iam enorme pr<'ssão, agi do de al·rcditar uma. coi~a. e na tão prementes c esgotantes, a saúTotal .,. ••• .•. ... 1.970.609$11 o caminho das novas ideo.s. taram cm todo o mundo o magno prátil·e. fazer outra completamente do tão fraca... impossível! Donativos desde 15$00 Não! A verdade é que, quando es- problema. social e alguma coisa. de Ba.!>ll\l'ia. ber uma ordem da Igrelliiérento c opo~ta? - Só os santo~ Jo:lo de Jesus - VIseu, 20$00; Masas unovas ideas> > julgam chegar, já novo e avançado con~eguiram, coja. para. logo assim se falar. harmoniznm o. \"ida com os suns l'llas agora. vem S. Majestade a. a. encontram, porque Ela apareceu mo na. Bélgica, na França, etc. , já ria Isabel Baptista - 1\fcntolto, 20$; crE-nças, só os santos vh·em verda-Manuel Inácio - Açõres, 20$00; Ana Moda. Arbitra das <'legâncias, ela. primeiro. Pcrmanectl no seu pôsto em 1875· deiramente a. sun fé. Em França.. Alberto de l\Iun e os M. Mendes - ·.Figueira da Foz, 20$00; -- :-:<illl, é n•rdade. Se quisermos marca, com o seu despotismo, que desde que o Divino 2\lestre aí a. coseus companheiros, travaram a ior- Lulsa D. Fontes - América, 1 dólar; mctlir us c:oisas com êste rip;or, é para ~;cr ch•c é necessário ser-se locou ... vai complétar 20 séculos! A diferença. ó que t:ssas unovas midável campanha. a favor dos sin- Gullhe•-mlna Com.tância. - Macau, n•~im mc~n1o. ~!a.'! i&so explica-~: magra e esguia. E então, para. se 20C>OO; Henrique llfnt:~c;uês - lnham60IIIIl" IHmlcn~, e tanto basto. pnrn. ter <'lep;iincia., para se obedecer às ideas>> surgem como as crianças, cs- dicatos profissionais, fon;-~ndo podebane, 50$00; Irmr.. Laura - Landalouvadas e indeci~as, ou como os rosamcnte o advento da. lei d<' 1884. exigências da moda. que amanhã. wnno~ frat'Os e p<.-cadores. nn, 100$00; Elvira Ne\'es Ferreira não &Cr•í. moda, pa!>su-se a comer m~l!citor(s, ferczes e tsaic;ociras, faEm 1885 uma. proposta. de Lei de '\ãa ~;o trata, porém , disso, bojo Estoril, 25$00; Jo~e Lagoa - Bralq111. Com a epígrafe supra. quere- muito pouco, uma. pitadinha de ar- zendo muito b:~rulho e 'iolentaudo De Mun, 2\Igr. Freppd c Kdkr vi~a­ sil, 30$00; Vlcêncle. Mateus Elntos apenas focar a.s atitudes con- ro:r., \101 hocadiuho de pão torrado, para. se imporem. E a. Igreja. ESTA \'a. a reprimir os abusos do trabalho va.s, 20$00; P.e Lucas Machado traclitõrias do certos católicos que deixa-se a sopa., a corno e todos os na pujança. da &ua. maturidade, com de mulheres c de crianças. Em 1886 Cabo Verde, 100$00; Mariana Patrucprontos para tudo o que o muudo E>lementos substoucio~os da comida., o espírito cintilante e sempre novo, De Mun e 1\fgr. Frcppel reclamam cl - Covilhã, 50$00; Palmira :f:vora : lh<'~ pl'de, ~o n<>gam com mil e um para. não engordar; e a. loucura. vai prudente e sábia, maternal e experi- protecção contra a. doença e a vclhi- Angústias, 20800; Eh•lra COrte prd,•:o.tos ao que lhes monda a S. muitas vezes at6 ao extremo de se mcntada, "tendo a visão larga. da ce, iniciando o movimento dos seguReal - Avanca, 20$00; José F. LIingerirem drogas venenosas, vina~ Eteruidade como kma. e íim». ros sociais. Depois, De Mun pc<lc Jgrf'ja. A Igreja. aceita. e compreende as protecção contra os acidentes de tra.- ma. - Ma.!'COtelos, 20WO; Ivo GonAlgun" Cl\~os. À guisa do exem- gre, ele., et.c. J•: isto já. não custa, j:t não ó di- no\'as necessidades de cada época. balho. E sucedem-se as propostas de çalves - Condeixa, 20$00; Henrique plo•. fícil. Jejua-se ele rosto alegre c âni- Ela também tem as suas de ordem es- reforma : ( t88j arbitragem c conse- da Conceição - Bragança, 20$00; • • • piritual para as quais dá. remédio in- lllo ·de conciliação; 1 889) regula- Marta Sebastião - Aeõres, 20$00; J.o Oul'il' Jli.sa. inteira ao& do- mo forte ... " . teligtntc, de harmonia. com o sentido menlo do trabalho industrial·, (1891) Marta C. Pessoa - Pombnl, 20$00; ' HllllOO& e !estas de preceito .. . Mala, ii. 0 I 01tfribrnr 7111m a manute11- do trmpo. O seu dever consiste, po- caixa de aposcntarõc~; limita•·:io do Leopoldina Sllvn. Duarte t m domin~o rlc ,·et·ão, numa. es- crio 1Jo ru lf o e 11o1H'.~Ia .<ustrntnfúo 26$00; Etelvina. Machado - Mascote> > do dcl"o. rém, em adaptar :IS novas medidas trabalho feminino; cai"a de sc·gutos tinc.:ia. ttrmnl do País. Rão 8 holos, 50$00; M.• Lourdes Ntmes - Aç~ que vl'm prover as recentes neccssi- contra a. doença. c velhice; protecção ras da. manhã. O •ol 'ui alto,.,aqueres, 20$00; José Freitas Lima - Mas:\los deixemos J.í a. alta rGda das d d · d •·· d E Jh o • vangc o, e em contra acid<'ntes, dotnça e vt..lhic<'; cotclos, 40$00. ef!ndo a. terra e alumiando as cria.- elc.,âucia~ c tl<'S' amos agora ao po- c a es .a oud w10.1. > oocorrcr, en t ro d os seus 1·tnu'tes e embar.,"OS do vencimento do ~alário; turas. A sineta. duma capela. próxi- 'o .,<la'! uo~sas t<>rras. a t n'bu tos, st-renament<', para. que os conselho permanente de conciliaç~ <' ma. tot''"· 0011\ idando os fiéis para UMA FÁBRICA Xa. ald<'ia X, Tício c Berto, pri- direitos de Deus e da Pessoa humana sôbrc o bem de fnmllia cm o S. sacr ificio. Xum quarto do ho- mo~ direito~, namoram-se e que- seJam · · d o~. Se há luta El respctta · a. 189J·I894; sôbre a capncidadc jurltel , um t•n<•al de católicos eleaante& casar. a1><1zigua. sem ulftaquc'Ccr, orienta dica. dos sindicatos cm 1895,· drscanrtlll' no t•n<>i nn da terra dançara tô- r!'lll Ccrto dia. os pais de "l'ício e<> tão sem excitar e, quando o ciclone da. so semanal c prot<'Cção às crianras dn a noit;.·. <I('Urdn "'bre.;saltado. em C'aQa. dos de Berta pedir a revo1ta. se lc\'a nta, só Ela pode op6r cm 18gó; a""!'entaçiio de minci•os' e TãO Ch ei a d e aCI · •d O ur • i CO ·' .. a. O - O que é aquilo, pregunta a. miio ucst,\. para seuf lt 1ho. aeon- COm C f'cá · d .--.. . I • Cta pt;r Ur.ht-1, a barreira e limitarão Jc.gal das horas de trabalho que DãO Se pOdJ•a mover • mullwr. •n•priminuo à. voz um tom tc<'tmento prm·oca " cstanc:a•. A fa- o a b ngo · > iu\·cncí,•eis dos de,·,.res de cm ~"""ProJ·cctos estes e I>rO])aa:>nnduentado. mília. da noi,·a. oferece mu grande h umanidade e de Fé. "--que aparecem sempr<' os o--noS e tOd as as sua.s art1co.1lações da. em r: o .•ino 11 lotar para a Jlissa jantnt· ~~ do non·o. Sentam-se à mep assa d a. a. tormenta recolhe mater- mes de católicos ilustres como All>C'r- estão e mperrad as pelo ácido f: •lmninao. ~;a. Comem hem, e bebem-lhe me- nalmcote o que ficou de bom c cu- to de 1\Iun, Mgr. Freppnl, Ln {'o r ur 11 · i co, e t em d e passar os seus - .lll! é a1Jade. Olha, ru e&tou r d o da Jhor. CoU\·er~nm e ponto orça ' 'Ifcll(' f, di as est en did a numa cadeira, .1 r 1 d ') ra as feridas. Se DC'US permite CC'rlos Grandmaison, Padre Lemire, 111n boracla incomodada, doi-me a. ersa. ó cnua. um-..r a ur d'nqu1 o males é porque dl-les resultarão inci- De Ramel, ele,, r·tc.. (FArra. e l'ra- I ar á t Ud o quan t O estiver ao seu ,,a.-yonla, tcnlto mêclo da frcsqttl- <'On\ quo tem o possue. v > . ~,aque S 1e la to- tamentos para o Bem e as lágrimas queza. do soc1'alismo). a 1cance para mudar de sltuacMn tia mmt7rc1, n<1o 1:ot1 ... l 1os qul'rcm ser r1cos. e um TO:slú. bem, ntio 1:amos. E não moiG6 de milho, outro tem tem 5 choradas ~crão penitência. de erros e A União de estudos inlcrnacionnis Çã O. Er a isto, justamente, o que 6 011 • 0 . egoísmos Jl:lssados... de Fribtugo ag 1'tava. e rcun1·a cat61 1·• acontecia a uma mulher que . foram. f 1 d 7 <o 1 t r~go; se este tem tantas m•l A taruo, hM ia, numa prai:t di s- hiras de resina, nquêlo t em tantos Não! A Igreja não atravanca. o ca- cos de todo o mundo. Mas as más dou- : r a e reumatismo cm amtante, p;rande paratla de el<>gí'.ucia, "" d · minho. Numerosos filhos seus (oram trinas semeavam a desconfr'a 11 ra e 0 s os joelhos e os tinha tão •t moc< 1 urns d c azet onn . .1!. aqm uml\ • 1 h d <•c.m bailes e outros divertimentos tE>rra. quo dl'~ tantos alqueires de e siio obreiros da. primeira plana do ódio. E o que se viuha fazendo cm dnc a OS que pareciam verdarnsi ncscos a que o elegante e coló- piío, ó dacolá. uma. propriedade que progre~so. tanto os que renunciaram paz foi prejudicado pela propaganda. elros pudins. Nâo podia lelira l'n~ul ni'io pocJia falta1· . .-\.uto- lcva. tantos dias de lavoura, à. viqõ:\ do século e se 1ecolheram, à nociva. de agitadores sem escrúpulos. vantar-se da sua cadeira sem nHhel ··~lliiJI'est:í-lo-ia o pai <la mun~ 11 m nunC'I\ nC'nbar ire bens e de paz laboriosa. e pura dos ·mosteiros. A luta. desencadeou-se, 0 sangue cor- auxilio e, o subir qualquP.r dedana. ·c~pu~;l. riquezas, XC'm sei mesmo se Saio- como os que no mundo ,h-em. O reu, o ódio fêz milhões de vítim:Js (' grau, constltuia para ela um 1~ rol'a m-1 h r, pedi r. miío com tôda a sna fenomenal for- Bem que o progrc~so oferece à. lm- enche o mundo de ruínas. verdadeiro suplicio. ll<''PO'>Ü~ déso;c pai que ape<ar de htnl\ seria tiio rico. manidade a. Igrt'ja abençoa-o e utiliSó onde Cristo r<'ina. e a voz d .\ Um dia entrou para um hosniiu "' r t·all>lil'o, primn.,·a. no en:\Ias o f~tim acaba e Gs compa- za o n:~. ~ua acti\'idadc, <'~palhaoC:o-o. Igreja é ouvida, a revolução é <<feita pital onde lhe fizeram a extractanto p~lo hom-!<Cn.'o: drcs dcspl"odem-se, combinando pa- As manifestações da. ciéncia, das le- na. pazn, como <'m Portugal. Ond<' c;-ão de todos OS dentes, mas - Quem 1 f/á doente . pal'll. 11ü'o ir ra o dia seguinte o tratar com iras e das artes ~t·mprc lhe merece- O expulsaram c onde O quer<'m ba- nem asshr. conseguiu qualquer t 0 ti mi.~•o, às 8 T,ora5 da manlui, ccr- ~r. Prior n. petição d a dispensa. do ram al<'nção <' desvdos. nir, a revolução é feita violentamcn- alivio. Resolveu-se a tomar tnmrnt.c . 11l1o Tttí-<lc ~·tar ra1Ja: de impeuimcnlo de con~au~üiuidade. A sua preocupação máxima é a fe- te, na opressão e no terror. Se 0 !er- Kruschen com regularidade e rr. wrra o ca.,illo duma trrra di$- J.~ no dia Reguiute, lá estão em co- licidado dos povos. mento cristão leveda. o fundamento hoje, Já pode, tanto subir estuufr, darl('tlr até altas Tlfuas da ~>a do 11r. Prior com as testemunhas Quando a. Paz periga, rõ'r exemplo, da constituição política, há prudén- cadas, com;) ajoelhar-se sempre llllldrul]lltlll . e!<Colbidas a dedo para tal fim, mas é \er a Igreja trabalhar dcnouada- cia e benignidade. Se 0 fermento é que quer, sem a mais leve di1•: não lhl'~ cmpr<'slou o automó- (cGitados dél<'s) já. csliio pobres... ~ente l?a 1a .a. S.."llvar: Ora, prega, en- pagão ou ateu os povos são cscravi- Ilculdade. ·n·l. Pouco ou uuda têm ... uma iusigni- v•a em•ssános de concórdia, exerce zados. Ali avança-se, aqui rC'troccC:eO 1·eumatismo é uma conse, ••" ficíi.ncia. de 4 ou 5 C'ontos apenas... tôda. a. sua grandiosa influência em -se. Não é a Igreja. que fica. para qüêncla do excesso de ácido • • • Quem os tivesse ouvido na. véspera, prol do apaziguamento eutre as na- trás. São os inimigos de Cristo que úrico no orgari1smo. D ols dos recuam vergonhosamente, no cabo de componentes d0s Sais Kruschen !J.• Comuuaar· rJscoa dtl tlirin. rtne a. rocln. traiçoeira. da. for- ções. tuna dl•sandn ro. pura. atirar com São~ estes os meios de que disgõe; dois mil anos, e retomam os vélhos e têm a propriedade de dissolver Rrswrrcicc7o .t\s DUlmãs são sen1p 1-e muito 80 _ êles it pobreza o i\ miséria e chora.- Ela. nao pode obrigar os homens pC'Ia grosseiros processos do paganismo, OS cristais do referido ácido, lícitas 0 cuidadosas com a. saúdo 'a. comovido ütis desandilncias da. fôrça. bruta, a cumprirem a. Lei de a~olando-so 1188 suas bai..xc?.a~ primi- out-ros a de auxiliarem a na tudos sl'us meuinos. 0 pior é que mui- MJrtl'. Como se oquilo fôsse ,·erda- Deus e a seguirem os seus ensina.- hvas e 00 obscurantismo dos bálba- reza a expelir, pelas vias natas exngeram assustadoramente os de... mentos. ros. turals, os cristais dissolvidos. t'GilillS. E assim é que chegamos us E as teslemunhns juram ao~ snnAnte a crise social, que os falsos Maria das Flores Os Sais Kruschen vendem-se 1'ezes a presenciar êstes esquisitíssi- tos Evangelhos e o pobre Pároco apóstolos e os ambiciosos levaram em tôdas as farmá.clas. mos casos: miiis que proibE>m os fi- que muitas vezes conhece bem as ao rubro nos nossos dias. partiram dol_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __:._:_ __:~..:_..:.:::._:.:.:.:.:.:.:=:..---lhoe de tomar parte em comunhões coisas, tem que aceitar aquêle ju- alto do Vaticano os apelos e as cennações que se degladiam em lutas eoleetivas da Juventude porque ramento. suras à consciência. dos opressores e fratricidas de partidos, paz para. o nunca aio antes das 8 ou 9 horas e Quantas vezes não ouvi dizer a. dos maus ricos a. favor dos oprimimundo inteiro desorientado por falos meninos não podem estar até tão um bom Prior que o que 1 na sua dos c mal remunerados. Os falsos sas doutrinas, para o mundo sem f6 tarde em jejum. Podem, debaixo vida de pároco, mnis lhe custava salvadores do povo impeliram as mase sem verdadeiro e subido ideal. do seu c;.lhar complacente, passnr era ouvir êstes ch~rrilhos de men: sas irresponsáveis à luta. e separação A hora. é triste e inquietante. tardes inteiras em correrjas }oucas tirns t_irmadas com juramento sôbr~ de classes com as suas doutrinas de Adensam-se à nossa volta nuvens pede fut~bol ou bicicleta, esbanjar tô· o S. Evangelho. ódio e de vingança. Lá ao longe, em terras distantes, sadas que prenunciam tempestade, , das as suns ênergias físicas em diA voz da Igreja e o seu exemplo ouvem-se gemidos das vitimas esma- mas, ó Virgem Santíssima., Estréia. da vertimentos nocturnos e quantas ve. denunciaram os abusos, clamaram gadas pda. ambição o pela. fôrça. in- Bonança, nós confiamos no Vosso zes pecaminosos, mas estar. até tllo justiça, apontaram o remédio mas justa, ouve-se o clamor de inocentes patrocínio que m!üs uma vez nos não tarde, sem comer, isso era um pepreconizando fraternal coopcraçlio de arrancados desapiedadamente ao seu deixará submergir na. borrasca. Não rigo para. a saúde. E dai toca de Uma. rapariga catequista, tendo um esforços, e os Papas deram conselhos lar, à sua Pátria e à sua Fé. ~ a é cm vão que nós Vos chamamos e os não deixar ir l'l. comunhão... di::t, de grande crucifixo na mão, ex- <Jum a_lcance social tão completo que guerra na· sua hedionda. tarefa. de aclamamos jubilosamente nobre PaO que l nlo é que os rapazes são plicado a. Incarnação 0 a. Redenção cheganam para solucionar todos os destruição e de morte. droeira. de Portugal, Terra. de Santa ra pnZ('S e como tais sabem íazer a. crianças de cinco a. sele anos, filhas ~roblemas, segundo a opinião autoAmargurados pela. desgraça que Mru:~ que quisestes honrar com a da, anns. 'Um conhecemos n6s, que de operários comunistas que nunca nzada. e insuspeita. de economistas abate sôbre os nossos irnlãOS, deixai, Vossa. visita. Fátima 6 um penhor, flllra iludir ns falsas solicitudes da tinham ouv}do !alar de rcli_gião, um célebres.ó Virgem Santíssimo, que a nossa. al- um t estemunho da. Vossa. especial. m~i mand_ou pôr !lo~ p~.ra a re- dos mais pequenos, que tioiia ficado Surgem as imortais Encíclicas _ ma crente e confiada. no Vosso pode· protecção à nossa querida. Pátria.. r....~·ão da mànf1íi, e dolt:índo 0 ca.- só com a catequista, apontando para a. Rerum Novarum em 1891 c a. Qua- roso valimento junto do Senhor dos fé pela janela fora, e metendo 0 Jesus crucificado preguntou: dragésimo AIUlo e111: IgJr.· Exércitos, ajoell1e no recanto bcmdito pão nos bolsos fingiu-se almoçado e -Então sempr" I certo que 4s- · - - - - - - - - - - - - - - - da Fátima numa. só plica ardente e foi, t'Gm 08 seus 17 ou 18 anos, se Sennor morreu também por tnimJ angustiada, numa. prece fervorosa. e Imagens, estampas e todos IICr a Primeira Comunhão... - Certlssimo. mPoruleu a cateconfiante: - Rai11ha da Paz, dai-11os Ainda. bem que esta mãi não era. quista, surprelntlida. DIGESTIVA a Paz!. os artigos religiosos: há sempre I nem ae_ dizia católt'c"··< ,.... A.h! 11ess6 ca.so, tamblm íw quero Alcanr"i-nos de Jesus a paz r n.~ra 6 ptht~o, tomb,rw, poro doo11tt1 coliVO· •• r- os ~ morrer ;or 8le. lescet~tea 0 possoN frocot. corações aflitos e Gonturbados pelo na cUni~o ! • ~ Logo, da primeira vez, esse petiz a produto do fóbrlc;o Confiança. sofrimento e pela dor, paz para os grande variedade 4.o J tjuc.r fl guarda,. ob,tinlncl(l, de cinco anos, foi aU ao dom 1Upre.\ V EH DA EM T6DA A PARTI lares destruídos ou minados pelas dis-

certos católicos

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"O OBSCURANTISMO,,

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DE

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VENENOS

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Rainha da Paz

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Bolachas para diabéticos

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VOZ DA t-A11MA

Graças de N.a s.a da:Fátima PALAVRAS MANSAS

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~âo

Amizade nerdida

de lriaves dorea q ue duranTrato sempre com respeito e vete multo temPO SUPOrtou nos ouvios pessoas que estão jó poo. Maria da Anunois~e Cortez - dos. HoJe diz eentlr-se completa- neroc;õo ro , . n da minha idade, por mais L•sboa, diz o .eaulnte: - cNão devo ment~ curada. humildes e desvoliosas que sejam. deixar passar mala tempo sem vtr NOS AÇORES Vêm de mais longe, caminham agradcce1· a N.• Senhora da Fátima as o. Maria Angelina Dias - Biscoitos num plano ma is alto, sofreram mais gracaa que se dignou oonoed.er a mi- - A~6res, pela c\ll"a completa de nha. que1·ida m!U, Patroclnta Cortez. uma •o4téo-artrlto tuberculosa (co- do que eu as omargura5 e os deTendo sldo atacada de uma arn.- xalKia) esquerda» que a tolhia de senganos da vida... Interesso-me o ve doença puhnonar, esteve durante todo e qualquer movimento no mcm- seu falar, ilumino-me o seu conselho, não posso ouvir com indiferença bastantes meses em perllilo de vida, bl'O afectado. lição do suo experiência. o tendo até recebido a Extrema.-Unçiio. o. Maria Clotilde da Rosa - Fo· Cobelos broncos, rugas fundos, Durante um ano so!reu constantee teira - Aç6ru, pela. cura de sra.vea aflições do !altas de ar que lhe pa&- padecimentos lnteatlnala de que so- curvos rígidas, coisas de que o gente moço sorri tanto vez frivolamensaram por completo no dia em que freu durante bastante temJ>O, te, são o expressão definitiva do vipor sua Intenção !ot celebrada uma D. Maria Am61ia Qculart An· do, que, no dobar dos anos, bem Missa na. Fãtima.. As melhoras acen- aústias Aç6ns, pela. cura de uma de-pressa atinge aquela fase áspero tuaram-se depois da sua tda. ao Sen- grave enfermidade de que so!reu um e melancólico em que se ofosto catuãrio da Oova da Irta.. Esteve lá no dos seus !Ilhoa. da vez mais da ilusão da beleza ... Hospital o tomou parte na Mt.ssa dos Francisco Augusto da Rosa - CaAprendi com os vélhos olgumos dos doentes. Nada se ressentiu com a pelo - Ao6ns, por ter obtido a cu-viagem, c no dia seautnte, ao levan- ra. do seu pe.declmento no estôm:~so. melhores coisas que sei. Nõo ensitar-se, começou a andar sem qual- Quásl não podia. J~ allmentru·-se de nam só os livros. Na lição dos noquer auxilio. Até entlto &ó conseguia coisa alguma e os médicos a.oon.se- vos, a vivocidade e o brilho raradru' alguns Jl!ISS08 com o auxilio de lhavam-lhe uma operaç11o. Durante mente suprem o saber e a experiênduas bengalas ou amparada por al- uma novena Invocou Nossa Senhora cia, que, só com os anos se alconguém. Melhorou Imenso do lado pul- da Fátima e bebeu água do Seu San- çam. Por ser assim, mercê de Deus monar, causando a admlraçf'LO do mé- tuário, encontrando-se Jé. hã. tempos quando morre uma pessoa de idad~ dico e das pessoas que a têm acom- completamente bem. muito da minha convivência, sinto panhado na sua doença. Espero poo. Maria da Conceiolo - l'ioo der, dentro C!ll breve, agradeoer a A~6res, por ter reoebldo, de Noeeo. que me faz falta e que a sua voz tanta vez ouvida atentamente, ain~ sua cura completa». Senhora da F!\tlma. a cura de um da chama por mim... Falam tom• • • 110!rhnento que a atormentava. Obteo. Mar~a da Piedade Baptista - S. ve a cura por melo de uma novena bém por esta forma os mortos, dentro de nós. ' Domingos--li . Baixa, escreve dizendo de OOmuuhõee. Sucedeu-me isto, mais uma vez o segulnto.-«Havla mais de sete anos o. Matilde de Lourdes Rebelo - S. com o falecimento de D. Joona Sar~ que eu sofria. horrlvels dores. Tinha. Bartolomeu - Aç6res, pela conceaslto quásl sempre uma ponta de tosse, do uma graça J)Ql'tlcu.lar que Implo- mento Calainho de Azevedo, senhora muito conhecida e considerada hemoptlsea e uma pronunciada !alta rara de N06Sa Senhora. da Fátima. na Norte pelo seu nome, pela sua de apetite, não podendo alimentarNA INDIA distinção, pelos suas virtudes e pelas -me porque Q.uási tudo me !azia mal. (Notas tirc1daa da /Olho My Mother suas benemerências. Consultei vários médicos, e um dMes Provinha duma família de Trás-osdeclarou-me que eu tinha. os doia de Allapé) 1) Uma. mlU, &Tavemente doente de ~montes, que à nobrezo do sangue pulmões a!ectados. Voltei à mlnha terra natal, e depois de allilUUS tra- arteriosclerose e outrae compllcaeões, JUntou a nobreza de altas patentes tamentos senti algumas melhoras. por duas vezes deitou &aDiilUO pelo militares, desde que êste país comeVoltel para Lisboa, e passado pouco nariz durante mala de dues horas de çou a ter um exército regular. Seu poi, João Sarmento, foi o cotempo recomeçou a tosse e aparece- cada vez. Tornou-se o Eeu estado tão ram 11ovamente as hemoptlses. Con- arave, a--pesar-da aselsi.êncla médica, ronel mais novo do seu tempo, porsultei mais algUDB médicos, entre que lho !oram admlntstrados os últi- que numa revolução que triunfara no éles o sr. dr. Leite de Farta que me mos Sacramentos. Deu-se-lho entiio Pôrto, com um tio seu à frente o disse ser neceS6llrlo tlrar-se uma ra-- uma sota do 1\KUa da Fátima o co- brilhante e irrequieto Saldanha, 'adiografia ao eatômaao JlQra ser ope- meçou-se uma novena A. Senhora da -pesar-de saber que êle tinha operada, e, depois de me poder alimen- Fátima. Já está, Kraças A. lntcl'\'Cllção nas dezassete anos de idade, houve tar bem, tratar entllo dos pulmõee. dA Senhora, em franca convalescença. por bem promovê-lo a sargento e loE. F. go depois a alferes para um regiEu, porém, que dos 19 aos 27 anos ttt uha. ajudado os meus pais, não que- 2) Uma er1anet~. de 6 meses so!rla, mento de Bragança. havia mala de 3 meses, de diarreia. Concluiu os estudos o seu tempo. ' ria agora obrigá-los a uma tão grande dcs~sa. Reeolvt então recorrer a Vendo que não conseguia melhoras Até se conta que o marechal, numa N.• Senhora. da Fátima prometendo com os cuidados médicos, virámo-nos revisto, notando-lhe o garbo excesque, se no !1m dum ano pudesse all- para NO&Sa. Sénhora da Fátima com sivamente juvenil, disse paro alguém mental1-llle e trabalhar, Iria ao -seu confiança. A criança está multo me- do seu estado maior: - eu sempre faço coisas! ... Santtlárlo render-lhe os meus agra- lhor. Aspirante do marinho real e depois decimentos que tornat·ia públlcoe na Para Nossa. Senhora da Fátima viío os no5606 mais cordiais agradecimen- oficiol miliciano foi tombém o único «Voz da Fátlma:t. Ful atendida, P018 encontro-me t·e- tos por esta e out1·a.s graçaa que nos filho varão do sr."' D. Joana Sarmento, o inolvidável António Carlos, guJarmente bem. Já cumpri as ml- concedeu. E. F. que serviu nobremente como quem tillas promessas r&ltando apenas a 3) Embom tardios, vão os nossos era, a cousa monárquica e veio a publicação, o que hoJe venho !azen. sinceros &lilradeclmcntoe g, N06Sa Se- morrer na flor dos anos, depois de da Fátima e ao santlaslmo co- ter conquistado uma situação inveManifestam a sua gratidão a nhora ração do J esus por llO& te1-em cw·ado jável entre os engenheiros da C. P .. Nossa Senhora da Fátima: unt :filhinho d e quinze meses. Não Foi o grande amor e a grande saüoom inaoa Fernandes Carvalho J.o· podia sentar-se nem andar de Kata.s, dade da mãi, tão enternecido e expes - s.t• LtooAdia de Geraz da Li· e porlaso &ó deltadlnho de cootaa po- tremosa que nunca mais folou nêle ma, por ter alcançado a sua cura, de- dla. estar. Recorremos a Nossa &:nho- sem ter os olhos rasos d e lágrimas, POIS de ter P.s.sado 18' me$es de ca- ra da Fátima e ao Santíssimo Oora.- como se estivesse a vê-lo morto ·; ma e já dC6enlf&lledO peloe médicos. çii() de Jesus. DePOis de usarmos a dentro do seu coração. • • !. água miraculosa, Nosse. Senhcwa ouMuito devoto de Nossa Senhora t1. Maria do Carm·o c. Silva - La· vtu a nossa a~·acão e dentro duma da Fátima, a sr."' D. Joana ainda ló mtao, POl' ter sldo atendida nll8 suas semana. o pequen1Do começou a teu- foi, com os seus oitenta e dois anos, suplicas e libertada de oontlnuas do- tar sentar-se e Katlnbar; passado um na última peregrinação de Maio, unres no peito motivadas por uma anc- mês Já êlc pod~ fazer ambas as coi- gir a sua fé e rezar pelas suos filhos. mia no sangue. 888; no flm de dois meses jé. ~le po- Se foi também pressentimento de que • "! ~ dia. ~gurar na colaaa e pôr-se de pé. o morte vinha perto, nenhum outro p. Cecilia lastos Martin• - Para- DeseJamos que esta arande araça se- adeus à Virgem devia ser então dela do Vouga, pela. cura de seu !1- Ja. conhecida, para que em semelban- mais irreprimível, sentido e comolho Josil carlos. tee alllçõea Blllbam a quem devem vente. O têrço que me trouxe de 16, '1 o. Maria da Conoaiol o Martins Mo- recorrer. como tembrança, falo-me ainda da reira - Finuras - Gondomar, por Louvada seja Nossa Senhora da Fá- esperança com que partiu e da ínter obtido por Intercessão de Nos- tlma e conhecido, amado e adorado o tima e reconfortante satisfação com sa Senhora a graça de ter leite pn.- Coração Santisllltmo de Jesus. quç voltou. ra .e.mo.mentar um.~ sua tllllln.lla. J. J. Tl. Com umo fíguro multo fino, aceno- Beatriz Monteiro - 61h6 Marl· 4) Aconselhe!, diz uma eenhora, a tuadamente patrício, primorosamente nho, por uma graça pa.rtlcular. uma amiga que tinha um lrm4o educada, muito generoso, sempre o. Rosa .Joaquina Baptista - Via· num Sanatório doente dum pulmlto, iguor a si mesmo, a sr."' D. Joono na do caste.o, pela cura de sua ne- -a que I'eCorresee a Nossa Senhora da. Sarmento via-se sempre rodeado de tinha de 22 meses, em grave perigo Fâtlma e lhe fl.zeMe um voto. OOm atenções e de respeitos. Era realde vida. pe;a. compllcaçlio eau.sa.da grande satiafaçlto disse-me aquela. se- mente, dentro e fora da suo copelo sarampo, ganotUha e bronco- nhora d ePOis de a.IKUm tempo, que so, uma senhora. Atraio e domi-pneumonia que conJuntamente a seu lrmlío tinha Jé. saldo do Sana.tó- nava. Até a suo conversação esponatacaram. 1'10, curada. tâneo e desafectada interessava e Silvino Moreira Lopu 1 sua up&sa Aaora envio a esmola Junta como prendia mu1to pelas pessoas e coi- Vila Nova de Caia, pela cura ex- agradecimento à Santa Mlíl de Deus sas que discretamente lembrava. Titraordlnárta de sua !Ilha Laur!Dda por esta Kraça e por Ela ter Pl'Otc- nha observoda com inteligência e Sobral em Krave perigo de vida, no gldo os meus 7 !llhos de todos os bom senso. dizer dos médicos, por uma febre perigos e se terem conservado crlsEra menina e moço, quando Totl!ólc.'le Q.tle dela se apoderou. t lios cxemplarca. mós Ribeiro, de volto da lndia e do L . A. H. D. Maria Rosa Pedreiras, pela publ icação do Dom Jayme, foi go-

NO CONTINiNTE

-

O culto de Nossa Senhora da Fátima no estranjeiro NO BRASIL

Após o acto religioso, fílr,.se ou-

o ~r. dr. Falcão de ~1irnn<b., Duma (at ta tlo sr. Jlunufl .11- ,·ir vicc-cõnsul •w;,ta cidade, o qua.l ..:cs, surttâ,.to da Cunf,.a,.ia de \' • euali<!ceu as grandes m.1r:n·ilhaa S.& d-o lfu.scirio clr1 Fútimr~, de Bumal'é, cxtraclatnos as srauirttcs operadas no lugar ~agrado tias 1!0ticll!S,

S• ia lourado V .•~. Jrs lt$ (', ;,,fn

u)lais uma. 'el'l 'enho, relJ.lar_,os um pouco do mo' inwnto da dcvo<·ão •~ s.ma V tr~em da Fátima em Hão Paulo e do granlle dc~<>n­ vol\'imanto por que está pa~•antlo o nosso Santuário. A l"apeh·mor já. se encontra coberta, os muros laterai'! estão à altura. do telhado, as tôrres de 45"' cada. um:~. j:í surgem 1L nltura de alguns melros. ('om o auxílio de Deus e '!na 1\Ui Santíssima, esperamos que, em 1940 poSS'amos abrigar os milhares d(' devotos que procuram neste lugar, implorar as graças de :Mari::~. Santíssima. Em 13 do 1\Iaio p. p., houve grandes festas, o movimento foi desusado, desde rtS 6 horas da mauhii até ·. ,!tas horas da. noite, a capela. esteve sempre cl1eia de devotos. A missa das 9b 1 / 2 foi solene, senda execut:~da uma missa oft'rccida a ~. S. da Fátima, pelo Director da Escola. Normal desta capital , o qual com 1.:0 alun·as, a fel'l executar com geral agrado de todos quantos a ouviram. PPla tarde, como de costume, te'l'e lugar a procissão das 'l'ela.s a qu·al foi muito concorrida. Dia 14, domingo, te'l'e lu ga r a bên,.ão da. nova estátua, !lendo precedida de solene procissão, a qual percorreu 3k. em carro ricamente adornado com flores naturais. Milhares do de\·otos acorreram no acto cheios de {é 0 entusiasmo. 'I'iv<'mos a presença do Ex.mo Sr. Cônsul de Portugal nesta cidade e rE'pre~~cntantes das autoridades. Tôdas as .A ssociüções Portugue· sas, se fizeram representar. No momento da eutrada, no novo Snntu;írio, copiosa chul'a 'l'eio empanar um pouco o brilJto do acto wleno d::1. benção, a qual foi dada no r ecinto do novo Santuário. vernor o distrito de Bragança, num singular ambiente de simpatias, odmirações e louvores. A político brava dos contróríos sentiu-se pela primeira vez confuso e desconcertada. Esperava um regedor, e surge- lhe pela frente um gronde artista. Nas festas de saciedade, Tomós Ribeiro tinho para cada senhora um cumprimento gentil e gracioso, ia quósi o dizer um madrigol, e sempre muito a pedido, com o seu ar inspirado, como se dizia então, recitava morovilhosomente os seus versos. No Festa ele coriclocle diz ia a sr.• D. Joana, tinha-se a impressão de que, num determinado momento, entravo um Bispo na solo, majestoso e paternal, com o coração todo nos mõos, o pedir poro os seus pobres. Além da figuro escultural e do gesto sempre expressivo, a voz bem t imbrada, cristalina e harmoniosa, irmã do sino de ouro de Goa, voz que herdou, adoçada ainda, D. Branco de Gonta Coloço, radioso talento feminino- espontâneo, genti l e gracioso. A gente ficava, depois da festa, par muito tempo a ouvi-lo ... A sr."' D. Joona Sarmento conheceu também em Brogonça Emídio Navarro, que, jó bacharel formado em Direito, como tôda a gente, escrevia numa gozeto da terra sueltos e artigos políticos, que deixavam transparecer claramente o espírito lucidí$simo e o pulso vigoroso do futuro director dos NOYidac!es. Depois de ler um dêsses art igos com orgulho e comoção, dizia-lhe o pai do maço Jornal ista, antes de começar o suo li ção de música: - «D. Joanito, quem escreve um artigo assim hó-de ser, num futuro próximo, ministro dêste país. Não se enganou. L6 diz Barrés que um filho real izo sempre na vida um pensamento profundo de seu pai. O. Joana Sormenlo foi, como d e

ccA pa riçõesa.

Pelas fotografias quo V. Ex."' Rov.mo. jtl Yerá o ()no é :J. no' a eottítu::~. e o aumento do Snntu.íriO. •• Por()UC o de tõda. a justiça., rslt•mhnmos o nome do 1lnstre poeta e pt·ofl'ssor dr. }!arques d::1. Crufl como um dos mais entusia.stM ·.1pó~lolos do culto de Nossa. SE'nhora da Fátima no Bra11il, e do Snntu:ír io de Sumnrt!. n.comp:~nham,

• • •

Numa <>arta dirigida oo Sr. Bispo de I.eiria diz o Rev. P. Fonseca, S. J-. professor ela Universidade Gr('goriana, de Roma. ccNo Brasil "ai-se difundindo largamente a de.-oçiío a. N.• Senhora. da Fátima. Nas minhas E':s:cursões tive Yúrios convites para falar de N."' Senl•ora dn. Fátima, e falei pelo menos is vezes em Seminários e Colégios. Oxalá que a. boa aemaute frutifique, pois que na hora. actu·aJ, coma na outra grandeguerra s6 El::1. nos pode valer. Em Nova. Friburgo (E.st.ado do Rio) hou'l'o bast-antE. que quia&ram mandar oa nomes para o LiYr" d e Oiro. Em S. Leopoldo (Eat. do Rio Grande do Sul) fundou-18 um Círculo sob a inv~llo de Nossa. Senhora. da Fátima. a pedido duma menina vinda de S. P:tulo».

Bibliografia da Fátimà :Uais um 1ino 5Qbre a Fátim~~o. o/ Fátima por lfgr. R yan . O. P. S. E't,o1• Re'l".ma o Senhor Dr. Ryan, arcebispo na América. do Norte, conhece muito bem a Fá-tima. onde tem rindo em peregrinação várias vezes e ultimamente tomou parte na de Outubro. uThe Uni'l'erseu o primeiro jornal católico inglês diz que Fátima é «a nlma de Portugal. e ~te novo livro há-de trazer muitos pe· regrinos à Lourdes lusitana.

Our Lady

costume, em Agõsto, de visita us suas terras de Vimioso, Castro Vi cente e Fornos do Pinhal, ande paro todos era o senhora, a fidalga sempre bemvfnda. lo tão bem dispo~­ ta, tõo contente que oté parecia ter ainda no fundo dos olhos a lguma coisa da sol do juventude. Foi a derradeiro visita. L6 a -;urpreendeu o morte, Infelizmente mais forte do que o amor dos suas f.lhas que o rodeavam sempre, de oten~ ções e de carinhos. Nos desígnios misteriosos que sinolom o cada um de nós a sepultura parece ter acentuada preferência a terra do n,;~sso bêrço ... Que a luz e o paz de Deus s~jam com o olmo profundamente crictã de D. J oana Sarmento! C,o rreio Pinto

Tiragem cta «Vo.z da Fátima» em Novembro AlgarYt . .. LH ..u: LU w a.. Angrct ......... •.ui LU ..,, .... ÂTeiro , ••••• .a.•• ~-~ ~..~ f..u. leja ......... . _•• !.!.1 ~ llrogo ......... , .. !Ll ...

Braganso ... tu u• l.•.t. Coimbra ••• t . . ... ..... .

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Funchol ... . .... . Guarda ......... ......

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5.-fGG 20. 136 6.337 3.496 85.469 U .772 14.277 s.u~

leil'io ................ .. Lisboa .............. . Portalegre ............ Pôrto ...... . .......... . Vila Real ... ... , .. ..... . Viseu ............... ..... .

15.647 21.794 12.546 15.322 11 .143 10.338 56.412 27.528 9 985

Estranjeiro •.• . .. . •• ••• DiYerso• ... .._..

336.037 3.896 15 411

Lamego •••••• "'' ••••••

355.354

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VOZ DA FATIMA

A ga1inha da minha vizinha. Um telegrama parn. a bumll- galos que as crianças têm em de aldeia transmontana n!l.o era geral naquela noite, sequer coisa de pouca monta e assim umas filhozes? Os mais velhitos o entendia o boletineiro ocasio- - 6 e 7 anos poderiam talvez nal dos portes pagos no seu 9.1' já. acompanhar com os garotos de importância ao bater à por- da a.ldeia a cantar os matais• ta da sr." Maria Morgada. Quan- e a apanhar umas gulodices, to à. destinatária, que velo em mas ela. era ainda a bem dizer peSt>oa recebê-lo porque de mor- estranha naquela terra onde se gada só tlnha o sobrenome a deixara ficar depois de ter vincontrastar com um viver soll- do n.sslstir à morte do marido târio e comezinho, assombrava aue .ali andava numas obras. E • a alvoroçada vizinhança com a pobre mulher olhava, silena consoada ~esto de soberana indiferença. ciosa e triste, E a porta fechava-se sem que pão centeio, umas lascas de bao homem auferisse o copito de clllhau e uma cesta de pinhasgerop!ga com que contava a- que, todavio., já. .fazia os peque-pesar-da sr.• Marta Morgada nos lamber os beiços sôbrc os dentltos aguçados pelo apetite. ter fama de forreta. - Aqttflo que será, tia Zela? Para mais a ~alinha - única 1tlQulrlam duma das casas do que ela possuta - en~ordada e lado para uma em frente. Má reservada com tanto cuidado e sa.cri!icio para o jantar do dia 1'toVa, quem saõe? Ná.. se calhar é dos tais de Natal tinha desaparecido ... - Vamos re<::ar, disse por fim. parentes att ~ estao há que séculos a anunc. ·- que vêm cá pas.<.ar umas tes~... c·• •• Af que rtco! exclama um garoto. A x6ra Maria Morgada a tager filhoges e a gente a ir cantar-lhe os cnatais•· ·· O melhor é ta~er outro õerso, alvitrou outro. Num renhor, diz terceiro. lfá-de :rer o me$111.0 p'rd embtrgonhar: diante dos parentes.

Maria Morgada, refeita ou esquecida dos seus males, servia ela própria a vizinha e os filhos sentindo, quem sabe se pela p1imeira vez, a alegria de fazer bem. A paz da consciência, porém, .só a recuperava quando, chamando e viúva de parte, lhe confessava a retenç!l.o e morte da gallnha pedrês. - PerdOe-me, vizinha, e leve-a para o sett jantar de àman/14, disse com as lágrimas nos olhos. - Pois sim, respondeu Glória abraçando-a, mas na condlçllo de vir ;antar connosco ..•

Nisto, um estropear na. rua e uma voz que começava:

FALA UM Mt:DICO

- t a vtzinha . . Se lhe deu O telegrama era de facto qué.- por lá alguma coisa, cOitada··. Sl esperado Pf'la velhota que, Ficai aqui que eu vou lá num entre o gOsto de mostrar à al- pronto. Cuidado! Tomai conta dela que recebia visitas e o des- dos pequeninos ...

E entregando-os a todos com 11m simples olhar ao Menino cuja imagem de barro parecia qué.si bonita, agora que o lume tinha desca.ido. saiu e entrou na. porta da casa contigua que a sr.• Marta Morgada acabava de desaferrolhar. - Desculpe... vizinha, disse esta atirando-se para cima da cama. Tenho estado mtltto mal com a minha cólica e n4o tin1la

tl?tímo de ir lá tora ... - COitadinha: Faço-lhe um chà%in1w de cidreira num instante e arranjo-lhe uma boti;a de á(IUa a terver ... -PoiS sim, 3r." Glória ... -obriDada. Parece que 1á estou melhor só de ver aqui alguém ... Só se veia quem só se deseja! GlOria dlrlfPu-se à cozinha

mas, entre portas, esta.c ou para.lizada como se assistisse a '\lUla daquelas cenas má.gicas do célebre conto de Grimm «Põe-te, mesa•! Filhoses. rabana.das, frutas. bolos. vinhos, pã.o de trigo, nada nll faltava f' em que abundQncia! SObre a lareira, rescendente como se tivesse sido retirado do lume nessa ocasião, um caldeiro que não era prec.iso destapar pa.ra. lhe saber o conteúdo: bacalhau com batatas e certamente aqu61es magnUlcos olhos de couve que era ta.mbém da p~e da consonda. E numa b~nca mais adiante, sob um vélho bocado de cassa, avolumava-se, prontinha, rta a taca. às goelas! Anda ... para a panela ou a aMadeira que mail dia menos dia é o (ltte uma soberba galinha que mais te acontece... parecia uma perua ... • .tt !!. N4o acha as coisas, vlet- Mt2.i... sempre é hoje a no!- nha? ... Na prateleira ... ao tunt~ de Natal?

do ... - Stm. .. sfm... balbuciou a A nofte do Menino Jesus, mc!l~nha? ... viúva dJrl.g1ndo-se como so- Pois é, meus filhos... E n6s nAmbula ao lupr indicado. temos tanto que lhe pedir... - Sr: Glória .•• - E ~le dá, f)Ois dá, m4f~- Vizinha ... nha? - Os sett8 peqrtenos 11. ut4o A resposta tardou um bocado. deitados? ~u;! não faltaria ela tinha - NII.o, stmhora. ... ..vu.ulhança - com o que fôue - Olhe... def10U M-~ tr m e or para a sua alma e as b 4 z • t t dos quatro 1nocentlnhos que a Vi3itas use - ~ ... ~~• aocs de no oomb6io dei tarde ... cercavam. MtlB como fazer-lhes nii.o vieram ... Ksttl JH~ra á fcftcompreender QUe o Menino Je- ta comida e~ s6 de PetUdl' =~ l~~~:a: SIUlShrazões para la até me dtl t16mit01... -

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Biba a xenhora Maria .. . - De-pressa, vizinha, gritou a sr" Marta fln~indo-se a.rrenegada. Tape-me a b6ca a essa garotada com aqtt~le prato de filhous e d~-lhes dali ttmas Nosso lJenhor quere que lhe pe- mancheias de passas ... !tf. de F. çamos tttdo aquilo de que carecemos. tze depois dará o que entender. E todos ajoelharam diante XLII

duma espécie de altarzinho armado sôbre um banco onde uma pequena e tosca imagem do Menino operava jâ pelo menos 'Um milagre: o de lhes Inspirar devoç!i.O. Estava o têrço no !im quando 'E ,.,nt-.,.nl-.: umas pancadas na. parede os fizeram estremecer. Na aldeia, c-Btba a :renhora Maria corriam lendas de cmêdos• e Morgada que tem :rétt quê. Bai-lhe um cantar os cnatals• cpantasmas• mas a viúva discorreu imediatamente: E P1" flne:e que num bé ... >

gOsto <!c entrar em despesas, se quedava no meio da casa sem saber 'POr onde começar. Os via' jantes •Ch(!'f'artam no dia segUlntP, vespera de Natal. à tarde. ~a preetso tratar da consoada e de ,arranjar pelo menoa uma bOO galinha para o almf>"o alnnt.s>.,.Ado do dia de No•• Mns aqui é que batia o ponto. 'Nl\ a.nsta de amealhar, venden lá para .as festas o melhor da au& capoeira, de :que se oreulh&'fll, e mal pareela aaora 1 dar & perceber ao pavo a sua 1mprevldêncta.... ou ~Anela. E a sr~ Marla Morgada, pondo o Dhaire P6la cabeça, enfiando os socos e tomand() uma oltava ·de mllho no a.Tental, saiu ao !i~Uinteiro a ver que voltas haVia de dar à sua vida. Era. lâ. lusco-fusco e v. criação fra.naoa esgrou.via.dos, gallnhas mal .reata.beleoldas do chOco e o velho calo- correram ao encontro da merenda que era a isca para meter tudo na capoelra. - Cá está l1 g&tZosa! exclamou irada. a trr.a Malia ao descobrir DO pequeno bando uma bela caUnha pedrês, useira e vezelra am voar àquela. hor.a. ..do quintal vlzlnho para lhe vir ao milho. Ia enxoti-la como de costume mas deteve-se. - Que rica ca?tja/ pensou. E com. aue prazer eu te mete-

CRóNICA FINANCEIRA

Mu uma

hora

~

a ...-

Perigos do Outouno Todos os anos, pelos vindimas os jornais noticiam o morte desost~oso de pessoas que entram em cubos onde se fabricou vinho. A suo fermento~ão consiste na ~ronsformoção do oçuc~r do uva em olcool, por inter... vençao de uma levedura minúsculo. T ai operação foz desprender enorme quontrdade de g6s carbónico· os sêres vivos têm necessidade de 'introdu4tr no seu orgontsmo um elemento do ~r, chamado oxigénio, substância que e _encorporodo no sangue, nos pulmoes, quando respiramos. Se o. oxigénio é substituído por gás corb6ntco, torno-se o ar irrespirável e morreremos abafados, se não fugimos o tempo. A luz de uma velo ou d e uma candeio também é oltmentado pelo oxigénio do or; quando oquêle falto, a luz apago-se, como pode venficor-se colocando uma luz por cimo dum lo~ gor onde o vinho está o ferver. Colocando umo vasilha com 6guo de cal dentro do bolseiro onde se fabricou vinho, dentre de alguns d ias -o gás corb6nico combina-se com o ~ol e jó não será perigoso o entrada. Quando um homem seja vítima daquele ocidente, deve trazer-se imediatamente poro o or livre, desapertando-se-l he os roupas e fr iccionand o-o com álcool. ~ necessário chamar-se ràpidomcnte um médico ou um enfermeiro, poro lhe praticar a respiração artificial. Logo que êle posso respirar e engu:ir deve dar-se-lhe o beber um cálice do vinho do Pôrto e uma chícoro de café. Outro ocidente comum no Outono é o envenenamento pelos cogumelos. Quando caem os primeiros chuvas, os campos enchem-se de tortulhos, que brotam em tonto abundância como no Primavero as lindos flores. Alguns tortulnos são comestíveis e realmente saborosos. Mos são muito d ifíceis de distinguir de tontos outros perigosíssimos. São tão venenosos o maior porte dos cogumelos e é tal o risco de os confundir com os bons que o melhor é renunciar ao proze; de comer tortulhos e considerá-los d tooos maus. Se, por fatalidade, se comer um cogumelo venenoso, algumas horas d epqis, sentem-se dores de barriga, vómitos e grandes perturbações d9 aparelho digestivo. Depois vêm dores de cabeço, vertigens • perturbações no visto. Por último, o pulso desaparece, arrefecem os pés e os mãos, a pele enche-se de suor e o morte é qu6si certo, em dois ou três dias. Logo que se presumo que um Indivíduo comeu tortulhos venenosos, deve lavor o est&nogol tomar um voml~ tivo e oplk:ar um c ister. Depois, manifestando-H sintamos - - , o melhor é levar o doente para o hospital, poro tentar solvor-lhe • vlcte, o que é dlficll.

P. L

A VOZ DO PAPA A encíclica o;Summi Pontificotus» fêz estrondoso sucesso em todo o mundo culto. A luminosidade com que resplandece nela a d outrina de Cristo é de tal modo empolgante que até os mais inveterados inimigos do Igreja se curvaram reverentes perante os ensinamentos de tão notável documento. Seria vontade nossa fazer neste jornal um comentário o tão profunda e oportuna lição dado aos homens de boa vontade pelo amado Pontífice, felizmente reinante, mas o exiguidade do espaço de que dispomos não no-lo permite fazer com largueza bastante poro abranger tôdos as questões versadas no j6 famoso encíclico. Limitor-nos-emos, portanto, a uma só, escolhido quósi à sorte entre tantos que naquele documento são versados com inexcedível brilho e profunda sabedoria: o questão dos poderes do Estado e suas limitações. Em . dois pontos do suo encíclica se ocupo o venerando Pontífice dêste assunto. No primeiro, troto d os poderes do Estado a respeito dos indivíduos; no segundo trota dos poderes do Estado a respei to dos outros Estados. A ambos estes respeitos, os poderes do Estado têm limites. Segundo o vélho doutrina do Igreja (vélha mas sempre novo, porque eterno), o Estado foi criado poro serv ir o indivíduo. «A aoberania ciYII, diz o encíclico, for querida pelo Criador para que regulasse a Yida social segundo as prescri~ões da sua ordem imutÓYel nos seus princÍpios universais, tornasse mais fácil à pestoa humana, na Mdem teltlporal, o consecução da perfeição física, in_telectual e tnMal, e a auxiliasse a atingir o seu fim sobrenatufal». O fim do Estado é o bem comum, mos êste não pode ser aquilo que os governantes orbitràriomente queiram, nem tão pouco pode ter por norma a «prosperidade matet"ial da sociedade, lftas •im o des.-oiYilftento harmónico e a perfeição natural do homem oo

quol a sociedade é destinada>~. O Estado é, portanto, um meio que tem por f im ajudar o indivíduo o homem, o atingir a suo perfeição ~a­ turai e desenvolvimento harmónico e o .seu. fim sobrenatural. Poro ating ir tots fms, o prosperidade material não bost.o e. .P~r~onto esta não pode ser11r ortgtnonomente de norma do bem comum. Se, poro obter certa pr~~peridode material, for preciso 50crrftcar o desenvolvimento harmónico e o perfeição natural dos indivíduos, ou o seu fim sobrenatural o bem comum exige que se renunci~ o essa prosperidade funesto e desumana. Os direitos do pei>Soa humana limitam naturalmente os poderes do Estado e por isso, diz o encíclico couiderar o Estado como um fim o; .quol tô.dos as coisas devem estar su..bordinadas .e dirigidas, não poderia senão .ar nocivo à verclodeiro e duradoira procperidade doa na~õesll, ~ o condenação cloro do totalitarismo. A omnipotência d o Estado é · contrária aos direitos da pessoa humono e atentatório do suo próprio dignidade, perturbadora do suo natural perfeição e harmónico desenvolvimento. Mos não menos funestQ é a mesmo doutrino nos relações internacionais. O Estado que se julgo ilimitado nos seus direitos, é lôgicomente levado o usar do suo fôrço, se o tem, poro atacar e destruir os Estados mais fracos. O totalitarismo, se triunfasse, transformaria o mundo num coas sangrento. Transformaria, não. Bostou que triunfasse numa noção, poro que o guerra começasse. Os frutos do totalitarismo estão à visto com tôdo o suo cruezn. E porque os moles presentes se I~.Jm sem rebuço em tão bárbaro e estúpido doutrino, é que o voz augusto do Sumo Pontífice foi ouvido por todo o mundo com comovido respeito e aplaudido com clamorosos aplausos. Pachec.o de AmMim

Glória às mãis cristãs DEZ

POR UM

Débil e fraca como uma luz que vacila e se apaga, uma alma estava a deixar o corpo que animara neste mundo, durante sessenta anos. E, mistério dessa última bora, essa alma estava suspensa entre êste mundo e o outro... Mas, ainda que jé. desligada desta vida, lançnva para 0 céu uma súplica muda: «0 descanso, Senhor, o repouso!•

0 Senhor, dignando-se abaixar-se sObre esta alma, falou-lhe assim: - cMas que dencanso te parece Qtte tens diretto a reclamar, tu qtte toste uma feliz entre as mulheres? Desde criança te prod igalizei os meus dons (beleza, riquezas, afeições) . Devo-te eu um repouso eterno POr ésses anos de paz e de telicidade no seio de uma tamUia cristll que te acarinhou e te f)reservott de todo o perigo? É verdade, Senhor, mas ofendi-Vos eu alguma vez gravemente?

- Sim, mas se nada fizeste contra mim, que é que tens teito para minha glória? Confiei a tua esvll!ndida juventude, a um espOso (ltte te amou, sustentou e te ttro1' do caminho todos os espinhos...

-

Mas eu fui fiel.

- Onde é que esta. recimento?

0

teu me-

-

Cuide! dos doentes ...

E 11iio te concedett a minha bondade um coraçtlo campassiVo? Serva honesta, tu empregavas bem os bens que te dispensei, mas trataste tu de os aumentar? Mostra-me os teus tesottros ó alma despojada e medrosa!•

Vibrando a êste desafio do senhor. a alma. procurou defender-se: - cOs meus tesouros, Senhor, os meus tesouros, senhor, estli.o aqui: sao os meus filhos ..• São dez e, por êles, d ei a melhor seiva dêsse corpo e as mais vivas dores. Por êles o meu coIação cresceu, o meu pensamento se elevou, a minha oração foi mais fervorosa. Por êles e para êles, eu me tomei meU10r e adquiri virtudes de dedicação e de abnegação que, sem êles, eu teria sempre desconhecido. Não me esforcei eu para tornar os meus tuhos varonilmente cristA.os e as minhas filhas boas e santas? E agora, d eixand o a terra, eu renasço e r essuscito em cada um dos meus tuhos. Poderia eu fazer mais, Senhor? Vós destes-me uma. alma e eu entrego-Vos d ez. Destes-me um coração e eu vo-10 entrego d ecupllcado, ])ara. vossa glória. Quando eu estiver a adorar-Vos lá em cimà, aqui ficarão dez almas a servir-Vos•. - Vem~ diz, vencido, o senhor. Esta 1uma tomou 0 sea vôo

Q uantas mulheres cu1o port e leviano tu c11nsuras se terltlm conservado Pttras se tivessr.m conhecido a felicidade de um llsr- como o tettl Eu dava. esmolas... para 0 céu. _ Sím, do que te sobejava t F~ra uma mlil às direitas ...

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~7tçif04

ào6 desgraçados.

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recompensa nas

este nOmero foi vlaado P&la een:::(

-


194Q

N. 0 208

• UniOo Grótico•- R. de Sonto Morto . 15 8-Lisboo 1 Administrador: P. António cto. Reli

Santuário Indultos Pontifícios A principiar no die 3 de fevereiro.

à tarde, e a terminar no dia 7 de

manhã, haverá no Santuário Exercícios Espirituais para Servitas (homens) o Vicen tinos, podendo agregar-se o utros, se )louver lugar . Quem quizer aproveita'r-se desta graça, dirija-se ao Rev. Capelão do Santuário.

Exercíc ios Espirituais

Peregrinação Cle Dezembro, 13 'A última peregrinação mensal do corrente ano ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima realizou-se com tempo regular e apreciável concorrência de fiéis. Na forma do costume, dirigiu as procissões e os outros actos religiosos o Rev.0 dr. Manuel Marques dos Santos, vice-reitor d_o Seminário Episcopal de Leina. Celebrou a Missa do meio-dia o Rev. P. • Higino Lopes Pereira Duarte, actual pároco da freguesia da Marinha Grande. Foi também êste sacerdote que oficiou à , exposição solene no fim da Missa, dando a bênção eucarística a cada um dos doentes e a todo o povo. Ao evangelho subiu ao púlpito o Rev. P .• Manuel Vitorino Corr&ia, pároco da P ortimão, que veio à Fátima expressamente para fazer uma série de conferências às dirigentes das diversas organizações da Acção Católica na diocese de Leinã. Os cânticos, que se executaram durante o santo sacrifício e por ocasião da bênção, foram acompanhados ao harmónio pelo Rev. P.• António da Silva Bonifácio, pároco da freguesia do Olival. À bênção dos doentes levou a umbela o sr. José Maria de Sousa Guedes, Chefe de Servitas. As comemorações. religiosas concluíram com a procissão de Nossa Senhora e a consagrarconttnua n a 2 .• vdotna l

Terminando a validade dos I ndultos Pon tifícios de 1939 no fim deste mês de Janeiro, lembramos aos fiéis a conveniência de tomarem dE-sde já os no-

vos I ndultos. Os Indultos Pontifícios que sucederam à. Bula da Santa Cruzada concedem gr~tndes graças e privilégios àqueles que os tomam. São uma grande obra religiosa., socinl e nncional. As pequeninas esmolns dos fiéis são empregadas na sustentação dos Seminários portugueses, que pela revolução foram esbulhados de todos os seus bens, na sustentação de I~tre~ jns pobres, nas Missões, etc.. Além disso, sendo concedidos só a Portugal, demonstram o reconhecimento da Santa Igreja aos portugueses pelos serviços que êles prestaram à civilização cristã. Por isso nenhum católico português, deve deixar de tomar os I ndultos Pontifícios.

Entronização de N.a S.a, Raínha de Portugal, nos lares cristãos Fórmula e cerimonial

R eünida a família, o Che!t: toma a imagem ou quadro de Nossa Senhora, já benzidos (1), e caminham todos, pausada e seriamente, para a sala ou lugar principal onde se deve fazer a entronização. P odem, entretanto, cantar o «Salvé! nobre Padroeira~>. Chegando ao sítio da entronizafão, o Chefe coloca a imagem ou quadro no lugar cm que há-de ficar e recitam todos a «Súplica de ~. Bernardo» (2) . «Lembrai-vos, ·ó puríssima Virgem Maria, que ntmca se ouviu dizer que algum daqueles, que têm recorrido à vossa protecção, implorado o vosso auxílio e reclamado o vosso socorro, fôsse por Vós desamparado . .Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, Virgem e11tre tôdas singular, como a Mãi recorro. Em Vós confto e, geme1Jdo sob o péso dos meus pecados, me prostro aos vossos pés. Não desprezeis as minhas stíplicas, ó Uãi do Filho de Der.s hMnanado, mas dignai-Vos de as ouvir pro,'•icia e de me alcançar o qtte Vos rogo. Amen. (Indulgência de 300 dias tôdas as vezes que se r•:<:it.lr esta oração. Ind. Plenária uma vez por mês, num dia à escolha, aos que a tiverem recitado todos os dias do mês. Condições: - Confissão, comunhão visita de uma igreja ou oratório público, orando aí segundo a intenção do Sumo Pontífice) (3). Y R aínha de Portugal desde os primeiros tempos d4 80$Sa nacionalidade, Nossa Padroeira de sempre. ~ T ende piedade de nós. Consagração - recitada por todos. O mittlta Senhora e minha 11/ãi, eu me ofer• ~o a VóS. e em prova da minha devoção, Vos cot~sa~ .s nJeus olhos, os meus ouvidos, a minha bôca, o me. c. ração e todo o meu ser. Porqt4e sou vosso, guardm.e defendei-me como coisa e propriedade vossa. Avé M aril! Y L embrai-Vos desta família que Vos perUnce, leN14 • • . Senhora nossa. ~ Ah! guardai-a e defendei-a como coisa própria voss•. Salvé Rainha (Rezada ou cantada) (4). Se estiver presente algum sacerdote, é conveniente qoe dniia palavras de congratulação e incitamento para que essa famlia siga os exemplos e busque a protecção da Santa Família de l azaré (S). Termina com o cântico <CSôbre o~ braços da azinl~eiran. NOTAS: (1l -Seria belo oacolher um dia P.apeoinl, de preferência consavado a Nos•n. Senhora, aereru benzidos na iercja. n• imaqene ou quadroe o •ecun·em. cantando todos pana. suas ca>~Us. fazer a cntroniaaolo. (2> - D. Afonso llcnriqu '"• o no.-i'O primeiro re•, era. mnlto devoto de S. Bernardo, votou a. ronttruçt.o do mu~rmfíco moateiro de Alcobllca. cm re· conhecimento da. conqul~ta; de iantarf.m. (3) - Reoomendo.·ao bs família.. que queiram fn&u.r a entrooiza.çJ.o QUe M confh,em e recebam a. S Connmhi\o (4)- O dia da. e ntronioaçllo de Nossa S<>ll110ra noa l:trea portugueges de· vo ser considerado como de festa, 1·eüniodo 10 todos os membros «-m eoovfvio fra.lerno e orando por o.quble3 que já partiram para o outro mundo. (5) - No nniv~r81\ri.o da. entronl~açllo d&ve ranova.r·se a. 'featll. sempre com os membros da fnmflla. qu~ b t< pos-am j untar.

o nosso reconhecimento à Raínha de Portugal

As festas centenárias da fundação e restauração da independência de Portugal fazem-nos voltar a atençao pé:ra Aquela que foi desde o princípio a grande Padroeira da nossa Pátria e a quem após 1640 D. João IV. coroou rainha de Portugal. Nossa Senhora merece bem neste ano centenário uma especial consagração da parte dos portugueses. Não é sem razão que a nossa pátria se honra com o nome de Terra de Santa Maria. A Virgem Santíssima conta em cada português digno dêsse nome um filho devoto. Mas não basta o culto individuat Cada família deve ser um santuário onde a devoção ér Ma~ia Santíssima se ensine mais pelo exem~lo do que pela palavra. Para isso vamos neste ano, e começando já-, fazer a consagração das. fánlírias portuguesas a Nossa Se-nhora. Será êsse um dos ma.is encantadores números das festas centená.lri:as em que adm!ràvelmente se unem a nossa condição de portugueses e a dignidade de C41fÓifcos~


~ -G~AÇAS

VOZ DA FATIMA

Clarões do Presépio Jesus, bemfeitor das criancinhas

de N.a S.ada Fátima .. ~

NO CONTINENTE

António Monteiro Vicente - Cerdei· ra do Coa, por uma graça parttcu11. Maria Hermlnia Lopu Callapu lmpetrara do Céu em seu - Vila Viçosa, pede a publlcaçt!o da. 1ar que ~>egulute Kraça que alcançou por ln- favor. • • • t~ttllo de N .• S.• da. Fátima: o. Ana Asostinho Caloada - PenlcVenho agradecer à &lntl.aslma VIrcem o ter-me Mlvo de uma Krande do da s•, pela ooncessllo de diversa& doença de que hA quat ro me.ses so- graças temporal& e eeplrltuals q ue f ri, q uando a opinião dos médicos recebeu do Céu. • • • era q ue eu estava lrremedlil.velmente o. Laura Soares Lopu Guerra perdida Foi ~.oo ou ~ a de Novec:tu·o que Lisboa, por WllO. graça. QUe pedira a adoeci com uma ~onla, j untan- Nossa. Senhora por Intercessão de ~ e t. gravidade desta. doença o !ac- s .t• Terezl.nha e de Frei Bernardo de to de andar srt.vtda. há 7 meaes. A Vaeooncelos. • • • doeLça. pro\>OOOU-me um Parto preo. EetefAnia Lisboa - Oli veira de maturo. Sobreveio-me ainda uma febre tl!ólde com várla.s compUcações. Sinfln . por ter sido libertada de Emtlm, durante 3 a 4 me&ea a m inha sofrimentos nervosos que multo a vid a esteve em gravlsslmo J)Ct'lgo en- ma rtirizavam. • • • chendo d,. BDII'Úfltla& tOda. a minha. o. Maria da Conceiol o Vieira ramllla que, recorrendo à VIrgem Sant las.lma sob o titulo de Noeea Se- covelas, pela concessão de uma granhora da Fátima. lhe !éz várias nove- ça temporal em seu favor, e por ter una pedl~., o-lho a graça de alcan- obtido pru-a sua. .filha a cura de c:-ar de Dc\1.8 a minha cura. Fellzmen- uma tuberculose 6ssea, o Que Já se te o boru Dc\.18 dignou-se, por Inter- n ão julgava. J)OSS!Vel. • • • médio d a sua Santlsslma M ã l ouvir o. Ma ria de .lesus Matos - Bornes, n.s u o...~as pot.rl'a orações, curando-me de t ódaa aa enfermidades. Ho- por ter sido curada de uma ciática crónica .sem outros remédios mais je, slato-me oompletameote bem e por 1880 venho tornar pú blica a gran- do que a invocação a Nossa Senhora da P àtlma, a-pesar-de os médicos a de qreça da minha cura e render as homcn.. a:ens ~tue uma pobre cria- terem já mandado d lrlglr-.se a Coimtura POde pre11 tA1' à Excel ·a Rainha bra para a i receber 08 tratamentoe ,.,!' o .seu mal requeria. •'o Céu e aa. •e rr"'""

• • •

Com o a human id a d e é feliz qu a ndo se aproxim a d e D eu s ! C o m o a h u manid a de é feliz, qu a ndo, em r e d o r do P resépio, vi ve m ais per to de J esus ! E t i n ter r a, p ax homintbus .. . Paz n a terra, aos homens de boa- vontade- cantavam os Anjos, outrora, e m B elém. P az, m as uma p az t Oda d ivina; p az, mas u ma p az tôd a a mor e fel1c id a d e . Nâo v em os nós a ond a d e feli cidad e e a l egria que Inun d a as almas, os cor ações, o m undo In teiro, n estes d ias d o santo Natal? Natal , :festa no lar e n a !amllia ! Natal, ! es ta n as escolas e nos asnos ! Natal , festa n as cadeias e nos hos pitais ! Natal , !est a p ara t odos e e m tôd a a parte! P ela Imensidad e . P or quê? dos bene!fclos q u e d imanam d o P resép io. B en e!lclos do Presépio, b en eficios d o M en ino D eu s, quem h á ai q u e devid a m en te os possa avaliar? Só a tran sform ação o per a d a n o mundo pel a vin d a d e J esu s, em favo r dos f r acos e dos despr etegtdos da sor te, bastava p ara os h o m ens, g r atos e r econhecido>, entoarem h inos d e eterno agrad ecimento. •

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Our lady of Fá tima sépio q ue, sendo D eus, quis f a By zer-se c r iancinha , para se levantar em defesa dos pequ eni- Mon~ ignor Finbar Ryan , O. P. nos . . b 1 4'Defxai vir a m i m as crtanct- 1 titular ~rchbishop of C a u a nhas porque delas é o Reino exclamava J es us With a Foreword by His grace dos Céus/~ m eigamente, u m dia. E logo a Most Reverend John P ius seguir num tom de aviso e ame aça: l>owl1ng, O. P. Ai de quem escandalizar um déstes pequeninos! Mai s vali_a Archbrshop of Port of Spa in atarem-lhe a pedra dum 17Wtnho ao pescoço e de·tar em-no Já n o número de d ezembro do ao f undo do mar. Tende cautela, a n o passado fizemos u ma peque não desprezeis as criancinhas, pois n a r e fer ência a êste livro q ue digo-vos que os seus anjos, no Céu, vem aumentar a bibliografia de v~em sempre a fa ce de meu Pai. Nossa s enhora da F á tima. E , desde então, h o uve na t er Já no prefácio o .Senhor Arr a , m ais r espeito, mais car inho c-abispo de P ort liJ! Spain d iz que e mais amor pelas criancinhas. esta ob ra em honra d e Nossa O m u ndo povoou-se de ln stl- Senhor a da Fátima ocupa um turções de asilo, protecção e l u gar excepcional. Há-de co n educação para a Infância, e ho- tribuir para a glória de P o rtugal je u ma criança a todos encan- como t erra e reino d e M a r ia. ta, a u ma criança todos respelo S en hor Arcebispo ocupa-se tam. em difer t-ntes cap!t ulos à e NosSó os comunistas, a q uêles que sa Sen hora como M e d ianeir-a and a m lon ge de Jesus e o d as Graças; d e P o r tuga l como odeiam, aquêles que. se pudes- terra de santa M a ria; descr eve sem , apagariam todos os ela- a F átim a como uma escola para r ões do Presép io, n ão r espeitam . t o d os os cr istãos; ocup a-se taron ão a m am e n ão estimam ê sses b ém do fenómeno s o la r, d a s anjlnho3 q ue são a alegri a e a obras que se e stão a levantar no r iqueza d os nossos lares. S a ntuár io: d a s teste munhas da Q u e m. não sente a alma estre- F átima; dos videntes e d e tõm ecer-lhe d e dor e horror, ao das as questões ligadas à apa ou vl r con tar as atrocid a d es d e rlção. qu e as crianças eram vitimas.! Leva os s eus l eitores a uma :~:or parte dos marxistas em Es- 1 d as pere grinações c om as invopanh a? _ cações. p ed in do a mi&arlcórdla Só os comunistas, nao; h á de D eus e de M a ria Santíssima 1 mais t ambém. para os doentinhos. Quantos despr ezam a ameaça 1 E stam os convencidos ele qu e d e J esu s, e escanda lizam, com êste magni.fico t r a b a lho d o S e p a lavr as ba ixas e acções lncon- nho r Arceb ispo D r. R y a n m ui venlen tes, os q ueridos !nocenti- to há-d e con t r ibuir p ara esp a nhos ! I lhar as maravilhas de Maria Quantas fam1llas se r ecu sam 1 Santfssima e m todos os povos a o uvir . o m~fgo p e d ido de . J e- que fal a m Inglês . Agradecem os s us: dezxai vzr a mtm as crzan- ~ ao S e nhor Arcebispo o e x em cinhas! plar que se dignou ofere c er-n os Qu a ntas famfllas estér eis co- e q ue conservamos como uma mo a figueira do Evangelho, : das melhore s recorda ções d a esd est er ram, prematu ra e crimi - tada de sua Ex." Rev.m• n a F á nosamente o terço para o sótão. tlma. se é que alguma vez chegaram a utillzá-lo ! 1 - - - - - - - - - - - - -. Qua n tas famflias, le vadas pela covardia e pelo egofsmo, não • fazem s~>car monstruosamente a O% 1 árvore d e vida por Deus plantada no l ar! Despeza

~Amelia Ferreira Goncalves Consider em os hoje os b eneff Botica s, t'da concessão de 3 gm.çiUI clos que do Presépio receberam que havia pedido em seu bene!lclo c as crian cinh as. Indubftàvel men em favor de outraa pessoas amlgaa. te, são os p equen inos quem ho• • • Je. com mais en t u siasmo e a leD . Qertrudu Barradas EstremOz, gria, festeja a vin da d o R e denpor ter alcançado Wlla graça parti- t or. D e dia e de noite, quási cular de que multo necessitava e n em d ormem p ara viver e m só que multa alegria lhe deu. em volta d o P resépio mas be m podem fazê - lo, bem podem festejar o nascimen to do !ll~.1!no­ - D eus, porque bem mimoseados :for am com os seus favores divinos. Que er am, com e feito, a s crianças, a ntes da vinda do Messias ? Un s d esgraç ad os, uns lnfelize8, na sua maior rarte. A m a neira como as t ratav a m os G re gos e os R oma n os (povos clvillzados de entã o) basta par a v ermos a triste sorte da InP.• L . fância, antes de Crls :;o. Na Grécia, onde, a certa altur a , tOda a educaçã o das crianças, tinh a em vist a for mar sol- A GARGANTA QUEIdados obedientes, sofredores , á geis e r obustos, ai daquela M A DA PELO ÁCIDO q ue nascesse doente ou a leijada! DO ESTôMAGO Uma lei inexorável e deshuUm n ovo tra t a m ento que a caba mana de L icu rgo, b à rbar am ente mandava atirá-l a d as r ochas com a azia do monte T afgete para que r.rn. horrivtl o ~ofrimento uc~ t a m orresse m fseràvelmente. mulhl'r, mas acabou de uma f•1rma fo:E Roma q ue tão orgulhosa men- Jiz. t e se ufanava de ser a p átria e Sofr<'u d uran te a nos de azia. Pasa mentora d o D ireito, não se sava as noites a pa~~<'a r, d<'itanclo enver gonh ava d e ter, nas su as água pela boca, e scntinuo l1orrfvcis «D eto, man- queimaduras no <'Sofago, c na garganA.epreaentou uma eap~cle ele tracf<!Ja d ezd Táboas~. 1um d ecr o tacto deste terro-vlllrlo ter de &b&llan o aos pa s m a t a r , imedfa - ta. Tomou pós rstomacai~ . comprimidonar o trabalho no 11m elo 30 anoa.. t amen te, os !!lhos que ach assem dos e drogas v;\rias, ma~ tudo foi <'m mas ootrla tanto ele reumauamo que disformes ou gravemente d e! e lnlo Unha out.ro remédio - aó podia an· tuosos. vão. Um d ia resolveu-se a exp<'rim<:ndar apolando-ae a uma benrala. A con· tar as Pastilhas D igestivas Rcnn ie e, aclho de um aml~:o principiou a toma.r P or o u tro l a d o, os que pela sua com grande surpr"?a, verificou q ue Sala Kruachen, Verlncanc!o que melhor obustez e snu ' de c on segu issem raYa eom o tr atmmento, eont.lnuou na ""' lhe fa ziam um b<>m imcn!'O. Bem de· IConttnuaçllo da 1.• P ,fr. ) a11a reaoluç&o • tomll-loa-11 aiA o~u escapar d as apertadas m alhas pressa poudo voltar a comer o que flom d e tão fniqu as leis, ter iam}d q ud e ánteriormente lhe cau!'nva a maldita Se de Ylsset oc!o. aiOra 6ate h omem . e o, PUooo ção dos per egrinos a Nossa Se- aeaso ter vlato bll treà anoa pau&do.. contar sem pre com a crue a e dos pais a quem a l e i dava po- azi..<. H oj e j á come tudo. S(;m restrinhora. na capéla d as apa rições. nl o acreditaria que roue o mesmo. Pala de Kruachen • todoa os acua amlroa • der d e os tratar como quizes- ções, e senle-~c feliz. As Pastilha'! D inlo ae cança lle oa r ecomend~r. gestivas Rennie fize ram com q ue esta A s ctorca reum4tlcaa e a prlalo aos sem - deixá.-los livres o u c onde- mulher a<:ahasse com os t ormentos Por determinação d e Sua Ex. • movimento• al o cauaadu pelos Clepó- n á-los à escravidão, vendê-l os altos dos crlatala de '•Ido llrlco, noa 1 que lhe prod u?iam os ácidos do estô· Rev.m• o Senhor Bispo de L ei- m!Uculoa e arllculaÇllea. oa aata mineOU até matá- OS. mago. porque contêem anti-âcidos q ue · d' Ofí · rala que Kruschcn eont~m · esttmula.m E ninguém protestava contra na canto u-se no ta I3 O CIO u llrado e os rlna a uma actividade aauneutralizam a acidez; absorventes q ue de ' defuntos e celebrou-se no dia do.vel • reruler. auxlllanc!o estes ortão revoltan tes bar barid ades , reduzem os gazes do !'stômago e fer. . gAoa na ellml.naçlo do exeeaso de llct• n inguém ergui a a SUa VOZ para m entos que a uxiliam a digestão. As 14 M1ssa s o lene de requ1em em do do .trlco, eauaa doa aolrlmentoa. Quo.nde fend er as pobr es e Infelizes o YUJenoao Acido 11rlco Ceaaparece, P astilhas R ennie d issolvem-se na bosufrágio de t ôdas as pessoas f a- 1 ~ ~· reumtucu deJzo.m de epo. criancinhas. Se até os :f116sofos, ca. Os seus componentes entram em lecidas que contribuíram com m entores consagrad os d a cons- acção imediatamente, pois chegam ao 4urn ar. estômago sem perdas de actividade para a do S a n llla . ,t CJA pela sua diluição na água . Duas P astuá no desde o seu IDÍCIO. lltib•8 fii8VII ftl1U sas ..• ttlha.s Renoie acabam com as dores Tt>maram parte no oficio e t'SDàm... l6clu .. tara~ ~o estômago em 5 minutos. VendemMissa 'X1 saêer dotes:. ., < ., M ala hutna.na e santamen te -se em tôdas as farmácias a 6Soo os V isconde 'dt Jlôntefo Este .Wmero foj .tládó pela Cens ura pensava a.quêle M enino do Pre- pacotes de 25 e 2o$oo os de 100.

-· r.ta roa ua S6eria de Bastos c!oo Voup, com o pedido de v rr+-clo. • vlou o relatório seguinte · - ~ senhora mtllto min h a arr:lgo. sor~ horrivelmente do estõma8 0 n:Io J,.oodendo allmentar-.se porque tu~ lbc !oz1a mal. Consultara ja\ vá•·los m~cllcos cuj as pre6Crlçiles obser' ara m~s SE'mpre .sem resultados sen~1vels pa1a mel.bo:·. Escreveu-me mui'" desanimada, dizendo q ue desej ava &lcança r c.<l Deus J?Or lntexmédlo de Nossa Scrhora da Fàtlma embora n ão na melhorna totais, pelo IDCJ:\OS ala:tm.s ai vlos o. ver se podia a 11mcntar-At L m pouco c a.sslm ir viV -!.1<'0 mais algum tempo, llt' 1860 se n ...o opuse&e à vontade de Deus. Recorri tntüo a N.• S.• da Fátima por m.elo de uma novena e algumn.s promessas !citas em sua llonro. para obte-r a cura ou alivlos desta minh a umlga. Passados poucos dl.ns após a noveno. r~>oobl da doente nova carta dl:.cndo-mc que jA comia alguuw. cot&~ .sem q ue Isso lhe fizesse mal! o que 11\ hl\. multo não aoonteclll. graça bem apreclãvel para ela. VJo dcCtJrrldos dois anos, e eeaa senltora ! 0. .se alimenta quês! de tudo tem que o alhnento lhe taça mal, a:raoa e~~ ta que se at ribuo à mJ.serlClOrdlosa tondade e valloea. lnterccs~ de N.• Senhora da Fàtlma que do Céu quis o uvir os nossos roaos em !nvor daquela doente que lhe oonttou a sua cura que a medicina nllo ClOneegula dal'-lhe a-pesar-dos seus esforços de parte a parte». ~..,.

Perdeu o emprego devido ao reumatismo

PEREGRINAÇÃO de Dezembro, 13

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<lo n .0 207 ... . .. P apel , c•omn. e imprí'<~ii ll rlo n .o 207 (:JJ 8.8i2 ex.) X a Ad mi nistração ... Totnl ... •.• •••

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O MOVIMENTO DO .SAN:rUÁRt3 EM :1939 Pimenta Faure, de .Kelas - VISEU. VIla Chã de Ourique - Patriarcado - A Jó d11 Deze111bro - Maria de LISBOA. II('-' H' c a torze turnos de exercícios Emüia Pereira Coelho, filha de João ~spi I i lt;<liS: Coelho Caetano e de D. ).faria PeMAIO Um para os Ex.moo Srs. Bispos; um reira Caetano, da freguesia de Alcapar~ o Rcv.do Clero de Leiria; um nena- Patriarcado de LISBOA. ..- 6 - Aurélio Aut,"'lsto Neto Crespara .o Hev.do Clero de ~vora; um po, da freguesia de Santa Maria de p:-.ra o Rcv.do Clero de Beja; dois pa- .Casamentos no Sa ntuário des- Trancoso diocese da Guarda, e ra o Hev:lo Cluo de Port.alegtc; um de Janeiro até 16 de Desem- Maria Amélia Garcl?s Cabral, de São para os srs. Scrvitas; um para as sras. Pedro de Trancoso, diocese da s embro de 1939 Servitas; um para os rapazes da JEC; GUARDA. um p:~ra médicos, advogados e ju· JANEIRO - I a - J osé Vicente da Rosa, da risccnsultos; um para raparigas da fregu esia de São ~1amede, da cidaue Juventude Católica de Leiria; um pa- 2 - Josê ~liguei Al\·es da de LISBOA, e D ViaJante de Jesus ra os rapazes da Juventude Católica úeguesia de São Pedro de POrto de Machado, de LEIRIA. 11 de Leiria; um para os homens da Li- Mós, e Albina da Costa Jllorais .Me- l 3 - António Joaquim Borrego ga de Ac~·ão Católica de Leiria e um nezes, da frq~ue~ia de Córtes, ambos e Maria Balbina. d:l. Silva Catarino, para dirigentes da J. C. F .. do Pa- da diocese de LEIRIA. de Portel - Arquidiocese de :eVORA. - 7 - Dr. Amílcar da Silva Tavatriarc:~do e outras dioceses. - 14 - Mário da Rocha Moutinho res, da freguesia de Arroios - LISCursos de Moral Cristã BOA, e D. Laura Adelaide Duarte Ferreira e Maria da PiedaJe Monteiro, da freguesia de Campanhã rara os srs. Professores de Ensino da Jreguesia de Cavadonde- GUAR- PORTO. DA. Primário houve seis cursos de moral - 2 1 - António Manuel Alexan- 12 - Ernesto da Cunha Alegte ·cristã, sendo quatro para o Patriardre Sebastião, de Travanca-Macedo da freguesia de Mondim de Bast~ cado e 2 para Ltiria. de Cavaleiros-Bragança, e D. Ma- Vila Real, e Maria da Graça Miranda. Machado, da freguesia de Bilbó ria Guilhennina. Miller Lemos de NoTê rço e Bênção ronha, da freguesia de Vila-Flor. -VILA REAL. Recitou-se diAriamente o Têrço -;- I4- António Augusto do Oli- BRAGANÇA. - 2I - António Taborda Brás, da di;.nle do ss.mo exposto, seguindo-se vetra Guerra e Maria da Piedade Fifreguesia da. Conceiçiio de Covilhã a B&nçào. gueiredo, ambos da freguesia de Ba- Guarda, e Maria do Carmo Baptista, talha, diocese de LEIRIA. Missas e Comunhões de Tcixoso - GUARDA. -:- I4 - António Augusto de Oli- 28- Arruando Pinto de Morais Al&m da :'IIissa diária e das duas vetra: Gala, da fre{:'uesia de Fronteidos Domingos (uma às 8 horas e ra, e Jo..quina Pais Monteiro de Car- Ferreira, de Pinhel - GUARDA, e outra às IJ) muit.as outros se cele- '\';.lllo da freguesia de Avis ambos da Maria Helena Lcone Soutcl&. de S<io Cristóvão - LISBOA. brar:tm principalmente nos dias I3. diocese de ~VORA • ' A média diária das comunhões, não - 25- António Patrício Calado, JUNHO contando os dias de peregrinação, foi ~le Ma!ra, e Múrcia Durão de Sacadode 55· ra, de Alpiarça, Patriarcado de LIS- z - António da Costa Alvor:io, BOA. Curso Catequíst ico de São Pedro de TOrres Novas - 30 - António Amaro, de Al- Patdarcado, e Maria Júlia Vassalo, Foi daJo pelo Rev.ao sr. P.• Ma- canede - PATRIARCADO, e Matilrue! Yitodno Carreira, de Portimão, de Fernandes de Mendiga~- LEIRIA. de Santa Maria de TOrres Novas LISBOA. às catC'quistas da Diocese de Leiria. - : r - José Gonçalvca ROlo, de I FEVEREIRO Le~t~J.eolinda Moura, de Pousas Baptismos no Santuário de FáI I - José Gragüa Paula Abreu, tima desde Janeiro até 16 de de-Figueiró - 3 - António Pereira Alves, de dos Vir.hos - COI?.tBRA, Dezembro de 1939 e Elisa .:\1ad<:ira. Sangremam Proença, Espinho - PORTO, e D. Maria Elvira de Matos Viegas de Campos, de A ciaco dt ]anearo - Joaquim An- ue Serpa - BEJA. - 1.2 - Augusto Ferreira Pinto Salreu- AVEIRO. tónio Trindade Miranda, Iilho de Fir- 7 - José Tomás Gomes de Sanmino da Silva Elvas Miranda e de Basto, de Oeiras - Patriarcado de D. Arminda de Jesus Trindade Elvas LISBOA e D. :'l!erces Soares Costa, de ta Cruz - COIMBRA, ~ D. Maria Nazaré Catalão E s piga, de Nossa Selllir•.mla, da f1eg-.1esia da Sé de POR- Belmonfe- GUARDA. - 13- António Gamboa Peixoto nhora da Conceição - GUARDA. TALEGRE. ~ 10 Francisco António Esteves GUARDA e - A IZ de Março - Manuel José Barata, de Fundão Canas Soares, íilho de Manuel Qua- Maria Cremilde Guerreiro Correia,' de e D. Canuta das Dores Varela, de Batalha - LEIRIA. resma Gomes Soares e de D. )!aria de Olhão - ALGARVE. - I4- Manuel Francisco Baptis- IS- Guilhern1e Pedro Street Lou1des Canas Soares, da freguesia Caupers, de São Mamede - Lisboa, ta e D. Maria Júlia Lopes Pereira de d<: Sé Wlha - COI;\ffiRA. - A JZ de Abr.l- Adelina da Sil- e Alb!'rti11a l\I:utins, de Oeiras, Pa- Azoia- LEIRIA. - I5 - Diamantino Lucas Amaro, va :\!ateus, filha de José da Silva Ma- triarcado de LISBOA. - IQ- Manuel Baldomero Figuei- da freguesia da Lapa - LISBOA, e teus e de Francelina da Silva, de Vila )foreira-Patriarcado d(' LISBOA. redo Pomar, de Santo André e Santa Darlinda B:teta de Campos. de Mi- A zo de Abt1l - Maria Teresa l\fadnha. - Lisboa, e D. Ester das randa do Corvo - COI!IffiRA. - 28 .Manuel da Silva Passos Cabta! Osório de Vasconcelos, filha de )leves dos Reis Príncipe, de Silo MaJúnior, da freguesia de Nevogildedr. Afonso Camelo Osório de Vascon- mede - LISBOA. PORTO, e D. Maria Noronha Ramacelos e de Dona Maria Fernanda Pelho, de Angra. - llha Terceira MARÇO reira TeJo de }Ieneses Cabral de OsóAXGRA. ·to de Va!'<:Oncelos, de Águeda - 2 - Adélio Emilio da Cuaha JULHO AVEmO. - A n do Abril - Eurico Júlio Vale, de "ila Nova de CerveiraCampos ~a<.leira, filho de Eurico Lo- Braga, e D. Maria Isabel Cadabal - 5Mário Machad6 da Gmp pes César ::\ladeira e de D . Júlia Au- Queirós Ribeiro de Sousa Coutinho, e D. :Maria Edwises Campos de AzeBRAGA. vedo Batalha, de LElRIA. gu ~ta Campos, d:l. freguesia. de Santo de Gond;uém - 12- José Fernandes Correia e llddonso - POHTO. ABRIL - A 13 de Maio - Zeferino Alvaro Maria Luciliã Cabral, da úeguesia de Pereira , filho de Zeferino Alvaro PeVila. Nova de Tazem - GUARDA. - I I - Manuel Teixeira de Brito, JeÍia e de :\Iaria da Assunção Perei- IÚ- Afonso Henriques !vens e Maria do Carmo Teles Gaivão, de ra, da freguesia de Rio de Moinhos Alvarenga. - LAMEGO. Ferraz .Maia de Loureiro da fregue- Patriarcado de LISBOA. sia. de Alcântara - LISBOA, e D . - I3 Sílvio Viegas Cabral, de Maria Berta Ribeiro dos Santos Sil- A 1 r de junho - Augusto José Póvoo. de Cerv:ies VISEU, e Maria de S:mJe Leal de Faria, filho de dr. va, de :\1atosinbos - PORTO. António .\lfredo de Castro Ribeiro de Fernanda Duarte de Almeida, de Cunha BaixaVISEU. l\fagalhà is Leal de Faria, e de D. AGOSTO ~IS- Dr. Júlio Ferreira Cons.Maria de Sande Costa Cabral Santiago Montalvão Morais Sarmento, da tantino, de COVA DA IRIA, e D. - IO- José Carvalho dos Santos freguesia de Marg:~ride, diocese do Lucrécia Serra dos Santos, de E'ajão e D. Palmira Soeiro Freire, da fre-COIMBRA. guesia: de Arroios - LISBOA. PORTO. - :r4 Dr. Agostinho Rodrigues A 13 ds ]unllo - Clotilde de - 20- Joaquim José de Oliveira Fátima Sanches Dias, filha de Ma- da freguesia de São Pedro ue Vila Baptista e Maria do C(.u Silva Ruinuel Dias e de Maria José Sanches, Chã - diocfl>e do POrto, e Maria Pe- vo, de Alvega - PORTALEGRE. da fr!'gue sia do São Nicolau ~ LIS- reira. de Freitas, da freguesia de São - 21: ..- Joaquim l\Ianucl da Silva BOA. João da. ll1ade1ra, da diocese do Correia, de Caceirn Lis - LEIRIA, e Carmina Dulce da Silva Brito, de A 25 de ]u111Io Jorge José PORTO. Clara Travasses Lopes, filho de Jor- 26 - .l\Januel Gaspar Serrano e Benavente - :evORA. ge da Silva Oliveira Travasses Lopes j úlia da Conceição, da freguesia de e de D . .l\Jaria José ('Jara Travassos Pombal, diocese de COIMBRA. SETE!IJBRO Lopc·s, da freguesia do Salvador de 26António Carlos de Gouveia! 2 Luis Domingos Guerra de Tórrcs Novas - LISBOA. - A 17 de julho- Guimerme José Ferreira e :\iaria Júlia ela Silva Fer- Barros, da freguesia dos Anjàs Veiga Clara, filho de Guilherme Isi- reiro, da fn·guesia de São J oão Bap- LISBOA, e 1\Iaria Zita Nunes de Aldro Neves Clara e de D Maria Luí- tista de Tomar - Patriarcado de meida Souto, de Angeja- AVEIRO. LISBOA. - 4 - Manuel Maria de Jesus Trisa Veiga Clara- LISBOA. - 27 - :\1anuel Rodrigues Simões, goso Fés e TOrres, e Maria do Carmo - A 22 rle Outubro Fernando Santos Ceuta, da freguesia do Senhor Guu ...crme da Cuuha. Pimenta Faure da !regue~ ia de V;,Je de Santarém !ilho de José Guilherme Marques Fa u- Patrian·auo de Lisboa, e Maria do Jt sus do Carvalhal - Patriarcado de re e de D. Maria do Céu da Cunha Carmo Ro~a Gaspar, da frcguesia de LISBOA.

Exercícios Espirituais

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- 7 - Francisco Pet·eira Galantino, r!e São Pedro de TOrres Vedras -Patriarcado, e Maria de Nazaré Roque Pereira de São Pedro da Cadtira, Patdarcado de L.lSBOA. - 9 - Dr. Carlos Gonçalves Fagulha e D. Maria de Lourdes Anaco' eta Baptista, de Marvila de Santarém, Patriarcado de LISBOA. 1 0 - Joaquim José de Barros Ferreira, de Constantim - VILA REAL, e D. Cândida .l\laria Vaz Pereira Simeão de Loureiro, de Santia.go de Cacém - BEJA. - 2 3 - Manuel Fernandes de Pina, da freguesia de Vela - Guarda, e ~faria Ana Gonçalves Hilário, da freguesia de Belmonte - GUARDA. - 30 - Dr. David Almiro do Vale, de Nandufe -Viseu, e D. Maria Fernanda de Moura Coutinho de Parada de Gonta - VISEU. '

Coel.lio:

Doentes

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jnncrro ... " ! !.!.!: .u:J 8 Fcvt:.reiro .••••• ••! !..!..; u.t. ,!.!j Março .......... ,_,; !.!.! .uJ Abrrl ......... = .uJ .'llaio: albergados .. • . .. ~ ""-" 7Q doentes õe olhos •....._ ~ 32 registo geral .. , .,_,......., ~ 577.

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Junlio: OUTUBRO albergados ... :;:;• w m 27, - I - A,urélio Lopes Antunes, de regi9lo geral ... m = w ~92 Castanheira do Pera - COIMBRA, o j ulilo: Aldina Antunes Diniz, de Arroios aloergados ..• , . , t.!.l w ro LISBOA. ::= .%3<! - 4 Virgílio Gomes :tiorte, da n!gisto geral = freguesia da Sé-LISBOA, e D. MaAg6sto: ria José Pereira Feijão, da freguesia albergad'ls ... , •.:. ..,.. ~ :Ct de Monte Redondo - LElRlA. r"gisto geral .•• w :.....~ .%9~ - 8 - l\1anud de Freitas Lopes, Setemb~o: da ilegue~ta de Tomar - Patriarcado de LISBOA, e Maria Emília <le albergados .. . ,.~ c i w I7 20 Jesus Vieira, da freguesia de Ceissa cegos da Luz ....., ,_,_. w Je(liStO gera) ... !!.!. !.!.!. ~ }32 -LEIRIA. - 23 - António Morais de Vargas 011tubro: o P6basttana Adelaide Santana, da albergados .. . ... ·~ freguesia do Socorro - LISBOA. - 26 - Vicente Hipólito e Maria tuberculosos do Sanatório dos Covões '.!.!. .:;._. Jose Catv;.Jhão, da freguesia de Tiregisto geral ... ~.., = ~ ualbds - PORTALEGHE. - JO Dr. Augusto Delgado Novembro .. , .••, = ......., = !.!J França, de Fundão - Guarda, e D. Dt':.r:;1ubro .... w , ...t. 1.!.!. :..•! Maria Cândida de Matos Godinho Boavida, de Alpedrinha- GUAHDA. - 30- Fr<1ncisco Xavier Barreto Curativos Caldeira Castelo Branco, e Maria de Lourdes Pimenta Rosado, de .llaio ........ , , .. :•.!. c l ~ Alter-do-Chão. - PORTALEGRE. junho ......... , .. !.'~ = ...,. jullro... ... ... , •• = ....., Ã!t Ag6sto ...... ....._, iii = ~ DEZEMBRO Seteutbro •.••.• ••.!. i .H .!!.!. t..U Outubro .. • ••• ,., ......., - 3António Melo, da freguesia do ,Socorro - Lisboa., e Julieta da Costa Baptista, àa freguesia de Camaxide. Patriarcado de LISBOA. Nos meses de Janeiro a Abril - 3 - Vítor José de Seixas Mare em Novembro e Dezemtinez, da freguesia de Arroios - Lisbro houve também curatiboa e Ormezinda Cândida Pinto da vos, mas não se apontaram. Moita e Freitas, da freguesia do Co- Podemos calcular uns 8 por ração de Jesus - LISBOA. mês ou seja .. , ~ ,_,_. .a.c - 6 - Augusto Félix da Costa, da freguesia de Maxial - TOrres VeTotal geral

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N. Senhora' da Fáti..:

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ma no EstranjeirO"! EM QUIXADÁ -

BRASI L '

O culto de ~.· Senhora da Fátima é tiio querido dos . Brasileiros, como dos Portugueses. Quix udá, a linda cidade ceo.rense, v iYeu, no esplendor do suas crenças, um ~ia de homenngem sincera a. Nosso. Senhora da Fátima. Por iniciativa dos srs . António Gon~nlves Onofre e João de Oliveira, destacados membros dn colónia Portuguesa em Quixudá, e abastados industriais, foi adquirida ern Barca, distri t o do Porto (Portugal) uma linda imngem da Virgem da. Fátima. A perfei~ão suave do rosto, os pormenores da indumenttíria o gesto angtílico e sobrenatural d~ grande trabalho, parece fazer reviver num assõmo de fé, a figurn gloriosa da Virgem Santíssima. De acõrdo com o ritual cnt61iro, .,. realizou-se a 15 de Agôsto, na Ma.-

'

dras, Patriarcado, e Maria Roque do Vale, da freguesia do Ponto do ;Rol - TOrres Vedras- Patriarcado sio LISBOA. - 10- Júlio da Graça ,Antu.nea. da freguesia e São Paulo - Lisboa e D. ~atália de Sousa, dª fregu~ de Fátima - LISBOA, - 16 - Joaquim Coutinlio Cadefe e D. Maria Emília Pereira da freguesia de Alcanena ..... Patriarcado de LISBOA. - .

triz da Quixadtí,. a bênÇão aolane da. imagem, sendo na ooaai.íio pronunciado um sermão alusivo · ao acto, pelo Rev.•0 P.• Lúís •Rocha, vigário da freguesia • Em seguida, procedeu-se à bênção do altar, situado à direita do aliar-mor, outra. obra. bem confeccionada por a.rtista conterrâneo. Altím de muitos portugueses vindos para a.ssistir à. solenidade, grande massa popula.r llt' achn.v:~. presento ao acto. Está pois instituído em Quixa.dá, o culto da Maria Santíssim:~. sob a invocn('iio da. Virgem da Fú-timn, a miíi querida do~ Portuguêses, dos Brasileiros e de todos quantos a ela. recorrem.

