w w w . n i g h t a n d d a y m a g . c o m
ano 1 | inverno winter | 2014 PORTUGUÊS ENGLISH
COPA DO MUNDO 2014 SEDE FORTALEZA
ALESSIO CERCI seleção Italiana
Governo do Estado do Ceará
REPUBLIK AV. ANTONIO SALES, 2760. DIONISIO TORRES. FORTALEZA (BRASIL) | CONTATO: (85) 3224.3237
WWW.FACEBOOK.COM/REPUBLIKBRASIL WWW.REPUBLIKBRASIL.COM
28 18:00
ALG 34 17:00
45 13:00
v.
v.
v.
CRO MEX
31 13:00
42 17:00
50 17:00
58 13:00
v.
v.
v.
v.
v.
ESP
BEL
CHI
1 17:00
23 16:00
BRA
NED
v.
v.
ENG
CHI
*Note: Local kick-o Brazil (BRA) Croatia (CRO)
Mexico (MEX) Cameroon (CMR) FIFA PARTNERS
Spain (ESP) Netherlands (NED) Chile (CHI) Australia (AUS)
Colombia (COL) Greece (GRE)
Côte d’Ivoire (CIV) Japan (JPN)
1H
v.
v.
IRN 36 13:00
URU
v.
CRO
2G 47 17:00
Sunday, 13 July
Saturday, 12 July
Friday, 11 July
Thursday, 10 July
Wednesday, 9 July
Tuesday, 8 July
W61 v.
W54 56 17:00
BIH
v.
FRA
64 16:00
W53
2D
44 13:00
SUI
v.
POR
1C
FRA
25 16:00
GER
v.
ECU
RUS
13 13:00
ESP
NED
Monday, 7 July
v.
2C
19 16:00
3 16:00
Sunday, 6 July
1D
GER
v.
BIH
Saturday, 5 July
Thursday, 3 July
Wednesday, 2 July
Tuesday, 1 July
Monday, 30 June
52 17:00
USA
11 19:00
ARG
Estadio do Maracana
Sunday, 29 June
Saturday, 28 June
Friday, 27 June
Thursday, 26 June
v.
24 13:00
CRC
1G
2H
v.
ITA
54 17:00
ARG
v.
W62 59 17:00
W51 v.
W52
55 13:00
KOR
62 17:00
1F
v.
W59
v.
BEL
v.
2E
W60 Subject to change
times for Cuiaba and Manaus UTC -4, all other venues UTC -3 Uruguay (URU) Costa Rica (CRC) England (ENG) Italy (ITA)
Switzerland (SUI) Ecuador (ECU) France (FRA) Honduras (HON)
FIFA WORLD CUP SPONSORS
Argentina (ARG)
Bosnia-Herzegovina (BIH) Iran (IRN) Nigeria (NGA)
Germany (GER) Portugal (POR) Ghana (GHA) USA (USA)
Belgium (BEL) Algeria (ALG) Russia (RUS)
Korea Republic (KOR) ©FIFA
NED
W49
W50
NATIONAL SUPPORTERS
22.04.2014
v.
NGA
57 17:00
DAY S
43 13:00
v.
KOR
6 22:00
Rio de Janeiro
Arena Fonte Nova
Wednesday, 25 June
32 16:00
v.
AUS
JPN
Salvador
Tuesday, 24 June
20 13:00
CIV
Arena Pernambuco
v.
URU
v.
HON
Recife
ITA
v.
GRE
10 16:00
FRA
Estadio Beira-Rio
39 13:00
JPN
v.
USA
Porto Alegre
v.
v.
SUI
22 19:00
GHA
v.
CMR
HON
v.
POR
1B
2A
REST
14 19:00
MEX
Estadio das Dunas
41 16:00
USA
CRO
2 13:00
Natal
v.
CIV
v.
ITA
51 13:00
GRE
30 18:00
CMR
v.
38 17:00
v.
GHA 18 18:00
ENG
v.
RUS
DAY S
8 18:00
Arena Amazonia
ALG
v.
ESP
GER
v.
MEX
48 17:00
AUS
29 16:00
BRA
v.
CRC
v.
L62
REST
17 16:00
URU
35 13:00
v.
ECU
DAY S
7 16:00
L61
v.
W56
v.
HON
v.
63 17:00
W55
v.
COL
26 19:00
IRN
NGA
60 13:00
1E
2F
JPN
v.
BIH
12 16:00
Arena da Baixada
53 13:00
v.
GHA 37 16:00
NGA
v.
KOR
v.
REST
RUS
v.
W57
W58
POR
v.
BRA
16 18:00
CHI
AUS
61 17:00
46 13:00
CMR
v.
CIV
3 rd Place and Final
Se m i- F ina ls
2B
33 17:00
COL
Q ua r t e r - F i na l s
1A
ENG
21 13:00
4 18:00
Manaus
Monday, 23 June
IRN
v.
Curitiba
CRC
DAY
ALG
SUI
Estadio Castelao
Sunday, 22 June
v.
ECU
Fortaleza
Saturday, 21 June
49 13:00
v.
ARG
9 13:00
Arena Pantanal
Friday, 20 June
40 13:00
v.
BEL
GRE
Cuiaba
Thursday, 19 June
Wednesday, 18 June
27 13:00
v.
Estadio Nacional
Arena de Sao Paulo
Tuesday, 17 June 15 13:00
v.
Brasilia
Sao Paulo
Monday, 16 June
Sunday, 15 June
5 13:00
COL
Estadio Mineirao
Ro und o f 16
REST
Belo Horizonte
Saturday, 14 June
Friday, 13 June
Thursday, 12 June
Group Matches
Friday, 4 July
MATCH SCHEDULE
F O R TA L E Z A
MAGAZINE
F O R TA L E Z A
Nos últimos anos, a capital cearense vem investindo em infraestrutura. O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é um bom exemplo disso, o espaço de arquitetura moderna reúne teatros, cinema, galerias de arte é o principal centro cultural do Estado. Já o
FORTALEZA DE MAR E LUZ Os mais de 34 km de praias e uma extensa cadeia de hotéis, restaurantes e serviços turísticos fazem de Fortaleza um dos principais destinos turísticos do Brasil Localizada no litoral do Nordeste brasileiro, Fortaleza possui mais de 2,4 milhões de habitantes e é considerada a quinta cidade mais populosa do país. A capital do Ceará é destino certo para turistas nacionais e internacionais. Grande parte de suas atrações turísticas envolve praias e o sol, que brilha em grande parte do ano. Entre os lugares mais procurados está a Praia do Futuro, conhecida pelas diversas barracas na areia, que servem frutos do mar típicos. A Praia Iracema é a região onde se encontram as casas noturnas,
8 • FORTALEZA
bares e grande parte cultural da cidade. Já a famosa Praia do Mucuripe conhecida por seus pescadores e jangadas. E, para quem gosta de uma boa caminhada, a Avenida Beira Mar é o endereço da tradicional feira de artesanatos.
Beach Park, maior parque aquático do Brasil, possui moderníssimos tobogãs de água distribuídos em uma área de mais de 180 mil m² é destino certo para quem visita do Ceará.
Em Fortaleza é possível encontrar uma gastronomia diversificada. São peixes, camarões, lagostas, caranguejos e comidas do sertão - à base de carne-de-sol, de carneiro, macaxeira e feijão de corda -, que ocupam lugar de destaque nos cardápios dos melhores restaurantes, que se concentram nos bairros de Varjota e Aldeota. Na hora da sobremesa, destaque para as tradicionais sorveterias, repletas de sabores exóticos. E para o lanche da tarde, o Centro das Tapioqueiras de Messejana, é uma boa pedida.
FORTALEZA • 9
F O R TA L E Z A
MAGAZINE
Over 34 km of beaches and plenty of hotels, restaurants and tourist services make from Fortaleza one of the main tourist destinations in Brazil. Located on the coast of Ceará, Fortaleza has more than 2.4 million in habitantes and is considered the fifth most populous city in the country. The capital is a famous national and international tourist destination. Much of its attractions involves tourist beaches and the sun, which shines most of the year. One of the most popular beaches is Praia do Futuro , known for the various barracas, serving typical seafood. Praia de Iracema is the main beach, where are the nightclubs, bars and great cultural places. Praia do Mucuripe
10 • FORTALEZA
is known for its fishermen and the jangadas on the beach. And for those who like a good walk, the Beira Mar Avenue is the address of the traditional handraft fair, that happens at night. In the last few years, a lot of money has been invested in Ceará.
MAGAZINE
F O R TA L E Z A
The Center Dragão do Mar de Arte e Cultura is a good example. A modern theater, cinema, art galleries are some parts of the main cultural center of the city. When it comes to the coast, Beach Park, the largest water park in Brazil, has an ultra-modern water slides spread in an area over 180,000 m². With all these attractions, now the park is a right destination for tourists. In Fortaleza you can find a diverse gastronomy. Fresh fish, shrimps, lobsters, crabs and the typical food: sun-dried meat, ram, macaxeira and beans - occupy a prominent place in menus in the best restaurants, that are located at the neighborhoods of Varjota and Meireles. After try the dishes, for dessert you can try the traditional ice cream places, full of exotic flavors. And for an afternoon snack, the center of Tapioqueiras, at Messejana, is a must see.
FORTALEZA • 11
MAGAZINE
ENTREVISTA INTERVIEW
ALESSIO CERCI
Tommaso: “Olá a todos! Eu sou Tommaso Berni, goleiro do Torino. Estou aqui de novo um como convidado da extraordinária N&D Magazine entrevistando meu novo colega de time e amigo Alessio Cerci, que estará vestindo azul durante a Copa do Mundo 2014.”
Não que queremos que você volte para casa muito rapidamente, mas aqueremos saber se te vemos pelas Ilhas Baleares novamente este ano? Claro!
ALESSIO, você está pronto para iniciar a sua primeira COPA DO MUNDO? Como você se sentiu quando você foi chamado? Muita emoção! Você sabe, finalmente o sonho se tornou realidade depois de todos os anos de sacrifício. Este é um sonho que tive em meu coração desde que eu era uma criança. Que times você acha que a Itália deve temer? Acho que os mais competitivos e organizados são Espanha, Brasil e Alemanha. Como é o seu PORTUGUÊS? (Ele começou a rir) Bem, eu vou ter que melhorá-lo.
FORTALEZA • 13
ENTREVISTA INTERVIEW
MAGAZINE
MAGAZINE
ENTREVISTA INTERVIEW
ENTERVISTA INTERVIEW
friend Alessio Cerci, who’ll be wearing blue during the next World Cup.”
O QUE ESTÁ ESPERANDO POR VOCÊ após a Copa do Mundo? Quero voltar o mais tarde possível. Mas depois eu gostaria de voltar para a ilha e relaxar. “Nós amamos esta ilha” é a nova campanha que a N & D está promovendo este ano. Sei que parece óbvio, mas você ama Formentera? Com certeza! I love it! QUAL É O SEU LUGAR FAVORITO em Formentera? Eu adoro a vista da minha casa ... Eu me perco assistindo ao sol se pôr no mar. E praia, a que eu realmente amo é Illetes. Que LOCAL você recomenda? Há muitos lugares especiais; todos eles são muito diferentes, mas você pode ter certeza de festa boa em Rigatone. Eu tenho muitos amigos lá. O QUE VOCÊ ACHA da nossa revista? Você conhece a conhece há muito TEMPO? Eu li algumas matérias e eu acho que é um projeto com idéias muito boas. Eu vou ser um leitor regular de agora em diante. Qual seu app favorito no smartphone? Os que eu uso com frequência ... WhatsApp e FoxTube. Quais TRÊS PALAVRAS melhor descrevem ALESSIO CERCI? Hahaha ... isso não é uma pergunta fácil ... mmm ... simples, sensível, mas um bom rapaz!
