6ª EDIÇÃO JK/JORNAL DO KOBRASOL (NOV/2014)

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DISTRIBUIÇÃO: KOBRASOL E CAMPINAS, SÃO JOSÉ/SC - NOVEMBRO/2014

FAZENDO ARTE

ENTREVISTA COM O RENOMADO PINTOR CATARINENSE

LUIZ DE SOUZA VIDA E SAÚDE

SAIBA O QUE COMER ANTES E DEPOIS DA ACADEMIA AUTOMOTORES, MOTOS & CIA

VOLKSWAGEN PASSAT FAZ 40 ANOS DE BRASIL

FOTOGRAFIA: DANIEL OLIVEIRA

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Foto:

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Jornal do Kobrasol CULTURA, INFORMAÇÃO E LAZER A SERVIÇO DA COMUNIDADE NOVEMBRO DE 2014

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6ª edição deste jornal está repleta de novidades, entre elas, a coluna Gourmet, uma receita com o peixe salmão, elaborada pelo Chef Rogério Silveira Resende do Restaurante Ponta de Baixo, localizado em São José/SC. Interessados em publicar a sua receita devem entrar em contato com a redação. Destacamos, ainda, a coluna Salada Social, que traz uma nota sobre a Casa Brasil, que, com sua política de franca expansão no segmento de móveis e decoração, abre sua terceira loja no bairro Kobrasol. Na coluna Fazendo Arte, preparamos uma entrevista com o impressionante desenhista e pintor catarinense Luiz de Souza, autodidata, natural de Lauro Müller e que até seus 20 anos de idade não tinha visto sequer uma tela pintada a óleo. Hoje, aos 43 anos, é um artista plástico consagrado internacionalmente. Por fim, preparamos uma matéria especial sobre como alimentar-se adequadamente para garantir bom desempenho durante o exercício físico e aumentar a massa muscular. Boa leitura a todos!

ANUNCIE: (48) 9107-3227 nipadeoliveira@hotmail.com S U M Á R I O

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GOURMET (por Rogério Silveira Resende) ENÓLOGO (por Hilário Merico)

SALADA SOCIAL (por Nipa de Oliveira) Acontecimentos da nossa sociedade É MODA (por Rafaela Martins)

FAZENDO ARTE (por Luiz de Souza) IMAGEM DA CAPA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA (por Cleusa Iracema Pereira Raimundo) GUIA DE RAÇAS (Cão da raça Chihuahua) VIDA E SAÚDE CRÔNICAS (por Jully Fernades) AUTOMOTORES, MOTOS & CIA Lançamentos e comparativos entre as marcas AONDE IR (Guia de serviços e compras)

Jornal do Kobrasol DIREÇÃO DE ARTE E EDIÇÃO NIPA DE OLIVEIRA Tel.: (48) 9107-3227 / 3372-0240 nipadeoliveira@hotmail.com DISTRIBUIÇÃO EXCLUSIVA E GRATUITA Nos estabelecimentos comerciais dos bairros do Kobrasol, Campinas, anunciantes, Centro Histórico de São José, Câmara de Vereadores, Prefeitura e Biblioteca Pública Municipal de São José/SC. PERIODICIDADE Mensal ACERVO FOTOGRÁFICO Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Arquivo Fotográfico da Imprensa Estadual.

FOTOGRAFIAS Acervo, Daniel Oliveira e Nipa de Oliveira. COMERCIAL NIPA DE OLIVEIRA nipadeoliveira@hotmail.com (48) 9107-3227 COLABORADORES Alvaro Penedo, Clovis Medeiros e Cleusa Iracema Pereira Raimundo REVISÃO Cleusa Iracema Pereira Raimundo e Raquel Coelho JORNALISTA RESPONSÁVEL Clóvis Medeiros - (SC-00081/JP)

Este jornal não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados.

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Enólogo

Gourmet

Por Rogério Silveira Resende - Restaurante Ponta de Baixo São José/SC - Tel.: (48) 3343-1880 - www.pontadebaixo.com.br

Hilário Merico: Engenheiro Químico e Enólogo hmerico2301@gmail.com

Salmão Grelhado à Baden Baden

Uma breve história do vinho no Brasil

Receita para 2 pessoas

Ingredientes - 600 gramas de filé de salmão - 100 gramas de bacon picado - 2 colheres (sopa) de requeijão cremoso - Tempero verde a gosto - 50 gramas de queijo ralado - Sal - Limão

- 2 colheres (sopa) de manteiga - 1 colher e meia (sopa) de farinha de trigo - Meio litro de leite - 1 lata de creme de leite - 1 colher (chá) de sal

Modo de Preparo Coloque a manteiga em uma panela funda e leve ao fogo baixo. Quando começar a derreter, junte a farinha de trigo e deixe dourar, mexendo sempre. Quando adquirir a consistência de massa, coloque o leite aos poucos, misturando vigorosamente. Depois adicione o creme de leite e o sal e misture bem. Aqueça sem deixar ferver. Dica: se desejar, acrescente uma pitada de noz-moscada ralada ao molho depois de pronto. Coloque as postas de salmão grelhadas e temperadas com sal e limão em um refratário, cubra com o molho branco, acrescente o bacon frito, o requeijão e polvilhe com o queijo ralado e tempero verde a gosto. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 20 minutos. Sirva com batata sauté e arroz branco.

