Jornal Corpus

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Série Editorial III, Ano VII Abril, 2018 Cotia/SP - Brasil

Sérgio Moro

Caucaia do Alto em Brasília

Um Brasileiro Notável

EDUCAÇÃO

QUANDO O HOMEM DE BEM SE FAZ PRESENTE... Um Editorial Acerca do Empresário e Político José Aprígio

Adilson Lima fala de Mobilidade Urbana

o outro

CARNAVAL o exemplo da ong «Despertar para o Próximo»

Exemplos de crime contra a educação não faltam na administração pública, e raros são os exemplos de investimento e de incentivo em infraestrutura passando pelo apoio à docência com salários dignos de uma república livre. Um dos focos da educação é a creche, o ensino da infância tão mal tratado e ignorado no Brasil. E por isso, quando aparece um exemplo de contra-corrente ele é abafado na imprensa. Ora, aqui estamos para mostrar, demonstrando, que a educação infantil toca uma parte dos políticos... E o exemplo vem da histórica Araçariguama. A municipalidade ´zerou´ a fila pela procura de creche e instalou unidades escolares pedagógica e didaticamente exemplares. [leia + nesta edição]


Uma história de empreendedorismo exemplar. O que era a empresa em 1986? Um micro-ônibus e uma perua Kombi. Mão-de-obra especializada? Ele mesmo: Adilson Lima. Então, ele abraçava o ideal inovador para fazer do transporte de passageiros em ônibus fretados, executivo e escolar, um ir-e-vir com segurança e conforto, a partir da cidade de Cotia, na Grande São Paulo, onde a empresa estava sediada. A empresa foi e é gerenciada pela Família Lima com o lema Viver a Vida Amando o Trabalho.

Com o aumento populacional e da infraestrutura urbana da região oeste, a Viação Adilson Lima – VALLI – cresceu na mesma proporção e, para operar em meio à demanda de transportes, a frota passou para mais de 100 veículos e mais de 150 pessoas empregadas. A frota, sempre renovada, exigiu investimentos vultosos para atender as exigências de usuários, por isso, a VALLI foi uma das primeiras transportadoras a disponibilizar ônibus e micro-ônibus para pessoas com necessidades especiais, operar com novos negócios em torno do turismo, corporativo, social e escolar. Hoje, atuando em várias cidades do Estado paulista, a VALLI é uma referência em transporte com segurança e conforto.

Sede: Estrada do Capuava 535 / Jd. dos Ipês 06717-155 Cotia-SP Fone: 11-4615.4110

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Viver a Vida Amando o Trabalho


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Funcionalismo Público

EDITORIAL

Investir x Retirar Direitos Afinal, o que é administrar o poder público municipal? A vereança é eleita, o executivo (prefeito) é eleito, e pronto, “suas excelências” fazem o que querem sob o escudo do voto popular. “Ah, estamos em crise e falta dinheiro”. Ora, ora... E se falta ´grana´ no caixa dos políticos eleitos lá vão eles cortar nos direitos do Funcionalismo Público (professorado, técnicos, serviços gerais, etc.), menos nos altos ´salários´ de vereadores, secretários e prefeito. Que lógica é esta? Mexa-se no bolso do funcionalismo, não no bolso de “suas excelências”. E afinal, “excelências” em quê...?! Um dos gravíssimos crimes políticos contra o Municipalismo Republicano é a cooptação de vereadores (do Legislativo) para cargos de secretariado (do Executivo). O que é isto? O vereador é eleito para fazer leis e fazer o prefeito cumpri-las, e então (eis o engodo...), o prefeito para se ver livre de “olhares incômodos”, oferece uma secretaria para este, outra para aquele, e rasga a lógica da vereança. E assim, quando é preciso que o Legislativo defenda o Funcionalismo Público aquele outro vota com as intenções do Executivo. Entenderam, ou é preciso que se explique melhor...? Na verdade, diga-se: a política, em geral, é feita de puxa-sacos que gostam de viver do Erário Público. Por isso, a Educação, a Saúde e a Segurança não são, na maioria dos casos, “itens” políticos: “item” político é sacar grana de quem trabalha. João Barcellos

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ÍNDICE Giro Municipalista

04

- Caucaia do Alto em Brasília pela Emancipação

Tema do Mês 05 - A Importância Do Carnaval Na Formação Sociocultural & Desenvolvimento Comunitário

Saneamento Básico & Saúde 06 - Observações Adequadas - Polo 40

Crônica 07 - Opinião de Pedro Almeida

Capa 08 - Educar Na Infância - Sérgio Moro / um notável brasileiro...

