Fazenda da Grama ed56

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ED. 56 • MARÇO DE 2018

REVISTA FAZENDA DA GRAMA • EDIÇÃO 56 • MARÇO 2018

O FUTURO DO GOLFE

FAZENDA DA GRAMA SEDIA ETAPA DO BRASIL KIDS GOLF TOUR, INICIATIVA INÉDITA VOLTADA AOS JOGADORES INFANTO-JUVENIS




Móveis e Decorações – Rústico Chique, Exteriores e Contemporânea I n t e r i o r e s : R L u i z S c a v o n e 6 8 5 , J d d e L u c c a , I t a t i b a / S P, 11 - 4 5 3 4 - 4 2 0 2 E x t e r i o r e s : R L u i z S c a v o n e 7 11 , J d d e L u c c a , I t a t i b a / S P, 11 - 4 5 3 8 - 5 4 5 5 Contemporânea: R Luiz Scavone 707, Jd de Lucca, Itatiba/SP, 11-4534-0010


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- desde 1994 -


A ARTE NOSSA DE CADA DIA

QUEM FAZ

Denilson Milan

Nina Franco

Kevin Bulman

Eduardo Galdieri

Sylvio Telles

Rosane Aubin

É interessante observar características em comum de excelentes profissionais de diferentes segmentos: a maioria deles sempre têm aquela dose certeira de criatividade e ousadia, um je ne sais quoi de artista. É o caso de nossos entrevistados nesta edição. A Triplex Arquitetura, das jovens Adriana Helú Hawilla, Carolina Oliveira e Marina Torre Lobo, completa dez bem-sucedidos anos no mercado incluindo um novo desafio ao portfólio: incentivadas pelo sucesso no design de interiores, passaram a projetar casas do zero. Daniel Nunes, de Campinas, é um arquiteto paisagista com alma de artista. Seus jardins promovem um minucioso patchwork de cores, formas e texturas que mais parecem uma imagem saída de uma tela. Felipe Almeida, criador do Brasil Kids Golf Tour, não fica atrás em termos de imaginação. Em tempo recorde conseguiu colocar de pé um torneio infanto-juvenil que já virou uma febre e tem como principal objetivo incentivar a prática do esporte e preparar futuros campeões capazes para fazer bonito em grandes competições internacionais. Conheça mais sobre as trajetórias inspiradoras desses encantadores personagens nas páginas a seguir. Desejamos a todos uma ótima leitura!

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CONTATOS FAZENDA DA GRAMA Pabx. 11 4591-8000 Clubhouse Starter / Proshop / Agendamentos: 11 4591-8001 Clubhouse Bar 11 4591-8003 Clube 11 4591-8004 Administração Juan Higuera Romero (gerente geral) 11 4591-8010 Administração Eng. Sylvio (gerente Golfe & Áreas Verdes) 11 4591-8017 Administração Marcelo Prates (sub-gerente) 11 4591-8007 Engenharia e Manutenção Eng. Valdeir (construções) 11 4591-8018 Administração Regina (assistente) 11 4591-8015 Administração Tania (assistente) 11 4591-8011 Administração Janaina (assistente) 11 4591-8005

PARA ANUNCIAR – Tel. (11) 98586-5180 Denilson Milan – denilson@fortunacom.com.br www.facebook.com/fortunacom

CONSELHO EDITORIAL Luís Eduardo Americano Araújo, Helena Araújo, Fernando Viana Lomonaco e Denilson Milan

A revis­ta não se res­pon­sa­bi­li­za pelos con­cei­tos emi­ti­dos nos arti­gos assi­na­dos. As pes­soas não lis­ta­das no expe­dien­te não estão auto­ri­za­das a falar em nome da revis­ta ou a reti­rar qual­quer tipo de mate­rial sem pré­via auto­ri­za­ção emi­ti­da por carta timbrada da reda­ção.

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Diretor Executivo – Denilson Milan Publisher – Rosane Aubin Direção de Arte – Nina Franco (inspiredesignlab.com.br) Colaboraram nesta edi­ção – Kevin Bulman e Sylvio Telles (textos), Eduardo Galdieri (arte)


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SUMÁRIO

10 BOAS-NOVAS Hotel oferece programação exclusiva em Milão 14 ARQUITETURA Triplex: dez anos em alto estilo 26 OBJETOS DO DESEJO Elegância atemporal 30 PAISAGISMO Daniel Nunes: jardins estado da arte 46 GOLF TIPS Dicas para obter sucesso nas aulas de golfe 48 KIDS GOLF Torneio ajuda a formar talentos do futuro 56 POR DENTRO DO CAMPO Manutenção: nem sempre invisível

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EVENTOS Temporada animada na sede

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JANELA Arco-íris duplo por Ricardo Breda

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BOAS NOVAS

Passeios exclusivos em Milão

O Hotel Principe di Savoia, membro da Dorchester Collection, criou uma nova agenda de passeios exclusivos para incentivar os hóspedes a explorar a arte, a história, a arquitetura e a cultura da cidade italiana de Milão. Intitulada Descubra Milão, a programação inclui quatro passeios cuidadosamente selecionados para garantir uma experiência divertida e interessante. O primeiro inclui uma visita guiada para admirar as pinturas de Leonardo da Vinci, famosas no mundo todo: A Última Ceia na Igreja de Santa Maria delle Grazie, seguida de uma visita aos vinhedos de Da Vinci, que foram recuperados e retomaram suas características originais. O segundo permite acesso prioritário à catedral de Milão e seus arrebatadores terraços panorâmicos; o terceiro é a visita ao Castelo Sforza, um dos grandes símbolos de Milão, com seus museus e coleções de arte. A quarta opção inclui acesso prioritário às exposições de Frida Kahlo no museu Mudec. A agenda de passeios será oferecida até 31 de dezembro deste ano. Outras opções de passeios são a Scented Tour, centrada nos aromas que a cidade pode oferecer, desde visitas a perfumarias até jardins perfumados ocultos, passando por mercearias que vendem especiarias exóticas, sabonetes e chás. O passeio inclui até um diagnóstico olfativo. Para os gourmands de plantão, The Flying Gourmet Experience oferece um voo sobre os Alpes italianos com parada para almoço na pitoresca região de Valtellina. Já os apaixonados por carros podem optar pela Vintage Driving Experience, que oferece passeio em torno da bela área do Lago Como ao volante de um Alfa Romeo 4C Spider, visita ao museu Alfa Romeo, almoço típico em um dos restaurantes próximos ao lago e parada na aldeia de Bellagio, famosa por suas lojas coloridas. dorchestercollection.com

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BOAS NOVAS

Cabine de cristal

Outra novidade do Hotel Principe di Savoia é o Tavolo Cristallo, uma parceria com as marcas Swarovski, Stefano Ricci Home e Luxury Living que criou um ambiente glamouroso no restaurante Acanto. A designer de interiores Celeste Dell Anna desenhou um conjunto de painéis cristalinos para cercar o ambiente onde são servidas refeições customizadas de acordo com a ocasião e os gostos de cada cliente. Os hóspedes terão a oportunidade de interagir com o chefe Alessandro Buffolino e com o sommelier, que servirão o cardápio personalizado e uma seleção de vinhos das mais prestigiadas vinícolas do mundo.

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Transporte do futuro

A Elektra Motors, empresa de energia renovável com sede em Miami e no Brasil (São Paulo), vende há mais de um ano no mercado nacional produtos 100% elétricos e veículos sob medida para quem busca praticidade e pensa na conservação do meio ambiente. Com dois modelos de Scooters, sendo que um tem bateria removível, motor de 1.200 Watts, velocidade máxima de 45 quilômetros por hora, autonomia de 40 a 50 quilômetros, tempo de carga entre três e cinco horas em uma tomada comum e capacidade de carga de até 200 quilos. Não havendo necessidade de habilitação e emplacamento, é a melhor opção para você se locomover em qualquer via e com baixíssimo custo de manutenção (apenas freios e pneu). E o melhor: 0% de emissão de CO2. A Elektra trabalha com produtos 100% elétricos e sustentáveis, como o Tesla, Scooter Elektra, patinetes, garagem Solar e painéis solares, oferecendo garantia, assistência técnica e todas as peças para reposição. www.elektramotorsbrasil.com.br

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ARQUITETURA

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ARQUITETURA DA FELICIDADE O bem-estar e o conforto dos moradores são essenciais no trabalho da Triplex, que completa dez anos e amplia portfólio

