Fazenda da Grama ed32 by Nina Franco

ed. 32 • dezembro de 2012

REVISTA FAZENDA DA GRAMA • EDIÇÃO 32 • DEZEMbRO 2012

para viver

MElhOR

Espaços harmônicos privilEgiam o bEm-Estar

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Foto: Marcelo Paez

SÃO PAULO – Al. Gabriel Monteiro da Silva, 820 - tel. 11 3062-5052 D&D Shopping - tel. 11 5506-5248 Shopping Lar Center - tel. 11 2252-2903 RIO DE JANEIRO – CasaShopping - tel. 21 2108-8244 OUtLEt SP – Rua Joaquim Antunes, 747 - tel. 11 4362-5244

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EDITORIAL

A cidade de São Paulo é, indubitavelmente, uma capital de Primeiro Mundo. Temos uma generosa oferta que atende o paulistano em seu exigente cotidiano. No campo das artes, por exemplo, nos é dado uma considerável amplitude de oportunidades. Estão a nossa disposição museus de alta qualidade, exposições variadas, teatros, boa música e outras tantas manifestações artísticas que cobrem as exigências dos mais diversos apreciadores. Passei um fim de semana com tempo de me dedicar ao “mundo das artes paulistanas”. Visitei a 30a Bienal que ora se realiza em sua sede no Ibirapuera. Fui ao Centro Cultural Banco do Brasil conhecer a exposição internacional Paris e a modernidade – Obras-primas do Museu d’Orsay, com a apresentação de 85 peças magistrais. E, no domingo pela manhã, fui ao concerto de música clássica na Fundação Oscar Americano. Confesso que saí positivamente abastecido com tudo o que vi e feliz ao sentir o grande interesse de seus numerosos frequentadores. Estamos seguindo o bom caminho de países culturalmente mais avançados. Sentimos que já existe um comprometimento do público com as artes que lhe são oferecidas. O que se espera é que o Governo e a sociedade como um todo ampliem as oportunidades culturais para outros rincões menos favorecidos de nossa querida terra. Por aqui ficamos. Até a próxima vez. Aluizio Rebello de Araújo

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SonhoS, pAixõES E viAgEnS O arquiteto Marcelo Bicudo, um dos mais bem-sucedidos de sua geração, conseguiu chegar a uma síntese do conceito de seu trabalho com uma acuidade rara: muito além de construir casas, ele percebe que está ali para realizar sonhos de seus clientes. O arquiteto concedeu uma interessante entrevista à jornalista Renata Turbiani, em que fala sobre sustentabilidade e a arte de entender os outros. Isso, que parece tão simples, muitas vezes é extremamente complexo, já que as palavras nem sempre conseguem traduzir desejos e fantasias. Ele, assim como outros profissionais, precisa ir além do que é dito para chegar a um denominador comum. Os desejos, sonhos e paixões, sejam eles claros ou inescrutáveis, movem o mundo: sem eles ficamos paralisados. E é sempre bom conhecer histórias de pessoas que se dedicam com afinco a eles, como Kevin Bulman, nosso colunista, que revela à repórter Renata Nantes sua grande paixão pelo golfe. Tuca Gantus, outro aficionado, narra suas idas ao Castiglione Del Bosco, na Toscana, um campo ranqueado entre os cinco melhores da Europa. E os associados Roberto Vieira da Silva, o Cacá, e Tom Zé Dias foram à África do Sul, mais precisamente a Durban, para participar de um torneio. Juliana Saad também viaja, e conta sobre o charme especial do campo de golfe escocês que tem Sean Connery entre seus frequentadores. Mauro Marcelo Alves escreve sobre os azeites e sugere harmonizações que vão deixar ainda mais gostosas suas festas de fim de ano. E, por falar nisso, a seção Objetos do Desejo traz uma seleção brilhante de peças douradas para trazer bons fluidos para o Ano-novo. Boa leitura e ótimas festas!

QUEM FAZ

Carol Gherardi

Denilson Milan

Rosane Aubin

Nina Franco

Juliana Saad

Renata Nantes

Sylvio Telles

Foto de capa: Imago Studio Contatos Fazenda da Grama Pabx. 11 4591-8000 Clubhouse starter 11 4591-8001 Clubhouse Bar 11 4591-8003 Clube 11 4591-8004 administração Juan Higuera romero (gerente geral) 11 4591-8010 eng. antonio (construções) 11 4591-8018 administração regina (assistente) 11 4591-8012 administração sandra (assistente)11 4591-8011 administração sabrina (assistente) 11 4591-8015 administração eng. sylvio (greenkeeper) 11 4591-8017 ConseLHo edItorIaL Luís Eduardo Americano Araújo, Fernando Viana Lomonaco e Denilson Milan

diretor executivo – Denilson Milan Publisher – Rosane Aubin direção de arte – Nina Franco (inspiredesignlab.com.br) Colaboraram nesta edição – Renata Nantes, Renata Turbiani, Renata de Farias, Juliana Saad, Mauro Marcelo Alves e Sylvio Telles (texto), Carol Gherardi (foto), Silvana Marli (revisão) Para anunCIar – Tel. (11) 3521-7329 Denilson Milan – denilson@fortunacom.com.br www.facebook.com/fortunacom A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida por carta timbrada da redação.

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vocĂŞ sonhA A gente reAlizA

projetoS eSpeciAiS Al. Gabriel Monteiro da Silva, 862 | (11) 3083-6188 www.portobelloshop.com.br sp.gabriel@portobelloshop.com.br

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sumรกrio

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14 Boas Novas Turnê fotográfica na Toscana e as bicicletas high tech da Velosophy 16 arquitetura Marcelo Bicudo: a arte de construir o sonho do cliente 28

oBjetos do desejo Dourados: para não passar em branco

30 Paisagismo Plantas raras e caras que valorizam o jardim 36

eNtrevista Kevin Bulman e sua paixão pelo golfe

38 Bate-Bola A agenda de eventos de 2013 40

torNeio Taça Aon reúne celebridades

46 viageNs Um passeio pelo campo frequentado por Sean Connery 52

saBores Azeites e suas harmonizações

56 Por deNtro do CamPo Aeração mantém a saúde dos greens 60

soCial Aquarela: educação pela brincadeira

66 eveNtos Associados em torneio na África do Sul e as competições que agitaram a Grama 89 grama No muNdo Tuca Gantus num dos campos mais disputados da Toscana 90

jaNela Gilberto Pereira (Piti) registra reflexos impressionistas foto sylvio Telles

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boas n o va s

Guv’nor

Sustentável e com estilo

Velorbis

A loja virtual Velosophy (www.velosophy.com.br) traz ao Brasil três novos modelos de bicicletas que são sucesso na Europa, aliando leveza, tecnologia e estilo. A italiana Rizoma 77/011, feita de fibra de carbono e alumínio, pesa apenas 8 quilos. Elegante e minimalista, é perfeita para deslocar-se em grandes cidades. Da marca inglesa Pashley, a loja traz a Guv’nor, em estilo vintage − lembra modelos da década de 1930 − e com componentes ultramodernos. Tem selim de titânio, guidão com alças de couro e roda traseira que permite alta velocidade. O fashionista belga Dirk Bikkembergs inspirou o design. Outra novidade é da grife holandesa Velorbis, a Elechic, que segue o padrão das e-bikes e tem motor e mostrador LCD que exibe a velocidade, distância percorrida e o tempo do percurso. Além das bicicletas, a Velosophy também tem uma linha completa de acessórios de alta qualidade e design avançado, como os capacetes da marca Yakkay.

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Foco nas luzes da Toscana

O fotógrafo Emidio Luisi, um italiano que se radicou em São Paulo, já ganhou vários prêmios de fotografia, publicou vários livros e tem um olhar especialmente apurado para as artes. Atualmente diretor da Fotograma Imagens, ele realizou uma expedição fotográfica para a Toscana em maio deste ano. A experiência foi tão bem-sucedida que ele já marcou mais uma, com saída no dia 17 de maio de 2013 e retorno dia 25. “Na primavera, as luzes daquela região são ainda mais lindas. O colorido das flores nos campos é de uma beleza indescritível, e fica impossível não ter vontade de fotografar”, diz. Intitulado Luzes da Toscana, o roteiro começa com um encontro entre os participantes numa pizzaria de São Paulo, segue com a chegada a Roma, onde um micro-ônibus transporta os passageiros até um hotel fazenda em São Gimignano. Palestras, passeios a Pisa, Siena, Montalcino, Florença, Volterra, Monteregione e Cortona, cenário do filme Sob o sol da Toscana, e muitas paradas para sessões fotográficas fazem parte do roteiro, que pode ser conferido no link www.fotogramaimagens.com.br/luzesdatoscana.aspx.

Viagem sob medida

A agência Megtur é especializada em criar roteiros de acordo com os desejos de seus clientes. Além de montar pacotes especiais para lua de mel, com destinos como o Taiti, a ilha Maurício ou as ilhas gregas, a empresa também faz outras viagens mais exóticas. Uma que entrou para a história é a despedida de solteiro de um empresário que queria surfar com um grupo de amigos. “Escolhemos um resort de luxo nas Maldivas e alugamos um hidroavião que levava o grupo a cada dia para um lugar diferente, e eles puderam aproveitar as melhores ondas da região”, conta Patrick Tytgadt, diretor da Megtur. Informações e sugestões no site www.megtur.com.br.