Especial 09 - José Aprígio da Silva / Um Homem De Bem

Cultura 10 - Viver é... - Artesanato & Res Publica

Mobilidade Urbana 11 - Opinião de Adilson Lima

Educar é gerar Cultura tendo a raiz social como Escola primeira. Fora deste ângulo didático e pedagógico não existe educação, existe a chibata da Ignorância! João Barcellos Coimbra, 1975

Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Cotia

Edição: João Barcellos / Cristiane Ramos [MTb 39615]

www.jcorpus.com.br

EXPEDIENTE

jb.escritor@uol.com.br Editorial III, Ano VII, Abril, 2018 Título Editorial de Terranova Comunicação e Eventos Culturais Ltda

/ 02.206.278/0001-45 _ I.M. 01542B

Do Título _ Corpus vem do grego Korpus e diz-nos de

Rua Katia 91 _ Casa 1,

um conjunto de trabalhos ou agrupamento de ideias,

Pq São George / 06708-130 Cotia-SP

etc., para acabar no conhecido espírito de corpo.


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GIRO MUNICIPALISTA As Comunidades Querem Decidir [Os Seus] Destinos

Caucaia do Alto em Brasília

Francisco dos Santos [´sainha´], Otávio Moraes [´bola´] e Clayton Leite (Porto Itapema)

Representantes de Caucaia do Alto e Porto Itapema com a deputada Flávia Morais e os s Bolsonaro e Freire

Rua Cristovam de Vita, 260 / g.20 Centro Logístico RT 16730-000 Vargem Grande Paulista – SP Logística & Armazenagem

VSN

O mundo político de Brasília recebeu, nos dias 27 e 28 de março, comitivas ligadas à emancipação de distritos. Tramita no Congresso a apreciação do PLP-137/2015, um objeto que define regras para criação, fusão ou desmembramento de municípios. Uma das comitivas representou Caucaia do Alto, distrito de Cotia, na Grande São Paulo, que foi recebida e acarinhada pelo deputado federal Bolsonaro, a deputada Flávia Morais, o deputado Roberto Freire, entre outros. A questão que se coloca é: com fronteiras definidas pela ALESP, em 117 Km2, adequada autonomia econômica e uma população que beira as 70.000 pessoas com mais de 30.000 eleitores, que o mesmo é dizer: Caucaia do Alto tem estrutura de cidade e precisa ser institucionalizada como tal por plebiscito e deixar para trás o marasmo administrativo de Cotia que a deixa como ´buraco urbano´. Com uma Comissão Pró Emancipação devidamente organizada e legalizada, que se reúne mensalmente, basta que o Congresso defina as novas bases emancipacionistas, que o presidente Temer assine, para que se obtenha da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo [ALESP] a licença para efetuar o plebiscito. A Comissão Pró Emancipação organizou um arquivo socioeconômico e historiográfico que foi entregue a deputados e deputadas que integram a comissão especial. A pauta foi aprovada e vai a plenário em Maio de 2018 seguindo para assinatura presidencial.

Décio Lemos Leite, José Brito,

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Consultoria Contábil, Fiscal e Trabalhista Av. Otacílio Tomanik, 34 /1º Jd. Bonfiglioli 05.363-000 - São Paulo - SP. Cel. (11) 9-4723-8838 / 9-9896-3168 / 9-9491-5566 / 9-5436-9538

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TEMA DO MÊS

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Causos Da

SABESP

Pérsio Menezes

A IMPORTÂNCIA DO CARNAVAL FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

NA &

Luzia Helena

Uma reportagem de jCORPUS, na edição de fevereiro, destacou a Associação Despertar para o Próximo, uma ong sediada em Caucaia do Alto (distrito de Cotia, na Grande São Paulo), sob orientação e investimento do empresário Alberto Miranda. E ele mesmo, em encontro realizado em janeiro, no seu escritório em Cotia, dizia: “[...] O que interessa é despertar nas pessoas o sentimento da realização, fazê-las interagir...”. Com tal lema é que ele fez, e faz, da ong “uma plataforma sociocultural que educa para a realização profissional”.

