Moda & Tecnologia 3d Uma Década De Evoluções Para Plataformas Interdisciplinares Entre Parâmetros Convencionais & Digitais
15 ANOS
Estamparia Serigráfica A Excelência Do Produto Brasileiro
Mock-Up As Tecnologias Que Fazem Diferença
Roland DG
a realidade sob os olhos da clientela
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Título/Marca _ TerraNova Comunic CNPJ 02.206.278/0001-45 / NAE 58822100 // Certificado Digital _ NF@ Correspondência _ Rua Kátia 91, Casa 1 Pq São George / 06708-130 Cotia/SP Brasil
Dos Alemães & Do Brasil Ao desenvolver a minha palestra Sítios Urbanos & Minerários, cujas última apresentação em 2018 foi na Fazenda Cambará (em São Roque, a terra dos vinhos no interior paulista), reencontrei estudos que fiz em 1989 e 1991 acerca dos Pioneiros Alemães No Brasil. E lá estava o botânico James Diederichsen, sobrinho de Wille Theodor Diederichsen, e esse Wille transformou o espaço rural brasileiro no agronegócio internacional ao embarcar as primeiras sacas de café para a Europa e dar um fim ao monopólio cafeeiro dos holandeses que tinham plantações em Java (na Indonésia). Os alemães do Séc. 19 transformaram a pacata São Paulo que virou capital mundial do agronegócio, o que se expandiu no Séc. 20 com os japoneses da Cooperativa Agrícola Cotia. Ah, aquele James herdou fortuna do tio e adquiriu a Fazenda Cambará transformando-a em modelo de preservação entre as culturas e a sua comercialização. E logo surgiu a Blumenau, a vila estabelecida pelo cientista Hermann Blumenau a partir da qual emergiram unidades têxteis transformando a serra catarinense em polo industrial..., mas, também, em centro cultural, através das Gaitas Hering (de Alfredo Hering, parente da família dos têxteis). No mesmo território, o pioneiro cinéfilo e serigrafista Walter Mogk levantou uma indústria de referência nacional à qual os filhos e netos dão continuidade com orgulho; e, logo, os Schmitz [uma variante do prussiano Schmidt ou Schmied, q.s. ferreiro] aparecem na estamparia, entre outros. Eis aqui um pouquinho da importância da gente alemã no desenvolvimento rural, comercial e industrial do João Barcellos Brasil, um dado histórico pouco estudado.
Revista Impressão & Cores - ed. 133
EDITORIAL
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Edição _ Cristiane Ramos [MTb 39615] & João Barcellos
REPORTAGEM 10 Impressão _ QuatroCor Gráfica e Editora Web + Assessoria Técnica _ Georg Hans
- AMPLA / 15 Anos... - Os Schmitz / Mercado & Tendências
revista.ic@uol.com.br
ESPECIAL 11 l
www.impressaocores.com.br Fones _ 55 11 2690.2021
SUMÁRIO
- Moda & Tecnologia 4.0
11 999665246 Junior | [WhatsApp ] 11 96898.3230
RA
TU A N SI ões
ASr 12 ediç po
MERCADO 04 e 05 - Ai, as Tintas Base d´Água versus Plastisol - Estampa Fácil c/ Mogk
VITRINE EMPRESARIAL 07 - Plásticos Hiran | Ventosas multifuncionais
PERSONALIDADE 07 - Srª e Sr. Robô
Estamos no ano 2019 do calendário da cristandade, i.e., no Século 21 do 3º w
- Mock-Up (as novidades) Roland DG
NOSSA CAPA 12
João Barcellos [WhatsApp]
2019
TECNOLOGIA 14 - Logística | Indústria 4.0 (breve histórico)
Milênio. E no Brasil. A velha ´ilha brazil´ que virou colônia continente e, hoje, república em busca de si mesma no quadro democrático. Com novo Governo, presidido por Bolsonaro, que conta no ministério com Sérgio Moro, o mais global dos juízes na luta contra a corrupção e o crime organizado, institucional ou não, eis que o Brasil, ou a maioria da sua população, quer viver na demanda da Segurança entre contas públicas transparentes e Justiça Social. Já o Empresariado, terá que se
ESTAMPA & MODA 08 - Estamparia Brasileira | um produto de excelente qualidade REVISTA
Ano XII - Edição 133 - Janeiro, 2019 ISSN 2176 / Distribuição Gratuita
identificar, segmento por segmento, na nova plataforma governamental e aí extrair modelos fiscais mais afins com o
ANOTAÇÃO 09
mercantilismo da livre concorrência.