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ARQUITETURA

naTuReZa inTeGRada: nesta residência, em indaiatuba, no interior de São Paulo, Marcelo incluiu um spa sob uma pérgula natural de madeira, integrando o espaço ao verde da mata nativa

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SoluçõeS inovadoraS e educação: Marcelo Bicudo acha que a melhor forma de melhorar cidades adensadas como São Paulo é com os retrofits e a revitalização dos espaços públicos, mas acha que a população precisa aprender a usufruir de maneira harmoniosa o que já existe

Uma casa, Um sonho Marcelo Bicudo diz que o conceito essencial de sua obra é usar o conhecimento para dar forma aos desejos de seus clientes Por Renata Turbiani Fotos Imago Studio

u não apenas construo casas, eu realizo sonhos.” É assim que o arquiteto e urbanista Marcelo Bicudo define seu trabalho. Graduado pela Faculdade Belas Artes, de São Paulo, o profissional, otimista por natureza e assumidamente apaixonado pelo que faz, acredita que a arquitetura pode sempre melhorar a vida das pessoas. “Ela é muito mais do que aprendemos na sala de aula. É a criação de espaços harmônicos, ou seja, de locais que ofereçam bem-estar e onde a interação humana está mais presente.” Antes de fundar seu próprio escritório, em 2005, Marcelo fez parte das equipes do Grupo Andrade Gutierrez, um dos maiores conglomerados de infraestrutura na América Latina, e do conceituado escritório Jorge Elias. Essas experiências marcaram sua trajetória. “Trabalhar na construtora mostrou-me muito sobre como as coisas funcionam em uma obra e qual a diferença entra papel e realidade, o que muitas vezes é incompatível. Isso me fez projetar minhas casas de forma mais ordenada e prática. Já no Jorge Elias tive uma noção mais real da arquitetura em si, de como criar um projeto e vê-lo acontecer. Uma coisa muito importante também foi que me fez enxergar como é ter um escritório.” Hoje, aos 33 anos, Marcelo Bicudo tem sua própria visão estética e segue uma linha mais clássica e intimista. Seus projetos mesclam o antigo com o contemporâneo e neles se vê o cuidado com cada etapa, desde o desenho até a finalização da obra. “Não basta criar o espaço, pois ele não se restringe aos tetos e às paredes. Na verdade, ele se estende a todo um conjunto que vai desde iluminação, tons, cores, formas, paisagismo... E nenhum desses aspectos é mais ou menos importante que o outro, pois é o conjunto deles que gera a sensação de estar num espaço agradável.” Trabalhando atualmente em uma das maiores casas do condomínio Fazenda da Grama, o arquiteto só tem motivos para comemorar. Seu escritório está crescendo e em breve ganhará novo endereço.

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Oásis: a arquitetura valoriza os beirais e a grande piscina cria uma área refrescante em meio ao jardim; espaços unificados e peças coloridas animam a casa; móveis da entreposto e quadros da oficina de agosto

Fazenda da Grama: O que é a arquitetura para você? Marcelo Bicudo: É muito mais do que aprendemos na sala de aula antes de nos tornarmos verdadeiros arquitetos. A arquitetura é a criação de espaços harmônicos, locais onde as pessoas possam viver melhor. Como, por exemplo, uma casa mais iluminada, integrada com a natureza e bem distribuída. Além disso, é poder realizar sonhos e projetar lares. E como você vê a evolução dessa área no Brasil? De uns tempos para cá houve uma mudança de visão em relação à arquitetura. As pessoas começaram a se preocupar mais com o bem-estar, o que se refletiu bastante na valorização do arquiteto, já que procuramos projetar espaços com interação mais humana. Como melhorar uma cidade como São Paulo, por exemplo, por meio da arquitetura? A cidade de São Paulo é muito adensada. Acho que a melhor maneira de criar espaços mais agradáveis dentro dela é com retrofits, reurbanização de espaços públicos, como ciclofaixas, praças e parques lineares – o High Line Park, em Nova York é um bom exemplo –, telhados verdes e muitas outras soluções. Mas a melhor forma de melhorar a cidade não é mudá-la, e sim educar as pessoas que vivem nela, para que todos possam usufruir de forma saudável os espaços oferecidos. Por que decidiu seguir essa carreira? Desde pequeno, sempre que tinha um papel e uma caneta por perto, desenhava. Depois percebi que me interessava bastante participar, palpitar e entender as obras que aconteciam em casa. Sentia uma grande mudança na vida de todos com as melhorias das obras. Com esse sentimento, resolvi estudar

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arquitetura, pois o que eu queria fazer para o resto da minha vida era mudar para melhor a vida das pessoas. Eu não apenas construo casas, eu realizo sonhos. Conte um pouco sobre o início na profissão. Durante a faculdade comecei a trabalhar em uma grande construtora (Andrade Gutierrez) e lá tive a percepção de como funciona a concretização de uma ideia e como é trazer um projeto à realidade. Essa experiência me fez projetar de forma mais ordenada e prática. Logo depois entrei num renomado escritório de arquitetura (Jorge Elias), onde vivi o outro lado da história, o da construção das ideias. Lá aprendi sobre espaços, circulação, iluminação e muitos outros aspectos que compõem o conhecimento e a aplicação da arquitetura. Tive uma noção mais real da profissão de arquiteto, de como criar um projeto e vê-lo acontecer. Uma coisa muito importante também foi que me fez enxergar como é ter um escritório. E isso foi de muita importância, pois pude copiar algumas coisas boas e melhorar outras não tão boas assim. Você é urbanista, certo? Como arquitetura e urbanismo se complementam? Sim, sou urbanista também. O urbanismo é a funcionalidade dos espaços públicos, como praças, ruas e parques, e isso é numa visão mais macro. A diferença em relação à arquitetura é que com o urbanismo atingimos mais pessoas ao invés de um pequeno grupo, mas os dois se completam, pois não adianta ter uma casa linda se você não consegue ter qualidade de vida fora dela. Qual a principal característica dos seus projetos? Meu grande foco ao iniciar um projeto é entender e interpretar o sonho de cada cliente, e assim juntar seus sonhos com o conhecimento que eu tenho da arquitetura. Entendo que essa é a melhor forma de

ClássiCO RenOvadO: a residência em alphaville tem a janela da sala com vista para a piscina e pédireito duplo na lateral, o que confere mais claridade ao interior

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trabalhar, e não simplesmente impor meu jeito e minhas vontades nos projetos. Com isso posso dizer que a principal característica dos meus projetos é trazer à realidade os mais diversos sonhos de uma forma ordenada e harmônica. Meus trabalhos também têm inspiração clássica combinada a elementos contemporâneos, resultando em espaços únicos e atemporais. Você também trabalha com design de interiores. Fale um pouco sobre essa outra vertente da arquitetura e como equilibrar o interior com o exterior. Design de interiores é o passo seguinte da arquitetura. Não basta criar o espaço, pois ele não se restringe aos tetos e às paredes, ele se estende a todo um conjunto que vai desde iluminação, tons, cores, formas, paisagismo... E nenhum desses aspectos é mais ou menos importante que o outro, pois é o conjunto deles que gera a sensação de estar em um espaço agradável. Quem influencia o seu trabalho? Grandes arquitetos me inspiram, como Marcos Tomanik e Jorge Elias, com o qual já trabalhei. E onde busca inspiração? A inspiração está em tudo: viagens ao redor do mundo, revistas,

ambientes novos e até mesmo os antigos, que estimulam a criatividade remetendo a épocas passadas. Para as pesquisas, os livros são ótimas fontes de conhecimento. Em quais peças de design vale investir? Um projeto de iluminação bem estudado é uma garantia de acerto. Acredito que vale investir em lustres e luminárias em toda a casa, para garantir um espaço quente e agradável. Mas como disse anteriormente, a arquitetura e o design são complementares, por isso não é possível construir um lindo espaço com apenas um elemento. Por falar nisso, o que está ultrapassado na arquitetura? E o que está mais em alta nos dias de hoje? Os espaços muito fechados e seccionados, no meu ponto de vista, estão ultrapassados. Hoje em dia, a integração dos ambientes e, como consequência, das pessoas, é o aspecto que desenvolvo bastante nos projetos. Tem um trabalho preferido? Um projeto para um arquiteto é como um filho, não existe um preferido. O que temos são diferentes projetos e diferentes formas de amor, mas todos são apaixonantes.

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PassadO COmPOsTO: a entrada da casa tem um pórtico em ferro fundido, relembrando as antigas vilas, e o acesso principal foi feito em paralelepípedos corde-rosa; a capela, de estilo colonial, foi decorada com objetos das antigas gerações da família

Nem sempre as relações entre o cliente e o arquiteto são fáceis. Como você faz para evitar conflitos e poder imprimir sua marca? Nem a vida nem o trabalho são feitos apenas de momentos fáceis. Temos de aprender a ver os obstáculos como uma oportunidade de crescimento. Com essa visão será muito mais difícil entrar em conflito com os clientes, e compreendendo-os é possível juntar o meu conhecimento com seu sonho. Sem contar que o projeto torna-se sempre mais desafiador quando o cliente não sabe o que nem como quer. E quando isso acontece, como você lida com a situação? Sempre mostro o caminho a ser seguido com base no meu conhecimento e nas minhas ideias para a beleza total do projeto. Porém, sei que cada cliente tem suas histórias e seus sonhos, e como realizamos sonhos, levo muito em consideração tudo isso, mas no final sempre chegamos a um denominador comum. Já chegou a recusar trabalhos por conta das interferências de clientes? Sim. Mas há casos em que é possível contornar. Por exemplo, já aconteceu de um cliente aparecer com um projeto pronto, pedindo

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apenas que eu passasse “a limpo”. Falei brincando que ele não precisaria contratar um arquiteto, um cadista resolveria seu problema. Depois disso expliquei o conceito da minha arquitetura e acabei fazendo outro projeto para ele.