Bom apetite!

Fotos: Nipa de Oliveira

Ingredientes para o molho branco:

A

s primeiras videiras a chegarem ao Brasil foram trazidas por Brás Cubas, que acompanhava Martin Afonso de Souza, em São Vicente, em 1532.

Essa primeira tentativa de implantar no país a cultura das uvas, no entanto não foi bem-sucedida, da mesma forma que não deram certo, em 1626, os esforços do jesuíta Roque Gonzales de Santa Cruz para introduzir a vinicultura no Rio Grande do Sul e, no século XVIII, as tentativas realizadas por açorianos . Com o início da imigração italiana, em 1860, chegaram à Serra Gaúcha mudas de uvas europeias (viníferas), provenientes principalmente do Vêneto, mas essas cepas também não se adaptaram ao local, e os imigrantes resolveram plantar e elaborar vinho com uvas americanas e híbridas. No início do século XX, surgiram as primeiras vinícolas no Brasil. Nessa mesma época, voltou-se a plantar vitis vinífera, especialmente Cabernet Franc, Merlot e Riesling. Na década de 1970, empresas multinacionais se estabeleceram na região, dando o impulso necessário para o grande salto tecnológico do setor. Algumas regiões vêm se destacando no cenário vitivinícola brasileiro, como a Serra Gaúcha; a Campanha Gaúcha próxima à fronteira do Uruguai; o Vale do Rio do Peixe, no Meio-Oeste catarinense; a Serra Catarinense, em especial São Joaquim; e a inusitada região do Vale do São Francisco, entre Pernambuco e Bahia. Devido aos fatores edafoclimáticos (referentes ao clima a ao solo), o maior destaque na produção brasileira são os espumantes, os quais são de muito boa qualidade. Os melhores são os elaborados na Serra Gaúcha, com a utilização das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Riesling, processadas tanto pelo método característico da região de Champagne (Champenoise), no qual a segunda fermentação ocorre na própria garrafa, quanto pelo Método Charmat, no qual a segunda fermentação é realizada em cubas.

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Salada Social

Jornal do Kobrasol

São José/SC

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Editor Nipa de Oliveira - nipa@jornaldomercadopublico.com.br - Tel.: (48) 9107-3227

Nipa de Oliveira

Marizete Pazeto Zonta, Rita de Cássia Stotz e Rosilene Guedes Secco

CASA BRASIL AGORA

A produção independente do projeto MENINAS DA TERRA

NO CORAÇÃO DO KOBRASOL

Com a política de franca expansão no segmento de móveis e decoração, a Casa Brasil abre sua terceira loja no bairro Kobrasol, em São José/SC, um bairro que cresce verticalmente, surgindo centenas de novos apartamentos a cada ano e com um público estimado de 38 mil moradores (considerando ambos os bairros: Kobrasol e Campinas). Com um loja em Santo Amaro da Imperatriz e outra em Palhoça, no Shopping Catarina, o empresário Célio Junior, com espírito empreendedor, realizou mais esse promissor investimento, localizado na rua Delamar José da Silva, n. 302, em frente à Pizzaria Juca Pato. Contatos pelos fones: (48) 3034-1407 / 9981-1100

PROJETO VIVER SÃO JOSÉ OFERECE

QUALIFICAÇÃO PARA SETOR DE GASTRONOMIA Estão abertas as inscrições para capacitação de empresas na área de gastronomia. As atividades acontecerão das 14h30min às 17h30min, totalizando carga horária de 15 horas, e serão todas gratuitas. As firmas que participarem de dois cursos terão direito à consultoria do Sebrae, mas as vagas serão limitadas. A iniciativa, voltada ao incremento do turismo local, é desenvolvida pela Fundação Municipal de Cultura e Turismo, em parceria com o Sebrae/SC e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail: assessoria.fmct@pmsj.sc.gov.br, pelo telefone da Fundação Municipal de Cultura e Turismo: (48) 3259-2368, ou, ainda, dirigir-se à fundação, que está localizada na Rua Padre Macário, 10, Centro Histórico de São José. Cursos 10 a 14 de novembro - Técnicas em Cozinha do Mar (15 vagas) 17 a 21 de novembro - Técnicas em Saladas (15 vagas) Consultorias Visual Merchandising: 28 horas Marketing Digital e Redes Sociais: 28 horas Elaboração de Cardápios: 28 horas Boas Práticas na Manipulação de Alimentos: 28 horas

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As alunas da Escola de Alunos de São José resolveram se aprofundar mais em criações de peças decorativas artesanais de cerâmicas e montaram seu próprio ateliê nos altos do Bosque das Mansões, com direito a vista panorâmica e tudo. Segundo elas, o objetivo do projeto Meninas da Terra é simplesmente ter mais liberdade de criação de peças, no que diz respeito à forma e às cores. Pelo visto, elas estão bastante satisfeitas, e essa situação é mais difícil na Escola de Oleiros, pois nela existem regras e disciplinas a serem cumpridas, como em qualquer escola. Os encontros são sempre nas quintas-feiras à tarde, regados a café, chás e docinhos – por sinal, deliciosos –, elaborados por uma das integrantes, a doceira Marizete.