- Fespa 2019 - Vamos Envelopar...
Sim, é verdade: estamos em 2019...!
MERCADO
Revista Impressão & Cores - ed. 133
Ai, as tintas... Base d´Água versus Plastisol
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Tinta é uma formulação química que utiliza, entre outros componentes, resina, aditivo, solvente, pigmento e corante (natural ou sintético) e solvente, no caso da base d´água é ela mesma, e nas sintéticas, ou base solvente, a base é o Polyvinyl Chloride (pvc) em torno de Phthalates (composições químicas). Ora, esclareça-se: os pigmentos são insolúveis e corantes são solúveis, por isso, para cada aplicação existem acertos na obtenção das cores a estampar. Na maioria das estamparias aplica-se tinta solvente, principalmente no método serigráfico; entretanto, e não de agora..., a aplicação de tinta base d´água é mais uma consciência artística em torno da essência ecológica, que também chegou à plotagem [têxtil digital]. Por um lado, “...em geral, a ´solvente´ é mais barata que a ´água´, o que não significa que é melhor. Depende do trabalho. Pode se fazer estampas de alta qualidade com as duas tintas, mas a base d´água dificulta muito, por exemplo, a sobreposição de cores, além de ser mais difícil no trabalho com fundo escuro. [...] E para tiragens médias já se conseguem estampas digitais com base d´água de qualidade superior, principalmente para eventos e personalizações”, dizem serigrafistas, que também operam com transfer manual e digital com tintas sublimáticas. Quais as Diferenças? Base d´Água _ 1- É uma tinta translúcida que exige atenção a todos os parâmetros de préimpressão (todas as tintas o exigem, certo...), leve, que penetra muito bem na fibra do algodão ganhando uma ancoragem de excelência. 2- Tendo a própria água como solvente não causa distúrbios químicos no meio ambiente [fauna e flora]. 3- Não é aconselhável para todos os trabalhos de estamparia e não utiliza a Escala Pantone, a empresa fabricante já formula um leque de opções técnicas de aplicabilidade. Esta tinta é muito aplicada em estamparia automática, tipo carrossel. Plastisol _ 1- É mais facilmente trabalhada para atingir o padrão de cores solicitado para uma determinada estampa, mesmo em sobreposição de cores, e utiliza a Escala Pantone. 2- É um produto mais barato. 3- Pela sua composição química não é um produto ecologicamente confiável. Enquanto os processos de estamparia, convencionais e digitais, convergem para a obtenção da melhor qualidade e custo-benefício, as fabricantes de tintas para ambos os sistemas criam reforços na base d´água e na plastisol. Aos poucos, renovam-se sistemas e parâmetros e as tintas, em geral, ganham o ´selo´ de amigáveis do meio ambiente. Neste meio tecnológico, cabe à consciência de cada pessoa a escolha.
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Estamparia Fácil
Prensa Térmica Pneumática
A prensa térmica pneumática PTP15 DUPLA é uma máquina para estampar semiautomática. De fácil manuseio, está prensa térmica
Indicado também para
possui uma bandeja que permitem a realização de estampas no
litográficos; Fixação de estampas; Bordados termoadesivos;
formato de 150 x 150mm.
Expansão de puff.
|
Transfers serigráficos;
Transfers
A estampa é facilitada graças ao sistema pneumático que torna o trabalho mais prático e com menor fadiga para o operador. A fôrma
Características |
térmica superior e inferior é fundida e usinada em alumínio e com
Profundidade: 51,5 cm; Área Útil: 15 x 15 cm; - Controle digital de
sistema de pressão e temperatura uniforme em toda área da fôrma.
temperatura: 0º a 255º C; Controle digital de tempo: 0 a 250 seg;
Altura da prensa: 61 cm; Largura: 124 cm;
Potência: 800W; Voltagem: 220 V monofásico; Acionamento: O PRODUTO
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para aplicação do transfer termoadesivo;
Prensagem por sistema pneumático; Alta qualidade de
pneumático bi-manual; Consumo de ar: 20 L/min; Peso aproximado: 51 Kg; Produção média: 600 peças/hora.
termotransferência; Controle de temperatura e tempo digital; Opção de aquecimento da placa térmica inferior ou superior.
