Fazenda da Grama ed45

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ed. 45 • AGOSTO de 2015

REVISTA FAZENDA DA GRAMA • EDIÇÃO 45 • AGOSTO 2015

Boulevard da Grama Um pé no golfe e outro na natureza






P O LT R O N A P ATA G Ă” N I A Design Bruno Faucz

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As crianças, o futuro Esta edição mostra três iniciativas que procuram, cada uma à sua maneira, garantir um futuro para as crianças que hoje vivem em situações de risco ou foram separadas de suas famílias. Dois torneios realizados na sede do Fazenda da Grama tiveram suas arrecadações destinadas a duas instituições de renome nessa área: UNICEF e ITACI - Instituto de Tratamento do Câncer Infantil. Na seção Social, temos a trajetória inspiradora do Instituto Fazendo História, uma ONG que trabalha em várias frentes para ajudar crianças e adolescentes que vivem em abrigos a sonhar com um futuro em que possam trabalhar, amar e conviver. O projeto mais importante, do qual a nossa diretora de Arte, Nina Franco, já fez parte, e guarda na memória com muito carinho, é a confecção de álbuns que narram a história da criança. Em encontros semanais com voluntários, leituras e muita conversa, elas conseguem elaborar sua trajetória, que é registrada em um grande álbum cheio de fotos e informações. Temos também a arquitetura elegante e clássica de Clarissa Strauss, que numa entrevista à jornalista Renata Turbiani revela suas principais influências. E a paisagista Chris Pierro, que desde criança já tinha uma verdadeira paixão por plantas, também conta de onde tira a inspiração para seus refúgios verdes. Em sua coluna, Kevin Bulman explica que o golfe é um jogo para ser praticado mais pela mente do que pelo corpo, já que exige uma grande acuidade e pensamento estratégico. Boa leitura!

QUEM FAZ

Denilson Milan

Rosane Aubin

Nina Franco

Renata Turbiani

Kevin Bulman

Sylvio Telles

Foto de capa: Sylvio Telles

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Contatos Fazenda da Grama Pabx. 11 4591-8000 Clubhouse Starter / Proshop / Agendamentos: 11 4591-8001 Clubhouse Bar 11 4591-8003 Clube 11 4591-8004 Administração Juan Higuera Romero (gerente geral) 11 4591-8010 Administração Eng. Sylvio (gerente Golfe & Áreas Verdes) 11 4591-8017 Administração Rafael Urbini (sub-gerente) 11 4591-8007 Engenharia e Manutenção Eng. Valdeir (construções) 11 4591-8018 Administração Regina (assistente) 11 4591-8015 Administração Tania (assistente) 11 4591-8011 Administração Janaina (assistente) 11 4591-8005

Para anunciar – Tel. (11) 3521-7329 Denilson Milan – denilson@fortunacom.com.br www.facebook.com/fortunacom

CONSELHO EDITORIAL Luís Eduardo Americano Araújo, Fernando Viana Lomonaco e Denilson Milan

A revis­ta não se res­pon­sa­bi­li­za pelos con­cei­tos emi­ti­dos nos arti­gos assi­na­dos. As pes­soas não lis­ta­das no expe­dien­te não estão auto­ri­ za­das a falar em nome da revis­ta ou a reti­rar qual­quer tipo de mate­ rial sem pré­via auto­ri­za­ção emi­ti­da por carta timbrada da reda­ção.

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Diretor Executivo – Denilson Milan Publisher – Rosane Aubin Direção de Arte – Nina Franco (inspiredesignlab.com.br) Colaboraram nesta edi­ção – Renata Turbiani, Kevin Bulman e Sylvio Telles (texto), Wel Calandria e Clarissa Di Ciommo (foto) e Silvana Marli (revisão)


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sum á r i o

12 Boas-Novas Ovo e Uva, um lugar para degustar bons vinhos e comidas 14 Arquitetura Clarissa Strauss: qualidade e personalização 24 Objetos do desejo A volta de ícones do design e novidades em alta tecnologia 26 Paisagismo Chris Pierro: espaços para despertar os sentidos 34 GOLF TIPS Golfe, um jogo para a mente 36 Bate-bola O tour da Tocha Olímpica e o Rio na rota da NBA 38

TORNEIO Taça ARA e FortunA Golf Cup: tacadas a favor das crianças

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Viagem Aluguel em destinos paradisíacos

58 arte SP-Arte Foto reúne produção atual e clássicos 62 Por Dentro do Campo Aeração garante saúde do green 64 SOCIAL Instituto Fazendo História: laços para um futuro 70 especial Boulevard da Grama: alto padrão, ar puro e belas paisagens 78 Eventos Match Play, Festa Junina e Taça Nespresso agitam a sede 86 Janela Flávio Lattes registra o pôr do sol

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b o as n o v as

O retorno

A obra A noiva, da artista portuguesa Joana Vasconcelos, voltou ao seu país de nascença e agora faz parte da Coleção Antonio Cachola, exibida de forma permanente no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (Mace). A escultura, feita com tampões femininos, foi censurada na exposição que ela realizou no Palácio de Versalhes, na França, em 2012. Mas nem todos foram conservadores como os curadores do luxuoso palácio francês. A obra passou por 18 mostras em 12 países, incluindo o Brasil, mais precisamente São Paulo. A partir de agora, quem for a Elvas poderá conferir o enorme lustre confeccionado com milhares de tampões pela irreverente e provocativa artista. A Coleção Antonio Cachola, aliás, também vale uma visita atenciosa. É reconhecida como uma das mais importantes e completas em arte portuguesa contemporânea, e reúne obras realizadas a partir dos anos 1980, década em que os artistas de lá atingiram visibilidade e reconhecimento, tanto interno quanto externo, inéditos. Joana Vasconcelos, talvez a principal artista portuguesa da atualidade, também está expondo a série Material world em Londres, na galeria Phillips. www.cm-elvas.pt www.phillips.com

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Para bons bebedores

Que tal escolher um vinho para levar para casa em meio a porções de comidinhas deliciosas ou um almoço completo mesmo, harmonizado? Esse é o propósito dos sommeliers Fernando Perazza e João Renato da Silva, que abriram neste ano o Ovo e Uva, um espaço descolado e moderno no coração gastronômico de Pinheiros, na Rua Mateus Grou. Com mais de 200 rótulos escolhidos com primor em importadoras, eles também capricharam na parte gastronômica, que inclui rotisseria, empório e restaurante. De porções como a alheira grelhada servida com purê de limão e compota de maçã e as lulinhas acompanhadas por maionese levemente picante, até pratos como a deliciosa porchetta de pele crocante com cuscuz marroquino, os pratos são feitos no capricho e acompanham bem a valorosa carta de vinhos. Funciona todos os dias, das 10h à meia-noite, exceto aos domingos, quando fecha às 17h. www.ovoeuva.com.br

Comer, beber e escolher: o ambiente aconchegante abriga rotisseria, empório, restaurante e adega; acima, comidinhas para harmonizar com a extensa carta de vinhos

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arquitetura

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FOTOs:Tuca Reinés

Forma e função em sintonia Clarissa Strauss busca compor espaços que transcendam modas e tendências, e sua principal preocupação é com qualidade e personalização

Por Renata Turbiani fotos Tuca Reinés e Salvador Cordaro

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ormada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), Clarissa Strauss é uma das mais requisitadas profissionais da atualidade. Com passagens pelos escritórios de João Armentano, no Brasil, e Augusto Romano Burelli, na Itália, ela acabou abraçando a profissão meio sem querer − sua primeira opção na faculdade era análise de sistemas. Sempre preocupada com qualidade e personalização, a arquiteta procura refletir os sonhos e os desejos do cliente em seus trabalhos, e valoriza a criação de ambientes que promovam harmonia e bem-estar. “Acredito que há uma ligação direta entre composição do ambiente e desenvolvimento humano. A partir desse conceito, as qualidades espaciais e funcionais devem estar em sintonia com as necessidades e os desejos das pessoas”, analisa. Seus projetos buscam transcender modas e tendências: a ideia é construir uma arquitetura que perdure no tempo e seja referência de época, com estilo e personalidade. Uma sintonia entre forma e função. Tendo como marca a valorização de materiais naturais, em composições que destacam o clean, o básico e a essência do bom e do duradouro, Clarissa tem em seu currículo, além de centenas de projetos residenciais e comerciais, os interiores de um barco de 120 pés e de uma lancha de 50 pés. “Um cliente do ateliê nos deu esse presente. No caso do barco, foi um projeto incrível e um desafio e tanto, que durou cinco anos”, diz. Nesse período, ela participou de diversas feiras náuticas, muitas delas fora do país, e contou com a consultoria de empresas especializadas. “Em um barco, é preciso pensar no peso de cada material ou móvel escolhido, pois toda peça pode interferir no todo. Outra coisa muito importante é que cada espaço e cada cantinho têm de ser muito bem aproveitados”, diz. Fã de cores e dos arquitetos Álvaro Siza, Louis Kahn e Peter Zumthor, Clarissa ainda tem muitos planos para o futuro. No ano

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FOTOs:Tuca Reinés

que vem ela deverá lançar uma linha de tapetes para decoração e estuda a viabilidade de colocar à venda uma coleção de mobiliário desenhada por ela. “É um sonho, e eu espero que em breve possa realizar”, planeja. Fazenda da Grama – Inicialmente você cursou faculdade de matemática. Como se deu a mudança para a arquitetura? Clarissa Strauss – Na verdade, eu queria ter feito análise de sistemas, e como sempre gostei muito de matemática, esta foi minha segunda opção. Acabei passando e resolvi cursar. Só que me senti deslocada, então decidi tentar novamente a faculdade de análise de sistemas. Desta vez, coloquei arquitetura como segunda opção. Mas por que arquitetura? Tenho dois tios arquitetos, acho que foi mais por conta deles que escolhi esse curso. E meu pai, na época, tinha uma construtora. Isso também colaborou na minha decisão. Quando fui prestar o vestibular novamente, tive de fazer uma prova de aptidão em arquitetura e ali tive a certeza de que queria ser arquiteta. O campus, o prédio da faculdade, os desenhos da prova... Tudo isso me mostrou o caminho. Só que essa era minha segunda opção no vestibular, eu ainda podia ser chamada para a primeira. Naquele momento bateu um certo nervosismo, mas no final deu tudo certo. E como foi o seu início na profissão? Logo que me formei, meu orientador da tese me convidou para trabalhar com ele e eu aceitei. Ele era muito amigo do João Armentano, e um dia fomos visitar o escritório dele. O João estava precisando de um arquiteto e eu me candidatei ao cargo. Trabalhei com ele por um ano, aí veio o período Collor e a situação no escritório ficou difícil. Como eu sempre tive o sonho de ir para a Itália, aproveitei e me mudei pra lá. Fiquei dois anos. Trabalhei com alguns arquitetos italianos e em um laboratório de restauração de bens culturais. Também estudei design de móveis no Politecnico de Milano. Quando voltei para o Brasil, o João ficou sabendo e me chamou para trabalhar com ele de novo. Fiquei dez anos lá. Quando foi que abriu o seu próprio escritório? Foi em 2001. Quando saí do escritório do João Armentano, fiquei três meses trabalhando em home office. Aí senti necessidade de ter um espaço próprio. Nesse período, vários clientes que eu atendia no João pediram para que eu continuasse prestando assessoria para eles. O João, então, me terceirizou. Isso me ajudou muito no começo. Mas aí chegou o momento de romper com esse sistema. Não estava mais funcionando e o meu escritório já estava se autossustentando. Era hora de andar com as minhas próprias pernas.