Tommaso: “Hi everyone! I am Tommaso Berni, Torino´s porter. I’m here again as a ‘Special Guest’ of N&D Magazine. With my new team colleague and
14 • FORTALEZA
ALESSIO, ARE YOU READY TO START YOUR FIRST WORLD CUP? HOW DID YOU FEEL WHEN YOU WERE CALLED UP? A lot of emotion!... You know, finally the dream became a reality after all the years of sacrifice. This is a dream I have had in my heart since I was a child. WHICH TEAMS TO ITALY HAVE TO WARY OF? I think the most competitive and organized are Spain, Brazil and Germany. HOW IS YOUR PORTUGUESE? (He burst out laughing)... well I’ll have to improve it (laugh again) NOT THAT WE WANT YOU TO RETURN HOME TOO QUICKLY, BUT WILL WE SEE YOU IN THE BALEARICS AGAIN THIS YEAR? Of course! WHAT IS WAITING FOR YOU AFTER THE WORD CUP? I wish to get back as late is possible... but after that I would love to come back to the island and relax. “WE LOVE THIS ISLAND” IS THE NEW CAMPAIN N&D IS PROMOTING THIS YEAR... WHILE IT MIGTH SEEM OBVIOUS, DO YOU LOVE THIS ISLAND (FORMENTERA)? For sure! I love it! WHAT IS YOUR FAVOURITE PLACE IN FORMENTERA? I love the views from my house... I get lost watching the sun set over the sea. And the beach I really love is Illetes. WHICH LOCAL DO YOU RECOMMEND? There are many special places; they are all very different, but you can be
sure of a great party at Rigatone. I have many friends there. WHAT DO YOU THINK OF OUR MAGAZINE? HAVE YOU KNOWN ABOUT IT FOR LONG? I’ve read some issues, and I think it’s a project with very good ideas. I’ll be a regular reader from now on. FAVORITE SMARTPHONE APP? The ones I use frequently...WhatsApp and FoxTube.
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Hotel Beira Mar
Hotel Villa Mayor
10
Othon Palace Fortaleza
Praiano Hotel
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Gran Marquise Hotel
12
Hotel Comfort inn
1
Marina Park Hotel
5
Hotel Luzeiros
2
Brasil Tropical
6
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Mareiro Hotel
7
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Oásis Atlântico Imperial
8
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Seara Praia Hotel
MAPA MAP OCEANO ATLÂNTICO ATLANTIC OCEAN
1
Vojnilô
2
Croco Beach
3
Guarderia
4
Bamboo
5
Atlantidz
6
Beach Park
Lô Restaurante Coco Bambu Orbita Bar
2
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TELEFONOS UTEIS EMERGENCY NUMBERS Aeroporto Pinto Martins: 33921030 - 33921200 Terminal Rodoviario Joao Tome: 32301111 Informador popular: 31124144 AMC/Traffic Departament: 32547214 Bombeiros/Firefighter: 193 Disk denuncia: 181 Decon/Consumers Defense Dept: 34524507 Delegacia de Protecao ao Turista: 31012488 Defensa Civil: 199/30662336 Policia imigracao-Delemig: 32774927 Delegacia da mulher: 31012495 Policia Federal: 33924900 Policia civil: 31017300 Policia militar: 31013546 Cagece: 08008501995 Detran(pericia) 154 Disk denunciaExplor.Sexual de crianças e adolescentes Estadual 0800-285-0880 Disk quemados/Burn emergencies:32555016 Hospital hospital: 31013209
Aeroporto Internacional Pinto Martins
9
Boi Negro 11
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4
5 6
7
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8 12
MUCURIPE PRAIA DO FUTURO
MEIRELES Jardim Do Alchymist Muda
ALDEOTA
VARJOTA
Fuji
Vojnilô SubSolo
Deck5
Pink Elephant João do Bacalhau
JOAQUIM TAVORA
1 2 Club Republik
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DIONISIO TORRES Hospital Regional Arena Castelão
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compras shopping
IGUATEMI Ferreiro Café
COCÓ
AGUA DE COCO SCHUTZ FECTICIO ADOLFO SANTA TATUAGEM CARMEN STEFFENS MISSIMANO ITAMARATY VICTOR HUGO HARLEY DAVIDSON HANDARA O BOTICARIO
SEU PEDRO WESTFALL DONA FLORINDA JOLIE R DE SOL MEIA SOLA LELIS BLANC H.STERN DONDOCA'S SAGIAN HYF
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ARENA CASTELAO
MAGAZINE
Arena CASTELAO Não é raro ver o torcedor cearense dar demonstrações de paixão pelo futebol e pelos dois principais times da cidade, Ceará e Fortaleza. Agora, ele tem uma casa nova para acompanhar tanto os clássicos que costumam parar a cidade como os jogos da Copa das Confederações da FIFA™ e da Copa do Mundo da FIFA 2014™.Construído em 1973, o Estádio Governador Plácido Castelo, conhecido popularmente como Castelão, foi inteiramente reformado para acolher confortavelmente públicos de até 60.348 pessoas. A arena ganhou um estacionamento coberto com 1.900 vagas e conta com estrutura de camarotes, área VIP, setor de imprensa, zona mista e vestiários totalmente renovados. Todos os assentos são protegidos por uma cobertura, mesmo aqueles situados no anel inferior, mais próximo ao gramado.O que também muda no Castelão é o acesso. Com a construção de quatro corredores exclusivos de ônibus, de uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e de duas estações de metrô, o torcedor tem muito mais facilidade de locomoção, tanto para os
jogos como para os restaurantes, cinemas, hotel e o centro olímpico que devem fazer parte do complexo. Tudo isso, somado à grande expectativa do torcedor, deve fazer do Castelão um dos palcos mais animados nos dois grandes eventos de 2013 e 2014. Na Copa do Mundo da FIFA™, ele será a casa da Seleção Brasileira no segundo jogo da primeira fase, com certeza de apoio maciço como o registrado em março de 2002, no jogo que marcou a volta do atacante Ronaldo aos gramados antes do Mundial do Japão/Coreia do Sul.
MAGAZINE
The people of Fortaleza have a passion for the game as well as the city’s two biggest clubs, Ceara and Fortaleza. And it is an attachment that can only grow with the remodelling of the city’s main football stadium, the Castelao. Built in 1973 and officially known as the Estadio Governador Placido Castelo, the Castelao is home to both teams and has been entirely renovated to host matches at the FIFA Confederations Cup Brazil 2013 and the 2014 FIFA World Cup Brazil™. As well as having its capacity increased to 60,348, the revamped stadium will boast an underground car park with 1,900 spaces, executive boxes, a VIP area, media centre, mixed zone and fully refurbished dressing rooms. In addition, a new roof now covers all its tiers, including the pitchside ring of seating.Access to the Castelao has also been upgraded, with the creation of four exclusive bus lanes, an LRV (light rail vehicle) line and two metro stations, making it far easier for fans to reach the stadium and the complex it will form part of, which will house restaurants, cinemas, a hotel and an Olympic centre.The Castelao is the venue for A Seleção’s second group match at Brazil 2014. The support the home favourites receive is sure to be every bit as fervent as it was when they ran out there for a March 2002 friendly against Yugoslavia, the game that marked Ronaldo’s long-awaited return to action in the build-up to Brazil’s triumph at the 2002 FIFA World Cup Korea/Japan. Castelão, o primeiro estádio verde Castelão é o primeiro estádio “verde” entre arenas oficiais da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Entre as 12 arenas que registraram seus projetos para receberem a certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), o estádio de Fortaleza já teve atestado o respeito de práticas de construção exemplares nas áreas de espaço sustentável, uso racional de água, eficiência energética, qualidade ambiental interna, uso de materiais de baixo impacto ambiental e estímulo a inovações. Para o arquiteto David Douek, diretor da
18 • FORTALEZA
ARENA CASTELAO
OTEC - consultoria que atuou junto à equipe de projeto e obra para alcançar a certificação ambiental LEED -, o mais importante no conceito de estádios “verdes” é a possibilidade de educar uma camada maior da população sobre o conceito sustentabilidade e suas aplicações práticas: “Quando você compara estádios com outros edifícios, como fábricas, prédios comerciais, normalmente o acesso à grande massa é restrito porque 99% deles são de origem privada. Quando a gente fala de estádio, temos uma incrível oportunidade de mostrar à população, de educar uma massa mais significativa de pessoas sobre os benefícios de pensar a sua casa ou o seu prédio de uma forma mais sustentável, principalmente quanto à redução da utilização de recursos naturais”, afirmou. Tendo isso como referência, um evento como a Copa do Mundo da FIFA ganha ainda mais relevância, como um torneio que pode passar muitas mensagens e parâmetros além do fair play e de todas as emoções que grandes jogos proporcionam. “A Copa do Mundo sempre é um evento esportivo de envergadura inquestionável, e poder associar a Copa com a preocupação com a sustentabilidade é uma forma de mostrar que sustentabilidade não é algo inatingível, segmentado. É algo que deve fazer parte do dia a dia de qualquer pessoa”, completou Douek. Para atender os critérios necessários para o recebimento da certificação LEED, a lista de medidas adotadas incluiu, entre outros itens: redução do consumo de água potável em 67,61%, conquistada com a utilização de metais e de tecnologias que reduzem o consumo de água; atenção para o transporte público,
FORTALEZA • 19
ARENA CASTELAO com o complexo servido por quatro linhas de ônibus que ultrapassam a freqüência mínima de 200 viagens; sistema de condicionamento de ar que não utiliza gases refrigerantes à base de CFC (clorofluorcarbono), responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Além disso, foram avaliadas a política de proibição de fumo em todas as áreas internas do complexo e nas externas, à distância mínima de 8 metros de todas as entradas de ar dos edifícios, e a construção de centrais de resíduos, apropriadamente dimensionadas para armazenamento de resíduos recicláveis incluindo papel/papelão, plástico, vidro e metal, com frequência de coleta adequada. The Castelao, Brazil 2014’s first green The Castelao is the first “green” stadium among the 2014 FIFA World Cup Brazil™ venues. Out of the 12 stadiums that applied for Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) certification, the Fortaleza venue is the first to be awarded the certificate for its exemplary building methods with regard to sustainable sites, rational water use, energy efficiency, indoor environmental quality, use of environmentally friendly materials and implementation of innovations. David Douek is an architect and manager of OTEC, the consultancy company that worked alongside the project team to obtain the LEED environmental certificate. He believes the most important aspect of the idea behind the “green” stadiums is the opportunity to educate a large swathe of the population about sustainability and its practical applications. By showing the tournament is concerned with sustainability we are demonstrating that sustainability is not an unattainable concept.David Douek, architect and manager OTEC
MAGAZINE
“Stadiums are different to other large buildings like factories or business buildings, 99 per cent of which are usually out of bounds to the general public because they are private enterprises,” said Douek. “In contrast, the stadiums provide us with an amazing opportunity to educate a huge number of people by showcasing the benefits of looking at their home or their building from a more sustainable point of view, especially in terms of cutting down on the natural resources used.” With this in mind, an event like the FIFA World Cup takes on even more importance as a tournament that can transmit valuable messages that go beyond fair play and all the excitement of the great matches involved. “The World Cup is always a sporting event of unparalleled proportions. By showing the tournament is concerned with sustainability we are demonstrating that sustainability is not an unattainable concept. It is something that should be foremost in our thoughts every day,” added Douek. To comply with the criteria needed to obtain the LEED certification, the list of measures adopted included, among other aspects: cutting the consumption of drinking water by 67.61 per cent by using metals and technologies that reduce water consumption; building a public transportoriented complex, which is served by four bus routes that run a minimum of 200 trips a day; installation of an air-conditioning system that does not use cooling gases based on chlorofluorocarbons (CFCs), which are destroying the ozone layer.Furthermore, a no-smoking policy is in place for all indoor areas and outdoor zones within eight metres of the air vents of the buildings, and suitably sized waste centres have also been integrated into the complex to store recyclable waste such as paper/cardboard, plastic, glass and metal, which is collected on a regular basis.
