POD-MT :
ISSN 2176-1345 ¦ Distribuição Gratuita
Ano VI - Edição nº 71 - Novembro 2013
EX Inaugura Centro de Treinamento para profissionais em Têxtil Digital
NOTÍCIAS DO MEIO GRÁFICO, ESTAMPARIA & COMUNICAÇÃO VISUAL
NANOTECNOLOGIA A noética científica que fabrica um cotidiano industrial amigo da natureza e das pessoas em processos aplicativos na comunicação e na noda
ENVELOPAMENTO
DESIGN
TO COST É a nova solução de previsão de custo e colocação, e permite que o tecido seja visualizado nos encaixes oferecendo ainda na produção a possibilidade de ajustes operacionais para ajudar as empresas a melhor prever e controlar o consumo de material.
Padrão, películas autoadesivas e muita criatividade
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editorial
Os Práticos Estar na moda não significa ser moderno, pois, a Modernidade é mais do que objetual – Modernidade significa conhecimentos e experiência que se revelam em Sabedoria e, esta, nem sempre é acadêmica, nem sempre é erudita, é... Inteligência. Perguntam-se, às vezes, “como é que os técnicos antigos (os ´práticos´) conseguem sobreviver neste mundo altamente tecnológico em que estamos”, e eu digo que “neste mundo altamente tecnológico eu sei o suficiente para não morrer diante de um computador, mas reconheço que sei pouco diante do Saber empírico de muitos técnicos e empresários”. Eis o busílis da questão: o Conhecimento só tem valor quando se embasa numa Sabedoria que pode ser repassada às novas gerações, e em cada ´prático´ encontramos a ´universidade da vida´, porque cada um deles (ou cada uma delas) soube, e sabe, repassar a experiência adquirida aos filhos e netos, ou aos novos parceiros, independentemente de tecnologias de comunicação. Já quem se fez, hoje, técnico ou empresário, tem dificuldades em assumir a responsabilidade de repassar o que sabe. É que a pessoa está, ainda, no precário caminhar que é a conquista da Sabedoria”. Então, viver é um eterno aprendizado! João Barcellos Nota: Quero agradecer as mensagens de internet e telefonemas de incentivo à crônica “Palavra do Editor” (in impressaocores.com.br). Perceber que os conteúdos técnicos e filosóficos estão a ser referência para outros diálogos é a maior recompensa. Muito agradecido a todas e a todos. POD-MT :
ISSN 2176-1345 ¦ Distribuição Gratuita
2013
EX Inaugura Centro de Treinamento para profissionais em Têxtil Digital
Ano VI - Edição nº 71 - Novembro
A noética científica que fabrica um cotidiano industrial amigo da natureza e das pessoas em processos aplicativos na comunicação e na noda
TECNOLOGIA & CUSTOS
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PROMOÇÕES MOGK
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Agreste Tex 2014 / Caruaru-PE
06 PERSONALIDADE · Artistas da Serigrafia 07 a 09 ESTAMPARIA, MODA & TÊXTIL DIGITAL · Moda & Serigrafia · Design to Cost / Lectra 10 REPORTAGTEM · Envelopamento · Solda por Ultrassom 11 ESPECIAL · Notas da ExpoPrint e Agreste Tex 12 NOSSA CAPA · Nanotecnologia
ENVELOPAMENTO
14 PAINEL · Signs Nordeste 2013 15 PAINEL · Go Tex Show · Revista I&C / aposta gráfica e digital
DESIGN
TO COST É a nova solução de previsão de custo e colocação, e permite que o tecido seja visualizado nos encaixes oferecendo ainda na produção a possibilidade de ajustes operacionais para ajudar as empresas a melhor prever e controlar o consumo de material.
I&C
REVISTA
Redação 11 4703.3077 JB 9 9966.5246 Junior 11 4116.0248
06 VITRINE EMPRESARIAL · POD-MTex / centro de treinamento
VISUAL
NANOTECNOLOGIA
www.impressaocores.com.br
Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.