Entretanto, a cultura recreativa é parte fundamental na educação profissionalizante. Alberto Miranda é dos membros do Grêmio Recreativo Escola de Samba Tom Maior, e isso fez com que as turmas da ong pudessem vivenciar o carnaval na sua apoteose, logo, desfilando no Sambódromo do Anhembi. Não foi um gesto ao acaso. É preciso ver o carnaval com foco na formação sociocultural e no desenvolvimento comunitário, e então, a visão do empresário é precisa e adequada: “O carnaval é uma atividade de raiz popular e com ela podemos educar e incluir socialmente... despertar (para) o próximo!”. Sendo o carnaval um foco sociocultural e artístico que desperta a educação e o turismo, percebe-se o sucesso da ong Despertar para o Próximo.

Com um intervalo de seis anos a diretoria cultural da Associação Sabesp publicou duas coletâneas subordinadas ao tema CAUSOS SABESP E OUTRAS VERDADES; o Volume I saiu em 2012 e o Volume II acaba de ser apresentado ao ano em que tudo pode acontecer, i.e., 2018, inclusive a indicação para o Volume III... “Se um cavalo foi bem na vez primeira e na segunda fez mais bonito ainda, o melhor é apostar pela certeza de uma terceira vez”, lembrou Pérsio Faulim de Menezes, presidente da associação no evento coordenado e apresentado por Luzia Helena Almeida, diretora cultural da entidade. O livro foi apresentado na noite de 14 de março no auditório da SABESP, em Pinheiros, teve causos contados e a alegria, por parte de autores e autoras, de ´mais um filhote´. Os dois volumes mostram como num Estado gigantesco como é São Paulo cabem odisseias de todo o Brasil contadas a partir de núcleos de trabalho saboreando a arte poética regionalista tão mencionada pelos notáveis Theodoro Sampaio e Mário Quintana. Iniciativa da Associação Sabesp é de louvar e faz jus à ação recreativa e sociocultural para a qual foi criada. Numa demonstração inequívoca da linha sociocultural que reforça o trabalhismo, o Volume II homenageia um dos associados mais queridos: Odair Marcos Faria, o fotógrafo de tantas jornadas sabespianas pelo progresso do Brasil a partir da imensidão paulista.

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SANEAMENTO BÁSICO & SAÚDE Observações Adequadas A sensibilidade parece não mover a administração pública no que ao lixo e ao aterro sanitário diz respeito. Todas as municipalidades dispõem de espaços para instalarem usinas de tratamento de resíduos sólidos e recicláveis, e todas sabem que existem projetos com investimento privado para dar solução tecnológica ao problema. Entretanto, quem dirige as prefeituras não se mexe, e mesmo quando são apresentados projetos altamente sustentáveis, e até rentáveis para a municipalidade, continuam contabilizando lixo e caminhões de lixo... Que “contabilidade” é essa que impede o progresso e os atos públicos pela saúde da população? A maioria dos lixões e aterros contaminam a longo-prazo fontes d´água, e muitas secam. Será que os políticos desconhecem que não existe civilização humana sem água...?! E o que as comunidades fazem? Na maioria dos casos, nada. Pior: despejam lixo doméstico em lagos e córregos como se a natureza fosse o ´lixão´ sempre à mão... Eis dois quadros distintos: o poder público que nada faz e a comunidade maleducada. O que fazer? Levar o poder público (legislativo e executivo) a projetar políticas específicas e criar núcleos de ensino com ambientalistas percorrendo a rede escolar e as comissões de bairro. Se nada for feito agora a guerrilha por água estará mais próxima do que a maioria das pessoas imagina. E os políticos estarão na mesma linha de ´tiro´...

Lixão _ Espaço onde se despejam lixos diversos sem disposição adequada. Aterro Sanitário _ Espaço para decomposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Obs.: alguns aterros servem ainda pequenas empresas de reciclagem gerando emprego.

