Jornal Corpus

Série Editorial III, Ano VIII Janeiro, 2019 Cotia/SP - Brasil

Nº 13, Ano VIII, 2019

Vós que lá do vosso império Prometeis um mundo novo Calai-vos, que pode o povo Querer um mundo novo a sério.

Poeta Aleixo

Um Brasil brasileiro com os olhos em si mesmo!

FRIOLI da Ybiy Soroc para o Brasil

Lili

RENOVAR COTIA Sim, Cotia merece mais e melhor!

Uma Prefeita No Rumo Certo

Uma história de empreendedorismo exemplar.

O que era a empresa em 1986? Um micro-ônibus e uma perua Kombi.

Mão-de-obra especializada? Ele mesmo: Adilson Lima. Então, ele abraçava o ideal inovador para fazer do transporte de passageiros em ônibus fretados, executivo e escolar, um ir-e-vir com segurança e conforto, a partir da cidade de Cotia, na Grande São Paulo, onde a empresa estava sediada.

A empresa foi e é gerenciada pela Família Lima com o lema Viver a Vida Amando o Trabalho.

Com o aumento populacional e da infraestrutura urbana da região oeste, a Viação Adilson Lima – VALLI – cresceu na mesma proporção e, para operar em meio à demanda de transportes, a frota passou para mais de 100 veículos e mais de 150 pessoas empregadas.

A frota, sempre renovada, exigiu investimentos vultosos para atender as exigências de usuários, por isso, a VALLI foi uma das primeiras transportadoras a disponibilizar ônibus e micro-ônibus para pessoas com necessidades especiais, operar com novos negócios em torno do turismo, corporativo, social e escolar.

Hoje, atuando em várias cidades do Estado paulista, a VALLI é uma referência em transporte com segurança e conforto.

Sede: Estrada do Capuava 535 / Jd. dos Ipês 06717-155 Cotia-SP Fone: 11-4615.4110

/ 4616.9389 Ce.: 95328.5506 email: contato@viacaoadilsonlima.com.br

Viver a Vida Amando o Trabalho

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2019

ÍNDICE

EDITORIAL

está aberta a janela de oportunidades A abertura do Ano Novo, que no calendário da cristandade é 2019, diz-nos de um Brasil politicamente dilacerado e intragável em termos republicanos por cerca de 15 anos de aparelhamento ideológicopartidário do Estado. Faltam políticas públicas que deem Segurança e Saúde aos povos, a par de uma Educação mais próxima das realidades geossociais e culturais das comunidades estaduais e municipais.

No campo da Economia urge dizer com clareza o que é Empresariado e Corrupção e o que é Funcionalismo e, também, Corrupção, para que incertezas institucionalizadas não barrem investimentos nem atrapalhem socialmente.

De resto, e desde o Liberalismo Mercantil carreado na rota Sam Paolo - Buenos Ayres - Asunción no continental Piabiyu guarani, nos Sécs 16 e 17, o Brasil tem como mapa de desenvolvimento o olhar e a força de quem gera oportunidades.

Temos novos governadores, deputados e senadores, e temos um novo presidente, pelo que a República tem que assentar compromissos com ela mesma via Bolsonaro, o presidente eleito contra as seitas da esquerdopatia que quase destruíram a Nação nos eventos conhecidos como ´mensalão´ e ´petrolão´.

A ´janela´ de oportunidades foi aberta para 2019 antes de Bolsonaro receber a faixa de Presidente, por isso, espera-se que o Empresariado criativo do Brasil aproveite e faça o que deve ser feito por esta Nação continental que é o celeiro do mundo moderno. Por outro lado, o Poder Municipal tem agora maiores responsabilidades pela exigência de transparência nos negócios políticos da administração pública. Estamos de olho...

Giro Municipalista

04

- Lili Aymar Prefeita de Araçariguama

Tema do Mês 05 - Renovar Cotia

Saneamento Básico & Saúde 06 - A Importância do Planejamento

Anotação 07 - Capella e Moínho Medella & Maracanduba

Capa 08 - Um Brasil Brasileiro Com Os Olhos Em Si Mesmo

Especial 09 - Descentralizar o Poder na Emancipação de Distritos Sustentáveis

Cultura 10 - Frioli: a alma brasileira nas yby soroc

Crônica | Mobilidade Urbana 11 - Adilson Lima O ir-e-vir...