NOTÍCIAS DO MEIO GRÁFICO, ESTAMPARIA & COMUNICAÇÃO
05 PAINEL INDUSTRIAL · Novidade Aplike: Poliéster Prata · Curadora UV / 2ª Geração Phenix
Sempre presente nos pontos de opinião
Phenix Máquinas o mundo da serigrafia ao seu alcance
Padrão, películas autoadesivas e muita criatividade
EXPEDIENTE
Título/Marca de TerraNova Comunic 02.206.278/0001-45 NAE 58822100 Certificado Digital // NF@ Corresp.: Cx. Postal nº16 06717-970 Cotia/SP Edição / Cristiane Ramos [Mtb 39615] & João Barcellos Dep Comercial / JUNIOR Dep Jurídico / Dr Luiz Silva Projeto Gráfico / Pedro Caetano Web / Georg Hans Impressão / QuatroCor Gráfica e Editora
04 MERCADO · Fotografia / Hajime Otsuka
ASSINATURA
12 Edições por R$50,00 Deposite R$50,00 p/ TerraNova Comunic Banco do Brasil Agª 0916-4 cc 29845X e envie cópia do doc c/ os seus dados p/ revista.ic@uol.com.br ou ligue 11-4703.3077
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mercado
Fotografia Digital Dicas de um profissional
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oje, a Arte Final é elaborada digitalmente nos serviços destinados à Comunicação Visual, à Moda e ao Setor Gráfico. Todas as artes são montadas no computador que possui programas especiais para texto e imagem. Com o acesso aos meios da Informática mais fáceis, e também na aquisição de uma Câmera Digital, esta passou a integrar o dia a dia de muitos profissionais que precisam capturar imagens para ilustrar peças publicitárias e outros tipos de sinalização.
É que com uma Câmera Digital é mais fácil fotografar: logo se sabe se a foto está boa ou não, no pequeno monitor; se não agradou, apaga, e pronto, registra outra. Tal facilidade tem levado muitas pessoas apaixonadas por Fotografia a exibirem a sua Arte na estampa de camisetas e em sítios personalizados na Web. Por outro lado, a Câmera Digital é agora uma
notas de mercado
DICA 1: Evitar fazer imagens pequenas com uma “digital”, porque elas ficam com baixa resolução, o que deixa as fotos com pequenas manchas. Na maioria destas câmeras existem dispositivos para alterar o tamanho da foto que se quer registrar. Exemplo?... S 1024x1536 [pequeno], M 1360x2048 [médio] e L 2048x3072 [grande]. Assim, quanto maior for o tamanho melhor será a imagem, e maior também será o arquivo, pois, será consumido mais espaço na memória da máquina. Para cada tipo de máquina há um tipo de memória, no entanto, se na “amadora” o equipamento é o mesmo, na “profissional” existem até personalizados, dois tipos na mesma itas, camisetas, bonés, convites maquina. As memórias maise muita utilizadas são: Compact Flash, e máscaras, chapéus, decoração com glitter Memory Styck, XD Picture Card, e SD – Card. purpurina, massas e tintas para a pele..., ah!,tecido, Quanto maior for a capacidade da memória mais fotos muito tecido e tinta sublimática, flocos, e eis que acontece poderão ser gravadas, sem ter que descarregar no computador. oDepois carnaval. que descarregar, pode se apagar [“deletar”] as fotos e Nas aruas e praças, nos salões de baile,mais em utilizados cada corpo “zerar” memória. Os tamanhos de memória são Imperatriz/MA · CARU · (99)3528.2681 512 ousa mega, 1 giga, 2 agiga, 4 giga. A máquina digital grava os que expressar alegria, passa o trem da vida. 345.6717 São Luis/MA · CARU · (99)3524.0472 arquivos em JPEG· TUPYSCREEN [RGB, SRGB],–RAW, e outros, isso depende Nos bastidores do carnaval do3224.5188 Séc. XXIe,existe muita · (21) Cascavel/PR (45) de quem a Ângelo/RS fabricou. O que grava a imagem não compactada é o Santo SILKMAX – (55) 3312.5452 tecnologia: dos nano-elementos na formulação de tintas 36.1636 SERIMAX – (595-21) RAW,Asunción/Paraguay e gera um arquivo 10x maior que o297.575 normal, utilizado pelos sublimáticas aos desenhos e estampas que se iluminam 54) 3522.9999 profissionais, por exemplo, para montar catálogos.
