Revista Impressão & Cores | Edição 98

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ISSN 2176-1345 | Distribuição Gratuita

Ano IX - Edição nº 98 - Fevereiro 2016

IMPRESSÃO CORES Notícias do Meio Gráfico, Moda & Têxtil // Comunicação Visual

AGRESTE

Sulanca, Tecnologia, Tradição & Moda

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& Tecnologia

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EDITORIAL

ed.

98

EXPEDIENTE Título// Marca de TerraNova Comunic 02.206.278/0001-45 NAE 58822100 Certificado Digital // NF@ Correspondência / Cx. Postal nº16 06717-970 Cotia/SP Edição / Cristiane Ramos [Mtb 39615] João Barcellos Dep. Comercial / Junior Projeto Gráfico / Alô Publicidade Web / Georg Hans Impressão / QuatroCor Gráfica e Editora CONTATO / www.impressaocores.com.br jb@impressaocores.com.br / junior@impressaocores.com.br Redação 11 4703.3077 JB 9 9966.5246 // Junior 11 9 6898.3230

Ah, ah, ah... E então, senhoras e senhores, deu para sentir a dificuldade? É que falar de moda e de tecnologias para a moda fora das estradas que ligam as opulentas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro é um quase estupro ideológico. E vamos ao assunto. Quando lancei o livro “Imagem Especializada”, em 2012, fui questionado na palestra do evento acerca da realidade da Moda nos sertões do Brasil. Sim, “essa Moda que fazem nos sertões” foi a expressão. Quando falo acerca ´dessa moda dos sertões´ entre cariocas e paulistas sinto-me à vontade, porque já vi e vejo essa arte de projetar roupas e calçados e assessórios em eventos de jovens estilistas nos sertões do centro oeste e no agreste, mas também nos periferias do Rio e da Sampa, e são jovens que inovam a partir da riqueza da cultura regional num trabalho de encher os olhos e alma pela sustentabilidade que lhes é peculiar. Há poucos meses, no meio de um grupo carioca, lá veio novamente a questão: “Moda agreste. É mesmo?!”. Pois, “isso mesmo”, respondi. E mostrei e vi olhos e almas sem poderem contestar a moda cearense e a moda pernambucana, mas, mais relevante, a moda renovadora que sai das agulhas e linhas e tesouradas da gente moça do agreste pernambucano. Um encanto. “E então?”, quis saber. “Isso é feito no agreste, lá nos canfundós o longe e do nada?!”, foi o espanto que escutei da cariocada culturalmente descolada. Que ´descolada´ qual nada: “Vocês têm de ficar atentos não a New York, Mílan ou Paris, têm é de viajar pelo Brasil para conhecerem o Brasil que faz Moda Brasileira...”, respondi. Creio que a lição (as fotos gravadas no meu pendrive das últimas feiras da FCEM, em Caruaru e Fortaleza) foi forte o suficiente, porque dois casais fizeram-se presentes na Maquintex 2015 (uma das feiras da FCEM) para “Provar a Moda interiorana”. João Barcellos

Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

ASSINATURA

12 edições por R$ 50,00 Deposite R$ 50 para TerraNova Comunic, e envie cópia do comprovante e seus dados para revista.ic@uol.com.br ou ligue (11) 4703-3077 BANCO DO BRASIL AG 0916-4 / CC 29845-X

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04/05 MERCADO

Sumário

• Corte e Gravação Laser, Moda,Pedagogia & Comunicação Visual • Vem aí AGRESTE TEX

08 // ESTAMPARIA, MODA & TÊXTIL DIGITAL

09 // REGISTRO

10 // REPORTAGEM

12 // NOSSA CAPA

• Têxtil & Couro no Agreste

• Tinta Latex

• Fio Têxtil Biodegradável • Imagem & Tecnologia com base J-Teck3

13 // PAINEL

• Calandra Mogk

• Sulanca, Tecnologia, Tradição & Moda

14 // TECNOLOGIA • Branco + Branco • J-Teck + Camboriú FC

06 // VITRINE EMPRESARIAL E PERSONALIDADE • Rymo, 30 • Moda Agreste / palestra de João Barcellos

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Moda Agreste. É mesmo?!