João Barcellos

www.jcorpus.com.br Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de

EXPEDIENTE

Cotia //

Edição: João Barcellos / Cristiane Ramos [MTb 39615]

Série III, Ano VIII, nº13, Janeiro, 2019

Título Editorial de Terranova Comunicação e Eventos Culturais Ltda

/ 02.206.278/0001-45 _ I.M. 01542B

Rua Katia 91 _ Casa 1,

Do Título _ Corpus vem do grego Korpus e diz-nos de

Pq São George / 06708-130 Cotia-SP

um conjunto de trabalhos ou agrupamento de ideias,

Web _ Georg Hans

etc., para acabar no conhecido espírito de corpo.

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GIRO MUNICIPALISTA

Lili Uma Prefeita No Rumo Certo

Durante 2017 e 2018, o historiador João Barcellos compilou mais informações historiográficas e anotou pareceres sobre a história de Araçariguama originando a 2ª Edição do seu livro.

Araçariguama Sitio dos Arassarys | Ibituruna onde Affonso Sardinha (o Velho) explorou a primeira mina d´ouro do Brasil

VSN

Contas públicas com transparência, origem e aplicação, eis o ´cartão´ de Lili, uma prefeita no rumo do progresso.

Esposa de Carlos Aymar, duas vezes prefeito de Araçariguama, a histórica cidade que é a porteira para o Interior paulista, Lili foi vereadora, função pública que desempenhou com envergadura política e que lhe deu experiência para disputar o cargo de Prefeita de Araçariguama.

A sua gestão pública é simplesmente exemplar, o que incomoda os políticos tradicionais do toma-lá-dá-cá habituados a tratar o dinheiro público como seu. Com visão republicana, Lili Aymar assumiu, em 2017, o comando das políticas executivas araçariguamenses para aplicar um conceito: a vida pública municipal é o retrato dos anseios de uma comunidade. Por isso, por cada emenda conseguida no Estado e no Congresso Nacional, ela dá publicidade à verba e divulga o destino. É a prefeita no rumo certo.

Se com a gestão de Carlos Aymar a comunidade de Araçariguama ganhou destaque no cenário estadual, e também no cenário histórico nacional e internacional, hoje, com Lili, a comunidade é uma das que mais evolui com sustentabilidade, ou seja, cresce com planejamento efetivo para atender as demandas sociais e econômicas.

João Barcellos

Imagens cedidas pela Coop Vida Nova

Consultoria Contábil, Fiscal e Trabalhista Av. Otacílio Tomanik, 34 /1º Jd. Bonfiglioli 05.363-000 - São Paulo - SP. Cel. (11) 9-4723-8838 / 117 Km2 + 75.000/ 9-9896-3168 Habitantes 9-9491-5566 / 9-5436-9538

uma economia própria

vaniosnascimento@gmail.com

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TEMA DO MÊS

RENOVAR COTIA COM POLÍTICAS PÚBLICAS REPUBLICANAS & TRANSPARÊNCIA Vós que lá do vosso império Prometeis um mundo novo Calai-vos, que pode o povo Querer um mundo novo a sério

Eis o que canta(va) o poeta trovadoresco Aleixo, famoso observador das coisas do mundo através do seu profundo Portugal. A ironia refinada do poeta mostra que a corrupção ideológica está por toda a parte e o Brasil, na sua base municipalista (a federal já todos conhecem via ´Lava Jato´ e juiz Sérgio Moro), não poderia ser diferente. O que temos de corrupção no Legislativo e no Executivo municipais (e basta observar o crime político que é a Vereança eleita para o ser, mas transformada em secretariado a soldo do prefeito...) choca pela quantidade e o descaramento, às vezes, a desafiar o judiciário.