Carnaval, tintas & flocos
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· (54)3226.3555 Representantes: nos tecidos, passando por serigrafias e flocagens em 5.1076 João Pessoa/PB · PB Papéis · (83) 3264.1366 DICAGoiânia/GO 2: Para trabalha Silk Screen e faz aplicações de quem pura liberdade artística. Se a[Serigrafia] marchinha está 77 · Silk Shop Serv. com (62) 3223.6360 São Paulo/SP · Vera L. Guimarães 2731.5731 089.2450 impressão em camiseta, brindes, (11) adesivos, etc., o melhor é
na memória, a alegria é agora puxada por uma indústria trabalhar com umaatenta “digital” acima de 5.0 mega,por queacessórios faz boas comercialmente à demanda popular fotos para serem reproduzidas nesse processo. Para uma pequena tecnológicos e, quanto mais extravagantes melhor...! empresa de comunicação, ou de estamparia, que não tenha estúdio próprio nem equipamentos sofisticados, a “compacta” é uma opção. OTSUKA, Hajime - Técnico em Serigrafia e Fotógrafo.
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Por HAJIME OTSUKA
ferramenta inseparável de qualquer comunicador[a] visual. As “digitais” mais adquiridas no mercado brasileiro são a “compacta”. de 5.0 a 12 megapixel, e a “reflex”, de 0.8 a 12 megapixels [para amadores], além da semiprofissional, entre 8.0 a 12 megapixel, e da profissional, acima de 12 megapixel. O que diferencia uma “compacta” de uma “reflex” é a opção de troca de objetivas [lentas]. Na “compacta” a lente é fixa e na “reflex” pode se utilizar tanto uma “grande angular” de 22 mm, como uma com bastante zoom, ou uma de 300 mm.
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vitrine empresarial
personalidade
POD-MTex
SERIGRAFIA A Arte De Mostrar Mundos Interiores
Inaugura Centro de Treinamento
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empresa portuguesa POD, fabricantes das Impressoras Têxteis Digitais MTEX, inaugurou o novo Centro de Demo / Formação da POD, denominado TTC (Textile Training Centre – Centro de Formação Têxtil) na Fábrica Santo Thirso, norte de Portugal. Com área coberta de cerca de 600 m2, situado na “Fábrica de Santo Thyrso”, antiga e conhecida fábrica têxtil que ora é polo tecnológico e sociocultural, o TTC será um centro para a mais inovadora tecnologia têxtil que se pode encontrar em todo o mundo, onde o têxtil é o único negócio presente. Ressalte-se que a Fábrica Santo Thirso também abriga um museu e outros edifícios, incluindo a Universidade de Arte e Design e uma seção inteira de “cubos” funcionais para empresas têxteis recém-criadas. Eloi Ferreira, diretor gerente da POD explica; “POD significa Professionals of Digital e dedicamo-nos à próxima revolução na impressão têxtil: a era digital. O edifício que escolhemos para acolher as instalações do nosso TTC é um dos edifícios mais importantes, em termos históricos, desta região têxtil. Desempenhou um papel muito importante na industrialização da indústria têxtil na virada do Século 19 para o Aséculo 20. Hoje, 200 anos mais tarde, estamos empolgados por poder reavivar o edifício, respeitando a respetiva envolvente, no sentido de coincidir com a nova revolução digital na impressão têxtil digital”. Este é otipo de serviço técnico e pedagógico que a POD-MTex criar instalar também no Brasil e deverá mostrar isso durante a Febratex 2014, em Blumenau.