RIR É O MELHOR REMÉDIO NUMA PEQUENA cidade do interior, uma mulher entra numa farmácia e diz ao farmacêutico: – Por favor, quero comprar arsênico. – Mas não posso vender isso assim! – Qual é a finalidade? – Matar meu marido. – Para esse fim, piorou…Não posso vender mesmo! A mulher abre a bolsa e tira uma fotografia do marido fazendo amor com a mulher o farmacêutico. – Ah bom… Com receita médica é outra coisa!

APÓS ENFRENTAR uma longa fila no hospital, a velhinha consegue chegar até a recepcionista. - Sinto muito, senhora! Só temos vaga para consulta dentro de três meses. - Poxa, mas até lá eu já terei morrido... Reclamou a velhinha. - Nesse caso, a senhora peça ao seu marido para telefonar desmarcando...

O PROFESSOR CHAMOU a aluna mais sensual da classe e perguntou: - Rosana, me diga qual é o elemento que tem a fórmula química H2SO4? A garota colocou um dedinho na boca, pensou, pensou, e disse: - Ai, professor... Está na ponta da língua! O mestre então disse: - Cospe logo, porque é ácido sulfúrico.


Salada Social

JORNAL DO KOBRASOL DIA 07/10/2014

Jornal do Kobrasol

São José/SC

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DIÁRIO CATARINENSE DIA 18/10/2014

FORÇA INSPIRADORA OU UMA SIMPLES COINCIDÊNCIA? A proposta do JK/Jornal do Kobrasol, por incrível que pareça, é evitar a notícia. Diferentemente dos outros jornais regionais, é simplesmente servir aos nossos leitores matérias que contenham informações inteligentes, como a promoção da história e da cultura, que foi o caso da matéria de capa da 5ª edição do JK, a qual trouxe a história do mestre oleiro José Geraldo Germano, remetendo-nos à cultura açoriana do nosso “quirido” município de São José. Aliás, a edição de outubro do JK, que foi lançada no dia 7, teve como foto de capa o mestre oleiro atuando na roda tradicional, na confecção de um vaso, e, por inspiração ou coincidência, alguns dias depois, precisamente no dia 18, o jornal DC/Diário Catarinense publica uma matéria que traz também um oleiro na capa (o Val). Se o JK foi a força inspiradora do DC, ou foi uma simples coincidência, de qualquer uma das formas, todos nós da redação do JK ficamos muito contentes, porque quem ganhou mesmo foi a cultura, que foi propagada por dois respeitáveis veículos de comunicação.

Nipa de Oliveira

Mateus Ricardo dos Santos, Guilherme Grór, Edinglson Amaral Franco, Carlos Ivan Rodrigues e Fábio da Silva

EQUIPE NOTA 10

DA JK1 SERVIÇOS AUTOMOTIVOS

JK1 Serviços Automotivos, localizada na Rua Josué Di Bernardi, 435, é estruturada para vender produtos automotivos e prestar serviços como: espelhamento, vitrificação, pintura, martelinho de ouro, higienização interna, películas, instalações de alarme, travas e sensores de estacionamento, e tudo isso só é possível graças ao profissionalismo, dedicação e empenho dessa grande equipe. Parabéns a essa turma show de bola da JK1 Serviços Automotivos! JK - www.facebook.com/jornaldokobrasol [07]


É Moda!

Jornal do Kobrasol

São José/SC

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Rafaela Martins Colunista de Moda - rafa1606@hotmail.com

FRANJAS E TULES

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estação mais quente e alegre do ano está batendo à nossa porta; vamos nos preparar para usar e abusar daquilo que o verão nos permite. As franjas estão com tudo e em tudo; nas blusas, saias, vestidos, quimonos, bolsas, sandálias e também em brincos, pulseiras e colares.

Essa macrotendência pode ser usada da seguinte forma: Para as mais ousadas, que gostam de investir em peças diferenciadas, indico um quimono soltinho, que dá um charme em vários looks. Se ele for bem estampado, use-o com um tubinho preto ou até mesmo um macacão curtinho, que você já terá um look superestiloso!

Se você está querendo usar algo com franjas, mas é mais discreta, se jogue nos acessórios. Monte um look bem básico (jeans mais blusinha) e ouse um pouquinho mais no colar, por exemplo. Também tem uns brincos de franjas divinos, principalmente os de metal níquel, que são tendência nessa estação.

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Outra macrotendência que vale a pena ser comentada são os tules, os quais normalmente estão em detalhes que se sobressaem nas peças. O tule é um tecido bem fininho e transparente, existente em todas as cores, mas o que mais vemos mesmo é o de cor da pele, que, quando olhado de longe, dá a sensação de absoluta transparência. Fica lindo!