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MOGK
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VITRINE EMPRESARIAL
VENTOSAS no nosso dia-a-dia
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Pressionada contra uma superfície, a ventosa expulsa o ar encontrado nessa dinâmica e gruda. Também, umedecida a parte interna, que é o macete habitual, a ventosa fixa-se na superfície escolhida. De certa maneira arredondado, o objeto tem forma cônica para o tornar mais resistente. Construída de silicone, borracha e vinil, a ventosa é um objeto multifuncional que se adapta entre a aplicação doméstica e a profissional.
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Uma das empresas que fabricam ventosas no Brasil é a Plásticos Hiran. Com quase 30 anos de atividade industrial, a Plásticos Hiran, foi fundada por Hirenaldo Bezerra Granjeiro. A ideia? Colocar no mercado uma ventosa de alta qualidade para utilização na fixação de diversos materiais. Hoje, as ventosas são o carro-chefe da empresa, que comercializa a produção para o todo Brasil. No mercado diz-se que a ventosa Hiran oferece a melhor fixação, o que resume o sucesso do produto. A empresa produz também haste plástica para bandeiras e tapetes antiderrapantes, etc., e está preparada para desenvolver objetos plásticos sob demanda, ou seja, você idealiza e nós fazemos. www.plasticoshiranventosas.com.br || 11 2258.5546 | São Paulo - SP
PERSONALIDADE
Srª e Sr. Robô Anos atrás, dizíamos que um biquíni era um pedaço de pano rodeado de mulher por todos os lados, hoje, para ambos os sexos, dizemos que a vida é uma paisagem digital. O nosso comportamento, em geral, é ditado por tecnologias que idealizamos e formulamos para um cotidiano confortável, mais social. E é?! Hum, eis a questão. Em alguns segmentos industriais já temos a Srª Robô e o Sr. Robô em parcerias que tangem até a ordem doméstica. Foi-se a fita k7, o disco-bolacha, a máquina de escrever, etc., e temos agora o computador que é fone e é correio, alerta clínico, banco, ou seja, a Srª Robô e o Sr. Robô cercam-nos por todos os lados e nós..., bem, nós somos um pedaço de humanidade que quer paz e amor, mas ainda assim, e apesar da robótica, tropeçamos a cada instante em problemas próprios. E aí, caras, qual é o treco?, já escutamos de alguns robozinhos mais atrevidos.
Nós e a Robótica Da mais compacta à mais complexa máquina para imprimir | estampar, o controle último é feito por uma pessoa que aperta um botão, além de que tudo o que chega à máquina passa por um computador. Somos parte de uma robótica que se diz inteligência artificial na ponta dos nossos dedos... Não se pense, pois, que a máquina nos é substituta: a máquina é parte da civilização que somos. Eis que o Eu humano realiza-se parindo imagens à sua semelhança... João Barcellos [in ´Nós e a Robótica´ | palestra, 2016]
ESTAMPARIA & MODA
ESTAMPARIA SERIGRÁFICA
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A Excelência Do Produto Brasileiro
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Desde os Anos 60, do Séc. 20, e principalmente a partir do Palácio Silk-Screen, no centro paulistano, quando a Serigrafia passou a ser, de fato, um produto industrial no meio da Moda e da Sinalização, incluindo reclames cinematográficos, a Serigrafia é um segmento da Indústria de Comunicação Visual. Para o desenvolvimento desta indústria contribuíram, e contribuem, centenas de fabricantes de máquinas e insumos, representantes comerciais, oficinas de aplicação, etc., sendo que não servem apenas o Brasil, também o mercado latino-americano e alguns rincões europeus. De norte a sul, serigrafistas fizeram desta arte a imagem de um Brasil conectado com a reprodução artística que corria o mundo e, logo, com a Pop Art. Foi da convivência entre a arte propriamente dita e a necessidade de comercialização que levou a Serigrafia a um patamar de desenvolvimento ímpar nos Anos 70, com maquinário, telas e tintas de geração tecnológica sem a sombra do macete lesa cliente que fechou as portas de muitas oficinas. Empresas pioneiras, como Agabê Silk, TecScreen, Mogk, Fremplast, etc., ainda hoje referências locais e continentais, são marcas do conceito ´Feito no Brasil´, porque os seus produtos são de excelência industrial. No que respeita à Estamparia Serigráfica, devese dizer, o Brasil não fica atrás de outros centros produtores exteriores, o que falta..., bem, o que falta é o reconhecimento do próprio Brasil à sua indústria própria!