Quando precise dum jornal diário, o cat ólico deve pedir • sempre as «Novidaden.

I

I


VOZ. DA fATIMA

Crónia Financeira

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Um dos probl.ais ~io­ nholo meteu~ o praticar o caridade sa. do no.o CMiil é .-n -.,;do o sem aprender primeiro essa técnico, e pauperismo. Pr~ ~ pe.. o resl.dtodo foi controJ)roducente, colo sofrimento em que se trodu:a.. e mo ero de espe•or. mois GA~WStioso oindo porq~» se nõo A caridade ccmo N pratica movê poro ile solução possível. Nu m dernamente, não pode ser exercido pois em que o equi!llvio entre o po- com proveito por qualquer. Precisa puloçõo e as sub.sist6nclos se foz de oprendizoo-m e de mect ro e granprincipalmen te pelo morta lidade in- de mestra de Coridcd e 96 houve e hó fantil, it monifeeto que o problema umo no mundo: t a Igreja. do pauperismo não pode ter solução, ~ por isso que nunca é de mais porque, o pauperismo en tre nós é im- repeti-lo: tôda a caridade particular po&SÍvel d e extinguir. Pode, porém, de•te ser exerdda em volto do Igreja ser minorado nos sew etrogos físi- e debaixo do suo d irecção qu .. tem cos e principalmen te nos morais, pelo por guio uma experiincia de d ois mil assistência público e muito principal- anos. Qu em não procurar o apoio do suo mão experimen tad o, até nos comente pelo corldàd~ part icular. Deve, porém, d izer-se que o cari- mi nhos da caridade a ndará sempre d ade particular é multo mais eficaz aos t ropeções. do que a assistência público, porque esta a penas pode minorar os mis6rios físlcos e aquela vol rnols longe, porq ue à IISmOia material a junto outro fALA UM MEDfCO" mais precioso que é o palavra amigo XLIII e consoladora que vai d ireito ao coraçiio do n~todo. Mas isto s6 é verdade- o respeito do caridade bem entendido, porque t ambém o há que-é contraproducen te. Queixaram-se as orist<Jcrotos. espaFoz: agora. cem a nos que foi invennholas, antes do Revolução, de que n o geral era m mal recebidos dos po- t ado o arte do , fotografia e, durante bres o cujos casos iam pessoalmente 1-1m século, gra ndes foram os progreslevar os. socorras da suo caridade de - sos do prodigiosa descoberto. Há d1os lembrei - me de examinar o sinteressado e cheio d e boas intenções. E que ixavam-se a inda de que, estruturo dum aparelho d e fo tografia, por vez.es, eram nõo só moi recebi- o que me deu ensejo poro meditar na dos por ês te ou oquêle pobre, mos d1ferenço que existe entre o obro dos por tôdo o gen te de ruas e bairros homens e os criações do Providência. Multo parecido é uma máquina foj nteiros, onde não podiam entrar porque eram de lá corridas pelos mo- tográfico com o nosso aparelho viradores, o -pesar- do viverem t odas no su al. Aquela é constituído essencialmenmisé no Como expl1cor esta inesperado hos- te por uma caixa, pintado interiort il idade do porte dos necessitados? mente d e n egro, à qual se- adopto anSoberbo? ó'dios fomentados pelo poli- t eriormente um sistema de lentes, o tico? Cremos bem que nã o. A verde- que se chama objectivo, e atrás uma deito roziío deve procurar-se no fal- chapo ou pelícu la sensíveis à luz. to de saber com que o aristocracia Nesta ú ltima, formo-se o imagem do espanholo começou o exercer os for- objecto o fotografar. Como êsses objectos estão o maior mos modernos do caridade cristã. Quando o rico, ou remediado, entro ou menor distância, a máquina tem no caso do pobre com o fim de o so- um fole, que aproxima ou afasto o correr materialmente e de o consolar obj ectivo do chapo, de formo que a e sp irit ualmente, tem de o fazer com 1mogem se formo semp re com nitiprudência e senso pratico, de modo o d ez:; e, modernamente, oparfeiçooser- IITe realmente útil sem o ferir nos rom-se os aparelhos de fotografia, suas susceptibi lidades, tonto mais vi- poro que êles fôssem capazes de revos e d ignos de respeito quanto mo1s t ratar objectos longínquos, como um avião a grande altura. fundo fôr o miséria do socorrido. Ad iante da objec tivo, há um obtuQuem não fôr prudente no seu tro t o com o pobre, em ver de consola- rador, que se retiro no mome11to de ção levará o revolto; quem não fôr se tirar o re trato, e o luz que vai imprático nos suas d6divos, em vez de pressionar o chapa é coado por uma soc;orro, levará o enfado quando não abertura, chamado diofrogmo-iris, que a indignação. Se· oo que nem t rapos se pode amp liar ou retrair à nosso tem com que se cubro e agasalhe, vontade, conforme os circunstOncio s. O nosso globo ocular, o que o poJdes lev.or rendas e outros bugiQongos poro êle sem préstimo, a - pesar- vo cha mo expressivamente bagalho do -de coros, es~o esmola ~erá menos ólho, tem mui tos porecenços com o do que inúti l, porque o pobre senti- má qu ina fotográ f ico. O obturador e representado pelos ró por instinto que vós desperdiçastes o vosso supérfluo que per lei divino pálpeb ras; quando os afasta mos, q ua ndo abrimos os olhos, en tro nêles lhe p ertence. A caridade tem também o suo t éc- o luz, ta l qua l no cOmoro fo tográ nica que só se aprende em contacto fico, qua ndo se t ira o obtu rador. A luz: a travesso meios t ransparencom o pobreza. A aristocra cia espot es, como a córneo e o cristalino, que representa m o objectivo. Direi de passagem que, às vez.es, o cristalino se torno opaco, d ando origem à doença qu e se chamo catarata . O ôl ho tem ainda a íris, parecido no mês de Dezemb.ro com o d iafragma do máquina fotográfico, e nela encontro-se o meni5.121 no do ôlho, que au mento ou dimi:Aigon•• . .• ••• ;.u ~ • •• • • • 20. 152 nul de dimensões, conforme o d istànA ngro .. • ••• •••••• .._., ••. ••• 6.312.. cio dos objectos ou o Mrço do luz:. AYeÔi'& ••• ••• • n • •• , _ •• • · 3.496 O bronco do ôlho, muito duro, choBe;o . •• -· - · ·- ._.,. ·- •·· 8 $..4 09 modo esclerático, corresponde à cô Brc~g ca ••.•••• "- ,_ •.• •••• 13.59 1 moro fotográ fico e esrá, como elo, Brogoi'IIÇo .•• •••••• ••• ••• ·14. 1 24 forra do d.e escuro, por uma me mbro Coimbte ... ... ............. 5.269 no chamado coroideio. f yora ...... , ••• ••• ,.• ••• · 1 S.647 No fu ndo do õlho tomb'm está Funclull .•• ••• 2'1 .7 34 UMO memb roAa sensível. a ret1no; Gua rdo ••• ·- , •• _.. • ._ 12S05 f"OS, <''Tiquan to a C~ e, no fo rcgrofla, é Lomes• ·- ........... . 1 5.322,neces~ári o. uma chcoo . o::ro co:JO re · Leiria .. . ••• ••••.• ·- ••• 11 . 7 57 tr<Jta . o rell n) recdie uma 1n f1 n1dode Lisboa . .. . •.•.•..• ·- ·- ·1O. 7.97 ç!.e 1 moge n~. des.:l~ au" nascemos Q'..JáPortalegre .•• ••• ·- ... ••• 55.69.) S I ore solt c<m"s o úlflmo su ~í ro. 1 P& to ... ••• ••••••••• ••• rr.nlS j A!çun10 df'et• nr :l f"KI~t l!< en"e a 1 Vila Reol · ...... ... .. . 9 .992 móqu.no htogrért tel:l ~o nosso o()II:IJ'eoo VIseu ••• - · ... . .. ... ... ... 1 - - - - 1ho w..UC~I: o tY!i;qu~· •eeol~ m

1---------------A MAQUINA FOTOGRAF I CA

iT I R ACEM

PALAVRAS MANSAS

·NOVENA

do 8. João de Brito 26 de J aneiro-4 de Fevereiro

c. A. D. c.

No quaresmo do ano de mil e no-

Que o proce3so de Boma S8 conclua ràptdamenle por sentença favorável, e a C.anontzaCilo se efectue como coroa das t estas Ctmt.mártas de Portugal.

Esperamos que a· noveno.. seja celebrada. ainda em maior n ú .. mero de igrejas e capelas do que n o ano passado. Quem nao puder celebrá-la em público cer tamente o f ará em parttcu~ lar. P edidos de preces ind ulgenciadas pelO$ Ex ,_ Prelados a A . M ontenegro

Seminário da Costa Guimarães

do Colégio Novo, o convite dO' Dr. Guilherme Moreira, lente de Direito e pro.vedor da M isericórdia, que o fê% por in terméd io do Dr. Henriques do Silvo, fino e ins inuante figuro de homem de leis e de letras. Custou-me muito a a ceitar. Era ainda novato de Direito, t inha pr/lgodo a lguns sermões, poucos, à pobre gente do campo, convizinho do minha ruro, sentia timidez e receio deonte do púlpito de Coimbra, o nde luziu soberanamente a oratório de Vieira, António Jos6 do Rocha, António Câ ndido, Eduardo Nunes, Ay res de Gouveia . . . Um d ia, na cape la de Versoilles, Bossuet, vendo no seu ouditóricr Luís XIV e homens do grande século, d isse que pregava d iante da primeiro assembleia do universo. Dizer isto, poro . a águia do pú lp ito froncªs, o mesmo f oi então que subir e pairar muito mais alto .. •

OA

,V o% da Fátima

lstronjeiro ... ... ••• •••

o"'- ...... . . ... _

3'-!~.25"6-Jlmope,.

Porta no Castelo de Ourém onde D. João IV mandou gyavar a seguinte inscrição: A ete rni t. sacr . lmmacu latiss imae Conceptioni Mariae, J oan . IV. Portug<~ll. R ex, una c um genera l. c om it ijs se, e t regn a s u a s ub a nnuo cen s u t r ib utaria p ubl ica vovit, Attjue D e ipa ra m in imperii tute la rem e lect a m a labe orginali pra eserva t a m perpetuo d e f e nsurum juram e nto f irmavit: v ivere t ut p iet as lusita n. hoc vivo lapide e m moria le pere nne exararj ju ssit; ann . C h r isti M . DC. XL. VI impe rii s u i VI. (T RADUÇ.,i.O) D. Jo&l IV,

~ de- Portugo1, )orrtomente com as C&rtes Gerais nêlo só

~e-tos ~nós vi!Mo~lós ~~nsogrou ~blicomente

o seo relno1 por censo anua l, à Imaculado Concelt;oo de Maria como jurou defender sempre que o M51 de Deus, elei-to pa11>.12tt·/ Como es tá . ~.. fY ~ ho~ , droeiro do Império, foi preservado do pecado origina l. Poro que se perpe_ _ _ n.em do uwlnüo ~g~<)r<o · dé ueus~ 1tUOS$8' ettà d evoç6o dos portugueses mondtiU exoror nesta lópide um me548.871 I r. L. marial no ano de C. MDCXLVI e VI do seu Império. 3 .8 96

dós e so~QI;Ie

"'nto-

01. ,.." ...,.·

O pregador que, em

Coimbra , vê

IA intenção pr oposta para a vecentos, pregue i eu os sermões do d iante de si um a ud itório const ituínovena. dêste. ano é a seguinte : semana santo em Coimbra, no igre ja d o em grande porte por lentes e es-

tudantes, também pode a firmar que falo à mais i lustr~ assembleia de Portugal, abonando-se até com o testemunho do Dr. Ayres de Gouve ia, que 16 fêz ensaios do púlpi to, que foram poro os contemporOneos, lições de mestre, obras primos. No sexto-feiro santo, à noite, f indo o sermão da Soledode, fui passear paro o Largo do Feiro, que dó perspectiva à Sé Novo. Precisava de despreocupoç6o, de ar vivo, de movimento. Prec isava de reingressar pacatomente no minha vida habitual depois duma excltoçõo nervoso, d emorado e torturante. De parabéns, é. que eu prescindia inteiramente. Nunca fiz: nodo por êles, nem cumprimentos tendenciosos nem ampl ificações retu mba ntes. Procurá-l os, poro quê? Por mais caloro sos que sejam, não aba fam o voz: In terior que julgo, com mais ou menos severidade, o traba lho qu e fi zemos. Também nõo suprem o vida nos palavras qu e o não t inham, quando vieram o lume. Nunca fi z: nodo por êles. Vendo-me a passear, sozinho, no Largo da Feiro, tão freqüentodo pelos estudantes, que até parece uma serventia de tôdos os cosas do Alto, veio paro mim naturalmente o meu condiscípulo Antón io de Menezes Cord eiro, que eu, até êsse momento, conhecia a penas de nome. Era um transmon tano acentuadomente represen tativo de qualidades e virtudes, que dão d ireito o mondar quando os o utros não mondam bem. A sua vida académico, desde Bragança, era um poema d e fôrço d e vontade, de confiança em si próprio, de trabalho intel igente e de nobreza moral. Por ma is desojudodo e só que se encontrasse, não esmorecia ; caminhava sempre. O qu e outros pediam c6modomente aos recursos do família mais ou menos aba stado, pedia-o êle, sobretudo em Coim bra, oo exerdcio duma act ividade indefesso, que naquele melo e naqu ele t empo, era também uma formo sugestivo e ed ificante de ensino . .. Forte, desempenado, levemente moreno, músculos de aço, o olhar fu ndo e vivo, o palavra colmo, ponderodo e singularmente a fi rma tivo. Até n isto muito do suo t erra, mu ito do suo província . Com o suo inteligência luminoso e criadora, Menezes Cordeiro, sempre aluno classi ficado, deveria ter con qu istado uma cátedra no Universi dade, se o suo act ividade mentol não andasse d ivid ido por tontos objectivos. Nos aulas, não citava mu itos a utores, poro enlêvo do Dr. Marnaco e Sousa e provei to de França Amado; mos sabia fu ndamenta r solidamente e dor um cunho pessool.ôs suas opin.iões. Estou ainda o vê-lo, no a ula do Dr. Guimarães Pedroso, sôbre um ponto intrincado de Direito administrat ivo, expor, por entre teorias vários, d e tôdos os procedências, uma teoria sua, que const ituiu poro o professor, meticu loso e arguto, uma agradável su rpresa. No Larga do Feiro, q ue era uma espécie de solo de estar poro os estudantes do Alto, dispensavam-se os a presentações. Por me t er ouvido no Colégio Novo, Menezes Cordeiro sab ia, até certo ponto, quem eu era. Quem êle era sabia eu também pelo espontaneidade penhorante com que, depois de me ouvir, quisera vir até mim. As grandes amizades costumam nascer ass im, sem cerimónia nem a rtificio. Demais o mais éramos quási patrícios, porque Trás-os-Montes e o Beira Alto continuam sempre o seu d iálogo milenário por sôbre o corrent e do Douro. Falam os terras e os olmos . . . Qualquer dos duos provín cias, m e&trutu ro, no reh\vo e no índole, • u rna extens6o do outro. Fico fei to o apresentação do ve~do ­ d eiro fundador do C. A. D. C.. Fiq uemo-nos hoje por aqui. Roma. Coimbra e Pavio não se fh::erom nwm d io. Cotreio pt•to


Ano XVIII

Fátima , 13 âe Fevereiro de 19 40

• Manuel MarQUeS dos Santos I Ernprêso Editora: c Unillo Gr6fico•- R. de Santo Morto, 158-Lisboo I Administrador: P. António dos Rela

DE PORTUGAL DA FÁTIMA *

Peregrinação de Janeiro, , 11 1

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1

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13

A baixa temperatura que se mantinha havia já alguns dias no planalto da Fátima, acompanhada duma aragem desabrida que enregehl.\ a, e a nevada que caiu no dia 12, fenómeno raríssimo naquela latitude, impediram que a peregrinação mensal de Janeiro ao Santuário das Aparições fôsse mais concorrida. O sol chegou a aparecer de manhã a descoberto, mas, depois, as nuYens toldaram por completo o firmamento durante todo o dia. Os doentes inscritos para receberem a bênção no recinto reserYado eram em número pouco superior a uma dezena. Os confessionários estiveram sempre ocupados, mas, a-pesar-disso, os fiéis que desejavam receber o sacramento da :fl>enitência e que eram muito numerosos não puderam confessar-se todos. Os actos religiosos efectuaram-se na forma do costume, com muita piedade e recolhimento. Celebrou a missa dos doentes o actual pároco da freguesia da Marinha Grande, rev. 0 P.• Higino Lopes Ferreiro. Duarte que rconttrtua "a

:!.•

nt1utna 1

SaUdemos a alvorada do nno da graça de 1940, com esta solene afirmação: a voz de Portugal de hoje é a da promess(( da Fátima em 1917. Ano dos Centenários, ano de alegrias e de trabalhos afanosos... Ano de comemorações festivas e de paradas culturais, os sinos chamam para a devoção. Histori.1dores e artistas, realtzadores e estudiosos aprestam-se e vão lidar. Torneios ... Jogos florais ... Cort ejes... Exposições.. . Em breve c de-pressa serão chegados os figurantes da Grande Epopeia portuguesa. Guia-os a todos a voz de Camões a cantar o valor heróico da Raça, e, a chorar «a sua apagada e vil tri stez a ~ 'que 1mpede por vezes a reallzaçlio de maiores feitos a louvar. Guia-os a todos a voz sagrada dos versos de Camões ... O mundo em guerra vai volver os olhos para êste oásis :florido cheio de paz e de sol. IAldeias engalanadas ouvirão tocar sem descanso e em todos os tons, os sinos dos seus campanários ... E nas cidades a mocidade marchará perante os vélhos enter necidos para a Era de engrandecimento QUe a todos faz clamar a mesma fé no futuro: -«Portugal! Portugal! Portugal!. .. ~

... ... ... ... ... ... ... ...

E Portugai que diz? Em 1917 ao acordar do seu torpor sonâmbulo e combalido. Portugal r epetiu apenas com dificula ade: «Nao ofendam mais a Deus Nosso Senhor que tá muito ofendido ~ .

111

es-

A voz imperiosa e doce que lhe disse «Sw•ge et ambula ~ Levanta-te e anda ! - foi a mesma que aconselhou aos pustor inhos videntes: «Rezai, r ezai muito e tazei pecadores ... -.

sacrifícios

pelos

P o1·tugal ressurgido fêz suas as

por BERTA LEITE palavras da Virgem Santa. Quem poderá jamais ouvi-las que n!i.o as escute para o resto da vidrt? Quem poderá escutá-las alguma vez que deixe de as ouvir? A voz da Mãi de Jesus foi como prelúllo de divina alegria torrente de perfeita harmonia a acarinhar Portugal de claridades c bênçãos ... E Portugal que diz?

... ... ... .... ...

... ... ... ...

...

Portugal faz aPêlo à mulher pelo exemplo de Maria Santtss!ma. «Mulher do campo, dissemos algures, mulher do mar, mulher da serra ou da seara doirada, mulher da campina em flor, do palácio otL elo claustro, cantando e rezando de sol a sol, simples, sincera e portuguesa de alma e coraça.o, dize: onde está a felicidade? interrogam-te as tuas irma.s dos outros países civilizados ... Responde-lhes e guia-as com a incontestável autoridade da tua doce fé no amor. e, sobretudo, com o teu enternecedor amor à fé "».

Eis o que diz também Portugal. Escutai-o bem. Escutemo-lo tOdas. E dora-avante ensinemos à mulher que esqueceu o que deve à reiigião cristã, como em qualquer outro pais se pode dignificar a consciência feminina, encaminhando para a Sagrada Eucaristia todos os membros da familla. Eis como a mulher portuguesa poderá levantar o n ivel moral do m undo decaido pela Voz de Portugal que é a Voz da F átima: cAos pastores a Vtruem Maria Quis rasgar dos mistérios o t:élt, e ho1e em Fáttma a Cot•a da I ria é 11111 lindo cantinlto do Céu» .

FATIMA- 13 DE OUTUBRO DE 1939 Durante a Santa Missa celebrada por Monsenhor Ryan Arcebispo de Gabula, Coadjutor do Senhor Arcebispo de Port of Spain , cujo livro Our Lady of Fá t ima Nossa Senhora da Fátima - acaba de obte r, na Irlanda , um retumbante êxito de livraria , na primeira edição já esgotada.

UM SíMBOLO E UM E·X EM P LO •

Na Sua bandeira, que a pureza da vida tornava mais branca e o sol das batalhas nimbava de glória, mandara Nun'Ãivares pintar a imagem de Nossa Senhora. , Com ela, se partia contente ao meio da refrega, e nunca ninguém o viu voltar as costas ao inimigo. Com ela, voltava carregado de novos loiros alegremente transformados nas filiais homenagens que lhe · prestava. São Jorge, Vila Viçosa, Santa Maria de Ceissa e o Convento do Carmo em Lisboa são outros t antos padrões da sua devoção à Mãi de Deus. Nesta hora, em que Portugal se levanta aos tempos de Nun'Áivares, a Virgem vem, na Fátima. em pessoa, sagrar a Pátria Portuguesa. Se Portugal se projecta ho.j e no mundo num recorte de imorredoira luz, deve-o a Nossa Senhora da Fátima que o ergue e apoia com carinho de mãi. É dever nosso dar-lhe, em cada lar, um cantinho onde a sua imagem receba o nosso preito de amor, fa%er que cada família portuguesa se lhe consagre. , Como Nun'Aivares, cada lar de Portugal deve ser, ou tol'nar-se neste ano centenário, um porta-bandeira da devoção a Maria Santíssima, Mãi de Deus, nossa Mãi e Raínha de Portugal. Está dada a palavra de ordem a todos os devotos de Maria, para êste ano dos centenários: promover a consagração das famílias portuguesas a Nossa Senhora da Fátima. Nota - Ver o cerimonial no numero âe Janeiro âa Voz ,

oa Fátima ..


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-

• J.

PALAVRAS MANSAS

.C. A. ..

D.

.c.

Conto Eça de Queiroz, co:-no êle minuídos dizendo obertomente o seu sobe contar, que, no seu tempo de credo. Coimbra, co atravessar de no:te e Quantos mãis o rezarem por fi1hos, lentamente o Largo do Feiro, viu no que JÓ não rezavam com elos! · · potomor de Sé Novo, olgut:m, de coA mentalidade dêstes rapazes, po on vento, o declol"l"or enfàticomente acentuadamente liberalista, era fora rapazes, que, sentodos aqui e além modo mais pc!o ambiente do que penos d~grous do largo escoteiro, o ou- lo estudo, que, no dizer dum déles, V•om com aquela atenção profundo e era o único torturo que esqueceu à absorvente que tron~formo os compa- lnqu;s:ção. nheiros em fervo•osos d:scípulos. Ltom Junqueiro, Eço, Fialho e os Eça de Queiroz trazia no mão uma franceses que tinham mais afinidades lição litogrofodo. frio como o neve e com êles. Todo a saber estava aí. Dentro do orgânico do ensino ofipesado como o chumbo, poro dor uma P'avo o mots de estudante pen- cial, de marco napoleónico, faziam dular, de músico afinado, como lé se cursos de preparação poro determidizia então. Mos não resistiu à ten- nados carreiras, em que poderiam entação de torcer logo o seu cam.nho, trar, sendo omonhã regeneradores ou poro se abeirar do estranho grupo progressistas ou republicanos. Não tique, nu:-n cenário antigo, estihzodo nham, pois, antipatia nenhuma pela pelo noite, procurava talvez de~cobrir político rivalidade, competição e arnove• of:n'dadcs doj estr~los com as ranjo ... .deo~ ... Foro do faculdade de Teolog ia, • f.indu não tinha dado neste sen- ninguem lia nem citava os encíclicas tido muitos pas~os, quando reconhe - de Leão XIII, pontífice genial, maior ceu Antero do Quental, que banha- do que o seu século. Só a Rerum Hodo de luar e frem ·nte de inspiração, vorum gozava de olgum renome por improv.sovo ve. sos rrreverentes c sín- ter sida tmpugnodo, em pleno sala teses frlosóficos... Eça de Queiroz dos capelos, por Afonso Costa, que confc~so que, sem um momento de pretcndto uma cótedro, d1zendo aberhesitação, foi sentar-se humildemente tamente quem era e caro ande ia ... A pótrio era um vélho lugar comum entre os discípulos. Para t',Je, como poro os outros, Antero, com tôdas as de polit:cos c de retóricos. Até já hasuas dúvidas, tôdo~ os suas audácias via quem se dissesse sem pátrio ... Troços agressivos, jogos deprimene tadCis os seus desolenlos, .era o me~­ tes, ce!os o deshoras, passeios desyoit re, o santo, o v:dente ... rodos . . Levrandode e boémio. Quem eram éles? Qu2 fozcr, pois? ... Rcogrr contra Pouco imp<:>~tom os nome•. Foxiom todos um curso de crttico mor- esta desoríentoçõo, contra éste abosdente, de insubm.ssão sistemática, de tardomcnto. Dizer alto aos rapazes desdém pretensioso pelos crenças c que a Igreja e o Pátrio eram poro tradições, que imprimiam carácter à todos nos real idoces vita.s e solvodoolmo da seu pois. Como objectivo ros. Mostrar-lhes que o mocidade supremo, demolir, demol ir sempre, atraiçoo o seu dever, quando se não pc•a desobstruir o comtnho do perfec- preparo com amor poro servir nobret ibilidade humano, latente c indefi- mente as tnteréssc~ do país. Fozer· 'hes ver que •"'OS espero um futuro nido ... Só o culto do deusa razão era le- tenl'broso se não formos com Leão gítimo; só a liberdade sem fé eman- X 111 resgatar os proletórtos do suo cipava. Pensar e agir sem romper in- mtsêrio •merecido. A todos importo te:ramen:c com o~ inspiro~ões e os levar de Coimboo olg.;ma coisa mois que saüdode derrotista do bolado moldes do pa$SOdo ero investir :om do do 5.• ano. as luzes do século, era reaccionário. Paro Menezes Cordeiro, hobrtuodo ~ste romont ismo revolucionário, ·desgraçadamente, não se qu:?dou por o lutar, o abrir caminho, ·eogir o Coimbra, scmprt> de capa e bat1'10. mesmo era que veno:er. Terminei por dizer-lhe que podia Foi logo depois, na tnbuno e na imprenso, propaganda a:Jsodo, inst< •ente contar comigo. Quando, emfím, nos sepo~ómos, ilue aliciadora por todo éste pais. Que ilusões, que erros, que veneno~, que mrnovo -nos tá o olmo tôdo o .-isão do ruínas 1 Como na h oro grave que C. A. O. C ., tendo por fundo as esposso, cai sombriamente sôbre o ol- tréias do céu e o frontaria monumenmo dos filhos e> doutrinorismo orgu- to! do Sé Novo ... Foi oh, no Largo da Feiro, o primerra sessão preparolhoso e rmprevidente das pais! tório. Geração que SE' tr:l'1sviou porque Correia Pinto Quis. Deus não suscitou um profeta poro o conter e reg:ar. Mos permrtiu que Ayres de Gouvêa, professor e antigo ministro, no púlpito de Coimbra, lhe dissesse verdades tremendas com um desassombro e uma coroge~ moro!, que no dizer de Camilo, excedem o que, no género, há de mais Após ter soft ido dore s horríve is impressionante no oratório do P. 0 An· durante anos Iónio Vieira. O reum:otrsmo atacou esta velhinha Geração bnlhonte?... Talvez... cm 1931. c•palhando-se, gradualHá Quem se contente com r~so, Que, mc·ute, a partir dos braços, até lhe no juízo do posteridad e é, os vezes, atingir tõdns as partes do corpo, como ogoro, uma agravante... r<'lo que ficou cntrevad:l, No nosso noite de semana santa Começou por sentir dorcs tão violennõo se via n inguém o declamar ver- tas em ambos os braços, q.ue não consos e teorias no patamar do Sé Novo. seguia dormir, mas aum<·otaram ainNotovo-se apenas que do pesado edi- da de intensidade e ficou com os defício de linhos monumentais se des- dos dciormados. Depois foram alaprendia uma queixo, que era. 'lO mes- caúos os joelhos e logo em seguida mo tempo, de melancolia e ~,:-:andono. os tornozelos, pd~ que ficou imposForom-se os apóstolos e vieram os sibilitada de se mover durante um demolidores... longo pcnodo de tempo. Mas um d ia, O Menezes Cordeiro falou-me so- uma amiga, aconselhou-lhe os Sais bretudo do paisagem moral de Coim- Kruscben e cm tão boa hora o fêz, bro, que conhecto muito melhor do que bem de-pressa. a. pobre vblhinha que eu, porque transitara poro Direi- afirmava não haver nada melhor pato, findo o terceiro ano do faculdade, ra o seu mal. pois ràpidamcote volde Teologia. tou a adquirir todos os seus moviOs professores, com raros excep- mtntos.· ções, e~sinovom d ireito, medicino, As dore.s reumáticas são causadas motemótrco, filoso~lo e . . • liberalismo. pela acumulação dos cristais de áci- ~ l gr~jo era poro êles uma insti- do úrico, nas articulações e nos mtlst~rçoo s.rngulormente suspeito. 56 o cuJos sob a. forma de pontas aceran oo temtam no capelo do Universida - !las. Os Sa.is Kruschen estimulando de, onde tinham em tôdas o' festas 1os rins e o ílgado a uma. actividade lug.9.res de honro. l !lalu tar, auxiliam êsfe8 6rgifos a exOs rapazes erom levianos, superfi- pelirem o excesso de ácido úrico, ciois, irreflectidos. Nem religiosos ca. usa. de todos os sofrimentos. Krusnem .ontl-r_!!ligios"J: Indiferentes. Os chen vende-se em ~das as fa.rmáque cu ndn tmho,...é sentir-se-fom d i- ciae,.

A OS 8 3 ANOS AINDA DE S AFIA O REUMATISMO

1

:c=:- -

VOZ DA FAT IMA

Tempo Cato Iicismo e Protestant ismo f de salvacão .;:)

E~tamos

em

plena Quaresma: é

bom não a deixar pas~ar sem uma

pc·quena r~flcxão. -O que é a Quaresma? -Um tempo de oração, JeJum !' ab~lininci:l, como preparação para a grande fC'sta da Páscoa da Rt'ssurrciçào de ~os~o Senhor J esus Cristo. ~ão admira, pois, que a Santa Igreja nos convide a dcspetlar do torpor duma. vida cómoda e mole para tra lar a si·rio da no>~:;t ~alvaçào. P rou ''era a Deus que, ao menos nesta conturbada hora que o mundo pass.,, a voz d<1. Jgrt-ja fOsse ouvida e seguida. t t emp o de oração. A flôr d.~; piedade hod't•rna n:io se contenta com qualqut'r praticazinha de pieJJdc, quere o mc lhor. X:~s noss.1s igreps 'C:em-se na mão dos fi(· is mui los mis;;ais. Afinou se o p::.ladar· e ~aborcia se a refeição suculenta da Santa !\Ii~~a. :\os gufo,os das coi:'<IS de Dc·us lt·mbro d :lli~sa durante a· QuHc~ma intt'ira. O t xto da Epístola e o do Evangelho que vai valiando de dia para dh oferecem c~plêndidos assu ntos p.tra meditação. A \ 'ia-Sacra por.í. um belo reo1ate ;10 dia de piedade. Do tirço já st· supõe que nmguém o <ki:..a de 1·czar. Tempo de J ej um. Jc.oium por moitificação c pcoitC:ncia. · ~ justo que ,no corpo, causa de t:1nto !>ecado, o homr m encontre o insl111mcnto dócil ia sua santificação c cooperador da cxpiaç:io pelas ofcn~as ft·itas a Deus. Pelo j<-jum, a alm..t mdhor domina a :n:tléria c ele,·a-se à contcmplaç:io das coisas Di\'ina<, torr~a·~e a intdjgí n cia mais ,·iva e a \Onlatle adquin· :1 fôn;a e pc•rscvcrança alicerce <li.' tôda a ol~ra grande. }tjua-sc ~c o médico manda, ou se o int<:J:isse dum lucm not;l\·el o exige; jcjua-•e por' m<X:a e por vaidade. P orque ~(' não há·de jejuar se a Igreja o manda por amor df' Deus c nosso bem? 1- Tem p o do a bstiní!ncla. Em co: to' dias (Quartas, Sextas e Sábados para quem u:ío tem os indultos. - !;;6 a~ Sextas para quem os tem) proib~ a Santa lgri.'Ja o uso da carne ou comida de carne a quem tem bo:• ><. ítde c 7 anos de idade. Fntre o, dois f'xtrc·mos: só Vl'gt'· tais ou o nüximo de c;.rnr. a lgrc· ja Católica admtte o mo lc·gítimo de· carne a qui.' por penill'ncia põe certos limites. Guardemo-los ficlmcnlt'. Os antigos jcjua,·am tcdos os dias e passavam a Qu:Jrl."smo sem comer carne e não deixavam, por is~o. d C' ter ópti ma ~aúdt'. ~os hot~is <' p cn· "<1es peçamos C<'mida dt' ma(!ro nos dias próprios. E •c o. não fiz<:mo~ ainda, mun:~mo-nos dos Indultos Ponltfícios. Tempo de preparação para a Páscoa. Pela confi~.:ío c comunhão. Ao menos uma Yrz cacb ano é -~c obrigado n receber o Sac1anwnto d<l Pe nitêocia e a Sngrnda Comunhão pc·hl Pá•coa. Para cumprir o &c·gundo preceito bastn que se comungue du1tro da Qu arc~ma até ao Domingo de Pascoela. Indo a princípio é-se mais bem servido e mais clc pressa. Não guardemos para o fim. ~ !cio ~er egoísta. À manc·iTa que nos formos confessando façamos tambtlm que ou tros cumpram o preceito. Peçamos a D eus que nos :1jude a Ycnccr o respeito humano e que nos conceda a graça de nesta Quaresma os católicos receberem os sacramentos da: Penit(;ncia e da Eucalistia com a~ melhores disposições.

Se diz m1ssa Com vinho ordinário, é porque que· rc. Yinho óptimo. tipo comum c doce peça-o a. António de Oliveira ALD E IA NOVA - NORTE

O Prot~tanth,mo não tem "Cnidade, é v~rio. Falta-lhe também o Yerdndeiro ca rácter uni,crsalista de~ill;nndo po1· Cristo à sua Tgre;a., e que só o Cntolicismo aprecenta . A sun falta de Uniuade é confessaua aló por adeptos ~us dos mais ilustres: «Confes~amo-lo sincer(\,.. mente: a. nossa. igrt'ja, nc;sim como exteriormente apare<'e di,·idida em partes e partículas sem número, assim interiormente, nos seus princípios reli~iosos e nn'i suas ct'en('ns fundamentais, "'<> mostra. mull.íplice e dc<.peda<adn ... n afirma r nm o P~lebro prl>gadm· t'' angélico P. U. Kcmp( o o escr itor G. Wlrich. Quanto ;, sua llni,·crsnlidaue, a. Hi~tória. diz no~ quo as di\(:> r•ns seitas refo rmadas, exl"'ptuando uma. ou duas mais importantes, não pas'<lm hoje, como no princípio da pcseudo-Refonna., dum produto Jo.. nl, est:J~J:nndo no~ pní•es onuo hrotnm . .-\o na•ct'r. os alicerC'('S <lo Prot.cst:~ nti smo foram mernmt'nte polítiro ~ . .\ no,·a reli ~iã o foi aceilc e impo,l;t à fl\r<::l. pelo'! prínl'ipt's U:l<tuelt? tempo, ln ;\dos pela cobi<::1 dos lwn<> lla. h!;t't'ja. o com o propó,ito d<> ~e apouer:nt'm, como al'ontcccu, do poder esui ritua l que, iunto no tempora l . 03 torJm,·n. st>nhore'l nh•olnlO'l da~ suas :JC('Ões pe«oais e dos hE'll'l t' <las conS<·iênrins <lo~ ~t'll'l c;úbdito'l. Ora, n crganiznc;:ío da Yt>rdac.leira Tj;!:t·ejn cristã é neces.~i\rinmente catúlic·a ou uninn·snl. e Una. E 'ta'l prerof!:lt i\ as pt>rlt'nt·em inteiramt'nte à Jgr<'jn. Católica. Os próprio'\ protcstnnte>:~ não nrgn m <'stn. 'erdade e alf!Ull'! dão lenl testemunho dcln. O pn ..,tor protc-,lnnl<', dn. seita Pr<''>bileriana. dr. Gi lhE'rt Reiu. no ~cu J't'CE'ntc t,rahnlho «.\ p'ret·inção da Fé nlhei:1n aumira. com <'ntusi:J<;mo: «n inegunl:hel or~anil\n~·iio da. fp:rl'ja. ('at,ólicn. o s!'u nlto ideal, o c·uiuado que lhe mcrE'<'C n. alma, n ntituc.le <.oleno que <'aracterisa todos os <eus actos o cuidado em man te r ,-i,·o o C>píri: to de U<'' o~ão, n Mia dcdic'a•.ão em acndi t· i't~ neces,i dadcs e mitigar ns· UOI'f>' da Humani<l.Hlen, t>to. Fa1:\ n:-sim. elo c·l<>ro (' dn'l rdi!!'o•ns: uo~ Filho, cl.J. f!!;reja ('atólica não n·c·unm nt>l.<> oq mnis <'usto~os de,·<>r rc; e n.s mai!i )Wrigo,nc; s itunÇUt'<;•>. E r!'fl' r e-~t·. <'ntão. à nni\t'rsalidnde do Cal<Jli<·i,mo c·~tn·a ndo­ ·'11! nnte o <eu Chefe visínl: uO Papa fi., por certo, o maiot· •ohcmno qun <'Xi<,te: o 't'll podt'r t'~len­ de·sc a todos os Jmísl'.~. a túdas ns 1·oro.~; ,,,c[,,.~ IJS lwmen.~ .,ao iauulIIJnlfe rTttllntlda.! uru /il/ro.!. Dêle, como c·lwfe &upn·mo, procede, cm pcrfE>itn ~o,rndu:J<,•iio hienírqu:cn, tôua, n Fa mília ('atlillcn , toclo o pocl!'r t' tl>dn a m·~nni:tn(,'iio dn I greja. clC',dt• :1 Cc'trt.c Pontifí(·ia, os canl<>ai~. hispoq . padres. <>te. :1té no mnts h umilde fiel. Quolquer quP .lt'in <t .w, t·úr cm nnr:Oiw/ida(/1!. todO$ ]l(lr/irit;an~ do mr.~I;JO Sacrifício: tl.t .1/t.<N.n E continun: uDeixnndo agora ue pnrt<' 03 n<;pcclos rt'li~ti osoq 011 dil'inos da TAreia dt? Roma, 6 for(,'o•o reconheN!t· que, ent re t.ôdag ns orgnniza(·Õ<'q humanas, formns ele govêt·no . soC'icdndes e nssa<':a('<)()'> R T~A AVrJ,1'A CO~IO A ORGA~IZA­ ÇÃO MATS COMP LETA J<~ UNIDA . M A T~ DN JVTmSA L F. F. J?J. C'TENTl<1. QllF. O Ml''N DO J AMAIS ( O~HP.l'EI:n. ~ o hclo e fiel rt'tra to do C' a tolicismo. Só êle 110de r.prcsenlnr, no fim do quási dois mil nno'!, a. sua sobrcn nLurnl Unidad!' bril ha ndo numa lnrga uoi,·ersnliuade; uma. firme disciplina. realçando uma YerdaJeim liberdaclt?, e a mais inalt<>ráxel fidelidade à doutrina do seu Fundador I

JAC I·NT A vida da pequenina vidente da Fátima de que já se venderam mais de

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rni,ersal, Una. t' Eterna. u Tgr"" ja for • m um blot•o <'Ompncto qn<', nem as convnl~ües soci11i~, o tempo, o morr<>r trágico <las 'élhos idadt'<J, ou o un•cer lahot·ioso e confuso das no,·as erns, nada pod t' dt'St,<'daçnr ou fragmentar cm si mc<>mo. nem p<'lo ('Oiltrário I Sílbre tô•Jas ns ruínas c di,~ipando mil confnsuc<; é que Ela •e tem unido e n. sua. Luz tem brilhado I OR ramos qt:(' de~ta An·ore saírt'm, 60 não 'ollnrem a fundir-se no seu Todo l"no, ficariio iucxorà,·Plmentc de fora. Nunca, como no Prot estanti~mo, a qualquer parI'E'ln. dissiuenle ~er:~ lícito di1.er que, dc,obcdicnt<> e separada de Romn, pert..,neo li. J~reja Co ~c:\lica . Os fla 'lt'OS d"st<> Blo<'a, ntncados l>'lr tcid.1s :18 m:ís doutrinas c tirnni:Js, não abr<'m brecha. A cxi~­ tência. da I greja. não é senão 11m :ÍJ·duo o contínuo combate. Que lutas, que- sofrimento, mns que segnrant:n e qut' luz! Sempre! :'\as m:ís épo<·n~ su t·p:iam o'! f!randes Santos e o~ hunino~o'! Doutores. ::\"ttllC'a as faltas ue qualquer dos "<'IIS filhos, nincln o mil ior cm Nlt4\l);oria humann, dcsvinram ou desYit·tuarnm do Dt.>pósito iln f'é a mais pequenn. narcela. A Tgreia. ... n .. inn a. V erd::dc. e sempre 'l c.l i«tinqu0 SC'Ill 'nC'ilar. A .s~i m. ,... ,ll(lo a. it•m:J, nlirma d,finiti\':llllt'nle. ~5o ,.,11·ia ... Jogo, não ern! )\iio h:í. fronteira~, llt''ll rn~n~ qne lhe clctt>nhnm a m·1n·ha p:1r;1 n nUÍ\'I?r~alida'lt' <'0111Jlletn. A clnnt.rin.\ que pre~a niio o.;rila. no Mprit"IHI clêste on daquele <'hde. n<'m se eun·a ao:~ rro,tos TP<'P<llt>q lll' ctn .!qn~r época. n imul:Í\·p] e rn,. contudo. ncLua l <' n•·oc;res<~h·n.

Ptld(•JJJ pre\ n rica r fil!JOs !>eu;; que ocupem. l><:m on mal, .posto~ tle. eomnndo: por muito alto que t<>nham <'~tau o ou <'~tejn m. poderão ter cn idr. on \'Ír n. C>air, atrair,oaudo n sun. mis,ão. f:,st>~ pa!>~nram e hiio de pass11r. A Tj!rPia permanece. 1\Ia~, o que nunca lltt''l foi, nem iamniq lhe~ scr;t nermitiuo polo :f:,p!rito Santo. é dim inuir ou dt>turpnr a. VNd:Ítl<> r ..onfiadn :~ J p:rt'jn "' :·=~­ mnd:\ nt'la «úbr<> n prom cssn. tle ( 'r:sto) dontJ·innndo soh o impnl•o dt' 'i'l pai",;~<;. cli,·idindo. nhac;tardnrwlo a F~. orij!inanclo f!Ut'rrnQ. t>nfraqneN•ndo n lllornl. t' «rn·inclo d<> ponto de partida a mil h<'r<>•ias, !' a ulon:n'l ·l<" negras ron<eqiiên.. ins. "omo fiz<'ram O'l here~i:u~a':l d.~ chnmnda Reforma. Prote,tnnte. Il/(11 iu

da .~

Flores

Peregrinação de Janeiro, 13 rcontinuacilo da 1.• pág J

comemorou assim o seu 30.' anivcr;;ário natalício. Foi também esse ~accrdote que de l as bêncãos do costume aos doentes e i multidão dos fiéis. Ao Evangelho subiu ao púlpito o rev. dr. José Galamba ele Oliveira , assistente cliocc;;ano da J. C. de Leiria, que fêz uma homilia sôbre a imitação de Jesus Cristo, a exemplo de Nossa Senhora. A Missa foi celebrada no aitar erecto em frente 6a Ig:e]a. das confissões. Realizaram-se as duas procissões com a Imagem de No~·~ Senhora da Fátima que c;c venera na capela das aparições. Eram duas horas da tarde quando terminaram as cerim6nias relieiosas oficiais com a recitação da fórmula de consagração à SS. Virgem e o c;wto do

~ ·.cAdeus». Visco11de do Montelo tste nllmero rol visado pela Censura


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·~

VOZ DA .. A l i MA

C r a c a s d e N • S. d a Fá t i m a E S P I R I T I S M O a.

a

. . . . . . . . . 2.. . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,. . . ..

NO CONTINENTE 'Mantfeetnm aeu ngradeetmCJlto a N c~ Senhot:a da Fátima: Fra n1:isco Cavaco Montemor·JI· Novo, pelo desaparecimento de um arave lncómodo que atacou sua. c&1>&.1. no .periodo da ara vldez, tendo depois tudo corrido bem e com alegria par<L a. !am1lla..

• • •

o. Teresa Mendes Albino - Por ti· m ão, pela. cura de um seu !Ilho de lO meses. em arave perigo de vida

l.'Or IncómOdos inteetinais.

• • • o.

Maria Madalena de Sousa S.•.. Cruz do Bispo, por ter obtido a graça do desaparecimento de um quisto a uma crlanclnho. que não podia ser operada, embOra com arande necessidade dl&so.

• • •

o. Dcolinda Gaspa r -

Nevogil de P6rto, por ter alcançado para sua m:it a. graça da cura do reumntlsmo que muitos sofrimentos lhe causou dw·ante longo tempo.

• • •

Man uol Pereir a Aq uino - Alq ueida o - v .~ N.· de Ourém, por ter obtido por Intermédio de uma. novena feit~ em famllla em honra de NO!lsa. Senhora c!a Fátima. a consenac!!o da sua '1s~a . que quásl havia perdido, e <1ue por falta. de 1·ecurso.s ut\o 1»dla procurar na. medicina. •

w

Mar ia Luísa Mendonça c. Roa t Coimbra, por te1· alcançado uma graça p:u1:1cular. O.

..

~

Branca Osório do Amara l Figueic'a lia Foz, por ter recebido diversas graca.s d e Nossa Senhol'a. «Dentre elas deseJa destacar a cUJ·a de -..zm gravo sofrimento no estômago que a Impedia. d e se allmenta1·. Rebelde aos medicamentos. desapo.reccu com a Invocação a Nossa .Senhora. da Fátima e o uso da água do seu Santuário». D.

• • •

o. Margarida Laura da Sihla Covas do Dou ro, por ter obtido bOm resultado numa. operação per!gosn a q uo teve de ser submetida., e cuJo bom resultado atrlbul n Noe.sa. Sellhorn da Fâtlma.

• • •

o . Ma ria Ma rquos

s.<· Mal'ia de Ai rllo, pela cura de tlma sua u·mã. em gr.zve perlao do vida, na. opinião de dois médlcoe que a. trataram. HoJe, encontra-$() bem .

• • •

Maria Romua ldo Be nto Con· c:eiol o de Ta vira, por ter obtluo a cura ele seu !Ilho que levava o. caminho do médico, mas que, receando lhe morresse na vlaaem, trouxera para sua casa antes de chegar à do médico que distava 7 qullómctl'<~ · Com seus pedldoe o pt·omessas obtl'l'era n sua cura. O.

• •

.

.Jos6 Conoa lves - Taboa delo - Qui· maraes, por ter obtido a. cw-a. duma doença. na bexlga.. Diz ter-se tratado com d lversoe médléoe e ter estado 53 dla.s no Hospital da Misericórdia do POrto, mas só· obtivera a cura qunttdo. j â. em casa., se 'entregou à protecÇão d e N06.!1a Senhora da Fátima.

• •

!!

o.

Antónia Almeida - 1'6rto, cpor t er obtido dn maternal protecçtlo d e Nossa Senhora da Fátima o bOm êxito d uma grave oper11ção !elta. a uma suo. aml~ru.

• o.

Arminda da Silva - Chaves, uma graça particular que obteve Mtserlcordlosa. bondade e poder Nossa Senhora da Fátima q ue seu favor Invocou.

por da de em

•••

11. Margarida da Assunçl o -

Vila da Feir a , POr uma araça espiritual em beneficio da alma de seu marido.

••• D. Cecilia Castro Qui ma rlu - Lisboa , por uma araça temporo.l conce-

dlda a uma sua amiga que esta\a mesmo tempo, se flca!!SC curada, pupara. ser operada.. bllciU' a. gr(\Ça na <~Voz da Fatima». • •• Venho agora cumprir a mlttha pr~r Bernardo Nogueira dos Sa ntos me115a porqtlC, lfl'aças a Nossa Senh<r Lagar es Pena fiel, por uma ~r~·aça. 1·a. da. Fátima, Já. há. bastante tempo concedida. a uma criança: o de68.- que não mais senti Hlstiglos dos meu.s ])(lrcc1me'lto ele umaa g!Andulas de antigos sofrimentos. ru·lgcm llnfátice. que tinha. no pesAll'l1\deco muito a N066a Senhora coco. não só esta lfl'tlça como multas outras • • • que m.e têm sido a lcançadas por sua J olo Lour enço - Lara, por lhe ter lnterce6São maternal:t. desaparecido do peito, contr a. o que • lhe dlzlam, um abcesso sem que !Osse nccessádo suJeitar-se a. uma. opeO. Mar ia v. Peters - Amér ica, l'tlção. ngradece uma graça recebida. ror ln• • • tcroeesão de Nossa. Senhora da FáO. 'Ca rolina T6rres Ca rne iro Alves tlma. de Araújo agradece uma graça que deseja. seJa publicada. NA MADEIRA

..

- Olá, rapaz! ... Bons olhos te vejam! - gritou o Ti Bras detrcís de uma parede, onde vai assoalhar os seus membros en tunguidos, nos dias em que o sol esperta. O João Rõln que pas.sava n!> caminho, de mdos nos bolsos c os olhos JJOStos no ch(lo, :Pt<xou a cabeça de entre os ombros e deu-se com o vélho companheiro das surts alegres cavaQttetr as.

- Vem cá que ainda aCJUi há um2. ponta de banco para U. Estava aqui a ver se aparecia no jornal um anúncio achado com os teus sinais. ' - Olhem ... P or quê? • • • - Ora ... Podia acontecer muiO. Clara Ferrei ra - Rua d o Til o. Ma r ia Ba ptista - Sobra! do Mon· Funchal, tendo recebido duas araças to bem que um pé de vento te te Agraço, P<>l' uma graça particular. por Intermédio de Nossa Senhora. da tivesse levado... Há tanto tem• • • Fâtlma, lmpetradas com a promessa. po que não apareces! ... Mas ouve lá : disseram-me que o. Rosalina Marqu es de Oliveira - da sua publicação, vem s:~.tlsfazer o Pra ia de Espinho, pelo bOm resul tado que prometera. para maior glória de te viam triste que não falavas, c que andavas da cama para a de uma operação a que seu ll·mão te- Nossa Scnltora. lareira quando estavas em casa.. ve de sujeitar-se e pela cura. de seu pa1. 1!: o enguiço do frio que tomou • • • posse do ra~az, pensei cá com 1 O. Pa ln>ira Fisher Figueira da os meus botoes. Mas agora r eFoz, por mais uma no\'a g1·aça. parDespeza paro que tu não tens bom .,doaiticular que dlz ter-lhe sido concedida. Tran.sporte ... ... ... ... 1.992.140$32 ro~. Dcsembuc:ha, homem ! • • • Fl'(lnqulas. cmb. tran.:;p. Tu cá com 0 velhote não cosO. M.• Juliana da Ma dre de Deus do n.o 208 .. . . .. .. . .. . 6.012~85 tu mas ter seg1·edos. R. Passos Ma nuol - Lisboa, diz o se- Papel, composição e imPois eu lhe conto. Fui há guinte: - Um CrUUldo da Fátima pressão do n.• 208 dias à cidade para compr::u de~cja que seJa publicada, n seaulntc <3 47·280 ex.J ... 17.281$43 uma fatiota, que todos nós graça: - «No dia. 2 de Marco, e~tan­ Na Admlnlstração ... ••• 144$50 ficamos multo mal roupidos de do a preparar um POlxe, senti a piluto com a morte de meu paicado. de uma espinha no dedo IndiTotal ... ... ... 2.0H 579$10 e entrei na loja do Ruas, de oncador da. mão dlrelta. Ftz uma llaelra de nós sempre gastámos. CerDonativos desde 15$00 desl n!eccão e continuei os mel.tB traAugusto Macedo - Sá., 20$00; Ma- tamente conhece o Ruas, aquêbalhos d omésticos. A tarde sai para. le que vende ali ao m ercado?! assistir às con!erêncl88 que se realtza- ria Castro Lopes- Fozcoa, 20$00; P.c - O Ruaa? O «espírito mau~? "am na. IgreJa. de Arroios, mas já. sen- J oão Leit'lo - Avelro, 20$00; P.• AuOra, nem eu conheço outra tia dores .no dedo que começava a ln- ltltBto Ban"'6 - Penafiel, 21$20; Leocoisa ! Desde o tempo em que cl1ar. Numa. !armâcla acoru>elharam- nor Branco - América, 15$00; AntóAmérica, 15$00; J ohn êle er a um caixeirito do tama-mc a. fazer 11so de pensos de bOrato. nio Maclel Assim fiz. No dia 13 !ui à IgreJa do Souto - América., 15$00: Adellno Oll- nho do metro: com o cabelo ar Socorro e Junto do altar de Nossa Se- vclra - Barreira, 20$00; António Xa- repiado. Não er a má pessoa, em nhora da Fãtlmn que se encontrava viCl' R ibeiro - Padcrne, 100$00; Ma- tempo. Agora, desde que se fêz de espíritos com Açores. 20$00; almocreve Iluminado. pedi à Virgem Mlíl que rta. Carolina .Melo Tro.magal. 20f00; aquelas viagens ao inferno, tem me allvlasse do meu sofrimento sem Odndld:l. MOta ser necesstrlo recorrer 11. lutCJ-venção Júlia R. Relvas - Pôrt.o, 20$00; Ma- a alma muito chamuscada. Esclrúralca Assim aconteceu! As 9 ho- ria Rita Cunha - Portuzelo, 20$00; tou já a ver que te quis levar S. Gens, 15$00; também ... ras da noite, na ocasião cm que mi- Laura Barbosa Campanhã, - An tes Isso. Vá ouvindo: nha. a!tlhada me la colocar o penso, Joaquina. Mendonça aparcela o bico de uma espinha que 20$00; Francisco Dias - Montalegre, apenas me viu, tomou-me de ainda se não tinha v isto sendo lme- 20$00; Conde!!lla de Cuba, 20$00; Lu- parte e com eçou com mil r oAlvat·elhos, 15$00; deios a dizer que tinha uma cllatamente tirada sem que o dedo ln- cinda Magt·lço fecclonas.se. Cheia. d e reconhecimento Ma1·garld a. do Abreu - Penafiel, 15$; coisa muito importante para me Llllbos, 15$00; Ml- comunicar.. . Por fim, porque a ])dra com Nossa Senhora da Fátima. a Laura Legas POrto, 50$00; f reguesia já estava à cuJa lntet·venção atribuo esta .gz·aça, ~ruel Bahla Coelho espera, a q ul deixo o meu agradecimento por Elmina. Cruz COrte - Funchal, 50$00; (;>ncurtou raminho e disse-me Maria. Otllla. Amaral - Faial, 20$00; com um ar mais sério: o seu mais êste favor». Elzira Pimenta - Braga, 20$00; Ro- p;;.i encarregou -me de lhe dizer sa Leite, n.• 3573, 16$00; Albina Fl<r que mude de vida se não quiO. Maria Elisa Pa checo Magalhles rea, n.• 4422, 15$00; Octávla Marinl Campos - P6rto, d iz:- «Estando u m Garcia. - Call1abé, 50$00; J,uls J usti- zer condenar-se como êle. - Mas o meu pai? .. . Pregunmeu filhinho gravemente domte com niano Lourcnco Marques, 15$00; uma. bronco-pneumonla, e Já com José A. Monteiro - Lourenço Mar- tP.i eu. poucaa esperanças de se salvar, vol- q ues, 20$00; Maria Santana LobO - Sim, o seu pai morreu h á tei-me para Nossa Senhora, pedindo a. Lourenço Marques, 20$00; Isabel Na- pouco e velo fala r -me há dias. sua cura, e prometendo, caso êle se zal·é - Lourenço Marques, 20$00; Reconhece que andou por mau salvasse, publicar esta ~rraç~ e levá-lo Santana Almeida Lourenço Mar- caminho e por isso está num luà Fátima logo que pudesse fazer essa gar de suplicio. ~ues, 15$00; Camilo Fernandes vta.:em. Graças a Nossa Senhora tul Lourenço Marques, 20$00; António - Ora aqui tem, Tio Brás. Sal atendlda, pois logo que tomou umas Fernandes- Lourenço Marques, 20$00; para fora e até as pedras da gotinhas de água do Santuârlo, I1B Roque Fernandes - Low·cnco Mar- calçada me trem iam deante dos melhoras fizeram-se sentir. Está Já ques, 15$00; Inês Pinto - Lourenço olhos. livre de perigo, e cu atribuo e. sua Marques. 20$00; Sancho. Monteiro _ - E andas tu a mal ucar nucu.ra a Nossa Senl1ora da Fátima». Lourcnco Marques, 30$00; J ollo J. Me- ma patacoada dessas ! Aposto que o deixaste ir sem Io - Loureuco MarQues, 30$00; AQulNOS AÇôRES ttt> Fernandes - Lourenco Marques resposta? ! - Não, Tio Brás, ainda lhe 20$00; Joo.qulm Sousa Lourenç~ O. Elvira Amara! N.• S.• de Cua· MaJ·quea, i 6$00; ScbltBtlão Carrasco retorqui qu.e meu pai era muidalupe - Ao6res, pela. cura de seu lr- Lourenço Marques, 1 6 $00; Sal va- to meu amigo e que, se pudesse mtlo Manuel Lourenço, em gt·ave pe- dor Noronha Lout-enco Marques vir dizer-me qualquer coisa n ão rigo de vida por um~~o cóllca renal. 15$00; Lourenço Fernandes Lou~ ir ia ter com um estr anho. • • • renco Marques, 20$00; Lourenço Pau - P ois cer to, h om em!... o. Carmen Martins Pa ,heco - Pon- lo Pinto - Lourenço Marques 30$00· Foi uma resposta de bem Mas ta Delgada - Ao6rt~, vem agradecer Cristalina. Fetn~ndee _ Ú!ures:~ç~ CU afianço-te que m esmo C6m a Noeaa Senhora d a Fá ti~- uma. sro.- Marques, 160$00~ · Anaelo Tavares os meus setenta invernos e com ça particular que lhe tOra dlhpcnsa- Redondo, 20$00; Dr. Ei11B Monlz êste pauzito, n ão ficava só por da. Celorico de Basto, 20$00; J oeé Almel- ai. lt uma grande m alandrice NA AMtRICA da CPrdoeo -Bristol, 26$00; Daniel andar a r evolver os mor tos nas Loureiro - Esmo!Ce, 26$00; Fernanda suas j azidas para enganar os . o. Ma r•a de J e~u s Câma r a - New ·Melo Lopes - POrto, 20$00: Perpé- vivos com pa tranhas. A memóBedford -- Am• r•ca, diz o seguinte: tua Barradas - LisbOa, AAOO; Lul.s ria dos que morreram é sagra- «SOfria de bronquite e falta Je ar S. R ibeiro A.-dos-F1·ancos, 20$00; da . havia já 10 anos, por vezes mal po- A. M. Sage - cantão - 628$80; eon- ó Tio Brás, m as êles dizem dendo respirar. Durante todo êste cs- dessa de 1\faraarldo Gulmarlie6 que ouvem ...

, V O Z DA fATIMA

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paçe do temPO não consegui remédio alaum que m e putl.essc dar a cut·a. Um dia tive um tal ataque de falta de a r que Julauel ser então o !lm d a. minha v ida. Nesaa atllçlío recorri a No53a Senhora da Fli.b!ma e bebi mnaa gotas da áaua do seu Santuário, a pllctUldo também n o peito pano11 embebldoe na mesma âaua. Prometi ao •

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20f00; P.• António Ferreira _ Ma~ geae. 40$00; Manuel o. Bernardino _ BrltBII, 15$00; Maria I sabel RUII80 _ Cabeço de VIde, 26$00: Tnês Macchl - Milão. 55$55: Maria Angelina Ferrcl ra - Lisboa, 20$00; Ana Lúcia oastro - Lisboa, 15$00; Ana RC>bl\ VIeira

- Põrto. 20•00: Ollvla Branddo Bastos - Ovar, 20$00. -=·

- Ouvem o quê, homem" - A:mas do outro mundo, - Ora!. .. Então tu n unc:1 ouviste pregar a parábola do r•co ava1·ento? Também êle cá quis vir abaixo avisar os parentes do que é aquela danada frigideira. do inferno e olha se Deus lho consentiu! ... Quem lá entra não sai, ensinam as Sagradas Letras. - E Deus não lho pode consentir? - Sim mas não para ]SS{l, As almas na outra vida estão l mercê da glória de Deus. Voltam à terra, se o Senhor o entender , para sua honra. Não havia agol'a mais nada do que aparecerem as almas a um assobio que lhe dessem cá de b:l.ixo êsses pantomlneiros. P ois se os homens em vida não podem dobrar a vontade uns aos outros, hão-de poder fazê-lo os mortais aos esplrttos, sem terem ponta pol' onde lhe tcquem? - 11: capaz de ser o L•Lmigo com quem êles :falam... - Admira-te Que não ser!:~. 0 safardan a! ... Mas olha: se fôr êle, não há-de Deus co~ntir que êle venh a sem as unh3.s rach adas ou o rabo de cão tinhoso para se conhecer o autor dess3.s proesas. Almas boas é QUe não podem vir chamar a Deus mentiroso, o qual ensinou que a única religião verdadeira é a de Cristo e que for a d:1 su:~. Igreja n ão há salvação. - Nem m ais. Jilu t ambém assim penso. Mas há cer tas coisas que bolem connosco ainda. que na.o sejam verdade. Os sonhos também faze m so!rer a gente. - Mas atira fora com essa. tristeza fria que até pode ser ten tação do porco sujo. E agora vou contar-te uma, engraçada, que me lembro de ter lido. Aqui há meses noticiaram o3 Jornais que uns chefes das ch.lf&ricas da Inglaterra tinho.m sabido pelo correio do outro m undo que se não fa ria a guerra. Dai a oito dias r ebentou-lhes n as barbas essa bemard:~. tesa que para ai anda. - São tudo Intrujices! - P ois claro! Havia lá algum demónio capaz de pregar um.l cpet:u destas? Adeus. O sol está a arrefecer. Vou agor a para o lume. L.?. o:

1---.....;..,-~ - -------­

Tiragem da «Voz Fátima» No mês de Janeiro ÃlgarYe ............ . .. Ângra ................. . ÂY_eiro ............ :" ..... . BeJa .•••• • •••••••••••• •••• ••

.Broga .................. . .. Brogança ................. . Coimbra ... ~ , ..... ,., ••• (vora ...... L!.!. • • • , ,, ··~ • •• Funchal ... ••• !.'' ••-t •• • Gua1da ... ... , •• ,.,. "~ ... La!".ego ... .. .. L'' L. . .LU. .! . . ··~

l,erna ..•..• ,, , •••

.a•t.

.l..l.l t ..

Lisboa ... ... ,., ••• ... , ••• Porfalegre . .. ,. • .. • ...

..

P&rto ........• ••• ••••••••, , Vila Real ......... . .. Viseu ... ... .. . ... ,. ,

Estronjeiro .••••• Diversos ... ~·• , ••

,..

5.196 20.152 6.31 2 3.4 96 85.049 13.59 1 14.025 5.243 15.647 21.4 39 12.505 15. 15 8 11.7 38 10.797 55.233 2 6 . 835 <J.994 332.4 10 3.714 11.156

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347.280

Para a Consagração das famílias a Nossa Senhora da Fátima vende o Santuário da Fát ima fo rmosíssimas gravuras de Nossa Senho ra a 5$00 e mais pequenas a 2$50 ambas em cartolina, próprias para emmoldurar. Pedidos à Gráfica -

Leiria ou ao Santuário da Fátima.

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VOZ DA FATIMA

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~o~o~m~.!~~og•ou~!u~~~~,~~.~~:.;..,_

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primeira tentativa de revolução monárquico contra o demagogia triunfonte, muitas famílias respeitóveis tiverem de emigrar paro fugirem às perseguições que se seguiram. Uma delas, de Coimbra, foi para o Bélgico, com filhos e criados, e lá se monteve até à invasão alemã de 19 14. 'Cioro que, juntamente com filhos e criados, levaram os costumes portugueses e uma vez instalados no casa alugada, começou a sobrar-lhes comida como cá. E também como cá, esperorom que viessem os pobres à porto poro lhes dor os sobras. Passados uns díos, como os pobres não aparecessem, o dona da coso preguntou o uma senhora vizinha se nõo haveria por ali nenhuma famíl ia pobre Q quem desse os restos do comida. A senhora vizinha, muito admiraé:la com o dato da portuguesa, respendeu-lhe que não, que não encontrorio 11inguém em tôdo a Bélgica .. _ lhe -eit' osse os restos da com•' ,elo' . O espanto ogoro foi do portugue'I sa que re d orgu ·au: M as en t-oo na Be· - h ' ob ~ s•ca nao· 0 P resr · b 1 t - • Ha, retorquau a .... ego, oB ' I mos · d as tem que comer•• '"a e g•co, no · 'd · • que rcape~ta a com• a, n•nguem t e m folto, mas também ningué m t em aoL uros . ·• Um pc.uco embaraçada com 0 grande lição de economia doméstico que acabava de receber, 0 senhora portugue~o ggrodeceu 0 intormação e . • • nunca mais teve sobras de comido 00 &uo c;aso. De quonto vantagem não seria paro a economia portuguesa que e5ta liçõo tão 5•mples e tão compreensível, entro~ no cabeça de tôdos os donos de caso! A torturo portugueso, tão arreigoda c:m nossos hábitos, pode manter-se sem sobras permanentes. A fortura estó no que se come e não no

dício, é estragação. A comida que vai paro o lixo nas cidades portuguesas, sustentaria muitos milhares de famílias na rodo do ano. Nos casas governadas pela criadagem que são a quósi totalidade hoje em d ia (para vergonha da burguesia feminino!) chego o ser incríve l o que se estrago a té de carne e peixe! Poro agravar a situação, h6 ainda senhoras que se julgam católicas e sabedoras da doutrino, que têm escrúpulo de dar aos pobres o que 'sobra do suo mesa e o mondam botar no barril do lixo! E não julgue o leitor que isto é fanta sia que é a puro realidade. Até em famílias de eclesiásticos isto sucede às vezes!!... Não, se há desgovêrno e os sobras se acumulam, dêem-se, que em Portugal não falta infelizmente o quem. O contr6rio não é de católicos porque estragar comida 'é pecado grave, como pecado grave é destruir mercodarias. E se isto é assim sempre, em tempo de guerra muito mais urgentes e necessárias se tornam as economias, principalmente dos géneros olimentícios. A guerra entre nós moi se sentiu ainda, mos é de crer que os coisos se agravem· muato brevemente. A Inglaterra está-se preparando poro d ias d 1"f aceas. ' · um a um, os generos · de primeiro necessidade estão sendo rocionodos que é a formo de obrigar a todos o te r tento no economia doméstica. Quando o guerra se estend er :10 8 a- 11.aco e ao M ed iterrôneo, a tonelagem reservada aos usos civis ficorá muito reduzida, e os géneros importados terão de rarear. Teremos então de nos governar com 0 prato da cosa. Como esta não é muito, se o não pouparmos a tempo, quando nos despercotormos teremos o fome à porto. Metam isto bem no cabeça os lavradores que nos lerem Pocheco de Amorim

Y.inie anos antes do casame.nto Se, em ordem à s ua futura mJsSão de espOsa e mãi, a. rapartga deve cuidar desvela.damente da saúde da alma, da formac;ão do carácter, da têmpera da vontade deve simultâneamente tratar 'da saúde do corpo e do aeu desenvolvimento :tisico.

F I

'

...

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ou ainda nas noitadas dos casinos. T ambém a aUmentação no lntuito de lisongear a gula: ou um paladar requintado, é multas vezes prejudicial e não fornece ao organismo as energias de que necessita. cMcns sana in corpore sano~ Ocorre-me oportunamente um é, de tacto, um Ideal que já os ditado inglês que diz que os meantigos procuravam atingir, tão lhores meios de conservar e taimportante é a influência do fl- vqrecer a saúde são: dteta, sosslco sõbre o moral. séuo. exercfcto e aleurta. Se tOdas as raparigas pensa&DIETA: no sentido duma alisem ponderadamente que do seu mentação sàdia e sóbria sem ex~ue e .da sua carne se hão- cessos de guloseimas nem ape-de :tormar um dia, permitindo ritlvos excitantes que prejudlDeus, novos sêres que virão ale- cam o organismo. AUmentação grar o seu lar e povoa.r a Pá- sóbria sim, mas igualmente alltr1a, e que a sua constltu1çl!.o :ti- mentação suficiente para r obusslca e a saúde do seu corpo ln- tecer o corpo e torná-lo capaz fltürAo poderosamente na com- de suportar as fadigas duma doplelçã.o dê6Bes pequeninos entes na de casa, os incómodos da tão queridos ao seu coração, te- maternidade, capaz de gerar riam, aem 'dúvida, mais cuidado crianças sãs e desenxovalhadas. em nlo malbaratar c dom pre- P ara longe os jejuns !orçados e1o&o da saúde e renunciariam feitos, n ão .POr penitência, ma~ ee~nte a tudo o que, em- com o tlm mesquinho de estlbora lhes desse prazer , prejudl- Uzar o corpo, porque a moda ascasse o seu desenvolvimento fi- sim o exige! Quantas se não têm sico. EYltariam freqüentar os cl- arrependido bem tardiamente. n emas onde o eangue se intoxica SOSS'l'tGO: evitar tudo o que resplraDdo o .ar viciado do am- traga aos Mrvos uma vibração blente, onde tantas vezes os ner- desnecessária e doentia e provos se •xcltam e vibram inten- curar a calma e a paz para 0 sanMO~ assistindo a filmes 1n- nosso viver , para a noS6a casa, veroalmels . emocionantes e mui- para o nosso m elo. tas yezes 'imorais e impróprios Preterir a tranqüllidade do para a juventude. nosso lar ao bullcio fatigante do Renun.c1artam ao prazer ali- exterior e de tant.a. convivência clante do.s bailes em que, não desnecessária. falando dos perigos de ordem EXERCtOIO FISICO: quando moral, o corpo se extenua e de- possível fazer eJmnástica modepaupeu no rodopiar tatlgante rada e apropriada, não com o das d.a.nçaa, na .respiração do ar fim de figurar em exibições desimpUro e impregnado de POei- necessárias mas com o intuito ras. e perdendo as horas destl- de fortalecer e desenvolver o tlnadu .ao repauso. NAo fariam corpo; procurar tonltlcar o sandas praias, como tanta-s Tezes ae gue respirando o .ar puro do faz, lugares e meios de arruinar campo e desanuviar o espfrtto o organismo, ora tomando ba- contemplando a natureza; exernbos a horas impróprias e de- ciclo atnda no trabalho e na1 miUdaCio proloJ:laadGS, ma1.s por lldea ct1!!f8Jru. um desejo de exJblc1onl$mo do ALl!lGRIA.: ' UDI doa ~ QQe de fortificar a sa'tide, ou na tónlcoe para o bem-eatar f1s.lco ftOMalva ftiiQitç&o ao aol con- e .moNl. 0Ult1111A-la deJÚI'O de denada pela próprfa medlcln.a, al Pl"ÓI)rta. ~palbt-11, A. sat. :rol-

Um bom resultado da tbeia VF~LA u~L~WICO ICIO OU DO EN ÇA? -

Pingue ... pingue ... pingue ...

Lulsa acordou sobressaltada, deitou a m!io à caixa de fós:tor os sob 0 travesseiro e acendeu a. vela que Iluminou debilmente aposento, deixando 0 modesto no entanto ver 0 sobrado alagado de lés a lés, não somente pela água qué pmgava de certo ponto do tecto mas pela que esconia em abundância sob a porta do compartimento contiguo. Num Instante, estava de pé e, vestida mas descal~a. dispunha-se pacientemente a en:xugar 0 quarto que sempre no inverno, ma.ls ou menos, lhe dava aquêles trabalhos _ desde que para ali fOra viver, sõzlnh;l, 1alecidos os pais c casados os irmãos. Mas, desta vez, 0 caso era IIUl.is sério. A cozinha que, com o quarto, formava o todo da sua moradia e que ficava mais balX'l. tinha já. um palmo de água e dai provinha a lnundaç"'"'"o. Além disso, lá fora e nos prédios próximos, havia ruido e movimento que indicavam algo de extraordinário. Olhou o t•elógl·o·. era perto de 1 hor·a. - Que fazer· e como pas"ar· o resto da no!~ te?... Perplexa junta as mãos num gesto de súplica... Batem à porta. - Quem é? pregunta ansiosa. Abra.t ... De-pressa.' ..• Qt•e• r e morrer afogada? ..•

Luisa embrulha-se num challe, corre a abrir e porque a água jorra da rua. em cascata, não permitindo demora alguma, lança. um olhar angustiado pura o que deixa após Si e Que constltul tOdo o seu haver e sai, arrasta.da. por um vulto de casaco e capuz de oleado - um policia, talvez um bombeiro ... A noite estava clara, mas o CDmlnho dlficil pelas águas que pareciam crescer de instante a Instante. - Suba para aqui... recolha- se aqui, disse o homem impe-

lindo-a para a escada exterior duma casa composta apenas de um rez-do-chão elevado E a rapariga, encharcada e Úritando. achou-se sob um pequeno alpendre junto da porta daquela vivenda. Que casa seria aquela? De- certo não tinha ninguém, pois n!io era natural que os moradores donnissem com o r eboliço que ia na rua e nos prédios vizinhos. No entanto, bateu e bateu com :tOrça e repetidas vezes como quem desespera de ser ouvido e assim o supunha, quando o ruido do correr de um pequeno postigo a fêz cra.var os olhos na porta, àvldamente. Que quere? preguntou uma voz rouca. - Se fizesse a caridade de me recolher ... tive de abandonar a casa à cheta ..• Está sozinha?.. . tomou a

mesma voz com desconfiança. -

A bsolutamente .. • Enttlo entre ...

Conto por M. de F.

- Nem por isso ... a nao ser a cozinha que já tinha um palmo de água e que agora já deve ter mais de meio melro ... _ Mas aqui nc'!o há perigo... nao é assim?... - Não sei ... Ouvi d izer a li to-

ccNão furtarás» - é talvez o mais esquecido d os Ma ndamentos do Lei d e De us. Nos úl timos tempos, voi a frouxando de tal maneira 0 noção do dire ito de propriedade, que, oté no própria legislaçã o dos noções mais c ivilizodos, se introduz iram precei tos, que briga m francame nte com oqutle ra q ue em certos sftios a água t radicional d i.reito de d or o seu a seu chega já a primeiros andares. .. dono. O homem torceu as mãos com Conforme o maaor ou menor viodesespêro. lê ncio com que um indivíduo se opo- E os nossos haveres? disse d e rovo do que não era seu, clossificonsternado. Nao salvou n ada covo-se de salteador, ladrão, ga tuno, do que possuía? larápio, ou s imples ratoneiro, e o Có- Nada ... Tudo !icott à con- digo penal ::ostigovo-o consoa nte o t.:L de D eus. gravidade d o d elito. - Está servida! ..• Fie-se n esQuem roubovo, pouco ou m uito, sas... era punido pelos leis d ivinos e humo - E fio. Se depois disto m .., nos e quási tôdG o g ente t inha pe jo vir sem nada, ainda t erei que de tomar conto do que e ra alheio. agradecer a Deus a vida e, se Pouco a pouco, fo i a frouxando tal não ficar com saúde para tra- virtude, e, o cada posso, se ouve dibalhar, sempre hei-de encontrar zer: «Rou ba r poro comer não é pecauma alma boa que me meta n o do» . Mos, como o apetite vem à mahosp i tal... e con tinuarei a dar neiro que se voa com endo, seg ue-se graças. que o que começo o furtar aca ba p or Lulsa batia os dentes com levar tudo quan to a ponho. frio, talvez com febre, e o vêO furtar é um vicio q ue a vontade lho, condoído e pasmado de tan- pode d om inar, vício que a Sociedade ta serenidade e confiança, le- cas tiga como delito e que Deus convou-a para a e;ozinha onde ar- deno como pecado. dia um bom lume e deu-lhe Em certos casos, fel izmente pouco uma chicara de café. vulgares, o te ndência poro roubar nõ.:> Calavam-se ambos, concentra- • é vício que posso dom inar-se pelo dos, quando começaram a per- vontade, mos solicitaçã o mórbido irceber o 'embate da água, j á per- resistível. Essa tendê ncia, que se mosto da janela, e o vélho levanta- tro em a lgumas doenças nervosas, em -se espavorido. pessoas irresponsáveis, tem o nome de Mas se tu tivesses como cleptomania. No comêço do t errível eu uma fortuna a :;alvar ... uma ~oenço denominado paral isia geral, o riqueza amealhada à custa de desg raçado padecente, às escondados tanto sacrifício... Anda ver. .. e involuntàriomente, deita a mão ao Olha que nunca a mostrei a nin- que encontro nos casos que vai guém. .. sitor. E puxava a rapariga para 0 Inventou a m edacino u m pala vrão quarto onde se encontravam semel hante poro designar a te ndê ndois cofres for tes e armários e cio mórbido ir res astível para a busar prateleiras cheios dos mais va- dos ~ebidas o_lcoólicos. • riados objectos. Bebodos soo os pessoas que tem o - E hei-de deixar tttao isto? vício de s: em~riowor quando se ofegaguejou rece OC<;ISIOO. Sõo VICIOSO S, que, edu- E 1illo há-de deixá-lo da- condo o vontade, deixarão d e beber QUL a dois dias quando a mor- de moas. • te vier?. .. Pelo controrao, c~ r tos doentes ner- A morte! vasos, que se e mbraogom fatal mente - s1·~, os atroa o beber o seu ampu l... .. E nunca o0 nto h 01.e quando . b.d h d' . ela estaria Ulo rt 0 d 116 se: ma r. • o, c amam-se •psomonos e vamos! pe e s. na.o tem responsobd adode pelo seu feao a c to. -. Es ~ere I L evem.os ao menos Outro vício Irritante é 0 há b ito de O dmherro e as iólas... Ajude- feitor à verdade. lntel azme n te é cos -me, . tu me desculpar -se o «mentirinho que LUlsa olhava cheia de dó o não faço mal »; c 0 mentiroso, oniavarento que se acercara dos modo por tal indulgêncao, habituo-se, cofres, mas cujas mãos trému- e acabo por impingir um chorrilho de las não atinavam com chaves petas, quósi sem dor por elo. nem fechaduras... A mentira em geral é um vício O alarido crescia lá fora e que pode perder-se. edu~ondo o vonela correu à janela e gritou: tode. Mas, em certos casos, os men- Socorro! ... Socorro!... t iros sõo forjados sob a a cção duma Mas no prédio ao lado o ba- tendência patológ:co, denom inada mirulho era tal que os seus gri- tomania, tendênc•o, às ve zes, invotos dificilmente seriam ouvidos. luntár io e inconscie nte, poro o crioEntão ajoelhou fazendo o sinal ção de fábulas imaginárias. da Cruz. Quantos vezes tenho ouvado, a - O que ... vamos morrer? pessoas de categoria social , soltar O vélho, lívido, desvairado, bandos de m ent iras, q ue esca ndal iza m causava pavor. quem as ouve. - Salve- se a alma, respondeu Quantos vezes, do oud atório dum corajosamente Lu!sa, que o cor- discurso inflamado, o iço, em voz boipo pouco importa. Ntlo sabe re- xo, o comentário: ccQue grande oldrazar? bõo !» - Ntlo ... cuido que já nao E, logo o segu ir, desculpando-o, set ... E depois rezar para qué? cornge o méd ico ente nd ido em doenTudo isso são contos. .. ças nervosos: «Coitado, não tem cul- NO.o! E a prova de que ntlo po: é um m itómano!» P. L. sllo contos está no t error que

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A Porta abria-se cautelosamente, mão descarnada puxava para dentro a rapariga e orn vélho embrulhado num capote voltava a fechar a porta aplicando-lhe uma grossa t r an- lhe leio nos olhos. Vamos morca de ferro. gente que chorava e se lamen1·er: eu, com a esperança de que - Para o inimtgo que hoje tava e Luisa multiplicava-se nos ataca de nada valem tran- no Juiz que vou encontrar en- cuidando do lume, aquecendo os cas, disse Lufsa que, a-pesar-do cont ro ao mesmo tempo um Pai corpos e as almas, embora as embaraço da situação, não Pô- de misericórdia ... E o sr. com a provisões de bOca, muito escasagonia de não saber com que sas, denunciassem o carácter do de deixar de sonir. se vai defrontar ..• - Mas a sua casa fira muito dono da casa. baixa, ntlo é assim? interrogou A certa altura, porém, o vê• • • o vélho esbugalhando os olhos Finalmente a luz n a janela lho passava-lhe para as mãos de assustado. da vivenda que os bombeiro.> uma carteira bem cheia e sehaviam julgado deshabitada des- gredava-lhe : - Veja se, logo de manh azi ta deve ser uma séria preocupa- PE-rtou-lhes a atenção mas, porcão de tõda a rapariga bem for- que a água decr escia já não .foi nha, pode mandar comprar pão mada.. Como alcançA-la? _ Pro- n ec&$sé.rla a salda do vélho e e mais o que entender.. . para cedendo em tudo com rectidão e da raJ'ariga. o Que sucedeu :tol estes infeltzes ... E depois .. . olhe honesttdade, cumpdndo coas- tnti.Inarem-nps a. que aJW~em que conto consigo para ... ante;; cleJ1cloeamente 011eue deverea e a. porta. para. r ecolher algumas aue chegue essa morte qtte já aceltando resl10adamente aa famillas que Por ali se encon- m e nlto assusta tanto ... me aju!la)~ QUe o Seohor lhe en- traTam sem abrigo. E den tro em dar a Jazer bom uso da mtnha ftaz'. MOS8. po11ce a. Tivenda estava cheta de fortuna ...

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Fátima, 13 d!'l Março de 1940

Moroues dos Santos 1 Emprêso Editora: cUnião Gr6fico•- R. de Santo Morto, 158-Lisboo I. Administrador: P. António dos Reis

Meditando na guerra Lírio entre abrolhos «Como o perfume das flores, seiva vivificante da alma, a fôrça a aroma da virtude irradia e para tôdas as provações da vida, e prende». que há-de animar tôdas as nossas acções; aquela que tem por ideal o ~ à fonte duma piedade sólida que cumprimento da vontade do Senhor. mulher deve ir buscar o segrêdo de ' Piedade simpática também. Soa a hora da mobilização. Pe- butos, para a socorrer, nas casas aeficazmente · exercer a sua doce soAlgumas pessoas há que se afastam rante a ameaça dum inimigo de assistência e asilo. forte e numeroso, a voz da Pá- Triste, desiludida, a voz da.Pá- berania como rainha do lar. Raínlla e não amam a religião pelo aspecto . tria brada a unir fil'eiras, e, le- tria, deixa a cidade e corre, afli- do lar! Título belo que tôda a mu- pouco agradável de que. muitas pesvada pela rapidez das ondas her- tiva, aos campos. Já entre ca- lher devia des0jar possuir verdadei- soas piedosas se revestem. Não é muiramente, e não apenas como um tí- tas .vezes o exterior aparentemente tzeanas, chega, prestes, a todos sas, grita pelas ruas. os recantos da Nação. - Patriotas, a Pátria está em tulo honorífico que não corresponde austero que corresponde à verà realidade e que até muitas vezes dadeira mortificação. R evela mais Forte, triste, frenética, pene- perigo, e chama-vos às fileiras. traem todos os lares a p·adir hoE não aparece viva alma. Não representa uma bem amarga ironia. _virtude do que um aspecto mortifiMas pam isso é preciso que ela sai- cado e triste a alegria e boa dispomens, para servir a Pátria e bra- era uma aldeia; era uma necróços para ã defender. pole. As casas que ali havia, fo- ba conquistar essa soberania, mantê- sição com que por caridade para com Corre as êidades. ram outrora uma povoação. Mas -Ia sem ostentações, exercê-la tão ·sua- os que nos rodeiam, se encobre o soAqui é o palácio dum rico, vis- por os seus habitantes não que- ve e docemente que o seu ~néfico frimento interior. seja amado e desejado por todos Uma piedade assim alegre e simtoso, imponente. Há-de ali ha- rerem berços em casa, tudo ficou jugo que a rodeiam. Trabalho delicado pática fatalmente atrai as a lmas e as ver, certamente, muitas vidas dentro em breve ao desprêzo e ao os e difícil sem dúvida, mas possível dispõe a bem receber as benéficas prontas e, mais do que isso, an- abandôno. siosas por se sacrificarem pelo Mas a voz da Pátria, continua quando se possui, repito, uma pieda- sugestões que por ventura desejarmos de profunda, ve,rdadeira e simpática. - insuflar-lhes. bem da Pátria, em perigo. Entra a sua missão. Outra aldeia. Piedade profunda e verdadeira Solteira ainda quanto bem a rapacélere, corre veloz por tôda a ca- ' -Patriotas, a Pátria, ·em periaquela que não se fica na superficia- riga pode fazer junto de seus irmãos. sa, mas encontra apenas dois go_ chama-vos às fileiras. poltrões - marido e mulher Ao ouvir êste brado, os habi- !idade de fórmulas que os lábios re- Amor de irmãos! Quem não conhece regalando-se em repastas exqui- tantes acordam espantados, mas citam e que o coração não sente, ou êste doce afecto que suavement e nos sitos e delicados, gozando egois- logo voltam à normalidade, dor- no exercício de algumas práticas ex- acalentá o coração como um lindo teriores em que a alma está ausentl", sol de p rimavera nos anos inesquecítica e materialonament·a a vida. · mindo o sono dos indiferentes. É mas aquela que se fundamenta no veis da nossa juventude ! Amor sem - A Pátria está em perigo e que ali não há patriotas. São eschama os vossos filhos às filei- tranjeiros sugadores que ali es- conhecimento e amor da doutrina de t empestades e sem traições q ue nos ras! tabeleceram uma colónia, por Cristo, no conhecimento esclarecido e une fortemente e nos prende </.o lar - Ntlo temos filhos. Nunca es- não haver nacionais que tomas- ir.teligente do catecismo cujas lições b emdito -em que o Senhor nos coloaplica mos à nossa vida de todqs os cou. ' tivemos para essas massadas. Os sem conta daquelas terras. momentos. Piedade profunda e viva Cônscia dêste afecto sincero e repobres que não têm outra feliciE a voz da Pátria, ao filh de dade, é que devem ter dessa gen- tantos desenganos e ilusões sus- aquela que vai buscar à consciente e cíproco. a rapariga deve conquist ar a (OontimLa na 2.• págin a» ' te. A nós_ para sermos felizes, pendeu o seu brado de unit,fUai- devota recepção dos Sacramentos a l basta-nos a noss~ riqueza. ras, para, cheia de indignação, A voz da_ ~átna enganara-se. clamar ~em alto:

mutiladas...

Famílias numerosas...

Peregrinação de

Fe~ereiro,-

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Depois de tantas semanas de chuva, frio, vento, -geada e neve, - pois até a neye caíu com abundância na serra de Aire pela primeira vez há dezenas de anos os dias doze e trez~ de Fevereiro último apresentaram-se serenos, desanuviados, e aquecidos_ pelo sol, como s~ fôssem verdadeiros · d. d l8,S e pnmavera. De-certo por êsse motivo o número de fiéis que acorreram ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima foi maior que no mês an.

tenor, eleyando-se porventura ao dôbro. A grande maioria dos peregri~ - t · , 1 no::., que per :nela as c asses ~opulares, provmha das povoaçoes menos distantes, sobretudo das povoações rurais. Duas rapari- ti'nh · d , d p·· t gas am vm 0 a pe 0 or 0 • Os sacerdotes, a-pesar-de serem bastante numerosos, por ter apenas começado o santo tempo d Q . a uar~s~a, ~m que o ser:vlÇO de con:qssoes geralmente amda não é intenso, não conseguiram atender no tribunal da penitência • . tod~s. as pessoas que deseJavam punflcar a sua alma para rec~ber a sagrada comunhão.

Aquela fam1ha que a vida e a felicidade poderia ter dado a tantos sêres. secara criminosamente a fonte da vida. E sai lndignada, desiludida. Agora é a casa dum operário. Defensor acérrimo do prozetariado, deve ter, por certo, muita prole, muitos filhos capazes de valerem ~ P~tria e_m aflição: - A Patna est a em pengo e

Famílzas malditas! A Pátria contava com os vossos filhos· 'e atraiçoastes as suas esperançaS. A Arvore da Vida havia sido plantada nos vossos lares e secaste-la criminosamente e cobardemente. Não sois famílias, sois antes túmulos de podridão, cemitérios de almas e de corpos. As maldições de Deus e da Pátria hão-de pesar eternamente chama os vossos filhos às fileiras. sôbre vós. Sêde mil vezes maldi-Não t emos f ilhos. Os filhos tas! ... stlo bons para os ricos que têm Agora a contrastar, um caso: CC!m que os sustentar. Queremos vzver desafogadamente. mas um caso real, contado, há

Mais um desengano: Aquela familia que, na velhice, precisará de alguém que a sustente e proteja, prefere sui'cidar-se assim, tão egoística e perversaOs actos religiosos oficiais rea- mente. E se um dia vier a precilizaram-se na forma costumada, sar de auxílio, lá estão os cofres do Estado - a qu~m ela agora ·raontinua na 2.• página) nega o mais precioso dos contri-

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dias, nos jornais. Nas fileiras francesas - coisa sem igual em qualquer dos exércitos em luta - combatem ardo.:. rasamente pela ,Pátria oito filhos da mesma família. São os filhos do dr. Gabriel Bidou, médico católico, altamente colocado na (Continua na 2.a pê.g.)