F O R TA L E Z A
MAGAZINE
O S M E L H O R E S H O T É I S E M F O R TA L E Z A Gran Marquise Hotel Av Beira Mar 3980 Praia de Mucuripe +55 (85) 4006.5207 www.granmarquise.com.br
Marina Park hotel Av Presidente Castelo Branco 400 Praia de Iracema +55 (85) 4006.9595 www.marinapark.com.br
Luzeiros hotel Av Beira Mar 2600 Praia de Meirelles +55 (85) 4006.8585 www.hotelluzeiros.com.br
Oasis Atlantico Av Beira Mar 2500 Praia de Meirelles +55 (85) 4009.2800 www.oasisatlantico.com.br
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F O R TA L E Z A
MAGAZINE
O S M E L H O R E S H O T É I S E M F O R TA L E Z A
T H E B E S T H O T E L S I N F O R TA L E Z A
Villa Mayor hotel Av Visconde de Maua 151 Praia de Meirelles +55 (85) 3466.1900 www.villamayor.com.br
Beira Mar hotel Av Beira Mar 3130 Praia de Meirelles +55 (85) 4009.2000 www.hotelbeiramar.com.br
Praiano hotel Av. Beira Mar 2800 Praia de Meirelles +55 (85) 4008.2200 www.praiano.com.br
Mareiro hotel Av Beira Mar 2380 Praia de Meirelles +55 (85) 4008.2200 www.mareiro.com.br
Othon Palace Av Beira Mar 3470 Praia de Meirelles +55 (85) 3466.5500 www.othon.com.br
Comfort hotel Rua Frei Mansueto 160 Praia de Meirelles +55 (85) 4006.4800 www.comfortinn.com
Seara Praia hotel Av Beira Mar 3080 Praia de Meirelles +55 (85) 4011.2200 www.hotelseara.com.br
Brasil Tropical
22 • FORTALEZA
F O R TA L E Z A
MAGAZINE
Av da Aboliçao 2323 Praia de Meirelles +55 (85) 3266.7768 www.brasiltropical.com.br
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MAGAZINE
ALEMANHA GERMANY
16 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ARENA FONTE NOVA - SALVADOR GROUP G Germany - Portugal 21 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTADIO CASTELAO - FORTALEZA GROUP G Germany - Ghana 26 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ARENA PERNAMBUCO - RECIFE GROUP G USA - Germany
Volantes Midfielders: Julian Draxler (Schalke) Matthias Ginter (Freiburg) Mario Gotze (Bayern Munich) Christoph Kramer (Borussia Monchengladbach) Sami Khedira (Real Madrid) Toni Kroos (Bayern Munich) Thomas Muller (Bayern Munich) Mesut Ozil (Arsenal) Marco Reus (Borussia Dortmund) Andre Schurrle (Chelsea) Bastian Schweinsteiger (Bayern Munich)
MAGAZINE têm muito trabalho pela frente. O empate por 4 a 4 contra a Suécia em Berlim depois de a Alemanha abrir uma vantagem de 4 a 0 não é uma lembrança nada agradável. “Algumas coisas ainda vão acontecer até a Copa do Mundo e eu enxergo dois pontos principais: precisamos estabilizar a nossa defesa e o nosso jogo na etapa final da partida”, afirmou Löw. Participações na Copa do Mundo da FIFA Logo atrás do pentacampeão Brasil e da tetracampeã Itália, a Alemanha é a terceira maior campeã da Copa do Mundo da FIFA, tendo vencido o torneio três vezes. Em 1954, o país viajou como completo azarão à Suíça, mas acabou vitorioso em uma final que ficou conhecida como o Milagre de Berna. Em 1974, jogando em casa, os alemães ficaram com o seu segundo título e, em 1990, venceram o tricampeonato na Itália. Além disso, a Alemanha participou de sete finais da Copa do Mundo da FIFA, ficando com o vice em quatro oportunidades (1966, 1982, 1986 e 2002). Nos
torneios de 1934 e 1970, o país ficou na terceira colocação, assim como nos dois últimos Mundiais, de 2006 e 2010. Nenhuma outra seleção disputou tantos jogos em uma Copa do Mundo da FIFA (99) nem marcou tantos gols (222) quanto a Alemanha. Os destaques Com um rendimento impressionante debaixo das traves, Manuel Neuer se tornou titular absoluto da Alemanha, e muitos especialistas apontam que ele não é apenas o goleiro ideal para seguir os passos de Oliver Kahn e Jens Lehmann, mas que pode vir a se tornar o melhor da sua posição em todo o mundo. Além disso, o lateral Philipp Lahm e o estrategista do meio de campo Bastian Schweinsteiger são nomes que já disputaram mais de 100 partidas pelo selecionado germânico e estão no auge das suas carreiras. Mesut Özil, que mostrou alto rendimento na Copa do Mundo da FIFA 2010 apesar de ter apenas 21 anos, se transferiu do Werder Bremen para o Real Madrid e brilha atualmente no Arsenal. Ele e Thomas Müller,
Delanteros Forwards: Miroslav Klose (Lazio) Lukas Podolski (Arsenal) Arqueros Goalkeepers: Manuel Neuer (Bayern Munich) Roman Weidenfeller (Borussia Dortmund) Ron-Robert Zieler (Hannover) Defensores Defenders: Jerome Boateng (Bayern Munich) Erik Durm (Borussia Dortmund) Kevin Grosskreutz (Borussia Dortmund) Benedikt Howedes (Schalke) Mats Hummels (Borussia Dortmund) Philipp Lahm (Bayern Munich) Per Mertesacker (Arsenal)
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Como se classificaram Invicta e com nove vitórias em dez partidas, a Alemanha terminou o torneio classificatório na liderança do Grupo C com tranquilidade e, consequentemente, ficou com a vaga direta para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Além disso, a seleção do técnico Joachim Löw teve o melhor ataque da zona europeia com 36 gols. Graças ao seu belo estilo de jogo ofensivo, o selecionado germânico encantou os seus torcedores e provou mais uma vez que está entre os principais favoritos ao título do Mundial do ano que vem. No entanto, também ficou claro que os alemães ainda
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BRASIL BRAZIL
artilheiro da África do Sul 2010, são os principais craques da equipe e estão entre os melhores jogadores do planeta. Além disso, o futuro está também nas mãos de Marco Reus, André Schurrle, Toni Kroos e Mario Gotze. Técnico: Joachim Löw Melhores participações em torneios da FIFA: três vezes campeã da Copa do Mundo da FIFA (1954, 1974, 1990) e uma vez campeã da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA (1981) * Além disso, a seleção da Alemanha Oriental foi campeã do Torneio Olímpico de Futebol em 1976 Estrelas do passado: Fritz Walter, Uwe Seeler, Franz Beckenbauer, Gerd Müller e Lothar Matthäus
How they qualified Germany topped Group C with an unbeaten record, sealing automatic qualification for the 2014 FIFA World Cup™ with nine victories from ten fixtures. Furthermore, coach Joachim Low’s charges hit 36 goals along the way, the most of any side in European zone qualifying. The three-time world champions’ eyecatching attacking displays have thrilled their fans and demonstrated why they are among the favourites to take the title in Brazil. However, there is still plenty of room for improvement. The 4-4 draw with Sweden in Berlin is a painful memory, especially after Germany had led 4-0 lead. “We still have work to do before the World Cup,” commented Low. “I see two main areas to focus on: we need to stabilise both our defence and our play in the final third.” FIFA World Cup finals history Germany lie third in the all-time world football ranking with three FIFA World Cup triumphs, behind only Brazil on five and Italy on four. The 1954 team won the tournament in Switzerland as rank outsiders, in what became known as the Miracle of Berne. Franz Beckenbauer lifted the trophy on home soil in 1974, and Lothar Matthaus followed suit at Italy 1990. The Germans have also finished runners-up four times, in 1966, 1982, 1986 and 2002, and came third on four
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occasions, in 1934 and 1970, and at the last two finals in 2006 and 2010. No other team has played more matches (99) or scored more goals (222) at the FIFA World Cup finals. The key players Keeper Manuel Neuer is the undisputed No1, while many experts believe he is the real deal, equipped not only to follow in the footsteps of Oliver Kahn and Jens Lehmann, but also to develop into one of the best in the world. Full-back Philipp Lahm and schemer Bastian Schweinsteiger earned their international spurs long ago: each has reached 100 caps but is still at their peak. The next generation appears immensely promising too. Former Real Madrid starlet Mesut Ozil, who now laces his boots at Arsenal was just 21 when he thrilled the crowds at the 2010 FIFA World Cup and is a gifted creative player with passing ability to match the best in the world. Up front, Thomas Muller won the adidas Golden Boot and was named Best Young Player at the 2010 finals, while youngsters Marco Reus, Andre Schurrle, Toni Kroos and Mario Gotze keep getting better and better . Coach: Joachim Low Best performances in a FIFA competition: FIFA World Cup Switzerland 1954, Germany 1974, Italy 1990 (Winners), FIFA U-20 World Cup Australia 1981 (Winners) Former stars: Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Lothar Matthaus.
Arqueros Goalkeepers: Jefferson (Botafogo) Júlio César (Toronto/EUA) Victor (Atlético Mineiro) Defensores Defenders: Dani Alves (FC Barcelona/Esp) Dante (Bayern Munique/Ale) David Luiz (Chelsea/Ing) Henrique (Nápoles/Ita) Maicon (AS Roma/Ita) Maxwell (Paris SG/Fra) Marcelo (Real Madrid/Esp) Thiago Silva (Paris SG/Fra)
12 JUN 2014 - 17:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME Arena de São Paulo - São Paulo GRUPO A Brasil - Croácia 17 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME Estádio Castelão - Fortaleza GRUPO A Brasil - México 23 JUN 2014 - 17:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME Estádio Nacional - Brasília GRUPO A Camarões - Brasil
Volantes Midfielders: Fernandinho (Manchester City/Ing) Hernanes (Inter Milão/Ita) Luiz Gustavo (Wolfsburg/Ale) Óscar (Chelsea/Ing) Paulinho (Tottenham/Ing) Ramires (Chelsea/Ing) Willian (Chelsea/Ing) Delanteros Forwards: Bernard (Shakhtar Donetsk/Ucr) Fred (Fluminense) Hulk (Zenit São Petersburgo/Rus) Jô (Atlético Mineiro) Neymar (FC Barcelona/Esp)
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MAGAZINE Participações na Copa do Mundo da FIFA Quando uma equipe que termina com o vicecampeonato mundial volta para casa insegura se será aplaudida ou cobrada, você tem um bom parâmetro do quão exigente é o padrão de sucesso de sua torcida, como no caso do Brasil com sua Seleção, única equipe que disputou todas as edições da competição. Cinco vezes campeã mundial (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), o time ficou em segundo em mais duas finais disputadas (1950 e 1998) e ainda foi o terceiro colocado em outras duas ocasiões (1938 e 1978). O presente País anfitrião da próxima Copa do Mundo da FIFA, o Brasil não precisa disputar as eliminatórias sul-americanas, mas isso não significa que vá ter vida fácil até o torneio. Ciente das enormes expectativas em torno de seu futebol em 2014, a comissão técnica adotou um planejamento agressivo e espera colocar a equipe frente a frente com grandes forças do futebol mundial nos próximos anos. Destaques O atacante Neymar é uma das grandes apostas do país para a próxima Copa do Mundo da FIFA. Ele conta com uma retaguarda estrelada, com gente da tarimba de Dani Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo. E mais... Técnico: Luiz Felipe Scolari Melhores participações em torneios da FIFA: Cinco vezes campeão da Copa do Mundo da FIFA, quatro vezes campeão da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA, três vezes campeão da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, quatro vezes campeão da Copa das Confederações da FIFA. Estrelas do passado: Leônidas, Zizinho, Didi, Garrincha, Pelé, Rivelino, Zico, Falcão, Romário, Rivaldo, Ronaldo.