Vânios Souza Diretor Geral

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A malha rodoviária e logística do Rodoanel tem agora na Vargem Grande Paulista um empreendimento de alto nível: o Loteamento Comercial e Industrial POLO 40. Com 25 anos de operações no ramo imobiliário em Portugal e no Brasil, a incorporadora Miranda & Mendelsohn é a responsável pelo POLO 40. Um polo

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CRÔNICA

21 de Abril

Dr. Pedro Almeida

Com Vocês

Uma das figuras centrais da história do Brasil iniciou a sua trajetória memorial em 21 de Abril de 1792. Ele era alferes da cavalaria real portuguesa, os ´dragões´, mas incorporava o ciclo que, nas Minas Gerais, propunha o freio nos impostos reinóis e levantava a bandeira da emancipação. Ele, de nome Joaquim José da Silva Xavier, além de oficial da cavalaria, praticava o ofício de dentista, que aprendera com a mãe, por isso, era amiúde chamado de alferes-tiradentes. Naquele Séc. 18 a população era predominantemente mameluca, ou seja, descendente de portugueses: uma população que já ambicionava levantar a bandeira de um Brasil livre de chibatas e escravatura. Os reinóis de Portugal lograram neutralizar o movimento dito Inconfidência Mineira e o popular alferes-tiradentes assumiu a ´culpa´ para não travar o futuro de um Brasil que merecia melhores dias. Naquele Séc. 18, aos 21 dias de um abril de clausuras, o oficial dos ´dragões´ foi executado pela forma que as monarquias europeias faziam: a forca e o esquartejamento do corpo. Hoje, o alferes-tiradentes Joaquim José da Silva Xavier é o símbolo de um Brasil republicano.

Caucaia do Alto acróstico

Cansaço que nada, serr´acima A lusa gente conheceu os guaranis e Uma aldeia na encosta da Paranapiacaba: Caucaia era e logo virou A mais nova casa portuguesa a dizer ´brasil´ e Iniciando a odisseia nos ´certõens y mattos´ A oeste da jesuítica Piratininga. Da oração por Jesus e outras crenças O valor da fraternidade na Aldeia que é imensa cidade. Larga e funda urbe de camponeses e operários Toda ela no entorno da maria-fumaça com O povo entre o trabalho e o samba! João Barcellos [na Caucaia guarani e luso-brasileira, 2018]


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CAPA E D U C A R NA INFÂNCIA Educar, educar, educar, eis o que se escuta todo o dia. Educar é preciso... E nada. Nada. Prefeitos municipais, governadores estaduais e presidentes da República em seus gestos administrativos dizem não, não e não. Educar? Não queremos povo educado, queremos povo quieto e submisso no curral eleitoral. Por isso, os salários do professorado são ridículos e a essa turma ainda tem que se virar adquirindo material didático para agir com uma pedagogia adequada. Um absurdo, se se verificar que um vereador fica rico em menos de quatro anos e um prefeito simplesmente vira milionário sob o aplauso de um povão ignorante e cada vez mais encurralado.

Ora, quando surge uma ação política municipal que rema contra a maré do “educação pra quê?” isso vira notícia. Ou melhor: deveria virar notícia. Mas, nem sempre é assim. Recentemente, Lili Aymar, prefeita da histórica Araçariguama, zerou a fila da procura por creches. O que aconteceu? Os políticos de Araçariguama buscaram nos bastidores republicanos de Brasília os recursos necessários para a construção de creches e oferecer à população educação adequada para as crianças. Eis o exemplo republicano que o poder público municipal deve seguir. E mais: um exemplo que o Ministério Público deveria mostrar localmente para fazer valer a universalidade do “educando se faz vida”. Aqui fica a notícia e o exemplo, porque nenhuma nação o é sem que as suas crianças tenham acesso à educação.

Sérgio

MORO

um notável brasileiro que

o mundo aplaude Em ´estrondosa´ quietude, que deve ter incomodado muito quem não gosta da Justiça aplicada, mas de ´embargos´ que perpetuam a impunidade, o juiz Sérgio Moro foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de 26 de março de 2018. Entre vários temas, o notável magistrado brasileiro, hoje referência mundial na luta contra a corrupção, afirmou que a prisão [de bandidos] após a 2ª Instância ajuda a eliminar a corrupção e o sentimento de impunidade... “Tem peculatos milionários, desvios de dinheiro da saúde e da educação, que fazem muita falta para a população, e outros casos, como estupradores e pedófilos. Isso só no meu local de trabalho”, por isso, não ter a 2ª Instância como instrumento punitivo “Passaria uma mensagem errada, no sentido de que não cabe mais avançar”. E é preciso avançar, não estamos mais no tempo colonial do setecentos, quando o Morgado de Mateus, governador da Capitania paulista, se queixava que “os obstáculos maiores à justiça são os próprios homens das leis” [João Barcellos - in “Morgado de Matheus”, livro com edições em 1993 e 2000, esgotado]. Acerca da Prisão Preventiva, tão questionada pelos detidos na Operação Lava-Jato, o juiz disse que a “...prisão preventiva é excepcional e tem que ser excepcional. Mas, para mim, esse era o quadro de excepcionalidade”. Ou seja: o Brasil não será mais o mesmo após a Operação Lava-Jato. Em Tempo: A prisão do ex-presidente Lula, em 7 de Abril, também resultado da Operação Lava-Jato comandada pelo juiz Sérgio Moro, mostra que o Brasil dos ´coroneis´ políticos e da impunidade 117 Km2 + 75.000 Habitantes chegou ao fim...