Quando se olha para uma estampa feita por serigrafista, ou para um objeto sinalizador do tipo faixa-anúncio, a primeira ideia que se tem é que a serigrafia é um processo de impressão, e pronto. Não, nada disso. Ou melhor: é isso e muito mais. Artistas também utilizam a serigrafia para registrar os mundos interiores e manifestar conceitos de beleza no espaçotempo que lhes é contemporâneo e vivenciável. O mundo que nos sensibiliza é aquele que precisamos exibir para vivermos a estética de um humanismo crítico, humaníssimo. Aqui fica a celebração à arte de serigrafistas que encantam o mundo. João Barcellos
Ilustrações: serigrafias de Bernardo Baetz e de Vania Natalino. Ambas disponíveis na web para apreciação pública e, obviamente, aquisição.
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& SERIGRAFIA
A
gora, já escutamos: “Olhem, até a plotagem está a dominar o sertão nordestino dos serigrafistas artesãos que estampam bonés, camisetas e chinelos...”. A resposta deve ser: “Sim, e daí?!” Desde sempre o mercado da Moda reserva espaço para todas as tecnologias e ter medo do progresso é não ter vontade de viver, porque tecnologias sofisticadas o sertão já as viu, vê e vai ver, assim como é certo, muito certo, certíssimo, que a impressão têxtil digital não está aí para tirar o trabalho serigrafista, mas para com ele conviver... Ora, o corte a laser substituiu o canivete no artesanato dos cabra-macho das carrancas? Que nada. E então, gente, porque as tecnologias convivem vamos continuar a desfrutar de obras de arte na estamparia vindas do simples vocabulário popular ou da irreverência de ´designers´ pregados no computador. O mundo é assim mesmo, e porque o é..., eis que a Moda e a Serigrafia continuam a dar ‘trabalho’ a fazedores de tinta,
de rodo, de tela e de quadro para matriz, etc. e etc., quer na cidade quer no longínquo sertão. E a turma dos jeans rasgado ainda não descobriu ‘os cara da peixeira’, quando isso acontecer vai dar baile e o sertão será mar outra vez. Ó xente!, caluda, que já lá vem o cara com a sua peixeira a rasgar a ganga anilada pra encontrar a moça bonita... E aí, cara, ocê inda acha que num tem lugar pra todo mundo?! João Barcellos
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DESIGN TO COST Visualizando custos na produção
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Lectra, líder mundial em soluções de tecnologia integradas voltadas para indústrias que utilizam materiais flexíveis — tecidos, couro, tecidos técnicos e materiais compósitos — anuncia uma abordagem “Design to Cost” (“design visando o custo”) para desenvolvimento de produtos, inspirada em tecnologias e expertise de design, modelagem, colocação e prototipagem 3D. Um componente integral da abordagem Design to Cost é a nova solução de previsão de custo e colocação Diamino® V6 [marca da Lectra], que agora permite que o tecido seja visualizado nos encaixes de custo e produção para ajudar as empresas a melhor prever e controlar o consumo de material. Durante a fase de conceituação, quando as ideias são propostas, contestadas e melhoradas, o consumo de material costuma ser apenas estimado muito superficialmente. Ao integrar mais firmemente suas tecnologias de design e desenvolvimento de produto com um intercâmbio mais fluido de informações visuais e técnicas, a Lectra abriu a porta para uma avaliação mais rápida e realista de possíveis cenários de produção. “Permite-nos trocar informações mais rapidamente e agilizar a identificação de potenciais problemas antes da produção”, explica Nicolas Drevet, Chefe de Métodos de Produção na empresa francesa de lingerie Lise Charmel. Além disso, pessoal não especializado, como gerentes de produto, de sala de corte, equipes de pesquisa e desenvolvimento de produtos, têm agora acesso a estas informações. Os tecidos podem ser visualizados na tela de encaixes, para avaliar o impacto da escolha dos tecidos sobre os custos, além de fornecer instruções visuais claras