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MERCADO

LASER

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DESDE QUE Einstein se interessou pelas particularidades físicas e sensoriais da Luz, as tecnologias óticas passaram do arco-íris a complexos equipamentos em produtos para laboratórios de medicina e de aplicações industriais e militares. Um dos desdobramentos dos estudos einsteinianos foi a descoberta, por outros cientistas, de um raio de luz amplificada – o Laser, do inglês Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation [Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação]. Aplicado também nas indústrias Têxtil, Madeireira, Calçadista, metalúrgica, etc., assim como na Comunicação Visual, o Laser passou a ser uma ferramenta indispensável.

notas de mercado

prodv

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Gravação & Corte

vem aí

Carnaval, tintas & flocos

A “Agreste TEX” tem como objetivo Feira de Máquinas, levar o que há de mais Serviços e Tecnologia para a Indústria Têxtil moderno no segmento 08 a 11 de março | Polo Caruaru - PE | das 16 às 22h têxtil em tecnologia, serviços informação ao polo de confecção do Agreste itas,e camisetas, bonés, convites personalizados, 4ºFÓRUM/Digital Faça sua inscrição Belo de Pernambuco, formado por 13 cidades: Agrestina, máscaras, chapéus, e muita decoraçãoantecipada comonline glitter e Jardim, Bom Jardim, Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Informações: purpurina, massas e tintas para a pele..., ah!,tecido, www.agrestetex .com.br Cupira,tecido Riacho das sublimática, Almas, Santa Cruz doque Capibaribe, muito e tinta flocos, e eis acontece Santa Maria do Cambucá, Surubim, Taquaritinga do Norte, o carnaval. Toritama e eVertentes. O Polo do corpo Agreste Nas ruas praças, nos salõesdedeConfecções baile, em cada é o segundo maior do país e, de acordo com o SINDVEST Imperatriz/MA · CARU · (99)3528.2681 que ousa expressar a ·alegria, passa o trem da vida. 345.6717 Luis/MA · CARU (99)3524.0472 do Vestuário do Estado PENos -São Sindicato das Indústrias bastidores do carnaval do3224.5188 Séc. XXI existe muita Cascavel/PR · TUPYSCREEN – (45) · (21) de Pernambuco, representa 9%3312.5452 da produção nacional de Santo Ângelo/RS SILKMAX – (55) tecnologia: dos nano-elementos na formulação de tintas 36.1636 Asunción/Paraguay SERIMAX – (595-21) cerca 297.575 de 480 milhões confecção, fabricando anualmente sublimáticas aos desenhos e estampas que se iluminam 54) 3522.9999 de peças. O Polo dispõe de 12 mil empresas, que geram · (54)3226.3555 Representantes: nos tecidos, passando por serigrafi as e flocagens em · PBdiretos Papéis · (83) 3264.1366 5.1076 120 João mil Pessoa/PB empregos e 80 mil indiretos. Dados da aplicações de pura liberdade artística. Goiânia/GO · Silk Shop Serv. (62) 3223.6360Se a marchinha está 77 SINDVEST-PE que o desempenho São Paulo/SPapontam · Vera L. Guimarães (11) 2731.5731 de vendas do 089.2450 na memória, a alegria é agora puxada por uma indústria Polo será 6% maior que o índice nacional do setor neste comercialmente atenta à demanda popular por acessórios ano. Todos estes dados geram expectativas otimistas tecnológicos e, quanto mais extravagantes melhor...! para os realizadores da feira. O evento conta ainda com o “3º Fórum Digital by Usefashion” e o “III Ciclo Pernambucano de Moda, Arte & Sustentabilidade”. Persona

