ISSN 2176-1345 | Distribuição Gratuita
Ano X - Edição nº 111 - M<arço 2017
IMPRESSÃO CORES Notícias do Meio Gráfico, Moda & Têxtil // Comunicação Visual
papel
Têxtil Digital
Comunicação Visual Sublimação Nanotecnológica de estampas em tecido & outros objetos _Palestra de João Barcelos // FESPA, dia 17, às 17h
SELATERM
O mundo maravilhoso da criação industrial Mogk traz para o mercado da alimentação um jogo de prensas para especialistas em embalar comida...
Quem nunca fez uma bola de papel que atire o primeiro chip... !
FESPA Brasil SAMPA
15 a 18 de Março Pavilhão Azul Expo Center Norte
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EDITORIAL
Conexões 3d & Comunicação Visual
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EXPEDIENTE Título// Marca de TerraNova Comunic 02.206.278/0001-45 NAE 58822100 Certificado Digital // NF@ Correspondência / / Rua Katia 91 _ Casa 1 / Pq S. George – Granja Vianna 06708-130 Cotia/SP Edição / Cristiane Ramos [Mtb 39615] João Barcellos Dep. Comercial / Junior Projeto Gráfico / Alô Publicidade Web / Georg Hans Impressão / QuatroCor Gráfica e Editora CONTATO / www.impressaocores.com.br jb@impressaocores.com.br / junior@impressaocores.com.br Redação 11 2690.2021 / JB 9 9966.5246 Contato Comercial / Junior 11 9 6898.3230
Na plataforma digital [leia-se: computador, programa adaptado ou exclusivo, impressora...] pode se colocar toda e qualquer ideia, o que vale no ramo em causa é a arte de fazer acontecer, sendo que o que é gerado transforma-se em comunicação visual: o produto, seja ele qual for, é uma amostra, uma imagem a ser visualizada.
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ed.
DO SOLADO para calçado a uma peça de vestuário ou uma peça técnica com o objetivo de desenvolver um segmento industrial, passando pela projeção de coleção ou o acabamento, eis nos diante da ciência geradora de aplicativos tecnológicos – ou seja, a operação tridimensional em plataformas digitais. Complicado? Não. Eis que o raio laser ou a fresa fazem, por exemplo, o que artistas lascam na madeira ou amassam na argila.
Hoje, operações com Conexões 3d são ferramentas muito importantes até no corte exato de peças nos têxteis e nas carpintarias, no desenvolvimento de embalagens, nos produtos promocionais, etc., dificilmente não nos deparamos com essa tecnologia no cotidiano. A feiras FESPA (no Center Norte, em Março) e FEBRATEXTIL (no Anhembi, em Abril), ambas na Sampa, vão exibir muito desta tecnologia que já altera até o nosso ambiente familiar oferecendo mais conforto.
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João Barcellos
Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.
ASSINATURA
12 edições por R$ 50,00 Deposite R$ 50 para TerraNova Comunic, e envie cópia do comprovante e seus dados para revista.ic@uol.com.br ou ligue (11) 2690-2021 BANCO DO BRASIL AG 0916-4 / CC 29845-X
04/05 MERCADO
Sumário
• Ampla Digital: nível de arte industrial • J-Teck na Sampa
08 // ESTAMPARIA & MODA
09 // REGISTRO
11 // REPORTAGEM
12 // NOSSA CAPA
• Transfer & Era Digital
• Envelopar _ arte e criação
06 // VITRINE EMPRESARIAL E PERSONALIDADE
• Têxtil Digital _ palestra / João Barcellos na Fespa • Beltrão e a Serigrafia
10 // ESPECIAL
• O Outro Lado da Comunicação Visual
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E-Jet VO Grande novidade J-Teck Carrossel automático Excelência MOGK Phenix Máquinas O Mundo da serigrafia ao seu alcance
• Plataformas Digitais
13 // PAINEL
• SELATERM _ equipamentos Mogk
• O Papel Na Comunicação Visual
14 // TECNOLOGIA
• Xaar & Xerox • Conteúdos Tecnológicos
12 //
MERCADO
Ampla Digital
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nível industrial em estado de arte APESAR da automação e robótica, uma empresa feita por e com gente de verdade em processo colaborativo desde a diretoria à turma da portaria. Eis a Ampla Digital. Um chão-de-fábrica moderno onde se desenham e produzem máquinas impressoras com o selo “Feita no Brasil” para o universo da Comunicação Visual, que o mesmo é dizer para fazedores de sinalização publicitária e funcional, acabamentos personalizados (moveleira, calçadista, vestuário, cenografia, etc. e etc.) e Têxtil Digital. Evoluindo do mercado gráfico para os segmentos da impressão digital, com fábrica em Pinhais, no Paraná, e representantes em vários estados do Brasil e no Mundo, com destaque para o oriente, a Ampla Digital alcançou o nível industrial em estado de arte, nível raramente alcançado por indústrias nacionais e menos em momentos de crise política aguda que paralisa a economia e a produção industrial.