NA FÃT-IMA- São tantos os homens que desejam confessar-se, que, com tempo bom é preciso vir atendê-los ao ar livre. ,rA· _ -·--

ARAUTO

VIRCEM

Quando em terras de Além -Mãr ê)S"nôssõs Mísslon~r-ios-- lam outrora. lãnçar a semente do Evangelho na ter-rã virgem das grandes nações gentílicas uma das primeiras coisas que procuravam era criar na alm-1 dos novos cristãos um fervoroso amor à Mãi de Deus. · A África, a india, a China e o Japão, sem falar no Brasil, são disso a prova real. Um dia veio a perseguição. Correu por terra o sangue dos mártires. O Missionário foi expulso. 'Ao partir deixava o aviso de que não aceitassem a pregação senão n.estas condições: que o Missionário guardasse o celibato, que obedecesse ao Papa e que fôsse devoto de Maria Santíssima. E assim se conservou a fé nalgumas terras por espaço de três séculos. Como outrora, Portugal é ainda hoje o grande arauto da Virgem cujas glórias val cantando atraves do mundo. -=~< -::;..----~---~,-Neste ano cen·t_enario caéla ·família va-i dar em sua casa um lugar de destaque à imagem ou, estampa de NQ$sa Senhora entronizando-a com a maior solenidade. . ~ _~ -~ - ---- ~ Já se começa aqui e além. ·É preciso acarinh-ar esta ideia e realizá-la. _ __ .. Mã.i de Deus e mãi nossa, Rainha dos Portugueses, N_o_~~a S_e_p__bor4.:.cla_ fát_im~ __ li.em_m~:tece esJ_a liomenagem éle amor filial- tradição gloriosa dos nossos maioresj. -

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I


VOZ DAFAllMA

Meditaqdo na guerra

Migalhas de' doutrina

PALAVRAS ty1ANSA5--

-~-~;

Penitência ou Confissão

Beato __João de Brito

fContiauação)

Duas circunstâncius fazem sin- d - una farnil·i a; porque ela foi illliti- fissl.stência - Pública de Paris. Dizem-me que se promove octi- do o ser, cada vez mais ardente, gularmente apreciável êste sacra- tuída por Deus e a cada membro l!:xemplar..chefe de familia, O seu mento: impôs &te Senhor os seus deveres. lar foi enriquecido por De1,1s com vamente a canon izacão dês te servo clara c dom'nador"a_ Vo:ação que -fa- _ «rebentos». de Deus, márti'r' da fé cristã em ter- lava ma:s alto do que a família 1.a - Instituí-lo Nosso Senhor Aqui está uté o segrêdo da jeli- onze esperançosos com as suas tradições _e o rei com. J·esus -- Cristo ·Jogo depois da sua cidade de tôda a sociedade; porque Sete dêles seguiam já a carreira ras do Oriente. Como nós temos andado esqueci- as suas prerogotiva"s. Faixão, e portanto indicando que a .4utorldade nela tem de Deus to- . das armas, antes da guerra estaque fomos; no sei-viço- de Conhecendo mutto de perto e l'r::t fruto ou lucro alcançado à cus- do o seu valor; e só Cl'mprindo ca- lar. O oitavo - · um ra-paz de 19 dós ~do bem os santos de Portugal, João de ta de_ muitos sofrimentos seus. da membro as leis justas que a A u- anos - suspendeu oS estudos pa-- Deus, por êsse· m1,1ndo _em fora! João de Brito morreu em 1693, - Brito seguiu o caminho dos que su-2.a- O ter sido ihstituído no dia toTidade lhe impõe é que essa socie- ra se alistar voluntàriamente conum dia radioso e bemdito~ que biram mais alto e foram realme-ntede Páscoa, como a indicar a ale- dade poderá prosperar e ser verda- mo defensor da Pátria. _ .E a bem dizer são déz os filhos ainda _ hojé iluminá a história de mais longe·___:__ o caminho do fé e do gria e paz que êle- hadu de dar deiramente feliz. às almas qne dêle se aproveitusA quem é que o confessor não po- do dr. Bidou que cômbatem pela Portugal. Se fôsse doutro país, da mOrtír'o. Como que se ouve Cristo França. 0 . nono missionário França por exemplo, ·a sua canoniza- a dizer-lhe: toma hero'camente a sem. de perdoar os pecados?' Porque -é -(Jue êste sacramento se 1.0 } Aos que não sabem e não que- na Costa 'do Marfim - éhegou ··a ção não iria além· do segundo quartel tua cruz e segue-me e morre por chama ora Penitência ora Confissão? rem uprender a Doutrina de Nos- estar mobilizado, mas O Ministro do sécLIIÓ dezoito; Seria uma causa mim nessa cruz ... dàs -- Colónias entendeu que os maior, que havia de interessar · por Deu-se inteiramente a Deus, que, Porque tanto a Confissão -de so Senhor .Je8us Cristo. ,,; --- nossos pecados conw a penitêJteia 2. 0 ) Aos que não se · mostram ar-· missionanos já combatem «O )gua_l a devo~ão religiosa e _a devoção por ser quem é, houve por bem resque nos dá o Confessor são partes rependidos -e- dispostos a emendar- bom ·-combate» tf' deixou-o em· patriótica. Mais um santo: mais uma tituí-lo à pátria e à família ma is aipaz, entregue ao seu labor apos- · razão de influência--· e de ·prestígio to;· prestigioso _e belo ... essen()iais dêste Sacramento. ·· -se. · Cristo revê-se nos_ seus mártires. Porque é que nem todos os sacer3. 0 ) -. Aos' que não querem rcsti- tólico. E o décimo - a única fi- río mundo. Entre nós é o q·.1e se tem vis-to: Quando a morte emfim, os liberta tlotes podem confessar, tendo todos ~uir os bens alheios, e o bom nome lha do seu «ranchinho» - deiXOU Ô- curso de artes, - para se· desleixo e esquecimento.- Mau sinto- de humilhações e tormentos, tomarecebido êsse .poder no dia da sua que tiraram ao próximo. ordenação? 4. 0 ) Aos que niio estão dispostos juntar à já legião de mulh·~res- má'. Vive-se assim, vai-se vivendo; -os carif'\i~osamente nos braços, diz -Porque pul'a confessai:_ é pre- a· 'perdoar as injúrias aos seus ini- francesas que trabalham na pre- mas _ não se 'serve é'fi~ci~mente- uma um santo, beija~\hes as feridas e coparaç-ão de artigos . necessários civilização nem se continua uma H's- mo que procura reanimá-los junto ciso além do poder do Sacrumento mig;os. do seu coracão. Felizes, radiosomen·da Ordem outro pooer .c hamado 'de 5.o) Aos que vi,·em amancebados aos soldados e na aSsistência a · tório ... milhares de criancinhas que a Só · volvidos anos e anos sôbre a te felizes o~ que têm na morte o jurisdição ou licença 'que é -dado ou uivorciados. pelo Bispo depois da' cerimónia da 6.o) Aos que não querem pôr em guerra atirou para os bra.c os da morte de João de Brito, se procura; pressen timento desta infinita ternuOrtlenaç-ã.o. prática os meios indispensáveis pa- miséria e, quiçá, da orfandaãe. com um zêlo aliás edificante, obter- ra. Famílias como esta, escrevem, -lhe a hon~a pl~na'- dos altares. - É o O govêrno português deve mos. Quais são as partes do· sacramen· ra emendarem maus hábitos -conto dm Penitência? traídos. para sua honra, epopeias de pa- caso de se diúr: antes tarde 'do que trar em Roma o seu m'terêsse por ela. -::-São 4: a contrição, confissiio e 7.o) Aos que- não querem deixar triotismo e bem merecem as ntm<:a. Pôr 'em reiê'vo,. no_·- maior e Não lhe pode ser indiferente a con.mt-tsfação ( o1t penitência) da par-" as ocasiões próximas de pecado. bênçãos de Deus e da Pátria. mais impressionante relêvo, êste sagração definitiva e mund 'a\ d_L!m te do penitente; e aosolviçao da E- a· França que tantas respon- grande valor niorêil, o mesmo é que dos maiores vplores da nossa - terra. -parte do sàcctdote. sabilidades t·am, pera_nte Deus e pôr a luz sôbre' o candelabro, para João de Brito é incontestàvelQual é a coisa -em que o penitente· os.J:lomens, neste capitulo de fa-- que ela alumie à 'nacão tôda, o m:.m-- mente uma das . figuras mais puras, há-de pôr maior cuidado? mi~Ias numerosas. mas que agora do todo ,_. representativas e b2las do Portugal 13 procura resgatar o seu triste-- Deve. também dizer-se, po~que a restaurado. É dos que vo\_tam, n::> - -_e na contriçao ou arrependimento de seus pecados com propó~i!Continuação da l." pág.) passado, C?m a -. publicação do verdade assim o manda, que a po~ centenário, venerados e bemditos . . to de se eme:ndar; porque, se não ll'l~~~- ~~~~ICO <<Código da Famí-· lítica religiosa de Pombal e dos Rezemos pela sua canonizoçÕo. não tendo havido a mais peque·var e~ta -<hsp·osi<;'ão ..- o sacrament o ' · parll;, sempre, exal- homens de . 34, nefastq e demq\ido- A intercessão de João de Bnto, que l narla .v ale na nota desagradável. tar a memóna des-te lar que, f·a- ra era inCÍinada a criar- dificulda- já se-nti perto- de mim, é hoje, secundo em almas para Deus. tan-· . ' -_· - - ;, - · -1': Que diferença há entre confissão Ao meio dia rezou-se colecti- tos -bracos - h - . ·d ·. 'f' . aes de mto\e, ancta _LgÇJI e de om- bretudo em Portugal, singularmente - p:-nuJa ~· confissão ·sacrilega? vamente o têrco do RÕsário, con~ emprestou'·f~áto~a 0 sacn lClO, biente. a esta _c~nonizaçõo._ A Igreja, poderosa. _-Confissão :nula quere dizer qne na. ppra ales, quas1 n:.mca fot a IgreJa ó meu Deus, rezou um dia J ll:w houve sacramento ou o ·sacra- servimdo-se ~ muitidão apinhasanta, mãi de santos, etêrnamente'" Lacordaire; flO púlpito- de Notre meiJto não foi recebido por falta da em frente da capela das arafecunda. Dame, ó meu Deus, doi-nos- santos! _ dt> disposição no pcn i tent-e. Confis- rições. Seguiu-se à primeira João de Brito deu -tÚdo por tu- Outrora tivemos tantos ,e ,.hoje não _, são sqcTílega, indica que êste sacrado- o mundo por Deus, a terra temos nenhum. Senhor, Senhor, ta.-;- mentó _foi recebido mal por culpa cissão com a veneranda . imagem pelo céu. Deu-se inteiramente a zei que· dos cinzas _de uns renasçám de Nossa Senhora da Fátima. do pemtente; ou porqnc não levava _ _Agora. feÍi~.e b~m .disposta co- Cristo, · num- aposto\adÔ-·em que. hou-· outros! a eontri.;ão,' isto é. não esta~'a ar- Depois, no altar ·do · Pavilhão, o ~ezemos pela canonização.- Preve sempre· o--gôsto do- sócrifício e a mo uma rapariga rc~ndido : ou por c().lar algum pe-- rev. P. ~ :I-figin<;> Lor>es P~t~ira . avidez do _ , f!l.artírio,. . _ cisamos m~ito de santos. cndo graYI.'. . l!ma :mili de. cinco · o~ianças teiri - ·• Vocm.;ão de tôdo a c·ar,na, -. de to- · ,. , Correia .finto __, , Por onde se .deite faz,er o noss~ Duarte, pároco da. 1_1 ahnha Cra,ri: _mu1to q~e fazer. -_Mas aquela a que de, celebrou a Missa dos doen~ nos refenm9s ,estava sep1p:·e exhp.usexame de consciência? - Pelos Mandamentos da Lei de tes qÚe foi cantada em cumpri- ta. até que Kruschen _interveio, acaDeus ,e da Sant-a. Igreja e obrigaçõe~ mento dum Yoto feito na Améri- bando com ~ste estado · deploráveL do '10s•o estado ] á se levanta às 5 hqras - da ma· Quanto temp~ se deve demorar ca do Norte por um devoto de nhã, fresca e be!ll d_ispqsta. . _ Nossa Senhora da Fátima; Ao neste exame? Diz que a compra dos Sais Kru~-­ -Um doente que experimentou -_Conforme o teiupo que há que Evangelho subiu ao púlpito e fêz chen é a melhor ' a.plicaÇ;Io ·q ue tem todos os remédios ~o nao confessa. uma homilia apropriada às cir- dado ao seu dinheiro, · póis l-epra0 1. ) Querh se conf~sa tôdus Nem sempre é prude-n te n:io ligar ns cunstâncias o rev. P.• Arnaldo sentam _ saúde .. · Antes de tomar «n111nnas, hasta-lhe meio quarto d(' Krusche;n estava sempre cansad-a e importância a dores de estômago. -Se, hot·n_ · de Magalhães, S. J., que duran- deprimida. Hoj!'! trata dos .filhos _e, a principiei apenas signi ficam «Urn:l 2. 0 ) Quem se confessa. todos os te muitos anos exerceu o cargo às 6 )/,_ da manhã, vai para o cam- leve _indisposiçãon, bem de-pressa po-11H'ses hasta.- lhe um rmarto do hora. · dem ser sintomas de pndccimen,tos de director espiritual do Seminá- po trabalhar. :J.o) Quem se confessa cada três - A faltade ,_ fô,rças e, a __ fadiga po- sérios. - mc;.""s ou cacln ano, precis-a de mais rio de Leiria. ~ste distinto sacer- dem ser atribuídas a ,-urna ca;;sa ·, O caso · que vamos rebtar é ti pico:••tempo. ·. dote, tão piedoso como ilustrado, primária a preguiçá dos órgãos _ _:_ Em 1924 foi operado de uma úl1_ _4.o) Cuem apesar ·a~ste exame se foi um dos obreiros espirituais mternos --: que dá lagar a acumu-_ cera -g ástrica - 5 semanas no hos( ' ' 11ao souber confe;,sar, peç-a ao coi-Ilação de matérias fecais e vene- pital. Em Ig-28; liovan1cr\te no ho's·' fe•f!>t)r -.nne o ajude:· ~ ..;,,, . que m çtis trabalharam e s e sacri- nos. pital dt!rante mais nove se ma ~as , ficaram ' no Santuário 'de Nossa · .i)_ o)- Ouem fn7. exame de <'onsciênOs Sais Kruschen s(io a · remédio para t catamento de uma - gastrite, .,., ('Ja tn_doq os dias ba~t.:!m-lh~ - pou- Senhora da Fátima, aonde, dur;att:ral para manter a limpesa inter- tendo ap~nas conseguido ligci:·as m0cos m'!l"~os para se preparar pnra rante a sua estada na sede dà na. Os seis sais de que Kruschen lhocccs. ·Em I9JO nova operação, se,1 f'"· a ~onft~.sao·. se compõe cstímulam os órgãos in- guida. de dieta -rigorosa, dura nte oiN. JL - _Recomenda-se aos pais I! diocese, ia todos os meses passar ternos, fazendo com que êles traba - , •O anos·, · tendo -primeirCY experimcn4:afUJ_ç ca.ten~us_fa_ç que 'ensinent - os /i. os dias 12 e 13, ouvindo de dia do todos os remédios sem resultado. lho .• e disc,pu7os- a examinaT-se - e de noite, cmn um zêlo incansá- lhem ··suave e regularn~cnte. Assim 0 H á poucos meses um amigo deu-lh e organismo . ficará livre das impure· c1_mfessar-se. sem ser "jirccisõ o áui~­ vel, as confissões dos peregrinos. zas que, acumuladas, lhes estragarão um pacote de Pastíll:as Rc::mie: acon- ' 1· lw do confessor, '[JUra assim se 71011 _ A obediência destinou-lhe h á a saúde. Kruschen vende-se cm tôdas selhando-o a tomá -las. Depois ' de par_ tempo e -. inc6modo. · que, sendo cuGs doses, vcr:ificou que se sentia as farmácias. · muttas a-• crwnças, é muito am-n- -um ano novo campo para o exermuito m elhor e- que não e~a atorrnende. JiJ estn uma das rnaiores faltas cício da sua actividade inteligentado , pelas dores, depois das refeições. . rzne há entr~ nós, - - te ·e profícua. Hoje come de tudo; cuidadosamen'J .te Que freqüênr.ia se recomenda nesF te, bem entendido, mas nã o sente sacramento? oi tan,.bém o rev. pároco de dores. rcontinuaeão) - A Santa Igreja. obrigando ao Marinha · Grande que oficiou ao T As Pastilhas Digestivas R ennie acrnenos uma ~ez por ano, indica que. . antum ergo e d e u a bênção in- confiança dos irmãos para que, tor- tuam de três maneiras diferentes: deve ser mms vezes. di.vi'dual aos v1'nte doentes 1'nscr1·- -n~nd o-se sua confidente, possa · ser- contêm anti-ácidos . que neutralizam O S · agrado Coração de .Jesus pro- tos que ocupavam· as pr'm · vu-lh es d e sensata; conselheira na es- a acidez do estôma!!'o ,· absorvente> te a me n o uma boa morte aos que . 1 eiras 'lhb' col}:la; de divertimentos;- de campa- que re-duzem os !.(azes; e fermentos comungassem nove meses seguiclos . b anca d as d o P av1 ao e a enção nh t' d ó ms, e a e a pr pria noiva. O afcc- que auxiliam as digestões. Rennie d ~u. a. entender que deseiava êste geraL · J -h 1t d to d e rrmã pode sem dúvida, em mui- dissolve-se na bôca. Os seus comoo- A venda nas seguintes casas: 13 -o a confissão rnensal Ce'rca das dtras horq.s da tart · .• · os casos, se eI a se- souber fazer res- nentes entram em actividade com E. a exper1encia mostra que quem · Lisboa - - Camisaria Modern::~. - Ros· '~tos ofl.Cl·ar·· 110 ; c am1sar1a - · -conr·tança - Rua assim se con f essa traz as su-as con- de · terml. naram r'" , "' eh · ::; peitar, transformar-se em amparo mo- tôda a sua fo'rça que na-o é dimi'nu1'da sto, tas regularizadas com Deus. com a segunda procissão, a ceri~ ral, em estímulo a um proceder mais pela água . As Paatilhas Rennie- ven- Augu8t-a_ 284; J. Nunes Corrêa & c.•, p é elevado e · majs nobre de muitos ra- em-se em tôdas as farmácias a E sc. L.da -- Rua Augusta, 250; Chapelaria. ~ orque que se faz tanta guerra mónia do Adeus e o acto da conJúlio César dos Santos - ·Largo do Cora este sacramento'? pazes. 6$oo os pacotes de 25 e Esc, zoSoo P'> Santo, 12;· Camisa d 'Ouro ..:.. Praça r ' sagração a Nossa Senhora. Moss.. os de ioo. do .Bra.si!, . 15..A.; Chapelaria Phcenix - -arque e 0 que mais contraria L 'd • Rua de Alcant-ara, 43; Marques & Anogo ~m segu! a . OS pe_r~gntunes - Rua da Gra~a. 89; Chapelarõa o no~so amor próprio e nos faz andar a·.von~ade de .Deus. . • nos começaram a rebrar-s~ par,'* - 0 Or ~ Confiança- Rua da Misericór,!lia, 145;

Peregrinação ·de Fevereiro,

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prb- MÃI DE 5 FILH0S

SEMPRE EXHAUSTA

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úLCERA CAUSADA ' POR INDIGESTõES

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_P.le!ª!!lJ<Ule V. o~s~na. .z ·:1 tli!. felicidJI.dl) ~~s~:onu.t; u.e M_ol}telo_ --

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-, ·.:· . . Leia-o, comw-e·o e oferêÇà-1:1: _ _, ~edidos ao Santuário da FÃ'riMà õu ~ Cráflca de LEIRIA

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- ...

presente para Cri anCaS vidente da- Fátima de qtie J'á se venderâm ~ · gh:~~~ri!r~:s~~~~od'i.C~~a3i~~:~t~~ -----' -- ~-- - -- - - - --- ----- - ma!S de Cedofeita. _38; Camisaria ConfJança

&C!

Õas~i~~(,d:_ s;r~;:-d~a~!~lgr~it?'t.f;el~~~

_pelaria JmJterial -

Rua Mártire-s d a

~~b:d·::ddÓ ~ã~~. 8 nas principais loca·

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Bem

05 ·' conheço ...

nha inimigos no munão são os pa· dres. NO CONTINENTE - i'rlas eu também sei o que digo. A gente não vem ao mundo com os o. Guilherm·ina de Matos Dias - AI· olhos fechados. Tenho palmilhado ·vega, manifesta aqui o seu agradecimui~o chão por êsse mundo fora e merlto a: · Nassa ·senhora da ' Fátima conhe~o muito padre. pelo auxílio extraordinário que lhe Então bons negócios, hein? Quautcs.> dispensou em circunstâncias bem grn- Nem por isso, nem por isso ... - Eu sei cá! Uma pancada dêles! ·ves da sua vida ·nrotivadas por um Está tudo muito mazt, disseram to- Mas quantos?_ Vamos 4 contar parto difícil em que estivera em· sério das à uma. pelos dedos. · perigo a sua vida e a do ente que es- Infelizmente assim é. O dinheiro - Olhe: é Você que é um homem tava para 'nascer. levou sumiço tws nossos dias. para as ocasiões; é o P .• _Pinho q~e _.: Ora não· se chore, Sr. P.• Al- tem uma língua o .maganao que nao .José dos Santos Moura Alvega, berto, tornou o Fontes, cá as coroas lzá judeu que se não converta a oudiz ter 1:;!do uma doença gravíssilna estão ao abrigo do céu ... ví-lo. E am~go, entã?, dos de. !3s,. de qt~e conseguiu libertar-se devid.o à · '·' ' - Estás engan·ado, meu amigo: talo! É o przor de Rtalto que •.e. _um 1· protecção de Nossa Senhora do Rosá.qZ!anclo a . raposa anda aos grilos, mal santo mas dos valentes; e para es~z­ rio da Fátima. qéla pior dos filhos. O padre vive mar um parceiro, seja êle um farrou'· O. Maria Vitorina Mendes - casé- . das. ui.igallzas da caridade des .fiéis, e, pilha, está ali um homem! D. Rita da Costa Reis Sampaio. . . Herculano Augusto de Lemos - Sou- S. Martinho - Trofa, agradece reco- vel, pelo desaparecimento de umas quando a miséria põe a ·m esa. o mau Mais ... mais .. ; é ... o .. . o:.. E n::ul to Maior, pede aqui seja publicada a nhecida · aNossa ·Senhora da Fátima a lmpigens, de há ano.S rebeldes a todo bocado é para todos. Mas sempre e tos outros! • cura de Maria de Deus d·a ' Rosa que, graça de uma cura alcançada por sua Ó tratamento e cujo desaparecimento verdade que me não inquieto senão - Então três homens são as~!m ,, com uma ferida agravada, numa per- Matemal ir.tercessão junto de Deus. obteve depois de uma novena e aplic e:m ver sofrer os que não têm; por.tanta gente? . ,. na esteve em perigo de vida. Diziainque, quem vive . para Deus e confia . _ Agora· é que êle te matou!, .• , cações de água do Santuário. -the. os médicos que· só no Ho.spital ri'êle, nunca um pedaçq de pão duro Disser:am os de fora. IJ. Maria das · Dores d'Orey · P«eira * * * poderia tratar-se. Como não podia. pa- coutinh·o · campolide, agradece à O. Maria da Assulu;ao Gomes - ca- lhe hácde faltar. v_ão senhor, conheço. mui{os ra lá ir, recon·eu · a ·No soo' Senhora ·da Santi.Ssima Virgem· Nossa Senhora da · snel, pela cura de Mariana Marques , A minha fome e a minha sêde é mais! Fátima e obteve em sua casa a cura Fátima uma graça multo grande que, <i.tie sofria de peritonite tuberculosa., de ver o mundo melhor. Mas o negá_ Vá, ainda não perdi o con to . . rápida e ·completa. do seu ma' . por sua Intercessão, alcançou. · encontrando-se hoje perfeitamente cio , das almas está muito mau tam· _ E 1itão: ~ 0 prior de [JiaJto, é . * * * beln. * * bém. · você, é 0 ·P.• Pinho ... e ... D. Maria . Isabel da Rocha l>aptista Manuel t.opes, R. Cândido dos Reis . ~ Sim.. . sim.. . responderam al- · _ E ... acabou-se. Ora aí .tens ~u: . • f'.• António Correia de Escobar - Ribeiradio, escreve dizendo o se- _ Braga, e sua espêsa, escrevem ~ guns, encolhendo Os ombros deopreo- de quanto~ padres há, COJ!~leces i guinte: - «Vend<rme atacada de dindo a. publicação do seu agFadeci- Ribeirinha, por 3 graças concedidas a cupados. apenas três; e êstes ~rês são-te dlgf(OS uma aflição no coração, o que muito mento a Noosa.· Senhora da Fátima três <los seus paroquianos. " _: Meus at~zigos, as almas hoje em da maior constderaçao,, me fazia sofrer, e, depois de tomar por lhes ter concedido a graça do seu . * ~ * _ É verdade. Nunca tinhll repara• dia vendem-se por pouco e não dão ,-árias remédios · sem resultado al- 4.• f.ilhinhO · nascer com vida e saúD. Maria Rodf'igues do Amaral ou- ganho nenhum a Deus que tantas do nisso. . gum, recon! à Santíssima Virgem da. de, 0 que não acontecera aos · 3 pri- tra - Ribeirinha, pela cura de uma despesas fêz com elas. Por elas deu _ Quere dizer: .de três sabes tu qt~e Fátima prometendo, se me curasse, meiros qUI~ 'já haviam tido. . pessoa da s.u a família, tendo recorri- tudo q11anto tinha: sangue, vida, atd são bons, d os ou t r~s su p-oes .que sao~ publicar a graça da cura na «Voz da · * * * do a Nossa .senhora da Fátima e usa- a si' mesmo inteirinlzo em Alma e Di- inaus porque acredrtas nurnas .folheFátima». Como já me sin~o bem, eno. carklta Amorim - Moreiras, vem do por várias ve300 da água do seu vindade. Vão no fim as almas e 'liM!- cas borrada; a i_inta, em língttas malvio uma esmola pedindo o favor de · ·agradecer· a · cura "de um 5eu filho que Santuário. dem-se ao demónio . Por quanto? Por vadas e nas conversas da taberna. me publicar no jorna,l zinho «Voz durante 3 meses sofreu gravemente. umas bugigangas bem reles... Fica sabendo, meu amigo, essas pes..:la Fátilna>J esta. grande graça, -pela c riesénganados pelos médicos, recorre- 6 rapazes, eu vou dizer uma soas .. maldizentes conhecem tanto de qual rendo mil graças à minha. boa ram ii. Nflisa Senhor'a da Fátima · e coisa e aqui o sr, P.• Alberto des- padres . como tu, · ou . menos tti'nda . · boa Mtil do déu». o-btivemm â sáúde desejada. culpa: se há tão pouca crença no Quem fala por elas ·é 0 diabo; qiu vh~ mundo os padres é que têm a culpa. está nos bojes. Todos os padres, ajl-· ·o. Rosalina Rodrigues Amaral .. " Isto disse. o Fontes escamado, ba-· · <'tal são como êstes que· tu con h eces. •· 50 Povoação - .Bairro dà Caridade• . vem EM SINGAPURA tendo com ...o. J·unco ferrado no ,chão Como ' hómens que são, niio estarao agradecer a Nossa · Senhora: da Fátima =:rncluo uma pequena esmola p.ara emquanto 9$ outros sorriam de n1illí- isentos ·~e qualquer defeito mas' não· a curà de u~ sofrim.e nto que tinha N.· s.· da Fátima pelo bom resultado ., são.. réus dos crimes de que os acunos pés que a impossibilitava de se do ·cancursó de · um ·méu amigo. Am- pelo. Prof. Doutor J. A. Pires de el.i- cia: -"- Mas 'então que queres tu? L!.les calçar. Invocada a protecção de Nos- bos Územos uma ·novena. Creio bem· - , Director do Instituto· de Anatoso. Senhora da Fátima, obteve a cura que foi N.a·s .' da Fátima que ' me al- Mio da Façuldade de Medicine~> · do pregam, ninguém os ouve; chamam .. sa:'::~o;a ' 11ê lá, se é a trana ao~' P_aos "maus ao bom caminho, . não ja- dres que te traz afastado d-a· l~reJa, P.ô rto. de que necessitava: c·aJ:lçol.l esté graça pára o meu ' amigo. zem caso. Qúe ·hão-de fazer? .. estás a ver conio és mau para h sem · Graças, muit;as graças sejam -dadas O disti;uto Prúfessor· sr.. dr: PiFé!i .. ,,..:.. Pois' sim! .. . São todos uns Sa- razão .:· Agora é Quaresma, é mesino ·· O. Maria Terisá' Henriques Simões a N.• S.• ..da· 'Fá tinia· e sela oonhe: de Lima que,. tem ilustrado a «Voz fados ... · Olh·e. como aquêle· prior 'da bom tempo para ptJr a vida em ar- Vila Nova de Poiares, tendo p'Ôtido cido o 'r--onie ''é louvado por todo · da Fátima» com os ·seus v~liosos ar- nossa freguesia que eu não posso ver· . uma graça em favor de uma ressoa 0 mundo. tigos . - Fala um Médico - tão apre~ nem pintado. Cá padres tzão ·me . der- · de~ ·J>~is entao qualquer dia cá v emuito· íntima, vem aqui agradecer J. M. tão grande favor . .. ·. . ciados pelos nossos. leitores, acaba de retem as entranhas! Boto de fora, nho despejar o saco. · · . .'' NA CALIFóRNIA publicar as suas interessantes - Con- bem vzsto, cá· o nosso P.• Alberto _ _, E. êle que o d ev e trazer~ m a1s, ; ~... . . . . • .::0 -e ... siderações sôbre a .velhice. . · e mais uns dois ou três, gente de ou- cheio q-ue ·surrão de pobre em dia, O. 'Maria . Benedita de Sampaio .se. queira · ....:..·· Valpaços, · di~ tér • recebido .l.oaquim Junqueira Avila, manifesta. · Foi o- ass-unto dumã coi1ferência na tro pano,''cá da nossa peça . Fôssem todos como êstes e lôbos de misericórdia, disseram os oq~ros. uma graça cuja conceSSão deve 'à Nos- o se~ reconhecimento a Noosa Senho- AssociaÇão ·dos Est~dantes Católicos sa Sellho1~à da ,Fá~ima, . e reconhecida , ra d~ !"átlma por ~ui tas graças que do Pôrto e. dela o sábio Professor me comam se o mundo niio levasse rindo. - Embora; que a Misericórdia de por ê.Sse. obséq'U!o· deseja manifestar. tem recebi:ID e esl)€CJalmente pela cu- reprod~ziu na «Voz da Fátima\• um uma volta! _ A comeÇar · por ti, que há um Deus é muito larga . Cá fico à espeaqui sua. gratidão. . ra de seu filhO que se curou sem OP€- · excerto no número de 13 de . setem-* * • ração como o médico afirmava. ser ne- bro de 1939 sob o título uPobres vé- ror de anos nem mi;sa nem co- ra. Le~bra-te que quem farda não mun!zão?,, ·,.. talcança. Até breve . O. Palmi-ra ·t;~a s·>!và Pit)'to ,_ Ribei- ~~rio. lhos» . #I • - Eu sei. _lá! . Se sentisse a morte ,rão, ~teve desengana.da. •,4os médi~os ·· Consolações aos mais idosos e saluL.· Freitas, agradece a N.• S.• da Fá- tares conselhos .aos no~os encontram- a ramalhar . 4 volta e .visse um prior por se encontrai' gravemente do.ente. · Invocada e~ ~u ~ átixÍÜo a pro~ci;ão tima ·dois grandes favores que lhe ~se neste. trabalho que por todos de- cá dos meus.. à .c.ab.eceira era capaz ... - Mas vamos lá . .Quem fala assim de Nossa Senhora da Fátima, com.. cçmcédeu ·e a sua mulher. via ser lido. pare_ce estar muito agravado dos. pagrande alegria sua e dos seus, reç.'!Manifestam a sua gratidão a dres. Pode.. hauer alguns que não perou . a saúde, por c·u jo. favor se conNossa Senhora cumprem. o.. seu dever . e. eu serei um fessa ·muito agra'de·c ida· ·a Nosea Se~· D. Maria José H. Pestana - Olhão, dêl6E . M.as, vamos, a justiça não se nhora· da Fátima. pelo P.• José Je Castro pela· cura a e seu filho que sofria, diz, fêz só para o antro mundo. Que mal de úma· doença muito perigosa.. · Monsenhor José de Castro, consul- te fizeram êles? . D. 'Maria Joaquina de' Araújo

.. ..

te, rw!u os Sacramentos. S:>bendo " o. Rosa Maria de Sousa Aquino disto, uma P€SSOO sua amiga, fêz a Nossa Senhora da Fátima a promessa Draga, por .uma graça q~e lhe fôra de mandar publicar a graça da cura, concedida em ocasião de grande dise a Nossa Senhora aprouvesse dar- ficuldade. -lha. . A verdade é . que, desde o tempo . em D~ Maria Rita Pereira da Cunha que foi sacramentada, começou a sen- Castelo de Portozelo, _por_ uma graça tir-se muito melhor, de 1:131 modo que, temporal que. obtivera.. de sua Mater-. de . então para cá, nunca mais sentiu · nal intercesião junto de Deus. dores come bem, anda bem disposta, * * e pode trabalhar como antes de ser Salvador Rodrigues de Oliveira doente. Em suma, sente-se curada, e Chaves, pela cura de s-qa irmã que ju'lga dever est;, cura a. uma graça sofria de violentas dores nas . vias que Nassa Senhora lhe fêz. e que, ' urinárias com prováveis .complicações para glória da Mãi do Céu, vem publi- na opinião dos médicos que a tratacar neste jornab>. · ''am.

-Ora viva o sr. P.• Alb.erlo que é o rei dos homen:;! Gritou ·o· Foutes de uma roda de feirantes. · ' - .Soa tiude rapazes respondeu o pároco que passava já ao desmanchar da · teira.

BIBLIOCRAF·IA

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Considerações Velhic:e

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bre· a

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seu

a

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Portugal em Roma

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Os da .. rcda descansavam sôbJ.:e o Braga, alcançou . por · intermédio ..de tbr eclesiástico da Legação de Portu* Nosso. . Senhora da Fátima a· cura -de ·o. Joaquma Maria Rodrigues de Je· gal junto da Santa Sé acaba de pu- junco fincado nos sovacos. contentes e um S?U filho que esteve, diz, em pe- sus - f'aradela de Monforte, pela sua blicar um trabalho cheio de interêsse curiosos . de . ver se o .. Fontes saía darigo de vida .cl)egando a ser desenga- cura, pois, diz, estivera em grave pe- sôbre as relações de Portugal com a quele teima tão airosamente como quando . pegava no .pau para varrer nado Pelos~' ~édlcos' 'cie ' r ecupel·ar a rigo de vida motivado por uma fec Santa Sé. saúde. Agr_a decida. a Nossa Senhora da ·bie i.Íl.testinal e uma pneumonia. Ao passo que. se vão desenvolven- uma feira. Fátima por'tá'~ f~;t;;or,aqul deixa o seu * * * do os estudos históricos revelam-se - .Eh! Fontes valentão, defende recoriheciiiiento público a tão · boa e · : D. Adelaide Côrte Real Fonseca com mais esplendor os feitos dos êsse traço!.... .. Disseram-lhe por trocompassiva:Mãl., , : 'yale de Prazeres, pela cura de uma portugueses no .mpndo. ça para . lhe fazer subir o sangue à ., ·• • grave infecção que s~m filho Ivo tiveÉ digno de ler-se êste livro e-·âssim ·cabeça. O. Maria dos Anjos santos - . Ilha- ~ra na mão direita, e por outras gra- o recomendamos aos ·leitores da ~<Voz Mal a mim, nenhum, que eu{ vo, diz teJ' rjlcebldp uma g1;aca JÍo.r ças concedidas a sua família. da Fátima». fujo dêles como diabo da cruz. Masl interméd.lo de , Nossa . ~I}AOl'Q ~ "Fá- ~ .. ·· * _* * . tenho oúvido dizer e já li até em letlma, a ·c ujo ' Santuário velo, com seu ;· Angelo P. Nasctmento - Põrto, por tra redonda com êstes dois que a termarido, . agradecer · tal favor. como' ':úma graça J»l.l'ticular muito impOrra há-de comer. Olha que léria! prometera,' deseja. também agi.adecer tant;an,te e de que multo carecia. - Olha lçí e tu não tens inimigos? com v inho ordinário? Não .. Vinho Não tens também quem diga mal de publiéament'i ( ÉGta.' grà.7,t 'nâ 'UVoz 'dar * • * óptimo, tipo comum e doce .vende-o · ti? Fátima». D. Aurora Martins - Coimbra, agra" • .., dece uin grande favor recebido. O Rev. Pároco de Aradas, escreve dl* * * António de Oliveira ::: :::; zendo ·'o seguinte : - «Zulmira de 'J e· D. Joana Lopes de Sande- Guima• ALDEIA NOVA - NORTE forte que a língua dêles. As cabras sus Ferreira, de 54 anos de idade, ca- rães, por ter obtido o despa,cho favoos não i oam ·t odos emquando eu tiver sada com António Pinho, residente nà rável de duas graças particulares. . Este nllmero foi visado pela Censura braços para malhar. _· freguesia de Aradas'- Avéiro, vem re- Eu mesmo tenho ouvido de 'ti conhec!damente proclamar a prÓtec~ coisas abrasàdoras. Mas porque semi ção de· N,à . Senhora da Fátima; numa ara.. .1 -cons_a •ração das famíUªs ~ . Nossa Senhora da Fátim , a - pre 'me trataste como cavalheiro, te:r do~nça de êsÍ8~gO, qtié o·seu ·mêdi- . ao · nho-te pq.r homem de bem. O.~ padres oo assistente diagnosticou, como sim._ . Vénde 0 Sant1.1ârio da Fátima formosíssimas gravuras de .nunca te oJef1deram, . não fiardo uma úicera, da qual sofl'ia, havia sa Senhora a 5$00 ~ mais peqÚen~s . ~ 2$~0 ambas c~río- 1 :te em tudo que 1e dizem. A gente já, 6 an~!. ~ lh~ C:!l-USIJ<Va grande mal.· não pode reçular-se pel~ cabefa dos .:estar, muitas dores, ·a a imposslbil!-· li na ,' próprias para efnmoldurar ~ • · . outros que tls vezes a tem bem torta dade de allmentà.f-se. Há quatro· a:áos, 'de bater com ela nas paredf!s· Tu l!OI'ém; sentlnd<>'-se gravemente 'Cl.oenPedidos à Gráfica - Leiria ou ao Santuário da Fátima. bem sabes que $e ·há alguém que 1e·

lá!

. MISSAS

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de~ias

O ECZEMA QUE NOS ENLOUQUECE é sob a pele que se mata, pm;que

é sob a pele e não à superfície, que se encontram os gérmens que lhe dão origem. , O remédio Inglês D. ri. D. não se contenta em al!viar o . mal, elimina-o. Penetrando pro.fundamente nos poros, atinge e mata· os micróbios geradores do Eczema, Dar~ro:; , f!erp,es, Borbulhas, éomlchões, etc,. Ne_nh.1:1ma afecçãO da pe.Ie resiste algumas aplicações do remédio inglês D. D. D ..

a:

:Representante e Depositário: . António Madureira Rua Heróis de Chaves, 602 ,....., l'ele!. 2141 ,..., I'ôrto

·~~~~r~~~~~~~~~~~~~---~~----~-------~~~=e.~~~-,_~r~-.~~~------~~--------~-~~~~~~~~-~--------.~~~

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VOZ DA FÁTIMA

4----------------------------------~----~--~-~-------------------------------------------------------FALA UM MÉDICO

CRóNICA FINANCEIRA

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Aqui há uns anos comprei num alfarrabista do Pôrto os cinco volumes do «Novo Florestm> de Bernardes, .1." edição, bem encadernada e em perfeito estado de conservação, por um preço que me surpreendeu pela modicidade. Ao chegar o caso, esfolheei os cinco volwmes um a um, e ao chegar ao 5. 0 tomo, reparei que na face interna da -copa estavam estes dizeres escritos a tinto: «Quem teria a pachorra de comprar êste baak?» Na portado aos dizeres «Nova Fl.oresta ou Sylva de Vários Apothemos» - o mesmo escritor acrescentou uma entrelinho de modo o ler-se o seguinte: «Novo Floresta ou Mota espessa das maiores .exemplares do polaTra chatice». Anoli7.emos esta .proso, reveladora. A palavra book é do uso corrente em calão académico e isto faz presumir, que as gracinhas saíram do bestunto de qualquer estudontinho de três ao pataco. O «quem teria a pachorra de comprar», mos_tro que não foi o ·gracioso quem comprou o livro, e a Mota espesso _indic-a o pouco apreço ·e m que o tinha. E se o estudontinho, não foi quem comprou o «baak» foi com certeza quem o vendeu, de contrário não teria vindo parar às minhas mãos, por tão pouco dinheiro. Veio-me à lembrança êste coso quando hó dias fui . encontrar numa obro recente que deu brado em todo o mundo, o seguinte que possomos a traduzir: «Um grande industrial meu amigo tinha ·a costume, no tempo do república de Weimar, de reünir em suo cosa deputados de todos os partidos. Em .1 914, disse-me uma Tex com or descoroçooda: Eu tive ocasião de .receber em minha coso a deputado X ... , .mulher muito simples pertencente à classe operário. Ao posscn no minha biblioteca, ofegando quási c:om ternura a Iomboda dos meus linos, disse: Não julgue V. que eu lhe invejo as suas porcelanas, pratos, igvori-as. O que eu lhe invejo, sim, é que V. posso ler tudo isto... O outro dia, continuou o industripl, o -chefe do distrito nocional-socialista yeio o minha cosa e exclamou: «Oh! Que de linos! . . ; Que fax V. de tontos colhomaçosi' Tempo e .d inheiro perdidos! Isto agora não interesso ... »

DA «VOZ DA FÁTIMA»

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EmUla L . Faria -

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NO MÊS DE FEVEREIRO Algarve .. , , ... ,., .... ~ "-'$ Angra .. , ,., , ... , .•. ._,. ,,. Aveiro ,., ,... ... ,; • ...,. ,., Bejo ... , .. .._._. .,__, ,., ,._. Braga ... . .•. ,., .... , ,., Bragança .. , ,., ,.. . .• ,., Coimbra ... , .•. ,., , .•. , .... , Évora ......._ ,,. ,., , .• ,_,_, ,., Funchal .. , ,..., , .•. ,., ,_.,_ ...,, Guardo ..•. ,,._ , .• ,., , •.._ .... , Lamego .•. _ ,_., , •. _ ,., .._._. •·~ Leiria h.!. ~ .!.!..! !.!...!. t!.! Lisboa ...: ,,... ..., ,..., I..!.S >-•< Portalegre .._._. ,_,_. ,., ru .._,, Pôrto . . . . . •. "-"'- ,.. ,._,_ ,_,_. ~ Vila Real ·~• ._,... ,., , .•. ...,. Viseu , .... ~,.. ..,, .._._. =..,.

Idães, 25$00; JoMascotelos, 20$00; .!,.•_!. Maria. Varela Lisboa, 15$00; Manuel Malheiros - v.· de Punhe, 20$; I>.e Abílio Mendes · - Barreiro, 150$; Ma.Í-la. S. Barriga - Figueira da Foz, 20$00; Frank Caetano Califórnia, 15$00; Angelina. Cabral Rosa. Leirte., 20$00; Maria L. Freitas - Soure, 20$00; Maria A. Oliveira - Soure, Estranjei,ro ..., ,.... ...,. 20$00; André Chicharro MonforDiversos ,...... ,_,_. ,_,_. ..., te, 20$00; Inês Sequeira Coelho Angola, 35$00; Conceição Marques Campanhã, Í5$00; Isabel M. Ferreira Lisboa, 20$00; Rosa Prazeres val, 20$00; M. P. Rosa Fa.vaios - Chaves, 100$00; Maria R. nia, 1 dólar; Francisco sé Freitas Lima -

l Silveira. -

América, 1 dólar; N.• 6910

, - AnÍértca, 1 dólar; ·Carlos FeTreira 1 Costa - Brasil, 57$20; Maria Sousa :1 Pinto Viana. do Castelo, 50$00; l' Guiomar C. Sousa. Hwnpa.ta, 20$; Maria L. Bala, 100$00; Maria. L. :1 Magalhães Viana. do castelo, 20$; P .• Lino Tõrres ?, 20$00; AIberto B. Matos - Brasil, 60$00; Etelvina G. Cardoso - Fundão, 45$00; \ M.• do Céu Girão - Sobral, 60$00; 1 Maria L. Ma~ias -. Faial, 50$00; P.• Manuel N. Silva - Madalena, 50$00; Aurol!ndo A. Sousa - S .to. Ma.r~ de 1 Penaguião, 50$00; Lucinda Gue.n-a. .l Moncorvo, 20$00; Ana. M. Sllva. ' Pôrto, 20$00; Júlia Bulc!io cal!fórnta, 1 dólar; Ana. Costa. ._ Pôrto, 1 15$00; lllll1a da Boo Hora -. Oada.-·

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5.196 20.108 6.312 3.548 84.650 12.512 13.899 5.204 16.147 1>2.189 12.418 15.022 11.882 10.952 54.244 26.415 9.969~

329.667 3.724 10.913 344.304

CalifórP. Serradela - Brasil, 15$00; Maria Isabel Rrur so - Cab. de Vide, 26$00; Manuel Oliveira América., 1 dólar; Francisco Santos - América, 1 dólar; António Correia ,.... América, . 1 dólar; AntOmo u. COSta América, · 1 dóle.r; João Mad,ruga, ....., América, 1 dólar; António Rocha. ,.... América, 1 dólar; Carolina. Rêgo ...., América, 1 dólar; Hermírila. Salgado ...., América, 1 dólar; Je.clntQ Fernandes .América., 1 dólll.r; João SUva Frade América, 1 dÓlar; Maria. Iz. Macedo América., 1 . dóle,r; Norbelr:to de Sã. - :América., 1 · dólar;, César Mi:rand#, Am6r1ca., 1 d6la.r; ~ Ooet9. ,.... Amé:r;ica. 1 llólar; M'8.11e. Rezende - Ant@rica., 1 · dólar; João Peretra América., 1 dólar.

Um quartilho de palhete!

JJ

Ao ler esta anedota senti, (mal parece dizê-lo, mas senti..-.) um grande alívio por ver que o horror O Jõcista resolvera, por fim, aos «books» não é exclusivo da nos- entrar na taberna não sem prisa mocidade. A verdade é que alas- meiramente ter levado a mão tra por todo o mundo uma onda ao bôlso, tateando o têrÇo e preavassaladora de preguiça intelectual mido com amor o Crucifixo. Haque ameaça arredar para ínfimo pla- via cêrca de um· quarto de hono os valores intelectuais e ortísti- ra que andava ali na rua e pascos. (Mas esta onda há-de passar, como passam tôdas as ondas... O sara já algumas cinco vezes pelo passeio em frente com granamor do Verdadeiro e do Belo é ina- de regozijo de duas raparigas, to na alma humana e atrai-a com muito embonecadas, à janela fôrça irresistível. A mocidade encheu-se de desprêzo pela literatura dum rez-do-chão, que se julgae pela arte, porque há muito já que vam objecto de tanta passagem. Bem diferente, porém, era o o literatura e a arte se afastaram do . Verdadeiro e do Belo para segui- género de conquista que Joase propunha nessa altura rem o Falso e o Horrível. Desde os quim ou antes que a Providência fins do século passado, que a gran- que para outros seria simples de produção literária e artística se - parecia querer propordesviou do seu verdadeiro caminho e acaso 1 lh Quan t as vo lt.as ao por isso mesmo perdeu a prêsa sô- C onar- e. bre as almas moças despidas de pre- miolo dera êle nos últimos três meses para encontrar a «ponte» conceitos. No dia em que a literatura e a que lhe permitisse abordar um arte deixem de ser oberr.ocões de camarada, então admitido como cérebros delirantes quando nÕo sim- mecânico na fábrica de tecidos ples formos de explorar .os gostos de em .que trabalhava e que todos momento e os vícios da natureza tinham como comunista. E nahumano, o mocidade voltará o dar quela noite encontrava-a, sem apreço aos valores intelectuais do contar e até bem arredado do seu tempo e porá um tonto de par- caso, porque fôra na ocasião em te o cinema, o foot-bal e o romance que se estava a preparar para a policial com que hoje delira e ... sua confissão mensal. E, que «ponte~ magnifica! Nada menos embrutece. da grade de É curioso notar que o experiên- .que a fechadura cia Coimbra mostra que os estudan- uma das portas laterais da igretes ·católicos são os menos atingidos ja paroquial. O sr. Prior chegara ap pé dêle por êste mal. do nosso tempo. O nível cultural do C. A. D. C. é sen- e pedira-lhe que não saísse .s em sivelmente superior ao das restantes ver se conseguia abrir aquela agremiações académicas. As muitas grade em cuja fechadura houconferências que nesta ·casa se rea- vera qualquer desarranjo e que ILzom na rodo do ano, têm a ou- não poderia, sem grande transvi-las o mais ·culto e mais numeroso tôrno, ficar fechada no dia seauditório que em Coimbra se obser- guinte, domingo. Joaquim levantou-se !mediava. O melhor público coimbrão é o do C. A. D. C. e é claro que êste tamente e imediatamente, nufacto é indício de alto nível cultu- ma inspira~ão, via a sua incapacldade no assunto, como operal. Ora isto vem em abono do que rário tecelão, e a pericia do tal .a cima fico dito. porque foram - jus- mecânico que tinha a mania tamente a literatura e a arte cató- das fechaduras, tanto de mais licas as que se mantiveram firmes interesse para êle quanto mais no seu recto cominho. Voltem a .li- antigas e mais intrincadas, não teratura e a arte a procurar since- faltando quem atribuísse a essa ramente o Verdadeiro e o Belo e o mania intenções menos honesmocidade segui-tos-á do novo com a tas. Era a «ponte~ - não havia devoção de sempre. que duvidar - e o jôcista, com Pacheco de ÂJ:norim

VOZDA ·F ÃTIMA TIRAGEM Transporte . . . . , . . . . . .. Franquias, emb. trans! portes do n.o 209 .....• I Papel, comp:-- e imp. do ~ n.• 209 (344.304 ex.)

up . f A on e

uma benção especial do seu pároco e Assistente, fôra-se em busca do camarada que êle sabia numa taberna mal freqüentada. Se êle se sentia capaz de o ir caçar até nos quintos... Contudo, à aproximação do antro, nauseabundo de fumarada e emanações culinárias e aicoólicas não pudera evitar uma certa hesitação e apreensão, mas dominara-se e fôra perfeitamente calmo que pedira, bebera e pagara o copo de palheVoltando do balcão como se pretendesse saír, correu o olhar pelas mesas à direita e deteve-se num comensal com uma exclamação que ninguém diria r,ão ser de surpresa:

-

Trata-se duma fechadura muito antiga, interpunha o jócista, obrigado a levantar um pouco a voz. E com@ você é entendido no assunto, veja se não foi sorte! ,

Desconcertados pela serenidade e bom humor de Joaquim e pela atitude do Sebastião - tão diferents do que esperav.am - alguns entreolhavam-se calados mas outros resmungavam aínda e, como o mecânico se levantasse, um rapagão na sua frente dizia-lhe insolente: - Anda!... Vai com éle e lambe-lhe as botas...

Mas ainda a frase não estava terminada e já uma valen-te bofetada lhe estalava na fa ce. Todos se ergueram, todos Yociferavam, brilhavam já navalhas e pistolas e, se não fôsse a manha do taberneixo a coisa daria que falar. - A polícia... vem ai a paUcia, exclamou. E tudo ficou mudo e quedo à excepção do mecânico e do jõcist;a que se encontravam já na rua lado a lado. - 1: num móvel? foram-~ primeixas palavras de Sebast1ao como se só lhe interessasse a fechadura e nada mais se tivesse passado, -Não... é naquele portão... restos do gradeamento que guarnepia ~antes iôda a facho:da da tgreJa de. Santo Antónw ao lado da ave1l.tda ... sabe? A palavra igreja o mecânico

estremeceu e a última frase _que, do rumor da taberna, lhe tmha chegado distinta aos ouvidos voltava-lhe à mente um pouco azamboada: . - Olha que é uma ctlada, Sebastido...

Mas como então também o seu a.m01' próprio se revoltava, mascava uma praga e dizia consigo: - Se pensam que mandam em mim, estão muito enganados ..• E que tinha que fôsse na igrejá? ... Acaso tinha mêdo de padres e beatas? Teria êle mêdo dalguma coisa dêste mundo ou do outro? - Vamos buscar a ferramenta, disse resoluto. 1: aqui a dois passos. ..

Uma travessa, depois outra, depois um beco e Joaquim estacava confrangido ao ver entrar o companheiro numa casa de aspecto miserável de onde partiam choros de crianças e uma voz de mulher que ralhava, usando de palavras e expressões a que repugnava associar o nome de mãi. A chegada de Sebastião o alarido recrudescia, mas êle, sem se lhe ouvir palavra, saia imediatamente com o bornal da ferramenta a tixacolo. - Ah! Isto é que se chama Vamos, disse slmplesmenandar com sorte! te e como desejoso de se afas- O que é? inquiriu o mec4- tar daH.

nico entre ceoso.

curioso e talvez re-

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XLV

O REI DAVID Diz a Escrituro Sagrada (I. Reis, XVII) que, em tempos muito antigos 0 Judeia fôra invadida por um exército de filisteus, comandados por um homem gigantesco, chamado Golias, que media seis côvados e um palmo de altura e que trazia na cobeça um capacete de cobre e vinha vestido de uma courace escomeado. C-ontra 0 gigantesco-guerreiro, armou-se um jovem pastor chamado David, 0 qual, por não estar afeito, ~~~ 0~ ~e~s~~f;doe e 0m~;~ua~~~~~ ~:= drinhas num saco. Assim apareceu em frente do guerreiro filisteu que lhe dirigiu os

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mais desprezíveis insultos. Para mostrar aos seus concidadãos que Deus salva não pelo espod o, nem pela lanço, David tirou do saco uma pedrinha, colocou-a na fundo, deu-lhe uma volta e cravou a pedra na testa do gigante, que caíu com 0 rosto em terra. .Depois, aproximou-se dêle, arrancou-lhe a espada e decepou-lhe a cabeça. Desmoralizados pela façanha do pastorzinho, os filisteus debandaram, perdendo a batalha. Entusiasmado com 0 proeza de David, 0 rei chamou-o e deu-lhe a · filha em c<tsamento. São eternamente verdadeiras as palavras do Virgem Maria (S. Lucas, 1, 52-53): «DepÔs do trono os poderosas e elevou os humildes. Encheu de bens os que tinham fome, e despediu . vazios os que eram ricos.» Está a repetir-se a cada passo, o fábula do mosquito e o leão e, quem meditar no poder de Deus, não deve estranhar a prodigiosa resistência da minúscula Fin1ândia contra a agressão do colosso russo. Já, a propósito da batalha do Salado dizia o nosso grande Camões (LuJadas, Canto III): «Quanto mais pode a Fé que a fôrc a humanal» Quando -parece desabar sôbre nós uma catástrofe nunca devemos desanimar, desde' que sejamos amparados pela Fé. Quem escreve estas linhas, esteve há pouco deveras preocupado co~ um gra~e caso, que muito ameaçava afectá-lo. Vendo mal encarreirada a questão, recorri à Providêpcio, por intercessão de Nossa Senhora do Fátima e tudo se modificou benevolamente. É infinito o poder de Deus e grande a influência do oração. Não desesperemos, pois, nas nossos atribulações.

_____.;;.__________ demorassem, mas a prudência mandava que não abusasse: aproximou-se e fêz-lhe sinal. Uma hora mais tarde a fechadura funcionava lindamente e, encerrado o templo, saiam pela porta de grade três vultos que conversavam animadamente, não se cansando o sacerdote de gabar a perícia do serralheiro. - E agora para casa, não é assim? preguntou aos dois operários. Sebastião não respondeu e Joaquim, recordando o que ouvira na casa do mecânico e lmaginando o que não vira, não se conteve e disse-lhe com afecto: - Venha cear comigo ... E como o outro hesitasse:

Examinada a fechadura pelo Ao mesmo tempo, agudQS co- exterior, farçoso fôra penetrar mo setas, cruzavam-se algumas na igreja e pela porta principal. frases: Sebastião não fêz objeção algui -Enttto os filiados da J. O. C. ma e Joaquim regozijou-se ln-Só assim é que acredito que , fá entram nas tabernas? timamente de que êle não levas- nllo fica de mal comigo pela Olha um cmenino:. da se chapéu e não fôsse obrigado maçada que lhe dei .•• J.O.C.! Cuidado com a lingual sequer ao incómodo de o tirar, * * * E uma outra voz, escarninha, mas, entre aborrecer o mecâniSe a entrada na igreja e o envenenada, interpelava o me- oo por o det-er ali 1:ms segundos e falar com um padre, pela pricânico: omitir uma breve oração dian- meira vez na sua vida, foram Bravo, Sebastillo! Nilo te te do Santisslmo Sacramento, ' surprezas agradáveis para o posabia em tão boas relaç6esl não hesitou, avançando a ajoe- bre Sebastião, a da casa dos pais Picado, esquentado já pelo al- lhar em frente do altru:-mor. E, do jôcista foi bem o remate dacoo!, o mecânico ripostou: quando se ergueu ficou sur- quela noite que êle jamais de- Dou-me com quem me ape- preendido com a expressão do veria esquecer. Como se sentitece e ninguém tem nada com rosto do companheiro que se fi- ra bem naquele lar tão diferente iSso/ cara a observar o movimento de não só do seu mas de quantas Imperturbável, Joaquim PrOS- homens junto dum conflssioná- habitações conhecia entre as seguia: · rio: alguns jõclstas e, naquele dos . seus companheiros... de -Imagine que anda1)a cá _pe- momento, o grupo - para êle ideias «desempoeiradaS»! lo sttfo em cata dum serralhe(-. _~- ~sttanllQ ~ tonnado pelo .Els o que as coisas eram na ro... • . _ __ . _ . ~ovem l)ârotô e um sujeito mui- prática! . ..,. :Aqui nLfo M escravos.!. Rl'l- ;to bem pôStQ de eapeça ·tôda E lenta mas segura a convertou um por .detrás dê~. ,b ranca. ·· · sAo do mecânico eomeçava e as _ -:- Htl operários com horarlo Bem desejaria Joaquim que a. ~mpestades êfam já mais rade trabalho, - entende?. aerese~- observação e as renexões por ras na casita. miserável do mitavam do lad~. êle naturalmente provcicadas se serável beco.. , M. de F..

..... !±S


N.• 211

Fitima. 13 de Abril de 1940

Director, Editor e Proprietário: Dr. Manuel AdministroçOo: Santuário de Fátima, Covo

daquele que verdadeiramente a estima. Simplesmente seria para deselar que em vez de utilizar essa afectuosa diplomacia feminina, para conseguir futUidades, satisfazer caprichos ou provocar piegas demonstrações de amor, a empregasse sensatamente em conseguir limar defeitos, que porventura existam no carácter do seu noivo, em levá-lo suavemente a aproximar-se dum conhecimento cada vez mais perfeito e real de Deus e da Sua doutrina.

p r. e Pa r ando

O

Marques doe Santoc Iria. Composto e

do

Administrador: P. António ctos Reis Redocçõo: Ruo Marcos de Portugal, 8 A. Impresso nos Oficinas do •União Gráfico•, Ruo de Santa Morto, 158 -

Mas, para conseguir um tal resultado, para adquirir um tal ascendente sõbre o seu noivo, a rapariga procurarâ ter sempre, em todos os actos da sua vida, uma conduta irrepreenslvel, cultivar a sua inteligência., e as suas boas qualidades, corrigir os Em contraste com os dois dias defeitos do próprio cará.cter, adquirir sãos conhecimentos que a imediatamente anteriores que focoloquem ao mesmo n1vel inte- ram de chuva persistente, o dia lectual, ser intransigente e fir- 1:3 de Março teve a iluminá-lo um me em assuntos em que a moral ou a fé estejam em perigo, lindo sol de primavera num céu aliás atravessado de vez em quan-

Peregrinação DE MARÇO, 1.3

FuI u r o doop~:n~a:~:e d;é:u:~:~iu

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Tempo de noivado, tempo de sonhos, de quimeras e de românticos projectos que multas vezes a realidade prosaica da vida desfaz como bolas de sabão! Tempo de noivado é ainda. para muitas raparigas unicamente o tempo indispensâvel, antes do casamento, para a confecção do enxoval e para uma. troca de conversas mais intimas em que multas vezes não há bOm senso nem elevação. Ora. êste tempo, realmente necessârio e precioso, deve ser orientado com o fim nobre dum sincero e reciproco conhecimento daqueles que em breve o Senhor abençoará e unirá para sempre, com o fim do seu aperfeiçoamento mútuo. Quando um afecto sincero e profundo prende um rapaz à sua noiva, fà.cUmente êle aceita as sugestões sensatas que dela lhe vêm, de boamente se deixa 1nfluencia1· por aquela em quem deposita tõda a confiança e lhe inspira simpatia, ternura e respeito. Cônscia disto, a rapariga, que tenha uma clara noção do seu dever, do papel Importante e decisivo que pode desempenhar, deve aproveitar bem o tempo do seu noivado, deve aproveitar tOdas as ocasiões para fazer todo o bem poss1vel àquele que dentro em pouco será o seu companheiro de sempre, o companheiro de todos os momentos felizes ou amargurados da sua vida futura. Trabalhará assim, em seu próprio proveito e em prol dos pequeninos sêres Que porventura o Senhor confiar ao seu lar. Seria. bem inoportuno pretender ensinar aqui a maneira como a. rapariga deve proceder para atingir êsse fim pois essa ciência é inata a todo o coração feminino. TOda a rapariga, sem ter prêviamente aprendido, sabe persuadir, convencer e consaguir tudo o que deseja

Deve levá-lo a seleccionar bem os seus amigos fazendo-lhe compreender quanto a desgosta se andar em mâs companhias cuja. influência o pode desviar dum proceder honesto, ou cujas ideias elTóneas possam infiltrar-se no seu esplrito. Deve sondar a sua maneira de ver e de pensar sõbre assuntos importantes da. vida e, se a sua opinião não fOr justa e recta procurará cuidadosamente modificar-lha. Uma conversa sàbiamente orientada, um livro que se empresta ou oferece podem bem ser um veiculo da luz que previamente e fervor osamente pedirá a N. Senhor.

Leiria. Li>boo.

por MOSS mas ser indulgente e condescendente naquilo que não brigue com a sua dignidade. Precisa sobretudo de possuir uma piedade esclarecida e irradiante, piedade alimentada na freqüêncla dos Sacramentos onde encontrará a graça, a luz e a. :fOrça para vencer tOdas as dificuldades, e que lhe darão o encant.o inc~m. :fundivel da virtude, encanLu tlUe os anos, não levam, enr.anto que tornará cada ve<~: mais forte a união dos seus corações.

um número elevado, bastante superior ao do dia I3 de cada um dos dois primei ros meses do a no corrente, sendo digna de nota a circunstância de ser maior a proporção de homens. Por êsse motivo, os sacerdotes que ocupavam os confessionários na igreja da Penitenciaria não tiveram um momento de descanso, atendendo-os no tribunal da Penitência na tarde do dia 1:2, durante tôda a noite de 1:2 para 13 e desde a manhã até quási ao pôr do sol do dia 1:3. De-certo a maior parte dtles aproveitaram o ensejo da sua ida à Fátima, em romagem de devo-

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«A igreja em construção do Santuário de Nossa Senhora da Fátima»

AMOR

ção a Nossa Senhora7 para cumprir o duplo preceito da confissão anual e da comunhão pascaL À hora costumada, a multidão rezou o têrço do Rosário cm f rente da capela das aparições, tendo presidido a êsse acto de piedade, como quási sempre, o rev. dr. Marques dos Santos. Seguiu-se ~ primeira procissão com a veneranda Imagem de Nossa Senhora da Fátima que foi conduzida aos ombros dos scrvitas para junto do altar do pavilhão dos doentes. Terminada a procissão, crlrbrou a .Missa oficial, que foi cantada em cumprimento dum \'Oto, o rev. P. Manuel da Fon~rca e Sonsa, pároco de Pataias. Ao Evangelho, subiu ao ptílpito o rev. P. Francisco Carreira Poças, pároco de S. P:.>dro de Porto de Mós, que tomou para tema da sua alocução o ramo ~<Saúde dos enfermos'' da Ladainha Lauretana. Eram ao todo 21 os doC'ntes inscritos no registo do Pôsto das verificações médicas que, no fim do Santo Sacrifício receberam . individualmente, a bênção da Santíss•mo Sacramento. Realizada a última procissão, os actos religiosos colectivos concluíram, na forma do costume, com o canto do uAdeus)) e a cbnsagração dos peregrino3 à Santíssima Virgem. Na véspera tinham visitado o Santuário os briosos alunos da 7· • classe do Colégio Militar, em número de c~rca de setenta, qoe, instalados em três camionetas, andavam a fazer a sua excursão anual de estudo. Acompanha\'am-nos alguns dos seus professores. Com êles foi também o rcv. Cónego Govêmo, ~a Sé Patriarcal de Lisboa, que celebrou, j:l depois do meio-dia, o Santo Sacrifício da Missa a que assi;;tiram os alunos que em seguida prosseguiram a sua viagem.

Visconde de Jlo11/elo

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ILDA L .

Não o tonta o Evangelho nem nenhum dos Livros Santos mas é crença geral que a primeira aparição de Jesus, após a Sua gloriosa ressur· foi de-certo a sua Mãi Maria Santíssima. Devia ser assim, Exigia-o o seu amor de filho como não houve nunca outro igual. Era justo que as primícias da alegria pertencessem a quem tinha sido a primeira na dor. Portugal vai neste ano celebrar os centenários da sua fundação e restauração num amhiente tal que bem se pode chamar ao Portucal de hoje um Portugal Novo. • lsse remoçar da nossa vélha p~tria é obra da Fátima cujas aparições e intenso movimento de piedade enxertaram ao corpo moribundo de Por• tugal alento de vida nova. Nossa Senhora da F~tima salvou Portugal. t justo que Portugal ressuscitado agradeça a Maria Santíssima. Homenagem que perdure no coração e no lar dos seus filhos. Homenagem que os de hoje leguem aos Portugueses de amanhã. Para isso, sem delongas cada lar adquira uma imagem ou estampa de Nossa Senhora da Fátima. O Sant~rio fês uma ~ição de 200.000. Depois cacb família com o cerimonial publicado no número de Janeiro da «Vos da Fátima)) colocará a estampa ou imagem em lusar de hoMa e con• sagrar-se-á a Nosu Senhora. rei~ão


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VOZ DA FATIMA

A lição ~e Portugal BAIXEZ!~2~~2S~~J~~~~ As penas G comut 1>1110 torpe c ft.:rcz desceu <.uno ,.,. ai.Jutrc::, sõbrc a Polónia, já. <,ciJtLIII<"aJ., p•lc tn..trtlrio. para o me~quinho b;wquoe Jo~ Jc~pojo~; <alastra, qu.1l .nódoa vi~CO>a até ao Cent10. nolt•uta cobaalcm<ille o ~orte e amta<;a o :;u i da Europo Larga porta fo1 .tbcrta p;.ra o Ocid~:nte a êsse winugo traiçot·iro expul~o com o sactif>c1o de tanto ~angucl (outra ~~tt: !lo~ gelo batalhou-se na E~p.11111o.i com lwroísrno t- p<~ixã~. MiJb.uc• de coraçõe:> deixar<lm de pul~ar; 'uplícios m~Jonhos ac<Jbrunbar;.~m famil1as ~ur. conto; profauaçõ,·s Jg!l,>l>ets e oat banJaJes mcrh eis atesta1;,m a coHumad..1 infâmia e a perp<:tuJ "' ueldade Jos proce~sos do so"ictbmo-atcu. A E~pauha, cristã e !;.~t ina, num titânico esfOrço, repeliu o IIOJ.c>nto p<:>addo. Outras ~1çiks vi,.r.Jm alinhar na l'cnmsula afirmando· se pos~uld<Js das mc.rna~ intt.:oções ... : e:~~.terminar o comunl~mo. l~t·ina'-a ue~~a nora ~iogular confu ,;5o: para os vermelhos vinba nef<~>ta ajuda, moral e tn::Jtcrial; de corrdigion.;.rios, filhos aba~tardados de na~'C7.~.:s cri:otãs, <mquanto o neo-paganísmo panilh<J\a " nobre luta dos def• n"<>:t-s da Boa-Cau~a. ::ic "íamos 111Jignados o aux1lio pre,tado aos ateus ('Or vcrd:1dtiros trait.lores .J.s i l>Ua' Patri:ls e à sua CiviliLlçiio. er.-. l com •k:,confiança que os C<Jtólkos (j.l. ' t :,(,;Jarec•do5 pel~ Jgreja. que coode"oa' ra o Bolchevbmo e o Hacismo) devt.1mos Hr na Ecpanha - erguida ao grito Je \ iva Cri>to H<>il - a cooptra(.lo uo nazbmo rcU.·IJe às din:ctrw' catolíca<;. O tempo passou ~cm St·r possível <·\"ll.i-la, a guerra aproximava-se, e aS N:J<;,~t·s do O.:idcnte tollar.IIJl ainda aho.11 a ,; o ~r·u maior inimigo: o Sovil'li,mol Então, certos ('\tnrnos, s•> apo.rcntcnwnlc Jj!>t::mtcs, acabaram por toClfr· 'oe com bastante ltigica at é... E a -:nnfusJo dis~ipou·~c... m:~s por que pr"ço, ::;ao to Dtusl São S< mpre mu1to c.•ros o~ grandes e benéficos IJCbb"atc~ ... E, <>mão, dcvc:mos confiar, i><'" IJUC', como st mpre, rara contrahalan•;ar a t;JIHa nngliHia surg<'m uJ1~<1tivo~ de espc·r.l n~a•> e, Deus comt \a n e~çrtv~r direito pda• 1suas véJh.,c linl::1s tolt~,s. . . · · Ei• que à Iu1 tNrfvel do fogo do~ canhõ<·• , ante a dupla avançad;J do mal, , , Loml!n~ s;'; o torçat.fõq a o ·aminho c ,, c:onh<·çt r a vertlaJe, lw

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!ewpc, . •l{':mtados pt'la l j;rPJfl. J.l •ôhrc <l~ t·,ücito~ do Ocidente se • !Zuo· •> l;ilxuo da C.: h iliL,,\·.io Cri~t.l, ,. e ntt~\ c ·•é 1:.- l'rt"a~ d<'--a bamki<-

tlc bem se sabe que o nd.o ~. e a mc!'ma liberdade perdida clama justiça. ·\ Itália não esqu('Cerá os seu:. mortos da Pe~lt;~sula.. Com " dcc1d1da ilJUda moral do Catolicismo, ela prepara-se para lhes ~er fiel, o que con~tituc um dos melhores umotivos ?e esperança>! que se le"antam no bonzonte somb11o. Quanto a. Po:tugal, logo na I:• hoJa, Hill hcs1ta~a.?• tomou a s~a tnc_cnfundl\·rl poStçao, que hoJe bnlha com um fulgor smgular... N<'>ta hora •. podemos ter. orgulho de. haverm~s s1do a t empo !iclmcotc c~~~~~os

c1o~arocnte

por~uguescs

e

c.JVJlt7ados, para, _na dcvtda altu.ra, ltvt:::am~os a. N::açao des~a dout1ma trat.;oeJra. e v1l que, mascarada grosseiramente de pacffica e- altruísta, ia • .1 UIJCaouo a Pa z. Portugal viu o Sovieti~mo tirar o di~farce e não se admirou, antes pouc.!e sorrir ~uperiormcnte do po.smo alheio. Nós sabíamos que i'le é a própria impiedade e portanto o crime, a mentira e a bnrbnrie; sabíamos qut.', onde e~~a peste ~e infiltrar logo p<·rfurba a ordem, elimina o patrioti,;mo e o brio, extingue todos os seotimcntos que geram ideias ~upcriores, enlameia o amor, e arrufna um Povo. Hoje podemos dar a no«sa lição ao mundo, que só agora tept.lc o comuni<;mo, e dizer-lhe: é mais inteligt.'nte e util ao beu1·couuon, prevenir ná Paz do que remediar na guNra I O Comuni~mo é anti·nacional. Nós snbtamos que, ~e o consentíssemos. corríamos o ri~co dr sossobrar com a no~sa Tn<lcpenut·ncia e tôda 3 a~ nos!-<1!1 virtudes c direitos, oito vezes set.ularcs. O ~:omun1~mo e anti-rdigioso. Se lho ptrmiti•'cm feriria de morte o Crist iani•;mo e com t:le tudo o que, no p<t<.~aJo e no presentr, deu e dá impu!~. firm<>za, altura e ít-cundidaJc ,\ Civilização. O comuni~mo bárbaro é ainda ant i·~ UIOp<· u . Se o não•escorraçan:m escraviz~r;\ a Europa, diminuindo·a moral , íntci<'Ctu:~l e matC'rialmcntt.' e •·quando a Europa ce diminue é já mtnor o mundo», di•se S..'llazar . Maria da.1 Flores

MULHER QUE ERA UMA SENSITIVA Poz-se boa com Kruschen 1 111, 1 mulh~r Je La~acolhos, de 31 · 1a 1M~ pouco ttmpo parecia nnos. a1n• 11 .1 E uma vc 1:1 uc 100. :~lava sempre .• a ca 1H un 11.1u.1, exausta, sem gõsto pcla vida, pois era uma vcrdaJdra scn~Jtiv;.~. ~:lei podta :fazer :fôs~e 0 que fõ"e ,. l"tava s<:mpre C:1 nsa<.1.1. Um rlia, um m(·dico disse-lhe que era tudo ,:t·vido ao nt'rvoso. Começou a tomar Kruscht 11 e princit•iou a sentir-~ melhor, tOI nando· St', b<·m tlcprC'Ssa, um novo sc·r cheio dt· vida, c dC' boa Jispo>i•:ão. 0 trabalho p:IT(;Cc·lhc hoje coisa fúcil e agratl.ívd, pois sente-se chtia de cnc·rgía. o\ pcquC"na dose diária de Kru~clwn araba com a fadiga c o acabrunhan•C"nto, pois nstaura Os órgãos d< <Iimina~'iio forn~cendo-lh~.:s o a uxílio diário. de que carecem, para o bom dt,cmpcnho Jas suas funçõc~. Kruschcn limpa c revigora 0 ~angue que, circulanJo por todo 0 organismo, lhe d.l. fôr~as e Pnergia. Os Sais Kruschen v<:ndem-se cm tôdas as !armá-

Pobres filhos ... porquê? Porque há tantos pais que os não querem e e\·itam, como Se fôssem umn praga, ou umo. maldi~ão? Porque miiis desnaturadas e assassinas en· tregam à morte o fruto do seu Ycntre q11e muito deviam amar e estrcmcccr, e ficam de consciência so~egada e trnnqüila, só porque não ouviram choros nem gemidos p _ Sim, pobres dêstes, que, vítimas dum J1otnt'e] crime, não chega ram a >er a luz da cxbtência ... Os inocentinhos do têrmo de Belém, mortos pela ct·ueldnde de Herodct1, no regac;o de Sltlll> mãi s, não merecem mnior dó e compnixão. Mns pobres e infelizes também . de muitos que nn~~·em e pnra quem humanamente falando • · lb - o ·1morrer a nascenc;n s!'na me o r' 011 ' ezes melhor.. Ele IH'.. tn_nta gcn~c que trata ma1 os seus lllhlllhos ... ranta ge~ te que os desp!·cza 0 abandona, ?eJx? ndo-o~, nnntas lezes, morrer a. rniDgua e a tome... _. 'fantas maiS !l'~e, podendo. maR não querendo StiJCttn__r-se ~os mcómodos de am_amcntaçao, atlr?m com os seus menmos !'nra os peitos duma amn, sc!n ~c IDlflOl'tarem de ~aber quem. e,. que doen~as e VÍCIOS tcru - POIS e c~rto_ que tanto estes co~1o nquclns ~lcnruo n. exer~er na c~1~n~n, pel~ Vld;'\ f?ra, a maiS perm c1osa das t~fluenclas... . Tantos pa1s que q~ercm maiS a cfiis c gatos que ao lruto das suas entranhas . ..• Tnntas usenl:o r ~s» que vemos por a1 com o seu caozw ho no colo e os filhos pequeninos (aquelas qn(' o~ têm ... ) a arra~tarem-so rom cliiiculdnde, ngarrndos à saia da mãi ... Como anda perv('rtido o nobre ê elevado sentimento dn materoidnde I Cn~os 1.' exemplos quem os não conhceP, iis d1í:1.ias por ní?

• • • P obres ftlhos ... c pqbre humanidade, tamb~m, que tanto se avilta e ,·<..b::aixn. 1.' tnuto so deixa cscraYizar por tontas ••criaturinha s» ela n. rnínhn ua. cria~ão I B bem eerto que o homem se torna tanto mni<> escraYo dns <'rintu ras, quanto mnis se afn•tn de Dcns. ~ão acrcditnm? - .As provas são muitas e convincentes. Quem. por t>xcmtllo. não on,·iu ainda lnlar do uccmitér io» dos cã.is. em Lishoa? ó suprema loucurn do uos~o século I O que ali se \ê de vergonhoso c aviltnnte par~" "~ pobre família humana ... Sepulturas de cãis cnidadosnmente arranjadas, t•om mtírmores precio~os. ~r ades dp ferro, pedras trab:ilhndns, grnndcs blocos de l'imento. tudo muito rico e muito ca ro . Se hi exi<tem sepultu ras que cu~tnram a bn~J;ntcla de nove contos ... Em muitas, flores f rescas, mudada~ nmiúde o noutras, a cabecC'ira, retratos do "defunto» ricamente cmmoldurados. Em que os homens gastam o seu dinheiro I E n ão quererão êstcs senhores que, em face dos seus esbanjamcn· tos e!olúpidos e animalescos, haja revoltados a quem, pon·e~ura, aicunhnrão de comunistas... E n_s inscri~ões f unerárias que l ú existem P Que ,·ergonha, sa nto Deus I

ta •., lt·JH,, llllt .ul··.• .n;ulur dumá uGuc-rr,,. :::ant:l » h '· çt;~~ <';IH' , c<>gas por fJ I•.1 nor úo ~c J>u<·nlad,•, conçcdcram i••11,11q J,[{·itn~ .><> !km e ao l\fal, e ., pt•t>ar.Jm. çon;rntindo no •t·u seio a v IJO>K Jo .omnnt-111(), ;,pn•sam-sc :•v•>la a n·pudiá· lo <· .1 <•ma~;ú-lo. (01 hm ronwncid.l'; t!<' que {·Ie ~6 lhes olt·lt'Ct· f::-uto" <.lt: traição ,. morte! ,\!~;umas u<'~>iAS, d. s mais re!;ponsávn•! - (.,;t;io na L" linha .. . é o r!'~..:~te que principia. A lição é dura. 1\ln•. hoje, as nações livre~. filhas da < ivili1.a~·i:o Cristii, sablm de onde vt"-m 05 perigos que as ameaçam. .\! 0 umas choram a perda !da sua lnJt·p•·nJ<ncia e dos seus dir<'itos relif.!IO..os e civis, sob o jugo de doutri' II.<S errénc·as, que gt.'ram a violência. 1\ Espanha e:~~.pcrinwntou já o horror <1;'\ domioa~ão •oviética c nós e a )t;ilia. lllmo-lo! Só traindo, qualquer de nus, pode tsquecer o sangue dertamado e duxa.r de lutar contra o cia~. inimi~;o comum .. estrja (Je. com qu!'m c~tiver. Assim, a Espanha não podt! i.lt:ixar de ~('f solidária com a J :.ua irmã, a católica l'olônia, crucifi:Algun~ exemplos, para os leitocada entre dois maus ladrões e se- com vinho ordinário? Não. Vinho res poderem a,·aliar: pultada hoje sob o nco paganismo c óptimo, t.ipo comum e doce vende-o o comuni~mo, ~sse flagelo que a Esud minl1a querida uGinette» pnnhl achou justo e lc·gítimo arrojar António de Oliveira o últiltlo beijo cl1eio de amor e saüde si a ferro e fogo, inexorlvdmente! dade da dona que mtnca te esqueO que não servi u ontem para ela, ALDEIA NOVA - NORTE CC» . continua. e pd<Js mesmas razões, a dever servir, boje para os ou- Para a Consagraçã~ das famílias a Nossa Senhora da Fátima rus. Pois não foi a Fé católica a armadura que couraçou 0 "";to dos n~~;o- vende o Santuário da Fátima formosíssimas gravuras de Nos' ~ S h 5$00 e ma1s · pequenas a 2<1:50 nalbtaa e não foi o amor da sua in- sa en ora a ;j' _ ambas em carJ~.:~ de(Xudênt$"' . a chama qne galvanizou lina, próprias para emmoldurar. • o coração. d~ seus l}er~isl1 _l)UPWm ; · · · 1 Li longe ã Fé quere re@verhYre OD.~ Pedidos à Cráfica- Leiria ou ao Santuário da Fátima. • _ _.. _.....-·---~ _./.;;;-"' ~ -...,. .,.. . .-*'9.,4 .,.

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por A. L. Uma em >erso: ulJclhi.~.s se, uwmente Repousa aqui 11c~te cllao Que seja o teu corurao lnvrja de muita gente,, Os leitores que agra.de~nm no autor ou autora tiío belo elogio..• ~fais outra:

u.-1 Núnci - mon Nte levando a minha alegria. ElCitia ~aiidade da tua donau. Outra finalmente: uA.o meu querido c<Lulrí» no beijo,.

tllll

eler.

-:'- empareU1ar com a estupidez c ha1xeza r epugnanre destas inscrições, só o Tidículo dn~ cenas que, de vez em quando, nli ~c passam. Um dos empre~:ndo~ do uccmitério» contava. hlt tempos no enviado dum jol'llal: ' :•Duma Yez, chegaram aqui duas ennda~ com um cão morto numa n:na muito rica. A patroa' j:í ba' ta mnndndo nbri r a co\·a. Enterrtímo:lo. E as crindns nnm alívio: Vn1-te meu ... que j ti dr.vias ter morrido l1<i mais tempo. - Porquê? - P orque n patroa manda-nos todos os dias, buscar eu 1·ne limp~ pnrn o cão. e pnrn nós era carapau tôda a. semana». ·' Contou ainda o mesmo cmpregn. uo: uVicrnm dua" • scnho1·as da alta» e três cnvnlhciros nindn no,·os trnzcr o uentêrrou num nutom6t'cl. Quando ~e e ntenou o ciio ent raram uela s» numa chora deira' que todos 116~ fic:ímos en,·ergonhndos» E eontinunndo: · e~.o\ s<.im que chc~a um ••cnixiíou, ('mquanto elns chornm ; trata-se logo de ver o que l:í ~cm dentro. . Sendo <'ão. arruma-se enl para ctma e enterra-se". - Sendo cão? então que queria ' ocemt'eê que fô~~e ... -Sei lá. Ele h ú por ~s~e mundo tnnta ·gente que quer·c mais nos cães que nos filhos ... O co\·ciro do uccmitério» t inha rnzão para assim fnlar. Daixezas do nosso tempo . .•

A GARGANTA QUEI MADA PELO ÁCIDO DO ESTôMAGO

-Que li\ão eE.tarás tu t1rando dumas penas de galinha que o ,·ento leva? - Umn graode li<-ão I - J<'ac;o tdca 1 Est;ís pensando nn bela cnnia que ela deu I -Nada disso. Estou pensnudo na li~ão que deu um santo com penas de galinha I - rma lição de um santo, com peuns de galinha PI A li~ão deve '~'r apetitosa eomo a canjn! Conta lá. - Foi uma lição.. . l!~bre a má língnnl - M elhor I :e o qut' ma i, !ui por êsse mundo é m:\ língua I - E por ser um pecado muito vulp;H r poucos pensnm no !111a ~ra­ vidadP. - Bem; <'onta lá a história das penn~ de galinha. -Quem deu a li<·ão foi S. Filipe Neri ... Um clia foi confessar-se no santo um:. mulher. e Pntre 011t ros 1 N·ado~ confes~ou qne fnlnva mal do prósimo ... O snnto ouviu, ouviu e no fim. com grnnde espnntn dn mulher , d eu-lbe por pcnitên~ cia. que fi>s•e para. ca<;n. matnsse umn fln linha e a depenn~•E' .. - R Q\lf' n eomesse, não? - Espero. Isso niio o d1z a história. O que o santo lhe reromcndon foi oue p PI!aS~E' n as penns, num din di' vento, e fôsse pela cidnde deixando nl!!umas penng pelns runs ... -Que penitência tão pntu<en. E nuo veio, nondc o santo qucrin cb~ gnrl -.Já \'fliS \cr. R ecomennon-lhe mnis o 'onto que depois voltasse pelos me«mos sítios a recolher as penas .. - ~ii.o havia de ser fáci l.,. se ern ~>m din. de vento I -Foi o ltUc a mulher fêz notar ao sn nto. E êste deu-lhe então a lição, em CJUt> eu estava pensando nesbns penns que há pouco o vento levn\'a ... Dicst1-lbe que as palavras de murmuraçiio, de inolcdicêncin, que soltnmos da bôcn, siio como os penas que o vento leva. que jú seo não podem recolher, não ~e sabe aonde \ ÜO parar. Com esta diferença ... -- J,~ ~ei I :e que ns penas nenhum mal fazem ... -Precisamente: c ns nuís palavras não se sabe o mal que podem fazer no pró)\imo ... -Cá me lica a li~·ão, que fnz à alma um bem maior que n enoja ao ~:orpo ...

Um novo tratamento que acaba com a azia Era horrív<>l o sofrimento desta mulher, mas acabou de um:1 forma feliz. Sofreu durantP muitos anos de azi_a. Passava as noites a pas~ear, dettand 0 água p<-la boca e sentindo horríveis queimaduras no esófago e na garganta. Tomou pós estomacais, comprimidos e drogn.s várias, mas tudo foi cm vão. Um dia resolveu· -se a rxpcrimcnt::a r as Pastilhas Digcstivas Reonie c, com grande surp 1t" 7 a, verificou que lhe faziam um b~m imenso. Bem dcprcsSI pour:le voltar a comer o aue anteriormente lht" cauo;ava a maldita azia. Hoje já come de tudo, sem restrições e sente· -se feliz. As Pastilhas Digestivas Rt.'nnie, fi. zeram com que esta mulher acabasse com os tonnentos que lhe produziam as ãcidos do estômago, por que contl:em a11ti-ácidos que neutr:1lizam a acidez; absorventes que reduzem os gazes do estômago e. jermelltos que auxiliam a digestão. As Pastilbas Rcnoie dissolvem-~e na boca. Os seus componentes entram em acção imediatamente, pois chegam ao estômago sem perdas de actividade, pela sua dilurção na .água. . Duas Pastilbas Renrue acabam com as dores de. estômago em minutos• 5 Vendem-se em tôdas as .farmácias a Esc. 6$oo os pacotes de 25 e Esc. 201f""' os ... _ .I OO. .. ~·

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O ECZEMA QUE NOS 11:NLOOQO!tCE é sob a pele que se mata, porque é sob a pe!e e não à super!fclc, Que se encontram os gérmena que lhe

dão origem. O remédio Inglês o. O. O. não se contenta cm aliviar o mal, ellmln!H>. Penetrando profundamente nos poros, atinge e mata Os micróbios geradores do Eczema, Dartros, Herpes, Borbulhas, Oomlchões, etc.. Nenhuma a!ecçã0 da pele resiste a nllfWIJaa , aplicações do remédio l.Dslês o. o. o .. Representante e Oepositàrlo: António Madureira Rua Heróis de Cbaves, 602 2141 -. ~Orto

Telef.

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Vvl. OA t-AfiMA

----------------------------------------~~~j:_ FALA UM MÉDICO

GRAÇASDE NOSSA SENHORA DA FÁTIMA "Não me cortes a oliveira" XLVI

NO CONTINENTE o. Ma ril\ Isabel Mesquita Ta borda Aldeia Nova do Cabo - Fundl o, csw·preendlda. pela gravidade d um tumoo no Intestino gro880. tive d urante longo temPO cuidadosa o Inteligente assilltência médica sem contudo experimentar a.s melhores desejedna. As dorP.s eram cada vez mal.s lnsUPOrtável8 e aa dejecções tornavam-se im~fvels devido ao aumento continuo e progressivo do tumor. ' Por conselho do médico, era urgente recolher ao Hospital. Depois de ~:xamtneda POr um abal izado especlall.sta em Ll.s'boa, toi-me recomendada como necessária uma operação Cirúrgica, 'ba.stente dolorosa e perigosa devido ao meu estado grave . Com !é 1nquebrantâvel, d epola da terrivel sentença do médlco espectallata, tOda a tam!Ua e :veasoa.s de estima. ae lançaram com re:rvor e confiança aos pés de N.• s .• da Fâtima Implorando d o .sua grande 'bondedc a graça d a minha curo. A mlserlcórdla permitiu pelo seu Infinito amor que a cw ·a se opernS&O. Contra. tôda a espe<>tatlva, a doente suportou a operação com relativa !acilld ade, e peraxte os olhos maravilhados da cirurgia suportou com resignação heróica os horrores doe tremendos curativos at-é à fl'lln ca convalescença». -

diz: -

=

• • •

Celestina do Carmo Pacheco Mo· retra - Viana do Castelo, ag1·ndece a N.• S.a da Fátima o favor de três IP'aças concedlda.s a. seu marido, a sua !Ilha, e a si própria. O.

• • •

o. Albina Rodrigues Ramos -

Via· na do Castelo, deseja ll.IP'adecer a concessão de u m a graça particular que Implorou e obteve por Intercessão de N.• S.• da Ft..ttma.

• • • Maria Delfina Ca lhelros - Orjais, reconhecida. a N.· s.• da. Fátima. por lrJ'aças con«dldas a <llve~ membros de sua famllla, deseJa manile&tar aquJ o seu pú'bllco agradecimento por tais favores. O.

o

Miguel dos Santos - Faro, diz o seguinte: Encontrando-me hã largo tempo lutando numas circuns tAncias 'be.stante criticas, tendo l'ccorrldo lnutllmcnt«. a todos os meios bum~ nos, lem'brei-me de reconer à mnte.rnal compoJxllo da MlserlcordiOõa Senhora da Fátima vara que melhorasse a minha situação. Como o esperava, Nossa Senhora. dignou-se compadecer-se de mim I Como prova do m~u pro!qndo reconhecimento prometi publicar este favor no jornatzJnho «Voz da FàtJma», o que boJe gostosamente venho fazer». ,

que o médico lhe di.s6e que, certamentAl, so poderia ter a. criança mediante uma opemção cirúra.!ca. Atlltisstma, 1·ecorr1 com o fervor poosivel à VIrgem Nossa 5enbora da Fâtlma fazendo-lhe a.l~ promessas. A-pesar-do t0dll.6 as vroba'bll1da.des do contrârlo, graças à Mlll do Céu, a mlnba lrmfl. teve um parto !ellcJssimo e normal, favor êste tt\o grande que niio mala poderá ser esquecido nem aseaz agradecido ...

• • • Augusto Mar ques Pereir a Vaima ior, diz q ue, mediante uma novena feita em honra d e Noeea Senhora da. Fátima, lhe !Ora concedida uma graça Importante com a promessa de fazer aqui o. publicação de tal tnvor, o que boJe vem :razer como prometera.

• • •

Carva lho - 8. T iago da Cruz - Famalicao, contarmo prometeu a N.• · s.• vede a publicação do seu · lll'olun do agrad ecimento :petas melbora.s que obteve nwna pertinaz doença de :rrgn<lo, após uma novena à clmaculada Mlll do CêUlt.

Madeir a, tendo o'btiC:o wno. graça por lnterce&são de N.• s.· da Fàtlma, vem pu'bUcamente, como prometeu, manl!estar o seu agradecJmento pelo favor recebido.

NOS AÇORES o. Alcina do Nasoimento Costa Ancra do Heroismo, agradece a N.• s.• da Fâtlma d~aa graças que alcançou em tavor de seu marido.

• • • o. Ma r ia

NO BRASIL

• ••

o. Ermelinda Pinto Gomes Costa -

o. Ester BArbara de Castro - ForChaves, agradece a N.• s.• da Fátima o tê-ta curado duma doença que lns- taleza, d1z: - «Tendo minha !Ilha plravo. sérios cuidados receando-e& Marla de Castro do submeter-se a wno. operação mellndr061sslma, pois que vleSiO a ser fatal. devido ao estado de !mq ueza em q ue • • • se encontra"a, oe médicos duvidavam o. Ana QuimarAis - I'Or to, d06C- do seu 'bom resultado, recorri a N .• je. pu'bUcar aqui o seu agradecimcn- S. • da Fátima para que me valesse e to pela cura de D. Alice Macedo O ui- . det à d oen te por três vezes da égua mar ãis q ue se encontrava gravemen- do Santuârto. Foi ouvida m inha súte doente e por cuJa cura. multo se plica, pois minha fJlha já está 'bem 1ntcr068ava. e em gOzo de ver!elta sa\lde».

• • •

!'

o. Felismina

de .Jesus Lebr e Covilhl , agradece a N.• s .• da Fàtima a singular gracn que lhe têz de a cumr completamente da Tuberculo~e ó3sea numa perna, sentenciada a ser cortada., diziam os médicos, como Jl\ em tempos lhe tOra amputada um braço pelo mesmo motivo. Aflita. e multo a.l)O(luen.tada recorreu a N.• S.• da. Fátima com tOda. a !é e confiança, em transe tão an.gustl060, e prometeu Ir em peregrinação à Fátlr:nn, se Nossa Senhora a curasse. A sant!Mima VIrgem dignou-se curã-la por completo. Em acção de gra.. çns por tão ~Inalada mercê Já !ol i'L F âtl.ma agradecer pessoalmente o que hoJe vem fnzer em pú'bllco por melo da «VOZ da Fê.tima:t.

• • •

NA MADEIRA o. Maria Adelaide Sequeira e Si lva,

Ma deira, dJz o seguinte: «0 meu !Ilho Leonel , estudante na ! acuidade de Dlrc!to, em Lisboa, ad oeceu por motivo dum grave d esgOsto. o mal tol-se agravando a ponto de lhe fazer p er der por completo o juizo. Foi Internado n:1 Casa de Saúdo • • o. Ana Soa res Gulpilha res, pede do Traplcbe. dirigida pelos irmfioe aqui seJa publicado o seu agradeéi- de S . João de Deus. mento a N.• s.• da Fâtlma por lhe Tão grave d oença. causou-me lmenter o'btldo d o Céu uma srro.ça parti- so.s desgOstos. No auge da m lnlla. dor cular que multo a alegrou . dirlgi-me ao Céu a pedir o que os méd icos da ~erra noo podiam dar, a cura do meu q uerido f ilho. Dlrl• o. Helena Mendes Marquu Guilher- gl-me duma OUinelra especial ao Beame Lisboa, p rofundamente reco- to Nuno d e S. Maria e a Nossa seJlhcclda. a N.• S.a do. Fátima. por lhe nhora. Soul'lf' q ue estava a comc<;nr ter libertado uma vessoa de tamflla. na IgreJa do Carmo a Novena. do Beado terrlvel vicio da embrla~ruez ai- to Nuno e r~l vl logo, cheia. de escoóllca, deseJa agradecer aqui tão perança, ir allSiet.lr a ela pedindo _.ao grande tavor. Céu a cura tão desejada para o meu 11 li • • • !Ilho. Graças a Deus, o po'bre doente o. AnuUia Lo urdes da Rooha Ba p· . começou togo a. sentir grandes meU st a - Ribeiradio, d iz: •Acb an- lhoras, e SCmanll.6 depois voltou p ara d o-se grâvlda uma m lnha irm~. de- m inha casa compteta.menta curado e pois de radlogra!ada. e examinada 'bem disvosto. Retomou Jlo aa suas o.upor um e.speclalillta em· Coim'bra, rol Ias que vai levando como antes d a. constatado q ue a criança se encon- aua doença, graças aos celestes protrava. em mA voslçlio tendo taml:lém tectorea que se <Ugnàre.m valer-me • ))acla um J)O'qCO defei tuosa, pelo em tão triste ocaslllm.

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de La Salete Sousa Angra, vem por ê6te melo cumprir o voto que féz à Santiaetma Vtraem agradecendo a cura de seu padrinho prestes a expirar. A águo. do Santuário da Fátuna e a promessa d e pu• • a graça no seu Jornal toram o. Maria Cl ndida Pinto Carneiro - blicar os únicos remédios eficazes vara opeP6rto, agradece à Santi.ssima VIrgem uma gr~a que prometeu pu'bllcar. rar tal cura ~m doença tão grave.

o. Alcina do Carmo Correia No· gueira - Matozinhos, deseja agradecer a Nossa. Senhora a fOrca. que lhe concedeu e a bênção que dispensou numa operação mellndrost. a que teve de sujeitar-se. contra a opinião dos própri<'S médicos, diz, tudo cor• • D . Ma ria da Costa Vieira - Póvoa reu extraordlnàrlamente 'bem no mode Varzim, agradece a N.a S .a da Fá- mento da. opernçllo e noe dias que se tima uma gra<:a o'btlda por .sua Jn- lhe segu.tram. t crcessdo.

o. Mar ia eva ngelina de Azevedo

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o. Maria B. de Azevldo -

Quando fui poro férios, em princípios de AQôsto do ano passado, notei que havia obres no adro do freguesia minhota onde costu mo ir descansar. Para ocorrer às d espesas, informaram-me, foram vendidas três frondosos olivéiros, que ensombram o modesta igrejinha que a piedade dos camponeses levantou em princípio do século XVIII. Não sei se elos seriam plantadas quondo se construiu o igrejo; mas suponho que, pelo menos, oli estarão desde o princípio do século X IX, ocasião cm que esteve à frente d a orquidiocese de Broga o insigne prelado O. Fr. Coitano Brandão. Como d iz a tradição, o grande arcebispo, entre muitas obras notáveis, fomentou, no província do Minho, a cu[turo das oliveiras e dos loronjeiros. Por que razão dec1d iu o Confraria derrubar as árvores? Afrontovam o igreja, como sucedia com u mas frondosas ]oponeiras, que j6 tinham sido cortados pe)o pé. Por elos su biam os garotos, poro destru ir os n inhos de pardais nc t elhado da igreja. Em vez de castigarem os rapozes, derem cobo dos camélios. Certo dia tive d emorada entrevisto com os membros da Confraria que d irige o porte odmin jstrotivo do cul to. Com 1ôda o possível energia, defendi os árvores, mostrando a suo importância no h ig iene, no economjo e na paisagem. Mostrei a veneração que o povo tem pelas oliveiras que servem de temo paro n umerosos canções, to nto amorosos como religiosos.

«Não me cortes a oliveira, nem lhe ponhas o machado: Ela é que d ó o azeite p'ro olumior ao Sogrado.» A Confraria est ava pobr issimo: não tinha recursos paro a s mais ele~ mentores necessidades do cu lto. A freguesia em pêso estava d e o. Ana Coelho Ava oati, agradece a N.• s.• da Fátl.m a a. cura duma. en- ocôrdo em que os oliveiras fôssem !ermi!lnde até então multo rebelde. abaixo e já estovom vendidas por det erminada quantia.

o. Lu isa Barbosa -

Fortaleza, agradece a N0688 Senhora a arande melhora em sua v16ta, mediante o u.so da àgua do Snnt\lt\rlo e a promessa de publicar a cura.

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o. Leontina Pontes w a nderley Cear A, dJz : «Adoeceram mJnbas d ua.s únicas !ilhas, de terrivel doença rebelde a todos os 1·ecursos da aclêncla. Uma d elas, de nome Na1r, rol acometida de !ort.e accesso, a ponto de ser dcoonganada pelo mé. dlco tlõSistente. No auge da doen<:a recorri a N.• s.• da Fátima pedindo o seu "Valtoao ru:nptll'O, pru'Q. que me curasse as duas doentes. Como prova do meu reconhecimento, prometi mudar-lhe o nome paro o de Maria d a Fátima, na ocash1o do Crisma se Isso me fôsse conce<lldo. A-pesar-da terr1v et opinião do médico, Jogo após a minha promessa começaram a sentir rulvlos, e passados poucoe dias, entravam em franca convalescença. Algum tempo depois !oram crismad as, e a que se chamava Nair recebeu o nome de Maria de Fâtlma. Hoje, as duas, encontra.m-ee perfeitamen te 'bem:t.

• • • De Fortalew. - Ceará, .rol recebida a. declaração seguinte: - «Minha .tilha eetave. prestes a ser mlil, e o seu etõtado de saúde multo me preocupnva. Impressionada com os sotrlmentos dela, recorri à podeT06a lnterce.ssão de N.• s.• d a Fá~lma, e, no momento da. sua maior a.!llçlio, minlla !Ilha. tomava, às colherzlnbas, d a àgua do Santuârio d a. Fátima. AtcndJda, pois minha !Ilha. teve wn varto fellz. venho cumprir a premessa de vu'bllcar oota gm<:a. agradecenCo desta manclm à minha bos Mãi do Cêu, o ter ouvido as minhas súplicas. Uma extremosa mdl.

Pois eu dou mais por elas, com a condição de que não as d.ei tam abaixo, informei eu. Ficaram d e estudar o assunto. Dias depois visitando o adro, no· t ei, com grande satisfação, que, além das t rês velhas árvores, t inham oli plantado mais duas oliveirinhas. Adquiri os três o liveiras seculares, com a condição de ficarem no sitio em que foram plantadas. Nunca pod erão ser derrubados sem autorização minha ou dos meus sucessores. Na minha larga carreira d e professor, poucos vezes t enho tido tão grand e sat isfação por ver a eficócio das minhas lições. O povo é bom. Se, por vezes, pra tica grandes disparates é porque nõo sabe o que foz. ~ preciso ensiná-lo. P. L.

TIRACEM DA «VOZ DA FATIMA» L

NO MES DE MARÇO

Portolegre •. , ........ . ._. ....., Pôrto. ... :.. .., ,., ••• , .• ..u Vila Reol .. , ,.. •.• ... · , . , Viseu . .• •.• ••• ••~~: .L• t. UJ. .!.!J

5.195 20. 137 6. 296 3. 548 83.892 .12.116 13.791 5 .078 16.147 20.878 11.617 14.814 11 .969 10.925 53.937 25.838 9.908

Estranjeira •.. .., .. , Diversos ._. •. ~·· .., ··~

326.086 3.724 10.890

Algarve ..., ..._. ....... .tU , . , uo Angra ,_.,_ us us &u L•• Iiii Aveira ..,, ..... .....,. ..... ...._. Iiii Beja .. • ...... ...,_,. ..., uc ~ L•• Braga ... '-'L....,. au;.... ._... ~ Bragansa ,,. u:a a..• · ,., ,.4 Coimbro !.!• ••...!, L'-' 1•.1. .!_••- ~ tvora ... u,J; l o.!. ..... u • "-'' , ... Funchal ''L """' ...,. , •., ••, u.o Guarda t.·~ .t.•• L!.l t•..s. • • • .!'•• La~ego ··~ .1.!.1. •• • !._•~ ~·~ .! '~ Le1rra ••• ~.u. L' !. .!'--!~ _ .·~ Lisboa ... ,., •. , J..'"'- ... ..u

340.700

O culto de N..• S.• da Fátima no estranjeiro NO CONCO BELCA Em Matadi o Senhor D. Moisés, Bispo de Angola e Congo, assistiu a. u111a. imponente festa. a. Nossa Senhora da. Fátima, na bela igreja dos R ed e utoristas belgas. Assistiram as autoridades belgas, corpo consular e pessoas d e maior representação naquela. cidade, muitos portugueses que nli se entrt>g am ao comércio ~mu i tos belgas, est andb o vasto t emplo completamenU> cheio. O Senhor D. Moisés pregou em p ortug uês e em francês.

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Pro~;ence in ~e re 110 ~eu número de 25 do Feve-

O jornal La. Croix de

reiro dêst.e ano um excelente artigo com o título uO& Milaorc& da F<itima transjonnaram Portuoaln. Acostumados a ver as nossas coisas desprezadas lá fora ou pelo menos ignoradas, r egis tamos com pra?A?r que a situação mudou pelo que diz respeito à Fátima. O artigo faz um bom resumo da história das aparições afirmando que os acon tecimentos mi lagrosos d a Ftítima são dos mais im portantes da H istó· ria da Igreja, que 70.000 testemu · nhas em 13 d e Outubro de 1917 fornecem uma prova. irrefragá.\'el da verdade doa factos e que é a. êles que se deve atribuir a p r ofunda tran~formação operado. em Portup;al 110 Campo político, moral e r &lip;ioso.