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Com o Laser aplicado em equipamentos de gravação e de corte pode-se desenhar/ gravar peças, logomarcas, objetos industriais e pedagógicos, corte perfeito de peças para coleção de Moda e corte de partes de carroceria de veículos e seu estofamento, em tecido, plástico ou couro. Para cada segmento de atividade industrial [têxtil, metalúrgico, etc.] foram desenvolvidos equipamentos com controles digitais, como o processador DSP [Digital Signal Processor] e o sistema MX, que permitem manobras operacionais pontuais [produção de peça a peça] e/ou contínuas [estampagem rolo a rolo]. O desenvolvimento foi tal que surgiu a Router [máquina para comutação entre diferentes protocolos em redes de computadores] e, com ela, o CNC [Controle Numérico Computadorizado], que permitem a usinagem de peças também no campo tridimensional [3D] com perfeição e segurança.

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PERSONALIDADE

VITRINE EMPRESARIAL

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Rymo, 30

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Em 1986, a Rymo da Amazônia abriu seu escritório de venda e representação, na Av. Floriano Peixoto no centro de Manaus. Inicialmente, a Rymo da Amazônia veio com a missão de distribuir e representar os produtos e equipamentos da Kodak destinados ao segmento gráfico do estado do Amazonas e outros estados da Região Norte. Tendo cumprido sua missão de forma espetacular, teve sua ação reconhecida, não só pela Kodak, mas por outros fornecedores de matéria-prima e de equipamentos destinados ao setor gráfico e afins, e por todos os seus clientes que hoje somam quase 3 mil. Além da Kodak, a Rymo firmou parceria com os principais produtores mundiais de matéria-prima destinada ao segmento gráfico como a International Paper, Kinyo, SunChemical, APP, Catalyst, entre outros. Em 2009, a Rymo fechou um contrato com a 3M para distribuir os produtos destinados ao segmento de Comunicação Visual e películas de controle solar, o Window Film. Na véspera de celebrar os seus 30 anos de atividade, a Rymo recebeu o Prêmio Quality Brasil 2015. A cerimônia de premiação, entregue a empresas reconhecidamente atuantes em projetos de responsabilidade social junto às comunidades, aconteceu no auditório do Expo Center Norte, em São Paulo. José Marques, diretor da empresa, ressaltou o orgulho que representa para a companhia receber tal honraria. “A Rymo esteve ao lado de grandes empresas com atuação nos quatro cantos do Brasil e teve seus projetos de responsabilidade social reconhecidos. Isso nos enche de orgulho, pois significa que o mercado nos reconhece não somente como representantes das melhores tecnologias, como também como uma empresa que se preocupa em atuar socialmente”, frisou. A empresa promove várias atividades para incentivar a interação e o desenvolvimento técnico e social, além de que disponibiliza aos seus clientes e colaboradores um centro de treinamento para 80 pessoas, paralelamente, abre suas portas para alunos universitários dos cursos de Administração, Design e Desenho Industrial para troca de experiência, informação sobre produtos e equipamentos gráficos. Também, contribui para a realização de eventos do Grêmio Recreativo Jovens Livres da Cachoerinha. “A Rymo está de parabéns pela premiação. A Kodak Brasileira tem um orgulho enorme de ter, entre suas parceiras revendedoras, uma empresa que se preocupa não somente com a excelência em serviços, mas que enxerga a importância e apoia causas sociais”, destacou Gilberto Farias, presidente da Kodak Brasileira. Saiba + // www.rymo.com.br // [Fonte:Parla!]