Conforto no campo: o projeto Fazenda Fazendinha, em Mogi-Guaçu, interior de São Paulo, procura a harmonia com o exterior por meio do uso de vários tipos de madeira, mobiliário revestido por tecidos, tapetes e fibras naturais; no pavimento inferior, ficam cinema, salão de jogos, vestiários e áreas de serviço; no superior áreas íntimas, sociais e de lazer

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FOTOs:Salvador Cordaro

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Quais são as suas referências na arquitetura? São os arquitetos Álvaro Siza, de Portugal; Louis Kahn, da Estônia; e Peter Zumthor, da Suíça. E o que é a arquitetura para você? É refletir na composição da obra os sonhos e os desejos do cliente. Acredito que há uma ligação direta entre composição do ambiente e desenvolvimento humano. A partir desse conceito, as qualidades espaciais e funcionais devem estar em sintonia com as necessidades e os desejos dos clientes. É visível nos seus projetos a preocupação com materiais e personalização. Mas, para você, qual a principal qualidade do seu trabalho? A essência do meu trabalho é a qualidade. Prezo pela qualidade de tudo, especialmente dos materiais. Quero que eles sejam duradouros, belos, confortáveis e cumpram seu papel. E meu ateliê não é uma fábrica de projetos. Cada um é especial e único. Damos um atendimento muito personalizado, e eu estou sempre muito presente. Para mim, não importa o tamanho do projeto, pode ser 50 metros quadrados ou 2.000, quem busca qualidade e criatividade, encontrará comigo. Do que você mais gosta no seu trabalho? Amo a parte da criação e ver o projeto finalizado. É sempre muito gratificante. Por falar em criação, como é o seu processo de elaboração de um projeto? É muito instintivo, não tem uma regra. Posso estar na praia e, de repente, olhar para um coral, e ter uma ideia. Você também desenha móveis. De qual tipo? Isso é algo de que gosto muito, meu sonho é ter uma linha completa de mobiliário. Espero que em breve eu consiga realizá-lo. Os móveis que desenho são todos os fixos de uma residência ou escritório como estante, mesa, aparador... Quanto aos materiais, existem muitas possibilidades, mas gosto muito de latão envelhecido, aço corten, madeira e mármore. São materiais mais nobres e duráveis. Além da linha de móveis, tem outros planos nessa área? Estou desenvolvendo uma linha de tapetes para decoração, mas ela não saiu do forno ainda. Provavelmente ficará para o ano que vem. Como falamos em materiais, como mesclá-los sem ficar over? Puxa, essa pergunta é difícil. Acredito que é preciso ir compondo as diversas texturas, os materiais e as cores… Eu trabalho muito instintivamente e sempre dá certo. E quais materiais estão sendo mais usados hoje em dia nos projetos arquitetônicos? Os porcelanatos estão ganhando cada vez mais espaço em nossos projetos por conta de sua beleza e resistência. E eles estão cada vez mais finos. Dá para colocá-los em cima de outros pisos, o que é ótimo em reformas. Outro material que vem se destacando é o dekton. É uma superfície ultracompacta, bastante tecnológica e super-resistente, que pode ser usada como revestimento, piso e até fachada. E ele tem uma infinidade de cores.

O astro da sala: a inspiração inicial na decoração da casa no Jardim Paulista foi o sofá em veludo roxo da MiCasa, e a partir daí foram selecionados os demais móveis, cores e texturas; o projeto arquitetônico procurou integrar os espaços de convivência internos e externos, com grandes portas de correr que, quando abertas, permitem usufruir ao máximo o jardim, a piscina e a área da churrasqueira

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FOTOs:Tuca Reinés

Bela vista: a arquiteta procurou criar espaços despojados que permitissem a contemplação da paisagem na decoração do barco de 120 pés; os mobiliários e os painéis internos foram compostos em sua maioria de madeira e tecidos naturais

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Você também tem preocupação com o meio ambiente, mas o que é preciso para tornar as construções sustentáveis? É preciso incluir painéis de captação de energia solar, construir cisternas de captação de água de chuva e grandes caixilhos para que a luz natural seja a mais utilizada durante o dia. Também é preciso implantar o projeto de forma correta, permitindo assim a entrada de ventilação cruzada, e usar lâmpadas LED, entre outros elementos. E ainda tem os jardins verticais e as coberturas verdes. No caso das coberturas, apesar de ainda pouco exploradas, elas são incríveis e, quando se trata de sustentabilidade, são fundamentais. Além de ser um presente para as cidades, trazem conforto térmico e acústico para os ambientes. Quanto às técnicas construtivas, quais são as que você mais utiliza? Ainda utilizo métodos convencionais, de alvenaria e estrutura de concreto, na maioria de meus projetos, talvez porque não tenha aparecido um cliente mais arrojado. Eu adoraria trabalhar com estrutura metálica, mais sustentável e esteticamente mais leve. Em projetos de interiores, especialmente os comerciais e os corporativos, utilizamos muito o drywall. Tanto na arquitetura quanto na decoração de interiores o que é preciso para deixar a casa atemporal? O projeto tem que ser bom, bem estudado, bem implantado e construído com materiais de qualidade, assim ele será atemporal. Isso é algo que guia meu trabalho. Em arquitetura não dá para usar o que está na moda no momento. Eu sempre opto por utilizar elementos mais naturais, como madeira e pedra, porque eles são totalmente atemporais. O mesmo vale para o desenho dos móveis. Procuro criá-los com linhas mais retas. A ousadia é melhor deixar para uma ou outra peça. Fora isso, a relação entre arquiteto e cliente é fundamental para a elaboração de um bom projeto. E se o cliente for objetivo e souber o que deseja, já é meio caminho andado. A mim caberá colaborar com ele para a elaboração de um projeto que perdure no tempo. Se os moradores gostarem de fazer mudanças na decoração de acordo com as tendências do ano, como cores e texturas, por exemplo, quais são as duas dicas? É difícil alguém mudar a decoração todos os anos. Para mim seria uma delícia, só que como é um processo demorado, creio que a cada cinco anos é uma média perfeita. Mas caso o cliente queira realmente mudar alguma coisa, pode pensar em elementos mais simples como troca de almofadas, pintar uma parede com cores diferentes, colocar um tapete ou uma cortina novos. Você também elabora projetos de interiores para lanchas e barcos. Como começou nesse mercado? Foi muito natural. Um cliente do ateliê nos deu de presente esses projetos. O do barco durou cinco anos. Acompanhamos toda a execução. Ele foi feito em um estaleiro no Rio de Janeiro e uma vez por mês eu ia até lá. Nós desenhamos todo o interior, inclusive as paredes. É um barco de 120 pés, com cerca de 600 metros quadrados e cinco suítes, todo revestido de madeira. Foi um projeto incrível e um desafio e tanto. Também fiz o interior de uma lancha de 50 pés para o mesmo cliente. Mas foi bem mais tranquilo. Aliás, depois de toda a complexidade do outro, qualquer projeto fica mais simples.

Adequação: a casa dos anos 1970, localizada no Jardim Europa, foi atualizada com novos materiais, infra­estrutura, segurança, tecnologia, ampliação dos dormitórios e closets e construção de nova piscina e área de lazer; materiais como assoalho de madeira ipê escurecido, painéis de madeira africana wengué, guarda-corpo em vidro, aço inox e limestones trazidos da França foram escolhidos para chegar ao visual contemporâneo desejado; os tapetes Odegard do antiquário Sandra e Márcio contracenam e servem de base para receber o mobiliário da B&B, da Minotti, da ProMemória e da Living Divani


FOTOs:Salvador Cordaro

Integração: nesta residência em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, os espaços foram pensados para favorecer a convivência entre moradores e convidados; para permitir a ventilação e manter a conexão com o exterior, a arquiteta optou pelas portas de correr; no revestimento da fachada foi usado um tijolo importado Quais são as principais diferenças entre esse tipo de projeto e o de residências e escritórios? Em um barco, é preciso pensar no peso de cada material ou móvel escolhido, pois cada peça pode interferir no todo. Outra coisa muito importante é que cada espaço e cada cantinho têm de ser muito bem aproveitados. A iluminação também precisa de bastante atenção, já que a voltagem é diferente e os materiais têm de ser específicos contra maresia. E como tornar o interior de uma lancha ou um barco aconchegante? Usando cores, texturas, madeira e materiais confortáveis. No que está trabalhando atualmente? Recentemente finalizamos o padock de um autódromo no interior paulista, e em andamento temos um projeto de interiores em Miami, alguns apartamentos em São Paulo, e uma residência em Ubatuba, no litoral paulista.

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Produtos Seixos verde, RÊguas de Limestone Saint Remy, Limestone Gris Porto Split Face Arquiteto Guilherme Torres Ambiente Villa Deca • Casa Cor 2014

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objetos do desejo

Ícone do design A poltrona Antropus, criada em 1948 pelo italiano Marcos Zanuso para o cenário da peça The skin of our teeth, de Thornton Wilder, chega ao Brasil pela Montenapoleone, representante exclusiva da Cassina no país. Toda estofada, com um assento grande e confortável, ela tem um perfil elegante e sinuoso, e pode ser revestida em couro ou tecido. www.montenapoleone.com.br www.cassina.com

De volta A mesa Andorinha, que tem versões com e sem revisteiro, foi criada pelo designer polonês radicado no Brasil Jorge Zalszupin na década de 1960. Produzida em pau-ferro e com revisteiro em couro natural, a peça foi relançada pela Etel. www.etelinteriores.com.br

Versão compacta O sofá Polder, assinado por Hella Jongerius para a Vitra, ganhou uma versão menor, de dois lugares, que já está à venda no Brasil. Com encosto e formas assimétricas, o modelo é revestido em tecidos coordenados produzidos com alta tecnologia. www.vitra.com Telefone: 11-3478 7111

Portuguesa, com certeza A poltrona de varanda portuguesa, confeccionada no início do século XX, é uma representante do mobiliário do campo àquela época, com estrutura retilínea e braços em recortes. É feita em madeira clara acetinada. www.arnaldodanemberg.com.br

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Peça emblemática Criada em 1965 pelo designer Joe Colombo para a Kartell, a poltrona 4801 é muito procurada em leilões e faz parte do acervo de museus como o MoMA e o Victoria and Albert. A marca decidiu relançar o produto, que já está disponível no Brasil. www.kartellsp.com.br

Ares do Leblon Selecionada pelo iF Awards 2009, considerado o Oscar do Design, a poltrona Leblon, desenhada pelo estúdio Lattoog e produzida pela Schuster Móveis, lembra o desenho da calçada de pedra portuguesa da praia carioca. É feita em compensado naval certificado e traz almofada com estampa exclusiva. www.moveis-schuster.com.br www.lattoog.com

Curvas brasileiras A coleção de vasos Paisagens Brasileiras, desenhada por Judith Pottecher e confeccionada em Corian® nas cores Concrete e Suede, é uma homenagem às montanhas e serras brasileiras e às curvas de Oscar Niemeyer. www.corian.com.br

Engrenagem A mesa de centro Bonet, da Adresse, tem linhas modernas que lembram o estilo industrial. www.adresse.com.br

Charme natural A mesa de centro tem tampo folheado em carvalho e base revestida em junco natural. Novidade da Armando Cerello. www.armandocerello.com.br

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PAISAGISMO

RefĂşgios verdes Por Renata de Farias fotos Celina Germer

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Chris Pierro pratica um “paisagismo sensorial” que privilegia desejos e emoções dos clientes na criação de espaços para desfrutar a natureza

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oi na infância que Chris Pierro começou a traçar sua carreira. Mesmo sem saber. No sítio da família, na cidade de Arujá, na Grande São Paulo, onde ela costumava passar as férias escolares, o contato com o verde acabou transformando-a em uma grande observadora. “Naquela época eu já apreciava e explorava a natureza instintivamente”, comenta. Com escritório próprio em São Paulo há sete anos, a paisagista é especializada na criação de projetos e soluções verdes para residências, condomínios, shoppings e empresas. As diferentes formas, texturas e a diversidade das espécies brasileiras são sua constante fonte de inspiração. Mas não só isso. Ela conta que tudo a estimula a criar, desde uma poesia e um livro até uma viagem, a moda e a arte. Chris Pierro revela que o princípio de seu trabalho é entender as emoções e os desejos das pessoas. Para a paisagista, elaborar um jardim, além de um sonho, é um ato de amor e um grande privilégio. “Costumo brincar e chamar cada projeto de filho, pois a ligação que estabeleço com eles é muito forte e ativa. E abrange várias etapas, como a criação, a execução e a entrega. Eu curto, vivo e participo ativamente de cada trabalho”, diz.