o de estamparia pela história da mesma na Chia e na Pérsia.COIMBRA, Mário dos Santos | “[...] profundo conhecedor de tintas, analisou as possibilidades e viu, na Serigrafia, um amplo espaço para realização de novos negócios na pioneiríssima etapa da fabricação da verdadeira Tinta Serigráfica e outros produtos afins. Um acaso uniu-o a Luís Rodrigues, o pioneiro fabricante de Filmes de Recorte que tinha uma de suas lojas no 4° Andar de um vasto edifício na Avenida São João: Mário comprou a loja de material serigráfico de Luís e batizou-a com o nome de Palácio do Silk-Screen.” PALÁCIO SILK-SCREEN, SERIGRAFIA & POCHOIR | Em fins do Séc. 19, na tecnológica e artisticamente borbulhante França, surge o MOLDE VAZADO (= POCHOIR), mais tarde melhorado e registrada no Inglaterra (Samuel Simon, em 1907). Entretanto, esta arte de estampar imagens e imprimir letras veio a ficar popular com a designação SILKSCREEN em plena 2ª Guerra Mundial, embora seja ancestral em relação a qualquer tip
ANOTAÇÃO Vamos Envelopar...? Nesta edição a Revista I&C presta homenagem a elas e eles que executam serviços de personalização e envelopagem de objetos e veículos. Ela e ele são profissionais do Rodinho, da Pistola e do Autoadesivo. Sim, hoje trabalha-se com envelopamento líquido [tinta especial aplicada que vira uma película protetora] AllTak [aplicação de autoadesivo de e o físico Poliuretano, transparente, e de PVC]. Feita a pré-imagem com arquivos vetoriais da computação gráfica, segundo o gosto de quem solicitou o serviço, ela ou ele escolhem o tipo de revestimento e, mãos à obra... Desde que a personalização e a envelopagem passou da curiosidade à febre, alterar espaços e objetos é agora um mercado próprio. Quem executa estes serviços é na maioria homem, no entanto, a mulher já começa a emergir
. Criatividade e muita dedicação são os atributos que elas e eles exibem em cada trabalho. Imagens: AllTak, Pimenta Print e Imprimax.
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Sergio, Manoela e Fabrício
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REPORTAGEM AMPLA celebra bons resultados em 2018 e já festeja os seus 15 anos de mercado adentrando 2019!