Relíquias: peças de família e de antiquários misturam-se na decoração da casa, localizada em indaiatuba; nas escadarias em travertino romano fica a coleção de cusquenhos; na suíte máster, a cama é do século Xviii e o tapete é aubusson; e no pátio interno a fonte foi garimpada em Tiradentes, Minas Gerais; na área externa, destaque para o espaço gourmet e o spa

Como é o trabalho que você está desenvolvendo no condomínio Fazenda da Grama? Estamos finalizando um projeto em parceria com a construtora Engeark. O sonho do cliente era ter um refúgio fora de São Paulo, um local onde ele pudesse sair da rotina e desfrutar bons momentos com a família e os amigos. Com a intenção de retratar uma vila italiana, valorizamos bastante o pé-direito e as grandes janelas para uma boa iluminação. Abusamos dos ladrilhos hidráulicos, que trazem um colorido à casa e um astral colonial. Emoldurada pelo verde do condomínio, e localizada em uma parte alta, a casa inteira é aberta para o exterior, dando uma visão completa do vale. Você tem projetos residenciais e corporativos. Quais as principais diferenças entre eles? No projeto comercial você precisa criar um espaço em que ele é responsável por propiciar um clima agradável e estimulante. Já em uma residência, é preciso oferecer aconchego e uma relação muito mais intimista. Como é a casa ideal para você? A casa ideal, acima de tudo, é aquela que tem um lar, mas gosto muito do período clássico com um toque contemporâneo. Conte um pouco sobre a sua vida pessoal. O que gosta de fazer no dia a dia? Gosto de viajar e curtir meus amigos e família. E se as viagens forem de moto, melhor ainda. E quais são seus planos para o futuro? Um terreno no condomínio Fazenda da Grama!! Mas, falando sério, um dos planos já está acontecendo. Meu escritório está crescendo e até o final do ano estaremos em um novo endereço. E pretendo continuar realizando sonhos e projetando ambientes que proporcionem bons momentos a todos que passarem por eles.

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PUBLI-EDITORIAL

POGGENPOHL PORSCHE DESIGN – A COZINHA 24

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ssencialmente não decorativa. Projetada, não apenas desenhada ou antes perfeitamente desenhada. O luxo baseado na sua pureza: Porsche Design é única. Cada objeto é reduzido à sua função. A origem: uma forma linear claramente estruturada. A sua gênese na construção automóvel dá origem a uma nova dimensão. Movimento. Abertura. Fecho. Uma experiência na perfeição tecnológica e funcional. Apenas os materiais mais inovadores e de elevada qualidade foram escolhidos para a produção. O melhor da manufatura tradicional combinada com a moderna produção tecnológica.

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“A nossA missão É melhorAr A coZinhA”. Esta foi a expressão proferida pelo mestre do mobiliário Friedemir Poggenpohl há mais de 120 anos. Um princípio condutor que tornou possível a ruptura com as formas de pensar estabelecidas e a descoberta das melhores soluções para cada etapa do processo. Ao ser a marca de cozinha mais antiga do mundo, a Poggenpohl escreveu nas páginas da História do mobiliário. A empresa conquistou o seu lugar ao utilizar conceitos claramente deﬁ nidos e produtos que receberam reconhecidos elogios internacionais. “Made in Germany” na perspetiva da Poggenpohl signiﬁca um nível de qualidade que serve de inspiração para todo o mundo.

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Porsche Design / Design by F.A. Porsche: O estúdio Porsche Design estabeleceuse em Stuttgart em 1972 pelo Professor Ferdinand Alexander Porsche, neto do fundador e designer do Porsche 911. A Porsche Design mudou-se para Zell na Áustria em 1974. O 911 rapidamente se tornou num emblema para carro desportivo, tal como muitos outros items também desenhados pelo Professor F.A. Porsche. Um design clássico. A partir de 1974 o Porsche Design Studio passou a desenvolver projetos noutras áreas, procurando para o efeito as melhores empresas do respetivo setor de atividade. É com base neste desenvolvimento que em 2007 surge a parceria com a Poggenpohl, a mais luxuosa marca de cozinhas alemã,

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OBJETOS DO DESEJO

cÔncaVo E conVEXo O centro de mesa, que faz parte da série Silver Smooth, com edição limitada de 20 peças, tem como destaque a dualidade entre o interior e o exterior. Por fora, a prata gravada em técnica de clivetage; por dentro, a mesma matéria-prima ganha brilho em tom dourado. Design de Karim Rashid para Christoﬂe. SAC Brasil: (11) 3864-4288 www.christoﬂe.com

Fundo do rio O biombo Gold, da Boca do Lobo, lembra pedras submersas em fundos de rios. Tem 19 peças de fibra de vidro com acabamento em folha de ouro e verniz brilhante. www.bocadolobo.com EsGuia E ElEGantE A xícara da marca Versace vem em jogo com seis peças. Na Grifes&Design. www.grifesedesign.com.br

árVorE da Fortuna Lançada pelo grupo Boca do Lobo, de Portugal, a mesa de jantar Fortuna é composta por tubos de bronze que dão suporte aos contornos dos anéis de uma árvore. Acabamento em folhas de ouro. O cliente pode escolher as dimensões e cores. www.bocadolobo.com

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BrindE auspicioso Da Versace Home, a taça para champanhe com acabamento em grega dourada vem em caixa com duas peças. Tel.: (11) 3088-8602 www.versace.com

luz E ação A luminária pendente Ge, do designer italiano Ferrucio Laviani, é um dos clássicos da Kartell. Tem 26 centímetros de altura e 37 de diâmetro. Tels.: (21) 2513-5958 e (21) 2513-5927 www.novoambiente.com

chão dourado O piso Antiquity Patinado Dourado, em madeira de cumaru, é um dos lançamentos da IndusParquet, que obteve em 2001 o certificado do Forest Steward Council (FSC). Toda a matéria-prima é certificada pelo Ibama. SAC: 0800 11 36 22 www.indusparquet.com.br

Brilho clássico O faqueiro em inox com modelo clássico dourado tem 24 peças. Lançamento da Blauss Maison, que abriu loja no Shopping Cidade Jardim. Tel.: (11) 3552-1010 www.blaussmaison.com.br

EstrEla aromática A lamparina que purifica e perfuma ambientes, da marca francesa Lampe Berger, agora vem em formato de estrela. Com 23 centímetros, a Etoile Filante custa R$ 4.410,00. Tel. (11) 2129-7106 www.lampeberger.com.br

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PAISAGISMO

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As joiAs dos jArdins Plantas raras ou que levam tempo para crescer chegam a custar R$ 40 mil Por Renata de Farias

Tropicalismo exótico: a residência em Ihabela, com paisagismo de Gil Fialho, usa filodendro-da-amazônia e midilina; nesta página, o condomínio Sea Club ganha cores com a palmeira-laca, com suas partes em vermelho vivo

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Raras e caras: Gil Fialho é um declarado fã de espécies como palmeira-laca e filodendro-da-amazônia, que custam entre R$ 3 mil e R$ 12 mil

em todo mundo sabe, mas o jardim pode ter itens tão caros quanto quadros expostos em galerias de arte. Só para se ter uma ideia, algumas espécies, como a Phoenix canariensis, mais conhecida como palmeira canarienses ou palmeira-das-canárias originária das Ilhas Canárias, ela tem tronco largo e com aspecto trançado –, chega a custar R$ 40 mil. As razões para isso são várias. Suzana de Mello Aleixo Machado, proprietária do Viveiro Árvores Brasileiras, localizado em Iperó, no interior de São Paulo, explica que os preços são determinados pelo tempo que a planta leva para crescer e se desenvolver, o tamanho que ela atinge, se está ou não em extinção e a facilidade com que são encontradas no país. Entre as espécies comercializadas por ela, as mais caras são pau-brasil (Caesalpinia echinata) e peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron). Ambas custam entre R$ 300 e R$ 500 cada quando passam dos 2 metros de altura. Sem contar que são árvores em extinção, o que eleva ainda mais o preço. “Perto de outras plantas, elas nem são tão custosas assim, mas, como em um jardim nunca se utiliza uma unidade só, a quantidade acaba encarecendo o projeto”, afirma Suzana. Acostumada a introduzir vegetação nobre e rara em seus trabalhos, a paisagista Claudia Diamant diz que muitos clientes querem que, ao ser plantado, já tenha o aspecto de um jardim que existe há tempos. “Só que para dar essa aparência precisamos de árvores e espécies grandes e já bem desenvolvidas, justamente as de preço mais alto. Isso acaba transformando o local em uma verdadeira joia.” Segundo a especialista, a palmeira-imperial (Roystonea oleracea), especialmente as que têm mais de 5 metros de altura – e ela pode atingir 14 metros – é muito requisitada atualmente. Trazida pela família real em 1808, pode ser encontrada por cerca de R$ 4,5 mil em produtores especializados. Outra espécie, essa nativa e frutífera, que faz muito sucesso no país e também tem seu preço nas alturas, é a jabuticabeira (Myrciaria cauliflora). A árvore adulta e já dando frutos é encontrada por