para a repetição de encaixe e orientação. “Podemos agora controlar melhor nosso consumo de material e custos, aumentando nossa capacidade em antecipar as dificuldades”, declara Davide Lunardon, gerente de CAD da Staff International, do Grupo Only The Brave (OTB). O Design to Cost é particularmente útil para empresas que trabalham com engenharia de estampas e tecidos complexos. Podem importar esboços, gráficos ou tecidos digitalizados do departamento de design para avaliar cenários de produção antes de o tecido ser encomendado, impresso ou cortado. Se modificações precisarem ser feitas no design para reduzir os custos no final da produção, os recursos visuais do Diamino V6 facilitam a comunicação rápida e precisa entre os departamentos para garantir o progresso do desenvolvimento. “Posso ver exatamente onde os encaixes irão ficar na estampa. Se não der certo, posso dar minhas recomendações ao departamento de estampa antes de enviar a tela e comprometer os custos”, explica Alex Canoro, Chefe de Encaixes da empresa americana de vestuário Maggy London. “As decisões tomadas no design têm um impacto sobre o custo final da peça, mas isso muitas vezes não aparece até chegar na fase de produção. Com a abordagem holística do Design to Cost proposta pela Lectra, as empresas agora têm a capacidade de considerar as restrições de produção já no design”, diz Antoine Mercier, gerente de produto da Lectra.
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tecnologia
ENVELOPAMENTO Por Maria C. Arruda
O termo envelopar tornou-se verbo no meio industrial da Comunicação Visual, e mais ainda nas oficinas que fazem decoração de veículos. “[...] Um desejo pode ser exibido como arte na personalização de um veículo ou na decoração de uma casa, então, o desejo vira padrão de identidade emocional e gráfica. Eis um dos significados da comunicação visual no entorno das aplicações têxteis e gráficas. E para quem faz o trato artístico desse desejo na sua plena transposição tem de ser alguém cuja criatividade esteja à altura daquele desejo-padrão...”, disse o notável editor e historiador João Barcellos [in “Quando o Desejo Vira Moda”, palestra; São Roque / SP, Out., 2012]. A arte de aplicar de películas autoadesivas em motos, bicicletas, barcos, aviões e carros, conquistou um espaço próprio na Comunicação Visual, e assim como a Fespa e a Sgia já pediam há muito tempo, esta arte virou segmento de aplicação e agora exige especialidade. Empresas fabricantes de autoadesivos, como a Alko, Aplike, a 3M e a Imprimax, estão se aprimorando no incentivo direto a esta especialidade que ganha mais espaços a cada dia que passa. Nas oficinas como nos concursos de habilidade, estes, durante as feiras setoriais, os brasileiros já mostram que entre espátulas e estiletes também são bons de ´bola´... E a indústria só está bem quando é tratada como estado de arte por quem a faz. Maria C. Arruda [Microempresária serigrafista. Especial p/ Revista I&C.]