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The current crop Given they are set to host the next FIFA World Cup, Brazil have been spared the rigours of South American Zone qualifying. With that in mind, and fully aware of the enormous burden of expectation sure to surround A Verde e Amarelo in 2014, the national setup have put in place an intense preparatory process featuring friendly clashes against fellow members of the global elite. This approach has been underlined by meetings with opponents of the calibre of Argentina, France, USA and the Netherlands since South Africa 2010. However, in their first major test on the road to 2014, the Brazil crashed out of the 2011 Copa America at the quarterfinal stage, eliminated by Paraguay. The key players Striker Neymar is already being hailed as a man capable of playing a key role for the five-time world champions come Brazil 2014. Currently among the supporting cast in attack is the youngster’s former Santos teammate Robinho, while Barcelona’s Dani Alves is a lung-bursting presence on the flank. Between the sticks, veteran goalkeeper Julio Cesar exudes confidence and security to the rest of the backline.
FIFA World Cup finals history So demanding are the Brazilian faithful, even a Seleção squad that finishes runners-up at a FIFA World Cup finals cannot be sure what kind of reception they will get on their return home. The only nation to have taken part in every edition of the elite competition, Brazil have lifted the coveted Trophy on a record five occasions (1958, 1962, 1970, 1994 and 2002), finished in second place twice (1950 and 1998) and taken the last spot on the podium at another two editions (1938 and 1978).
Coach: Luiz Felipe Scolari Best performances in a FIFA competition: FIFA World Cup Sweden 1958, Chile 1962, Mexico 1970, USA 1994, Korea/Japan 2002 (Winners), FIFA U-20 World Cup Mexico 1983, USSR 1985, Australia 1993, UAE 2003 (Winners), FIFA U-17 World Cup Egypt 1997, New Zealand 1999, Finland 2003 (Winners), FIFA Confederations Cup Saudi Arabia 1997, Germany 2005, South Africa 2009 (Winners) Former stars: Leônidas, Zizinho, Didi, Garrincha, Pelé, Rivelino, Zico, Falcão, Romário, Rivaldo, Ronaldo.
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COSTA DO MARFIM CÔTE D’IVORE
MAGAZINE passaporte da Costa do Marfim para a sua terceira Copa do Mundo consecutiva. Participações na Copa do Mundo da FIFA Embora a Costa do Marfim nunca tenha conseguido passar da fase de grupos de uma Copa do Mundo da FIFA, há de se reconhecer que o sorteio das chaves jamais colaborou com as pretensões do país. Na primeira participação, em 2006, os marfinenses caíram no complicado Grupo C ao lado de Argentina, Holanda e Sérvia e Montenegro. Ainda assim, terminaram em terceiro lugar, exatamente como quatro anos depois, na África do Sul, onde cruzaram com Brasil, Portugal e Coreia do Norte.
14 JUN 2014 - 22:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ARENA PERNAMBUCO - RECIFE GRUPO C Costa do Marfim - Japão 19 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO NACIONAL - BRASÍLIA GRUPO C Colômbia - Costa do Marfim 24 JUN 2014 - 17:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO CASTELÃO - FORTALEZA GRUPO C Grécia - Costa do Marfim
Arqueros Goalkeepers: Boubacar Barry (Lokeren) Badra Ali Sangare (ASEC Mimosas) Mande Sayouba (Stabaek) Sylvain Gbohouo (San-Pedro) Defensores Defenders: Serge Aurier (Tolosa) Sol Bamba (Trabzonspor) Constant Djakpa (Eintracht Francoforte) Artur Boka (Stoccarda) Didier Zokora e Kolo Touré (Liverpool) Dja Djedjé (Marsiglia), Ousmane Viera (Rizespor) Akpa-Akpro (Tolosa) Angoua (Valenciennes)
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Volantes Midfielders: Yaya Touré (Manchester City) Serey Die (Basilea) Chieck Tiote (Newcastle) Ismael Diomande (Saint-Etienne) Romaric (Bastia) Didier Ya Konan (Hannover) Delanteros Forwards: Didier Drogba (Galatasaray) Giovanni Sio (Basilea) Lacina Traoré (Monaco) Wilfried Bony (Swansea) Seydou Doumbia (Lille) Salomon Kalou (Lille) Gervinho (Roma) Max Gradel (Saint-Etienne)
A classificação A Costa do Marfim passou fácil da fase de grupos das eliminatórias africanas, com quatro vitórias em seis partidas. Com 15 gols marcados e cinco sofridos, os marfinenses só perderam pontos nos dois empates contra o Marrocos. Mas o playoff foi bem mais complicado, pois o adversário foi um Senegal em boa fase. No jogo de volta, a equipe senegalesa esteve a um gol de se classificar pelo saldo agregado, mas Salomon Kalou sacramentou o empate e carimbou o
Os destaques Não há dúvida de que os marfinenses têm os melhores destaques individuais da África. No ataque, Didier Drogba e Salomon Kalou seguem formando uma dupla endiabrada. Didier Zokora e Yaya Touré são os responsáveis pelas roubadas de bola, enquanto o arisco Gervinho arma as jogadas, tanto pela esquerda como pela direita. Para completar, Emmanuel Eboué e Kolo Touré se valem da sua experiência para fechar os espaços atrás. E mais Técnico: Sabri Lamouchi Melhores participações em torneios da FIFA: primeira fase da Copa do Mundo da FIFA em 2006 e 2010 e quarto lugar na Copa das Confederações da FIFA 1992. Astros do passado: Laurent Pokou, Youssouf Fofana e Joël Tiéhi. How they qualified Côte d’Ivoire breezed through their opening qualifying group with four wins from their six matches. They scored 15 goals to five conceded, and their only dropped points came from two draws against their biggest rivals Morocco. Their home-and-away play-off was much trickier however as a resurgent Senegal stood in their way. For the final quarter of an hour of the second leg, the Senegalese were one goal away from knocking out the Elephants on away goals at 3-2 aggregate, but Salomon Kalou’s late goal settled the tie and sent the Ivorians into their third consecutive World Cup finals.
FIFA World Cup finals history Côte d’Ivoire have never made it past the group stage of a FIFA World Cup finals, but it is perhaps worth pointing out that the draw has never been particularly kind to them. For their debut appearance in 2006, the Elephants shared Group C with Argentina, Netherlands and Serbia and Montenegro. They finished third in the pool, just as they did in South Africa four years later, when they were drawn alongside Brazil, Portugal and Korea DPR. The key players Côte d’Ivoire boast some of the greatest individual talents in Africa. Forwards Drogba and Salomon Kalou are a formidable front pair, while midfield duo Didier Zokora and Yaya Toure perform key ball-winning duties in the middle of the park. Explosive winger Gervinho supplies service from both flanks, with Emmanuel Eboue and Kolo Toure providing a wealth of experience at the back. Coach: Sabri Lamouchi Best performances in a FIFA competition: FIFA World Cup Germany 2006, South Africa 2010 (Group stages), FIFA U-17 World Cup Canada 1987 (Third place), FIFA Confederations Cup Saudi Arabia 1992 (Fourth place). Former stars: Laurent Pokou, Youssouf Fofana, Joel Tiehi.
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COSTA Rica
14 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO CASTELÃO - FORTALEZA GRUPO D Uruguai - Costa Rica 20 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ARENA PERNAMBUCO - RECIFE GRUPO D Itália - Costa Rica 24 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO MINEIRÃO - BELO HORIZONTE GRUPO D Costa Rica - Inglaterra
Arqueros Goalkeepers: Keylor Navas (Levante) Patrick Pemberton (Alajuelense) Daniel Cambronero (Herediano) Defensores Defenders: Johnny Acosta (Alajuelense) Giancarlo Gonzalez (Columbus Crew) Michael Umana (Saprissa) Oscar Duarte (Bruges) Waylon Francis (Columbus Crew) Heiner Mora (Saprissa) Junior Diaz (Mainz 05) Christian Gamboa (Rosenborg) Roy Miller (New York Red Bulls).
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Volantes Midfielders: Celso Borges (AIK) Christian Bolanos (Copenhagen) Esteban Granados (Herediano) Michael Barrantes (Aalesund) Yeltsin Tejeda (Saprissa) Diego Calvo (Valerenga) Jose Miguel Cubero (Herediano) Delanteros Forwards: Bryan Ruiz (PSV Eindhoven, on loan from Fulham) Joel Campbell (Olympiakos, on loan from Arsenal) Randall Brenes (Cartagines) Marco Urena (FC Kuban Krasnodar)
Como se classificaram A chegada do técnico colombiano Jorge Luis Pinto deu início a uma nova etapa para o futebol costarriquenho. A seleção superou a primeira fase das eliminatórias da América do Norte, Central e Caribe como segunda colocada do grupo, atrás do México. No hexagonal final, a Costa Rica garantiu sua vaga no Brasil 2014 com duas rodadas de antecipação, terminando abaixo apenas dos Estados Unidos. As chaves da classificação foram a solidez defensiva e o desempenho irretocável dentro de casa: além de ter ostentado a defesa menos vazada da fase final, com apenas sete gols sofridos, o conjunto
MAGAZINE costarriquenho ganhou todos os jogos que disputou como mandante na etapa decisiva. Participações na Copa do Mundo da FIFA A Costa Rica disputou a sua primeira partida como selecionado nacional no ano de 1921, quando venceu El Salvador por 7 a 0. As coisas nem sempre foram fáceis no início, mas, após vários anos de esforços árduos, o país finalmente conseguiu abocanhar um lugar na Copa do Mundo da FIFA, aproveitando a suspensão do México para chegar à Itália 1990. Sob o comando do astuto Bora Milutinovic, os costa-riquenhos bateram Suécia e Escócia e chegaram às oitavas de final, quando caíram diante da Tchecoslováquia. Uma excelente estreia. O retorno ao maior palco do futebol só aconteceria em 2002, após ausência nas duas edições anteriores. Mas ao caírem em um complicado grupo que contava com Brasil, campeão daquele ano, e Turquia, que seria semifinalista, os valentes Ticos acabaram eliminados já na primeira fase. Quatro anos mais tarde, na Alemanha, o destino da Costa Rica seria o mesmo, dessa vez com um desempenho consideravelmente inferior. Os destaques O destino costa-riquenho depende em grande parte da inspiração do meio-campista Bryan Ruiz. A Costa Rica conta também com outros nomes cujo potencial já foi colocado à prova, como Álvaro Saborío, Cristian Bolaños e o impressionante goleiro Keylor Navas. O jovem Joe Campbell, que dribla e ataca com notável desenvoltura, é uma das novidades que conquistaram espaço no elenco nacional. E mais... Técnico: Jorge Luis Pinto Melhores participações em torneios da FIFA: oitavas de final na Copa do Mundo da FIFA Itália 1990; quarto lugar na Copa do Mundo Sub-20 da FIFA Egito 2009 Estrelas do passado: Hernán Medford, Alexandre Guimarães, Paulo Wanchope, Walter Centeno e Rolando Fonseca
How they qualified The arrival of the Colombian Jorge Luis Pinto as national team coach has ushered in a new era for Costa Rica. Joining the CONCACAF
preliminaries in Round 3, Los Ticosfinished second behind Mexico in their group to advance to the final six-team phase, where they sealed their ticket to Brazil 2014 with two games to spare, eventually finishing second behind USA. Their successful campaign was based on two key factors. The first was their solidity at the back, with Pinto’s side conceding only seven goals in the final round, fewer than any other team. The second was their formidable home record of five wins in five games in the final phase. FIFA World Cup finals history Costa Rica played their first game as a national team in 1921, a 7-0 win over Central American neighbours El Salvador. As they developed as a side, things weren’t always quite so easy, but after many years of manful efforts they finally managed to reach the world’s biggest football tournament in 1990, taking full advantage of Mexico’s suspension to reach the finals in Italy. Once there, they beat Sweden and Scotland to reach the knockout rounds in an impressive debut under the care of wily boss Bora Milutinovic, where they lost to Czechoslovakia. They returned to the world stage in 2002 after narrowly failing to reach USA 1994 and France 1998. Drawn into a tricky group alongside eventual champions Brazil and semi-finalists Turkey, the valiant Ticos went out at the first hurdle, the same stage where they would make their exit in a significantly poorer showing four years later in Germany. Key players Costa Rica’s fortunes lie at the skillful feet of one Bryan Ruiz. Called “a truly special player” by former coach Rodrigo Kenton, Ruiz established himself at club side Twente in the Netherlands before moving on to Fulham in England. Now back in the Eredivisie with PSV Eindhoven, he ranks among the best playmakers in the North, Central American and Caribbean zone. Alongside Ruiz are a number of triedand-trusted performers like Alvaro Saborio, Cristian Bolanos and outstanding goalkeeper Keilor Navas. The dribbling skills and all-around attacking play of the young Joel Campbell have made him another of Los Ticos’ most valuable assets. Coach: Jorge Luis Pinto Best performances in a FIFA competition: FIFA World Cup Italy 1990 (Round of 16), FIFA U-20 World Cup Egypt 2009 (Fourth place). Former stars: Hernán Medford, Alexandre Guimarães, Paulo Wanchope, Walter Centeno, Rolando Fonseca.