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foto: Mauro Halpern

cerca de R$ 10 mil. Em um de seus projetos mais recentes, num edifício comercial em Alphaville, na Grande São Paulo, a paisagista Mari Polesi usou uma jabuticabeira de mais ou menos 20 anos de idade. Com ela foram introduzidas duas palmeirasazuis (Bismarckia nobilis), que custaram R$ 10 mil cada. “A frutífera tem sido bastante procurada porque as pessoas querem colher frutas em seus quintais. Mas essa é uma árvore que demora muito para crescer, então todos pedem uma adulta. Já a palmeira-azul, além de muito bonita, é exótica. No Brasil existem poucas unidades”, comenta Mari. E ela acrescenta: “O que também torna algumas espécies caras é o transporte. Por serem extremamente grandes, é preciso conduzi-las até o local usando guindastes, e isso reflete-se no preço final.” Quem também gosta de dar um toque mais exótico aos projetos é o paisagista Gil Fialho, um declarado fã de espécies tropicais raras. “Essas plantas são muito interessantes, de uma beleza única e a maioria não é muito conhecida, já que são poucos os produtores. Porém, para inseri-las em um jardim é preciso levar alguns itens em consideração, como as características do local, a combinação com outras plantas, a arquitetura existente, a vontade do cliente... Também é necessário criar todo um microclima, já que elas exigem cuidados mais específicos.” Entre as espécies que Fialho normalmente usa estão: filodendro-da-amazônia ou tracoá (Philodendron melinonii), que pode custar até R$ 12 mil; palmeira-laca (Cyrtostachys renda), preço a partir de R$ 3 mil; amerstia (Amherstia nobilis), por cerca de R$ 3 mil a muda; medilina (Medinilla maginífica), R$ 400; e carludovica (Carludovica palmata), entre R$ 400 e R$ 500 a muda. Para o paisagista, além de proporcionar ainda mais beleza ao jardim, essas vegetações valorizam a residência. “Antigamente, as áreas verdes não tinham tanta importância, mas isso mudou e, hoje, um jardim bem-feito e bem formado agrega valor, podendo elevar o preço do imóvel.” E Fialho tem razão. Segundo um estudo realizado pela Husqvarna, empresa sueca fabricante de equipamentos para manejo de áreas verdes, um espaço bem cuidado e repleto de árvores, plantas e gramado pode aumentar o preço de uma residência em até 16%. A pesquisa também apontou que para cada 1 dólar ou 1 euro investidos no jardim, há um ganho de quatro dólares na venda. Para chegar a esses números, a companhia conversou com cinco mil proprietários de casas em nove países diferentes, incluindo o Brasil, e ainda consultou 44 corretores imobiliários.

Nativas: muda do pau-brasil (foto acima) custa cerca de R$ 500 quando passa dos 2 metros de altura; a paisagista Claudia Diamant costuma usar jabuticabeiras em seus trabalhos, como nessa residência no Morumbi, em São Paulo

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foto tHiago Henrique

As preferidas: a jabuticabeira, que chega a custar R$10 mil, também aparece com frequência nos projetos paisagísticos de Mari Polesi; a orquídea Bulbophyllum letcherianum está avaliada em R$10 mil

Orquídeas Quando falamos em plantas caras, raras e exóticas não podemos nos esquecer das orquídeas. Algumas são tão especiais que só mesmo os colecionadores (ou orquidófilos) as possuem. A orquídea Bulbophyllum fletcherianum, por exemplo, está avaliada em R$ 10 mil. Originária da Nova Guiné, ela chega a ter folhas de até 1,5 metro de comprimento e cachos formados por 30 flores, com bulbos de 20 centímetros de diâmetro. No Orquidário Morumby, em São Paulo, as espécies mais caras são as do gênero Vanda. “Hoje o preço até caiu, é de cerca de R$ 300, mas elas já chegaram a custar mais de R$ 3 mil. O que aconteceu é que a produção cresceu”, analisa Katia Almeida, orquidófila do local. Ainda segundo a especialista, o que determina o preço de uma orquídea é a idade, o tamanho, a quantidade de hastes e de touceiras e a dificuldade em encontrá-la na natureza. “Nem toda orquídea rara é cara, mas quanto mais rara ela for, maior será o preço. Os colecionadores têm espécies que facilmente passam dos R$ 30 mil”, finaliza.

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Kross E N G E N H A R I A

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ENTREVISTA

COM A PALAVRA, O PGA PROFISSIONAL 1. Fazenda da Grama 2012 2. Baltusrol Golf Club New Jersey 1995. Professional staff com Jack Nicklaus 3. Robert Trent Jones Golf Club Northern Virginia 2000. Professional staff 4. Presidents Cup trophy- Robert Trent Jones Golf Club 2000

Por Renata Nantes

eferência no mundo todo, o PGA of América - Professional Golfers Association - é uma das entidades mais importantes do golfe mundial. Desde sua fundação, em 1916, reúne os profissionais mais gabaritados e organiza lendários torneios - nos quais se consagram, anualmente, os maiores nomes da história do esporte. No Brasil, a Fazenda da Grama é o único clube que conta com um profissional que detém a mais alta condecoração da entidade: Kevin Bulman, o Head Pro, conta sobre sua formação, sua trajetória e o dia a dia do seu trabalho. Fazenda da Grama - Quais são as vantagens de ser um PGA Professional? Kevin Bulman - A maior parte do mercado procura por alguém com esse grau de conhecimento e experiência. Mas posso afirmar que, sem frequentar o programa de treinamento do PGA of América, é praticamente impossível alcançar o nível mais alto de conhecimento sobre golfe como esporte e gerador de negócios. Uma vez que o profissional se gradua nesse programa, ele é autorizado a usar o logotipo do PGA of América. Por isso é absolutamente inadequado outros profi ssionais usarem, indevidamente, as credenciais do PGA of América. Esse logotipo é que distingue e diferencia o profissional do PGA of América dos profissionais de outras entidades. Em sua opinião qual é a importância do PGA of América para o golfe? O PGA of América é a maior organização de esportes do mundo. É composta por 27 mil membros − homens e mulheres profi ssionais −, que são reconhecidos como experts em promover, ensinar e administrar o jogo do golfe para milhões de pessoas por meio dos 41 departamentos regionais do

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PGA nos Estados Unidos. Desde a sua fundação, em 1916, o PGA of América tem aumentado a sua posição de liderança no esporte por expandir o jogo do golfe para diversos âmbitos: eventos, educação e programas de treinamento. A entidade é atuante em significativas iniciativas filantrópicas e também por isso foi agraciada com muitos prêmios que reconhecem seu trabalho na promoção do golfe. Há quanto tempo você é um PGA Professional? Eu me tornei profissional em 1995. Iniciei como aprendiz do PGA no Baltusrol Golf Club. Enquanto trabalhava no Baltusrol, me graduei no programa de treinamento profissional do PGA of América, no qual me classifiquei como profissional classe “A”. Todo profissional antes de completar o programa é denominado como aprendiz ou profissional classe “B”. Você tem alguma agenda de compromissos com o PGA of América? Eu era membro classe “A” do PGA antes de me mudar para o Brasil. Sou autorizado a permanecer associado do PGA of América, contanto que eu complete o que é exigido pela política do PGA ou do MSR (Member Service Requirement), exatamente como todos os membros do PGA of América. Essa política abrange um ciclo de três anos de atividades de cunho educacional no qual eu preciso completar 54 créditos. Caso eu não cumpra os requisitos mínimos, perco o meu cartão do PGA e credenciais. Eu pessoalmente comungo dessa política. O principal objetivo do MSR é promover o desenvolvimento profissional. O MSR deve auxiliar os membros do PGA a se tornarem profissionais completos, comprometidos com os valores tradicionais do golfe que são ensinar, jogar e promover o jogo. O desenvolvimento do jogador, educação continuada e participação nas atividades da seção são parte vital do processo. Como você avalia a sua importância para a Fazenda da Grama? Em minha opinião, não é apenas sobre ser capaz de ensinar bem. Eu me orgulho em todos os aspectos de ser um “Head Pro” e tentar sempre ser um profissional completo. Eu tento levar à Fazenda da Grama a melhor maneira para organizar torneios, ensinar golfe, supervisionar e treinar a equipe e introduzir melhorias e inovações para o clube. Basicamente, o meu principal objetivo é oferecer a melhor experiência com o golfe para todos os associados e seus convidados. Qual a importância da Fazenda da Grama na sua vida? O primeiro pensamento: muito grato. Cheguei ao Brasil em 2003 por causa da minha mulher. Não sabia o que poderia acontecer, mas esperava o melhor. Foi um começo muito difícil. Nunca tive medo de novos desafios, mas poucos no Brasil sabiam da minha experiência ou quem eu era. Tive que começar de novo, do zero. Minha trajetória nos Estados Unidos foi impecável: Baltusrol Golf Club, Robert Trent Jones Golf Club, The Presidents Cup & the 100th Amateur dos EUA – essas experiências basicamente significavam um bilhete automático para uma grande carreira nos Estados Unidos, mas, naquele momento, no Brasil, eu não tinha portas abertas para o golfe. Eu estava quase desistindo, quando recebi um telefonema no início de 2006. A Fazenda da Grama me deu a oportunidade que eu tanto esperava. Eles buscavam alguém com perfil técnico e seriedade ao nível de um grande clube. Desde então, eu tenho muito orgulho de fazer parte do clube que, em minha opinião, é o melhor do Brasil, e de trabalhar em conjunto com uma excelente equipe. Eu não sei o que eu faria sem esse trabalho. Para mim, o golfe não é apenas minha vida profissional, mas sim quem eu sou.

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Por Renata Nantes

foto: stock.xchng

bate-b ola

Agenda do golfe em 2013 A Confederação Brasileira de Golfe e a Federação Paulista de Golfe divulgaram os calendários oficiais do ano que vem. De 23 a 27 de janeiro será realizado o X Torneio Internacional de Golf de Menores, no Lima Golf Club, no Peru. No dia 28 e 29 do mesmo mês acontece o XV Aberto do Itapeva Golf Clube, em Itapeva. Em fevereiro, os destaques são a primeira rodada do XX Torneio ABGS/FPG Interclubes Sêniores SP (9), no Guarapiranga Golfe Clube, o XIII Aberto do Bauru Golf Clube (11) e a primeira rodada Interclubes Masculino HCP, no Clube de Campo São Paulo (15). As inscrições para todos os torneios mencionados estão abertas. Mais informações nos sites das entidades e dos clubes participantes.