Por Rosane Aubin Fotos Manu Oristanio, Felipe Araújo e Fran Parente

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filósofo suíço Alain de Botton escreveu um livro, chamado A Arquitetura da Felicidade, em que nos faz refletir sobre a importância dos ambientes em que vivemos para a sensação de bem-estar e felicidade. Conclusão: lugares desagradáveis podem ser um verdadeiro convite à tristeza, enquanto um espaço bem resolvido é garantia de boas sensações. A Triplex, que tem sede no bairro paulistano Itaim Bibi, vem colocando em prática esse conceito há dez anos, desde que as três sócias, Adriana Helú Hawilla, Carolina Oliveira e Marina Torre Lobo decidiram arriscar e montar um estúdio logo após a formatura em Arquitetura e Urbanismo pela Fundação Armando Alvares Penteado. De lá para cá elas assinaram várias reformas e design de interiores, e participaram de eventos conceituados como a MostraBlack, CasaCor e Mostra Artefacto B&C. Mais recentemente, decidiram encarar mais um desafio e começaram a projetar construções a partir do zero. “Hoje todos buscam conforto. A casa ideal é aquela em que nos sentimos bem. Não adianta fazer uma casa linda para fotografar mas que não seja confortável e funcional”, acentua Carolina, que junto com as duas sócias comanda um escritório com dez colaboradores, sendo que nove são arquitetos. Atualmente, elas são responsáveis por 25 projetos, incluindo o planejamento e a construção de três casas de campo. A sintonia fina com as demandas dos clientes, o uso elegante de linhas retas e cores sóbrias como base e a cuidadosa curadoria de obras de arte já viraram marcas do estúdio, que tem como norma entregar as obras com “flores no vaso” − o proprietário precisa apenas levar seus objetos de uso pessoal. Fãs da arquitetura de Paulo Jacobsen, responsável pelo Museu de Arte do Rio (MAR), e do japonês Kengo Kuma, que assina ao lado da FGMF Arquitetos a intrigante Japan House, na Avenida Paulista, as sócias têm como princípio a versatilidade. Seu portfólio inclui desde a decoração dos camarotes e da área VIP da Arena Palmeiras até estabelecimentos comerciais e corporativos, passando, é claro, pelos residenciais de alto padrão. A seguir, uma entrevista com Carolina Oliveira. A Triplex está completando dez anos em 2018. Como vocês avaliam sua trajetória? Começamos logo após a formatura. Achamos que seria o momento certo para arriscar, já que apareceram algumas oportunidades de realizar projetos. Desde então o escritório adquiriu um nome, crescemos muito. O que está marcando esse aniversário é uma mudança grande no nosso trabalho: antes fazíamos muitos interiores, reformas, e agora estamos fazendo o projeto arquitetônico a partir do zero. Estes dez anos marcam bem esta transição que, para nós, é uma superconquista. Já temos três trabalhos, um finalizado, outro em início de obras e o terceiro em fase de projeto. Qual foi o principal desafio dessa mudança? Cada projeto tem seu desafio particular, mesmo que seja uma reforma de um apartamento. Todos trazem um estímulo diferente, e quando entregamos sempre é uma nova conquista. Na parte de arquitetura o desafio é um pouco maior porque envolve outros projetos complementares. O que mais nos motiva é a possibilida-

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CASA VEG A casa no interior de São Paulo é de um casal com um filho ainda criança. Grandes apreciadores de arte e de peças de design, eles pediram um espaço aconchegante para receber os amigos e para aproveitar os fins de semana em família. As arquitetas optaram por manter o ar campestre da residência e deixar o ar contemporâneo por conta da decoração, com móveis de Jader Almeida, fotos de Beto Rignik e quadros do artista João Migotto, além de um mobiliário especialmente desenhado para o espaço. Versátil, a decoração tem um ambiente voltado para a lareira para ser usado nos dias frios e espaço gourmet privilegiando a vista da piscina e do jardim de Alex Hanazaki.

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de de realizar o sonho de um cliente, ele passar o briefing do que quer e podermos criar o conceito desde o início, desde a parte de arquitetura até os interiores. Isso nós sempre quisemos fazer, mas talvez por sermos novas no mercado ainda não havíamos tido a oportunidade. Agora, com uma carreira mais conceituada, é uma forma de mostrarmos o nosso trabalho a partir de outro patamar.

CASA SJA

Residência de mil metros quadrados em um condomínio no interior, com dois andares. Os proprietários são um casal de meia idade com netos pequenos.

Vocês são amigas de infância. Como fazem para manter a harmonia no ambiente de trabalho? Somos amigas desde antes da faculdade, coincidentemente as três fizeram arquitetura. Marina e Adriana são um ano mais velhas do que eu, e logo que eu me formei, apareceram oportunidades de trabalho e decidimos arriscar. Todo mundo fala que somos corajosas por sermos amigas e sócias, e dizemos que um dos segredos da sociedade é que somos em três, o voto sempre é de duas contra uma, não tem briga. Vamos completar dez anos e nunca tivemos nenhuma discussão ou conflito, porque determinamos isso. Outra coisa é que separamos bem o lado pessoal do profissional, no trabalho não falamos sobre a vida pessoal. Nosso trabalho até fortaleceu a amizade, continuamos viajando juntas, saindo para jantar, e aí falamos sobre a vida pessoal. Vocês são muito versáteis, fizeram desde camarotes na Arena do Palmeiras até residências, lojas e ambientes corporativos. Você acha que essa versatilidade é enriquecedora? Com certeza. Cada desafio gera novas possibilidades. Quando fizemos o projeto da Arena Palmeiras, por exemplo, gerou outro projeto de um prédio residencial. Na arena, entregamos 50 camarotes; nesse residencial, 30 apartamentos. São usos diferentes que partem do mesmo princípio, que é fazer um projeto igual para ser repetido. Fomos contratadas para fazer a arena, nos perguntamos se fazer camarote tinha a ver com a nossa área. Como gostamos de novos desafios, nunca recusamos um projeto. E sempre um acaba puxando outros. Apesar de a arena ser relacionada a futebol − fizemos os vestiários dos jogadores, a parte de acabamento dos banheiros − , agregou novas conquistas e trabalhos. Você poderia falar mais sobre o projeto para os apartamentos? Na Arena, fizemos projetos padrão que as pessoas poderiam comprar para decorar os camarotes. No prédio residencial, foi a mesma proposta. Era um prédio novo, e apresentamos o projeto aos investidores. Executamos o mesmo projeto em 30 apartamentos de 45 metros quadrados. Como vendemos o projeto para investidores que usam os apartamentos para locações de curta ou longa temporada, escolhemos acabamentos resistentes que não exigem tanta manutenção. Aliamos a parte estética à funcional, o piso é em madeira vinílica, aquece mas é resistente; as cabeceiras não são almofadadas, são em madeira para não sujar.

CASA BHL

Os clientes, três irmãos, pediram uma casa para receber amigos em um haras nos fins de semana. A construção é térrea e tem 980 metros quadrados.

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Vocês também desenham mobiliário… Nos preocupamos muito com detalhes, e achamos importantíssimo. Às vezes desenhamos até a maçaneta da porta, porque são esses detalhes que fazem a diferença. Na parte de mobiliário, cuidamos muito de proporção, acabamentos, tipo de material. Não temos uma linha, mas desenvolvemos peças específicas para nossos projetos


CASACOR 2017 A Triplex assinou o Loft do Designer na Casacor São Paulo. O espaço, inspirado no design de interiores escandinavo, traz uma mistura de estilos com peças de variados autores, do francês Jean-Marie Massaud ao brasileiro Jader Almeida. A suíte traz a linha de mobiliário assinado pela Triplex para a Casapronta, o closet e a cozinha são da Bontempo. Com linhas

curvas e peças orgânicas, o projeto inova na escolha de materiais, como a escolha da tela solar Uniflex Cidade Jardim como divisória de ambientes, o que dá privacidade à área do quarto sem prejudicar a profundidade do ambiente. A minuciosa curadoria das obras de arte, outra caraterística do escritório, também é destaque, com peças de Vik Muniz, Macaparana e Artur Lescher.

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APARTAMENTO GEC Localizado no Itaim Bibi e com área total de 310 metros quadrados, o imóvel foi totalmente renovado pelas arquitetas. Os principais pedidos dos clientes foram uma sala de TV íntima, um living informal para receber amigos com conforto e espaço, copa para uso diário e muito espaço no closet. Entre os destaques da decoração, banco e poltrona assinados por Jorge Zalszupin e o belo lustre de Cristina Bertolucci na sala de jantar.

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e algumas marcas, como a Casapronta. Criamos uma linha completa de quarto que evidencia nosso cuidado com detalhes e a mistura de materiais, gostamos de juntar madeira, laca, latão envelhecido… No design de interiores, achamos que dá um toque especial e personalidade, acaba contando um pouco a história do escritório. Sempre colocamos uma peça ou detalhe. Quais são os designers preferidos de vocês? Gostamos de fazer um mix. Prezamos muito o design brasileiro, sempre valorizamos em nossos projetos. Colocamos uma peça de um designer superbacana e misturamos com outras mais básicas para não brigar. Gostamos do Jader Almeida e o Giacomo Tomazzi, entre outros. O Jader usa muito a madeira, que causa uma boa impressão de aconchego, e o Giacomo faz uma mistura criativa de materiais como pedra, latão, vidro e madeira. Como vocês definem seu estilo? É contemporâneo, talvez mais moderno, com predominância de linhas retas e tons neutros. A estrutura é sempre em tons neutros e materiais naturais como madeira e ferro. O conceito em geral é uma estrutura monocromática com toques de cor em detalhes como obras de arte, livros e objetos decorativos.


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CASA PSBV Desenhada pelo Studio MK27, de Marcio Kogan, a casa de campo tem 256 metros quadrados. As sócias da Triplex seguiram à risca a demanda dos clientes, um casal que pediu uma morada aconchegante, com muita personalidade e que refletisse seu estilo. O trio criou soluções que agradaram em cheio, como o uso de piso em ladrilho hidráulico integrando living, home theater e sala de jantar, além de estender-se até a cozinha, já em área mais reservada. Outros detalhes são o painel de madeira ripada na adega, que dialoga com outros móveis do espaço, e a escolha do piso em madeira de demolição no piso superior e na cabeceira da cama.

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APARTAMENTO GR O estúdio assina o projeto da área social, formada por living, sala de TV e canto de leitura. A proposta de revestir a parede principal com madeira e criar uma estante com nichos foi a grande solução, deixando o espaço amplo, clean e funcional, na medida para o dono, um jovem solteiro e empresário. O toque criativo também está presente no layout versátil das salas, feitas para receber poucos ou muitos convidados de forma aconchegante.