Uma Equi
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da
Sidnei Marques, Ricardo Lie e Adriano Coelho / Ft Pedro Pedroso
AMPLA Impressoras Digitais (única fabricante 100% brasileira no mercado de equipamentos de impressão digital) encerrou 2018 celebrando as conquistas alcançadas. A empresa ajustou o seu mix de produtos e serviços unindo a experiência empresarial com a filosofia de oferecer soluções completas, além de focar na geração de negócios por meio da satisfação e fidelização de clientes com produtos e serviços para impressão digital em grandes formatos e aplicações industriais. A interação com o mercado foi fortalecida em 2018 pela participação em feiras de negócios, fóruns e palestras, dos diversos segmentos – comunicação visual, moveleiro e calçadista –, que geraram negócios e novos clientes, complementando a parceria de gestão integrada que marca a atuação da AMPLA junto aos clientes, com foco em resultados. O que foi a AMPLA 2018?... No início de março, foi um dos destaques da Fimec 2018, maior feira do setor coureiro-calçadista na América Latina, realizada em Novo Hamburgo (RS). Em sua primeira participação no evento, apresentou soluções para o mercado coureirocalçadista, de laminados sintéticos, filmes termo adesivos e sublimação têxtil, que vão ao encontro das novas demandas em impressão digital dos curtumes, da indústria calçadista, de assessórios, estofados e decoração. No stand da AMPLA os visitantes da feira puderam conferir em operação as impressoras TX-MAX e New Targa XT (esta última conquistou o Prêmio Lançamentos Fimec 2018 - inédito para o setor de impressão digital). A premiação na categoria “Inovação” - palavra que faz parte do DNA da empresa – foi conferida graças à infinidade de possibilidades de criação que o equipamento proporciona a estilistas e designers, permitindo reações rápidas da indústria às tendências e mudanças no mercado. Tudo isso por meio de impressões realizadas diretamente a partir de um arquivo de imagem digital. Ricardo Augusto Lie, diretor da empresa, declarou: “É cada vez maior a valorização do segmento de moda pela customização e/ou personalização de peças únicas e exclusivas e a AMPLA entrega aos estilistas, designers e ao setor coureiro-calçadista em geral impressoras digitais equipadas com a mais moderna tecnologia global aplicada para atender a esta demanda”. Na ExpoPrint 2018, maior evento de impressão das Américas, realizado entre os dias 20 e 24 de março, na capital paulista, a AMPLA apresentou o portfólio de impressoras para a indústria gráfica, que atende desde o pequeno empresário que está iniciando no setor até grandes empresas do segmento: CROMAX Eco-Solvente, ELITE Industrial Leve e New Samba XT RR UV LED. De 10 a 13 de julho, a AMPLA esteve no Fórum ForMóbile, em São Paulo (SP), apresentando duas palestras sobre a Impressão Digital na Indústria Moveleira nos espaços Indústria do Futuro e ForMóbile Trends. A empresa também demonstrou, em um espaço especial, o conceito da
impressão digital aplicada aos móveis por meio de vídeos, impressões e amostras. Ainda no mês de julho, e ainda na Sampa, a empresa foi um dos destaques da Serigrafia SIGN FutureTEXTIL. Os visitantes do evento puderam conferir, em operação no stand da AMPLA, impressoras de suas linhas Profissional, Industrial Leve e Industrial, destacando o lançamento da terceira geração da New Samba XT RR UV LED – agora com 16 cabeças Ricoh Gen5 – e a Impressora Plana Elite FB 2514HD, que abre novos horizontes para os negócios com impressão UV LED sobre rígidos. Complementando os equipamentos apresentados então, a impressora ELITE 3204 - Solvente, da Linha Industrial Leve; e CROMAX (Eco Solvente), GRANDMAX (Solvente) e TX-MAX (Sublimação), todas da Linha Profissional. Na cidade de Arapongas (PR), a AMPLA participou, entre os dias 15 e 17 de agosto, do 9º Congresso Nacional Moveleiro, no qual Ricardo Lie realizou a palestra “Impressão Digital: Novas Oportunidades de Desenvolvimento de Produtos e Negócios na Indústria de Móveis”. Na Oficina Movelprint, destaque da Programação Simultânea do Congresso, o diretor da AMPLA falou sobre “Impressão Digital: Conceitos, Benefícios e Oportunidades Aplicados na Indústria Moveleira”. Entre os dias 21 e 24 de agosto, em Blumenau (SC), participou da 16ª edição da Febratex com as impressoras AMPLA TX Max e AMPLA CROMAX. Dentro de seu trabalho junto ao setor moveleiro, a AMPLA participou também de duas edições da Mostra Affemaq – Feira Itinerante de máquinas, ferramentas, acessórios, insumos e serviços para as indústrias de madeira e móveis”: Arapongas, no mês de abril, e a segunda em Pinhalzinho, no Oeste Catarinense. Na primeira edição do ano, a AMPLA apresentou suas soluções para o a indústria de móveis na Fábrica em Ação, que proporcionou aos visitantes acompanharem a produção de dois móveis durante a visita ao evento - um armário multifuncional e uma mesa de apoio – utilizando algumas soluções dos expositores integradas em células de produção: corte, dobra, furação, pintura, impressão digital, montagem e embalagem. Nos meses de outubro e novembro a AMPLA foi Patrocinadora do Fórum Fespa Brasil, realizado nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. Na capital paranaense, realizou duas palestras dentro da programação oficial do evento: Sidnei Marques apresentou o tema “Entendendo o Custo total de Propriedade de uma Impressora Digital (TCO)” e Ricardo Lie falou sobre “Indústria 4.0 - Como preparar sua empresa para esta revolução”. Fonte: Persona Consultoria de Comunicação