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GRÉCIA GREECE
14 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME Estádio Mineirão - Belo Horizonte GRUPO C Colômbia - Grécia 19 JUN 2014 - 19:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME Estádio das Dunas - Natal GRUPO C Japão - Grécia 24 JUN 2014 - 17:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME Estádio Castelão - Fortaleza GRUPO C Grécia - Costa do Marfim
Arqueros Goalkeepers: Orestis Karnezis (Granada) Panagiotis Glykos (PAOK) Stefanos Kapino (Panathinaikos) Defensores Defenders: Kostas Manolas Jose Holebas (both Olympiakos) Sokratis Papastathopoulos (Borussia Dortmund) Vangelis Moras (Verona) Giorgos Tzavellas (PAOK) Loukas Vyntra (Levante) Vasilis Torosidis (Roma)
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Volantes Midfielders: Alexandros Tziolis (Kayserispor) Andreas Samaris Giannis Maniatis (both Olympiakos) Kostas Katsouranis (PAOK) Giorgos Karagounis (Fulham) Panagiotis Tachtsidis (Torino) Giannis Fetfatzidis (Genoa) Lazaros Christodoulopoulos Panagiotis Kone (both Bologna) Delanteros Forwards: Dimitris Salpingidis (PAOK) Giorgos Samaras (Celtic) Kostas Mitroglou (Fulham) Fanis Gekas (Konyaspor) Classificação A Grécia teve uma participação fantástica nas eliminatórias, com uma campanha que teria sido suficiente para ficar com a vaga direta em cinco dos oito outros grupos da zonal europeia. No Grupo G, entretanto, os 25 pontos conquistados acabaram não sendo suficientes, já que a Bósnia e Herzegovina prevaleceu com um melhor saldo de gols. Em dez partidas, os gregos conseguiram oito vitórias, cinco delas por 1 a 0, além de um empate e uma derrota. Os únicos pontos desperdiçados foram justamente no confronto contra o seu concorrente direto à primeira colocação. Depois de um empate por 0 a 0 em casa, os campeões europeus de 2004 foram derrotados na cidade de Zenica, na Bósnia, por 3 a 1.
MAGAZINE Na repescagem, o adversário foi a Romênia, uma equipe com muita tradição na Copa do Mundo. Mas o selecionado helênico conseguiu repetir o desempenho dos seus primeiros jogos nas eliminatórias e se classificou com tranquilidade. Depois de uma vitória em casa por 3 a 1, os gregos empataram por 1 a 1 no jogo de volta em Bucareste. Três dos quatro gols foram marcados por Konstantinos Mitroglou. Com cinco tentos, ele foi o artilheiro da seleção grega. Participações na Copa do Mundo da FIFA Embora os gregos tenham causado sensação com o título da Euro 2004 em Portugal, o sucesso não foi o mesmo nas duas participações na Copa do Mundo da FIFA, quando não passaram da fase de grupos. Nos EUA 1994, a Grécia sofreu três derrotas, contra Argentina (4 x 0), Bulgária (4 x 0) e Nigéria (2 x 0), e voltou para casa sem marcar um gol sequer. Dezesseis anos mais tarde, o país conseguiu uma vitória contra a Nigéria (2 x 1), mas foi derrotado por Coreia do Sul (2 x 0) e Argentina (2 x 0) e acabou ficando de fora das oitavas de final. Presente Ao término da África do Sul 2010, Otto Rehhagel deixou o comando da seleção helênica após nove anos no cargo. O português Fernando Santos foi o escolhido para ser o seu sucessor. O treinador lusitano fez uma transição tranquila. Primeiro levou a Grécia à Eurocopa 2012, quando o país só foi eliminado pela poderosa Alemanha nas quartas de final, e agora se classificou com a seleção grega para a Copa do Mundo no Brasil. Os destaques O capitão Giorgos Karagounis é o principal destaque do selecionado helênico. No ataque, Dimitrios Salpingidis e Mitrouglou mostraram muita qualidade e deram ao técnico Santos uma enorme flexibilidade. O português também contou com os experientes Theofanis Gekas e Giorgios Samaras, que foram muito valiosos ao longo do torneio classificatório. Curiosamente, apesar de contar com jogadores de qualidade no setor ofensivo, o essencial para a classificação grega foi principalmente a sua defesa. Técnico: Fernando Santos Melhores participações em torneios da FIFA: eliminada na fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA em 1994 e 2010. Craques do passado: Theodoros Zagorakis, Antonios Nikopolidis, Angelos Basinas, Nikolaos Anastopoulos. How they qualified Greece enjoyed an excellent qualification campaign. Their points total of 25 from their ten games would have been enough to see them through as winners in five of the other eight groups; instead, they
had to endure a play-off after losing out on goal difference to Bosnia-Herzegovina. Five of their eight victories were secured with 1-0 scorelines, and it was only against Group G’s eventual winners that the Greeks dropped points after a 0-0 draw at home and a 3-1 defeat in Zenica. In the play-offs, Fernando Santos’ men were pitted against a Romanian outfit that boasted its fair share of FIFA World Cup™ experience, but the UEFA EURO 2004 winners carried their good form into the two-legged tie and advanced comfortably. After a storming 3-1 win at home, a 1-1 draw in Bucharest was enough for Greece to seal their place in Brazil next summer. Three of their four goals came from in-form striker Konstantinos Mitroglou, whose five strikes during qualifying make him Greece’s most potent attacking option. FIFA World Cup finals history The undoubted high point in Greek footballing history was their stunning triumph at EURO 2004 in Portugal, but their record at the FIFA World Cup finals is distinctly modest. At USA 1994, they departed for home with no points and no goals following group stage defeats to Argentina (4-0), Bulgaria (4-0) and Nigeria (2-0). Some 16 years later, the trip to South Africa did produce a 2-1 win over Nigeria, but 2-0 defeats to Korea Republic and Argentina meant another group stage exit. The current crop The Greek FA and EURO 2004-winning coach Otto Rehhagel parted company after a disappointing 2010 World Cup, bringing an end to the veteran German’s nine-year tenure. His successor, Fernando Santos from Portugal, has effected a seamless transition, first guiding the team to EURO 2012 – where they were beaten by Germany in the quarter-finals – before delivering their most recent success by reaching next year’s World Cup. The key players Captain and seasoned midfield general Giorgos Karagounis remains the dominant figure in the Greek line-up but forwards Dimitrios Salpingidis and Mitroglou will certainly have a part to play and provide Santos with a variety of attacking options. He can also call on the experience of the likes of Theofanis Gekas and Giorgos Samaras, which will be key when the tournament begins. Incidentally, though, despite their array of attacking talent, it was Greece’s defence that stole the show in qualifying, laying the foundation for success by conceding just four times in ten matches. Coach: Fernando Santos Best performances in a FIFA competition: USA 1994, South Africa 2010 (Group stages) Former stars: Theodoros Zagorakis, Antonios Nikopolidis, Angelos Basinas.
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GANA GHANA
16 JUN 2014 - 19:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO DAS DUNAS - NATAL GRUPO G Gana - Eua 21 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO CASTELÃO - FORTALEZA GRUPO G Alemanha - Gana 26 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO NACIONAL - BRASÍLIA GRUPO G Portugal - Gana
Arqueros Goalkeepers: Fatau Dauda (Orlando Pirates) Adam Kwarasey (Stromsgodset) Stephen Adams (Aduana Stars) Defensores Defenders: Samuel Inkoom (Platanias) Daniel Opare (Standard Liege) Harrison Afful (Esperance) John Boye (Rennes), Jonathan Mensah (Evian) Rashid Sumalia (Mamelodi Sundowns) Volantes Midfielders: Michael Essien (AC Milan)
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Sulley Muntari (AC Milan) Rabiu Mohammed (Kuban Krasnodar) Kwadwo Asamoah (Juventus) Emmanuel Agyemang-Badu (Udinese) Afriyie Acquah (Parma) Christian Atsu (Vitesse) Albert Adomah (Middlesbrough) Andre Ayew (Marseille) Mubarak Wakaso (Rubin Kazan) Delanteros Forwards: Asamoah Gyan (Al Ain) Kevin-Prince Boateng (Schalke 04) Abdul Majeed Waris (Valenciennes) Jordan Ayew (Sochaux) A classificação Gana sobreviveu a um dos grupos mais difíceis das eliminatórias, com cinco vitórias em seis partidas contra Zâmbia (campeã africana de 2012), Lesoto e Sudão. Uma derrota por 1 a 0 na Zâmbia foi o único revés em uma campanha com 15 gols pró e três contra. Na fase de mata-mata, novamente Gana não foi favorecida pelo sorteio: teve de encarar ninguém menos que o Egito, sete vezes campeão africano. Entretanto, uma avassaladora goleada por 6 a 1 em casa no primeiro jogo basicamente resolveu a questão e garantiu a terceira participação consecutiva de Gana na Copa do Mundo da FIFA, mesmo com a derrota por 2 a 1 no Cairo.