Novo ano para o hipismo A Confederação Brasileira de Hipismo anunciou alguns dos principais eventos do esporte para o próximo ano. Entre os dias 22 e 23 de fevereiro acontece o Concurso de Saltos Nacional, Atlântida Beach Jumping, no Rio Grande do Sul. No dia 27 será realizada a segunda etapa do CSN Torneio Verão, no Clube Hípico de Santo Amaro. Outra novidade do calendário de 2013 são os novos endereços do Oi Brasil Horse Show, maior torneio hípico brasileiro. A partir do ano que vem, Vassouras e Brasília se juntam a Rio de Janeiro, São Paulo e Angra dos Reis/Mangaratiba para sediar as provas. A primeira etapa acontece na Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 7 de abril.

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Corra, Europa, corra

A programação europeia de corridas de rua começa 2013 com fôlego total. Zurique vai sediar mais uma Maratona de Ano Novo – a tradicional corrida suíça que acontece no primeiro dia do ano oferece ainda mais duas modalidades aos participantes: Meia Maratona e 10 Quilômetros. Em Berlim, também em 1º de janeiro, acontece a Corrida de 4 Quilômetros. No dia 6 do mesmo mês, Nice, na França, dá a largada na Prom Classic 10 quilômetros. Em 20 de janeiro é a vez de a Espanha sediar a Las Palmas de Gran Canária (Maratona, Meia e 10 Quilômetros) na cidade que dá nome à prova. Uma semana depois, o sul da Itália organiza a Maratona e Meia Maratona de Nápoles. Em fevereiro a programação segue no mesmo ritmo: dia 3 acontece a Meia Maratona de Granollers (Espanha), dia 17 serão realizadas as Meias Maratonas Giulietta & Romeo (Verona, Itália), de Brighton (Inglaterra) e de Barcelona (Espanha). O calendário do primeiro bimestre encerra-se no dia 24 com a Meia Maratona de Blackpool (Inglaterra), Maratona e Meia Maratona de Malta e a Meia Maratona Roma-Ostia (Itália).

Rally na Cordilheira A 35ª edição do Rally Dakar, uma das mais tradicionais competições do automobilismo mundial, será realizada na América Latina. A largada será em Lima (Peru), no dia 5 de janeiro de 2013. Com mais de 8.000 quilômetros, o novo percurso desenhado pela Amaury Sport Organization (ASO) cruzará duas vezes a Cordilheira dos Andes, indo e voltando da Argentina, onde acontecerá o dia de descanso, dia 13, em San Miguel de Tucumán. A chegada acontece em Santiago do Chile, no dia 20.

Brasil é anfitrião da WTA Em fevereiro, uma importante conquista para o tênis feminino: o Brasil vai sediar um dos campeonatos do calendário da WTA (Women’s Tennis Association). A competição será disputada entre os dias 25 de fevereiro e 3 de março, em Florianópolis, Santa Catarina. Segundo a diretoria da Confederação Brasileira de Tênis, o objetivo é incentivar a prática do tênis entre as mulheres, bem como aumentar o investimento no esporte. O último torneio da WTA disputado no Brasil aconteceu na Costa do Sauípe, em 2002. Na decisão, a russa Anastasia Myskina venceu a grega Eleni Daniilidou.

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TORNEIO

TACADAS BENEFICENTES Ronaldo Nazรกrio vence o 2O Aon Golf Club, torneio beneficente que reuniu 80 golfistas Fotos Ricardo Fonseca

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3 1. Ronaldo no tee do 5 2. 2O Aon Golf Cup 3. Renata Ceribelli e Marcio Atalla gravam Na Medida Certa com o Ronaldo

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4. Otavio Mesquita, Rubens Barrichello, Guilherme Mendes e Fernando Benito 5. Douglas Delamar, Luis Carlos Martins, Giovane Gavio e Wagner Martins

o dia 21 de setembro a Fazenda da Grama recebeu convidados famosos para o 2O Aon Golf Club. A competição marcou o lançamento do Instituto Aon, de apoio a entidades filantrópicas, e reuniu 80 golfistas. Entre os convidados estavam o ex-jogador de futebol Ronaldo Nazário, que gravou o quadro Na Medida Certa, do Fantástico, e participou da equipe vencedora, e o piloto de Fórmula Indy Rubens Barrichello. Também estiveram presentes o exjogador de vôlei Giovane Gávio, o apresentador de televisão Otávio Mesquita, a apresentadora da Rede Globo Renata Ceribelli e o personal trainer Márcio Atalla. Os dois últimos registraram cenas com o ex-jogador para o programa de TV. Além de Ronaldo, a equipe vencedora contou com Damian Pirichinsky, Felipe Almeida e Luis Neira. O evento incluiu a realização de um leilão de peças do acervo pessoal de Barrichello, cuja renda foi revertida para o Instituto Barrichello Kanaan (IBK). O IBK e o Instituto Aon também receberam do presidente da Colgate, Ricky Ramos, um cheque simbolizando a doação de milhares de produtos Protex. A Aon (aon.com/brasil), líder mundial em gestão de riscos, corretagem de seguros, resseguros e consultoria em benefícios e capital humano, também contou com outros patrocinadores para realizar o torneio: Ace, Amil, Protex Men, Banco Fator Seguradora e JMalucelli, além dos apoiadores RSA, Chubb, Allianz, AIG e Odontoprev.

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8 6. Felipe Almeida, Ronaldo Nazรกrio, Damian Pirichinsky e Luis Neira 7. Tacada de Rubinho 8. Ronaldo (acima) e Ricardo Pavan (ao lado) arrematam capacetes de Rubinho

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9. Luis Felipe Barranco e Rubinho: Aon arremata macac達o 10. Leil達o Acervo Rubinho 11. 2O lugar - Augusto Videira, Carla Abrunhosa, Luis Marota, Cristiano Koga e Gustavo Marini 12. 1O lugar - Damian Pirichinsky, Luis Neira, Carla Abrunhosa, Felipe Almeida, Carlos Tavares e Ronaldo 13. luvas para leil達o Bia Figueiredo 14. Carla Abrunhosa, Guilherme Mendes e Claudio Macedo

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13 15. Doação Colgate: Rubens Barrichello, Ricky Ramos e Marcelo Munerato de Almeida 16. 3O lugar Carla Abrunhosa, Adriana Andino, Adriano Almeida, Alfredo Breda, José Guilherme Pierotti e Roberto Arthur 17. Marcelo Munerato de Almeida, Luis Felipe Barranco, Luiz Neira, Carla Abrunhosa, Guilherme Mendes, Rubens Barrichello, Damian Pirichinsky, Felipe Almeida e Ronaldo 18. Recepção

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VIAGENS

unanimidade é quase impossível, mas no mundo dos esportes há uma incontestável: o mais célebre campo de golfe do planeta é Saint Andrews, na Escócia, com pelo menos cinco séculos de história. O verde a perder de vista, o silêncio, o vento, a beleza natural bem manuseada pelo homem – tudo conspira para transformar uma sessão de tacadas em uma eficaz forma de se aproximar da perfeição. Ou da precisão, como definiu o escritor e golfista inglês Arnold Haultain, com o mais típico humor britânico: “O golfe exige mais precisão do que as apostas nos cavalos, o jogo de cartas, a Bolsa ou o casamento”. Exatidão necessária para colocar a bolinha nos famosos 18 buracos, número consagrado justamente por Saint Andrews nos séculos que se seguiram à sua criação. E quando surgiu o mítico lugar? Ninguém sabe a data exata em que o esporte zen por natureza foi jogado pela primeira vez no Old Course, percurso ainda mantido, mas sabese de um documento de 1552 que permitia à comunidade local “criar coelhos nos campos... jogar futebol, golfe e outros passatempos...” De lá para cá tornou-se seguramente o mais antigo campo de golfe do mundo, daí a sua celebridade, servindo para instituir e aprimorar as regras, como os 18 buracos, institucionalizados em 1764. Hoje, existem sete percursos públicos, sendo o Old Course o mais notável, por suas características históricas, sediando o British Open a cada cinco anos. É administrado pelo Royal and Ancient Golf Club de St. Andrews.

Na terra do golfe e do scotch Saint Andrews, na Escócia, é o campo de golfe mais antigo do mundo Por Juliana A. Saad, da Escócia Fotos: divulgação

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PAz E vErdE A PErdEr dE viStA: o campo cerca o Old Course Hotel na pacata Saint Andrews

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Desde 1974 é realizada a St. Andrews Golf Week , que atrai golfistas de todo o mundo. Entre seus fãs famosos está Sir Sean Connery, o eterno 007 nativo da Escócia.Tiger Woods, Nick Faldo, Seve Ballesteros, John Daly e Old Tom Morris também são habitués locais. Em 2013, a semana de golfe será realizada de 7 a 13 de abril e de 21 a 26 de outubro. Para os que desejam aprimorar seu jogo, a programação intensa é um convite às tacadas, com destaque para as aulas de golfe com os Profissionais da PGA Ken Stevely e Iain Pender durante a semana. A cidade de St. Andrews está situada no condado de Fife, no litoral do Mar do Norte, entre Edimburgo e Dundee. Tem cerca de 15 mil habitantes e é muito charmosa, pitoresca e naturalmente rica em história, conservando numerosas edificações que falam de seu passado medieval, como a catedral, o castelo e a universidade, a mais antiga do país, onde estudaram o príncipe William e a duquesa de Cambridge, Katie Middleton. St. Andrews tem também restaurantes e pubs charmosos e uma atraente rede hoteleira, com destaque para o Old Course Hotel, Golf Resort and Spa, decorado pelo francês Jacques Garcia (criador da decoração de hotéis emblemáticos como o La Mamounia, de Marrakesh) e localizado dentro do golf course de St. Andrews. Para completar, goles do dourado macio do melhor scotch do mundo completam os prazeres das boas tacadas. www.standrews.co.uk/ www.visitscotland.com/see-do/activities/golf/ www.oldcoursehotel.co.uk/

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SéculoS dE hiStóriA: o percurso Old Course, que já aparecia em documentos de 1552, é mantido até hoje; suíte do hotel e golfistas no festival