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Novo Fone: 55 11 2690.2021
MERCADO
HP Látex O maquinário para digitalização de produtos é fabricado agora com usinagem robótica própria, e até a tinta, importada, é formulada sob dados fornecidos pelo departamento especializado da empresa. Toda a linha de impressoras obedece a uma plataforma mecânica de cuja planicidade depende o sucesso do produto final, e só a usinagem de alta engenharia poderia dar à Ampla Digital esse desempenho industrial, e o novo chassi monobloco Ampla Core permite longos ciclos de produção em altíssima qualidade, conferindo robustez, confiabilidade e estabilidade ao equipamento.
PARA COMUNICADORES criativos em serviços de impressão digital de grande formato, a HP já comercializa no Brasil as séries 500 e 1500 das impressoras 500 e 1500. HP Latex modelos 560 e 570 _ Com largura de 1,6m, as impressoras têm um novo sistema de carregamento articulado e ajuste de inclinação automático, permitem manuseio de rolos para uso intenso de até 55kg, além de sinalizador luminoso para monitorar a produção em tempo real à distância. As máquinas podem operar na velocidade de até 23m2/h [modo de ambiente interno] e imprimir com alta saturação [impressão realista]. E uma observação interessante: apresentam novo acessório de rolo limpador, para resultados de alta qualidade em banners e vinis adesivos de baixo custo.
_ João Barcellos
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Séries 500 e 1500
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2134.1032
VITRINE EMPRESARIAL
Têxtil Digital
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Sublimação Nanotecnológica de estampas em tecido & outros objetos
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“O construtor de conteúdos literários, históricos e tecnológicos João Barcellos fala das plataformas digitais que desenham hoje a indústria da comunicação visual, entre têxteis e gráficos. A palestra tem sido uma janela aberta para a reciclagem de ideias e procedimentos. Com vários livros publicados acerca dos segmentos da Comunicação Visual, o mestre João Barcellos é também uma referência bibliográfica para acadêmicos e técnicos no Brasil e no estrangeiro. A sua identificação com a comunicação visual gerada nas gráficas e na moda é técnica (Portugal, Inglaterra e Espanha) e é editorial (Brasil e Argentina) com ´bagagem´ de 50 anos...” – MOREYRA, Carlota M., Profª de Artes Gráficas. Paris-Fr., 2017. FESPA BRASIL & EXPOPRINT DIGITAL _ Expo Center Norte (Pavilhão Azul) Palestra: dia 17 (sexta-feira) de Março, às 17h, na Digital Textile Conference 2017
PERSONALIDADE
BELTRÃO ícone entre serigrafistas.
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AH, A SERIGRAFIA... Pois, foi assim mesmo. Entre uma pandeirada e outra, no aconchegante restaurante Atobá, no Km 39 da Rodovia Raposo Tavares, ali na virada de Cotia para a Caucaia do Alto, bem antes do histórico entroncamento do Ribeirão da Vargem Grande a ligar a tropeira essência para as bandas do certam d´águas d´Ibiuna e de São Roque passando pelas esotéricas cangueras e os faxinais, eis que o ´velho´ Beltrão se juntou a mim e ao ator Georges Onhet e, súbito, uma roda de conversa acerca da serigrafia. Formar uma roda de bate-papo serigrafista com Beltrão é entrar madrugada adentro, se se permitir... E então ficamos entre parâmetros sociais e profissionais definindo a importância de serigrafar objetos criando ou não arte própria e, também, de como esse ofício carece cada vez mais de mão-de-obra especializada, na verdade, o grande problema contemporâneo. Estar com Beltrão é encontrar o foco da magia que mantém viva a tradição de serigrafar a vida tal qual ela é, sem rebuços nem macetes... arte pura! João Barcellos [apontamentos]
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ESTAMPARIA, MODA E TÊXTIL Era Digital No Transfer
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“[...] e é uma estampagem a seco – isso, a seco! –, com prensa e papel que ocupam pouco espaço. É um processo de sublimação, do sólido para o gasoso...”
