E Eis Um Ano Novo João Barcellos
Quem sou eu e por que me vejo aqui? Ao final das famosas dozes badaladas (agora a ´coisa´ está mais para o bip-bip...) da meia-noite, imagino um galo que canta a anunciar a boa nova de próximas e boas colheitas – um galo cujo canto reproduz a harmonia divina que todas as pessoas almejam nos seus cotidianos. Foi se a última badalada e ficou a balada que nos inicia em mais um ano novo. É verdade. Mais um ano novo. E mais uma vez também eu me pergunto o que sou e por me vejo sempre assim... um zumbi após as dozes badaladas. Ao meu redor há uma infinidade de estilos e de cores acobertada por uma moda globalizada, i.e., a pessoa que cria e se diz, mas que mesmo assim é escrava de conceitos mercantis ditados por outras