Museu de La Memória y Los Derechos Humanos

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MUSEO DE LA MEMORIA Y LOS DERECHOS HUMANOS

PARTIDO O Museu foi projeto para criar marcos físicos e mentais, onde as pessoas possam ter contato direto com todo o entorno e para que cada pessoa possa conhecer o espaço de maneira singular e significativa .

O Centro Matucana harmoniza com a cidade e a incorpora, o museu não será um monumento isolado, solto e sem responsabilidade urbana. Pelo contrario será uma peça fundamental para a cidade de Santiago, que propõem um espaço generoso , amplo e de possibilidades de percurso em quadra aberta.

“As memórias são figuras que vivem em um mundo inconcluso. São fragmentos de fatos que não se repetem que não poderão suceder duas vezes. Não entendemos a memória como um desejo juvenil de voltar atrás, de substituir o insubstituível, para nós a memória não é um arrependimento. É mirar o futuro, sabendo o passado.”

Santiago, Chile CHILE

FICHA TÉCNICA

SANTIAGO

Arquitetos: Estúdio América Nome : Museu de La Memoria Tipo de Projeto: Cultural Localização: Avenida Matucana, Quinta Normal, Santiago,Chile. Projeto: 2007 – Concurso 2007>2008 – Executivo Construção: 20 de Dezembro de 2008 à 10 de dezembro de 2009 Terreno Concurso : 15.727 m² Area Construída Concurso : 49.150 m² (Museu + Centro Matucana + Estacionamento) Executivo : 10.900 m² (Museu +Novo estacionamento ) Contratante : MOP, Dirección de Arquitectura, Comisión Presidencial de los Derechos Humanos Unidade Operativa : MOP, Dirección Regional de Arquitectura R.M. Construção: COMSA de Chile Basco Estrutura : Metálica Material: Concreto Aparente / Vidro Revestimento: Cobre

SANTIAGO YUNGAY

http://estudioamerica.com/pt-BR/projects/4d8e0f406b7c97222e000005/images

O Museu é resultado do concurso internacional do Chile, realizado pelo plano de governo da Presidenta Michele Brachele, de obras comemorativas do bicentenário. Essa obra seria uma celebração da independência do Chile e também, marcos físicos e Mentais das lembranças que restaram da Ditadura Militar. A Memória não é cronológica, ela vem por fragmentos assim foi pensado o interior do museu, em caixas suspensas , como se fosse fragmentos dessa historia que seriam trazidas à memoria, às lembranças dessas pessoas desaparecidas.

ANÁLISE SILVA, L. G. “Os Novos museus como subterfúgio da imagem da cidade e o turismo (2006).

MUSEO

1. No texto o autor afirma que no século XXI há grandes investimentos públicos e/ou privados nos vazios urbanos. Assim investimentos em uma arquitetura monumental para edifícios de cunho cultural não ocorre somente em países desenvolvidos, mas em países em desenvolvimento, como é o caso do Chile e nosso museu. 2. Os museus tem se tornado em, em escala global, equipamentos cultural de intervenção a novos cenários urbanos. No caso do Museu apresentado, ele foi inserido em uma região tombada historicamente, uma área considerada turístico/cultural, a qual ganhou um edifício contemporâneo com a mesma característica da área.

“São Fragmentos de fatos que não se repetem que não poderão suceder duas vezes ‘’

CONCEITO O museu foi pensado de forma simbólica “ Dar luz à fatos obscuros.’’ Possuí no subsolo os arquivos que podem ser pesquisados de pessoas desaparecidas no Golpe Militar. No Museu possui um espaço cerimonioso que chama Velaton, esse espaço homenageia os desaparecidos e os mortos executados nesse regime, é uma caixa de vidro que possuí uma iluminação que remete à velas, justamente para deixar o ambiente bem iluminado, e que conseguimos visualizar todas fotos das pessoas vitimas desse regime. O conceito do projeto é trazer tudo o que ficou obscuro lá no subsolo, elevar isso e trazer luz à fatos desse período , um conjunto conceitual e arquitetônico em caixas de vidros que de certa forma deixasse o ambiente bem iluminado, transparente e solene assim como deve ser à história sociedade Chilena.

LOCALIZAÇÃO

INTERNOS

3. A função pública se relaciona com a sociedade, não somente a parte abastada mas a sociedade como um todo, mão só na intenção do uso do espaço – vão livre – como na própria temática do Museu: “Memória e Direitos Humanos”. 4. Local de Reprodução da vida humana, local em que a população pode e deve se apropriar, sua história é relatada e exposta. Apropriar -se do

espaço que é do cidadão por direito. Porém vemos atualmente que grades foram colocadas, impossibilitando o uso da “Manzana” e quadra permeável pretendido pelos arquitetos e gerando uma “barreira” para a população .

Imagens retiradas do Google EarthPRO.

ACESSOS E CIRCULAÇÃO ponto de ônibus

acesso veículos pedestres

Imagens retiradas do Google StreetView Imagens retiradas do Google EarthPRO.

ANÁLISE DO ENTORNO O Chile é um país singular está entre à cordilheira e o mar, os arquitetos quiseram ocupar essa franja da geografia chilena e a história marcada de seu povo. Foi pensado em três praças, uma junto ao colégio, uma praças central e um pátio interno e uma praça mais baixa que esta no centro Matucana que será uma praça aberta que da acesso ao metrô e ao museu e vira uma praça pública. BAIRRO RESIDENCIAL

RESTRIÇÕES DE ALTURA; ZONA DE MONUMENTOS RIQUEZA CULTURAL E ARTÍSTICA; NACIONAIS

UNIP - ARQUITETURA E URBANISMO Pr ojeto Ar quitetônico - Inter venção Urbana Pr of: Sandr a Mar tins e Valéria Debor a Paião Luiz RA:B435FJ-4 Izabelle Coimbr a de Oliveir a RA B06559-1 João Figueiredo Netto RA: B22CDH-7 Mar cos Cabr al Pena Junior RA: B00022-2 Marina Leme Pasqual RA: B27939-7 Tainar a Nat alia Caputi RA: B28272-0 Tatiane Gr azielle Ropele B320AB-0

acesso pedestres


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