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– J. C. Macedo, Guimarães/Pt, 1969.
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LEVAR UMA SUBSTÂNCIA sólida para o estado gasoso é um processo químico que, nos finais dos Anos 50, do século passado, foi designado entre os têxteis como sublimação. Quando, nos Anos 70, integrou-se uma plataforma computacional [computador e impressora], essa sublimação foi aplicada na estamparia localizada. Iniciava-se, então, a estamparia por transfer digital... Como aconteceu? Lá por 1957, o químico Noel de Plasse, operando numa unidade têxtil, percebeu que, sob pressões de até 190ºC, corantes passavam da sua solidez para o gasoso sem antes virarem substância liquida. Aplicada a experiência na estampagem o resultado foi uma impressão a seco, ou transfer[ência] por sublimação. Enquanto os químicos têxteis e coloristas gráficos aperfeiçoavam a nova aplicação tecnológica, já a ciência da computação fazia sensação entre os gráficos com as primeiras impressoras sob comando microeletrônico, ou plotters, e cabeça de impressão com base na esferográfica!... Cerca de 1974, em meio à utilização de impressoras matriciais, a coqueluche da época, e a termo-transferência monocrática era feita na base de fitas ´impressas´ com partículas sublimáveis, o pesquisador Wes Hoekstra se interessou pelo assunto e das fitas impregnadas passou a trabalhar com sublimação eletrostática; e, em 1983, a sublimação eletrostática transformou-se em ponto de referência para diversas aplicações tecnológicas. Tal transformação originou a criação de cilindros/cartuchos com tintas especiais e, logo, o laser foi incorporado à plataforma digital para, em pouco tempo, disponibilizar impressões coloridas no modo eletrostático. Mas foi nos Anos 90 que a tecnologia ´disparou´ uma modernidade sem igual: a impressora jato de tinta [ínk jet]. E o transfer tornouse um dos mais populares métodos de estamparia entre o analógico e o digital. E assim, em 60 anos, entre gráficos e têxteis, a estamparia digital criou um ´nicho´ próprio, tanto em tecnologia [máquinas e tintas e substratos] como em produtos, da peça única e da coleção aos milhares de metros de tecido decorado. jb
HOEKSTRA, Wes – pesquisador, então, no Laboratório Jet Propulsion, em Pasadena [California/USA], trabalhando com processamento de imagens adaptou os seus conhecimentos de computação para reproduzir de maneira diferente imagens que ele precisa analisar, por isso, criou a primeira plataforma combo da computação: um computador e uma impressora. Aplicada a plataforma na produção do papel transfer surgiu a era do têxtil digital tendo por base a sublimação eletrostática. MACEDO, J. C. – então, estudante tecnólogo, fotógrafo e cineclubista. Escreveu, em jornal mimeografado o artigo “Revolução Na Estamparia: entre a sublimação e o computador surge o conceito gráfico-têxtil”; GuimarãesPortugal, 1969. PLASSE, Nöel de – químico na empresa têxtil francesa Lainère de Roubaix, que aplicou com sucesso à estamparia o processo de sublimação [dye sublimation]; essa empresa também ficou famosa por lançar, em 1975, a revista Mon Tricot, que ´varou´ o mundo da moda.
É ARTE, IMAGINAÇÃO. No caso da decoração total ou parcial de carros, motos, barcos, aeronaves, etc., é preciso escolher máquina de impressão e recorte (plotter), um bom laminado autoadesivo e ferramentas adequadas para o serviço. Empresas como Alko, Imprimax, Aplike, vêm incentivando uma cultura própria no segmento de envelopamento, e até a Ronek desenhou e confeccionou um kit envelopador, e tais ações empresariais têm feito do Brasil um destaque internacional.
ENVELOPAR Durante a FESPA Brasil, de 15 a 18 de março, no Expo Center Norte, na Sampa, você poderá acompanhar a exibição de material destinado a este segmento e concursos entre envelopadores.