Tom sobre tom: a inspiração para o projeto da Casa Cor 2015 veio dos desenhos das espécies brasileiras, principalmente as marantas; a paleta de cores foi toda influenciada pelos tons de verde

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Antes de determinar um estilo, ela costuma usar o que chama de “paisagismo sensorial”, para então, com um olhar conceitual, iniciar a criação e encontrar o conceito ideal. “Seja clássico, contemporâneo, tropical..., o que mais me desperta interesse em um projeto é o desafio de criar um refúgio verde. O que me move é poder levar o verde e despertar os sentidos por meio desses elementos”, detalha. Chris Pierro não para nunca. Além dos muitos projetos em que atua, ela encontra tempo para participar de mostras como a Casa Cor. Presente no evento há três anos, na última edição, realizada no Jockey Club de São Paulo entre os dias 26 de maio e 12 de julho, ela apresentou o Jardim das Casas. Nele, inspirou-se nas formas e nos desenhos das espécies brasileiras, principalmente as marantas − elas, inclusive, ganharam destaque, e foram dispostas de forma geométrica para serem valorizadas como obras de arte no jardim. Fazenda da Grama – Por que escolheu o paisagismo? Chris Pierro – O paisagismo é uma grande paixão que vem das temporadas no sítio da minha família, onde eu passava as férias na infância. O contato com o verde me tornou uma observadora. Naquela época eu já apreciava e explorava a natureza instintivamente. E como foi o seu início na profissão? O início aconteceu há sete anos, quando abri meu escritório, mas o processo começou antes disso, em um movimento que eu chamo de “paixão em ação”. Foi quando eu busquei exercer um trabalho que fizesse sentido para mim, que me movesse. Neste caso, o amor pelo verde, pela natureza e pelo belo foram as minhas principais influências. Foi um grande presente, me sinto muito grata e realizada. Como você define o seu estilo? Meu estilo de trabalho é muito focado e ligado em entender as emoções e os desejos das pessoas. Antes de definir um estilo, costumo usar o “paisagismo sensorial” para então, com um olhar conceitual, iniciar a criação e definir o estilo. Seja clássico, contemporâneo, tropical..., o que mais me desperta em um projeto é o desafio de criar um refúgio verde, é poder levar o verde, criar paisagens e despertar os sentidos por meio desses elementos.

Genuinamente brasileiro: elementos da cultura nacional também dão o tom no Jardim das Casas, na mostra Casa Cor 2015; eles estavam presentes nos tijolos artesanais, nas cuias de barro e nas poltronas em fibra de bambu produzidas artesanalmente

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Agência de publicidade: a paisagista optou por um criar um projeto que valorizasse o conceito moderno do local; espécies vegetais de folhagem e verdes exuberantes foram sugeridas para dar volumetria e a mistura de plantas tropicais contrasta com a arquitetura existente

Independentemente do estilo, o que significa para você criar um jardim? Costumo brincar e chamar cada projeto de filho, pois a ligação que estabeleço com eles é muito forte e ativa. E abrange várias etapas, desde a criação e a execução até a entrega. Eu curto, vivo e participo ativamente de cada um. Muitas vezes o resultado final de um jardim não é imediato. No paisagismo existe o tempo de maturação entre o plantar e a plenitude de cada espécie vegetal. Além disso, há as transformações realizadas pelo tempo no jardim. E onde busca inspiração? O mundo me estimula, e a partir daí tudo pode me inspirar. Desde uma poesia, uma pessoa comum, uma viagem, uma paisagem, um lugarejo, um livro, uma fotografia. Também pode ser algo urbano, a moda e a arte, a folha de uma árvore caída... Tudo isso é altamente inspirador pra mim. E dessas inspirações, que valorizo muito, inicia-se o meu processo criativo. Pessoalmente, quais elementos você mais gosta de utilizar em um projeto? Voltando para minha infância, nesta parte entra a memória afetiva. Adoro, quando possível, abusar de espécies vegetais com floração variada, frutíferas e aromáticas. Gosto muito da exuberância

das plantas tropicais e também de utilizar recursos orgânicos ou geométricos para dar forma ao projeto. Elementos que remetam ao movimento e aos sons das águas e o fogo também rendem recantos incríveis. Por falar em espécies, você costuma misturar algumas que, na teoria, podem não ter muito em comum, mas que funcionam muito bem juntas na prática. Como faz essas composições? Usar várias espécies vegetais valoriza o projeto de paisagismo. Mas, para fazer essas composições, além da adequação estética, temos de respeitar a adaptação de cada uma ao local. E o bacana é que usar espécies vegetais que se completem na prática facilita a manutenção e os cuidados com o jardim. Qual a tendência atual em paisagismo? Criar e implementar um jardim que se desfrute, que se viva e se aproveite tanto durante o dia quanto a noite. O que é atual são os refúgios particulares e a beleza do paisagismo, tomando partido do que já existe e potencializando as áreas por meio de soluções verdes. Mas como se faz para valorizar os ambientes com o paisagismo? Acho que o paisagismo e a arquitetura caminham juntos. Um

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belo projeto de arquitetura é vestido e finalizado por um belo projeto de paisagismo. O paisagismo, muitas vezes, é usado para ressaltar vistas ou, em alguns casos, escondê-las, até mesmo garantir a privacidade. Com esses recursos os resultados são potencializados, e os espaços valorizados. Você tem participado das últimas edições da Casa Cor. Qual a importância desse evento para você? Participei das três últimas edições da Casa Cor São Paulo, inclusive a deste ano. Esse evento é a grande referência nacional, e influencia todo o mercado e as outras capitais do Brasil, além de países vizinhos. Chilenos, peruanos, argentinos e uruguaios são alguns dos estrangeiros que visitam a mostra. A Casa Cor São Paulo é a maior mostra da América Latina, um evento que envolve vários segmentos. Desde profissionais de arquitetura e paisagismo até o mercado de arte, design, mobiliário, indústria, comércio... Tendências, lançamentos de produtos e as grandes referências são ditadas pelos profissionais que participam. Você gostaria de falar sobre o projeto deste ano? Neste ano criei o Jardim das Casas. Ficava em uma área de 400 metros quadrados que abrigou a segunda vila de casas da mostra. A minha inspiração foram as formas e os desenhos das espécies brasileiras, principalmente as marantas. Elas, inclusive, ganharam destaque, dispostas de forma geométrica, para serem valorizadas como obras de arte no jardim. Abusei de espécies vegetais exuberantes e nativas como as embaúbas e as bananeiras. A paleta de cores foi toda influenciada pelos tons de verde. Usei e abusei de todas as gamas da cor, que podiam ser observadas nas plantas, no mobiliário e até no pórtico criado em estilo industrial. Os elementos da nossa cultura também foram traduzidos nos tijolos artesanais, nas cuias de barro e nas poltronas em fibra de bambu feitas manualmente. A iluminação do jardim foi toda criada especialmente para a mostra. Nela utilizei modelos de luminárias em cobre, que

Para respirar: o projeto de paisagismo desta academia, em São Paulo, foi criado para dar sensação de oásis urbano; o objetivo de Chris Pierro foi propor um estímulo ao relaxamento

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valorizaram incrivelmente o jardim durante a noite, ressaltando ainda mais cada espécie. Para quem quer levar o verde para dentro de casa, quais espécies são mais indicadas? E como mantê-las bonitas e saudáveis? Espécies vegetais sugeridas para os ambientes internos, com belo efeito estético, são as palmeiras Licuala, Chamaedorea e Raphis; dracena arbórea, costela-de-adão e Ficcus Lyrata. Mas é preciso ressaltar que todas necessitam de luz e água para sobreviver. De modo geral, os cuidados básicos são rega, controle de iluminação e da umidade do ar, adubação e limpeza de folhas. Nesta época de clima mais frio, quais são os principais cuidados que as pessoas devem ter com o jardim? O ciclo do inverno é a época de dormência de algumas espécies vegetais. É quando elas poupam energia para a primavera. Mas os cuidados básicos são aerar a terra e o solo, podar as plantas que vão florir na próxima estação e retirar mudas e estacas das plantas para reprodução. E uma dica: neste período as pessoas devem aproveitar para observar as plantas que estão em plena floração como os ipês, as cerejeiras e as eritrinas. É lindo de se ver. E quais as recomendações para a primavera? A primavera é a época do florescimento e do despertar. Os jardins ficam mais verdes e mais floridos. Costumo dizer que as plantas ficam mais felizes. Nessa estação as temperaturas sobem e os dias ficam mais longos, o que influencia no desenvolvimento das plantas. É a época em que elas crescem e ficam mais exuberantes. As minhas recomendações são limpeza de ramos e folhas secas do jardim; e aumentar as regas e a adubação, já que as plantas necessitarão de mais nutrientes. Já as podas podem ser feitas no início da primavera para estimular as formação de brotos e a renovação de folhas e galhos.


Sob medida: nas duas fotos do alto da página, o paisagismo de uma casa paulistana valoriza as espécies existentes, compondo um jardim clássico com ares tropicais; nas demais fotos, a ideia do projeto foi destacar a arquitetura moderna da residência e criar um refúgio verde para os moradores com plantas de variadas formas, cores e texturas

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Arquiteto Guilherme Torres | Projeto Casa Cor 2014 3 2 www.fazendadagrama.com.br


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V i ll a d el la P i et r a.c o m.b r