Outra ideia bem legal é montar um look superdespojado colocando uma regatinha de franjas com um shortinho bem rasgadinho com carinha de podrinho, uma rasteira bem linda do tipo gladiadora e você estará pronta para arrasar!

Eu particularmente adoro tule e o acho bem delicado, principalmente quando usado em peças que são mais fechadas, pois dá um ar bem elegante. Inclusive, ele é muito empregado em vestidos de festas, para madrinhas e até noivas. Na coleção deste ano, o diferencial é que o tule está vindo até em peças mais casuais; em blusinhas e em vestidinhos que você usa em qualquer ocasião. Aproveite as duas sugestões de tendências e permita-se...


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Fazendo Arte

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Luiz de Souza

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impressionante desenhista e pintor catarinense Luiz de Souza nasceu no 16 de maio de 1971, em Lauro Müller, no distrito de Guatá, estudou em colégios públicos, é autodidata e, até seus 20 anos de idade, não tinha visto sequer uma tela pintada a óleo. Hoje, aos 43 anos, é um artista plástico consagrado internacionalmente e conta-nos como alcançou o domínio do seu processo de criação, que utiliza a escola do realismo fantástico, e sobre sua paixão pela fotogênica cidade de Veneza.

Quando foi que iniciou no uni- encomendou mais telas. Na semana seguinte, pedi demissão do meu trabalho e, verso das artes?

– Eu comecei a desenhar aos três anos de idade. A pintura já é mais recente, surgiu há 17 anos. Eu trabalhava como ilustrador em Curitiba, numa editora chamada Expoente, fazendo ilustrações em preto e branco. Um certo dia, época em que eu tinha 25 anos de idade, ganhei de um amigo algumas tintas importadas da China e de baixa qualidade, e ele me sugeriu que eu pintasse algumas telas com essas tintas. Aceitei o conselho e pintei. Depois levei as telas a uma galeria de arte, e, pra minha surpresa, o proprietário da galeria adorou e me comprou quatro telas e, de imediato,

dali por diante, me dediquei plenamente à carreira de pintor. Procurei alguns cursos para me aperfeiçoar, mas só encontrei alguns muito básicos. Eu já tinha um nível de realismo na pintura bem mais avançado, ultrapassava bastante o que eu estava percebendo do mercado das artes.

Comente-nos como é seu processo de criação.

– Eu parto sempre do desenho. Uso a minha experiência, o domínio de ilustrador, para realizar o desenho. Faço um estudo bem simples, um rabisco, para localizar as figuras. Depois vem um processo de lapidação do desenho. Quando finalizo,

“Uso a minha experiência, o domínio de ilustrador, para realizar o desenho. Faço um estudo bem simples, um rabisco, para localizar as figuras. Depois vem um processo de lapidação do desenho”

eu transporto para a tela numa proporção maior e, a partir daí, inicio a colocação das cores, que muda totalmente, a maioria das vezes ele não segue o desenho original, vou acrescentando algumas coisas, retirando outras, e o trabalho, muitas vezes, vai tomando um outro caminho, e eu particurlamente deixo isso à vontade, não me cobro.

A sua escola é o suprarrealismo ou surrealismo? – Nem um, nem outro. O suprarrealismo pega como base a fotografia e vai além dela, o que não é o meu caso. A minha escola hoje em dia é o

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“Depois que eu me descobri ne das artes, vou todos os dias a galerias de arte, alimentando mente meu espírito criativo”

Você costuma nomear suas obras?

‘‘A minha escola hoje em dia é o realismo fantástico, que é um derivado de uma escola surrealista. No surrealismo você esquece os parâmetros da realidade e pinta através do fluxo da consciência. No realismo fantástico não, eu parto de uma realidade e faço uma interpretação lúdica dela’’

– Sou péssimo para dar nomes. Eu tenho algumas séries, como Os manipuladores – o próprio nome já diz, eu nomeio séries – e a de Veneza. Sou muito apegado à cidade de Veneza, no meu ver é a cidade mais fotogênica que existe. Já vi cidades lindas pelo mundo afora, mais nenhuma tão bela, impressianante e fotogênica como Veneza. Se você sair pelas ruas de Veneza tirando fotos, sem dúvidas, a grande maioria delas sairão bonitas.

Os figurinos dos seus personagens lembram antigas peças de teatro, existe alguma relação?