EU APOIO A MODA BRASILEIRA Saiba + marketing.brazil@lectra.com

MODA AGRESTE entre a Lã e o Couro a Comunicação Visual na Moda de um Povo que o é por Cultura própria

Durante a Agreste Tex, evento da FCEM, em Caruaru, de 8 a 11 de março, o historiador e editor João Barcellos fará a palestra Moda Agreste / entre a Lã e o Couro a Comunicação Visual na Moda de um Povo que o é por Cultura própria. “É a minha contribuição para a celebração desse povo que desde logo participou do Brasilnação em cada pedaço da caatinga e, em particular, é um movimento histórico da lusofonia”, explicou o intelectual luso-brasileiro [Noética, grupo de debates; Janeiro de 2016]. Na edição Agreste Tex de 2014 ele teve a oportunidade de visitar pontos pernambucanos (que considera cruciais) para situar a lusofonia nordestina, de tal sorte que “[...] a lembrar-me da visita que havia feito recentemente à casa de Cora Coralina, lá em Goiás Velho (aproveitando outro evento da FCEM em Goiania), e diante da imensidão sociocultural de Mestre Vitalino, elaborei o ensaiopalestra Identidade & Cultura Popular fazendo a ponte entre ela e ele, o padre-artista Giulio Liverani, Rosa Ramalho e Mestre Aleixo. A verdade é que vivemos aprendendo e neste movimento lançamos um olhar cultural, de entorno, quando trabalhamos com conteúdos tecnológicos, como é o caso das feiras e congressos sobre sistemas convencionais e digitais de impressão/decoração. Por outro lado, não se pode adentrar o semiárido e esquecer que a região é foco de processamento de couro e cultivo de algodão de ótima qualidade há mais de um milênio pelo povos nativos, tradição mantida pelos luso-norte-brasileiros”, disse, explicando um pouco o que diferencia as suas palestras em tais eventos. [Profª Fê Marques] Leia + acerca de Identidade & Cultura Popular no site noetica.com.br; o ensaio é um dos arquivos mais copiados pela profundidade das análises críticas feitas por João Barcellos. Ele é autor, ainda, de uma coleção de livros tecnológicos acerca da Comunicação Visual com conteúdos embasados na sua experiência jornalística.



ESTAMPARIA, MODA E TÊXTIL Estamparia Moda

estamparia moda & têxtil digital

Têxtil Digital

IMAGINE LATEX Tinta & Ecologia

a sua criatividade com a qualidade das

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CORES J-TECK

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PODE-SE DIZER que o Séc. 21 altera conceitos de aplicação industrial em vários ramos de atividade e, também, na decoração e no têxtil digital... A corporação HP, que ingressou no meio da plotagem agregando tecnologias de empresas adquiridas, desenhou impressoras para operarem com tinta de látex, no que junta o útil à agradável sensação de um mundo novo. Esta tinta látex é à base d´água e produz impressões sem cheiro, dispensa ventiladores para secagem, o que ajuda a economizar custos com energia. Não é inflamável nem combustível. O equipamento DesignJet para Tinta Látex, da HP, foi desenvolvido para oferecer um sistema versátil e completo de impressão com tecnologia verde: não contém solventes, não emite ozônio, produz impressões sem odor, secas e prontas para utilização imediato; e, os cartuchos de tinta foram idealizados para reduzir o uso de materiais e maximizar o uso de tinta, além de serem 180 m2 / hora de velocidade em Impressão recicláveis. Outra questão de grande importância está na cabeça de impressão: como a composição da tinta látex é densa a impressora Papyrus G5 / d.gen a mais recente edição das impressoras pode ser equipada comé cabeças de alto desempenho e operar com direct-to-paper para produção em alta velocidade em resultados de ótima qualidade. sublimação. É um sistema de produção integrado Um dos principais benefícios da tinta de látex(inclui segue o requisito alimentação de papel de transferência combinado) e que conta da tinta uv, ou seja, secagem imediata do objeto impresso. Estaatinta degeração látex, que passou Ricoh da faseGen5 de testes, é aplicada em com última dejácabeças que garantem impressões reprodução de esquemas 180 m2 / hpromocionais de velocidade e dedecorativas, impressão com operacionalidade de engenharia estabilizada.e vestuário. Conforme a demanda tecnológica poderá ser aplicada em outros segmentos, até porque todo o solvente para tinta que não seja água deverá ser reduzido e, em alguns casos, Confira o lançamento da Papyrus G5 no stand da J-Teck eliminado. É o grito da Humanidade e da Terra. Global durante a FTECNOTEXTIL, em São Paulo [7 a 10 de E se a HP saiu na frente na Questão Látex, os resultados já Abril / Expo Center Norte]. obtidos com a tinta látex fizeram com que empresas como a Epson e a Mimaki entrassem no jogo, e, com isso, já se pode afirmar que J-Teck [www.j-teck3.com.br ] mercado de tinta látex ´digital´ que se estabelece em definitivo um Fone 47-3267.8400 agita a decoração e o têxtil digital.