GOLF TIPS

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POR Kevin Bulman

Golfe é um jogo de confiança e competência

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u acredito que seja extremamente difícil ou quase impossível estimar a correta importância da mente no golfe. Não existe algo como “memória muscular”. Seus músculos não têm capacidade de se lembrar de nada. A memória reside na sua cabeça. Portanto, não importa quanto tempo você pratica uma tacada de golfe, não importa o quão hábil você se torne, seus músculos por si só não se lembrarão ao executar a tacada quando a necessidade surge no campo de golfe. Seus músculos e o resto do seu corpo são controlados por sua mente. Se a sua mente não estiver funcionando bem quando você joga golfe, seus músculos vão tropeçar. Se a sua cabeça está cheia de pensamentos ruins, seu scorecard vai ser cheio de tacadas ruins. Ter o controle de sua mente e usá-la corretamente pode separá-lo da concorrência, independente do seu nível de jogo, no seu clube ou até no PGA Tour. Eu acredito que cada jogador(a) tem o potencial para ser muito melhor do que é, e que usar a mente é um meio essencial para melhorar. Você nunca vai saber se tem a capacidade de ser o melhor jogador do mundo, ou o melhor jogador do seu clube, a não ser que se comprometa a desenvolver as suas competências físicas e mentais. O que você enxerga na cena ao lado? Bunker, Lago, O. B? E sobre o meio do fairway, você consegue visualizá-lo? Ao jogar golfe, você deveria se concentrar somente no seu alvo com pensamento positivo, ao invés de pensar nos problemas que fatalmente atrapalharão sua tacada. Como os jogadores criam problemas 1. Forçando a tacada para garantir o resultado do tiro 2. Concentrando-se nas coisas erradas 3. Jogando com dúvida ou falta de confiança 4. Jogando com excesso de confiança 5. Jogando com medo 6. Recusando-se a aceitar um swing ruim e resultados ruins 7. Tendo atitudes negativas 8. Mantendo emoções ruins 9. Jogando com desculpas 10. Tendo metas ou expectativas irrealistas 11. Colocando demasiada importância no resultado 12. Usando o diálogo interno negativo Como os jogadores deveriam pensar e agir 1. Usando o diálogo interno positivo 2. Definindo metas realistas e possíveis 3. Concentrando-se no presente 4. Concentrando-se sobre o que fazer 5. Jogando com confiança 6. Tomando decisões sábias 7. Aceitando os maus resultados de boas tacadas 8. Jogando sem desculpas 9. Concentrando-se mais no processo de jogar o jogo, em bater a bola no local desejado 10. Tendo uma atitude positiva, enaltecendo coisas boas 11. Controlando emoções de forma eficaz 12. Concentrando-se em apenas um objetivo ao jogar 13. Concentrando-se nos elementos de pré e pós-rotina de tiro, em bons hábitos que ajudam muito

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bate - b o l a

Por Renata Turbiani

Alta temperatura

Falta pouco tempo para o início dos Jogos Olímpicos (de 5 a 21 de agosto de 2016) e Paraolímpicos (entre 7 e 18 de setembro de 2016), no Rio de Janeiro. Por conta disso diversos eventos serão realizados nos próximos meses para testar a infraestrutura da cidade. Entre eles estão a Regata Internacional de Vela, de 15 a 22 de agosto, na Marina da Glória; o Desafio Internacional de Ciclismo de Estrada (16 de agosto, no Forte de Copacabana); o Evento Internacional de Maratona Aquática (22 e 23 de agosto, também no Forte de Copacabana); o Circuito Mundial de Vôlei de Praia (de 1º a 6 de setembro, na Arena de Vôlei de Praia em Copacabana); o Desafio Internacional de Canoagem Velocidade (4 a 6 de setembro, no Estádio da Lagoa); o Desafio Internacional de Tiro com Arco (15 a 22 de setembro, no Sambódromo); o Desafio Internacional de BMX (3 a 4 de outubro, no Centro Olímpico de BMX), e o Desafio Internacional de Mountain Bike (11 de outubro, na Pista de Mountain Bike). Para conferir a lista completa das competições acesse www.aquecerio.com.

Tocha visita 300 cidades Por falar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no mês passado foi apresentada no País a Tocha Olímpica Rio 2016. Seu desenho foi resultado de um processo de seleção nacional, que contou com 76 inscritos. A comissão julgadora elegeu por unanimidade a agência de design Chelles & Hayashi, de São Paulo. Depois de selecionado, o projeto vencedor foi refinado em parceria com o Comitê Organizador Rio 2016. Segundo os idealizadores, o espírito olímpico está simbolizado na malha triangular da textura da tocha, aludindo os valores de excelência, amizade e respeito, e misturando elementos de brasilidade. Ela é produzida com alumínio reciclado e resina, tem acabamento acetinado, e pesa entre 1 e 1 quilo e meio, medindo 63,5 centímetros quando fechada e 69 de altura quando aberta. A jornada da Tocha Olímpica começará em maio de 2016 − a data ainda não foi anunciada −, na Grécia, onde será acesa em Olímpia, cidade-berço da competição. Lá ela viajará por uma semana até chegar à capital Atenas. Uma vez no Brasil, passará por cerca de 300 cidades, entre elas todas as capitais estaduais, até agosto de 2016, quando finalmente desembarcará no Rio de Janeiro para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no dia 5 de agosto. Durante a rota do revezamento no país, a tocha será carregada por 12 mil condutores, movendo-se por 19.700 quilômetros de rota terrestre e 8.800 em via aérea, em até quatro cidades por dia.

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Mais brasileiros no Hall da Fama Três novos brasileiros foram eleitos para o Hall da Fama do voleibol. Fofão, Renan Dal Zotto e Bebeto de Freitas foram anunciados, no mês passado, como membros da classe de 2015, juntando-se a outros nove compatriotas (Nalbert, Sandra Pires, Adriana Behar, Shelda, Maurício Lima, Ana Moser, Carlos Arthur Nuzman, Bernard e Jackie Silva). A cerimônia será realizada no dia 24 de outubro, em Holyoke, Massachusetts, nos Estados Unidos. “Essa indicação foi muito importante para mim. Confesso que foi uma grande surpresa. Eu não esperava mesmo. É uma honra saber que fui lembrada pelo meu trabalho e minhas conquistas. Estou muito feliz e emocionada. O vôlei me deu muitas alegrias ao longo de toda a minha vida e esse reconhecimento é incrível”, disse Fofão, assim que soube da eleição.

Rio sedia partida da NBA O Rio de Janeiro sediará pela terceira vez uma partida da NBA Global Games 2015. Desta vez, o confronto será entre Orlando Magic e Flamengo, atual campeão brasileiro (NBB) e da Copa Intercontinental. O jogo, que acontecerá no dia 17 de outubro, na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, será uma reedição do confronto da pré-temporada 2014, disputado em 15 de outubro do ano passado, quando o Magic venceu o rubro-negro por 106 a 88, no Amway Center, em Orlando, nos Estados Unidos. Entre os seus principais nomes, o time nacional conta com dois atletas com passagens pela NBA: Marquinhos, que atuou pelo New Orleans Hornets (2006/2007), e o argentino Walter Herrmann, que vestiu as camisas do Charlotte Bobcats (2006/2007) e do Detroit Pistons (2007-2009). O Orlando Magic, duas vezes campeão da Conferência Leste (2009/1995) da NBA, será liderado por Victor Oladipo, draftado na posição 2 em 2013 e eleito para o All-Star Rookie Team em 2014. Além da ação dentro de quadra, o NBA Global Games 2015 realiza uma série de atrações nas cidades sedes para promover a interação com os fãs. Outros eventos já foram confirmados na Itália (Boston Celtics x Olimpia Milano, em Milão, no dia 6 de outubro), China (Los Angeles Clippers x Charlotte Hornets, em Shenzhen, em 11 de outubro, e Xangai, em 14 de outubro) e no México (Boston Celtics x Sacramento Kings, na Cidade do México, em 3 de dezembro).

Charles “do Bronx” em destaque no UFC No dia 23 de agosto, o brasileiro Charles “do Bronx” Oliveira terá um novo duelo no UFC. Na luta principal do evento, que será realizado pela primeira vez na cidade de Saskatoon, no Canadá, o atleta, atual sétimo colocado do ranking dos pesos-pena (até 66 quilos), terá como adversário o americano Max Holloway (quinto do ranking). Desde 2010 atuando pela organização, Oliveira conquistou 20 vitórias, quatro derrotas e um “no contest” (luta sem resultado). O paulista natural do Guarujá, no litoral de São Paulo, venceu seus últimos quatro oponentes. No mesmo evento, os outros combates já confirmados são Sam Stout x Frankie Perez e Shane Campbell x Elias Silverio. www.ufc.com.

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TORNEIO TAÇA ALUIZIO REBELLO DE ARAÚJO

1. Fernando Lomonaco, Fernando Sodré, Luiz Roberto Rocha, Pedro Vergani, Luis Eduardo Araújo, José Eduardo Guilger, Luis Henrique Araújo e Cadu Avallone

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Homenagem e evento beneficente Taça Aluizio Rebello de Araújo teve renda revertida para o ITACI Instituto de Tratamento do Câncer Infantil

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nona edição da Taça Aluizio Rebello de Araújo (ARA), realizada no dia 16 de maio, mostrou que seria um sucesso já no primeiro dia de inscrições, quando todas as vagas foram preenchidas em poucas horas. A homenagem póstuma ao fundador do Fazenda da Gama teve a participação de 88 jogadores e arrecadou 8.600 reais em mulligans e 4.200 reais em convites para o bingo beneficente realizado no restaurante Leopolldo, em São Paulo, capital, no dia 31 de maio. Toda a renda foi revertida para o ITACI - Instituto de Tratamento do Câncer Infantil, entidade que se tornou referência nacional nas terapias voltadas às crianças e à qual Aluizio Rebello de Araújo dedicou-se desde a fundação. Após o torneio, os participantes participaram de um delicioso e animado almoço na sede do Club House. Em seguida, foram realizadas as premiações, em que os participantes receberam um decanter gravado com o nome do evento gentilmente oferecido pela família Araújo. A dupla campeã, formada pelos golfistas Giampaolo Michelucci e Claudio Pedone, festejou o ótimo resultado de 17 abaixo do par; os vice-campeões foram Tuca Gantus e Carlos Rea, com 15 abaixo; e o terceiro lugar foi para André Helmeister e Rui Chammas, com 14 abaixo. Tama Yim conquistou o Near Pin no buraco 11. Referência nacional

O ITACI – Instituto de Tratamento do Câncer Infantil é um hospital público ligado ao Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Iniciou suas atividades em dezembro de 2002, com o objetivo de oferecer um espaço mais adequado, bem como novos equipamentos, para o tratamento das crianças e adolescentes até então atendidos no Instituto da Criança. A construção do ITACI é resultado de uma grande mobilização, iniciada em 1999, e de uma parceria entre a Fundação Criança, a

Ação Solidária Contra o Câncer Infantil (ASCCI) e o próprio Instituto da Criança do Hospital das Clínicas. Hoje, faz parte de um dos mais importantes complexos na área de saúde do país, que inclui também um centro de pesquisas, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e assistência médica em mais de 20 especialidades pediátricas diferentes. O atendimento no ITACI é gratuito, sendo que a maioria dos pacientes chega encaminhada pelo Instituto da Criança do HC ou pelas unidades do SUS (Sistema Único de Saúde). Há ainda casos de crianças e jovens cujos pais procuram diretamente o instituto. Do total de pacientes atendidos pelo ITACI, 30% em geral vêm de outros estados e até países. Outros 30% aproximadamente são procedentes de outras instituições públicas que não têm condições de realizar o tratamento de casos mais avançados da doença. Quando iniciou suas atividades, o ITACI contava com 12 consultórios médicos e duas salas para procedimentos no ambulatório, além de 12 leitos de hospital/dia para quimioterapia. No ano seguinte, inaugurou o atendimento na área de internação de pacientes de oncologia, destinada aos casos mais graves. Em 2012, dez anos após sua inauguração, o ITACI chegou a realizar um total de 17.374 consultas médicas, 13.086 consultas multiprofissionais e 4.531 quimioterapias realizadas no ano. A taxa de ocupação da oncologia foi de 95,6%, com média de permanência de 16,5 dias. Na área de transplantes, foram 710 consultas médicas e um total de 24 transplantes de medula óssea realizados no decorrer do ano. Hoje o ITACI é uma referência no atendimento especializado à criança e ao adolescente com câncer e outras doenças hematológicas ou raras. E tem um diferencial importante em relação a outras instituições nessa área: o atendimento a crianças e jovens fora de possibilidade terapêutica, que não puderam ser tratadas em outros hospitais por estarem em estado avançado da doença.