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CASA SPBV Também em condomínio de alto padrão, a edificação de 780 metros quadrados é térrea e foi feita para um casal com filhos pequenos que queria fugir da rotina da cidade de São Paulo. Vocês também fazem curadoria de obras de arte? No final, fazemos uma produção na casa do cliente, essa é outra das características de nosso trabalho. Temos nossa cara e linguagem, mas sempre deixamos o espaço com a personalidade de cada cliente. Isso é essencial, quem vai morar lá é ele. Todos nossos projetos têm o nosso DNA, porém cada um tem a cara de cada cliente. Entregamos todos nossos projetos com flor no vaso, ele só precisa levar suas coisas pessoais. Nessa produção, que é a última etapa, quando já conhecemos bem o cliente e seu estilo, fazemos também a curadoria de obras de arte. Selecionamos algumas em galerias e levamos em consignação, para que ele possa ver no local. É importante que ele veja já na parede em que será usada. Se o cliente gostar, ele compra, se não, devolvemos. Fazemos isso também com objetos decorativos, livros, almofadas, com esses detalhes. Vocês gostam de algum artista em especial? Usamos Macaparana, Hércules Barsotti, Jesús Rafael Soto, Abraham Palatnik e Ascânio MMM, entre outros. Como é hoje, em nosso momento contemporâneo, a casa ideal? Hoje todos buscam conforto. A casa ideal é aquela em que nos sentimos bem. Não adianta fazer uma casa linda para fotogra-

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far mas que não seja confortável e funcional. Temos um cuidado enorme em fazer uma casa funcional, linda e na qual o cliente se sinta muito bem. Quais as principais características desse conforto? Acho que os revestimentos, escolha dos mobiliários, uso da madeira e sempre com um equilíbrio. Não podemos exagerar em nada, se colocar madeira no apartamento inteiro, pesa. Qual o estilo das casas que vocês já projetaram? Como são todas no campo, é um contemporâneo com cara de fazenda, com uso de madeiras, vidro e pedra. Em termos de linhas e volumes, depende muito do terreno. Usamos linhas retas, mas seguimos muito o que o cliente quer. Algumas casas fizemos com telhado, por exigência do condomínio. Não gostamos, por não ser contemporâneo, mas conseguimos usar bem, misturando ao nosso estilo. Vocês tem um site chamado Remobile? É um site de móveis seminovos, não são peças de design. Nosso cliente muda, tem várias coisas que não vai levar e coloca no site para vender. Ele é administrado 100% por outra sócia, Fernanda Torre.



OBJETOS DO DESEJO

AR VINTAGE Criação do arquiteto e designer Felipe Protti, a poltrona Hound Dog evoca o mobiliário dos anos 1950 e 1970. A estrutura é de aço carbono e o encosto tem um trançado artesanal feito em parceria com a Baum and Haut. www.novoambiente.com ACONCHEGO Desenhados pela dupla Paula Gontijo e Danilo Lopes, a poltrona e o pufe Neo Frank aliam o conforto do veludo à sensação de aconchego da madeira maracatiara. www.neoboxmoveis.com.br

FUNCIONAL E LEVE O sofá Solo, criação de Bruno Faucz para a Piu Mobile, traz uma dose de funcionalidade com o porta-objetos localizado em uma das extremidades. A estética privilegia a leveza e a mistura de materiais. www.piumobile.com.br

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INSPIRAÇÃO RÚSTICA A cadeira Aba, do Estúdio Mula Preta, lembra os antolhos, abas que limitam a visão dos cavalos de montaria. A estrutura de madeira e o revestimento de couro, somados a um design preciso, garantem a ergonomia e o conforto da peça. www.mulapretadesign.com


ESCULTURAL A poltrona PC, de Zanini de Zanine com exclusividade para a Herança Cultural, tem estrutura em ipê, com assento e encosto em couro ou camurça natural. www.herancacultural.com

EM CADEIA O pendente DNA 0, 1, 2, da Fas Iluminação, com design da Hopf & Wortmann, tem estrutura orgânica em ABS e cobre. www.fasiluminacao.com.br

CURVAS E INOVAÇÃO A poltrona Dunna, desenhada por Ronald Sasson, inova com elegância ao adotar estrutura semicircular e pés em formato de clips. www.teclinemoveis.com.br

CINQUENTONA GLAMUROSA A Vitra festeja os 50 anos da cadeira Panton com o lançamento de duas novas cores: Chrome (foto), com efeito espelhado, e Glow, que sobrepõe cinco camadas de verniz com pigmentos fluorescentes que emitem um brilho azulado no escuro. www.vitra.com VOVÓ CONTEMPORÂNEA A telinha à moda antiga no encosto da poltrona Tela, desenhada por Guilherme Wentz, cria uma atmosfera intimista e poética que contrasta com as linhas clean da estrutura e do estofado cinza. www.decamerondesign.com.br

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A Kohler chega ao Brasil trazendo um legado de mais de 140 anos entregando charme, generosidade e bom gosto para uma vida mais agradável. Através do design absoluto, acredita que nunca é demais surpreender com sofisticação e particularidade os gostos mais exigentes. Tudo para refletir qualidade de vida com atributos tão importantes como realização pessoal e valorização da natureza.

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Ketchum

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PAISAGISMO

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ARTE VIVA

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Com alma de artista, Daniel Nunes desenha, cultiva e esculpe jardins que lembram telas de grandes pintores Por Rosane Aubin Fotos Divulgação

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om 40 anos, Daniel Nunes já realizou mais de 750 projetos de “arquitetura de exteriores”, como prefere chamar o trabalho minucioso em que harmoniza plantas, caminhos, pergolados, piscinas e tudo o que encanta e convida à contemplação no entorno de uma casa. Formado pela Universidade Paulista (UNIP) de Campinas, ele abriu o escritório logo após a conclusão do curso e deu início a uma trajetória ascendente em que o principal indicador do sucesso é a satisfação dos clientes. Ele não titubeia ao apontar os diferenciais de seu estúdio: “São a qualidade de projeto, excelência no atendimento e pós-venda. Investimos muito em conteúdo intelectual, queremos proporcionar um projeto que crie uma atmosfera única”. Para Daniel, fazer um jardim é como pintar uma tela em conjunto com o cliente: cada paisagista deve saber combinar e harmonizar seu conhecimento com os gostos e sonhos do morador. A seguir, confira a entrevista que o arquiteto paisagista concedeu à revista. Revista Fazenda da Grama - Em 17 anos, seu escritório já realizou mais de 750 projetos. Poderia contar como iniciou sua trajetória no paisagismo e como o trabalho evoluiu neste período? Daniel Nunes - Vou contar minha história de vida, para você entender minha trajetória profissional. Sou de Campinas e, quando criança, brincava muito em áreas externas. Frequentava a casa de um amiguinho cuja mãe é arquiteta. A família era muito culta, e despertou minha atenção o fato de que meu amigo gostava de ler livros de botânica e cuidar dos canteiros de hortênsias. Imagine uma criança que em vez de jogar bola ficava cuidando de plantas… Acho que isso, indiretamente, me marcou, e hoje, como adulto, consigo perceber que de alguma maneira, lá no meu inconsciente, me influenciou demais. Como sou filho de pais separados, minha avó e minha mãe foram minhas maiores influências no dia a dia. Minha avó tinha orquidário no nosso terreno, onde havia a minha casa, a da minha avó e a de um padre que minha avó acolheu. Cresci com uma relação forte com a natureza, vivia no meu mundinho, desenhava muito, fui uma criança mais isolada. Aí fui estudar nos Estados Unidos, e quando voltei, por imaturidade, quis fazer economia, por influência da minha avó. Fiz três anos, passava em todos os exames, mas nunca me senti completo. Decidi deixar a faculdade e tive certeza de que a minha área era a arquitetura. Nesse momento, por problemas pessoais, tive que começar a trabalhar, e decidi estudar meio período para poder trabalhar. Antes de entrar na faculdade, procurei um estágio em paisagismo, já sabia que era minha área preferida, por gostar muito de plantas. Já pensava no futuro. Consegui o estágio e durante os cinco anos de faculdade fui muito objetivo, queria me preparar bem para ter meu próprio escritório.

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E deu tudo certo… Terminei a faculdade, montei meu escritório e comecei do zero, colocando um vasinho numa varanda, atendendo clientes menores. Até que peguei um trabalho maior, que foi um grande salto. Percebi que a faculdade de economia poderia ser muito útil, me deu uma visão de gestão e de estrutura, me ajudou nessa área. Então, de acordo com meu perfil pessoal, montei uma equipe muito sensível, humana e profissional, queria conquistar o mercado de alto padrão. Contratei um profissional de cada escritório, com diferentes interpretações de paisagismo, já que são várias escolas. Nestes 17 anos evoluímos em termos de qualidade de projeto e de atendimento: fazemos questão de oferecer um produto excepcional para casas de alto nível e um atendimento muito próximo e, vamos dizer, carinhoso. Trabalhamos com sonhos e expectativas, então, quanto mais proximidade e intensidade, melhor. Quantos trabalham no estúdio? Na parte de escritório, são 10 pessoas. Na verdade temos duas empresas, uma é a de projetos, planejamentos, e outra que cuida das execuções, que inclusive atende também outros escritórios, executa projetos de colegas. Nossa empresa de execução é muito idônea e independente. A equipe tem 14 pessoas. Percebi que os trabalhos manuais estão se perdendo no Brasil, os filhos de marceneiros, jardineiros e serralheiros em geral querem trabalhar em outras áreas. Está cada vez mais difícil encontrar profissionais que tenham esse amor pelo trabalho manual. Por isso, tempos atrás, mudamos a equipe e chamamos pessoas de Minas Gerais, gente de roça que sempre trabalhou com terra e plantação, que tem amor à terra e à enxada. Porque para mexer com planta é preciso amar, ter muito jeito para fazer jardim, então pegamos uma mão de obra muito raiz.