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VOZ DA FATIMA

PALAVRAS MANSAS

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GEME L L

Q CUltO da

·1~J Mãi de Deus

Crónica Financeira

em Portugal

t hoje um séb10 de reputação Aires de Gouveia no Sé Nova de Jorge Lokhovsky é um sábio fran- sumir, acrescento Lokhonky, os desmund•ol. A psicologia, o crimmologJa Coimbra em 1879. Em todo5 tTês cês dos nossos dias que tem gosto o portos tão gobodoa e pcMa cujo dee o mediemo não têm segredos poro o mesmo impressão de assombro. No seu tempo e dinheiro (é sábio mi- senvolvimento tontos esforços se êle, que os conhece mais ainda pe- púlpito, dizia um dêles, o Dr. Henlionário, que é exemplar tão raro t~m feito, são no reolid-ode contrálo freqüêncJa dos laboratórios do que riques da Silva, figuro-se-me que como milionário ... sábio) aplicando rios à soúde e à longevidade». pela leitura dos l1vros. Como Deus jamais alguém poderá subir mais al51!gundo êste mesmo sóbio invesPodemos bem dizer que em Por- os ondas curtas à curo do cancro, é o Senhor do-. ciências, professá- to. tugal a deovoção à Yirgem Santí3si- em que tem feito maravilhas. Daqui tigador, o q~:~e mais importa c!l saú-las, por rno.s estranhos que parenão vó concluir o leitor muito pre- de física e à longevidade, é a culDurante o exórdio, A ires de Gou- 11Ulo é nata. no Povo. çam oos estudos sacerdotais, é sem- veia gesticulou apenas com o mão Ela. tem vindo atrnvés dos sécu- sado que J. Lokhovsky é médico, tura religioso. Não há nada que mais pre segui-Lo de' mo1s perto. Nem s6 direita. A esquerdo apanhava, com los a. embelezar a. Vida Nacional e porque t em estudos e formação mui- corroa o saúde d o que a maldade. a6 estrêlas do céu narram a glória uma elegância impecável, os dobros a inspirar os seu& Heróis obscuros to diferente pois é engenheiro electri- O malvado, o invejoso, o turbulento, dAquele, que, no dizer da Escnturo, do crepe talar. Exposição lento e ou consagrados. .Assim, os primei- cista, embora não exerça essa pro- o ateu, morrem quási sempre novos, os chamo pelo seu nome ... grave ... ros cristãos qu& eombnternm peln fissão. Pois J. Lakhovsky publicou rarO$ vezes passando dos 66 anos. Fo1 Pio XI, de tão preclaro meFindo o exórdio, a mão despren- independência do Condado portu- uma obra sôbre longevidade que aca- Os fundadores do rocionollsmo ateu mória, que houve por bem nomear deu o crepe, e começou logo a tor- calense- directa ou indirectamente bo de ler com grande proveito e pra- morreram todos novos, diz Lokhovso P.• Gemell1 re1tor da Universida- nar o acção oratória mais viva e na sua Obra. de pura recristianiza- zer espiritual ( cLongévité, l'art de ky: Holhoch, morreu com 66 anos; de católica de Milão, qiJe começo a mais empolgante. Demorou -se um ção, era a Mãi de Jesus que invo· vivre vi eu)( sons souffrin> ). ~ Lak- Fichte, com 52.; Saint-Simon, com exercer uma influência profunda e pouco, talvez por saber que todos cnvo.m colocando à sua guarda. M hovsky de opinião, como muitos ou- 65; Hegel, com 61; Fourier, com 65; salutar na vida religiosa e soc1al da esperavam por elo .•• terraa' tomadas o.os infiéis e deno- tros homens d e ciência da mais alto A. Conte, com 55; Proudhon, com ltólia. Redor egrcgius, como talvez O P.• Gemelli, durante todo o dis- minadas de uSanta. llnriau. categoria (Aiexis Correi por exem- 56; Karl Marx, com 65; Hill Green, já por ló d ;go alguma inscrição la- curso, só move a mão direita. Gesto Poeteriormen~ ao culto. que tri- plo), que a cultura física não contri- com 46; Nietzsche, com 66; Sembot, t~~idar. O P~ alpinista, por se ter que aponta um caminho, gesto de butaram a Nossa Senhora os pri- bui para aumentar a longividade. com 60; Lenine com 54. habituado o ver de muito alto, no- doutrino em marcho, gesto que se moiroa reia de Portugnl, - D. João Pelo contrário, por mais extraordináPelo contrário, os grandes sátava melhor do que ninguém as fi- prolongo numa intenção ecuménico ... I foi à mesericórdia da Virgem rio que isso pareça, quási todos os bio& da Igreja e d o espiritualismo gure> de acentuado e luminoso reGostei muito de ouvir o reitor do que recorreu no perigoso transe da compiões do atletismo morrem jovens. t êm morrido de idade muito avanlêvo ... Universidade católica de Milão falar ameaça cMtelhana, louvando-a de- A duração da vida não d epende da çada: Platão, com 8 I anos; S. to E a nosso Universidade católi- a estudantes católicos dos seus derijeza do músculo, nem tão pouco Agostinho, com 76; S.to Anselmo, co' ... O P.• Gemell1 devia estranhar veres na hora . grave que possa, de- pois pela graça d e Al.juborrota., com do beleza dos formos. A longividade com 86; Bossuet, com 77 (o nosso a suo falto; por saber, como o cor- veres que s6 poderão cumprir inte- a magnífica construção do ?tloatei- depende evidentemente da h igiene fí- grande P.• António Vieira, com 89); dial Beoudrtllart, que o prbtígio da gralmente retemperando a alma em ro da Batclha, a. que o Sn.nto Con- sico com que se vive. Mos poro sa- Leão XIII, com 93; Pio IX com 86; lgrl!jo, neste ou naquele país, de- flor na. graça dos sacramentos. Pode de&ti.vel replicou com a fundação tisfazer aos preceitos do higiene no e o grande sábio Bronly que ainda pendO' muito de faculdades católicos servir-lhes de exemplo o juventude do convento do Carmo em Lisboa.. que respeito à cultura físico, diz ensina no Instituto Católico de Paris, O culto à Virgem Maria. foi o a competirem em todos ou quási to- italiano, crente, forte, disciplinada, Lokhovsky que bostam cinco minutos anda já nos 96 anos! ll) Isto para não dos os sectores do ensino superior, pronta a servir a Igreja e a pátria, herço.em que ae etnbnlnram os San- de manhã e outros cinco à tarde de falar em S. to Antão que morreu toe obacuros, os NligiOIOS que 11e com os escolas do Estado. otrovks de todos os riscos. Legião ginástica res~irotória (seja ela qual com I 05 anos; São Simão com .I 07, A Unwendode de Coimbra, d•go- mais que prometedora, invencível escondiam de ai pr6prios, (num fôr) e uma ou duas horas d iários de Paulo o Eremita que morreu com maior desejo de penitêncUI. e hu•Se de passagem, ficou lostimàvel- contra o comunismo invasor. 113; o Venerável Albuma, bispo passeio o pé. mente mutilackl com o supressão da Ficou-me do P.e Gemell1 esta im- mildade) e, toda. de Portugal emNeste particular já há muitos anos da Etiópia que morreu com I 50 e fim. faculdade de Teologia, fundação do pressão fugidia,·Grandes almna florirnm dêese cul- que vimos praticando o conselho de São Narciso que chegou a nodo meinfante D. Henr ique, que pelo vida Correia Pinto to no jardim aben~ondo da nossa Lokhovsky, nõo com matemático ri- nos de 165 anos! foro, não amou qpenos a luz das esArgumento ainda mais forte do gor, mos com suficiente regularidaPãtriB. t rêlos de Sagres ... de. E preferimos esta forma de exer- que o que resulta d êstes cosas que Portugal venceu o domínio CnsPoro onde quer que vá, o P.• GeJhn.no porque o auxl1io da. Raínba cício, justamente pelos mesmas ra- Lokhovsky cita acêrca da influência melh "este sempre o seu hábito de dos Céus tornou pOI!aível a data de zões que Lokhovsky apresenta: por da fé na longividade, é dado pelas menor observante, cingido por um ser exercício excelente para o físico estatísticas italianas de 1936. Ha1640. rude cordão de esparto, do1.Je penUma cria.n~a de 6 anos tinh.:t E, - é êste de-certo o ponto cul- e ainda por ser óptimo para o tra- via n esse Clntl em Itália 1 7.403 pesde um grosso rosário, que vai de balho mentol. A melhor forma de soas com mais d e 90 anos. Pois nesconto em conto até à cru·f- Uso acompanhado a mãi num:~. visita aos minante da nossn devo,ão à Vir- amadurecer um pensamento é i-lo ru- t e venerando grupo, as mulheres estambém sandálias, que simbal1zom o pobres; e viu .1ú um pequeno esfar- gem - antes que a cr~ça. da Imo.- minando durante um largo passeio tão em enorme maioria: 10.554 conculacla Conceição, fôsse definido humildade e o renúncia o caminhar rapado, d:1. sua idade. tra 6.751 homens. A que atribuir ésLá, sobretudo duas coi.sns o im- pela Bulln <~Jnl"ffnbilisu do Santo por montes e vales. de mãos dados, como no tempo de Cloro que isto poro quem traba- te facto'? Responde Lokhovsky, é que pressionaram: o não ver no quarto Padre Pio IX. em 8 de Jkzpmbro S. Fronci~co, pelos êncostos do Umlho com a cabeça, intelectuais ou há nas mulheres muito mais fé do bno .. . A ohonço do ciência com o va1io, nenhuma cama para o peque- do 1854, já El-Rei D. João IV n. empregados de escritório, que poro que nos homens. no, nrm brinquedos. 0 prodnmnrn Pndroeirn do ll-E'ino por fé fico oss1m no P. Gemellí moi~ A fé é indispensável paro viver ~fãi diz, êle ao entraT, se a Provisão de 25 de '1\far~o do 1646. os outros bosto o exercício que faimpressionantemente acentuado. felizes e dilatados anos, porque sem zem nos seus mesteres. «0 operário mãi .man<lflsss a minha cama ao poOrdenou que se lhe prest..'l.sse culJá não se1 em que revista llustroque trobolho normalmente e sem fé não pode haver optimismo, sem trodo v• há ten,pos um grupo de sá- br~zmho, parecs-ms • que o Mer.i110 to nPrmamentl". optimismo não haverá alegria. que é j esus ficava contente. DPu-lhe tributo nnual de 50 crlt- fodigo, o camponês que cultivo o o mãi do saúde do corpo e do espíbios, 'que saio do Vaticano depois de - E tu? replicou a mli. r.ndos de oiro. E impôs nos e~~tu­ terro, o mulher que fos o comido e uma VISitO de homenagem a Suo San- Eu, diS!>e Nc com um sorriso de dnnles da TTniversidacle de Coim- arrumo o coso, exercitam metodica- rio. t idade Pio XI Po1s bem; lá estava, Pacheco de Amorim no me•o dêles, o Re1tor Mognif~co satisfação, dormirei consigo, na ca- brn, que defendes<;em a Im:~culn<ln mente os seus diversos músculos e asseguram o equilíbrio físico do seu ma grande. N. da R. Brnnly faleceu no dia. C'onceição, untes de prestarem qunldo Universidade Católico de MJioo, corpon diz Lokhovsky. Tudo que vá 24 de março depo.l.s de esc1·1to êste - A ssim, meu anjo, ganhavas com qner prova de exames. otenc1oso e sorridente, co"2 o seu hámuito além disto, é êrro. ccParo re- artigo. b ito d.. reliqios:;, do Ordem de S. a troca e o Iltt•nino j esus s6 fica cont eutc qua11do temos de nos privar. ••( Fronc•scc. A criança pôs-se a pensar!. .. PasQuando o P! Moreux do observaNuma época o.trihnlnda em qu<' tóno de Bruges, aparece nos cong~~­ sado algum t empo vem ter com a o~ dirigentes da Nn~iio prpscindisos de astronomia, com o seu hob•- mãi e diz·lhe: _:. ,lttii, 11 se tu ma11dusus os me"s ram on simularam pre>scindir; por to talar, os congress:stas, que .ou• <'Onveniênrins políl.icns, do nuxlvem sempre com o maior mtere~se b1inquedos ao pobrezi~tho? E pôs diante dela todos os seus l io da Mãi de Dens, mostrou o poos suas comunicorÕ!!! dizem que e le 1 dólar; Joaquina :Martins - Am6é o capelão do ;ol. 'Para os sábio~ brioqu~do~. <"lCCC~Pto um, um gatinho vo que nunca Portup;nl snberin disDespeza r :l·a, 1 dólar ; :Maria .Dias - Améque se reúnem com o P.• Gem~ll1 que miava quando lhe apertavam o pPnRá-lo. F n. revelação da Fátima d e>u -s<' rica, 1 dólar; Bcntr1z Tn,·nr es nos ocadcmios e nos congressos, ele pescoço. 2.127.452$78 Transporte ... .. . .. . Em resposta diz-lbe a miü: esphmdoroso., sublime. inYenrí,·<>l. _\ld<'lll da Mata , 20 UO; l\laria Jodeve ser também um eminente capeembala- T'em cá, quPu• -!::lr·te um abraro Fátima foi a reafirmnc;oão da vi- Franquias, sefina. Coimbra - C. de Besteiros, lão do c1êncio contemporâneo. g e n s transportes A f1S1anomio do P.0 Gemelli, um por sEres bom. E mandou tudo aqui· da. nnrional perante a vngn dl' cs5.459$92 30$00; Hermínia. Noronha. - Rido 11.o 210 ...... tranjPirismo que nos quis estrap;ar heira da. Pena, 20$00; José de Metonto ou quanto dura, morcodomen- lo ao menino pobre. Papel, comp. e imNo dia s<:guinte, diz ll. miü o pe- tudo. desde a Hnp;ua aos trajos relo América, l d6lnr; Ad<>lnido te romano e afirmativo, energ~eo, pr~síio do n. 0 210 Améri<'n , 1 dólar; Maria. dominadora: Parece que foi vosodo queno com um sorriso de alegria. e J:;ionnis, às cantigas, costuml:'s e 17.867,24 Days (340.700 e,...) ..... . <'onsciências nobres e heróicas. em moldes cescrlonos. Num dos mu - contrntamtnto: 120$00 Almeida Gom·ein. - V.& N.a d<' Na Admin istrac;oão .. . - A 1·sta hora ikv• o pobrezilNLtima foi o jlrito de alarme e o Ta1.cm , 12.'5$00 ; Fran<'i sca C. Silva seus destmados o recolher os destro-Benavente, 20i00; Mnria C. Corços da antigüidcde clássico, deve nho estar a divertir-se com os sev s desnrio no mundo e às sociedades 2.150.899f94 Total ........... . dis.;olvidns, convidando-os o. regresdeit·o - Califórnia, 15$00; Jsn1Jel encontrar-se fàcilmente uma cabe- brinquedos. E então veio à mã.i uma &ublime gressar aos seus domfnios longínOliveira - Paiol , 20$00: T ecla da. ço igual, ~culpida em mármore de Donativos desde 15$00 inspir:~ ção: quos eo a deb:ar Portugal «PObrt:i.8. Hora. Paiol , 20$00; J~ulsa palme milenário ... ~ Pois ssm mas falta -11111 ld o ta- nho fltllc ho1lradin11on segundo o di. Ribeiro A lmPida - Paiol, 30$00; A voz forte e nit1do poro todos tndo populnr com que o mesmo poBeatriz A. Cardoso llhavo, Júlin. Amaral - A~ôres. 20$00; Maos que a escutam é, ao mesmo tem- tillho qll.e mia. o pequeno olhou a mãi com os vo faz o sinal da Cruz àa tentac;oões 20$00· José F. J,imo. - Mascote- ria ('. Mat a - Vejros, 20$00; Mapo, de en~no e de comando. Yiln. Chã, O gesto está :.6 na mão direita. olhos muito abertos e foi-se embora do inimigo 'I'Índns dos delírio~ da ~ loll, 00$00; Saro C'e reja - Pôr to, r ia C'orinn. 'Ferriio O braço alongo-se com vigor e de- a. pensar. Trouxe o gato, olhou-o grande-zas efémeros! 15$00 · Maria Re1lt!nde - S. Ma- 120$00; gerafinn S. Nunes - CnJl.l nesta hora _pungente de .o:uer- mede ' de Infesta, 20$00 Marquês li f6r nia 2 dólares : J\I.& Pamplona cisão, e a mão ~ que prolonga e es- longamente, fêz -lhe umas festas (hatilizo o palavra fluente, chamo, mo- via uma grande luta nnquele cora- ro.s, Fátima ntesta. na sua. P11z o de Rio Maior - Lisboa, 100$00; Nunes :.._., Açôres, 2.3 00; P. • Mave, impele, onen:o, domino, proteje ção, um duro combate naquela al- Tt>nnS<'imento de Portugal numa li- Clo.ra Maria - Miranda do Corvo, nuel S. Andrndo - Mnd<>ira. 35$00; e abençoa... A fulguração do olhar, ma. infantil). Veio, e lentamente, c;oiio trnn~cendente e ~mples de que 46$00; .Albano Machado - Açôres, Mariana da Concei('iio - Arruda posto que contida pelos vidros da quási com um soluço, entre&"a o ga- é n.indn J>O"'lível que u outro.s na- 20$00; Ãnt6nio da Luz - Açôres, dos Vinhos, 15$00; Joiío S. ll'reiro ções aproveit(lm em qualq11er mo- 20i00· Mario. L. Alne. miop1a, ainda consegue iluminá-lo, tito à. mãi e diz-lhe: Açôres, - Coimbra, 40$00; Ab.ílio B. Dills lllande-o ao pobrszinho. Creio mento de milap;rosa contrição. torná-lo mais expressivo ... 15i00; Mor.iana. Ernestina. - Açô- - Alfena, 20i00; Josefina do VaA mão esquerdo sempre unido ao que o Menino ]e.çus ficará muito conres, 20$00; Elvina N . da Fonseca le - Tomar, 20$00; P.• .JO~ph Calif6rnia. 1 d6lar; Dr. cordão, que c1nge o hábito, não se tents. - Lisboo., 501500; Colégio do Sag. Pôrto lntagens, estampas e todo-. C. de Maria. - Vila Pouca, 21$.60; João Canavarro - J"isboa, 2<'$00; tnove, mos como que serve .de apoio Com o gesto de uma santa, a. mãi ao gesto da direito. Não é a orató- apertou com fôrça, de encontro ao os artigos religiosos: há semprtt Gertrudes Oliveira - Estoril, 20$; Maria P. Macedo - Cnlif6rnia, 1 ria, é o caridade, na prática do es- coração o anjo que Deus lhe dera e Maria P . Carneiro - Pôrto, 20$00; d 6Jnr; Cnrmen Barbosa - S. Gens, 1rande variedade na cUniJo Manuel D. Ortigoso - Brnsil, 30$; 20$00; José Freitas r~ima - 1\lnsmola, que toino os mãos desenten- nada liOObe responder, chorava. ~idas, IMelleamente distantes ... Josá D . Ortigoso- Brasil, 30$00; cotelos, 20$00; M nrin Euu1in. 1'6.Não fel Wll aimplee AoCto de c:a.ri- Cráficn. OI.Nl eindo três ouvintes quolifl- ckde ... • •. Joaé S. Souto B.r!lsil, 30$00: YOJlS - Mangua.ldc , 20$00: P.t Dó-.c&bava de presenciar lfarin A. Morteiros - A~ôres . 1 dó- minllOII Fragoso - l!'ortale11:1-Dra· ~odo• do OI'OÇÕO fúnebre do ~of-­ ... Ilho. om aat!atko lle.llr ~ ~ • Umoc, ....... ... bte """'"" ... vtudo pell Clftllll'l lar ; 1\laria R. Sousa - América, ail. G.'i0$00.

por BERTHA LEITE

O GATINHO

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Voz da Fátima

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f'J. 212

Fátima, _13 de Maio de .1940

Director, Editor e Proprietório: Dr. Manuel Administroçao: Sontu6rio de F6tima, Cova

Morqu" dos Santos da Iria. Composto e

0

Administrador: P. António doe Reis Redocçao: Ruo Marcos de Portugal, 8 A. impreaso nas Oficinas da cUnlõo Grófico•, Rua de Santa Mor to, 158 -

el~

PAZ

Leiria. l15boa;

'•

Tôdas as orações e sacrifícios dos peregrinos e dos doentes de Maio a Outubro dêste ano serão aplicadas pela pe.z entre nós e no mundo. Peçamos com fervor a Nossa Senhora que nos conserve a pa.z e a faça quanto antes voltar ao mundo inteiro. ·

A

PEREGROINIACÃO

Como era natural, a peregrinação de Abril ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima, pôsto que não tivesse sido extraordinàriamente concorrida, foi contudo superior à de qualquer dos meses do inverno findo. Para isso contribuiu não só a circunstância de se t er já entrado numa das quadras mais belas do ano, mas ainda o facto de os dias I2 e I3 terem sido verdadeiramente dois dias esplêndidos de primavera. O movimento de doentes ultrapassou o do mesmo mes do ano passado. Nêste mês, conforme já é tradicicional, rt:alizou-se a peregrinação da freguesia de Nossa Senhora do Socorro, da cidade de Lisboa, cm número de cinqüenta pe,;soas, sob a direcção do respecti vo pároco 1\Ions. João Filipe dos R eis. Estes peregrinos fizeram a viagem em camionetas.

Ao evangelho pregou o rev .. dr. Joaquim Carreira, professor no S_enún~rio de Leiria, que n~ dta fo1 faz~r as suas despedu1~ ao Santuáno, por ter de parti~ brevemente para Ro~a. o~de V3.1 exercer o cargo de V!Ce-reltor do Colégio Português. ·. Esteve também na Cova da Ina no mesmo dia I3 um grupo de

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alunas (cêrca dt trinta) do Colégio do Sagrado Coração de J esus, de Cerdcira (Guarda) que ara acompanhado pela Menina Maria de Lourdes Dinis da Fonseca e pela Directora a sr." D. Maria da Conceição Dinis da Fonseca.

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Realizada a última procissão, rezou-se a costumada fórmula de consagração à Virgem, iniciando-se sem demora a debandada dos peregrinos ao cântico do ccAdeus a Nossa Senhora)) . Visconde de ltfontelo.

Cruzados de Fátima Arquidiocese de Braga Mais 2JOO Mtssas foram celebrada.s nesta Arquidiocese, só durante o ano de 1939, pelos Cruzados vivos e falecidos. Jamais houve entre nós uma Obra que com esta se pudesse comparar, em ~as e benefi· elos sem conta concedidos aos seUs f1llados. Permita a nossa Excelsa P adroeira que todos os bons católicos, atraidos por tão inefáveis prerogatlvas, se inscrevam nesta abençoada Pla-Uruã.o e nela perseverem até morrer.

. Foi a peregrinação da freguesia do Socorro que tomou a iniciativa da procissão das velas, no dia 12, às 10 horas da noite, a qual se fêz com muita ordem e edificante piedade, tcndv-se encorporado nela porventura mais de !';Ciscentas pessoas . Depois da procissão das velas realizou-se na capela das confissões a tocante cerimónia da ado""" ~ _.._.~ração do Santíssimo Sacramento Peregrinação das Senhoras Universitárias lLÜcfl e de Raparigas 1jucfl das três Un1vers1CJaCJes- l...Otmbra, Lisboa e Porque terminou às 6 horas da mato - nos dias 20 e 21 de Abril dêste ano. Eram sessenta senhoras com cursos supenores e duzentas e trinta raparigas nhã. que freqüentam as universidades ' A essa hora Mons. Filipe dos ----------------------------------~--~------------Procissão para reconduzir a imagem de Nossa SeReis deu a bênção eucarística, cePeregrinação de Maio ao Programa da nhora. lebrando em seguida o santo saSantuário de Nossa Senhora da Fátima crifício da Missa. OBSERVAÇOES Aos Revs. Sacerdotes: Durante êssc acto o grupo co- DIA 12 - Durante o dia - Entrada das peregrinações _ a ) Os Revs. Sacerdotes peregrinos gosam no ral da referida freguesia entoou Confissões. pi<'dosos cilnticos. Santuário de Nossa Senhora da Fátima as mesmas A noite- Recepção dos doentinhos no Ho.pital Houve cêrca de duzentas colicenças e jurisdições que têm nas suas dioceses. depois de observados pelos Senhoret Médicos. munhões. rogando-se-lhes o favor de, quando não conhecidos, As 22 horas ( 1O horas da noite) - T&r~o do RoÀ hora do costume, depois de trazerem e mostrarem os seus documentos; sário seguido da Procissão das velas. rezado o têrço junto da capeli- DIA 13 - Da me ia noite às 2 horas da manhã - Adora~io do b) O. R. Sacerdotes têm no Santuário 50 âf. nha das aparições, efectuou-se n tares para cetebrarem a Santa Mina; Santíssimo Sacramento. primeira procissão com a Imac) t uma grande caridade atenderem os fiéis Horas de adoração das peregrinações que se ins· no Santo Tribunal da Penitência e distribuírem a gem de Nossa Senhora da Fáticreverem. ma para o altar armado em frenSagrada Comunhão. As 6 horas da manhã - Missa, Comunhão Ceral e, te da capela das confissões onde Aos Fiéis- Pede-se a todos os peregrinos que: em seguida Missas, Confissões. · a) se confessem nas suas ff'esuesias por ser imo rcv. dr. Galamba de Oli \·eira As 12 horas (meio dia oficial) - Têr~o junto da celebrou a Mi~sa oficial dando possiv~l atender a todos na Fátima; Capelinha das Aparições, seguido da Procissio com b) 4aando passarem por alguma igreja, visitem no fim as bênçãos habituais com a imagem de Nossa Senhora. Missa dos doentes o S.S.- Sacramento; o Santíssimo Sacramento aos com alocução. c) tenham a maior caridade para eom todos e doentes e à multidão dos pc:::e3riBênção com o S.S.- Sacramento aos doentes e a nos. ..-cial....,.ra com os doentinltor. todo o povo.


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voz

DA FATIMA

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ta de experiência e de bom senAlguém, muito do meu conhec 1·• d b d so, usa dizer que co homem faz no- os suas ases, os seus con- a mulher e a mulher faz o homenta, passou há pouco alguns dios celtas, dos seus métodos, dos seus mem,, verdade tantas vezes de conv-:~lescenço no clima doce e objectivos, do suo finalidade. EstooconchegodÇ>r do Estoril. Pessoa inte- distas Inéditos ·e verdadeiramente comprovada, afi.rmaçâo que aflligente e culto, que, nos melhores inesgotáveis... nal é a sintese dum dos prind1os do vida, correu mundo com uma A competência quási nunca é do cipais fins do matrimónio - .o grande curiosidade de ver cidades cé- govêrno; é nosso. Todos os proble- auxilio e concurso mútuo que lebres e paisagens maravilhosos. mos esperam ansiosamente pelos nos- que os cônjuges devem prestarA doença interrompeu-lhe os via- sos soluções. Somos assim. -se para mutuamente se ampagens. Não se deve passar 0 fronteiro -Cole-se! dizia 0 folhetin ista rarem, aperfeiçoarem e salvasem o passaporte do saúde. Mos Mery o Rossini, com quem discutia rem a sua alma. desde então êste meu prezado amigo animadamente uma ópera muito em Quantas raparigas, estonteacomeçou o olhar com maior interêsse vogo, cole-se, porque o senhor não das ainda pelo romance do seu paro os coisas que o rodeiam e a entende nodo de músico! noivado, pensarao a sério nisto ver com mais atenção o psicologia Somos assim... ao dar o passo decisivo da sua dos homens que encontro no seu coO inglês-- coitado dêle! não vida que de noivas as torna esm inha. Tornou-se também mais ex- sobe tonto de politico como nós, pôsas? Quantas mulheres pentremoso poro os seus, poro 0 fomí- mos, onde quer que se encontre, sam re!lectidamente na influênlia, que é um tesouro sem pre~o, so- continuo o ouvir reverentemente o ela benéfica e poderosa que pobretudo quando tem a enfiará-lo a breve e luminoso lição de Nelson: dem e devem exercer junto' de graça cândido e alado dos crianças... - a Inglaterra espero que todos seus maridos? In!luência podeNo Estoril elegante e cosmopolita, cumpram o seu dever. Pelo menos, rosa sim mas especialmente teve ~nsejo de conversor com um o dever de confiar no govêrno. suave e delicada que mais se deInglês, muito senhor do suo pessoa Correia Pinto ve adivinhar do que sentir. e do seu cachimbo exótico, sem mosSão inúmeras as desilusões, os tror por qualquer formo que trazia · P. S. Agradeço muito ao sr. Dr. lares infelizes e em rulnas no olmo a nOstalgia · dos nevoeiros Ferreiro Pinto o oferecimento do seu principalmente porque a mu)ondrinos ..• Viera procurar o sol no último livro O CobiC:o da Sé do lher não compreende nem proCosta que se di:z: dêle, e só dêle, Pôrto, trabalho sério e valioso, em cura compreender e realizar a sentmdo-se britânicomente feliz por que a investigação foi muito lon- sua verdadeira miss!l.o de espôter conseguido encontrá-lo ao abrir ge com uma . probidade mentol exemPara muitas O marido tem do primavero, entre gente ocolhedo- pior. Os cabido~ tiveram o seu pe- apena.s, por -a,sslm dizer valor ro e amigo. ríodo de ouro no meio idade, quon- material, é o ganha-pão, o funA Providência compraz-se não do elegiam os Bispos. entre nós, o clonárlo que sustenta e supre raro em dor aos pobres compenso- cabeço de todoS', o do Pôrto, por vir- as despezas da !amtua. Para ções invejáveis. Se não, é ver como tude dos contendas dos Prelados com outras, quando volunta::ioso ~e uma boa porte do ouro inglês ando o Coroo. Tinha mestres que não fi- despótico, é o tirano que se teà procuro do sol por êsse mundo de cavam o dever nodo aos mestres dos me e se n!l.o ama; ou então, Cristo.·· Estudos gerais. quando fraco e, sem carãcter, é Um português e um inglês conlnstítu1 ção Ql.le surg•u com o res- o vassalo submisso às suas :tuversando.·· Estão a ver: o vivocido- tau ração do bispado e o independên- tllldades e caprichos. de meridional e a sobriedade britâ- cio de Portugal, com uma longo obro Para algumas as suas maiom co, o sol comunicativo e a bruma de cultura e esmaltado sempre por no- res preocupações dentro do lar frjo e teimoso. mes e nomes ilu5tres, sem mêdo 11e- são a economia doméstica. a Falaram os dois, naturalmente do nhum do história, esperava há mui- llmpesa e arranjo da casa. Mas, político internacional que, em horas to o seu historiador. quando de volta do seu labor. o de tremenda crise, é cheio de surAs próprios barbaridades do sécu-. marido regressa, si!.o capazes de prezas, audácias, embustes e decep- lo XVIII, que os zeladores do arte se irritarem se êle pOs alguma ções. Prever, tentar prever, só poro atribuem geralmente ao cabido do coisa fora do seu lugar ou manroros não é vaidade e desilusão.. . Pôr to, não são dêle; 56o do gôsto do chou o meticuloso asseto tão Dizia Tolleyrond, o diplomata os- época, do modo, do influência irre- canseirosamente adquirido. E tuto e hobilíssimo, que o palavra foi sistivelmente invasora do boroco e quando êle extenuado pelo tradodo ao homem poro encobrir o pen- do rocoille. balho para ganhar o pão dos sarnento. Máximo dum pronunciado Vão lá hoje os comissões de es- seus, pelas insidias e dificuldasobor maquiavélico, que, no seu tem- tét1co opôr-se à ditadura inso lente des da vida procura um pouco po e no ;eu mundo, não escondoli- do cimento armado ! Assim foi en- de repouso e paz ao corpo e zovo ninguém. Hoje também pode tão... espirito fatigados, vem a mudlzer-se que o camuflagem foi inHomem do seu tempo, Vieira fo1 lher egolsticamente martirizáventado pelo homem poro usar dela, també m, o espaços, gongórico .. . Des- -lo com o relato lnútU das tempar •guol, no guerra e no d iplomacia. groçodomente, nós sabemos muito pestades caseiras que surgiram No primeiro ensejo favorável, o bem o que ê o poder do modo no na sua ausência: exigências das meu amigo fêz ao inglês, o mais dis- indumentário e no arte... criadas, perrlces dos filhos, mecretomente possível, esta pregunto: Com o meu agradecimento, os mi- xericos e discussões das vlzi- porque, não iria o Inglaterra opor- nhos felicitoçõ11s muito sinCfros ao nhas, etc., etc .. tunamente e eficientemente em so- Dr. Ferreiro Pinto Falta de caridade e de prucorro do Finlândia? .. • A resposta foi c. P. dêncla, sim, porque, para fugir esta, como nóo podia deixar de ser, t t f d "atendendo ó procedência: Chombera es a a mos era esagrad ...vel ir procurar perigosae:e pode lain disse os razões no parlamento inglês. Se ho outros a inda, são domente lã !ora o ambiente que desejaria ter na sua casa, ou as mínio do govêrno, de que foz porte di um grande estadista_ Churchil. ~le stracções allcianws que arlá rastem para o mal. O ~~glt;s e oss• m em Lor~dres, no Outras há para quem a ecoEstoru 0 u no Birmânia. Em dias de nomla, o cuidado consigo Próguerra, tormentosos, julgo-se mais prias, com o arranjo dos filhos do que nunca obrigado a confiar no e da casa é coisa insignificante govêrno escolhido por sua mojestae dispensável e dai o aspecto de o rei do Ing laterra, govêrno comdesolador e des~rranjado de cerpetente e responsável. Cada qual no tos interiores até de pessoas suo função, no seu dever, por mais abastadas. Ora P<>r menos diárduo e doloroso que seja. !icll de contentar e por menos Acima de todos a grandeza e o esteta que seja um homem háprestígio do noção, que o 9ovêrno re-de fatalmente sentir-se mal presento e serve especificamente. onde lhe falta o confOrto dum Nesta confiança há de tudo lar limpo e aconchegado. bom senso, c omedimento, experiênMas se Q confOrto material lhe cio, fé e devoção patriótica, utilitoé necessário, não o é menos o rismo, mos somos obrigados a recoconfOrto esplrltual. •' nhecer que, sem elo, nenhum pois O homem. precisa de encon,se pode dizer colmo e forte. o ECZEMA QUE NO.S ENLOUQUE- trar na espOsa não só, a cmulher Entre nós, os meridionais, não é CE 6 sob a pele que se mata, porque forte:. do Evangelho que embora assim. Sabemos tudo, discutimos tu- 6 sob ~ pelo 0 nO.o ll. supez;!icle, que não fie nem teça seja todavia do, decidimos tudo sem apelação so encontram os sérmena (lUo lhe previdente. diligente, económica nsm agravo. Ler um jornal d iàrio- diio oriscm. e que torne o seu lar um mente é dominar todo 0 saber conO remédio tnslês D. D. o. llllo se .modêlo de asseio, de harmonia e temporôneo; passar por determinados contenta cm nllvln.r o mal, ellmtna.-o. bom gOsto, um santuário de cafés é como passar !'elos cursos do Ponotrando profundamente nos P<>- paz e amor onde possa descanuniversidode do Coimbra; folar entre ros, ntinse e mata os micróbios se- sar e refazer-se para novas lucorreligionórios políticos é como folar radares do Eczemn, Dartros, Herpes, tas. Precisa Igualmente de ter no parlamento Inglês; pertencer 0 Borbulhas. ComichOes, etc.• Nenhuma nela a companheira dedicada e certos clubes é como pertencer à atecçllo ~ pele rcstato a BllfUJllaB melga que, com caridade sabe Academia francesa. o.pllcaçOea do remédio inglês It o. P.. suportar os seus defeitos e com o jurista, 0 médico, 0 engenhe iro tacto, talvez atenuar-lhos, que 1\epresenta.nte o Depoettf.r1o_: pode auxiliá-lo e animá-lo a 0 comerciante, 0 industrial, 0 meco:' n•co, podem valer mais ou menos dencultivar e valorizar as suas qua- • tro do suo especialidade, mos têm António UA4ure1ra lldades; a companheira que, lnno hora própria uma intuição morateUgentemente e com prudência, vllhoso do polf•• - • •• . I Íl.UA lieról.a do Oha.tee. aoa !!!'! :Z:elef. procure conhecer-lhe os gostos • ..... ~ lnttrna e êxter- 2HJ. e pOrto as suas preocupações, as suas

Vo z da Fátima · oespeza

mente lhos orientar para o bem. A mulher deve ter a aspiração de ser junto de seu marido, a animadora dos seus nobres entusias,mos e impulsos generosos, a confidente e consoladora das suas ·decepções, amarguras , e tristezas; sobretudo a animadora da sua vida espiritual ajudando-o a subir no connecimento e amor ao Senhor, no aperfeiçoamento da sua viõa cristã. Para atingir tal fim pedirá o auxillo e a graça de Deus, a fOrça haurida na freqUência dos sacramentos; procurará sacrlficar-se com alegria, escondendo as suas próprias amarguras para apenas irradiar à. sua volta o encantador aroma duma virtude verdadeira e atraente: Assim se tornará a rainha do lar cuja influência será extraordinàriamente benéfica e sob cujo dominlo é doce viver.

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Inteligentemente cm ála. H OJE. coLncnte por

n1n~:uem

se ecntc

ser ex~vR· mer.to ~rordo Os 11omcns um a. lmp•·essão de QUe a ~:oruura os torna rldlculos As aen11ora. 1<1bem que a. gordura lhes acaba com a elosàncla. Mas os módicos, no dizerem a última palavra sObro o IIB· sunto, a.Cirmam ··· co excesso de Q'ordura é doentio» Durante a juventude, os exercielos violentos podem 1'reqUentcmente, acnbnr com a\~:uns QUilos de gordura. Uma dieta. Impiedosa. também pode restaurar a linha perd ida - mna a expensas da saude. Se é aflllrlda pelo exceaso do gordura <" se Já PMBOU dos 35 anos. a sua própria razão dlr·lhc-á que deve evitar aquêles meloa e que precisa adoptar um trntnmento tnteligente. A medida que os ano& vao aument ando. o seu organismo vnl carecendo tio uma menor auan~1dnde de alimentos. Normalmente. todos os aUmentos Ingeridos, em ex~. devem ser expelidos do seu organismo pelos canais naturais. Mas. d eSde Que Pll&sou dos 35 anos. os órgãos Internos principiam a ser preguiçosos. Of< CXCC860S do alimentOs começam a ncumulnr·6(l e aüo transformados em tecidos ndlposos. O tratamento rnctonal do excesso de gordura d ev9 ser baaeaáo n\m1n a t cnçllo culundosn exercida sObro oe órgdos do cllmlnnçllo, quo devem ser !ovados a desempcnhltr cabalmente a sua mlssllo de cnrrca.rcm para !ora do organismo as substâncias allmen tlcla.s dcsneces· sár!JUI. Para manter os llcferldoa órgaos numa actividade saUdável. são de especial valor os seis sais mlnerala contidos cm cKrusc11cn». Esta combinação do sais possuo tvês acções dlstlntns: os elcmcntos apertcntes de cKruiiCbeno. aux1• liam os Intestinos; os hepáticos tonU!cam o !!gado. e os álurétlcos estimulam os rlDs Com· o tratamento pelo cKrua chcn», n ão se verUlci\Dl nunca,uma súbita a•mlnuici\o do pêso. I sto ser ia perigoso. Mas a nccilo rC(lutora. de cKruachen» começa logo às primeiras doses e vai prossegUindo, gradua.lmcnte, por forma continua, até se ter voltado no pê!o normal. em r eln.ção ll. Idade o ll. altura. Multlsslmna pessoas. em muitos palees, atribuem a sua tlgura elegante à d06Õ de cHruschen ». to· mada tOdas as manhll.B O seu caso não é; certamente, diferente do todos os outros. Experimente t omar cKi-usehen» durante um mês. vende-se em tOdas na tannáota.s.

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VvZ DA t-A rIMA

fim ·do··. :M u·n dO Fcb. 1. 1940

To wbom lt may oonoem: Jo.sepb Macedo o! Blentwood waa lnjured May 5, 1937 when ho broke hl8 rlght blp. He had severe diabetes, arid tbe frnctu1·e waa multiPle and h ad to be operated. Afterwarda pus developed ln tbe wound, and Mr. 1\ra.cedo wâ.s ln vcry alarmtng condltlon. Tbe fracture dld not unlte for a long time and bis condltlon waa quite despera.te. Hts aood t·ccover:v woa quite mlraculous çonslderlna bl.a very serl0\14 condltlon. · Geo H. Sanderson

Segue a tradução ' a quem o caso interessar 'l de Fevereiro de 1940

JOSé Macedo, de BrentwOOd, deu ' uma queda em li de Mtllo de 1937 o quebrou um 0680 do quadrU direito. Sofria muito de dlabetee, e a fractura foi complicada; tln.b.a de &er OPCl'lldo, A ferida criou depois pus, e o .sr. Macedo estava. em clrcW1BtAnc1M verdadeiramente alarmantes. Por muito tempo a fractura não soldou e o seu estado era comp.letamente dese6pen.do. A sua cura perfeita não pode deixar de ser extraordinária, tendo ea.. vista. a gravüiade do seu estado anter.tor.

estado de aravldez, deu • luz uma menina que faleceu poucaa horas depois ncando a mãl en!êrma.. Fol aumentando a doença chegando os médlcc. que a tratavam a dooengan&r a !amilla, pois a doente estava de te.1 forma que êlee próprios nlto tinham eeperança alguma de a salvar. Pasearam·.se dias .norrivels para a doente, bem como para a. famUia, que a todo o momento esperava o desenlace fatal. Chegando ao conhecimento duma peseoa. de famillo. o estado em' que se encontrava a sua. parente, reeolveu aquela aoonselhar a doente a tomar Agua. do Santu&rio da Fátima. A doente aceitou-a e bebeu-a. com 'tanta !6 que, depol.s de a ter bebido, tõda a sente que a rodeava notol! que ela ee mostrou com um aspecto de quem se sentia melhor. Foi melhorando dia a dia caUSQildo a todos grande admiração, o hoje, s.entlndo-6e completamente bem, agradece a Nossa Senhora. da Fátima a grande araca que lho t&z. Seu ma-rido e dema.Ls tamilla manllestam lgual.s sentimentos de aaradeclmento».

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.._o. Graoinda Alves

Geo R. Bandoeraon

Uma cura milagrosa em Lisboa? Os jornais Nov!eütdea e D iário 'de .Not!cúzs publicaram a. noticia c1a cu-

de uma pequenlta de Lisboa. moradora na Rua. Brotero, 45, de nome Perolina Costa Carvalho ·de 8 anãs de Idade. Estav~ parnlitlc:a havia três anoe. Um dia yendo ,a s out~ pequenltaa a brincar disso mUito confiadamente: Se Nossa Senhora da Fátima me cura.sse o!el'ecla-lbo uma vela dG minha alfura. Pouco depois a pequena pede A mlli que lhe deaate M pernas, anda jé. e come l!luito bem. • O caso não C6tá sclentltlcamente averiguado. A noticia nlto deixa contudo do ser Interessante e por IssO a damoe embOl'a com tOdM M reeervae visto noticias serem do há um mês e os factos de há cerca de três. A pequena já veJo à Fát1ma dccer a N061Sa Senhora. Ira

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1.,,.. ..

- Co'os diachos, sr. Joc%o, que admirações sdo essas? - Disse-lhe o Manuel da Fonte, o Mansinho, uma paz dum homem que

se não perturbava nem que o céu ameaçasse cair-lhe em cima.

diante de Deus, todos tém que descontar. D emais nao nascemos para gozar seni!o na outra vida. Estamos a cumprir um degredo. estamos em terra de provaçllo. Os sotrbnentos e as angústias de cá da terra, com a graça de Deus, sllo o preço da nossa eterna t eztctdade. Deus aos que mais ama mais taz sotrer para mais lhe poder dar. O sr. Joáo do Rêgo escutava.

- Entao tu nc%o vês, homem. a desgraça que vai por tsse mundo tora? Estamos noutro dilúvio, ninguém mo tira dos miolos! Da ozttra vez foi com chuveiros; agora é à bomba e a • • • o. Maria Aususta Paula - Rolos, f(Jgo. Imóvel, com os olhos postos na - Nao pense nisso, homem! mancha vermelha que o sol dtl diz ter tido sua mãl gravemente doente durante 26 anoe. Não podia Que o mundo há-de acabar é tarde punha na barra do céu descansar de dia, e mult:> menos de uma verdade da Escritura San- para as bandas do poente. - Olha. vés o céu tingido de noite, 60frendo horr1ve1mente de fal- ta, e isto também nilo pade duta de ar. Como os remédios de nada. rar sempre,· mas como, ou quan- sangue? Grandes desgraças nos lhe valiam, resolveu procurar a sua. do, lá isso é um mistério que es- esperam. - Entllo, Senhor Jo4o, confiecura recorrendo a Nossa Senhora da tá cerrado no cofre dos segredos Fátima. Bebeu da. água do seu Sen- de Deus. Mas que seja para já, mos em Deus! tle escre~;e direito por linhas tortas e do mal tituérlo, fêz ataum.aa novenas em hon- nc%o leva grandes 1eitos ... - Tu nunca ouviste dizer caos ra bem. NtJ.o nos devemos anra de Nossa Senhora, e assim recupegustiar com as mis~rias dêt.te rou a saúde. HoJe diz cncontrnr-se dois mil nilo chegarás•? - Oral... Balelas do povo ... mundo. porque Jl vida é brete e comp.Jetamente bem, grocas à Mill do - I sso slm, rapaz/ Isto é dito a noisa pátria l lá em cima. Céu. Deseja. aaradccer ainda. 3 gra.que 1á lá vem dos nossos avós. - Nt! .. . I sto agora este! de resFerreira ça.s partlcu tares. Estilo-se a cumprir os tempos. to ... Para os dois milheiros 111 nao - De resto para si e para m i m faltam tantos anos como de in- aue estamos velhos e somos j á vernos me caíram na cabeça. espigas maduras para a j oice. lste mundo está vélho e péssi- Para nós, sim, que acaba o m unmo e D eus quere acabar de vez do, e bem pode ser ainda h oje!. com esta «Choldra•. Lá quando acabará éle para os -Nilo creia nisso!... Ainda outros, tsso nao nos deve im porfalta muita palavra santa para tar. O que é preciso é ter a trou2 cumprir: ainda os judeus se ntlo xa aviada para receber ordem de converteram, ainda t6da a terra marcha a qualquer hora. -Nem mats ... se nllo ajoelhou aos pés de Cristo, ainda nllo veio o Elias, etc.... -Mas o anticristo já cá está. -Onde? -:Pois que é ésse gado soberbo e mosquento de lei da terra das neves, qu 3 anda a desinquietar o mundo e a perseguir a NO MES DE ABRIL Deus seni!o o anti-cristo? -Entao, inimigos teve-os sem- AlgorYe ... ,.. ... ... , .. 5.195 20.127 pre Deus e a humanidade e és- Angra ... ... ... ~··· ,.. , .• tes ainda nao hc%o-de ser os úl- Aveiro 1-• • L.•..&. &.''- LU ,_•• L!.l 6.506 . timos, para vergonha nossa/ BOJO 3.548 •••. t•• .!..!..!. '''"' ••.& .&..•• .t_•..L Mas nllo se amotine agora que Braga ... .,.~ ..._.. ..t•t. L!' .tll 83.542 lá está em cima quem toma no- Brogança ... ua ....: ..,. 12.452 Coimbra ... L'-'- ........ .tu : ta de tudo. 13.789 Évora ... ._,_. ....: ~ ...., .... - Qual história, rapaz! De~ 5.078 arredou os seus olhos do mundo. Funchal , •• u.. ..._. .,.. .,1 ,,. 16.147 Viu que tsto nt%o valia os seus Guorda •·• u.c ...,. a.u U& ~~_._. 20.824 cuidados e abandonou-o. 11.442 Lo!".ego .... .,.. '-''· •·• i.U L.tS - Nilo diga isso, homem/ Pois Le•r•o ••..!. 1.1.1 .L!.!. .a..u l .ü L!.s. u.. 14.770 podia-se lá mexer uma palha Lisboa .. , h• a.u w ....,. w 11.903 sem a ajuda de Deus? Eu bem Portalegre ...... a.u a.u .us 1u 10.908 set que nos nao somos bons; mas Parto . .. .. • .., a.u .,.. ..... ~ 53.744 Deus continua a sé-lo para con- Vila Real ... l ú .,, u. us 25.812 nosco e nao nos despreza como Viseu ......, ..._. ......... ..,.. cs ._.. 9.905 nós merecíamos. Entao se D eus nos ndo conservasse a vida a ca325.692 da hora nao ficava nem rasto Estronjeiro L.tS ru lD 9.737 de gente na terra. J)iyercos ...,. IWI IWI 12.111 - Olha lá, se Deus se agrada ainda dos homens e nc%o quere 341.540 acabar com o mundo porque é entao que o põe assim em agonia? - Agonia? Nem tanto, SI'. Jodo!,.. Cá éste velho pecadór do nosso planeta ;a tem passa- Um doente que experimentou do por doenças bem mais gra'odos os remédios ves e tem sarado. D eus sabe aplicar-lhe a sangria a tempo Nem semprA é PJ:Udente n«o Ugur para que se nao envenene de 1mportAncta às dorce de eet0m38Q. Se todo. a principio apenaa ala'Ilttlcam cuma. - Mas ent"o D eus há-de que- , dem leve lndtspostçãott, bem de-presea. po. u ser sintoDllliJ do padecimentos rer todos "éstes males: tomes sérioe. pestes, guerras medonhas, trei'o caso que vv.moa relatar é ttptco: -Em 1924 .o! oi)C!l'ado de uma. úlm aS d P. part ir o coratllo? cera gãatrloa. - 6 eemanae no b o.spt- Nao é aue Deus as queira tal. ~ 1928 novamente no hoepital mas às vezes permite-as para durRnte ma.!S nove semaJliUJ. paro. tra· _....._ d támcnto de uma gMtrite. terido noefrrm apren ermos. Vossemecé ni!o nas conseltlltdc Ugelrae melhoros. ·Em dava à.'> vezes umas lambadas 1930 nova opernc«o eeaulda. de dletn nos seus rapazes para os enstnar rigorosa durante oito anos, tendo p.r.ia ter ;utzo? Ora af está. Sabe, dios, melro sem ~xperlmentado todos 08 remé.(C\lltado. Há poucos menós esquecemo-nos com tre- ees um amlso deu-lhe um pacote de qüéncia de que nao nascemos PMtUlhM Rennte, aconselhando-o a ""ara f t'c ar c4 em b a•XO. • At Q'l.le as tom~UoSe. Depois de duas d06C8, ~ . raves- verificou que se sentia mUito melhor samos o mundo como os romei- o que nllo sentia dores depois d u reros que por aqui passam para a fc.ições. HoJe come de tudo, cutdndoSenhora da Frttima. Devemos =~~n~res.bem entend.ldo, mna não • ser como eles que nllo se prenAs Pastubaa Dtaeattvoa :rtennte ncdem com o que véem pelo cami- tuam de três maneiras cUteren tes : nho, mas vtlo semprP. de olhar contêm a~t1--aCidos, que neutrall;~am do estomago; absorventes, f ito no seu destino. s'e Deus, u...s aqueaeldez rcduze;n 08 llllliCB; e ferment os, vezes permtte que demos uma que activam aa d.lsest.Oes. Rennle dl.stopada, é pora d 'd solve-ee na bôca. 011 aeUB componen··· ue n 0 s escu. a- tes entram em actividade com toaa C~rvalho de anos de idade I mos do nOMO tfm, do céu para a sUa 16rca, que nllo é dlmlnulda pe(L 1sboa) na Fátima em agradecimenonde caminhamo~. !:e~~· ~M:'u~=~~~v~d~: a Nossa Senhora . - Sofre-se mUlto neste mun- awo 011 pacotca de 25 e Esc. 20$00 os

