Tempos de Mudança João Barcellos
Lá atrás já Camões cantava “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, e hoje, quando a navegação a bolina [q.s. contra o vento] quase foi substituída por engrenagens nanotecnológicas que fazem de aparelhos telefônicos plataformas com bússolas e pombos correios futuristas, eis nos entre noéticas científicas multidisciplinares [clusters] que permitem tratar do amanhã hoje mesmo...!
A grande vantagem desta noética científica, vivida precariamente tempos atrás por Da Vinci, em suas inovações muito avançadas para o pensamento medieval, está na mescla de saberes – i.e., toda a parafernália tecnológica serve a todos os meios da atividade industrial e mercantil, incluindo a educacional.
O que se aplica como tecnologia de variáveis para um custo-benefício sustentável nos têxteis é o mesmo que se aplica nos gráficos, pois, o que está em causa, hoje..., é sobreviver tecnologicamente ao caos político da falta de estrutura social e familiar, logo, falta de “uma escola de saberes noeticamente construída para o bem da humanidade e não contra ela” [J. Barcellos - in “Lendo o filósofo Manuel Reis pelo seu livro Pecados Estruturais”; palestra. Alphaville, Barueri-Br., 2014]. Os segmentos profissionais possuem agora instrumentos cuja estrutura científica permite-lhes operar os sistemas produtivos de
maneira ecológica e socialmente adequada em todas as variáveis. Entretanto, senhoras e senhores, por que tantas pessoas resistem à mudança? Porque lhes é mais fácil num primeiro instante captar somente o hoje, e preferem aguardar o amanhã enfiadas nas pantufas vendo um punhado de inovadores buscarem soluções para problemas que são de toda a humanidade... Hoje, senhoras e senhores, é o tempo que temos para mostrarmos que a tecnologia só funciona quando o pensamento age longe do umbigo e nos obriga a tomar decisões!
JOÃO BARCELLOS Escritor, jornalista e conferencista.