MERCADO & TENDÊNCIAS O ano 2018 registrou na história das tintas digitais no Brasil o envolvimento completo de
Provador Digital
Sérgio A. Schmitz e Família (Manoela e Fabrício), via Global Tecnologia Tintas Digitais, com o mercado da estamparia digital. Foi, pode-se dizer, um natal antecipado para os clientes que já tinham os Schmitz como referência em qualidade e bom atendimento. Obviamente, 2019 emergiu com a certeza de um mercado mais brasileiro, e o ano novo com aquele gostinho natalino de continuidade pela qualidade – aliás, a única tendência que os Schmitz conhecem e sustentam é a qualidade dos produtos que comercializam e o atendimento.
GTTD Sérgio, Manoela e Fabríbio
ESPECIAL
Mock-Up JC Digitex
A apresentação de um produto tem um valor agregado absoluto quando a sua préapresentação é feita com protótipo ou maqueta (ou, no inglês, ´mock-up´). Uma das empresas que evoluiu projetos e criou maquinário para este tipo de trabalho foi, e é, a Roland DG, que no Brasil está sediada em Cotia, área metropolitana de São Paulo. Especialista em maquinário para impressão e recorte, a empresa juntou os dois sistemas na mesma plataforma eletroeletrônica (plotter: impressão e corte digitais) e, agora, contempla o mercado da Comunicação Visual com a máquina TrueVIS SG, uma série com vários modelos. Com esta máquina, é possível produzir mock-up, ou seja, como dizem os técnicos da empresa, exibir ao cliente uma prova real de embalagem com vinco e recorte, como será o resultado final... A combinação da precisão de novas cabeças de impressão FlexFire™ e das tintas TrueVIS resulta em cores mais vibrantes e a mais alta nitidez já vista. Por meio da tecnologia de Print&Cut, você pode imprimir e cortar contornos automaticamente de decalques, sinalização e imagens para envelopamento de veículos, além de banners brilhantes, vestuários e muito mais . rolandg.com.br
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& Roland DG
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CAPA
Revista Impressão & Cores - ed. 133
Moda & Tecnologia 3d
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As tecnologias sob o impacto de uma ciência cada vez mais diversificada, especializada, qualifica a atual sociedade industrial como uma das mais eficazes na produção do objeto sem desperdício e integrando parâmetros analógicos e digitais, às vezes, numa mesma plataforma operacional. Entre os anos 2009 e 2018 a evolução gerou uma completa alteração de costumes tecnológicos. E agora? O que esperar a partir de 2019...? 2009 | Formas e cores. O mundo da produção de bens de consumo é, neste ano, um mundo em transição. Inicia-se uma nova revolução industrial que exige não mão-de-obra e sim cabeça-de-obra. Há um espaço entre a Ideia e a Robotização no cotidiano, tanto que a tendência é operar tridimensionalmente, evitar cada vez mais a multidão na linha de montagem. O conceito é: trabalhar o produto de forma interdisciplinar e dar-lhe uma logística compatível. É o que acontece. A indústria e o comércio (retalho e varejo), públicos e escolas técnicas adaptam-se ao estilo “crie e faça pelo bem-estar”. 2010 _ lembrete || Há 50 anos... 1960: o Dr. Caio (Alcântara Machado) faz parceria com a divisão de têxteis da Rhodia e apresenta no Brasil fios sintéticos e tecidos em desfiles na FENIT que alteram o modo de ´construir panos´. 2011-13 | Fabricantes de impressoras digitais (plotters) e de programas (softwares) formulados para interromperem o ciclo do desperdício demonstram que o campo gráfico-têxtil não será mais o mesmo, i.e., métodos, materiais e tintas são agora dimensionados nanotecnologicamente no âmbito de uma produção assumidamente ecológica. Também, fabricantes de máquinas automáticas de seleção de peças e de corte (com laser controlado eletronicamente) aderem à ´onda verde´. Entretanto, o convencional convive com o digital e isso resulta em trabalhos de altíssima qualidade em estamparia expandida a vários mercados. 2014 | O que é vestir e calçar? É utilizar tecidos e couros (sintéticos, ou não) e materiais de formulação mista (com fibras recicladas, inclusive), dar-lhes um desenho, uma forma e uma estampa. Mas, para quê tanta gente na linha de produção? E eis que chegam as máquinas de estampar, de costurar e de aplicações diversas com comando eletroeletrônico.