MILAGRES: com família grande, o cliente pediu uma estrutura de hotel, com bangalôs com vista para o mar

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São de uma cidade específica? Sim, eu comecei chamando uma pessoa, o José Nildo, para ser gerente da minha equipe, ele cuidava do jardim do Sociedade Hípica de Campinas. Depois ele foi chamando o pessoal da cidade dele para fazer parte da equipe. Essa mudança faz parte de um processo de aprimoramento que vivemos no escritório, porque nossos clientes exigem um bom acabamento. Somos artistas da natureza, pegamos um material normal, uma planta que qualquer um pode ter acesso e montamos um jardim que poucos poderiam fazer. Uma planta normal, como uma dracena, pode ganhar uma característica estética diferenciada na hora de preparar o canteiro e fazer a composição. Adoro fazer analogias, se você der tintas, um pincel e uma tela a um Picasso, a um Monet, terá quadros diferentes. Temos um conteúdo artístico, conseguimos reunir as plantas e fazer uma composição bacana, essa é a chave para o cliente entender, somos artistas da natureza. É preciso respeitar a natureza, compreender que as plantas têm um ciclo de desenvolvimento e cada região tem características diferentes. Resgatamos no cliente até a percepção da passagem das estações, e esse resgate em relação à proximidade com a natureza não tem preço. Essa responsabilidade que temos de resgatar isso, a ideia de que fazemos parte de um ecossistema, isso para nós é muito gratificante. O cliente fala: estou percebendo coisas que não percebia antes, os passarinhos que vem todo ano na mesma época, quando a jabuticabeira dá frutas…


Você já pincelou algumas ideias, mas poderia falar bem objetivamente sobre os diferenciais do seu trabalho? São a qualidade de projeto, excelência no atendimento e pós-venda. Investimos muito em conteúdo intelectual, queremos proporcionar um projeto que crie uma atmosfera única. E o pós-venda porque o jardim está em constante evolução, quando a gente entrega é apenas uma parte, é muito importante mantê-lo sempre bem. Para atender a esses três requisitos, abrem-se uma série de outras necessidades, como a excelência da equipe, mas basicamente são esses três diferenciais. Como você escolhe os fornecedores? Essa pergunta é muito boa. Dentro dessa linha de que queremos proporcionar qualidade no produto e excelência no atendimento, nós optamos por não ter produção. O motivo principal é que respeitamos muito a história dos fornecedores, por exemplo, tem um em Atibaia que cria buxinhos há três gerações, há mais de 200 anos. Como posso querer competir com ele? Eles têm um padrão de qualidade imbatível, o que favorece meu cliente, e também respeitamos sua atividade, queremos que ele continue. Então optamos por prestigiá-los, também para que sua especialidade se mantenha, o que acaba fomentando o mercado. Em segundo lugar, queremos ser muito idôneos e imparciais. Se eu fizer um projeto e escolher a planta, se produzo a muda, pode acontecer uma certa parcialidade. Prefiro, comercialmente, ter liberdade total, se escolho a planta é porque ela é melhor para aquele projeto.

FN: a arquitetura lembra um grande pavilhão, basicamente de vidro, e inspirou a criação de um jardim que pode ser apreciado de todos os ângulos e atravessa a construção

Esse cuidado acaba favorecendo a sustentabilidade… Sim. E também tomamos o cuidado de usar espécies que se adaptem bem à região e ao clima, para que elas evoluam com uma manutenção o mais racional possível para o cliente. Antes de fazer um projeto, seguimos uma série de etapas: primeiro, conhecer o cliente; segundo, ter muita troca com os arquitetos, porque o projeto de paisagismo é o vestido da noiva, é o complemento da arquitetura, precisa estar em harmonia com a construção. E também precisamos conhecer o terreno, o entorno e as características e peculiaridades da região. Por exemplo, fazemos projetos no Brasil inteiro, agora estamos trabalhando em Uberlândia (MG), então faço uma pesquisa de mercado para saber quais plantas existem na região. Até podemos usar algo que não tenha lá, mas fazemos questão de fomentar e prestigiar o local, além de facilitar a vida do cliente, claro. Tem até uma preocupação socioeconômica em relação ao projeto, tudo isso porque meu sistema de execução é preço de custo, não ganho dinheiro em compras. Apresento a tabela de custos com os preços do fornecedores, para o cliente entender que fiz uma pesquisa privilegiando ele e sua cidade. Você já fez projetos em Angola. Como foi essa experiência? Nós atuamos muito no mercado corporativo e de construtoras, loteamentos e edifícios. Entre 2009 e 2014 o mercado estava muito aquecido nessa área, e por conta do nosso portfólio, uma construtora de Angola nos contratou para fazer toda a área comum do condomínio. Somos escritório de arquitetura de exterior, desenvolvemos todos os elementos da porta para fora, pisos, muros, piscinas, espelhos d’água, pergolado, gazebo, iluminação, estrutura metálica e

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GGGJC: a madeira, usada em toda a extensão do jardim, cria uma identidade minimalista, e as espécies propõem um jardim tropical contemporâneo

madeiramento. Oferecemos uma experiência, e o melhor projeto é aquele que você olha e nem sabe dizer o que está bonito, porque tudo está harmônico, é como olhar uma noiva no dia do casamento, tudo é bonito, o vestido, o brinco, a maquiagem… Fazer um bom jardim é um conjunto de fatores, por isso fazemos todos estes itens. O processo em Angola foi parecido com os que vivemos no Brasil, fizemos a mesma adaptação, solicitamos à construtora um briefing e o que já existia lá em termos de vegetação, o que tinha sido feito em outros projetos. Foi peculiar, mas seguimos os mesmos passos daqui. Aqui temos um padrão de atendimento estabelecido, com mais de 200 etapas internas. Não abrimos mão de cumprir todas, conhecer o local, fazer pesquisa de mercado, falar com arquiteto, para que o processo seja o mais rico possível. Como é o processo para entender o desejo do cliente? Nunca fechamos um projeto sem ter uma conversa com o cliente. Precisamos ter uma empatia, caso contrário dificilmente teremos um bom resultado final. É o primeiro passo, antes mesmo de apresentar a proposta. Depois da etapa de contratos, fazemos várias reuniões, muito leves, gostosas, um bate-papo em que fazemos uma espécie de sessão de análise, para captar nas entrelinhas o perfil, além das informações básicas. Temos um perfil jovial, tenho 40 anos e a equipe inteira tem mais ou menos essa idade, então a vibração é muito jovial. Nosso processo é formal, mas temos uma troca leve com os clientes, com risadas. Já atenderam algum pedido ousado ou diferente? Quando me surpreende é porque é algo inviável ou não aconselhável. Sou muito sutil, deixo bem claro que a casa é deles, mas vou dar minha opinião. Prefiro não falar não, deixo bem claro que sou uma ferramenta e consigo separar meus gostos pessoais dos profissionais. Eu posso gostar de azul e cinza, mas vou atender de acordo com o gosto deles. Não existe certo ou errado na natureza, tem apenas em questões técnicas. Eu brinco com o cliente, olha, se você quiser colocar os sete anõezinhos na frente da sua casa, eu vou dizer, pessoalmente, eu não gosto, mas a casa é sua. Estamos ali para conduzi-los para o que é mais apropriado, de acordo com as características do seu perfil e arquitetura, e por aí vai. Não existe imposição, existe direcionamento.

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SPA Lake Villas: o trabalho de cinco anos transformou uma fazenda usada para o lazer pessoal em um local pronto para garantir o lazer e o bem-estar dos hóspedes

Quais são suas referências em arquitetura e paisagismo? Conversei recentemente com um colega de profissão e falamos justamente disso. Prefiro dizer que todos me inspiram, não só paisagista, toda troca pessoal me inspira. Sou motivado pela troca, observador, muito sensível, e estou sempre ligado nas pessoas, das mais diversas áreas. Burle Marx, claro, é grande referência da minha área, mas prefiro não pontuar outros nomes. Existe a diferença clássica entre o jardim inglês, mais livre, e francês, mais ordenado. Qual você prefere? O melhor estilo é o que se adapta melhor ao perfil do cliente, às características da arquitetura e à região. Esse é o melhor jardim. É igual vinho, a pessoa de quem eu compro sempre diz que o melhor é aquele que agrada mais ao seu paladar, não adianta comprar um grande rótulo se não cai bem. É por isso que faço todos os tipos: francês, tropical, japonês… Estamos vivendo um momento de globalização em que não há certo e errado, e as pessoas são muito diferentes umas das outras. Nesse cenário, muitas vezes usamos um pouco de referência de cada um: o jardim japonês, por exemplo, tem muito significado, as cerejeiras quando florescem marcam um novo ciclo, então pegamos o que cada um tem de características. Obviamente, a arquitetura vai dizer muito. Se é uma arquitetura moderna, contemporânea, a gente não pode fazer um

jardim francês, precisa ser mais exuberante, solto e orgânico, para fazer um contraponto com as linhas da construção. Se eu fizer um jardim duro, estarei competindo com a arquitetura, e o jardim é uma continuidade dela, como complemento, não precisa acompanhar a linguagem, mas precisa ser coerente. É por isso que toda minha equipe é de arquitetos, entendemos muito do tema e estudamos. Poderia falar sobre cada um dos projetos selecionados para a publicação? Claro. O SPA Lake Villas era uma fazenda de lazer, e o dono quis realizar um sonho e transformá-la num spa de relaxamento e rejuvenescimento. Já existia uma arquitetura com a identidade da fazenda, e começamos o trabalho de adaptar a fazenda e ampliar o jardim. Já são cinco anos de trabalho, é maior jardim privado do Brasil hoje (145 hectares). Nosso objetivo foi o de valorizar um jardim despretensioso e acolhedor, levando em consideração as características da região e da geografia, e que privilegiasse o lazer dos hóspedes. O projeto AG foi feito para um cliente que queria um jardim selvagem. A casa é toda de pedra, então usamos pedras rústicas e toda a base é de capim, inspirado nos jardins uruguaios. Tomamos partido do terreno, que tem uma grande inclinação, e criamos um movimento de níveis para o usuário poder passear em todo o terreno, no caminho que liga a sede à casa do lago. No FN,