CAUCAIA DO ALTO

uma economia própria

EMANCIPAÇÃO JÁ...!


ESPECIAL

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Um Homem De Bem

JOSÉ APRÍGIO DA SILVA

Quando a pessoa empreende social e empresarialmente ela torna-se figura de responsabilidade comunitária onde quer que atue, logo, e aí, surge a pessoa que tende a completar o ciclo de vivências direcionadas à vida sustentável – i.e., a pessoa que fomenta o todo social pelo empreendimento de políticas públicas.

E não é fácil falar de uma pessoa com tais características, porque é raro encontrar tal figura no quadro empresarial e no poder público. Uma dessas raras pessoas é o empresário e político José Aprígio da Silva. E, quem é Aprígio? O empresário que viu na história nativa de Taboam, hoje, Taboão da Serra, e na região de entorno formada por Itapecerica da Serra, Embu das Artes, etc., um polo de investimentos para habitação de qualidade e construção de áreas serviços e lazer, porque Taboão da Serra é o que foi: um ponto de passagem com uma população criativa e de atividades diversas. Da ´velha´ folhagem de beira-rio dita ´taboa´, que serviu também para cobrir as primeiras casas de colonos, copiando a tradição guarani e tupi, José Aprígio da Silva perspectivou um polo taboanense de grande atividade imobiliária e de

serviços especializados, e porque essa perspectiva se alarga a conceitos de progresso local sustentável, foi à comunidade e dela recebeu o apoio para integrar o Legislativo e, depois, sob a experiência adquirida no poder público municipal, veio a receber também o mesmo apoio para o Executivo. Eis aqui o empresário e o político Aprígio, que vem, entre outros empreendedores, moldando Taboão da Serra e Região aos novos tempos das modernas tecnologias que exigem um passo à frente para assegurar o bem-estar e a segurança da comunidade. Com o lema Qualidade, Credibilidade, Transparência, lançou desafios em Taboão da Serra, como a Cooperativa Habitacional ´Nova Vida´, agora também em Embu das Artes, e mesmo com o sucesso da realização ele continua sendo Aprígio, o homem de sonhos que a realiza a vida para o bem do todo comunitário. A confiança depositada nele pelas comunidades está na concretização de muitos sonhos realizados em torno da casa própria e dos empregos locais estabelecidos, direta e indiretamente. Ou seja, a sociedade como um todo tem em José Aprígio da Silva, o empresário empreendedor e o homem público que em nenhuma circunstância baixa os braços em prol da qualidade de vida. Em quatro décadas de operações empresariais, Aprígio aprendeu uma lição: a solução para a habitação no Brasil passa pelo cooperativismo gerenciado por pessoas que permitem o progresso estruturado e estabelecem o grau de confiança necessário aos empreendimentos. Gerador de desafios empresariais, o Aprígio alagoano é o brasileiro que em terras paulistas faz surgir oportunidades em meio aos sonhos de quem com ele convive ou a ele se associa.

BARCELLOS, João _ Escritor, Pesquisador de História, Jornalista e Conferencista. [jCorpus / Terranova Comunic, Fev., 2018]


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CULTURA

Artesanato & Res Publica J.Araújo

Viver é... ...projetar atos cujos alicerces são a noss´alma, pois, por cada ângulo que olhemos a nossa jornada a flor que cresce é o espelho que nos lembra a construção que somos. A vida é um edifício que exige a ação comunitária, solidária; e sem a alma como alicerce ela é corroída pela peste da cobiça que gera a corrupção. Olhar as flores que crescem é perceber que ainda somos gente d´alma que projeta a vida construindo. Viver é isto, ou nada!

BARCELLOS, João _ in “Os Desafios Filosóficos De Hoje”; palestra, 2018.