DA

úLCERA CAUSADA POR INDIGESTõES

I ero ina ~osta A pequena da Ajuda .t o p

a

~~~r~-~'~ __...,._~se~~~·~sa~~~~~~zw~·•,~·~••·•J..........~..-...~~~---.~•

,

• • •

Maria Mota - Carnide- Vermoil, diz ter sofrido do útc1·o ha.v.ia já 20 meses. Recorrera a diversos médlcoe acabando por ser desenganada por todoe, até pelos de- Coimbra onde esteve no Hoep;tal da Universidade. Recor· rendo então a N~ Senhora da Fátima bem de-pressa começou a sentlr-se melhor, tendo Já Ido ao Santuãrio aaradecer a sua CUPa.

VOZDAFÃTI·MA

D. Maria Antónia da Mota 1'rcgo cunha - Guimarlles, pede a publlcn.cíio do sesulnte: - «Minha tlllla Maria José s.entlu-oo, lia 8 horaa da manllii, multo doente, dizendo os médicos assistentes tratar-se de uma apendicite Infecciosa. Como às 10 horas o seu estado se agravasse entrou cm estado d e coma, declarando os médicos que nada havla a fazer-lhe, dando-a como perdida. A d()(lnto conhecendo o seu grave catado o sentindo-se morrer, pediu oe Sacramentos, e com multa. !é, pediu a NoSBa Senhora da FAtima a sua. cura, prometeu uma vlsita ao seu Santuário e !êz Olltras promessas, a que a familla presente se a.esociou. A$ 2 horas da tardo recebeu a Sagrada Comunhlio, e, momentos depois, as melhorM no estado da doente !oram tão grandes Que os médlces ficaram surpreendidos. As melhorM continuaram a acentuar-se cada ,vez mats, e às 11 da noite já o méí:IJco operador dava comOço à opera.çlio da apendicite, operaçlto que nl!o chegou a realizar, mos sim uma outra, por nessa. ocasião verificar trotar-se de uma hemorragia Interna que só uma lntervenclio sob1·ena.turn1 eustcve, e que, se OBslm nl!.o tivesse acontecido, a doente teria morrido trremcdlàvelmente, opinião dos cinco médicos presentes. Minha fUha encontra-se completamente bem. Como prometi, aqUi flelxo a PUbllcac«o desta extraordlnArla arnca e o meu agradecimento sincero a. Nossa Senhora da Fãtlma•.

Cândida da Conceiollo - San· larem, diz o seguinte: - cEncontranc1o-se Francelina da Concele4o ·no seu

o.

O Senhor João do Rêgo dobrou por L. P. vagarosamente o jornal daquele dia, puxou do nariz os óculos esconsos e abanou a cabeça três -S im, é verdade, mas a dor vezes, com ares de pasmado. purifica. Todo o homem é reu

TIRACEM

NO CONTINENTE

-o.

Varzlela - Felsueiras, deeeja manifestar o seu aaradeclmeuto a Nossa Senhora da Fát1ma, por lho ter cul'lldo seu lrmilo Alltónlo que .so!rla gravemente do estômago.

I

1doi...

de 100,

24~.~·------~..-~----~~~---------.~--~~


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I

VOZ DA FATIMA

E_S_D_.:...::A=..:.:..:G..:...:...:..:.U.:._ER-R-:--A. . -. . . .;.;A-CT.. . . . .__U_AL-FA-LAu-~L-~,IlD~Ico-

I I

j'TauD-Ibe abôcar'

O segundo milagre - que melhor se pode ter como uma parte do primeiro .=... foi sem dúvida a evolução da França no Conheço uma criança que tem c L'IIIustrotion» d e 9 do passado sentido cristão. uma ex traordinária s impatia pelos mês de Março traz um notável arA França n ão se contentou só animais domés ticos. tigo q ue merece ser conhecido dos com voltar as cost as ao comu~sse menino, o António Mario, é nossos amáveis leitores a cujos mãos nismo. J\. França revolucionária invulgarmente inteligente, o que não nõo chego aquela revista. Intitula-se: da «Deusa-Razão>, a França é para estranhar, pois descende de eLo •ie spifituelle dana I'arMée fronincrédula dos Voltaires impios uma das 'mais distintas famílias do saile• ~ descreve com bastantes pore irreverentes, a França perse- Minho. ra.. menor~ como foi organizado o serguidora de Combes e outros J\. França que, prêsa ainda No verão, passou alguns dias C()viço religioso entre os combatentes mais, a França laicista. do indi- migo nas malhas do comunismo, pro- ferentismo, numa qu inta. franceses. ~ste serviço é assegurado a França lmoralona curava, a todo o custo, uma que todos conhecemos, a FranQuantas alegres risadas soltava a tõdos as confissões religiosas, cató- da puerra actual. aliança m111tar com a Rússia Çil. da Frente Popular que tão o António Maria, menino de dois poro licos, protestantes, jydeus, maomeNa verdade êle há, nesta tanos, e tc., de tal modo que todos os guerra, coisas que dlficllmente soviética, viu-se repentina c mal tratou a civilização cristã a três anos, quantas gargalhadas êle soldados possam praticar em compo- se poderão explicar sem uma Inesperadamente atraiçoada por quando da guerra de Espanha, dava diante dos pinchas dum tourinho, n ho o seu culto nas mesmas condi- intervenção muito especial (quá- Estaline que, ao fim de prolon- auxiliando descaradamente o das cabriolas do meu lindo gato, das gadas mas secretas negociações, ções em que o forjam na suo terra. si mUagrosa) da Provldêncla firmava um pacto de amlsade marxismo atei:zante - começou afectuosas manifestações da «AndoPoro t onto criou o Govêrno Francês Divina. finalmente a ver quão injusta. rnha», cadelinhà simpática, compacom seu «camarada> Hitler da havia sido para o catolicismo e nheira fiel dos meus IC'ngos passeios, corpos de copelõis militares, um poro cada religião. O corpo d e copelãis - - - - - - - - - - - - - - 1 Alemanha, para com êle e a a notar que, nêle e só nêle havia quando estou na aldeia! meias invadirem e esquarteja- a justiça necessária para as católicos é formado por seiscentos O António Mario gosta muito despodres, todos jó foro de idade mili- tes nos lugare• menos foYorecicfos. la- rem a infeliz e mártir Polónia. bases duma paz equitativa e sa bicharada, mos só de longe os t ar, mas com suficiente robustez po- te alferes que se ogüentou durante o acontecimento teve o efei- duradoira pela qual o mundo quere ver. Quando um d os inoro se poderem desempenhar bem do duas noites num pôsto aYançado, ata- to !la mal.s potente bomba que, tanto anseia ; e a !Orça moral fensivos onimoizinhos se aproximo dêsuo d tfJCil missão. Os capelãis pro- cada por todos os lados, é a pároco explodindo, tudo subvertesse e para, contra tudo e contra to- le, o António Mario esconde-se cautestantes são à roda de um cento e maia noYa de Laan. llte tenente que modificasse. dos; condenar a violência e a telosamente por trós da mãizinha, os rabinos uma vintena. Por estes diz mino a quilómtro e meio doa liMas não era tudo ainda. «fOrça-bruta> e levantar a voz agarra-se energicamente às saias denúmeros JÓ se pode fa zer ideia do nhos de f&go~ é a capelão do hospiem defesa dos fracos e dos opri- lo, com quanto fôrça têm os suas França e Alemanha estavam proporção em que os cató licos estão tal de Ettrosburga. late orrojodo camãozitas infantis. midos. em Guerra. !Duma parte e dounos fil eiras. pitão dum grupo de reconhecimenverdadeiramente arrepenE Bem me esforço por demonstrar ao tra há vozea de unir fUelras e A êst e corpo de copelã is militares to, é um jesuíta de yinte e cinco dida dos seus êrros e faltas ojuntom-se poro exercerem o culto e anos. lste tenente que comanda wm marchar para a luta. Os co- (mais vale tarde que nunca> ela pequenito que são amigos oquêles animais. Pego na «Andorinha» ao coo ssist.rem moral e es piritualmente grupo de caçadores alpinas e lhes dá munistas franceses, porém, repretende agora resgatar o seu lo, e d igo-lhe: «Vê como é mansiaos combatentes, desossete mil po- a comunhão debaixo dum abrigo li- cusam-se e desertam, fugind res, seculares e religiosos que foram geiro, é missionário. hte tenente de do muitos para a Rússia, oü- passado. marchando para a lu- nha !» ta a defender a civilização OciO António Mar io aproximou-se, mobilizados por estarem em tdode mi- caçadores que acaba de repelir um tros para a Alemanha. Traida por comunismo e co- derttal, que, graças a Deus, é com certa confiança, mos reparou que lita r. Os cope lãis militares estão em ataque inimiga, é pároco em Courbeo cadela, dentro do focinhito, guarligação com êstes podres-soldados e Yaie e aquêle tenente de infantaria munistas, a França abriu, em- ainda a civlllzação Cristã. O nome das figuras mais lu- dava uns dentinhos broncos, muito podem requerer ao Estado Maior o que se bote à granado de mão, é fim, os olhos para a realidade suo deslocação poro q ue tôdas os pároco cm Motsons-Aifort. Aquê- e resolveu dar a um e outros a minosas do Mtoliclsmo francês afiados. Joana d'Arc, S. Luís e Teunidodes t enham g arantido a assis- le cabo tão novinho que vai leYor paga que mereciam. A «limpe- E d isse, repetidas vezes, com inordens debaixo de fogo, é jesuíta. za:. começa imedia tamente. To- resinha do Menino J esus - co- t imativa : t ência religioso ccTapa - lhe o bôca!>• a ser invocado 1:ura fameça Há podres militares de todos os Aquêle alferes, louvado pelo cora::: mam-se medidas enérgicas. Há e<Topo- lhe a bôco !» zer vibrar o patriotismo no copostos a té coronel, não por f avor es- gem que tem afirmàdo nos suas pa- prisões e até fuzilamentos. E o A a ctual situação internacional pecial do Govêrno, mas porque em trulhas, é póroco em Nanterre; êste comunismo, vendo o clima mu- ração do povo francês e o No- foz - me lembra r o António Mario e tempo de paz fizera m a sua pre- outro que logo que entrou pelo pri- dado, bateu as asas sinistras e me de Deus, que desde o tempo os bichos que êle odora, com certo paração como oficiais dos quadros do meiro vez na linha de fogo, resistiu fot refugiar-se mortalmente de Mac-Mahon (1870) n ão era respei to. reserva. Assim, dos seiscentos padres C:urante cinco noites seguidos às incur- ferido, quem sabe? - nas sebes oficialmente pronunciado, volNo meio d o ca taclismo a que assisda d iocese d e Pans que foram n:o- sões do inimigo, é coadjut or em San- asiáticas da Rússia estàlinlana. tou já a ser invocado n os actos timos, Portugal, pacífico, recebe as de França. oficiais bilizodos, um é coronel; três são mu- ta Joana de Chantol. t assim todos E eis o primeiro e grande cmiA Dala dier pertence es:;a gló- homenagens dos grandes potê ncias. jores; 15 são copttãis; 140, t enen- os dias e em todos os sectores. Não lagre> da guerra actual : - baria. Foi êle que, numa sessão Todos os dias, de u m lado ou de outes; 7 sargen tos ajudantes; uma defendo : digo o que vi >~ . tido em Portugal, escorraçado t ro, importon te3 tiguras vêm admi rar centena são sargentos e outra, ca E paro termina r, transcrevo do da Espanha, expulso a gora da secreta do Parlamento, depois bos. Hó-os que ganharam os g a- mesmo a rt igo d e <<L' IIIus tration» ma is Fran ça como indesejável e trai- de t er exposto o programa que o s nossas paisagens e os nossos mo lões jó na ou tro guerra e também êste bocadinho: ceNa outro guerra, dor, pelos próprios que o prote- o govêrno (ainda então da sua numentos, manifesta ndo g rande si mpatia pelos nossos chefes. os há que são soldados rasos, por- os podres ganharam 16.000 citações, giam e apadrinhavam, o comu- presidência) !18 impOs declarou. flrm~. que q;tal t arefa em voz São todos mui to boas pessoas, e que os seus supenores eclesiásticos I 0.000 cru ses de guerra, 900 cru ses lhes deram ess..: ordem, poro que ha - da Legião de Honro, 1.60 0 Medalhas nismo deixou, finalmente, e era superior às suas fOrças: m as nós, como somos neutros, fazemos Ja podres em contac to com tôda o Militares; 5.000 foram mortos em contra a expectativa de todos, esperava de DEUS a €nPrgla boa co ro o todos. Mas devemos pensar que os granescalo mtlitar, de a lto a baixo. Nes- coll'!bate e os mutilados contam-se r espirar fundo a esta pobre Eu- necessária para dela se desemropa Ocidental - berço da 01- penhar>. des potências, como o minha cadeta conto não entram os capelãis mi- aos milhares. Todos os bispos de FranMUagres da guerra actual. .. Vlllzação Cristã. la «Andorinha», t êm, dentro do simlttores que estes tem graduação de ça, então em idade militar, figuram Vingança da França, como mais poderíamos ainda enume- pá tico focinho, aguçados dentes, que oficia l, mas não têm pósfo, poro que no livro de ouro. Nestes seis meses ele rar, se n ão nos f altasse o tempo se chama m aviões bombardeiros, f iquem perfettomente a utónomos do guerra, os podres_, oficiais ou salda- dizem muitos? Eu dizia antes: e o espaço. hierorqu10 mtlitor. gases asfixiantes, minas magnét icos, dos, sem nenhuma dúvida que aão, acordar do povo francês para O an tigo comba tente e g rande de tôdas as classes de cidodõos, aque- o rumo brilhante da sua histócarros de assalto, espingardas autoescritor Roland Dorgeres, correspon- la que tem tido mais mortos e mais ria, ou então, um acto de conmáticos .. . Imagens, estampas e todos trição pelos êrros c01netídos e d ente de guerra, d isse em artigo re- ocçaea brilhantes proclamadas nas Digamos, pois, como o Antó nio os artigos religiosos: há sempre Maria: faltas perpetradas. cente, o segu inte q ue t r-anscrevemos citações». «Topo- lhe o bôca!» d a mesmo revisto: uNos uércitos engrande variedade na c<União contram-se pocbes a todos os instonPACHECO DE AMORIM Gráfica». P. L. Há males que vêm por bem. A guerra em que actualmente o mundo se debate, encharcando-se de sangue humano quantas vezes inocente, nâo tra.z após si só aquêle trágico cortejo de conseqüências funestas a fome e a peste, a destrurção e a morte, o luto e a dor, a viüvez e a orfandade. Não; ela t em também os seus efeitos felizes, e algumas ' vezes tão felizes e admiráveis que um bispo francês lhes chamou já - mtlagres

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Quando, por exemplo, ainda há pouco, na França, por ordem e a soldo de Moscou, tudo caminhava a passos largos para o caos comunist a , quem havia de dizer que, pouco tjlmpo depois, ela vibraria no cõmuntsmo golpe tão t em.ivel e duro? Mas eis que rebenta a guer-

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MAIO

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O ~mês da Consagração NaCional

Maio vai marcar a intensificação do nosso aposto lado em prol da consagração das famílias a Nossa Senhora da Fátima. Quem há que a não queira ter por raínha do seu lar? De muito lado .nos chegam notícias de festas de consagração e inúmeros pedidos das lindas estampas editadas pelo Santuário. Dirijam-se à CRÃFICA- LEIRIA. Dentre tôdas queremos dar hoje notícia da obra linda que em Cuimarãis fizeram as Jecistas do Colégio do S.graclo Coração de Maria. Entroniz-aram Nossa Senhora na sede da obra de Santa Zita e em seguida à bênção na capelà do colégio procedia-se à entronização em 33 casas de famílias pobres. Maio é o Mês de Maria. Vamos trabalhar para que ·durante êste mês se consagre a Nossa Senhora o maior número possível de famílias cristãs. V•r o cerimonial no n.o 208 da Voz da Fátima. Devotos da Mãi de Deus., mãos à obra!

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Ano XVIU .

Director, Editor e Propriet6rio: Dr. Manuel Marques dos Sontos Administraç6o: Sontu6rio de F6tima, Cova -da Iria. <:omposto •

Administrador: P. António dos Reis Redacçõo: Rua Marcos de Portugal, 8 A. Impresso nos Oficinas do oUni6a Gr6f1c:ao, Ruo de Sonta Marta, 158 -

Leiria. Llsboo,

TORRENTE DE GRAÇA.S Até ao presente estão já celebradas mais de 40.000 missas por intenção dos Cruzados da Fátima no Santuário e nas Dioceses.

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A

Peregrinação Nacional

t\J1AIQ Crónica dcu~ ~.L:~ f in anceir~

nos dive""' Às seis horas, começou a MisÉ impossínl descrever, em tô- térios dolorosos. Em palavras coda a sua grandiosidade e esplen- moventes, evoca a paixão e mor- sa da Comunhão geral. Cele- parques improvisados mais de Lourdes foi o fenómeno religi ~' dor, a peregrinação nacional de te do Salvador. Disse que o mun- brou-a o Senhor Dom João Evan- dez mil automóveis e camionetas. mais notóvel do século passado. Fói Entretanto, quinhentos doentes, timo seró o mais notóvel fenómen treze de .Ma.1o ultimo ao Santuá- do não quis aproveitar-se dos be- gelista. de Lima Vidal. 30 sacerdo século XX. Como Lour no de Nossa Senhora da Fátima. nefícios da Redenção, ' atraindo dotes, espalhados pelo recinto, examinados no P ôsto das verifi- dreligioso es, a esfera d e a tracção d a Fátiml Centenas de milhares de pes- por isso sôbre si a cólera celeste. distribuem o Pão dos Anjos a cêr- cações médicas, são conduzidos t ra.nscende as fronteiros nacionais, soas de todos os pontos -do pais A guerra, frisou o ilustre Prela- ca de trinta e cinco mil fiéis . em macas ou em carrinhos de umversol. Um fenómeno relig ioso des quiseram ir levar jWlto do trono do, é o justo castigo do menosDesde a madrugada celebra- mão para o recinto reservado da t o gran deza, nõo pode deixar indife . d ren tes os Poderes Públicos, p elos be da Gloriosa Padroeira da Nação prêzo da Lei de Deus. ram-se Missas em todos os alta- esp1anada dO R osáno, on e vão n efícios, nóo só espirituais, mas ot D urante tôda a noite, conti- res do Santuário até depois do ocupando os seus lugares. as homenagens da sua piedade ficulturais e económicos que o noçã lial, as suas preces fervorosas c o n uou na Cova da I ria a adoração meio-dia. Organiza-se a procissão. Surge d êle colhe. Fótim.a, .cent r_o de atracção de to j testemunho do seu reconhecimen- eucarística e com ela sucederamOs peregrinos continuam a a I magem da Virgem. do o po1s e mats um laço a u nir Of to pelos favores celestes recebi- -se ininterruptamente as preces e afluir em grande número transportugueses, é um cedinho onde se dos. portados em todo o género de vef(Contfnva 11a 2.• SHfgfna• os cânticos dos peregrinos. retempera num banho de fé e espiriMuitos peregrinos fizeram a pé tualidade, o olmo nocional. Fátima tem d ireito o que o Govérno lhe cono longo trajecto da sua viagem. sagre o carinho devido às mais alta$ Era já apreciável o número de manifestações do act ividade nacional, fiéis q ue tinham chegado ao local Os católicos portugueses e dum das apanções na ante-véspera e modo geral os peregrinos do Fátima não precisam, nem desejam, que o~ na véspera. Mas, no dia dôze à Poderes Públ icos se intrometam nos noite, a multidão aglomerada na grandes obras que se estão realizanCova da Iria formava um verdado no Fátima, nem mesmo paro os subs1diar. Mas não seria demais, que deiro mar de cabeças humanas. os Poderes Públicos tomassem o peiA procissão das velas organito o execução rápida daquilo que só za-se pouco a p ouco. Em breve êles podem fazer: os v ias de comu ' é um rio de fogo. n icação. Uma único estrado poro servir FáA-pesar da chuva que por vetimo é nado, poro os necessidades aczes cai torrencial, nin ~ uém se tu ais e põe um limite re lativamenperturba, ning-uém se retira. te estreito, ao caudal de peregrinos Vêem-se m uitos grupos de peque lá podem concorrer nos granregrinos com bandeiras e estandes solen idades. Também se não comprel!nde que Fátima nõo seja a inda dartes. servido por cominho d e Ferro. No d icf Entre ac peregrinações pa roem que se posso 16 1r de combóicf qUiats, merece especial referêne com p reços red uzid os, o número ho.f cia a da freguesia de S. Nicolau . bi tuol d e peregrinos duplicará. O RETIRO DOS SENHORES BISPOS Esta é o prime1ra obra que os co .. de Lisboa, pelo número, piedade e compostura dos seus membros. O Santuário da Fátima albergou mais uma ve::r de 15 a 24 dp mês de Abril os Venerandos tólicos portugue, es têm o d ireito dtl esperar do Govêrno do seu país. Mo Era dirigida pelo respectivo pá- Pre lados Portugueses que ali foram faser os se us Exercícios Espirituais. Pregou-os o Rev. P.• outro há que Igualmente se impõq roco, rev. dr. António Maria de Moran da Companhia de Jesus, do Colé gio Máximo de S. Francisco Xavier de Burgos. Es- como necessidade que 00 Govêrnó tiveram prese ntes todos os Senhora Arcebispos e Bispos do Continente com Sua Eminê ncia o cumpre remed1ar: a urbon 1zoção do~ Fit~ueiredo, cónego da Sé PatriarSenhor Cardial Patriarca , à excepção de três que não puderam vir. terrenos que circundam o recinto sacal. --------------------------------~--...:.....:...;.:;.:.:.;...:...;;;.:........;..:.::....:::.:.::...:..:.:..::.......:::..:....:..._____________________ 1 grado, já delimitado, ou o del1mitor: Entre tôdas as peregrinações pelos autoridades eclesiásticos. Sem destacavam-se as diocesanas de conveniente urbanização dêsses terAveiro, ltvora, Beja e Faro, que renos, o a cesso à Fátima pode ser facilitado, mos não completamente. eram presididas pelos respecti,·os •o m il Missas p elos Cruza dos d a A Missa - o m esmo sacriflc,0 la- :;o e o meio mais eficaz, para aliviar- Só median te uma racional urbanizaPrelados. celebradas n o curto esp aço trt!rtlico l!m que o Filho de D eus, em mos as queridas o.lminha.s que lá te- ção dos terrenos circunjocentes se Os org_anismos especializados da dFátlma, e cinco a nos .. . custa. a crer, mas é nOS&O nome o lugar, rende ao Eterne mos a sofrer nas penas do Purgató- poderia tornar o acesso fácil e o esL. A. C. F. e da J. C. F. de tô- verdade. As estatíst icas o ficiais que Pai ma is honra e glória, que to- rio .. . tacionamento dos veículos, cómodo. As despesas o fazer com essas A Mla a ~ SacriHcio de um D eus das as Dioceses do pafs estavam n os forneceram êstes n úmeros t ão elo- d os os anjc.s e santos d o céu... A Missa_ a mesma acç.ão de gra- e dum valor infinito ... fel celebrada obras nodo são em face dos vantaTepresentados por três mil asso- qücntes e assombr~. vão ser d en :;as, infinita, de um D eus a outro •• mil vezes pelas Intenções doa gens que o país delas tiraria. Fáticiadas que cêrca das onze horas tro em breve, publtcadas. ma é o fenómeno rel igioso dêste sé•o mil Missas p elos Cruzados d a D eus, pelos altíssimos dons e benefí- Cruzados da Fátima. no dia I3 em fren te da Basílica . Fátlmal cio~ que coacede a.os home-ns ( sacri. Em face disto, quem não ambi- culo mais notável em todo o mundo. realizaram uma sessão solene, sob Onde h averá, n ão di~o já em Por- fíclo eucar{stico) ... cionará tão grande tesouro, quem niio O movimento de peregrinos que aí a presidência ao 'Senhor Bispo de tugal, mas na Europa ou m esmo no A Missa - c.ração divina em que q_uererá gozar_ de tã<;' a.ltos privil6· afluem todos os meses e $IÓ ainda em Leiria. n.undo inteiro, uma associação q ue J esus pede, para nós, a s graças esp i- glos, qu~ nao d esejará ser Cruza- formação, opes.Jr do seu número se

2

40 mil Missas pelos Cruzados de Fátima

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A me.ia-npite de r2, re~ado o Credo em côro e e:-..-pôslo o Santíssimo Sacramento no altar exterior da BasíliQl, principia a adoração nocturna. R~~ ;'li.,.tê.rço do R~rio. · O ~ Arcebispo-Bispo de Aveint faz a. meditaçãe dM -mi!.-

proporcione aos seus membros tão rituais e t emporais d e que necessicolossal riqueza. espiritual ? tamos (sacrifício uupett'at6rio) ... A MI . ~ d C d . · A MIasa - o •<>liSt ério mais augusssa - 1mo1açao o or e&ro to da D<llisa Santa Rtiligião... ~e D~us q~e, derrar:nando o seu pre. A Mlua o mesmo Sacrificio do c.tosísslmo Sangue, trra os t>ecados tlo Calvário, renovado sõbre os nossos mutl~o. ~ n os ~e~nc~lia co m o Pai altares... o mesmo J115\la Vitima e Sa- ( samjlcro proplcí/llór•o) .. · oecdote. •• o mesmo oorpo ... o mesmo . A Mlua- alavuca. poteltti~Sima. aaDg~e... as mesmaa dores... a mesma que sustc.n la o mundo, c, qual seJU. agorua... a mea~a morte.. . & teria. ji ~do, IQb o p4) A Mfaa.-.com 01 JDeSDJos eleitos d e tantas d tão enormes illiqOidades .•• A Mlua - o sufrágio maia valiofl'M o aa.crifiaio "da CI:P&....

contar já por centos de mdhares nos grandes peregrmoções. Que bte assombroso movimento venha a ser entrovado em f uturo próximo, por foito ~e vias da acesso adequadas, é absurdo incompreensível, irra imperd oável. Nõo é preciso ter crenças poro compreender Isto, que 11 claro como o lu:r. do sol poro tôda o gente. S. tem oatu eaa atraiO, satiafa- Poro os cren tes, tol desleixo seria in~..S. .(JUólat:Q antlll, P1Q. J*)er Bf> g ratidão lmperdo6vel ••• ~ doe p~c. de -tio prcatimosa auociação . do da Fátuna ? O q.ue cw;ta eer Cru~do?-: A pequeD.Ula esmola de dolS t ostoes por mês... Por conseguinte, se ainde. não é Cruzado inecnwa-se como tal. Se jâ, o foi e, por desleixo ou indiferença. deixou de o ICl', volto a dar o seu nome.

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MAl

por MOSS J A ~eregrinaçã?

Nactonal de Mato

:'II:..it Xomc Je encanto e de masia, palavra pequenina, a primeira que Os nossos lábios infantis aprentle•am a balbuciar. Nome que, do ccração, nos vem instintivamente aos l,IIJios quando, pequenitOs ainda, alguma coisa nos faz sofrer, ou quando, crescidos já, a dor e a amargura nos punge e os es"pinhos da vida nos ferem. !\omc suave c brnndo como uma carícia, nome bcmdito e evocador do poema ingénuo da nossa descuidada m eninice. ,\lãll Título honroso que eleva c tli[:nifica a mulht'r no plano da criação, ma, também missão delicadíssima e difíc1l que o Senhor confiou ~s suas mãos frágeis e à. qual ela .!e' e con•agrar o melhor da sua vida, Jo cor.tção e da sua inteligência. Qunudo dentro do seu ser se agita um novo >Cr formado da sua própria carne. respirando o !;CU próprio ar, ;t mulher tkve piedosomente recolher-•c 1: meditar no mi~tério da vida que ft• r~ali~•t em si e que recebe das miios• .Je ntus. devo conscienciosam ente contribuir c colaborar no desenvolvimento sádio do seu filhinho. l'ar·1 bso uma alimentação convellt(:Ute, uma vida calma sem sensa~Ues fortt•s que pos&~m influir prejwlicialmtute nos ntrvosinhos ,la criança. Para isso privar-•~: de divertimento» c l'SpC'Ct.iculoo; emociona ntes, Ul' más leituras 1: maus pcnsament()!:. Para hso levar sôbretudo uma vida de piet.bde mais fervoro~a c· mais inten~a. cônscia de· qn~ da sua própria santida.le dtp. nderá cm uranuc p;Jrtt• a S.lntificaçào do 5C U i 1lho. Oh! Bunuita~ aquc•la~ para quem o ~ er :\!~i ê Unll honr::1. 1: felicidade ..em igual. Com que akgri:~ e ansiedatie p~ns:>.m a to.lo o momento na 'ida que mbterios.·unt:nte se agito · <hntro de si própria~; com que ex trelllOS de carinho, à semelhança das :wczinhas, · preparam as pequen inas pt.ças do enxoval com que hão-de envulvcr o corpinho tenro do bébé cem que o Senhor abt·nçoa o seu lar. E emq u ~nto Jiligt:ntc~ c ágei~ O<; dc·dos trabalham amoro;aruente nas rc:mpinha 3 miuiatur.!is, a imaginação .Jiv:1ga c bor<.!a lindos futurc:>s ao que é itllellaS ainila 11111 petlaciuho dt ;;ente. ,\mor m.llt:rual, a mor ~cm par. o st·utimcnto mlis bt'I<J t· ruais nob:e que o St·nhor cohx:•m no .:oração da mulher p1ra qnc, dcpoi, do Seu amor, fi>ssc o amor tle • n~ii o maior ..:onfôrto o :~mparo dos no:.sos verdes anos.

rcontfnuacao lfa 1.• f)dg .J.

Os aviões militares e as avionetas civis sobrevoam incessanteménte o local lançando flores sôbre os peregrinos. Começa a revoada dos lenços brancos. A comoção é grande e apodera-se de tôdas as almas. Uma senhora, jornalista estranjeira, chora dizendo que jamais tinha visto espectáculo tão belo. Há. lágrimas em todos os olhos. O sol rompe de entre as nuvens. A multidão reza o têrço pelos doentes. Os estandartes avançam a custo por entre o povo no solo encharcado e enlameado da Cova da Iria. O canto do <cAvé)) abafa o ruído dos motore<t a.os aeroplanos. É meio-dia solar.

• • • O Senhor Bispo· de Cabo Verrle principia a Missa dos doentes que é acompanhada a barmónio cânticos pela ccSchola-cantornm» do Seminário de Leiria c côro dos peregrino!;. Ao Eva ngelho. o Senhor Arcebispo de É\'ora profere junto do microfone uma admirável alocução, que constituiu um autêntico hino cm honra de Nossa Senhora da FíLtima. Termina a Missa. O venerando celebrante dá a bêncão aos doentes individualmertle. Leva a nmbela o sr. Governador Ci\'il de Portalegre, dr. Magalhfts Pe,~oa . Durante a bênção dos doentes dão-se duas curas cujas notas publicamos noutro lugar. Segue-~e a proci~são do ccAdcus>> sempre bela, c:;empre prçfundamente impressionante. Rcpete-~c a cena encantadora e comov_entc da revoada dos lenços. A imagPm de Nossa Senhora é reconduzida no ~cu andor aos ombros do5 Servilas para a capela das aparições. A imensa mole elos peregrinos começa então a dispersar. São centenas de milhares de pessoas. A5sim terminou uma d:1s maiores e mais imponentes peregrinações que durante quási um quarto de século sP têm realizado ao Santuário de ~os;;a Senhora da Fátima. Visconde de M ontelo

e

Este nOmero tol vlaado poJa Censura

A HORA DO POD'ER DAS TRE VAS açoite de Deus e, para contrabalançar, produz o acordar d os filhos da Luz que, forçados à. luta, resgatadas as suas infidelidades pelo sofrimento, renovados pelo ressurgir da Fé, se levantam contra o mau triunfo. Então, pressentido a derrota, os filhos das trevas unem-se, armnm-se e preparam-se para a. batalha suprema, sem olhar a meios ... A luta será terrívell No entanto, as metas que a Providência marcou terão de ser :~lcançada~ . O chamamento tem sido feito. Os filhos da luz não o atenderam prontamente, porque Deus chamou os maus em seu auxílio... Isto explica como lhes tem sido permitido actuarem e consentidas certas vitórias, a usua hora» enfim, que estabelece a luta e espalha a angústia que fazem voltar os homens para Deus e despertam os corações adormC'Cidos, afu gentando as ilusões daninhas dos bem intencionatlos... , Os Filhos da. Luz t êm a vitória certa; m as, nas horas de bonança t alvez se trabal.J?asse pouco... o amor teria sido generoso? O zélo ardente? Vigiariam atentos e orariam bem? ... O inimigo poude trabalhar e semear A na densa n oite da impiedade c da indiferença. o joio do egoísmo e das más doutrinas que geraram á falta de caridade e as obras condeuáveis. P ara os Filhos da Luz há sempre um rude labor de tOdas as horas. A êles compete vigiar inccs!<antemente por BERTHA LEITE c gritar noite e dia à multidão cesa Activam-se os preparativos para e surda que se dirige para o abismo: as festas, organizam-se programas Pára! Não é é-sse o Caminho! Atenoficiais c particulares, ~>rguem-se lio- ta que não estão n C:Ic gravadas as rasanas e aleluias de amor Pá.trio alvoroçado. ~ste p isadas grito c.!soou c o Guia mundo oudiosas o Divino 1 1\Ius ... por mais que todos julguem , viu-o. Mas muitos não o escutaram. E pensem e afirmem que tudo está que os pobres shcs humanos foram pronto e cm ordem, afigura-se-no.; impelido~. há tanto t empo já... à. que falta. ainda. qualquer coisa. de su- revolla contra Deus e a. sua Igreja. perior e sublime com que se n ão Então, os pecac.los, os crimes e os contou. erros juntaram-se como montanhas e «O tew plo de D eus, - diz o Após- as expiações sobrevieram. tolo S. J oão no Apocalipse- ubri"A Verdade foi sempre proclamac.la -se 110 cciu, e o Arco da sua alia11ça e o Caminho claramente apontado. A apateceu. Ilouve t'elampagos, OIIVJ- voz da Igreja soou alto. Mas os que a rum-se vozes, a terra tremeu e caí11 escutaram não !oram suficicnt!;S para uma chttva forte. Grn11de prodfg io deter a onda allerosa de mil rebeldias apareceu enttio 110 Cc!u: 11ma f igztra e ambições, d e mil egoísmos e traifeminina vestida de sol, te1zdo a lua ções, que a impiedade e o orgulho aos pés e 11a cabeça ttllla coróa de lançar.un sõbre o mundo. E a onc.la do::e estrelas. E ouviu-se u111a vo:: no avançou. . Céu que tlisse: Agora a eausa de Deus ~ós vemos! A t.n sia de domínio está firme e a sua fórça o o seu ret- escravisa s(;m dó, mente sem pudor, no. e o poder do seu CrJslo>>. v iola a justiça e o direito, sem se deA renovação do prodfgio. tem sido ter. Repelido o ujugo su:lve» de Crisatravés dos séculos a renovação de to, dc:sobe<.!ieutes a Deus, os h omens Portugal. ~ à luz inextinguível das criaram deuses falsos c, de apostasia aparições da Virg(;m que Portugal •e cm apostasia, embriagac.Jos de rantem formado. E as suas vitórias res- cor e soberba, lançam-~e no horror da plandecem tõdo.s do brilho do olhar discórdia e arrastam milhões do sêrcs carinhoso da 1\lãe de Jesus. inocenle6 para a. voragl'm. O milagre do novo r cnascimentc A guerra desceu sombriamente sócristão, é o contributo da Padroeira bre o munJo. E. q ue tristeza! !>6 para as Festas do Duplo Centenário. A Voz de Fátima alastrou.. . e é h oJe a Voz do Império português. a Império do Espírito txcmplo Jr :'.lunc.Jo. a Xossa Senhora da Fátima vem r e· vestir de imortalidade n doce Pátria Só há ··na edição de estampas Portuguesa. Vão ao seu encontro os mais sentidos coros c hinos dos cora- que agradem e sirvam para encaixilhar: é a feita pelo Santuáções que a. esperam. :e a Virgem SanUssima, a Imacu- rio da Fátima. lada Conceição Padroeira de P ortu. Há-as grandes a .. . gal, que vem trazer a Paz duradoie médias a .. .. .. .. . n. e linda, misericordiosa e santa. ccAve, Ave, Ave canta P ortugal». em óptima cartolina. Os maus têm também a sua hora. Mas. segundo os desígnios de Deus, essa hora, parecendo ser a do seu triunfo ó precisamente a primeira da sua derrota. Quando Cristo permitiu que o prendesem em Gelbsemani, depois de ter levado os seus verdugos a prostrarem-se por terra ante a sua divindade, falou assim: «Esta é a. vossa hora e a do poder das trevas». Par ecia, na verdade, que os inimigos do Senhor triunfavam. E, contudo, era o fim que principiava. Quanto a. J esus ... havia já afirmado: «Não temais! Eu vencs o mundo! Dc~<de então dois poderes se defrontam: o da Luz e o das Trevas. E hoje, como sempre, no âm ago de tOdas as lutas, são êles que se enfrentam. Esboça-se ainda vago e muito ao longe, o perfil duma nova era ... promessa de m elhor futuro para a humanidade. Pois cca h ora do poder das trevas» atinge nos n ossos dias um dos m ais altos cimos do seu aparente triunfo. Mas ... ela 6 apenas o

presença daImaculada Conceição Padroeira de Portugal, nas Comemorações Centenárias

Uma Novidade O ECZEMA QUE NOS ENLOUQUECE 6 aob a pele que se mnta, porqu e 6 sob a pele e nAo ~ supert!cle, que 11e encontram os ;6l'mena que lhe dil.o orlaem. O remedlo lnalês o. o. o. não se contenta cm aliviar o mal, ellmina-o. Penetrando profundamente nos ~ roa, at:uae e mata Os micróbios geradol·ca do Eczema, Oartros, Herpes, Borbulbaa. Comlcnões, etc.. Nenhuma n!cccllo da pele reslste a algumas aplteaçOcs do remtdlo isl8lb D. o. 0 .. RepreJ~Cntante

e Oei)Osltúio:

António Madureira

:nu -

POrto

ca - Leiria. c

,

agora se ·repara na voz; austera e do-

ce que nunca se calou e quc.>, ante as falsas d outrinas, anunciava profêticamente os castigos, fazia apelos comoventes, condenava os falsos deuses e apontava a Estrada larga e segura que conduziria a humanidade à clareira luminosa da verdadeira Paz;. Agora... tarde de mais, muitos inclinam-se como penitentes ou filhos pródigos ante o Vigário de Cristo, mas obrigados pela trágica lição dos factos. E os enviados chegam à Roma Eterna, os apelos sobem at~ o coração do Pai comum e as p::~ lavras do Papa silo r('petida:; e tomadas como um lema. Mas esta hora é por algum tempo a do Poder das Trevas. Para. O'! filhos da Luz ela so.:r[l a do resga te. Entretanto, oremos pela Paz! l\Ias a ,·erdadeira, aquela de que fala Pio XII, firmada no respeito pelos tratados assinados, p elos direitos de todos os povos, grandes ou pequenos, c na liberdade da Pessoa humana . Paz que tmga. a concórdia entre as n ações para que o direito e .a justiça se jam t'espeitad.os como ttma fórça e esta dt ixe de ser glorificada com o um d ire.i to. Oremos pela Paz em que o Reino de Cristo se possa alargar c e rguer o nivel da dignidade humana aos mais elevados cimos. sob o impulso poderoso do ideal cristão. Esta é a única e verdadeira. Paz! Oremos por ela ! Maria das Flores

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ls curas do passado diauUg Maio

o~RDZEIRO

oEnlta de Nossa

VOZDAFÃTI MA

DA DOR- Senhora da Fátima

Despeza Transporte .•. ... .•. ... 2.174.461$97 Está Portugal a celebrar 8 séculos Franquia, emb., transporNossa Senhora parece ter querido bênçJio n.oe doentes, um per um. Co· .!e vida e 3 de restaurada indepen- EM ROMA tes do n.o 212 ........ . Ui27t48 premiar os sacrl!lcios, penitêncl118 e mo eram muitos - cérca d e quatro- Jfncia. Duma carta: Papel, comp. lmp. do n.o morti!lca.ções d oe peregrinos no dia centos- a sua vez dmnora\·a-.;e. Por ~luitas festas e está bem. <<Aqui tam~m tivemos festa com 212 (363.000 ex.) .. . 13 de Maio com algumas curas ex- fim, chegou. Ergueu n Sagrada Cua~Ias quem se lembra dos crimes e o seguinte programa: Na admlnlstrnçilo .. . disse a.s palavras do ritual, tódra. traordinárias de que a Imprensa s() pecados cometidos em terra e po1 Às 7 Mi55a. rezada e comunhão. tem ocupado. Não fazemos juizo; re- deu-llle a bênção. Eu estava perto gente portuguesa contra Deus. o a Às 10 - 1\Iissa cantada. Total ...... . .. 2.202.501$67 latamos facto. cuja confirmação dela, numa. cuidada e atlltiva vlgi- sua Lei? Às 4 ~ da tarde, t trço, sermão c Hlncla. Via-a erguer-se, soltar um aguardamos. :Esses crimes precisam de repara- bCnção. Donativos desde 15$ 00 grito e chorar: «Nossa Senhora de ção. Os ca.soe ma.ls notâvels são três. A capela estava cheia, cheia. Artur Sovera.l - Rlo Maior, 20$00; Fâtlma, mlíe de Deus, salvast:-me». Daqui fazemos um apC;)o a todos Vê-so que a devoção a Nossa Se· Fer nanda Canava.rro, :IOtoO; LVIarla JoO sr. comandante Moreira de Sá. 0s doentes de Portugal para que ofe'· nLora da Fátima vai lançando raí- sé Martins - Senhora. da nora., 50•: sldente na. Rua Ol iveira Monteiro n.• homem forte, procura dominar-se. reçam a Deus cm união com os soneste meio de Roma.. HouYe ser- Maria D. Elvas - Ol!veh·a do Hospi· soo, Porto e casnda com o sr. coman- Mas quem pode resistir, impasslvel, frimentos e merecimentos do Divino zes mão, ~nção solene e música muito tal, 20liiOO: ;Maria J . Silva - Cali!ór· às manifestações do Jtoder divino? d ante Moreira de 56. Salvador os seus próprios d êstes 6 rua., 2 dólares; Henrique Elias - LisO Jornal de Notícia$ quis ouvi-lo e Os olhos leais humedecem-13e de lâ· meses das festas ccntenári:ls de Junho afinada. O altar estava um primor: muitas boa, 100$00; Irene Ferreira - Lisgrltnas. Diz-nos a.lnda que não é verobteve 118 seguintes declarações que a Dezembro, como reparação dos transcrevemos d o seu n .• 132, de 15 dade. como contou certo jornal, que crimN! de que a n ossa Pátria. nestes luzes, mimosas flores, espirais de boa, 80$00; Maria. L. Rocha. - Pareincenso perfumando tudo. des, 15$00; Mary Silveira - Amérl· a. ~pOsa, uma vez erguida., voltara de Ma.io: 8 stculos de vida se tomou ré diante A doce ~lãizinha. do Céu até p:1rc· ca, 1 dólar; Podir:o Gonçalves ._ « -Dou graças a. Deus e a. Nossa a cair sem !Orças na maca. Não. Fi- da Justiça Divina. cia sorrir de contente., L18b0a, 115$00; Armandn Bc~sone Senbora de Fé.tlma. Minha mulher cou sentada, a orar, ató que os serMais Açôres, 20$00; João Marques - Vi· vltas a levaram de novo para o Hosestá salvai que cada qual segundo as suas pos· NO BRASIL seu, 20e<>o; Maria. At:sust.:>. Soares Faz-nos, pacientemente, a descrição pital. VIeram os médicos, que, atóni· ses ofereça a. sua esmola para levanContinuam com grande a!d. os tra- América, 2 dóla,·es, lllarla P. Maceda doença atroz. Fõra hã ma.is do tos, verificaram a cura. Um dos que dnco anos cm Outubro de 1934. Sur- assistiu -lembra-se- !oi o Inspec- tar na. Fátima um Cruzeiro que seja balhos do grande Santuário Jo Suma- do - Onli!órnln, 1 dólar; Um anóni· gira. o prl~elro acesso, terrlvel. Nun- tor-Coronel médico sr. dr. Carlos LO· a. lembrança dessa oferta singular dos ré em &io Paulo cuj~ pedra. fun\!a- mo, S&$00; José Cact::I.Ilo Plmcntel doentes de Portugal à Justiça de mental foi enviada da Fátima. Na Bon:nuda., 210$00; Atostlnho N. Ooca maia a. espOsa so pôde levantar. pes, de LisbOa. peregrinação de 13 de Maio esteve na. ruJII8 - Espadancdo, J0$00; José MoPouco depois, jé. de automóvel, sen- Deus ofendida. Pêso enorme d obrava-lhe a cabeça. Espalhem esta ideia e mandem as Fátima uma r epresentação da Con- rais Sarmento - Cha\ es, 80$00; Joa.Nilo POdia., sequer, sentar-111e no lei- tada. a.o lado de seu marido, D. Dulce to. Se tentava. fazê-lo, a. cabeça. de&- Moreira de Sá segula para Coimbra., ade~ões dos doentes para o rev. P.• fraria do Sumaré que n omeou seu qulm Paulo Jorge - TOrres Vedrn8, cala-lhe no ombro, tomada de verti- onde ficou a. descan sar . E ontem, António dos Reis - Santuário da Fá- m embro honorário a Sua Ex.• Rev.m• soeoo: Manuel D Lagc - ArrudA dos o Senhor Bispo de Leiria. gens. Sofrimento atroz, e, o que depals do almOço, continuou a via- tima. Vlnbos, ~SOO; Beatrl.z. Rod . da Stlva As pequen inas Vozes do Sumari - AaUada de Baixo, 82i$50; Jodo Germa.ls o afllgla c afllgla tOda a !amf- gem até ao Põrto, onde chegou sa· transformaram-se num jornal maior mano tis!elta e rlsonl1a. lln, sofrimento sem cura. Lisboa. 20$00; Cclcstlna e muito bem a.presentac!o (( fátl ma» Ventura - Alc:kova, 15$00; Alda A. -Nilo voltou a. sentir-se mn.l? -Era a oplnl!lo dos médicos? a quem agradecemos a honra da trans· -Ela? 1 Apenll8 desceu do automó-De todos os médicos, do todos. Scpúlveda - POrto, 20$00; Angellna crição do conto «A Promessa" pu- Vldal Paullno - AzambuJa, 2QtOO ; Fizeram-se conferências aqui no POr- vel suoi u sozinha as escadas. Está blicado na Voz. da. Fátima. to, em Lisboa. e em Coimbra. Reünl- c~a.da., salva. Quere vê-la? Entre naArgen tina. P ereira - AçOres, 20$00; ram-se as maiores sumidades do quela sala. Vera\ o que pode Deus 1\.l arla. B. Huct. 2v'OO; Rita B Sá mundo cllnioo. Minha mulher, da quando querei , Nos dias 20 c 21 de Abril realizouRio Ma.ior, 15$00; Mariana Castro santa resignação, continuava Inerte, Entramos. D. Dulce Moreira de Sá, se a peregrinação nacional de vúrios Vale de Santarém, 25*00; ca.ta.rlna qué.si sem v.côrdo. Vlvla. - mas era sem es!órco aparente, sentada. num elementos da J. U. C. F. e L. U. B. P aralta - Nlza. 20~00; P.• Francomo se estivesse morta. Depois du- «maple», contava às amigas, aos pa- C. F. à F á tima. Estiveram umas 230 no m~s C:e Maio cisco B. Brn11nnça - Tondela, 401500: ma das oonrerênclas alvltrou-13e o re- rentes e às pessoas das suas relações, raparigas universitárias e coirca de 70 Algarve .. , L' · . . . . . . . . . . .. 5. 195 Maria J . Guerreiro - Al.m.OdOvar, curso a especlallstas cstranjeiros, no- entre as quais alg\ms médicos, o senhoras diplomadas cm cursos supe20.260 :10$00; Euaénla. Clima.co - TOrres Angra .. , !.''- L" . . . . . . . . . = meadamente de Londres. Talvez com grande ml!agre. Juntava as mãos, h~ riores. 6 .580 Vedras, !30$00, Rosa. M. Machado Aveiro ... , .. ... ... ........ . uma opernçúo no cérebro S3 conse- mUde. gratamente: Presi<.liu à adoração nocturna, ce· Beja ... ..,_. ...,_., ... · ·• ··• ··• 3.548 POrto, 30$00; Emilia Bouba.rde guissem melhoras. :esse alvitre foi -Seja tudo p ara. maior glória ~e lebrou a Santa :t\Iissa, distribuiu a Sa· Brogo ... ..... .. , ..._. ... ·•· .. . 83.035 POrto, 30too; Arctllldlocese de l!rnga dado com tOdl\8 as reservas. Um dos Deus!» 12.123 (Vârl118), 60$!:0; Anónlmll8 (bemfel· grada Comunhão e abriu a ~essã <? n a Bragança ..... ,., .u• ........ . médicas chegou-me a dizer, em horeünião conjunta Sua Emmêncta o Coimbra .. , ,., ,., ......... .. 13.765 toras), ~too ; Ana Patroclnto Nera ~e drnmâtica sinceridade, «que 5.078 ves - Llebo3, 120$00; Fernanda. MoSenhor Cardial P a triarca. lfyoro . •• •• • 1 t.t • ·__t LU • • • • • • era uma posslblllda.do quá.si ncgatl· A J . U. C. F. nasceu na. Fátima Func;hol .. . ...... .L" , . . . . . 16.147 rata - Sintra, 20$00; Margarida :t o duma. senhora de nome o. Ana VIIJI. Assim mesmo, .se não tivesse soe ali volta agora com a sua irmã mais Guardo ...... ... .....,_ L" . . . . . , 20.823 Mendes - Llsbot\, 16$00; Manuel VI· brevindo a guerra, estava. disposto a Pires V1a na Reis, de 26 anos de Cas- velba a. afervorar-se. Que Nossa Se- Lamego ... . _................ ..... 11 .738 larlnbo telo de Neiva (Viana do Castelo) que Cnmbeia, 16SOO; JllM !r a Londt·cs com a. mlnba. pobre mu14.570 Allt. Lopo Leiria ..•.•• t.•• ................ ~ Se encontrava hã sels nnoe tubercu- nhora as abençoei Portalegre, 200$00; lll-er. , 11 .910 Lisboa ...... ..... ..u .. . .., .. , HcrcuJe.no Rod. Sll - Penafiel, 25800: - Fol sua espôsa qúe mostrou de- losa com llemoptlses. Tlnba cêrca de 10.960 Manuel Lourenço - Vala, 20$00; Portalegre ..... ..., ,.. . .. .., vinte feridas numa perna.. Não se poseJos de !r a F6tlma.? 53.389 J olio Teodoro - Sobr"!•l, 20$00; Inh Pôrto .. . ... ._.. "' .t.'·' ... •.. - Fol, slm Disse-me: cJ6 que na. <Ua levantar da cp.ma. Esteve hospi25.663 O. Pe860a. - AltléS, 20$00; JOíiO Abreu ~ já tradicional esta peregrinação Vila Real ........, ........ . talizada. por três vezes. Ao levantarterra. n!lo hã remédio para. o meu 9 .814 J .or - Penal)OIIS - Bt''ISU, 480$00; t m que os Vicentings de Lisboa v~ru Viseu ... = . u lll. ,._, mal, procuremo-lo n o céu, jun to de -se da. maca e observada. pelos mébuscar nos pés de Nossa Senhora o Luis FUipe - P'amal!cão, 2Qt00; Nossa Senboru. A principio, tenJ dicos tlnlla as feridas cicatrizadas. 324.598 m01118 de Póvoa de Varzim, 32$30; Caso curioso. alento preciso. ~Iai s Jc 300 Vicentite! dissuadi-la.. Nilo o fiz porque d~l­ 3.578 António Cabral - 1\lan!JUalde 20$00; Junto dela estava. Ora.clnda. !.lar- nos, homens e senhoras da melhor Estronjeiro ..,. L'-.t ....... vldll.!ise da misericórd ia. de Deus, mas 24.824 Maria P . Coelho Diversos •.. •........... '-'' Mondim de :porque receava pelo seu estado. MI- tina da Costa, curada o ano pas~ad.J socie<ladc de L isb oa vieram e trouBasto, S0$00; Mmla. E. F ernandes nha mulher cheaara. ao último a:ra.u nas mesmas clrcunstAnclll8 e que xeram alguns pobres. Juntavam-se· 353.000 VUar, 20$00; Amélia. Tavaros - Cod e fraqueza. Insistiu. Resol vi-me a ainda. goz~ de perf eita saúde, a-pe- -lhes vários elementos d o Patriarcartsca.da, 20$00; José P. Sa.ntoe chamar a auto-ambulllncla dos Bom- -~ar-de ter sofrid o durante anos de do. Presidiu o·Scnhor Bispo de Vatarba.. Esteve presente também e pro· Mangualde, 20$00; Jo1ío F. J,.nurea.no beiros Munlclpals, Os que a viram tuberculose óssea. A doente foi conduzldll a.o POsto sidiu a alguns actos o SC'nhor B ispf> - Brejo Fundelro, 70WO; Mllrllllrlda entrar no carro duvidavam que pud esse sair com vida do POrto. Todo das vcrl!icaçõe.s médicas onde a cx.1.- de Leiria que de propósito ali veio nos acaba de comunicar Sua Ex.• de Jesus - POrto, 20WO. Felicldadc mlnara.m vârlas médicos que l ll;:rapara se encontrar com Os bons vicen· de Sá - Samõee, 20$00; Alice Ba.rooeu tremia. Saímos na sexta-feira com Rev.m• o Senhor Bispo de Leiria. los - Braga., 16$00; Maria Amorim rumo a Coimbra. Lá pernoitamos. No ram dever reservar o seu juizo sObre tinos. Não queremos, por ruais tempo, i!ste caso. A peregrinação decorreu lindamente sába.do continuamos a viagem a.té Fá- POrto, :10$00. c todos se retiraram muito satisfei- retê-la oculta. tima., com tOdas 118 cautelas. Minha H á por ésso país :1lém e até no tos. mulher, mnls morta. do que viva, sus.. cstranjeiro tantos e tantos doentes tenta va-se à !õrça de inJecções. E rea quem }l'ossa Senhora restituiu a saúzava constantemente a Nossa. Senhodo o que hoje graças a Deus são o FlORI DI FÁTIMA ra da Fãtima. Foi nos dias 7 e 8 de Maio com fortes e. sàdios. Não seria lindo que êsses antigos Ciacinta o costumado programa e decorreu doentes fom'lO.SSçm uma associação, Um ataque de parallsla Imobiliza- muito bem. A formosí~i ma figura da Jacinta ' va-lhe o lado esquerdo haVia. cinco Vieram So pessoas e presidiu o a associaç'io <.lo.. cocações gratos re- estaYa prestes a ser largamente co«Sâbado pernoitou no Hospital, anos. Só POdia a.ndat· e oom multa di· Rcv. P.• Domingos Clarkson O. P. conhecidos à l\r:ii do Céu?. nhecida em vários p aíses quando a. ~ frente à Cova. da Iria. Fiquei a velar !lculdade. agarraaa a uma muleta. -e tão rara a gratidão ... guerra cst:~lou. POr ela. Levara atestado médico, mas, Uma t!lha religiosa anima-a a pcNão quereriam l:ssc~ privilegiados A-pesar di~so a. Itália tem jâ a mesmo assim, vârios médicos !oram dir a cura a Nossa. Senhora. Faz a do Nossa Senhora agradécer-lhe de sua viJa de J acinta e numa edição exa.mlné.-la.. Torciam a. cara, mos- entronlzaçlio de Nossa. Senhorn da alguma forma. pública? . kve, elegante o breve. trando-se aPiedados do seu in!ortú- Fátima. Ao ouvir no <lia 13 pelo ráo Senhor Bi<po lembra a consh- queA agra<.la: tradutora não traduziu: - fêz nio. O caso, multo conhecido n o dio duma CMa. vizinha o comêoo das 'tuiç_ão duma nova $ecção de Serv~s um arranjo a seu modo, d eu-lho uma. melo médico, n ão a.dmltla. l)068!bU!· cerimónias da F6tlma.1 põe-se de joee Scn•as <.le Nos~a Senhora da Fáttcapa linda e virias gravuras fora. do dades de cura. Só por grande, por lhos diante da lmaa'em e a.compa.ma, fonnada por to<.los os que de oopantoso mllagre. Havia lesões or- nha tudo. As invocações que a essa. Remetida pelo ReT.do P.• J osé ' Nos~a Senhora da Fitima receberam texto e apresentou num livro que aprtece ler um esbOço folia dessa gã.n!cas, tlnha.m-se f eito vârlas pun- hora fo.zla. por ela n a Fâtlma uma Galamba de Oliveira receberam a. graça da saúde. vida prodigJG~a . çõee lombares. 1\finha. mulher, de ca.- sua. fllha, Junta as suas próprias. lodos 05 Chefe.:. de Trezena dos Ficamos l espera das respostas qoe Que se exgote depressa são os nosbeça tn~rtc, sem acção nas pernas, Quando se implora «Senllor fazei uão d cvt-m d emorar. sos votos. não ouvia o que se dlzla, não falava, que eu ande i» srutc «como que pl- Cruzados de Fátima nma circular E5erevam p:1ra: rezava apenas. eSc Nossa Senhora de sar espinhosa. o silnguc circula de acêrca da propaganda da entroP. • António dos Reis Fátlma qu!?es~e... » Segunda-!'elra, de- noro, o braço e a. p ~rna rccupe~~am o nização de Nossa Senhora da FáSantuário da F á tima pois de novam<-nto observada. peloo movimento e a vida. Multo conheci- · 1 - d Não veio diminuir, antes aum:)d!cos, tomou lugar entre o' doeu- ela. em Lamego e multo conhecida a fuammailianso pa o rrclus (7 euescaosnsaagNraoço:oa Sae~ IS mento u a procura do vinho de tes l!ste ano multo numerosos, fren- doen ça, a sua ('.>&a t~m sido alvo du"' ~ te 'à Baslllca. Estava delta.da na ma- ma. vcrdadetra romaria. nhora. Começa no dia 8 de J ulho, à Missa produzido pelo sr. Antóca, mu!to pálida. Como não podia Fol à sê, no santuàrlo de Nossa Dão-se as maiores faciliclades tarde, o retiro para as Senhoras nio de Oliveira, Aldeia Nova " suportar a h1z- c era frouxa a luz: Se:ll'orn dos R:méd!os e ao Paço .~ara a aqui:;ição das Jindí:;s:mas ~ vitas no Santuário da Fátima (Norte) que acaba da rcce;bcr noQue fa.Glr., Fâtlma estava sob a acçdo Episcopal semp;e i\ pé e mostra-s~ ~"" . , . · h . i cons tlan t ~ d a Cl'UVí\ "" NO'>Sa ~~ílfl1.!)as OOJ!fadas_ de pr...opostto e tennina no rua I2, de man ã. vos p ed idos para a tndia . , quas . - puzera• cheia de . ..arr.tJd!lo para 1'.0•. -· [ • p d t art t S -lhe uns óculos p,·dó~;: Ouviu ·l mls3a s~uhora. da foltima que lhe restituiu .~ •elo Santuáno. Quem nao rcso em ornar p e ou ras eSe quere ter vinJ1o bom para dos doentes, o sermão, os c4ntlco.s. a· saúde: l ;)ondcu, responda já.· nhora.s, se ~ouv~r lugar. • • a Santa Missa, não hesite. comQuando o sr. Blspe de C.lbo Verde s. Ex. Rav.•• o senhor Bispo de Os que não receberam a circuQuem qUiser mscrcver-se, dm- pre d ê,te; escreva a António de desceu do altar com o Sant!smmo Lameao celebrou a snnta Missa no n. J sé R p • António dos Oliveira Sacru.mento n<Js bl'ltcos - pareceu Sé cm ac_.~ de ~aças, com a as- 'ar escrevam a pedí-la a r; · o ]a-se ao ev. •• concentrar-se. o prelado la dando a slstêncla d e muitos nt:Is. Galamb;~ de Oliveira L eiria. Reis ~ Cova da ! na. Aldeia Nova - Nort"

o~cep~~~~~a~l~s ::ei~ d!n;~ !:

Pelo Santuário

Peregrinação Nacional da J. U. C.F. e L. U. C.F.

TIRACEM DA «VOZ DA FATIMA»

O segundo caso

A dos Vicentinos de Lisboa

Uma formosa ideia

O grande milagre

Em Lamego, obtém instantàneamente a sua cu- A das Filhas de Maria ra a sr. D. Ana Moreira do Corpo Santo dos Santos Azerédo

BIBLIOGRAFIA

Aos Rev. Párocos eaos Srs. Chefes de Trezena dos Cruzados da FAtima

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Hell'ro Espirilual para as sr. Servilas

I

f.

1

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.,."

-----------------------------------------------------------·----~~----~~~~ a-------------~------------------------. VOZ DA FATIMA

Io '' Inglês omilaére de Earquere

--------------------------------------------------1

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r FALA

Palavras mansas

''

Conto por M. de F.

- Dlim ... dlim .. . Dlão ... dlão ... agora que o marido se lhe metera na cabeça abalar para França como serralheiro e ela se via aruta para dar volta à sua vida.

~ refendo, com 1ige~ros vorionMr. Hull encolheu os ombros, tes, por quosi todos os nossos cra- Impaciente com o Inesperado tonistas onttgos, que o colheram da que do sino a cortar àquela hotradição oral, da - própria alma do ra. a tranqüllldade do findar do povo. dla, rosado e suavíssimo. RecosEste milagre, de radioso encanto, tado em vélha cadeira de verga, cingiu o fronte de Nossa Senhora de sob uma parreirita já toda reCorquere de uma auréola que nun- vestida de folhagem aveludada, ca ma1s se apagou ... A imagem dEla de cachimbo na bOca e mãos nos e ainda hoje, para tOdo o concelho bolsos, o cinglês~. como todos de Rezende, como que o imagem de lhe chamavam na aldelazinha Santa Mor;o Maior - o ma1s que- saloia, contemplava os campos rido, o mais venerado e o mois pres- na sua frente, esmaltados de pat igioso. poilas e malmequeres e remataVOY resumir o que frei António dos no horizonte J)Or ondulaçGes Brondao, um dos mestres de Hercu- azuladas. lano, diz no Monllf'CIIfi• Lusitana, s6Depois de longa permanênCia bre o milagre de Carquere, otendo- na Zambézia, a ciência londri•Se aos hlstonadores antigos e à tra- na prescrevera-lhe Portugal, e dição recebida. a ciêncta portuguesa, os arredoO infante Afonso Henriques nos- res de Lisboa. Instalara-se, pois cera gravemente defeituoso dos per- na modesta casa da tia Estrudes no;, com grande mógoo dos pais e de onde calra que nem sopa no mel, todos os vassalos. Todos se lembraram de pedir remédio oo Senhor e o sua glorioso Mãi, mos especialmente o ilustre cavaleiro Egas Moniz, com() aio que era dêle, se 1ulgOY abrigodo o fazê-lo devotamente com , ...oral ColectiYo do t,H.copedo oroç6es, esmoha; e boas obras. Portutuês Até que umc no1te, do ono de Assinada por Sua EminênciA o SelU 5, a Virgem Socratissm\0, Mãi de mi.ericórdro, apareceu em sonhos o t!bor Cardial Patriarca e poc to<.los os Egeu Moniz para lhe dizer que fôs- Ex.mn• e Rev."'" Senhores Arcebisse o um certo lugar não muito dis- pos e Bispos do Im~rio Português tont11 de Lamego, onde encontraria foi publicada. com dAta de :.o da uma imagem sua, de todos ignorada. Abril no Santu.irio dt> Nos..o>a SenhoNo igreja, que ordenasse, poro a fa- ra da Fátima ur:rut Pastoral Colectiva zer venerar, havia de oferecer o ln- sôbre as festu das Comemorações Cenfonte, poro êste receber do mão u.ãrias convidando 05 seus filhos a todEla o bem ptecioso do saúde ... Da- rnar parte nas festas, a agradecer a quele menino fazia o seu bemd1to Deus a protecção dispensada à Nossa Filho tonto confiança poro coisas Pátria e a vent'rar de cada vrz com grandes, que o escolhera poro dila- mais amor a Padroe'ira de Portugal tar a santo Fé e destruir os onimigos - Maria. Santíssimn . da Igreja ... Egas Moniz. cumprou com o lealA Concordata dade escrupuloso e edificante de semEntre a Santa Sé e a República pre. Quando Maria "aparece e fala, Portuguesa foi astiinada no d~a 7 de não há sonhos, ' h6 certe%os. ~!aio uma Concordata que vem reguOrdenou a igreja; expoz. a imo- lar de forma definitiva as relações gem à veneração dos fiéis e, depoi' entre os dois poderes. À Igreja é rede fa%er o vigil:o e as orações pres- conhecida personalidade jurídica e critas pela Virgem Santíssima, num plena liberdade para realizar a Sua dad,-, momento, com aQuela grande .Mis.o;ão espiritual de evangelização. fé do Evangelho, que tudo espero e O casamento religioso t r m efeitos tudo vence, notou QUe o Misericór- civis. Fica proibido o divórcio entre dia do Senhor havia feito ao peque- católicos. Por seu lado a Igreja pernino Infante, nos seus braços, o m1- l•daa os roubos feitos pelo E~tado c logre do saúde contenta-se em reh~er os bens imóMomento dec isivo na história de veis que: estejam desocupados. Portugal, que tontos milagres refere. Ao mesmo tempo firmou · ~e entre A velar pelo Infante, a sará-lo opa- as duas p:>rtes 'llm rece rad1osomente Nossa Senhora de Ac6rdo Missionário Corqucre, Pâdroeira e Madrinha do noção. A fc cristã, na sua expressêio pelo qual se organiza a vida. 1\lissiomais inspirat1va e tocante, o apon- nária .no Império Português cm novas tar um longo e glorioso cammho, baslS que vtm impulsionar a cristiabalizado cq;.~ . e alem por milagres ... nização da. população indígena. as· «<0 prín:;1pe ficou desimpedido segurando Portugal assim a consernão só poro dar saltos, mas também vação dêssc grandf' império sob o seu assaltos aos mouros», como escreveu poder. o Podre Baltasar Teles na Crónico do Quem pretender obter 01 trl1 doCom..-hie, copoodo depois por Fr. cumentos poça-oa à aGrjflca» de .A.gostinho do Santo Mario na Crónica Leiria que 01 vende num 16 volume dos Cónetos .._,....... POf' 1SSI Incluindo o correio. Sôbre o autenticidade do m1lagre, no horo que possa, tão festiva e so- puerícia o grande rei Dom Afonso lene poro nós, direi apenas, com um Henriques» ... grove historiador antigo, que deveAludem também ao milagre de ' ITI05 aceitar os tradições que os mo- Carquere, comemorações d e Dom numentos não contradizem. Afonso Henriques, morto «com fomo PGII"CI tornar o suo gratidão mais e estimação de santo», que, de temedificante e pe:·é:!uróvel, Egas Moniz, po imemorial, se faziam nos mosteifundou em Corquere, que era da sua ros de Alcobaça e de Lorvão. Comove-me profundamente escre' Honro, um mosteiro de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, que do- ver isto, que Ilumino e exalta o mitOY com generoso largueza». Por es- nha terra. E perdoem-me o comoção tes lugares de Rezende, Cfesconhe d estas palavra~, se ocaso o sentiram. (em Sin'ões) e Mosteiro de Corque- Quando se trata do nossa terra, hó re, di% o príncipe d os cronistas. fr. evocações, que se não fazem sem as Ant6mo Brandãu, passava os anos da lágrimas nos olhos. Correi" Pinto

VIDA CATOLICA

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Olha cá ... ó Zêffta ..•

cinglês~. a quem a prâtica da nessa Ungua na Africa dera uma pronúncia muito razoâvel, avistara o lenço vermelho da filhita mais nova da tia Estrudes por detrãs de um macisso de roseira brava, toda em flor, e a pequena acorria pressurosa ao chamamento.

sefo que, acando le chegar ctLmós maiS a sua última hora, Ze d~ para chamar por Nossa Senhora e, a-pesar-de tudo, Ela le ven1ta acudir.

E rodou para a cozinha sem dar aso a mats conversa. - Superstiçl5es! repetira Mr. Hull com o seu habitual encolher de ombros. Mesmo agora, se se contivera, fOra apenas para n ão magoar a Zêflta, a quem multo se afeiçoara e cujos olhos se ~chiam de lâKrlmas só de pensar que um senhor tão bom, que lla todos os dias na BibUa. não punha os '"pés na Igreja, n!!.o àcred.Jtava que Jesus Cristo estivesse na Sagrada Hóstia e não querla saber d e No!'sa Senhora para nada. . Que era protestante, declarara êle logo no p1imetro sábado que ali passara quando a tia Estrudes o l)revenira da hora dn Mtssa ao Domingo. E 'l boa mulher, em risco de perder o hóspede, não tivera mão em sl que não respondesse: -Está bom. Lá chegará o dia em que se verti quem é que por cá andou enganado ...

Muito triste, a Zêflta sumia-se de novo detrás da sebe florida, mas logo dizia para consigo: Tanto het-de pedi r por ~le ~ste mês, que Ela há-de tocar-lhe o coraçdo! -

4 Ml!i do Céu

o

XLVIII

Na Missa

jovens camponesas. Também êle fõra organista... também êle acompanhara belos cânticos, solenes, mas pesados, que lhe paNum dos domingos do passado inreciam agora tão tristes ... verno, fiquei, no M1sso, entre duas

• • •

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~nUlo

a testa iá nt2o é tl!.o bonita ... Nl!.o há música! - I ; verdade: a sra. professora estli doente, vai iá para uma semana, e neto pode vir tocar o halmdnio .. . e a gente neto se astreve a cantar sem ela. Até parece que Nossa Senhora está as- Olha cá... que ideia é essa sfm a modos com pena .. . Se visse de tocar assim o sino a estas ho- o olhelr dela .. . ras? Mr. Hull achou melhor nA.o - t p'rd Més de Maria que responder e fingir-se todo ocucomeça hoie, pois n4o sabe? I pado na. leitura do volumoso - Sim. ~stá bem. Vai lá à tua jornal que tinha sõbre os joevida! lhos e a Zétlta não insistiu. Após Demais sabia êle, m,n.s é que 'ltns momentos de hesitação, tal-

de todo lhe passara. Havia perto de quinze dias que, todas as tardes, um rancho de raparigas vinha por ali a caminho da lgreja, que ficava a bem dizer a dois passos, para o ensaio dos elntlcos destinados à devoção do M~s de Maio. E a Zi)fita lâ la ta.mbém. Se ela cantava que nem um rouxinol... - SuJJersttç(jesl resmungara êle desdenhoso quando a garota lhe falara a primeira vez no Mês de Marta. Mas a tia Estrudes, que nA.o tinha papas na Ungua, punha-se-lhe na frente, de mãos nas ilhargaa, e dlzla-lhe entre tndlgnada e compungida: - Olhe m~ senhor... só Ze de-

UM MÉDICO

vez de luta Interior, retirou-se mov.e ndo os lábiOs numa prece, com o coraçâozlnho todo erguido li para 0 Alto, para além do azul imenso e límpido que cobrla a terra ... Passou-se um bom bocado. No relógio da toTre bateram seis horas. Já! ... Nunca a cadeira de verga rangera tanto sob o vulto sêeo e agigantado do cin.glês~. Mexia, remexia, respirava fundo, levantava-Se e tornava a sentar-se, perturbado por um mal-eatar inexplicável ... De súbito, como quem toma uma resolução inabalável. erguett-se, atirou com o jornal para a cadeira, saiu pela cancellta que dava para a estrada. deu a v~lta à igreja e dlrlglu-se à residência paroquial. Lê. estava, à porta, rodeado de ral)azitos. o bom pâroco que não era senhor de pOr o pé fora de casa sem um assalto em forma da garotada da aldeia.. -Boa tarde sr., saUdou Mr. Hull no seu modo um pouco rigido. Pode dar-me uma palavra? - Com muito gOsto, respondeu

sacerdote, inclinando-se. E. deixando os miúd.os desconcertados ma.s curiosos, convidou o cinglês~ a entrar. - Senhor. disse então êste, empertigando-se como se receasse dizer mais QUe o QUe tinha determinado: sou um pouco músico: quere que substitua a se0

nhora que costuma tocar na sua igreja?

o que se passou n o aposento Interior em que ambos penetrararo em seguida, sômente de Deus ficará conhecido. Cêrca de duas horas depois, o povo, jâ retinido na igreja. não se tinha que não voltasse a cabeça para o cõro onde o cinglês• preludiava harmoniosamente, rodeado das juvenis cantoras, um tanto acanhadas, à excepção da Zefita Que nl!.o cabia na pele de contente ... •

pessoas inteiramente desconhecidas, que muito d espertaram a minha atenção: à esquerdo, uma senhora humildemente coberto com um choile ~ de lenço, bem português, na cabeço; à direito, uma dama de casaco de peles e elegante chapéu do último modêlo. Nos seus movimentos respiratórios, a minha viz.inha da esquerda inundava o ar do templo de emanações alcoólicas extremamente desagradáveis. T inha matado o bicho antes de ir para a igreja, háb:to detestável que os portugueses 1nventarom, levando· -o para os terras africanos d o Império. Poro sentir menos o cheiro nauseante da aguardente, voltei-me paro a direita e v1 o seguint e: a senhora do casaco de peles obrou o m inúsculo livro de M isso, onde tinho, junto de uma imagem sagrada, um trevo de quatro fôlhas. Ao mesmo tempo que supl icavo do Céu as bênçãos de Deus, aquela domo não deixava d e confiar também, supersticiosamente, nas virtudes do ressequido trevo que dá a felici· da de. E fu i meditando no revivescência das velhas crenças pagãs que subsistem após dois mil anos, quási, de propaganda cristã. Quando uma cnança adquire, pe· las águas do baptismo, o direito de ingressar pela primeira vez num templo católico, p~ lo voz dos seus _Padrinhos protesta acreditar em tôdas os doutrinas do Igreja e renuncia solenemente o Sotona% e a tôdas as superstoções do paganismo. Ao chegar a cosa, o novo crostãoz.inho é adornado com umas contos de rez.ar, ao pescoço. Mos, ao mesmo tempo, à cautela a mãi ou o madrinha prendem-1~ oo punho por uma ::adeiaz.inha de ouro, uma figo de a%eviche, poro prese~vor o menino do mau olhado. E1s os considerações a que me levaram as piedosas foéis que estavam na M1ssa ao meu lodo. Em vez de foxar tôda a minha atenção nos portentosos mistérios do Paixão de Cristo, pus-me o comentar, sem nenhuma carodade, as fraquezas do próx1mo: a intemperança de uma e o superstição da outra. Dos três, fui eu o maos culpodo. Que Deus me perdoe! ~-

L.

nio com os cotovelos apoiado.s no teclado emmudecido, o rosto entre as mãos. entregue a meditação profunda ... Despertou-o o relógio que dava. dez horas. Levantou-se, desceu às apalpadelas a escadlta do côro que desembocava ao fundo da igreja e, de olhos cravados na Imagem de Nossa Senhora que parecia animar-se à clarldade bruxuleante da lâmpada, caminhou para Ela e ali se deixou cair de joell1os, murmurando as palavras tão repetidas no último cântico:

sino repicava outra. vez. A Acabada a devoção. todos se tta Estrudes, depois de ter vindo apressavam a sair p:u·a se recodelicadamente preguntar ao cin- lherem e descansarem das fadiglês• se precisava de alguma gas da vida ruval numa época jâ cotsa, saia também com as fl- tão movimentada. Apagaram-se lhas mais vélhns. Mr. Hull fica- as luzes. Sentinela infatigável, va só. Quão melancólico era o slmbolo de Fé e de amor, apecair da tardei ... Que pesar lhe nas ficava ardendo a lâmpada envolvia a alma! .. . Porque sen- do SacrárJo e uma outra diante -Virgem Mt!i de Deus ... Setia êle como nunca a opresd.o do altar da VIrgem Santissima, nhora Nossa ... eo seu viver solitário? Eis que profusamente ornamentado de E, com o rosto Inundado de lácomeça a ouVir-se o som do ór- flores. grimas, suplicou-Lhe na sua lln .. g!io ... Eis que rompem frescas e Longo tempo permaneceu ain- gua: um pouco agrestes :as~v~o:,:z::;:e:s..;d~a:;s:...,:d~a:..,:Mr~.:..·~H:.:,u::,ll~:;::se::,:n::.:t::::a:;;d:;;o::...,:ao:.:...::h::a::rm.::.:.:ó:..-_ _....;s;.;a;,;.d.;;,e_t•_m_b_é_m_m_rn_h_a_M_l_l_!_.._._

EXEMPLO

DO

ALTO!

No dia do Santo Corpo de Deus, na sala de honra do Paço Episcopal de Leiria, diante das Direcções ~i~ces~nas d~ Acção Cató_lic~ e dos Prof.es· sores e alunos dos Seminários Diocesanos, o Senhor D. José Alves Correia da Silva Venerando Bispo cte.sa prav•lec•ada D•ocese proced•a a solene entroninçio de Nossa Senhora na residência episcopal e consacrava-se e aos seus c~adores a Nossa Senhora da Fátima. No meio do maior re~olhimento e devoção OUYimos todos as suas palavras de incitamento a uma devoção cada vez maior para c:om a querida Mii do Céu e encerrou-se a func:ao co,... um cântico . . Sw honra. Sabelftot qiN muitas centenas 4e pessoas tam feito o mesmo. Mas t i ainda mitharea e milhares de famlliH a .,..,. hN pNCie Rio che,..,. • Neste ano santo daa no11as cele&r~çêSea centenárias que nle fHtue UJnl IÓ fantiU1 ...., •• conaa,rar • Nossa $enhora ela Fjhma. (Pedir eataMpas e pa.elll cOM a fónmlla ao SANTUAIIO D~ FATIMA ou i CAÃFICA ._ Lll.liA. ~-

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Fátima, 13 de Julho de 1940

Director, Editor e Proprlot6rio: Dr. Manuel Marques dos Santos - Administrador: P. António dos Reis - Redac:ç6o: Rua Marc:os de Portugal, 8 A. Adminlstraç6o: Santu6rio de F6tima, Cova da Iria. Composto e Impresso nas Oficinas da cUnião Gr6tlc:a•, Ruo da Santa Marta, 158 -

Leiria. Lisboa.

Peregrinação de Junho, 13 estacionando nos terrenos adja- a Missa da comunhão geral. centes ao recinto do Santuário, Aproximaram-se da sagrada m~­ sobretudo automóveis e camione- sa cêrca de sete mil pessoas. tas. Foi ainda o mesmo eclesiástico À hora do costume, realizou-se que pregou à Missa dos doentes a procissão das velas que foi mui- versando numa breve alocução o to concorrida. Empanou-lhe, po- tema «Salvé, Raínha, Mãi de mirém, em parte, o brilho o vento seric6rdiaJ>. frio que soprava e a chuva miúCelebrou esta Missa o rev. dr. dinha que por vezes caíu. Jor~ Galamba de Oliveira. Seguiram-se os turnos tradicioNo fim da Missa, feita novanais de adoração ao Santíssimo mente a exposição solene do SanSacramento solenemente expQsto tíssimo Sacramento, deu a bênque se sucederam sem interrup- ção eucarística a cada um c1'1S tos pelos fronteiros terrestres intenção até às seis horas da manhã. doentes e ao povo Sua Ex.•1• sificor-se-ão ao máximo. A Espanha venderá à França, Portugal venderá ~stes actos foram igualmente Rcv.m• o Senhor Dom José Alves à Espanha. A procuro e cons"'mo de muito concorridos. Correia da Silva, venerando Biscarne será cada vez maior no país Durante o turno de adoração pode Leiria. e no Espanha. ~ passível que o pesPegou à umbcla o sr. dr. Nugeral, nos intervalos das dezenas co do bacalhau se torne impraticável, com o desenvolvimento dos hosdo têrço do Rosário falou, sôbre nes Pereira, conservador do retilidades, e o que é certo é que estaos mistérios gozosos, explicando- gisto predial em Montemor-o-Nomos desde já imRossibilitodos d e o -os e comentando-os, o rev. P.• .vo. importar do Noruega e talvez até de ~irgílio Stezo, re~igioso redentoConduzido o Santíssimo para qualquer cutro país. O bacalhau tenderá, portanto, o subir de preço nsta espanhol residente em Bra- a igreja da Penitenciaria, o iluse o consumo do carne subirá tamga. tre Prelado deu a todos os fiéis bém. ~ preciso fazer economias e Fo_i ta~bém ê~te ~cerdotc que, a bênção episcopal, depois de ter aumentar o produção, principalmenh:rmmac.a a cenmóma da adora- pedido três Avé-Marias pelo sr. t e o criação de godo t onto miúdo como groudo. çao nocturna com a bênção do Comendador Peixoto da Fonseca Poc:he c:o d e Amorim Santíssimo Sacramento, celebrou o grande benemérito patriota que: ...·~-~- · ~ ... ·-----~ .#,, _ ,.,,.,,.. por motivo das festas comemorativas da Fundação e Restauração da nacionalidade, ofereceu cem conto;; ao venerando Episcopado para serem distribuídos pelos famílias pobres de tôdas as dioce-ses de Portugal. Nas duas procissões com a veneranda Trnagem de Nossa Senhora da Fátima, a multidão saüdou entusiàsticamente a Raínha do Céu com o costumado agitar dos lenços. Havia na multidão pessoas que tinham vindo a pé de terras distantes, entre elas uma mulher de :Viana do Castelo. Como de costume, encerrou o ciclo dos actos oficiais do dia comemorativos das aparições o canto do C<AdeusJ> e a consagração dos fiéis a Nossa Senhora. Peregrinação da Arquiconfraria de N.• Sr.• do Perpétuo Socorro est~~eando Visconde de Monf~lo a nova ba ndeira benzida no Mosteiro da Batalha.

A peregrinação do dia I3 de Junho é uma d~s mais numerosas da época do ano correspondente à das aparições, àparte as de Maio e Outubro. - - - - - - - -- - - - - - -

CRóNICA FINANCEIRA Não tenhamos ilusões: o guerra que só começou verdadeiramente o tiO do passado mês de Maio, está poro durar muitos anos. A opinião inglêso de que o Grã-Bretonho se devia preparar poro três anos de guerra, pode desde já dizer-se que nõo era exagerada. ~ claro que não é impassível que o guerra termi ne dentro de meses, par uma revolução em um ou outro dos países beligerantes. Uma revolução no Inglaterra ou na Alemanha seria o fim do guerra o breve praza. Mas uma revolução em Inglaterra é impossível e na Alemanha é pouco provável. Uma revolução no França ou no Itália, não só é improvável também, mas mesmo que se. realizasse, não ferio t erminar o guerra. A prudência diz-nos, portanto, que devemos contar com guerra longa e dura. Ora uma guerra nos termos em que esta ~e apresento, forçará os países neutrais, como Portugal, e os não beligerantes como o Espanha, a viverem quási exclusivamente dos seus próprias recursos. Quere dizer, a viver dos produtos do seu próprio solo, e daqueles que podem trazer das províncias ultramarinos e dum ou outro país estronjeiro, nos seus próprios navios mercantes. Se atendermos, porém, o que o nosso 'frota mercante é pequeno, podemos concluir que nos veremos for çados muito em breve, o viver quásl exclusivamente dos produtos do nosso terra. Permutas permanentes e certos, só os poderemos fazer com o nosso vizinho Espanha que nos pode fornecer carvão, ferro, e outros matérias primos, em troco de produtos ogncolos, sobretudo godo e de certos géneros coloniais. A perspectivo do fúturo, que é terrível poro o Europa em geral, não pode ser risonho poro nós que estamos o dois po~sos do fagueiro. Contudo, é ainda Portugal quem está haje em melhores condições de vida material e de sossêgo. Mos paro que êsse desofôgo se não transforme em miséria, e preciso que cada um de nós, no suo v1do particular, faço o máxim.> de economias em tudo, principalmente nos géneros alimentícios. A por dêste esfôrço no sent ido de econom1os, é preciso fazer outro no sentido de produção, sobretudo de produção agrícola. A criação de animais, tonto de godo graúdo como do m1údo, é do maior importância nesta ocasião poro a economia d o pois e será muito lucra tivo paro quem o f izer. As nossos permutas com o Espanha t êm de aumentar p rogressivamente, e o Espanha é um sorvedouro de animais, sobretudo de oves. Pelo caminho que estão tomando os coisas do guerra, os frotas mercantes europeias (hoje q uá$i t ôdos debaixo do domínio dos aliados ou no fundo do mar) e a frota norte-americano, serão a bsorvid os no suo totalidade com os serviços dos exércitos aliados. As permu -

A do passado mês de Junho não constituiu excepção à regra. Muitos grupcs da romeiros de todos os pontos do país assistiraro aos actos religiosos oficiais que no dia 13 de cada mês se efectuam na Cova da Iria em honra da Santíssima Virgem . Um dêsses grupos formavam-no os alunos do Seminário Arquiepiscopal de Évora que eram acompanhados pelos seus superiores. Dentre as muitas peregrinações sobressaía pelo seu número e pelo seu entusiasmo, a da Arquiconfraria de N.• S.• do Perpétuo Socorro dirigida pelos Rev.d•• Padres Redentoristas, e com sede em Guimarães, trazendo confrades não só daquela cidade como de Braga, Pôrto e outras povoações nortenhas. Esta peregrinação trazia uma linda e rica bandeira de N.• S.• do Perpétuo Socorro que foi benzida no Mosteiro da Batalha pelo Senhor Bispo de Leiria. Viam-se centenas de vefculos

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40 mi IMissas pelos Cruzados de Fátima

ÉpreEíso quesejamtbamadosaparticipar. nesta imensa rioueza esOiritual todos os portuéueses devotos da W iréem Mai 40 mil missas pelos Ctuzados de Fátima! C preciso que sejam chamados a participar nesta ime~sa riquesa espiritual todos os Portugueses devotos da Virgem Mii. Dar uma associação tão preciosas regalias aos seus m:emVamos, por iaso, a uma nova campanha em favor dos bros e sermos apenas meio milhão de a~sociados ... 'não pode Cruzados de "tima. Na primeira inscreveram-se meio milhio ser! de nJociados. Nesta segunda t emos de atingir o milhl o. Pal'il N.;;o temos o direito de que rer só para nós tão altos pri- isso o que é ttecesúrio? - Simplesmente que haja quem travilégios. balhe com zêlo e bo.1 vonta•. t preciso que uma tão colossal torrente de *'asas celest es HOMens e ........, ... rapazes e raparicas da Acsfío Cat6· leve a sua impetuosidade a todos os recantos do País, inun- lica, não poetais f-icar incfjF.ftntes perante o novo movimento dando tudo e arrastando todos, desde o Minho até ao Algarve, de propapnda que wai iniciar-ae. desde a fronteira até ao mar. Checou a hora ena que já não t.asta ser~se Crendo de l preciso levar, sem demora, os benefícios espirituais ele Fá tima. e piiKiso ser-se chefe de treze nas, ele muitas t resenas. tão importante associação a todos os nossos itMi ot pelo sangue Por ....., da Vire..,. Sant.ístima, Mi j ele Deus e nusa e pela Fé. Mi i, mã~ ebra! . . -..;:

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-~ S PR 161 S··-E O MÊDO 40 mil Missas Frei BERNARDO DE VASCONCELOS pelo Dr, LUIS PORTELA. -

pelos Eruzados de Fátima

Mal o '~lho Rosa fechara ólho fJ'I'Oaas da maldi ta Bagocha, não há logo os filho::~, dois Jatngões já casa: flUe -t:er. dos c mnlaviudos se deitaram à buVe1o n. benzclheira nove dias cerAté ao presente, celebraram- se lha, por amor da bernnc:n. tin hos. nas diversas Dioceses do Pois e no Ucm os a conselhara o pni, já. com Ao fim dn novena porém, o demo, Santuário de Fátima, mais de 40 n morte HO papo, n que fôssem rec- ou lá o que era, continuava lts sol- mil missas pelos intenções doa Crut os o amigos úm do outro como êle tas. sodas. Eis o que nos dizem os es86 depois disto o Rosa se conven- totisticos oficiais: o fôra de seus irmãos; e que do lugar onde es ti1·esse amaldiçoaria ceu de que era o irmão que o que309 nquêle que puxasse a miio da justi- ria forçar a abandonar a casa pelo Algarve ............ ... .. . 2 .081 ça para pnrtilhcira. mêdo. Comprou ent.ão 1 ma espín- Angra ............ ... ..... . 51 :tle nunca quizera partes com es- gnrdn com n rn ii· a fer oz de f' mn n- Aveiro ......... .. .... ..... . 264 sa lõba faminta e que lhe nüo fizes- dar para a outra vida se éle t or- 8 e ja ........... . 12.532 sem ('~tr('meeer o~ os.~os debaixo da nas..~ a incomodá-lo. Passava as Broto ........ . ... .. . 605 terra. noites de ata laia mns nunca. dispa- Brogan~a ...... .. ... . 1.009 E porque ~empre os conhecera ew rou um tiro por não saber para Coimbra ........ . 810 f vora .............. . contendas aí ll1es deixava indicado oude nem para quê, o que cabia. a cada uru. Os filhos l!m dia pegou na trou:i:a e nn Funchal 2 .563 prometeram respeitar a vontade do mulher e foi a uma cidade d istante Guardo ........ . .. . 689 moribundo mos de õlho Tesgo e mau consultar 1lllla bruxa afamada. Con- Lamego ...... ..... . 1.002 uru pura o outro. ::s'iio oor.dnram po- tou-lhe tôda n sua v ida e a mulher Leiria ... ..... . ..... . 1.362 r ém a engnlfinbàrem-se como duns no f im adivinhou tudo: eram as Lisboa ......... . .. 1.315 feras p01:que n sogra do mais vélho pr agas da sogra do irmão que tra- Portalegre ... ... ... ... 7 .276 a tia Bngocha. que ..tinba fama do ziam o pai a penar e a êle o niio Pôrto ......... .. . .. . 2.287 bruxa e uma lí11gua mnis. suja que de ixavam ter descanso. 11.' ,_ t udo Vila R!lol ..... . 2 .029 um trapo o nüo deixava. Todos no iria acabar ~e êles tomassem n dro-- Viseu lugar tinl1nm medo dns pragas de- ga que eln lhes ia receitar , se quei36. 184 Soma ...... massem n. uoite u n lareira os pós ln. 2 .056 A vélha Uagocba niio si! podia quê eln lhes dava. e se. para liber- Misso diário no Fátima conformar com ver que a cnsn t i- tar n alma do pai, dessem três vol38.240 Total vesse calhado no outro e que a fi- rns à. ij!r ejn da fre-gu esia. à hora d a lhn não th·es...~ como os snrdõcs um mi ssa, com uma cabra. onde êlo esJuntonio o estas 38.240 missas, tai' O. inca rnado, e que fôsse deitanburaco para s<! meter. uE então uma casinha corno aque- clo no mesmo tempo uma d úzia de cêrco de 1. 500 que devem ter sido celebrados no Diocese do Funchal la, feit::~. de ra ís naquele veriio em foguetes. Tudo fêz menos as voltas com n (Madeiro) donde não chegaram in\1m encanto. Fizera-a aquêle sendeiro pelado do Rosa já com os pés cabra por temcr n mofa d os outr os. formo~ões o tempo e ainda os muiO maldito r umor, porém, <'onti- tos que já se celebraram no pripara a co,·a. para dar no f ilho mais n~e i ro semestre de 1940 teremos exnovo porquE' Sl!mpre gostn•n mai'! 11 1"~-~ t~ m dia, quando já est nva p ara. cedido em muito o número de 40 dêle. E no outro d e i~a-l he apenn-s uns torrões '!ecos que nem tndej!ns abnndonnr n <>asa ou nfogar-Ee con. mil. Só poro ter porte nestas missas, crinvn . .Pois tantos pinotes d<>sse êle tou a um amigo n sua t r iste' sorte no inferno como <lc nrE>ins cobrem as e o nmigo ()ne tinha 'sido o carpin- nõo vale o peno ser Cruzado? •, prninQ, teiro da ·tam: r'l\\ hs gl'lfgalhadnl!. - Oh llqmem, és.~·es estalos ~ào da. F. o filho h:í-de nl't"drar llluito. nilo haja dúvidh~ ... com o que é dos 1110clPi1'0. R em sabes q11e o eucalipoutros ... O ciio tinhoso o morda noi- to, de que é j eit o o viaamenfo, é ta e din . a sa rno o <>nhro e quedes- como (IS mulas Que escoicinliam até can se tanto como n.s tíguos do morn. se,. vélhas. l!:fectJvamente foram dar com a !> Era raro o dia em que a Bn~ocha. não viE'sse estender o prap:nedo à madeiras tôdns r etor cidos e o Rosn porta do herdeiro dn cnsn. F.le e n fil'on então convencido de qne não mulher fnj!iam ele a ver por <'nu- há maleflclo na terra que nos atln· sa <ln ei\en mnli ~nn do'! •euo; olho'! Ja se Deus o nlio consente. e andn1·am trnnzidos de mêdo. Já as vi?,inllns os tinhnm ncon•elh ndo a Ql1<> -.e m rrr.~sl'nl de contrário quc niio llws r n r<laria n mncot' on no I!:Hlo c o nn(l l'fJ-man aro a dcrrctl'r-lhe o« m ilheira is e as vinh as. Tudo is'o &lc pPnsa1·a também o o trnzin prco<'ll!lado. Tinha a rom ic1 ii o de que nlg~.l mn gr.n nde d c.o;,:rrn~n. lhe vi nha pclo cnn~mho " nud:l\,~ - nfindo e peusntJYO ...

Tinha lllt'ntlo dezembro com um fri o tiio i11ten•o <'omo niio havia na mem ória dos vil'os. Os dois pnssaTa.m a 11oitc nn horralho porque a JOupn na <>n mn Pra pouca. e o lenhaJiita. i:1 chegando. Certa noite . :1 horas mortn s . começaram a ouYir umas pnnendns. O Bosa m:Hs n oYo pr<.'g unt.ou quem estava. ::S ingném respondeu e os enbelos a rripiaram-se-lhe. 1\fnis tarde JlOVna pancadas. Ench eu-se de coragem e veio ver. Ouviu os galos que snlvn1·nm a madrugada ainda di.tnnte, iludidos J?elo l uar, mas Jlein p assos nem gente. Nout.ras. noi\ee era o telhado que r angia. parecendo cair p ela.chnminé abaix o, as J)J'Ópria s paredes que estremeciam. :As vizinhos ·tornavam outro. vez:

O ECZEMA

, QUE NOS ENLOUQUECE

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.MARCAS QUALIDADES

PREÇOS - Ah Gl6ria mtxt-t tl Sao a& J1ão compre um.1 lira aentronizaçao de N.• nchapeu qua.lqu.er.

I.' da F6tíma nos lares rrocure sahBr

Se vós tendes já feito tudo, sem podel' curar este Eczema ten.Jz, ou estas ulccxa::~ roedoras, segui 0 exemPlo de milhares de antigos martlres para os quais o remedia ing l6s o.o.o. levou a alPgrla e a !ellclda.de. A formula do o.o.o., altamente cicnt 111ca, permite a. este llqu1do fino, anttsepttco, emollente e cicatrizante. penetrar nos poros até á. raiz de toda.s as doenças da pele. Sob a pele o m1crobio e atingido e morto. Desde a. primeira apllci\.Qão, o prurido desapa.rece e a oomlch ll:o cessa. Dentro de poucos d1ns u m a. pele nova se torm a. : sã, lisa. e branca. Auxiliai 0 t ratamento empregand o diariamente na vossa tollette o celebre Sabonete ln· .,.. o. o. o. A venda nas termaclas sortidas. DEBOSITOS: PORTO • LI::~A~erois de Chave~, 102 - Te I. 2141 lt. dos Sapateiros, 3!, 1.o _ Tet. 24m

P:l!>:..l 4•> u1a 4 df' J•:lho c aniver- Amor ao sofrimento, teve-o até ao sário da :n.)rte de Frei BernaPJo de fim n a renúnCJa constante de si próprio até ~ transforma r generosamenV :.t.!>COllCC!<l::>. Nas b oJas aogu~tiosas e amargura- \e na (<h óstia. em sangue» por amor. das em que o sofrimcntc• nos ac•- Esgotou até à última gota o cális brunha coo.frangeuoramente, Jaz qne o Senhor lhe apresentou e fêz bem evocar a figura .lumin0sn do ve- da sua dor um cântico sublime. nerando monge, m e<h tar n o heroísEnamorado da Beleza lnfiqita pamo com que soube ama1 a &ua cruz, ra sempre e t otalmente se Lhe entreno se:n p rofundo amm a Deu ~ c às gou. Mas jesus é um Espôso sanalmas, amor ardente em que todo ~e grento e os Seus ósculos místicos deixam nas almas laivos de sangue, consu miu. Há pe~oas que. basta contemplá- vibrações de dor, sangue que purifi-ias para uos ~entin:nos penetrado<~ ca , dor que r edime c eleva. Po r is:><> a sua vida, na contínua da sua virtude irradiant«.>, para no~ s~ utirmo ; tocados e transformados asc.enção para Deus, é uma constante pelo se1• influxo. F rei Bewardo e:-a imolação, uma constante renúncia a destas almas privilegiadas que pos- tudo o que agrada à natureza, a tusuindo" D eus como um o~tensório vi- do até () que há de mais elevado e , vo e transparente, O comunicava sobrenatu ral. · Henúncia ao mundo e aos prazer es aos que dêle se aproximavam. Não tive a alegria de o cc.nhecer. lcgitirr.o:> que êle · pôde oferecer, reembora, quem sabe, a lguma vez os minc.Ja h aiegrias da familia, à con nossos passos incooscienteml'nte se solação e confôrto das afeições hucruzassem nas ruas da cidade uni- manas. Ch eio de mocidade e de taversitária... Conheci-o mais tarde lento, tudo deixa e tudo troca pela at ravez das páginas encantadoras da& .humildade, pelo sacrifício da vida cartas que constituem a sua Vida de monás tic.a. E. IraJe já, prepara-se e anseia Amor e dos ~c us versos cheios de misticismo e be!cza, e a minha :tl- ardentemente pela altíssima qignidalllol vib1ou na mesma ânsia e sêd e in- de de saceJ<lote, de uungido do Sesaciavcl de Deus que ns suas pab.· nhor» mas Jesus pede-Lhe ainda a renúncia d e5sa aspiração suprema; e v ras nos comu nicam. Séde de D eus, amor ao soflimcn - Frei Bernardo amorosamente pronunto e às almas são as lições que a sua cia o seu jaat estendendo-se gl'nerovida debla às aimas generoms c se· ~am c nte na cruz. do seu leito Je dentas d e ideal , an siosas por encon- doente onde lentamente o corpo se trarem o caminho que conduz à uv i- lhe consumiu a te deixar que a alma da plena» à - «vida viva» da união de exilado ansioso de cheg<1r à Pátria , se libertasse e fôs5e entre os com o Senhor. Tôda a sua vida é dominaãa por !'leitos, m atar as saüdades do Céu . Que o ~t u exemplo nos conforte e esta sêde insaciáv el de Infinito, sêde de amor divino, o ún ico capaz de en- :lJJime ;1 t n lliar com mais fim1eza e cher o seu coração inquieto, a sua a l- mais gener o,idade o calvário da virna míst ica e n ostálgica do Cé u. :\fas da . S.1ibamos como êle, olhar mais para atingir as alturas da perfeição pnra o alto para que, enamorados do cristã que o -:leslumora. e atrn i forte- Senhor, sed-?htós do Seu amor, desmente, env( noda pélo «camin ho aus- prczq:uc.s tudo ó que de 1lle nos ·111oss. tero e iluminado» do sofrimento. afasta.

A GARGANTA QUEIMADA PELO ACIDO DO ESTôMAGO

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TRIUNFO

DESPESA

Transporte ........ ... . "m b . tr<J nsUm novo tratamento que aca- F ranqmas pi)rtes do n .• :::13 ... 5.084$61 ba com a azia Papel, comp. e imp. do 0 213 {345·790 ex.) 23. 503$46 E ra ho• nvcl o sofrimento dcst... ~an. Administra~ão. 278S6o .. ... m ulhC'r, m as acabou de uma forma feliz. Total ... 2.23!.368$34 Sofreu dnrante muitos anos Jt azia. Passava as noites a pnssear, Donativos desde t S$ 00 d eitando água pela boca e senlindo Narciso André - Espinho, zoSoo; horríyeis queimaduras no esófago < Mariana Gomes - Quatro Ribeiras, n a gargama. T0mou pós estomacais, comprimidos e drogas várias, mas zoSoo; Rita dos Inocentes - Braganludo foi em vão. Um dia _resolveu· ça, 50Soo; Devota, de Angya, zoSoo; -se a rxpcrimentar as Pastilhas Di· J osé Freitas Lima - Mascotelos, gestivas Rennie e, com grande sur· iJO$oo; Manuel Brít (S - V. F. das Kaves, 42$00; Jr. António Vilas Boas pre1a , venficou que lhe faziam um :evora, :z•JS<Jo; Perpétua Barradas bem imenso. Bem depressa ponde vol- Lisboa , zoSoo; António Baptista tar a comer o que anterioflllente lhe - Outeiro da Cabeça, .:oSoo; Purificausava a maldita azia. Hoje j:\ co- cação Camriro Castelo Branco, d t d tr" L me c u o, sem rcs 1çoes e sen e- J 5$oo; Ermelinda Luz - América. 1 -se feliz. dó!J.r; Maria Brann- América, I dóAs Pastilhas Digestivas Rennie, lizcrnrn com que esta m ulher acabasse lar; J\;!anucl Costa - América, I dólar; Maria M . Rodrigues E starcom os tormentos que lhe p(oduziam reja, 2o$oo; P.• João Miranda as ácidos do estômago, por que con- Pernambuco z.zooSoo; J oaquim M'ot éem anti-dcidos que neutra lizam a reira - Cruz de Lever, 15$oo; I 5aacidez; absor vell tes que r eduzem os bel do Rosário Neves - Madf'ira, gazes do estômago e, f erm ent os qne Joo$oo; PiE-dade Telhada - Santaili a d'1 s•~ 0 A Pa 5 t"lh 1 s aux am ge '"'-' • s a r t!-m, zoSoo; Btatriz Rodrigues Rennie dissolvem-se n a b oca. Os seus OJJ1o Marinho, zoSoo; Mariana Gamicomponentes entram em acção ime- t o - Ltsboa, zo$oo; Francisca Mandiatamente, pois chegam ao est ômago so - P ardelhas, zoSoo; Emília Amod sem perdas de activida e, pela sua rim - Vale de Pereiras, zoSoo; Júdiluição na água. 'lia Noia - Acôres, zo$ao; J osé MarD uas Pastilhas Rennie acabam com t ins - Améric'l, I dÓlar; Dr. J oão as dores de estômago em 5 minu tos. Martins - Guimarães, xOOSOo; Ad&; Vend em -se ..em tôdas as farmácias a 'Jàide Cn.na.õa -- Rlo Maior, zoS'oo; Esc. 6$oo os pacotes de 25 e Esc. Abel G. de Freitas ~ San toS' - Bra1 sil, zoo$oo; João SulJtil - BaiTio, zo$oo; Ester Borges - Nelas, zo$oo. visado pela

o qutJ comprll. .·DORES NAS COSTAS ·=~n::::o :·

FÂB~ICA

VOZDAFÁTIMA

censura

I. JOÃO DA MADEIRA

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-


• VÜL i.JA

~A

I · MA

GRAÇA-S'DE'NOSSA 'SENHORA·DA FÁTIMA ~.~!~~~~!. ~~.: ~.~~ "'"--•••••••••••••••-•·----,·------------------' 4

Apo!;tolado dosaos Doentes na carta djz de stlo nossas glórias. dos Doentes, junho dirigida seus associados Vatdasser o Cru:etto ça que obteve por m terceS8ão de Nos- assim: construido INn pedra tgual à do SallNO CONTINENTE u.Me" Doentinho: Venho lloje vit•a- tuário de Nossa Senhora da F4tuna, Flora de lemos - GuimarAie, obte- sa Senho•a aa Fátima. ••• m e11te apelar para o tez~ coração e -Saúde dos elljermos e ConsoladoVInda de Lisboa, chegou à Ret1oc- ve a cura de seu ftlbo por Interméo. ln6s Coelho Nobre - fortaleza para a tua inteligência, para o teu ra dos aflitos.• ' Cão da «Voz. da ~tlmaa uma ca1t.a dio de N.' S.' da Fãtlma, depois de com os dizeres seguintes: - «Jaime ter estado Internado dots anos nu- - CearA, agrad ece a Nossa Senhora patriotismo e para a tua fê. SobretuComeçam a chegar as primeir.l-' ma. casa de saúde em Barcelos e con- dll. Fáttma dtversas graças alcançadas do, apelo para o. teu sofrimtmto: Na 1 oloaquim Auausto Pires Martins e Au· Fátima, naquela charneca tão âTI- adesões e a& primeiras esmolas. Que rora cta Concaiçlo Ribeiro Martins, sultado dllezentea médicos, aem re- por sua Intercessão. da, transformada pela presença dt~ se pede? · r) Os sofrimentos desta moradoru na R. Silva carvalho, sultado. o. Franoisquinha Almeida - UniAo Nossa Senhora, em fluriÍio, reconjor- quadra oferecidos a Deus ell) união • • • 215 r /o - Lisboa, pedem que seja aqut -o. Victória C6sar de Matos - - Ceará, achando-se gravemente tat~te, bemdito oa.sis celeste, vat ser com os sofrimentos do Verbo Dtvino mantrestaao o seu reconhecimento a N.• Senhora d& Fátima, pela graça Pôrto, deseja mantfestar o seu agra.- doente, e 'tem assim uma sua tUba, levantado também um cruzeiro co- Incarnado, como reparação pelas obtida pela. cur~ de uma grave doen- declmento pela C'llra de uma reUgl~ recorreu a N0661l Senllora da Fátima, m t~uwrativo dos centenários gloriosos. ofen58!> feitas em Portugal nestes 8 t ça que o prtmelro slana,tárto teve s& que vive no Rio de J aneiro, e que prometendo publicar aa curaa, se as Sl!rá, como foi dito num ;or11al cató- séculos do vida; 2) Uma esmola para no pulmão d1re1to, principio de tu- ooJreu duma grave doença durante alcançru;se. Hoje, que juntamente lico, acertadamellte, o cru6e1To espi- o CruEeiro da Dor. com sua filha se sente curada, vem ritual da reparação pelas ofl!nsas que, Nenhum doente faltei , berculose, pots !ot vtsto por 2 médi- u:. ul toe anos. cumprir a ;>romeSEa fazendo esta pu- no decorrer dB oito séculos, se fiuEscrever a. P.• António dos Reis, cos, e amboB con11rmaram o trataAntónio oloa6 Pires - Ponte da bllcaçdo na cVoz da Fát ima.. ram e•n Portztgal, Aquell! que fiOs Santu6rlo da Fátima. mento a !az.er; - pro•blçO.o de triV • • • balhar, satr l)llrll. o oompo ou sana- Barca, dl:l. ter tido um seu !Ilho lfTIV o. Fausta Fr.• - Fortaleza - Cea· tório. Um dos médicos disse que vemente doente oom uma pleurt&la. 1 nlio se respow;abUizava pelD doente Esteve tnternaao no Hospital de Bra-- râ, diz o seguinte: «Tendo mtnha Se não !1zesse tal tratamento. A-pe- Ga para a1 rectroer os nece88ârtos tra- !Ilha sorrido durante 2 anos dum absar-de turto, o doente recuperou a tamentos. A-pesar-de tudo, os médlcos ceeso na bOca, oonsultel 3 méd.lcoe, Além das peregrinações no dia uma peregrinação de propagan1 saúde medtante o terco de NoS8a Se- dl:l.1am qne se lhe viesse a tosse não que julgavam necesaé.rla uma operanhora e das Santas Chagas, e pela duraria multas horas. Recorreu-Be en- ção. Cheia de !é em N0661l Senhora. 13 de Junho, 11ouve muitas nou- da, penitência e reparação pelo água do Santuãrlo da Fátima que tão a Nossa ~nhoro. da Fáttma pe- da Fátlrua, recorri a Ela. juntamente tros dias como a de algumas pro- abandono em que em muitas teraplica va por melo de pacbos nas eo&- dindo-lhe a cura do pobre doente. O oom minha !Ilha. Durante 3 mesea fessoras e alunas do liceu femini- ras estão os sacrários onde repoutas e no peito durante ~ novenas. Já. valor de tal petição não se têz es- seguidos tlzemos oração e recebemoe d evlamos ter cumprido esta pro- perar. Pouco depola começava a me- a Sagrada Comunhão. Depola da 2.• no de Lisboa,, Maria Amá1ia Vaz sa prêso de amor por nós Jesus messa que foi feita em 1935. 86 boje lhorar eent1ndo-se 1á completamente novena o abooseo aumentou, mas de Carvalho, presididas pela sua Sacramentado. nem por 1S80 dlmtnulu a nossa con- dedicada Reitora Dr.• Maria o vimos f\lzer, pelo que pedimos J)Cr- curado do seu antigo sofrimento. O prog1;ama desta peregrinação • • • fiança. Hoje vejo minha filha curada. dão a N.• s.• da Fátima». o seguinte: é Guardiola. o. Mar•a da Nazaré dos Santos - do mal que a atllglu, e por Isso venho A das alunas do Colégio da Ré(a) Jatme Joaqtdm Augusto Pire& Fig11eira da foz, dlz; - «Tendo cega.. agradecer a NOI'I6a Senhora a oon~ Dia IZ: Martin:t gua com a sua desvelada direcdo por completo uma mlnba netlnba são de tal !avon. Às 16 h., reWllao dos directota) Aurora C. R. Martins de 12 anos, consultou-se o , especlall.&••• tora D. M. Retto; diocesanos e locais; res • • o. Isaura Barboaa .:;_ fortaleza ta que declarou ser necessário subA do Curso do S~ Coração de Às 18 h. sessão solene !lO salão Joio Barbosa da Silva - Hospital meter a criança a um trata.mento ri- Cearj, agradece a NO!IIIllo Senhora da de S.•• António - Pllrto, dlz: - «Ten- goroso durante 6 meses, e que 66 Fâtlma duas graças que alcançou-'})Or Jesus de Lisboa; da casa dos retiros; do uma úlcera varlcosa oom a qual J)886ado ê819e tempo poderia começar sua 1nterce681io junto de Deus. A das filhas de Maria da OrDa meia-noite às 2 h., adoraestive no Hospttal de SJ• António em a ver alguma coisa. Anguatle.c1a. mas S. Francisco, dem :rerceira de ção prolongada até às 6 da ma1916, sal ainda. por acabar de curar cheta de confiança, prometl ao Sano. Carlota Mascarenhas - Fortaleza para Ir para a França e Inglaterra t1S81mo Sacramento uma novena de - Cear,, multo reconhecida para etc .• nhã pelos diversos centros dioceonde estive 2 anos sem curativos. Comunhões e Vl.stta.s com II1.lnh& ne- com Nossa Senhora da Fátima, vem sanos que tomarão cada· um uma Regressei no !1m da guerra em 19l8 ta no Santuárto da Fátima, e publi- agradecer uma graça importante al- PeregrlnaçAo da Obra doa hora. com a fel'!da -multo agroveda-. Há. 3 car a cura se lhe tOt;E;e çoncedlC1a em cançada por sua. intercessão. • Sacrários Calvários à Fátima Dia IJ: anoe apanhei uma bronquite com menos tem,po do que o mócUço dl~ ••• nos dias 12 e 13 de Julho multa tosse que não me deixava 80S· zla ser neceseé.r1o. o. Luizinha Caldas - Mossor6 Às 9 h., missa solene com presegar Wl! momento. Cbeguet a deseEfeotlvamente, após al(JUJU trate.- Rio Grande do Norte, tendo recebido Presidida pelo Ex. mo e Rev. roo gação. j ar a morte, Deus me perdoe. mentos. a c.rtnnça com~u a eenttr-se uma graça por intermédio de NOSIIa As I I h., reünião dos presidenEm Janeiro dêa&e ano entrei neste melhor, e dentro em breve jé. via per- SenhOI'a da Fátlm.a. de8eja agradec&-la. Senhor Bispo de Viseu, a Obra dos Sacrários Calvários promove tes e delegados diocesanos. Hospltnl. não podendo dar J)IIS80 e feitamente bem causando ac1m1raçllo cheio de dores. Tlnhâ noites ~ nllo e CSJ)ftnto ao CSPeclaUsta que dlaa1loet eóssesrar uma hora sequer, e isto du- tlcou o mal Profundamente arata por rante 11 meses. D1z1nm-me que n !io tão grande ~traea, IIQ.ut 1'1ca a decl~V tlnba mats cura, de maneira Que sal raçào do meu agradeclmento & Jesus e- andei 15 dias fora do Hospital. A e A Virgem Nossa Senhora da FátlEm Timor - Sob o título de % I feri® agravou-se atnda mais chegan- maa. 0 mês de Junho • «0 Milagre de Fatu-Bessi» o rev. " do a abr>~nger tõda a perna do joe• • • lho para baixo com grandes dores e Francisco Madeira da Missão Ha- Algorve ..• ...... t.ll ...... . . , o. .Jiilia Bertlo Fonseoa - Vila 5.331 Incómodos. Verde - Figueira da For, agradece a 20.098 tólia descreve no Boletim Ecle- Angra ... .., ...... C< ..... , . , Começou-sE> então um tratamento Nos.sa. Senhora da Fátima uma graça. 6.848 siástico da Diocese de Macau a Aveiro ... , .. , ..... ··· durnnte o qual me recomendei duma multo importante que por sue. Inter3.548 d Ca 1 d N Bejo ·.. ·· • ... .. · · •• ... ... maneira cspecle.l a. NOIISB Senhora da cessão alcançou com a promessa de o. inauguraçao a pe a e . • Broga . .. ... ... . .• 82.722 Fâtlma pedindo a mtnha saúde. Gra- publicar na •Voz. da Fátlmaa. Senhora da Fátima em Fatu-Bes- Brogança ...... .. . 12.118 ças a Ela, ;á estou quãsl curado e • • si. Coimbra ... ,.. ....... , .. 13.614 tenho fé 4ue dentro em pouco heiolos6 Gabriel de Oliveira - Castelo 5.130 A construção e aformoseamenlvara ·.. ... ... .,. .. . -de sair completamente são. de Paiva, agradece a N.' Senhora o Funchol .............. . 16. 147 Também pedl a N. Senhora que Bom resultado duma opêraçl!o a auo t o d essa cape1a d evem-se ao sr. Guardo ............... 20.821 me socorresse paro eu e mlnba !Ora submetido no Hospital de Santo Rocha Carvalho digno adininis- Lomego ............... 11 .805 mulher nw OOS8armos fome, e N06- Antón.lo, da cldade do POrto. , 14.5 15 trador da SOciedade Agrícola Leirio ·•• ... ··· ... aa Senhora tocou o coração de al12. 100 «Páhia e Trabalho L.•». Lisboa ........... . gumaa pessoas de bem que me socor- NOS AÇORES Portalegre ........ . 11 .024 reram sutlclentemente. N~o só os Europeus como os Parto ... ... .. . 52. 891 o. Maria olos6 da Silva - Horta Tudo Isto eu devo a N.• Senhora a Indígenas que assistiram à bên- Vila Real ... 25.438 quem rezo t.)das as noites. e ao do- Aç6res, vem agradecer a Nossa Senho9 .684 mingo f aço a mtnba. oração junto à ra. da Fãtlma o ter-lhe alcançado ~ Maria Augusta da Silva, de Es- ção da Capela e às outras funções Viseu ··· ,.. ••• sua Imagem, pedindo também por saúde sem ser submetlC1a a uma ope- tarl'eja, muda, que se sentiu segujram com todo o entusiasmo 323.834 todoa os bem.feltores para que Deus ração que oe médlcos tinhAm como as solenidades religiosas, sendo Estranjeiro ... ... ... ••• 3. 578 curada durante a procissão, con001l681irla. lhes dê o céu como J>rémJoa. baptizados 65 catectlmcnos, reaHDiversos .... 18.378 Obteve esta graça met1lnnte uma me~ando desde logo a cantar zados 13 casam~tos, recebendo a (a) Jolú:J Barbosa da Silva novena que t1ura para obter tal gracom o povo o «.A ve». 345.790 Sagrada Comunhão para cima de çn.

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GRAÇAS DIVERSAS o. Llioia de Moura - Valado, agra. deee a N.' Senhora da Fâtlma uma 1 graça parttcule..r que do céu alcancou por seu Yallmento, e que prome' teu publicar na «Voz da. Fãttma».

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Teresa de Jesus - F4tima, pet1e a • publicação de uma graça. particular quo recebeu por sua matemal Intercessão junto de Deus.

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ololo de Azevedo Ribeiro - PGrto, tendo obtldo por intermédio de N.• S.• d<~o Fáttma as melhoras de sua mtu que esteve, dlz, gr- vemente doente. receando-6e já a suo. morte, vem pedir que na cVoo da Fãtlmaa, se torne p\ipllça. esta graça concedida A O\ta doente. ••

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ú. Paulina Vaga de Moura - Mur· oa, agradece t. N.• Senhora <la ll.'áttma a cura da artéri~Iorose, d.:s;vparecendo-lhé as tonturas de cabeça e as vertlaen.s. oomo prometeu, vem publtca.t: a a:ra.ca da sua cura.

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o. Mariana oart de castro Parreira -Terceira - Aollres, pede a publica.ç!ío das seguintes araçás na «Voz da Fâtlma:t: - O C6taclonamento de uma catarata. e ma.ls três arnças particulares concedidas por N0668o Senhora da Fátima em momentos de &6rla. lll11ç4o' em Que .e viu.

Aos Rev. PároGOS e80S Sn. -cn_'stã_*o_s.- - - - - Uma "befes de Trezeua dos .., 1.0 fM,U,!I .,.. ! • e tl ffUO/jG,' cmz•d&S de Já"uma pelos Cruzados de Fátima ~~~~e~:. 200

1-

....

novidade s.•

boa é a do publlcoçõo do ediçõo do Manual do Pe,regrlno ·do Fótimo que vem notavelmente melhoU apresentação gr6fica e em Ref!letida pelo rev .· P. • José Os Revs. Assistentes da Acção Galamba de Oliveira receberam Já 6 e_ruza.do de Fá.~? . Cat61lcq, os Dirigentes_ e ot simples ••• todos os Chefes de ..Trezena dos Se não .'• inscreva-se un~t.a.tamen- ·membros encõntram all'-reünidos. too. Conoeiolo Silvina Narcisa - Ter- Cruzados de Fátima uma circular te para 1lji.O perder, PQr maa tempo. doa os hinos 4a Acç6o Cotólica Portantas graças do ~u... t ceira - AoGres, deseja agradecer aqui a Nossa Senhora da Fáttma. o favor de acêrca da propaganda da entro- '?Por ventura não precisa delas para ug~~~~ jsto openas por 4 $00f (sem duas graças que obteve por sua 1nter- nização de Nossa Senhora da· Fá- 11 • ) Para a. suo. famOla.? corre1o . ce66iio., • • • tima nos lares e consagração das Para. tod 09 lb são . Pedidos ao Sontuórlo da Fótimo dos? os que e quen~ ou à Grótica- leirio. o. Maria da Conoeioto Raposo Ma· famílias portuguesas a Nossa S<>l:! ohado - P. oetsada - AoGres, diz: nhora. Não tem mortos a quem deva abri- •Venho por êste meio 118J'Rdecer a Dão-se as maiores facilidades gações e orações? Várias pessoas curados num impulNossa Senhora da Fé.tlma ea . multas para a aquisição das lindissimas Se soubesse que um delet1 estava. a graça.s que me tem concedido, e em d't d d .t. sofrer nas penas do Purgatório, o que so de gratidão para. com N . • Senhora especial aa melhoras de u.ma pessoa estampas e I a as e prop6SI o não faria. para o salvar? aplaudimm com todo o entusiasmo a de !amilla1. • pelo Santuário. Quem não res- Sendo assim, porgue não se ioscre- ideia da formação de uma associação pondcu, responda já. ve a si e aos seus .na Pia União dos anexa. à Pia União dos Servitas do Senhora da Fátima. Continuamos NO BRASIL Os que não receberam a eircu- Cnu_a.~ de Fátima. para J?ler N.• • pnrtiClpar com 6let1 em tantos milha- à. espera de mais re&postas, de_v endo o. Silvana de MatiiA lblaplna - lar escrevam a .pe?1-la a P:•.Jo~ rtes de Missas que Ião celebradas pe- ser dirigidas para P .• António dos Reis, Santuário da Fátima. MeceJana ..., Ceará, publica uma. rra.· ealamba d~ QliveJra - L~. ll.al membros desta assQCiaçãol

DMl FORMOSA IDEil

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Palavras mansas

APÃTRIA EM FESTA No dia próprio, Portugal concentrou-se em Guimarães. Os que não foram, mandaram 16, pelo menos, e~lgumo coisa do suo fé, do suo veneração e do seu orgulho patriótico. Peregrinação e romaria, em que os mortos apontavam aos vivos o cominho guarnecido de fiOmulos e todo juncado de rosas ... Gente de todos os recantos do pais, mos sobretudo do Norte, onde a dota do Fundoçõo tem naturalmente mais brilho e mais relêvo. Era pouco conhecer Guimorãn somente pela corografia • pelo história. Foxio-se também mister ver e sentir Guimarães, ter o vélha e nobre cidade par algumas horas dentro dos olhos e dentro do coração... A arte de amar o pótrio, de que nos falou Maurross, tem normas o qve é preciso obedecer fielmente. Compreende-se bem que Guimarães tenho sido o bêrço do nacionalidade. Tem uma situação discreto o recatado. Da bela e gracioso molduro, acentuadamente minhoto, nem se falo . .. Em tôrno do ve1go extenso e singularmente fecunda, o mais ou menos d1stôncio, serras e se~ros como que erguidos expressame-nte poro se oporem o tôdos os invos5es. Não tem lorgos horiJQntes; tem pão, forjas, ormos e clefesos. H6 oito centos anos! A inspirado e rude canção dum t.erço ..• No luz enn~lodo do manhã, o costeio de Guimofã~, como que erguido, o nascente, s6bre montões de ' flores, tem um aspecto severo. lembro um ClOYOieíro, que, sem de&pir a ormad~ contosae à damo dos seus amores o sua aventura heróica ... Ao sol ardente da tarde, parece dourado por todos os fulgores da suo glória Qlltigo. ê um orgulho supre-

VOZ DA fATIMA

A •• SULTANA ''

FALA UM MÉDICO XLIX

Outro papá

Paí... nao pique assim os boi- Vir nem o l6bo, nem a raposa, E como a cadela, agora, farezinhos ... jasse o berço, inquieta: nem os gatunos ... A base fundamental do Noção, Mas o homem teve ainda um E, pensando na ingratidão dos - Nflo está cá! o menino ... alicerces em que elo assento é gesto mais violento e a Mn.ria- homens para com o Criador e vai procurá-lo! disse com ener- os o Fomifio Do solidez do institu"i!;ão , z1ta fechava os olhos e tapava os animais que l!:le pusera ao gia. Busca/ Busca/ ... familiar d epende, sem dúvida, o firos ouvidos mas não tll.o depres- seu serviço, entrou em casa e E a boa «Sultana:. arrebitou e o duração dos Estados. sa que nlio ouvisse uma praga e correu para o irmã.ozito, que ba- as orelhas e partiu a correr meza Um país, cujo povo não esteja não visse um fio de sangue a tia as palmas de contente ao porta fora. organizado em . famílias bem constiescorrer do aguilhão sObre a es- vê-la, para deixar transbordar tuídos, respeitados umas pelos ou~ pádua do animal que passava sObre êle os extremos do seu tros e com relações perfeitamente junto dela. delicado coraçãozinho. entre si, um país assim Passaram três dias: a crian- harmónicos Descarregado o carro e recouma localização geogr6fico, mos ça não aparecera, nem viva énunca lhidos os bois sob o telheiro, ••• considerar-se uma ver- 1 nem morta e ninguém mais vi- dedeirapoderá logo atacavam e se punham a noção. M4i ... o menino ... desapara também a «Sultana:.. Era remoer pachorrentos a palha esEntre os leis do Igreja Católico, opinião geral que o pequenito nenhuma verdeada dalguns corutos de mi- receu/ é mais s6bio do que oque- 1 O aspecto de Mariazita, 11v1da, fOra andando ou engatinhando lho emquanto volviam para a lo que santificou o união dos sexos, pequenita na sua frente os olhos com os plhos esbugalhados, a 'até à ribeira onde se precipita- considerando-o um sacramento, ter- I onde o instinto punha lampe- voz surda e trémula, não dei- ra e que a !rmã, entretida com nondo-o perfeitamente indissolúvel e xaram nem por um instante a a brincadeira, nlio dera conta abençoando os fores. Jos que a Impressionavam. - Cottado do meu cCasta- esperança é. mãi de que se tra- de que êle se afastava. Foi o famíl ia cristã, cheio de virMariaztta h\ nada objectava. tudes, nho» ... Pobre... pobre do meu tasse de uma brincadeira ou de quem realizou o história de um receio infundado. Largou os Para quê, se não a acredita«Malhado-., dizia ela afagandoPortugal, o mais belo história de ramos secos que acabava de levam? E a «Sultana:., que seria -os. Que mal vos ta2em, a vós quantos noções teve o mundo. que só tazeis o bem/... Sste vantar do solo atapetado de ca- feito dela? Possamos há trinta anos por uma Se bem que nos meios pequemundo é asstm... Tende pacMn- ruma e precipitou-se para o lutemeroso. A revolução que se gar, mais baixo e mais abriga- nos os acontecimentos tenham crise cia ... sôbre nós visava mais. diE detinha-se com a fronte ào, onde o pequenino ficara sob maior duração, todos tinham despenhou rectamente o doce rel igião d e Jesus contraida, talvez com pesar de a v1gllància da irmã. Um mon- voltado às suas ocupações e ao do que o próprio trono de D. Afonque os pobres bichos não tives- te de pinhas com Que ambos quarto dia quási se não falava já. so Henriques. sem também uma compensação tinham estado a brincar, a sa- da criança desaparecida. Derruído êste, os revolucionários ·nemats a. aldeia despertava decretaram depois da morte... Pronto, po- quita da merenda e mais nada! imediatamente o separa- NII.o pode ser ... nllo pode ao som duma nova que enchia ção do lgrejc do Estado, proclamanrém, sacudia o importuno pensamento, ela. que já. começara ser ... balbuciava a pobre mu- todos de terror: o cCbico do do essa providência o lei fundamena estudar a Doutrina e que bem lher, alongando a vista em vol- Boneco», um mendigo apateta- tal do Repúblico. sabia que só as pessoas tlnham ta de st pela fO.Sta clareira do do que andava sempre com um Com o sua promulgação, disse pinhal que o sol ainda ilumina- boneco de trapo nos braços, a um estadista do época, o religião alma ... Um ganir aflitivo pô-la em va de lado a lado. Era certo que que chamava filho, fOra visto católico desapareceria de Portugal dois pulos no meio do pátio. ela chamara a tilha para aju- com um ombro todo ensangüen- dentro de três gerações - o religião Ah! ... desta vez fOra a mãi que dar a passar a corda num fel- tado e, trazido à presença do que nos libertou dos Mouros, que atirar&. uma cavaca i. cadela Jte de lenha, mas tOra a bem regedor, observado e reconheci- nos levou à conquisto do Império do naturalmente porque, com trio dizer um momento e o pequenl- das as mordeduras como sendo lndio, à fundação do Império do e fome, se acercara. demasiado to mal. andava... teria tropeça- de cão. E era voz corrente que Brasil. do na primeira pedra ou raiz o cão estaria danado e era preda lareira. . Conheci um político, do tempo do ciso encontrã-lo, matá-lo, cor- chamado regime democrático, pessoa - Anda cá... cSultanaL. To- que encontrasse. mo ... ~ que ~le 111 aqut n4o estar-lhe a cabeça. e mandá.-la mal Iluminado por projectores, à noinotoriamente pouco inteligente, que, , para aná.lise. Marla.zita tirou do bOlso do tav a quando eu te chamei... .t e, é uma vfs5o cambiante e maraapesar disso, ve1o o ocupar lugares Estava, sim, m4tztnha... As crianças recolhiam-se em avental um bocado de merenvilhoso de evocaç6o, 5enho e lenproeminentes. Ero ateu, e essa qualicasa amedrontadas as mulhe- dade muito <l 'tecomendavo à prodeira recheada de torresmo e teimava a. pequena lacrimosa. da ... Quando voltei e asstm que res barafustavam e' os homens tecção dos governantes. Em coso, l6 no alto uma jnsígnio bemdito, deu-o à cadela que o engoliu che'Ouei ali - e apontava para saiam armados, se não j'á. de em colóquios com suo filho ensinaque sintetizo e recordo a guerra num abrir e fechar de olhos. Logo dou-te maiS, segre- o elmo da pequena r:unpa que espingarda ao menos de chuços, va-lhe qÚe não havia De~s e elo santa... No tôrre de menagem, a espaços, toques de clarins, que pro- dou-lhe acariciando-a. Guarda ambas tinham descido - é que ou forcados. confirmava colorcsomente essa dou!Detido o mendigo para seguir trino. longam o voz; de Afonso Henriques, bem a nossa casa, stm?. .. os dei pela falta d~le... é posstvel ... nllo é pospelo primeiro ccmb61o cem o N4o voz; de prece e de comando... En- nossos bois, as cabras, a burriUm dia, elo casou, e tem uns tre as ameias, homens de armas, nha, a crfaçtto ... N4o deixes cá sível, soluçava a mâl, queren- fim de ser submetido no trata- filhinhos. do ainda agarrar-se nem sabia mento que se impunha, largousempre prontos a engrossorem, se Estava ·~mo vez o menino o brintanto se foz; mister, a host e do in- o olocuçõo rimo com os pedras do a que esperança. E, depois de -se num chôro cortado duma car no jardim e uma senhora amidependência... C6 em baixo, entre costeio de Guimor5es. Polavro5 de bater o mato todo em redor série de lamentações que faziam go preguntou-lhe: «o mamã está em montões de flores, grandes blocos de gratidão, atirados como flores, sôbre da clareira, gritando pelo filho, coalhar o povo, já esquecido do coso?» granito, que foram algum dia ali- os heróis e os santos do passado; parou alucinada junto da ribei- perigo da raiva, em volta da E o netinho d o célebre político palavras de esperanço o desanuvio- ra que, em certo ponto, corria regedoria. cerces do noção ... democrát ico, continuando nos seus - O meu filho ... o meu f ilho! brinquedos, assim respondeu, contan.. Mos a olmo do castelo est6 so- rem o futuro, que h6-de continuar, à distância duma dezena de meclamava êle. bretudo no órgão, que ninguém vê, pelo mão d e Deus, o história do nos- tros apenas. do: - Se éle ttnha conseguido - Vá-se-the buscar o boneco! poro nover também mistério naque- so terra. Fé, calmo, orgulho patrió«A mamã ... chegar alí e ttnha caído... alvitrou alguém condoído. tico, • confiança nos destinos do Jo músico gr:~ve, inspirativo e disfoi à ruo .. . Mllizinha, suplicou MariaE um m~gote, agora, Olho cá, tante, em que se fundem natos de pa ís ... A cruz volto a abraçar PorarranJar ... zU;a, puxando-a. Vamos... para Olho lá., não viesse por ali o cão tugal. salmos e trovas ... outro popó ... » Nunca houve entre nós tribuno casa... dizer ao pai... ~le hti-de danado, saiu da aldeia em diA misso campal é celebrado num recção a uma matazita de eucaaltar encostado o um pano do mu- mais alto, mais honroso e mais me- encontrar o nosso menino... Trinta anos depois de promulgo• Alvoroçado o povo da aldeia, liptos, à beira do pinhal, onde do, o lei fundamental da República ralha. Serve de retábulo o tríptico recido. Se Afonso Henriques pudesse vol- comunicado e estranho caso pa- o cChico do Boneco:. vivia. de prato, que perdeu em Aljubarroesboroo-se e não mcis é permitida Lá estava o casebre arruina- o abominação dC> divórcio. ta O. João i I d e Costela. À frente tar, redivivo, a Guimarães, falaria ra. a vila e ordenadas pesquiassim, poro dor um novo foral o tôsas pelas autoridades, a Maria- do no qual o desgraçado se abrido multidão fervoroso e recolhido, os Graças o Deus! do a terra portuguesa ... zita, ao cair da noite, encontra- gara quando para ali viera grandes de Portugal. P. L, Do lugar em que estou, no de- va-se sõzlnha em casa debulha- só Deus sabia de onde mas ... Sente-se que o erguer dos espécies consagrados é também o erguer clive do morro do castelo, vejo en- da em lâgrtmas junto do ber- coisa de pasmar! no interior dos olmos poro o amor d e Deus e tre duas ameias o gesto de Salaz;or ço vazio do irmãozinho. nã.o havia certamente só farra- da choupana, semi-oculto por Mas eis que ouve lá. fora o pos e o boneco, porque dêle umas moitas, o cadáver já enpara o amor da Pátrio sempre belo - gesto nítido, equilibrado, elegane sempre moça. De tôdos os penas t e, em que se integro aquela mão telintar dos choca.lhos da ca- sala um chOro fraco de crian- trado em decomposição da pobre «Sultana» que, sem dúvida, comlnodos no tempo de Afonso forte e suave que governo e encami- brada que recolhe e a cSulta.na:. ça ... entra pulando e atirando-se à E emguanto um mais afoito tinha arremetido contra o rouHenriques o maior era o separação nho êste país ..• -Guimarães! guardo o teu bir- sua amiguinha a lambê-la. e IL entrava e erguia dum monte de bador do pequenino e fOra prosdo coc-po e do ICJngue de O isto ... fetos sêcos o irmão da Mariazt- trada por uma pancada certeira Finda o missa, o general Carmo- ço, :tela o tua trodição, continuo de festejá-la. - Ai, mtnha cSuZta?\a:., sus- ta, esfomeado mas são e salvo, na. cabeça ... na • o Presidente do Conselho sobem guorda ao teu castelo! Quem esteAi! Quem dera ver em certos b t&rre de menagem. O discurso d e ve contigo no festa do centen6rio pira a pequenita, que grande e os outros assomavam à porta Salcnar é um resumo sentido e lu- sentiu-se, até ao fundo do olmo, desgraça/ Se tu lá tivesses es- embasbacados ouvia-se um gri- pais uma dedicação destas pelos tado, o menino n4o te1'ia àesa- to provocado ' por nã.o menos próprios filhos ! fl\inoso do h1st6ria e do vocaçQo de mais cristõo e português. CC.rreie PIJtto parecido... Inesperada descoberta: ao lado M. de F. Portutol. No lusitanismo impecável,

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A Entronização de N.a S.a nas. Famílias Ttm chowido 01 ..,eciW. clelma~ent fie N.• Sen.hora para a cerimónia da entroniza~ão ela Virgem Sutíuima noa lar.es portu1ueses. Nossa SeRhora ~ a Raínha do céu onde Hm UM trono junto ao cl.1 S.S. Trindade, e na nossa bOa terra po-tu1uesa em tôclas as catedrais, igrejas • capeln um alfat' jt111fo ~ ucrário do sea Divino FJrho. . Viveu com Jesus e S. Joaé na lUa pequeni11a casa de Nuaré ouvindo as palavrat do Divino Verbo, assistindo aos exemplos de profunda humilillacle e aMor do teu e.,._o, S. )01é.. Quei'Gfttot, 'ois, ._ .. ebt teja a Raiaha dt1 famílias portuguesas. Nette ano dat comemorações centenárias lembramos mais UMa vu às fa· ntílias a Sua entronização para as gaardar dot Males que assolam o mundo e como preito ele acção de 1raças por tantoa benefícios qw nos tem conCieclido. O dia 1S de Agôste deve ser o grancte dia da conntração das famílias 1 Nossa Suhora. Para isso trabalhemos já com o maior silo• .(Pecflr estaMpas • pagelas com 1 fórmula 10 Santuário da FátirN ou ii Cráfie~ - Lteiria.).

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Ano XVIII

Fátima, 13 de Agôsto de 1940

Diroctor, Editor e Proprict6rlo: Dr. Manuel Marques dos Santos Administ ra ção:. Santu&io de F6tima, Cova da Iria. Composto e

Administ rador: P. António dQI Reis - Redaççl!o: Rua Morcoa de Portugal, 8 A. Impresso nas Oficinas da •União Gr6tico•, Ruo de Santa Morta, 158 -

Leiria . Lisboa.

Epístola encíclica de S. S. Pio XII a S. Eminência o sr. Cardial Patriarca a todos os Prelados Portugueses, no oitavo cante, . nar1o da fundação e terceiro da restauração de Portugal, sôbre o ,

APOSTOLADO AO NOSSO AMADO FILHO CARD I ÂL MANUEL GONÇALVES CEREJ EIRA, PATRIARCA DE LISBOA, E AOS MAIS VENERÁ;\'EIS IRMAOS. ARCEBISPOS. BISPOS E OUTROS ORDINÁRIOS DE PORTUGAL E DAS SUAS PROV!NCIAS ULTRAMA· RINAS EM P AZ E COMUNHÃO ÇOM A ~ APOSTóLICA PIO PAPA XII

Amado Filho nosso, venerdveis I rmãos, sarlde 11 bé11ção apostólica

MDSSDONARDO


Filho és ••• Pai serás!

- Ena, pai I q ue bicl1ol Aquilo 6 que é mo11s tr idad ~ ! ... O r arnzito não se contiver~ à vi&ta do enorme paquete resplendente ele alvur~ eôbre o a zul vivo d<~. baí~ e !>Ob um t>Ol rutilante-, mas om~ cotovelada da. mãi c um olhar fulmin ante do pai acalmanlm-lhe o cntusia~mo. Na verdade nenhum dos tr:.s ~e sentia à. vontade naquela. lancha. repleta de gente da alta que ia como êlcs no encontro ue qualC)tll'r pessoa de família ou amiga ou simplesmente visitar o belo transatlântico, recém-ancorado. llais uns minutos do avanço, o motor da pequenn. embarcação cessava de re~folegar · e:stavam quási junto do flanco d:u{uêle gigante dos lll<HC$ e do no1:o ~ jo;em picoense, 1)110 rom os pai'! tmha feito a tra,·e-sin até U. cidaue da IIorta para aguardar a chi'U:I\da do irmão •am;uicanou, eschunara: - Lá <'st:i l'le! .. O no~~o P edro .. • é.ll:m ... Tal cal cut11r' no retrato! J>e facto - e como qne emoldur!l lo - apnr<'cia na 1·igia. dnm d os plimeiroi anua res acim.\ da :1gua um ro~to todo prazenteiro, largo e f' nl<>rnccido ~orri•o. <' logo um braço C)IIC' saÍ<\ o,•<'nanuo jnhilo~mcnte. )fas a pm;sagem pnrn a ebtrcita ""''au•nl1a e a n~c<'n<io nté no pri~eiro cl 1 cl; foi um <'a~o sú·io pnra o bom Sch;lstiüo da Calheta. e mnis nincla pnr<\ a ~r.~ Vrnn<'Plinn a quem o nrno~n não atr:~pnlha,·a. menos (JIIt! os ~no~ e uma c<'rtn adiposidnd~. Quanto ~_tO Sebnstiiiozito, se não f os e o r<'Ce!O de mesmo em ptíbliro. np~nll<tr ulgnm pu xão de- orelhas. t•nha marinhado por nlí nrrih·.\ que n"m o J!l'nmot.e mnis expedito. Co!no, porém, tnlio dcprc~sa. pnssn, P1-!o~ nos braços do viajante, laVI.dO'! <'ln l:ígrima'l de alegria c con;o<:ão. c Oi -;cu'! tipos o t rajos rú'lt <cos ~ntr.lst;lJH]o <'Om o C'legnnte> pn~snv,c1ro atrniom a ntl'nç:io dos Que cen•:no m o (l(!<plCno grnpo. H on1·e. nntu ralnwntc nlgnn'l coment:~ ri~l'l e. >1 ('('rtn nlturn che~avnm <h~tmtnmC'nt<> ao~ 0111 i d o~ de P edro 1·~ta~ P•thll r •l": - .\ntigos c•·indo,, sem dú1 ida .. . P edro r<'conh<'Cf'n n ,·oz e ficou <'Omo pnrali?.ado. E1-a a dumn rapariga. d,. origem açor<'nna como i·le, mas de fam íl ia nohre c riq uís":ma. QU(' dnha d(' IHI.,~cio i\ Euro.. pn. TiJJham-<>e dndo muito n bordo, sentindo nm o outrn qu e umn rnnndo simpntil\ o-. hndn de liga r ~ompre. {;mn. "'P~cie de cobnrdia qno éle debal•le t('n!nra •mfocar. lliio lhe permitin cli?.<'r nnda. nem ISC()Uí'r rllltn r -St". lia'! ln~o onria o pai dll jo,·cm bCIII uúvida desip:nnndo n. sr.a Fra nceli na que nií.o despegava do limpnr os olhos: - Foi nmn. di-lo, talvez... Então Pedro, num ímpeto qno o desaf.ogou do pêso que lhe oprimia o pe1to, tomou a mãi pela mão e voltando-se, disse cm voz nltn e fir: ~1(! para qne todos it]( o uvissem: -Sr. Comenc.lndor.. . miu Elsa ..• permitam-mo quo lhes apresente os meus que r idos pais e o meu irmão mnis no;o. Seguiu-se um borborinho, de sim. patia da maior parte, d o despeito do algumas rnpnrigas que rodeevnm Elsa, elo triunfo d~ nlguns rnpazes 9ne passavam por pretende ntes da JOvem nçorcann-americana., ou antes da 9\la fortuna. aras o Comendador lll'nn~ou de mã'l e st endida pnr11 os pais do P(!\dro e, por fim, nbrnçou êste cnloro,;amente, dizendo: -Até bret>e, se Deus quiser. De regresso a Filadóiiia, ficnxemos nqui àlgum tempo nos nossos queridos Açôres. Creia, meu amigo, que te11ho muito gôsfo em conhecer sous pais e cm verificar a nobreza dcs ~us sentimentos parn. com êles, . Mias ~lsa, t[llê si detivera tiO 1nst a ntes a puzar pela Unoua a Sebastião J'4nior, deepedia-• tam·

bém gentilmente e, emqunnto Ped ro e a sua gente so sumia n a onda dt' passageiros que desembarcavam, encostava-~ pensativa à amurada.

- Isto já. não é para si, minha mãi 1. .. - Credo 1 Filho 1... Que me assustaste I A sr.• Francelina r ia tôda desvnncoida. e oll.IAVIl do relance para a carreira. de casitas, ladeando o canJinl1o e junto das quais se encontrnvnm algumas &en.hora& comadre,, como quem diz: -Ninguém se pode gabar do ter u m filho como eu I Atravessando a viçosa reh·a que lho dava quási pelo joelho e lho amortecia o~r passos, despercebido mais nindll pelo ouvido já munrcciclo da. mã.i, Pedro tirorn-lhe das müo~ a' latas de le ito côr de ma rfim n qnc a oscilação dem jú. uma boa cnmada de n ata. - Para. a. müi esta r nêstes trabnlho~, então dE~ixava-me cu ficar na .\ méricn-, sabe? Ou volta\ll para l:t ainda ... Fingia-se zangado, mns êle bem sa hia. qne não peaa1:a. - Tah·ez queirn'l que cu esteja de_. sal:\ todo o din, rt>~pondia a. ma1 no mesmo tom. Não que se uma pc~soa se põe ~c>m fo?.er nada ficll tolhidinha UI.' todo ... R pen!la~ que e n me nã() custa v('r-te n fazer C<'rt.as <'oisas a que- jtí não estaYils hnlHtnndo? ... - Que imporln... ia êle • n" r espondcr . 1\Ins o irmão <'Ori'Í!\ ao encontro d1~lc>s com um m aço ,·olumoso de rm:tns e i?rn llis , os ,·olumnsos jorll:ll'l nmer1canos. -nc~rnnsemos aq ui, minha mãi ? propci'l P <'dro inquieto onra tomar ront'\ <ln corre~nnncl~nrin e rome(ando por dnr un ~ jorno;s ilu strado'! ao .'lebastionito que lonoo nbnl nvn. r au il\lltc para os ir m;~trar a o utro!! ga rotos. O l ull(ar 6 convid oti,·o: n orln duma mnto do incensos c fnin11 do NortE.', Mbrcp ujncl a. pE.'! o ~norme nico l'ulcâni<'o que d:í o nome à ilha· uma ribei ra cantando perto, n~ frent<' uma descida q!Hísi a pique pnrn. o mn r que se funde no lon~e. muito ao longe. como o céu ... E " hora é de confi<lênaias. Pedro d<'i,ando intactas tôdns as carta~ npós u m brcre exnme nos sôbresl' rito ~. mostrn. à miíi 001 saüdndes p os cuidad os que lhe vão na alma.. Ell>ll, q11o dll Fra nçn pa ssa ra à Itália, à. Sufçn e [~ Alema nha. e que, tah·ez ocuna. de tudo nborrecidn rom a carada que por tôda n. parte lho armnvam ao d ote, nunca e squt><'<'r<\ o nçorenno, escrevera amiudauas \C'ZCS nté que, quando r ebentara a g uerra, o pai o prcvenirn por telcgrnmn de qu"' regressavam dir c~tamente à América. Hot~.vera depots uma correspondência n1ais espaçada c, agllra nada.! Nada.? 1... Ma~ então•.• P edro punha-se' de pé e estendia o brn~ pnra o Cllminho. - Müi I exclamou. I sto é um sonho ... ou estou doido 1... Tôda risonha, pelo braço elo pai vestida do branco e com oe cabelo~ loiros prêsos por um laço dn côr do céu, visão r~diosa de juventude e de felicidade, Elsa nvo.nçavn .••

• D outro elo um mês, numn linda tarde, ficava ajustado o casamento de Pedro e d e- Elsa. E como o sr. Sebastião da Calhe ta e a sr.• Franccljna ainda nã o estivessem em si da surpresa. e se desfizessem em âesculpas, nem êles ea.biam bem de quê, • o Comendador sentenciou n:o ] ac~Dl.Bmo do seu portugu& pmen... canlzndo: · ....-Elsá aert• t~lús·• litlio extremo• eo. .• bom mar1dº e P.81 fX~ I ,.1 ~ u

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A França - a terra do patriOtismo, a nação que se orgulhava de ter o tllelllor e:ttrcito do mnndo - quem a d errototl( Foram os inimigos de fora que sdbre ela caíram com a superioridade esmagadora dos seus aviões, canhões e carros de combate( Não; a França derrotou-se a si me$ma com a imoralidade dos seus costumes. E11tr1Jgando-se à vida fáctl do vicio e do pra::er, eiiVCIICtiOU-se, cOrt'ompeu-se, arrul11ou-se, qt~dsi q11e se SIIICidou . .. Proclamou-o bem alto o glorioso " católico marechal Pétai11, chefe do govérno franc~s. ao explicar ao seu povo 1as causas da de11ota da França. ccMenos fortes que há vinte anos, disse. tínhamos t ambém mc·nos amigos, multo poucos filhos, muito pou· cas armas, mu ito poucos aliados. Eis a causa da nossa. derrota» .. E depois acresce11tou: cc Desde a vitória (a dtJ 1918) o csplrlto de prazer sobrepôs-se ao espirlto de Sllcrlflclo ... Quis-se poupar o csfôrço. HoJe encontra-se a lnfellcl· dade11. O espírito de prazer sobrepôs-se no espírito de sacrifício e queimou as almas, dessl>rot' os corpos, rouba11do assim aos franceses aquela tempera, aquela e11ergia, aquéle ardor cOmbativo. aquUs amor patriótico q11e foram sempre a alma e glória da França.

O espírito de prnler sobrepôs-se 10 espírito de sacrifício, e por i;so as famílias, recusando-se cobarde e crilm· nosame11te a fazer frutifi car a árvore da Vida, 11ào tillham filhos ou binham muito poucos. O resultado viu-se agora. Quando a Alemanl1a lhe veio bater à porta com mais de 6 milhões de soldados, armados atd aos d e1ztes. a França, mobilizando dos 19 aos 40 anos, não conseguiu chamar tis armas 3 mil11ões de home11s. A França {01 derrotada ptlo vicio e pela corrução.

• • • E t "· lei:or, aimla assistes de bra ços cruzados t~ obra de devastaçtio e ~uina que a dissolução de cost"'111CS opera sinistrametttc entre nós e 110 seio das f amílias port"guesas? Salva a tua Pátria, não a deixes perec.;r! 54 bom c~istão e reza e t~aballza para que os outros o sejam também. Auxilia a propagatlda da d o11triua cristã. Aj"dà a Acçüo Católica! ltJscreve-te 110s Cruzados da Fátima, dando todos os meses, ao meu o., dois tostões, para q "e aqwJ/es que trabalham 11a Acçüo Católica possam ter armas (Imprensa, Rádio, Cinema, etc.) tão boas o" melhores que a~ usadas pelos inimigos da t1uz Fé! Não te importam os destinos ela Pdt11u.> ...

A voz de Maria Santíssima Quando se diz: P orh1gnl 6 pertença do M a rin Santíssima, crêem os de~crentes, e, quantas vezes os crentes, que ó um exagêro. Os ()(',crentes que a. nossa. afirma~iio é um excesso do nosso entusiást ico amor pela :\!ii.i ue Deus, e o~ crcn tcR, enle,· auos no cultt> fervorobo de tal invocação da. Virj,\em, que desejariam mais cspnlbndn, pensam quo n os contentámos fàci lmeute e que fic1hnos aquém da verd:Hle. Niio precisamos consultar o Santuário M ariano par a identificar ~ det>~ão do povo português pela Mãe do J esus. Basta. atrare~;sar Portu~al sem snber os nomes das igrejas, ermidns e capelinhas d~ nossa. quer ida. Pátria. Portu~n l é o grande altar florido de Nossa. Senhora. De fronteira n f ronteirll até ao mar, P ol'tugul 6 tu ríbulo de incenso o cântico eterno à Virgem I l)llnria ... n rezam os corações portugueses. P or Maria ... promete o po,·o. P or Maria... sobem ao Céu nossas aspirações I. .. Portugal em flor cb!.'io de ool e ele sonho, do ternura. e de d~ura é Terra do Santa. Maria a oferecer-se no Criador. Portugal p aís cristão, E>xemplo do Mundo, cm quem firm~ a. sua. fé? Em Maria.

Uma professora vítima de úlceras no estomaéo 1.8 loaflo• anos de dieta Dev;do ll !raQ.•Jeza. do seu estoma.~o. uma. pobre pro!C680ra teve de se sujclt.."'r a 18 longos anos do apertada. di ~ta. moa restabeleceu-se de uma manel7a. MIIOmbroea.. SO!rla tanto d o eetOmaiO que &e lhe formaram ulceras. prOduzllldo·lbe hemo~la.s. Durante sela semanas esteve entre a. vlda e a · morte. Apenu 110 podia aUmentar de peixe . o arroz cozidos. sem Q.ualt!uer temlJClrO. Há cêrca. de cinco a.noa tentou comer uma. verdadeira re!elçdo, ma& est:\ tenta.tlva custou-lho três meses do cama. Um dia: deliberou principiar a tomar PastUhaa Rennle. Verl11cou Q.uo as dores lhe Iam desai)N"eccndo o que j {l. não voltavam, começou a va.rlar de allmen~o e já consegue, sem Que lhe faca mal. comer peru, rroostbee!• e queijo. tlm verC!adeiro JDllllirO I As Pastilhas Dliestlvas Rcnnlc actuam de três maneiras diferentes: contêm anti·áoidos, que neutralizam a acidez; absorventes, que reduzem os i&ses; e fermentos, que actiV'àm e

. 1

~~,1;:~ ~~g~O::~R=;~~~;

Mais exemplo!'! afluem ~b rorn~ ção à pena, multidão ele milagres num milagre úniro: .Maria. :P.bria Santíssima est:í. ('lll tôda a. Xa~·iio rena ~C'ente à última rc•onda de anjos invisí1·eis que a acompanharam à Terra bcmditbsima de l•'átima. J!~:ítima rn!.'rgu!JJon P ortuga l cm novÍ,!,Íma luz ele crençn o ue J.<'<'. FátiJm~ 6 a nov:\ ordem de P ort.Jp;nl Cristão. Veio a todos os templos uo Portu,:tul docemente, irre~istlvchnentc. Ao entrarmos nos que 11ão conhecemos, nntes do moi'! nada a buscamos, à imagem da }'títima. Nossa Senhora. lá está, U. no<>sa esper~ a li /cio, para at<>nder todo,.. . ' Quando se diz: P ort ugal é pertcnç<\ de Maria Sa n tí~~i m a só quem co_nhece a f un do P ortugai, pocle nvah nr da vcrdaue. qu!.' proferimos. Lou,·ndo seja Deus I . Bertha Leite

------PRISÃO DE VfNTRE

Ja tem :!5 anos? .Nesta ldade os lno e a t I n o a prlnclplrun a ser pretrut00110& As matérias !ceata acumulam-se e dai aa dOres de cabeça. o re:.tmatiSJno e outras [, · doenças A mel':nr OfmiL de accbar U)Dl a t-rlsAo de ventre 6 tomar. diariamente a pe.. quena dose de Sais KrÚac.hen. ' K.ruac.hen acaba com r. prisão de ventre e.o mesmo tempa Que limpa todo o orpniamo.

Totnl ..••.•

2.260.110$69

Donativos desdo 15$00 Francisco A. Valérlo, Vale da Pinta, 50'00; Alzira Calado, Juncal. 20$00; Palmira C. Silva, Lisboa, 50$00; Lou-

renço Marques: Clar1sse A. Carvalho. 50$00; Leónl<la. Valente, 90$00; Maria Leão Fontes, 75$00; Evandra Ferreira, 20$00; Berta. Pestana, 25$00; Ollvla. Pinto. 15$00; Maria P . Baltazar, 50$; Etelvina. Mourão, 50$00; Noémla. Ba-rata. 20$00; Laura. Graça, 20$00; Olinda Dln.s, 20$00; Dr. José Alberto Soa-res, 130$00; Distribuição na. Igreja, 689$00. Jorie Vareta. Foz do Tua. 20$00; devota de Angra, 20$00; devo-

to por Intermédio do Sr. P .• Escobar, 47$00; Rita Brum. AçOres, 20$00; Manuel C. Homem, AçOres, 20$00; Maria M. Furtado, Angra, 40SOO; Manael Antunes. S. Paulo. 15$00; Francisca Patrocinlo, S. Paulo, 15$00; José O. Ourém, Coruche, 15C.OO· Bento F.

Gomes. Malhada Alta. lliSOO; J06é M. Rocha. Califórnia, 1 dólar; A. M. Lourenço, Ca.ll!ómla, 1 dólar; Maria. Clara Potes, 'tvora. 20$00; NaU.lla ca.nêdo, Lisboa, 20$00; António L. Leal, Cadaval, 20800; Jcseflna Manso, Montemor-o-Velho, 20$00; Alberto Fenelra., Covllhâ, 30$00; VItorino Coelho, Piães. 40$00; João Baptista. Elvas. 20$00; l\Iarla C. COSta, Bristol, 1 dólar; Ana Lages, POrto, 20$00; Maria Serpa., Pal.m.e:a, 15$00; Rita MartlDB Prata. Bombarral, 50$00; Isabel Costa Pereira. Lisboa, 20$00; Maria de Abreu Lima, Viseu, 20$00; Maria P.' M'squlta. Pico. 50WO; C. M.. Califórnia, 1 dólar; José Amorim Mendes. Braga, 20$00; Me,rla Costa. Carvalho. Rlba.longa, 100$00; Gracinda. Morais. Lisboa, 20$00; Júlio A. Cardoso, Lamêgo, 20$00; Júlio A. Cardoso (tio), Lameao 20f: Francisco Márques, Agueda. 20$00; Maria Rlb~lro Carvalho, Lisboa., 50$00; Adellna M. Guerra., S. Tiago de Besteiros, 20500; Maria Isabel Russo, Cabêço d e VIde, 26$00; José C. Sam])alo, Lousada. 20$00; Maoria. Pinto de Lima, POrto, 25$00; Dia-mantina. Ratx>so. AçOres. 30500; J osé Freitas Lima., Mascotclos, 20$00; Francii!Co C. Saramago, Beira. (Brasil) , 60$00; Nazaré Simões. Moçambique, 1/2 libra; J oão Calheiros. P&rto. 20$; P.• J oão E. Lcpes, Funchal, 67550; Ludovl.na. Miranda. Alguelnlo, 20500; J oão Espírito Santo. Amor.elra, 20tOO.