Papyrus G5

[8]

Lectra

Fashion PLM V4

agiliza desenvolvimento de produto do planejamento à terceirização

Especializada em soluções integradas de tecnologia para indústrias que utilizam materiais macios, tecidos, couros, têxteis técnicos e materiais compósitos, a Lectra anunciou o Fashion PLM V4. A crescente complexidade da indústria da moda força as empresas a se transformarem do tradicional aos mais recentes modelos de negócios. "Lectra Fashion PLM foi desenvolvido para melhorar o trabalho em equipe, desde a concepção à produção e para ajudar as empresas de moda construir melhores produtos mais rapidamente ao impulsionar o desempenho geral do negócio", disse Anastasia Charbin, diretora de marketing da Lectra para moda e vestuário. Para construir esta nova versão Lectra Fashion PLM, que incide fortemente sobre o planejamento recolha e gestão de calendário, as equipes Lectra de P&D trabalharam em parceria com a empresa sul-coreana Samsung-Cheil Industries e a francesa DBApparel. Construir uma coleção rentável e endereçar as tendências sazonais, as expectativas do consumidor e restrições de tempo é um desafio complexo. Com a nova gestão de coleta do Lectra Fashion PLM, as empresas têm uma visão dinâmica financeira para gerir eficazmente a sua oferta de produtos. PLM / Gerenciamento do Ciclo de Vida de um Produto [PLM, ou Product Lifecycle Management], i.e., da criação ao planejamento, confecção e venda [com ou sem terceirização]. P&D / Pesquisa & Desenvolvimento [do inglês R&D, q.s., Research & Development].

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REGISTRO

Têxtil & Couro A CRIATIVIDADE artesanal e industrial pernambucana, em geral, e no agreste, em particular, vem gerando polos empreendedores no entorno têxtil e coureiro. O que isto significa? Que micros e pequenas empresas estão a inovar processos operativos e de gestão num varejo que é, de algum modo, a cara do Brasil que sobrevive a si mesmo. No caso da Moda, e esta se insere também no âmbito da comunicação visual de produtos como objetos de sinalização funcional e publicitária, estão em jogo novos mercados, por isso, o SEBRAE pernambucano tem o Programa Varejo Criativo de Moda, por onde passam dezenas de pessoas interessadas em serem mais do que meras espectadoras no cenário têxtil e coureiro. E não apenas para produzirem: querem gerar negócio sustentável de moda autoral, i.e., de marca própria. Verificou-se esta tendência no evento Agreste Tex – uma feira de máquinas e produtos têxteis e coureiros, promovida pela FCEM, em Caruaru (a próxima será em Março de 2016) – visualizando-se já uma certeza econômica que incentiva novos negócios. Tanto assim que o surgimento do Marco Pernambucano da Moda implicou em investimentos oficiais abrindo espaço para uma cidadania autêntica e culturalmente regional nos intercâmbios empresariais e educacionais com o SEBRAE e o SENAI. Eis que a continuidade da feira de especialidades Agreste Tex, da FCEM, que vem sendo sediada em Caruaru, engaja-se no movimento como vitrine do que melhor se faz em tecnologias no mundo e no Brasil, e, ao mesmo tempo, como espaço para a integração regional. Pode se se olhar o agreste têxtil e coureiro como uma fotografia ou uma estampa cheia de vaqueiros com o gibão de couro atrás do gado arredio entre as matas fechadas e a caatinga, mas é preciso perceber que o agreste têxtil e coureiro é também uma moda própria, uma arte e uma indústria, logo, que existe um varejo inovador a noticiar aquele Brasil quase desconhecido, mas que dá certo!