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a arquitetura, com um grande pavilhão, basicamente de vidro, inspirou um projeto que pode ser apreciado de todos os ângulos da casa. Na parte mais alta do terreno, criamos um jardim que atravessa esse pavilhão e que propicia a contemplação da paisagem em direção ao ponto mais baixo do terreno. É um jardim que abraça e pontua a casa, promovendo um passeio. No GGGJC, estabelecemos como conceito principal o uso de madeira em toda a extensão do jardim, para criar uma identidade minimalista e dar sensação de amplitude. O ator principal do jardim é a piscina em granito siena com borda afogada no nível do chão, criando um efeito de espelhamento. As espécies propõem um jardim tropical contemporâneo. No Milagres, uma grande área em frente ao mar, propusemos a disposição de vários bangalôs ao longo do terreno. Como a família é grande, a ideia era criar uma estrutura de hotel que contemplasse vista para o mar de todos os bangalôs. Fizemos a disposição dos bangalôs e os arquitetos desenharam as fachadas. O jardim, partindo do princípio de que fica em frente ao mar, tem objetivo de emoldurar e valorizar a vista linda. Você gostaria de acrescentar mais alguma coisa? Acredito que seja importante frisar que o autoconhecimento é crucial para podermos realizar um bom trabalho. A imagem da minha empresa está relacionada a alto conteúdo e qualidade, para pessoas que queiram ser muito bem atendidas, de forma próxima e carinhosa. A gente mexe com sonho, expectativa, e hoje vivemos no automático. Por isso, aqui fazemos questão de que a pessoa perceba que seu projeto é importante, mergulhamos muito no perfil do cliente. Cada jardim que fizemos nestes 17 anos é um filho que eu empresto, digamos assim, porque é um filho que vai ficar na nossa memória. Eu falo para todos no escritório: “O objetivo de vida de todos nós é deixar um legado, e estamos deixando esses jardins”.

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TORNEIO BENEFICENTE ITACI

TACADAS SOLIDÁRIAS 38

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Fazenda da Grama organizou, no dia 24 de novembro, o Torneio Beneficente Itaci by LAR Construtora, evento que arrecadou fundos para o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil − Itaci, hospital público ligado ao Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O grande vencedor do Torneio Beneficente Itaci by LAR Construtora foi o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil. Só em inscrições e venda de mulligans foram arrecadados mais de R$ 40 mil, fora a verba destinada à entidade pelos patrocinadores e apoiadores do torneio. O torneio teve apoios do Boulevard da Grama, Savoy, Local Imóveis, Limpidus, Domicile, Piscopo Advocacia, Scaparzi Villa Anna, Berg Toledo, Mapa Capital, Assai Atacadista, Sonoma, Primetour, Banana Danger, Ornare, Sapori, Degusta Club, Tirolez, Glorita Bodini, Fiorucci, Deep Earth, Jumeirah Resort & Hotels/ Primetour, Remocamp, Andiamo, Açougue Central, Spazio e ProGolf − EZGO. A competição na modalidade Duplas Best Ball, com handicap, foi muito disputada, com nove times terminando no topo do placar,

separados por apenas duas tacadas. Os campeões foram Roberto Dhelomme e Fabio Jorge, com 56 tacadas. Eles superaram Maria Elisa Araújo e Roberto Araújo nos critérios de desempate. Em terceiro, com 57, empataram as duplas de Eduardo Walker e Oscar Barbosa e João Paulo Silveira e Beto Dias. Empatados em quinto, com 58, terminaram Silvia Nishi e Lucia Guilger; Ricardo Vasconcellos e Thiago Masini; José Batista e Roberto Sisaud; Eduardo Araújo e João Srur; e Wagner Felix e Fernando Silva. Completaram os Top 10, empatados com 59, os times de Pedro Martins e André Jeremias; Luiz Sardinha e Heitor Matos; e Sergio Fernandes e Ricardo Zananella. O Straightest Drive (drive mais longo e preciso) foi ganho por Antonio Lati, e o Nearest to the Pin por Diogo Ribeiro da Luiz. Os jogadores foram recebidos com o sempre delicioso café da manhã da Fazenda da Grama. Após o jogo, foi servida uma mesa de queijos para degustação. O almoço teve massas, carnes, bacalhau, saladas e as sobremesas incríveis do clube. Após a entrega dos prêmios, leilões de brindes oferecidos pelos patrocinadores e sorteios animaram os participantes. Houve ainda um bolo para Augusto Videira, que aniversariou na sexta-feira.

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1. Maria Elisa Araujo, Roberto Araujo e Fernando Lomonaco 2. Eduardo Walker, André Giust e Oscar Barbosa Jr 3. Anna Helena Araujo, Roberto Dhelomme e Fabio Jorge

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3 1. Maria Elisa Araujo, Helena Araujo, Claudia Rappa, Daniela Cintra, Silvia Nishi, Sue Lacombe, Beatriz Araújo, Adriana Marins, Lucia Guilger e Anna Helena Araujo 2. Comemoração de aniversário do Sr. Augusto Videira 3. Fernando Sodré, Ricardo Sapag, Eduardo Linhares, Paulo Rossi e Eduardo Barrieu 4. Murilo Azevedo, Reinaldo Piscopo, Beto Dias, Beto Rappa,Sergio Del Porto, Jorge Adati, Fabio Jorge e Ângelo Ferrari

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5. Jacsymon Magalhães, Heitor Matos, Wagner Felix, Fernando Silva, Luiz Sardinha e Jackson Silva 6. Helena Araujo e Fernando Lomonaco 7. Roberto Zancaner, Paulo Ronaldo, Álvaro Almeida, TomZé Dias, Roberto Dhelomme e Augusto Videira 8. Andre Heilmester, Renato Caruso, Mauricio Lopes e Marcelo Lopes 9. Antonio Haddad, Jackson Silva, Hermes Morete e Paulo di Serio 10. Agusto Videira putt 11. Angela Rappa, Claudia Rappa, Lucia Guilger e Silvia Nishi

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1. Andre Jeremias approach 2. Eduardo Araújo, João Srur, Antonio Lati e Alvaro Araújo 3. José Diaz, Martin Consentino, Jorge Adati e Reinaldo Piscopo 4. Jacsymon Magalhaes, Rogério Maziero, Wagner Félix e Fernando Filva 5. Gaetano de Biasi, Luis Galbetti, MoisesTeodoro e Luigi Valentino 6. Leilão Alamos 7. Leilão Cristal 8. Leilão Johnnie Walker 9. Anna Helena Araújo, Beatriz Araújo, Maria Elisa Araújo e Helena Araújo 10. Leilão Vodkas


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1. Murilo Azevedo, Beto Rappa, Angelo Ferrari e José Geraldo Villas Boas Filho 2. Marcelo Barboza approach 3. Ricardo Sapag, Marcelo Barboza, Eduardo Barrieu e Fernando Sodre 4. Sérgio Fernandes, Ricardo Zavanella, José Batista e Roberto Sigaud

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7 5. Tito Higgins, Ricardo Toledo e Eduardo Linhares e Paulo Possi 6. Silvia Nischi e Pedro Martins entregam trofeu de near to the pin para Diogo Ribeiro da Luz 7. Silvia Nishi e Pedro Martins entregam prĂŞmio de straightest driver para AntĂ´nio Lati

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GOLF TIPS

Kevin Bulman, PGA

APROVEITE AO MÁXIMO SUA AULA DE GOLFE

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O golfista comum sabe como fazer uma aula de golfe? Na verdade, não. Eu recomendaria o seguinte: 1. Chegue cedo, antecipe-se. Se você não chegar cedo o suficiente para aquecer-se, relaxar e limpar a mente, você provavelmente não aprenderá tanto. Com muita frequência o aluno aparece estressado e com pressa. Use seu tempo para fazer swings prévios com 10 a 15 minutos para relaxar e se acalmar. 2. Evite dizer ao instrutor o que há de errado com seu swing. Um bom instrutor irá entender o que está acontecendo com o seu swing após apenas três tacadas. Com certeza existem outras informações importantes que você pode compartilhar. Exemplos: 1. Diga o que a bola está fazendo na maioria dos seus tiros. Se ela vai para a direita ou para a esquerda. Há uma grande diferença no que você acha que há de errado com o seu swing e o que sua bola de golfe de fato está fazendo. 2. Descreva seu jogo no campo de golfe, como se estivesse numa consulta médica, informando ao seu médico o que há de errado com a bola. 3. Tente se sentir à vontade e confortável com o professor. Um bom professor deve ajustar-se ao aluno. Você não deveria ter que se ajustar ao professor. Seja você mesmo. 4. Ouça. a) As pessoas costumam falar, mas muitas vezes não são muito boas ouvintes. Um bom professor irá fazer um plano para ajudá-lo (a) também levando em conta tudo o que você disse. No entanto, você deve ouvir a mensagem do professor, entender a solução e o motivo de como ela funcionará. 4.b) Se você não entender o idioma do profissional, especialmente um profissional gringo (risos), faça perguntas. Informe que não compreendeu e solicite que explique novamente de uma maneira diferente. Existem várias formas de explicar a mesma informação. 5. Estabeleça metas realistas. As pessoas às vezes esperam milagres ou soluções mágicas. Os professores costumam ensinar em pequenas partes e etapas, que somadas fazem muita diferença. Por exemplo, um setup e grip corretos podem ser básicos para você, mas sem eles você nunca aprenderá o release natural e apropriado para acertar a bola corretamente. Pensamento final - Uma aula de golfe é usada para definir um plano. Você não melhora em um passe de mágica, em 30 ou 60 minutos. É preciso trabalhar para fazer mudanças no seu swing. Se você está fazendo o tipo certo de trabalho, focado no objetivo, suas chances de melhorar aumentarão muito. Eu gosto de fixar a idéia no processo de melhoria. Faça o trabalho, compreenda a direção em que você está indo e acredite no processo. Com o tempo, prometo que os resultados serão evidentes.