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2. Sergio Magalhães 3. Mauricio Carrano, Marcos Tomasi, Paulo Giugni e Eduardo Foz 4. Yim King Po, Mario Lima, André Helmeister, Rui Chammas 5. André Helmeister 6. Ernani Araujo, Ricardo Sapag, Celso Scaramuzza e Rodolfo Parente

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7. Giampaolo Michelucci e Claudio Pedone 8. Paulo Ronaldo e Jo達o Rey Ortiz Neto 9. Marcio Oliva, Beto Dias, Luciano Leo Jr, Roberto De Pietro. 10. Claudia Rappa, Beatriz Almeida, Sue Lacombe, Silvia Nishi 11. Sue Lacombe, Silvia Nishi, Claudia Rappa e Beatriz Almeida 12. Meninas ajudando na venda de Bingos em Prol do ITACI

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15. Chef Rafael De Nardi 16. Sub-chef Daniel Norato 17. Yuji Oiwa e Reinaldo Piscopo 18. Cadu Avallone, JosĂŠ Eduardo Guilger, Luiz Roberto Rocha, Pedro Vergani, Carlos A. Carvalho, FlĂĄvio Lattes, Sergio Dhelomme e Alfredo Breda

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19. Marcos Ribeiro do Valle Fยบ, Ruth Ribeiro do Valle, Eduardo Vidal, Francisco Giaffone, Gilda Giaffone e Martha Vidal 20. Mauro Nishi, Massami Uyeda, Luciano Leo, Wagner Fagnani, Pedro Martins, Lucia Ferrari e Edna Leo 21. Fernando Lomonaco 22. Sergio Magalhรฃes, Tuca Gantus, Jaqueline e Carlos Rea

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23. Luis Henrique Araújo, Giampaolo Michelucci, Claudio Pedone, Anna Helena Araújo, Luis Fernando Araújo e Luis Eduardo Araújo 24. Ana Claudia e Giampaolo Michelucci. 25. Claudia Rappa, Mariana Ogawa, Ângela Rappa, Beatriz Almeida, Maria Elisa Araújo, Sue Lacombe, Tama Yim e Silvia Nishi 26. Luis Eduardo Araujo, Rui Chammas, André Helmeister, Luis Fernando Araújo e Luis Henrique Araújo 27. Luis Eduardo Araújo, Luis Henrique Araújo, Carlos Rea, Tuca Gantus e Luis Fernando Araújo 28. Giampaolo Michelucci e Claudio Pedone

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T O R NEI O

Esporte e luxo a serviço do bem

Camila Miranda, Denilson Milan, Wim Desmedt e LĂ­dia Carvalho

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Terceira edição do FortunA Golf Cup arrecada fundos para o Unicef em evento com 88 golfistas selecionados e 32 parceiros

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empresário paulistano Denilson Gallini Milan realizou, no dia 12 de junho, o 3º FortunA Golf Cup em prol do UNICEF, no campo do Fazenda da Grama. Os 88 golfistas jogaram em modalidade Four Ball − Best Ball modificado. Os jogadores e mais de 70 convidados VIPs divertiram-se nos ambientes, conheceram o novo modelo da Rolls-Royce, e almoçaram no Club House, onde foi servido bacalhau Dias regado a vinhos da Bueno Wines. Os vencedores do torneio, com 34 pontos net, foram Luciano Almeida, Fernando Penazzo, Marcelo Reis e Sergio Belleza Filho; em segundo, com 41 net, vieram Paulo Ossamu, Julio Adati e Paulo de Tarso Ziccardi; e em terceiro, também com 41, Elias Gedeon, Wilney Almeida Prado, Fabio Fabietti e Jean-Marc Pessey. As três equipes ganharam bandejas-troféus gravadas com o logo do torneio pela marca francesa Christofle e presentes de outros patrocinadores e apoiadores. Todos os golfistas receberam camisa oficial da Dudalina com ecobag, bolinhas da Swiss Airlines e kit exclusivo surpresa. Durante o dia todo, os golfistas e convidados puderam conhecer o luxuoso modelo de carro da Rolls-Royce; fizeram terapias orgânica e vegana no espaço Viva Amazon; conheceram as últimas tendências em acessórios e bolsas da grife italiana MaxMara, com trunk show; tiveram uma experiência com o melhor de automação no espaço Luciano Estúdio Home; participaram da degustação orientada da Bueno Wines com seu vinho Brunello, da Toscana; relaxaram no lounge da Conceito Firmacasa, referência na decoração de luxo no país que ofereceu condições especiais; e conectaram-se aos novos lançamentos no espaço Sony Xperia. À tarde, o pocket show do mágico Ricardo Madureira, considerado o maior da América Latina e o oficial do programa do Faustão, antecedeu o final do torneio. Um leilão, que teve toda a renda revertida para o Unicef, teve entre os lotes uma bicicleta italia-

na Abici doada pela Conceito Firmacasa; bolsa da grife italiana MaxMara com detalhes em ouro; caixa de charuto da Tabacaria Caruso; caixa de vinho Brunello da Bueno Wines; camisa oficial do Barcelona autografada pelo craque Neymar; celular modelo Z3 da Sony Xperia; e mesa de pôquer doada pela 7Ball. No final do evento, representantes do Unicef no Brasil entregaram ao empresário Denilson Gallini Milan uma placa em agradecimento ao trabalho realizado nos eventos. No final, ainda foram sorteadas viagens a destinos luxuosos no Brasil e no exterior: Clinique La Prairie (Suíça), Hotel Faena (Buenos Aires e Miami), Hermitage (Monte Carlo), Preferred Hotels (Windsor − RJ), The Ritz Carlton (Istambul), Casa Grande Hotel (Guarujá) e TW Guaimbê (Ilhabela). O torneio teve patrocínio da Christofle, Crystal, Dudalina, Embrase, More Invest, Powerade, Rolls-Royce, Sony Xperia e Swiss Air Lines; e apoio da Andiamo, Bacalhau Dias, Bueno Wines, Caruso Tabacaria, Casa Grande Hotel (Guarujá), Chandon, Clinique La Prairie, Conceito Firmacasa, Domicile Home Care, Estacenter, Faena Hotels (Buenos Aires e Miami), Lig Veículos − carrinhos de Golfe, Louis XIII, Luciano Home Estudio, Max Mara, Mercuri Urval, Monte Carlo Hermitage, Preferred Hotels, PrimeTour, Poggenpohl, 7Ball, Terras Novas, TW Guaimbê e Viva Amazon. Sobre o UNICEF O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) é uma agência da ONU que tem como mandato assegurar que cada criança e cada adolescente tenham seus direitos integralmente cumpridos, respeitados e protegidos. Com presença em 190 países, é referência mundial em conhecimento e ações de desenvolvimento relacionados à infância e adolescência, credibilidade construída a partir do desenvolvimento e intercâmbio de boas práticas. www. unicef.org/brazil

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1. Veridiana 2. Bruna 3. Denilson Milan, Sonia Hess e Claudio Cantamessa 4. Thiago Wertheimer, Denilson Milan e Mariana SodrĂŠ Santoro

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5 5. Jorge Adati, Andrea Adati, Catherine Duvignau e Walter Alves Jr. 6. Tito Higgins, Luis Henrique, Fernando Lomonaco e Dado Foz 7. Rodrigo Weigand, João Paulo Silveira, Beto Rappa e Diogo Pereira 8. Jogo teve lances que exigiram alta concentração 9. Tacadas certeiras e clima propício marcaram o torneio

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Fernando Lomonaco e Denilson Milan Wim Desmedt, Denilson Milan e Camila Miranda Reinaldo Piscopo e Angelika Winkler Rui Manuel Dias e André Caruso Rogério Picanço e Marcio Marson Sergio Luis Durazzo, Wim Desmedt e Denilson Milan Veronica Vidigal Coachman e Armando Marracini Aharon Soares, Sonia Hess e Denilson Milan

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18. Bruno Bignozzi e Claudia Rappa 19.Diogo Silva e Denilson Milan 20. Denilson Milan, Sonia Sah達o e Andrea Adati 21. Thiago Wertheimer, Mauro Navarro e Denilson Milan 22. Simone Mariote, MariaElisa P. Camargo e Denilson Milan 23. Denilson Milan, Sonia Sah達o e Fernando Motta 24. Fabio Fabietti, Jean- Marc Pessey, Wilney Almeida Prado e Elias Gedeon 25. Luiz Fernando Sardinha, Paulo Ossamu, Paulo de Tarso Ziccardi, Julio Adati e Arturo Kelmer 26. Denilson Milan, Marcelo Reis, Luciano Almeida, Fernando Penazzo, Sergio Belleza Filho e Armando Marracini

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A eciência suíça vai além da tecnologia. Somos conhecidos por nossa precisão. Isso nos ajudou a desenvolver a tecnologia inovadora de nossos premiados assentos de classe executiva, que garantem mais espaço, conforto e privacidade. Aliados ao excelente serviço de bordo, alta gastronomia e simpatia de nossos comissários, você vai experimentar o melhor da Suíça, antes mesmo de chegar lá. Para saber mais sobre sua próxima viagem, visite-nos em swiss.com

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Conforto em Mykonos: a vila 339, na Gr茅cia, oferece casa principal e de h贸spedes, ambas com vista para a piscina rodeada de pedras

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Estilo e lindas paisagens: nesta página, interiores na Grécia; na outra, mansão na Tailândia, com cinco quartos, SPA, sala de yoga e fitness e cinema de alta tecnologia

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ma das tendências dentro do turismo do luxo é o aluguel de vilas – casas equipadas, charmosas e com serviços semelhantes aos oferecidos em hotéis. Desde motorista particular até chef, a UZ Villas é inspirada na ideia de que estar juntos é muito mais divertido e permite aproveitar ao máximo todas as dependências de charmosas residências. Além de propiciar o conforto do lar, esse tipo de hospedagem oferece vários tipos de mordomia – além de motorista particular e chef, os hóspedes também desfrutam de piscinas privativas, serviços de concierge, SPA, limpeza diária, segurança 24 horas, entre outros. A UZ Villas oferece espaços em mais de 25 destinos, incluindo lugares como Grécia e Tailândia. Em muitos locais, existem duas ou mais opções de vilas para diversos gostos. Para alugar é fácil: basta acessar www.uzvillas.com, escolher onde será sua próxima viagem, selecionar a vila desejada e fazer a reserva. Assim que confirmada pela empresa, ela oferece toda a assistência para que a viagem, a lazer ou negócios, supere as expectativas do cliente e seja perfeita em todos os sentidos. Na Tailândia, a Vila 400, localizada na Ilha de Koh Samui, é uma das mais cobiçadas e cheia de surpresas. É ideal para famílias ou grupos grandes de amigos e também é um cenário magnífico para cerimônias de casamento. São sete banheiros, cinco quartos,

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jardim privativo e jacuzzi, estas pensadas para os que optam por momentos de descanso e para relaxar. A vila também oferece sala de SPA, sala de ioga, fitness e piscina infantil, além do espaço de entretenimento com videogame, mesa de pingue-pongue e sala de cinema de alta qualidade e tecnologia. O preço do aluguel por dia é de US$ 2.200. No sudeste da Ilha de Mykonos, na Grécia, uma boa pedida é passar uns dias na Vila 339, que oferece uma vista maravilhosa em meio às águas – uma combinação de paisagens de tirar o fôlego, elementos artísticos, privacidade, luxo e conforto excepcional. Há dois espaços: um deles é a casa principal e o outro é a de hóspedes, sendo que ambos têm vista para uma linda e grande piscina rodeada de pedras. A casa principal possui três quartos duplos com banheiros individuais, lareira, terraço, sacada, cozinha, sala de estar, sala de jantar, e todas as áreas comuns são muito amplas. Na casa de hóspedes, um quarto para casal, banheiro e um charmoso terraço particular. Para alugar por um dia, deve-se desembolsar 1.642 euros. Para conhecer todos os destinos cobertos pela UZ Villas, visite www.uzvillas.com e, para mais informações no Brasil, entre em contato com Nicole Pozza, do Novo Luxo, pelo e-mail: nicolepozza@ novoluxo.com.