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REGISTRO
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Especializada no beneficiamento e venda de aditivos, distribuição de especialidades químicas e pigmentos, a All Pigment’s do Brasil tem matriz e show-room no Estado de São Paulo. A empresa presta todo o apoio técnico necessário ao desenvolvimento de novos produtos de clientes com uma equipe técnica treinada nas aplicações em todas as áreas de utilização dos pigmentos de efeito. PIGMENTOS PEROLADOS // Propondo outras possibilidades, os perolados proporcionam a redefinição de produtos com novas cores e revestimentos de efeito. Oferece em seu portfólio uma gama de cores com partículas de tamanhos e núcleos diferenciados desde a mica até aos mais sofisticados como boro-silicatos. GLITTER // Com uma ampla variedade de cores e sempre presente no mundo da moda e em suas novas tendências para cada estação, a empresa disponibiliza uma ampla linha de Glitters – partículas de poliéster metalizado ou não, indicadas para enfeites, estamparia, confecção, maquiagens, esmaltes de unhas, customização e trabalhos artesanais. A empresa também trabalha com vários tamanhos de partículas atendendo a necessidade especifica de cada segmento de mercado. NOVAS CORES & EFEITOS // Investindo em novos conceitos industriais, a empresa buscar marcar posição com efeitos flip-flop (camaleão) até na renovação de opções para produtos serigrafados (silk-screen) com efeitos sugerindo tridimensionalidade. Além de que dispõe de glitter em vários tamanhos e formatos com efeitos holográficos e cristalinos (efeito arco-íris).
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ESPECIAL
O OUTRO
LADO
DA COMUNICAÇÃO VISUAL O QUE É um registro visual? Como podemos utilizá-lo enquanto objeto de arte/comunicação? Ao conversar com jovens acerca do “papagaio pirata que sempre surge na imagem sem ser chamado”, escuto amiúde aquelas questões em trono do registro visual... Ora, assim como os nossos olhos recebem e retêm partículas de luz, com as quais o cérebro [re]formata as imagens que nos permitem uma comunicação diversa, também as máquinas de fotografia retêm nas películas [superfícies emulsionadas que a luz queima], ou nos sensores nanotecnológicos, as mesmas partículas de luz. Para cada universo de partículas de luz que incidem em uma superfície existe um objeto, ou objetos, que percebemos pela intensidade da luz na qual está a forma, por isso, o instante luminoso que os nossos olhos capt[ur] am é recriado ou fica em nossa memória, já no caso da fotografia esse instante depende do tempo de exposição e, obviamente, da qualidade da lente e da experiência de quem manipula a máquina. Tanto para a imagem como para as cores, o instante luminoso determina o grau de sensibilidade e, com ele, recriamos ou não um ambiente, que pode ser de intimidade intransmissível, ou um objeto. É por isso que quando se expõe sensibilidade se vivencia uma comunicação visual tão geral quanto particular – i.e., pode se recriar a lua que chega enquanto o sol se vai e levar esse ambiente naturalmente poético para uma tela de serigrafia, gravá-lo com raio laser numa superfície de material rígido, ou expô-lo em cortinas digitalmente estampadas. Quer o jeito artesanal quer o tecnológico obedecem à [de]composição luminosa, pelo que cada ponto luminoso de uma imagem é parte de um todo onde demandamos alterações criativas, seja na forma seja nas cores: para cada idealização que conseguimos está uma desconstrução ou uma repetição do modo natural do instante luminoso – conceito que nos permite ´fabricar´ tendências de expressão visual, vulgo moda. “Ah, e então, a Moda é uma comunicação visual?”, escuto depois de falar sobre este assunto. “Sim, é...”, respondo com algumas variações, dependendo do público, “pois, toda a expressão que o é pela imagem/estampa tem por base um registro visual”.
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BARCELLOS, João – in A SENSIBILIDADE DO REGISTRO VISUAL, palestra para estudantes de artes visuais; Rio de Janeiro, 2016.