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BRASIL KIDS GOLF TOUR

Brasil Kids Golf Tour estimula a prática do esporte e o desenvolvimento de golfistas infanto-juvenis

TALENTOS PARA O FUTURO Por Rosane Aubin Fotos Divulgação

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o final de 2017, o universo do golfe infanto-juvenil ganhou um fôlego extra no país. O Brasil Kids Golf Tour, realizado entre os meses de outubro e dezembro em cinco etapas sediadas em alguns dos melhores campos do país, incluindo a Fazenda da Grama, conseguiu a façanha de reunir mais de 120 jogadores a cada evento e firmou-se como a mais relevante iniciativa infanto-juvenil da América Latina. À frente do projeto, um empreendedor apaixonado pelo esporte, o empresário Felipe Almeida, que joga golfe desde criança e sempre obteve bons resultados em rankings e torneios. A ideia surgiu em uma viagem aos Estados Unidos, quando levou o filho mais velho, Luca, de 6 anos, para jogar o torneio internacional US Golf Kids, em setembro do ano passado. Em pouquíssimo tempo ele conseguiu a proeza de organizar cinco etapas ainda em 2017, com a ajuda preciosa do pessoal dos clubes, professores, pais e crianças. Criou a Fundação Álvaro Almeida, em homenagem a seu pai, para dar mais transparência ao negócio, e já tem planos audaciosos para o futuro, incluindo o de levar cada vez mais crianças para a competição internacional. O torneio foi tão bem-sucedido − inicialmente ele calculou cerca de 60 crianças em cada etapa, mas as inscrições chegaram a 120 − que já estão previstos dois tours para 2018, um no primeiro e outro no segundo semestre, cada um com seis competições sediadas em diferentes clubes. “Já estamos com aproximadamente 95% das vagas preenchidas no primeiro semestre”, conta, ainda surpreso com o sucesso do empreendimento. “Sou o ponto focal da história, mas uma série de pessoas compraram o desafio junto. Sem a força e a ajuda dos patrocinadores, clubes, voluntários, profissionais, crianças e pais, não dá para colocar nada de pé. O trabalho tem sido em conjunto. Na Fazenda da Grama, os times do Sylvio Telles e do Kevin Bulman foram muito colaborativos, superatenciosos. Deve ter sido uma das melhores etapas no ano passado, e tem a ver com esse profissionalismo e empenho da turma toda”, diz Felipe. Este ano, a competição seguirá todos os padrões da US Kids Golf Foundation, que organiza os mais importantes torneios infanto-juvenis do mundo, e com a qual

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o empresário firmou uma parceria. Em 2017, convidou os renomados treinadores infanto-juvenis Don Law e Rick Heard para vir ao Brasil observar os jogos e treinar professores. “É minha primeira visita ao Brasil e estou realmente impressionado com o trabalho que Felipe, seu pai, Álvaro, e todo o time fizeram com o golfe infanto-juvenil. Estou maravilhado com o espírito, a energia e o potencial. O futuro do golfe é promissor no Brasil”, disse Don Law após participar de uma das etapas. Formado em International Business no Rollins College, nos Estados Unidos, Felipe Almeida fez MBA e especializou-se em marketing. Faz a gestão de suas empresas e sempre encontra tempo para dedicar-se ao golfe. Confira a entrevista que ele concedeu para a revista a seguir. Fazenda da Grama - Você poderia nos contar a sua trajetória no golfe? Felipe Almeida - Comecei a jogar muito cedo, com 8 ou 9 anos, e competi minha vida inteira. Até os 17 ou 18 nas categorias juvenis. Cheguei a ser líder do ranking paulista e venci campeonatos brasileiros, sempre obtive boas colocações. Até o início da faculdade representei o Brasil e o Estado de São Paulo em torneios nacionais e internacionais. Depois de formado, fui morar nos Estados Unidos e decidi focar nos estudos, mas sempre mantive o golfe como um esporte amador e participava de torneios sempre que a minha agenda permitisse. Meu pai atuou muito como gestor nessa área, foi duas vezes presidente da Confederação Brasileira de Golfe e da Federação Paulista. Na época em que ele estava na confederação, eu quis ajudar e assumi o cargo de vice-presidente de Marketing da Federação Paulista em duas gestões, na década de 2000. Me dediquei bastante, mas depois ficou inviável por conta da minha agenda profissional. Decidi sair e continuar ajudando de fora, porque estava superocupado e gostaria de atuar mais − se eu tenho a responsabilidade, quero sempre contribuir. Como um dos meus negócios é uma agência de comunicação, auxiliei durante cinco ou seis anos a Confederação a fazer o principal campeonato amador do Brasil, ajudando a trazer patrocínio, a dar visibilidade para o evento na imprensa, na mídia, mas sempre de fora, sem ocupar cargos de dirigente. Isso funciona bem para todos, eu gosto de ajudar, e para os órgãos toda contribuição é bem-vinda. Assim conseguimos realizar algumas ações muito importantes.


1. Eduardo Manata Pontes Lauand 2. Daniel Vitor Barboza 3. Meninada acompanhando o jogo 4. Lucas Lindquist e Luis Eduardo Villas Bôas 5. Wesley Danilo 6. Endryki Cauã 7. João Nogueira e Gabriel Nishi Uyeda 8. Gabriel Nishi Uyeda Em que momento você decidiu trazer o Golf Kids para o Brasil? Eu tenho dois filhos, o Luca, de 6 anos, e o Lorenzo, de 4, e em setembro do ano passado levei o mais velho para jogar na primeira categoria, de até 6 anos, num torneio da US Kids. Eles têm a marca que oferece tacos de golfe para as várias idades e organizam centenas de torneios nos Estados Unidos para crianças de 5 a 14 anos. Sempre brinquei de jogar golfe com meu filho aqui, mas ele não entendia o que era uma competição, achei importante que tivesse a experiência de jogar com outros que eram melhores ou piores do que ele. Fomos em setembro, ele jogou superbem em três torneios, ficou entusiasmado. Eu pensei: “São tão bacanas estes torneios para crianças, e no Brasil não temos nada neste sentido.” O que temos são iniciativas individuais dos clubes, bem organizadas pelos capitães, mas eles não saem para jogar entre si, pouco desenvolvem. Acaba sendo uma atividade de recreação, não uma competição em que possam se dedicar e evoluir. E precisamos aumentar a base de golfistas para que possamos ter um campeão daqui a 15, 20 anos. Criar uma base. De lá, liguei para alguns clubes, incluindo a Fazenda da Grama, para saber quantas crianças cada um teria para participar. Eles calcularam uma média de 10 a 15 crianças por clube. Quando voltei, me reuni com os professores e capitães e falei sobre a ideia, acentuando que precisaria da ajuda de todos, porque num primeiro evento precisaríamos de pelo menos 50 ou 60 crianças competindo. Como foi possível realizar um evento desse porte em tão pouco tempo? Como era final de ano, todos acharam loucura, mas eu prometi que se eles convencessem os pais e as crianças a participar daria um jeito de colocar o evento de pé. Estava disposto a colocar dinheiro do meu próprio bolso, porque sabia que iria criar o hábito e

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9. Thiago Ichiro Moriguti, Fernando Kireeff Fº e Henrique Piscopo 10. João Victor Ferreira Monteiro, Gustavo Gun Araujo e Vinicius de Alcantara Amaral 11. Endryk Caua, Eduardo Millard e Lucas Azevedo 12. Diogo Pereira Fº e Carlos Eduardo Paes Barreto

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desenvolver o golfe. Todos compraram a ideia, a paixão e a necessidade, porque querem que as crianças se desenvolvam. Iniciei o diálogo com os clubes com os quais tenho uma relação próxima solicitando a cessão do campo para um final de semana, o que não é tarefa fácil, porque é quando os sócios jogam. No começo, achei que 60 crianças seria um número suficiente, e para nossa surpresa, na primeira etapa tivemos quase 120 crianças. Realmente todo mundo aderiu e gostou da proposta. Fizemos cinco etapas entre outubro e dezembro do ano passado, foi uma correria muito grande, porque mais uma vez tive que me dividir entre os meus negócios e minha paixão pelo golfe. É claro que deu muito trabalho: logística, organização, dados, ranking, site… Tive um grande apoio dos responsáveis de cada um dos clubes e de muitos voluntários. Eles são imprescindíveis, porque precisamos de várias pessoas no dia do campeonato, ajudando com diferentes tarefas, desde receber os jogadores, com os starters fazendo ronda para ver se está tudo bem no campo, colocando água. Tivemos uma série de voluntários engajados nas mais diversas tarefas e conseguimos fazer em tempo recorde um evento de nível internacional espetacular. E como surgiu a parceria com a US Kids? Quando percebi que o negócio tinha força, pensei em contactar a US Kids, que já faz estes torneios. Montei o torneio com o mesmo modelo de premiação, com medalhas de primeiro a quinto lugares para todas as etapas e categorias. Também seguimos os padrões deles nos tees de saída e distâncias que cada criança joga, decidimos adotar a cartilha deles porque sabem fazer esse tipo de evento melhor do que ninguém. A parceria viabiliza nosso grande objetivo, que é tornar os melhores de cada idade elegíveis a jogar o mundial que a US Kids faz todos os anos, em agosto. É um torneio grande, é possível ter uma ideia a partir do documentário The Short Game, disponível na Netflix. Como as crianças já conheciam o torneio eu disse que queria proporcionar isso aos ganhadores, jogar este ano o mundial na Carolina do Norte. Aí fechamos a parceria, estamos usando todos os sistemas deles, desde a inscrição até a definição de horários de saída e lançamento de resultados. Tudo o que no ano passado tivemos que fazer no Excell, na mão, com apoio de várias pessoas, hoje é feito com muito mais facilidade. Com isso ganhamos em qualidade e diminuímos a complexidade.