– Sim! Eu tenho uma ligação forte com o teatro! A origem do teatro moderno está no de Veneza, no Carnaval, nas máscaras, há realmente essa influência no meu trabalho Os saltimbancos. Eu faço uma crítica à nossa sociedade, mas utilizando os personagens de Veneza. Eu me baseio nos personagens da origem do teatro moderno da comédia Dell’art. Na comédia Dell’art, cada máscara tem o seu significado, por exemplo: o Arlequim é o sedutor ardiloso, o Pierrô é o personagem tímido, na comédia Dell’art, cada máscara tem um realismo fantástico, que é um derivado de uma significado único da personalidade, no meu trabalho escola surrealista. No surrealismo você esque- não, eu misturo: Arlequins com Pierrôs, por exemplo. ce os parâmetros da realidade e pinta através As pessoas não são só boas, ou só ruins, então eu do fluxo da consciência. No realismo fantásti- faço uma mescla desses personagens, que aparecem co não, eu parto de uma realidade e faço uma constantemente no meu trabalho. Já fiz teatro amador, interpretação lúdica dela, utilizo uma fantasia então essa influência está bem presente. A iluminação para fazer uma crítica à realidade, é isso que cênica do teatro é fascinante. Se uma peça não tiver acontece, então os meus personagens são ima- uma boa iluminação, ela perde bastante da sua força. ginários, mas sempre com uma crítica à realiA luz é primordial e, no meu trabalho, eu utilizo dade, e muitas vezes o público exerga a beleza muito isso, a técnica do claro e escuro, que Caravaggio do trabalho. O contemplador passa a entender utlilizava muito bem, a luz de um lado e a sombra do essa crítica algum tempo depois, e eu vejo isso outro, e isso dá uma teatralidade ao trabalho que é como um processo bastante interessante. fundamenteal.

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Quais são seus planos de exposição para Santa Catarina?

– Eu baseei a minha carreira em Curitiba e em Paris. A primeira exposição que eu estou realizando aqui em Florianópolis, na 12ª Mostra Casa Nova, teve receptividade fantástica, já tenho convites de alguns centros culturais, museus e outras mostras para realizar outras exposições. Quem trata com mais detalhes sobre esse assunto é o meu marchant, Luiz Barbosa. Eu trabalho com exclusividade no Brasil há 12 anos, e ele está analisando as datas e locais. Afinal de contas, eu sou catarinense, nasci em Lauro Müller, no distrito de Guatá, uma pequena localidade que possui aproximadamente cinco mil habitantes, aos pés da Serra do Rio do Rastro. Eu mesmo já pintei uma série com as belas paisagens surrealistas da Serra do Rio do Rastro. Eu tenho uma dívida com Santa Catarina, no sentido de trazer para cá as minhas exposições.


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Fazendo Arte

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esse mundo museus e a o incessante-

Técnica: Óleo sobre tela

Técnica: Óleo sobre tela

pensando assim, meu desejo é fazer um resgate e trazer e realizar as exposições por aqui.

Quanto tempo você leva praticamente para finalizar suas pinturas?

– Existem trabalhos que eu levei quatro meses para finalizar; outros, seis meses, tem alguns que eu já levei até mesmo um ano. Trata-se de trabalhos gigantes. Eu particurlamente prefiro as telas grandes, a minha técnica é uma técnica europeia que se usava na idade média, chamada de técnica flamenca, que vem da região da Holanda e da Bélgica. São inúmeras camadas de tinta muito finas, sobreposição de camadas. O processo é bastante lento, incompatível com os dias de hoje, em que a pintura é muito sintética, com poucos traços se define uma obra de arte. Eu gosto também desse processo rápido de resolver, mas o meu mundo é o Realismo Fantástico, que aprendi sozinho através da observação e de visitação a museus. Quando vi a primeira tela pintada a óleo, houve uma hipnose total, até hoje eu fico hipnotizado quando vejo um bom trabalho. Eu mergulho na tela e consigo radiografar a tela, eu observo a técnica e, quando chego em casa, eu a repito. Tenho uma capacidade gigantesca para fazer essa leitura. Depois que eu me descobri nesse mundo das artes, vou todos os dias a museus e a galerias de arte, alimentando incessantemente meu espírito criativo.

Técnica: Óleo sobre tela

Com que idade você saiu da sua cidade natal?

– Saí de Lauro Müller aos 20 anos de idade e fui para Joinville, depois para Rondônia e, finlmente, para Curitiba. Até os 20 anos eu não tinha visto nenhuma tela pintada a óleo e, quando vi, me encantei. Hoje, com o acesso à internet, está muito mais fácil, mas naquela época e onde eu morava as informações tinham que ser adquiradas pessoalmente no local onde eram geradas, com isso eu acabava carecendo de referências. No interior, existem muitas crianças que desenham e pintam superbem, mas não sabem o que fazer com aquilo, em que direção ir, e eu era uma dessas. Eu só fui ter um encaminhamento a partir dos 25 anos de idade, em Curitiba, e as coisas aconteceram naturalmente. Tem muitos que ficam perdidos por toda uma vida e acabam não se achando ou o que fazer com o talento que possuem;

CONTATOS COM O MARCHAND Técnica: Óleo sobre tela

Site: www.luizdesouza.com.br E-mail: arte@luizdesouza.com.br Luiz Barbosa - Tel.: (41) 3233-1250 e 9961-4969

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Nossa Língua Guia de Raças MUNDO CANINO