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chArmE mEdiEvAl: ruĂnas Ă beira do Mar do Norte e a beleza pitoresca das casas em Saint Andrews; acima, uma das paisagens do Saint Andrews

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O single malt definitivO Se apenas um single malt scotch whisky restasse na Terra, este deveria ser The Macallan. A frase é de um apaixonado por essa bebida cultuada em todo o mundo como símbolo da nobreza engarrafada. Admiradores anônimos ou célebres sabem que o nome é forte e o gosto, inesquecível. Um autêntico símbolo da Escócia. São quase 200 anos de história, iniciada em 1824, quando o fazendeiro Alexander Reid obteve licença oficial para produzir uísque em sua propriedade no noroeste escocês, próximo à Vila de Craigellachie. Vários proprietários se revezaram pelas décadas seguintes até que a destilaria foi comprada, em 1999, pelo Edrington Group. A partir do sucesso da marca nos anos de 1950 e 60, The Macallan aumentou consideravelmente seu número de alambiques e hoje consolida sua longa história utilizando uma variedade de cevada tradicional, chamada Golden Promise. Outro diferencial que marcou sua imagem para sempre – mas não o único atualmente – foi o envelhecimento em barris de carvalho usados anteriormente na maturação do jerez espanhol, sobretudo do tipo oloroso, mais denso. Toda a produção envelhecida nesses barris de oloroso é vendida como single malt, enquanto o restante é usado no blend de outros uísques do grupo, como Famous Grouse e Cutty Sark. Há uma grande variedade de tipos oferecidos pela marca, mas quando se fala The Macallan o que vem à mente dos apreciadores é sempre o highland single malt. Isso quer dizer que, ao contrário dos uísques mais vendidos, que podem ser produto da mistura de diferentes tipos de grãos (cevada, trigo, milho ou centeio), o single malt é produzido apenas numa única destilaria a partir de cevada maltada e água, sem nenhum outro cereal. Daí sua nobreza, exibindo aromas de frutas secas e especiarias, com gosto untuoso e ao mesmo tempo suave. Entre as linhas mais conhecidas e de maior presença no mercado estão The Macallan Sherry Oak, envelhecido em barril de jerez por 10, 12, 18, 25 e 30 anos e The Macallan Fine Oak, envelhecidos 10, 12, 15, 17, 18, 21, 25 e 30 anos em três tipos de barris: de madeira europeia e de madeira americana, onde o jerez maturou, usada no envelhecimento do Bourbon. Essa é a linha vendida atualmente no Brasil. www.themacallan.com

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SABORES

SUMO PRECIOSO Saudável e saboroso, o azeite é um dos alimentos mais tradicionais e tem até significação religiosa Por mauro marcelo alves Fotos: Divulgação

azeite é parte importante da história da humanidade, assim como o pão e o vinho. O fruto da oliveira é uma bênção para vários povos, usado como óleo de fritura, tempero, remédio, signo religioso, produto de beleza ou simplesmente consumido cru com um pouco de sal e uma fatia de pão. É a sofisticação da simplicidade. O óleo de oliva é o astro de uma constelação que inclui também outros produtos extraídos de frutos, grãos, nozes, sementes, caroços e vegetais diversos, que ganharam as prateleiras de nossos supermercados e encantam gourmets e chefs profissionais ou amadores. A palavra azeite tornou-se, no Brasil, uma exclusividade para designar o óleo da oliveira, a partir da adoção, por parte dos portugueses, do vocábulo árabe “az+zait“, que significa sumo da azeitona. Os espanhóis também usam termo similar, aceite, mas os franceses (huile d’olive) e italianos (olio d’oliva) vão direto à fonte latina (oleum olivae). Já no Antigo Testamento o azeite é citado várias vezes, sendo fundamental na vida de egípcios, gregos, romanos e outros povos, sobretudo em torno do Mediterrâneo. Existem centenas de variedades de azeitonas em vários países, tanto para a fabricação do azeite quanto para o consumo à mesa, sendo um alimento equilibrado e de alto valor nutritivo. É rico em minerais, particularmente cálcio e ferro, contendo ainda a provitamina A e as vitaminas B1 e C.

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Dos campos à mesa: o cultivo das oliveiras e o consumo do azeite fazem parte da tradição de regiões como o Mediterrâneo

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Largamente consumido em quase todo o mundo, o azeite tem três grandes categorias de produção: extravirgem, virgem e comum. O primeiro, naturalmente na categoria dos especiais, é obtido pela chamada “pressão a frio”, a menos de 27 graus centígrados, tornando-se um puro suco de azeitonas que passa apenas pela moagem e filtragem, preservando todo o seu gosto. E é a acidez que determina a qualidade de um azeite, expressa em porcentagem de ácido oléico (1% é igual a 1 grama de ácido por 100 gramas de óleo, caso do extravirgem), embora não determine o gosto. Só a degustação irá dizer com precisão o sabor final do azeite e, claro, seu preço. O azeite virgem deve ter uma acidez máxima de 2% e o comum de 3.3% (essa porcentagem pode variar segundo as leis do país produtor). No caso desse último, a moagem emprega às vezes produtos químicos para uma extração máxima da polpa e caroço da azeitona. Além do histórico azeite, alguns empórios e supermercados oferecem também óleos de amêndoa, avelã, macadâmia, pistache, castanha, noz, gergelim, semente de uva ou de abóbora, abacate, amendoim e outros. Tudo é óleo, inclusive alguns exóticos, como o de argan, procedente do Marrocos e extraído do caroço de uma frutinha. O que o torna peculiar é o fato de essas frutinhas serem ingeridas por cabras que sobem nas árvores, mastigam-nas e depois excretam os caroços. Recolhidos e lavados, dão origem ao óleo de argan, usado na cozinha e na indústria cosmética. Nozes e castanhas, em geral, transmitem aroma e sabor característico e por isso seus óleos são mais usados para perfumar saladas e outras preparações frias. O de semente de uva e o de amendoim têm uso basicamente culinário, pois suportam temperaturas altas para fritura. O óleo de amêndoa, doce e aromático, é muito utilizado em marinadas (salmão cru) ou como toque final após o cozimento de vieiras e trutas. O de avelã tem gosto e aroma bem suaves e vai bem com todas as saladas, assim como legumes em geral. E os dois são muito usados, também, para o cuidado com a pele. O óleo de pinole é dos mais delicados, oferecendo um toque sutil e suavemente doce a cremes e molhos, sobretudo à base de vinho. O pesto genovês fica mais requintado com ele. De gosto e aroma bem marcado, o óleo de pistache não aprecia a presença de vinagre comum ao seu lado, ficando bem apenas com o aceto balsâmico para condimentar saladas com salmão e truta defumados. E o óleo de gergelim é aquele de gosto marcante e tostado que nos transporta ao Oriente. Todos os óleos e azeites, aliás, são uma viagem no tempo, com história suficiente para provar que são benéficos à saúde e prazerosos ao paladar.

a extração faz a Diferença: o produto está dividido em três categorias, a extravirgem, a virgem e a comum

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POR DENTRO DO CAMPO

POR SYLVIO TELLES

AERAÇÃO DE GREENS, UM MAL NECESSÁRIO

ma das principais e mais importantes atividades de manutenção dos greens de Campos de Golfe de todo o mundo é a aeração. Ela é de fundamental importância para o pleno desenvolvimento do gramado. A atividade de aeração melhora tanto os aspectos físicos, como a permeabilidade, a descompactação, a renovação de solo e o controle dos níveis de matéria orgânica, quanto aspectos químicos, viabilizando permeabilidade de água e fertilizantes. A aeração de greens consiste em remover parte do solo com equipamento específico, com a utilização de pinos ocos que retiram parte do solo existente sem a necessidade de trocar o gramado todo do green. Devido ao impacto causado pelos orifícios frutos da aeração, os campos de todo o mundo a realizam no período de maior crescimento do gramado. Muitos campos chegam a fechar durante um período para a execução dessas atividades. No Brasil realizamos durante a primavera e o verão, época de pleno desenvolvimento da grama, promovendo desta forma um rápido restabelecimento do green. A aeração é talvez a melhor ferramenta para controle de permeabilidade do green e auxilia muito na busca pelo equilíbrio “receptividade x velocidade”, ou seja, permite obter um green que “recebe” bem sem estar “lento”. Ao longo do tempo, a aeração é fundamental para garantir a eficiência e a qualidade do green. As raízes da grama realizam trocas gasosas. O excesso de utilização do campo provoca a

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formação de uma camada compacta de solo que reduz a troca gasosa e torna o green fraco e com raízes superficiais. Além de permitir as trocas gasosas, a aeração de greens também é muito importante para remover o excesso de matéria orgânica acumulada em virtude da renovação constante de raízes. A matéria orgânica acumulada em greens diminui os níveis de macroporos e, consequentemente, também afeta a difusão de oxigênio. Além disso, o acúmulo de matéria orgânica ocasiona níveis indesejados de umidade no perfil do solo, tornando-o mais suscetível a doenças. Após a remoção dos toletes oriundos da aeração, o green recebe a cobertura de areia nova para o preenchimento dos orifícios. Dependendo dos resultados de análise de solo, podemos incorporar a essa areia fertilizantes específicos e corretivos de solo em profundidade (em média 15 centímetros), facilitando essa correção em maior profundidade. Estudos da USGA – United States Golf Association mostram que, com a areação, podemos renovar até 15% do solo do green, variando-se a espessura dos pinos ocos utilizados. Realizamos a aeração nos greens da Fazenda da Grama logo após o final da temporada de torneios. É justamente nesse período em que temos o pico de crescimento do gramado e, consequentemente, um restabelecimento mais rápido do gramado dos greens. Com mais essa ferramenta, ano após ano, podemos manejar o campo buscando sempre greens saudáveis, rápidos e receptivos, sempre contando com a compreensão do golfista, que obviamente anseia por greens fechados e sem areia, mas também por greens saudáveis, receptivos e rápidos.