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ARTE

Panorama da fotografia

SP-Arte/Foto inaugura dia 19 de agosto sua 9a edição com 30 galerias Por Rosane Aubin

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Presente e passado: trabalho de Penna Prearo, da Galeria Lume; na outra página, Thiago Rocha Pitta, na Galeria Millan; e dois retratos de Robert Doisneau Alberto Giacometti em seu ateliê e Pablo Picasso na hora do lanche

ão há crise nas feiras SP-Arte e SP-Arte/Foto: a cada ano elas superam os números das edições anteriores, reunindo mais galerias e artistas e aperfeiçoando o seu caprichado panorama da produção contemporânea − sem esquecer, claro, os grandes clássicos do passado. No dia 19 de agosto, Dia Mundial da Fotografia, abre no Shopping JK Iguatemi, na Capital paulista, a 9a edição da SP-Arte/Foto, com 30 galerias, uma a mais do que no ano passado. O primeiro dia é só para convidados, mas a mostra ficará em cartaz entre os dias 20 e 23, com entrada gratuita. Trata-se de uma boa oportunidade para conhecer novos artistas, trabalhos recentes de fotógrafos já consagrados e também lembrar grandes obras do passado. O francês Robert Doisneau, por exemplo, estará presente com dois retratos icônicos: os pintores Alberto Giacometti e Pablo Picasso, o primeiro flagrado em seu ateliê, em 1957, e o segundo em sua casa, na hora do lanche, em 1952. As duas fotos estarão no estande da Fólio Livraria. Outra imagem vintage que deverá mobilizar os fãs de futebol é de Luiz Carlos Barreto, na galeria FASS, que registra Pelé e Garrincha na final da Copa do Mundo de 1958. E a Galeria Marcelo Guarnieri mostra uma seleção antológica de Pierre Verger, o francês que se especializou em mostrar os rituais afro-brasileiros e morreu em 1996, na Bahia.

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Um dos destaques da feira em 2014, a colombiana Adriana Duque apresenta na Zipper um trabalho deste ano, Aurora 1. A fotógrafa é famosa por criar cenas teatrais, quase pinturas, a partir de quadros ou da estética do século XVII. A mesma galeria traz trabalhos de Delson Uchôa, um médico e artista plástico que tem obras em coleções de importantes museus, como Inhotim e Vogt Collection, em Berlim. A Dan Contemporânea levará imagens dos brasileiros Christian Cravo, como Aérea IX, da série Namíbia, e Cristiano Mascaro, como Cascata na Serra do Cipó, de 2011, além de trabalhos do fotógrafo espanhol José Manuel Ballester, um dos destaques da 8a SP-Arte/Foto. Neste ano, a galeria vai exibir fotografias de Ballester feitas a partir das pinturas do holandês Piet Mondrian, como Variaciones a partir de Mondrian 13, na qual o fotógrafo realiza uma interferência digital, modificando o formato da obra da vertical para a horizontal, mas mantendo suas cores e linhas originais. A galeria Celma Albuquerque, de Belo Horizonte, traz Marta, de Rochelle Costi, artista que participou da 30a Bienal de São Paulo e se destacou na SP-Arte/2015 com a obra Residência – Escada. Na Lume, são destaques os trabalhos de Penna Prearo e do britânico Martin Parr, com seus registros inusitados do cotidiano, além de Gal Oppido. A Galeria Millan, cujos artistas já tiveram exposições em museus como o Louvre, MoMA e o Reina Sofia, vai expor fotos do espanhol Miguel Rio Branco, e das brasileiras Lenora de Barros e Sofia Borges. Thiago Rocha Pitta, um dos nomes mais importantes da fotografia brasileira atual, também estará na Millan, com Atlas/Oceano. Na Luciana Brito, de São Paulo, Hector Zamora mostra O Abuso da História, feita durante a revitalização do antigo Hospital Matarazzo. A Casa Triângulo exibe Albano Afonso e a Arte 57 traz Alessandro Gruetzmacher, Betina Sumaia e Claudio Edinger. E a Paralelo expõe Fantasia e Caos, de Kátia Canton. Ainda na linha vintage, a FASS celebra os 100 anos de Jean Manzon com uma mostra. Entre as novidades, estão a Portas Vilaseca, uma das mais jovens galerias de arte contemporânea do Rio de Janeiro, que destaca Íris Helena, com obras das séries Zona de Conforto e Lembretes; Jorge Soledar, com as séries Torre, Casa, Ponte e Arquiteturas Pessoais; e Alex Yudzon, com a série A Room for the Night. Voltada para a produção contemporânea de fotolivros − desde os tradicionais de artistas consagrados até os experimentais −, a editora Madalena, criada em 2013, em parceria com a fotógrafa e artista Cláudia Jaguaribe, estreia na SP-Arte/Foto. Na programação paralela, a série Talks, realizada pela revista Arte!Brasileiros, é uma boa oportunidade para aprofundar os conhecimentos sobre fotografia. Serviço Shopping JK Iguatemi | 3o piso: Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 2.041 – Vila Olímpia, São Paulo. Dias 20 e 21 de agosto, das 15h às 21h; 22, as 14h às 21h; e 23, das 14h às 20h.

Panorama: nesta página, de cima para baixo, obras de Adriana Duque, Alessandro Gruetzmacher e Claudio Edinger

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Na coluna da esquerda, Gal Oppido, Hector Zamora, Luiz Carlos Barreto (final da Copa de 1958) e Martin Parr; na coluna da direita, Delson Uch么a, Albano Afonso e K谩tia Canton

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por dentro do campo

Por Sylvio Telles

Controle de matéria orgânica

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o contrário da maioria das áreas ajardinadas e da agricultura, onde a matéria orgânica é altamente desejada, no green de golfe ela pode se tornar prejudicial. Isso porque o acúmulo excessivo acarreta alguns problemas que impactam diretamente na qualidade dessas áreas. Problemas como redução de permeabilidade, compactação, redução de circulação de ar nas raízes, incidência de patógenos, redução de enraizamento e proliferação de algas na superfície, entre outros. Apesar de ser aplicada poucas vezes ao ano, a atividade de aeração de greens é a principal tarefa de manutenção desta área. A água deve percolar pelo perfil do solo e também evaporar. O acúmulo de matéria orgânica ocasiona a interrupção desse movimento vertical vital para a saúde dos greens. Além disso, os nutrientes têm dificuldade em penetrar no perfil do solo para a zona de raízes e nota-se um aumento de agentes patógenos ocasionados pela ausência de circulação de ar e excesso de umidade. Entretanto, poucos golfistas entendem de fato a importância que a aeração representa, uma vez que a superfície do green fica danificada, devido à perfuração que busca remover uma parcela do solo antigo, rico em matéria orgânica tal como um saca-rolhas, para posterior aplicação de areia pura no buraco ocasionado. “Quanto tempo os greens vão ficar nessas condições?” Essa é a pergunta mais comum após essa atividade. O jogador de golfe espera, a cada dia, fazer a sua melhor volta. Deixar o golfista saber previamente a programação e avisar que a perturbação momentânea provocada pela aeração vai garantir greens saudáveis para o resto da temporada é peça-chave no processo e esse artigo busca exatamente isso: informar a necessidade. Por se tratar de uma atividade de impacto direto no jogo, optamos por executá-la em períodos em que a recuperação é mais rápida e preferencialmente em uma época de menor utilização, buscando impactar de forma branda a utilização do campo. Mas como conseguir isso em um condomínio com campo de golfe como o nosso, impactando o mínimo possível? Grande desafio... Algumas atividades menos impactantes como corte vertical, top dressing e spiking ajudam o processo, mas nenhuma proporciona o resultado da aeração. Estudos da United States Golf Association (USGA) mostram que, com a areação, podemos renovar em até 15% do solo do green (até 15 centímetros de profundidade), variando-se com a espessura dos pinos ocos utilizados. Os golfistas do Fazenda da Grama reagem muito bem e incentivam essa atividade sempre, graças à comunicação efetiva das razões e necessidades, bem como à divulgação prévia da programação. A manutenção do nível de qualidade do campo sempre foi o foco principal da comunidade do golfe do Fazenda da Grama. Greens saudáveis, rápidos e recebendo bem a bola!

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Cuidados essenciais: a saúde do green deve ser preservada por meio da aeração

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SOCIAL

Para escrever um novo futuro O Instituto Fazendo História auxilia crianças e adolescentes a assumir um lugar no mundo a partir de laços com voluntários que os ajudam a contar sua história Por Rosane Aubin Fotos divulgação

Ela me ensinou que é possível escrever um futuro diferente quando se tem clareza da própria história”, diz a psicóloga Taísa Martinelli, técnica do Instituto Fazendo História, no livro Esta é nossa história, da Editora Alaúde, lançado em 2013. Ela se referia a Jéssica Santos da Silva, uma criança que, junto com os irmãos, viveu longos períodos em abrigos. “Foi através dos registros do álbum que esta adolescente pôde contar sua história e planejar seu futuro”, diz a psicóloga. “Nos encontrávamos todas as segundas-feiras para falarmos sobre o meu dia a dia e escrevermos juntas minha história no álbum: um livro gigante, que parece feito com o mesmo material utilizado para fazer papelão. A partir desse dia, a ideia de contar minha história me ajudou a superar essa mudança brusca”, completa a jovem em depoimento feito quando tinha 18 anos, época da confecção do livro. A mudança a que ela se refere é sua transferência para um novo abrigo, época em que foi separada dos irmãos, ficando só com o mais novo. Mas, com a companhia paciente de Taísa, lendo e conversando, a menina pôde, além de recuperar seu passado e registrar o presente, sonhar com um futuro, que já está bem definido: ela quer arrumar um emprego, cuidar dos irmãos e dos pais, ser atriz e um dia escrever sua própria biografia.