01onde rrvista ilustrada de cult ura para senhora~ e meninas Colllboração das melhores escri toras portuguesas Secções de modas, bordudos, culinária, etc. Assinatura. anual: esc. 25$70 R-:-dacção e administr ação: <.:asa ele Xossa. Senhora das Dores - Cova da. Iria. (Fátima)

oelos Cmzados da Fáüma No jornal do mê1 JO$Sodo, aprelentando o estatística do• 40 mil Missas celebrados pelos Cruzados do Fátima, nas difet"entes Diocesés do País, deixávamos em bronco a Diocese do Funchal (Ilho do Madeira} por nõo se terem olitido, d-e lá, infot'mo~õcs, o tempo. fuos informa~ões chegaram agora, • por isso oprusamo-nos o dá·los oos nonos leitores do Madeiro poro que, mail umo ves, considerem 01 riq11esos espirituais que lhes goronto o Pio União dos Crusodos do Fátima. U:.43õ" Wssos foram celebrados pelos Cruzados da Fátima no Diocese do Funchal. Vole o peno .., Cru&ado do Fá-

STELLA

40 mil Mís.s as

@tram elll~ açtivldãd& 'fmedlata.me~­ P9~ "''Dleaam. ao est6maRo •om t6da a sua f6r~a, que nlio 6 dlmlnuJda pelo. água. M Pa.stllhaa RA!nnJe ven(lem-so em toda& as farmácll\8 a Esc. 6to0 oa pe.CQ~ ele 26 e Esc. tiMO...s 20$0Q oa de 100.

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SALTOS

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cÓmodo~.

não e ~correqom . nóo dilatam • •

duram ••• duram •••

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lste n&bnero fOI visado pela Cenaura

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v:.;,L. L)A t-A I o MA

FALA UM MÉDICO NO CONTINENTE o. Maria Agostinho da Rosa -

,juncal, deseJa agradecer a. cura do sua mãe que estivera em arave p&rlgo de vida. Invocada. a. protecção de NOS$ Senhora, a cura, até ali inutilmente procurada, n6o se !êz esperar. •

~

!.

D. Maria dos Prateres - Coito de Cima, vem agradecer a N.• S.' da !"àa. cura. do sua. lrmil Concclcào. Sofrera, diZ, gravemente da garganta. durante 18 meses sem que os remédios apl icados lhe tivessem dado senstvels melhoras. Com o recurso a N.• S.• da Fátima. bem depressa obteve a. 111\údo tão desejada.

. .

o. Deolinda c. dos Santos -

Ilha• ~ vo, vem agradecer uma. graça partlo. Alice E. Alves - Lisboa, diz ter C\llar que recebeu por intercessão de estado paralítica de um doe seus N. Sr.• da. Fátima. Cumpre assim a. braÇOs. Invocou em seu favor a propromessa que tlzera.. tecciio de N.• S.a da Fátima, e assim • • • obteve a cura. que tanto deseJava.. VIto .José Metculhlo - Navelim, aaradeco multo reconhecido a N. S.• o. Teresa Soares de Almeida da Fátima duas eracaa particulares Grijó, agradece e. N.• S.• da Fátl.p:la que por sua Intercessão, lbe !oram a. cura. de sua sobrinha. de 6 anos de concedidas do Céu. Idade, que estivera prestes a morrer ! •• com uma in!eccão nos lnte&tlnos. D. Maria dos AnJos Vistas - Pe• • • ro Pinheiro, diZ ter alcançado por D. Maria Florentina - s. Tiaao, lnterccosão de N. S.• da Fátima e de Mogadouro, vem agradecer a N.• S.• S. Teresinha, uma. graça. muito importante. Reconhecida, aQ.ul mani!es- da Fáttm~ a saúde concedida e. seu marido, dePOis de ter estado quatro ta a. sua. gratld(io. mesee sem se lovanta.r do leito. A fam1lla. juntou-ee em ora.colo duO. Fernanda da Conceiçlo C. Costa - P6rto, reconhecida, agradece a cu- rante uma. novena, que foi feita. a. ra. de seu pai que so sentia grave- Nossa Senhora a pedir a. cura dêste doénte. HoJe. gmcas ~ protcccllo do mente doente. Céu, encontra-se do perfeita saúde. • • • o. lsolina Ribeiro - P6rto, diz: D. Maria da C. Mendes .Jorge «devedora do multas graçus conccdld~s por N. S.• da Fátima, a quem Cantanhede, diz :-cVenho agradecer costumo rcconer sempre nas mi- a N.• S.• da Fátima duas graÇas que nhas anlcOes, venho como prometi, me concedeu. A primeira. quando n::r.nlfestar o meu reconhecimento, meu marido est.cve multo mal motipara. ma!or glória do Nossa S.• da vado par um desastre de camioneta, oe médicos recenvam multo que lhe .Fátima.. sobreviesse uma meningite. Em t.'to ~ D. Belarmina José da costa Chaves dolorosa. antcão roguei ~ VIrgem Mil! - s. M.utinho de Mouros, a~rrad e ce o que mo salvasse, e os meus rogos fobom resultado do uma operação mo- ram ouvidos. A seaunda gr'lça foi tivftda pela fractura de dois ossos concedida a um meu filhinho de 6 anos. Tendo-lhe a{larccldo um carOno braço esqttcrdo. ... ! ço no peito e depois de lhe ter felo. Mat ia Isabel da S. L6po - Por- to o tratamento prescrito pelo métalegre, diZ: •venho, cheta. de reco- dico sem tirar resultado, fiZ uma nonhecimento, agradecer uma. araca vena. a N.• Senhora. Durante os que mo !oi concedida por S. José e dias da Novena. lavei-lhe a parte Nossa S.• da. FMima. Prometi fazer doente com ãgu.'\ de N.~ s.a da Fl\uma trezena de Comunhões, ouvir tlma. e p::\86ados dias o carOco deuma missa, dar uma. esmola e agra- sapareceu. Já 14 vão alguns anos dudecer n& Voz da Fátima. o favor, se rante os quais se tem sentido sempre bem, Por estas duas araC'lS veme fOsse concedido. Estou multo reconhecida porque nho agradecer a tão bOa Má! . roganfui atendida nêsse mesmo dia., a-pe- do-lhe também se digne abencoa.r o lar da mais bumllde de suas !Ilhas.• sar de o nllo merece1· .•

. . .-

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o. Maria do Carmo M. Morgado Vales dt Cardigos, tendo sido operada no ventre, sentiu-se muito m~l depois da. oper~~.Çllo, receando-se um mau resultado. Recorreu a. Nossa S.• da Fátima e comccou logo a. sentir-se melhor. Deseja. agradecer aqui tal favor, como prometera.. a.o 1·ecorrer a. N.• Senhora.

• • •

O. Adolinda Am61ia Sorrano S. .loao da Pesqueira, diZ; •Como pro-

meti, venho pedir a publicação de uma il'l\ça multo ImPOrtante que, estou certa, alcancei pela Intercessão de N.a S.• da Fátlma.J .

•••

M. Lourenoo ol.or - Alberga-Palhaoa, conforme prometera, vem agradecer e. N.a Senhora uma graça. concedida a seu cunhado Manuel da SUva Mota. .

• • •

o. Rosa Conceiolo Silveira -

Foz da Douro, a~rradece a N.a S.a da Fá-tima uma graca que se dignou al· cancar-lhe do Céu.

••• Clmara caxioira- Pou·

Augusto A. sos, vem agradecer a N.a S.• da. Fátima uma. grnca temporal. Encontrando-se completamente tolhido das pernas em virtude dum ataque agudlsslmo de reumatismo, dePOis de, em vito, ter recorrido a. todos os meios humanos 1\0 seu alcance, '9olU>U·Se p!l.m N.• Senhora. da Fátima alcançando por sua ma.tern111 bonda· de a graça que tanto deseJava.

• • •

olosê

_

o. Laura Sinde Monteiro de Oliveira Coimbra, diz: -

cTendo e'-!. feito

uma. prome::sa a N.• s.a da Fátimo, com 0 nm de obter uma graca espi-

ritual que ardentemente deseJava, ~ ! ~ com a. promessa da sua publicaçãO, e Alfredo Martins da Ria - Raiz do tendo-me s!do concedida a gra~ peMonte de ola los, vem, como promete- dida, venho solicitar. a. sua publicara, agradecer a N.a S.• da. Fátima a. ciio, para maior honra e glória da graça. de o curar de uma. úlcera que Santisslma Vlraem e cumprimento tinha no estômaao. e Que Íhe ca.ü· dêste meu voto». sou terríveis dôres, não podendo all· ., • • o. Mar.a da Conceiçlo Alves menta.r-se. dizendo oa médicos ser necessãrio submeter-1!1e e. uma opera.- Parto, pede a publicação do scgulntlio. te: - cMeu pai esteve multo doenFol então, que uma pe8601\ da sua te da. bexl~ra , e os médicos JO. pouoo !am!Ha fêz uma Novena a N.• Senbo- tempo lhe dava.m de vida. Recorreia da. Fátima que se dignou conce- mos ent:lo a. N.• Senhora. da Fâttma, der-lhe râpldas melhorao. e 0 doente começou a tomar dtuan· te o dia algumll8 colheres de égua • • • D. Maria Rita Leal - a.u. Cruz da do Santuãr:o, reundo na oca.sHío alTrnpá, deseJa. agradecer a Nossa Se- gum.za Avc-~farlas. Com arande esJlbora o ter-lhe alcançado uma gra,. pento doe médicos, meu pal melhoça particular. rou conslderàvelmente voltando à • • " sua. vida normal. o. Maria do Melo - Vila do Conde, A11radeÇO -igu~lménté a cura de dl.z: ctendo recebido uma rrnç& por minha criada que se sentia ~ta.stantll intermédio de N.a S.• da. Fátima, o mal de sa.úde, o <llle presentemente prometebdo publlcA.-111-, venho a110ra se encontra bem, depois de recomenCllmprir e. minha. promessa. meneio- dor e. sua cura & Noesa. Senhora. da nando &Q.u1 a conce58Üo do tavor.• Fáttmu.

O «Diário de Notíc:ios» de 13 de Julho findo publtcou um telegroma de Londres que recortei e tenho dionte dos olhos, sôbre o desenvolvimento que as actuois circunstàncias da Europa tornom possível para o comércio da lngloterro com Portugal e Espanha. Nêsse telegrama vem confirmado tudo quanto aqui dissemos em o nosso último artigo. Se C' guerro duror (e tudo levar a crer que durará, :nfelizmente) o comércio externo português ficaró com mercados ilimitodos para os produtos nacionais porque tem obertas diante de si as vios terrestres e os marítimas, pode tronsportor por terra e por mor e portanto pode negociar com uns e outros. Paro os nossos produtos agrícolas abrem-se de novo os antigos marcodos britànicos que são os que melhor pagam o que é bom. Os nossos gados d41 Norte que são dos melhores do mundo, só tiverom preço remunerador emquonto forom procurodos pelos negociantes inglêscs. Uma junta de bois de boo corpolência chegava fàcilmente nesse tempo o trinta e seis moedas que em dinheiro de hoje andam por seis contos! Isto hó cinqüento anos! Os nossos vinhos de consumo de boa quolidode poderão conquistor agora forte posição no mercodo inglês, visto que o Fronço e

a Itália estão impossibilitadas de negocior com o Grõ-Bretonho, suos hobituais fornecedoras. E se houver do porte das outoridodes corporativos o devido v•gilôncio poro que se não repitom os cu:tos de criminoso ganância que desacreditaram os nossos vinhos em Fronça e noutros mercados europeus no fim do Grande Guerra, o posição que ogoro tomarmos poderá monter-se e por duas razões. Primeiro: porque os nossos vinhos de posto, quando bem preporodos, são tão bon~ quando não são melhores, do q~1e os vinhos similares do Esponho, Itália e até do França. Em segundo lugor, porque são mois boratos, devido à modéstia dos nossos salários, que est6 em proporção com o modéstia do vida portugueso. Estas duas razões combinadas tornarão muito sólido o posição que ogoro conquistarmos nos mercados estronjeiros, porque o guerra octuol vai deixar o Europa e até o mundo, muito empobrecidos e só o borato terá vendo. Tudo leva o crer que os nossos produtos ogrícolos otingirão dentro em breve preços altos de que o lavouro bem preciso poro se desemp:mhor e poder viver com o desafôgo que bem merece e hó muitos onos não tem.

PACHECO DE AMORIM

A peregrinação A peregrinação do dia I3 de Julho passado, ao Santuário dt; Nossa Senhora da Fátima parece não ter sido menos concorrida que a do dia I3 do mês anterior. O número de fiéis que se aproximaram da mesa eucarística fo i de cêrca de sete mil. D eu particular realce às solenidades comemorativas das aparições a concentração das «Marias dos Sacrários Calváriosn e dos «Discípulos de S. J oãon, presidida pelo Senhor Bispo de Viseu. Desta cidade, vieram, àlém de vários automóveis, vinte e uma camionetas, com associados e outros peregrinos sob a direcção do rev. dr. Manuel Luís Martins, professor no Seminário diocesano. Estavam também representadas as secções de Lisboa, Pôrto, Braga, Jtvora, Lamego e Bragança. No dia I2 à t arde, realizaram-se duas sessões, sendo uma delas destinada à. leitura ·dos relatórios. Presic;liu a ambas o Senhor Bispo d~ Viseu. Tiveram também uma reünião os directores diocesanos e locais da Obra. Na forma do costume, realizou-se a procissão das velas. Da meia noite à.s duas horas, o Senhor Bispo de Viseu fêz a meditação dos mistérios dolorosos do Rosário, relacionada com a Santíssima Eucaristia. Em termos incis~vos, o apostólico- Prelado fa lon dos SacráripsCalvários dos nossos dias onde a paixão do Redentor se renova e qa necessidade de zêlo e reparação. Às seis horas, terminou a cerimónia da adoração com a bênção do SanUssimo, seguindo-se a Mis-sa da comunhão geral. Às nove horas houve Missa cantada, sendo celebrante Monsenhor Manuel Vie1ra, Cónego da Sé Patriarcal dç Lisboa~

de Julho, 1.3 Efectuou-se depois uma reünião junto da capela das aparições. Às IO rezou a sua primeira Missa um sacerdote de Viana do Castelo. Celebrou a Missa dos doentes o Senhor Dom Rafael da Assunção, Bispo resignatário de Cabo Verde, que deu DO fim a Mnção individual a I67 doentes inscritos e a bênção geral a todo o povo. Ao Evangelho pregou de DO· vo o Senhor Bispo de Viseu sôbre os fins da Obra dos Sacrários-Calvários. . . Ass1stiu a todos os actos oficiais uma numerosa peregrinação de S. Tiago da Guarda (Ancião) presidida pelo pároco e acompanhada por alguns seminaristas dessa freguesia, e outra de Vermil-Guimarães cujos cânticos foram muito apreciados. Estava também presente uma peregrinação de Gaivão (Vagos) composta d e 95 pessoas sob a direcção do rev. P~roco. De Santarém vicran1 3 camionetas com peregrinos. Antes da P{Ocissão do «Adeusll os três Pre~ados prc:;cn~es ~eraro em conjunto a bênçao epts-copal e benzeram os objectos religiosos adquiridos pelos peregri-

A sabedorio popular, boseodo em observação milenária, ensina-nos que o vido longo não é incompatível com certos doenças crónicos, que to111 1 nos afligem. Segundo ofirma o povo, não deve mos ospiror o uma soúde perfeita . «A saúde não se quere muito opura da ... » «deixem o golinho com c ~uo pevide ... » «mulher doente mulher poro sempre». Estes ditodos ondom correntemente na b6co do povo, que, por via de regro, não erro os seus odógios . Aporecew hó pouco um curioso livrinho, do vélho clínico francês doutor Besonçon, obro intitulodo ecOs dios do homem:t, onde se encontram justificados, por longo experiência médico, oqueles pensamentos populores. Certos doenças funcionam como espé~le de derivativos que 01udom o prolongor o vida. Quontas yezes uma vélho fístu la, que deixo de supurar, acarreto doença mojs grave que determino o morte do podecente! O doutor Besonçon c1to gronde número de pessoas que chegaram à extremo velhice, o-pesor-de serem doentes duronte dezenas de anos, tois como Voltaire, Newton, Fontenelle, etc. Afianço o vélho dín:co que o fru galidade, o sobriedade, o temperonço ajudam o manter a soúde, mos não sõo indispensáveis poro se atingirem ídodes avançados. E cita pessoas que chegoram oos cem onos, montendo o vício do álcool, do café e do toboco. Não me otrevo o oconselhar oos vélhos o uso destas substâncias, mos o que é verdade é que aquêle clínico cito pessoos de idade ovonçodrssimo que mantiveram sempre hábitos viciosos. A maior porte das pessoos idosos têm aumento de tensão arterial, que põe o suo vida em perigo. I! uma vontogem paro êles, diz Besonçon, sofrerem de certos doenças derivativos, como o eczema, os areias dos rins, os hemorroidas, a asma, a prisão de ventre c mesmo a diabete. Tôdas essas moléstias devem ser tratodas com a!rto cuidodo, por m&dico habituado o conhecer há longo tempo o doente e suo fomilio. Só um médico habituodo com o temperamento do doente pode sober até que ponto deve ir o troto, mento. Poro que um vélho posso atingir Idade muito avonçodo, não deve ce11sor bruscamente os seus hóblttJs, oindo que pareçam onti-higiénlcos; não deve procurar suprjmlr complotomente certos doenços incómodos; e, sobretudo, deve entreter-se com trabolhos espjrjtuois. Como já tive ocasião de dfxer num dêstes ortigulnhos, os pessoas que exercitam o inteligência são a. que têm maiores probabilidades de longo vida.

P. L

TIRAGEM

DA '

Voz da Fátima NO M~ DE JULHO ._

·;:, :: :;

1 . ;.: °,':~.:·:.:·:., ~~ AYeiro ...................... BejÓ ........_ •·• ,., ... " ! Brogo ..... , ........~ .._.

9

Bragança .. , ••• ..... ••• ..,

5.330 19.&10 6.834 3.541 82.952 12.081 13.670 5.065 16.147. 20.821 11.831 14.464 11.935 11.016 52.839 25.346 9.684

Coimbra ...... ·~ ...... "( boro ·...... .............., Funchal ........... , .. , •• , Guardo ... .., .. , ... ... ... Lo~ego ··• ...... "' .. , "' Le•r•o ...•••.•••.• ••.t ••• ··~ Lisboa ..• ... .., ... ... ..« Pottolegro ....., .. , , ., ... Pôrto ... ... ... ··• "' "J'. Vila Real ........ , .., ..... . dos portugueses de ce1eb rar ca- Viseu ... ... ...~ ...... ... w da um dêles semanalmente uma 323.383 missa por essa intenção e, espe3.3H Estronjeiro .. , ••• ••• cialménte, pela conservação da Dinrsos ~ - w us I 5.764 paz em Portugal. nos. No fim da Missa d os doentes, o Senhor B ispo de Leiria, numa pequena alocução feita ao microfone, lembrou a necessidade e a oportunidade de se rezar pela paz e deu conhecimento da resolução colectiva dos venera'ndos P rela-

Visconde de Montêlo

342.520

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VOZ

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EATI MA

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EPíSTOLA EN:CíCLICA DE SUA SANTIDADE PI O X li

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Palavras mansas

PATRIARCA DAS INDIAS

D. Teotónio Manuel. Ribeiro Viei- pastoral. Partiu mu ito triste dentre ra de Castro, que foi aluno do Al- os seus, que amava tanto, mos con(ConUnuac4o aa 1..• pag.) ~sse caminho, se não quer correspon- Mission:irias vejamos em breve. cola- mo Colégio Coprônlca, doutorou-se fortado pela visão de Roma e de der dignamen~e ao chamamento di· borar muitas e zelosas Innã.s indíge- em teologia na Universidade Grego- Portuga l, que d epois, pelo mar fora, E se algum dAl~s por benign!!<Sima yino. nas ! riana. O tema da primeira oroção se .i a tornando cada vez; mais doce vontade do Altíssimo se sentisse chaO Missionário d eve ser homem de Não vos esquecemos, Dilectisslmos de sapiência, que proferiu no Semi- e mais atraente ... Quando chegou a ~ópoles, celemado para. u lolissões, «nem a falta Deus, não só por vocação, mas taro- Filhos, a. vós que já. obedecestes à nário do Pôrto, foi «O Papado, na de clero, nem neceliSicbd& alguma da bém por doação completa e perpétua ordem do Divino Mestre: <<faz-te ao doutrina e no história». Superior das brou missa d e acção de graças a diocese deve desanimar-vos Olli dissua- de si mesmo. «Com efeito, .-- ensina largo»! 17. A vós, que já vos encon- missões ultramarinos, por d elibera- bordo, no silêncio, no frescura e na dir-vos de dar o vO&iO coosentimento; a admirável Encíclica Ma~·imum il- trais no alto mar, lutando e afadigan- ção de Pio XI foi expressamente à paz, do madrugado. Em Roma, ainpois que os vossos concidailiú>s, tendo, lnà de Bento XV, de v. m. - 6 pre- do-vos por dilatar o Reino de Deus, lndia para facilitar a celebração da pôde tomar porte num olmôço dipor assim di1.:er, à mão os meios de ciso que seja homem do Deus, quem corro mais !SOlicito o Nosso pensa- dum convénio entre a Santa Sé e o plomático com os d elegados portusalvação, estão muito menos longe prega o. Deus; que odeio o pecado, mento e mais cordial se dirige a Nos- govêrno português sôbre o nosso pa- gueses incumbidos de a ssinarem g dl'la que oe infi~is... Em t al caso, quem ensina a odiar o pecado. Espe- sa saUdação e exortação. droado. Alquebrado já pelo idad e e concordata. Desnecessário dizer que a suo pois. eofrei de boa =te por amor cialmente entre os infiéis, que se moE depois de vos incutir novos pelos trabalhos pastorais, aceitou a de Cristo e das alma& a perda de vem mais pelo sentimento que pela alentos, rogamos e esconjuramos a promoção a Patriarca para obedecer presença venerável devia ser por toalgum do vosso clero, se perda 11e de· razão, a fé faz maiores progressos, t odos e a cada um em particular, ao Papo, que assim o queria com d os yivomente apreciado. Muito deve dizer e não ganho; já. qn.e, se vos quando pregada. com o exemplo, do com as palavra& d o • Apóstolo das um interêsse muito pessoal e muito pauperado e muito encanecido, aus·privardes de algum colaborad~r e que com a palavra» 10. gentes: «Esforça-te por mostrar-te, no ofectuoso. t ero e bom, grave e simples, com o companheiro de vossas :fadigas, o DiTrata-se, Amado Filho Nosso ~ Ve- serviço de Deus, oper'.uio digno e irArcebispo de Goa, Prim6s do or um tonto ou quanto dormente dos vino Fundador da. Igrej:~. supri-lo-11 neráveis Irmãos, de uma santidade reprcen~ivel» 18. Sêdo exemplo aos Oriente, Patriarca. dos (ndias Orien- padres que trabalham dezena s de certamente, ou derra~do graças profundamente ~rreigad:J. ~~ alma, fiéis nas palavras, no comportamen- tais. · Honra sograda e imperial, co- anos no ambiente obrosodo e sufOma.is abundantes sôbre a. diocese, ou não de uma prob1dadc superf1CW.l, que to, na caridade, na fé, na castida- mo ogoro se diz; mos honra que cante do lndio. Portugol no Orienauscitando novas vocações para o aa- desapareceria ao primeiro con tacto de» 19. nêle se sobrepôs a uma grande e co- te ... Acometido logo depois por uma grado mini~tério» 9. com a corrução do paganismo. HoCom o mesmo S. Paulo, 1). exorta- movedora imolação. doença grove, que encontrou ria idomens, que, na frase de S. Paulo, «têm ção unimos o sugerimento dos meios O grande orador da Irla nda, de de e no clima complicações mais que Mas o Nosso maior e mais arden- a aparência da piedade, mas repu- neces.c;ários pnra. o. pôr em prática, palavra libertadora, sempre em guer- perigosas, faleceu, a curto proso, te d esejo 6 que b. imitação da Ar- diam a sua virtude» 11 de certo que resumindo-os to<.los no seguinte con- ra aberta com o intolerância protes- confortado com t odos os socroment(nidiocese de Goa. onde abundam ns Dão serão o sal da terra, que cure a sclho: Seclare pietallm: dai-vos à. tante, impiedosa e fanática, disse t os. Morreu no Senhor e na soüda.oc:açõea sacerdotais e rr.:ligiosas den- corrução dos costume!' pagãos, nc~ piedade» 20. no seu testamento; - o meu cora- d e do t erru onde nascera. Se a graça de Deus morar nos vos- ção a Roma. D. T eotónio Vieira de Os seus restos mortais, tão venetre os naturais da terra, assim taro· a. luz do mundo, que mostre o canuDho da salvação aos que jazem nas sos corações, não deixará de difundirbém as outras circunscrições eclcsíáaCastro disse o mesmo nos passos ráveis, integrorom-se naquele ~so -se ~ volta. de v ós e sôbre os vossos mais decisivos e memorandos da vi- património, distonte mos preccoso, tic&s doe Domlni011 portugueses. de· sombras da morte. E praza n Deus, que ntio venham trabalhos, pois que esta é a. lei do da, que são também um testamento, que Mons. José de Castro chama aenvolw:udo genero!!:lmente a obra j(\ com~ada., possuam d entro em breve 61es próprios a corromper-se miserà- Reino de Deus: <<0 Reino d e Deu.q 6 posto que despido de fórmulas nota- Portugal em Roma. . D. Teotónio Vieiro de Costro fo1 um exemplnr Clero indlgena, e nu- velmente, e - pior ainda! - a tor- semelhante ao fermento, que uma do- riais. Para quem reza o seu Credo na d e casa tomou e escondeu em com fé, continuidade e coerência a vice-reitor do Seminário d o Pôrto,. p:lerosas Irmãs, filhas do mesmo po· nar-,;e mestres de corruçilol Além disso é preciso que o futuro três medidas de farinlta até que leve· última vontade, onde quer que ela com uma ded icação extremosa e um ro, em cujo meio de\•t-rão exercer o )IU;~ionário receba uma educação com- dou t Oda a massa» 21. seu apostolado. se exprima, é a vontode de sempre. zêlo esclarecido, equilibrado e pruA hi~tória das vossas Missões at<'s· ~ uma glória de Portugal o ter pleta., tanto científica como pastoral, dente. Ninguém em tôdo o coso mais O meu coração a Romo. .empre as:.ociado à. fortuna da me- d e modo que possa realmente _ser ta. eloquentemente a verdade d esta lei A visita ad sacra limina foi o inteiramente submetido oo espírito trópole os povos das terras ultrama- um «sábio arquitecto• 12 do Remo divina. Ao passo que as chamadas grande preocupa;ão do Patriarca dos e à letra do estatuto, que era preMissões leigas. que deviam substituir lndias nos seus derradeiros dias. Ir ciso exemplificar dia a dio. ldentirinas. pcocurando ele\oi-los a.o m~roo de D<'us. Nem lhe basta uma ampla e pro- as l'rfissõcs católicas, foram sempre a Romo dor conto de si e do seu re- fi codo com o pensamento do cordial aível de civilização cristã: Nós ~o~­ tamos com esta louvável tradlçuo funda ciência. teológica; precisa taro- infrutíferas, que imensoe bens, não banho ao Popa e Ir também depois Dom Américo, vivia poro o Semlnópara. a realização dêstc que é um. dc;>s um de conhecer as ciências profa- só espirituais. sen~o também-:- por a Portugal dor conto do seu amor rio, que era duma importôn~ia vital eonhos mais acalentados pela Igrep nas, particularmente relacio~adas com natural conseqll.ênc1a.- temporats, o. e do sua soüdade . .. O bêrço em que poro o recristianização do d1ocese .. Paro incitor os alunos ao cumpnnos últimos tempos: a formação do 0 exercício do seu munus; ahás, se lhe vantagem e prestígio de Portugal, nascera, lá tõo longe, parecia-lhe faltam estes conhecimentos sag~dos operaram um S. ~rancisc;o _Xavier e ainda alumiadc , d ocemente, pela es- mento do dever, por mais árduo que Clero indígena. ' Vós, Amado Filho Nosso e Vene- e profanos. o Missionirio_. gulado um B. J oão de Bntol Imi.ta1-osl trêla da manhã. Há coisos dentro de êste fôsse, apontava- lhes o vontaA 15 de março dêste ano comple- nós que não envelhecem nunco ... de de Deus, que deve esta_r sempre r:S.veis Irmãos, fareis da vossa parte unicamente do seu zêlo, arnsca-se a t ou-se o quarto centenário da d ivina todo o possível para que estas se- edificar sôbre areia. Depois dos túmulos dos Apóstolos, na base de tôda a formaçao sacerPortanto ~ semelhança. do Divino vocação do Xa,~er para as Missões da os túmulos dos seus pais, na nossa dotal. ~ preciso ser humildemente peranças nã.o sejam vãs. mas br~ve­ fiel à voz do oito que chomo ... mente se tornem consoladora. reahda.· Mestre, que <<passou fazendo bem e tndia portuguesa. Esta vocação di- terra. Sacra limlna .. . !IQ.rando a. todos» 13, e obedecendo ao vina foi-lhe manifestada pela carta Figura fino e grave de superior dej _ Os pobres, que o Patriarca. sororseu mandado: «curai os enfermos•• 14, que D. J oilo III, rei de Portugal, es- ria largamente, tentaram opor-se à dum grande Seminário. O do Pôrto «ensinai a tOdas as gentes», 15 , o creveu a.o seu embaixador em Roma, viagem com as suas lóg.rimos e ~s ganhou com o seu govêrno, nome e Não basta porém recrutar muitas Missionário abre os lábios para falar encarregando-o de procurar sábio~ e suas orações. Nõo era so presSitn!l- crédito que nenhum outro ultrapas...ocações; 6 sobretudo preciso educar com sabedoria e doutrina do Reino virtuosos Missionários para as 1ndias. mento. Tinham o certeza de que ele sou e venceu. santos e hábeis missionários. de Deus, e estende as mãos, . conveQuão bem recompensou Xavil.'r a não voltaria. Mas um d ia o venera nA irmã Maria do Divino Coração, Tendes em meio de vós, e sem dú- nieotemente preparadas ~ ~oVldaS da. Portugal o vnlios!ssimo auxílio pres- do Prelado portiu singelamente dês- d e quem foi director de consc1êncio, vida. apr~iai-lo condignamente, um caridade cristã, para. ahv!a~. os cor- tado à. vocação divina do Santo Pro- se glorioso reconto do império, pa- falo por ela e por êle. Homem de monumento insigne da solicitude que pos das doenças e das mlSI!nas: ~ue tector das Missões! Certamente que ra cumprir até o f im o seu dever Deus, andou pelos cumlodos do vida merece a e ta. Sé Apostólica a educa.- os afligem: com os cc;>rpos aliviará não teria podido fazer mais em secespiritua l sem alucinações nem verção da.s vo1·ações missionárias, e 6 a juntamente as almas. Saiba l!lo elevar viço de Portugal. se fôss~ ~rtugut:s tigem. ~iedade Portugut"&a das 1\Iis..-.ões Ca- também as inteligências ?C: tanto.s po- de nascimento. Tal é a ef1cáC1a bcné- Cruzada. e n vossa cavalhei.rosa. NaSubiu oo episcopado, como disse tólicas Ultramarinas, fundada pela bres escravos de supersbçoes avlltan· fica da santidadl.'. Nela est:i o segrMo ção. Nossa Senhora do R~o d a alguém, pelo mão jó frio e morto do providência. e energia do Nosso imor- tes e imersos .<mas S?mbra~ da. mor- do feliz result."ldo da vossa missão. Fáhma, a Senhora. do Ro~to que cordial Dom Américo ... tal Predecl'•ror, Pio XI de v. m ., a te» 16; com a. mstruçao abx;r:i naqueSeja pois o vosso programa mis~io­ venceu cm Lepanto, vos assistlfá ~om Quando partiu para Mellopôr, qual é par.1. Nós igualmente objecto las inteligências entenebrec1das o. en- ná.rio entre 08 infiéis o do Divino Ml.'s- seu potente patrocinio. ~- Francl~O houve quem d issesse oo Dr. Coel_ho de especiais cuidados e esperanças. trada à luz do evangelho. tre: ttSantifico-me a mim próprio. Xavier, o Santo Padroeuo das Mis- da Si lvo, então vigário g eral do ~~~­ Nem meno r confiança d eposita a De facto ao lado da Casa d e Deus, para quo êles sejam santificados» 22, sões Católicas, portnguês de adop- cese do Pôrto:- o sr. D. Teotomo Santa ~ no.s Ordem1 e nas Congre- a Igreja, ensinada pelo Espírito San- que foi também o prosra;_ma de ~­ ção, o B. João de Brito e ~Oc;ta. a voltará em breve o Portuga l. Na prigações reliS{osu. masculinas e femi- to, levantou em t Oda a. ~~e, mas Francisco Xavier, do B. J oao de Bn· ínclita falange dos santos MlSStoná· meira voga que se obnr no contininas, que cm t odos os tempos fo- sobretudo em ~r:ras de M1!1SaO orfa- to e de tOda a gloriosa coorte dos san- rios portugueses llt'rá convosco. nente, far -se-6 com certeza a sua raro e são as oficinas, onde se forma. not.rófios, hosp1tatS e (.'SCOlas. . . tos Missionários portugueses, que tão Entretanto seja-vos penhor das traslodação. •Vale tonto! . . a m:1ior p;~rte dos Missionários. DuOra quem há-de ser o «sábto a~qw- bem mereceram da religião e da pá· graças celestes e testemunho dn. N~­ - Não creia nisso. D. Teotomo mu • doutra& esperamos muito e tecto» destas santas obras, senao o tr-ia.. sa paterna benevolência. a Bl!~çao vai poro ficar. A trasladação não se maito •pernm as MiS6Ões. . . :t.Iissionário? E_ como o _poderá ser Apo~tólica, quo a. vós, ~ado Filho fará sem ser pedido, e ê le é incaEnfim uma palavra no generoso e Nosso e Veneráve1s Irmaos, e a. to· paz d e a pedir a ninguém. Conhecendo as n ecec:sidades espm- sem a. necess:irta preparaçao? . dos e cada um dos vossos fiéis ~a­ toais da.t Pos..essões Portuguesas, ' Idênticas recomendações faz:_mos a querido Povo português. Foram condiscípulos. ConheciamCristo Nosso Senhor, aos que Já go- mos cúm tôda a efusão do coraçao. -se profundamente. Conheciam-se e Nosso d esejo vivíssimo. que ao lado quantos trabalham na. formaça.o d_adas Ordem e Conçegações Religio- qutle exército silencios~, mas ~a~~o­ zam dos incomparáveis benefícios da est imavam-se, o que nem sempre Dado em Roma, junto de S. Pe- ocontece. ..., que já. te dedicam às Missões, samente benéficc;>. _!-uxího qu~ mdts- Redenção confiou-lhes o encargo de eafi)eirem outras aind<1, e que oe Or- pensável das Missoes, que sao as Ir- os repartirem com os Irmãos, que ain- dro, na. fes ta de S. António,• 13 de Esperava-o ansiosamente, como da dêles carecem. Nas vossas m agni- Junho do ano do Senhor 1940, segun- quem espero umo pessoa de família diDUio<> lhes concedam o seu apoio e mãs Missionárias. favor. para üo urgente e santo firo. Sabemos como em Portu_ga~. por ficas Colónias t endes milhões de ir- do do Nosso Pontiíicado. multo querido e veneroda, mas essa de modo que também nAstes ins_ti· mercê de Deus, se ~i? multipl~~do mãos, cuja evangelização v os está esperança malogrou-se sub1tamente .•• PIO PI'. XII confiada de modo particular. li tllt.OII se multipliqoem os operános as Congregações Religsosas Í1.'1IllilUias. A morte do sr. D. Teotónio f êz-me Por isso Nós vos convidamos a t o1: evangélicos, doatinados às h-Iissões das Cuide-se nelas diligentemente o r ec:n· pensar d olorosamente na mort e da 1 Camões, J,ualalla•. I. 2. vossas vastas Colónias. tamento e a educação das vocaçoes dos para uma. santa Cruzada em faminha mãi, nem sei bem dizer por2 Cnmõcs. Lusíadas, VII. Aos Directoxca dos Col~giot~ da missionárias, de modo que ns Irmãs, vor das vossas Missões. quê.. . . 3 Efes. IU, 8. Como os vossoS gloriosos antepasm encionada. Sociedaele Missioniria, prontas a pa:a terras de infiéis, Como tive presente o meu ant!4 Io. IV. 35. bem como &08 Superiores das <?_Ulras sejam cada vez m;us bem prepara~as sados, de cujas festas celebrais Aste 5 Luc. X. 2. go vice-reitor no missa com que su-: 6 Zac. IX, 17. Corpoc 1>;ões religiosas queremos pa- a exercer proficicntem~nte os ofú:t?S nno a memória, se cerravam em tOrtraguei a sua olmo! E como sentt 7 Cl. -' · -'· S. 1926, p~. 71. no dos Capitães e Cavaleiros, que tentear o Nosso coração, para que de mestras, en!ermeu-as, catequl.Sque nenhum outro padre exerce~ ~o 8 Ibidem. 9 A. A . S. 1926, p&.Jr. 70 I. 'Yejam bem aa Nossas preocup:Í.ções tas. numa. palavra, todos os misteres agitavam a. bandeira cruzada, ou, minha vida moral uma Jnfluenc 1o apostólicas e quanto desejamos que as particulares de que cons~ o Apost!?- quando os não p001am seguir, os 10 ..t. A . s. 1919, par. 449 mais profunda, salutar e durodo ira! 11 Tim. ur. 5. e.companhavam com suas ot&çôe&. 12 I Cor. III, 10. vocações missionárias sejam devida- lado mission:irio. Paro o sr. Dom Teotónio todos os mente cultivadlls o sôlidaroentc forConsiderem bem todos aquêles e. com sua. solidariedade, e com o auxí· 13 Actos X, 38. louvores são afinal mesquinhos e .tnadas. quem compete esta obrigação, que lio financeiro, assim vós também tim- 14 Luo. X. 9. opagodos. Perto de quarento anos de 15 l[at. XXVIII, 19. Lembrem -se que ninguém deve en- tanto maiores frutos poderão colher brai em d ar vossos filhos, vossas ora· 16 Luc. I. 79. residência na lndio, em servjço do cam inhar-se pelàs sendas di!íceis e as Irmãs rqissionárias, quanto mais ções, VO&&O óbolo generoso às Misaões~ 17 Luc. V, 4. Padroado, documentam comovedoraParte privilegiada nesta nobre cm- 18 II 'l'ltn. II, 1!1. !leróicas dAI Mlss&s, se não foi cba- adequada e completa fOr a sua for· mente o seu omor à Igreja e o P.or19 I Tim. IV, 12. lbado por priv~Ugio singular do Se- mação, e não ~ a r~Hgioea, mas a U:_da c;.o_Jnpete aoe que militam na 20 I Tim. YI. 11. tuga(. Acção Católica. 11 or. K&t. xrn. at. lllaor; e do mesmo modo a ninguém intelectual , Deus abeDÇO&ri t1ta. YOU& MOta 32 lo. XVII, 15. lfl de'" permitir que continue por E praza a Deus que com u Irmãa

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Partir

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Fátima, 13 de Setembro de 1940

Marques dos Santos do Iria. Composto e

A.

PEREGRINACÃO DE AGôSTO, .. ,

A peregrinação da dia I3 de l(:\ if1iiiil~~$:~~*b Agôsto ao Santuário de Nossa -~,~~ Senhora da Fátima foi sobremodo imponente e edificante, quer pelo número de peregrinos, quer pe-

MENSA-G EM A TODO

o

Administrador : P. Ant6nio dos Reis - Redacção: Ruo Marcos de Portugal, 8 A. Impresso nos Oficinas do •UniOo Gr61lco•, Ruo de Santo Morto, 158 -

MUN-DO

la boa ordem com que se efectuou, quer finalmente pela piedadc de que se revestiu. J á no dia IO se encontravam na Cova da lri;t duas piedosas mulheres de Seixas do Minho (Caminha) que tinham feito a pé a viagem em que gastaram quási quinze dias, assim como um vélhinho que, igualmente a pé, percorreu, em cêrca de doze dias, a longa distância que medeia entre P aredes de Coura e Fátima. No mesmo dia chegou também uma peregrinação de I20 pessoas, de Campanhã (Pôrto), promovida pela Conferência de S. Vicente de Paulo da respectiva freguesia. No dia II, chegaram as peregrinações de Lisboa, da iniciativa da Arquiconfraria do Coração Imaculado de Maria, Setúbal, Coimbra, promovida pela Confraria de Nossa Senhora do Car!no e que se compunha de du-

guesias da diocese. Nem uma só freguesia. ficou sem representação. Tõdas enviaram um elevado contingente de peregrinos, sendo o de algumas, e até das de mais longe de cêrca de mil pessoas. A entrada solene do extenso cortejo formado pela peregrinação diocesana de Leiria no recinto do Santuário fêz-se quási ao pôr do sol. Davam-lhe particular realce, além das numerosas bandeiras, os uniformes da J. C. F. e os vestidos brancos das crianças da Cruzada Eucarística . Sua Ex .• R ev.m.. o Senhor Bispo de Leiria assistiu durante hora e meia do alto da escadaria da Basilica ao desfile do majestoso préstito em duas e em quatro fileiras. Durante a noite de I2 para 13 e a manhã de I3 celebraram-se os actos de culto habituais: procissão das velas, adoração nocturna, Missa, comunhão geral, etc ..

Leiria. Lisboa.

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gnou aplicá-la pelos seus diocesanos, celebrada às 7, b30. Houve mais de doze mil comunhões. Depois da comunhão geral, foi servido, no salão da Casa dos R etiros, pão c café a tôdas as crianças das catequeses da diocese, a expensas do Senhor Bispo. À~ IO horas, realizou-se um concurso catequístico, cabendo os primeiros prémios (de I50$oo cada um) ao menino Nuno António de Faria Fernandes ~ à menina Maria Lopes Vieira de Oliveira Dias, ambos da cidade de Leiria, e os segundos prémios (de 6o$oo cada um) ao menino Francisco Alves e à menina Aurélia das Neves, da· Freixianda. Findo o interessante certame fêz-se ouvir num côro falado a Juventude Agrária Católica da Diocese de Leiria que ofereceu ao Senhor Bispo 30 alqueires de trigo para as hóstias do Santuário.

Foi prectsn.me ute há 23 anos, no a humanidade a passagem do Mar dia. 13 de Julho de 1917, em plena Vermelho, essn. passagem terríve-l guerra mundial. sem a protectora nm·em de fogo No Portugul longínquo, junt a- que sah•ou os Israelitas ? Ou então rnm-se i ne::.se d ia, no cume da ~er- t erá soa do, como diz S. S. o Para d' A ire, cérca de 2.000 pessoas pa Pio XII, a hora tre menda cm para prt'S<'IICifirem um facto ex- que Deus p(.'snr.í. o mérito e o detraordin :íno - a apari(,'iío de N.& mér ito, a virtude e o vicio duns Senhora a trés pnstoriuhos da frc- contra os dos outros ? gnCIIia de F1íti ma. Se;ia de presumir quo os homens A aparição deu-se, de facto, à. de hoje tivessem suportado i á, nos hora do mci o-d::~, m :1s apen as v isí· últ imos vJnte e cinco anos. tanta vel para os pn&t orinhos. A s pessoas miséria e sofri mento que tÓdos, sem presentes só puder am verificar que excepção, devessem agarrar-se ngoas -cr1anças, durante o. aparição, ro. desespera damente à t:íbua de pal'('('lam desp r<>nd tdas da t erro. salvação que Ele Jhes (.'nVÍO. p a ra dando a imp res~ão de estarem em escaparem no n a ufr:íp:io. E, concontnc-to com um ser sobrenatural. tudo . n iío é a ssim. Niio sabemos o Qua ndo , dCJ>Ois d o desaparecimen- quo se deva chorar ma is, se ns mito de N. ~ SPnhora, pr<>guntnram à sérias do noqso tempo se a cegueira mais vt>lha das c rianc inhas o que Es- dos homens. ta lhe~ l inha dito. respondl.'u: «Que Maria é 'tt medianeir a. e n ad vorezássemos o Têrt:o a-ftm-dt> se nl- gada qnt> nos foi dada por Deus. cançnr a. paz para o mundo, pois Ela é a fonte e a origem da nos· s6 por snn intr re c~siio ela se pode- sa snlva~iio , a auxiliadoro. dos Crisrá obter... .1\<>st as pa lavras cst.'L t iios e a Rnínho. da Paz. t:ma vez pois. <'Q mp(.'nd indn. t ôdn. a essênei~ que Ela nos disse e m Fátima e duda 1\le n s:~grm de F :ítima. E sta ma forma tão concludente, que doMen sa g<'m fo i, €'ntret anto, declara- mina sôbrl' t ôdns as misérias e indo. auiêntiro. pl.'la I p:rr jn. e espalha- fortúnios do mundo, niío d(.'l'eriada. por todo o mundo. .1\Ia,, não mos nós , chE"ios de infinita confianobstan tc , R('Qn teeeu à l\lãi d(.\ Deus ça, cnír nos seus braços maternais o que i :i ti nln ncont.t>cido n seu di- o - fnzcr o que Ela disse? vino Filho : «Ela ,-eio à. terra mas A Mensagem de N.a Senhora da os seus filhos niio a rcconhecero.mn. F:ítima devia ser espalhada por toE, contudo, a Mensag;t>m de Fáti- do o mundo cm milhi>es (.\ milhões mo. é, pn)'a a humanidade fln gela- de exemplares. da e oprimida, o tíniC'o caminho seVós. queridos nmig_os de Fátimn, ~ro pnra a cons<'cuçiio dnma paz dizei e repeti mil e mil vezes: Só J~sta e ve rdadr i ra t anto no domJ.:-. Maria nos pode salvar do gládio ruo temporal como no <'spiritual. da Justiça divina se fizermos o que FATIMA, 13 de Agôsto- Os trinta alqueires de trigo para as hóstias do Santuário, oferta da · n um facto d n mai ~ alta trans- Ela disse e cumprirmos o que Ela oondêncin., a dt'Srida da Raínha do exigo de nós: Oração e Penitência.. Juventude Agrária Católica de 17 freguesias da Diocese de Leiria apresentada ao Senhor Céu a êste pohrp vale de l:íp:rimas Os vélhos amigos do ccBote ~ou Bispo durante o côro fafado executado pelos rapazes da .)UYentucle. para n?s anunciar a sua Mensa- Fútirnau irão, de-cert<l, regozijnr~em, cltZ<'r o qne quere do nós e -so com o seu reaparecimento decomo dt>vemos proe(.'d er. Veio com pois de um ano de suspensão. O zentas pessoas, Cabeção (AlenFoi o venerando Prelado da À hora habit&l, efectuou-se i todo o S('U amor maternal para nos rcRotcu apareceu de novo porque diocese que prêgou no primeiro primeira procissão com a Imagem tejo). com cento e vinte peregrisalv:u da mis6ria e aviltamento a 1\ sua l\fensnp;em é niio só nctunl que. ns paixões ~ o pecado nos re- mns ne~sstíria nos tempos q11e cor· nos, Tôrres Vedras. Sandim, Al- turno de adoração sôbre os mis- de Nossa Senhora da Fátima, àuz1ram. Os me•os que Ela. propõe rem. vtsto 116 ela podor sah·ar o deia do Mato, Condeixa-a-Vélha térios dolorosos do Rosário. precedida da recitação do têrço ~ para sah·ação da humanidade são mundo. O jornnlzinho luí-de tam- Parede e Carcavelos, Almoster, Seguiram-se os turnos de ado- seguida da Missa do meio-dia so. ol:tros c intuitivos : Ornçiio e Peni- hém, crt>seer e aumentar de formn- Jovim (Gondomar), Lanhelas ração das peregrinações de Selú- lar que foi celebrada pelo rey. dt. tência I Primt:'iro que tudo reza do to se os seus vélhos amigos lhe (Minho), Sever (Vila Nova de bal e Sandim, das 2 às 3 horas; José Galamba de Oliveira. TêrQO P penitência voluntária antes grnnQear<>m amigos no~os. Fêz a homilia o Senhor Bispo ' que- t,(>nl1amos de suportar como Oh I dizei mil e mil vezos queri- Gaia), Ceira (Coimbra) e muitas da Arquiconfraria do Imaculado penitência involuntária, as 'prol"o.- doq amil!'oS d(.\ Fátima- 'caritns outras. · Coração de Maria, de Lisboa, das de Leiria que se referiu ao anições que Deus nos fôr cnvinndo. ('hristi urgent nos 1 3 às 4; de Tôrres Vedras, das 4 versário que nesse mês ocorria da _A guerra mundial de 1914 a 1918 . O nmor do próximo que o Espfàs 5; do Souto da Carpalhosa, prisão dos videntes em I9I7, {rifol, talvez, apenas uma pre>enção rtto Santo, como uma das três virComo de costume, Leiria rea- das 5 às 6. sando a impotência humana cone um& advertência. A esta têm-se tudes teologais, nos infunde na nl•seguido muitas outras. E agora pa- ma por ocasião do santA:> Baptismo li;ou _neste mês a sua peregrina- .. A essa hora foi dada a bênção tra os desígnios de Deus. rece quo o flagelo de Deus &e que- devo incitar-nos a sormos pnra 0~ ça<> d10éesana anual. com o Santíssimo Sacramento. Assistiram à Missa 238 doenre propagar de nação em noção.• oo- nossos pobres e transviados irmãos, Além das bandeiras das diversas As Missas começaram às 4 hotes inscritos a quem o rey. ceiemo &e Df.'nbum homem e nenhum m(.'nsngeiros do Fátima, men"ngeipovo devesae escapar-lhe. ros deo Salvação e menangoiros de secções da Acção Católica, viam- ras da madrugada, tendo sido a brant~ deu no fim a }>ênçio inTocá chegado, enfim, paro. tôda 1\faria. -s~ cêrca de cinqüenta das fre- do Senhor :Qom José, qu~ se di(Ctlfll"" _, 1.• , , ,11aJ

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-VOZ OA EATIMA

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Porfnéueses otençuo !

FALA UM

~artaS ~e lon~e

M~DICO

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Minha querida M.• de Lo urdes.

Papa· chama Portugal

A noite sôbre a Europa

a uma nova Cruzada A propósito das Festas Cente- sumt4, o apêlo do Papa ao povo nárias e da rectmte 8 felicíssim:~ português. Concordata entre o "osso Govér'//, ,,o e a SatJta Sé~ dirig1u o Sa1lto Padre P1o XII a Portugal uma carta-Encíclica que fica sendo JJfas agora uma reflexão opormais um monumento a atestar tuna. Como é que do meio duma bem alto os seus sentimentos pa- sociedade paganizada, de famflias ternais de amor 8 predilecção pe- descristianizadas 8 corrompidas la Nação Portuguesa. em que não há amor, t1em temor Nesta Encíclica, o Sumo Pon- de Deus, em que <<o espírito de tífice, exaltando o nosso passado prazer se sobrepôs ao espírito de glorioso em que, embalados no sacrifício» hão-de surgir vocações stio maternal da Igreja, firmámos missionárias, hão-de florir missioa nossa independência e fomos nários do Senhor? A cruzada missionária do uldrpo1s a <Cdilatar a Fé e o Impéno, pelas terras distantes de tramar supõe pois, a recristianialém-mar - chama eco nobre e zação de Portugal continental. qr4erido Povo Portugtds a uma - E para isto que é preciso fanova e <Csanta cruzada» em favor zer1 - Acção Católica, muita Acção das Missões>> em favor de zo milhões de almas que, nas nossas Católica. províncias t~l.tramarinas, esperam O próprio Sumo Pontífice o quem lhes leve a Luz do Evan- proclama quando afirma na ma gelho Encíclicas aos portugueses: <CParte "-1 ~cara é grande, dJz, mas os privilegiada nesta n_o.bre cruzada trabalhadores são po11coS)). ccAs c~mpete ~os que tmlltam na Acantigas dioceses da Africa Por- çao Católu:a». E tu, católico português, que tuguesa sofrem grande escassez de apóstolos». E em face desta isto ouves, qtte talvez enchas o triste realidade o Vigário dB Cris- numdo com O$ protestos do teu nacionalismo e patriotismo. que to aponta-nos ~ dever. tens tu feito pela Acção Católica 0 r . ccRogai ao Se11hor da mes- em Portttgal.? se qt~e se digne suscitar muitas Tens-lhe dado ao menos o teu vocações missionárias)). Por esta auxílio material, pagando ponintenção <Corem... os fiéis ao re- tualmente a i1Jsignificante cota de zarem o T êrço tão recomendado dois tostões por mês para os por Nossa Senhora da Pdtima>'. Cruzados de Fátima? .2. 0 !CTimbrai em dar os vossos Faze o teu exame de consciênfilhos, vossas orações, vosso óbr~­ cia e dir-me-ás depo1s, se és católo gene~oso às llfissõesn. Este, em lico. .. 11acionalista... português ...

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A GARGANTA QUEIMADA PELO ACIDO Do EsToMAco Um novo tratamento que acaba com a azia Era horrível o sofrimento desta mulb<>r, mas acabou de uma. forma feliz. Solreu dlll'8.Ilto muitoa a.noa de azia. Passava aa noite. a puaea.r, deitando pela boca e 1>e11tindo bomveis queimaduraa no wfago e na garganta.. Tomou pós estomacais. comprimlda. • drogas vúiaa, mas tudo foi em vão. Um di& resolveu·• a <'xperimentar u Pastilha. Digestins Rennie e, com grande •nrpreza, verificou que lhe faziam um bem imenso. Bem dep~ poudo voltar a comer o que anteriormente lhe causava a maldita azia. Hoje já. eome de tudo, cem festriç6ea • 11e11te-ae íclia. · Ar. Pastilhas Digestivas Rennie, 11%enun com que esta mulher acabasse com 08 tt>rmentos que lhe produziam os acldoa do estômago, por que contAom anti-llcidos que neutramam a acidez; absorv.ntes que reduzem os SllZCI do estõmaao e, ferm,ntos que auxiliam a digestão. ÁS Pastilhas Rennie dis.oJveru--e na boca. Os seus componente. entmm em acção imediatamente, pois chegam ao estOmago sem ~roas de actividade, pela sua diluição na ~gua. . Duas Pastilhas Reruue acabam com u dores de estômago em 5 minutos Vendem-se em tôdu as , __ _._,_ 8 ._. .. . . . _ , Eee. 6loo 01 pacotes de 2$ e Esc.

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I

Paguemos as drvidas! Nosso Senhora tem sido sempre tão nosso amigo! ... Estamos em festa de agradecimento aos grandes obreiros dos glórias nacionais. Lembremo-nos de que Nosso Senhora do Fátima é o grande restauradora de Portugal. Jó milhares de famílias se consagraram à Nosso Mõi do Céu. Porque esperamos nós? O dio 8 de Setembro é dlo óptimo. O mês de Outubro, e mês do Rosário vai porém com certeso ser o mês de maior propagando desta ideio por porte de t6das os olmos c!levotos de No11a Senhora. Muitos milhotea de famílias se vão oindo consagrar o Nosso Senhora da Fátima neste mês. O Santuário editou estompos especiais. Chefes de tresenol raparigas le Juventude! Senhores Párocos:

Estabeleceu em tôdo o porte, em bases modernos e eficazes, o luto contra o febre amarelo, os sezões, o anemio dos mineiros e outros doenços infecciosos. Custeou os despesas de muitos milhares de médicos de tôda o porte poro se especializarem no combate àquelas epidemios. Portugal não escapou ao influxo do generosidade daquela benemérito corporação. Primeiromente, o Fundação Rockefeller forneceu gratuitamente numerosos livros às bibliotecas dos nossos Faculdades de Medicino. Depois concedeu bôlsos de estudo o alguns dos nossos médicos mais distintos, e, ultimamente, muito tem trabalhado no combate à endemio do sezonismo, no nosso País. 56 no ano de 1939, gostou 0 Fundação Rockefeller no suo benemérito obro, o fabuloso quantia de 9.500.000 dólares. O último relatório do Fundação Rockefeller manifesto, todovio, um grande desalento. Caiu o noi te sobre o Europa, d iz êle, e vão-se perdendo, tràglcamente, os esforços de tontos anos, em ben efício do bem estar do humanidade. Mos tenhamos fé. A noite é longo, é escuro, é triste. Mos, após elo, o sol rolará de novo, sob o olhar de Deus. E os homens voltarão, pacificomente, o lavrar o terra. E voltará o cuidar-se do saúde dos pessoas e dos noções. Assim seja(

P. L.

Peçam-nos à Gráfico Leiria mandando o respectivo Importância. Não percam tempo!

A Peregrinacão " de Agôsto; 13 (Contlnaa;llo da

r.• pdtlna)

dividual com o Santíssimo Sacra- Society, de Mill-Hill (Londres), mcnto. • . . _ e o Director da Arquiconfraria Por último, fêz-se a proc1ssao do Coração Imaculado de Maria do. c<Adeus», reti.·rando-se em s~- Rev.... P.• José Monteiro. '

d gw a os percgnnos com. as lá~mas nos olhos e. com VIvas saudades daquele dm de bênçãos e daquele lug:u- de. milagres. N 0 Ho tal tam t Spl ' l~ en e com o s~. dr. J?sé PereJia Gens, seu dcdt~do director, presta.rc:m obscqwosament~ os seu~ servtços os drs. Pererr.a Co.utinho, Cortês Pint0 D1 tin Godinh0

sr_.

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°

Fazia parte da peregrinação desta Arquiconfraria o rev. dr. Francisco Cruz, seu director espiritual, que celebrou 0 santo sa-

crifí

cio da Missa, às 6,1130, na capela do Hospital. As associadas eram em número de cinqüenta e duas e acampanhava-as a sua dedicada em·can-

~. sável presidente a senhora D. Isa-

como enfcnne1ras entre outras as senhoras. Marquesa de Cadaval ~ D •• CecOia Abreu M~~u~ de OUve1ra .e .o sr. Joaquun de ~usa. AsSJsbram aos actos reli,.,osos o-

bel Regina de--Almeida, que pôs

todo o fogo da sua alma cheia de piedade e de zêlo na organização desta homenagem de amor filial a Nossa Senhora da Fátima

da peregrinação Sua Alteza a lnVisconde de Montelo . fanta Senhora D. Maria Antónia - - : - - - · de Portugal, Duqueza de Panna, Mãi da Imperatriz Zita, e sua fi~A

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I

toJoo 01 4f 100.

Em 1913, o multi-milionário americano Rockefeller entregou o suo fortuna, fabulosamente grande, o uma emprêso, cujo fim seria fomentar o bem estar do espécie humano no mundo inteiro. ~ prodigioso o obro do Fundoçã:> Rockefeller: nestes últimos 21 anos distribuiu muitos centenas de milhões de dólares por êsse mundo foro, quási sempre poro desenvolver o ensino médico e cuidar do higiene dos povos. À custo do Fundação Rockefeller levantaram-se grandiosos edifí::i;ls poro os Faculdades de Medicino de Londres, de Lyon, de Bruxelas, de S. Paulo, de Pequim e de muitos outros cidades espalhados por tôdos os portes do mundo.

VOZ DA FÁTI ..lVI

lha a Princesa Isabel d.e Bourbon DESPESA e Parma. As duas ilustres se- Transporte.......... .. nhoras mostraram-se encantadas Franquias, embalagem com a Fátima e prometeram vole transporto do n.• tar brevemente em visita ao San215 ............ ··~ • Papel, composição e tuáno. E· bé impressão do n.o 2Ij stiveram tam m presentes dois missionários da St. Joseph

.f.2J5S95

Perdeu o emprego· devido ao reumatismo Representou uma esp6cle de traf4dla o facto dl!ate rerro-YIArlo ter de abandOnar o trabalho DO ftm de so anos. maa aofrla tanlo 'de reumatlablo que nlo tlnh& Dutro rem~dlo- aó podl& an• dar ·apoiando·•• a uma bengala. A con• ele um amllo prlnclpl.ou a tomar 61111 Kruachcn. VerH!a&ndo que molboYa'fa com o tratamento. continuou na sua reaoluçlo e tom6.-1oa-A at6 llc:.r bom de todo. Se vlsso fiii'Ora hte Domem, e o PU• dea.. ter •talo hA trea ano• passado" nio acreditaria que roue o meamo. Fala de Kruschen a toclot oa ..ua aml101 e ndo •• cabça elo 01 recomendar. As dorel numdUcu e a prlsllo cloa movimento& alo cauaadaa pelos clepóaltos dos cristais de Acido llrlco. noa músculoa e artlculaçOea. Oa 1al1 mine· rara que Krmchen contém eatlmulam o Iludo e 01 rlna a uma actividade ..udanl • reiUier, aulrlllando htea orlfloe na ellmlnaçlo elo uceuo de Acido .\lrlco, cauaa doa IIOfrlmentoe. Quando o ,.eneno110 Acido llrlco deaaperece. aa dor~• reumAtlcaa delaam ela epo· qucntar•

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Sais Kmscáea Vellf. .-•

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ft.r111Aelu.

Emqua.nto aguardaa ansiosamente o momento Inefável de poderes estreitar contra o eoraçll.o o teu primeiro bebé, deixa-mo vlr convorsnr eontl~ro sObre êssc pequenino sêr Que se agita ainda. no teu selo e Já é. por nsslm dizer. o centro dna tuaa principais preocupaç6es, 0 pensamento dom1nante dos teua sonhos de mlll. Gosto de saber que andaa a culdnr de preparar com ternura e amor o berclnho e tOdas aa peça,s do enxoval com que vestlrás o teu pequenino, mas não esqueçaa que o bom gOsto, o espirita de economia e a comodtdade devem ser o teu prlnclpnl cutda.do nesse assunto. Nada de arreblqu~ tolos que mUltas vezes prejudicam o corpinho tenro e deUcado da criança e que só servem para ostentar a va.tda.de mateTna. Maa. além destas preocupações necessé.rlll$ e multo leslttmns até, cu gostaria de saber que tsue.lmente pen. sas no baptismo do teu !llhlnho, reaUzand<H> Jogo que seja P06S1vel levá-lo à Igreja sem -pertso de prejUdl::ar a sua saúde. Lombra-te que ln!ln1tamente mala importante que todos os vestldlnhos mais ou menos ricos e alindados QUe o envolverão. são as vestes alv!sslmas que a sua. almlnha. receberá com a graça. do santo baptismo: não queiras pois privá-lo dessa. graça por muito tempo; não espere& mals de oito dlns para teres a. con.soJnçlio de saberes Javncla c purl!lca.da da mancha original pela álfUa lustral do prlmelro Sacramento, a a.lmlnha. de teu !Ilho. Não quelra.s ter. cumo tantas, a preocupação tútU e pecaminosa de deixar crescer a. criança. paxa depois 1r mais bonita, para. 1r direitinha (como dizem vulgarmente) ao colo da. ama. ostentando um vestido de baptizado mala bOnito o que fica. melhor quando tem mala atauns meses.. . A lel da Igreja manda. que se baptlsem aos sete dlo.s. Pensa. também na escolha dos pa-drinhos: que sejam honestos e crtst!os e saibam bem a slgnl!leaçào do acto em que toma.m parte imJ)orta.ntc e das sértaa responsa.blllda.dea que vii.o contrair para com o 1\fllha.do. E pede-lhes que pensem em dar ti. crtan. clnha um nome bonito e sobre~udo cristão e nlio um daqueles nomes QUe nada dizem e que multas vezes silo pedantes e até rld!culos. Depois dedica.-te com todo o ard.or de Jovem mll.i 1\ crlaçilo o cducaçilo do pequen.lno ser que o Senhor te conttou e de que um dlll> Lhe terás de dar contas. Pede-Lho pola sincera e perseverantemente a graça de aa.beres realizar tão Unda. mas dl!icU mlsslo. E, emquanto os sérios cutda.dos pelo futuro não vierem ensombrllr e apertar o teu coraçllo de mii.l. ;oza e saboreia bem os momentos deliciosos da J)rlmelra. lntl!.ncla. do teu !Uhlnho. São momentos tnesquéclvela e de que mais tarde, terás tundas saudades. porque. como d1z o ditado dtlhos criados trabalhos dobradon .•• porque à ·medida quo tles croeccm. crescem Igualmente os cuidados e preocupações de tOda a espécie. Mas ndo pensemos ainda. em eotsaa trl&tes e deiXO-te por boJe entre«Ue aoe pensamentos que as m1nha.a palanas despertarem na tua alma e no mêa que vem voltarei a escrever-te continuando o assunto Quo tanto te 1Dtereesa. Abraça-te e tlca rezando por tt a tua multo aml~ra MOSS.


' V02 OA t-At tMA

GRAÇAS NO CONTINENTE o. Maria da Piedade -Casa Vélha, Soure, diz ter sofrido multo no rim esquerdo. Estivera dois meses no Hospital da Universidade de Coimbra para lhe ser feita uma operação. Como o mal ae aaravas.se, to! para casa sem que a operação se tive:sse realizado, pois queria 1r mol'rer a sua. CMa. Chegada ai, recomendou ainda a sua cura a N .• S.• da lo':\.tlma, e depois de tomar alguma égua do Santuároo começou a sentir extuwrdln:\rio bcm-estar. Agora diz-se oompletnmente cut ada atribuindo tal graça a N.' ::>.• ela Fé.tima.

. . ..

olos6 Albertino Alves Teixeira - La· tnas, Vila Real, pede n. pubUcaQão do seguinte :-«Adoeci há tempos com uma. grande hldropesla chegcmdo a tapar-se-me de todo a vlsta a ponto de só pela fala conhecer as pessoas. Os ruédloos disseram a pessoas de minha tamllla, que eu já. não recuperaria a saúde. Vendo-me com 5 tubos - um ainda no ventre materno, e que todoe Iam tlcru· sem pao, prometi a Nossa Senhora da Fátima, se ela me cw·asse, Ir pessoalmente à Cova dn Iria agradecer-lhe tal :favor. Todo o mês do Outubro estivo multo mal. No dia 30 mandei chamar os meus filhinhos para os abençoar. Confessei-me e recebi os outros socorros da Santa Religião destinados aos moribundos. A noite perdi todos os sentidos, rezaram-me o oficio da agonia., e já. nin11uém pensava que voltaria a mim. Rewu-se, no entanto, ainda a Nossa. Senhora da Fá.t1ma, e pela madrugada senti-me multo melhor. Niio quis mala remédios e afirmei sentir-me curado. Estive ainda uns dias de cama devido à fraqueza., mas, graças a N.a S.• da Fá.tlma a. cura confirmou-se e boje &ln» me completamente bem. Venho pedir a publicação de tão grande graça, e procurarei cumprir M minhas outras promessas logo que 1680 me seJa J>06slvel.»

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DE NOSSA SENHORA DA FATIMA ' ferida que tinha. numa. perna. dl2endo-lhe os médicos que deveria ser·lhe amputada. Prometeu a Nossa. Senhora, se não fó3so nece!sárlo c:o~ttir-lbe a. l'erna, !r visitá-la no 11eu Santuário. Foi atendida, diz, e pode já. trabalhar para govêrno e amparo de sua íamtlta.

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.lo" Figueiredo - Chaves, diz: .Meu filho fol atacado duma forte meningite. Fet~ muitM orações em seu favor. recuperou a saúde com que já. te não contava •.

o. Carminda dos AnJOS cunha Chaves, deseja aaradecer a cura de aeu !Ilho Jo••o. que durante 5 anos IIOfreu de bronquite que os remédios não curavam. Uma novena feita a Noesa Senhora durante a qual bebia da água do santuário tanto bastou para. que Nossa Sonho~ se dignasse nlcançaro. Maria da Luz Seabra Barreto Leitões, manifesta o seu agradecimento por diversas graç~ que recobeu o que atribue à proLeeçáo de .N.a S.a da Fátima.

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pletamente curada, sem que a r:l.s- llgno no fl:Olldv e estOmngo que du- dlororsna ferldinbns que ela Unha r:mte 4 anos o Jéz sofrer h orrivel- espalhadas pelo corpp, Tobeldes a » pa10em tiveese sido !elta.• mente, a ponW de todos os médlc08 doa os rem~d ios e que lhe causavam Cal Guiomar Ca.lrt!s da Fonseca. grandes sofrimentos. o julgarem ~rdldo. Durante a. novena demos-lhe a be• • • NO BRASIL E3Cre-. c-nos a. !>r a o. oeolinda Emi- ber água do Santué.rio da Fá.t.lma • o. lnalda Baphsta OubeH - Rec•· fe, Brasil, vendo seu ma.t·ldo grave- tia da Silva, Run Maria Eugénia, n.o continuámos com o trntamento l)re&crlto pelo médtco. mente ameaçado por ur.1 tL1o. que 50: Graças á Intercessão cn.rtnhou. da. acompanhado de sérias oomphcnBotarogo - Rio de Janeiro Minha mlil, Adelaide Emília d a Sil- N06Sa. Mãi do Céu, Senbora da. Fá.t1· ções lhe pOdllio sur fatal, re-on·eu a Nossa Senhora da .Fátima fazendo- va, (Que já. completou 70 anos e é ma, Deus coneedeu-noe o tAo deeeja,. lhe a. novena das três Ave-Marl&s c muloo doente pois vai para 8 anos do milagre: a doente, d.et)Ols de 20 dando a beUa.t· ~o q er:do dccnte teve um comêço de derrame cerebral dias e 20 noites paaaacllls em cadei!lcnndo com uma semlparallsla nas ras conseguiu pouoo a pouoo bab1· uma reliq '-.la da Fáttma. Desde o p:in.ipio da novena manl- pernas, além de m~ clrcutnção do tuar-se ao leito e dormir oomo ~­ !estaram-ae al.ouma.s melhoras que se s::mcue, nefrite crónica., etc.) em 1\Ia.lo l.es; as terldlnhaa 8ll.l"'ll1dlll e nêo tor!omm acentuando até que vlu seu de 1938 teve os seus padecimentos naram a aparecer. espõ:;O fora de perigo e entrado em ngrava.dos a tal pento que niio conTOdas as pesaoas Que Tb'am -o eeta.franca convaltSCéllca. O seu !ar c:r seguia deitar-se devido no coração do anterior de mlnha mAl (pois ela meçado há apenas dois anos rejubila náo lho permitir pelo que nté o pró- recebeu a extrema-unção e a. notte de gratidão, e vem agradecer a. N.a prio médico dizia que s6 um milagre de 30 de Maio PMS0\1 em aaonto.) SDs.a da Fátima a ara.ca. dJ. s.aúde do conseguiria devolvê-la ao estado an- clusive o médloo, são un&nimee em teu chefe. terior à crise. Nesta situação resol- afirmar o ca.rácter mlraouloeo 4o fac• vemos fazer uma. novena a Na.sa to, e por aa.ber que O' clewmoe l ln· Alexandre de Andrade Lemos, agra,. Senhora da Fátima para que, se tOs- terocssllo do Nossa. Senhora 4& Pátl• dcce a N.• S.• da Fá.tlma a insigne se da vontade de Deus, nos con.eo- ma peço a fineza. &. o IJ'UbltCAI' em graça que se dlcnou oonccder-lhe gulssc a graça da doente poder dee- seu jornal. para ma.tor gl6m tla. Raf· com a cura. radiCQl de um tumor ma- canea.r no leito e também a cura. de nha do Céu. J

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UM CASO ESTRANHO

o. Isabel da Silva - Talde, vem agradecer a. N.• S.• da Fátima uma - Estás at, Manuela? noites - disse. J4 nt2o cont4vets à.s cordas da vedação do recinro graçl\ que obteve em favor de sua -Pois nao haVia de estar, cá comigo, nt2o é assim? tinham os olhos cravados na. mlit. - Ent4o? I balbuciou a rapa- quela que, no seu Intimo. ncaavó? Se eu nunca saio daqui sem

lho dizer .. .

o.

riga.

.Joaquina da Silva - Taíde, - Pots nél.o era amanhlt que -Sim ... lá isso é verdade/ Mas vem manifesta.r o seu agradecimends vezes adormeço... e ndo devtets comeÇar o trabalho na eu to por ter 1·ecebido uma çraça partidou conta do que tu dizes e me- estrada da banda de lá do P6rcular por intercesstio de N.• S.a da nos ainda do que fazes. Triste to? inquiriu a. avó. Fátima. - Era mesmo, respondeu êle, coisa é a gente nllo ver .• . ! • !" - No Céu todos veremos igual- mas, 1á agora, apresento-me só Joaquim de Sousa Brandão - Ros· mente, avó... e para sempre ... pr;wa a semana. Estive aqut a fasas, Arouua, diz ter tido sua. filha De que vale isto? MaiS dia me- zer uma comblnaçao com o seu tuberculosa e j6. desenganada pelos nos dia abalamos ... Augusto. O dta 13 vem 1)erto ... médicos. No entanto, resolvera. ainda Sentada na soleira do alpen- Vamos nós todos à Senhora da tr com ela ao Santué.rio da. Fátima dre para onde viera com a cos- fátima? para aí rezaJ.·cm e fazerem seus pe- tura a aproveitar o resto da claA Ideia do Zé Gonçalo foi acodldoe e promessas diante da imagem ridade do dia, Manuela :talara de Nossa Senhora. no lugar que ela com calma mas o coração batia- lhida com entusiasmo e dois escolheu para nos visitar como Mãl -lhe agitado e a bôca que na sua dias de jornada quando se tem de Mlsertcó1·dla. Não tardou que a idade devia apenas entreabrir- um carro de bois e uma mula, doente não começasse a. sentlr-so me- -se em sorrisos, tinha um certo embora já vêlhita e cansada, não lhor, e de ta.l mn.nclra as melllOrM jeito de amargura, embora resi- é coisa que assuste nJnguém. Ax• • • foram progredindo que, passado pou- gnada. Na verdade, ela era mais ranjou-se o farnel - pelo meManuel Mendes Patrlr.io - Cetorioo da Beira, tendo obtido uma. graça co tempo consideraram-na complet.'\- vélha do que :parecia: rúnguém nos o conduto que desse até à lhe dava mais de quinze anos e volta - meteram-se uns colpor intermédio de N.' S.a d~ Fátima mente curada.. •• ! pouco desenvolvidas. Contudo la rhões e umas mantas no earro vem agradecer o favor que por sua Arnaldo Cardoso - Pertada, Ferrei- nos vinte e pela expeiiência da onde se instalou a avó - que tntercessáo obteve. e onde ros, diz ter alCQnoa.do por Interces- vida em que .a lançara a morte nem uma prtncesa ••• Manuela e os irmll.os se revezasão de Nossa Senhora da. Fátima a da mãi, a cegueira da avó e o o. Conceioào Simões de Pinho vam quando fatigados de camiVordemilho, agradece a N.• S.• da Fá- cura de uma pessoa de familia, dese- encargo de cinco irmãos, todos nhar ou para passar algum bojando por Isso mat>l:festar aqui a sua mais noyos que ela, estava bem tima diversas graças que por seu amadurecida, era bem uma mu- cado da noite. intermédio alcançou. e pede o favor gratidão. Que iam ê!es pedir a Nossl!. lher. da. sua publicação na. Voz da Fátima. Senhora? Nada de extraordináAssim é, filha, suspirou a O. Maria Eurr ásia Roma Poiares • . .. * cega, mas, entretanto, aqui ando rio de-certo, nada mais do que o o. Emília Dias Freire - Riachos, da Régua, tendo obtido de Nossa Sea empeçar a tua felicidade. Es- pedido do costume. Nem era diz ter estado muito fraca a ponto llhora da Fátima a. cura. de um~> tou vélha, é certo, mas se eu ti- preciso pensar no caso. Rezar doença. de que sofria havia mais do de ter do recolher à cama chegando vesse a minha Vista, sinto que melhor, sim, rezar mesmo mais 7 n.nos, vem pubUcar êsse agradecia ter expectorações de ~angue. J6. ainda teria f(JrÇas para cuidar naqueles dias que para Isso os mento, conforme prometeu. Diz te1 sem confiança na medicina que se do teu pai, dos 1)equenos, olhar tinham tirado ao trabalho, sem mostrava Impotente para. debela.r o recebido a Cltra no último dia de pela casa, e tu 1)oderias seguir dúvida, mas no Padre-Nosso lá. seu mal, entregou-se à protecção de uma novena que fêz em honra de o teu destino, que bem estava tudo o que era preciso 0 mere- pedir, na Ave Maria se encoN.a S.a da Fátima recomendando-lhe N.a Senhora da Fátima. ces. e mats o Zé Gonçalo, aue o • • a sua cura. no mesmo tempo 1que famendavam à Mãl do Céu que romerece menos ... o. Anunoiaçào Ribeiro - Vila Chll, não zia. novenas de . orações e tomava. Deixe lá, avó, nt2o ~ t ala gasse por êles na vida e na moragradece a. N.• s.• a. cura de seu ma•~ do Santué.rlo da Fá.tlmn. te ... mais ntsso ... COmeçou desde lOi O a. sentir-se me- rido que chegou a. ser tido como já Tinham pOUco? 2s.se pOuco o tom e.ra quásl despreocupalhor, e hoje, diz considerar-se com- morto. do; a avó, porém, não se ilu- lhes bastava. O casamento de pletrunente curada. dia e, emquanto os olhos apa- Manuela com o Zé Gohçalo na.o

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NA AFRICA OCIDENTAL

r,:ados se lhe orvalhavam, algu- se podia fazer porque êle nl!.o

Guiomar Caíres de Sousa - Humpa- mas lágrimas rolavam pelas fa- }>odia desamparar os vélhos pais, ta, diz: - «Tendo Obtido por 1nter- ces de Manuela e caiam sõbre que, de ma1s, viviam no seu cacessão de N.a s.a da. Fátima já. alsu- a costura que ela ponteava ace- salzlto distante dali cinco lê· guas, e ela nll.o tinha alma de mas gra.çae venho publlca.r o meu leradamente. , agradecimento por assim o haver Nisto ouviu-se o ohl.alt dum deixar os irml!.ozltos e a avó prometido. carro no caminho e, J>OUCO de- cega.. Paciêncla.l Era pena, mas outras penas maJores há por ê&Minha filha Maria José sofreu du- pois, um vozea.r alegre. rente alguns meses com um turun- Lá v~m. disse a vêlhota. com se mundo... culo jWJto dos rins. Todos os dias iA alvorõço. E vem também o Zé E a caravana daquelas almas ao tratamento mas não sentia. me- Gonçalo... J4 lhe disttnoo a simples. ricas de fé e de boa vonJhoras aprec!áve..s. Passados tempos voz .. . tade, pôs-se a caminho da serra apareceu-lho uma compllcacüo de Manuela ergueu-se sobressal- d'Aire, re~ando o têrço e entoancrlzlpela, tüo perigosa que, segundo tada. dobrou a r costura que ar- do não menos devotamente o a. opinião d1> médico, seria dl!icil ro- rumou num cesto e deu alguns cAve:.. ~ slst!r ao tratamento necesaário. Foi passos no terreiro em frente da ' oonsultado outro médico que dls;;e casa toeo atapetado de cc.ruma. De !acto, nenhum dêles havia ser necessário fazer-ee uma. raspagem. O carro vinha chegando, carre- levado propósito de qualquer peComo previ que a. doente não re- gadlnllo de feno sõbre o qual os dido especial à Senhora mtracuslsth·ia se a levasse a sofrer a raspa.. dois irmãos mais novos, aninha- losa, mas, quando l bênçAo dos aem exigida, recorri então a. No.ssa dos, garrulavam e lhe atiravam doentes se ouviu nela primetra Senhora da Fátima prometendo mn.n- flores emquanto se lhe não ati- vez a súplica. «Senhor, tazet aue d ar publicar a. graça no .seu jornal- ravam aos braços que tão devo- eu veja,/ todos os do grupo, lllnbo se .Por sua. maternal interces- tadamente tinham substituído grandes e pequenos. a repetiram aão obtivesse tão grande ta.vor. Dcs- os c.!a mãl. Ao lado do pai avan- com tal fervor por intenç§.o da • • • a data em diante, graças a. Deu. e çava um rapagão de cara rtso- cêgulnha, como se nesse brado o. Tereza de .lesus Coelho - Cha· l VIrgem Mli.l, minha. filha começou nha que foi o primeiro a !alar: se resumtsse todo o fim da sua wea, •em ~decer a cura de uma a melhorar. e bole encontra-se com- SanttU tardes - ou antes peregrinação. Ajoelhados j unto o . Eva Paulino - Candal, Gaia, diz: - cEncontrando-me no mundo orfã de pai e mã!, entrei num convento de religiosas já depets d,. mator Idade. Não tendo, porém, a verdadeira voco.ça:o voltei para o mundo onde me vta sem ninguém. Em 1925 tu! a. Fátlma <"Om uma. doente podlr a cura. para. os seus males e o arrl:no para. a. minha vida, porque não tinha recul'sos para pOder viver. Prometi a N.• S. •, se me deparasse algum melo de vida, publicar no seu Jornal ê.:;se favor. A graça não se fêz eaperar. Passados dias. logo me procuraram para tomar o cargo tl.e enfl"rmelra de cujos recursos tenho 'VIvido até i\ data. presente. A S:\Dtlssima Vlrgem ainda me n1lo faltou com o necessário para u pa.s~~agem nêste mundo, onde vlvo sem rlquezae e sem prtva.çOes, graÇQ.t a tll.o boa Mtl1.•

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bava de praticar um ado heróico. Também ela, ao ouvir a súplica, pensou que N0&'9a senhora poderia curá-la; também ela. a repetiu fervorosamente, ma.t emquanto formulava no seu co· raçã.o um desejo Que era uma renúncia: cSenhor, da.l antes ~ vossa luz a alguma pobre alma. que se encontre na.s treva.u.l E Jesus-Hóstia passou no sell ostensório rutllante. E ela curvou sob a sua bênção e sob a sua sant1ss1ma vontade o rosto su!~ cado de suave :pranto onde o olhar continuava extln"-to .•• • • •ao do regresNo dia seguinte so à aldeia, a avo de Manuela queixou-se de fortes dures de cabeça que lhe apanhavam os olhos e, tentados sem result.~.no alguns remédios caseiros, a r a.· pa.rtga foi-se em basca <lo médico que, logo à chegada, lhe preguntara, impertinente, pelo milagre da Fátima ... Bem lhe custava ~-lhe QUe a avó estava :pior~ mas Nosso Senhor lá sabia, melhor do Que ela, o Que convinha a todos e a cada um, e, então, nada de desânimos e multo menos de res· peitos humanos. Observada a doente nllo pude· ra o médico conter o seu e&pan· to. Havia cinco anos que, a-pesar-de julgar o sen mal um caso de amaurose, lncnrivet a tb1ha mandado ao POrto a consultar um especialista. Confirmara. ês~ a sua opinião e eis QUe agora a f opacidade do crtstallno era evl~ 1 dente; a cegueira provinha de cataratas, lm~unha.-se a inter· venção cirúrgica e o doutor que, no fim de c~tas era excelente criatura, QUis êle mesmQ tl'ans.. portá-la no seu carro; assistiu-lhe à operação e volGOU a bus- 1 cá-la quando já. em .tranca con- í valescença. o lnexplicâvel aconteel.mento, o convivio com a bondosa mulher, com tõda a fam1lla e acima de tudo com Manuela, possuidora dnm coraçAo ardente de apóstola, nA.o podiam ilelxa.r de actuar numa alma predisposta J)a.ra o Bem como a do médl.cO que nl!.o tardou em pel'egJ1nar também até ao Santuário da Fátima e é hoje um catóUeo prático e convl.cto. 1:le fol o padrlnbo de casamento de Manuela e,. como 'P!'e»da de noivado, entregou a adm.lni3traçlío das suas p~:q>rledade8 ao Zé Gonçalo. Numa delas :.e reUniram as :tamlliaa de amllOs e aJ1 vivem felizes e tranQU&lOS, mais do QUe nunca <ie'fCMOI 4a B&DUssl.ma Virgem. M. DE F.

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VOZ DA FATIMA

Pala vras mansas

Financeira

Oculto

VELHO TEMA

~ste déficit subiria se, em vez Mostram as estatísticos que, durante os anos de 1936, 1937 e daqueles três anos que foram todos 1938, o continente europeu impor- bons e dois dêles até excelentes, contou, em média, perto de quatorze siderássemos um maior número dêles. milhões de toneladas de substõncios Mas assim mesmo, supondo que toindefinido e formidável. Sangue, alimentícios por ano. Nesta conta das os substancias alimentícias insempre mais sangue! entram tôdas as nações da Europa, cluídos neste déficit se reduziam o Mos isto não quere dizer que eu incluindo o Rússia, ficando apenas trigo, o impdrtàncio do que o conme deixe embalar por tôdas os ilut inente europeu recebe de foro equide fora o Inglaterra. sões do pacifismo lok:o de Brjsson e de Briand. I! um prodígio de Deus, como diz o Escrituro, não haver, neste ou naquele momento, um campo paro a guerra até os confins do terra. As contendas entre os naçõe,, que são grandes egoísmos colectivos, continuarão o ser derimidas pelos armas, à margem do direito dos gentes. Até quando? Até à paz de Cristo, no reino de Cristo. Como não há paz para os ímpios, a previsão aqui cede o lugar à certeza. Fala-se, também muito dos responsáveis da guerra, dos que o declararam sabendo perfeitamente que tinham feito . poro elo urno superficial preparação de cursos livres . . • Que será dêles?. .. Só sei dizer que o sua responsabilidade tremenda ensombro o nossa alma, como há-de ensombrar a história. Lembram-se ainda do cordial Perroud? Foi bispo 'd e Autun e membro do Academia francesa. T eólogó e humanista. Fé, piedade e cultura. A propósito da legislação escolar do seu país, neutra e laico, escreveu estas palavras: «atenta cantra o Fátima, 13 de Agôsto - Os quatro vencedore s do concurso capr6pria exitti ncia, suicida-se o po- tequístico no Dia Diocesano da Cateq uese ali re alizado. Da esYO que põe Deus fora do lei,,. querda para a direita os meninos Nuno António de Faria FernanAté o guerra veio dizer-nos que des, d e Leiria ; Maria Laura Lopes Vieira d e Oliveira Dias, de êle tinha razão.

Falo-se muito da guerra, que põe d1011te d05 homens de pouco fé um Nturo singularmente enublado e incerto. Até nos praias, onde tontos vez• o vaidade e o impudor caminham de braço dado, se discute o tremendo flagelo que vai oçautondo o mundo. H6 talvez por isso menos Ol'llmoção nas barrocos multicolores, que .costumavam ser tendas de componha despreocupada e alegre .•• N05 cafés e nos centros de cavaco, aparecem habitualmente ilustres cabos de guerra, com os seus planos, os seus mapas, os seus jornais e o seu estado maior. Erram ~empte nos suas prev1sões, torvas de porl(ão político; mos consolidam rapidamente os seus créditos confesIOndo que se defrontaram majs uma vez com o general íssimo Surprella. Tenho notado que não nos comove muito a guerra, tão discutrdo e falada. Tormento que por emquanto, . me~cê de Deus, ruge, ao longe, murto paro além da fronteiro. Comove-nos tudo o que de grave e doloroso se posso connosco, com os nossos ~ até com o nosso terra. O que ve.!!l "" de foro é notícia, póbulo à curiosidade, ia qu6si o drzer passatempo. Somos assim. O nosso coração onda qu6s/ sempre muito perto do alcance dos nossos sentidos. Não tem vontade nenhuma de lr mais longe, sobretudo paro sofrer. Bem ser que há uma solidariedaCorreio Pinto de cristã, de ordem mais alta, como · dizia Pascal. Mos neste nosso triste mundo tem-se feito tudo poro a loicrsor Inteiramente, paro que Deus lhe não comunique alento abnegação, generosidade, eficiência~ ~ também p.;~r jsso que entendo, com o mundo de hoje, esta inolvidável · el<clamoção de Bossuet:- ó o T1 Francl.&co 6 um pabrezlnho claa ricos, como vós sois pobres! Sopram do lado do guerra falsi- portas do tê.rmo de Lisboa. Dá sOlto dades sõbre falsidades. Vento leste, ouvl-lo falar porQUe tem palmilhado seco é esterilizante... Vitórias que tOda a. espécie de caminhos, tem ba.· se convertem em derrotas, derrotas tido a. multa. parta. e conhece tOdas que inesperadamente se transformam as almu cartdoeaa na. orla. do mar desde O RibateJO até COimbra. Alto em vitór~os ... Travo-se hoje a motor batalho da o magro, com um farto bigode a. farhistGna e amanhã não se sabe bem zer-lhe sebe entre o nariz e a. boca., se continuo ou se a própria história o T1 Francisco tem no fa.lar uma. doficou reduzido a cinzas ... E o mais ... çura. tAo arande co~ a voz de uxna Mas a guerra é sempre o guerra crtança.. Traz consl.8o um lrmlto mala novo, -violência, crueza, brutal idade. Um progresso surpreendente nas armas .._ cêgulnho de na.scença., por QUem tom uma cegueira impiedosa nas almas. um carinho maternal. Na volta. pelos Os estranjeiros que vieram fora- casais 6 êete Quem toca e canta. porgidOs até nós, corno náufragos que Que tem ainda. a voz fresca e sabe uma vago mais forte lança de en- tirar ê. guitarra. umas toadas tlto triscontra à praia, têm ainda uma tal tes Que nllo hA coraçllo qUe se não ou qual el<pressõo de surpreza, hor- mova.. um <11a. Que os dota trmttoe chOi&rror e espanto, que, nas mulheres, os exageros da moda sublinham por for- ram da Jornada. cobertos de pó e can· ma pouco simpática. O que essa saço, entrfl.mos de converso.. O T1 Francisco e&palmava. com a gente viu e sofreu! O lar desfeito, a profrssão abandonada, o patrimó- fOlha. da. nava.lh& uma. cam.taa. de nio no pior dos riscos, os filhos sem milho para. fazer um cigarro e lamenrumo e sem destino, a pátrla à mer- tava. a penúria de esmolas hoJe em cê dos invasores... Fug ir, paro não dia.. Sabe, a110ra fd. n4o hli tanto ver mais, com o que resto da vida, quem ~~ como em outro• tem2lQa. Eu que é afinal muito pouco. Quem vê a guerro a distOnclo in- nunca tive mai..t cfo que tenho ho!e, teressa-se sobretudo pelos ideias, mas nunc4 me constaerei pobre cmdoutrinas- e sistemas de car6cter po- qU4nto «ve sCJ1Uie e meu pai enrinoulítico e social que nela se defron- -me a nunca negar umola ts quem • t am e combatem. Tudo o mais é se- n4o tem. Delu W, n4o tenh4 nudo de cundário. Quando se trato do democracia morrer dtJ f ome que 4 oart4ade ainou do totalitarismo, milhões de mor- d4 :JtJ ~ acabou no mundO. - Ahf eu n4o tenho medo ... Se n 4o t OI nõo contam. Do que n<io interesso nada, dizem na m!nho terra, à t dum t doutro semprtJ algum ped«beiro Douro: - faça tanta caso dis- 00 de fl4o duro vai cafn4o na sacola. 10, como da 6g'.Ja que vai correndp E qud:Jf tolÜJs 01 d fal ae encontr 4 por êsse rio abaixo;. . Nos ideólogos quem olereca um prato de caldo pado guerra, que tudo sobem e pre- ra os dof1. - ~nt4o veJa 111... • vêem, o sangue que nela corre, há - Sim ma1 o pfor t cfo1 que n4o tonto tempq encontro o mesmo ind iterenço. Cada qual no seu lugar. Um coragem ou n4o têm f6roa par4 ~ Ideólogos nõo são voluntários do ir mendfqar oomo 1101 pode acontecer guerra. Isso sim! Por muito que amanh4. A carld~ ~ tifo pouca que preocupem, os Ideias sõo mais leves muitos n4o tlm quem l!ele1 te lembre. • que CIS armas ... Confesso a/nceramente que não -Sempre t~m um moUvo de consolN Ndu& o doutrino do conde J osé !Q~o com lembrar-se que aind4 hll • Melatte .ebre o guerrn a -pesar ele qwm 1e!4 m4fs pobre e maft tnJeUz - . , . CICIMO • - . . ~ento 6 vi- lltte voei•. . . . . . ,rotundo, realista • clorlvl- Nilo lhe rette 4tatrl44, ~tflMr. To...... '-'unde-me "" eecploç6o do• a. 4fu agradeco • Deltl ~ ur-1101

Leiria; Amélia das Neve s, da Freixeanda ; Francisco Alves, da Freixeanda.

P obres de Cristo

r

peTna.t e safLdinh4 abonde para arranjar o pãozinho para a boca. E def)Of.t eu n4o tenho vergonha nem pen4 de ser pobre. Pobre tot Cristo e aua Santa Mlli e 2lQbres nos manda Rle ser a tolÜJs, ao menos l!e coraç4o, se no1 quf2ermos salvar. Olhe, ainda cls ve2es damoa do que nos sobeja a outros frm4o2inhos, quando nos encontramos nas pousacla.s porque também sem esmola ninguém se salva. .DfziG a nossa m/U:zfnha, no tempo em que n6s éramos rapazes, Que 08 filhos predilectos de D eus s4o os pobres humilde.t como •le. E assim como um paf perdoa as injúrias dqut!le QUe tra-. ta bem os seus !tiJ1.0s, também D eus percfoa a8 otemas aos que a4o am~ DOS cfos oobru. Nós também temos 14 no Céu d i vfdas a descontar. -Mas quem n4o tem mats n4o pode estar num cliG a dar o que n4o sabe se lhe ser4 tmwi..to no outro. -Ahf Não é asrim, .tenhort Quem dd cws OObru empresta a Deus, e Deu:~ é 11-e boas contas. A gente dd. hoje e Rle paga lODO amanh4 ou depai.! .te 16r prect&o. Qll4n4o éramo• nevoa e ganhd.V4moa f)llr4 4 casa, er4 a nossa m4f que f10Veni4Va, e olhava por nós, como Jtz at~ morrer. Quando no fim aa 8entana se r ecebiam as tornas, punha 1empre de J>arle uma qtl4ntfa a q ue ela chamava o rtndc!s:t. ~ste havút de ch4mar outro: fa 1'6-lo na mllo d e algum neoe.taitado. Pof8 acredite, senhor: nunca nos faltou uma tigela de ca!lÜJ e um pedaco de pano para robrir a nucle2. :R atnda d4 oartacute cl4 no.91a m4izlnlta que nó3 vivemos hofe.

O calor tinha Quebrado e os dois v6lh08 d epois de aliviarem oa al!orII'CS nos ombros, apanharam os Ltordõee e, um &deante outro atrllZ, deitaram-se ao caminho sumidos na esq uina de um muro. FiQUei-me a sclsmiU' nna lições daqueles dois pobres tão si.Jlkularea e senti um vaso d eseJo de Ir atraz deles e fazer-me assim pobre ta:uWrr1 par e.mor de Cristo. P.

Este ndmero foi vllld~ pela CIIIIW•

valeria às produções anuais do t rigo do Espanha, Itália e Alemanha juntas, que são, depois do França e do Rússiq, os nações da Europa que mais trigo produzem. Por esta comparação se vê a importância daquele déficit mesmo em anos el<cepcionolmente favoráveis. Mos agora veja o prezado leitor o quanto não subirá êsse déficit nos anos agrícolas maus, como êste que vai no fim. E se à ruindade do ano, derivada do ruindade do tempo, lhe acrescentar os destemperas resultante~ da ruindade dos homens, o leitor não estranhará que o déficit do continente europeu em substâncias alimentícios venha êste ano multiplicado por quatro ou cinco. Há muito que o benemérito leitor ouve falar da guerra do ferro e da guerra do petróleo. Pais mu ito bem, a guerra do trigo também já começou e essa é que me parece o mats importante de tôdos. Segundo opiniões autorizadas de economistas americanos hão-de contar-se por milhões os pessoas que vão morrer de fome na Europa durante o ano que vem. Não estranhamos nada que ossim suceda e o contrário é que serio poro admirar. O nosso ano agrícola em trigo também nos consto que não foi murto favorável e vinho também há pouco. Tenho ouvido de vários partes que s6 quem usou do permanganato conseguiu salvar o vinho. J á ouvi essa opinião o lavradores daqui de Coimbra e o lavradores do Alto-Minho. Poro os milhos dos terras fundos que são os que fazem a fartura das províncias do Norte, o tempo está correndo bem, graças a Deus. Mos por muito boa que venha o ser o colheita do milho, pelo que corre de hora em hora, o a no será a inda mau poro nós, no que toco o subsistências. O pão, no ano que vem, vai ser precioso como o ouro. I! preciso poupá-lo, mais do que o dinheiro, porque pode chegar-se o ponto de haver d inheiro no bôlso, e não haver à venda um bocado de pão. Tudo leva o crer que o lavrador fará d inheiro no ano que vem, porque vender6 bem os madeiras, os gados, o vjnho, o cortiço, t udo. Mas é preciso poupot o Que é de comer, e desenvolver ao mól<imo a produção de substâncias a limentícias de tôda a espécie que não Só o pão, o vi-

NO PORTO No dia. 13 de Julho dêste ano o Senhor Bispo do POrto procedeu à bênção solene dume. nova. capela. do Nossa Senhora. de. Fátima conatrul· da. p ela. Câmara: Mulliclpal do POrto .Para. servir os 1.600 babltantes daa 304 habitações do Bairro Ameal da. treauesla. de Para.Ilboa. 1!: um·a capela simples, sem pretensões, mail cómoda.. como era preciso .Para. a vlda religiosa. da. S~ento boa Que a. cerca.. Os nOSSOIJ pa.rab6na à crunara Municipal do POrto e aos habitantes do Bairro Ameai.

NO RIO DE jANEI RO Sua. Eminência. o Senhor Cardia.l Sebastião Leme, Arcebispo do Rio de Ja.netro, benzeu no passado dle. 16 a. pnmetra. pedra d a. IgreJa do Nossa Senhora. da Fátima. a. erigir naquela. cidade. Serviram de padrinhos os Senborea Embaixador e Em· ballratrlz de PortuaaJ. junto do Oovêmo Braatletro. Assistiu a. êsse acto grande número de pessoas daa mais notáveis da colónia partuauesn do Rto do Janeiro.

o.

NA AMt RICA DO NORTE A excelente- revtata de Toronto (Ca.. nadá) Ba.lnt Joeeph's Llflcs publica no seu número 2 cfo Volume XXIX de págtna.s 137 a. 145 um explêlldldo a.rtlgo do rev. P.o Afonso BelanQ?er 11(). bre «Nossa Senhora da. Fd.tfma» em Que, depois dum. resumo da. história de Port~n.l desde a funcla.ção, d.eecreve o estado actual da. nossa pá· trla, as relo.~ entre a. Isreja. e aa Aparições da Fátima. e comenta elogJoeamente o resultado das aparições e do movimento da Fátima. em relação ao levantamento religioso de

Portusnl.

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TIRAGEM _..:, d a Voz da Fátima n o mês de Agosto

Algarye 4ngra ... , ....... . ÁYeiro ...... ........... . Boja ............... Braga ............ Bragança ... ...... .. . Coimbra ............. ltYora ......... ...... Funchal ........ , Guardo .. . La mego ... . .. Leiria ......... ........ . LiJboa ... Partalegre ... ...,. , .. , .. Pôrto ...... ............ Vilo Real ... ... ... . .. Viseu ...... ••!. _.!.!.

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5.330 19.549 7.545 3.545 82.618 12.070 13.67 9 5.065 16. 147 20. 138 11 .868 14.464 11 .967 11.033 5 3. 188 25.277 9 .691 3 23.1 7 4 3.355 13.201 339.730

Imagens, estampas e todos os artigos religiosos : há sempre grande variedade na uUnião Gráfica». nho e o gado graúdo. As frutas, os hortaliças, os legumes, os aves e os animais miúdos, tudo é preciso proÓuzir tom abundância, não s6 poro consumo próprio, màs poro vender, que- tudo dor6 bom dinheiro. O la· vrador português, se souber aprovei· tar o maré, safa-se do atoleiro em que vive h6 dez: anos. Pecheco ele A1Mrh1t

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Director, Editor e Propriet6rio: Dr. Manuel Administraç6o: Santu6rio do f 6tima, Cova

tuma grande familia todos os habi:antes do lugar. Há séculos que em certos dias da <emana homens e rapazes piedosos t,m Maio e Outubro sobretudo cantafaro o têrço pelas ruas. •

N.• 217

Fát ima, 13 de Outubro de 1940

MarQues dos Santos da Iria. Composto o

Administrador: P. António dos Reis - Redacçõo: Rua Marcos de Portugal, 8 A. Impresso nas Oficinas da •Uniõo GrOfoca• , Rua de Santa Marta. 158 -

Leiria. Ll,boa,

A peregrinação de Setembro, 13

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O t êrço é uma ~evoção tra&icional portuguesa.

~a ~rra

!\ voz de Nossa Se-

O .Mês

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A voz da Igreja D e longa data mas sobretudo após a Encíclica Octobri llfense d e Sua Sanlidadc o Papa Leão XIII acêrca da devoção do Rosário, o mês de Outubro foi em todo o Mundo, cousagrado à dcvoção do Rosário. Leão XTII ord enou preces especiais e concedeu novas indulgências a quem recitar todos os dias ao menos o terço do Ros-ário em honra de Nossa Senhora. Ao terço quiz o Papa que se juntas· se a oração a São J osé que é obrigatória em tõdas as igrejas paroquiais. Pio XII concedeu uma indulg~ncia plenária a quem recitar o terço diante do ss.wo Sacramento.

A voz do povo 'A nossa terra deu exemplo ao M undo na devoção do Rosário. Mi· lbões de católicos rezam o Têrço di~r iamente. Há milhares e milhares de farm1ias que tomaram o compromisso solene de o rezarem em cõro, em comum. Lu~es inteiros h aYia onde nem uma só família deb:ava de o rezar ;assim todos os dias do ano. Noutras reza,·a-se de casa para easa: o lugar t ransformava-se num grande oratório. Noutros ainda, a capela ou a simples casa de 9ração reüniam como

nhora :e a própria Mãi do cc;u que nos ültimos tempos nos vem ensinar de novo a reza do têrço. Foi primeiro em Lourdes. Foi principalmente na Fátima que a sua palavra se fêz ouvir aos três pequeninos videntes pedindo que rezassem muito, muito para aplacar a J ustiça Pivina irritada por ClfUSa dos . nossos pecados. Ela mesma 11pareceu com o têrço nas mãos como a recomendar-n os tàcitamente tão linda devoção.

Como já se esperava, pois assim. sucedia nos anos anteriores, a peregrinação de Setem hro ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima, intercalada entre a diocesana de Leiria em Agosto e a nacional de Outubro, não foi muito concorrida, embora o número de romeiros se elevasse a alguns milhares. Mas o que esta manifestação de piedade em honra da Mãi de Deus perdeu em grandiosidade e imponência ganhou-o com vantagem em disciplina, recolhimento e fervor, no conjunto dos actos oficiais que se realizaram. A procissão das velas efectuou-se na melhor ordem, pouco depois das 23 horas do dia I2, tendo os peregrinos chegado a encher por comoleto, oôsto oue mo-

rico Martins Lourenço, pároco da freguesia de Aldeia do Mato, na diocese de Portalegre. A Missa de Comunhão geral foi rezada pelo rev.0 P.• António de Campos, vice-Reitor do Seminário de Almada. Comungaram cêrca de quatro mil pessoas. Celebrou a Missa dos doentes, ao meio-dia oficial, o rev.0 P.• Higino Lopes Duarte, pároco da freguesia da Marinha Grande. Esta Missa foi cantada., em cumprimento dum voto. a pedido da sr.• D. Maria do Espírito Santo Fernandes, de Bragança, que tinha ido à Fátima agradecer a Nossa Senhora uma grande graça recebida . Foi o celebrante que deu a bênção eucatistica a .cada um dos doentes, em número de II8, e a

a sua alocução recomendando a consagração à Santíssima Virgem e a entronização da sua Imagem em cada lar.

• •

Além de diversas peregrinações, entre as quais a de Ossela (Oliveira de Azemeis) , viam-se formando largas manchas coloridas na multidão dos fiéis o «Colégio de Nossa Senhora do Rosário>>, da Figueira da Foz, o «Preventório da P arede», da. A. N. T •• 22 meninas com a rev.• Madre Superiora e outra Religiosa, e a HCreche de Nossa Senhora dos Inocentes)), de Santarém, num total de 36 alunas, que eram acompanhadas por algumas pro. fessoras (Servas de Nosea Senhora de Fátima) e empregadas.

A Fátima tornou-se desde então o grande centro d e ir~diação espiritual da devoção do têrço, ou do Rosário. Ao apêlo de Maria Santíssima surgem almas de apóstolos: sacerdotes e leigos que por tõda a parte espa1 lham, recomendam e intensificam a devoção do terço.

A nossa voz A nossa voz vai levantar-se nestes dias do mes de Outubro para louvar a l\lãi do Céu com os m'ilhões de fiêis que cm todo o mundo a invocam nestes tempos conturbados como jl Rainha do Santíssimo Rosftrio e a Rainha da Paz. Todos os dias do ano o fizemos decerto, mas nêste mês red obre a nossa devoção, piedade e amor a tão boa 1\Iãi. Reüoa-se n família para a reza do lêrço mas se não é possível rezemo-lo em particular,. Mas não nos contentemos com a invocarmos nós. :e pouco. Não eocegue o 11.osso coração emquanlo A nã.o soub~:>rmos invocada por todos os nossos irmãos, por todos os católicos. Convidemos os outros à reza d iária do têrço. Façamo-nos ard~:>nü•s propagandistas da devoção ensinada pela própria Mãi de Deus.

Rainha

FÁTIMA- Um lindo ospecto do Albergue dos Doentes visto do portão de entrodo no recinto.

mentâneamante, as duas longas avenidas do percurso habitual. Para o brilho de que se revestiu o tocante cortejo nocturno contribuiu bastante a serenidade do tempo ve.rdadeiramente primaveril. À meia-noite começou a adoração do Santíssimo Sacramento solenemente exposto, durante a qual pregou o rev. 0 dr. Galamba de Oliveira comentando os mistérios dolorosos do Rosário. Deu a bênção e fêz a reposição do ~antissimo o rev.o P. • Amé-

todo o poYo. No fim da Missa prêgou o rev.• dr. Galamba de Oliveira, versando o tema - HSalvai-nos, J esus, aliás pereceremos!». O orador encareceu, como já. fizera na Yéspera durante a adoração nocturna, as vantagens da Acção Católica, fundada c fomentada na Fátima, aos pés de Nossa Senhora. É por meio de Maria Santíssima - continuou o orador- que mais uma vez Portugal encontrará a salvação. O rev.o dr. Galamba concluiu

Assistiu também a todos os actos oficiais o rev.° Cónego J oão Nunes Ferreira, da Sé Patriarcal de Lisboa, a quem a grande obra de Nossa. Senhora da Fátima deve desde o seu inicio muito zêlo .e dedicação e os mais relevantes serviços. A cerimónia do ccAdcus>i e a recitação da fórmul\1 de consagração a Nossa Snehora encerraram, como de costume, as comemorações religiosas do dia 13.

Visconde de !Jfo11telo

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da ~Paz, · rogai por nos

A peregrinação de outubro dêste ano deve ser um apêlo fervoroso dos peregrinos que vão ao Santuário, dos Cruzados da Pia União, dos devotos, de todos os portdgueses a Nossa Senhora da Fátima pedindo a Paz para todo o mundo martirizado pela mais horrível guerra. Demos glória a Deus, sejamos cristãos de ,palavras e sobretudo de obras para o Senhor se a.,iedar de nós e ser concedida a Paz aos homens~ . . . Portugueses: so córaÇio aos Pés da ·v.ireêm-Santíssima. ' Seja esta a intenção de todos uniclos numa ·~~ ·~Íma Rainha do Sacratíssimo Rosário·, rogai por nós. -

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·caminho dos

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R ec o r d ando

metiS bcmfeitores, pelas almas do Pur-• gatório 6 por aquéles qtte não qt1erem cr~r que há Deus. ' - E acha-se bem aqui? A casinha é boail ... - Ai, senhor, no i1zvenzo, com a chuva, às vezes ~ uma ldstima/ Já uma noite tive de dormir com um alguidar tl cabeça! -Mas o senhorio... ~ Olhe ..• só le digo qtte le desejo tantos anos de Vida como de pàlmos tem uma formiga! E, quási engasgada, fica-se a rir

.\fJuda. humtlde vélbinha que, na · • , ~rt>grinação de Julho irltimo foi a pó .Je Santarém à Fátima e de joelhos desde · a entrada. do Santuário até à. Capela das Aparições, deu que pensar muita gente c não havia remédio senão t irar um pouco da sombra o ~eu cnbrqÜilhado mas insinuante vu'to: impunha-~e entrevistá-la. Lá fomos até à. travessa de S. Braz, uma das m~is antigas ruelas da histórica cidade, e logo a topámos 'respirando o ar fresco da tarde, o que nos f(z respirar tam~m alivio porque a sr.• Um~lina de jesus está bastante dura de ouvido e se adrega. a ter a porta cerrada, c o neto com qulm vive não estar cm casa, temos um bom acto de paciência - e penit.:ncia.- a fazer, emquauto lhe não chegar o vago rumor que ji alarmou t•iJa a vizinhança • - Di::em que Jd-vai..,zos 97 anos?! ..•

O cordial Guibert sucedeu no arcebispado de Pans o Mgr. Dorboy, fusilodo pela Comuna, pouco d epois do seu regresso do concílio do Vaticano. Os alemães vitoriosos, seguidamente à copituloçõo de Sedan, impunham, como aliás era de esperar, duras condições de paz. Pois bem; emquanto Thiers negociava com êles, para conter 0 invasão e libertar o território, em Paris, os sem pátrio, sublevados, incendia- um risinho tão bondoso e ingénuo vam os mon~~entos e condenavom à que desmente em absoluto qualquer morte: sumorrament~, _ os que pela . intenção ma:évola. sua fe e pela suo posrçoo se tornavam Viveu muitos anos na Carregueira suspeitos de não pensar como êles. (S. Silvestre) em casa duma mulher Filhos e herdeiros da revolução eram de nome Mariana à qual chamava m ãi cegos e crueis, IT'Os incontestàvelmene da qual tem mais e melhores re- te lógi.cos. . C _ • cordações que da sua própria mãi. A rdeologra da onvençoo so pot·f·c n ovamente num febri l . f Dela herdou uma casa que vendeu de- d 10 ru 1 1 ar - .Va11 senhor. V 011 nos 9Ó, mas, pois e umas coisitas. Quando lá esta- ambiente de terror. A história repe~e qu~re que le diga j4 1l<Wl sei nem va, um domingo, disse que não iria te-se, porque os ideos governam por à. Missa c a res~ta pronta da sua iguol, neste ou naquele momento, hoo dia 111:m o m~s e111 qr1e os faço ..• E scgue·se um decla.ração de iden- bcmfeitora foi "que podia. comer à ~ens que nas paixões e nos interêsses vontade o que quizesse, mas que a soo os mesmos .. • tidade eet. J,orma. Ao tempo não deviam gravitar ~ filha de joaquma de Jesus, mas alma andaria todo o dia em jejum,. engeitad,\ da Santa Casa da 1\Iiseri- Apenas isto ouviu correu ligeira ambições · mais ou menos d iscretas, cóHlia de rvrres .Novas. Casou com adiante dela para a igreja.. . em tôrno do sé de Paris. Em menos - Não que a genl6 vai à Missa de um quarto de século, três orceJoão de Sousa, trõlbalhador rural! falo :ido há 36 anos. Tevl." sete ftlho<> mais para benefício da alma que do bispos acabaram aí tràgicamente os JS quais já não exi!>tc senão um, corpo ... seus dias. Jo!oé dl• S<>u~a. casado, pobre vi:lh<?- -Tem $Ído sempre rija, tzâo é asMgr. Affre coru, ferido de morte, 1 e que nos bairros populares da cnpl- sim? numa das barricados do revolução de - Nan senhOr/ Já duma vez apa- 1848, quando lo, de braços obertos !al arra~ta uma tendinha que mal lhe tlhei reumático quando andava no e com os mãos cheios de bênçãos, dá rara ~:n~anar a fome. F mesmo a~sim, de vez em quan- campo ... Que et' trabalhei sempre em- oferecer o paz de Cristo aos dois bondo:• lhe manda umas lcmbrançazi- quanto pude, na cava, na sacha, na des em guerra. A lta c magoada finhas df. caft-, ac;ú~nr, et~: Aquêle ne- monda, em t6da a casta de servi- guro de Bispo, de bom pastor que dá to é órfão de p;u c mar e sofre de res... Pois estive mesmo em trata- o vida pelas olmos confiados ao seu tuberc~!Óse ós•t.l. J lá. dois anos que t11Cit!o nas águas dt Caldas! E, dou- amor e à suo solicitude ... Mgr. Sivtv(!m ambos de ""molas: o GovC:mo tra vez, andei qrtdss ctguinlla de to- bour foi assassinado. Mgr. Dorboy, Civil, p_c.Jo Fundo da As.<;ist~ncia, pa- do. Mas fzti à Fátima, pu-m6 a ba- como já d issemos, foi fusilodo pelos ga-lhes mensalmt'nte os 10$<><> da ren- lrllar a vista com a dgua de Nossa comunistas. da da casa; 0!1 homens e os rapazes Sothora e, de cada ve~ que a banhaParis, cidade da luz e do songue, das duas Con[erC'ncias de S. Vicen- va, freava a ver melhor atA qtte, à radiosa tribuna da verdade e feudo te de J'aulo, que há na cidade, c ou- partida, me achei a ver completamen- ominoso do êrro .• • tras nlmas cnridosas fazem o resto. te bem. Mgr. Guibert aceitou o arcebis- llá muito que está cá cm Santa~ pado de Paris, inteiramente nas mãos Tempos antes esteve à. morte e at.ó o mt'·dico. di~'><'ra que fôra da fonu- rbn? de Deus, d isposto a tudo. Imolação e - Eu le digo: só sei que vim para exemplo, o próprio mortírio n~o senha. que pa,,ava.

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aqui do peso, onde me empreguei co'"o g11arda da litrlla do comboio, e para t1ão morrer de fome ... Imagine ... ganllava Só meio tostão por dta .••

- 1~ cato que foi todo o caminhO a pc tlaqur tl Fâtwza? . ~ Ê 7ti· a te1 r eira v e: êste ano: ful ta111ht!nt •· 1m Maio e em junlzo. Mas tlltl/1•1 rl~la1 ti S ~-enhoras de cd, que la '\'e t zram, trort.reram-me de camtoncte. Xe 111 ttm conto as ve11es que t enlro zdo ti $enlzora da Fátima, mas aga~a pa~ac·lhe quu foi a última ... 1 (ti '"io tculzo pernas para 11ada ...

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'dl~·;:,~:t-~.: ::::v;·:: ::.::i;çi:J :~e~:s 11~~ _... ..

'só ara se111 rt•::a r o. têrço! Peço pelos

Estava entrevado e já joga o tenis Aqui estt. a história de um rapu qu~ Unha perdido a esperança de voltar a ruer aaporb com oa aeua amigos. Bt. cerca de dois anos, foi atacado de reumatismo nos pés e pernas: durante 12 méaca só pode andar apoiado a uma benrala, Um dos seus companheiros de O ECZEil\lA QUE NOS ENLOUQUEjocoa aconselhou-o a experimentar oa sola Kruschen e, depola de oa ter to· CE é sob, a pele que se mnta, porque mado, com rerularldade durante poucos é sob a pele o nf•O A super!lcle que • meses, verlJicou quo as dorea e Inchaço dos ph lhe desapareciam rradualmente. &e encontram os gérmcns que llle Em seis meses conaerulu voltar a dar dão origem. 11 randes passeios e, boje, JIL corçeça a poder jogar o tenll. O rem6dlo Inglês D. D. D. n!to se A maior parte das vezçs o reumatismo, contenta em aliviar o mal, elimina..<>. u doru e o tncbaro 11l'o cona,qUêoclaa Pênetrando pro!,mdamente nos poda acumulaç&o de 'cldo drlco no or&anlsmo. Kruschen dlaaolve, rlpldamente, ros, 1atinge e mata os micróbios ge01 cristais pontea&udos do referido l.clradores do Eczema, Dartros, Herpes, do, causadores de todo• oa lncomodoe. Dep:lll ae continuar a tomar a epe• Borbulh::s, Comichões, etc.. NenJtumQ quena 'dose diária• de K.iuscben1 todo n!eccao dD. pele resiste a algumas 0 acu lnter~ ,.,, rerularlaado e U· a,pJlcnçOcs do remédio lo;lês p. o. D. 11erto de mat6rlu reca,ll e de ven•· nos1 comq q f.cl4o llrlco, sdt ab Jol• \ArJO • r.CIIUIWIIN;._ Be-prescntru:lte Dcpoe!tárlo:

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-Antonio M:\durclra

Rua Heróis de POr~

2141 -

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Cllaves, 002,... Telcr. l

nma professora wftima de18úlceras no estômaúo longos anos de dieta

( Continua na 4.• pdgina)

1

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O Mês i(fo Rosário é o mais próprio para a consagração das Famrtias a

fPalavras mansas

1.

Devldo à traq•1eza. do seu estômago, umD. pobre professora. tevo de se sujeltQl" D. 18 longos anos de apertadi\. dléta, mllB restabeleceu-se de uma maneira assombrosa.. Sofrln. tanto do estômago quo a~ lhe form aram ulceras, produzindo-lhe hemorragias. Dut l)nte seis seruanns esteve entre a v1dn. e a morte. Apenas so podia alimentar de peixe e arr'>Z cozidos. sem qualquer tempero. Há cllrca d e cinco anos t entou comer uma. verdadelra refelcáo, mas est:~. tentntlvn. custou-U1o três meses d e cama. Um d ia deliberou principiar a tomar Pastilhas· Rennle. Verificou que as d ores lbe Iam desaparecendo e que já. n ão voltavam. começou a variar de allment:1Çt1o <' jô. consegue, sem que lho taça mnl. comer peru. «roastbeef• o q ueijo. Um verdadeiro milagre 1 As Pnstllhas Dl!g!stlvas Rennlc actuam do três m:melras d !ferentes · contêm anti-ácidos, que neutralizam a acidez; absorventes, que reduzem os goses; e torment os, que aeth·am e auxtllnm as digestões. Rennlo dh•sotve-so na. bõca. Os seus componentes entram cm actividade tmedln.tamente, pois chegam ao estômago oom tada a sua fôroa, que nílo é dlmlnutd:~o pela ãgua. As Pastilhas Rt>nnlc vendem-se em tOdas as. farmácias a Esc. 6$00 os pacotes de 25 c Esc. .2osoo os do 100.

Há seis meses que começou e lavra . por êsse Portugal fora uma propaganda intensa para que se consagrem. a ·Nossa Senhora da Fátima as famílias cristãs da nossa terra. É uma dívida de. gratidão. Milhares de famílias se consagraram já. Outras pensam iazê-lo dentro em breve. Ê preciso que neste mês de Outubro.se consagrem as que o não fizeram ainda . Não se compreende que demorem mais. Outubro é o m ês do ~osário é o mês da última aparição de Nossa Se• ' . • n~ora na Cova d~ lr1a e em que uma grande multidão volta a Vl• s1tar o seu Santuario. :f:ste ano é preciso que cada casa, cada família se transforme num verdadeiro santu ário. Assim provaremos ter uma devoção • N S h A lh • · smcera ta . d ossa f cn. .ora. me or mane1ra de o consegu1r é fa. 1 zer que o as as am1 1as se consagrem a Nossa Senhora da Fátima . Para isso adquiram pagelas e estampas próprias editadas pelo Santuário. Pedidos à G~ÁFICA ~UA ALMEIDA GA~~ETT N.o 1

rio paro êle umo surpreza. Sabia perfeitamente Qnde estava e tudo o que devia à Igreja e à França, tão hu milhado e dorido. Douto e piedoso, enérgico e omorável, com um profundo respeito pelos direitos de César, mas sem lhes sacrificar um só dos direitos de Deus. Em primeiro lugar, Delols - o vontade de Deus, o honra de Deus, o serviço de Deus, como fôro sempre na velho Fronço cristã. A fiscolizoçõo do poder civi l no própria regro do fé, o chamado galiconismo, que oté certo ponto, orientou o acção de Mgr. Dorboy no concílio do Vaticano, lesovo a lgrejo e o Fronço. A Comuna também procedia dêle. Do mesmo posso que nego os direitos de Deus, diz Leão X III , o Estado nego-se o si mesmo. Luiz Noel, o escultor da serenidade, fêz umo estátua de Mgr. Guibert, que se volorizo, como obro de orte, pela impressionante verdode e pzla inspirativo beleza. O cordial está de joelhos sõbre d seu túmulo, de copo magna e tendo na mão a moquete da basílica do Sacré-Coeur, da qual foi um grande iniciador. Figuro nltido, colmo, moge:;toso e, ao mesmo tempo, piedoso, ~umrlde e edificante ... A estóluo não fixo openos uma atitude, um gesto, um episódio, neste ou noquelc momento; é manifestamente uma síntese do vida, que, a-pesar do frieza do mármore, parece que ainda polp1ta c folo ... Depois do bom combote o miserere ... A copo mogno, desdobrado com mogestode e leveza, como que obriga paternalmente tõda o Franço ..• Esta obro inspirado, admirável de Luiz de Noe l é hoje uma dos preciosidades da basílica do voto nacionol. O cordial nasceu poro dizer o verdade aos grandes e oos pequenos. Como o podre Félix, no púlpito de Notre-Dome, êle só sentio, ensinan do, o receio de não dizer o verdode. IÔ preciso ser fiel a os dons de Deus. Além de missão c groços de estado, êle tinha o outoridode muito singular que lhe odvinha· do fim trágico de três dos seus antecessores, .em ple no século dos luzes. Entre o revolução de J 848 e o terceiro repúblico,

Estampas

LEJ~IA

s6 o cardiol Morlot, a rcebispo de Paris, não teve morte violento. Apostàlicamente franco e sincero o cordial Guibert era, ao mesmo t empo, tõo ovisodo e prudente, que houve por bem interromper os conferências do Podre Didon sôbre o drvórcio, flogelo social prestes a desencadear-se, porque estava jo em d1scussão no parlamento francês. Referv1am tonto os paixões em volta da t nbuno do célebre pregador dom1mcono, que inCitá-los era quásr tão per1goso como procurar contê-los. Com o fronquezo límprdo e desossombrodo de sempre, o cordrol Guibert proferiu um d1o, na presença do pres1dente Grevy estes palavras. «O terceiro rcpúbfica ou é cristã ou deixa de ser. repúblico». Quem me aviso, diz o proverbio, meu amigo é. Os Bispos f izeram o França, como confesso o protestante Guizot. Os Bispos disseFom sempre à Franço a verdode religioso e o verdade social.. . Correio Pinto

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MARCAS QUALIDADES

PREÇOS· ., ·l?ão compre um 1 1~chapau qualquer • .

Para a consagração das famílias a Nossa Senhora da Fátima em cartolina

l'rocure saber

pequenas, cada ... ..• ... •.. grandes, cada ..• ••• •.• •.. Enviar o dinheiro em vale ou então pedi -las à cobrança e

r.ÂB~ICA TRIU,_.F () I. JOÃO DA MADEIRA

••• ... ... ... •.. ... 2$50 .., ..• ..• ... •.• 5$00 do correio ou valor declarado indicar a direcção com muita

clareza.

S&ll AIUMDaltJr·l)

V~ruletn-il •111 164at lJ IÍllll'çÍ&_a, '

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Nossa Senhora da Fátima

Jodos os membros da Acção Católica devem adquirir o

Manual do Peregrino da Fátima Preço 4$00

Pedido5 ao San·tuário - Fátima

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o que compra~

A Tenda. nas seçnintca caeaa: Lisboa - camiS:Irin. Moderna. - Ro'l· aio 110· Cami~aria. Confiança - Rua. AuÍ:ust3; 284; J. Nunes Corr"n. & O. •, L.lla. - Rua. Augusta., 250; Cha:oelat'l~ Conf!l\llCa. - R. da llieericórdu\, 145; Grandes .AI·roazen! do Chindo: Grandela. _ Run. do Carmo-Rua do Onro; Carnaval de Veneza- Rua Aurea., 167; Oracin.no & Nobre, L.da. - Rua de Belem 63/67 · Cruz & Cruz, L.da. - Pra.ç• ' do Bra!ll, 12 112·0 • no POrto • naa princioais localidades do Pais.

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- .. VOZ DA FATIMA

Graças de· -Nossa SenhOra da Fátima

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P·' o nha o seu dinheiro

a render • • •

no canal doente, e cujo cheiro era ln• • • suportável, dito por ela, não mais o. Ma ria Sousa- Angra, sofrera. da I apareceu. Ela nad~.~o mqls têz do q ue vista durante algum tempo. Diz ter pOr um pingo de água e fazer a no- melhorado d~vldo à protecção de N. Os bancos da terra são só f&• Ponha o seu dinheiro a render, vena a Nossa Senhora da FátlmaJ. S.• da Fát ima c deseja agradecer aqul a graçn da sua cura. mas veja bem onde o deposita. ra os rlc:os. OS CRUZADOS DE • • I o. Maria da Piedade castro Estrlla Os ban.:os da t erra são, em ge. fATIMA são também e sobretu· - Vila do Conde, esc~:eve: «Perto de NO BR.ASIL ral, muito perigosos. do para os pobres. Dois tostões três meses t ive mlnba !Ilha Laura de A Senhora. O, Maria Andr<lde SiUma má administração, um por mês, quem os não pode dar? castro Estrêlo, às partns da morte m6es do Pará, escreveu ao Senhor roubo, um inc:êndio, uma revolu· Os banc:os da terra pagam o com uma febre intestinal de tanta Bispo de Leiria a. seguinte carta: gravidade que os médicos quo a traResid ente com meu marido e !l- ção podem levar o banco à fa· juro a trê5 ou quatro por eento. tavam nll.o ocultaram aos estranhos lhos na cldado do Pari Brasu , tlvo lênc:ia e obrigá-lo a suspender os OS CllUZADOS DI! FATIMA que era desesperado o seu estado, a infelicidade de ver meu marido seus pagamentos. • • • pagam a cem e mais por cento. o. Ollv ia Rosa de Jesus - Modivas, che8'lndo mesmo a afirmar QUe era. adoecer gravemen te deitando escarA guerra pode, dum momento Vila do Conde, diz que t endo seu pa.l u m ca.so perd ido, para o q ual a me- ros de sangue. A doença m anifestoupara o outro, roubar todo o va· Senão veja : sido acometido dum ataq Ue apoplé-- dicina se julgava Impoten te. -se no dia 13 d e Mato de 1935, ·dia t lco Invocou fervorosamente No.ssa Reconhecendo lnsutlclentés todos d a Virgem d a Fàtlma. Indo meu ma- lor ao seu dinheiro. Ainda há Senhoro da Fâtlma o foi atendid a a os meios :a• que tinha recorrido, 1m- rido a dois médicos especialistas c pouc:o vimos como muitos refu· Dando dois tostões por mês, sua prece, pois no dia segulnte jà o piorei a Nessa senhora da Fàtlma JXI-- sendo examinado no ralo X, foi feito para os CRUZADOS DE FATI· giados franc:eses c:om milhões de enrermo Se levantou e !alava como ra QUe elQ, n a sua. grande mfscrtcór- o seguinte diagnóstico: tuberculose MA para as despesas do Aposto· franc:os nas algibeiras, queriam d la, restltulssa à minha !Ilha o que pulmonar bilateral !lbrooe. dantes. . ... lado da Igreja - a Ac:ção Catóos médicos não sabiam ou nlio poc:omer e não tinham quem lho Aflita em ver meu marido com o. Maria Ma'rcos - Mesquitela da d iam - a saúde. uma doença tllo perigosa, recorri à quisesse vender, em troc:a dêsse lic:a - terá de Deus a recompen· Ba1a, vem agràdecer a N06SG. senhora Nossa. Senhora ou viu-me: Passado VIrgem da Fó.tlma, pois só Ela me Posa por tle prometida e devida a dinheiro. a cura do seu filho J o.sé Monteiro, pouco tempo após as mlnbns sentiO próprio ouro c:orre sér~os ris· quem dá uma esmola e partic:i· d e 11 auo.s de Idade, que so!rla duma d as preces, mlnha !llh~ começou a dert.a. valer, cm tamanha aflição. Graças à VIrgem, desde o mc.mendoença de peito que os médicos ti- m elhorar e hoj e estli. completamente pará no enormissimo caudal de to em que lho fiz a. minha pct lç!lo. c:os c:om a guerra. Segundo por nham declarado incurável. restabelecida. Prometi, na ocnslllo d o graças a que lhe dão direito as aí se diz: Hitler já afirmou que, foram-se acentu11ndó as melhoras • • • meu ped ido a Nossa senhora, que t a- em meu marido n t al ponto que pemuitas orações e missas que dià· se venc:er, o ouro perderá todo o o. Ma ria da ConcoiçAo Reis Sil- ria pubUcar esta grande graça que a va - s ameice, agradece a Nossa .Se- S:mtisalma Mãe de Deus e Mãe d os sando êle qu~do se manlfestot! a. seu valor de metal prec:ioso, pa· riamente se celebram pelos memdoença 56 quilos J>QSSados 5 meEeS nbota uma graça que por sua lnter- portu~rt~eses me f êz». bros da Associação. pesava 68 quilos. Aos 10 meses d a ra ser substituído pelo ferro. cessão alcançou. • • Não se preoc:upe, pois, dema• E, a propósito, quere saber d oença foi novamente, meu marido, • • • o, Ma ria Augusta da Gama Bra no. Ana Belt Oliveira - Toledo, dão - Negrelos, agradece a No.ssa Se- ao rato X, sendo diagnosticado o pul- siadamente em ac:umular rique· quantas missas já foram celebraagrod ece a Nossa Senhora a cura du- nhora da Fátima uma graça alcança- mão em estado normal e fazendo zas nos bancos da terra. Ouça o das pelas intenções dos Cru~;a• exame de escarro, foi negativo. Hoje que díz o Divino Mestre: ma sua sobrinha que estava grave- da por sua intercessão. dos? graças à VIrgem , passados quo são ;' • men te en!êrma e no tlm duma nove«Arranjai antes tesouros no • • • Fixe êste número de si bem j li. 4 anos, meu marido sen re-6e bem : 1 na !elta. em h on ra de Nossa senhora Jos6 Ribeiro Aoureira, Ermêlo, d isposto podendo t rabalhar para su~ Céu, onde não os consome a ler- llloqüente: 40.000 (QUAltENTA ~ da Fàtlma viu-se livre da febre. agradece a N<>ss:~o Senhora a cura d o tentar sua. tamilla .. Verdadeiramen te rugem n~m a traço., e onde os .. MIL )r Maria Mada lena Costa Lemos, de 11 seu cunhado J osé Gomes d o Horto reconhecidos à SS.ma Virgem pela Jachões não os desenterram njlm 40 MIL MI S S AS, NO onos, de Bragado, sofria desde os dez que tinha uma ferida numa perna graça que recebemos, vimos eu. meu roubam» (Mat. 6, 20). flavia. um ano. marid o e meus t llhos, render-lhe o meses duma. terrlvel doença de olhos CURTO ESPAÇO DE SEIS E quere saber c:omo se arran• • • • mais sincero preito de gratldfio. ~ I com a qual os médicos mal se entenANOS III o. Ma ria da Conceioao Gonoalves jam tesouros no Céu?Muito d iam, tendo os seus pais recorrido Parà, 13 de Mato de 1939. Sendo assim, porque espera? aos melhores especialistas. Alguns fo- Gúlo - FeJao·, escreve: cEm Setemsimples e fàcilmente : - vá de. Maria .A.ndradl' SimOI's, Av. S. Jeróbro de. 1935 esteve mlnhn tlllUL Ma.ram unânimes em declarar que se Não hesite, não perc:a mais positando, todos os meses DOIS t ratava d uma ú lcera nos olhos e que rla d a Fát ima, d e t rês anos de idade, n imo, 1087 - Pará - Brasil. tempo I Insc:reva-se já nos CRU· TOSTõES NOS CllUZADOS só aos 14 anos a menina poderia ser mui to mal, devido a. u ma picadela. que d eu no pé d ireito. Chegou a 40' NA AFRICA OCIDENTAL DE FÁTIMA, (o banco do Céu) . ZADOS DE FÁTIMA. operada. Era. grande a consternaçAo dos pais de !ebre e queixava-se do Olho do António Joaquim dos Santos Salvaca do 60 doentes por en tre oá preces d esta criança, e não tendo esperan- mesmo lado, não podendo abri-lo. Pe- dor Ca binda , Congo Portuguls, d ia ela que lhe lava.ssa a visto. o o da grande mulMdll.o do perearinoa. ça. jà nos recursos da terra, a mãe \'Cm agradecer a Nossa Senhora dn A festa tomou-6e a inda JDnia Imda menina recorreu a Nos..OQ. senhora pé com água da Fãtlma o que eu fiz , Fátima o bom resultado conseguido pressionante por ca\lS.:I. d os D.dmlrá.vets <!a Fátima com grande !é; pede, e, prometendo mandar rezar uma missa n as pesqutzns feitas para rehaver um Do dia 13 de Outubro, confessar-me cheia de esperança, faz votos. Cl\n tlcos d as 1rmlis do convento de r oubo que lbe fOra feito d urante u:na Três d ias são vo!vldos d c~e aquela c comungar no mesmo dia c publicar n oite por alguém <,.ue lhe assaltou ~ NA SUISSA •Lelden Ch1·isth. nflltlva hora : a mcnlna que já con- n graça. No d la seguinte a minha. !lO Congresso do Prectosisalmo SanCom o cântico, em cOro <lo «Grancasa. tava 5 ano.s, rica em d elicioso e t ran- lha estava sem febre. sue em u nlâo com uma t est a a. N.o. de Deus, nós te louvamos» acabou o ~ q Uilo sono. coisa jamal.s visto nesta Senhora d a Fát imn, teve, no domin- cdl!tca.nte con gresso que, csx>eramos criança; sua mão afastou-se para dar NOS AÇORES o Rev. P .• Cilndldo de Sousa Mala., go do Esp1r1to santo, uma extraordi- em Deus, se repet lrà mais vezes e umas ordens, e q ual não !ol o seu José da Rosa Gomes - Cedros, Faia l, mlsslonãrlo em Angola, encontrondo- nária concorrência. A região de AP- produzlrà abundantes frutos. espanto e afllção aó ver a sua. !Ilha. tendo recebido por intercessão de ·se em tratrunento no hospit al do ~nzell estava. multo bem repreeenvir ao seu · encontro, corredor fora, Nossa Senhora. da Fàtlm:l. uma graça Luanda e na contin gência de ser obri- tada, mas não o estava. menos a cltapando os olbitos com a. mão! A má& importante, sem a qual teria de su- gado a uma melind rosa operação, re- dnde d e S. Gall e o Fürstenland. corre, toma a menina nos braços e geltar-sc a u mn mellndrosa operação, correu a NoSS& Senhora da Filtlma., O mais Impressionante da festa D ESP ESAS depressa a sua. a.fllção se transforiDoJo \'Cm cheio de reconbeclml'nto agrade- n ão tendo sido necessária a Interven- !ol a conclusão d a novena em honem alcf:rta, pois a sua. 11lha estava. cer tão Insigne favor à sua incllta ção cirúrglcl, JJClO que vem dar gra- ra d e N.o. Senhora d a Fãtlma. T r ansporte .. , ... .. . )?.260.110169 curada. ! Então cal de joelhos e agra- Bcmtelt ora. Depois d o SS.mo Sacramen to t er F r nnq., c mb. Transp. ças à VIrgem Sant!ssima e publicar 5 .278$39 dece à Mãe do Céu o milagre. do u .0 216 .. , ...... o favor recebido. õld o conduzido processionalmen te e D, Filomena da Glória - Ribeirinha, Volvidos seis an os,' m(l.e e filha. focolocado sObre \lm altar lindamente Papel, comp. e imram a Fátima agradecer a Nossa Se- recorrem a Nossa Senhorn numa. a.t11- NA CHINA 23.385$85 pre~siio do n. 0 216 ornamentado no jardim, no lado d o nhora e cumprir as sUas promessns. çl1o alcorcando a graça pedida. Reco140$00 Da. a d ministração ... convento, onde os perellrinO!I se tinhecida. aqui vem agradecer t al taUma carta em Ing:ês, enviada por nham reünldo, subiu no púlpito o d i• • • 'l'otnl •• , ... ··• 2.288.914$93 Fra ncisco dos Reis Madeira - So- vor. H. R. Mascarenhas - Tientsim, China 1 rector espiritual do convento d e cLel• • • bra l de Adiça, agrmJeec a Nossa. sediz, em resumo, o segui!lte: - •FI- den Chrlst! ·. O orador demonstrou Donativo& desde 15$00 O. Maria Olinda - Ribeirinha, e~ car-lhe-e! multo grato Se publicar o que a aparição de N. senhora da Fànhora da Fátima = graça particuD. Auroro. Vaz Clemcnt~ M arques lar que por sua intercessão alcançou. tondo gravemente doente recorreu a seguinte: - Meu !ilho adoeceu gra,.. tlmn, em Portugal, num pais agita- da Cruz, Almeirim, 100$00; D . Ma• • • Nossa Senhora c alcançou a saúde. vemcnte logo depois d a morte de sua do por constantes revoluções, trouxe ria. R osa. de F reitas, San atório do I o . Maria da Silva Teixeira - Ma• múl. Os médicos, depois de o terem consigo não só a :rto.pldo. t ransforma.- Out.ão, 31$80; D. Rosalina. da Silva • • • 1 tosinhos, d1z ter t ido um seu irmão Manuel Inácio Goul.a rt - Ribeirinha, examinado, lcvarA.m-no ao Hospital, çoão da. vida ! in:mceira. e económica Canl10la, :Mu rtosa , 15$00; D. ~ prestes a morrer com uma. forte obteve d e Nossa Senhora vórlas gra- porque n!W lhes era possível cm casa. mns também o renascimento do espi- r ia do. Conceição Mar ques R od r ipneumonia que o Impedia de respi- ca.s que !eram concedidas a seu fllb~ fazerem 0 diagnóstico do seu mal . rar; vendo-o multo afllto implorou, Eduino, a seu !Ilho J osé, a sua mu- Eu, acabrunhado com a morte de m t- rlto crJitão c religioso cm todas as gu es, Murt<>sa, 20$00; Arnal<lo R ibeiro Baptista, ~,·ora , 45$00; JoJunto com suas Irmãs, cm seu auxi- lher, e a uma sua fllh :~ . Manifesta a nb.:l. espõsa, não sabia jà aonde re- claEres sociais. Uma tru renovaç:to podemos espe- a6 Fernandes Barros Teixei_ra_, Açôl io, a poderosa intercessão de Nossa sua grntldllo por tantos favores. correr. Uma noite, depols de regre~ rto.-la também para. a nossa pãtrla., r es 20$00; Superiora. das I rmãs d e Senhora. da Fó.tlma, prometendo fasar do Hospital , i lz a. promessn de • • • mas isso só acontecerá quando os ca- S. J-osé d e Cluny, Cabinda, 135100; zer uma noven&. o doente, até então o. Bel mira Freitas • irml o - Faial, mandar uma. carta para ser publica- tólicos sulços se en trosarem à ora- D J úlio. Leal Silva , Açôres., 20$00; aflltfssimo, pr1nc~lou a sentir-se tão da na «Voz da Fátima», se se diaM iquel iua d e J esus Rodrigues, bem, que vindo pouco d epois o médi- estando gravemente d oente e tendo gnosticasse o. doença de meu filho e ção e A penJtêncla sesundo as recorecorrido aos médicos sem que com mend ações feitas l'Ccen temen te pelo Açôres, 2! $00; D. Ano. Co.rreiro. da I co o achou melhor. . obtivesse a sua cura. Graças a êle lsso scnt!ssem alguns alivias, voltaI I e ' • ~ Nossa senhora., no dia. segulnte tudo Bispo b . J osé Melle na sua pastoral S ilva , Amiei ro., 24$00 ; D. Mario. d o. Purificação Dheu R odrigues, B eo. Amélia Tonad~ - Selem, Lisboa, r am-Se para. N. senhora e logo come- foi d escoberto. Com os t ratamentos aos fiéis de S. 01111 o do Ap penzell. ' N. Senhora da F.átlma está sempre ja, 20$00; D. J esuina do. ~rmd~~ a Nossa Senhora da Fàtlma oaram a sentlr-sa m elhor. abencood os por N. senhora, ns meI agl:ndece • • • uma graça conCÇ<tlda. num momen to lhoras de meu ilibo aumentavam de pronta n vtr em n osso auxilio e a d e, Açôres, 20$0Q.; D. ~aru~ 811o. Maria da Clória Froitas - Faial, diG para dia, atê que ·recebeu alta do consesufr, por melo da liua podero- veirn.. H o.uford K ing-Cahf. 48$00; do grande ntllçllo. mostra-se r econhecida a N.• s.• d o. Fé.- Hospital. Descuidei-me d e cumprk sa Intercessão, a. fellcld ad e da nossa D. An a. J oaqu ina S . Carvalho, • tlma por lhe ter obtido o d espacho a minha promessa. pedindo a p ubli- pàtrfa e uma paz duradoura. para. Alandroal , 35$00; D . H eleno. Co~­ n.' Isabel" Ferreir,a Lopes """=. 8, Tia go lto 2 il'tl~ lmpor te,ntes que vlnbo. cação d estas aracas. Hoje, quo meu tOda a Europa, m as para Isso d e- n eiro dos S ontos, V .• N.• d e Ohde Cacém, éâ~téve: cl:s'Ça.ndo cfoente umn minha. amiga com uma. ln!la.ma. pedindo. :filho se encontra o~tra. -vez doente, vem os católlcoe cntreaar-se A reza veirinha. 15$00; D . J oo.nd. Qlsta ! ~ ~ ção no canal l acrimoso, e mandad a. t alvez em castigo do meu descuido, do Te~o com uma con11tu1Ca lnaba- B r nnco ' V .• N.• de Olivcirinllo., 15SOO;' D . Mario. Luís"' Fõnse~, D. Maria da •Glória Dutra- Faia l, eu venho agradecer a primeira. cura, làvel. pelo médico para. Lisboa, pois eN um Estas palavras do orador pro!crl- 15$00; D. H enriqueta Corr~1a caso 'bastante sél'io, nêsse mesmo dia tendo s ido submetida a. dUM OperO.· e acusar-me publle..:~mente dO meu comeoou a lavar o OU1o d oente com çOcs multo meltndrO.Sils e nas quais d escuido esperando que Deus Todo lle.s com une~ e contltulQt\, ponotrn- Monteiro, P ôrto, 25800; D. ~rohno. ãsua do be.ntuá.rto e a fazer a. novena. !ol muJto feliz, atribu i tal graça a. Poderoso, pela lntercessão do N. S.• ta.JD profundamen te no corado dos Ro~n., B rnsil. 18$00; D. !dnr 1o. E ra Nossa l:enhoN. Passados t rês dias N.• s.• da l"átlma, a. q uem Sc recomen- d a Fátima., me perd oarã e d ará m l\ia ouvintes. Ollal(l. que proyenbam de- melindll dns 'Dores, Lou r mhl\, 20$ ; M:nm1cl M tn ia M a io., P~ro Pinheiro, ' estava complet amente bem, t anto as- dou, e vem manl!estar o &eu reconhe- uma. \'ez fl l~da. ~ ~úde no meu Q~e~ 11\s f rutos abundantes. A benção do ss ... o f oi dad a a cêr20f00. •; 111m que um liquido que se juntava cimento. tldo t t:ho».

NO CONTINENTE

o. Olivia dos santoa -

Portimi o, diz ter adoecido com uma dOr grande numa das pernns, seguindo-Be um abcesso; os médicos declllram que se tratava de uma tuberculose óssea. do dlffcll cura. Na sua grande aflição, au~ntada amda por se ver longe da sua terra e lmpos81bllftada de poder ganhar a sua vida, pois era criadl\ de servir, recorreu à «5a.údo dos Enfermos», e foi atend ida, declarando-se completamente curada..

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FALA UM MÉDICO

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t~1e OtiO •01 mau poro os çeareiros e poro todos oquéles que vivem da cultura do trrgo, mas não se pode dizer que tenho sedo mau poro tõdo o gente. Houve um sinal que não engano: o concorrência às termos e às proiC\5. Aqu1 em volto de Coimbra estava tudo à cunha. A Curie estava cheea; o Luso abarrotava; o Figueira da Foz estava ii cunha. E não se julgue que eram os estran1eiros que faziam nilmero, porque estes constituíam percentagem enfima. Também não pode expltcor-se tão grande ofluéncia pelo impossibilidade em que o guerra pôs a nosso gente .-ico de ir veranear poro o estronjeiro. o provo foz-se de duas maneiras. lndlrectomente, com o argumento seguro de que em Portugal o gente rico que veraneio no estronjeiro, é em pequeno número, insuficiente poro encher os nossos pro1os e termas. Directamente, verificando que o grande maioria de oqüistos e banhistas, era êste ano como nos demais, formado por gente do classe médeo. A expllcoç6o plous1vel dêste desusado mov1mento deve pedir-se às clrQAnst6nciiiS espec1ois do momento presente, •~to e. o guerra que já aumentou sensivelmente entre nós o volume dos negocio~. Os primetros o verem o seu movimento aumentado foram os industrioes com os encomendas feitos directamente pelos poises beligerantes de artigos uulezooos em componho. h indústr•os monufoctureiros e os extroct1vos for.om os pnmeiros o ser benefietodos. As manufacturas de lã e olgodao. os minérios, as conservos, logo verom alargados em escalo notávcl os seus mercados. O mov1mento iniciado nas indústrios nóo pod1o deixar de se tronsmitir ao comerc1o que é o colector otravés do qual os mdústrios escoam os seus produtos. Mal se compreende um ocréscÍmo de movimento no produção que não seja acompanhado em cscolo pr19porclonol por um aumento do mov1mento comercial. A agricultura é que o melhoria chegou mais tarde, ond~ chegou, porque h6 produtos ~ue omdo n~do be0 obsnefiCIOrom ou multo pouco .. tonte os géneros ogncolos Ja se vendem um pouco melhor do que ante~ d o guerra, e o suo procura crescera eado vez mo1s quer o guerra acabe já, quer continue ainda por muitos anos. O lavrador também vai ganhar din'"~ r- <j""~..,"~"'hor-se, se tiver

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~· .... ~--~"""'"" 1oram raros os tovrooores que não perderam 0 cabeço, julgando que os YOCIIS gordos nunco mais acabavam e esquecendo-se do que é preciso guardar do riso poro o choro. Lavrador houve que não só empatou em obras e co.mpros tudo quanto ganhou no tempo dos bons negócios, como ainda pediu emprestodo e freou devendo. Os que assim • procederam não resistiram à crise. Ti\ verom de vender tudo quanto t inham e grande número nem assim canseguiu pagar o todos os credores. Outros limitaram-se o empatar todos os ganhos, esquecendo um princípio du boa e sã economia que nenhum lavrador deve esquecer e que é: t6élo o co!>o,' seja de negócio, seja de lavouro, prectso duma reservo de d inheiro em coexa ou em boa mão, poro cobrir os dlf~renços dos anos mau~. Os que n6o cnorom esta reservo t1verom de se empenhar durante os seis ou sete ano~ de mós vendas q':!e se se'guir~ à cr~e de 1~29, e est~G hOje equilebrondo o suo v1~ co~. d1ficuldode porque o lavouro noo oguenta juros. S6 oquêles que guardaram da rbo para a chotO, conseguiram ogüentor-se durante a borrasca, livres de aflições e de vergonhas. Prazo o Deus que • lição tenho aproveitado a todos os •lavradores portugueses.

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CONTA610

Foi sempre cio conhec1mento dos homens que certos doenças se pegom. MC>~ só depois dos descabertos de Pasteur, em "' 'ado do século XIX, se ficou sabendo que tais doenças são produzido~ por sêres vivos infinitamente pequenos, que podem transmitir-se do pessoa a pessoo, quer directamente, quer por me1o de certos ve ículos, como os insectos, o 6guo, o ar contaminodo, etc. Nem tôdos os pessoas estão igualmente sujeitos o apanhar uma doença contagioso. Poro que um campo produzo boa nov1dode, é preciso ser bem adubodo e ser cultivado com boa semente. Nos doenças contagiosos, dá-se o mesma coisa: há pessoas mais predispostos que outros o adoecer umos t~m maior receptividade e outros mais resistênoo 6$ infecções. Há mesmo pessoas a quem os doenças contagiosos não se pegam. São Imunes e esso felez imunidade pode obter-se com o em.,prêgo de certos vacinas, como aquela que nos preservo dos bexigas. São muitas os doenças agudos que se tronsmite!l' de p~ssoo o pessoo. Nos escolas primónos é vulgoríssimo o contógio do sarampo, do coqueluche, do tesorelho. Quando aparece algum coso suspeito, deve deixar de ir à aula; e, se o doença se instalo de maneira epidémico, é preciso fechar o escola.

Em casos de epidemio, são perigosos as ajuntamentos e chego o haver necessidade de proi'bir os feiros e os romarias. Há pessoas que transmitem bocilos perigosos e por Jsso, não são muito higiénicos certos cumprimentos, como o opérto de mão e sobretudo o beijo, que podem transmitir boci los infectantes, a ssim como os moscos e o poeira. Os m icróbios não sõo sempre igualmente perigosos. Podem ter menor ou maior virulência. Se assim não fõsse, difícil se tornaria livrarmo-nos do cont6gio de certos lerríveis doenças crónicos, tais como o tuberculose e o lepra. Há casos, felizmente raros, em que os micróbios adquirem uma vi- · rulêncio trágico. No princípio dêste século, deu-se no Hospital do Têrço, .do Pôrto, uma epidemio de peste pneumónico tão virulento que vit imou tõdos os pessoas que foram contagiados, desde o soüdoso dr. Agostinho de Faria oté às dedicados irmãs hospitaleiros que estiveram em contacto com os ~oentes. • Se não conhecêssemos o meconismo do contágio e o formo de nos defendermos dêle, o pequena epidemia do Hospital do T êrço teria alastrado, dando origem o terrível mortandade, como o dos pestes negros do Idade Médio. P. L.

Quando em 1934 se reallzou a preender tôda a sua poesia deUExposição Colonial do POrto e cada e humilde. 0 Outros actos de justiça !oram ainda feitos à Fé dos Portuguepresentação missionária, grande ses. Outras obras notáveis povoam consOlo velo ao nosso espirlto. E l embra-nos de h aver então o recinto da grande Comemoraescrito que acabada a Exposição ção Centenâria, majestosas, ar c om o Cortejo, tlnhamos a im- tlstlcas, de real beleza arquitecpressão de assistir aos fe s tejos tónica de encantamento, de tanão como ao principio dum fim, lento, de génio e de bom gôsto ... mas antes ao fim dum grande Reconstituições maravilhosas, principio: a justiça a fazer alegorias superiores, quadros viàqueles que m erecem junto dos vos. Descobridores o lugar de maior O povo vê-se e revê-se como relêvo na Acção Colonizadora de se acordasse · ao !1m de longo Portugal. O feliz pressentlmen- sono para a sua consciência d e to não nos enganou. herói sublime, buscando e enQuando da Exposição do Par- contrando no passado tOda a exque Eduardo vn no Ano XI da pllcação do presente e tóda a. Revolução Nacional a História fOrça para o futuro. das m1ss0es fêz-se já com mais E a frase feliz como a Verdade pormenores. suprema da superioridade portuguesa grava-se de11n1t1vamen'"ria rea'iizâÇa.o· ieéricâ'(iã:S 'Fes':. te no esplrlto de quantos a letas Centenârias que é a. Expo- ram : siçll.o do Mundo Português volPortugal foi sempre cristllo. tamos com o coraç§.o satisfeito. E repetimos baixlnho: Num dos prlnctpals Pavilhões Portugal é sempre cristtlo. docemente iluminado por lumiE esperamos também: nosa Cruz, lemos esta frase fePortugal será sempre cristllo, liz: por graça da Virgem Maria que Portugal /Oí sempre crtstt!o. pede por nós!