Jinjiang Fair 17 a 19 de Abril

UMA DAS mais importantes feiras tecnológicas a ligar as culturas industriais do ocidente e do oriente, a JINJIANG FAIR – INTERNATIONAL TEXTILE PRINTING INDUSTRIAL TECHNOLOGY FAIR será realizada de 17 a 19 de Abril, no Shanghai New International Expo Center E1 // UBM China. Valiosas e importantes negociações estão ocorrendo nos eventos da China que abrangem têxteis, coureiros, gráficos, além de tintas especiais e impressoras para sublimação. O empresariado brasileiro é um dos clientes preferenciais... www.rhfchinaexpo.com

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No Agreste

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REPORTAGEM

Imagem Fio Têxtil &Tecnologia Biodegradável

OS MODERNOS processos de impressão/decoração em objetos com plataformas eletroeletrônicas – as plotters – permitem variáveis tecnológicas que melhoram ainda mais o produto final. Um dos produtos mais valorizados pela ciência tecnológica, entre a cabeça de impressão e a estrutura mecânica, é a tinta... O que uma gota de tinta pode alterar no contexto tecnológico de uma impressão/decoração? Diferente do fio de tinta que serigrafistas lançam no quadro para ser puxado pelo rodo e gerar uma sequência de resultados conhecidos – e o mesmo pode se dizer de tampografistas –, a gota de tinta digital pode sofrer alterações estruturais adaptando-se, via computação gráfica, a perfis de cor e de material. Por isso, entre um e outro evento profissional, especialistas da J-Teck Brasil demonstram a potencialidade das variáveis das tintas produzidas pela empresa italiana J-Teck3, cujas formulações carregam a nanotecnologia aplicada aos meios gráfico e têxtil..., e mais este, que vem absorvendo a sublimação digital como pilar de uma imagem de moderna tecnologia enquadrada na produção sustentável [Barcellos, 2016]. O próprio Fabrício Christoff, executivo da J-Teck Brasil, dizia, em evento realizado nas instalações da Papeis Havir, que “[...] produzir uma tinta de alta especialidade como faz a J-Teck3 é incorporar ganho social ao meio industrial, porque a tecnologia renova-se gerando qualidade de vida para quem a utiliza”. Existem marcas e mais marcas de tintas, mas não é por acaso que a J-Teck está presente no Brasil com a sua sublimação digital: “O respeito ao mercado começa na formulação da tinta e na qualidade das máquinas impressoras, a par do papel transfer: se a qualidade de um destes itens falha, pode se perder uma jornada de trabalho. Entretanto, é na tinta que está a base de uma imagem tecnologicamente bem definida”, como sinalizou Sérgio A. Schmitz, diretor da J-Teck Brasil. Hoje, a sublimação digital é parte da decoração fotograficamente definida e altera significativamente os rumos da moda mundial [Barcellos, idem]. Eis por que a J-Teck Brasil é agora uma referência tecnológica no Brasil moderno. Notas: BARCELLOS, João – in “A imagem tecnológica a serviço do bem estar e da pessoa em si mesma”, da palestra “Nova Filosofia Industrial”; Cotia-SP, 11 de janeiro de 2016. CHRISTOFF, Fabrício Correia – in Apresentação de Equipamentos J-Teck Brasil, fevereiro de 2015. SCHMITZ, Sérgio Antônio – in Evento FCEM, 2015.