Se tomarmos a municipalidade de Cotia como exemplo, verificamos que a prostituição ideológica que transforma eleitos para a Vereança em secretários do Executivo é a pedra de toque para desvios de verbas e atos nãorepublicanos nunca analisados e/ou fiscalizados. É tal a cara-de-pau, que a Vereança simplesmente toma parte dos atos do Executivo, defende-o contra a população (como nos casos do Professorado e da Praça dos Romeiros, em Caucaia), e pior, o prefeito Rogério Franco, o Sr. R., tentou imprimir na logotipo ´cotia´ o ´R´ do seu nome e a Vereança nem tomou ´ciência´ do fato, logo, esse abuso de poder foi impedido pela Justiça. Para tentar burlar o desgaste das derrotas na Justiça (mas também as eleitorais, porque o seu candidato Camargo foi derrotado vergonhosamente pelo jovem Formiga, apesar da ´máquina´...), o Sr. R. vai

edificando uma obra aqui outra acolá com forte revestimento de comunicação visual: ´o povão quer é ver alguma coisa´, é a ideia que os políticos têm. Não, o povão quer a cidade limpa e organizada, saúde, educação e segurança.

Diante de tal desordem administrativa, entre a Vereança e o Executivo, é preciso que a População Cotiana busca forças para uma renovação política e republicana em demanda da transparência nos atos públicos.

Por isso, políticos como Formiga e Adilson (os mais votados nas últimas eleições fora do apoio da ´máquina´ do poder) e outros, decidiram juntar forças num Movimento Renova Cotia.

Lançado oficialmente no fim de 2018, o Movimento Renova Cotia está a conquistar a aceitação de muita gente em toda a região. Sim, Cotia merece mais e melhor!

BELLE Chris & Karla Fone

99660.1103

bellehori@gmail.com Rua Monsenhor Ladeira, 93 Vila S. Francisco / Cotia-SP

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SANEAMENTO BÁSICO & SAÚDE A Importância Do Planejamento

A importância do planejamento em áreas rurais e urbanas não é mais uma questão de engenheiros e ecologistas preocupados..., é uma necessidade social onde se faça sentir a cidadania.

As obras de saneamento básico, tratamento d´águas, estruturação de segurança para prevenção de alagamentos que prejudicam lavouras e trânsito, etc., não são obras que os políticos possam exibir, ou ´esfregar´ nos olhos do eleitorado, e é por isso que essa gente eleita não pensa em projetos públicos direcionados para tais segmentos. Da mesma maneira, não querem saber de lixo nem de usinas de aproveitamento de resíduos.

Diante deste quadro, o que fazer?

As pessoas que votam e elegem vereadores e deputados, prefeitos e governadores e presidente da República, devem agir republicanamente, isto é, fazer valer o ´voto obrigatório´ e exigir de quem elegeram os serviços públicos que, também, são pagos pelo Erário

em Portugal e no Brasil

A malha rodoviária e logística do Rodoanel tem agora na Vargem Grande Paulista um empreendimento de alto nível: o Loteamento Comercial e Industrial POLO 40.

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ANOTA ÇÃO Capella e Moinho Medella & Maracanduba Em pleno sertão a oeste da Villa de Sam Paolo dos Campi de Piratinin, em território itapecericano, o Sítio Capella e Moinho, vem a ser designado Sítio do Pe Ignácio por nele ter vivido o religioso Ignácio Francisco do Amaral, sobrinho de Luzia Leme, nora do sargento-mor Roque Soares de Medella, juiz ordinário da Câmara de São Paulo, construtor desta Casa Grande com Oratório familiar e vasta escravaria, nativa e africana.

1 O sargento-mor Roque Soares de Medella, natural de Vila do Conde, importante porto marítimo no norte de Portugal, filho de Luiz Soares de Anvers e Benta de Medella, desembarca no Brasil cerca de 1700 e lavra ouro no Carmo [hoje, Mariana] para logo tornar-se figura importante na Villa jesuítica; na região de Acutia [a velha Aldeia Koty, dos guaranis], casa com Anna de Barros, da abastada Família Veiros, que fornece víveres ao planalto e o centro-oeste a partir do Portinho de Carapocuhyba.

Ao enviuvar, o sargento ingressa na casa jesuítica como leigo seguindo a regra da Família Sardinha.