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Solda [por] Ultrassom Em diversos segmentos industriais não é possível dar acabamento a um produto sem a utilização de soldagem. Existem diversos tipos de soldagem, no entanto, cresce cada vez mais no segmento tron a aplicação da solda por ultrassom. Esta soldagem pode ser feita em objetos metálicos, têxteis, plásticos, entre outros, o que torna mais ágil o acabamento em áreas como a automotiva e a eletrodoméstica. Esta solda – sem linhas e sem furos, à prova d´água – faz o fechamento hermético com alta resistência, junta as partes translúcidas (em plásticos) e não deixa rebarba, além de que a operação não produz fumaça nem cheiros. Ultrassom. O que é isto? É uma energia vibratória (eis o ultra som) produzida por um transdutor piezoelétrico e transmitida à solda. A energia sônica opera em frequência de 20.000 ciclos/segundo [20 Khz] transmitida por hastes metálicas [os ´sonotrodos´] de titânio ou duralumínio, cujas potencialidades acústicas são sintonizadas numa frequência de ressonância e gerar uma amplitude de vibração transmitida à solda. Piezoeletricidade: É um fenômeno ou efeito causado por um transdutor, que é um dispositivo que converte um tipo de energia em outro. Os transdutores ultrassônicos convertem energia elétrica em energia mecânica e vice-versa. O efeito piezoelétrico foi descoberto por Pierre e Jacques Curie, em 1880, e é uma variação das dimensões físicas de certos materiais sujeitos a campos elétricos. O contrário também ocorre, ou seja, a aplicação de pressões. Quando se coloca um material piezoelétrico num campo elétrico, as cargas elétricas da rede cristalina interagem com o mesmo e produzem tensões mecânicas. O quartzo e a turmalina, cristais naturais, são piezoelétricos. Energia piezoelétrica é uma energia limpa gerada por pressão, seja por veículos ou pessoas caminhando. Exemplo: ao passarem sobre uma placa cerâmica embutida no asfalto veículos estimulam o material e produzem energia que, por sua vez, alimenta a iluminação de placas e semáforos da própria rua ou estrada. Existem várias formas de aplicação das cerâmicas piezoelétricas: equipamentos médicos de imagem por ultrassonografia, medidores de nível e distância por pulso-eco (os sensores de estacionamento automotivos são ultrassônicos), equipamentos de limpeza por ultrassom, sensores de vibração e acelerômetro, máquinas de solda, transdutores para ensaios não destrutivos, impressoras digitais, etc.
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A Palavra do Presidente da Afeigraf
A
parceria entre a ExpoPrint Latin America e a Conlatingraf vem para aumentar a representatividade da indústria gráfica da América Latina. O presidente da Afeigraf (Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica), Dieter Brandt, ressaltou a convergência de ideais: “ExpoPrint e Conlatingraf têm o mesmo foco: reunir profissionais e prover todo o conhecimento possível para os impressores e gestores da indústria gráfica sul-americana. Por isso é uma grande honra ter a confirmação da Conlatingraf que a ExpoPrint Latin America, a quinta maior feira gráfica do mundo já em sua terceira edição, será seu evento oficial e futura plataforma para reuniões. Isso comprova a boa e estreita relação que a Afeigraf e Conlatingraf mantém há muitos anos”.
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nossa capa
NANOTECNOLOGIA A noética científica que fabrica um cotidiano industrial amigo da natureza e das pessoas
A
ALERTA
intensa e progressiva investigação científica no âmbito da nanotecnologia lembra a ação dos irmãos Curie em torno da piezoeletricidade, assunto particularizado no meu livro “Indústria Digital” [2013], entretanto, devo salientar que se a nanotecnologia é hoje uma realidade ela teve forte influência na projeção industrial da piezoeletricidade. Na verdade, a cada nova descoberta científica renovam-se conceitos de aplicativos em todas as tecnologias que servem os meios industriais de produção. No livro “Comunicação Visual” [2008] eu já havia advertido que o modo analógico teria que ceder espaço para o modo digital, da mesma maneira que o artesanato deu espaço para o industrial mecanizado, o que não significa que o artesanato vai desaparecer..., não, porque os modos convivem e muito bem. Com micro-peças e micro-substâncias cada vez mais só vistas à lupa, as plataformas digitais da nova indústria permitem a construção de aparelhos eletromecânicos e eletrônicos, assim como substâncias químicas, orgânicas ou não, assim como a formulação de substratos, tintas, resinas com “inteligência” manobrável segundo as necessidades de cada segmento industrial e comercial.