PORTUGUESA

Chihuahua

Revisora: Cleusa Iracema Pereira Raimundo

Tel.: (48) 8412-9599 - cleusaipr@gmail.com

Pegadinhas do Português NOVA ORTOGRAFIA

Dando continuidade às novas regras ortográficas, a atividade desta edição abordará o emprego ou não do hífen em palavras compostas. Preencha as lacunas abaixo com a palavra cuja grafia esteja adequada ao Novo Acordo Ortográfico. ___________________ não credenciadas devem ser fechadas. Auto-escolas/autoescolas É preciso mais investimentos em _______________________. infraestrutura/infra-estrutura Jogador francês é acusado de ter feito gesto _____________. antissemita/anti-semita Em 1797, o francês André Jacques Garnerin fez o primeiro salto de _____________________. para-quedas/paraquedas Não é fácil conciliar alimentação saudável com _______________ corrido. dia-a-dia/dia a dia A ______________________ é um ótimo condimento. Pimenta do reino/pimenta-do-reino

RESPOSTAS: 1) Autoescolas. 2) Infraestrutura (quando o prefixo termina com vogal e o segundo elemento começa com vogal, se as vogais forem diferentes, juntam-se os dois elementos sem hífen). 3) Antissemita (se o elemento antepositivo terminar em vogal e o elemento que o segue começar com ‘r’ ou ‘s’, duplicam-se as consoantes). 4) Paraquedas (não se usa hífen em compostos que perderam a noção de composição, como mandachuva e pontapé). 5) Dia a dia (não se emprega mais hífen em locuções prepositivas ou conjuncionais, salvos algumas consagradas, por exemplo: água-de-colônia, arco-da-velha, pé-de-meia, cor-de-rosa). 6) Pimenta-do-reino (usa-se hífen em compostos que designam espécies botânicas ou zoológicas, por exemplo: couve-flor, bem-te-vi). Cleusa Iracema Pereira Raimundo é formada em Letras – Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Santa Catarina e atua como revisora de textos.

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O

Chihuahua é uma das menores raças que existe, mas é considerado, atualmente, o menor cão do mundo registrado no livro Guinness World Record, mas não pense que isso o intimida. Os Chihuahuas são arrogantes e “encaram” até os cães mais grandalhões.

ORIGEM Sua origem é digna de polêmicas. A hipótese mais aceitável afirma que a raça vem do techichi, um cão produzido pelos toltecas, um povo que procedeu aos astecas no México. Em 1850, os cães techichi eram vendidos aos turistas americanos como antigas representações, no estado mexicano de Chihuahua, que se tornou responsável pelo nome da raça. COMPORTAMENTO A personalidade chihuahua varia muito, dependendo do ambiente familiar que o rodeia. Pode ser amoroso, brincalhão e lunático. No entanto, é conhecido por ser um cão inteligente, obstinado, manhoso, esperto e muito atento. Gosta da companhia de cães da mesma raça. ASPECTO Chihuahua é um cão muito pequeno e possui movimentos rápidos. Seu corpo é compacto, magro e musculoso. Tem orelhas grandes e retas. Sua cauda é longa e virada para as costas. Existem duas variedades de chihuahuas: a com pelos longos e ondulados e a de pelos curtos. CUIDADOS ESPECÍFICOS Apesar de seu tamanho pequeno e de se adaptar muito bem à vida interior, o ideal é ter um jardim para ele poder se mover à vontade. Saiba também que, se você mimar muito um chihuahua, ele pode se tornar mimado, frágil, chorão e hipernervoso. SAÚDE O chihuahua é um cão de vida longa, podendo chegar até aos 20 anos, mas isso não significa que está imune. Fenda palatina, glaucoma secundário, luxação do ombro, hemofilia A e vários problemas cardíacos são algumas das doenças que podem atingir esses pequenos caninos.


Vida e Saúde

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São José/SC

glicose presente nesses alimentos é absorvida pelo corpo mais lentamente, fazendo com que o açúcar demore para chegar às células. Com isso, o corpo recorre à queima de gordura para obter energia. Recomenda-se a ingestão desses alimentos pelo menos uma hora antes da atividade física, tempo suficiente para o organismo os digerir completamente e absorver todos os nutrientes. Após o exercício, a musculatura precisa repor o estoque de energia, o que pode ser feito com o consumo de carboidrato, como um pão ou um suco de frutas. Além disso, para que a massa muscular de fato aumente, é necessário regenerar as lesões provocadas no músculo pelo exercício – processo que depende da ingestão de proteína, encontrada em carnes, ovos e leite, por exemplo. Especialistas recomendam o consumo de fonte de carboidrato e de proteína até uma hora depois da atividade física. “Quem treina precisa de 1,2 a 1,4 gramas de proteína por quilo de seu peso total ao dia, para que esse processo seja bem-sucedido. Normalmente, recomendamos que, logo após o exercício, o indivíduo consuma 20 gramas de proteína”, comenta Maduro.

SAIBA O QUE COMER ANTES E DEPOIS DA ACADEMIA Alimentar-se adequadamente é fundamental para garantir bom desempenho durante o exercício físico e aumentar a massa muscular

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alimentação é fundamental para garantir os benefícios da atividade física, e comer de forma indevida pode impedir que o tempo gasto em uma academia surta efeitos positivos, como o aumento da massa muscular, por exemplo. Alimentos consumidos antes e depois do exercício de força devem cumprir determinadas funções, como oferecer energia e ajudar a regenerar a musculatura. Itens ricos em carboidratos e proteínas, como frutas e ovos, são essenciais nesses momentos. Durante o exercício de força, o corpo tem como fonte de energia o

“Alimentos consumidos antes e depois do exercício de força devem cumprir determinadas funções, como oferecer energia e ajudar a regenerar a musculatura”.