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Histórias semelhantes, mas sempre únicas em sua singularidade, fazem parte do cotidiano dos 30 funcionários e dos milhares de voluntários do Instituto Fazendo História, que já atendeu mais de 5 mil crianças e adolescentes em dez anos, está presente em 35 abrigos de São Paulo e dissemina os conhecimentos adquiridos nessa longa trajetória com várias instituições espalhadas pelo Brasil. A ideia surgiu modesta, ainda no ano de 2002, quando Claudia de Freitas Vidigal, fundadora da ONG e atual presidente do Conselho, foi fazer um trabalho numa unidade da antiga Febem. Ela percebeu, no convívio com crianças e adolescentes, a necessidade que eles tinham de serem reconhecidos a partir de sua subjetividade, de existirem como sujeitos de sua trajetória, e não como coisas ou números. Claudia passou a acompanhar uma menina, chamada Natalie, e percebeu que ela se desenvolvia mais conforme iam conversando e lendo histórias. “Ela também passou a colocar a menina no chão. Ela não tinha nenhum problema, mas não andava porque ninguém a punha no chão”, diz Isabel Penteado, uma psicóloga de 34 anos que trabalha no Instituto Fazendo História há sete e hoje é a coordenadora da ONG. “Tinha uma falta de individualidade gritante ali”, detalha. Claudia notou que às vezes os cuidadores davam a mamadeira


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Vínculo positivo: a partir da amizade com os voluntários, crianças e adolescentes assumem sua subjetividade e produzem o álbum

ou mesmo banho duas vezes na mesma criança, porque eram mais de 50 em cada alojamento. “Aí surgiu a ideia de fazer um álbum, porque ela se deu conta de que no futuro ninguém ali contaria para a Natalie que ela começou a andar aos 3 anos porque não era colocada no chão. Aí nasceu o projeto”, conta Isabel. Hoje, explica a psicóloga, mais que o registro, a importância do trabalho está na construção de um vínculo entre o voluntário e a criança, que vai conversando, elaborando o que viveu, quem é, do que gosta ou não gosta, ou seja, vai se descobrindo com a ajuda de um adulto. “Dentro da realidade de um abrigo isso é difícil, porque são três profissionais para 20”, diz a psicóloga. Com o correr do tempo, o pessoal do instituto – hoje são 30 pessoas contratadas – começou a perceber a necessidade de criar também outros programas, sempre na mesma linha de criar oportunidades para que crianças e adolescentes pudessem sonhar e efetivamente ter um futuro. Isabel Penteado explica cada um deles. Fazendo a Minha História “É o maior programa do instituto, tem mais voluntários, equipe, mais captação de recursos e investimento. A ideia é propiciar espaços de expressão para crianças e adolescentes que estão no serviço de acolhimento, para que possam reconhecer a sua história, construir a sua identidade a partir de dados verdadeiros, bem elaborados. Capacitamos voluntários para atender durante no mínimo um ano, uma vez por semana, durante uma hora, para conversar e ler livros infantis e juvenis, para que essas pessoas criem um vínculo e possam preparar o álbum. Uma das nossas maiores exigências com o voluntário é o comprometimento. Aqui não é espaço para experimentar o voluntariado, tem que ter certeza. As crianças já viveram ciclos de ruptura de relações, vão repetindo essas histórias e entendendo que as relações são assim mesmo, sem vínculos duradouros. Eles atendem no mínimo um ano, constróem uma relação, se importam com a criança, têm o objetivo de fazer o álbum. O ideal seria ficar mais de um ano. O voluntário passa por um treinamento de nove horas e por supervisões mensais ou no mínimo a cada 40 dias. Nesses encontros ele vai contar como está o trabalho a partir do nosso tripé: vínculo, leitura de livros e confecção do álbum.” Formação “Ajudamos na formação e capacitação dos profissionais que trabalham no serviço de acolhimento. Não existe uma formação específica para ser profissional de um abrigo. A lei determina que cada casa tenha um coordenador, dois técnicos, que podem ser um psicólogo e um assistente social, e

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Únicos: a leitura de livros e conversas preparam os meninos para a confecção de seu álbum

dez educadores que trabalham em duplas, esse é o arranjo mais comum. Os educadores aprendem na prática. Muitas vezes são bem-intencionados, mas não têm conhecimento, trazem concepções enrijecidas sobre como tem que ser a vida da criança. Esse é o único programa que o abrigo paga, os outros buscamos recursos e oferecemos. Temos uma equipe especializada nisso que faz a supervisão pelo período necessário, indo até o abrigo. Alguns atendemos por três meses, em alguns já estamos há três anos, varia muito.” Com Tato “É uma rede de atendimento psicológico, grátis, e só funciona em São Paulo. Fazemos uma seleção rígida de psicólogos voluntários que atendem crianças que precisam. Oferecemos supervisão aos profissionais. A rede ainda é pequena, atendemos 50 crianças, queremos crescer, estamos construindo isso com cuidado. Aqui no instituto temos um coordenador que cuida de todo o processo, faz a seleção, recebe relatórios, envia para a Justiça e para os abrigos. É um trabalho que ajuda muito, como no caso de três meninos devolvidos de adoção que estão fazendo tratamento com uma terapeuta de família. Está sendo fundamental para entenderem o que aconteceu, que não são culpados. A chance de repetirem a história de abandono é alta. Também encaminhamos, quando necessário, profissionais que trabalham nos abrigos, mas nesse caso eles pagam um valor simbólico pelo tratamento.” Palavra de Bebê “Trabalhamos com a formação dos profissionais, mostramos como é acolher o bebê, como cuidar e estimular, fazemos oficinas de massagem, brincadeiras, música, e ajudamos a construir o álbum do bebê. É um programa pequeno, porque temos poucos bebês nos abrigos, em geral vão logo para adoção ou retornam para as famílias.”

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Programas complementares: Isabel Penteado (acima) conta que com o tempo foram sendo criados novos projetos em resposta a demandas

Grupo Nós “É um trabalho com adolescentes, um universo pouco pensado na realidade brasileira, em que temos uma redução da maioridade penal sem trabalhar conceitos básicos como dignidade, escola. Eles têm de saber o que podem ou não fazer, mas foram tão desrespeitados que só conseguem repetir isso. Reduzir a maioridade não faz o menor sentido, até porque provavelmente sairão da prisão piores do que entraram. Dentro desse contexto, chegamos à conclusão de que os adolescentes entre os 15 e os 18 anos precisavam de uma referência afetiva e decidimos criar grupos entre dez e 15 meninos que são atendidos por nossa equipe. Nesse programa não temos voluntários. Eles ficam com os jovens três anos, fazendo encontros individuais quinzenais para trabalhar quatro eixos. O primeiro é o projeto profissionalização, vai ver se está na escola, se gosta ou não – como eles muitas vezes sofrem bullying, não querem ir, então tentamos fazer com que entendam que é importante, precisam tentar. Trabalhamos a inserção no mercado de trabalho, universidade, primeiro emprego, entrevista, currículo. No começo, queríamos colocar em empresa, como Jovem Aprendiz. Tivemos sucesso, mas nem sempre. Porque tem um menino que quer trabalhar em cozinha de restaurante, outro descobre trabalho informal que faz todo o sentido para ele, é um universo vasto, um quer ser ator, então faz bicos para pagar a escola de teatro… Outro ponto que abordamos é a moradia, para que ele tenha para onde ir aos 18 anos, quando terá de sair do abrigo. Precisa entender o que é ter uma casa, pagar conta. Também elaboramos as formas de lidar com o dinheiro, muitos trabalham, têm recursos, mas não sabem usar, ninguém ensinou a eles a fazer compras, poupar, guardar. O quarto objetivo é a apropriação da cidade, dos espaços culturais. Estamos no quarto ano deste programa, a primeira turma já se formou, viramos referência, ligam, fazem passeios com as turmas novas, apresentam o projeto. Fazemos os encontros em espaços culturais, parques, para que conheçam a cidade. Temos também encontros temáticos, uma vez por mês, podemos assistir a espetáculos como Cássia Eller, o musical, no Shopping Eldorado; exposições, foram ver osgemeos, Ron Mueck na Pinacoteca… Também chamamos profissionais para contar sobre seu trabalho, falar de educação financeira e outros temas.” Como ajudar Os voluntários precisam ter mais de 18 anos, realmente dispor de uma hora ou duas por semana, gostar de ler e escrever e principalmente ter abertura e sensibilidade para conseguir entender o universo da criança. O Instituto Fazendo História trabalha com recursos de leis como Fumcad e Rouanet, mas também tem doadores pessoas físicas e jurídicas. Para saber mais, acesse: www.fazendohistoria.org.br.

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Uma casa equipada com EstudioHome é elegante, moderna e sofisticada.

Viva em um lugar que é do jeito que você sempre sonhou! A EstudioHome é especializada em viabilizar tecnologias em benefício do bem estar de sua família, proporcionando conforto e acessibilidade através dos mais avançados sistemas de automação residencial do mercado mundial. E o melhor: o projeto é concebido especificamente para seu lar, built-to-suit. Desenvolvemos soluções inteligentes que valorizam e potencializam a acústica, o sistema de iluminação, áudio, vídeo e até a arquitetura da sua casa. Aproveite os bons momentos com a sua família com conforto, praticidade, tecnologia, facilidade e economia.

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Ambientes Conceito Indaiatuba - SP Rod. Eng. Ermênio de Oliveira Penteado, Km 56,5 - Bairro Itaici Anexo à Green House

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ESPECIAL

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A qualidade nos mínimos detalhes Boulevard da Grama é oportunidade única para adquirir uma casa com serviços personalizados e infraestrutura de alta qualidade

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família Araújo, responsável pela incorporação do empreendimento Fazenda da Grama, recebeu centenas de associados em um brunch que marcou a apresentação do Boulevard da Grama. O evento foi realizado no recém-construído estande de vendas decorado por Camila Klein, e o projeto inclui 26 luxuosas residências de 380 metros quadrados assinadas pelos renomados arquitetos Antônio Scarpa e Dado Castello Branco. O paisagismo leva a assinatura de Marcelo Novaes, um talento reconhecido em sua área de atuação por chegar a soluções inovadoras e sustentáveis em que a estética, a harmonia e a funcionalidade andam juntas, e o projeto urbanístico foi desenvolvido pela Pratec. Onze residências terão vista para o campo de golfe, reconhecido como o melhor do país, e 15 estarão voltadas para um boulevard cuidadosamente criado para que os moradores usufruam de uma exuberante natureza. Os profissionais partiram de alguns conceitos que prometem transformar o projeto em um verdadeiro oásis para os moradores e visitantes. Cada detalhe foi pensado para promover o bem-estar, e as construções de alto-padrão procuram facilitar ao máximo a manutenção das casas. E o melhor: todo o serviço personalizado e de última geração que já se tornou uma marca do Fazenda da Grama estará à disposição dos novos condôminos. Isso inclui funcionários especializados na manutenção de piscinas, jardineiros e sistema de segurança de alta precisão. Os lotes das residências foram cuidadosamente implantados no terreno, deixando um respiro entre eles de aproximadamente 4 metros quadrados de paisagismo, além do recuo obrigatório das construções. As casas com quatro ou três suítes e home theater, terraço de 50 metros quadrados, sistema de irrigação, gás encanado e internet, além de outros diferenciais, tornam o empreendimento único no mercado.

Golfe, clube e belas paisagens Os proprietários das residências do Boulevard terão acesso a toda a estrutura do Fazenda da Grama. No clube, por exemplo, poderão usufruir da piscina aquecida, snack bar, quadras de tênis e poliesportiva, playground, salão de jogos, fitness center, SPA, salas de massagens, sauna, vestiários, enfermaria, pista de cooper, trilhas ecológicas, lagos e pescaria. O campo de golfe, com 18 buracos e mais de 700.000 metros quadrados de área, foi desenhado por Brian Costello, arquiteto da empresa JMP Golf Design Group, que criou e executou mais de 200 campos pelo mundo. No início do próximo ano será entregue a infraestrutura para a prática de outros esportes que vão agitar todas as idades: beach tênis, skate, esqui, stand up, caiaque, além de um novo bar e restaurante à beira do lago.

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3 1. Luis Eduardo, Luis Fernando, Anna Helena e Luis Henrique Araujo 2. ร lvaro, Sergio, Luis Eduardo, Filippo e Stefano 3. Clรกudia, Beatriz e Adriana

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8 4. Anna Luiza e Rodolfo 5. Guilherme, Cristina, Anna Helena, PatrĂ­cia e Fernando 6. Luis Fernando e Ricardo 7. Camila Klein 8. Luis Henrique, Maria Elisa, Eduardo e Fernando 9. Marta e Hiroe

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15. Luis Eduardo e Dr. Renato 16. Marina, Clรกudia, Elisa e Beatriz 17. Luis Eduardo, Elisa e Marina 18. Roberto, Mira e Eduardo 19. Kiko, Marcelo e Fernando

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23 20. Dado e Fabio 21. Marcelo e esposa 22. Paulo, Rony, Jackson, CacĂĄ, Sergio e Ralf 23. Maria Alejandra, Paula, Ana Claudia e Ana JĂşlia 24. Pedro e Luis Henrique

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1 F E S TA J U N I N A

QUADRILHA ANIMADA O Arraiá da Grama, realizado no dia 20 de junho, foi um sucesso. O dia ensolarado permitiu que as crianças aproveitassem com muita animação as comidas e brincadeiras típicas. Vestidos a caráter, com roupinhas caipiras, eles brincaram no pula-pula e nas barracas e dançaram a tradicional quadrilha.