Uma Década De Evoluções Para Plataformas Interdisciplinares
2015 | Israel. Terra onde várias companhias gráfico-têxteis têm polos de desenvolvimento industrial e científico. De experimentos na Shenkar College of Engineering and Design é apresentada uma coleção de peças geradas numa impressora que reproduz tridimensionalmente um objeto. O que foi isso?, o mundo têxtil quer saber. Está criada uma maneira de reproduzir em impressora um rendado de tecido. Ou seja: as peças unidas se movimentam como uma renda em corpo que caminha. E então, uma oscilação tecnológica de peças a desenvolver... 2016 | Entre a nanotecnologia e a reprodução 3d nas áreas gráfico-têxtil os estilos entraram em ruptura pela criatividade. Neste ano, a New York Fashion Week exibe a peça de vestuário intitulada Oscillation Dress. Sim, uma peça criada na mesma forma do tipo quebra-cabeças que deu origem ao efeito exibido em Israel: a criação de um vestido a sair da forma bidimensional para a tridimensional, como diz Asfour, o estilista. As barreiras de estilo caem diante das tecnologias que exigem estudo, competência e muita criatividade. E no Brasil, o Senai dá passos importantes gráfico-têxteis para assimilar o novo tempo industrial A sempre ousada Fespa, desta vez no Brasil (em São Paulo), mostra com quanta tecnologia se faz comunicação visual. E eis que o evento brasileiro Febratex é vitrine da cumplicidade... De um lado a renda artesanal e as rendeiras, do outro, as máquinas produzindo rendas sob comando de programas de computação gráfica. Uma nova ordem tecnológica emerge: o Têxtil Digital. Uma tecnologia que alcança segmentos como o automotivo, o calçadista, o objeto promocional, entre outros. 2017 | A feira ExpoPrint mostra, em São Paulo (Brasil), como a impressão digital já alterou parâmetros operacionais e de desenvolvimento para a criação, por ex., de embalagens e de comunicações visualmente gráficas. 2018 | Ainda em São Paulo, a tradicional Serigrafia|Sign (FuturePrint) eleva o tom: a comunicação visual não está mais em transição. Gráficos e têxteis são agora parte da nanotecnologia e do tridimensional que embasam a Indústria 4.0, ou, a nova revolução industrial. No mesmo período, em Blumenau, sede natural da Febratex, empresas brasileiras exibem tecnologias no padrão 4.0 e desmontam velhos argumentos do tipo “o que é bom não é só o que vem de fora”, como dizem Claudio Grando [da Audaces] e Sérgio Schmitz [da Global Tecnologia Tintas Digitais], dois dos mais brilhantes empreendedores locais, mas com expansão internacional.
[Aqui, inicia-se a questão filosófica de trato industrial. Como reciclar e dar trabalho à classe operária desvinculada da velha linha de montagem? Quais os novos padrões sociais? A questão está no ar...] Eventos profissionais como Febratex, Fespa e ExpoPrint, Febratêxtil, Sign Nordeste e Agreste Tex, além da Serigrafia Signs (agora, FuturePrint), no Brasil, mostram conceitos e tendências sob o efeito da nanotecnologia. Estilistas desenvolvem novos meios de criação com as tecnologias da era digital diante de uma sociedade em que cada pessoa quer ser ela mesma, não o produto acabado de uma linha de montagem para moda impositiva.