~~~~0~ a.c~i~iâeq~~v~~;:oad;~:

Visitando o resto da Exposição encontramos abundantes realizações de grande alcance entre as quais uma Capelinha das Missões, cuja luz de sonho vem também da mais formosa. Cruz iluminada. que nos tem acarinhado a vista. J!: necessârlo vê-la para com-

OS RECURSOS DE PAULINA As cotsM tlnhtllll corrido mal qua.ndo Daniel, íilho dn. bn.roneza. de Cardais, te1iando a nta .àvante, tinha desposado n. .tUha. do seu ex-.te1tor e corriam a.lndiL pior aaorp. que, vendie1a a maior pn.rtc das prollrledades, se tnstalara. com n. C!!POsa. em casa da mO.e. A baroncza de Cardais, que o trato social munlm <ium sorriso &'entil e de expre880cs o termo:; afàvcls e &'l'aciosos mas sem lhe modl.ttcn.r a securo. do coração, ern. dura para. com ln. nora o a. pobre Paullnn, assustada com a aua imponência, sentla-i!e aca.unada, lnútll, Intrusa na própria caEt\ e, como conseqUência. lógica, mais ldesalr06a e desastrada na presença da so~ra, elo. que gozara na sua aidela do prestigio duma pequena ralnhn. ~stavn. naquele d ia. 0 almOço no rtm e, como de costume, o. escassês dos autsados tfnba sido suprida pelt\ abundAncta do ae&aguf&ados. Para remate, a. cr1adtto. saloia, única. oompatlvel com a. m~rn. verba. da. qaso. destlnâ.dn. a salár1oe, ao servir o caré, encheu por tn.l torma. n. chàvena <111. baronczn.. que o pires !toou também cheio e a toiLlha. &alp1ca.da. - E&t4 claro/ exclamou loao a. lnsofrida senhora.. Nunca conseguirei

I

uma crtacta em termos enquanto c4 em casa &e lhe derem certo& exemplo&...

Pnullna. nada disse mas Daniel, mal saiu a. rapariga, ergueu-se com insólita maJestade o que 1mpresstonou a mlll. _ Minha mãi, disse. Isto não é vida/ Ist o não pode continuar. Estou resolvido a trabalhar &eia no que /ôr para ollter a í11dependência do lar que fundei. Partirei imediatam!!nte para 0 POrto. vou pedir ao padrinho que me dt! um lugar na fábrfcll. -nem que $eja de car regador/ A t11do me sujeltaret e looo que posaa venr.o buscar mtnha mulher. -A que eu ltavta ae chegar, meu. D eu st declamou tràalc!Uilente a. ba• conezn.. carreoaa.or, 0 meu fiZhot Eis a que levam t!stes casamentos desíguafa/ E levantou-se da mesa., lançando

um olhar .fulminante a Paullna. que lhe nllo deu tmportAnciiL, t!lo surpreendldo. est:lva também com a a.tltude 11o marido e tllo consterne<ia. pela llel'BPe<:tlva de ae ver a sótl com a sogra.

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bte ftChnere foi vllado pela Censura

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~'assaram

sela meses e aó então

N-

sa perspectiva. la tornar-se em realidade porque n. baroneza, ainda antes d a partida do !Ilho, anunc.n.m. que in. pnssar uma. temporada a LlsbOn a cMa de uns parentes, pnrtlr:~. no mesmo dia e pouco d epois chegava o. noticia de que tinha caldo e tracturn.do um braco. Agora, agu:~.rdnndo n. su:~, chegada. junto do portllo, PnuHna preguntava. a. si mesma. o que lriiL suceder em face d t\ lnlciatlvn. Q.Uc ela tinha to· ma<1o nn ausencln. da sogra. Assim que se apanhara. só com a criada- quinze nno8 riJos como o ferro - e mal enxugadas ns lâgrtmas cP.usadns pcln ausência d o marl· do, pusera-se n. cogitar no mOdo de, pelo seu trnbllll1o, contribuir para a. lnstnlação do seu lar nump. casa quo fOsse só sua. e do S<'U querido Daniel. MM no seu coração afectuoso, a-pesar-do que all tlnhn. sofrido, repuanava. o ab:wdono da sogro, n aquele Isolamento da. quintarola desmantelada, com pa.rcos recursos e demais que volta.rla. convalescente, abatida, ta.lvez com o braço 1nutlll~tndo para sempre... E depois?... trnbalbnr em quê? ... que eabla. ela. .fazer? QIZC'l' para fora? Borda.r?... E o. sosra llL do a.lto dM suaa fldalrulns, que dlrta. quando o soubesse? De súbito tivera uma tdei:~.. E 011 seua conhecimentos de lnvolra, de hortas, jardlns e capoeiras, nfio vnllam nada.?... E aqu6le t erreno tOdo em volta da. caso., ao Deus dará, não compensaria o trn.ba.lho e culdadoe que lhe votnasem?... Nlo ba.VIIL que lleslta.r, mM como ta.m):lém nll.o ha.v1a. fundos sequer para. comprar sementes, pla.ntM e os primeiros bicos de crinclio, l'n.uUna resolveu Ir empenha.r o cord)1o de oiro que várias vezes servira. de motivo de contende. com a 110gra. que queria que ela o trocasse por timo. Jóia mata apropriada. à suo. actua.1 poetclio e que jazia lnutll no canto duma gn.yeta. E os tral:>nlhos começaram. Velo um homem para ns cavas mais !unda.s, outro parp. arra.nJn..r capoelras, coelheiras, uma pequena vocli&IL e o abrigo para. uma. cabrinha.. Justlna, a. criada, aacha.va., monda.f& e llmpa.'1':1.. Paultna. Pctda.va., ellJ[ertal'a, eea.ea.ve., deitava & mQo & todo o ~·g,.. blllho com perlcla., rOsto • a.ct!Tlda• de. lTma buzina.... lá vem a camioneta

POR BERTA LEITE

I

~BJDinho dos ~em . . • fConlínaarão dtJ 2.• pdgina)

.._E agorcl .. . tem que lhe clugueJ - Como sabem que etl so" muito poupada, dão-me coisitas e tudo ajuda ... Olhe, hoje, que é sábado, ltmllo de ;, comprar fósforos, cal e petróll'o. Não me custa comer seja o q1111 ft>r suu al!ette, menos QS s6Pas dJ piio alvo. Isso é que não! O senhor experimente t1 verti! O mais... é um regalo! - E dá-se bem com a viz•nhr.nça? - Mttito bem! Sãó tmilo, graras a D eus, atd hoje, esc.l!ldolas rle tlillgudm. O melhor que tent~o /IJo cm tt>da a minha vida é ser estimada por t6da a genl3. Rd mnn senhc·ra J e Li..çboa qtre, sempr~ <;ttc cá vem, s., lembra de mim. Vamos e1ilcio a um1Íid;o dns zoo? - 11 verdade! lllas olhe ctuc mio t cnllo apAgo. ~ vida! Às vezes até peço a Deus qus 1116 t:.io dcüe lú cltr:;nt ... - Ore.! jcí jal:a t ão ,~ ntco ...

que estaca em frente do port!!.o. Paulln!l. avança pnr:~. aJudar a descer a sogra. A baroncza traz a braço ao peito e o pn.recer transtornado mM uma certa satisfação a tremeluZir-lhe no olhar. Corresponde com menos rigidez que de costume nos cumprimentos da nor~ e d t\ criado. Q.ue lhe toma a bagagem c, no melo das duns, entra na ruo. ensnlbrn.d:l. onde se não vê ·uma erv:~. sob o túnel de roselriiS podadas, n.tadns e jt\. !lorldas, ladeada de alegretes cultivados a priYolta a. falar-se da Fátima e vem mor, e detém-se assombrado.. então um desfiar de coisas que diz - T enho-me entretido con~ a J1l&- ter ouvido contar às mâis dos videntina a tratar do 1ardfm, apressa-se a tes quando lá ia trabalha r na apanha dizer Pnullna em nr de desculpn: pa- d:~. <1zeitona, no tempo em que r1a recem-me assfm os dtas mais cur- Cova. da Iria c·só havia mato e petos... e, depOis, como sei que gosta dras - nem uma tt>lh:~. nem uma támuito de flores ... bua». L á isso gosto... mas a menina Que a. Lúcia. quando a. Senhora. lhe bem sabe que não se pode estar com disse quem era., preguntara: l uxos . .. - «EntiüJ porque 11cio leva a gente No resto dO. frase hn.vln. azedume para o Céu?» . que Paullna. tingiu n!lo notar, resE qne a. Senhora respomlera: pondendo com bom humor: - l.flJis tarde! - E então não quere saber? ... No sállado passado vieram 1>ropOr-me a ven.da d e todos os nosso~ botiles de rosa para os l evarem para Ltsboa, pa. r a a Prll{)a da Figueira ... - E a menilla que re$J)011deu? ln·

:Ó~~;d~o:~~~ d~.. ~~s~· s·i~~pâti~·~ entrevistad a. Ali a deixámos, tronqUil:~. e feliz, contentando-se com o que lhe dão, esperando confia.dame~­ tc êsse mais ta rde que. para. ela, 1á. 1 qulrlu a baronczn. entre escandaliza- não pode tardar muito. A. ~1. da e curloea. Respondi que 11/lo era a dona abSorvida pelos ultimas retoques a da casa e que então tratarCamos dO dar n a. mesa do almOço. E êste esassunto esta :~emana d epafs da sua tava. delicioso. Nilo hllvla m~ dispocleegacfa. E suPOndo que isso a não sição que resistisse a um menú excontrariava, vendi os que havia e que celel)te e todo compOSto de produtos me pagaram par quarenta escudos... caseiros: a. galinha, os ovos, os le-Quarenta esctu1os! ... E o d t nhet- gumes e até uns quetjlnhos trescos ro, que tez d~le? ... de que a !ldal~ta era muito aprecia• E1·a ainda uma. leve Impertinência, dora. mas Paullna. oontl,nuou 0 mats gen• Minha tiiiLa, disse ela A- &ObretUmente possível : mesa. com desusado n!ecto. Visto que Lá está guardado para o que as coisas no Porto estão mal encam{. quiser... t; da dona do jarcftm. nhadas e aqui... stm... 1>arecc que E a. bnronezl\ son·lu sa.ttsreJtn. e não vão mal... porcz1le não há-tte o dlstraídiL e assim entrou cm CllBIL. Dantel vir e ... tazer-se lavraclor? E pa.ra. cala.r um resto de oreuiho Ali, porém, a conversa enveredou para. Da.niel, o Porto e os neaócioe e quo se rel:>elP.va: - Ao menos trabalha naquilo qtte Paul1na soube com srande pesa.r o que o marido não tinha tido aindn. é seu/ Mas já. Paullna ::.e levantava. e a coraaem de llle dizer e que a. mão soubera. por outro Indo: a. fábrica abraça.va. efusivamente. - Obrig«da, mfnlla mãe, obrigada ... do padrinho to. .technr e 6le qua nun· ca. pa861U'a de praticante no escritó- vamos eacret:er 1á, sim1 E aa pazes, entre sosra e nora, e.rio esta.va. a bem dizer na altuaçio tavam .feitas pera sempre e a. bnro• em que al>aliLrn. - E Q4ar4 que se 1t4-de tazer1 tn• neza, que é asorn uma. a.vó extremoquJr1u a baroneza. olhando severa- sl8slma, nlio se impot·ta. de dar tammente a. nora. como se ela. .tOSSe cul• bém, de 'Yez em qua.nc1o, uma dem~ aos queiJos ou a outros eervlçoa dopada de tudo. liC. 4e 7. Pn.ullna. não nspondeu como que méstie<::.õ.

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Ano XVIII

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--- -------------------------------------------------------------------------------------·· f:átima, 13 de Novembro de 1940

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Director, Editor e Proprictórlo: Dr. Manuel Marques dos Santos Administração: Santuório de Fótima, Cova da lrio. Composto e

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Administrador: P. António dos Reis - Redocçõo: Ruo Marcos de Portugal, 8 A.. - l.elrid. Impresso nos Oficinas do cUnlõo - Grótico•, Ruo de Santo Morto, 158 -- LI"-

APEREGRINAÇAO NACIONAL oE OUTUBRO Crónica Financeira

L--------------------------.·------------------•.... Mês dos ulmus

o mês de Novembrc é consagrado pela Santa !~reja à piedosa. comemoração das Almas do Purgatório. Abusa-se multo da Miserlcórdla e cometem-se durante a vida Inúmeras faltas que d epois se têm de pagar. No céu não pode entrar nada de manchado. Se por absurdo Deus permitisse às almas que entra.ssem no céu sem Irem devidamente purificadas seriam elas as próprias a. pedir a Deus que primeiro as deixasse l impar. Hà no Púrga.tório Imensas almas q ue nw têm q uem reze por e las. Todos nós temos là almas das nossas obrigações. Aproveitemos êste mês. Esmolas, penitências, orações, ln· dulgênclas e missas tudo nos serve pam sufragar essas pobres almas que podem multo em n0660 favor e nada. podem em ra.vor de si mesmas.

Bemfeltores do SIUltuárto

:1!: obra de caridade pedir pelo eter-

Como sucedeu no dia treze de Maio último, a peregrinação nacional de Outubro foi assinalada por um tempo bastan te chuvoso que encharcou estradas e caminhos e converteu a Cova da Íria e os terrenos das imediações em autênticos lameiros. D ir-se-ia que a Providência quis assim confirmar nas pessoas que acorrem ao santuário de N.• Senhora da Fátima a convicção de que ess a romagem deve ter como característica, mais que nenhuma outra, o espírito de penitência e ·r eparação pelos pecados· próprios e alheios e ao mesmo tempo afastar daquele lugar de f~ e de oração todos quantos não estejam animados dêsse espírito. Não obstante , poré~. a intempérie e o mau estado das vias de comunicação, a peregrinação do dia treze de Outubro foi muito semelhante à de Maio quanto ao número de pessoas que nela tomaram parte.

APia Untaó dos

~ruzados

da Fátima

e uma. forma óptima de sufragar as Almas do Purgatório. Oferecendo por uma. só vez a esmola de 200$00 fica-se membro perpétuo da Pia. União. :Podem-se Inscrever vivos e mortos.

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nhora da Fátima. Para êsse fim o r ev. dr. Marques dos Santos pediu ao microfone uma Avé-Maria que todos r ezaram, pelo Senhor Bispo de Beja, pelas prosp~ridades do seu Seminário e em especial pela. santificação dos seus seminaristas. Em seguida, r ealizou-se como de costume , a procissão com a Imagem de Nossa Senhora, mas com a variante àe se dirigir à capela do Hospital onde o rev. dr. Galamba de Oliveira deu a bênção aos doentes que, em número de 258, estavam alinhados em duas alas nos corredores do Hospital e na r espectiva capei~. emquanto o r_ev. dr. Marques dos Santos fazia as preces usuais.

no descanso dos queridos bem!eltores do Santuário que o Senllor já cha·* mou a. Si: Todos os dias all se pede por êles. Nos dias 27 e 28 do corren1\ a véspera. ô. noite, depois da te haverá. ali um solene oficio de Defuntos cantado em sufrágio das r ecitação do têrço em comum, suas almas. Mas não basta. Peçamos organizou-se a procissão das ve"todos a Deus Slue os receba em Sua las , mas o \rento e a chuva., que santa glória.

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Cessou _então a chuva e o sol apareceu num céu limpo d e núvens , como no dia da Mtimo. aparição da Santíssima Virgem aos pastorinhos, a treze de Outubro de 1917. Celebrou a Missa dos doentes, no altar exterior da Basílica, o r ev. P.• Francisco do. Silva Geada, pároco de Santo Estêvão e Süo Tiago d ~ Alfama, de Lisboa. Ao mesmo tempo o r ev. dr. Galamba de Oliveira celebrou outra Missa na capela do Hospital, onde, pela primeira vez, num altar improvizádo em írente das galerias, se efectuou a exposição solene do Santíssimo Sacramento. Ao Evangelho, íêz a homilia

Pensemos em nós

e lembremo-nos que se !ormos car ldosos para com ~sas .santas almas, outtos mais ttLrde usarão de caridade com as no.ss&a e já. neste mundo as Bemiiltas Almas obter!lo do céu para nós graças abundantes como t anta vez, no passado têm feito com outros 6eus devotos. E não esQueçamos que entre tod06 os meios de as sufNgnr o melhor é ouvir ou mandar celebrar o Santo SacrUiclo da Missa.

Seminário de N. S. de Fátima EIM

lml~~A

Ko passado dia. 13 com luzidíssimas íestns l'rocedeu-se em Be· à inauguração solene do seu Seminário de Nossa Senhora da Fátima a que presidiu Sua Eminência o Senhor Cardial Patriar-. co. c em que tomaram parte ns Câmaras Municipais de tôda a Diocese. representantes do Poder Central e o que de melhor conta a J)iocese. Foi -um dia de glória para o Senhor B ispo, de honra para Beja e de esperança para tôda a Diocese. A cVoz da Fútima» pede a Nossa Senhora, sua celeste Padroeira, que sempre o prot~ja e aos seus seminBristas os futuros obreiros dessa gr_ande Diocese Alentejana.

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à meia-noite redobraram de intensidade, impediram que ela tivesse o costumado brilho. Em seguida deu-se início à ce· rimónio. oficial da adoração de Jesus-Hóstia solenement e exposto que se realizou no alta.r do Pavilhüo dos d oentes. Durou apenas duas horas, porque o mau tempo obrigou a recolher o Santíssimo. Rezou-se o têrço, tendo feito a meditação dos mistérios gloriosos o rev. dr. Go.lamba de Oliveira que aplicou algum as das suas considerações ô. Acção Católica. Antes do encet•ramcnto, foi d ada a bênção eucarística. Entretanto o povo continuou em adoração tôda a noite na igreja e nas capelas do Santuário. À.s seis horas, o r cv."'0 cónego dr. João Henriques de Sequeiro. Mora, pároco da freguesia de S. Tiago, de Lisboa., celebrou a Missa da comunhão geral. Comungaram cêrca de oito mil pessoas. Próximo do meio-dia oficial, o rev. dr. Marques dos SantoE;, junto do microfone colocado no átrio da Basílica, começou a recitação em comum do têrço. Quando terminou, chovia ainda 'ba.stnnt.e. Apesar disso, o v~ne­ r ando B ispo d e Leiria ordenou que se fizesse a costumada procissão com a Imagem de Nossa Senhora da Fátima, a qual oo. meço}! logo a organizar-se c percorreu o itinerário mais longo.

FATIMA, 13 "de Outubro- A procissão a chover em que tomaram parte Suas Ex."'.. Reverendíssimas os Senhores Bispos de Leiria e titular de Cursa que ao meio-dia fês um apêlo a favor das Missões. o Senhor D . Manuel M~tria F err eira da Silva, Bispo titular de Gurza, Superior Geral da Sociedade Portuguesa das Missões Católicas Ultramarinas, que se r eferiu de passagem a umas palavras que êle próprio tinha lido numa carta. da vidente Lúcia de Jesus: cque Nosso Senhor estava muito irritado com os pecados do mundo:.. No fim da Missa, os dois venerandos Prelados, o ae Leiria e o de Gurza, únicos que estavam presentes, .deram e.m ..conjunto a bênção episcopal à multidão dos fiéis e benzeram os objectos de piedade que êles lhes ::~presentavam.

O Senhor Bispo de Leiria quis que os peregrinos da Fátima se associassem às al~grias do Senhor Bispo de B eja e às featas dessa diocese por motivo da inau~uraçiio do seu. grandioso Senünário dedicado a Nossa Se-

Antes da bênção, os doentes tinhnm rezado o t.êrço em comum. A bênção à multidão que se aglomerava na esplanada em írente do IIospital íoi dada d a v~randa, junto da ·porta da enpela. Por í im e fectuou.s~ a última procissiio para reconduzir a. Imagem de Nossa Senhora ~ capela comemorativa das aparições, tendo concluído os netos religiosos oficiais com a recitação da fórmula de cons~graçiio dos peregrinoa à Santíssima Virgem segui-. da do canto do «Adeus». Entre as pt~regrinaçõ~ organi-. udas viam-se as de S. Sebastilio da P edreira. Alfama e Silo T1ago, de Lisboa, Santa Maria, de Setúbal, Costa da Caparica, · Portalegre, Capela dos Anjos, do Pôrto, Nespereira de Sinfiies e Montemór-o-Novo.

Visoonde ele MoaJelõ

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e . ene ro (os so 1vo erro ...., t e 1egromo Ho d 1osdpuGbllcorbom jor"_?is memória) em que se dizia que a prl)dução agrícola europeia do ano corrente fôro inferior d e 40 % c d\l ano passado. Já contávamos poro ê!>te ano com uma produção agrícola d iminuído, pelos razões que nêste lugar expusemos d iversos vezes, mas confessamos que a baixa de 40% excedeu o nossa espectotivo ... As previsões aqui feitos poro o ano próximo quanto a preços;, ficam reforçados com mais êste dado estatíst ico. A acrescentar ao d eficit habitual e avultado do Europa em substâncias alimentícios, há a acrescentar agora o desfalque d evido à ruindade do ano e aos estragos e embaraços do guerra. A profecia a mericano de que morreriam neste inverno de fo me muitos milhões de europeus, AStá em vias de real ização. Os nossos géneros alimentícios, a. pesar-de êste ano serem também deminutos, não d eixarão de sofrer forte aspiração do lodo do fronteiro esponhbla e a té do lodo d o mor. A subido dos preços será mevi tóvel, por mois que o Govêrno tente pôr-lhe côbro. AI iás esta alto de preços será o único formo de salvar do ruína grand e porte do lavoura prrtugueso. So uma oito sensível de preços dará ó lavouro possibilidade de pagar os suas dívidas e nisso võo de envolta altos interêsses do Caixa Geral dos Depósitos, do Crédito Predial, d o Monte Pio Geral, etc .. Tudo isto aconselho a que, sem pôr de porte o repressão severo dos exploradores, se d eixe correr os preços segundo os leis do sã economia. Quere isto dizer que os preços durante o próximo inverno tenderão poro o alta e que o Govêrno nem pode, nem deve opôr-se o tal sub1do, emquonto elo se mantiver dentro dos limites exigidos pelos le is económicos. Mas... um outro problema surge: o do funcional ismo público e parti cular. Com o alto dos preços dos géneros, subirão também os solónos dos trabalhadores manuais, como sucedeu na outra guerra, mos os do funcionalismo público e os dos empregodos de escritório, só tarde e mal acompanham o subido dos géneros. Durante o 3.0 e 4.0 anos da outro guerra, o situoçõo tornou-se extremamente difíci l e a partir do Armistício passou a trágico. Carrei ras houve em que nem os funcionários solteiros g anhavam poro comer. Por exemplo, no Magistratura, os d elegados ai por 1920 não ganhavam poro pogor a pensão nem nos vilas sertanejos. As subvenções com que bs governos de então procuravam remediar esta lamentável situação, tornaram-se ridículos pelo fa lta de critério e pela injustiça com que foram arbitrados, pois eram os mesmos poro t odos os funcionários, quer fôssem solteiros, quer carregados de família; quer tivessem despesas de representação, quer pudessem andar de calços remendados ... tste problema da carestia do vido para os funcionários do Estado e émpregodos de escritório é de suma Importância para o prestfgio do Govêrno e poro o paz: e tranqüilidade públicos. 1: d os que d eve ser resolvido a frio, e portanto com tempo, antes que os circunst6ncios o ponham com aflitiva urgencia. A imenso maioria dêstes trabalhadores vive em equilíbrio económico Iminentemente inst6vel. O mais pequeno opérto os atira ao chão. Dos moles que doí vieram no outra guerra, a indo h ojf! sofre o vida do Estado. ~ preciso evitar o todo o custo que se re- • p itom tão graves e funestos erres. Pechec. de ÃaoriM


~----------------------------~------~------------~--~----~--------------------" YOZ DA EATJMh

·U ma artista sem ma- os -

Enttio, o<.tcus,

Dm mho dos novos temm

Pois, como ia dizendo, contava dois ou trés papalvos estavam Pela quarta vez c cm Q1U1iro ano$ seguidos veio em pere(lTina- a T ia Eduarda com a mão espal- meto conv~:ncidos. De resto nin· ção ao Salltuário de Nos&a Senhora mada na face, debaixo da par- guém- lhes dava ouvidos. Um dia o Ramalho proclamou da Fátima, a pé acompanhada de reira, tot um espanto na terra sua mão Margarida Ferreira dos quando se soube que a Raguza todo inchado que ta ter um jtSantos, de 36 anos, natural de S. Fê- ia ter um filho. A noticia assonz- lho. «Mas êste snn que havia de brou como se um raio catsse ser um fUho dos novos tempos>/ li:c da Marinha (Prata da Granja). O Zé Pardal, que traz sempre Colhtda f>OT um combóto há oito de um céu sereno. -Mas entdo a Raguza nao o bico cheio de graÇas. disse paanos, foi transportada em deplorável ra os que estavam: crapazes esestado para o Hospital da Misericór- era casada nesse tempo? - Pois era, filha! Era casada tamos no fim do mundo· val dia do Pórto. Ali se sujeitou a trés ' operações cuJo resultado tof. a e:r:- e havia já doze anos. E era por nascer o Anti-Cristo!> A novidade saiu dali como se tracçáo de trh coste<as. amputação tst0 mesmo. Ela dizin a t6da a do braço direito pela articulação da 9ente que ndo queria filhos e cn- 16sse da boca do stno. Passados trés meses nasceu o clavtcula, e amputaçllo de cêrca de stnava às outras como os haviam de mandar para as maZvas. filho dos novos tempos. Ahl f i metade do ante-braço esauerrto. Quando via désses ranchinhos lha, metia horror I Um monstro Ao tacto e:r:traordinário da sua cura, em 3 meses e 8 dias e Nntra como por aí há, gra9as a Deus. assim nunca supuz que pudesse todas as previsões cientfticas, acres- agaJTados à barra da saia da vir do ventre de uma mrtlher. ce o do fabrico manual d3 tap.~tc1 mãt, ia logo tóda espevitada a Deus perdoe à sua almtnha que (género «Granja»), waça que ltfaraa- grande lambisgoia: csata bone- éle nao tinha culpa, mas a gente tremia quando pensava nos trerida obteve de Nossa Senhora da Fá- era/ Forte coelha>l - Mas quem é que lhe t:nst- mendos castigos de Deus. tima a auem pediu que lhe conce- Agora me lembro de ter oudesse meto de se ocupar em qualquer nou essas manhas? -:- F oi o machacaz do homem vido em pequena talar disso por coisa e poder levar a comida à b6ca. t; premindo o c6to do ante·brO<:o que tinha vindo da Fran.;a. Foi entr e dentes a minha mtlt. Mas contra o braço que segura a colher de lá que trouxe aquelas boas longe de mim adivinhar o qu.> se passava. ou o garfo, e é do mesmo 'modo que prendas de sah.liorta. - Sim, porque da parte dela - 10 Ramalho espumava r.e maneta a grossa agulha com que e:r:efúria e o monstrozinho morreu cuta o bordado. En/ta a lã com o au- era tudo gente de bem. - Ai credo! A mdi dela era poucas horas depois. Uma lásti:r:flio da b6ca e parte-a com os dcn· tes ao mesmo tempo que a segura tL1na santa e deu-lhe uma cria- ma. que nem um cantin ho de com o cotovelo contra o Joelho. Com çao de alto lá com ela ! Mas um chtlo sagrado teve, porque o pai c.tta hab1ltdade, fruto duma Fé ina- punhado de fermento corrom- o nao deixou baptizar nem o quis balá~:el e duma vontade tenaz admf.. pe a ma,ssa tõda e t ot o que lhe enterrado no canteiro dos an• 1inh os. ramos ainda a da e:r:ecuçáo, cór, aconteceu a ela. O terrabraz do Ramalho tinha Pa .~s ados dois anos, o máxtm.J dos variados desenhos e a combinação de c6res do seu trabalho. A ar- dado o n ome a irmandades ex· a Raguza ~LtiraLG para o 1mmd; t;sta mutilada era, antes do aesa&tre, comungadas e veio para cá com outro filho. Desta vez são e esoperária na fábrica. de tecidos de Ar- o f erro de jazer vestir a sua ca- corretto de corpo mas malsinaque havta ae cozêlo, c, sem duvida., é a recordação pa a todos os h om ens da terra. do na alma. ~ste visual dos motivos estampados nésscs la para as tabernas à noite e ser o fil ho dos novos tempfiS. O tecidos aue lhe vaf. f ornecendo es parecia um pregador. Bem se pai criou-o a seu moco. Eram 1s ?MdC!os, ou, pelos menos, au:cflia'ldo estaltou o parlapatão a gritar suas esperanças que ali estat:am, uma natural disposiçdo para as artes que Deus .era um paplto para o seu futuro, a sua glórta. beatas, que era preciso acabar Quem semeia ven tos colhe plásticas. Ao pedir a Nossa Senhora a !acui- com O$ r icQs, que era preciso tempestades. O cf llho aos novos dade de trabalhar, sem se deter em acabar com a f i lharada e outras tempos~ é um malvado que esconsiderar o seu estado nem o tla- patacoadas que taziam p6r os panca os pais. uma fera que traz balho qu~ seria com ~le compat1~:cl cabelos em pé a quem tinha dois éstes t1·és povos vizinhos- apavologo lhe prometeú a sua primeira dedos de vergonha. D epois copo rados. !Adaptado das memó.r.l.-lS de obrfJ e assim, na primeira peregrina- daqui, copo dali, e palavra puxa cão que, a·TJesar-dos 72 a~tos rta mãf, P~lavra, era rara a noite que uma·' !'>'~ \eita) L. P. li::cram em cinco dias, lllaraarf(la dos nao houvesse desordem. A muSantos ~:eio depor aos pes da Mãi de lher era outra que tal. Andava Misericórdia wn. tapete inteiramente todo o santo dia de casa em casa, pelas fontes e l avadoiros a executado... sem as suas m ofos.

A1~l6u io ..•

menw prático e convenceu-o- também conforme pôde - de que talvez fôseem boatos e de- que não havia nada como tirar o caso a limpo. Quo escrevesse p;tra a terra no seu IH11l e se cice c tm tóda a rx11te s~ pároco, a informar-Se de r~nte semon'. :I deu>! fc/ictdadcs! gura. se hadn ou não de tirar dai~ os doi~ 'argentos o que re- h o sentido, e não a. quem pudesse gr(·<~:n a iL tl':ítri~ e o que fica,·a ou til esse j n terêsse em enganá-lo. .:m l~rança abraçaram-se com os .E mal o Manuel da Azinhaga se olhos ra•os de );igrimas. ~os do An- apanhou com fôrçall para lançar tónio. porém, brilha\a um clarão mão da pena, fêz o que lhe aconsede c~pcrança. de ansiedade de lhava. o s r. Léonard e não teve de aLra~·nr a mulher e os filhinhos o que se . arrepender antes pelo mais no\ o dos quais deixara rccJm. contrário. Na volta do correio che-nn~cido. de r<•\er a aldeia natal, gn,am-lhe consoladoras novas: A parentes e an11gos; nos do compa· Anica do Eirado era sempre a mesnhet~o, o :\!anue) da .\zinha &~ n . só ma ll pérola das ropuigas da ~ hn de'-'llento e saüdade. Pai, aldeia. sõmente, desde que êle nao o conhct(•ra; a mãi finara-se deixara de lhe escre\ e r, ela que era de dor ao ahalar-lbe o único filho tão alegre , ninguém 11 v n rir. E para a rucrra ; ~ .á nica do Eirado ninguém a ouvia ~:\ cant:l r n oi'.o que fõrn. sua comcrsada, achar~ sc r na igreja. pouco rlcpois noh·o mais no seu ll;ÔS· Como por milagre ns antigas fôrlo C Ctln'l:l \'n que já tinhn. lllliUado ças ,·<J'ltaram no bravo sa rgento que dc c-,tatlo. E a~-im. a.,,,.,.H]o o nr- ns ia retemperando com uma. cormistido <lc 11 de no\t>mbro de 101~. respondtncia. ba~rtnnle nssídnll com c cmquanto retiravam as t.ropaq a Anil'n. do Eir:1do. E o tempo in aliada•. o !\lanu<'l un A~inhnJ!n de- pas~anclo. a q u inta do sr. f..réon:~ru ri•l•;' ficar por terras cstranjeirns. in. oro<>pernndo e, por meados de Canteiro h:i h ii. rcv~>!Jnrl.l me, mo 19".23. o :lianuel da Azinhnga., que nn~ ohr:1" par:\ CJUe era chamado <'ncontrara boll remuneração para fór:1 d;\ nltl<'in aptidões im ul~n rc s, a sua arte nas Jocaliuades Yizinhas, de niío lhe fn ltnria que fazer n aq re- <'Om uma. grande mala c uma Ctlrgilx·~ <I<'\ as todas pela p:uerrn. E>ta- tcirn. bem rcchcadns, voltava lt vn a hem di7.c>r a tlois pa-;sos tln. ~n~ nldein. ca.~ava o ali ficn.va vimartiriza(~.\ r•itlad<' ele R~im s e p~­ vendo mu ito feli:>. ra. l:í ~ cliri!!in. :'\ão conta,·:\ com os c.;trngos opcrndos no seu Orl!:anis· • " mo n<'los horrore~ das trinl'lt<'ira'l Estamos em l!JJO. A guerra alas- tanta iut .. mpúie. tanta pri' ~- tra dc novo pcln. l•'ranc;-a, umll aluf'.iio rlt• alimento e de~can•o. aJ,:m , ião de fugitivos precipita-se para dum ntaqu~ de ~!:ases asfixiante" o ~ul. Penetram· n~ E~pnnho. 111r1~ CPI<' uma 'idll normal dl'Prt>s- tnntO!! qu:1ntos a 'I autoritlades po~n ' l r<'stnliC'lt•cerin. Ao l'abo duma dcm permitir num paí~ ainda conS<"mnna. J!:l'!la inutilmente em pro- \ aJesceute duma Jutq atroz - pre('Ura tl" trnhr,Jho que tatlo'l h<'sita- cipit.a.m-se muito'! para. Portugal vnm ,.,., l'nnfinr-lhP ,-cndo o tle aq- quo <;c lhes nntolha uma outra Terpet.:t~ 1 .lo d4Shil P fntip:atlo. o pohro ra do. Promir;.o;âo. Man uel rla Azinhngl\ in caminhonUmn. bela lorde. •ob o alpendre <lo nnr unl:l t>'llra(Tn de6t'rln. qunn- ela sua pitor<'sca. habitação, o Mado llt. J}(l·•-•nu !lltlft roi.•n pela vi~fn nut>l e n. An ica conversavam recore tnmhou como morto sõhre o solo dando as angú,tia!l de outrora e sa~f'a-Ja, ratlo (' po<'irento. Pouco ue- horcnndo as nl<'grins do presente, poi« ~ur:zin uma c1tnrrftte cujo con- maq n<io de modo <'I!OÍ~ta, não sem dar o bando. dntor. um •n)t>ito h<'m pôsto f' hem que sentissem o corn<:ão apert:1do A certa altura, eu 1}enso assim, M. de F. parr<'irlo 'inhn olhando ml'lanctili- pela!! desv;rnc;-as que inm pelo mun· Deus me perdoe, o Ramalho e a co o~ ('ampoR. ;L dircitn c à esqucr- do fora. >'obret udo em Franr,a. mulher viram que estavam a dn. . inl<'ir:lmcnr~' no abandono. Ao Que seria feito da bondo•a famfcatr para maduros e que se acapa s~ar Jl4'1n <'Orpo do ex-<'omb:ltf>nt(', lin. Léonnrd a quem. abaixo de DOI-LHE O ESTOMA60 bava a mc1 semente sem ter infnz •"·t.nr·nr o cn~~lo c. con~o o bot:n. Dl'liS dcvinm o lll'm-esta r. n. feliciçado as terra. Sim, porque só QUANDO ACABA Samantnno. n•r•f•ca qu_e t!lc !e~p•- d:u], que hoje goza,•am? ... r.:. tollll<l-D no~ braços amda '•~toro:\[n.s eis que n filha mais no\' a. DE COMER? sos. nwtc-o .no carro e Je,·a-o para. uma cachopa a)C'ntada. se aproxi· Quando as digestões ~ dll!ce!s, n :.lia !lropned:..Je de que n. guerra. ma. com um feixe de !'rvn. à cabeça se sofre de azia ou de flatu.lêncla. é lh<' (le1x:un :lpen:\6 o tcrrcno e as e JJ1eq C'rita mal os enxerga: um verdadeiro tormento comer. São parede<~ me~! rn, un. hn bitação. . - v een\ af un.~ que ninguétn o., dores, mé. disposição, o demónio. Contava meu a ·uó (e portanto deMas é !ác!l acabar com todos estes ve ser certo) que um velhinho, de PPJtrnde... ma., a modo& q)Le êles moles. Basta ter o cuidado de tomar • alnmcian\ o nome da nos.•a aldeia ... 2 Pnst!lhn.s Rennte, depois de cada uma vida se mpre wodelarmente crrs· o do ooi ... e iuO o r1tt mail rcfc!câo, para. se poder aprecJar o pra- lã, mostrara no nzlanto, à hota da 7JIIIIJOIIt! ('a. ca micux 1 - Süo êles, t1üo hâ que ver! ex- zer das boas comidas. m ort e, ter t1 ês pesares: Nn coml)OIIIção das Past!lhas Rennlc Dc.>sta 'ez a ~aüda(ão do excC'le>n· clam:l entusinsmado o ex-sargento. 1. 0 O de não tc·r comido mais veentram: antl-ácldos que n eutralizam t~> sr. L~nard era correspondid!\ Instantes depois, contudo, ao de- a acidez: absorventes que reduzem os zes. poi~ que tódas as vezes que o J,üo só com um caloroso uOh oui, parar-~c-lhe um p:rupo de maltra- Gazes e fermentos ll\lo racll!tam o fa::ta dava graças a Deus, clle•o de rnc.>rciu I mas com o largo gcsto e o pilhos. rostos famélicos, olhares 4!6- traba'ho digestivo. As Pastilhas Rennle sAo fáceis c amor e gratidão. E há tanta gente largo ~orriso com que o )!anuel da. ga.-;('ndos, hesita em reconhecê-los ... ngra.dávels de tomar. Nt\o é precisa que, tendo r ecebido de Nosso Senhor Azinhaga. tenta' a supri r a pouca. Num pronto tudo se escla rece: ãgun. De!!embrulham-se, metem·se na sem dirczto tlcnltttm especial a tsso, pd.tica da lín:;;na dos seus hemfci· Já está o s r. r. .éonnrd, alquebrado boca e chupam-se como qualquer ca· abund<incia de bens, se portam paramelo. A própria. saliva. se encarrega 'fores, o l'llsnl Léonard , o filho do f> lacrimoso, mas sempro com a. sua de servir de veiculo aoo seus compo- ra com til~ indelicada e malcr~,td~­ 11 anos e n tó uma sobrinbitn de O, bela. cabeça. e a longn. barba. onde nentes, que atingem o estomago com meute, não tendo para com Nosso ól'fã de ~u.-rrn, ql'lo êles haviam não lu\ já um único fio negro. Es;.... tOdas as propriedades e fôrça, sem a Set~1l(lr nem sequer um muito obrigadUulção. Duas Pastilhas Renn\e tnmbím enridosamente recolhido. tá viú'l'o: :10 primeiro ressoar das menor acabam com as deres de estomngo em doi Todos. à porfia, duranw quinze granadas a. doce companheira de cinco minutos. Vendem-se em tôdns ::. 0 Outro pesar do bom v~lllinllo, dias, lhe havinm dispensado cnri- quási quarenta anos morria-lhe nos as farmé.cl.as a. Esc. 6$00 os J)(lcotes de era o de 11âo ter tido m:1is filhos, 25 e Esc. 20$00 os de 100 paatllhaa. uhos e cuiuados e agora, depois de braços de umll síncope ea.rdíaca. pois t odos os q1tc t eve, educou e enuma. noite tõda feita de um sono, Ali está o filho, a. nora, os netos, sinou a amar e scrviT a Deus e do re-viam-se no aspecto magnífico do dois criados. A sobrinha, a.list.ada mesmo m odo procederia com outros português. que tivesse. como enfermeira, só Deus sabe por A manhã e~vn. de chuva. o era onde e como anelará ... E há t alllos pais que não comimpossível qualquer trabalho fora. preendem a honra B responsabilidade Sob o vélho nlpenclreo, rescon dende casa, mas, no interior desta., te de cravos o man~~:ericos, os esda patemidade! (participação d a padivi11a) I ~unnto hav·ia que- fn~er I Pai e filho, tranjeiros entram como náÍ.1frngos Segundo ano de publicação. tunidade 3. 0 Outro pesar que o moribuudo este que a guerra forçara a aban- em pôrto de salvamento. O Manuel donar os estudos, haviam-se meti- da. Azinhaga., rejubilando com a. Profusamente ilustrado a helio- manifestou foi a de ttâo ter tido a do a carpinteiros e ora fabricavam mulher, e os filho-'\. vai pagar gene- gravura e dedicado à vidente J a- Missa mais longe porque maior Mu!D tôsco móvel, ora. uma porta, ora rosamente ~ sua dídda. cinta de quem insere o retrato e criflcio faria e por tsso mais merectajustavam um tabique. M. Lóo· notícias interessantes. O melhor mellto teria cm a procurar. nnrd, trabalhando e com·crsando gl'nte há qzte, t endo t ó· M. cl.e F. para brindes. Preço de cada dasE asquanta com o seu hóspeclo inquiriu natural· facilidad.!s em o jazer se disexemplar esc. I$oo. Pelo correio pensa disso, at4 nos dias dll C' ave mente dos motivos que o tinham lodo n fi(·~r em França e como o Ma.1$20. Pedidos à Casa de Nossa Obrigacão, .roubando ( autênt icos lan~ll'l, _expri':'l~ndo-se confo1·me poImagens, estàmpas e todos Senhora das Dores ..,.., Cova da drõe.s) a D eus os lot~vores e glória a que tent direito e de qus tzão disdJn, nuo om1tlu o desgôsto que tios artigos religiosos : há se!:'.preliria (Fátima)'.· nha tido com o que lhe tinb~ chevJfiedade na «União __.___.________ petlSa as suas criaturas, por ] esus redimidas, de Lhe pr~sLarem. {t1'1Uõ aos ouvidos àcêrca da. Anica Este nllmero rol visado pala Censura elo Eirado, lllQstrou-ee ~rnonte= Gráfica». - :ldcus?! ... Pots 11clo rcn~? ... . -).ao! E~lt' IC_y!L•iclo: por cú Ji. to. ( umús.<ztn iú. ntlo tenho lú. nin. l1'dlll ti mitdta e-~Jltra. Em tóda a

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MAL DISPOSTO deoois de trma boa •' refeicão ?

PESAHES D~M MDBIH~NDO

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Ealend6río de N. s. da Fátima para 1941

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orc.a bOa. rcaclç~o devcr:n d.lspoa bem. Ao contrãrio, 5entc-se peso.· dO, mnl disposto. Da mesma !Ormn. uma no4te de 8 ou 10 to"'ns de sono. cm vez de repouonr, deixa-o triste, fn.t ~,':ado. Tc:n dores do cabeça, d;, l'lns. Hã Qualquer colca. quo não està ccrtn. a p-risdo de ver.trc, com ccr·

tczn os !cus intoc~!nos funcionam com a regular dado de um '!'elogiO? I N:lo tmport!l. NAo l:)nsta. qu~ as suas funções ;ntcstlno.'s se excrço.m com rcgu:a.:-ldadc E' prcc!.oo que elimino com111etamentc. Co.so contrãr:o, h6 venenos que u: alumulam no ean· crue () produ:z:m um mal-est:t.r geral. Uma. forma. excelente de Msegurnt ::i:mtnaçécs perfeitas, consiste ez:: tomar. todos os d 'o.s. logo ao acor· dar. uma «Pitadan>do Sais Kruscben. Esta. upequcnB, CIOS~» contém prC· ctsa.men te os sais minerais que silo nccesS:l.!"!03 p::\J'a. nseciurarem o per· !alto runc:one:mcnt:> Intestinal. Os venenos súo exulsos do todo o or• cBnJsmo e a aaúdc acentua-te cUa. ~ d!a. A o1tada di

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VOZ. DA 1-ATIMA

GRAÇA~ . UE NOSSASENHORA DA f.ÁliMA.l NO CONT ;N ENTE O. Am,lia do .losus Gomea Ma· fra, (~aro), diz:- cSo!nlndo de bronquite asmática jé. desanlmada com oe remédios que tomava, pois de nada me valiam, recorrl com' a maior fé que me foi posslvel à protcccAo de Nossa. Senhora do Rooérlo ~ Fátima. fazenoo algumas novenas e promessas e tomando com multa !é a bemdtta água da fOnte 'do Santué.rlo. Hoje slnt<>-me completamente curada e Já são p!lS6adOt. sete anos sem que me tenhn repetido tão Insuportável doença, o que agradt'CO mUlto reconheCida a Nossa Sennora oa Fátlma, bem como mats algumas groçl\8 que pela sua grande tnlsertcórd!J:l me tem dispensado».

• • •

Duarte, residente na Casa Branca dolo Olivais de Coimbra, sofrendo de uma doenca nervosa <1urante mais de dois anos, pediu devotamente " N06Sa Senhora. da Fátima a cura. Encontrando-se presentemente restabelecido dêsse mal, vem (lgra.dccer do seu coroçllo a Nossa Senhora a grande graça que lhe concedeu. Jo~q ufm

• • zaoaria:s Rodrigues ca rva lho - Apúlia, tendo adoecido com uma torto febre Intestinal reoorreu a Nossa Senhora da Fátima fazendo uma llovena, no !lm .da qual a febre o deixou e por Isso ~ece a N066a Senhora. o t.ê-lo atendido.