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REPORTAGEM
A INDÚSTRIA, em geral, não é mais a mesma. E até o comércio, na sua gigantesca odisseia diária de oferecer bens e serviços, opera de outro jeito. Obter uma matéria-prima e transformá-la no objeto e dimensionar este para um determinado mercado deixou de ser, na maioria dos casos, uma operação manual, artesanal: o maquinário e as ferramentas antes utilizadas com todos os macetes possíveis são agora algoritmos (sequência lógica de operações mecânicas ou eletrônicas) que dão forma e conteúdo na telinha de um computador cujo programa foi desenhado para isso mesmo. Entre os têxteis e os gráficos já vivenciamos tarefas operacionalizadas unicamente em plataformas digitais
que geram na comunicação visual uma indústria de cara nova, sustentável e de alto grau de perfeição, da dimensão ao corte passando pela decoração e/ou estampagem. O efeito da nanotecnologia (na dimensão de átomos e moléculas) altera também a formulação de tintas e resinas e de alguns substratos permitindo, hoje, produtos de resolução otimizada para os mercados mais exigentes da moda e da sinalização. As plataformas digitais na indústria da comunicação visual obrigaram ainda a uma reciclagem educacional tecnológica, até porque os macetes parecem agora virtuais... [jb] Imagens: Infiniti/j-teck, decoração em copos / sertha e sistema caldera.
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Plataformas Digitais na indústria da Comunicação Visual
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CAPA
Papel &
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Comunicação Visual
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Surgido entre orientais, o papel como suporte de comunicação social e utilitária avançou entre os ocidentais de tal maneira que virou uma das principais indústrias. O termo papel vem do latim papyrus [vegetal catalogado como cyperua papyrus] e foram os chineses que deram início à fabricação do papel com fibras de bambu e seda. Lá por 795, da era cristã, instalou-se em Bagdah [Iraque] uma fábrica de papel da qual se estendeu a arte para a Síria, onde se fabricou o papel tipo carta damascena muito cobiçado no ocidente e, logo, em 1150, os árabes levaram a novidade para a Europa através de Xativa [Espanha], ou Península Ibérica, abarcando Portugal. Toda a comunicação social e visual passou a ter como suporte o papel, que embasou uma das mais complexas indústrias de beneficiamento de celulose [madeira]. E agora, em pleno Séc. 21, eis nos na demanda do papel que muitos tecnólogos desavisados diziam ser peça de museu... Os mesmo que confundem peça eletrônica com peça química e fazem propaganda ´verde´ enganosa [greenwash], como a que nos atiram nos ´sites´ dos bancos: “fatura eletrônica é melhor para o meio ambiente”, como lembra a Two Sides. O papel é construído com madeira, recurso natural e renovável, logo, papel e impressão são meios sustentáveis na comunicação social e visual. Ora, o resíduo
eletrônico é o lixo com crescimento mais rápido no fluxo de resíduos [20 a 50 milhões de toneladas/ano; e, cada brasileiro produz por ano meio quilo de resíduos eletrônicos]. Por outro lado, “[...] um eucalipto rende de 20 a 24 mil folhas de papel A4 (75 g/ m² de gramatura), aquele comum, usado em casa e nos escritórios. Como são necessárias 11 árvores para produzir uma tonelada de papel, e o consumo do brasileiro é de 44 kg por ano, cada um de nós consome em média meia árvore por ano [...]. Os finlandeses, primeiros no ranking, consomem 341 Kg”, informa a revista Galileu. Posto isto, o papel é um dos suportes mais aplicados na construção de peças publicitárias, sinalização ambiental, objetos promocionais, jornais, revistas, agendas, etc. e etc., e sendo um produto reciclável vai, obviamente, perdurar como arte e indústria entre as gerações da comunicação microeletrônica. Ora, quem nunca fez uma bola de papel para jogar com (ou aos) amigos que atire o primeiro chip...!
BARCELLOS, João – in ´Papel & Comunicação Visual´, palestra. Referências: Galileu, revista – globo.com (2017). Two Sides – agência de consultoria criada em 2008 (twosides.org.br)
Fusionadeira de Alta Produção A empresa Metalnox Máquinas produz uma Fusionadeira que proporciona aumento de produtividade, redução de custos e ainda otimização de espaço físico. Eis alguns dos benefícios da Fusionadeira PTC 2000. Com capacidade produtiva de até 10.000 peças/dia em um turno de 8 horas, o equipamento é destinado à aplicação de entretela, transfer serigráfico e litográfico, puff, strass, hot stamp e foil em grande escala. Por possuir estrutura compacta, se adapta a layouts enxutos dos setores de decoração, ocupando menos espaço e rendendo produtividade até 60% superior ao processo com prensas térmicas de grande formato convencionais, resultando em notável redução de custos também com mão-de-obra. [Sabia + / www.metalnoxmaquinas.com.br]
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Linha MOGK de prensa térmicas para selar caixas e bandejas de alimentos
O MUNDO MARAVILHOSO da criação industrial Mogk traz para o mercado da alimentação um jogo de prensas para especialistas em embalar comida...