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13. Fernando Kireeff Fº 14. Aaron Augusto Vargas e Pedro Myata 15. Lucas Azevedo

13 Como foi viabilizar comercialmente o evento? Tivemos um grande apoio dos patrocinadores já em 2017, e este ano ampliamos, porque eles perceberam que foi bem-sucedido e tivemos a sorte de encontrar muitas pessoas engajadas na mesma causa que apoiaram incondicionalmente. Ano passado, criei o Instituto Álvaro Almeida, em homenagem ao meu pai. Isso porque é um negócio sem fins lucrativos, queremos investir tudo no desenvolvimento das crianças, de forma bem transparente. Como será a programação deste ano? Faremos 12 etapas divididas em dois tours, um no primeiro e outro no segundo semestre. Estou planejando com a Confederação Brasileira uma grande final nacional para o fim do ano. Em 2017, tivemos crianças do Brasil inteiro, o que nos deu a certeza de que é algo que todos estão buscando. Estamos confiantes de que este ano será ainda melhor. Além disso, percebemos uma evolução das crianças. Antes os clubes realizavam ações muito bem intencionadas, trabalhos muito bons, mas o fato de poder participar de uma competição traz um desafio maior: eles percebem que precisam se esforçar e treinar. Até mesmo os pais ficam mais estimulados, incentivam, os professores também se empolgam, o que acaba criando uma cadeia muito positiva. Em 2017, em apenas dois meses o nível do golfe cresceu de uma maneira impressionante, foi surpreendente o que eles conseguiram desenvolver. Sabemos que engajar a criança não é fácil, então outra preocupação que eu tinha era a de capacitar melhor os professores. Não é uma atividade trivial, é preciso criar atividades e jogos que permitam que ela evolua sem perceber que está sendo treinada, como se estivesse brincando. Acabei trazendo dois especialistas americanos que têm uma academia muito grande em Boca Ratton, a Don Law Golf Academy. Participaram dos dois últimos torneios, fizeram atividades com as crianças e depois fizemos um seminário de um dia na Federação Paulista de Golfe com quase 80 profissionais do Brasil inteiro em que eles mostraram

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16 como montar uma academia para crianças para realmente engajá-las, para que participem, gostem e se desenvolvam. Esse trabalho também consideramos muito importante, para que tenhamos um desenvolvimento da base, porque não adianta a criança participar de um torneio se no clube ela não tiver uma estrutura legal. Precisamos estruturar esse conhecimento para os professores. Os líderes de ranking já vão participar da competição americana? Os líderes de ranking do primeiro semestre deste ano poderão participar, mas obviamente a criança terá de atender a alguns índices, precisará ter alguns resultados. Não adianta mandar uma criança de uma categoria com poucos competidores que não tem nível suficiente para jogar o mundial. Das 11 categorias que poderiam ir, teríamos seis com essa capacidade técnica, segundo um cálculo que fizemos no ano passado. Este ano, acreditamos que será possível subir para oito ou nove categorias, teremos uma comitiva. No segundo semestre, os que ficarem em primeiro terão o convite para jogar em 2019. Como você avalia a qualidade dos golfistas mirins brasileiros? É uma febre. Abrimos recentemente as inscrições para as etapas deste primeiro semestre, e praticamente em dois dias de inscri-

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ção já tínhamos 90% das vagas preenchidas. A empolgação das crianças, pais e professores é grande. Temos vários destaques em condições de jogar o mundial. Ganhar não é tão simples, pode acontecer, mas neste primeiro ano é difícil. Em algumas categorias temos jogadores com essa capacidade, e temos certeza de que rapidamente outros virão. No ano passado, um gaúcho, Bento Assis, foi campeão mundial da categoria até 6 anos. Estava morando nos Estados Unidos há um ano e meio, joga muito bem. A ideia é criar mais Bentos com esse movimento. Tenho certeza de que neste ano o nível dos jogadores vai nos surpreender aqui no Brasil. Quanto mais estivermos fortes na parceria com a US Kids, mais as crianças serão capazes de olhar para fora e entender onde elas estão em termos de nível de jogo. Quem são os patrocinadores? Tivemos o apoio fundamental de grandes empresas e entidades. Empresas como Bradesco, Neugebauer, WM2, FCB, Saúde a Qualquer Hora, Delta Airlines, além da chancela da Federação Paulista de Golfe e da Confederação Brasileira de Golfe. Para este ano, continuamos com o patrocínio do Bradesco, Neugebauer, WM2 e as chancelas, e conquistamos também o Shopping SP Market, Polaris Investimentos, Grupo Financial e Rojas & Siqueira Advogados, além de contar com o apoio de Saúde a Qualquer Hora, Prata e My - Viagens & Eventos.


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16. Luca F. Almeida e Lorenzo F. Almeida 17. Premiaçþes juvenis 18. Camila Almeida, Sabrina Dami Kim, Meilin Hoshino, Marina Namie Nonaka 19. Rafaela Andrade Fernal, Gabriela Ruba, Gabriela Hitoshi, Gabriela Matos Rodrigues e Victoria Fornari 20. Henrique Piscopo 21. Ricca Ribeiro

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POR DENTRO DO CAMPO

Por Sylvio Telles

ATIVIDADES DE IMPACTO

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beleza e qualidade de um campo de golfe ou de uma área verde ajardinada só são possíveis graças aos trabalhos de manutenção empregados. Atividades rotineiras como adubação, irrigação, controle de pragas e doenças, corte de folhas e os diferentes tipos de poda muitas vezes nem sequer são notadas pelo usuário. O conceito de “manutenção invisível” é apropriado, e um adjetivo, quando se trata de manutenção de áreas verdes. Cuidar sem ser notado é mais que desejado. Mas experimentemos parar de executar as atividades “não notadas”. Em poucos dias entenderemos que existia ali um cuidado importante e que fez falta. Ocorre que nem sempre é possível manter o padrão sem um impacto notório. Sim, algumas tarefas de manutenção necessárias causam forte impacto visual, mas são extremamente necessárias. Podemos afirmar que determinadas tarefas são um “mal necessário”, e para essas não faltam exemplos. Atividades de impacto como corte vertical, aeração, coberturas, podas drásticas são executadas justamente no período de maior utilização do campo: primavera e verão. Nessas estações os dias são mais longos, a temperatura e a umidade média são maiores, e consequentemente a taxa de crescimentos vegetativo também. Comumente recebemos comentários do tipo: “Estava lindo e estragaram”, especialmente no verão. Logo, podemos passar a entender o motivo de tais atividades serem realizadas nessa época, uma vez que são tão importantes para a manutenção da qualidade do campo de golfe e áreas verdes, apesar de seu impacto visual agressivo. A boa notícia é que a área impactada volta a ficar com boa aparência em rápido espaço de tempo, recuperando a qualidade e a beleza.

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“A melhor épocA pArA plAntAr umA árvore foi há 20 Anos. A segundA melhor é AgorA.” Provérbio chinês

V I V E I R O A S EE PLA V MIU DV I N TA RS O

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REVEILLON 2018

BOAS ENERGIAS NO ANO-NOVO

A festa de Réveillon 2018 da Fazenda da Grama foi um sucesso. Contou com uma megaestrutura, especialmente construída para o evento no pavimento térreo do Club House, e um buffet especial com as comidas tradicionais da data comandado pela chef Claudia Porteiro. Na virada do ano, foi realizado um grande show pirotécnico, que tomou conta da festa. Os maravilhosos fogos de artifício deram as boasvindas para 2018 em alto estilo, iniciando o novo ano com o pé direto. A animação ficou por conta do DJ Thiago Guiselini e a festa estendeu-se até o belo nascer do sol. Nossos agradecimentos à comissão organizadora: a dedicação e seu trabalho impecável ficarão para sempre na memória de todos os presentes.

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1 G O L F F A N TA S Y 2018

ALALAÔ

A folia de Carnaval invadiu o Campo de Golfe da Fazenda da Grama no domingo de Carnaval, 11 de fevereiro. Os golfistas capricharam nas alegorias e deram um show de produção no campo. Após o jogo o clube promoveu uma votação para escolher a melhor fantasia, e a vitória foi de Graziela Martins, que ganhou um jantar com acompanhante na Casa do Lago. Parabéns aos golfistas foliões pela animação e agradecimentos a Daniela Diaz e jogadores pelas imagens cedidas.

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5 1. Paulo Lourenรงo, Jorge Carneiro, Jose Diaz e Rogerio Picanรงo. 2. Celso Scaramuzza. 3.Reinaldo Piscopo e Diogo Pereira. 4. Caca Vieira, Gilberto Pereira, Paulo Ronaldo e Mauricio Rappa. 5. Rodolfo de Angele. 6. Graziela e Pedro Martins 7. Patricia, Gabriela, Paulo e Carolina Katsurayama. 8. Jose Diaz e Dudu. 9. Ana Nishi Uyeda 10. Claudia Rappa e Mauricio Azevedo.

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1. Melissa Carvalho, Jose Eduardo Carvalho, Pedro Martins e Fefe Kireeff Fº. 2. Roberto Zancaner. 3. Eduardo Foz, Pedro Vergani, Pedro assunção e Fernando Lomonaco. 4. Thiago Bonini, Angelo Ferrari, Alfredo Breda e Sergio Del Porto. 5. Massami Uyeda Jr, e Silvia Nishi. 6. Julia, Celso, Ellen e Mariana Ogawa.

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1. Thiago Bonini, Jose Eduardo Carvalho, Jose Diaz, Lucas Azevedo, Alfredo Breda, Celso Ogawa e Caca Vieira. 2. Reinaldo Piscopo. 3. Gabriel Nishi Uyeda, Ana Nishi Uyeda, Rafael Azevedo, Henrique Piscopo, João Diaz, Lucas Azevedo e Fefe Kireeff Fº 4. José Eduardo Carvalho e, José Diaz e Celso Ogawa.