• • •

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o. Ana Maria da Costa - s. Mart inho da Gãndara - Oliveira de Aze· me•s, havia ~r~s anos que sofria do estOma_go, não lhe d~ndo resultado os ~e~lcamentos. Examinada. no rato X. .de.scob.rtu-se um principio de úlcera cancerosa. Fol submetida a rigorosa dieta. Em 13 de Mato de 1933 foi a Fàtlma pedir a cura a N~ Senhora. Em prtnclplos de Janeiro de 1934. passaram-lhe 113 d ores de est6mago e principiou a comer de tudo. Consultando o médiCo foi declara-da completamente curada. Decorridos dois anoa vem p ublicar esta graça para maior slórla da Santlsslma VIrgem.

...

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o. Clementina Correia de Macldo Ova r, ameaçada de lhe terem de cortar um dedo intecelonado, recorreu a Nossa Senhora da Fátlma e curou-&e sem ser preciso oortar-lho.

• •

.Joaquim Gonoa lvu dos Santos Aver·o·lllar, Póvoa de Varzim, havia 18 anoe que so!rla de uma. úlcera. vn.' rlcosa; e tendo andado de hospital :Para hospttJ:Il, ora melhorando, ora Piorando. lembrou-se de reoorrer a Nossa Senhora da. Fátima. tazei:u:to-lhe a novena com a sua. famHia e usando áius do &lntuArio no tratamento. Encontro--se curado c vem agradecer a Nos~~a Senhora a sraca lllca.ncada.

• • • D. Maria de Lourdts J . Neto Cantanhede, agradece a N.a S.• da Fátima diversas lrt'aQOs Que diz ter o btido por sua !Dtercess!io maternal

• • •

o. Maria Rosa Dias Ferreira Aradas, Aveiro, diz; - cNuma das vistas de meu !Uhlnbo Mawiclo apa.rcceu um di~ uma sall~ncla. que lentnmente se desenvolvia e que os médicos denominavam de quisto. Horrorizada por se tornar necessária wna lllellndrosa opcroção clrúrglcll, aproxlm<'ndo-~ o dia de vlsltar o Santulirlo de N.a S.a da FátimA, com. tOdo. a !amilla !ui l\ Cova da Iria lançar-me <\OS pé& de Nossa Senhora suplicando-lhe a sua Intervenção. De regresso, jt\ na minha re61dên· ela, rep11ro que o mal bav~ desnpar ocldo em parte, e no dia seguinte já nada restava de tal horripilante doença. Foi com Sui·prêsa que os mé11lcos verl!lca.ram o facto, e dou gra., çaa e louvores à SS.• VIrgem pela sua bondosa !Dter!erênclo.o.

• • •

o . Maria Lucinda Frauco - Cllavos, dl:.s ter-se encontrado em grave perJ.go d.e vida a vonto de oe médicoe a darem coroo perdida- Por !Dtercessão de N.• S.• da Fátima a quem recorreu, obteve a saúde Que aqUl cleseJa aaradccer reconhecidamente.

....,• ..., .,. muuo """·

•=• oum·

prlr o de,•er da publicação de tão grande tuvon. ~

o • .losthna Faria de Sousa- c ovl·

lhl, dtz:- «Recebi por !DtCl·médio de Nossa senhora da Flitima uma sran•de graça de ordem temporal. Tendo • • • prometido publlcà-la venho agora cumprir a minha prome6sa anun•EdJ. reconhecimento a N.• 8.• da ciando aqui a conce684o de t:io apreFé.tlma pela grnca de obter not!clas ciável ravon. há multo desejadas duma pe880a de • • • ramllla hé. multo ausente, venho o. Maria do Lourdts da Silva - AI· prestar-lhe a minha bomenasem de valade, asradeoe a N.• Senhora da Fáeterna gratidão». tima uma graça que obteve por sua I a.) Maria do C'u Correia Pinto. tntercesaão. Vila Rea l. • • • Antomo da Silva Ferreira- P6rto, • • • o. Maria Cl nd ida da Silva Arl.o - pede a publicação do aegu!Dtc: Va lenoa do Mi nho, diz: - cSotr1 du- cMinha esposa !ol aoomettda de uma rante 3 anoe de horrlvela cóll0C14 no hemorragia vindo depois uma ID!eoflgado, tenda de permanecer no leito ção que a l>Os em perigo de vida. Deseis meses seguidos por wlo poder já po.ls de estar Quatro dias em casa suster-me de pê. Consultados várioe em tratamento com a sr.• dr.· Maria médicos o especUl.llstas, todos toram EmUla foi llOr esta acoUSO:had.a a lnde optnHo de qne devia ser operada, temor-Se no Hospital da Ordem do pois só numa ope~ão viam ~ possl- Cllrmo. Logo depois de ser Internada biJidade da. minha cura. Em AaOsto comeÇOu a &er cuidadosamente trata-de 1932 tu1 transportada para o Hoe- da pelo Uustre clfnlco dr. Angelo das pltal do Car:no dQ.. cidade do Põrto. Neves. O seu estado, porém, não se Ai !ui operada tendo-mo sido eztra.t- modlflcava para melhor, antes se via. dos numerosos cálculos e 'parte d14 ve- pcorar a ponto de o médico e as lr61cula biliar. mAs en!ermelras perderem u cspeVolta.ndo para minha casa 0 decor- rancu da cura. rido apenas um mês, sou acometida A en!êrma, reconhecendo também de novas cóllcaa que me deliavam a gravidade do seu estado, pediu para. prostrada. se con!essar e mandou-me chamar Novamente consultados os médloos para me fazer certu comunicações optaram por outra operação. Em No- a seu respeito e a respeito dos nosvembro do mesmo ano fui de novo 80s 5 !llhlnhóS. No entanto, um !to operada no mesmo Hospital e toram- de espcr'I.Dça lhe restava ainda: ero me extraldos mais cálculos e uma.s no recurso de N.• Senhora da Fltlma. aderêncl.aa. Decon1dos quatro mê&es A Ela se con!lou fazendo-lhe allrUvoltcl para minha ~sa Cl3peran<;ada mas promeSII8.s. .o\conselhada Pelo na mtn.lla cura, mas em vão; as cóll- oonteaeor, fêz uma novena oon!orme cas volt..'lr~m do novo e' agora também 0 &eu estado lhe Permitia e durante nos rlna. ala-una dias bebeu da água do SanVolto de novo a.o POrto à casa de tuãrlo d a Fátima. saúde do sr. <1r. Alberto Goncalves' Pouco a pouco comeQOu a melhopora fazer um tra.tam<mto de dlater- rar, e a 21 de Fevereiro pOde vir para mia. Est1ve lá mês e melo mas voltei casa ainda convnlescente, mas hoJe como tinha Ido. As6lm vou vivendo já se encontra bo6 tendo já cumprialgUm tempo no melo de um sofri- do a promessa que fizera de Ir ao mento atroz. N.lo podendo já supor- Santuário da Fátlma. Aqui !lca a tar tllo terrtvcis cólicas, vou mats publllcac4o de tão grande favor que uma vez ao POrto, agora. para 0 Hos- devo à bondade e poder de N.• s.• da pttal de S. António, ando permaneci Fátima•. • • 45 dias em ob.servaçOes. Peitos alguns trotamentos voltei a minha casa, volO. Pal mira Fisher- Figueira da tando comigo as mesmaa cólicas. Em Foz, egrodece o. NoS&a senhora do. FáJulho, ator:nentada de uma cólica tlma. uma graça recebida. borrlblll86lma, pedi um quadro que tenho de N.• S.• da Fátima. o a Ela recorri pedindo-lhe que se apiedasse Adelíno Lopes Soara e o. Maria do de mim, pois só Ela me poderia valer. .ltsua Loitao - Lage, v lia Verde, peEm tão bOa hora o !lz que imediata- dem a publicação do seguinte: mente !ut atendida. A cólica acalmou cimensament& reconhecidos a Nossa e eu adormeci com o quadro d e N. Senhora da F&ttma, por uma grande Senhora apertado contra. o coração, graça que nos concedeu, muito deseacordQndo depois multo bem dispos- Jamos vê-1~ publicada. na cVoz da Fi\.ta. tlma., para. Incitamento dos seu11 deVai qufull decorrido um a.no que votos. A nossa filhinha mala nova me não voltou a dar tão grande dOJ:, .que !az hoJe 7 meecs fol acometida podendo já comer e ~rabalhar nor- por um ataque cerebral. aos três memalmente. Já !ui, como prometi, aos ses de Idade. Recorreu-se ao médico, pés de N.• S.• da Fátima agradecer m.os l!le desenganou-noe logo, d izendo pessoalmente tão grande ~. mas que nada lhe poderia !azer e q ue eó para maior honra e glória da Mãt do um milagre a 8alvarla. Em virtude Céu peço também a publicação dêste d isto, recorremos a Nossa Senhora da favor no Jornal do Santuário.» Fátima. Fizeram-se conjuntamente alaumas novena.s de comunhões em • • • honra de N.• SCnhoro. e, ao q uarto Avelino Qonoa lves da Silva, e seus dia. da novena 31i a crla.nca se enconIrmãos, de Canidelo, agradecem a iTB- trava multo melhor cnoontrando-se ~ concedida a sua MAl de En anos boJe Já perfeitamente curada. por ter podido suportar uma opeJ:aÇáo Por tão 81'ande favor aqui manifeita a um cancro Q.ue tinha no pel- festamos os n<>SIIOS sentimentos d& to. Reputam Isto oomo \lDl lavor es- eratldlto a Nossa Senhora da Fátima pecial de N.• S.• da Fátima a quem que é a Sa.úde doe cniermos e consoconfiaram o resultado de tão melin- ladora dce arutou. drosa ope~çAo que, atlnal, coneu a.dmlràvc'mente bem, produzindo óp• • • tlmos resultados a-pesar-da Idade da o. Virglnia Faria Toixoira- P6rto, doente. asradcee uma. graça Particular que • • • obteve por lntercess!to de Nossa Seo. Maria Emilia da Rocha- Nazaré, nhora da. Fátlma.. diz:- «Tinha meu 1rmdo Manuel Rocha multo mal com \lnla tubcrcu• • • lose d!L.endo os médicos que era dl!fo. &a lbina Duque Mata, dtz ter cll cur.\r-se. Recorri logo a. NOtiSa Se- alcançado por Intermédio de N.• Senhora da Fé.tlma pedindo-lhe q ue cu- nhora da Fé.tima a cura de uma rasse o meu irmão e prometendo p~ doença. Vem publloo.r, oon:o pt'Qmebllcar a. cura na cVoz da Fátima•, se teu, • graça <16 sua cura. tal favor lh< !68se concedido. Como s«.o Já deconldos dois ano• sem que meu Irmão ploraaso, ~tóü• b . Maria Ma da lena Pint6 elo LI·

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biog ró fic O

No Norte, fala-se ainqo muito do cordial D. Américo. O seu episcopado ryão é openos u ma página de história, que continua a ler-se com mais ou menos interêsse; é Jombém uma projecção viva, luminoso, orientadora... Os que o conheceram de perto costumam proferir O seu nome prestigioso com o respeito e o veneração que lhe tributaram sempre. Poro todos êles é o senhor cord ial. O cordial D. Américo era naturalmente apurado e distinto, mos tinha um coração paterno!, acolhedor c bondoso. No silêncio do seu gabinete, tão laborioso e fecundo, guiava sempre o seu pensamento e a suo peno um profundo amor à diocese do Põrto. A aparente frieza era nêle, de por com o gravidade prelatício, o consciência do dever e o responsabilidade do comando. A amarguro dourado do guia, do chefe, do postor . . • Vigilante e disciplinador? Certomente. Queria GUe os seus podres servissem o IgreJa, como êle o servira sempre. Dera o exemplo, que é o olmo do polovro, do ensino pastoral. Cristo e o cruz de Cristo ... No mesmo ano de .1852, D. Américo doutorou-se em teologia e ordenou-se de presbítero, tendo recebido de seu poi, barão de Santos, um património que excedia consideràvelmente o taxo diocesano. Doutor e podre poro bem do Igreja, D. América julgou-se obrigado o fazer uma visito de cortezio e obediência ao Prelado do d iocese, em que tinha domicílio. A d iocese de origem era o Pôrto, que tem muito honro nisso. D. António do Trindade de Vasconcelos Pereira de Melo, egresso crúzio, set:retório do cordial patriarca D. Guilherme, fêz o apresentação com afectuosos e penhorantes polovros de amigo e contemporâneo de estudos, talvez condiscípulo, do Doutor Américo F. dos Santoso Silva em Co1mbro. O futuro Bispo do Pôrto nunca esqueceu que, num passo decisivo do VIdo, lhe dera o mão, fraternalmente, o futuro Bispo de Lamego. Feito a oprescntoção, D. Américo disse respeitosamente que, como sacerdote do patriarcado, vinho pôr-se à disposição do seu Prelado, oferecer-lhe os seus serviços. D. Guilherme Henriques de Corvolho, antigo professor de leis no Universidade de Coimbra, estava habituado o folar com uma franqueza quási rude aos homens do seu tempo. -Vem oferecer-me os seus serviços?! Mos eu não posso dor a um doutor em teologia, filho do barão de Santos o lugar que natu ralmente pret ende. O potrlarcadq é pobre. Os luma - P6rto, ~ece a Nossa Sonhora. ~ Fátima a cura de sua MãJ.

NOS AÇORES o. Maria Asaunslo C. Lino - Fun• ohal, vem agradecer a. Nosaa Senhora da Fátima uma graca obtida.

• • • o. Al ice Conooiolo Fia uoiredo Funchal, agradece multo reconhecida uma graça muito importante que ol;)teve de Nossa. Senhon. d~ Ff.~.

.• o. Virslnla

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Gouveia Monozu l anta Maria Maior, asradece a NoS6a Se».hora da Fátima uma gr~ q ue julga ser multo im~te. P.• Manuel Alvornoz da lilva Bot· toncourt, ouvidor Ecleslástloo da Ilha Craciosa, escreve: - cGrooiosca - Ac6res - MatUde do Nascimento Mendonça. e sua fllhe. Graclollna do Llvramentq, havendo supllcn.do a Nosiá Senhora c1a FátJ..ma uma sraca pa.rtlcular com voto do pul;)llcacllo na cVóz dA Fátima•. pro!UD,damente reoonllecidas, agradecem A MA1 do Céu o lm.erecldo de~>P,acho dQ .eu ardente pC<Udo• .

gores que se recomendavam pelas honras e pelos proventos Infelizmente acabaram. - Mas eu não penso n~.so. Eu quero servir o Igreja, se1o G.nde fôr, coma qualquer outro sacerdote. - Então ouça: Está vaga no Seminário de Santarém uma cadeira de língua francesa. Cama, mesa e uma moeda por mês. Serve-lhe? ... - Agradeço muito e desde já a V. Em.•1• o minha nomeação. Irei poro Santarém. O potriorco D. Guilherme confessou depois oa seu secretório que o surpreendera e ed1ficara esta atitude generoso e submissa do Doutor Américo, filho do barôo de Son toJ. Quem se humilha, exalta-se, quem serve de boa vontade serve e ensino o servir. D. Américo ascendeu rapidamente o professor de teologia, vice-reitor do Seminário e c6nego do Sé Patriarcal. em 1854 a companhou o Cordial Patriarca D. Guilherme o Roma, onde assistiu à definição dogmático do Conce1çoo Imaculada, feito J)elo Santo Podre Pio IX. Referiu diante de mim êste ..anço de vida do cordial D. Américo mons. Rodrigues Viana. O que E:U não posso é reproduzir o vivacidade espontânea e sugestivo com que animava a converso o inolvidável director esp1rituol do Seminário do Põrto.

Correio Pinto

VOZ·DAFATIMA DESPESAS Transport-e .. . ... .. . 2.260.110$69 Franq., emb., Tr!l.llsp. 4.747$33 do u.o 217 ....... .. Papel, Comp. e irupr. 24.029$17 do n. 0 217 ........ , 130$00 Da Administração

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P---------~----~---------------------------------------------------------~-------------------~ VOZ DA FATIMA

A

Senhora de Portuéal

·canonização -

do B. João de Brito

- -por BERTHA LEITE ccFechem-se as festas na Festa à Virgem ... » àiss'e 1tá pouco o poeta António Correia de Cliveira ao microfone da Rádio Renascença, Emissora Católica, com o conhecido fervor religioso da sua palavra lusíada: E continuou:

PALAVRAS DOM MÉDICO (2.• série) III

Racistno

.. ....................... , ...... .. Quando se proclamou Rei Alguém, (Alguém qtte faz versos tugal D. Afonso Henriques, E sobe às aras do altar território era esca ssamente por uma misturo de roços, A ideia me deu e eu dou-a predominavam os .primitivos A quantos a queiram dar.

d e Pora nosso povoado em que D. JOSE ALVES CORREIA DA CeltibeSILVA, POR GRAÇA DE DEUS ros, outrora comandados pelo heróiE DA SANTA SE, BISPO DE co Viriato, os Romanos, o quem deLEIJUA. Sejamos, pois, os primeiros a vemos principalmente o língua, os aceitá-la, a gritá-la e, a pedir a leis e o religião, e os Germânicos, pri.d.os que tsta 1'<iossa Provi&ao 11Írtm, Sa1ldt, Po:. e Dénçdo em Juu" stta realização se tanto nos fôr mitivamente chamados Bárbaros do Norte. iiCri.<fn -""••n .'lrnllor e Salvador. ccalguém ( a!guém que faz versos permitido. A fu são dos três roças deu origem E sobe às aras do altar) Pedimos à Senhora da Fátit"a o um povo escolhido, que obrou granHetllll! {Jioo u1eios que a Providênum cantinl~o da sua <<VOZI> para des prodígios. A ideia me deu: e eu dou-11 cia divma nos propõe para a nossa Conquistado ràpidoml!nte o terra aantificaçio D sll.l\·ação ocupa um A quantos a quei,am dar. ar.xilio da nossa maior devoção . de Portugal, os nossos heróicos anlugar princq,al o culto dos Santos. E pela ccVoz» de Nossa Setthora, tepassados de-pressa se lançaram à Os Santos reproduzem .JesUJi CrisVão corre1tdo os centenários <cVoz da Fátima», estamos certos descoberto e à conquisto de mundos to na wa pebreza, na aua humilhaTodo o mundo Português de ser escutados por todo Portu- desconhecidos, criando um grande ção, no desprêzo das glórias mundaimpério no lndia, no Áfrjca e no Branas, 11a penitência ... A abri' na rosa perpétua, gal. Ao mesmo tempo, criaram uma Os Santoa síio a luz nas trevas Senhora da Conceição otl do sil. Da Hist6ria que Deus nos féz ... dos mais ricos literaturas de todos os dêiite mundo, os nosso. guias moa.Rosário. da Boa Espe,ança ou da tempos e de tôdos os nações. tra.ndo-11011 como 11e praticam os Saúde, Senhora da Fátima ou de Os portugueses eram muito pou. Vão correndo os Centenários manda.mentANI da lei de Deus e 08 E param, se bem me lembro Portttgal inteiro, Senhora do dia 8 cos, mos podiam considerar-se um conselhos de Cristo ; eleito, capaz dos maiores proeOs Saat. liio a honra da Igreja Ao raiar a meia noite ou do dia IJ mas Set~hora de to- povo zos. e a glória da cristandade e por isso Do Primeiro de Dezembro dos os dias e de tôdas as horas O predommio de Portugal na Eu&i.o *wocados no meio das nossas 1. 0 - No din. 17 de Novembro os risonhas e doces desta li1~da terra ropa e no mundo inteiro durou muiaVi<õca e dificuldades; Reva. Púroooa e Capelães toJrulrio o, Sn nbos lião 08 no!IIOII interoes- como assunto das homiliaa n que lliio Ora aqui pregunto ao tempo de amor, Senhora Nossa que a to pouco tempo. Pouco depo1s de darmos ao Mun.-orGil e eumplares, reflectindo o pO- obrigados. a vida, virtudes e mar- A eternidades afoito Pátria se Vos consagre a V 6s qúe do o Infante D. Henrique e Albuder. a Jl:lbcdorin de Deua como a lua tírio do Bento João de Brito, exe a terra ae iluminnm 'e aquecem pendo o estado do pr001!550 quási - ó tempo! porque não chegas para sempre a consagrastes pela querque, Gil Vicente, e Camões, pouco depois de circundarmos o África, Ao dia do tfja oito? vossa protecção. com 01 raioa do 10l: concluído ; de conquistarmos o lndio e de coloE por isso que quer antes quer 2. 0 - Que ou no fim da Missa nizarmos o Brasi l, pouco depois de de poia dn vinda dE' Nosso Senhor ou à Bênção rezem publicamente D. Manuel o Grande, caímos sob o .Jesus <'ri t~to . os Santos foram e são com os fiéis n súplica indulgenciadominação estronjeira. esp<'Cialmcnte honrados nn Igreja. da. pelo venerando Episcopado paO valor dos autênticos PortugueMuitos santos brilharam nas p á- ra pedir a canoniza('ão do glorioso ses do Século XVI atrofiou-se, porginaa da histórin portu~ut>sa, al- Mártir português, ou, pelo menos , que não soubemos acautelar o pugun~; <lt•l<.•a com culto mundial como três At'~Mnrins n Nossa. Senhora rezo da roço. Deixámos entrar os JUSanto Autómo . S. Francisco Xavier da Fátim~~o por eata intenção; deus de Espanha e não hesitámos e outros 3. 0 Que eendo n.vultndíssimas Com êste titulo publicou o rev. P.• em seguida julgando que cumprira em misturar o nosso sangue com cenAlém dü.otcs 08 bem-aventurados aa dCiipezn.s com o procesao e fe11tns como o Reato Nuno de Santa Mu- da Cnnoniznção promovam do pre- Tomás Pesnncho O. P. no n.• 654- o seu dever. Mas nfio o fêz. Consl- . te nos de milhares de negros que esria c o nl'nto .João de Brito QUE' es- ferência. nesse din um peditório com -655 da revillta espanhola cEl Bnntl&- demndo que o principal templo de crovizómos nos costas de ÁfriCa. A nosso brilhante literatura o coslmo Rosário» um artigo em que o Deus slio as almM· que as Bn.slllcas peram o vcrcdictum da I g reja pa- t'blle fim . ra reooberem a coroa dn Santidade. O produto d êst.e peditório deve carácter eaplrltual é poeto em toco. materla.la de nadllo 'valem se não hé. do posso exalto o sensualismo dos PorMuito C<' tem trabalhado ultima- ser mandado para a Secretaria Dele destacam.oa para a Vo;: da Fd,.. bons cristãos que u enchAm, reaol- tugueses e o' própno Camões conm<'nte no processo do Beato .João de Episcopnl ou Céimarn. Eclesiástica ttma oa &elfu.l.ntes perlodos em que veu preparar n.s coisas de torma que to extravogontes amores exóticos. a Fátima seJIIo, não um lugar de a.clModificou-se o estruturo do choa Fatima é vista com olhos de ver, Brito que ful!indo das honras da ató ao din. 30 de Novembro. «A Fàttmn. há vinte anos, era um mlraÇáo par~~o viajantes, mas antes modo roço portuguesa e temos de 4. o - Esta. Provisão será lida e côrtl' alistou-se na falnnj!e da benemérita <'.ompanb.ia do Jesus, foi explicada. aos fiéis no domingo 10 deeerto, uma cba.rneca. Matas de ca.r- um recinto de fé. uma escola de vi- reconhecer que os homens que ocomruquelraa e azlnhelru, aqut e além dn crJ.stl!. que Irradie por todo o Por- penhoram Vos.c o do Gomo à descomissionnr no Orien te c nle4nçou a do Novembro. uns pedacltos de terra cultivada. De· tugal e de Portugal pelo mundo tn- berto do lndio são muito diferenpalma do martírio dando ~tcncroaa­ tes daqueles bravos que D. Pedro IV pois pedrn.s, muttaa pedras, eem uma telro Leiria., 26 de Outubro de 1940 mente o eeu sangue pela F é. A sua grande preocupação é que trouxe à praia do Mindêlo. cota do ~ pa.ra matar a sêde. A SllJltn Igreja é extremamente Os países fortes, que tentam esHoJe tem casas su.Ciclentes para a.quêle venerando lugar não t>erca o t Jod Dispo de Leiria moticulosa no processo de canoni7.aformar um lugar, wno. grande igreja seu todo de slmpllclda.cle e de devo- tobelecer o seu domínio, tratam o que já estão n cubrlr, um hospital cão; que o visitem à procura de Deus sério de manter o pureza do suo rocom centenn.s de camas. a capela dn.s e por honra de Nossa Senhora; que ça. Sem os acompanhar no5 seus exa. oontiaOOcs e uma construçAo enorme ali se santifiquem 118 almas e voltem. em três pavllhôe& com capela inde- os peregrinos a sun.s terrn.s cOIDo ou- geros, devemos todavia reconhecer que muito errámos e que precisapendente para os exerclclOs esplrl- tr08 tslltos missionários de MarJa. li! por 1SBo que a Fátima não tem mos de acautelar o nosso pureza étnit'llAla a Que a.correm de todo o PortuO • "'"•1101 romano.!, ndo obstante Nru Penal ao Purgatório, ut4o ial deeej0606 de Imbuir-se das ver- nem luxos nem curiosidades, nem se- co, evitando o misturo do nosso getóàa 11 ltUJ iunoráncua • corrupç4o, /rendo muitas e muftru almru dru dad.es dlvt.na.a e puri!J.car-se u almas Quer um Hotel de seaunda categoria. neroso sangue com o dos povos exóacredit-a firmemente fl4 imorta-- twza obrigações, ou pelo meno1, cta junto da Q.ue 6 Pur.INlma por exce- Quem au val tem de ae contentar ticos. U4oae d4 olm41. tua amizade. Doa teus pata ou aoa lênCia. com as POUcas oomodtdadee que um Lembremo-nos do enérgico proI Ptu'a ~ ~ pora nós, a alma teus filhw, ctca teua irm4o• ou doa Quando a cente ee lembra do que P8rea"rlno extae numa romagem de vérbio: a4o •or-no com o corpo, mas con- teua parente&, doa teus amtgo11 ou dos cQuem ao longe vai casar ... » a Pé.ttma era ht. anos e vê o que é J)811.1tencla. tinuatHI, d~ d4 morte llbte, a teiU benleftore8, J4 terás, certamenCom 'Yl.súla • formacllo cristA que hoJe 11em contar as projectos de reaJ. Á . Pires de Lima oiwr 1141 retlf,õe• milfterfo.sos ao outro te, um ou mai.t resn-e8entantu a ex- llzaçio próxtma, f1ca-6e eepantado e 6 a tdela mestra da obra do Senhor auncto. Jriar u laltru que cometeram ne1te dá vontade de exclamar: Por au paa- Bispo, houve no ano passado um o outro mundo, .egundo ~lu tma- mundo. cur10 de tormnçlio para cntequlsta.s aou a Vlrsem. ' ~navam, era um reino escondido nas Sofreriam muito meno,, estcsrtam Mm'ln é mAl de v1c1a. e, por onde da Diocese, sela cursos de Moral entranha.f .,lfa terra. cerCJJdo e rega- lá menos tempo. 1e tfve.tsem, c4 quer que paaea, semetn a vlda, a paz, Ortstã. para professores prlmárl011 e 4o por muU01 rio& que Q8 almru ti- neate mundo, quem com Jll!i.tsa4, ora· o verda.detro p.roeresso. catorze tur.noa de exerclctos para vánh4m ~te atra&-essar na triagem l)ara clle,, umoüu e outros m/rd~. oa rln.s classes de I)C$SOIIB. Os exerciclos Por aquela qUe fol a zona verme- oostumo.m comecar pela Semana Sana eternidade. B para que elal pu4es- aiu4asse a JHJQar Q8 dividas que t~m NO MlS DE OUTUBRO 0 comunll- to. o cluram .até no fim do verão. lha em I'Apa.Dba Pa.leGU .em PQUar ~ues rloa, criou " ima- pra com 11 JUtttcG divin11 - .e . tt16 hf. eepulA Fàtlma "'rcsta.a ft"-'-'velmen- J.l QinGçdo 4o, romanos um barqueiro 11 'tleuem, eu ta a auer, quem, como mo e al1 ptJn. a morte, ..,. 5.386 -;~r aQui PaMOU Na.ea Senhora, "' ,.......... garve ....... , .. cru.m clt.an&avam Ctu'onte. NG 8Ua pretenctfll.m fa;:er 01 antig(» roma-- .u.u1 ee~ a yl4a. oomwu.mo tran.s.. te P&ra. esta espécie de ohraa espl- Ângra ... , .. ,.. ... •.. 19.841 0 rltunJe. J. · borca. JJOTIM, •ó PD<llam tranntar aa 1101, Jhe" f1411l11Se 11 trl4zgem JHJr• • /e- 7.123 Almaa dOI do/untoa a quem ft4 terra licfd4de etenl4 do Cw. ~~ ~~~ Num plallalto, longe do. arandea .;~~....~.. '"::. ·::. ·::. ::: 3.541 H ho#veHcm tweatCido u hcmru JúE tu nao ot G1u.d48, nem 01 «JU .221 Têm-- re&lJsado li& fttJma multoa oentros de populaçio, pequellOII re- 8rogo ... ••:t , ...... .. ftebrea e crtce tr~s•em dinhoú'o ,._ COf''IC-', .JlOTClUIJ tl4o Queres.•• 12.060 ~ • 'alo ' .,. Dl8DOI: . _ . Wll· blulhQs .so cuidado de putodnhoa ~· ... ,.. ,., .. . ~f'.tft>ote tdo 14cfl 1~-lo••• 1.i.6.5 tro de 'Ylcl& que IIIWWO junto âo Vo- aomo 110 temPO daa a~; u C.i_.,. ,,, , ...... .. E"*" ellll 4 f'udo por que cu roma· Nao podu mandlft' ~iz.« •tuar 5.026 no da vu-.em. Vida mawtal e, .obre- me.maa azln.I&Dlraa a cuJa mmbra "01, .ll~ ~a"' ~~Wvm caddller Tcrlt~a:; ,.., ~ IIII • • tudo, v14a ~ .potq~ a fttl· • .ntavam • vkleute& -aa.18am ho- ·F•MW .. , ............ 16.141 • •ttncrr:. UGU• HJIWH'e • ~ ttOI tl:tes teus e"tu ~ ,_ '11111& ' - . aaa IIMC*lle Jle wattrl· .te o. oxerettanteo a w ou meditar - . . . ... '· ' ' ••• ... ••• 21.10.! r fio .4k ,.. #lllr .,.,.,..., 11\DedGa 1IC OriiiMIOs de '"'tlma - ú• utocM- *-Udade Que IIUiha ~ aaw IIASS cturante OIJ elterctclo.. "-otto "" ..,_. .... .. ~. , _ . • •&~na .INJ/I4T 110 Mr'Qtldo #4/J e.UrAOI'tlinlrlc de fli1101 e ddtm- ..14.271 o .ni a ta... 'f9ltar e ..._ ~ 1: mais do 41\le ~o tJUd& a pen. ~iria ••• ~'-' ,.. ... • .. 4 a. :.Uiú, .,.. •~t~u~ Gllod4rlo JleftCn- .,_ (lJ.te, .616 em Ada ~. 1II4J1IdoU d'- r6. 0 1.1.042 .-.r em ~ua aquela er.P6~1e 4e am- u.a.o. ..... , ,...... .. 11.012 41o twiA tn~~~~rena do ,-imaro no e ..,., ,ellrs leJU membro~, Mail • • btMúle mlllt4co «aue ~ Je~Pla na l"i- Portolotro ........... . A Pt.Wna ~ Uc1o dUl'aD~ todOe ttm& como ee a.lncl& ee 1lio ttveseern P6rto ...... ,: •...•.. 53.031 1 16 «t 'IIm ele cem Gnot .erlt& JIQ8scuta Mil Mluaa. 24.816 410 outro lado. A".rim, .d4ndo 110r .()(Ida 1tm dOia tlltea &Doa o Bispo providencial de d.P&n.eeldo a. celeatln.ls aromu QUe Vilo Re•l •. , ••. ... ... 9.662 por aquêle& luaatea deiltou a Vtrvem Visn ··~ ...... ~ ._.~ u t ••• • • • btltlee mensais, ganh4rf(a fHJr4 oa que PRClaa. lt&te cr&nde Bitpo 1)0d1a ter OOD- quando Yelo ao ellCOJltro ele Lúcia. te1U c1J4Mo" morto' D fruto ~ mui322.944 toa mlllulrel ele mi.tJlU. cluklo lt. hi mUlto a ~ ~ l"rt.Dciac» e Jacinta. 3.J25 Ettranieiro ••• ••• N4o det=s 10irrr .-uat.t tem.PO u em eoDAikuçiO; pocUa tt-~a tel1i0 o de.erto da Oova da Iria tratl.l16.941 ma.l<'l' e ma.ta .umptuoM; POdia. ~ formou-se aum mananclal que Jorra. Divertol ..~...,.. , .. tU41 cruer.la4-' almlnhGI..• rnacreve-a.t 14 .oe cruzadOs t1e lnaortall.zndo o .u aome com uma para a vtda eterna. :& etmplea a olt' 343.210 rrancUoea obra 4o ano • re~-ee pUcaçllo: J148-'0V f10T' ali a Vtrgemt. FAtima ...

·P rovisão

ção dos Santos, e-x1gindo que hajn pelo menos dois milagres. Ora um dos milagres ~ue foz parte do prooosso dn Canonização do Bento .João de Brito é a curn instantUnea da s r .• D. Glória F e rreira da Rocha Mnlheiro, de Paredes (Douro) em 13 de Mnio de 1937. Esta cura foi pedida por inte-rcessão de Nossa Senhora dn. Fátima par11o servir para a Canonização do B eato Joiio de Brito e operada no recinto do Santuário dn Fátima a 13 de Maio de 1937, no passar a imagem de Nossa Senhora. Este caso foi minuciosamente exn.minn.do por Teólogos e Médicos por. tugueses e italianos mandadds pela Snnta Sé que declararam a sua autenticidade e sobrenaturalidade. A g16ria do NosSil Senhora da Fá. timn reflecte-se na Canonização do j!randc Servo de Deus .João de Brito. F.m vista do que determinamos o ~gninte: '

Por an passou a Víréem

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TIRACEM DA «VOZ DA FÁTI MA»

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Fátima,

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J 3 de "Dezembro de J940

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• Director, Editor e Proprletórlo: Dr. Manuel Marques dos Santoa - AdministradO!:: P. António dos Reis - Redocçõo: Rua More:<» de Portugal, 8 A. Administração: Sontuório de Fótlma. Cova do Iria. Composto e Impresso nas Oficinas do cUnláo Grotic:oo, Ruo de Santo Morta. 158 -

O mesmo sacerdote deu a bênção com o Santíssimo Sacramento aos 24 doentes presentes. Ao Evangelho, o rev. dr. Marques dos Santos fêz a costumada homilia que versou sôbre a devoção às Almas do Purgatório e os meios de as sufragar e recitou também as súplicas usuais durante a bênção dos doentes. Tendo dado aos peregrinos a

Peregrinação de Novembro, 1.3 A chuva e a lama não impediram que, na peregrinação de Novembro último, os devotos de Nossa Senhora da Fátima afluíssem em número tão avultado como em qualquer outro mês do ciclo não favorecido com a :;raça das aparições. Entre os diversos grupos de peregrinos destacavam-se dois. Um dêles era o da freguesia de S. Vjcente de Fora, de Lisboa, acompanhado pelo respectivo pároco, Monsenhor Francisco Esteves. O outro, o de S. Mamede, igualmente da capital, sob a direcção do rev.• P.• António Dias

notícia do atentado contra os. Senhores D .. Joãó Evangelista de Lima Vidal, Bispo de Aveiro, e dr. Oscar Carmona ela Silva e Costa, neto do venerando Chefe do Estado, disse que a .Missa era aplicada, além das intenções habituais, pela cura dos do:s ilustres enfermos, pedindo a todos os que estavam presentes a caridade

O ret iro dos operários do Santuári o da Fátima l1 já velha. tradicão, iot crrol)lpida apenae nestes dois a.nos por casos de fôrça. maior, que !lB opcrllrioa do Santuârio ae reünam· todos os anoa a. fazer o seu retiro espiritual, a cuidAr da. alma. n()Ssa. terra. onde um o.no inteiro lhes absorve os cuidados e ener~:iM numa. incessante labuta.. ~ate aop foi de 21 a 24 do miis passado. 120 operários doa vários mcstcres, recolhidos. si(o:.>ociosoo e atentos puseram de parte os instrumenws de trabalho e fizeram a. mais encantadora. oreve que é poss!vel Ínl:4fÍJlar-se. Dirigiu-lhes o retiro o Rev.• P.• Barreira. da. Companhia de Jesus que foi incansável em ajudar êsse~ bons operários e os 30 homens da. Lil:a. Agrária. Católica. de SanLa. Catarma da. Serra. quo se lhes juntaram. No Domingo, 24, !UI 10 da no ite fi.et'am uma. procissão de velas e entre luzes e cllnticos trouxeram para. a cavela. a. imagem de Nossa. Senhora. .Feita. uma hora. de a.dora<;il.o até à. me.a-noite, receberam a. Jesus Sacra.· m entado à. mieaa. quo se lhes seguiu e acompanhada. d e novo a. imagem a té à. capelinha. daa Aparicõcs !it.cram a. sua. consagração a Nossa. Senhora, despedtram·se e partiram alegrea e cheios de S".tüdade desses dias queriúos.

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Bor~es . ~stes

dois ;{rupos chegaram na véspera à tarde e, depois das I <) horas. juntamente com os outros peregrinos, realizaram a procissão das velas. Monsenhor Francisco Esteves trazia consig-o a «Schoh can'orumll da sua freguesia cuja colaboração deu grande realce às solenidades do dia. À procissão das velas seguiram-se duas horas de adoração Os opera nos do San tuá rio de Nossa ·s e nhora da Fátima em geral ao Santi3simo Sacramento exercícios e spirituais de 21 a 24 de nove mb ro de 1940. exposto solenemente na capela das confissões. A exposição con- de rezarem no fim daquêle pietinuou ali até às 7 horas, sendo doso acto uma Avé-Maria S$!gundada nessa ocasião a bênção eu- do a mesma intenção, o que encarística. tão se fêz em comum. Uma hora mais tarde, MonseComo das outras vezes, realiO tempo do Advento cm que estamos nhor Francisco Esteves celebrou zou-se por último a recondução lembra'llos que está U. 1)orto. u. festa. do ~a.ta.l do Menino Jesus. Tempo de oraa Missa da comunhão geral. Fo- processional da Imagem de Nos- ção e do penitência, traz.nos 11. memóram numerosos os fiéis que se sa Senhora da Fátima para a ca- ria. a. ansiosa. espeetat.iva. de tantos só.Antes da. vinda de Jesus. aproximaram . da sagrada mesa. p ela das aparições onde se fêz a cuJos Como lHes também nós devemos nspirnr por quo J()Sus na~ca. ~ TiVll. nus Ao meio-dia, rezou-se o têr- consagrarão dos per egrinos à San- llOssas almas. ço e, logo após a sua recitação, tíssima Virgem e se cantou o Preparemos ·lhas para que as encon· tre .linrvaa. imaculadas e fervorosa-s. apesar .de o tempo se apresentar «AdeusH. Que a. oracão no. eiCTe a.ttl Deus • que a penitência., a. mortilicaciLo lloOB pouco favorável. efectuou-se a aeparem do Muó.do I primeira _procissão com a veneVisconde de Motatelo E pt'Cparem oa a. prenda. qlll!l ire'lll... ofertar no Pret~~pio. ran dn imagem de Nossa Senbora !lá almas tão pobrrui.nhaa Q.u.& 11.eDl conhecem ee;goer. da Fátima cujo andor foi cona u- Calendárlo de N.• S.• O Vivem longe <).tle, ,;nllo ou'I'6Dl .a. Sua. zido aos ombros dos Servitas até V oz nii.o IIB~:Uem a. Sua. 'Lei. Porque nii.o v!Uil06 p.r('.PArr\-l:u ee :renderen ao ao altar exterior erecto junto da da Fátima para 19ft A mo't' Eterno e .JM>.rA curvarem .a aa.bcca. porta principal da igt"eja das condinute da. Verdade que n011 veio truer ~ Segundo llfl.O de publicnç ão. Pro- Por elas também o Senhor veio a. êsto fissões. .mundo: por elas 110freu e morreu. fusamente ilumado a. beliagravura Assim que a imagem foi colo- c dedicad o à vidente J acinta d e A oonq uista. e posse deSila~ almas 6 o ecu anelo auJl].'emo. cada no pedestal à direita do al- que.rn insere o r etr ato e notícias in- Orando, aconselhando, trabalhando e vamos à conquista detBns potar, o rev. P.~ Igino Lopes Perei- tercssnrrtes. O .melhor para. brindes. 30frendo bres almas para o Senhor e, contentes. P:rC'ÇO de cada exetnpl~tr esc. 1$00 . como os pastores de :Beltím deposlte. ra Duarte, pároco ela Marinha Pelo correio .1$20. Pedidos à Cnsa JUos·lhe nos pós Wes tenr~s cordeiros Grande, deu início à celebração de cujo o;er.. ico tanto agrada. ao Deus que N. S. das l)ores - Covn dn I ria por no&Bo amor se fêz menmo nas .P&da Missa dos doentes. (l!'átima). Ibinhas da. ~rruta..

NATAL

Leiria. Lisboa.

CRóNICA FINANCEIR~ A «Voz do Fátima» por ser o jor- s1. Nestas condições, tôdas os .:ou· nal de maior circulação em Portugal tE>I::r.; são pOUCO:i e O$ riSC..lS p:Jro é também o mars apropriado para a1loelos que vão OOo''l o primer;o .:atornar conhecidos do público certas so de hóspedes que lhes aparece, onverdades de ordem prática de impor- de há promiscuidade de sexos, são tância capital. A «Voz do Fátima» então gravíssimos. Quem me avisa, não só é lida por muito gente, mar meu amigo é ... também por gente de tôdos os elosPacheco de Amorim ses sociais e muito principalmente nas a ldeias que é onde se lê menos, mos é também onde se ~ com mais vogar e atenção, e porta.,to com J morar proveito. Tudo isto concorre para valorizar o que nela se escreve. Ora ho1e vamos abordar um assunto I== ====== ==== = que interessa grandemente o alguns r milhares de po is e mõis de família muitos dos quars vivem em alderos sertanejos ou em vilas e até cidades afastados e trazem filhos o estudar longe dos suas vistos. - Olha... ali vem o teu pai/ Como o assunto é melindroso, co- Anda! Pede-lhe! meçaremos por reproduzir umas co-Vais ver que não deixa! rajosos e oportunos palavras que o Contudo, Beatriz estugou o ilustre Reitor do Universidade de passo ao encontro do homem Coimbra proferiu no soleníssimo ses- que, de enxada ao ombro, avansão com que se abriu naquela vene- çava indolentemente, aparenrando escola o corrente ano lectivo. tando cansaço ou indiferença. Disse Suo Ex. 0 "': <<São mu itos - po- Ao ver a filha carregou o sobrOro q ue menC:ionó-los - os perigos lho. que em principio correm os olunos - Que queres? preguntou. E universitários. Preveni-los é nosso in- envlezava o olhar para a comdeclinável d ever)). panheira de Beatriz, aprendiza É evidente que uma menina corre como ela na única modista que, perigo em tôdo .:1 porte, mesmo no na ])equena vila, se arrogava êscoso paterno, como o experiência vai se epiteto. As duas rapariguitas mostrando infelizmente o cada posso. eram, além do mais, quási viziMos é também evidente que os pe- nhas, e uma grande amizade as rigos se multiplicam e agravam poro ligava por assim dizer desde o os que soem do coso de seus pors e bêrço. Os pais pouco se davam. vão estudar longe dos suas vistos. O de Beatriz, sempre mal disMesmo debaixo das vistas das pais, posto, consigo mesmo e com a uma menina que estuda num liceu, mulher e os filhO$, contra quem ou num colégio como externa, ou nu- as descargas eram freqüentes e ma outro qualquer escola, corre sem- violentas, pouco se dava fOsse pre riscos acrescidos, porque se torno com quem . fOsse. O de Natália, difícil o suo guardo, o não ser que agulheiro dos Caminhos de Ferande sempre acompanhado de pessoa ro, tirando as horas do escasso de fam ília, o que e raro ver-se. E repouso que muita vez tinha de doutro modo o guardo é difícil por- fazer durante o dia, absorvia-se que o menina se quizer d iz que vai no amanho do quintalejo, a cujo paro o aula, ou que vai estudar trabalho de multo cedo la h abicom uma amigo, .ou ped ir-lhe uns tuando os filhos, e numa espécie apontamentos, ou coisa semelhante, de oficina de «faz-tudo> sob um e vai poro onde lhe apetece sem que telheiro ao lado da casa. Quanto a família tenha receio de se informar às mãis de ambas pouco vagar da verdade, sobretudo nas grandes tinham para conversas e - honcidades. Isto mesmo quando elos vi - ra lhes seja feita - não se viam vem com os pois ou em cosa de pes- ociosas por portas e janelas. soas de família. - ~ que, balbuciou a pequena, Se vivem em cosa de hóspedes, cQ1no é noite de Nata,Z.. . mesmo só poro o sexo feminino, ou - E que tem lá i sso?.. . Gira em qualquer patronato, mesmo de re- para casa ... e já! ligiosas, o fiscalizac;õo mais difícil Mas Natália, treze anos sàdios se torno, pois se aos pois é impossí- e desembaraçados quanto os da vel vigiar u ma, como hão-de os ou- amiga eram tlm.1dos e doen tios. tros vigiar dezenas? adiantou-se com o seu melhor Acreditar que os professoras, ou sl:lrriso: directoras de colégios ou reitoras de - ~ o dia dos meus anos e Liceus possam vigiar as alunas o pon- nclo deixa a B eatr iz vir cear coto de os -pois poderem estar socegodos, migo? ... é puro ilusão que TlÕO resiste o dois - Gira mas é para casa, já minutos de reflexão. Professoras, di - lhe di.Sse! E daltou a mão ao braço da firectoras, reitoras podem vigiá-los nos aulas, onde nenhuns perigos correm lha que su!acon um gemido, emem geral; e ainda se pode t:onceder quan to N atiU.f.a f lca.va parada que us posSCtm wigiar derltro d os res- c~m oc blhos ~kts ~lágrimas. 1 - Pcl.f:no.e B erttriz7 murmurou pectivos ed ifícios escolares, se todo o pessoal Tõr do sexo f~minin.o. Mos na veruto-os oafastaT. f: pdfJre à~le r.uq, como h6-de ser iSS'O? Se .tiOS pais tamb ém ... ou mais ainda! Muito é impossível vigiar conven ientemente t ent-o 'de pedir.. por ambos logo uma, como hão-de os professoras, d i- ao M eni no Jesus/ \ Retbmou o caminho para casa, rectQras e reitoras vigiar centos decuidadosa, sem '!lo entanto deilas? Não tenham os pais e as mõis de xar de ~ çar os ôDbo~ para ns família ilusões a êsse respeito. Se montras das loJas e capelistas têm filbas o estudar, tanto em ter- que se tinham enfeitado o meras grandes como nos pequenas, não lhor que podiam e diante das se esqueçam que elos correm graves Quais estacionava o r.apazJo desriscos de que só se podem livrar os lun1brado ou cobiçoso. Pela primeira vez levava no que t iverem cabE~,;a muita a sser.te e (Continua na 3.• pdoina) u ma sólido formação moral e retlgh-

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VOZ DA EATJMA

tarfas de tonée- Lembra-te da morte •

N;,o t<>nho querido lkr~·.trbar, com mlnh:~;; consldcracões enfadonltas, a !cllcid:tdc, a :~lcgria lntelr:l e profunda de tere:. d:tdo ao mundo um J>equelllno ser, de poderes lllK'r~~r nos teus braços o primeiro ftuto dum amor S:lntl!lcado pelo sacr.tmc»t.o do ?.lí\trlmónlo. Tantas yez~ a mmha !mag!naCilo te tem visto debruçnda sObre o berço do teu !Jlh!nho olhand<H> longa e embevec.d:tmente, espreitando o seu pri!1l<'lro sorriso, vel:~ndo o se'U dormir Sfllllli'C atentt\ t103 seus vagidos. As 111 ;ils, quem as l~:ual;\ cm car1nl1o o t<'rnwn? 1::, como o r.empo desUsa rtlptdo c o t eu pequenino cresce e se desenYolvc a olhos vistos, Cfitou Jtl a ver-te anciOE..'l. por dlatlnllulr entre o bCU galrenr lncomprcensivel, o bnlbucl:\,1' da pa.la\'ra - m.il. Tenho a Of;;rtc:r.a que a êsse pequeno monosstlabo Solido dos Jiblozlnhos roeadoa do teu tllho, o nr10 t!"OC,\rlas ru nêsEe dt:t. pelo m a is I.><'lo poema. do namdol E legitima. a. tua alcgrl<l. embora só os m iits, verdndelrnmcnte m!lts, a. &tll>.~m compreender c sentir. !lias cscnt:t., não c&Qucç;l.S, no melo d.~ tua alegria, que lsse pedacinho d·~ gente tem ·uma olnl.l. que o Senhor criou para O conhecer e amar. Lnslna-llle pois a balbucla.r ainda. "ltcs d:ts palrwrns, •mata e trpab o ó.>..'e nome de Jesus, balbuciar lntt;ll!R'Ic ntc, sem dú.vlda., mas que o ac~pert\•r da rn.ul.o 1·1rá depois escla1 ecer e ,.ln car. B enquanto o tempo passa veloz G o teu !Ilho v:tl crescendo, o seu ' 'ocnb\tll'l.rlo aumenta fi\ZCndo-se j(l. entender na ~ua llngu:tgcm !ntantll. :E: ocnsl:\o de llle ensinares as primeiras orn~õcs' Pequeninas e singelas, do lhe llll\lttres amor e respeito :1. Jesus n ~s Suas lma .ens, no Crucifixo, q .te d :1·c ocupar o lugar de honra na tU•\ caRa. E porque n!lo hâs-de colocnz-lhe ao peito uma pequenJna. cruz, mAis ou menos valiosa. em vez dêsses beriO<;'.tes tnstgnt!lcantcs e r!dlculos c nté, às vezes a tresandarem

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Sente-se .. ~ANSADA para la tarde?

!,sonolenta depo:..S, depOis das retavet. nervosa? Tem dores do cabe· • : (Is vezes na.s cOJitns o nas perIlM? Tez dcsco:roda: Olhos ptzaIIDe? Tudo f~to ,4o 81ntoma8 de ,.U4o . . ,;entre. J:vacua com r!llrularldade? I Mui· tu pes·:on.s, cuJas tunç~ea tntestlZllllllt parecem regularee, sofrem de J.>l'la&o de ventre, &em darem por tal. Nlo eliminam completamente e, ...tm, acumulam venenos no aan· SQII.

Par& êatea cuoa eatat. um bom o:-tMa. u manhlla, uma ç&t.adaa 4e Sala Duacbea.. FAta C)lltquena <1011ea oont6m, preclsamcnW. oa aa.ta m!nera1a qw alio nece..arloe para Mae8'Ufarem o perfeito tunclonamento tnteat.tnaL Os ...enenos alio ezpW.. de todO o ~anls­ m., e a tadde ~ntu.,.. dia a dia niDéd

APikld4~1

TXia a noite a voz do sino compa.ssnda e choroea lembrava uma al· ma do outro mundo que atraveSS:~va a cacimba do céu e batia às portaa a pedir misericórdia. De madrugada. ainda escuro, passavam as mulheres com oe chailes pela cabeça, desfiando padre·n0650S, a pensar, todas compungidas, noe que lá tinham no. terra da. verdade. Os homens, cncatarroadoe, espero.vam à porta da Igreja pela Missa das Almas, mordiscando na beata com as golas levantadas e a.s mnos enterradas noe bolsoe ou escondidas nas abas do capote. Tinham todos um ar multo &érlo e a ctl.l'a encorresda pelo frio. Nas rodas que se faziam 11. medida que todos Iam chegando, !alava-se baixo e compo.ssado. a supen;tlçllo, que por ai se vêem :t.O pescoço das ct·lanclnhas? Habitua-o sobretudo a rezar ao deitar e lev.antar da cama. para que êsse piedoso hO.blto aprendido do tão pequenino o .acompanhe, sempre peli!. vlda. tora. E 'verás como é comovedor ver duas m!l.ozlnhas Inocentes que se erguem pare. Deus o Imploram as Suas bênçãos. Jesus, q\le tanta prcdllecç11o mostrou pelas crlancltlhas, não resistirá à sua. Inocente prece. Não sejas pois cuidadosa e desvelada só em mlnJstrar-lhe o alimento material de que necessita, mas sê Igualmente cuidadosa e desvelada em dn.r-lhe o alimento espiritual logo que a sua alma esteja pl'Onta a recebê-lo. :E: (1. miU que competo en· primeiro lugar êsse SUblime dever pois )Y.lra Isso a dotou o Senhor com qualidades c speclals. Nlna\lém como ela sabe formar, modelar suavemente a alma dos fllhoe. Sê pois má! no \·erdadelro sentido da palavra. E os bra.Qoe fortes de teu marido, que o Senhor te d eu piedoso e bom, e o teu selo maternnl e carinhoso serdo o amparo seguro o propicio ao desabrochar do botãozlnho mimoso que é 0 teu !Ilho e doutros mais que por ventura Deus to confiar. Silo oa votos da tua multo amiga MOSS

Só, Quem l~m t. Infelicidade de eo!rer de mdigeHtõca, pode compreender o honor quo al.o a» insónias Que e1a.a provocam. As volta.a na. cama., horas ecguidu, ecntindo a. garganta. queimada pela azia., 1lB palpitações dcsordenada.a do coração, eto. Rá, porém, um excelente remédio para facilitar as drgeslõea e acabar com eõtCfl tormentos. São as Pa..tilha.s Digestivas Rennio. Chupam-se duns Paetilhas Renníe depota das refeições e, o t•abalh·o digeetlvo, faz ·se sem causar o mais le-re inco111ódo. As Pastilhas Rcnnlo contêm antiácidos que fazem desaparecei' o. azia; alr aorTentee QUG auprimem a rtatulencia; e !ermen~os quG facilitam a digestão. Para. tomar na pastilhae Rennie nllo é necessária água.: metem-se na. bOca. e rbupam·se como os caramelos. A aaliva., ~ medida. que 6 enlrUlido., vai servindo do veículo aos seus componentes, conservando-lhes tôda a. eua. !õrca e propriedades Que não lião diluídas P4> la. água.. Duae Pastilhas Rennle acabam com ne dores dó eetôlllllgo cm 5 minutos. Vendem-ao em tôdns as far'mll.oiaa a. Eso. 6$00 oa paoot.ee do :U • Ello. 20$00 oe de 100 paatilha.a.

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Toma-#• o ou ~tm ciDU4 ;:•tcrtte. K,.._1tlll Hft4e-SI ~tm fO. uas as Jar~ • IFI.Oil • < I CIIdOS Q /r~

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Quando, no dia 11 do m()s passado, dava entrada na ::laia Lembravam-se oe que naquele ano cPortugab da Sociedade de Geotinham partido e q\le all mesmo grafia em Lisboa, o Senhor D. tinhAm estado a contar oe que fal- João Evangelista de Lima Vidal, tl\vam, e a pensar, êlea próprios, na venerando Arcebispo-Bispo de morto como coisa distante. No en· Aveiro, foi alvo de duas profuntanto .mal d!rlam... ~J~,al diriam dlssimas facadas que mão criêles... • comentavam todoe. minosa lhe desfechou no peito, Calaram-se por moment{)S pensan- para em seguida ferir também do cada um t:unbém que a morte n!lo um neto do Sr. Presidente da seria ainda pe.ra st. República, rapaz brioso e com a O sr. FranciscO dO Pinhal, todos os compreensa.o do dever, que, vennnoe, era tão certinho na Igreja co- do o gesto do bandido, se atimo os pardais n!\8 searas. Agora Já rou 'sobre êle para o dominar. vinha êle arrastando os seus oitenta Crime nefando que fez vibrar e cinco lnvernoe que jtl tinham as- o pais inteiro de profunda insistido à colhelta de umas poucas dignação e revolta! de gerações do rapazes novos, como Atentado monstruoso, mais êle dlzla. · abominável pelas suas Intenções l\lí\1 se abeirou de um grupo logo e objectivos do que propriameno breJeirote do Faustino entrou de te pela gravidade dos seus efei-

com êle. -Ne.!te ~ que n4o tta o caruncho/ d!.sse dando-lho umas palmadinhas nas costa.s: Eh Tt Francisco, entiio por aqui também 7 Ollte que a invernia até O$ pinheiros velhos às vezes 1tc1·ruba. Quando D eu.r quere, meu homem, nlio ha raizes que nos premiam 4 terra. Ma" emquanto Deus t6r 8er· vfdo cd vou cernando pelo mundo. Vossemec~ agora Já não morre. A morte detxou-0 atrtb 110 cito e agora só o encontra quando t•ler pclo rebu•7CO acabada a vindima Qeral. - Eu é que me n4o iludo com aacmora. Não se! onde ela está porque a matreira alaparda-se como coelho no mato. Mas algum dia, mal damos uma tQ1Xlda, salta-nos debatxo dos p és. o que eu sei 6 que cada dia dou tlm vaaso dfTeltfnh? vara ela. N4o a vejo mas pen~o nela. - Ent4o anda .,empre com a morte deantc d<>" olh.Os? Preguntou do lado o Barrada.s, travesso. - Nem mais. Entllo que Jaz a gente com os olhos no chtlo, quando a cabeca 14 pende para a terra, sen4o r•rocurar 0 lugar aonde havemos de cafT? O l'i Francisco ma" a gente sempre a pensar na morte endatdecc ou morre de pavor. Nf1>to bem te enganas tu. Qua~t­ to mais um homem a conhece e a e$pera tanto meno" médo !he mete. Quando temos de passar a um porta! ele onde sabemo" que nos pode vtr um cachorro com a dentuça ana~;a­ lhada dfrclto tb pernas 1á um homem vai ele peito tclto com 11m cacete ou um penedo 1J..as unhM. Se andarmos sem:v"c Umpinhos de alma como se tivéssemos de morrer ele um momento para o outro 1á a grande ladra da ccltefTa no~ ndo mete médo. - Jlfas isso só quanao tormos velhos, dlsso o Faustino. CD,Ç()8.1'

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nic:ls ou outras sociedades secretas que con ..mu<~.m a manobrar na escuridão. Como muito bem dizia o nosso diár!o católico ~llov.dad es~ co criminoso não terá querido ferir um homem: deve ter deseflldo abater um símbolo,, o atentado, ao que parece, estava preparado para Sua Em." o Senhor Card!al Patriarca -simbolo bem significativo da Igreja florescente em Portugal - e só por engano, dêle fof vitima o virtuoso Prelado d:: Aveiro.

••• Católicos, alerta 1

Não nos deixemos adormecer, embalados na doce ilusão de que a Barca da Igreja, navega em maré de rosas!

o criminoso não era, como a Católicos, cautela I principio se pretendeu dizer, um O Inimigo continua com a sua doido furioso a precisar de ma- obra sinistra a agir na sombra nicómio; era sim um Instru- e a maquinar os seus planos de mento cego das alfurjas maçó- guerra infernal à Fé de nossos Maiores. católicos, cuidado I -Pois claro/ concordaram todos. - Vélhos e novo,. Olhem que ela é ladtna como a raposa. Salta na capoeira q uand<> menos se esPera c niio poupa. galo nP.m pinto. Querem vocés saber uma · coisa? Aposto que lhe t·ão (á chamar malu· queira; pofs 4 /é de quem sou qllc é t:erdade. Dosde rapaz que me habitue{ a pensar, quando me deito, que não chego ao 01ftr0 dia. Peco a Deus verdiio como se t6sse para morrer, e estendo-me na cama como se J6sse iá 110 catxao. Apalpo depois a cara e a cabeça e stnto dcbaf.:l:o das peles uma caveira. cruzo os b!ace>$ sObre o peito e adormc('O, não sei então se 1lOr uma notte se vara semzn-e. - Algum dta lhe sai certo. - t; isso que me espera há oitenta c c11wo anos. Somos soldados em campanha, devemos ostar sempre prontos a t6da a hora para receber ord em de marcha.

P.

A rllCCita. O . O, ü. nao tClll equivalente nem no Pais nem em qualQuer parte do rlobo como especialidade cura\ivn. da ma.ioria. das docnçaa do PC· lo sõcas c húmidas. O l'Cmédio o. o. O. encontrao~~e à venda. em todo o mnndo civilizado e é, certamento, a. única cspccia.lidade medicamentosa. que, graças à vasta. expansão a.tingid:. pelo seu consumo, basta. só por si e com exclusão de quaisquer outros produtos, para man· ter ,.. uma. or~ranizaçil.o de vendW! que hoje se encontra espalhada por todos os pa.íses. tste facto incontestável e incontestado prova. o valor do produ.to, que aumenta a sua. venda. ~ mcdrda que maia conhecido se vai tornando noe seus efeitos. Não 110 trata. de um:. pomada., un· goento, oremo ou subBU.ncia com QUe ao procnrn. encobrir as mazelas da. pe. lo. A receita o. o. o. 6, pelo contrárto, um preparado do forma lluida., e que pela sua fõrça. do penetração na. derme, consegue aotnnr directa e profun· damente nos poros, e:rerccodo uma acção antiséptiea. 11 curativa :t.0 ntCf'JDO tempo. O remédio O. O. o., lnfallvcl contra. o Eczema., deve aphcar-ae em todos os casos do Herpes, Ca.spo. e Películas do Couro Cabeludo, Comich11.o, Fun1nculos, Sarna, Cbngas (abertas ou húmidW!), Qneimadurna o

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Como manhoso leopardo, o adversário vai assolapadamente utmando as suas posições, para, no momento oportuno, dar o salto traiçoeiro. Católicos, à luta, á Acção, pela Paz e pelo Bem I

Muitos de vós na.o podeis combater? Na.o durmais ao menos o sono criminoso da indiferença! Auxiliai aquêles que combatem o «bom-combate, ! Inscrevei-vos nos Cruzadas da Fátima, para que a Igreja, com as orações e esmolas dessa prodigiosa assoCiação, possa fornecer aos que mllltam no Exército de Cristo (a Acção Católica) as armas n ecessárias para o triunfo da nossa causa que é a Causa de Deus. Dar todos os meses dois tostões para os Cruzados de Fátima, é, depois da oração, a melhor manol· ra do auxiliar a Acção Católica.

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f1ão compre um f· chapeu qualquer •

Procure saber . o que compra.

llliiij11Mi1a.itl A. venda nas seguintes casas: LISBOA - Loja da América. - Rua A.urea, 206·208: Csmiqaria. Confiança Rua. Aulrll&ta, 284; J . Nunes Corrh. & c. •, Ld.• - Rua. Aucusta. 250; ~&pela­ ria Confiança. - Rua. da. Mlsertcórdia, t45 - Grandes Armazéns do Chiado; Grandcla. - Rua do Carlllll - Rua do Ouro· Graciano & Nobre, Ld.• - Rua de Belém. 63·67; Camisaria. Adll.o- R)la Aurusta.. 238·240; • no POrto • nas oipais localidades do pala.

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.Graças de NO CONTINENTE

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VOZ DA FATIMA

N.aS.a da_Fátima

vem tornar pllbl!co o seu reconhe<::i· um 1rm~ seu en!êrmo, com 'QDla in· monto à santlsstma Vtrgem. fecção pulmonar c1eelarada pelo médico como incurâvel, recorreu a NO&sa Senhora da Fâtlma e o doente en· o. Maria Jos6 Martins - Fo;r; do contra-so completamente ourado. Douro, tendo doente com apendiCite seu !Ilho José, recorreu a. Noesa Se· n11ora da Fátima e ao 4.• dia da no,·ena. · 0 !Ilho estava. completamente NA A~URICA curndo. o. Ana da Ora~a - S. Dieao, Ca· o. Eldina Henriques Correia - Gi· lifornia, tendo obtido uma çaça de rabolhos, Ceia, agradece a N06Ba Se- Nossa Senhora da. Fâtlma., vem mos· nhora. uma araca temporal. trar-lhe dêsta mOdo o &eU reoonheel· mento.

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A LIÇÃO DO .

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PRESÉPIO (Con1ín UCJÇ4o da z. • pagina)

saberiam de quê, os desgraça~ dos! A vida tóra-lhe dura, é' certo, bólso dinheiro ganho com o seu ; Uma conversão em Eja e Entre1 trabalho. Era \l,Jl'la surprêsa pa- mas não mais dura do que para -os-Rios ra os pais ~ a recompensa da sua aquêles, all na humilde moradia. hab111dade e aplicação pois que que não tinham esqueciao a u~ J osé Peixoto Osório Sannento o nenhuma aprendiza antes de 6 çâo do Presépio e a Iam ensl1 Castro, completamente a!nste'do dos meses tl.nha direito a salário e nando aos filhos, amorosamen~ deverea relt.Jiosos, há dezenas de ela entrara apenas havia 4, des- te... o.noa, amnncebaào pübllcamente e de que, !eit<l o exame, deixara a Então o homem olhou para sl com filhos, um dos qunta por baptl· &$COla. Tanta coisa la vendo que mesmo como para outro homem zar e Já com Idade de um ano, aprolhe apeteceria comprar princi- que, allâs, conhecesse intimaximadamente. No dia 12 do corrente, palmente para os lrmãozinhos, mente. às 20 horas, hora a. que se !azia. a. mas a sua resoluçao estava bem - Porque n4o expertmenta31. 1 Pl'OCissão dna velas no Santuário da. tomada. A mM é que sabia o que preguntou. • • • Fátima, a. VIrgem N.• Senhora, a quem era mais necessár1o; ela é que E ficou-se cismando, vendo-se o. Leopoldina Rodrisuea Salazar se tinha. recomendado, em orações disporia daquele dinheiro que, no lugar do vizinho com os dois públicas c particulares. ceta necessl· Pedome, agTadece 411 Nossa Senhora NA MADEIRA todavia, lhe tinha causado um fUh1tos, cada um em seu foelho, dade espn·ttual, confessou-se, recebeu uma graça que lhe a.lcancou. oa sncramentos, casou-se tn arttculo O. Eug6nia Nobreza - Funchal, pesar: ter sido só para ela, em- o seu Zé e a sua Anlca que anmumortts, e no dia. seguinte, 13, às 10 tendo-se encontrado sravemente doen· quanto Beatriz e duas outr as davam por aquela Idade; horas, faleceu com as mais edt!ica.n· te o mesmo de&enpnada doa méd100.5, aprendlzas nada tinham mereci- lher com uma cara menos rala~ • o. Manuela Afonso Fernandes - fêz uma novena a Nossa Senhora. da do senão umas mancheias d e da, a sua Beatriz mais exp~­ tes demonstrações dum cristão con· v1cto e piedoso. A uma ttlo grande Melgaço do Minho, so!rla. duma forte Fâtlma. na. companhiA dos seus cinco passas e nozes que a modlsta. va ... grnça, devida à Intervenção de N.• S.• ln!la.mação no estOmago e curou-ee, tllhlnh06, e !ol curada, pOdendo se- pessoa caritativa, lhes tinha da- Naquele momento, Natâlla aJoedo a todas para a consoada. lhava e punha-se a rezar. Os da Fátima, merece ser dada estn pu- IITaças a. N06811o Senbora da l"é.timA. guir a sua vida normal. seus olhos pareciam mareja$los bl!cic.lade. • • • de lágrimas - sem dúvida cau• • • • •• o. Francisca Laurinda Rodriau.. - NOS AÇORES sadas por êle que - e tão 1'Udeo. Josefina Mendes - M6rtora, tcn· Varge, diz que, tendo tido seu pai O pai d e Beatriz, chegado a mente, a privara da companhia ào recorrido a Nossa Senhora da Fâ· multo mal, e dizendo-lhe os cll.nlcos o. Maria Alice doa santos - Faial, casa, mal tocara no caldQ verde da amiguinha Beatriz. tlma numa sua entcnnldadc, !ol aten- que era um oe.so ~rrave e perdido até, vem a&radecer o NOS6G Senhora da e na broa· de que constava a tela E o homem arra.nct>u-se da tadida e vetn per Isso tornar público o pela tratava-se de um cancro no eetO.. Fátima a cura duma. sua 1rmã que e atirara-se para cima do catre nela, a cuJa vidraça ::3 tinha seu reconhecimento. se enoontraVI. &ra.vemente en!êrma. na alcova que d ava para a cozi- chegado quá.sl em riscos de ser mago, recorreu a Nossa Senhora da Fâtima. que a atendeu. Seu pai menha. A sua habitual má disposl- visto e reconhecido, e voltou ace• • • ~ ção juntava-se um certo r emor- lerado para casa. Mal dera uns lhorou por completo sem tez !eito J osé Antunes - Colmeias, vem 14tm· tmtamento allfWII. so: porque não deixara a !ilha passos, porém, estacou: JeVC\l a deccr a Nossa Senhora da. Fátima a o. Maria A. Spinola - Angra, so- ir cear f' passar o serão em casa mão ao bOlso, tirou o d.lnneiro, «Não tomou remédios, dlz, aa doprotecQão (lue lho dlspcnsou, bem res qesapa.reoeram·lhe e hoje catá frendo c1e uma ln!ecçã.o numa das do agulheiro? Não teria sido me- contou-o à claridade enevoada como à sua mulher e !!lhos numa bom, nutrido e cõrado, sem nunca mllos, tendo dores horríveis, recorreu lhor do que vê-la all tão pá.llda e da lua e de novo caminhou para epidemia Q.ue oS atingiu a. todos. Iru~is tornar a. sentir aquêlea incómo- t. Sa.ntisstma VIrgem e colocando uma triste, embora esforçando-se por 0 centro da vila. Passados alguns minutos endas que constantemente o atllatam. estampa de N06SQ Senhora da Fátima tomar parte na satisfação dos Come e bebe de tudo, como antes 80br1 a m«o, eentlu um grande alivio, irmãos que tasqulnhavam em ro- trava em casa com um grande Francisco Correia Teodoro Júnior - de adoecen. pelo que vem a&radeoer a Nossa so- da do lume as passas e as no- embrulho e um rosto tão }lranhara. AIPHlrça, diz Q.ue, tendo sido at1ng1· zes, que e la lhes dera Integral- zenteiro que todos corriam unta do por um !erfo de uma. dcbulhac.tomente? ... Ah! J!! que uma inveja êle surpreendidos e encantados. ra, es t~\'e 70 dias num Hospital sem o. AngeliJia da Concei~il• Pereira surda do vizinho o minava! In- MaJor foi no entanto a surpresa • Q.Ue conseguisse melhorar. .Reconeu a S. João de Fontoura, diz Q.Ue. tendo veja de quê? considerava êle quando êle disse: Nossa Senhora da. Fátima e logo prinagora. Não era o agulheiro tam- Beatriz, vat p~r o chaile lt o ctplou a sentir-se bem, vindo por ISSo bém pobre - talvez mais pobre lenço... abata-te bem... (lU6 ~u agradecer a Nosso Senhora a sua. cu· ainda do que êle e com mais dois vou alt revar-te para passares ra completa. filllos? Mas porque andava sem- um bocado com a tua amiga Napre aquela famflla tão a legre tália ... dlr-se-ia mesmo tão felJz - o E à mulher: D. Guilhormina de J esus Oliveira Pai, a mâi, os !!lhos?... Ah! e ra -Entretanto ... v~ se tens ainPescaria - Setúbal, agradece a Nossa isso que o arrelJava, o excitava, da at por alguma arca ... a<tutze Benllorn da Fátima o ter·lbe conceDE PORporque lhe parecia uma provo- Mentno J esus que era dtJ .minha dido, l)Or intercessão de Sa.nta Terczl· caça.o. Num reoolâo, levantou - se. m4f... que Deus haja/ nhn, a graça de livrar sua !Ilha Ma· Precisava de ar; a n oite estava .----...;;.-----~---ria de uma opcração que, se~rundo os MAIOR médicos, seria necessária. gelada; iria até à taberna. Apalpou o bOlso. Ainda tinha com Em 1927 chegavam a Macnu os prt· que se aquecer e com que esquepor Berto Leite metros cristãos chineses perseguidos cer os aborrecimentos da vida. D • .Elisa Madeira Santarém, agraChegados ao tempo maia formoso pelos bolchevistas. O Pároco de SQ.n. Ao entrar na cozinha deteve-se Trn.nsporte ... ••• .. ; , .. 2.260.110$69 dece •• Nossa Senhora da Fatima uma grnnde graça espiritual Q.Ue por sua do auo, rcJubilamoli as nlmas cria· to António conseguiu algumas barra· uns segundos mas logo sacudiu Franquia., emb., transp, intercessão alcançou. tãs pela data do nascimento do Ro- ca.s pa.ra os refugiados. A seguir cona- os ombros e saiu cabisbaixo sedo n.• 218 ........... . 5 . 110$4~ trulam-ae mais 13 barracas. Algumas guido dos olhares magoados da Papel, comp. e lmpr. do dcnlor. mulher e da !ilha mais vélha. E vendo o alvoroço e a nlogria famillas paa!ls, inscreviam-se como n .o 218 . . . . . . . . . . . , 24.02llt66 A casl\ do agulheiro ficava a catecúmenas. Manuel Jos• Bernardo - Dume, ba· dos fiéis, volvemos inscnsi,· elmcnte Na Admtnlstraçdo ...... 102$00 bem dizer a dois passos e à beivs olhos para. a nossa gruta da. Na-Tal 6 a origem desta prometedora via multo tcmw Q.Uo vinha so!ren· ra do mesmo carn.lnho. Ao aprocrlsta.nclade. Total ••• , ..... ;1.289.361$79 do duma hémta., recusando-se terml· -tividade- - que a ssim podemos bem ximar-se-lhe, o pai de Beatriz chamar à Cova. da. Iria.. A seguir velo uma escola·capela ouviu cantar. Parou, numa irrinantemcnte a. ser operado. Fátima 6 o Natal de Portugal para 60 alunos. Donativos desde 15S0t Tendo um amigo seu recorrido a tação tão grande que as fontes NOSsa :Senhora da Fátima, rezando- Maior como a gruta de Belém foi Em 1928 um Incêndio reduziu a. lhe latejavam e os ouvidos zumo. UArla. dr. Piedade ouvetro, En· , ·lho tOdos os dias o RosArio, durante a de Jesus. cinzas tÇ>das as barracas dos refugia· Dovia · fnzcr-se uma inscrição pu,. dos e a eecola-capela.. MIJhare de biam. Lá. estavam êles, numa trancamento, 20too; ScbastUl.o Ca· um més, por esta. Intenção, o doente 9 1 consentiu finalmente na. operação, !1· ra l<'á.tima que equivalêsso à da es- chineses cristãos o pag!l.os !lcavam festa continua, a atirar-lhe à ca- lbelros, BmaU. 15tOO; o. EponiJ:la T. ra a sua alegria. Havia luz nas Oo.rvalho, aa.rrosclas, 1515500; o. Elvtm trêla de prnta do mosaico do altar sem ab1·1go. cando bem. j anelas; mais luz que de costu- Aususta do cnstro corte ReaJ, ~Vl!-Il• · que diz tão simplesmente. • • • O so\•êrno da colónia, a missão e me, sem dúvida. A curiosidade ca, :zoeoo; o. Am~Ha M. Mart.tns, 0&cdlzc de l'irgina Maria Jesus o Senhor BisPo foram-nos socorren· venceu a cólera. Aproxlmou-s'e e boa, 20$00; o. Marta. do Ro66.rfq de D . Maria do Céu Marques Rocio C1-istus natus tst.,, do. espreitou. TOda a fam111a - e se ouvelra e CUnha, VIseu, :zo•oo; l.Ps6 ao Sul do Tej o, tendo obtido de NO&<CA.qul, da Vzrocnl Maria nasceu A Santa Casa da Mlaericórdla. aJu· era numerosa! ~ estava reUnida F. Mello, América, 24t50; ManW)l Vlsa. Senhora da Fátima uma araca pn. Jesus,,. dllda pel:> ~rovêrno e por alguns ri· na ooZinha. A mãl com o últl- tor F. Dias, TOrres Vedras, 40$00}. o. ra sua fllba., vem tazcr púbUco, dês· Por exemplo: te modo, o seu reoonhecl.mento à MlU Fátima, onde a Virgem Maria cos chineses procede à oonstruç!l.o mo ao colo, o pal com o penúl- Marta c1as Dores Amaral Perelta. de de Ocll8. chamou 08 portuguêses as f lleira.& das prlmelrns 400 casoe de tiJolo. timo e o a ntepenúltimo sóbre os Melo, Estarreja, 50$00; J osa. de trel~ Quinze pertencem aos cristãos que joelhos, os outros diante do Pre- tas L~. Guimarães, 20$QO~ ~ l~á ~ .! .! da A cção Católica. se sentem contentes. séplo, dois vêlhotes os paJs Isabel ela suva Baptista! ~~ Manuel da Silva couto _ Aroozelo Chegados ao tempo mais ~o~m09;0 tod.os cantavam, todos Fr11.ncteco c1a Oosta Teod~U1'. ~ : Em 1929 começou a aot\.lal capela. dela Gaía, encontrando-se doente _ ~ do ano em que as flor es esp1r!tuats sorriam, todos ressumávam fell- o . Ellaa Machado, AmérJCâ, · l~f: ; principia_, de tisica, ecgundo at1rmou . :mbstitu~~ as que ~ terra d?'• cm Em 1931 a. escola. de rapa.zee e em cidade. Inácio F. Monteiro, Brasil, t(J·~ ]!.• 1933 a de meninas. AcUUalmente silo tendo a. sua m1U e uma que a mus1ca dos nn)os ~a malS for. 0 mé(Jico Coisa estranha! A vista daquela Lucaa Machado Cabo verdé, 100@0; 1rmfi. recorrido a. Nossa Senhora da temente aos nossos ouv1dos que a 170 os alunos e alunM. cena, em vez de exacerbar o ho- o . Adelaide Dla.a, Am6rlcB, ~: Poucas eram os cristãos a prtncl· Fâtlma, dccorr.idos 6 meses Já se en· de qum.squer mstrumcnto~1 em quo mem, acalmou-o. Era como se lP· Maria. Helena uma., LlsbOO, 20l~; contrava curado, po(!endo retome.r 04 a presença do Céu é_real soore o. ter- .PIO. retr ocedesse 30 anos. SenUa-se o. Maria F. de Sousa Pires, S<i'lês, Hoje a4o Já 250. ra.. os nossos cornçoos buscam Ma· seus trabalhos. menino, sentia-se inocente, sob ~too; o. Maria. Ascenção MMIBO, ria. As Irm!ls Cnnosslnnas têm f.,.u a os olhares duma m!l.l carinhosa ~too; o. La\U'a Lumeno, China., !. ! ~ E Maria qu 0 em Portugal está sua resldi'nrla e escola paz-o. 60 me- que Dle contava e aos irmâozl- ooeoo; AmAndlo, 1.o Oabo c1B Q . N. 1 em cada alma e em cada flor, está ninas. tos a história do M enino J esus R. em vna. Flor, 15Soo; Mlsuci P&António Vieira Monteiro - Maia, J!lobrc>tndo em Fútima., Natal de Por-~ A missão tol ampllad nota-se e lhes e nsinava a lição do Pre- dro Fialho Pinto, Moura. 20$00; diz que: v~ndg §~ cs~~ em sérJo tugnl Maio~. , . um lrlande movimento ~e e simpatia sépio... Joaquim Oosta Polido, Nlza, 20,00; ~ )>ertgo de vida por ocastt~o dum pe.rtó ~ azmhc1ra. da Cov.a da Irta des- !>ela !6 católica. Cedo tica.ra órfão; da oocola. e Perpétua Barradas de Carvalho. lJ&. dt!lcll, pegou no têrço, caiu de joe·rdobrou-se em relíqUias; a n uvem J 'l'&l . d d N ScnhOn. dos llvros banira-se o nome de boa, :zo.ao: Manuel l"crretra Tomé, lhoa e rezou-o com ~rrande fervor, l>C· doirado. e lumin~sl\ ~ ~úca cómo ê t ê à be:~t d:S f~s e devo- Deus; a IgreJa !ieara. ~clegada Põrto, 50$00. dindo a. Nossa Senhora da Fâtlma. a. purêZtl. ffnnculada dos pllzlnhos 11 8 ee ~us(l c ca Macau t.em ao Pároco e às beata!,' a lei era 0 Que valesse o sua cspõ..a naquela oca-- que a tocaram desfez-se em bênçãos. tos da. m 88 0 que em outra e o pa.1 e todos os avan- 1----~---------­ sl:'io. . 86 Mnria ficou em l<'átima Nata.) seu nome. cados da Tida respiravam fundo FOl aten.d.tdo • cheio de antldllo de Portugal 1\lnior. Que Deus oe abençõe l como que allv1ado,... nem êles rste ·nllmero foi visado pela Censura

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VOZDAFATl~

OHEI DO CONDU NA FÁTIMA

PALAVRAS MANSAS

UM PREGADOR

101.1a E \ pOsa. automóvel:; ge n tilmente falava de olhos c::er~dos, o q ue, o postos à sua d lspoalção p ela Senhora ser verdade, deveria preJUdiCar mUlto D . Marta do Carmo Palha. van-zeuer, o suo acção orotór;o. A beleza de dealocaram-ee d O Jardlm Oolcmlal à mãos dados à cegue ira .. . Mos não P&~l.m&. chop.ndo All pela volta. d as

, nome ... Bouraaloue, ~ornem do seu temp o, t inha d ons preciosos d e observaçao e cmólisc. Conhec1a p rofundamen t e o coração hu mano, nos outros e em si próprio. Paixão estudado por ) éle era forçodo o d izer donde vin ho, c omo se desenvolvia c o que extre1 mos poiJ1o chegar foro do regro e * d o orCicm. Ps1cólogo smgulormente l' p erwu.to<lor e moralista docu mentado, io $e é pennit ido d izer assim. J • Fh por tsso, retratos, muito do I g Ol>to d o s eu tempo, em que o fon tosio se submetia inteira mente à cóp ia ftel .do natural. O soberbo, o luxurioso, o a varento, o colerico ... Nem lh•s altova fola r.. . pelo bôco de 1 Bourd<lloue. A pureza e o O"-Steridode d o en5ino no orotóno d êste Insigne pregod or $ão vwamonte su bli nhados pelas f ellcitoç"6es que lhe deu Lu1z X IV, cl epo~ dum acrmão do Advento. cP,11ando ouço 01 ounos pregadore1, •dinàriomente fico contente com êles e comi• o; quando vos o11ço, como hoje, fico contente convosco e descontente com igo.>> Reduzido o pregação de Bossuet o o púlp1to do suo catedral de M<SOux, a lguém pôde d ..::.er que Bourdoloue era o rc1 dos pregadores e o prego( dor dÓs re is. 1 Tem-.$e dito que o ms1gne orador ·

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era assim. O retrato de Bou rdaloue, que obre o edição completo dos suas obras, foi feito por Jouven et segu idamente à morte do eminen te orador. O ortii to reproduziu os fe1çõ-es, em que hov10 omdo u m reflexo d 1stante e iug1d1o do v1do, mos, poro ser f1el a té ao f im, d e1xou os ol hos como os encontrou - fechad os, sem expressão e sem lu;. Foi, porta n to, êise retrato, CUJO extronho facturo era pouco conhecido, que indux1u muito boo gente o supar' que Bourdoloue fa lava a ss1m. Hó uma gravura cnt1g o, documento p rec1oso paro o h istóno do pregação, que reproduz o intenor do ig reJO d e São Luil:, na ruo de S. AntÕine, em Pa ris, durante os exéqUias do prlnctpe de Condé - o grande Condé, vencedor de Rocro1. A 1gre1o tem o plano de cruz lo t ino, com o óbside sem1-circulor. No presbitério, vedoÇo a b oloust res, nu meroso clerisio, com alguns prelados à frente. Desde o cancelo do balaustrada, hó um cloro em cruz, segun do o plano do IgreJa. No pnmclfo sector, d o lodo do Evangelho, p elo suo ordem, domas de mantilha, magistrados, altos fu ncionarias e f1dolgos ao serviço d os príncipes d a coso Conde. No sector oposto, de b arrete, roupeto e crep«, numero"'s podres do Companhia de Jesus, em q ue Bourdoloue era p rofesso. Em frente do púlpito, nu m lorg.:> estrado, jó no corpo do 1gre1o, o d uque d e Engh ien, filhb do grande Condé, o duqu e de Bourbon e o prin clpe de Conti. Poro baixo e do lodo oposto oo estrado, um público escolhidO. No braço esqu erdo do tronsepto, o eço armado com uma 1mponêncio principesco, qu6s1 o topetor com o tecto do 1gre jo. Em fren te dela, n o ou tro braço, a lgu mas p rincesas de sangue. Nos t ribunos e no goleno oito, senhoras t ambém d e mantilha . No pú lpito, Bourdoloue. A lto, di reito, dominador. De barrete, co mo u m mestre, e que mestre!, o sobrepeliz d e ma ngas largos, poro tornar o gesto mais amplo e mo,estoso. Apoio o môo d1te1to no rebordo do tnbuna e apon to com o ou tra o cotafolco que guardo o coração d e Conde. ~ poro scntlf que uma gravura semelhante não tenho reproduz1do o in terior do igreja de S. Roque durante um sermão do nosso grande Vieira. Correia Pint a

CONUGRl~AO DAS FAMILIAS ANOSSA SENHORA Dl FÁTIMA

Bemdlta s CJa a hora em que ae la nçou a ideia d e :l.s famllias cat611ca.s por tucucsns se consa •ra.rem a Nos11a Senhora da Fátuna n este a no das f estas centenArlas. A (luem, n a v~rdade, d epois d e Deus, d evemos nós a a;randeza das glórlns p assadas e o esplendor da situação presentc? Se Maria Santisslma não tlvesse sldo s empre até hoje a crandc Padroeira, R..'\.1nha c M~ doa Portuguese, , se n as horas do perigo no& nlo tivc.sse valido, aue teria Sido de nós ? A .reàtauraçll.o religiosa d:l. hol ra actual tem por centro o mo1 vlmento dà Fl\tlma.. Foi Nossa. Sf'nhora. Quem aU nos velo chamar de novo· à prática da reliC1ie Q.- audan. e&Queclda. 'Fól Noaa Senhora da F'üima que fh auratr • desenvolver entre

n6s a !leção Católlca e lnsptr<1U a obra .adn:ttrl-v~l da l'la t7ni§.o

dcaa Cr~ao& t1e t'.4tlnla. 11'01 Ela que b06 Uttou do comunismo e at6 hoJe nos tem .COtl3ervado a 'PU e ·no-la conservara\ se com mais fervor trnharmos o c:urunho da Let de Deus. Por tudo Isso e por tantas graças aue t em alcn.nçado .Para os que A invocam na terra s a grada ela F átima e em todos os

cantos de Portugal e do mundo, a n essa gente em cad a casa lhe 1evant:1. um nltar. É j usto. Estampa ou imagem d e Nossa Senhor a da F á tima deve v en erar-se cm !iOdos os lares portugueses. Bem andou o Santuário da F átima. em editar essa lindtsslma colecção de estampas grand cs e médias para que tOda a e ente possa tazer sem custo a entron1Zação de Nossa Senhora. O cerimonial é simples: cad~ pessoa da f 11mllln, ou cada famllia pelo menos, compra uma pagcla parCf. acompanhar. A cst anlPa ou imagem deve ser benzida pelo sr. Prior ou outro ....acordote, mas ae o sacerdote ru1o ~de Vir, 1'az a bfnçl.o na Jareja e J:ain1lla ;tu'». eo!laasraoio !AOzblha. em sUa caaa.. nmto Q'CW1lO J;olli•el detem aa JDIJiliOirCa da .tam.Wa. ccmfea· ..:~ ~amente e ~r:eb« a Nos10 senhór .nêSie dia. Dai em diante p.rocmre a fam111a honrar a sua Rainha Vivendo, espasos, pais e fllhos crJstlmen1le e -rezando d1faiamen*e o têrçO em fam111a dlan~ 4essa 1J.ndn esta.mpa. Ah.! como .h4o-de aentir a&stm a celestial l)l'otecçio d1l n01sa quer ida Mã.l do c~ul

(NOVA SÉRIE)

uNão iria contente para S. Salvador

Estlverlilll n o Santuário da Fátlma,

no dla 8 de Novembro, D. Pedro VII, se não viesse à Fátima», dlz o rel em RN do Conaro e a R-.ililiA Em dols

O podre Bourdoloue foi um dos grandes p rêgodores do século de Luiz X IV. Nos compênd1os de l1teroturo e n.os citações eruditos, onda semp re muito perto de Bossuet e Mosslllon, seus ilustres contemporâneos. Bossuet é o óguio reot. Ninguém subiu tão oito, no seu t empo e dep o•s e tJté h Ó$. Teve, a espaços, oquélos Wbtt(f5 iluminações o ex' p ressão é dêle que caracterizam 1 o gen io . A formo 5imples e d láfana, do melhor wio da língua, é sempre f1el tJq pensamento, "PPt mais e levado c sublime que se ja. Além d os o roçáfl fúnebres, m ode los imperecíveis, • fêz. sermões que, no seu género, valem ~o ou mois do que elos. Com , ~lo ~ ~®, a sobrevivência de Sossuet tiOS tuas obras o indo ho je i~ e comove. ~il~ mo1s retórico m ais colorido, llarmol\io10 e d ifuso. Ped1u , à s polovras, como Cícero, mais do q ue d evia ped~r-lhes, notando-se fàcil~' oqui e alem, o abuso que faz de los. Na no~ terra ou em Pans, nesta ou naquela igreja, o púlpito t em ' s empre a m eama altura, m ed ida or1 d inà riamente pelo acúst1ca, m os n ão .ucede o m esmo com os pregadores q ue ~õo passa ndo por êle, embora o 1lustrem com a ~;uo ora tória e o seu

Palavras dum médico

X".!ópo&t& a alguém Que o interroga. A dcsp!.:dlda. o secretário dlzla: uAqora poder cu iá morrer porque 14 vim à Fát lm4!:t Seriam cêrca das 17 horas q u ando

IV

Doem deu êste

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os pledoeos peregrinos delxarrun o Forem tristes, êste ano, os vindi Sa.ntuârlo, dlrlglndo.se para a Bata- mas no Minho. Prometedora foi o nascença do viconu~tva do Rei, lha, Nazaré e Lisboa. nho, m os so.brevierom os moléstias além d e.sta. U118tre Senhora, o secreO Congo t ol descoberto por DJ.ogo com tol intensidade, que os trotatário d o r el, o Rev. P.• Ralmundo Bamentos não deram resultado e o corata O . F . M., e d uas Irmãs Fmnct.s- Oão em 1485. o Rel sacuta, que então go vernava, lheita p erdeu-se quósi totalmente. ca.nas Mlalslo nárla4 de Mar ia. Nos ú ltim os dios de Setem bro, um Na. Capelinha das Aparições aasl&- têz..se crilltão tomando o nome de proprietório a beirava-se do lugar ontlram llo<loa t. Sl>.nt& Missa celebrada J oão. pelo Senhor P .• Railnundo. Houve ai uma c ristan dade mul to de a reduzido colheita fermen tava, No t1m d a S ... M1liar\. e do alm6ço tloreecen11e de lllle são indicio, ainda e ficou desolado. Tomado quosi de q ue 8e lhe llelf\ÜU, D . Pedro VU, a h oJe, as ruínas d o multa& IgreJas an- d esespêro, sen tou-se n o gua rdo do eira, à esquino d o logor e começou o Rainha c toda. a. comitlva., d e nOY(\ t igas. voltaram a Joelhar--se na Ca p ela d as D . Ma n uel I chegou até a apresen- lamentar-se: c- A q ue situação chegou esta Apartçõea aos pés da Santlsalma. Vlr- tar ao Papa um !Ilho d os Re18 d o gem. Oongo como candidato ao episcopado, coso, que jó produziu quarento p i- ' · O Senhor D . Pedro não POd.e ocUl· tendo sldo t alvez o prlmctro b ispo d e pos de vinho e que êste a no n em ta.r o aeu -ent~~Mumo e d eVGtio ao c6r d e q ue h f. lembnulça.. d ez chegoró o dor!» . ver de perto a v eneranda. Im~ de E começou por a í fora em la menJ f. l á va.l sObre as áirUII& do m a r a Noua S enhora da Pátlma cuJos pés crunlnho d e S. Salvador, D . Pedro vn, tações, cada vez; ma is vivos. todoa .l!epetidament e be!Jat·am. e a. sua com ltlva. Em frente numa mesa d e pedra, o Em AaQlda q\14 o Re1 percorrer o Q ue Nossa Senhora taça. estender filhito mo1s velho do coselfo segava Santuário para. ver as obras c m cons- par essas terras d e Anso!a e Oon~ro os couves poro o JOn tor e, no . vostrução. Flcou m ulto adml.r&do com a semente divina d a p alavra e'VIlillJéll- to eira, revolv1o os espigas do milho tt. gronc!r7 :'l r• n f'11 t •J r :1 l'i' •ih,..~ . cn. C. de A. o caseiro, de coro macilento, fo~lgo­ l J;I boru. Fauam pane da.

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do pe[os órd uos conseiros do S. Miguel. c - Parece incrível, repet1o, dej sesperodo, o senhorio, que vtve habi tualmen te- no cidade, onde· nenhuma comodidade lhe tolto. «- Parece Incrível thegormos o esta decadência . .. » E o caseiro, revolvendo ao Sol os esp igas do milho, sem o certexo de ter com q ue sustentar, todo o ano os c1nco fi lhitos, o cosetro fêz êste singelo comen tório: «Quem deu êste ... podia não dar nenhum !» O senhorio, que se tem por bom cotólico, term inou, envergonhado os suas lamú rias e considerou que afinal, boa cristã é o sua hum1lde co selfo, o qual sobe sofrer com re$1 gnodo poc1êncio todos os infortúniOS. cNão quelfOIS entesourar poro vos tesouros no t erra, d iz o Evangelho (Mot. V I, ' 19); on de o ferrugem e a troço os consome; e onde os ladrões desenterram e roubam.» NA fATIMA- O Se nhor Dom t'earo VIl , Rei do Congo, os Aquêle propriet6rio,4rque deseJO ser acompanhado da sua real consorte e de outras pessoas, vibom cnstão, esqueceu, todov1o, os preceitos d e Jesus e tem VISTO con sita o Santuário de Nossa Senhora da Fátima. su mir pelo f errugem e pelo traça, de- • satisfeitos com urgência se o d i- senterrar e roubar pelos ladrões, mUIO QUE JÁ. VAI FEITO nheiro vem an tes ou s e as es- tos bens terrest res, que amealhou, Mtlhares de fam1lias ouvir am tampas vão à cobrança. com sacr ifício. Não se r emetem fiadas. o nosso a pêlo e já se conAgraComo caiu bem no suo o lmo a Mas se todos guardam par a a frase espontânea e sincero do suo caram a Nossa Senhor a da F átima. h ora é difícil satisfazer última Sacerdotes zelosíssimos, piedoseiro de terras: sos chefes de Trczena,. dirigen- tOda a gente ao mesmo tempo. uQuem deu ê1ote. . . pod1o não ter O preço de venda ao p úblico é dado nen hum !» tes d a Acção Católica andara.m com santa emulação a ver qual paro. cada estampa grande 5$ 00; 1:: um d 1to de boo filosofia cnstã. cada estampa média 2$50 ; calevaria a palma. Lembremo-nos sempre que êste De tOda a parte nos vêm pedi- d:l. pagela com o cerimonial $ 15 ; mundo é um vale d e lágrimas. dos de estampas: d e A!rica, dos cento 10$00. Aproveitemos o ciênc10 que Deus AçOres, d a Madeir a; d e cada Os pedidos devem ser feitos à nos deu e t rabalhemos sempre poro canto do continente português. Gráfica- L ar g0 ria Caixa G eral que os campos produzam bem, e pora F reguesl.as inteiras fazem em de D ep ósitos - 7-B que o nosso corpo tenho saúde. • conj unto a sua consagração. Mos não esqueçamos que o GlenLEIRIA ~ agora uma Igreja como em CIO hu mano é m ui to precór io, que Vila d e Rei, cheia de devotos UMA FORMOSA IDEIA forçosamente havemos de padecer e com os seus quadros (maLc; de é a de juntar os nomes dos che- morrer, e que o fertil1do de dos ca m500) que r ecebem a bên çio e f es de famllia que neste ano se pos .pode fol har, apesar dos nossos partem COI\tentes em longas pro- consagraram a Nossa Senhora da. cuidados. cissões através das serras a co- FAtima e fazer com êles um J. A. Pires de Lima locar devotamente em suas ca- grande Llno Azul das famlllas

sas ê&se sinal de amor e devo- portuaueaas consagrada. a Nossa ção.

A.

• Vo~ da

F:LLima•

6 a

I

pubhoa·

Fátima no Ano das çào de maior tiracem de Por\ngãl, n.oae nllo deixa. de ser uma / õllla e, por L.ao, Festas Centenárias. embora. muitos doe seus lo1tores, coleo'Mandem-nos os nomes:

Senhora

da

~ além uma vila como P ortimão em Que as fam111aS a correm às centenas a obter um cionem o jorna.lsiubo, também nu.liooe quadro e a f azer a sua consagrao uLros p erdem ou emlJTl!oltnm n úmeros ção. que nã.o mnia podem r ebaver para com· São festas especiais, trlduos, plcta r a. ena colccçilo. ajuntamentos d e confessores pa- l'ALA. V.llÁ.B DUM .MJIDICO pelo dr. Estes 011 motivo. por que loi lem bra.ra atender os peni tentes. J . A. Pirea do Ll.ma., Directol' do Ins· da a conveniência de juntar em livro E tudo Quanto s e tem feito é t.it.ulo de .Anatom ia. da. Faculdade do illea a.rU.oe. ainda pouco, multo pouco cm Medlcin& do .POrto o ar. dr. J . A.. P •rea d e L ima o.ue nii.o comparação do Que nos merece a A .voe da. Fáttma.• oon~ na. l)lé.lade ~ aó Jllll ,a.bau.ado P.cotcsaor, maa a.~· Mil de Deus e nossa. MâL br Dhallte doe IICUa oola:llaradoNII. o Br. • ua Ol'iatloo A>ODdofdo das maeér~

Bibliog~afia

O QUE URGE FAZER

Antes de ma.ts é precls"o levar »~ diurte -uta itlela -e comeneer os retractlrios e preguiçosos

Dr. J . A. Plrea de Lluaa, oo~• Dl· -at~~.c• __.au ~r0í~Ul8&mont.e a. den· eét.or do h•trtuto I• .l.1l.-m& o F.a. da. .a.ut.ot'laaoão para se pubUcarellll Idade do lledlolna. do P4no. llwo oe MWI a.rtlltoa. . 0s eeua pequenlDOS au 1111beta-nci.oEm ele~ra.nto ediçil.o J.ol pubh co.da a

-

artiroe .uborlllnlldOII ao tlta.lo -

prhneira. aérle (50)·

l1 'fazerem quanto antes a sua Palavrn.• dum médico - t~m •14o fu• Esperamos "QUe Dc11.1 d ê flll'CM a o n. consagração. lAmento a.precladoa. dr. 1 . A. Pli'M llo Lima. para contiDha r _ Que nio passe este ano eem a o sá bio ProfeMor desceu a. versar ••· o fiiiU trabalho de vulgal'lza.cii.o na. fazermos! au uto.s olentlfleos de medicina e h iai.. oVos da Fátima• para na dev•da. a.l· Estamos no tlltimo m ês do ne ea .JI'UlllrCUL ~ alcance de wdos, t.ura. -.r publicada a. 2.• atlrie. ano. Seria uma vergonha Que a d:~.oclo con~elll011 e estaoell!tendo n or· A• •Pa.l&ffo.a dum m édico• Tendem-ao não fizéssemos a tempo e horas. 1no.a para a. oon.servaçllo da. saúdo e Pl'~ no .santuf.rlo d.& Fátim&• e na - Gr6· Nada d e demoras. O t empo scl'Yaçilo d tW doen911-8 maia eomnns que f ica. de Leiria.. paasa de-pressa. aflicem a. pobre b UUilluida.de. Prooo a.c. S$00 Os pedidos de estampas são

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