Audaces e Lectra
2019 | E agora?... O último evento de 2018, a 2ª edição da FebraTêxtil, em São Paulo, dá a dica: as operações interdisciplinares sob padrões nanotecnológicos e tridimensionais são o pilar das novas linhas de criação e produção. G. D. Noética + TerraNova Comunic | Especial para Revista I&C.
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alphaprint
TECNOLOGIA
Logística | Indústria 4.0 bons produtos, boa lucratividade com
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Sustentabilidade Sabe-se que, neste 2018 de ponte para o futuro, ainda são poucas as empresas brasileiras de produção que operam no âmbito da Indústria 4.0, logo, a logística que lhe é base está no mesmo patamar operacional. Mas, por que a logística é tão importante? Ora, ela define o grau de eficiência técnico-gerencial de uma empresa.
Quando me alarguei sobre este assunto em Caruaru [palestra na Agreste Tex, 2014], alguns empresários torceram o nariz, mas a questão era tão ´quente´ que, agora em 2018, alguns deles correm para não perderem ´o tempo que corre veloz e carreia novas tecnologias´, ou seja, acharam que a sua produção não corria riscos por possuírem uma mão-de-obra ´poderosa´... “O que temos hoje não é uma demanda por mão d´obra, mas uma demanda por cabeça d´obra, porque a tecnologia chegou para evitar o desperdício, o cabide de emprego para incompetentes, gerências inchadas, todo o produto é etiquetado e rastreado entre uma empilhadeira e outra até o embarque final”, disse eu. E repeti isso para outros empresários na Sampa [no stand da Revista I&C, FESPA Brasil, 2016], adiantando que “o que chamo de cabeça d´obra é a pessoa especializada em operar comandos computadorizados e gerenciar a intralogística compatível com programas que falam entre si. E entenda-se: não é só o empregado ou empregada que tem de se reciclar, é também o empresariado...”. Operar uma indústria para produzir bens de consumo exige uma logística adequada, primeiro, entre muros (intralogística), da criação ao desenvolvimento passando pelo acabamento, comercialização e venda, e segundo, a logística do pós-venda (exterior), tudo devidamente conectado por programas de computador que garantem a sustentabilidade do negócio e do meio ambiente em que ele se desenrola até um Centro de Distribuição (CD) ou diretamente para o cliente final.
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Colabore com a Civilização, instale e utilize energia renovável!
O historiador, escritor e editor JOÃO BARCELLOS faz palestras sobre tecnologias de impressão convencional e digital, filosofia, história e literatura.
jb.escritor @uol.com.br
BLOG jbarcellosimprensa.wordpress.com
O monitoramento é em tempo cheio [´on time´], porque a nanotecnologia já abrange todos os segmentos de investigação, criação e produção, tornando a sociedade industrial um painel robótico de alta eficiência, uma quase ficção científica..., mas não, é a realidade, e a este estágio deram o nome de Indústria 4.0 e, logo, uma Logística 4.0 porque os produtos com etiquetas inteligentes [as ´coisas´] passaram a fluir em tempo e velocidade de internet [a IoT, q.s. Internet of Things] que, combinada com a Rádio Frequência [RFid, q.s. Radio-Frequency Identification], permite um painel de gerenciamento inteligente, local e global. Senhoras e Senhores, sejam bem-vindos ao Mundo 4.0, este mundo que nos rodeia e que só nos permite vislumbrar o passado para corrigirmos desvios de rota, quiçá..., de comportamento... [acabo de escutar um ´kkk´ engraçadinho e tipo heavy metal vindo de um dispositivo. Bah!, remato, como exclamaria o beatle Ringo numa batida mais contundente]. Bom, e digo-vos que este Mundo 4.0 traz as suas incoerências, principalmente sociais, mas o fato de estar alinhado a uma produção sustentável alivia o meu ´fardo´ de ecochato.
BARCELLOS, João | Pesquisador de História, Conferencista, autor de “Indústria Digital”, “Estamparia”, “Comunicação Visual & Moda”, entre outros livros, prepara a edição de “Sustentabilidade”