MAGAZINE Participações na Copa do Mundo da FIFA Gana fez uma campanha digna de respeito na Alemanha 2006, vencendo a República Tcheca e os Estados Unidos na primeira fase. Só parou no Brasil, nas oitavas de final. Ainda assim, foi o único representante africano a passar da fase de grupos. Em 2010, foi novamente a única seleção da África a alcançar os mata-matas. Na ocasião, os ganeses igualaram a melhor campanha em Mundiais de um país do seu continente, chegando às quartas de final após eliminarem os Estados Unidos. A derrota de Gana na decisão por pênaltis contra o Uruguai talvez tenha sido o jogo mais emocionante de toda a competição. Por conta daquela partida, é bem provável que os ganeses ainda considerem ter assuntos pendentes na competição, principalmente depois do pênalti que Asamoah Gyan perdeu no último minuto. Foi aquela cobrança que impediu que Gana se tornasse o primeiro selecionado africano a chegar a uma semifinal da Copa do Mundo da FIFA. Os destaques Poucas seleções do mundo contam com um meiocampo tão qualificado quanto o de Gana: desde a experiência de Michael Essien e Sulley Muntari até a impetuosidade de Andre Ayew, Kwadwo Asamoah e Kevin-Prince Boateng. No ataque, o ágil Asamoah Gyan é um dos destaques e sem dúvida está ansioso para provar que Gana pode ser uma das potências africanas. E mais Técnico: Kwesi Appiah Melhores participações em torneios da FIFA: Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 (quartas de final), Copa do Mundo Sub-17 da FIFA Itália 1991 (campeã), Copa do Mundo Sub-17 da FIFA Equador 1995 (campeã), Copa do Mundo Sub-20 da FIFA Egito 2009 (campeã), Copa do Mundo Sub-17 da FIFA Japão 1993 (vice-campeã), Copa do Mundo Sub-17 da FIFA Egito 1997 (vice-campeã), Copa do Mundo Sub-20 da FIFA Austrália 1993 (vice-campeã), Copa do Mundo Sub-20 da FIFA Argentina 2001 (vicecampeã). Astros do passado: Abedi Pelé, Samuel Kuffour e Ibrahim Sunday
How they qualified Ghana survived one of the continent’s toughest qualifying groups by winning five of their six matches against 2012 African champions Zambia, Lesotho and Sudan. A 1-0 defeat in Zambia was their only set-back in a campaign that saw them outscore their opponents by 15 goals to three. That sent them into the final play-off round, where again the Black Stars were done no favours by the draw, which set them up against seven-time African champions Egypt. However, a resounding 6-1 win the home first leg basically settled the tie and sent them into their third FIFA World Cup in succession even before a meaningless 2-1 defeat in Cairo. FIFA World Cup finals history An impressive FIFA World Cup finals in 2006 saw the Black Stars beat the Czech Republic and the USA before being eliminated by Brazil in the second round, but they were the only African team to escape their group. In 2010, they were again the only side from the continent in the knockout rounds, and they equalled Africa’s bestever performance by beating the USA to reach the quarter-finals. Ghana’s loss in a penalty kick shootout to Uruguay in the last eight was perhaps the most dramatic of the tournament, and they may well consider themselves as having unfinished business after Asamoah Gyan’s missed penalty kick denied them from becoming the first African side to reach the semi-finals of a FIFA World Cup. The key players There are few better midfields in the world than Ghana’s as the Black Stars can call on veterans Michael Essien and Sulley Muntari as well as players hitting their prime like Andre Ayew, Kwadwo Asamoah and Kevin-Prince Boateng. Up front, the athletic Asamoah Gyan will be a vital focal point and no doubt anxious to prove that Ghana can be the undisputed class of Africa. Coach: Kwesi Appiah Best performances in a FIFA competition: FIFA World Cup South Africa 2010 (Quarter-finals), FIFA U-17 World Cup Italy 1991, Ecuador 1995 (Winners), FIFA U-20 World Cup Egypt 2009 (Winners) Former stars: Abedi Pele, Samuel Kuffour, Ibrahim Sunday.
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MÉXICO MEXICO
13 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTADIO DAS DUNAS - NATAL GROUP A Mexico - Cameroon 17 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTADIO CASTELAO - FORTALEZA GROUP A Brazil - Mexico 23 JUN 2014 - 17:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ARENA PERNAMBUCO - RECIFE GROUP A Croatia - Mexico
Arqueros Goalkeepers: Jesus Corona (Cruz Azul) Alfredo Talavera (Toluca) Guillermo Ochoa (AC Ajaccio/FRA) Defensores Defenders: Paul Aguilar (both Club America), Miguel Layun (both Club America) Hector Moreno (Espanyol/ESP) Diego Reyes (FC Porto/POR) Francisco Rodriguez (Club America) Rafael Marquez (Leon) Carlos Salcido (Tigres) Volantes Midfielders: Hector Herrera (FC Porto/POR) Jose Juan Vazquez (Leon) Juan Carlos Medina (Club America) Carlos Pena (Leon)
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Isaac Brizuela (Toluca) Javier Aquino(Villareall/ESP) Marco Fabian (Cruz Azul) Andres Guardado (Bayer Leverkusen/GER) Delanteros Forwards: Oribe Peralta (Santos Laguna) Javier Hernandez (Manchester United/ENG) Raul Jimenez (Club America) Alan Pulido (Tigres) Giovani dos Santos (Villarreal/ESP)
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Como se classificaram A seleção mexicana sofreu como nunca para confirmar sua classificação num Hexagonal Final extremamente angustiante para os torcedores, que esperavam uma campanha bem mais tranquila após a conquista do ouro olímpico em Londres 2012. Foram apenas duas vitórias em dez partidas, com direito a uma derrota para Honduras em setembro de 2013 dentro do estádio Azteca, sua tradicional fortaleza, resultado que motivou a destituição de José Manuel de la Torre a três jogos do fim. Víctor Manuel Vucetich, vitorioso e experiente técnico do Monterrey, dirigiu a seleção nos dois últimos compromissos, mas o México precisou da ajuda indireta dos Estados Unidos, com uma vitória sobre o Panamá, para garantir o direito de disputar a repescagem intercontinental. Para a batalha decisiva, Miguel Herrera, campeão mexicano com o América, assumiu o comando da equipe e fez uma aposta ousada, convocando apenas jogadores que atuavam no país para o duelo contra a Nova Zelândia. Com uma vitória por 9 a 3 na soma dos placares, os astecas garantiram presença na 15ª Copa do Mundo da FIFA de sua história. Participações na Copa do Mundo da FIFA Sob o comando inicial do técnico José Manuel de la Torre, os mexicanos tentaram evitar sobressaltos como os que ocorreram no caminho rumo à África do Sul 2010, quando precisaram trocar de treinador três vezes antes que Javier Aguirre conseguisse resolver o problema e, com muito sofrimento, realizar o tão importante objetivo da classificação. Em solo africano, os tricolores chegaram à segunda fase pela quinta vez consecutiva, mas a eliminação contra a Argentina decepcionou os torcedores, que esperavam finalmente superar a barreira histórica das oitavas de final. O melhor desempenho até hoje foi a chegada às quartas nas duas edições disputadas em casa, em 1970 e 1986.
Presente Para o novo ciclo, as expectativas não mudaram. A exigente e fanática torcida espera muito da seleção e exigiu o máximo do novo técnico. No México, há um consenso de que o país nunca teve tanto potencial, mas a seleção comandada por De la Torre não demonstrou a força habitual. O técnico contava com a experiência de Rafael Márquez, Carlos Salcido e Ricardo Osorio ao lado da juventude da “geração dourada” campeã mundial sub-17 em 2005, que já vem com a rodagem de quem disputa importantes campeonatos europeus e tem a maturidade necessária para assumir a responsabilidade. Porém, os maus resultados levaram à demissão do técnico e a opção passou por Victor Manuel Vucetich, que conduziu o Monterrey às Copas do Mundo de Clubes da FIFA 2011 e 2012. No entanto, Vucetich também não resistiu muito tempo e foi substituído por Miguel Herrera antes da repescagem intercontinental. Os destaques A maior arma do México é o fenômeno Javier Hernández, que ganhou reconhecimento internacional com gols e carisma pelo Manchester United. A qualidade de “Chicharito”, somada à habilidade de Giovani dos Santos, Andrés Guardado, Héctor Moreno e diversos outros jogadores surgidos da sempre exigente liga mexicana, ainda faz a torcida sonhar com um desempenho histórico no Brasil 2014. E mais: Técnico: Miguel Herrera Melhores participações em torneios da FIFA: campeão da Copa das Confederações da FIFA 1999 e campeão da Copa do Mundo Sub17 da FIFA 2005 Estrelas do passado: Antonio Carbajal, Hugo Sánchez, Jorge Campos e Cuauhtémoc Blanco
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MAGAZINE How they qualified In the wake of El Tri’s historic Olympic triumph at London 2012, few Mexico fans would have expected their side to struggle en route to Brazil. Yet struggle they did, to such an extent that they came within a whisker of missing out on qualification altogether. Despite their status as regional powerhouses, the Mexicans won just two of their ten matches in the final six-team group phase, with the defeat to Honduras at their Estadio Azteca fortress in September 2013 costing Jose Manuel de la Torre his job as national team coach with three games remaining. With his success at Monterrey still fresh in the memory, the experienced Victor Manuel Vucetich came on board for the final two matches. And though he oversaw a crucial home win over Panama, it was only thanks to the USA’s last-gasp defeat of the Panamanians on the final matchday that the Mexicans were able to scrape into the intercontinental play-off. Fresh from guiding America to the Mexican league title, Miguel Herrera then came in for the two-legged tie against New Zealand and took the radical decision of selecting only home-based players. His strategy paid off as El Tri finally put their shaky form behind them to sweep to a 9-3 aggregate win and qualify for the world finals for the 15th time in all. FIFA World Cup finals history Mexico have fallen in the Round of 16 on their last five appearances in the finals, with Argentina halting their progress at both Germany 2006 and South Africa 2010. Those defeats proved painful for El Tri’s legion of fans, who have been waiting a long time to see their side return to last eight. Only twice have the Mexicans made it to the quarters, both time on home soil, in 1970 and 1986. The key players After an agonising qualifying competition full of setbacks, coaching changes and tactical reshuffles, predicting how the Mexicans will fare at Brazil 2014 is no
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easy task. While El Trican count on a band of highprofile overseas-based players, spearheaded by JavierChicharito Hernandez, Andres Guardado and Giovani dos Santos, the last few months have shown that the latest wave of young players also have much to offer, chief among them their London 2012 hero Oribe Peralta, Raul Jimenez and Carlos Pena. Now that they have safely secured their ticket to Brazil, the Mexicans have time to find some stability and build for the future.
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Current coach: Miguel Herrera Best performance in a FIFA competition: FIFA Confederations Cup Mexico 1999 (winners), FIFA U-17 World Cup Peru 2005 (winners) Former stars: Antonio Carbajal, Hugo Sanchez, Jorge Campos, Cuauhtemoc Blanco
Arqueros Goalkeepers: Fernando Muslera (Galatasaray/Turquía) Martín Silva (Vasco Da Gama/Brasil) Rodrigo Muñoz (Libertad/Paraguay) Defensores Defenders: Diego Lugano (West Bromwich Albion/Inglaterra) Diego Godín (Atlético de Madrid/España) José Giménez (Atlético de Madrid/España) Martín Cáceres (Juventus/Italia) Maximiliano Pereira (Benfica/Portugal) Jorge Fucile (Porto/Portugal) Sebastián Coates (Nacional/Uruguay)
14 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO CASTELÃO - FORTALEZA GRUPO D Uruguai - Costa Rica 19 JUN 2014 - 16:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ARENA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO GRUPO D Uruguai - Inglaterra 24 JUN 2014 - 13:00 HORA LOCAL - LOCAL TIME ESTÁDIO DAS DUNAS - NATAL GRUPO D Itália - Uruguai
Volantes Midfielders: Egidio Arévalo Ríos (Morelia/México) Walter Gargano (Parma/Italia) Diego Pérez (Bologna/Italia) Álvaro González (Lazio/Italia) Álvaro Pereira (San Pablo/Brasil) Cristian Rodríguez (Atlético de Madrid/España) Gastón Ramírez (Southampton/Inglaterra) Nicolás Lodeiro (Botafogo/Brasil). Delanteros Forwards: Edinson Cavani (París Saintg Germain/Francia) Luis Suárez (Liverpool/Inglaterra) Diego Forlán (Cerezo Osaka/Japón) Abel Hernández (Palermo/Italia) Christian Stuani (Espanyol/España)
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MAGAZINE Como se classificaram Após terminar em quarto lugar na África do Sul 2010 e vencer a Copa América 2011, a Celeste entrou nas eliminatórias sul-americanas para o Brasil 2014 como uma das favoritas. No entanto, o caminho revelou-se tortuoso em 2012, quando a seleção somou apenas dois pontos em seis partidas. O elenco charrúa acabou conseguindo corrigir seus erros para ao menos alcançar a repescagem intercontinental pela quarta vez consecutiva. Após atropelar a Jordânia por 5 a 0 no jogo de ida, o Uruguai confirmou sua presença no Brasil com um empate sem gols em casa.
experiente Fernando Muslera debaixo das traves. Para o Mundial no Brasil, porém, o “Maestro” Tabárez busca novas soluções que permitam apagar as dificuldades enfrentadas e encarar o torneio com mais segurança.