Como surge a casa dos Medella? Antes dos Anos 20 do setecentos, pede ele terras para “sustentação da família e escravos”, recebendo em sesmaria [13.11.1721] o lugar dito Caraguatativa, entre os rios Cotia e Capivari [hoje, no território da reserva Morro Grande], pela estrada que descendo o morro liga a Maracanduba e dali à mina de ouro de Araçariguama no caminho velho de Itu via Pau Furado e abrangendo o território das Quatro Encruzilhadas. É uma das rotas da malha logística sinalizada pelo Piabyu guarani e que, antes, serviu muito bem a Afonso Sardinha [o Velho] e outros sertanistas que abriram o caminho aos bandeirantes.

2 A região da Fazenda Maracanduba [dizia-se também e oficialmente, em documentos cartoriais, “da villa de Santana do Parnaíba a paragem da Maracanaduba”, “Maracanduba” ou “Maracanduva”] é, entre meados dos Sécs 16 e 17, uma das rotas que os guaranis da Koty [Cuty, Acutia, Cotia, etc.], ainda no certam carapochuybano e não no itapecericano (Tapiipisapé], levam ao conhecimento dos sertanistas portugueses e, antes, aos jesuítas. Deve-se esclarecer que esta foi, provavelmente, a direção tomada por Manoel da Nóbrega para penetrar no sertão e achar um ponto estratégico que lhe permitisse adentrar depois o sertão sulista e, em algum lugar perto de Ytu, assentou Maniçoba, primeiro aldeamento europeu no sertão piratiningo.

Nada é feito nos seiscentos sem a mão-de-obra e o conhecimento logístico dos guaranis, de tal sorte que o Portinho de Carapochuyba, na margem do Anhamby [hoje Tietê] serve de ligação ao Jeribatyba [hoje Pinheiros], no Ybitátá, onde o ´velho´ Sardinha constrói a sua primeira Casa Grande e daí inicia a sua odisseia minerária e escravocrata.

A fazenda que a Família Novaes constrói no território da Maracanduba, serve ainda no Séc. 18 como ponto de referência na malha piabyuana a sinalizar novas fronteiras rurais no estertor minerário e no florescer têxtil, cafeeiro e agropecuário.

3

1.1 Este sítio Capella e Moinho é posterior ao do Mandú, na região do Caiapiã onde ficava, perto da Carapocuhyba, a antiga aldeia guarani Koty, e que foi pertença da Família Quadros.

Entretanto, ambos serviram ao abastecimento da Villa jesuítica e da Capitania, segundo registros do Morgado de Mateus, ainda no Séc. 18.

1.2 Outro sítio, este pouco conhecido, é o da Casa da Cachoeira, na Campininha (em Caucaia do Alto), com construção setecentista assente numa das vias estratégicas do Piabiyu marítimo [Serra do Mar via Caucaia para Ibiuna] no passo colonizador das gentes de serr´acima – via que, como tantas outras, serviu e serve de leito para parte do caminho de ferro.

A ligação entre o sítio Capella e Moinho e a Fazenda Maracanduba é social: as famílias ligam-se por casamentos e afilhados até o final da monarquia. Chegada a república, as fronteiras rurais dão lugar – o que já acontecia desde os tempos do Morgado de Mateus na reconstrução da Capitania paulista – a um urbanismo precário, mas decisivo, principalmente com o assentamento dos caminhos de ferro na visão industrial do visconde de Mauá.

Em suma, a história traçada pelos sítios rurais de Mandú, de Campininha, de Capella e Moinho, e de Maracanduba, remete-nos sempre à fabulosa odisseia dos sertanistas que lograram abastecer a Villa jesuítica e dela fazer capital de uma Capitania onde vem a nascer o ser-estar mameluco e brasileiro.

BARCELLOS, João | Escritor & Conferencista

CAPA

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Um Brasil Brasileiro Com Os Olhos Em Si Mesmo A mensagem, no passar dos comandos políticos em todas as estruturas administrativas da República, e para dar início a 2019, é simples: pensar e agir no e pelo Brasil.

Seitas políticas, não ideológicas (pois, Ideologia pressupõe Responsabilidade Social), fizeram do Estado brasileiro uma bandeira retalhada por fanatismo que esfregam os umbigos próprios e limpam bundas de caudilhos ocasionais, e, a par disso, um Estado aparelhado não por especialistas na Saúde, na Educação, na Segurança, na Cultura, etc., mas por puxa-sacos e quadros profissionalizados dessas seitas, que impediram a Nação de progredir com sustentabilidade administrativas e social.