EIS O Amni® Soul Eco..., formulação que permite que os vestuários se decomponham em três anos após o descarte, ao contrário de outras fibras que demoram décadas. Esta proposta brasileira para a indústria textil foi premiada com ECO Amcham (American Chamber of Commerce for Brazil) na categoria Sustentabilidade em Produtos e Serviços, além do ABQUIM (Prémio Kurt Politzer de tecnologia), na categoria Empresas, ficando ainda entre os finalistas do Future Material Award na categoria Best Innovation Sustainable Textiles na ITMA 2015. Além de conforto, leveza, toque macio, facilidade de cuidado e funcionalidade – fatores-chave exigidos por clientes e fabricantes – a linha de fios inteligentes Amni® faz parte de uma nova geração de produtos que proporcionam melhor qualidade de vida às pessoas. Algumas tecnologias como o Amni® UV Protection, que oferece proteção à pele contra os efeitos nocivos do sol, o Amni® Biotech, que tem ação bacteriostática, evitando o odor da transpiração e, o mais novo lançamento, o Amni® Soul Eco, o primeiro fio de poliamida biodegradável do mundo, que permite que roupas feitas a partir dele se decomponham em menos de 3 anos quando descartadas corretamente em aterros sanitários, permitem uma nova concepção para os artigos têxteis. Amni Soul Eco® representa um grande avanço sustentável para toda a indústria têxtil, contribuindo assim para a manutenção do meio ambiente para as futuras gerações. Este produto pode ser utilizado em vestuário (underwear, lingerie, moda fitness e esportiva, moda praia, jeanswear e meias) e em acessórios (chapéus, bonés, bolsas, mochilas, acessórios esportivos) e outros. A nova fibra foi lançada no Brasil durante o desfile de verão 2014/15 pela criatividade do estilista Ronaldo Fraga, repetindo a parceria para a coleção de verão 2015/16.


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CAPA

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Sulanca, Tecnologia, Tradição & Moda.

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O MUNDO AINDA NÃO SABIA do Brasil e já “os nativos da caatinga davam trato artesanal ao algodão e teciam redes com fibras de cânhamo, moldavam artigos cerâmicos para aplicação doméstica e funerária, extraiam pigmentos da natureza para formularem tintas”, como ensina o João Barcellos em suas palestras e livros. Pois é, e quando os portugueses aqui chegaram – e isso foi lá por 1342, conforme documentos apresentados pelo historiador citado, e que se encontram na Biblioteca do Vaticano – ficaram cegos só com o páo de tinta a que já chamavam de pau-brasil, um homónimo oriental vendido na Liga Hanseática, que era uma associação de países ancestral da Comunidade Europeia. Depois disso foi uma exploração contínua e secreta, e mesmo assim “os portugueses foram deixando um intercâmbio racial e tecnológico admirável, porque permitiram a passagem dos nativos da era da pedra para a era do metal num súbito desenlace estrutural” (idem). As “trocas de utensílios e alimentos entre os nativos aconteciam de aldeia em aldeia, mas isso foi aprimorado pelos portugueses habituados às feiras livres, onde o escambo corria solto” (ibidem) naquela época.

Com a formação dos primeiros sítios habitados pelos portugueses surgiram as primeiras oficinas caseiras para o trato de vestuário e de couro, além dos barbeiros que exerciam também atividade de físicos (enfermeiros), e assim têm assento as feiras livres de utilidades e de gado (bois e cabras, principalmente) na formação das primeiras fazendas coloniais. O que hoje conhecemos por sulanca (feiras de ambulantes que vendem tecidos e roupas feitas com fiapos e trapos de helanca, ou seja, do sul vem a helanca = sulanca) é uma repetição das ancestrais feiras de mascates que percorriam o agreste e, vez por outra, encontravam-se em alguma vila. Em uma palestra em Barueri, sobre a Moda Agreste, o mestre João Barcellos, em 2015, disse: “A sulanca está em todo o Brasil e nela já chegou a tecnologia, utilizada sem agredir a tradição, porque a moda é feita com alinhavos socioculturais que têm a ver com cada região, ou não é moda, mas ditadura industrial. Vendida na sulanca, uma estampa feita à mão ou sublimada numa impressora digital tem o mesmo valor sentimental, porque a base é a alma nordestina”. Verifiquei estes ´assuntos´ numa viagem ao agreste e tenho de concordar com o meu amigo e mestre: sulanca, tecnologia, tradição e moda misturam-se naturalmente no “nordeste que se faz de cores e alinhavos de resistência”. ARRUDA, Maria do Carmo – Profª e Serigrafista. Floripa-SC.