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SOCIAL

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Brincar para crescer

A Associação Aquarela aposta no lúdico para incentivar sonhos e disseminar valores Por Renata Nantes

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ão 9h30. Mal toca o sinal, pode-se ouvir a agitação que toma conta de todos os ambientes e salas de aula: as crianças correm por todos os lados. É hora do recreio - e elas, é claro, querem aproveitar. Os monitores, então, servem o lanche. “Eu como tão bem aqui que a minha mãe às vezes reclama que eu não tenho fome na hora do almoço”, conta uma garotinha de cabelos cuidadosamente cacheados, que sai correndo para brincar, sem nem sequer dizer seu nome. Ela faz parte da turma de 150 crianças que frequentam a Associação Assistencial Beneficente Aquarela de segunda a sexta-feira. Um número nada mal para uma entidade que iniciou atendendo apenas dez jovens. O ano era 1996 e os funcionários da ADP Brasil Ltda., na Zona Oeste de São Paulo, mobilizaram-se para criar ações de caráter pontual - o foco era, sobretudo, a formação profissional para adolescentes, oferecendo cursos de informática, por exemplo. Em 2002 as instalações mudaram para um espaço cedido pela Editora Globo. Um local mais amplo para abrigar um sonho igualmente mais ambicioso: desenvolver projetos sociais para atender a comunidade Nova Jaguaré, a maior favela em área contínua da cidade de São Paulo. Nem escola, Nem recreação Divididas em três faixas etárias (6 a 10, 9 a 11 e 12 a 15 anos), crianças e jovens passam o período da manhã, das 7h30 às 11h, ou da tarde, das 13h30 às 17h, desenvolvendo atividades lúdicas

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e praticando esportes. Não se trata de ministrar qualquer tipo de reforço escolar, de complementar o conteúdo oferecido em sala de aula. Da mesma forma, o espaço também não tem uma vocação apenas recreativa. “Queremos transmitir conhecimento para que eles tenham acesso a novas possibilidades e visões de mundo. O centro do nosso trabalho é que eles aumentem a própria bagagem cultural. Nosso objetivo é que eles tenham as condições de fazer escolhas, que tenham repertório para decidir qual caminho desejam seguir na vida”, diz Rassani Costa, coordenador de projetos. Ele explica que a atuação está estruturada a partir dos programas Prazer em Aprender e Vida Saudável: Equilibrando Corpo e Mente. Isso, é claro, sem esquecer do processo de articulação comunitária que mobiliza, envolve as famílias e demais componentes das redes de proteção às crianças e adolescentes da região. Na prática isso se converte em oficinas de arte, aulas de dança, teatro, capoeira, leituras, interpretação de texto. “Por meio delas a equipe transmite o conhecimento programado. Atualmente trabalhamos com a questão da identidade e da cultura brasileira. Tudo de uma maneira lúdica, pois o que importa não é apenas o resultado - adquirir conhecimento -, mas o processo de descoberta de como é o nosso país, suas riquezas e manifestações artísticas. Enfim, a construção desse aprender”, afirma Rassani. Ao longo do ano também são organizadas atividades para celebrar datas importantes, como Dia dos Pais e das Mães, e Natal. Parcerias com departamentos de psicologia de universidades visam prestar acompanhamento a crianças com dificuldades de aprendizagem um ponto fundamental para o que Rassani define como “um olhar global sobre essas crianças para que se desenvolvam de maneira integral, cientes de seus direitos e deveres como cidadãos”. A entidade mantém-se com recursos financeiros captados basicamente de duas maneiras: doação realizada por empresas parceiras; e bazares beneficentes que comercializam produtos

O valOR da bRiNcadeiRa: as atividades são escolhidas de forma a aumentar o repertório cultural das crianças e possibilitar que elas façam escolhas mais consistentes no futuro

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SalaS cheiaS: a segurança e a qualidade do trabalho são reconhecidas pela comunidade

novos e usados a preços simbólicos para a própria comunidade da região. Nesse sentido, a maior preocupação reside no fato de que a área ocupada pela Aquarela pertencia à Editora Globo, mas foi vendida há dois anos. A empresa ainda arca com os custos de aluguel, água, luz e telefone, mas com a valorização imobiliária do entorno, não é descartada a possibilidade de que o espaço tenha de ser desocupado em médio prazo. Os desafios são grandes - assim como os resultados que a Aquarela apresenta. A frequência dos alunos não deixa a desejar e a fila de espera para ingresso é grande. “A comunidade reconhece nosso trabalho e, sem dúvidas, o enxerga com excelentes olhos. Oferecemos um espaço para que crianças e adolescentes fiquem seguros e ao mesmo tempo desenvolvendo suas potencialidades. Cerca de 80% dos pais comparecem às reuniões pedagógicas. A maioria relata melhoras de comportamento e postura, bem como do rendimento escolar”, relata Renata Abreu, responsável pelo departamento de comunicação. A atuação socioeducativa rendeu importantes certificações que atestam a realização de um trabalho feito de forma coerente e com transparência na prestação de contas. Entre eles, o Conselho Tutelar reconhece a entidade como capaz de acolher, recuperar e desenvolver crianças e adolescentes em situação conflituosa. como aJUDar A Aquarela recebe diversos tipos de doações (financeira, materiais, alimentos etc.). Você também pode colaborar atuando como voluntário nas atividades ministradas. Mais informações pelo telefone (11) 4329-3171 ou pelo e-mail contato@associacaoaquarela.org.br

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DOCES E BRINCADEIRAS

DIA DAS CIRANÇAS

O Dia das Crianças foi festejado antecipadamente, no dia 6 de outubro, com tudo o que elas têm direito na Fazenda da Grama: o palhaço Pingo fez muitas brincadeiras com os pequenos e também com os adultos presentes. Os convidados participaram de várias atividades interativas, como andar de perna-de-pau e banho de sabão, além de degustar uma grande variedade de doces e guloseimas.

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7 1. Palhaço Pingo,Tali e João 2. Palhaço Pingo, João e amigos 3. Ana, Julia, Tali e Dudu 4. Julia, Tali e palhaço pingo 5. Julia e Clara 6. Helena e Isabela 7. Tali e Erick

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8 8. Claudia, Luciano e Diogo 9. Isabela e Leticia 10. Nivaldo e Angela 11. Ana e Luiza 12. Palhaรงo Pingo, Isabela e Erick

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16 13. Fernanda, José, Clara e Francisco 14. Clara 15. Palhaço Pingo 16. Paula, Pedro e Erick

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TA Ç A ENG. OSCAR AMERICANO DE CALDAS FILHO

Doze duplas do Fazenda da Grama participaram de mais uma etapa da Taça Engenheiro Oscar Americano de Caldas Filho no dia 28 de setembro, no Quinta da Baroneza Golf Club. Em clima de Ryder Cup, os golfistas do Fazenda da Grama defenderam a posse da taça, uma vez que venceram a etapa do primeiro semestre, disputada “em casa”. Após árdua disputa, o resultado foi de empate por 12 a 12, e assim a taça permaneceu na Fazenda da Grama.

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4 1. Sergio Del Porto 2. Ricardo Casali Pavan, Massafumi Wakabayashi e Convidados 3. Pedro Martins 4. Angela Rappa 5. Pedro Vergani, Maria Elisa e Antonio Jacinto Palma 6. Angela Rappa 7. Claudia Rappa

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14 8. Angelo Ferrari, Luis Fernando Araujo, Silvia Nishi, Diogo Pereira e Tasso Pereira 9. Paulo Santos 10. Troféu do Torneio 11. Silvia Nishi, Vera Lucia Quaresma, Maria Elisa e Antonio jacinto Celeiro Palma 12. Jose Geraldo Villas Boas Fº 13. Angela Rappa 14. Rogerio Maziero, Paulo Santos Angelo Ferrari e Jose Geraldo Villas Boas Fº 15. Marco Ruberti (Head Pro), Alfredo Breda (Capitão) e Kevin Bulman (Head pro)

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TACADAS SOLIDÁRIAS

TA Ç A DA CAPITÃ

A capitã Silvia Nihi e sua vice, Maria Elisa Araújo, receberam quase 70 jogadoras para a Taça da Capitã 2012, disputada na modalidade Stableford modificado, e com Double bogey ou qualquer resultado acima penalizados com menos um ponto. Todos os valores pagos nas inscrições foram revertidos para o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (Itaci), entidade que oferece suporte a crianças portadoras da doença. Na categoria A, de 0 a 21, a campeãofoi Rosa Fernandes, com 40 pontos; a vice, Ruth Colombo, com 39; e o terceiro lugar, de Silvia Nishi, com 38. Na categoria B, venceu Yara Pavan, com 43 pontos; em seguida vieram Claudia Rappa, com 39, e Angela Rappa, com 37. Martha Vidal fez um Straighest Drive no buraco 17, e Angela Rappa um Near Pin no 2. O torneio, que teve apoio de Angela e Claudia Rappa da Sapore, de Vera Breda, de Massafumi e Hiroe Wakabayashi (Puma/Adidas), da Mahogany e do Restaurante Jun Sakamoto, encerrou-se com o sorteio de brindes entre as participantes.