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De um fone móvel a uma aeronave não tripulada, de uma tinta especial para impressora acionada à distância, ou um material inteligente e moldável que vira objeto no conceito pós-moderno (se é que o “pós” significa algo...), a nanotecnologia é o centro noético de uma ciência que se aperfeiçoa e dinamiza a atividade humana, mesmo com o escravagismo que ainda persiste nos sistemas político-econômicos. Eis que a dinâmica não é pós-moderna, é simplesmente moderna por ser um espaço-tempo contemporâneo que ainda utiliza o passado escravagista como fio de prumo da ganância; o que se quer é que a noética industrial sirva a noética social e não vá contra ela. O que adianta uma roupa ou uma sandália ultramoderna se isso é feito de nanotecnologia... aplicada com mão de obra escrava? A ciência, como diz o filósofo luso Manuel Reis, deve ser um instrumento socialmente adequado e não uma arma contra a humanidade. A tecnologia ultramoderna é linda, mas mais linda é quando amiga das pessoas e do chão cósmico que temos. A força da nanotecnologia é um desafio para a sociedade, como foi a revolução industrial europeia, ou a fantástica descoberta do pau-brasil. Cabe à ciência abrir caminhos, é verdade, mas é a sociedade que tem de definir os campos de aplicação tecnológica para um progresso harmonioso. João Barcellos, conferencista Obs.: Imagens ilustrativas publicamente acessíveis na internet para divulgação do assunto.
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Sign Nordeste DE PROFISSIONAIS PARA PROFISSIONAIS
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encontro de especialistas em tecnologias e vendas marcou a edição 2013 da Signs Nordeste – evento produzido pelo Grupo FCem que, em 2014, realizará também a Agreste Tex (Caruaru) e a Febratex (Blumenau). Entre fabricantes de vinis adesivos (Alko, Imprimax) e impressoras digitais para têxteis e comunicação visual (Mimaki, Roland dg, Epson, Dubuit, Ampla, Gandy Digital, Konica, Seiko, Mutoh, Xerox, M&R, PrismaJet), a Signs Nordeste exibiu produtos diversos que atendem têxteis e gráficos desde insumos específicos (3M, Papeis Havir, J-Teck3) a suportes plásticos (Sinteglas, Indac, Acrílicos Santa Clara, Bold) e metálicos (Triedo, Belmetal), além de equipamentos para corte e gravação (Engraver, Trotec Laser); no campo da moda (Silmaq) a exibição de impressora serigráfica tipo carrossel e máquinas para bordado estamparia com sublimação, além da amostragem das tendências em estampa pelo Arena Bureaux. Algumas empresas (Imprimax, Alko, etc.) proporcionaram cursos rápidos de aplicação de produtos que transformaram em alguns momentos a feira numa oficina com gente que queria aprender a ser mais. Sediada em Fortaleza, a SilkSign Brasil mostrou a sua adaptação às novas tecnologias e anunciou a criação da SilkTec, para assegurar soluções em assistência técnica. E logo, uma novidade: “Após cerca de 3 anos com ´piloto´ no Brasil, a Epson iniciou a comercialização da sua Linha Sublimação. É um pacote que inclui impressora, tinta e papel fabricados pela própria Epson, pacote que favorece fidelização de usuários que, por sua vez, ganham pontos nessa interatividade, além do custo-benefício de operarem com cabeças de impressão com remanejamento de 2 em 2 anos e tintas de alta qualidade”, explicou Ewerson Munhoz Reis Matos, diretor de negócios. E outra novidade, esta, da Imprimax: “Eis o envelopamento líquido que a Imprimax disponibiliza agora: uma aplicação de tinta com pistola e logo que a tinta seca transformase num película removível”, explicou Almir Bifulco, fundador da Imprimax, ao mesmo tempo em que mostrava a linha autoadesiva de decoração, a sua ´menina do olhos´. E agora, a Imprimax inaugura em Fortaleza o seu Centro de Distribuição atendendo à demanda do norte-nordeste. O congresso técnico, agora no próprio ambiente da feira, chamou a atenção pela diversidade de produtos e serviços expostos para informação de aplicação e pela amostragem sociocultural e tecnológica de conceitos que fazem a Comunicação Visual e a Moda. O escritor João Barcellos (editor da revista I&C) conferenciou acerca de Comunicação Visual e utilizando uma pergunta que lhe foi feita em Buenos Aires falou sobre a Moda que é comunicação visual e a Comunicação Visual que faz a Moda trilhar vários caminhos, no que aproveitou para homenagear publicamente Norberto Arena (o Sr. Moda Brasil) e sua trajetória profissional. Compacta e idealizada para realizar o encontro entre profissionais dos vários ramos da Comunicação Visual, a Signs Nordeste foi um sucesso recebendo cerca 6.000 e gerou bons negócios além do intercâmbio tecnológico. Os profissionais têm encontro agendado na Signs Nordeste para os dias 14, 15, 16 e 17 de Outubro de 2014. Até lá...