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parceria socioesportiva

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Camboriu Futebol Clube “Temos uma novidade: a J-TECK está patrocinando o Camboriu Futebol Clube, da Série A do Catarinense!”, disse a Manoela Schmitz toda prosa e orgulho. Nem é para menos: a J-Teck Brasil vem aproveitando espaços institucionais para se demarcar no mercado têxtil digital, e o faz com a excelência social da Família Schmitz. A nova parceria da J-Teck Brasil no âmbito socioesportivo é uma aposta na comunidade de Camboriu onde a empresa está sediada. A equipe Camboriu Futebol Clube faz bonito e a Família Schmitz sabe que sociedade e economia caminham juntas quando a harmonia profissional é a bandeira estampada e agitada. João Barcellos

SUSTENTÁVEL O grupo Rhodia / Solvay Group apresentou o Amni® Sustainable White – a nova geração de fios sustentáveis produzidos com tecnologias instaladas na unidade brasileira. Para o lançamento a o grupo escolheu a linha underwear, pois, as peças raramente entram em programas de reciclagem e têm alta demanda pela cor.

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Mas, qual é a vantagem deste produto? Ele reduz o consumo de água e os gastos com energia, aumenta a produtividade têxtil ao eliminar o alvejamento da peça/tecido. Outro benefício: o fio tem as características da poliamida Amni, como toque macio, leveza, respirabilidade, conforto. Este novo fio protege contra o amarelamento na produção, estoque, transporte e armazenagem: da origem à peça acabada.


CONHEÇA O UNIVERSO TECNOLÓGICO DA CHIGUETO E IMPULSIONE SEU NEGÓCIO! PRENSA BOTTON

Com matrizes para fabricação de bottons, chaveitos, botton imã, espelho e abridores. Tamanho das matrizes: 2,5 / 3,5 / 4,5 / 5,5 / 6,5 / 8,8 cm e quadrado de 5,1 cm. Todas fabricação própria.

EFEITO AMASSADO EM JEANS com Prensa Térmica Pneumática Prensa Térmica Pneumática projetada para produzir efeito amassado em jeans. É a PJ 150, desenvolvida para ser operada com facilidade e rapidez, agora com acionamento por pedal.

Informações Técnicas: Forma Côncava: 13,8x15 Potência: 1,8 Kw Consumo de Energia: 0,9 Kw/H Voltagem: 220 v Dimensões: 32x78 cm

PRENSA TÉRMICA PARA ETIQUETAS Especialmente projetada para etiquetas em bobinas de até 60 mm de largura, este tipo de prensa (com 12 modelos) adequa-se a diversos tamanhos de etiquetas. Com leitor de tarja, esta prensa dá qualidade e maior produtividade. Informações Técnicas: As etiquetas são gravadas com impressora térmica monocromática; a temperatura da placa é de 200ºC e o tempo de 2 segundos; os rolos de papel são comercializados na largura de 3,5 cm ou 5,5 cm, e comprimento de 150 m. Este tipo de etiquetas pode ser aplicado em tecido de fibras naturais, sintéticas e mistas.

PRENSA TÉRMICA PNEUMÁTICA PF 1460

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2402-4740

Fábrica, Loja e Show Room Rua Padre Geraldo Malzerol, 90 Jd. Santa Emília - Guarulhos / SP

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PRENSA TÉRMICA PNEUMÁTICA c/ Placa Móvel, Braços Fixos nos Formatos PL 500 (40x50 cm), PL 150 (8x15 cm), PL 430 (37x43 cm)

PRENSA TÉRMICA MANUAL

MD 500, nos Formatos 22x33, 35x35, 37x43, 40x50, 45x55 e 51x71 cm



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