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01. Brinquedos e barracas 02. Fernando 03. Nina 04. Claudia Maria, Catarina e Helena

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05. Nadia e Helena 06. Melissa Carvalho, Virginia Barros e Beatriz 07. A tradicional pescaria 08. Monitores e Bia

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9. Crianรงas brincando 10. Rafa, Nina e monitoras 11. Sophie 12. Celso, Claudia Maria, Catarina e Helena 13. Mineiro e Rodrigo

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14. Quadrilha 15. Participantes da quadrilha 16. Maria Eduarda e Nina 17. Marina e Belinha 18. Sophie, Nicole, Rico e Marta

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Finalistas

TA ç A NESPRESSO

A taça mensal Nespresso, no dia 7 de junho, reuniu cerca de 80 golfistas, que jogaram na modalidade best ball stableford 80% do hcp. O torneio, válido para a classificação do Nespresso Trophy 2015, teve como campeões Gleen Peebles e Marcos Guerra, com 49 pontos, seguidos por Luis Eduardo Araujo e Tito Higgins, com 45 pontos. A duas duplas classificaram-se para a final Nespresso, que ocorrerá em agosto.

Luis Eduardo Araújo e Tito Higgins.

Glenn Peebles e Marcos Guerra

Luciano Leo Jr, Marina Leo, Patrícia Ossamu e Paulo Ossamu

M AT C H P L AY

O amor está no ar

No dia 14 de junho, sob um ameno sol de outono, foi disputada a final do Match Play duplas, com equipes formadas por casais. Detalhe: o torneio, que começou em março, foi decidido apenas dois dias após o Dia dos Namorados. Patrícia e Paulo Ossamu iniciaram a virada no tee do 14 quando perdiam de um buraco para Marina e Luciano Leo, vencendo e indo para o tee do 15 all square. O jogo acabou apenas após jogados 21 buracos, com play off disputado nos buracos 1 e 2, e terminando no buraco 3 com a vitória de Paulo e Patrícia Ossamu.

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Viveiro Sant’ Anna da Grama - Jaguari A 1km do Fazenda da Grama - Sentido Aeroporto.

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grama no mundo

Por Axell Santos

Minha trilha...

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Conheci o golfe por meio de amigos que me informaram que estava sendo inaugurado um campo e estavam precisando de jovens para prestarem serviços para os golfistas. Em busca do meu primeiro trabalho, fui com amigos fazer um treinamento para receber orientações sobre o esporte. Nessa primeira etapa não fui selecionado, mas não desisti: fiquei quase um ano tentando conseguir prestar serviços como caddie para os golfistas. No começo de 2007, comecei nessa tarefa. Me dediquei e me destaquei entre os caddies, e comecei a prestar serviços para o senhor Alfredo Breda. Com ele, aprendi muitas coisas e meu nível de trabalho foi melhorando cada vez mais. Eu gostava de atuar como caddie, por ser uma atividade em que se ganha dinheiro fácil e rápido, mas tinha ainda esperança de ser um jogador de futebol. Quando as coisas foram ficando mais difíceis e fui abandonando esse sonho, resolvi arriscar algumas tacadas e me encantei: como adoro competição, logo me apaixonei por esse esporte. Treinava todas as segundas-feiras e gastava boa parte do dinheiro que ganhava como caddie na lan house, vendo vídeos de Tiger Woods. Foi aí que nasceu o sonho de ser profissional de golfe. No final de 2008, nosso gerente, Sylvio Telles, me chamou para uma conversa. Me assustei, achando que tinha feito algo de errado, mas não, ele queria me fazer uma proposta para trabalhar na equipe do golfe, que na época era composta por Tania, Elton, Alex e André. Fiquei muito feliz por estar recebendo essa oportunidade, e não via a hora de chegar em casa e contar a novidade para os meus pais. Aceitei a proposta e no dia 7 de janeiro de 2009 comecei a trabalhar em meu primeiro emprego. Era muito jovem e sem experiência, foi um começo muito difícil, tinha muita vontade de fazer o correto, mas a falta de experiência me atrapalhava, se não fossem o Kevin Bulman e o Sylvio Telles acreditando que eu poderia amadurecer profissionalmente eu com certeza não faria parte da equipe de funcionários do Fazenda da Grama hoje. Lembro como se fosse hoje os primeiros tacos de golfe que comprei, eram do Kevin: o Callaway Tour vara Projetx 6.0, imagina um HCP 25 jogando com esses tacos extremamente difíceis! O taco até vibrava na mão quando errava (risos). Paguei esses tacos para o Kevin com muito custo, e em suaves prestações… Como estava trabalhando para o Fazenda da Grama comecei a treinar mais e logo cheguei a HCP 12, quando tive a primeira oportunidade de jogar um torneio de golfe. O senhor Ricardo Tannus me convidou para jogar com seu filho Vitor Tannus o Faldo

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Series no Damha Golf Club, fiquei muito empolgado com a ideia e o Kevin achou legal eu ter essa experiência, disse que iria me ajudar a amadurecer no trabalho, então fomos para São Carlos. Jogando esse torneio eu fiquei enlouquecido, pois nunca tinha jogado abaixo de 80 gross e no último dia joguei 77 gross, era muita felicidade para mim e não consegui dormir direito nessa noite, foi inesquecível. Continuei treinando e pegando dicas com o Kevin para corrigir os erros mais graves do meu swing, e ainda hoje continuo pegando essas dicas (risos). Joguei mais alguns torneios para adquirir experiência, mas nunca tive bons resultados, fiquei frustrado por não conseguir jogar bem, achava que o resultado teria de ser imediato e logo me ensinaram que esse esporte não é assim. Então disse a mim mesmo que não desistiria, e assim continuei treinando, joguei outros torneios como Faldo Series e Aberto do Brasil Amador. Nenhum desses foi tão importante para mim como o Aberto do Fazenda da Grama, não acreditei quando soube que jogaria, senti que essa oportunidade no campo onde você aprendeu a jogar e conhece cada lugar poderia me destacar e quem sabe ser campeão. Joguei o primeiro dia muito bem, 73 gross, e liderava com quatro tacadas de vantagem, todos estavam empolgados e pensando que eu poderia ganhar esse título. A falta de experiência não me deixou ser campeão, mas aprendi muito com essa derrota. Em agosto de 2013 recebi uma nova proposta do Fazenda da Grama. Acreditando em meu potencial, me ofereceram a oportunidade de ser um profissional de golfe e aprender ainda mais, tendo como meu coach o Kevin. Não pensei duas vezes e aceitei, comecei a faculdade de educação física e estou seguindo os passos de nosso Head Pro Kevin. Depois que me profissionalizei joguei alguns torneios, mas os resultados não foram o esperado. Foi aí que o Kevin disse que seria bom fazer a seletiva no U.S. Open, para que eu pudesse adquitir mais experiência e amadurecer como golfista. Tirei o passaporte e visto e estava ansioso para a chegada do grande dia. Quando chegamos aos Estados Unidos, no domingo cedo, notei uma enorme diferença entre culturas, vi que ali era um lugar muito diferente, a cidade era limpa, os motoristas muito respeitosos no trânsito, a educação dos funcionários de todas as lojas pelas quais nós passamos era exemplar, tudo mesmo era muito bom, tudo funcionava. Treinamos o primeiro dia no Seagate Country Club, e no dia


seguinte no PGA Golf Club, um campo bem legal, com os greens muito rápidos. Quando estávamos terminando o buraco 18, dois jogadores me confundiram com o Ricky Fowler (risos). Minha moral foi lá em cima com esse engano. Depois de jogarmos 18 buracos na segunda-feira, fomos ao drive range e lá treinei por cerca de três horas, em um local enorme para treino com três greens enormes para prática de short game e putter. Na terça-feira, na parte da manhã, fomos comprar algumas coisas e à tarde fomos treinar novamente no Seagate e acertar a melhor estratégia para o dia da seletiva. Na quarta-feira, dia da prova, acordamos cedo e fomos para o campo com calma para sentir melhor como ia ser o dia. Chegamos quase duas horas antes do meu tee time para treinar e começar a entrar no clima do jogo, treinei bastante putter, depois approach e por fim bati bolas para aquecer. Quando estava no drive range eu ouvi o starter anunciando o primeiro grupo, eu ainda não acreditava, fiquei deslumbrado com aquilo, nunca tinha visto nada igual a não ser nos grandes torneios do PGA Tour. Quando chegou o meu tee time e o starter anunciou a minha saída, é como se passasse um filme na minha cabeça, uma emoção inexplicável… Enfim, com tudo isso, consegui bater um bom drive de início, no meu segundo tiro eu fui O.B., declarei uma bola provisória só por garantia, e no quarto tiro de 230 jardas deixei da-da para par. Comecei fazendo um par daqueles que animam qualquer jogador, dali até o quatro fui me segurando e salvando quando errava os greens, até que no buraco cinco errei o drive para a direita e quase fui O.B.: ficou numa área ruim, não consegui sai dali tão bem e fiz double bogey, até então eu estava tranquilo e sabia que poderia acontecer alguma coisa de errado e que teria chances de birdie no decorrer dos buracos. No seis, tomei um bogey, e fiquei com a cabeça a mil. No buraco sete eu fiz um triplo bogey que me desanimou de vez, foi tudo em sequência: double, bogey e triplo. Seis acima em três buracos, depois disso só me restava a recuperação ou tentar não subir mais o score, dali para a frente eu fiz três birdies e três bogeys mostrando uma evolução na parte mental do meu jogo. Fiquei muito feliz com isso, tenho muito a agradecer ao Kevin, que me ajudou muito como meu caddie e coach. Agradeço ao Fazenda da Grama, por ter me proporcionado essa oportunidade profissional e espero cada vez mais poder contribuir com o sucesso de nosso clube. Essa é minha história no golfe, escreverei muitos capítulos daqui para a frente, espero que com muitas vitórias.

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CrepĂşsculo FlĂĄvio Lattes registra a despedida do sol em uma bela tarde de inverno na sede do Fazenda da Grama

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Construções

Há maiS de 10 aNOS CONSTRUiNdO NO FazeNda da GR ama

vai CONSTRUiR, CONSUlTe-NOS

(11) 3025.0800


De tempos em tempos surgem oportuniDaDes que são um verDaDeiro espetáculo. reserve seu lugar na primeira fila.

Privilégio é ver a vida desse jeito.

Perspectiva preliminar da vista voltada para o campo de golfe, sujeita a alterações.

Em breve, mais uma exclusividade dentro do Fazenda da Grama: um condomínio de 57 mil metros quadrados com um número reduzido de luxuosas residências de 380 m2 com vista para o campo de golfe. Assinadas por Antônio Scarpa e Dado Castello Branco, os projetos integram interior e exterior, privilegiando a iluminação natural e a privacidade de cada residência com amplo jardim, deck e piscina. Feito somente para 26 famílias que realmente entendem a verdadeira oportunidade de investir em qualidade de vida.

8 8 www.fazendadagrama.com.br www.fazendadagrama.com.br/associados


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