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As mãos que fabricam objetos utilitários e decorativos são as mãos que idealizam vivências para além do simplicidade de um estar, porque o ser compreende-se, ou nega-se, em realização. Esta lição do poeta e filósofo João Barcellos abriu uma série de reuniões que teve como tema “Artesanato & Res Publica”.

A sensibilidade do mestre luso-brasileiro, que exibiu a peça “O Caminheiro”, do artesão J. Araújo, para demonstrar “a arte que as mãos identificam pela viva vivida e dela fazem memória coletiva, pelo que o artesanato identifica, sim, a comunidade e a nação na diversidade sociocultural: e assim é que o artesanato deve ser uma das preocupações na administração do poder municipal. Não incentivar o artesanato é, no campo da res publica, impedir o desenvolvimento de uma comunidade na sua raiz própria...”. É preciso dizer mais? Raras são as manifestações republicanas do poder público municipal em prol da cultura artística local. O que se espera? Que na perspectiva de “O Caminheiro”, de J. Araújo, os políticos busquem em cada reduto municipal a arte que o identifica tendo nessa busca a orientação de profissionais. PIÑON, Mariana d´Almeida y _ Profª de Artes Visuais, filiada ao Grupo de Debates Noética


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O que há de novo na leitura de pesquisas acerca da densidade absurda de veículos ligeiros nas cidades brasileiras? Nada. Confunde-se individualismo com conforto e criam-se gargalos urbanos que impedem até a movimentação do transporte público. Mas, o transporte público dá conta...? Por enquanto, também não, e por isso essa densidade de um carro para cada duas pessoas. O que falta? Investir em transporte público. Vamos às últimas pesquisas, uma delas vinda do Sistema Estadual de Análise de Dados (vulgo, Fundação Seade): Osasco e Barueri são as urbes mais motorizadas da região, com 1 veículo para cada 2,5 moradores e, entre os dados, verifica-se que Cotia tem uma frota com 125.400 veículos (1 carro para cada 2,6 moradores), em Itapevi são 82.600, idem Santana de Parnaíba; em Jandira são cerca de 49.000 veículos e Pirapora do Bom Jesus vai além dos 6.100 para um núcleo urbano tão pequeno. O que revela esta leitura? Que a solução está no transporte público em qualidade de segurança, ou seja, que o ir-e-vir das pessoas deve ser assegurado por frotas de transporte de massa confortáveis e alinhadas a uma segurança e tabela de horários que deixe essas pessoas satisfeitas e com tempo para o trabalho e o lazer. Pensar em soluções que não passem pelo investimento em transporte público é continuar o velho jeitinho do deixa andar que lá na frente veremos... Cabe ao poder público (federal, estadual e municipal) juntar-se ao empresariado do ramo para demandar recursos e dar um transporte digno ao povo brasileiro.

Opinião de Adilson Lima

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Educação Infantil para o Trânsito em Minicarros com Motores de Verdade e Monitores Especializados. Quem não gostaria de dirigir desde pequeno? Para as crianças de hoje, eis um sonho que pode ser realizado com segurança, diversão e muito aprendizado. Aqui, no Espaço Hot Kids, o primeiro local em que cada criança pode experimentar a sensação de dirigir um minicarro movido a gasolina. Aqui se ministra educação para o trânsito em meio à natureza e a projetos de sustentabilidade.

Pista Iniciante, Pista Rural, Oficina Mecânica, Energia Sustentável, Tirolesa de 170 m, Arborismo, Reciclagem, Projetos de Sustentabilidade, Playground, Entretenimento. A par disto, um cardápio saudável para o café da manhã [pão de queijo, pão com manteiga, biscoito, leite com achocolatado], o almoço [arroz, feijão, massa c/ molho ao sugo, tirinhas de frango, salada, gelatina e suco de polpa] e o lanche [bolo caseiro, pipoca, suco de polpa e fruta da época].

Estamos preparados para receber as turmas da sua instituição de ensino. Por isso, a Equipe Hot Kids preserva a saúde e a integridade da cada visitante com ambulância e primeiros-socorros dentro do parque, além de segurança particular.

Aqui, a criança recebe a CNH INFANTIL de bom aprendizado...

Avª Luiz Ferreira Gil. 1049 / Caucaia do Alto / 06729-060 Cotia/SP Agenda de Passeio Escolar c/ Eduardo // Fones 11-98621.4461 e 4242.0318

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