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painel
Go Tex Show
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xiste algo muito errado na indústria têxtil do Brasil... É preciso que o bisturi da realidade política e econômica abra o corpo que grita por espaço para que ele mesmo verifique o que é e como quer viver. Vem isto a propósito do evento Go Tex Show promovido por entidades da China, entre 23 e 25 de outubro, em São Paulo, com realização logística do Grupo FCem, que aposta no intercâmbio profissional contando com o apoio de várias entidades brasileiras do segmento têxtil e vestuário. Ora, na abertura do evento, entidades que se lhe opõem promoveram uma manifestação pública, entretanto, não deixaram de observar que o apoio do governo brasileiro é pífio e que nem os congressistas afins conseguem projetar instrumentos que liberem o setor da camisa de forças tributária. Eis aqui o busílis da questão: não é contra os empreendedores da China que o setor têxtil do Brasil tem que batalhar, mas buscar formas políticas (e sindicais) de limitar a avidez governamental no âmbito
na Revista
Do sucesso dos chineses à anatomia política e econômica que urge na indústria têxtil brasileira
das importações e, então, estabelecer critérios jurídicos e tributários que equilibrem a balança econômica no eixo Importação & Exportação. É o que o bisturi deixa à mostra logo no primeiro corte feito no corpo do eterno paciente econômico chamado Indústria Têxtil Brasileira. E nesta anatomia, ainda precária, ainda insuficiente, quaisquer profissionais têxteis verificam o seguinte: 1parte do ramo já é gerenciado por conglomerados estrangeiros; 2- outra parte está em petição de falência por nunca ter investido em si mesma; 3e, outra, soube acatar as mudanças da modernidade e profissionalizou a própria administração continuando, em muitos casos, nas mãos de famílias tradicionais nesta indústria. No meio deste mapa estão zonas de empresários que se mostram com capacidade de negociar e de investir [sudeste e norte-nordeste] na conquista de um espaço próprio no mundo global, apesar da pouca atenção que recebem do governo; portanto, no mapa geral que é o corpo ferido da Indústria Têxtil Brasileira, a anatomia demonstra que existe um esforço político e
econômico [as feiras setoriais do Grupo FCem e os congressos técnicos por ela promovidos com a Associação Brasileira de Técnicos Têxteis são um barômetro que corrobora o corte do bisturi] para integrar o ramo brasileiro no conceito global de gerenciamento de criação, produção e de investimento, sem a perda da nacionalidade. Ora, a China está no mundo sem perder a sua autonomia de ser-estar China: então, por que o Brasil não pode fazer o mesmo? Pode. É que o Brasil precisa aprender a ser Brasil... O sucesso empresarial e econômico do evento Go Tex Show é um desafio positivo. É certo que “os têxteis”, em geral e pelo mundo, vivem problemas econômicos, mas existem segmentos dentro do ramo que criam e produzem [espanhóis, portugueses, italianos, mexicanos, etc.] e fazem como os chineses: vão ao mundo e mostram as suas competências. Falta a parte do ramo têxtil brasileiro enfrentar o mundo e mostrar, demonstrando!, que o Brasil Têxtil existe... João Barcellos
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