Modelo PSC-12 // Seladora manual para laterais de In Box de comida chinesa/japonesa, com alarme sonoro de abertura da prensa, controle digital de temperatura e tempo [165ºC a 175ºC e tempo de colagem de 2 a 3 segundos]. É um equipamento que opera com baixo consumo de energia. Da carta técnica: peso de 23 kg, profundidade de 42 cm, largura de 30 cm x altura de 61 cm, área útil de 12 x 12 cm, potência de 350 w, voltagem de 110 v ou 220 v (mono).
SD-350
PSC-12
Modelo PSC-25 // Seladora manual para tampa cartão com alarme sonoro de abertura da prensa, controle digital de temperatura e tempo [165ºC a 175ºC e tempo de colagem de 2 a 3 segundos], regulagem de pressão. É um equipamento que opera com baixo consumo de energia.
RevistaImpressão&Cores-ed111.pdf
Modelo SD-350 // Seladora manual para tampa cartão ou filme com alarme sonoro de abertura da prensa, controle digital de temperatura e tempo [165ºC a 175ºC e tempo de colagem de 2 a 3 segundos], regulagem de pressão. É um equipamento que opera com baixo consumo de energia. Da carta técnica: peso de 65 kg, profundidade de 75 cm, largura de 57 cm x altura de 72 cm, área útil de 37 x 37 cm, potência de 1000 w, voltagem de 110 v ou 220 v (mono)
Da carta técnica: peso de 22 kg, profundidade de 56 cm, largura de 30 cm x altura de 48 cm, área útil de 28 x 33 cm, potência de 1500 w, voltagem de 110v ou 220v (mono).
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Vem aí uma nova fase de cabeças de impressão para tintas digitais... A indústria Xaar firmou acordo com a Xerox, buscando a criação de outros tipos de cabeça de impressão com a tecnologia piezoelétrica. Segundo a Xaar, o acordo permitirá desenvolver e aperfeiçoar a impressão digital com cabeças piezoelétricas aproveitando o nível de conhecimento e fabricação que ambas as empresas possuem, também, no campo das cabeças do tipo jato de tinta. Fonte: www.xaar.com
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TECNOLOGIA
Conteúdos Tecnológicos
ALÉM DE ROMANCE, poesia, história, contos e ensaios, João Barcellos publicou, com a TerraNova Comunic e a Ed Edicon, no Brasil e Portugal, uma série de livros técnicos e atua na imprensa especializada a par da exibição de conteúdos em palestras para professorado e empresariado – a saber: COMUNICAÇÃO VISUAL [2008]; ESTAMPARIA [2010]; DO FABULOSO ARAÇOIABA AO BRASIL INDUSTRIAL [2011]; IMAGEM ESPECIALIZADA [2012]; INDÚSTRIA DIGITAL [2013 + palestra, 20132015]; ALQUIMIA, MODA & COMUNICAÇÃO VISUAL [2014] e SUSTENTABILIDADE [palestra, 2014 e 2015]; TÊXTIL DIGITAL [palestra, 2015-2016]. João Barcellos é fundador da empresa editorial TerraNova Comunic [1997], cofundador [2008] da Revista Impressão & Cores e foi co-fundador/editor do jornal O Serigráfico [1996-2007], do Science and Education Journal [Dublin], do En Vivo y Arte [Barcelona] e da revista Vida & Construção, entre outros. Agora, em 2017, reviu e ampliou SUSTENTABILIDADE, transformando as palestras em livro, como que a dar um ´fecho´ no ciclo lítero-tecnológico, sendo o ideal o mesmo que preside o Centro de Estudos do Humanismo Crítico (Portugal), que ele representa na América Latina. SUSTENTABILIDADE traça o espírito inovador do empresariado que investe e se faz vanguarda consciente por uma produção e um consumismo socialmente adequados. // CEHC & gdNoética
Revista I&C O mundo que somos permite-nos perspectivar troca de conhecimentos socioculturais e tecnológicos através da imprensa especializada. É o que fazemos desde que no final de 2007 decidimos lançar a Revista Impressão & Cores, agora com 111 edições ininterruptas, várias palestras e livros publicados. São 10 anos de conteúdos diversos marcando uma cultura tecnológica nos segmentos da Comunicação Visual.
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