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ANTES

glicogênio, que são moléculas derivadas do carboidrato presentes no tecido muscular. Por isso, o músculo deve ter um estoque dessa substância para garantir um bom desempenho na atividade física e evitar a perda de massa magra. Esse estoque pode ser formado por meio do consumo de carboidratos antes do exercício, incluindo pães, massas, cereais e frutas. Segundo o fisiologista Rodrigo Maduro, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o ideal é que sejam consumidos carboidratos com baixo índice glicêmico, como pães e massas integrais, por exemplo. Isso porque a

FRUTAS Frutas como a laranja e a maçã têm carboidratos de baixo índice glicêmico, isto é, o açúcar presente nesses alimentos chega à corrente sanguínea lentamente e, por isso, não provoca picos de glicose no sangue. Segundo Maduro, “Isso faz com que o corpo opte por utilizar gordura como fonte de energia na hora do exercício”. Além disso, as frutas aumentam o estoque de carboidrato no músculo, que é armazenado em forma de glicogênio, garantindo um bom desempenho na atividade física. O ideal é que a fruta seja consumida uma hora antes do exercício.

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ANTES

Vida & Saúde

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MASSAS INTEGRAIS Pães e massas integrais também são fonte de energia rápida e saudável para o corpo. “Pessoas que querem emagrecer podem estender um pouco o intervalo entre o final do exercício e a alimentação em até 60 minutos, retardando o efeito da insulina no organismo, que inibe a queima de gordura”, explica Rodrigo Macedo.

DEPOIS

PÃO INTEGRAL O pão integral possui a mesma característica das frutas: é fonte de carboidratos e de fibras de baixo índice glicêmico. Consumir esse alimento uma hora antes do exercício faz com que o corpo gaste mais gordura para obter energia. Além disso, oferece carboidratos à massa muscular, melhorando o desempenho na atividade física.

ANTES

DEPOIS

SUCOS

OVOS O ovo é rico em proteína e, por isso, ajuda na reconstrução das fibras musculares após a atividade física. Porém, durante ela, o organismo também utiliza uma pequena porção de aminoácidos, que são pequenas estruturas da proteína, como fonte energética. Consumir um ovo mexido duas horas antes do treino é o suficiente para digerir adequadamente o alimento e melhorar o desempenho no exercício.

Durante o exercício físico de resistência, o músculo utiliza seu estoque de glicogênio para ter energia. Por isso, depois da atividade, as células musculares ficam mais permeáveis para captar a glicose, repor esse estoque e acelerar o processo de recuperação. Então, alimentos que são fonte de energia rápida são ideais nesses momentos, e o suco de frutas é uma boa opção. Recomenda-se que eles sejam consumidos até 30 minutos depois da atividade física, segundo o educador físico e coordenador do Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora da USP, Bruno Gualano.

CARNES

DEPOIS

Os exercícios de resistência provocam microlesões no músculo, que devem ser regeneradas, para que, de fato, ocorra o aumento da massa muscular. As proteínas são essenciais nesse processo, pois reinstauram a integridade da musculatura. Assim como o leite e o ovo, por exemplo, a carne, tanto vermelha quanto branca, é rica no nutriente. “Dois filés de frango médios, por exemplo, são suficientes para oferecer a quantidade de proteína necessária depois da atividade física, que é de 20 gramas”, diz Bruno Gualano, educador físico da USP.

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Crônicas Jully Fernandes: Cronista - jullyannef@gmail.com

NÓS, OS ESTRANHOS

N

asci e cresci uma criança gordinha. Fui uma adolescente gorda. E ser gorda em um mundo que estabelece padrões bem definidos de beleza – principalmente vivendo na cidade com as pessoas mais bonitas do mundo – é um desafio diário. Sofri bullying por causa do meu peso. Era grande demais perto dos meus colegas de classe. Um dia no recreio, eu estava próxima a uma poça de água, e um garoto gritou para toda a escola ouvir que eu estava onde deveria estar, pois é na água que as baleias vivem. Provavelmente, o garoto não lembra que fez isso, nem meus amigos de turma, mas eu lembro. Lembro da vergonha, do constrangimento e da dor, por ter um corpo que causava repulsa nos meninos: como toda menina de 13 anos, eu esperava ser olhada com admiração, e não com tal desprezo. Esse fato veio à lembrança dia desses voltando para casa. Passava por mim uma travesti, e percebi gritos de alguém na janela do prédio perto de onde eu estava. Notei que a travesti chorava e ao mesmo tempo tentava esconder o rosto. Os gritos eram de palavrões, xingamentos, hostilidade e humilhação. Aquilo me encheu de compaixão. Nem consigo – nem quero, na verdade – imaginar tamanha dor que a travesti sentia naquele momento. Ocorreu-me, naquele instante, as dificuldades que os diferentes precisam enfrentar para encarar um mundo que não lhes é gentil. Guardadas as devidas proporções, me vi uma menina de 13 anos sendo diminuída em público, por fugir do padrão de beleza. Pensei no quanto somos pretenciosos por entender que tudo aquilo que difere do que somos é pior. Na verdade, não. As coisas não precisam ser melhores ou piores por serem diferentes, mas precisam ser respeitadas. Admiro os que, por opção, adotam um visual alternativo ou mesmo um estilo de vida pouco casual. Esses têm coragem de enfrentar os olhares azedos, mal-educados e repulsivos de gente que se acha boa demais para entender que certo e errado, bonito e feio, normal e anormal são coisas absolutamente relativas. Ser diferente num mundo que adora ditar todas as regras é uma revolução particular e tarefa de quem não tem medo de ser quem é.