Participações na Copa do Mundo da FIFA Até entrar num período de ocaso que permeou as décadas de 1970, 80 e 90, o Uruguai era um dos gigantes indiscutíveis do mundo do futebol, tendo conquistado a primeira Copa do Mundo da FIFA em casa, em 1930, e repetido a dose 20 anos depois, no histórico Maracanazo do Brasil 1950. A campanha até as semifinais no México 1970 foi o último suspiro de grandeza durante muito tempo.
E mais... Técnico: Óscar Tabárez Melhores participações em torneios da FIFA: Campeão da Copa do Mundo da FIFA (1930 e 50); campeão do Torneio Olímpico de Futebol (1924 e 28); vice-campeão da Copa do Mundo Sub-20 da FIFA (1997) e da Copa do Mundo de Beach Soccer da FIFA (2006). Estrelas do passado: Hector Scarone, Angel Romano, Obdulio Varela, Roque Máspoli, Alcides Ghiggia, Ladislao Mazurkiewicz, Pedro Rocha, Rodolfo Rodríguez, Hugo De León, Carlos Alberto Aguilera, Rubén Sosa, Enzo Francescoli, Álvaro Recoba.
Depois de duas participações frustradas nas eliminatórias para os Mundiais de 1994 e 1998, a Celeste retornou ao grande palco do planeta bola em 2002, mas sofreu uma nova decepção em seguida, ao ser derrotada pela Austrália na repescagem intercontinental do torneio classificatório para a Alemanha 2006. Em 2010, os uruguaios terminaram novamente em quinto lugar nas eliminatórias sul-americanas e precisaram encarar uma nova repescagem, dessa vez contra a Costa Rica. Vitoriosos, disputaram sua 11ª Copa do Mundo e fizeram bonito, terminando em quarto lugar sob a liderança de Diego Forlán, Bola de Ouro da competição. Presente A dupla de atacantes formada por Luis Suárez e Edinson Cavani converteu-se, nos últimos anos, na grande referência do futebol uruguaio e, por extensão, de sua seleção. O primeiro foi artilheiro das eliminatórias sul-americanas, com 11 gols, enquanto o segundo foi o jogador mais utilizado por Tabárez ao longo do torneio. Para consolidar sua presença e eficiência no setor ofensivo, os jogadores do Liverpool e do PSG contaram com uma sólida retaguarda liderada pelo veterano zagueiro Diego Lugano e pelo
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Destaques O grande nome da Celeste é Luis Suárez. Ao lado dos companheiros Edinson Cavani e Diego Forlán - capitão e melhor jogador da Copa do Mundo da FIFA 2010 -, o atacante do Liverpool forma um temível trio ofensivo, capaz de desestabilizar qualquer adversário. Já Diego Lugano é o xerife que comanda a defesa com punho firme. How they qualified Buoyed by their fourth place finish at South Africa 2010 and their Copa America triumph a year later, La Celeste went into the South American qualifying competition for Brazil 2014 as firm favourites to progress. Their plans went awry in 2012, however, when they collected just two points out of a possible 18. The Uruguayans recovered their poise just in time, eventually edging into fifth and booking a place in the intercontinental playoffs for the fourth time in a row. Waiting for them there were Jordan, who were no match for Uruguay in the first leg in Amman, which ended in a 5-0 win for the visitors. Defending that lead comfortably in a goalless draw back in Montevideo, the Uruguayans made sure of their berth in Brazil. FIFA World Cup finals history Prior to the 1970s, when they began a lengthy period in the doldrums, Uruguay were widely regarded as one of the giants of world football. That status was founded on their two FIFA World Cup™ wins, the first of them coming at home in 1930 and the second in Brazil 20 years later, when they stunned the host nation with a shock 2-1 win at the Maracana, an epoch-defining game that will forever be known as El Maracanazo. Their run to the semi-finals at Mexico 1970 would be their last flourish for some considerable time, however. In the years that followed the Uruguayans appeared only infrequently in the global showpiece. After failing to qualify for USA 1994 and France 1998, La Celeste made their return at Korea/Japan 2002 only to go out in the group phase and then lose out to Australia in the play-off for a place at Germany 2006. Another play-off followed in the qualifiers for South
Africa 2010, this time against Costa Rica and this time safely negotiated. In what was their 11th world finals, the Uruguayans brought back memories of yesteryear by surging to fourth place, with the inspirational Diego Forlan making off with the adidas Golden Ball as the tournament’s outstanding player. The key players Strikers Luis Suarez and Edinson Cavani have become the standard bearers for Uruguayan football and the national team over the last couple of years. The Liverpool man ended the South American preliminaries as the leading scorer with 11 goals, and was the second most-used player by coach Oscar Tabarez. The deadly duo have plenty of ballast behind them, with the vastly experienced Diego Lugano directing rearguard operations with aplomb, and Fernando Muslera providing a safe pair of hands between the posts. Even so, after an often-troubled qualifying campaign El Maestro Tabarez will no doubt be looking to shuffle his pack and build up some momentum ahead of Brazil 2014. Current coach: Oscar Washington Tabarez Best performance in a FIFA competition: FIFA World Cup Uruguay 1930 and Brazil 1950 (winners), Men’s Olympic Football Tournament Paris 1924, Amsterdam 1928 (winners), FIFA U-20 World Cup Malaysia 1997 (runners-up), FIFA Beach Soccer World Cup Rio de Janeiro 2006 (runners-up), FIFA U-17 World Cup Mexico 2011 (runners-up) Former stars: Hector Scarone, Angel Romano, Obdulio Varela, Roque Maspoli, Alcides Ghiggia, Ladislao Mazurkiewicz, Pedro Rocha, Rodolfo Rodriguez, Hugo De Leon, Carlos Alberto Aguilera, Ruben Sosa, Enzo Francescoli, Alvaro Recoba.
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O URUGUAI no BRASIL: Opostos que se atraem Se você lê os livros de história, pode perfeitamente imaginar que brasileiros e uruguaios tenham lá suas razões para viver uma rixa. Em 1828, afinal, quando aquele pequeno território de 176 mil km2 no Cone Sul finalizou seu processo de independência, foi depois de escapar da ocupação do Brasil – que pouco antes, em 1822, se independizara de Portugal. Entre 1817 e 1825, aquilo que hoje é o Uruguai era, formalmente, território brasileiro; era a “Província Cisplatina”.Para além da relação geopolítica conturbada, passando-se especificamente à história do futebol, os motivos para discórdia ficam até mais claros. O que esperar, afinal, que os brasileiros sintam a respeito do país que lhes impingiu a maior dor de sua história; uma derrota que
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ganhou até apelido famoso, o Maracanazo?Porém, por muito que a história entre Brasil e Uruguai seja cheia de passagens de rivalidade e tensão, ela insiste em pender para a amizade e a admiração. Os dois países teriam tudo para se detestar dentro dos campos, mas parece que simplesmente não conseguem.Foi assim desde o apito final daquele 16 de julho de 1950 no Maracanã. “Eu chorava mais do que os brasileiros, pois tive pena ao ver como sofriam. Foi como se chorasse por eles”, confessaria o uruguaio Juan Schiaffino, autor do primeiro gol dos 2 a 1 que decidiram o título mundial. “Ainda no campo, quando esperávamos que nos dessem a taça, tive o ímpeto de correr para o vestiário. Estávamos todos emocionados
demais.”É como se o fato de terem dividido uma das maiores manifestações de emoção coletiva da história tivesse criado um laço inextrincável entre Brasil e Uruguai. Não pode ser mera coincidência, afinal, que tantos e tantos charrúas não só tenham cruzado a fronteira e tido sucesso no futebol brasileiro, mas se tornado autênticos símbolos dos clubes que defenderam.QuadricolorPara isso, então, não existe exemplo melhor do que o São Paulo Futebol Clube, cuja história está tão ligada a ídolos uruguaios – sobretudo a quatro deles – que em 2012 o clube até lançou uma camisa comemorativa, mesclando o vermelho, branco e preto do Tricolor Paulista com o azul-celeste da seleção uruguaia. Existe, aliás, um livro todo dedicado só a esse fenômeno: “Tricolor Celeste”, de Luís Augusto Símon.A relação começa com duas contratações junto ao timaço que tinha o Peñarol no início da década de 1970 – e do qual o goleiro Ladislao Mazurkiewicz também sairia para se juntar ao Atlético Mineiro: Pedro Rocha e Pablo Forlán. Rocha era um armador inteligente, de passe preciso, desses que controla o ritmo do jogo. Segundo ninguém menos do que Pelé, um dos cinco maiores jogadores que jamais havia visto. El Verdugoencontrava no Brasil – e na condição de sucessor do Canhotinha de Ouro Gérson quando esse deixou o São Paulo, em 1972 - um palco ideal para jogar a sua bola. Como ele próprio disse no dia de sua apresentação. “O Brasil é o país onde se joga o melhor futebol, e espero provar que o clube fez um grande negócio com a minha contratação”.E como fez. Após anos de penúria dentro de campo, enquanto concentrava seus gastos em construir o estádio do Morumbi, o São Paulo de Pedro Rocha e de Pablo Forlán voltou a ser grande. Logo antes da chegada de Rocha, acabou com um jejum de 13 anos sem título, em 1970. E, com os dois, foi campeão paulista em 1971 e 75 e embalou sequências como uma de 47 jogos de
invencibilidade, em 74.Se Pedro Rocha era o cérebro que fazia aquela equipe funcionar, as funções de coração, pulmão, fígado, rim e o que mais fosse preciso eram de seu compatriota Forlán. O lateral direito era bom de bola, mas nem precisava encostar nela para ganhar devoção da torcida: bastava ver o apetite com que se prestava a correr de um lado para o outro, entrar em divididas e até dar uma botinada ou outra se preciso. Não havia quem não reconhecesse aquilo que, no Brasil, se tornaria frase feita: “a raça uruguaia”. “Eu ia para o ataque mais ou menos 30 vezes por jogo. Para ir e voltar são 60 vezes. Imagina como eu me cansava”, contaria ele a Símon no livro Tricolor Celeste. “Mas eu me esforçava. Eles podiam me driblar, mas eu dava a volta, sempre.”A dupla de uruguaios mudou para sempre não só a vida, mas a imagem do São Paulo. Era tudo de que o clube precisava. “O maior orgulho da minha vida foi quando o Henri Aidar (então presidente do clube) disse que a história do São Paulo se dividia entre antes e depois de Forlán. Fiz tudo por esse clube. Sempre lutei como se fosse o último jogo da minha vida. E até hoje eu penso se deveria ter saído. Joguei futebol até os 39 anos. Poderia ter ficado mais dez no São Paulo, como o Djalma Santos fez no Palmeiras. Precisava voltar ao Uruguai, mas poderia ter sido mais feliz ainda se ficasse por lá. Não sei se acertei.”As gerações seguintesDepois disso, entendese bem por que o São Paulo nunca mais desistiu de tentar trazer uruguaios para lhe encher o time de personalidade. O seguinte foi Darío Pereyra, que chegou em 1977, supostamente como substituto de Pedro Rocha – embora na verdade sempre tenha sido um volante defensivo; só que um com mais técnica que a média. Era mais um que vinha de um timaço montado pelo Nacional de Montevidéu e, como Rocha e Forlán, nascido como vencedor. Num país pequeno como o Uruguai, é assim: quem está entre os melhores, vive em decisões. E vai a outro lugar, então, com a