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TAÇA DIVÓRCIO

CASAIS UNIDOS

A tradicional e animada Taça Divórcio de 2017 foi disputada no domingo, 12 de novembro, em clima de confraternização. Reuniu 18 casais, divididos em duas categorias, sendo a categoria A formada por golfistas com experiência no esporte, e a B por casais em que um dos jogadores não possuía muita intimidade com o esporte. Após o jogo, os casais participaram de um animado almoço de encerramento. Luciano e Marina Leo levaram as tradicionais caricaturas (vide imagem) de posse transitória que ficarão com o casal durante o ano, até a edição de 2018, quando serão disputadas novamente. Parabéns aos casais, que a cada ano aderem em maior número a este divertido Torneio, revelando novos golfistas e reforçando a importância do jogo familiar. Resultados: Categoria A Casal Campeão: Luciano Leo Jr e Marina Leo Jr Casal Vice-campeão: Celso Ogawa e Mariana Ogawa Categoria B Casal Campeão: Diogo Pereira e Roberta Pereira Casal Vice-campeão: José Diaz e Daniela Diaz

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1. Melissa Carvalho e José Eduardo Carvalho, Graziela Martins e Pedro Martins 2. Luciano Leo Jr, Marina Leo, Mauricio Azevedo e Claudia Rappa 3. Mariana Ogawa, Celso Ogawa, Paulo Katsurayama e Patricia Katsurayama 4. Luciana De Marchi, Giuliano De Marchi, Ricardo Pavan e Yara Pavan

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INÍCIO PROMISSOR

C A P TA I N ’ S C U P

A temporada 2018 de torneios do Fazenda da Grama foi aberta oficialmente no sábado, 3 de fevereiro, com a tradicional Captain’s Cup.O torneio foi jogado em duas categorias mistas. A categoria A reuniu jogadores com handicap até 16, numa disputa stroke play. A Categoria B, para os jogadores com handicap de 17 em diante, foi disputada na modalidade stableford. Mauricio Azevedo foi o campeão na categoria A jogando duas abaixo do par, seguido por Rodrigo Weigand, que conquistou o vice-campeonato com uma abaixo. Na categoria B, Jaqueline Oliveira venceu ao somar 38 pontos, dois a mais do que Nicholas McCarthy, o vice-campeão. Mário Lima, cuja tacada inicial chegou a apenas um metro da bandeira, no buraco 2, levou o troféu do Nearest to the Pin. O evento terminou com um almoço de confraternização preparado pela equipe de gastronomia do Fazenda da Grama.

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4 1. Aquecimento dos golfistas no drive range. 2. Roberto Zancaner, Celso Ogawa e Calos Barros Fº. 3. Reinaldo Piscopo e Claudio Raupp. 4. Massami Uyeda

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5. Ricardo Zavanela. 6. Tuca Gantus 7. Rogerio Picanรงo. 8. Nicholas McCarthy. 9. Angela Rappa, Renan Mendes, Paulo Katsurayama e Patricia Katsurayama. 10. Rodolfo de Angele. 11. Adriana Martire.

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1. Carlos Barros Fยบ, Jose Eduardo Carvalho e Jose Diaz. 2. Eduardo Costa. 3. Luciano Leo e Alfredo Breda. 4. Reinaldo Piscopo e Caca Vieira. 5. Jaqueline de Oliveira. 6. Eduardo Foz.

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7. Rubens Martire 8. Martin Everart, Giampaolo Michelucci, Fernando Kireeff e Claudio Raupp. 9. Luciano Leo Jr. 10. Paulo Ronaldo, Carlos Henrique Ernanny. 11. Thiago Marques. 12. Massami Uyeda Jr, Gilbert Pereira. 13. Rodrigo Weigand.

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1. Mauro Motoki 2. Cassio Giometti. 3. Murilo Azevedo. 4. Murilo Azevedo, Jose G. V. Boas Fยบ, Cassio Giometti e Andre Helmeister. 5. Andrea Adati.

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6 Marina Leo e Claudia Rappa. 7 Fernando Kireeff e Reinaldo Piscopo. 8 Claudia Rappa. 9 Murilo Azevedo e Cassio Giometti. 10 Jackson Silva, Tasso Pereira e Rodrigo Weigand.

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1. Jovanessa Azevedo, Sergio Del Porto, Murilo Azevedo e Claudia Rappa. 2. Roberto Dhelomme. 3. Maria Cristina Carneiro. 4. Jackson Silva, Gilberto Pereira e Paulo Ronaldo. 5. Jaqueline de Oliveira e Adriana Martire. 6. Kevin Bulman, Jaqueline de Oliveira e Tuca Gantus. 7. Fernando Lomonaco, Roberto Dhelomme, Pedro Vergani, Nicholas McCarthy, Luis Henrique Araujo e Elian Trabulsi.

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F I E L D D AY 2 0 1 7

1. Ricardo Ribeiro, Roberto Zancaner, Jorge Adati e Elio Tomio 2. Elton Donato, José Eduardo e Carlos Barros Fº 3. Andrea Adati e Ângela Rappa

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GRAND FINALE

A animada festa de encerramento do ano foi realizada no sábado, 11 de novembro, e contou com as finais do Match Play (iniciado em agosto), a última Taça Mensal do ano e as premiações de todos os torneios internos adultos e juvenis de 2017. As finais do Match Play foram disputadas entre Sergio Fernandes e Giampaolo Michelluci na categoria A, e Sergio Fernandes sagrou-se campeão. Na Categoria B a final foi disputada em família. Luis Henrique Araújo e Luis Eduardo Araújo disputaram buraco a buraco, levando o jogo no playoff até buraco 4, quando Luis Henrique acabou vencendo. Após o jogo os participantes foram recebidos com almoço especial: a equipe de gastronomia da Fazenda da Grama preparou uma deliciosa paella. A cerimônia de premiação foi comandada pelo capitão Pedro Martins, que agradeceu aos golfistas, ao staff da Grama, à Comissão de Golfe e Diretoria pelo apoio ao longo do ano. Pedro Martins recebeu uma

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3 emocionante homenagem, assinada pela nova geração de golfistas da Fazenda da Grama. Após a premiação a festa ficou por conta da Banda Djonas Trio, que animou os participantes até o final do dia, encerrando o evento com um lindo pôr do sol na varanda do Club House. Resultados da última Taça Mensal do ano: Categoria A Campeão: Fernando Lomonaco Vice-campeão: Reinaldo Piscopo Categoria B Campeão: Kelvin Kondo Vice-campeã: Patricia Katsurayama Near Pin: Andrea Adati


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4. Tuca Gantus, Jaqueline de Oliveira e Thiago Bonini 5. Luciano Leo, Sergio Del Porto, José Batista e Alfredo Breda 6. Reinaldo Piscopo, Fernando Kireeff, Paulo Katsurayama e Pedro Martins 7. Celso Scaramuzza, Massafumi Wakabayashi, Mario Lima e Fernando Lomonaco 8. Douglas Goulart e Axell dos Santos 9. Marina Piscopo, Fernando Kireeff e Fernando Kireeff Fº 10. Luiza Diaz, Diogo Pereira e Diogo Pereira Fº

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5 1. José Eduardo, Henrique Piscopo, Maria Clara Carvalho e Lucas Azevedo 2. Lucas Azevedo e Mauricio Azevedo 3. Maria Clara Carvalho, José Diaz e João Diaz 4. Fernando Kireeff Fº, José Diaz e Lucas Azevedo 5. Luis Eduardo, Mauricio Azevedo, Jaqueline de Oliveira e Tuca Gantus. 6. Axell dos Santos e Pedro Martins

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7. Henrique Piscopo e Luiza Diaz 8. Jorge Santos Carneiro, Luis Eduardo, Beatriz Araújo, Marina Leo e Elton Donato 9. Axell dos Santos, Pedro Martins, Kevin Bulman, Diogo Pereira Fº, João Diaz, Maria Clara Carvalho, Luiza Diaz, Fernando Kireeff Fº, Henrique Piscopo, Lucas Azevedo, Maria Eduarda Carvalho e Marina Piscopo 10. Paulo Katsurayama, Jorge Santos Carneiro, Mario Lima, Ângela Rappa e Massafumi Wakabayashi 11. Paulo Katsurayama, Carolina Katsurayama, Patricia Katsurayama e Rodrigo Weigand

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1. Mauricio Azevedo, Tasso Pereira, Diogo Pereira, Roberta Pereira Cecilia Pereira, Diogo Pereira Fº, José Eduardo Carvalho, Melissa Carvalho, Maria Eduarda Carvalho e Maria Clara Carvalho 2. Axell dos Santos e Kevin Bulman 3. Andrea Adati e Pedro Martins 4. Claudia Rappa, Ângela Rappa, Marina Leo, Isabela Leo e Maria Elisa Araújo 5. Luis Eduardo Araújo, Anna Helena Araújo e Luis Henrique Araújo

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4 MOMENTO HISTÓRICO

HOMENAGEM

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No início do projeto da Fazenda da Grama, Dr. Aluízio, Luís Fernando e Dr. Adyr Moura Ferreira (1929/2017), este natural de Lins, formado em 1953 em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie. Como arquiteto, foi autor de vários projetos comerciais e residenciais de destaque e professor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura de Lins. No ano de 1979 fundou a empresa Pratec, na qual desenvolveu vários projetos industriais na Zona Franca de Manaus e destacou-se na elaboração de projetos de urbanismo, alguns deles vencedores do Prêmio Master Imobiliário. Dentre os projetos de maior destaque podemos citar os Loteamentos Alphaville de Campinas, de Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte), de Fortaleza e da Quinta da Baroneza e o nosso Fazenda da Grama.

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MATCH PLAY

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4 1. Luis Henrique Araujo, Luis Fernando Araujo, Anna Helena Araujo e Luis Eduardo Araujo 2. Luis Henrique Araujo 3. Luis Eduardo Araujo 4. Giampaolo Michelucci

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BELEZA EXATA O associado Ricardo Breda conseguiu captar o momento exato em que um arco-íris perfeito ganha transcendência e se duplica no céu da Fazenda da Grama.

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