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AutoMotores MOTOS & CIA

Jornal do Kobrasol

São José/SC

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VOLKSWAGEN PASSAT FAZ 40 ANOS DE BRASIL Primeiro carro da marca feito no país com motor refrigerado a água teve mais de 600 mil unidades fabricadas

O

Passat chegou ao país em 1974 para revolucionar a linha de produtos da Volkswagen. Foi o primeiro nacional da marca com motor refrigerado à água. O hatch estreou nas versões L e LS com propulsor 1.5 de 65 cv. No ano seguinte, a linha ganhou opção de quatro portas, que, inicialmente, não foi bem aceita. A estrela da “família” veio em 1976: a versão esportiva TS, com motor 1.6 de 80 cv. Na primeira reestilização, em 1979, os faróis redondos deram lugar aos retangulares. Quatro anos depois, foram substituídos por dois pares duplos. Em 1984, o GTS Pointer ganhou motor 1.8 de 99 cv e câmbio de cinco marchas. Foram feitas 600 mil unidades até 1988.

Quinta geração recebeu reestilização em 2001

Passat Sport 2014

Em 2014 a silhueta perua, já utilizando somente o nome Variant.

VW voltou às lojas brasileiras em 1994, na quarta geração mundial, importado e conhecido como Passat alemão.

A quinta geração também vendida no Brasil chegou em 1998

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LEAL ESCAPAMENTOS

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Seguro DPVAT MITOS E VERDADES

D

PVAT (o seguro compulsório para Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) é aquele que todo proprietário de veículo deve pagar anualmente. A cobrança é feita junto com o IPVA, e, caso o pagamento não seja efetuado, o veículo não é considerado devidamente licenciado para efeitos de fiscalização, estando o proprietário sujeito às penalidades previstas na legislação. Qualquer vítima de acidente automotor tem direito a receber a indenização do DPVAT, inclusive o motorista e os passageiros do veículo. O pagamento independe da apuração de culpados. Embora alguns veículos sejam isentos de IPVA, o DPVAT tem o pagamento obrigatório. A cobrança varia de acordo com a categoria do veículo: automóveis de passeio/aluguel, motos, ônibus e caminhões. Atualmente, o valor para automotores de passeio/alugel, por exemplo, é de R$ 105,65, já considerando o custo da apólice e o IOF. Mesmo que o veículo não esteja em dia com o DPVAT ou não possa ser identificado, as vítimas ou seus beneficiários têm direito à cobertura, que são de três tipos: Cobertura em caso de morte, com valor máximo de R$ 13.500,00; Cobertura de invalidez permanente (de acordo com a gravidade das sequelas), com valor máximo de R$ 13.500,00; Cobertura de reembolso por despesas hospitalares de até R$ 2.700,00 por vítima. Para solicitar a indenização, a vítima ou o beneficiário têm até três anos para dar entrada no pedido, a partir da data do acidente. Isso deve ser feito em um dos pontos relacionados no site do DPVAT (http://www.dpvatsegurodotransito.com.br). A lista de documentos varia de acordo com a cobertura solicitada; no entanto, entre os básicos estão: boletim de ocorrência policial, autorização de pagamento, cujo modelo se encontra no site do DPVAT, e documentação da vítima do beneficiário. É importante ainda que o consumidor fique atento e fuja dos picaretas, porque não precisa de intermediários para solicitar a indenização. Além disso, o acompanhamento do pedido pode ser feito pelo site do DPVAT ou pelo SAC (0800 022 1204). A indenização é liberada em até 30 dias depois de dada a entrada em um dos pontos de atendimento. A seguir, resumimos para vocês alguns mitos e verdades sobre esse seguro.

MITOS - Precisa de intermediário (advogado ou corretor de seguros) para dar entrada; - Pode ser cancelado no licenciamento anual; - O valor do seguro é calculado com base no ano do veículo; - O valor da indenização varia de acordo com a idade do condutor; - O culpado pelo acidente não tem direito a receber a indenização.

VERDADES -

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O pagamento do seguro DPVAT é obrigatório e anual; O valor do DPVAT varia de acordo com a categoria do veículo; O seguro DPVAT possui três coberturas distintas; A entrada pode ser feita em até três anos após o acidente.


Aonde Ir? Lazer, gastronomia, compras e serviรงos!

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