Fizeram do Brasil o ´banco´ que substituiu o eixo sino-soviético no financiamento de governos ditatoriais sob bandeira marxista-leninista. Diziam-se antifascistas, porém, agiram de maneira vermelho-fascista para golpear o Erário Público e fazer ´caixa´ com a corrupção para sustentar o pilar político do Poder que haviam alcançado com o voto popular, embora que voto obrigatório.

Quando, após o fim do Governo Militar, foi eleito Collor de Melo, um jovem ´coronel´ das Alagoas, soube-se que a política velha da ´casa grande e senzala´ tinha continuidade, mas o jogo foi interrompido pela corrução e o mineiro Itamar Franco assumiu o Brasil para lhe dar algo histórico: uma moeda estável. E vieram Fernando Henrique Cardoso e Lula, ambos da mesmíssima ´escola´ política e enfaixados em seitas travestidas de partidos prontos a corromper e serem corrompidos. Resultado? O coronelismo anti-republicano teve a sua continuidade sob batuta dita marxista e, tão populista, no caso de Lula, que este elegeu Dilma como sua sucessora..., mas, Dilma não era uma ´coronela´ popularucha e cai enredada nos próprios erros administrativos para deixar o corrupto Michel Temer como substituto, enquanto um ministro-juiz do Supremo Tribunal Federal obsequiava a ex-´presidenta´ com a continuidade dos direitos políticos!

Que país é este?, perguntou-se a arraia-miúda a repetir o refrão de uma canção local.

Entretanto, a Justiça, atenta ao desenrolar da corrupção do escândalo dito ´mensalão´, em que o Governo Lula comprou parcerias parlamentares com dinheiros roubados nas empresas estatais via empreiteiras, descobre um esquema de lavagem de dinheiros com quartel-general numa oficina ´lava-jato´ e, então, com o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público, reencontra os mesmo políticos do ´mensalão´ nas tramoias de um corrupção gigantesca que foi batizada ´operação lava-jato´, tristemente conhecida no mundo.

De longe, o ex-presidente, mas agora senador Collor, assiste a tudo de camarote, embora comprometido em atos deslindados pela ´lava-jato´. Ora, coronel uma vez, coronel sempre. A eleição de Collor ao senado mostrou que a gente brasileira é tão corrupta quanto os (seus) políticos.

Compadres, FHC e Lula defendem-se entre farpas de hipocrisia política, mas o certo é que no meandros de tal circunstância surge, de cidade em cidade, um quase desconhecido deputado federal e ex-capitão, que emerge lentamente no cenário popular de apoio à ´lava-jato´ e ao juiz Moro: um ir-e-vir político que o torna ´mito´ entre a massa aflita e clamando por justiça e segurança. Ele é Jair Bolsonaro. Sem papas na língua ele desafia e derrota as seitas políticas de FHC e de Lula na eleição presidencial, com um mísero punhado de dinheiro na campanha.

A eleição de Bolsonaro marca uma nova era política no Brasil, uma circunstância agitada pela bandeira verde-amarela e em prol de uma Nação desaparelhada de seitas corruptas. Se em outubro de 2018 o Brasil decidiu alterar os rumos da sua República, a partir de 2019 tem o dever de fazer cumprir os princípios republicanos por políticas públicas que favoreçam o todo social e não somente as elites.

João Barcellos e Grupo de Debates Noética

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ESPECIAL Descentralizar o Poder na Emancipação de Distritos Sustentáveis

O exemplo de CAUCAIA DO ALTO

O Diálogo Gera Progresso

Um dos exemplos da urgência na descentralização do Poder Público é o distrito Caucaia do Alto, na municipalidade de Cotia.

Com cerca de 117 Km2 de área, urbana e rural, mais de 65.000 habitantes e cerca de 30.000 eleitores, Caucaia do Alto é um distrito-cidade que precisa se gerenciar, ou seja, a gente caucaiana precisa tomar para si o destino da região que pode se tornar um polo de ecoturismo e base de indústrias não poluentes, além da logística para escoamento de bens.