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1. Claudia Rappa 2. Alice Wakabayashi , Shigueko Sako e Ivete Aoki 3. Maria Laudorio, Beatriz do Valle, Renata Fioravante e Vera Ranschburg 4. Nice Terni, Yuriko Terada, Stela Bihar e Silvia Nishi 5. Maria Isabel lati, Ana Maria Starck, Fabiane Helena Alvarez e Yara Pavan 6. Maria Isabel Gomes, Hiroe Wakabayashi, Celia Petrov e Ruth Colombo 7. Maria Elisa Araujo, Cristina Rosel, Vivian Golombek e Lucia Guilguer 8. Monica Federman, Regina Wately, Regina Brasil e Marina Leo

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TA Ç A M E N S A L 20/10/2012

SÁBADO COM NEAR PIN

A Taça Mensal do dia 20 de outubro, um sábado, premiou os melhores jogadores e somou pontos para o ranking interno do Fazenda da Grama,mas o momento mais emocionante foi protagonizado por Hiroe Wakabayashi. Por apenas um dedo, a golfista quase fez o holein-one no buraco 11. Disputada na tradicional modalidade Stroke Play, a competição reuniu 60 participantes e teve como vencedores Rogério Picanço, com 65 net, e Eduardo Foz, com 68, na categoria B, 18 ao 40. Na categoria A, de 0 a 17, Geraldo Vieira ficou em primeiro, com 68 net, e Mario Lima em segundo, com 69 net.

5 1. Cacá Vieira 2. Carlos Ernanny, Geraldo Vieira e Paulo Ronaldo 3. Yara Pavan, Maria Elisa e Vera Breda 4. Feiji Moracami, Jackson Silva, Ralf Hakim e Alberto Hakim 5. Mariana Ogawa, Martha Vidal e Hiroe Wakabayashi

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6. Eduardo Foz, Luis Henrique Araujo, Fernando Guntovitch e Paulo Krieger 7. Sergio Fernandes, Fernando Lomonaco e Massami Uyeda Jr. 8. Paulo Serena, Thiago Marques, Felipe Juliรฃo e Carlos Otero 9. Ricardo Casali Pavan 10. Massafumi Wakabayashi, Silvia Nishi, Reinaldo Piscopo e Cacรก Vieira

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TORNEIO DE TÊNIS

TÊNIS EM ALTA

O Torneio de Tênis realizado no dia 27 de outubro reuniu um grande número de associados. O dia, propício para a prática desse esporte, favoreceu ainda mais o torneio, que ganha força na agenda de eventos da Fazenda da Grama. Marina Sapag foi um dos destaques, ficando com o terceiro lugar.

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7 1. Bruno, Alberto, Marina, Roberto, João, Rubens e Reginaldo 2. Rubens e Nelson 3. Nelson e Alberto 4. Marina e João 5. Bruno, Alejandro e Reginaldo 6. Alberto, Oswaldo, Nelson e Odivaldo 7. Reginaldo e Roberto 8. Oswaldo, Odivaldo (dupla Campeã) e Juan 9. Juan e João (3º lugar) 10. Marina (3º lugar e Destaque do torneio) e Juan 11. Alberto e Nelson (Dupla Vice-Campeã) e Juan

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14 12. Reginaldo, Rafael, Tasso, Gabriel, Alejandro, Francisco, Lucas, Bruno e Gabriel 13. Lucas e Tasso (Campe達o do torneio Infantil) 14. Tasso e Rafael 15. Francisco16. Rafael

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18 17. Gabriel, Lucas e Marcelo (tĂŞnis vermelho) 18. Bruno e Rafael 19. Marcelo e Lucas 20. Bruno e Rafael 21. Marcelo e Gabriel

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FESTA PARA PORTUGAL

BRASIL X PORTUGAL

A terceira e última etapa da série de torneios em homenagem ao Ano de Portugal no Brasil foi disputada na Fazenda da Grama, no dia 21 de outubro. O campeão masculino foi Sadao Kimura, com 70 tacadas, contra 71 do português Joaquim Marques. José Maria Cazal Ribeiro ficou em terceiro e Afonso Martins em quarto. A classificação até o terceiro lugar repetiu-se no handicap índex até 8,5. No torneio feminino, Vivian Golombek venceu, com o mesmo número de tacadas, de Maria Elisa Araújo, segunda colocada no desempate. Patrícia Ricciardi ficou em terceiro, com 80, e Hiroe Wakabayashi em quarto, com 80. A série de torneios inicou-se com a etapa disputada no dia 19, seguiu com o torneio do dia 20 e encerrou-se no dia 21 de outubro. O vencedor recebeu seu prêmio do anfitrião do evento, Manuel Gama, presidente da Federação Paulista de Golfe.

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1. Fernando Lomonaco, Durval Pedroso, Mauro Batista, Rodolfo Barreto e Alfredo Breda 2. Mauricio Frizzarin 3 e 4. jogadores em campo 5. Caca Vieira 6. Jorge Carneiro 7. Frederico Garcia

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8. Daisi Benedeti 9. Maria Elisa Araujo 10. Claudia Rappa 11. Manuela Pinheiro 12. Homenagem de Portugal 13. Ralph Rocha, Alexandre Botelho 14. Sadao Kimura, Manuel Gama e Joaquim Marques

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15. Luis Henrique Araujo 16. Adriana Martire, Alfredo Breda. 17. Durval Pedrosa, Maria Elisa Araujo 18. Vivian Golombek 19. Luis Henrique Araujo 20. Rafael Moura e Roberto Rappa

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21. PremiaĂ§ĂŁo do time brasileiro 22. Celso Ogawa, Jackson Silva, Ellen e Julia Ogawa 23. Yara Pavan 24. Claudia Rappa.

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EXPOSIÇÃO CONEXÃO LUZ

ARTE NO CLUB HOUSE

A artista plástica Christiane Grigoletto, de Jundiaí, assinou a exposição Conexão Luz, em cartaz no club house entre os dias 27 de outubro e 4 de novembro. Suas telas, que já foram exibidas em várias galerias brasileiras e em importantes centros de arte internacional como Londres, Buenos Aires e Paris, exploram formas abstratas e uma combinação elaborada de cores.

Foto central: Salete, Bruno, Inos Carradin, Cristiane (artista), Sergio e Angela

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18TH WORLD GOLFERS A M AT E U R CHAMPIONSHIP

ASSOCIADOS PARTICIPAM DE TORNEIO NA ÁFRICA

O 18º World Golfers Amateur Championship, disputado entre os dias 27 de outubro e 3 de novembro deste ano, em Durban, na África do Sul, teve a participação de dois associados da Grama. Roberto Vieira da Silva, o Cacá, e Tom Zé Dias viajaram com o patrocínio da TAM Viagens. Os golfistas consideraram o torneio sensacional, apesar do frio e da chuva que caiu quase ininterruptamente durante a competição, o que deixou o campo encharcado. A disputa foi realizada em 72 buracos stroke play, individual e por equipe, e reuniu 123 jogadores de 23 países, divididos em cerca de 25 por categoria. Os campos sede foram Durban Country Club, Prince’s Grant, Umhlali Country Club e Cotswold Downs.

Classificação dos brasileiros: 00-05: Roberto Vieira da Silva (Cacá) - 21º 05-10: Ademir Mazon - 22º 10-15: Tom Zé Dias - 8º 15-20: Leandro Apolinário - 8º 20-25: Gerde Peixoto - 23º

No Alto, Tom Zé e abaixo a equipe brasileira: Gerde Peixoto, Tom Zé, Paulo Pimentel, Alexandre Petroni, Ademir MAzon, Leandro Apolinário, Luiz Carlos Pinto, Cacá Vieira

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GRAMA NO MUNDO

GOLFE, CULINÁRIA E VINHO NA ITÁLIA Campo ranqueado entre os cinco melhores da Europa proporciona experiência única Por Tuca Gantus

ogo golfe há 15 anos, sou índex 5,5, e uma das experiências mais bacanas que já tive em todo esse tempo foi no Castiglion Del Bosco, a 12 quilômetros de Montalcino, na região da Toscana, na Itália. Trata-se de uma antiga propriedade da família Ferragamo que, até o final da década de 1990, era usada como casa de férias. Depois disso, foi convertida em um hotel extremamente luxuoso e, em 2009, ganhou um campo de golfe sem igual – é o único de 18 buracos da região e está ranqueado entre os cinco melhores da Europa. O hotel contempla uma área verde descomunal comparada ao tamanho das demais áreas da Toscana, território de vinhedos e plantações de trigo e girassol. Cerca de 80% da propriedade é tomada por bosques nativos, daí vem o nome “bosco” (bosque, em italiano). Conheci o local após umas férias na Itália, e quando fiquei sabendo que eles tinham um programa exclusivo para agregar sócios (300 apenas!) de diversas partes do mundo, não tive dúvidas. Comprei meu título em 2010. Procuro viajar para lá duas vezes por ano, em abril e em setembro, por conta do clima mais ameno. Na última ida, há dois meses, aproveitei para comemorar meu aniversário de 40 anos. Eu e minha esposa, Fernanda, convidamos seis casais de amigos e alugamos uma das sete vilas da propriedade. Durante nossa estada fizemos alguns campeonatos. Foi incrível, principalmente por causa da paisagem. Imagine jogar golfe em meio a vinhedos, árvores milenares e campos repletos de girassóis? É deslumbrante! E o campo, além de ser maravilhoso, tem algumas particularidades bem bacanas. Ele tem, por exemplo, o maior buraco de par 5 da Europa partindo do back tee (dourado) com 616 jardas. Além disso, o par 3, que é o buraco 19 localizado em frente ao Club House, só pode ser jogado mediante uma aposta. E não vale dinheiro, apenas garrafas do vinho Brunello (produzido na região). Já tive o privilégio de ganhar algumas vezes! O melhor do Castiglion Del Bosco é que lá conseguiram reunir tudo o que é bom: ótimo golfe, excelentes vinhos e a maravilhosa cozinha italiana. E tudo no hotel é feito com ingredientes locais e 100% orgânicos. É realmente um local diferenciado!

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Tons impressionisTas O associado Gilberto Pereira (Piti) conseguiu captar um momento perfeito: a luz cria reflexos impressionistas de vรกrios tons no lago da Fazenda da Grama.

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