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mentalidade que tinha Darío quando chegou e logo participou da conquista do primeiro Campeonato Brasileiro da história do clube.”Só depois que eu entendi como era difícil ganhar um título no Brasil. O título de 1977 era o primeiro Campeonato Brasileiro do São Paulo e o segundo iria demorar quase dez anos. Naquele momento eu ainda pensava que teria finais todo ano para disputar”, conta ele, que, já deslocado para a função de zagueiro em que se consagraria, permaneceu no clube um total de 11 anos, conquistando também o Brasileiro de 1986 e mantendo intacto o respeito são-paulino pelos uruguaios, que logo teria seu capítulo mais recente com Diego Lugano. Contratado quando ainda não tinha renome e vítima de uma tremenda desconfiança por parte da torcida e da mídia durante os primeiros meses desde sua chegada, em 2003, o zagueiro aos poucos conquistou o carinho dos torcedores ao mesmo modo de Forlán: mostrando o quanto jogar pelo clube lhe era importante. “O Uruguai teve muitos grandes jogadores em sua história. Muitos craques, como Scarone, Rocha e Schiaffino. Mas sempre gostei mais daqueles que mostravam caráter e temperamento. Como Obdulio Varela”, admite Lugano, um dos ídolos maiores do incrível ano de 2005, em que os são-paulinos venceram a Libertadores e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. “Gosto de ser chamado de caudilho. Tem de ser como nos anos 1930, quando em dez anos ganhamos quatro finais da Argentina, inclusive a primeira Copa. Nós ganhamos quatro finais e eles, dez amistosos. O que interessa mais? Futebol se vence com caráter. Eu sou assim.”Virou praxeVencer com caráter, certo? Pois pergunte a qualquer gremista se ele acha que foi isso que fez Hugo De León pelo clube. Aliás, nem se dê o trabalho de perguntar: basta ver a foto do capitão do time levantando a primeira Copa Libertadores do clube, em 1983, após bater o Peñarol. Por seu rosto, escorria sangue – seu próprio sangue. Ninguém sabe bem de onde veio aquilo: há quem diga que, ao
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levantar o troféu, o zagueiro – nascido em Rivera, cidade que é separada do Brasil, literalmente, por uma ruazinha - teria acertado a própria cabeça.“Se é para dizer o que acho, diga que sangrei após cabecear a bola em cima da linha, num chute do Morena, quanto o jogo estava 2 a 1 para nós, evitando o empate”, disse ele, com um sorriso no rosto, em entrevista ao Globoesporte.com. “Ela veio de rosca, fez um furinho e, depois, saiu sangue. Pronto.” Não importa. O que vale é que a imagem combinou com a fama de De León e só serviu para aumentar sua mística em particular, mas também a dos uruguaios em geral no futebol brasileiro – à época representados também no gol, com Rodolfo Rodríguez se tornando ídolo do Santos.A mesma mística acompanhou Sebastián “El Loco” Abreu quando chegou ao Botafogo em 2010, já veterano, depois de ter rodado o mundo. Já era assim por causa dos gols e da entrega com que entrava em campo, mas se tornou loucura recíproca na decisão do Campeonato Carioca de 2010 quando, 25 minutos do segundo tempo, empate em 1 a 1 contra o Flamengo, o louco fez jus ao apelido ao bater o pênalti decisivo com cavadinha, mansa, no meio do gol. Pronto. Era mais um uruguaio virando mito no Brasil. “A maior felicidade que tive nessa minha passagem foi ver o muro em frente à sede do Botafogo com meu rosto”, contou Abreu à época ao FIFA.com. “Todos aqueles ídolos e eu ali, de intruso.”Opa, intruso não. A história de Abreu é mais um capítulo, a esta altura já quase aguardado, dessa relação que há tanto tempo funciona tão bem, talvez justamente porque é de opostos – o grande e o pequeno; o virtuoso e o aguerrido. Até o ponto em que não será nada estranho perceber como os uruguaios – e não só gente como Alvaro Pereira, do São Paulo, ou Nicolás Lodeiro, do Botafogo - se sentirão em casa na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Uma parte importante da história do futebol charrúa, afinal, passa inevitavelmente pelo Brasil.
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Uruguay and Brazil prove opposites attract If you were to read the countries’ history books, you could well imagine that Brazilians and Uruguayans have more than enough reasons to live uneasily alongside each other. After all, when the 176,000 km2 territory in the Southern Cone concluded its independence process in 1828, it was only after freeing itself from Brazilian occupation – a nation which shortly before, in 1822, had gained independence from Portugal. Indeed, what today is Uruguay was formally Brazilian territory between 1817 and 1825, under the name of the “Cisplatine Province”.Moving on from this turbulent geographical relationship and navigating the waters of the two nations’ shared footballing history, even clearer reasons for discord emerge. How would you expect
BRASIL Brazilians to feel, for example, about the country which inflicted on them their most painful defeat of all time – the infamous Maracanazo in the final game of the 1950 FIFA World Cup Brazil™?Even so, however much the pasts of Brazil and Uruguay are filled with episodes of rivalry and tension, the countries’ peoples insist instead on a relationship based on friendship and admiration. Thus, despite having motives aplenty to produce angst-filled on-the-pitch encounters, it is simply not the case between A Seleção and La Celeste.“I was crying more than the Brazilians. It made me very sad to see them suffering like that,” said Uruguay’s Juan Schiaffino, scorer of his side’s equaliser in that fateful 2-1 win on 16 July 1950, in Rio de Janeiro’s Maracana, which handed Los Charrúas the world title. “When we were waiting to receive the cup out on the pitch I felt like running off to the dressing rooms. We were all overcome with emotion.”It is as if sharing one of the largest outpourings of collective emotion in FIFA World Cup history has created an inextricable bond between Brazil and Uruguay. Nor can it be mere coincidence that so many Uruguayans have not only crossed the border and enjoyed success in the Brazilian game, but have also gone on to gain genuine iconic status at the clubs they played for.Tricolor traditionThere is no better example of that trend than Sao Paulo Futebol Clube,
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whose history is so liberally sprinkled with Uruguayan heroes – with four particularly notable cases – that in 2012 the club launched a commemorative jersey mixing the red, white and black of O Tricolor Paulista with the sky-blue of the Uruguayan national team. What is more, there is a whole book dedicated to that phenomenon: Luis Augusto Simon’s Tricolor Celeste.It all started with two signings Sao Paulo made from the great Penarol team of the early 1970s, Pedro Rocha and Pablo Forlan, while that side’s keeper Ladislao Mazurkiewicz also moved to Brazilian soil to join Atletico Mineiro. Rocha was an intelligent creative presence and accurate passer, one of those performers with a rare knack for controlling the tempo of a game. Considered by O Rei Pele as one of the five best players he had ever seen, El Verdugofound in Brazil the perfect stage to unleash all his class. “Brazil is the country where the best football is played,” said the man himself on the day of his unveiling. “I hope to prove that the club have done good business by signing me.”Rocha was as good as his word. After years of on-the-field disappointment, during which Sao Paulo had focused their finances on building their Morumbi stadium, Rocha and Forlan helped make O Tricolor Paulista great again. In 1970, shortly after Rocha’s arrival, the club ended a 13-year title drought and, with the Uruguayan pair both on board, were crowned Paulista champions in 1971 and 1975 and put together a remarkable 47game unbeaten streak in 1974.If Rocha was the brain that made that Sao Paulo side tick, countryman Forlan was the heart, lungs and much more besides. The right-back was good on the ball, but it was not his technical ability that earned him the devotion of the Morumbi faithful. That came courtesy of his insatiable appetite for covering every blade of grass, his fullblooded determination to win every challenge and even a willingness to deliver a swift kick or two if required.“I’ve never felt prouder than when [former club President]
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Henri Aidar said that the history of Sao Paulo should be divided into before and after Forlan,” said the player, who for Brazilian football fans epitomised the phrase ‘raça uruguaia’ (Uruguayan grit). “To this day, I still wonder whether I should ever have left the club,” he added.Setting a trendAfter that sensational duo, it is easy to understand why Sao Paulo have favoured Uruguayan imports ever since. Next to leave his stamp was Dario Pereyra, who touched down at SPFC in 1977. Brought in having made his name in an excellent Nacional de Montevideo side, he, like Rocha and Forlan, was a born winner.This trait can potentially be traced to Uruguay’s relatively small population, with the country’s very best players constantly finding themselves competing against each other for silverware. Suitably battle-hardened, centre-back Pereyra swiftly helped Sao Paulo win their first ever Brasileiro championship in his first season at the club.“It was only later on that I realised just how difficult it was to win the Brazilian title,” said the defender, who had been used to domestic success at Nacional. “The 1977 title was Sao Paulo’s first Brasileiro and the second took nearly another decade to arrive,” added Pereyra, on two of the highlights of his memorable 11-year spell at the Morumbi.Pereyra’s class and determination no doubt helped lay the foundations for fellow centre-back and another man endowed with raça uruguaia in spades: Diego Lugano. The undoubted peaks of Lugano’s time with SPFC came in 2005, when he played an integral part in the club’s triumphs in that year’s Copa Libertadores and FIFA Club World Cup.“I
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like it when people call me a ‘caudillo’ (Editor’s note: a term usually associated with an authoritarian military leader),” said the Uruguay captain. “In football you need character to win and that’s something I’ve got.”Winning and showing character. Those are two traits that Gremio fans will always associate with another Charrúa star, Hugo De Leon. What is more, there is a photo that personifies De Leon’s never-saydie attitude: the Gremista skipper lifting aloft the club’s first ever Copa Libertadores trophy, following victory over Penarol, with blood pouring down his bearded face.Curiously, and detracting slightly from the warriorlike portrayal, nobody seems sure how De Leon cut himself. Some naysayers even suggested that the centre-back – born in the Uruguayan town of Rivera, which is literally a street away from the border with Brazil – caught himself on the head when lifting the sizeable trophy.No matter. What really counts is that the image cemented De Leon’s legend, helping fuel his mystique and that of Uruguayan players in Brazilian football at the time, a situation also buoyed by keeper Rodolfo Rodriguez’s feats between the sticks at
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Santos.That same mystique surrounded well-travelled striker Sebastian Abreu when touching down at Botafogo in 2010. This aura was accentuated even further after the final of that year’s Carioca championship, when he scored the decisive goal against Flamengo via an outrageous chipped penalty kick.“The biggest thrill of my time at the club was seeing my face on the wall in front of the Botafogo headquarters,” said El Loco Abreu to FIFA.com. “All those iconic figures and me there, crashing the party.”A party-crasher by no means, Abreu’s story is just another chapter in the success story of Uruguayans in the Brazilian game. Why do Los Charrúas fit in so well? It could be a case of opposites attracting: players from a small nation thriving in a large one, or gutsy performers with raça savouring life among virtuosos.Uruguay’s squad at Brazil 2014 may well feature Brazil-based performers like Sao Paulo’s Alvaro Pereira and Botafogo’s Nicolas Lodeiro, who are sure to feel right at home. As should the rest of La Celeste contingent: a major chunk of the history of Uruguayan football is, after all, tinged with a distinctly Brazilian flavour.
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