Tramita no Congresso uma lei para formar novas municipalidades, mas os políticos ´agarram-se´ à temática “novas cidades significam mais gastos para a federação”, o que é errado, política e socialmente. O que fazer? Ora, a leitura de povoados e distritos que têm as condições sociais e econômicas para se gerenciarem e contribuírem para o progresso do Brasil, e nada mais. E assim é que Caucaia do Alto é um distrito, com 74 anos (até pela ´idade´ deveria ser automaticamente emancipado...) com autonomia financeira, mas precariamente urbanizado (falta infraestrutura para atender a mais de 65.000 habitantes). Eis a leitura que a maioria dos políticos não faz e que, na maioria das vezes, nem quer pensar nela. Pensar pesa na consciência...

Solução? A gente caucaiana tem que se unir cada vez mais e batalhar pelo que é seu...!

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CULTURA FRIOLI

J.Araújo

A Alma Brasileira Nas Yby Soroc

O Diálogo Gera Progresso

Mestre indiscutível de muitas gerações sorocabanas e iperoenses – o melhor é dizer: gerações de amantes da cultura ybiraçoiabana, ele caminha na região carreando a cada passo a história que forjou o Brasil, desde Affonso Sardinha (o Velho) a Baltazar Fernandes (assim, com ´z´, como na escrita dos amanuenses seiscentistas).

Foi assim que o conheci, entre a sede do ICM-Bio, na Fazenda Nacional Ipanema [em Iperó], e a mata que leva ao Sítio Affonso Sardinha e a Villa de Nª Sª do Monte Serrat, no mesmo arraial ferrífero, onde nasceu a indústria da América. Entre uma palestra e outra e duas expedições floresta adentro, comandadas pelo biólogo Luciano Regalado, com o grupo Desbravadores Villas-Boas [os DV-B´s], pude observar a paixão dele pela geo-história ybiraçoiabana. E que história...

Ele mesmo autor de “O Tropeirismo e a Formação do Brasil [1984], “Sorocaba Registros Históricos e Iconográficos” [2003] e “A Sorocabana: Ferrovia-Cultura” [2011], dois livros e uma peça videográfica, entre centenas e centenas de fotografias, mais artigos jornalísticos!

Pois é, trago até vós, simples mortais, Adolfo Frioli, n´alma das yby soroc..., um imortal no âmbito da cultura ybiraçoiabana.

Jornalista, pesquisador de história e museólogo, ele dirigiu o Museu Histórico Sorocabano (MHS) e está entre os organizadores do Museu da Estrada de Ferro Sorocabana (MEFS). Além disso, bem, parece mais um filho do ´velho´ Sardinha ou da matrona mameluca parnahybana Suzana Dias, pois, ele é a memória aberta ao diálogo entre as gerações, como gosta de dizer o dv-b Gilson Sanches.

Conhecer o trabalho sociocultural e historiográfico de Adolfo Frioli é adentrar o saber de experiências no Brasil profundo: sim, o Brasil verdadeiro. Adolfo Frioli é isso e um abraço fraternal em cada ação junto das novas gerações que surgem nas yby soroc. _ João Barcellos

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Ir-e-Vir

Opinião de Adilson Lima

RURAL E URBANO

A preocupação com a mobilidade e o conforto das pessoas que trabalham fora da área doméstica, e mesmo daquelas que se movimentam por demanda de serviços entre locais distantes, a par do acesso da ´terceira idade´, deveria ser uma ação política de prioridade nos municípios.

As empresas de transporte deveriam ser contratadas para os serviços públicos por capacidade comprovada de realização. A interferência, quase geral, de políticas de compadrio, nem sempre leva à população um serviço de qualidade.

Quem deve fiscalizar o transporte público?

Quem elegeu os políticos que comandam o município. É preciso que o transporte público local e intermunicipal seja visto como serviço de alta relevância, da mesma maneira que se exige qualidade no serviço ligado ao turismo. O que interessa é o ir-e-vir, rural e urbano, feito com e por profissionais.

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Estamos preparados para receber as turmas da sua instituição de ensino. Por isso, a Equipe Hot Kids preserva a saúde e a integridade da cada visitante com ambulância e primeiros-socorros dentro do parque, além de segurança particular.

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